SUBJECT: Discussão Teoria das Cordas
FROM: "swfarias" <swfarias@hotlink.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/02/2000 11:35

Ola pessoal, sou novo no grupo e gostaria de saber mais sobre a discussão
sobre a teoria das supercordas

[]'s - |Farias|


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Viagens no tempo
FROM: "swfarias" <swfarias@hotlink.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/02/2000 03:31

Ola pessoal

Estava lendo Terça sobre tempo\viagens no tempo gostaria de saber a opiniao de vocês sobre viagens no tempo.

Ja li em varios livros que um físico teórico chamado Kip Thorn provou pela teoria da relatividade que viagens no tempo são possíveis e que uma forma de voltar no tempo seria usar os buracos de minhocas. Thorn pensou em viagens no tempo quando o cosmólogo Carl Sagan o perguntou se seria possível fazer viagens curtas para longas distancias, da Terra a estrala Vega. A partir do buraco de minhoca, Sagan escreveu o seu romance Contato. Ja Hawking usou o Buracos de Minhoca para entrarmos em contato com universos paralelos.

Esse lance de viagens no tempo depende da opinião de cada um. O físico teórico mais famoso da atualidade, Stephen Hawking, não acredita em viagens no tempo. Tem até uma frase bem famosa do Hawking falando sobre viagens no tempo que é assim:

"A melhor prova de que a na vegação no tempo não é possivel é o fato de ainda não termos sido invadidos por massas de turistas vindos do futuro" Stephen Hawking

Será mesmo? Pararem para pensar na consequencia da volta do passado, vamos supor que eu volte no passado e mate meu avô, o que aconteceria com meu pai, minha irmã e comigo? Desapareceríamos? Quem ja viu "De volta para o futuro" ve uma situacao parecida, em que o personagem volta no tempo e sua mae se apaixona por ele, e assim ela trairia seu pai e eles nao se casariam e nao gerariam o personagem.

Espero respostas,
[]'s |Farias|

"Pessoas como nós, que acreditam em física, sabem que a distinção entre passado, presente e futuro não passam de uma ilusão teimosamente persistente" Einstein


DICA DE LEITURA: HIPERESPAÇO, Michio Kaku (Livro muito bom falando de Supercordas, Dimensoes Extras, Relatividade, Teoria Quantica, Buracos Negros, Viagens no tempo...)


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Viagens no tempo
FROM: "swfarias" <swfarias@hotlink.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/02/2000 15:26

{{{Nota do administrador da Ciencialist: Para os novatos na lista aviso que o
debate sobre Teoria das Supercordas com Nathan Berkovits estah acontecendo
simultaneamente com todos debates (espontaneos) entre os integrantes da lista>
Se voce quer participar *somente* do assunto Supercordas eh soh ajustar seu
leitor de mails para receber somente mensagens com o 'marcador' [supercordas] .
ok? }}}





Ae chara blz? Por incrivel que pareca meu nome e sergio farias :PP

Cara eu particulamente acredito em viagens no tempo atraves de buracos de minhoca. Como vc disse ainda nao e possivel viajar no tempo, mas como mensionei esse Kip Thorn provou pelas equacoes de einstein permitem viagem no tempo. O livro "Hiperspaco" tem um capitulo falando so sobre viagens no tempo, e fala desse Kip Thorn tbm e como ele comprovou, vai em uma livraria e lê o capitulo. Ele e pequeno tem 20 pags ok? Bom vo indo... se der eu faco uma maquina do tempo e reescrevo o email ta bom? :PPP

ps.: Eu acredito na existencia do tempo, para mim e impossivel a nao existencia dele, embora tenho amigos como vc que nao acreditam no tempo, tenho ate uma frase de einsten sobre isso:

"Pessoas como nós, que acreditam em física, sabem que a distinção entre passado, presente e futuro não passam de uma ilusão teimosamente persistente" Albert Einstein

[]'s, |Farias|





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Regulamentacao da profissao de astrologo
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/08/2000 16:12

Preliminarmente,


vamos deixar claro que o Estado
não _"entende por ciência"_ coisa alguma,
ele apenas proíbe o cerceamento do conhecimento
científico, de pensamento e crença, e deixa
às comunidades que se "consideram"
científicas a liberdade de discutirem
o assunto.


Isso é uma _questão de ordem_, quando
aparecem _indignados_ protestando sem honesidade
de argumentação no que se refere a
questões de FATO.


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Daniel Leal Freire" <daniellf@highway.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 23, 2002 8:44 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Regulamentacao da profissao de astrologo


Sei que esse assunto já gerou muita polêmica aqui, nao gostaria que houvesse
mais discussao sobre o assunto mas acho interessante que os companheiros da
lista .

[ ]´s
Daniel Leal Freire

PS: Por favor, depois de ler a resposta do Senador, nao discutam mais por
aqui.


----- Original Message -----
From: "Sen. Artur da Távola" <tavola@senador.senado.gov.br>
To: "'Daniel Leal Freire'" <daniellf@highway.com.br>
Sent: Friday, August 23, 2002 4:37 PM
Subject: RES: Regulamentacao da profissao de astrologo


Prezado Daniel:

Em atenção à sua comunicação, remeto-lhe cópia de resposta enviada a uma
ilustre professora da Bahia, que igualmente não compreendeu as saneadoras
disposições do projeto apresentado.

Fraternalmente,
Artur da Távola



-----Mensagem original-----
De: Daniel Leal Freire [mailto:daniellf@highway.com.br]
Enviada em: sábado, 22 de junho de 2002 23:06
Para: tavola@senado.gov.br
Assunto: Regulamentacao da profissao de astrologo


Senador Artur da Távola,

Gostaria de manifestar minha indignacao sobre o Projeto de Lei do
Senado n. 43 de 2002 que regulamenta a profissão de astrólogo. Gostaria se
fazer alguns comentários a cerca das justificativas. Criar um currículo
mínimo requer que Universidades queiram isso, e faço uma pergunta ao senhor
sobre isso: qual estabelecimento SÉRIO de ensino superior, com tradição na
pesquisa CIENTÍFICA, irá criar um curso de Astrologia? E se as
Universidades públicas de ensino superior criassem, tenho certeza que seria
por determinação e não por vontade da Universidade.

A Astrologia não tem nenhum embasamento. Estabelecer um parecer
sobre uma pessoa baseado na posição dos astros no dia e hora de seu
nascimento é um completo absurdo, e a partir disto realizar um julgamento é
tao preconceituoso quanto julgar com relação ao tom de pele. A aprovação
desta lei seria um enorme retrocesso no que o estado entende por Ciência.

Peço que consulte pessoas da comonidade científica e também da
pseudo-ciência Astrologia.

Atenciosamente

Daniel Leal Freire







---

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SUBJECT: Re: Stephen Wolfram: uma nova ciencia...?
FROM: "holanda_lb" <holanda-lb@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/04/2002 00:27

Olá Alberto, e demais membros da lista.

Como vão as coisas por aqui Alberto, muita polêmica? rs...

Sobre o que você disse em seu email anterior, tenho só uma coisa a
acrescentar, a relatividade de Einstein, no contexto de campos, propôs
não apenas uma velocidade limite para todos, como disse que ela seria
menor ou igual a c, sendo c a velocidade da luz. Assim, a velocidade
de propagação do campo gravitacional segundo a relatividade de
Einstein seria, no máximo, igual a da luz.
Essa foi uma sacada que Einstein teve, e Newton não poderia, devido
aos resultados experimentais que Newton não dispôs em sua época: a de
que a velocidade limite seria da luz. Nada do Universo poderia viajar
mais rápido.
Certa vez, em conversa que tive contigo, acho que você me disse que a
velocidade da luz não seria a velocidade limite e se poderia obter
velocidades maiores, dentro da "relatividade de Mesquita". É isso
mesmo? Como vai o estudo seu a esse respeito?


Abraços,
Leandro.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Stephen Wolfram: uma nova ciencia...?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/04/2002 05:13

----- Original Message -----
From: "holanda_lb"
Sent: Sunday, April 28, 2002 12:27 AM
Subject: [ciencialist] Re: Stephen Wolfram: uma nova ciencia...?


Olê, olê, olê, Olá Leandro.

> Como vão as coisas por aqui Alberto, muita polêmica? rs...

Nem tanto.

> Sobre o que você disse em seu email anterior, tenho só uma coisa a
> acrescentar, a relatividade de Einstein, no contexto de campos, propôs
> não apenas uma velocidade limite para todos, como disse que ela seria
> menor ou igual a c, sendo c a velocidade da luz. Assim, a velocidade
> de propagação do campo gravitacional segundo a relatividade de
> Einstein seria, no máximo, igual a da luz.
> Essa foi uma sacada que Einstein teve, e Newton não poderia, devido
> aos resultados experimentais que Newton não dispôs em sua época: a de
> que a velocidade limite seria da luz. Nada do Universo poderia viajar
> mais rápido.

Eu diria que Newton jamais teria dado essa sacada e certamente teria
encontrado uma saída não estratosférica para os problemas que estavam
preocupando os físicos do final do século XIX. A luz não tem nada a ver com
isso. O problema está no modelo mecânico aceito na época e que, de maneira
errada, foi interpretado como um modelo que deveria dar certo em todos os
casos. Já disse: Existe uma física newtoniana escrita nos Principia e na
Óptica de Newton, além de outros artigos dispersos. E existe um modelo
mecânico newtoniano válido para condições restritas conforme foi deixado
claro pelo próprio Newton. O problema é que os físicos do final do século
XIX, com algumas exceções importantes (Maxwell e Boltzmann são os principais
a encabeçarem a lista desta exceções) desconheciam a física newtoniana e
tentaram valorizar o modelo mecânico. E cairam no erro do prefaciador do
Princípia, um tal de Roger Cotes que em 1717 escreveu algumas bobagens. Isso
aconteceu na época que o Newton era o Presidente da Casa da Moeda Britânica
e não tinha tempo para se preocupar com coisas bobas como a ciência ;-).
Esse prefácio, frente ao Principia, é uma piada. E até hoje a grande maioria
dos físicos aceita essa piada como verdadeira, pensando tratar-se de um
resumo da física newtoniana. E depois da leitura do prefácio, contentam-se
com o "resumo" e não lêem mais nada e ficam por aí dizendo bobagens, como
aquele tal do Harpaz que citei em mensagem anterior. Bobagens como esta já
ouvi "bilhares de vezes" em quase todos os auditórios que compareci para
assistir palestras de física ministradas por "eminentes" físicos
brasileiros; e já li outro "bilhar de vezes" em "revistas de respeito", como
aquelas que esses "bilhares" de físicos ficam insistindo como local para que
eu publique minhas idéias, a fim de que eles possam avaliar o meu trabalho.
Ora, se eu conseguisse convencer os "donos da ciência" a que publicassem
minhas "heresias" eu não precisaria da opinião dos papagaios cultos do
terceiro mundo. Por outro lado, publicar nessas "respeitosas" revistas não é
muito fácil, mas também não é tão difícil: É suficiente aprender a
papaguear. Os editores, por razões políticas (política acadêmica), aceitam
papagueadas desde que isso não vá contra os dogmas centrais (regulamentados
pelos donos da ciência), não caracterize o plágio e não ultrapasse um certo
limite (algo em torno de 10 a 50% do espaço útil, a depender da revista).

> Certa vez, em conversa que tive contigo, acho que você me disse que a
> velocidade da luz não seria a velocidade limite e se poderia obter
> velocidades maiores, dentro da "relatividade de Mesquita". É isso
> mesmo? Como vai o estudo seu a esse respeito?

Não existe "relatividade de Mesquita" e sim relatividade de Galileu. Minha
contribuição a esse respeito é quase nula. Uma pequena contribuição minha
pode ser encontrada em "O espaço curvo euclidiano e a relatividade
galileana", que está em
http://ecientificocultural.com/Relat/espaco_curvo01.htm

Via de regra, estudo campos gerados por partículas elementares e procuro
verificar as compatibilidades do efeito desses campos com a relatividade de
Galileu. Até o momento não necessitei "postular" nada relativo à velocidade
da luz. A luz não é nenhuma entidade estratosférica e pode perfeitamente ser
concebida dentro de um modelo 100% clássico. Obviamente, este modelo está
inserido em uma física clássica e não em um particular modelo clássico e/ou
na física de Roger Cotes, um ilustre desconhecido.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Desaparecimento
FROM: "Marco Aurelio" <clave@speedy.com.ar>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/04/2002 14:51

Não sei o que aconteceu. Desde o dia 26 de abril de 2002 que não estou recebendo mensagens da lista. Alguém podia dar uma opinião sobre o que possa ter acontecido?

Marco A. Andrade
clave@speedy.com.ar



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Desaparecimento
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/04/2002 15:13

Nao encontrei nada de errado em sua conta. Uma solucao eh ler as
mensagens pelo site
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/messages

enquanto o problema continuar. :-/

Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist


--- Em ciencialist@y..., "Marco Aurelio" <clave@s...> escreveu
> Não sei o que aconteceu. Desde o dia 26 de abril de 2002 que não
estou recebendo mensagens da lista. Alguém podia dar uma opinião
sobre o que possa ter acontecido?
>
> Marco A. Andrade
> clave@s...




SUBJECT: Re: [ciencialist] Desaparecimento
FROM: "Terezinha Costa" <terezinhac@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/04/2002 15:27

Uma das possibilidades é você ter, inadvertidamente, bloqueado a recepção
das mensagens provenientes desse endereço. Se você usa o Outlook, sugiro ir
ao Menu e checar em: Ferramentas/Regras para Mensagens/Lista de remetentes
bloqueados.
Terezinha

----- Original Message -----
From: "Marco Aurelio" <clave@speedy.com.ar>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, April 28, 2002 2:51 PM
Subject: [ciencialist] Desaparecimento


Não sei o que aconteceu. Desde o dia 26 de abril de 2002 que não estou
recebendo mensagens da lista. Alguém podia dar uma opinião sobre o que possa
ter acontecido?

Marco A. Andrade
clave@speedy.com.ar



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Aspartame
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/04/2002 17:57

Oi,

O que vocês acham do artigo abaixo sobre o aspartame?

[]s
Manuel Bulcão
___________________
Conferência Mundial do Meio-Ambiente e Fundação Esclerose Múltipla em rota de colisão com a Monsanto

Artigo escrito pela Dra. Mancy Marckle

"Passei alguns dias falando na CONFERÊNCIA MUNDIAL DE MEIO AMBIENTE a respeito do ASPARTAME, conhecido com Nutrasweet, Equal e Spoonful. Eles anunciaram que existia uma epidemia de esclerose múltipla e lúpus sistêmico, e não entendiam que toxina estava fazendo com que essas doenças assolassem os Estados Unidos tão rapidamente. Eu expliquei que eu estava lá para falar exatamente sobre este assunto.
Quando a temperatura do ASPARTAME excede 30º C, o álcool contido no ASPARTAME se converte em formaldeído e daí para ácido fórmico, que provoca acidose metabólica (o ácido fórmico é o veneno das formigas).

A toxidade do metanol imita a esclerose múltipla e as pessoas recebem diagnóstico errado de esclerose múltipla. A esclerose múltipla não se constitui em sentença de morte, mas a toxidade do metanol sim. No caso do lúpus sistêmico estamos percebendo que é quase tão grave quanto a esclerose múltipla, especialmente em usuários de DIET COKE e DIET PEPSI.

Não é para menos, considerada a toxidade do metanol ... (As vítimas geralmente bebem de 3 a 4 latas destes refrigerantes por dia, ou mais). Nos casos de lúpus sistêmico causado pelo ASPARTAME, a vítima geralmente não sabe que o ASPARTAME é causa de sua doença e continua com seu uso, agravando o lúpus a um grau tão intenso que algumas vezes ameaça a vida.

Quando interrompemos o uso do ASPARTAME, as pessoas que tinham lúpus ficam assintomáticas. Infelizmente, não podemos reverter essa doença. Por outro lado, nos casos diagnosticados como esclerose múltipla (quando, na realidade, a doença é devida ä toxidade do metanol) a maioria dos sintomas desaparece. Nós temos visto casos em que a visão retornou e mesmo a audição foi recuperada. Isso também se aplica aos casos de o existe nenhuma razão para se utilizar esse produto. NÃO É UM PRODUTO DIETÉTICO! Os anais do Congresso dizem: ele faz você desejar carboidratos e, em conseqüência, engordar. Dr. Roberts viu que quando interrompeu o uso de ASPARTAME a perda de peso foi de 9,5 Kg por pessoa.
O formaldeído se armazena nas cédulas adiposas, principalmente nos quadris e coxas. O ASPARTAME é especialmente mortal para os diabéticos.

Todos os médicos sabem o que o metanol causaria num diabético. Muitos médicos acreditam que seus pacientes têm retinopatia, quando de fato, o mal é causado pelo ASPARTAME.

O ASPARTAME mantém o açúcar sangüíneo fora de controle, fazendo com que muitos pacientes entrem em coma. Infelizmente, muitos morreram. Pessoas nos contaram na Conferência do Colégio Americano de Medicina que tinham parentes que mudaram de sacarina para o ASPARTAME e agora eventualmente entram em coma. Seus médicos não conseguem controlar os níveis de glicemia.
Os pacientes têm perda de memória pelo fato de que o ácido aspártico e a fenilalanina são neurotóxicos sem os outros aminoácidos encontrados nas proteínas. Eles atravessam a barreira hemato-encefálica e causam deterioração nos neurônios.

Dr. Russel Blaylock, neurocirurgião, diz: Os ingredientes estimulam os neurônios até a morte causando dano cerebral em vários níveis. Dr. Blaylock escreveu um livro intitulado: "Excitotoxinas: O Gosto que Mata". (Health Press, 1-800-643-2665).

O Dr. H. J. Roberts, especialista diabético e perito mundial em envenenamento pelo ASPARTAME, escreveu um livro intitulado: "DEFESA CONTRA A DOENÇA DE ALZHEIMER" (1-800-814-8900). Dr. Roberts mostra como o envenenamento pelo ASPARTAME está relacionado à doença de Alzheimer. E realmente está.

Mulheres de 30 anos estão sendo internadas com Alzheimer. Dr. Blaylock e Dr. Roberts estão escrevendo uma carta-posição com alguns casos relatados e vão colocá-la na Internet. De acordo com a conferência do Colégio Americano de Medicina, nós estamos falando de uma praga de doenças neurológicas causada por esse veneno mortal. Dr. Roberts descobriu o que aconteceu quando o ASPARTAME foi vendido pela primeira vez.

Ele disse que seus pacientes diabéticos apresentaram perda de memória, confusão e severa perda de visão. Na Conferência do Colégio Americano de Medicina, os médicos admitiram que não sabiam. Eles estavam procurando saber por que ataques tinham aumentado tanto (a fenilalanina do ASPARTAME diminui o limiar para a convulsão e depleta a serotonina, o que causa psicose maníaco depressiva, ataque de pânico, fúria e violência).

Antes da Conferência, eu recebi um fax da Noruega, pedindo um possível antídoto para esse veneno, porque a pessoa estava sentindo esses tantos problemas no seu País. Esse veneno, agora, está disponível em muitos países.
Felizmente, tivemos embaixadores e palestrantes na Conferência que se engajaram nesta luta.

PEDIMOS QUE VOCÊ SE ENGAJE TAMBÉM.
Imprima este artigo e avise todas as pessoas que você conhece.

Tire tudo o que contém aspartame do armário. Envie para nós sua história.

Eu asseguro que a Monsanto, criadora do ASPARTAME, sabe como ele é mortal.
Ela financia a Associação Americana de Diabetes, a Associação Americana de Dietética, o Congresso e a Conferência do Colégio Americano de Medicina.

O New York Times, em 15 de Novembro de 1996, publicou artigo a respeito de como a Associação Americana de Dietética recebe dinheiro da indústria alimentícia para endossar seus produtos. Por isso, eles não podem criticar ou falar a respeito de sua ligação com a MONSANTO.

A que ponto chega isso? Às raias da perversidade. Dissemos a uma mãe cujo filho estava usando NutraSweet que ela deveria interromper o uso do produto. A criança estava tendo convulsões diárias. A mãe telefonou para o médico, que telefonou para a Associação. E a Associação disse ao médico para não interromper o uso de NutraSweet. Estamos ainda tentando convencer a mãe que o ASPARTAME está causando as convulsões. Toda vez que interrompemos o uso do ASPARTAME, as convulsões cessam. Se o bebê morrer, sabemos de quem é a culpa, e contra quem lutamos.
Existem 92 sintomas documentados de ASPARTAME, do coma à morte. A maioria deles é neurológica, porque o ASPARTAME destrói o sistema nervoso.

A doença do ASPARTAME é parcialmente a causa da síndrome "Tempestade No Deserto". A queimação na língua e os outros sintomas discutidos em mais de 60 casos podem estar diretamente relacionados ao consumo de produtos contendo ASPARTAME. Milhares de latas de bebidas diet foram enviadas para as tropas do "Tempestade no Deserto". (Lembre-se que o calor pode liberar o metanol do ASPARTAME a 30º C.) As bebidas dietéticas foram expoStas ao sol de 45º C no deserto árabe, por semanas. Homens e mulheres de serviço bebiam isso o dia todo. Todos os sintomas deles eram semelhantes ao envenenamento por ASPARTAME.

Dr. Roberts diz que o consumo do ASPARTAME na época da concepção pode causar defeitos no feto. A FENILALANINA se concentra na placenta causando retardo mental, de acordo com o Dr. Louis Elsas, Professor de Genética Pediátrica na Universidade de Emory. Em testes de laboratório, animais desenvolvem tumores cerebrais (a fenilalanina tem um subproduto o DXP, agente causador de tumores cerebrais).
Quando o Dr. Espisto estava falando, um neurocirurgião da platéia disse:
- Encontra-se, de fato, um teor elevado de ASPARTAME nos tumores cerebrais removidos.
A STÉVIA, um adoçante natural, NÃO É UM ADITIVO, e ajuda no metabolismo do açúcar: seria ideal para os diabéticos e foi aprovada, agora, como suplemento dietético pelo FDA. Durante anos, o FDA adiou essa aprovaçÃo por causa da sua lealdade à MONSANTO."


(O texto acima foi corrigido por Nivaldo Alves Soares e Josealdo Tonholo -
Depto. Química/CCEN - Universidade Federal de Alagoas) - Campus A. C. - Simões - Tabuleiro do Martins 57.072-970 - Maceió - AL - Brasil - Fone/fax: (082) 214-1389)






[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Mensagem fantasma (era Re: Stephen Wolfram: uma nova ciencia...?)
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/04/2002 21:00

Recebi de volta duas mensagens que havia postado sobre Newton e a
casa da moeda, informando que não fora possível a "entrega" das
mesmas. O estranho é que continuo vendo fragmentos das mesmas na
página inicial da "ciencialist", como no trecho abaixo:

"Abr 28 Re: Stephen Wolfram: uma nova ciencia...? - Alberto
Mesquita Filho
Olá Terezinha! Eu imaginei ter postado uma resposta ontem, mas
não "

O trecho é da minha mensagem, que nunca foi postada. Observei isso em
casa e no trabalho, então o problema não é no meu computador. Deve
ter ocorrido alguma lambança no cache do servidor.

[]'s

André Baptista


--- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
escreveu
> Na página inicial do grupo
> (http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/)
>
> A mensagem do Takata apareceu associada ao resumo de uma mensagem
que
> eu enviei anteontem, sobre Newton, mas que nunca apareceu na
lista...
> Aliás, minhas duas últimas mensagens não apareceram. Pelo menos não
> no arquivo on-line.
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> > A New Kind of Science - Stephen Wolfram
> > http://www.wolframscience.com/
> > http://www.amazon.com/exec/obidos/tg/stores/detail/-
> > /books/1579550088/reviews/ref=pd_sim_books/002-3555606-4439207
> >
> > Ou uma nova pretensao?
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata



SUBJECT: Re: Newton na Casa da Moeda
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/04/2002 21:36

Bem, tentando postar essa resposta pela terceira vez...

Na tradução em português de "A Vida de Isaac Newton" de Richard
Westfall, consta que Newton assumiu como superintendente em 1695,
sendo promovido a diretor em 1699.

[]'s

André

--- Em ciencialist@y..., "Eduardo Torres" <eftf@g...> escreveu
> No Brasil de hoje, Diretor da Casa da Moeda.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Terezinha Costa" <terezinhac@b...>
> To: <ciencialist@y...>
> Sent: Tuesday, April 23, 2002 3:18 PM
> Subject: [ciencialist] Newton na Casa da Moeda
>
>
> Isaac Newton was Warden and later Master of the Mint from 1695 to
his death.
> Alguém saberia me dizer como se chamam em português esses cargos
que Newton
> ocupou, de 1695 até morrer?
>
> Obrigada
>
> Terezinha
>
>
>
>
>
> Terezinha Costa
> Jornalista
> Tel. e fax: (21) 2242-0478
> e-mail: terezinhac@b...
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@y...
> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: O Lado Escuro da Lua / Paródia: Medicina Holística para PCs
FROM: "airsmither" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/04/2002 00:57

Acabei escrevendo um texto meio pretensioso, envolvendo vários temas:

- "O Lado Escuro da Lua, a Grande Coincidência Cósmica e uma
Explicação Heterodoxa"
http://www.ceticismoaberto.kit.net/darkside.htm

e gostaria de saber se há algum(ns) erro(s)... Se alguém puder
conferir seria ótimo, as correções podem vir para a lista mesmo já
que seriam on-topic.

Na atualização de hoje também incluí a tradução de uma paródia:

- Medicina Holística para Computadores
http://www.ceticismoaberto.kit.net/pcholistico.htm

Abraço a todos,

MK
http://www.ceticismoaberto.kit.net



SUBJECT: Re: Aspartame
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/04/2002 08:33

--- Em ciencialist@y..., Manuel Bulcão <manuelbulcao@u...> escreveu
> O que vocês acham do artigo abaixo sobre o aspartame?

Esse e' mais um mito q. nunca vai morrer.

> Quando a temperatura do ASPARTAME excede 30º C, o álcool contido no
> ASPARTAME se converte em formaldeído e daí para ácido fórmico, que
> provoca acidose metabólica (o ácido fórmico é o veneno das
> formigas).

Tto qto o alcool contido nas cervejas, remedios homeopaticos,
vodca, acucar comum, suco de laranja, sorvete, doces em geral,
pao, vinho, conhaque, espumantes...

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/13854
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/3747
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/1185

(Meu Deus, isso em apenas uma unica lista de discussao. Devemos ter
um agente infiltrado da Kaos ou os seguidores do Illuminati ou o
pessoal da LevStevia querendo acabar com a concorrencia...)


> A toxidade do metanol imita a esclerose múltipla e as pessoas
> recebem diagnóstico errado de esclerose múltipla. A esclerose
> múltipla não se constitui em sentença de morte, mas a toxidade do
> metanol sim. No caso do lúpus sistêmico estamos percebendo que é
> quase tão grave quanto a esclerose múltipla, especialmente em
> usuários de DIET COKE e DIET PEPSI.
>
> Não é para menos, considerada a toxidade do metanol ... (As vítimas
> geralmente bebem de 3 a 4 latas destes refrigerantes por dia, ou
> mais). Nos casos de lúpus sistêmico causado pelo ASPARTAME, a
> vítima geralmente não sabe que o ASPARTAME é causa de sua doença e
> continua com seu uso, agravando o lúpus a um grau tão intenso que
> algumas vezes ameaça a vida.

Bem, vejamos. O perodixo de hidrogenio presente na agua q bebemos e'
uma das substancias mais ativas q. se conhece. Ele e' um dos
principais componentes dos chamados radicais livres. O peroxido de
hidrogenio se forma espontaneamente em diversas reacoes em meio
aquoso, incluindo por meio de fotoativacao de moleculas de agua. Ele
ataca qq substancia organica em nosso corpo provocando reacoes de
oxidacao q. pode causar desde inativacao de enzimas ate' alteracoes
geneticas q. provocam cancer de toda sorte. So' pode ser uma
conspiracao das empresas de agua mineral e das estacoes de tratamento
de agua q. deve financiar por baixo do pano a campanha de tomarmos
*três* litros de agua por dia! Sabemos o poder q. a Perrier exerce
sobre os meios de comunicacao. E o pior e' a versao carbonatada da
agua e as gaseificadas: o acido carbonico e' enganosamente tido como
um acido inofensivo, mas e' um dos principais componentes acidos da
chuva-acida!

Sabemos tbm da toxicidade do cloro adicionada 'a nossa agua. Isso sem
falar do fluor.

Sal tbm faz um mal danado ao organismo. Ha' casos bem documentados de
hipertensao cronica piorada pela ingestao de sal e diversos casos de
infarto relacionado ao consumo de sal. E isso em estudos clinicos
extensivos -- coisa q. nao existe ainda no caso do aspartame.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Direito de morrer
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/04/2002 08:40

--- Em ciencialist@y..., "Fabiano Reis" <fab.reis@t...> escreveu
> Os médicos afirmaram que a paciente tem somente 1% de
> possibilidade de melhorar sua condição.

Um porcento? E' mais do q. muita gente aqui tem de
perspectiva de melhoria...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Animais nobres ?
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/04/2002 10:09

On Fri, 26 Apr 2002, Luiz Ferraz Netto wrote:
> Dúvida/Sugestão: por que alguns animais tem sangue azul?

Se eu não me engano é porque o oxidante do sangue é o cobre e não o
ferro. Mas deixo isso para um biólogo.


> por que o leite derrama e agua nao?

Porque o leite possui gordura, proteínas e água. Quando se esquenta o
leite as partículas de gordura se chocam e se juntam e sendo mais leve que
a água sobem e ficam na superfície impedindo a evaporação da água, quando
a água ferve ela não tem por onde escapar e derrama.


>qual a diferença entre light e diet?

Light - tem gosto ruim.
Diet - é pior ainda.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.
One Ring to rule them all



SUBJECT: Re: [ciencialist] O Lado Escuro da Lua / Paródia: Medicina Holística para PCs
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/04/2002 10:35

On Mon, 29 Apr 2002, airsmither wrote:
> Acabei escrevendo um texto meio pretensioso, envolvendo vários temas:
>
> - "O Lado Escuro da Lua, a Grande Coincidência Cósmica e uma
> Explicação Heterodoxa"
> http://www.ceticismoaberto.kit.net/darkside.htm

Não li o texto ainda mas a esplicação da Lua ter sempre o mesmo lado
voltado para a Terra é que o seu centro de massa não está no centro da
esfera (que nem mesmo é esférica). Vou ler o texto para ver se encontro
esta resposta lá :)

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.
One Ring to rule them all



SUBJECT: Re: Animais nobres ?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/04/2002 11:00

--- Em ciencialist@y..., TARCISIO BORGES <tbs97@f...> escreveu
> On Fri, 26 Apr 2002, Luiz Ferraz Netto wrote:
> > Dúvida/Sugestão: por que alguns animais tem sangue azul?
>
> Se eu não me engano é porque o oxidante do sangue é o cobre e não o
> ferro. Mas deixo isso para um biólogo.

Bem, biologos nao entendem nada de quimica.
Na verdade, a cor dada pela hemocianina -- pigmento
respiratorio de alguns invertebrados como os crustaceos --
e' mais para esverdeada (pelo menos e' o q. meus
olhos detetam -- embora os links abaixo falem em
ser mais azulado) qdo o cobre se encontra em um estado
oxidado. (Dentro do organismo, o pigmento ira' se encontrar
em um estado reduzido normalmente, dada a baixa tensao
de oxigenio.)

A cor mais azulada normalmente e' do sangue com
hemoglobina reduzida -- individuos cianoticos, por
exemplo.

http://nas.cl.uh.edu/novotny/aph3.htm
http://www.bi.iup.edu/principles/lecture/classnotes/physiology/bloodou
t.html

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: O Lado Escuro da Lua / Paródia: Medicina Holística para PCs
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/04/2002 11:04

mas a Lua nem sequer existe.

http://www.reptiles.org/~madrev/Moon/The-Mad-Revisionist.htm

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Newton na Casa da Moeda
FROM: "Terezinha Costa" <terezinhac@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/04/2002 11:05

Oi André,
obrigada por seu empenho em me responder, apesar da resistência do servidor
;-)) Vejo, por sua resposta, que o tradutor que me precedeu optou por usar
palavras contemporâneas para definir os cargos que Newton ocupou. Eu achava
que provavelmente haveria algum termo mais antigo, algo como "reitor" ou
"guardião". Mas, nesse caso, vou acompanhar a tradução que você indicou.
Muito obrigada
Terezinha
----- Original Message -----
From: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, April 28, 2002 9:36 PM
Subject: [ciencialist] Re: Newton na Casa da Moeda


Bem, tentando postar essa resposta pela terceira vez...

Na tradução em português de "A Vida de Isaac Newton" de Richard
Westfall, consta que Newton assumiu como superintendente em 1695,
sendo promovido a diretor em 1699.

[]'s

André

--- Em ciencialist@y..., "Eduardo Torres" <eftf@g...> escreveu
> No Brasil de hoje, Diretor da Casa da Moeda.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Terezinha Costa" <terezinhac@b...>
> To: <ciencialist@y...>
> Sent: Tuesday, April 23, 2002 3:18 PM
> Subject: [ciencialist] Newton na Casa da Moeda
>
>
> Isaac Newton was Warden and later Master of the Mint from 1695 to
his death.
> Alguém saberia me dizer como se chamam em português esses cargos
que Newton
> ocupou, de 1695 até morrer?
>
> Obrigada
>
> Terezinha
>
>
>
>
>
> Terezinha Costa
> Jornalista
> Tel. e fax: (21) 2242-0478
> e-mail: terezinhac@b...
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] O Lado Escuro da Lua / Paródia: Medicina Holística para PCs
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/04/2002 12:46

Oi Air (vulgo Roberto:-)),

gostei bastante do texto, no contexto do STR.

Tenho algo sobre o tema (e sugiro uma leitura) em:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala19/texto39.asp
"Estudando as marés".
Há uma outra boa 'coincidência' que pode ser acrescentada no texto em questão: a força de atração do Sol e da Lua, sobre a Terra, têm mesma ordem de grandeza. Fs/t = 0,5.Fl/t.

[]'
Léo
============
-----Mensagem Original-----
De: "airsmither" <airdown@ig.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 29 de abril de 2002 00:57
Assunto: [ciencialist] O Lado Escuro da Lua / Paródia: Medicina Holística para PCs


Acabei escrevendo um texto meio pretensioso, envolvendo vários temas:

- "O Lado Escuro da Lua, a Grande Coincidência Cósmica e uma
Explicação Heterodoxa"
http://www.ceticismoaberto.kit.net/darkside.htm

e gostaria de saber se há algum(ns) erro(s)... Se alguém puder
conferir seria ótimo, as correções podem vir para a lista mesmo já
que seriam on-topic.

Na atualização de hoje também incluí a tradução de uma paródia:

- Medicina Holística para Computadores
http://www.ceticismoaberto.kit.net/pcholistico.htm

Abraço a todos,

MK
http://www.ceticismoaberto.kit.net


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SUBJECT: Capacitor de fluxo?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/04/2002 12:59

Alguém sabe o que é isso? Capacitor de fluxo? Carros para competição sonora? Nossa! como estou por fora!
[]'
Léo
============
-----Mensagem Original-----
De: jcjrjoe@ligbr.com.br
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: segunda-feira, 29 de abril de 2002 09:56
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.

E-mail: jcjrjoe@ligbr.com.br
Nome: Junior
Cidade: Juiz de Fora
UF: MG
Nível de Escolaridade: Universitário
Profissão: Hobbista
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala dos links
Dúvida/Sugestão: O Que é um capacitor de Fluxo usado em carros para competicao sonora? Qual sua funçao ?


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Status Quo
FROM: "Fernando" <fsa@canbrasnet.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/04/2002 13:48

Alguém aqui poderia me dizer o que significa a palavra ou as palavras "Status Quo". Já vi escrito em vários lugares, mas ainda não sei o que significa.


---
Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.330 / Virus Database: 184 - Release Date: 28/02/02


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Status Quo
FROM: "Jose Colucci Jr. \(Home\)" <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/04/2002 14:32

>Fernando: Alguém aqui poderia me dizer o que significa a palavra ou as
palavras "Status Quo". Já vi escrito em vários lugares, mas ainda não
sei o que significa.<

"Status quo" é uma expressão em latim que significa "o estado atual do
assunto, negócio ou questão" ou "o estado em que se achava anteriormente
a questão". Alguns exemplos ajudam a aclarar:

O futebol sempre foi incentivado pelas elites por oferecer um
escape para as tensões sociais, ajudando, assim, a manter o status quo.

Os esforços do Arcebispo de Boston para acobertar as aventuras
sexuais de seus membros visavam preservar o status quo da Igreja
Católica.

Consideraremos como posições, ou atitudes, de esquerda as que
propõem mudanças, de direita as que defendam a manutenção do status quo
ou a volta ao status quo ante. (Alberto Torres)

"...a manutenção do status quo do sistema das Nações Unidas,
utilizando parte do mecanismo da Corte para fortalecer o poder dos cinco
Estados com assento permanente no Conselho de Segurança." (Tarciso Dal
Maso Jardim)

Um profissional criativo é um questionador permanente do status
quo.





SUBJECT: Re: Capacitor de fluxo?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/04/2002 14:44

Eu conheco um q. foi utilizado em um De Lorean.

O piloto de testes se chamava Marty McFly.
Projetado por um certo Dr. Emmett Brown (nao o
von Braun).

Mas nao era exatamente pra competicao sonora.

Mais detalhes em:

http://www.bttf.com/
http://www.bttf.com/futurefeatures/19991221.htm

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leo@b...> escreveu
> Alguém sabe o que é isso? Capacitor de fluxo? Carros para
competição sonora? Nossa! como estou por fora!
> []'
> Léo
> ============
> -----Mensagem Original-----
> De: jcjrjoe@l...
> Para: leo@b...
> Enviada em: segunda-feira, 29 de abril de 2002 09:56
> Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.
>
> E-mail: jcjrjoe@l...
> Nome: Junior
> Cidade: Juiz de Fora
> UF: MG
> Nível de Escolaridade: Universitário
> Profissão: Hobbista
> Sala de Dúvida/Sugestão: Sala dos links
> Dúvida/Sugestão: O Que é um capacitor de Fluxo usado em carros para
competicao sonora? Qual sua funçao ?




SUBJECT: Re: [ciencialist] Status Quo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/04/2002 14:48

----- Original Message -----
From: "Fernando"
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, April 29, 2002 1:48 PM
Subject: [ciencialist] Status Quo


> Alguém aqui poderia me dizer o que significa a palavra ou as palavras
> "Status Quo". Já vi escrito em vários lugares, mas ainda não sei o que
> significa.

Do latim:
1. status = situação, estado.
2. quo = onde (Quo vadis? = Onde vai?)

"status quo ante" = "status quo" = "o estado antes (existente)", ou ainda,
"o estado (ou a situação) no qual estávamos" ou onde estávamos e que, *se
mantido*, o estado onde permaneceremos.

Exemplos:

1) Manter o "status quo" = Manter o estado existente ou atual = Deixar como
está.

2) Os físicos modernos empenham-se excessivamente na manutenção do "status
quo". Não obstante, um dia eles acordarão e perceberão que a sua física
passou e que gnomos não existem a não ser em seus sonhos. ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: RE: [ciencialist] Capacitor de fluxo?
FROM: "Jose Colucci Jr. \(Home\)" <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/04/2002 14:52

>Léo: Alguém sabe o que é isso? Capacitor de fluxo? Carros para
competição sonora? Nossa! como estou por fora!<

Imagino que "Capacitor de Fluxo" seja a tradução de "stiffening
capacitor". Trata-se de um capacitor eletrolítico de valor alto --
alguns milhares de microfarads, chegando a 1 Farad (maior em tamanho do
que uma lata de cerveja) --, colocado em paralelo com a alimentação do
amplificador de áudio. Serve para suprir a corrente de pico durante os
transientes e manter a tensão de alimentação constante, já que os
amplificadores de automóvel funcionam com 12 VCC, e a corrente drenada é
alta e pode resultar em queda na tensão de alimentação devido à
resistência dos cabos e a resistência interna da bateria. Em teoria
melhora os graves. Na prática, bem, na prática é um assunto para outro
e-mail. O que falta aos admiradores do chamado "high-end audio" é um
pouco de ceticismo, ouvidos e conhecimento científico.

Colucci



SUBJECT: RN: Aumenta no. de casos de Autismo
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/04/2002 14:57

Aumenta número de casos de autismo diagnosticados nos EUA
(Revista Time)
http://www.uol.com.br/time/ult640u133.shl


"Há não muito tempo, o autismo era considerado comparativamente raro,
afetando apenas 1 em cada 10 mil pessoas. Mas recentes estudos
sugerem que até 1 em cada 150 crianças com dez anos ou menos podem
ser afetadas pelo autismo ou desordens relacionadas - um total de
cerca de 300 mil crianças somente nos Estados Unidos. Se incluir os
adultos, segundo a Autism Society of America (Sociedade de Autismo da
América), mais de um milhão de pessoas nos Estados Unidos sofrem de
uma das desordens autistas (também conhecidas como desordens
abrangentes do desenvolvimento). O problema é cinco vezes mais comum
que a síndrome de Down e três vezes mais comum que a diabete juvenil."




SUBJECT: Re: [ciencialist] RN: Aumenta no. de casos de Autismo
FROM: Nicolau Werneck <nwerneck@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/04/2002 17:44

> Aumenta número de casos de autismo diagnosticados
> nos EUA (Revista Time)

Eu apostaria que tem mais a ver com um maior interesse
no assunto, alargamento da abrangência do termo
"autismo", e conseqüente aumento no número de
constatações da síndrome, do que um real aumento da
incidência da própria... Estou errado?

++Nicolawn



_______________________________________________________________________
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SUBJECT: Bem-vindos
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/04/2002 21:38

Nos ultimos dois dias entraram mais de 20 pessoas para a lista
devido a um atraso no cadastro.

Todos sao bem-vindos.

Se alguem desejar fazer alguma apresentacao, fique a vontade.

Ateh mais
Luis Brudna - administrador da Ciencialist




SUBJECT: RES: [ciencialist] Sufixo dos instrumentos de medida
FROM: "Wellington" <oliveiraw@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/04/2002 00:34

Realmente, fui precipitado. :)
Havia esquecido desses "pequenos detalhes".

[ ]'s
Wellington
fis02140@feg.unesp.br

-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leo@barretos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 24 de abril de 2002 15:36
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Sufixo dos instrumentos de medida




| Olá Luiz,
|
| E quanto ao micrômetro (instrumento para medir pequenas distâncias)? Como
| vê, termina em "ômetro", mas faz uma medição direta.
|
| [ ]'s
| Wellington Nogueira
| Física - UNESP

Ola Well,
a medição de pequenas distâncias lineares pelo micrômetro não é direta; está
relacionada com a rotação de um parafuso micrométrico. Em 'correspondência'
a "tantos graus de rotação" tem-se uma "translação de tanto". É essa
correspondência que torna a medição indireta. A cada passo do parafuso
(afastamento linear) faz-se corresponder um giro de 360° na manga.
Via de regra o passo tem extensão 1 mm.
Noto que, se vc não se utilizar das marcações angulares na gola da manga e
apenas se utilizar do afastamento linear, realmente o aparelho faria uma
medição direta ... e não prestaria para nada, pois não permitiria avaliar as
frações do milímetro.
É mesmo "micrômetro"! E dele deriva o esferômetro, para medida indireta do
raio de curvatura de espelhos esféricos (e posteriormente da distância
focal).

[]'
Léo



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SUBJECT: RE: [ciencialist] RN: Aumenta no. de casos de Autismo
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/04/2002 00:36

>Nicolau Werneck: Eu apostaria que tem mais a ver com um maior interesse
no assunto, alargamento da abrangência do termo "autismo", e conseqüente
aumento no número de constatações da síndrome, do que um real aumento da
incidência da própria... Estou errado?<

Um artigo da revista Wired (ver link) afirmou que há uma incidência
acima do normal de autismo e síndrome de Asperger (frequentemente
diagnosticada como autismo, mas diferente deste) nos filhos de pessoas
com inclinação analítica e matemática. Crianças autistas são muito
comuns no Vale do Silício, polo de alta tecnologia na Califórnia.

Embora seja certo que há uma predisposição genética para o autismo, há
controvérsias quanto ao que parece ser uma incidência aumentada em
tempos recentes. As hipóteses variam desde melhor diagnóstico a fatores
ambientais, vacinas, alimentos industrializados e poluição industrial.

Colucci


The Geek Syndrome:
http://www.wired.com/wired/archive/9.12/aspergers.html





SUBJECT: Fwd: Re: Deus Ex Machina
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo@alternex.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/04/2002 10:10


> > >Ja que tu ta gastando o latim, me ajuda aqui...
> >
> > E pra Deus ex-machina... que explicação voce pode dar?





>Olá, Luiz Eduardo
>
>Infelizmente nenhuma. O "status quo" é moleza, pois é muito usado em
>inúmeras situações. Mas o "Deus ex-machina" eu nunca ouvi e não sou
>"latinista juramentado" nem linguista. Aliás, nos dias atuais nem padre fala
>latim. Na minha juventude o latim era uma língua morta, porém ficava exposta
>por aí, e tínhamos aulas de latim no curso secundário; mas hoje o latim já
>foi enterrado.
>
>Sinto muito :-(
>
>[ ]´s
>Alberto
>http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: TAKATA... Ex Machina
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo@alternex.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/04/2002 10:30

At 14:28 30/04/02 +0000, you wrote:
>--- Em ciencialist@y..., Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo@a...> > >
> > E pra Deus ex-machina... que explicação voce pode dar?
>
>Literalmente: Deus por meio de uma maquina.
>
>No teatro grego antigo, muitas vezes, um ator
>representando uma divindade descia ao palco
>suspenso por cordas manipuladas por um mecanismo
>de alavancas e polias. Essa personagem acabava
>resolvendo a trama complicada com seus poderes
>divinos.
>
>Atualmente essa expressao representa solucoes
>milagrosas -- aplicada especialmente em
>tramas dramaticas ou cinematograficas, qdo
>o autor complica tto o enredo q. nao consegue
>mais resolver de modo q. nao apele a poderes
>sobrenaturais, eventos inacreditaveis ou
>coisas afins. Mas pode ser utilizada tbm como
>'a setima cavalaria', um evento salvando alguem de uma
>enrascada q. se arrasta por algum
>tempo quase q. por milagre.
>
>[]s,
>
>Roberto Takata


MANDOU BEM, TAKATA.
EU SABIA QUE ERA MAIS OU MENOS ISSO.
MAS NAO COM TANTA CLAREZA.
PARABENS.
VOCE TEM NAO SO CONHECIMENTO...
ABRAÇO,
L.E.


SUBJECT: RES: [ciencialist] Bem-vindos
FROM: "Wellington" <oliveiraw@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/04/2002 10:55

Eu já enviei uma mensagem, apesar de já estar cadastrado há alguns dias.
Estou mais lendo do que escrevendo.
Entrei este ano em Física. Uma coisa que chamou a minha atenção aqui, foi o
fato da Física Moderna ser tão "combatida", o que acho saudável
(questionamentos).
Na verdade estou louco para entrar nesse assunto na faculdade, mas por
enquanto estou estudando bem a clássica. Mas com certeza ficarei mais atento
quando chegar essa hora.

[ ]'s
Wellington
fis02140@feg.unesp.br

-----Mensagem original-----
De: brudna [mailto:lrb@iq.ufrgs.br]
Enviada em: segunda-feira, 29 de abril de 2002 21:38
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Bem-vindos


Nos ultimos dois dias entraram mais de 20 pessoas para a lista
devido a um atraso no cadastro.

Todos sao bem-vindos.

Se alguem desejar fazer alguma apresentacao, fique a vontade.

Ateh mais
Luis Brudna - administrador da Ciencialist



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SUBJECT: Fwd: Re: Deus Ex Machina
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/04/2002 12:16

Essas garatujices podem ser conferidas no
sitio do Dicionario Michaelis:

http://www.uol.com.br/michaelis/expressoes.htm

Ou em Sua Língua do professor Cláudio Moreno:

http://www.terra.com.br/sualingua/

Alem de outros.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fwd: Re: Deus Ex Machina
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/04/2002 12:24

Essas garatujices podem ser conferidas no
sitio do Dicionario Michaelis:

http://www.uol.com.br/michaelis/expressoes.htm

Ou em Sua Língua do professor Cláudio Moreno:

http://www.terra.com.br/sualingua/

Alem de outros.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: RN: Aumenta no. de casos de Autismo
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/04/2002 12:47

--- Em ciencialist@y..., "Jose Colucci Jr." <j.colucci@r...> escreveu
> Um artigo da revista Wired (ver link) afirmou que há uma incidência
> acima do normal de autismo e síndrome de Asperger (frequentemente
> diagnosticada como autismo, mas diferente deste) nos filhos de
pessoas
> com inclinação analítica e matemática.

É possível que carreiras em computação e matemática sirvam de refúgio
para pessoas com um "asperger" leve - uma certa inabilidade e
indisposição social. Essas pessoas tenderiam a ter filhos com formas
mais agudas da síndrome. Então não necessariamente o "asperger" está
ligado à inclinação matemática - pessoas talentosas em matemática
podem muito bem optar por uma carreira em administração, direito ou
qualquer outra - mas as carreiras em computação e matemática (e
outras atividades como xadrez e decifragem de hieróglifos) tenderiam
a concentrar as pessoas com talento matemático combinado com
inabilidade social.

Crianças autistas são muito
> comuns no Vale do Silício, polo de alta tecnologia na Califórnia.
>
> Embora seja certo que há uma predisposição genética para o autismo,

> controvérsias quanto ao que parece ser uma incidência aumentada em
> tempos recentes. As hipóteses variam desde melhor diagnóstico a
fatores
> ambientais, vacinas, alimentos industrializados e poluição
industrial.
>

Segundo o artigo da Time, 60% dos gemêos idênticos em que um é
autista o outro também é. E em 75% dos idênticos em que um é autista
o outro tem alguma deficiencia relacionada, ainda que branda. Isso
siginifica que 25% escapam completamente, mesmo possuíndo todos os
genes - o desafio é descobrir porquê.


[]´s

André






SUBJECT: Re: RN: Aumenta no. de casos de Autismo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/04/2002 13:05

--- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> Segundo o artigo da Time, 60% dos gemêos idênticos em que um é
> autista o outro também é. E em 75% dos idênticos em que um é
> autista o outro tem alguma deficiencia relacionada, ainda que
> branda. Isso siginifica que 25% escapam completamente, mesmo
> possuíndo todos os genes - o desafio é descobrir porquê.

Esses dados assim nao quer dizer muita coisa.
Se 60% dos irmaos q. nao sao gemeos tbm compartilhassem
a tendencia ao autismo, os genes teriam pouco a ver
com isso.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Newton na Casa da Moeda
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/04/2002 14:35

--- Em ciencialist@y..., "Terezinha Costa" <terezinhac@b...> escreveu
> Oi André,
> obrigada por seu empenho em me responder, apesar da resistência do
servidor
> ;-)) Vejo, por sua resposta, que o tradutor que me precedeu optou
por usar
> palavras contemporâneas para definir os cargos que Newton ocupou.

Disponha, Terezinha ;-))

Pelo que eu entendi você está traduzindo a mesma obra? Ou outra
biografia de Newton?

[]´s

André



Eu achava
> que provavelmente haveria algum termo mais antigo, algo
como "reitor" ou
> "guardião". Mas, nesse caso, vou acompanhar a tradução que você
indicou.
> Muito obrigada
> Terezinha
> ----- Original Message -----
> From: "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> To: <ciencialist@y...>
> Sent: Sunday, April 28, 2002 9:36 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Newton na Casa da Moeda
>
>
> Bem, tentando postar essa resposta pela terceira vez...
>
> Na tradução em português de "A Vida de Isaac Newton" de Richard
> Westfall, consta que Newton assumiu como superintendente em 1695,
> sendo promovido a diretor em 1699.
>
> []'s
>
> André
>
> --- Em ciencialist@y..., "Eduardo Torres" <eftf@g...> escreveu
> > No Brasil de hoje, Diretor da Casa da Moeda.
> >
> > Abs,
> > Eduardo Torres
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "Terezinha Costa" <terezinhac@b...>
> > To: <ciencialist@y...>
> > Sent: Tuesday, April 23, 2002 3:18 PM
> > Subject: [ciencialist] Newton na Casa da Moeda
> >
> >
> > Isaac Newton was Warden and later Master of the Mint from 1695 to
> his death.
> > Alguém saberia me dizer como se chamam em português esses cargos
> que Newton
> > ocupou, de 1695 até morrer?
> >
> > Obrigada
> >
> > Terezinha
> >
> >
> >
> >
> >
> > Terezinha Costa
> > Jornalista
> > Tel. e fax: (21) 2242-0478
> > e-mail: terezinhac@b...
> >
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
> >
> > &&& --- &&&
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Bem-vindos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/04/2002 16:02

----- Original Message -----
From: "Wellington"
Sent: Tuesday, April 30, 2002 10:55 AM
Subject: RES: [ciencialist] Bem-vindos

> Eu já enviei uma mensagem, apesar de já estar cadastrado há alguns dias.

Bem vindo ao Paraíso Perdido.

> Estou mais lendo do que escrevendo.
> Entrei este ano em Física. Uma coisa que chamou a minha atenção aqui, foi
> o fato da Física Moderna ser tão "combatida", o que acho saudável
> (questionamentos).

Cuidado com esse "saudável", do contrário mandá-lo-ão para a fogueira logo
logo. ;-))

Eu diria que a Física Moderna aqui é mais defendida do que combatida, mas
esse é um ponto de vista pessoal. Aliás, o que aconteceu há cerca de 1 ou 2
anos foi que eu comecei a divulgar as minhas idéias na Ciencialist (e também
no uol.ciencia) e a galera julgou que eu estava indo contra a física moderna
(o que, por tabela, não deixa de ser uma meia verdade). E a galera começou a
dizer que as minhas idéias "não podiam" ser verdadeiras porque iam contra a
física moderna. Ora, e eu com isso? A partir dessa ilogicidade aqui
observada (defesa da física moderna no lugar de críticas às minhas idéias)
fui obrigado a dizer o que penso dessa física moderna e não deu outra.

Não estou aqui para agradar os físicos modernos e sim para mostrar que eles
podem estar errados, e não tenho dúvidas de que estão errados, apesar de
possuirem um modelo que *algumas vezes* dá certo "sem que saibam onde,
quando e nem porquê". E como você está começando a estudar física,
prepare-se pois será exatamente a sua geração a mais afetada pela revolução
que vem por aí. E prepare-se para mostrar para os seus professores que ou
eles de alguma maneira se tocam, passando então a questionar os dogmas que
engoliram em sua juventude acadêmica e a procurar por outras saídas, ou
eles serão engolidos pelo maremoto que se aproxima. Não digo que eu estou
certo. Repito sim que eles estão totalmente errados, e isso é o que se vê no
dia-a-dia, basta acompanhar a evolução da física nos últimos 10 anos. Diria
que eles estão tentando fazer massagem cardíaca em um cadáver.

> Na verdade estou louco para entrar nesse assunto na faculdade, mas por
> enquanto estou estudando bem a clássica. Mas com certeza ficarei mais
> atento quando chegar essa hora.

Cuidado apenas com a lavagem cerebral. Via de regra ela começa justamente em
meio ao estudo da física clássica. Tome muito cuidado quando qualquer de
seus professores disser que a física clássica não funciona em determinadas
condições. Tente perceber o que é que eles estão chamando por física
clássica e verifique que trata-se de um "modelo clássico" proposto para
funcionar em condições específicas. E estava em voga entre os físicos do
século XIX (com algumas exceções importantes, como Maxwell e Boltzmann
dentre outros) que esse modelo (a incluir a ação à distância não
intermediada por nada) deveria funcionar sempre (por exemplo, para
partículas elementares e/ou a elevadas velocidades). Sem dúvida, esse modelo
não consegue explicar coisas que Newton já previra que poderia acontecer,
caso não tomassem certos cuidados. Não digo que o modelo está errado mas que
as três leis de Newton ou deveriam ser escritas de outra forma ou então não
serem interpretadas ao pé da letra. Nesta nova maneira de escrever talvez
fosse interessante incluir uma quarta lei a justificar o observado "efeito
retardado dos campos" (ação e reação não concomitantes para corpos não em
contato), o que é normalmente feito em eletromagnetismo mas não em
gravitação e no estudo de campos em geral.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Newton na Casa da Moeda
FROM: "Terezinha Costa" <terezinhac@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/04/2002 17:01

Na verdade, estou traduzindo um livro sobre livro sobre história econômica.
Newton só aparece incidentalmente.
Abs.
Terezinha
----- Original Message -----
From: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, April 30, 2002 2:35 PM
Subject: [ciencialist] Re: Newton na Casa da Moeda


--- Em ciencialist@y..., "Terezinha Costa" <terezinhac@b...> escreveu
> Oi André,
> obrigada por seu empenho em me responder, apesar da resistência do
servidor
> ;-)) Vejo, por sua resposta, que o tradutor que me precedeu optou
por usar
> palavras contemporâneas para definir os cargos que Newton ocupou.

Disponha, Terezinha ;-))

Pelo que eu entendi você está traduzindo a mesma obra? Ou outra
biografia de Newton?

[]´s

André



Eu achava
> que provavelmente haveria algum termo mais antigo, algo
como "reitor" ou
> "guardião". Mas, nesse caso, vou acompanhar a tradução que você
indicou.
> Muito obrigada
> Terezinha
> ----- Original Message -----
> From: "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> To: <ciencialist@y...>
> Sent: Sunday, April 28, 2002 9:36 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Newton na Casa da Moeda
>
>
> Bem, tentando postar essa resposta pela terceira vez...
>
> Na tradução em português de "A Vida de Isaac Newton" de Richard
> Westfall, consta que Newton assumiu como superintendente em 1695,
> sendo promovido a diretor em 1699.
>
> []'s
>
> André
>
> --- Em ciencialist@y..., "Eduardo Torres" <eftf@g...> escreveu
> > No Brasil de hoje, Diretor da Casa da Moeda.
> >
> > Abs,
> > Eduardo Torres
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "Terezinha Costa" <terezinhac@b...>
> > To: <ciencialist@y...>
> > Sent: Tuesday, April 23, 2002 3:18 PM
> > Subject: [ciencialist] Newton na Casa da Moeda
> >
> >
> > Isaac Newton was Warden and later Master of the Mint from 1695 to
> his death.
> > Alguém saberia me dizer como se chamam em português esses cargos
> que Newton
> > ocupou, de 1695 até morrer?
> >
> > Obrigada
> >
> > Terezinha
> >
> >
> >
> >
> >
> > Terezinha Costa
> > Jornalista
> > Tel. e fax: (21) 2242-0478
> > e-mail: terezinhac@b...
> >
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
> >
> > &&& --- &&&
> > VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> > http://www.ciencialist.hpg.com.br
> > Para sair da lista envie um mail para
> > ciencialist-unsubscribe@y...
> > &&& --- &&&
> >
> > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> > http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
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SUBJECT: Re: Bem-vindos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/04/2002 17:02

--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
> Eu diria que a Física Moderna aqui é mais defendida do que
> combatida, mas esse é um ponto de vista pessoal.

Bem, tem vc e o Taborda. Entre os q. defendem estao
o Borges e o Colucci. Acho q. deu empate.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: "Novas teorias"
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/04/2002 17:32

Falando em "teorias novas" ai vai uma
http://www.quimica.matrix.com.br/artigos/colaboracoes/josecarlos/index.html

Eu soh li o inicio.. achei meio estranha. :)

O texto completo estah em
http://www.qmcweb.kit.net/download/tgbfq.zip

Quando tiver tempo leio mais.

Se alguem tiver paciencia de ler... pode passar um resumo aqui pra lista.
:)

Ateh
Luis Brudna

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, April 30, 2002 4:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Bem-vindos


> ----- Original Message -----
> From: "Wellington"
> Sent: Tuesday, April 30, 2002 10:55 AM
> Subject: RES: [ciencialist] Bem-vindos
>
> > Eu já enviei uma mensagem, apesar de já estar cadastrado há alguns dias.
>
> Bem vindo ao Paraíso Perdido.
>
> > Estou mais lendo do que escrevendo.
> > Entrei este ano em Física. Uma coisa que chamou a minha atenção aqui,
foi
> > o fato da Física Moderna ser tão "combatida", o que acho saudável
> > (questionamentos).




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Bem-vindos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/04/2002 21:15

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Tuesday, April 30, 2002 5:02 PM
Subject: [ciencialist] Re: Bem-vindos


"Alberto Mesquita Filho"
> > Eu diria que a Física Moderna aqui é mais defendida do que
> > combatida, mas esse é um ponto de vista pessoal.

> Bem, tem vc e o Taborda. Entre os q. defendem estao
> o Borges e o Colucci. Acho q. deu empate.

Olá, Takata

Como disse na mensagem anterior, estava me referindo à história de 1 a 2
anos de Ciencialist ("o que aconteceu há cerca de 1 ou 2 anos foi que eu
comecei a divulgar as minhas idéias na Ciencialist..."). O Sergio Taborda
surgiu bem depois disso e nunca me pareceu que ele fosse um físico a
combater a física moderna e/ou a defender a física clássica. Simplesmente
ele tem uma versão própria de física moderna, mas isso é o que mais existe
por aí. Aliás, excetuando-se alguns dogmas comuns, não existe um físico
moderno que pense de maneira sequer semelhante à de qualquer outro (essa é
outra característica de uma teoria que está caminhando para um fim
inexorável - eles não conseguem sequer chegar ao consenso). O Colucci também
surgiu há pouco tempo na Ciencialist e não me parece ser um defensor
fanático da física moderna. Lembro-me de um de seus posicionamentos:
"Algumas observações, mais para provocar o questionamento, de um não físico"
(msg 13525). E acho que até mesmo o Borges, se bem que ele tenha tentado me
colocar em xeque algumas vezes, poderia ser enquadrado entre os defensores
ferrenhos da física moderna.

É possível que os defensores a que me referi não estejam mais por aqui
(aliás, o Holanda, pelo visto, está retornando), mas creio que a contagem, a
meu ver, daria uns 10x1 (e esse 1 certamente não é o Taborda), mesmo sem
contar o Borges e o Colucci pelos motivos apontados. Se duvida, é só
pesquisar nas cerca de 14000 mensagens postadas. ;-) Por outro lado, quando
falei em galera ("a galera julgou que eu estava indo contra a física
moderna") não estava me referindo apenas aos físicos. Mesmo porque, se for
considerar apenas os físicos não poderei sequer computar o meu voto. Se
considerarmos os não físicos e, entre todos, os defensores moderados da
física moderna ou clássica, (e nesse caso poderia talvez incluir o Colucci
ou o Borges) talvez a contagem chegasse nos 20x1, talvez 20x3.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Desaparecimento
FROM: "Marco Aurelio" <clave@speedy.com.ar>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/04/2002 21:48

In ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br> wrote

"Nao encontrei nada de errado em sua conta."

Muito obrigado pela amabilidade de sua resposta. Felizmente o assunto já
está arrumado e esclarecido. Foi uma falha regional de yahoo, que depois
avisou e se desculpou pelas molestias. A sorte é que o sangue não chegou ao
rio. Tudo bem.

[ ]s

Marco A. Andrade
clave@speedy.com.ar




SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Bem-vindos
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/04/2002 23:40

>Alberto Mesquita Filho: Aliás, excetuando-se alguns dogmas comuns, não
existe um físico moderno que pense de maneira sequer semelhante à de
qualquer outro (essa é outra característica de uma teoria que está
caminhando para um fim inexorável - eles não conseguem sequer chegar ao
consenso). O Colucci também surgiu há pouco tempo na Ciencialist e não
me parece ser um defensor fanático da física moderna.<

Alberto,

Embora não endosse completamente as suas opiniões sobre a física
moderna, eu vejo mérito nelas. Não tenho o conhecimento mínimo para
decidir de um lado ou de outro com base em teorias específicas, mas numa
coisa concordo com você: a física contemporânea atravessa uma séria
crise. Mesmo o leigo, quando vê os esforços desesperados dos físicos
para resolver o problema dos infinitos (na quantização dos campos
gravitacionais, por exemplo) através de renormalização e outras
bruxarias matemáticas, não pode deixar de perguntar se não estão
decorando a suíte de um prédio prestes a ruir. O livro de Brian Greene
("The Elegant Universe") deixa claro essa dificuldade, para quem o leu
nas entrelinhas. A dificuldade de entender as ferramentas da física
contemporânea é de tal ordem que sobra pouca energia, àqueles que se
dispõem a fazê-lo, de questionar o modelo.

O que eu acho, porém, é que a solução não é a volta à física newtoniana,
ou mesmo a uma versão reformada desta. Minha base para essa afirmação é
metodológica. A física, ou, generalizando, a ciência, não dá a mínima
para as dificuldades que possamos ter em aceitar uma idéia. Se o modelo
apresenta coerência interna, explica os fenômenos observados e apresenta
poder preditivo, ele é válido ainda que ofenda a nossa intuição.
Intuição é importante, mas muda com o Zeitgeist. Não vejo no modelo
newtoniano qualquer outra vantagem além de ser palatável ao intelecto
humano.

Uma coisa me chamou a atenção em sua mensagem, quando você diz: "Nesta
nova maneira de escrever [as leis de Newton] talvez fosse interessante
incluir uma quarta lei a justificar o observado "efeito retardado dos
campos" (ação e reação não concomitantes para corpos não em contato)". A
proposta me parece um pouco precipitada no caso da gravitação, essencial
para Newton. Não há prova de que existam ondas gravitacionais e de que
tenham velocidade finita. Aqui é onde você vai achar o maior divisão
entre os físicos contemporâneos. Uma turma anda atrás da famosa
partícula sem massa de spin-2, o gráviton; a outra acha que a gravidade
é um efeito da curvatura do espaço, e não depende da troca de
partículas. Por essa última teoria, tudo é gravidade. Você tem algo
escrito sobre essa sua proposta?

Você tem sido um debatedor perspicaz e ao mesmo tempo elegante. Continue
botando minhoca na cabeça da moçada. Afinal, como dizia Nelson
Rodrigues, toda a unanimidade é burra.

Um abraço,
Colucci





SUBJECT: Re: [ciencialist] RN: Aumenta no. de casos de Autismo
FROM: "Marco Aurelio" <clave@speedy.com.ar>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/05/2002 00:22

In ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
wrote:
"Embora seja certo que há uma predisposição genética para o autismo, há
controvérsias quanto ao que parece ser uma incidência aumentada em
tempos recentes. As hipóteses variam desde melhor diagnóstico a fatores
ambientais, vacinas, alimentos industrializados e poluição industrial."

José,

Não sei porque as pessoas não falam de uma das classes de autismo que se
chama psicogênico, que existe e foi estudado profundamente por uma
pesquisadora britânica chamada Frances Tustin, que, entre tantas coisas que
descobriu sobre o autismo psicogênico, estabeleceu normas e procedimentos
para o diagnóstico diferencial entre este e os demais autismos de origens
orgânica e genética. Escreveu varios livros sobre a psicoterapia do autismo
psicogênico e sobre o que ela chamou de barreiras autistas em pacientes
neuróticos. Esta senhora postulou que, em algumas pessoas exite uma especie
de "cápsula autista" de tipo psicogênico que não danifica a personalidade
como um todo.

Descobri numa paciente minha uma dessas "cápsulas" e o tratamento chegou a
bom termo com remissão sintomática. O sintoma básico era fechar-se no
banheiro e ficar buscando espinhas profundas para eliminá-las. O problema é
que esta pessoa podia estar entre oito e dez horas no banheiro sem se dar
conta da passagem do tempo.

Se alguem fizer bons estudos epidemiológicos poderá inclusive determinar os
fatores predisponentes culturais e existenciais que incidem no aumento da
ocorrencia de autismo.

[ ]s

Marco A. Andrade
clave@speedy.com.ar




SUBJECT: Re: [ciencialist] RN: Aumenta no. de casos de Autismo
FROM: "Marco Aurelio" <clave@speedy.com.ar>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/05/2002 00:45

In ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Nicolau Werneck" <nwerneck@yahoo.com.br>
wrote:

> ... , alargamento da abrangência do termo
> "autismo", e conseqüente aumento no número de
> constatações da síndrome, do que um real aumento da
> incidência da própria... Estou errado?

Nicolau,

Creio que Vc. não está tão errado. Algo do que Vc. disse, deve haver, mas
não esqueça que os métodos diagnósticos estão melhorando. Muitos casos que
não eram conhecidos, se tornaram mais faceis de evidenciar. Talvez o
melhoramento da precisão no diagnóstico tenha produzido uma falsa impressão
de aumento do número de casos.

Por outro lado, um dos tipos de autismo é o denominado autismo psicogênico
que bem poderia haver aumentado por um aumento dos fatores desencadeantes
culturais.

[ ]s

Marco A. Andrade
clave@speedy.com.ar




SUBJECT: Re: [ciencialist] Desaparecimento
FROM: "Marco Aurelio" <clave@speedy.com.ar>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/05/2002 01:06

In ciencialist@yahoogrupos.com.br, Terezinha Costa"
<terezinhac@bridge.com.br> wrote:

> Uma das possibilidades é você ter, inadvertidamente, bloqueado a recepção
> das mensagens provenientes desse endereço.

Terezinha,

Muito obrigado pelo seu interesse. Fiz o que Vc. sugeriu e o que outras
pessoas da lista também sugeriram. Encontrei outros erros, mas felizmente
tudo se esclareceu quando yahoo mandou uma mensagem regional dizendo que
tinha havido falhas e pedia desculpas pela interrupção temporaria da
recepção de mails. Tudo voltou à normalidade e agora estou com 835 mensagens
para ler.

[ ]s
Marco A. Andrade
clave@speedy.com.ar





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Bem-vindos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/05/2002 04:37

----- Original Message -----
From: "Jose Colucci Jr."
Sent: Tuesday, April 30, 2002 11:40 PM
Subject: RE: [ciencialist] Re: Bem-vindos

> O que eu acho, porém, é que a solução não é a volta à física newtoniana,
> ou mesmo a uma versão reformada desta. Minha base para essa afirmação é
> metodológica. A física, ou, generalizando, a ciência, não dá a mínima
> para as dificuldades que possamos ter em aceitar uma idéia. Se o modelo
> apresenta coerência interna, explica os fenômenos observados e apresenta
> poder preditivo, ele é válido ainda que ofenda a nossa intuição.

Concordo em termos, e supondo que este seja o único modelo a explicar os
fenômenos observados. Não obstante, havendo dois modelos, a evolução para a
escolha do mais apropriado é inexorável (seleção natural). A física moderna
já deu o que tinha que dar e somente não foi substituída por outra porque a
grande maioria dos físicos ainda não visualizou uma outra saída. Do
contrário, o modelo já teria sido abandonado, assim como o modelo dos
epiciclos que também funciona até hoje. E eu lhe digo que o modelo
newtoniano responde a todas as dúvidas que assombraram os físicos do final
do século XIX. É suficiente abandonar o dogma de Cotes (ação instantânea a
distância) e o decreto de Lorentz (suposição de que o modelo de fluidos
elétricos explicaria a física de partículas elementares). Nem o dogma de
Cotes nem o decreto de Lorentz são pressupostos firmados pela física
newtoniana. O mesmo não posso dizer com relação a muitas das versões da
física moderna. Por exemplo: elimine o decreto de Lorentz e não restará
pedra sobre pedra da física do século XX.

> Uma coisa me chamou a atenção em sua mensagem, quando você diz: "Nesta
> nova maneira de escrever [as leis de Newton] talvez fosse interessante
> incluir uma quarta lei a justificar o observado "efeito retardado dos
> campos" (ação e reação não concomitantes para corpos não em contato)". A
> proposta me parece um pouco precipitada no caso da gravitação, essencial
> para Newton.

Comento alguma coisa em:
O Espaço Curvo Euclidiano e a Relatividade Galileana:
http://ecientificocultural.com/Relat/espaco_curvo01.htm

e também em http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/ME/me32.htm . Neste
caso o assunto está embaralhado em várias mensagens (Ciencialist) e as
mensagens relacionadas ao tema gravitação são indicadas seqüencialmente no
rodapé (com links para as mesmas).

Não é muito mas é o que tenho no momento.

> Não há prova de que existam ondas gravitacionais e de que
> tenham velocidade finita.

Classicamente falando diria que não há a necessidade da existência de
"ondas" gravitacionais. Sob o ponto de vista moderno não digo nada, pois nem
os físicos modernos sabem o significado físico daquilo que chamam "onda".
Quanto à velocidade da comunicação, também poderia dizer que não há nenhuma
prova de que seja infinita. O que existem são fenômenos observados que podem
ou não serem explicados assumindo-se uma ou outra hipótese. Durante muito
tempo afirmou-se gratuitamente que a física clássica não explicaria certos
fenômenos. Hoje estou afirmando que ela explica todas as impossibilidades
descritas pelos físicos do final do século XIX e início do século XX.
Agradeceria muito se algum físico conseguisse demonstrar incoerências nas
minhas explicações, mas parece que eles estão mais preocupados em que eu
explique a possível existência de táquions, o efeito Casimir, o vácuo
quântico, os condensados de bósons, as dimensões paralelas, a curvatura do
espaço, a origem da matéria a partir do nada (matéria + antimatéria), etc.
Não só não disponho de tempo para explicar tudo isso como também não é do
meu estilo estudar temas esotéricos, se bem que vez por outra esbarre com
explicações clássicas a contraporem-se a esses efeitos gnomológicos.

> Aqui é onde você vai achar o maior divisão
> entre os físicos contemporâneos. Uma turma anda atrás da famosa
> partícula sem massa de spin-2, o gráviton; a outra acha que a gravidade
> é um efeito da curvatura do espaço, e não depende da troca de
> partículas. Por essa última teoria, tudo é gravidade. Você tem algo
> escrito sobre essa sua proposta?

Vide acima.

> Você tem sido um debatedor perspicaz e ao mesmo tempo elegante. Continue
> botando minhoca na cabeça da moçada.

;-) Valeu.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Ciencia e arte
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/05/2002 07:04


Há quem diga que todo cientista *teorizador* carrega um artista dentro de
si, ou que a intuição voltada para a ciência confunde-se, sob certos
aspectos, com a intuição voltada para a arte. Einstein, por exemplo, tocava
violino (já ouvi dizerem que era um péssimo violinista, mas pelo menos
tocava); Planck tocava piano; Feynmann tocava bongô; Mário Schemberg pintava
quadros; Jourdain fazia poesias; Leonardo da Vinci... fazia ciência; e por
aí vai.

A maioria dos que me conhecem parece não valorizar muito o meu lado
científico. Quem sabe gostem do meu lado artístico. Convido-os então a lerem
o meu romance "Chamberland e o Paraíso Perdido", que está na versão uol do
Espaço Científico Cultural, em http://sites.uol.com.br/albmesq/
Lembro que romance é ficção e qualquer semelhança com pessoas ou fatos da
vida real é mera coincidência.

Comentários serão bem-vindos. Correções idem.

Apenas para dar água na boca dos que gostam de romance, deixo abaixo o
prólogo.

[ ]´s
Alberto
Espaço Científico Cultural
Versão ecientificocultural: http://ecientificocultural.com/indice.htm
Versão uol: http://sites.uol.com.br/albmesq/
É possível da home page de um ir para o outro e vice-versa.


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PRÓLOGO

DESVENDADO O SUSPENSE, a platéia murchou! Tratava-se de
uma conferência sobre Chamberland, mundo recém descoberto e envolto por
muitos mistérios.

Terra de infinitos contrastes, Chamberland poderia ter
sido o paraíso terrestre: aí tudo abundava. O equilíbrio de excessos
permitiria a convivência pacífica do espírito clássico com o barroco ou com
o romântico. Comunistas e capitalistas, aí, dar-se-iam as mãos: entenderiam
que poder é riqueza e riqueza é poder. -- "Tenho, logo posso, e vice-versa,
logo existo." -- Disse o orador.

Quanta eloqüência! E quão sábio e venturoso era aquele
povo! Como e porque se esconderam na história?

-- "Apenas um senão" -- disse o mestre em momento
estudado: -- "onde tudo abunda, nada pode faltar, nem mesmo a ignorância". E
assim era! Havia um lado mau em Chamberland: animais selvagens punham em
risco a integridade física dos bons cidadãos. Nada tão grave, posto que os
animais não têm, logo não podem e vice-versa, logo não existem. Um mar
cultural os separava. Mas os dias eram quase todos do caçador.

Por alguns instantes perdi-me em pensamentos. Ora, a nossa
civilização já enfrentou problema semelhante e venceu. O que os impedia de
exterminarem os animais selvagens? Porque um povo tão evoluído não... Não!

Não escutei as últimas palavras do mestre, mas sinto que
ouvi. Pois que os pensamentos se dissiparam, deixando em seu lugar um eco:

Chamberland é a Terra, 1988, e os selvagens somos nós!

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SUBJECT: Re: Aumenta no. de casos de Autismo
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/05/2002 11:45

Olá Marco Aurélio e lista,

Marco: Não sei porque as pessoas não falam de uma das classes de autismo que
se chama psicogênico, que existe e foi estudado profundamente por uma
pesquisadora britânica chamada Frances Tustin, que, entre tantas coisas que
descobriu sobre o autismo psicogênico, estabeleceu normas e procedimentos
para o diagnóstico diferencial entre este e os demais autismos de origens
orgânica e genética.

Manuel: O fato de que, conforme o artigo da revista Time, em 40% dos gêmeos
idênticos em que um é autista o outro não é, este fato endossa a tese de que
existem causas diferentes (genéticas, orgânicas e psicológicas) cujo efeito
é o comportamento autístico. Essas causas podem ou não se combinar, isto é,
coexistirem. Em outros termos, doenças diferentes podem apresentar sintomas
idênticos, como o comportamento autístico.

Penso que, em alguns casos, uma combinação de genes recessivos determina
necessariamente o comportamento autístico (conheço vários casais que tiveram
mais de um filho autista entre outros absolutamente normais e saudáveis), ao
passo que, em outros casos, os genes determinam apenas uma predisposição ao
autismo: na presença de alguns fatores extra-genéticos, o autismo se
desenvolve; na ausência desses fatores, a criança não se tornará autista,
embora amiúde virá a apresentar um temperamento acentuadamente
esquizotímico. (a esquizotimia é um comportamento não patológico cujas
características são maior ou menor grau de interiorização, timidez, reações
inapropriadas às situações e tendência ao idealismo.)

Já comentei aqui nesta lista que tenho um filho autista. Meu pai costuma
dizer que o Ulisses (meu filho) sou eu piorado. De fato, comecei a falar
muito tarde, quase aos três anos de idade, apresento até hoje uma forte
tendência ao isolamento (morro de inveja desses etólogos malucos que
permanecem anos embrenhados na mata, na mais completa solidão, estudando o
comportamento de macacos, preguiças, etc.), além do que, como os autistas,
também apresento um forte impulso para a repetição. Para vocês terem uma
idéia, o livro de Adolfo S. Vazquez "Filosofia da Práxis", um calhamaço de
500 páginas, eu o li cinco vezes; "Angústia", de Graciliano Ramos, oito
vezes, e, atualmente, estou lendo pela quarta vez o livro "O Que Aconteceu
na História, de V. Gordon Childe.

Deve haver mesmo um autismo psicogênico, só não concordo com alguns
"psicologismos", como o do psicanalista Bruno Bettelheim, que não via para o
autismo outras causas a não ser as psicológicas, como uma forte rejeição da
criança pela mãe ainda na fase de lactação. Bettelheim chega mesmo a
comparar o ambiente familiar das crianças autistas aos campos da morte
nazistas. Esse tipo de interpretação psicologista do autismo infantil é
temerário, haja vista que, ao incutir terrível sentimento de culpa nos pais,
pode fazer com que estes também adoeçam. A propósito, foi somente após e
logo após meu filho ter sido diagnosticado como autista que se manifestou em
mim a doença de crohn, além de artrite, vasculites, dermatoses e dores
neuropáticas. Pode ser apenas uma coincidência, mas talvez não seja.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Alberto Mesquita X Albert Einstein
FROM: "holanda_lb" <holanda-lb@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/05/2002 16:08

Olá a todos,
Olá Alberto e Jose Colucci Jr.,

Desculpem pela demora na resposta. Como demorei, tentarei responder a
vários mensagens apenas nesta.

Alberto:
Eu diria que Newton jamais teria dado essa sacada e certamente teria
encontrado uma saída não estratosférica para os problemas que estavam
preocupando os físicos do final do século XIX.


Leandro:
Para mim, é estatrosférica a saída que diz: objetos podem viajar a
uma velocidade maior que da luz, pois isto implica em existência de
massas imaginárias! (ou seja, massas que não pertençam ao conjunto dos
números Reais!) e objetos viajando ao passado. Ora, isso é
estratosférico e a Física Moderna proíbe tais coisas (é claro, isso
dentro das transformações de Lorentz).


Leandro: 
Certa vez, em conversa que tive contigo, acho que você me disse que a
velocidade da luz não seria a velocidade limite e se poderia obter
velocidades maiores, dentro da "relatividade de Mesquita". É isso
mesmo?


Alberto:
Não existe "relatividade de Mesquita" e sim relatividade de Galileu.
Minha contribuição a esse respeito é quase nula.


Leandro:
Assim como você Alberto, outros buscaram alternativas para a
Relatividade de Einstein. Como eu disse a você, certa vez fiz parte de
um grupo que tentou isso. Nós sabíamos que as experiências de 100 anos
atrás teriam que ser passíveis de outra explicação (se a Relatividade
de Einstein estivesse errada). Sabíamos igualmente que pouco
adiantaria explicar outros efeitos antes de sequer explicar os
experimentos que deram origem à Relatividade de Einstein.
Tentamos ressucitar o modelo do éter (que a Relatividade de Einstein
matou). Nós preferimos, diferente de você, ficar com a descrição
ondulatória da luz. O problema foi que até hoje não conseguimos
encontrar solução para a experiência de Michelson-Morley (acho que
tirando um professor que fazia parte do grupo e eu, ninguém mais do
grupo se ocupa com essas questões).
Mas, voltando à sacada de Einstein, ele propôs que:

I - As leis da Física são as mesmas em todos os referenciais
inerciais. Não existe qualquer referencial inercial preferencial.

II - A velocidade da luz a mesma em todos os referenciais inerciais.

Igualmente a Einstein, Poincaré pensou num novo tipo de dinâmica e
esta seria caracterizada, entre outras coisas, nenhuma velocidade
poderia ser maior que a da luz.

Como esses dois postulados apenas, Einstein conseguiu obter as
transformações de Lorentz (Lorentz as obteve apenas da experiência de
Michelson-Morley mas não deu a elas uma interpretação física). As
transformações de Galileu, por sua vez, não deixam invariantes as leis
de Maxwell. Assim, pelas transformações de Galileu as leis da
eletrodinâmica não seriam as mesmas em referenciais inerciais!
Pelo que entendi, sua meta tem sido alterar as equações de Maxwell
para que as transformações de Galileu continuem invariantes a todos os
referencias inerciais quer para leis da mecânica quer para as leis do
eletromagnetismo. Vamos ver se nós aqui da lista podemos dar a nossa
contribuição (ou mostrar que essa meta é impossível de ser alcançada,
se esse for o caso).


Jose Colucci Jr.:
Alberto,
Embora não endosse completamente as suas opiniões sobre a física
moderna, eu vejo mérito nelas. Não tenho o conhecimento mínimo para
decidir de um lado ou de outro com base em teorias específicas, mas
numa coisa concordo com você: a física contemporânea atravessa uma
séria crise. Mesmo o leigo, quando vê os esforços desesperados dos
físicos para resolver o problema dos infinitos (na quantização dos
campos gravitacionais, por exemplo) através de renormalização e outras
bruxarias matemáticas, não pode deixar de perguntar se não estão
decorando a suíte de um prédio prestes a ruir. O livro de Brian Greene
("The Elegant Universe") deixa claro essa dificuldade, para quem o leu
nas entrelinhas. A dificuldade de entender as ferramentas da física
contemporânea é de tal ordem que sobra pouca energia, àqueles que se
dispõem a fazê-lo, de questionar o modelo.


Leandro:
Jose, já eu aprecio o questionamento do Alberto por outro motivo.
Penso que o Alberto poderia estar certo, porém, ainda não entendo suas
motivações além da questão estética. Mas, nesse meio tempo que andei
conversando com ele, percebi a importância da questão estética de uma
teoria.
Sobre os possíveis problemas da renormalização, não sei quanto a
você, mas eu não acho que a Física, Química ou Engenharias sejam
Matemática Aplicada. As áreas das Exatas, de maneira alguma, se
dividem em Matemática Pura e Matemática Aplicada. Existem exemplos, de
quando a Física, por exemplo, esteve na vanguarda da Matemática.
Newton, por exemplo, criou, em paralelo a Leibnitz, o Cálculo. Quando
Feynmann criou a eletrodinâmica quânticaQED, também abriu o camiho
para descobertas na Matemática.
E nos dias de hoje? A teoria das Supercordas está fazendo a
Matemática evoluir.
Assim, a história nos mostra que não podemos descartar teorias só
porque não estão dentro do formalismo matemático da época. Afinal, a
Matemática tem muito a descobrir.


Alberto:

Durante muito tempo afirmou-se gratuitamente que a física clássica
não explicaria certos fenômenos. Hoje estou afirmando que ela explica
todas as impossibilidades descritas pelos físicos do final do século
XIX e início do século XX. Agradeceria muito se algum físico
conseguisse demonstrar incoerências nas minhas explicações, mas parece
que eles estão mais preocupados em que eu explique a possível
existência de táquions, o efeito Casimir, o vácuo quântico, os
condensados de bósons, as dimensões paralelas, a curvatura do espaço,
a origem da matéria a partir do nada (matéria + antimatéria), etc.


Leandro:
Alberto, de minha parte, eu gostaria de ver como as transformações de
Galileu deixam as equações de Maxwell invariantes. Se você não sabe
exatamente como, mas quer testar algumas hipóteses, acho que sempre
existirão físicos para lhe ajudar. Agora, se sua hipótese é de que as
equações de Maxwell não são adequadas para descrever os fenômenos do
eletromagnetismo clássico e quer testar outras hipóteses, também lhe
digo que encontrará físicos para lhe ajudar.
Assim, encontrará físicos dispostos a te ajudar e não são todos os
que querem mostrar aonde suas hipóteses jazem (ainda que o motivo
disto pode não ser o de que as suas hipóteses estejam erradas).


Abraços
Leandro.



SUBJECT: Um pedido à lista
FROM: Prof. José Carlos <profjc@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/05/2002 16:53

Olá à todos,

Agradeço imensamente qualquer sugestão bibliográfica (livros e artigos, ou
mesmo sites, em qualquer língua) abordando os temas:
- massa
- tempo
- espaço
bem como a evolução desses conceitos ao longo da história e, em particular,
de newton até a atualidade.

Abraços,

____________________
Prof. José Carlos (JC)
profjc@terra.com.br
ICQ 11734153
____________________




SUBJECT: Re: [ciencialist] Um pedido à lista
FROM: Prof. José Carlos <profjc@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/05/2002 17:49

Obrigado Silvio.

Vou guardar suas sugestões para a posteridade :)))

Abraços,

____________________
Prof. José Carlos (JC)
profjc@terra.com.br
ICQ 11734153
____________________


----- Original Message -----
From: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, May 02, 2002 5:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] Um pedido à lista


> Caro prof.:
> massa: www.pasteis.com
> tempo: www.vai chover.com.br
> espaço: www.mst.com.br.
> livros:
> massa: Cozinha maravilhosa da Sueli
> tempo: no tempo das diligências, by J. Ford
> espaço: como fazer foguetes para explorar o cosmos.
>
> silvio.
> -
> ---- Original Message -----
> From: "Prof. José Carlos" <profjc@terra.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, May 01, 2002 4:53 PM
> Subject: [ciencialist] Um pedido à lista
>
>
> Olá à todos,
>
> Agradeço imensamente qualquer sugestão bibliográfica (livros e artigos, ou
> mesmo sites, em qualquer língua) abordando os temas:
> - massa
> - tempo
> - espaço
> bem como a evolução desses conceitos ao longo da história e, em
particular,
> de newton até a atualidade.
>
> Abraços,
>
> ____________________
> Prof. José Carlos (JC)
> profjc@terra.com.br
> ICQ 11734153
> ____________________
>
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Alberto Mesquita X Albert Einstein
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/05/2002 19:15

----- Original Message -----
From: "holanda_lb"
Sent: Wednesday, May 01, 2002 4:08 PM
Subject: [ciencialist] Alberto Mesquita X Albert Einstein

Olá, Leandro

> Leandro:
> Para mim, é estatrosférica a saída que diz: objetos podem viajar a
> uma velocidade maior que da luz, pois isto implica em existência de
> massas imaginárias! (ou seja, massas que não pertençam ao conjunto dos
> números Reais!) e objetos viajando ao passado. Ora, isso é
> estratosférico e a Física Moderna proíbe tais coisas (é claro, isso
> dentro das transformações de Lorentz).

Eu diria que existe uma certa falácia lógica neste argumento. E a falácia é
extremamente elementar: Admite-se que a relatividade é a única saída para
depois se comprovar que a relatividade é a única saída. Ou seja, estamos
andando em círculo e não comprovando nada a não ser aquilo que queremos
comprovar. Se você quiser falsear uma hipótese, é condição essencial que
você primeiramente aceite a suposição de que essa hipótese possa estar
errada.

Porque viajando a velocidades maiores do que a da luz deveríamos esperar a
existência de incongruências? Simplesmente porque estamos assumindo "a
priori" que é impossível viajar a velocidades maiores do que a da luz?
Conclusão: estamos afirmando que não podemos fazer aquilo que por hipótese
não queremos que seja feito. Mas a natureza não obedece aos nossos
caprichos, logo nenhuma dessas considerações sobre a ultrapassagem da
velocidade da luz resistem a uma crítica a não se apoiar na dogmatização de
conceitos.

Pense por exemplo na velocidade do som e imagine que você ouviu uma
orquestra e gostou tanto que gostaria de ouví-la novamente. Supondo algumas
idealidades de pensamento, poderíamos imaginar a possibilidade de viajarmos
numa velocidade superior à do som e, após alguns minutos de viagem,
voltarmos ao repouso. Qual o sentido do que estamos agora a ouvir? Sim,
este som foi produzido no passado mas... Significa isso uma inversão do
tempo? Por acaso viajamos para o passado? Certamente não. Mas esse é
exatamente o raciocínio que, no caso da luz, seria utilizado por um
relativista moderno quando expressa o argumento que você apresentou acima.
Esse raciocínio é válido tão somente no âmbito da relatividade moderna
porque neste terreno fixou-se anteriormente essa impossibilidade. Do
contrário, se pensarmos na luz como um objeto comum e do mesmo tipo do som,
ou de qualquer outro agente a se propagar, seja ondulatório, seja
corpuscular, jamais concluiremos nada do tipo da inversão temporal e muito
menos na existência de massas imaginárias ou outros gnomos criados pelos
físicos modernos.

É incrível que os físicos modernos não tenham se dado conta dessa
ilogicidade. Parece-me que a imensa maioria dos físicos relativistas leram
Einstein e não entenderam Einstein. Ou, a exemplo do que fazem com a física
newtoniana, leram um Einstein deturpado por terceiros. Pois Einstein jamais
cometeu erros dessa natureza. Ele conhecia perfeitamente as implicações
decorrentes de seus postulados, bem como sabia que tais raciocínios, a
sugerirem tais falácias, seriam válidos SE, MAS SOMENTE SE, seus postulados
fossem verdadeiros.

Há quem afirme que se viajássemos por um certo tempo acima da velocidade da
luz e logo após voltássemos ao repouso, enxergar-nos-íamos chegando. Essa
afirmação é duplamente absurda. Para um físico relativista seria absurdo
ultrapassar a velocidade da luz. Logo, até mesmo para um relativista não
haveria o retorno ao passado. Já para um físico clássico não seria absurda a
viagem mas sim o retorno ao passado. Pergunto: a física clássica prevê este
absurdo, o de enxergar-se chegando? Não, não e não. Para um físico clássico,
e em especial, um físico newtoniano, a velocidade da luz depende da
velocidade da fonte. Logo, enquanto a fonte estiver a uma velocidade maior
do que c, a luz também retratará essa dependência, logo a velocidade da luz
não é constante (essa constância não é clássica e sim relativista). Logo, a
luz emitida pela fonte jamais retornará à fonte a menos que encontre pelo
caminho um espelho. Logo, jamais nos enxergaremos chegando pela física
clássica.

Em teoria "clássica" você pode se enxergar no passado sim, basta pensar na
analogia feita acima com o som e com a orquestra tocando. O que você não
pode é recuperar TODAS as imagens da viagem que efetuou enquanto estava
tentando observar o seu passado. Mesmo porque, durante essa viagem a
velocidade da luz por você emitida não é igual a c e, portanto, essa luz
emitida durante a viagem estará sempre fugindo de você.

> Leandro:
> Certa vez, em conversa que tive contigo, acho que você me disse que a
> velocidade da luz não seria a velocidade limite e se poderia obter
> velocidades maiores, dentro da "relatividade de Mesquita". É isso
> mesmo?

Creio que a resposta está implícida no que disse acima.

> Alberto:
> Não existe "relatividade de Mesquita" e sim relatividade de Galileu.
> Minha contribuição a esse respeito é quase nula.

> Leandro:
> Assim como você Alberto, outros buscaram alternativas para a
> Relatividade de Einstein.

Pois eu não estou a procura de alternativa nenhuma. A relatividade de
Galileu me satisfaz plenamente. O problema, a meu ver, não reside na
relatividade mas no encontro de respostas para fenômenos aparentemente
estranhos, onde parece haver uma incompatibilidade entre o modelo mecânico
newtoniano e o modelo eletromagnético de Maxwell-Lorentz (especialmente nas
modificações introduzidas por Lorentz). Aliás, isso está bem claro no livro
de Einstein e Infeld. Os autores deixam bem claro que Einstein, em trabalhos
anteriores, fez uma OPÇÃO a respeito. E foi graças a essa opção que ele
*sentiu-se obrigado* a modificar a relatividade. Pouquíssimos entenderam
esse sacrifício, mas Einstein jamais escondeu cartas nas mangas, como alguns
gostam de afirmar. Hoje é perfeitamente possível perceber que esse
sacrifício é totalmente desnecessário, pois é perfeitamente possível
explicar-se tudo o que não tinha explicação na época através de um
raciocínio 100% clássico.

Mas porque deveríamos abandonar esse sacrifício se, *em alguns casos*, ele
tem se mostrado produtivo? Simplesmente porque ele deu origem a uma física
totalmente fragmentada em pedaços que não se encaixam e, como tem sido
demonstrado teoricamente, jamais irão se encaixar. E graças a esse
sacrifício temos hoje uma comunidade de físicos que está insatisfeita
consigo mesma, e isso nota-se nas entrelinhas de tudo o que publicam. Porque
então insistem em morar num prédio que todos sabem estar condenado e prestes
a ruir? Masoquismo? Marasmo?

> Como eu disse a você, certa vez fiz parte de
> um grupo que tentou isso. Nós sabíamos que as experiências de 100 anos
> atrás teriam que ser passíveis de outra explicação (se a Relatividade
> de Einstein estivesse errada). Sabíamos igualmente que pouco
> adiantaria explicar outros efeitos antes de sequer explicar os
> experimentos que deram origem à Relatividade de Einstein.
> Tentamos ressucitar o modelo do éter (que a Relatividade de Einstein
> matou). Nós preferimos, diferente de você, ficar com a descrição
> ondulatória da luz.

Pois o problema reside justamente aí. A luz não é ondulatória mas também não
é *apenas* corpuscular. A luz é formada de corpúsculos e de campo
eletromagnético transmutando-se no espaço. Corpúsculo não é campo e campo
não é material nem energético. Pode parecer esquisito mas a meu ver não
existe outra saída. Pode parecer esquisito mas nada que se compare aos
gnomos quantum-relativistas.

> O problema foi que até hoje não conseguimos
> encontrar solução para a experiência de Michelson-Morley (acho que
> tirando um professor que fazia parte do grupo e eu, ninguém mais do
> grupo se ocupa com essas questões).

Parabéns a você e a esse professor. Meus pêsames aos demais.

> Mas, voltando à sacada de Einstein, ele propôs que:
> I - As leis da Física são as mesmas em todos os referenciais
> inerciais. Não existe qualquer referencial inercial preferencial.
> II - A velocidade da luz a mesma em todos os referenciais inerciais.
> Igualmente a Einstein, Poincaré pensou num novo tipo de dinâmica e
> esta seria caracterizada, entre outras coisas, nenhuma velocidade
> poderia ser maior que a da luz.
> Como esses dois postulados apenas, Einstein conseguiu obter as
> transformações de Lorentz (Lorentz as obteve apenas da experiência de
> Michelson-Morley mas não deu a elas uma interpretação física). As
> transformações de Galileu, por sua vez, não deixam invariantes as leis
> de Maxwell. Assim, pelas transformações de Galileu as leis da
> eletrodinâmica não seriam as mesmas em referenciais inerciais!
> Pelo que entendi, sua meta tem sido alterar as equações de Maxwell
> para que as transformações de Galileu continuem invariantes a todos os
> referencias inerciais quer para leis da mecânica quer para as leis do
> eletromagnetismo.

Deixemos Maxwell em paz. Sua teoria é perfeita e válida para as condições em
que foi proposta: objetos macroscópicos. Assim como a mecânica dos fluidos.
Ninguém abandonou a equação de Navier Stokes após descobrir a natureza
molecular da água e dos demais fluidos. Não há porque abandonarmos o
eletromagnetismo dos fluidos de Maxwell pelo fato de termos descoberto que
os elétrons são partículas. O que precisamos é criar um eletromagnetismo que
funcione nesse território e que se acople com o restante da física, o que a
física quântica evidentemente não faz. Precisamos de uma evolução de tipo
semelhante àquele feito com a teoria cinética dos gases. E já que você quer
me homenagear de alguma forma, permito, com ressalvas, que chame a minha
teoria, exposta em "A equação do elétron e o eletromagnetismo", por "o
eletromagnetismo de Mesquita" :-)) pois aí realmente eu estou tentando fazer
uma contribuição pessoal. Se bem que isso seja totalmente desnecessário e
acredito mesmo que improdutivo.

> Vamos ver se nós aqui da lista podemos dar a nossa
> contribuição (ou mostrar que essa meta é impossível de ser alcançada,
> se esse for o caso).

É isso aí. Mais uma vez parabéns pelo bom senso implícito em suas
observações.

> Alberto:
> Durante muito tempo afirmou-se gratuitamente que a física clássica
> não explicaria certos fenômenos. Hoje estou afirmando que ela explica
> todas as impossibilidades descritas pelos físicos do final do século
> XIX e início do século XX. Agradeceria muito se algum físico
> conseguisse demonstrar incoerências nas minhas explicações, mas parece
> que eles estão mais preocupados em que eu explique a possível
> existência de táquions, o efeito Casimir, o vácuo quântico, os
> condensados de bósons, as dimensões paralelas, a curvatura do espaço,
> a origem da matéria a partir do nada (matéria + antimatéria), etc.

> Leandro:
> Alberto, de minha parte, eu gostaria de ver como as transformações de
> Galileu deixam as equações de Maxwell invariantes. Se você não sabe
> exatamente como, mas quer testar algumas hipóteses, acho que sempre
> existirão físicos para lhe ajudar. Agora, se sua hipótese é de que as
> equações de Maxwell não são adequadas para descrever os fenômenos do
> eletromagnetismo clássico e quer testar outras hipóteses, também lhe
> digo que encontrará físicos para lhe ajudar.
> Assim, encontrará físicos dispostos a te ajudar e não são todos os
> que querem mostrar aonde suas hipóteses jazem (ainda que o motivo
> disto pode não ser o de que as suas hipóteses estejam erradas).

Como espero ter deixado claro acima, existem duas maneiras de se encarar
o eletromagnetismo. Uma delas (o eletromagnetismo de Maxwell) dá certo para
os objetos e fenômenos do nosso dia a dia, situações em que podemos
considerar a existência de um fluido elétrico em repouso (carga elétrica) ou
a correr num fio condutor (corrente elétrica). Outra seria tentarmos
decifrar a natureza estrutural dos componentes desse aparente fluido, e que
hoje sabemos serem partículas elementares (elétrons e prótons). Essa
estrutura deve responder por todos os fenômenos e até mesmo pelo
eletromagnetismo macroscópico.

O que não se pode é assumir verdades parciais. Por exemplo, a física
quântica foi criada para justificar falácias da teoria de Maxwell observadas
no microcosmo. Ou seja, procurou-se construir equações a responderem por
fenômenos onde a teoria de Maxwell não dava certo, não porque estivesse
errada, mas porque estava sendo aplicada em condições onde ela poderia não
funcionar (ninguém provou até hoje que um elétron tem uma natureza
estrutural idêntica a de uma carga elétrica coulombiana ou de um elemento de
volume de Biot-Savart). No século XX, e em meio à construção da física
quântica, descobriu-se outras incongruências entre a teoria de Maxwell e a
idéia de elétron partícula, como por exemplo o spin. O que significaria o
spin para Maxwell? Eu disse Maxwell e não o que pensam os quânticos (se é
que eles pensam alguma coisa a respeito e que faça sentido). Uma carga
girando tem spin? Certamente não. Uma carga girando, do ponto de vista da
teoria de Maxwell pode, quando muito, ser pensada como algo da natureza de
uma corrente elétrica, mas jamais como algo do tipo dos fenômenos que
levaram os quânticos a caracterizarem o spin. Ou seja, existem
incongruências bilaterais. Tanto não se chega da teoria de Maxwell na teoria
quântica como, também, não se chega da teoria quântica na teoria de Maxwell.
Por mais que se diga o contrário, elas são teorias incompatíveis entre si.
Alguns dizem que a teoria quântica veio para salvar a teoria de Maxwell.
Ora, isso é brincadeira. Quando muito ela salva equações, mas deturpa o
significado das variáveis.

Já com a "equação do elétron" eu posso chegar nas equações de Maxwell (o
inverso não é verdadeiro, pois a teoria de Maxwell é válida para condições
restritas, ou seja, para fenômenos macroscópicos). E nem preciso me
preocupar em verificar se ou "como as transformações de Galileu deixam as
equações de Maxwell invariantes", pois essas equações são secundárias à
minha teoria e válidas apenas para cargas e correntes elétricas, mas não
para partículas elementares. Por outro lado, a minha equação eletromagnética
(que é única, mas a partir dela pode-se chegar às quatro de Maxwell)
compatibiliza-se totalmente com a relatividade de Galileu e, por tabela, com
a mecânica newtoniana. Quando afirmo que a equação eletromagnética pode ser
apenas uma, obviamente estou deixando clara a existência de princípios a
atuarem nos bastidores e a responderem por fenômenos do tipo potenciais
retardados etc. Ou seja, eu necessito de um embasamento físico, mas não
matemático. Não há também porque conservar os dogmas da física moderna, como
aquele apontado no início da mensagem (invariância da velocidade da luz).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: A Farsa de Thomaz Green Morton
FROM: "Fabiano Reis" <fab.reis@terra.com.br>
TO: Ciência List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/05/2002 23:01

UM RELATO COMPLETO:
SETE DIAS NA CASA DE THOMAZ GREEN MORTON

Por Luiz Petry

"Há um princípio que é uma barreira a toda informação, que é uma refutação
de qualquer argumento e não pode deixar de manter um homem na ignorância
perpétua: o princípio consiste em depreciar antes de investigar".
Herbert Spencer

Gosto dessa epígrafe. A proposição de não depreciar antes de investigar
estava firme na minha cabeça naquela manhã de julho de 1994 quando embarquei
num carro de reportagem rumo a Pouso Alegre, no Sul de Minas, a cidade do
badalado paranormal Thomaz Green Morton, um homem a quem se atribuíam
poderes milagrosos. Dizia-se que ele entortava talheres como Uri Geller,
produzia explosões luminosas, transmutava papel em metal, materializava
objetos, exsudava perfumes, e, diante de platéias embasbacadas, operava seus
prodígios em qualquer mesa de bar, no meio de um jantar ou de uma rodada de
cerveja, rindo e fumando seu cigarrinho de palha, como se nada de anormal
estivesse acontecendo.

Partimos para uma viagem de sete horas sem a mínima garantia de que
conseguiríamos a reportagem. Primeiro, porque é inútil marcar qualquer
compromisso com Thomaz Green Morton, ele não costuma honrá-los. Segundo,
porque ele é quem decide, no momento em que realiza seu show, se a câmera
pode ou não ser ligada. E por último, o obstáculo mais crucial: haveria
show? Seria esse homem capaz de produzir fenômenos paranormais? Existem
fenômenos paranormais?

Certo, não depreciar antes de investigar parece um pensamento sensato. Mas
quem escreveu isso, o filósofo inglês Herbert Spencer (1820-1903), era
materialista, agnóstico, cientista com inclinações positivistas, partidário
da teoria evolucionista de Darwin e autor da célebre expressão
"sobrevivência do mais apto". Um homem dessa estatura intelectual
desperdiçaria seu tempo precioso com Thomaz Green Morton? Acredito que não.

Mas o fato é que nós estávamos a caminho de Pouso Alegre: a produtora Denise
Franco, que num encontro anterior conquistara a simpatia do paranormal
(caberia a ela "abrir as portas" da chácara do esquivo Thomaz à equipe), o
jornalista americano Gary Richman, convidado a nos acompanhar por causa de
suas pesquisas de 13 anos com Thomaz, e autor de um ótimo livro sobre ele
("O Milagre do Rá", Gary Richman e Lee Pulos, Editora Record, 1994), e ainda
o cinegrafista aventureiro Acyr Fillus e o técnico Júlio César Moraes.

Durante a viagem, repassamos nossas informações sobre TGM: chamado de "guru
das estrelas" em colunas de jornais, atraíra gente famosa com suas
demonstrações bizarras. Era um para-superstar: circulou pelos bastidores do
Rock in Rio em 1985, freqüentou festas chiques, e ganhou fama na TV durante
apresentações da cantora Baby Consuelo (hoje Baby do Brasil), que subia ao
palco literalmente coberta de talheres entortados por Thomaz e exortava os
auditórios a gritar "Rá!", a exclamação com que Thomaz saúda as pessoas e
que, para ele, significa energia positiva. (Hoje Baby é evangélica;
afastou-se de Thomaz, assim como outros artistas que formavam seu séquito).

Chegamos a Pouso Alegre e o pior dos prognósticos desabou sobre nós: não
havia ninguém na chácara de Thomaz. Ficamos de plantão diante da porta por
duas horas. Nada. Fomos para o hotel e começamos a discutir o que fazer.
Voltar? Jamais. Ficar? E se o homem, ainda que previamente avisado da nossa
ida, simplesmente não aparecesse? Thomaz costuma fazer isso. Desaparece no
meio de uma conversa e reaparece dias depois, contando que esteve em
Afron-V - segundo ele, o planeta habitado pelos seres luminosos que o
acompanham e provocam os fenômenos paranormais.

Estávamos nessa discussão quando um estafeta do hotel diz que Thomaz Green
Morton telefonou para a recepção e nos esperava numa churrascaria da cidade.
Corremos para lá e, finalmente, conheci o homem do Rá. Primeira impressão: o
homem gosta de perfume. Depois de abraçá-lo, meu casaco ficou impregnado de
uma essência de jasmim que perdurou por meses e sobreviveu a dois ou três
passeios na lavanderia. "Essência energética", explicou Thomaz. Segunda
impressão: o homem não tinha qualquer traço de guru, asceta, sábio ou beato.
Estava promovendo uma farra monumental naquele restaurante, cercado à mesa
pelo habitual séquito, e contava suas histórias mirabolantes aos brados.

A produtora Denise Franco tinha me advertido: não era uma boa estratégia
pedir que Thomaz produzisse um fenômeno, pelo menos não num primeiro
contato, não antes de ganhar sua confiança. Vi-me na patética situação de
grudar os olhos num indivíduo, durante horas, à espera de que algo
espetacular acontecesse. Finalmente, quando o restaurante fechava as portas
e todos se levantavam para sair, ele fez algo inesperado: tirou uma garrafa
de vinho de uma prateleira e arremessou-a, com força, em direção à parede.
Durante os três segundos em que a garrafa descreveu um arco no ar pensei
"agora, sim, algo espetacular vai acontecer... essa garrafa vai levitar...
desaparecer em pleno vôo... vai para Afron-V...".

A garrafa se espatifou no chão, esparramando vinho para todos os lados,
sujando a parede e duas mesas. Thomaz soltou uma forte gargalhada. Eu não
disse nada, ainda que tivesse a nítida impressão de que algo no show dera
errado.

A farra prosseguiu de madrugada, na chácara do paranormal, sem que nada de
anormal acontecesse. Thomaz entortou dois garfos segurando-os pelo cabo.
Observei aquilo com espanto, mas esse efeito é facilmente obtido por
mágicos, através de uma combinação de destreza manual e força muscular.
Voltamos para o hotel, já de manhã, desanimados: se aquilo era Thomaz Green
Morton, nossa reportagem subira no telhado.

Mas no dia seguinte a coisa esquentou. Depois de horas de conversa na
chácara, Thomaz disse que daria um presente a minhas filhas. Pegou um
punhado de moedas que estavam sobre uma mesa e mandou que eu as segurasse na
mão direita. Tive tempo de observá-las: eram de um quarto de dólar, normais,
intactas. Pediu que eu fechasse a mão, estendeu a dele, espalmada, em
direção à minha, a uns três metros de distância, e gritou algo como "neste
momento, essas moedas estão sendo energizadas, como um presente ao novo
rámigo Petry! Rá!!!" Bem, não senti nada se movendo na mão, e acreditei que
o show falhara. Mas quando separei os dedos quatro moedas estavam entortadas
e uma quinta moeda ainda se movia, fechando-se como um anel, na palma da
minha mão. Thomaz também entortou um garfo na mão de Denise - nessa ocasião,
a tampa de vidro do relógio dela estourou, e os ponteiros pararam.

A partir desse momento, Thomaz Green Morton sentiu-se mais confiante e
permitiu que finalmente ligássemos nossa câmera. Levou-nos ao que chama de
sala de energização e o cinegrafista Acyr Fillus registrou várias luzes
coloridas que estouravam em volta dele, como flashes. Vi pela janela outras
luzes aparecerem no céu, do tamanho de bolas de tênis e de diversas cores.
Thomaz disse que eram seres de luz, e cada uma delas tinha um nome: a branca
era Kriptus, a vermelha, Bio, a verde, Xilz e por aí vai...

Saímos para jantar e no restaurante Thomaz produziu mais luzes, entortou
talheres (estes na mão dele) e fez uma essência perfumada exsudar das pontas
dos dedos. Pedi que arregaçasse as mangas, mas não encontrei qualquer tubo
ou coisa semelhante: o perfume parecia brotar dos poros dos dedos. Não sou
especialista em mágica, mas sei que é possível tornar as coisas mais
difíceis a um mágico se ele tiver que agir sobre um objeto que não passou
por suas mãos. Fui até a cozinha, peguei uma garrafa de vinagre lacrada,
voltei à mesa e pedi que Thomaz usasse seus alardeados poderes de
transmutação. Ele repetiu o gesto de estender a mão e gritar "Rá!" em
direção à garrafa - sem tocá-la. Imediatamente, o líquido começou a mudar de
cor, tornou-se amarelado, e quando abri o vidro todos na mesa sentiram o
forte cheiro de perfume que exalava do que há pouco era vinagre. (Quando
voltei ao Rio, pedi um exame do líquido à Escola Técnica Federal de Química,
e o laudo apontou a presença de vinagre e substâncias usadas em perfumaria.)

Passamos os dois dias seguintes num jogo de gato-e-rato com Thomaz: ficávamo
s de plantão na chácara dele durante horas (ele costuma sumir, lembra?), e
quando aparecia tínhamos que segui-lo aonde lhe desse na telha: bares,
boates, casas de amigos. Ele também passava muito tempo "energizando"
doentes, que pagavam bom preço pelo serviço. Estávamos lá quando o dono de
uma mineradora, agradecido, enviou-lhe como presente um carro Opala zero
quilômetro. Thomaz é requisitado como "curador" por gente famosa e rica, que
prefere manter-se no anonimato. Vive disso. Quando sobrava algum tempo para
nós, muitas vezes Thomaz preferia contar detalhadamente seus feitos a
demonstrá-los. Repete com entusiasmo a história de como surgiram seus
poderes: no dia em que completou 12 anos, pescava num lago conhecido como
Faisqueira, em Pouso Alegre, quando um raio atingiu a ponta do caniço. Conta
que, com o impacto, levitou por vários minutos e ouviu uma voz que lhe
dizia: a partir de agora, você terá poderes inexplicáveis.

Thomaz é um sujeito divertido e gozador: numa tarde, empurrou a produtora
Denise Franco na piscina, completamente vestida. Depois, talvez para
desculpar-se, convidou-nos a uma sauna. Foi algo, digamos, exótico. Aqueceu
as pedras (pelos meios convencionais) e derramou sobre elas uma essência de
eucalipto que pingava de suas mãos (o homem estava de sunga, onde poderia
esconder o raio do perfume, que escorria caudalosamente dos dedos?).

Uma tarde, passei num mercado de Pouso Alegre e comprei um saco de açúcar
cristal. Levei-o, debaixo do braço, até a casa de Thomaz. Pedi que ele
repetisse o efeito da transmutação. Gritou de novo o "Rá", sem tocar no
açúcar (minha intenção, novamente, era dificultar as coisas para ele). Em
poucos segundos, o açúcar - ainda dentro do saco fechado - mudou de cor e de
textura, tornou-se um pó fino amarelado. Thomaz disse que aquilo era um bom
remédio para relaxar. Provamos uma pitada; a coisa tinha mesmo cheiro e
gosto de remédio. Meia hora depois, estávamos sonolentos, como se tivéssemos
ingerido uma dose pesada de ansiolítico.

Imaginei se aquilo teria alguma relação com o fato de Thomaz ter trabalhado
como farmacêutico. Mas como poderia ter posto alguma substância naquele saco
que eu comprei e estava fechado? Cumplicidade de alguém naquele mercado na
cidade? Era uma possibilidade remota. Sugestão, hipnose? Não sei. Mas o tal
produto amarelado era poderoso: logo depois de prová-lo, Gary Richman foi
dormir num dos quartos da chácara. Era uma sexta-feira. Dormiu o sábado
inteiro. Domingo de manhã, preocupado, fui despertá-lo. E foi um custo
convencê-lo de que dormira mais de 40 horas. ("Hoje é sábado", insistia, no
seu português carregado no inglês).

O problema é que Thomaz parecia "funcionar" melhor com a câmera desligada.
Tínhamos algumas imagens de luzes, substâncias transmutadas, metais
entortados, mas não estávamos satisfeitos. Conhecíamos relatos de façanhas
mais portentosas atribuídas ao homem do Rá. Na última noite antes de voltar
ao Rio, convencemos Thomaz a sentar diante de uma montanha de talheres e
moedas, com a câmera ligada, sem interrupção. Permanecemos com ele assim
durante quatro horas. Queríamos ao menos uma simples imagem de algo se
entortando ali, em close, longe das mãos dele. Nada aconteceu. O homem
travou.

Retornamos com uma reportagem, que rendeu 25 minutos no ar. Pusemos
depoimentos do finado maestro Tom Jobim, do cirurgião Ivo Pintanguy, do
professor Muniz Sodré, da jornalista Hildegard Angel, e outras
personalidades que presenciaram os fenômenos de Thomaz Green Morton.
(Hildegard conta que, certa vez, ao receber a visita do paranormal, os
talheres que estavam nas gavetas de sua casa se entortaram. Ela guarda até
hoje essas relíquias). Quem se dispuser a pesquisar a meia dúzia de livros
que foram escritos sobre TGM vai encontrar dezenas de depoimentos ainda mais
bizarros: pessoas juram que o viram transformar um ovo comprado no mercado
em pinto, em questão de minutos (o livro de Gary Richman mostra uma
seqüência fotográfica disso). Que ele é capaz de fazer objetos levitarem.
Que já foi visto em dois lugares ao mesmo tempo.

Escrevo este relato no dia 11 de abril de 2002. Na noite de ontem,
entrevistei o casal de atores Paloma Duarte e Marcos Winter, que há um ano
freqüentam, como amigos, a casa de Thomaz em Pouso Alegre. Eles têm uma
coleção de talheres entortados pelo homem do Rá. Contam que esses metais
foram deformados diante de seus olhos, sobre uma mesa, longe das mãos de
Thomaz. "Se eu não tivesse visto jamais acreditaria numa coisa dessas",
disse Paloma.

Thomaz Green Morton me telefonou esta semana para dizer que aceita o desafio
de James Randy, o homem que oferece US$ 1 milhão a quem provar que é
paranormal.

Vai ser Fantástico!

Para saber mais sobre o desafio paranormal: www.randi.org e
www.thomazgreenmorton.org.

Fonte:
http://redeglobo.globo.com/cgi-bin/fantastico/mont_materia.pl?controle=1623






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Aumenta no. de casos de Autismo
FROM: "Marco Aurelio" <clave@speedy.com.ar>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2002 00:15

Meu bom piloto de tormenta Manuel

Depois do que Vc. contou, sinto uma simpatia ainda maior por Vc. Tive então
uma fantasia em que me imaginava Vc. pilotando um barco no meio de uma
enorme tempestade. O Bruno Bettelheim teve uma grande influencia positiva no
tratamento dos autistas psicogênicos.

Bruno foi um grande depressivo que dependia afetiva e totalmente de sua
mulher. Quando esta faleceu o velho perdeu a razão de viver. Fez da vida da
filha um inferno e se suicidou numa instituição geriátrica. Eu não creio nem
no título de seu livro ( A Fortaleza Vazia). Frances Tustin provou que
nenhum autista é uma fortaleza vazia.

A grande dificuldade é que são pessoas diferente da maioria dos seres
humanos. Têm uma vida interior intensa e o vazio é só aparencia. A diferença
está no modo de comunicação, que não segue os padrões comuns. Sofrem por não
ser adaptaveis e fazem sofrer porque são queridos e não sabem registrar as
mensagens dos outros do modo convencional.

Todos sabemos que quase sempre sofremos mais quando nossos filhos são
vítimas de alguma coisa. Muitas vezes me disseram que preferiam sofrer eles,
os pais, antes que lhes toque aos filhos o sofrimento. Penso que o Crohn, a
artrite, as vasculites, as dermatoses e as dores neuropáticas não são puras
coincidencias.

Não creio que certas coisas sejam casualidade, ainda que pareçam. Agüentar
o peso de um diagnóstico de um filho autista e pensar que é uma condição
para o resto da vida, com toda a mitologia que se construiu ao redor dela,
não é pouca coisa.

Não gostei da piada de seu pai. Se deixamos os preconceitos de lado, é
possível que seu filho tenha muitas coisas suas e outras que podem até ser
melhores. Só que não podem ser detectadas facilmente. Creio que os que mais
se culpam por ter filhos diferentes (não piores) são os pais. É uma culpa
que não serve para nada. Depois, que ainda haja gente com diplomas aumente a
acusação desde uma sociedade cheia de normas crueis, é dose prá elefante.

Os melancólicos com Bettelheim sentem muita satisfação quando encontran
culpados que não sejam os sujeitos. É tão fácil pensar que somos uma "tabula
rasa". Esquecer-se que a sujetividade se constroi a partir de si mesmo. É
lógico que se recebe influencia externa. O grande mérito de Kant foi dizer
que é certo que tudo o que entra no espírito é a través dos sentidos, salvo
o espírito. Quando nascemos já temos uma pequena (mas não nula)
subjetividade. Não somos fantoches construidos por outros.

O grande psiquiatra infantil americano chamado Leo Kanner escreveu um livro
cujo título é "Em Defeza dos Pais". Foi decisivo no combate a esta praga
pseudo-científica que consiste em culpar aos pais pelos transtornos dos
filhos.

Imaginem os listeiros um manual de psicopatologia infanto-juvenil resumindo
todas as dificuldades para encontrar as causa dos transtornos numa só
expressão. Seria mais opu menos assim: Etiologia = pais. A grande
comodidade. Os psicoterapeutas estariam livres da responsabilidade de
encontrar causas reais e esariam contente e cômodos.

Se ser pais é causa de tanta doença, só porque ocorrem nos filhos, a
paternidade e maternidade são piores coisas que AIDS. É um absurdo.

Diga a seu pai que não se sinta decepcionado pelo neto. Que tente aceitá-lo
e renucie a compreendê-lo.É muito freqüente descobrir que se pode
compreender algo de alguem quando se renuncia à batalha da compreenção.
Nossas proprias regras de guerra obstruem a entrada das mensagens do outro.

Pode-se amar sem comprender. Se podemos aceitar animais, os filhos não são
menos aceitaveis.

Seus padecimentos não são poucos. O intestino é sempre a oficina de trabalho
dos lutos. Espero que esta mensagem chegue a todos como uma posição
responsável ante certas condições humanas, como o autismo, a cor negra da
pele, a eleição homosexual, as mal formações em geral. As que não são
totalmente entendidas são as que mais desafiam nossa ética.

Que Vc. siga pilotando até que o tempo melhore.
Um grande abraço
[ ]s

Marco A. Andrade
clave@speedy.com.ar

> Olá Marco Aurélio e lista,
>
> Marco: Não sei porque as pessoas não falam de uma das classes de autismo
que
> se chama psicogênico, que existe e foi estudado profundamente por uma
> pesquisadora britânica chamada Frances Tustin, que, entre tantas coisas
que
> descobriu sobre o autismo psicogênico, estabeleceu normas e procedimentos
> para o diagnóstico diferencial entre este e os demais autismos de origens
> orgânica e genética.
>
> Manuel: O fato de que, conforme o artigo da revista Time, em 40% dos
gêmeos
> idênticos em que um é autista o outro não é, este fato endossa a tese de
que
> existem causas diferentes (genéticas, orgânicas e psicológicas) cujo
efeito
> é o comportamento autístico. Essas causas podem ou não se combinar, isto
é,
> coexistirem. Em outros termos, doenças diferentes podem apresentar
sintomas
> idênticos, como o comportamento autístico.
>
> Penso que, em alguns casos, uma combinação de genes recessivos determina
> necessariamente o comportamento autístico (conheço vários casais que
tiveram
> mais de um filho autista entre outros absolutamente normais e saudáveis),
ao
> passo que, em outros casos, os genes determinam apenas uma predisposição
ao
> autismo: na presença de alguns fatores extra-genéticos, o autismo se
> desenvolve; na ausência desses fatores, a criança não se tornará autista,
> embora amiúde virá a apresentar um temperamento acentuadamente
> esquizotímico. (a esquizotimia é um comportamento não patológico cujas
> características são maior ou menor grau de interiorização, timidez,
reações
> inapropriadas às situações e tendência ao idealismo.)
>
> Já comentei aqui nesta lista que tenho um filho autista. Meu pai costuma
> dizer que o Ulisses (meu filho) sou eu piorado. De fato, comecei a falar
> muito tarde, quase aos três anos de idade, apresento até hoje uma forte
> tendência ao isolamento (morro de inveja desses etólogos malucos que
> permanecem anos embrenhados na mata, na mais completa solidão, estudando o
> comportamento de macacos, preguiças, etc.), além do que, como os autistas,
> também apresento um forte impulso para a repetição. Para vocês terem uma
> idéia, o livro de Adolfo S. Vazquez "Filosofia da Práxis", um calhamaço de
> 500 páginas, eu o li cinco vezes; "Angústia", de Graciliano Ramos, oito
> vezes, e, atualmente, estou lendo pela quarta vez o livro "O Que Aconteceu
> na História, de V. Gordon Childe.
>
> Deve haver mesmo um autismo psicogênico, só não concordo com alguns
> "psicologismos", como o do psicanalista Bruno Bettelheim, que não via para
o
> autismo outras causas a não ser as psicológicas, como uma forte rejeição
da
> criança pela mãe ainda na fase de lactação. Bettelheim chega mesmo a
> comparar o ambiente familiar das crianças autistas aos campos da morte
> nazistas. Esse tipo de interpretação psicologista do autismo infantil é
> temerário, haja vista que, ao incutir terrível sentimento de culpa nos
pais,
> pode fazer com que estes também adoeçam. A propósito, foi somente após e
> logo após meu filho ter sido diagnosticado como autista que se manifestou
em
> mim a doença de Pode ser apenas uma coincidência, mas talvez não seja.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>



SUBJECT: Re: Um pedido à lista
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 09:33

Tem:

"Uma breve história do tempo" de Stephen Hawkins
"O universo em uma casca de noz" idem.
"O universo elegante" de Brian Greene.
"A dança do universo" de Marcelo Gleiser
"O fim da Terra e do céu" idem.

http://aventuradasparticulas.ift.unesp.br/
http://www.sciam.com/1998/0298issue/0298duff.html
http://plato.stanford.edu/entries/spacetime-holearg/

http://encarta.msn.com/find/Concise.asp?z=1&pg=2&ti=761561386

Isso como livros e artigos de divulgacao.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@y..., Prof. José Carlos <profjc@t...> escreveu
> Olá à todos,
>
> Agradeço imensamente qualquer sugestão bibliográfica (livros e
artigos, ou
> mesmo sites, em qualquer língua) abordando os temas:
> - massa
> - tempo
> - espaço
> bem como a evolução desses conceitos ao longo da história e, em
particular,
> de newton até a atualidade.
>
> Abraços,
>
> ____________________
> Prof. José Carlos (JC)
> profjc@t...
> ICQ 11734153
> ____________________



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Bem-vindos
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 11:04

Caro Alberto

Faço minhas as palavras do Colucci, principalmente o primeiro e segundo
parágrafo(s). Concordo que no princípio era mais agerrido e determinado
talvez até pela minha falta de experiência e por achar que vc não tinha
razão, embora então soubesse que eu poderia estar errado, de defender de
forma tão agressiva suas idéias.

Ainda acho, mas nem tanto, que vc não tem razão e que sua teoria ainda não
mostrou a que veio :) mas sua insistência me tem mostrado que efetivamente
nada sabemos e embora acredite que vc não esteja certo :) sei que ninguém
está.

Já foi dito na lista que não existem paradoxos físicos, existem sim
paradoxos teóricos. O fenômeno está lá, o que gera a incompreensão é a
nossa limitação do que conhecemos do mundo. Talvez nunca saibamos o que
seja um elétron ou um fóton e como eles efetivamente se comportam, talvez
a civilização acabe antes de conseguirmos manipular energias tão altas. A
ciência passará por evoluções e revoluções muitas vezes ainda, enquanto
estivermos insatisfeitos com o que temos.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.
One Ring to rule them all

On Tue, 30 Apr 2002, Jose Colucci Jr. wrote:
> Embora não endosse completamente as suas opiniões sobre a física
> moderna, eu vejo mérito nelas. Não tenho o conhecimento mínimo para
> decidir de um lado ou de outro com base em teorias específicas, mas numa
> coisa concordo com você: a física contemporânea atravessa uma séria
> crise. Mesmo o leigo, quando vê os esforços desesperados dos físicos
> para resolver o problema dos infinitos (na quantização dos campos
> gravitacionais, por exemplo) através de renormalização e outras
> bruxarias matemáticas, não pode deixar de perguntar se não estão
> decorando a suíte de um prédio prestes a ruir. O livro de Brian Greene
> ("The Elegant Universe") deixa claro essa dificuldade, para quem o leu
> nas entrelinhas. A dificuldade de entender as ferramentas da física
> contemporânea é de tal ordem que sobra pouca energia, àqueles que se
> dispõem a fazê-lo, de questionar o modelo.
>
> O que eu acho, porém, é que a solução não é a volta à física newtoniana,
> ou mesmo a uma versão reformada desta. Minha base para essa afirmação é
> metodológica. A física, ou, generalizando, a ciência, não dá a mínima
> para as dificuldades que possamos ter em aceitar uma idéia. Se o modelo
> apresenta coerência interna, explica os fenômenos observados e apresenta
> poder preditivo, ele é válido ainda que ofenda a nossa intuição.
> Intuição é importante, mas muda com o Zeitgeist. Não vejo no modelo
> newtoniano qualquer outra vantagem além de ser palatável ao intelecto
> humano.
>
> Uma coisa me chamou a atenção em sua mensagem, quando você diz: "Nesta
> nova maneira de escrever [as leis de Newton] talvez fosse interessante
> incluir uma quarta lei a justificar o observado "efeito retardado dos
> campos" (ação e reação não concomitantes para corpos não em contato)". A
> proposta me parece um pouco precipitada no caso da gravitação, essencial
> para Newton. Não há prova de que existam ondas gravitacionais e de que
> tenham velocidade finita. Aqui é onde você vai achar o maior divisão
> entre os físicos contemporâneos. Uma turma anda atrás da famosa
> partícula sem massa de spin-2, o gráviton; a outra acha que a gravidade
> é um efeito da curvatura do espaço, e não depende da troca de
> partículas. Por essa última teoria, tudo é gravidade. Você tem algo
> escrito sobre essa sua proposta?
>
> Você tem sido um debatedor perspicaz e ao mesmo tempo elegante. Continue
> botando minhoca na cabeça da moçada. Afinal, como dizia Nelson
> Rodrigues, toda a unanimidade é burra.
>
> Um abraço,
> Colucci



SUBJECT: Re: Bem-vindos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 11:07

--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
> Como disse na mensagem anterior, estava me referindo à história de
> 1 a 2 anos de Ciencialist ("o que aconteceu há cerca de 1 ou 2 anos
> foi que eu comecei a divulgar as minhas idéias na Ciencialist...").

Bem, entao temos q. incluir o Itamar Itxe e o Claudio Abreu.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Bem-vindos
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 11:25

Olá Alberto,

--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" escreveu:

> Agradeceria muito se algum físico conseguisse demonstrar
incoerências nas
> minhas explicações, mas parece que eles estão mais preocupados em
que eu
> explique a possível existência de táquions, o efeito Casimir, o
vácuo
> quântico, os condensados de bósons, as dimensões paralelas, a
curvatura do
> espaço, a origem da matéria a partir do nada (matéria +
antimatéria), etc

Você já publicou suas idéias em algum jornal / revista especializado?

[]´s

André




SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Um pedido à lista
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2002 11:31

Também:
"Os Três Últimos Minutos" de Paul Davies

> -----Mensagem original-----
> De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
> Enviada em: quinta-feira, 2 de maio de 2002 09:33
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: [ciencialist] Re: Um pedido à lista
>
>
> Tem:
>
> "Uma breve história do tempo" de Stephen Hawkins
> "O universo em uma casca de noz" idem.
> "O universo elegante" de Brian Greene.
> "A dança do universo" de Marcelo Gleiser
> "O fim da Terra e do céu" idem.
>
> http://aventuradasparticulas.ift.unesp.br/
> http://www.sciam.com/1998/0298issue/0298duff.html
> http://plato.stanford.edu/entries/spacetime-holearg/
>
> http://encarta.msn.com/find/Concise.asp?z=1&pg=2&ti=761561386
>
> Isso como livros e artigos de divulgacao.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> --- Em ciencialist@y..., Prof. José Carlos <profjc@t...> escreveu
> > Olá à todos,
> >
> > Agradeço imensamente qualquer sugestão bibliográfica (livros e
> artigos, ou
> > mesmo sites, em qualquer língua) abordando os temas:
> > - massa
> > - tempo
> > - espaço
> > bem como a evolução desses conceitos ao longo da história e, em
> particular,
> > de newton até a atualidade.
> >
> > Abraços,
> >
> > ____________________
> > Prof. José Carlos (JC)
> > profjc@t...
> > ICQ 11734153
> > ____________________
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Ciencia e arte
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 11:37

--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
escreveu
>
> Há quem diga que todo cientista *teorizador* carrega um artista
dentro de
> si, ou que a intuição voltada para a ciência confunde-se, sob certos
> aspectos, com a intuição voltada para a arte. Einstein, por
exemplo, tocava
> violino (já ouvi dizerem que era um péssimo violinista, mas pelo
menos
> tocava); Planck tocava piano; Feynmann tocava bongô; Mário
Schemberg pintava
> quadros; Jourdain fazia poesias; Leonardo da Vinci... fazia
ciência; e por
> aí vai.


Falta verificar se os artistas de um modo geral tem talento para a
ciência. Não disponho de dados confiáveis sobre o assunto, mas aposto
todos os meus tostões como não. A propósito, saiu uma reportagem na
veja dessa semana sobre o papelão que alguns artistas deram no "show
do milhão" deixando de responder ou errando algumas perguntas
ridículas.

Segundo li, Einstein tocava um violino razoável. Parece haver uma
resistência geral a se admitir que uma pessoa com algum talento
excepcional possa ser também razoavelmente boa em outra área.


[]´s

André Baptista





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ciencia e arte
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 11:43

On Thu, 2 May 2002, andrediasbaptista wrote:
> Segundo li, Einstein tocava um violino razoável. Parece haver uma
> resistência geral a se admitir que uma pessoa com algum talento
> excepcional possa ser também razoavelmente boa em outra área.

Dentro do curso de física da UFPR existe um número razoável de músicos e
artistas amadores e profissionais de diversas áreas.

Tenho observado que músicos de um modo geral não diferem da média da
população em conhecimento científico.

PS: já estudei alguns anos de violino e toquei em orquestra.

[]s
TARCISIO BORGES
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SUBJECT: Re: Bem-vindos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 12:02

--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
> Agradeceria muito se algum físico conseguisse demonstrar
> incoerências nas minhas explicações

Nao e' uma incoerencia, mas as "informacoes" mesquitianas
apresentam propriedades surpreendentes -- interagem com a
materia sem transmitir energia, embora altere a quantidade
de movimento da particula; possuem velocidades variaveis q.
se casam exatamente com o tempo necessario para serem
lancadas e alcancarem as particulas a tempo de interagirem
com elas do outro lado de uma fenda; viajam a velocidades
maiores do q. c: o q. tecnicamente permitiria transportar
informacoes ao longo do tempo nos dois sentidos -- uma
particula interferir com ela mesma antes mesmo de existir,
p.e.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Ciencia e arte
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 12:09

--- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> A propósito, saiu uma reportagem na veja dessa semana sobre o
> papelão que alguns artistas deram no "show do milhão" deixando de
> responder ou errando algumas perguntas ridículas.

Estao atirando pedras e esquecendo do proprio
telhado de vidro. Suspeito q. jornalistas
nao se sairiam muito melhor.

Atenuantes para os artistas (e os respondentes
em geral): a maioria possui uma baixa
escolaridade e ha' o fator nervosismo q.
conta muito.

> Parece haver uma resistência geral a se admitir que uma pessoa com
> algum talento excepcional possa ser também razoavelmente boa em
> outra área.

Talento necessita ser cultivado para se
tornar uma habilidade. E isso demanda tempo.
Dado q. tempo e' um recurso finito na
vida das pessoas, em media, nao se espera
mesmo q. alguem possa ser multi-habilidoso.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Aumenta no. de casos de Autismo
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 12:13

Olá Manuel, Marcos e pessoal:

--- Em ciencialist@y..., Manuel Bulcão <manuelbulcao@u...> escreveu:

na presença de alguns fatores extra-genéticos, o autismo se
> desenvolve; na ausência desses fatores, a criança não se tornará
autista, embora amiúde virá a apresentar um temperamento
acentuadamente esquizotímico. (a esquizotimia é um comportamento não
patológico cujas características são maior ou menor grau de
interiorização, timidez, reações inapropriadas às situações e
tendência ao idealismo.)

Existe uma forma branda de autismo conhecida como "síndrome de
Asperger". (Não sei se seria a mesma coisa que a esquizotimia).


>
> Já comentei aqui nesta lista que tenho um filho autista. Meu pai
costuma
> dizer que o Ulisses (meu filho) sou eu piorado. De fato, comecei a
falar
> muito tarde, quase aos três anos de idade, apresento até hoje uma
forte
> tendência ao isolamento (morro de inveja desses etólogos malucos que
> permanecem anos embrenhados na mata, na mais completa solidão,
estudando o
> comportamento de macacos, preguiças, etc.), além do que, como os
autistas,
> também apresento um forte impulso para a repetição. Para vocês
terem uma
> idéia, o livro de Adolfo S. Vazquez "Filosofia da Práxis", um
calhamaço de
> 500 páginas, eu o li cinco vezes; "Angústia", de Graciliano Ramos,
oito
> vezes, e, atualmente, estou lendo pela quarta vez o livro "O Que
Aconteceu
> na História, de V. Gordon Childe.


A primeira vista você poderia ser tentado a se classificar como
portador de Asperger, assim como muitas pessoas com tendencia a
solidão/isolamento. Mas me parece que mesmo na sua forma branda
(Asperger), o autismo é uma coisa muito mais séria. É uma
incapacidade biológica de empatia e comunicação emocional (entender
os sentimentos dos outros). É interessante, por exemplo, a crônica de
Oliver Sacks sobre Temple Grandin, uma portadora de Asperger que
conseguiu se tornar muito bem sucedida em sua área profissional
(projetos de estábulos e outras instalações para cavalos e bois, se
não me engano). Ela desenvolveu uma "máquina de abraço" para suprir
suas carências afetivas, já que é incapaz de abraçar um ser humano.
Os seres humanos são para ela criaturas estranhas e imprevisíveis;
ela se sente como um "antropologista em marte" (Esse é o título do
livro de Sacks); Tudo o conhecimento que ela tem sobre o comportamento
humano foi adquirido de forma indireta - através de livros e
explicações teóricas. Em suma, o ser humano é para ela um objeto a
mais na paisagem, porém um objeto complicado e com o qual ela tem que
aprender a conviver. Esse é um exemplo de um caso de síndrome de
asperger, uma forma "branda" de autismo. Percebe-se que é uma coisa
muito mais profunda do que apenas um trauma ou uma fuga psicológica.
Minha opinião é que o "autismo psicogênico" deva ser um termo
impróprio para outros distúrbios mentais que resultam em isolamento e
fechamento em si mesmo. Aliás esses sintomas são muito comuns em
portadores das mais variadas doenças mentais, tanto por causa do
distúrbio em si, quanto pelo fato de ser mais confortável para o
portador do distúrbio levar uma vida isolada, longe dos olhos ( e
portanto da avaliação crítica) dos outros.

Bem desculpem-me se me meti numa seara que não é minha, mas isso é um
fardo que os psicanalistas e psicólogos tem que aprender a enfrentar
(o próprio Freud teria se lamentado sobre isso numa carta a Einstein,
chamando-o de sortudo por que em sua área não tinha que deparar todo
dia com palpiteiros e pretensos entendidos). De psicologia e futebol,
todos têm seu palpite para dar :-)

[]´s

André Baptista







SUBJECT: Re: Ciencia e arte
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 12:26

--- Em ciencialist@y..., TARCISIO BORGES <tbs97@f...> escreveu
> Dentro do curso de física da UFPR existe um número razoável de
músicos e
> artistas amadores e profissionais de diversas áreas.
>
> Tenho observado que músicos de um modo geral não diferem da média da
> população em conhecimento científico.
>
> PS: já estudei alguns anos de violino e toquei em orquestra.
>


Parece haver um senso estético comum na apreciação da matemática e da
música clássica. Já música pop / rock´n roll / bate -estaca ... argh
Provavelmente se obervará uma correlação negativa entre os
praticantes dessas modalidades artísticas e o conhecimento científico
(possivelmente o consumo excessivo de cannabis sativa bloquerá a
formação das conexões cerebrais necessárias) :-)

[]
´s

André



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ciencia e arte
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 12:47

On Thu, 2 May 2002, andrediasbaptista wrote:
> (possivelmente o consumo excessivo de cannabis sativa bloquerá a
> formação das conexões cerebrais necessárias) :-)

Mas há também o consumo excessivo de ervas finas dentro das universidades,
falta-me dedos para contar os colegas que fumam regularmente, além dos que
dão apenas um teco. E eu estou falando apenas de THC.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Lancamentos Bienal
FROM: "Zaratustra" <zaratustra@gaz.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2002 12:48


A Edusp em coedicao com a Imprensa Oficial
lança na Bienal do Livro de S. Paulo uma
traducao do "Principia Matematica" de um
certo Newton.

Quando esse livro vai estar disponivel ? Se já estiver disponivel, aonde posso compra-lo ?

Abraço.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: o truque era ter continuado a ler...
FROM: "Sandro Silva" <anhangah@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 13:03


> Data: Thu, 25 Apr 2002 12:49:01 -0000
> De: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
> Assunto: Re: Truquezinho anti-virus
>
>Mas será que isso funciona?
>
>Os micros pessoais não enviam o e-mail direto ao servidor do
>destinatário, e sim ao servidor de e-mail do provedor para que este
>encaminhe a mensagem. Por isso, nem o Outlook, nem o worm têm
>condições de saber se um endereço é falso ou não. Eles apenas enviam
>a mensagem para o provedor, que por sua vez vai tentar enviá-la ao
>destinatário. Se o endereço for falso, quem vai receber uma mensagem
>de erro é o provedor, que só então vai retornar um aviso ao remetente.
>
>Também acho improvável que o vírus aguarde o retorno de uma mensagem
>(que pode não vir nunca) para enviar outra para o endereço seguinte
>da lista. Ele não precisa fazer isso, nem seria algo útil à
>propagação, e ainda tornaria o código do vírus mais complicado e
>extenso. Esses worms costumam ter seu próprio cliente SMTP para
>enviar as mensagens. Mas para receber um retorno teriam que ter
>também um cliente POP3, e alguma inteligência para entender um e-mail
>de erro enviado pelo provedor, que pode vir em diversos formatos e
>idiomas diferentes. E também não há nenhuma garantia de que o POP3 do
>Outlook não pegaria essa mensagem primeiro. Muito complicado, mesmo
>para um vírus moderno.
>
>Entre o envio e a resposta (que pode demorar dependendo da
>programação e da carga do servidor), é possível que o worm envie
>mensagens para vários contatos. Por isso, a melhor solução ainda
>continua sendo evitar a infecção. Atualizar o Internet
>Explorer/Outlook para a versão 6 (que fecha a falha explorada pelo
>vírus Klez e outros) e ter um anti-vírus atualizado na máquina.
>
>Ou abandonar o Windows.
>
>[]s
>Ronaldo
>
>
>--- Em ciencialist@y..., "Villem" <neville@c...> escreveu
> > Oi amigos:
> > Estou repassando por considerar ser do interesse de todos. Grande
>abraço a
> > todos.
> > Neville
> > ______________________________________________
> >
> > Como você deve saber, quando um vírus worm entra no seu
>computador,
> > vai direto para o seu caderno de endereços e se auto-envia para
>todo mundo
> > que está em sua lista, infectando assim seus amigos e colegas de
>trabalho.
> >
> > Este truque não vai remover o vírus de seu computador, mas
>impedirá que
> > ele use seu caderno de endereços para se espalhar por toda parte,
>e ainda
> > alertará você sobre o fato do worm ter entrando no seu sistema.
> > Eis o que fazer:
> >
> > - Abra seu caderno de endereços e clique em "novo contato"
>como se
> > estivesse realmente adicionando um novo endereço na sua lista.
> >
> > - Na janela onde você digitaria o nome, digite !000 Worm
>Alert ( ponto
> > de exclamação, seguido por três zeros, etc.).
> >
> > - Na janela abaixo, onde deve digitar o novo endereço de e-
>mail, tecle
> > um falso endereço como, p.e., wormalert@x...
> >
> > - Então finalize a operação teclando acrescentar, enter ou
>salvar.
> >
> > Agora entenda como o truque funciona:
> >
> > O "nome" !000 será automáticamente colocado no topo de seu
>caderno de
> > endereços como sendo o primeiro da lista.
> > É por lá que o worm vai começar seu esforço de seu auto-enviar
>para todos
> > os seus amigos e colegas.
> > Mas quando ele tentar se auto-enviar para !000, isso será
>impossível por
> > ser um endereço falso e inexistente.
> > Se a primeira tentativa falhar, o worm não irá adiante e os
>endereços de
> > seus contatos não serão infectados.
> >
> > Há outra vantagem i9mportante: Como o e-mail não pode ser
>enviado, você
> > será notificado disto na sua caixa de entrada quase que
>imediatamente e,
> > portanto, se você receber um e-mail avisando que o a mensagem
>endereçada a
> > Worm Alert não pode ser enviada, saberá que tem um vírus worm em
>seu
> > sistema.
> >
> > Daí poderá tomar todas as providências para se livrar da praga.
> > ------------------------------------------------------------------
>--
>


_________________________________________________________________
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http://explorer.msn.com.br



SUBJECT: Re: Lancamentos Bienal
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 13:27

--- Em ciencialist@y..., "Zaratustra" <zaratustra@g...> escreveu
> Quando esse livro vai estar disponivel ? Se já estiver disponivel,
> aonde posso compra-lo ?

Ou na Bienal ou nas melhores casas do ramo (daqui a pouco).

http://www.usp.br/edusp/

http://www.bienaldolivro.com.br/

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Ciencia e arte
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 13:56

--- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> Já música pop / rock´n roll / bate -estaca ... argh
> Provavelmente se obervará uma correlação negativa entre os
> praticantes dessas modalidades artísticas e o conhecimento
> científico

Entao meu conhecimento cientifico deve tender a
zero. :-( (Mas a minha esperanca e' q. o termo
'praticantes' nao se estenda aos apreciadores...
ou q. por nao gostar de techno diminua em um terco
a minha 'inguinoranssa'.)

Os paleontologos pelo menos sao apreciadores do
bom e velho roquenrol: Lucy, uma das mais famosas
ancestrais nossas, foi batizada sob o embalo da
musica dos Beatles; Masiakasaurus knopfleri, um
teropode bizarro, sob a inspiracao dos Dire Straits.

E tem algumas experiencias bem interessantes de
cruzamento entre pop e ciencia:

http://www.britneyspears.ac/lasers.htm
http://www.mchawking.com/

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Ciencia e arte
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 14:20

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> > Já música pop / rock´n roll / bate -estaca ... argh
> > Provavelmente se obervará uma correlação negativa entre os
> > praticantes dessas modalidades artísticas e o conhecimento
> > científico
>
> Entao meu conhecimento cientifico deve tender a
> zero. :-( (Mas a minha esperanca e' q. o termo
> 'praticantes' nao se estenda aos apreciadores...
> ou q. por nao gostar de techno diminua em um terco
> a minha 'inguinoranssa'.)

Não se estende aos apreciadores. Em meu acervo particular constam
diversos espécimes desse negócio chamado "rock". Também tem um pouco
de "axé" e até "forró". Trata-se de música para as partes baixas -
então ter ou não cérebro não afeta muito a apreciação. Consta que num
experimento ainda não publicado foi removido o sistema nervoso
central de uma dançarina de axé, e não só ela continuou rebolando ao
som da música como seu desempenho aumentou sensivelmente. :-). Mas
falando sério, veja como a apreciação de genêros musicais mais
populares está relacionada a ingestão de drogas que inibem o
raciocínio.

[]´s

André






SUBJECT: Re: Ciencia e arte
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 14:43

--- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> falando sério, veja como a apreciação de genêros musicais mais
> populares está relacionada a ingestão de drogas que inibem o
> raciocínio.

Popular onde? Em Mato Grosso, no Acre, no Rio Grande do Sul, em Sao
Paulo, no Rio de Janeiro, na Bahia, em Pernambuco, em Quirguistao, em
Cuba, na Tanzania ou na Laponia?

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Re: Ciencia e arte
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 14:54

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> > falando sério, veja como a apreciação de genêros musicais mais
> > populares está relacionada a ingestão de drogas que inibem o
> > raciocínio.
>
> Popular onde? Em Mato Grosso, no Acre, no Rio Grande do Sul, em Sao
> Paulo, no Rio de Janeiro, na Bahia, em Pernambuco, em Quirguistao,
em
> Cuba, na Tanzania ou na Laponia?
>
> []s,
>
> Roberto Takata


Em toda parte. A música popular, de maneira geral, é fundada numa
melodia repetitiva e num ritmo monótono que favorece a indução de
estados de transe. O efeito é melhor conseguido quando se combina com
o consumo de álcool ou outras drogas relaxantes ou indutoras de
delírios. Isso se aplica ao batuque dos índios, ao rock, ao reggae,
ao forró, etc.

[]´s

André Baptista



SUBJECT: Re: Ciencia e arte
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 15:15

--- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> Em toda parte. A música popular, de maneira geral, é fundada numa
> melodia repetitiva e num ritmo monótono que favorece a indução de
> estados de transe.

A nona sinfonia de Beethoven nao e' repetitiva em
suas quatro notas? Tam-tam-tam-tam.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Livro é cultura
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 15:20

A propósito da Bienal, selecionei alguns títulos de lançamentos que
parecem promissores.

Astrologia e terrorismo
Curso de Preparação para Evangelizador Infanto-Juvenil
Evangelização Infanto-Juvenil
Mediumnidad (lançamento em espanhol)
Tiradentes Missionario
Bruxaria Natural "Uma escola de Magia"
Caldeirão da Bruxa
Segredos da Bruxa
Tudo sobre aromaterapia
A dieta dos grupos sangüíneos
Mapa dos Chakras
Rios de Chi
Deus, a força que cura!
Homossexuais e a Ética Cristã
Bíblia de estudo da mulher
Jesus de jeans
O poder da profecia positiva
Bruxaria Corporativa
Bruxaria - Teoria de Prática
Todas as Deusas do mundo
A natureza espiritual e carnal do homem segundo o livro gênesis
Destino Final: O Que a Bíblia reserva sobre o Céu
A magia do eu posso/Vozes no jardim
Dancas Circulares Sagradas-Uma Proposta de Educação e Cura
A espiritualidade do eneagrama
A terapia do jogo de areia

http://www.bienaldolivro.com.br/frm_lancamentos.asp#

[]´s

André Baptista









SUBJECT: Re: Ciencia e arte
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 15:31

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> > Em toda parte. A música popular, de maneira geral, é fundada numa
> > melodia repetitiva e num ritmo monótono que favorece a indução de
> > estados de transe.
>
> A nona sinfonia de Beethoven nao e' repetitiva em
> suas quatro notas? Tam-tam-tam-tam.
>

Acho que você se refere a introdução da Quinta? A música clássica não
se baseia na melodia e não no ritmo. O "tam-tam-tam-tam" da quinta
sinfonia é uma espécie de tema, que se repete algumas vezes mas
sempre com variações criativas. Da mesma forma o quarto movimento da
nona sinfonia se baseia na repetição de um tema, o famoso "ode a
alegria", mas sempre com variações.


[]´s

André





SUBJECT: Re: Ciencia e arte
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 15:35

--- Em ciencialist@y..., TARCISIO BORGES <tbs97@f...> escreveu
> On Thu, 2 May 2002, andrediasbaptista wrote:
> > (possivelmente o consumo excessivo de cannabis sativa bloquerá a
> > formação das conexões cerebrais necessárias) :-)
>
> Mas há também o consumo excessivo de ervas finas dentro das
universidades,
> falta-me dedos para contar os colegas que fumam regularmente, além
dos que
> dão apenas um teco. E eu estou falando apenas de THC.
>

Bom, cada um livre para fumar o que quiser... o triste é saber que os
impostos que eu pago estão financiando os estudos (ou a falta de)
desse pessoal. (E também os tratamentos com reabilitação nos
hospitais, os prejuízos decorrentes de acidentes, etc, etc)

[]´s

André Baptista






SUBJECT: Re: Um pedido à lista
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 15:42

A melhor biografia de Newton, "Never at Rest" de Richard Westfall,
discute em profundidade os conceitos e a origem da mecânica
newtoniana. "A vida de Isaac Newton" é uma versão popular da mesma
obra, mas ainda assim tem alguma discussão conceitual.

[]´s

André Baptista


--- Em ciencialist@y..., Prof. José Carlos <profjc@t...> escreveu
> Olá à todos,
>
> Agradeço imensamente qualquer sugestão bibliográfica (livros e
artigos, ou
> mesmo sites, em qualquer língua) abordando os temas:
> - massa
> - tempo
> - espaço
> bem como a evolução desses conceitos ao longo da história e, em
particular,
> de newton até a atualidade.
>
> Abraços,
>
> ____________________
> Prof. José Carlos (JC)
> profjc@t...
> ICQ 11734153
> ____________________



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Ciencia e arte
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2002 15:43

> -----Mensagem original-----
> De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
>
> --- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> > Em toda parte. A música popular, de maneira geral, é fundada numa
> > melodia repetitiva e num ritmo monótono que favorece a indução de
> > estados de transe.
>
> A nona sinfonia de Beethoven nao e' repetitiva em
> suas quatro notas? Tam-tam-tam-tam.

É mais que repetitivo. Até o tam-tam-tam-tam é uma repetição
sol-sol-sol-mi bemol uma terça abaixo e depois repete fa-fa-fa-ré.

O cara não é só um gênio, como tirou um sarro daqueles músicos
que despejam mil-e-trocentas notas no pentagrama.

Ele conseguiu produzir uma obra prima com apenas duas notas, sendo
que a primeira se reprete 3 vezes.

Vixxxxx

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Livro é cultura
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2002 15:47

Astrologia e terrorismo

**Solucao... impedir Júpiter de avancar pela segunda casa de Saturno, a
esquerda de quem entra.

Curso de Preparação para Evangelizador Infanto-Juvenil

**Lembrei do "Manual do Agente do Dizimo" (existe mesmo)

Evangelização Infanto-Juvenil
Mediumnidad (lançamento em espanhol)
Tiradentes Missionario
Bruxaria Natural "Uma escola de Magia"

**Existe bruxaria artificial?

Caldeirão da Bruxa
Segredos da Bruxa
Tudo sobre aromaterapia

**Indo direto ao assunto ..."Fedores que curam".

A dieta dos grupos sangüíneos

**Dieta da Lua (revelando o segredo... soh pode comer quando tem eclipse)

Mapa dos Chakras

**Em seguida lancamentos de Mapas de sitios, fazendas...

Rios de Chi

**Rios de Chi Chi (edicao ampliada)

Deus, a força que cura!
Homossexuais e a Ética Cristã

**Serah que falam do Levítico 20,13 - "Se um homem se deitar com um homem,
como
se deita com uma mulher, ele deve ser morto, o seu sangue deve ser
derramado". ??

Bíblia de estudo da mulher
Jesus de jeans

**Outro livro importante eh ... "Moral de cuecas"

O poder da profecia positiva
Bruxaria Corporativa
Bruxaria - Teoria de Prática
Todas as Deusas do mundo
A natureza espiritual e carnal do homem segundo o livro gênesis
Destino Final: O Que a Bíblia reserva sobre o Céu
A magia do eu posso/Vozes no jardim
Dancas Circulares Sagradas-Uma Proposta de Educação e Cura
A espiritualidade do eneagrama
A terapia do jogo de areia

**Prefiro a "Terapia do Joelhaco"

http://www.bienaldolivro.com.br/frm_lancamentos.asp#

[]´s

André Baptista


Ateh
Luis Brudna - espirito de porco

http://www.humornaciencia.cjb.net




SUBJECT: Re: A Farsa de Thomaz Green Morton
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 16:03

--- Em ciencialist@y..., "Fabiano Reis" <fab.reis@t...> escreveu
> UM RELATO COMPLETO:
> SETE DIAS NA CASA DE THOMAZ GREEN MORTON
>


Cadê a farsa? Só encontrei rasgação de seda nesse texto.
Impressionante não são os poderes paranormais, mas o "lobby" que esse
sujeito verde tem.

[]´s

André Baptista



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Bem-vindos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2002 16:10

----- Original Message -----
From: "andrediasbaptista"
Sent: Thursday, May 02, 2002 11:25 AM
Subject: [ciencialist] Re: Bem-vindos

> Você já publicou suas idéias em algum jornal / revista especializado?

Não. Apenas em livros, no meu website e na revista multidisciplinar da USJT
da qual sou editor e, portanto, sob esse aspecto "não vale" ;-). No passado
já tentei publicar idéias inovadoras em revistas nacionais mas percebi que
existe uma certa predisposição para a negação de tudo o que seja novidade.
Tenho outros artigos publicados (principalmente em medicina) mas sempre dou
um jeito de driblar o policiamento dos editores (o que na realidade é uma
tarefa relativamete fácil, se bem que via de regra não muito condizente com
a ética a ser obedecida pelo cientista). Quando falo em Inquisição dos
Tempos Modernos não estou brincando. A inquisição existe de fato e você só
conseguirá publicar aquilo que não vá contra os dogmas aceitos pelos donos
da ciência, qualquer que seja a área. Existe até mesmo uma "filosofia" a
justificar essa inquisição, a "filosofia" de Thomas Khun, bastante
reverenciada nos meios acadêmicos.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: RES: Ciencia e arte
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2002 16:16

> De: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de [mailto:alxmpub@uol.com.br]

> > --- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> > > Em toda parte. A música popular, de maneira geral, é fundada numa
> > > melodia repetitiva e num ritmo monótono que favorece a indução de
> > > estados de transe.
> >
> > A nona sinfonia de Beethoven nao e' repetitiva em
> > suas quatro notas? Tam-tam-tam-tam.
>
> É mais que repetitivo. Até o tam-tam-tam-tam é uma repetição
> sol-sol-sol-mi bemol uma terça abaixo e depois repete fa-fa-fa-ré.

Ups! Estou me referindo à Quinta. Falha minha e do Takata (Putz!
Estamos perdidos, o Takata também erra).

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Ciencia e arte
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 16:17

--- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> Acho que você se refere a introdução da Quinta?

Eso, eso, eso.

> se baseia na melodia e não no ritmo. O "tam-tam-tam-tam" da quinta
> sinfonia é uma espécie de tema, que se repete algumas vezes mas
> sempre com variações criativas.

Repeticoes no entanto.

Acho q. Desmond Morris e' quem defende a tese de q.
a vocacao artistica humana e' a historia da
variacao do tema.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ciencia e arte
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2002 16:20

----- Original Message -----
From: "andrediasbaptista"
Sent: Thursday, May 02, 2002 11:37 AM
Subject: [ciencialist] Re: Ciencia e arte

Olá André

Vou responder à minha maneira, se bem que a essência do que pretendo aqui
colocar já tenha sido apresentada com bastante propriedade pelo Takata, na
msg 14301.

> Falta verificar se os artistas de um modo geral tem talento para a
> ciência.

Acredito que talento é algo que deva ser cultivado, não basta tê-lo. Via de
regra a família e/ou a escola destrói talentos natos por motivos de cunho
social.

O que pretendi dizer é que deve haver uma correlação positiva entre a
intuição que leva à criação artística e a intuição que leva à criação
científica. Dois aspectos, devem ser levados em consideração:

1) A intuição não é valorizada por todos os cientistas. Costumo fazer uma
distinção entre o que chamo cientista teorizador e o que se costuma chamar
nas academias por cientista "teórico". Teorizador é aquele que produz
teorias e normalmente gosta de atividades experimentais e até mesmo as
pratica, sempre que pode (há exceções, por ex. Einstein). "Teórico" é aquele
que *estuda* teorias dos outros e via de regra detesta o laboratório e com
freqüência vive de picuinhas com os cientistas experimentais. Para a maioria
dos "teóricos", e pelo que tenho ouvido em suas próprias palestras, a
intuição é secundária ou pouco importante. Quanto ao cientista puramente
experimental deixo a eles dizer se a intuição é ou não importante para suas
práticas e/ou produção de conhecimentos científicos. Não obstante, quero
crer que Faraday tenha sido um experimentador altamente intuitivo, chegando
mesmo a produzir excelentes teorias.

2) A grande maioria dos cientistas não se preocupa ou não tem tempo ou,
ainda, oportunidade para desenvolver seu potencial artístico. O mesmo deve
ocorrer com os artistas. Logo, espera-se que qualquer hipótese a respeito, e
a ser corroborada ou falseada, deva passar por um estudo estatístico muito
bem feito e a levar em conta inúmeros fatores. Apenas citei, na msg
anterior, alguns exemplos sugestivos, mas nada a confirmar ou a negar esta
ou aquela hipótese.

> Não disponho de dados confiáveis sobre o assunto, mas aposto
> todos os meus tostões como não. A propósito, saiu uma reportagem na
> veja dessa semana sobre o papelão que alguns artistas deram no "show
> do milhão" deixando de responder ou errando algumas perguntas
> ridículas.

Não li a reportagem mas assisti parte do programa. Decepcionante. Não digo
que aqueles artistas não tivessem aptidão para a ciência. Digo que
pareceram-me analfabetos totais. Quero crer que num curso sério de nível
superior e voltado para a arte muitos, dentre esses "artistas", seriam
reprovados. Aliás, a crise, não apenas educacional mas também de
criatividade, atingiu todos os setores da sociedade. Embora não seja muito
fã do Jô Soares, noto que os músicos de seu programa pertencem a um nível
totalmente diferente. Estes sim, são artistas de fato, além de demonstrarem
possuir uma cultura geral acima da média, o que seria necessário para não
darem vexame no "show do milhão", a meu ver um programa excessivamente
"brega".

> Segundo li, Einstein tocava um violino razoável. Parece haver uma
> resistência geral a se admitir que uma pessoa com algum talento
> excepcional possa ser também razoavelmente boa em outra área.

Espero ter deixado claro o que penso a respeito: educação, disposição,
tempo, regras sociais, oportunidade etc. Tudo isso, de alguma forma,
influencia o talento ou "potencial" para alguma atividade.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: [ciencialist] Um pedido à lista
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2002 16:29

----- Original Message -----
From: "Prof. José Carlos"
Sent: Wednesday, May 01, 2002 4:53 PM
Subject: [ciencialist] Um pedido à lista


LACEY, H.M., 1972, A linguagem do espaço e do tempo, Ed. Perspectiva S.A.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm


> Agradeço imensamente qualquer sugestão bibliográfica (livros e artigos, ou
> mesmo sites, em qualquer língua) abordando os temas:
> - massa
> - tempo
> - espaço
> bem como a evolução desses conceitos ao longo da história e, em
particular,
> de newton até a atualidade.




SUBJECT: Re: Bem-vindos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 16:40

--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
> A inquisição existe de fato e você só
> conseguirá publicar aquilo que não vá contra os dogmas aceitos
> pelos donos da ciência, qualquer que seja a área.

Sei nao... Na Nature ja' publicaram artigos do
Benveniste sobre homeopatia.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Bem-vindos
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2002 17:03

> -----Mensagem original-----
> De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
>
> --- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
> > A inquisição existe de fato e você só
> > conseguirá publicar aquilo que não vá contra os dogmas aceitos
> > pelos donos da ciência, qualquer que seja a área.
>
> Sei nao... Na Nature ja' publicaram artigos do
> Benveniste sobre homeopatia.

Acho que essa propositura não invalidada a do Mesquita, uma
vez que os homeopatas também se passam por donos da ciência
por força do lobby.

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Ciencia e arte
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 17:18

Olá Alberto e pessoal

Muito tem se escrito sobre ciência e arte. À ciência parece
interessar o "glamour" da arte, e à arte a "respeitabilidade" da
ciência. Isso acabou gerando muita especulação e muito non-sense, com
as tentativas, por exemplo, de se associar a arte moderna à física
moderna. Essas associações em geral se baseiam no desconhecimento do
que é realmente a ciência e particularmente a física. Um dos erros
mais comuns é se confundir a Relatividade com Relativismo, p.e. Já
por parte dos cientistas as vezes também parece haver uma forçação de
barra, quando se tenta em textos de divulgação bem intencionados
falar em "poesia da natureza", etc. De minha parte acho que
reconhecer que a arte não têm nada a ver com ciência não é um
demérito para nenhuma das duas. Essa desvinculação não implica de
maneira nenhuma em se considerar a ciência uma atividade fria e sem
criatividade. Pelo contrário, a ciência é uma atividade extremamente
criativa, e nesse processo criativo usa muitíssimo a intuição.
Observar e descrever a natureza simplesmente não é fazer ciência. A
transformação da simples observação numa teoria científica é uma
atividade altamente criativa, não sendo possível reduzí-la a um mero
algoritmo observação-indução. A arte originalmente buscava
simplesmente agradar ao senso estético (hoje em dia não sei mais
exatamente o que a arte busca - alguns críticos dizem que arte boa é
aquela que choca e perturba - eu hem? como se o bin laden, o sharon e
o pcc já não me perturbassem o suficiente). Já na ciência a estética
é incidental - se agrada ótimo, mas o importante é que funcione. Acho
meio forçação de barra, por exemplo, dizer que uma teoria que prevê
10 ou 11 dimensões seja altamente estética (como as supercordas)
embora seu conceito fundamental seja teoricamente estético (a
supersimetria).

Em suma, a ciência é única atividade humana progressiva, enquanto a
arte é circular. Na verdade, observando-se as pinturas fantásticas da
caverna de Lascaux pode-se dizer que o senso estético da humanidade
pouco progrediu nos últimos 35.000 anos (talvez tenha regredido).
Quer se tornar um artista respeitado atualmente? Bajule os ricos e
famosos, faça um tipo, seduza uma "Marchand" da alta sociedade. Pose
de alternativo e cabeça e produza rabiscos irreconhecíveis. Mas o
mais importante, cobre muito caro por cada "obra", porque se é caro é
bom.

Fico por aqui

[]´s

André Baptista - atrasado para buscar as crianças na escola.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Um pedido à lista
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2002 17:25

Caro prof.:
massa: www.pasteis.com
tempo: www.vai chover.com.br
espaço: www.mst.com.br.
livros:
massa: Cozinha maravilhosa da Sueli
tempo: no tempo das diligências, by J. Ford
espaço: como fazer foguetes para explorar o cosmos.

silvio.
-
---- Original Message -----
From: "Prof. José Carlos" <profjc@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, May 01, 2002 4:53 PM
Subject: [ciencialist] Um pedido à lista


Olá à todos,

Agradeço imensamente qualquer sugestão bibliográfica (livros e artigos, ou
mesmo sites, em qualquer língua) abordando os temas:
- massa
- tempo
- espaço
bem como a evolução desses conceitos ao longo da história e, em particular,
de newton até a atualidade.

Abraços,

____________________
Prof. José Carlos (JC)
profjc@terra.com.br
ICQ 11734153
____________________



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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Bem-vindos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 17:30

--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> Acho que essa propositura não invalidada a do Mesquita, uma
> vez que os homeopatas também se passam por donos da ciência
> por força do lobby.

So' q. homeopatia, por eqto, vai contra os fundamentos da
ciencia. Tto e' q. o artigo foi publicado com ressalvas e
motivou posterior investigacao das condicoes em q. os resultados
foram obtidos -- uma comissao enviada pela revista encontrou
diversos problemas: q. foram creditadas a uma das assistentes
de Benveniste (um dos modos de nunca errar: arranje um
bode expiatorio).

Mas ha' outros exemplos: experimentos relatando a obtencao de
ondas com velocidades superluminais (e sem a interpretacao
de velocidade de grupos de ondas), a Associacao Aamericana
de Parapsicologia faz parte da AAAS, a interpretacao de Bohm
e' bem divergente da interpretacao quantica da realidade e
de diversos experimentos - no entanto continuam gerando
trabalhos publicados, ate' Rupert Sheldrake e seus campos
morficos encontram guarida nas publicacoes (bem, meio deslocado
do mainstream, mas ainda emplacam artigos em revistas indexadas).

A vida dos outsiders nao e' facil, mas eles ainda encontram
espaco.

Algumas possibilidades de se publicar artigos contestadores:

* Ganhe um premio Nobel. Vc passa a ter as costas quentes e
pode publicar a bobagem q. quiser na revista em q. quiser:
Francis Crick pôde ser levado a serio em sua teoria de q.
seriamos fruto de experimentos alienigenas.

* Entre na National Academy of Science. Vc passa a ter o
direito de publicar sem revisao previa no PNAS.

* Escolha alguma revista mais obscura. De preferencia
publique em alemao.

* Faça amizade com algum figurao da area. Deixe ele
de porre e faça com q. ele concorde em ser o
co-autor do artigo.

* Tenha dados bem consistentes q. falseie a teoria
vigente.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: O moderador
FROM: "Rodrigo" <digodf@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 17:54

Favor retirar meu e-mail desta litsa de discursão...
Obrigado.
Rodrigo.


__________________________________________________________________________
Quer ter seu próprio endereço na Internet?
Garanta já o seu e ainda ganhe cinco e-mails personalizados.
DomíniosBOL - http://dominios.bol.com.br




SUBJECT: Re: [ciencialist] O moderador
FROM: "Polyelton Lima" <o_proprio@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2002 18:45


>Favor retirar meu e-mail desta litsa de discursão...
>Obrigado.
Polyelton

_________________________________________________________________
O MSN Photos é o modo mais fácil de compartilhar e imprimir suas fotos:
http://photos.msn.com/support/worldwide.aspx



SUBJECT: Re: Alberto Mesquita X Albert Einstein
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2002 09:48


> Mas, voltando à sacada de Einstein, ele propôs que:
>
> I - As leis da Física são as mesmas em todos os referenciais
> inerciais. Não existe qualquer referencial inercial preferencial.
>
> II - A velocidade da luz a mesma em todos os referenciais
inerciais.
>
> Igualmente a Einstein, Poincaré pensou num novo tipo de
dinâmica e
> esta seria caracterizada, entre outras coisas, nenhuma velocidade
> poderia ser maior que a da luz.

Como é que de I e II se conclui isto ?

I é bem aceite desde Galileu, e II é uma evidencia face à definição
de velocidade da luz no vazio.
A menos que haja um erro em deduzir esta afirmação de I e II, não ha
volta a dar a esta questão.


[]

Sérgio Taborda




SUBJECT: Re: Alberto Mesquita X Albert Einstein
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2002 10:38


> Pense por exemplo na velocidade do som

(...)

> Para um físico clássico, e em especial, um físico newtoniano, a
velocidade da luz depende da velocidade da fonte. Logo, enquanto a
fonte estiver a uma velocidade maior
> do que c, a luz também retratará essa dependência, logo a
velocidade da luz
> não é constante (essa constância não é clássica e sim relativista).

A velocidade do som à semelhança da velocidade da luz, depende do
meio, e não da velocidade da fonte. A velocidade máxima (unica)
possivel é fixada pelo meio.
A unica variável possivel é a frequencia, essa sim, a variar com a
velocidade da fonte.
Não-relativisticamente, nem a velocidade do som nem da luz, têm
dependencia com a velocidade da fonte. Portanto, não vejo como se
enquadre a sua critica dizendo que a independencia da velocidade é
algo inventado pelos relatistas.
É um facto experimental. Não é imaginação de ninguem.

Ninguem mediria a velocidade de uma ambulância pela velocidade do seu
som, mas sim pela diferença da frequencia do som.

s = lambda f0

lambda é a distancia entre dois pontos com igual amplitude.
f0 é a frequencia original do som. (como seria medida em repouso)
s é a velocidade do som, caracteristica do meio.

Lamdba é uma distancia caracteristica do som emitido e não varia pq
f0 e s são constantes num dado meio. Note-se a importancia de s ser
constante.

lambda =s / f0

Em movimento ela terá o mesmo lambda pq ele apenas depende da
frequencia emitida e do meio.
Contudo f será diferente pois f está relacionado com o tempo
(periodo) que cabe num lambda.Por outras palavras f depende do tempo
que o sinal demora a precorrer a distancia lambda

lambda f=(s + v) (composição de velocidades de galileu)

substituindo temos:

s f /f0 = s+ v <=> (*)
f/f0 = 1 + v/s <=>

(f - f0) / f0 = v/s

Que é a formula para o efeito Doppler.
A qual é obtida SE a composição de velocidade de Galileu é
verdadeira e SÓ SE a velocidade do som no meio é Constante.

O mesmo se pode fazer para a luz com s=c.

não vejo onde esteja a necessidade de relatividade nisto, e não vejo
como podes afirmar que a constancia da velocidade da luz vá contra os
principios classicos.
Não vejo como podes aceitar algo que vai contra a experiencia.

[]

Sérgio Taborda

(*)
Para aqueles que estão pensando que se s=c , c+v é maior que a
velocidade da luz e portanto uma violação clara das leis da
relatividade, a vossa atenção para que esta velocidade é de fase e
não de grupo. A velocidade de fase é sempre maior ou igual que a da
luz/som, pq a velocidade de grupo é sempre menor ou igual a ela:

Vfase*Vgrupo=c²

Donde não ha violação nenhuma de nenhuma lei de nenhuma teoria.





SUBJECT: Re: [ciencialist] Um pedido à lista
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2002 10:54

Ai estão os melhores exemplos para os três conceitos:

"Vou guardar suas sugestões para a posteridade :)))"

"Vou" - refere-se a vc - massa
"guardas suas sugestões" - refere-se a espaço para tal - espaço
"para a posteridade" - refere-se a tempo - tempo

Léo
PS: Voltando do rancho após um autêntico "jejum de dados". A quantidade de informações é tanta que devemos dar, a nós mesmos, tempo para assentá-las. Recomendo a todos que dêm a si algo como 'ao meu rancho', tanto quanto possível.
===============




SUBJECT: Re: Livro é cultura
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2002 11:09


> **Solucao... impedir Júpiter de avancar pela segunda casa de
Saturno, a
> esquerda de quem entra.

Não existe tal coisa como a "segunda casa de Saturno"

> Bruxaria Natural "Uma escola de Magia"
>
> **Existe bruxaria artificial?

Sim. Existe uma corrente que alia a tecnologia moderna à prática de
Magia. Não sei promenores, mas existe.

[]

Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: Alberto Mesquita X Albert Einstein
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2002 11:18

--- Em ciencialist@y..., "sergiotaborda" <sergiotaborda@n...> escreveu
>
> A velocidade do som à semelhança da velocidade da luz, depende do
> meio, e não da velocidade da fonte. A velocidade máxima (unica)
> possivel é fixada pelo meio.


Mas a diferença fundamental é que a velocidade do som medida por um
observador depende da velocidade do observador em relação ao meio de
propagação (no caso o ar), enquanto que a medida da velocidade da luz
será igual para qualquer observador.


>
> não vejo onde esteja a necessidade de relatividade nisto, e não
vejo
> como podes afirmar que a constancia da velocidade da luz vá contra
os
> principios classicos.
> Não vejo como podes aceitar algo que vai contra a experiencia.
>

Vai contra os príncipios clássicos porque a medida da velocidade da
luz independe da velocidade do observador. Porque implica na
dilatação do tempo e na contração do espaço. Daí pode-se deduzir que
E = MC2. Desafio você a deduzir a equivalencia entre massa e energia
usando a mecânica clássica.

[]´s

André baptista




SUBJECT: Re: Alberto Mesquita X Albert Einstein
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2002 12:22


> > A velocidade do som à semelhança da velocidade da luz, depende do
> > meio, e não da velocidade da fonte. A velocidade máxima (unica)
> > possivel é fixada pelo meio.
>
>
> Mas a diferença fundamental é que a velocidade do som medida por um
> observador depende da velocidade do observador em relação ao meio
de
> propagação

Porquê?
A velocidade do som depende da densidade do meio ( dos coeficientes
de poisson e de Young, se bem me lembro, que tb são caracteristicos
do meio), o meio é o mesmo para todos os observadores seja qual for a
velocidade do observador, seja qual for a origem do referencial. A
densidade é uma propriedade intensiva.
Assim sendo não ha razão nenhuma para que a velocidade seja diferente.

Não ha qq diferença entre o som e a luz neste aspecto.
Ambas dependem de propriedades do meio e não do referencial.

(propriedades intensivas são sempre as mesmas em qq referencial)

> > não vejo onde esteja a necessidade de relatividade nisto, e não
> vejo
> > como podes afirmar que a constancia da velocidade da luz vá
contra
> os
> > principios classicos.
> > Não vejo como podes aceitar algo que vai contra a experiencia.
> >
>
> Vai contra os príncipios clássicos porque a medida da velocidade da
> luz independe da velocidade do observador.

Não vai contra os principios classicos que a vel seja independente do
observador. Em vez de "velocidade da luz" pense em permeabilidade
magnética e permitividade electrica.
E agora pense como é que no vazio essas quantidades dependem da
velocidade dos observadores.
Não dependem. São constantes que dependem apenas do meio.
Então se não dependem, a velocidade da luz que é calculada co inverso
da raiz quadrada do produto dessas quantidades, tb não depende.

Não ha qq violação dos principios classicos.
Além disso a experiencia mostra que assim é.

>Porque implica na dilatação do tempo e na contração do espaço.
>Daí pode-se deduzir que
> E = MC2. Desafio você a deduzir a equivalencia entre massa e
energia
> usando a mecânica clássica.

Concerteza.
Das equações de Maxwell (que são classicas) você deduz que E=pc
e vc sabe classicamente que p=mv. Para a luz q se desloca a v=c,
temos p=mc.

Então E= pc=(mc)c = mc².

Nenhuma hipotese extra foi feita. Isto é puramente clássico.


[]

Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Alberto Mesquita X Albert Einstein
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2002 13:40

Taborda (aquele que me intitula como místico científico ... e dá ótimas sugestões) e todos,

Para o som, a função que permite a obtenção da freqüência aparente percebida pelo observador, inclui uma parcela devida ao movimento do meio (ar) em relação ao solo.
Eis a expressão geral:

f(aparente) = f(real).(vsom + var - vobs)/(vsom +var -vfonte)

Tudo isso pode ser visto na bíblia científica, tb conhecida como Imperdível, em :
http://www.feiradeciencias.com.br/sala10/10_T02.asp

[]'
Léo
=========
-----Mensagem Original-----
De: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 3 de maio de 2002 12:22
Assunto: [ciencialist] Re: Alberto Mesquita X Albert Einstein



> > A velocidade do som à semelhança da velocidade da luz, depende do
> > meio, e não da velocidade da fonte. A velocidade máxima (unica)
> > possivel é fixada pelo meio.
>
>
> Mas a diferença fundamental é que a velocidade do som medida por um
> observador depende da velocidade do observador em relação ao meio
de
> propagação

Porquê?
A velocidade do som depende da densidade do meio ( dos coeficientes
de poisson e de Young, se bem me lembro, que tb são caracteristicos
do meio), o meio é o mesmo para todos os observadores seja qual for a
velocidade do observador, seja qual for a origem do referencial. A
densidade é uma propriedade intensiva.
Assim sendo não ha razão nenhuma para que a velocidade seja diferente.

Não ha qq diferença entre o som e a luz neste aspecto.
Ambas dependem de propriedades do meio e não do referencial.

(propriedades intensivas são sempre as mesmas em qq referencial)

> > não vejo onde esteja a necessidade de relatividade nisto, e não
> vejo
> > como podes afirmar que a constancia da velocidade da luz vá
contra
> os
> > principios classicos.
> > Não vejo como podes aceitar algo que vai contra a experiencia.
> >
>
> Vai contra os príncipios clássicos porque a medida da velocidade da
> luz independe da velocidade do observador.

Não vai contra os principios classicos que a vel seja independente do
observador. Em vez de "velocidade da luz" pense em permeabilidade
magnética e permitividade electrica.
E agora pense como é que no vazio essas quantidades dependem da
velocidade dos observadores.
Não dependem. São constantes que dependem apenas do meio.
Então se não dependem, a velocidade da luz que é calculada co inverso
da raiz quadrada do produto dessas quantidades, tb não depende.

Não ha qq violação dos principios classicos.
Além disso a experiencia mostra que assim é.

>Porque implica na dilatação do tempo e na contração do espaço.
>Daí pode-se deduzir que
> E = MC2. Desafio você a deduzir a equivalencia entre massa e
energia
> usando a mecânica clássica.

Concerteza.
Das equações de Maxwell (que são classicas) você deduz que E=pc
e vc sabe classicamente que p=mv. Para a luz q se desloca a v=c,
temos p=mc.

Então E= pc=(mc)c = mc².

Nenhuma hipotese extra foi feita. Isto é puramente clássico.


[]

Sérgio Taborda


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SUBJECT: Re: Livro é cultura
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2002 13:56

> **Solucao... impedir Júpiter de avancar pela segunda casa de
Saturno, a
> esquerda de quem entra.

Não existe tal coisa como a "segunda casa de Saturno"

##Nao pretendia ser astrologicamente correto.

> Bruxaria Natural "Uma escola de Magia"
>
> **Existe bruxaria artificial?

Sim. Existe uma corrente que alia a tecnologia moderna à prática de
Magia. Não sei promenores, mas existe.

Sérgio Taborda


##Fico cada vez mais abismado com a capacidade inventiva dos
misticos-pseudo-seilah-oque, estava lendo algo sobre Vastu (um feng
shui
indiano) na versao em ingles do Dicionario Cetico, e pensei... "ainda
bem
que parece que isso nao existe no Brasil"... engano meu! Ontem vi na
livraria uma obra muito colorida, papel de alta qualidade, sobre este
assunto. Continha informacoes valiosas do tipo "as cercas propiciam
uma boa
energia". :)

Ateh
Luis Brudna





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ciencia e arte
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2002 14:01

On Thu, 2 May 2002, andrediasbaptista wrote:
> > Mas há também o consumo excessivo de ervas finas dentro das
> universidades, > falta-me dedos para contar os colegas que fumam
> regularmente, além dos que > dão apenas um teco. E eu estou falando
> apenas de THC. >
>
> Bom, cada um livre para fumar o que quiser... o triste é saber que os
> impostos que eu pago estão financiando os estudos (ou a falta de)
> desse pessoal.

Não fique triste. Metade destes são extremamente competentes. Steve Jobs e
Wozniak (Apple Computer) eram assíduos consumidores do cigarro
verde-amarelo. Os que criaram o IBM-PC eram chegados apenas na
água-que-passarinho-não-bebe.


> (E também os tratamentos com reabilitação nos
> hospitais, os prejuízos decorrentes de acidentes, etc, etc)

Neste caso se trata de saúde pública que, assim como a educação, é dever
de um estado democrático.


[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.
One Ring to rule them all



SUBJECT: Re: Alberto Mesquita X Albert Einstein
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2002 14:12

--- Em ciencialist@y..., "sergiotaborda" <sergiotaborda@n...> escreveu
>
> > > A velocidade do som à semelhança da velocidade da luz, depende
do
> > > meio, e não da velocidade da fonte. A velocidade máxima (unica)
> > > possivel é fixada pelo meio.
> >
> >
> > Mas a diferença fundamental é que a velocidade do som medida por
um
> > observador depende da velocidade do observador em relação ao meio
> de
> > propagação
>
> Porquê?
> A velocidade do som depende da densidade do meio ( dos coeficientes
> de poisson e de Young, se bem me lembro, que tb são caracteristicos
> do meio), o meio é o mesmo para todos os observadores seja qual for
a
> velocidade do observador, seja qual for a origem do referencial. A
> densidade é uma propriedade intensiva.
> Assim sendo não ha razão nenhuma para que a velocidade seja
diferente.
> Não ha qq diferença entre o som e a luz neste aspecto.
> Ambas dependem de propriedades do meio e não do referencial.


Você está fazendo confusão. A velociade de uma onda mecânica definida
em função das propriedades elásticas e da densidade do meio é uma
constante apenas para referenciais imóveis em relação às moléculas do
meio. Para qualquer outro referencial a velocidade calculada depende
da velocidade relativa do referencial em relação ao meio de
propagação. Por exemplo, para um surfista a onda está imóvel!! Agora
vá surfar numa onda de luz. Por mais que você reme, nunca vai
conseguir "emparelhar" e "pegar" a onda. Mesmo que você reme
furiosamente, vai constatar que as ondas passam com você na mesma
velocidade de quando estava parado.


>
> (propriedades intensivas são sempre as mesmas em qq referencial)
>
> > > não vejo onde esteja a necessidade de relatividade nisto, e não
> > vejo
> > > como podes afirmar que a constancia da velocidade da luz vá
> contra
> > os
> > > principios classicos.
> > > Não vejo como podes aceitar algo que vai contra a experiencia.
> > >
> >
> > Vai contra os príncipios clássicos porque a medida da velocidade
da
> > luz independe da velocidade do observador.
>
> Não vai contra os principios classicos que a vel seja independente
do
> observador. Em vez de "velocidade da luz" pense em permeabilidade
> magnética e permitividade electrica.
> E agora pense como é que no vazio essas quantidades dependem da
> velocidade dos observadores.
> Não dependem. São constantes que dependem apenas do meio.
> Então se não dependem, a velocidade da luz que é calculada co
inverso
> da raiz quadrada do produto dessas quantidades, tb não depende.
>
> Não ha qq violação dos principios classicos.
> Além disso a experiencia mostra que assim é.

Mais uma vez, você está se referindo apenas ao caso especial de um
referencial imóvel em relação ao meio.


>
> >Porque implica na dilatação do tempo e na contração do espaço.
> >Daí pode-se deduzir que
> > E = MC2. Desafio você a deduzir a equivalencia entre massa e
> energia
> > usando a mecânica clássica.
>
> Concerteza.
> Das equações de Maxwell (que são classicas) você deduz que E=pc
> e vc sabe classicamente que p=mv. Para a luz q se desloca a v=c,
> temos p=mc.
>
> Então E= pc=(mc)c = mc².


Eu escrevi *mecânica* clássica. A mecânica clássica é incompatível
com a teoria eletromagnética de Maxwell - aliás, foi para resolver
essa incompatibilidade que surgiu a teoria da relatividade.


[]´s

André Baptista






SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Livro é cultura
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2002 14:15

> De: brudna [mailto:lrb@iq.ufrgs.br]
> assunto. Continha informacoes valiosas do tipo "as cercas propiciam
> uma boa energia". :)

Desde que eletrificadas.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Alberto Mesquita X Albert Einstein
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2002 14:35

----- Original Message -----
From: "sergiotaborda"
Sent: Friday, May 03, 2002 10:38 AM
Subject: [ciencialist] Re: Alberto Mesquita X Albert Einstein


> A velocidade do som à semelhança da velocidade da luz, depende do
> meio, e não da velocidade da fonte. (...)

Tenho impressão que estamos falando sobre coisas totalmente distintas e as
minhas observações não implicam nas suas respostas. Antes que a thread se
transforme em outro "samba do crioulo doido" ;-), prefiro parar por aqui.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: Ciencia e arte
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2002 14:54

--- Em ciencialist@y..., TARCISIO BORGES <tbs97@f...> escreveu
> On Thu, 2 May 2002, andrediasbaptista wrote:
> > > Mas há também o consumo excessivo de ervas finas dentro das
> > universidades, > falta-me dedos para contar os colegas que fumam
> > regularmente, além dos que > dão apenas um teco. E eu estou
falando
> > apenas de THC. >
> >
> > Bom, cada um livre para fumar o que quiser... o triste é saber
que os
> > impostos que eu pago estão financiando os estudos (ou a falta
de)
> > desse pessoal.
>
> Não fique triste. Metade destes são extremamente competentes.

Metade dos estudantes universitários que fumam maconha são
extremamente competentes? Em que? É difícil imaginar que metade de
qualquer agrupamento humano seja extremamente competente em qualquer
coisa. De qualquer modo deve ser alguma atividade que não requer
muito reflexo ou capacidade de concentração, já que a canabis
sabidamente reduz essas qualidades (além de provavelmente causar
danos de longo prazo ao cérebro).


Steve Jobs e
> Wozniak (Apple Computer) eram assíduos consumidores do cigarro
> verde-amarelo. Os que criaram o IBM-PC eram chegados apenas na
> água-que-passarinho-não-bebe.

Só faltou você mencionar que Hitler era antitabagista para a falácia
ficar completa. Seu argumento parece sugerir que o fato de fumar
maconha não impede uma pessoa de ser produtiva e bem sucedida - só
que sua amostragem ao invés de abranger todos os consumidores,
abrange apenas uma pequena fração deles - justamente os que se
tornaram bem sucedidos.

>
>
> > (E também os tratamentos com reabilitação nos
> > hospitais, os prejuízos decorrentes de acidentes, etc, etc)
>
> Neste caso se trata de saúde pública que, assim como a educação, é
dever
> de um estado democrático.


"Dever de um estado democrático" é um palavrório vazio. não resolve o
problema. Todos sabemos que os recursos são escassos e sempre devem
ser empregados da maneira mais racional e produtiva possível. Só no
mundo fantasioso dos juristas é que o estado democrático tem "deveres
absolutos" e deve cumpri-los de qualquer maneira, sem perguntar de
onde vem os recursos. O dinheiro empregado na reabilitação de
drogados bem poderia estar sendo utilizado na educação e na
alimentação de crianças pobres. Enfim, o cobertor é curto e não dá
para o estado cumprir todas as suas "obrigações", apenas alocar os
recursos da maneira mais justa possível. É muito fácil se eximir de
qualquer responsabilidade dizendo que tal coisa é "dever de um estado
democrático". Fácil e completamente inócuo. Podemos ficar repetindo
esse palavrório por um milhão de anos que nunca vamos ter uma
democracia de verdade.

[]´s

André





SUBJECT: Globalizacao
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2002 15:00

Nunca deixei de pensar numa solução para a
questão da globalização e seus efeitos nefastos
sobre os países em desenvolvimento.

É fato notório que a globalização que os Estados
Unidos (America, como eles gostam de se chamar em
detrimento da outra América que eles julgam ser o
quintal de casa) desejam para a América Latina com
o famigerado ALCA. O ALCA, para quem não sabe, pode
ser resumido numa frase: "um acordo no qual eles
entram com a guilhotina e nós com a cabeça" (acho
que quem disse isso foi o Aloísio Mercadante) ou
para ser bem pornográfico "eles entram com o p* e
nóis com a b*" (não! não foi o Nelson Rodrigues
quem disse isso!).

O ALCA é suicídio econômico para a América Latina: os
produtos deles entram no mercado comum sem taxas
aduaneiras ou com taxas "amigáveis" enquanto nossos
produtos continuam sendo taxados (aço, p.ex.) de tal
forma que não pode competir com o mercado interno
deles. Ou de uma forma maquiada, um determinado produto
agrícola é obrigado a permacer em "quarentena" antes
de entrar no mercado, e, obviamente, o período de
quarentena é o suficiente para deterioração.

Além disso, também é notório que exportar produtos
industrializados é muito mais lucrativo do que
exportar produtos agrícolas ou minério "in natura".
Um exemplo: o Brasil exporta toneladas de minério
de ferro para o Japão que, por sua vez, exporta para
o Brasil, aço industrializado na forma de automóveis
e outros bens. Imaginem a diferença na balança
comercial, de um produto (aço) que nos é devolvido
com enorme valor agregado! Ultimamente, o Brasil
tem exportado menos minério "in natura" e mais na
forma de laminados de aço (valor agregado pela
siderurgia) e mesmo assim a desproporcionalidade na
qual "compramos de volta" o bem industrializado
continua alta.

Imaginem um hemisfério sul amplamente industrializado
que além da auto-suficiêcia industrial e tecnológica,
tenha uma produção agrícola muitíssimo superior à do
hemisfério norte em razão da localização geográfica
privilegiada. Faria estremecer de terror os poderosos
do norte.

Pergunto: que interesse "eles lá de cima" tem em
melhorar a situação de "nóis daqui de baixo"?

Todo mundo sabe que um país agrícola é, de longe, muito
mais pobre que um país industrializado. A melhor
forma de ajudar seria exigir um equilíbrio comercial
entre os países.

Uma solução seria estabelecer um poder supranacional
controlado por representantes de todos os países
com poder de voto igual para todos, cujos objetivos
são:

1. Instituir embargos;
2. Instituir leis trabalhistas universais com previsão
de sanção;
3. Quebrar monopólios;
4. Fragmentar o poder, pois o poder homogêneo leva
inexoravelmente ao abuso.

Mas depois do que a "America" fez com o Bustani da
OPAQ nenhuma organização supranacional terá mais isenção
ou credibilidade. Mesmo a ONU corre risco de se
transformar em fantoche.

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Ciencia e arte
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2002 15:06

--- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> onde vem os recursos. O dinheiro empregado na reabilitação de
> drogados bem poderia estar sendo utilizado na educação e na
> alimentação de crianças pobres.

O recurso empregado na ampliacao da internet bem q.
poderia ser empregado na educacao e alimentacao de
criancas pobres.

O recurso empregado nos projetos genomas bem q.
poderia ser empregado na educacao e alimentacao de
criancas pobres.

O recurso empregado nas bolachas do cafezinho do
Itamaraty bem q. poderia ser empregado na educacao
e alimentacao de criancas pobres.

O recurso empregado nas embaixadas brasileiras e
outras missoes na ONU bem q. poderia ser utilizado
na educacao e alimentacao de criancas pobres.

O recurso da recuperacao de drogados nao vem dos
recursos da educacao e alimentacao de criancas
pobres. Nao sao os programas de recuperacao de
dependentes quimicos q. drenam as verbas sociais.
(Combatendo a corrupcao teremos melhores resultados --
segundo um estudo da GV o ganho per capita com
a corrupacao reduzida 'a metade seria de
U$ 5.000 por ano.)

Nao inventemos escolhas de Sofia.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Alberto Mesquita X Albert Einstein
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2002 16:02


>> Não ha qq diferença entre o som e a luz neste aspecto.
>> Ambas dependem de propriedades do meio e não do referencial.


>Você está fazendo confusão. A velociade de uma onda mecânica definida
>em função das propriedades elásticas e da densidade do meio é uma
>constante apenas para referenciais imóveis em relação às moléculas do
>meio.

Se queres comparar a luz com o som, terás de comparar com o meio em repouso.
Se o ar se mover o som chega mais depressa, só que no caso da luz esse "ar"
não se move, nunca.

O ponto era comparar a luz com o som, para que fosse claro pq é classico
admitir que a velocidade da luz é uma constante que depende do meio e
portanto não depende do observador.

> > > não vejo onde esteja a necessidade de relatividade nisto, e não
> > vejo
> > > como podes afirmar que a constancia da velocidade da luz vá
> contra
> > os
> > > principios classicos.
> > > Não vejo como podes aceitar algo que vai contra a experiencia.
> > >
> >
> > Vai contra os príncipios clássicos porque a medida da velocidade
da
> > luz independe da velocidade do observador.
>
> Não vai contra os principios classicos que a vel seja independente
do
> observador. Em vez de "velocidade da luz" pense em permeabilidade
> magnética e permitividade electrica.
> E agora pense como é que no vazio essas quantidades dependem da
> velocidade dos observadores.
> Não dependem. São constantes que dependem apenas do meio.
> Então se não dependem, a velocidade da luz que é calculada co
inverso
> da raiz quadrada do produto dessas quantidades, tb não depende.
>
> Não ha qq violação dos principios classicos.
> Além disso a experiencia mostra que assim é.

>Mais uma vez, você está se referindo apenas ao caso especial de um
>referencial imóvel em relação ao meio.

Não.
A permeabilidade e a permitividade são constantes. (normalmente chamadas
epslon_zero e miu_zero) e independentes da velocidade do observador.
Esteja-se a mover, ou não, c será sempre o mesmo.
Isto é um facto e é puramente classico. Que relatividade é que existe nesta
constactação de facto ?

> >Desafio você a deduzir a equivalencia entre massa e energia
> > usando a mecânica clássica.
>
>> Concerteza.
>> Das equações de Maxwell (que são classicas) você deduz que E=pc
>> e vc sabe classicamente que p=mv. Para a luz q se desloca a v=c,
>> temos p=mc.
>>
>> Então E= pc=(mc)c = mc².

>Eu escrevi *mecânica* clássica. A mecânica clássica é incompatível
>com a teoria eletromagnética de Maxwell - aliás, foi para resolver
>essa incompatibilidade que surgiu a teoria da relatividade.

O que supostamente é incompativel com as eq de Maxwell é a Relatividade
Classica. x' =x - vt
A Relatividade é apenas uma das partes da Mecânica.

p=mv é uma equação geral da mecanica , válida em qq teoria.
Por outro lado, classicamente, as eq de Maxwell descreviam a Mecânica de um
Meio Continuo chamado aether.
Portanto E=pc e p=mc são duas conclusões classicas da mecânica. Uma , da
mecanica dos fluidos electromagnéticos (*) e outra a eq geral do momento
linear.

[]

Sérgio Taborda


* Eu já sei que o Alberto não gosta deste termo, mas historicamente é assim.
No tempo de Maxwell as equações representavam equações de um meio
continuo.Todas as formulações de Maxwell são clássicas. Não podes portanto
afirmar que Maxwell fazia Relatividade quando isso ainda estava por ser
inventado. A eq dele são puramente classicas. Portanto, as conclusões
derivadas unicamente delas, tb o serão.
Maxwell demonstrou até que neste meio, não poderiam existir ondas
longitudinais, razão que justificou pq as eq de Navier-Stokes não eram
aplicaveis a este meio (q era algo que preocupava os cientistas nessa
altura) e pq esse meio era visto como especial.
Este meio foi batizado de Aether.



SUBJECT: Re: Ciencia e arte
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2002 16:09

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> O recurso da recuperacao de drogados nao vem dos
> recursos da educacao e alimentacao de criancas
> pobres. Nao sao os programas de recuperacao de
> dependentes quimicos q. drenam as verbas sociais.
> (Combatendo a corrupcao teremos melhores resultados --
> segundo um estudo da GV o ganho per capita com
> a corrupacao reduzida 'a metade seria de
> U$ 5.000 por ano.)
>
> Nao inventemos escolhas de Sofia.
>

A menos que você prove que:

a) Os recursos são ilimitados; ou
b) Uma mesma unidade de recurso financeiro pode ser alocada em duas
finalidades distintas (milagre da multiplicação do pães)

a menos que um dos dois seja verdadeiro, para cada real que entre
haverá uma escolha de sofia. Ou vai para X ou Y ou Z.

Ok, não são os programas de recuperação de dependentes químicos que
drenam *todas* as verbas sociais. Eu não escrevi isso. Mas drenam
alguma verba (a não ser que os recursos surjam por geração expontânea)
Não acho que os dependentes químicos devam ser abandonados a própria
sorte; porém também não acho que devemos ignorar o problema e os
prejuízos causados aos próprios consumidores e a sociedade,
simplesmente porque é "uma obrigação do estado democrático" tratá-los
e recuperá-los. Seria mais ou menos como não se importar em jogar
lixo na rua, simplesmente porque a limpeza pública é uma obrigação do
estado.

Finalmente é você quem propôs uma escolha de sofia: ou se combate a
corrupção ou o uso de drogas. Deve-se combater os dois, alocando-se
os recursos disponíveis da melhor forma.

[]´s

André Baptista



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Alberto Mesquita X Albert Einstein
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2002 16:10



>Taborda (aquele que me intitula como místico científico ... e dá ótimas
sugestões) e todos,

?? ME intitulo o quê ?
Diz antes, que me intitulas TU.

>Para o som, a função que permite a obtenção da freqüência aparente
percebida pelo observador, >inclui uma parcela devida ao movimento do meio
(ar) em relação ao solo.

Pois, como eu já respondia ao André, a comparação era limitada até onde se
pode fazer a analogia com a luz. O que implica em meios parados.

Seja como for , isso é irelevante para a aceitação classica da invariancia
da velocidade da luz.

[]

Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: Globalizacao
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2002 16:31

--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
<alxmpub@u...> escreveu
> Nunca deixei de pensar numa solução para a
> questão da globalização e seus efeitos nefastos
> sobre os países em desenvolvimento.

A globalização não é obrigatória. existem vários países que provam
que é possível sobreviver sem a globalização, como por exemplo Cuba,
Coréia do Norte, o Afeganistão da era teleban, etc. Historicamente,
temos o Japão, completamente isolado do resto do mundo até meados do
séc XIX. Dificilmente podemos dizer que a globalização foi ruim para
o Japão, já que o mesmo saltou do passado medieval para se tornar uma
potência industrial em duas gerações. Outro exemplo é a China,
isolada até 1980 - quando se abriu e passou a crescer quase dez
porcento ao ano.

>
> É fato notório que a globalização que os Estados
> Unidos (America, como eles gostam de se chamar em
> detrimento da outra América que eles julgam ser o
> quintal de casa) desejam para a América Latina com
> o famigerado ALCA. O ALCA, para quem não sabe, pode
> ser resumido numa frase: "um acordo no qual eles
> entram com a guilhotina e nós com a cabeça" (acho
> que quem disse isso foi o Aloísio Mercadante) ou
> para ser bem pornográfico "eles entram com o p* e
> nóis com a b*" (não! não foi o Nelson Rodrigues
> quem disse isso!).

ALCA = Acordo de Livre Comércio das Américas.
ACORDO = uma adesão consentida de duas ou mais partes a um conjunto
de regras pré-estabelecidas. Cada parte deve ver apenas o próprio
interesse; o acordo só é firmado se atender ao interesse de todos.
Conclusão, os acordos firmados são sempre bons para as partes, a não
ser que uma das partes seja estúpida.


>
> O ALCA é suicídio econômico para a América Latina: os
> produtos deles entram no mercado comum sem taxas
> aduaneiras ou com taxas "amigáveis" enquanto nossos
> produtos continuam sendo taxados (aço, p.ex.) de tal
> forma que não pode competir com o mercado interno
> deles. Ou de uma forma maquiada, um determinado produto
> agrícola é obrigado a permacer em "quarentena" antes
> de entrar no mercado, e, obviamente, o período de
> quarentena é o suficiente para deterioração.
>
> Além disso, também é notório que exportar produtos
> industrializados é muito mais lucrativo do que
> exportar produtos agrícolas ou minério "in natura".
> Um exemplo: o Brasil exporta toneladas de minério
> de ferro para o Japão que, por sua vez, exporta para
> o Brasil, aço industrializado na forma de automóveis
> e outros bens. Imaginem a diferença na balança
> comercial, de um produto (aço) que nos é devolvido
> com enorme valor agregado! Ultimamente, o Brasil
> tem exportado menos minério "in natura" e mais na
> forma de laminados de aço (valor agregado pela
> siderurgia) e mesmo assim a desproporcionalidade na
> qual "compramos de volta" o bem industrializado
> continua alta.
>
> Imaginem um hemisfério sul amplamente industrializado
> que além da auto-suficiêcia industrial e tecnológica,
> tenha uma produção agrícola muitíssimo superior à do
> hemisfério norte em razão da localização geográfica
> privilegiada. Faria estremecer de terror os poderosos
> do norte.
>
> Pergunto: que interesse "eles lá de cima" tem em
> melhorar a situação de "nóis daqui de baixo"?

Nenhum. Isso e óbvio. A questão que interessa é: nós temos interesse
em melhorar a nossa situação?

>
> Todo mundo sabe que um país agrícola é, de longe, muito
> mais pobre que um país industrializado. A melhor
> forma de ajudar seria exigir um equilíbrio comercial
> entre os países.

Ou então o páis agrícola se tornar um país industrializado (será que
os países já nascem industrializados?)


>
> Uma solução seria estabelecer um poder supranacional
> controlado por representantes de todos os países
> com poder de voto igual para todos, cujos objetivos
> são:
>

obviamente esse poder supranacional deveria estar suportado por um
exército supracional capaz de impor suas decisões pela força se
preciso (a força é a base última de todo poder real). Em suma, um
governo mundial. Isso me dá calafrios, pois a única maneira que posso
visualizar tal governo num futuro próximo seria através um império
mundial americano *de fato*.



> 1. Instituir embargos;
> 2. Instituir leis trabalhistas universais com previsão
> de sanção;
> 3. Quebrar monopólios;
> 4. Fragmentar o poder, pois o poder homogêneo leva
> inexoravelmente ao abuso.
>
> Mas depois do que a "America" fez com o Bustani da
> OPAQ nenhuma organização supranacional terá mais isenção
> ou credibilidade. Mesmo a ONU corre risco de se
> transformar em fantoche.
>

A não ser que essa organização mundial se chame "governo dos estados
unidos da américa"

[]´s

André Baptista





SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Globalizacao
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2002 17:41

> -----Mensagem original-----
> De: andrediasbaptista [mailto:andrebaptista@uol.com.br]
>
> ACORDO = uma adesão consentida de duas ou mais partes a um conjunto
> de regras pré-estabelecidas. Cada parte deve ver apenas o próprio
> interesse; o acordo só é firmado se atender ao interesse de todos.
> Conclusão, os acordos firmados são sempre bons para as partes, a não
> ser que uma das partes seja estúpida.

O que vc tem a dizer do acordo entre a Alemanha (derrotada) e
os vencedores da I Guerra Mundial? Que belo acordo, hein?

Alexandre Medeiros



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Ciencia e arte
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2002 17:41

--- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> A menos que você prove que:
>
> a) Os recursos são ilimitados; ou
> b) Uma mesma unidade de recurso financeiro pode ser alocada em duas
> finalidades distintas (milagre da multiplicação do pães)

Nao adianta eu economizar em educacao para combater
a criminalidade -- a estruturacao orcamentaria e'
tal q. nao posso simplesmente tirar de um ponto para
colocar em outro livremente. Bem, sempre o governo da'
um jeitinho de fazer isso, mas a transferencia direta
de recursos de arrecadacao de um fim para outro e'
limitada: cada fonte tem uma destinacao em lei (i.e.,
apenas por hipotese no caso brasileiro).

Bem, tem a festa do fundo social de emergencia q. os
governos FFHH criaram para financiar algumas farras
administrativas...

> a menos que um dos dois seja verdadeiro, para cada real que entre
> haverá uma escolha de sofia. Ou vai para X ou Y ou Z.

A escolha de Sofia se caracteriza por: "Ou vc faz X ou vc faz X.
Bem, pode fazer Y, mas isso nao e' uma opcao real."

> Não acho que os dependentes químicos devam ser abandonados a
> própria sorte; porém também não acho que devemos ignorar o problema
> e os prejuízos causados aos próprios consumidores e a sociedade

Exatamente e' uma guerra de diversas frentes. Combate-se o
narcotrafico, a cultura de consumo de drogas e recupera-se os
dependentes. Ao mesmo tempo em q. se investe em educacao, saude,
emprego, etc. Os recursos sao finitos, mas nao quer dizer q.
sejam pequenos.

Assim, como se eu tiver um milhao de dolares, os recursos continuam
sendo finitos, mas eu viveria muito bem o resto de minha vida, e' bem
diferente de caracteriza'-lo como um cobertor curto. E' um cobertor
finito, mas bem maior do q. isso. A questao e' q. tem uns friorentos
q. enrolam seu proprios pes com duzentas camadas de cobertor e deixam
o resto com apenas uma pontinha.

> Finalmente é você quem propôs uma escolha de sofia: ou se combate a
> corrupção ou o uso de drogas.

Eu nao propus ou isso ou aquilo. Justamente apontei -- como boa
parte das pessoas apontam -- um ponto de enrolamento desnecessario do
cobertor. A proposta e' exatamente combater a corrupcao de modo q. se
permita recuperar os dependentes sem tirar da educacao e saude dos
pobres e fazer muitas outras coisas.

Boa parte dos presidenciaveis falam em reducao de juros dos titulos
publicos tbm. Nao entendo disso. Tem gente q. fala q. a curto prazo
e' inviavel. (Nao q. eu entenda de combate 'a corrupcao e recuperacao
de drogados tampouco...)

O PIB brasileiro esta' na casa dos US$ 500 bi. 33% vai para os
cofres do governo como tributos. Sao cerca de US$ 166 bi rateado
entre municipios, estados e governo federal -- so' de orcamento
federal temos R$ 308 bi, nao e' nem de longe pouca coisa. Claro,
nao e' um EUA, uma Suiça... mas da' pra tocar programas de
recuperacao de quimiodependentes e investir em educacao e saude.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Globalizacao
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2002 17:43

--- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> ACORDO = uma adesão consentida de duas ou mais partes a um conjunto
> de regras pré-estabelecidas. Cada parte deve ver apenas o próprio
> interesse; o acordo só é firmado se atender ao interesse de todos.
> Conclusão, os acordos firmados são sempre bons para as partes, a
> não ser que uma das partes seja estúpida.

Isso em uma situacao de isopotencia.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Globalizacao
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2002 20:18

--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
<alxmpub@u...> escreveu
> > -----Mensagem original-----
> > De: andrediasbaptista [mailto:andrebaptista@u...]
> >
> > ACORDO = uma adesão consentida de duas ou mais partes a um
conjunto
> > de regras pré-estabelecidas. Cada parte deve ver apenas o próprio
> > interesse; o acordo só é firmado se atender ao interesse de
todos.
> > Conclusão, os acordos firmados são sempre bons para as partes, a
não
> > ser que uma das partes seja estúpida.
>
> O que vc tem a dizer do acordo entre a Alemanha (derrotada) e
> os vencedores da I Guerra Mundial? Que belo acordo, hein?
>

A Alemanha foi derrotada e perdeu, pelo menos temporariamente, sua
soberania. Numa situação dessas é normal que a parte vencedora
imponha os termos do acordo. Mesmo assim há quem questione e diga que
os líderes alemães poderiam ter negociado termos melhores para aquela
rendição. Estou falando de um acordo normal em tempos de paz entre
países soberanos e independentes.

[]´s

André Baptista



SUBJECT: Re: Globalizacao
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2002 20:40

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> > ACORDO = uma adesão consentida de duas ou mais partes a um
conjunto
> > de regras pré-estabelecidas. Cada parte deve ver apenas o próprio
> > interesse; o acordo só é firmado se atender ao interesse de
todos.
> > Conclusão, os acordos firmados são sempre bons para as partes, a
> > não ser que uma das partes seja estúpida.
>
> Isso em uma situacao de isopotencia.
>

Assim nunca chegamos a lugar nenhum. Parece mais um argumento para
abrir mão da responsabilidade de decidirmos nosso futuro. A opção do
acordo existe. Podemos aceitar ou não. Aceitando ou não existem prós
e contras e provavelmente os EUA continuarão ricos e nós pobres. Se
aceitarmos podemos nos beneficiar um pouco porém correndo o risco de
beneficiar os EUA de forma desproporcional. Isso pode parecer
ultrajante, então temos a opção de não negociar - o que nos causará
um pequeno prejuízo porém um prejuízo maior aos americanos. Talvez
seja essa a melhor opção, afinal. Não sei. É um grande dilema. Somos
loucos pelo mercado americano, achamos tremendamente injusto que eles
não liberem seu mercado para os charutos cubanos, por exemplo. Mas se
abrirmos ele irão lucrar muito mais, porque tem muito mais coisas
para vender. Talvez eles tivessem a obrigação moral de só comprar
nossos produtos agrícolas, sem querer empurrar seus produtos em
troca, mas o mundo não funciona assim.

Quanto à questão das barreiras comerciais, gostaria de ter dados
confiáveis. Gostaria de acreditar que nossas tarifas são mais baixas
que a deles mas como isso explicaria o fato que o preço de produtos
eletronicos e automóveis custam o dobro para o consumidor final aqui
no Brasil?

[]´s

André




SUBJECT: Re: Globalizacao
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2002 23:26

--- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
escreveu
> --- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> > --- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> > > ACORDO = uma adesão consentida de duas ou mais partes a um
> conjunto
> > > de regras pré-estabelecidas. Cada parte deve ver apenas o
próprio
> > > interesse; o acordo só é firmado se atender ao interesse de
> todos.
> > > Conclusão, os acordos firmados são sempre bons para as partes,
a
> > > não ser que uma das partes seja estúpida.
> >
> > Isso em uma situacao de isopotencia.
> >
>
> Assim nunca chegamos a lugar nenhum. Parece mais um argumento para
> abrir mão da responsabilidade de decidirmos nosso futuro. A opção
do
> acordo existe. Podemos aceitar ou não.
...

Só uma observação. Repare como você fala do Brasil na primeira pessoa
do plural. "chegamos", "decidirmos", "podemos". Seria fantástico se
na prática as coisas fossem assim mesmo! O problema é que "nós",
agora me referindo a eu ou você, nunca decidimos nada na prática.
Quem toma as decisões é essa massa disforme e indefinida que está no
poder.

Eu mudaria a frase de "a não ser que uma das partes seja estúpida"
para "a não ser que uma das partes receba a propina adequada".

[]s
Ronaldo



SUBJECT: TRAFICO DE ORGAOS VITAIS EM MINAS GERAIS
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <politica-br@yahoogrupos.com.br>, <Direitos_Humanos@yahoogrupos.com.br>, <Constitucional_Brasil@yahoogrupos.com.br>, <Artigos_Juridicos@yahoogrupos.com.br>, <direito_Saude@yahoogrupos.com.br>, <Direito_Trabalhista@yahoogrupos.com.br>
CC: <pucrs-direito@yahoogrupos.com.br>, <polemica@yahoogrupos.com.br>, <infancia-eca@yahoogroups.com>, <faroljuridico@yahoogroups.com>, <estudantes-de-direito@yahoogrupos.com.br>, <direitobrasil@grupos.com.br>, <cpgd_ufsc@yahoogrupos.com.br>, <civil@grupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <biodireitopucrs@yahoogroups.com>, <attac-sp@yahoogroups.com>, <amazonas@yahoogrupos.com.br>, <advogado@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/05/2002 02:36

A TRAGÉDIA E A FARSADireito_Saúde e Bioética -- 04.05.2002
_______________________________

REVISTA CARTA CAPITAL
número 188

http://www.geocities.com/transplante2001/cartacapital.htm


SEU PAÍS -- TRANSPLANTES


O LOCAL DA MORTE.
Paulinho Pavesi morreu aos 10 anos na Santa Casa
de Poços de Caldas. Quatro médicos que o atenderam
foram indiciados em inquérito.


_____________________

A TRAGÉDIA E A FARSA
_____________________


Investigações sobre caso de menino morto
há dois anos revelam uma enxurrada de ilegalidades
em Poços de Caldas.



POR FLÁVIO LOBO E RODRIGO HAIDAR
(Colaborou Carolina Arantes).



PAULO VERONESI PAVESI, O Paulinho, tinha 10 anos
quando caiu de uma altura de 10 metros, enquanto brincava
no playground do prédio onde morava, e sofreu traumatismo
craniano. No dia seguinte ao acidente, após serem
informados pelos médicos de que seu filho poderia
estar morto, faltando apenas os exames de morte encefálica
para a confirmação, os pais decidiram doar
seus órgãos para transplante.



A princípio, o caso ocorrido em abril de 2000 parecia
apenas mais uma tragédia familiar. 0 quadro mudou d
e figura pouco tempo depois, quando Paulo Pavesi,
pai de Paulinho, questionou a conta do Hospital Pedro
Sanches, local onde seu filho foi atendido depois
do acidente, por considerá-la superfaturada.
Desde então, Pavesi um analista de sistemas de 34 anos,
fez - por meio de um obstinado esforço pessoal -
uma série de descobertas.



Hoje, dois anos após a morte do filho, o fio puxado
por Pavesi trouxe à tona uma estarrecedora quantidade
de falhas, contradições e irregularidades cometidas
pelos médicos do Hospital Pedro Sanches e da Santa
Casa de Misericórdia, ambos em Poços de Caldas (MG),
no atendimento ao seu filho e nos procedimentos
de retirada e transplante dos órgãos.
Muitas dessas irregularidades, descobriu-se depois,
não se limitavam ao caso de Paulinho.



A equipe médica local era habilitada somente
para fazer transplantes de rins, mas atuava como
uma central, decidindo para onde os órgãos seriam
enviados sem ter autorização para tanto.
Além disso, removia córneas
irregularmente.



Segundo o deputado federal Carlos Mosconi (PSDB-MG),
médico e membro do corpo clínico dos dois hospitais
envolvidos no caso do menino, já foram realizados mais
de 200 transplantes na Santa Casa, quase todos pagos
pelo Sistema único de Saúde. E de acordo com dados
do próprio SUS, entre janeiro de 2ooo e abril de 2002,
0 SUS repassou mais de R$ 2,6 milhões para
procedimentos relacionados a transplantes
em Poços de Caldas.



O inquérito policial que investigou o caso de Paulinho,
concluido há um mês, indiciou quatro medicos nos artigos
14 e 16 da Lei no 9.343/97, a lei de transplantes:
o nefrologista Álvaro lanhez, o oftalmologista Odilon
Trefligio e os urologistas Celso Scafi e Cláudio
Roberto Fernandes.



"Foram constatadas diversas irregularidades,
como a participação do dr. Álvaro lanhez no diagnóstico
de morte encefálica do garoto", afirma o delegado
da Polícia Federal Célio jacinto dos Santos,
responsável pelo inquérito e por outras seis investigações,
todas originadas do caso de Paulinho, que envolvem
a Santa Casa de Poços de Caldas
(leia entrevista "CÉLIO JACINTO DOS SANTOS").




Ianhez é o chefe da equipe de transplantes da Santa Casa
e coordenador da central MG Sul Transplantes,
cuja legalidade é questionada. Tanto a lei de transplantes
como a Resolução 1.480/97, do Conselho Federal de Medicina
(CFM) - que estabelece os critérios para o diagnóstico
de morte encefálica (cessamento irreversível de todas
as funções cerebrais) -, são claras ao determinar
que o paciente deve ser submetido ao exame
por médicos que não façam parte da equipe
de transplantes.




Ainda vivo, Paulinho foi tratado não como um paciente
com alguma possibilidade de recuperação
- mesmo remota -, mas como doador de órgãos
(leia o quadro "PACIENTE VIVO TRATADO COMO DOADOR").



0 advogado dos médicos, Luís Fernando Quinteiro,
afirma que Ianhez apenas acompanhou o diagnóstico
e não interferiu em sua realização. Segundo o delegado,
no entanto, a conduta do médico excedeu
o legalmente cabível.



Ainda no inquérito que apurou as irregularidades
cometidas no caso de Paulinho, o delegado acusa
a equipe pela falta da necropsia e da assinatura da mãe
no termo de autorização de doação, pela utilização
de formulários indevidos na constatação da morte
encefálica e de encaminhar indevidamente
as córneas extraídas do menino para o Instituto
Penido Burnier, em Campinas (SP).



Quinteiro assegura que um protocolo firmado entre
a 25a Delegacia Regional de Saúde Pública e a Santa
Casa isenta o hospital da realização da necropsia.
Mas "um protocolo firmado entre duas instituições
locais não pode contrariar a legislação federal,
que exige o procedimento",
como diz o delegado da PF.



Quanto aos formulários utilizados no diagnóstico
de morte encefálica, o advogado diz que continham
"todos os critérios clínicos e radiológicos recomendados
pelo CFM". já o delegado afirma que "os documentos
do inquérito mostram que os formulários utilizados
por eles omitiam questões fundamentais
para a aplicação do diagnóstico".



0 ponto mais polêmico do indiciamento é o envio
indevido das córneas de Paulinho para Campinas.
A central estadual teria de ser acionada para retirar
os órgãos do garoto e, de fato, num primeiro momento,
ela foi. Consta do inquérito que no dia 20 de abril de 2000,
lanhez comunicou à central em Belo Horizonte, a MG
Transplantes, um possível doador de órgãos.
Mas depois, no dia 21, a central de BH fez duas ligações
para a Santa Casa tentando confirmar a busca dos órgãos,
e não obteve resposta.



Quinteiro justifica a ação do cliente dizendo
que ele tinha como objetivo o aproveitamento das córneas.
"Foi acionada a MG Transplantes que no dia tinha à disposição
apenas uma equipe para a retirada do fígado".
Mas, de acordo com o delegado, "a central não foi acionada
no dia 21, tanto que a equipe e a aeronave que estavam
de sobreaviso para a retirada do fígado foram dispensadas".
Ainda segundo Santos, "não foi um caso isolado.
A captação e destinação de córneas eram feitas
de forma totalmente irregular pela
equipe da Santa Casa".



A reportagem de CartaCapital procurou
o coordenador da MG Transplantes,
João Carlos Oliveira de Araújo, para que ele esclarecesse
essa e outras questões,
mas não obteve resposta.



Muitas outras falhas foram cometidas pelos médicos.
Há laudos com datas rasuradas e documentos referentes
a um mesmo procedimento com uma versão assinada
pelo médico responsável e outra sem assinatura alguma.
Existem laudos de exames solicitados
em 22 de abril de 2000 (veja acima a reprodução
do documento). O corpo de Paulinho foi liberado
para o velório na noite de 21 de abril.
No dia 22 foi sepultado.



Outro importante documento que causa estranheza
é o que descreve a cirurgia para a retirada de órgãos.
Nas anotações, o urologista Celso Scafi escreve "sem ME",
que significa sem morte encefálica.
À Polícia Federal, o médico disse que escreveu "com"
e que aquilo parece um "sem" porque sua letra seria
"muito feia". Consultado por CartaCapital, o perito Sebastião
Edson Cinelli comparou a descrição com outras anotações
feitas por Scafi no mesmo documento e garantiu que ali está
escrito "sem", e não "com", ME (veja a reprodução acima).
Se Paulinho estivesse mesmo sem morte encefálica,
estaríamos diante de um homicídio.



Um dos outros seis inquéritos criminais a cargo
do delegado Santos investiga a atuação da central
MG Sul Transplantes. Ela coordenava todas as ações
de notificação, captação e distribuição de órgãos
na região, mas segundo o delegado,
não tinha autorização para isso.



O advogado dos médicos enviou a CartaCapital
documentos da coordenadoria da MG Transplantes,
datados de 25 de agosto e 21 de setembro de 1998,
que atestariam a legalidade da central. Os documentos
são assinados por Estevam Aquino Viotti, supervisor,
e Herculano Mourão Salazar. Segundo o delegado,
"quem deve credenciar as centrais é o Ministério
da Saúde. Esse documento não legaliza a central
de Poços. A MG Transplantes trabalhava e trocava
correspondências com uma central ilegal".



Um relatório de auditoria realizada a pedido
do Ministério da Saúde em dezembro de 2000,
também motivado pelo caso de Paulinho, aponta
a ilegalidade: "A regional MG Sul Transplantes não
está legalizada por não possuir ato de sua instituição
e nem termo de cooperação".




"ESSE NÃO FOI UM CASO ISOLADO,
A CAPTAÇÃO E DESTINAÇÃO DE CÓRNEAS
ERAM FEITAS DE FORMA IRREGULAR NA
SANTA CASA, DIZ DELEGADO"




PACIENTE VIVO TRATADO COMO DOADOR

Especialistas questionam exames
e a remoção para a Santa Casa


Um dos pontos mais importantes para que um sistema
de transplantes de órgãos funcione com segurança
é a confiabilidade dos diagnósticos de morte encefálica.
No Brasil, esses critérios estão definidos em um protocolo
do Conselho Federal de Medicina (CFM).


0 protocolo indica os procedimentos a serem executados
antes que se possa afirmar, legalmente, que uma pessoa
está morta. O primeiro item determina que, se a causa
do coma puder estar relacionada à hipotermia
(baixa temperatura corporal) ou ao uso de drogas depressoras
do sistema nervoso central, o protocolo
não pode ser aplicado.



No caso de Paulinho Pavesi - de acordo com documentos
do inquérito policial e testemunhos dos médicos
que o atenderam - houve a administração de uma droga
depressora do sistema nervoso central, o Dormonid.
Entre as 21 horas do dia em que o menino sofreu
o acidente e as 5 horas da manhã seguinte,
o medicamento foi injetado em seu corpo
junto com soro glicosado.


Apesar disso, no meio da tarde do mesmo dia,
menos de 12 horas após o término de administração
do Dormonid, o protocolo de morte encefálica começou
a ser aplicado. Não tendo sido detectado nenhum sinal
de vida nos exames clínicos, por volta das 20 horas
passou-se à última etapa do protocolo, o exame
complementar". No caso de Paulinho foi feíta
urna angiografia cerebral.



Consultado, o CFM indicou o neurologista Solimar
Pinheiro da Silva para esclarecer as dúvidas.
Sobre a questão do Dormonid, o dr.Pinheiro da Silva
respondeu que, "No caso específico, me parece
um prazo extremamente seguro. O Dormonid tem
efeito fugaz". Mas especialistas consultados
por CartaCapital discordam.



"O protocolo não estabelece um período mínimo
entre a administração de drogas como o Dormonid
e a realização dos exames, portanto, se aplicado
com rigor, sim veta o diagnóstico de morte encefálica
no caso de pacientes que tenham sido medicados
com elas." Quem afirma isso é Luiz Alcídes Manreza,
professor da USP, diretor do serviço de neurologia
de emergência do Hospital das Clínicas de São Paulo
e membro das câmaras técnicas de morte encefálica
do CFM a do Conselho Regional de Medicina Manreza
foi o relator do documento em questão, o protocolo
de morte encefálica do CFM.


"Não conheço nenhum protocolo de morte encefálica
no mundo que exija um período inferior a 24 horas entre
a administração de drogas depressoras do sistema
nervoso central e os procedimentos para diagnóstico
de morte encefálica", diz Manreza.


0 chefe da UTI do Hospítal de Clínicas de Niterói,
Paulo Cesar Pereira de Souza, concorda com Manreza.
"Eu nem pensaria em iniciar o protocolo de morte
encefálica antes de 24 horas após a suspensão
de aplicação de qualquer droga depressora
do sistema nervoso central, incluindo o Dormonid",
assegura Souza.



Mesmo duvidosa, a aplicação do protocolo em Paulinho
no Hospital Pedro Sanches não detectou a morte
do menino, já que a angiografia mostrou fluxo
sanguíneo no cérebro. Mesmo vivo, Paulinho
foi transferido para a Santa Casa em razão
da instituição estar habílitada
para remover seus órgãos.


"Não vejo como justificar a transferêncla
de um paciente vivo com o único objetivo de levá-lo
para uma instituição autorizada a realizar a remoção
de seus órgãos para transplante", diz Lais Fieschi
Ferreira coordenadora da, UTI do Hospital
São Luiz em São Paulo.




VERBAS SUSPEITAS E "DOAÇÕES"

O delegado responsável pelo inquérito
conta o que descobriu


CartaCapital:
Ficou comprovado que o dr. Álvaro Ianhez
participou do diagnóstico de morte do Paulinho ?

Célio Jacinto dos Santos:
Participou. Se você for ao prontuário médico,
na anotação da enfermagem consta que: "0 dr. Álvaro,
por telefone, prescreve isso. 0 dr. Álvaro acompanhou
o menino e orientou sobre o atendimento".
Em vários momentos no Hospital Pedro Sanches,
os médicos assistentes eram meros coadjuvantes.
Ele não só atendeu como estava dentro da sala
no momento da primeira arteriografia. Na segunda,
ele olhou o início e estava lá no final.
Na retirada dos órgãos, ele deu orientações
aos médicos e fez a preparação desses órgãos.



CC:
E as córneas não poderiam ter ido para Campinas.
Deveriam ser encaminhadas à Central de Transplantes,
em Belo Horizonte, e distribuidas respeitando a lista única
de espera do Estado. Certo?


CJS:
É isso. Mas não só nesse caso,
com o em dezenas de outros aconteceu isso aí.
Havia até mesmo uma escala de clínicas
oftalmológicas captadoras de órgãos,
elaborada pela Santa Casa.


CC:
A Santa Casa mantinha uma central chamada
MG Sul Transplantes.


CJS:
Isso não faz parte desse inquérito,
mas o Ministério da Saúde é taxativo: "A central era ilegal".
E essa equipe da central não pode ter vínculo
com a equipe captadora. E lá, em Poços de Caldas,
elas se confundem. No início, a central funcionava
dentro do escritório do dr. Álvaro.
Ora, quem participa da captação não pode participar
da escolha de quem vai receber.
Você tem de ter clareza nos critérios, senão o médico
pode escolher qual a pessoa que vai receber o órgão
e, logicamente, pode escolher
uma pessoa que tenha dinheiro.



CC:
A questão da central não faz parte desse inquérito
que resultou no indicíamento dos médicos que atenderam
Paulinho, mas de outro.
Quantos inquéritos foram abertos
a partir desse caso ?


CJS:
Seis. Três deles são de suspeita de cobrança dupla.
Cobrança do plano de saúde do receptor do órgão
e cobrança do SUS. Um investiga as doações feitas
por parentes dos transplantados, que não seriam
exatamente doações espontâneas. Doações de valores
altos, em um caso, foram de R$ 5 mil. Outro trata
da central de transplantes ilegal.
E, por último, estamos investigando o repasse
de verbas do SUS, cujos valores são altíssimos
e desproporcionais aos pagos a outras cidades
infinitamente maiores, para os transplantes
realizados em Poços de Caldas.




Há outro aspecto, surpreendente, sobre os
documentos da MG Transplantes apresentados
em defesa dos médicos. "0 atual coordenador
da MG Transplantes confessa que nesta data uma
das pessoas que assina esse documento já estava
morta. Por essas e outras irregularidades, ele vai ser
investigado por crime de usurpação de função pública
e de falsidade ideológica", revela o delegado.
Ou, quem sabe, a medicina esteja tão avançada
em Poços de Caldas que cadáveres sejam ressuscitados
para submeteremse a exames e assinar documentos.



Há pouco mais de um ano, o Ministério da Saúde
se pronunciou sobre o caso em reportagem do Fantástico,
da Rede Globo. Na época, conhecia-se apenas uma
pequena parte das irregularidades cometidas, mas
o Ministério condenou o fato de lanhez ter acompanhado
o diagnóstico de morte encefálica de Paulinho
e atestou a ilegalidade da central.



Logo após a reportagem, o deputado Carlos Mosconi
utilizou a tribunada Câmara para defender os médicos
da acusação. Em seu discurso, o deputado rechaçou
as afirmações do Ministério, mostrou documentos que
comprovariam a legalidade da central e afirmou: "Estou
sentindo enorme dificuldade em não pegar a caneta e
assinar o pedido de realização dessa CPI, a fim de limpar
deste País os corruptos". Mosconi se referia ao
requerimento de instalação da CPI da Corrupção,
que tanto afligia o governo federal
naquele momento.


Dois dias depois do discurso, nota assinada
pelo assessor especial do ministro da Saúde, Manuelito
P. Magalhães Júnior, e enviada ao deputado, lamenta
o ocorrido e faz um apelo ao diálogo: "Reitero, em
nome do ministro José Serra, a necessidade
de esclarecermos por definitivo este caso sem
nos curvarmos a sensacionalismos. ( ... )
Estamos confiantes de que o diálogo é a melhor
maneira de conduzirmos este assunto e não abalar
um relacionamento construído ao
longo de vários anos".



0 Ministério da Saúde se negou a comentar
o caso e não forneceu informações solicitadas por
CartaCapital. "A central funcionava de maneira irregular",
foi a única resposta da assessoria. Nem o Ministério,
nem a MG Transplantes informaram o período
de funcionamento da central e quando
ela foi desativada.



Há pouco mais de um mês, o procurador José Jairo Gomes
propôs uma ação de improbidade administrativa contra
o coordenador da MG Transplantes, o atual e o ex-secretário
de Saúde Municipal, e mais dois
funcionários da área.


No dia 24 de abril, o diretor da Santa Casa de Misericórdia
cometeu suicídio. Especula-se que o motivo possa ter sido
a dívida de R$ 3 milhões descoberto no hospital após a
sua morte. Em seguida, o Ministério Público denunciou o
atual secretário de Saúde, dois ex-secretários e um ex prefeito
da cidade também por improbidade administrativa.

================================
ENDERECOS SOBRE MORTE ENCEFÁLICA
E TRANSPLANTES DE ORGAOS VITAIS:
================================
Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva*
de baixo custo ja seria suficiente
para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis,
com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *antecipadas*
para fins de retirada
de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
===
DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
===
PARA ler os artigos sobre
morte encefalica em Direito_Saude:
http://www.yahoogroups.com/files/direito_saude/
===
INSCRICAO, enviar mensagem em branco para:
direito_saude-subscribe@yahoogroups.com
===
PARA outras finalidades acessar
a pagina principal deste Grupo:
http://www.yahoogroups.com/group/direito_saude
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SUBJECT: Aniversário da Soc. da Terra Redonda - 3 Anos
FROM: "Sociedade da Terra Redonda" <strbrasil@hotmail.com>
TO: Lista@strbrasil.com.br
DATE: 04/05/2002 03:05

Prezados,

Hoje a Sociedade da Terra Redonda completa o seu terceiro ano de sucesso!
Para comemorar, publicamos diversos textos novos. Criamos uma nova seção na
Área Scientia, chamada Física 2000. Neste mês iniciaremos o quarto debate da
STR, com o tema escolhido pela votação on line: Big Bang. Obrigado pelo
apoio e pela participação. A STR é feita para vocês!

Atenciosamente,
Leo Vines e Equipe da Sociedade da Terra Redonda
"Porque concluir é melhor que acreditar."

*Novidades de Aniversário*
Física 2000
- http://www.strbrasil.com.br/Scientia/2000
Fato e Fantasia - Capítulo 16 "Meu Lança-Dúvidas Embutido" de Isaac Asimov
- http://www.strbrasil.com.br/Str/fato.htm
A Solução 10% de Barry Beyerstein
- http://www.strbrasil.com.br/Str/solucao.htm
Uma Análise Ecológica do Suposto Dilúvio de Mário Vicente Caputo
- http://www.strbrasil.com.br/Atheos/diluvio.htm
O Que É Um Livre-Pensador? de Dan Barker
- http://www.strbrasil.com.br/Atheos/livre-pensador.htm
Um Universo Velho: Como os Astrônomos Conhecem a Vasta Escala de Tempo
Cósmica
- http://www.strbrasil.com.br/Scientia/velho.htm
Guia de Falácias Lógicas do Stephen
- http://www.strbrasil.com.br/Scientia/falacias2.htm
Substituindo Partes do Corpo de Renato Zamora Flores
- http://www.strbrasil.com.br/Scientia/corpo.htm
Terapia Gênica: Princípios de Nance Beyer Nardi
- http://www.strbrasil.com.br/Scientia/genica.htm
Richard Feynman Fala Sobre Ensinar de Richard P. Feynman
- http://www.strbrasil.com.br/Scientia/ensinar.htm
O Meme Egoísta de Richard Dawkins
- http://www.strbrasil.com.br/Scientia/egoista.htm
Que a Força Esteja com Você!
- http://www.strbrasil.com.br/Humor/jedi.htm
Raios-X
- http://www.strbrasil.com.br/Scientia/2000/xray
Teoria Eletromagnética
- http://www.strbrasil.com.br/Scientia/2000/waves_particles
Mecânica Quântica
- http://www.strbrasil.com.br/Scientia/2000/quantumzone
Fazendo Raios-X
- http://www.strbrasil.com.br/Scientia/2000/xray/making_xrays.htm
Bremsstrahlung
- http://www.strbrasil.com.br/Scientia/2000/xray/making_xrays2.htm
Emissão de Camada-K
- http://www.strbrasil.com.br/Scientia/2000/xray/making_xrays3.htm
Absorção de Raios-X
- http://www.strbrasil.com.br/Scientia/2000/xray/xray_abs1.htm
Pontos Claros e Escuros
- http://www.strbrasil.com.br/Scientia/2000/xray/xray_abs2.htm
Segurança com Raios-X
- http://www.strbrasil.com.br/Scientia/2000/xray/xray_abs3.htm
Raios-X e o DNA
- http://www.strbrasil.com.br/Scientia/2000/xray/xray_abs4.htm

---

Esta mensagem foi enviada pois você se registrou como Membro (
http://www.strbrasil.com.br/Membros ) da Sociedade da Terra Redonda ou faz
parte das principais listas de ateísmo, ceticismo e ciência na língua
portuguesa. Caso não queira mais receber informações diretamente por e-mail,
envie mensagem para Str@strbrasil.com.br com o título "Remover do Boletim".
Pedimos desculpas aos cadastrados em mais de uma lista pelas mensagens
duplicadas.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Bem-vindos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/05/2002 04:28

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Thursday, May 02, 2002 12:02 PM
Subject: [ciencialist] Re: Bem-vindos

> --- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho"
> > Agradeceria muito se algum físico conseguisse demonstrar
> > incoerências nas minhas explicações

> Nao e' uma incoerencia, mas as "informacoes" mesquitianas
> apresentam propriedades surpreendentes -- interagem com a
> materia sem transmitir energia, (...)

Isso não é verdade. Mensagens que escrevi recentemente (vide 13497 e
seguintes, que podem ser lidas a partir de
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/energia.htm ) retratam
exatamente o contrário. Pelo visto você não entendeu ou não quer entender os
meus argumentos.

> (...) embora altere a quantidade
> de movimento da particula; possuem velocidades variaveis q.
> se casam exatamente com o tempo necessario para serem
> lancadas e alcancarem as particulas a tempo de interagirem
> com elas do outro lado de uma fenda;

Diria que ou você está brincando ou entrando para o terreno das deturpações
ideológicas. No primeiro caso, talvez eu mereça. No segundo diria que isso
não é postura a ser adotada por um cientista sério. Está mais no gênero de
postura a ser adotada por um torcedor fanático de futebol.

> viajam a velocidades
> maiores do q. c: o q. tecnicamente permitiria transportar
> informacoes ao longo do tempo nos dois sentidos -- uma
> particula interferir com ela mesma antes mesmo de existir,
> p.e.

Realmente você não entendeu nada do que discutimos e/ou está querendo tirar
o sarro. Ou você bebeu demais no dia 4, o que seria tolerável, ou,
sinceramente, não temos mais o que conversar a respeito.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Bem-vindos - ERRATA
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/05/2002 04:38

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho"
Sent: Saturday, May 04, 2002 4:28 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Bem-vindos


> > viajam a velocidades
> > maiores do q. c: o q. tecnicamente permitiria transportar
> > informacoes ao longo do tempo nos dois sentidos -- uma
> > particula interferir com ela mesma antes mesmo de existir,
> > p.e.

> Realmente você não entendeu nada do que discutimos e/ou está querendo
tirar
> o sarro. Ou você bebeu demais no dia 4, o que seria tolerável, ou,
> sinceramente, não temos mais o que conversar a respeito.

Corrigindo:

Onde se lê dia 4 leia-se dia 2. Do contrário eu estaria "interferindo com a
mensagem antes mesmo dela existir" ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Aumenta no. de casos de Autismo
FROM: "Marco Aurelio" <clave@speedy.com.ar>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/05/2002 00:59

In ciencialist@yahoogrupos.com.br, "andrediasbaptista"
<andrebaptista@uol.com.br> wrote:

Percebe-se que é uma coisa muito mais profunda do que apenas um trauma ou
uma fuga psicológica. Minha opinião é que o "autismo psicogênico" deva ser
um termo impróprio para outros distúrbios mentais que resultam em isolamento
e fechamento em si mesmo.

André

Ninguém afirma que o autismo psicogênico é apenas (esta palavra é
preconceituosa) um trauma psicológico. Às vezes falar em psicológico parece
palavrão ou superficialidade. Um trauma é uma coisa muito séria. E uma das
situações mais difíceis de enfrentar numa psicoterapia. E o pior da coisa,
para as pessoas que desvalorizam os tratamentos psicológicos, é que não há
outra forma de tratar (pelo menos até hoje).

Um trauma psicológico, por exemplo, pode ter sido uma otite purulenta que
haja produzido uma dor fortíssima que não tenha sido percebida pelos
clínicos, ficando a crinça exposta à tortura durante muito tempo. É muito
comum uma dor maior do que aparelho psiquico de um bebê. O grau de
introversão pode ter sido grande a ponto de permanecer imune a qualquer
força evolutiva ontológica. O autismo não é nem será jamais um trauma, como
você diz. Poderia, eventualmente, ser conseqüência deste trauma. Isto não
significa que possa ser coisa leve.

Outra coisa: que é isso de "fuga psicológica". Um autismo não é nem será
jamais uma fuga. Se você considera que psicológicamente uma gripe é uma
fuga... Ou que, tirar rapidamente a mão de uma chapa quente é uma fuga,
estou de acordo. No entanto creio que a palavra fuga só complicaria a
psicopatologia.

O diagnóstico de autismo é fundamentalmente sindrômico. Chega-se à genética
por descarte. Se algo não é tóxico, nem traumático, nem conseqüência de um
tumor, nem tampouco infeccioso e não se consegue detectar uma causa
psicológica, só pode ser genético (embora não se tenha noticia de nenhum gem
de autismo). Se o diagnóstico é sindrômico, poderíamos dizer que se algo tem
penas como galinha, canta como galinha, põe ovo como galinha, voa pouco como
galinha, tem bico, cisca no quintal, fica choca e depois cuida dos
pintinhos...só pode ser galinha.

O autismo é uma síndrome, embora possa ter diferentes origens.

Também gostaria de saber o que você quer dizer com "uma coisa muito mais
profunda". Significa mais consistente ? mais verdadeira ? menos fútil ?
Quanto mde esta profundidade ? Não sei se a ignorancia de certos dados
tornam um assunto "mais profundo". Será que uma etiologia biológica é "mais
profunda" que uma psicológica ? Nesse caso, a causa é menos complexa desde
certa perspetiva. É nada mais que um problema tecnológico. Complexidade
tecnológica é maior profundidade? Um problema de personalidade pode ser mais
profundo que outro ? Qual o criterio? Se uma neurose produz mais sofrimento
que um autismo, esta seria mais profunda?

Como se quantifica a dose de autismo? Como seriam os mais "brandos" ? Os que
incomodam menos?

Creio que as coisas não são tão fáceis como aparentam.


Marco A. Andrade
clave@speedy.com.ar




SUBJECT: Trafico de Ogaos e Transplantes: Para onde vamos? Algumas perguntas
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <politica-br@yahoogrupos.com.br>, <faroljuridico@yahoogroups.com>, <Direitos_Humanos@yahoogrupos.com.br>, <Direito_Trabalhista@yahoogrupos.com.br>, <Constitucional_Brasil@yahoogrupos.com.br>, <Artigos_Juridicos@yahoogrupos.com.br>, <advogado@yahoogrupos.com.br>
CC: <policia-livre@grupos.com.br>, <penal@grupos.com.br>, <Justica@yahoogrupos.com.br>, <judiciariofederal@yahoogroups.com>, <infancia-eca@yahoogroups.com>, <ibap-biodireito@yahoogroups.com>, <forum-social@yahoogroups.com>, <estudantes-de-direito@yahoogroups.com>, <direito-penal@yahoogroups.com>, <direitobrasil@grupos.com.br>, <direito_ufrj@yahoogrupos.com.br>, <cpgd_ufsc@yahoogrupos.com.br>, <consumidor_insatisfeito@grupos.com.br>, <civil@grupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <attac-sp@yahoogroups.com>, <RedePraxis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/05/2002 19:24

Direito_Saúde e Bioética -- 05.05.2002
_______________________________


PARA ONDE VAMOS ? ALGUMAS PERGUNTAS

Claudia Viegas*




Num processo em que as pessoas não sabem
exatamente o que se passa no interior de um hospital
quando um parente ou amigo seu estão fragilizados,
nas mãos de médicos, como garantir que a informação
repassada pelos médicos responsáveis pela
administração desta situação seja verossímil
e clara para as pessoas (familiares/amigos) que
acompanham essas vítimas?



Como pode um médico fazer trapaça com a vida
dos outros, mentir, falsificar laudos, dispor de partes
de outro ser humano a seu bel prazer e negociar essas
partes como se fossem peças de um computador
ou de um automóvel?



Como podem as autoridades não
fazerem nada diante disto?
Por que não se quebra o sigilo bancário de médicos,
anestesistas e outros profissionais que atuam
com este tipo de procedimento?
(Certamente eles devem ter um caixa 2,3,4,...n...,
em algum lugar do mundo, em algum paraíso fiscal.)



Assim como se rastreou a sucessão de procedimentos
de má-fé que resultaram na morte de um menino de 10 anos,
e pior, no desmonte de sua integridade física,
por que não se rastreia a ponta final dessa indústria,
a "expedição" da linha de montagem, ou seja, quem recebe
os órgãos, como vivem essas pessoas, quanto pagaram
pelo "serviço", com que qualidade vivem?



Quanto tempo será ainda necessário para que médicos,
jornalistas, formadores de opinião, enfim, pessoas que
estão entre uma "minoria pensante" aceitem discutir
abertamente o problema, sem fingir que não têm nada
a ver com isto, sem fazer de conta que estão imunes
à possibilidade de um desmanche seu
ou de seu familiar?


Ou será que essas pessoas se acham intocáveis
pela possibilidade de depararem
com uma situação dessas?

________________________________

* Cláudia Viegas é Jornalista

======================================
ENDERECOS SOBRE MORTE ENCEFÁLICA
E TRANSPLANTES DE ORGAOS VITAIS:
======================================
Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *antecipadas*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
===
DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
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PARA ler os artigos sobre
morte encefalica em Direito_Saude:
http://www.yahoogroups.com/files/direito_saude/
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ENVIAR mensagem para o grupo use o endereço:
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PARA outras finalidades acessar
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Globalizacao
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/05/2002 09:13

--- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> Assim nunca chegamos a lugar nenhum.

Acho q. vamos menos longe ainda se nao
reconhecermos q. ha' uma assimetria muito
grande de poder.

(Onde escrevi isopotencia, leia-se
equiponderacao.)

> Quanto à questão das barreiras comerciais, gostaria de ter dados
> confiáveis.

http://www.mdic.gov.br/doc/secex/deint/codir/Eua.pdf
http://www.usitc.gov/
http://www.state.gov/www/issues/economic/trade_reports/1999/brazil.htm
l

> Gostaria de acreditar que nossas tarifas são mais baixas
> que a deles mas como isso explicaria o fato que o preço de produtos
> eletronicos e automóveis custam o dobro para o consumidor final
> aqui no Brasil?

Entre outras possiveis: os nossos produtos custam o triplo por la'.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Bem-vindos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/05/2002 09:27

--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
> > Nao e' uma incoerencia, mas as "informacoes" mesquitianas
> > apresentam propriedades surpreendentes -- interagem com a
> > materia sem transmitir energia, (...)
>
> Isso não é verdade. Mensagens que escrevi recentemente (vide 13497 e
> seguintes, que podem ser lidas a partir de
> http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/energia.htm ) retratam
> exatamente o contrário. Pelo visto você não entendeu ou não quer
> entender os meus argumentos.

Pode ser q. eu nao tenha entendido. Mas eu me baseei em suas
postagens:

"Para o caso em consideração, voltamos ao ponto de partida:
Experimentalmente, e também teoricamente, está mais do que comprovado
que *determinadas* "radiações" eletromagnéticas não se acompanham
de "reação de radiação". De duas uma: ou essa "radiação" não contém
energia ou precisaremos redefinir o conceito de energia. No primeiro
caso diria que o que estamos chamando de "radiação" nada mais é senão
informação pura e com conteúdo energético e material nulo a se
propagar por um espaço euclidiano às custas de uma inércia imaterial.
No segundo caso fico no aguardo da nova definição de energia para
proceder algum comentário."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/13924

(Entre outras.)

> > (...) embora altere a quantidade
> > de movimento da particula; possuem velocidades variaveis q.
> > se casam exatamente com o tempo necessario para serem
> > lancadas e alcancarem as particulas a tempo de interagirem
> > com elas do outro lado de uma fenda;
>
> Diria que ou você está brincando ou entrando para o terreno das
> deturpações ideológicas.

Brincando eu estou sempre. Deturpacao ideologica, jamais
voluntariamente. Mas sao as propriedades consequentes q. eu
vejo das "informacoes", segundo o seu modelo para a observacao
daqueles padroes ao se passarem fotons e eletrons atraves
de fendas.

> > viajam a velocidades
> > maiores do q. c: o q. tecnicamente permitiria transportar
> > informacoes ao longo do tempo nos dois sentidos -- uma
> > particula interferir com ela mesma antes mesmo de existir,
> > p.e.
>
> Realmente você não entendeu nada do que discutimos e/ou está
> querendo tirar o sarro.

Talvez seja as duas coisas. E mais uma terceira -- embora eu nao
tenha bebido nem do dia 2, nem no dia 4. Mas para a explicacao do
resultado dos experimentos EPR, essa informacao teria q. viajar a
velocidades maiores do q. "c".

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Entenderam?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2002 10:26



E-mail: gigirujo@ig.com.br
Nome: Regiane Calixto da Silva de Araujo
Cidade: Santo André
UF: SP
Nível de Escolaridade: Médio
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 10
Dúvida/Sugestão: Por favor envie tudo a respeito de decibéis,estou com dúvida em um exercício que se segue:d=20t-t²,que refere-se ao horario de intervalo de uma escola e os decibéis é comparado ao pouso de um helicóptero.Aguardo resposta.Obrigada

=======
[]'
Léo
=======


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Globalizacao
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/05/2002 10:53

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> > Assim nunca chegamos a lugar nenhum.
>
> Acho q. vamos menos longe ainda se nao
> reconhecermos q. ha' uma assimetria muito
> grande de poder.
>
> (Onde escrevi isopotencia, leia-se
> equiponderacao.)

Reconheço que há assimetria, isso é um fato. Eu disse que não vamos
muito longe se ficarmos eternamente alguma solução divina, ou se
ficarmos eternamente culpando essa assimetria pelas decisões
desastradas de nossos governantes, por nossa pobreza, pois aí caimos
num ciclo vicioso sem saída: somos pobres porque há assimetria, há
assimetria porque somos pobres.


>
> > Quanto à questão das barreiras comerciais, gostaria de ter dados
> > confiáveis.
>
> http://www.mdic.gov.br/doc/secex/deint/codir/Eua.pdf
> http://www.usitc.gov/
>
http://www.state.gov/www/issues/economic/trade_reports/1999/brazil.htm
> l
>
> > Gostaria de acreditar que nossas tarifas são mais baixas
> > que a deles mas como isso explicaria o fato que o preço de
produtos
> > eletronicos e automóveis custam o dobro para o consumidor final
> > aqui no Brasil?
>
> Entre outras possiveis: os nossos produtos custam o triplo por la'.
>

Deixe-me ser mais claro: produtos de qualquer terceiro país custam
mais barato lá, como máquinas fotográficas e automóveis do Japão, por
exemplo. Uma Pentax K1000 sai por uns U$200,00 lá, por R$1000,00
(U$400,00) aqui. Um Honda Civic por uns U$10.000,00 lá, por
U$20.000,00.


[]´s

André








SUBJECT: Re: Globalizacao
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/05/2002 11:02

--- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> ficarmos eternamente culpando essa assimetria pelas decisões
> desastradas de nossos governantes, por nossa pobreza, pois aí

Mas alguem propos isso aqui?

> Deixe-me ser mais claro: produtos de qualquer terceiro país custam
> mais barato lá, como máquinas fotográficas e automóveis do Japão,
> por exemplo. Uma Pentax K1000 sai por uns U$200,00 lá, por
> R$1000,00 (U$400,00) aqui. Um Honda Civic por uns U$10.000,00 lá,
> por U$20.000,00.

Uma parte seguramente pela carga tributaria incidente --
isso explica em boa medida porq. mesmo os carros fabricados
aqui mesmo apresentam relacao semelhante - no pais custa
xis dolares, em outro lugar custa x/2 dolares.

(O Civic e' de fabricacao nacional -- la' pras
bandas de Sumare'-SP.)

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Re: Globalizacao
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/05/2002 11:08

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> Uma parte seguramente pela carga tributaria incidente --

Carga tributaria incidente sobre todas as
transacoes comerciais no país. O q. eleva
o preco das mercadorias nacionais e
diminui sua competitividade.

Claro q. falando assim pode parecer q.
eu acho q. as barreiras do pais sao
justas. Nao acho q. sejam. Mas tbm
nao acho q. sejam justas as barreiras
dos demais paises. (Mas o q. eu acho
ou deixo de achar nao e' nem um pouco
relevante. E graças a Deus nao interferem
na economia mundial nem na do país --
eu seria seguramente um desastre como
ministro da economia.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Aumenta no. de casos de Autismo
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/05/2002 11:34

"andrediasbaptista"
>
> Percebe-se que é uma coisa muito mais profunda do que apenas um
trauma ou
> uma fuga psicológica. Minha opinião é que o "autismo psicogênico"
deva ser
> um termo impróprio para outros distúrbios mentais que resultam em
isolamento
> e fechamento em si mesmo.

"Marco Aurelio"
> Ninguém afirma que o autismo psicogênico é apenas (esta palavra é
> preconceituosa) um trauma psicológico. Às vezes falar em
psicológico parece
> palavrão ou superficialidade. Um trauma é uma coisa muito séria. E
uma das
> situações mais difíceis de enfrentar numa psicoterapia. E o pior da
coisa,
> para as pessoas que desvalorizam os tratamentos psicológicos, é que
não há
> outra forma de tratar (pelo menos até hoje).

Não estou minimizando ou negando a existência de traumas e outros
distúrbios psicológicos. Mas se o problema mental decorre, por
exemplo, de uma má-formação cerebral, ou de um trauma mecânico que
destrua ou seccione uma porção do tecido cerebral, então acho que
podemos falar numa origem mais "profunda", embora reconheço que esse
talvez seja apenas um adjetivo tolo, do ponto de vista prático. O
importante é distinguir a causa psicológica da física, não importando
qualificar qual é mais profunda.

>
> Um trauma psicológico, por exemplo, pode ter sido uma otite
purulenta que
> haja produzido uma dor fortíssima que não tenha sido percebida pelos
> clínicos, ficando a crinça exposta à tortura durante muito tempo. É
muito
> comum uma dor maior do que aparelho psiquico de um bebê. O grau de
> introversão pode ter sido grande a ponto de permanecer imune a
qualquer
> força evolutiva ontológica.

Uma otite grave e crônica não pode afetar fisicamente o cérebro?


O autismo não é nem será jamais um trauma, como
> você diz. Poderia, eventualmente, ser conseqüência deste trauma.
Isto não
> significa que possa ser coisa leve.
>
> Outra coisa: que é isso de "fuga psicológica". Um autismo não é nem
será
> jamais uma fuga. Se você considera que psicológicamente uma gripe é
uma
> fuga... Ou que, tirar rapidamente a mão de uma chapa quente é uma
fuga,
> estou de acordo. No entanto creio que a palavra fuga só complicaria
a
> psicopatologia.

Mas há vinte, trinta anos atrás havia essa idéia de que o autismo era
uma espécie de fuga, de auto-reclusão voluntária. De que os pais
poderiam ser culpados, pela maneira como tratavam os filhos. Isso
deve ter causado um sofrimento inútil em muitos pais, além da perda
de tempo em tratamentos que buscavam romper uma suposta "barreira"
psicológica do autista, quando os dados hoje parecem indicar que esta
barreira está no cérebro.


>
> O diagnóstico de autismo é fundamentalmente sindrômico. Chega-se à
genética
> por descarte. Se algo não é tóxico, nem traumático, nem
conseqüência de um
> tumor, nem tampouco infeccioso e não se consegue detectar uma causa
> psicológica, só pode ser genético (embora não se tenha noticia de
nenhum gem
> de autismo). Se o diagnóstico é sindrômico, poderíamos dizer que se
algo tem
> penas como galinha, canta como galinha, põe ovo como galinha, voa
pouco como
> galinha, tem bico, cisca no quintal, fica choca e depois cuida dos
> pintinhos...só pode ser galinha.
>
> O autismo é uma síndrome, embora possa ter diferentes origens.

Ok, mas os dados apontam para um forte componente genético. Mas, mais
importante que ser genético, os dados apontam para uma causa física -
o cérebro dos autistas seria diferente. Essa diferença não
necessariamente é genética - pode ser causada por doença ou lesão.

>
> Também gostaria de saber o que você quer dizer com "uma coisa muito
mais
> profunda". Significa mais consistente ? mais verdadeira ? menos
fútil ?
> Quanto mde esta profundidade ? Não sei se a ignorancia de certos
dados
> tornam um assunto "mais profundo". Será que uma etiologia biológica
é "mais
> profunda" que uma psicológica ?

Como já respondi acima, é um adjetivo inútil do ponto de vista
prático.


Nesse caso, a causa é menos complexa desde
> certa perspetiva. É nada mais que um problema tecnológico.
Complexidade
> tecnológica é maior profundidade? Um problema de personalidade pode
ser mais
> profundo que outro ? Qual o criterio? Se uma neurose produz mais
sofrimento
> que um autismo, esta seria mais profunda?
>
> Como se quantifica a dose de autismo? Como seriam os
mais "brandos" ? Os que
> incomodam menos?
>

Imagino que os autistas sejam classificados numa hierarquia de auto-
suficiência. Quanto maior a independência, menor o grau do
autismo. "Síndrome de Asperger" parece ser a designação de um autismo
brando.

> Creio que as coisas não são tão fáceis como aparentam.
>
>

E essa dicotomia físico versus psicológico cada vez mais parece
falsa, a medida que se descobre que o uso corrente do cérebro
modifica diariamente sua estrutura. Traumas psicológicos prolongados
talvez possam causar danos significativos e permanentes no cérebro. A
questão é saber se a terapia psicológica poderia reverter esse dano
estrutural ou se seria mais eficiente partir para a intervenção
direta (química ou cirúrgica).
A medida que aumenta nosso conhecimento e nossa tecnologia a
tendência é a intervenção direta se tornar mais precisa e eficiente -
até alcançarmos o "admirável mundo novo" onde haverá uma pílula, ou
uma cirurgia da felicidade. Claro que numa sociedade democrática
deverá sempre haver a opção por uma vida natural, com todos os seus
transtornos e sofrimentos naturais. Para mim particularmente, é
revoltante a idéia da "felicidade vendida em pílulas" - defendo a
definição de um novo critério de felicidade que exclua essa
possilidade. A felicidade deve ser algo mais profundo (essa
palavrinha que não siginifica nada!)


[]´s

André Baptista



SUBJECT: Re: [ciencialist] Entenderam?
FROM: Prof. José Carlos <profjc@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2002 14:04

Ué, você não entendeu Léo?

Manda tudo pra menina! :)))

Abraços,

____________________
Prof. José Carlos (JC)
profjc@terra.com.br
ICQ 11734153
____________________


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, May 06, 2002 10:26 AM
Subject: [ciencialist] Entenderam?




E-mail: gigirujo@ig.com.br
Nome: Regiane Calixto da Silva de Araujo
Cidade: Santo André
UF: SP
Nível de Escolaridade: Médio
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 10
Dúvida/Sugestão: Por favor envie tudo a respeito de decibéis,estou com
dúvida em um exercício que se segue:d=20t-t²,que refere-se ao horario de
intervalo de uma escola e os decibéis é comparado ao pouso de um
helicóptero.Aguardo resposta.Obrigada

=======
[]'
Léo
=======


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: Entenderam?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/05/2002 14:15

A resposta e' igual a THC.

Mutcho doido!

Ou os decibeis da sala estavam acima do
nivel recomendado pela OMS e a pobre aluna
nao pode ouvir todo o exercicio por
causa do helicopter pousando no patio da
escola durante o intervalo da aula.

[]s,

Roberto Takata

> ----- Original Message -----
> From: "Luiz Ferraz Netto" <leo@b...>

> Nome: Regiane Calixto da Silva de Araujo
> Dúvida/Sugestão: Por favor envie tudo a respeito de decibéis,estou
> com dúvida em um exercício que se segue:d=20t-t²,que refere-se ao
> horario de intervalo de uma escola e os decibéis é comparado ao
> pouso de um helicóptero.Aguardo resposta.Obrigada




SUBJECT: Re: Bem-vindos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/05/2002 15:37

--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
> Não *conter* energia não é sinônimo de *não transmitir* energia.
> Apesar de defender a física clássica, isso não significa que
> retornei ao século XIX. Vivemos na era das informações. Por
> exemplo, hoje transferi por telefone 1000 reais de minha conta
> bancária A para a conta bancária B. Ou seja, o dinheiro foi
> transferido mas a informação em si não contém dinheiro algum,
> apenas informação.

A informacao nao contem dinheiro algum e nao transmite dinheiro:
os 1.000 reais fisicos q. estavam em sua conta, nao sao transferidos
para a conte em q. vc credita -- o q. e' transferido sao 'creditos'
e 'creditos' e' uma informacao. Se vc marcar dez notas de 100 reais,
deposita'-lo em sua conta e pedir q. esses mil reais sejam
transferidos para a conta de outrem, essa pessoa nao recebera' essas
notas marcadas. (Na verdade se vc sacar o dinheiro de sua conta, tbm
pouco provavelmente ira' receber essas notas de volta.)

(E essa transmissao de informacao so' decorre em funcao de
transmissao de energia.)

> Em outras palavras: a informação não contém energia mas transmite
> energia.

Podemos dizer q. a transmissao de energia contem a informacao.

> > Mas para a explicacao do
> > resultado dos experimentos EPR, essa informacao teria q. viajar a
> > velocidades maiores do q. "c".
>
> Essa é uma visão ligeiramente deturpada das idéias de Einstein, o
> principal autor da experiência EPR.

Na verdade nem e' a visao de Einstein. Na visao de Einstein o
paradoxo se resolve nao alegando uma informacao q. viaje a
mais do q. c; mas assumindo q. as particulas possuem um estado
definido o tempo todo, um estado ignorado por nos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Bem-vindos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2002 18:01

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Monday, May 06, 2002 3:37 PM
Subject: [ciencialist] Re: Bem-vindos

Quero crer que a dúvida em si tenha sido sanada e a essência do processo, da
maneira como o concebo, tenha enfim sido comunicada. Não espero que ninguém
aceite o que digo, mas também que não digam que eu disse o que não disse. O
mais, se o que é transmitido existe ou se é de natureza virtual, isso talvez
caiba num colóquio sobre retórica. O importante dentro de minha teoria é
perceber que a informação em si não contém energia, mas tanto o objeto que
emite a informação quanto o que a recebe, têm as suas energias alteradas em
quantidades tais a satisfazerem, no decorrer do tempo, a conservação da
energia. E quero crer que para a física experimental é isso o que interessa,
mesmo porque ninguém mede "diretamente" a energia.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Tem mergulhador por aqui?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2002 19:52


E-mail: tete85m@yahoo.com.br
Nome: Maria Tereza
Cidade: Belo Horizonte
UF:
Nível de Escolaridade: Médio
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 07
Dúvida/Sugestão: Os mergulhadores normalmente usam cilindros de ar comprimidos para atividades chamados Aqualung. Como funciona a válvula de demanda?
=================
[]'
Léo



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Tem geologo por aqui?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2002 19:53


E-mail: ana-mauricio@clix.pt
Nome: Ana RAquel
Cidade: Lisboa
UF:
Nível de Escolaridade: Básico/Fundamental
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 08
Dúvida/Sugestão: Quanto tempo leva a transformação de Lenhite em antracite? Que tipo de carvão é o lapis e que percentagem de carbono tem? Obrigada
========
[]'
Léo
========


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Tem 'malhadores' por aqui?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2002 19:55


E-mail: danielbareno@bol.com.br
Nome: Daniel Bareno Marques
Cidade: São Paulo
UF: SP
Nível de Escolaridade: Médio
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 01
Dúvida/Sugestão: O que é o martelamento em conformação mecânica?
========
[]'
Léo
========


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: E essa?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2002 20:32


E-mail: luycarlo@zipmail.com.br
Nome: Luis Carlos
Cidade: Campinas
UF: SP
Nível de Escolaridade: Médio
Profissão: Hobbista
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 01
Dúvida/Sugestão: Minha duvida é uma duvida de principiante a algum tempo li, que o universo esta a 220km/s. Eu quero entender isso melhor,sera possivel me ajudar nessa duvida? Obrigado..


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Ajudem-me a decifrar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2002 21:04


E-mail: danrro@zipmail.com.br
Nome: daniel
Cidade: amambai
UF: ms
Nível de Escolaridade: Universitário
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 02
Dúvida/Sugestão: Professor Luiz, o senhor esta de parabéns pela esta sala, dedicada somente a ciência. O conteudo dela será de grande valia para o meu mini curso, sobre Água. Contudo, gostaria de saber o que influência, quando a água em seu estado de vapor, a mesma sobe e não fica concentrada no solo. Atenciosamente Daniel


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Filtros
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2002 21:06

É preciso filtrar!

[]'
Léo
================

E-mail: soualine@ig.com.br
Nome: Aline Cristina
Cidade: São Paulo
UF: SP
Nível de Escolaridade: Universitário
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala dos links
Dúvida/Sugestão: Meu nome é Aline, sou uma estudante do curso de Química e estou efetuando um trabalho de laboratório e gostaria de solicitar a ajuda de vocês. Estou procurando 5 exemplos de filtrações que podem ser efetuadas com filtros comuns, é somente o nome das substâncias, mas não estou encontrando, se puderem me ajudar eu agradeço. Atenciosamente, Aline


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Eh ... quando chega universitario ... complica!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2002 21:07

O que é uma máquina (simples) desenvolvida?
[]'
Léo
============
E-mail: antonioc@itautec-philco.com.br
Nome: Antonio Carlos
Cidade: Manaus
UF: am
Nível de Escolaridade: Universitário
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 01
Dúvida/Sugestão: Como posso calcular o rendimento médio p/ máquinas (simples) desenvolvidas?


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Perdeu o capacete!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2002 21:14

Putz grila! Lá no espaço, um astronauta perder o capacete e ser um tanto distraído não?
Será que ele explodiria antes de congelar ? A cabeça explode primeiro? :-))))))
E a Gravitação Universal? Tb explode? :-)))

Eu sofro!


[]'
Léo
===========

E-mail: tlc.carvalho@bol.com.br
Nome: Tânia Letícia
Cidade: Brasília
UF: DF
Nível de Escolaridade: Universitário
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 08
Dúvida/Sugestão: Professor, gostaria por favor, que me respondesse esta pergunta: Gravitação Universal - Um astronauta no espaço põe a roupa de proteção e sai da nave preso por uma corda para fazer a manutenção da nave. De repente ele perde o capacete. O que acontece com ele?


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Eu sofro! .... riam!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2002 21:15


E-mail: elvinhopaz@bol.com.br
Nome: Elvio Paz
Cidade: Fortaleza
UF: CE
Nível de Escolaridade: Básico/Fundamental
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 08
Dúvida/Sugestão: Queria saber como faço uma garrafa térmica com poucos materiais e fácil


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Dois em um ... do mesmo consulente
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2002 21:18

E-mail: fk007@ibest.com.br
Nome: Luvbre Luigh
Cidade: São Paulo
UF: SP
Nível de Escolaridade: Básico/Fundamental
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 01
Dúvida/Sugestão: Prof. é possível alguma coisa atingir a velocidade da luz se não a propria luz? é verdade que se alguma massa atingir a velocidade da luz ela vira luz?
===================


E-mail: fk007@ibest.com.br
Nome: Luvbre Luigh
Cidade: São Paulo
UF: SP
Nível de Escolaridade: Básico/Fundamental
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 01
Dúvida/Sugestão: Prof. poderia me dizer o que é a teoria da relatividade restrita?, e a teoria da relatividade geral?, oque elas tem a ver com o nosso mundo? qual sua importancia?
========================


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Bem-vindos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2002 21:25

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Monday, May 06, 2002 5:27 AM
Subject: [ciencialist] Re: Bem-vindos


> > > Nao e' uma incoerencia, mas as "informacoes" mesquitianas
> > > apresentam propriedades surpreendentes -- interagem com a
> > > materia sem transmitir energia, (...)

> > Isso não é verdade. Mensagens que escrevi recentemente (vide 13497 e
> > seguintes, que podem ser lidas a partir de
> > http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/energia.htm ) retratam
> > exatamente o contrário. Pelo visto você não entendeu ou não quer
> > entender os meus argumentos.

> Pode ser q. eu nao tenha entendido. Mas eu me baseei em suas
> postagens:

> "Para o caso em consideração, voltamos ao ponto de partida:
> Experimentalmente, e também teoricamente, está mais do que comprovado
> que *determinadas* "radiações" eletromagnéticas não se acompanham
> de "reação de radiação". De duas uma: ou essa "radiação" não contém
> energia ou precisaremos redefinir o conceito de energia. No primeiro
> caso diria que o que estamos chamando de "radiação" nada mais é senão
> informação pura e com conteúdo energético e material nulo a se
> propagar por um espaço euclidiano às custas de uma inércia imaterial.
> No segundo caso fico no aguardo da nova definição de energia para
> proceder algum comentário."
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/13924

Não *conter* energia não é sinônimo de *não transmitir* energia. Apesar de
defender a física clássica, isso não significa que retornei ao século XIX.
Vivemos na era das informações. Por exemplo, hoje transferi por telefone
1000 reais de minha conta bancária A para a conta bancária B. Ou seja, o
dinheiro foi transferido mas a informação em si não contém dinheiro algum,
apenas informação.

Em outras palavras: a informação não contém energia mas transmite energia.
Energia é algo que se conserva num dado num dado universo mas não deixa de
ser um construto útil e a relacionar-se com as propriedades da matéria.

> Mas para a explicacao do
> resultado dos experimentos EPR, essa informacao teria q. viajar a
> velocidades maiores do q. "c".

Essa é uma visão ligeiramente deturpada das idéias de Einstein, o principal
autor da experiência EPR.

[ ]'s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: � um 'pecado'.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2002 21:26

O problema mais grave dele é a eletrônica. Não tem a mínima idéia das corrente associadas ao movimento do cone ... e quer colocar um diodo! Que idéia ... o som vai voltar e danificar algum aparelho .... pode?

[]'
Léo
PS: E o moderador não pode nem reclamar de minhas mensagens ... pois são altamente científicas. Ha ha ha .......
===========


E-mail: cabrajac@hotmail.com
Nome: Fabio
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UF: SP
Nível de Escolaridade: Universitário
Profissão: Eletrônico
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 15
Dúvida/Sugestão: Estou com um problema grave :( Quero conectar meu CD Player do carro e meu Radio Amador, para que usem os mesmo alto-falantes. Que tipo de diodo deveria usar conectado ao alto-falante para que impessa do som voltar e danificar um dos aparelhos? Sei que os diodos mantem a corrente em uma so direcao - eles seriam ideais - mais nao sei quais deveria usar. Por favor me ajude. Obrigado


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Vamos DETONAR ...... sofre L�o!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2002 21:30

Nesse final de semana que passei lá no rancho vieram 378 pedidos de consulentes. Já dispachei 67!

Por hoje chega.

[]'
Léo
============

E-mail: Talis_almeida@bol.com.br
Nome: Talis Almeida
Cidade: Uberaba
UF: MG
Nível de Escolaridade: Médio
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 01
Dúvida/Sugestão: Queria saber se o senhor tem alguma idéia para fazermos uma feira de ciências lá na escola. Nós queriamos algo de quimíca ou física e queriamos DETONAR alguns indivíduos concorrentes da mesma sala que formam complôs contra cinco ou seis. Qual tema o senhor sugeri????


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Bem-vindos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2002 21:51


De: "Alberto Mesquita Filho"

| E quero crer que para a física experimental é isso o que interessa,
| mesmo porque ninguém mede "diretamente" a energia.

Assim como ninguém 'mede diretamente' enorme quantidade de grandezas da física, sem dúvida, a maioria.
Só para constar ...
A informação em si não é um 'pacote de energia'? Um pulso? Se ela não transportar nada de energia como poderá afetar algum sistema mudando seu estado?
No exemplo da informação que transfere o $$ de uma conta para outra há um pulso elétrico ou magnético envolvido na alteração ou estado de algum 'bit'. Ou não????

[]'
Léo
============



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Bem-vindos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2002 22:42

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Monday, May 06, 2002 9:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Bem-vindos

> A informação em si não é um 'pacote de energia'? Um pulso?

Um pacote de energia pode transmitir algum tipo de informação, mas a
recíproca não é obrigatoriamente verdadeira.

> Se ela não transportar nada de energia como poderá afetar algum sistema
> mudando seu estado?

Boa pergunta. Na falta de uma resposta melhor, reproduzo abaixo um trecho de
meu trabalho "A equação do elétron e o eletromagnetismo" (Comentários sobre
H-2).

> No exemplo da informação que transfere o $$ de uma conta para outra há um
> pulso elétrico ou magnético envolvido na alteração ou estado de algum
> 'bit'. Ou não????

Sim, mas esse pulso não tem nada a ver com a quantidade de $$ transferidos.
Um único fóton seria suficiente para que o Bil Gates transferisse toda a sua
fortuna dos EUA para Passárgada. E a participação do fóton seria meramente
no sentido de informar e não de transmitir $$. Acho mesmo que nem haveria a
necessidade do fóton, seria suficiente a emissão de uma informação pura, do
"tipo" da gravitacional e/ou daquela que não foi levada em consideração pelo
Heisenberg quando formulou seu famoso princípio da incerteza. ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm


¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

2.4. Comentários sobre H-2:
(de "A equação do elétron e o eletromagnetismo")

(...) Há, no entanto, aspectos inerentes a H-2 que são importantes
para o desenvolvimento da teoria e cuja análise, em minha opinião, ainda que
longa, não deve ser postergada. Filosofemos, pois, um pouco.

O que são informações eletromagnéticas? Qual é a sua natureza física?
A resposta não é fácil mas arriscar-me-ei a dizer que qualquer semelhança
com o que se convencionou chamar variáveis escondidas da física moderna pode
não representar mera coincidência.

A física clássica é redutível a conceitos fundamentais como espaço,
tempo, matéria e movimento. As informações escapam a este reducionismo: são
autóctones, ainda que fluam, posto que são emitidas (H-2). O termo fluxo é
abrangente mas pode sempre ser relacionado a alguma coisa que flui ou corre
através de uma fronteira real ou imaginária: uma corrente de água, uma
rajada de metralhadora, o som, a luz, a lava de um vulcão... ou mesmo a
humanidade que flui através da história. Os antigos associaram-no ao
movimento, ao tempo, à dinâmica, à evolução. Para Heráclito, o Obscuro, o
fluxo era essencial à existência [8]; Aristóteles associou o fluxo a uma
causa: o ato à potência; e Epicuro fundiu o atomismo de Demócrito ao
aleatorismo de Heráclito e ao causalismo de Aristóteles para concluir que a
mortalidade decorre da imortalidade: a forma permanece embora a substância
mude [9].

Na física de campos surge um conceito novo: o fluxo sem matéria.
Real ou imaginário, concreto ou abstrato, a verdade é que existindo um
campo, algo flui. Atravessa o vácuo, permeia as moléculas, dilui-se e não
respeita o infinito. Não necessita de um meio para se propagar. Com efeito,
o éter não existe. Sua sede é o espaço; sua existência é o campo; sua
natureza é o nada.

Um campo pode se modificar e, assim fazendo, transporta energia; e
um campo estacionário pode ser imaginado como energia localizada no espaço.
Mas energia, mesmo a potencial, é algo que flui, posto que age! Como é
possível alguma coisa se localizar e fluir ao mesmo tempo? Existe,
realmente, uma dualidade intrínseca ao conceito de campo; dualidade esta que
poderia ser resolvida admitindo-se um éter de energia, sede de alguma coisa
imaterial que se propaga e que se manifesta localmente como energia:
materializa-se ao ser observada, para utilizar uma expressão que seria do
agrado de um físico realista do nosso século, sem ser totalmente contrária à
interpretação ortodoxa da física quântica. Vejamos o pensamento de um grande
cientista e filósofo da ciência.

"É inconcebível que a matéria bruta inanimada possa, sem a
mediação de alguma coisa, que não é material, atuar sobre, e afetar
outra matérria sem contato mútuo, como deve ser, se a gravitação no
sentido de Epicuro for essencial e inerente a ela. E esta á uma razão
pela qual desejo não me seja atribuída a gravidade inata. Que a
gravitação seja inata, inerente e essencial à matéria, de modo que um
corpo possa atuar sobre outro a distância, através do vácuo, sem a
mediação de mais nenhuma coisa, pela qual e através da qual sua ação e
sua força fosse transportada de um até outro, é para mim absurdo tão
grande, que acredito que homem algum que tenha em questões filosóficas
competente faculdade de pensar, possa cair nele. A gravidade deve ser
causada por um agente que atua constantemente, de acordo com certas
leis; mas deixo à consideração de meus leitores se este agente é
material ou imaterial." Newton [10]

Com estas palavras Newton posiciona-se frente ao que viria a ser
chamado campo, optando por uma teoria de emissão. Mas emissão de quê? De
alguma coisa imaterial?

O problema levantado por Newton ainda não foi solucionado. Se esta
alguma coisa que não é matéria e não é energia, mas que exerce um efeito,
existe ou não, "deixo à consideração de meus leitores". Existindo ou não,
desde que vamos por vezes nos referir a ela, deve ser batizada.: alguma
coisa é pouco mais que joão-ninguém. Coerentemente com sua ação, chama-lá-ei
informação: eletromagnética, gravitacional, etc.

É importante, em física, saber distinguir certos conceitos
aparentados. É clássica a confusão do principiante em termodinâmica entre
calor e temperatura. Como é comum se pensar que o que flui num campo de
velocidades é a velocidade. Raciocinando em termos de campo podemos
conceituar o calor como a entidade que flui em um campo de temperaturas. O
campo de velocidades é um pouco mais complexo; ou, quem sabe, um pouco
melhor conhecido. Aí, o que flui pode ser encarado sob vários prismas: vazão
ou volume de fluido que atravessa uma superfície na unidade de tempo; massa
correspondente ao volume assinalado; quantidade de matéria, idem, expressa
sob a forma de número de partículas elementares. Para cada prisma um valor,
um número diferente que retrata a mesma coisa. Além do prisma podemos variar
a óptica e pensar no que flui não no sentido da corrente mas em virtude do
grau de liberdade e da coesão entre as moléculas de fluido. Assim sendo
temos um fluxo de momento propagando-se perpendicularmente a sua própria
direção: é um fluxo gerando outro fluxo ou, melhor dizendo, é um campo
tensorial gerando um campo vetorial.

O que flui num campo de temperaturas é chamado calor; o que flui
num campo de velocidades pode ser chamado vazão e/ou momento; o que flui num
campo eletromagnético chamarei informação eletromagnética. A informação
eletromagnética pode existir ou não; existindo, pode ser importante ou não.
Existindo ou não, o importante é perceber que o campo eletromagnético
estacionário não se propaga, assim como calor não é temperatura.
Conseqüentemente, a informação a que me refiro não é uma onda
eletromagnética, embora uma onda eletromagnética transmita informação.

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤



SUBJECT: Sobre a questão da água em seu estado de vapor!
FROM: "Daniel Carlos" <cumullosnimbos@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/05/2002 23:53

Não sei se entendi bem seu questionamento, porém se for isso espero que
ajude:
Um importante processo é o de convecção térmica que é conseqüência do
balanço positivo de radiação. Em síntese, pode-se dizer que a água
armazenada em uma superfície qualquer, seja o solo ou um lago... é aquecida
evapora e começa um de ascenção ou processo convectivo.Que é adiabático(sem
troca de energia com o meio) podendo ser seco ou saturado(vai depender da
quantidade de umidade que o ar carrega), a parcela de ar poderá atingir o
nível de condensação por elevação (NCL), onde este ar condensa(podendo
ocorrer formação de nuvens ou não, que vai depender da instabilidade da
parcela de ar) e nesta mudança de fase ocorre liberação de calor latente na
atmosfera, que é um importante processo na dinâmica da atmosfera (não é o
mais importante).
----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, May 06, 2002 9:04 PM
Subject: [ciencialist] Ajudem-me a decifrar


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Dúvida/Sugestão: Professor Luiz, o senhor esta de parabéns pela esta sala,
dedicada somente a ciência. O conteudo dela será de grande valia para o meu
mini curso, sobre Água. Contudo, gostaria de saber o que influência, quando
a água em seu estado de vapor, a mesma sobe e não fica concentrada no solo.
Atenciosamente Daniel


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: RE: [ciencialist] Tem mergulhador por aqui?
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DATE: 07/05/2002 00:06

"Maria Tereza (via Léo): Os mergulhadores normalmente usam cilindros de
ar comprimidos para atividades chamados Aqualung. Como funciona a
válvula de demanda?"

Aqualung é marca registrada. Os aparelhos de mergulho autônomo são mais
conhecidos em inglês como SCUBA (Self Contained Underwater Breathing
Apparatus).

A válvula de demanda possibilita ao mergulhador respirar debaixo d'água
pela boca como se estivesse na superfície. Possui dois estágios:

1. O primeiro estágio fica junto das garrafas de ar. A pressão do ar das
garrafas trabalha contra uma mola para fechar a válvula do primeiro
estágio. A pressão do ar nas garrafas é contrabalançada pela força da
mola e da pressão no exterior (mangueiras). Assim, a válvula permanece
fechada até que o mergulhador inale.

2. O segundo estágio fica junto do bocal de respiração. Ao inalar, o
mergulhador faz cair a pressão no interior do bocal. Um diafragma
conectado a uma alavanca se move e abre o segundo estágio da válvula de
demanda, deixando entrar ar.

O ar sai das mangueiras para o bocal, e dali para a boca e pulmões do
mergulhador. Ao fazer isso, cria-se baixa pressão nas mangueiras,
fazendo abrir a válvula do primeiro estágio. O ar sai enquanto houver
demanda, isto é, enquanto o mergulhador estiver inalando. Quando o
mergulhador para de inalar, as mangueiras se enchem de ar e o sistema
entra novamente em equilíbrio.

Se não houver demanda, não haverá fluxo de ar. Daí o nome da válvula.


Colucci

(que não mergulha nas águas cristalinas de Ubatuba desde 1988)




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ciencia e arte
FROM: "Daniel Carlos" <cumullosnimbos@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/05/2002 00:08

----- Original Message -----
From: Daniel Carlos

Sent: Sunday, May 05, 2002 3:22 PM
Subject: Ciência e Arte.


Bem, infelizmente não tenho conhecimento, nem tão pouco percebo esta
correlação entre ciência e música clássica ou qualquer outro estilo que
transmita uma pseudo inteligência. Porém, acho certa incoerência da sua
parte ao frisar que em seu acervo de músicas vc possui até "forró"(dando a
este estilo popularmente brasileiro uma conotação chula) , o quê vc quis
dizer com isso, será que o mesmo não tem relevância e importância cultural
para o povo brasileiro?
Sei que está fora do assunto, mas é só por curiosidade.
----- Original Message -----
From: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, May 02, 2002 2:20 PM
Subject: [ciencialist] Re: Ciencia e arte


Quer ter seu próprio endereço na Internet?
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--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> > Já música pop / rock´n roll / bate -estaca ... argh
> > Provavelmente se obervará uma correlação negativa entre os
> > praticantes dessas modalidades artísticas e o conhecimento
> > científico
>
> Entao meu conhecimento cientifico deve tender a
> zero. :-( (Mas a minha esperanca e' q. o termo
> 'praticantes' nao se estenda aos apreciadores...
> ou q. por nao gostar de techno diminua em um terco
> a minha 'inguinoranssa'.)

Não se estende aos apreciadores. Em meu acervo particular constam
diversos espécimes desse negócio chamado "rock". Também tem um pouco
de "axé" e até "forró". Trata-se de música para as partes baixas -
então ter ou não cérebro não afeta muito a apreciação. Consta que num
experimento ainda não publicado foi removido o sistema nervoso
central de uma dançarina de axé, e não só ela continuou rebolando ao
som da música como seu desempenho aumentou sensivelmente. :-). Mas
falando sério, veja como a apreciação de genêros musicais mais
populares está relacionada a ingestão de drogas que inibem o
raciocínio.

[]´s

André





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SUBJECT: RE: [ciencialist] Eu sofro! .... riam!
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/05/2002 00:18

>Elvio Paz (via Léo): Queria saber como faço uma garrafa térmica com
poucos materiais e fácil<

As garrafas térmicas comerciais mantém a temperatura dos líquidos nela
colocados por evitarem a troca de calor com o ambiente de três maneiras:

CONDUÇÃO: Cria-se vácuo entre as paredes duplas da garrafa térmica,
evitando-se a condução de calor. A condução de calor precisa de um meio
material.

RADIAÇÃO: Aplica-se uma camada espelhada às paredes para refletir as
ondas de calor (radiação infravermelha)

CONVECÇÃO: Exige um meio sólido ou líquido para se dar. O vácuo entre as
paredes da garrafa impede a convecção.

Para um fim didático, você pode fabricar uma garrafa térmica que use os
mesmos princípios de maneira diferente:

CONDUÇÃO: pode ser diminuida colocando-se dois recipientes de vidro um
dentro do outro com uma camada de material mau condutor de calor entre
eles. Maus condutores de calor são: lã, isopor, pedaços de papel picado
bem compactado, etc.

RADIAÇÃO: pode ser diminuida embrulhando-se o reservatório de vidro
interno em papel de alumínio, que reflete o infravermelho. Melhor ainda
seria usar uma folha de cobre fina.

CONVECÇÃO: O próprio material de isolamento térmico, se for bem
compactado, impedirá a convecção. Boa parte dos isolantes térmicos (lã,
isopor) tem a propriedade de aprisionar quantidades pequenas de ar,
impedindo a livre convecção. Para ter certeza de que não haverá
convecção, sele a junção superior entre os dois recipientes de vidro com
cola.

A eficiência não é sequer comparável à das garrafas comerciais, mas a
finalidade aqui é ilustrar o princípio envolvido na construção das
garrafas térmicas.

Colucci




SUBJECT: Re: [ciencialist] Tem mergulhador por aqui?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/05/2002 08:17

Valeu. Agradecemos (pois eu tb nunca vi um equipo desses de perto; nem mergulho equipado)
[]'
Léo
PS: Pensava tb que agualung fosse o nome do equipo.
=========
-----Mensagem Original-----
De: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 7 de maio de 2002 00:06
Assunto: RE: [ciencialist] Tem mergulhador por aqui?


"Maria Tereza (via Léo): Os mergulhadores normalmente usam cilindros de
ar comprimidos para atividades chamados Aqualung. Como funciona a
válvula de demanda?"

Aqualung é marca registrada. Os aparelhos de mergulho autônomo são mais
conhecidos em inglês como SCUBA (Self Contained Underwater Breathing
Apparatus).

A válvula de demanda possibilita ao mergulhador respirar debaixo d'água
pela boca como se estivesse na superfície. Possui dois estágios:

1. O primeiro estágio fica junto das garrafas de ar. A pressão do ar das
garrafas trabalha contra uma mola para fechar a válvula do primeiro
estágio. A pressão do ar nas garrafas é contrabalançada pela força da
mola e da pressão no exterior (mangueiras). Assim, a válvula permanece
fechada até que o mergulhador inale.

2. O segundo estágio fica junto do bocal de respiração. Ao inalar, o
mergulhador faz cair a pressão no interior do bocal. Um diafragma
conectado a uma alavanca se move e abre o segundo estágio da válvula de
demanda, deixando entrar ar.

O ar sai das mangueiras para o bocal, e dali para a boca e pulmões do
mergulhador. Ao fazer isso, cria-se baixa pressão nas mangueiras,
fazendo abrir a válvula do primeiro estágio. O ar sai enquanto houver
demanda, isto é, enquanto o mergulhador estiver inalando. Quando o
mergulhador para de inalar, as mangueiras se enchem de ar e o sistema
entra novamente em equilíbrio.

Se não houver demanda, não haverá fluxo de ar. Daí o nome da válvula.


Colucci

(que não mergulha nas águas cristalinas de Ubatuba desde 1988)



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ciencia e arte
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/05/2002 08:31

Como todos o sabem sou radicalmente contra o 'roquinrol'. Em minhas lições de Ondas e Acústica utilizo-me disso como exemplo de ruído e ainda recomendo ao leitor a não participar dessa experiência de ouví-lo por ser altamente danoso ás ligações sinápticas.
Quando eu ocupar o cargo de presidente do Brasil essa será a primeira MP: proibir a entrada no país de toda e qualquer coisa relacionada a esse ruído. A segunda MP será proibir às irradiações de OEM (TVs e Broadcasting) dessa informação inócua. Uma informação *que consome muita energia* e é prejudicial a saúde.

[]'
Léo
PS: ' ` / \ | ... para ser usado onde deveria (crase, acento etc.)
=============
-----Mensagem Original-----
De: "Daniel Carlos" <cumullosnimbos@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Cc: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 7 de maio de 2002 00:08
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Ciencia e arte


| ----- Original Message -----
| From: Daniel Carlos
|
| Sent: Sunday, May 05, 2002 3:22 PM
| Subject: Ciência e Arte.
|
|
| Bem, infelizmente não tenho conhecimento, nem tão pouco percebo esta
| correlação entre ciência e música clássica ou qualquer outro estilo que
| transmita uma pseudo inteligência. Porém, acho certa incoerência da sua
| parte ao frisar que em seu acervo de músicas vc possui até "forró"(dando a
| este estilo popularmente brasileiro uma conotação chula) , o quê vc quis
| dizer com isso, será que o mesmo não tem relevância e importância cultural
| para o povo brasileiro?
| Sei que está fora do assunto, mas é só por curiosidade.
| ----- Original Message -----
| From: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
| To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
| Sent: Thursday, May 02, 2002 2:20 PM
| Subject: [ciencialist] Re: Ciencia e arte
|
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| Quer ter seu próprio endereço na Internet?
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| --- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
| > --- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
| > > Já música pop / rock´n roll / bate -estaca ... argh
| > > Provavelmente se obervará uma correlação negativa entre os
| > > praticantes dessas modalidades artísticas e o conhecimento
| > > científico
| >
| > Entao meu conhecimento cientifico deve tender a
| > zero. :-( (Mas a minha esperanca e' q. o termo
| > 'praticantes' nao se estenda aos apreciadores...
| > ou q. por nao gostar de techno diminua em um terco
| > a minha 'inguinoranssa'.)
|
| Não se estende aos apreciadores. Em meu acervo particular constam
| diversos espécimes desse negócio chamado "rock". Também tem um pouco
| de "axé" e até "forró". Trata-se de música para as partes baixas -
| então ter ou não cérebro não afeta muito a apreciação. Consta que num
| experimento ainda não publicado foi removido o sistema nervoso
| central de uma dançarina de axé, e não só ela continuou rebolando ao
| som da música como seu desempenho aumentou sensivelmente. :-). Mas
| falando sério, veja como a apreciação de genêros musicais mais
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| raciocínio.
|
| []´s
|
| André
|
|
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SUBJECT: Re: Bem-vindos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/05/2002 09:59

--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
> energia. E quero crer que para a física experimental é isso o que
> interessa, mesmo porque ninguém mede "diretamente" a energia.

Nem as "informações". Ou se medem?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Bem-vindos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/05/2002 10:13

--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
> Um pacote de energia pode transmitir algum tipo de informação, mas a
> recíproca não é obrigatoriamente verdadeira.

Informacao transmite ou nao energia?

> Sim, mas esse pulso não tem nada a ver com a quantidade de $$
> transferidos.

Mas nao ha' transferencia de dinheiro... O q. ha' e'
transferencia de informacao, de energia.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: RE: [ciencialist] Tem mergulhador por aqui?
FROM: "monge_ateu" <monge_ateu@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/05/2002 12:51

Existe uma coleção de 3 volumes (Ed. Abril?), da década de 1980, chamada
"Como Funciona", muito interessante, que explica o funcionamento do
"Aqualung", entre outras coisas (acho que, naquele tempo, só havia essa
marca de SCUBA / válvula para mergulho).
--
Monge Ateu


-----Original Message-----
From: Jose Colucci Jr. [mailto:j.colucci@rcn.com]
Sent: Tuesday, May 07, 2002 00:06
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: RE: [ciencialist] Tem mergulhador por aqui?


"Maria Tereza (via Léo): Os mergulhadores normalmente usam cilindros de
ar comprimidos para atividades chamados Aqualung. Como funciona a
válvula de demanda?"

Aqualung é marca registrada. Os aparelhos de mergulho autônomo são mais
conhecidos em inglês como SCUBA (Self Contained Underwater Breathing
Apparatus).

A válvula de demanda possibilita ao mergulhador respirar debaixo d'água
pela boca como se estivesse na superfície. Possui dois estágios:

1. O primeiro estágio fica junto das garrafas de ar. A pressão do ar das
garrafas trabalha contra uma mola para fechar a válvula do primeiro
estágio. A pressão do ar nas garrafas é contrabalançada pela força da
mola e da pressão no exterior (mangueiras). Assim, a válvula permanece
fechada até que o mergulhador inale.

2. O segundo estágio fica junto do bocal de respiração. Ao inalar, o
mergulhador faz cair a pressão no interior do bocal. Um diafragma
conectado a uma alavanca se move e abre o segundo estágio da válvula de
demanda, deixando entrar ar.

O ar sai das mangueiras para o bocal, e dali para a boca e pulmões do
mergulhador. Ao fazer isso, cria-se baixa pressão nas mangueiras,
fazendo abrir a válvula do primeiro estágio. O ar sai enquanto houver
demanda, isto é, enquanto o mergulhador estiver inalando. Quando o
mergulhador para de inalar, as mangueiras se enchem de ar e o sistema
entra novamente em equilíbrio.

Se não houver demanda, não haverá fluxo de ar. Daí o nome da válvula.


Colucci



SUBJECT: Re: [ciencialist] Tem mergulhador por aqui?
FROM: "Jamil Orlandelli" <orlandel@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/05/2002 14:33





Valeu. Agradecemos (pois eu tb nunca vi um equipo desses de perto; nem
mergulho equipado)
[]'
Léo
PS: Pensava tb que agualung fosse o nome do equipo.


O nome Aqualung ( lung = pulmão) se referia mesmo ao equipamento
quando foi desenvolvido pelo engenheiro françês Emile Gagnan e o
explorador e mergulhador Jacques Yves Cousteau durante a II guerra
mundial . Este o patenteou com este nome.
O nome SCUBA ( Self-Contained Underwater Breathing Apparatus)
que usamos presentemente foi dado pelos ingleses à invenção de
Cousteau posteriormente.
A válvula reguladora do aparelho inventada por Emile Gagnan não era
para esta finalidade (mergulho autônomo) mas para ser usada em tanques
de gás dos automóveis devido à falta de gasolina (no fim da guerra).Daí
apareceu Cousteau procurando exatamente este tipo de válvula para
a sua idéia de um equipamento de respiração autônoma. O resultado
foi o aqualung.
Este equipamento foi utilizado já no final da guerra no desarme de minas
explosivas submarinas nos portos franceses.O primeiro aqualung
era pesadíssimo (quase 100 quilos!!). Os atuais scubas de aluminio
pesam em torno de 17 quilos quando com recarga.

Fonte: Cousteau, uma biografia por Axel Madsen , Edit.Campus.


>Colucci
>(que não mergulha nas águas cristalinas de Ubatuba desde 1988)


Cristalinas sim , mas já nem tanto.

Jamil Orlandelli (" mergulheiro" de fim de semana)




SUBJECT: Re: Ciencia e arte
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/05/2002 14:46

Olá Daniel

Se tenho discos de forró é óbvio que não considero esse um gênero
chulo ou de algum modo inferior (embora o bom forró se destaque pelo
linguajar bem chulo :) ). O termo "até forró" foi colocado por ser
esse um estilo um tanto "fora de moda" mesmo entre as camadas
populares, que parecem preferir pagode, música sertaneja e axé. E os
grupos de forró que fazem sucesso atualmente praticam um forró um
tanto descaracterizado na minha opinião. Parece mais axé do que forró.
Bom mesmo era o forró tradicional.

[]´s

André


--- Em ciencialist@y..., "Daniel Carlos" <cumullosnimbos@b...>
escreveu
> ----- Original Message -----
> From: Daniel Carlos
>
> Sent: Sunday, May 05, 2002 3:22 PM
> Subject: Ciência e Arte.
>
>
> Bem, infelizmente não tenho conhecimento, nem tão pouco percebo esta
> correlação entre ciência e música clássica ou qualquer outro estilo
que
> transmita uma pseudo inteligência. Porém, acho certa incoerência da
sua
> parte ao frisar que em seu acervo de músicas vc possui
até "forró"(dando a
> este estilo popularmente brasileiro uma conotação chula) , o quê vc
quis
> dizer com isso, será que o mesmo não tem relevância e importância
cultural
> para o povo brasileiro?
> Sei que está fora do assunto, mas é só por curiosidade.
> ----- Original Message -----
> From: "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> To: <ciencialist@y...>
> Sent: Thursday, May 02, 2002 2:20 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Ciencia e arte
>
>
> Quer ter seu próprio endereço na Internet?
> Garanta já o seu e ainda ganhe cinco e-mails personalizados.
> DomíniosBOL - http://dominios.bol.com.br
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> > --- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> > > Já música pop / rock´n roll / bate -estaca ... argh
> > > Provavelmente se obervará uma correlação negativa entre os
> > > praticantes dessas modalidades artísticas e o conhecimento
> > > científico
> >
> > Entao meu conhecimento cientifico deve tender a
> > zero. :-( (Mas a minha esperanca e' q. o termo
> > 'praticantes' nao se estenda aos apreciadores...
> > ou q. por nao gostar de techno diminua em um terco
> > a minha 'inguinoranssa'.)
>
> Não se estende aos apreciadores. Em meu acervo particular constam
> diversos espécimes desse negócio chamado "rock". Também tem um pouco
> de "axé" e até "forró". Trata-se de música para as partes baixas -
> então ter ou não cérebro não afeta muito a apreciação. Consta que
num
> experimento ainda não publicado foi removido o sistema nervoso
> central de uma dançarina de axé, e não só ela continuou rebolando ao
> som da música como seu desempenho aumentou sensivelmente. :-). Mas
> falando sério, veja como a apreciação de genêros musicais mais
> populares está relacionada a ingestão de drogas que inibem o
> raciocínio.
>
> []´s
>
> André
>
>
>
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@y...
> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: RN: Como o FBI espionava Einstein
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/05/2002 17:01

DENNIS OVERBYE - NY Times

"Por quase 20 anos, o FBI e outras agências o espionaram, se guiando
por suspeitas tão perturbadoras como uma indicação de que tinha sido
espião russo em Berlim; tão vagas quanto o temor provocado pelo seu
apoio aos direitos civis, ao pacifismo e a causas socialistas; tão
patéticas quanto as alegações de que ele estava trabalhando em um
raio mortal ou que estava liderando uma conspiração comunista para
tomar Hollywood."

http://www.uol.com.br/times/nytimes/ult574u1319.shl (assinantes UOL)

http://www.nytimes.com/2002/05/07/science/physical/07EINS.html (em
inglês - é preciso se cadastrar)

http://foia.fbi.gov/einstein.htm (Arquivos do FBI)

[]´s

André Baptista





SUBJECT: Fw: Sobre a questão da água em seu estado de vapor!
FROM: "Daniel Carlos" <cumullosnimbos@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>>
DATE: 07/05/2002 22:07


----- Original Message -----
From: "Daniel Carlos" <cumullosnimbos@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, May 06, 2002 11:53 PM
Subject: Sobre a questão da água em seu estado de vapor!


> Não sei se entendi bem seu questionamento, porém se for isso espero que
> ajude:
> Um importante processo é o de convecção térmica que é conseqüência do
> balanço positivo de radiação. Em síntese, pode-se dizer que a água
> armazenada em uma superfície qualquer, seja o solo ou um lago... é
aquecida
> evapora e começa um de ascenção ou processo convectivo.Que é
adiabático(sem
> troca de energia com o meio) podendo ser seco ou saturado(vai depender da
> quantidade de umidade que o ar carrega), a parcela de ar poderá atingir o
> nível de condensação por elevação (NCL), onde este ar condensa(podendo
> ocorrer formação de nuvens ou não, que vai depender da instabilidade da
> parcela de ar) e nesta mudança de fase ocorre liberação de calor latente
na
> atmosfera, que é um importante processo na dinâmica da atmosfera (não é o
> mais importante).
> ----- Original Message -----
> From: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
> To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, May 06, 2002 9:04 PM
> Subject: [ciencialist] Ajudem-me a decifrar
>
>
> Quer ter seu próprio endereço na Internet?
> Garanta já o seu e ainda ganhe cinco e-mails personalizados.
> DomíniosBOL - http://dominios.bol.com.br
>
>
>
>
>
>
> E-mail: danrro@zipmail.com.br
> Nome: daniel
> Cidade: amambai
> UF: ms
> Nível de Escolaridade: Universitário
> Profissão: Estudante
> Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 02
> Dúvida/Sugestão: Professor Luiz, o senhor esta de parabéns pela esta sala,
> dedicada somente a ciência. O conteudo dela será de grande valia para o
meu
> mini curso, sobre Água. Contudo, gostaria de saber o que influência,
quando
> a água em seu estado de vapor, a mesma sobe e não fica concentrada no
solo.
> Atenciosamente Daniel
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Aumenta no. de casos de Autismo
FROM: "Marco Aurelio" <clave@speedy.com.ar>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2002 00:22

In ciencialist@yahoogrupos.com.br, "andrediasbaptista"
<andrebaptista@uol.com.br> wrote:

>"... Mas se o problema mental decorre, por exemplo, de uma má-formação
>cerebral, ou de um trauma mecânico que destrua ou seccione uma porção >do
tecido cerebral, então acho que podemos falar numa origem mais >"profunda",
embora reconheço que esse talvez seja apenas um adjetivo tolo, >do ponto de
vista prático. O importante é distinguir a causa psicológica da >física, não
importando qualificar qual é mais profunda."

André,

Se o problema decorre de mal-formação ou trauma mecânico, não é psicológico.
Se alguém tenta tratar um autismo orgânico como se fosse psicológico,
fracassa. Muito simples. Não entendo porque afirmar tão enfaticamente em que
devemos distinguir um autismo de outro. Em qualquer terapia, o diagnóstico
diferencial é fundamental (vale para qualquer especialidade médica). Quem
não faz isso é mal intencionado ou burro.

Você também perguntou:

>Uma otite grave e crônica não pode afetar fisicamente o cérebro?

Respondo: Pode afetar e no caso de que afete, o autismo não é psicogênico. É
muito simples responder. Também pode não afetar. Nesse caso há autismo
psicogênico. Vai responder ao tratamento como qualquer autismo psicogênico.
Não vejo dificuldade na argumentação. Tratar como orgânico algo psicogênico
é tão estúpido como fazer o contrario.

Além disso Vc disse:

>Mas há vinte, trinta anos atrás havia essa idéia de que o autismo era
>uma espécie de fuga, de auto-reclusão voluntária.

Há vinte ou trinta anos era outra coisa. O mesmo aconteceu com muitos outros
tratamentos que se mostraram inúteis. Enquanto não se descobre coisas novas,
sofre-se em vão.
As barreiras psicológicas e as não psicológicas estão todas no cérebro. A
única diferença é que, pelo menos em certos casos de autismo psicogênico, se
logram resultados mais alentadores. As terapias orgânicas ainda estão
atrazadas. Evidentemente haverá progressos. É só esperar.

Vc. diz que os dados apontam às causas genéticas. É claro. Se o autosmo é de
origem genética, a causa é genética. Uma obviedade ululante. Quando as
pessoas falam de causas genéticas, não se referem a todos os casos de
autismo. Se assim aparecer num informe, é simplesmente, mentira.

Vc. acrescenta:
>Imagino que os autistas sejam classificados numa hierarquia de auto-
>suficiência.

Como Vc. diz, é pura imaginação. Não é um raciocinio incorreto. Só que não é
verdadeiro. A coisa é bastante mais complexa.

E também:

>"E essa dicotomia físico versus psicológico cada vez mais parece
>falsa, ..."

Também Vc. tem parte da razão. Na verdade o que se afirma no mundo dos
padecimentos humanos é que é falso é o pretendido dualismo "mente-corpo" e
não causa psicológica versus física. Psicológica é a mesma coisa que física.
Não existe um espírito imaterial. No entanto quando a gente quer tratar
funções, não pode confundir, por exemplo, a função digestiva com a função
cardiovascular. Experimente tratar um infarto com remédio contra gases ...
Quando se fala em psiquismo, a gente se refere a um aparelho psíquico que
realiza uma função, como o aparelho digestivo realiza a função de digerir.
Nada mais.

Outra coisa que Vc diz:

>A questão é saber se a terapia psicológica poderia reverter esse dano
>estrutural ou se seria mais eficiente partir para a intervenção
>direta (química ou cirúrgica).

Vc. tem toda razão, mas o principio ético do "primum non nocere" segue
válido. Se o tratamento psicológico oferece menos risco par o paciente, este
será o escolhido. Se, além disso, funciona, nem se pensa em cirurgia.
Ninguém esccolhe um tratamento em função de um ato de fé. Quando falo em ato
de fé, também falo da fé negativa. Algo assim como "creio firmemente que os
tratamentos psicológicos não servem, quero ser submetido a um tratamento
cirúrgico, sem importar os riscos". Isto é puro fundamentalismo.

A intervenção psicológica afeta a produção e captação de neuro
transmissores. Se Vc. estuda com total dedicação, vai encontrar que a
química do cérebro se altera até mesmo quando largamos um flato ou rimos de
uma piada. Isto de que só pílulas e cortes mudam as reações fisico-químicas
do cérebro é um argumento infantil.

Foram medidas captações de neuro-transmissores e se encontraram que se
alteravam profundamente quando as pessoas recebiam noticias más. A única
coisa que mudava era que elas só haviam recebido uma noticia. Só com a
noticia se armava uma grande transformação na química cerebral. Isto se pode
medir. O cérebro tem esta capacidade de alterar-se com informação. Se isto
pode ser feito, é bemvindo. Por enquanto é menos arriscado que uma cirurgia
ou uma droga que possua efeitos colaterais inconvenientes (sempre existe
algum). Evidentemente sempre é o diagnóstico que vai indicar a intervenção.
Nada mais.

[]´s


Marco A. Andrade
clave@speedy.com.ar




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Bem-vindos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2002 06:57

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Tuesday, May 07, 2002 10:13 AM
Subject: [ciencialist] Re: Bem-vindos

Alberto:
> > Um pacote de energia pode transmitir algum tipo de informação, mas a
> > recíproca não é obrigatoriamente verdadeira.

Takata:
> Informacao transmite ou nao energia?

Alberto:
> > Sim, mas esse pulso não tem nada a ver com a quantidade de $$
> > transferidos.

Takata:
> Mas nao ha' transferencia de dinheiro... O q. ha' e'
> transferencia de informacao, de energia.

Vou responder em ordem inversa.

Quero crer que você "não se tocou" que eu estava fazendo uma analogia.
Analogia não é identidade. No campo analógico assinalado $$ *faz o papel da
energia* mas evidentemente não é energia. O problema é que o Léo entrou
paralelamente com o aspecto energia associado à informação da transferência
de dinheiro e eu tentei mostrar que sequer essa energia seria importante e
poderia mesmo ser nula (utilizando um raciocínio clássico e a opor-se àquele
apresentado por Heisenberg quanto à incerteza).

Quanto a se informação transmite ou não energia, parece-me haver aqui uma
ligeira confusão interpretativa. Creio que você está pensando em "agente
responsável pela transferência" como "agente que transporta" ou
"transportador". Quem transporta alguma coisa, certamente deve possuir
temporariamente essa alguma coisa. Nunca disse porém que a informação a que
me refiro seria transportadora de energia. Pelo contrário, já disse que
considero-a com conteúdo energético nulo, logo ela não transporta energia.
Não obstante, acho possível que a informação faça, por exemplo, com que a
energia de uma partícula (a partícula que originou a informação) seja
transferida para outra partícula (a partícula que recebeu a informação),
mesmo que essa energia não esteja de posse do agente responsável pelo
transporte da informação. E foi nesse sentido que fiz a analogia com a
transferência de dinheiro de uma conta corrente para outra. A transferência
não necessita do transporte do dinheiro e não obstante o saldo do favorecido
aumenta e ele pode dispor desse dinheiro como bem entender e a hora que
quiser.

Quero crer que o efeito incomodativo, e a ir contra o "senso comum",
relaciona-se a não instantâneidade da ação e reação. Mas isso já foi
descoberto não ocorrer há muito tempo, antes mesmo do advento da física
moderna. E nem por isso os físicos da época abandonaram a física clássica.
Qualquer um que estude antenas poderá confirmar o que estou dizendo. Perceba
que eu disse antena, e o que é antena senão algo situado na seara das
informações. Ação e reação somente são instantaneamente idênticas, mas de
sentidos contrários, em situações de equilíbrio ou de estado estacionário.
Essa é uma verdade conhecida por qualquer físico, se bem que a maioria não
se dê conta do significado que jaz por trás dessa verdade e muito menos de
sua possível generalidade.

Respondendo agora à pergunta: "A informação transmite ou não energia?"

Depende do significado que se pretenda dar à palavra "transmitir". Se tiver
o sentido de transportar, obviamente não, pois a informação não transporta
*obrigatoriamente* a energia, segundo a minha maneira de interpretar a
conservação clássica de energia. Por outro lado, a transferência é efetuada
pela informação e, se se pretender dar à palavra transmitir o significado de
contabilizar uma transferência, então sim. Ou seja, a informação transmite
energia no sentido em que ela é o agente processador da transferência, ainda
que não transporte *obrigatoriamente* essa energia. Enfatizei o
"obrigatoriamente" para chamar a atenção que existem informações de conteúdo
energético não nulo e não apenas em física mas também, e principalmente, no
nosso dia-a-dia.

Em outra mensagem você pergunta se a informação é medida diretamente e eu
respondo: Ela sequer é visualizada diretamente. Temos apenas testemunhos de
sua existência e os principais são os campos gravitacional e
eletromagnético. Digo apenas que a informação, ao lado de espaço, tempo e
matéria, pode ser encarada como um essencial natural e, sob esse aspecto, é
muito mais importante do que a energia, um mero constructo a facilitar a
resolução de problemas específicos. A informação presta-se como um essencial
e a energia como um artifício útil, nada mais do que isso. Negue a
existência da informação e você sentirá a necessidade de colocar outro
essencial no lugar, e obviamente não será a energia. Os físicos do século
XIX colocaram o aether, Einstein entortou o espaço e conservou
implicitamente a idéia de aether, além de suas variáveis escondidas; os
físicos quânticos criaram o "vácuo quântico" associado a outros gnomos, e
por aí vai. Que existe alguma coisa estranha aos nossos sentidos, ninguém
conseguiu até hoje negar. Então, se temos obrigatoriamente que aceitar
alguma coisa estranha, o que de mais simples poderia haver que não o que
chamo por informação e que, rigorosamente falando, não é uma entidade que eu
defini, apenas nomeei. Pois Newton já se referiu a essa informação com
outros nomes: espírito da matéria, vibrações emanadas pelos corpos
materiais, alguma coisa de natureza imaterial, apenas para citar os mais
freqüentes; e deixou claro que abominava o aether e que se o aether não
existe, algo deve ocupar o seu lugar para que a física clássica faça sentido
e/ou responda pelo que é observado.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Fw: curto-circuito
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2002 10:13

Essa realmente não sei a resposta. Quem se habilita?

[]'
Léo
=========
-----Mensagem Original-----
De: biblioteca palmela
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 8 de maio de 2002 06:11
Assunto: curto-circuito


Exmo. Sr.
Venho por este meio pedir-lhe a resposta a uma questão, se possível claro.
Em que data (dia e mês) se transmitiu o primeiro curto-circuito.
Com os melhores cumprimentos,
Isabel


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: curto-circuito
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2002 10:57

Curto-circuito natural: a primeira vez que caiu um raio
Produzido pelo homem: a primeira vez que um ser humano encostou dois
metais diferentes

Local e data ignorado. Testemunhas todas mortas.

[]´s

André


--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leo@b...> escreveu
> Essa realmente não sei a resposta. Quem se habilita?
>
> []'
> Léo
> =========
> -----Mensagem Original-----
> De: biblioteca palmela
> Para: leo@b...
> Enviada em: quarta-feira, 8 de maio de 2002 06:11
> Assunto: curto-circuito
>
>
> Exmo. Sr.
> Venho por este meio pedir-lhe a resposta a uma questão, se possível
claro.
> Em que data (dia e mês) se transmitiu o primeiro curto-circuito.
> Com os melhores cumprimentos,
> Isabel
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Tem algum escrivao da armada de Caminha por ai?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2002 12:45

[]'
Léo
=========
-----Mensagem Original-----
De: map-coelho@bol.com.br
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 8 de maio de 2002 03:24
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.





E-mail: map-coelho@bol.com.br
Nome: Maria Alice Pimenta Coelho
Cidade: Maringá
UF: PR
Nível de Escolaridade: Universitário
Profissão: Professor
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala dos links
Dúvida/Sugestão: Sou Calígrafa e Professora. Gostaria de obter informações sobre TINTAS (possiveis de se criar), tipo Nankim (p/ uso em canetas tinteiros ou Bico de Pena), nas cores OURO (dou- rado) e PRATA. A SCHEAFER tem tinta Nankim OURO (amarelo envelhecido e não dá tonalidade de DOURA- DO). A ACRILEX tem DOURADO e PRATA( o prata é bom, mas a DOURADO (ouro) deixa fila- mentos prateados após secagem. PEDIRIA A GENTILEZA DE ME INFORMAR SE HÁ MANEIRAS DE SE "CRIAR" TINTA DOURA- DA PARA CANETAS TINTEIRO. E QUE MATERIAL UTILIZARIA PARA OBTER A TINTA DOURADA (tipo Nankim).


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Levitron ... Colucci.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2002 13:01

Com a anuência (será que se refere a tratadores de anús?) dos demais, essa vai para o Colucci.

Tenho grande interesse em possuir (? ...tá... sei que é 'apertado'!) um Levitron, brinquedinho que não existe á venda no Brasil. Será possível enviar-me um ai dos estates?
Despezas? Sem problemas, poderei vender uma de minhas casas e tudo bem, basta mandar coordenadas do seu banco, número da conta (e senha). :-))
Desse brinquedinho só conheço a teoria (e está na minha Sala 13 - item 36).

[]'
Léo
============




SUBJECT: Fw: Lemuria
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2002 14:03

Olá lemurianos! Onde estão?

[]'
Léo
============
-----Mensagem Original-----
De: Diretoria - SIMESP
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 8 de maio de 2002 13:17


meu nome é Solange e estou interessada em livros (em português) sobre o Continente da LEMÚRIA. Poderia indicá-los para mim ? De preferência com nome do autor e editora.

Obrigada.


Solange G. Ferreira


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Levitron ... Colucci.
FROM: "aespeschit" <toni@iconet.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2002 14:27

Léo,

Vc já viu estes links?
1)
http://www.innovatoys.com/Merchant2/merchant.mv?
Screen=CTGY&Store_Code=1&Category_Code=Levi

2)
www.levitron.com

[]'s
Toni

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leo@b...> escreveu
> Com a anuência (será que se refere a tratadores de anús?) dos
demais, essa vai para o Colucci.
>
> Tenho grande interesse em possuir (? ...tá... sei que
é 'apertado'!) um Levitron, brinquedinho que não existe á venda no
Brasil. Será possível enviar-me um ai dos estates?
> Despezas? Sem problemas, poderei vender uma de minhas casas e tudo
bem, basta mandar coordenadas do seu banco, número da conta (e
senha). :-))
> Desse brinquedinho só conheço a teoria (e está na minha Sala 13 -
item 36).
>
> []'
> Léo
> ============



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Bem-vindos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2002 14:28

Mensagem reenviada após 8 horas

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Tuesday, May 07, 2002 10:13 AM
Subject: [ciencialist] Re: Bem-vindos

Alberto:
> > Um pacote de energia pode transmitir algum tipo de informação, mas a
> > recíproca não é obrigatoriamente verdadeira.

Takata:
> Informacao transmite ou nao energia?

Alberto:
> > Sim, mas esse pulso não tem nada a ver com a quantidade de $$
> > transferidos.

Takata:
> Mas nao ha' transferencia de dinheiro... O q. ha' e'
> transferencia de informacao, de energia.

Vou responder em ordem inversa.

Quero crer que você "não se tocou" que eu estava fazendo uma analogia.
Analogia não é identidade. No campo analógico assinalado $$ *faz o papel da
energia* mas evidentemente não é energia. O problema é que o Léo entrou
paralelamente com o aspecto energia associado à informação da transferência
de dinheiro e eu tentei mostrar que sequer essa energia seria importante e
poderia mesmo ser nula (utilizando um raciocínio clássico e a opor-se àquele
apresentado por Heisenberg quanto à incerteza).

Quanto a se informação transmite ou não energia, parece-me haver aqui uma
ligeira confusão interpretativa. Creio que você está pensando em "agente
responsável pela transferência" como "agente que transporta" ou
"transportador". Quem transporta alguma coisa, certamente deve possuir
temporariamente essa alguma coisa. Nunca disse porém que a informação a que
me refiro seria transportadora de energia. Pelo contrário, já disse que
considero-a com conteúdo energético nulo, logo ela não transporta energia.
Não obstante, acho possível que a informação faça, por exemplo, com que a
energia de uma partícula (a partícula que originou a informação) seja
transferida para outra partícula (a partícula que recebeu a informação),
mesmo que essa energia não esteja de posse do agente responsável pelo
transporte da informação. E foi nesse sentido que fiz a analogia com a
transferência de dinheiro de uma conta corrente para outra. A transferência

não necessita do transporte do dinheiro e não obstante o saldo do favorecido
aumenta e ele pode dispor desse dinheiro como bem entender e a hora que
quiser.

Quero crer que o efeito incomodativo, e a ir contra o "senso comum",
relaciona-se a não instantâneidade da ação e reação. Mas isso já foi
descoberto não ocorrer há muito tempo, antes mesmo do advento da física
moderna. E nem por isso os físicos da época abandonaram a física clássica.
Qualquer um que estude antenas poderá confirmar o que estou dizendo. Perceba
que eu disse antena, e o que é antena senão algo situado na seara das
informações. Ação e reação somente são instantaneamente idênticas, mas de
sentidos contrários, em situações de equilíbrio ou de estado estacionário.
Essa é uma verdade conhecida por qualquer físico, se bem que a maioria não
se dê conta do significado que jaz por trás dessa verdade e muito menos de
sua possível generalidade.

Respondendo agora à pergunta: "A informação transmite ou não energia?"

Depende do significado que se pretenda dar à palavra "transmitir". Se tiver
o sentido de transportar, obviamente não, pois a informação não transporta
*obrigatoriamente* a energia, segundo a minha maneira de interpretar a
conservação clássica de energia. Por outro lado, a transferência é efetuada
pela informação e, se se pretender dar à palavra transmitir o significado de
contabilizar uma transferência, então sim. Ou seja, a informação transmite
energia no sentido em que ela é o agente processador da transferência, ainda
que não transporte *obrigatoriamente* essa energia. Enfatizei o
"obrigatoriamente" para chamar a atenção que existem informações de conteúdo
energético não nulo e não apenas em física mas também, e principalmente, no
nosso dia-a-dia.

Em outra mensagem você pergunta se a informação é medida diretamente e eu
respondo: Ela sequer é visualizada diretamente. Temos apenas testemunhos de
sua existência e os principais são os campos gravitacional e
eletromagnético. Digo apenas que a informação, ao lado de espaço, tempo e
matéria, pode ser encarada como um essencial natural e, sob esse aspecto, é
muito mais importante do que a energia, um mero constructo a facilitar a
resolução de problemas específicos. A informação presta-se como um essencial
e a energia como um artifício útil, nada mais do que isso. Negue a
existência da informação e você sentirá a necessidade de colocar outro
essencial no lugar, e obviamente não será a energia. Os físicos do século
XIX colocaram o aether, Einstein entortou o espaço e conservou
implicitamente a idéia de aether, além de suas variáveis escondidas; os
físicos quânticos criaram o "vácuo quântico" associado a outros gnomos, e
por aí vai. Que existe alguma coisa estranha aos nossos sentidos, ninguém
conseguiu até hoje negar. Então, se temos obrigatoriamente que aceitar
alguma coisa estranha, o que de mais simples poderia haver que não o que
chamo por informação e que, rigorosamente falando, não é uma entidade que eu
defini, apenas nomeei. Pois Newton já se referiu a essa informação com
outros nomes: espírito da matéria, vibrações emanadas pelos corpos
materiais, alguma coisa de natureza imaterial, apenas para citar os mais
freqüentes; e deixou claro que abominava o aether e que se o aether não
existe, algo deve ocupar o seu lugar para que a física clássica faça sentido
e/ou responda pelo que é observado.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: Levitron ... Colucci.
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2002 14:47

Olá Leo

Dei uma pesquisada e o brinquedo sai lá por 30,00 a 35,00 dólares
conforme o modelo. Você pode comprar de uma loja na internet, mas aí
vai ter que pagar 60% de imposto quando chegar. Porém se for uma
remessa de pessoa física para pessoa física, está isento de qualquer
imposto até U$50,00. Uma sugestão possível é comprar num leilão como
o E-Bay, de uma pessoa física. Eu fiz algumas compras no E-bay e
fiquei satisfeito. É possível mandar pagamento para pessoa física via
cartão de crédito, por exemplo através do paypal.com. Só que você tem
que incluir no preço o frete, que deve sair pelo menos uns U$25,00.

Tem um também um treco mais sofisticado chamado Perpetuator por
U$63,00

http://www.innovatoys.com/Merchant2/merchant.mv?
Screen=CTGY&Store_Code=1&Category_Code=Levi

Confesso que também fiquei interessado.

[]´s

André baptista


--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leo@b...> escreveu
> Com a anuência (será que se refere a tratadores de anús?) dos
demais, essa vai para o Colucci.
>
> Tenho grande interesse em possuir (? ...tá... sei que
é 'apertado'!) um Levitron, brinquedinho que não existe á venda no
Brasil. Será possível enviar-me um ai dos estates?
> Despezas? Sem problemas, poderei vender uma de minhas casas e tudo
bem, basta mandar coordenadas do seu banco, número da conta (e
senha). :-))
> Desse brinquedinho só conheço a teoria (e está na minha Sala 13 -
item 36).
>
> []'
> Léo
> ============



SUBJECT: Conselho Medico
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'Ciencialist (br)'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2002 15:04

Amigos,

Estou plenamente ciente que este não é o veículo apropriado para se
dar conselhos ou consultas médicas, mas estou muitíssimo angustiado
com o estado de saúde de minha filhinha de 6 meses. O pediatra dela
não parece muito preocupado, logo preciso urgentemente de uma segunda
opinião.

Amanhã, dia 09/05, quinta-feira, estará completando uma semana que
ela está com gripe. Mas ao invés de dar sinais de melhora ela está
cada vez mais abatida. Não está se alimentando, a febre não cede com
medicamentos, não sorri e não dorme bem.

Para a febre estou dando dipirona e paracetamol alternadamente de 4 em
4 horas.
Também está tomando Descongex de 8 em 8hs e Nirulid de 12 em 12hs.

Por favor, preciso de uma opinião sobre o tratamento.

Obrigado,

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Levitron ... Colucci.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2002 15:19

Olá André,
como Vo agradeço a atenção.
Realmente estou a muito tempo interessado nesse Levitron (ou seu irmão mais novo, o Perpetuator, cuja 'foto' já tenho). Há na construção desse brinquedinho um equilíbrio/distribuição de massas muito crítico, dificil de se fazer aqui no meu laboratório (não tanto pelo super-ímã, tenho vários exemplares deles, que obtive lá no IPT-USP). É um experimento de levitação empolgante!
Sem dúvida a melhor maneira de obtê-lo é ALGUÉM comprá-lo ai nos estates (deve ter em todas as lojas de brinquedos!) e enviá-lo como correspondência registrada (acredito que o peso não deve chegar os 300 gf). Faço a transferência bancária do $$ (e, segundo o Alberto, não gastarei nenhuma energia nessa informação ao banco :-)).
Vou me informar aqui no meu banco (Caixa) qual o procedimento para enviar tal fortuna aos estates. Para minhas contas na Suécia e Cayman já sei que é moleza!

Aquele abraço,

Léo
====================

Olá Leo

Dei uma pesquisada e o brinquedo sai lá por 30,00 a 35,00 dólares
conforme o modelo. Você pode comprar de uma loja na internet, mas aí
vai ter que pagar 60% de imposto quando chegar. Porém se for uma
remessa de pessoa física para pessoa física, está isento de qualquer
imposto até U$50,00. Uma sugestão possível é comprar num leilão como
o E-Bay, de uma pessoa física. Eu fiz algumas compras no E-bay e
fiquei satisfeito. É possível mandar pagamento para pessoa física via
cartão de crédito, por exemplo através do paypal.com. Só que você tem
que incluir no preço o frete, que deve sair pelo menos uns U$25,00.

Tem um também um treco mais sofisticado chamado Perpetuator por
U$63,00

http://www.innovatoys.com/Merchant2/merchant.mv?
Screen=CTGY&Store_Code=1&Category_Code=Levi

Confesso que também fiquei interessado.

[]´s

André baptista


--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leo@b...> escreveu
> Com a anuência (será que se refere a tratadores de anús?) dos
demais, essa vai para o Colucci.
>
> Tenho grande interesse em possuir (? ...tá... sei que
é 'apertado'!) um Levitron, brinquedinho que não existe á venda no
Brasil. Será possível enviar-me um ai dos estates?
> Despezas? Sem problemas, poderei vender uma de minhas casas e tudo
bem, basta mandar coordenadas do seu banco, número da conta (e
senha). :-))
> Desse brinquedinho só conheço a teoria (e está na minha Sala 13 -
item 36).
>
> []'
> Léo
> ============


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SUBJECT: Re: Conselho Medico
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2002 15:21

Alexandre, se você estiver em São Paulo ou próximo:

Dr. Franciso Dutra Rodrigues, tel 011-3266-8227

É pediatra dos meus filhos e foi muito rápido em diagnosticar uma
doença rara em minha filha, a "síndrome de kawasaki" o que evitou que
ela tivesse possíveis sequelas futuras (pela descrição não é
certamente o que sua filha tem).

um abraço e muita saúde para sua filhinha

André


--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
<alxmpub@u...> escreveu
> Amigos,
>
> Estou plenamente ciente que este não é o veículo apropriado para se
> dar conselhos ou consultas médicas, mas estou muitíssimo angustiado
> com o estado de saúde de minha filhinha de 6 meses. O pediatra dela
> não parece muito preocupado, logo preciso urgentemente de uma
segunda
> opinião.
>
> Amanhã, dia 09/05, quinta-feira, estará completando uma semana que
> ela está com gripe. Mas ao invés de dar sinais de melhora ela está
> cada vez mais abatida. Não está se alimentando, a febre não cede com
> medicamentos, não sorri e não dorme bem.
>
> Para a febre estou dando dipirona e paracetamol alternadamente de 4
em
> 4 horas.
> Também está tomando Descongex de 8 em 8hs e Nirulid de 12 em 12hs.
>
> Por favor, preciso de uma opinião sobre o tratamento.
>
> Obrigado,
>
> Alexandre Medeiros
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Levitron ... Colucci.
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2002 15:33

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leo@b...> escreveu
> Olá André,
> como Vo agradeço a atenção.
> Realmente estou a muito tempo interessado nesse Levitron (ou seu
irmão mais novo, o Perpetuator, cuja 'foto' já tenho). Há na
construção desse brinquedinho um equilíbrio/distribuição de massas
muito crítico, dificil de se fazer aqui no meu laboratório (não tanto
pelo super-ímã, tenho vários exemplares deles, que obtive lá no IPT-
USP). É um experimento de levitação empolgante!
> Sem dúvida a melhor maneira de obtê-lo é ALGUÉM comprá-lo ai nos
estates (deve ter em todas as lojas de brinquedos!) e enviá-lo como
correspondência registrada (acredito que o peso não deve chegar os
300 gf). Faço a transferência bancária do $$ (e, segundo o Alberto,
não gastarei nenhuma energia nessa informação ao banco :-)).
> Vou me informar aqui no meu banco (Caixa) qual o procedimento para
enviar tal fortuna aos estates. Para minhas contas na Suécia e Cayman
já sei que é moleza!
>

Olá Leo,

Veja este anúncio no Ebay:

http://cgi.ebay.com/ws/eBayISAPI.dll?ViewItem&item=1728987202

O preço atual deste leilão está em U$10,00 fora o frete. Você pode
enviar uma mensagem perguntando o preço do frete. Pesa 3 libras.
Esclareça que a remessa deve ser pessoa física para pessoa física.
Certamente o meio mais fácil de enviar dinheiro é via paypal ou algum
serviço similar - basta você e o vendedor se cadastrarem em
paypal.com. Eles cobram apenas U$1,00 por transação de taxa. Pergunte
o preço de remessa ao exterior no banco, deve ser muito maior (pelo
menos no BB é). Só compensa mesmo para altas quantias.

um abraço,

André






SUBJECT: Re: Fw: Lemuria
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2002 16:46

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leo@b...> escreveu
> Olá lemurianos! Onde estão?

Ao lado dos habitantes de Atlântida.
Trata-se de mais um continente lendário.

Teria existido conectando Madgascar ao
sudeste asiático.

Para alguns espíritas teriam migrado
(feito a passagem) para um outro mundo,
mais evoluído. (Não me perguntem o
q. significa evolução nesse contexto.)

Nao existe nenhum indicio geologico da
existencia pregressa de tal regiao.

Ha' um livro em Portugues a respeito:

Atlântida e Lemuria: Continente Desconhecido
de W. SCOTT-ELLIOT. Ed Pensamento. 137 pag.

http://www.submarino.com.br/books_productdetails.asp?
Query=ProductPage&ProdTypeId=1&ProdId=7673&ST=SE

Na FNAC sai por volta de R$ 8,30.

http://www.fnac.com.br/conteudo_fixo/ficha.asp?cod=X16248
(O titulo e' ligeiramente diferente... nao sei se
se trata da mesma obra.)

Desconheco o conteudo.

[]s,

Roberto Takata

> ============
> -----Mensagem Original-----
> De: Diretoria - SIMESP
> Para: leo@b...
> Enviada em: quarta-feira, 8 de maio de 2002 13:17
>
>
> meu nome é Solange e estou interessada em livros (em português)
sobre o Continente da LEMÚRIA. Poderia indicá-los para mim ? De
preferência com nome do autor e editora.
>
> Obrigada.
>
>
> Solange G. Ferreira
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ciencia e arte
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2002 17:15

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Tuesday, May 07, 2002 8:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Ciencia e arte

> Como todos o sabem sou radicalmente contra o 'roquinrol'.

Eu diria que não se fabricam mais roquinróis como antigamente, nos anos
dourados.

> Em minhas lições de Ondas e Acústica utilizo-me disso como exemplo de
> ruído e ainda recomendo ao leitor a não participar dessa experiência de
> ouví-lo por ser altamente danoso ás ligações sinápticas.

Aí eu já sou obrigado a concordar contigo, se bem que não seja nada que não
possa ser contrabalançado com um genuíno "cuba libre", especialmente se
ambos (o roquinrol e o cuba) pertencerem a safra dos anos dourados.

> Quando eu ocupar o cargo de presidente do Brasil essa será a primeira MP:
> proibir a entrada no país de toda e qualquer coisa relacionada a esse
> ruído.

Já estava na hora da Ciencialist lançar um candidato. Tô contigo e não abro.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: Bem-vindos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2002 18:14

--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
> Analogia não é identidade. No campo analógico assinalado $$ *faz o
> papel da energia* mas evidentemente não é energia.

So' q. a analogia nao parece se aplicar.

Nao sendo nada sutil, seria como falar q.
e' possivel enviar elefante por fax porq.
e' possivel enviar texto por esse meio.

> de dinheiro e eu tentei mostrar que sequer essa energia seria
> importante e poderia mesmo ser nula

Mas isso nao foi demonstrado.

> Quero crer que o efeito incomodativo, e a ir contra o "senso comum",
> relaciona-se a não instantâneidade da ação e reação.

Por mim isso nao e' problema. O problema e' algo transmitir energia
tendo conteudo energetico nulo. Seria mais simples imaginar q. a
energia pulou de um lado a outro sem um agente intermediario q. nao o
porta. Alias, os experimentos de EPR -- nao o gedanke, mas os
experimentos mesmo -- mostram q. se ha' transferencia de informacao,
ela teria q. ter velocidade maior do q. c em diversos casos.

Nao seria melhor ressuscitar o eter?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Levitron ... Colucci.
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2002 20:42

>Léo: Realmente estou a muito tempo interessado nesse Levitron (ou seu
irmão mais novo, o Perpetuator, cuja 'foto' já tenho). Há na construção
desse brinquedinho um equilíbrio/ distribuição de massas muito crítico,
dificil de se fazer aqui no meu laboratório (não tanto pelo super-ímã,
tenho vários exemplares deles, que obtive lá no IPT-USP). É um
experimento de levitação empolgante!<

Respondi em PVT, mas acho que você não recebeu. Pode escolher o tal do
Levitron pela Internet que no resto nós damos um jeito. Se você não se
incomodar em esperar posso até levá-lo pessoalmente, pois vou para o
Brasil em agosto.

Colucci

PS: Me ensina esse truque de transmitir informação sem energia. Só para
enviar esta mensagem gastei vários "quanta" :)





SUBJECT: Re: Ciencia e arte
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2002 21:36


> From: "Luiz Ferraz Netto"
> > Quando eu ocupar o cargo de presidente do Brasil essa será a
primeira MP:
> > proibir a entrada no país de toda e qualquer coisa relacionada a
esse
> > ruído.

"Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...> escreveu
>
> Já estava na hora da Ciencialist lançar um candidato. Tô contigo e
não abro.
>

OK, Vamos lançar o PCC para presidente... "Partido dos Coroas da
Ciencialist" :-)))) (Na brincadeira... mentalmente eu sou muito mais
velho que os dois juntos)

[]'s

André




SUBJECT: Re: [ciencialist] Conselho Medico
FROM: "Marco Aurelio" <clave@speedy.com.ar>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/05/2002 23:57

In ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
<alxmpub@uol.com.br> wrote:

"... estou muitíssimo angustiado com o estado de saúde de minha filhinha de
6 meses. [...] Não está se alimentando, a febre não cede com medicamentos,
não sorri e não dorme bem."

Alexandre

Embora não seja pediatra, sou médico. Os mestres antigos diziam que as
angustias dos pais não são tontas. Sinto-me na obrigação de apresentar
alguns conselhos práticos. Espero que sejam aproveitaveis.

1. As gripes atuais são bastante malignas. Produzem certos sintomas
neurológicos (na maioria benignos) que derrubam o ânimo de qualquer
paciente.

2. As crianças afetadas sofrem muito. Uma das características das reações
infantis é a rapidez. Evoluem para um estado grave rapidamente, mas também,
quando bem atendidas e a gravidade permite, se curam também rapidamente.

3.Você deve prestar atenção em dois parâmetros para avaliar clinicamente sua
filhinha: o peso e o estado de hidratação.

4.Voce deve controlar se ela perde peso (se não come, deve estar perdendo).
Se isso acontecer, você tem o direito de exigir do seu pediatra qual o
limite de perda toleravel, a partir do qual deveria ser internada.

5.Deve ver se existe desidratação e em que grau (olhos fundos, pele seca,
pele facil de preguear, etc. são sinais positivos). Deve também exigir
contas dessa condição, do pediatra.

6.A evolução dos estados gripais são geralmente favoráveis. Os vírus não há
muito como combatê-los. A gente dá um bom suporte biológico (alimentação e
hidratação parenterais) e a criança geralmente reage bem. Seu sistema
imunológico atua adecuadamente. O importante é que não deve desnutrir-se nem
desidratar-se.

7. Em caso de desnutrição e/ou desidratação, não hesite em interná-la. Com
um bom suporte alimentar e hídrico, ademais de muito carinho (a mãe deve
manter-se sempre perto dela), sua filhinha terá muitas condições de vencer a
batalha.

Espero que ao receber esta mensagem, ela já esteja melhor e Vc. nem precise
pensar mais nela.

Um grande abraço. Não deixe de dar noticias, porque estamos já involucrados
com seu problema.
[ ]s






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Bem-vindos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2002 01:56

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Wednesday, May 08, 2002 6:14 PM
Subject: [ciencialist] Re: Bem-vindos

> > Analogia não é identidade. No campo analógico assinalado $$ *faz o
> > papel da energia* mas evidentemente não é energia.

> So' q. a analogia nao parece se aplicar.

> Nao sendo nada sutil, seria como falar q.
> e' possivel enviar elefante por fax porq.
> e' possivel enviar texto por esse meio.

Você não está sendo sutil. Você está demonstrando que não quer dialogar. Não
sei o que aconteceu com o Takata que conheci na Ciencialist durante anos.
Que aconteceu? Por acaso você teve um ano atribulado? Por acaso você
defendeu alguma tese e julga-se agora dono do mundo? Você estaria
trabalhando em alguma equipe clonadora e não está satisfeito com o que faz?
Ou quem sabe tenha finalmente lido Nietzche e acreditou no que leu? Então dá
um tempo, tira umas férias que isso passa.

No início tentei dar um desconto, e continuei na minha; depois respondi a
altura sem encerrar o diálogo em definitivo; aceitei retornar à discussão e
agora você me vem com essa! Enviar um elefante por fax! Era o que faltava.
Passar bem.

Sem mágoa e sem rancores dou-me por vencido. Receba então como prêmio o
elefante que anexei a esta mensagem. Eu estava guardando para uma competição
com o Jocax mas não só ele desapareceu como nos dias atuais você ganharia
dele de 10×0.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: RE: [ciencialist] Conselho Medico
FROM: "monge_ateu" <monge_ateu@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2002 03:56

Alexandre:

Diga onde está, assim alguém pode recomendar um profissional de sua
cidade, se conhecer algum de confiança.

Os quadros virais são de maior "toxemia", ou seja, as crianças ficam
mais abatidas, do que em quadros de infecções bacterianas restritas,
mas, em face da "excelência profissional" de muitos médicos, acho
importante, preliminarmente, tentar descartar uma infecção bacteriana,
com o velho e bom exame físico e anamnese: boca, garganta, ouvidos,
pulmões, pele, vulva e uretra, catarro, urina, fezes...

É claro: qualquer médico ou pediatra que for atendê-la vai querer saber
da história toda, desde o início, e fazer um bom exame físico, pra
começar.
--
Monge Ateu, MD


-----Original Message-----
From: Marco Aurelio [mailto:clave@speedy.com.ar]
Sent: Wednesday, May 08, 2002 23:58
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Conselho Medico


In ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral
de" <alxmpub@uol.com.br> wrote:

"... estou muitíssimo angustiado com o estado de saúde de minha filhinha
de 6 meses. [...] Não está se alimentando, a febre não cede com
medicamentos, não sorri e não dorme bem."

Alexandre

Embora não seja pediatra, sou médico. Os mestres antigos diziam que as
angustias dos pais não são tontas. Sinto-me na obrigação de apresentar
alguns conselhos práticos. Espero que sejam aproveitaveis.

1. As gripes atuais são bastante malignas. Produzem certos sintomas
neurológicos (na maioria benignos) que derrubam o ânimo de qualquer
paciente.

2. As crianças afetadas sofrem muito. Uma das características das
reações infantis é a rapidez. Evoluem para um estado grave rapidamente,
mas também, quando bem atendidas e a gravidade permite, se curam também
rapidamente.

3.Você deve prestar atenção em dois parâmetros para avaliar clinicamente
sua
filhinha: o peso e o estado de hidratação.

4.Voce deve controlar se ela perde peso (se não come, deve estar
perdendo). Se isso acontecer, você tem o direito de exigir do seu
pediatra qual o limite de perda toleravel, a partir do qual deveria ser
internada.

5.Deve ver se existe desidratação e em que grau (olhos fundos, pele
seca, pele facil de preguear, etc. são sinais positivos). Deve também
exigir contas dessa condição, do pediatra.

6.A evolução dos estados gripais são geralmente favoráveis. Os vírus não
há muito como combatê-los. A gente dá um bom suporte biológico
(alimentação e hidratação parenterais) e a criança geralmente reage bem.
Seu sistema imunológico atua adecuadamente. O importante é que não deve
desnutrir-se nem desidratar-se.

7. Em caso de desnutrição e/ou desidratação, não hesite em interná-la.
Com um bom suporte alimentar e hídrico, ademais de muito carinho (a mãe
deve manter-se sempre perto dela), sua filhinha terá muitas condições de
vencer a batalha.

Espero que ao receber esta mensagem, ela já esteja melhor e Vc. nem
precise pensar mais nela.

Um grande abraço. Não deixe de dar noticias, porque estamos já
involucrados com seu problema. [ ]s



SUBJECT: RES: Conselho Medico
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2002 09:00

André, Marco Aurélio e Monge Ateu,

Obrigado pelas informações. Marcarei uma
consulta com o Dr. Francisco, indicado pelo
André, se o quadro da minha filha se agravar.

De ontem para cá ela só tomou dipirona uma vez
e a temperatura durante a noite e madrugada
oscilou entre 36,5 e 37,2.

Ela fez inalação e está espelindo um pouco de
catarro junto com a tosse. A respiração dela,
embora esteja um pouco acelerada, não tem aqueles
ruídos típicos de pulmão "carregado".

Ela está tomando só o NAN1, mas de pouco em pouco.
Não apresenta sinais de desidratação e não
apresenta sinais de outras infecções (ouvido,
garganta, etc.)

Também dorme a maior parte do tempo.

Considero o quadro menos grave que antes.

Eu e minha mulher estamos de olho.

Obrigado pela força,

Alexandre Medeiros

> -----Mensagem original-----
> De: andrediasbaptista [mailto:andrebaptista@uol.com.br]
> Enviada em: quarta-feira, 8 de maio de 2002 15:21
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: [ciencialist] Re: Conselho Medico
>
>
> Alexandre, se você estiver em São Paulo ou próximo:
>
> Dr. Franciso Dutra Rodrigues, tel 011-3266-8227
>
> É pediatra dos meus filhos e foi muito rápido em diagnosticar uma
> doença rara em minha filha, a "síndrome de kawasaki" o que evitou que
> ela tivesse possíveis sequelas futuras (pela descrição não é
> certamente o que sua filha tem).
>
> um abraço e muita saúde para sua filhinha
>
> André
>
>
> --- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> <alxmpub@u...> escreveu
> > Amigos,
> >
> > Estou plenamente ciente que este não é o veículo apropriado para se
> > dar conselhos ou consultas médicas, mas estou muitíssimo angustiado
> > com o estado de saúde de minha filhinha de 6 meses. O pediatra dela
> > não parece muito preocupado, logo preciso urgentemente de uma
> segunda
> > opinião.
> >
> > Amanhã, dia 09/05, quinta-feira, estará completando uma semana que
> > ela está com gripe. Mas ao invés de dar sinais de melhora ela está
> > cada vez mais abatida. Não está se alimentando, a febre não cede com
> > medicamentos, não sorri e não dorme bem.
> >
> > Para a febre estou dando dipirona e paracetamol alternadamente de 4
> em
> > 4 horas.
> > Também está tomando Descongex de 8 em 8hs e Nirulid de 12 em 12hs.
> >
> > Por favor, preciso de uma opinião sobre o tratamento.
> >
> > Obrigado,
> >
> > Alexandre Medeiros
> >
> >
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Bem-vindos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/05/2002 09:02

--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
> Você não está sendo sutil.

Ô, Alberto. Nao fique chateado, nao.

Peco desculpas publicas por tudo.

Mas maldade sua com o Jocax falando q.
eu perco de apenas 10x0 dele...

[Dono da verdade eu? Nao tenho nem a
escritura do meu apartamento...]

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: RE: [ciencialist] RES: Conselho Medico
FROM: "monge_ateu" <monge_ateu@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2002 10:26

Se ela já completou 6 meses, precisa mudar para o leite NAN2.
--
Monge Ateu

-----Original Message-----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de [mailto:alxmpub@uol.com.br]

Sent: Thursday, May 09, 2002 09:01
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Subject: [ciencialist] RES: Conselho Medico

Ela está tomando só o NAN1, mas de pouco em pouco.
Não apresenta sinais de desidratação e não
apresenta sinais de outras infecções (ouvido,
garganta, etc.)



SUBJECT: Ciencia e arte - respeito ao ru�do
FROM: Nicolau Werneck <nwerneck@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, danelectro666@yahoo.com, carina@fisica.ufpr.br
DATE: 09/05/2002 10:58

> > Como todos o sabem sou radicalmente contra o
> > 'roquinrol'.
Já que o assunto finalmente ficou completamente fora
do escopo da lista, permitam-me corrigir a injustiça
de que apenas um lado da contenda se manifeste. Sou
roqueiro desde criancinha, e recomendo-o para qualquer
ser vivo.

> > Em minhas lições de Ondas e Acústica utilizo-me
> > disso como exemplo de ruído e ainda recomendo ao
> >leitor a não participar dessa experiência de
> > ouví-lo por ser altamente danoso ás ligações
> > sinápticas.

Eu jamais recomendaria a qualquer pessoa submeter-se a
qualquer som acima de 80dBA por tempos prolongados.
Ouvir rock não exige tal façanha... E nem mesmo é
preciso fazer isso apra que a confusão mental
característica de alguns rocks se manifeste.

...Gostaria que o senhor delineasse que ruído é esse,
afinal, que o rock and roll representa? É branco?
Será que a música dos jovens não possui a menor
auto-correlação? será que é desprovido de rítimo,
rima, ou refrão? Será que não tem a menor estrutura, e
é tão estatisticamente perfeito (uma glória em
estética estatística), que é impossível detectarem-se
diferenças entre os rock and rolls de diversos
artistas?

Eu defendo com fervor meus artistas do ruído
preferidos. Guitar Wolf, Atari Teenage Riot, Le tigre,
MetallicA, Jimi Hendrix e The Mummies são grandes
artistas, por mais que boa parte de suas músicias
preguem justamente que "grandes artistas" são em geral
pessoas que não sabem se divertir.

Será que o ruído dessas pessoas é completamente
branco? Será que eles não podem nem mesmo fazer uma
pequena translação no domínio da freqüência com seus
instrumentos, para que por mais que estranhos que
sejam seus timbres, não possam transmitir algum
sinal? será que não podem nem mesmo fazer arte na
variação de amplitude? nem mesmo num nível digital de
"ligado e desligado"!?

não é tão simples assim gerar-se ruído. Pessoas,
grandes artistas, dedicam suas vidas a criar
distorções para instrumentos musicais. Para atingir um
certo ruído perfeito (aqui estamos todo o tempo
falando ainda de ruído no timbre, não nas estruturas
das músicas).

...E o mais importante quanto a escutar rock: aprenda
a dançar. Um admirável filósofo alemão disse: "Jamais
acreditadria num apreciador de música que não soubesse
dançar".

> > Quando eu ocupar o cargo de presidente do Brasil
> > essa será a primeira MP: proibir a entrada no
> > país de toda e qualquer coisa relacionada a esse
> > ruído.
Entendo e respeito nosso colega, pois sei o quanto dói
receber críticas a frases escritas bem-humoradamente
como essa...

Permita-me apenas citar que um presidente punk honesto
jamais vetaria qualquer arte. Um bom presidente punk,
pra começar, não lancaria MPs, e se lançasse, seria
para se certificar que nenhum tipo de música sofreria
jamais a menor censura ou repreensão. Assegurar-se-ia
de que os minimalistas e dodecafônicos estão sendo
tratados com o mesmo respeito que os românticos que os
criticaram, e os compositores barrocos que os
criticaram antes. Daria o mesmo respeito também a
poetas concretos e a arcadistas.

É claro que existem lá os punks que colocam seu
hard-core acima de qquer coisa, mas em geral o
espírito do rock é o mais inclusivo jamais visto na
história da música.


Para terminar, gostaria de citar o trabalho de Richard
Voss, que na década de 70 mediu a "ruidosidade" de
várias estações de rádio, e constatou que tanto a
música clássica quanto o rock and roll, quanto vários
outros tipos de música que vc pode citar, todos se
comportam como um sinal de ruído cuja potência decai
de forma inversamente proporcional ao aumento da
freqüência, o que é a característica de um ruído
"rosa".

Voss também sujeitou vários ouvintes a músicas geradas
por computador a partir de ruídos branco, rosa e
browniano aplicados à freqüência e duração das notas,
e o resultado interessante é que o ruído browniano é
muito monótono, e o ruído branco não faz o menor
sentido. O ruído rosa, ao contrário é interessante e
envolvente. Será que essa música gerada por computador
a partir de um algorítimo tão simples era erudita ou
era rock?? Onde está a diferença, afinal? Será que é
só colcoar um overdrive e algum eco na saída desse
sinal (simples manipulações que não transformariam
ainda a música em ruído no ponto de vista do timbre) é
o suficiente pra transformar Beethoven em Beatles?



Enfim, o rock já é criticado a muito tempo, e os
roqueiros realmente não se importam mais, porque NÓS
vamos enterrar os intolerantes (nós, os roqueiros que
não morrerem de overdose aos 23 anos). Espero, porém,
ter defendido o ruído acima de tudo. Ruído não é algo
simples. Não é um mero sinal que deve ser subtraído de
seu sistema. Ruídos apresentam diferentes
caracteríticas. Ruído pode conter alguma coisa, alguma
informação. Pode até mesmo ser arte, e aliás, conforme
avançamos em nossos estudo vemos cada vez mais que a
arte está mais próxima do ruído do que de qualquer
coisa.

grato pela atenção dispensada a este humilde membro da
geração a jato...

++N1c01au





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SUBJECT: Fw: Barreira ac�stica ... plantadores de arvores.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2002 12:18

[]'
Léo
========
-----Mensagem Original-----
De: Jonas Vitti
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 27 de março de 2002 06:49
Assunto: Barreira acústica


Boa Noite!
Por favor, gostaria de saber se existe algum material ou literatura, sobre o efeito do plantio de árvores, na redução de ruído. Tenho a intenção de fazer um plantio ao redor da empresa onde trabalho, porém gostaria de algo que pudesse dar um subsídio, em prever quanto será a redução do ruído.
Desde já, agradeço pela atenção
Jonas Vitti


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Levitron ... Colucci.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2002 12:41

Olá Colucci,

espero até agosto sem problema, afinal, já fiquei 60 anos sem ter esse brinquedinho e mais alguns meses não vai matar ninguém:-) (espero!)
Entretanto, ao comprá-lo, por gentileza, abra o pacote e teste o funcionamento do aparelho na própria loja pois, se eu não conseguir fazê-lo funcionar pelo menos terei a informação de que vc viu o bichinho levitar! Pergunte ao vendedor se o aparelho terá algum enjôo ao viajar de avião (em outras palavras, será que o aparelho está projetado para funcionar apenas no hemisfério norte?).
O cuidado procede pois, uma vez lá no CPT do Objetivo, compramos uma leva de bússolas 'estrangeiras' e o equilíbrio da agulha havia sido feito para a declinação magnética local de modo que, ao tentar usá-las em São Paulo, a agulha ficava raspando no fundo da caixa ... inoperante! Veja se há alguma advertência na caixa do Levitron para algum desses fatores adversos ao funcionamento em outro lugar (hemisfério, declinação, inclinação, povo atrasado, influência da Lua etc.)
Quando vc chegar ao Brasil ... $$$

aquele abraço,

Léo
PS: Ao Takata. Grato pelas colaborações.
===================================
============
-----Mensagem Original-----
De: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 8 de maio de 2002 20:42
Assunto: RE: [ciencialist] Re: Levitron ... Colucci.


>Léo: Realmente estou a muito tempo interessado nesse Levitron (ou seu
irmão mais novo, o Perpetuator, cuja 'foto' já tenho). Há na construção
desse brinquedinho um equilíbrio/ distribuição de massas muito crítico,
dificil de se fazer aqui no meu laboratório (não tanto pelo super-ímã,
tenho vários exemplares deles, que obtive lá no IPT-USP). É um
experimento de levitação empolgante!<

Respondi em PVT, mas acho que você não recebeu. Pode escolher o tal do
Levitron pela Internet que no resto nós damos um jeito. Se você não se
incomodar em esperar posso até levá-lo pessoalmente, pois vou para o
Brasil em agosto.

Colucci

PS: Me ensina esse truque de transmitir informação sem energia. Só para
enviar esta mensagem gastei vários "quanta" :)




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Levitron ... Colucci.
FROM: piggeru.maligno@zipmail.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/05/2002 14:29


Olá a todos,

Esta é a minha primeira mensagem e eu gostaria de saber:

Segundo o texto:
"The 'antigravity' force that repels the top from the base is magnetism.
Both the top and the heavy slab inside the base box are magnetized, but
oppositely. Think of the base magnet with its north pole pointing up, and
the top as a magnet with its north pole pointing down (fig 1). The principle
is that two similar poles (e.g., two norths) repel and that two similar
poles attract, with forces that are stronger when the poles are closer.
There are four magnetic forces on the top: on its north pole, repulsion
from the base's north and attraction from the base's south, and on its south
pole, attraction from the base's north and repulsion from the base's south.
Because of the way the forces depend on distance, the north-north repulsion
dominates, and the top is magnetically repelled. It hangs where this upward
repulsion balances the downward force of gravity, that is, at the point
of equilibrium where the total force is zero. "
O que faz o levitron flutuar é exatamente , o mesmo principio empregado
nos trens-bala, ou seja, a repulsão entre polos iguais? Sendo assim, perdoem-me
a ignorancia, isso pode ser feito em casa, não? Desculpem-me esta indevidade
vontade do "cientista de fundo de quintal", porém tenho 14 anos e gostaria
de saber se posso produzir um desse aqui na mina casa!

Cordialmente,


Gustavo T. Alckmin


-- Mensagem original --

>Olá Colucci,
>
>espero até agosto sem problema, afinal, já fiquei 60 anos sem ter esse
brinquedinho
>e mais alguns meses não vai matar ninguém:-) (espero!)
>Entretanto, ao comprá-lo, por gentileza, abra o pacote e teste o funcionamento
>do aparelho na própria loja pois, se eu não conseguir fazê-lo funcionar
pelo
>menos terei a informação de que vc viu o bichinho levitar! Pergunte ao
vendedor
>se o aparelho terá algum enjôo ao viajar de avião (em outras palavras,
será
>que o aparelho está projetado para funcionar apenas no hemisfério norte?).
>O cuidado procede pois, uma vez lá no CPT do Objetivo, compramos uma leva
>de bússolas 'estrangeiras' e o equilíbrio da agulha havia sido feito para
>a declinação magnética local de modo que, ao tentar usá-las em São Paulo,
>a agulha ficava raspando no fundo da caixa ... inoperante! Veja se há alguma
>advertência na caixa do Levitron para algum desses fatores adversos ao
funcionamento
>em outro lugar (hemisfério, declinação, inclinação, povo atrasado, influência
>da Lua etc.)
>Quando vc chegar ao Brasil ... $$$
>
>aquele abraço,
>
>Léo
>PS: Ao Takata. Grato pelas colaborações.
>===================================
>============
>-----Mensagem Original-----
>De: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
>Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Enviada em: quarta-feira, 8 de maio de 2002 20:42
>Assunto: RE: [ciencialist] Re: Levitron ... Colucci.
>
>
>>Léo: Realmente estou a muito tempo interessado nesse Levitron (ou seu
>irmão mais novo, o Perpetuator, cuja 'foto' já tenho). Há na construção
>desse brinquedinho um equilíbrio/ distribuição de massas muito crítico,
>dificil de se fazer aqui no meu laboratório (não tanto pelo super-ímã,
>tenho vários exemplares deles, que obtive lá no IPT-USP). É um
>experimento de levitação empolgante!<
>
>Respondi em PVT, mas acho que você não recebeu. Pode escolher o tal do
>Levitron pela Internet que no resto nós damos um jeito. Se você não se
>incomodar em esperar posso até levá-lo pessoalmente, pois vou para o
>Brasil em agosto.
>
>Colucci
>
>PS: Me ensina esse truque de transmitir informação sem energia. Só para
>enviar esta mensagem gastei vários "quanta" :)
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: curto-circuito
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2002 14:35

Leo:
se a Bebel for cristã, ela pode ancorar a resposta no gênesis 1:3 = E disse deus:
haja luz, e houve luz.
Pode-se considerar esse clarão divino como um curto-circuito ou então, a quem
contestar, pedir pra provar que nao foi.

silvio, o exêgeta.

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, May 08, 2002 10:13 AM
Subject: [ciencialist] Fw: curto-circuito


Essa realmente não sei a resposta. Quem se habilita?

[]'
Léo
=========
-----Mensagem Original-----
De: biblioteca palmela
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 8 de maio de 2002 06:11
Assunto: curto-circuito


Exmo. Sr.
Venho por este meio pedir-lhe a resposta a uma questão, se possível claro.
Em que data (dia e mês) se transmitiu o primeiro curto-circuito.
Com os melhores cumprimentos,
Isabel




SUBJECT: Re: Levitron ... Colucci.
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/05/2002 15:54

Olá Gustavo,

--- Em ciencialist@y..., piggeru.maligno@z... escreveu
>
> O que faz o levitron flutuar é exatamente , o mesmo principio
empregado
> nos trens-bala, ou seja, a repulsão entre polos iguais?

Basicamente é isso mesmo.


Sendo assim, perdoem-me
> a ignorancia, isso pode ser feito em casa, não? Desculpem-me esta
indevidade
> vontade do "cientista de fundo de quintal", porém tenho 14 anos e
gostaria
> de saber se posso produzir um desse aqui na mina casa!


Todo mundo que já brincou com imãs deve ter tentado fazer isso alguma
vez, colocar um imã sobre o outro com os polos iguais um voltado para
o outro. Rapidamente se descobre que essa é um configuração
tremendamente instável, em outras palavras a força magnética faz com
que um dos imãs vire, e os dois terminam grudados pelos polos
contrários. Mesmo nesse levitron, segundo está explicado no site
levitron.com, a flutuação exige um balanço muito delicado do peso e
da velocidade de rotação do pião. Tudo isso para que se consiga uma
configuração razoavelmente estável, isto é, uma configuração onde o
pião fica flutuando no campo magnético por uns 30 segundos pelo menos.

Essa estabilidade é conseguida por alguma configuração do campo
magnético complicada, não basta colocar um imã em cima do outro.

Veja a mensagem do Leo onde ele próprio diz ter dificuldades para
reproduzir esse dispositivo em seu laboratório:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/14411

Não perca também o interessantíssimo site do Leo onde ele explica
esses e muitos outros experimentos e fenômenos:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala13/13_36.asp

um abraço,

André Baptista








>
> Cordialmente,
>
>
> Gustavo T. Alckmin
>
>
> -- Mensagem original --
>
> >Olá Colucci,
> >
> >espero até agosto sem problema, afinal, já fiquei 60 anos sem ter
esse
> brinquedinho
> >e mais alguns meses não vai matar ninguém:-) (espero!)
> >Entretanto, ao comprá-lo, por gentileza, abra o pacote e teste o
funcionamento
> >do aparelho na própria loja pois, se eu não conseguir fazê-lo
funcionar
> pelo
> >menos terei a informação de que vc viu o bichinho levitar!
Pergunte ao
> vendedor
> >se o aparelho terá algum enjôo ao viajar de avião (em outras
palavras,
> será
> >que o aparelho está projetado para funcionar apenas no hemisfério
norte?).
> >O cuidado procede pois, uma vez lá no CPT do Objetivo, compramos
uma leva
> >de bússolas 'estrangeiras' e o equilíbrio da agulha havia sido
feito para
> >a declinação magnética local de modo que, ao tentar usá-las em São
Paulo,
> >a agulha ficava raspando no fundo da caixa ... inoperante! Veja se
há alguma
> >advertência na caixa do Levitron para algum desses fatores
adversos ao
> funcionamento
> >em outro lugar (hemisfério, declinação, inclinação, povo atrasado,
influência
> >da Lua etc.)
> >Quando vc chegar ao Brasil ... $$$
> >
> >aquele abraço,
> >
> >Léo
> >PS: Ao Takata. Grato pelas colaborações.
> >===================================
> >============
> >-----Mensagem Original-----
> >De: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@r...>
> >Para: <ciencialist@y...>
> >Enviada em: quarta-feira, 8 de maio de 2002 20:42
> >Assunto: RE: [ciencialist] Re: Levitron ... Colucci.
> >
> >
> >>Léo: Realmente estou a muito tempo interessado nesse Levitron (ou
seu
> >irmão mais novo, o Perpetuator, cuja 'foto' já tenho). Há na
construção
> >desse brinquedinho um equilíbrio/ distribuição de massas muito
crítico,
> >dificil de se fazer aqui no meu laboratório (não tanto pelo super-
ímã,
> >tenho vários exemplares deles, que obtive lá no IPT-USP). É um
> >experimento de levitação empolgante!<
> >
> >Respondi em PVT, mas acho que você não recebeu. Pode escolher o
tal do
> >Levitron pela Internet que no resto nós damos um jeito. Se você
não se
> >incomodar em esperar posso até levá-lo pessoalmente, pois vou para
o
> >Brasil em agosto.
> >
> >Colucci
> >
> >PS: Me ensina esse truque de transmitir informação sem energia. Só
para
> >enviar esta mensagem gastei vários "quanta" :)
> >
> >
> >
> >
> >&&& --- &&&
> >VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> >http://www.ciencialist.hpg.com.br
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> >ciencialist-unsubscribe@y...
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SUBJECT: Errata era :(Re: Levitron ... Colucci.)
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/05/2002 16:01

--- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...> >
> Essa estabilidade é conseguida por alguma configuração do campo
> magnético complicada, não basta colocar um imã em cima do outro.
>

Esqueça essa minha explicação e vá direto para a página do Leo (não
tem nenhuma "configuração do campo magnético complicada" - foi um mau
chute que eu dei)

http://www.feiradeciencias.com.br/sala13/13_36.asp


[]´s

André










SUBJECT: Re: Fw: Barreira acústica ... plantadores de arvores.
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/05/2002 10:55


> Boa Noite!
> Por favor, gostaria de saber se existe algum material ou
literatura, sobre o efeito do plantio de árvores, na redução de
ruído. Tenho a intenção de fazer um plantio ao redor da empresa onde
trabalho, porém gostaria de algo que pudesse dar um subsídio, em
prever quanto será a redução do ruído.

Pela informação que tenho o efeito das arvores na redução do ruido é
fisicamente despresável.
O que acontece é que colocando arvores existe um efeito psicologico
de desvio de atenção. Não vendo as fontes de ruido os ouvidos não se
fixam nelas e aparentemente reduzem o efeito psicologicamente nefasto
do ruido.
Mas em termos de medição de potencia sonora, não ha qq efeito
importante.

[]

Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Levitron ... Colucci.
FROM: Antonio Ferrao <antonio_ferrao@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/05/2002 15:08


Prezados Colegas,
Eu comprei este brinquedo como um presente de natal para mim mesmo no natal de 1999, quando eu ainda morava na Austr�lia, numa loja muito interessante e popular chamada "Australian Geographics". Esta loja est� presente em muitas cidades Australianas e vende muitas coisas t�picas da Austr�lia, como digeridoos, atersanatos, etc..., al�m de muitas curiosidades cient�ficas.
Naquela �poca, o brinquedo custou caro, mas eu realmente quis pagar para ver o que estava sendo mostrado na caixa.
Ansioso, como uma crian�a desbrulhando o presente de natal, e ao mesmo tempo escondendo a notinha da minha mulher para que ela n�o descobrisse a fortuna que eu paguei nisso, comecei a testar o brinquedo.
Eu fiquei quase a noite inteira tentando faz�-lo funcionar. A cada tentativa, o "top" caia violentamente sobre a base, que possui um im� fort�ssimo, parecendo que vai quebrar-se. Quando eu estava quase convencido de que tinha realmente jogado o meu dinheiro fora, o "top" flutuou por cerca de um minuto, levitando acima da base.
O problema � que, para impulsionar o "top", que � uma esp�cie de pi�o, voc� deve utilizar os dedos, da mesma forma que voc� faz quando gira um pi�o. Entretanto, ao impulsionar o pi�o para conseguir o movimento girat�rio, dificilmente voc� consegue mant�-lo exatamente no centro, que � onde o "equil�brio" perfeito acontece.
No dia seguinte, eu comprei na mesma loja uma esp�cie de motorzinho que se encaixa no "top", impulsionando-o. Utilizando-se este aparelho, fica muito mais f�cil conseguirmos o equil�brio, mas mesmo assim � dif�cil. � preciso muita destreza, equil�brio e paci�ncia.
Mas o mais interessante � que este aparelho quebrou um dos tabus da F�sica: De que seria imposs�vel manter um corpo equilibrado, sujeito �s for�as de campo (no caso, magn�tico e gravitacional), al�m do efeito girosc�pico.
Al�m disso, este � um bom exemplo de roubo de patentes (http://www.amasci.com/maglev/levtr1.html).
Um outro componente importante seria o "perpetuator". Este aparelho eu n�o tenho. Ele faria o top permanecer levitando por v�rias horas...
Eu acho tamb�m um absurdo que isto e outras "curiosidades cient�ficas" n�o sejam vendidas ou mesmo fabricadas no Brasil. Com certeza temos muito mercado para isso. Uma dica para os empreededores: Que tal uma "Brazilian Geographics" ? Acho que o Brasil tem mais a oferecer do que a Austr�lia no campo de artesanato e um mercado interno muito mais forte para curiosidades cient�ficas. Se algu�m topar, estou dentro.
[]'s
Antonio


andrediasbaptista <andrebaptista@uol.com.br> wrote: Ol� Gustavo,

--- Em ciencialist@y..., piggeru.maligno@z... escreveu
>
> O que faz o levitron flutuar � exatamente , o mesmo principio
empregado
> nos trens-bala, ou seja, a repuls�o entre polos iguais?

Basicamente � isso mesmo.


Sendo assim, perdoem-me
> a ignorancia, isso pode ser feito em casa, n�o? Desculpem-me esta
indevidade
> vontade do "cientista de fundo de quintal", por�m tenho 14 anos e
gostaria
> de saber se posso produzir um desse aqui na mina casa!


Todo mundo que j� brincou com im�s deve ter tentado fazer isso alguma
vez, colocar um im� sobre o outro com os polos iguais um voltado para
o outro. Rapidamente se descobre que essa � um configura��o
tremendamente inst�vel, em outras palavras a for�a magn�tica faz com
que um dos im�s vire, e os dois terminam grudados pelos polos
contr�rios. Mesmo nesse levitron, segundo est� explicado no site
levitron.com, a flutua��o exige um balan�o muito delicado do peso e
da velocidade de rota��o do pi�o. Tudo isso para que se consiga uma
configura��o razoavelmente est�vel, isto �, uma configura��o onde o
pi�o fica flutuando no campo magn�tico por uns 30 segundos pelo menos.

Essa estabilidade � conseguida por alguma configura��o do campo
magn�tico complicada, n�o basta colocar um im� em cima do outro.

Veja a mensagem do Leo onde ele pr�prio diz ter dificuldades para
reproduzir esse dispositivo em seu laborat�rio:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/14411

N�o perca tamb�m o interessant�ssimo site do Leo onde ele explica
esses e muitos outros experimentos e fen�menos:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala13/13_36.asp

um abra�o,

Andr� Baptista








>
> Cordialmente,
>
>
> Gustavo T. Alckmin
>
>
> -- Mensagem original --
>
> >Ol� Colucci,
> >
> >espero at� agosto sem problema, afinal, j� fiquei 60 anos sem ter
esse
> brinquedinho
> >e mais alguns meses n�o vai matar ningu�m:-) (espero!)
> >Entretanto, ao compr�-lo, por gentileza, abra o pacote e teste o
funcionamento
> >do aparelho na pr�pria loja pois, se eu n�o conseguir faz�-lo
funcionar
> pelo
> >menos terei a informa��o de que vc viu o bichinho levitar!
Pergunte ao
> vendedor
> >se o aparelho ter� algum enj�o ao viajar de avi�o (em outras
palavras,
> ser�
> >que o aparelho est� projetado para funcionar apenas no hemisf�rio
norte?).
> >O cuidado procede pois, uma vez l� no CPT do Objetivo, compramos
uma leva
> >de b�ssolas 'estrangeiras' e o equil�brio da agulha havia sido
feito para
> >a declina��o magn�tica local de modo que, ao tentar us�-las em S�o
Paulo,
> >a agulha ficava raspando no fundo da caixa ... inoperante! Veja se
h� alguma
> >advert�ncia na caixa do Levitron para algum desses fatores
adversos ao
> funcionamento
> >em outro lugar (hemisf�rio, declina��o, inclina��o, povo atrasado,
influ�ncia
> >da Lua etc.)
> >Quando vc chegar ao Brasil ... $$$
> >
> >aquele abra�o,
> >
> >L�o
> >PS: Ao Takata. Grato pelas colabora��es.
> >===================================
> >============
> >-----Mensagem Original-----
> >De: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@r...>
> >Para: <ciencialist@y...>
> >Enviada em: quarta-feira, 8 de maio de 2002 20:42
> >Assunto: RE: [ciencialist] Re: Levitron ... Colucci.
> >
> >
> >>L�o: Realmente estou a muito tempo interessado nesse Levitron (ou
seu
> >irm�o mais novo, o Perpetuator, cuja 'foto' j� tenho). H� na
constru��o
> >desse brinquedinho um equil�brio/ distribui��o de massas muito
cr�tico,
> >dificil de se fazer aqui no meu laborat�rio (n�o tanto pelo super-
�m�,
> >tenho v�rios exemplares deles, que obtive l� no IPT-USP). � um
> >experimento de levita��o empolgante!<
> >
> >Respondi em PVT, mas acho que voc� n�o recebeu. Pode escolher o
tal do
> >Levitron pela Internet que no resto n�s damos um jeito. Se voc�
n�o se
> >incomodar em esperar posso at� lev�-lo pessoalmente, pois vou para
o
> >Brasil em agosto.
> >
> >Colucci
> >
> >PS: Me ensina esse truque de transmitir informa��o sem energia. S�
para
> >enviar esta mensagem gastei v�rios "quanta" :)
> >
> >
> >
> >
> >&&& --- &&&
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[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Levitron ... Colucci.
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/05/2002 15:42

--- Em ciencialist@y..., Antonio Ferrao <antonio_ferrao@y...> escreveu
>
> Eu acho também um absurdo que isto e outras "curiosidades
científicas" não sejam vendidas ou mesmo fabricadas no Brasil. Com
certeza temos muito mercado para isso. Uma dica para os
empreededores: Que tal uma "Brazilian Geographics" ? Acho que o
Brasil tem mais a oferecer do que a Austrália no campo de artesanato
e um mercado interno muito mais forte para curiosidades científicas.
Se alguém topar, estou dentro.

Não sei se o Brasil tem um mercado maior, mas dado o tamanho da
população deveria ter um mercado pelo menos igual ao da Austrália. O
problema é que nossa cultura não estimula esse tipo de coisa. Acho
que grande parte da culpa é dos pais brasileiros, que não têm a menor
preocupação de transmitir o amor a ciência para seus filhos. Estou
falando, é claro, da classe média pra cima, que pode se dar ao luxo
desse tipo de preocupação. Embora seja um tanto cético eu sempre tive
interesse em fazer alguma coisa do tipo. E agora que tenho três
filhos, sinto falta de "brinquedos" e engenhocas desse tipo. Sou
cético porque a mentalidade brasileira é muito diferente da anglo-
saxã sobre o assunto. Os pais de classe média e alta daqui tem uma
mentalidade medíocre. Museu de ciências é uma coisa que quase não
existe por aqui, e quando existe é destinado quase que exclusivamente
a excursões escolares (aqui em Maceió, por exemplo, existe uma meia
dúzia de pequenos museus, inclusive um modesto "museu de história
natural" - só que nenhum deles abre fim de semana. Também o que
esperar de Alagoas, que é uma espécie de "Brasil" do Brasil).
Zoológicos, aquários, museus de história natural e ciência, são
considerados programas infantis, enquanto nos países anglo-saxãos
encontram-se muitos adultos passeando sozinhos nesses lugares. Enfim,
a mentalidade aqui é que ciência é apenas um a disciplina chata que
temos que engolir para passar no tal vestibular, mais uma burocracia
do caminho do sonhado diploma, aquele papelzinho que garante vários
privilégios, como prisão especial, acesso a empregos públicos, etc.

Mas achei interessante sua idéia da "Brazilian Geographics". Eu
também toparia participar de algum modo.

um abraço,

André Baptista



SUBJECT: Re: Levitron ... Colucci.
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/05/2002 18:12

--- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> Não sei se o Brasil tem um mercado maior, mas dado o tamanho da
> população deveria ter um mercado pelo menos igual ao da Austrália.

Colucci certa vez descreveu aqui (ou foi noutra
lista?) a ascencao e queda do Funbec -- q.
comercializava essas quinquilharias.

> interesse em fazer alguma coisa do tipo. E agora que tenho três
> filhos, sinto falta de "brinquedos" e engenhocas desse tipo.

Entao e' so' entrar no site do Professor Leo e montar vc mesmo
junto com seus filhos essas engenhocas -- e' ainda mais
divertido do q. comprar pronta. Algumas necessitam de
alguma habilidade em marcenaria e bricolagem, mas muitas
outras nao -- e sempre se pode buscar solucoes alternativas
criativas com materiais mais em conta e mais faceis de se
achar.

Com uma simples cartolina e quatro clipes da' pra
fazer um experimento surpreendente para as criancas:
monta-se uma caixa com a cartolina, poem-se agua e
coloca-se na boca de um fogao. O q. acontece se
acendermos o fogo? O papel queima e a agua derrama
ou a agua ferve dentro da caixa de papel sem q.
ele se queime? (Claro, avisar para as criancas
nao fazerem isso sozinhas...)

Ou algo mais divertido ainda: mostrar o processo de
caramelizacao -- um pouco de leite condensado,
chocolate, margarina e fogo, mexe-se um bocado e
voila: brigadeiros. Pode-se comer o experimento ao
final -- claro depende da habilidade do professor e
dos alunos em acertarem o ponto (mas e' dificil
errar numa receita de brigadeiros).

A ciencia nao esta' nas engenhocas, nao esta'
nos instrumentos. Ela esta' na observacao, no
processo de ver o mundo, no processo de descobrir
o mundo.

Claro q. robozinhos programaveis sao muito
divertidos e podem ser bem instrutivos, mas
nao e' a falta deles q. impede se falar em
computadores e mecanica -- basta um pedaco
de papel e lapis.

Como equilibrar um copo cheio de
cerveja sobre uma nota de um real apoiada
sobre dois outros copos vazios emborcado
sobre a mesa? Podemos apenas mostrar o
truque ou mostrar o truque e explicar o
q. esta' por detras -- e fazer a conexao
disso com, por exemplo, o formato das telhas
de zinco e amianto.

E' mais facil quebrar o ovo apertando suas
extremidades ou sua lateral? O q. isso tem
a ver com o modo como a galinha os incuba?
E o q. isso tem a ver com a construcao de
uma ponte em arco?

Como funciona uma garrafa termica? E o q.
isso tem a ver com a exploracao de Marte?

O q. bolhas de sabao tEm a ver com
favos de mel?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Levitron ... Colucci.
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2002 00:26

>Antonio Ferrao: Que tal uma "Brazilian Geographics" ? Acho que o Brasil
tem mais a oferecer do que a Austrália no campo de artesanato e um
mercado interno muito mais forte para curiosidades científicas. Se
alguém topar, estou dentro.<

>André Baptista: Mas achei interessante sua idéia da "Brazilian
Geographics". Eu também toparia participar de algum modo.<

>Takata: Colucci certa vez descreveu aqui (ou foi noutra lista?) a
ascencao e queda do Funbec -- q. comercializava essas quinquilharias.<


Se a experiência da Funbec com venda de kits e material para ensino de
ciências valer, é melhor pensar bem antes de abrir a "Brazilian
Geographics". Em 30 anos de atividade, e contando com 23 representantes
autorizados em todo o Brasil, a única época em que a Divisão de Ensino
de Ciências deu lucro foi durante o governo Maluf. Eu sei, eu sei, o
exemplo é péssimo, mas verdadeiro. Durante a campanha do "Trem da
Alegria", o governo estadual comprou muitos kits e aparelhos para doar
às escolas públicas estaduais durante as visitas que o ladr.., digo, o
ilustre governador fazia às cidades do interior paulista. Sabia-se que
esse material ficava abandonado por falta de treinamento dos
professores.

Durante o resto do tempo, o desenvolvimento de material para ensino de
ciências era subsiado pela Divisão de Equipamentos Médicos, já que a
Funbec era uma fundação privada sem fins lucrativos. A situação é bem
diferente nos EUA, Canadá e em alguns países da Europa, onde existe um
amplo mercado para kits educativos e material para ensino. Qualquer
cidade um pouco maior tem um museu, qualquer museu tem uma lojinha que
vende os tais kits. Estes também são vendidos em lojas de brinquedos,
aeroportos e afins. Toda a escola -- pública ou particular -- tem
laboratórios e compra material de ciências.

Para a idéia funcionar, no Brasil, só com apoio do estado e verbas
públicas.

Colucci




SUBJECT: Ora (direis) ouvir estrelas!
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2002 00:55

E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.


Ou melhor... ver planetas. Ainda não perdi o senso. Só estou voltando de
uma "star-gazing party" promovida pelo Departamento de Astronomia da
Universidade Harvard. Aproveitando o alinhamento dos planetas neste ano,
o pessoal da universidade organizou uma série de observações planetárias
para leigos, em cooperação com os clubes de astronomia. Essa de hoje foi
num parque a cerca de 50 km de Boston, distante o suficiente de centros
urbanos para garantir um céu escuro. Um público de cerca de 200 pessoas,
formado por gente de todas as idades, reuniu-se para olhar o céu e
conversar com astrônomos profissionais e amadores.

Quando falo em amadores de astronomia, entendam amadores no contexto
americano. Eu, por exemplo, bati papo com um professor de ciências -- o
Léo daqui -- que tirou da carroceria da camionete o instrumento que
havia escolhido para a noite: um refletor dobsoniano com espelho de 20
polegadas (cerca de meio metro de diâmetro)! Fiz bem em não levar o
pequeno refrator Meade de 90 mm da minha filha.

Um telescópio grande não é necessariamente melhor do que um pequeno para
observações planetárias. Daqui do quintal de casa, com o Meade,
conseguimos ver os anéis de Saturno e as luas de Júpiter. Meu choque, ao
olhar para Júpiter com o monstro de 20 polegadas foi a quantidade de
estrelas atrás do planeta. Qualquer canto do céu para o qual se
apontasse aquele tubo de quase três metros de altura estava coalhado de
estrelas, tal a capacidade de concentrar luz dos grandes telescópios.

Minha filha voltou fascinada. Olhar o céu noturno com um telescópio é
uma experiência cujo impacto nem as fotos de alta resolução do Hubble
conseguem diminuir. Quem ainda não viu o alinhamento dos planetas ainda
tem tempo. Domingo será a melhor noite para isso. O próximo igual a
esse, só daqui a 70 anos.

Colucci




SUBJECT: Re: [ciencialist] Ora (direis) ouvir estrelas!
FROM: "Wellington Nogueira" <oliveiraw@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2002 13:53

Olhar estrelas é algo muito prazeroso. Mesmo não tendo um telescópio ou um
bom binóculo, quando o céu está limpo fico olhando por alguns minutos. Já
pensei em comprar algum instrumento de boa resolução, mas a falta de
informação técnica a respeito impede.
Se os apaixonados observadores puderem recomendar alguma especificação de
telescópio e/ou binóculo para quem quer se aprofundar nas observações das
estrelas, ficaria muito grato.

[ ]'s
Wellington

----- Original Message -----
From: Jose Colucci Jr. <j.colucci@rcn.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, May 11, 2002 12:55 AM
Subject: [ciencialist] Ora (direis) ouvir estrelas!


> E conversamos toda a noite, enquanto
> A via láctea, como um pálio aberto,
> Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
> Inda as procuro pelo céu deserto.
>
>
> Ou melhor... ver planetas. Ainda não perdi o senso. Só estou voltando de
> uma "star-gazing party" promovida pelo Departamento de Astronomia da
> Universidade Harvard. Aproveitando o alinhamento dos planetas neste ano,
> o pessoal da universidade organizou uma série de observações planetárias
> para leigos, em cooperação com os clubes de astronomia. Essa de hoje foi
> num parque a cerca de 50 km de Boston, distante o suficiente de centros
> urbanos para garantir um céu escuro. Um público de cerca de 200 pessoas,
> formado por gente de todas as idades, reuniu-se para olhar o céu e
> conversar com astrônomos profissionais e amadores.
>
> Quando falo em amadores de astronomia, entendam amadores no contexto
> americano. Eu, por exemplo, bati papo com um professor de ciências -- o
> Léo daqui -- que tirou da carroceria da camionete o instrumento que
> havia escolhido para a noite: um refletor dobsoniano com espelho de 20
> polegadas (cerca de meio metro de diâmetro)! Fiz bem em não levar o
> pequeno refrator Meade de 90 mm da minha filha.
>
> Um telescópio grande não é necessariamente melhor do que um pequeno para
> observações planetárias. Daqui do quintal de casa, com o Meade,
> conseguimos ver os anéis de Saturno e as luas de Júpiter. Meu choque, ao
> olhar para Júpiter com o monstro de 20 polegadas foi a quantidade de
> estrelas atrás do planeta. Qualquer canto do céu para o qual se
> apontasse aquele tubo de quase três metros de altura estava coalhado de
> estrelas, tal a capacidade de concentrar luz dos grandes telescópios.
>
> Minha filha voltou fascinada. Olhar o céu noturno com um telescópio é
> uma experiência cujo impacto nem as fotos de alta resolução do Hubble
> conseguem diminuir. Quem ainda não viu o alinhamento dos planetas ainda
> tem tempo. Domingo será a melhor noite para isso. O próximo igual a
> esse, só daqui a 70 anos.
>
> Colucci
>
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>



SUBJECT: RE: [ciencialist] Ora (direis) ouvir estrelas!
FROM: "monge_ateu" <monge_ateu@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2002 18:08

Binóculo 7 x 50, de preferência marca Zeiss. Você vai precisar apoiar o
binóculo numa quina de parede, poste ou carro, senão treme muito.

Luneta e telescópio, só depois. Limitam muito o campo, você não vai
gostar. A não ser que vc possa comprar um telescópio do tamanho daquele
do Monte Palomar. :-)
--
Monge Ateu


-----Original Message-----
From: Wellington Nogueira [mailto:oliveiraw@uol.com.br]
Sent: Saturday, May 11, 2002 13:53
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Ora (direis) ouvir estrelas!


Olhar estrelas é algo muito prazeroso. Mesmo não tendo um telescópio ou
um bom binóculo, quando o céu está limpo fico olhando por alguns
minutos. Já pensei em comprar algum instrumento de boa resolução, mas a
falta de informação técnica a respeito impede. Se os apaixonados
observadores puderem recomendar alguma especificação de telescópio e/ou
binóculo para quem quer se aprofundar nas observações das estrelas,
ficaria muito grato.



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Levitron ... Colucci.
FROM: "monge_ateu" <monge_ateu@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2002 18:31

Leo:

Vc trocou mensagens com o Luciano ([DarkMan]) que, parece, se matou?

--
Monge Ateu, MD





SUBJECT: RE: [ciencialist] Ora (direis) ouvir estrelas!
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/05/2002 21:40

>Wellington Nogueira: Se os apaixonados observadores puderem recomendar
alguma especificação de telescópio e/ou binóculo para quem quer se
aprofundar nas observações das estrelas, ficaria muito grato.>


Wellington,

O fator que mais influencia a qualidade das observações astronômicas é o
local. Num bom local, com ar limpo e sem muita poluição luminosa, você
verá mais estrelas do que com o melhor telescópio num local inadequado.
Os gregos sabiam que Saturno tinha anéis muito antes da invenção do
telescópio.

Dizem os astrônomos que o melhor primeiro telescópio é um binóculo,
considerando que muitas constelações são grandes demais para serem
vistas com um telescópio. É preciso deitar na grama num dia de verão e
olhar o céu com um bom binóculo para entender. Um tamanho apropriado
para astronomia é 7x50. O primeiro número é o aumento e o segundo o
diâmetro da objetiva. Um número mais alto indica maior capacidade de
concentrar luz. Qualquer binóculo moderno de boa marca é muito superior
ao telescópio que Galileu usou para suas observações.

Achar um telescópio já é mais complicado. As pequenas lunetas
(refratores) vendidos nas lojas de óptica são inúteis. Um telescópio
refletor de tamanho adequado, com montagem equatorial, é caro demais. A
solução, se você está mesmo querendo encarar o hobby com seriedade, é
construir seu próprio telescópio (ver link).

Quando eu morava no Brasil tinha um sujeito em São Carlos (SP) que
fabricava espelhos para vender. Não era muito caro. Alguém da lista deve
saber onde conseguir espelhos no Brasil. Nos EUA, o custo das peças para
fabricar um telescópio refletor com espelho de 8 polegadas e montagem
dobsoniana é cerca de 400 dólares.

Uma alternativa interessante é a fotografia astronômica. Para isso basta
uma câmera de 35 mm mecânica. Tem que ser mecânica, daquelas da década
de 70 (Olympus OM-1, Nikkormat, Pentax). A bateria das câmeras modernas
não aguenta os longos tempos de exposição. Você precisa construir um
acessório chamado em inglês de "barn door tracker". Há vários websites
explicando como construí-lo. Não é necessário que seja motorizado. Já vi
fotos excelentes feitas com um modelo ajustável manualmente.

Só para você ver até onde pode chegar o fanatismo dos amadores
americanos, botei o link para o website de um deles abaixo.

Um abraço,

Colucci

Construindo telescópios (em português):
http://sites.uol.com.br/telescopios/colimacao.html

Building a dobsonian telescope
http://members.aol.com/sfsidewalk/cdobplans.htm

Building a barn door tracker
http://www.astronomyboy.com/barndoor/

Brian Lula (advanced amateur):
http://www.heavensgloryobservatory.com/






SUBJECT: Fw: Golpe de aríete
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/05/2002 18:47

Olá Homem das Bombas,
e o texto sobre o carneiro hidráulico? Já está passando da hora da tossagem!
Quantos carneiros (e de que raça) são necessários prender na alavanca que gira a roda d'água para puxar a água do rio com vazão de 100 m^3/min?

[]'
Léo
===============
-----Mensagem Original-----
De: "rfaquino" <rfaquino@bol.com.br>
Para: <leo@barretos.com.br>
Enviada em: domingo, 12 de maio de 2002 15:39
Assunto: Golpe de aríete


Olá Prof. Luiz Ferraz Netto, me chamo Reinaldo Freitas
Aquino e sou aluno de graduação do curso de Engenharia
Agrícola na Universidade Federal de Lavras. Atualmente
trabalho com iniciação cientifíca na parte de Hidraúlica
e estou montando um projeto relacionando a eficiência da
utilização de uma roda d'água juntamente com um
carneiro hidraulico. Vi sua pesquisa na pagina da feira
de ciências sobre "Golpe de aríete (carneiro
hidráulico)" e gostaria de saber se o prof. não teria ou
poderia indicar outras publicações sobre este assunto.
Desde já muito obrigado. Atenciosamente;

Reinaldo F. Aquino





__________________________________________________________________________
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SUBJECT: Fw: Estimado senhor ter os direitos autorais de Feira de Ci�ncias lhe imp�em grande responsabilidade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/05/2002 18:56

Para todos!

[]'
Léo
==========
-----Mensagem Original-----
De: jcfc
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: domingo, 12 de maio de 2002 08:41
Assunto: Estimado senhor ter os direitos autorais de Feira de Ciências lhe impõem grande responsabilidade


Meu senhor eu consegui inéditas descobertas de Física e de Química.
Foram 45 dos meus 69 anos dedicados a trabalhos científicos.
O fato real é que consegui conhecimentos que possibilitaram que eu deduzisse a forma de ser dos núcleos dos elementos atômicos. Quando, em seguida montei esses núcleos, com pequenos pedaços de pita recobertos com cartolina.
ESTOU PRECISANDO DE SÓCIO PARA PRODUZIR E FORNECER ESSES MODELOS INTERNACIONALMENTE.
São os núcleos de isótopos estáveis dos elementos atômicos do H ao Pu. Ainda não tirei a patente a produção desses modelos.
A seguir o convite que estou a fazer aos cientistas brasileiros.

Eu conheço a admiração que os senhores têm pelo Einstein e pelas demais estrelas sagradas da Física.
Eu sinto muito. Contudo sou obrigado a enfrentar o senhor e os outros 300 000 físicos e cientistas do planeta Terra e lhes dizer que esse cientista cometeu erros conceituais, na Física, gravíssimos. Erros que estão a atrasar a Física, Química, Biologia, Biofísica, Bioquímica, Farmácia, Medicina, e as demais ciências, por mais de 60 anos.
Digo e provo.
Desenvolvi estudos, pesquisas, conhecimentos, descobertas, científicos que provam ser essa a realidade.
O senhores deviam ser mais cuidadosos em aceitar os conceitos científicos.
A seguir segue o convite que estou enviando aos cientistas brasileiros.
Já tem gente boa trabalhando no mutirão. Estão calados.
Nào fique para trás.
ESTIMADOS SENHORES
AS LIGAÇÕES QUÍMICAS ACONTECEM TAMBÉM MOTIVADAS POR EMISSÕES E ATRAÇÕES GRAVITACIONAIS DOS ELEMENTOS ATÔMICOS.
AS ATIVIDADES BIOQUÍMICAS ASSIM FICAM EXPLICADAS.
LEIA E CONHEÇA NOSSAS DESCOBERTAS. PARTICIPE
CONVITE PARA MUTIRÃO CIENTÍFICO

Objetiva a correção de errados conceitos básicos da Física e da Química, os quais estão a atrasar essas e as outras ciências por mais de 50 anos.



Ilustríssimo senhor

Por este e-mail o convidamos à participação do mutirão.

Vamos explicar.

Para que o senhor possa compreender o porque de um mutirão com esses objetivos antes tenho de lhe apresentar o trabalho de minha autoria e denominado de Teoria Geral Básica de Física e Química.

Para que o senhor se interesse, e se disponha a ler meu convite, a seguir, vou apresentar os temas, conceitos, e inéditas descobertas, as quais são apresentadas nessa obra.


INÉDITAS DESCOBERTAS AS QUAIS FAZEM PARTE DA CÓPIA DA SÍNTESE DA TEORIA GERAL BÁSICA DE FÍSICA E QUÍMICA - TGBFQ

Estes estudos apresentam a teoria da unificação a qual Einstein procurava pouco antes de sua morte.
Contrariando os prognósticos é uma teoria mecanicista. É apresentada e defendida com desenhos geométricos.

Aviso- Na cópia da síntese da TGBFQ temos muitos desenhos os quais atrasam a abertura das páginas. Tenha paciência. A síntese só tem 28 páginas. Não altere a configuração das páginas para não deslocar os desenhos dos correspondentes assuntos.



É IMPORTANTE lhe narrar que com estes estudos montamos os núcleos (de isótopos estáveis) dos elementos atômicos do H ao Pu. Quando posicionamos, segundo regras corretas, os prótons e nêutrons nos respectivos núcleos. Trabalho que fizemos em desenhos e em modelos.

Com esses modelos dos núcleos dos elementos atômicos iniciamos uma verdadeira QUÍMICA NUCLEAR.



Esta obra divide as ocorrências da existência em duas naturezas. Explica as bases da natureza material e apresenta a existência de fatos prefisicos.



SOBRE AS ONDAS ELETROMAGNÉTICAS. Importantíssimas novidades. Como nascem, do que são, porque são senoidais. Explica importantes diferenças existentes entre as irradiações que são denominadas de eletromagnéticas.

Explica que raios possuem constituições diferentes ,das ondas de luz, e etc....., Explica as diferenças. Abre novo caminho à ampla utilização.

Explica como ondas, e raios, são constituídas e geradas.



ENERGIA. Pela primeira vez é realizado um estudo que considera a existência de um sistema unitário de energia. Nesse estudo apresentamos o modelo da unidade desse sistema: como nasce; do que é constituído; suas atividades e faculdades físicas.

O valor da unidade do sistema de energia é o da constante de Planck.



PARTÍCULAS ATÔMICAS. Apresentamos os sistemas que combinados formam as partículas atômicas; as forças que agregam esses sistemas.

Apresentamos os modelos das partículas: do próton, do elétron, e do nêutron; como se desenvolvem as relações entre os prótons e os elétrons.

Explicamos as atividades que as diferentes partículas desenvolvem. Demonstramos em desenhos quais as diferenças entre um próton e um nêutron. Mostramos porque um nêutron se transforma em um próton um elétron, e um antineutrino.



GRAVIDADE. Ao explicarmos, as relações entre os elétrons e prótons, apresentamos as origens da força gravitacional.

Assim explicamos as origens e meios de propagação das forças gravitacionais quando estabelecemos as relações existentes entre a gravidade e o eletromagnetismo. Os senhores sabem que se trata de conhecimento muito procurado por Einstein.

Usando desses conhecimentos explicamos porque átomos de massas elevadas são gases e nobres; conhecimentos também usados para explicar porque determinadas moléculas constituídas de átomos sólidos são gases.



LIGAÇÕES QUÍMICAS. Rejeitamos por ser incompleto o atual conceito que explica as ligações químicas. Apresentamos nova e geral conceituação. Para as ligações químicas é suficiente uma única e simples explicação

Mostramos que nas ligações, além dos átomos compartilharem elétrons, elas acontecem em razão de relações gravitacionais. Relações nas quais os átomos segundo suas naturezas desenvolvem emissões e, ou, atrações de sistemas menores (os quais desenvolvem as forças gravitacionais).



VALÊNCIAS. Explicamos o porque das múltiplas valências de muitos dos elementos atômicos.



OS ÁTOMOS- Toda a obra, de forma geral, é inédita. Contudo com nossa simplicidade estamos a mostrar para os cientistas da Terra como são os átomos dos diferentes elementos atômicos.

Apresentamos do que são constituídos; seus núcleos; as partículas; as relações entre as partículas; as respectivas irradiações que erradamente generalizam como eletromagnéticas.

Apresentamos as emissões e atrações dos sistemas gravitacionais; apresentamos as forças que condicionam os fatos gravitacionais e eletromagnéticos.



Núcleos Atômicos- Na cópia da síntese que lhes enviamos apresentamos apenas alguns modelos. Contudo suficientes para que conheçam o acerto do trabalho.

Montamos com pequenos cubos representativos de prótons e nêutrons os modelos do H ao Pu os quais podem ser exibidos para os que se interessarem.



ESTUDOS ELETROSTÁTICOS. Apresentamos estudo sobre a água. Apresentamos as possíveis ligações dos átomos de 0 com os átomos de H na formação da molécula de água.

As gotas de água - pequenas pilhas. Esclarecemos como composições moleculares de água podem armazenar elétrons. Assim explicamos porque elas, nas nuvens, funcionam como pequenas pilhas. Acabamos com o mistério que ainda envolve as produções dos raios atmosféricos.



Apresentamos ligeira opinião sobre o uso da química à produção de geradores de eletricidade.

Esses estudos são abordados em uma síntese ZIP.A qual tem uns 260KB. Assim, neste e-mail, apenas lhe proporciono uma idéia da obra.



OBSERVAÇÕES: Como o senhor sabe a Física atual ainda não conseguiu compreender:

Como os prótons se juntam nos núcleos atômicos. Não tem os modelos desses núcleos.

Os cientistas não sabem que meios a força gravitacional usa para se propagar nem do que é constituída.

Não têm conhecimentos corretos sobre as ondas eletromagnéticas, e etc., etc..

Assim a física é uma ciência a qual ainda não conhece as bases da natureza a qual se dedica.



Por esse motivo o senhor deve estar surpreso.

De repente. Chega um e-mail lhe narrando que todas essas questões foram elucidadas.

Eu sei que não dá para o senhor acreditar.

Porém leia na integra este e-mail e depois a cópia Zip da síntese da TGBFQ que vamos lhe enviar e vai verificar que se trata de realidade.

É um trabalho que modifica alguns conceitos básicos dos fenômenos físicos e proporciona novas bases à química.

O fato é que vamos ter que fazer muitas alterações. Principalmente na Física Nuclear. Nessa área muitos conceitos e atividades devem ser revistos.



Foi por esse motivo que estes estudos ganharam o nome de TEORIA GERAL BÁSICA DE FÍSICA E DE QUÍMICA. As bases científicas da obra foram registradas em cartório de registro de títulos e documentos desde 1992.



É óbvio. Dada a importância destes estudos estamos enviando e-mails para muitíssimas universidades. Igualmente para catedráticos e pesquisadores, de física, química, biologia, e outras ciências.

Estes estudos merecem e vão me possibilitar ganhar o Nobel de Física e o de Química.

Assim deve ser porque possibilitam explicações gerais aos fenômenos físicos e químicos.

Eu pretendo repartir metade de minha futura premeação aos que comigo colaborarem.

Contudo só aceitarei colaborações no máximo até o final deste ano de 2002.

Como autor da teoria básica serei eu quem vai decidir quais serão os trabalhos que merecerão ser adicionados à TEORIA GERAL BÁSICA DE FÍSICA E DE QUÍMICA.



Mais informações sobre o assunto consultem meu e-mail.

Agora, em razão desta lista de itens que estou lhe apresentando, e que a teoria aborda; e depois quando tiver considerado a síntese da TGBFQ que vou lhe enviar: o senhor poderá decidir se deseja participar do mutirão.

Meu e-mail é jcfc@twister.com.br Meu telefone é 037 3351 3086.

Quando no e-mail deverá fornecer seus dados pessoais.



A SEGUIR VOU EXPLICAR.

Não sou conhecido, sou bem brasileiro (descendeste de espanhóis e portugueses os quais não possuem tradição de cientistas). Todavia consegui o que os das nações desenvolvidas gastando fortunas fabulosas, super bajulados, e outros não conseguiram. Na verdade a ciência não tem donos.

Antes de desprezar este convite se recorde que a teoria de Aristóteles segundo a qual o Universo era constituido de agua, fogo,terra, e ar,atrapalhou o progresso da ciência por milhares de anos.

O mesmo está acontecendo em razão de algumas deduções precipitadas de Einstein e dos físicos de sua época.

Não lhe dará muito trabalho ler os estudos. Depois ficará feliz por se livrar de conceitos errados..



Eu sei que os senhores sentir-se-ão agredidos. Na atualidade todos os profissionais dessas ciências consideram absurda e impossível a simples idéia de que alguém consiga fazer as descobertas que fiz.

O fato é que vai achar que eu sou um doido.... Assim, surpreso, vai pensar...!!! não acredito..esse homem é um mentiroso; ou então um bobalhão que pensa ter feito essas descobertas..não deve ter conseguido nada disso.. deve estar a apresentar um bando de tolices sem nexo.!!!

O senhor também vai me considerar pretensioso. Pensará.. "Quem esse sujeitinho pensa que é? "que idiota" "se acredita portador de conhecimentos capazes de corrigir os conceitos das estrelas sagradas da física".

Vou narrar como consegui esses resultados. Meu sucesso foi apenas porque segui desde o início caminhos diferentes dos demais milhares de cientistas. Só isso. Qualquer outro que tivesse trilhado o mesmo caminho teria feito as descobertas que fiz.



Por todos esses motivos é de bom alvitre que o senhor leia e considere este e-mail. Assim procedendo constatará que são conhecimentos os quais, além do mais, lhe serão úteis nas pesquisas, desenvolvimentos tecnológicos, e defesas de teses.

Eu sei que os profissionais estão cansados de lerem porcarias. Sei que ficará em dúvida quanto á atitude a tomar.

Estimado senhor este será o primeiro e-mail que lhe envio. Depois tentarei lhe remeter a cópia, zip, da síntese da TGBFQ.

Todavia sei que nem todos os correios recebem os 250KB da mensagem.

Nesse caso lhe enviarei apenas o convite com os temas que a teoria aborda.

Caso esteja nessa situação me envie um e-mail que possa receber a mensagem completa e eu lhe enviarei o restante da mensagem..



As ciências de forma geral estão à espera deste salto sobre paradigmas que estão a barrar o progresso científico.

Faz tempo os biólogos, estão por conhecer qual a natureza que aciona às cópias genéticas. Os médicos idem por conhecer o que faz um leucócito se encaminhar e fagocitar um vírus.

Todos esses problemas resultaram de algumas deduções simplórias de alguns físicos do passado.

É incrível como centenas de milhares de homens e mulheres inteligentíssimos ainda não se aperceberam das tolices que estão a engolir.

Nós precisamos de tecnologia para proporcionar vida digna e melhor para todos os terrestres.

Vamos construir uma civilização digna de seres humanos.

Estou à disposição. INCLUSIVE PARA DEBATES.

Abraços amigos. Atenciosamente. José Carlos Franco de Carvalho

Rua Israel Pinheiro 152 - Arcos - Minas Gerais - Tf. 3351 3086 - jcfc@twister.com.br



==============================



[]'

Léo









ACEITE NOSSO CONVITE


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Ora (direis) ouvir estrelas!
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/05/2002 23:12

Olá Welington, Colucci, e demais

Infelizmente terei que deixar a observação do alinhamento para daqui
a 70 anos. Talvez com um dieta rica em fibras e caminhadas diárias eu
chegue lá. :-) Já é domingo a noite e as crianças estão dormindo.
Moro num apartamento e só consigo ver um pequeno pedaço do céu, ao
sul. Mesmo assim, desse pequeno terraço e sem nenhum instrumento
podemos fazer algumas observações interessantes. A estação espacial
já passou por aqui e meu filho já consegue identificar o cruzeiro,
orion e o centauro.

Tudo isso deve mudar em breve, pois estou de mudança para o interior
de São Paulo. Quem sabe dará para montar uma oficina a la Leo, como
sugeriu o Takata, mas com certeza não faltará um telescópio para as
observações astronômicas. Meu pai tem um refrator de 10 ou 12
centímetros que está embolorando no sítio. É um instrumento de
qualidade, fabricado no EUA nos anos 40 ou 50. Bem melhor do que
essas porcarias que vendem nas lojas do Brasil - passe longe desses
instrumentos vendidos nas fototicas da vida, que prometem aumentos
mirabolantes em instrumentos pequenos. O aumento máximo real depende
do diâmetro do equipamento. Por exemplo, o refrator de meu pai tem um
aumento máximo de 200 X - produtivo apenas em dias muito bons, senão
a imagem fica embaçada. em geral é melhor usar um aumento menor do
que o máximo, para uma qualidade de imagem ótima. Já vi anunciarem
aumentos do 600 X em equipamentos metade do tamanho, e até já comprei
um, apenas para montar, testar e devolver à loja - o que se vê
através de um desses aparelhos é apenas um borrão enorme.

Quanto aos binóculos, tenho minhas ressalvas - podem ser frustantes
para quem não tem a mão firme. Mas com a mão firme, de preferencia
deitado no chão, dá prá ver as 4 luas galileanas de júpiter e o anel
de saturno. Esse eu vi deitado, com um binóculo 16 x 30, na serra
fina. Mas o 7 x 50 zeiss realmente é o mais indicado. Treme menos é
dá um céu vivo e brilhante, principalmente longe das cidades. Se for
partir para um telescópio é fundamental que o mesmo tenha montagem
equatorial para acompanhar a rotação da terra. Há muitos anos atrás,
mandei o refrator de meu pai para uma restauração completa num
sujeito de São Paulo, da vila olimpia ou itaim, um homem já de alguma
idade e que construia belos refletores de 20 cm artesanais com todo o
mecanismo equatorial. Infelizmente não lembro mais seu nome, nem se
está vivo. Inclusive ele restaurou todo o mecanismo equatorial e
entregou o aparelho com oculares novas.

Algumas observações formidáveis que já fiz, a olho nu: a lua vermelha
como um balão de são joão, durante um eclipse total da lua. Deve ser
a tal "lua sangrenta" da história. Impressionante. O saco de carvão
do cruzeiro do sul - vi muito poucas vezes, em especial numa noite
de julho sem lua no planalto de itatiaia - é uma região de poeira
interestelar que se nota apenas em noites muito escuras e estreladas.
Uma vez vi também uma mancha solar a olho nu, durante um por do sol,
há mais de 20 anos pelo menos. Mas não é uma prática muito saudável,
pode ferir a retina. O cometa Halle-Bopp nítido mesmo na noite super-
iluminada de Paris. A super-nova de shelton (era esse o nome?) que
durou um ano no final dos anos 80. Várias estrelas cadentes de
diversa cores e intensidades. (Mas nunca vi uma "chuva"). Maior
decepção: O cometa Haley, aguardado com tanta ansiedade na minha
infância.

Infelizmente quem mora nas grandes cidades vê cada vez menos o céu, e
esses relatos podem até parecer exagerados. Morar em São Paulo é
quase tão bom para observar o céu quanto morar no planeta Vênus. :-)

Por enquanto a sessão nostalgia fica por aqui

[]´s

André




SUBJECT: Re: Fw: Estimado senhor ter os direitos autorais de Feira de Ciências lhe impõem grande responsabilidade
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/05/2002 08:15

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leo@b...> escreveu
> Para todos!

Nada novo sob o sol. Alias, e' o mesmo cara
q. pintou la' na QMCWeb conforme indicacao
do Brudna em outra mensagem:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/14276

Eu desejo boa sorte ao gajo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Estimado senhor...
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/05/2002 09:54

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
To: "ciencialist"
Sent: Sunday, May 12, 2002 6:56 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Estimado senhor ter os direitos autorais de Feira
de Ciências lhe impõem grande responsabilidade

> De: jcfc
> Para: "Luiz Ferraz Netto"
> Enviada em: domingo, 12 de maio de 2002 08:41
> Assunto: Estimado senhor ter os direitos autorais de Feira de Ciências lhe
> impõem grande responsabilidade

> Meu senhor eu consegui inéditas descobertas de Física e de Química.

Pô, a minha teoria nem chegou a emplacar e esses caras já vem com outras
heresias? Assim não vale. Retiro minhas bolinhas elementares de campo. ;-))

PS.: Esse cara pega pesado. Acho que o índice crackpot dele ganha do meu em
disparada.

Para quem não sabe o que é e/ou como calcular o índice crackpot (ou índice
de incredibilidade, segundo o Takata) de um cientista herege convido a que
visitem a página http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/pot.htm

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Golpe de aríete
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/05/2002 10:01

Olá Leo.


[...]e o texto sobre o carneiro hidráulico? Já está passando da hora da tossagem!



De fato houve um pequeno probleminha (uma falha minha, confesso) em enviar o e-mail. Mas postei para vc no dia 18/04 um artigo q a revista Globo Rural gentilmente me enviou pelo correio. Achei interessante a montagem simples do equipamento, principalmente por utilizar peças encontradas no mercado, por isso daria inclusive para se fazer projetos para feiras de ciências ;-)

Estou retransmitindo agora para seu end. particular (visto q na lista ñ se pode enviar anexo). Gostaria q confirmasse, porem, se o seu end. é leo@barretos.com.br .




Quantos carneiros (e de que raça) são necessários prender na alavanca que gira a roda d'água para puxar a água do rio com vazão de 100 m^3/min?



Hehe.. Mas se quiser saber alguma coisa de rodas poderá verificar em http://www.rochfer.com.br/ [em http://www.rochfer.com.br/manual.pdf encontrará os dados técnicos]. Caso necessite de mais alguma informação ñ hesite em pedir.



Agora, qto ao q o Reinaldo está pedindo, ou muito estou enganado, ou o q ele quer é montar um moto-contínuo (aliás, qual a diferença entre moto-contínuo e moto-perpétuo?), bem, sendo isso me recuso a perder meu tempo, pela enésima vez, diga-se de passagem.



Inté+

Mauro



===============
-----Mensagem Original-----
De: "rfaquino" <rfaquino@bol.com.br>
Para: <leo@barretos.com.br>
Enviada em: domingo, 12 de maio de 2002 15:39
Assunto: Golpe de aríete


Olá Prof. Luiz Ferraz Netto, me chamo Reinaldo Freitas
Aquino e sou aluno de graduação do curso de Engenharia
Agrícola na Universidade Federal de Lavras. Atualmente
trabalho com iniciação cientifíca na parte de Hidraúlica
e estou montando um projeto relacionando a eficiência da
utilização de uma roda d'água juntamente com um
carneiro hidraulico. Vi sua pesquisa na pagina da feira
de ciências sobre "Golpe de aríete (carneiro
hidráulico)" e gostaria de saber se o prof. não teria ou
poderia indicar outras publicações sobre este assunto.
Desde já muito obrigado. Atenciosamente;

Reinaldo F. Aquino





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Golpe de aríete
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/05/2002 12:02

Olá Mauro,

Não recebi esse seu anexo em 18/04!
Meu endereço é esse mesmo: leo@barretos.com.br

Fico no suspense.
[]'
Léo
=============
-----Mensagem Original-----
De: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 13 de maio de 2002 10:01
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Golpe de aríete


Olá Leo.


[...]e o texto sobre o carneiro hidráulico? Já está passando da hora da tossagem!



De fato houve um pequeno probleminha (uma falha minha, confesso) em enviar o e-mail. Mas postei para vc no dia 18/04 um artigo q a revista Globo Rural gentilmente me enviou pelo correio. Achei interessante a montagem simples do equipamento, principalmente por utilizar peças encontradas no mercado, por isso daria inclusive para se fazer projetos para feiras de ciências ;-)

Estou retransmitindo agora para seu end. particular (visto q na lista ñ se pode enviar anexo). Gostaria q confirmasse, porem, se o seu end. é leo@barretos.com.br .




Quantos carneiros (e de que raça) são necessários prender na alavanca que gira a roda d'água para puxar a água do rio com vazão de 100 m^3/min?



Hehe.. Mas se quiser saber alguma coisa de rodas poderá verificar em http://www.rochfer.com.br/ [em http://www.rochfer.com.br/manual.pdf encontrará os dados técnicos]. Caso necessite de mais alguma informação ñ hesite em pedir.



Agora, qto ao q o Reinaldo está pedindo, ou muito estou enganado, ou o q ele quer é montar um moto-contínuo (aliás, qual a diferença entre moto-contínuo e moto-perpétuo?), bem, sendo isso me recuso a perder meu tempo, pela enésima vez, diga-se de passagem.



Inté+

Mauro



===============
-----Mensagem Original-----
De: "rfaquino" <rfaquino@bol.com.br>
Para: <leo@barretos.com.br>
Enviada em: domingo, 12 de maio de 2002 15:39
Assunto: Golpe de aríete


Olá Prof. Luiz Ferraz Netto, me chamo Reinaldo Freitas
Aquino e sou aluno de graduação do curso de Engenharia
Agrícola na Universidade Federal de Lavras. Atualmente
trabalho com iniciação cientifíca na parte de Hidraúlica
e estou montando um projeto relacionando a eficiência da
utilização de uma roda d'água juntamente com um
carneiro hidraulico. Vi sua pesquisa na pagina da feira
de ciências sobre "Golpe de aríete (carneiro
hidráulico)" e gostaria de saber se o prof. não teria ou
poderia indicar outras publicações sobre este assunto.
Desde já muito obrigado. Atenciosamente;

Reinaldo F. Aquino





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: Levitron ... Colucci.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/05/2002 12:04

Por que não recebi essa mensagem na pasta do Ciencialist? Bolas!

[]'
Léo
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-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 9 de maio de 2002 12:41
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Levitron ... Colucci.


Olá Colucci,

espero até agosto sem problema, afinal, já fiquei 60 anos sem ter esse brinquedinho e mais alguns meses não vai matar ninguém:-) (espero!)
Entretanto, ao comprá-lo, por gentileza, abra o pacote e teste o funcionamento do aparelho na própria loja pois, se eu não conseguir fazê-lo funcionar pelo menos terei a informação de que vc viu o bichinho levitar! Pergunte ao vendedor se o aparelho terá algum enjôo ao viajar de avião (em outras palavras, será que o aparelho está projetado para funcionar apenas no hemisfério norte?).
O cuidado procede pois, uma vez lá no CPT do Objetivo, compramos uma leva de bússolas 'estrangeiras' e o equilíbrio da agulha havia sido feito para a declinação magnética local de modo que, ao tentar usá-las em São Paulo, a agulha ficava raspando no fundo da caixa ... inoperante! Veja se há alguma advertência na caixa do Levitron para algum desses fatores adversos ao funcionamento em outro lugar (hemisfério, declinação, inclinação, povo atrasado, influência da Lua etc.)
Quando vc chegar ao Brasil ... $$$

aquele abraço,

Léo
PS: Ao Takata. Grato pelas colaborações.
===================================
============
-----Mensagem Original-----
De: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 8 de maio de 2002 20:42
Assunto: RE: [ciencialist] Re: Levitron ... Colucci.


>Léo: Realmente estou a muito tempo interessado nesse Levitron (ou seu
irmão mais novo, o Perpetuator, cuja 'foto' já tenho). Há na construção
desse brinquedinho um equilíbrio/ distribuição de massas muito crítico,
dificil de se fazer aqui no meu laboratório (não tanto pelo super-ímã,
tenho vários exemplares deles, que obtive lá no IPT-USP). É um
experimento de levitação empolgante!<

Respondi em PVT, mas acho que você não recebeu. Pode escolher o tal do
Levitron pela Internet que no resto nós damos um jeito. Se você não se
incomodar em esperar posso até levá-lo pessoalmente, pois vou para o
Brasil em agosto.

Colucci

PS: Me ensina esse truque de transmitir informação sem energia. Só para
enviar esta mensagem gastei vários "quanta" :)




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ora (direis) ouvir estrelas!
FROM: "Wellington Nogueira" <oliveiraw@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/05/2002 13:18

Monge,

É, farei uma pesquisa sobre esse binóculo. Tenho que aproveitar o céu claro
do interior. :)
Obrigado.

[ ]'s
Wellington Nogueira - Física/Unesp
"Todo o conhecimento acadêmico deve ser usado para transformar a realidade"
Fidel Castro

----- Original Message -----
From: monge_ateu <monge_ateu@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, May 11, 2002 6:08 PM
Subject: RE: [ciencialist] Ora (direis) ouvir estrelas!


> Binóculo 7 x 50, de preferência marca Zeiss. Você vai precisar apoiar o
> binóculo numa quina de parede, poste ou carro, senão treme muito.
>
> Luneta e telescópio, só depois. Limitam muito o campo, você não vai
> gostar. A não ser que vc possa comprar um telescópio do tamanho daquele
> do Monte Palomar. :-)
> --
> Monge Ateu
>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Ora (direis) ouvir estrelas!
FROM: "Wellington Nogueira" <oliveiraw@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/05/2002 13:30

Olá Colucci,

----- Original Message -----
From: Jose Colucci Jr. <j.colucci@rcn.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, May 11, 2002 9:40 PM
Subject: RE: [ciencialist] Ora (direis) ouvir estrelas!


> >Wellington Nogueira: Se os apaixonados observadores puderem recomendar
> alguma especificação de telescópio e/ou binóculo para quem quer se
> aprofundar nas observações das estrelas, ficaria muito grato.>
>
>
> Wellington,
>
> O fator que mais influencia a qualidade das observações astronômicas é o
> local. Num bom local, com ar limpo e sem muita poluição luminosa, você
> verá mais estrelas do que com o melhor telescópio num local inadequado.
> Os gregos sabiam que Saturno tinha anéis muito antes da invenção do
> telescópio.

Nesse aspecto eu tenho vantagem. Aqui em Guaratinguetá, não temos poluição
luminosa. Certa vez, quando voltava de uma cidade rural que é vizinha daqui,
fiquei bobo de ver tamanha quantidade de estrelas.

>
> Dizem os astrônomos que o melhor primeiro telescópio é um binóculo,
> considerando que muitas constelações são grandes demais para serem
> vistas com um telescópio. É preciso deitar na grama num dia de verão e
> olhar o céu com um bom binóculo para entender. Um tamanho apropriado
> para astronomia é 7x50. O primeiro número é o aumento e o segundo o
> diâmetro da objetiva. Um número mais alto indica maior capacidade de
> concentrar luz. Qualquer binóculo moderno de boa marca é muito superior
> ao telescópio que Galileu usou para suas observações.

Legal. Parece que o binóculo é o que eu quero: algo não muito "avançado" e
"iniciante", mas que dê para ver satélites de outros planetas, a Lua e
outros astros próximos.

>
> Achar um telescópio já é mais complicado. As pequenas lunetas
> (refratores) vendidos nas lojas de óptica são inúteis. Um telescópio
> refletor de tamanho adequado, com montagem equatorial, é caro demais.

Já procurei nessas lojas de óptica e fotografia. Quase comprei... :P

> A solução, se você está mesmo querendo encarar o hobby com seriedade, é
> construir seu próprio telescópio (ver link).

Seria bem interessante. Vou dar uma olhada na net. Achei uma página
interessante: www.astronomos.com.br


> Quando eu morava no Brasil tinha um sujeito em São Carlos (SP) que
> fabricava espelhos para vender. Não era muito caro. Alguém da lista deve
> saber onde conseguir espelhos no Brasil. Nos EUA, o custo das peças para
> fabricar um telescópio refletor com espelho de 8 polegadas e montagem
> dobsoniana é cerca de 400 dólares.
>
> Uma alternativa interessante é a fotografia astronômica. Para isso basta
> uma câmera de 35 mm mecânica. Tem que ser mecânica, daquelas da década
> de 70 (Olympus OM-1, Nikkormat, Pentax). A bateria das câmeras modernas
> não aguenta os longos tempos de exposição. Você precisa construir um
> acessório chamado em inglês de "barn door tracker". Há vários websites
> explicando como construí-lo. Não é necessário que seja motorizado. Já vi
> fotos excelentes feitas com um modelo ajustável manualmente.
>
> Só para você ver até onde pode chegar o fanatismo dos amadores
> americanos, botei o link para o website de um deles abaixo.

Obrigado mesmo. :)

>
> Um abraço,
>
> Colucci
>
> Construindo telescópios (em português):
> http://sites.uol.com.br/telescopios/colimacao.html
>
> Building a dobsonian telescope
> http://members.aol.com/sfsidewalk/cdobplans.htm
>
> Building a barn door tracker
> http://www.astronomyboy.com/barndoor/
>
> Brian Lula (advanced amateur):
> http://www.heavensgloryobservatory.com/

[ ]'s
Wellington Nogueira - Física/Unesp
"Todo o conhecimento acadêmico deve ser usado para transformar a realidade"
Fidel Castro



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ora (direis) ouvir estrelas!
FROM: "Wellington Nogueira" <oliveiraw@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/05/2002 13:42

Olá André,

Fiquei interessado nesse binóculo Zeiss 7x50, todos estão falando bem.
Provavelmente esse alinhamento eu só verei com os meus 89 anos..., mas não
tem importância, não estou com pressa mesmo. :)

Obrigado pelas dicas. Espero que em breve você volte a fazer suas
observações.

[ ]'s
Wellington Nogueira - Física/Unesp
"Todo o conhecimento acadêmico deve ser usado para transformar a realidade"
Fidel Castro


----- Original Message -----
From: andrediasbaptista <andrebaptista@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, May 12, 2002 11:12 PM
Subject: [ciencialist] Re: Ora (direis) ouvir estrelas!


> Olá Welington, Colucci, e demais
>

> Tudo isso deve mudar em breve, pois estou de mudança para o interior
> de São Paulo. Quem sabe dará para montar uma oficina a la Leo, como
> sugeriu o Takata, mas com certeza não faltará um telescópio para as
> observações astronômicas. Meu pai tem um refrator de 10 ou 12
> centímetros que está embolorando no sítio. É um instrumento de
> qualidade, fabricado no EUA nos anos 40 ou 50. Bem melhor do que
> essas porcarias que vendem nas lojas do Brasil - passe longe desses
> instrumentos vendidos nas fototicas da vida, que prometem aumentos
> mirabolantes em instrumentos pequenos. O aumento máximo real depende
> do diâmetro do equipamento. Por exemplo, o refrator de meu pai tem um
> aumento máximo de 200 X - produtivo apenas em dias muito bons, senão
> a imagem fica embaçada. em geral é melhor usar um aumento menor do
> que o máximo, para uma qualidade de imagem ótima. Já vi anunciarem
> aumentos do 600 X em equipamentos metade do tamanho, e até já comprei
> um, apenas para montar, testar e devolver à loja - o que se vê
> através de um desses aparelhos é apenas um borrão enorme.
>

> Quanto aos binóculos, tenho minhas ressalvas - podem ser frustantes
> para quem não tem a mão firme. Mas com a mão firme, de preferencia
> deitado no chão, dá prá ver as 4 luas galileanas de júpiter e o anel
> de saturno. Esse eu vi deitado, com um binóculo 16 x 30, na serra
> fina. Mas o 7 x 50 zeiss realmente é o mais indicado. Treme menos é
> dá um céu vivo e brilhante, principalmente longe das cidades. Se for
> partir para um telescópio é fundamental que o mesmo tenha montagem
> equatorial para acompanhar a rotação da terra.

> Infelizmente quem mora nas grandes cidades vê cada vez menos o céu, e
> esses relatos podem até parecer exagerados. Morar em São Paulo é
> quase tão bom para observar o céu quanto morar no planeta Vênus. :-)
>
> Por enquanto a sessão nostalgia fica por aqui
>
> []´s
>
> André
>




SUBJECT: Livro - Historia das Ciencias
FROM: "Wellington Nogueira" <oliveiraw@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/05/2002 13:53

Olá Pessoal,

Vocês conhecem algum livro sobre a História das Ciências, de preferência
volume único? Estava procurando um livro que mostrasse os primeiros
filósofos naturais (início da física e outras ciências), depois a evolução
das idéias até chegarem aos dias de hoje.

Estava procurando no submarino, e vi este:

"História Ilustrada da Ciência: Oriente, Roma e Idade Média" COLIN A. RONAN
sendo este um dos quatro volumes. Conhecem? Existem melhores?

[ ]'s
Wellington Nogueira - Física/Unesp
"Todo o conhecimento acadêmico deve ser usado para transformar a realidade"
Fidel Castro





SUBJECT: Fw: arietes hidraulicos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/05/2002 14:13

Do Chile para o Léo ... e para 'apertar' o homem das bombas!
[]'
Léo
==============
-----Mensagem Original-----
De: "Leodan Moreno" <leodanmoreno@hotmail.com>
Para: <leo@barretos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 13 de maio de 2002 13:40


| soy estudiante de la Universidad Austral de Chile, quiero solicitar si es
| posible informacion de arietes hidraulicos. ya que en estos momentos estoy
| cursando una asignatura de proyectos mecánicos, en la cual debo proyector un
| ariete hidraulico que cumpla con las siguientes condiciones:
| altura de carga 1m
| altura de impulsion 25 m
| potencia util 0,75 kw
| mi mayor complejidad es como obtener rendimiento, ya que cuento solo con
| bibliografía antigua, cualquier informacion que pudiesen enviar se los
| agradecería enormemente.
|
| _________________________________________________________________
| MSN Photos es la manera más sencilla de compartir e imprimir sus fotos:
| http://photos.msn.com/support/worldwide.aspx
|



SUBJECT: Re: [ciencialist] Livro - Historia das Ciencias
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/05/2002 14:38

----- Original Message -----
From: "Wellington Nogueira"
Sent: Monday, May 13, 2002 1:53 PM
Subject: [ciencialist] Livro - Historia das Ciencias

> Olá Pessoal,
> Vocês conhecem algum livro sobre a História das Ciências, de preferência
> volume único? Estava procurando um livro que mostrasse os primeiros
> filósofos naturais (início da física e outras ciências), depois a evolução
> das idéias até chegarem aos dias de hoje.

Se servir em inglês sugiro

A History of Science (txt) - Henry Smith Williams
· Volume 1: The beginnings of science
· Volume 2: The beginnings of modern science
· Volume 3: Modern development of the physical sciences
· Volume 4: Modern development of the chemical and biological
sciences

Você pode adquirir gratuitamente os quatro volumes (txt) em Project
Gutenberg: http://promo.net/pg/

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: arietes hidraulicos
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/05/2002 15:19

Léo.

Há algo de errado?
Eu lhe enviei o e-mail hj as 10:03. Vc ñ teria outro endereço para q eu possa tentar novamente?

Qto a dúvida abaixo vou *tentar* enviar outro prospecto para o leo@barretos.com.br com as devidas explicações.
Em todo caso, a proporção 1:25 ñ é recomendada, e na prática ñ funcionará.

Dependendo do fabricante do equipamento ele nem recomenda a instalação com queda inferior a 2m e proporções superiores a 1:8.

Os rendimentos são relacionados a queda/elevação.

Proporção Aproveitamento.
1:2 0,84
1:3 0,80
1:4 0,76
1:5 0,72
1:6 0,67
1:7 0,62
1:8 0,56
1:9 0,50
1:10 0,43


Inté+
Mauro
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Monday, May 13, 2002 2:13 PM
Subject: [ciencialist] Fw: arietes hidraulicos


Do Chile para o Léo ... e para 'apertar' o homem das bombas!
[]'
Léo
==============
-----Mensagem Original-----
De: "Leodan Moreno" <leodanmoreno@hotmail.com>
Para: <leo@barretos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 13 de maio de 2002 13:40


| soy estudiante de la Universidad Austral de Chile, quiero solicitar si es
| posible informacion de arietes hidraulicos. ya que en estos momentos estoy
| cursando una asignatura de proyectos mecánicos, en la cual debo proyector un
| ariete hidraulico que cumpla con las siguientes condiciones:
| altura de carga 1m
| altura de impulsion 25 m
| potencia util 0,75 kw
| mi mayor complejidad es como obtener rendimiento, ya que cuento solo con
| bibliografía antigua, cualquier informacion que pudiesen enviar se los
| agradecería enormemente.
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Ora (direis) ouvir estrelas!
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/05/2002 22:41

>Monge Ateu: Binóculo 7 x 50, de preferência marca Zeiss. Você vai
precisar apoiar o binóculo numa quina de parede, poste ou carro, senão
treme muito.<

>Andre Dias Baptista: Quanto aos binóculos, tenho minhas ressalvas -
podem ser frustantes para quem não tem a mão firme. Mas com a mão firme,
de preferencia deitado no chão, dá prá ver as 4 luas galileanas de
júpiter e o anel de saturno. Esse eu vi deitado, com um binóculo 16 x
30, na serra fina. Mas o 7 x 50 zeiss realmente é o mais indicado. Treme
menos é dá um céu vivo e brilhante, principalmente longe das cidades.<

>Wellington Nogueira: Fiquei interessado nesse binóculo Zeiss 7x50,
todos estão falando bem. Provavelmente esse alinhamento eu só verei com
os meus 89 anos..., mas não tem importância, não estou com pressa mesmo.
:)<


Oi Wellington,

Tomarei a liberdade de discordar dos conselhos que você recebeu do Monge
Ateu e do Andre quanto à marca do binóculo. Sem dúvida os aparelhos
ópticos da Zeiss são de excelente qualidade, mas custam caro demais para
o amador. Seria como dizer que para aprender a tocar violino é preciso
comprar um instrumento italiano fabricado em Cremona. Uma espécie de
pedantismo tecnológico.

Possuo um binóculo Nikon, que custa a metade do preço do Zeiss, e duvido
que a maioria dos mortais consiga notar qualquer diferença. O último
número da revista Consumer's Report (a mais confiável, sem anunciantes)
testou várias marcas de binóculos de uso geral e gostou do Minolta
Activa 8x40 WP.FP, que custa 180 dólares.

Se você estiver com dinheiro fazendo cócegas no bolso, esqueça o Zeiss e
parta logo para o melhor: um binóculo especial para astronomia como um
Oberwerk 25/40x100mm ou um Takahashi. Arrange um tripé. O Oberwerk pesa
16 kg e o Takahashi não é muito mais leve.

O importante é comprar num lugar onde você possa testar as várias marcas
e comparar não só a performance óptica, mas o ajuste aos seus olhos. Há
uma grande variação entre as marcas quanto à adaptação ao formato de seu
rosto. Resista à tentação de comprar um binóculo de grande aumento (mais
do que 8x), já que são difíceis de segurar sem tremer, a não ser que
tenham estabilização ativa ($$$).

Um abraço,
Colucci


Choosing Binoculars for Stargazing
http://skyandtelescope.com/howto/scopes/article_256_1.asp




SUBJECT: Teste de empresa
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/05/2002 09:53

Alguém se recorda das condições de contorno nesse teste? Parece-me que o consulente ouviu o galo cantar mas não sabe onde está.
[]'
Léo
============
-----Mensagem Original-----
De: eraclide@bol.com.br
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: terça-feira, 14 de maio de 2002 08:36
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.





E-mail: eraclide@bol.com.br
Nome: Danilo de Oliveira
Cidade: Mauá
UF: SP
Nível de Escolaridade: Médio
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 14
Dúvida/Sugestão: Caro Professor, Gostaria de obter a resposta para um teste lógico que fiz há muito tempo atrás e, que costuma cair no teste de algumas empresas. O esquema é o seguinte: temos um quarto fechado com uma lâmpada incandescente, cuja porta está trancada, e três interruptores A, B e C do lado de fora. A questão é qual dos interruptores acende a lâmpada? Não me lembro da resolução, mas sei que por uma questão de lógica e princípios elétricos de funcionamento da lâmpada e do interruptor, podemos determinar qual deles acenderá, visto que, só há uma resposta que não pode ser contestada. Agradeço muito pela atenção e aguardo retorno. Danilo


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Ora (direis) ouvir estrelas!
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/05/2002 10:31

--- Em ciencialist@y..., "Jose Colucci Jr." <j.colucci@r...> escreveu
>
> Tomarei a liberdade de discordar dos conselhos que você recebeu do
Monge
> Ateu e do Andre quanto à marca do binóculo. Sem dúvida os aparelhos
> ópticos da Zeiss são de excelente qualidade, mas custam caro demais
para
> o amador.

Tem toda a razão... Sei lá porque repeti a indicação do Zeiss, nunca
botei o olho num instrumento dessa marca. Tenho a impressão que até o
Nikon talvez seja mais caro demais. Existem outras marcas japonesas
que fabricam lentes muito boas, como Pentax e Canon, e em geral
custam menos que Nikon.

[]´s

André Baptista



SUBJECT: Re: Teste de empresa
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/05/2002 10:33

O gajo muda o interruptor A, espera alguns minutos.
Muda o interruptor A e muda o interruptor B logo
em seguida. E ai' entra no quarto.

Se a lampada estiver acesa e' o interruptor B
quem acende a lampada. Se ela estiver apagada,
mas aquecida e' o interruptor A. Se ela estiver
apagada e fria e' o interruptor C.

Claro, desde q. a lampada nao esteja queimada
e o circuito esteja em perfeitas condicoes.

Por q. esses exercicios de logica quase nunca tEm
uma aplicacao pratica?

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leo@b...> escreveu
> Alguém se recorda das condições de contorno nesse teste? Parece-me
que o consulente ouviu o galo cantar mas não sabe onde está.
> []'
> Léo
> ============
> -----Mensagem Original-----
> De: eraclide@b...
> Para: leo@b...
> Enviada em: terça-feira, 14 de maio de 2002 08:36
> Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.
>
>
>
>
>
> E-mail: eraclide@b...
> Nome: Danilo de Oliveira
> Cidade: Mauá
> UF: SP
> Nível de Escolaridade: Médio
> Profissão: Estudante
> Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 14
> Dúvida/Sugestão: Caro Professor, Gostaria de obter a resposta para
um teste lógico que fiz há muito tempo atrás e, que costuma cair no
teste de algumas empresas. O esquema é o seguinte: temos um quarto
fechado com uma lâmpada incandescente, cuja porta está trancada, e
três interruptores A, B e C do lado de fora. A questão é qual dos
interruptores acende a lâmpada? Não me lembro da resolução, mas sei
que por uma questão de lógica e princípios elétricos de funcionamento
da lâmpada e do interruptor, podemos determinar qual deles acenderá,
visto que, só há uma resposta que não pode ser contestada. Agradeço
muito pela atenção e aguardo retorno. Danilo
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Teste de empresa
FROM: "Daniel Leal Freire" <daniellf@highway.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/05/2002 13:35

E se for uma lampada que nao esquente?


--------------------------------
| Daniel Leal Freire
| Rio de Janeiro - Brasil
| http://www.geocities.com/dfreirebr/
| daniellf@highway.com.br
| "Imagination is more important than knowledge" Albert Einstein
----- Original Message -----
From: rmtakata
Sent: 5/14/2002 10:33:59 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Re: Teste de empresa

> O gajo muda o interruptor A, espera alguns minutos.
> Muda o interruptor A e muda o interruptor B logo
> em seguida. E ai' entra no quarto.
>
> Se a lampada estiver acesa e' o interruptor B
> quem acende a lampada. Se ela estiver apagada,
> mas aquecida e' o interruptor A. Se ela estiver
> apagada e fria e' o interruptor C.
>
> Claro, desde q. a lampada nao esteja queimada
> e o circuito esteja em perfeitas condicoes.
>
> Por q. esses exercicios de logica quase nunca tEm
> uma aplicacao pratica?
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Teste de empresa
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/05/2002 13:54

Bolas! Por que não recebi a mensagem original do Takata sobre esse Teste?
Que raios de problemas ocorrem?

[]'
Léo
=========
-----Mensagem Original-----
De: "Daniel Leal Freire" <daniellf@highway.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 14 de maio de 2002 13:35
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Teste de empresa


E se for uma lampada que nao esquente?


--------------------------------
| Daniel Leal Freire
| Rio de Janeiro - Brasil
| http://www.geocities.com/dfreirebr/
| daniellf@highway.com.br
| "Imagination is more important than knowledge" Albert Einstein
----- Original Message -----
From: rmtakata
Sent: 5/14/2002 10:33:59 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Re: Teste de empresa

> O gajo muda o interruptor A, espera alguns minutos.
> Muda o interruptor A e muda o interruptor B logo
> em seguida. E ai' entra no quarto.
>
> Se a lampada estiver acesa e' o interruptor B
> quem acende a lampada. Se ela estiver apagada,
> mas aquecida e' o interruptor A. Se ela estiver
> apagada e fria e' o interruptor C.
>
> Claro, desde q. a lampada nao esteja queimada
> e o circuito esteja em perfeitas condicoes.
>
> Por q. esses exercicios de logica quase nunca tEm
> uma aplicacao pratica?
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>



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SUBJECT: Re: Teste de empresa
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/05/2002 14:50

--- Em ciencialist@y..., "Daniel Leal Freire" <daniellf@h...> escreveu
> E se for uma lampada que nao esquente?

O problema original fala em lampada comum - incandescente.

De todo modo, as lampadas esquentam -- as fluorescentes menos.
Ai' e' so' deixar bastante tempo acesa.

Mas nao se preocupe, dificilmente vc tera' q.
enfrentar uma questao dessa em sua vida como
algo pratico. Basta deixar a porta aberta e
ver se ha' uma claridade com um ou outro interruptor --
ou pedir para alguem gritar la' de dentro.

(Alguem pode obstar q. os interruptores
em geral ficam dentro de um recinto ou
perto da porta. Mas eu ja' vi construcoes
bizarras como a do enunciado do problema --
com interruptores bem distantes do local.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Sapato termico
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/05/2002 20:29

A pagina
http://www.humornaciencia.hpg.ig.com.br/invencoes/sapato.htm

deu origem a seguinte pergunta...

> seu mail (para contato) - karinaccavalcante@bol.com.br
> seus comentários - Bom eu me chamo Karina, gostaria que vcs
pudessem me escrever como que faz este SAPATO TÉRMICO, pois estou
fazendo um trabalho que precisamos inventar alguma coisa, então...
nós pensamos em tentar colocar em prática a idéia de vcs (sap
> ato témico).
> Bom espero resposta, o mais rápido possivel.
> grata;
> Karina
> 011.95261548


Alguem tem alguma sugestao?


Ateh
Luis Brudna






SUBJECT: Re: Sapato termico
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/05/2002 08:35

--- Em ciencialist@y..., "brudna" <lrb@i...> escreveu
> Alguem tem alguma sugestao?

Diga para ela nao utilizar o Freon(r) ou outros tipos de CFC
como gases refrigerantes. Talvez algum tipo de HFC q. nao seja
inflamavel...

E se vc disser algo assim: "Ola', Karina, muito obrigado
por seu interesse. Infelizmente nao podemos (ou nao posso)
ajuda'-la. O projeto do Sapato Termico e' apenas uma
brincadeira, ja' q. se trata de uma pagina de humor. De
todo modo, apenas implementar o projeto do Sapato Termico
nao seria exatamente uma *invencao*. Tenho certeza q.
vc e seus colegas irao bolar um projeto realmente original.
Torco para q. de tudo certo. A proposito, vc e' bonita?
Se for, eu posso ligar para o seu celular?"

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fw: Transmissão de dados por ondas eletromagnéticas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/05/2002 09:00

Será que ele quer um Modem associado a um transmissor estabilizado a cristal?
[]'
Léo
========
-----Mensagem Original-----
De: "marcoantonio.nm" <marcoantonio.nm@bol.com.br>
Para: <leo@barretos.com.br>
Cc: <marcoantonio.nm@bol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 15 de maio de 2002 01:30
Assunto: Transmissão de dados por ondas eletromagnéticas




Gostaria saber de Vossa Senhoria lista de
instrumentos modernos que contenha recursos favoráveis e
essenciais composto por ondas eletromagnéticas que
favoreça com precisão o meu acesso a internet.
Convicto de que encontrarei o apoio necessário
nessa descoberta desejada e da sua valiosa colaboração,
desde já agradeço.
Atenciosamente,

Marco Antonio


__________________________________________________________________________
Quer ter seu próprio endereço na Internet?
Garanta já o seu e ainda ganhe cinco e-mails personalizados.
DomíniosBOL - http://dominios.bol.com.br





SUBJECT: Re: Fw: Transmissão de dados por ondas eletromagnéticas
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/05/2002 10:29


> Enviada em: quarta-feira, 15 de maio de 2002 01:30
> Assunto: Transmissão de dados por ondas eletromagnéticas
>
> Gostaria saber de Vossa Senhoria lista de
> instrumentos modernos que contenha recursos favoráveis e
> essenciais composto por ondas eletromagnéticas que
> favoreça com precisão o meu acesso a internet.

Os sistemas WLAN (wireless LAN - transmitem dados por rádio) estão
dentro desta categoria ?
Supondo que estão eles podem primitir um acesso diferente à internet
mas não podem substituir, ainda, os sistemas comuns de acesso
(telefone e cabo). Servem para Intranets.

Se ele quer apenas uma lista de modems telefonicos, ele que visite
uma loja da especialidade.

(a mensagem escrita é de muito dificil compreensão. Afinal o que
significa "que contenha recursos favoráveis e essenciais composto
por ondas" e "favoreça com precisão" ? )

[]

Sérgio Taborda



SUBJECT: URGENTE - Entrevista sobre ateísmo
FROM: "Sociedade da Terra Redonda" <strbrasil@hotmail.com>
TO: Lista@strbrasil.com.br
CC: Lasir@yahoogroups.com, ateus-br@yahoogroups.com, ceticismoaberto@yahoogroups.com, CienciaCidadania@yahoogroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br, despertar@yahoogroups.com, lidearc@yahoogroups.com, pensamento@yahoogroups.com, sbcr@yahoogroups.com, secularismo@yahoogroups.com
DATE: 15/05/2002 17:09

Prezados,

Preciso de pessoas no RJ que estejam dispostas a dar uma entrevista para
a Revista Veja sobre ateísmo. Enviem resposta para o endereço
Vines@strbrasil.com.br ou para os telefones (21) 2570-1812 e (21) 91168427.

Abraços,
Leo Vines, Presidente
Sociedade da Terra Redonda
http://www.strbrasil.com.br
"Porque concluir é melhor que acreditar."

_________________________________________________________________
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http://mobile.msn.com



SUBJECT: "A mao q. afaga e' a mesma q. apedreja"?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/05/2002 17:59

Dinossauros gigantes podem ter surgidos com ajuda de um
grande impacto de um bolido celeste segundo um
estudo publicado na revista Science: vol 296, p 1305,
informa o servico de noticias da New Scientist.

http://www.newscientist.com/news/news.jsp?id=ns99992290

Eqto a teoria vigente mais aceita para a extincao
dos dinossauros seria a de q. o impacto de um
meteoro gigante ou um cometa teria aberto caminho
para a diversificacao dos mamiferos, um estudo publicado na
revista Science sugere q. um impacto semelhante
teria aberto o caminho para a diversificacao dos
grandes carnivoros dinossauricos no fim do Triassico.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Morreu José Reis
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/05/2002 20:30


http://200.177.98.79/jcemail/Detalhe.jsp?id=2311&JCemail=2035&JCdata=2002-05-16

JC e-mail 2035, de 16 de Maio de 2002. Morreu nesta quinta-feira José Reis
O cientista faleceu, às 11h, em SP
José Reis nasceu em 1907, no Rio, e já aos 17 anos receberia seu primeiro -
de muitos - prêmio, 'Pantheon', por ser um dos melhores alunos do Colégio
Pedro II. Em 25, ele entrava para a Faculdade Nacional de Medicina, na
cadeira de microbiologia. Cinco anos depois José Reis terminava o curso já
empregado como bacteriologista do Instituto Biológico.

Em 36, depois de um estágio no Instituto Rockfeller, nos EUA, José Reis
lança seu primeiro livro, 'Tratado de Ornipatologia', em colaboração com
Paulo Nóbrega e Annita Swenson Reis.

Em 41, ele participa da reorganização da Secretaria de Agricultura e desse
trabalho surge seu segundo livro, 'Rasgando Horizontes', desta vez em
parceria com C.B.Schmidt. Em 43 aceita o convite, feito pelo interventor
Fernando Costa, de dirigir o Depto. de Serviço Público do Estado de SP.

Em 47 inicia sua saga como divulgador da ciência - trabalho que nunca mais
deixaria de fazer - escrevendo nos jornais 'Folha da Noite' e 'Folha de SP'.

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência nasce em 1948 e, claro,
tinha José Reis como um dos propulsores. Além dele outros cientistas de
peso como Jorge Americano, Maurício Rocha e Silva, Paulo Sawaya, Gastão
Rosenfeld, José Ribeiro do Vale e F.J. Maffei. No ano seguinte funda e
torna-se editor da revista 'Ciência e Cultura'.

Em 1955, inicia participação na Revista 'Anhembi', com a coluna 'Ciência de
30 dias'. Em 58 aposenta-se no Instituto Biológico, recebendo o título de
Servidor Emérito. No mesmo ano funda, com José Nabantino Ramos e Clóvis
Queiroga, a Editora Instituição Brasileira de Difusão Cultural (Ibrasa),
onde lança, segundo ele, os 'livros-fermento, que tragam idéias novas e
provoquem debate'. Em 1962, assume a direção de redação 'Folha de SP', onde
fica até 67. Outra láurea ganha por José Reis foi, em 62, o Prêmio
Governador do Estado de SP de Jornalismo Científico.

A educação também era uma de suas preocupações e, em 1963, em reunião da
ONU em Genebra - sobre C&T - apresenta relatório sobre a posição da Ciência
no ensino.

Em 64 mais um prêmio: John R. Reitemeyer de jornalismo científico,
conferido pela 1a vez pela Sociedade Interamericana de Imprensa e pela
União Panamericana de Imprensa. Quatro anos depois publica, pela editora
Ibrasa, o livro 'Educação é Investimento', com prefácio de Alceu Amoroso Lima.

Em 1972, o cientista e jornalista volta a dirigir a Revista 'Ciência e
Cultura', da SBPC. Ele ainda receberia o prêmio Kalinga, da Unesco, e seu
nome seria instituído, pelo CNPq, como prêmio concedido aos divulgadores de
ciência, o já tradicional Prêmio José Reis de Divulgação Científica. Também
foi homenageado em 92 pela Universidade de SP dando nome, na Escola de
Comunicações e Artes, ao Núcleo José Reis de Divulgação Científica.

O presidente da Associação Brasileira de Divulgação Científica e
coordenador de divulgação do Núcleo José Reis de Divulgação Científica,
Crodowaldo Pavan, lamenta o falecimento do amigo e lutador: 'A sociedade
brasileira sofre uma grande perda. Perdemos a presença de um dos mais
notáveis representantes da intelectualidade brasileira, um cidadão exemplar
que acreditava na juventude e que com sucesso forneceu a ela as bases
culturais para ter uma vida intelectual positiva. José Reis é para nós um
imortal, pois nos deixa hoje, como pessoa viva, mas nos deixa também sua
contribuição intelectual, que sem dúvida é perene e vai continuar a
influenciar de forma positiva e ativa a formação da cultura brasileira. Ele
está conosco, vamos continuar usufruindo de seus ensinamentos e idéias,
pois isto nos dá a esperança para vivermos em um mundo melhor.'

O enterro de José Reis será nesta sexta-feira, dia 17, às 10h, no Cemitério
SP, em Pinheiros, na capital paulista. Crodowaldo Pavan estará
representando o presidente do CNPq, Esper Cavalheiro.



---------------------------------
Roberto Belisário Diniz
rbdiniz@terra.com.br
Revista Com Ciência - jornalismo científico
www.comciencia.br
Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
www.uniemp.br/labjor/
---------------------------------



SUBJECT: Re: Morreu José Reis
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/05/2002 08:26

Pô, Belisário,

como é q. vc dá uma notícia dessas assim? Sem
preparar a gente?

Mas, poxa, tudo o que sei dizer numa
horas dessas é: grande perda...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Essa nao sei mesmo!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2002 10:34

Pilheiros!
[]'
Léo
================
-----Mensagem Original-----
De: mario.ocd@inatel.br
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: sexta-feira, 17 de maio de 2002 10:26
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.

E-mail: mario.ocd@inatel.br
Nome: Mario Olibeira Costa Dias
Cidade: Santa Rita do Sapucai
UF: MG
Nível de Escolaridade: Universitário
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 21
Dúvida/Sugestão: UAU! Que site hein! Sou do INATEL(Instituto Nacional de telecomunicações), estou fazendo um trabalho sobre a pilha de Daniel e gostaria de saber como calcular a vida util dessa pilha.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Essa nao sei mesmo!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/05/2002 15:08

Com calculo estequiometrico corrigido pelo rendimento da
reacao?

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leo@b...> escreveu
> Pilheiros!
> []'
> Léo
> ================
> -----Mensagem Original-----
> Nome: Mario Olibeira Costa Dias
> Nível de Escolaridade: Universitário
> Profissão: Estudante
> Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 21
> Dúvida/Sugestão: UAU! Que site hein! Sou do INATEL(Instituto
Nacional de telecomunicações), estou fazendo um trabalho sobre a
pilha de Daniel e gostaria de saber como calcular a vida util dessa
pilha.




SUBJECT: Dica p/ administração das listas
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gen-Minas@yahoogroups.com, cidadaniabrasil@yahoogroups.com, papec@yahoogroups.com
DATE: 17/05/2002 21:09


Pessoal, algo que talvez ajude a administrar as listas do Yahoogroups.

No link "Membros", e, lá dentro, no link "Devolvendo mensagens"
(ou "bouncing", se for em inglês), aparece uma lista de e-mails bloqueados
por terem devolvido mensagens em demasia. Para desbloqueá-los, clicar em
"Editar" e, depois, em "unbounce".

Havia um bando de membros bloqueados nas minhas listas. Como o
sistema não envia nenhum aviso quando um e-mail é bloqueado, eu só soube
quando entrei nesse link.

Às vezes tentamos recolocar um membro que supostamente saiu da
lista por algum motivo, e não conseguimos. Uma das possíveis razões é que
ele não saiu, mas foi bloqueado pelo "bouncing".

Até,
Belisário


---------------------------------
Roberto Belisário Diniz
rbdiniz@terra.com.br
Revista Com Ciência - jornalismo científico
www.comciencia.br
Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
www.uniemp.br/labjor/
---------------------------------



SUBJECT: Re: Dica p/ administração das listas
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/05/2002 01:01

Valeu pela dica. Aqui na Ciencialist cuido isso desde a criaca, mas
foram poucas as vezes que alguem ´voltou dos mortos´ por lah :).

Vou dar uma olhada se tem alguem que eu possa ressucitar.

Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist



--- Em ciencialist@y..., Roberto Belisário <rbdiniz@t...> escreveu
>
> Pessoal, algo que talvez ajude a administrar as listas do
Yahoogroups.
>
> No link "Membros", e, lá dentro, no link "Devolvendo
mensagens"
> (ou "bouncing", se for em inglês), aparece uma lista de e-mails



SUBJECT: Scientific American em português
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/05/2002 20:43

http://www2.uol.com.br/sciam/

Trechos do editorial:

"
Como ocorre em outros países, também a edição brasileira de
Scientific American será mensal. O conteúdo da revista impressa
estará dividido em aproximadamente 70% de material estrangeiro,
traduzido da edição americana, e 30% de material nacional, produzidos
por nossa equipe de jornalistas e colaboradores. Na avaliação do
publisher brasileiro, essa proporção, ao menos inicialmente, atende
bem ao propósito de informar os leitores sobre os desenvolvimentos
mais importantes em escala internacional, complementado por pesquisas
de ponta feitas no país.

(...)
Como suporte e forma imediata de interação com seu público potencial,
Scientific American Brasil lança, agora, uma edição on-line. Neste
espaço, os leitores poderão tomar conhecimento de assuntos que vão do
estado da arte em cosmologia à pesquisa de ponta em medicina,
informática e novas tecnologias e aplicações, além de descobertas
que, como ocorre desde 1845, Scientific American noticia em primeira
mão.

Esperamos que o leitor desfrute do privilégio e prazer de acessar, em
português, o conteúdo da primeira e mais competente revista de
divulgação científica de todo o mundo"

[]´s

André Baptista




SUBJECT: TRAFICO DE ORGAOS: TRANSPLANTADORES ACUSADOS POR HOMICIDIO DOLOSO QUALIFICADO
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <politica-br@yahoogrupos.com.br>, <policia-livre@grupos.com.br>, <penal@grupos.com.br>, <faroljuridico@yahoogroups.com>, <Direitos_Humanos@yahoogrupos.com.br>, <Direito_Trabalhista@yahoogrupos.com.br>, <Constitucional_Brasil@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <Artigos_Juridicos@yahoogrupos.com.br>, <advogado@yahoogrupos.com.br>, <administrativo@grupos.com.br>, <direito_saude@yahoogrupos.com.br>
CC: <universitariosdireito@grupos.com.br>, <trabalho-infantil@grupos.com.br>, <socialismo-br@yahoogrupos.com.br>, <RedePraxis@yahoogrupos.com.br>, <pucrs-direito@yahoogrupos.com.br>, <polemica@yahoogrupos.com.br>, <mestrado_direito_pucrs@yahoogroups.com>, <Justica@yahoogrupos.com.br>, <infancia-eca@yahoogroups.com>, <ibap-biodireito@yahoogroups.com>, "Grupo IURIS" <iuris@grupos.com.br>, <forum-social@yahoogroups.com>, <federal@rudah.com.br>, <fdc_psicologia@grupos.com.br>, <estudantes-de-direito@yahoogroups.com>, <direito-penal@yahoogroups.com>, <direitoeco@egroups.com>, <direitobrasil@grupos.com.br>, <direito_ufrj@yahoogrupos.com.br>, <cpgd_ufsc@yahoogrupos.com.br>, "Conselho Federal de Medicina" <cfm@cfm.org.br>, <civil@grupos.com.br>, <cidadaniabrasil@yahoogrupos.com.br>, <biodireitopucrs@yahoogroups.com>, <biodireito@yahoogroups.com>, <attac-sp@yahoogroups.com>, <amazonas@yahoogrupos.com.br>, <tributario@grupos.com.br>
DATE: 19/05/2002 11:28

Direito_Saúde e Bioética -- 18.05.2002
______________________________

TRÁFICO DE ORGÃOS:
MÉDICOS TRANSPLANTADORES
DENUNCIADOS POR HOMICÍDIO DOLOSO QUALIFICADO
PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

-----

Ao final da reportagem abaixo estão os endereços
que levam aos textos onde a questão da morte
encefálica a serviço homicida dos transplantes de
órgãos vitais únicos é melhor esclarecida,
inclusive para leitores leigos na reportagem
de CIÊNCIA HOJE, de junho de 2000.

----

Os que tiverem interesse podem solicitar a
INTERPELAÇÃO JUDICIAL, que acusou os erros declaratórios
da Morte Encefálica na Resolução 1.480/97 do CFM,
existentes com o ÚNICO objetivo de beneficiar a
LUCRATIVA atividade transplantadora e homicida
de retirada de _ÓRGÃOS VITAIS ÚNICOS_
dos traumatizados encefálicos severos,
para o endereço c.galli@terra.com.br

----

ATÉ HOJE o Conselho Federal de Medicina
NÃO conseguiu responder a impugnação ali
apresentada e tem mantido sua obsoleta Resolução
1.480/97 para a declaração ANTECIPADA
da morte encefálica de milhares de brasileiros
anualmente.

---

O Conselho Federal de Medicina
também é responsável pelo que está acontecendo no Brasil
PORQUE estava interpelado judicialmente
( junto com a União ) a respeito DESDE
de 17 de setembro de 1997.

---

Em 05 de outubro de 1997 foi publicada
a primeira matéria sobre a primeira reação judicial
contra o que acontecia com o título
_"TRANSPLANTES COM VIVOS"_,
no Jornal do Brasil. Seguiram-se muitas
outras publicações desde então.

---

Um contingente expressivo de _"doadores"_
( na maioria muito jovens ) foram sendo ENGANADOS
pelas Autoridades Executivas brasileiras e por isso
perderam suas VIDAS, enquanto uma
minoria já estava se beneficiando do mais efetivo
socorro ao traumatismo encefálico
severo disponível.


O caso mais conhecido foi o de GERSON BRENNER,
tratado com hipotermia moderada pós-isquêmica
e coma induzido frente a um diagnóstico de traumatismo
encefálivo severo dos mais graves possíveis.


O problema vai ser conhecido e revisado por inteiro,
e não apenas parcialmente.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre
-----


Morte em Minas Gerais
pode mudar lei do transplante




Sábado, 18 de maio de 2002, 03h51




A denúncia do Ministério Público Federal contra quatro médicos, acusados de homicídio doloso qualificado, oferecida ontem ao juiz da 4ª Vara de Justiça Federal em Minas Gerais, pode ser o primeiro passo para derrubar a Resolução n.º 1480/97, do Conselho Federal de Medicina, que determina os procedimentos para definir morte encefálica (clínica).





A denúncia diz respeito a um caso registrado em Poços de Caldas, Sul de Minas, que pode significar a "ponta de um iceberg" na atuação de uma "Máfia dos Transplantes" que começa a ser desarticulada. Se o juiz acatar a denúncia, será a primeira vez no país que os médicos responderão criminalmente pela morte de um paciente nessas condições.



José Luiz Gomes da Silva, Álvaro Ianhez, José Luiz Bonfitto e Marco Alexandre Pacheco da Fonseca são acusados de provocar a morte do garoto Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos. Vítima de traumatismo craniano, ele não teria resistido aos dois exames de arteriografia, obrigatórios para definição do estado do paciente e decisivo para o aproveitamento dos órgãos em transplantes.





O caso aconteceu em 23 de abril de 2000 em Poços de Caldas, Sul de Minas e, na época, com a denúncia da família, ganhou repercussão nacional. Paulo Pavesi havia sofrido um acidente cinco dias antes. Ele caiu de uma altura de aproximadamente 10 metros quando brincava no playground do prédio onde morava. Socorrido imediatamente, a criança recebeu os primeiros cuidados no Hospital Pedro Sanches, onde teria sido submetido a primeira arteriografia.





Mais tarde, o menino foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia, onde não teria recebido medicamentos para elevar a pressão arterial e, para complicar, teria sido novamente sedado e submetido mais uma vez ao mesmo exame, que então constatou sua morte. A realização da arteriografia é um dos procedimentos definidos da Resolução nº 1480. O procedimento, no entanto, exige sedação. E no caso de vítimas de traumatismo craniano isso diminui as chances de sobrevivência, uma vez que a pressão arterial e intracraniana cai.






Uma das peças principais no inquérito da Polícia Federal foi o prontuário do paciente. Apesar das rasuras, o delegado Célio Jacinto dos Santos detectou nos registros da enfermagem, tanto de um hospital quanto do outro, que medicamentos não foram aplicados. Durante dois dias, mesmo com a incisão no pescoço, feita para injetar o contraste do primeiro exame, o menino teria ficado fora da UTI e mantida com pressão baixa. "Isto é fatal neste caso. Os vasos sangüíneos ficam comprimidos", concluiu o delegado.



O inquérito administrativo, que apontou outra série de irregularidades nos procedimentos, provocou mudanças na legislação estadual sobre a captação e doação de órgãos, até então coordenada pelo MG Transplantes. "Não existe consenso entre os médicos e professores sobre a Resolução nº 1480. E neste caso nem ao menos o protocolo foi observado pelo médicos que o assistiram", acredita o procurador Adaílson Ramos do Nascimento.





O procurador está convencido que se os médicos forem indiciados e responderem a júri popular, estará aberto a brecha para a sociedade questionar essa resolução no âmbito legislativo e cobrar do Ministério da Saúde a elaboração de uma outra regulamentação mais criteriosa, que leve em contra que os médicos não são infalíveis. A pena para homicídio doloso qualificado (com intenção), segundo o Código Penal, varia de 16 a 40 anos.



http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/noticias/brasil/2002/05/18/004.htm



=======================================
ENDERECOS SOBRE MORTE ENCEFÁLICA E
TRANSPLANTES DE ORGÃOS VITAIS ÚNICOS:
=======================================
Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *ANTECIPADAS*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
===
DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
===
PARA ler os artigos sobre
morte encefalica em Direito_Saude:
http://www.yahoogroups.com/files/direito_saude/
===
INSCRICAO, enviar mensagem em branco para:
direito_saude-subscribe@yahoogroups.com
===
PARA outras finalidades acessar
a pagina principal deste Grupo:
http://www.yahoogroups.com/group/direito_saude
===

Direito_Saúde e Bioética -- 18.05.2002
______________________________

TRÁFICO DE ORGÃOS:
MÉDICOS TRANSPLANTADORES
DENUNCIADOS POR HOMICÍDIO DOLOSO QUALIFICADO
PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

-----

Ao final da reportagem abaixo estão os endereços
que levam aos textos onde a questão da morte
encefálica a serviço homicida dos transplantes de
órgãos vitais únicos é melhor esclarecida,
inclusive para leitores leigos na reportagem
de CIÊNCIA HOJE, de junho de 2000.

----

Os que tiverem interesse podem solicitar a
INTERPELAÇÃO JUDICIAL, que acusou os erros declaratórios
da Morte Encefálica na Resolução 1.480/97 do CFM,
existentes com o ÚNICO objetivo de beneficiar a
LUCRATIVA atividade transplantadora e homicida
de retirada de _ÓRGÃOS VITAIS ÚNICOS_
dos traumatizados encefálicos severos,
para o endereço c.galli@terra.com.br

----

ATÉ HOJE o Conselho Federal de Medicina
NÃO conseguiu responder a impugnação ali
apresentada e tem mantido sua obsoleta Resolução
1.480/97 para a declaração ANTECIPADA
da morte encefálica de milhares de brasileiros
anualmente.

---

O Conselho Federal de Medicina
também é responsável pelo que está acontecendo no Brasil
PORQUE estava interpelado judicialmente
( junto com a União ) a respeito DESDE
de 17 de setembro de 1997.

---

Em 05 de outubro de 1997 foi publicada
a primeira matéria sobre a primeira reação judicial
contra o que acontecia com o título
_"TRANSPLANTES COM VIVOS"_,
no Jornal do Brasil. Seguiram-se muitas
outras publicações desde então.

---

Um contingente expressivo de _"doadores"_
( na maioria muito jovens ) foram sendo ENGANADOS
pelas Autoridades Executivas brasileiras e por isso
perderam suas VIDAS, enquanto uma
minoria já estava se beneficiando do mais efetivo
socorro ao traumatismo encefálico
severo disponível.


O caso mais conhecido foi o de GERSON BRENNER,
tratado com hipotermia moderada pós-isquêmica
e coma induzido frente a um diagnóstico de traumatismo
encefálivo severo dos mais graves possíveis.


O problema vai ser conhecido e revisado por inteiro,
e não apenas parcialmente.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre
-----


Morte em Minas Gerais
pode mudar lei do transplante




Sábado, 18 de maio de 2002, 03h51




A denúncia do Ministério Público Federal contra quatro médicos, acusados de homicídio doloso qualificado, oferecida ontem ao juiz da 4ª Vara de Justiça Federal em Minas Gerais, pode ser o primeiro passo para derrubar a Resolução n.º 1480/97, do Conselho Federal de Medicina, que determina os procedimentos para definir morte encefálica (clínica).





A denúncia diz respeito a um caso registrado em Poços de Caldas, Sul de Minas, que pode significar a "ponta de um iceberg" na atuação de uma "Máfia dos Transplantes" que começa a ser desarticulada. Se o juiz acatar a denúncia, será a primeira vez no país que os médicos responderão criminalmente pela morte de um paciente nessas condições.



José Luiz Gomes da Silva, Álvaro Ianhez, José Luiz Bonfitto e Marco Alexandre Pacheco da Fonseca são acusados de provocar a morte do garoto Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos. Vítima de traumatismo craniano, ele não teria resistido aos dois exames de arteriografia, obrigatórios para definição do estado do paciente e decisivo para o aproveitamento dos órgãos em transplantes.





O caso aconteceu em 23 de abril de 2000 em Poços de Caldas, Sul de Minas e, na época, com a denúncia da família, ganhou repercussão nacional. Paulo Pavesi havia sofrido um acidente cinco dias antes. Ele caiu de uma altura de aproximadamente 10 metros quando brincava no playground do prédio onde morava. Socorrido imediatamente, a criança recebeu os primeiros cuidados no Hospital Pedro Sanches, onde teria sido submetido a primeira arteriografia.





Mais tarde, o menino foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia, onde não teria recebido medicamentos para elevar a pressão arterial e, para complicar, teria sido novamente sedado e submetido mais uma vez ao mesmo exame, que então constatou sua morte. A realização da arteriografia é um dos procedimentos definidos da Resolução nº 1480. O procedimento, no entanto, exige sedação. E no caso de vítimas de traumatismo craniano isso diminui as chances de sobrevivência, uma vez que a pressão arterial e intracraniana cai.






Uma das peças principais no inquérito da Polícia Federal foi o prontuário do paciente. Apesar das rasuras, o delegado Célio Jacinto dos Santos detectou nos registros da enfermagem, tanto de um hospital quanto do outro, que medicamentos não foram aplicados. Durante dois dias, mesmo com a incisão no pescoço, feita para injetar o contraste do primeiro exame, o menino teria ficado fora da UTI e mantida com pressão baixa. "Isto é fatal neste caso. Os vasos sangüíneos ficam comprimidos", concluiu o delegado.



O inquérito administrativo, que apontou outra série de irregularidades nos procedimentos, provocou mudanças na legislação estadual sobre a captação e doação de órgãos, até então coordenada pelo MG Transplantes. "Não existe consenso entre os médicos e professores sobre a Resolução nº 1480. E neste caso nem ao menos o protocolo foi observado pelo médicos que o assistiram", acredita o procurador Adaílson Ramos do Nascimento.





O procurador está convencido que se os médicos forem indiciados e responderem a júri popular, estará aberto a brecha para a sociedade questionar essa resolução no âmbito legislativo e cobrar do Ministério da Saúde a elaboração de uma outra regulamentação mais criteriosa, que leve em contra que os médicos não são infalíveis. A pena para homicídio doloso qualificado (com intenção), segundo o Código Penal, varia de 16 a 40 anos.



http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/noticias/brasil/2002/05/18/004.htm



=======================================
ENDERECOS SOBRE MORTE ENCEFÁLICA E
TRANSPLANTES DE ORGÃOS VITAIS ÚNICOS:
=======================================
Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *ANTECIPADAS*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
===
DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
===
PARA ler os artigos sobre
morte encefalica em Direito_Saude:
http://www.yahoogroups.com/files/direito_saude/
===
INSCRICAO, enviar mensagem em branco para:
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===

Direito_Saúde e Bioética -- 18.05.2002
______________________________

TRÁFICO DE ORGÃOS:
MÉDICOS TRANSPLANTADORES
DENUNCIADOS POR HOMICÍDIO DOLOSO QUALIFICADO
PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

-----

Ao final da reportagem abaixo estão os endereços
que levam aos textos onde a questão da morte
encefálica a serviço homicida dos transplantes de
órgãos vitais únicos é melhor esclarecida,
inclusive para leitores leigos na reportagem
de CIÊNCIA HOJE, de junho de 2000.

----

Os que tiverem interesse podem solicitar a
INTERPELAÇÃO JUDICIAL, que acusou os erros declaratórios
da Morte Encefálica na Resolução 1.480/97 do CFM,
existentes com o ÚNICO objetivo de beneficiar a
LUCRATIVA atividade transplantadora e homicida
de retirada de _ÓRGÃOS VITAIS ÚNICOS_
dos traumatizados encefálicos severos,
para o endereço c.galli@terra.com.br

----

ATÉ HOJE o Conselho Federal de Medicina
NÃO conseguiu responder a impugnação ali
apresentada e tem mantido sua obsoleta Resolução
1.480/97 para a declaração ANTECIPADA
da morte encefálica de milhares de brasileiros
anualmente.

---

O Conselho Federal de Medicina
também é responsável pelo que está acontecendo no Brasil
PORQUE estava interpelado judicialmente
( junto com a União ) a respeito DESDE
de 17 de setembro de 1997.

---

Em 05 de outubro de 1997 foi publicada
a primeira matéria sobre a primeira reação judicial
contra o que acontecia com o título
_"TRANSPLANTES COM VIVOS"_,
no Jornal do Brasil. Seguiram-se muitas
outras publicações desde então.

---

Um contingente expressivo de _"doadores"_
( na maioria muito jovens ) foram sendo ENGANADOS
pelas Autoridades Executivas brasileiras e por isso
perderam suas VIDAS, enquanto uma
minoria já estava se beneficiando do mais efetivo
socorro ao traumatismo encefálico
severo disponível.


O caso mais conhecido foi o de GERSON BRENNER,
tratado com hipotermia moderada pós-isquêmica
e coma induzido frente a um diagnóstico de traumatismo
encefálivo severo dos mais graves possíveis.


O problema vai ser conhecido e revisado por inteiro,
e não apenas parcialmente.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre
-----


Morte em Minas Gerais
pode mudar lei do transplante




Sábado, 18 de maio de 2002, 03h51




A denúncia do Ministério Público Federal contra quatro médicos, acusados de homicídio doloso qualificado, oferecida ontem ao juiz da 4ª Vara de Justiça Federal em Minas Gerais, pode ser o primeiro passo para derrubar a Resolução n.º 1480/97, do Conselho Federal de Medicina, que determina os procedimentos para definir morte encefálica (clínica).





A denúncia diz respeito a um caso registrado em Poços de Caldas, Sul de Minas, que pode significar a "ponta de um iceberg" na atuação de uma "Máfia dos Transplantes" que começa a ser desarticulada. Se o juiz acatar a denúncia, será a primeira vez no país que os médicos responderão criminalmente pela morte de um paciente nessas condições.



José Luiz Gomes da Silva, Álvaro Ianhez, José Luiz Bonfitto e Marco Alexandre Pacheco da Fonseca são acusados de provocar a morte do garoto Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos. Vítima de traumatismo craniano, ele não teria resistido aos dois exames de arteriografia, obrigatórios para definição do estado do paciente e decisivo para o aproveitamento dos órgãos em transplantes.





O caso aconteceu em 23 de abril de 2000 em Poços de Caldas, Sul de Minas e, na época, com a denúncia da família, ganhou repercussão nacional. Paulo Pavesi havia sofrido um acidente cinco dias antes. Ele caiu de uma altura de aproximadamente 10 metros quando brincava no playground do prédio onde morava. Socorrido imediatamente, a criança recebeu os primeiros cuidados no Hospital Pedro Sanches, onde teria sido submetido a primeira arteriografia.





Mais tarde, o menino foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia, onde não teria recebido medicamentos para elevar a pressão arterial e, para complicar, teria sido novamente sedado e submetido mais uma vez ao mesmo exame, que então constatou sua morte. A realização da arteriografia é um dos procedimentos definidos da Resolução nº 1480. O procedimento, no entanto, exige sedação. E no caso de vítimas de traumatismo craniano isso diminui as chances de sobrevivência, uma vez que a pressão arterial e intracraniana cai.






Uma das peças principais no inquérito da Polícia Federal foi o prontuário do paciente. Apesar das rasuras, o delegado Célio Jacinto dos Santos detectou nos registros da enfermagem, tanto de um hospital quanto do outro, que medicamentos não foram aplicados. Durante dois dias, mesmo com a incisão no pescoço, feita para injetar o contraste do primeiro exame, o menino teria ficado fora da UTI e mantida com pressão baixa. "Isto é fatal neste caso. Os vasos sangüíneos ficam comprimidos", concluiu o delegado.



O inquérito administrativo, que apontou outra série de irregularidades nos procedimentos, provocou mudanças na legislação estadual sobre a captação e doação de órgãos, até então coordenada pelo MG Transplantes. "Não existe consenso entre os médicos e professores sobre a Resolução nº 1480. E neste caso nem ao menos o protocolo foi observado pelo médicos que o assistiram", acredita o procurador Adaílson Ramos do Nascimento.





O procurador está convencido que se os médicos forem indiciados e responderem a júri popular, estará aberto a brecha para a sociedade questionar essa resolução no âmbito legislativo e cobrar do Ministério da Saúde a elaboração de uma outra regulamentação mais criteriosa, que leve em contra que os médicos não são infalíveis. A pena para homicídio doloso qualificado (com intenção), segundo o Código Penal, varia de 16 a 40 anos.



http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/noticias/brasil/2002/05/18/004.htm



=======================================
ENDERECOS SOBRE MORTE ENCEFÁLICA E
TRANSPLANTES DE ORGÃOS VITAIS ÚNICOS:
=======================================
Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *ANTECIPADAS*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
===
DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
===
PARA ler os artigos sobre
morte encefalica em Direito_Saude:
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TRÁFICO DE ORGÃOS:
MÉDICOS TRANSPLANTADORES
DENUNCIADOS POR HOMICÍDIO DOLOSO QUALIFICADO
PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

-----

Ao final da reportagem abaixo estão os endereços
que levam aos textos onde a questão da morte
encefálica a serviço homicida dos transplantes de
órgãos vitais únicos é melhor esclarecida,
inclusive para leitores leigos na reportagem
de CIÊNCIA HOJE, de junho de 2000.

----

Os que tiverem interesse podem solicitar a
INTERPELAÇÃO JUDICIAL, que acusou os erros declaratórios
da Morte Encefálica na Resolução 1.480/97 do CFM,
existentes com o ÚNICO objetivo de beneficiar a
LUCRATIVA atividade transplantadora e homicida
de retirada de _ÓRGÃOS VITAIS ÚNICOS_
dos traumatizados encefálicos severos,
para o endereço c.galli@terra.com.br

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ATÉ HOJE o Conselho Federal de Medicina
NÃO conseguiu responder a impugnação ali
apresentada e tem mantido sua obsoleta Resolução
1.480/97 para a declaração ANTECIPADA
da morte encefálica de milhares de brasileiros
anualmente.

---

O Conselho Federal de Medicina
também é responsável pelo que está acontecendo no Brasil
PORQUE estava interpelado judicialmente
( junto com a União ) a respeito DESDE
de 17 de setembro de 1997.

---

Em 05 de outubro de 1997 foi publicada
a primeira matéria sobre a primeira reação judicial
contra o que acontecia com o título
_"TRANSPLANTES COM VIVOS"_,
no Jornal do Brasil. Seguiram-se muitas
outras publicações desde então.

---

Um contingente expressivo de _"doadores"_
( na maioria muito jovens ) foram sendo ENGANADOS
pelas Autoridades Executivas brasileiras e por isso
perderam suas VIDAS, enquanto uma
minoria já estava se beneficiando do mais efetivo
socorro ao traumatismo encefálico
severo disponível.


O caso mais conhecido foi o de GERSON BRENNER,
tratado com hipotermia moderada pós-isquêmica
e coma induzido frente a um diagnóstico de traumatismo
encefálivo severo dos mais graves possíveis.


O problema vai ser conhecido e revisado por inteiro,
e não apenas parcialmente.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre
-----


Morte em Minas Gerais
pode mudar lei do transplante




Sábado, 18 de maio de 2002, 03h51




A denúncia do Ministério Público Federal contra quatro médicos, acusados de homicídio doloso qualificado, oferecida ontem ao juiz da 4ª Vara de Justiça Federal em Minas Gerais, pode ser o primeiro passo para derrubar a Resolução n.º 1480/97, do Conselho Federal de Medicina, que determina os procedimentos para definir morte encefálica (clínica).





A denúncia diz respeito a um caso registrado em Poços de Caldas, Sul de Minas, que pode significar a "ponta de um iceberg" na atuação de uma "Máfia dos Transplantes" que começa a ser desarticulada. Se o juiz acatar a denúncia, será a primeira vez no país que os médicos responderão criminalmente pela morte de um paciente nessas condições.



José Luiz Gomes da Silva, Álvaro Ianhez, José Luiz Bonfitto e Marco Alexandre Pacheco da Fonseca são acusados de provocar a morte do garoto Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos. Vítima de traumatismo craniano, ele não teria resistido aos dois exames de arteriografia, obrigatórios para definição do estado do paciente e decisivo para o aproveitamento dos órgãos em transplantes.





O caso aconteceu em 23 de abril de 2000 em Poços de Caldas, Sul de Minas e, na época, com a denúncia da família, ganhou repercussão nacional. Paulo Pavesi havia sofrido um acidente cinco dias antes. Ele caiu de uma altura de aproximadamente 10 metros quando brincava no playground do prédio onde morava. Socorrido imediatamente, a criança recebeu os primeiros cuidados no Hospital Pedro Sanches, onde teria sido submetido a primeira arteriografia.





Mais tarde, o menino foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia, onde não teria recebido medicamentos para elevar a pressão arterial e, para complicar, teria sido novamente sedado e submetido mais uma vez ao mesmo exame, que então constatou sua morte. A realização da arteriografia é um dos procedimentos definidos da Resolução nº 1480. O procedimento, no entanto, exige sedação. E no caso de vítimas de traumatismo craniano isso diminui as chances de sobrevivência, uma vez que a pressão arterial e intracraniana cai.






Uma das peças principais no inquérito da Polícia Federal foi o prontuário do paciente. Apesar das rasuras, o delegado Célio Jacinto dos Santos detectou nos registros da enfermagem, tanto de um hospital quanto do outro, que medicamentos não foram aplicados. Durante dois dias, mesmo com a incisão no pescoço, feita para injetar o contraste do primeiro exame, o menino teria ficado fora da UTI e mantida com pressão baixa. "Isto é fatal neste caso. Os vasos sangüíneos ficam comprimidos", concluiu o delegado.



O inquérito administrativo, que apontou outra série de irregularidades nos procedimentos, provocou mudanças na legislação estadual sobre a captação e doação de órgãos, até então coordenada pelo MG Transplantes. "Não existe consenso entre os médicos e professores sobre a Resolução nº 1480. E neste caso nem ao menos o protocolo foi observado pelo médicos que o assistiram", acredita o procurador Adaílson Ramos do Nascimento.





O procurador está convencido que se os médicos forem indiciados e responderem a júri popular, estará aberto a brecha para a sociedade questionar essa resolução no âmbito legislativo e cobrar do Ministério da Saúde a elaboração de uma outra regulamentação mais criteriosa, que leve em contra que os médicos não são infalíveis. A pena para homicídio doloso qualificado (com intenção), segundo o Código Penal, varia de 16 a 40 anos.



http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/noticias/brasil/2002/05/18/004.htm



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ENDERECOS SOBRE MORTE ENCEFÁLICA E
TRANSPLANTES DE ORGÃOS VITAIS ÚNICOS:
=======================================
Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *ANTECIPADAS*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
===
DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
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Direito_Saúde e Bioética -- 18.05.2002
______________________________

TRÁFICO DE ORGÃOS:
MÉDICOS TRANSPLANTADORES
DENUNCIADOS POR HOMICÍDIO DOLOSO QUALIFICADO
PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

-----

Ao final da reportagem abaixo estão os endereços
que levam aos textos onde a questão da morte
encefálica a serviço homicida dos transplantes de
órgãos vitais únicos é melhor esclarecida,
inclusive para leitores leigos na reportagem
de CIÊNCIA HOJE, de junho de 2000.

----

Os que tiverem interesse podem solicitar a
INTERPELAÇÃO JUDICIAL, que acusou os erros declaratórios
da Morte Encefálica na Resolução 1.480/97 do CFM,
existentes com o ÚNICO objetivo de beneficiar a
LUCRATIVA atividade transplantadora e homicida
de retirada de _ÓRGÃOS VITAIS ÚNICOS_
dos traumatizados encefálicos severos,
para o endereço c.galli@terra.com.br

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ATÉ HOJE o Conselho Federal de Medicina
NÃO conseguiu responder a impugnação ali
apresentada e tem mantido sua obsoleta Resolução
1.480/97 para a declaração ANTECIPADA
da morte encefálica de milhares de brasileiros
anualmente.

---

O Conselho Federal de Medicina
também é responsável pelo que está acontecendo no Brasil
PORQUE estava interpelado judicialmente
( junto com a União ) a respeito DESDE
de 17 de setembro de 1997.

---

Em 05 de outubro de 1997 foi publicada
a primeira matéria sobre a primeira reação judicial
contra o que acontecia com o título
_"TRANSPLANTES COM VIVOS"_,
no Jornal do Brasil. Seguiram-se muitas
outras publicações desde então.

---

Um contingente expressivo de _"doadores"_
( na maioria muito jovens ) foram sendo ENGANADOS
pelas Autoridades Executivas brasileiras e por isso
perderam suas VIDAS, enquanto uma
minoria já estava se beneficiando do mais efetivo
socorro ao traumatismo encefálico
severo disponível.


O caso mais conhecido foi o de GERSON BRENNER,
tratado com hipotermia moderada pós-isquêmica
e coma induzido frente a um diagnóstico de traumatismo
encefálivo severo dos mais graves possíveis.


O problema vai ser conhecido e revisado por inteiro,
e não apenas parcialmente.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre
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Morte em Minas Gerais
pode mudar lei do transplante




Sábado, 18 de maio de 2002, 03h51




A denúncia do Ministério Público Federal contra quatro médicos, acusados de homicídio doloso qualificado, oferecida ontem ao juiz da 4ª Vara de Justiça Federal em Minas Gerais, pode ser o primeiro passo para derrubar a Resolução n.º 1480/97, do Conselho Federal de Medicina, que determina os procedimentos para definir morte encefálica (clínica).





A denúncia diz respeito a um caso registrado em Poços de Caldas, Sul de Minas, que pode significar a "ponta de um iceberg" na atuação de uma "Máfia dos Transplantes" que começa a ser desarticulada. Se o juiz acatar a denúncia, será a primeira vez no país que os médicos responderão criminalmente pela morte de um paciente nessas condições.



José Luiz Gomes da Silva, Álvaro Ianhez, José Luiz Bonfitto e Marco Alexandre Pacheco da Fonseca são acusados de provocar a morte do garoto Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos. Vítima de traumatismo craniano, ele não teria resistido aos dois exames de arteriografia, obrigatórios para definição do estado do paciente e decisivo para o aproveitamento dos órgãos em transplantes.





O caso aconteceu em 23 de abril de 2000 em Poços de Caldas, Sul de Minas e, na época, com a denúncia da família, ganhou repercussão nacional. Paulo Pavesi havia sofrido um acidente cinco dias antes. Ele caiu de uma altura de aproximadamente 10 metros quando brincava no playground do prédio onde morava. Socorrido imediatamente, a criança recebeu os primeiros cuidados no Hospital Pedro Sanches, onde teria sido submetido a primeira arteriografia.





Mais tarde, o menino foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia, onde não teria recebido medicamentos para elevar a pressão arterial e, para complicar, teria sido novamente sedado e submetido mais uma vez ao mesmo exame, que então constatou sua morte. A realização da arteriografia é um dos procedimentos definidos da Resolução nº 1480. O procedimento, no entanto, exige sedação. E no caso de vítimas de traumatismo craniano isso diminui as chances de sobrevivência, uma vez que a pressão arterial e intracraniana cai.






Uma das peças principais no inquérito da Polícia Federal foi o prontuário do paciente. Apesar das rasuras, o delegado Célio Jacinto dos Santos detectou nos registros da enfermagem, tanto de um hospital quanto do outro, que medicamentos não foram aplicados. Durante dois dias, mesmo com a incisão no pescoço, feita para injetar o contraste do primeiro exame, o menino teria ficado fora da UTI e mantida com pressão baixa. "Isto é fatal neste caso. Os vasos sangüíneos ficam comprimidos", concluiu o delegado.



O inquérito administrativo, que apontou outra série de irregularidades nos procedimentos, provocou mudanças na legislação estadual sobre a captação e doação de órgãos, até então coordenada pelo MG Transplantes. "Não existe consenso entre os médicos e professores sobre a Resolução nº 1480. E neste caso nem ao menos o protocolo foi observado pelo médicos que o assistiram", acredita o procurador Adaílson Ramos do Nascimento.





O procurador está convencido que se os médicos forem indiciados e responderem a júri popular, estará aberto a brecha para a sociedade questionar essa resolução no âmbito legislativo e cobrar do Ministério da Saúde a elaboração de uma outra regulamentação mais criteriosa, que leve em contra que os médicos não são infalíveis. A pena para homicídio doloso qualificado (com intenção), segundo o Código Penal, varia de 16 a 40 anos.



http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/noticias/brasil/2002/05/18/004.htm



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ENDERECOS SOBRE MORTE ENCEFÁLICA E
TRANSPLANTES DE ORGÃOS VITAIS ÚNICOS:
=======================================
Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *ANTECIPADAS*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
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===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
===
DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
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Direito_Saúde e Bioética -- 18.05.2002
______________________________

TRÁFICO DE ORGÃOS:
MÉDICOS TRANSPLANTADORES
DENUNCIADOS POR HOMICÍDIO DOLOSO QUALIFICADO
PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

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Ao final da reportagem abaixo estão os endereços
que levam aos textos onde a questão da morte
encefálica a serviço homicida dos transplantes de
órgãos vitais únicos é melhor esclarecida,
inclusive para leitores leigos na reportagem
de CIÊNCIA HOJE, de junho de 2000.

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Os que tiverem interesse podem solicitar a
INTERPELAÇÃO JUDICIAL, que acusou os erros declaratórios
da Morte Encefálica na Resolução 1.480/97 do CFM,
existentes com o ÚNICO objetivo de beneficiar a
LUCRATIVA atividade transplantadora e homicida
de retirada de _ÓRGÃOS VITAIS ÚNICOS_
dos traumatizados encefálicos severos,
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ATÉ HOJE o Conselho Federal de Medicina
NÃO conseguiu responder a impugnação ali
apresentada e tem mantido sua obsoleta Resolução
1.480/97 para a declaração ANTECIPADA
da morte encefálica de milhares de brasileiros
anualmente.

---

O Conselho Federal de Medicina
também é responsável pelo que está acontecendo no Brasil
PORQUE estava interpelado judicialmente
( junto com a União ) a respeito DESDE
de 17 de setembro de 1997.

---

Em 05 de outubro de 1997 foi publicada
a primeira matéria sobre a primeira reação judicial
contra o que acontecia com o título
_"TRANSPLANTES COM VIVOS"_,
no Jornal do Brasil. Seguiram-se muitas
outras publicações desde então.

---

Um contingente expressivo de _"doadores"_
( na maioria muito jovens ) foram sendo ENGANADOS
pelas Autoridades Executivas brasileiras e por isso
perderam suas VIDAS, enquanto uma
minoria já estava se beneficiando do mais efetivo
socorro ao traumatismo encefálico
severo disponível.


O caso mais conhecido foi o de GERSON BRENNER,
tratado com hipotermia moderada pós-isquêmica
e coma induzido frente a um diagnóstico de traumatismo
encefálivo severo dos mais graves possíveis.


O problema vai ser conhecido e revisado por inteiro,
e não apenas parcialmente.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre
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Morte em Minas Gerais
pode mudar lei do transplante




Sábado, 18 de maio de 2002, 03h51




A denúncia do Ministério Público Federal contra quatro médicos, acusados de homicídio doloso qualificado, oferecida ontem ao juiz da 4ª Vara de Justiça Federal em Minas Gerais, pode ser o primeiro passo para derrubar a Resolução n.º 1480/97, do Conselho Federal de Medicina, que determina os procedimentos para definir morte encefálica (clínica).





A denúncia diz respeito a um caso registrado em Poços de Caldas, Sul de Minas, que pode significar a "ponta de um iceberg" na atuação de uma "Máfia dos Transplantes" que começa a ser desarticulada. Se o juiz acatar a denúncia, será a primeira vez no país que os médicos responderão criminalmente pela morte de um paciente nessas condições.



José Luiz Gomes da Silva, Álvaro Ianhez, José Luiz Bonfitto e Marco Alexandre Pacheco da Fonseca são acusados de provocar a morte do garoto Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos. Vítima de traumatismo craniano, ele não teria resistido aos dois exames de arteriografia, obrigatórios para definição do estado do paciente e decisivo para o aproveitamento dos órgãos em transplantes.





O caso aconteceu em 23 de abril de 2000 em Poços de Caldas, Sul de Minas e, na época, com a denúncia da família, ganhou repercussão nacional. Paulo Pavesi havia sofrido um acidente cinco dias antes. Ele caiu de uma altura de aproximadamente 10 metros quando brincava no playground do prédio onde morava. Socorrido imediatamente, a criança recebeu os primeiros cuidados no Hospital Pedro Sanches, onde teria sido submetido a primeira arteriografia.





Mais tarde, o menino foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia, onde não teria recebido medicamentos para elevar a pressão arterial e, para complicar, teria sido novamente sedado e submetido mais uma vez ao mesmo exame, que então constatou sua morte. A realização da arteriografia é um dos procedimentos definidos da Resolução nº 1480. O procedimento, no entanto, exige sedação. E no caso de vítimas de traumatismo craniano isso diminui as chances de sobrevivência, uma vez que a pressão arterial e intracraniana cai.






Uma das peças principais no inquérito da Polícia Federal foi o prontuário do paciente. Apesar das rasuras, o delegado Célio Jacinto dos Santos detectou nos registros da enfermagem, tanto de um hospital quanto do outro, que medicamentos não foram aplicados. Durante dois dias, mesmo com a incisão no pescoço, feita para injetar o contraste do primeiro exame, o menino teria ficado fora da UTI e mantida com pressão baixa. "Isto é fatal neste caso. Os vasos sangüíneos ficam comprimidos", concluiu o delegado.



O inquérito administrativo, que apontou outra série de irregularidades nos procedimentos, provocou mudanças na legislação estadual sobre a captação e doação de órgãos, até então coordenada pelo MG Transplantes. "Não existe consenso entre os médicos e professores sobre a Resolução nº 1480. E neste caso nem ao menos o protocolo foi observado pelo médicos que o assistiram", acredita o procurador Adaílson Ramos do Nascimento.





O procurador está convencido que se os médicos forem indiciados e responderem a júri popular, estará aberto a brecha para a sociedade questionar essa resolução no âmbito legislativo e cobrar do Ministério da Saúde a elaboração de uma outra regulamentação mais criteriosa, que leve em contra que os médicos não são infalíveis. A pena para homicídio doloso qualificado (com intenção), segundo o Código Penal, varia de 16 a 40 anos.



http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/noticias/brasil/2002/05/18/004.htm



=======================================
ENDERECOS SOBRE MORTE ENCEFÁLICA E
TRANSPLANTES DE ORGÃOS VITAIS ÚNICOS:
=======================================
Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *ANTECIPADAS*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
===
DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
===
PARA ler os artigos sobre
morte encefalica em Direito_Saude:
http://www.yahoogroups.com/files/direito_saude/
===
INSCRICAO, enviar mensagem em branco para:
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Direito_Saúde e Bioética -- 18.05.2002
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TRÁFICO DE ORGÃOS:
MÉDICOS TRANSPLANTADORES
DENUNCIADOS POR HOMICÍDIO DOLOSO QUALIFICADO
PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

-----

Ao final da reportagem abaixo estão os endereços
que levam aos textos onde a questão da morte
encefálica a serviço homicida dos transplantes de
órgãos vitais únicos é melhor esclarecida,
inclusive para leitores leigos na reportagem
de CIÊNCIA HOJE, de junho de 2000.

----

Os que tiverem interesse podem solicitar a
INTERPELAÇÃO JUDICIAL, que acusou os erros declaratórios
da Morte Encefálica na Resolução 1.480/97 do CFM,
existentes com o ÚNICO objetivo de beneficiar a
LUCRATIVA atividade transplantadora e homicida
de retirada de _ÓRGÃOS VITAIS ÚNICOS_
dos traumatizados encefálicos severos,
para o endereço c.galli@terra.com.br

----

ATÉ HOJE o Conselho Federal de Medicina
NÃO conseguiu responder a impugnação ali
apresentada e tem mantido sua obsoleta Resolução
1.480/97 para a declaração ANTECIPADA
da morte encefálica de milhares de brasileiros
anualmente.

---

O Conselho Federal de Medicina
também é responsável pelo que está acontecendo no Brasil
PORQUE estava interpelado judicialmente
( junto com a União ) a respeito DESDE
de 17 de setembro de 1997.

---

Em 05 de outubro de 1997 foi publicada
a primeira matéria sobre a primeira reação judicial
contra o que acontecia com o título
_"TRANSPLANTES COM VIVOS"_,
no Jornal do Brasil. Seguiram-se muitas
outras publicações desde então.

---

Um contingente expressivo de _"doadores"_
( na maioria muito jovens ) foram sendo ENGANADOS
pelas Autoridades Executivas brasileiras e por isso
perderam suas VIDAS, enquanto uma
minoria já estava se beneficiando do mais efetivo
socorro ao traumatismo encefálico
severo disponível.


O caso mais conhecido foi o de GERSON BRENNER,
tratado com hipotermia moderada pós-isquêmica
e coma induzido frente a um diagnóstico de traumatismo
encefálivo severo dos mais graves possíveis.


O problema vai ser conhecido e revisado por inteiro,
e não apenas parcialmente.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre
-----


Morte em Minas Gerais
pode mudar lei do transplante




Sábado, 18 de maio de 2002, 03h51




A denúncia do Ministério Público Federal contra quatro médicos, acusados de homicídio doloso qualificado, oferecida ontem ao juiz da 4ª Vara de Justiça Federal em Minas Gerais, pode ser o primeiro passo para derrubar a Resolução n.º 1480/97, do Conselho Federal de Medicina, que determina os procedimentos para definir morte encefálica (clínica).





A denúncia diz respeito a um caso registrado em Poços de Caldas, Sul de Minas, que pode significar a "ponta de um iceberg" na atuação de uma "Máfia dos Transplantes" que começa a ser desarticulada. Se o juiz acatar a denúncia, será a primeira vez no país que os médicos responderão criminalmente pela morte de um paciente nessas condições.



José Luiz Gomes da Silva, Álvaro Ianhez, José Luiz Bonfitto e Marco Alexandre Pacheco da Fonseca são acusados de provocar a morte do garoto Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos. Vítima de traumatismo craniano, ele não teria resistido aos dois exames de arteriografia, obrigatórios para definição do estado do paciente e decisivo para o aproveitamento dos órgãos em transplantes.





O caso aconteceu em 23 de abril de 2000 em Poços de Caldas, Sul de Minas e, na época, com a denúncia da família, ganhou repercussão nacional. Paulo Pavesi havia sofrido um acidente cinco dias antes. Ele caiu de uma altura de aproximadamente 10 metros quando brincava no playground do prédio onde morava. Socorrido imediatamente, a criança recebeu os primeiros cuidados no Hospital Pedro Sanches, onde teria sido submetido a primeira arteriografia.





Mais tarde, o menino foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia, onde não teria recebido medicamentos para elevar a pressão arterial e, para complicar, teria sido novamente sedado e submetido mais uma vez ao mesmo exame, que então constatou sua morte. A realização da arteriografia é um dos procedimentos definidos da Resolução nº 1480. O procedimento, no entanto, exige sedação. E no caso de vítimas de traumatismo craniano isso diminui as chances de sobrevivência, uma vez que a pressão arterial e intracraniana cai.






Uma das peças principais no inquérito da Polícia Federal foi o prontuário do paciente. Apesar das rasuras, o delegado Célio Jacinto dos Santos detectou nos registros da enfermagem, tanto de um hospital quanto do outro, que medicamentos não foram aplicados. Durante dois dias, mesmo com a incisão no pescoço, feita para injetar o contraste do primeiro exame, o menino teria ficado fora da UTI e mantida com pressão baixa. "Isto é fatal neste caso. Os vasos sangüíneos ficam comprimidos", concluiu o delegado.



O inquérito administrativo, que apontou outra série de irregularidades nos procedimentos, provocou mudanças na legislação estadual sobre a captação e doação de órgãos, até então coordenada pelo MG Transplantes. "Não existe consenso entre os médicos e professores sobre a Resolução nº 1480. E neste caso nem ao menos o protocolo foi observado pelo médicos que o assistiram", acredita o procurador Adaílson Ramos do Nascimento.





O procurador está convencido que se os médicos forem indiciados e responderem a júri popular, estará aberto a brecha para a sociedade questionar essa resolução no âmbito legislativo e cobrar do Ministério da Saúde a elaboração de uma outra regulamentação mais criteriosa, que leve em contra que os médicos não são infalíveis. A pena para homicídio doloso qualificado (com intenção), segundo o Código Penal, varia de 16 a 40 anos.



http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/noticias/brasil/2002/05/18/004.htm



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ENDERECOS SOBRE MORTE ENCEFÁLICA E
TRANSPLANTES DE ORGÃOS VITAIS ÚNICOS:
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Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *ANTECIPADAS*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
===
DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
===
PARA ler os artigos sobre
morte encefalica em Direito_Saude:
http://www.yahoogroups.com/files/direito_saude/
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INSCRICAO, enviar mensagem em branco para:
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Ao final da reportagem abaixo estão os endereços
que levam aos textos onde a questão da morte
encefálica a serviço homicida dos transplantes de
órgãos vitais únicos é melhor esclarecida,
inclusive para leitores leigos na reportagem
de CIÊNCIA HOJE, de junho de 2000.

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Os que tiverem interesse podem solicitar a
INTERPELAÇÃO JUDICIAL, que acusou os erros declaratórios
da Morte Encefálica na Resolução 1.480/97 do CFM,
existentes com o ÚNICO objetivo de beneficiar a
LUCRATIVA atividade transplantadora e homicida
de retirada de _ÓRGÃOS VITAIS ÚNICOS_
dos traumatizados encefálicos severos,
para o endereço c.galli@terra.com.br

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ATÉ HOJE o Conselho Federal de Medicina
NÃO conseguiu responder a impugnação ali
apresentada e tem mantido sua obsoleta Resolução
1.480/97 para a declaração ANTECIPADA
da morte encefálica de milhares de brasileiros
anualmente.

---

O Conselho Federal de Medicina
também é responsável pelo que está acontecendo no Brasil
PORQUE estava interpelado judicialmente
( junto com a União ) a respeito DESDE
de 17 de setembro de 1997.

---

Em 05 de outubro de 1997 foi publicada
a primeira matéria sobre a primeira reação judicial
contra o que acontecia com o título
_"TRANSPLANTES COM VIVOS"_,
no Jornal do Brasil. Seguiram-se muitas
outras publicações desde então.

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Um contingente expressivo de _"doadores"_
( na maioria muito jovens ) foram sendo ENGANADOS
pelas Autoridades Executivas brasileiras e por isso
perderam suas VIDAS, enquanto uma
minoria já estava se beneficiando do mais efetivo
socorro ao traumatismo encefálico
severo disponível.


O caso mais conhecido foi o de GERSON BRENNER,
tratado com hipotermia moderada pós-isquêmica
e coma induzido frente a um diagnóstico de traumatismo
encefálivo severo dos mais graves possíveis.


O problema vai ser conhecido e revisado por inteiro,
e não apenas parcialmente.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre
-----


Morte em Minas Gerais
pode mudar lei do transplante




Sábado, 18 de maio de 2002, 03h51




A denúncia do Ministério Público Federal contra quatro médicos, acusados de homicídio doloso qualificado, oferecida ontem ao juiz da 4ª Vara de Justiça Federal em Minas Gerais, pode ser o primeiro passo para derrubar a Resolução n.º 1480/97, do Conselho Federal de Medicina, que determina os procedimentos para definir morte encefálica (clínica).





A denúncia diz respeito a um caso registrado em Poços de Caldas, Sul de Minas, que pode significar a "ponta de um iceberg" na atuação de uma "Máfia dos Transplantes" que começa a ser desarticulada. Se o juiz acatar a denúncia, será a primeira vez no país que os médicos responderão criminalmente pela morte de um paciente nessas condições.



José Luiz Gomes da Silva, Álvaro Ianhez, José Luiz Bonfitto e Marco Alexandre Pacheco da Fonseca são acusados de provocar a morte do garoto Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos. Vítima de traumatismo craniano, ele não teria resistido aos dois exames de arteriografia, obrigatórios para definição do estado do paciente e decisivo para o aproveitamento dos órgãos em transplantes.





O caso aconteceu em 23 de abril de 2000 em Poços de Caldas, Sul de Minas e, na época, com a denúncia da família, ganhou repercussão nacional. Paulo Pavesi havia sofrido um acidente cinco dias antes. Ele caiu de uma altura de aproximadamente 10 metros quando brincava no playground do prédio onde morava. Socorrido imediatamente, a criança recebeu os primeiros cuidados no Hospital Pedro Sanches, onde teria sido submetido a primeira arteriografia.





Mais tarde, o menino foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia, onde não teria recebido medicamentos para elevar a pressão arterial e, para complicar, teria sido novamente sedado e submetido mais uma vez ao mesmo exame, que então constatou sua morte. A realização da arteriografia é um dos procedimentos definidos da Resolução nº 1480. O procedimento, no entanto, exige sedação. E no caso de vítimas de traumatismo craniano isso diminui as chances de sobrevivência, uma vez que a pressão arterial e intracraniana cai.






Uma das peças principais no inquérito da Polícia Federal foi o prontuário do paciente. Apesar das rasuras, o delegado Célio Jacinto dos Santos detectou nos registros da enfermagem, tanto de um hospital quanto do outro, que medicamentos não foram aplicados. Durante dois dias, mesmo com a incisão no pescoço, feita para injetar o contraste do primeiro exame, o menino teria ficado fora da UTI e mantida com pressão baixa. "Isto é fatal neste caso. Os vasos sangüíneos ficam comprimidos", concluiu o delegado.



O inquérito administrativo, que apontou outra série de irregularidades nos procedimentos, provocou mudanças na legislação estadual sobre a captação e doação de órgãos, até então coordenada pelo MG Transplantes. "Não existe consenso entre os médicos e professores sobre a Resolução nº 1480. E neste caso nem ao menos o protocolo foi observado pelo médicos que o assistiram", acredita o procurador Adaílson Ramos do Nascimento.





O procurador está convencido que se os médicos forem indiciados e responderem a júri popular, estará aberto a brecha para a sociedade questionar essa resolução no âmbito legislativo e cobrar do Ministério da Saúde a elaboração de uma outra regulamentação mais criteriosa, que leve em contra que os médicos não são infalíveis. A pena para homicídio doloso qualificado (com intenção), segundo o Código Penal, varia de 16 a 40 anos.



http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/noticias/brasil/2002/05/18/004.htm



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ENDERECOS SOBRE MORTE ENCEFÁLICA E
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Nao se deixe enganar
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INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *ANTECIPADAS*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
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MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
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DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
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DENUNCIADOS POR HOMICÍDIO DOLOSO QUALIFICADO
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que levam aos textos onde a questão da morte
encefálica a serviço homicida dos transplantes de
órgãos vitais únicos é melhor esclarecida,
inclusive para leitores leigos na reportagem
de CIÊNCIA HOJE, de junho de 2000.

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Os que tiverem interesse podem solicitar a
INTERPELAÇÃO JUDICIAL, que acusou os erros declaratórios
da Morte Encefálica na Resolução 1.480/97 do CFM,
existentes com o ÚNICO objetivo de beneficiar a
LUCRATIVA atividade transplantadora e homicida
de retirada de _ÓRGÃOS VITAIS ÚNICOS_
dos traumatizados encefálicos severos,
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ATÉ HOJE o Conselho Federal de Medicina
NÃO conseguiu responder a impugnação ali
apresentada e tem mantido sua obsoleta Resolução
1.480/97 para a declaração ANTECIPADA
da morte encefálica de milhares de brasileiros
anualmente.

---

O Conselho Federal de Medicina
também é responsável pelo que está acontecendo no Brasil
PORQUE estava interpelado judicialmente
( junto com a União ) a respeito DESDE
de 17 de setembro de 1997.

---

Em 05 de outubro de 1997 foi publicada
a primeira matéria sobre a primeira reação judicial
contra o que acontecia com o título
_"TRANSPLANTES COM VIVOS"_,
no Jornal do Brasil. Seguiram-se muitas
outras publicações desde então.

---

Um contingente expressivo de _"doadores"_
( na maioria muito jovens ) foram sendo ENGANADOS
pelas Autoridades Executivas brasileiras e por isso
perderam suas VIDAS, enquanto uma
minoria já estava se beneficiando do mais efetivo
socorro ao traumatismo encefálico
severo disponível.


O caso mais conhecido foi o de GERSON BRENNER,
tratado com hipotermia moderada pós-isquêmica
e coma induzido frente a um diagnóstico de traumatismo
encefálivo severo dos mais graves possíveis.


O problema vai ser conhecido e revisado por inteiro,
e não apenas parcialmente.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre
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Morte em Minas Gerais
pode mudar lei do transplante




Sábado, 18 de maio de 2002, 03h51




A denúncia do Ministério Público Federal contra quatro médicos, acusados de homicídio doloso qualificado, oferecida ontem ao juiz da 4ª Vara de Justiça Federal em Minas Gerais, pode ser o primeiro passo para derrubar a Resolução n.º 1480/97, do Conselho Federal de Medicina, que determina os procedimentos para definir morte encefálica (clínica).





A denúncia diz respeito a um caso registrado em Poços de Caldas, Sul de Minas, que pode significar a "ponta de um iceberg" na atuação de uma "Máfia dos Transplantes" que começa a ser desarticulada. Se o juiz acatar a denúncia, será a primeira vez no país que os médicos responderão criminalmente pela morte de um paciente nessas condições.



José Luiz Gomes da Silva, Álvaro Ianhez, José Luiz Bonfitto e Marco Alexandre Pacheco da Fonseca são acusados de provocar a morte do garoto Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos. Vítima de traumatismo craniano, ele não teria resistido aos dois exames de arteriografia, obrigatórios para definição do estado do paciente e decisivo para o aproveitamento dos órgãos em transplantes.





O caso aconteceu em 23 de abril de 2000 em Poços de Caldas, Sul de Minas e, na época, com a denúncia da família, ganhou repercussão nacional. Paulo Pavesi havia sofrido um acidente cinco dias antes. Ele caiu de uma altura de aproximadamente 10 metros quando brincava no playground do prédio onde morava. Socorrido imediatamente, a criança recebeu os primeiros cuidados no Hospital Pedro Sanches, onde teria sido submetido a primeira arteriografia.





Mais tarde, o menino foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia, onde não teria recebido medicamentos para elevar a pressão arterial e, para complicar, teria sido novamente sedado e submetido mais uma vez ao mesmo exame, que então constatou sua morte. A realização da arteriografia é um dos procedimentos definidos da Resolução nº 1480. O procedimento, no entanto, exige sedação. E no caso de vítimas de traumatismo craniano isso diminui as chances de sobrevivência, uma vez que a pressão arterial e intracraniana cai.






Uma das peças principais no inquérito da Polícia Federal foi o prontuário do paciente. Apesar das rasuras, o delegado Célio Jacinto dos Santos detectou nos registros da enfermagem, tanto de um hospital quanto do outro, que medicamentos não foram aplicados. Durante dois dias, mesmo com a incisão no pescoço, feita para injetar o contraste do primeiro exame, o menino teria ficado fora da UTI e mantida com pressão baixa. "Isto é fatal neste caso. Os vasos sangüíneos ficam comprimidos", concluiu o delegado.



O inquérito administrativo, que apontou outra série de irregularidades nos procedimentos, provocou mudanças na legislação estadual sobre a captação e doação de órgãos, até então coordenada pelo MG Transplantes. "Não existe consenso entre os médicos e professores sobre a Resolução nº 1480. E neste caso nem ao menos o protocolo foi observado pelo médicos que o assistiram", acredita o procurador Adaílson Ramos do Nascimento.





O procurador está convencido que se os médicos forem indiciados e responderem a júri popular, estará aberto a brecha para a sociedade questionar essa resolução no âmbito legislativo e cobrar do Ministério da Saúde a elaboração de uma outra regulamentação mais criteriosa, que leve em contra que os médicos não são infalíveis. A pena para homicídio doloso qualificado (com intenção), segundo o Código Penal, varia de 16 a 40 anos.



http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/noticias/brasil/2002/05/18/004.htm



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ENDERECOS SOBRE MORTE ENCEFÁLICA E
TRANSPLANTES DE ORGÃOS VITAIS ÚNICOS:
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Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
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INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *ANTECIPADAS*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
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"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
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em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
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MANIFESTACOES PUBLICAS
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contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
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sobre os erros declaratorios da morte encefalica
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MÉDICOS TRANSPLANTADORES
DENUNCIADOS POR HOMICÍDIO DOLOSO QUALIFICADO
PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

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Ao final da reportagem abaixo estão os endereços
que levam aos textos onde a questão da morte
encefálica a serviço homicida dos transplantes de
órgãos vitais únicos é melhor esclarecida,
inclusive para leitores leigos na reportagem
de CIÊNCIA HOJE, de junho de 2000.

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Os que tiverem interesse podem solicitar a
INTERPELAÇÃO JUDICIAL, que acusou os erros declaratórios
da Morte Encefálica na Resolução 1.480/97 do CFM,
existentes com o ÚNICO objetivo de beneficiar a
LUCRATIVA atividade transplantadora e homicida
de retirada de _ÓRGÃOS VITAIS ÚNICOS_
dos traumatizados encefálicos severos,
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ATÉ HOJE o Conselho Federal de Medicina
NÃO conseguiu responder a impugnação ali
apresentada e tem mantido sua obsoleta Resolução
1.480/97 para a declaração ANTECIPADA
da morte encefálica de milhares de brasileiros
anualmente.

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O Conselho Federal de Medicina
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PORQUE estava interpelado judicialmente
( junto com a União ) a respeito DESDE
de 17 de setembro de 1997.

---

Em 05 de outubro de 1997 foi publicada
a primeira matéria sobre a primeira reação judicial
contra o que acontecia com o título
_"TRANSPLANTES COM VIVOS"_,
no Jornal do Brasil. Seguiram-se muitas
outras publicações desde então.

---

Um contingente expressivo de _"doadores"_
( na maioria muito jovens ) foram sendo ENGANADOS
pelas Autoridades Executivas brasileiras e por isso
perderam suas VIDAS, enquanto uma
minoria já estava se beneficiando do mais efetivo
socorro ao traumatismo encefálico
severo disponível.


O caso mais conhecido foi o de GERSON BRENNER,
tratado com hipotermia moderada pós-isquêmica
e coma induzido frente a um diagnóstico de traumatismo
encefálivo severo dos mais graves possíveis.


O problema vai ser conhecido e revisado por inteiro,
e não apenas parcialmente.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre
-----


Morte em Minas Gerais
pode mudar lei do transplante




Sábado, 18 de maio de 2002, 03h51




A denúncia do Ministério Público Federal contra quatro médicos, acusados de homicídio doloso qualificado, oferecida ontem ao juiz da 4ª Vara de Justiça Federal em Minas Gerais, pode ser o primeiro passo para derrubar a Resolução n.º 1480/97, do Conselho Federal de Medicina, que determina os procedimentos para definir morte encefálica (clínica).





A denúncia diz respeito a um caso registrado em Poços de Caldas, Sul de Minas, que pode significar a "ponta de um iceberg" na atuação de uma "Máfia dos Transplantes" que começa a ser desarticulada. Se o juiz acatar a denúncia, será a primeira vez no país que os médicos responderão criminalmente pela morte de um paciente nessas condições.



José Luiz Gomes da Silva, Álvaro Ianhez, José Luiz Bonfitto e Marco Alexandre Pacheco da Fonseca são acusados de provocar a morte do garoto Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos. Vítima de traumatismo craniano, ele não teria resistido aos dois exames de arteriografia, obrigatórios para definição do estado do paciente e decisivo para o aproveitamento dos órgãos em transplantes.





O caso aconteceu em 23 de abril de 2000 em Poços de Caldas, Sul de Minas e, na época, com a denúncia da família, ganhou repercussão nacional. Paulo Pavesi havia sofrido um acidente cinco dias antes. Ele caiu de uma altura de aproximadamente 10 metros quando brincava no playground do prédio onde morava. Socorrido imediatamente, a criança recebeu os primeiros cuidados no Hospital Pedro Sanches, onde teria sido submetido a primeira arteriografia.





Mais tarde, o menino foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia, onde não teria recebido medicamentos para elevar a pressão arterial e, para complicar, teria sido novamente sedado e submetido mais uma vez ao mesmo exame, que então constatou sua morte. A realização da arteriografia é um dos procedimentos definidos da Resolução nº 1480. O procedimento, no entanto, exige sedação. E no caso de vítimas de traumatismo craniano isso diminui as chances de sobrevivência, uma vez que a pressão arterial e intracraniana cai.






Uma das peças principais no inquérito da Polícia Federal foi o prontuário do paciente. Apesar das rasuras, o delegado Célio Jacinto dos Santos detectou nos registros da enfermagem, tanto de um hospital quanto do outro, que medicamentos não foram aplicados. Durante dois dias, mesmo com a incisão no pescoço, feita para injetar o contraste do primeiro exame, o menino teria ficado fora da UTI e mantida com pressão baixa. "Isto é fatal neste caso. Os vasos sangüíneos ficam comprimidos", concluiu o delegado.



O inquérito administrativo, que apontou outra série de irregularidades nos procedimentos, provocou mudanças na legislação estadual sobre a captação e doação de órgãos, até então coordenada pelo MG Transplantes. "Não existe consenso entre os médicos e professores sobre a Resolução nº 1480. E neste caso nem ao menos o protocolo foi observado pelo médicos que o assistiram", acredita o procurador Adaílson Ramos do Nascimento.





O procurador está convencido que se os médicos forem indiciados e responderem a júri popular, estará aberto a brecha para a sociedade questionar essa resolução no âmbito legislativo e cobrar do Ministério da Saúde a elaboração de uma outra regulamentação mais criteriosa, que leve em contra que os médicos não são infalíveis. A pena para homicídio doloso qualificado (com intenção), segundo o Código Penal, varia de 16 a 40 anos.



http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/noticias/brasil/2002/05/18/004.htm



=======================================
ENDERECOS SOBRE MORTE ENCEFÁLICA E
TRANSPLANTES DE ORGÃOS VITAIS ÚNICOS:
=======================================
Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *ANTECIPADAS*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
===
DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
===
PARA ler os artigos sobre
morte encefalica em Direito_Saude:
http://www.yahoogroups.com/files/direito_saude/
===
INSCRICAO, enviar mensagem em branco para:
direito_saude-subscribe@yahoogroups.com
===
PARA outras finalidades acessar
a pagina principal deste Grupo:
http://www.yahoogroups.com/group/direito_saude
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Direito_Saúde e Bioética -- 18.05.2002
______________________________

TRÁFICO DE ORGÃOS:
MÉDICOS TRANSPLANTADORES
DENUNCIADOS POR HOMICÍDIO DOLOSO QUALIFICADO
PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

-----

Ao final da reportagem abaixo estão os endereços
que levam aos textos onde a questão da morte
encefálica a serviço homicida dos transplantes de
órgãos vitais únicos é melhor esclarecida,
inclusive para leitores leigos na reportagem
de CIÊNCIA HOJE, de junho de 2000.

----

Os que tiverem interesse podem solicitar a
INTERPELAÇÃO JUDICIAL, que acusou os erros declaratórios
da Morte Encefálica na Resolução 1.480/97 do CFM,
existentes com o ÚNICO objetivo de beneficiar a
LUCRATIVA atividade transplantadora e homicida
de retirada de _ÓRGÃOS VITAIS ÚNICOS_
dos traumatizados encefálicos severos,
para o endereço c.galli@terra.com.br

----

ATÉ HOJE o Conselho Federal de Medicina
NÃO conseguiu responder a impugnação ali
apresentada e tem mantido sua obsoleta Resolução
1.480/97 para a declaração ANTECIPADA
da morte encefálica de milhares de brasileiros
anualmente.

---

O Conselho Federal de Medicina
também é responsável pelo que está acontecendo no Brasil
PORQUE estava interpelado judicialmente
( junto com a União ) a respeito DESDE
de 17 de setembro de 1997.

---

Em 05 de outubro de 1997 foi publicada
a primeira matéria sobre a primeira reação judicial
contra o que acontecia com o título
_"TRANSPLANTES COM VIVOS"_,
no Jornal do Brasil. Seguiram-se muitas
outras publicações desde então.

---

Um contingente expressivo de _"doadores"_
( na maioria muito jovens ) foram sendo ENGANADOS
pelas Autoridades Executivas brasileiras e por isso
perderam suas VIDAS, enquanto uma
minoria já estava se beneficiando do mais efetivo
socorro ao traumatismo encefálico
severo disponível.


O caso mais conhecido foi o de GERSON BRENNER,
tratado com hipotermia moderada pós-isquêmica
e coma induzido frente a um diagnóstico de traumatismo
encefálivo severo dos mais graves possíveis.


O problema vai ser conhecido e revisado por inteiro,
e não apenas parcialmente.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre
-----


Morte em Minas Gerais
pode mudar lei do transplante




Sábado, 18 de maio de 2002, 03h51




A denúncia do Ministério Público Federal contra quatro médicos, acusados de homicídio doloso qualificado, oferecida ontem ao juiz da 4ª Vara de Justiça Federal em Minas Gerais, pode ser o primeiro passo para derrubar a Resolução n.º 1480/97, do Conselho Federal de Medicina, que determina os procedimentos para definir morte encefálica (clínica).





A denúncia diz respeito a um caso registrado em Poços de Caldas, Sul de Minas, que pode significar a "ponta de um iceberg" na atuação de uma "Máfia dos Transplantes" que começa a ser desarticulada. Se o juiz acatar a denúncia, será a primeira vez no país que os médicos responderão criminalmente pela morte de um paciente nessas condições.



José Luiz Gomes da Silva, Álvaro Ianhez, José Luiz Bonfitto e Marco Alexandre Pacheco da Fonseca são acusados de provocar a morte do garoto Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos. Vítima de traumatismo craniano, ele não teria resistido aos dois exames de arteriografia, obrigatórios para definição do estado do paciente e decisivo para o aproveitamento dos órgãos em transplantes.





O caso aconteceu em 23 de abril de 2000 em Poços de Caldas, Sul de Minas e, na época, com a denúncia da família, ganhou repercussão nacional. Paulo Pavesi havia sofrido um acidente cinco dias antes. Ele caiu de uma altura de aproximadamente 10 metros quando brincava no playground do prédio onde morava. Socorrido imediatamente, a criança recebeu os primeiros cuidados no Hospital Pedro Sanches, onde teria sido submetido a primeira arteriografia.





Mais tarde, o menino foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia, onde não teria recebido medicamentos para elevar a pressão arterial e, para complicar, teria sido novamente sedado e submetido mais uma vez ao mesmo exame, que então constatou sua morte. A realização da arteriografia é um dos procedimentos definidos da Resolução nº 1480. O procedimento, no entanto, exige sedação. E no caso de vítimas de traumatismo craniano isso diminui as chances de sobrevivência, uma vez que a pressão arterial e intracraniana cai.






Uma das peças principais no inquérito da Polícia Federal foi o prontuário do paciente. Apesar das rasuras, o delegado Célio Jacinto dos Santos detectou nos registros da enfermagem, tanto de um hospital quanto do outro, que medicamentos não foram aplicados. Durante dois dias, mesmo com a incisão no pescoço, feita para injetar o contraste do primeiro exame, o menino teria ficado fora da UTI e mantida com pressão baixa. "Isto é fatal neste caso. Os vasos sangüíneos ficam comprimidos", concluiu o delegado.



O inquérito administrativo, que apontou outra série de irregularidades nos procedimentos, provocou mudanças na legislação estadual sobre a captação e doação de órgãos, até então coordenada pelo MG Transplantes. "Não existe consenso entre os médicos e professores sobre a Resolução nº 1480. E neste caso nem ao menos o protocolo foi observado pelo médicos que o assistiram", acredita o procurador Adaílson Ramos do Nascimento.





O procurador está convencido que se os médicos forem indiciados e responderem a júri popular, estará aberto a brecha para a sociedade questionar essa resolução no âmbito legislativo e cobrar do Ministério da Saúde a elaboração de uma outra regulamentação mais criteriosa, que leve em contra que os médicos não são infalíveis. A pena para homicídio doloso qualificado (com intenção), segundo o Código Penal, varia de 16 a 40 anos.



http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/noticias/brasil/2002/05/18/004.htm



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ENDERECOS SOBRE MORTE ENCEFÁLICA E
TRANSPLANTES DE ORGÃOS VITAIS ÚNICOS:
=======================================
Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *ANTECIPADAS*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
===
DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
===
PARA ler os artigos sobre
morte encefalica em Direito_Saude:
http://www.yahoogroups.com/files/direito_saude/
===
INSCRICAO, enviar mensagem em branco para:
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===
PARA outras finalidades acessar
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MÉDICOS TRANSPLANTADORES
DENUNCIADOS POR HOMICÍDIO DOLOSO QUALIFICADO
PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

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Ao final da reportagem abaixo estão os endereços
que levam aos textos onde a questão da morte
encefálica a serviço homicida dos transplantes de
órgãos vitais únicos é melhor esclarecida,
inclusive para leitores leigos na reportagem
de CIÊNCIA HOJE, de junho de 2000.

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Os que tiverem interesse podem solicitar a
INTERPELAÇÃO JUDICIAL, que acusou os erros declaratórios
da Morte Encefálica na Resolução 1.480/97 do CFM,
existentes com o ÚNICO objetivo de beneficiar a
LUCRATIVA atividade transplantadora e homicida
de retirada de _ÓRGÃOS VITAIS ÚNICOS_
dos traumatizados encefálicos severos,
para o endereço c.galli@terra.com.br

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ATÉ HOJE o Conselho Federal de Medicina
NÃO conseguiu responder a impugnação ali
apresentada e tem mantido sua obsoleta Resolução
1.480/97 para a declaração ANTECIPADA
da morte encefálica de milhares de brasileiros
anualmente.

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O Conselho Federal de Medicina
também é responsável pelo que está acontecendo no Brasil
PORQUE estava interpelado judicialmente
( junto com a União ) a respeito DESDE
de 17 de setembro de 1997.

---

Em 05 de outubro de 1997 foi publicada
a primeira matéria sobre a primeira reação judicial
contra o que acontecia com o título
_"TRANSPLANTES COM VIVOS"_,
no Jornal do Brasil. Seguiram-se muitas
outras publicações desde então.

---

Um contingente expressivo de _"doadores"_
( na maioria muito jovens ) foram sendo ENGANADOS
pelas Autoridades Executivas brasileiras e por isso
perderam suas VIDAS, enquanto uma
minoria já estava se beneficiando do mais efetivo
socorro ao traumatismo encefálico
severo disponível.


O caso mais conhecido foi o de GERSON BRENNER,
tratado com hipotermia moderada pós-isquêmica
e coma induzido frente a um diagnóstico de traumatismo
encefálivo severo dos mais graves possíveis.


O problema vai ser conhecido e revisado por inteiro,
e não apenas parcialmente.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre
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Morte em Minas Gerais
pode mudar lei do transplante




Sábado, 18 de maio de 2002, 03h51




A denúncia do Ministério Público Federal contra quatro médicos, acusados de homicídio doloso qualificado, oferecida ontem ao juiz da 4ª Vara de Justiça Federal em Minas Gerais, pode ser o primeiro passo para derrubar a Resolução n.º 1480/97, do Conselho Federal de Medicina, que determina os procedimentos para definir morte encefálica (clínica).





A denúncia diz respeito a um caso registrado em Poços de Caldas, Sul de Minas, que pode significar a "ponta de um iceberg" na atuação de uma "Máfia dos Transplantes" que começa a ser desarticulada. Se o juiz acatar a denúncia, será a primeira vez no país que os médicos responderão criminalmente pela morte de um paciente nessas condições.



José Luiz Gomes da Silva, Álvaro Ianhez, José Luiz Bonfitto e Marco Alexandre Pacheco da Fonseca são acusados de provocar a morte do garoto Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos. Vítima de traumatismo craniano, ele não teria resistido aos dois exames de arteriografia, obrigatórios para definição do estado do paciente e decisivo para o aproveitamento dos órgãos em transplantes.





O caso aconteceu em 23 de abril de 2000 em Poços de Caldas, Sul de Minas e, na época, com a denúncia da família, ganhou repercussão nacional. Paulo Pavesi havia sofrido um acidente cinco dias antes. Ele caiu de uma altura de aproximadamente 10 metros quando brincava no playground do prédio onde morava. Socorrido imediatamente, a criança recebeu os primeiros cuidados no Hospital Pedro Sanches, onde teria sido submetido a primeira arteriografia.





Mais tarde, o menino foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia, onde não teria recebido medicamentos para elevar a pressão arterial e, para complicar, teria sido novamente sedado e submetido mais uma vez ao mesmo exame, que então constatou sua morte. A realização da arteriografia é um dos procedimentos definidos da Resolução nº 1480. O procedimento, no entanto, exige sedação. E no caso de vítimas de traumatismo craniano isso diminui as chances de sobrevivência, uma vez que a pressão arterial e intracraniana cai.






Uma das peças principais no inquérito da Polícia Federal foi o prontuário do paciente. Apesar das rasuras, o delegado Célio Jacinto dos Santos detectou nos registros da enfermagem, tanto de um hospital quanto do outro, que medicamentos não foram aplicados. Durante dois dias, mesmo com a incisão no pescoço, feita para injetar o contraste do primeiro exame, o menino teria ficado fora da UTI e mantida com pressão baixa. "Isto é fatal neste caso. Os vasos sangüíneos ficam comprimidos", concluiu o delegado.



O inquérito administrativo, que apontou outra série de irregularidades nos procedimentos, provocou mudanças na legislação estadual sobre a captação e doação de órgãos, até então coordenada pelo MG Transplantes. "Não existe consenso entre os médicos e professores sobre a Resolução nº 1480. E neste caso nem ao menos o protocolo foi observado pelo médicos que o assistiram", acredita o procurador Adaílson Ramos do Nascimento.





O procurador está convencido que se os médicos forem indiciados e responderem a júri popular, estará aberto a brecha para a sociedade questionar essa resolução no âmbito legislativo e cobrar do Ministério da Saúde a elaboração de uma outra regulamentação mais criteriosa, que leve em contra que os médicos não são infalíveis. A pena para homicídio doloso qualificado (com intenção), segundo o Código Penal, varia de 16 a 40 anos.



http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/noticias/brasil/2002/05/18/004.htm



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ENDERECOS SOBRE MORTE ENCEFÁLICA E
TRANSPLANTES DE ORGÃOS VITAIS ÚNICOS:
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Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *ANTECIPADAS*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
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DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
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morte encefalica em Direito_Saude:
http://www.yahoogroups.com/files/direito_saude/
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MÉDICOS TRANSPLANTADORES
DENUNCIADOS POR HOMICÍDIO DOLOSO QUALIFICADO
PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

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Ao final da reportagem abaixo estão os endereços
que levam aos textos onde a questão da morte
encefálica a serviço homicida dos transplantes de
órgãos vitais únicos é melhor esclarecida,
inclusive para leitores leigos na reportagem
de CIÊNCIA HOJE, de junho de 2000.

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Os que tiverem interesse podem solicitar a
INTERPELAÇÃO JUDICIAL, que acusou os erros declaratórios
da Morte Encefálica na Resolução 1.480/97 do CFM,
existentes com o ÚNICO objetivo de beneficiar a
LUCRATIVA atividade transplantadora e homicida
de retirada de _ÓRGÃOS VITAIS ÚNICOS_
dos traumatizados encefálicos severos,
para o endereço c.galli@terra.com.br

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ATÉ HOJE o Conselho Federal de Medicina
NÃO conseguiu responder a impugnação ali
apresentada e tem mantido sua obsoleta Resolução
1.480/97 para a declaração ANTECIPADA
da morte encefálica de milhares de brasileiros
anualmente.

---

O Conselho Federal de Medicina
também é responsável pelo que está acontecendo no Brasil
PORQUE estava interpelado judicialmente
( junto com a União ) a respeito DESDE
de 17 de setembro de 1997.

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Em 05 de outubro de 1997 foi publicada
a primeira matéria sobre a primeira reação judicial
contra o que acontecia com o título
_"TRANSPLANTES COM VIVOS"_,
no Jornal do Brasil. Seguiram-se muitas
outras publicações desde então.

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Um contingente expressivo de _"doadores"_
( na maioria muito jovens ) foram sendo ENGANADOS
pelas Autoridades Executivas brasileiras e por isso
perderam suas VIDAS, enquanto uma
minoria já estava se beneficiando do mais efetivo
socorro ao traumatismo encefálico
severo disponível.


O caso mais conhecido foi o de GERSON BRENNER,
tratado com hipotermia moderada pós-isquêmica
e coma induzido frente a um diagnóstico de traumatismo
encefálivo severo dos mais graves possíveis.


O problema vai ser conhecido e revisado por inteiro,
e não apenas parcialmente.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre
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Morte em Minas Gerais
pode mudar lei do transplante




Sábado, 18 de maio de 2002, 03h51




A denúncia do Ministério Público Federal contra quatro médicos, acusados de homicídio doloso qualificado, oferecida ontem ao juiz da 4ª Vara de Justiça Federal em Minas Gerais, pode ser o primeiro passo para derrubar a Resolução n.º 1480/97, do Conselho Federal de Medicina, que determina os procedimentos para definir morte encefálica (clínica).





A denúncia diz respeito a um caso registrado em Poços de Caldas, Sul de Minas, que pode significar a "ponta de um iceberg" na atuação de uma "Máfia dos Transplantes" que começa a ser desarticulada. Se o juiz acatar a denúncia, será a primeira vez no país que os médicos responderão criminalmente pela morte de um paciente nessas condições.



José Luiz Gomes da Silva, Álvaro Ianhez, José Luiz Bonfitto e Marco Alexandre Pacheco da Fonseca são acusados de provocar a morte do garoto Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos. Vítima de traumatismo craniano, ele não teria resistido aos dois exames de arteriografia, obrigatórios para definição do estado do paciente e decisivo para o aproveitamento dos órgãos em transplantes.





O caso aconteceu em 23 de abril de 2000 em Poços de Caldas, Sul de Minas e, na época, com a denúncia da família, ganhou repercussão nacional. Paulo Pavesi havia sofrido um acidente cinco dias antes. Ele caiu de uma altura de aproximadamente 10 metros quando brincava no playground do prédio onde morava. Socorrido imediatamente, a criança recebeu os primeiros cuidados no Hospital Pedro Sanches, onde teria sido submetido a primeira arteriografia.





Mais tarde, o menino foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia, onde não teria recebido medicamentos para elevar a pressão arterial e, para complicar, teria sido novamente sedado e submetido mais uma vez ao mesmo exame, que então constatou sua morte. A realização da arteriografia é um dos procedimentos definidos da Resolução nº 1480. O procedimento, no entanto, exige sedação. E no caso de vítimas de traumatismo craniano isso diminui as chances de sobrevivência, uma vez que a pressão arterial e intracraniana cai.






Uma das peças principais no inquérito da Polícia Federal foi o prontuário do paciente. Apesar das rasuras, o delegado Célio Jacinto dos Santos detectou nos registros da enfermagem, tanto de um hospital quanto do outro, que medicamentos não foram aplicados. Durante dois dias, mesmo com a incisão no pescoço, feita para injetar o contraste do primeiro exame, o menino teria ficado fora da UTI e mantida com pressão baixa. "Isto é fatal neste caso. Os vasos sangüíneos ficam comprimidos", concluiu o delegado.



O inquérito administrativo, que apontou outra série de irregularidades nos procedimentos, provocou mudanças na legislação estadual sobre a captação e doação de órgãos, até então coordenada pelo MG Transplantes. "Não existe consenso entre os médicos e professores sobre a Resolução nº 1480. E neste caso nem ao menos o protocolo foi observado pelo médicos que o assistiram", acredita o procurador Adaílson Ramos do Nascimento.





O procurador está convencido que se os médicos forem indiciados e responderem a júri popular, estará aberto a brecha para a sociedade questionar essa resolução no âmbito legislativo e cobrar do Ministério da Saúde a elaboração de uma outra regulamentação mais criteriosa, que leve em contra que os médicos não são infalíveis. A pena para homicídio doloso qualificado (com intenção), segundo o Código Penal, varia de 16 a 40 anos.



http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/noticias/brasil/2002/05/18/004.htm



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ENDERECOS SOBRE MORTE ENCEFÁLICA E
TRANSPLANTES DE ORGÃOS VITAIS ÚNICOS:
=======================================
Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *ANTECIPADAS*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
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"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
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===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
===
DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
===
PARA ler os artigos sobre
morte encefalica em Direito_Saude:
http://www.yahoogroups.com/files/direito_saude/
===
INSCRICAO, enviar mensagem em branco para:
direito_saude-subscribe@yahoogroups.com
===
PARA outras finalidades acessar
a pagina principal deste Grupo:
http://www.yahoogroups.com/group/direito_saude
===

Direito_Saúde e Bioética -- 18.05.2002
______________________________

TRÁFICO DE ORGÃOS:
MÉDICOS TRANSPLANTADORES
DENUNCIADOS POR HOMICÍDIO DOLOSO QUALIFICADO
PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

-----

Ao final da reportagem abaixo estão os endereços
que levam aos textos onde a questão da morte
encefálica a serviço homicida dos transplantes de
órgãos vitais únicos é melhor esclarecida,
inclusive para leitores leigos na reportagem
de CIÊNCIA HOJE, de junho de 2000.

----

Os que tiverem interesse podem solicitar a
INTERPELAÇÃO JUDICIAL, que acusou os erros declaratórios
da Morte Encefálica na Resolução 1.480/97 do CFM,
existentes com o ÚNICO objetivo de beneficiar a
LUCRATIVA atividade transplantadora e homicida
de retirada de _ÓRGÃOS VITAIS ÚNICOS_
dos traumatizados encefálicos severos,
para o endereço c.galli@terra.com.br

----

ATÉ HOJE o Conselho Federal de Medicina
NÃO conseguiu responder a impugnação ali
apresentada e tem mantido sua obsoleta Resolução
1.480/97 para a declaração ANTECIPADA
da morte encefálica de milhares de brasileiros
anualmente.

---

O Conselho Federal de Medicina
também é responsável pelo que está acontecendo no Brasil
PORQUE estava interpelado judicialmente
( junto com a União ) a respeito DESDE
de 17 de setembro de 1997.

---

Em 05 de outubro de 1997 foi publicada
a primeira matéria sobre a primeira reação judicial
contra o que acontecia com o título
_"TRANSPLANTES COM VIVOS"_,
no Jornal do Brasil. Seguiram-se muitas
outras publicações desde então.

---

Um contingente expressivo de _"doadores"_
( na maioria muito jovens ) foram sendo ENGANADOS
pelas Autoridades Executivas brasileiras e por isso
perderam suas VIDAS, enquanto uma
minoria já estava se beneficiando do mais efetivo
socorro ao traumatismo encefálico
severo disponível.


O caso mais conhecido foi o de GERSON BRENNER,
tratado com hipotermia moderada pós-isquêmica
e coma induzido frente a um diagnóstico de traumatismo
encefálivo severo dos mais graves possíveis.


O problema vai ser conhecido e revisado por inteiro,
e não apenas parcialmente.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre
-----


Morte em Minas Gerais
pode mudar lei do transplante




Sábado, 18 de maio de 2002, 03h51




A denúncia do Ministério Público Federal contra quatro médicos, acusados de homicídio doloso qualificado, oferecida ontem ao juiz da 4ª Vara de Justiça Federal em Minas Gerais, pode ser o primeiro passo para derrubar a Resolução n.º 1480/97, do Conselho Federal de Medicina, que determina os procedimentos para definir morte encefálica (clínica).





A denúncia diz respeito a um caso registrado em Poços de Caldas, Sul de Minas, que pode significar a "ponta de um iceberg" na atuação de uma "Máfia dos Transplantes" que começa a ser desarticulada. Se o juiz acatar a denúncia, será a primeira vez no país que os médicos responderão criminalmente pela morte de um paciente nessas condições.



José Luiz Gomes da Silva, Álvaro Ianhez, José Luiz Bonfitto e Marco Alexandre Pacheco da Fonseca são acusados de provocar a morte do garoto Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos. Vítima de traumatismo craniano, ele não teria resistido aos dois exames de arteriografia, obrigatórios para definição do estado do paciente e decisivo para o aproveitamento dos órgãos em transplantes.





O caso aconteceu em 23 de abril de 2000 em Poços de Caldas, Sul de Minas e, na época, com a denúncia da família, ganhou repercussão nacional. Paulo Pavesi havia sofrido um acidente cinco dias antes. Ele caiu de uma altura de aproximadamente 10 metros quando brincava no playground do prédio onde morava. Socorrido imediatamente, a criança recebeu os primeiros cuidados no Hospital Pedro Sanches, onde teria sido submetido a primeira arteriografia.





Mais tarde, o menino foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia, onde não teria recebido medicamentos para elevar a pressão arterial e, para complicar, teria sido novamente sedado e submetido mais uma vez ao mesmo exame, que então constatou sua morte. A realização da arteriografia é um dos procedimentos definidos da Resolução nº 1480. O procedimento, no entanto, exige sedação. E no caso de vítimas de traumatismo craniano isso diminui as chances de sobrevivência, uma vez que a pressão arterial e intracraniana cai.






Uma das peças principais no inquérito da Polícia Federal foi o prontuário do paciente. Apesar das rasuras, o delegado Célio Jacinto dos Santos detectou nos registros da enfermagem, tanto de um hospital quanto do outro, que medicamentos não foram aplicados. Durante dois dias, mesmo com a incisão no pescoço, feita para injetar o contraste do primeiro exame, o menino teria ficado fora da UTI e mantida com pressão baixa. "Isto é fatal neste caso. Os vasos sangüíneos ficam comprimidos", concluiu o delegado.



O inquérito administrativo, que apontou outra série de irregularidades nos procedimentos, provocou mudanças na legislação estadual sobre a captação e doação de órgãos, até então coordenada pelo MG Transplantes. "Não existe consenso entre os médicos e professores sobre a Resolução nº 1480. E neste caso nem ao menos o protocolo foi observado pelo médicos que o assistiram", acredita o procurador Adaílson Ramos do Nascimento.





O procurador está convencido que se os médicos forem indiciados e responderem a júri popular, estará aberto a brecha para a sociedade questionar essa resolução no âmbito legislativo e cobrar do Ministério da Saúde a elaboração de uma outra regulamentação mais criteriosa, que leve em contra que os médicos não são infalíveis. A pena para homicídio doloso qualificado (com intenção), segundo o Código Penal, varia de 16 a 40 anos.



http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/noticias/brasil/2002/05/18/004.htm



=======================================
ENDERECOS SOBRE MORTE ENCEFÁLICA E
TRANSPLANTES DE ORGÃOS VITAIS ÚNICOS:
=======================================
Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *ANTECIPADAS*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
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DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
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DENUNCIADOS POR HOMICÍDIO DOLOSO QUALIFICADO
PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

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Ao final da reportagem abaixo estão os endereços
que levam aos textos onde a questão da morte
encefálica a serviço homicida dos transplantes de
órgãos vitais únicos é melhor esclarecida,
inclusive para leitores leigos na reportagem
de CIÊNCIA HOJE, de junho de 2000.

----

Os que tiverem interesse podem solicitar a
INTERPELAÇÃO JUDICIAL, que acusou os erros declaratórios
da Morte Encefálica na Resolução 1.480/97 do CFM,
existentes com o ÚNICO objetivo de beneficiar a
LUCRATIVA atividade transplantadora e homicida
de retirada de _ÓRGÃOS VITAIS ÚNICOS_
dos traumatizados encefálicos severos,
para o endereço c.galli@terra.com.br

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ATÉ HOJE o Conselho Federal de Medicina
NÃO conseguiu responder a impugnação ali
apresentada e tem mantido sua obsoleta Resolução
1.480/97 para a declaração ANTECIPADA
da morte encefálica de milhares de brasileiros
anualmente.

---

O Conselho Federal de Medicina
também é responsável pelo que está acontecendo no Brasil
PORQUE estava interpelado judicialmente
( junto com a União ) a respeito DESDE
de 17 de setembro de 1997.

---

Em 05 de outubro de 1997 foi publicada
a primeira matéria sobre a primeira reação judicial
contra o que acontecia com o título
_"TRANSPLANTES COM VIVOS"_,
no Jornal do Brasil. Seguiram-se muitas
outras publicações desde então.

---

Um contingente expressivo de _"doadores"_
( na maioria muito jovens ) foram sendo ENGANADOS
pelas Autoridades Executivas brasileiras e por isso
perderam suas VIDAS, enquanto uma
minoria já estava se beneficiando do mais efetivo
socorro ao traumatismo encefálico
severo disponível.


O caso mais conhecido foi o de GERSON BRENNER,
tratado com hipotermia moderada pós-isquêmica
e coma induzido frente a um diagnóstico de traumatismo
encefálivo severo dos mais graves possíveis.


O problema vai ser conhecido e revisado por inteiro,
e não apenas parcialmente.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre
-----


Morte em Minas Gerais
pode mudar lei do transplante




Sábado, 18 de maio de 2002, 03h51




A denúncia do Ministério Público Federal contra quatro médicos, acusados de homicídio doloso qualificado, oferecida ontem ao juiz da 4ª Vara de Justiça Federal em Minas Gerais, pode ser o primeiro passo para derrubar a Resolução n.º 1480/97, do Conselho Federal de Medicina, que determina os procedimentos para definir morte encefálica (clínica).





A denúncia diz respeito a um caso registrado em Poços de Caldas, Sul de Minas, que pode significar a "ponta de um iceberg" na atuação de uma "Máfia dos Transplantes" que começa a ser desarticulada. Se o juiz acatar a denúncia, será a primeira vez no país que os médicos responderão criminalmente pela morte de um paciente nessas condições.



José Luiz Gomes da Silva, Álvaro Ianhez, José Luiz Bonfitto e Marco Alexandre Pacheco da Fonseca são acusados de provocar a morte do garoto Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos. Vítima de traumatismo craniano, ele não teria resistido aos dois exames de arteriografia, obrigatórios para definição do estado do paciente e decisivo para o aproveitamento dos órgãos em transplantes.





O caso aconteceu em 23 de abril de 2000 em Poços de Caldas, Sul de Minas e, na época, com a denúncia da família, ganhou repercussão nacional. Paulo Pavesi havia sofrido um acidente cinco dias antes. Ele caiu de uma altura de aproximadamente 10 metros quando brincava no playground do prédio onde morava. Socorrido imediatamente, a criança recebeu os primeiros cuidados no Hospital Pedro Sanches, onde teria sido submetido a primeira arteriografia.





Mais tarde, o menino foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia, onde não teria recebido medicamentos para elevar a pressão arterial e, para complicar, teria sido novamente sedado e submetido mais uma vez ao mesmo exame, que então constatou sua morte. A realização da arteriografia é um dos procedimentos definidos da Resolução nº 1480. O procedimento, no entanto, exige sedação. E no caso de vítimas de traumatismo craniano isso diminui as chances de sobrevivência, uma vez que a pressão arterial e intracraniana cai.






Uma das peças principais no inquérito da Polícia Federal foi o prontuário do paciente. Apesar das rasuras, o delegado Célio Jacinto dos Santos detectou nos registros da enfermagem, tanto de um hospital quanto do outro, que medicamentos não foram aplicados. Durante dois dias, mesmo com a incisão no pescoço, feita para injetar o contraste do primeiro exame, o menino teria ficado fora da UTI e mantida com pressão baixa. "Isto é fatal neste caso. Os vasos sangüíneos ficam comprimidos", concluiu o delegado.



O inquérito administrativo, que apontou outra série de irregularidades nos procedimentos, provocou mudanças na legislação estadual sobre a captação e doação de órgãos, até então coordenada pelo MG Transplantes. "Não existe consenso entre os médicos e professores sobre a Resolução nº 1480. E neste caso nem ao menos o protocolo foi observado pelo médicos que o assistiram", acredita o procurador Adaílson Ramos do Nascimento.





O procurador está convencido que se os médicos forem indiciados e responderem a júri popular, estará aberto a brecha para a sociedade questionar essa resolução no âmbito legislativo e cobrar do Ministério da Saúde a elaboração de uma outra regulamentação mais criteriosa, que leve em contra que os médicos não são infalíveis. A pena para homicídio doloso qualificado (com intenção), segundo o Código Penal, varia de 16 a 40 anos.



http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/noticias/brasil/2002/05/18/004.htm



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ENDERECOS SOBRE MORTE ENCEFÁLICA E
TRANSPLANTES DE ORGÃOS VITAIS ÚNICOS:
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Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *ANTECIPADAS*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
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DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
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MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
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NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
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confirme o que dizem os neurocientistas em:
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DENUNCIADOS POR HOMICÍDIO DOLOSO QUALIFICADO
PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

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que levam aos textos onde a questão da morte
encefálica a serviço homicida dos transplantes de
órgãos vitais únicos é melhor esclarecida,
inclusive para leitores leigos na reportagem
de CIÊNCIA HOJE, de junho de 2000.

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Os que tiverem interesse podem solicitar a
INTERPELAÇÃO JUDICIAL, que acusou os erros declaratórios
da Morte Encefálica na Resolução 1.480/97 do CFM,
existentes com o ÚNICO objetivo de beneficiar a
LUCRATIVA atividade transplantadora e homicida
de retirada de _ÓRGÃOS VITAIS ÚNICOS_
dos traumatizados encefálicos severos,
para o endereço c.galli@terra.com.br

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ATÉ HOJE o Conselho Federal de Medicina
NÃO conseguiu responder a impugnação ali
apresentada e tem mantido sua obsoleta Resolução
1.480/97 para a declaração ANTECIPADA
da morte encefálica de milhares de brasileiros
anualmente.

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O Conselho Federal de Medicina
também é responsável pelo que está acontecendo no Brasil
PORQUE estava interpelado judicialmente
( junto com a União ) a respeito DESDE
de 17 de setembro de 1997.

---

Em 05 de outubro de 1997 foi publicada
a primeira matéria sobre a primeira reação judicial
contra o que acontecia com o título
_"TRANSPLANTES COM VIVOS"_,
no Jornal do Brasil. Seguiram-se muitas
outras publicações desde então.

---

Um contingente expressivo de _"doadores"_
( na maioria muito jovens ) foram sendo ENGANADOS
pelas Autoridades Executivas brasileiras e por isso
perderam suas VIDAS, enquanto uma
minoria já estava se beneficiando do mais efetivo
socorro ao traumatismo encefálico
severo disponível.


O caso mais conhecido foi o de GERSON BRENNER,
tratado com hipotermia moderada pós-isquêmica
e coma induzido frente a um diagnóstico de traumatismo
encefálivo severo dos mais graves possíveis.


O problema vai ser conhecido e revisado por inteiro,
e não apenas parcialmente.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre
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Morte em Minas Gerais
pode mudar lei do transplante




Sábado, 18 de maio de 2002, 03h51




A denúncia do Ministério Público Federal contra quatro médicos, acusados de homicídio doloso qualificado, oferecida ontem ao juiz da 4ª Vara de Justiça Federal em Minas Gerais, pode ser o primeiro passo para derrubar a Resolução n.º 1480/97, do Conselho Federal de Medicina, que determina os procedimentos para definir morte encefálica (clínica).





A denúncia diz respeito a um caso registrado em Poços de Caldas, Sul de Minas, que pode significar a "ponta de um iceberg" na atuação de uma "Máfia dos Transplantes" que começa a ser desarticulada. Se o juiz acatar a denúncia, será a primeira vez no país que os médicos responderão criminalmente pela morte de um paciente nessas condições.



José Luiz Gomes da Silva, Álvaro Ianhez, José Luiz Bonfitto e Marco Alexandre Pacheco da Fonseca são acusados de provocar a morte do garoto Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos. Vítima de traumatismo craniano, ele não teria resistido aos dois exames de arteriografia, obrigatórios para definição do estado do paciente e decisivo para o aproveitamento dos órgãos em transplantes.





O caso aconteceu em 23 de abril de 2000 em Poços de Caldas, Sul de Minas e, na época, com a denúncia da família, ganhou repercussão nacional. Paulo Pavesi havia sofrido um acidente cinco dias antes. Ele caiu de uma altura de aproximadamente 10 metros quando brincava no playground do prédio onde morava. Socorrido imediatamente, a criança recebeu os primeiros cuidados no Hospital Pedro Sanches, onde teria sido submetido a primeira arteriografia.





Mais tarde, o menino foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia, onde não teria recebido medicamentos para elevar a pressão arterial e, para complicar, teria sido novamente sedado e submetido mais uma vez ao mesmo exame, que então constatou sua morte. A realização da arteriografia é um dos procedimentos definidos da Resolução nº 1480. O procedimento, no entanto, exige sedação. E no caso de vítimas de traumatismo craniano isso diminui as chances de sobrevivência, uma vez que a pressão arterial e intracraniana cai.






Uma das peças principais no inquérito da Polícia Federal foi o prontuário do paciente. Apesar das rasuras, o delegado Célio Jacinto dos Santos detectou nos registros da enfermagem, tanto de um hospital quanto do outro, que medicamentos não foram aplicados. Durante dois dias, mesmo com a incisão no pescoço, feita para injetar o contraste do primeiro exame, o menino teria ficado fora da UTI e mantida com pressão baixa. "Isto é fatal neste caso. Os vasos sangüíneos ficam comprimidos", concluiu o delegado.



O inquérito administrativo, que apontou outra série de irregularidades nos procedimentos, provocou mudanças na legislação estadual sobre a captação e doação de órgãos, até então coordenada pelo MG Transplantes. "Não existe consenso entre os médicos e professores sobre a Resolução nº 1480. E neste caso nem ao menos o protocolo foi observado pelo médicos que o assistiram", acredita o procurador Adaílson Ramos do Nascimento.





O procurador está convencido que se os médicos forem indiciados e responderem a júri popular, estará aberto a brecha para a sociedade questionar essa resolução no âmbito legislativo e cobrar do Ministério da Saúde a elaboração de uma outra regulamentação mais criteriosa, que leve em contra que os médicos não são infalíveis. A pena para homicídio doloso qualificado (com intenção), segundo o Código Penal, varia de 16 a 40 anos.



http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/noticias/brasil/2002/05/18/004.htm



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ja seria suficiente para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *ANTECIPADAS*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
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cientifica dos efeitos mortais do teste
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pretende diagnosticar:
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MANIFESTACOES PUBLICAS
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contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: MAFIA DOS TRANSPLANTES COMECA A SER DENUNCIADA CRIMINALMENTE
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <advogado@yahoogrupos.com.br>, <faroljuridico@yahoogrupos.com.br>, <politica-br@egroups.com>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <Constitucional_Brasil@yahoogrupos.com.br>, <Direito_Trabalhista@yahoogrupos.com.br>, <Artigos_Juridicos@yahoogrupos.com.br>, <direitos_Humanosa@yahoogrupos.com.br>, <policia-livre@grupos.com.br>, <direito_saude@yahoogrupos.com.br>
CC: <civil@grupos.com.br>, <cfm@cfm.org.br>, <penal@grupos.com.br>, <direitobrasil@grupos.com.br>, <amazonas@yahoogrupos.com.br>, <RedePraxis@yahoogrupos.com.br>, <attac-sp@yahoogroups.com>, <cpgd_ufsc@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2002 12:48

Direito_Saúde e Bioética -- 18.05.2002
______________________________



Deve-se examinar rigorosamente as responsabilidades das gestões
do Conselho Federal de Medicina que vêm sendo
coniventes com relação aos abusos
praticados na declaração de morte encefálica
no Brasil .



Suas responsabilidades estão PREVENIDAS
em Interpelação Judicial onde AINDA não enfrentaram
a comprovação dos erros
declaratórios questionados em Juízo,
passados mais de dois anos,
e suscitados pela primeira vez em 17 de setembro
de 1997.




O Tráfico de Órgãos existe em TODO o Brasil.
Está dentro da Medicina DEVIDO à liberalidade
declaratória de morte encefálica ensejada
pela Resolução 1.480/97
do Conselho Federal de Medicina.




Com cópia aberta para o Conselho Federal de Medicina.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre
-----------------------------------------------

Hoje Em Dia - Minas

http://www.hojeemdia.com.br/hoje.cgi

BH - 18/05/2002

Morte em MG pode mudar lei do transplante


Jeanette Santos

REPÓRTER


A denúncia do Ministério Público Federal contra quatro médicos, acusados de homicídio doloso qualificado - oferecida ontem ao juiz da 4ª Vara de Justiça Federal em Minas Gerais -, pode ser o primeiro passo para derrubar a Resolução nº 1480/97, do Conselho Federal de Medicina, que determina os procedimentos para definir morte encefálica (clínica).



A denúncia diz respeito a um caso registrado em Poços de Caldas, Sul do Estado, que pode significar a "ponta de um iceberg" na atuação de uma "Máfia dos Transplantes" que começa a ser desarticulada.



Se o juiz acatar a denúncia, será a primeira vez no país que os médicos responderão criminalmente pela morte de um paciente nessas condições. José Luiz Gomes da Silva, Álvaro Ianhez, José Luiz Bonfitto e Marco Alexandre Pacheco da Fonseca são acusados de provocar a morte do garoto Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos.



Vítima de traumatismo craniano, ele não teria resistido aos dois exames de arteriografia - obrigatórios para definição do estado do paciente e decisivo para o aproveitamento dos órgãos em transplantes. O caso aconteceu em 23 de abril de 2000 em Poços de Caldas, Sul de Minas e, na época, com a denúncia da família, ganhou repercussão nacional.



Paulo Pavesi havia sofrido um acidente cinco dias antes. Ele caiu de uma altura de aproximadamente 10 metros quando brincava no playground do prédio onde morava. Socorrido imediatamente, a criança recebeu os primeiros cuidados no Hospital Pedro Sanches, onde teria sido submetido a primeira arteriografia.



Mais tarde, o menino foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia, onde não teria recebido medicamentos para elevar a pressão arterial e, para complicar, teria sido novamente sedado e submetido mais uma vez ao mesmo exame, que então constatou sua morte.



A realização da arteriografia é um dos procedimentos definidos da Resolução nº 1480. O procedimento, no entanto, exige sedação. E no caso de vítimas de traumatismo craniano isso diminui as chances de sobrevivência, uma vez que a pressão arterial e intracraniana cai.



Uma das peças principais no inquérito da Polícia Federal foi o prontuário do paciente. Apesar das rasuras, o delegado Célio Jacinto dos Santos detectou nos registros da enfermagem, tanto de um hospital quanto do outro, que medicamentos não foram aplicados.



Durante dois dias, mesmo com a incisão no pescoço, feita para injetar o contraste do primeiro exame, o menino teria ficado fora da UTI e mantida com pressão baixa. "Isto é fatal neste caso. Os vasos sangüíneos ficam comprimidos", concluiu o delegado.
O inquérito administrativo, que apontou outra série de irregularidades nos procedimentos, provocou mudanças na legislação estadual sobre a captação e doação de órgãos, até então coordenada pelo MG Transplantes. "Não existe consenso entre os médicos e professores sobre a Resolução nº 1480. E neste caso nem ao menos o protocolo foi observado pelo médicos que o assistiram", acredita o procurador Adaílson Ramos do Nascimento.



O procurador está convencido que se os médicos forem indiciados e responderem a júri popular, estará aberto a brecha para a sociedade questionar essa resolução no âmbito legislativo e cobrar do Ministério da Saúde a elaboração de uma outra regulamentação mais criteriosa, que leve em contra que os médicos não são infalíveis.
A pena para homicídio doloso qualificado (com intenção), segundo o Código Penal, varia de 16 a 40 anos.


____________________________________

SEIS INQUÉRITOS INVESTIGAM ESQUEMA
____________________________________



As circunstâncias da morte de Paulo Pavesi geraram outros seis inquéritos policiais, ainda em fase de investigação pela Polícia Federal. Um deles apura a aplicação irregular de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) na captação de órgãos e transplantes. Em 2000, o SUS de Poços de Caldas recebeu o repasse de R$ 1,3 milhão pela referente a realização de transplantes, mesma cifra repassada ao SUS de Belo Horizonte, onde são realizadas a maior parte deste tipo de procedimento no Estado.



A lista de beneficiados também é suspeita. Dos 200 transplantes realizados no município, muitos foram feitos em pacientes de outros estados, como Goiás. Há indícios de que, para receber as doações, muitos pacientes tiveram que desembolsar até R$ 5 mil pelo órgão para uma "Máfia dos Transplantes". O comércio de órgãos teria gerado lucro para algumas pessoas, muitas delas supostamente ligadas às secretarias municipal e estadual de Saúde, que estão sendo investigadas por enriquecimento ilícito.



Outro inquérito, em fase de conclusão, investiga o pagamento à Santa Casa, em duplicata pelo mesmo procedimento, por parte do SUS e de convênios. E, por último, há ainda o inquérito sobre a denúncia que provocou a queda da direção do MG Transplantes naquele ano. Ele apura a captação clandestina e destinação dos órgãos.




A morte de Paulo Pavesi provocou também a interdição do Hospital Pedro Sanches, onde ele recebeu os primeiros socorros. A instituição foi proibida de realizar cirurgias eletivas, procedimentos invasivos críticos, internações em UTI e atendimento hemoterápico. O escândalo abalou também a saúde financeira da Santa Casa de Misericórdia de Poços de Caldas, atolada em uma dívida de R$ 3,6 milhões.




Na trama, surgiu outro fato misterioso. No dia 14 de abril do mês passado, o diretor administrativo da instituição, Carlos Henrique Marcondes, 58 anos, foi encontrado baleado, dentro de seu próprio veículo, por volta de 7h30, quando seguia de casa para o trabalho. De acordo com informações da polícia de Poços de Caldas, o veículo estava parado em uma rua próxima à casa do diretor e o revólver 38, de sua propriedade, estava caído dentro do veículo.




A polícia acredita que ele tenha se suicidado. A instituição havia sido descredenciada do SUS dois meses antes e também estava impedida de realizar novos transplantes desde o final do ano passado. Carlos Marcondes era investigado por improbidade administrativa.



_______________________________

Defesa refuta acusação de homicídio
_______________________________



O advogado Luiz Carlos Abritta, que defende o médico Álvaro Ianhez, da Santa Casa de Misericórdia, onde os órgãos de Paulo Pavesi foram retirados, afirmou ontem que precisaria analisar melhor a denúncia que pesa contra o seu cliente. Ele adiantou, no entanto, que a defesa refuta as acusações de homicídio, uma vez que a participação de Ianhez teria se restringido a retirada dos órgãos.



Os outros acusados não foram localizados pela reportagem. Um oftalmologista, cujo nome está sendo mantido em sigilo, teria retirado as córneas de Paulo Pavesi, e também deverá ser indiciado em outro inquérito pela realização de transplantes em desacordo com a lei. A família do garoto não havia autorizado a retirada dos órgãos.



A denúncia - assinada pelos procuradores Adailson Ramos do Nascimento, Eduardo Morato Fonseca, Isabela de Holanda Cavalcanti e Juliano Stella Karam - da Procuradoria da República no Estado destaca que, antes mesmo de ser transferido do Hospital Pedro Sanches para a Santa Casa, Paulo Pavesi foi assistido por um nefrologista que teria feito considerações de que ele seria um potencial doador.


"Os atos dos médicos também são passíveis de análise por parte de leigos. O protocolo (Resolução nº 1480/97) é um caminho a trilhar exatamente para que esses profissionais não sejam responsabilizados", criticou o procurador Adailson Ramos do Nascimento. Ele estranha o fato de o Ministério da Saúde ter delegado a um órgão de classe, no caso o Conselho Federal de Medicina, a atribuição de elaborar a legislação que, em tese, deve fiscalizar o exercício dos próprios médicos.



"Em outros países a legislação é federal e, além das entidades de classe, que por natureza são corporativas, participam desse processo, representantes da sociedade civil", lembrou Nascimento.



Atualmente, segundo o MG Transplantes, 1.840 pessoas aguardam por transplante de rins no Estado. São ainda 44 esperando medula óssea, 677 esperando por córneas, oito precisam de um coração, 24 de fígado, 15 de pâncreas e duas de pulmões.

========================================
ENDERECOS SOBRE MORTE ENCEFÁLICA E
TRANSPLANTES DE ORGÃOS VITAIS ÚNICOS:
=====================================
Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *ANTECIPADAS*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
===
DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
===
PARA ler os artigos sobre
morte encefalica em Direito_Saude:
http://www.yahoogroups.com/files/direito_saude/
===
INSCRICAO, enviar mensagem em branco para:
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===

Direito_Saúde e Bioética -- 18.05.2002
______________________________



Deve-se examinar rigorosamente as responsabilidades das gestões
do Conselho Federal de Medicina que vêm sendo
coniventes com relação aos abusos
praticados na declaração de morte encefálica
no Brasil .



Suas responsabilidades estão PREVENIDAS
em Interpelação Judicial onde AINDA não enfrentaram
a comprovação dos erros
declaratórios questionados em Juízo,
passados mais de dois anos,
e suscitados pela primeira vez em 17 de setembro
de 1997.




O Tráfico de Órgãos existe em TODO o Brasil.
Está dentro da Medicina DEVIDO à liberalidade
declaratória de morte encefálica ensejada
pela Resolução 1.480/97
do Conselho Federal de Medicina.




Com cópia aberta para o Conselho Federal de Medicina.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre
-----------------------------------------------

Hoje Em Dia - Minas

http://www.hojeemdia.com.br/hoje.cgi

BH - 18/05/2002

Morte em MG pode mudar lei do transplante


Jeanette Santos

REPÓRTER


A denúncia do Ministério Público Federal contra quatro médicos, acusados de homicídio doloso qualificado - oferecida ontem ao juiz da 4ª Vara de Justiça Federal em Minas Gerais -, pode ser o primeiro passo para derrubar a Resolução nº 1480/97, do Conselho Federal de Medicina, que determina os procedimentos para definir morte encefálica (clínica).



A denúncia diz respeito a um caso registrado em Poços de Caldas, Sul do Estado, que pode significar a "ponta de um iceberg" na atuação de uma "Máfia dos Transplantes" que começa a ser desarticulada.



Se o juiz acatar a denúncia, será a primeira vez no país que os médicos responderão criminalmente pela morte de um paciente nessas condições. José Luiz Gomes da Silva, Álvaro Ianhez, José Luiz Bonfitto e Marco Alexandre Pacheco da Fonseca são acusados de provocar a morte do garoto Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos.



Vítima de traumatismo craniano, ele não teria resistido aos dois exames de arteriografia - obrigatórios para definição do estado do paciente e decisivo para o aproveitamento dos órgãos em transplantes. O caso aconteceu em 23 de abril de 2000 em Poços de Caldas, Sul de Minas e, na época, com a denúncia da família, ganhou repercussão nacional.



Paulo Pavesi havia sofrido um acidente cinco dias antes. Ele caiu de uma altura de aproximadamente 10 metros quando brincava no playground do prédio onde morava. Socorrido imediatamente, a criança recebeu os primeiros cuidados no Hospital Pedro Sanches, onde teria sido submetido a primeira arteriografia.



Mais tarde, o menino foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia, onde não teria recebido medicamentos para elevar a pressão arterial e, para complicar, teria sido novamente sedado e submetido mais uma vez ao mesmo exame, que então constatou sua morte.



A realização da arteriografia é um dos procedimentos definidos da Resolução nº 1480. O procedimento, no entanto, exige sedação. E no caso de vítimas de traumatismo craniano isso diminui as chances de sobrevivência, uma vez que a pressão arterial e intracraniana cai.



Uma das peças principais no inquérito da Polícia Federal foi o prontuário do paciente. Apesar das rasuras, o delegado Célio Jacinto dos Santos detectou nos registros da enfermagem, tanto de um hospital quanto do outro, que medicamentos não foram aplicados.



Durante dois dias, mesmo com a incisão no pescoço, feita para injetar o contraste do primeiro exame, o menino teria ficado fora da UTI e mantida com pressão baixa. "Isto é fatal neste caso. Os vasos sangüíneos ficam comprimidos", concluiu o delegado.
O inquérito administrativo, que apontou outra série de irregularidades nos procedimentos, provocou mudanças na legislação estadual sobre a captação e doação de órgãos, até então coordenada pelo MG Transplantes. "Não existe consenso entre os médicos e professores sobre a Resolução nº 1480. E neste caso nem ao menos o protocolo foi observado pelo médicos que o assistiram", acredita o procurador Adaílson Ramos do Nascimento.



O procurador está convencido que se os médicos forem indiciados e responderem a júri popular, estará aberto a brecha para a sociedade questionar essa resolução no âmbito legislativo e cobrar do Ministério da Saúde a elaboração de uma outra regulamentação mais criteriosa, que leve em contra que os médicos não são infalíveis.
A pena para homicídio doloso qualificado (com intenção), segundo o Código Penal, varia de 16 a 40 anos.


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SEIS INQUÉRITOS INVESTIGAM ESQUEMA
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As circunstâncias da morte de Paulo Pavesi geraram outros seis inquéritos policiais, ainda em fase de investigação pela Polícia Federal. Um deles apura a aplicação irregular de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) na captação de órgãos e transplantes. Em 2000, o SUS de Poços de Caldas recebeu o repasse de R$ 1,3 milhão pela referente a realização de transplantes, mesma cifra repassada ao SUS de Belo Horizonte, onde são realizadas a maior parte deste tipo de procedimento no Estado.



A lista de beneficiados também é suspeita. Dos 200 transplantes realizados no município, muitos foram feitos em pacientes de outros estados, como Goiás. Há indícios de que, para receber as doações, muitos pacientes tiveram que desembolsar até R$ 5 mil pelo órgão para uma "Máfia dos Transplantes". O comércio de órgãos teria gerado lucro para algumas pessoas, muitas delas supostamente ligadas às secretarias municipal e estadual de Saúde, que estão sendo investigadas por enriquecimento ilícito.



Outro inquérito, em fase de conclusão, investiga o pagamento à Santa Casa, em duplicata pelo mesmo procedimento, por parte do SUS e de convênios. E, por último, há ainda o inquérito sobre a denúncia que provocou a queda da direção do MG Transplantes naquele ano. Ele apura a captação clandestina e destinação dos órgãos.




A morte de Paulo Pavesi provocou também a interdição do Hospital Pedro Sanches, onde ele recebeu os primeiros socorros. A instituição foi proibida de realizar cirurgias eletivas, procedimentos invasivos críticos, internações em UTI e atendimento hemoterápico. O escândalo abalou também a saúde financeira da Santa Casa de Misericórdia de Poços de Caldas, atolada em uma dívida de R$ 3,6 milhões.




Na trama, surgiu outro fato misterioso. No dia 14 de abril do mês passado, o diretor administrativo da instituição, Carlos Henrique Marcondes, 58 anos, foi encontrado baleado, dentro de seu próprio veículo, por volta de 7h30, quando seguia de casa para o trabalho. De acordo com informações da polícia de Poços de Caldas, o veículo estava parado em uma rua próxima à casa do diretor e o revólver 38, de sua propriedade, estava caído dentro do veículo.




A polícia acredita que ele tenha se suicidado. A instituição havia sido descredenciada do SUS dois meses antes e também estava impedida de realizar novos transplantes desde o final do ano passado. Carlos Marcondes era investigado por improbidade administrativa.



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Defesa refuta acusação de homicídio
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O advogado Luiz Carlos Abritta, que defende o médico Álvaro Ianhez, da Santa Casa de Misericórdia, onde os órgãos de Paulo Pavesi foram retirados, afirmou ontem que precisaria analisar melhor a denúncia que pesa contra o seu cliente. Ele adiantou, no entanto, que a defesa refuta as acusações de homicídio, uma vez que a participação de Ianhez teria se restringido a retirada dos órgãos.



Os outros acusados não foram localizados pela reportagem. Um oftalmologista, cujo nome está sendo mantido em sigilo, teria retirado as córneas de Paulo Pavesi, e também deverá ser indiciado em outro inquérito pela realização de transplantes em desacordo com a lei. A família do garoto não havia autorizado a retirada dos órgãos.



A denúncia - assinada pelos procuradores Adailson Ramos do Nascimento, Eduardo Morato Fonseca, Isabela de Holanda Cavalcanti e Juliano Stella Karam - da Procuradoria da República no Estado destaca que, antes mesmo de ser transferido do Hospital Pedro Sanches para a Santa Casa, Paulo Pavesi foi assistido por um nefrologista que teria feito considerações de que ele seria um potencial doador.


"Os atos dos médicos também são passíveis de análise por parte de leigos. O protocolo (Resolução nº 1480/97) é um caminho a trilhar exatamente para que esses profissionais não sejam responsabilizados", criticou o procurador Adailson Ramos do Nascimento. Ele estranha o fato de o Ministério da Saúde ter delegado a um órgão de classe, no caso o Conselho Federal de Medicina, a atribuição de elaborar a legislação que, em tese, deve fiscalizar o exercício dos próprios médicos.



"Em outros países a legislação é federal e, além das entidades de classe, que por natureza são corporativas, participam desse processo, representantes da sociedade civil", lembrou Nascimento.



Atualmente, segundo o MG Transplantes, 1.840 pessoas aguardam por transplante de rins no Estado. São ainda 44 esperando medula óssea, 677 esperando por córneas, oito precisam de um coração, 24 de fígado, 15 de pâncreas e duas de pulmões.

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ENDERECOS SOBRE MORTE ENCEFÁLICA E
TRANSPLANTES DE ORGÃOS VITAIS ÚNICOS:
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Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
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INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *ANTECIPADAS*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
===
DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
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PARA ler os artigos sobre
morte encefalica em Direito_Saude:
http://www.yahoogroups.com/files/direito_saude/
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INSCRICAO, enviar mensagem em branco para:
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Scientific American em português
FROM: "Wellington Nogueira" <oliveiraw@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2002 13:47

Nunca li os artigos dessa revista, mas tava vendo seu histórico... acho que
dispensa apresentações. Estou ansioso para comprar a revista de lançamento.
Espero que o preço não seja salgado.

Uma coisa que eles escreveram e que é verdade: o jornalismo científico está
crescendo e melhorando (tirando galileu e super, claro). Temos:
Ciência Hoje, Pesquisa Fapesp (que passou a ser vendida em bancas) e agora a
Scientifican American Brasil

[ ]'s
Wellington

----- Original Message -----
From: andrediasbaptista <andrebaptista@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, May 18, 2002 8:43 PM
Subject: [ciencialist] Scientific American em português


http://www2.uol.com.br/sciam/

Trechos do editorial:

"
Como ocorre em outros países, também a edição brasileira de
Scientific American será mensal. O conteúdo da revista impressa
estará dividido em aproximadamente 70% de material estrangeiro,
traduzido da edição americana, e 30% de material nacional, produzidos
por nossa equipe de jornalistas e colaboradores. Na avaliação do
publisher brasileiro, essa proporção, ao menos inicialmente, atende
bem ao propósito de informar os leitores sobre os desenvolvimentos
mais importantes em escala internacional, complementado por pesquisas
de ponta feitas no país.

(...)
Como suporte e forma imediata de interação com seu público potencial,
Scientific American Brasil lança, agora, uma edição on-line. Neste
espaço, os leitores poderão tomar conhecimento de assuntos que vão do
estado da arte em cosmologia à pesquisa de ponta em medicina,
informática e novas tecnologias e aplicações, além de descobertas
que, como ocorre desde 1845, Scientific American noticia em primeira
mão.

Esperamos que o leitor desfrute do privilégio e prazer de acessar, em
português, o conteúdo da primeira e mais competente revista de
divulgação científica de todo o mundo"

[]´s

André Baptista





SUBJECT: Re: [ciencialist] Livro - Historia das Ciencias
FROM: "Wellington Nogueira" <oliveiraw@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2002 13:51

Olá Alberto,

Valeu cara! Muito interessante o material indicado. É bom para treinar o
inglês também. :P

[ ]'s
Wellington

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, May 13, 2002 2:38 PM
Subject: Re: [ciencialist] Livro - Historia das Ciencias
> Se servir em inglês sugiro
> A History of Science (txt) - Henry Smith Williams
> · Volume 1: The beginnings of science
> · Volume 2: The beginnings of modern science
> · Volume 3: Modern development of the physical sciences
> · Volume 4: Modern development of the chemical and biological
> sciences
>
> Você pode adquirir gratuitamente os quatro volumes (txt) em Project
> Gutenberg: http://promo.net/pg/
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: [ciencialist] Scientific American em português
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2002 16:00

> Nunca li os artigos dessa revista, mas tava vendo seu histórico... acho
que
> dispensa apresentações. Estou ansioso para comprar a revista de
lançamento.
> Espero que o preço não seja salgado.

Olhando o preco da assinatura ( no site http://www2.uol.com.br/sciam/ )
acho que vai ser algo como R$ 6,90. Pro que eu ganho atualmente... tah
caro!!

> Uma coisa que eles escreveram e que é verdade: o jornalismo científico
está
> crescendo e melhorando (tirando galileu e super, claro). Temos:
> Ciência Hoje, Pesquisa Fapesp (que passou a ser vendida em bancas) e agora
a
> Scientifican American Brasil
> [ ]'s
> Wellington

Nunca vi a Pesquisa Fapesp nas bancas e a CH estah cada vez mais sumida.

Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Re: [ciencialist] Scientific American em português
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/05/2002 16:07


Oi. A revista Pesquisa Fapesp não era distribuída às bancas.
Deverá sê-lo a partir do próximo número.
Até,
Belisário

At 16:00 19/05/02 -0300, you wrote:

> Nunca vi a Pesquisa Fapesp nas bancas e a CH estah cada vez mais sumida.
>
>Ateh
>Luis Brudna



SUBJECT: Mosquiteiros
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2002 20:31

Claro que jamais entenderei o porque dos três mosqueteiros nunca usarem mosquetes e sim espadas ...
Opa! O assunto é mosquito!
Que eu saiba um termômetro não 'mede' a temperatura de ninguém, a não ser a sua própria. Se ele estiver em equilíbrio térmico com alguém, pelo princípio zero (duas coisas em equilíbrio térmico com um terceiro estarão em equilíbrio térmico entre si), dizemos que a temperatura que ele indica é tb a temperatura desse 'alguém'.
E como coloco um termômetro em equilíbrio térmico com um mosquito? A 'ponta sensora' deve ter, no mínimo, massa bem menor que a do mosquito. Ainda não conheço essa ponta sensora.
Há outra técnica? Talvez colocar um milhão de moscas num calorímetro?

[]'
Léo
===============
-----Mensagem Original-----
De: rodrigo.moschetta@netcon.com.br
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: domingo, 19 de maio de 2002 17:51
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.





E-mail: rodrigo.moschetta@netcon.com.br
Nome: Rodrigo Moschetta
Cidade: Concórdia
UF: SC
Nível de Escolaridade: Médio
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 08
Dúvida/Sugestão: Como faço para medir a temperatura de um mosquito??


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Essa nao sei mesmo!
FROM: "Villem" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2002 20:52

Oi Léo

Não sei como prever a duração da pilha de Daniel, mas imagino que dependa,
ao menos parcialmente, do cuidado na sua construção.

Encontrei 2 delas em um ferro-velho, dentro de um equipamento americano
fabricado na década de 40 ou 50, em perfeitas condições e com ddp precisa.
Uma se estragou a 6 anos atras, por falta de cuidado; a outra - que guardo
a sete chaves - está perfeita.

Com base nesta estatística pobre, para uma célula bem construída, acho que
pode ser estimada uma vida média maior que 50 anos.

Um abraço
Neville





SUBJECT: RE: [ciencialist] Mosquiteiros
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2002 22:00

>Rodrigo Moschetta: Como faço para medir a temperatura de um mosquito??<

É possível medir a temperatura de insetos com uma ponta de prova
especial (termopar), de pequeno diâmetro e constante de tempo baixa. Por
exemplo, no link abaixo, o sensor MT-29/1B (Dia=0.33mm, C=0.015s) é
indicado para medição de temperatura em insetos.

NOTA: Constante de tempo é o tempo que um termopar leva para indicar um
aumento de 63.2% na temperatura do meio.


Type T Thermocouple Probes & Wire
http://www.physitemp.com/type_t.htm


Electronic Thermometers and Data Acquisition Systems
http://www.physitemp.com/electron_therm.htm



-----Original Message-----
From: Luiz Ferraz Netto [mailto:leo@barretos.com.br]
Sent: Sunday, May 19, 2002 7:32 PM
To: ciencialist
Cc: ciencialist
Subject: [ciencialist] Mosquiteiros


Claro que jamais entenderei o porque dos três mosqueteiros nunca usarem
mosquetes e sim espadas ...
Opa! O assunto é mosquito!
Que eu saiba um termômetro não 'mede' a temperatura de ninguém, a não
ser a sua própria. Se ele estiver em equilíbrio térmico com alguém, pelo
princípio zero (duas coisas em equilíbrio térmico com um terceiro
estarão em equilíbrio térmico entre si), dizemos que a temperatura que
ele indica é tb a temperatura desse 'alguém'.
E como coloco um termômetro em equilíbrio térmico com um mosquito? A
'ponta sensora' deve ter, no mínimo, massa bem menor que a do mosquito.
Ainda não conheço essa ponta sensora.
Há outra técnica? Talvez colocar um milhão de moscas num calorímetro?

[]'
Léo
===============
-----Mensagem Original-----
De: rodrigo.moschetta@netcon.com.br
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: domingo, 19 de maio de 2002 17:51
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.


E-mail: rodrigo.moschetta@netcon.com.br
Nome: Rodrigo Moschetta
Cidade: Concórdia
UF: SC
Nível de Escolaridade: Médio
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 08
Dúvida/Sugestão: Como faço para medir a temperatura de um mosquito??


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


&&& --- &&&
VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
http://www.ciencialist.hpg.com.br
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html






SUBJECT: Re: [ciencialist] Essa nao sei mesmo!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2002 22:18

Oi Neville,
boa informação.
Acredito, porém, que a "duração" que o consulente se refere relacione-se ao intervalo de tempo de uso contínuo (quanto de energia química tem disponível durante certo tempo, algo como A-h).

Complementando sua informação, não de Daniel mas de Breguet, tenho uma dessa pilha em meu laboratório ... e já passa dos 30 anos. O segredo dessa 'duração no tempo' é que a lâmina central de zinco fica suspensa entre as duas barras de carvão e só é abaixada na ocasião do uso.
Sua célula de Daniel fica com os eletrólitos dentro dela? É fechada hermeticamente? A parede porosa não retém sedimentação?

Sobre pilhas, a que atrai mais atenção dos visitantes aqui em meu laboratório (semana passada recebi 40 alunos + professores da cidade de Frutal - MG) é a "pilha eterna".
Explico: trata-se de uma pilha de telefone (e já tem mais de 15 anos de uso contínuo) que leva em seus terminais um relógio digital dos primeiros modelos para mulheres (tem mostrador de 2 x 3 cm !). Esse relógio originalmente utiliza um pilha botão de 1,3V e, com ela tem duração de 2 anos (o consumo é mínimo, como o são todos os digitais). Um simples cálculo de volume mostra que a pilha de telefone dá para fazer esse relógio funcionar por 8 000 anos! Eterno, para todos os mortais! Vai durar mais que as pirâmides.

Voltando ao Daniel, a primeira idéia que ocorre para estimar sua duração é ligar diretamente um amperômetro analógico bom (resistência interna praticamente nula) em seus terminais (e teremos uma corrente de curto circuito) e verificar quando tenho 'guenta'. Após isso (e refazendo a pilha), colocar uma carga (resistor fixo) desejada e estimar o tempo.
Mas isso iria variar de uma célula para outra. Não é uma boa saída.

[]'
Léo
===============
-----Mensagem Original-----
De: "Villem" <neville@catanduva.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 19 de maio de 2002 20:52
Assunto: Re: [ciencialist] Essa nao sei mesmo!


| Oi Léo
|
| Não sei como prever a duração da pilha de Daniel, mas imagino que dependa,
| ao menos parcialmente, do cuidado na sua construção.
|
| Encontrei 2 delas em um ferro-velho, dentro de um equipamento americano
| fabricado na década de 40 ou 50, em perfeitas condições e com ddp precisa.
| Uma se estragou a 6 anos atras, por falta de cuidado; a outra - que guardo
| a sete chaves - está perfeita.
|
| Com base nesta estatística pobre, para uma célula bem construída, acho que
| pode ser estimada uma vida média maior que 50 anos.
|
| Um abraço
| Neville
|
|
|
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Mosquiteiros
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2002 22:22

Excelente Colucci,
esqueci-me da alta sensibilidade do termopar e de sua reduzida massa. Vou indicar sua resposta ao consulente.

Pergunta minha: será que um mosquito afetaria a temperatura de um termômetro a gás a volume constante? Não me pergunte como eu jogaria o mosquito lá dentro do bulbo.

[]'
Léo
===========
-----Mensagem Original-----
De: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 19 de maio de 2002 22:00
Assunto: RE: [ciencialist] Mosquiteiros


>Rodrigo Moschetta: Como faço para medir a temperatura de um mosquito??<

É possível medir a temperatura de insetos com uma ponta de prova
especial (termopar), de pequeno diâmetro e constante de tempo baixa. Por
exemplo, no link abaixo, o sensor MT-29/1B (Dia=0.33mm, C=0.015s) é
indicado para medição de temperatura em insetos.

NOTA: Constante de tempo é o tempo que um termopar leva para indicar um
aumento de 63.2% na temperatura do meio.


Type T Thermocouple Probes & Wire
http://www.physitemp.com/type_t.htm


Electronic Thermometers and Data Acquisition Systems
http://www.physitemp.com/electron_therm.htm



-----Original Message-----
From: Luiz Ferraz Netto [mailto:leo@barretos.com.br]
Sent: Sunday, May 19, 2002 7:32 PM
To: ciencialist
Cc: ciencialist
Subject: [ciencialist] Mosquiteiros


Claro que jamais entenderei o porque dos três mosqueteiros nunca usarem
mosquetes e sim espadas ...
Opa! O assunto é mosquito!
Que eu saiba um termômetro não 'mede' a temperatura de ninguém, a não
ser a sua própria. Se ele estiver em equilíbrio térmico com alguém, pelo
princípio zero (duas coisas em equilíbrio térmico com um terceiro
estarão em equilíbrio térmico entre si), dizemos que a temperatura que
ele indica é tb a temperatura desse 'alguém'.
E como coloco um termômetro em equilíbrio térmico com um mosquito? A
'ponta sensora' deve ter, no mínimo, massa bem menor que a do mosquito.
Ainda não conheço essa ponta sensora.
Há outra técnica? Talvez colocar um milhão de moscas num calorímetro?

[]'
Léo
===============
-----Mensagem Original-----
De: rodrigo.moschetta@netcon.com.br
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: domingo, 19 de maio de 2002 17:51
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.


E-mail: rodrigo.moschetta@netcon.com.br
Nome: Rodrigo Moschetta
Cidade: Concórdia
UF: SC
Nível de Escolaridade: Médio
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 08
Dúvida/Sugestão: Como faço para medir a temperatura de um mosquito??


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: RE: [ciencialist] Mosquiteiros
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/05/2002 22:49

Léo: Será que um mosquito afetaria a temperatura de um termômetro a gás
a volume constante? Não me pergunte como eu jogaria o mosquito lá dentro
do bulbo.

Primeiro uma errata: Relendo a minha mensagem, vi que minha definição de
constante de tempo está errada. Constante de tempo é o tempo que um
termopar leva para reportar 63.2% da mudança de temperatura do meio sob
condições pre-determinadas. A definição é meio difícil de entender, mas
o conceito é simples. Exemplo arbitrário: mergulhe o termopar, que está
à temperatura ambiente (digamos, 25 graus), num copo de água com gêlo
(zero graus). O tempo que o termopar levar para atingir 63.2% da
variação de temperatura (63.2% de 25 graus = 15.8 graus) é a constante
de tempo. Não me pergunte o que diz a norma ABNT, mas a idéia é essa.

Só como curiosidade, conheci um professor de entomologia da Unicamp que
usava termopares para determinar a temperatura retal de moscas. Não sei
se dá para fazer isso com um mosquito. Com uma pulga com certeza não dá.

Quanto à sua pergunta, a resposta é sim. Dentro de certos limites, a
massa da amostra não seria obstáculo se o termômetro a gás fosse de
dimensões adequadas. Uma outra possibilidade, já no campo da
especulação, é usar detecção de radiação infravermelha por imagens. Com
o equipamento correto ($$$) é possível uma precisão de alguns centésimos
de grau.

Abraço,
Colucci




SUBJECT: Fw: [ciencialist] Mosquiteiros
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/05/2002 00:18




Excelente Colucci,
esqueci-me da alta sensibilidade do termopar e de sua reduzida massa. Vou indicar sua resposta ao consulente.

Pergunta minha: será que um mosquito afetaria a temperatura de um termômetro a gás a volume constante? Não me pergunte como eu jogaria o mosquito lá dentro do bulbo.

[]'
Léo
===========
-----Mensagem Original-----
De: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 19 de maio de 2002 22:00
Assunto: RE: [ciencialist] Mosquiteiros


>Rodrigo Moschetta: Como faço para medir a temperatura de um mosquito??<

É possível medir a temperatura de insetos com uma ponta de prova
especial (termopar), de pequeno diâmetro e constante de tempo baixa. Por
exemplo, no link abaixo, o sensor MT-29/1B (Dia=0.33mm, C=0.015s) é
indicado para medição de temperatura em insetos.

NOTA: Constante de tempo é o tempo que um termopar leva para indicar um
aumento de 63.2% na temperatura do meio.


Type T Thermocouple Probes & Wire
http://www.physitemp.com/type_t.htm


Electronic Thermometers and Data Acquisition Systems
http://www.physitemp.com/electron_therm.htm



-----Original Message-----
From: Luiz Ferraz Netto [mailto:leo@barretos.com.br]
Sent: Sunday, May 19, 2002 7:32 PM
To: ciencialist
Cc: ciencialist
Subject: [ciencialist] Mosquiteiros


Claro que jamais entenderei o porque dos três mosqueteiros nunca usarem
mosquetes e sim espadas ...
Opa! O assunto é mosquito!
Que eu saiba um termômetro não 'mede' a temperatura de ninguém, a não
ser a sua própria. Se ele estiver em equilíbrio térmico com alguém, pelo
princípio zero (duas coisas em equilíbrio térmico com um terceiro
estarão em equilíbrio térmico entre si), dizemos que a temperatura que
ele indica é tb a temperatura desse 'alguém'.
E como coloco um termômetro em equilíbrio térmico com um mosquito? A
'ponta sensora' deve ter, no mínimo, massa bem menor que a do mosquito.
Ainda não conheço essa ponta sensora.
Há outra técnica? Talvez colocar um milhão de moscas num calorímetro?

[]'
Léo
===============
-----Mensagem Original-----
De: rodrigo.moschetta@netcon.com.br
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: domingo, 19 de maio de 2002 17:51
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.


E-mail: rodrigo.moschetta@netcon.com.br
Nome: Rodrigo Moschetta
Cidade: Concórdia
UF: SC
Nível de Escolaridade: Médio
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 08
Dúvida/Sugestão: Como faço para medir a temperatura de um mosquito??


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Ratos e Metafisica
FROM: "Fabiano Reis" <bilreis@yahoo.com.br>
TO: Ciência List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Comunidade Virtual de Filosofia" <virtual-filosofia@egroups.com>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/05/2002 00:28

(Para os que ainda tem um invencível apreço pelas metafísicas dualizantes,
vale lembrar que todos possuem, afinal, uma origem comum)


Raça humana descende de um animal parecido com o rato

Quarta, 24 de abril de 2002

Uma equipe de cientistas dos Estados Unidos revelou que a raça humana
descende de um animal parecido com o rato, que viveu na era dos dinossauros
há 125 milhões de anos. O estudo foi divulgado hoje pela revista britânica
Nature.

Esta conclusão foi possível depois da descoberta do fóssil mais antigo
encontrado até o momento de um mamífero com placenta. O animal viveu na
época dos dinossauros na província chinesa de Liaoning, conforme cientistas
do Museu da História Natural de Carnegie, em Pittsburg (EUA).

O animal, similar a um rato, tinha uma longa cauda e um comprimento de 16
centímetros, se alimentava provavelmente de insetos e é o exemplo mais
antigo conhecido da subclasse de mamíferos eutérios - aqueles que se
desenvolvem em uma placenta - ao contrário dos metatérios, cujos
recém-nascidos imaturos completam seu desenvolvimento em uma bolsa
marsupial, como os cangurus.

Os pesquisadores que encontraram o fóssil, lhe deram o nome de "mãe do
amanhecer". Esta espécie de rato tinha longos dedos que o possibilitavam
subir nas árvores, o que lhe permitia evitar serem devorados pelos
dinossauros.

As investigações revelaram que esta espécie de mamíferos tinha um longo
período de gestação, durante o qual nutria suas crias através da placenta.
Embora o Eomalia seja o antecessor dos mamíferos que se alimentam através da
placenta durante o período de gestação, os pesquisadores acreditam que ele
se reproduzia de forma similar aos atuais marsupiais (cangurus). Os
cientistas chegaram a esta conclusão porque algumas partes do esqueleto
encontrado sugerem uma gestação curta e uma alimentação posterior da cria
suspensa no abdômen.






SUBJECT: (off-topic) Cem melhores livros
FROM: "Fabiano Reis" <bilreis@yahoo.com.br>
TO: "Lista Vital" <listavital@yahoogroups.com>, Ciência List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Espiritismo NET" <espiritismonet@yahoogrupos.com.br>, "Comunidade Virtual de Filosofia" <virtual-filosofia@egroups.com>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/05/2002 05:38

"Grande sertão: Veredas" é única obra brasileira entre os 100 melhores de
todos os tempos

EPOCA, 09.05.2002

"Dom Quixote", do espanhol Miguel de Cervantes, foi eleito o melhor livro de
todos os tempos, escolha de cem escritores de 54 países, consultados por um
clube literário da Noruega. Entre os que votaram, estavam Salman Rushdie,
Doris Lessing, Nadine Gordimer, Saemus Heaney, Carlos Fuentes e Norma
Mailer.

Ao anunciar o prêmio, em Oslo, o escritor nigeriano Ben Okri, ganhador do
Nobel de Literatura, disse que "Dom Quixote", com sua narrativa sobre um
cavaleiro medieval enloquecido pela leitura de muitos romances e repleto de
heroísmo desorientado, "tem uma história maravilhosa e complexa, mas é muito
simples". Segundo Okri, se há um romance que a gente deve ler antes de
morrer, é "Dom Quixote".

Dez autores tiveram mais de um livro na lista. Entre eles, Dostoiesvski, com
quatro, e Shakespeare e Kafka, com três cada. Com dois livros cada, aparecem
William Faulkner, Virginia Woolf e Gabriel García Márquez. Onze autores são
mulheres, e dois terços dos livros são de autores europeus. A lista inclui
apenas uma obra brasileira: "Grande sertão: Veredas", de Guimarães Rosa.

Só "Dom Quixote" ganhou uma classificação, como vencedor, e os outros livros
escolhidos entraram na lista por ordem alfabética do sobrenome do autor.
Como foi um levantamento internacional, as obras estão com seus títulos em
inglês. Os leitores desta nota que me perdoem, mas a lista é grande e deixo
a vocês a diversão de buscar o título em português, quando houver. [Silio
Boccanera]


Chinua Achebe (nascido em 1930), Nigéria, "Things Fall Apart"

Hans Christian Andersen (1805-1875), Dinamarca, "Fairy Tales and Stories"

Jane Austen (1775-1817), Inglaterra, "Pride and Prejudice"

Honore de Balzac (1799-1850), França, "Old Goriot"

Samuel Beckett (1906-1989), Irlanda, "Trilogy: Molloy, Malone Dies, The
Unnamable"

Giovanni Boccaccio (1313-1375), Itália, "Decameron"

Jorge Luis Borges (1899-1986), Argentina, "Collected Fictions"

Emily Bronte (1818-1848), Inglaterra, "Wuthering Heights"

Albert Camus (1913-1960), França, "The Stranger"

Paul Celan (1920-1970), Romênia/França, "Poems".

Louis-Ferdinand Celine (1894-1961), França, "Journey to the End of the
Night"

Miguel de Cervantes Saavedra (1547-1616), Espanha, "Dom Quixote"

Geoffrey Chaucer (1340-1400), Inglaterra, "Canterbury Tales"

Joseph Conrad (1857-1924), Inglaterra, "Nostromo"

Dante Alighieri (1265-1321), Itália, "The Divine Comedy"

Charles Dickens (1812-1870), Inglaterra, "Great Expectations"

Denis Diderot (1713-1784), França, "Jacques the Fatalist and His Master

Alfred Doblin (1878-1957), Alemanha, "Berlin Alexanderplatz"

Fyodor M. Dostoievski (1821-1881), Rússia, "Crime and Punishment"; "The
Idiot"; "The Possessed"; "The Brothers Karamazov"

George Eliot (1819-1880), Inglaterra, "Middlemarch"

Ralph Ellison (1914-1994), Estados Unidos, "Invisible Man"

Euripides (480-406 a.C.), Grécia, "Medea"

William Faulkner (1897-1962), Estados Unidos, "Absalom, Absalom"; "The Sound
and the Fury"

Gustave Flaubert (1821-1880), França, "Madame Bovary"; "A Sentimental
Education"

Federico García Lorca (1898-1936), Espanha, "Gypsy Ballads"

Gabriel García Márquez (nascido em 1928), Colômbia, "One Hundred Years of
Solitude"; "Love in the Time of Cholera"

"Gilgamesh", Mesopotâmia (1800 a.C.).

Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832), Alemanha, "Faust"

Nikolai Gogol (1809-1852), Rússia, "Dead Souls"

Gunter Grass (nascido em 1927), Alemanha, "The Tin Drum"

João Guimarães Rosa (1880-1967), Brasil, "The Devil to Pay in the Backlands"

Knut Hamsun (1859-1952), Noruega, "Hunger"

Ernest Hemingway (1899-1961), Estados Unidos, "The Old Man and the Sea"

Homero (700 a.C.), Grécia, "The Iliad"; "The Odyssey"

Henrik Ibsen (1828-1906), Nouega, "A Doll's House"

"The Book of Job", Israel (600-400 aC)

James Joyce (1882-1941), Irlanda, "Ulysses"

Franz Kafka (1883-1924), Boêmia, "The Complete Stories"; "The Trial"; "The
Castle Bohemia"

Kalidasa (400 d.C.), Índia, "The Recognition of Sakuntala"

Yasunari Kawabata (1899-1972), Japão, "The Sound of the Mountain"

Nikos Kazantzakis (1883-1957), Grécia, "Zorba the Greek"

D.H. Lawrence (1885-1930), Inglaterra, "Sons and Lovers"

Halldor K. Laxness (1902-1998), Islândia, "Independent People"

Giacomo Leopardi (1798-1837), Itália, "Complete Poems"

Doris Lessing (nascida em 1919), Inglaterra, "The Golden Notebook"

Astrid Lindgren (1907-2002), Suécia, "Pippi Longstocking"

Lu Xun (1881-1936), China, "Diary of a Madman and Other Stories"

"Mahabharata" (500 a.C.), Índia

Naguib Mahfouz (nascido em 1911), Egito, "Children of Gebelawi"

Thomas Mann (1875-1955), Alemanha, "Buddenbrook"; "The Magic Mountain"

Herman Melville (1819-1891), Estados Unidos, "Moby Dick"

Michel de Montaigne (1533-1592), França, "Essays"

Elsa Morante (1918-1985), Itália, "History"

Toni Morrison (nascida em 1931), Estados Unidos, "Beloved"

Shikibu Murasaki (não divulgado), Japão, "The Tale of Genji Genji"

Robert Musil (1880-1942), Áustria, "The Man Without Qualities"

Vladimir Nabokov (1899-1977), Rússia/Estados Unidos, "Lolita"

"Njaals Saga" (1300), Islândia

George Orwell (1903-1950), Inglaterra, "1984"

Ovid (43 a.C.-17 a.C.), Itália, "Metamorfoses"

Fernando Pessoa (1888-1935), Portugal, "The Book of Disquiet"

Edgar Allan Poe (1809-1849), Estados Unidos, "The Complete Tales"

Marcel Proust (1871-1922), França, "Remembrance of Things Past"

François Rabelais (1495-1553), França, "Gargantua and Pantagruel"

Juan Rulfo (1918-1986), México, "Pedro Paramo"

Jalal ad-din Rumi (1207-1273), Irã, "Mathnawi"

Salman Rushdie (nascido em 1947), Índia/Inglaterra, "Midnight's Children"

Sheikh Musharrif ud-din Sadi (1200-1292), Irã, "The Orchard"

Tayeb Salih (nascido em 1929), Sudão, "Season of Migration to the North"

José Saramago (nascido em 1922), Portugal, "Blindness"

William Shakespeare (1564-1616), Inglaterra, "Hamlet"; "King Lear";
"Othello"

Sophocles (496-406 a.C.), Grécia, "Oedipus the King"

Stendhal (1783-1842), França, "The Red and the Black"

Laurence Sterne (1713-1768), Irlanda, "The Life and Opinions of Tristram
Shandy"

Italo Svevo (1861-1928), Itália, "Confessions of Zeno"

Jonathan Swift (1667-1745), Irlanda, "Gulliver's Travels"

Leo Tolstoy (1828-1910), Rússia, "War and Peace"; "Anna Karenina"; "The
Death of Ivan Ilyich and Other Stories"

Anton P. Chekhov (1860-1904), Rússia, "Selected Stories"

"Thousand and One Nights" (700-1500), Índia/Irã/Iraque/Egito

Mark Twain (1835-1910), Estados Unidos, "The Adventures of Huckleberry Finn"

Valmiki (300 a.C.), Índia, "Ramayana"

Virgil (70-19 a.C.), Itália, "The Aeneid"

Walt Whitman (1819-1892), Estados Unidos, "Leaves of Grass"

Virginia Woolf (1882-1941), Inglaterra, "Mrs. Dalloway To the Lighthouse"

Marguerite Yourcenar (1903-1987), França, "Memoirs of Hadrian"





SUBJECT: Re: Ratos e Metafisica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/05/2002 08:47

--- Em ciencialist@y..., "Fabiano Reis" <bilreis@y...> escreveu
> Raça humana descende de um animal parecido com o rato
>
> Quarta, 24 de abril de 2002
>
> Esta conclusão foi possível depois da descoberta do fóssil mais
> antigo encontrado até o momento de um mamífero com placenta.

> O animal [...] é o exemplo mais antigo conhecido da subclasse de
> mamíferos eutérios [...]

> os pesquisadores acreditam que ele
> se reproduzia de forma similar aos atuais marsupiais (cangurus).

Esses jornalistas... embolaram o meio de campo.
Ou e' um placentario e, portanto, sua gestacao e' totalmente
intra-uterina ou e' um marsupial e a gestacao termina
em uma bolsa.

http://www.sciam.com/news/042502/1.html

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Susto
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'Ciencialist (br)'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/05/2002 09:59

Olá pessoal!

Há alguns dias pedi conselho médico a vocês,
no qual fui prontamente atendido pelo
André Baptista, Marco Aurélio e Monge Ateu.

Minha filhota, Julinha, teve uma gripe e seu
quadro acabou culminando numa bronco-pneumonia
grave. Passou nove dias internada no hospital
espetada em agulhas e entupida de remédios.

Teve alta sexta-feira e está se recuperando muito
bem, haja vista seu apetite insaciável e o ótimo
humor, toda sorrisos. Hoje ela fará mais um RX
para afastar qualquer dúvida.

Como disse o Marco Aurélio as gripes atuais são
realmente muito malignas. A ala pediátrica do
hospital estava lotada de crianças todas com
bronquiolite, pneumonia e bronco-pneumonia.
São doenças respiratórias que podem matar
crianças que não são atendidas com urgência.
Virus e bactérias estão cada vez mais letais
e resistentes. Ambientes altamente poluidos
e de alta densidade demográfica favorecem
esses surtos. Megalópoles como S.Paulo são
altamente tóxicas para nossas crianças.

Penso em me mudar para o interior num futuro
próximo.

Abraços,

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Susto
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/05/2002 11:45

--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> Teve alta sexta-feira e está se recuperando muito
> bem, haja vista seu apetite insaciável e o ótimo
> humor, toda sorrisos.

Ficamos todos felizes com as boas novas.

> Virus e bactérias estão cada vez mais letais
> e resistentes.

E o ambiente esta' relativamente agressivo --
estresse, falta de sono, alergenos...
diminuindo a atividade imulogica geral dos
organismos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Psicoterapia e drogas
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/05/2002 22:54

Oi,

Vejam esse texto do jornalista americano John Horgan, sobre a eficácia da psicofarmacologia e da psicoterapia:

"Talvez o maior mito da biopsiquiatria seja o de que os antidepressivos representam um tremendo avanço em relação à psicoterapia isolada no tratamento da depressão. Na realidade, psicoterapia e drogas produzem resultados aproximadamente comparáveis, segundo um informe publicado em 1995 em 'professional psychology' por David Antonuccio, da faculdade de medicina da Universidade de Nevada, e dois colegas. Os pesquisadores constataram que 'várias metanálises -- relatadas em publicações especializadas de psiquiatria e psicologia -- abrangendo numerosos estudos com milhares de pacientes corroboram com notável consistência a perspectiva de que a psicoterapia é no mínimo tão eficaz quanto a medicação no tratamento da depressão.' Em outras palavras, a declaração de Dodó em 'Alice no País das Maravilhas' -- 'todo mundo ganhou, e todos devem ser premiados' -- aplica-se não só à psicoterapia, mas também à psicofarmacologia.

Essa conclusão foi confirmada por um dos mais rigorosos estudos sobre depressão já realizados: o Programa de Pesquisas Conjuntas sobre Tratamento da Depressão, lançado pelo National Institute of Mental Health -- NIMH -- em fins dos anos 70. O estudo abrangeu 239 pacientes com depressão, tratados por dezesseis semanas em três hospitais, com um dos quatro métodos a seguir:

- Terapia cognitiva-comportamental.
- Terapia interpessoal, concentrada nas relações do paciente com outras pessoas.
- Imipramina, um antidepressivo tricíclico, juntamente com acompanhamento clínico, uma breve consulta semanal com o médico que prescreve a droga, como uma espécie de psicoterapia placebo.
- Um comprimido de placebo juntamente com acompanhamento clínico.

O programa contra a depressão do NIMH contém alguma coisa para agradar -- e desagradar -- quase todo mundo. Mesmo antes da primeira publicação de resultados, em 1989, psicólogos afirmaram que o programa havia demonstrado a validade da psicoterapia. O 'New York Times' anunciou em primeira página: 'Estudo comprova: psicoterapia é tão eficaz quanto drogas na cura da depressão'. Em outra frente, defensores da terapia cognitiva-comportamental garantiram que ela produzia os melhores resultados a longo prazo, e a imipramina, os piores. Os terapeutas interpessoais exultaram porque sua técnica funcionou melhor do que a terapia cognitiva-comportamental (embora não tão bem quanto a imipramina) para pacientes gravemente doentes.

Os proponentes dos antidepressivos aferraram-se ao fato de que um grupo de pacientes gravemente deprimidos, em especial os decritos como 'gravemente incapacitados', a princípio pareceram responder melhor à imipramina do que a qualquer uma das psicoterapias. Com base nesse dado, a American Psychiatric Association recomentou, em 1993, o emprego de drogas no tratamento inicial da depressão. Com efeito, a principal descoberta do projeto do NIMH foi que todos os quatro métodos produziram aproximadamente os mesmos resultados ou ausência de resultados. Segundo algumas mensurações, os pacientes responderam melhor ao placebo e ao acompanhamento clínico.
.......
Um dado notável, segundo Elkin, foi a porcentagem relativamente pequena de pacientes que seguem todo o tratamento, recuperam-se por completo e permanecem inteiramente bem durante os dezoito meses do período de acompanhamento pós-tratamento. (...) Foram estas as porcentagem de pacientes que permaneceram bem em cada método: terapia cognitiva- comportamental, 30%; terapia interpessoal, 26%; placebo mais acompanhamento clínico, 20%; e imipramina, 19%."

(texto extraído do livro "A Mente Desconhecida", de John Horgan -- pp. 153/155; Companhia das Letras)

[]s
Manuel Bulcão


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Psicoterapia e Drogas
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/05/2002 22:56

Oi,

Vejam esse texto do jornalista americano John Horgan, sobre a eficácia da
psicofarmacologia e da psicoterapia:

"Talvez o maior mito da biopsiquiatria seja o de que os antidepressivos
representam um tremendo avanço em relação à psicoterapia isolada no
tratamento da depressão. Na realidade, psicoterapia e drogas produzem
resultados aproximadamente comparáveis, segundo um informe publicado em 1995
em 'professional psychology' por David Antonuccio, da faculdade de medicina
da Universidade de Nevada, e dois colegas. Os pesquisadores constataram que
'várias metanálises -- relatadas em publicações especializadas de
psiquiatria e psicologia -- abrangendo numerosos estudos com milhares de
pacientes corroboram com notável consistência a perspectiva de que a
psicoterapia é no mínimo tão eficaz quanto a medicação no tratamento da
depressão.' Em outras palavras, a declaração de Dodó em 'Alice no País das
Maravilhas' -- 'todo mundo ganhou, e todos devem ser premiados' -- aplica-se
não só à psicoterapia, mas também à psicofarmacologia.

Essa conclusão foi confirmada por um dos mais rigorosos estudos sobre
depressão já realizados: o Programa de Pesquisas Conjuntas sobre Tratamento
da Depressão, lançado pelo National Institute of Mental Health -- NIMH -- em
fins dos anos 70. O estudo abrangeu 239 pacientes com depressão, tratados
por dezesseis semanas em três hospitais, com um dos quatro métodos a seguir:

- Terapia cognitiva-comportamental.
- Terapia interpessoal, concentrada nas relações do paciente com outras
pessoas.
- Imipramina, um antidepressivo tricíclico, juntamente com acompanhamento
clínico, uma breve consulta semanal com o médico que prescreve a droga, como
uma espécie de psicoterapia placebo.
- Um comprimido de placebo juntamente com acompanhamento clínico.

O programa contra a depressão do NIMH contém alguma coisa para agradar -- e
desagradar -- quase todo mundo. Mesmo antes da primeira publicação de
resultados, em 1989, psicólogos afirmaram que o programa havia demonstrado a
validade da psicoterapia. O 'New York Times' anunciou em primeira página:
'Estudo comprova: psicoterapia é tão eficaz quanto drogas na cura da
depressão'. Em outra frente, defensores da terapia cognitiva-comportamental
garantiram que ela produzia os melhores resultados a longo prazo, e a
imipramina, os piores. Os terapeutas interpessoais exultaram porque sua
técnica funcionou melhor do que a terapia cognitiva-comportamental (embora
não tão bem quanto a imipramina) para pacientes gravemente doentes.

Os proponentes dos antidepressivos aferraram-se ao fato de que um grupo de
pacientes gravemente deprimidos, em especial os decritos como 'gravemente
incapacitados', a princípio pareceram responder melhor à imipramina do que a
qualquer uma das psicoterapias. Com base nesse dado, a American Psychiatric
Association recomentou, em 1993, o emprego de drogas no tratamento inicial
da depressão. Com efeito, a principal descoberta do projeto do NIMH foi que
todos os quatro métodos produziram aproximadamente os mesmos resultados ou
ausência de resultados. Segundo algumas mensurações, os pacientes
responderam melhor ao placebo e ao acompanhamento clínico.
.......
Um dado notável, segundo Elkin, foi a porcentagem relativamente pequena de
pacientes que seguem todo o tratamento, recuperam-se por completo e
permanecem inteiramente bem durante os dezoito meses do período de
acompanhamento pós-tratamento. (...) Foram estas as porcentagem de pacientes
que permaneceram bem em cada método: terapia cognitiva- comportamental, 30%;
terapia interpessoal, 26%; placebo mais acompanhamento clínico, 20%; e
imipramina, 19%."

(texto extraído do livro "A Mente Desconhecida", de John Horgan -- pp.
153/155; Companhia das Letras)

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Stephen Gould morreu :-(
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/05/2002 23:07

Stephen Gould, "papa" da paleontologia moderna, morre aos 60

da Folha Online

O biólogo evolucionista Stephen Jay Gould, um dos "papas" da paleontologia moderna, morreu hoje aos 60 anos em sua casa em Manhattan, Nova York, de câncer, anunciou sua mulher Rhonda Roland Schearer.

O jornal "New York Times" descreve Gould como provavelmente o "mais influente e mais conhecido biólogo evolucionista desde Charles Darwin", pois fez a comunidade científica internacional rever seus antigos conceitos de paleontologia.

Nascido em 10 de setembro de 1941 em Nova York, Gould decidiu tornar-se paleontólogo aos 5 anos, quando visitou um Museu Americano de História Natural com seu pai. "Eu sonhei em tornar-me um cientista, em geral, e um paleontólogo, em particular, quando um esqueleto de tiranossauro me deixou apavorado", escreveu Gould em um artigo.

Após se formar em geologia e cursar o doutorado em paleontologia na Universidade Columbia em 1967, ele tornou-se professor da prestigiada Universidade de Harvard - onde permaneceu por toda sua carreira.

Em 1972, com seu colega Niles Eldredge, ele lançou uma nova teoria de evolução, na qual algumas espécies evoluem pouco em milhares de anos, enquanto outras surgem e sofrem mudanças drásticas em pouco tempo.

Em 1977, Gould lançou o livro "Ontogenia e Filogenia", em que disserta sobre o desenvolvimento dos organismos. Muitos cientistas creditam a essa obra a inspiração para o estudo da área.

No entanto, sua obra máxima foi "A Estrutura da Teoria Evolucionária", em que ele mostra sua visão baseada na teoria de Darwin e faz suas próprias contribuições para a teoria de macroevolução, inserindo a paleontologia nesse contexto.

Diferentemente de Darwin, Gould é adepto da tese de que a seleção natural não age apenas sobre os organismos (os mais aptos deixam maior descendência), mas em vários níveis hierárquicos: genes, linhagens de células, indivíduos, populações, espécies e mesmo grupos superiores de classificação, como gênero).

Gould também escreveu numerosos artigos e ensaios, principalmente para a revista "Natural History", misturando sua experiência como professor com sua paixão pelo beisebol para explicar termos científicos para leigos.

O biólogo recebeu diversos prêmios e foi presidente da Associação Americana para o Avanço da Ciência.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Sthphen Gould morreu :-(
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/05/2002 23:11

Stephen Gould, "papa" da paleontologia moderna, morre aos 60

da Folha Online

O biólogo evolucionista Stephen Jay Gould, um dos "papas" da paleontologia
moderna, morreu hoje aos 60 anos em sua casa em Manhattan, Nova York, de
câncer, anunciou sua mulher Rhonda Roland Schearer.

O jornal "New York Times" descreve Gould como provavelmente o "mais
influente e mais conhecido biólogo evolucionista desde Charles Darwin", pois
fez a comunidade científica internacional rever seus antigos conceitos de
paleontologia.

Nascido em 10 de setembro de 1941 em Nova York, Gould decidiu tornar-se
paleontólogo aos 5 anos, quando visitou um Museu Americano de História
Natural com seu pai. "Eu sonhei em tornar-me um cientista, em geral, e um
paleontólogo, em particular, quando um esqueleto de tiranossauro me deixou
apavorado", escreveu Gould em um artigo.

Após se formar em geologia e cursar o doutorado em paleontologia na
Universidade Columbia em 1967, ele tornou-se professor da prestigiada
Universidade de Harvard - onde permaneceu por toda sua carreira.

Em 1972, com seu colega Niles Eldredge, ele lançou uma nova teoria de
evolução, na qual algumas espécies evoluem pouco em milhares de anos,
enquanto outras surgem e sofrem mudanças drásticas em pouco tempo.

Em 1977, Gould lançou o livro "Ontogenia e Filogenia", em que disserta sobre
o desenvolvimento dos organismos. Muitos cientistas creditam a essa obra a
inspiração para o estudo da área.

No entanto, sua obra máxima foi "A Estrutura da Teoria Evolucionária", em
que ele mostra sua visão baseada na teoria de Darwin e faz suas próprias
contribuições para a teoria de macroevolução, inserindo a paleontologia
nesse contexto.

Diferentemente de Darwin, Gould é adepto da tese de que a seleção natural
não age apenas sobre os organismos (os mais aptos deixam maior
descendência), mas em vários níveis hierárquicos: genes, linhagens de
células, indivíduos, populações, espécies e mesmo grupos superiores de
classificação, como gênero).

Gould também escreveu numerosos artigos e ensaios, principalmente para a
revista "Natural History", misturando sua experiência como professor com sua
paixão pelo beisebol para explicar termos científicos para leigos.

O biólogo recebeu diversos prêmios e foi presidente da Associação Americana
para o Avanço da Ciência.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Susto
FROM: "Marco Aurelio" <clave@speedy.com.ar>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/05/2002 00:52

In ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
<alxmpub@uol.com.br> wrote:

"... Teve alta sexta-feira e está se recuperando muito
bem, haja vista seu apetite insaciável e o ótimo
humor, toda sorrisos."

Alô Alexandre,

Realmente fiquei procupado com a saúde de sua filhinha. Estou muito contente
que se haja recuperado. Espero que siga crescendo e sempre com essa alegria
que possuem as crianças queridas pelos pais.

É certo que a poluição aumenta o risco de complicações. No entanto não se
pode ficar muito tranqüilo. Depois que o pediatra aprovar, passe a vaciná-la
contra a gripe e a pneumonia. A vacina da gripe se renova cada ano. A da
pneumonia dura cinco anos. As doenças virais (a gripe é a principal) sempre
provocam uma depressão do sistema imunitario. Esta imunodepressão faz com
que as pessoas fiquem mais vulnerável e terminem por contrair uma
superinfecção.

Espero que Vc. siga feliz. Um abração e um beijo à sua filhinha.
Valeu!
[ ]s

Marco A. Andrade
clave@speedy.com.ar


----- Original Message -----
From:
To: "'Ciencialist (br)'" <>
Sent: Monday, May 20, 2002 9:59 AM
Subject: [ciencialist] Susto


Olá pessoal!

Há alguns dias pedi conselho médico a vocês,
no qual fui prontamente atendido pelo
André Baptista, Marco Aurélio e Monge Ateu.

Minha filhota, Julinha, teve uma gripe e seu
quadro acabou culminando numa bronco-pneumonia
grave. Passou nove dias internada no hospital
espetada em agulhas e entupida de remédios.

Hoje ela fará mais um RX
para afastar qualquer dúvida.

Como disse o Marco Aurélio as gripes atuais são
realmente muito malignas. A ala pediátrica do
hospital estava lotada de crianças todas com
bronquiolite, pneumonia e bronco-pneumonia.
São doenças respiratórias que podem matar
crianças que não são atendidas com urgência.
Virus e bactérias estão cada vez mais letais
e resistentes. Ambientes altamente poluidos
e de alta densidade demográfica favorecem
esses surtos. Megalópoles como S.Paulo são
altamente tóxicas para nossas crianças.

Penso em me mudar para o interior num futuro
próximo.

Abraços,

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


&&& --- &&&
VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
http://www.ciencialist.hpg.com.br
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
&&& --- &&&

Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html





SUBJECT: Re: Stephen Gould morreu :-(
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/05/2002 08:25

Pombas.

Pessoal, preparem o terreno antes de dar
noticias como essa. Pega a gente desprevenido...

http://www.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u6533.shtml

E ainda falaram bobagem sobre a teoria do
equilibrio pontuado de Gould e Eldredge.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Susto
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/05/2002 09:38

Oi Medeiros,
não recebi em minha pasta sua mensagem original, abaixo citado pelo Marco. Perceba meu contentamento pela recuperação da filhota. Tenho dois 'tijolos' em casa (3 e 4 anos - Guto e Bia); eles constroem minha felicidade. Sei como é isso!

Aquele abraço,

Léo
=============
-----Mensagem Original-----
De: "Marco Aurelio" <clave@speedy.com.ar>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 21 de maio de 2002 00:52
Assunto: Re: [ciencialist] Susto


| In ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
| <alxmpub@uol.com.br> wrote:
|
| "... Teve alta sexta-feira e está se recuperando muito
| bem, haja vista seu apetite insaciável e o ótimo
| humor, toda sorrisos."
|
| Alô Alexandre,
|
| Realmente fiquei procupado com a saúde de sua filhinha. Estou muito contente
| que se haja recuperado. Espero que siga crescendo e sempre com essa alegria
| que possuem as crianças queridas pelos pais.
|
| É certo que a poluição aumenta o risco de complicações. No entanto não se
| pode ficar muito tranqüilo. Depois que o pediatra aprovar, passe a vaciná-la
| contra a gripe e a pneumonia. A vacina da gripe se renova cada ano. A da
| pneumonia dura cinco anos. As doenças virais (a gripe é a principal) sempre
| provocam uma depressão do sistema imunitario. Esta imunodepressão faz com
| que as pessoas fiquem mais vulnerável e terminem por contrair uma
| superinfecção.
|
| Espero que Vc. siga feliz. Um abração e um beijo à sua filhinha.
| Valeu!
| [ ]s
|
| Marco A. Andrade
| clave@speedy.com.ar
|
|
| ----- Original Message -----
| From:
| To: "'Ciencialist (br)'" <>
| Sent: Monday, May 20, 2002 9:59 AM
| Subject: [ciencialist] Susto
|
|
| Olá pessoal!
|
| Há alguns dias pedi conselho médico a vocês,
| no qual fui prontamente atendido pelo
| André Baptista, Marco Aurélio e Monge Ateu.
|
| Minha filhota, Julinha, teve uma gripe e seu
| quadro acabou culminando numa bronco-pneumonia
| grave. Passou nove dias internada no hospital
| espetada em agulhas e entupida de remédios.
|
| Hoje ela fará mais um RX
| para afastar qualquer dúvida.
|
| Como disse o Marco Aurélio as gripes atuais são
| realmente muito malignas. A ala pediátrica do
| hospital estava lotada de crianças todas com
| bronquiolite, pneumonia e bronco-pneumonia.
| São doenças respiratórias que podem matar
| crianças que não são atendidas com urgência.
| Virus e bactérias estão cada vez mais letais
| e resistentes. Ambientes altamente poluidos
| e de alta densidade demográfica favorecem
| esses surtos. Megalópoles como S.Paulo são
| altamente tóxicas para nossas crianças.
|
| Penso em me mudar para o interior num futuro
| próximo.
|
| Abraços,
|
| Alexandre Medeiros
|
|
| [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: Susto
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/05/2002 10:25

Caro Alexandre,

> Teve alta sexta-feira e está se recuperando muito
> bem, haja vista seu apetite insaciável e o ótimo
> humor, toda sorrisos. Hoje ela fará mais um RX
> para afastar qualquer dúvida.

Afinal, tudo vai bem quando acaba bem! Sei como você se sentiu porque
que passei por situação muito semelhante dois anos atrás.

Infelizmente, porém, nem sempre os finais são felizes. Perdi um prima
muito querida a duas semanas atrás, vítima de uma hepatite
fulminante. Ela estava na Itália e morreu em dez dias. Tinha 22 anos.
Algumas formas de hepatite são transmitidas sexualmente, e outras
através de alimentos contaminados. Não tenho certeza qual tipo ela
pegou. A hepatite fulminante requer transplante de fígado sempre e
termina em óbito 90% das vezes. Triste.


>
> Como disse o Marco Aurélio as gripes atuais são
> realmente muito malignas. A ala pediátrica do
> hospital estava lotada de crianças todas com
> bronquiolite, pneumonia e bronco-pneumonia.
> São doenças respiratórias que podem matar
> crianças que não são atendidas com urgência.
> Virus e bactérias estão cada vez mais letais
> e resistentes. Ambientes altamente poluidos
> e de alta densidade demográfica favorecem
> esses surtos. Megalópoles como S.Paulo são
> altamente tóxicas para nossas crianças.
>
> Penso em me mudar para o interior num futuro
> próximo.

O ar de São Paulo é um veneno para a saúde respiratória. Depois que
mudei para Maceió passei mais de dois anos sem contrair uma gripe. Em
São Paulo uma gripe a cada seis meses era de lei. Agora estou
voltando, mas para o interior. Aliás, quando penso que morei 33 anos
em São Paulo não acredito. O lugar é inabitável. Boa sorte e muita
saúde para sua filhinha!

um abraço,

André Baptista






SUBJECT: Re: [ciencialist] Essa nao sei mesmo!
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/05/2002 14:19

Monta cem pilhas com as mesmas características e põe para funcionar com a
mesma carga, então é só medir o tempo de vida e calcular a média :)

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.
One Ring to rule them all

On Fri, 17 May 2002, Luiz Ferraz Netto wrote:
> Dúvida/Sugestão: UAU! Que site hein! Sou do INATEL(Instituto Nacional
> de telecomunicações), estou fazendo um trabalho sobre a pilha de
> Daniel e gostaria de saber como calcular a vida util dessa pilha.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Mosquiteiros
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/05/2002 14:34

On Sun, 19 May 2002, Luiz Ferraz Netto wrote:
> E como coloco um termômetro em equilíbrio térmico com um mosquito? A
> 'ponta sensora' deve ter, no mínimo, massa bem menor que a do
> mosquito. Ainda não conheço essa ponta sensora. Há outra técnica?
> Talvez colocar um milhão de moscas num calorímetro?

Meça a radiação de corpo negro dele :)

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.
One Ring to rule them all



SUBJECT: Cancelamento
FROM: "Attis Vinicius" <pendulum@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/05/2002 21:08

Saudações

Gostaria de solicitar ao responsável pela lista, o cancelamento da minha assinatura. Já tentei muitas vezes enviar e-mails para ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com, sem sucesso.

Agradeço antecipadamente,

Attis Vinicius
pendulum@ig.com.br
attis@socrates.if.usp.br


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Stephen Gould morreu :-(
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/05/2002 21:45

Tristíssimo momento para os amantes da ciência, da literatura e da
boa polêmica.

Estava pensando em escrever alguma coisa a respeito, mas não
encontrei nada melhor do que esse editorial do New York Times:

Death of a Paleontologist

Perhaps the only person who was really prepared for Stephen Jay
Gould's death was Mr. Gould himself. Twenty years ago the scientist,
who died yesterday at the age of 60, had a life-threatening bout of
cancer. Many readers will remember the way he wrote about that
episode, not only for its personal candor but also for the fact that
he found comfort in a statistical analysis of his chances of
survival. It was wholly in keeping with the tenor of Mr. Gould's
character that he could turn an understanding of statistics into a
toehold on life itself. It was also in keeping that he chose to write
about it for a popular audience.

The vast majority of the people who know Mr. Gould's name know him as
a scientific essayist, not as a paleontologist or evolutionary
theorist, let alone an expert on Cerion land snails. They know him as
a man who had an opinion on nearly everything and a way to turn
nearly every opinion he had into a tour de force of analogy and
historical example. His scientific colleagues found him almost as
brilliant as his popular audience did, but considerably more
exasperating as well.

He was never a scientific bomb-thrower; he worked, after all, in the
heart of the scientific establishment. But he delighted in small
explosions, and he never hesitated to set them off when he thought it
would do a discipline good. His belief that evolution moved in leaps
— in punctuated equilibrium, to use his phrase — rather than slowly
and continuously struck off far more heat than it might have if Mr.
Gould had not reveled in the role of controversialist. That was his
evolutionary niche.

A man with so many opinions is bound, pretty often, to be wrong, but
Mr. Gould could be just as entertaining when he was wrong as when he
was right. That was another reason he exasperated his colleagues,
that and the fact that he came to stand for science itself in the
minds of many lay readers. How his work will play in the years to
come remains to be seen, of course. His scientific achievements are
solid, and he has done everything possible to throw light on the
subjects that mattered to him. And if some of that light, just on the
off chance, fell on Mr. Gould himself, it is hard to begrudge him
that now.

http://www.nytimes.com/2002/05/21/opinion/21TUE3.html



SUBJECT: Revista Veja - 1997
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/05/2002 23:51

Fronteiras do Desconhecido - Eurípedes Alcântara
Fonte: Revista Veja de 16/07/1997

50 perguntas para as quais a ciência não tem resposta

Quando as baterias da sonda Pathfinder se esgotarem, dentro de um
mês, e as emissões de rádio vindas de Marte silenciarem para sempre,
os cientistas terão em mãos uma montanha de dados para analisar. Para
alegria deles, as informações recolhidas pelos sensores da sonda vão
servir para responder a algumas indagações, mas, principalmente, vão
ajudá-los a formular uma batelada de novas perguntas. "Marte
continuará sendo um mistério que manterá nossa curiosidade acesa pelo
próximo século", disse Matthew Glombek, chefe do projeto científico
que colocou a formidável geringonça na superfície do planeta
vermelho. "Ainda não sabemos se existe ou existiu vida por lá." É
assim que a boa ciência caminha, assentando um pouco de poeira ao
mesmo tempo que semeia um vendaval de dúvidas.

Astronomia

1) Existe ou existiu vida em Marte?
2) Por que o universo existe?
3) De que é feita a "matéria escura" do universo?

4) Por que as estrelas se agrupam em galáxias?
5) Qual é a idade do universo?
6) Por que os buracos negros do universo nunca foram vistos?

7) Nosso universo é único ou apenas um entre milhões?

8) Pode uma única teoria explicar todos os fenômenos físicos?

9) Como e quando o universo vai acabar?
10) Quantos outros sóis têm planetas?
11) Plutão é mesmo um planeta?


Ao contrário do que sugere o despudor de alguns pesquisadores e do
crescente sensacionalismo das publicações especializadas, a ciência
continua produzindo mais dúvidas do que certezas absolutas. O que é
muito bom. A verdadeira medida do progresso científico não está na
quantidade de respostas que os pesquisadores podem produzir, mas na
qualidade das indagações que eles aprendem a formular. Como se verá
nas seis páginas desta reportagem, a atual geração de cientistas
legará a seus pares do próximo milênio um pauta variada de questões
sem resposta. "Não acredite quando lhe disserem que desvendamos os
grandes segredos da natureza e que não há mais nada de importante
para ser descoberto", alerta Robert Hazen, geofísico da Carnegie
Institution, de Washington, e autor do livro Por que os Buracos
Negros Não São Negros?.
Triunfalismo -- Hazen foi a primeira voz a se levantar contra o
triunfalismo da ciência americana vocalizado por autores como John
Horgan, cujo livro O Fim da Ciência resumiu o pensamento reinante: a
humanidade está chegando ao fim de sua capacidade de aprendizado, uma
época gloriosa em que todas as leis da natureza foram descobertas e
tudo que se materializar de agora em diante nas pesquisas é
acessório. Basta um pouco de humildade e conhecimento da História
para perceber que essa atitude é uma besteira. No final do século
XIX, muitos cientistas de elite, inclusive um que posava de guru de
sua época, o inglês William Thomson, o lorde Kelvin, decretaram que a
física já havia descoberto tudo de mais importante (veja quadro).
Kelvin, por ironia, morreu em 1907, dois anos depois que Albert
Einstein revolucionou a ciência com sua teoria da relatividade. Os
mistérios estão soltos no campo da ciência. Mesmo questões simples
como "o que é eletricidade?" ou "por que a noite é escura?" não têm
respostas de todo incontroversas.
Inteiramente domada e colocada a serviço do homem, a eletricidade é
originada por uma partícula subatômica, o elétron, sobre cuja
natureza restam mais dúvidas do que sobre a sanidade mental de Mike
Tyson. Quem acha que a noite é escura porque não tem sol está de
posse de apenas metade da resposta. A verdadeira questão científica
que desafia os pesquisadores há séculos é outra: "Se o universo é
uniformemente preenchido por bilhões e bilhões de estrelas, algumas
centenas de vezes mais brilhantes do que o Sol, por que a luz delas
não ilumina a noite?". Esse problema, conhecido como paradoxo de
Olbers, foi proposto em 1823 pelo astrônomo alemão Heinrich Wilhelm
Olbers. Atualmente, os físicos acreditam ter resolvido o paradoxo com
a explicação de que o universo é muito jovem e, portanto, a luz da
maioria das estrelas não teve tempo suficiente para chegar até a
Terra. Simples? Nada disso. A questão da idade do universo é uma
embrulhada sem tamanho. Recentemente, um grupo de astrofísicos da
Agência Espacial Européia mediu a idade de algumas estrelas e chegou
à conclusão de que elas são mais velhas do que o universo. Pode um
filho ser mais velho do que o pai? Certamente não. Mas a medição é
uma mostra do grau de incertezas dos pesquisadores nesse campo da
investigação astronômica e cosmológica.

Terra

12) Existe temperatura mais fria que o zero absoluto?

13) Como a vida começou na Terra?
14) Quantos bilhões de habitantes a Terra pode suportar?

15) A Terra está ficando mais quente?
16) Por que centenas de milhões de toneladas de carbono somem
da atmosfera todos os anos?
17) A camada de ozônio vai desaparecer?
18) Somos capazes de influir no clima da Terra?

19) Como é o interior da Terra?
20) Por que o campo magnético da Terra se inverte em
intervalos de bilhões de anos?
21) Por que ninguém consegue prever erupções vulcânicas?

22) Por que ninguém consegue prever terremotos?

23) Por que ninguém sabe dizer se vai chover na próxima
semana?
24) Um asteróide vai se chocar com a Terra?
25) Quando todo o petróleo do planeta vai acabar?



A origem do universo -- Das perguntas sem resposta nessa área, duas
são consideradas fundamentais pelos investigadores. A primeira,
simples e assustadora, é: "Por que o universo existe?" Ou, de outra
forma: "Por que existe alguma coisa no lugar do nada?". A melhor
resposta, altamente insatisfatória, vem de um grupo de pesquisadores
liderados pelo cosmologista americano Alan Guth. Segundo ele, o
universo nasceu por acaso de um mau funcionamento do vácuo que o
precedeu. O nada que existia antes do universo, sustenta Guth, era um
ambiente em que partículas energéticas de cargas opostas passavam os
dias anulando-se mutuamente, como um jogo de futebol que sempre
termine em zero a zero porque todos os jogadores possuem exatamente
as mesmas qualidades. Um dia, não se sabe bem por quê, um tipo de
partícula desempatou o jogo e predominou sobre as demais, criando a
massa original que resultou na grande explosão primordial conhecida
como Big Bang. Mais fácil acreditar no Gênesis bíblico?
Talvez. "Melhor pensar no fenômeno da criação do universo como um
evento atípico, uma perturbação dessas que ocorrem mesmo nos sistemas
mais equilibrados e ninguém sabe bem por quê", resume o físico Edward
Tyron.
A segunda pergunta cosmológica que tira os cientistas do sério é
sobre a origem e natureza de uma grande confusão científica
chamada "matéria escura". As modernas teorias sobre nascimento, vida
e morte do universo só ficam de pé apoiadas na idéia da existência
dessa misteriosa substância. "Não bastassem os mistérios do mundo
visível e tangível, ainda temos de conviver com o fato de que 99% do
universo é feito de matéria escura, uma substância absolutamente
misteriosa sobre a qual nada sabemos", afirma Robert Hazen. Bota
mistério nisso. Apesar de onipresente, a "matéria escura" é invisível
mesmo aos mais poderosos telescópios da Terra. As certezas dos
cientistas, por enquanto, se limitam ao que não é a "matéria escura".
Em resumo, nada do que é observável por meios óticos ou detectável
pelos instrumentos terrestres pode fazer parte dessa matéria.
Atualmente, a maioria dos cientistas acredita que o candidato
favorito para ser o recheio da massa escura do universo é o neutrino,
uma partícula subatômica sem carga elétrica que é a mais abundante do
cosmo. O problema é que nenhuma equipe de astrofísicos conseguiu
determinar se o neutrino tem massa. Dificilmente isso será feito nas
próximas duas décadas. "Enquanto não se puder medir a massa do
neutrino, a macarronada da cosmologia moderna ficará esfriando sobre
a mesa, cada vez mais insossa e difícil de engolir", diz James
Trefil, físico da Universidade George Mason e autor do livro
Fronteiras do Desconhecido, que inspirou esta reportagem.
Como funciona o cérebro -- Saber o que não se sabe é ótimo ponto de
partida. Nesse particular, os estudiosos do universo estão em posição
privilegiada se comparados aos neurofisiologistas, cientistas
devotados a entender o mecanismo de funcionamento do cérebro
humano. "Os neurofisiologistas são talvez os pesquisadores mais
brilhantes de nosso tempo. Paradoxalmente, são os que menos respostas
têm para dar e menos perguntas significativas conseguem formular",
diz Trefil. Tentar entender os mecanismos físicos da consciência
humana será, sem dúvida, uma das mais espetaculares empreitadas
científicas do próximo século. Essa área de pesquisa está ainda
engatinhando. Uma das razões do atraso é que, para muitos teóricos, o
cérebro não tem capacidade de entender a si mesmo. "É um ardil.
Quando o cérebro humano se aperfeiçoar a ponto de entender a si
próprio ele se terá modificado de tal forma que será preciso iniciar
o estudo de novo do ponto de partida", comenta o matemático inglês
Robert Penrose. Segundo ele, o mistério do cérebro humano poderá um
dia ser revelado, mas isso ocorrerá por meio de estudos
indiretos. "Não decifraremos a complexidade da atividade cerebral
enquanto não descobrirmos exatamente como funciona a matéria no nível
atômico", diz Penrose. Em outras palavras, no fundo ninguém sabe onde
termina o cérebro e começa a mente -- ou exatamente como os
pensamentos imateriais podem ser estocados fisicamente no cérebro por
meio de interações biológicas e químicas num processo que chamamos de
memória. Num ambiente de tanta incerteza, imagine o que aconteceria
se alguém perguntasse "onde fica a alma?" ou "o que é o espírito?"
Responde Trefil, com humildade: "Nem todas as indagações humanas
pertencem ao universo da ciência".

Evolução

26) Por que o homem evoluiu?
27) Quem foram os antepassados do homem?
28) Por que o cérebro humano cresceu?
29) O que aconteceu com os neandertalenses?
30) Quando os primeiros habitantes chegaram às Américas?



Num mundo mergulhado em computadores e badulaques eletrônicos, tem-se
a impressão de que esse é o campo das atividades científicas que mais
evolução experimentou -- e um futuro mais brilhante tem pela frente.
Sem dúvida, a miniaturização dos componentes eletrônicos e a expansão
da capacidade de processamento dos chips foram um processo
estrondoso. Um computador doméstico custa hoje um milésimo do que um
modelo científico de alguns anos atrás -- e é 100 vezes mais
poderoso. Toda essa revolução, no entanto, pode estar já beliscando
seus limites. "O computador como o conhecemos é uma máquina do
passado", diz o americano Michael Dertouzos, diretor do laboratório
de ciência da computação do Instituto de Tecnologia de Massachusetts,
MIT. "O computador do futuro terá de ser reinventado. Ele será uma
coisa bem diferente do que conhecemos hoje e, muito provavelmente,
não será derivado da estrutura das máquinas atuais." Dertouzos, em
duas décadas como professor e diretor do MIT, ajudou a criar muitas
das tecnologias que agora critica. No livro What Will Be (O que
Será), que acaba de ser publicado nos Estados Unidos, Dertouzos prevê
que os computadores terão de ser simplificados se quiserem
sobreviver. "É inaceitável que em alguns anos de uso o dono de um PC
acumule tantos manuais quantos são os volumes da Enciclopédia
Britânica", diz Dertouzos. "O computador precisa evoluir, e rápido.
Só que quem os fabrica não sabe em que direção."
A cura das doenças -- Se não são os computadores os carros-chefes do
progresso científico atual, que campo da investigação humana tem mais
substância a oferecer num curto prazo? "Sem dúvida a biologia",
aposta o brasileiro José Alexandre Scheinkman, diretor do
departamento de economia da Universidade de Chicago. "Os melhores
resultados, as respostas mais fecundas estarão brotando nos próximos
anos dos laboratórios biológicos", diz Scheinkman. O americano Trefil
concorda: "A biologia, especialmente a molecular, é o que a física
foi no começo do século, uma fábrica de novidades práticas de impacto
imediato sobre a vida da maioria das pessoas". Como? Em grande parte
a medicina moderna consiste em tratar os sintomas até que o organismo
tenha tempo para curar a si mesmo. De fato, em apenas três áreas os
avanços médicos conseguiram efetivamente eliminar doenças. A primeira
é a da saúde pública, com suas vacinas e medidas sanitárias. A
segunda, a da vitória contra os micróbios. A terceira área, a mais
badalada de todas, é a das grandes intervenções cirúrgicas. A quarta
dimensão que se abre nesse quadro é a da terapia genética. A ciência
médica do século XX entrega esse campo a seus sucessores do próximo
século ainda como uma formidável promessa. Que chances tem a terapia
genética de se transformar numa salvadora de vidas humanas? "As
chances são boas, e isso deve começar a ocorrer de modo mais
intensivo muito em breve, nos próximos anos", comenta Fernando
Reinach, biólogo molecular brasileiro da Universidade de São Paulo e
da Cornell University, recentemente agraciado pela Hughes Foundation
com a maior bolsa de pesquisa já concedida a um laboratório na
América do Sul.
A grande dúvida dos biólogos moleculares é descobrir uma maneira mais
eficiente de injetar genes benfeitores nas células do organismo de
pessoas doentes. Inocular um gene capaz de consertar um problema
hereditário ou destruir um processo cancerígeno é bem mais complicado
do que uma transfusão de sangue ou abrir um buraco no crânio de um
paciente. O maior aliado dos biólogos nessa luta, ironicamente, são
os menores e mais poderosos inimigos da saúde humana, os
vírus. "Brevemente estaremos assistindo a terapias muito eficientes
em que vírus modificados no laboratório vão ser injetados no corpo
humano para destruir doenças antes intratáveis por outros métodos",
prevê Trefil. A idéia é utilizar o potencial invasivo que os vírus já
provaram possuir e transformá-los em mensageiros de genes, que, uma
vez dentro das células doentes, possam consertá-las. Um painel do
Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, o reputado NIH,
realizado há dois anos, recomendou que os laboratórios invistam
pesado na "virusterapia" em detrimento de outras abordagens
genéticas.

Biologia e Medicina

31) Pode o cérebro entender a si próprio?
32) Em que grau os genes influenciam o comportamento?

33) Por que envelhecemos?
34) Como os genes são controlados?
35) Como uma célula dá origem a um organismo complexo?

36) Como o DNA consegue se autoconsertar?
37) Por que as células morrem?
38) Por que as proteínas têm formato tão peculiar?

39) Por que o DNA humano tem largas porções inúteis?

40) Qual o limite máximo da vida humana?
41) A mente pode existir separada do cérebro?
42) Quantas espécies de vida existem na Terra?
43) Surgirá um micróbio resistente a todos os antibióticos?

44) É possível entender a consciência?
45) Os vírus vão vencer a guerra biológica contra a
humanidade?
46) A terapia genética vai acabar com as doenças?

47) Como funciona exatamente o sistema imunológico?

48) Por que um organismo não ataca as próprias células?

49) O câncer será vencido?
50) As drogas ou uma vacina derrotarão a Aids?


Questões desafiadoras -- A terapia genética vai estar logo nos
consultórios médicos, mas muito de seu fundamento teórico ainda
permanecerá no campo da especulação. O século se encerrará sem que
muitas das questões mais desafiadoras do mundo biológico tenham
obtido respostas satisfatórias. Um exemplo: os cientistas ainda não
sabem como de uma única célula fecundada pode surgir um indivíduo
complexo. O mistério é que não existem informações suficientes nos
genes para, a partir de algumas proteínas e outras substâncias
nutritivas, produzir um ser humano. Só o cérebro é dezenas de vezes
mais complexo do que o DNA, a molécula que transmite os caracteres
hereditários. Como pode o DNA produzir o cérebro? Os cientistas
simplesmente não sabem. A embriologia é ainda um mistério insondável.
Depois de décadas estudando em vão como as células nascem, se
reproduzem e se diferenciam no embrião, os cientistas chegaram à
conclusão de que a resposta deve estar em outro lugar. Hoje, o campo
mais promissor da embriologia é o estudo de como e por que as células
embrionárias morrem. "Todas as cavidades, protuberâncias e
complexidades do embrião, como os dedos, o globo ocular e as conexões
cerebrais, são produzidas por células que sabem exatamente a hora de
morrer", diz o pesquisador americano Herbert Shirer. "Por que e como
essas células decidem o instante exato em que precisam se suicidar é
um dos maiores mistérios da embriologia."
Esse e outros mistérios serão decifrados? Algum dia a ciência
meteorológica saberá afirmar com certeza se vai chover na semana que
vem? Será possível prever as erupções dos vulcões ou os terremotos?
Previsões só podem ser feitas quando se conhecem todas as variáveis
envolvidas num fenômeno e exatamente como elas interagem. É um
trabalho incrivelmente complexo que os cientistas chamam
de "modelagem". O mais certo é que o ser humano desembarcará em Marte
antes de poder saber com certeza se vai dar praia no fim de semana --
ou se Los Angeles ou a Cidade do México serão destruídas por um
terremoto em determinado dia. Mas é reconfortante saber que os
mistérios fazem parte da boa ciência. Antes de serem obstáculos, as
grandes interrogações são a luz no caminho dos pesquisadores. Mais
poderoso do que a dúvida no campo da ciência talvez só o otimismo,
como o que transborda da chamada primeira lei de Clarke, promulgada
pelo fabuloso escritor de ficção científica Arthur Clarke: "Quando um
velho e reputado cientista disser que alguma coisa é possível, ele
quase sempre estará certo. Quando ele disser que é impossível, muito
provavelmente ele estará errado".
Previsões Erradas
A arrogância tecnológica é uma doença de fim de século. Já famoso
pela invenção da lâmpada elétrica e do fonógrafo, o americano Thomas
Edison ao anunciar, em 1891, a patenteação do projetor de imagens,
precursor do cinema, previu: "Muito pouco ainda falta para ser
inventado". Pouco antes da virada do século, um historiador chegou a
propor o fechamento do escritório de registro de patentes dos Estados
Unidos. Na sua opinião, o serviço se tornara obsoleto porque
simplesmente não haveria mais o que inventar. O mais interessante é
que os cidadãos do século passado tinham razões mais sólidas de
orgulho do que as que movem alguns estudiosos apressados de hoje a
decretar o fim da História, da economia e até da ciência. Perto das
brutais transformações do final do século XIX, vive-se atualmente uma
calmaria. O mundo experimenta hoje um período de evolução muito
rápida de tecnologias já dominadas anteriormente. Em contraste, na
mesma época do século passado, a humanidade estava sendo posta
ideologicamente de cabeça para baixo por Sigmund Freud, Karl Marx e
Charles Darwin, ao mesmo tempo que experimentava revoluções
tecnológicas sem precedentes na História.
Em poucas décadas surgiram a locomotiva (1825), a fotografia (1839),
o transatlântico (1843), a eletricidade de uso comercial (1866) e o
motor de combustão interna (1876). Nas comunicações, o salto foi
enorme. Apareceram o telégrafo (1844) e o telefone (1876), cujo
impacto sobre o cotidiano das pessoas foi incomparavelmente maior que
o da Internet nos dias de hoje. Na medicina, o salto de qualidade foi
dramaticamente superior ao proporcionado por qualquer droga ou
terapia moderna. Em 1846 foi inventada a anestesia e, menos de vinte
anos depois, a assepsia (1865) -- o simples procedimento de
esterilizar as mãos e os instrumentos cirúrgicos evitou mais mortes
do que os antibióticos ou a tomografia computadorizada. Diante do
alívio real proporcionado pela anestesia, a promessa miraculosa das
terapias genéticas de nossos dias parece pálida e distante. Vale
lembrar também que muitas das mais vitais tecnologias e idéias
científicas de nossos dias estão assentadas em conceitos formulados
por pensadores do século passado, entre elas o computador, o foguete
e a teoria geral da relatividade.
=======================================
[]'
Léo




SUBJECT: Alguma sugest�o?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2002 00:10

Digo para ele passar por um tradutor automático?
[]'
Léo
==========
-----Mensagem Original-----
De: jriesco@mac.com
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: terça-feira, 21 de maio de 2002 15:53
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.

E-mail: jriesco@mac.com
Nome: Joaquin
Cidade: Santiago
UF:
Nível de Escolaridade: Médio
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 11
Dúvida/Sugestão: please help me. I need to construct a Van de Graaff generation, i loved your web site, but i dont understand nothing in portugues. i only speak english and spanish. can you help me please thanks


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Alguma sugestão?
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2002 00:25

>Joaquin: please help me. I need to construct a Van de Graaff
generation, i loved your web site, but i dont understand nothing in
portugues. i only speak english and spanish. can you help me please
thanks<

Eu tenho uma sugestão. Para o Léo. Vá compilando mensagens de folgados,
como essa. Dará um capítulo interessantíssimo de seu futuro livro sobre
o imperdível.

Esse Joaquin, por exemplo. Será que não sabe que "el español es un
portugués mal hablado"? Poderia ter evitado esse atentado contra a
língua inglesa.

Colucci




SUBJECT: Psicoterapia e Drogas
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2002 00:53

Oi,

Vejam esse texto do jornalista americano John Horgan, sobre a eficácia da
psicofarmacologia e da psicoterapia:

"Talvez o maior mito da biopsiquiatria seja o de que os antidepressivos
representam um tremendo avanço em relação à psicoterapia isolada no
tratamento da depressão. Na realidade, psicoterapia e drogas produzem
resultados aproximadamente comparáveis, segundo um informe publicado em 1995
em 'professional psychology' por David Antonuccio, da faculdade de medicina
da Universidade de Nevada, e dois colegas. Os pesquisadores constataram que
'várias metanálises -- relatadas em publicações especializadas de
psiquiatria e psicologia -- abrangendo numerosos estudos com milhares de
pacientes corroboram com notável consistência a perspectiva de que a
psicoterapia é no mínimo tão eficaz quanto a medicação no tratamento da
depressão.' Em outras palavras, a declaração de Dodó em 'Alice no País das
Maravilhas' -- 'todo mundo ganhou, e todos devem ser premiados' -- aplica-se
não só à psicoterapia, mas também à psicofarmacologia.

Essa conclusão foi confirmada por um dos mais rigorosos estudos sobre
depressão já realizados: o Programa de Pesquisas Conjuntas sobre Tratamento
da Depressão, lançado pelo National Institute of Mental Health -- NIMH -- em
fins dos anos 70. O estudo abrangeu 239 pacientes com depressão, tratados
por dezesseis semanas em três hospitais, com um dos quatro métodos a seguir:

- Terapia cognitiva-comportamental.
- Terapia interpessoal, concentrada nas relações do paciente com outras
pessoas.
- Imipramina, um antidepressivo tricíclico, juntamente com acompanhamento
clínico, uma breve consulta semanal com o médico que prescreve a droga, como
uma espécie de psicoterapia placebo.
- Um comprimido de placebo juntamente com acompanhamento clínico.

O programa contra a depressão do NIMH contém alguma coisa para agradar -- e
desagradar -- quase todo mundo. Mesmo antes da primeira publicação de
resultados, em 1989, psicólogos afirmaram que o programa havia demonstrado a
validade da psicoterapia. O 'New York Times' anunciou em primeira página:
'Estudo comprova: psicoterapia é tão eficaz quanto drogas na cura da
depressão'. Em outra frente, defensores da terapia cognitiva-comportamental
garantiram que ela produzia os melhores resultados a longo prazo, e a
imipramina, os piores. Os terapeutas interpessoais exultaram porque sua
técnica funcionou melhor do que a terapia cognitiva-comportamental (embora
não tão bem quanto a imipramina) para pacientes gravemente doentes.

Os proponentes dos antidepressivos aferraram-se ao fato de que um grupo de
pacientes gravemente deprimidos, em especial os decritos como 'gravemente
incapacitados', a princípio pareceram responder melhor à imipramina do que a
qualquer uma das psicoterapias. Com base nesse dado, a American Psychiatric
Association recomentou, em 1993, o emprego de drogas no tratamento inicial
da depressão. Com efeito, a principal descoberta do projeto do NIMH foi que
todos os quatro métodos produziram aproximadamente os mesmos resultados ou
ausência de resultados. Segundo algumas mensurações, os pacientes
responderam melhor ao placebo e ao acompanhamento clínico.
.......
Um dado notável, segundo Elkin, foi a porcentagem relativamente pequena de
pacientes que seguem todo o tratamento, recuperam-se por completo e
permanecem inteiramente bem durante os dezoito meses do período de
acompanhamento pós-tratamento. (...) Foram estas as porcentagem de pacientes
que permaneceram bem em cada método: terapia cognitiva- comportamental, 30%;
terapia interpessoal, 26%; placebo mais acompanhamento clínico, 20%; e
imipramina, 19%."

(texto extraído do livro "A Mente Desconhecida", de John Horgan -- pp.
153/155; Companhia das Letras)

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Revista Veja - 1997
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/05/2002 00:59


Eu diria que existem algumas imprecisões e inadequações nesse texto.

Aliás, eu diria que existem imprecisões sérias.

Melhor ainda: diria que existem umas verdadeiras barbaridades.

Tá, para ser mais explícito, confesso que o que quero dizer é que
esse texto está incrivelmente recheado de asneiras. Tentei redigir uma
mensagem com exemplos, mas a essa altura acho que não vale mais a pena
ficar comentando essas coisas. Não são os cientistas que vão prever quando
o petróleo vai acabar, são os profetas: depende de fatores econômicos, se
descobriremos novo combustível, etc. É evidente que um asteróide se chocará
com a Terra - um dia acontecerá, está cheio deles por aí. A questão é
quando, não se. As "largas porções inúteis" do DNA não são inúteis. Várias
servem para dar a configuração espacial necessária à molécula. Os biólogos
podem falar com mais detalhe (bom, talvez em 1997 não se soubesse disso,
mas duvido que sequer se desconfiasse). A teoria de Alan Guth sobre a
origem do Universo é colocada de forma extremamente caricata e depois
pergunta-se se não é mais fácil acreditar na Bíblia. E por aí afora.

Tenho mais o que fazer.

Belisário

At 23:51 21/05/02 -0300, you wrote:
>Fronteiras do Desconhecido - Eurípedes Alcântara
>Fonte: Revista Veja de 16/07/1997
>
>50 perguntas para as quais a ciência não tem resposta
>
>Quando as baterias da sonda Pathfinder se esgotarem, dentro de um
>mês, e as emissões de rádio vindas de Marte silenciarem para sempre,
>os cientistas terão em mãos uma montanha de dados para analisar. Para
>alegria deles, as informações recolhidas pelos sensores da sonda vão
>servir para responder a algumas indagações, mas, principalmente, vão
>ajudá-los a formular uma batelada de novas perguntas. "Marte
>continuará sendo um mistério que manterá nossa curiosidade acesa pelo
>próximo século", disse Matthew Glombek, chefe do projeto científico
>que colocou a formidável geringonça na superfície do planeta
>vermelho. "Ainda não sabemos se existe ou existiu vida por lá." É
>assim que a boa ciência caminha, assentando um pouco de poeira ao
>mesmo tempo que semeia um vendaval de dúvidas.
>
>Astronomia
>
>1) Existe ou existiu vida em Marte?
>2) Por que o universo existe?
>3) De que é feita a "matéria escura" do universo?
>
>4) Por que as estrelas se agrupam em galáxias?
>5) Qual é a idade do universo?
>6) Por que os buracos negros do universo nunca foram vistos?
>
>7) Nosso universo é único ou apenas um entre milhões?
>
>8) Pode uma única teoria explicar todos os fenômenos físicos?
>
>9) Como e quando o universo vai acabar?
>10) Quantos outros sóis têm planetas?
>11) Plutão é mesmo um planeta?
>
>
>Ao contrário do que sugere o despudor de alguns pesquisadores e do
>crescente sensacionalismo das publicações especializadas, a ciência
>continua produzindo mais dúvidas do que certezas absolutas. O que é
>muito bom. A verdadeira medida do progresso científico não está na
>quantidade de respostas que os pesquisadores podem produzir, mas na
>qualidade das indagações que eles aprendem a formular. Como se verá
>nas seis páginas desta reportagem, a atual geração de cientistas
>legará a seus pares do próximo milênio um pauta variada de questões
>sem resposta. "Não acredite quando lhe disserem que desvendamos os
>grandes segredos da natureza e que não há mais nada de importante
>para ser descoberto", alerta Robert Hazen, geofísico da Carnegie
>Institution, de Washington, e autor do livro Por que os Buracos
>Negros Não São Negros?.
>Triunfalismo -- Hazen foi a primeira voz a se levantar contra o
>triunfalismo da ciência americana vocalizado por autores como John
>Horgan, cujo livro O Fim da Ciência resumiu o pensamento reinante: a
>humanidade está chegando ao fim de sua capacidade de aprendizado, uma
>época gloriosa em que todas as leis da natureza foram descobertas e
>tudo que se materializar de agora em diante nas pesquisas é
>acessório. Basta um pouco de humildade e conhecimento da História
>para perceber que essa atitude é uma besteira. No final do século
>XIX, muitos cientistas de elite, inclusive um que posava de guru de
>sua época, o inglês William Thomson, o lorde Kelvin, decretaram que a
>física já havia descoberto tudo de mais importante (veja quadro).
>Kelvin, por ironia, morreu em 1907, dois anos depois que Albert
>Einstein revolucionou a ciência com sua teoria da relatividade. Os
>mistérios estão soltos no campo da ciência. Mesmo questões simples
>como "o que é eletricidade?" ou "por que a noite é escura?" não têm
>respostas de todo incontroversas.
>Inteiramente domada e colocada a serviço do homem, a eletricidade é
>originada por uma partícula subatômica, o elétron, sobre cuja
>natureza restam mais dúvidas do que sobre a sanidade mental de Mike
>Tyson. Quem acha que a noite é escura porque não tem sol está de
>posse de apenas metade da resposta. A verdadeira questão científica
>que desafia os pesquisadores há séculos é outra: "Se o universo é
>uniformemente preenchido por bilhões e bilhões de estrelas, algumas
>centenas de vezes mais brilhantes do que o Sol, por que a luz delas
>não ilumina a noite?". Esse problema, conhecido como paradoxo de
>Olbers, foi proposto em 1823 pelo astrônomo alemão Heinrich Wilhelm
>Olbers. Atualmente, os físicos acreditam ter resolvido o paradoxo com
>a explicação de que o universo é muito jovem e, portanto, a luz da
>maioria das estrelas não teve tempo suficiente para chegar até a
>Terra. Simples? Nada disso. A questão da idade do universo é uma
>embrulhada sem tamanho. Recentemente, um grupo de astrofísicos da
>Agência Espacial Européia mediu a idade de algumas estrelas e chegou
>à conclusão de que elas são mais velhas do que o universo. Pode um
>filho ser mais velho do que o pai? Certamente não. Mas a medição é
>uma mostra do grau de incertezas dos pesquisadores nesse campo da
>investigação astronômica e cosmológica.
>
>Terra
>
>12) Existe temperatura mais fria que o zero absoluto?
>
>13) Como a vida começou na Terra?
>14) Quantos bilhões de habitantes a Terra pode suportar?
>
>15) A Terra está ficando mais quente?
>16) Por que centenas de milhões de toneladas de carbono somem
>da atmosfera todos os anos?
>17) A camada de ozônio vai desaparecer?
>18) Somos capazes de influir no clima da Terra?
>
>19) Como é o interior da Terra?
>20) Por que o campo magnético da Terra se inverte em
>intervalos de bilhões de anos?
>21) Por que ninguém consegue prever erupções vulcânicas?
>
>22) Por que ninguém consegue prever terremotos?
>
>23) Por que ninguém sabe dizer se vai chover na próxima
>semana?
>24) Um asteróide vai se chocar com a Terra?
>25) Quando todo o petróleo do planeta vai acabar?
>
>
>
>A origem do universo -- Das perguntas sem resposta nessa área, duas
>são consideradas fundamentais pelos investigadores. A primeira,
>simples e assustadora, é: "Por que o universo existe?" Ou, de outra
>forma: "Por que existe alguma coisa no lugar do nada?". A melhor
>resposta, altamente insatisfatória, vem de um grupo de pesquisadores
>liderados pelo cosmologista americano Alan Guth. Segundo ele, o
>universo nasceu por acaso de um mau funcionamento do vácuo que o
>precedeu. O nada que existia antes do universo, sustenta Guth, era um
>ambiente em que partículas energéticas de cargas opostas passavam os
>dias anulando-se mutuamente, como um jogo de futebol que sempre
>termine em zero a zero porque todos os jogadores possuem exatamente
>as mesmas qualidades. Um dia, não se sabe bem por quê, um tipo de
>partícula desempatou o jogo e predominou sobre as demais, criando a
>massa original que resultou na grande explosão primordial conhecida
>como Big Bang. Mais fácil acreditar no Gênesis bíblico?
>Talvez. "Melhor pensar no fenômeno da criação do universo como um
>evento atípico, uma perturbação dessas que ocorrem mesmo nos sistemas
>mais equilibrados e ninguém sabe bem por quê", resume o físico Edward
>Tyron.
>A segunda pergunta cosmológica que tira os cientistas do sério é
>sobre a origem e natureza de uma grande confusão científica
>chamada "matéria escura". As modernas teorias sobre nascimento, vida
>e morte do universo só ficam de pé apoiadas na idéia da existência
>dessa misteriosa substância. "Não bastassem os mistérios do mundo
>visível e tangível, ainda temos de conviver com o fato de que 99% do
>universo é feito de matéria escura, uma substância absolutamente
>misteriosa sobre a qual nada sabemos", afirma Robert Hazen. Bota
>mistério nisso. Apesar de onipresente, a "matéria escura" é invisível
>mesmo aos mais poderosos telescópios da Terra. As certezas dos
>cientistas, por enquanto, se limitam ao que não é a "matéria escura".
>Em resumo, nada do que é observável por meios óticos ou detectável
>pelos instrumentos terrestres pode fazer parte dessa matéria.
>Atualmente, a maioria dos cientistas acredita que o candidato
>favorito para ser o recheio da massa escura do universo é o neutrino,
>uma partícula subatômica sem carga elétrica que é a mais abundante do
>cosmo. O problema é que nenhuma equipe de astrofísicos conseguiu
>determinar se o neutrino tem massa. Dificilmente isso será feito nas
>próximas duas décadas. "Enquanto não se puder medir a massa do
>neutrino, a macarronada da cosmologia moderna ficará esfriando sobre
>a mesa, cada vez mais insossa e difícil de engolir", diz James
>Trefil, físico da Universidade George Mason e autor do livro
>Fronteiras do Desconhecido, que inspirou esta reportagem.
>Como funciona o cérebro -- Saber o que não se sabe é ótimo ponto de
>partida. Nesse particular, os estudiosos do universo estão em posição
>privilegiada se comparados aos neurofisiologistas, cientistas
>devotados a entender o mecanismo de funcionamento do cérebro
>humano. "Os neurofisiologistas são talvez os pesquisadores mais
>brilhantes de nosso tempo. Paradoxalmente, são os que menos respostas
>têm para dar e menos perguntas significativas conseguem formular",
>diz Trefil. Tentar entender os mecanismos físicos da consciência
>humana será, sem dúvida, uma das mais espetaculares empreitadas
>científicas do próximo século. Essa área de pesquisa está ainda
>engatinhando. Uma das razões do atraso é que, para muitos teóricos, o
>cérebro não tem capacidade de entender a si mesmo. "É um ardil.
>Quando o cérebro humano se aperfeiçoar a ponto de entender a si
>próprio ele se terá modificado de tal forma que será preciso iniciar
>o estudo de novo do ponto de partida", comenta o matemático inglês
>Robert Penrose. Segundo ele, o mistério do cérebro humano poderá um
>dia ser revelado, mas isso ocorrerá por meio de estudos
>indiretos. "Não decifraremos a complexidade da atividade cerebral
>enquanto não descobrirmos exatamente como funciona a matéria no nível
>atômico", diz Penrose. Em outras palavras, no fundo ninguém sabe onde
>termina o cérebro e começa a mente -- ou exatamente como os
>pensamentos imateriais podem ser estocados fisicamente no cérebro por
>meio de interações biológicas e químicas num processo que chamamos de
>memória. Num ambiente de tanta incerteza, imagine o que aconteceria
>se alguém perguntasse "onde fica a alma?" ou "o que é o espírito?"
>Responde Trefil, com humildade: "Nem todas as indagações humanas
>pertencem ao universo da ciência".
>
>Evolução
>
>26) Por que o homem evoluiu?
>27) Quem foram os antepassados do homem?
>28) Por que o cérebro humano cresceu?
>29) O que aconteceu com os neandertalenses?
>30) Quando os primeiros habitantes chegaram às Américas?
>
>
>
>Num mundo mergulhado em computadores e badulaques eletrônicos, tem-se
>a impressão de que esse é o campo das atividades científicas que mais
>evolução experimentou -- e um futuro mais brilhante tem pela frente.
>Sem dúvida, a miniaturização dos componentes eletrônicos e a expansão
>da capacidade de processamento dos chips foram um processo
>estrondoso. Um computador doméstico custa hoje um milésimo do que um
>modelo científico de alguns anos atrás -- e é 100 vezes mais
>poderoso. Toda essa revolução, no entanto, pode estar já beliscando
>seus limites. "O computador como o conhecemos é uma máquina do
>passado", diz o americano Michael Dertouzos, diretor do laboratório
>de ciência da computação do Instituto de Tecnologia de Massachusetts,
>MIT. "O computador do futuro terá de ser reinventado. Ele será uma
>coisa bem diferente do que conhecemos hoje e, muito provavelmente,
>não será derivado da estrutura das máquinas atuais." Dertouzos, em
>duas décadas como professor e diretor do MIT, ajudou a criar muitas
>das tecnologias que agora critica. No livro What Will Be (O que
>Será), que acaba de ser publicado nos Estados Unidos, Dertouzos prevê
>que os computadores terão de ser simplificados se quiserem
>sobreviver. "É inaceitável que em alguns anos de uso o dono de um PC
>acumule tantos manuais quantos são os volumes da Enciclopédia
>Britânica", diz Dertouzos. "O computador precisa evoluir, e rápido.
>Só que quem os fabrica não sabe em que direção."
>A cura das doenças -- Se não são os computadores os carros-chefes do
>progresso científico atual, que campo da investigação humana tem mais
>substância a oferecer num curto prazo? "Sem dúvida a biologia",
>aposta o brasileiro José Alexandre Scheinkman, diretor do
>departamento de economia da Universidade de Chicago. "Os melhores
>resultados, as respostas mais fecundas estarão brotando nos próximos
>anos dos laboratórios biológicos", diz Scheinkman. O americano Trefil
>concorda: "A biologia, especialmente a molecular, é o que a física
>foi no começo do século, uma fábrica de novidades práticas de impacto
>imediato sobre a vida da maioria das pessoas". Como? Em grande parte
>a medicina moderna consiste em tratar os sintomas até que o organismo
>tenha tempo para curar a si mesmo. De fato, em apenas três áreas os
>avanços médicos conseguiram efetivamente eliminar doenças. A primeira
>é a da saúde pública, com suas vacinas e medidas sanitárias. A
>segunda, a da vitória contra os micróbios. A terceira área, a mais
>badalada de todas, é a das grandes intervenções cirúrgicas. A quarta
>dimensão que se abre nesse quadro é a da terapia genética. A ciência
>médica do século XX entrega esse campo a seus sucessores do próximo
>século ainda como uma formidável promessa. Que chances tem a terapia
>genética de se transformar numa salvadora de vidas humanas? "As
>chances são boas, e isso deve começar a ocorrer de modo mais
>intensivo muito em breve, nos próximos anos", comenta Fernando
>Reinach, biólogo molecular brasileiro da Universidade de São Paulo e
>da Cornell University, recentemente agraciado pela Hughes Foundation
>com a maior bolsa de pesquisa já concedida a um laboratório na
>América do Sul.
>A grande dúvida dos biólogos moleculares é descobrir uma maneira mais
>eficiente de injetar genes benfeitores nas células do organismo de
>pessoas doentes. Inocular um gene capaz de consertar um problema
>hereditário ou destruir um processo cancerígeno é bem mais complicado
>do que uma transfusão de sangue ou abrir um buraco no crânio de um
>paciente. O maior aliado dos biólogos nessa luta, ironicamente, são
>os menores e mais poderosos inimigos da saúde humana, os
>vírus. "Brevemente estaremos assistindo a terapias muito eficientes
>em que vírus modificados no laboratório vão ser injetados no corpo
>humano para destruir doenças antes intratáveis por outros métodos",
>prevê Trefil. A idéia é utilizar o potencial invasivo que os vírus já
>provaram possuir e transformá-los em mensageiros de genes, que, uma
>vez dentro das células doentes, possam consertá-las. Um painel do
>Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, o reputado NIH,
>realizado há dois anos, recomendou que os laboratórios invistam
>pesado na "virusterapia" em detrimento de outras abordagens
>genéticas.
>
>Biologia e Medicina
>
>31) Pode o cérebro entender a si próprio?
>32) Em que grau os genes influenciam o comportamento?
>
>33) Por que envelhecemos?
>34) Como os genes são controlados?
>35) Como uma célula dá origem a um organismo complexo?
>
>36) Como o DNA consegue se autoconsertar?
>37) Por que as células morrem?
>38) Por que as proteínas têm formato tão peculiar?
>
>39) Por que o DNA humano tem largas porções inúteis?
>
>40) Qual o limite máximo da vida humana?
>41) A mente pode existir separada do cérebro?
>42) Quantas espécies de vida existem na Terra?
>43) Surgirá um micróbio resistente a todos os antibióticos?
>
>44) É possível entender a consciência?
>45) Os vírus vão vencer a guerra biológica contra a
>humanidade?
>46) A terapia genética vai acabar com as doenças?
>
>47) Como funciona exatamente o sistema imunológico?
>
>48) Por que um organismo não ataca as próprias células?
>
>49) O câncer será vencido?
>50) As drogas ou uma vacina derrotarão a Aids?
>
>
>Questões desafiadoras -- A terapia genética vai estar logo nos
>consultórios médicos, mas muito de seu fundamento teórico ainda
>permanecerá no campo da especulação. O século se encerrará sem que
>muitas das questões mais desafiadoras do mundo biológico tenham
>obtido respostas satisfatórias. Um exemplo: os cientistas ainda não
>sabem como de uma única célula fecundada pode surgir um indivíduo
>complexo. O mistério é que não existem informações suficientes nos
>genes para, a partir de algumas proteínas e outras substâncias
>nutritivas, produzir um ser humano. Só o cérebro é dezenas de vezes
>mais complexo do que o DNA, a molécula que transmite os caracteres
>hereditários. Como pode o DNA produzir o cérebro? Os cientistas
>simplesmente não sabem. A embriologia é ainda um mistério insondável.
>Depois de décadas estudando em vão como as células nascem, se
>reproduzem e se diferenciam no embrião, os cientistas chegaram à
>conclusão de que a resposta deve estar em outro lugar. Hoje, o campo
>mais promissor da embriologia é o estudo de como e por que as células
>embrionárias morrem. "Todas as cavidades, protuberâncias e
>complexidades do embrião, como os dedos, o globo ocular e as conexões
>cerebrais, são produzidas por células que sabem exatamente a hora de
>morrer", diz o pesquisador americano Herbert Shirer. "Por que e como
>essas células decidem o instante exato em que precisam se suicidar é
>um dos maiores mistérios da embriologia."
>Esse e outros mistérios serão decifrados? Algum dia a ciência
>meteorológica saberá afirmar com certeza se vai chover na semana que
>vem? Será possível prever as erupções dos vulcões ou os terremotos?
>Previsões só podem ser feitas quando se conhecem todas as variáveis
>envolvidas num fenômeno e exatamente como elas interagem. É um
>trabalho incrivelmente complexo que os cientistas chamam
>de "modelagem". O mais certo é que o ser humano desembarcará em Marte
>antes de poder saber com certeza se vai dar praia no fim de semana --
>ou se Los Angeles ou a Cidade do México serão destruídas por um
>terremoto em determinado dia. Mas é reconfortante saber que os
>mistérios fazem parte da boa ciência. Antes de serem obstáculos, as
>grandes interrogações são a luz no caminho dos pesquisadores. Mais
>poderoso do que a dúvida no campo da ciência talvez só o otimismo,
>como o que transborda da chamada primeira lei de Clarke, promulgada
>pelo fabuloso escritor de ficção científica Arthur Clarke: "Quando um
>velho e reputado cientista disser que alguma coisa é possível, ele
>quase sempre estará certo. Quando ele disser que é impossível, muito
>provavelmente ele estará errado".
>Previsões Erradas
>A arrogância tecnológica é uma doença de fim de século. Já famoso
>pela invenção da lâmpada elétrica e do fonógrafo, o americano Thomas
>Edison ao anunciar, em 1891, a patenteação do projetor de imagens,
>precursor do cinema, previu: "Muito pouco ainda falta para ser
>inventado". Pouco antes da virada do século, um historiador chegou a
>propor o fechamento do escritório de registro de patentes dos Estados
>Unidos. Na sua opinião, o serviço se tornara obsoleto porque
>simplesmente não haveria mais o que inventar. O mais interessante é
>que os cidadãos do século passado tinham razões mais sólidas de
>orgulho do que as que movem alguns estudiosos apressados de hoje a
>decretar o fim da História, da economia e até da ciência. Perto das
>brutais transformações do final do século XIX, vive-se atualmente uma
>calmaria. O mundo experimenta hoje um período de evolução muito
>rápida de tecnologias já dominadas anteriormente. Em contraste, na
>mesma época do século passado, a humanidade estava sendo posta
>ideologicamente de cabeça para baixo por Sigmund Freud, Karl Marx e
>Charles Darwin, ao mesmo tempo que experimentava revoluções
>tecnológicas sem precedentes na História.
>Em poucas décadas surgiram a locomotiva (1825), a fotografia (1839),
>o transatlântico (1843), a eletricidade de uso comercial (1866) e o
>motor de combustão interna (1876). Nas comunicações, o salto foi
>enorme. Apareceram o telégrafo (1844) e o telefone (1876), cujo
>impacto sobre o cotidiano das pessoas foi incomparavelmente maior que
>o da Internet nos dias de hoje. Na medicina, o salto de qualidade foi
>dramaticamente superior ao proporcionado por qualquer droga ou
>terapia moderna. Em 1846 foi inventada a anestesia e, menos de vinte
>anos depois, a assepsia (1865) -- o simples procedimento de
>esterilizar as mãos e os instrumentos cirúrgicos evitou mais mortes
>do que os antibióticos ou a tomografia computadorizada. Diante do
>alívio real proporcionado pela anestesia, a promessa miraculosa das
>terapias genéticas de nossos dias parece pálida e distante. Vale
>lembrar também que muitas das mais vitais tecnologias e idéias
>científicas de nossos dias estão assentadas em conceitos formulados
>por pensadores do século passado, entre elas o computador, o foguete
>e a teoria geral da relatividade.
>=======================================
>[]'
>Léo



SUBJECT: Re: Revista Veja - 1997
FROM: "bradock_rj" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/05/2002 01:07

Eu achei o texto bem coerente, interessante e com colocaçoes
consideráveis

Abraços,
Junior

--- Em ciencialist@y..., Roberto Belisário <rbdiniz@t...> escreveu
>
> Eu diria que existem algumas imprecisões e inadequações
nesse texto.
>
> Aliás, eu diria que existem imprecisões sérias.
>
> Melhor ainda: diria que existem umas verdadeiras
barbaridades.
>
> Tá, para ser mais explícito, confesso que o que quero
dizer é que
> esse texto está incrivelmente recheado de asneiras. Tentei redigir
uma
> mensagem com exemplos, mas a essa altura acho que não vale mais a
pena
> ficar comentando essas coisas. Não são os cientistas que vão prever
quando
> o petróleo vai acabar, são os profetas: depende de fatores
econômicos, se
> descobriremos novo combustível, etc. É evidente que um asteróide se
chocará
> com a Terra - um dia acontecerá, está cheio deles por aí. A questão
é
> quando, não se. As "largas porções inúteis" do DNA não são inúteis.
Várias
> servem para dar a configuração espacial necessária à molécula. Os
biólogos
> podem falar com mais detalhe (bom, talvez em 1997 não se soubesse
disso,
> mas duvido que sequer se desconfiasse). A teoria de Alan Guth sobre
a
> origem do Universo é colocada de forma extremamente caricata e
depois
> pergunta-se se não é mais fácil acreditar na Bíblia. E por aí afora.
>
> Tenho mais o que fazer.
>
> Belisário
>
>



SUBJECT: Re: Revista Veja - 1997
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/05/2002 09:08

Olá Roberto,

--- Em ciencialist@y..., Roberto Belisário <rbdiniz@t...> escreveu
>
> Tá, para ser mais explícito, confesso que o que quero
dizer é que
> esse texto está incrivelmente recheado de asneiras. Tentei redigir
uma
> mensagem com exemplos, mas a essa altura acho que não vale mais a
pena
> ficar comentando essas coisas.

Algumas questões me parecem equivocadas, outras não são tão
fundamentais assim (Qual a importância de se saber se plutão deve ou
não ser classificado como planeta?) Mas a maior parte das questões
apresentadas me parece pertinente. De todo modo trata-se de uma longa
matéria sobre ciência, publicada numa revista de grande alcance e
influência (gostemos ou não). Acho que descartá-la como "um monte de
asneiras" não é uma coisa que ajuda muito na popularização da
ciência.

[]´s

André Baptista




SUBJECT: teoria do caos
FROM: "do_cais" <do_cais@bol.com.br>
TO: "grupo ciência" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2002 09:53

gostaria que vocês me falassem sobre, ou indicassem autores ou sites sobre esse assunto. desde já, obrigado...
vou ficando por aqui,
um abraço,
tchau,
sedru,


__________________________________________________________________________
Quer ter seu próprio endereço na Internet?
Garanta já o seu e ainda ganhe cinco e-mails personalizados.
DomíniosBOL - http://dominios.bol.com.br




SUBJECT: Complexidade Biologica
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'Ciencialist (br)'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2002 11:54

O que vcs acham disso:

Nível de Complexidade:

10 | Humanos
| Moscas
| Bacterias
|
|
|
|
|
5 |
|
|
| Vírus
|
|
|
|
1 | Proteínas

Tanto se fala da extraordinária complexidade dos humanos,
como se estes engraçados macacos sem pelo fossem o supra-suma
da evolução, mas todos ficaram chocados qdo se descobriu que ele
eles não têm muito mais genes que moscas e vermes.

Para mim, moscas e vermes são quase tão complexos qto nós
se comparados a virus. Há menos distância entre nós e uma
bactéria do que entre um virus e uma proteína.

O que vcs acham?

Takata: ajude-me!

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Complexidade Biologica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/05/2002 18:19

--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> Takata: ajude-me!

Hmmm... nao. Re re...

Uma saida facil (e errada) seria
pegar a sequencia dos genomas dos
organismos, passar por um algoritmo
de compactacao e depois comparar o
tamanho dos arquivos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: teoria do caos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/05/2002 18:20

--- Em ciencialist@y..., "do_cais" <do_cais@b...> escreveu
> gostaria que vocês me falassem sobre, ou indicassem autores ou
> sites sobre esse assunto. desde já, obrigado...

Dê uma conferida no histórico da lista:

br.groups.yahoo.com/group/ciencialist

Vc pode fazer uma busca nas mensagens.
Use a palavra-chave "caos".

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fw: bombear sem bomba
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2002 22:54


-----Mensagem Original-----
De: visao
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 22 de maio de 2002 16:39
Assunto: bombear sem bomba


Meu caro professor
Ha alguma possibilidade teórica de fazer circular a agua contida em dois reservatorios (dois lagos por exemplo) situados no mesmo nivel sem o auxilio de uma bomba?
obrigado
euclides
==============
Fiquei tentado em dar a seguinte resposta:
a- pode-se usar de um balde e dispensar a bomba;
b- pode-se colocar um reservatório contendo um resistor dentro de um dos lagos e mangueira interligando a base desse reservatório e o fundo do outro lago. Passando corrente elétrica pelo resistor as correntes de convecção permitira retirar água fria de um e substituir por quente ... mas, é uma bomba térmica.
c- sem a bomba, seja de que tipo for, só haverá mistura das duas águas (via tubulação) por difusão.
d- dois lagos com água no mesmo nível é equivalente a um só lago; o que vc está pedindo é como transferir água desse lago para ele mesmo, sem gasto extra de energia. A termodinâmica tem sérias imposições a isso.
e- imagine a água de uma piscina; como fazer essa água circular (passar continuamente de uma região para outra)? Que tal instalar um motor de popa na borda dessa piscina? Ou do lago?

E então?

[]'
Léo
=============


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Balan�o do diabo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2002 23:20

Quem se habilita?
[]'
Léo
==============
-----Mensagem Original-----
De: michelmenega@hotmail.com
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 22 de maio de 2002 20:05
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.
E-mail: michelmenega@hotmail.com
Nome: Michel
Cidade: Apucarana
UF: Pr
Nível de Escolaridade: Médio
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 23
Dúvida/Sugestão: Não é bem uma dúvida eu só queria que o senhor me enviasse algumas experiências que podem ser feitas para comprovar a teoria da relatividade, não sei se o senhora já ouviu falar no "balanço do diabo", se já, por favor me ensine como fazer pois preciso comprovar esta teoria na feira de ciências do meu colégio. muito Obrigado Michel Menegazzo


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: POTENCIAL EL�TRICO
FROM: rodrigotoledo@canbras.net
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/05/2002 05:47

Bom dia,

Algu�m conhece algum site que contenha exerc�cios resolvidos de f�sica (
el�trica ) ?

Preciso de material que trate de potencial el�trico, cargas puntiformes, enfim
e que, se poss�vel, contenha listas de exerc�cios com respostas.


Muito Obrigado,

Rodrigo Toledo





SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Complexidade Biologica
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/05/2002 09:27

> De: Takata
>
> Uma saida facil (e errada) seria
> pegar a sequencia dos genomas dos
> organismos, passar por um algoritmo
> de compactacao e depois comparar o
> tamanho dos arquivos.

Takata, seu picareta, fale-me mais sobre redundâncias
no código genético. :-)

*

Pô! Eu tava levando a sério. Será que alguém
já estimou e comparou a complexidade entre
humanos, primatas, vermes, baratas, bactérias,
virus e proteínas.

Sei lá. A Terra levou de 500 milhões a 1 bilhão
de anos para gerar seres vivos unicelulares.
Depois da explosão cambriana as espécies
pluricelulares apareceram numa velocidade
impressionante.

Bem, na minha opinião, a gigantesca dificuldade
foi gerar o primeiro vírus ou a primeira bactéria.
O resto não deve ter sido muito mais complexo. A
distância que há entre um vírus e uma proteína e
muito MAIOR que a que existe entre um vírus e um
ser humano.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Balan�o do diabo
FROM: Nicolau Werneck <nwerneck@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/05/2002 09:53

> relatividade, não sei se o senhora já ouviu falar no
> "balanço do diabo", se já, por favor me ensine como
de diabo eu só conheço o demônio de Maxwell!!

Manda ele colocar dois relógio sincronizados a uns 100
metros de altura um do outro, e deixar tipo uns 2
meses... já deve começar a dar um milissegundo de
diferença :)

++Nicolau

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: bombear sem bomba
FROM: Nicolau Werneck <nwerneck@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/05/2002 10:00

> Fiquei tentado em dar a seguinte resposta:
> d- dois lagos com água no mesmo nível é equivalente
> a um só lago;

Podes crer... esa pergunta está com cara de estar mal
formulada... o que seria "o mesmo nível" afinal? o
fundo dos dois lagos estão 'a mesma altura, ou é o
topo dos dois?

e o que se classifica, afinal, como uma "bomba"???
implica ou não no uso de diferenças de pressão?...
Usar um balde não seria uma espécie de bomba??? hum?
hum??? e a espiral de arquimedes? é bomba ou não é?


No final das contas, a resposta que me parece a mais
interessante envolve evaporar a água de um lago,
conduzir até o outro e condensá-la...

outra maneira é fazer o processo no outro sentido! é
só esperar que uma "manada" de patos pouse no lago de
que se quer tirar a água. Congele-o repentinamente com
nitrogênio líquido, ou algum outro processo, e assuste
os patos para que estes voem e pouse, com parte do
lago congelado, sobre o outro lago. Assim é só esperar
o gelo derreter, e foi feto o transporte! :) (essa é
clássica)

++Nicolau

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SUBJECT: C'os diabos!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/05/2002 10:44

Hoje recebi 6 dessas:
============================
Não foi possível enviar a mensagem de <leo@barretos.com.br>
para <ciencialist@yahoogroups.com>.

Sua conta de e-mail esteve devolvendo mensagens. Isto significa que os
e-mails enviados para a sua conta nos últimos dias foram devolvidos
para nós. Isto às vezes acontece quando caixas de correio estão
cheias, ou devido a problemas de configuração. Para reinicialiar sua
conta Yahoo! Grupos, vá para
http://br.groups.yahoo.com/myprefs?edit=2

Para mais assistência, mande um e-mail support@yahoogrupos.com.br
ou visite http://help.yahoo.com/help/br/groups/
=========================

Se envio mensagens ... não fico sabendo se as receberam
Se responderam ... não recebi
Se recebi ... não sei se escrevi!

[]'
Léo
===========



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Complexidade Biologica
FROM: "F Prosdocimi" <franc@icb.ufmg.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/05/2002 15:10

Alexandre Medeiros:
> Será que alguém
> já estimou e comparou a complexidade entre
> humanos, primatas, vermes, baratas, bactérias,
> virus e proteínas.

Acredito que uma comparação de complexidade não seja tão fácil assim.
Afinal, qual o(s) critério(s) que você utilizaria para medir a complexidade?
Dependendo dos critérios utilizados alguns animais podem ser mais complexos
do que os homens. Na verdade, quando se diz que o homem é o organismo mais
complexo do planeta, as pessoas utilizam critérios distorcidos para isso e
exageram em seu antropocentrismo. Se quisermos que o homem seja o animal
mais complexo da Terra é só utilizarmos como critérios de complexidade algo
como o desenvolvimento do sistema nervoso e a inteligência. Mas se
definirmos diferentes critérios de complexidade, como tamanho, número de
órgãos sensoriais, capacidade de metabolizar diferentes compostos ou
capacidade de sobrevivência em ambientes adversos, poderemos ter outros
organismos como sendo "os mais complexos".

Alexandre Medeiros:
> Bem, na minha opinião, a gigantesca dificuldade
> foi gerar o primeiro vírus ou a primeira bactéria.

O vírus só existe porque existe uma bactéria ou uma célula eucariota. Eles
são parasitas intracelulares obrigatórios e, por isso, devem ter surgido
depois das bactérias e dos eucariotos. Não se sabe se eles teriam surgido de
bactérias que perderam funções celulares ou de pedaços de DNA móveis
(transposons) que conseguiram adquirir uma cápsula protéica e genes para
replicação. De qualquer forma, a dificuldade inicial seria para gerar a
primeira bactéria e não o primeiro vírus, que teria surgido muito depois.

Alexandre Medeiros:
> A distância que há entre um vírus e uma proteína e
> muito MAIOR que a que existe entre um vírus e um
> ser humano.

Não estou certo que esta sua afirmação seja correta. Tanto o vírus quanto a
proteína não passam de cadeias químicas de nucleotídeos e aminoácidos,
respectivamente, organizadas segundo um padrão. Nenhum dos dois apresenta
metabolismo e discute-se se os vírus seriam mesmo vivos ou não. Na verdade
esse é um assunto bastante polêmico e depende do conceito de vida de cada
um. Bem, mas ninguém discute se uma proteína seria viva... Seria um absurdo.

Acho que a comparação de que a distância entre uma bactéria e uma proteína é
maior do que a distância entre a bactéria e um ser humano não faz muito
sentido, já que as protéinas não são base para nenhuma vida. Os ácidos
nucléicos é que são. Acho que se você dissesse que a distância entre uma
bactéria e um RNA é maior do que a distância entre a bactéria e um ser
humano, muita gente poderia discordar. Não se sabe direito o que fez com que
os prováveis replicadores ancestrais se tornassem as células bacterianas e é
provável que tenha existido ancestrais intermediários não conhecidos hoje em
dia. Eu não estaria certo de dizer qual é a distância maior, se é RNA =>
bactéria ou bactéria => humano. Mas parece que o tempo necessário para
formar bactérias a partir do RNA foi menor do que o tempo de formar seres
humanos a partir de bactérias.

Enfim, acho que não é possível definir qual o ser mais complexo do planeta e
nem de se chegar à conclusão de que é mais difícil produzir uma bactéria a
partir do zero do que um ser humano a partir de uma bactéria. Seria preciso
que houvessem mais dados sobre isso e que fosse possível realizar
experimentos de simulação da atmosfera primitiva com fidelidade. Como não
temos isso, acredito que essas perguntas não podem ser respondidas.

[]s
Francisco Prosdocimi
Mestrando em Genética - LGB/ICB/UFMG
http://www.icb.ufmg.br/~franc/cool





SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Complexidade Biologica
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/05/2002 15:43

> De: Prosdocimi
>
> > Alexandre Medeiros:
> > Será que alguém
> > já estimou e comparou a complexidade entre
> > humanos, primatas, vermes, baratas, bactérias,
> > virus e proteínas.
>
> dia. Eu não estaria certo de dizer qual é a distância maior,
> se é RNA =>
> bactéria ou bactéria => humano. Mas parece que o tempo necessário para
> formar bactérias a partir do RNA foi menor do que o tempo de
> formar seres
> humanos a partir de bactérias.

Prosdocimi,

Seus apontamentos e correções foram de grande valia,
muito obrigado.

Na verdade, comecei esta discussão justamente pela
questão antropocentrista, mais precisamente, pela
insistência do princípio antrópico. Observo que muita
gente faz cara de espanto quando os biólogos afirmam
que o DNA humano e de ratos ou vermes não são tão
diferentes quanto se imaginava, ao contrário, apresentam
mais semelhanças que diferenças. Acho que esta constatação
está servindo para por o arrogante bicho homem no seu
devido lugar.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Complexidade Biologica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/05/2002 17:14

Sem prejuízos para os comentários de nosso
colega Brastemp, digo Prosdocimi (vai dizer q.
ninguém nunca fez esse trocadalho do carilho?)...

--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> Takata, seu picareta, fale-me mais sobre redundâncias
> no código genético. :-)

Sr. Picareta para vc.

Codigo genetico e' outra coisa (e' a
relacao entre as trincas de bases no
ARN e o aminoacido incorporado no
peptideo correspondente).

As redundancias no material genetico
tem varias origens e naturezas. Ha'
genes funconais isolados duplicados --
normalmente um atras do outro no
mesmo cromossomo: em tandem, como naquelas
bicicletas -- ou em numero maior
de copias. Esses genes podem ser
identicos ou muito parecidos em sua
sequencia. Alguns desses genes podem
estar ate' mesmo em cromossomos diferentes.
Nao vou detalhar os mecanismos q.
produzem uma coisa ou outra.
A manutencao dessas duplicacoes podem
refletir a utilizacao intensa dos
transcritos desses genes. No caso
de sequencias com ligeiras modificacoes
podem refletir diferentes usos de
proteinas semelhantes (por exemplo,
as nossas hemoglobinas).
A maior parte das redundancias, no
entanto, sao de sequencias formadas
por um grande numero de repeticoes
encadeadas de uma pequena sequencia
tema: por exemplo, CGCCGCCGCCGCCGC...
em q. a trinca CGC se repete inumeras
vezes. Em geral esses trechos nao
sao transcritos, mas isso nao quer
dizer q. nao sao funcionais -- muitas
dessas sequencias servem como
regioes de reconhecimento de proteinas
envolvidas no controle da expressao
dos genes q. estao proximos a essas
repeticoes.

> Pô! Eu tava levando a sério. Será que alguém
> já estimou e comparou a complexidade entre
> humanos, primatas, vermes, baratas, bactérias,
> virus e proteínas.

Dawkins em seu famigerado "Gene Egoísta"
sugere o uso da complexidade informacional
para comparar a complexidade morfo-funcional
(da forma e do funcionamento) dos organismos.
Ele fala em descrever minuciosamente os
organismos com o mesmo grau de detalhamento e
comparar o tamanho do texto (aquela
brincadeira q. falei de comparar o tamanho
do arquivo de uma sequencia digitada dos
genomas). A complexidade morfologica
aparente nao ira' se refletir necessariamente
em uma complexidade informacional:
por exemplo, uma centopeia pode ter
mais segmentos q. uma formiga, mas
esses segmentos sao poucos diferenciados
de modo q. podemos descrever apenas
um deles e depois dizer: 'repete-se
n vezes'. Ai' entra a brincadeira com
passar a informacao em um programa
de compactacao de arquivos para
reduzir a redundancia.

Se levarmos essa historia muito a serio,
poderemos pensar: uma proteina padrao
tem 1.000 aminoacidos na cadeia. E
isso se refere a um gene de 3.000 pares de
base (pb). Uma bacteria tem um cromossomo
da ordem de alguns milhoes de pb. Um
ser humano na ordem de alguns bilhoes.
Assim, em termos logaritmicos, a
complexidade informacional de uma
proteina seria 3, de uma bacteria
seria 6 e de um eucarioto seria 9.
Se desconsiderarmos as repeticoes,
os eucariotos teriam uma complexidade
8.

[]s,

Roberto Takata


>
> Sei lá. A Terra levou de 500 milhões a 1 bilhão
> de anos para gerar seres vivos unicelulares.
> Depois da explosão cambriana as espécies
> pluricelulares apareceram numa velocidade
> impressionante.
>
> Bem, na minha opinião, a gigantesca dificuldade
> foi gerar o primeiro vírus ou a primeira bactéria.
> O resto não deve ter sido muito mais complexo. A
> distância que há entre um vírus e uma proteína e
> muito MAIOR que a que existe entre um vírus e um
> ser humano.
>
> []
>
> Alexandre Medeiros
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Interpretacao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/05/2002 21:48

Ajudem-me a interpretar a dúvida do consulente.
Please, sugestão para leo@barretos.com.br pois o yahoo anda de briga comigo e não entrega minhas correspondências.

[]'
Léo
PS: Oi Brudna, dá uma olhada lá no Ciencialist-yahoo e veja que acontece com minhas mensagens. Tal até um tal de 'unbounce' apostando contra mim. Além de várias mensagens devolvidas. Tanque 1.
====================

-----Mensagem Original-----
De: zululima
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 23 de maio de 2002 16:05
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.

E-mail: zululima
Nome: José Luís Chiaradia Gabriel
Cidade: Botucatu
UF: SP
Nível de Escolaridade: Universitário
Profissão: Professor
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 23
Dúvida/Sugestão: Prezado Professor Tenho dívidas sobre a influência da cara nuclear efetiva sobre o tamanho dos átomos. Em átomos de um mesmo período da tabela periódica, quanto maio o número de eletrons na última camada, menor será o raio nuclear? Será isso devido ao fato de que quanto maior o número de elétros maior será a força de atração do núcleo sobre eles? Mas ao mesmo tempo, eles não atuariam independentemente? Por favor, qual a melhor explicação. Sou professor de Biologia e necessito explicar isso para meus alunos do curso de gfradução em Biologia. No aguardo de manifestação, despeço-me Atenciosamente José Luís Gabriel zululima@laser.com.br


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: S�tio Feira de Ci�ncias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/05/2002 21:53

Aparando os espinhos ...
[]'
Léo
=====================
-----Mensagem Original-----
De: Guilherme Martins
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 23 de maio de 2002 21:32
Assunto: Sítio Feira de Ciências


Ex.mo Senhor Professor


Sou professor de Ciências Físico Químicas em Portugal e lecciono na Escola Secundária em Viana do Castelo.
Neste momento pretendo apenas agradecer-lhe pelo excelente trabalho apresentado no sítio em epígrafe e que permite, de uma forma muito clara e cientificamente correcta, aceder a informação tantas vezes tornada cinzentona quer pelo ar envelhecido do desgastado equipamento didáctico ou, pior ainda, pela total ausência desse mesmo equipamento.
Parabéns e uma vez mais muito obrigado.
Cumprimentos.
Guilherme Martins






[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Complexidade Biologica
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/05/2002 10:57

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> > Takata: ajude-me!
>
> Hmmm... nao. Re re...
>
> Uma saida facil (e errada) seria
> pegar a sequencia dos genomas dos
> organismos, passar por um algoritmo
> de compactacao e depois comparar o
> tamanho dos arquivos.
>

Minha dúvida é se podemos reduzir a complexidade do organismo à
compexidade do seu genoma. Penso que não. Um algoritmo complicado
pode gerar uma estrutura simples, e vice-versa. Tenho em mente
particularmente a cérebro humano. Me parece, pelo que tenho lido, que
a estrutura do cérebro aumenta sua complexidade a medida que vivemos,
estudamos e aprendemos. O nosso cérebro é evidentemente muito mais
complexo do que o sistema nervoso de um inseto, mesmo que o tamanho
do DNA responsável seja equivalente.

[]´s

André Baptista



SUBJECT: Re: Complexidade Biologica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/05/2002 11:48

--- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> Minha dúvida é se podemos reduzir a complexidade do organismo à
> compexidade do seu genoma.

Depende muito do tipo de complexidade q. se
esta' querendo medir.

E temos tbm q. um organismo nao e' formado
apenas pelo ADN (ou outro material genetico),
mas tbm pelo ambiente (o q. inclui a vivência,
estudo, aprendizado e uma porção de outras
coisas).

O nosso ADN inteiro em um tubo de ensaio
e' muito menos complexo q. uma bacteria.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Como a evolucao explica a dor do parto
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/05/2002 19:42

Não estranhem, não é uma mensagem
perdida q. finalmente encontrou
seu caminho pra casa. Eu ressuscitei
o tópico mesmo.

A evolução do nascimento humano
http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/report_02.html

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/messages/12257?threaded=1

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Interpretacao
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/05/2002 20:18


Léo,

Ao que parece ela está fazendo uma confusão dos diabos. Creio que
o melhor é dar-lhe uma explicação geral do seguinte tipo: o núcleo é
composto de prótons e nêutrons, e o próton tem carga positiva, e por isso
os elétrons negativos são atraídos para o núcleo e orbitam ao redor dele. À
medida que avançamos na tabela periódica, o número de prótons do núcleo
(número atômico) aumenta, e por isso aumenta a força de atração entre o
núcleo e os elétrons. Mas o número de elétrons também aumenta, para que o
átomo permaneça com carga elétrica zero (na verdade, o de nêutrons também
vai aumentando). Bom, aumentando a força de atração núcleo-elétrons, as
órbitas eletrônicas ficam menores, e assim o raio atômico vai diminuindo
enquanto passamos por um mesmo período da tabela. Porém, quando mudamos de
período, os elétrons passam a ser acrescidos em uma nova camada (cada
período corresponde a uma camada), e aí o raio atômico subitamente fica
maior (inclusive maior do que era no início do período anterior). Quanto ao
raio nuclear, ele vai aumentando à medida que vão aparecendo novos prótons
e nêutrons (ou seja, à medida que avançamos na tabela periódica,
independente de estarmos ou não no mesmo período - isso porque o período
tem a ver com os elétrons - a cada período corresponde uma camada
eletrônica - mas ele não tem nenhuma relação com a distribuição de prótons
e nêutrons no núcleo). Porém, em qualquer átomo da tabela periódica o
núcleo é da ordem de alguns milhares de vezes menor do que a órbita dos
elétrons (ou seja, que o raio atômico).

Talvez com uma explicação assim ela se ache. Se não, pelo menos
ela deverá conseguir formular melhor a dúvida.

Até,
Belisário


At 21:48 23/05/02 -0300, you wrote:
>Ajudem-me a interpretar a dúvida do consulente.
>Please, sugestão para leo@barretos.com.br pois o yahoo anda de briga
>comigo e não entrega minhas correspondências.
>
>[]'
>Léo
>PS: Oi Brudna, dá uma olhada lá no Ciencialist-yahoo e veja que acontece
>com minhas mensagens. Tal até um tal de 'unbounce' apostando contra mim.
>Além de várias mensagens devolvidas. Tanque 1.
>====================
>
>-----Mensagem Original-----
>De: zululima
>Para: leo@barretos.com.br
>Enviada em: quinta-feira, 23 de maio de 2002 16:05
>Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.
>
>E-mail: zululima
>Nome: José Luís Chiaradia Gabriel
>Cidade: Botucatu
>UF: SP
>Nível de Escolaridade: Universitário
>Profissão: Professor
>Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 23
>Dúvida/Sugestão: Prezado Professor Tenho dívidas sobre a influência da
>cara nuclear efetiva sobre o tamanho dos átomos. Em átomos de um mesmo
>período da tabela periódica, quanto maio o número de eletrons na última
>camada, menor será o raio nuclear? Será isso devido ao fato de que quanto
>maior o número de elétros maior será a força de atração do núcleo sobre
>eles? Mas ao mesmo tempo, eles não atuariam independentemente? Por favor,
>qual a melhor explicação. Sou professor de Biologia e necessito explicar
>isso para meus alunos do curso de gfradução em Biologia. No aguardo de
>manifestação, despeço-me Atenciosamente José Luís Gabriel zululima@laser.com.br
>
>
>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>&&& --- &&&
>VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
>http://www.ciencialist.hpg.com.br
>Para sair da lista envie um mail para
>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>&&& --- &&&
>
>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
>http://br.yahoo.com/info/utos.html

---------------------------------
Roberto Belisário Diniz
rbdiniz@terra.com.br
Revista Com Ciência - jornalismo científico
www.comciencia.br
Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
www.uniemp.br/labjor/
---------------------------------



SUBJECT: Re: [ciencialist] Interpretacao ... ESCORVAR
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/05/2002 21:27

Nao se seguindo os léxicos, cai-se na tentaçao de interpretar como os mineiros: "vô
escorvá os dente" - em obras, escorva define o estopim.

silvio.
----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, May 25, 2002 12:12 PM
Subject: [ciencialist] Interpretacao ... ESCORVAR


Essa não é de consulente, é minha.

Várias vezes já me utilizei do termo "escorvar" , "escorvamento" etc. que aparece ao
descrever, por exemplo, arco voltaico, descarga elétrica etc. Hoje me bateu a dúvida
se eu mesmo sei o significado de 'escorvar' que a mim parecia tremendamento
intuitivo. E descobri que não tenho um bom sinônimo para isso!
Não percam tempo indo atrás de léxicos! não traduz absolutamente nada da idéia
científica de escorvar.

Agradeço aula.

[]'
Léo


&&& --- &&&
VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
http://www.ciencialist.hpg.com.br
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html





SUBJECT: Re: Como a evolucao explica a dor do parto
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/05/2002 23:15

Oi,

Takata escreveu:

> Não estranhem, não é uma mensagem
> perdida q. finalmente encontrou
> seu caminho pra casa. Eu ressuscitei
> o tópico mesmo.
>
> A evolução do nascimento humano
> http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/report_02.html
>
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/messages/12257?threaded=1

Manuel: Estive analisando as mensagens postadas na Ciencialist sobre as
razões da dor do parto, e a que achei a mais interessante foi a seguinte:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/12273?threaded=1

Para facilitar a vida de vocês, eu a reproduzo abaixo:
____________

Olá,

Uma das explicações para a dor do parto, aventada pelo paleoantropólogo
vietnamista Tran Duc Thao, é a forma como se deu a evolução para o bipedismo
e as suas conseqüências na estrutura óssea da fêmea humana.

<< do australoptecus ao homem, o "ísquion", ou parte inferior do osso coxal,
encurtou-se consideravelmente, e resultava disso um importante estreitamento
da abertura inferior da bacia materna, isto é, um verdadeiro estrangulamento
do canal do nascimento. Ora, ao mesmo tempo, o desenvolvimento do trabalho e
da linguagem criava novas camadas corticais que aumentavam o volume do
cérebro. Por outras palavras, à medida que a saíde do seio materno se
tornava mais estreita, o feto apresentava uma cabeça maior. Daí resultava
evidentemente uma distocia generalizada que levava frequentemente à morte da
mãe e da criança, quando o parto se fazia no fim do tempo, só os fetos
prematuros podiam passar de maneira relativamente fácil.>>

[]s
Manuel Bulcão
______________

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Interpretacao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/05/2002 23:51

Olá Belisário,
Na dúvida sobre o que a consulente realmente quer, sua sugestão é a melhor saída. Afinal ali está o básico da coisa. E ... nem todas as fessoras de biologia são um Takata (esse é só nosso!).
Tanque 1.

Em tempo, estou colocando na Sala 21 o tema 'Conversões Diretas da Energia', em 10 partes (4 já on-line). Apreciaria pareceres sobre essa divulgação em nível médio (e correções, até da língua pátria, que com certeza pululam por lá).
Há bem pouca literatura sobre a conversão magnetohidrodinâmica (MHD) e o que estou colocando sai de meus parcos conhecimentos da coisa --no fundo apenas interessam o plasma e as forças de Lorentz-- (nem minhas Brochuras tem muito disso!); quem tiver algo -- nível médio -- favor contribuir.

Isso já pronto está em :
www.feiradeciencias.com.br/sala21/index21.asp

aquele abraço,

Léo
=================

-----Mensagem Original-----
De: "Roberto Belisário" <rbdiniz@terra.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 24 de maio de 2002 20:18
Assunto: Re: [ciencialist] Interpretacao



Léo,

Ao que parece ela está fazendo uma confusão dos diabos. Creio que
o melhor é dar-lhe uma explicação geral do seguinte tipo: o núcleo é
composto de prótons e nêutrons, e o próton tem carga positiva, e por isso
os elétrons negativos são atraídos para o núcleo e orbitam ao redor dele. À
medida que avançamos na tabela periódica, o número de prótons do núcleo
(número atômico) aumenta, e por isso aumenta a força de atração entre o
núcleo e os elétrons. Mas o número de elétrons também aumenta, para que o
átomo permaneça com carga elétrica zero (na verdade, o de nêutrons também
vai aumentando). Bom, aumentando a força de atração núcleo-elétrons, as
órbitas eletrônicas ficam menores, e assim o raio atômico vai diminuindo
enquanto passamos por um mesmo período da tabela. Porém, quando mudamos de
período, os elétrons passam a ser acrescidos em uma nova camada (cada
período corresponde a uma camada), e aí o raio atômico subitamente fica
maior (inclusive maior do que era no início do período anterior). Quanto ao
raio nuclear, ele vai aumentando à medida que vão aparecendo novos prótons
e nêutrons (ou seja, à medida que avançamos na tabela periódica,
independente de estarmos ou não no mesmo período - isso porque o período
tem a ver com os elétrons - a cada período corresponde uma camada
eletrônica - mas ele não tem nenhuma relação com a distribuição de prótons
e nêutrons no núcleo). Porém, em qualquer átomo da tabela periódica o
núcleo é da ordem de alguns milhares de vezes menor do que a órbita dos
elétrons (ou seja, que o raio atômico).

Talvez com uma explicação assim ela se ache. Se não, pelo menos
ela deverá conseguir formular melhor a dúvida.

Até,
Belisário


At 21:48 23/05/02 -0300, you wrote:
>Ajudem-me a interpretar a dúvida do consulente.
>Please, sugestão para leo@barretos.com.br pois o yahoo anda de briga
>comigo e não entrega minhas correspondências.
>
>[]'
>Léo
>PS: Oi Brudna, dá uma olhada lá no Ciencialist-yahoo e veja que acontece
>com minhas mensagens. Tal até um tal de 'unbounce' apostando contra mim.
>Além de várias mensagens devolvidas. Tanque 1.
>====================
>
>-----Mensagem Original-----
>De: zululima
>Para: leo@barretos.com.br
>Enviada em: quinta-feira, 23 de maio de 2002 16:05
>Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.
>
>E-mail: zululima
>Nome: José Luís Chiaradia Gabriel
>Cidade: Botucatu
>UF: SP
>Nível de Escolaridade: Universitário
>Profissão: Professor
>Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 23
>Dúvida/Sugestão: Prezado Professor Tenho dívidas sobre a influência da
>cara nuclear efetiva sobre o tamanho dos átomos. Em átomos de um mesmo
>período da tabela periódica, quanto maio o número de eletrons na última
>camada, menor será o raio nuclear? Será isso devido ao fato de que quanto
>maior o número de elétros maior será a força de atração do núcleo sobre
>eles? Mas ao mesmo tempo, eles não atuariam independentemente? Por favor,
>qual a melhor explicação. Sou professor de Biologia e necessito explicar
>isso para meus alunos do curso de gfradução em Biologia. No aguardo de
>manifestação, despeço-me Atenciosamente José Luís Gabriel zululima@laser.com.br
>
>
>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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>VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
>http://www.ciencialist.hpg.com.br
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>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
>http://br.yahoo.com/info/utos.html

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Roberto Belisário Diniz
rbdiniz@terra.com.br
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Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html





SUBJECT: Interpretacao ... ESCORVAR
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2002 12:12

Essa não é de consulente, é minha.

Várias vezes já me utilizei do termo "escorvar" , "escorvamento" etc. que aparece ao descrever, por exemplo, arco voltaico, descarga elétrica etc. Hoje me bateu a dúvida se eu mesmo sei o significado de 'escorvar' que a mim parecia tremendamento intuitivo. E descobri que não tenho um bom sinônimo para isso!
Não percam tempo indo atrás de léxicos! não traduz absolutamente nada da idéia científica de escorvar.

Agradeço aula.

[]'
Léo



SUBJECT: Buracos negros e a Origem do Universo e outras duvidas
FROM: "Carlos Alberto" <cfrued@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2002 12:34

Gosta que alguém aí da lista me ajudasse a diminuir estas dúvidas:

1- Sendo a massa mínima ou as vezes até menor (dependendo da M inicial da estrela), mas, em geral, sendo de oito sois a massa inicialmente necessária, segundo os astronomos, para que, em seu estágio final de evolução, uma estrela dê origem a um buraco negro (BN) eu pergunto:
Por que o Universo que em seu início detinha uma massa de bilhões ou trilhões de bns não se transformou em um buraco negro?

2- Porque o fóton somente se movimenta a 300.000km/s? A física responde a essa pergunta?

3- Existe alguma relação entre o princípio da incerteza e a segunda lei da termodinâmica, a da entropia? Qual?

Carlos Alberto


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Buracos negros e a Origem do Universo e outras duvidas
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2002 14:49



>Gosta que alguém aí da lista me ajudasse a diminuir estas dúvidas:

>1- Sendo a massa mínima ou as vezes até menor (dependendo da M inicial da
estrela), mas, em >geral, sendo de oito sois a massa inicialmente
necessária, segundo os astronomos, para que, em seu >estágio final de
evolução, uma estrela dê origem a um buraco negro (BN) eu pergunto:
>Por que o Universo que em seu início detinha uma massa de bilhões ou
trilhões de bns não se >transformou em um buraco negro?

Simplesmente pq as leis da fisica não se aplicavam da mesma forma.
O principio das massas necessárias é apenas correcto para as leis actuais.

>2- Porque o fóton somente se movimenta a 300.000km/s? A física responde a
essa pergunta?

É falso que ele apenas se movimente a essa velocidade. Essa é a velocidade
no vácuo. Em qq outro meio, a sua velocidade é diferente e menor.
A velocidade da luz (não dos fotoes) em cada meio dividida pela velocidade
no vácuo é conhecida como "indice optico" tb chamado 'indice de refracção' ,
n.

n = v / c
Procurando uma tabela de indicies de vários materiais verás que existem
velocidades diferentes para a luz. O indice depende da frequencia da onda
transmitida e recentemente provou-se a existencia de n negativos em
materiais especiais.

O indice optico pode tb ser calculado apartir das propriedades elecricas e
magnéticas do meio pela forma

n = raiz_quadrada_de( epslon_0 * miu_0 / epslon * miu )

Onde epslon:_0 (respectivamente miu_0) é a permitividade (respectivamente
permiabilidade) electrica (respectivamente magnética) do vácuo. Epslon e miu
são as mesmas propriedades para o meio em causa.

Para o vácuo, n=1 pq v=c

>3- Existe alguma relação entre o princípio da incerteza e a segunda lei da
termodinâmica, a da >entropia? Qual?

Não, que seja conhecido.

Felicidades,

Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: [ciencialist] Buracos negros e a Origem do Universo e outras duvidas
FROM: Carlos Maçaranduba <soh_lamento@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/05/2002 17:17

Já que se falou nisso , poderia explicar o efeito no
qual produz-se energia negativa no buraco negro e ele
se "evapora" ????


--- Sérgio_Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
escreveu: >
>
> >Gosta que alguém aí da lista me ajudasse a diminuir
> estas dúvidas:
>
> >1- Sendo a massa mínima ou as vezes até menor
> (dependendo da M inicial da
> estrela), mas, em >geral, sendo de oito sois a massa
> inicialmente
> necessária, segundo os astronomos, para que, em seu
> >estágio final de
> evolução, uma estrela dê origem a um buraco negro
> (BN) eu pergunto:
> >Por que o Universo que em seu início detinha uma
> massa de bilhões ou
> trilhões de bns não se >transformou em um buraco
> negro?
>
> Simplesmente pq as leis da fisica não se aplicavam
> da mesma forma.
> O principio das massas necessárias é apenas correcto
> para as leis actuais.
>
> >2- Porque o fóton somente se movimenta a
> 300.000km/s? A física responde a
> essa pergunta?
>
> É falso que ele apenas se movimente a essa
> velocidade. Essa é a velocidade
> no vácuo. Em qq outro meio, a sua velocidade é
> diferente e menor.
> A velocidade da luz (não dos fotoes) em cada meio
> dividida pela velocidade
> no vácuo é conhecida como "indice optico" tb chamado
> 'indice de refracção' ,
> n.
>
> n = v / c
> Procurando uma tabela de indicies de vários
> materiais verás que existem
> velocidades diferentes para a luz. O indice depende
> da frequencia da onda
> transmitida e recentemente provou-se a existencia de
> n negativos em
> materiais especiais.
>
> O indice optico pode tb ser calculado apartir das
> propriedades elecricas e
> magnéticas do meio pela forma
>
> n = raiz_quadrada_de( epslon_0 * miu_0 / epslon *
> miu )
>
> Onde epslon:_0 (respectivamente miu_0) é a
> permitividade (respectivamente
> permiabilidade) electrica (respectivamente
> magnética) do vácuo. Epslon e miu
> são as mesmas propriedades para o meio em causa.
>
> Para o vácuo, n=1 pq v=c
>
> >3- Existe alguma relação entre o princípio da
> incerteza e a segunda lei da
> termodinâmica, a da >entropia? Qual?
>
> Não, que seja conhecido.
>
> Felicidades,
>
> Sérgio Taborda
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Buracos negros e a Origem do Universo e outras duvidas
FROM: Eduardo Gueron <dgueron@mailbr.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/05/2002 19:06

De volta à lista, vou tentar responder algumas perguntas:

Carlos Alberto wrote:
>
> Gosta que alguém aí da lista me ajudasse a diminuir estas dúvidas:
>
> 1- Sendo a massa mínima ou as vezes até menor (dependendo da M inicial da estrela), mas, em geral, sendo de oito sois a massa inicialmente necessária, segundo os astronomos, para que, em seu estágio final de evolução, uma estrela dê origem a um buraco negro (BN) eu pergunto:
> Por que o Universo que em seu início detinha uma massa de bilhões ou trilhões de bns não se transformou em um buraco negro?
>

Veja, uma estrela é um corpo mantido gravitacionalmente em equilíbrio
graças a queima de Hidrogênio, depois Hélio e outros elementos leves.
O Universo não é um corpo. O limite a que vc se refere é relativo a uma
estrela, o Universo está em expansão e a sua massa não está ligada
portanto para o Universo virar um buraco negro gigante, ele precisa
antes virar algo como uma super estrela, ou estar ligado
gravitacionalmente. Isso não ocorre e jamais ocorreu. Dependendo da sua
massa poderia ocorrer mas os dados experimentais atuais apontam na
direção oposta.


> 2- Porque o fóton somente se movimenta a 300.000km/s? A física responde a essa pergunta?
>
Essa pergunta equivale a perguntar o porquê do valor da constante de
Planck, do número de Avogadro ou do G gravitacional.

> 3- Existe alguma relação entre o princípio da incerteza e a segunda lei da termodinâmica, a da entropia? Qual?
>

Se a MQ tiver certa sim já que a física estatística tem de desembocar na
Termodinâmica. E tal princípio é fundamental na Teoria Quântica mas,
honestamente, não sei enunciar essa relação.

> Carlos Alberto
>
Respondendo a esta outra pergunta:

Já que se falou nisso , poderia explicar o efeito no
qual produz-se energia negativa no buraco negro e ele
se "evapora" ????


A idéia é que fótons que orbitam em torno do BN, perto do horizonte de
eventos, atingem energia tal que se transformam em pares de partícula e
anti-partícula. Seguindo regras de Feynmann, nota-se que as partículas
(por ex. elétrons) são emitidas enquanto que as anti-partículas (como
pósitrons) são absorvidas pelo BN. As anti partículas colapsam com as
partículas do BN e radiação é emitida, aliás, uma consequência disso é
que os Buracos Negros não são tão negros assim, eles irradiam.

um abraço, Eduardo.


SUBJECT: Re: Buracos negros e a Origem do Universo e outras duvidas
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/05/2002 21:55

Oi Carlos,

Bem, vou fazer a minha estréia nesta lista falando de algo que gosto
muito: cosmologia. E vou dar uma "opinião" na questão de FQ. As
demais questões levantadas por você parece que já foram respondidas a
contento. Assim:

--- Em ciencialist@y..., Carlos Maçaranduba <soh_lamento@y...>
escreveu
> > >Gosta que alguém aí da lista me ajudasse a diminuir
> > estas dúvidas:
> >
> > >1- Sendo a massa mínima ou as vezes até menor
> > (dependendo da M inicial da
> > estrela), mas, em >geral, sendo de oito sois a massa
> > inicialmente
> > necessária, segundo os astronomos, para que, em seu
> > >estágio final de
> > evolução, uma estrela dê origem a um buraco negro
> > (BN) eu pergunto:
> > >Por que o Universo que em seu início detinha uma
> > massa de bilhões ou
> > trilhões de bns não se >transformou em um buraco
> > negro?


Lígia: Você pergunta por que o Universo ao ser "iniciado" não se
transformou num imenso buraco negro. Ao que tudo indica, Carlos, a
partir do momento em que houve o início do Universo, as forças que o
impeliam de um estado de entropia mínimo ( no caso de ter havido um
ponto zero de onde tudo originou-se), para um estado de entropia
máximo ( ou a "grande explosão" que de explosão não tem nada, só o
nome), fizeram com que a energia, inicialmente "acondicionada" em um
único ponto, fosse lançada para além do limite de onde ela poderia
aglutinar-se novamente a fim de gerar apenas um grande corpo,
expandindo-se então em todas as direções, ao que tudo indica, já que
não há evidências de espaços completamente vazios em nosso Universo.


> > >3- Existe alguma relação entre o princípio da
> > incerteza e a segunda lei da
> > termodinâmica, a da >entropia? Qual?

Lígia: Existe uma relação, ainda que somente levando-se em
consideração o que cada item postula. No caso do princípio da
Incerteza, temos que quanto maior a velocidade que uma partícula
venha a desenvolver, menor será o espaço que ela ocupa em um
determinado tempo, donde conclui-se que, quanto maior for a excitação
das partículas em questão, e, consequentemente maior for a velocidade
que elas desenvolvam, um maior número das mesmas poderão
ser "acondicionadas" em um determinado espaço. Para que estas
partículas desenvolvam maior velocidade, há a necessidade de que haja
uma maior excitação por parte delas.

A lei da Entropia determina que, quanto maior ela for em um
determinado meio, maior será o grau de excitação das partículas deste
meio. Assim, num sistema onde haja um elevado grau de
entropia, "caberiam" mais partículas... levando-se em conta o que o
princípio da Incerteza postula.


Sds,

Lígia



SUBJECT: Bing Bang
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/05/2002 22:18

Falando no bicho...

-Imagem do início do Universo mostra origem de galáxias
da Reuters, em Washington

Novas imagens do início do Universo - um tempo antes da existência
das galáxias, estrelas ou planetas - mostram pontos no cosmos que se
transformaram em matéria ou energia.

As imagens, produzidas por um instrumento científico chamado "Cosmic
Background Imager", localizado em um planalto andino no Chile, são as
que detalham melhor a luz mais antiga já emitida.

"Nestas imagens de alta resolução únicas nós vemos pela primeira vez
as origens da formação das galáxias", disse o cientista líder do
estudo, Anthony Readhead, do Instituto de Tecnologia da
Califórnia. "Isso é muito importante porque deu origem a toda
estrutura do Universo."
( leia mais em http://www.uol.com.br/folha/reuters/ult112u16287.shl )

-"First Light" Findings Reveal Seeds of Galaxy Clusters
Billions of years ago the universe burst into existence in a violent
event scientists have dubbed the big bang. Theorists posit that the
universe has been expanding ever since, cooling enough along the way
to provide suitable conditions for the formation of bodies such as
galaxies, galaxy clusters, stars and planets. Although the expansion
is now a well-established fact, exactly how those bodies formed
remains a mystery. Now, however, researchers working in the Chilean
desert with a radio telescope known as the Cosmic Background Imager
have captured the first light emitted from the nascent universe (see
image), showing the first kernels of galaxy clusters. The findings
offer new support to inflation theory.

Until the age of about 300,000 years, the young universe consisted of
no more than a cloud of photons tightly coupled with ionized
precursors of matter. This was a "dark" time--no light could escape
the burgeoning universe because all the photons were trapped and
scattered within the plasma of ionized matter
( leia mais em http://www.scientificamerican.com/news/052402/1.html )


Ateh
Luis Brudna
http://www.humornaciencia.cjb.net ( atualizada hoje )






SUBJECT: Re: BIG Bang
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/05/2002 22:19

Opa! eh BIG Bang :)

Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Ceticismo Aberto atualizado 25.05
FROM: "airsmither" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/05/2002 22:28

- O Desastre do Comet Predito?
Um dos casos mais notáveis seja de precognição psíquica ou
coincidência envolve um romance de 1898 intitulado Futility,
descrevendo o acidente de um navio transatlântico chamado Titan com
um iceberg. Recentemente encontrei outro exemplo, envolvendo a
aviação.
http://www.ceticismoaberto.kit.net/titanic_reindeer.htm

- Zumbis (ou a lenda dos mortos-vivos)
Um dos mitos mais difundidos é o dos zumbis, também chamados mortos-
vivos.
http://www.ceticismoaberto.kit.net/zumbis.htm

- Paródia: Olfato Remoto
O olfato remoto, ou RS (do inglês Remote Smelling), é um fenômeno
psíquico que permite a percepção de cheiros de locais distantes, de
forma independente das limitações de espaço-tempo.
http://www.ceticismoaberto.kit.net/olfatoremoto.htm

MK
http://www.ceticismoaberto.kit.net



SUBJECT: Re: [ciencialist] Buracos negros e a Origem do Universo e outras duvidas
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/05/2002 10:08


>Respondendo a esta outra pergunta:

>Já que se falou nisso , poderia explicar o efeito no
>qual produz-se energia negativa no buraco negro e ele
>se "evapora" ????


> A idéia é que fótons que orbitam em torno do BN, perto do horizonte
de
>eventos, atingem energia tal que se transformam em pares de partícula e
>anti-partícula. Seguindo regras de Feynmann, nota-se que as partículas
>(por ex. elétrons) são emitidas enquanto que as anti-partículas (como
>pósitrons) são absorvidas pelo BN. As anti partículas colapsam com as
>partículas do BN e radiação é emitida, aliás, uma consequência disso é
>que os Buracos Negros não são tão negros assim, eles irradiam.

Veja que isto não pdoe estar certo, pq um BN não irradia nada. Essa é a sua
defenição.
De facto Hawking pensou na hipotese que exactamente no horizonte do BN, ou
seja na linha limite a partir da qual já não é um BN os fotões vituais que
xistem em toda a parte, poderiam separar-se em particulas e anti-particulas,
como falas.
As antiparticulas que saem para fora da linha de horizonte (e nao as
particulas) é que vão conjugar-se com particulas que existam naturalmente no
meio envolvente ao BN, dando origem a radiação. Chamada a radiação de
Hawking. A qual ainda não foi comprovada.
A particulas que caem dentro do BN apenas servem para aomentar a massa do
BN.
Em relação À evaporação que fala o Carlos, não sei o que será.

Outra coisa, os BN sim são negros. O que está à volta deles é que não :-)
E é exactamente assim que se encontram os BN, pois para encontrarmos uma
coisa escura no ceu escuro, precisamos que algo a ilumine :-)

Felicidades,

Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: Interpretacao ... ESCORVAR
FROM: "marmidan" <damich@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2002 12:12

Desde tenra idade convivendo em oficina mecânica e lidando com todo
tipo de equipamento, ouvi falar de bomba "auto-escorvante", que é um
tipo de bomba d'água que não precisa ser preenchida com o líquido
para poder bombar, ou seja, ela tem internamente uma construção que
mantém as pás de seu rotor centrífugo sob o líquido, mesmo em
condição de repouso. Outros tipos de bomba requerem que se preencha a
câmara com água (algumas dispoem de uma espécie de "copinho" para
isso).
Resumindo, escorva, para bombas d'água, é a preparação do equipamento
para que ele possa efetivamente bombar.

Ajudou?

[]s.

Daniel




--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leo@b...> escreveu
> Essa não é de consulente, é minha.
>
> Várias vezes já me utilizei do termo "escorvar" , "escorvamento"
etc. que aparece ao descrever, por exemplo, arco voltaico, descarga
elétrica etc. Hoje me bateu a dúvida se eu mesmo sei o significado
de 'escorvar' que a mim parecia tremendamento intuitivo. E descobri
que não tenho um bom sinônimo para isso!
> Não percam tempo indo atrás de léxicos! não traduz absolutamente
nada da idéia científica de escorvar.
>
> Agradeço aula.
>
> []'
> Léo



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Buracos negros e a Origem do Universo e outras duvidas
FROM: André Roncolato Siano <roncolato.s@tutopia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/05/2002 12:14

Vou meter meu bedelho pois, essa conversa(q é meramente especulatória),está
ficando interessante... Mas admito q corremos o risco de sair como autores
de um novo paradigma cosmológico....rs


Lígia: Você pergunta por que o Universo ao ser "iniciado" não se
transformou num imenso buraco negro. Ao que tudo indica, Carlos, a
partir do momento em que houve o início do Universo, as forças que o
impeliam de um estado de entropia mínimo ( no caso de ter havido um
ponto zero de onde tudo originou-se), para um estado de entropia
máximo ( ou a "grande explosão" que de explosão não tem nada, só o
nome), fizeram com que a energia, inicialmente "acondicionada" em um
único ponto, fosse lançada para além do limite de onde ela poderia
aglutinar-se novamente a fim de gerar apenas um grande corpo,
expandindo-se então em todas as direções, ao que tudo indica, já que
não há evidências de espaços completamente vazios em nosso Universo.


Roncolato: é automáticamente difícil já pensamos q em algum remoto 'tempo'
'tenha havido' qualquer singularidade. Precisamos pensar q no fatídico
'momento' cosmogônico a situação é adimensional e atemporal. É um 'ponto'
não-local. Creio q é mais um consolo matemático enquanto não nos aparece
'algo melhor'. De certo é mais complicado ainda fantasiarmos uma "explosão"
da a existência simultânea do espaço-tempo (segundo a relatividade), onde o
melhor a se propor é uma descontração uniforme e "pacífica" do espaço, o
tempo, e a matéria derivada da energia.

> > >3- Existe alguma relação entre o princípio da
> > incerteza e a segunda lei da
> > termodinâmica, a da >entropia? Qual?

Lígia: Existe uma relação, ainda que somente levando-se em
consideração o que cada item postula. No caso do princípio da
Incerteza, temos que quanto maior a velocidade que uma partícula
venha a desenvolver, menor será o espaço que ela ocupa em um
determinado tempo, donde conclui-se que, quanto maior for a excitação
das partículas em questão, e, consequentemente maior for a velocidade
que elas desenvolvam, um maior número das mesmas poderão
ser "acondicionadas" em um determinado espaço. Para que estas
partículas desenvolvam maior velocidade, há a necessidade de que haja
uma maior excitação por parte delas.

A lei da Entropia determina que, quanto maior ela for em um
determinado meio, maior será o grau de excitação das partículas deste
meio. Assim, num sistema onde haja um elevado grau de
entropia, "caberiam" mais partículas... levando-se em conta o que o
princípio da Incerteza postula.


Roncolato: Lígia, vc teve certa propriedade ao afirmar isto, entretanto, a
melhor imagem deste 'início' universal é de um "ultra-dinamismo" com valores
infinitos pois, do contrário, estaríamos sendo arbitrários para sustentar
alguma teoria. Reportando-nos as teorias disponíveis, como as q vc
mencionou, a uma velocidade suficientemente 'grande', a matéria deixaria de
existir, deixando de existir a tal singularidade primordial objetiva.

[]s cosmológicos,

RONCOLATO
____________________________________________
www.andreroncolatosiano.hpg.com.br
<http://www.andreroncolatosiano.hpg.com.br>
Turussú reikô, ara rupí, teen, Ndê poranga, i santáua, ticikyié Ndê cury quá
mbaé-ussú omeen.

mailto:roncolato.s@ig.com.br





SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Buracos negros e a Origem do Universo e outras duvidas
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2002 12:53

Olá Roncolato!

--- Em ciencialist@y..., André Roncolato Siano <roncolato.s@t...>
escreveu
> Vou meter meu bedelho pois, essa conversa(q é meramente
especulatória),está
> ficando interessante... Mas admito q corremos o risco de sair como
autores
> de um novo paradigma cosmológico....rs




Lígia rta: Em termos de expeculação, ainda nem levamos em conta a
hipótese dos glúons terem tido um papel preponderante
nesse "princípio Universal"... e o que se diria dos grávitons? :))



> Lígia: Você pergunta por que o Universo ao ser "iniciado" não se
> transformou num imenso buraco negro. Ao que tudo indica, Carlos, a
> partir do momento em que houve o início do Universo, as forças que o
> impeliam de um estado de entropia mínimo ( no caso de ter havido um
> ponto zero de onde tudo originou-se), para um estado de entropia
> máximo ( ou a "grande explosão" que de explosão não tem nada, só o
> nome), fizeram com que a energia, inicialmente "acondicionada" em um
> único ponto, fosse lançada para além do limite de onde ela poderia
> aglutinar-se novamente a fim de gerar apenas um grande corpo,
> expandindo-se então em todas as direções, ao que tudo indica, já que
> não há evidências de espaços completamente vazios em nosso Universo.
>
>
> Roncolato: é automáticamente difícil já pensamos q em algum
remoto 'tempo'
> 'tenha havido' qualquer singularidade. Precisamos pensar q no
fatídico
> 'momento' cosmogônico a situação é adimensional e atemporal. É
um 'ponto'
> não-local. Creio q é mais um consolo matemático enquanto não nos
aparece
> 'algo melhor'. De certo é mais complicado ainda fantasiarmos
uma "explosão"
> da a existência simultânea do espaço-tempo (segundo a
relatividade), onde o
> melhor a se propor é uma descontração uniforme e "pacífica" do
espaço, o
> tempo, e a matéria derivada da energia.


Lígia rta: Por isso afirmo que de "explosão" o Big Bang não tem
nada. No site do Stephen Hawking eu li algo interessante a respeito
de uma das teorias para a "gênese universal". Estão cogitando em um
início "a frio"... para falar a verdade, eu não entendi direito em
que ele e uns outros estão se baseando para afirmar isso.



> > > >3- Existe alguma relação entre o princípio da
> > > incerteza e a segunda lei da
> > > termodinâmica, a da >entropia? Qual?
>
> Lígia: Existe uma relação, ainda que somente levando-se em
> consideração o que cada item postula. No caso do princípio da
> Incerteza, temos que quanto maior a velocidade que uma partícula
> venha a desenvolver, menor será o espaço que ela ocupa em um
> determinado tempo, donde conclui-se que, quanto maior for a
excitação
> das partículas em questão, e, consequentemente maior for a
velocidade
> que elas desenvolvam, um maior número das mesmas poderão
> ser "acondicionadas" em um determinado espaço. Para que estas
> partículas desenvolvam maior velocidade, há a necessidade de que
haja
> uma maior excitação por parte delas.
>
> A lei da Entropia determina que, quanto maior ela for em um
> determinado meio, maior será o grau de excitação das partículas
deste
> meio. Assim, num sistema onde haja um elevado grau de
> entropia, "caberiam" mais partículas... levando-se em conta o que o
> princípio da Incerteza postula.
>
>
> Roncolato: Lígia, vc teve certa propriedade ao afirmar isto,
entretanto, a
> melhor imagem deste 'início' universal é de um "ultra-dinamismo"
com valores
> infinitos pois, do contrário, estaríamos sendo arbitrários para
sustentar
> alguma teoria. Reportando-nos as teorias disponíveis, como as q vc
> mencionou, a uma velocidade suficientemente 'grande', a matéria
deixaria de
> existir, deixando de existir a tal singularidade primordial
objetiva.


Lígia rta: Ontem eu fui pega de surpresa com essa pergunta do Carlos
e veja que eu apenas apliquei o que o princípio da Incerteza
determina em qualquer experimento com partículas, não especificamente
no "ponto zero" do Universo. E a relação deste princípio com o
incremento da entropia num meio me parece algo interessante... e
possível de acontecer. O que você acha?


"Abraços cosmológicos e particulares" a você também,

Lígia



SUBJECT: Buracos negros e a Origem do Universo e outras duvidas
FROM: "greengoldbr" <caciqueg@estaminas.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2002 13:29

Gostaria de dar a minha opinião sobre o assunto, se permitirem.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Interpretacao ... ESCORVAR
FROM: "Villem" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/05/2002 14:03

Oi Leo

Tenho uma ficha do termo:

O verbo escorvar tem o sentido geral de 'preparar para funcionar' e é
bastante usado em construções hidráulica. Escorvar uma bomba centrífuga (ou
turbina) consiste em encher sua carcaça com líquido a fim de que ela 'pegue'
.
Como substantivo ou derivados geralmente se refere a pavio, espoleta ou
estopim. Em Goiás, os agricultores chamam de 'escorva' às batatinhas miúdas
que restam nas leiras após a colheita e servem para desenvolver uma nova
plantação. É usado coloquialmente no sentido depreciativo de 'miúdo ou
'pequeno' : "ocê não é gente: é escorva..." ou "isto não é refeição: é
escorva ...". Autores portugueses antigos também usavam no sentido de
assoar o nariz ou usar rapé; "escorvou-se de rapé" = tomar várias pitadas
de rapé.
Escorvador: agulha usada para cutucar a pólvora no 'ouvido' da arma
Funil de escorva: pequeno funil parafusado sobre a carcaça de bombas
centrífugas.
Etc.
------------------------------

Aproveitando para responder à sua pergunta sobre a célula de Daniel, a que
tenho é fechada, de vidro e não ha cristalização visível na membrana e
pertencia, provavelmente, a um equipamento da Leeds & Northrup, pois vi algo
semelhante em um site de manutenção, venda manuais e de aparelhos
científicos antigos. Para colecionadores o site é interessante e os preços
não são exageradamente altos. Veja em:

http://www.agtannenbaum.com

---------------------------------

Um abraço
Neville



SUBJECT: Prozac e outros placebos
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/05/2002 19:45

Bem, como a mensagem que postei acerca da eficácia dos antidepressivos comparativamente à eficácia das "pseudocientíficas" psicoterapias (que muitos céticos porretas entendem serem todas elas modalidades de psicanálise) não provocou nenhuma resposta, posto-a novamente agora, na esperança de que minha teimosia venha a render uma boa polêmica.
____________

Oi,

Vejam esse texto do jornalista americano John Horgan, sobre a eficácia da
psicofarmacologia e da psicoterapia:

"Talvez o maior mito da biopsiquiatria seja o de que os antidepressivos
representam um tremendo avanço em relação à psicoterapia isolada no
tratamento da depressão. Na realidade, psicoterapia e drogas produzem
resultados aproximadamente comparáveis, segundo um informe publicado em 1995
em 'professional psychology' por David Antonuccio, da faculdade de medicina
da Universidade de Nevada, e dois colegas. Os pesquisadores constataram que
'várias metanálises -- relatadas em publicações especializadas de
psiquiatria e psicologia -- abrangendo numerosos estudos com milhares de
pacientes corroboram com notável consistência a perspectiva de que a
psicoterapia é no mínimo tão eficaz quanto a medicação no tratamento da
depressão.' Em outras palavras, a declaração de Dodó em 'Alice no País das
Maravilhas' -- 'todo mundo ganhou, e todos devem ser premiados' -- aplica-se
não só à psicoterapia, mas também à psicofarmacologia.

Essa conclusão foi confirmada por um dos mais rigorosos estudos sobre
depressão já realizados: o Programa de Pesquisas Conjuntas sobre Tratamento
da Depressão, lançado pelo National Institute of Mental Health -- NIMH -- em
fins dos anos 70. O estudo abrangeu 239 pacientes com depressão, tratados
por dezesseis semanas em três hospitais, com um dos quatro métodos a seguir:

- Terapia cognitiva-comportamental.
- Terapia interpessoal, concentrada nas relações do paciente com outras
pessoas.
- Imipramina, um antidepressivo tricíclico, juntamente com acompanhamento
clínico, uma breve consulta semanal com o médico que prescreve a droga, como
uma espécie de psicoterapia placebo.
- Um comprimido de placebo juntamente com acompanhamento clínico.

O programa contra a depressão do NIMH contém alguma coisa para agradar -- e
desagradar -- quase todo mundo. Mesmo antes da primeira publicação de
resultados, em 1989, psicólogos afirmaram que o programa havia demonstrado a
validade da psicoterapia. O 'New York Times' anunciou em primeira página:
'Estudo comprova: psicoterapia é tão eficaz quanto drogas na cura da
depressão'. Em outra frente, defensores da terapia cognitiva-comportamental
garantiram que ela produzia os melhores resultados a longo prazo, e a
imipramina, os piores. Os terapeutas interpessoais exultaram porque sua
técnica funcionou melhor do que a terapia cognitiva-comportamental (embora
não tão bem quanto a imipramina) para pacientes gravemente doentes.

Os proponentes dos antidepressivos aferraram-se ao fato de que um grupo de
pacientes gravemente deprimidos, em especial os decritos como 'gravemente
incapacitados', a princípio pareceram responder melhor à imipramina do que a
qualquer uma das psicoterapias. Com base nesse dado, a American Psychiatric
Association recomentou, em 1993, o emprego de drogas no tratamento inicial
da depressão. Com efeito, a principal descoberta do projeto do NIMH foi que
todos os quatro métodos produziram aproximadamente os mesmos resultados ou
ausência de resultados. Segundo algumas mensurações, os pacientes
responderam melhor ao placebo e ao acompanhamento clínico.
.......
Um dado notável, segundo Elkin, foi a porcentagem relativamente pequena de
pacientes que seguem todo o tratamento, recuperam-se por completo e
permanecem inteiramente bem durante os dezoito meses do período de
acompanhamento pós-tratamento. (...) Foram estas as porcentagem de pacientes
que permaneceram bem em cada método: terapia cognitiva- comportamental, 30%;
terapia interpessoal, 26%; placebo mais acompanhamento clínico, 20%; e
imipramina, 19%."

(texto extraído do livro "A Mente Desconhecida", de John Horgan -- pp.
153/155; Companhia das Letras)

[]s
Manuel Bulcão



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Encontro da STR no RJ - 31/05/2002
FROM: "Sociedade da Terra Redonda" <strbrasil@hotmail.com>
TO: Str@strbrasil.com.br
DATE: 26/05/2002 19:58

Prezados,

O próximo encontro regional da STR no RJ será realizado na próxima
sexta-feira, dia 31/05. O local será a Pizzaria Parmê de Vila Isabel, que
fica na Praça Barão de Drumond, 10-A, Tel. 2576-4542. Quem precisar de um
mapa para localizar o endereço pode usar o site http://www.apontador.com.br
. A pizzaria possui estacionamento próximo e fica bem perto do Shopping
Iguatemi. O início do encontro será às 19h. Estarão presentes o Editor da
Área Atheos, Mozart Hasse, e o Presidente da STR, Leo Vines. Informações
pelo telefone (21) 9116-8427. Contamos com a presença de todos os cariocas,
avise seus amigos!

Atenciosamente,
Equipe da STR
Editores@strbrasil.com.br
Sociedade da Terra Redonda
http://www.strbrasil.com.br
"Porque concluir é melhor que acreditar."

---

Esta mensagem foi enviado pois você se registrou como Membro (
http://www.strbrasil.com.br/Membros ) da Sociedade da Terra Redonda ou faz
parte das principais listas de ateísmo, ceticismo e ciência na língua
portuguesa. Caso não queira mais receber os avisos diretamente por e-mail,
envie mensagem para Str@strbrasil.com.br com o título "Remover". Pedimos
desculpas aos cadastrados em mais de uma lista pelas mensagens duplicadas.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Encontro da STR no RJ - 31/05/2002
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/05/2002 20:19

Oi,

> http://www.strbrasil.com.br
> "Porque concluir é melhor que acreditar."

O problema é, quanto a algumas premissas, ou se ACREDITA em sua veracidade
ou não.

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: Buracos negros e a Origem do Universo e outras duvidas
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2002 21:30

--- Em ciencialist@y..., "greengoldbr" <caciqueg@e...> escreveu
> Gostaria de dar a minha opinião sobre o assunto, se permitirem.

E eu gostaria de saber da sua opinião, se você se permitir falá-la.

Abraços, Lígia



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Buracos negros e a Origem do Universo e outras duvidas
FROM: André Roncolato Siano <roncolato.s@tutopia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/05/2002 23:01



-----Mensagem original-----
De: ligia5555 [mailto:ligia5555@yahoo.com.br]
Enviada em: Domingo, 26 de Maio de 2002 12:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] Re: Buracos negros e a Origem do Universo e
outras duvidas


Olá Roncolato!

--- Em ciencialist@y..., André Roncolato Siano <roncolato.s@t...>
escreveu
> Vou meter meu bedelho pois, essa conversa(q é meramente
especulatória),está
> ficando interessante... Mas admito q corremos o risco de sair como
autores
> de um novo paradigma cosmológico....rs




Lígia rta: Em termos de expeculação, ainda nem levamos em conta a
hipótese dos glúons terem tido um papel preponderante
nesse "princípio Universal"... e o que se diria dos grávitons? :))



Roncolato2: Vc poderia adicionar os káons e os táquions; o primeiro muito
importante para determinar o "início do tempo" se é q 'houve'algum...se é q
o tempo exista....



> Lígia: Você pergunta por que o Universo ao ser "iniciado" não se
> transformou num imenso buraco negro. Ao que tudo indica, Carlos, a
> partir do momento em que houve o início do Universo, as forças que o
> impeliam de um estado de entropia mínimo ( no caso de ter havido um
> ponto zero de onde tudo originou-se), para um estado de entropia
> máximo ( ou a "grande explosão" que de explosão não tem nada, só o
> nome), fizeram com que a energia, inicialmente "acondicionada" em um
> único ponto, fosse lançada para além do limite de onde ela poderia
> aglutinar-se novamente a fim de gerar apenas um grande corpo,
> expandindo-se então em todas as direções, ao que tudo indica, já que
> não há evidências de espaços completamente vazios em nosso Universo.
>
>
> Roncolato: é automáticamente difícil já pensamos q em algum
remoto 'tempo'
> 'tenha havido' qualquer singularidade. Precisamos pensar q no
fatídico
> 'momento' cosmogônico a situação é adimensional e atemporal. É
um 'ponto'
> não-local. Creio q é mais um consolo matemático enquanto não nos
aparece
> 'algo melhor'. De certo é mais complicado ainda fantasiarmos
uma "explosão"
> da a existência simultânea do espaço-tempo (segundo a
relatividade), onde o
> melhor a se propor é uma descontração uniforme e "pacífica" do
espaço, o
> tempo, e a matéria derivada da energia.


Lígia rta: Por isso afirmo que de "explosão" o Big Bang não tem
nada. No site do Stephen Hawking eu li algo interessante a respeito
de uma das teorias para a "gênese universal". Estão cogitando em um
início "a frio"... para falar a verdade, eu não entendi direito em
que ele e uns outros estão se baseando para afirmar isso.

Roncolato2:Vou ser sincero: o Hawking tem problemas maiores do q o Início do
Universo para responder...um deles é validar sua própria matemática, já q
ele continua zonzo com o Teorema da Imconpletude de Gödel que está fazendo
mais estragos do q a Incerteza... Desta maneira, ele e outros renomados,
ainda continuam fazendo sua ginástica teórica para tentar salvar o quase
falido "Big Bang". Com o advento da quântica e suas atuais transformações,
as coisas estão mudando muito. A essa altura do campeonato a explicação mais
coerente voltou a ser o "Fiat Lux", pois as demais só são um emaranhado de
números e conceitos matemáticos q não explicam nada, só dão vazão a mais
dúvidas. E o pior é q estas dúvidas utilizam somente uma visão
isotrópica....mas já nos questionamos se esse tipo de atitude é realmente
válida? Será q a matemática e a física por si só tem condições de dar
explicação para um evento desta magnitude? A principal finalidade da ciência
não é explicar? (provar é uma decorrência)

> > > >3- Existe alguma relação entre o princípio da
> > > incerteza e a segunda lei da
> > > termodinâmica, a da >entropia? Qual?
>
> Lígia: Existe uma relação, ainda que somente levando-se em
> consideração o que cada item postula. No caso do princípio da
> Incerteza, temos que quanto maior a velocidade que uma partícula
> venha a desenvolver, menor será o espaço que ela ocupa em um
> determinado tempo, donde conclui-se que, quanto maior for a
excitação
> das partículas em questão, e, consequentemente maior for a
velocidade
> que elas desenvolvam, um maior número das mesmas poderão
> ser "acondicionadas" em um determinado espaço. Para que estas
> partículas desenvolvam maior velocidade, há a necessidade de que
haja
> uma maior excitação por parte delas.
>
> A lei da Entropia determina que, quanto maior ela for em um
> determinado meio, maior será o grau de excitação das partículas
deste
> meio. Assim, num sistema onde haja um elevado grau de
> entropia, "caberiam" mais partículas... levando-se em conta o que o
> princípio da Incerteza postula.
>
>
> Roncolato: Lígia, vc teve certa propriedade ao afirmar isto,
entretanto, a
> melhor imagem deste 'início' universal é de um "ultra-dinamismo"
com valores
> infinitos pois, do contrário, estaríamos sendo arbitrários para
sustentar
> alguma teoria. Reportando-nos as teorias disponíveis, como as q vc
> mencionou, a uma velocidade suficientemente 'grande', a matéria
deixaria de
> existir, deixando de existir a tal singularidade primordial
objetiva.


Lígia rta: Ontem eu fui pega de surpresa com essa pergunta do Carlos
e veja que eu apenas apliquei o que o princípio da Incerteza
determina em qualquer experimento com partículas, não especificamente
no "ponto zero" do Universo. E a relação deste princípio com o
incremento da entropia num meio me parece algo interessante... e
possível de acontecer. O que você acha?


Roncolato2: Não quero ser apressado em participar minha opinião pois, a
entropia precisa ser analisada mais 'friamente'...rs...é difícil moldar uma
'degeneração' Universal sem uma proposta realmente boa de um início
Universal. A VIDA(sentido conceitual) ainda pode nos mostrar um caminho
inverso da entropia com sua capacidade de organizar e desorganizar matéria
para obter energia(é inclusive a entidades q fazem isto q chamamos de
'vivos'). Bem, não quero me precipitar....




Reitero os 'particulares'!

RONCOLATO
____________________________________________
www.andreroncolatosiano.hpg.com.br
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Turussú reikô, ara rupí, teen, Ndê poranga, i santáua, ticikyié Ndê cury quá
mbaé-ussú omeen.

mailto:roncolato.s@ig.com.br




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Prozac e outros placebos
FROM: "Villem" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/05/2002 23:43

Oi Manuel

Não pretendia comentar, mas já que você insiste, aí vai um palpite.

A estatística é uma ferramenta fantasticamente eficaz, mas, sua execução e
resultados geralmente são mais escorregadios que bagre ensaboado. Às vezes,
fatores sutis alteram sensivelmente uma investigação estatística. O ponto
mais fraco das estatísticas, quase sempre, é a interpretação ou significado
dos resultados.

Em relação a produtos químicos, o organismo dos indivíduos podem apresentar
sensibilidade muito diferente chegando a produzir alergias fortes em alguns
e uma metabolização rápida e quase despercebida em outros. Veja que cerca de
30% das pessoas podem (potencialmente) se tornar dependente químico (de
qualquer natureza). Veja também que mesmo em relação a antibióticos de
eficiência comprovada não há atuação homogeneamente em função dos usuários.

Além disso, pesquisa relatada envolve características de difícil mensuração,
como 'nível de cura' ou mesmo de 'nível da patologia inicial'. Mesmo assim,
para ser mais cabal, os pesquisadores deveriam completar a pesquisa fazendo
um segundo turno, invertendo o método de tratamento com os mesmos pacientes
que não foram curados antes, ou seja, tratando com prozac os que não
reagiram à psicoterapia e usando psicoterapia nos que não
reagiram ao prozac. Talvez alguns deles sejam sensíveis a um dos tipos de
tratamento e não ao outro.
Por outro lado acho que as depressões, fundamentalmente, tem origem química
que, eventualmente, o próprio organismo pode corrigir (vide a TPM, a
menopausa e a andropausa ). Nesses casos a cura pareceria expontânea.

Estatisticamente, os métodos psicoterapeuticos apresentam uma razoável
porcentagem de cura. Se a cura ocorre em função do tratamento ou apesar do
tratamento é outra questão. Os próprios psicanalistas costuma dizer que a
terapia dura, em média, 7 anos e meio, ou seja seis meses para o indivíduo
se 'enxergar' e 7 anos para aceitar o que viu.

Mas, se há um método de cura qualquer, pra que sofrer ?

Um abraço
Neville






SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Buracos negros e a Origem do Universo e outras duvidas
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/05/2002 02:11

--- Em ciencialist@y..., André Roncolato Siano <roncolato.s@t...>
escreveu
> Roncolato2:Vou ser sincero: o Hawking tem problemas maiores do q o
Início do
> Universo para responder...um deles é validar sua própria
matemática, já q
> ele continua zonzo com o Teorema da Imconpletude de Gödel que está
fazendo
> mais estragos do q a Incerteza... Desta maneira, ele e outros
renomados,
> ainda continuam fazendo sua ginástica teórica para tentar salvar o
quase
> falido "Big Bang". Com o advento da quântica e suas atuais
transformações,
> as coisas estão mudando muito. A essa altura do campeonato a
explicação mais
> coerente voltou a ser o "Fiat Lux", pois as demais só são um
emaranhado de
> números e conceitos matemáticos q não explicam nada, só dão vazão a
mais
> dúvidas. E o pior é q estas dúvidas utilizam somente uma visão
> isotrópica....mas já nos questionamos se esse tipo de atitude é
realmente
> válida? Será q a matemática e a física por si só tem condições de
dar
> explicação para um evento desta magnitude? A principal finalidade
da ciência
> não é explicar? (provar é uma decorrência)


Lígia: Eu tembém me pergunto isso... já venho protelando começar o
mestrado em física de partículas há anos, só por causa da matemática
toda que eu tenho que revisar. É muita coisa... enfim, é o desafio
do cientista: como interpretar e conhecer a natureza sem ser "in
loco" ? Se não estiver "in loco", tem que ter instrumentos. A
matemática ainda vem se provando uma ótima ferramenta para tecer
conjecturas a respeito daquilo que não pode ser tocado nem observado
diretamente... o interessante em termos de Universo, é que o
telescópio Hubble vem validando muitas teorias que até então só
existiam no papel. O que vem a provar que a matemática ainda é um
bom instrumento, apesar da problemática que é compreendê-la às
vezes...


> Lígia rta: Ontem eu fui pega de surpresa com essa pergunta do
Carlos
> e veja que eu apenas apliquei o que o princípio da Incerteza
> determina em qualquer experimento com partículas, não
especificamente
> no "ponto zero" do Universo. E a relação deste princípio com o
> incremento da entropia num meio me parece algo interessante... e
> possível de acontecer. O que você acha?
>
>
> Roncolato2: Não quero ser apressado em participar minha opinião
pois, a
> entropia precisa ser analisada mais 'friamente'...rs...é difícil
moldar uma
> 'degeneração' Universal sem uma proposta realmente boa de um início
> Universal. A VIDA(sentido conceitual) ainda pode nos mostrar um
caminho
> inverso da entropia com sua capacidade de organizar e desorganizar
matéria
> para obter energia(é inclusive a entidades q fazem isto q chamamos
de
> 'vivos'). Bem, não quero me precipitar....


Lígia: Verdade... mas vai daí que você aceita que a FQ e seus
princípios possa ser "vivenciável" por nós? Eu estava falando de
experiências com partículas...

Abraços reiterados particular e cosmologicamente...

Lígia



SUBJECT: Re: [ciencialist] Buracos negros e a Origem do Universo e outras duvidas
FROM: Eduardo Gueron <dgueron@mailbr.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/05/2002 05:32



Sérgio Taborda wrote:
>
> >Respondendo a esta outra pergunta:
>
> >Já que se falou nisso , poderia explicar o efeito no
> >qual produz-se energia negativa no buraco negro e ele
> >se "evapora" ????
>
> > A idéia é que fótons que orbitam em torno do BN, perto do horizonte
> de
> >eventos, atingem energia tal que se transformam em pares de partícula e
> >anti-partícula. Seguindo regras de Feynmann, nota-se que as partículas
> >(por ex. elétrons) são emitidas enquanto que as anti-partículas (como
> >pósitrons) são absorvidas pelo BN. As anti partículas colapsam com as
> >partículas do BN e radiação é emitida, aliás, uma consequência disso é
> >que os Buracos Negros não são tão negros assim, eles irradiam.
>
> Veja que isto não pdoe estar certo, pq um BN não irradia nada. Essa é a sua
> defenição.
> De facto Hawking pensou na hipotese que exactamente no horizonte do BN, ou
> seja na linha limite a partir da qual já não é um BN os fotões vituais que
> xistem em toda a parte, poderiam separar-se em particulas e anti-particulas,
> como falas.
> As antiparticulas que saem para fora da linha de horizonte (e nao as
> particulas) é que vão conjugar-se com particulas que existam naturalmente no
> meio envolvente ao BN, dando origem a radiação. Chamada a radiação de
> Hawking. A qual ainda não foi comprovada.
> A particulas que caem dentro do BN apenas servem para aomentar a massa do
> BN.
> Em relação À evaporação que fala o Carlos, não sei o que será.
>
> Outra coisa, os BN sim são negros. O que está à volta deles é que não :-)
> E é exactamente assim que se encontram os BN, pois para encontrarmos uma
> coisa escura no ceu escuro, precisamos que algo a ilumine :-)
>
> Felicidades,
>
> Sérgio Taborda
>
>
Oi,

a radiação de Hawking não é emitida pelo buraco negro mas não é emitida
por partículas que estão em volta do horizonte a priori. Inclusive indo
um pouco contra o que eu havia falado já que me referia a radiação
causada por partículas reais que orbitam perto do horizonte de eventos.
O que ocorre, em teoria, é que no vácuo se criam espontaneamente pares
de partículas virtuais. Em torno do buraco negro, o efeito da gravidade
é grande o suficiente para que pares de fótons (por exemplo) sejam
criados e aniquilados com grande frequência perto do horizonte de
eventos. O processo é complicado, não sei os meandros que envolvem pares
de partículas, anti-partículas e reações em cadeia.
Posso, no entanto, tentar explicar de maneira simplificada: No
horizonte de eventos, a frequência de criação e aniquilação dos fótons é
muito grande e a órbita fotônica é extremamente instável. A
instabilidade é tanta que, antes da aniquilação do par lá criado, uma
partícula cai e outra escapa. A que escapa tem energia positiva e nada
mais é do que a radiação, com comprimentos de onda de Raio X e gama. Por
conservação de energia, o fóton que cai tem energia negativa, exatamente
oposta a do que escapou em forma de radiação. (Note que a energia do
fóton é negativa assumindo nula a do vácuo). O processo é continuado e o
BN, começa a perder energia. Inicialmente diminui a velocidade de
rotação (caso tenha momento angular) e depois começa a perder massa. O
processo todo é quantificável e o tempo de vida de um BN isolado pode
ser previsto.
Enxergando o fenômeno à distância, um buraco negro estático isolado
emite radiação. Se essa radiação tem energia E, o buraco negro perde
massa E/c^2 portanto, um buraco negro não é negro quando consideramos
efeitos quânticos (essencialmente flutuações do vácuo).
A explicação em termos do isolamento causal do BN e possíveis paradoxos
de informação ainda não é definitiva. A idéia geral é que o importante é
o espaço-tempo ao redor do buraco negro. A sua evaporação nada mais é do
que uma suavização gradual da curvatura em torno da (ex)estrela
colapsada. A energia irradiada é associada a energia do campo
gravitacional, a matéria propriamente dita, associada a estrela que
colapsara, é inaccessível. Temos acesso, entretanto, a seu campo
gravitacional, ou, em termos geométricos, a curvatura a ele associada.

um abraço, Eduardo.


SUBJECT: Re: Buracos negros e a Origem do Universo e outras duvidas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/05/2002 09:02

Carlos,

Invertendo a ordem:

> 3- Existe alguma relação entre o princípio da incerteza e a segunda
> lei da termodinâmica, a da entropia? Qual?

Uma das possiveis relacoes:

Does God Play Dice?
http://www.hawking.org.uk/lectures/dice.html

(Versao em portugues em:
http://www.strbrasil.com.br/Scientia/dados.htm)


--- Em ciencialist@y..., "Carlos Alberto" <cfrued@u...> escreveu
> Por que o Universo que em seu início detinha uma massa de bilhões
> ou trilhões de bns não se transformou em um buraco negro?

A massa critica da estrela se refere a uma massa
relativamente fixa em um ponto. E' a partir da
qual nao existe nenhuma forca suficientemente forte
q. possa contrabalancar a forca de atracao gravitacional
depois de esgotada a forca de expansao proporcionada
pelas pressao gerada pelas reacoes termonucleares.
A acelaracao das particulas passa a ser entao centripeta --
como a velocidade inicial delas e' zero, a velocidade
aponta para o centro de massa e aumenta cada vez mais.
As particulas se deslocam para o centro.

Agora se eu jogo uma pedra para o alto,
ela sai com uma certa velocidade. Desde
o inicio, ela apresenta uma acelaracao para
baixo -- a aceleracao gravitacional. Por
uns tempos ela continua seu deslocamento
para cima -- em oposicao ao sentido de
sua aceleracao. O q. acontece e' q. sua
velocidade vai diminuindo com o tempo.
Ate' q. ela zera e passa a apontar para
baixo -- a pedra cai -- i.e. se dirige
ao centro de massa do sistema.

Se a velocidade aumenta, a pedra vai cada vez
mais longe. Ate' q. eu atinjo uma velocidade
em q. ela so' freia no infinito -- a chamada
velocidade de escape.

No Big Bang aparentemente, a velocidade
inicial das particulas era grande. A
interacao gravitacional no maximo poderia
retardar a expansao, mas nao detê-la por
completo logo de cara.

O q. se discute, entre outras coisas, e'
se ha' massa suficiente no universo de
tal modo q. essa velocidade de expansao
possa ser reduzida a zero um dia.

O q. gerou essa velocidade inicial no
BB (o Big Bang e nao o Big Brother)?
E' um ponto de intensa pesquisa (e
especulacao).

The Self-Reproducing Inflationary Universe
http://www.sciam.com/1998/0398cosmos/0398linde.html

A Recycled Universe
http://www.sciam.com/explorations/2002/021102cyclic/index.html

Been There, Done That
http://www.sciam.com/2002/0302issue/0302scicit6.html

(O modelo de um universo unico com principio, meio e fim
remete, entre outras cosmogonias, 'a criacao judaica-crista.
A de ciclos eternos à cosmogonia hindu dos ciclos de
criacao e destruicao. Com ttas religioes, cada qual com
suas variacoes sobre as origens e destinos do universo
nao e' de se admirar q. o pessoal ache q haja uma aproximacao
da religiao com as ciencias -- pra qq lado q. a ciencia rume
tromba com uma religiao.)

> 2- Porque o fóton somente se movimenta a 300.000km/s? A física
> responde a essa pergunta?

Why isn't the speed of light infinite?
http://www.sciam.com/askexpert/physics/physics38/physics38.html

Claro, nao responde -- se e' q. responde a alguma pergunta --
porq. nao seria, por exemplo, 500.000 km/s, 120.000 km/s,
1.800.000.000.000 km/s, etc.

Dizer q. e' por causa das propriedades de ressonancia
quantica do vacuo ou qq coisa parecida nao parece
q. ajudara' muito. Na verdade essa pergunta faz parte
de uma ainda mais ampla -- porq. as constantes fisicas
tEm o valor q. tem ou de forma ainda mais generica:
por q. o universo e' do jeito q. e'? Tbm e' objeto de
intensa pesquisa, calorosos debates e infindaveis
especulacoes.

(Uma ideia palida disso se obtem com a hetergeneidade das
respostas q. tivemos nesta lista.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Espectografo de massa
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'Ciencialist (br)'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/05/2002 10:34

Alguém que more pelas bandas da metrópole paulistana
tem acesso a algum espectrógrafo de massa nalgum
laboratório?

Takata? Vc tá por aí?

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Interpretacao ... ESCORVAR
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/05/2002 10:36

Olá Neville

O verbo escorvar tem o sentido geral de 'preparar para funcionar' e é
bastante usado em construções hidráulica. Escorvar uma bomba centrífuga (ou
turbina) consiste em encher sua carcaça com líquido a fim de que ela 'pegue'
.

Bombas q ñ são auto-escorvantes (ou auto-aspirantes, como tmb se diz), ñ são capazes de expulsar o ar, criando o vácuo capaz de permitir a entrada do líquido, no início do funcionamento -- ou ainda ñ são capazes disto antes q danifiquem certas peças. Qdo postas para funcionar elas já devem estar cheias de líquido assim como toda a tubulação de sucção.

Nas bombas auto-escorvantes basta encher o corpo da bomba para q ela se encarregue de retirar o ar da tubulação.

Assim, escorva significa "retirada do ar" -- ao menos nas bombas hidráulicas.



Obs. Existem bombas, neste caso principalmente de combate a incêndio, q são acionadas por motores de combustão interna. Em alguns casos se utiliza do escapamento do motor para retirar o ar da tubulação através de uma válvula especialmente projetada para isto q fica instalada logo à frente do bocal de sucção da bomba. Estes equipamentos são chamados de "bombas de escorva automática" -- Ñ há necessidade de se encher nem mesmo o corpo da bomba com o líquido.



Inté+

Mauro



P.S. Estamos falando somente de bombas centrífugas. Há outros princípios de bombeamento q ñ precisam de escorva (bombas de engrenagem, por ex).



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Buracos negros e a Origem do Universo e os kaons???
FROM: "holanda_lb" <holanda-lb@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/05/2002 11:05

--- Em ciencialist@y..., André Roncolato Siano <roncolato.s@t...>
escreveu
>
> Lígia rta: Em termos de expeculação, ainda nem levamos em conta a
> hipótese dos glúons terem tido um papel preponderante
> nesse "princípio Universal"... e o que se diria dos grávitons? :))
>
>
>
> Roncolato2: Vc poderia adicionar os káons e os táquions; o primeiro
muito
> importante para determinar o "início do tempo" se é q
'houve'algum...se é q
> o tempo exista....
>

Olá Roncolato, olá Lígia...
Permitam que eu entre na discussão...

De tudo o que vocês vem dizendo, eu acho que estou conseguindo
"captar" suas idéias. Agora, essa história dos káons serem importantes
para determinar o "início do tempo" (supondo que haja um) nessa eu
"viajei"...
O que os káons tem a ver com o tempo?

Abraços
Leandro.





SUBJECT: Re: Buracos negros e a Origem do Universo e os kaons???
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/05/2002 13:56

--- Em ciencialist@y..., "holanda_lb" <holanda-lb@b...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., André Roncolato Siano <roncolato.s@t...>
> escreveu
> >
> > Lígia rta: Em termos de expeculação, ainda nem levamos em conta a
> > hipótese dos glúons terem tido um papel preponderante
> > nesse "princípio Universal"... e o que se diria dos
grávitons? :))
> >
> >
> >
> > Roncolato2: Vc poderia adicionar os káons e os táquions; o
primeiro
> muito
> > importante para determinar o "início do tempo" se é q
> 'houve'algum...se é q
> > o tempo exista....
> >
>
> Olá Roncolato, olá Lígia...
> Permitam que eu entre na discussão...
>
> De tudo o que vocês vem dizendo, eu acho que estou conseguindo
> "captar" suas idéias. Agora, essa história dos káons serem
importantes
> para determinar o "início do tempo" (supondo que haja um) nessa eu
> "viajei"...
> O que os káons tem a ver com o tempo?
>
> Abraços
> Leandro.

Olá Leandro,

Acho que o que o André quis dizer é que, caso considere-se o universo
nos primeiros estágios como um "supernúcleo" colapsando, toda reação
em cadeia que se seguiu ao BB pôde resultar no tempo-espaço que
conhecemos, graças ao fato de não ter havido uma implosão ao invés de
explosão, fator este que teria sido determinado pela existência dos
Kaons, pelo papel de estabilizador em núcleos de matéria densa que
eles desempenham ( uma vez que é pela taxa de absorção ou emissão dos
mesmos que se pode prever em que resultará uma explosão em
supernova: se estrela de neutrons, se buraco negro )...

Em todo caso, tenho cá minhas dúvidas a respeito disso, se é que do
jeito que eu entendi o que o André falou está de acordo com o que ele
teve a intenção de se fazer entender...

Abraços, Lígia





SUBJECT: Re: Buracos negros e a Origem do Universo e os kaons???
FROM: "holanda_lb" <holanda-lb@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/05/2002 18:08

Olá Lígia,

Roncolato2: Vc poderia adicionar os káons e os táquions; o primeiro
muito importante para determinar o "início do tempo" se é q
'houve'algum...se é q o tempo exista....

Leandro: O que os káons tem a ver com o tempo?

Lígia: Acho que o que o André quis dizer é que, caso considere-se o
universo nos primeiros estágios como um "supernúcleo" colapsando, toda
reação em cadeia que se seguiu ao BB pôde resultar no tempo-espaço que
conhecemos, graças ao fato de não ter havido uma implosão ao invés de
explosão, fator este que teria sido determinado pela existência dos
Kaons, pelo papel de estabilizador em núcleos de matéria densa que
eles desempenham ( uma vez que é pela taxa de absorção ou emissão dos
mesmos que se pode prever em que resultará uma explosão em supernova:
se estrela de neutrons, se buraco negro )...

Leandro:
Isso ainda não está claro...
Como o méson K (káon) é uma partícula instável, ele decai e quase
sempre surgem mésons pi no decaimento. Isso tem algo a ver? Outra
coisa: o káon (que é formado por um quark e antiquark) é um méson que
que interage não só com a força forte (é um hádron) como também com a
força fraca (devido a presença de um quark s, ou um antiquark s).
Isso posto, como ele é o principal agente estabilizador em núcleos? E
quanto ao méson pi? O méson K é o trocado por núcleons (bárions)
estranhos, é isso? Pois pelo que eu me lembre, o méson pi (que tem
estranheza 0)é a partícula trocada na coesão de prótons com nêutrons
(que têm estranheza 0). Me corrija se eu estiver enganado.
Outra coisa ainda: como entra em cena os decaimentos dos quarks (e
antiquarks) no contexto do plasma de quarks e glúons (se bem que acho
que a evidência da existência desse sexto estado da matéria ainda não
está clara).
De qualquer forma, pode se pensar em hádrons como os mésons e bárions
no instante inicial? Não seria melhor pensar em termos de quarks já
que a tão altas temperaturas um hádron não se forma ou é mal definido?
Me corrija se eu estiver enganado.


Abraços
Leandro.



SUBJECT: Epistemologia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/05/2002 23:09

Primeiro Colóquio de Epistemologia da USJT

A Universidade São Judas Tadeu (SP, capital) fará realizar, de 5 a 7 de
junho de 2002 (das 16 às 22 h), o Primeiro Colóquio de Epistemologia,
organizado pelo Centro de Pesquisa.

Temática:

1.. O impacto do ceticismo na filosofia política de Montaigne
2.. A noção de ciência em Aristóteles
3.. Nietzsche e a epistemologia moderna
4.. Aspectos epistemológicos da lógica
5.. Epistemologia e ceticismo
6.. Crer, duvidar, suspeitar
7.. Epistemologia, história da ciência e mecânica clássica
8.. Wittgenstein, Freud e a epistemologia da psicologia
9.. O papel da memória na dinâmica cognitiva

Palestrantes:
Prof. Dr. Oswaldo Giacóia Jr. - UNICAMP
Prof. Dr. Marco Ruffino - UFRJ
Prof. Dr. João Vergilio G. Cuter - USP
Prof. Dr. Paulo Faria - UFRGS
Prof. Dr. Plínio Junqueira Smith - USJT
Profª. Drª. Fátima Évora - UNICAMP
Profª. Drª. Sonia Dion - USJT
Prof. Dr. Marco Frangiotti - UFSC
Prof. Dr. Hélio Salles Gentil - USJT
Prof. Dr. João Branquinho - Univ.Lisboa, Portugal

Inscrições Gratuitas até 5 de junho de 2002 (até às 16h) a partir do site da
USJT ou do Espaço Científico Cultural.

[ ]´s
Alberto
Espaço Científico Cultural
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Buracos negros e a Origem do Universo e os kaons???
FROM: André Roncolato Siano <roncolato.s@tutopia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/05/2002 23:40



--- Em ciencialist@y..., "holanda_lb" <holanda-lb@b...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., André Roncolato Siano <roncolato.s@t...>
> escreveu
> >
> > Lígia rta: Em termos de expeculação, ainda nem levamos em conta a
> > hipótese dos glúons terem tido um papel preponderante
> > nesse "princípio Universal"... e o que se diria dos
grávitons? :))
> >
> >
> >
> > Roncolato2: Vc poderia adicionar os káons e os táquions; o
primeiro
> muito
> > importante para determinar o "início do tempo" se é q
> 'houve'algum...se é q
> > o tempo exista....
> >
>
> Olá Roncolato, olá Lígia...
> Permitam que eu entre na discussão...
>
> De tudo o que vocês vem dizendo, eu acho que estou conseguindo
> "captar" suas idéias. Agora, essa história dos káons serem
importantes
> para determinar o "início do tempo" (supondo que haja um) nessa eu
> "viajei"...
> O que os káons tem a ver com o tempo?
>
> Abraços
> Leandro.

Olá Leandro,

Acho que o que o André quis dizer é que, caso considere-se o universo
nos primeiros estágios como um "supernúcleo" colapsando, toda reação
em cadeia que se seguiu ao BB pôde resultar no tempo-espaço que
conhecemos, graças ao fato de não ter havido uma implosão ao invés de
explosão, fator este que teria sido determinado pela existência dos
Kaons, pelo papel de estabilizador em núcleos de matéria densa que
eles desempenham ( uma vez que é pela taxa de absorção ou emissão dos
mesmos que se pode prever em que resultará uma explosão em
supernova: se estrela de neutrons, se buraco negro )...

Em todo caso, tenho cá minhas dúvidas a respeito disso, se é que do
jeito que eu entendi o que o André falou está de acordo com o que ele
teve a intenção de se fazer entender...



Roncolato3: Os káons tem uma peculiaridade de violar a Simetria do Tempo.
Eles, de certa forma, distinguem "passado e futuro".... sei q tudo isso é
"méson confuso"!

[]s

RONCOLATO
____________________________________________
www.andreroncolatosiano.hpg.com.br
<http://www.andreroncolatosiano.hpg.com.br>
Turussú reikô, ara rupí, teen, Ndê poranga, i santáua, ticikyié Ndê cury quá
mbaé-ussú omeen.

mailto:roncolato.s@ig.com.br





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SUBJECT: Meson confuso...
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/05/2002 12:17

--- Em ciencialist@y..., André Roncolato Siano <roncolato.s@t...>
escreveu
> Roncolato3: Os káons tem uma peculiaridade de violar a Simetria do
Tempo.
> Eles, de certa forma, distinguem "passado e futuro".... sei q tudo
isso é
> "méson confuso"!


André??

Em que você se baseia para alegar isso? Não é só "meson confuso"...
mas sugere algo "sobrenatural"! Eu sou praticametne leiga em káons,
só entendo que eles aparecem como resultante em reações de estrelas
densas colapsando... e a maior ou menor quantidade deles de certa
forma determinam se elas "viram" buracos negros ou não.

Se isso o estimula a responder à minha dúvida... mais abraços
cosmológicos :))

Lígia



SUBJECT: Re: [ciencialist] Buracos negros e a Origem do Universo e outras duvidas
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/05/2002 14:31

On Sat, 25 May 2002, Eduardo Gueron wrote:
> Essa pergunta equivale a perguntar o porquê do valor da constante de
> Planck, do número de Avogadro ou do G gravitacional.

O G gravitacional é simples. É para manter a igualdade entre F=ma e
F=GMm/r², com a constante G as duas forças são numericamente iguais.

Por isso também existe o epsilon zero para a força de Coulomb, etc. Todas
estas constantes servem para manter F=ma válido.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.
One Ring to rule them all



SUBJECT: Re: [ciencialist] Meson confuso...
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/05/2002 14:44

Onde estará o nosso Paladino da Ciência Alberto Mesquita para nos salvar
dos cuéis leitores da SuperInteressante?? :)

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.
One Ring to rule them all

On Tue, 28 May 2002, ligia5555 wrote:
> --- Em ciencialist@y..., André Roncolato Siano <roncolato.s@t...>
> escreveu > Roncolato3: Os káons tem uma peculiaridade de violar a
> Simetria do Tempo. > Eles, de certa forma, distinguem "passado e
> futuro".... sei q tudo isso é > "méson confuso"!
> André??
> Em que você se baseia para alegar isso? Não é só "meson confuso"...
> mas sugere algo "sobrenatural"! Eu sou praticametne leiga em káons,
> só entendo que eles aparecem como resultante em reações de estrelas
> densas colapsando... e a maior ou menor quantidade deles de certa
> forma determinam se elas "viram" buracos negros ou não.
> Se isso o estimula a responder à minha dúvida... mais abraços
> cosmológicos :))
> Lígia



SUBJECT: Re: [ciencialist] Meson confuso...
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/05/2002 15:48

----- Original Message -----
From: "TARCISIO BORGES"
Sent: Tuesday, May 28, 2002 2:44 PM
Subject: Re: [ciencialist] Meson confuso...

> Onde estará o nosso Paladino da Ciência Alberto Mesquita para nos salvar
> dos cuéis leitores da SuperInteressante?? :)

Olá Tarcisio

Estou retornando de Salvador (BA) onde fui assistir a um simpósio e ainda
estou "meson confuso" e "meson perdido" em meio às mensagens acumuladas, não
só da Ciencialist mas também. Estava mesmo pensando em estimular meus káons
cerebrais a que retornassem ao passado, com o que talvez pudesse acompanhar
o enxame de mensagens numa boa, mas não consegui reunir o ectoplasma do Léo
em quantidade suficiente para contemporizar a violação da simetria do
quanticamente descontínuo espaço-tempo. E, como você sabe, os meus
entropinos ainda não estão devidamente preparados para driblar a incerteza
do Heisenberg a menos de um fator a apoiar-se não só na constante
cosmobiológica, mas também no ponto crítico responsável pelo colabamento
e/ou desnatação invertida do leite condensado de Bose-Einstein. De qualquer
forma, estou de antenas ligadas e emitindo informações eletromagnéticas em
todas as direções.

Um grande abraço do
"Cavaleiro Errante da Idade Média"
Alberto
pretenso "Cavaleiro do Apocalipse Quântico"
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: Prozac e outros placebos
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/05/2002 16:04

Olá Manuel! Já que você tanto insistiu posto essa resposta. A cada
quatro anos sou acometido por um ataque de TOC - transtorno obcessivo-
compulsivo. Se o Brasil perder a copa de novo vou discutir com você
se tomo prozac ou faço uma psicoterapia. Tô as voltas com uma nova
mudança de estado (não, não vou evaporar - só estou voltando
novamente para SP) então vou passar um tempo afastado da lista. E
ainda tenho que aguentar essa neura da copa.

um abraço,

André Baptista


--- Em ciencialist@y..., Manuel Bulcão <manuelbulcao@u...> escreveu
> Bem, como a mensagem que postei acerca da eficácia dos
antidepressivos comparativamente à eficácia das "pseudocientíficas"
psicoterapias (que muitos céticos porretas entendem serem todas elas
modalidades de psicanálise) não provocou nenhuma resposta, posto-a
novamente agora, na esperança de que minha teimosia venha a render
uma boa polêmica.
> ____________
>
> Oi,
>
> Vejam esse texto do jornalista americano John Horgan, sobre a
eficácia da
> psicofarmacologia e da psicoterapia:
>
> "Talvez o maior mito da biopsiquiatria seja o de que os
antidepressivos
> representam um tremendo avanço em relação à psicoterapia isolada no
> tratamento da depressão. Na realidade, psicoterapia e drogas
produzem
> resultados aproximadamente comparáveis, segundo um informe
publicado em 1995
> em 'professional psychology' por David Antonuccio, da faculdade de
medicina
> da Universidade de Nevada, e dois colegas. Os pesquisadores
constataram que
> 'várias metanálises -- relatadas em publicações especializadas de
> psiquiatria e psicologia -- abrangendo numerosos estudos com
milhares de
> pacientes corroboram com notável consistência a perspectiva de que
a
> psicoterapia é no mínimo tão eficaz quanto a medicação no
tratamento da
> depressão.' Em outras palavras, a declaração de Dodó em 'Alice no
País das
> Maravilhas' -- 'todo mundo ganhou, e todos devem ser premiados' --
aplica-se
> não só à psicoterapia, mas também à psicofarmacologia.
>
> Essa conclusão foi confirmada por um dos mais rigorosos estudos
sobre
> depressão já realizados: o Programa de Pesquisas Conjuntas sobre
Tratamento
> da Depressão, lançado pelo National Institute of Mental Health --
NIMH -- em
> fins dos anos 70. O estudo abrangeu 239 pacientes com depressão,
tratados
> por dezesseis semanas em três hospitais, com um dos quatro métodos
a seguir:
>
> - Terapia cognitiva-comportamental.
> - Terapia interpessoal, concentrada nas relações do paciente com
outras
> pessoas.
> - Imipramina, um antidepressivo tricíclico, juntamente com
acompanhamento
> clínico, uma breve consulta semanal com o médico que prescreve a
droga, como
> uma espécie de psicoterapia placebo.
> - Um comprimido de placebo juntamente com acompanhamento clínico.
>
> O programa contra a depressão do NIMH contém alguma coisa para
agradar -- e
> desagradar -- quase todo mundo. Mesmo antes da primeira publicação
de
> resultados, em 1989, psicólogos afirmaram que o programa havia
demonstrado a
> validade da psicoterapia. O 'New York Times' anunciou em primeira
página:
> 'Estudo comprova: psicoterapia é tão eficaz quanto drogas na cura da
> depressão'. Em outra frente, defensores da terapia cognitiva-
comportamental
> garantiram que ela produzia os melhores resultados a longo prazo, e
a
> imipramina, os piores. Os terapeutas interpessoais exultaram
porque sua
> técnica funcionou melhor do que a terapia cognitiva-comportamental
(embora
> não tão bem quanto a imipramina) para pacientes gravemente doentes.
>
> Os proponentes dos antidepressivos aferraram-se ao fato de que um
grupo de
> pacientes gravemente deprimidos, em especial os decritos
como 'gravemente
> incapacitados', a princípio pareceram responder melhor à imipramina
do que a
> qualquer uma das psicoterapias. Com base nesse dado, a American
Psychiatric
> Association recomentou, em 1993, o emprego de drogas no tratamento
inicial
> da depressão. Com efeito, a principal descoberta do projeto do NIMH
foi que
> todos os quatro métodos produziram aproximadamente os mesmos
resultados ou
> ausência de resultados. Segundo algumas mensurações, os pacientes
> responderam melhor ao placebo e ao acompanhamento clínico.
> .......
> Um dado notável, segundo Elkin, foi a porcentagem relativamente
pequena de
> pacientes que seguem todo o tratamento, recuperam-se por completo e
> permanecem inteiramente bem durante os dezoito meses do período de
> acompanhamento pós-tratamento. (...) Foram estas as porcentagem de
pacientes
> que permaneceram bem em cada método: terapia cognitiva-
comportamental, 30%;
> terapia interpessoal, 26%; placebo mais acompanhamento clínico,
20%; e
> imipramina, 19%."
>
> (texto extraído do livro "A Mente Desconhecida", de John Horgan --
pp.
> 153/155; Companhia das Letras)
>
> []s
> Manuel Bulcão
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Buracos negros e a Origem do Universo e os kaons???
FROM: Eduardo Guéron <dgueron@mailbr.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/05/2002 16:29

André Roncolato Siano wrote:

> --- Em ciencialist@y..., "holanda_lb" <holanda-lb@b...> escreveu
> > --- Em ciencialist@y..., André Roncolato Siano <roncolato.s@t...>
> > escreveu
> > >
> > > Lígia rta: Em termos de expeculação, ainda nem levamos em conta a
> > > hipótese dos glúons terem tido um papel preponderante
> > > nesse "princípio Universal"... e o que se diria dos
> grávitons? :))
> > >
> > >
> > >
> > > Roncolato2: Vc poderia adicionar os káons e os táquions; o
> primeiro
> > muito
> > > importante para determinar o "início do tempo" se é q
> > 'houve'algum...se é q
> > > o tempo exista....
> > >
> >
> > Olá Roncolato, olá Lígia...
> > Permitam que eu entre na discussão...
> >
> > De tudo o que vocês vem dizendo, eu acho que estou conseguindo
> > "captar" suas idéias. Agora, essa história dos káons serem
> importantes
> > para determinar o "início do tempo" (supondo que haja um) nessa eu
> > "viajei"...
> > O que os káons tem a ver com o tempo?
> >
> > Abraços
> > Leandro.
>
> Olá Leandro,
>
> Acho que o que o André quis dizer é que, caso considere-se o universo
> nos primeiros estágios como um "supernúcleo" colapsando, toda reação
> em cadeia que se seguiu ao BB pôde resultar no tempo-espaço que
> conhecemos, graças ao fato de não ter havido uma implosão ao invés de
> explosão, fator este que teria sido determinado pela existência dos
> Kaons, pelo papel de estabilizador em núcleos de matéria densa que
> eles desempenham ( uma vez que é pela taxa de absorção ou emissão dos
> mesmos que se pode prever em que resultará uma explosão em
> supernova: se estrela de neutrons, se buraco negro )...
>
> Em todo caso, tenho cá minhas dúvidas a respeito disso, se é que do
> jeito que eu entendi o que o André falou está de acordo com o que ele
> teve a intenção de se fazer entender...
>
> Roncolato3: Os káons tem uma peculiaridade de violar a Simetria do Tempo.
> Eles, de certa forma, distinguem "passado e futuro".... sei q tudo isso é
> "méson confuso"!
>
> []s
>
> RONCOLATO

Oi,

essa discussão está boa mas acho que há uma salada de teorias jogadas no mesmo saco:

Relembrando a mensagem original (sem Re) que perdi na minha Acho que a pergunta de por que o
Universo não pode ser um grande Buraco Negro já foi respondida por vários.

Sobre o porquê da velocidade da luz ter o valor que tem, não foi respondida por ninguém em
lugar nenhum e creio que não será tão cedo.

Tentei explicar um pouco da radiação de Hawking, espero ter conseguido passar algo, mas de
qq maneira é um resultado teórico conhecido com algumas generalizações a serem feitas e,
obviamente, precisa ser observado, medido.

Em resumo, a primeira parte dessa mensagem se refere a teorias ou resultados mais ou menos
conhecidos e estabelecidos.
O problema, então, está na cosmologia em si:

O Big-Bang: Vi mensagens aqui, textos em jornais e revistas de divulgação que dizem que a
Teoria do Big-Bang está por um fio. Isso é uma bobagem que talvez seja alimentada pelo fato do
termo "Big-Bang" soar explosivo, metafísico ou até mesmo religioso mas faz parte da
mentalidade marketeira atual.
O que é bem aceito e não há elementos contrários: O Universo foi muito menor e muito mais
quente do que é hoje em dia, as evidências estão basicamente na distribuição homogênea de
elementos leves como Deutério, Tritium, Hélio 3 , Hélio 4 e Litium medidas de diversas
maneiras. Caso só fossem formados em estrelas, tais elementos seriam encontrados no Universo
proporcionalmente ao número de estrelas e de maneira mais abundadnte em regiões com formação de
estruturas. Entretanto, se sabe que eles estão distribuídos de maneira homogênea em regiões
vazias do cosmos, portanto, deve ter havido uma época em que o ambiente facilitasse a fusão de
Hidrogênio. Este ambiente tem que ser muito quente e portanto o Universo foi muito quente em uma
época. Além da nucleossíntese (processo de síntese de núcleos dos elementos acima citados) há
várias evidências que mostram que o Universo se expande e que foi muito concentrado e muito
quente, e.g.: Radiação Cósmica de Fundo, Época de Formação de Galáxias, Desacoplamento
matéria-radiação, etc... Isto tudo faz parte da história térmica do Universo conhecida como
teoria do Big-Bang que é bem aceita pela comunidade científica e que se baseia em evidências
observacionais associadas a um estudo de Gravitação, Física Nuclear, Termodinâmica, etc.

As especulações todas estão, principalmente, no início e no fim, i.e., hipóteses de Universo
cíclico, Big-Bang associado a um grande núcleo, Quintessence, Teoria de Cordas, Inflação, etc.
Algumas têm certa consistência e outras são meros chutes mas o fato é que, apesar de serem
frutos indiretos observações são, em geral, extrapolações com as mais variadas motivações.
Gostaria, portanto, que os participantes da lista não especialistas no assunto possam
distinguir pequenos problemas em teorias consagradas (problemas esses que podem até derrubá-las)
de hipóteses arbitrárias sobre regiões inaccessíveis do cosmos (não descarto que alguma dessa
hipóteses possa a dar resultados interessantes um dia).

um abraço, Eduardo.



SUBJECT: Na boca de um buraco negro
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/05/2002 16:54

Na boca de um buraco negro

Pesquisadora da UFRGS mostra de que modo a matéria é engolida por um buraco
negro no centro de uma galáxia
http://revistapesquisa.fapesp.br:2222/transform.php?xml=0/3/20020430/2002057
5/pt/SEC1_12.xml&xsl=xsl/pt/article.xsl&transf=normal&id=SEC1_12&lang=pt


Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: criticas
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/05/2002 18:11

Olá, gente

Em minhas andanças pela Internet encontrei os seguintes comentários
desairosos sobre o meu website e gostaria de deixá-lo aqui, para que não
pensem que estou apenas a divulgar elogios. Nada do que está relatado é
novidade para os ciencialisteiros e acredito que nem mesmo a veemência de
meu oponente, pois já tive aqui briguinhas bastante saudáveis e que
atingiram esses extremos. O texto está em http://ciencia.blig.ig.com.br/

No momento estou travando um diálogo amistoso em pvt com esse meu oponente.
Se ele estiver na Ciencialist e quiser brindar-nos com suas "críticas", de
minha parte será muito bem-vindo. Do contrário, não responderei à mensagem
mas apenas aos comentários que se seguirem.

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Boa noite, meus leitores.

Estou hoje aqui tão feliz porque achei uma mina de ouro nesse monte de
besteira que atualmente é a Internet. Na página do Sr. Alberto Mesquita
Filho, que ele denomina Espaço Científico Cultural
(http://ecientificocultural.com/indice.htm), encontramos ouro! Ouro de
verdade! Uma leitura de alguns de seus textos faz parecer o Tao da Física
uma obra digna de prêmio nobel. Eu já li muita baboseira e pseudo-ciência em
meus estudos, mas nada comparado com o que lá tem escrito.

Este senhor, que não possui nenhuma formação em ciências (ele é médico), se
dá ao direito de escrever livremente sobre teorias físicas, epistemologia e
áreas afins. Mas ele não escreve como sendo divulgação, mas sim criando e
especulando mil loucuras acerca da física. Ele conseguiu desmanchar a
relatividade. Conseguiu também desmanchar a mecânica quântica. E conseguiu
não ter algum caráter...

Em seu mundinho de loucuras, ele fala sobre quase todas as áreas da física.
Infelizmente, ainda não tive tempo de ler todos os seus textos, mas cada vez
que leio algum fico bobo. É muita besteira. Eu recomendo que vão até a
página para conhecer. Mas um aviso de antemão: Ele escreve muito bem e pode
parecer bem verdadeiro para quem não conhece a teoria e o fenômeno, mas tudo
não passa de besteira! Sr. Alberto, vai arrumar o que fazer...

Ps. Na página que contém sua biografia, ele se orgulha ao mostrar dezenas de
artigos publicados. Todos foram publicados ou em sua própria página ou na
revista Integração, revista esta em que ele é editor. Assim é fácil demais,
né?

É triste ver gente assim falando besteira como se fosse ciência de verdade.

enviada por Van-Gogh

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Buracos negros e a Origem do Universo e os kaons???
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/05/2002 21:30

--- Em ciencialist@y..., Eduardo Guéron <dgueron@m...> escreveu
> As especulações todas estão, principalmente, no início e no
fim, i.e., hipóteses de Universo
> cíclico, Big-Bang associado a um grande núcleo, Quintessence,
Teoria de Cordas, Inflação, etc.
> Algumas têm certa consistência e outras são meros chutes mas o
fato é que, apesar de serem
> frutos indiretos observações são, em geral, extrapolações com as
mais variadas motivações.
> Gostaria, portanto, que os participantes da lista não
especialistas no assunto possam
> distinguir pequenos problemas em teorias consagradas (problemas
esses que podem até derrubá-las)
> de hipóteses arbitrárias sobre regiões inaccessíveis do cosmos (não
descarto que alguma dessa
> hipóteses possa a dar resultados interessantes um dia).

*********************************

Olá Eduardo!

Ah... caixinha de surpresas... a Cosmologia está habitada por
demônios pendurados em supercordas que nos atigem por tunelamento
quântico... Alguém tem que fazer alguma coisa! Eu fico desesperada
quando tento começar a compreender alguma coisa nova... O pior é que
nem o "kit-anti-falácias do Sagan" funciona por falta de
atualização! :))

Brincadeiras a parte, eu gosto dessa expeculação. Pelo menos a
Cosmologia ainda é um campo da Física que permite "devaneios" sem que
se passe por louco. Em todo caso, é bom ser alertada para possíveis
escorregões na maionese das "saladas teóricas"...

Obrigada por me salvar do tombo ;)

Beijos, Lígia



SUBJECT: RES: [ciencialist] Meson confuso...
FROM: André Roncolato Siano <roncolato.s@tutopia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/05/2002 23:34


Ok, isso q dá um cara das biológicas tentar arriscar um pouco em física...


Mas tenho q admitir q a piadinha do Mesquita foi prá lá de
interessante...poder-se-ia dizer "SuperinIeressante", o mesmo nome da
revista q eu supostamente me inspirei... ;)


Minha tentativa foi retirada de um artigo de Fitch, V. & Conim, J. (1964)
em que observou-se q em um 'tipo' de Káon, graciosamente apelidado de Kº
ainda não estava sendo acompanhado por um "píoncólogo" e tinha uma grave
crise de identidade oscilando entre Káon e anti-Káon, Kº' e Kº
respectivamente. Neste caso, a 'mamãe natureza' não deveria distinguir um
processo de seu inverso, sendo as oscilações com tempos iguais. Mas nosso
rebelde se mantinha em um tempo maior como Kº' do que como Kº. O
interessante é q por enquanto não se tem uma explicação se o q acontece é ou
não violação da simetria do tempo — o que apimenta mais nossa discussão. (?)


Se alguém puder materializar alguma resposta, seja do éter, seja das
partículas virtuais ou até mesmo dos microburacos brancos, a nova instrução
será prontamente assimilada por nossos processos biológicos cerebrais...





[]s

RONCOLATO
____________________________________________
www.andreroncolatosiano.hpg.com.br
<http://www.andreroncolatosiano.hpg.com.br>
Turussú reikô, ara rupí, teen, Ndê poranga, i santáua, ticikyié Ndê cury quá
mbaé-ussú omeen.

mailto:roncolato.s@ig.com.br




Onde estará o nosso Paladino da Ciência Alberto Mesquita para nos salvar
dos cuéis leitores da SuperInteressante?? :)

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.
One Ring to rule them all

On Tue, 28 May 2002, ligia5555 wrote:
> --- Em ciencialist@y..., André Roncolato Siano <roncolato.s@t...>
> escreveu > Roncolato3: Os káons tem uma peculiaridade de violar a
> Simetria do Tempo. > Eles, de certa forma, distinguem "passado e
> futuro".... sei q tudo isso é > "méson confuso"!
> André??
> Em que você se baseia para alegar isso? Não é só "meson confuso"...
> mas sugere algo "sobrenatural"! Eu sou praticametne leiga em káons,
> só entendo que eles aparecem como resultante em reações de estrelas
> densas colapsando... e a maior ou menor quantidade deles de certa
> forma determinam se elas "viram" buracos negros ou não.
> Se isso o estimula a responder à minha dúvida... mais abraços
> cosmológicos :))
> Lígia


&&& --- &&&
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Para sair da lista envie um mail para
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Buracos negros e a Origem do Universo e os kaons???
FROM: Eduardo Gueron <dgueron@mailbr.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/05/2002 02:40


>
> Olá Eduardo!
>
> Ah... caixinha de surpresas... a Cosmologia está habitada por
> demônios pendurados em supercordas que nos atigem por tunelamento
> quântico... Alguém tem que fazer alguma coisa! Eu fico desesperada
> quando tento começar a compreender alguma coisa nova... O pior é que
> nem o "kit-anti-falácias do Sagan" funciona por falta de
> atualização! :))
>
> Brincadeiras a parte, eu gosto dessa expeculação. Pelo menos a
> Cosmologia ainda é um campo da Física que permite "devaneios" sem que
> se passe por louco. Em todo caso, é bom ser alertada para possíveis
> escorregões na maionese das "saladas teóricas"...
>
> Obrigada por me salvar do tombo ;)
>
> Beijos, Lígia
>

Oi,

não tenho a pretensão de salvar ninguém, inclusive gosto muito de
cosmologia e tenho como objetivo trabalhar nesse tema que julgo ser o
mais complexo e amplo da física atual. Só fiz esse comentário porque sei
que há resultados absolutamente contra intuitivos na física atual e
que são tratados com rigor e verificados experimentalmente mas que se
perdem no meio de especulações um pouco absurdas.
De qq maneira, concordo com vc que são os devaneios que nos permitem
evoluir na ciência e, esse devaneios, partem às vezes do nada (ou quase
isso). Na realidade, só queria separar as coisas no contexto de
divulgação científica.

um abraço, Eduardo.


SUBJECT: Re: criticas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/05/2002 09:42

--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
> Em minhas andanças pela Internet encontrei os seguintes comentários
> desairosos sobre o meu website e gostaria de deixá-lo aqui, para

E depois reclama de mim... re re.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: OFF TOPIC: Pensamentos
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/05/2002 11:20

Olá...

Minha contribuição singela ao desopilar de fígados de quem possa
estar estressado após a jornada de um dia, caso venham a lê-la à
noite... ou mesmo para começar bem o dia. Lá vai, extraído de outra
lista:

PENSAMENTOS:

"A verdadeira felicidade está nas pequenas coisas... um pequeno
iate, um pequeno rolex, uma pequena mansão, uma pequena fortuna".
...
O importante não é ganhar. O importante é competir sem perder ou
empatar.
...
Ter a consciência limpa é ter a memória fraca.
...
Há um mundo bem melhor... Só que é caríssimo.
...
Se procuras uma mão disposta a te ajudar, tu a encontrarás no final
do teu braço.
...
Se tu és capaz de sorrir quando tudo deu errado, é porque já
descobriste em quem por a culpa.
...
Existem dois tipos de esparadrapo: os que não grudam e os que não
saem.
...
Diz-me com quem andas e direi se vou contigo.
...
Qualquer idiota é capaz de pintar um quadro, mas somente um gênio é
capaz de vendê-lo.
...
Mais valem duas abelhas voando do que uma na mão.
...
Deus criou o homem antes da mulher para não ter que ouvir palpites.
...
Tudo é relativo. O tempo que dura um minuto depende de que lado da
porta do banheiro você está.
...
A prática leva à perfeição, exceto na roleta russa.
...
Se você tentou falhar e conseguiu, você descobriu o que é paradoxo.
...
No boxe, geralmente o juiz é a única pessoa que sabe contar até dez.
...
Viva cada dia como se fosse o último. Um dia você acerta.
...
O bom do trabalho em equipe, é que se algo der errado, sempre se
pode culpar alguém.
...
Não se ache horrível pela manhã. Acorde ao meio-dia.
...
Evite acidentes, faça de propósito.
...
Na minha lápide podem escrever o seguinte: "A partir de agora, não
contem mais comigo".
...
Canela: dispositivo para se encontrar móveis no escuro.
...
Quando os pais deixam de ser quadrados, a filha fica redonda.
...
Até um imbecil passa por inteligente se ficar calado.
...
Se emperrar, force. Se quebrar, precisava trocar mesmo...
...
Roubar idéias de uma pessoa é plágio. Roubar de várias, é pesquisa.
...
POR FAVOR, NÃO LEVE A VIDA TÃO A SÉRIO. AFINAL, VOCÊ NÃO VAI SAIR
VIVO DELA MESMO."(Autor desconhecido).


Lígia



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: criticas
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/05/2002 13:45

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Wednesday, May 29, 2002 9:42 AM
Subject: [ciencialist] Re: criticas

> > Em minhas andanças pela Internet encontrei os seguintes comentários
> > desairosos sobre o meu website e gostaria de deixá-lo aqui, para

> E depois reclama de mim... re re.

Pois é. Pelo menos você se dá ao luxo de ler as minhas bobagens antes de
"tirar o sarro" ;-) E quando o faz sempre procura focar algum argumento que,
bem ou mal, relaciona-se a minhas idéias. Já o Van-Gogh simplesmente
antipatizou-se com o meu website e em sua pretensa "crítica" não chegou a
abordar nenhum de meus argumentos.

Sinceramente, nunca fui contra críticas. As vezes "pego pesado" em minha
contra-crítica, mas isso faz parte do diálogo. Também já cheguei a sair do
sério algumas vezes e, sempre que isso aconteceu, senti-me na obrigação de
me desculpar, e o fiz de público.

Quero agradecer a todos os que se solidarizaram comigo em pvt, e não foram
poucos. Reproduzo abaixo um trecho do que escrevi em uma de minhas
respostas:

"A "crítica" em si não me toca, pois tenho 59 anos, milito em ciência desde
que me graduei em medicina, em 1968, já trabalhei no Olimpo Acadêmico
(medicina da Usp até 1980) e já fui vacinado contra todo tipo de ataques. O
teorizador no Brasil não é bem visto e, pelo que tenho notado com alguns
internautas teorizadores estrangeiros, com quem fiz amizade, esse costume é
internacional. O que mais me incomoda é a falta de discernimento de "meu
oponente". Ele realmente acredita que aquilo que apresentou é uma crítica e,
no entanto, sequer chegou a comentar nenhuma de minhas idéias. Que tipo de
universitários estamos formando no Brasil? Isso sim, deixa-me profundamente
chateado. Faz-me lembrar o discurso que Mário Schenberg fez ao completar 70
anos (1984) quando denunciou a mediocrização "deliberada" propugnada pelo
regime militar que estava na época se extinguindo. E não obstante, 18 anos
após o discurso de Schenberg parece ainda fazer sentido (o que aliás ele
previu que iria acontecer)."

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: criticas
FROM: "junior_br2001" <junior_br2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/05/2002 14:20

Olá Alberto,

Pela internet é muito fácil criticar o trabalho de outros,
principalmente nao se sabendo quanto se custou a dedicaçao e o
trabalho realizado.
Aqui na internet, é muito fácil se opor a algo. Até mesmo, uma pessoa
que nao entende nada de Ciência pela internet pode parecer um grande
sabedor. A internet pode ter muita coisa legal, mas é mundo de
ilusões, palco em que muitos frustados se refugiam.
O pior de tudo é que essas pessoas que criticam nao tem nenhum
trabalho positivo a apresentar, só faz negarem, o que nao é
comportamente muito difícil de se observar. Poucos se dao ao luxo de
investigar, dar continuidade aos trabalhos, ou até mesmo passar por
uma prova de experimentaçao.
Alberto, nao ligue, o chato que pode estar denigrindo seu trabalho
pode ser uns daqueles que tem a idade mental de 14 anos, ou um
revoltado frustado.
Parabéns pelo site, muito bom mesmo, poucos sites no Brasil , sobre
Ciencia, abrange filosoficamente os conceitos científicos.
E tenha sempre em mente, que criticar é muito fácil, o difícil é
trabalhar, começar algo interessante, dar o primeiro passo. Mesmo que
nem tudo seja verdade, o valor de um trabalho assim, é sem dúvida um
grande passo rumo à investigaçao

Abraços,
Junior



SUBJECT: senhores eu assisti
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/05/2002 14:54

A coisa mais estranha que vi no Episodio II de Guerra nas Estrelas foi
quando o Obi Wan Kenobi manda uma mensagem para ao conselho Jedi através
de ondas de rádio usando uma minúscula parabólica. Não só a tal parabólica
funciona perfeitamente entre planetas de sistemas estrelares distantes
como a comunicação se dá de forma instantânea. O milagre da tecnologia
Jedi (aliás, existem muitos milagres no filme, como a luta do mestre
Yoda).

Fora isso e os erros previamente assumidos por Lucas, o filme é
EXCELENTE!!! Comprem seus ingressos antecipados porque vale a pena.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.
One Ring to rule them all
Use the force, Luke.



SUBJECT: Re: senhores eu assisti
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/05/2002 17:41

--- Em ciencialist@y..., TARCISIO BORGES <tbs97@f...> escreveu
> quando o Obi Wan Kenobi manda uma mensagem para ao conselho Jedi
> através de ondas de rádio usando uma minúscula parabólica.

Nao eram ondas de radios. Eram emanacoes do Qi -- ou a Força.

A parabolica e' apenas para focar os midiclorians especificos
dos membros dos conselho.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fw: WAS EINSTEIN WRONG? SPACE STATION RESEARCH MAY FIND OUT
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/05/2002 17:44


----- Original Message -----
From: <NASANews@hq.nasa.gov>
To: <undisclosed-recipients:>
Sent: Wednesday, May 29, 2002 5:10 PM
Subject: WAS EINSTEIN WRONG? SPACE STATION RESEARCH MAY FIND OUT


> Dwayne Brown
> Headquarters, Washington May 29, 2002
> (Phone: 202/358-1726)
>
> Jane Platt
> Jet Propulsion Laboratory, Pasadena, Calif.
> (Phone: 818/354-0880)
>
> RELEASE: 02-101
>
> WAS EINSTEIN WRONG? SPACE STATION RESEARCH MAY FIND OUT
>
> Ultra-precise clocks on the International Space Station
> and other space missions may determine whether Albert
> Einstein's Special Theory of Relativity is correct and could
> dramatically change our understanding of the universe.
>
> The theory, introduced in 1905, holds that if an observer
> moves at a uniform speed, no matter how fast or in what
> direction, the laws of physics and the speed of light are
> always the same. For example, if you stand still and drop a
> coin, it will fall straight down. Similarly, if you drop a
> coin inside a car while you're driving down the freeway at a
> steady speed, it will also fall straight down.
>
> However, recent theories attempting to combine gravity and
> particle physics suggest that relativity might not always
> apply; changes in space and time may occur that could not be
> measured easily on Earth.
>
> "The International Space Station will have ultra-sensitive
> clocks on board, and it is a good place to test the theory,"
> said Dr. Alan Kostelecky, professor of physics at Indiana
> University, Bloomington. "By comparing extremely precise
> clocks that can operate under zero gravity, minuscule changes
> in the ticking rate might be found as the spacecraft moves
> around Earth." This would violate Einstein's theory, which
> says there should be no change if different clocks in the
> same gravity environment are compared.
>
> "Finding such changes would cause an upheaval in the science
> community and revolutionize our thinking about the
> fundamental structure of space and time," he added. "It would
> lead to insight about how our universe formed and how nature
> operates."
>
> Measurements in space have several advantages over ones on
> Earth because the Earth's rotation axis and its rotation rate
> are fixed. In space the orbital axis of a satellite and its
> rotation rate can be different, and higher speeds are
> possible. Measurements in space would therefore be more
> sensitive to minute changes that would violate Einstein's
> Theory of Relativity.
>
> Kostelecky and his colleagues Robert Bluhm of Colby College,
> Waterville, Me.; Charles Lane of Berry College, Mount Berry,
> Ga.; and Neil Russell of Northern Michigan University,
> Marquette, propose using specific types of clocks on the
> space station. For example, one type would use a maser, a
> cousin of the laser. Instead of emitting light, like a laser,
> the maser emits microwave energy at a specific frequency,
> which produces a very specific ticking.
>
> Other types of clocks already planned for flight on the
> International Space Station could be used too. Upcoming
> missions include the Primary Atomic Reference Clock in Space,
> the Rubidium Atomic Clock Experiment and the Superconducting
> Microwave Oscillator. All three are part of NASA's
> Fundamental Physics Program. In addition, the Atomic Clock
> Ensemble in Space will be flown on the International Space
> Station by the European Space Agency.
>
> Kostelecky says clock experiments in space may yield other
> intriguing results. For example, they might provide evidence
> for string theory. Traditionally, scientists have believed
> that the smallest units in the universe are particles.
> However, advocates of string theory believe the smallest
> units are elongated, like tiny pieces of string. In some
> string theories, empty space has an intrinsic direction. This
> could cause the clocks on the space station to tick at
> changing rates, depending on their orientation.
>
> In addition to the International Space Station, other future
> missions may also test the Theory of Relativity. The proposed
> SpaceTime mission would fly three clocks past Jupiter, then
> would drop the spacecraft rapidly in toward the Sun, like an
> extreme version of an amusement park freefall ride. The high
> speed of this NASA mission would make possible new kinds of
> sensitive tests.
>
> The paper by Kostelecky and his colleagues appeared in the
> March 4 issue of the Physical Review Letters. It is available
> online at: http://prola.aps.org volume 88, article 090801 for
> 2002.
>
> Animation of the proposed space station experiments is
> available at:
> http://www.jpl.nasa.gov/videos/sg/space_physics.html
> and
> http://physics.indiana.edu/~kostelec/mov.html.
>
> More information on the experiments and NASA's Fundamental
> Physics Program can be found at the following Web sites:
> http://physics.indiana.edu/~kostelec/faq.html
> http://spaceresearch.nasa.gov
> http://funphysics.jpl.nasa.gov
>
> Kostelecky conducts research under NASA's Fundamental Physics
> in Microgravity Research Program, part of NASA's Office of
> Biological and Physical Research, Washington. NASA'S Jet
> Propulsion Laboratory (JPL), a division of the California
> Institute of Technology in Pasadena, manages the Fundamental
> Physics program.
>
> -end-
>
> * * *
>
> NASA press releases and other information are available automatically
> by sending an Internet electronic mail message to domo@hq.nasa.gov.
> In the body of the message (not the subject line) users should type
> the words "subscribe press-release" (no quotes). The system will
> reply with a confirmation via E-mail of each subscription. A second
> automatic message will include additional information on the service.
> NASA releases also are available via CompuServe using the command
> GO NASA. To unsubscribe from this mailing list, address an E-mail
> message to domo@hq.nasa.gov, leave the subject blank, and type only
> "unsubscribe press-release" (no quotes) in the body of the message.
>
>
>



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: senhores eu assisti
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/05/2002 17:58

> De: Takata

> --- Em ciencialist@y..., TARCISIO BORGES <tbs97@f...> escreveu
> > quando o Obi Wan Kenobi manda uma mensagem para ao conselho Jedi
> > através de ondas de rádio usando uma minúscula parabólica.
>
> Nao eram ondas de radios. Eram emanacoes do Qi -- ou a Força.
>
> A parabolica e' apenas para focar os midiclorians especificos
> dos membros dos conselho.

Eu pensei que fosse só para confundir, como aquela bolacha
de silício que tem dentro dos computadores com a inscrição
Pentium: não serve pra nada, só pra confundir. O segredo está
no suposto fusível da fonte. Em verdade, e em verdade vos digo,
que o fusível da fonte é um cristal energizado pelo deus
Gueits, Biu Gueits.

Putz! Quanta merda. 'Inda bem que hoje é sexta e tem três
sábados seguidos pela frente.

[]

Ale (exausto)


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] senhores eu assisti
FROM: Rodrigo Cunha <rnbc@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/05/2002 19:38

TARCISIO BORGES wrote:
> Fora isso e os erros previamente assumidos por Lucas, o filme é
> EXCELENTE!!! Comprem seus ingressos antecipados porque vale a pena.

Trata-se dum filme pertencente ao género fantasia/fantástico, não ao
género ficção cientifica (que aliás tem muitos poucos filmes).

Dentro do estilo é excelente.



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Meson confuso...
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/05/2002 19:40

Olá André!

--- Em ciencialist@y..., André Roncolato Siano <roncolato.s@t...>
escreveu
>
> Ok, isso q dá um cara das biológicas tentar arriscar um pouco
em física...


Lígia: Que coisa bonita essa! É muito válido alguém se interessar
pela física, principalmente se não for físico. Não deixa os físicos
pegarem no seu pé... ;))



> Minha tentativa foi retirada de um artigo de Fitch, V. &
Conim, J. (1964)
> em que observou-se q em um 'tipo' de Káon, graciosamente apelidado
de Kº
> ainda não estava sendo acompanhado por um "píoncólogo" e tinha uma
grave
> crise de identidade oscilando entre Káon e anti-Káon, Kº' e Kº
> respectivamente. Neste caso, a 'mamãe natureza' não deveria
distinguir um
> processo de seu inverso, sendo as oscilações com tempos iguais. Mas
nosso
> rebelde se mantinha em um tempo maior como Kº' do que como Kº. O
> interessante é q por enquanto não se tem uma explicação se o q
acontece é ou
> não violação da simetria do tempo &#8212; o que apimenta mais nossa
discussão. (?)


Lígia: Não sei ainda se é porque eu não entendi... mas esse assunto
soa ser tão fascinante. Esse estudo da simetria do tempo faz pensar
em coordenadas que o tempo segue: alterem-se as coordenadas e a
fração de tempo é alterada. Passado, presente e futuro: apenas
coordenadas de um continuum... fascinante.




> Se alguém puder materializar alguma resposta, seja do éter,
seja das
> partículas virtuais ou até mesmo dos microburacos brancos, a nova
instrução
> será prontamente assimilada por nossos processos biológicos
cerebrais...


Lígia: Aposto que sim! Por falar nisso, você é médico? Um assunto
que me interessaria muito discutir é o funcionamento do cérebro e
suas reações fisico-químicas associadas às sinapses.


Abraços biológicos,

Lígia



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: senhores eu assisti
FROM: Rodrigo Cunha <rnbc@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/05/2002 19:44

Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de wrote:
> Eu pensei que fosse só para confundir, como aquela bolacha
> de silício que tem dentro dos computadores com a inscrição
> Pentium: não serve pra nada, só pra confundir. O segredo está
> no suposto fusível da fonte. Em verdade, e em verdade vos digo,
> que o fusível da fonte é um cristal energizado pelo deus
> Gueits, Biu Gueits.

Na realidade como qualquer engenheiro eletrônico sabe os chips
(especialmente os VLSI de alto rendimento) funcionam porque contém fumo
mágico lá dentro. Quando o fumo mágico calha a escapar eles deixam de
funcionar... Já assisti pessoalmente ao fenómeno e posso comprovar a
veracidade do mesmo :-)

Aquelas placas metálicas espessas que você vê em cima dos ultimos
processadores (o pessoal chama-lhes dissipadores) devem ser prensadas
com muita força em cima do chip para evitar que os ultimos modelos,
geralmente contendo muito fumo mágico a altissima pressão, percam as
propriedades.



SUBJECT: RES: [ciencialist] Na boca de um buraco negro
FROM: "Wellington" <oliveiraw@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/05/2002 00:24

Olá Luis e todos,

Parece que os buracos negros estão em alta mesmo. A Ciência Hoje desse mês
tem uma reportagem
especial tratando sobre o assunto. Bom para os leigos. Descobri, por
exemplo, que no vácuo segundo a MQ pode existir partículas, dependendo do
referencial do observador. Vocês podem
abaixar um arquivo (PDF) com essa reportagem.

[ ]'s
Wellington

> -----Mensagem original-----
> De: Luis Roberto Brudna [mailto:lrb@iq.ufrgs.br]
> Enviada em: terça-feira, 28 de maio de 2002 16:54
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: [ciencialist] Na boca de um buraco negro
>
>
> Na boca de um buraco negro
>
> Pesquisadora da UFRGS mostra de que modo a matéria é engolida por
> um buraco
> negro no centro de uma galáxia
> http://revistapesquisa.fapesp.br:2222/transform.php?xml=0/3/200204
30/2002057
5/pt/SEC1_12.xml&xsl=xsl/pt/article.xsl&transf=normal&id=SEC1_12&lang=pt


>Ateh
>Luis Brudna




SUBJECT: Scientific American será lançada em Português muito em breve
FROM: "Monge Ateu" <monge_ateu@terra.com.br>
TO: <monge_ateu@terra.com.br>
DATE: 30/05/2002 23:02

Boa novidade: Scientific American será lançada em Português muito em
breve:

http://www2.uol.com.br/sciam/

Prometem 70% de matérias traduzidas e 30% de matérias brasucas.

Bom para estudantes de colegial e pra quem (ainda) não lê Inglês.
--
Monge Ateu




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Psicoterapia e Drogas
FROM: "Marco Aurelio" <clave@speedy.com.ar>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/05/2002 00:48

In ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
wrote:

>" ... Talvez o maior mito da biopsiquiatria seja o de que os
antidepressivos
> representam um tremendo avanço em relação à psicoterapia isolada no
> tratamento da depressão."

Oi Manuel

Gostaria de meter o bedelho nesta conversa.

Em primeiro lugar, estamos em condições de conhecer um pouco mais a
intimidade das depressões. Digo depressões porque, em realidade, parece
existir uma certa quantidade dessas noxas. Acontece que, embora os sintomas
sejam os mesmos, os mecanismos fisiopatológicos são múltiplos.

Alguns tipos são bastante conhecidos en termos bioquímicos. São certas
deficiencias metabólicas que se conhecem e, com compensação das mesmas, se
conseguem melhorias. Um exemplo é o Prozac.

Existem outras síndromes que são denominadas de equivalentes depressivos. Um
dos exemplos é o denominado "panic atack". A droga que demonstrou certa
eficacia no tratamento do pânico tem uma estrutura química da mesma natureza
dos anti-depressivos. No tratamento psicoterapêutico ocorre algo análogo a
uma metáfora que eu denomino "iceberg X água". Se consideramos que o pânico
é uma analogia do iceberg, podemos estabelecer que a depressão é água
líquida. Assim como o gelo vai derretendo e ficando líquido, o pânico, ao
ser psicoterapêuticamente tratado se transforma em depressão. A cura do
pânico quase sempre passa pela depressão. Os pacientes que sofrem de pânico
se deprimem durante a psicoterapia.

Uma das resistencias ao tratamento é que certas pessoas não estão de acordo
em deprimir-se antes de curar-se. Por outro lado, os terapeutas nem sempre
contam aos pacientes que isso pode acontecer. Há medo de perder o paciente
precocemente. Eu aviso os meus pacientes. Os que não estão avisados sentem
que pioram ou que são enganados. Quando chegam na depressão, abandonam o
tratamento decepcionados.

Outros casos da doença estão relacionados com outras desordens
metabólicas que podem ser detectadas como tais, sem que se possam
identificar quais as substancias envolvidas nelas. Por isso existem
depressões que melhoram com as drogas conhecidas e outras que as resistem.

Existem muitos estudos que demonstram a alteração de determinadas
substancias que interferem no metabolismo de neuro-transmissores quando as
pessoas recebem uma má noticia capaz de entristecê-las. A simples informação
pode ter efeitos depressivos. O raciocinio inverso é também válido. Se a
informação verbal provoca depressão, a informação também pode ser usada para
curá-la.

A linguagem encerra todo um mundo que pode ser representado. As
representações causam doenças e a cura das mesmas. Basta conhecê-las e como
interferir sobre elas. Não é uma coisa que se aprende danoite para o dia.
Depois de alguns anos de estudo aprende-se a interferir nestes processos.

Existe muito mercantilismo nos artigos que falam de êxitos ou fracassos
rotundos. Nem tudo está dito e muito está ainda por ser dito sobre as
depressões.

O bom é que a compreensão da linguagem depressiva serve para quase todas
suas formas.

[ ]s

Marco A. Andrade
clave@speedy.com.ar





SUBJECT: Novilingua em Ingles
FROM: "Monge Ateu" <monge_ateu@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/05/2002 09:46

Moçada culta e séria:

Como é que se chama a "Novilíngua" de George Orwell (Eric Blair) em
Inglês?

TIA !
--
Monge Ateu





SUBJECT: En: Statistical model tackles World Cup predictions
FROM: "Luis Roberto Brudna" <luisbrudna@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/05/2002 18:26


Ver tambem
Apostadores subestimam chances do Brasil na Copa, diz matemático
http://www.uol.com.br/inovacao/ultimas/ult762u332.shl



NEW SCIENTIST - NEWSFLASH

--------------------------------------------------------------------------

Statistical model tackles World Cup predictions

It may provide the best tournament guide - and suggests bookmakers
have underestimated Brazil's chances. The approach combines human
intuition, in the form of bookmakers' odds, statistical analysis and
brute force computer simulation.

To read the full story go to:
http://www.prq0.com/apps/redir.asp?link=XbdegddhCH,ZbcceddgiiDH&oid=UcjjbCB

Read more daily science and technology news at
http://www.newscientist.com

To subscribe to New Scientist magazine go to:
http://www.newscientist.com/subscribe/subs_home.jsp?source=newsflash

NewScientist.com - PPA Interactive Magazine of the Year 2002
--------------------------------------------------------------------------







SUBJECT: Re: [ciencialist] Novilingua em Ingles
FROM: Joao Mário Miranda <jmiranda@explicacoes.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/05/2002 18:26



Monge Ateu wrote:
>
> Moçada culta e séria:
>
> Como é que se chama a "Novilíngua" de George Orwell (Eric Blair) em
> Inglês?
>

NewSpeak

Joao


SUBJECT: Fw: Pense! [Fisica "provou" deus e reencarnacao] :-D
FROM: "Monge Ateu" <monge_ateu@terra.com.br>
TO: "Sociedade da Terra Redonda" <strbrasil@yahoogrupos.com.br>, "Secularismo-BR" <secularismo@yahoogroups.com>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/06/2002 01:27

----- Original Message -----
From: "Vest!!!" <sdasb@uol.com.br>
Newsgroups: uol.educacao.vestibular.matematica
Sent: Thursday, May 30, 2002 23:33
Subject: Re: Pense!


> Se voce é ou nao ateu, o problema é seu, cada qual crê no que lhe
convém (e
> se você lê artigos de fisica quantica, deve ter visto que
conseguiram provar
> a existencia de Deus e da reencarnaçao); a questão é: existe ou
nao divisao
> por zero?
>
> Eu reafirmo o que disse em uma mensagem atras, pense na regra do
inverso da
> divisao e voce caira em um beco sem saida, assim:
>
> 323.242.134.234 / 0 = x
> 0 * x = 323.242.134.234 (xiiiii, ferrou tudo!! hehe)
>
> Quais valores x pode assumir para que multiplicado por 0 dê
323.242.134.234?
> Tem nexo isso?
>
> Pensem...
>
> Valow
>
>
>
> "Leonardo Lourenço Crespilho" <lcrespilho@hotmail.com> escreveu na
mensagem
> news:3cf34b4f$1@grieg.uol.com.br...
> | Meu amigo Samurai...
> | Se a divisão por zero existisse, vc não teria seu lindo
computador pra ler
> | essa mensagem.
> | Aliás, a camisa que vc está usando também usa conceito de
divisão por
> zero.
> | Com certeza ela seria diferente. Talvez até melhor, mas
diferente. Não
> | existiriam mísseis... É... pensando bem o mundo poderia ser bem
melhor.
> Mas
> | infelizmente (ou felizmente), não existe divisão por zero. Não
está
> definida
> | a divisão por zero. É até estranho pensar assim, mas o conceito
de divisão
> | por zero é um dos mais importantes para o cotidiano. Temos
algumas
> centenas
> | de cientistas que aprovam esse "canon" (lei de deus) da divisão
por 0. Não
> | sou eu que não quero dividir por 0... e sim deus. Pensa assim
irmão, que
> vc
> | decodifica a natureza.
> |
> | Abraços,
> | Leonardo
> |
> | PS: Sou ateu.
> |
> |
> | "Samurai®" <alexxmt@hotmail.com> wrote in message
> | news:3cc84e7e@grieg.uol.com.br...
> | >
> | > Vc acha possível a divisão por zero?
> | > Qual o resultado? Pense!


[ ] !
_The PhYz
http://diariodoolimpo.virtualave.net
ICQ# 56958655






SUBJECT: Re: [ciencialist] senhores eu assisti
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/06/2002 10:13

TARCISIO BORGES wrote:
&gt; Fora isso e os erros previamente assumidos por Lucas, o filme
é<BR>
&gt; EXCELENTE!!! Comprem seus ingressos antecipados porque vale a
pena.<BR>
<BR>
Rodrigo Cunha:
Trata-se dum filme pertencente ao género fantasia/fantástico, não ao
<BR>
género ficção cientifica (que aliás tem muitos poucos filmes).<BR>
<BR>
Dentro do estilo é excelente.<BR>

A classificação é polêmica; inclusive, muitos classificam ficção
científica como sendo sub-gênero da fantasia, outros, que são
sinônimos (essa é muito genérica, pelo menos para mim). Vi alguns
"debates" sobre o assunto em magazines de ficção científica, aqueles
que vem da década de 50 em diante. Até na Isaac Asimov Magazine tem o
próprio Isaac Asimov tecendo comentários sobre o tema.
Acho que não é uma coisa muito formalizada visto a ficção científica
ter sido sempre considerada literatura de baixa qualidade, tipo pulp
fiction.

Abraços
Roberto Moschen


=====
"One thing I used my internet site for was to get the drugs that would help me die peacefully, easily and reliably, when I decided it was time to go. Several kind people provided me with drugs which I know will put me to sleep and end my life. "
Do diário de Nancy Crick, última mensagem.

_______________________________________________________________________
Yahoo! Encontros
O lugar certo para você encontrar aquela pessoa que falta na sua vida. Cadastre-se hoje mesmo!
http://br.encontros.yahoo.com/


SUBJECT: RES: [ciencialist] senhores eu assisti
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/06/2002 10:29

> De: Roberto Moschen Jr

> Acho que não é uma coisa muito formalizada visto a ficção científica
> ter sido sempre considerada literatura de baixa qualidade, tipo pulp
> fiction.

Infelizmente, para os desinformados ou preconceituosos isso é verdade.
Para mim o que determina baixa qualidade não é o gênero, mas o indivíduo
ou na pior hipótese, a espécie.

Exclui-se desta regra os gêneros esotéricos, auto-ajuda e outros
"alternativos", e não se trata de preconceito, é pós-conceito mesmo :-))

Em sentido amplo, ficção ciêntífica é um gênero literário muito
antigo, tendo como precursores Milton, Dante e, apertando um pouco
mais, talvez Homero.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: En: Statistical model tackles World Cup predictions
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/06/2002 12:20

--- Em ciencialist@y..., "Luis Roberto Brudna" <luisbrudna@u...>
> Apostadores subestimam chances do Brasil na Copa, diz matemático

E a Turquia tbm. Nao sabiam q. tinhamos comprados
os juízes. Q. Ricardinho q. nada, Kim Young Joo e'
um dos principais reforcos do Brasil para substituir
Emerson. Com 12 contra 9 qq jogo fica facil.

(A mae Dinah havia prognosticado q. daria 3 a 1 para
o Brasil. Usando a mesma fonte da adivinha, eu vos
digo q. a final sera' entre a Argentina e a Italia.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] UIZ RECEBE DENUNCIA DE HOMICIDIO DOLOSO QUALIFICADO CONTRA TRANSPLANTADORES
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/06/2002 13:53

Gente, mas que paranóia absurda é essa???

Roberto Moschen

--- Celso Galli Coimbra <c.galli@terra.com.br> escreveu:
<HR>
<html><body>


<tt>
JUIZ RECEBE DENUNCIA DE HOMICIDIO DOLOSO QUALIFICADO CONTRA
TRANSPLANTADORES<BR>
<BR>
<BR>
Direito_Saúde e Bioética -- 29.05.2002<BR>
______________________________<BR>
<BR>
<BR>
<BR>
JUIZ DE BELO HORIZONTE, ACABA DE ACATAR A DENÚNCIA DE HOMÍCIDIO
DOLOSO<BR>
CONTRA EQUIPE DE TRANSPLANTADORES.<BR>
<BR>
<BR>
MEU FILHO FOI ASSASSINADO PARA QUE SEUS ÓRGÃOS FOSSEM VENDIDOS, E 4
MÉDICOS<BR>
FORAM DENUNCIADOS.<BR>
<BR>
AGORA, VAMOS ESPERAR O RESULTADO.<BR>
<BR>
<BR>
Paulo Airton Pavesi<BR>
========================================<BR>
NÃO DOE ÓRGÃOS. NÃO FAÇA DENÚNCIAS ANÔNIMAS.<BR>
ESTÃO SACRIFICANDO DOADORES NO BRASIL<BR>
O DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA É UMA FRAUDE.<BR>[...]

=====
"One thing I used my internet site for was to get the drugs that would help me die peacefully, easily and reliably, when I decided it was time to go. Several kind people provided me with drugs which I know will put me to sleep and end my life. "
Do diário de Nancy Crick, última mensagem.

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SUBJECT: Re: UIZ RECEBE DENUNCIA DE HOMICIDIO DOLOSO QUALIFICADO CONTRA TRANSPLANTADORES
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/06/2002 13:57

--- Em ciencialist@y..., Roberto Moschen Jr <moschenjr@y...> escreveu
> Gente, mas que paranóia absurda é essa???

Liga nao, Moschen, o medico pediu para nao
contraria'-lo.

A historia e' velha. Se tiver paciencia e'
so' dar uma fucada no historico da lista.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: JUIZ RECEBE DENUNCIA DE HOMICIDIO DOLOSO QUALIFICADO CONTRA TRANSPLANTADORES
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/06/2002 14:21

> De: Takata
>
> --- Em ciencialist@y..., Roberto Moschen Jr <moschenjr@y...> escreveu
> > Gente, mas que paranóia absurda é essa???
>
> Liga nao, Moschen, o medico pediu para nao
> contraria'-lo.
>
> A historia e' velha. Se tiver paciencia e'
> so' dar uma fucada no historico da lista.

O Celsão bem poderia esperar pela condenação
com sentença transitada em julgado (todas as
possibilidades de recorrer esgotadas) para
depois vir e mostrar a prova sobre a "Máfia dos
Transplantes". Ainda assim seria evidência anedótica
entre milhares de boatos insanos que vem
prejudicando milhares de pessoas nas filas dos
transplantes.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: RES: JUIZ RECEBE DENUNCIA DE HOMICIDIO DOLOSO QUALIFICADO CONTRA TRANSPLANTADORES
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/06/2002 14:46

--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> com sentença transitada em julgado (todas as

Com o nosso sistema judiciario...?

Nem a absolvicao livra a cara, nem a
condenacao e' prova da canalhice de
alguem.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: RES: JUIZ RECEBE DENUNCIA DE HOMICIDIO DOL OSO QUALIFICADO CONTRA TRANSPLANTADORES
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/06/2002 15:30

> De: Takata
>
> --- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> > com sentença transitada em julgado (todas as
>
> Com o nosso sistema judiciario...?
>
> Nem a absolvicao livra a cara, nem a
> condenacao e' prova da canalhice de
> alguem.

Não há presunção absoluta em Direito. Os que defendem
esta noção são, em minha modesta opinião, homens da
caverna. Assim, a condenação não é prova *absoluta* da
canalhice de alguém, mas não deixa de ser um excelente
termômetro, haja vista a tremenda quantidade de recursos
que um réu tem durante seu processo. Se perdeu todos
os recursos em todas as instâncias alguma canalhice o
cara deve ter aprontado mesmo.

Quanto a absolvição não ser garantia de livrar a cara
de alguém, há um fundo de verdade. É só lembrar do
caso da Escola Base, cujos proprietários foram acusados
de abusar sexualmente das crianças. No fim, descobriu-se
que eles eram inocentes, mas o estrago já estava feito.
Acho até que a indenização deles foi uma ninharia, em
face do notável poder econômico dos algozes, a Rede Globo
e aquele inexperiente e exibido delegado.

Por falar em indenização por danos morais, a Justiça
brasileira vêm, sistematicamente, superestimando as
qualidades morais dos ricos em detrimento da moralidade
dos pobres. Juízes têm negado indenizações polpudas
justificando enriquecimento sem causa. Contudo, achatando
o valor das indenizações à ninharias que não faz nem
cócegas no bolso de quem deve pagar estimula a prática
de abusos contra o consumidor, materializando a noção
de que o crime compensa.

Nem o ofendido deve enriquecer de forma grotesca nem
o ofensor deve pagar indenização com dinheiro de pinga.
O juiz deve buscar um equilíbrio entre as capacidades
econômicas de ofendido e ofensor e aplicar a pena com
base neste critério. Ou seja, pelo mesmo delito,
um banco deve pagar indenização maior que o vendedor de
tomates na proproção direta de seus patrimônios.

Esta noção deve se estender e contemplar clientes
inadimplentes de bancos cujos contratos prevêm sanções
financeiras até piores que as praticadas por agiotas.
Em resumo, na situação atual, se o banco prejudica o
cliente, paga uma indenização ínfima diante do
de seu patrimônio. Em contrapartida, se o cliente
torna-se inadimplente corre o risco de perder todo
o patrimônio de uma vida de trabalho para o banco.
O desequilíbrio é obvio e deve ser combatido.

Acho que me estendi além dos objetivos da lista.
Desculpem.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Leo testando re-admissao na lista
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/06/2002 15:53

Como teste de re-admissão à lista da qual o Yahoo podou-me vamos ao ponto:

Não estou conseguindo que um dado consulente entenda que a Lua "não tem rotação própria" e, como tal a máxima "período de rotação própria igual ao de translação ao redor da Terra" não tem significado.

Tentarei assim:

a) Referencial na Terra, Lua apresenta sempre a mesma face, logo rotação própria nula (rotação própria = rotação da Lua ao redor de um eixo que a atravesse de N a S); Lua tem período de translação aparente (vc vê a Lua deslocar-se em relação à Terra).
Nota nesse argumento: Imagine que num dado instante a Terra se resuma a um único ponto (o observador virtual) (ou simplesmente desapareça); então, se a Lua tivesse rotação própria, vc veria a Lua sair da antiga órbita terrestre em linha reta ... e girando ao redor de si mesma. O observador veria 'todos os lados da Lua'.

b) Referencial no Sol, o eixo da Lua (no qual suas partes estão rigidamente presas, pois não há rotação própria) será visto circulando ao redor da Terra; nesse movimento, para quem está no Sol, todos 'seus lados' seriam vistos. O tempo para se ver a volta completa é aquele para completar a translação ao redor da Terra. Esse tempo de rotação do 'eixo da Lua' ao redor da terra será obviamente igual ao de sua translação da Lua ao redor da terra. E não há qqer 'período de rotação própria = período de translação". Visto do Sol, o período de rotação do eixo da Lua ao redor da terra (e não ao redor de seu próprio eixo) é igual ao seu período de translação.

Sem entrar em minúcias de soma de vetores rotações (o consulente é do nível médio) que mais posso acrescentar?

[]'
Léo
=================


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: RES: JUIZ RECEBE DENUNCIA DE HOMICIDIO DOL OSO QUALIFICADO CONTRA TRANSPLANTADORES
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/06/2002 16:08

--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> caverna. Assim, a condenação não é prova *absoluta* da
> canalhice de alguém, mas não deixa de ser um excelente
> termômetro

Nao sei se tao excelente assim...

> haja vista a tremenda quantidade de recursos
> que um réu tem durante seu processo.

Desde q. tenha grana para pagar um
bom 'adevogado'.

> Se perdeu todos
> os recursos em todas as instâncias alguma canalhice o
> cara deve ter aprontado mesmo.

Diria apenas q. com uma probabilidade
media maior do q. zero.

> Quanto a absolvição não ser garantia de livrar a cara
> de alguém, há um fundo de verdade. É só lembrar do
> caso da Escola Base

Na verdade, eu falava em absolvicao
na justica ser um atestado de probidade.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Leo testando re-admissao na lista
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/06/2002 16:11

Diga que a Lua se parece como uma pedra amarrada por um barbante. Quando
vc gira a pedra, o lado do nó sempre fica voltado para a mão que segura o
barbante.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.
One Ring to rule them all

On Mon, 3 Jun 2002, Luiz Ferraz Netto wrote:
> Como teste de re-admissão à lista da qual o Yahoo podou-me vamos ao
> ponto:
>
> Não estou conseguindo que um dado consulente entenda que a Lua "não
> tem rotação própria" e, como tal a máxima "período de rotação própria
> igual ao de translação ao redor da Terra" não tem significado.
>
> Sem entrar em minúcias de soma de vetores rotações (o consulente é do
> nível médio) que mais posso acrescentar?
>
> []' Léo =================



SUBJECT: Re: Leo testando re-admissao na lista
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/06/2002 09:55

--- Em ciencialist@y..., TARCISIO BORGES <tbs97@f...> escreveu
> Diga que a Lua se parece como uma pedra amarrada por um barbante.
> Quando vc gira a pedra, o lado do nó sempre fica voltado para a mão
> que segura o barbante.

Talvez funcione como uma ilustracao, mas
considerando q. se trata de fenomenos de
mesma natureza a gravitacao da Lua em
torno da Terra e desta em torno do Sol,
nao parece ser uma imagem muito satisfatoria
na medida em q. a Terra nao fica com a
mesma face voltada para o Sol.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Leo testando re-admissao na lista
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/06/2002 10:37




--- Em ciencialist@y..., TARCISIO BORGES <tbs97@f...> escreveu
> Diga que a Lua se parece como uma pedra amarrada por um barbante.
> Quando vc gira a pedra, o lado do nó sempre fica voltado para a mão
> que segura o barbante.

Talvez funcione como uma ilustracao, mas
considerando q. se trata de fenomenos de
mesma natureza a gravitacao da Lua em
torno da Terra e desta em torno do Sol,
nao parece ser uma imagem muito satisfatoria
na medida em q. a Terra nao fica com a
mesma face voltada para o Sol.

[]s,

Roberto Takata

Ainda há mais um (entre dezenas) detalhe Roberto. Em relação ao Sol não podemos falar em 'período de rotação da Lua' uma vez que, nesse referencial, sua trajetória (uma espécie de epiciclóide)nem é fechada! O conceito de período se aplica a fenômeno periódico (retorno periódico às mesmas condições:posição, velocidade, aceleração, energia ...). É complicado para o nível médio.
O inverso da questão ocorre na 'roda gigante'; para observador no solo (e algo distante do centro da roda, os banquinhos não têm rotação própria (uma vez que o observador vê sempre a mesma 'face' de um dado banquinho mas, para observador num banco, os demais têm rotação própria.
O experimento da moeda que rola ao redor de outra moeda (fixa) de mesmo diâmetro parece-me ser a melhor saída para a soma de rotações.

[]'
Léo
===============


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: [STR] Matéria na Veja, Fórum, Encontro, Debate
FROM: "Sociedade da Terra Redonda" <strbrasil@hotmail.com>
TO: Lista@strbrasil.com.br
CC: Lasir@yahoogroups.com, ateus-br@yahoogroups.com, ceticismoaberto@yahoogroups.com, CienciaCidadania@yahoogroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br, despertar@yahoogroups.com, lidearc@yahoogroups.com, pensamento@yahoogroups.com, sbcr@yahoogroups.com, secularismo@yahoogroups.com
DATE: 04/06/2002 10:45

Prezados,

Nesta semana foi publicada na Revista Veja uma reportagem sobre o ateísmo
no Brasil. A Sociedade da Terra Redonda foi citada e vários Editores foram
entrevistados. O link para a matéria na Internet é
http://www2.uol.com.br/veja/050602/p_084.html (apenas para assinantes do
UOL).

Inauguramos um Fórum de Comunicação On Line. Agora você pode trocar
mensagens de forma interativa e dinâmica com pessoas que pensam como você,
sem usar sua conta de e-mail. Todo o sistema é baseado na Web, permite uso
de fotos, estilos personalizados, mensagens particulares e muito mais.
Visite http://strbrasil.com.br/Forum e comece a usar agora!

Foi iniciado o Quarto Debate da STR, cujo tema é Big Bang. Os debatedores
são o físico e Editor da STR, Sandro Rembold, e o advogado e escritor,
Huáscar do Valle. O conteúdo pode ser lido em
http://strbrasil.com.br/Debate/debate0400.htm .

O próximo encontro regional da STR em São Paulo será realizado no dia
13/07, comemorando o dia nacional da ciência. Ele será realizado no
Morumbi's Place Buffet ( http://www.morumbisplacebuffet.com.br ). Mais
informações em breve na Área Principal da STR e por e-mail para os Membros.

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SUBJECT: Re: Leo testando re-admissao na lista
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/06/2002 11:21

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
> O experimento da moeda que rola ao redor de outra moeda (fixa) de
> mesmo diâmetro parece-me ser a melhor saída para a soma de rotações.

Mas, de novo, essa imagem nao explicaria porq. a
Terra nao tem a mesma face voltada para o Sol.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: RE: [STR] Matéria na Veja, Fórum, Encontro, Debate
FROM: "Monge Ateu" <monge_ateu@terra.com.br>
TO: "'Leo Vines'" <postmaster@strbrasil.com.br>
CC: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <strbrasil@yahoogrupos.com.br>, <secularismo@yahoogroups.com>
DATE: 04/06/2002 12:07

Pois, é: alguém (não sei quem fui) teve acesso a essa matéria ontem de
madrugada e tentou postar nos grupos do Yahoo, mas tinha erros como
retorno. :-)
--
Monge Ateu

=====
-----Original Message-----
From: Monge Ateu [mailto:monge_ateu@terra.com.br]
Sent: Monday, June 03, 2002 06:50
Subject: Crescimento do ateismo no Brasil - materia Veja 05/jun/2002

"Nós somos ateus"
O crescimento do ateísmo no Brasil. Matéria da revista Veja de 5 de
junho de 2.002, com participação de Daniel Sottomaior e Leo Vines.

Texto completo em:

http://diariodoolimpo.virtualave.net/atheism/somos_ateus.htm
--
Monge Ateu
=====

-----Original Message-----
From: Leo Vines [mailto:postmaster@strbrasil.com.br]
Sent: Tuesday, June 04, 2002 10:34
To: Str@strbrasil.com.br
Subject: [STR] Matéria na Veja, Fórum, Encontro, Debate

Prezado(a),

Nesta semana foi publicada na Revista Veja uma reportagem sobre o
ateísmo no Brasil. A Sociedade da Terra Redonda foi citada e vários
Editores foram entrevistados. O link para a matéria na Internet é
http://www2.uol.com.br/veja/050602/p_084.html (apenas para assinantes do
UOL).



SUBJECT: Re: [STR] Matéria na Veja, Fórum, Encontro, Debate
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/06/2002 13:08

O crescimento declarado e' dos q.
nao tEm uma religiao. (Na propria
materia distinguem-se os grupos q.
sao incorporados nessa classificacao --
desde os q. creem em deus e apenas
nao seguem nenhuma religiao ate' os
ateus propriamente ditos.)

Nao estou tao seguro de q. os
ateus tenham tido um aumento
populacional tao significativo --
embora seja provavel q. tenham
experimentado algum. (Estranhamente
a materia nao cita o pesquisa
de capa da mesma revista de algum
tempo atras -- la' os ateus seriam
menos de 1%... Tudo bem q. a pesquisa
apresentava falhas metodologicas
qto 'a representatividade -- se
me lembro bem, as entrevistas eram
por telefone: e seguramente as
residencias com telefone nao sao
representativas no país. Nao
citam tbm a pesquisa do Ibope.)

http://www.ibope.com.br/midia/produtos/midia_tgi_religiosidade.htm

(Se cruzarmos os dados do IBGE com o do
Ibope ai' sim poderemos ter alguma base
para imaginar q. uma fracao significativa
dos 'sem religiao' corresponda a 'nao creem
em Deus' e imaginar um aumento do numero
de ateus.)

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@y..., "Monge Ateu" <monge_ateu@t...> escreveu
> Pois, é: alguém (não sei quem fui) teve acesso a essa matéria ontem
> de madrugada e tentou postar nos grupos do Yahoo, mas tinha erros
> como retorno. :-)
> --
> Monge Ateu



SUBJECT: Rotacao propria (em substituicao)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/06/2002 15:23




--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
> O experimento da moeda que rola ao redor de outra moeda (fixa) de
> mesmo diâmetro parece-me ser a melhor saída para a soma de rotações.

Mas, de novo, essa imagem nao explicaria porq. a
Terra nao tem a mesma face voltada para o Sol.

[]s,

Roberto Takata

A Terra *ainda* não mostra a mesma face para o Sol, porque ainda não foi travada por efeito de marés, tendo portanto rotação própria. Em breve (tempo geológico) isso ocorrerá. O período de rotação própria da terra está aumentando 2 segundos por século ... logo, logo tenderá para infinito, ou seja, a Terra brecará e apenas uma de suas faces torrará permanentemente, como ocorre com mercúrio e ocorrerá com todos os planetas 'sólidos'.
Em relação ao Sol tanto Terra como Lua mostram todas suas faces, a terra devido à sua rotação própria, a Lua devido ao giro de seu eixo ao redor da terra (não por rotação própria).

[]'
Léo
===========


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Rotacao propria (em substituicao)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/06/2002 18:52

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
> A Terra *ainda* não mostra a mesma face para o Sol, porque ainda
> não foi travada por efeito de marés, tendo portanto rotação
> própria. Em breve (tempo geológico) isso ocorrerá.
> O período de rotação própria da terra está aumentando 2 segundos
> por século ...

A Terra deverá travar antes com a Lua não?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Rotacao propria (em substituicao)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/06/2002 19:54


-----Mensagem Original-----
De: rmtakata
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: terça-feira, 4 de junho de 2002 18:52
Assunto: [ciencialist] Re: Rotacao propria (em substituicao)


--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
> A Terra *ainda* não mostra a mesma face para o Sol, porque ainda
> não foi travada por efeito de marés, tendo portanto rotação
> própria. Em breve (tempo geológico) isso ocorrerá.
> O período de rotação própria da terra está aumentando 2 segundos
> por século ...

A Terra deverá travar antes com a Lua não?

[]s,

Roberto Takata

Sim, bem lembrado. Terra e Lua travados entre sí mas o conjunto ainda com uma parcela de quantidade de movimento angular, ambos girando ao redor de um ponto comum (C.M. do conjunto --- que está dentro da terra). Depois as marés solares liquidarão com o restante (se é que a lua ainda não tiver atingido o Bode).
[]'
Léo
===========


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Detalhes: queda livre na lua
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/06/2002 01:54

Alguém conhece tais detalhes?

[]'
Léo
=============

E-mail: manika@escola24horas.com.br
Nome: jorge samy manika
Cidade: curitiba
UF: pr
Nível de Escolaridade: Universitário
Profissão: Professor
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 04
Dúvida/Sugestão: Eu gostaria, se possível, de obter as seguintes informações: A experiência de Galileu (queda livre) foi repetida na Lua por astronautas de uma missão Apolo. Qual missão Apolo ? Em que data ? Qual o astronauta que refez a experiência ? Que objetos ele utilizou para promover a queda livre ? Antecipadamente grato pela atenção e parabenizando-o pelo site despeço-me cordialmente Prof. Manika


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] senhores eu assisti
FROM: Nicolau Werneck <nwerneck@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/06/2002 09:45

> Não só a tal parabólica funciona perfeitamente entre

> planetas de sistemas estrelares distantes
> como a comunicação se dá de forma instantânea.
Bom, pelo menos rola umas falhas de transmissão... A
gente pode aceiar isso como um pedido de desculpas do
roteirista ;)

> (aliás, existem muitos milagres no filme, como
> a luta do mestre Yoda).
Ele não ficou parecendo um gafanhoto , pulando daquele
jeito??? :)

++Nicolau



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SUBJECT: Re: Detalhes: queda livre na lua
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/06/2002 09:49

David Scott, na missao Apollo Saturno 15.
Os objetos do experimento foram: um martelo, uma pena,
um satelite natural da Terra.
Data: 2 de Agosto de 1971.

http://www-spof.gsfc.nasa.gov/stargaze/Sfall.htm
http://images.jsc.nasa.gov/images/pao/AS15/10075755.jpg
http://images.jsc.nasa.gov/images/pao/AS15/10075755.htm

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
> Alguém conhece tais detalhes?
>
> []'
> Léo
> =============
>
> E-mail: manika@e...
> Nome: jorge samy manika
> Cidade: curitiba
> UF: pr
> Nível de Escolaridade: Universitário
> Profissão: Professor
> Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 04
> Dúvida/Sugestão: Eu gostaria, se possível, de obter as seguintes
informações: A experiência de Galileu (queda livre) foi repetida na
Lua por astronautas de uma missão Apolo. Qual missão Apolo ? Em que
data ? Qual o astronauta que refez a experiência ? Que objetos ele
utilizou para promover a queda livre ? Antecipadamente grato pela
atenção e parabenizando-o pelo site despeço-me cordialmente Prof.
Manika
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Detalhes: queda livre na lua
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/06/2002 12:46

E a foto do perpretador do feito:

http://images.jsc.nasa.gov/images/pao/AS15/10075663.htm

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> David Scott, na missao Apollo Saturno 15.
> Os objetos do experimento foram: um martelo, uma pena,
> um satelite natural da Terra.
> Data: 2 de Agosto de 1971.




SUBJECT: problema de modelagem matematica
FROM: Daniel Leal Freire <daniellf@highway.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/06/2002 16:49

Olá,

Tenho um problema de modelagem matematica aqui e tive algumas duvidas.

O problema:

O custo do combustível para movimentar um barco pela água (em dolares por
hora) é proporcional ao cubo de sua velocidade. Uma certa embarcação gasta
$100 de combustível por hora quando a 10 km/h. Esta embarcação também gasta
$675 por hora com empregados e manutenção. A que velocidade esta embarcação
deve viajar de modo a minimizar o custo por milha viajada?

Minha solução

Propus a seguinte equação do custo
C(t,v) = 675*t + (t*v^3)/10

na hora de minimizar estou achando v =~ -19 e t = 0

Acho isso estranho e nao creio que seja a solução do problema.

Qualquer ajuda seria bem vinda.

[ ]´s



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] problema de modelagem matematica
FROM: Nicolau Werneck <nwerneck@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/06/2002 16:59

> Tenho um problema de modelagem matematica aqui e
> tive algumas duvidas.
O problema quer minimizar o pre'co "por milha viajada"
. Vc tem que substituir _t_ por _d/v_ e colocar a
dist^ancia em evid^encia. A'i vai sobrar uma
express~ao que depende apenas da velociade, que 'e o "
custo por milha".

++Nicolau



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Detalhes: queda livre na lua
FROM: Nicolau Werneck <nwerneck@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/06/2002 17:17

> E a foto do perpretador do feito:
>
http://images.jsc.nasa.gov/images/pao/AS15/10075663.htm

ah!... eu queria uma dele largando a pena e o
martelinho!!! :)

Eu vi o filme disso na TV uma vez...


Ali'as, por falar em TV e astrunautas, sabiam que
todos os uniformes das miss~ioes espaciais americanas
est~ao guardadas num museu? NO Smithsonian, se n~ao
me angano...

Eles est~ao com um problema terrivel, porque os
uniformes estao se deteriorando rapidamente, e ainda
nao se desenvolveu uma tecnica de conservacao para
eles! :(

++Nicolau



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SUBJECT: Re: Detalhes: queda livre na lua
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/06/2002 17:27

--- Em ciencialist@y..., Nicolau Werneck <nwerneck@y...> escreveu
> ah!... eu queria uma dele largando a pena e o
> martelinho!!! :)

Ue', eu passei na outra mensagem:

http://images.jsc.nasa.gov/images/pao/AS15/10075755.jpg

Bem, e' preciso um bocado de boa vontade para
ver o martelo de geologo e a pena...

> Eles est~ao com um problema terrivel, porque os
> uniformes estao se deteriorando rapidamente, e ainda
> nao se desenvolveu uma tecnica de conservacao para
> eles! :(

Parecem os avioes estacionados no Museu da Aeronautica
no Ibirapuera... (Embora nesse caso haja tecnicas para
a conservacao, o q. falta e' grana e boa vontade.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: 'Ver' o infravermelho
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/06/2002 22:40

alguma dica pra meninada enxergar o trajeto do infravermelho (ver mesmo! como um feixe laser Ne).

[]'
Léo
===========
-----Mensagem Original-----
De: rodrigo.pereira@pilkington.com.br
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 5 de junho de 2002 08:28
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.





E-mail: rodrigo.pereira@pilkington.com.br
Nome: Rodrigo Barretto Pereira
Cidade: Guarulhos
UF: SP
Nível de Escolaridade: Universitário
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 09
Dúvida/Sugestão: Sou estudante de engenharia elétrica e preciso realizar um trabalho de Física 3, nesse trabalho devo descrever uma maneira de "enxergar" o infra vermelho. Durante a aula, nos deram o exemplo do uso de uma filmadora e um controle remoto, porém, devo apresentar uma outra forma de visulisar o infra vermelho. Gostaria, se possível, de receber alguma informação à respeito. Agradeço desde já pela atenção. Obrigado Rodrigo Barretto Pereira


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] 'Ver' o infravermelho
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/06/2002 23:27

>Léo: alguma dica pra meninada enxergar o trajeto do infravermelho (ver
mesmo! como um feixe laser Ne)<

Não conheço nenhum meio simples e barato de "enxergar" a radiação
infravermelha (geralmente um LED de 880 nm) de um controle remoto.
Descartando os caros (fotografia infravermelho, amplificadores de
imagem, etc), acho que o aluno deveria tentar mapear o caminho dos raios
infravermelhos do controle remoto até a TV ou câmera. Uma das maneiras
de fazer isso é determinar o ângulo de projeção dos raios infravermelhos
do controle remoto. Alinha-se o receptor (TV ou câmera) com o controle
remoto, que deve ser mantido numa posição fixa, e a seguir move-se o
receptor para a esquerda ou para a direita. Através de um cálculo
trigonométrico é possível determinar o ângulo de projeção do emissor.
Nem sempre o ângulo no plano vertical é idêntico ao horizontal, devido à
geometria do emissor. Outras experiências possíveis são: tentar bloquear
o infravermelho com um objeto, testar a transparência ao infravermelho
de vários materiais, etc. O teste deve ser feito de modo a evitar
reflexões nas paredes da sala. O melhor é fazê-lo ao ar livre.

Colucci




SUBJECT: Re: 'Ver' o infravermelho
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/06/2002 11:25

Não sei se isso vai satisfazer o seu aluno mas, que tal, em lugar de
usar os olhos, usar os sensores de calor que temos na pele?

Um experimento interessante seria aproveitar esta época mais fria e
fazer uma fogueira. Basta estender as palmas das mãos diante do fogo
para perceber que elas sentem calor. Invertendo-as, ou seja, virando
as palmas das mãos para o sentido contrário, de forma que fiquem
na "sombra", a sensação de calor desaparece. Também basta colocar uma
folha de papel entre a fogueira e a mão para perceber que o calor
diminui. Outra coisa que poderia ser tentada seria virar-se de costas
para o fogo e tentar dirigir a luz para a palma da mão através de um
espelho.

É importante ficar a uma certa distância do fogo. Primeiro para
evitar que o calor transmitido por convecção seja forte o bastante
para ser sentido, quando o que queremos perceber é o de irradiação. E
em segundo para evitar o incêndio do experimentador.

[]s
Ronaldo



--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
> alguma dica pra meninada enxergar o trajeto do infravermelho (ver
mesmo! como um feixe laser Ne).
>
> []'
> Léo
> ===========
> -----Mensagem Original-----
> De: rodrigo.pereira@p...
> Para: leo@b...
> Enviada em: quarta-feira, 5 de junho de 2002 08:28
> Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.
>
>
>
>
>
> E-mail: rodrigo.pereira@p...
> Nome: Rodrigo Barretto Pereira
> Cidade: Guarulhos
> UF: SP
> Nível de Escolaridade: Universitário
> Profissão: Estudante
> Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 09
> Dúvida/Sugestão: Sou estudante de engenharia elétrica e preciso
realizar um trabalho de Física 3, nesse trabalho devo descrever uma
maneira de "enxergar" o infra vermelho. Durante a aula, nos deram o
exemplo do uso de uma filmadora e um controle remoto, porém, devo
apresentar uma outra forma de visulisar o infra vermelho. Gostaria,
se possível, de receber alguma informação à respeito. Agradeço desde
já pela atenção. Obrigado Rodrigo Barretto Pereira
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 'Ver' o infravermelho
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/06/2002 15:27

As sugestões Colucci e Ronaldo são excelentes mas, ... nessa faixa etária o 'abstrato' deixa muito a desejar; a criança quer 'ver' (o que é muito salutar); ela quer 'enxergar' aquele risquinho de luz indo daqui até ali como se faz com a luz visível.
Colimar a fonte de IV não é difícil (basta colocar um pequena lente convergente frente ao LED-IV do controle remoto e um anteparo opaco com 2 ou 3 fendas, a seguir), o problema consiste em obter alguma substância (que possa ser obtida até em Barretos, por exemplo) sensível ao IV, convertendo parte da radiação IV para o espectro visível (uma espécie de folha de cartolina sensível); ai sim a criança veria o 'risco' no papel (e poderia estudar as demais leis -- refração, reflexão etc.).

Pensei inicialmente em usar aquele pó que reveste o interior da lâmpada fluorescente; idéia que desmoronou de cara, assim que meus dois neurônios deram a informação que ele é sensível ao UV não ao IV.

Na experiência da fogueira, ao ler, pensei de imediato em substituir a fogueira por um radiador elétrico (aqueles resistores aquecedores de salgadinhos em 'estufas' de bares do interior) e colocar vários termoscópios de Galileu (fáceis de montar) em posições estratégicas. Uma parafernália ....... dispensado.

Bem, o problema continua ...........

[]'
Léo
===================
-----Mensagem Original-----
De: evoluindo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 6 de junho de 2002 11:25
Assunto: [ciencialist] Re: 'Ver' o infravermelho


Não sei se isso vai satisfazer o seu aluno mas, que tal, em lugar de
usar os olhos, usar os sensores de calor que temos na pele?

Um experimento interessante seria aproveitar esta época mais fria e
fazer uma fogueira. Basta estender as palmas das mãos diante do fogo
para perceber que elas sentem calor. Invertendo-as, ou seja, virando
as palmas das mãos para o sentido contrário, de forma que fiquem
na "sombra", a sensação de calor desaparece. Também basta colocar uma
folha de papel entre a fogueira e a mão para perceber que o calor
diminui. Outra coisa que poderia ser tentada seria virar-se de costas
para o fogo e tentar dirigir a luz para a palma da mão através de um
espelho.

É importante ficar a uma certa distância do fogo. Primeiro para
evitar que o calor transmitido por convecção seja forte o bastante
para ser sentido, quando o que queremos perceber é o de irradiação. E
em segundo para evitar o incêndio do experimentador.

[]s
Ronaldo



--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
> alguma dica pra meninada enxergar o trajeto do infravermelho (ver
mesmo! como um feixe laser Ne).
>
> []'
> Léo
> ===========
> -----Mensagem Original-----
> De: rodrigo.pereira@p...
> Para: leo@b...
> Enviada em: quarta-feira, 5 de junho de 2002 08:28
> Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.
>
>
>
>
>
> E-mail: rodrigo.pereira@p...
> Nome: Rodrigo Barretto Pereira
> Cidade: Guarulhos
> UF: SP
> Nível de Escolaridade: Universitário
> Profissão: Estudante
> Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 09
> Dúvida/Sugestão: Sou estudante de engenharia elétrica e preciso
realizar um trabalho de Física 3, nesse trabalho devo descrever uma
maneira de "enxergar" o infra vermelho. Durante a aula, nos deram o
exemplo do uso de uma filmadora e um controle remoto, porém, devo
apresentar uma outra forma de visulisar o infra vermelho. Gostaria,
se possível, de receber alguma informação à respeito. Agradeço desde
já pela atenção. Obrigado Rodrigo Barretto Pereira
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] 'Ver' o infravermelho
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/06/2002 16:05

Esqueci-me de dizer que tal experimento (trabalho) é para ser realizado (aplicado) numa escola do ensino fundamental, conforme o consulente Rodrigo me informou posteriormente. Por isso escrevi "meninada" na mensagem original ao ciencialist.
[]'
Léo
==========
-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ferraz Netto
Para: ciencialist
Enviada em: quarta-feira, 5 de junho de 2002 22:40
Assunto: [ciencialist] 'Ver' o infravermelho


alguma dica pra meninada enxergar o trajeto do infravermelho (ver mesmo! como um feixe laser Ne).

[]'
Léo
===========



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] 'Ver' o infravermelho
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/06/2002 16:15

> De: Luiz Ferraz Netto
>
> alguma dica pra meninada enxergar o trajeto do
> infravermelho (ver mesmo! como um feixe laser Ne).

Um emissor laser tipo ponto luminoso (desses que
palestrantes usam para apontar para coisas numa
apresentação), não serve?

Se servir, basta conseguir uma maquina de fumaça
dessas utilizadas em shows que funcionam a base
de glicerina.

O feixe de laser pode ser visto ao atravessar a
fumaça.

Ajuda?

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Rejuste das bolsas CNPq e Capes
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/06/2002 16:22

Nao sei se tem alguem por aqui que eh bolsista CNPQ ou Capes.. mas
estou repassando uma mensagem que achei interessante.

""""Amanhã, quinto dia útil do mês, é o dia do crédito das bolsas.
Creio que o
valor depositado será o mesmo. Recomendaria que cada bolsista ainda
amanhã
para o serviço de atendimento do CNPq e faça sua reclamação ou
ainda "ponha a
boca no trombone". A ligação é gratuita 0800 61 96 97. Enviem também
mensagens pelo correio eletrônico para o
endereço "atendimento@cnpq.br". É
preciso fazer um bombardeio de reclamações. Solicite a seus colegas
que
façam o mesmo. Melhor seria fazer abaixo assinados nas
instituições. O
importante é reclamar amanhã, que é o dia do pagamento das bolsas.""""

Pra quem quiser ter as informacoes sobre os valores eh soh olhar a
pagina
http://www.cnpq.br/bolsas_auxilios/tabvalores/valores.htm

Eh importante salientar que a tal base de calculo foi IGNORADA pelo
CNPq.

Ateh
Luis Brudna







SUBJECT: Re: [ciencialist] 'Ver' o infravermelho
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/06/2002 17:37



> De: Luiz Ferraz Netto
>
> alguma dica pra meninada enxergar o trajeto do
> infravermelho (ver mesmo! como um feixe laser Ne).

Um emissor laser tipo ponto luminoso (desses que
palestrantes usam para apontar para coisas numa
apresentação), não serve?

De Medeiros:
Se servir, basta conseguir uma maquina de fumaça
dessas utilizadas em shows que funcionam a base
de glicerina.

O feixe de laser pode ser visto ao atravessar a
fumaça.

Ajuda?
Léo:
Não. Sim. Não. A princípio é um embuste sobre a meninada, mesmo porque esse feixe laser não faria funcionar, como o controle remoto IV, a TV ou o projetor. A abstração deles não permitiria enxergar a equivalência dos fundamentos.
Por outro lado o feixe laser pode ser projetado 'raspando' uma cartolina e seria facilmente visível; assim se fazem as experiências de óptica, vulgarmente.
Valeu. Vamos em frente!

[]'
Léo





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] 'Ver' o infravermelho
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/06/2002 18:53

--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> Um emissor laser tipo ponto luminoso (desses que
> palestrantes usam para apontar para coisas numa
> apresentação), não serve?

O apontador de laser e' vermelho e nao *infra*vermelho.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: 'Ver' o infravermelho
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/06/2002 18:59

Um modo lusitano e' espalhar varios
aparelhos q. funcionem em uma mesma
frequencia pelo ambiente.

Apontamos o controle para um ponto
e vemos quais aparelhos responderam --
teoricamente devem formar um triangulo
(um cone se puderem ser espalhados em
tres dimensoes).

Botar varios televisores certamente sera'
complicado, mas podemos adaptar os sensores
de infravermelho a lampadas q. acendem ou
apagam conforme recebem o sinal.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] 'Ver' o infravermelho
FROM: Nicolau Werneck <nwerneck@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/06/2002 19:29

Se eu entendi direito o que o nosso amigo professor
quer, a única maneira seria achar algum gás que fosse
fotossensível ao infravermelho, e pudesse ser usado
como não-me-lembro-quem já falou aqui, do mesmo jeito
que se faz com feixes de LASER... mas ainda assim
talvez fosse necessário que o controle remoto
possuísse um LED de LASER infravermelho...

Dá pra usar uma daquelas câmeras que enxergam no
escuro também!! elas estão se tornando bem comuns
nesses dias! :)



_______________________________________________________________________
Copa 2002
Yahoo! - Patrocinador oficial da Copa do Mundo da FIFA 2002
http://br.sports.yahoo.com/fifaworldcup/


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] 'Ver' o infravermelho
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/06/2002 20:09


De: Nicolau Werneck

Se eu entendi direito o que o nosso amigo professor
quer, a única maneira seria achar algum gás que fosse
fotossensível ao infravermelho, e pudesse ser usado
como não-me-lembro-quem já falou aqui, do mesmo jeito
que se faz com feixes de LASER... mas ainda assim
talvez fosse necessário que o controle remoto
possuísse um LED de LASER infravermelho...

Dá pra usar uma daquelas câmeras que enxergam no
escuro também!! elas estão se tornando bem comuns
nesses dias! :)

Léo: Sei não, mas cá meus dois neurônios apontam para duas opções: (a) achar um filtro (?) que converta o IV em luz visível (algo como os tais óculos que permitem visão no escuro (sniperscópio?) (b)alguma solução biológica (tais como certos pássaros enxergam (graças ao IV ou UV) os rastros deixados por certos animais sobre o chão nativo).

[]'
Léo
============


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/06/2002 23:30

Tenho uma impressão vaga e indefinida que a Yamaha Corp. financia todo o esquema de
tráfico de órgãos. E parece que o esquema é obviamente procurando transplantes pra
japoneses. O grande problema vai ser a cor.

silvio.

----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, June 07, 2002 1:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo


--- Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

Não vejo nada tão hediondo nesse tráfico de órgãos. Se os órgãos
nacionais não tem a sonoridade que existe nos dos estrangeiros porque
limitar/impedir a compra deles pelo Teatro Municipal. Nossa sinfônica
merece o melhor. Vamos incentivar a liberação de todos os
instrumentos! Temos culpa de não termos ébano aqui no Brasil para
produzir os belos sons da clarineta, do oboé?<BR>
A culpa é dos políticos! Só pode ser!<BR>

Roberto:

Aliás, meu e-zine, As Mulatas de Jesus Cristo, está fazendo uma
campanha de longa data já para doação de oboés. Caso vc tenha em casa
aquele oboé usado, já sem função, triste e atirado num canto, doe-o
para a nossa Central de Arrecadação de Oboés mais próxima de sua casa
e vamos acabar com esse maldito tráfico de órgãos & oboés!!!!
(informações: mulatas@terra.com.br)

fuóóóóómmm

Roberto Moschen

=====
"One thing I used my internet site for was to get the drugs that would help me die
peacefully, easily and reliably, when I decided it was time to go. Several kind
people provided me with drugs which I know will put me to sleep and end my life. "
Do diário de Nancy Crick, última mensagem.

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SUBJECT: RES: 'Ver' o infravermelho
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/06/2002 08:56

> De: Takata
>
> --- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> > Um emissor laser tipo ponto luminoso (desses que
> > palestrantes usam para apontar para coisas numa
> > apresentação), não serve?
>
> O apontador de laser e' vermelho e nao *infra*vermelho.

Bob Takata,

Eu não sou tão burro assim! >:-/
Foi só uma dica alternativa. Mas não
serve... Paciência, né...

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: 'Ver' o infravermelho
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/06/2002 09:00

> De: Takata
>
> Um modo lusitano e' espalhar varios
> aparelhos q. funcionem em uma mesma
> frequencia pelo ambiente.

Um modo nipo-mineiro de enxergar o espectro
infravermelho é invadir o FBI e furtar aqueles
aparatos de visão noturna para a molecada. Rê-rê-rê!

[]

Alexandre Medeiros



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: 'Ver' o infravermelho
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/06/2002 10:40

--- Em ciencialist@y..., Nicolau Werneck <nwerneck@y...> escreveu
> talvez fosse necessário que o controle remoto
> possuísse um LED de LASER infravermelho...

Com um laser IV (IR) e' so' colocar uma barra de
gelo no meio do caminho. Deve formar um buraco
por onde passar.

Uma camara de vacuo com gas ultragelado nao
pode gerar um rastro de goticulas com a
passagem de um feixe de IV? (Nao tenho a
minima ideia da possibilidade teorica
disso.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/06/2002 12:29

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> "aquilo" que *não* existia no Brasil ...
>
> Projeto tipifica tráfico
> de órgãos como hediondo

Ué? E passou a existir?

Ou foi provado q. existia?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Enquanto o IV nao eh resolvido ...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/06/2002 12:47

Sempre cuidando do nível dos 'explicamentos' eis 3 das dúvidas vindas nos últimos 5 minutos:


E-mail: waldemirmg@yahoo.com.br
Nome: Waldemir de Paula Silveira
Dúvida/Sugestão: Por que uma massa de ar polar é considerada seca se sua umidade relativa pode ser alta? Por que uma garrafa fechada com gotas visíveis internas é difícil de abrir?

E-mail: elenrox@ig.com.br
Nome: Elen Elisabete Bernardes
Dúvida/Sugestão: Prof. Estou cursando Engenharia de Produção Civil no CEFET-MG e gostaria de uma sugestão de um projeto de física que de preferência envolva a área de construção civil. Desde já agradeço!

E-mail: negaosinistro@bol.com.br
Nome: VINICIUS CYRILLO
Dúvida/Sugestão: PROFESSOR BOA TARDE, ESCLAREÇA UMA DUVIDA MINHA POR QUE AS CORES ESCURAS EBSORVEM MAIS CALOR DO QUE AS CLARAS??? FAVOR ENVIAR UM EXEMPLO MUITO OBRIGADO!!!! TCHAU

[]'
Léo
===============



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/06/2002 12:55

Não vejo nada tão hediondo nesse tráfico de órgãos. Se os órgãos nacionais não tem a sonoridade que existe nos dos estrangeiros porque limitar/impedir a compra deles pelo Teatro Municipal. Nossa sinfônica merece o melhor. Vamos incentivar a liberação de todos os instrumentos! Temos culpa de não termos ébano aqui no Brasil para produzir os belos sons da clarineta, do oboé?
A culpa é dos políticos! Só pode ser!
[]'
Léo
==================
-----Mensagem Original-----
De: rmtakata
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: sexta-feira, 7 de junho de 2002 12:29
Assunto: [ciencialist] Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> "aquilo" que *não* existia no Brasil ...
>
> Projeto tipifica tráfico
> de órgãos como hediondo

Ué? E passou a existir?

Ou foi provado q. existia?

[]s,

Roberto Takata


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Enquanto o IV nao eh resolvido ...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/06/2002 13:02

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
> E-mail: negaosinistro@b...
> Nome: VINICIUS CYRILLO
> Dúvida/Sugestão: PROFESSOR BOA TARDE, ESCLAREÇA UMA DUVIDA MINHA
> POR QUE AS CORES ESCURAS EBSORVEM MAIS CALOR DO QUE AS CLARAS???
> FAVOR ENVIAR UM EXEMPLO MUITO OBRIGADO!!!! TCHAU

Na verdade nao e' q. elas absorvam mais calor. O q.
ocorre e' q. elas sao mais escuras justamente porq.
absorvem mais luz -- refletem menos luz. Ao absorverem
luz, as moleculas do corpo mais escuro ganham mais
energia e aumentam a sua agitacao. Essa agitacao molecular
se reflete na temperatura do objeto.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/06/2002 13:55

--- Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

Não vejo nada tão hediondo nesse tráfico de órgãos. Se os órgãos
nacionais não tem a sonoridade que existe nos dos estrangeiros porque
limitar/impedir a compra deles pelo Teatro Municipal. Nossa sinfônica
merece o melhor. Vamos incentivar a liberação de todos os
instrumentos! Temos culpa de não termos ébano aqui no Brasil para
produzir os belos sons da clarineta, do oboé?<BR>
A culpa é dos políticos! Só pode ser!<BR>

Roberto:

Aliás, meu e-zine, As Mulatas de Jesus Cristo, está fazendo uma
campanha de longa data já para doação de oboés. Caso vc tenha em casa
aquele oboé usado, já sem função, triste e atirado num canto, doe-o
para a nossa Central de Arrecadação de Oboés mais próxima de sua casa
e vamos acabar com esse maldito tráfico de órgãos & oboés!!!!
(informações: mulatas@terra.com.br)

fuóóóóómmm

Roberto Moschen

=====
"One thing I used my internet site for was to get the drugs that would help me die peacefully, easily and reliably, when I decided it was time to go. Several kind people provided me with drugs which I know will put me to sleep and end my life. "
Do diário de Nancy Crick, última mensagem.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Enquanto o IV nao eh resolvido ...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/06/2002 14:01

Boa Roberto, para atender ao jovem converti sua resposta para:

"Olá Vinícius,

Observe sua sala ou quarto, tem objetos de aparências das mais variadas, uns são brancos, outros coloridos, alguns cinzentos e nas mais variadas graduações (toda uma graduação entre o branco e o preto), apesar de estarem recebendo luz da mesma fonte (janela aberta ou das lâmpadas).
O motivo disso é que tais objetos absorvem a luz branca, que é uma mistura de luzes coloridas (veja aquela experiência do prisma que decompõe a luz branca nas mais variadas tonalidades de cores), de um modo bem seletivo (têm preferência por umas, mais que outras).

Assim, para exemplificar, se um dado objeto absorve todas as cores da luz branca, menos a verde (essa é refletida, não absorvida) ele será visto (e designado) como "verde" (a cor de um objeto é a da cor/cores que ele reflete).

Quem determina se um dado objeto irá ficar mais quente ou mais frio que outros ao absorverem luz será a "quantidade" de luz que absorvem.
Desse modo, um objeto é visto cinza escuro (reflete pouca luz) porque absorveu mais luz que um objeto cinza claro (reflete boa parte da luz que recebe) e, como absorveu mais luz (que transporta energia) ele ficará mais quente (maior temperatura) que um objeto cinza claro.

Agora vem um outro aspecto da coisa: quando você toca o objeto cinza escuro, que ficou mais quente porque absorveu mais luz, ele vai transferir para sua pele mais energia térmica que o objeto cinza claro.
É essa energia térmica que você recebe dos objetos mais quentes que sua pele, que é denominado calor.
Em outras palavras, passará mais calor de um objeto para você quando maior for a temperatura dele. E, como um objeto escuro têm temperatura maior, porque absorveu mais luz, você o achará "mais quente" que um objeto claro .

Aquele abraço,
agradeço a visita e, siga sempre assim: quando não souber algo, Pergunte, Leia, Procure; não deixe sua dúvida sem a devida resposta.

Léo

=====================
[]'
Léo
PS: não coloquei seu crédito pq vc já me informou q. isso não é necessário.

-----Mensagem Original-----
De: rmtakata
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: sexta-feira, 7 de junho de 2002 13:02
Assunto: [ciencialist] Re: Enquanto o IV nao eh resolvido ...


--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
> E-mail: negaosinistro@b...
> Nome: VINICIUS CYRILLO
> Dúvida/Sugestão: PROFESSOR BOA TARDE, ESCLAREÇA UMA DUVIDA MINHA
> POR QUE AS CORES ESCURAS EBSORVEM MAIS CALOR DO QUE AS CLARAS???
> FAVOR ENVIAR UM EXEMPLO MUITO OBRIGADO!!!! TCHAU

Na verdade nao e' q. elas absorvam mais calor. O q.
ocorre e' q. elas sao mais escuras justamente porq.
absorvem mais luz -- refletem menos luz. Ao absorverem
luz, as moleculas do corpo mais escuro ganham mais
energia e aumentam a sua agitacao. Essa agitacao molecular
se reflete na temperatura do objeto.

[]s,

Roberto Takata




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Alternador de 55 AH?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/06/2002 14:07

Alternador trás essa especificação? Estranho?
[]'
Léo
=============
E-mail: stimpel@bol.com.br
Nome: Ricardo
Nível de Escolaridade: Universitário
Dúvida/Sugestão: Olá ! Em meu carro tenho um alternador de 55AH, posso colocar uma bateria (12v) de 70 AH ? 55 AH (alternador) significa a capacidade máxima de carga ou o tempo que leva para carregar esses amperes ??? Existe problemas como; danificar o alternador ou a bateria, se ambos não forem compatíveis ?? Muito obrigado pela atenção ! Cordialmente: Ricardo Stevens
=================================


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Alternador de 55 AH?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/06/2002 14:19

"trás" .... brgh ......

[]'
Léo
============
-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ferraz Netto
Para: ciencialist
Enviada em: sexta-feira, 7 de junho de 2002 14:07
Assunto: [ciencialist] Alternador de 55 AH?


Alternador trás essa especificação? Estranho?
[]'
Léo



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Alternador de 55 AH?
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/06/2002 14:27

> De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]
>
> "trás" .... brgh ......

Eztranho...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/06/2002 15:37

--- Celso Galli Coimbra <c.galli@terra.com.br> escreveu:

Direito_Saúde e Bioética -- 07.05.2002<BR>
______________________________<BR>
<BR>
&quot;aquilo&quot; que *não* existia no Brasil ...<BR>
<BR>
Projeto tipifica tráfico <BR>
de órgãos como hediondo <BR>
[...]A autora explica que é crescente o número de seqüestros para a
remoção de órgãos. [...]

Cara, se a lei foi aprovada devido aos sequestros para remoção de
órgãos, e não a uns tais "complôs" Iluminati para não haver medicina
preventiva e ter mais gente doente, o que prova isso? Não precisa se
estar doente para se sequestrado, no máximo, vai poder reagir menos
aos sequestradores... :OP
E quanto ao caso dos tais diagnósticos prematuros de morte encefálica
estarem ligados ao tráfico, pra que isso se eles vão sequestrar as
pobres criaturas? Não prova nada!
Tu sabes o que significa a palavra "paranóia"?

Putz.

Sds

Roberto Moschen

=====
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SUBJECT: Afinal, o que raios � energia?
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: strbrasil@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br, mjcgroup@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/06/2002 15:56

O que falar quando alguém fala em "energias fluindo do teu eu
interior", ou "tira esse aquário daí que vai estragar todo o
fluxo!!!!!!"?
Essa é a m... - a definição de energia.
Bom, tinha um programa de rádio australiano, da Fox, que foi retirado
do ar (grande perda....) que chamava-se "The Correx Files" (101 ways
to abuse science).

http://www.abc.net.au/science/correx/default.htm

Lá teve uma entrevista com Bob Lord, do Royal Melbourne Institute of
Technology, exatamente sobre esse tópico. É em inglês, mas tem o
texto transcrito E a entrevista gravada, bem legal.

http://www.abc.net.au/science/correx/archives/energy.htm

Fora os outros tópicos, bem interessantes. Falaram de fazer uma rádio
da STR. Eu imaginaria uma coisa assim.
Vale a pena checar!

Abraços

Roberto Moschen

=====
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SUBJECT: Re: Afinal, o que raios é energia?
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/06/2002 16:48

Roberto!

--- Em ciencialist@y..., Roberto Moschen Jr <moschenjr@y...> escreveu
> O que falar quando alguém fala em "energias fluindo do teu eu
> interior", ou "tira esse aquário daí que vai estragar todo o
> fluxo!!!!!!"?
> Essa é a m... - a definição de energia.


Lígia: Estão falando de "campo energético". Tem a ver
com "radiestesia"... pseudo-ciência. Tem explicações ótimas para
isso. Se quiser e a moderação da lista permitir... eu falo, prometo.
Quanto à definição de "energia", parece que não há um consenso do que
isto seja, nem nos "científicos anais da ciência"... que se dirá dos
radiestésicos? Ao que parece, este tipo de energia que é percebida
pelos radiestesistas tem a ver com algo que "emana" da matéria, ou do
que a própria matéria é gerada ( sabe, aquelas coisas de átomos,
elétrons, quarks...), assim como aos campos eletro-magnéticos
decorrentes de fluxo, normalmente de líquidos. No caso, normalmente
do fluxo de água no subsolo.

Brudna, posso falar nisso por aqui?

Beijos, Lígia









SUBJECT: Re: Afinal, o que raios é energia?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/06/2002 17:03

--- Em ciencialist@y..., "ligia5555" <ligia5555@y...> escreveu
> Brudna, posso falar nisso por aqui?

Ué? E desde qdo o Brudna proíbe a comunicação?
É um dos moderadores mais liberais da net.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:_Afinal,_o_que_raios_�_energia?
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/06/2002 17:12

Lígia:&

nbsp; Estão falando de &quot;campo energético&quot;.&nbsp; Tem a ver
<BR>
com &quot;radiestesia&quot;...&nbsp; pseudo-ciência.&nbsp; Tem
explicações ótimas para <BR>
isso.&nbsp; Se quiser e a moderação da lista permitir...&nbsp; eu
falo, prometo.<BR>[...]

Roberto: Legal, Lígia, visto a confusão que permeia esses conceitos
seria interessante. Se não for possível debater isso aqui, que tal
postar isso no fórum da STR?
www.strbrasil.com.br/Forum

Mas, acima de tudo, não esqueça de ver o tal site do Correx Files

http://www.abc.net.au/science/correx/default.htm

Vale a dica :O)

Abraços

Roberto Moschen

=====
"One thing I used my internet site for was to get the drugs that would help me die peacefully, easily and reliably, when I decided it was time to go. Several kind people provided me with drugs which I know will put me to sleep and end my life. "
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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Afinal, o que raios é energia?
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/06/2002 17:12

> De: Ligia
>
> [...] elétrons, quarks...), assim como aos campos eletro-magnéticos
> decorrentes de fluxo, normalmente de líquidos. No caso, normalmente
> do fluxo de água no subsolo.
>
> Brudna, posso falar nisso por aqui?

Respondo por ele. Claro que pode!!!

Se você vai ser excomungada, aí é outra história.
Rá-rá-rá-rá-rá!

Brincadeirinha...

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Afinal, o que raios é energia?
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/06/2002 18:22

> Fora os outros tópicos, bem interessantes. Falaram de fazer uma rádio
> da STR. Eu imaginaria uma coisa assim.
> Vale a pena checar!
> Abraços
> Roberto Moschen

Eh.. seria no minimo curioso ter uma (web)radio nesse estilo. Nao eh taaao
dificil, soh gravar uns MP3 e largar na rede, o ruim eh conseguir qualidade
na gravacao e alguem com voz de travesseiro pra locucao. :)

Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Afinal, o que raios é energia?
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/06/2002 18:29


Lígia: Estão falando de "campo energético". Tem a ver
com "radiestesia"... pseudo-ciência.

##Como te falei por ICQ... essa tal radiestesia ainda(?) tah na pseudo.

Tem explicações ótimas para
isso. Se quiser e a moderação da lista permitir... eu falo, prometo.

##Permito quase tudo. (nao pensa besteira) hehe


Quanto à definição de "energia", parece que não há um consenso do que
isto seja, nem nos "científicos anais da ciência"... que se dirá dos
radiestésicos?

##Que tal definir energia como "possibilidade de..." ??!! Sei que parece
ficar ainda mais vago... mas foi o que consegui pensar em anos (sim..
demorou) de filosofia (de boteco) no assunto.


Ao que parece, este tipo de energia que é percebida
pelos radiestesistas tem a ver com algo que "emana" da matéria,

##Esse 'emana' tem que vir com aquele barulho dos desenhos animados.. tipo
Liga da Justica... nhuuu.. nhuuu. nhuuu .. hehe


ou do
que a própria matéria é gerada ( sabe, aquelas coisas de átomos,
elétrons, quarks...),
assim como aos campos eletro-magnéticos
decorrentes de fluxo, normalmente de líquidos. No caso, normalmente
do fluxo de água no subsolo.

##A pouco esses tais campos fizeram sucesso aqui no lab... mas um
'aterramento' resolveu... foram embora... pro limbo. nhuuu nhuuu nhuuu

Brudna, posso falar nisso por aqui?

##Pode.. cuidado com as mordidas dos buldogues (?).

Beijos, Lígia

Ateh
Luis Brudna





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Afinal, o que raios é energia?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/06/2002 20:08

Preparando o "espírito"; como especialista em ectoplasma (aliás os experimentos já me permitiram aprisionar 2,345 g dele num frasco de Florence) estou muito atento aos 'explicamentos'.

>Lígia: Estão falando de "campo energético". Tem a ver
com "radiestesia"... pseudo-ciência. Tem explicações ótimas para
isso.<

Léo: Ótimo, numa só jornada vou ampliar meus horizontes com as definições claras e concisas sobre 'campo energético' e 'radiestesia'. Não esqueça que cada termo da definição deve ser pertinente ao carater científico; obviamente não 'ouviremos' coisas como 'emanações', 'influências' etc. sem as devidas descrições fundamentadas do que sejam.

>Se quiser e a moderação da lista permitir... eu falo, prometo.<

Léo: Eu quero e nosso moderador LRB, não é pessoa, como o conhecemos, de permitir e/ou não permitir. Ele nos abriu uma ciencialist para discutir todo e qqer tema relativo à ciência. Claro que como humanos-livre-arbítrio, vira e mexe, quebramos alguns protocolos e introduzimos 'coisas' muito mais aprimorada que a simples ciência como, por exemplo, estudos avançados sobre o ectoplasma radiante.

>Quanto à definição de "energia", parece que não há um consenso do que
isto seja, nem nos "científicos anais da ciência"... que se dirá dos
radiestésicos?<

Léo: Energia é estudo iluminante. Não haver consenso quanto à 'definição' não significa que não há consenso sobre o conceito -- síntese das características comuns a diversas idéias, estruturada de modo igual em todas as mentes --, simplesmente não há uma 'sentença' estruturalmente boa para abranger todas as nuances desse conceito. Um ponto de destaque nessa 'sentença' que nos falta é que, sem dúvida, sua unidade de medida coincide com aquela do trabalho, num sistema coerente de unidades. Essa boa frase que falta, motivada pela detalhe da unidade exposto acima, é por vezes posta como: 'capacidade de realizar trabalho'.

>Ao que parece, este tipo de energia que é percebida
pelos radiestesistas tem a ver com algo que "emana" da matéria, ou do
que a própria matéria é gerada ( sabe, aquelas coisas de átomos,
elétrons, quarks...), assim como aos campos eletro-magnéticos
decorrentes de fluxo, normalmente de líquidos. No caso, normalmente
do fluxo de água no subsolo.<

Léo: É o que temia. "Emana" é pior que 'emana' e tão ruim quanto emana.
Numa consulta a algo que não é boa fonte científica, mas pode ajudar na língua, o Aurélio, temos para o verbo *emanar*: [provir, proceder, sair, originar-se; manar (?), dimanar(?): Para Freud, os fantasmam emanam da vida inconsciente; Seus males emanam de maus parentes. Desprender-se; exalar-se; Um perfume enebriante emanava do jasmim.]
Como vê, absolutamente nada científico. Talvez se o Aurélio tirasse exemplo de personagens mais pertinentes que Freud (eu, um deus) o verbete ficaria melhor enquadrado, algo assim: "Do fluxo de água emanava uma enebriante e sinuosa onda de energia.".

Quanto a 'campo eletromagnético' decorrente de fluxo de água é uma notável abertura para novos estudos.
Hoje mesmo fui tentar isso. Se a água correndo por um condutor gera campo eletromagnético à sua volta, ele deve se intensificar enrolando o tubo em espiras (serpentina). Comprei 200 m de tubo de PVC preto (0,20R$/m) e fabriquei uma serpentina de raio interno 0,5 m. Como o 'perímetro' de cada volta é numericamente igual a (pi) m, obtive 64 espiras. Liguei uma das extremiddes numa torneira obtendo boa vazão. Um grid-dip-meter sintonizado nas mais variadas freqüências e colocado no centro da serpentina ..... nada, absolutamente nada acusou. Uma frustação!!!

>Brudna, posso falar nisso por aqui?<

Pelo Brudna,....... com certeza!

[]'
Léo
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Beijos, Lígia








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SUBJECT: URGENTE Entrevista de Ateus no RJ
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DATE: 07/06/2002 20:28

Prezados,

Preciso de ateístas cariocas dispostos a participar comigo de uma
entrevista para a TV Bandeirantes. A matéria será sobre o aumento de ateus
no RJ e no Brasil. Será veiculada no Jornal do Rio, no Jornal da Band e no
canal BandNews. Será gravada na próxima segunda-feira (10/06) ao meio-dia em
local ainda não combinado. Interessados enviem resposta para o e-mail
Vines@strbrasil.com.br ou para o telefone (21) 9116-8427.

Abraços,
Leo Vines, Presidente
Vines@strbrasil.com.br
Sociedade da Terra Redonda
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"Porque concluir é melhor que acreditar."

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SUBJECT: Re: Afinal, o que raios é energia?
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/06/2002 21:40

Olá Leo, Roberto, Brudna, Tanaka, Alexandre!


Foi tanto estímulo... aqui vou eu.

O Léo já respondeu o que é energia a partir do conceito físico, ou da
física. O problema é o que o Roberto perguntou... se for se basear
apenas na física, isso de "aquário cortar o fluxo", ou de "energia
que emana do eu interior" é pura bobagem! Não tem nem que perder
tempo pensando no que responder, viu Roberto. O que acontece é que
tem muita gente que gosta de ficar "bolando" teorias. Pois então que
seja uma teoria "vigente", pelo menos em pseudo-ciência ou em termos
esotéricos...

A radiestesia não se fundamenta propriamente em física, mas tende a
interpretar alguns fenômenos de forma a imitar a ciência. Há muito
de "campos energéticos", "campo eletromagnético", "campo magnético",
sem que tenha algo a ver com o que esses campos representam para a
física (com exceção do campo magnético da própria Terra, que também é
levado em conta). A base da radiestesia é a "intuição" ( palavra não
tão bem vinda...), "emanações" ( if, tocou no ponto fraco...),
sensibilidade no que se refira às "vibrações"( ai... não tem jeito)
que estejam presentes em um ambiente...

A explicação mais interessante, no que se refira à "energia que emana
do eu interior" é aquela que se baseia nos "corpos sutis" e na forma
como estes corpos estão alinhados em nós. Há quem considere a
estrutura formada por esses corpos uma espécie de gerador de campo
eletromagnético e é justamente esse eletromagnetismo o que seria essa
tal "energia que emana do eu interior". Este campo pode ter uma
orientação positiva ou negativa. Se positiva, acrescenta energia ao
ambiente que o rodeie. Se negativa, retira. É nesse conceito que as
pessoas que falam nisso estão se baseando...

No que se refira ao "aquário cortando o fluxo", acredita-se que a
água tenha propriedades de "ficar energizada" ou de captar essas
ondas eletromagnéticas sutis com maior facilidade que corpos
sólidos. Daí, quando coloca-se um recipiente contendo água em um
ambiente "harmonizado" energeticamente falando, este deve ficar fora
das supostas "linhas do fluxo". Um ambiente harmonizado seria então
um que obedecesse as "linhas de fluxo", tanto magnético ( referentes
à Terra), como eletromagnético ( dos objetos e pessoas que dividam
este ambiente).

Como eu já disse acima, este é um estudo que não tem bases
científicas. Mas serve como cultura inútil... Agora, pelo menos já
sabem do que se está falando quando falam em "cortar fluxo"
ou "energia emanante"...

Não estou com medo de ser excomungada... toda pergunta merece uma
resposta, ainda que idiota... Ah e, antes que eu me esqueça, este
site é interessante:

http://www.radiestesia.org/

Merece ir para a lista de sites nocivos da STR... isto se já não
estiver por lá.

Beijos, Lígia

*********************************************


--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
> Preparando o "espírito"; como especialista em ectoplasma (aliás os
experimentos já me permitiram aprisionar 2,345 g dele num frasco de
Florence) estou muito atento aos 'explicamentos'.
...



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/06/2002 00:49

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Friday, June 07, 2002 12:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo

> Não vejo nada tão hediondo nesse tráfico de órgãos.

Concordo plenamente. Aliás, he exatamente isso que venho há anos tentando
afirmar, qual seja, a natureza corpuscular das partículas elementares que
compõem a matéria e, conseqüentemente, não apenas dos órgãos mas também de
todos os demais instrumentos musicais, a exemplo do berimbau. Visto por esse
prisma, o tráfico de órgãos não hedionda, mas hedicorpúsculos. O que
hedionda he o som produzido por esses órgãos, mas não os órgãos em si.
Parece-me estar havendo aqui uma ligeira confusão do tipo
conteúdo-continente, ou então causa-efeito, ou outra coisa do gênero. No
caso citado está se confundindo o que he produzido (som) com quem o produz
(órgão).

> Se os órgãos nacionais não tem a sonoridade que existe nos dos
> estrangeiros porque limitar/impedir a compra deles pelo Teatro Municipal.
> Nossa sinfônica merece o melhor. Vamos incentivar a liberação de todos os
> instrumentos! Temos culpa de não termos ébano aqui no Brasil para produzir
> os belos sons da clarineta, do oboé?

Nesse caso sugiro a troca de um órgão por dois berimbaus.

> A culpa é dos políticos! Só pode ser!

Sem dúvida. Os nossos políticos sempre foram muito influenciados pelos
físicos quânticos, como já mostrei em mensagens anteriores.

[ ]´s
Alberto
pretenso Cavaleiro do Apocalipse Quântico
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <advogado@yahoogrupos.com.br>, <policia-livre@grupos.com.br>
DATE: 08/06/2002 12:22




Direito_Saúde e Bioética -- 07.05.2002
______________________________

"aquilo" que *não* existia no Brasil ...

Projeto tipifica tráfico
de órgãos como hediondo


A deputada Nair Xavier Lobo (PMDB-GO) apresentou à Mesa da Câmara projeto de lei (PL 6755/02) que caracteriza o tráfico de tecidos, órgãos e partes do corpo humano como crime hediondo.



De acordo com o projeto, os crimes citados na lei de transplante de órgãos humanos, como a remoção, compra e venda, transplante e enxerto de órgãos e tecidos, serão tipificados como hediondos, a exemplo do homicídio, estupro e atentado violento ao pudor.



A autora explica que é crescente o número de seqüestros para a remoção de órgãos. "Os agentes desses crimes devem ser privados de sua liberdade, cumprindo suas penas em regime fechado", analisa.



A proposição será encaminhada às comissões técnicas da Casa.



Da Redação/PR



(Reprodução autorizada mediante citação da Agência)

Agência Câmara

Tel. (61) 318.7423

Fax. (61) 318.2390

e-mail: agencia@camara.gov.br


==========================
ENDERECOS E INSTRUCOES:
==========================
Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *antecipadas*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
===
DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
===
PARA ler os artigos sobre
morte encefalica em Direito_Saude:
http://www.yahoogroups.com/files/direito_saude/
===
ENVIAR mensagem para o grupo use o endereço:
direito_saude@yahoogroups.com
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INSCRICAO, enviar mensagem em branco para:
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===
PARA outras finalidades acessar
a pagina principal deste Grupo:
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/06/2002 13:44

Alberto argumenta:
>Visto por esse prisma, o tráfico de órgãos não hedionda, mas hedicorpúsculos. O que
hedionda he o som produzido por esses órgãos, mas não os órgãos em si.
Parece-me estar havendo aqui uma ligeira confusão do tipo
conteúdo-continente, ou então causa-efeito, ou outra coisa do gênero. No
caso citado está se confundindo o que he produzido (som) com quem o produz
(órgão).<

Concordo com vc que se libere todos os órgãos (deles para nós) e berimbáus (de nós para eles), mas não concordo que haja confusão entre conteúdo e continente. Justifico:

O som produzido por maus órgãos carecem de harmônicos, não os produzem a partir do terceiro, porque eles não ressoam em frequencias superiores, e isso é limitação do instrumento! Faltando os harmônicos superiores (por deficiencia construtiva do instrumento) o timbre, todo o envelope melodioso do fundmental + harmônicos, é 'fraco', 'áspero', 'sem corpo', praticamente um roquinrol.

Veja-se, como exemplo de causa-efeito, o Stradivarius. Com raios-X se 'fotografa' seu interior, principalmente a face interna da parte superior onde se localiza a escama-de-peixe. No Stradivárius essa escama foi cortada a mão com acabamento mais que esmerado, além de uma colagem com cola especial. Ele ressoa até o décimo-terceiro harmônico.
Por outro lado, o violino do Bolinha, aquele que faz 'screech...' (nacional) ressoa apenas até o segundo harmônico; uai, because, por quê? Por que as escamas são feitas em série, por máquinas! Nem as rebarbas são aparadas!
Há uma correspondência bi-unívoca entre a 'fonte' e o 'som' que produzem.

Léo, anterior:> Se os órgãos nacionais não tem a sonoridade que existe nos dos
> estrangeiros porque limitar/impedir a compra deles pelo Teatro Municipal.
> Nossa sinfônica merece o melhor. Vamos incentivar a liberação de todos os
> instrumentos! Temos culpa de não termos ébano aqui no Brasil para produzir
> os belos sons da clarineta, do oboé?

Alberto: >Nesse caso sugiro a troca de um órgão por dois berimbaus.<

Léo: Dois berimbaus não fazem um órgão! Dois rins transplantados (som de rim: riiim...) não fazem um pâncreas (som de pâncrea: panc...panc...panc)!

Léo, anterior:> A culpa é dos políticos! Só pode ser!

Alberto: >Sem dúvida. Os nossos políticos sempre foram muito influenciados pelos
físicos quânticos, como já mostrei em mensagens anteriores.<

Léo: No fundo vejo bem sua associação entre uma boa coletânea de sons e os quânticos ... é uma questão semântica: quânticos = cânticos.

[]'
Léo
suposto treinador dos cavalos dos cavaleiros do apocalípse quantico.

"[ ]´s
Alberto
pretenso Cavaleiro do Apocalipse Quântico
http://ecientificocultural.com/indice.htm"




SUBJECT: Agua ... de novo!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/06/2002 14:34

Conhecem algum link específico ao tema? Ou alguma sugestão?
[]'
Léo
===================
E-mail: francky@zaz.com.br
Nome: Aparecida Navarro Pereira
Dúvida/Sugestão: Caro Professor, Foi pedido para que os alunos da classe da minha filha procurassem alguma curiosidade sobre o seguinte tema"A água participa da maioria dos corpos". Procurando neste site achei o tema exato, só que contém somente uma experiência, que por coincidência já foi mostrada em aula. O prof. dela quer algo além. Será que o senhor pode me ajudar? Obrigada. CIDA
=============


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Dificuldade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/06/2002 14:37

Só proces terem um idéia da dificuldade de responder certos questionamentos.
[]'
Léo
=============
E-mail: ommo@secrel.com.br
Nome: Marcela Urgente!
Cidade: Fortaleza
UF: Ce
Nível de Escolaridade: Básico/Fundamental
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 13
Dúvida/Sugestão: Duvidas Onde podemos encontrar a preseça de cargas eletricas na natureza? A guardo respostas. URGENTE prazo minimo : Quarta feira dia 12/06/2002
==========


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Detalhe *horganico*
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/06/2002 17:14

Tem uma parte que merece detalhe, a respeito do violino, vou destacá-la:
"Veja-se, como exemplo de causa-efeito, o Stradivarius. Com raios-X se 'fotografa' seu interior, principalmente a face interna da parte superior onde se localiza a escama-de-peixe. No Stradivárius essa escama foi cortada a mão com acabamento mais que esmerado, além de uma colagem com cola especial. Ele ressoa até o décimo-terceiro harmônico."

Comentário: Por que na TV normal, sintonizada num recital da TV-Cultura, não conseguimos escutar o real timbre no solo de um violino?
Ele ressoa até o décimo terceiro harmônico,mas, nos contentemos com o nono harmônico de, digamos, do 60 Hz, o que nos dá 30 720 Hz. O cone do alto falante do aparelho de TV (supondo-o de excelente qualidade, um JBL, por exemplo) só reproduzirá até os 15 000 Hz. Os alto falantes normais das TVs mal chegam aos 5 000 Hz. O que se escuta, em geral, é um som de média freqüência, que não chega a ser semelhante a um roquinrol (não exageremos) mas é bem ruinzinho!
Solução: Desacoplar os atuais alto-falantes da TV e conectar sua saída de som estéreo num bom amplificador (5 a 10 W) dotado de alto falante eletrostático. Ai sim!

Comentado.

[]'
Léo
===============


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Abstracao
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/06/2002 17:19

Abstração = DEUS.

silvio

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, June 09, 2002 12:07 PM
Subject: [ciencialist] Abstracao


Assim como foi discutido aqui o significado do "escorvar" apreciaria o mesmo para
"abstração" ... nos mais variados contextos.

[]'
Léo
============




SUBJECT: RE: [ciencialist] Detalhe *horganico*
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/06/2002 01:46

>Léo: Comentário: No Stradivárius essa escama foi cortada a mão com
acabamento mais que esmerado, além de uma colagem com cola especial. Ele
ressoa até o décimo-terceiro harmônico. [...] Por que na TV normal,
sintonizada num recital da TV-Cultura, não conseguimos escutar o real
timbre no solo de um violino? Ele ressoa até o décimo terceiro
harmônico,mas, nos contentemos com o nono harmônico de, digamos, do 60
Hz, o que nos dá 30 720 Hz.<

Léo, a corda mais grave do violino -- "Sol", ou "G" em notação atual --
é afinada em 200Hz (mais exatamente 196.0 Hz). Nem mesmo a corda grave
de um violoncelo (afinada em C, 65.4 Hz) chega lá. Sessenta Hertz é
coisa para contrabaixo (corda E, 41.2 Hz).

Na verdade, os violinos exibem poucos harmônicos úteis acima de 6000 Hz,
pois as frequências altas são atenuadas pela ponte, que age como um
filtro passa-baixas. Só como exercício, vamos calcular os harmônicos
teóricos para a nota mais baixa e mais alta do violino:

(Nota G, 196.0 Hz)

(1) 196 (2)392 (3)588 (4)784
(5) 980 (6)1176 (7)1372 (8)1568
(9) 1764 (10)1960 (11)2156 (12)2352

(Nota E, 2637.0 Hz)

(1) 2637 (2)5274 (3)7911 (4)10548
(5) 13185 (6)15822 (7)18459 (8)21096
(9) 23733 (10)26370 (11)29007 (12)31644

Assim, podemos ouvir os harmônicos altos para as notas mais graves.
Ainda bem que o seu cálculo do nono harmônico está errado, senão só os
morcegos poderiam apreciar o som de um Stradivarius.

As teorias para explicar o som superior dos violinos antigos são muitas.
Muito provavelmente ele se deve a uma soma de fatores. Uma explicação
interessante saiu na Scientific American há muito tempo (não consegui
localizar a referência). Os fabricantes de Cremona usavam madeira que
ficou embebida em água durante muito tempo, pois naquela época (século
17)transportavam-se as toras jogando-as nos rios. Os fungos adquiridos
nesse período foram atacando parte da lignina da madeira, através de uma
ação muito lenta, mudando as suas características de amortecimento
acústico. Assim, um Amati ou um Stradivarius soam mais musicais hoje do
que quando foram fabricados. Um fato triste, mas inevitável, sobre os
instrumentos de madeira é que têm um período de amadurecimento, atingem
um ponto ótimo, e depois "morrem".


Um abraço,

Colucci, músico amador, chato profissional

PS: A explicação de por quê os aparelhos de som não conseguem reproduzir
fielmente a música ao vivo é uma discussão separada. Interessantíssima,
aliás. Qualquer hora a gente fala disso.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Detalhe *horganico*
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/06/2002 11:39

BLZ, Colucci,

concordo com tudo, a besta aqui calculou as "oitavas" acima de uma freqüência dada e não efetivamente os harmônicos. Veja a besteira:
(1)60 (2)120 (3)240 (4)480 (5)960 (6)1920 (7)3840 (8)7680 (9)15360 (10)30720 ....
E escolhi 60 Hz para freqüência inicial do alto-falante reproduzindo meio-ronco da rede elétrica.

Boa essa de discutir a reprodução do som através dos amplificadores. Dai eu sempre dar preferência ao Hi-Fi de então, amplificador valvulado (com duas EL34, em push-pull) e controle de tom Baxandall. Ainda tenho minha 'vitrola' estéreo com duas 6AQ5 na saída!

[]'
Léo
PS: Vou procurar nas Brochuras os detalhes que tenho sobre o Stradivárius.
============================


-----Mensagem Original-----
De: Jose Colucci Jr.
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: domingo, 9 de junho de 2002 01:46
Assunto: RE: [ciencialist] Detalhe *horganico*


>Léo: Comentário: No Stradivárius essa escama foi cortada a mão com
acabamento mais que esmerado, além de uma colagem com cola especial. Ele
ressoa até o décimo-terceiro harmônico. [...] Por que na TV normal,
sintonizada num recital da TV-Cultura, não conseguimos escutar o real
timbre no solo de um violino? Ele ressoa até o décimo terceiro
harmônico,mas, nos contentemos com o nono harmônico de, digamos, do 60
Hz, o que nos dá 30 720 Hz.<

Léo, a corda mais grave do violino -- "Sol", ou "G" em notação atual --
é afinada em 200Hz (mais exatamente 196.0 Hz). Nem mesmo a corda grave
de um violoncelo (afinada em C, 65.4 Hz) chega lá. Sessenta Hertz é
coisa para contrabaixo (corda E, 41.2 Hz).

Na verdade, os violinos exibem poucos harmônicos úteis acima de 6000 Hz,
pois as frequências altas são atenuadas pela ponte, que age como um
filtro passa-baixas. Só como exercício, vamos calcular os harmônicos
teóricos para a nota mais baixa e mais alta do violino:

(Nota G, 196.0 Hz)

(1) 196 (2)392 (3)588 (4)784
(5) 980 (6)1176 (7)1372 (8)1568
(9) 1764 (10)1960 (11)2156 (12)2352

(Nota E, 2637.0 Hz)

(1) 2637 (2)5274 (3)7911 (4)10548
(5) 13185 (6)15822 (7)18459 (8)21096
(9) 23733 (10)26370 (11)29007 (12)31644

Assim, podemos ouvir os harmônicos altos para as notas mais graves.
Ainda bem que o seu cálculo do nono harmônico está errado, senão só os
morcegos poderiam apreciar o som de um Stradivarius.

As teorias para explicar o som superior dos violinos antigos são muitas.
Muito provavelmente ele se deve a uma soma de fatores. Uma explicação
interessante saiu na Scientific American há muito tempo (não consegui
localizar a referência). Os fabricantes de Cremona usavam madeira que
ficou embebida em água durante muito tempo, pois naquela época (século
17)transportavam-se as toras jogando-as nos rios. Os fungos adquiridos
nesse período foram atacando parte da lignina da madeira, através de uma
ação muito lenta, mudando as suas características de amortecimento
acústico. Assim, um Amati ou um Stradivarius soam mais musicais hoje do
que quando foram fabricados. Um fato triste, mas inevitável, sobre os
instrumentos de madeira é que têm um período de amadurecimento, atingem
um ponto ótimo, e depois "morrem".


Um abraço,

Colucci, músico amador, chato profissional

PS: A explicação de por quê os aparelhos de som não conseguem reproduzir
fielmente a música ao vivo é uma discussão separada. Interessantíssima,
aliás. Qualquer hora a gente fala disso.



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Abstracao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/06/2002 12:07

Assim como foi discutido aqui o significado do "escorvar" apreciaria o mesmo para "abstração" ... nos mais variados contextos.

[]'
Léo
============


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/06/2002 13:39

preciaria ter algum tipo de órgão para
dizer algo inteligente sobre o assunto.

----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, June 07, 2002 1:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo


--- Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

Não vejo nada tão hediondo nesse tráfico de órgãos. Se os órgãos
nacionais não tem a sonoridade que existe nos dos estrangeiros porque
limitar/impedir a compra deles pelo Teatro Municipal. Nossa sinfônica
merece o melhor. Vamos incentivar a liberação de todos os
instrumentos! Temos culpa de não termos ébano aqui no Brasil para
produzir os belos sons da clarineta, do oboé?<BR>
A culpa é dos políticos! Só pode ser!<BR>

Roberto:

Aliás, meu e-zine, As Mulatas de Jesus Cristo, está fazendo uma
campanha de longa data já para doação de oboés. Caso vc tenha em casa
aquele oboé usado, já sem função, triste e atirado num canto, doe-o
para a nossa Central de Arrecadação de Oboés mais próxima de sua casa
e vamos acabar com esse maldito tráfico de órgãos & oboés!!!!
(informações: mulatas@terra.com.br)

fuóóóóómmm

Roberto Moschen

=====
"One thing I used my internet site for was to get the drugs that would help
me die peacefully, easily and reliably, when I decided it was time to go.
Several kind people provided me with drugs which I know will put me to sleep
and end my life. "
Do diário de Nancy Crick, última mensagem.

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SUBJECT: Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/06/2002 14:24

Tu sabes o que significam as palavras
informação e prova ?


Vai te informar sobre as provas que existem publicadas.




----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, June 07, 2002 3:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo


--- Celso Galli Coimbra <c.galli@terra.com.br> escreveu:

Direito_Saúde e Bioética -- 07.05.2002<BR>
______________________________<BR>
<BR>
&quot;aquilo&quot; que *não* existia no Brasil ...<BR>
<BR>
Projeto tipifica tráfico <BR>
de órgãos como hediondo <BR>
[...]A autora explica que é crescente o número de seqüestros para a
remoção de órgãos. [...]

Cara, se a lei foi aprovada devido aos sequestros para remoção de
órgãos, e não a uns tais "complôs" Iluminati para não haver medicina
preventiva e ter mais gente doente, o que prova isso? Não precisa se
estar doente para se sequestrado, no máximo, vai poder reagir menos
aos sequestradores... :OP
E quanto ao caso dos tais diagnósticos prematuros de morte encefálica
estarem ligados ao tráfico, pra que isso se eles vão sequestrar as
pobres criaturas? Não prova nada!
Tu sabes o que significa a palavra "paranóia"?

Putz.

Sds

Roberto Moschen

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Abstracao
FROM: marcelo ferrari <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/06/2002 18:08


Abstração = Mente
Abraço = Marcelo FerrariAbstração = DEUS.

Assim como foi discutido aqui o significado do "escorvar" apreciaria o mesmo para
"abstração" ... nos mais variados contextos.

[]'
Léo
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SUBJECT: I had an amazing dream once
FROM: Joao Mário Miranda <jmiranda@explicacoes.com>
TO: "argumentos-critica@yahoogroups.com" <argumentos-critica@yahoogroups.com>
DATE: 09/06/2002 18:24

I had an amazing dream once. First, I dreamt that I wasn't dreaming.
This is important, because I normally can 'tell' when I'm dreaming,
but in this particular dream, I dreamt that I asked myself if I was
dreaming, and I dreamt that I decided that I wasn't. Next, I dreamt
that I was an incredibly rational scientist who wanted to find out the
truth from first principles. I became a famous scientist and discovered
all sorts of great things. I was very confident in my scientific
approach, because it was objective and based in experimental fact. Then
I awoke. Perhaps you had to have the dream to get the profundity of it
all, but boy it has shaken my world view since!

StephenThompson
http://www.kuro5hin.org/comments/2002/6/8/204330/1939/71#71


SUBJECT: Re: [ciencialist] Abstracao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/06/2002 21:42

Pô ... não sabia que eu tinha outro nome substituto. Boa Sílvio
[]'
Abstração


Abstração = DEUS.

silvio

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, June 09, 2002 12:07 PM
Subject: [ciencialist] Abstracao


Assim como foi discutido aqui o significado do "escorvar" apreciaria o mesmo para
"abstração" ... nos mais variados contextos.

[]'
Léo
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Abstracao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/06/2002 21:57

Marcelo: >Abstração = Mente<

Pô, quando estou estudando um dado fenômeno e quero 'abstrair' algum fator pertinente, para análise posterior, então eu quero 'mentalizar' tal fator (ou desmentalizar!)?

O problema do "abstração" surgiu quando estava lendo um trecho de um livro. Compare as seguintes frases:

a) .............., tendo como base um modelo-padrão, que foi obtido dividindo-se em estágios os processos de nascimento e evolução das ciências e abstraindo as propriedades comuns próprias de cada estágio.

b) À medida que esse estágio vai alcançando seu máximo, as propriedades comuns dos fenômenos e acontecimentos dos diversos ramos começam a ser abstraídas.

c) No início, as propriedades comuns de pequenos sub-ramos são abstraídas, resultando uma espécie de lei elementar; .......

d) De início, abstraem-se dos fenômenos com descrições classificadas as teorias fenomenológicas ou lei empíricas de modo indutivo.

E assim vai para um monte de 'abstrações' pelo texto todo.

[]'
abstração
===================
-----Mensagem Original-----
De: marcelo ferrari


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Detalhe 'horg�nico'
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/06/2002 22:00

BLZ, Colucci,

concordo com tudo, a besta aqui calculou as "oitavas" acima de uma freqüência dada e não efetivamente os harmônicos. Veja a besteira:
(1)60 (2)120 (3)240 (4)480 (5)960 (6)1920 (7)3840 (8)7680 (9)15360 (10)30720 ....
E escolhi 60 Hz para freqüência inicial do alto-falante reproduzindo meio-ronco da rede elétrica.

Boa essa de discutir a reprodução do som através dos amplificadores. Dai eu sempre dar preferência ao Hi-Fi de então, amplificador valvulado (com duas EL34, em push-pull) e controle de tom Baxandall. Ainda tenho minha 'vitrola' estéreo com duas 6AQ5 na saída!

[]'
Léo
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SUBJECT:
FROM: "Caius C" <caius_c@hotmail.com>
TO: caius_c@hotmail.com
DATE: 10/06/2002 03:38

Temos que suar

Nada vem gratuitamente até nós. Algumas pessoas podem dispor de condições
extremamente favoráveis que permitam avançar mais rápido até seus objetivos,
mas a maioria tem que contar com a sua persistência para atingir suas metas.
As oportunidades são poucas e temos que agarra-las quando passam em nossa
frente. Mas nunca conseguiremos se não estivermos preparados e atentos.
Estar preparado significa estudo, trabalho, relações e uma série de adendos
que vamos anexando durante nossa vida. Nada vem ao acaso. Você tem que estar
no lugar certo, na hora certo e pronto para agir.
Estar atento significa saber distinguir em uma névoa de vultos aquele sonho
que nos interessa. Estar atento significa atualização constante. Estar
atento significa nos despojarmos de preconceitos e idéias que não nos servem
mais como padrão para nossa vida.
Podemos trazer nossos sonhos para nossa realidade, se quisermos. Mas vamos
ter que suar para que isso aconteça.
Suar é bom porque valorizamos aquilo que conseguimos. Suar é bom porque nos
faz sentir que fizemos por nós mesmos. Suar é bom porque limpa nossa alma e
nos dá força. Suar é bom porque nos aproxima do Universo e nos dá a certeza
de que somos importantes nos planos da Vida.

caius_c


_________________________________________________________________
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http://explorer.msn.com.br



SUBJECT: Re: [ciencialist] (unknown)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <caius_c@hotmail.com>
DATE: 10/06/2002 04:59

-----Mensagem Original-----
De: Caius C
Para: caius_c@hotmail.com
Enviada em: segunda-feira, 10 de junho de 2002 03:38
Assunto: [ciencialist] (unknown)


Temos que suar
..................................
Mas vamos
ter que suar para que isso aconteça.
Suar é bom porque valorizamos aquilo que conseguimos. Suar é bom porque nos
faz sentir que fizemos por nós mesmos. Suar é bom porque limpa nossa alma e
nos dá força. Suar é bom porque nos aproxima do Universo e nos dá a certeza
de que somos importantes nos planos da Vida.

caius_c
================

Olá Caius C,
No equador e nos trópicos entendo e até apóio, entretanto tenho certa pena dos habitantes das zonas frias. Como lavarão suas almas?:)
Todavia louvo sua preocupação para com o esforço e perseverança na conquista do saber.
[]'
Léo
================




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Dificuldade
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/06/2002 08:45

Como o prazo *mínimo* e' ate' quarta,
estenda para o prazo *máximo* q. como
nao foi especificado, por default deve
ser ate' o dia dos namorados do proximo
ano.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
> Só proces terem um idéia da dificuldade de responder certos
questionamentos.
> []'
> Léo
> Nome: Marcela Urgente!
> URGENTE prazo minimo : Quarta feira dia 12/06/2002




SUBJECT: Re: Detalhe 'horgânico'
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/06/2002 08:56

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
. . .
> Boa essa de discutir a reprodução do som através dos
amplificadores. Dai eu sempre dar preferência ao Hi-Fi de então,
amplificador valvulado (com duas EL34, em push-pull) e controle de
tom Baxandall. Ainda tenho minha 'vitrola' estéreo com duas 6AQ5 na
saída!
>


Acho que vc exagerou, Leo. A não ser que vc seja guitarrista, não há
nenhuma boa razão para vc preferir os amps valvulados. As válvulas
precisam esquentar antes de funcionar, consomem bem mais energia que
os circuitos solid-state (já que elas perdem bastante energia sob a
forma de calor), têm vida útil limitada e, na hora da reposição, são
caras e difícies de achar. Até algum tempo atrás só eram fabricadas
na Rússia e em alguns países do leste europeu. Conheço razoavelmente
bem a aparelhagem que se usa em estúdios de gravação profissional e,
até onde eu sei, onde se exige qualidade máxima, os equipamentos usam
mesmo transistores e chips.

Mas existe mesmo muita coisa aparentemente contra-intuitiva em áudio
profissional. Quem sabe a discussão se estende e falamos mais sobre o
assunto?

[]s
Ronaldo



SUBJECT: Re: Abstracao
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/06/2002 10:22

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
Abstrair originalmente significava puxar para longe --
afastar, separar.
No q. isso ajuda? Em nada, mas serve para dar uma
falsa impressao de autoridade lançando mao de fumos de
cultura inutil.

Bem, abstrair seria considerar uma ou mais caracteristicas
e/ou propriedades de um objeto ou classe de objetos
separadamente de seu contexto original.

Em lingua chao -- desossar o frango.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: Detalhe 'horgânico'
FROM: "Alvaro Neiva" <aneiva@provide.psi.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/06/2002 10:32




Existem algumas razões para sua preferência Léo, uma delas é o fato das
válvulas gerarem harmônicos pares ao saírem de sua região linear de
operação, os quais soam menos ofensivos por suas relações de oitavas com a
fundamental do que os harmônicos ímpares gerados pelos estágios
transistorizados. Isto explica, em parte, porque um amp valvulado parece
soar melhor que um transistorizado para uma mesma especificação de distorção
harmônica total.
Na convenção nacional da seção brasileira da AES ( Audio Engineering
Society), ocorrida dias 27 a 29/05, um dos trabalhos apresentados versava
sobre a necessidade de revisão das especificações de distorção harmônica
para amplificadores, de forma a considerar os fatores psicoacústicos que
fazem o limiar de percepção dos harmônicos ímpares ser bem abaixo do
observado para os harmônicos pares, como foi demonstrado durante a
apresentação pelo eng. Sólon do Valle.
Em estúdios de gravação, continuam a ser usadas válvulas em compressores,
equalizadores e, é claro, amplificadores para instrumentos musicais
(guitarras, baixos etc...), ou seja, onde você está criando o timbre que
deseja para um determinado instrumento ou voz.

Abs

Álvaro Neiva

Tentando contribuir...

> ----- Original Message -----
> From: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, June 10, 2002 8:56 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Detalhe 'horgânico'
>
>
> --- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
> . . .
> > Boa essa de discutir a reprodução do som através dos
> amplificadores. Dai eu sempre dar preferência ao Hi-Fi de então,
> amplificador valvulado (com duas EL34, em push-pull) e controle de
> tom Baxandall. Ainda tenho minha 'vitrola' estéreo com duas 6AQ5 na
> saída!
> >
>
> Acho que vc exagerou, Leo. A não ser que vc seja guitarrista, não há
> nenhuma boa razão para vc preferir os amps valvulados. As válvulas
> precisam esquentar antes de funcionar, consomem bem mais energia que
> os circuitos solid-state (já que elas perdem bastante energia sob a
> forma de calor), têm vida útil limitada e, na hora da reposição, são
> caras e difícies de achar. Até algum tempo atrás só eram fabricadas
> na Rússia e em alguns países do leste europeu. Conheço razoavelmente
> bem a aparelhagem que se usa em estúdios de gravação profissional e,
> até onde eu sei, onde se exige qualidade máxima, os equipamentos usam
> mesmo transistores e chips.
>
> Mas existe mesmo muita coisa aparentemente contra-intuitiva em áudio
> profissional. Quem sabe a discussão se estende e falamos mais sobre o
> assunto?
>
> []s
> Ronaldo
>
>
>
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/06/2002 10:32

--- Celso Galli Coimbra <c.galli@terra.com.br> escreveu:
<HR>
<html><body>


<tt>
Tu sabes o que significam as palavras<BR>
informação e prova ?<BR>
<BR>
<BR>
Vai te informar sobre as provas que existem publicadas.<BR>

Liste-as, foste tu quem iniciou o assunto.

abraços,

Roberto Moschen

=====
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SUBJECT: Uma Experiencia Coletiva
FROM: marcelo ferrari <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
TO: "A-lista \(acr�polis\)" <acropolis@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(ashtar\)" <ashtar@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(boa id�ia\)" <boa_ideia@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(c.cog\)" <cienciacognitiva@yahoogroups.com.br>, "A-lista \(nagual\)" <nagual@yahoogroups.com>, "A-lista \(pnl\)" <pnl-brasil@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(psico\)" <psico-br@yahoogrupos.com.br>, A-lista ciencia <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/06/2002 11:22


Olá caros amigos. Vamos a uma expêriencia. Não requer prática nem tão pouco habilidade...

1) Belisque o braço e mantenha-o assim.

2) Perceba a pressão do dedo no braço...

3) Perceba a pele do braço entre os dedos...

4) Agora, tente sentir a percepçao dos dedos presssionando o braço e percepção da pele do braço entre os dedos as mesmo tempo. E ai, conseguiu?

Conclusão??? Alguém se habilita?

Abraço. Marcelo Ferrari.





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: Detalhe 'horgânico'
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/06/2002 11:41

Àlvaro,

Vc tocou exatamente no ponto. Os amplificadores valvulados às vezes
são preferidos não por questão de fidelidade, e sim por uma questão
psicoacústica. Em resumo, não é que o som seja mais fiel ao original.
Apenas é mais agradável aos ouvidos. É mais ou menos o mesmo que
algumas pessoas costumam fazer quando usam um equalizador para
acentuar as freqüências nos limites da audição.

Mencionei guitarristas porque a quase totalidade deles usa amps
valvulados no palco e no estúdio para gerar os timbres conhecidos
como "overdrive" e "distorção", que são basicamente sons conseguidos
quando se amplifica um sinal até a saturação e o
consequente "clipping". Eu mesmo tenho um Marshall JCM, que tem 4
válvulas ECC83 no preamp e 4 EL84 no estágio de potência. Esses
briquedos são fabricados especificamente para guitarristas e custam
muito mais que qualquer amplificador transistorizado. São grandes,
pesados, frágeis, precisam de aquecimento, têm vida útil limitada,
etc. Mas basta comparar os overdrives e distorções conseguidos por
dispositivos valvulados com os solid state que tentam simular esses
efeitos para se notar uma boa diferença. As distorções obtidas em
circuitos solid state são ricas em harmônicos ímpares, e pobres em
pares, o que faz com que o som tenha aquela característica meio que
de "campainha" das ondas quadradas, o que às vezes os guitarristas
chamam de "mosquito tone". Já foram feitas inúmeras tentativas de se
simular uma distorção valvulada com circuitos solid state, como nos
populares pedaizinhos de distorção, mas o continuado predomínio
absoluto das válvulas nos palcos é um forte indicativo de que ainda
não conseguiram um bom resultado.

O que vemos hoje em dia são alguns dispositivos que combinam
circuitos digitais de última geração com as válvulas dos anos 50.
Isso é comum nas pedaleiras de efeito mais recentes. Infelizmente,
estas costumam ter apenas uma válvula. O resultado ainda fica longe
do de um amplificador realmente valvulado.

[]s
Ronaldo


--- Em ciencialist@y..., "Alvaro Neiva" <aneiva@p...> escreveu
>
>
>
> Existem algumas razões para sua preferência Léo, uma delas é o
fato das
> válvulas gerarem harmônicos pares ao saírem de sua região linear de
> operação, os quais soam menos ofensivos por suas relações de
oitavas com a
> fundamental do que os harmônicos ímpares gerados pelos estágios
> transistorizados. Isto explica, em parte, porque um amp valvulado
parece
> soar melhor que um transistorizado para uma mesma especificação de
distorção
> harmônica total.
> Na convenção nacional da seção brasileira da AES ( Audio Engineering
> Society), ocorrida dias 27 a 29/05, um dos trabalhos apresentados
versava
> sobre a necessidade de revisão das especificações de distorção
harmônica
> para amplificadores, de forma a considerar os fatores
psicoacústicos que
> fazem o limiar de percepção dos harmônicos ímpares ser bem abaixo do
> observado para os harmônicos pares, como foi demonstrado durante a
> apresentação pelo eng. Sólon do Valle.
> Em estúdios de gravação, continuam a ser usadas válvulas em
compressores,
> equalizadores e, é claro, amplificadores para instrumentos musicais
> (guitarras, baixos etc...), ou seja, onde você está criando o
timbre que
> deseja para um determinado instrumento ou voz.
>
> Abs
>
> Álvaro Neiva
>
> Tentando contribuir...




SUBJECT: Re: Detalhe *horganico*
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/06/2002 14:35

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
> Tem uma parte que merece detalhe, a respeito do violino, vou
> destacá-la:
> "Veja-se, como exemplo de causa-efeito, o Stradivarius. Com raios-
> X se 'fotografa' seu interior, principalmente a face interna da

Apropo,

Secrets of the Stradivarius: An Interview with Joseph Nagyvary
http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=000BD557-2293-1CFD-
93F6809EC5880000&catID=4


[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/06/2002 15:08

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
. . .
> E tu já sabes que tem uma equipe de transplantadores
> em Minas Gerais denunciada pelo Ministério Público
> Federal por homicidio doloso qualificado na retirada de
> órgãos de um menino de 10 anos ( onde
> eu sou o representante da família ) ?
...
>
>

Ô Celso,

Foi você que orientou a família a fazer a afirmação seguinte:

"Sérgio disse ao delegado que não administrou
qualquer substância anestésica, antes da cirurgia
de retirada de órgãos, contrariando o formulário
assinado por ele mesmo, que cita o uso de
PAVULON (2 AMPOLAS) e CLORETO DE POTÁSSIO
(20 ml)."

citada na sua mensagem
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/13771

como se Pavulon e Cloreto de Potássio fossem anestésicos???

[]s
Ronaldo




SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Re: Detalhe 'horgânico'
FROM: Rodrigo Cunha <rnbc@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/06/2002 16:14

evoluindo wrote:
> O que vemos hoje em dia são alguns dispositivos que combinam
> circuitos digitais de última geração com as válvulas dos anos 50.
> Isso é comum nas pedaleiras de efeito mais recentes. Infelizmente,
> estas costumam ter apenas uma válvula. O resultado ainda fica longe
> do de um amplificador realmente valvulado.

Pergunto-me se não seria possivel usar circuitos quase completamente
digitais com alguns DSPs bem programados para simular o efeito
pretendido... usando modelos sérios, de alta qualidade, como se usam nos
programas de cálculo de circuitos eletrónicos como o Spice e afins, e
não modelos altamente simplificados como é tipico nos sistemas actuais
que usam tecnologia digital.

Tenho noção que o preço final provavelmente seria superior ao dum
amplificador a válvulas se pretendermos uma boa simulação tempo real,
mas com 2 vantagens:

-Seria muito mais flexivel, permitindo provavelmente simular vários
tipos de amplificador de válvulas.

-Com a baixa de preços tipica nos circuitos digitais de alta performance
à medida que seu processo de fabrico vai sendo aperfeiçoado talvez
daqui a uns anos o preço fosse competitivo.

O que acham da ideia?



SUBJECT: Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/06/2002 17:30

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Eu não oriento os médicos,
> essa declaração é de um deles.
>

Peraí, Celso. Segundo a mensagem que vc mesmo postou aqui no
ciencialist, agora copiando um trecho um pouco maior para pegar o
começo dela:

"Paulo Pavesi escreve:

Isto é grave e merece atenção especial.

No Inquérito da Polícia Federal que apura
a morte do meu filho, "DOADOR DE ÓRGÃOS",
foi ouvido o Dr. Sérgio Polli, que ANESTESIOU meu filho
para a cirurgia ( pasmem ) de retirada de órgãos.

Sérgio disse ao delegado que não administrou
qualquer substância anestésica,..."

Pelo que eu entendi, foi Paulo Pavesi que disse que o
médico "ANESTESIOU meu filho". O médico (Sérgio) disse que
administrou Pavulon e Cloreto de Potássio (que NÂO SÂO anestésicos).
Mas se não foi vc que orientou o pai a dizer isso, tudo bem. Ele deve
ter falado isso equivocadamente.

[]s
Ronaldo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Detalhe *horganico*
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/06/2002 17:56

Muito bom.
[]'
Léo
PS: Ajeitar o link antes de clicá-lo, senão dará problems. http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=000BD557-2293-1CFD-93F6809EC5880000&catID=4

==========
-----Mensagem Original-----
De: rmtakata
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: segunda-feira, 10 de junho de 2002 14:35
Assunto: [ciencialist] Re: Detalhe *horganico*


--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
> Tem uma parte que merece detalhe, a respeito do violino, vou
> destacá-la:
> "Veja-se, como exemplo de causa-efeito, o Stradivarius. Com raios-
> X se 'fotografa' seu interior, principalmente a face interna da

Apropo,

Secrets of the Stradivarius: An Interview with Joseph Nagyvary
http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=000BD557-2293-1CFD-
93F6809EC5880000&catID=4


[]s,

Roberto Takata


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: Detalhe 'horgânico'
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/06/2002 18:05

Acho que é isso é mesmo possível. Na verdade, foi o que aconteceu com
os efeitos de delay e reverb, que foram gradualmente aproveitando os
recursos da tecnologia digital.

A história da geração de eco e reverberação em estúdios é muito
interessante e mostra a criatividade dos engenheiros em achar
soluções com os recursos disponíveis. Nos anos 60 e 70, quando se
queria criar um efeito de eco usavam-se as câmaras de eco de fita
magnética. Basicamente, um anel de fita passava por uma cabeça de
gravação, e em seguida o sinal era lido por uma ou mais cabeças de
leitura. O atraso do eco e altura das repetições era função da
velocidade da fita, da distância entre as cabeças, dos volumes. É
claro que a qualidade não era essas coisas, com todas as limitações
das fitas. Com relação ao efeito de reverb as soluções também eram
engenhosas. Usavam-se caixas com molas estendidas (spring reverb) e
discos metálicos (plate reverb) para simular reverberações. Os chips
de retardo analógico do tipo "bucket brigade" surgiram depois e
simplificaram bastante a construção de efeitos de
eco, "chorus", "phaser" e "flanger. Mas quando surgiram os circuitos
digitais, e estes foram se tornando progressivamente mais baratos
(inicialmente custavam uma fortuna!), passaram a dominar totalmente.
Um comentário que li a respeito de uma unidade de efeitos digitais
popular, que custa em torno de US$ 200, ilustra bem essa
evolução: "há 30 anos, vc não conseguiria um equipamento desses por
nenhum dinheiro no mundo".

[]s
Ronaldo


--- Em ciencialist@y..., Rodrigo Cunha <rnbc@n...> escreveu
> Pergunto-me se não seria possivel usar circuitos quase
completamente
> digitais com alguns DSPs bem programados para simular o efeito
> pretendido... usando modelos sérios, de alta qualidade, como se
usam nos
> programas de cálculo de circuitos eletrónicos como o Spice e afins,
e
> não modelos altamente simplificados como é tipico nos sistemas
actuais
> que usam tecnologia digital.
>
> Tenho noção que o preço final provavelmente seria superior ao dum
> amplificador a válvulas se pretendermos uma boa simulação tempo
real,
> mas com 2 vantagens:
>
> -Seria muito mais flexivel, permitindo provavelmente simular vários
> tipos de amplificador de válvulas.
>
> -Com a baixa de preços tipica nos circuitos digitais de alta
performance
> à medida que seu processo de fabrico vai sendo aperfeiçoado
talvez
> daqui a uns anos o preço fosse competitivo.
>
> O que acham da ideia?



SUBJECT: Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/06/2002 18:07

--- Em ciencialist@y..., "evoluindo" <rcordeiro@w...> escreveu
> administrou Pavulon e Cloreto de Potássio (que NÂO SÂO
> anestésicos).

Pavulon e' um relaxador muscular periferico --
e' um dos nomes comerciais do brometo de pancuronio.
http://uvnt.universidadevirtual.br/VET/locomuscfarm1.html

Os anestesicos sao substancias q. inibem a
sensibilidade -- eles agem no sistema nervoso
central, periferico e/ou nas terminacoes
nervosas, reduzindo ou impedindo a transmissao
de informacoes nervosas sobre sensacoes como
pressao, dor, calor, etc.

Os paralisantes musculares nao impedem a transmissao
dessas informacoes, eles apenas impedem a resposta
muscular. Uma pessoa operada com paralisantes musculares
sentira' toda a dor do mundo, mas nao movera' um dedo.
(Isso e' assustador, mas antes de se descobrir isso,
recem-nascidos eram operados utilizando-se curare e
substancias similares... brrrrr.)

O cloreto de potassio nao e' nem anestesico,
nem relaxante muscular. Mas dependendo da
dose pode causar um desequilibrio da concentracao
de ions no meio extracelular -- os neuronios
funcionam mediante a manutencao de um gradiente
de concentracao de ions: mais sódio fora, menos
potássio dentro. Esse desequilibrio impede o
funcionamento normal do sistema nervoso. E
tbm do funcionamento do coracao.

(Para a retirada de orgaos, o coracao deve ser
paralisado -- senao vai espirrar sangue
pra tudo qto e' canto. Mas desconheco completamente
se essas substancias sao de uso padrao. Melhor
perguntar pra algum medico.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/06/2002 18:10

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> O Delegado de Polícia Federal apenas indiciou os
> transplantadores por "retirada ilegal de órgãos".

Retirada ilegal e' o mesmo q. trafico de orgaos?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Detalhe 'horgânico'
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/06/2002 00:48

Assim como existem as "terapias alternativas" em medicina, o feng-shui
em arquitetura, a alta fidelidade também tem as suas correntes
esotéricas. Há gente que jura perceber diferenças acústicas entre os
diferentes tipos de cabo de conexão dos alto-falantes, ou paga 15 mil
dólares por um amplificador cujo som é indistinguível de um receiver de
200 dólares. Há até mesmo um tijolinho, feito de material
"cientificamente" testado para absorver vibrações, que melhora o som de
um CD player quando colocado em cima deste.

Para ver a reação escandalizada dos audiófilos do grupo, eu lanço o
manifesto cético da alta fidelidade (lembre-se, você leu aqui no
Ciencialist primeiro). Para não ficar muito na moita, mas também para
não fazer valer o argumento da autoridade, declaro que essa é uma das
poucas áreas sobre a qual sei uma coisinha ou outra. Vamos lá:

-------------------------------------
MANIFESTO CÉTICO HI-FI

1. O fator mais importante na qualidade de reprodução sonora está fora
do controle do audiófilo. É o microfone e a técnica utilizada na
gravação do material. Há mais diferenças entre o som dos diversos
microfones do que entre qualquer outro componente de áudio.

2. O segundo fator mais importante são as caixas acústicas. Antigamente
dava-se importância à resposta em frequência plana. Hoje, os projetistas
preocupam-se mais com a imagem espacial, que é dificílima de obter para
um ângulo de dispersão grande. A imagem e a naturalidade do som são
afetadas pela geometria do sonofletor, pelo projeto dos alto-falantes,
pela distorção de fase do divisor de frequências, etc. A otimização de
todos esses parâmetros é o maior desafio do projetista.

3. Em último lugar, várias ordens de grandeza abaixo dos dois primeiros,
vem o resto do sistema: CD e amplificador. Atenção para a heresia: "Não
é possível ouvir a diferença acústica entre dois amplificadores modernos
se estiverem abaixo do ponto de 'clipping'." Pode botar um receiver
japonês barato e um Bryston lado a lado. Se ambos estiverem reproduzindo
música à mesma potência, digamos uns 30 W, bem abaixo do ponto de
"clipping", o som será idêntico. Testes duplo-cego confirmam isso
(Revista Audio Critic).

4. Quanto a ouvir diferenças entre cabos de ligação, valha-me São Thomas
Edison! O engenheiro americano Bob Pease, que tem uma coluna na
Electronic Design, desafiou qualquer audiófilo a distinguir entre o som
de um cabo que custa 80 dólares por pé (cerca de US$240 o metro) e um
cabo que ele prepararia soldando dez pedaços de fios variados. Ninguém
topou o desafio do "Randi" da alta fidelidade.

-------------------------------------

Quando ouvimos diferenças de qualidade sonora entre amplificadores,
especialmente os mais caros, estamos ouvindo os "defeitos" dos
amplificadores. Muitos dos amplificadores ditos "super-ultra-hi-fi" são
projetados para apresentar distorções agradáveis ao ouvido, com ênfase
nos harmônicos pares. É o caso das válvulas. Os audiófilos que preferem
válvulas gostam, na verdade, dos defeitos delas. É aquele som "quente",
sem a aspereza dos amplificadores de estado sólido. Me lembro de uma
loja de discos em Campinas, cujo dono era audiófilo e tinha um Crown
valvulado e duas caixas Waferdale enormes. O som era uma delícia, quente
e pastoso como a voz de uma cantora de boate.

Uma coisa interessante é que a maioria das pessoas prefere esse som
"quente" ao som natural dos modernos amplificadores de estado sólido.
Talvez isso se deva à falta de comparação com a música acústica ao vivo.
Quantas pessoas já ouviram um quarteto de câmara ao vivo? Música ao
vivo, para quem está acostumado com o tipo de som macio das válvulas,
soa "dura", agressiva.

A única área em que as válvulas apresentam vantagem em relação aos
componentes de estado sólido é na amplificação de instrumentos musicais
como a guitarra elétrica. Nesse caso, devemos considerar o amplificador
como parte integrante do instrumento. Amplificadores de guitarra podem
apresentar THD de 20 ou 30%, ajudando a enriquecer o timbre do
instrumento. O som de uma guitarra plugada num amplificador hi-fi é
"desossado".

É possível simular o som de válvulas com os modernos processadores de
som. Ainda não conseguem enganar os peritos, mas chegam bem perto.
Assim, por um custo relativamente baixo, pode-se ter o som de um Fender
dos anos 50, do Marshall de Jimmy Hendrix ou do Polyvox de Wes
Montgomery (o maior guitarrista que já viveu sobre a face da Terra).

Isso dito, recomendo ao Léo que não se desfaça da sua vitrola com duas
6AQ5 na saída. Eu adoraria ter uma dessas. Já que a reprodução
totalmente natural ainda não pode ser atingida pelo nível atual da
técnica, vamos confortar os ouvidos com o som quente da válvulas. Sem
contar que aqueles filamento brilhando no escuro dão um charme muito
especial à música.

Um abraço,
Colucci

PS: Eu só vou ler as respostas na quarta. Amanhã estarei em Nova York.
Se o Al-Qaeda deixar.




SUBJECT: Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/06/2002 10:58

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Leia a reportagem de CartaCapital, 188, 8 de maio
> de 2002, que está no arquivo dessa lista com atenção.

Qual lista?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/06/2002 10:59

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Foi provado que existia e quem quiser com *seriedade*
> saber disso leia o processo por homicidio doloso
> qualificado contra a equipe transplantadora
> que retirou os órgãos do menino Paulo Pavesi,
> com ele vivo, em troca de pagamento
> particular dos receptores, além do pagamento
> do SUS.

Onde esta' disponivel o processo?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/06/2002 12:10

Por q. o famigerado Dr. Sérgio Polli não está entre
os acusados pelo MP?

http://www.prmg.mpf.gov.br/noticias/noti_consulta.php?noticia=18

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fw: lEVITRON
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/06/2002 12:26

Tá vendo Colucci, lá por aquelas plagas, e em universidade, tb não têm o levitron.
[]'
Léo
==============
-----Mensagem Original-----
De: Vicente Sagredo
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: terça-feira, 11 de junho de 2002 10:10
Assunto: lEVITRON


prof. Luis Ferraz:

Disculpe que escriba en español, creo que es mejor que hacerlo en inglés.

He estado leyendo la pagina correspondiente a la Feria de Ciencias y allí he visto el Levatron el cual desde un tiempo deseo adquirir.

Agradecería a Ud me enviara la información si en Brasil es posible adquirirlo.
Felicitaciones por la página de feria , MUY interesante .

Le saluda atentamente a Ud,

prof. Vicente Sagredo
Universidad de los Andes
Mérida, Venezuela


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/06/2002 13:32

Já enviei o que posso divulgar por enquanto para essa lista,
vá procurar nos seus arquivos então.



E tu já sabes que tem uma equipe de transplantadores
em Minas Gerais denunciada pelo Ministério Público
Federal por homicidio doloso qualificado na retirada de
órgãos de um menino de 10 anos ( onde
eu sou o representante da família ) ?
E que essa mesma equipe está envolvida
em mais 197 casos em Poços de Caldas ?



Foi publicado em CartaCapital, 188,
de 08 de maio de 2002


Após houve diversas outras publicações.


[]'s

Celso Galli Coimbra



----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 10, 2002 10:32 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo


--- Celso Galli Coimbra <c.galli@terra.com.br> escreveu:
<HR>
<html><body>


<tt>
Tu sabes o que significam as palavras<BR>
informação e prova ?<BR>
<BR>
<BR>
Vai te informar sobre as provas que existem publicadas.<BR>

Liste-as, foste tu quem iniciou o assunto.

abraços,

Roberto Moschen

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"One thing I used my internet site for was to get the drugs that would help
me die peacefully, easily and reliably, when I decided it was time to go.
Several kind people provided me with drugs which I know will put me to sleep
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SUBJECT: Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/06/2002 13:45

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Penso que inclui essa lista no envio dessa reportagem.

A lista nao aceita anexos -- para evitar virus
e outras chateacoes. Sugiro disponibilizar a
materia (com a devida autorizacao) na secao
de arquivos da lista.

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Dia 28 de junho, em Belo Horizonte vai
> ocorrer a primeira audiência de interrogatório
> em juízo dos médicos.

Pena, eu trabalho nesse dia. (Ademais
meu salario de office-boy nao da' conta
de um deslocamento desse.) Por q. vc
nao poem a transcricao ou a gravacao
em seu site?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Eu e o Belisc�o
FROM: marcelo ferrari <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
TO: "A-lista \(acr�polis\)" <acropolis@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(ashtar\)" <ashtar@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(boa id�ia\)" <boa_ideia@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(nagual\)" <nagual@yahoogroups.com>, "A-lista \(pnl\)" <pnl-brasil@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(psico\)" <psico-br@yahoogrupos.com.br>, A-lista ciencia <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/06/2002 16:57


Olá pessoal!

Beliscar-se é conceber a si mesmo de maneira indireta, atravéz da mente, e portanto é ver a si mesmo como outro. Por causa da mente surge à dissociação. É assim que nasce dentro da mente a ilusão do três: o beliscador, o belicado e o beliscão. Este 3 é uma ilusão mental, pois se refere àquilo que é de fato um: o individuo.

O que acham?

Marcelo Ferrari.



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Eu e o Belisc�o
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/06/2002 17:00

--- marcelo ferrari <marceloferrari2001@yahoo.com.br> escreveu:
Olá pessoal!<BR>
<BR>
Beliscar-se é conceber a si mesmo de maneira indireta, atravéz da
mente, e portanto é ver a si mesmo como outro. Por causa da mente
surge à dissociação. É assim que nasce dentro da mente a ilusão do
três: o beliscador, o belicado e o beliscão. Este 3 é uma ilusão
mental, pois se refere àquilo que é de fato um: o individuo.<BR>
<BR>
O que acham?<BR>

=OÞ
Eu tenho que dizer o que acho mesmo?
Bom, eu já tinha feito essa experiencia quando criança ainda, mas
nunca tinha entendido o porquê de não me sentir ao mesmo tempo que
sentia o beliscão.
Mas eu naõ sei o que acho disso... q m.
Acho que não se deve fazer isso muito sob pena de ficar todo marcado.


abração

Roberto Moschen

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SUBJECT: Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/06/2002 17:02

Eu não oriento os médicos,
essa declaração é de um deles.



É preciso prestar atenção nas circunstâncias
de que os depoimentos são muitas vezes
colchas de retalhos que precisam
ser examinadas no contexto
do problema.



O quadro clínico do menino, no próprio documento
*privado* para declaração de
morte que foi usado consta como "S M.E",
e mesmo assim retiraram-lhe os
órgãos a seguir.



O médico responsável por essa declaração de "S M.E",
em audiência, disse que o seu "S" queria dizer "C".
Foi feita perícia grafodocumentoscópica em vários
documentos e na grafia do próprio médico,
confirmando a perícia que ele estava
mentindo: ele escreveu mesmo foi "sem morte encefálica",
antes da retirada dos órgãos.



O mesmo médico, em audiência, disse que
não conhecia a Resolução 1.480/97 do CFM
( que ainda é o único protocolo de morte encefálica no Brasil )
e nem tinha a obrigação de conhecer.
Ele declarava morte com base em critérios
"desconhecidos" no meio médico,
que na verdade eram os da MG Transplantes.



O anestésico utilizado em doses de 8 ampolas
no menino foi o dorminid.



A combinação de pavulon com cloreto de potássio
é mortal.



Eu não sou responsável por detalhes técnicos desses
sites, quando houver um site onde seja descrito esses
acontecimentos com fundamento nas provas produzidas
em juizo e com minha participação, então, eu serei
responsável pelo seu conteúdo.


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 10, 2002 3:08 PM
Subject: [ciencialist] Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
. . .
> E tu já sabes que tem uma equipe de transplantadores
> em Minas Gerais denunciada pelo Ministério Público
> Federal por homicidio doloso qualificado na retirada de
> órgãos de um menino de 10 anos ( onde
> eu sou o representante da família ) ?
...
>
>

Ô Celso,

Foi você que orientou a família a fazer a afirmação seguinte:

"Sérgio disse ao delegado que não administrou
qualquer substância anestésica, antes da cirurgia
de retirada de órgãos, contrariando o formulário
assinado por ele mesmo, que cita o uso de
PAVULON (2 AMPOLAS) e CLORETO DE POTÁSSIO
(20 ml)."

citada na sua mensagem
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/13771

como se Pavulon e Cloreto de Potássio fossem anestésicos???

[]s
Ronaldo



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SUBJECT: RES: [ciencialist] Eu e o Beliscão
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/06/2002 17:30

> De: Roberto Moschen Jr
>
> Eu tenho que dizer o que acho mesmo?
> Bom, eu já tinha feito essa experiencia quando criança ainda, mas
> nunca tinha entendido o porquê de não me sentir ao mesmo tempo que
> sentia o beliscão.
> Mas eu naõ sei o que acho disso... q m.
> Acho que não se deve fazer isso muito sob pena de ficar todo marcado.

Tens razão! Tá parecendo piada do Andy Kauffmann. Aquele
cara que fazia comédia não para os outros rirem, mas para
ele mesmo rir.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Emprego cresce 60% na industria de calçados do_RS -- AS_CUSTAS_DE_SAUDE_PUBLICA_!
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <direito_Saude@yahoogrupos.com.br>, <redepraxis@email.com.br>, <virtual-cafe@yahoogrupos.com.br>, <direitos_Humanos@yahoogrupos.com.br>, <direito_trabalhista@yahoogrupos.com.br>, <constitucional_Brasil@yahoogrupos.com.br>, <advogado@yahoogrupos.com.br>, <amazonas@yahoogrupos.com.br>, <politica-br@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <faroljuridico@yahoogroups.com>
DATE: 11/06/2002 17:32

Direito_Saúde e Bioética -- 10.05.2002
______________________________

Emprego_cresce 60% na_indústria de
calçados do RS --
_ÀS CUSTAS DE SAÚDE PUBLICA_!
______________________________


( explicações técnicas, sobre as quais existem
bibliografia especializada, pedidas por Ana Candida
em Direito_Saúde. Isso mostra como é importatante
saber o que fazer como o dinheiro público e ter
ficalização sobre os atos do poder público,
seja de que partido for.

[]'s Celso Galli Coimbra )


O principal impacto ambiental ( efeito negativo sobre o meio ambiente ) do setor calçadista são os resíduos derivados da produção. Para as empresas que trabalham com couro, esses resíduos geralmente contêm cromo ( Cr +3, cromo na forma trivalente ou Cr+6, cromo na forma hexavalente ), metal pesado que migra no solo e pode contaminar lençóis freáticos. O cromo é bioacumulativo, ou seja se acumula no organismo e, em vários estudos científicos, é apontado como cancerígeno. O maior problema ambiental do setor calçadista (em termos quantitativos) é a disposição irregular de resíduos contendo cromo, especialmente entre pequenas e médias empresas, que não têm sistema de gestão ambiental e muitas vezes lançam esses resíduos de maneira irregular, quando não os queimam.





Há também o problema dos resíduos de solado ( SBR ou borracha sintética, PVC, ou policloreto de vinil, EVA, ou polivinil acetato ), que podem ter o mesmo destino dos resíduos de couro, ou seja, disposição irregular, contaminando o solo. O PVC, em especial, contém cloro, que, se queimado, gera dioxinas, compostos orgânicos também associados a doenças cancerígenas em divresas pesquisas.





Por fim, existe ainda a questão dos vapores de solventes usados como adesivos e de tintas. Eles contêm tolueno ( embora atualmente já haja tendência à produção de adesivos à base de água como solvente ) e outros compostos à base de hidrocarbonetos aromáticos, que são cancerígenos.



Creio que os investimentos em produção neste setor deveriam vir fortemente acompanhados de investimentos em controle ambiental ou de algum programa para ajudar pequenas e médias empresas a produzirem com menor impacto ambiental.



Cláudia Viegas, jornalista, reg MTE RS 7322.

-------------------------------------------------------------------

Celso Galli Coimbra c.galli@terra.com.br

escreveu:



Alguém já examinou como esses investimentos
estão sendo feitos sem considerar os danos à saúde da população
decorrentes de impactos ambientais e danos à sáude do
próprio trabalhador nessas indústrias, que NÃO são
levados em conta pelo Governo do Estado, FEPAM e pelo MP do
Estado do Rio Grande do Sul, descumprindo
no caso ( por exempo ) da RADIOATIVIDADE até mesmo
limites estabelecido por sentenças judiciais ???



Cuidado com as divulgações !


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Eliana Amaral"
To: ; ;
"attac-sp"
Cc:
Sent: Sunday, June 09, 2002 12:45 AM
Subject: *BR* Emprego cresce 60% na indústria de calçados do RS


Emprego cresce 60% na indústria de calçados do RS
====================================
Governo do Estado já investiu mais de R$ 875 milhões no setor
coureiro-calçadista

Em 1998, as fábricas de calçados estabelecidas nos vales do Sinos e
Paranhana amargaram uma das maiores crises de sua história, com níveis de
desemprego asfixiantes. Naquele ano, milhares de operários abandonaram a
região produtora, sem perspectivas de reingressarem no mercado de trabalho
em sua especialidade profissional. O cenário mudou. Atualmente, 98 mil e 700
pessoas estão empregadas nas fábricas concentradas em 22 municípios da
região. Os percentuais
de crescimento também refletem a política do governo gaúcho para a produção
de sapatos, atividade que lidera o ranking de nossas exportações.

O crescimento de 60% na oferta de trabalho na relação 1998/2001 confirma a
abertura de 36 mil e 900 novos postos de trabalho. O Estado destinou R$
875,9 milhões entre crédito e ações para promover, inovar e qualificar o
comércio e a cooperação entre as empresas do setor, por intermédio do
Programa de Apoio aos Sistemas Locais de Produção. Desse montante, R$ 859,2
milhões referem-se a Adiantamento de Crédito de Câmbio,liberados pelo
Banrisul. Em acréscimo, R$ 13 milhões viabilizaram financiamentos a curto e
médio prazo, disponibilizados pela mesma instituição financeira. E mais R$
3,7 milhões foram aplicados na promoção de pequenas e micro empresas, que
passaram a disputar espaço com as gigantes do setor em feiras consagradas
como Couromoda e Francal, realizadas em São Paulo.
Iniciativas do Governo Gaúcho:
*Qualificação Produtiva
Empresas beneficiadas - 376
Trabalhadores envolvidos - 13.098
Valor Investido: R$ 662.868,00
*Centro Integrado de Inovação em Design
Convênio entre a Sedai e o Centro Universitário Feevale
Recurso estadual: R$ 465.000,00 para o primeiro ano
*Incubadoras
Duas empresariais e uma destinada a empreendimentos autogestionários,
inseridas no Programa Economia Popular Solidária. As três estão em fase de
implantação e possuem oito módulos.
Localizações: Dois Irmãos, Ivoti e Estância Velha
Investimento: R$ 425.000,00
*Promoção Comercial
Investimentos que já somam R$ 1.789.000,00 para estandes coletivos nas
feiras
especializadas Couromoda, Francal, Asia Pacific Leather Fair (Hong Kong).

O Rio Grande anda mais firme

O levantamento delineado pela tabela a seguir, reproduz números fornecidos
pelos Sindicatos dos Trabalhadores na Indústria de Calçados das cidades
produtoras. Portanto, supera os dados da FEE, Fundação de Economia e
Estatística, que refletem a evolução positiva, até dezembro, somente nos
municípios integrantes da Região Metropolitana de Porto Alegre. Confira:

Município(s) Ano de 1998 Jan. a nov. 2001 Crescimento

Novo Hamburgo 6.500 15.000 130%
São Leopoldo e Portão 2.000 4.000 100%
Igrejinha 4.700 7.600
61%
Sapiranga, Nova Hartz
e Araricá 17.000 22.000
29%

Rolante 3.300 4.000
21%
Ivoti, Lindolfo Collor
e Presidente Lucena 2.500 3.300 32%
Campo Bom 7.200 11.000 52%
Dois Irmãos e
Morro Reuter 4.500 7.500 66%
Parobé 8.500 11.500
35%
Taquara, Riozinho e
S. Francisco de Paula 3.000 5.500 83%
Farroupilha, Garibaldi e
Carlos Barbosa 1.000 1.500 50%
Estância Velha 1.600 2.500
56%
(Fonte: Sindicatos dos Trabalhadores na Indústria de Calçados)




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/06/2002 17:58

Ele usou dormonid, 8 âmpolas.
Isso já foi provado. Sergio pode negar
mas contra prova não adianta negativa.


Usou também a combinação pavulon
e cloreto de potássio ( usado em execuções
de pena de morte nos EUA ).


O procedimento de coma induzido ( dormonid ),
de acordo com a Resolução
1480/97 do CFM impede que seja declarada
morte encefálica.


Leia a reportagem de CartaCapital, 188, 8 de maio
de 2002, que está no arquivo dessa lista com atenção.



Ronaldo, a minha orientação está dentro dos processos
( não em sites ) e foi em função dela que foi possível enquadrar em
denúncia de homicídio doloso qualificado essa
equipe transplantadora. Não me consta que toda uma equipe
transplantadora até hoje tennha sido denunciada
por Ministério Público por homicidio doloso qualificado,
aqui ou no exterior. Fica problemático, já com o obtido,
fazer piadinhas sobre o "rídiculo" de falar-se sobre
tráfico de órgãos. Denúncia por homicidio doloso
é a mais grave qualificação em homicídio que
tem em nossa legislação penal.
Caso consigámos a condenação
deles ( há uma guerra de bastidores que não
chega aos jornais ) não haverá muito o que
se discutir, não é mesmo ?



O Delegado de Polícia Federal apenas indiciou os
transplantadores por "retirada ilegal de órgãos".


Com a denúncia obtida, agora, eles vão a Júri
em Belo Horizonte.


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 10, 2002 5:30 PM
Subject: [ciencialist] Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Eu não oriento os médicos,
> essa declaração é de um deles.
>

Peraí, Celso. Segundo a mensagem que vc mesmo postou aqui no
ciencialist, agora copiando um trecho um pouco maior para pegar o
começo dela:

"Paulo Pavesi escreve:

Isto é grave e merece atenção especial.

No Inquérito da Polícia Federal que apura
a morte do meu filho, "DOADOR DE ÓRGÃOS",
foi ouvido o Dr. Sérgio Polli, que ANESTESIOU meu filho
para a cirurgia ( pasmem ) de retirada de órgãos.

Sérgio disse ao delegado que não administrou
qualquer substância anestésica,..."

Pelo que eu entendi, foi Paulo Pavesi que disse que o
médico "ANESTESIOU meu filho". O médico (Sérgio) disse que
administrou Pavulon e Cloreto de Potássio (que NÂO SÂO anestésicos).
Mas se não foi vc que orientou o pai a dizer isso, tudo bem. Ele deve
ter falado isso equivocadamente.

[]s
Ronaldo


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Eu e o Belisc�o
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(acr�polis\)" <acropolis@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(ashtar\)" <ashtar@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(boa id�ia\)" <boa_ideia@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(nagual\)" <nagual@yahoogroups.com>, "A-lista \(pnl\)" <pnl-brasil@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(psico\)" <psico-br@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/06/2002 23:12

Marcelo 'expõe':
>Olá pessoal!
Beliscar-se é conceber a si mesmo de maneira indireta, atravéz da mente, e portanto é ver a si mesmo como outro. Por causa da mente surge à dissociação. É assim que nasce dentro da mente a ilusão do três: o beliscador, o belicado e o beliscão. Este 3 é uma ilusão mental, pois se refere àquilo que é de fato um: o individuo.
O que acham?<

O que acho, de início, é que tudo não passa de um jogo de palavras. A rigor, há um quarto elemento nessa história: a reação do beliscão sobre os dedos beslicadores. É o anti-beliscão entre os dois dedos que dão o beliscão (um desbiliscão).
Não vejo dissociação alguma, apenas um caminho para o feed-back informar à mão que belisca que é hora de parar de apertar. Se o feed-back ocorre através de mim, por ação minha, como posso ver a mim mesmo como outra pessoa?
O regulador de Watt ficaria frustado ao saber que está controlando uma outra máquina e não aquela na qual foi instalado!

[]'
Léo
================




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Eu e o Beliscão
FROM: Prof. José Carlos <profjc@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/06/2002 01:29

E quando penso na quantidade de beliscões que ocorreram nessa lista não
posso deixar de me beliscar para não morrer de rir. :)

Abraços,

____________________
Prof. José Carlos (JC)
profjc@terra.com.br
ICQ 11734153
____________________


----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, June 11, 2002 5:30 PM
Subject: RES: [ciencialist] Eu e o Beliscão


> De: Roberto Moschen Jr
>
> Eu tenho que dizer o que acho mesmo?
> Bom, eu já tinha feito essa experiencia quando criança ainda, mas
> nunca tinha entendido o porquê de não me sentir ao mesmo tempo que
> sentia o beliscão.
> Mas eu naõ sei o que acho disso... q m.
> Acho que não se deve fazer isso muito sob pena de ficar todo marcado.

Tens razão! Tá parecendo piada do Andy Kauffmann. Aquele
cara que fazia comédia não para os outros rirem, mas para
ele mesmo rir.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/06/2002 09:16



Nos autos desse processo existe prova documental
de que havia pagamento pelos órgãos feito
pelos receptores para a equipe de transplantes que vai
ser julgada por homicidio doloso qualificado.



O pagamento sim determina a caracterização
de tráfico de órgãos, mas ele é absorvido para efeitos
de acusação por aquela de pena mais grave que é o homicidio
doloso qualificado.



E o enquadramento ( favorável aos transplantadores )
feito a nivel de inquérito policial
não existe mais porque foi corrigido pela denúncia
de homicídio doloso qualificado apresentado
pelo Ministério Público Federal que é o titular
da ação penal pública através da apresentação
de denúncia.


[]'s

Celso Galli Coimbra

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 10, 2002 6:10 PM
Subject: [ciencialist] Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> O Delegado de Polícia Federal apenas indiciou os
> transplantadores por "retirada ilegal de órgãos".

Retirada ilegal e' o mesmo q. trafico de orgaos?

[]s,

Roberto Takata







SUBJECT: Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/06/2002 09:28

Considero a lei dessa
deputada oportunista.


Foi provado que existia e quem quiser com *seriedade*
saber disso leia o processo por homicidio doloso
qualificado contra a equipe transplantadora
que retirou os órgãos do menino Paulo Pavesi,
com ele vivo, em troca de pagamento
particular dos receptores, além do pagamento
do SUS.



Essa mesma equipe atuou em 197 caso semelhantes e,
mesmo quando há quase dois anos Poços de Caldas foi
proibida de realizar transplantes, o Ministério da Saúde
ainda mandava verbas consideráveis para
realização de transplantes para essa cidade.


Documentado no processo.

[]'s

Celso Galli Coimbra

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, June 07, 2002 12:29 PM
Subject: [ciencialist] Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> "aquilo" que *não* existia no Brasil ...
>
> Projeto tipifica tráfico
> de órgãos como hediondo

Ué? E passou a existir?

Ou foi provado q. existia?

[]s,

Roberto Takata







SUBJECT: Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/06/2002 13:05

Deveria estar por homicidio doloso.


No que depender de mim ainda vai estar.


Os bastidores desse caso são muito
graves e envolvem mais pessoas do que
as que estão denunciadas.


O CFM mandou arquivar a representação contra
esses mesmos médicos que estão denunciados
por homicidio.


Em CartaCapital, 188, o CFM diz que o tempo de
vida do Dorminid é de 12 horas para poder declarar
morte encefálica, enquanto Manreza, que foi
um dos redatores do Procolo de Morte Encefálica
diz que não conhece lugar algum do mundo onde
possa se considerar a declaração com o uso
de dorminid em menos de 24 horas.



No Procolo diz apenas que havendo coma induzido
o diagnóstico deve ser excluido. Não fala
em tempo.


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, June 11, 2002 12:10 PM
Subject: [ciencialist] Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo


Por q. o famigerado Dr. Sérgio Polli não está entre
os acusados pelo MP?

http://www.prmg.mpf.gov.br/noticias/noti_consulta.php?noticia=18

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/06/2002 13:07

Penso que inclui essa lista no envio dessa reportagem.

Se me enganei, enviarei essa reportagem de CartaCapital
para essa lista.

[]'s

Celso Galli Coimbra

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, June 11, 2002 10:58 AM
Subject: [ciencialist] Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Leia a reportagem de CartaCapital, 188, 8 de maio
> de 2002, que está no arquivo dessa lista com atenção.

Qual lista?

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/06/2002 13:09

Dia 28 de junho, em Belo Horizonte vai
ocorrer a primeira audiência de interrogatório
em juízo dos médicos.


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, June 11, 2002 10:59 AM
Subject: [ciencialist] Re: Trafico de orgaos poderah ser crime hediondo


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Foi provado que existia e quem quiser com *seriedade*
> saber disso leia o processo por homicidio doloso
> qualificado contra a equipe transplantadora
> que retirou os órgãos do menino Paulo Pavesi,
> com ele vivo, em troca de pagamento
> particular dos receptores, além do pagamento
> do SUS.

Onde esta' disponivel o processo?

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Audioesoterismo (era Detalhe 'horgânico')
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/06/2002 16:37

Pois é, Colucci,

Como eu gostaria de ter um manifesto como esse nas mãos há uns 20
anos, quando não haviam ainda os CDs e os audiófilos viviam às voltas
com os discos de vinil, e seus toca-discos com toda aquela linguagem
de anti-skating, wow&flutter, tracking error, etc., e tinham o
privilégio de poder pagar uma nota por uma cápsula Nakamichi ou
Ortofon de bobina móvel. Haviam mais problemas reais e também mais
espaço para os esotéricos e sua criatividade. Hoje o caminho entre o
som gravado e os ouvidos está bem mais curto (e pensar que até
gravadores de fita cassete já chegaram a ser levados a sério). Mesmo
assim fico surpreso com a facilidade com que os audioesotéricos
(inventei o termo agora) conseguem encontrar lugar para explorar
fatores imaginários de influência no áudio.

De qualquer forma, é bom saber que agora temos para quem perguntar
sobre áudio.

Quanto aos amplificadores à válvula, não ficou muito a acrescentar.
Eu ainda consigo perceber a diferença entre o som de uma guitarra que
passou por um processador de efeito simulando válvulas e um amp
valvulado de verdade, embora eu agradeça mas não aceite a
classificação de "perito". Mas na verdade não existe "um" som de
guitarra em amp valvulado, e sim vários sons obtidos com várias
regulagens diferentes. Além do som "limpo", temos os timbres
conhecidos como "overdrive", que são aqueles conseguidos com uma leve
saturação do amplificador. Aumentando-se o ganho, chegamos aos
timbres chamados "distorção", que podem chegar aos níveis indecentes
preferidos pelas bandas de heavy-metal. Estes últimos já andam sendo
bem reproduzidos pelos circuitos solid-state, embora ainda com
diferenças perceptíveis. Os "overdrives" discretos são bem mais
difíceis de se simular. O amplificador valvulado de verdade introduz
essa leve distorção no timbre da guitarra de uma forma mais ou menos
uniforme sobre uma boa parte da dinâmica. Os solid state fazem um
clipping puro e simples a partir de um determinado nível, ou seja,
basta que o guitarrista toque um pouco mais forte para distorcer
demais, ou um pouco mais fraco para que a distorção desapareça. É
engraçado tocar um acorde e deixar o som morrer naturalmente num
circuito desses. Ele começa distorcido, mas logo em seguida a
distorção diminui e o som fica limpo. É horrível! É claro que esse
problema não afeta as distorções de heavy metal porque os ganhos são
tão altos que qualquer esbarrão nas cordas na guitarra produz um
verdadeiro estrondo. Isso é, aliás, a base para técnicas como
o "tapping" e os pseudo-harmônicos, mas isso é assunto para outra
lista.

[]
Ronaldo

P.S. O maior guitarrista que já existiu se chama Allan Holdsworth, e
está bem vivo. Mora na Inglaterra e, ao que parece, é fã de uma boa
cervejada. Mas, claro, sobre quem é o maior guitarrista do mundo nem
mesmo as revistas especializadas chegam a um acordo.


--- Em ciencialist@y..., "Jose Colucci Jr." <j.colucci@r...> escreveu
> Assim como existem as "terapias alternativas" em medicina, o feng-
shui
> em arquitetura, a alta fidelidade também tem as suas correntes
> esotéricas. Há gente que jura perceber diferenças acústicas entre os
> diferentes tipos de cabo de conexão dos alto-falantes, ou paga 15
mil
> dólares por um amplificador cujo som é indistinguível de um
receiver de
> 200 dólares. Há até mesmo um tijolinho, feito de material
> "cientificamente" testado para absorver vibrações, que melhora o
som de
> um CD player quando colocado em cima deste.
>
> Para ver a reação escandalizada dos audiófilos do grupo, eu lanço o
> manifesto cético da alta fidelidade (lembre-se, você leu aqui no
> Ciencialist primeiro). Para não ficar muito na moita, mas também
para
> não fazer valer o argumento da autoridade, declaro que essa é uma
das
> poucas áreas sobre a qual sei uma coisinha ou outra. Vamos lá:
>
> -------------------------------------
> MANIFESTO CÉTICO HI-FI
>
> 1. O fator mais importante na qualidade de reprodução sonora está
fora
> do controle do audiófilo. É o microfone e a técnica utilizada na
> gravação do material. Há mais diferenças entre o som dos diversos
> microfones do que entre qualquer outro componente de áudio.
>
> 2. O segundo fator mais importante são as caixas acústicas.
Antigamente
> dava-se importância à resposta em frequência plana. Hoje, os
projetistas
> preocupam-se mais com a imagem espacial, que é dificílima de obter
para
> um ângulo de dispersão grande. A imagem e a naturalidade do som são
> afetadas pela geometria do sonofletor, pelo projeto dos alto-
falantes,
> pela distorção de fase do divisor de frequências, etc. A otimização
de
> todos esses parâmetros é o maior desafio do projetista.
>
> 3. Em último lugar, várias ordens de grandeza abaixo dos dois
primeiros,
> vem o resto do sistema: CD e amplificador. Atenção para a
heresia: "Não
> é possível ouvir a diferença acústica entre dois amplificadores
modernos
> se estiverem abaixo do ponto de 'clipping'." Pode botar um receiver
> japonês barato e um Bryston lado a lado. Se ambos estiverem
reproduzindo
> música à mesma potência, digamos uns 30 W, bem abaixo do ponto de
> "clipping", o som será idêntico. Testes duplo-cego confirmam isso
> (Revista Audio Critic).
>
> 4. Quanto a ouvir diferenças entre cabos de ligação, valha-me São
Thomas
> Edison! O engenheiro americano Bob Pease, que tem uma coluna na
> Electronic Design, desafiou qualquer audiófilo a distinguir entre o
som
> de um cabo que custa 80 dólares por pé (cerca de US$240 o metro) e
um
> cabo que ele prepararia soldando dez pedaços de fios variados.
Ninguém
> topou o desafio do "Randi" da alta fidelidade.
>
> -------------------------------------
>
> Quando ouvimos diferenças de qualidade sonora entre amplificadores,
> especialmente os mais caros, estamos ouvindo os "defeitos" dos
> amplificadores. Muitos dos amplificadores ditos "super-ultra-hi-fi"
são
> projetados para apresentar distorções agradáveis ao ouvido, com
ênfase
> nos harmônicos pares. É o caso das válvulas. Os audiófilos que
preferem
> válvulas gostam, na verdade, dos defeitos delas. É aquele
som "quente",
> sem a aspereza dos amplificadores de estado sólido. Me lembro de uma
> loja de discos em Campinas, cujo dono era audiófilo e tinha um Crown
> valvulado e duas caixas Waferdale enormes. O som era uma delícia,
quente
> e pastoso como a voz de uma cantora de boate.
>
> Uma coisa interessante é que a maioria das pessoas prefere esse som
> "quente" ao som natural dos modernos amplificadores de estado
sólido.
> Talvez isso se deva à falta de comparação com a música acústica ao
vivo.
> Quantas pessoas já ouviram um quarteto de câmara ao vivo? Música ao
> vivo, para quem está acostumado com o tipo de som macio das
válvulas,
> soa "dura", agressiva.
>
> A única área em que as válvulas apresentam vantagem em relação aos
> componentes de estado sólido é na amplificação de instrumentos
musicais
> como a guitarra elétrica. Nesse caso, devemos considerar o
amplificador
> como parte integrante do instrumento. Amplificadores de guitarra
podem
> apresentar THD de 20 ou 30%, ajudando a enriquecer o timbre do
> instrumento. O som de uma guitarra plugada num amplificador hi-fi é
> "desossado".
>
> É possível simular o som de válvulas com os modernos processadores
de
> som. Ainda não conseguem enganar os peritos, mas chegam bem perto.
> Assim, por um custo relativamente baixo, pode-se ter o som de um
Fender
> dos anos 50, do Marshall de Jimmy Hendrix ou do Polyvox de Wes
> Montgomery (o maior guitarrista que já viveu sobre a face da
Terra).
>
> Isso dito, recomendo ao Léo que não se desfaça da sua vitrola com
duas
> 6AQ5 na saída. Eu adoraria ter uma dessas. Já que a reprodução
> totalmente natural ainda não pode ser atingida pelo nível atual da
> técnica, vamos confortar os ouvidos com o som quente da válvulas.
Sem
> contar que aqueles filamento brilhando no escuro dão um charme muito
> especial à música.
>
> Um abraço,
> Colucci
>
> PS: Eu só vou ler as respostas na quarta. Amanhã estarei em Nova
York.
> Se o Al-Qaeda deixar.



SUBJECT: RE: [ciencialist] Audioesoterismo (era Detalhe 'horgânico')
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/06/2002 23:08

Ronaldo,

Não sei o quanto esta conversa interessa a alguém mais da Ciencialist
além de nós dois, mas vamos lá, ao menos para relaxar.

>RONALDO: ...há uns 20 anos, quando não haviam ainda os CDs e os
audiófilos viviam às voltas com os discos de vinil, e seus toca-discos
com toda aquela linguagem de anti-skating, wow&flutter, tracking error,
etc., e tinham o privilégio de poder pagar uma nota por uma cápsula
Nakamichi ou Ortofon de bobina móvel. Haviam mais problemas reais e
também mais espaço para os esotéricos e sua criatividade.<

É verdade. Antes da era digital, a gravação e reprodução dos sons era
uma combinação de arte e ciência. Eu me lembro de um tocadisco Thorens
com braço SME que vi num estúdio de gravação da Av. Paulista nos anos
70. Quem é que trocaria um CD player de hoje por um monstro daqueles
(pensando bem, eu trocaria). Só o prato pesava 15 kilos. O responsável
era um engenheiro alemão completamente maluco, que modificava (e
melhorava) tudo o que tocava. Fez uma modificação no circuito dos
gravadores Ampex de fita larga, aumentando a velocidade de gravação.
Ficou tão bom que os próprios engenheiros da Ampex quiseram copiá-lo.
Naquela época os audiófilos podiam exercitar a sua criatividade,
combinando componentes, fazendo pequenas modificações nos circuitos,
construindo suas próprias caixas acústicas, etc.

Para as empresas de equipamentos eletrônicos de hoje, áudio é um
problema resolvido. Os bons engenheiros estão trabalhando em
comunicações, e projetar circuitos de áudio é serviço para estagiários.
Não há muito o que fazer no lado eletrônico da coisa a não ser que outra
tecnologia radical seja inventada, como na mudança do disco de vinil
para o CD. O tal do DVD áudio promete, mas não chega a ser
revolucionário.


>RONALDO: Mas na verdade não existe "um" som de guitarra em amp
valvulado, e sim vários sons obtidos com várias
regulagens diferentes. Além do som "limpo", temos os timbres conhecidos
como "overdrive", que são aqueles conseguidos com uma leve saturação do
amplificador. [...] O amplificador valvulado de verdade introduz
essa leve distorção no timbre da guitarra de uma forma mais ou menos
uniforme sobre uma boa parte da dinâmica. Os solid state fazem um
clipping puro e simples a partir de um determinado nível, ou seja, basta
que o guitarrista toque um pouco mais forte para distorcer demais, ou um
pouco mais fraco para que a distorção desapareça.<

A distorção de que você fala é causada pela saturação do estágio inicial
do pré-amplificador. Daí a importância do controle de ganho separado do
controle de volume na guitarra. Com ele, consegue-se colocar o estágio
inicial no limite do ponto de saturação de maneira a termos um som puro
quando se toca baixo e uma distorção agradável (no caso das válvulas)
quando se toca alto. Os guitarristas de blues conseguem tirar grande
partido deste efeito, fazendo o solo com notas simples e dobrando-as
(tocando um acorde de duas notas, geralmente uma terça) quando querem
enfatizar algum ponto. Alguns fabricantes tentaram introduzir os
amplificadores mistos, com o primeiro estágio à válvula, gerando uma
porção de harmônicos pares, e o restante em estado sólido. A idéia é
boa, mas os resultados não agradaram os guitarristas na prática.

O que o pessoal do heavy-metal não entendeu, por falta absoluta de
educação musical, é que o amplificador com o ganho no máximo para
produzir maior distorção, fica com o som comprimido. A partir do ponto
de clipping, um sinal maior na entrada não se traduz em maior potência
na saída, destruindo toda a dinâmica da música. Isso pode ser até
desejável em alguns casos, como nos "sustains" de Jimmy Hendrix, mas
usado constantemente enjoa. Ora, uma das maiores diferenças entre a
música ao vivo e a gravada é a dinâmica. Mesmo o melhor sistema terá
dificuldade para reproduzir a espacialidade e a dinâmica da música ao
vivo. Aplainando a dinâmica, tiramos da música um importante componente
expressivo.


>RONALDO: Mesmo assim fico surpreso com a facilidade com que os
audioesotéricos (inventei o termo agora) conseguem encontrar lugar para
explorar fatores imaginários de influência no áudio.<

O termo audioesotéricos é bastante apropriado. Quem, fora do restrito
círculo desses malucos com dinheiro para jogar fora, já ouviu falar de
uma cápsula magnética Koetsu Rosewood Signature Platinum (apenas $5500),
um "transporte" de CD C.E.C. TL (uma pechincha por $17,500, mas é só a
parte mecânica. Você precisa adicionar o processador digital. Que tal um
processador Spectral SDR-2000 Professional, por $8895?). Na área da
amplificação, os entendidos sugerem um Bryston 2050 monoblock ($59000,
mas se você procurar pode achar por menos de 55 mil). Para ouvir um
systema desses você não vai querer menos do que caixas acústicas JMLab
Grande Utopia ($70000, mas valem a pena).

A revista que eu mencionei em minha última mensagem -- a Audio Critic --
não existe mais. Não é difícil entender por quê. Eles tinham uma postura
absolutamente científica no teste de equipamentos. Faziam testes cegos,
com amostras randomizadas, etc. Jamais descreviam produtos em termos
subjetivos como "som adocicado, mas potente nos agudos", "graves como de
um leão sussurrando", etc. Em vez disso, publicavam os dados técnicos e
os resultados dos testes cegos. Faliram. Já a Stereophile, que publica
testes comparativos de cabos de auto falantes, ou uma revista inglesa
(não consigo me lembrar do nome) que diz que o cabo de força (!!!)
influencia a qualidade do som vão bem, obrigado. Aliás, se eu seguir o
raciocínio desta última (qual é o nome, p*#@$%?) terei que trocar todos
os fios que vão do meu sistema às turbinas de geração de energia,
passando pela fiação elétrica da cidade. (Uma das melhores revistas de
alta fidelidade é italiana. Chama-se Suono).


>RONALDO: P.S. O maior guitarrista que já existiu se chama Allan
Holdsworth, e está bem vivo. Mora na Inglaterra e, ao que parece, é fã
de uma boa cervejada. Mas, claro, sobre quem é o maior guitarrista do
mundo nem mesmo as revistas especializadas chegam a um acordo.<

Aqui eu vou discordar, e partir para a briga :) Gosto de muitos estilos
musicais, do rock ao clássico. Tenho um CD do Alan Holdsworth (em que
ele toca a guitarra-sintetizador). Ele é bom, mas compará-lo com Wes
Montgomery é heresia. Não sei se você conhece o Wes Montgomery. Grande
parte dos truques, licks, fraseados, etc, dos guitarristas modernos de
estúdio e música popular foi inventada por ele, apesar de ele ter se
dedicado exclusivamente ao jazz. A revista Guitar Player já lhe dedicou
um monte de edições especiais. Ele tinha um empresário péssimo, que o
fez gravar músicas horríveis com arranjos piores ainda. Ainda assim ele
ainda conseguia extrair um som absolutamente incrível e musical da
guitarra. Em seus melhores momentos ele é insuperável. E isso é o que
interessa. Música não é exibição de técnica ou velocidade (apesar de Wes
ter as duas em nível sobre-humano), é comunicação.

Tentei achar uma Gibson L-5 usada igual à dele, mas desisti diante do
preço astronômico. O dono da loja de guitarras (meu buddy) me disse que
essas guitarras passam de profissional a profissional, raramente caindo
nas mãos de um amador, ao contrário das guitarras de rock que os "kids"
compram. Tive que me contentar com uma Les Paul Custom, que raramente
toco. Estudei violão clássico e a técnica da guitarra é muito diferente.

Até outra hora, um abraço,
Colucci




SUBJECT: Re: [ciencialist] Audioesoterismo (era Detalhe 'horgânico')
FROM: "Alvaro Neiva" <alvaroneiva2@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/06/2002 02:20

Colucci,

Já que sou profissional da área, sistemas de som profissional, o assunto
está próximo de mim.

----- Original Message -----
From: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, June 12, 2002 11:08 PM
Subject: RE: [ciencialist] Audioesoterismo (era Detalhe 'horgânico')


Ronaldo,

Não sei o quanto esta conversa interessa a alguém mais da Ciencialist
além de nós dois, mas vamos lá, ao menos para relaxar.

Para as empresas de equipamentos eletrônicos de hoje, áudio é um
problema resolvido. Os bons engenheiros estão trabalhando em
comunicações, e projetar circuitos de áudio é serviço para estagiários.

**Embora a qualidade média dos sistemas tenha evoluido e o custo de um
sistema com qualidade razoável caido para valores acessíveis, talvez este
seja o motivo de encontrarmos tantos resultados medíocres com áudio de1975
embalado em facilidades digitais de 2000...

Ora, uma das maiores diferenças entre a
música ao vivo e a gravada é a dinâmica. Mesmo o melhor sistema terá
dificuldade para reproduzir a espacialidade e a dinâmica da música ao
vivo. Aplainando a dinâmica, tiramos da música um importante componente
expressivo.

**E aí é que aparecem as maiores diferenças reais entre sistemas, eu acho...

Já a Stereophile, que publica testes comparativos de cabos de auto
falantes,
ou uma revista inglesa(não consigo me lembrar do nome) que diz que o cabo de
força (!!!)
influencia a qualidade do som vão bem, obrigado. Aliás, se eu seguir o
raciocínio desta última (qual é o nome, p*#@$%?) terei que trocar todos
os fios que vão do meu sistema às turbinas de geração de energia,
passando pela fiação elétrica da cidade. (Uma das melhores revistas de
alta fidelidade é italiana. Chama-se Suono).

**Não precisamos chegar a tanto, mas é impressionante a quantidade de
problemas que os sistemas de energia elétrica causam em instalações
sensíveis como estúdios de gravação e sistemas de reforço de som temporários
(P.A.). Parte pela qualidade da energia fornecida, onde a forma de onda em
vez de senóide mais parece uma abóbora ;)..., parte por problemas de
aterramento ou falta de, e parte por desconhecimento do fator de crista de
um sinal musical. Tantas vezes o eletricista tentava nos convencer que havia
exagero em se exigir um alimentador de 100 A mostrando a indicação de seu
amperímetro alicate (valor médio) em 30 A e só entendia o que estávamos
dizendo quando íamos mostrar a queda de tensão que aparecia nos voltímetros
de LED's ao baterem no bumbo...

>Música não é exibição de técnica ou velocidade (apesar de Wes
ter as duas em nível sobre-humano), é comunicação.

**E é o que interessa afinal, o resto é ferramenta...

[]'s

Álvaro Neiva




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Detalhe 'horgânico'
FROM: "Alvaro Neiva" <alvaroneiva2@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/06/2002 02:21

Embora não seja um audiota de plantão, acho que alguns pontos podem ser
levantados...

----- Original Message -----
From: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, June 11, 2002 12:48 AM
Subject: RE: [ciencialist] Re: Detalhe 'horgânico'


Assim como existem as "terapias alternativas" em medicina, o feng-shui
em arquitetura, a alta fidelidade também tem as suas correntes
esotéricas. Há gente que jura perceber diferenças acústicas entre os
diferentes tipos de cabo de conexão dos alto-falantes, ou paga 15 mil
dólares por um amplificador cujo som é indistinguível de um receiver de
200 dólares.
-------------------------------------
MANIFESTO CÉTICO HI-FI

1. O fator mais importante na qualidade de reprodução sonora está fora
do controle do audiófilo. É o microfone e a técnica utilizada na
gravação do material. Há mais diferenças entre o som dos diversos
microfones do que entre qualquer outro componente de áudio.

**Concordo,

2. O segundo fator mais importante são as caixas acústicas.

**Mais uma vez, de acordo.

Antigamente
dava-se importância à resposta em frequência plana.

**Ainda é um parâmetro importante a resposta de frequência no eixo da caixa
acústica e sua uniformidade em função da posição do ouvinte. Pode-se dizer
que é uma condição necessária mas não suficiente para garantir uma boa
reprodução.

Hoje, os projetistas
preocupam-se mais com a imagem espacial, que é dificílima de obter para
um ângulo de dispersão grande. A imagem e a naturalidade do som são
afetadas pela geometria do sonofletor, pelo projeto dos alto-falantes,
pela distorção de fase do divisor de freqüências, etc. A otimização de
todos esses parâmetros é o maior desafio do projetista.

**Correto.

3. Em último lugar, várias ordens de grandeza abaixo dos dois primeiros,
vem o resto do sistema: CD e amplificador. Atenção para a heresia: "Não
é possível ouvir a diferença acústica entre dois amplificadores modernos
se estiverem abaixo do ponto de 'clipping'." Pode botar um receiver
japonês barato e um Bryston lado a lado. Se ambos estiverem reproduzindo
música à mesma potência, digamos uns 30 W, bem abaixo do ponto de
"clipping", o som será idêntico. Testes duplo-cego confirmam isso
(Revista Audio Critic).

**Esta não é uma situação muito realista, o problema será manter ambos em
suas regiões lineares. Em uma situação normal de audição o receiver barato
vai entrar muito mais freqüentemente em sua região não-linear devido não
apenas à dinâmica do programa como também às exigências que a caixa acústica
que é a sua carga vai lhe impor.

4. Quanto a ouvir diferenças entre cabos de ligação, valha-me São Thomas
Edison!

**É, aí tem campo fértil pra todo tipo de enganação.

Quando ouvimos diferenças de qualidade sonora entre amplificadores,
especialmente os mais caros, estamos ouvindo os "defeitos" dos
amplificadores.

**Algumas vezes, suas virtudes, como uma fonte de alimentação bem projetada
e com reserva de potência, coisa difícil de encontrar em receivers
baratos...

Muitos dos amplificadores ditos "super-ultra-hi-fi" são
projetados para apresentar distorções agradáveis ao ouvido, com ênfase
nos harmônicos pares. É o caso das válvulas. Os audiófilos que preferem
válvulas gostam, na verdade, dos defeitos delas. É aquele som "quente",
sem a aspereza dos amplificadores de estado sólido... O som era uma delícia,
quente
e pastoso como a voz de uma cantora de boate.

**Talvez a opção pelos valvulados seja como a do fotógrafo que escolhe uma
lente de foco macio para fazer um ensaio com a Vera Fischer, pra que revelar
pequenos defeitos... ;)
...

Isso dito, recomendo ao Léo que não se desfaça da sua vitrola com duas
6AQ5 na saída.

**Pode curtir seus discos de vinil por um bom tempo ainda, sem medo de ser
feliz... ;)

[]'s

Álvaro Neiva




SUBJECT: Re: Audioesoterismo (era Detalhe 'horgânico')
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/06/2002 12:31

--- Em ciencialist@y..., "Jose Colucci Jr." <j.colucci@r...> escreveu
> Ronaldo,
>
> Não sei o quanto esta conversa interessa a alguém mais da
Ciencialist
> além de nós dois, mas vamos lá, ao menos para relaxar.
>

Então vamos em frente, até o Brudna reclamar...


> Para as empresas de equipamentos eletrônicos de hoje, áudio é um
> problema resolvido. Os bons engenheiros estão trabalhando em
> comunicações, e projetar circuitos de áudio é serviço para
estagiários.

Isso é uma pena. Eu bem que gostaria que conseguissem baratear os
microfones de estúdio. A gravação com qualidade profissional era uma
coisa absurdamente cara até os anos 80, quando tudo o que existia
para se fazer gravações em múltiplas pistas eram os gravadores
analógicos de fita de duas polegadas, do tipo Tascam ou Otari. Era
impensável ter um monstro caríssimo desses num estúdio doméstico.
Hoje os computadores comuns fazem isso. Mas microfones como um
Neumann (com membrana revestida de ouro!) ainda custam uma nota.
Microfones não são um tipo de produto que pareça ter demanda
suficiente para que as empresas invistam em baratear os custos (a não
ser que um dia surja uma febre de gravações domésticas, no mesmo
estilo da febre dos Karaokes).

>
> A distorção de que você fala é causada pela saturação do estágio
inicial
> do pré-amplificador. Daí a importância do controle de ganho
separado do
> controle de volume na guitarra. Com ele, consegue-se colocar o
estágio
> inicial no limite do ponto de saturação de maneira a termos um som
puro
> quando se toca baixo e uma distorção agradável (no caso das
válvulas)
> quando se toca alto. Os guitarristas de blues conseguem tirar grande
> partido deste efeito, fazendo o solo com notas simples e dobrando-as
> (tocando um acorde de duas notas, geralmente uma terça) quando
querem
> enfatizar algum ponto.


Uma outra coisa curiosa que acontece quando se tocam duas notas
juntas numa guitarra que vai passar por uma distorção é o efeito de
intermodulação. O resultado é um som rouco, que é diferente do timbre
das notas isoladas. A intermodulação é praticamente o que mais
caracteriza a distorção nas guitarras, aquele som do heavy metal. É
muito comum criarem solos em que a intermodulação não é desejável, ou
seja, precisa-se de um som limpo de duas (ou mais) notas tocadas ao
mesmo tempo. Aí é preciso gravar duas guitarras, cada uma fazendo uma
nota, e só misturando os sinais *depois* de passarem pela distorção.
Se a banda tiver 2 guitarristas, pode fazer isso ao vivo. É até
possível fazer isso com uma guitarra só, mas a solução é usar
captadores especiais, com 6 bobinas individuais (uma para cada corda)
e passar o sinal de cada bobina por um amplificador separado,
distorcendo os sons, e misturar os sinais depois. Sei que existem
captadores desse tipo, mas nunca vi um ao vivo, e a necessidade de se
ter 6 amplificadores parece dificultar a coisa mais difícil ainda.

Outra solução para este problema foram os Harmonizers, dispositivos
digitais que fazem o pitch-shift, ou seja, pegam uma nota original e
geram uma outra nota num intervalo definido pelo usuário. Os pitch
shifters, que inicialmente geravam um som metálico horrível, hoje em
dia até que conseguem gerar notas com aparência real, mas o problema
não é bem na qualidade do som, e sim nos intervalos. Os primeiros
pitch shifters que saíram no mercado geravam intervalos fixos, ou
seja, definia-se que a freqüência da nota gerada seria o dobro, ou
uma quarta, ou uma quinta acima da nota original. Mas em música os
intervalos não funcionam assim. Para se gerar uma segunda guitarra
realmente musical, num intervalo de terças por exemplo, a terça
gerada pode ser maior ou menor dependendo da nota original e do tom
em que a música é tocada. O pitch shifter, gerando um intervalo fixo,
quase não tem nenhuma utilidade. Eu já tive um desses e cheguei a
usar uma vez ou outra para fazer alguma coisa que parecesse oriental,
com intervalos de quartas. Mas acabou sendo mais usado mesmo para
ligar a um microfone e fazer vozes de Darth Vader e Pato Donald. Os
harmonizers inteligentes apareceram depois. O usuário programava no
harmonizer o tom e a escala desejada e os intervalos que queria
gerar. Parece perfeito, mas aí aparece um novo detalhe. O harmonizer
precisa detectar que nota foi tocada para saber qual a que deve
gerar. Imagine um circuito tentando detectar a freqüência de notas
tocadas num solo rápido.

>
> Alguns fabricantes tentaram introduzir os
> amplificadores mistos, com o primeiro estágio à válvula, gerando uma
> porção de harmônicos pares, e o restante em estado sólido. A idéia é
> boa, mas os resultados não agradaram os guitarristas na prática.
>

Não agradaram mesmo. Eu já tive um desses. Um Marshall da série
Valvestate. A distorção era até boa no chamado "canal sujo", que gera
as distorções mais intensas no estilo metal. Mas os overdrives, que
são criados no canal "limpo", não convenciam. Além disso, por serem
amplificadores mais baratos, a Marshall acabou economizando também
nos alto falantes, e trocaram os célebres Celestion por outros bem
inferiores. A questão de alto-falantes em amplificadores de guitarra
também é assunto para toda uma discussão quilométrica. Basta
verificarmos que, tanto em palcos como em estúdios, o som da guitarra
passa pelo amplificador, sai por um alto-falante e entra de novo num
microfone para só então o sinal ser enviado à mesa de mixagem. Por
que não ligar a saída do preamp valvulado direto na mesa, eliminando
toda uma série de problemas de conversão, isolamento acústico, ruídos
elétricos, etc? A resposta é que os alto-falantes, assim como as
válvulas, também fazem parte do som da guitarra. Alguns processadores
de sinal incluem os "speaker simulators", exatamente para simular o
som de um amplificador gravado com microfone.

>
> O que o pessoal do heavy-metal não entendeu, por falta absoluta de
> educação musical, é que o amplificador com o ganho no máximo para
> produzir maior distorção, fica com o som comprimido. A partir do
ponto
> de clipping, um sinal maior na entrada não se traduz em maior
potência
> na saída, destruindo toda a dinâmica da música. Isso pode ser até
> desejável em alguns casos, como nos "sustains" de Jimmy Hendrix, mas
> usado constantemente enjoa. Ora, uma das maiores diferenças entre a
> música ao vivo e a gravada é a dinâmica. Mesmo o melhor sistema terá
> dificuldade para reproduzir a espacialidade e a dinâmica da música
ao
> vivo. Aplainando a dinâmica, tiramos da música um importante
componente
> expressivo.
>

Isso é o heavy metal. Música pra ser ouvida em meio a multidões
barulhentas, onde dinâmica fica uma coisa muito difícil. Também
aparecem outras particularidades curiosas com relação às guitarras
altamente distorcidas. O chamado "power chord", característica
marcante do metal, é uma delas. O power chord é um acorde em que se
toca apenas a tônica, a quinta e (às vezes) uma oitava, e formam
talvez 90% da música heavy metal. A terça, menor ou maior, é
suprimida. Isso porque os intervalos de terça, principalmente a
menor, quando muito distorcidos, soam simplemente horrorosos,
portanto a terça é suprimida (bem, é claro que muitas vezes ela é
suprimida mesmo é por incompetência do guitarrista, que assim não tem
que saber se tinha que tocar uma terça maior ou menor). Mas isso dá a
personalidade agressiva ao som do metal. Quando alguma banda de baile
se aventura a tocar um rock pesado, costuma acrescentar harmonia à
música, e o resultado é, bem... um som de banda de baile tocando rock
pesado.


>
> >RONALDO: Mesmo assim fico surpreso com a facilidade com que os
> audioesotéricos (inventei o termo agora) conseguem encontrar lugar
para
> explorar fatores imaginários de influência no áudio.<
>
> O termo audioesotéricos é bastante apropriado. Quem, fora do
restrito
> círculo desses malucos com dinheiro para jogar fora, já ouviu falar
de
> uma cápsula magnética Koetsu Rosewood Signature Platinum (apenas
$5500),
>

Essa Koetsu não era aquela que era fabricada a mão por um japonês, e
que vinha com uma cartinha escrita por ele?


>
> >RONALDO: P.S. O maior guitarrista que já existiu se chama Allan
> Holdsworth, e está bem vivo. Mora na Inglaterra e, ao que parece, é

> de uma boa cervejada. Mas, claro, sobre quem é o maior guitarrista
do
> mundo nem mesmo as revistas especializadas chegam a um acordo.<
>
> Aqui eu vou discordar, e partir para a briga :) Gosto de muitos
estilos
> musicais, do rock ao clássico. Tenho um CD do Alan Holdsworth (em
que
> ele toca a guitarra-sintetizador). Ele é bom, mas compará-lo com Wes
> Montgomery é heresia. Não sei se você conhece o Wes Montgomery.
Grande
> parte dos truques, licks, fraseados, etc, dos guitarristas modernos
de
> estúdio e música popular foi inventada por ele, apesar de ele ter se
> dedicado exclusivamente ao jazz. A revista Guitar Player já lhe
dedicou
> um monte de edições especiais. Ele tinha um empresário péssimo, que
o
> fez gravar músicas horríveis com arranjos piores ainda. Ainda assim
ele
> ainda conseguia extrair um som absolutamente incrível e musical da
> guitarra. Em seus melhores momentos ele é insuperável. E isso é o
que
> interessa. Música não é exibição de técnica ou velocidade (apesar
de Wes
> ter as duas em nível sobre-humano), é comunicação.
>

Curiosamente o Allan Holdsworth disse uma frase bem parecida com
isso: "a liguagem que temos para nos comunicar é a música. Você não
grita os acordes para o público". O disco que vc tem é o Atavachron?
Os fãs do Allan parecem não ter gostado muito deste. Eu prefiro
quando ele faz a guitarra soar como guitarra e às vezes gostaria que
ele fosse trancado num estúdio só com uma guitarra comum. De qualquer
forma, a música de Allan Holdsworth é uma coisa totalmente à parte, e
acredito que seja até muitas vezes intragável para a maioria das
pessoas normais. Ele faz com escalas exóticas harmonizações que a
maioria dos guitarrista sofre para fazer com as escalas "normais".
Conheço alguns jazzistas que o odeiam, e outros que o idolatram. Mas
vai ser difícil que ele influencie alguém, já que não usa licks ou
frases na improvisação. Mesmo assim, basta ouvir um trecho de algum
solo para sabermos que é ele tocando.

>
> Tentei achar uma Gibson L-5 usada igual à dele, mas desisti diante
do
> preço astronômico. O dono da loja de guitarras (meu buddy) me disse
que
> essas guitarras passam de profissional a profissional, raramente
caindo
> nas mãos de um amador, ao contrário das guitarras de rock que
os "kids"
> compram. Tive que me contentar com uma Les Paul Custom, que
raramente
> toco. Estudei violão clássico e a técnica da guitarra é muito
diferente.


Vc deve conhecer bem a onda de instrumentos "vintage" que rola por aí
nos states. Tem colecionadores que pagam uma nota por uma Fender 54
ou outras relíquias. É preciso ter cuidado porque aí nessa área o
esoterismo também costuma atacar e existe gente que considera até
alguns amplificadores valvulados como "vintage". Ora, a tecnologia de
guitarras e amplificadores é bastante recente. Não é como violinos,
por exemplo, que já se desenvolveram e se aprimoraram há séculos. No
caso destes, faz sentido que algum stradivarius ou guarnerius tivesse
algum segredo perdido que não fosse facilmente reproduzido nos dias
de hoje. As guitarras estão ainda em pleno desenvolvimento, e as
atuais, cordas, captadores e ferragens podem realmente ser melhores
que os do passado. Se eu tivesse que escolher entre uma Fender antiga
e uma boa Ibanez japonesa moderna para subir num palco, com certeza
ficaria com a última.

A Les Paul custom é ótima. Eu ficaria bem satisfeito com uma. Mas se
vc realmente quer uma semi-acústica, vale a pena procurar por uma L-5
(vi poucas de perto até hoje!).

[]s
Ronaldo




SUBJECT: Re: Detalhe 'horgânico'
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/06/2002 13:00

Intromissao leiga:

O que e' exatamente um som "quente"?
O que e' aspereza de um som?
Como e' um som pastoso?
O que e' um som "duro"?
Som "desossado"?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Audioesoterismo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/06/2002 13:09

Ois,

Falou microfone, falou 'eletreto'. Aliás, tudo indica que o único trabalho sobre "Eletretos" da Web-brasileira (prá falar a verdade não procurei nos 'estrangeiros') está no Imperdível:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala19/texto46.asp

Sobre o audioesoterismo vou ficar por fora do papo, não porque não goste do tema, e sim porque já li rapidamente nas mensagens a palavra que me arrepia e me dá 'nojo': * guitarra*.
Onde tem essa máquina (produto de mente deformada), cujo som caracterizo no Imperdível como 'ruído' inevitavelmente aparecerá outra blasfemia: * roquinrol*. Tô fora!!!!! :-)

Nota1: Minha vitrola (com duas 6AQ5 na saída push-pull é rádio-vitrola, com 11 faixas de ondas); meu receptor/amador Hallicrafft usa 6L6/blindada,preta (sou - fui - PY2DZQ - pê i-grega2 dama-zero-quilômetro) e meus 2 transmissores usam 6DQ6 com tanque-PI, montados à mão. Meu rádio do rancho é Philco, 6 faixas, 6BA6, 6BE6, 6AV6, 6AQ5 e ... 6X4. Minhas duas caixas de som no home-theater são JBL/bass-reflex.
Nota2: Tenho uma reportagem aqui numa das revistas de eletrônica que diz algo assim: nos EUA a 'grande moda' é amplificador valvulado (com as válvulas expostas -- elas são a atração).

[]'
Léo
================
-----Mensagem Original-----
De: evoluindo
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 13 de junho de 2002 12:31
Assunto: [ciencialist] Re: Audioesoterismo (era Detalhe 'horgânico')


--- Em ciencialist@y..., "Jose Colucci Jr." <j.colucci@r...> escreveu
> Ronaldo,
>
> Não sei o quanto esta conversa interessa a alguém mais da
Ciencialist
> além de nós dois, mas vamos lá, ao menos para relaxar.
>

Então vamos em frente, até o Brudna reclamar...


> Para as empresas de equipamentos eletrônicos de hoje, áudio é um
> problema resolvido. Os bons engenheiros estão trabalhando em
> comunicações, e projetar circuitos de áudio é serviço para
estagiários.

Isso é uma pena. Eu bem que gostaria que conseguissem baratear os
microfones de estúdio. A gravação com qualidade profissional era uma
coisa absurdamente cara até os anos 80, quando tudo o que existia
para se fazer gravações em múltiplas pistas eram os gravadores
analógicos de fita de duas polegadas, do tipo Tascam ou Otari. Era
impensável ter um monstro caríssimo desses num estúdio doméstico.
Hoje os computadores comuns fazem isso. Mas microfones como um
Neumann (com membrana revestida de ouro!) ainda custam uma nota.
Microfones não são um tipo de produto que pareça ter demanda
suficiente para que as empresas invistam em baratear os custos (a não
ser que um dia surja uma febre de gravações domésticas, no mesmo
estilo da febre dos Karaokes).

>
> A distorção de que você fala é causada pela saturação do estágio
inicial
> do pré-amplificador. Daí a importância do controle de ganho
separado do
> controle de volume na guitarra. Com ele, consegue-se colocar o
estágio
> inicial no limite do ponto de saturação de maneira a termos um som
puro
> quando se toca baixo e uma distorção agradável (no caso das
válvulas)
> quando se toca alto. Os guitarristas de blues conseguem tirar grande
> partido deste efeito, fazendo o solo com notas simples e dobrando-as
> (tocando um acorde de duas notas, geralmente uma terça) quando
querem
> enfatizar algum ponto.


Uma outra coisa curiosa que acontece quando se tocam duas notas
juntas numa guitarra que vai passar por uma distorção é o efeito de
intermodulação. O resultado é um som rouco, que é diferente do timbre
das notas isoladas. A intermodulação é praticamente o que mais
caracteriza a distorção nas guitarras, aquele som do heavy metal. É
muito comum criarem solos em que a intermodulação não é desejável, ou
seja, precisa-se de um som limpo de duas (ou mais) notas tocadas ao
mesmo tempo. Aí é preciso gravar duas guitarras, cada uma fazendo uma
nota, e só misturando os sinais *depois* de passarem pela distorção.
Se a banda tiver 2 guitarristas, pode fazer isso ao vivo. É até
possível fazer isso com uma guitarra só, mas a solução é usar
captadores especiais, com 6 bobinas individuais (uma para cada corda)
e passar o sinal de cada bobina por um amplificador separado,
distorcendo os sons, e misturar os sinais depois. Sei que existem
captadores desse tipo, mas nunca vi um ao vivo, e a necessidade de se
ter 6 amplificadores parece dificultar a coisa mais difícil ainda.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Audioesoterismo (era Detalhe 'horgânico')
FROM: Rodrigo Cunha <rnbc@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/06/2002 13:32

Duas coisas que ainda merecem alguma atenção são:

Microfones, e ADCs. Sem um bom microfone e um bom dispositivo de
amostragem para passar o som para o dominio digital você nunca vai
conseguir uma boa reprodução. Aí ainda há coisas por fazer, mas a
amostragem inicial a 24bits, bem acima dos 44.1Khz, posteriormente
transposta por software para o sinal do CD, veio resolver muitos
problemas (principalmente nos estágios anaógicos do conversor).

Um bom DAC é outro problema técnico dificil. Reproduzir correctamente um
CD gravado a 44.1KHz não é trivial. A teoria diz que uma gravação deste
tipo pode reproduzir com total perfeição sons até 22.05KHz com ruido
limitado pela precisão da amostragem (16 bits, uns 96dB). Mas a teoria
pressupõe a existência de componentes analógicos que possam com
facilidade fazer multiplicações por somas de senos.

É de notar que a função de reprodução considerada nas provas matemáticas
dos teoremas relativos a amostragem de sinais *não* é uma função que
interpola as diversas amostragens, isso apenas funciona bem para
frequencias baixas, falhando totalmente nas altas que são parcamente
amostradas. Geralmente é uma função sinc() ou alguma outra função
complexa de interpolação, na prática impossivel de implementar
analógicamente.

Ultimamente alguns aparelhos de reprodução usam a seguinte técnica:
aplicam a função em software, gerando um sinal digital intermédio bem
acima dos 44.1KHz, geralmente a 1 ou 2 MHz, e depois usam então um
conversor digital-analógico que faz interpolação (linear ou cubica)
nesse sinal. Os resultados são bem melhores nas altas frequencias, como
seria de esperar, e deveriam calar definitivamente aqueles que dizem que
o CD não reproduz bem sons metálicos, etc... infelizmente essa gente é
esotérica, não se rege por critérios cientificos... que dizem que não
vale a pena aumentar a amostragem acima dos 44KHz porque você não vai
notar, nem vale a pena aumentar a precisão acima dos 16bits a não ser
que você queira reproduzir na mesma faixa audio um avião levantando voo
e uma folha caindo duma árvore.

> Alvaro Neiva wrote:
> Colucci,
>
> Já que sou profissional da área, sistemas de som profissional, o assunto
> está próximo de mim.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Detalhe 'horg�nico'
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/06/2002 14:15


De: rmtakata


>Intromissao leiga:

O que e' exatamente um som "quente"?<
Aquele proveniente de uma guitarra em chamas.

>O que e' aspereza de um som?<

É um som de lixadeira elétrica. As guitarras conseguem reproduzir com fidelidade tais sons.

>Como e' um som pastoso?<

Som emitido pela guitarra de um guitarista típico, dopado, drogado e mal-conexo.

>O que e' um som "duro"?<

Som produzido quando o guitarista bate a cabeça na guitarra.

>Som "desossado"?<

Som produzido pela guitara ao entoar o cântico dos cânticos: "Por que a galinha atravessou a rua".

Não precisa agradecer. Dentro do possível estamos à disposição e, finalmente ..... achamos algo que vc não entende bulhufas!

[]'
Léo
=============
[]s,

Roberto Takata


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Detalhe 'horgânico'
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/06/2002 19:05

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
> Não precisa agradecer. Dentro do possível estamos à disposição e,
> finalmente

Grato pelas explicacoes. Acho q. eu venho merecendo
isso ha' seculos. Re re...

> ..... achamos algo que vc não entende bulhufas!

Dentre as zilhoes de coisas q. eu nao entendo --
embora geralmente eu fale assim mesmo.

Musica e' coisa da qual nao tenho a menor
nocao. Preciso encontrar uma professora
paciente algum dia.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Leo testando re-admissao na lista
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/06/2002 20:01

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
> Como teste de re-admissão à lista da qual o Yahoo podou-me vamos ao
ponto:

Manuel: Eu também fui "podado" pelo Yahoo. De repente, recebi
mensagens da Yahoo em que me era comunicado o meu desligamento não só
da ciencialist, como das outras listas do Yahoo em que estou inscrito.

O interessante é que isso ocorreu após eu ter sido contaminado por um
vírus que me chegou através de uma mensagem de um membro da lista
Acrópolis. Não foi nem preciso eu abrir o arquivo anexo: bastou eu
clicar na mensagem para lê-la e pronto.

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Leo testando re-admissao na lista
FROM: Joao Mário Miranda <jmiranda@explicacoes.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/06/2002 20:12



manuelbulcao wrote:
>
> --- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
> escreveu
> > Como teste de re-admissão à lista da qual o Yahoo podou-me vamos ao
> ponto:
>
> Manuel: Eu também fui "podado" pelo Yahoo. De repente, recebi
> mensagens da Yahoo em que me era comunicado o meu desligamento não só
> da ciencialist, como das outras listas do Yahoo em que estou inscrito.
>
> O interessante é que isso ocorreu após eu ter sido contaminado por um
> vírus que me chegou através de uma mensagem de um membro da lista
> Acrópolis. Não foi nem preciso eu abrir o arquivo anexo: bastou eu
> clicar na mensagem para lê-la e pronto.

É o vírus Klez!

Joao


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Leo testando re-admissao na lista + Som
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/06/2002 20:58

Tenho instalado ... e corre on-line ... o PCcilin 2000 ... e agarra todos(?) os vírus (ele é auto-atualizado); outra providência é feita pelo meu provedor, mensagem com vírus ele bloqueia na chegada e manda dois avisos, um pro remetente (indicando que a mensagem não foi entregue por conter vírus) e um pra mim (avisando do ocorrido).

Mas, por via das dúvidas ... não abro anexo a menos que seja de fonte ultra conhecida!

[]'
Léo
PS: OK. Takata, entendi que seu ouvido musical tem problemas. Como especialista em ectoplasma auditivo tenho a solução-definitiva: ouça um solo de guitarra; se gostar, vá URGENTEMENTE a dois médicos (oto e psico) ... os problemas são sérios!
=====================
-----Mensagem Original-----
De: Joao Mário Miranda
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 13 de junho de 2002 20:12
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Leo testando re-admissao na lista




manuelbulcao wrote:
>
> --- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
> escreveu
> > Como teste de re-admissão à lista da qual o Yahoo podou-me vamos ao
> ponto:
>
> Manuel: Eu também fui "podado" pelo Yahoo. De repente, recebi
> mensagens da Yahoo em que me era comunicado o meu desligamento não só
> da ciencialist, como das outras listas do Yahoo em que estou inscrito.
>
> O interessante é que isso ocorreu após eu ter sido contaminado por um
> vírus que me chegou através de uma mensagem de um membro da lista
> Acrópolis. Não foi nem preciso eu abrir o arquivo anexo: bastou eu
> clicar na mensagem para lê-la e pronto.

É o vírus Klez!

Joao

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Abstracao
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/06/2002 21:03

Oi,

> Abstrair originalmente significava puxar para longe --
> afastar, separar.
> No q. isso ajuda? Em nada, mas serve para dar uma
> falsa impressao de autoridade lançando mao de fumos de
> cultura inutil.

Manuel: De fato, "abstrair" é, como disse o Léo, "separar". Todas as
coisas possuem uma infinidade de características ou propriedades.
Abstrair é separar (ou isolar) algumas dessas características.

Todo conceito ou termo é uma abstração: o termo "cavalo", por
exemplo, designa um conjunto de caracteres que apenas determinados
animais apresentam e que serve para diferenciá-los dos "cachorros",
dos "gatos", dos "macacos", etc.

Termos como "matéria" ou "energia" são abstrações de altíssimo grau,
uma vez que se reportam a propriedades que todas ou quase todas as
coisas (tudo que existe) possuem.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Abstracao + Estratificacao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/06/2002 21:31

Olá Manoel,

Realmente os significados para "abstração" 'dançam' em torno de um termo fixo, separar ou isolar. Porém, em certos parágrafos é difícil conciliar isso. Pode tb ter ter o significado de 'esquecer': "Para estudar tal movimento, num primeiro contato, vamos abstrair a presença do ar."

Outro termo espinhoso é 'estratificação'. Veja o exemplo:
"Para efeito de estudo vamos estratificar um cilindro de água dentro da água da piscina." Aqui é uma operação mental onde o 'ouvinte' deve imaginar um cilindro de água dentro da própria água, ou seja, o continente apesar de bem delimitado (raio da base, altura, orientação etc.) é irreal.

Para as nuvens, podemos estratificar sua forma como carneirinhos, flocos, cogumelo etc.

Mesmo que alguns consigam *estratificar* uma guitarra como corpo de mulher, jamais consegui encontrar alguém que *abstraia* o som da 'mardita' numa banda de roquinrol.

[]'
Léo
====================
-----Mensagem Original-----
De: manuelbulcao
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 13 de junho de 2002 21:03
Assunto: [ciencialist] Re: Abstracao


Oi,

> Abstrair originalmente significava puxar para longe --
> afastar, separar.
> No q. isso ajuda? Em nada, mas serve para dar uma
> falsa impressao de autoridade lançando mao de fumos de
> cultura inutil.

Manuel: De fato, "abstrair" é, como disse o Léo, "separar". Todas as
coisas possuem uma infinidade de características ou propriedades.
Abstrair é separar (ou isolar) algumas dessas características.

Todo conceito ou termo é uma abstração: o termo "cavalo", por
exemplo, designa um conjunto de caracteres que apenas determinados
animais apresentam e que serve para diferenciá-los dos "cachorros",
dos "gatos", dos "macacos", etc.

Termos como "matéria" ou "energia" são abstrações de altíssimo grau,
uma vez que se reportam a propriedades que todas ou quase todas as
coisas (tudo que existe) possuem.

Abraços,
Manuel Bulcão


&&& --- &&&
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Advertencia !!!!!!!!!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/06/2002 22:00

Um dia poderei ser candidato a presidente da república, e farei isso assim que pensar em rebaixar meu status quo.
No primeiro dia como presidente (não, não irei viajar!) emito uma MP: (1)"Fica terminantemente proibido a entrada de qqer mídia ligada a roquinrol no Brasil"; (2) "Fica proibida a emissão de ondas eletromagnéticas moduladas em AM ou FM que transportem 'tais sons' em todo território nacional.
No segundo dia, já mais desopilado, emito a segunda MP: "Fica proibido, sob quaisquer circunstâncias, o tráfego de 'motos' no território nacional."

Dai prá frente é só governar o país.

[]'
Léo
===============
-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ferraz Netto
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 13 de junho de 2002 21:31
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Abstracao + Estratificacao


Olá Manoel,

Realmente os significados para "abstração" 'dançam' em torno de um termo fixo, separar ou isolar. Porém, em certos parágrafos é difícil conciliar isso. Pode tb ter ter o significado de 'esquecer': "Para estudar tal movimento, num primeiro contato, vamos abstrair a presença do ar."

Outro termo espinhoso é 'estratificação'. Veja o exemplo:
"Para efeito de estudo vamos estratificar um cilindro de água dentro da água da piscina." Aqui é uma operação mental onde o 'ouvinte' deve imaginar um cilindro de água dentro da própria água, ou seja, o continente apesar de bem delimitado (raio da base, altura, orientação etc.) é irreal.

Para as nuvens, podemos estratificar sua forma como carneirinhos, flocos, cogumelo etc.

Mesmo que alguns consigam *estratificar* uma guitarra como corpo de mulher, jamais consegui encontrar alguém que *abstraia* o som da 'mardita' numa banda de roquinrol.

[]'
Léo
====================
-----Mensagem Original-----
De: manuelbulcao
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 13 de junho de 2002 21:03
Assunto: [ciencialist] Re: Abstracao


Oi,

> Abstrair originalmente significava puxar para longe --
> afastar, separar.
> No q. isso ajuda? Em nada, mas serve para dar uma
> falsa impressao de autoridade lançando mao de fumos de
> cultura inutil.

Manuel: De fato, "abstrair" é, como disse o Léo, "separar". Todas as
coisas possuem uma infinidade de características ou propriedades.
Abstrair é separar (ou isolar) algumas dessas características.

Todo conceito ou termo é uma abstração: o termo "cavalo", por
exemplo, designa um conjunto de caracteres que apenas determinados
animais apresentam e que serve para diferenciá-los dos "cachorros",
dos "gatos", dos "macacos", etc.

Termos como "matéria" ou "energia" são abstrações de altíssimo grau,
uma vez que se reportam a propriedades que todas ou quase todas as
coisas (tudo que existe) possuem.

Abraços,
Manuel Bulcão


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: BLUP
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/06/2002 22:09

"O estranho som, captado por microfones submarinos e apelidado de "Blup", tem uma freqüência características de animais marinhos, mas é bem mais potente do que o ruído de qualquer criatura de que se tenha conhecimento na Terra."

Fox, o cientista da NOAA, acabou de detetar o autêntico som de guitarra proveniente do fundo do mar. Sem dúvida é o Elvis, agora reencarnado como um animal marinho, que continua a martirizar sua platéia.

[]'

Léo

==========



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Audioesoterismo
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/06/2002 00:09

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
> Sobre o audioesoterismo vou ficar por fora do papo, não porque não
goste do tema, e sim porque já li rapidamente nas mensagens a palavra
que me arrepia e me dá 'nojo': * guitarra*.
> Onde tem essa máquina (produto de mente deformada), cujo som
caracterizo no Imperdível como 'ruído' inevitavelmente aparecerá
outra blasfemia: * roquinrol*. Tô fora!!!!! :-)
>

Pois é Leo,

E logo um guitarrista é que foi querer usurpar o seu título. Na
Inglaterra já foi comum picharem os muros com a blasfêmia "Eric
Clapton é Deus".

Mas quanto à guitarra, é difícil gravarem alguma música hoje em dia
que não tenha uma. Até o pessoal do pagode (argh!) e do sertanejo
(ARGH!) já incorporaram as guitarras. Os últimos, por sinal, costumam
usar os duetos de guitarras distorcidas (em amps valvulados) de que
falei na outra mensagem, além de sintetizadores e baterias com doses
generosas de Gate reverb. Tudo idéias copiadas do... com o perdão da
palavra... rock.

[]s
Ronaldo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Advertencia !!!!!!!!!!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/06/2002 01:07

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Thursday, June 13, 2002 10:00 PM
Subject: [ciencialist] Advertencia !!!!!!!!!!

> Um dia poderei ser candidato a presidente da república, e farei isso assim
> que pensar em rebaixar meu status quo.
> No primeiro dia como presidente (não, não irei viajar!) emito uma MP:
> (1)"Fica terminantemente proibido a entrada de qqer mídia ligada a
> roquinrol no Brasil"; (2) "Fica proibida a emissão de ondas
> eletromagnéticas moduladas em AM ou FM que transportem 'tais sons' em todo
> território nacional. No segundo dia, já mais desopilado, emito a segunda
> MP: "Fica proibido, sob quaisquer circunstâncias, o tráfego de 'motos' no
> território nacional." Dai prá frente é só governar o país.

Já disse que estou contigo e não abro e, se precisar, faço até
boca-de-urna. Por outro lado, ao ler o texto reproduzido acima fiquei com
aquela sensação "dejàvu". Puxando então pela memória ocorreu-me que assisti
um filme muito parecido com esse há muito tempo. Ocorreu por ocasião dos
anos dourados, quando teria começado o verdadeiro, com o perdão da palavra,
roquinrol. Nessa época tinha até roquinrol sem guitarra, como alguns
roquinróis do Elvis Presley. Acho que a maioria dos ciencialisteiros ainda
nem havia nascido nessa época. Voltando ao assunto, o filme acabou em
renúncia no sétimo mês ;-)))) e em ditadura militar nos 30 anos seguintes
:-(((((. Seria bom então que em sua plataforma ficasse explícita a maneira
de se livrar das forças ocultas provenientes do movimento dos "sem
guitarra" e dos "sem motoca", associados aos japoneses "sem indústria" de
guitarra e/ou de motoca. Lembro ainda que existe muito militar motoqueiro.
Aliás, dizem as más línguas que o general Figueiredo era um deles, e mesmo
durante seu período como presidente não abriu mão dessa idiossincrasia. Com
freqüência driblava a segurança e ia dar uma bandola com a sua turma, os
brasilienses "com motoca" (obviamente, com capacete e tal).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: ALCA:polêmica nas perguntas
FROM: Alisson Antonio Martins <aam00@fisica.ufpr.br>
TO: "[ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/06/2002 09:18

PLEBISCITO CONTRA A ALCA

A polêmica sobre as perguntas da cédula

O relato dos grupos e o debate sobre as perguntas foi
à plenário no dia 5. Dois temas foram consensuais -
ALCA e Alcântara - e a questão sobre as dívidas foi
submetida à discussão.
Os companheiros da Auditoria Cidadã da Dívida deram um
informe sobre os novos termos do acordo com o FMI e as
condições para renegociação das dívidas. Maria Lúcia,
da Unafisco, afirmou que, mesmo antes da implementação
da ALCA, as dívidas externa e interna explodiriam no
máximo no início do próximo governo e que o FMI já
teria uma definição clara sobre o que fazer: não
conceder novos empréstimos, declarar o país insolvente
e exigir a colonização completa em troca de ajuda
financeira, como com a Argentina. Por isso, o tema das
dívidas deveria constar nas perguntas.
Abriram-se intervenções para os dois lados: a favor e
contra a inclusão do tema nas perguntas. O PCdo B
falou contra, argumentando que as perguntas deveriam
se restringir à ALCA para "não dispersar" o eixo do
plebiscito. A discussão seguia, quando um dirigente da
Consulta Popular tomou a palavra e disse que era
favorável à uma questão sobre as dívidas, mas
defenderia que a pergunta não entrasse para que o
campo majoritário do PT se somasse ao plebiscito,
pedindo em seguida que o representante da Executiva do
PT se pronunciasse.
O representante do PT falou, tentando fazer colar o
mesmo argumento do PCdoB, que haveria problemas ou
"dificuldades" para o PT apoiar o plebiscito se este
não se centrasse apenas na ALCA, porque outros temas
"dispersariam".
Diante deste impasse, a mesa propôs encaminhar, como
resoluções da plenária, um comunicado e uma consulta à
Executiva Nacional do PT, que ser reuniria no dia 10
de junho. Comunicaria que a plenária tinha consenso
sobre dois temas - ALCA e Alcântara - e que uma
comissão desenvolveria três perguntas sobre esses
temas. Ao mesmo tempo enviaria uma consulta sobre o
tema das dívidas externa e interna.
Os companheiros da Auditoria Cidadã da Dívida, as
pastorais sociais e grande parte da plenária seguiam
reivindicando uma pergunta sobre dívidas e que, ao
menos consultivamente, se submetesse a voto tal
questão.
O PSTU se pronunciou, considerando um grande erro e um
enorme déficit a não inclusão de uma pergunta sobre as
dívidas. Mas, mesmo que a plenária entendesse que o
tema deveria ser submetido ao PT, o PSTU se manteria
na campanha. Nosso partido ainda defendeu que fossem
decididas ali com clareza as perguntas sobre ALCA e
Alcântara e que estas não ficassem em aberto.
A plenária indignou-se ao ver que se abria ali um
enorme precedente: submeter a qualquer outro fórum - e
mais ainda a executivas de partidos - a decisão sobre
as perguntas do plebiscito. Enxergaram este
encaminhamento como um desrespeito à própria plenária.
O debate explodiu de vez, quando outra representante
da direção do PT que estava na mesa, propôs que a
Plenária decidisse somente a favor da primeira
pergunta sobre o tema ALCA e que deixassem em aberto
para ser submetido à Executiva do PT, além do tema das
dívidas, a segunda pergunta sobre as negociações em
torno da ALCA e a terceira sobre a Base de Alcântara.
Diante disso, praticamente toda a plenária - inclusive
os companheiros da Auditoria Cidadã - propôs retirar
das perguntas o tema das dívidas, para buscar
contemplar o PT, mas definir as três perguntas ali.
Por outro lado, ainda que fora das perguntas, o tema
das dívidas será parte dos materiais da campanha.
Decidiu-se enviar à Executiva do PT um comunicado
sobre as decisões da plenária e um apelo para que se
some ao plebiscito.

Abraços.

Alisson Martins
Física --UFPR..

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SUBJECT: Re: Abstracao + Estratificacao
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/06/2002 09:21

Oba, eu virei o Leo -- sera' q.
o Deus ou o clone? Ou o clone de
Deus? De qq forma e' uma honra... re re.

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
> Realmente os significados para "abstração" 'dançam' em torno de um
> termo fixo, separar ou isolar. Porém, em certos parágrafos é
> difícil conciliar isso. Pode tb ter ter o significado
> de 'esquecer': "Para estudar tal movimento, num primeiro contato,
> vamos abstrair a presença do ar."

A maioria das palavras apresentam algum grau de
polissemia -- elas acabam significando coisas
diferentes (embora em geral mantenham um nucleo
de significacao -- esse dancar em torno de um
termo mais ou menos fixo).

Capturar as palavras e engaiola'-las e' um
tarefa dificil, pra nao falar impossivel.
Q. seja, impossivel.

O significado de uma palavra ou expressao
nao esta' apenas nela, mas tbm no
contexto -- onde essa palavra esta'
sendo utilizada e quais as demais palavras
em seu entorno. Depende mesmo da intencionalidade
do falante/escrevinhante -- o q. torna as coisas
ainda mais complicadas e da' muita margem a
mal-entendidos e interpretacoes marotas como
nas nossas leis escritas de forma bisonha.

Um exemplo drastico, "filho da puta" e' um
xingamento. Mas pode ser uma saudacao jovial:
"E ai', seu filho da puta! Ha' quanto tempo,
cara. Como e' q. tu ta'?"

Tem gente q. se incomoda com isso. Mas
e' tbm o q. da' riqueza ao idioma.
Ironias seriam impossiveis sem essa
maleabilidade. Claro, por outro lado
estariamos livres de certos trocadilhos
infames.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] Advertencia !!!!!!!!!!
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/06/2002 09:34

Não é atoa que dizem que deus é brasileiro. :-))

> -----Mensagem original-----
> De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]
> Enviada em: quinta-feira, 13 de junho de 2002 22:01
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: [ciencialist] Advertencia !!!!!!!!!!
>
>
> Um dia poderei ser candidato a presidente da república, e
> farei isso assim que pensar em rebaixar meu status quo.
> No primeiro dia como presidente (não, não irei viajar!) emito
> uma MP: (1)"Fica terminantemente proibido a entrada de qqer
> mídia ligada a roquinrol no Brasil"; (2) "Fica proibida a
> emissão de ondas eletromagnéticas moduladas em AM ou FM que
> transportem 'tais sons' em todo território nacional.
> No segundo dia, já mais desopilado, emito a segunda MP: "Fica
> proibido, sob quaisquer circunstâncias, o tráfego de 'motos'
> no território nacional."
>
> Dai prá frente é só governar o país.
>
> []'
> Léo
> ===============
> -----Mensagem Original-----
> De: Luiz Ferraz Netto
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviada em: quinta-feira, 13 de junho de 2002 21:31
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Abstracao + Estratificacao
>
>
> Olá Manoel,
>
> Realmente os significados para "abstração" 'dançam' em
> torno de um termo fixo, separar ou isolar. Porém, em certos
> parágrafos é difícil conciliar isso. Pode tb ter ter o
> significado de 'esquecer': "Para estudar tal movimento, num
> primeiro contato, vamos abstrair a presença do ar."
>
> Outro termo espinhoso é 'estratificação'. Veja o exemplo:
> "Para efeito de estudo vamos estratificar um cilindro de
> água dentro da água da piscina." Aqui é uma operação mental
> onde o 'ouvinte' deve imaginar um cilindro de água dentro da
> própria água, ou seja, o continente apesar de bem delimitado
> (raio da base, altura, orientação etc.) é irreal.
>
> Para as nuvens, podemos estratificar sua forma como
> carneirinhos, flocos, cogumelo etc.
>
> Mesmo que alguns consigam *estratificar* uma guitarra como
> corpo de mulher, jamais consegui encontrar alguém que
> *abstraia* o som da 'mardita' numa banda de roquinrol.
>
> []'
> Léo
> ====================
> -----Mensagem Original-----
> De: manuelbulcao
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviada em: quinta-feira, 13 de junho de 2002 21:03
> Assunto: [ciencialist] Re: Abstracao
>
>
> Oi,
>
> > Abstrair originalmente significava puxar para longe --
> > afastar, separar.
> > No q. isso ajuda? Em nada, mas serve para dar uma
> > falsa impressao de autoridade lançando mao de fumos de
> > cultura inutil.
>
> Manuel: De fato, "abstrair" é, como disse o Léo,
> "separar". Todas as
> coisas possuem uma infinidade de características ou propriedades.
> Abstrair é separar (ou isolar) algumas dessas características.
>
> Todo conceito ou termo é uma abstração: o termo "cavalo", por
> exemplo, designa um conjunto de caracteres que apenas
> determinados
> animais apresentam e que serve para diferenciá-los dos
> "cachorros",
> dos "gatos", dos "macacos", etc.
>
> Termos como "matéria" ou "energia" são abstrações de
> altíssimo grau,
> uma vez que se reportam a propriedades que todas ou quase
> todas as
> coisas (tudo que existe) possuem.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
>
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SUBJECT: Sinto Logo Posso Pensar
FROM: marcelo ferrari <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
TO: acropolis@yahoogrupos.com.br, ashtar@yahoogrupos.com.br, boa_ideia@yahoogrupos.com.br, nagual@yahoogroups.com, pnl-brasil@yahoogrupos.com.br, psico-br@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/06/2002 15:56


“Primeiro você é um ser humano e depois um cientista. Antes você tem de se tornar livre, e essa liberdade não pode ser atingida por meio do pensamento. A compreensão da realidade surge só quando cessam todas as formas de fragmentação.” (Krishnamurti p/ Fritjof Capra)

SINTO LOGO POSSO PENSAR

Pensar é sentir de forma organizada. Organizar é reagir à memória inérte. (Notem que todo pensamento é constituído de qualidades e as qualidades não podem ser separadas da memória) Agora, sentir é um fenomeno continuo, e assim, a cada reação deste com a memória inérte cria-se no cérebro um novo estado organizacional. Pois bem, é do continuo confronto do estado inerte com o novo estado que surge a constante “eu sou” sobrepondo-se a “eu fui”, ou seja, “Penso logo existo”. Contudo, embora constante, este Pensador (eu) é apenas um fenomeno e não Existe de fato, é o produto do transitório sentir, é a reação; pois sem o fluxo do sentir o pensar não existe.

O que pensam sobre isto? Abraço! Marcelo Ferrari.



---------------------------------
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Advertencia !!!!!!!!!!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/06/2002 22:04

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Thursday, June 13, 2002 10:00 PM
Subject: [ciencialist] Advertencia !!!!!!!!!!

> No primeiro dia como presidente (não, não irei viajar!) emito uma MP:
> (1)"Fica terminantemente proibido a entrada de qqer mídia ligada a
> roquinrol no Brasil"; (2) "Fica proibida a emissão de ondas
> eletromagnéticas moduladas em AM ou FM que transportem 'tais sons' em todo
> território nacional.

Olá Léo

Como potencial candidato a Ministro para Assuntos Aleatórios de seu governo,
estou de olhos abertos e notei que o news uol inaugurou hoje um novo grupo
de discussão potencialmente subversivo e intitulado
"uol.artes.musica.eletronica".

É isso aí e tenho dito. Continuo de olho.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: fisica moderna
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/06/2002 22:38

Olá galera

Muitos, dentre os Ciencialisteiros, acreditam que eu sou avesso à física
moderna. Nada mais falso. E para comprovar o que digo estou divulgando um
excelente e bastante didático livro intitulado "Elementos de Física
Moderna - Ultimos Puntos de Vista Científicos" que está no URL
http://ciencianet.com/marcolain.html

Esta é mais uma colaboração do quase-imperdível site Espaço Científico
Cultural. Espero que todos apreciem a leitura. Lamentavelmente o livro está
escrito em espanhol mas quero crer que isso não será problema para nenhum de
vocês.

De passagem pelo meu site, não deixem de ler o artigo "Ciência, Materialismo
e Espiritualismo" - http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/cmee.htm -
a reunir mensagens que enviei para a nova lista de discussão
"Livres-Pensadores" ou LP, também da Yahoo-br. Na LP tem de tudo,
pensadores, céticos, antissépticos, dogmáticos, antidogmáticos, ateus,
religiosos, rosacruzes, místicos e até mesmo aqueles que ainda não se
encontraram e que provavelmente jamais se encontrarão, como é o meu caso.
Vale a pena entrar lá, nem que seja apenas para ler as recomendações que o
Léo faz em meio a essa legião dos "livres-pensadores". Quero crer que o Léo
é muito mais contrário à guitarra, ao roquinrol e às motocas do que ao
livre-pensar que lá transcorre numa boa.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: Abstracao + Estratificacao
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/06/2002 00:26

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> Oba, eu virei o Leo -- sera' q.
> o Deus ou o clone? Ou o clone de
> Deus? De qq forma e' uma honra... re re.

Manuel: Desculpe-me, Takata, foi um lapso. É que na mensagem 14684
está escrito assim:

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
Abstrair originalmente significava puxar para longe --
afastar, separar.

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [Acrópolis] Vida fora da Terra !!!!
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <acropolis@yahoogrupos.com.br>, <ashtar@yahoogrupos.com.br>, <boa_ideia@yahoogrupos.com.br>, <nagual@yahoogroups.com>, <pnl-brasil@yahoogrupos.com.br>, <psico-br@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/06/2002 10:10

D. Genaro:

que espanto é esse? pense na panspermia...

silvio
----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos (HPG)
To: acropolis@yahoogrupos.com.br ; ashtar@yahoogrupos.com.br ; boa_ideia@yahoogrupos.com.br ; nagual@yahoogroups.com ; pnl-brasil@yahoogrupos.com.br ; psico-br@yahoogrupos.com.br ; ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 14, 2002 7:36 PM
Subject: [Acrópolis] Vida fora da Terra !!!!



Alo Acropolenses !!!! Notícia retirada do site do jornal Estado de Minas de MG, ok.

Astrônomos descobrem sistema similar ao solar

Internacional



Um grupo de astrônomos norte-americanos anunciou, ontem, o descobrimento do sistema planetário mais parecido com o sistema solar até hoje. A notícia foi dada nos escritórios da agência espacial dos Estados Unidos (Nasa) em Washington, e permite especular a existência de outro planeta Terra a somente 41 anos anos-luz de distância.

Do sistema, que gira em torno da estrela 55 de Câncer, já se conhecia um planeta, mas o que o faz, agora, muito semelhante ao nosso, é o descobrimento de um outro de grande semelhança com Júpiter (ainda que seja entre 3,5 e 5 vezes mais pesado) e com uma órbita muita parecida.

Este outro planeta demora 13 anos para dar uma volta em torno de sua estrela, em comparação aos 11,86 que demora Júpiter. Sua órbita é de 5.5 Unidades Astronômicas (UA), frente às 5.2 do gigante de nosso sistema solar. Entre o astro agora descoberto o que já se conhecia, muitos mais cercam a estrela, que completa uma órbita somente em 14 dias, os cientistas especulam a possibilidade de encontrar planetas parecidos com a Terra.

13 novos planetas

É o primeiro planeta extrasolar que nos lembra a um do nosso sistema , disse Geofrey Marcy, astrônomo da Universidade Berkeley, da Califórnia, e pai, junto a Paul Buttler, do Instituto Carnegie, do descobrimento.

Os dois astrônomos ainda apresentaram outros 13 novos planetas, incluíndo o mais pequeno dos descobertos até agora fora do sistema solar, e que é 40 vezes mais pesado do que a Terra. Com esses, sobem para 90 o número de astros deste tipo conhecidos.

Os astrônomos e alguns especialistas em biologia consideram que as possibilidades de que exista vida, como a conhecemos na Terra, em outra parte do Universo estão diretamente relacionadas com a descoberta de sistemas solares semelhantes ao nosso.


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Enviar e-mail totalmente em branco para:

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: PC + retroprojetor
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/06/2002 10:19

Estou com vontade de mandar ligar o plugue do retroprojetor numa das tomadas atrás da torre do PC. Alguma outra sugestão?

[]'
Léo
==========

E-mail: capitain_crash@bol.com.br
Nome: Vitor Vieira do Nascimento
Cidade: Nova Andradina
UF: MS
Nível de Escolaridade: Médio
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 15
Dúvida/Sugestão: Como eu conecto um pc a um retroprojetor?


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Morte em Minas Gerais Pode Mudar Lei do Transplante
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/06/2002 11:35

Direito_Saúde e Bioética - 18.05.2002
______________________________

TRAFICO DE ORGAOS:
TRANSPLANTADORES ACUSADOS
POR HOMICIDIO DOLOSO QUALIFICADO

-----------------------------

Hoje Em Dia - Minas

http://www.hojeemdia.com.br/hoje.cgi

BH - 18/05/2002

MORTE EM MINAS GERAIS PODE MUDAR
LEI DO TRANSPLANTE


Jeanette Santos

REPÓRTER


A denúncia do Ministério Público Federal contra
quatro médicos, acusados dehomicídio doloso qualificado -
oferecida ontem ao juiz da 4ª Vara de Justiça
Federal em Minas Gerais -, pode ser o primeiro passo
para derrubar a Resolução nº 1480/97, do Conselho
Federal de Medicina, que determina os
procedimentos para definir morte
encefálica (clínica).



A denúncia diz respeito a um caso registrado
em Poços de Caldas, Sul do Estado, que pode significar
a "ponta de um iceberg" na atuação de uma "Máfia
dos Transplantes" que começa a ser desarticulada.



Se o juiz acatar a denúncia, será a primeira
vez no país que os médicos responderão criminalmente
pela morte de um paciente nessas condições.
José Luiz Gomes da Silva, Álvaro Ianhez, José Luiz Bonfitto
e Marco Alexandre Pacheco da Fonseca são acusados
de provocar a morte do garoto Paulo Veronesi
Pavesi, de 10 anos.



Vítima de traumatismo craniano, ele não teria resistido
aos dois exames de arteriografia - obrigatórios para
definição do estado do paciente e decisivo
para o aproveitamento dos órgãos em transplantes.
O caso aconteceu em 23 de abril de 2000 em Poços
de Caldas, Sul de Minas e, na época, com a denúncia
da família, ganhou repercussão nacional.




Paulo Pavesi havia sofrido um acidente cinco dias antes.
Ele caiu de uma altura de aproximadamente 10 metros
quando brincava no playground do prédio
onde morava. Socorrido imediatamente, a criança
recebeu os primeiroscuidados no Hospital Pedro Sanches,
onde teria sido submetido a primeira
arteriografia.




Mais tarde, o menino foi encaminhado para a Santa Casa
de Misericórdia, onde não teria recebido medicamentos
para elevar a pressão arterial e, para complicar, teria sido
novamente sedado e submetido mais uma vez ao mesmo
exame, que então constatou sua morte.




A realização da arteriografia é um dos procedimentos
definidos da Resolução nº 1480. O procedimento, no entanto,
exige sedação. E no caso de vítimas de traumatismo craniano
isso diminui as chances de sobrevivência, uma vez que a
pressão arterial e intracraniana cai.



Uma das peças principais no inquérito da Polícia Federal
foi o prontuário do paciente. Apesar das rasuras, o delegado
Célio Jacinto dos Santos detectou nos registros da enfermagem,
tanto de um hospital quanto do outro, que
medicamentos não foram aplicados.



Durante dois dias, mesmo com a incisão no pescoço,
feita para injetar o contraste do primeiro exame, o menino
teria ficado fora da UTI e mantida com
pressão baixa. "Isto é fatal neste caso.
Os vasos sangüíneos ficam
comprimidos", concluiu o delegado.
O inquérito administrativo, que apontou outra série
de irregularidades nos procedimentos, provocou mudanças
na legislação estadual sobre a captação e
doação de órgãos, até então coordenada pelo MG Transplantes.
"Não existe consenso entre os médicos e professores
sobre a Resolução nº 1480. E neste caso nem ao menos
o protocolo foi observado pelo médicos
que o assistiram", acredita o procurador
Adaílson Ramos do Nascimento.




O procurador está convencido que se os médicos
forem indiciados e responderem a júri popular, estará aberto
a brecha para a sociedade questionar essa resolução
no âmbito legislativo e cobrar do Ministério da
Saúde a elaboração de uma outra regulamentação
mais criteriosa, que leve em contra que os médicos
não são infalíveis. A pena para homicídio doloso
qualificado (com intenção), segundo o Código
Penal, varia de 16 a 40 anos.


____________________________________

SEIS INQUÉRITOS INVESTIGAM ESQUEMA
____________________________________



As circunstâncias da morte de Paulo Pavesi geraram
outros seis inquéritos policiais, ainda em fase de investigação
pela Polícia Federal. Um deles apura a aplicação irregular
de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) na captação
de órgãos e transplantes. Em 2000, o SUS de Poços
de Caldas recebeu o repasse de R$ 1,3 milhão
pela referente a realização de transplantes,
mesma cifra repassada ao SUS de Belo Horizonte,
onde são realizadas a maior parte deste tipo
de procedimento no Estado.



A lista de beneficiados também é suspeita.
Dos 200 transplantes realizados
no município, muitos foram feitos em pacientes
de outros estados, como Goiás. Há indícios de que,
para receber as doações, muitos pacientes tiveram
que desembolsar até R$ 5 mil pelo órgão para uma
"Máfia dos Transplantes".
O comércio de órgãos teria gerado lucro para algumas
pessoas, muitas delas supostamente ligadas às secretarias
municipal e estadual de Saúde, que estão
sendo investigadas por enriquecimento ilícito.



Outro inquérito, em fase de conclusão, investiga
o pagamento à Santa Casa, em duplicata pelo mesmo
procedimento, por parte do SUS e de convênios.
E, por último, há ainda o inquérito sobre a denúncia
que provocou a queda da direção do MG Transplantes
naquele ano. Ele apura a captação clandestina e
destinação dos órgãos.




A morte de Paulo Pavesi provocou também a interdição
do Hospital Pedro Sanches, onde ele recebeu os primeiros
socorros. A instituição foi proibida de realizar cirurgias eletivas,
procedimentos invasivos críticos, internações em UTI
e atendimento hemoterápico.
O escândalo abalou também a saúde financeira da Santa Casa
de Misericórdia de Poços de Caldas, atolada
em uma dívida de R$ 3,6 milhões.




Na trama, surgiu outro fato misterioso.
No dia 14 de abril do mês passado, o diretor administrativo
da instituição, Carlos Henrique Marcondes, 58 anos,
foi encontrado baleado, dentro de seu próprio veículo,
por volta de 7h30, quando seguia de casa para o trabalho.
De acordo com informações da polícia
de Poços de Caldas, o veículo estava parado em
uma rua próxima à casa do diretor e o revólver 38,
de sua propriedade, estava
caído dentro do veículo.




A polícia acredita que ele tenha se suicidado.
A instituição havia sido descredenciada do SUS dois meses
antes e também estava impedida de realizar
novos transplantes desde o final do ano passado.
Carlos Marcondes era investigado
por improbidade administrativa.



_______________________________

Defesa refuta acusação de homicídio
_______________________________



O advogado Luiz Carlos Abritta, que defende
o médico Álvaro Ianhez, da Santa Casa de Misericórdia,
onde os órgãos de Paulo Pavesi foram retirados,
afirmou ontem que precisaria analisar melhor a denúncia
que pesa contra o seu cliente. Ele adiantou, no entanto,
que a defesa refuta as acusações de
homicídio, uma vez que a participação de Ianhez
teria se restringido a
retirada dos órgãos.



Os outros acusados não foram localizados
pela reportagem. Um oftalmologista,
cujo nome está sendo mantido em sigilo,
teria retirado as córneas de Paulo
Pavesi, e também deverá ser indiciado em outro
inquérito pela realização de
transplantes em desacordo com a lei.
A família do garoto não havia
autorizado a retirada dos órgãos.




A denúncia - assinada pelos procuradores
Adailson Ramos do Nascimento,
Eduardo Morato Fonseca, Isabela de Holanda
Cavalcanti e Juliano Stella
Karam - da Procuradoria da República no Estado
destaca que, antes mesmo de
ser transferido do Hospital Pedro Sanches
para a Santa Casa, Paulo Pavesi
foi assistido por um nefrologista que teria feito
considerações de que ele
seria um potencial doador.



"Os atos dos médicos também são passíveis de análise
por parte de leigos. O protocolo (Resolução nº 1480/97)
é um caminho a trilhar exatamente para que
esses profissionais não sejam responsabilizados",
criticou o procurador Adailson Ramos do Nascimento.
Ele estranha o fato de o Ministério da Saúde
ter delegado a um órgão de classe, no caso
o Conselho Federal de Medicina, a
atribuição de elaborar a legislação que,
em tese, deve fiscalizar o
exercício dos próprios médicos.




"Em outros países a legislação é federal e,
além das entidades de classe,
que por natureza são corporativas, participam
desse processo, representantes
da sociedade civil", lembrou
Nascimento.




Atualmente, segundo o MG Transplantes,
1.840 pessoas aguardam por transplante de rins no Estado.
São ainda 44 esperando medula óssea, 677
esperando por córneas, oito precisam
de um coração, 24 de fígado, 15 de
pâncreas e duas de pulmões.

========================================
ENDERECOS SOBRE MORTE ENCEFÁLICA E
TRANSPLANTES DE ORGÃOS VITAIS ÚNICOS:
=====================================
Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *ANTECIPADAS*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
===
DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
===
PARA ler os artigos sobre
morte encefalica em Direito_Saude:
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SUBJECT: Transplantes: Trafico de Orgaos Vitais em Minas Gerais - CartaCapital 188, 08 de maio 2002
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/06/2002 11:45

Direito_Saúde e Bioética -- 04.05.2002
______________________________


A TRAGÉDIA E A FARSA
_______________________________

REVISTA CARTA CAPITAL
número 188

http://www.geocities.com/transplante2001/cartacapital.htm


SEU PAÍS -- TRANSPLANTES


O LOCAL DA MORTE.


Paulinho Pavesi morreu aos 10 anos na Santa Casa
de Poços de Caldas. Quatro médicos que o atenderam
foram indiciados em inquérito.


_____________________

A TRAGÉDIA E A FARSA
_____________________


Investigações sobre caso de menino morto
há dois anos revelam uma enxurrada de ilegalidades
em Poços de Caldas.



POR FLÁVIO LOBO E RODRIGO HAIDAR
(Colaborou Carolina Arantes).



PAULO VERONESI PAVESI, O Paulinho, tinha 10 anos
quando caiu de uma altura de 10 metros, enquanto brincava
no playground do prédio onde morava, e sofreu traumatismo
craniano. No dia seguinte ao acidente, após serem
informados pelos médicos de que seu filho poderia
estar morto, faltando apenas os exames de morte encefálica
para a confirmação, os pais decidiram doar
seus órgãos para transplante.



A princípio, o caso ocorrido em abril de 2000 parecia
apenas mais uma tragédia familiar. 0 quadro mudou d
e figura pouco tempo depois, quando Paulo Pavesi,
pai de Paulinho, questionou a conta do Hospital Pedro
Sanches, local onde seu filho foi atendido depois
do acidente, por considerá-la superfaturada.
Desde então, Pavesi um analista de sistemas de 34 anos,
fez - por meio de um obstinado esforço pessoal -
uma série de descobertas.




Hoje, dois anos após a morte do filho, o fio puxado
por Pavesi trouxe à tona uma estarrecedora quantidade
de falhas, contradições e irregularidades cometidas
pelos médicos do Hospital Pedro Sanches e da Santa
Casa de Misericórdia, ambos em Poços de Caldas (MG),
no atendimento ao seu filho e nos procedimentos
de retirada e transplante dos órgãos.
Muitas dessas irregularidades, descobriu-se depois,
não se limitavam ao caso de Paulinho.



A equipe médica local era habilitada somente
para fazer transplantes de rins, mas atuava como
uma central, decidindo para onde os órgãos seriam
enviados sem ter autorização para tanto.
Além disso, removia córneas
irregularmente.




Segundo o deputado federal Carlos Mosconi (PSDB-MG),
médico e membro do corpo clínico dos dois hospitais
envolvidos no caso do menino, já foram realizados mais
de 200 transplantes na Santa Casa, quase todos pagos
pelo Sistema único de Saúde. E de acordo com dados
do próprio SUS, entre janeiro de 2ooo e abril de 2002,
0 SUS repassou mais de R$ 2,6 milhões para
procedimentos relacionados a transplantes
em Poços de Caldas.



O inquérito policial que investigou o caso de Paulinho,
concluido há um mês, indiciou quatro medicos nos artigos
14 e 16 da Lei no 9.343/97, a lei de transplantes:
o nefrologista Álvaro lanhez, o oftalmologista Odilon
Trefligio e os urologistas Celso Scafi e Cláudio
Roberto Fernandes.




"Foram constatadas diversas irregularidades,
como a participação do dr. Álvaro lanhez no diagnóstico
de morte encefálica do garoto", afirma o delegado
da Polícia Federal Célio jacinto dos Santos,
responsável pelo inquérito e por outras seis investigações,
todas originadas do caso de Paulinho, que envolvem
a Santa Casa de Poços de Caldas
(leia entrevista "CÉLIO JACINTO DOS SANTOS").




Ianhez é o chefe da equipe de transplantes da Santa Casa
e coordenador da central MG Sul Transplantes,
cuja legalidade é questionada. Tanto a lei de transplantes
como a Resolução 1.480/97, do Conselho Federal de Medicina
(CFM) - que estabelece os critérios para o diagnóstico
de morte encefálica (cessamento irreversível de todas
as funções cerebrais) -, são claras ao determinar
que o paciente deve ser submetido ao exame
por médicos que não façam parte da equipe
de transplantes.




Ainda vivo, Paulinho foi tratado não como um paciente
com alguma possibilidade de recuperação
- mesmo remota -, mas como doador de órgãos
(leia o quadro "PACIENTE VIVO TRATADO
COMO DOADOR").



0 advogado dos médicos, Luís Fernando Quinteiro,
afirma que Ianhez apenas acompanhou o diagnóstico
e não interferiu em sua realização. Segundo o delegado,
no entanto, a conduta do médico excedeu
o legalmente cabível.



Ainda no inquérito que apurou as irregularidades
cometidas no caso de Paulinho, o delegado acusa
a equipe pela falta da necropsia e da assinatura da mãe
no termo de autorização de doação, pela utilização
de formulários indevidos na constatação da morte
encefálica e de encaminhar indevidamente
as córneas extraídas do menino para o Instituto
Penido Burnier, em Campinas (SP).



Quinteiro assegura que um protocolo firmado entre
a 25a Delegacia Regional de Saúde Pública e a Santa
Casa isenta o hospital da realização da necropsia.
Mas "um protocolo firmado entre duas instituições
locais não pode contrariar a legislação federal,
que exige o procedimento",
como diz o delegado da PF.




Quanto aos formulários utilizados no diagnóstico
de morte encefálica, o advogado diz que continham
"todos os critérios clínicos e radiológicos recomendados
pelo CFM". já o delegado afirma que "os documentos
do inquérito mostram que os formulários utilizados
por eles omitiam questões fundamentais
para a aplicação do diagnóstico".




0 ponto mais polêmico do indiciamento é o envio
indevido das córneas de Paulinho para Campinas.
A central estadual teria de ser acionada para retirar
os órgãos do garoto e, de fato, num primeiro momento,
ela foi. Consta do inquérito que no dia 20 de abril de 2000,
lanhez comunicou à central em Belo Horizonte, a MG
Transplantes, um possível doador de órgãos.
Mas depois, no dia 21, a central de BH fez duas ligações
para a Santa Casa tentando confirmar a busca dos órgãos,
e não obteve resposta.




Quinteiro justifica a ação do cliente dizendo
que ele tinha como objetivo o aproveitamento das córneas.
"Foi acionada a MG Transplantes que no dia tinha à disposição
apenas uma equipe para a retirada do fígado".
Mas, de acordo com o delegado, "a central não foi acionada
no dia 21, tanto que a equipe e a aeronave que estavam
de sobreaviso para a retirada do fígado foram dispensadas".
Ainda segundo Santos, "não foi um caso isolado.
A captação e destinação de córneas eram feitas
de forma totalmente irregular pela
equipe da Santa Casa".




A reportagem de CartaCapital procurou
o coordenador da MG Transplantes,
João Carlos Oliveira de Araújo, para que ele esclarecesse
essa e outras questões,
mas não obteve resposta.



Muitas outras falhas foram cometidas pelos médicos.
Há laudos com datas rasuradas e documentos referentes
a um mesmo procedimento com uma versão assinada
pelo médico responsável e outra sem assinatura alguma.
Existem laudos de exames solicitados
em 22 de abril de 2000 (veja acima a reprodução
do documento). O corpo de Paulinho foi liberado
para o velório na noite de 21 de abril.
No dia 22 foi sepultado.




Outro importante documento que causa estranheza
é o que descreve a cirurgia para a retirada de órgãos.
Nas anotações, o urologista Celso Scafi escreve "sem ME",
que significa sem morte encefálica.
À Polícia Federal, o médico disse que escreveu "com"
e que aquilo parece um "sem" porque sua letra seria
"muito feia". Consultado por CartaCapital, o perito Sebastião
Edson Cinelli comparou a descrição com outras anotações
feitas por Scafi no mesmo documento e garantiu que ali está
escrito "sem", e não "com", ME (veja a reprodução acima).
Se Paulinho estivesse mesmo sem morte encefálica,
estaríamos diante de um homicídio.




Um dos outros seis inquéritos criminais a cargo
do delegado Santos investiga a atuação da central
MG Sul Transplantes. Ela coordenava todas as ações
de notificação, captação e distribuição de órgãos
na região, mas segundo o delegado,
não tinha autorização para isso.



O advogado dos médicos enviou a CartaCapital
documentos da coordenadoria da MG Transplantes,
datados de 25 de agosto e 21 de setembro de 1998,
que atestariam a legalidade da central. Os documentos
são assinados por Estevam Aquino Viotti, supervisor,
e Herculano Mourão Salazar. Segundo o delegado,
"quem deve credenciar as centrais é o Ministério
da Saúde. Esse documento não legaliza a central
de Poços. A MG Transplantes trabalhava e trocava
correspondências com uma central ilegal".




Um relatório de auditoria realizada a pedido
do Ministério da Saúde em dezembro de 2000,
também motivado pelo caso de Paulinho, aponta
a ilegalidade: "A regional MG Sul Transplantes não
está legalizada por não possuir ato de sua instituição
e nem termo de cooperação".



____________________________________

"ESSE NÃO FOI UM CASO ISOLADO,
A CAPTAÇÃO E DESTINAÇÃO DE CÓRNEAS
ERAM FEITAS DE FORMA IRREGULAR NA
SANTA CASA, DIZ DELEGADO"

_____________________________________


PACIENTE VIVO TRATADO COMO DOADOR


Especialistas questionam exames
e a remoção para a Santa Casa


Um dos pontos mais importantes para que um sistema
de transplantes de órgãos funcione com segurança
é a confiabilidade dos diagnósticos de morte encefálica.
No Brasil, esses critérios estão definidos em um protocolo
do Conselho Federal de Medicina (CFM).


0 protocolo indica os procedimentos a serem executados
antes que se possa afirmar, legalmente, que uma pessoa
está morta. O primeiro item determina que, se a causa
do coma puder estar relacionada à hipotermia
(baixa temperatura corporal) ou ao uso de drogas depressoras
do sistema nervoso central, o protocolo
não pode ser aplicado.



No caso de Paulinho Pavesi - de acordo com documentos
do inquérito policial e testemunhos dos médicos
que o atenderam - houve a administração de uma droga
depressora do sistema nervoso central, o Dormonid.
Entre as 21 horas do dia em que o menino sofreu
o acidente e as 5 horas da manhã seguinte,
o medicamento foi injetado em seu corpo
junto com soro glicosado.



Apesar disso, no meio da tarde do mesmo dia,
menos de 12 horas após o término de administração
do Dormonid, o protocolo de morte encefálica começou
a ser aplicado. Não tendo sido detectado nenhum sinal
de vida nos exames clínicos, por volta das 20 horas
passou-se à última etapa do protocolo, o exame
complementar". No caso de Paulinho foi feíta
urna angiografia cerebral.



Consultado, o CFM indicou o neurologista Solimar
Pinheiro da Silva para esclarecer as dúvidas.
Sobre a questão do Dormonid, o dr.Pinheiro da Silva
respondeu que, "No caso específico, me parece
um prazo extremamente seguro. O Dormonid tem
efeito fugaz". Mas especialistas consultados
por CartaCapital discordam.



"O protocolo não estabelece um período mínimo
entre a administração de drogas como o Dormonid
e a realização dos exames, portanto, se aplicado
com rigor, sim veta o diagnóstico de morte encefálica
no caso de pacientes que tenham sido medicados
com elas." Quem afirma isso é Luiz Alcídes Manreza,
professor da USP, diretor do serviço de neurologia
de emergência do Hospital das Clínicas de São Paulo
e membro das câmaras técnicas de morte encefálica
do CFM a do Conselho Regional de Medicina Manreza
foi o relator do documento em questão, o protocolo
de morte encefálica do CFM.



"Não conheço nenhum protocolo de morte encefálica
no mundo que exija um período inferior a 24 horas entre
a administração de drogas depressoras do sistema
nervoso central e os procedimentos para diagnóstico
de morte encefálica", diz Manreza.



0 chefe da UTI do Hospítal de Clínicas de Niterói,
Paulo Cesar Pereira de Souza, concorda com Manreza.
"Eu nem pensaria em iniciar o protocolo de morte
encefálica antes de 24 horas após a suspensão
de aplicação de qualquer droga depressora
do sistema nervoso central, incluindo o Dormonid",
assegura Souza.



Mesmo duvidosa, a aplicação do protocolo em Paulinho
no Hospital Pedro Sanches não detectou a morte
do menino, já que a angiografia mostrou fluxo
sanguíneo no cérebro. Mesmo vivo, Paulinho
foi transferido para a Santa Casa em razão
da instituição estar habílitada
para remover seus órgãos.



"Não vejo como justificar a transferêncla
de um paciente vivo com o único objetivo de levá-lo
para uma instituição autorizada a realizar a remoção
de seus órgãos para transplante", diz Lais Fieschi
Ferreira coordenadora da, UTI do Hospital
São Luiz em São Paulo.



______________________________

VERBAS SUSPEITAS E "DOAÇÕES"
______________________________


O delegado responsável pelo inquérito
conta o que descobriu


CartaCapital:
Ficou comprovado que o dr. Álvaro Ianhez
participou do diagnóstico de morte do Paulinho ?


Célio Jacinto dos Santos:
Participou. Se você for ao prontuário médico,
na anotação da enfermagem consta que: "0 dr. Álvaro,
por telefone, prescreve isso. 0 dr. Álvaro acompanhou
o menino e orientou sobre o atendimento".
Em vários momentos no Hospital Pedro Sanches,
os médicos assistentes eram meros coadjuvantes.
Ele não só atendeu como estava dentro da sala
no momento da primeira arteriografia. Na segunda,
ele olhou o início e estava lá no final.
Na retirada dos órgãos, ele deu orientações
aos médicos e fez a preparação desses órgãos.



CC:
E as córneas não poderiam ter ido para Campinas.
Deveriam ser encaminhadas à Central de Transplantes,
em Belo Horizonte, e distribuidas respeitando a lista única
de espera do Estado. Certo?


CJS:
É isso. Mas não só nesse caso,
com o em dezenas de outros aconteceu isso aí.
Havia até mesmo uma escala de clínicas
oftalmológicas captadoras de órgãos,
elaborada pela Santa Casa.


CC:
A Santa Casa mantinha uma central chamada
MG Sul Transplantes.


CJS:
Isso não faz parte desse inquérito,
mas o Ministério da Saúde é taxativo: "A central era ilegal".
E essa equipe da central não pode ter vínculo
com a equipe captadora. E lá, em Poços de Caldas,
elas se confundem. No início, a central funcionava
dentro do escritório do dr. Álvaro.
Ora, quem participa da captação não pode participar
da escolha de quem vai receber.
Você tem de ter clareza nos critérios, senão o médico
pode escolher qual a pessoa que vai receber o órgão
e, logicamente, pode escolher
uma pessoa que tenha dinheiro.



CC:
A questão da central não faz parte desse inquérito
que resultou no indicíamento dos médicos que atenderam
Paulinho, mas de outro.
Quantos inquéritos foram abertos
a partir desse caso ?



CJS:
Seis. Três deles são de suspeita de cobrança dupla.
Cobrança do plano de saúde do receptor do órgão
e cobrança do SUS. Um investiga as doações feitas
por parentes dos transplantados, que não seriam
exatamente doações espontâneas. Doações de valores
altos, em um caso, foram de R$ 5 mil. Outro trata
da central de transplantes ilegal.
E, por último, estamos investigando o repasse
de verbas do SUS, cujos valores são altíssimos
e desproporcionais aos pagos a outras cidades
infinitamente maiores, para os transplantes
realizados em Poços de Caldas.




Há outro aspecto, surpreendente, sobre os
documentos da MG Transplantes apresentados
em defesa dos médicos. "0 atual coordenador
da MG Transplantes confessa que nesta data uma
das pessoas que assina esse documento já estava
morta. Por essas e outras irregularidades, ele vai ser
investigado por crime de usurpação de função pública
e de falsidade ideológica", revela o delegado.
Ou, quem sabe, a medicina esteja tão avançada
em Poços de Caldas que cadáveres sejam ressuscitados
para submeteremse a exames e assinar documentos.



Há pouco mais de um ano, o Ministério da Saúde
se pronunciou sobre o caso em reportagem do Fantástico,
da Rede Globo. Na época, conhecia-se apenas uma
pequena parte das irregularidades cometidas, mas
o Ministério condenou o fato de lanhez ter acompanhado
o diagnóstico de morte encefálica de Paulinho
e atestou a ilegalidade da central.



Logo após a reportagem, o deputado Carlos Mosconi
utilizou a tribunada Câmara para defender os médicos
da acusação. Em seu discurso, o deputado rechaçou
as afirmações do Ministério, mostrou documentos que
comprovariam a legalidade da central e afirmou: "Estou
sentindo enorme dificuldade em não pegar a caneta e
assinar o pedido de realização dessa CPI, a fim de limpar
deste País os corruptos". Mosconi se referia ao
requerimento de instalação da CPI da Corrupção,
que tanto afligia o governo federal
naquele momento.


Dois dias depois do discurso, nota assinada
pelo assessor especial do ministro da Saúde, Manuelito
P. Magalhães Júnior, e enviada ao deputado, lamenta
o ocorrido e faz um apelo ao diálogo: "Reitero, em
nome do ministro José Serra, a necessidade
de esclarecermos por definitivo este caso sem
nos curvarmos a sensacionalismos. ( ... )
Estamos confiantes de que o diálogo é a melhor
maneira de conduzirmos este assunto e não abalar
um relacionamento construído ao
longo de vários anos".




0 Ministério da Saúde se negou a comentar
o caso e não forneceu informações solicitadas por
CartaCapital. "A central funcionava de maneira irregular",
foi a única resposta da assessoria. Nem o Ministério,
nem a MG Transplantes informaram o período
de funcionamento da central e quando
ela foi desativada.



Há pouco mais de um mês, o procurador José Jairo Gomes
propôs uma ação de improbidade administrativa contra
o coordenador da MG Transplantes, o atual e o ex-secretário
de Saúde Municipal, e mais dois
funcionários da área.



No dia 24 de abril, o diretor da Santa Casa de Misericórdia
cometeu suicídio. Especula-se que o motivo possa ter sido
a dívida de R$ 3 milhões descoberto no hospital após a
sua morte. Em seguida, o Ministério Público denunciou o
atual secretário de Saúde, dois ex-secretários e um ex prefeito
da cidade também por improbidade administrativa.

================================
ENDERECOS SOBRE MORTE ENCEFÁLICA
E TRANSPLANTES DE ORGAOS VITAIS:
================================
Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva*
de baixo custo ja seria suficiente
para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis,
com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *antecipadas*
para fins de retirada
de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
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NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
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DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
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PARA ler os artigos sobre
morte encefalica em Direito_Saude:
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PARA outras finalidades acessar
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===




SUBJECT: Re: [ciencialist] PC + retroprojetor
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/06/2002 22:56




>Estou com vontade de mandar ligar o plugue do retroprojetor numa das
tomadas atrás da torre do >PC. Alguma outra sugestão?

>Nome: Vitor Vieira do Nascimento
>Cidade: Nova Andradina
>UF: MS
>Nível de Escolaridade: Médio
>Profissão: Estudante
>Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 15
>Dúvida/Sugestão: Como eu conecto um pc a um retroprojetor?


se for um retroprojector comum, que serve para projectar acetatos (aquelas
olhas transparentes..não sei se ai tb se chama isto) será preciso um
aparelho especial que ligado ao pc projecta na parede o que se vê na tela.
O melhor é visitar uma loja especializada em equipamento informático e pedir
esclarecimentos lá.

Nota ao Luiz: não acho que a idei seja o retropojecto ser alimentado pela
torre do pc , mas sim projectar na tela o que tem no pc.


Sérgio



SUBJECT: Re: [ciencialist] PC + retroprojetor
FROM: Daniel Leal Freire <daniellf@highway.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/06/2002 23:57

Léo,

Ele deve estar querendo usar um Datashow, mas nao sabe a diferença entre um
e um retroprojetor.

[ ]´s

At 10:19 15/6/2002 -0300, you wrote:

>Estou com vontade de mandar ligar o plugue do retroprojetor numa das
>tomadas atrás da torre do PC. Alguma outra sugestão?
>
>[]'
>Léo
>==========
>
>E-mail: capitain_crash@bol.com.br
>Nome: Vitor Vieira do Nascimento
>Cidade: Nova Andradina
>UF: MS
>Nível de Escolaridade: Médio
>Profissão: Estudante
>Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 15
>Dúvida/Sugestão: Como eu conecto um pc a um retroprojetor?
>
>
>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>&&& --- &&&
>VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
>http://www.ciencialist.hpg.com.br
>Para sair da lista envie um mail para
>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>&&& --- &&&
>
>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
>http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
>
>---
>Incoming mail is certified Virus Free.
>Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
>Version: 6.0.370 / Virus Database: 205 - Release Date: 5/6/2002

_______________________________________
|Daniel Leal Freire
|daniellf@highway.com.br
|http://www.geocities.com/dfreirebr/
|"Imagination is more important than knowledge"

----------


---
Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.370 / Virus Database: 205 - Release Date: 5/6/2002


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: ALZHEIMER - PESQUISA BRASILEIRA PODE ABRIR CAMINHO A TRATAMENTO PREVENTIVO
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/06/2002 13:44

Direito_Saúde e Bioética -- 16.06.2002
______________________________

SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL
Edição brasileira da mais tradicional Revista
mundial de divulgação científica

Ano 1 - Número 01,
Junho de 2002
www.sciam.com.br
Páginas 18 e 19





MEDICINA


Pesquisa brasileira, conduzida pelo neurologista Cícero Galli Coimbra, da
Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, foi
premiada em encontro internacional. E pode abrir caminho para o tratamento
preventivo de uma das doenças que mais assustam os sistemas de saúde em todo
o mundo.


NOVO MODELO PARA ALZHEIMER
PESQUISA BRASILEIRA PODE ABRIR CAMINHO A TRATAMENTO PREVENTIVO

http://www2.uol.com.br/sciam/destq_junho.html


Um modelo experimental do mal de Alzheimer, produzido pelo neurologista
brasileiro Cícero Galli Coimbra, da Universidade Federal de São Paulo -
Escola Paulista de Medicina, foi destacado como o mais importante estudo
apresentado no Segundo Congresso Internacional sobre Demência Vascular,
realizado em Salzburg, Áustria. Superando outros 82 trabalhos, apresentados
por pesquisadores de 41 países, o modelo de Coimbra e colaboradores
revoluciona nosso conhecimento acerca de uma das doenças mais preocupantes
da atualidade. Pesquisando em ratos de laboratório, o brasileiro descobriu
que alterações neuronais típicas de Alzheimer são desencadeadas toda vez que
um episódio de ISQUEMIA (diminuição da circulação sanguínea e da oxigenação
cerebral, causada por parada cardíaca ou derrame) é seguido por FEBRE.



Essa associação de ISQUEMIA e HIPERTERMIA é muito mais comum do que se
imgagina, pois um grande número de pessoas acometidas de derrame apresenta
febre nos dias seguintesdevido, devido à pneumonia e outras complicações
hospitalares. Os médicos são muito condescendentes em relação a esse
sintoma e geralmente evitam sumprimi-lo com antitérmicos, porque utilizam a
temperatura corporal como marcador da resposta do organismo aos
antibióticos. O resultado desse procedimento padrão é que 30% dos
indivíduos que sofre derrame acabam desenvolvendo Alzheimer num prazo de
cinco anos. A descoberta de Coimbra deve modificar radicalmente a conduta
médica.



"Verificamos em laboratório que a isquemia seguida de febre provoca a morte
de neurônios ao longo de vários meses (morte neuronal crônica) e o
desenvolvimento de modificações celulares típicas de Alzheimer", revela o
neurologista. "Nos testes comportamentais, os animais que passam por essa
situação tendem a agir como dementes. É o caso de ratos que, no chamado
labirinto aquático, ficam nadando em círculo, sem procurar a plataforma que
lhes permitiria sair daquela situação. O comportamento é comparável ao de
pacientes de Alzheimer que se perdem na rua e não conseguem voltar para a
casa."



Os altos custos da doença de Alzheimer estão apavorando os responsáveis
pleos sistemas de saúde de vários países. Por isso, essa patologia é a que
mobiliza maiores verbas para pesquisa em todo o mundo. "Tradicionalmente, o
tratamento utiliza drogas que não são capazes de bloquear ou retardar a
evolução da patologia, mas apenas abrandar os sintomas. E os médicos e
familiares esão obrigados a assistir, impotentes, a progressiva degeneração
do doente", sublinha Coimbra.



Graças à pesquisa por ele realizada, estamos agora muito mais perto de
conhecer os mecanismos envolvidos no surgimento e evolução do mal. Coimbra
aponta duas possíveis explicações:


1. a febre pode ativar o sistema imunológico, levando-o a agir contra as
proteínas liberadas pelos neurônios mortos devido à isquemia, confundindo-os
com "agentes inimigos", as células do sistema imunológico passam a atacar
também os neurônios sobreviventes (que possuem as mesmas proteínas),
desencadeando assim uma doença auto-imune crônica;


2. uma explicação alternativa, que o pesquisador considera considera mais
provável, é que o binômio "isquemia mais febre" provoque uma grande
liberação de radicais livres no organismo; essas moléculas lesam o DNA
mitocondrial, acelarando o envelhecimento mitocôndrias (os motores das
células, onde é produzida a energia necessária para a manutenção da vida);
como a performance caracterítica dos motores velhos, as mitocôndrias passam
a apresentar baixo rendimento e a gerar muita poluição, ou seja, mais
radicais livres, acentuando-se lesão do DNA; instala-se então um sistema de
retroalimentação que, no limite, desemboca na morte neuronal crônica própria
da doença de Alzheimer.



Estudos desenvolvidos em outros centros de pesquisa demonstraram que, tanto
em animais nos quais a doença foi artificialmente desencadeada quanto em
humanos portadores de Alzheimer, ocorrem graves mutações do DNA
mitocondrial. Ao contrário das pessoas normais, os pacientes portadorres
possuem uma reduzida capacidade de reparar o DNA lesado, o que pode ser
demonstrado pela elevada concentração de uma toxina no sangue, a
homocisteína. Uma excelente notícia é que essa capacidade pode ser
normalizada com medicamentos capazes de reduzir os níveis de homocisteína
para os valores normais. Os estudos ainda em andamento indicam uma
desaceleração na progressão da doença e, em alguns casos, até mesmo uma
recuperação parcial da memória e da capacidade de orientação.



As evidências sugerem, por enquanto, uma amenização dos sitomas. Mas
Coimbra acredita que os medicamentos reguladores podem conseguir muito mais
do que isso. "Os resultados do tratamento manifestam-se de forma lenta e
gradual. De modo que ainda não podemos avaliar plenamente o seu
potencial", pondera. "Não será surpresa se viermos a descobrir que, além
de abrandar as manifestações do Alzheimer, a normalização da homocisteína
seja capaz de suprimir um dos fatores que o desencadeiam e fazem progredir".
Se isso ocorrer, tal abordagem terapêutica poderá abrir caminho para a
prevenção efetiva do mal, por meio do monitoramento e manutenção dos níveis
normais de homocisteína emm todas pessoas idosas, a partir de uma certa
idade. Pacientes portadores de outras doenças neurológicas, como o mal de
Parkinson, igualmente caracterizado pela morte crônica de neurônios
associada à elevada concentração de homocisteína no sangue, também podem vir
a ser beneficiados por abordagens terapêuticas e preventivas semelhantes.

( José Tadeu Arantes )


==========================
ENDERECOS E INSTRUCOES:
==========================
Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
80% de transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *antecipadas*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
===
DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
===
PARA ler os artigos sobre
morte encefalica em Direito_Saude:
http://www.yahoogroups.com/files/direito_saude/
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SUBJECT: 'Ceticismo Aberto' atualizado 16.06
FROM: "airsmither" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/06/2002 14:30

- Evolução como fato e teoria | Stephen Jay Gould
No vernáculo americano, "teoria" freqüentemente significa "fato
imperfeito" - integrante da escala decrescente de confiabilidade que,
a partir do fato, desce para a teoria, e desta para a hipótese e
adivinhação.
http://www.ceticismoaberto.kit.net/gould_fatoteoria.htm

- Percepção Extra-Sensorial (PES)
Muitos acreditam que há algumas pessoas ("sensitivas" ou "psíquicas")
que podem captar os pensamentos de outros e até mesmo transmitir seus
próprios pensamentos para outros.
http://www.ceticismoaberto.kit.net/esp.htm

- Paradoxos da Viagem no tempo
A história de Robert Heinlein "By His Bootstraps" começa com o
narrador escrevendo uma tese de filosofia de que a viagem no tempo é
impossível porque o tempo, nos termos de Immanuel Kant, é apenas
empiricamente real e não existe independentemente.
http://www.ceticismoaberto.kit.net/timeparadox.htm

- Abduções Alienígenas: Aspectos Históricos
Michael Sturma descobre paralelos entre relatos contemporâneos de
abduções por alienígenas e narrativas européias de cativeiro por
índios e aborígenes na América e Austrália.
http://www.ceticismoaberto.kit.net/abducaohist.htm

MK



SUBJECT:
FROM: "Caius C" <caius_c@hotmail.com>
TO: caius_c@hotmail.com
DATE: 17/06/2002 04:20

Moral não tem plural

Os pasquales que me desculpem mas, mesmo que seja linguisticamente correto,
certas palavras não podem ter plural. Certas palavras serão sempre
singulares porque encerram conceitos que permitem apenas exclusiva
interpretação.
Moral é uma delas. Não pode existir mais de uma. Moral sempre está voltada
para dignificar a vida do ser humano. Moral está sempre voltada para regrar
as atitudes das pessoas em relação às outras e a si. Moral é o livro que nos
ensina como deve ser nosso modo de vida. Moral sempre está voltada para um
bem maior e comum. A moral está mais ligada ao que fazemos do que ao que
falamos.
Falar e fazer devem ter o princípio basico da moral. Aqueles que dizem
palavras bonitas nem sempre agem de forma moralmente aceitável.,
principalmente aqueles que almejam poderes concedidos por votos.
Reflitam sobre as ações, nunca sobre as palavras. São as ações que permitem
que traduzamos moralmente os nossos políticos na hora do voto.
Pensem e ajam.


caius_c
www.caiusc1.hpg.com.br

www.spnoar.com.br


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SUBJECT:
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/06/2002 08:49

--- Em ciencialist@y..., "Caius C" <caius_c@h...> escreveu
> Moral não tem plural

Sei nao. 'As vezes esse tipo de pensamento
pode abrir margem a coisas como: "Eu estou
certo e vc errado".

Eutanasia e´ uma questao moral. Havera´ apenas
uma resposta a isso?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [Acrópolis] Vida fora da Terra !!!!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/06/2002 11:14

--- Em ciencialist@y..., "Silvio Cordeiro" <scf@e...> escreveu
> que espanto é esse? pense na panspermia...

Depende de qual versão da panespermia.
Se for a de q. existe vida em qq canto
do universo -- mesmo no meio do espaco
sideral -- e q. a vida da Terra se
originou dela, ha' pouca substanciacao
para isso.
Se for a de q. os processos q. levaram
ao surgimento da vida na Terra sao bastante
comuns em outros cantos do universo --
especialmente em planetas -- e q. assim
a vida pode ter surgido independentemente
em varios lugares -- ainda assim nao tem
muita substanciacao, mas e' um pouco menos
especulativa do q. a versao acima.

(Ha' outras variantes da panespermia...)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: PC + retroprojetor
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/06/2002 14:20

--- Em ciencialist@y..., Daniel Leal Freire <daniellf@h...> escreveu
> Léo,
>
> Ele deve estar querendo usar um Datashow, mas nao sabe a diferença
entre um
> e um retroprojetor.

Mas existe um aparelho q. se acopla a um
retroprojetor mostrando o q. tem na tela
do computador -- parece que o nome desse
aparelho era DataShow. E' um visor de cristal
liquido translucido.

http://www.comp.ufla.br/~bruno/opiniao/datashow.html
http://www.porto.ucp.pt/cti/cursos/aud_vis/datash.htm

http://www.novomilenio.inf.br/ano00/0001a024.htm
http://www.unitedvisual.com/

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: PC + retroprojetor
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/06/2002 14:51

Excelente, Léo e consulente agradecem as sugestões.

[]'
Léo
===============
-----Mensagem Original-----
De: rmtakata
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: segunda-feira, 17 de junho de 2002 14:20
Assunto: [ciencialist] Re: PC + retroprojetor


--- Em ciencialist@y..., Daniel Leal Freire <daniellf@h...> escreveu
> Léo,
>
> Ele deve estar querendo usar um Datashow, mas nao sabe a diferença
entre um
> e um retroprojetor.

Mas existe um aparelho q. se acopla a um
retroprojetor mostrando o q. tem na tela
do computador -- parece que o nome desse
aparelho era DataShow. E' um visor de cristal
liquido translucido.

http://www.comp.ufla.br/~bruno/opiniao/datashow.html
http://www.porto.ucp.pt/cti/cursos/aud_vis/datash.htm

http://www.novomilenio.inf.br/ano00/0001a024.htm
http://www.unitedvisual.com/

[]s,

Roberto Takata




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Ampliando o vocabulario da vida
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/06/2002 18:35

Descobriram mais um tipo de aminoacido
incorporado nas proteinas de certas
bacterias.

New word in life's lexicon
http://www.nature.com/nsu/020520/020520-8.html

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Chuva acida
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/06/2002 23:51

Sugestões?
[]'
Léo
=============

E-mail: gisseli.g@bol.com.br
Nome:
Cidade: sinop
UF: mt
Nível de Escolaridade: Universitário
Profissão: Estudante

Dúvida/Sugestão: gostaríamos de uma experiência sobre chuva ácida


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Chuva acida
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/06/2002 09:12

Pra verificar a acidificacao da
agua, pode-se bombear a fumaca
produzida pela queima de uma
amostra de combustivel atraves
de um recipiente com agua -- a
acidificacao pode ser acompanhada
por indicadores acido-basico.

Outros tipos de gases podem ser
bombeados como oxidos de nitrogenio,
gas carbonico...

So' e' preciso tomar precaucoes
de seguranca -- como realizar o
experimento em uma capela de
laboratorio.

Para se avaliar o efeito biologico,
pode-se regar plantas com aguas de
diferentes graus de acidez.

Podem-se utilizar tbm peixes,
girinos, minhocas e acompanhar
parametros de desenvolvimento,
reproducao e sobrevivencia.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
> Sugestões?
> []'
> Léo
> =============
>
> E-mail: gisseli.g@b...
> Nome:
> Cidade: sinop
> UF: mt
> Nível de Escolaridade: Universitário
> Profissão: Estudante
>
> Dúvida/Sugestão: gostaríamos de uma experiência sobre chuva ácida




SUBJECT: Re: [ciencialist] Ampliando o vocabulario da vida
FROM: "Lupe" <lupe@bsi.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/06/2002 21:10

É bom para lembrar que existem muito mais coisas entre o céu e a terra do
que pode sonhar a nossa vã filosofia...

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 17, 2002 6:35 PM
Subject: [ciencialist] Ampliando o vocabulario da vida


> Descobriram mais um tipo de aminoacido
> incorporado nas proteinas de certas
> bacterias.
>
> New word in life's lexicon
> http://www.nature.com/nsu/020520/020520-8.html
>
> []s,
>
> Roberto Takata
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SUBJECT: Re: [ciencialist] ALZHEIMER - PESQUISA BRASILEIRA PODE ABRIR CAMINHO A TRATAMENTO PREVENTIVO
FROM: "Lupe" <lupe@bsi.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/06/2002 21:21

Existem diversas pesquisas que sugerem uma relação entre ALZHEIMER e genes
ligados à regulação do desenvolvimento neuronal embrionário. Mais
precisamente a variantes desses genes, que condicionariam proteínas
alteradas, podendo levar a um desenvolvimento neuronal "anormal",
acarretando conseqüências neurodegenarativas diversas.
----- Original Message -----
From: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, June 16, 2002 1:44 PM
Subject: [ciencialist] ALZHEIMER - PESQUISA BRASILEIRA PODE ABRIR CAMINHO A
TRATAMENTO PREVENTIVO


> Direito_Saúde e Bioética -- 16.06.2002
> ______________________________
>
> SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL
> Edição brasileira da mais tradicional Revista
> mundial de divulgação científica
>
> Ano 1 - Número 01,
> Junho de 2002
> www.sciam.com.br
> Páginas 18 e 19
>
>
>
>
>
> MEDICINA
>
>
> Pesquisa brasileira, conduzida pelo neurologista Cícero Galli Coimbra, da
> Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, foi
> premiada em encontro internacional. E pode abrir caminho para o tratamento
> preventivo de uma das doenças que mais assustam os sistemas de saúde em
todo
> o mundo.
>
>
> NOVO MODELO PARA ALZHEIMER
> PESQUISA BRASILEIRA PODE ABRIR CAMINHO A TRATAMENTO PREVENTIVO
>
> http://www2.uol.com.br/sciam/destq_junho.html
>
>
> Um modelo experimental do mal de Alzheimer, produzido pelo neurologista
> brasileiro Cícero Galli Coimbra, da Universidade Federal de São Paulo -
> Escola Paulista de Medicina, foi destacado como o mais importante estudo
> apresentado no Segundo Congresso Internacional sobre Demência Vascular,
> realizado em Salzburg, Áustria. Superando outros 82 trabalhos,
apresentados
> por pesquisadores de 41 países, o modelo de Coimbra e colaboradores
> revoluciona nosso conhecimento acerca de uma das doenças mais preocupantes
> da atualidade. Pesquisando em ratos de laboratório, o brasileiro
descobriu
> que alterações neuronais típicas de Alzheimer são desencadeadas toda vez
que
> um episódio de ISQUEMIA (diminuição da circulação sanguínea e da
oxigenação
> cerebral, causada por parada cardíaca ou derrame) é seguido por FEBRE.
>
>
>
> Essa associação de ISQUEMIA e HIPERTERMIA é muito mais comum do que se
> imgagina, pois um grande número de pessoas acometidas de derrame apresenta
> febre nos dias seguintesdevido, devido à pneumonia e outras complicações
> hospitalares. Os médicos são muito condescendentes em relação a esse
> sintoma e geralmente evitam sumprimi-lo com antitérmicos, porque utilizam
a
> temperatura corporal como marcador da resposta do organismo aos
> antibióticos. O resultado desse procedimento padrão é que 30% dos
> indivíduos que sofre derrame acabam desenvolvendo Alzheimer num prazo de
> cinco anos. A descoberta de Coimbra deve modificar radicalmente a conduta
> médica.
>
>
>
> "Verificamos em laboratório que a isquemia seguida de febre provoca a
morte
> de neurônios ao longo de vários meses (morte neuronal crônica) e o
> desenvolvimento de modificações celulares típicas de Alzheimer", revela o
> neurologista. "Nos testes comportamentais, os animais que passam por essa
> situação tendem a agir como dementes. É o caso de ratos que, no chamado
> labirinto aquático, ficam nadando em círculo, sem procurar a plataforma
que
> lhes permitiria sair daquela situação. O comportamento é comparável ao de
> pacientes de Alzheimer que se perdem na rua e não conseguem voltar para a
> casa."
>
>
>
> Os altos custos da doença de Alzheimer estão apavorando os responsáveis
> pleos sistemas de saúde de vários países. Por isso, essa patologia é a
que
> mobiliza maiores verbas para pesquisa em todo o mundo. "Tradicionalmente,
o
> tratamento utiliza drogas que não são capazes de bloquear ou retardar a
> evolução da patologia, mas apenas abrandar os sintomas. E os médicos e
> familiares esão obrigados a assistir, impotentes, a progressiva
degeneração
> do doente", sublinha Coimbra.
>
>
>
> Graças à pesquisa por ele realizada, estamos agora muito mais perto de
> conhecer os mecanismos envolvidos no surgimento e evolução do mal.
Coimbra
> aponta duas possíveis explicações:
>
>
> 1. a febre pode ativar o sistema imunológico, levando-o a agir contra as
> proteínas liberadas pelos neurônios mortos devido à isquemia,
confundindo-os
> com "agentes inimigos", as células do sistema imunológico passam a atacar
> também os neurônios sobreviventes (que possuem as mesmas proteínas),
> desencadeando assim uma doença auto-imune crônica;
>
>
> 2. uma explicação alternativa, que o pesquisador considera considera
mais
> provável, é que o binômio "isquemia mais febre" provoque uma grande
> liberação de radicais livres no organismo; essas moléculas lesam o DNA
> mitocondrial, acelarando o envelhecimento mitocôndrias (os motores das
> células, onde é produzida a energia necessária para a manutenção da vida);
> como a performance caracterítica dos motores velhos, as mitocôndrias
passam
> a apresentar baixo rendimento e a gerar muita poluição, ou seja, mais
> radicais livres, acentuando-se lesão do DNA; instala-se então um sistema
de
> retroalimentação que, no limite, desemboca na morte neuronal crônica
própria
> da doença de Alzheimer.
>
>
>
> Estudos desenvolvidos em outros centros de pesquisa demonstraram que,
tanto
> em animais nos quais a doença foi artificialmente desencadeada quanto em
> humanos portadores de Alzheimer, ocorrem graves mutações do DNA
> mitocondrial. Ao contrário das pessoas normais, os pacientes portadorres
> possuem uma reduzida capacidade de reparar o DNA lesado, o que pode ser
> demonstrado pela elevada concentração de uma toxina no sangue, a
> homocisteína. Uma excelente notícia é que essa capacidade pode ser
> normalizada com medicamentos capazes de reduzir os níveis de homocisteína
> para os valores normais. Os estudos ainda em andamento indicam uma
> desaceleração na progressão da doença e, em alguns casos, até mesmo uma
> recuperação parcial da memória e da capacidade de orientação.
>
>
>
> As evidências sugerem, por enquanto, uma amenização dos sitomas. Mas
> Coimbra acredita que os medicamentos reguladores podem conseguir muito
mais
> do que isso. "Os resultados do tratamento manifestam-se de forma lenta e
> gradual. De modo que ainda não podemos avaliar plenamente o seu
> potencial", pondera. "Não será surpresa se viermos a descobrir que, além
> de abrandar as manifestações do Alzheimer, a normalização da homocisteína
> seja capaz de suprimir um dos fatores que o desencadeiam e fazem
progredir".
> Se isso ocorrer, tal abordagem terapêutica poderá abrir caminho para a
> prevenção efetiva do mal, por meio do monitoramento e manutenção dos
níveis
> normais de homocisteína emm todas pessoas idosas, a partir de uma certa
> idade. Pacientes portadores de outras doenças neurológicas, como o mal
de
> Parkinson, igualmente caracterizado pela morte crônica de neurônios
> associada à elevada concentração de homocisteína no sangue, também podem
vir
> a ser beneficiados por abordagens terapêuticas e preventivas semelhantes.
>
> ( José Tadeu Arantes )
>
>
> ==========================
> ENDERECOS E INSTRUCOES:
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> Nao se deixe enganar
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> ===
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> de mortes encefalicas *antecipadas*
> para fins de retirada de orgaos vitais.
> ===
> ARTIGO:
> "Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
> publicado na Revista CIENCIA HOJE,
> número 161, junho de 2000:
> http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
> ===
> ARTIGOS
> cientificos no site da UNIFESP:
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> ===
> ARTIGO:
> "Morte Encefalica"
> http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
> ===
> DEMONSTRACAO
> cientifica dos efeitos mortais do teste
> da APNEIA, imposto pelo CFM para
> declaracao da morte encefalica que
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Sinto Logo Posso Pensar
FROM: "Lupe" <lupe@bsi.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/06/2002 21:23

Como já bem disse Lenin: "A liberdade é a consciência da necessidade."
----- Original Message -----
From: "marcelo ferrari" <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
To: <acropolis@yahoogrupos.com.br>; <ashtar@yahoogrupos.com.br>;
<boa_ideia@yahoogrupos.com.br>; <nagual@yahoogroups.com>;
<pnl-brasil@yahoogrupos.com.br>; <psico-br@yahoogrupos.com.br>;
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, June 14, 2002 3:56 PM
Subject: [ciencialist] Sinto Logo Posso Pensar


>
> "Primeiro você é um ser humano e depois um cientista. Antes você tem de se
tornar livre, e essa liberdade não pode ser atingida por meio do pensamento.
A compreensão da realidade surge só quando cessam todas as formas de
fragmentação." (Krishnamurti p/ Fritjof Capra)
>
> SINTO LOGO POSSO PENSAR
>
> Pensar é sentir de forma organizada. Organizar é reagir à memória inérte.
(Notem que todo pensamento é constituído de qualidades e as qualidades não
podem ser separadas da memória) Agora, sentir é um fenomeno continuo, e
assim, a cada reação deste com a memória inérte cria-se no cérebro um novo
estado organizacional. Pois bem, é do continuo confronto do estado inerte
com o novo estado que surge a constante "eu sou" sobrepondo-se a "eu fui",
ou seja, "Penso logo existo". Contudo, embora constante, este Pensador (eu)
é apenas um fenomeno e não Existe de fato, é o produto do transitório
sentir, é a reação; pois sem o fluxo do sentir o pensar não existe.
>
> O que pensam sobre isto? Abraço! Marcelo Ferrari.
>
>
>
> ---------------------------------
> Copa 2002
> Yahoo! - Patrocinador oficial da Copa do Mundo da FIFA 2002
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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>
>



SUBJECT: Teletransporte de laiser
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/06/2002 21:57

Oi,

Vejam essa notícia:

http://www.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1806200201.htm

<<No canto de uma sala de um laboratório na Austrália, um feixe de
luz desaparece sem deixar vestígios. Antes que os pesquisadores
possam se perguntar o que aconteceu, ele ressurge do nada, um metro
adiante. Palmas para mais um experimento bem-sucedido de
teletransporte quântico.
.................
<<Em tese, o mesmo processo utilizado com os fótons poderia ser usado
para teletransportar elétrons, prótons e nêutrons, ou seja, o
material usado para construir bolas de futebol, bactérias, cachorros
e seres humanos.

<<O problema está em lidar com o número imenso de partículas que há
nessas coisas. "Isso não envolve algo que seja impossível em
princípio, mas é algo que provavelmente só viria, se viesse, em
milhares de anos", diz Bennett.>>

[]s
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: Teletransporte de LASER
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/06/2002 22:07

Desculpem-me, é laser.

[]s
MB



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: ALZHEIMER - PESQUISA BRASILEIRA PODE ABRIR CAMINHO A TRATAMENTO PREVENTIVO
FROM: "Lupe" <lupe@bsi.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/06/2002 22:29

A medida da porção hereditária de qualquer característica não pode mais
ficar restrita à manifestção ou não da característica em questão. O genoma é
um sistema complexo (i.e. interativo) e características que predispõe a
determinadas doenças (ou características em geral) podem ser determinadas em
níveis anteriores dessas inte-relações, principalmente quando tratamos de
genes relacionados ao desenvolvimento embrionário. Dessa forma, como não se
trata de um processo linear, o estabelecimento da herdabilidade de um
caráter depende de combinações/interações gênicas, bem como de interações
ambientais que influenciam na leitura desse código físico-químico que não
determina, mas potencializa, aumentando significativamente as probabilidades
de alguns eventos (ie características).




SUBJECT: Re: [ciencialist] Teletransporte de laiser
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/06/2002 04:39

----- Original Message -----
From: "manuelbulcao"
Sent: Tuesday, June 18, 2002 9:57 PM
Subject: [ciencialist] Teletransporte de laiser

Olá Manuel. "Ói nóis aqui trá veis". ;-)

> Vejam essa notícia:
> http://www.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1806200201.htm
> <<No canto de uma sala de um laboratório na Austrália, um feixe de
> luz desaparece sem deixar vestígios. Antes que os pesquisadores
> possam se perguntar o que aconteceu, ele ressurge do nada, um metro
> adiante. Palmas para mais um experimento bem-sucedido de
> teletransporte quântico.

Só não concordo com a denominação dada ao fenômeno. Em 1998, ao ser
questionado sobre vários dentre os milagres produzidos pelos sacerdotes da
seita quântica ;-), cheguei a afirmar o seguinte:

"Eu diria que são fenômenos que comportam uma explicação quântica, mas
jamais que são fenômenos quânticos. Isto cheira-me a lavagem cerebral.
Por exemplo, se o "teletransporte" de fótons, anunciado recentemente por
nossa mídia, tivesse sido realizado 10 anos atrás, ele teria ido contra
os fundamentos da física quântica de então. Hoje já estão chamando o
mesmo como "teletransporte quântico". E logo mais irão citar este
"fenômeno quântico" como uma das miraculosas previsões da teoria
quântica. O Popper deve estar se remoendo em seu túmulo."

Não deu outra. Já cansei de flagrar físicos que, mesmo sem saber o
verdadeiro significado físico do que chamam teletransporte, já propuseram a
beatificação dos sacerdotes responsáveis por mais esta "miraculosa previsão
da teoria quântica".

As minhas mensagens, referentes a esse diálogo, ocorrido no extinto
newsgroup "uol.ciencia" (foi substituido pelo "uol.educacao.ciencia") podem
ser lidas a partir de
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/uol1998a.htm

[ ]´s
Alberto
Pretenso Cavaleiro do Apocalipse Quântico
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: [ciencialist] Teletransporte de laiser
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/06/2002 10:09

Faço isso com ectoplasma a já muito tempo!

[]'
Léo

"Se Carnot não tivesse nascido nossas máquinas térmicas renderiam muito mais." (Léo)

Oi Brudna, esse pensamento milagroso surgiu hoje quando eu estava no banheiro; pode utilizá-lo no "Humor". Estava lá eu sentado pensando na 'camisa de força' que Carnot representa e meus dois neurônios saíram com essa.

Em tempo: estou tentando renovar minha página de links, vale uma verificação por parte dos 'siteiros'. Avisem-me de alterações, acréscimos, sugestões ticetera.

===================
-----Mensagem Original-----
De: Alberto Mesquita Filho
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 19 de junho de 2002 04:39
Assunto: Re: [ciencialist] Teletransporte de laiser


----- Original Message -----
From: "manuelbulcao"
Sent: Tuesday, June 18, 2002 9:57 PM
Subject: [ciencialist] Teletransporte de laiser

Olá Manuel. "Ói nóis aqui trá veis". ;-)




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: A produção do conhecimento na pre-modernidade
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'Ciencialist (br)'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/06/2002 10:15

Amigos,

Uma amiga minha precisa fazer uma monografia sobre "a produção do
conhecimento na pré-modernidade". Ela quer saber sobre qual período se
refere essa 'pré-modernidade' e quais os conceitos científicos básicos
ela deve explorar...

Alguém pode ajudar?

Bulcão, vc que manjas de epistemologia, pode dar uma esmolinha? :-))

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: A produção do conhecimento na pre-modernidade
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/06/2002 11:52

--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> Uma amiga minha precisa fazer uma monografia sobre "a produção do
> conhecimento na pré-modernidade". Ela quer saber sobre qual período
> se refere essa 'pré-modernidade' e quais os conceitos científicos
> básicos ela deve explorar...

Se se 'modernidade' se referir 'a era Moderna (em geral
definido como o periodo compreendido entre a queda do
Império Romano do Oriente - 1453 diante dos turcos - nao
confundir com a queda do Imperio do Oriente diante dos
turcos ontem - e a Revolucao Francesa - 1789 - nao confundir
com a Involucao Francesa em 31/05 a 11/06/2002) --
a pre'-modernidade deveria se referir ao
periodo anterior a 1453: da pre'-historia ate' os dias de
Constantinopla.

Se se 'modernidade' se referir aos dias de hoje: da pre'-historia
ate' um limite arbitrario de um passado recente (e.g.
um femtossegundo atras).

Mas quem melhor pode falar sobre isso
e' o orientador dela.

Agora o q. ela pode explorar e' muito variado.

Ela poderia se concentrar na questao astronomica (se a
proposta do trabalho permitir): explorar a astronomia
primitiva desde Stonehenge ate' os radio-telescopios de
ultima geracao na questao tecnologica e das cosmogonias
miticas ate' as teorias cosmogonicas atuais (Big-Bang,
multi-branas), passando pela gradual separacao da
astrologia e da religiao (Inquisicao, revolucao copernicana,
revolucao newtoniana...)

Pode explorar o melhoramento genetico: a gradual domesticacao
de plantas e animais, a selecao involuntaria, a selecao
artificial, as primeiras teorias de heranca, a descoberta
da selecao natural, a descoberta do mendelismo, a genetica
moderna, os transgenicos.

Pode explorar a questao medica: o herbalismo, o xamanismo,
as rezas, as teorias das origens das doencas: miasmas,
psoras, pecados, psiquismos, etc, a descoberta dos
microorganismos e da higiene pessoal, as doencas geneticas,
as terapias atuais...

E se ela tiver folego: tracas um paralelo disso tudo.

Existem diversos livros sobre cronologias de descobertas
cientificas e invencoes, tem um de autoria de Isaac
Asimov - q. nao posso recomendar porq. nao li. Deve ser
de utilidade tbm folhear alguns livros sobre Historia
das Ciencias.

De conceitos talvez sejam uteis o aristotelismo, a
revolucao galileana, o popperianismo, o kunhianismo e
ate' mesmo o feyerabendianismo. O materialismo,
o racionalismo, o empirismo, o transcendentalismo,
o relativismo epistemologico, o objetivismo estrito.

Importante tbm ressaltar o papel do desenvolvimento
da imprensa de tipos moveis por Gutenberg na
disseminacao do conhecimento. No papel dos mecenas
no financiamento dos pesquisadores polimatas.

Xiii, da' pra ela viajar um monte.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [Acrópolis] Vida fora da Terra !!!!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/06/2002 12:32

Are We Alien Life?
http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=00028F2D-968B-1C5A-
B882809EC588ED9F

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Sinto Logo Posso Pensar
FROM: Alisson Antonio Martins <aam00@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/06/2002 13:15

Eu penso que isso é idealismo... muito subjetivo.
"penso,logo existo" Não pode ser assim, não é assim...
A matéria organiza-se de determinada forma, e é essa organização que leva
ao sentir... Ou seja, a sensação não é mais que o produto das coisas
materiais sobre nossos órgãos(organizados de tal forma, material) dos
sentidos.
Pensar... é sistematizar o sentir, concordam?

Saudações.


*******************
**Alisson Martins**
** FÍSICA-UFPR **
*******************

On Tue, 18 Jun 2002, Lupe wrote:

> Como já bem disse Lenin: "A liberdade é a consciência da necessidade."
> ----- Original Message -----
> From: "marcelo ferrari" <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
> To: <acropolis@yahoogrupos.com.br>; <ashtar@yahoogrupos.com.br>;
> <boa_ideia@yahoogrupos.com.br>; <nagual@yahoogroups.com>;
> <pnl-brasil@yahoogrupos.com.br>; <psico-br@yahoogrupos.com.br>;
> <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, June 14, 2002 3:56 PM
> Subject: [ciencialist] Sinto Logo Posso Pensar
>
>
> >
> > "Primeiro você é um ser humano e depois um cientista. Antes você tem de se
> tornar livre, e essa liberdade não pode ser atingida por meio do pensamento.
> A compreensão da realidade surge só quando cessam todas as formas de
> fragmentação." (Krishnamurti p/ Fritjof Capra)
> >
> > SINTO LOGO POSSO PENSAR
> >
> > Pensar é sentir de forma organizada. Organizar é reagir à memória inérte.
> (Notem que todo pensamento é constituído de qualidades e as qualidades não
> podem ser separadas da memória) Agora, sentir é um fenomeno continuo, e
> assim, a cada reação deste com a memória inérte cria-se no cérebro um novo
> estado organizacional. Pois bem, é do continuo confronto do estado inerte
> com o novo estado que surge a constante "eu sou" sobrepondo-se a "eu fui",
> ou seja, "Penso logo existo". Contudo, embora constante, este Pensador (eu)
> é apenas um fenomeno e não Existe de fato, é o produto do transitório
> sentir, é a reação; pois sem o fluxo do sentir o pensar não existe.
> >
> > O que pensam sobre isto? Abraço! Marcelo Ferrari.
> >
> >
> >
> > ---------------------------------
> > Copa 2002
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> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
> >
> > &&& --- &&&
> > VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> > http://www.ciencialist.hpg.com.br
> > Para sair da lista envie um mail para
> > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> > &&& --- &&&
> >
> > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
> >
> >
> >
> >
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>



SUBJECT: Re: Logo Posso Sinto Pensar
FROM: marcelo ferrari <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/06/2002 13:57


Caro Alisson, você diz que "pensar é sistematizar o sentir" quando eu havia dito que "pensar é sentir de forma organizada." Por favor... não é a mesma coisa?!

Grande Abraço, quer dizer, Abraço Grande. Marcelo Ferrari.


Alisson Antonio Martins <aam00@fisica.ufpr.br> escreveu: Eu penso que isso é idealismo... muito subjetivo.
"penso,logo existo" Não pode ser assim, não é assim...
A matéria organiza-se de determinada forma, e é essa organização que leva
ao sentir... Ou seja, a sensação não é mais que o produto das coisas
materiais sobre nossos órgãos(organizados de tal forma, material) dos
sentidos.
Pensar... é sistematizar o sentir, concordam?

Saudações.


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On Tue, 18 Jun 2002, Lupe wrote:

> Como já bem disse Lenin: "A liberdade é a consciência da necessidade."
> ----- Original Message -----
> From: "marcelo ferrari" <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
> To: <acropolis@yahoogrupos.com.br>; <ashtar@yahoogrupos.com.br>;
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> Sent: Friday, June 14, 2002 3:56 PM
> Subject: [ciencialist] Sinto Logo Posso Pensar
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> > "Primeiro você é um ser humano e depois um cientista. Antes você tem de se
> tornar livre, e essa liberdade não pode ser atingida por meio do pensamento.
> A compreensão da realidade surge só quando cessam todas as formas de
> fragmentação." (Krishnamurti p/ Fritjof Capra)
> >
> > SINTO LOGO POSSO PENSAR
> >
> > Pensar é sentir de forma organizada. Organizar é reagir à memória inérte.
> (Notem que todo pensamento é constituído de qualidades e as qualidades não
> podem ser separadas da memória) Agora, sentir é um fenomeno continuo, e
> assim, a cada reação deste com a memória inérte cria-se no cérebro um novo
> estado organizacional. Pois bem, é do continuo confronto do estado inerte
> com o novo estado que surge a constante "eu sou" sobrepondo-se a "eu fui",
> ou seja, "Penso logo existo". Contudo, embora constante, este Pensador (eu)
> é apenas um fenomeno e não Existe de fato, é o produto do transitório
> sentir, é a reação; pois sem o fluxo do sentir o pensar não existe.
> >
> > O que pensam sobre isto? Abraço! Marcelo Ferrari.
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SUBJECT: Tr�s Tipos de Tr�s
FROM: marcelo ferrari <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
TO: "A-lista \(acr�polis\)" <acropolis@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(ashtar\)" <ashtar@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(nagual\)" <nagual@yahoogroups.com>, "A-lista \(pnl\)" <pnl-brasil@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(psico\)" <psico-br@yahoogrupos.com.br>, A-lista ciencia <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(livres-pens\)" <livres-pensadores@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/06/2002 14:28


Olá pessoal! Creio que as afirmações abaixos são evidentes, não? O que será que podemos concluir à partir delas? Grande Abraço. Marcelo Ferrari.



O ver não vê O ver.
O perceber não percebe O perceber.
O conscientizar não conscientiza O conscientizar
O pensar não pensa O pensar
O organizar não organiza O organizar
O somar não soma O somar
O forçar não força O forçar
O movimentar não movimenta O movimentar
O ser não é O ser


O ver vê O visto
O perceber percebe O percebio.
O conscientizar conscientiza O conscientizado
O pensar pensa O pensado
O organizar organiza O organizado
O somar soma O somado
O forçar força O forçado
O movimentar movimenta O movimentado
O ser é O sido


O ver vê O não-ver
O perceber percebe O não-perceber
O conscientizar conscientiza O n-conscientizar
O pensar pensa O não-pensa
O organizar organiza O não-organizar
O somar soma O não-somar
O forçar força O não-forçar
O movimentar movimenta O não-movimentar
O ser é O não-ser



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SUBJECT: Re: Três Tipos de Três
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/06/2002 14:50

--- Em ciencialist@y..., marcelo ferrari <marceloferrari2001@y...>
> Olá pessoal! Creio que as afirmações abaixos são evidentes, não?
> O que será que podemos concluir à partir delas?

Q. a poesia nao e' uma grande forma
de ciencia?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Tr�s_Tipos_de_Tr�s (p/Takata)
FROM: marcelo ferrari <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/06/2002 15:06


Caro Roberto Takata, concordo que poesia não é "assim uma ciência", mas evidência é evidência, não é? Me diga, vc consegue ver a sua visão? Quando vc olha no espelho você consegue ver a visão?
Abraço. Marcelo Ferrari.

rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: --- Em ciencialist@y..., marcelo ferrari <marceloferrari2001@y...>
> Olá pessoal! Creio que as afirmações abaixos são evidentes, não?
> O que será que podemos concluir à partir delas?

Q. a poesia nao e' uma grande forma
de ciencia?

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: O Zoom
FROM: Carol Sturari <carolsturari@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, godfree@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/06/2002 15:15



>Que viagem! Vale a pena esperar abrir. (O caminho inverso tb é muito
>interessante).
>
>http://www.micro.magnet.fsu.edu/primer/java/scienceopticsu/powersof10/in
>
>Carol



----------


---
Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.371 / Virus Database: 206 - Release Date: 13/06/02


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Três_Tipos_de_Três (p/Takata)
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/06/2002 15:25

> De: marcelo ferrari
>
> Me diga, vc
> consegue ver a sua visão? Quando vc olha no espelho você
> consegue ver a visão?

Na boa, isso tá parecendo uma armadilha lingüística que no
fundo, significa nada e qualquer coisa. Tipo letra de Gil
e Caetano depois dos cinqüenta... :-P

Por favor, explique direito.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Tr�s_Tipos_de_Tr�s_(p/Medeiros)
FROM: marcelo ferrari <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/06/2002 15:47


Me desculpem se pareço anti-cientifico, não é esta a minha intenção. A questão é bem sutil, mas não é leviana. Vou tentar ser mais claro. Quando digo (ver) estou me referindo a experiencia de enxergar. Quando uma indivíduo se olha no espelho ele vê o corpo. Se focar no rosto, ele vê o rosto. Se focar no olho, ele vê o olho, a pupila. Agora, é possivel ele ver a visão. Sim? Não? Porque? Ver é um fenomeno, não é? Então! O que a ciência faz não é estudar os fenomenos?
Grande Abraço. Marcelo Ferrari.


"Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br> escreveu: > De: marcelo ferrari
>
> Me diga, vc
> consegue ver a sua visão? Quando vc olha no espelho você
> consegue ver a visão?

Na boa, isso tá parecendo uma armadilha lingüística que no
fundo, significa nada e qualquer coisa. Tipo letra de Gil
e Caetano depois dos cinqüenta... :-P

Por favor, explique direito.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Três_Tipos_de_Três_(p/Medeiros)
FROM: Jefferson Stafusa Elias Portela <stafusa@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/06/2002 16:00


Continua parecendo um jogo de palavras. A palavra 'visão', no sentido em
que está sendo utilizada, é um substantivo abstrato (significa
capacidade, ato ou efeito de ver), então a resposta é não, não dá para
"ver a visão" caso se esteja falando da capacidade (ou talvez dê: ao ver,
você vê que vê: presencia a visão :) ), já o ato de ver (ou olhar) você vê
olhando os olhos de alguém não cego.
Acho que essa discussão é um caso particular, talvez ligeiramente
alterado, da discussão a respeito da "abstração"...

Abraços,
Stafusa


On Wed, 19 Jun 2002, marcelo ferrari wrote:

>
> Me desculpem se pareço anti-cientifico, não é esta a minha intenção. A
questão é bem sutil, mas não é leviana. Vou tentar ser mais claro. Quando
digo (ver) estou me referindo a experiencia de enxergar. Quando uma
indivíduo se olha no espelho ele vê o corpo. Se focar no rosto, ele vê o
rosto. Se focar no olho, ele vê o olho, a pupila. Agora, é possivel ele
ver a visão. Sim? Não? Porque? Ver é um fenomeno, não é? Então! O que a
ciência faz não é estudar os fenomenos?
> Grande Abraço. Marcelo Ferrari.
>
>
> "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br> escreveu: > De: marcelo ferrari
> >
> > Me diga, vc
> > consegue ver a sua visão? Quando vc olha no espelho você
> > consegue ver a visão?
>
> Na boa, isso tá parecendo uma armadilha lingüística que no
> fundo, significa nada e qualquer coisa. Tipo letra de Gil
> e Caetano depois dos cinqüenta... :-P
>
> Por favor, explique direito.
>
> []
>
> Alexandre Medeiros
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
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> Para sair da lista envie um mail para
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>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço Yahoo!.
>
>
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>
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> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>



SUBJECT: Re: Tr�s_Tipos_de_Tr�s_(p/Jefferson)
FROM: marcelo ferrari <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/06/2002 16:24


Se vc quer dizer ver "ato ou efeito de ver", então a resposta é não, não dá para "ver a visão" (Jefferson)
Pois bem, Jefferson, se o observador não conseque observar a observação, o que acha que isto significa???
Abraço. Marcelo Ferrari.


Jefferson Stafusa Elias Portela <stafusa@fisica.ufpr.br> escreveu:
Continua parecendo um jogo de palavras. A palavra 'visão', no sentido em
que está sendo utilizada, é um substantivo abstrato (significa
capacidade, ato ou efeito de ver), então a resposta é não, não dá para
"ver a visão" caso se esteja falando da capacidade (ou talvez dê: ao ver,
você vê que vê: presencia a visão :) ), já o ato de ver (ou olhar) você vê
olhando os olhos de alguém não cego.
Acho que essa discussão é um caso particular, talvez ligeiramente
alterado, da discussão a respeito da "abstração"...

Abraços,
Stafusa


On Wed, 19 Jun 2002, marcelo ferrari wrote:

>
> Me desculpem se pareço anti-cientifico, não é esta a minha intenção. A
questão é bem sutil, mas não é leviana. Vou tentar ser mais claro. Quando
digo (ver) estou me referindo a experiencia de enxergar. Quando uma
indivíduo se olha no espelho ele vê o corpo. Se focar no rosto, ele vê o
rosto. Se focar no olho, ele vê o olho, a pupila. Agora, é possivel ele
ver a visão. Sim? Não? Porque? Ver é um fenomeno, não é? Então! O que a
ciência faz não é estudar os fenomenos?
> Grande Abraço. Marcelo Ferrari.
>
>
> "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br> escreveu: > De: marcelo ferrari
> >
> > Me diga, vc
> > consegue ver a sua visão? Quando vc olha no espelho você
> > consegue ver a visão?
>
> Na boa, isso tá parecendo uma armadilha lingüística que no
> fundo, significa nada e qualquer coisa. Tipo letra de Gil
> e Caetano depois dos cinqüenta... :-P
>
> Por favor, explique direito.
>
> []
>
> Alexandre Medeiros
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Três_Tipos_de_Três_(p/Jefferson)
FROM: Jefferson Stafusa Elias Portela <stafusa@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/06/2002 16:47

>
> Se vc quer dizer ver "ato ou efeito de ver", então a resposta é não, não dá para "ver a visão" (Jefferson)
> Pois bem, Jefferson, se o observador não conseque observar a observação, o que acha que isto significa???

Jogo de palavras... jogo de palavras tolo. Ele observa o observado, alguém
olhando para o observador e para o observado observará a observação...


> Abraço. Marcelo Ferrari.
>
>
> Jefferson Stafusa Elias Portela <stafusa@fisica.ufpr.br> escreveu:
> Continua parecendo um jogo de palavras. A palavra 'visão', no sentido em
> que está sendo utilizada, é um substantivo abstrato (significa
> capacidade, ato ou efeito de ver), então a resposta é não, não dá para
> "ver a visão" caso se esteja falando da capacidade (ou talvez dê: ao ver,
> você vê que vê: presencia a visão :) ), já o ato de ver (ou olhar) você vê
> olhando os olhos de alguém não cego.
> Acho que essa discussão é um caso particular, talvez ligeiramente
> alterado, da discussão a respeito da "abstração"...
>
> Abraços,
> Stafusa
>
>
> On Wed, 19 Jun 2002, marcelo ferrari wrote:
>
> >
> > Me desculpem se pareço anti-cientifico, não é esta a minha intenção. A
> questão é bem sutil, mas não é leviana. Vou tentar ser mais claro. Quando
> digo (ver) estou me referindo a experiencia de enxergar. Quando uma
> indivíduo se olha no espelho ele vê o corpo. Se focar no rosto, ele vê o
> rosto. Se focar no olho, ele vê o olho, a pupila. Agora, é possivel ele
> ver a visão. Sim? Não? Porque? Ver é um fenomeno, não é? Então! O que a
> ciência faz não é estudar os fenomenos?
> > Grande Abraço. Marcelo Ferrari.
> >
> >
> > "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br> escreveu: > De: marcelo ferrari
> > >
> > > Me diga, vc
> > > consegue ver a sua visão? Quando vc olha no espelho você
> > > consegue ver a visão?
> >
> > Na boa, isso tá parecendo uma armadilha lingüística que no
> > fundo, significa nada e qualquer coisa. Tipo letra de Gil
> > e Caetano depois dos cinqüenta... :-P
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> > Por favor, explique direito.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Três_Tipos_de_Três_(p/Medeiros)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/06/2002 17:02

----- Original Message -----
From: "marcelo ferrari"
Sent: Wednesday, June 19, 2002 3:47 PM
Subject: [ciencialist] Re: Três_Tipos_de_Três_(p/Medeiros)

> Me desculpem se pareço anti-cientifico, não é esta a minha intenção. A
> questão é bem sutil, mas não é leviana. Vou tentar ser mais claro. Quando
> digo (ver) estou me referindo a experiencia de enxergar. Quando uma
> indivíduo se olha no espelho ele vê o corpo. Se focar no rosto, ele vê o
> rosto. Se focar no olho, ele vê o olho, a pupila. Agora, é possivel ele
> ver a visão. Sim? Não? Porque? Ver é um fenomeno, não é? Então! O que a
> ciência faz não é estudar os fenomenos?

"Existem duas formas de conhecimento: o conhecimento autêntico e a
opinião. Correspondem à opinião: a visão, a audição, o olfato, o paladar e o
tato. O conhecimento autêntico é completamente distinto: quando o objeto é
demasiado pequeno e não pode ser conhecido através da opinião, não pode ser
visto, ouvido, cheirado nem tocado; quando se exige maior profundidade ao
conhecimento, então atua o autêntico, que possui um instrumento para captar
a verdade: o pensamento." (Demócrito de Abdera, 460-370 a.C)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Três_Tipos_de_Três_(p/Medeiros)
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/06/2002 17:17

Ver o amor
Ver o infinito
Ver o nada
Ver o deus

> -----Mensagem original-----
> De: Jefferson Stafusa Elias Portela [mailto:stafusa@fisica.ufpr.br]
> Enviada em: quarta-feira, 19 de junho de 2002 16:00
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Três_Tipos_de_Três_(p/Medeiros)
>
>
>
> Continua parecendo um jogo de palavras. A palavra 'visão', no
> sentido em
> que está sendo utilizada, é um substantivo abstrato (significa
> capacidade, ato ou efeito de ver), então a resposta é não, não dá para
> "ver a visão" caso se esteja falando da capacidade (ou talvez
> dê: ao ver,
> você vê que vê: presencia a visão :) ), já o ato de ver (ou
> olhar) você vê
> olhando os olhos de alguém não cego.
> Acho que essa discussão é um caso particular, talvez ligeiramente
> alterado, da discussão a respeito da "abstração"...
>
> Abraços,
> Stafusa
>
>
> On Wed, 19 Jun 2002, marcelo ferrari wrote:
>
> >
> > Me desculpem se pareço anti-cientifico, não é esta a minha
> intenção. A
> questão é bem sutil, mas não é leviana. Vou tentar ser mais
> claro. Quando
> digo (ver) estou me referindo a experiencia de enxergar. Quando uma
> indivíduo se olha no espelho ele vê o corpo. Se focar no
> rosto, ele vê o
> rosto. Se focar no olho, ele vê o olho, a pupila. Agora, é
> possivel ele
> ver a visão. Sim? Não? Porque? Ver é um fenomeno, não é?
> Então! O que a
> ciência faz não é estudar os fenomenos?
> > Grande Abraço. Marcelo Ferrari.
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> > "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> <alxmpub@uol.com.br> escreveu: > De: marcelo ferrari
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> > > consegue ver a sua visão? Quando vc olha no espelho você
> > > consegue ver a visão?
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> > Na boa, isso tá parecendo uma armadilha lingüística que no
> > fundo, significa nada e qualquer coisa. Tipo letra de Gil
> > e Caetano depois dos cinqüenta... :-P
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> > Por favor, explique direito.
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SUBJECT: Re:Tr�s_Tipos_de_Tr�s_(p/Jefferson)
FROM: marcelo ferrari <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/06/2002 17:20


Desculpa Jeffersom, mas não é jogo de palavras. Estou apenas me valendo de palavras para falar por e-mail, mas estou falando de um fato muito simples. O problema é que este é o ponto em que o juizo trava. É ponto em que a certeza do observador entra em cheque. É o ponto em que o cientista vira cobaia de sua própria experiência. Quanto a sua resposta, digo que não é isto que perguntei. Ver uma coisa é o que a ciencia está mais do que acostumada a fazer. Eu estou falando de ver a visão. Simples assim.
Grande Abraço. Marcelo Ferrari

Jefferson Stafusa Elias Portela <stafusa@fisica.ufpr.br> escreveu: >
> Se vc quer dizer ver "ato ou efeito de ver", então a resposta é não, não dá para "ver a visão" (Jefferson)
> Pois bem, Jefferson, se o observador não conseque observar a observação, o que acha que isto significa???

Jogo de palavras... jogo de palavras tolo. Ele observa o observado, alguém
olhando para o observador e para o observado observará a observação...


> Abraço. Marcelo Ferrari.
>
>
> Jefferson Stafusa Elias Portela <stafusa@fisica.ufpr.br> escreveu:
> Continua parecendo um jogo de palavras. A palavra 'visão', no sentido em
> que está sendo utilizada, é um substantivo abstrato (significa
> capacidade, ato ou efeito de ver), então a resposta é não, não dá para
> "ver a visão" caso se esteja falando da capacidade (ou talvez dê: ao ver,
> você vê que vê: presencia a visão :) ), já o ato de ver (ou olhar) você vê
> olhando os olhos de alguém não cego.
> Acho que essa discussão é um caso particular, talvez ligeiramente
> alterado, da discussão a respeito da "abstração"...
>
> Abraços,
> Stafusa
>
>
> On Wed, 19 Jun 2002, marcelo ferrari wrote:
>
> >
> > Me desculpem se pareço anti-cientifico, não é esta a minha intenção. A
> questão é bem sutil, mas não é leviana. Vou tentar ser mais claro. Quando
> digo (ver) estou me referindo a experiencia de enxergar. Quando uma
> indivíduo se olha no espelho ele vê o corpo. Se focar no rosto, ele vê o
> rosto. Se focar no olho, ele vê o olho, a pupila. Agora, é possivel ele
> ver a visão. Sim? Não? Porque? Ver é um fenomeno, não é? Então! O que a
> ciência faz não é estudar os fenomenos?
> > Grande Abraço. Marcelo Ferrari.
> >
> >
> > "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br> escreveu: > De: marcelo ferrari
> > >
> > > Me diga, vc
> > > consegue ver a sua visão? Quando vc olha no espelho você
> > > consegue ver a visão?
> >
> > Na boa, isso tá parecendo uma armadilha lingüística que no
> > fundo, significa nada e qualquer coisa. Tipo letra de Gil
> > e Caetano depois dos cinqüenta... :-P
> >
> > Por favor, explique direito.
> >
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> > Alexandre Medeiros
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Logo Posso Sinto Pensar
FROM: Alisson Antonio Martins <aam00@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/06/2002 17:21

ah é...
mais uma hein Marcelo?




"Algo só é impossível até que alguém duvide e acabe provando o contrário"
(Albert Einstein)

*******************
**Alisson Martins**
** FÍSICA-UFPR **
*******************




SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Três_Tipos_de_Três_(p/Jefferson)
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/06/2002 17:22

> De: marcelo ferrari
>
> Jefferson Stafusa:
> Se vc quer dizer ver "ato ou efeito de ver", então a resposta
> é não, não dá para "ver a visão" (Jefferson)
> Marcelo:
> Pois bem, Jefferson, se o observador não conseque observar a
> observação, o que acha que isto significa???

Por que vc acha que isso tem um significado? "Observar a
observação" é metafísico. Posso alegar que "observo a existência,
o amor e o nada" mas isso só será verdade para mim; só tem
significado para mim. Ou -- hipótese mais objetiva -- mais um dos
autoenganos do simulador de realidade chamado cérebro.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Três_Tipos_de_Três_(p/Jefferson)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/06/2002 17:28

--- Em ciencialist@y..., marcelo ferrari <marceloferrari2001@y...>
> Se vc quer dizer ver "ato ou efeito de ver", então a resposta é
> não, não dá para "ver a visão" (Jefferson)
> Pois bem, Jefferson, se o observador não conseque observar a
> observação, o que acha que isto significa???

Qdo se fala em 'observacao' no
contexto de experimento cientifico
nao quer dizer 'ver'. Significa
detetar por meio de algum instrumento --
claro q. os humanos sendo animais
eminentemeente visuais, a maioria
dos equipamentos sao construidos
para converter sinais de toda
sorte em sinais visuais: graficos,
carta de cores, diagramas, curvas...

Nao vemos os eletrons. Mas podemos
deteta'-los.

Claro, alguem podera' alegar q.
o conceito de eletron e' apenas
um modelo. Bem, tto qto e' um
modelo qq coisa q. vemos.

A observacao como ato de ver e'
um processo e podemos detetar
os fenomenos associados a
essa observacao: potenciais
eletroquimicos em certas areas
cerebrais, respostas comportamentais,
descricoes verbais, escritas,
pictoricas, gestuais. Essa
detecao e' a observacao cientifica
da observacao como ato de ver.

Nada com q. se preocupar.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:Três_Tipos_de_Três
FROM: Jefferson Stafusa Elias Portela <stafusa@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/06/2002 17:48


Bem... se você diz que é sério, então acredito (pardon pelo 'tolo'). Mas
então não estou entendendo. Observação é abstrato, vê-la não parece fazer
sentido, já que você não está se referindo ao ato de observar.

Isso tem toda a cara do velho problema de linguagem e meta-linguagem:

"Esta frase é falsa" --> a autoreferência é apenas a superfície do
problema com essa frase, há o paradoxo pois não fez a distinção entre
linguagem (a frase) e a meta-linguagem (que pode fazer afirmações sobre as
frases), ou seja, dentro de uma linguagem não se pode fazer afirmações
sobre a própria linguagem...
("estruturas usuais devem ignorar a si próprias")

"Observar a observação" talvez recaia nesse caso... sei lá, continua
parecendo para mim um jogo de palavras... sorry :)

Abraços,
Stafusa


>
> Desculpa Jeffersom, mas não é jogo de palavras. Estou apenas me valendo
de palavras para falar por e-mail, mas estou falando de um fato muito
simples. O problema é que este é o ponto em que o juizo trava. É ponto
em que a certeza do observador entra em cheque. É o ponto em que o
cientista vira cobaia de sua própria experiência. Quanto a sua
resposta, digo que não é isto que perguntei. Ver uma coisa é o que a
ciencia está mais do que acostumada a fazer. Eu estou falando de ver a
visão. Simples assim.
> Grande Abraço. Marcelo Ferrari
>
> Jefferson Stafusa Elias Portela <stafusa@fisica.ufpr.br> escreveu: >
> > Se vc quer dizer ver "ato ou efeito de ver", então a resposta é não, não dá para "ver a visão" (Jefferson)
> > Pois bem, Jefferson, se o observador não conseque observar a observação, o que acha que isto significa???
>
> Jogo de palavras... jogo de palavras tolo. Ele observa o observado, alguém
> olhando para o observador e para o observado observará a observação...
>
>
> > Abraço. Marcelo Ferrari.
> >
> >
> > Jefferson Stafusa Elias Portela <stafusa@fisica.ufpr.br> escreveu:
> > Continua parecendo um jogo de palavras. A palavra 'visão', no sentido em
> > que está sendo utilizada, é um substantivo abstrato (significa
> > capacidade, ato ou efeito de ver), então a resposta é não, não dá para
> > "ver a visão" caso se esteja falando da capacidade (ou talvez dê: ao ver,
> > você vê que vê: presencia a visão :) ), já o ato de ver (ou olhar) você vê
> > olhando os olhos de alguém não cego.
> > Acho que essa discussão é um caso particular, talvez ligeiramente
> > alterado, da discussão a respeito da "abstração"...
> >
> > Abraços,
> > Stafusa
> >
> >
> > On Wed, 19 Jun 2002, marcelo ferrari wrote:
> >
> > >
> > > Me desculpem se pareço anti-cientifico, não é esta a minha intenção. A
> > questão é bem sutil, mas não é leviana. Vou tentar ser mais claro. Quando
> > digo (ver) estou me referindo a experiencia de enxergar. Quando uma
> > indivíduo se olha no espelho ele vê o corpo. Se focar no rosto, ele vê o
> > rosto. Se focar no olho, ele vê o olho, a pupila. Agora, é possivel ele
> > ver a visão. Sim? Não? Porque? Ver é um fenomeno, não é? Então! O que a
> > ciência faz não é estudar os fenomenos?
> > > Grande Abraço. Marcelo Ferrari.
> > >
> > >
> > > "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br> escreveu: > De: marcelo ferrari
> > > >
> > > > Me diga, vc
> > > > consegue ver a sua visão? Quando vc olha no espelho você
> > > > consegue ver a visão?
> > >
> > > Na boa, isso tá parecendo uma armadilha lingüística que no
> > > fundo, significa nada e qualquer coisa. Tipo letra de Gil
> > > e Caetano depois dos cinqüenta... :-P
> > >
> > > Por favor, explique direito.
> > >
> > > []
> > >
> > > Alexandre Medeiros
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SUBJECT: Teste
FROM: "Fernando" <clt@canbras.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/06/2002 18:28

dtyrftyytr y tr yrt ytt


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] O Zoom
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/06/2002 19:17

>Que viagem! Vale a pena esperar abrir. (O caminho inverso tb é muito
>interessante).
>
>http://www.micro.magnet.fsu.edu/primer/java/scienceopticsu/powersof10/in
>Carol

O link saiu cortado, o correto eh

http://www.micro.magnet.fsu.edu/primer/java/scienceopticsu/powersof10/index.
html

Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Re: ALZHEIMER - PESQUISA BRASILEIRA PODE ABRIR CAMINHO A TRATAMENTO PREVENTIVO
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/06/2002 22:02

Observe que o trabalha premiado que a revista
relata não trabalha com a origem hereditária
do Alzheimer.


70% da incidência de Alzheimer não é hereditária.


E entre os 60 e 90 anos a progressão que
essa doença alcança em sua incidência
não hereditária é geométrica.



[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Lupe" <lupe@bsi.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, June 18, 2002 9:21 PM
Subject: Re: [ciencialist] ALZHEIMER - PESQUISA BRASILEIRA PODE ABRIR
CAMINHO A TRATAMENTO PREVENTIVO


Existem diversas pesquisas que sugerem uma relação entre ALZHEIMER e genes
ligados à regulação do desenvolvimento neuronal embrionário. Mais
precisamente a variantes desses genes, que condicionariam proteínas
alteradas, podendo levar a um desenvolvimento neuronal "anormal",
acarretando conseqüências neurodegenarativas diversas.
----- Original Message -----
From: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, June 16, 2002 1:44 PM
Subject: [ciencialist] ALZHEIMER - PESQUISA BRASILEIRA PODE ABRIR CAMINHO A
TRATAMENTO PREVENTIVO


> Direito_Saúde e Bioética -- 16.06.2002
> ______________________________
>
> SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL
> Edição brasileira da mais tradicional Revista
> mundial de divulgação científica
>
> Ano 1 - Número 01,
> Junho de 2002
> www.sciam.com.br
> Páginas 18 e 19
>
>
>
>
>
> MEDICINA
>
>
> Pesquisa brasileira, conduzida pelo neurologista Cícero Galli Coimbra, da
> Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, foi
> premiada em encontro internacional. E pode abrir caminho para o tratamento
> preventivo de uma das doenças que mais assustam os sistemas de saúde em
todo
> o mundo.
>
>
> NOVO MODELO PARA ALZHEIMER
> PESQUISA BRASILEIRA PODE ABRIR CAMINHO A TRATAMENTO PREVENTIVO
>
> http://www2.uol.com.br/sciam/destq_junho.html
>
>
> Um modelo experimental do mal de Alzheimer, produzido pelo neurologista
> brasileiro Cícero Galli Coimbra, da Universidade Federal de São Paulo -
> Escola Paulista de Medicina, foi destacado como o mais importante estudo
> apresentado no Segundo Congresso Internacional sobre Demência Vascular,
> realizado em Salzburg, Áustria. Superando outros 82 trabalhos,
apresentados
> por pesquisadores de 41 países, o modelo de Coimbra e colaboradores
> revoluciona nosso conhecimento acerca de uma das doenças mais preocupantes
> da atualidade. Pesquisando em ratos de laboratório, o brasileiro
descobriu
> que alterações neuronais típicas de Alzheimer são desencadeadas toda vez
que
> um episódio de ISQUEMIA (diminuição da circulação sanguínea e da
oxigenação
> cerebral, causada por parada cardíaca ou derrame) é seguido por FEBRE.
>
>
>
> Essa associação de ISQUEMIA e HIPERTERMIA é muito mais comum do que se
> imgagina, pois um grande número de pessoas acometidas de derrame apresenta
> febre nos dias seguintesdevido, devido à pneumonia e outras complicações
> hospitalares. Os médicos são muito condescendentes em relação a esse
> sintoma e geralmente evitam sumprimi-lo com antitérmicos, porque utilizam
a
> temperatura corporal como marcador da resposta do organismo aos
> antibióticos. O resultado desse procedimento padrão é que 30% dos
> indivíduos que sofre derrame acabam desenvolvendo Alzheimer num prazo de
> cinco anos. A descoberta de Coimbra deve modificar radicalmente a conduta
> médica.
>
>
>
> "Verificamos em laboratório que a isquemia seguida de febre provoca a
morte
> de neurônios ao longo de vários meses (morte neuronal crônica) e o
> desenvolvimento de modificações celulares típicas de Alzheimer", revela o
> neurologista. "Nos testes comportamentais, os animais que passam por essa
> situação tendem a agir como dementes. É o caso de ratos que, no chamado
> labirinto aquático, ficam nadando em círculo, sem procurar a plataforma
que
> lhes permitiria sair daquela situação. O comportamento é comparável ao de
> pacientes de Alzheimer que se perdem na rua e não conseguem voltar para a
> casa."
>
>
>
> Os altos custos da doença de Alzheimer estão apavorando os responsáveis
> pleos sistemas de saúde de vários países. Por isso, essa patologia é a
que
> mobiliza maiores verbas para pesquisa em todo o mundo. "Tradicionalmente,
o
> tratamento utiliza drogas que não são capazes de bloquear ou retardar a
> evolução da patologia, mas apenas abrandar os sintomas. E os médicos e
> familiares esão obrigados a assistir, impotentes, a progressiva
degeneração
> do doente", sublinha Coimbra.
>
>
>
> Graças à pesquisa por ele realizada, estamos agora muito mais perto de
> conhecer os mecanismos envolvidos no surgimento e evolução do mal.
Coimbra
> aponta duas possíveis explicações:
>
>
> 1. a febre pode ativar o sistema imunológico, levando-o a agir contra as
> proteínas liberadas pelos neurônios mortos devido à isquemia,
confundindo-os
> com "agentes inimigos", as células do sistema imunológico passam a atacar
> também os neurônios sobreviventes (que possuem as mesmas proteínas),
> desencadeando assim uma doença auto-imune crônica;
>
>
> 2. uma explicação alternativa, que o pesquisador considera considera
mais
> provável, é que o binômio "isquemia mais febre" provoque uma grande
> liberação de radicais livres no organismo; essas moléculas lesam o DNA
> mitocondrial, acelarando o envelhecimento mitocôndrias (os motores das
> células, onde é produzida a energia necessária para a manutenção da vida);
> como a performance caracterítica dos motores velhos, as mitocôndrias
passam
> a apresentar baixo rendimento e a gerar muita poluição, ou seja, mais
> radicais livres, acentuando-se lesão do DNA; instala-se então um sistema
de
> retroalimentação que, no limite, desemboca na morte neuronal crônica
própria
> da doença de Alzheimer.
>
>
>
> Estudos desenvolvidos em outros centros de pesquisa demonstraram que,
tanto
> em animais nos quais a doença foi artificialmente desencadeada quanto em
> humanos portadores de Alzheimer, ocorrem graves mutações do DNA
> mitocondrial. Ao contrário das pessoas normais, os pacientes portadorres
> possuem uma reduzida capacidade de reparar o DNA lesado, o que pode ser
> demonstrado pela elevada concentração de uma toxina no sangue, a
> homocisteína. Uma excelente notícia é que essa capacidade pode ser
> normalizada com medicamentos capazes de reduzir os níveis de homocisteína
> para os valores normais. Os estudos ainda em andamento indicam uma
> desaceleração na progressão da doença e, em alguns casos, até mesmo uma
> recuperação parcial da memória e da capacidade de orientação.
>
>
>
> As evidências sugerem, por enquanto, uma amenização dos sitomas. Mas
> Coimbra acredita que os medicamentos reguladores podem conseguir muito
mais
> do que isso. "Os resultados do tratamento manifestam-se de forma lenta e
> gradual. De modo que ainda não podemos avaliar plenamente o seu
> potencial", pondera. "Não será surpresa se viermos a descobrir que, além
> de abrandar as manifestações do Alzheimer, a normalização da homocisteína
> seja capaz de suprimir um dos fatores que o desencadeiam e fazem
progredir".
> Se isso ocorrer, tal abordagem terapêutica poderá abrir caminho para a
> prevenção efetiva do mal, por meio do monitoramento e manutenção dos
níveis
> normais de homocisteína emm todas pessoas idosas, a partir de uma certa
> idade. Pacientes portadores de outras doenças neurológicas, como o mal
de
> Parkinson, igualmente caracterizado pela morte crônica de neurônios
> associada à elevada concentração de homocisteína no sangue, também podem
vir
> a ser beneficiados por abordagens terapêuticas e preventivas semelhantes.
>
> ( José Tadeu Arantes )
>
>
> ==========================
> ENDERECOS E INSTRUCOES:
> ==========================
> Nao se deixe enganar
> pela propaganda transplantista.
> ===
> INFORME-SE:
> apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
> ja seria suficiente para evitar a necessidade de
> 80% de transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
> de mortes encefalicas *antecipadas*
> para fins de retirada de orgaos vitais.
> ===
> ARTIGO:
> "Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
> publicado na Revista CIENCIA HOJE,
> número 161, junho de 2000:
> http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
> ===
> ARTIGOS
> cientificos no site da UNIFESP:
> http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
> ===
> ARTIGO:
> "Morte Encefalica"
> http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
> ===
> DEMONSTRACAO
> cientifica dos efeitos mortais do teste
> da APNEIA, imposto pelo CFM para
> declaracao da morte encefalica que
> pretende diagnosticar:
> http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
> ===
> ARTIGO:
> em ingles sobre a importancia da
> *Penumbra Isquemica* para a declaracao
> da morte encefalica:
> http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
> ===
> MANIFESTACOES PUBLICAS
> da comunidade neurocientifica internacional
> contraria aos criterios declaratorios
> da morte encefalica.
> NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
> internacional na declaracao de morte encefalica,
> confirme o que dizem os neurocientistas em:
> http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
> ===
> DEBATE
> internacional da comunidade neurocientifica
> sobre os erros declaratorios da morte encefalica
> na Revista Cientifica BMJ:
> http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
> ===
> PARA ler os artigos sobre
> morte encefalica em Direito_Saude:
> http://www.yahoogroups.com/files/direito_saude/
> ===
> ENVIAR mensagem para o grupo use o endereço:
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SUBJECT: Re: Tr�s_Tipos_de_Tr�s
FROM: marcelo ferrari <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/06/2002 22:58


"Observar a observação" é metafísico. Só será verdade para mim; só tem significado para mim. (Alexandre Medeiros)

Olá Alexandre e amigos! Pois é, uma coisa tão simples como enxergar e vejam só onde fomos parar, num beco sem saida para a dualidade. Creio que ver a visão e tão impossivel como medir o agora. Quanto ao significado disto, vamos lá... cadê os cientistas desta lista???!!!

Grande Abraço. Marcelo Ferrari.



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Ideologia e Capitalismo
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/06/2002 07:30

Oi,

Para quem se interessa por ciências políticas e econômicas, segue uma
discussão minha com o colega João Mário Miranda sobre a ideologia do
capitalismo. Essa discussão está sendo travada na lista de discussão
argumentos-crítica, da Yahoo. (Espero que o João não se aborreça por
eu ter transposto nossa discussão para cá.)
.............................

Prezados argumentadores críticos,

Manuel escrevera: Gostaria que você especificasse o critério
capitalista que estabelece aquilo que é meu, teu ou dele. Seria a
necessidade, o trabalho ou a propriedade? Se você responder: "o
trabalho", prepare-se para um intenso bombardeio. :-)

João Miranda escreveu: O que é meu é:

- tudo aquilo que eu produzo
- tudo aquilo que eu obtenho pr troca
- tudo aquilo que me é oferecido voluntariamente.

Manuel: Se só possuo a minha força de trabalho e, para sobreviver,
tenho que vendê-la no mercado, o que eu produzo nesta condição não é
meu, mas uma propriedade de quem comprou a minha força de trabalho.
Logo, a asserção "meu é tudo aquilo que produzo" não se observa numa
sociedade em que a)os produtores não são proprietários dos meios de
produção, e; b) a força de trabalho é uma mercadoria como qualquer
outra, isto é, um bem cujo valor está sujeito às flutuações da oferta
e da procura.

No capitalismo, o critério da distribuição da riqueza é a própria
riqueza, a propriedade: "dá-se mais a quem tem mais". Um exemplo:
imagine dois empresários, X e Y, de um mesmo ramo da produção, com a
mesma capacidade empreendedora e cujos lucros são calculados com base
numa mesma taxa, 2% sobre o capital empregado durante um ano.O que os
diferencia é tão-somente a magnitude do capital que cada um possui: o
capital de X é $ 100.000 e o de Y $ 200.000, de modo que o lucro de X
será de $ 2.000, ao passo que o de Y será o dobro disso, $ 4.000.
Como, no presente caso, a variável é a riqueza (não o trabalho, não a
capacidade empreendedora que não é senão um tipo particular de
trabalho altamente qualificado), então é a própria riqueza que
explica a diferença entre as rendas. No capitalismo as coisas
acontecem "como se" a riqueza -- e não o trabalho -- gerasse mais
riqueza. Mas trata-se apenas de aparência. Na verdade, é o trabalho
que gera riqueza, mas não é ele -- o trabalho -- que serve de
critério para a sua distribuição. No capitalismo vale a máxima "a
cada um de acordo com sua propriedade", vale dizer,e a origem da
propriedade é a propriedade.

Lair Ribeiro, autor de livros de auto-ajuda para empresários, certa
vez escreveu: "Assim como a água da chuva corre para o rio e o rio
corre para o mar, isto é, assim como a água vai pr'aonde há água, o
dinheiro vai para quem tem dinheiro." No capitalismo isso é certo.

Manuel escrevera:Outra coisa: o que você entende por "capital"?
Defino "capital", grosso modo, como "riqueza que produz 'mais'
riqueza", ou, dito em termos mais rasteiros, "dinheiro que se investe
visando a obter, por fim, o dinheiro investido acrescido de uma
quantidade extra de dinheiro: o 'lucro' em sentido amplo".

João Miranda: Capital é toda a riqueza produzida no passado através
do trabalho. No fundo, capital é trabalho já feito que não precisa de
ser feito outra vez.

Manuel: Não. A definição que você apresenta não é a de capital, mas
de "patrimônio". De fato, "patrimônio" é toda riqueza produzida no
passado através do trabalho (não necessariamente trabalho do
proprietário, pode ser de outrem). Quanto ao capital, trata-se de uma
riqueza que se define não pela sua origem, mas pelo seu destino. Se
ganho $ 100.000 na loteria e valho-me desta riqueza para aumentar o
meu consumo, esses $ 100.000 constituem meu "patrimônio". Mas, se em
vez de consumi-lo, faço desse dinheiro um meio para obter mais
dinheiro, por exemplo, se com esse dinheiro compro mercadorias não
para consumi-las mas para revendê-las a um preço maior em outra
situação, auferindo deste modo um lucro comercial, então posso falar
que possuo um "capital" de $ 100.000. Em suma, capital é
riqueza "destinada" ao investimento e não ao consumo.

Manuel escrevera: Consequentemente, o termo "capitalismo" designa um
sistema sócio-econômico voltado para o acúmulo da riqueza material, a
acumulação pela acumulação. Tanto que, em qualquer sociedade
capitalista "concreta", o grosso da demanda -- a que garante o
equilíbrio entre oferta e demanda de mercadorias -- não é a demanda
das pessoas por bens de consumo, mas a demanda dos capitalistas por
bens de capital. Trata-se, portanto, repetindo o que disse em outra
mensagem, "duma fábrica de fabricar fábricas de fabricar mais
fábricas."

João Miranda: E qual é o problema? A procura por novas formas de
acumular o trabalho passado e por novas formas de produção é
essencial para o progresso. Só com o progresso tecnológico é que é
possível melhorar a qualidade e baixar o preço de bens e serviços.
Certamente que ninguém preferia um mundo em que os ricos gastassem a
sua riqueza em bens de consumo. Seria um desperdicio que não serviria
para nada.

Manuel: Preocupar-se com o futuro é o mesmo que prover-se, é ser
previdente, o que é uma virtude. Mas viver em função do futuro, como
um viajante que tem o horizonte como destino, considero essa atitude
uma estultice.O problema do capitalismo não é o "capital", mas
o "ismo". Até por uma questão de segurança, é importante que haja um
excedente. Mas fazer com que a economia se volte exclusivamente para
a produção de um excedente, submeter a vida de todos ao interesse
particular de uma única classe social, a classe capitalista, elevar a
acumulação de riqueza à condição de princípio ou função de toda a
organização social, é isso e não outra coisa que se questiona.

É natural e legítimo que as empresas busquem o lucro, isto é, que se
empenhem em aumentar seu capital, até porque é o lucro a medida da
eficiência. Só acho que o lucro não deve ser eleito o critério
precípuo ou mesmo único que irá reger o conjunto da economia
(precisamente aquilo que os capitalistas costumam fazer). O lucro ou
excedente deve ser buscado sim, mas não incondicionalmente, ou seja,
a busca do lucro não pode atropelar determinados princípios, como,
por exemplo, o princípio kanteano segundo o qual "o indivíduo humano
deve ser tratado não como um meio, mas como um fim em si mesmo."

Manuel escrevera: Ora, o amigo é um apologista do "individualismo".
Não quero colocar palavras na sua boca, mas "individualismo", pelo
que entendo, é um postulado ético segundo o qual o fim da sociedade é
propiciar condições para que os indivíduos tenham a liberdade de
realizarem plenamente todas as suas potencialidades que não sejam
incompatíveis com este fim (essa é a meta ideal).

João Miranda: Não, isso não é individualismo. Isso é colectivismo. O
individualismo defende que a sociedade é um compromisso entre
individuos independentes. A sociedade não tem fim nenhum. O seu fim
está em aberto e depende das opções individuais. Dizer que "o fim da
sociedade é propiciar condições para que os indivíduos ..." é o
mesmo que dizer que "o fim dos
individuos é propiciar condições para que os indivíduos..." Ou seja,
é propor que os individuos sejam escravos uns dos outros.

Manuel: Você está a afirmar que uma sociedade que se organiza com
vistas a estabelecer as condições para (e ao mesmo tempo assegurar a)
autonomia e a liberdade dos indivíduos, que tal sociedade é
coletivista? A liberdade individual não é uma semente que brota em
qualquer terreno; sua germinação depende do grau de desenvolvimento
das forças produtivas e do modo como a sociedade é organizada. A
liberdade dos indivíduos não é anterior à sociedade, ao contrário,
trata-se de um produto social. Um produto recente, diga-se de
passagem. Como escreveu Nietzsche: "Criadores foram, primeiro, os
povos, e só mais tarde, os indivíduos; na verdade, o próprio
indivíduo ainda é a mais jovem criação."(Zaratustra; De mil e um
fitos)

A sociedade não é "os indivíduos". A sociedade não é uma soma, mas
uma organização. A sociedade é A SÍNTESE OU COMBINAÇÃO DE TODAS AS
RELAÇÕES que os indivíduos de uma mesma espécie estabelecem entre si:
relações sexuais, relações de cuidado genitor-progênie, relações de
dominação e de exploração, relações de cooperação para a defesa do
território, relações cooperativas de produção, relações de troca,
relações de aprendizado, relações lúdicas, etc. E à margem desse
conjunto estruturado de relações "sociais" os indivíduos não
subsistem.

A asserção nominalista-tatcheriana segundo a qual "não existe
sociedade mas apenas indivíduos" só vale para as moneras: bactérias e
algas azuis. Com efeito, as bactérias, que se reproduzem por
cissiparidade, sequer estabelecem entre si relações sexuais (o sexo é
a mais primária relação social e apareceu pela primeira vez entre os
protistas, que, em situação de stress, trocam entre si material
genético). As bactérias, algas azuis e também os vírus -- paradigmas
de "indivíduos independentes" -- são seres vivos que não se
socializam. Eles apenas se agregam em colônias.

Decerto que a sociedade animal não tem um fim teleológico (uma causa
final), mas, certamente, a organização social desempenha sim uma
função biológica: a perpetuação da espécie. Porque, afinal, a vida é
antes de tudo ordem que se reproduz. Somente a sociedade humana pode
agregar a esta função primária outros objetivos tais como a
glorificação de Deus ou da Pátria, a supremacia étnica, o progresso
tecnológico, a acumulação da riqueza ou a reprodução ampliada do
capital, a promoção e salvaguarda da autonomia e da liberdade
individuais, etc.

Manuel escrevera: Se assim não for, o individualismo converte-se em
solipsismo zoológico, numa luta de todos contra todos cujo ponto de
equilíbrio é a negação do próprio individualismo: a esmagadora
maioria dos indivíduos convertidos em meios ou instrumentos de que se
valem meia dúzia de "sortudos" para a realização dos seus desígnios.

João Miranda: Pelo contrário. O individualismo não impede a
cooperação voluntária...

Manuel: Concordo. Eu mesmo sou um individualista que coopera
voluntariamente.

João Miranda: ...E capitalismo não implica luta. Implica na maior
parte das vezes cooperação entre individuos.

Manuel: O capitalismo é um complexo de relações sociais: relações
agonísticas (concorrência entre capitalistas pelo mercado, disputa
entre trabalhadores pelo emprego), relações de troca (compra pelos
capitalistas e venda pelos trabalhadores da mercadoria força-de-
trabalho), relações de cooperação sobretudo entre os operários no
interior das fábricas (na "Grande Indústria" o processo de produção é
altamente cooperativo) e, também, relações de exploração (dentro das
fábricas, e por meio de um exército de capatazes, os capitalistas
submetem os trabalhadores a uma dura e contínua vigilância, a um
absoluto controle e, quando estes erram, a penalidade muitas vezes
humilhantes; uma gestão despótica cujo propósito é fazer com que a
força-de-trabalho renda o máximo a seu dono -- ao capitalista que a
comprou -- e mesmo que isso custe a saúde física e mental dos
trabalhadores).

Ressalte-se ainda que, neste complexo de relações sociais que é o
capitalismo, as relações agonísticas e de exploração ocupam o lugar
dominante.

Se atualmente as coisas não estão tão ruins assim, devemos essa
melhoria não ao capitalismo, mas a consolidação do Estado de Direito
Democrático, que impôs regras e limites ao processo de acumulação
capitalista.

Manuel escrevera: Pois bem, como é que você compatibiliza esses
dois "ismos", individualismo e capitalismo, uma vez que o
capital'ismo' pressupõe uma sociedade voltada para a acumulação pela
acumulação,uma sociedade cuja economia tem por critério a máxima
lucratividade, e não a realização das necessidades humanas?

João Miranda: Explique-me como é que você consegue ter lucro sem
realizar uma necessidade humana?

Manuel: Se o consumo humano não é o "fim" da produção, mas tão-
somente o "meio" que os capitalistas se valem para transformar o
capital-mercadoria em capital-dinheiro (já que, para adquirir o bem
de consumo, o consumidor tem que "dar dinheiro em troca"), então pode-
se obter lucro criando-se nas pessoas necessidades fictícias para em
seguida realizá-las. A vantagem disso para os capitalistas é que eles
passam a ter o controle não só da produção como também do consumo,
não só da oferta como também da demanda, e esse controle sobre ambos
invariavelmente traduz-se em lucros fabulosos.

Sabe-se que o departamento de marketing das grandes corporações
capitalistas não tem mais por função apenas divulgar produtos. Esses
departamentos se transformaram em verdadeiros laboratórios de
engenharia humana capazes de, mediante associações arbitrárias entre
estímulos e respostas, condicionar os indivíduos a consumir qualquer
coisa, criar nas pessoas o reflexo de comprar não importa o que seja.

Como escreveu Galbraith algures e não necessariamente com essas
palavras (desculpem-me a memória falha): atualmente, a função do
marketing não é fazer a propaganda do produto, mas, literalmente,
fabricar uma clientela.

Outra forma de obter lucros é planejar a obsolescência prematura do
produto, de modo que aquela necessidade que antes, em um ano,
satisfazia-se com um produto apenas, demanda agora para a sua
satisfação, durante o mesmo espaço de tempo, de dois ou três
produtos.

Miranda: Você não conseque ter lucro se não contribuir para a
satisfação das necessidades de alguém.

Manuel: O problema é que esse "alguém" pode muito bem ser um Estado
beligerante, expansionista, eugenista e racista, cujas necessidades
são de mísseis para serem lançados sobre a população do Estado
inimigo, de venenos para suas câmaras de gás, de arames farpados para
seus campos de extermínio, etc.

A propósito, o complexo industrial-militar (um conjunto de enormes
empresas com fins lucrativos) é tão importante para a economia norte-
americana que o Estado daquele país, para manter a demanda por seus
produtos, não pode prescindir de inimigos. Até pouco tempo era o
Império do Mal Soviético, atualmente são os diabólicos
fundamentalistas islâmicos e, quando estes forem definitivamente
derrotados, terá o Departamento de Defesa que inventar outro. Para os
falcões, é lamentável que não haja marcianos.

Manuel escrevera: Ou, em outras palavras, uma sociedade para a qual
os indivíduos são tão-somente meios para a reprodução da riqueza?
Enfim: uma sociedade centrada no produto e não no produtor?

João Miranda: O capitalismo funciona graças às vontades livres dos
individuos. É centrado na vontade individual e aquilo em que a
vontade individual se centra é um problema de cada um e não seu.

Manuel: Vontade livre dos indivíduos, soberania do consumidor...
Histórias da Carochinha. Quero saber onde está a vontade livre
daqueles para os quais só há duas alternativas: morrer de inanição ou
aceitar as cláusulas de um contrato de trabalho aviltante.

Manuel escrevera: A lógica do capital lembra-me uma afirmação de
Samuel Butler, que é ao mesmo tempo lógica e absurda: "uma galinha é
um artifício que o ovo usa para produzir outro ovo." -- É, talvez
nada mais sejamos que galinhas butlerianas cuja razão de ser é a
reprodução ampliada dos ovos -- cada vez mais ovos a cada geração.

João Miranda: O problema é que ainda não produzimos os ovos
suficientes. Pelo menos assim pensam os individuos que formam a
sociedade.

Manuel: Não se esqueça que as crises periódicas do capitalismo não
são crises de subprodução, mas crises de sobreprodução: É porque se
produziu demais que as fábricas fecham e os trabalhadores,
desempregados, começam a passar fome.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Três_Tipos_de_Três
FROM: Alisson Antonio Martins <aam00@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/06/2002 09:55

On Wed, 19 Jun 2002, marcelo ferrari wrote:

>
> "Observar a observação" é metafísico. Só será verdade para mim; só tem significado para mim. (Alexandre Medeiros)
>
> Olá Alexandre e amigos! Pois é, uma coisa tão simples como enxergar e vejam só onde fomos parar, num beco sem saida para a dualidade. Creio que ver a visão e tão impossivel como medir o agora. Quanto ao significado disto, vamos lá... cadê os cientistas desta lista???!!!
>
> Grande Abraço. Marcelo Ferrari.



Não sei se enxergar é assim tão simples...
É complexo... tantas terminaçoes nervosas, um sistema bastante sensível...
Ver o ver.. pensar o pensar..
A proposta se firma como idealismo pois considera primeiro a
sensação,ou seja, a "visão tem que vê-la". E não é assim que acontece, a
visão é a sensação imprimida sobre nossos olhos a partir da matéria, do
tangível.
é isso..
saudações...
alisson




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:Tr�s_Tipos_de_Tr�s
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/06/2002 13:34

A opinião de deus sobre os 'três tipos de três':

Posto-me à frente de um espelho; eu sou o objeto iluminado (no meu caso, dizer iluminado é supérfluo) e, uma parte desse objeto tem um sensor de luz (meus divinos olhos).

Parcela da luz que parte de mim (objeto divino e iluminado), incide no espelho (outras parcelas incidem na parede, na moldura, no teto etc.) e retorna. Para a parte que retorna (pois uma parte é refratada, outra absorvida, outra difundida não especularmente) há várias opções definidas pelo que se entende de 'campo do espelho para o ponto P'.

Para um observador P, postado a meu lado, a luz refletida define uma imagem que ele descreve como "imagem de deus". É uma imagem virtual, simétrica de deus em relação ao espelho, invertida em relação ao eixo vertical (eixo de simetria de deus).

Para o olho de deus, a luz refletida tb define uma imagem virtual; cada ponto dessa imagem é vértice de um pincel de luz, cônico, divergente.

O olho da imagem de deus é virtual, não é um sensor, nada poderá ver! As propriedades desse olho imagem são as propriedades de qualquer outro ponto da imagem toda: virtual, simétrica etc.

Se eu (objeto deus) fechar os olhos minha imagem não desaparece (o observador P pode confirmar isso!), o que desaparece é o estímulo da luz proveniente do espelho sobre minhas divinas retinas.

Assim sendo, o jogo de palavras do 'três' não passa mesmo de um jogo de palavras, uma vez que há a hipótese "ver a visão" associada á imagem, é falsa.

"Ver" a visão de deus implica na presença de outro observador (na verdade vários outros sensores). Se deus chegar bem perto do espelho, sua face for muito bem iluminada e o outro observador olhar para a imagem com uma lupa talvez consiga, além de ver a córnea, ver alguma luz refletida pela superfície do cristalino. *Mas não verá um 'olho' dentro do olho projetado na retina!*.

Bem mais sutil que isso é explicar porque a imagem inverte segundo a horizontal (olho esquerdo vira olho direito e vice-versa) e não segundo a vertical (a cabeça fica em baixo e os pés em cima).

Como eu já escrevi em outra mensagem, há pessoas que nascem para embolar o meio de campo. Não, não estou me referindo ao ciencialist M. Ferrari e sim a Sadi Carnot. Se ele não tivesse nascido nossas máquinas térmicas teriam rendimentos bem maiores. No caso do espelho, creio que vou botar a culpa em Gauss.

[]'
deus
=================




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re:Três_Tipos_de_Três
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/06/2002 14:06

Que lindo Léo!

Estou engasgada pela emoção ao ler tamanha demonstração
de "divindade". Mas você ainda não explicou o que é a Visão, apenas
o "ato de ver" e "os reflexos desse ato"!

Beijos "visionários",

Lígia

********************************

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
> A opinião de deus sobre os 'três tipos de três':
>
> Posto-me à frente de um espelho; eu sou o objeto iluminado (no meu
caso, dizer iluminado é supérfluo) e, uma parte desse objeto tem um
sensor de luz (meus divinos olhos).
>
> Parcela da luz que parte de mim (objeto divino e iluminado), incide
no espelho (outras parcelas incidem na parede, na moldura, no teto
etc.) e retorna. Para a parte que retorna (pois uma parte é
refratada, outra absorvida, outra difundida não especularmente) há
várias opções definidas pelo que se entende de 'campo do espelho para
o ponto P'.
>
> Para um observador P, postado a meu lado, a luz refletida define
uma imagem que ele descreve como "imagem de deus". É uma imagem
virtual, simétrica de deus em relação ao espelho, invertida em
relação ao eixo vertical (eixo de simetria de deus).
>
> Para o olho de deus, a luz refletida tb define uma imagem virtual;
cada ponto dessa imagem é vértice de um pincel de luz, cônico,
divergente.
>
> O olho da imagem de deus é virtual, não é um sensor, nada poderá
ver! As propriedades desse olho imagem são as propriedades de
qualquer outro ponto da imagem toda: virtual, simétrica etc.
>
> Se eu (objeto deus) fechar os olhos minha imagem não desaparece (o
observador P pode confirmar isso!), o que desaparece é o estímulo da
luz proveniente do espelho sobre minhas divinas retinas.
>
> Assim sendo, o jogo de palavras do 'três' não passa mesmo de um
jogo de palavras, uma vez que há a hipótese "ver a visão" associada á
imagem, é falsa.
>
> "Ver" a visão de deus implica na presença de outro observador (na
verdade vários outros sensores). Se deus chegar bem perto do espelho,
sua face for muito bem iluminada e o outro observador olhar para a
imagem com uma lupa talvez consiga, além de ver a córnea, ver alguma
luz refletida pela superfície do cristalino. *Mas não verá um 'olho'
dentro do olho projetado na retina!*.
>
> Bem mais sutil que isso é explicar porque a imagem inverte segundo
a horizontal (olho esquerdo vira olho direito e vice-versa) e não
segundo a vertical (a cabeça fica em baixo e os pés em cima).
>
> Como eu já escrevi em outra mensagem, há pessoas que nascem para
embolar o meio de campo. Não, não estou me referindo ao ciencialist
M. Ferrari e sim a Sadi Carnot. Se ele não tivesse nascido nossas
máquinas térmicas teriam rendimentos bem maiores. No caso do espelho,
creio que vou botar a culpa em Gauss.
>
> []'
> deus
> =================
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re:Tr�s_Tipos_de_Tr�s
FROM: marcelo ferrari <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/06/2002 14:31


Visão é a sensação imprimida sobre nossos olhos. (Aliisson)

Olá Alisson e lista! Primeiro vamos dar a frase do Aliisson um pouquinho mais de vida: "Ver é a sensação imprimindo-se sobre nossos olhos". Bom, sendo que a sensação só ocorre no agora, vamos ter que "Ver é o agora imprimindo-se sobre os nossos olhos." Pois bem, mas como os nossos olhos também são agora, enfim teremos que "Ver é o agora imprimindo-se no agora". E agora?

Abraço sincero. Marcelo Ferrari.






Pronto! Agora, sendo que a impressão só ocorre no agora, vamos tentar novamente: "Ver é sentir o agora."




Alisson Antonio Martins <aam00@fisica.ufpr.br> escreveu: On Wed, 19 Jun 2002, marcelo ferrari wrote:

>
> "Observar a observação" é metafísico. Só será verdade para mim; só tem significado para mim. (Alexandre Medeiros)
>
> Olá Alexandre e amigos! Pois é, uma coisa tão simples como enxergar e vejam só onde fomos parar, num beco sem saida para a dualidade. Creio que ver a visão e tão impossivel como medir o agora. Quanto ao significado disto, vamos lá... cadê os cientistas desta lista???!!!
>
> Grande Abraço. Marcelo Ferrari.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:Três_Tipos_de_Três
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/06/2002 14:50

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Thursday, June 20, 2002 1:34 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re:Três_Tipos_de_Três

> Como eu já escrevi em outra mensagem, há pessoas que nascem para embolar o
> meio de campo. Não, não estou me referindo ao ciencialist M. Ferrari e sim
> a Sadi Carnot. Se ele não tivesse nascido nossas máquinas térmicas teriam
> rendimentos bem maiores.

Concordo plenamente. Sadi Carnot era francês e rendimento é coisa de inglês,
assim como filosofia é coisa de alemão, roquinrol de americano, guitarra e
motoca de japonês e futebol de senegalês. Sugiro que mandem o Sadi Carnot
para a Inquisição dos Tempos Modernos juntamente com o Schumacher que a essa
altura, e como bom alemão que deveria ser, seria o caso de estar estudando
filosofia e não praticando automobilismo. E por falar em automobilismo,
discordo de Sua divina condescendência, pois ainda não consegui perdoar o
Ferrari por ter obrigado o Barrichelo a "sadificar" a sua máquina térmica,
sem fazer o mesmo com a máquina do alemão.

> Bem mais sutil que isso é explicar porque a imagem inverte segundo a
> horizontal (olho esquerdo vira olho direito e vice-versa) e não segundo a
> vertical (a cabeça fica em baixo e os pés em cima)

A culpa é do Marx, o filósofo das imagens invertidas. Como bom alemão, e
mais ainda, por viver na Inglaterra, deveria ser de direita, mas como
gostava de ficar se olhando no espelho, pregou a inversão direita -->
esquerda das imagens. Ele tentou também essa história de virar de cabeça
para baixo e parece ter conseguido realizar a proeza com o Hegel, coisa que
os físicos quânticos tem tentado fazer, sem sucesso, com o Newton. Os
quânticos não dominam a técnica da levitação, o que seria necessário pois o
Newton é inglês e não consegue se manter em equilíbrio de cabeça para baixo
(isso é coisa de cigano circense).

A propósito, gostaria de dar os parabéns à rede Globo que está conseguindo,
sem o auxílio da física moderna, virar as imagens da Copa de cabeça para
baixo, a ponto de conseguirmos assistir uma partida de futebol acontecida no
Japão como se ela estivesse ocorrendo aqui entre nós, no Morumbi ou no
Maracanã. Isso sim é tecnologia para ninguém botar defeito.

[ ]´s
Alberto
PCAQ - Pretenso Cavaleiro do Apocalipse Quântico
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:Tr�s_Tipos_de_Tr�s
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/06/2002 15:44


Ferrari:


Visão é a sensação imprimida sobre nossos olhos. (Aliisson)

Não sei quem é esse Aliisson. Se for um cientista deveria ser * Ali²s²on *. Em todo caso a idéia é mal conexa. Primeiro porque não é 'imprimida', talvez 'impressa'; segundo, não são nossos 'olhos' quem recebe a luz para ter alguma sensação,e sim a retina (especificamente cones e bastonetes). O cidadão tá parecendo mais personagem de pseudociências.

>Olá Alisson e lista! Primeiro vamos dar a frase do Aliisson um pouquinho mais de vida: "Ver é a sensação imprimindo-se sobre nossos olhos". Bom, sendo que a sensação só ocorre no agora, vamos ter que "Ver é o agora imprimindo-se sobre os nossos olhos." Pois bem, mas como os nossos olhos também são agora, enfim teremos que "Ver é o agora imprimindo-se no agora". E agora?<

A sensação não ocorre no 'só agora', temos a persistência retiniana, e 1/10 de segundo não é algo a ser desprezado. Desprezar esse lapso de tempo é negar sua possibilidade de ver TV, ler essa mensagem no monitor etc. Em 1/10 de segundo o processador Intel faz alguns milhares de cálculos!
"Ver é o agora imprimindo-se no agora" é desprovido de realidade. A luz que vejo das estrelas de alguns milhões de anos já extintas, vejo agora, continuarei a ver por 1/10 de segundo e se o universo for fechado perhapps, um dia, alguém a veja de novo.

Que tal essa: "Todo mundo sabe que os trilhos dilatam-se com o calor, por isso os fabricantes de trilhos já os produzem em tamanho menor que a medida solicitada."
[]'
deus
============









Pronto! Agora, sendo que a impressão só ocorre no agora, vamos tentar novamente: "Ver é sentir o agora."




Alisson Antonio Martins <aam00@fisica.ufpr.br> escreveu: On Wed, 19 Jun 2002, marcelo ferrari wrote:

>
> "Observar a observação" é metafísico. Só será verdade para mim; só tem significado para mim. (Alexandre Medeiros)
>
> Olá Alexandre e amigos! Pois é, uma coisa tão simples como enxergar e vejam só onde fomos parar, num beco sem saida para a dualidade. Creio que ver a visão e tão impossivel como medir o agora. Quanto ao significado disto, vamos lá... cadê os cientistas desta lista???!!!
>
> Grande Abraço. Marcelo Ferrari.



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SUBJECT: Re: 3TD3 (A vis�o do olho de Deus )
FROM: marcelo ferrari <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/06/2002 15:57


A visão do olho de Deus

Deus posta-se à frente de um espelho; ele é o objeto iluminado e, uma parte desse objeto sou eu, um olho. A luz parte dele incide no espelho e retorna. Ora, para mim, olho, a luz refletida é Deus. Mas se eu posso ver Deus, como posso ser ele? E, se ele desaparece quando abaixo as palpebras, não existe sem mim, mas existo sem ele...

Obs: Como já escrevi em outra mensagem, não fui eu que inventei os paradoxos, apenas os enxergo em mim mesmo.

[]' Olho de Deus.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:Três_Tipos_de_Três
FROM: Alisson Antonio Martins <aam00@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/06/2002 18:25

Deus...
desculpa tentei explicar e acabei por me complicar perante à ti...
desculpa.....





"Algo só é impossível até que alguém duvide e acabe provando o contrário"
(Albert Einstein)

*******************
**Alisson Martins**
** FÍSICA-UFPR **
*******************

On Thu, 20 Jun 2002, Luiz Ferraz Netto wrote:

>
> Ferrari:
>
>
> Visão é a sensação imprimida sobre nossos olhos. (Aliisson)
>
> Não sei quem é esse Aliisson. Se for um cientista deveria ser * Ali²s²on *. Em todo caso a idéia é mal conexa. Primeiro porque não é 'imprimida', talvez 'impressa'; segundo, não são nossos 'olhos' quem recebe a luz para ter alguma sensação,e sim a retina (especificamente cones e bastonetes). O cidadão tá parecendo mais personagem de pseudociências.
>
> >Olá Alisson e lista! Primeiro vamos dar a frase do Aliisson um pouquinho mais de vida: "Ver é a sensação imprimindo-se sobre nossos olhos". Bom, sendo que a sensação só ocorre no agora, vamos ter que "Ver é o agora imprimindo-se sobre os nossos olhos." Pois bem, mas como os nossos olhos também são agora, enfim teremos que "Ver é o agora imprimindo-se no agora". E agora?<
>
> A sensação não ocorre no 'só agora', temos a persistência retiniana, e 1/10 de segundo não é algo a ser desprezado. Desprezar esse lapso de tempo é negar sua possibilidade de ver TV, ler essa mensagem no monitor etc. Em 1/10 de segundo o processador Intel faz alguns milhares de cálculos!
> "Ver é o agora imprimindo-se no agora" é desprovido de realidade. A luz que vejo das estrelas de alguns milhões de anos já extintas, vejo agora, continuarei a ver por 1/10 de segundo e se o universo for fechado perhapps, um dia, alguém a veja de novo.
>
> Que tal essa: "Todo mundo sabe que os trilhos dilatam-se com o calor, por isso os fabricantes de trilhos já os produzem em tamanho menor que a medida solicitada."
> []'
> deus
> ============
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Pronto! Agora, sendo que a impressão só ocorre no agora, vamos tentar novamente: "Ver é sentir o agora."
>
>
>
>
> Alisson Antonio Martins <aam00@fisica.ufpr.br> escreveu: On Wed, 19 Jun 2002, marcelo ferrari wrote:
>
> >
> > "Observar a observação" é metafísico. Só será verdade para mim; só tem significado para mim. (Alexandre Medeiros)
> >
> > Olá Alexandre e amigos! Pois é, uma coisa tão simples como enxergar e vejam só onde fomos parar, num beco sem saida para a dualidade. Creio que ver a visão e tão impossivel como medir o agora. Quanto ao significado disto, vamos lá... cadê os cientistas desta lista???!!!
> >
> > Grande Abraço. Marcelo Ferrari.
>
>
>
> Não sei se enxergar é assim tão simples...
> É complexo... tantas terminaçoes nervosas, um sistema bastante sensível...
>
>
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>
>



SUBJECT: Re: Tr�s_Tipos_de_Tr�s (p/Luiz)
FROM: marcelo ferrari <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/06/2002 22:20


A sensação não ocorre 'só agora', temos a persistência retiniana, e 1/10 de segundo não é algo a ser desprezado. (Luiz)

Caro Luis, quem vai ter que persistir sou eu. A indagação não é sobre ver as estrelas é sobre ver a visão. Além disso, esta persistência retiniana de que falou é um fenomeno, não é? Os fenomenos acontecem aonde, no passado? no futuro? Dá pra observar a persistencia que já aconteceu? Creio que os fenomenos só acontecem no agora, não?

[]'s Marcelo Ferrari



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:Três_Tipos_de_Três
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/06/2002 22:22

Essa história de 'observar a observação' e 'ver a visão' parece um pleonasmo
de bêbado ... ...
(minha primeira participação depois de muito tempo sumido, apos uma aparição
relâmpago)



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:Três_Tipos_de_Três
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/06/2002 22:52

----- Original Message -----
From: "Arcange"
Sent: Thursday, June 20, 2002 10:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re:Três_Tipos_de_Três


> Essa história de 'observar a observação' e 'ver a visão' parece um
> pleonasmo de bêbado ... ...
> (minha primeira participação depois de muito tempo sumido, apos uma
> aparição relâmpago)

Mas... Que raios de arcanjo é esse para palpitar após o Léo ter se dignado a
nos Iluminar? Tu és Lúcifer, por acaso? Te cuida, meu, rebelião aqui no céu,
digo na Ciencialist, não. Não adianta vir com relâmpago que o Léo renovou o
estoque de ectoplasma. Depois do Léo só quem tem permissão para emitir novos
juizos sou eu (apenas para meter o pau na mecânica quântica) e o Brudna (sem
restrições).

Teje avisado e feliz retorno ao reino do Léo.

[ ]´s
Alberto
PCAQ - Pretenso Cavaleiro do Apocalipse Quântico
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:Três_Tipos_de_Três
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/06/2002 23:09

Sacanagem. Fui censurado. (mas que essa questão é altamente científica e
profincua .... isso é!) :)

----

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, June 20, 2002 10:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re:Três_Tipos_de_Três


> ----- Original Message -----
> From: "Arcange"
> Sent: Thursday, June 20, 2002 10:22 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re:Três_Tipos_de_Três
>
>
> > Essa história de 'observar a observação' e 'ver a visão' parece um
> > pleonasmo de bêbado ... ...
> > (minha primeira participação depois de muito tempo sumido, apos uma
> > aparição relâmpago)
>
> Mas... Que raios de arcanjo é esse para palpitar após o Léo ter se dignado
a
> nos Iluminar? Tu és Lúcifer, por acaso? Te cuida, meu, rebelião aqui no
céu,
> digo na Ciencialist, não. Não adianta vir com relâmpago que o Léo renovou
o
> estoque de ectoplasma. Depois do Léo só quem tem permissão para emitir
novos
> juizos sou eu (apenas para meter o pau na mecânica quântica) e o Brudna
(sem
> restrições).
>
> Teje avisado e feliz retorno ao reino do Léo.
>
> [ ]´s
> Alberto
> PCAQ - Pretenso Cavaleiro do Apocalipse Quântico
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
>
>
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> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>



SUBJECT: Calculando energia gasta por um corredor
FROM: "Zeed" <zeed.fisica@bol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/06/2002 01:14

Pode parecer bobagem, mas como seria feito o cálculo da
quantidade de energia, em Joules, gasta por um atleta
que percorresse uma distância "d" quilometros em "t"
horas, sabendo que o atleta tem massa "m" quilogramas??

Agradeço a atenção e a paciência... Aproveito também
esta mensagem, que é minha primeira nesta lista, para
registrar minha presença na mesma.


__________________________________________________________________________
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SUBJECT: Bibliografia seleccionada de filosofia da ciência
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/06/2002 08:26

Muito interessante.

Bibliografia seleccionada de filosofia da ciência
http://critica.no.sapo.pt/fil_cienciabiblio.html


Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Três_Tipos_de_Três (p/Luiz)
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/06/2002 10:05

> De: Ferrari
>
> A indagação não
> é sobre ver as estrelas é sobre ver a visão. Além disso, esta
> persistência retiniana de que falou é um fenomeno, não é? Os
> fenomenos acontecem aonde, no passado? no futuro? Dá pra
> observar a persistencia que já aconteceu? Creio que os
> fenomenos só acontecem no agora, não?

Acho que o assunto está ficando redundante. Vc já perguntou isso
e está perguntando novamente. Também sabemos que é uma pergunta
sem resposta correta. Honestamente, ainda não vi onde vc
quer chegar.


[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Qual é o número da casa de Pam?
FROM: "josecolucci" <j.colucci@rcn.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/06/2002 10:50

Minha filha de 11 anos faz parte de um clube de matemática.
Crianças
de 11 a 13 anos se reúnem uma vez por semana para fazer
exercícios e
discutir soluções sob a direção de um amigo meu, PhD pelo MIT.

Ontem foi o último dia antes das férias de verão e houve uma
sessão
especial, com a participação dos pais. O instrutor distribuiu uma
série de "extra-hard problems" para ver se alguma criança
conseguiria
resolvê-los.

Nenhuma criança conseguiu resolver esse aí de baixo, exceto
esta que
vos fala. Mas acho que, tecnicamente, não posso ser considerado
criança. Quem gosta de matemática pode tentar resolvê-lo
como
diversão. Não é preciso mais do que matemática elementar.

Um abraço,
Colucci

NOTA SOBRE O INGLÊS: "wheedling the parity" significa apenas que
Ron
descobriu se o número é par ou ímpar.

-----------------------------------------

Pam lives on Rhombus Road, which has houses numbered from 3 to 99,
inclusive. Ron is anxious to learn her house number so that he can
call on her, but Pam won't tell him. His buddies, Art, Bill, Carl and
Don, have a piece of information each about the house number: Art
know whether the house number is a perfect square; Bill knows whether
it is a multiple of 3; Carl knows whether it is a multiple of 5. Ron
knows the type of information each has. After questioning and getting
answers from Art, Bill, and Carl, Ron thinks that Don's information
might confirm what Pam's number is. After getting an answer from Don,
Ron says, "Now, if I knew whether her number is odd or even, I'd be
sure." After wheedling the parity of the number from Pam, Ron is sure
he knows her number. He buys flowers and shows up at the address only
to find an abandoned house. Later, he learns that Art, and Bill had
both lied. What is Pam's house number?





SUBJECT: Telefone Celular & Cancer
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'Ciencialist (br)'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/06/2002 13:30

Não chequei a fonte.

[]

Alexandre Medeiros

****************
Ligações Perigosas

Afinal de contas, telefones celulares causam ou não causam câncer? Até
semana passada, a resposta era não - nenhuma pesquisa dava razões concretas
para acreditarmos que a radiação dos celulares fizesse algum mal à saúde.
Mas uma pesquisa publicada hoje pela revista inglesa New Scientist
<http://www.newscientist.com/news/news.jsp?id=ns99992432> dá um novo rumo
para a discussão. O físico Dariusz Leszczynski, da Agência de Radiação e
Segurança Nuclear de Helsinki, Finlândia, descobriu um efeito potencialmente
perigoso nos telefones. Dariusz submeteu células humanas num tubo de ensaio
à radiação do aparelho por uma hora e, como efeito, elas encolheram. Isso
assusta por dois motivos. Primeiro porque, se as células ficam menores, os
espaços entre elas aumentam e, portanto, aumenta a chance de que substâncias
malignas passem pelo meio delas. No tecido cerebral, isso pode ser
perigosíssimo. O segundo motivo de preocupação é que esse encolhimento pode
danificar um mecanismo de auto-defesa chamado apoptose, que é a capacidade
da célula de cometer suicídio quando algo vai mal dentro dela. Com a
apoptose desligada, as células danificadas não morrem e podem começar a se
multiplicar sem parar, dando origem a um tumor. Claro que a pesquisa
finlandesa não encerra a discussão - ainda não há prova alguma de que os
celulares causem mesmo câncer. Mas surgiu um motivo de preocupação. Na
dúvida, o melhor é não abusar dos celulares.





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Telefone Celular & Cancer
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/06/2002 14:52

--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> Não chequei a fonte.

A New Scientist e' um revista de divulgacao
cientifica e nao uma revista cientifica --
tecnicamente nao foi publicado nenhum
estudo la' (nao ha' tabulacoes formais
do resultado, descricao minuciosa da metodologia
empregada, revisao pelos pares, etc, etc).

O trabalho precisa ser confirmado por
outros laboratorios.

Ou seja, continua nao havendo pesquisa com razoes
concretas para acreditar q. telefones
celulares causem cancer no cerebro.

E' um indicio, e' verdade. Mas e' preciso
mais estudos. O q. pode infelizmente significar
descobrir apenas qdo varios casos de
cancer surgirem com o uso continuo prolongado
daqui a uns dez anos -- caso celulares
causem mesmo cancer. A alternativa seria
decretar uma moratoria ate' se estabelecer
q. os celulares nao causam cancer -- o q.
tbm nao e' nada pratico.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [ciencialist]celular
FROM: Rafael Oliveira <espacial2br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/06/2002 17:53



Ligações Perigosas

Afinal de contas, telefones celulares causam ou não causam câncer? Até semana passada, a resposta era não – nenhuma pesquisa dava razões concretas para acreditarmos que a radiação dos celulares fizesse algum mal à saúde. Mas uma pesquisa publicada hoje pela revista inglesa New Scientist dá um novo rumo para a discussão. O físico Dariusz Leszczynski, da Agência de Radiação e Segurança Nuclear de Helsinki, Finlândia, descobriu um efeito potencialmente perigoso nos telefones. Dariusz submeteu células humanas num tubo de ensaio à radiação do aparelho por uma hora e, como efeito, elas encolheram. Isso assusta por dois motivos. Primeiro porque, se as células ficam menores, os espaços entre elas aumentam e, portanto, aumenta a chance de que substâncias malignas passem pelo meio delas. No tecido cerebral, isso pode ser perigosíssimo. O segundo motivo de preocupação é que esse encolhimento pode danificar um mecanismo de auto-defesa chamado apoptose, que é a capacidade da célula de cometer suicídio quando algo vai mal dentro dela. Com a apoptose desligada, as células danificadas não morrem e podem começar a se multiplicar sem parar, dando origem a um tumor. Claro que a pesquisa finlandesa não encerra a discussão – ainda não há prova alguma de que os celulares causem mesmo câncer. Mas surgiu um motivo de preocupação. Na dúvida, o melhor é não abusar dos celulares.
Denis Russo Burgierman





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SUBJECT: Re: Tr�s_Tipos_de_Tr�s_(p/alexandre)
FROM: marcelo ferrari <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/06/2002 18:37


Caro Alexandre, quando chegarmos lá você vai ver. Estou apenas usando o método cientifico. Estou caminhado. Quem quizer que caminhe junto, é um prazer. Não sei onde vou chegar. Quem parte para a descoberta não sabe o que vai descobrir, ou sabe?
Grande Abraço, Marcelo Ferrari.
"Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br> escreveu: > De: Ferrari
>
> A indagação não
> é sobre ver as estrelas é sobre ver a visão. Além disso, esta
> persistência retiniana de que falou é um fenomeno, não é? Os
> fenomenos acontecem aonde, no passado? no futuro? Dá pra
> observar a persistencia que já aconteceu? Creio que os
> fenomenos só acontecem no agora, não?

Acho que o assunto está ficando redundante. Vc já perguntou isso
e está perguntando novamente. Também sabemos que é uma pergunta
sem resposta correta. Honestamente, ainda não vi onde vc
quer chegar.


[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Sociedade da Terra Redonda" <strbrasil@hotmail.com>
TO: Lasir@yahoogroups.com, ateus-br@yahoogroups.com, ceticismoaberto@yahoogroups.com, CienciaCidadania@yahoogroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br, despertar@yahoogroups.com, lidearc@yahoogroups.com, pensamento@yahoogroups.com, sbcr@yahoogroups.com, secularismo@yahoogroups.com
DATE: 21/06/2002 18:55

PARA DISTRIBUIÇÃO IMEDIATA - 21 DE JUNHO DE 2002

SOCIEDADE DA TERRA REDONDA, CIÊNCIA & CIDADANIA

Para maiores informações, contactar:
Leo Vines, Presidente
Daniel Sottomaior, Editor

* STR PROTESTA CONTRA REGULAMENTAÇÃO DA ASTROLOGIA *

A Sociedade da Terra Redonda (STR), organização que promove o pensamento
científico, lançou um movimento nacional de protesto contra o projeto de
regulamentação da profissão de astrólogo. "Lamentamos profundamente a
iniciativa de institucionalizar o charlatanismo da astrologia", declarou o
presidente da STR, Leo Vines.

A astrologia não é reconhecida pela comunidade científica porque existe
farta literatura indicando que ela não tem nenhum valor preditivo. Em 1985,
um trabalho clássico de Shawn Carlson na prestigiada revista Nature já
mostrava que as previsões dos astrólogos são puramente aleatórias.

"Uma lei institui um charlatanismo primitivo como profissão num país onde a
astronomia, ramo da física e ciência verdadeira, não é reconhecida como
tal," disse Vines. "É um absurdo a máquina do governo trabalhar para
subsidiar uma pseudociência quando a população está tão carente de ensino de
qualidade."

Para Vines, "há agora um precendente para pessoas serem legalmente
discriminadas e sofrerem retaliações baseadas na sua data de nascimento." O
projeto contempla explicitamente o uso empresarial da astrologia, e a STR se
mostrou preocupada com suas implicações em termos de direitos humanos.

Segundo Daniel Sottomaior, da organização Ciência&Cidadania, "julgar pessoas
baseado em sua data de nascimento é tão preconceituoso quanto julgá-las pelo
tom de pele". Para ele, a promoção da astrologia representa um retrocesso no
entendimento público da ciência e confere à atividade uma credibilidade não
merecida. Charlatanismo é uma infração penal e as falsas alegações de
eficácia do serviço de astrólogos também constituem crime.

"Poderemos ter o privilégio que nem nossos avós tiveram de ver de volta os
adivinhos assessorando o poder," comenta Ronaldo Cordeiro, editor do
Skeptic's Dictionary em português. "Nos impérios primitivos sempre existia
algum oráculo, feiticeiro, ou algum astrólogo real. Agora, caso a astrologia
seja mesmo regulamentada como profissão, nada impedirá o governo de criar
cargos como o de 'astrólogo geral da união', obviamente pago com o dinheiro
do contribuinte."

"Num país onde grande parte da população cai facilmente em armadilhas
pseudocientíficas e que, portanto, precisa ser instruída a diferenciar a
ciencia verdadeira, instituir uma pseudociencia como profissão reconhecida é
abrir a porta e estender um tapete para a charlatanice generalizada,"
declara Sandro Rembold, físico, astrônomo e mestre em ciências pela UFRGS.
"O estado deveria proteger os cidadãos de cair nas armadilhas
pseudocientíficas, e não incentivá-los a isso."

Leo Vines disse que a STR fará o que for possível para alertar as
autoridades e a população quanto ao perigo de sancionar uma lei "que proteje
este charlatanismo, abrindo brechas para que o dinheiro público seja usado
no financiamento de uma prática sem comprovação de eficácia."

Para maiores informações sobre o assunto, visite
http://www.strbrasil.com.br/principal.php#Astrologia .

A Sociedade da Terra Redonda é uma organização não-governamental de
mobilização nacional que divulga o método científico, combate as
pseudociências e o charlatanismo, defende o direito dos ateístas e advoga
pela separação entre religião e governo. Ciência&Cidadania é uma organização
não-governamental que tem como lema "Promovendo o pensamento científico,
formando melhores cidadãos".

- Sociedade da Terra Redonda
http://strbrasil.com.br
- Leo Vines
Vines@strbrasil.com.br
(21) 2570-1812
(21) 9116-8427
- Daniel Sottomaior
danielsp@usp.br
(11) 9388-4746

* Referências:

Projeto de Lei do Senado Nº 43 de 2002
http://www.senado.gov.br/web/senador/tavola/Proj_Pare/Proj_Pare02/PLS%2043%2
0de%202002.htm

Projeto Regulamenta Profissão de Astrólogo
http://www.camara.gov.br/internet/agencia/materias.asp?pk=19487

Correio do Povo - Astrólogo
http://www.correiodopovo.com.br/jornal/A107/N263/HTML/66ASTROL.htm

Portal Legislativo do Senado Federal do Brasil (SF PLS 00043/2002 de
12/03/2002)
http://legis.senado.gov.br/pls/prodasen/PRODASEN.LAYOUT_MATE_DETALHE.SHOW_MA
TERIA?P_COD_MAT=49644

Comissão regulamenta profissão de astrólogo
http://www.estadao.com.br/agestado/noticias/2002/jun/19/329.htm

Astrologia não é Ciência (Instituto de Física da UFRGS)
http://www.if.ufrgs.br/ast/astrologia.htm

Skeptical Studies in Astrology
http://psychicinvestigator.com/demo/AstroSkc.htm

Testes Científicos da Astrologia
http://www.strbrasil.com.br/Str/astrologia.htm

Senador Artur da Távola (tavola@senado.gov.br)
http://www.senado.gov.br/web/senador/tavola/tavola.htm

Dicionário do Cético: Astrologia
http://www.cetico.hpg.ig.com.br/astrologia.html

Lua Cheia e Efeitos Lunares
http://www.cetico.hpg.ig.com.br/luacheia.html

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SUBJECT: Re: [ciencialist]celular
FROM: Joao Mário Miranda <jmiranda@explicacoes.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/06/2002 19:29

Isto é sem dúvida um declive escorregadio. Depois dos mais variados
estudos não terem encontrado nenhuma relação entre cancro e celulares,
vem agora um estudo, que não parece ter sido publicado em nenhuma
revista relevante, mostrar que há um efeito em células isoladas em
laboratório. O efeito nem é cancro, mas encolhimento. Do encolhimento
deduz-se cancro como? Como é que essa relação pode ser quantificada?

Joao
http://www.nonio.com

Rafael Oliveira wrote:
>
>
> Ligações Perigosas
>
> Afinal de contas, telefones celulares causam ou não causam câncer? Até semana passada, a resposta era não – nenhuma pesquisa dava razões concretas para acreditarmos que a radiação dos celulares fizesse algum mal à saúde. Mas uma pesquisa publicada hoje pela revista inglesa New Scientist dá um novo rumo para a discussão. O físico Dariusz Leszczynski, da Agência de Radiação e Segurança Nuclear de Helsinki, Finlândia, descobriu um efeito potencialmente perigoso nos telefones. Dariusz submeteu células humanas num tubo de ensaio à radiação do aparelho por uma hora e, como efeito, elas encolheram. Isso assusta por dois motivos. Primeiro porque, se as células ficam menores, os espaços entre elas aumentam e, portanto, aumenta a chance de que substâncias malignas passem pelo meio delas. No tecido cerebral, isso pode ser perigosíssimo. O segundo motivo de preocupação é que esse encolhimento pode danificar um mecanismo de auto-defesa chamado apoptose, que é a capacidade da célula de cometer
> suicídio quando algo vai mal dentro dela. Com a apoptose desligada, as células danificadas não morrem e podem começar a se multiplicar sem parar, dando origem a um tumor. Claro que a pesquisa finlandesa não encerra a discussão – ainda não há prova alguma de que os celulares causem mesmo câncer. Mas surgiu um motivo de preocupação. Na dúvida, o melhor é não abusar dos celulares.
> Denis Russo Burgierman
>
>
>
> ---------------------------------
> Copa 2002
> Yahoo! - Patrocinador oficial da Copa do Mundo da FIFA 2002
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/06/2002 23:20

Astrologia não é religião. Não é uma 'prática religiosa'.

É uma prática advinhatória, de mesma magnitude que a necromancia,
quiromancia ou ver o futuro em manchas de café (qual o nome disso ?)


É lícito que seja considerada charlatanismo, logo, é lícito que seja
considerada crime.







----- Original Message -----
From: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, June 23, 2002 1:46 AM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


>
> A prática astrológica, ao contrário
> do que afirma o texto, não é crime.
>
>
> Usar esse argumento prejudica
> em muito a credibilidade do protesto.
>
>
> Mas ... quando se trata de convicções
> religiosas céticas é melhor não
> discutir. A terra redonda vai agora
> dizer o que é e o que não é crime ...
>
>
> []'s
>
>
> Celso Galli Coimbra
> OAB_RS 11352
> Porto Alegre
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Sociedade da Terra Redonda" <strbrasil@hotmail.com>
> To: <Lasir@yahoogroups.com>; <ateus-br@yahoogroups.com>;
> <ceticismoaberto@yahoogroups.com>; <CienciaCidadania@yahoogroups.com>;
> <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <despertar@yahoogroups.com>;
> <lidearc@yahoogroups.com>; <pensamento@yahoogroups.com>;
> <sbcr@yahoogroups.com>; <secularismo@yahoogroups.com>
> Sent: Friday, June 21, 2002 2:55 PM
> Subject: [ciencialist] Protesto Contra a Astrologia
>
>
> PARA DISTRIBUIÇÃO IMEDIATA - 21 DE JUNHO DE 2002
>
> SOCIEDADE DA TERRA REDONDA, CIÊNCIA & CIDADANIA
>
> Para maiores informações, contactar:
> Leo Vines, Presidente
> Daniel Sottomaior, Editor
>
> * STR PROTESTA CONTRA REGULAMENTAÇÃO DA ASTROLOGIA *
>
> A Sociedade da Terra Redonda (STR), organização que promove o pensamento
> científico, lançou um movimento nacional de protesto contra o projeto de
> regulamentação da profissão de astrólogo. "Lamentamos profundamente a
> iniciativa de institucionalizar o charlatanismo da astrologia", declarou o
> presidente da STR, Leo Vines.
>
> A astrologia não é reconhecida pela comunidade científica porque existe
> farta literatura indicando que ela não tem nenhum valor preditivo. Em
1985,
> um trabalho clássico de Shawn Carlson na prestigiada revista Nature já
> mostrava que as previsões dos astrólogos são puramente aleatórias.
>
> "Uma lei institui um charlatanismo primitivo como profissão num país onde
a
> astronomia, ramo da física e ciência verdadeira, não é reconhecida como
> tal," disse Vines. "É um absurdo a máquina do governo trabalhar para
> subsidiar uma pseudociência quando a população está tão carente de ensino
de
> qualidade."
>
> Para Vines, "há agora um precendente para pessoas serem legalmente
> discriminadas e sofrerem retaliações baseadas na sua data de nascimento."
O
> projeto contempla explicitamente o uso empresarial da astrologia, e a STR
se
> mostrou preocupada com suas implicações em termos de direitos humanos.
>
> Segundo Daniel Sottomaior, da organização Ciência&Cidadania, "julgar
pessoas
> baseado em sua data de nascimento é tão preconceituoso quanto julgá-las
pelo
> tom de pele". Para ele, a promoção da astrologia representa um retrocesso
no
> entendimento público da ciência e confere à atividade uma credibilidade
não
> merecida. Charlatanismo é uma infração penal e as falsas alegações de
> eficácia do serviço de astrólogos também constituem crime.
>
> "Poderemos ter o privilégio que nem nossos avós tiveram de ver de volta os
> adivinhos assessorando o poder," comenta Ronaldo Cordeiro, editor do
> Skeptic's Dictionary em português. "Nos impérios primitivos sempre existia
> algum oráculo, feiticeiro, ou algum astrólogo real. Agora, caso a
astrologia
> seja mesmo regulamentada como profissão, nada impedirá o governo de criar
> cargos como o de 'astrólogo geral da união', obviamente pago com o
dinheiro
> do contribuinte."
>
> "Num país onde grande parte da população cai facilmente em armadilhas
> pseudocientíficas e que, portanto, precisa ser instruída a diferenciar a
> ciencia verdadeira, instituir uma pseudociencia como profissão reconhecida
é
> abrir a porta e estender um tapete para a charlatanice generalizada,"
> declara Sandro Rembold, físico, astrônomo e mestre em ciências pela UFRGS.
> "O estado deveria proteger os cidadãos de cair nas armadilhas
> pseudocientíficas, e não incentivá-los a isso."
>
> Leo Vines disse que a STR fará o que for possível para alertar as
> autoridades e a população quanto ao perigo de sancionar uma lei "que
proteje
> este charlatanismo, abrindo brechas para que o dinheiro público seja usado
> no financiamento de uma prática sem comprovação de eficácia."
>
> Para maiores informações sobre o assunto, visite
> http://www.strbrasil.com.br/principal.php#Astrologia .
>
> A Sociedade da Terra Redonda é uma organização não-governamental de
> mobilização nacional que divulga o método científico, combate as
> pseudociências e o charlatanismo, defende o direito dos ateístas e advoga
> pela separação entre religião e governo. Ciência&Cidadania é uma
organização
> não-governamental que tem como lema "Promovendo o pensamento científico,
> formando melhores cidadãos".
>
> - Sociedade da Terra Redonda
> http://strbrasil.com.br
> - Leo Vines
> Vines@strbrasil.com.br
> (21) 2570-1812
> (21) 9116-8427
> - Daniel Sottomaior
> danielsp@usp.br
> (11) 9388-4746
>
> * Referências:
>
> Projeto de Lei do Senado Nº 43 de 2002
>
http://www.senado.gov.br/web/senador/tavola/Proj_Pare/Proj_Pare02/PLS%2043%2
> 0de%202002.htm
>
> Projeto Regulamenta Profissão de Astrólogo
> http://www.camara.gov.br/internet/agencia/materias.asp?pk=19487
>
> Correio do Povo - Astrólogo
> http://www.correiodopovo.com.br/jornal/A107/N263/HTML/66ASTROL.htm
>
> Portal Legislativo do Senado Federal do Brasil (SF PLS 00043/2002 de
> 12/03/2002)
>
http://legis.senado.gov.br/pls/prodasen/PRODASEN.LAYOUT_MATE_DETALHE.SHOW_MA
> TERIA?P_COD_MAT=49644
>
> Comissão regulamenta profissão de astrólogo
> http://www.estadao.com.br/agestado/noticias/2002/jun/19/329.htm
>
> Astrologia não é Ciência (Instituto de Física da UFRGS)
> http://www.if.ufrgs.br/ast/astrologia.htm
>
> Skeptical Studies in Astrology
> http://psychicinvestigator.com/demo/AstroSkc.htm
>
> Testes Científicos da Astrologia
> http://www.strbrasil.com.br/Str/astrologia.htm
>
> Senador Artur da Távola (tavola@senado.gov.br)
> http://www.senado.gov.br/web/senador/tavola/tavola.htm
>
> Dicionário do Cético: Astrologia
> http://www.cetico.hpg.ig.com.br/astrologia.html
>
> Lua Cheia e Efeitos Lunares
> http://www.cetico.hpg.ig.com.br/luacheia.html
>
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>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/06/2002 00:30

--- Em ciencialist@y..., "Arcange" <Arcange@i...> escreveu
> Astrologia não é religião. Não é uma 'prática religiosa'.
> É uma prática advinhatória, de mesma magnitude que a necromancia,
> quiromancia ou ver o futuro em manchas de café (qual o nome disso ?)
> É lícito que seja considerada charlatanismo, logo, é lícito que seja
> considerada crime.

Manuel: Astrologia é uma crença (ao meu ver, uma crença estúpida) e
existem astrólogos que não são charlatões: eles acreditam mesmo nessa
bobagem.

O pensamento científico assenta-se igualmente em crenças: crença na
razão, crença nos dados empíricos.

Infelizmente, charlatões também existem entre cientistas.

Considerar como charlatões e, portanto, como criminosos, todos
aqueles que praticam uma determinada crença não é um julgamento, mas
um pré-julgamento, que pode, por sua vez, servir de justificação para
uma prática criminosa: atentar contra o preceito constitucional que
assegura às pessoas a liberdade de crença.

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>>
DATE: 22/06/2002 11:34


----- Original Message -----
From: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 9:48 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Manoel:

Como sempre, admiro sua argumentação essencialmente lógica.

Mas, sabidamente a astrologia é, atualmente, uma fraude. É justo que um senador da
república se ocupar de um assunto desses, num país tao carente de avanços na área da
educação (entre outros?)
Respeitar as diferenças é uma coisa. Usar das diferenças para proveito pecuniário é
outra coisa.

um abraço,

silvio.
-----
Original Message -----
From: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 7:47 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Oi,

Arcange: É impossível auferir intenções. Ninguem está na cabeça de
ninguem. (...)Eu não quero ser psicólogo das intenções alheias. Você
quer?

Manuel: O que eu não quero é ser incoerente: professar o ceticismo
sem, no entanto, conceder às pessoas o benefício da dúvida (i.e.,
defender a dúvida e condenar o duvidoso).

Arcange: Que estranho. Você não admite a imposição de uma verdade por
medidas politico-administrativas (o que não é o caso. O governo não
está querendo dar descrédito a astrologia, está querendo dar crédito
a ela, o que é diferente) Mas admite essa imposição pela educação. A
igreja, na idade média, também educava :)

Manuel: Para quem defende a dúvida como princípio do conhecimento e a
discussão como meio de obtê-lo, educar não é impôr verdades,
mas "demonstrá-las". Um método educacional fundado na razão pressupõe
persuasão e não imposição, ou melhor, somente uma imposição: o
respeito à diferença.

[]s
Manuel Bulcão







SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>>
DATE: 22/06/2002 11:35


----- Original Message -----
From: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 10:00 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Medieval Celso:

Sua argumentação é típica de advogado: aposto que vai ser o consultor jurídico da
Ordem dos Astrólogos do Brasil usando de falhas processuais, juizes corruptos,
argumentação sofisticada e outros recursos permitidos pelas falhas da lei e instaurar
a Astrologia como a solução para todos os problemas do Brasil.
Para presidente, Dona Diná e Não-sei-quem de Ogum.
E nao mais precisaremos das universidades que são antros do mal.

Já estou rindo de sua virulenta resposta, se nao escrita, pelo menos mental.....

Sds
silvio.

----- Original Message -----
From: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 6:51 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Intenção é questão de fato no direito criminal.
Gera o dolo da ação.


Negligência, imprudência ou imperícia geram culpa, quando há, então,
uma responsabilidade amenizada pela ausência de intenção.


A Sociedade da Pedra Redonda age com dolo em se atribuir
o saber VERDADEIRO sobre tudo.


Essa postura é mero artigo de crença de um grupo que quer
dizer a TODOS como pensar. O pensamento único que
professam ( há muita fé nisso ... ) é fanatismo ( "cético" que seja ! )
Nelson Rodrigues tem uma
frase muito interessante sobre unanimidade de pensamento.


Por outro lado, para desepero deles, a Constituição Federal Brasileira
garante a liberdade de pensamento, desde que vedado o anonimato.



[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 6:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia



> Manuel: Charlatanismo não tem uma relação direta com qualquer crença,
> seja ela qual for. Charlatanismo é trapaça, é enganar
> alguém "deliberadamente" (o traçaceiro tem consciência de que está
> fazendo algo errado, ele age de má-fé) para tirar proveito da
> situação.
>
> Manuel: Pois na minha interpretação a astrologia é uma crença falsa,
> o que não significa que os que praticam essa crença
> sejam "falsificadores" intencionais. Presumo que um entre dez
> astrólogos agem de boa-fé.

Bem. Eu repito:

sobre o fato do charlatanismo ser baseado em má fé.

Um dos erros, ao meu ver, do sistema legal no Brasil, é querer ver intenções
em tudo. Há casos em que auferir as intenções é necessário. Há outros em que
isso não faz diferença. Os juízes e advogados viram 'psicólogos do
impossível'.

Conheço pessoas que mentem tão sinceramente que acreditam nas
próprias mentiras. Verdade e mentira, boa fé e má fé não são um maniqueísmo.
São um continuum.

E competo:

É impossível auferir intenções. Ninguem está na cabeça de ninguem. E para
falar a verdade - e isso é só uma opinião - eu não acredito em intenções
'puras'. (No sentido de serem de boa fé ou de má fé. todos os atos humanos
são condicionados por inúmeros fatores, muitas vezes contraditórios)

Eu não quero ser psicólogo das intenções alheias. Você quer ?


---

> Manuel: Pois eu acho que considerar como charlatanismo e, portanto,
> como crime, todas as falsas crenças é contribuir para a supressão da
> liberdade de crença em nome da Verdade (eu sou a Verdade, o Caminho e
> a Vida e quem não me seguir será preso), é transformar a ciência numa
> ideologia de Estado policial (tal como fez Josef Stalin, o quarto
> clássico do socialismo "científico"), é queimar a retina com a luz da
> Razão.
>
> O obscurantismo não deve e não pode ser suprimido com medidas
> administrativo-policiais. Caso se queira preservar o Estado de
> Direito Democrático, os meios corretos de combatê-lo é a educação e a
> persuasão.

--
Que estranho. Você não admite a imposição de uma verdade por medidas
politico-administrativas (o que não é o caso. O governo não está querendo
dar descrédito a astrologia, está querendo dar crédito a ela, o que é
diferente) Mas admite essa imposição pela educação. A igreja, na idade
média, também educava :)

Eu volto a repetir: Os limites de liberdade de crença são *sempre*
arbitrários. Acabam sendo arbitrários ou pela educação ou pelas medidas
governamentais.

É idealismo ingênuo pregar um relativismo, quando ele nunca existe de fato.




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/06/2002 11:48

From: Arcange
> Astrologia não é religião. Não é uma 'prática religiosa'.
>
> É uma prática advinhatória, de mesma magnitude que a necromancia,
> quiromancia ou ver o futuro em manchas de café (qual o nome disso ?)
>
>
> É lícito que seja considerada charlatanismo, logo, é lícito que seja
> considerada crime.
>

O nome eh CAFEOMANCIA.

Uma lista de -mancias.... (eu tinha uma maior, mas perdi em alguma
formatação de HD. PArece que o Takata tbem tem algo)

aleuromancia (deitando farinha na água e interpretando os resultados)
aeromancia (adivinhação pela examinação do ar)
alectoromancia (adivinhação por um galo: grãos são colocados sobre
letras e
o galo "soletra" a mensagem ao debicar os grãos)
astragalomancia (usando ossos marcados com letras e deitando-os ao
chão)
astrologia
dendromancia (adivinhação por observação de arvores derrubadas e
orientação
dos seus troncos)
belomancia (adivinhação por setas)
cartomancia
catoptromancia (usando espelhos)
cefalomancia (adivinhação por uma cabeça de burro)
quiromancia
clidomancia (adivinhação por interpretação dos movimentos de uma chave
suspensa por um fio sobre uma Biblia)
dactilomancia (adivinhação por meio dos aneis colocados no dedo)
dafnomancia (adivinhação usando um ramo de loureiro e como racha
quando
queimado)
geomancia (uma variante desta forma de adivinhação envolve atirar
lixo ao
chão e interpretar os resultados)
hidromancia (adivinhação por exame do que certas coisas fazem quando
lançadas ou tiradas da água, como folhas de chá) lampadomancia
(interpretando os movimentos da chama de uma lampada)
libanomancia (interpretando o fumo de incenso)
litomancia (adivinhação usando pedras preciosas)
margaritomancia (adivinhação por pérolas)
necromancia (comunicar com espiritos dos mortos para predizer o
futuro)
enomancia (adivinhação pelo vinho)
ornitomancia (interpretar o voo dos pássaros)
ovomancia (usando ovos)
acrimancia (adivinhação pelo fogo)
( fonte : http://www.cetico.hpg.ig.com.br/adivinhacao.html )
---

Hehhe... a cefalomancia foi boa.

Ateh
Luis Brudna







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/06/2002 13:25



Brudna:

Tem tambem a brizomancia, feita pelos onirólogos ou onirócritas (adivinhar pelos
sonhos) e principalmente a TIROMANCIA que é praticada especialmente por nós,
mineiros, (os grãos mestres são do Sêrro) que é a adivinhação por meio dos queijos.
E a selenomancia?

Silvio, Astrologista Juramentado, assessor classe -1 do Senador Távola Redonda.

Os astrólogos unidos jamais serão vencidos.


----- Original Message -----
From: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 11:48 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


From: Arcange
> Astrologia não é religião. Não é uma 'prática religiosa'.
>
> É uma prática advinhatória, de mesma magnitude que a necromancia,
> quiromancia ou ver o futuro em manchas de café (qual o nome disso ?)
>
>
> É lícito que seja considerada charlatanismo, logo, é lícito que seja
> considerada crime.
>

O nome eh CAFEOMANCIA.

Uma lista de -mancias.... (eu tinha uma maior, mas perdi em alguma
formatação de HD. PArece que o Takata tbem tem algo)

aleuromancia (deitando farinha na água e interpretando os resultados)
aeromancia (adivinhação pela examinação do ar)
alectoromancia (adivinhação por um galo: grãos são colocados sobre
letras e
o galo "soletra" a mensagem ao debicar os grãos)
astragalomancia (usando ossos marcados com letras e deitando-os ao
chão)
astrologia
dendromancia (adivinhação por observação de arvores derrubadas e
orientação
dos seus troncos)
belomancia (adivinhação por setas)
cartomancia
catoptromancia (usando espelhos)
cefalomancia (adivinhação por uma cabeça de burro)
quiromancia
clidomancia (adivinhação por interpretação dos movimentos de uma chave
suspensa por um fio sobre uma Biblia)
dactilomancia (adivinhação por meio dos aneis colocados no dedo)
dafnomancia (adivinhação usando um ramo de loureiro e como racha
quando
queimado)
geomancia (uma variante desta forma de adivinhação envolve atirar
lixo ao
chão e interpretar os resultados)
hidromancia (adivinhação por exame do que certas coisas fazem quando
lançadas ou tiradas da água, como folhas de chá) lampadomancia
(interpretando os movimentos da chama de uma lampada)
libanomancia (interpretando o fumo de incenso)
litomancia (adivinhação usando pedras preciosas)
margaritomancia (adivinhação por pérolas)
necromancia (comunicar com espiritos dos mortos para predizer o
futuro)
enomancia (adivinhação pelo vinho)
ornitomancia (interpretar o voo dos pássaros)
ovomancia (usando ovos)
acrimancia (adivinhação pelo fogo)
( fonte : http://www.cetico.hpg.ig.com.br/adivinhacao.html )
---

Hehhe... a cefalomancia foi boa.

Ateh
Luis Brudna






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/06/2002 13:32

Há uma questão de classificação, arbitrariedade e razoabilidade.

Qualquer conhecimento no mundo é baseado em axiomas indemonstráveis (Godel),
logo, até mesmo a matemática tradicional só existe por causa da crença. (no
caso, crença nos axiomas de peanno)

A questão é arbitrária. A constituição admite o crime de charlatanismo. Mas
... o que é charlatanismo ? qualquer coisa que necessite de uma crença ?
Nesse caso, até a ciencia poderia ser considerada charlatanismo.

Relativizar tudo não ajuda e nem resolve o caso. Cada um defende sua
interpretação. Na *minha* interpretação e na interpretação da STR,
astrologia é charlatanismo.

Se uma 'mancia' como a astrologia não for considerada charlatanismo, abre-se
um precedente para que TODAS as mancias possam ser consideradas legítimas.
Se o crime de charlatanismo, previsto na constituição, não faz referencia às
'mancias', faz referencia então a o que ? É um crime vazio ?

Sem querer fazer um declive escorregadio, (e já fazendo) permitir a
proliferação de uma mancia ou mesmo abrir um precendente para todas as
mancias é um passo que contribui para a primitividade, para a superstição,
para o atraso, para a magia e é, por isso, contraprodudente do ponto de
vista social.

É contraproducente, logo não é razoável.


----- Original Message -----
From: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 12:30 AM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


> --- Em ciencialist@y..., "Arcange" <Arcange@i...> escreveu
> > Astrologia não é religião. Não é uma 'prática religiosa'.
> > É uma prática advinhatória, de mesma magnitude que a necromancia,
> > quiromancia ou ver o futuro em manchas de café (qual o nome disso ?)
> > É lícito que seja considerada charlatanismo, logo, é lícito que seja
> > considerada crime.
>
> Manuel: Astrologia é uma crença (ao meu ver, uma crença estúpida) e
> existem astrólogos que não são charlatões: eles acreditam mesmo nessa
> bobagem.
>
> O pensamento científico assenta-se igualmente em crenças: crença na
> razão, crença nos dados empíricos.
>
> Infelizmente, charlatões também existem entre cientistas.
>
> Considerar como charlatões e, portanto, como criminosos, todos
> aqueles que praticam uma determinada crença não é um julgamento, mas
> um pré-julgamento, que pode, por sua vez, servir de justificação para
> uma prática criminosa: atentar contra o preceito constitucional que
> assegura às pessoas a liberdade de crença.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
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>
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/06/2002 13:42

E sobre o fato do charlatanismo ser baseado em má fé.

Um dos erros, ao meu ver, do sistema legal no Brasil, é querer ver intenções
em tudo. Há casos em que auferir as intenções é necessário. Há outros em que
isso não faz diferença. Os juízes e advogados viram 'psicólogos do
impossível'.

Conheço pessoas pessoas que mentem tão sinceramente que acreditam nas
próprias mentiras. Verdade e mentira, boa fé e má fé não são um maniqueísmo.
São um continuum.


----- Original Message -----
From: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 1:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


> Há uma questão de classificação, arbitrariedade e razoabilidade.
>
> Qualquer conhecimento no mundo é baseado em axiomas indemonstráveis
(Godel),
> logo, até mesmo a matemática tradicional só existe por causa da crença.
(no
> caso, crença nos axiomas de peanno)
>
> A questão é arbitrária. A constituição admite o crime de charlatanismo.
Mas
> ... o que é charlatanismo ? qualquer coisa que necessite de uma crença ?
> Nesse caso, até a ciencia poderia ser considerada charlatanismo.
>
> Relativizar tudo não ajuda e nem resolve o caso. Cada um defende sua
> interpretação. Na *minha* interpretação e na interpretação da STR,
> astrologia é charlatanismo.
>
> Se uma 'mancia' como a astrologia não for considerada charlatanismo,
abre-se
> um precedente para que TODAS as mancias possam ser consideradas legítimas.
> Se o crime de charlatanismo, previsto na constituição, não faz referencia
às
> 'mancias', faz referencia então a o que ? É um crime vazio ?
>
> Sem querer fazer um declive escorregadio, (e já fazendo) permitir a
> proliferação de uma mancia ou mesmo abrir um precendente para todas as
> mancias é um passo que contribui para a primitividade, para a superstição,
> para o atraso, para a magia e é, por isso, contraprodudente do ponto de
> vista social.
>
> É contraproducente, logo não é razoável.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, June 22, 2002 12:30 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
>
> > --- Em ciencialist@y..., "Arcange" <Arcange@i...> escreveu
> > > Astrologia não é religião. Não é uma 'prática religiosa'.
> > > É uma prática advinhatória, de mesma magnitude que a necromancia,
> > > quiromancia ou ver o futuro em manchas de café (qual o nome disso ?)
> > > É lícito que seja considerada charlatanismo, logo, é lícito que seja
> > > considerada crime.
> >
> > Manuel: Astrologia é uma crença (ao meu ver, uma crença estúpida) e
> > existem astrólogos que não são charlatões: eles acreditam mesmo nessa
> > bobagem.
> >
> > O pensamento científico assenta-se igualmente em crenças: crença na
> > razão, crença nos dados empíricos.
> >
> > Infelizmente, charlatões também existem entre cientistas.
> >
> > Considerar como charlatões e, portanto, como criminosos, todos
> > aqueles que praticam uma determinada crença não é um julgamento, mas
> > um pré-julgamento, que pode, por sua vez, servir de justificação para
> > uma prática criminosa: atentar contra o preceito constitucional que
> > assegura às pessoas a liberdade de crença.
> >
> > Abraços,
> > Manuel Bulcão
> >
> >
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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Fernanda Sais" <lifer@iconet.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/06/2002 16:32

Segundo o Aurélio:

charlatanismo:
1. Qualidade, ação, modos ou linguagem de charlatão; charlatanismo,
charlatanaria.

charlatão:
1. Vendedor público de drogas, cujas virtudes apregoa com exagero.
2. Explorador da boa-fé do público.
3. Impostor, embusteiro, trapaceiro.

Essa coisa de interpretações é mesmo um perigo. Quando se considera que
disseminar crença em "bobagens" é embuste e oferecer serviços nessas áreas
é coisa de impostor, de fato a astrologia é charlatanismo. Mas isso só do
ponto de vista de quem não acredita na eficácia da coisa, mais do que isso:
de quem tem certeza que o negócio não funciona mesmo. Mas o que a STR &
Cia. não estão considerando é que as pessoas que utilizam os serviços
astrológicos aceitam as regras do jogo, por isso é muito difícil dizer que
estejam sendo de fato enganadas. Quando vão atrás de um astrólogo não
exigem argumentação científica a favor da eficácia da astrologia, ao
contrário: querem ouvir elocubrações místicas mesmo - há até análise da
personalidade com base em vidas passadas, se me lembro bem. E como este é
um país onde há liberdade de crença... (ainda bem!)
A classificação de charlatanismo parece ser mais aplicável a casos de
médicos que excercem a atividade ilegalmente (caso onde a pessoa contrata
um serviço esperando do profissional uma habilitação que este não tem, mas
faz de conta que tem), por exemplo.

[]'s

Fernanda.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/06/2002 17:01


De: Celso Galli Coimbra



>A prática astrológica, ao contrário
do que afirma o texto, não é crime.<

>Usar esse argumento prejudica
em muito a credibilidade do protesto.<

>Mas ... quando se trata de convicções
religiosas céticas é melhor não
discutir. A terra redonda vai agora
dizer o que é e o que não é crime ...<


Assim como não é crime advogar.
Astrologia e Direitomancia não são campos da Ciência, quem quiser pode consultar como 'prestação de serviço' que é, tanto uma como outra.
Já se cometeu um grave erro, regularizar a Direitomancia, como prestadora de serviço, atuando como intermediário entre a sociedade e o governo, tendo como 'campo de escolha' um conjunto de leis mal escritas; infelizmente não se regularizou o pagamento dos advogados com base no salário mínimo. Justo seria receber, em qualquer prestação de serviço, até no máximo 10 salários mínimos e não 20% do montante da causa. Em lugar dessa regulamentação da Direitomancia deveria se gastar o equivalente na educação do indivíduo de modo que, ele próprio, baseado em leis decentemente escritas --- sem dúbia interpretação ---, pudesse levar adiante suas próprias causas.
Pelo menos o advogado fez 4/5 anos de curso superior e, ao fim e ao cabo, conquistou seu lugar ao sol e continuará a fazer suas 'previsões' ... e talvez escreva um livro de 700 páginas, onde 90% delas são citações de 'palavras da autoridade'. E o número de páginas seguirá aumentando.

O alvo da astrologia também é a sociedade, agora contra a própria sociedade e tendo como intermediário básico as 'influências' dos astros a contar da data do nascimento. E não há juíz. E como será o pagamento? em salários mínimos? Haverá 4/5 de curso superior para a astrologia? Os astrônomos atuais poderão 'subir de nível' e tornarem-se astrólogos?

[]'
deus ... deveras irritado!

"De tanto ver prosperar a nulidade ........"


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Astrologia Quantica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/06/2002 17:04

Preparem-se, isso não vai demorar nada!

[]'
Léo
===============



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/06/2002 17:21

A megalomancia também não é crime.


Mas a estupidomancia com relação à esposa advogada do subscritor
pode vir a ser crime.


Quando isso acontecer ele vai precisar de todas
as mancias, inclusive a da pedra redonda.


[]'s

Celso Galli Coimbra



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 5:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia



De: Celso Galli Coimbra



>A prática astrológica, ao contrário
do que afirma o texto, não é crime.<

>Usar esse argumento prejudica
em muito a credibilidade do protesto.<

>Mas ... quando se trata de convicções
religiosas céticas é melhor não
discutir. A terra redonda vai agora
dizer o que é e o que não é crime ...<


Assim como não é crime advogar.
Astrologia e Direitomancia não são campos da Ciência, quem quiser pode
consultar como 'prestação de serviço' que é, tanto uma como outra.
Já se cometeu um grave erro, regularizar a Direitomancia, como prestadora
de serviço, atuando como intermediário entre a sociedade e o governo, tendo
como 'campo de escolha' um conjunto de leis mal escritas; infelizmente não
se regularizou o pagamento dos advogados com base no salário mínimo. Justo
seria receber, em qualquer prestação de serviço, até no máximo 10 salários
mínimos e não 20% do montante da causa. Em lugar dessa regulamentação da
Direitomancia deveria se gastar o equivalente na educação do indivíduo de
modo que, ele próprio, baseado em leis decentemente escritas --- sem dúbia
interpretação ---, pudesse levar adiante suas próprias causas.
Pelo menos o advogado fez 4/5 anos de curso superior e, ao fim e ao cabo,
conquistou seu lugar ao sol e continuará a fazer suas 'previsões' ... e
talvez escreva um livro de 700 páginas, onde 90% delas são citações de
'palavras da autoridade'. E o número de páginas seguirá aumentando.

O alvo da astrologia também é a sociedade, agora contra a própria
sociedade e tendo como intermediário básico as 'influências' dos astros a
contar da data do nascimento. E não há juíz. E como será o pagamento? em
salários mínimos? Haverá 4/5 de curso superior para a astrologia? Os
astrônomos atuais poderão 'subir de nível' e tornarem-se astrólogos?

[]'
deus ... deveras irritado!

"De tanto ver prosperar a nulidade ........"







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/06/2002 17:24

Olá Fernanda

Assino embaixo do que você escreveu. Aliás, quero crer que já afirmei aqui
na Ciencialist que "o buraco é mais embaixo" (essa frase é da Erundina) e
esses falsos céticos que vivem por aí estão meramente colaborando com o
governo em sua política de manutenção da mediocridade. Astrologia, assim
como as outras "mancias" aqui referidas, combate-se com educação. Não
obstante, pelo que tenho notado, pouquíssimos "céticos de carteirinha" estão
preocupados em retirar a população da mediocridade. Querem tirar o pouco que
eles têm (liberdade de crença) e não dar nada em troca. Está na hora de
acabar com essa desfaçatez tão ou mais deletéria para a população humilde do
que quaisquer das "mancias" que eles atacam sem conhecê-las na profundidade.
Abaixo a "ceticomancia"!

Em tempo: Não sou a favor da regulamentação das "mancias" e sim a favor da
educação do povo. Afinal, para os que não sabem, estamos vivenciando a
"década da educação", algo que começou em 1997 por força de lei (LDB-96).
Que se cumpra então a LDB e/ou que se promovam movimentos em favor desse
cumprimento, pois cinco anos já passaram e... até agora nada.

[ ]´s
Alberto
Quem se diz cético com relação àquilo que ignora, na realidade é ignorante
com relação ao ceticismo que professa.
http://ecientificocultural.com/indice.htm

----- Original Message -----
From: "Fernanda Sais" <lifer@iconet.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 4:32 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


> Segundo o Aurélio:
>
> charlatanismo:
> 1. Qualidade, ação, modos ou linguagem de charlatão; charlatanismo,
> charlatanaria.
>
> charlatão:
> 1. Vendedor público de drogas, cujas virtudes apregoa com exagero.
> 2. Explorador da boa-fé do público.
> 3. Impostor, embusteiro, trapaceiro.
>
> Essa coisa de interpretações é mesmo um perigo. Quando se considera que
> disseminar crença em "bobagens" é embuste e oferecer serviços nessas áreas
> é coisa de impostor, de fato a astrologia é charlatanismo. Mas isso só do
> ponto de vista de quem não acredita na eficácia da coisa, mais do que
isso:
> de quem tem certeza que o negócio não funciona mesmo. Mas o que a STR &
> Cia. não estão considerando é que as pessoas que utilizam os serviços
> astrológicos aceitam as regras do jogo, por isso é muito difícil dizer que
> estejam sendo de fato enganadas. Quando vão atrás de um astrólogo não
> exigem argumentação científica a favor da eficácia da astrologia, ao
> contrário: querem ouvir elocubrações místicas mesmo - há até análise da
> personalidade com base em vidas passadas, se me lembro bem. E como este é
> um país onde há liberdade de crença... (ainda bem!)
> A classificação de charlatanismo parece ser mais aplicável a casos de
> médicos que excercem a atividade ilegalmente (caso onde a pessoa contrata
> um serviço esperando do profissional uma habilitação que este não tem, mas
> faz de conta que tem), por exemplo.
>
> []'s
>
> Fernanda.





SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/06/2002 17:36

--- Em ciencialist@y..., "Arcange" <Arcange@i...> escreveu
> Há uma questão de classificação, arbitrariedade e razoabilidade.
> A questão é arbitrária. A constituição admite o crime de
charlatanismo. Mas
> ... o que é charlatanismo ? qualquer coisa que necessite de uma
crença ?
> Nesse caso, até a ciencia poderia ser considerada charlatanismo.

Manuel: Charlatanismo não tem uma relação direta com qualquer crença,
seja ela qual for. Charlatanismo é trapaça, é enganar
alguém "deliberadamente" (o traçaceiro tem consciência de que está
fazendo algo errado, ele age de má-fé) para tirar proveito da
situação.

> Relativizar tudo não ajuda e nem resolve o caso. Cada um defende sua
> interpretação. Na *minha* interpretação e na interpretação da STR,
> astrologia é charlatanismo.

Manuel: Pois na minha interpretação a astrologia é uma crença falsa,
o que não significa que os que praticam essa crença
sejam "falsificadores" intencionais. Presumo que um entre dez
astrólogos agem de boa-fé.

> Sem querer fazer um declive escorregadio, (e já fazendo) permitir a
> proliferação de uma mancia ou mesmo abrir um precendente para todas
as
> mancias é um passo que contribui para a primitividade, para a
superstição,
> para o atraso, para a magia e é, por isso, contraprodudente do
ponto de
> vista social.

Manuel: Pois eu acho que considerar como charlatanismo e, portanto,
como crime, todas as falsas crenças é contribuir para a supressão da
liberdade de crença em nome da Verdade (eu sou a Verdade, o Caminho e
a Vida e quem não me seguir será preso), é transformar a ciência numa
ideologia de Estado policial (tal como fez Josef Stalin, o quarto
clássico do socialismo "científico"), é queimar a retina com a luz da
Razão.

O obscurantismo não deve e não pode ser suprimido com medidas
administrativo-policiais. Caso se queira preservar o Estado de
Direito Democrático, os meios corretos de combatê-lo é a educação e a
persuasão.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/06/2002 17:48

----- Original Message -----
From: "manuelbulcao"
Sent: Saturday, June 22, 2002 5:36 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


> Manuel: eu sou a Verdade, o Caminho e a Vida e quem não me seguir será
> preso.

Léo, cuidado, o Manuel está querendo te destronar. Sugiro que você mostre o
cartão amarelo para ele e para qualquer um de seus seguidores (se correr o
bicho pega, se ficar o bicho come). ;-)

> Manuel: O obscurantismo não deve e não pode ser suprimido com medidas
> administrativo-policiais. Caso se queira preservar o Estado de
> Direito Democrático, os meios corretos de combatê-lo é a educação e a
> persuasão.

Foi isso o que tentei dizer em outra mensagem desta thread.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/06/2002 17:50


----- Original Message -----
From: "Fernanda Sais" <lifer@iconet.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 4:32 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


>
> Essa coisa de interpretações é mesmo um perigo. Quando se considera que
> disseminar crença em "bobagens" é embuste e oferecer serviços nessas áreas
> é coisa de impostor, de fato a astrologia é charlatanismo. Mas isso só do
> ponto de vista de quem não acredita na eficácia da coisa, mais do que
isso:
> de quem tem certeza que o negócio não funciona mesmo.
---

Esse relativismo não ajuda em nada. É como aquelas frases bregas estilo
'cada um tem a sua verdade'. Para a sociedade da terra plana, o planeta é
plano. E daí ?

A crença não muda a realidade.

---
Mas o que a STR &
> Cia. não estão considerando é que as pessoas que utilizam os serviços
> astrológicos aceitam as regras do jogo, por isso é muito difícil dizer que
> estejam sendo de fato enganadas.

---

O que é ser enganado ?
Alguem sem educação a ponto de acreditar em astrologia não está sendo
enganado ? Ele *aceita* as regras do jogo, ou ele *não entende* as regras do
jogo ?

A resposta não é simples. Provavelmente está em algum lugar entre o aceitar
e o não entender. Mas decididamente, a maior parte das pessoas que acreditam
em astrologia não são altamente informadas. Pergunte a um crente em
astrologia (leigo, é claro. Estamos falando de quem aceita as regras do
jogo) se ele sabe o que uma precessão de equinócio. Eu não acredito e sei.
Acho que muita gente dessa lista sabe. Duvido que algum crente sabia o que é
isso e qual a influência disso no descrédito da astrologia.

---

Quando vão atrás de um astrólogo não
> exigem argumentação científica a favor da eficácia da astrologia, ao
> contrário: querem ouvir elocubrações místicas mesmo - há até análise da
> personalidade com base em vidas passadas, se me lembro bem. E como este é
> um país onde há liberdade de crença... (ainda bem!)

---

Se formos levar a liberdade de crença rigorosamente a sério, todos os
psicopatas loucos deveriam ter salvo conduto para matar suas vítimas. A
poligamia deveria ser legalizada e o incesto ser permitido. Liberdade de
crença existe, mas dentro de limites arbitrários.

---

> A classificação de charlatanismo parece ser mais aplicável a casos de
> médicos que excercem a atividade ilegalmente (caso onde a pessoa contrata
> um serviço esperando do profissional uma habilitação que este não tem, mas
> faz de conta que tem), por exemplo.

---

Nesse caso, o charlatanismo se restrigiria a reserva de mercado que os
médicos têm. Essa reserva é arbitrariamente concedida porque é útil. O homem
comum não entende de patologia, da mesma forma que não entende de
astronomia/astrologia. O estado protege o homem comum dando certificado de
credibilidade ao médico e não dando esse mesmo certificado ao curanderismo.

Daremos um certificado de credibilidade aos astrólogos ?

---
>
> []'s
>
> Fernanda.
>
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> http://www.ciencialist.hpg.com.br
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>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/06/2002 18:02


> Manuel: Charlatanismo não tem uma relação direta com qualquer crença,
> seja ela qual for. Charlatanismo é trapaça, é enganar
> alguém "deliberadamente" (o traçaceiro tem consciência de que está
> fazendo algo errado, ele age de má-fé) para tirar proveito da
> situação.
>
> Manuel: Pois na minha interpretação a astrologia é uma crença falsa,
> o que não significa que os que praticam essa crença
> sejam "falsificadores" intencionais. Presumo que um entre dez
> astrólogos agem de boa-fé.

Bem. Eu repito:

sobre o fato do charlatanismo ser baseado em má fé.

Um dos erros, ao meu ver, do sistema legal no Brasil, é querer ver intenções
em tudo. Há casos em que auferir as intenções é necessário. Há outros em que
isso não faz diferença. Os juízes e advogados viram 'psicólogos do
impossível'.

Conheço pessoas que mentem tão sinceramente que acreditam nas
próprias mentiras. Verdade e mentira, boa fé e má fé não são um maniqueísmo.
São um continuum.

E competo:

É impossível auferir intenções. Ninguem está na cabeça de ninguem. E para
falar a verdade - e isso é só uma opinião - eu não acredito em intenções
'puras'. (No sentido de serem de boa fé ou de má fé. todos os atos humanos
são condicionados por inúmeros fatores, muitas vezes contraditórios)

Eu não quero ser psicólogo das intenções alheias. Você quer ?


---

> Manuel: Pois eu acho que considerar como charlatanismo e, portanto,
> como crime, todas as falsas crenças é contribuir para a supressão da
> liberdade de crença em nome da Verdade (eu sou a Verdade, o Caminho e
> a Vida e quem não me seguir será preso), é transformar a ciência numa
> ideologia de Estado policial (tal como fez Josef Stalin, o quarto
> clássico do socialismo "científico"), é queimar a retina com a luz da
> Razão.
>
> O obscurantismo não deve e não pode ser suprimido com medidas
> administrativo-policiais. Caso se queira preservar o Estado de
> Direito Democrático, os meios corretos de combatê-lo é a educação e a
> persuasão.

--
Que estranho. Você não admite a imposição de uma verdade por medidas
politico-administrativas (o que não é o caso. O governo não está querendo
dar descrédito a astrologia, está querendo dar crédito a ela, o que é
diferente) Mas admite essa imposição pela educação. A igreja, na idade
média, também educava :)

Eu volto a repetir: Os limites de liberdade de crença são *sempre*
arbitrários. Acabam sendo arbitrários ou pela educação ou pelas medidas
governamentais.

É idealismo ingênuo pregar um relativismo, quando ele nunca existe de fato.





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/06/2002 18:16

Aqui em casa não há corporativismo.
A advogada está prestes a ser promotora ... em julho. E depois será juíza!

[]'
Léo
===============
-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: sábado, 22 de junho de 2002 17:21
Assunto: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


A megalomancia também não é crime.


Mas a estupidomancia com relação à esposa advogada do subscritor
pode vir a ser crime.


Quando isso acontecer ele vai precisar de todas
as mancias, inclusive a da pedra redonda.


[]'s

Celso Galli Coimbra



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 5:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia



De: Celso Galli Coimbra



>A prática astrológica, ao contrário
do que afirma o texto, não é crime.<

>Usar esse argumento prejudica
em muito a credibilidade do protesto.<

>Mas ... quando se trata de convicções
religiosas céticas é melhor não
discutir. A terra redonda vai agora
dizer o que é e o que não é crime ...<


Assim como não é crime advogar.
Astrologia e Direitomancia não são campos da Ciência, quem quiser pode
consultar como 'prestação de serviço' que é, tanto uma como outra.
Já se cometeu um grave erro, regularizar a Direitomancia, como prestadora
de serviço, atuando como intermediário entre a sociedade e o governo, tendo
como 'campo de escolha' um conjunto de leis mal escritas; infelizmente não
se regularizou o pagamento dos advogados com base no salário mínimo. Justo
seria receber, em qualquer prestação de serviço, até no máximo 10 salários
mínimos e não 20% do montante da causa. Em lugar dessa regulamentação da
Direitomancia deveria se gastar o equivalente na educação do indivíduo de
modo que, ele próprio, baseado em leis decentemente escritas --- sem dúbia
interpretação ---, pudesse levar adiante suas próprias causas.
Pelo menos o advogado fez 4/5 anos de curso superior e, ao fim e ao cabo,
conquistou seu lugar ao sol e continuará a fazer suas 'previsões' ... e
talvez escreva um livro de 700 páginas, onde 90% delas são citações de
'palavras da autoridade'. E o número de páginas seguirá aumentando.

O alvo da astrologia também é a sociedade, agora contra a própria
sociedade e tendo como intermediário básico as 'influências' dos astros a
contar da data do nascimento. E não há juíz. E como será o pagamento? em
salários mínimos? Haverá 4/5 de curso superior para a astrologia? Os
astrônomos atuais poderão 'subir de nível' e tornarem-se astrólogos?

[]'
deus ... deveras irritado!

"De tanto ver prosperar a nulidade ........"






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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/06/2002 18:36

----- Original Message -----
From: "Arcange"
Sent: Saturday, June 22, 2002 5:50 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia

> O que é ser enganado?
> Alguem sem educação a ponto de acreditar em astrologia não está sendo
> enganado?

Pode ser que sim e pode ser que não, e sugiro a leitura das mensagens do
Manuel Bulcão sobre esse aspecto relativístico. Mas o relativismo que tento
colocar é outro: Porque insistir em tratar o sintoma quando é possível
tratar a causa da doença? Você mesmo se referiu a "alguém sem educação" e no
entanto aparenta estar mais preocupado com o sintoma (crença na astrologia)
do que com a doença em si. Não seria mais difícil enganar um indivíduo que
recebeu uma educação condizente com a nossa economia? Porque a oitava
potência econômica mundial tem índices de analfabetismo alarmantes? E note
que é suficiente saber assinar o nome para as estatísticas considerarem o
indivíduo alfabetizado.

> A resposta não é simples. Provavelmente está em algum lugar entre o
> aceitar e o não entender. Mas decididamente, a maior parte das pessoas que
> acreditam em astrologia não são altamente informadas.

Você acredita que informar substitui o educar?

> Se formos levar a liberdade de crença rigorosamente a sério, todos os
> psicopatas loucos deveriam ter salvo conduto para matar suas vítimas. A
> poligamia deveria ser legalizada e o incesto ser permitido.

Bom exemplo de sofisma.

> Liberdade de crença existe, mas dentro de limites arbitrários.

Toda liberdade existe dentro de limites. O Ronaldinho Gaucho, por exemplo,
teve a liberdade de agredir um adversário e o juiz teve a liberdade de
expulsá-lo de campo. A minha liberdade termina onde a sua começa.

> Nesse caso, o charlatanismo se restrigiria a reserva de mercado que os
> médicos têm. Essa reserva é arbitrariamente concedida porque é útil. O
> homem comum não entende de patologia, da mesma forma que não entende de
> astronomia/astrologia. O estado protege o homem comum dando certificado
> de credibilidade ao médico e não dando esse mesmo certificado ao
> curanderismo.

Parece-me que você está pregando o paternalismo de Estado. Neste caso vou
apresentar o trecho de um texto que escrevi em 1996 (A revolução que está a
termo):

***************** início da citação *******************

Os regimes ditatoriais caracterizam-se por coibirem ao máximo a proliferação
de seus críticos o que, via de regra, se consegue pela "mediocrização
deliberada" [15] da sociedade aliada à elitização de uma minoria protegida
pelo sistema. Métodos diferentes -- conforme se trate de uma ditadura de
tiranos, ou de delegados do proletariado ou ainda de uma ditadura do
consenso -- prestam-se a um mesmo fim: a manutenção do "status quo". Via de
regra consegue-se propiciar uma ilusória felicidade --para um dado
contingente populacional-- tanto maior quanto menos subdesenvolvida for a
região afetada. Obviamente, esta prática é mascarada pela mídia, e a ação
desta é protegida pelos gestores daquela; e assim como menos por menos dá
mais, a negação da negação nos leva a assimilar manobras ditatoriais como
recursos consensualmente aceitos como democráticos. Exemplificando:

A negação da negação nos leva a enxergar povos, levados à mediocrização
deliberada, como bárbaros. Realizada esta transmutação, torna-se fácil
justificar a tirania com argumentos de liberais-democratas de peso. Assim é
que Mill, pregador de uma doutrina liberal "antipaternalista por excelência"
[16], presta-se a fornecer subsídios aos defensores do paternalismo
consensualista e corporativista graças a um seu comentário secundário,
polêmico, tremendamente contestável e, acima de tudo, de pouco valor para
sua teoria: "O despotismo é uma forma legítima de governo quando se está na
presença de bárbaros, desde que o fim seja o progresso deles e os meios
sejam adequados para sua efetiva obtenção". É interessante observar que
mesmo o "despótico" Mill dificilmente obrigaria uma população de bárbaros à
utilização de cintos de segurança, pois "o único objetivo pelo qual se pode
exercer legitimamente um poder sobre qualquer membro de uma comunidade
civil, contra a sua vontade, é o de evitar danos aos outros". [16]

Se, por um lado, o paternalismo "protege" os bárbaros criados pelo sistema,
por outro a mídia comprometida presta-se a propagar um falso consensualismo
que, subliminarmente, e em terra de bárbaros, acaba se materializando; e o
corporativismo, por seu turno, mantém a pseudo elite dos bacharéis no poder.

***************** fim da citação *******************

O texto completo pode ser lido em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/editor04b.txt

> Daremos um certificado de credibilidade aos astrólogos ?

Que tal promover a população de maneira a que possamos dar a todos um
certificado de maioridade científico-cultural?

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/06/2002 18:51

Intenção é questão de fato no direito criminal.
Gera o dolo da ação.


Negligência, imprudência ou imperícia geram culpa, quando há, então,
uma responsabilidade amenizada pela ausência de intenção.


A Sociedade da Pedra Redonda age com dolo em se atribuir
o saber VERDADEIRO sobre tudo.


Essa postura é mero artigo de crença de um grupo que quer
dizer a TODOS como pensar. O pensamento único que
professam ( há muita fé nisso ... ) é fanatismo ( "cético" que seja ! )
Nelson Rodrigues tem uma
frase muito interessante sobre unanimidade de pensamento.


Por outro lado, para desepero deles, a Constituição Federal Brasileira
garante a liberdade de pensamento, desde que vedado o anonimato.



[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 6:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia



> Manuel: Charlatanismo não tem uma relação direta com qualquer crença,
> seja ela qual for. Charlatanismo é trapaça, é enganar
> alguém "deliberadamente" (o traçaceiro tem consciência de que está
> fazendo algo errado, ele age de má-fé) para tirar proveito da
> situação.
>
> Manuel: Pois na minha interpretação a astrologia é uma crença falsa,
> o que não significa que os que praticam essa crença
> sejam "falsificadores" intencionais. Presumo que um entre dez
> astrólogos agem de boa-fé.

Bem. Eu repito:

sobre o fato do charlatanismo ser baseado em má fé.

Um dos erros, ao meu ver, do sistema legal no Brasil, é querer ver intenções
em tudo. Há casos em que auferir as intenções é necessário. Há outros em que
isso não faz diferença. Os juízes e advogados viram 'psicólogos do
impossível'.

Conheço pessoas que mentem tão sinceramente que acreditam nas
próprias mentiras. Verdade e mentira, boa fé e má fé não são um maniqueísmo.
São um continuum.

E competo:

É impossível auferir intenções. Ninguem está na cabeça de ninguem. E para
falar a verdade - e isso é só uma opinião - eu não acredito em intenções
'puras'. (No sentido de serem de boa fé ou de má fé. todos os atos humanos
são condicionados por inúmeros fatores, muitas vezes contraditórios)

Eu não quero ser psicólogo das intenções alheias. Você quer ?


---

> Manuel: Pois eu acho que considerar como charlatanismo e, portanto,
> como crime, todas as falsas crenças é contribuir para a supressão da
> liberdade de crença em nome da Verdade (eu sou a Verdade, o Caminho e
> a Vida e quem não me seguir será preso), é transformar a ciência numa
> ideologia de Estado policial (tal como fez Josef Stalin, o quarto
> clássico do socialismo "científico"), é queimar a retina com a luz da
> Razão.
>
> O obscurantismo não deve e não pode ser suprimido com medidas
> administrativo-policiais. Caso se queira preservar o Estado de
> Direito Democrático, os meios corretos de combatê-lo é a educação e a
> persuasão.

--
Que estranho. Você não admite a imposição de uma verdade por medidas
politico-administrativas (o que não é o caso. O governo não está querendo
dar descrédito a astrologia, está querendo dar crédito a ela, o que é
diferente) Mas admite essa imposição pela educação. A igreja, na idade
média, também educava :)

Eu volto a repetir: Os limites de liberdade de crença são *sempre*
arbitrários. Acabam sendo arbitrários ou pela educação ou pelas medidas
governamentais.

É idealismo ingênuo pregar um relativismo, quando ele nunca existe de fato.




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SUBJECT: Expectativa de vida
FROM: rhalah_rikota@ig.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/06/2002 18:54

Ol�, pessoal!
Por acaso algu�m conheceria um site onde eu pudesse obter informa��es
sobre a expectativa de vida do homem ao longo do tempo?
P.S.: estou procurando via Google tb.

_________________________________________________________
Oi! Voc� quer um iG-mail gratuito?
Ent�o clique aqui: http://registro.ig.com.br/



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/06/2002 19:47

Oi,

Arcange: É impossível auferir intenções. Ninguem está na cabeça de
ninguem. (...)Eu não quero ser psicólogo das intenções alheias. Você
quer?

Manuel: O que eu não quero é ser incoerente: professar o ceticismo
sem, no entanto, conceder às pessoas o benefício da dúvida (i.e.,
defender a dúvida e condenar o duvidoso).

Arcange: Que estranho. Você não admite a imposição de uma verdade por
medidas politico-administrativas (o que não é o caso. O governo não
está querendo dar descrédito a astrologia, está querendo dar crédito
a ela, o que é diferente) Mas admite essa imposição pela educação. A
igreja, na idade média, também educava :)

Manuel: Para quem defende a dúvida como princípio do conhecimento e a
discussão como meio de obtê-lo, educar não é impôr verdades,
mas "demonstrá-las". Um método educacional fundado na razão pressupõe
persuasão e não imposição, ou melhor, somente uma imposição: o
respeito à diferença.

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/06/2002 19:49


> Pode ser que sim e pode ser que não, e sugiro a leitura das mensagens do
> Manuel Bulcão sobre esse aspecto relativístico. Mas o relativismo que
tento
> colocar é outro: Porque insistir em tratar o sintoma quando é possível
> tratar a causa da doença? Você mesmo se referiu a "alguém sem educação" e
no
> entanto aparenta estar mais preocupado com o sintoma (crença na
astrologia)
> do que com a doença em si. Não seria mais difícil enganar um indivíduo que
> recebeu uma educação condizente com a nossa economia? Porque a oitava
> potência econômica mundial tem índices de analfabetismo alarmantes? E note
> que é suficiente saber assinar o nome para as estatísticas considerarem o
> indivíduo alfabetizado.

---

Quem está pedindo para tratar o sintoma ? A única coisa que se pede é a não
regulamentação da profissão.

Isso é tratar sintoma ? Quer dizer que se obrigado a regulamentar essa
profissão e depois educar ? Não se pode educar e não regulamentar a
profissão ?


---
>
> > Se formos levar a liberdade de crença rigorosamente a sério, todos os
> > psicopatas loucos deveriam ter salvo conduto para matar suas vítimas. A
> > poligamia deveria ser legalizada e o incesto ser permitido.
>
> Bom exemplo de sofisma.

---

Não é sofisma. Sofisma por que ? Qual sofisma ? Eu só disse que o limite da
crença é arbitrária e dei exemplos extremos onde isso se dá. Você separou o
exemplo da conclusão.

---
>
> > Liberdade de crença existe, mas dentro de limites arbitrários.
>
> Toda liberdade existe dentro de limites. O Ronaldinho Gaucho, por exemplo,
> teve a liberdade de agredir um adversário e o juiz teve a liberdade de
> expulsá-lo de campo. A minha liberdade termina onde a sua começa.

---

Pois é. Mas essa frase, com a qual você concordou, é a conclusão derivada do
'sofisma' lá de cima.

---
>
> > Nesse caso, o charlatanismo se restrigiria a reserva de mercado que os
> > médicos têm. Essa reserva é arbitrariamente concedida porque é útil. O
> > homem comum não entende de patologia, da mesma forma que não entende de
> > astronomia/astrologia. O estado protege o homem comum dando certificado
> > de credibilidade ao médico e não dando esse mesmo certificado ao
> > curanderismo.
>
> Parece-me que você está pregando o paternalismo de Estado. Neste caso vou
> apresentar o trecho de um texto que escrevi em 1996 (A revolução que está
a
> termo):

---

Eu não prego nada. Eu só falo sobre o que já existe. O estado, seja aqui,
seja nos EUA, seja em qualquer lugar, protege o homem comum dando
certificados de credibilidade a diversas profissões.

Isso é um fato objetivo e não uma ode ao paternalismo.

Se você acha isso paternalismo, pode pedir para que se mude as leis e
qualquer um possa ser médico, ou advogado, ou engenheiro.

---
>
> ***************** início da citação *******************
>
> Os regimes ditatoriais caracterizam-se por coibirem ao máximo a
proliferação
> de seus críticos o que, via de regra, se consegue pela "mediocrização
> deliberada" [15] da sociedade aliada à elitização de uma minoria protegida
> pelo sistema. Métodos diferentes -- conforme se trate de uma ditadura de
> tiranos, ou de delegados do proletariado ou ainda de uma ditadura do
> consenso -- prestam-se a um mesmo fim: a manutenção do "status quo". Via
de
> regra consegue-se propiciar uma ilusória felicidade --para um dado
> contingente populacional-- tanto maior quanto menos subdesenvolvida for a
> região afetada. Obviamente, esta prática é mascarada pela mídia, e a ação
> desta é protegida pelos gestores daquela; e assim como menos por menos dá
> mais, a negação da negação nos leva a assimilar manobras ditatoriais como
> recursos consensualmente aceitos como democráticos. Exemplificando:
>
> A negação da negação nos leva a enxergar povos, levados à mediocrização
> deliberada, como bárbaros. Realizada esta transmutação, torna-se fácil
> justificar a tirania com argumentos de liberais-democratas de peso. Assim
é
> que Mill, pregador de uma doutrina liberal "antipaternalista por
excelência"
> [16], presta-se a fornecer subsídios aos defensores do paternalismo
> consensualista e corporativista graças a um seu comentário secundário,
> polêmico, tremendamente contestável e, acima de tudo, de pouco valor para
> sua teoria: "O despotismo é uma forma legítima de governo quando se está
na
> presença de bárbaros, desde que o fim seja o progresso deles e os meios
> sejam adequados para sua efetiva obtenção". É interessante observar que
> mesmo o "despótico" Mill dificilmente obrigaria uma população de bárbaros
à
> utilização de cintos de segurança, pois "o único objetivo pelo qual se
pode
> exercer legitimamente um poder sobre qualquer membro de uma comunidade
> civil, contra a sua vontade, é o de evitar danos aos outros". [16]
>
> Se, por um lado, o paternalismo "protege" os bárbaros criados pelo
sistema,
> por outro a mídia comprometida presta-se a propagar um falso
consensualismo
> que, subliminarmente, e em terra de bárbaros, acaba se materializando; e o
> corporativismo, por seu turno, mantém a pseudo elite dos bacharéis no
poder.
>
> ***************** fim da citação *******************
>
> O texto completo pode ser lido em
> http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/editor04b.txt
>
> > Daremos um certificado de credibilidade aos astrólogos ?
>
> Que tal promover a população de maneira a que possamos dar a todos um
> certificado de maioridade científico-cultural?
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
>
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> Para sair da lista envie um mail para
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>



SUBJECT: Re: "Novas teorias"
FROM: "quizzbr" <tenchu2@uai.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/06/2002 20:20

Eu li. Vc tem razão, é estranha mesmo! Me sentiria mais tranquilo se alguém=
conseguisse derrubar uma meia dúzia de conceitos aí, pq pra mim esse cara é=
pinel, mas como não tenho como refutar o que não conheço tão bem....

Alguém da lista é Químico, poderia falar sobre isso? O que achei mais bizar=
ro é o formato que deu aos prótons: "Paralelepípedos". Foi a forma que ele e=
ncontrou de "Não deixar espaço vazio", seja lá o que ele tenha tentado dizer=
com isso.

O fato dele não ter base acadêmica" de certo leva ele à essas extravagância=
s. Alguém sabe de alguma análise "séria" feita às idéias do sujeito??

Se quiserem, posso colocar um "resumo" aqui.

GiL

> Falando em "teorias novas" ai vai uma
> http://www.quimica.matrix.com.br/artigos/colaboracoes/josecarlos/index.ht=
ml
>
> Eu soh li o inicio.. achei meio estranha. :)
>
> O texto completo estah em
> http://www.qmcweb.kit.net/download/tgbfq.zip
>
> Quando tiver tempo leio mais.
>
> Se alguem tiver paciencia de ler... pode passar um resumo aqui pra list=
a.
> :)
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/06/2002 21:25

----- Original Message -----
From: "Arcange"
Sent: Saturday, June 22, 2002 7:49 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia

> > Porque insistir em tratar o sintoma quando é possível
> > tratar a causa da doença?

> Quem está pedindo para tratar o sintoma? A única coisa que se pede é a não
> regulamentação da profissão.
> Isso é tratar sintoma? Quer dizer que se obrigado a regulamentar essa
> profissão e depois educar? Não se pode educar e não regulamentar a
> profissão?

Podem não estar pedindo, mas estão agindo como inocentes úteis. Que se peça
a não regulamentação da profissão sim, mas que se deixe bem claro que isso é
o mínimo que devemos fazer e, quiçá, o menos importante. Isso realmente não
é tratar o sintoma, isso é dar respaldo aos que propoem a manutenção do
status quo. É denunciar o menos quando se deveria denunciar também o mais. É
dar argumentos aos políticos para que possam afirmar estarem atendendo aos
anseios da população, quando na realidade o que estão fazendo nada mais é
senão satisfazerem os caprichos de uma elite egocêntrica, da qual fazem
parte, e desvinculada da realidade nacional.

> > > Se formos levar a liberdade de crença rigorosamente a sério, todos os
> > > psicopatas loucos deveriam ter salvo conduto para matar suas vítimas.
> > > A poligamia deveria ser legalizada e o incesto ser permitido.

> > Bom exemplo de sofisma.

> Não é sofisma. Sofisma por que? Qual sofisma? Eu só disse que o limite da
> crença é arbitrária e dei exemplos extremos onde isso se dá. Você separou
> o exemplo da conclusão.

Você está admitindo a identidade absoluta entre crença e loucura e assumindo
que as conclusões obtidas com um tipo de argumentação seriam válidas para o
outro. Por outro lado, não separei nada, apenas, a bem da clareza, fui
respondendo item por item. Em primeiro lugar, tomei o cuidado de citar a sua
mensagem no início da minha (cuidado que poucos tomam), para que qualquer um
pudesse conferir se eu estou ou não agindo de má fé; e, em segundo lugar, a
minha mensagem pode conter falácias, mas contém um todo e no contexto desse
todo deixei perfeitamente claro porque considerei o argumento sofismático.
Lembro que nem todo sofisma é cometido voluntariamente e, quando não,
costuma também ser chamado por paralogismo.

> > > Liberdade de crença existe, mas dentro de limites arbitrários.

> > Toda liberdade existe dentro de limites. O Ronaldinho Gaucho, por
> > exemplo, teve a liberdade de agredir um adversário e o juiz teve a
> > liberdade de expulsá-lo de campo. A minha liberdade termina onde a
> > sua começa.

> Pois é. Mas essa frase, com a qual você concordou, é a conclusão derivada
> do 'sofisma' lá de cima.

Sim, mas nesse caso estou me referindo a liberdade no amplo sentido ("Toda
liberdade existe..."). Não estou confundindo "liberdade de crença" com
"tolerância social à loucura" (a incluir a "liberdade" para matar).

> Eu não prego nada. Eu só falo sobre o que já existe. O estado, seja aqui,
> seja nos EUA, seja em qualquer lugar, protege o homem comum dando
> certificados de credibilidade a diversas profissões.
> Isso é um fato objetivo e não uma ode ao paternalismo.
> Se você acha isso paternalismo, pode pedir para que se mude as leis e
> qualquer um possa ser médico, ou advogado, ou engenheiro.

Isso pode ou não ser paternalismo. Será se corresponder a uma medida tomada
de cima para baixo frente a uma população alienada e
científico-culturalmente menor de idade ou a necessitar de um pai. Isso
retrata a realidade de nosso país, e é contra isso que procuro lutar.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/06/2002 22:06

Tem que falar mal mesmo dessas profissões: está casado com o Direito ( não
imagina o estrago que provoca uma eventual separação de promotora ou
juíza ).


( corporativismo já é outro assunto )


Nem quem trabalha com o Direito está numa situação
assim.



[]'s

Celso Galli Coimbra
----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 6:16 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Aqui em casa não há corporativismo.
A advogada está prestes a ser promotora ... em julho. E depois será juíza!

[]'
Léo
===============
-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: sábado, 22 de junho de 2002 17:21
Assunto: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


A megalomancia também não é crime.


Mas a estupidomancia com relação à esposa advogada do subscritor
pode vir a ser crime.


Quando isso acontecer ele vai precisar de todas
as mancias, inclusive a da pedra redonda.


[]'s

Celso Galli Coimbra



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 5:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia



De: Celso Galli Coimbra



>A prática astrológica, ao contrário
do que afirma o texto, não é crime.<

>Usar esse argumento prejudica
em muito a credibilidade do protesto.<

>Mas ... quando se trata de convicções
religiosas céticas é melhor não
discutir. A terra redonda vai agora
dizer o que é e o que não é crime ...<


Assim como não é crime advogar.
Astrologia e Direitomancia não são campos da Ciência, quem quiser pode
consultar como 'prestação de serviço' que é, tanto uma como outra.
Já se cometeu um grave erro, regularizar a Direitomancia, como
prestadora
de serviço, atuando como intermediário entre a sociedade e o governo,
tendo
como 'campo de escolha' um conjunto de leis mal escritas; infelizmente não
se regularizou o pagamento dos advogados com base no salário mínimo. Justo
seria receber, em qualquer prestação de serviço, até no máximo 10 salários
mínimos e não 20% do montante da causa. Em lugar dessa regulamentação da
Direitomancia deveria se gastar o equivalente na educação do indivíduo de
modo que, ele próprio, baseado em leis decentemente escritas --- sem dúbia
interpretação ---, pudesse levar adiante suas próprias causas.
Pelo menos o advogado fez 4/5 anos de curso superior e, ao fim e ao
cabo,
conquistou seu lugar ao sol e continuará a fazer suas 'previsões' ... e
talvez escreva um livro de 700 páginas, onde 90% delas são citações de
'palavras da autoridade'. E o número de páginas seguirá aumentando.

O alvo da astrologia também é a sociedade, agora contra a própria
sociedade e tendo como intermediário básico as 'influências' dos astros a
contar da data do nascimento. E não há juíz. E como será o pagamento? em
salários mínimos? Haverá 4/5 de curso superior para a astrologia? Os
astrônomos atuais poderão 'subir de nível' e tornarem-se astrólogos?

[]'
deus ... deveras irritado!

"De tanto ver prosperar a nulidade ........"






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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/06/2002 23:14

>Alberto Mesquita Filho: Aliás, quero crer que já afirmei aqui na
Ciencialist que "o buraco é mais embaixo" (essa frase é da Erundina) e
esses falsos céticos que vivem por aí estão meramente colaborando com o
governo em sua política de manutenção da mediocridade. Astrologia, assim
como as outras "mancias" aqui referidas, combate-se com educação. Não
obstante, pelo que tenho notado, pouquíssimos "céticos de carteirinha"
estão preocupados em retirar a população da mediocridade.<

Caro Alberto,

Não há como discordar de você. Tudo se combate com educação: a má
distribuição de renda, a crença em curas milagrosas, o voto em políticos
demagogos, os problemas da saúde, a criminalidade. A lista é infinda.
Não há como explicar as mazelas do Brasil de outro modo. Como é que o
Canadá, assentado sobre um bloco de gelo, tendo um inverno de 8 meses,
durante os quais se queimam combustíveis fósseis para aquecer as casas,
pode ter uma produtividade agrícola e industrial maior do que a nossa?

Lutar pela melhoria da educação deveria ser a missão primeira de todo o
brasileiro patriota que teve a chance de passar pela universidade. Isso
é ponto pacífico.

Por outro lado, o que fazer até o dia em que essa ação dê frutos, e
brasileiros de qualquer condição social tenham acesso à educação?
Assistir de braços cruzados o desfile de mediocridade que passa
diariamente pela imprensa? Deixar que políticos, cedendo à pressões
classistas, regulamentem profissões que deveriam estar extintas desde o
século dezesseis? Permitir que religiosos explorem impunemente a
ignorância do povo até que este, finalmente, perceba-se explorado?

Eu acho que não. Quando eu era estudante, dizíamos que a caridade era um
mau substituto para a justiça social. Que o dia em que houvesse esta,
aquela ficaria supérflua. Enquanto isso, os pobres, esses néscios
insensíveis à verdade marxista, aceitavam de bom grado as cestas básicas
das Legiões da Boa Vontade da vida. Os ingratos preferiam o feijão, o
arroz, o leite e o café aos nossos discursos exaltados. Mal comparando,
o mesmo ocorre com relação à campanha pela educação e à militância
cética. Uma não exclui a outra.

Eu não me intitulo "cético de carteirinha", porque ter carteirinha, ou
seja, aderir incondicionalmente a qualquer movimento, é a negação do
ceticismo. Raciocino e decido caso a caso. Não quero, por exemplo, que
nossas crianças tenham educação religiosa nas escolas, que é o que
fatalmente ocorrerá se a sociedade se calar ante o avanço
fundamentalista no mundo ocidental. Não quero que astrólogos,
quiromantes, rabdomantes e afins tenham o reconhecimento oficial,
podendo participar de concorrências e licitações, podendo ensinar a
superstição em escolas públicas, podendo constar da folha de pagamento
do estado e ser pagos com o meu imposto. Já basta uma especialidade
médica que desafia a química e a física e é reconhecida pelo Conselho
Federal de Medicina.

Assim, acho que a militância cética não é um substituto da preocupação
com a educação, é um complemento dela. Como a caridade não é um
substituto da justiça social, mas é um complemento indispensável, e
esperamos que temporário, desta. Não se excluem. Até que provem que
estou errado, continuarei atormentando a vida de quem quer que use a
credulidade alheia em proveito próprio.

Um abraço,
Colucci




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 00:37

Aline:

mandei essa msg. para o grande Távola:

Senador:

Seu admirador, considero o sr. um dos brasileiros mais preparados e cultos,
permita-me demonstrar uma estupefação, meu espanto em saber que o sr. propos a
regulamentação da profissão de astrólogo.

Se isso for verdade, mais uma vez a decepção instala-se no meu peito, já safenado, e
que tanto sofre com o que fazem com nossa terra e a repercussão que esse ato por
certo irá provocar entre as pessoas que têm um minimo senso de pudor.

Sds.,

silvio cordeiro filho
scf@escelsanet.com.br


----- Original Message -----
From: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, June 23, 2002 11:42 PM
Subject: [ciencialist] Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)


Primeira vez que aqui escrevo,

Mas sei que meu nome não é estranho a alguns daqui...

Colucci por exemplo, conheço do FCB tivemos boas conversas há
quase um ano.=

Que vamos fazer?
Enviar a carta ao Senador com a assinatura de todo mundo?
Posso escrever mais uma carta também.
Todo mundo daqui se quiser pode assinar essa carta, a da STR e
escrever mai=
s uma carta também.
Temos liberdade de expressão de escrever, publicar e dizer tudo
contra esse=
assunto.

Mas daí a achar que eles vão deixar de aprovar um projeto de
lei por causa =
disso... não creio.

A tramitação de projetos de lei no governo eu não sei
exatamente como funci=
ona... mas sei que eles não costumam se deixar influenciar por
revistas, jor=
nais, listas de discussão, oposição crítica, etc.
Se ele, um grupo dele ou um partido dele tem combinação com
astrólogos, par=
ticipação nos lucros etc. fica mais difícil pensar que um
argumento racional=
-passional vai fazê-lo abrir mão de seus reais e dólares.
Sabe que lá muita =
coisa envolve $$, independente de dizermos se é certo ou não, o
interesse de=
político não é fazer o que é certo.
Portanto, podemos até dizer que ele está errado, mas ele vai
dar risada. A =
carta é humorística, muito bem escrita, irônica... mas...
Assinarei, divulgarei, mas temos que achar outra maneira, formal, de
nos ma=
nifestarmos a respeito disso.
Uma ação popular, tem que ver qual se encaixa processualmente,
pode resolve=
r.
Se encontrarmos um dispositivo da Constituição Federal que
contrarie o proj=
eto de lei, poderíamos busca o apoio de um órgão legitimado
para propor uma =
Ação Direta de Inconstitucionalidade em nosso nome, não sei se
a Ordem dos A=
dvogados do Brasil poderia ter legitimidade para propor ADIN sobre
essa maté=
ria. Eu vou me informar sobre isso, penso ter maior eficácia.


De resto digo ao Colucci que escreve bem.


Abraços

#####################################################
Aline R. Walkoff @-}----
-------------------------------------
"presque sur tout on peut dire tout ce qu'on veut"
"about almost everything we can say anything we want"
"quase sobre tudo podemos dizer tudo o que queremos"
(D'Alembert, 1717-1783)
in D'Alembertiana: http://membres.lycos.fr/almasty/dalemb1.zip
#####################################################






SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 01:46


A prática astrológica, ao contrário
do que afirma o texto, não é crime.


Usar esse argumento prejudica
em muito a credibilidade do protesto.


Mas ... quando se trata de convicções
religiosas céticas é melhor não
discutir. A terra redonda vai agora
dizer o que é e o que não é crime ...


[]'s


Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre


----- Original Message -----
From: "Sociedade da Terra Redonda" <strbrasil@hotmail.com>
To: <Lasir@yahoogroups.com>; <ateus-br@yahoogroups.com>;
<ceticismoaberto@yahoogroups.com>; <CienciaCidadania@yahoogroups.com>;
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <despertar@yahoogroups.com>;
<lidearc@yahoogroups.com>; <pensamento@yahoogroups.com>;
<sbcr@yahoogroups.com>; <secularismo@yahoogroups.com>
Sent: Friday, June 21, 2002 2:55 PM
Subject: [ciencialist] Protesto Contra a Astrologia


PARA DISTRIBUIÇÃO IMEDIATA - 21 DE JUNHO DE 2002

SOCIEDADE DA TERRA REDONDA, CIÊNCIA & CIDADANIA

Para maiores informações, contactar:
Leo Vines, Presidente
Daniel Sottomaior, Editor

* STR PROTESTA CONTRA REGULAMENTAÇÃO DA ASTROLOGIA *

A Sociedade da Terra Redonda (STR), organização que promove o pensamento
científico, lançou um movimento nacional de protesto contra o projeto de
regulamentação da profissão de astrólogo. "Lamentamos profundamente a
iniciativa de institucionalizar o charlatanismo da astrologia", declarou o
presidente da STR, Leo Vines.

A astrologia não é reconhecida pela comunidade científica porque existe
farta literatura indicando que ela não tem nenhum valor preditivo. Em 1985,
um trabalho clássico de Shawn Carlson na prestigiada revista Nature já
mostrava que as previsões dos astrólogos são puramente aleatórias.

"Uma lei institui um charlatanismo primitivo como profissão num país onde a
astronomia, ramo da física e ciência verdadeira, não é reconhecida como
tal," disse Vines. "É um absurdo a máquina do governo trabalhar para
subsidiar uma pseudociência quando a população está tão carente de ensino de
qualidade."

Para Vines, "há agora um precendente para pessoas serem legalmente
discriminadas e sofrerem retaliações baseadas na sua data de nascimento." O
projeto contempla explicitamente o uso empresarial da astrologia, e a STR se
mostrou preocupada com suas implicações em termos de direitos humanos.

Segundo Daniel Sottomaior, da organização Ciência&Cidadania, "julgar pessoas
baseado em sua data de nascimento é tão preconceituoso quanto julgá-las pelo
tom de pele". Para ele, a promoção da astrologia representa um retrocesso no
entendimento público da ciência e confere à atividade uma credibilidade não
merecida. Charlatanismo é uma infração penal e as falsas alegações de
eficácia do serviço de astrólogos também constituem crime.

"Poderemos ter o privilégio que nem nossos avós tiveram de ver de volta os
adivinhos assessorando o poder," comenta Ronaldo Cordeiro, editor do
Skeptic's Dictionary em português. "Nos impérios primitivos sempre existia
algum oráculo, feiticeiro, ou algum astrólogo real. Agora, caso a astrologia
seja mesmo regulamentada como profissão, nada impedirá o governo de criar
cargos como o de 'astrólogo geral da união', obviamente pago com o dinheiro
do contribuinte."

"Num país onde grande parte da população cai facilmente em armadilhas
pseudocientíficas e que, portanto, precisa ser instruída a diferenciar a
ciencia verdadeira, instituir uma pseudociencia como profissão reconhecida é
abrir a porta e estender um tapete para a charlatanice generalizada,"
declara Sandro Rembold, físico, astrônomo e mestre em ciências pela UFRGS.
"O estado deveria proteger os cidadãos de cair nas armadilhas
pseudocientíficas, e não incentivá-los a isso."

Leo Vines disse que a STR fará o que for possível para alertar as
autoridades e a população quanto ao perigo de sancionar uma lei "que proteje
este charlatanismo, abrindo brechas para que o dinheiro público seja usado
no financiamento de uma prática sem comprovação de eficácia."

Para maiores informações sobre o assunto, visite
http://www.strbrasil.com.br/principal.php#Astrologia .

A Sociedade da Terra Redonda é uma organização não-governamental de
mobilização nacional que divulga o método científico, combate as
pseudociências e o charlatanismo, defende o direito dos ateístas e advoga
pela separação entre religião e governo. Ciência&Cidadania é uma organização
não-governamental que tem como lema "Promovendo o pensamento científico,
formando melhores cidadãos".

- Sociedade da Terra Redonda
http://strbrasil.com.br
- Leo Vines
Vines@strbrasil.com.br
(21) 2570-1812
(21) 9116-8427
- Daniel Sottomaior
danielsp@usp.br
(11) 9388-4746

* Referências:

Projeto de Lei do Senado Nº 43 de 2002
http://www.senado.gov.br/web/senador/tavola/Proj_Pare/Proj_Pare02/PLS%2043%2
0de%202002.htm

Projeto Regulamenta Profissão de Astrólogo
http://www.camara.gov.br/internet/agencia/materias.asp?pk=19487

Correio do Povo - Astrólogo
http://www.correiodopovo.com.br/jornal/A107/N263/HTML/66ASTROL.htm

Portal Legislativo do Senado Federal do Brasil (SF PLS 00043/2002 de
12/03/2002)
http://legis.senado.gov.br/pls/prodasen/PRODASEN.LAYOUT_MATE_DETALHE.SHOW_MA
TERIA?P_COD_MAT=49644

Comissão regulamenta profissão de astrólogo
http://www.estadao.com.br/agestado/noticias/2002/jun/19/329.htm

Astrologia não é Ciência (Instituto de Física da UFRGS)
http://www.if.ufrgs.br/ast/astrologia.htm

Skeptical Studies in Astrology
http://psychicinvestigator.com/demo/AstroSkc.htm

Testes Científicos da Astrologia
http://www.strbrasil.com.br/Str/astrologia.htm

Senador Artur da Távola (tavola@senado.gov.br)
http://www.senado.gov.br/web/senador/tavola/tavola.htm

Dicionário do Cético: Astrologia
http://www.cetico.hpg.ig.com.br/astrologia.html

Lua Cheia e Efeitos Lunares
http://www.cetico.hpg.ig.com.br/luacheia.html

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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Fernanda Sais" <lifer@iconet.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 01:57

Olá Alberto,

Este seu e-mail acaba de me dar o mote para a síntese do que pensei logo
que vi o informe da STR sobre o assunto: não se trata de defender ou não a
regulamentação de atividades como a astrologia, mas sim de reconhecer que
se está sendo cogitada é por um status que essa atividade já tem perante a
sociedade. Se há algum interesse em modificar esse status, certamente o
meio mais adequado não é a "força" (protestando contra a regulamentação da
profissão, como que para "marcar presença") mas possibilitar uma liberdade
*significativa* de escolha. Digo uma liberdade significativa porque alguma
liberdade já se tem, mas parece que um dos critérios para "medirmos" a
nossa liberdade pode ser os meios de que dispomos para decidir o que fazer
ou em que acreditar. Que se defenda a bandeira de que cada pessoa deva ter
uma formação que a torne mais crítica é louvável; mas defender uma crença
como um "mal", que deve ser simplesmente afastado, argumentando que as
pessoas não têm condições de se defender dele soa meio esquisito para mim.

[]'s

Fernanda

PS: Já vinha me questionando sobre isso há um certo tempo, e me dei conta
do que diz sobre a "ceticomancia"... a propósito, uma mensagem sua na
livres-pensadores me ajudou bastante a refletir a respeito. Acabei me
descadastrando de todas as listas céticas de que participava...


----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 5:24 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


> Olá Fernanda
>
> Assino embaixo do que você escreveu. Aliás, quero crer que já afirmei
aqui
> na Ciencialist que "o buraco é mais embaixo" (essa frase é da Erundina) e
> esses falsos céticos que vivem por aí estão meramente colaborando com o
> governo em sua política de manutenção da mediocridade. Astrologia, assim
> como as outras "mancias" aqui referidas, combate-se com educação. Não
> obstante, pelo que tenho notado, pouquíssimos "céticos de carteirinha"
estão
> preocupados em retirar a população da mediocridade. Querem tirar o pouco
que
> eles têm (liberdade de crença) e não dar nada em troca. Está na hora de
> acabar com essa desfaçatez tão ou mais deletéria para a população humilde
do
> que quaisquer das "mancias" que eles atacam sem conhecê-las na
profundidade.
> Abaixo a "ceticomancia"!
>
> Em tempo: Não sou a favor da regulamentação das "mancias" e sim a favor
da
> educação do povo. Afinal, para os que não sabem, estamos vivenciando a
> "década da educação", algo que começou em 1997 por força de lei (LDB-96).
> Que se cumpra então a LDB e/ou que se promovam movimentos em favor desse
> cumprimento, pois cinco anos já passaram e... até agora nada.
>
> [ ]´s
> Alberto
> Quem se diz cético com relação àquilo que ignora, na realidade é
ignorante
> com relação ao ceticismo que professa.
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
>
> ----- Original Message -----
> From: "Fernanda Sais" <lifer@iconet.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, June 22, 2002 4:32 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
>
> > Segundo o Aurélio:
> >
> > charlatanismo:
> > 1. Qualidade, ação, modos ou linguagem de charlatão; charlatanismo,
> > charlatanaria.
> >
> > charlatão:
> > 1. Vendedor público de drogas, cujas virtudes apregoa com exagero.
> > 2. Explorador da boa-fé do público.
> > 3. Impostor, embusteiro, trapaceiro.
> >
> > Essa coisa de interpretações é mesmo um perigo. Quando se considera que
> > disseminar crença em "bobagens" é embuste e oferecer serviços nessas
áreas
> > é coisa de impostor, de fato a astrologia é charlatanismo. Mas isso só
do
> > ponto de vista de quem não acredita na eficácia da coisa, mais do que
> isso:
> > de quem tem certeza que o negócio não funciona mesmo. Mas o que a STR &
> > Cia. não estão considerando é que as pessoas que utilizam os serviços
> > astrológicos aceitam as regras do jogo, por isso é muito difícil dizer
que
> > estejam sendo de fato enganadas. Quando vão atrás de um astrólogo não
> > exigem argumentação científica a favor da eficácia da astrologia, ao
> > contrário: querem ouvir elocubrações místicas mesmo - há até análise da
> > personalidade com base em vidas passadas, se me lembro bem. E como este
é
> > um país onde há liberdade de crença... (ainda bem!)
> > A classificação de charlatanismo parece ser mais aplicável a casos de
> > médicos que excercem a atividade ilegalmente (caso onde a pessoa
contrata
> > um serviço esperando do profissional uma habilitação que este não tem,
mas
> > faz de conta que tem), por exemplo.
> >
> > []'s
> >
> > Fernanda.
>
>
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>




SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Fernanda Sais" <lifer@iconet.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 02:12

Olá Arcange,

> >
> > Essa coisa de interpretações é mesmo um perigo. Quando se considera que
> > disseminar crença em "bobagens" é embuste e oferecer serviços nessas
áreas
> > é coisa de impostor, de fato a astrologia é charlatanismo. Mas isso só
do
> > ponto de vista de quem não acredita na eficácia da coisa, mais do que
> isso:
> > de quem tem certeza que o negócio não funciona mesmo.
> ---
>
> Esse relativismo não ajuda em nada. É como aquelas frases bregas estilo
> 'cada um tem a sua verdade'. Para a sociedade da terra plana, o planeta é
> plano. E daí ?
>
> A crença não muda a realidade.
>

Talvez tenha havido algum mal-entendido. Concordo que a crença não muda a
realidade, e não me agrada muito em discussões esse politicamente correto
"cada um tem a sua verdade". Embora cada um tenha mesmo a "sua" verdade, se
não achássemos que podemos chegar a um 'acordo' não faria muito sentido
qualquer argumentação. Foi justamente por isso que eu disse que essa coisa
de interpretações é um perigo... :-)

Posso estar enganada, mas foi na sua argumentação que eu vi rondar um certo
relativismo. Veja (não, não é a revista): ao falar sobre o enquadramento da
astrologia como charlatanismo, você disse que "a questão é arbitrária" e
que "cada um defende a sua interpretação". Dizer "na *minha* interpretação
e na interpretação da STR, astrologia é charlatanismo" é o que, senão algo
na linha do 'cada um tem a sua verdade'?

Só que não acho que se trate meramente de uma questão de interpretação.
Creio que seja possível defender satisfatoriamente o direito à liberdade de
crença, por mais absurda que esta seja, e que charlatanismo não está ligado
a atividade relacionada a uma crença falsa (a crença não muda a realidade,
mas cada um pode acreditar no que quiser). Para isso digo que é errado
classificar a atividade de todo astrólogo como embuste, apesar de todas as
críticas que se possa fazer a aceitação da veracidade da astrologia.

> ---
> Mas o que a STR &
> > Cia. não estão considerando é que as pessoas que utilizam os serviços
> > astrológicos aceitam as regras do jogo, por isso é muito difícil dizer
que
> > estejam sendo de fato enganadas.
>
> ---
>
> O que é ser enganado ?
> Alguem sem educação a ponto de acreditar em astrologia não está sendo
> enganado ? Ele *aceita* as regras do jogo, ou ele *não entende* as regras
do
> jogo ?
>
> A resposta não é simples. Provavelmente está em algum lugar entre o
aceitar
> e o não entender.

Concordo que a resposta não seja simples, foi por isso que disse que é
muito difícil dizer que as pessoas que utilizam os serviços astrológicos
estejam sendo enganadas. Mas isso é muito diferente de afirmar que estão
sim sendo enganadas, e que por isso todo astrólogo é charlatão, não é?

Além disso, creio que independentemente de o indivíduo "aceitar" ou "não
entender" as regras do jogo, pode-se dizer que ele tenha a liberdade de
escolher, mesmo que a aceitação seja por falta de entendimento. O meu
argumento é o seguinte:

No caso que estamos discutindo, a liberdade de crença de uma pessoa
consiste no direito de escolher consultar ou não um astrólogo. Ela vai
fazer essa escolha de acordo com as informações de que dispõe e com a
maneira como ela costuma se relacionar com informações (se crítica ou
passivamente, por exemplo). É bom lembrar que nunca temos todas as
informações necessárias para fazer uma escolha com *total* liberdade, e se
tivéssemos provavelmente não teríamos capacidade de realizar todas as
operações mentais necessárias para "calcular" a decisão mais acertada. Bom,
a questão é a seguinte: a pessoa que escolhe procurar um astrólogo o faz em
livre e sã consciência, e com algum nível de raciocínio a respeito, não é
incapaz de pensar por si própria, ainda que possa não ter todas
as condições ideais para uma escolha (como, rigorosamente falando, nenhum
de nós tem). E dependendo da procura e do quanto a atividade de adivinhação
seja aceita na sociedade, é natural que os que atuam nessa área tenham uma
profissão regulamentada, já que as leis atendem justamente à sociedade. Se
existe a pretenção de agir em algum ponto, esse ponto só poderia ser aquele
que pesa na postura que alguém adota perante a astrologia: as informações e
o que a pessoa sabe fazer com elas.

> Mas decididamente, a maior parte das pessoas que acreditam
> em astrologia não são altamente informadas. Pergunte a um crente em
> astrologia (leigo, é claro. Estamos falando de quem aceita as regras do
> jogo) se ele sabe o que uma precessão de equinócio. Eu não acredito e
sei.
> Acho que muita gente dessa lista sabe. Duvido que algum crente sabia o
que é
> isso e qual a influência disso no descrédito da astrologia.
>

É claro que a maior parte das pessoas que acreditam em astrologia não são
altamente informadas. A maior parte das pessoas que fecha os olhos para
dormir também não são altamente informadas. Percebeu a falha dessa
argumentação? A única informação relevante aí é que a maior parte das
pessoas não é altamente informada. Isso já sabemos, e não nos permite
avançar alguma hipótese particularmente interessante sobre a crença
astrológica.

Para elaborar qualquer hipótese que relacionasse a quantidade de informação
à crença em astrologia, seria necessário um percentual das pessoas que têm
essa crença em dois grupos, um grupo de pessoas "altamente informadas"
(seja lá o que isso for) e um grupo de leigos, por exemplo. Teríamos que
dispor de dados que nos permitissem afirmar que a maior parte dos leigos
acredita em astrologia, mas que entre as pessoas "altamente informadas" a
maior parte não tem essa crença.

Além disso, mesmo que se possa dizer que há uma relação entre falta de
informação e essa crença, tenho as minhas dúvidas quanto a essa linha de
raciocínio que classifica a astrologia como charlatanismo afirmando que as
pessoas estão sendo enganadas por não terem informação suficiente para
fazer a escolha "certa". Acho que há um problema com esse argumento, porque
segui-lo até o final, se não estou cometendo nenhum erro de raciocínio,
levaria a um resultado altamente questionável do ponto de vista ético. Se
há algumas pessoas "altamente informadas" que levam a astrologia a sério,
não se pode dizer que elas estejam sendo enganadas, não é verdade? Então,
não se pode dizer que um astrólogo que atendesse somente pessoas "altamente
informadas" seja um charlatão... e, portanto, essa atividade (algo como um
'astrólogo exclusivo para pessoas altamente informadas') poderia ser
regulamentada. Ora, mas nesse caso, a coerência argumentativa nos levaria a
dizer que os "altamente informados" têm direito à astrologia, e os leigos,
não! Algo me diz que isso ia dar confusão. ;-)

> ---
>
> Quando vão atrás de um astrólogo não
> > exigem argumentação científica a favor da eficácia da astrologia, ao
> > contrário: querem ouvir elocubrações místicas mesmo - há até análise da
> > personalidade com base em vidas passadas, se me lembro bem. E como este
é
> > um país onde há liberdade de crença... (ainda bem!)
>
> ---
>
> Se formos levar a liberdade de crença rigorosamente a sério, todos os
> psicopatas loucos deveriam ter salvo conduto para matar suas vítimas. A
> poligamia deveria ser legalizada e o incesto ser permitido. Liberdade de
> crença existe, mas dentro de limites arbitrários.
>

Os limites não são arbitrários (ou, pelo menos, não deveriam ser).

Além disso, liberdade de crença é algo diferente de liberdade de ações
violentas (como matar). Dar uma consulta astrológica a quem voluntariamente
se submete a isso não é uma atitude violenta. O "assassinato" mais passível
de comparação com algo assim seria a eutanásia.

Quanto à poligamia e ao incesto, são atividades em geral repudiadas pela
*nossa* sociedade, assim como a astrologia é aceita por essa mesma
sociedade. Não vejo nada de eticamente condenável na poligamia ou no
incesto, além do fato de isso abalar algumas estruturas aceitas e
valorizadas socialmente. E como as leis refletem as necessidades sociais, é
muito natural que a poligamia não seja permitida e a astrologia seja
regulamentada.

> ---
>
> > A classificação de charlatanismo parece ser mais aplicável a casos de
> > médicos que excercem a atividade ilegalmente (caso onde a pessoa
contrata
> > um serviço esperando do profissional uma habilitação que este não tem,
mas
> > faz de conta que tem), por exemplo.
>
> ---
>
> Nesse caso, o charlatanismo se restrigiria a reserva de mercado que os
> médicos têm. Essa reserva é arbitrariamente concedida porque é útil. O
homem
> comum não entende de patologia, da mesma forma que não entende de
> astronomia/astrologia. O estado protege o homem comum dando certificado
de
> credibilidade ao médico e não dando esse mesmo certificado ao
curanderismo.
>

Só agora vejo o quanto o meu "por exemplo" no último parágrafo do e-mail
anterior foi providencial! :-)))
Foi só *um* exemplo, dentre os muitos possíveis. Para demonstrar que o
charlatanismo não se restringiria à "reserva de mercado que os médicos
têm", vou dar um outro exemplo agora. Um astrólogo pode, evidentemente, ser
um charlatão, caso se trate de alguém que dê consultas astrológicas sem ter
os conhecimentos tidos como necessários para tal (um que não saiba
exatamente como fazer um mapa astral, por exemplo, mas utilize algumas
técnicas para 'levar na conversa' o cliente). Podemos pensar em outros
exemplos... (a propósito, recentemente me contaram sobre uma igreja
evangélica onde eram forjadas curas de paraplégicos (pagavam para pessoas
sadias fingirem que eram paraplégicos que voltavam a andar depois de uma
oração) para obterem 'dízimos' dos fiéis...). É importante notar que isso é
charlatanismo (não é preciso muita psicologia para auferir
intenções aqui, não é mesmo?), mas simplesmente rezar para a cura de alguém
não pode ser crime.

>
> Daremos um certificado de credibilidade aos astrólogos ?
>

Infelizmente, não cabe a nós essa decisão. O "certificado de credibilidade"
deve ser um reflexo da aceitação social. Se a atividade já tem
credibilidade, a negação legal desse certificado seria uma negação
artificial da 'profissão' de astrólogo. Não creio que lutar para 'salvar as
aparências' seja algo muito produtivo. Mais interessante que isso é
trabalhar a aceitação social da astrologia, o que envolve coisas que
demandam mais esforço e dedicação do que espernear e reclamar.

[]'s

Fernanda





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 04:13

----- Original Message -----
From: "Jose Colucci Jr."
Sent: Saturday, June 22, 2002 11:14 PM
Subject: RE: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia

Olá Colucci

É sempre prazeiroso dialogar contigo e fico mesmo aliviado ao constatar que
em meio a esse movimento que --por motivos já deixados claros aqui,--
efetivamente não me atrai, existem aqueles que se preocupam com as partes
sem se descuidar do todo. Nada do que afirmei aqui e/ou em outras listas
contra o "ceticismo de carteirinha" faria sentido se todos os céticos
tivessem uma maneira de pensar semelhante a sua. Infelizmente não é isso o
que tenho notado e quero crer que os movimentos céticos brasileiros não têm
feito outra coisa a não ser denunciar a existência da ponta de um iceberg,
sem se preocupar com o seu verdadeiro significado, com o perigo potencial
que o iceberg realmente representa. E isso, em outras palavras, é ser
conivente com os descasos de nossos governos, é quase equivalente a dar um
certificado de seriedade aos responsáveis pela miséria que assola o país, é
postar-se como inocente útil e deixar de arcar com o ônus de pertencer à
elite privilegiada deste país.

É possível que eu esteja errado mas em 1991 descrevi essa opção com as
seguintes palavras (dedicatória de um dos livros que escrevi):

***************** início da citação *******************

Aos Meus Compatriotas

Durante dez longos anos pensei em escrever este livro. Muita coisa mudou
desde então: A democracia atingiu sua plenitude, a máfia começou a ser
desmembrada, a paz vigorou sobre a face da Terra, a minha mesa tornou-se
cada vez mais farta, o partido comunista foi legalizado, intensificou-se o
controle sobre o narcotráfico, Galileu foi perdoado, o comunismo se
esfacelou, o meu salário superou a inflação, os marajás, enfim, encontraram
um caçador pela frente, o PT chegou ao poder municipal, o Brasil foi cinco
vezes campeão de F-1, o Oriente Médio continuou o mesmo, as mulheres
conseguiram mostrar que também entendem de economia, eu passei a trabalhar
cada vez menos (o que foi fundamental para que pudesse transformar a idéia
em realidade), políticos que pregavam a justiça social enfim foram eleitos e
reeleitos e... a miséria prosperou.

Durante os meses que gastei escrevendo este livro uma criança que pedia
esmola nas ruas perdeu o pai, atropelado por um bastardo que sequer o
socorreu; milhares de outras perderam a vida por fome, desnutrição,
desidratação; o seu salário, irmão, deixou de ser esmagado: desapareceu! A
sua poupança... vai bem, obrigado! A sua segurança... Ora, pobre não precisa
disso! Você continua pagando os impostos, não é verdade? As filas
aumentaram; o petróleo... bem, isso é culpa do Oriente Médio; o álcool...
bom, não vamos falar de bebida; a casa própria, a reforma agrária, a
ecologia, a sociologia... utopia! A política... atingiu o seu objetivo: os
pobres deixaram de ficar cada vez mais pobres. Hoje eles não têm mais o que
perder. A educação... Ora, quer saber? Eu acho que além desta página e do
prefácio, vocês, os prejudicados pelo sistema, não vão entender mais nada. E
sabem porquê? Porque eu sou um "privilegiado": tenho o privilégio de
conviver com a miséria sem ser um miserável, como tenho o privilégio de
usufruir da safadeza sem ser um salafrário.

A vocês, meus irmãos, que sem saber e sem que eu pudesse evitar, tanto me
ajudaram, este livro é dedicado.

***************** fim da citação *******************

Vez por outra percebo não estar sozinho nessa luta e sinto também que o
problema não é meramente de natureza ideológica. Luto por uma causa e não
contra pessoas, e por isso pouco se me importa se meus parceiros são
céticos, crentes, ateus, agnósticos, socialistas ou capitalistas... Não há
como separar o certo do errado e não há como se agrupar sem correr o risco
de que o joio contamine o trigo. Continuo então com a minha luta e espero
que os demais privilegiados, onde quer que estejam, façam o mesmo. Continue
então com a sua batalha pois não pertencemos ao mesmo exército e sequer
utilizamos as mesmas armas, mas quero crer que lutamos por um mesmo ideal.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Encontros da STR no RS e no PR - 29/06
FROM: "Sociedade da Terra Redonda" <strbrasil@hotmail.com>
TO: Lista@strbrasil.com.br
CC: Lasir@yahoogroups.com, ateus-br@yahoogroups.com, ceticismoaberto@yahoogroups.com, CienciaCidadania@yahoogroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br, despertar@yahoogroups.com, lidearc@yahoogroups.com, pensamento@yahoogroups.com, sbcr@yahoogroups.com, secularismo@yahoogroups.com
DATE: 23/06/2002 04:32

Prezados,

Os próximos encontros regionais da Sociedade da Terra Redonda no Rio
Grande do Sul e no Paraná serão realizados no próximo sábado, dia 29/06.

Em Porto Alegre/RS será realizado na Rua Fernando Machado 312, no Salão
de Festas do prédio. O início será às 19h. Como o local não é um restaurante
solicitamos a gentileza dos participantes de trazer aquilo que quiserem
comer e beber; há também um armazém e um bar nas proximidades do local e
pode-se pedir pizzas pelo telefone. Maiores detalhes pelos telefones (51)
3228-3065 - Vanina ou (51) 491-6219 - Åsa (Heuser@strbrasil.com.br).

Em Curitiba/PR será no Bar do Alemão, no meio do Largo da Ordem. O início
será às 20h. Maiores detalhes pelo telefone (41) 347-3229 - Mozart
(Hasse@strbrasil.com.br).

Em ambos os encontros a entrada será franca e os participantes só pagam
pelo que consumirem no local. As fotos de alguns dos encontros já realizados
estão disponíveis na Área Eventos em
http://www.strbrasil.com.br/Eventos/encontros.htm. Sua presença é muito
importante para o sucesso de nossos encontros! Contamos com a presença de
todos os gaúchos e paranaenses, avise seus amigos!

Atenciosamente,
Equipe da STR
Editores@strbrasil.com.br
Sociedade da Terra Redonda
http://www.strbrasil.com.br
"Porque concluir é melhor que acreditar."

---

Esta mensagem foi enviado pois você se registrou como Membro (
http://www.strbrasil.com.br/Membros ) da Sociedade da Terra Redonda ou faz
parte das principais listas de ateísmo, ceticismo e ciência na língua
portuguesa. Caso não queira mais receber os avisos diretamente por e-mail,
envie mensagem para Str@strbrasil.com.br com o título "Remover". Pedimos
desculpas aos cadastrados em mais de uma lista pelas mensagens duplicadas.

_________________________________________________________________
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Protesto Contra a Astrologia
FROM: "S�rgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 09:36


* STR PROTESTA CONTRA REGULAMENTAÇÃO DA ASTROLOGIA *

>A Sociedade da Terra Redonda (STR), organização que promove o pensamento
>científico, lançou um movimento nacional de protesto contra o projeto de
>regulamentação da profissão de astrólogo. "Lamentamos profundamente a
>iniciativa de institucionalizar o charlatanismo da astrologia", declarou o
>presidente da STR, Leo Vines.

Eu não vos percebo. Primeiro acham que a astrologia é uma charlatanice e
que as pessoas que concsultam os astrolgos são enganadas. Mas depois não
querem controlar o numero , localização, idioniedade dos ditos astrologos de
modo a proteger o consumidor.
Se a astrologia estiver regulamentada, deixa de ser facil fugir impune a
previsões mal feitas e as pessoas podem se queixar do astrologo como o
fariam de um médico ou de um advogado que não cumpriu com sua profissão.

Não se trata de julgar as crenças de cada um (supondo que a astrologia é uma
crença), mas de evitar que essa crençaprovoque danos que não podem ser
responsabilizados a ninguem.

Estes gajos da STR são uns céticos de pacotilha.

>A astrologia não é reconhecida pela comunidade científica porque existe
>farta literatura indicando que ela não tem nenhum valor preditivo.

A politica tb não é e mesmo assim a STR aceita viver dentro de um sistema
politico.
O direito tb não é , e mesmo assim a STR aceita viver dentro de um sistema
de Direito.
A ciencia não é o suprasumo da certeza. E como cepticos espanta-me que
acreditem tanto na ciencia.
Cá para mim isso já não é cepticismo é cientismo.

>Em 1985,
>um trabalho clássico de Shawn Carlson na prestigiada revista Nature já
>mostrava que as previsões dos astrólogos são puramente aleatórias.

Esse trabalho não tem qq valor estatistico nem prova que a astrologia é
mentira.
Pq em primeiro lugar não é azo da astrolia fazer previsões e em segundo
lugar não é licito que seja a propria pessoa a julgar se o astrologo acertou
ou não.
É o mesmo que pedir a um maluco que se auto diagnostique como maluco. Os
médicos é que podem fazer isso.

Quando vc faz u mteste psicotecnico, está a submeter-se a um esquema de
avaliação que não é muito claro pq funciona. Contudo vc aceita que funciona
e acredita no que o psicologo diz.
Se lhe for perguntado se o psicologo acertou, vc dará a sua opinião, mas
apenas outro psicologo pode avaliar se o primeiro fez tudo certo e se aquela
era mesmo a previsão que resultada do teste efectuado.

"Uma lei institui um charlatanismo primitivo como profissão num país onde a
astronomia, ramo da física e ciência verdadeira, não é reconhecida como
tal,"

A astronomia não pode ser considerada uma profissão pq não necessita de
cochecimentos que não advenham da simples observação e dos instrumentos de
observação.
A astrofisica, essa sim, precisa de muito mais.
A astronomia amadora e a profissional apenas diferem em que uma é remonerada
por observar e a outra não é.

Já agora, tb é absurdo que jogar futebol (ou qq outro desporto) seja uma
profissão, e contudo é -o.

>Para Vines, "há agora um precendente para pessoas serem legalmente
>discriminadas e sofrerem retaliações baseadas na sua data de nascimento." O
>projeto contempla explicitamente o uso empresarial da astrologia, e a STR
se
>mostrou preocupada com suas implicações em termos de direitos humanos.

E da psicologia do trabalho ? Essa tb viola (se violar) os mesmos direitos.
Pq a STR não se levanta contra isso ???

>Segundo Daniel Sottomaior, da organização Ciência&Cidadania, "julgar
pessoas
>baseado em sua data de nascimento é tão preconceituoso quanto julgá-las
pelo
>tom de pele".

Então não as julgue. Ninguem o obriga.

> Para ele, a promoção da astrologia representa um retrocesso no
>entendimento público da ciência e confere à atividade uma credibilidade não
>merecida. Charlatanismo é uma infração penal e as falsas alegações de
>eficácia do serviço de astrólogos também constituem crime.

Prove que a Astrologia é mentira e ai será possivel falar em charlatanismo.


Sérgio



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 09:59

Leo:
qual o site do imperdível?

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 9:37 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Também reitero minha posição (e espero que se importem).

Sou a favor da regulamentação da astrologia desde que:

--- façam o Curso de Astrologia on-line, brevemente no Imperdível. Matrículas com 5%
de desconto até o final de junho.
--- façam o exame, proposto pelo Imperdível, para receberam a carteirinha (e número
de registro) da Ordem dos Astrólogos do Brasil (OAB).
--- prometam, solenemente, não escreverem livros citando neles as
palavras-de-autoridades de outros astrólogos. Todo livro de Astrologia deverá ter o
aval do Imperdível, antes de sua publicação (isso é óbvio?).
--- prometam, solenemente, seguir o Código de Ética dos Astrólogos, conforme exposto
no Curso de Astrologia do Imperdível.
--- prometam, solenemente, não emitirem previsões em 'sentenças abertas' como se faz
nas "leis" do direitomancia. Uma previsão não pode ter mais que uma interpretação
taxativa.

e, boa Sorte aos candidatos.

Nota: Os candidatos poderão fazer previsões sobre as questões da prova, assim como de
suas próprias notas. Aqueles que se auto-reprovarem poderão fazer exames em segunda
época.

[]'
Léo
====================

-----Mensagem Original-----
De: rmtakata
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: segunda-feira, 24 de junho de 2002 09:01
Assunto: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Reitero a minha posicao (como se
alguem importasse):

Sou *a favor* da regulamentacao da



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


&&& --- &&&
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Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Protesto Contra a Astrologia
FROM: "S�rgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 10:11



>Testes Científicos da Astrologia
>http://www.strbrasil.com.br/Str/astrologia.htm

Este texto é muito mau do ponto de vista cientifico. Para se ter uma ideia:

"Este novo conhecimento torna muito mais difícil acreditar que tais objetos
possivelmente poderiam influenciar os assuntos humanos mundanos, tais como a
determinação de características da personalidade de uma criança
recém-nascida. (Mesmo o nosso vizinho astronômico mais próximo, a Lua, capaz
de produzir as marés, exerce uma quantidade de atração gravitacional
minúscula sobre o recém-nascido: cerca de 1/12 bilionésimo da atração
gravitacional exercida pela própria mãe do bebê ou 1/7 do bilionésimo da do
prédio que circunda o mesmo."

O termo "influenciar", em astrologia, não tem o significado fisico de
percutir uma propriedade em , mas o significado SIMBOLICO de percutir uma
propriedade em.
O erro aqui é falar de astrologia sem saber o que é. E é um absurdo falar em
atracção gravitacional relacionada com a influencia planetária. É tudo um
sistema simbolico e nada tem a ver com a fisica em causa.
Além de Cepticos são desinformados. Mas hei!... acho que uma coisa leva à
outra mesmo...

"De início, podemos confiar no julgamento da própria pessoa sobre o acerto
da interpretação astrológica. (..) ou então no julgamento realizado pelos
parentes próximos da pessoa analisada."

Claro, como se pode confiar no julgamento da pessoa para se automedicar. Ou
para se autodiagnosticar uma certa doença.Ou na opinião da mae em dar certo
medicamento ao filho.
Este argumento manda para a valeta a imparcialidade cientifica e portanto é
um atentado à ciencia que a STR diz defender e os ententos da STR com ele.

"Os resultados? A Astrologia saiu-se mal na primeira parte do teste, que
testava a habilidade dos indivíduos testados em reconhecerem os seus
próprios perfis de personalidade astrológica a partir de dois outros mais
que foram escolhidos ao acaso. "

Pegamos em meia duzia de diagnosticos e perguntamos ao doente qual daquelas
doencças ele tem... Genial esta ideia , muito cientifica, sem duvida!

"Todos estes estudos descobriram que os indivíduos ficavam tão satisfeitos
com a interpretação errada da carta natal quanto com a correta. "

Claro. Da mesma forma eu posso ser engando por um diagnostico médico. É por
isso que existe um conceito chamado "segunda opinião" !
Estes argumentos de que o paciente deveria se reconhecer não tem qq crédito
cientifico.

"Esta taxa permaneceu constante para as suas segundas e terceiras escolhas,
significando que um astrólogo tinha a mesma possibilidade em escolher a IPC
correta tanto como sendo a pior ou melhor correlação. "

Aqui é ao contrario. Sem que o médico conheça a doenca nem a cura, pede-se
que ele faça uma escolha.
Lá pq eles aceitaram o IPC como um método cujos resultados eram comparavéis
isso não significa que os soubessem comparar, já que nenhum metodo
cientifico foi desenvolvido para passar de uns resultados para os outros e
vice-versa

O que é que isto prova afinal ?
Nada.

Para provar algo, o astrologo deveria escolher de entre um grupo de
caracteristicas pré defenidas que fossem percetiveis sem duvida nos testes
astrologicos e nos outros, aquelas que a pessoa tinha.
O mesmo seria feito por outros métodos. E ai os resultados seriam comparados
por terceiros.

O que sempre se pede em testes de astrologia é que o cliente ou o astrologo
adinhem algo. E dai não admira que os resultados sejam iguais aos de uma
adivinha simples (1/3 de acertos).
Onde raios está a cientificidade destes testes ? E se ela não existe, onde
raios fica a afirmação que a astrologia é chalatanice ?

E o absurdo continua:
"Estes resultados são consistentes com os resultados obtidos em outros
estudos. Por exemplo, num estudo realizado em 1984 por G. A. Tyson, parentes
próximos dos indivíduos testados foram incapazes de identificarem o perfil
do mesmo entre um grupo de perfis numa probabilidade acima do acaso."

Mas onde raios estes senhores aprenderam ciencia ?? Nos pacotes dos cereais
?

"Eles julgaram o mesmo indivíduo 'introvertido', 'extrovertido', 'estável e
'instável' em números iguais."

Com 12 signos, 10 planetas, e uma possibilidade quase elimitada de aspectos,
vcs querem que o astrologo reduza tudo a 4 hipoteses, ainda mais quando não
é definido o que raios aquilo significa?
LOL e acham que isto é ciencia...
Que tal tentar adivinhar o 3º algarismo da lotaria ? Eu já acertei muitas
vezes...deve ser pq sou bruxo ou qq coisa...

"U.Timm e T. Köberl não encontraram evidências de concordância nas
interpretações de cartas natais entre 178 astrólogos diferentes."

Exactamente pq a astrologia não está regulamentada. Cada pessoa segue uma
forma de trabalhar que pode não ser a correcta. E depois é muito estranho
que se consigam comparar os trabalhos de 178 astrologos. Normalmente os
resultados são na forma de textos extensos e não em palavras chave bem
identificadas.

"No caso dos planetas significantes, a maioria dos efeitos que Gauguelin
descobriu aplicam-se apenas para pessoas extremamente famosas em certas
profissões, por exemplo, nos esportes, ciência, medicina, e não apresenta
relações com os efeitos tradicionalmente conferidos às posições e relações
planetárias tal como oferecidas pela astrologia convencional. "

Outro erro. Não se pode intrepretar o mapa astral apenas considerando alguns
aspectos. Porque o resultado é a soma das partes. Se tira uma das partes o
resultado é diferente.
Imagine-se uma situação em que existem 3 aspectos astrologicos em que um
indica que "sim" outro que "não" e outro "sim" para uma mesma coisa. O
resultado será "sim" + "não" + "sim" = 'sim'
Se tirar um dos "sim" , ficaremos com "sim' +'não' = indicidivel.

Estes cavalheiros que se dedicam a provar algo sobe astrologia deveriam
primeiro saber de astrologia.
Ninguem aceitaria que um jogador de futebol colocasse em causa uma teoria
fisica, sem que tenha conhecimentos do assunto. Por isso como é que se
aceita que um fisico fale de astrolgia sem ter conhecimentos para isso ?

Resumindo e conluindo, cepticismo é bom quando é bem feito. E não é o caso.
Portanto, que argumentos ha para desaprovar a regulamentação da astrologia ?
E depois parece-me que ha sempre este erro em pensar que se está na lei é pq
é correcto.
Ora, os crimes estão na lei e não são correctos

Sérgio



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "S�rgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 10:14


>Qualquer conhecimento no mundo é baseado em axiomas indemonstráveis
(Godel),
>logo,

logo,...vc está dizendo bobagem.




SUBJECT: Protesto Contra a Astrologia - Ou contra a liberdade?
FROM: "GiL ." <tenchu2@uai.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 11:07

Eu não vos percebo. Primeiro acham que a astrologia é uma charlatanice e
que as pessoas que concsultam os astrolgos são enganadas. Mas depois não
querem controlar o numero , localização, idioniedade dos ditos astrologos de
modo a proteger o consumidor.
Se a astrologia estiver regulamentada, deixa de ser facil fugir impune a
previsões mal feitas e as pessoas podem se queixar do astrologo como o
fariam de um médico ou de um advogado que não cumpriu com sua profissão.

E acho que essa lei foi feita mais à pedido dos próprios "Astrólogos", já
que sempre se queixavam de pessoas que se passavam por astrologos sem nem
mesmo conhecer os movimentos de astros, calendários de isso e aquilo (é uma
complicação astro/matemática dos infernos pra fazer o tal "Mapa Astral"). É
provável que com a regulamentação, os astrologos do tipo "escreva qqer coisa
sejam rapidamente descartados, e os outros, registrados, sujeitos à
responderem pelos seus atos, como vc mesmo disse.

Estes gajos da STR são uns céticos de pacotilha.

Acho que a falta de conhecimento sobre O QUE se está criticando, ou
ceticando, é que destrói a credibilidade do tal "ceticismo". De que adianta
eu dizer que isso é uma fraude, charlatanismo, se eu nem mesmo sei do que se
trata? se eu não procurei saber realmente sobre o assunto??? Como posso
dizer que acupuntura não funciona, se não pelo menos assisti, ou me submeti
à um tratamento com o método?? Pra ser "Cético", é preciso muito mais que
negar a existência de algo, é preciso deixar de ser ingênuo e procurar
entender como as coisa são no nosso mundo. Onde se originou isso tudo? Por
que se faziam supostas "Previsões" baseadas nisso? Essas previsões não eram
aceitas por regulamentarem a época de plantio e colheita? Quantos mapas
astrais já pegaram pra estudar? Eles funcionam? são uma farsa? qual a
porcentagem de erros e acertos??. Isso é muito mais dificil do que
simplesmente espernear, mas é uma atitude muito mais científica, do que
siplesmente tapar os ouvidos e gritar "tá errado, tá errado"!

>A astrologia não é reconhecida pela comunidade científica porque existe
>farta literatura indicando que ela não tem nenhum valor preditivo.
A politica tb não é e mesmo assim a STR aceita viver dentro de um sistema
politico.
O direito tb não é , e mesmo assim a STR aceita viver dentro de um sistema
de Direito.
A ciencia não é o suprasumo da certeza. E como cepticos espanta-me que
acreditem tanto na ciencia.
Cá para mim isso já não é cepticismo é cientismo.

Que dizer então dos Economistas? E da análise do Clima??Putz, nem as
previsões do tempo funcionam! Nem as "previsões do cientistas". Já éramos
pra ter eliminado dezenas de doenças do mundo, estar conquistando" o espaço,
pelo menos chegando em marte...

>Para Vines, "há agora um precendente para pessoas serem legalmente
>discriminadas e sofrerem retaliações baseadas na sua data de nascimento." O
>projeto contempla explicitamente o uso empresarial da astrologia, e a STRse
>mostrou preocupada com suas implicações em termos de direitos humanos.

E da psicologia do trabalho ? Essa tb viola (se violar) os mesmos direitos.
Pq a STR não se levanta contra isso ???

De certo, pensar que astrologia seja um tipo de "Discriminação" pela data de
nascimento é ingenuidade, tb! Que direitos estariam sendo violados? Com
certeza não haverá nenhum carimbo à ser batido na testa da pessoa, dizendo
que ela "não pode dirigir, porque a influencia excepcional de marte a torna
uma pessoa imprudente??" Os astrologos afirmam estar dando "Conselhos", e
não dizendo o que a pessoa pode ou não pode ser. Taí uma boa pega se vcs
quiserem tentar desacreditar a tal profissão. Por que não procurar
astrólogos registrados, e ver a porcentagem de acertos sobre a vida das
pessoas?

>Segundo Daniel Sottomaior, da organização Ciência&Cidadania, "julgar
pessoas
>baseado em sua data de nascimento é tão preconceituoso quanto julgá-las
pelo
>tom de pele".

O Sr. Daniel tb com certeza está agindo de forma inocente. Além disso, é
preciso conversar direitim com o Governo, já que muitas vezes temos de ir
receber devida quantia (Pis?Pasep?) Baseados na data de
aniversário/nascimento, e outras vezes, "todos que se chamam Maria ou João
vão pra uma fila em separado", ou seja, pessoas sendo "Manuseadas" baseadas
em datas de nascimento e Nomes. E aí, quem se habilita à peitar essa
entidade?!

Inté!

GiL

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Desculpem: Reformatando mensagem Protesto Contra a Astrologia - Ou contra a liberdade?
FROM: "GiL ." <tenchu2@uai.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 11:12

Ops! A Msg chegoum em "texto puro" aqui, e ficou meio confusa. Não sei se a
lista permite Html, e eu escolhi receber em txt, mas caso a lista não
permita formatação, vou mandar de novo a msg definindo bem a minha parte da
msg e a do Sérgio.

Eu não vos percebo. Primeiro acham que a astrologia é uma charlatanice e
que as pessoas que concsultam os astrolgos são enganadas. Mas depois não
querem controlar o numero , localização, idioniedade dos ditos astrologos de

modo a proteger o consumidor.
Se a astrologia estiver regulamentada, deixa de ser facil fugir impune a
previsões mal feitas e as pessoas podem se queixar do astrologo como o
fariam de um médico ou de um advogado que não cumpriu com sua profissão.

GiL - E acho que essa lei foi feita mais à pedido dos próprios "Astrólogos",

que sempre se queixavam de pessoas que se passavam por astrologos sem nem
mesmo conhecer os movimentos de astros, calendários de isso e aquilo (é uma
complicação astro/matemática dos infernos pra fazer o tal "Mapa Astral"). É
provável que com a regulamentação, os astrologos do tipo "escreva qqer coisa
sejam rapidamente descartados, e os outros, registrados, sujeitos à
responderem pelos seus atos, como vc mesmo disse.

Estes gajos da STR são uns céticos de pacotilha.

GiL - Acho que a falta de conhecimento sobre O QUE se está criticando, ou
ceticando, é que destrói a credibilidade do tal "ceticismo". De que adianta
eu dizer que isso é uma fraude, charlatanismo, se eu nem mesmo sei do que se
trata? se eu não procurei saber realmente sobre o assunto??? Como posso
dizer que acupuntura não funciona, se não pelo menos assisti, ou me submeti
à um tratamento com o método?? Pra ser "Cético", é preciso muito mais que
negar a existência de algo, é preciso deixar de ser ingênuo e procurar
entender como as coisa são no nosso mundo. Onde se originou isso tudo? Por
que se faziam supostas "Previsões" baseadas nisso? Essas previsões não eram
aceitas por regulamentarem a época de plantio e colheita? Quantos mapas
astrais já pegaram pra estudar? Eles funcionam? são uma farsa? qual a
porcentagem de erros e acertos??. Isso é muito mais dificil do que
simplesmente espernear, mas é uma atitude muito mais científica, do que
siplesmente tapar os ouvidos e gritar "tá errado, tá errado"!

>A astrologia não é reconhecida pela comunidade científica porque existe
>farta literatura indicando que ela não tem nenhum valor preditivo.
A politica tb não é e mesmo assim a STR aceita viver dentro de um sistema
politico.
O direito tb não é , e mesmo assim a STR aceita viver dentro de um sistema
de Direito.
A ciencia não é o suprasumo da certeza. E como cepticos espanta-me que
acreditem tanto na ciencia.
Cá para mim isso já não é cepticismo é cientismo.

GiL - Que dizer então dos Economistas? E da análise do Clima??Putz, nem as
previsões do tempo funcionam! Nem as "previsões do cientistas". Já éramos
pra ter eliminado dezenas de doenças do mundo, estar conquistando" o espaço,
pelo menos chegando em marte...

>Para Vines, "há agora um precendente para pessoas serem legalmente
>discriminadas e sofrerem retaliações baseadas na sua data de nascimento." O

>projeto contempla explicitamente o uso empresarial da astrologia, e a STRse

>mostrou preocupada com suas implicações em termos de direitos humanos.

E da psicologia do trabalho ? Essa tb viola (se violar) os mesmos direitos.
Pq a STR não se levanta contra isso ???

GiL - De certo, pensar que astrologia seja um tipo de "Discriminação" pela
data de
nascimento é ingenuidade, tb! Que direitos estariam sendo violados? Com
certeza não haverá nenhum carimbo à ser batido na testa da pessoa, dizendo
que ela "não pode dirigir, porque a influencia excepcional de marte a torna
uma pessoa imprudente??" Os astrologos afirmam estar dando "Conselhos", e
não dizendo o que a pessoa pode ou não pode ser. Taí uma boa pega se vcs
quiserem tentar desacreditar a tal profissão. Por que não procurar
astrólogos registrados, e ver a porcentagem de acertos sobre a vida das
pessoas?

>Segundo Daniel Sottomaior, da organização Ciência&Cidadania, "julgar
pessoas
>baseado em sua data de nascimento é tão preconceituoso quanto julgá-las
pelo
>tom de pele".

GiL - O Sr. Daniel tb com certeza está agindo de forma inocente. Além disso
é
preciso conversar direitim com o Governo, já que muitas vezes temos de ir
receber devida quantia (Pis?Pasep?) Baseados na data de
aniversário/nascimento, e outras vezes, "todos que se chamam Maria ou João
vão pra uma fila em separado", ou seja, pessoas sendo "Manuseadas" baseadas
em datas de nascimento e Nomes. E aí, quem se habilita à peitar essa
entidade?!

Inté!

GiL

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <sbcr@yahoogrupos.com.br>, <strbrasil@yahoogrupos.com.br>, <CienciaCidadania@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 11:47

O texto abaixo foi escrito com base numa variante da filosofia cética
que proponho, cujo lema é: "é melhor esculhambar do que acreditar". Como
usei idéias postadas em várias mensagens de listas de discussão, pedi a
autorização dos autores das mesmas para usar o seu nome. Alguns toparam.

Um abraço,
Colucci

--------------------------------------------------------------------


CARTA ABERTA AO SENADOR ARTUR DA TÁVOLA (PSDB-RJ)

Exmo. Sr. Senador Artur da Távola,

Foi com satisfação que soubemos pelo jornal O Estado de S. Paulo de 20
de junho de 2002 que o projeto de lei de Vossa Excelência regulamentando
a profissão de astrólogo foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais do
Senado. Proposta similar, aliás, foi apresentada pelo deputado Luiz
Sérgio (PT-RJ) no Projeto de Lei 6748/02.

Já era tempo de reconhecer o esforço e a importância desses bravos
profissionais que, segundo o ilustre Senador, devem “calcular e elaborar
cartas astrológicas de pessoas, entidades jurídicas ou nações, por meio
de utilização de tabelas e gráficos relativos ao movimento dos astros”.

Um benefício imediato do reconhecimento da profissão de astrólogo é
criar o precedente legal para que cartas astrológicas sejam usadas em
recrutamento e seleção de pessoal. O valor da proposição para o
preenchimento de cargos no governo é imenso, pois, como bem sabe o
ilustre Senador, a rigidez dos concursos públicos não permite aos
governantes escolher adequadamente características pessoais desejáveis
nos postulantes a cargos públicos. Com a aprovação da lei, os
governantes recuperam um pouco da flexibilidade que, desde a aprovação
da lei Afonso Arinos, lhes vem sendo progressivamente tolhida.

Acreditamos, no entanto, que o projeto não é suficientemente abrangente.
Além da astrologia há outras profissões respeitáveis que ainda não
contam com o reconhecimento oficial. Devemos lembrar, por exemplo, dos
profissionais que “estabelecem juízos a partir do estudo das
configurações das cartas do baralho”. Ou, ainda, dos que “lêem o destino
com base no arranjo geométrico assumido por conchas de moluscos
gastrópodes atiradas ao acaso”. Sem esquecer das profissionais (cabe
aqui a discriminação, já que nunca as vimos de outro gênero) que
“predizem o futuro com base em projeções mentais visualizadas sobre uma
esfera de material cristalino”.

Salientamos que a habilitação profissional necessária para que os
candidatos possam concorrer a cargos públicos – como Astrólogo Oficial
do Senado, Nível II – e participar de concorrências e licitações deve
reger-se por critérios rigorosíssimos, dada a sua importância.
Imagine-se o prejuízo para a nação se as predições das conchas de
moluscos gastrópodes, ou búzios, como são vulgarmente conhecidas,
revelarem-se tão inexatas quanto as dos economistas do governo.

Pensando bem, concursos e licitações são desnecessários, uma vez que seu
resultado será conhecido pelos participantes antes mesmo que sejam
realizados. Assim, cargos importantes como o de Vidente Geral da
República, por exemplo, devem ser preenchidos por aclamação.

A ênfase será na formação do profissional. Os praticantes da astrologia
e de outras modalidades de aconselhamento baseadas na leitura de objetos
animados ou inanimados, como a borra de café no fundo de uma xícara,
devem ser formados em cursos oficialmente reconhecidos. Os formados no
exterior, como na École des Hautes Estudes en Sciences de Divination,
devem ter o seu currículo adivinhado por profissionais credenciados no
Brasil.

Além disso, os profissionais devem organizar-se em conselhos e
associações de classe. O ideal seria que, a exemplo da OAB – Ordem dos
Advogados do Brasil –, houvesse um exame da ordem. Como sugestão, os
afiliados da OVA – Ordem dos Videntes Associados – deveriam prever o
resultado das partidas do próximo campeonato brasileiro de futebol e
obter a habilitação definitiva apenas quando as suas previsões se
confirmarem. O CABRA – Conselho dos Astrólogos do Brasil – deveria
solicitar aos candidatos que relacionem perfis psicológicos e dados
biográficos de pessoas reais identificadas apenas por números às
respectivas datas de nascimento, apresentadas em coluna separada. O fato
de pesquisas científicas mostrarem que não existe correlação alguma
entre esses dados não deve ser impedimento, pois há uma especialidade
médica que desafia as leis da física e da química e é, no entanto,
reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina.

Com a regulamentação dessas profissões pode-se coibir o exercício ilegal
das mesmas, com grande proveito para o público e, principalmente, para
os profissionais regulamentados. Logo após a publicação da lei no Diário
Oficial da União, fica proibida, em todo o território nacional, a
prática, por profissionais não-habilitados, da astrologia, cartomancia,
datilomancia, necromancia, psicomancia, rabdomancia e, para simplificar,
tudo o que termine em “mancia”. Pais-de-santo que, mesmo sem formação
superior, demonstrem excepcional competência no manejo das conchas de
moluscos gastrópodes podem obter a licença desde que consigam pronunciar
“moluscos gastrópodes”.

Para finalizar, gostaríamos de chamar a atenção de Vossa Excelência para
uma profissão que merece tanto respeito quanto a astrologia, apesar do
estigma que a cerca. Falamos da copromancia, ou seja, a arte de
“estabelecer juízos a partir do estudo das configurações de massa fecal
de qualquer espécie, calculando e elaborando cartas fecais”. Vossa
Excelência certamente não ignora os pejorativos que o vulgo usa para
referir-se a esses profissionais de mérito – uma situação humilhante,
que causa a defecção de muitos. Com o reconhecimento oficial, os
copromantes poriam um basta na situação organizando-se regionalmente nos
COCO – Conselhos de Copromancia – para, finalmente, após tantos anos,
poder andar de cabeça erguida. Afinal, se a influência de astros
distantes se faz sentir sobre os homens, o que dizer da influência de
matéria tão intimamente afeita ao corpo humano?

Contando com o seu apoio, subscrevemo-nos,


Atenciosamente,

José Colucci Jr. (Redator), j.colucci@rcn.com
Leo Vines
Daniel Sottomaior
Mauro Majewski
Marcelo Barbosa

PS: A mesma edição de O Estado de S. Paulo (20/6/2002) que noticiava o
projeto de lei de Vossa Excelência aconselhava os leitores, na seção
Astral: “Hoje é propício rir dos problemas que mortificam sua alma.”
Excelente conselho. Foi o que fizemos.




SUBJECT: Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)
FROM: "Fernanda Sais" <lifer@iconet.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 12:27

Olá Jose Colucci,

Muito bem escrito o seu texto, foi divertido ler. :-)
Só não estou entendendo uma coisa. Pelo que eu tinha entendido, o projeto
de lei regulamentava a astrologia, mas não consegui inferir disso a criação
de nenhum cargo público para astrólogos, nem a utilização de cartas
astrológicas para seleção de candidatos. Se eu conseguisse entender como a
regulamentação de uma profissão implica essas coisas, talvez achasse mais
importante o protesto cético a respeito.

[ ]'s

Fernanda.


----- Original Message -----
From: Jose Colucci Jr. <j.colucci@rcn.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <sbcr@yahoogrupos.com.br>;
<strbrasil@yahoogrupos.com.br>; <CienciaCidadania@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, June 23, 2002 11:47 AM
Subject: [ciencialist] Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)


O texto abaixo foi escrito com base numa variante da filosofia cética
que proponho, cujo lema é: "é melhor esculhambar do que acreditar". Como
usei idéias postadas em várias mensagens de listas de discussão, pedi a
autorização dos autores das mesmas para usar o seu nome. Alguns toparam.

Um abraço,
Colucci

--------------------------------------------------------------------


CARTA ABERTA AO SENADOR ARTUR DA TÁVOLA (PSDB-RJ)

Exmo. Sr. Senador Artur da Távola,

Foi com satisfação que soubemos pelo jornal O Estado de S. Paulo de 20
de junho de 2002 que o projeto de lei de Vossa Excelência regulamentando
a profissão de astrólogo foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais do
Senado. Proposta similar, aliás, foi apresentada pelo deputado Luiz
Sérgio (PT-RJ) no Projeto de Lei 6748/02.

Já era tempo de reconhecer o esforço e a importância desses bravos
profissionais que, segundo o ilustre Senador, devem "calcular e elaborar
cartas astrológicas de pessoas, entidades jurídicas ou nações, por meio
de utilização de tabelas e gráficos relativos ao movimento dos astros".

Um benefício imediato do reconhecimento da profissão de astrólogo é
criar o precedente legal para que cartas astrológicas sejam usadas em
recrutamento e seleção de pessoal. O valor da proposição para o
preenchimento de cargos no governo é imenso, pois, como bem sabe o
ilustre Senador, a rigidez dos concursos públicos não permite aos
governantes escolher adequadamente características pessoais desejáveis
nos postulantes a cargos públicos. Com a aprovação da lei, os
governantes recuperam um pouco da flexibilidade que, desde a aprovação
da lei Afonso Arinos, lhes vem sendo progressivamente tolhida.

Acreditamos, no entanto, que o projeto não é suficientemente abrangente.
Além da astrologia há outras profissões respeitáveis que ainda não
contam com o reconhecimento oficial. Devemos lembrar, por exemplo, dos
profissionais que "estabelecem juízos a partir do estudo das
configurações das cartas do baralho". Ou, ainda, dos que "lêem o destino
com base no arranjo geométrico assumido por conchas de moluscos
gastrópodes atiradas ao acaso". Sem esquecer das profissionais (cabe
aqui a discriminação, já que nunca as vimos de outro gênero) que
"predizem o futuro com base em projeções mentais visualizadas sobre uma
esfera de material cristalino".

Salientamos que a habilitação profissional necessária para que os
candidatos possam concorrer a cargos públicos - como Astrólogo Oficial
do Senado, Nível II - e participar de concorrências e licitações deve
reger-se por critérios rigorosíssimos, dada a sua importância.
Imagine-se o prejuízo para a nação se as predições das conchas de
moluscos gastrópodes, ou búzios, como são vulgarmente conhecidas,
revelarem-se tão inexatas quanto as dos economistas do governo.

Pensando bem, concursos e licitações são desnecessários, uma vez que seu
resultado será conhecido pelos participantes antes mesmo que sejam
realizados. Assim, cargos importantes como o de Vidente Geral da
República, por exemplo, devem ser preenchidos por aclamação.

A ênfase será na formação do profissional. Os praticantes da astrologia
e de outras modalidades de aconselhamento baseadas na leitura de objetos
animados ou inanimados, como a borra de café no fundo de uma xícara,
devem ser formados em cursos oficialmente reconhecidos. Os formados no
exterior, como na École des Hautes Estudes en Sciences de Divination,
devem ter o seu currículo adivinhado por profissionais credenciados no
Brasil.

Além disso, os profissionais devem organizar-se em conselhos e
associações de classe. O ideal seria que, a exemplo da OAB - Ordem dos
Advogados do Brasil -, houvesse um exame da ordem. Como sugestão, os
afiliados da OVA - Ordem dos Videntes Associados - deveriam prever o
resultado das partidas do próximo campeonato brasileiro de futebol e
obter a habilitação definitiva apenas quando as suas previsões se
confirmarem. O CABRA - Conselho dos Astrólogos do Brasil - deveria
solicitar aos candidatos que relacionem perfis psicológicos e dados
biográficos de pessoas reais identificadas apenas por números às
respectivas datas de nascimento, apresentadas em coluna separada. O fato
de pesquisas científicas mostrarem que não existe correlação alguma
entre esses dados não deve ser impedimento, pois há uma especialidade
médica que desafia as leis da física e da química e é, no entanto,
reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina.

Com a regulamentação dessas profissões pode-se coibir o exercício ilegal
das mesmas, com grande proveito para o público e, principalmente, para
os profissionais regulamentados. Logo após a publicação da lei no Diário
Oficial da União, fica proibida, em todo o território nacional, a
prática, por profissionais não-habilitados, da astrologia, cartomancia,
datilomancia, necromancia, psicomancia, rabdomancia e, para simplificar,
tudo o que termine em "mancia". Pais-de-santo que, mesmo sem formação
superior, demonstrem excepcional competência no manejo das conchas de
moluscos gastrópodes podem obter a licença desde que consigam pronunciar
"moluscos gastrópodes".

Para finalizar, gostaríamos de chamar a atenção de Vossa Excelência para
uma profissão que merece tanto respeito quanto a astrologia, apesar do
estigma que a cerca. Falamos da copromancia, ou seja, a arte de
"estabelecer juízos a partir do estudo das configurações de massa fecal
de qualquer espécie, calculando e elaborando cartas fecais". Vossa
Excelência certamente não ignora os pejorativos que o vulgo usa para
referir-se a esses profissionais de mérito - uma situação humilhante,
que causa a defecção de muitos. Com o reconhecimento oficial, os
copromantes poriam um basta na situação organizando-se regionalmente nos
COCO - Conselhos de Copromancia - para, finalmente, após tantos anos,
poder andar de cabeça erguida. Afinal, se a influência de astros
distantes se faz sentir sobre os homens, o que dizer da influência de
matéria tão intimamente afeita ao corpo humano?

Contando com o seu apoio, subscrevemo-nos,


Atenciosamente,

José Colucci Jr. (Redator), j.colucci@rcn.com
Leo Vines
Daniel Sottomaior
Mauro Majewski
Marcelo Barbosa

PS: A mesma edição de O Estado de S. Paulo (20/6/2002) que noticiava o
projeto de lei de Vossa Excelência aconselhava os leitores, na seção
Astral: "Hoje é propício rir dos problemas que mortificam sua alma."
Excelente conselho. Foi o que fizemos.



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SUBJECT: Res: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)
FROM: "GiL ." <tenchu2@uai.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 12:48



O texto abaixo foi escrito com base numa variante da filosofia cética
que proponho, cujo lema é: "é melhor esculhambar do que acreditar".

GiL - Um texto divertido, mas nem de longe científico, ou passível ser levado à sério (sem trocadilhos). É uma posição que mostra claramente o que pensam "É melhor (ou seja, preferível, uma escolha) esculhambar do que acreditar (preferiram não acreditar?)". Bem, se realmente sua "falta de crença" fosse baseada em estudo científicos sérios, não precisariam disso.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 14:51

bulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 7:47 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


> Oi,
>
> Arcange: É impossível auferir intenções. Ninguem está na cabeça de
> ninguem. (...)Eu não quero ser psicólogo das intenções alheias. Você
> quer?
>
> Manuel: O que eu não quero é ser incoerente: professar o ceticismo
> sem, no entanto, conceder às pessoas o benefício da dúvida (i.e.,
> defender a dúvida e condenar o duvidoso).

---

Questão de opinião. Intenções para mim não contam porque a mente humana é
contraditória. Eu não acredito em intenções puras (a não ser, é claro, nos
casos evidentes, como acidentes). Sem querer usar chavões, 'de boas
intenções o inferno está cheio'.

---
>
> Arcange: Que estranho. Você não admite a imposição de uma verdade por
> medidas politico-administrativas (o que não é o caso. O governo não
> está querendo dar descrédito a astrologia, está querendo dar crédito
> a ela, o que é diferente) Mas admite essa imposição pela educação. A
> igreja, na idade média, também educava :)
>
> Manuel: Para quem defende a dúvida como princípio do conhecimento e a
> discussão como meio de obtê-lo, educar não é impôr verdades,
> mas "demonstrá-las". Um método educacional fundado na razão pressupõe
> persuasão e não imposição, ou melhor, somente uma imposição: o
> respeito à diferença.
>
---

Novamente, questão de opninião. Eu não vejo diferença metafísica entre entre
'impor' e 'educar'. Na verdade, toda educação pode ser e normalmente *é* uma
forma de impor verdades (até porque verdades cientificas e verdades
historicas não existem, logo tudo que é ensinado é uma imposição em algum
nível.).

Se uma mentira é imposta pelo governo ou pela educação, isso não faz
diferença. Se uma verdade é imposta pelo governo ou pela educação,
*metafisicamente* falando, não há diferença. A diferença é prática: pela
educação você não gera revolta. Mas isso não muda o carater de verdadeiro ou
falso.

Finalmente, não há verdade ou falsidade. Com essa frase, parece que eu
recaio no relativismo. Mas isso é uma aparencia. As verdades e metiras
(quando falamos de questões axiomáticas) são arbítrios. Que sejam, então,
arbítrios úteis. E que tais arbítrios sejam impostos pela educação (não
porque esse meio seja intrinsecamente melhor, mas porque é um meio que gera
menos revolta)

E para finalizar, (não só essa mensagem, mas minha participação nessa
thread) houve uma inversão. Eu às vezes penso como essas coisas são
engraçadas. Quem é contra a educação do povo ?

Falam aqui como se uma coisa fosse anteposta a outra. Como se uma coisa
auto-excluisse a outra. Quando não se quer que se dê credito governamental à
astrologia, veio logo um monte de gente dizendo que é melhor educar, como se
evitar a regulamentação da astrologia fosse algo que viesse de encontro a
educação.

ISSO sim é uma FALÁCIA infomal e tem um nome que esqueci. Eu poderia até
pesquisar, mas alguem dessa lista mesmo pode fazer. Pode-se educar e AO MESM
O TEMPO não regulamentar.

Algumas pessoas inverteram tudo. Colocaram a história como se o governo
quisesse ACABAR com a liberdade das pessas em acreditar na astrologia. Ora,
isso elas tem e vão continuar tento.O que se quer fazer é *evitar o crédito*
e não PROIBIR a astrolgoia. Gente, interpretação de texto e senso crítico
não faz mal a ninguem. Por favor, não misturem uma coisa com outra (eu
sequer nem respondi outras mesagens baseadas somente nesse sofisma: não vale
nem a pena responder)

Ah, sim. Eu não sou membro da sociedade da 'pedra redonda', exatamente por
acha-los muitos 'positivistas' (no sentido de A. comte e H. spencer). Nem
simpatizo com eles. O ateísmo deles é dogmático. Alias, tudo esse ceticismo
é dogmático. Mas é um dogmatismo mais útil que outros. E como não dá para
fugir do dogmatismo, já que todas as verdades axiomáticas são arbitrárias, é
melhor escolher o dogmatismo mais útil, mas ao mesmo tempo, garantir que os
dogmatismos inúteis possam co-existir, sem ameacar.

Ate





SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 15:34

pessoas com ceticomancia sugerem possuir algo como uma lua transitando
pela 12a. casa em aquário, em conjunção com Urano
e em quadratura com Plutão ...


Sérgio disse algo importante, o que está na lei não significa
estar correto, pode ser o contrário.

[]'s

Celso Galli Coimbra

----- Original Message -----
From: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, June 23, 2002 10:11 AM
Subject: Re: [ciencialist] Protesto Contra a Astrologia




>Testes Científicos da Astrologia
>http://www.strbrasil.com.br/Str/astrologia.htm

Este texto é muito mau do ponto de vista cientifico. Para se ter uma ideia:

"Este novo conhecimento torna muito mais difícil acreditar que tais objetos
possivelmente poderiam influenciar os assuntos humanos mundanos, tais como a
determinação de características da personalidade de uma criança
recém-nascida. (Mesmo o nosso vizinho astronômico mais próximo, a Lua, capaz
de produzir as marés, exerce uma quantidade de atração gravitacional
minúscula sobre o recém-nascido: cerca de 1/12 bilionésimo da atração
gravitacional exercida pela própria mãe do bebê ou 1/7 do bilionésimo da do
prédio que circunda o mesmo."

O termo "influenciar", em astrologia, não tem o significado fisico de
percutir uma propriedade em , mas o significado SIMBOLICO de percutir uma
propriedade em.
O erro aqui é falar de astrologia sem saber o que é. E é um absurdo falar em
atracção gravitacional relacionada com a influencia planetária. É tudo um
sistema simbolico e nada tem a ver com a fisica em causa.
Além de Cepticos são desinformados. Mas hei!... acho que uma coisa leva à
outra mesmo...

"De início, podemos confiar no julgamento da própria pessoa sobre o acerto
da interpretação astrológica. (..) ou então no julgamento realizado pelos
parentes próximos da pessoa analisada."

Claro, como se pode confiar no julgamento da pessoa para se automedicar. Ou
para se autodiagnosticar uma certa doença.Ou na opinião da mae em dar certo

medicamento ao filho.
Este argumento manda para a valeta a imparcialidade cientifica e portanto é
um atentado à ciencia que a STR diz defender e os ententos da STR com ele.

"Os resultados? A Astrologia saiu-se mal na primeira parte do teste, que
testava a habilidade dos indivíduos testados em reconhecerem os seus
próprios perfis de personalidade astrológica a partir de dois outros mais
que foram escolhidos ao acaso. "

Pegamos em meia duzia de diagnosticos e perguntamos ao doente qual daquelas
doencças ele tem... Genial esta ideia , muito cientifica, sem duvida!

"Todos estes estudos descobriram que os indivíduos ficavam tão satisfeitos
com a interpretação errada da carta natal quanto com a correta. "

Claro. Da mesma forma eu posso ser engando por um diagnostico médico. É por
isso que existe um conceito chamado "segunda opinião" !
Estes argumentos de que o paciente deveria se reconhecer não tem qq crédito
cientifico.

"Esta taxa permaneceu constante para as suas segundas e terceiras escolhas,
significando que um astrólogo tinha a mesma possibilidade em escolher a IPC
correta tanto como sendo a pior ou melhor correlação. "

Aqui é ao contrario. Sem que o médico conheça a doenca nem a cura, pede-se
que ele faça uma escolha.
Lá pq eles aceitaram o IPC como um método cujos resultados eram comparavéis
isso não significa que os soubessem comparar, já que nenhum metodo
cientifico foi desenvolvido para passar de uns resultados para os outros e
vice-versa

O que é que isto prova afinal ?
Nada.

Para provar algo, o astrologo deveria escolher de entre um grupo de
caracteristicas pré defenidas que fossem percetiveis sem duvida nos testes
astrologicos e nos outros, aquelas que a pessoa tinha.
O mesmo seria feito por outros métodos. E ai os resultados seriam comparados
por terceiros.

O que sempre se pede em testes de astrologia é que o cliente ou o astrologo
adinhem algo. E dai não admira que os resultados sejam iguais aos de uma
adivinha simples (1/3 de acertos).
Onde raios está a cientificidade destes testes ? E se ela não existe, onde
raios fica a afirmação que a astrologia é chalatanice ?

E o absurdo continua:
"Estes resultados são consistentes com os resultados obtidos em outros
estudos. Por exemplo, num estudo realizado em 1984 por G. A. Tyson, parentes
próximos dos indivíduos testados foram incapazes de identificarem o perfil
do mesmo entre um grupo de perfis numa probabilidade acima do acaso."

Mas onde raios estes senhores aprenderam ciencia ?? Nos pacotes dos cereais
?

"Eles julgaram o mesmo indivíduo 'introvertido', 'extrovertido', 'estável e
'instável' em números iguais."

Com 12 signos, 10 planetas, e uma possibilidade quase elimitada de aspectos,
vcs querem que o astrologo reduza tudo a 4 hipoteses, ainda mais quando não
é definido o que raios aquilo significa?
LOL e acham que isto é ciencia...
Que tal tentar adivinhar o 3º algarismo da lotaria ? Eu já acertei muitas
vezes...deve ser pq sou bruxo ou qq coisa...

"U.Timm e T. Köberl não encontraram evidências de concordância nas
interpretações de cartas natais entre 178 astrólogos diferentes."

Exactamente pq a astrologia não está regulamentada. Cada pessoa segue uma
forma de trabalhar que pode não ser a correcta. E depois é muito estranho
que se consigam comparar os trabalhos de 178 astrologos. Normalmente os
resultados são na forma de textos extensos e não em palavras chave bem
identificadas.

"No caso dos planetas significantes, a maioria dos efeitos que Gauguelin
descobriu aplicam-se apenas para pessoas extremamente famosas em certas
profissões, por exemplo, nos esportes, ciência, medicina, e não apresenta
relações com os efeitos tradicionalmente conferidos às posições e relações
planetárias tal como oferecidas pela astrologia convencional. "

Outro erro. Não se pode intrepretar o mapa astral apenas considerando alguns
aspectos. Porque o resultado é a soma das partes. Se tira uma das partes o
resultado é diferente.
Imagine-se uma situação em que existem 3 aspectos astrologicos em que um
indica que "sim" outro que "não" e outro "sim" para uma mesma coisa. O
resultado será "sim" + "não" + "sim" = 'sim'
Se tirar um dos "sim" , ficaremos com "sim' +'não' = indicidivel.

Estes cavalheiros que se dedicam a provar algo sobe astrologia deveriam
primeiro saber de astrologia.
Ninguem aceitaria que um jogador de futebol colocasse em causa uma teoria
fisica, sem que tenha conhecimentos do assunto. Por isso como é que se
aceita que um fisico fale de astrolgia sem ter conhecimentos para isso ?

Resumindo e conluindo, cepticismo é bom quando é bem feito. E não é o caso.
Portanto, que argumentos ha para desaprovar a regulamentação da astrologia ?
E depois parece-me que ha sempre este erro em pensar que se está na lei é pq
é correcto.
Ora, os crimes estão na lei e não são correctos

Sérgio


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 15:37


----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 9:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia

(coloquei o titulo de sua mensagem, já que protestou)

>
> Você está admitindo a identidade absoluta entre crença e loucura e
assumindo
> que as conclusões obtidas com um tipo de argumentação seriam válidas para
o
> outro. Por outro lado, não separei nada, apenas, a bem da clareza, fui
> respondendo item por item. Em primeiro lugar, tomei o cuidado de citar a
sua
> mensagem no início da minha (cuidado que poucos tomam), para que qualquer
um
> pudesse conferir se eu estou ou não agindo de má fé; e, em segundo lugar,
a
> minha mensagem pode conter falácias, mas contém um todo e no contexto
desse
> todo deixei perfeitamente claro porque considerei o argumento sofismático.
> Lembro que nem todo sofisma é cometido voluntariamente e, quando não,
> costuma também ser chamado por paralogismo.
>
Bem. Eu já disse na outra mensagem que essa thread cabou para mim. Mas vamos
lá só nessa:

1-) Se você conseguir definir os limites entre loucura e realidade, farei
uma campanha para sua indicação ao nobel de literatura ou talvez de medicina
e fisiologia. A primeira questão cartesiana 'penso, logo existo' (que muita
gente não sabe interpretar) remonta ao solipsismo. O solipsismo pode ser
considerado uma especie de loucura, e dentro do solipsismo, tudo é
verdadeiro e possível. É bom lembrar que o solipsismo, apesar de ser uma
'loucura' (paranoia, psiquiatircamente falando), é irrefutável. Esse
problema Loucura X Realidade é um problema complexo em si só, que foge do
objetido dessa thread.

2-) Eu não falei só de loucura: Falei do incesto e da poligamia. Mas posso
falar do costume em países africanos em arrancar os clitoris das meninas, ou
de outras crenças mais bizarras ainda. Essas crenças não são nem certas e
nem erradas. São arbitrariamente toleradas ou não.

3-) Reintero que não houve falácia. Dei exemplos de crenças que não são
arbitrariamente toleradas. Você serapra loucura de realidade. Eu não sabia
que ainda existia gente que separasse.

4-) Não vejo diferença metafísica entre outorgar uma verdade axiomática ou
impô-la pela educação. A diferença prática diz respeito às revoltas. É claro
que é, socialmente falando, convencer é melhor do que obrigar. Mais isso só
é verdadeiro enquanto pragmática. Isso não muda o caráter metafísico das
verdades axiomáticas.

5-) Houve uma inversão engraçada que já expus na mensagem anterior. As
pessoas passaram a falar como se a não-regulamentação fosse anteposta a
educação. Isso sim é uma falácia maniqueísta. O que se pede e só e
simplesmente a não-regulamentação. E isso não tem NADA A VER com educação.
Meteram a educação no meio não sei porque. Alias, *sempre* metem. A educação
é o bode expiatório, como se senso crítico fosse ensinado na escola. Nem os
EUA conseguem 'educar' seus cidadãos. Não conseguem porque essa educação
idealizada que muitos 'esquerdinhas' (apelido 'carinhoso' para o pessoal da
esquerda) não existe. Senso crítico não se ensina na escola. Outra inversão
foi antepor a não-regulamentação com o direto a liberdade de crença. ORA,
As pessoas *PODEM* e *PODERÃO* menter a sua crença na astrologia. Ninguém
vai tirar isso delas. O que se pede e só e simplesmente a
não-regulamentação. E isso não tem NADA A VER com liberdade de crença.
Repito: a questão da regulamentação não tem nada a ver com proibir as
crenças do povareu ou com a educação do povareu. É só uma questão
pragmática, de credibilidade e de aval social arbitrariamente escolhido.

6-) Sobre a prepondêrancia dos arbítrios úteis: depois do idealismo (platão,
kant, hegel), do positivismo (Spencer, comte), ceticismo (hume),
existencialismo (kiergaard, etc) e de todos esses relativistas
pós-nietzsche/bergson (Deleuze, foucalt, derrida, guattari, ...) fiquei com
W. james e John S. Mill com seu pragmatismo/utilitarismo. Se tudo vale nada,
que seja um tudo útil. Eu concordo que isso não é bem um argumento, o
argumento está difuso em toda thread.

7-) como disse na outra mesagem, eu não sou 'cético' nem gosto da 'pedra
redonda'. Sou pragmático e utilitarista. (isso só para deixar claro. Espero
que não faça - e nãp deve fazer mesmo - nenhuma diferença)


até.



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 15:44

Sem querer defender a Astrologia, e por uma questão apenas
de coerência na argumentação, Ingênuo Cordeiro,
prove que ela é uma fraude, considerando que afirmou e
não demonstrou.

[]'s

Celso Galli Coimbra

----- Original Message -----
From: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
To: ">" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 11:35 AM
Subject: Fw: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia



----- Original Message -----
From: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 10:00 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Medieval Celso:

Sua argumentação é típica de advogado: aposto que vai ser o consultor
jurídico da
Ordem dos Astrólogos do Brasil usando de falhas processuais, juizes
corruptos,
argumentação sofisticada e outros recursos permitidos pelas falhas da lei e
instaurar
a Astrologia como a solução para todos os problemas do Brasil.
Para presidente, Dona Diná e Não-sei-quem de Ogum.
E nao mais precisaremos das universidades que são antros do mal.

Já estou rindo de sua virulenta resposta, se nao escrita, pelo menos
mental.....

Sds
silvio.

----- Original Message -----
From: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 6:51 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Intenção é questão de fato no direito criminal.
Gera o dolo da ação.


Negligência, imprudência ou imperícia geram culpa, quando há, então,
uma responsabilidade amenizada pela ausência de intenção.


A Sociedade da Pedra Redonda age com dolo em se atribuir
o saber VERDADEIRO sobre tudo.


Essa postura é mero artigo de crença de um grupo que quer
dizer a TODOS como pensar. O pensamento único que
professam ( há muita fé nisso ... ) é fanatismo ( "cético" que seja ! )
Nelson Rodrigues tem uma
frase muito interessante sobre unanimidade de pensamento.


Por outro lado, para desepero deles, a Constituição Federal Brasileira
garante a liberdade de pensamento, desde que vedado o anonimato.



[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 6:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia



> Manuel: Charlatanismo não tem uma relação direta com qualquer crença,
> seja ela qual for. Charlatanismo é trapaça, é enganar
> alguém "deliberadamente" (o traçaceiro tem consciência de que está
> fazendo algo errado, ele age de má-fé) para tirar proveito da
> situação.
>
> Manuel: Pois na minha interpretação a astrologia é uma crença falsa,
> o que não significa que os que praticam essa crença
> sejam "falsificadores" intencionais. Presumo que um entre dez
> astrólogos agem de boa-fé.

Bem. Eu repito:

sobre o fato do charlatanismo ser baseado em má fé.

Um dos erros, ao meu ver, do sistema legal no Brasil, é querer ver intenções
em tudo. Há casos em que auferir as intenções é necessário. Há outros em que
isso não faz diferença. Os juízes e advogados viram 'psicólogos do
impossível'.

Conheço pessoas que mentem tão sinceramente que acreditam nas
próprias mentiras. Verdade e mentira, boa fé e má fé não são um maniqueísmo.
São um continuum.

E competo:

É impossível auferir intenções. Ninguem está na cabeça de ninguem. E para
falar a verdade - e isso é só uma opinião - eu não acredito em intenções
'puras'. (No sentido de serem de boa fé ou de má fé. todos os atos humanos
são condicionados por inúmeros fatores, muitas vezes contraditórios)

Eu não quero ser psicólogo das intenções alheias. Você quer ?


---

> Manuel: Pois eu acho que considerar como charlatanismo e, portanto,
> como crime, todas as falsas crenças é contribuir para a supressão da
> liberdade de crença em nome da Verdade (eu sou a Verdade, o Caminho e
> a Vida e quem não me seguir será preso), é transformar a ciência numa
> ideologia de Estado policial (tal como fez Josef Stalin, o quarto
> clássico do socialismo "científico"), é queimar a retina com a luz da
> Razão.
>
> O obscurantismo não deve e não pode ser suprimido com medidas
> administrativo-policiais. Caso se queira preservar o Estado de
> Direito Democrático, os meios corretos de combatê-lo é a educação e a
> persuasão.

--
Que estranho. Você não admite a imposição de uma verdade por medidas
politico-administrativas (o que não é o caso. O governo não está querendo
dar descrédito a astrologia, está querendo dar crédito a ela, o que é
diferente) Mas admite essa imposição pela educação. A igreja, na idade
média, também educava :)

Eu volto a repetir: Os limites de liberdade de crença são *sempre*
arbitrários. Acabam sendo arbitrários ou pela educação ou pelas medidas
governamentais.

É idealismo ingênuo pregar um relativismo, quando ele nunca existe de fato.




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Fernanda Sais" <lifer@iconet.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 15:50

Olá Arcange,

> Gente, interpretação de texto e senso crítico
> não faz mal a ninguem. Por favor, não misturem uma coisa com outra (eu
> sequer nem respondi outras mesagens baseadas somente nesse sofisma: não
vale
> nem a pena responder)
>

Entendendo que este trecho deve referir-se ao meu e-mail a você, gostaria
muito de agradecer a sua atenção em apontar com tanta boa vontade os erros
que eu posso (e devo) ter cometido em minha resposta. De fato, isso ilustra
o quanto você está preocupado com a educação, visto que custaria muito
mesmo ajudar uma jovem de 19 anos a entender melhor erros de interpertação
em uma discussão. Claro, não vale a pena. É muito melhor apenas criticar e
deixar que os menos instruídos se %$@#^*! Para que esclarecer dúvidas?

Meus sinceros agradecimentos ao Sr.,

[ ]'s

Fernanda

PS: eu ia tentar pensar sobre alguns outros pontos que me pareceram
interessantes na sua resposta ao Manuel, mas já que não ia adiantar nada
mesmo nem me animei... é por essas e outras que há tempos eu desisti de
discutir aqui na ciencialist e fico só lendo os debates. Dá até medo de
dizer alguma coisa aqui, credo.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 15:51

----- Original Message -----
From: "Sérgio Taborda"
Sent: Sunday, June 23, 2002 9:36 AM
Subject: Re: [ciencialist] Protesto Contra a Astrologia

> Eu não vos percebo. Primeiro acham que a astrologia é uma charlatanice e
> que as pessoas que concsultam os astrolgos são enganadas. Mas depois não
> querem controlar o numero, localização, idioniedade dos ditos astrologos
> de modo a proteger o consumidor.
> Se a astrologia estiver regulamentada, deixa de ser facil fugir impune a
> previsões mal feitas e as pessoas podem se queixar do astrologo como o
> fariam de um médico ou de um advogado que não cumpriu com sua profissão.

Olá Sérgio

Quando, em mensagem anterior, eu disse "o buraco é mais embaixo" estava me
referindo ao problema educacional que existe no Brasil. Não obstante,
existem outros problemas tão sérios quanto esse. Quero crer que a político
brasileiro utiliza-se da lógica paraconsistente, a lógica das contradições.
Não é à-toa que o Newton Costa é brasileiro.

Deixando essa lógica de lado, diria que o cerne da questão resume-se nas
respostas às seguintes perguntas: Existem órgãos fiscalizadores sérios no
Brasil? A opinião desses órgãos gerará algum processo sério? Esse processo
dará origem a um julgamento sério?

A prática nos deixa confuso e a impressão que temos é que as respostas
seriam não, não e não. Algumas exceções estão por aí a justificarem a regra.
Lamentavelmente os movimentos céticos brasileiros estão muito mais
preocupados com a proibição da astrologia do que com a resolução do problema
básico que nos aflige e a responder pela maioria dos demais problemas.
Alguns céticos acreditam que com isso irão resolver alguma coisa, mas penso
que a grande maioria está mais preocupada com a manutenção do "status quo",
a conservar os privilégios nas mãos da minoria da qual fazem parte, a elite
científico-cultural do país.

> A ciencia não é o suprasumo da certeza. E como cepticos espanta-me que
> acreditem tanto na ciencia.
> Cá para mim isso já não é cepticismo é cientismo.

Assino embaixo. Aliás, essa é uma das queixas que tenho feito a respeito do
ceticismo brasileiro. O cientificismo, ou cientismo, domina nossas
universidades e, até mesmo, as agencias financiadoras de projetos de
pesquisa, sob a denominação ceticismo. Isso responde por nossa baixíssima
produtividade a destoar de nossa economia. E os cientistas de fato já não
sabem mais o que fazer e postam-se em atitudes de incredulidade associadas
ao marasmo.

> É o mesmo que pedir a um maluco que se auto diagnostique como maluco. Os
> médicos é que podem fazer isso.`

E também nesse sentido que digo: "Quem se diz cético com relação àquilo que
ignora, na realidade é ignorante com relação ao ceticismo que professa."

> > Segundo Daniel Sottomaior, da organização Ciência&Cidadania, "julgar
> > pessoas baseado em sua data de nascimento é tão preconceituoso quanto
> > julgá-las pelo tom de pele".

> Então não as julgue. Ninguem o obriga.

Concordo, mas... quase todo brasileiro carrega um juiz dentro de si. Talvez
seja esse um "mecanismo de defesa" pois, como dei a entender acima, o poder
judiciário fica muito a desejar. E é por isso que digo que quando um "cético
de carteirinha" se posta contra a psicanálise, na realidade está liberando
seu subconsciente ao detectar, em si mesmo, um problema que só Freud
explica. ;-))

[ ]´s
e bem-vindo à realidade brasileira
Alberto
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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 15:51

Poderia ter ainda a cleptomancia, a corruptomancia ...
Gargantomancia = falar sobre o que desconhece.

----- Original Message -----
From: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
To: "Acrópolis" <acropolis@yahoogrupos.com.br>;
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 1:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia




Brudna:

Tem tambem a brizomancia, feita pelos onirólogos ou onirócritas (adivinhar
pelos
sonhos) e principalmente a TIROMANCIA que é praticada especialmente por
nós,
mineiros, (os grãos mestres são do Sêrro) que é a adivinhação por meio dos
queijos.
E a selenomancia?

Silvio, Astrologista Juramentado, assessor classe -1 do Senador Távola
Redonda.

Os astrólogos unidos jamais serão vencidos.


----- Original Message -----
From: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 11:48 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


From: Arcange
> Astrologia não é religião. Não é uma 'prática religiosa'.
>
> É uma prática advinhatória, de mesma magnitude que a necromancia,
> quiromancia ou ver o futuro em manchas de café (qual o nome disso ?)
>
>
> É lícito que seja considerada charlatanismo, logo, é lícito que seja
> considerada crime.
>

O nome eh CAFEOMANCIA.

Uma lista de -mancias.... (eu tinha uma maior, mas perdi em alguma
formatação de HD. PArece que o Takata tbem tem algo)

aleuromancia (deitando farinha na água e interpretando os resultados)
aeromancia (adivinhação pela examinação do ar)
alectoromancia (adivinhação por um galo: grãos são colocados sobre
letras e
o galo "soletra" a mensagem ao debicar os grãos)
astragalomancia (usando ossos marcados com letras e deitando-os ao
chão)
astrologia
dendromancia (adivinhação por observação de arvores derrubadas e
orientação
dos seus troncos)
belomancia (adivinhação por setas)
cartomancia
catoptromancia (usando espelhos)
cefalomancia (adivinhação por uma cabeça de burro)
quiromancia
clidomancia (adivinhação por interpretação dos movimentos de uma chave
suspensa por um fio sobre uma Biblia)
dactilomancia (adivinhação por meio dos aneis colocados no dedo)
dafnomancia (adivinhação usando um ramo de loureiro e como racha
quando
queimado)
geomancia (uma variante desta forma de adivinhação envolve atirar
lixo ao
chão e interpretar os resultados)
hidromancia (adivinhação por exame do que certas coisas fazem quando
lançadas ou tiradas da água, como folhas de chá) lampadomancia
(interpretando os movimentos da chama de uma lampada)
libanomancia (interpretando o fumo de incenso)
litomancia (adivinhação usando pedras preciosas)
margaritomancia (adivinhação por pérolas)
necromancia (comunicar com espiritos dos mortos para predizer o
futuro)
enomancia (adivinhação pelo vinho)
ornitomancia (interpretar o voo dos pássaros)
ovomancia (usando ovos)
acrimancia (adivinhação pelo fogo)
( fonte : http://www.cetico.hpg.ig.com.br/adivinhacao.html )
---

Hehhe... a cefalomancia foi boa.

Ateh
Luis Brudna





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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 15:54

impor = educar ?

Isso diz tudo sobre a Sociedade da Pedra Redonda.


----- Original Message -----
From: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, June 23, 2002 2:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


bulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 7:47 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


> Oi,
>
> Arcange: É impossível auferir intenções. Ninguem está na cabeça de
> ninguem. (...)Eu não quero ser psicólogo das intenções alheias. Você
> quer?
>
> Manuel: O que eu não quero é ser incoerente: professar o ceticismo
> sem, no entanto, conceder às pessoas o benefício da dúvida (i.e.,
> defender a dúvida e condenar o duvidoso).

---

Questão de opinião. Intenções para mim não contam porque a mente humana é
contraditória. Eu não acredito em intenções puras (a não ser, é claro, nos
casos evidentes, como acidentes). Sem querer usar chavões, 'de boas
intenções o inferno está cheio'.

---
>
> Arcange: Que estranho. Você não admite a imposição de uma verdade por
> medidas politico-administrativas (o que não é o caso. O governo não
> está querendo dar descrédito a astrologia, está querendo dar crédito
> a ela, o que é diferente) Mas admite essa imposição pela educação. A
> igreja, na idade média, também educava :)
>
> Manuel: Para quem defende a dúvida como princípio do conhecimento e a
> discussão como meio de obtê-lo, educar não é impôr verdades,
> mas "demonstrá-las". Um método educacional fundado na razão pressupõe
> persuasão e não imposição, ou melhor, somente uma imposição: o
> respeito à diferença.
>
---

Novamente, questão de opninião. Eu não vejo diferença metafísica entre entre
'impor' e 'educar'. Na verdade, toda educação pode ser e normalmente *é* uma
forma de impor verdades (até porque verdades cientificas e verdades
historicas não existem, logo tudo que é ensinado é uma imposição em algum
nível.).

Se uma mentira é imposta pelo governo ou pela educação, isso não faz
diferença. Se uma verdade é imposta pelo governo ou pela educação,
*metafisicamente* falando, não há diferença. A diferença é prática: pela
educação você não gera revolta. Mas isso não muda o carater de verdadeiro ou
falso.

Finalmente, não há verdade ou falsidade. Com essa frase, parece que eu
recaio no relativismo. Mas isso é uma aparencia. As verdades e metiras
(quando falamos de questões axiomáticas) são arbítrios. Que sejam, então,
arbítrios úteis. E que tais arbítrios sejam impostos pela educação (não
porque esse meio seja intrinsecamente melhor, mas porque é um meio que gera
menos revolta)

E para finalizar, (não só essa mensagem, mas minha participação nessa
thread) houve uma inversão. Eu às vezes penso como essas coisas são
engraçadas. Quem é contra a educação do povo ?

Falam aqui como se uma coisa fosse anteposta a outra. Como se uma coisa
auto-excluisse a outra. Quando não se quer que se dê credito governamental à
astrologia, veio logo um monte de gente dizendo que é melhor educar, como se
evitar a regulamentação da astrologia fosse algo que viesse de encontro a
educação.

ISSO sim é uma FALÁCIA infomal e tem um nome que esqueci. Eu poderia até
pesquisar, mas alguem dessa lista mesmo pode fazer. Pode-se educar e AO MESM
O TEMPO não regulamentar.

Algumas pessoas inverteram tudo. Colocaram a história como se o governo
quisesse ACABAR com a liberdade das pessas em acreditar na astrologia. Ora,
isso elas tem e vão continuar tento.O que se quer fazer é *evitar o crédito*
e não PROIBIR a astrolgoia. Gente, interpretação de texto e senso crítico
não faz mal a ninguem. Por favor, não misturem uma coisa com outra (eu
sequer nem respondi outras mesagens baseadas somente nesse sofisma: não vale
nem a pena responder)

Ah, sim. Eu não sou membro da sociedade da 'pedra redonda', exatamente por
acha-los muitos 'positivistas' (no sentido de A. comte e H. spencer). Nem
simpatizo com eles. O ateísmo deles é dogmático. Alias, tudo esse ceticismo
é dogmático. Mas é um dogmatismo mais útil que outros. E como não dá para
fugir do dogmatismo, já que todas as verdades axiomáticas são arbitrárias, é
melhor escolher o dogmatismo mais útil, mas ao mesmo tempo, garantir que os
dogmatismos inúteis possam co-existir, sem ameacar.

Ate




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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 16:07

"Quem se diz cético com relação àquilo que
ignora, na realidade é ignorante com relação ao ceticismo que professa."


Essa frase resume toda a questão em debate, assim como a falta de seriedade
*desse* ceticismo que passa
a ser _artigo de fé_ ou de credulidade. Portanto, o céticos não são
céticos, eles são profundamente religiosos.


[]'s

Celso Galli Coimbra
----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, June 23, 2002 3:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] Protesto Contra a Astrologia


----- Original Message -----
From: "Sérgio Taborda"
Sent: Sunday, June 23, 2002 9:36 AM
Subject: Re: [ciencialist] Protesto Contra a Astrologia

> Eu não vos percebo. Primeiro acham que a astrologia é uma charlatanice e
> que as pessoas que concsultam os astrolgos são enganadas. Mas depois não
> querem controlar o numero, localização, idioniedade dos ditos astrologos
> de modo a proteger o consumidor.
> Se a astrologia estiver regulamentada, deixa de ser facil fugir impune a
> previsões mal feitas e as pessoas podem se queixar do astrologo como o
> fariam de um médico ou de um advogado que não cumpriu com sua profissão.

Olá Sérgio

Quando, em mensagem anterior, eu disse "o buraco é mais embaixo" estava me
referindo ao problema educacional que existe no Brasil. Não obstante,
existem outros problemas tão sérios quanto esse. Quero crer que a político
brasileiro utiliza-se da lógica paraconsistente, a lógica das contradições.
Não é à-toa que o Newton Costa é brasileiro.

Deixando essa lógica de lado, diria que o cerne da questão resume-se nas
respostas às seguintes perguntas: Existem órgãos fiscalizadores sérios no
Brasil? A opinião desses órgãos gerará algum processo sério? Esse processo
dará origem a um julgamento sério?

A prática nos deixa confuso e a impressão que temos é que as respostas
seriam não, não e não. Algumas exceções estão por aí a justificarem a regra.
Lamentavelmente os movimentos céticos brasileiros estão muito mais
preocupados com a proibição da astrologia do que com a resolução do problema
básico que nos aflige e a responder pela maioria dos demais problemas.
Alguns céticos acreditam que com isso irão resolver alguma coisa, mas penso
que a grande maioria está mais preocupada com a manutenção do "status quo",
a conservar os privilégios nas mãos da minoria da qual fazem parte, a elite
científico-cultural do país.

> A ciencia não é o suprasumo da certeza. E como cepticos espanta-me que
> acreditem tanto na ciencia.
> Cá para mim isso já não é cepticismo é cientismo.

Assino embaixo. Aliás, essa é uma das queixas que tenho feito a respeito do
ceticismo brasileiro. O cientificismo, ou cientismo, domina nossas
universidades e, até mesmo, as agencias financiadoras de projetos de
pesquisa, sob a denominação ceticismo. Isso responde por nossa baixíssima
produtividade a destoar de nossa economia. E os cientistas de fato já não
sabem mais o que fazer e postam-se em atitudes de incredulidade associadas
ao marasmo.

> É o mesmo que pedir a um maluco que se auto diagnostique como maluco. Os
> médicos é que podem fazer isso.`

E também nesse sentido que digo: "Quem se diz cético com relação àquilo que
ignora, na realidade é ignorante com relação ao ceticismo que professa."

> > Segundo Daniel Sottomaior, da organização Ciência&Cidadania, "julgar
> > pessoas baseado em sua data de nascimento é tão preconceituoso quanto
> > julgá-las pelo tom de pele".

> Então não as julgue. Ninguem o obriga.

Concordo, mas... quase todo brasileiro carrega um juiz dentro de si. Talvez
seja esse um "mecanismo de defesa" pois, como dei a entender acima, o poder
judiciário fica muito a desejar. E é por isso que digo que quando um "cético
de carteirinha" se posta contra a psicanálise, na realidade está liberando
seu subconsciente ao detectar, em si mesmo, um problema que só Freud
explica. ;-))

[ ]´s
e bem-vindo à realidade brasileira
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 16:09


----- Original Message -----
From: "Fernanda Sais" <lifer@iconet.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, June 23, 2002 3:50 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia

Foi pra você não ... às vezes eu sou meio enérgico. Não respondi a sua
porque, pela ordem das mensagens, a sua foi a última e eu já tinha dito na
primeira que não responderia mais, até porque não tenho mais a dizer nada.
Se eu continuar, vou ficar repetindo que as verdades axiomáticas são
arbitrárias, que não acredito em intenções puras, que isso não tem nada a
ver com liberdade de crença e educação.

De qualquer modo, eu dou o braço a trocer em um aspecto. Talvez o aspécto
mais importante (porque foi o desponte de toda thread). Se levarmos em conta
o arbítrio social (e não o *meu* arbítrio), realmente a astrologia não é
charlatanismo, já que o arbítrio social considera as intenções puras. (isso
é: as crenças podem ser de boa fé ou de má fé)

Eu não sou o dono da verdade. Às vezes só sou enérgico.


Essa lista é muito boa. Suas observações foram boas. Desculpe qualquer
coisa.

Arcange


> Olá Arcange,
>
> > Gente, interpretação de texto e senso crítico
> > não faz mal a ninguem. Por favor, não misturem uma coisa com outra (eu
> > sequer nem respondi outras mesagens baseadas somente nesse sofisma: não
> vale
> > nem a pena responder)
> >
>
> Entendendo que este trecho deve referir-se ao meu e-mail a você, gostaria
> muito de agradecer a sua atenção em apontar com tanta boa vontade os erros
> que eu posso (e devo) ter cometido em minha resposta. De fato, isso
ilustra
> o quanto você está preocupado com a educação, visto que custaria muito
> mesmo ajudar uma jovem de 19 anos a entender melhor erros de interpertação
> em uma discussão. Claro, não vale a pena. É muito melhor apenas criticar e
> deixar que os menos instruídos se %$@#^*! Para que esclarecer dúvidas?
>
> Meus sinceros agradecimentos ao Sr.,
>
> [ ]'s
>
> Fernanda
>
> PS: eu ia tentar pensar sobre alguns outros pontos que me pareceram
> interessantes na sua resposta ao Manuel, mas já que não ia adiantar nada
> mesmo nem me animei... é por essas e outras que há tempos eu desisti de
> discutir aqui na ciencialist e fico só lendo os debates. Dá até medo de
> dizer alguma coisa aqui, credo.
>
>
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> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 16:18

Pela regulamentação da Astrologia sim !


Talvez seja desconhecido de alguns que a prática astrológica
sem regulamentação é responsável por muitas internações
psiquiátricas e, inclusive, suicídios.
Sem regulamentação, o charlatanismo fica livre e impune.

[]'s

Celso Galli Coimbra

----- Original Message -----
From: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, June 23, 2002 3:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia



----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 9:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia

(coloquei o titulo de sua mensagem, já que protestou)

>
> Você está admitindo a identidade absoluta entre crença e loucura e
assumindo
> que as conclusões obtidas com um tipo de argumentação seriam válidas para
o
> outro. Por outro lado, não separei nada, apenas, a bem da clareza, fui
> respondendo item por item. Em primeiro lugar, tomei o cuidado de citar a
sua
> mensagem no início da minha (cuidado que poucos tomam), para que qualquer
um
> pudesse conferir se eu estou ou não agindo de má fé; e, em segundo lugar,
a
> minha mensagem pode conter falácias, mas contém um todo e no contexto
desse
> todo deixei perfeitamente claro porque considerei o argumento sofismático.
> Lembro que nem todo sofisma é cometido voluntariamente e, quando não,
> costuma também ser chamado por paralogismo.
>
Bem. Eu já disse na outra mensagem que essa thread cabou para mim. Mas vamos
lá só nessa:

1-) Se você conseguir definir os limites entre loucura e realidade, farei
uma campanha para sua indicação ao nobel de literatura ou talvez de medicina
e fisiologia. A primeira questão cartesiana 'penso, logo existo' (que muita
gente não sabe interpretar) remonta ao solipsismo. O solipsismo pode ser
considerado uma especie de loucura, e dentro do solipsismo, tudo é
verdadeiro e possível. É bom lembrar que o solipsismo, apesar de ser uma
'loucura' (paranoia, psiquiatircamente falando), é irrefutável. Esse
problema Loucura X Realidade é um problema complexo em si só, que foge do
objetido dessa thread.

2-) Eu não falei só de loucura: Falei do incesto e da poligamia. Mas posso
falar do costume em países africanos em arrancar os clitoris das meninas, ou
de outras crenças mais bizarras ainda. Essas crenças não são nem certas e
nem erradas. São arbitrariamente toleradas ou não.

3-) Reintero que não houve falácia. Dei exemplos de crenças que não são
arbitrariamente toleradas. Você serapra loucura de realidade. Eu não sabia
que ainda existia gente que separasse.

4-) Não vejo diferença metafísica entre outorgar uma verdade axiomática ou
impô-la pela educação. A diferença prática diz respeito às revoltas. É claro
que é, socialmente falando, convencer é melhor do que obrigar. Mais isso só
é verdadeiro enquanto pragmática. Isso não muda o caráter metafísico das
verdades axiomáticas.

5-) Houve uma inversão engraçada que já expus na mensagem anterior. As
pessoas passaram a falar como se a não-regulamentação fosse anteposta a
educação. Isso sim é uma falácia maniqueísta. O que se pede e só e
simplesmente a não-regulamentação. E isso não tem NADA A VER com educação.
Meteram a educação no meio não sei porque. Alias, *sempre* metem. A educação
é o bode expiatório, como se senso crítico fosse ensinado na escola. Nem os
EUA conseguem 'educar' seus cidadãos. Não conseguem porque essa educação
idealizada que muitos 'esquerdinhas' (apelido 'carinhoso' para o pessoal da
esquerda) não existe. Senso crítico não se ensina na escola. Outra inversão
foi antepor a não-regulamentação com o direto a liberdade de crença. ORA,
As pessoas *PODEM* e *PODERÃO* menter a sua crença na astrologia. Ninguém
vai tirar isso delas. O que se pede e só e simplesmente a
não-regulamentação. E isso não tem NADA A VER com liberdade de crença.
Repito: a questão da regulamentação não tem nada a ver com proibir as
crenças do povareu ou com a educação do povareu. É só uma questão
pragmática, de credibilidade e de aval social arbitrariamente escolhido.

6-) Sobre a prepondêrancia dos arbítrios úteis: depois do idealismo (platão,
kant, hegel), do positivismo (Spencer, comte), ceticismo (hume),
existencialismo (kiergaard, etc) e de todos esses relativistas
pós-nietzsche/bergson (Deleuze, foucalt, derrida, guattari, ...) fiquei com
W. james e John S. Mill com seu pragmatismo/utilitarismo. Se tudo vale nada,
que seja um tudo útil. Eu concordo que isso não é bem um argumento, o
argumento está difuso em toda thread.

7-) como disse na outra mesagem, eu não sou 'cético' nem gosto da 'pedra
redonda'. Sou pragmático e utilitarista. (isso só para deixar claro. Espero
que não faça - e nãp deve fazer mesmo - nenhuma diferença)


até.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Fernanda Sais" <lifer@iconet.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 16:20

Ok Arcange, fica como mais um mal-entendido então.
Uma pena, eu estava achando a discussão interessante e com potencial para
construir algumas coisas (conceitos) dependendo da intenção do debate
(parece que era outra). Estava tentada a destrinchar mais algumas coisinhas
na tentativa de tornar a argumentação mais rigorosa e clara, mas parece que
já deu o que tinha que dar mesmo...

[ ]'s

Fernanda

----- Original Message -----
From: Arcange <Arcange@ivia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, June 23, 2002 4:09 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


>
> ----- Original Message -----
> From: "Fernanda Sais" <lifer@iconet.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, June 23, 2002 3:50 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
> Foi pra você não ... às vezes eu sou meio enérgico. Não respondi a sua
> porque, pela ordem das mensagens, a sua foi a última e eu já tinha dito
na
> primeira que não responderia mais, até porque não tenho mais a dizer
nada.
> Se eu continuar, vou ficar repetindo que as verdades axiomáticas são
> arbitrárias, que não acredito em intenções puras, que isso não tem nada a
> ver com liberdade de crença e educação.
>
> De qualquer modo, eu dou o braço a trocer em um aspecto. Talvez o aspécto
> mais importante (porque foi o desponte de toda thread). Se levarmos em
conta
> o arbítrio social (e não o *meu* arbítrio), realmente a astrologia não é
> charlatanismo, já que o arbítrio social considera as intenções puras.
(isso
> é: as crenças podem ser de boa fé ou de má fé)
>
> Eu não sou o dono da verdade. Às vezes só sou enérgico.
>
>
> Essa lista é muito boa. Suas observações foram boas. Desculpe qualquer
> coisa.
>
> Arcange
>
>
> > Olá Arcange,
> >
> > > Gente, interpretação de texto e senso crítico
> > > não faz mal a ninguem. Por favor, não misturem uma coisa com outra
(eu
> > > sequer nem respondi outras mesagens baseadas somente nesse sofisma:
não
> > vale
> > > nem a pena responder)
> > >
> >
> > Entendendo que este trecho deve referir-se ao meu e-mail a você,
gostaria
> > muito de agradecer a sua atenção em apontar com tanta boa vontade os
erros
> > que eu posso (e devo) ter cometido em minha resposta. De fato, isso
> ilustra
> > o quanto você está preocupado com a educação, visto que custaria muito
> > mesmo ajudar uma jovem de 19 anos a entender melhor erros de
interpertação
> > em uma discussão. Claro, não vale a pena. É muito melhor apenas
criticar e
> > deixar que os menos instruídos se %$@#^*! Para que esclarecer dúvidas?
> >
> > Meus sinceros agradecimentos ao Sr.,
> >
> > [ ]'s
> >
> > Fernanda
> >
> > PS: eu ia tentar pensar sobre alguns outros pontos que me pareceram
> > interessantes na sua resposta ao Manuel, mas já que não ia adiantar
nada
> > mesmo nem me animei... é por essas e outras que há tempos eu desisti de
> > discutir aqui na ciencialist e fico só lendo os debates. Dá até medo de
> > dizer alguma coisa aqui, credo.
> >
> >
> > &&& --- &&&
> > VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> > http://www.ciencialist.hpg.com.br
> > Para sair da lista envie um mail para
> > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> > &&& --- &&&
> >
> > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
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> >
> >
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> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
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> Para sair da lista envie um mail para
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> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 16:22

Peço licença para discordar de que já deu o que tinha que dar o assunto
Astrologia, pq eles ainda não demonstraram que entendem de Astrologia para
atacá-la
com esse *ceticismo* crédulo.

[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Fernanda Sais" <lifer@iconet.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, June 23, 2002 4:20 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Ok Arcange, fica como mais um mal-entendido então.
Uma pena, eu estava achando a discussão interessante e com potencial para
construir algumas coisas (conceitos) dependendo da intenção do debate
(parece que era outra). Estava tentada a destrinchar mais algumas coisinhas
na tentativa de tornar a argumentação mais rigorosa e clara, mas parece que
já deu o que tinha que dar mesmo...

[ ]'s

Fernanda

----- Original Message -----
From: Arcange <Arcange@ivia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, June 23, 2002 4:09 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


>
> ----- Original Message -----
> From: "Fernanda Sais" <lifer@iconet.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, June 23, 2002 3:50 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
> Foi pra você não ... às vezes eu sou meio enérgico. Não respondi a sua
> porque, pela ordem das mensagens, a sua foi a última e eu já tinha dito
na
> primeira que não responderia mais, até porque não tenho mais a dizer
nada.
> Se eu continuar, vou ficar repetindo que as verdades axiomáticas são
> arbitrárias, que não acredito em intenções puras, que isso não tem nada a
> ver com liberdade de crença e educação.
>
> De qualquer modo, eu dou o braço a trocer em um aspecto. Talvez o aspécto
> mais importante (porque foi o desponte de toda thread). Se levarmos em
conta
> o arbítrio social (e não o *meu* arbítrio), realmente a astrologia não é
> charlatanismo, já que o arbítrio social considera as intenções puras.
(isso
> é: as crenças podem ser de boa fé ou de má fé)
>
> Eu não sou o dono da verdade. Às vezes só sou enérgico.
>
>
> Essa lista é muito boa. Suas observações foram boas. Desculpe qualquer
> coisa.
>
> Arcange
>
>
> > Olá Arcange,
> >
> > > Gente, interpretação de texto e senso crítico
> > > não faz mal a ninguem. Por favor, não misturem uma coisa com outra
(eu
> > > sequer nem respondi outras mesagens baseadas somente nesse sofisma:
não
> > vale
> > > nem a pena responder)
> > >
> >
> > Entendendo que este trecho deve referir-se ao meu e-mail a você,
gostaria
> > muito de agradecer a sua atenção em apontar com tanta boa vontade os
erros
> > que eu posso (e devo) ter cometido em minha resposta. De fato, isso
> ilustra
> > o quanto você está preocupado com a educação, visto que custaria muito
> > mesmo ajudar uma jovem de 19 anos a entender melhor erros de
interpertação
> > em uma discussão. Claro, não vale a pena. É muito melhor apenas
criticar e
> > deixar que os menos instruídos se %$@#^*! Para que esclarecer dúvidas?
> >
> > Meus sinceros agradecimentos ao Sr.,
> >
> > [ ]'s
> >
> > Fernanda
> >
> > PS: eu ia tentar pensar sobre alguns outros pontos que me pareceram
> > interessantes na sua resposta ao Manuel, mas já que não ia adiantar
nada
> > mesmo nem me animei... é por essas e outras que há tempos eu desisti de
> > discutir aqui na ciencialist e fico só lendo os debates. Dá até medo de
> > dizer alguma coisa aqui, credo.
> >
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SUBJECT: RE: [ciencialist] Res: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 17:55

>GiL - Um texto divertido, mas nem de longe científico, ou passível ser
levado à sério (sem trocadilhos). É uma posição que mostra claramente o
que pensam "É melhor (ou seja, preferível, uma escolha) esculhambar do
que acreditar (preferiram não acreditar?)". Bem, se realmente sua "falta
de crença" fosse baseada em estudo científicos sérios, não precisariam
disso.<


Caro GiL Espaço Ponto,

Não entendo o que você está dizendo. A carta em questão foi baseada em
estudos seriíssimos. Veja-se por exemplo:

Zora, M. & Zelda, M. "Influence of different cristaline structures in
the predictive performance of divination spheres", Journal of
Divination, 56: 34-42, 2001.

Zuza, Véio. "Differences in predictive performance among various
mollusks of the class Gastropoda", MIT Conchology Review, Summer 99.

Crapper et al. "Meta-review of current copromantic literature". BS
Letters, 24: 68-76, June 1998.

E se ainda restar alguma dúvida com relação à copromancia, confira:

Fart, G. "Alterations in copromantic charts due to the excessive
ingestion of Phaseolus vulgaris", Annals of Scatology, 98: 23-28, 2002.


CQD.

Colucci




SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/06/2002 19:03

Caro Silvio,

Silvio: Como sempre, admiro sua argumentação essencialmente lógica.

Manuel: grato pelo seu reconhecimento.

Silvio: Mas, sabidamente a astrologia é, atualmente, uma fraude. É
justo que um senador da república se ocupar de um assunto desses, num
país tao carente de avanços na área da educação (entre outros?)
Respeitar as diferenças é uma coisa. Usar das diferenças para
proveito pecuniário é outra coisa.

Manuel: Por fraude entende-se "ação praticada de má-
fé", "falsificação" ou "adulteração". Ora, há astrólogos, como há
benzedeiros, que crêem piamente nesses mitos e na eficácia dos ritos
que praticam. E se não há intenção de enganar, então não há fraude.

Sendo assim, afirmar que astrologia é charlatanismo é incorrer numa
falácia, "generalização precipitada", e argumentos falaciosos,
viciados e baseados em preconceitos (portanto, irracionais) não valem
para a defesa do pensamento lógico e da razão. Combater preconceito
com preconceito é como tentar apagar uma fogueira com querosene.

O processo da razão pressupõe discussão, diálogo. O diálogo é um
confronto entre idéias "diferentes" visando a um acordo, a um ponto
de convergência, e que só é possível quando aos interlocutores é
assegurado igual "liberdade" de afirmar, questionar não concordar e
concordar. Em suma, não há império da razão se não há respeito a
diferença e liberdade de pensamento.

Mas, como tudo neste mundo, a liberdade de pensamento também tem o
seu custo. É que a liberdade de pensamento é liberdade de pensar
certo... ou errado, e os erros quase sempre resultam em danos.

O império da razão não é um paraíso, mas apenas o menos ruim dos
mundos.

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Três_Tipos_de_Três (p/Luiz)
FROM: "Carlos Alberto" <cfrued@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 20:39

Quero dar a minha contribuição à questão sobre ver a visão.

Em primeiro lugar, quero dizer que a questão não tem consistência lógica.
Assim como em matémática nem todo problema tem solução, assim no campo da
filosofia ou da física, algumas perguntas podem não fazer sentido.
A questão do ver e da visão são a um só tempo um ato objetivo, a visão, e
subjetivo o ato de ver. Se por ex., estivermos olhando ou obeservando algo
ou alguma coisa e a luz faltar, vier a escuridão, então nada será visto, ou
visto na proporção da quantidade mínima de luz caso exista. De sorte que
podemos disso extrair que, a visão é objetiva, isto é, vem de fora para
dentro. É total e absolutamente dependente da luz. É por essa razão que o
observador altera o fenômeno segundo o princípio da incerteza, porque a luz
altera o modo, digamos assim, original, de como a realidade física se
apresenta. De modo que a visão, ato de ver aquilo que é visto ou observado,
é na verdade um interpretação subjetiva da luz que é emitida por qualquer
corpo. A visão tal como a imaginamos e vc (Marcelo Arruda) coloca, não
existe, assim como não existia o tempo de Newton.
A visão vem de fora para dentro. E nos chega como uma informação. Ela é
apenas o retorno dos raios de luz ao objeto de origem processados pelo
cérebro. Imaginemos a seguinte experiência mental: suponha que coloquemos no
sol as 7:00h da manhã um objeto de cor vermelha, cujas propriedades
cromáticas variam com o passar das horas, isto é, com a elevação da
temperatura. Coloquemos um analfabeto e um físico experimentado que examinam
bem o objeto. Em seguida os separamos dele. Ao meio dia as 12:00hs os dois
são chamados a opnar sobre a sua visão do objeto e agora se encotra na cor
azul. O analfabeto jurará de pé junto que aquele não é o mesmo objeto, mesmo
com a garantia sincera dos organizadores da experiência, ao passo que o
físico, com mais conhecimento e experiência, saberá interpretar que a luz
alterou as propriedades visíveis do objeto. Para um a visão é uma ilusão,
para o outro a interpretação da realiade ou da natureza, contudo, nem para
um nem para o outro, não é a realiade tal como ela se apresenta, pois, ao
observá-la, ambos alteraram-na. De modos que, definitivamente, a sua
pergunta não tem sentido, porque simplesmente, não é possível a mim, nem a
ninguém, ver o que não está em nós.

Carlos Alberto




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 22:46

----- Original Message -----
From: "manuelbulcao"
Sent: Sunday, June 23, 2002 7:03 PM
Subject: Fw: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia

> O processo da razão pressupõe discussão, diálogo.

Aplausos.

Por mais uma vez não resisto em repetir aqui um pensamento de Popper a
respeito:

"Sou um racionalista. Por racionalista entendo um homem que deseja
compreender o Mundo e aprender através da discussão com outros homens.
(Note-se que eu não digo que um racionalista sustente a teoria errada
segundo a qual os homens são totalmente ou parcialmente racionais.) Por
«discutir com os outros» entendo, mais em especial, criticá-los;
solicitar a crítica deles; e tentar aprender com isso. A arte da
argumentação é uma forma peculiar da arte de combater - com palavras em
vez de espadas -, uma arte inspirada pelo interesse em nos aproximarmos
da verdade acerca do Mundo."

Esse parágrafo foi extraído de um discurso de Popper lido num encontro dos
Fellows of the Center for Advanced Study in the Behavioral Sciences, em
Stanford, Califórnia, em Novembro de 1956. Posteriormente foi transformado
em Prefácio do livro de Karl R. POPPER, O Realismo e o Objectivo da Ciência,
Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1987.

O título do Prefácio é "Acerca da Inexistência do Método Científico". Apesar
de ser um mero discurso-prefácio, é a meu ver o maior legado de Popper. Não
consigo conceber um curso sério de Metodologia Científica que não indique
esse texto para que venha a ser lido pelos alunos (não gosto da expressão
"leitura obrigatória", mas quero crer que deveria ser o caso). Recentemente
postei o texto todo na lista Livres-Pensadores, no URL
http://br.groups.yahoo.com/group/livres-pensadores/message/98

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: [ciencialist] RES: Ceticos ao ceticismo
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2002 22:53

Medeiros:

nao tenho procuração da STR mas pergunto: o que esse Celso tanto questiona? o STR
tem um site, basta a peça ir lá e conferir. Porque ele nao move uma ação contra o STR
sob qualquer motivo, para aparecer na mídia?

A toda essa perguntação unguibus et rostro do celso: a quem interessa?

Qual a relação entre o cuco e as cartas?

silvio

----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 3:38 PM
Subject: [ciencialist] RES: Ceticos ao ceticismo


> De: Celso Galli Coimbra
>
> Novamente: qual a forma de existência jurídica da STR
> e com ênfase a resposta se ela busca obter lucro.

Embora eu não seja porta-voz da organização posso adiantar
que a STR ainda está em fase embrionária como pessoa
jurídica e não busca obter lucro. Até onde sei, os membros
ativos chegam mesmo a tirar dinheiro do bolso para custear
a organização. As finanças da STR são abertas à
apreciação pública, basta conferir no site.

[]

Alexandre Medeiros






SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/06/2002 23:29

Caro Alberto Mesquita,

Alberto: Por mais uma vez não resisto em repetir aqui um pensamento
de Popper a respeito: "Sou um racionalista. Por racionalista entendo
um homem que deseja compreender o Mundo e aprender através da
discussão com outros homens.(...)«discutir com os outros» entendo,
mais em especial, criticá-los; solicitar a crítica deles; e tentar
aprender com isso..."

Manuel: Uma afirmação de Popper que tem muito a ver com o que estamos
discutindo agora é a seguinte:

"...a atitude racionalista fundamental se baseia numa decisão
irracional, ou numa fé na razão. EM CONSEQÜÊNCIA, NOSSA ESCOLHA ESTÁ
ABERTA. SOMOS LIVRES DE ESCOLHER alguma forma de irracionalismo,
mesmo alguma forma radical e compreensiva. Mas também somos livres de
escolher uma forma crítica de racionalismo, que francamente admita
suas limitações e sua base numa decisão irracional (admitindo, até
essa extensão, certa prioridade do irracionalismo)." -- K. Popper; A
Sociedade Aberta e Seus Inimigos; Tomo 2; pág. 239; Terceira Edição;
Editora Itatiaia Ltda. e Editora da USP.

Abraços,
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/06/2002 23:42

Primeira vez que aqui escrevo,

Mas sei que meu nome não é estranho a alguns daqui...

Colucci por exemplo, conheço do FCB tivemos boas conversas há
quase um ano.=

Que vamos fazer?
Enviar a carta ao Senador com a assinatura de todo mundo?
Posso escrever mais uma carta também.
Todo mundo daqui se quiser pode assinar essa carta, a da STR e
escrever mai=
s uma carta também.
Temos liberdade de expressão de escrever, publicar e dizer tudo
contra esse=
assunto.

Mas daí a achar que eles vão deixar de aprovar um projeto de
lei por causa =
disso... não creio.

A tramitação de projetos de lei no governo eu não sei
exatamente como funci=
ona... mas sei que eles não costumam se deixar influenciar por
revistas, jor=
nais, listas de discussão, oposição crítica, etc.
Se ele, um grupo dele ou um partido dele tem combinação com
astrólogos, par=
ticipação nos lucros etc. fica mais difícil pensar que um
argumento racional=
-passional vai fazê-lo abrir mão de seus reais e dólares.
Sabe que lá muita =
coisa envolve $$, independente de dizermos se é certo ou não, o
interesse de=
político não é fazer o que é certo.
Portanto, podemos até dizer que ele está errado, mas ele vai
dar risada. A =
carta é humorística, muito bem escrita, irônica... mas...
Assinarei, divulgarei, mas temos que achar outra maneira, formal, de
nos ma=
nifestarmos a respeito disso.
Uma ação popular, tem que ver qual se encaixa processualmente,
pode resolve=
r.
Se encontrarmos um dispositivo da Constituição Federal que
contrarie o proj=
eto de lei, poderíamos busca o apoio de um órgão legitimado
para propor uma =
Ação Direta de Inconstitucionalidade em nosso nome, não sei se
a Ordem dos A=
dvogados do Brasil poderia ter legitimidade para propor ADIN sobre
essa maté=
ria. Eu vou me informar sobre isso, penso ter maior eficácia.


De resto digo ao Colucci que escreve bem.


Abraços

#####################################################
Aline R. Walkoff @-}----
-------------------------------------
"presque sur tout on peut dire tout ce qu'on veut"
"about almost everything we can say anything we want"
"quase sobre tudo podemos dizer tudo o que queremos"
(D'Alembert, 1717-1783)
in D'Alembertiana: http://membres.lycos.fr/almasty/dalemb1.zip
#####################################################



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 00:10


> ----- Original Message -----
> From: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...>
> To: <ciencialist@y...>
> Sent: Saturday, June 22, 2002 6:51 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
>
> Intenção é questão de fato no direito criminal.
> Gera o dolo da ação.

Ação, não pensamento. Pensar não é crime.

> A Sociedade da Pedra Redonda age com dolo em se atribuir
> o saber VERDADEIRO sobre tudo.

Não na esfera penal, nem na civil. A STR não infringe lei alguma.

> Essa postura é mero artigo de crença de um grupo que quer
> dizer a TODOS como pensar. O pensamento único que
> professam ( há muita fé nisso ... ) é fanatismo ( "cético" que seja ! )=


Bom... a STR andou mesmo propagando o tal do Kit Cético na lista deles, fiq=
uei sabendo dessa... conheço gente de lá!
Dawkins + Sagan = Kit Cético


> Por outro lado, para desepero deles, a Constituição Federal Brasileira
> garante a liberdade de pensamento, desde que vedado o anonimato.

Exatamente. E Condena o curandeirismo, aliás no Codigo Penal eh que há disp=
osição expressa sobre isso.

Só acho mal da STR que o Daniel e LeoVines pareçam querer resolver tudo soz=
inhos quando existe gente um tanto influente que poderia dar uma ajuda, ou m=
eios legais mais promissores inclusive.


Abraços

Aline R. Walkoff



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 00:31

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> impor = educar ?
>
> Isso diz tudo sobre a Sociedade da Pedra Redonda.

Hahahahaha

Teve um amigo meu que disse que é a "Sociedade dos Barrigas Redondas" beben=
do cervejas nos encontros!
Bom, não vamos exagerar, tem de tudo por lá e por aqui e nas outras listas,=
temos que ter apenas tolerância mesmo.
Aliás eu não posso falar muito pq vou tomar uns goles de cerveja no Bar do =
Alemão dia 29, encontro da STR em Curitiba, convidei gente para ir lá e insi=
sti para que fosse no Largo da Ordem que é um lugar bacana.

Encaro esses encontros como algo lúdico. Se é da STR ou não, não interessa,=
queremos apenas unir umas pessoas que tem coragem de dizer: "eu penso difer=
ente" e é aí que está a emoção do negócio!

Mas realmente, sair achando que pode resolver tudo assim, calma lá...

Temos que saber ser sérios e principamente HUMILDES quando tomarmos alguma =
atitude.

Acho a lei dos barulhos das igrejas bem mais abusiva que a da Astrologia.

Aliás, tem uma falácia no site da STR que fala sobre essas conclusões múlti=
plas e cada vez mais escandalosas que se tira de uma afirmativa, não me lemb=
ro qual...

Temos que ser ponderados, senão faremos um discurso assim:

Os astrólogos serão regulamentados, depois todo mundo vai começar a levar A=
strologia a sério, depois todo órgão público vai ter um astrólogo, depois to=
do órgão público se sentirá obrigado a ter um astrólogo, depois a astrologia=
valerá mais do que a opinião dos engenheiros e profissionais técnicos, depo=
is todo projeto terá que ser aprovado pela astrologia, depois toda lei terá =
um parecer de astrólogos, depois o congresso será obrigado a ser composto po=
r % de astrólogos, depois o presidente da república será astrólogo também...=


Calma lá, vamos ser mais REALISTAS e menos SENSACIONALISTAS sequer sabemos =
do impacto que essa lei pode causar. E como disse Celso Galli podemos reclam=
ar do parecer do astrólogo de ele errar... olha que é uma boa essa...

Mando abraço especial ao Sandro Silva e Mozart Hasse, para pedir desculpas =
mas é isso que eu penso. Vemo-nos dia 29, em Curitiba, o que vale é pensar d=
iferente e não pensar igual. Eu não vou pensar igual a instituição nenhuma. =
Eu apoio iniciativas e não pessoas ou causas, bandeiras e nomes. Tenho que d=
eixar isso público porque sei que muita gente pensa assim também! Todo mundo=
que critica passa por inconveniente... normal.

Abraços a todos também!


#####################################################
Aline R. Walkoff @-}----
-------------------------------------
"presque sur tout on peut dire tout ce qu'on veut"
"about almost everything we can say anything we want"
"quase sobre tudo podemos dizer tudo o que queremos"
(D'Alembert, 1717-1783)
in D'Alembertiana: http://membres.lycos.fr/almasty/dalemb1.zip
#####################################################




SUBJECT: Re: Astrologia Quantica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 08:47

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
> Preparem-se, isso não vai demorar nada!

Nao demora mesmo, ela ja' existe.

Sera' q. David Bohm tinha ideia das consequentes
cooptacoes q. seus trabalhos teria?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 09:01

Reitero a minha posicao (como se
alguem importasse):

Sou *a favor* da regulamentacao da
profissao de astrologo. Gostaria q.
o exercicio da profissao estivesse
condicionado 'a ligacao a um
orgao de classe: um conselho regional
de astrologia -- e q. o ingresso a
essa entidade estivesse condicionado
a um exame tal qual descrito na
carta de Colucci.

-------------------
Questao unica:

Considerando-se os perfis psicologicos --
tracados segundo protocolos correntemente
aprovados pelos conselhos e instituicoes
de psicologia e de psiquiatria -- e os
historicos de vida abaixo relacionados,
identifique as respectivas datas de
aniversario. Os perfis e historicos sao
reais, os nomes foram omitidos e substituidos
por numeros para identificacao.

O candidato e' automaticamente promovido
em caso de acerto acima das probabilidades
aleatorias.
-------------------

Ha' algo mais justo?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia Quantica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 09:08

Bem, já vi que meu futuro como astrólogo (regulamentado) está podado; minha primeira previsão ... e já foi pro brejo! Por 'sorte' ninguém pode reclamar no PROCON.

Qual o link dessa 'obra prima' quântica que consegue passar do mundo sub-atômico para o qual foi desenvolvida para o mundo astronômico das influências?

O Sol é considerado como núcleo astroatômicoquântico e os planetas como elétrons-de-influência? Vale a equação do X-dinger?

Nota: O Sérgio Navega tá me devendo um 'explicamento' de como a MHD (magnetohidrodinâmica) justifica o poder curativo dos ímãs em volta do bujão de água.

[]'
Léo
===============
-----Mensagem Original-----
De: rmtakata
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: segunda-feira, 24 de junho de 2002 08:47
Assunto: [ciencialist] Re: Astrologia Quantica


--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
> Preparem-se, isso não vai demorar nada!

Nao demora mesmo, ela ja' existe.

Sera' q. David Bohm tinha ideia das consequentes
cooptacoes q. seus trabalhos teria?

[]s,

Roberto Takata


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Astrologia Quantica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 09:11

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
> Bem, já vi que meu futuro como astrólogo (regulamentado) está
> podado; minha primeira previsão ... e já foi pro brejo!

Como se previsao correta fosse pre-requisito para ser
astrologo...

> Qual o link dessa 'obra prima' quântica que consegue passar do
> mundo sub-atômico para o qual foi desenvolvida para o mundo
> astronômico das influências?

P.e.

Quantum Astrology
http://astrotext.co.uk/astrotextinfo/dailyplanet.htm

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 09:16

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> prove que ela é uma fraude, considerando que afirmou e
> não demonstrou.

E.g.

Shawn Carlson - 1985. A double-blind test
of astrology. Nature 318: 419-25.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 09:37

Também reitero minha posição (e espero que se importem).

Sou a favor da regulamentação da astrologia desde que:

--- façam o Curso de Astrologia on-line, brevemente no Imperdível. Matrículas com 5% de desconto até o final de junho.
--- façam o exame, proposto pelo Imperdível, para receberam a carteirinha (e número de registro) da Ordem dos Astrólogos do Brasil (OAB).
--- prometam, solenemente, não escreverem livros citando neles as palavras-de-autoridades de outros astrólogos. Todo livro de Astrologia deverá ter o aval do Imperdível, antes de sua publicação (isso é óbvio?).
--- prometam, solenemente, seguir o Código de Ética dos Astrólogos, conforme exposto no Curso de Astrologia do Imperdível.
--- prometam, solenemente, não emitirem previsões em 'sentenças abertas' como se faz nas "leis" do direitomancia. Uma previsão não pode ter mais que uma interpretação taxativa.

e, boa Sorte aos candidatos.

Nota: Os candidatos poderão fazer previsões sobre as questões da prova, assim como de suas próprias notas. Aqueles que se auto-reprovarem poderão fazer exames em segunda época.

[]'
Léo
====================

-----Mensagem Original-----
De: rmtakata
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: segunda-feira, 24 de junho de 2002 09:01
Assunto: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Reitero a minha posicao (como se
alguem importasse):

Sou *a favor* da regulamentacao da



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Expectativa de vida
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 10:02

--- Em ciencialist@y..., rhalah_rikota@i... escreveu
> Olá, pessoal!
> Por acaso alguém conheceria um site onde eu pudesse obter
informações
> sobre a expectativa de vida do homem ao longo do tempo?
> P.S.: estou procurando via Google tb.

http://www3.who.int/whosis/whsa/whsa_table3.cfm?
path=whosis,whsa,whsa_table3

http://www.undp.org/hdr2001/back.pdf
http://www.undp.org/hdr2000/english/book/back1.pdf

http://www.umassmed.edu/endoflifecare/expectancy.cfm

http://www.ssa.gov/history/lifeexpect.html

http://www.efmoody.com/estate/lifeexpectancy.html
http://ph.infoplease.com/ipa/A0005140.html

http://www.geohive.com/charts/pop_lifespan.php

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 10:15

Bom dia Aline,


em primeiro lugar gostaria de esclarecer se o projeto de lei
que está sendo discutido foi ao menos lido por seus críticos
incondicionais, que se dizem "céticos",
sem mostrar racionalidade.



Faço esse questionamento porque vcs estão partindo de uma
premissa de que a essa lei é necessariamente ruim em seu todo, e
tenho quase certeza que vcs não leram o teor de seu projeto.



No meio do direito, quando se critica algo é indispensável o conhecimento
sobre o que está sendo objeto de reparos.
No mínimo não é considerada
séria uma intervenção crítica com desconhecimento de conteúdo.
E isso geralmente tem conseqüências.


Em momento algum li alguma mensagem com observações ao
CONTEÚDO do projeto de lei.


Se desconhecem o conteúdo do projeto de lei, que ainda não
tem a redação final definida, pergunto como já estão cogitando
de Ação Declaratória DIRETA de Inconstitucionalidade
( também tem declaração indireta de constitucionalidade
que está ao alcance de maior número de pessoas civis
e jurídicas ) ?



E então ingressa outra questão SÉRIA: essa providência
está sendo considerada ao menos por quem já LEU
a Constituição Federal ?


Outra questão pertinente: a Sociedade Redonda tem estipulado
em seus estatutos que ela não visa LUCROS ?


Respondendo à sua pergunta sobre "o que vamos fazer?":
pelo menos leiam o projeto e a Constituição Federal, pois se isso
não for feito o que vcs vão fazer é apenas nada.


E também estudem astrologia para DEPOIS mostrar seus equívocos
e erros.


[]'s

Celso Galli Coimbra

----- Original Message -----
From: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, June 23, 2002 11:42 PM
Subject: [ciencialist] Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)


Primeira vez que aqui escrevo,

Mas sei que meu nome não é estranho a alguns daqui...

Colucci por exemplo, conheço do FCB tivemos boas conversas há
quase um ano.=

Que vamos fazer?
Enviar a carta ao Senador com a assinatura de todo mundo?
Posso escrever mais uma carta também.
Todo mundo daqui se quiser pode assinar essa carta, a da STR e
escrever mai=
s uma carta também.
Temos liberdade de expressão de escrever, publicar e dizer tudo
contra esse=
assunto.

Mas daí a achar que eles vão deixar de aprovar um projeto de
lei por causa =
disso... não creio.

A tramitação de projetos de lei no governo eu não sei
exatamente como funci=
ona... mas sei que eles não costumam se deixar influenciar por
revistas, jor=
nais, listas de discussão, oposição crítica, etc.
Se ele, um grupo dele ou um partido dele tem combinação com
astrólogos, par=
ticipação nos lucros etc. fica mais difícil pensar que um
argumento racional=
-passional vai fazê-lo abrir mão de seus reais e dólares.
Sabe que lá muita =
coisa envolve $$, independente de dizermos se é certo ou não, o
interesse de=
político não é fazer o que é certo.
Portanto, podemos até dizer que ele está errado, mas ele vai
dar risada. A =
carta é humorística, muito bem escrita, irônica... mas...
Assinarei, divulgarei, mas temos que achar outra maneira, formal, de
nos ma=
nifestarmos a respeito disso.
Uma ação popular, tem que ver qual se encaixa processualmente,
pode resolve=
r.
Se encontrarmos um dispositivo da Constituição Federal que
contrarie o proj=
eto de lei, poderíamos busca o apoio de um órgão legitimado
para propor uma =
Ação Direta de Inconstitucionalidade em nosso nome, não sei se
a Ordem dos A=
dvogados do Brasil poderia ter legitimidade para propor ADIN sobre
essa maté=
ria. Eu vou me informar sobre isso, penso ter maior eficácia.


De resto digo ao Colucci que escreve bem.


Abraços

#####################################################
Aline R. Walkoff @-}----
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"presque sur tout on peut dire tout ce qu'on veut"
"about almost everything we can say anything we want"
"quase sobre tudo podemos dizer tudo o que queremos"
(D'Alembert, 1717-1783)
in D'Alembertiana: http://membres.lycos.fr/almasty/dalemb1.zip
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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Sandro Silva" <anhangah@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 10:33

Oi Aline,

>--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> > impor = educar ?
> >
> > Isso diz tudo sobre a Sociedade da Pedra Redonda.
>
>Hahahahaha
>
>Teve um amigo meu que disse que é a "Sociedade dos Barrigas Redondas"
>beben=
>do cervejas nos encontros!
>Bom, não vamos exagerar, tem de tudo por lá e por aqui e nas outras
>listas,=
> temos que ter apenas tolerância mesmo.


Tolerância é a palavra chave em qualquer comunidade. Se não pudermos tolerar
as divergências de idéias, não formamos uma comunidade.


>Encaro esses encontros como algo lúdico. Se é da STR ou não, não
>interessa,=
> queremos apenas unir umas pessoas que tem coragem de dizer: "eu penso
>difer=
>ente" e é aí que está a emoção do negócio!
>
>Mas realmente, sair achando que pode resolver tudo assim, calma lá...


Os encontros não têm como objetivos propor <soluções>, seja de qualquer
natureza, mas sim estabelecer e unificar uma comunidade cética: humanistas,
ateus, agnósticos, céticos, racionalistas, etc. Nos encontros não tem livro
ata e nem atos deliberativos. ;-P Para propor soluções é necessário uma
organização civil que representasse a comunidade cética, o que inexiste até
o momento.


>Temos que ser ponderados, senão faremos um discurso assim:
>
>Os astrólogos serão regulamentados, depois todo mundo vai
>começar a levar Astrologia a sério, depois todo órgão público vai ter um
>astrólogo,
(...)


Onde trabalho, Prefeitura Municipal de Curitiba, compra-se artigos de
Homeopatia e servidores públicos (pago com o dinheiro de contribuintes)
utilizam a acupuntura no tratamento de crianças. Dinheiro está sendo gasto
com isto e <todo mundo> leva a sério estas práticas médicas espúrias,
portanto, no meu entender faz-se necessário um <discurso> contra a
regulamentação da astrologia ou qualquer prática pseudocientífica.


>Calma lá, vamos ser mais REALISTAS e menos SENSACIONALISTAS sequer sabemos
>=
>do impacto que essa lei pode causar. E como disse Celso Galli podemos
>reclam=
>ar do parecer do astrólogo de ele errar... olha que é uma boa essa...


Diga-me como posso reclamar da ineficácia de um remédio homeopatético?
:-)


>Mando abraço especial ao Sandro Silva e Mozart Hasse, para pedir desculpas
>=
>mas é isso que eu penso. Vemo-nos dia 29, em Curitiba, o que vale é pensar
>d=
>iferente e não pensar igual. Eu não vou pensar igual a instituição nenhuma.
>=
>Eu apoio iniciativas e não pessoas ou causas, bandeiras e nomes. Tenho que
>d=
>eixar isso público porque sei que muita gente pensa assim também! Todo
>mundo=
> que critica passa por inconveniente... normal.


Heheh... no encontro, vou sentar do seu lado para continuarmos esta
discussão... :-) ... e não há necessidade de escusas para justificar sua
opiniões... eu sou tolerante... :-P



um forte abraço,

Sandro Silva
UIN - 99653424
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If we just lie
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A way to do it better than this
Who will?"
'Stars and Stripes of Corruption' de Jello Biafra

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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 10:44

Bom dia Aline.


Vou fazer apenas uma observação sobre o vc respondeu.

escrevi:

"Intenção é questão de fato no direito criminal.
Gera o dolo da ação."

vc respondeu:

"Ação, não pensamento. Pensar não é crime."

---

Toda ação para o direito penal é provida de pensamento e
emoções mesmo. Nesse âmbito probatório é que se afere
a existência de dolo ou culpa de uma ação tipificada como
crime. Essa aferição é questão de fato porque tem que
ser feita com base em provas. Por exemplo (simples):
se algum sócio da Pedra Redonda matar um astrólogo
vai se verificar se aquele (sócio) o que iria fazer, queria o resultado
morte e usou de meios eficazes para isso.
Em outras palavras o dolo tem um componente de premeditação
e intenção em geral e sempre
de conhecimento do resultado.


Vc não reparou que não me referi a "pensamento"
pois logo acrescentei a frase: "gera o dolo da ação".
É o pensamento concretizado em uma ação.

-----

Peço que não confunda liberdade de pensamento com condenação
ao curandeirismo. Não há equivalência lógica alguma.
E de lógica jurídica muito menos.



Graças a essa confusão ( intencional ? ) dos seguidores do *infalível* guru
SotoMAIOR é que eles estão desrespeitando a liberdade de expressão de
pensamento a título falso de serem céticos.


Essa Sociedade potencialmente infringe norma constitucional
da liberdade de pensamento.
No momento em que eles colocarem em prática o que hoje apenas é
patrulhamento pueril, poderão ver as conseqüências.


Não estranhe que os _*enviados*_ para revelar a verdade a todos queiram
"resolver tudo sozinho": todo enviado tem síndrome de onipotência.


[]'s

Celso Galli Coimbra

----- Original Message -----
From: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 12:10 AM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia



> ----- Original Message -----
> From: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...>
> To: <ciencialist@y...>
> Sent: Saturday, June 22, 2002 6:51 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
>
> Intenção é questão de fato no direito criminal.
> Gera o dolo da ação.

Ação, não pensamento. Pensar não é crime.

> A Sociedade da Pedra Redonda age com dolo em se atribuir
> o saber VERDADEIRO sobre tudo.

Não na esfera penal, nem na civil. A STR não infringe lei alguma.

> Essa postura é mero artigo de crença de um grupo que quer
> dizer a TODOS como pensar. O pensamento único que
> professam ( há muita fé nisso ... ) é fanatismo ( "cético" que seja ! )=


Bom... a STR andou mesmo propagando o tal do Kit Cético na lista deles, fiq=
uei sabendo dessa... conheço gente de lá!
Dawkins + Sagan = Kit Cético


> Por outro lado, para desepero deles, a Constituição Federal Brasileira
> garante a liberdade de pensamento, desde que vedado o anonimato.

Exatamente. E Condena o curandeirismo, aliás no Codigo Penal eh que há disp=
osição expressa sobre isso.

Só acho mal da STR que o Daniel e LeoVines pareçam querer resolver tudo soz=
inhos quando existe gente um tanto influente que poderia dar uma ajuda, ou
m=
eios legais mais promissores inclusive.


Abraços

Aline R. Walkoff


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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 10:54

continua sem demonstração.

[]'s

Celso Galli Coimbra

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 9:16 AM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> prove que ela é uma fraude, considerando que afirmou e
> não demonstrou.

E.g.

Shawn Carlson - 1985. A double-blind test
of astrology. Nature 318: 419-25.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Astrologia Quantica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 10:57

Não me consta que a astrologia trabalhe apenas com
previsões.


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 9:11 AM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia Quantica


--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
> Bem, já vi que meu futuro como astrólogo (regulamentado) está
> podado; minha primeira previsão ... e já foi pro brejo!

Como se previsao correta fosse pre-requisito para ser
astrologo...

> Qual o link dessa 'obra prima' quântica que consegue passar do
> mundo sub-atômico para o qual foi desenvolvida para o mundo
> astronômico das influências?

P.e.

Quantum Astrology
http://astrotext.co.uk/astrotextinfo/dailyplanet.htm

[]s,

Roberto Takata







SUBJECT: Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 10:59

Silvio,

vc leu o projeto antes de enviar a mensagem ?


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, June 23, 2002 12:37 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola
(PSDB-RJ)


Aline:

mandei essa msg. para o grande Távola:

Senador:

Seu admirador, considero o sr. um dos brasileiros mais preparados e cultos,
permita-me demonstrar uma estupefação, meu espanto em saber que o sr. propos
a
regulamentação da profissão de astrólogo.

Se isso for verdade, mais uma vez a decepção instala-se no meu peito, já
safenado, e
que tanto sofre com o que fazem com nossa terra e a repercussão que esse ato
por
certo irá provocar entre as pessoas que têm um minimo senso de pudor.

Sds.,

silvio cordeiro filho
scf@escelsanet.com.br


----- Original Message -----
From: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, June 23, 2002 11:42 PM
Subject: [ciencialist] Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)


Primeira vez que aqui escrevo,

Mas sei que meu nome não é estranho a alguns daqui...

Colucci por exemplo, conheço do FCB tivemos boas conversas há
quase um ano.=

Que vamos fazer?
Enviar a carta ao Senador com a assinatura de todo mundo?
Posso escrever mais uma carta também.
Todo mundo daqui se quiser pode assinar essa carta, a da STR e
escrever mai=
s uma carta também.
Temos liberdade de expressão de escrever, publicar e dizer tudo
contra esse=
assunto.

Mas daí a achar que eles vão deixar de aprovar um projeto de
lei por causa =
disso... não creio.

A tramitação de projetos de lei no governo eu não sei
exatamente como funci=
ona... mas sei que eles não costumam se deixar influenciar por
revistas, jor=
nais, listas de discussão, oposição crítica, etc.
Se ele, um grupo dele ou um partido dele tem combinação com
astrólogos, par=
ticipação nos lucros etc. fica mais difícil pensar que um
argumento racional=
-passional vai fazê-lo abrir mão de seus reais e dólares.
Sabe que lá muita =
coisa envolve $$, independente de dizermos se é certo ou não, o
interesse de=
político não é fazer o que é certo.
Portanto, podemos até dizer que ele está errado, mas ele vai
dar risada. A =
carta é humorística, muito bem escrita, irônica... mas...
Assinarei, divulgarei, mas temos que achar outra maneira, formal, de
nos ma=
nifestarmos a respeito disso.
Uma ação popular, tem que ver qual se encaixa processualmente,
pode resolve=
r.
Se encontrarmos um dispositivo da Constituição Federal que
contrarie o proj=
eto de lei, poderíamos busca o apoio de um órgão legitimado
para propor uma =
Ação Direta de Inconstitucionalidade em nosso nome, não sei se
a Ordem dos A=
dvogados do Brasil poderia ter legitimidade para propor ADIN sobre
essa maté=
ria. Eu vou me informar sobre isso, penso ter maior eficácia.


De resto digo ao Colucci que escreve bem.


Abraços

#####################################################
Aline R. Walkoff @-}----
-------------------------------------
"presque sur tout on peut dire tout ce qu'on veut"
"about almost everything we can say anything we want"
"quase sobre tudo podemos dizer tudo o que queremos"
(D'Alembert, 1717-1783)
in D'Alembertiana: http://membres.lycos.fr/almasty/dalemb1.zip
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&&& --- &&&

Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html








SUBJECT: Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 11:19

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Bom dia Aline,

> Em momento algum li alguma mensagem com observações ao
> CONTEÚDO do projeto de lei.

Teve links para o prjeto, e eu li o projeto, só acho que devemos mesmo aval=
iar as reais consequencias do projeto. Devemos contar com sua ajuda Celso, p=
ara nos ajudar a saber, na lei, o que poderia ocasionar esse projeto. Eu est=
udo Direito, trabalho, mas não tenho tanto conhecimento. Se vc sabe se algo =
nos avise, mostre a lei, o artigo, colocaremos aqui os prós e contras do pro=
jeto.


> Se desconhecem o conteúdo do projeto de lei, que ainda não
> tem a redação final definida, pergunto como já estão cogitando
> de Ação Declaratória DIRETA de Inconstitucionalidade
> ( também tem declaração indireta de constitucionalidade
> que está ao alcance de maior número de pessoas civis
> e jurídicas ) ?

Bom saber da Ação Indireta, essa eu não conheço.

> E então ingressa outra questão SÉRIA: essa providência
> está sendo considerada ao menos por quem já LEU
> a Constituição Federal ?

Eu falei, e reiterei que temos quer esperar alguém daqui dos contra-o-proje=
to nos apontar algo da Constituição que contrarie esse projeto, se houver, f=
icarei atenta. Chega de sensacionalismo, vamos ver as coisas como elas são, =
como os céticos deveriam fazer, de maneira austera.


> Outra questão pertinente: a Sociedade Redonda tem estipulado
> em seus estatutos que ela não visa LUCROS ?

Até hoje eu não ahcei o registro da STR como ONG, por favor mostrem a todos=
.

> Respondendo à sua pergunta sobre "o que vamos fazer?":
> pelo menos leiam o projeto e a Constituição Federal, pois se isso
> não for feito o que vcs vão fazer é apenas nada.

É isso mesmo, estou só esperando... Se bem que podemos fazer uma analogia c=
om um artigo da Constituição que proíbe o Estado de fazer distinção e inicia=
tiva em nome de um culto e Astrologia bem poderia ser classificado como cult=
o!

> E também estudem astrologia para DEPOIS mostrar seus equívocos
> e erros.

Bom, eu gostava de Astrologia, mas acho que faltam evidências para sair con=
siderando suas previsões... ou vc, Celso, tem algo que comprove que essas pr=
evisões deram certo?


Abraços

Aline R. Walkoff @-}----



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 11:29

Há muito combato o 'pensamento' astrológico, basta ver o artigo da Sala 19 do Imperdível:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala19/texto47.asp

Do qual reproduzo o texto:

"Astrologia e CiêncIa
O uso dos movimentos planetários na determinação da longitude preencheu uma importante necessidade social e ajudou a fazer da Astronomia a rainha das ciências.
De igual importância, talvez, foi a crença universal na Astrologia, que ensinava:
(1) que Deus governava a Terra através dos movimentos dos corpos celestiais;
(2) que as estrelas influenciavam a vida na Terra;
(3) e que os planetas causavam variações nessa influência, variações essas que dependiam da mudança de suas posições relativas.
Segundo esse ensinamento, o homem dispunha de uma saída. Seu dom do livre arbítrio provinha diretamente do Ser Supremo. Somente quando deixava de oferecer resistência ao poder das estrelas e dos planetas é que era varrido pelos caprichos da natureza. Portanto, os horóscopos eram 'inestimáveis' como avisos de períodos perigosos, durante os quais deviam ser tomadas todas as precauções para evitar as ciladas do destino. A Astrologia conciliou-se assim com a Teologia, tornando-se uma parte dominante do pensamento cristão.
Grande parte deste contra-senso persiste até os dias de hoje. A Astrologia tornou-se uma pseudo-ciência, mística e poderosa a grassar nos terrenos onde não subexiste a metodologia científica. É um subproduto emocional da Astronomia."

Ainda na Sala 19 há um 'tratado' sobre a Terra ... um estudo astronômico:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala19/texto53.asp

Recomendo tal leitura a todos que queiram 'combater' a astrologia com bases científicas (vichi, nada como ter o dom divino) sólidas. Aliás, uma leitura indispensável por parte dos astrólogos (sem carteirinha regulamentar) pois as questões da prova da OAB (Ordem dos Astrólogos do Brasil) foram baseadas em tal texto (se é que eles já não previram isso!).
É realmente difícil falar algo sobre os astrólogos, pois eles advinham o que a gente vai falar antes mesmo de idealizarmos o discurso.
Outra coisa, não percam tempo tentando ler as "leis dessa regulamentação". Como todas as "leis da direitomancia" terão várias interpretações e teremos que consultar vários Divogados para encntrar uma a ser endereçada ao juíz (que obviamente nada entende de astrologia, nem de mecânica, nem de medicina, nem de física, nem de engenharia, nem de padaria, nem de farmácia, nem de pedicure, nem de eletricidade, nem de ... putz vai ser o maior e.mail da história do ciencialist, logo, (nem de .... )^n, e, como tal, terá que consultar um perito para o laudo final. Mas, como ainda não foi regulamentado, tal perito credenciado não existe! Terão de consultar a mim ou aos astrônomos .... não, não serve, astrônomo não é regulamentado.
Bem terão que recorrer a mim mesmo! Paciência, tudo é trabalho, trabalho, trabalho (não parece discurso de sindicalista?).

Bem, fim vai.

[]'
Léo
===================


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Rafael Oliveira <espacial2br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 11:36


Rafael diz:
Acho que impedir que uma crença religiosa seja censurada por causa das crenças dos céticos que isso fará mal aos consumidores é uma abitrariedade na qual se esta tirando a liberdade das pessoas. E não se esqueçam amigos que as práticas liturgicas estão asseguradas neste país.

Fernanda Sais <lifer@iconet.com.br> escreveu: Olá Alberto,

Este seu e-mail acaba de me dar o mote para a síntese do que pensei logo
que vi o informe da STR sobre o assunto: não se trata de defender ou não a
regulamentação de atividades como a astrologia, mas sim de reconhecer que
se está sendo cogitada é por um status que essa atividade já tem perante a
sociedade. Se há algum interesse em modificar esse status, certamente o
meio mais adequado não é a "força" (protestando contra a regulamentação da
profissão, como que para "marcar presença") mas possibilitar uma liberdade
*significativa* de escolha. Digo uma liberdade significativa porque alguma
liberdade já se tem, mas parece que um dos critérios para "medirmos" a
nossa liberdade pode ser os meios de que dispomos para decidir o que fazer
ou em que acreditar. Que se defenda a bandeira de que cada pessoa deva ter
uma formação que a torne mais crítica é louvável; mas defender uma crença
como um "mal", que deve ser simplesmente afastado, argumentando que as
pessoas não têm condições de se defender dele soa meio esquisito para mim.

[]'s

Fernanda

PS: Já vinha me questionando sobre isso há um certo tempo, e me dei conta
do que diz sobre a "ceticomancia"... a propósito, uma mensagem sua na
livres-pensadores me ajudou bastante a refletir a respeito. Acabei me
descadastrando de todas as listas céticas de que participava...


----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 5:24 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


> Olá Fernanda
>
> Assino embaixo do que você escreveu. Aliás, quero crer que já afirmei
aqui
> na Ciencialist que "o buraco é mais embaixo" (essa frase é da Erundina) e
> esses falsos céticos que vivem por aí estão meramente colaborando com o
> governo em sua política de manutenção da mediocridade. Astrologia, assim
> como as outras "mancias" aqui referidas, combate-se com educação. Não
> obstante, pelo que tenho notado, pouquíssimos "céticos de carteirinha"
estão
> preocupados em retirar a população da mediocridade. Querem tirar o pouco
que
> eles têm (liberdade de crença) e não dar nada em troca. Está na hora de
> acabar com essa desfaçatez tão ou mais deletéria para a população humilde
do
> que quaisquer das "mancias" que eles atacam sem conhecê-las na
profundidade.
> Abaixo a "ceticomancia"!
>
> Em tempo: Não sou a favor da regulamentação das "mancias" e sim a favor
da
> educação do povo. Afinal, para os que não sabem, estamos vivenciando a
> "década da educação", algo que começou em 1997 por força de lei (LDB-96).
> Que se cumpra então a LDB e/ou que se promovam movimentos em favor desse
> cumprimento, pois cinco anos já passaram e... até agora nada.
>
> [ ]´s
> Alberto
> Quem se diz cético com relação àquilo que ignora, na realidade é
ignorante
> com relação ao ceticismo que professa.
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
>
> ----- Original Message -----
> From: "Fernanda Sais" <lifer@iconet.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, June 22, 2002 4:32 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
>
> > Segundo o Aurélio:
> >
> > charlatanismo:
> > 1. Qualidade, ação, modos ou linguagem de charlatão; charlatanismo,
> > charlatanaria.
> >
> > charlatão:
> > 1. Vendedor público de drogas, cujas virtudes apregoa com exagero.
> > 2. Explorador da boa-fé do público.
> > 3. Impostor, embusteiro, trapaceiro.
> >
> > Essa coisa de interpretações é mesmo um perigo. Quando se considera que
> > disseminar crença em "bobagens" é embuste e oferecer serviços nessas
áreas
> > é coisa de impostor, de fato a astrologia é charlatanismo. Mas isso só
do
> > ponto de vista de quem não acredita na eficácia da coisa, mais do que
> isso:
> > de quem tem certeza que o negócio não funciona mesmo. Mas o que a STR &
> > Cia. não estão considerando é que as pessoas que utilizam os serviços
> > astrológicos aceitam as regras do jogo, por isso é muito difícil dizer
que
> > estejam sendo de fato enganadas. Quando vão atrás de um astrólogo não
> > exigem argumentação científica a favor da eficácia da astrologia, ao
> > contrário: querem ouvir elocubrações místicas mesmo - há até análise da
> > personalidade com base em vidas passadas, se me lembro bem. E como este
é
> > um país onde há liberdade de crença... (ainda bem!)
> > A classificação de charlatanismo parece ser mais aplicável a casos de
> > médicos que excercem a atividade ilegalmente (caso onde a pessoa
contrata
> > um serviço esperando do profissional uma habilitação que este não tem,
mas
> > faz de conta que tem), por exemplo.
> >
> > []'s
> >
> > Fernanda.
>
>
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 11:46


> Tolerância é a palavra chave em qualquer comunidade. Se não pudermos tole=
rar
> as divergências de idéias, não formamos uma comunidade.

É, mas como muitas pessoas de lista queconheci, ficamos irritados quando ve=
m alguém com um dicurso parecendo que sabe tudo sobre o assunto, cheira muit=
o mais ao radicalismo, revolta, já ouví comentarem isso e muito.

> Os encontros não têm como objetivos propor <soluções>, seja de qualquer
> natureza, mas sim estabelecer e unificar uma comunidade cética: humanista=
s,
> ateus, agnósticos, céticos, racionalistas, etc.

Ok, entendo, por isso eu e minha colega Daniela da STR pregamos pelo respei=
to mútuo e não gostamos de gozação e coisas taxativas, teve muita gente que =
já se ofendeu por causa disso.

Nos encontros não tem livro
> ata e nem atos deliberativos. ;-P Para propor soluções é necessário uma
> organização civil que representasse a comunidade cética, o que inexiste a=

> o momento.

E quem é que vai abrir mão de sua própria opinião para entregá-la a uma com=
unidade cética? Eu não dou procuração para ninguém falar nada em meu nome. E=
u concordo com iniciativas e não com pessoas e organizações. Uma organização=
não pode e não vai nunca conseguir conciliar a opinião de todo mundo para t=
odo mudo ficar 100% satisfeito. Além do mais, quando vestimos uma camiseta d=
e ateu e ficamos a nos proclamar dissidentes, perdemos o apoio de muita gent=
e que poderia no ajudar. Fazem piadas de pseudo-crentes sem lembrar que muit=
as vezes poderia ser um evangélico que nos ajudaria a fazer algo contra a ho=
meopatia. Mas daí desprezamos o apoio né? Ninguém sabe-tudo, nionguém é melh=
or, os crentes não são tudo um bando de ignorantes como muitos querem fazer =
parecer. Nem os ateus/céticos são a "nata intelectual" desse país. As pessoa=
s crêem em alguma coisa, mas podem não crer em outra, em certas ações podemo=
s contar com o apoio de algumas dessas pessoas que tenham idéias dissidentes=
à nossa, mas que concordam conosco em algum ponto. Chegar com pose de ateu/=
cético dizendo "verdades" só as fazem nos detestar. E aí, as pessoas de quem=
rimos ontem vão querer nos ajudar hoje? Não! Ontem ouvi de um amigo meu "ca=
tólico à toa" que ninguém vai mudar o país com listas de discussão, mas diss=
e que deveriam vetar essas história da Astrologia; veja só, ele como muitas =
pessoas, estariam dispostas a nos ajudar quanto a esse projeto, independente=
mente de concordar ou não inteiramente com a causa cética/ateísta etc.

> Onde trabalho, Prefeitura Municipal de Curitiba, compra-se artigos de
> Homeopatia e servidores públicos (pago com o dinheiro de contribuintes)
> utilizam a acupuntura no tratamento de crianças. Dinheiro está sendo gast=
o
> com isto e <todo mundo> leva a sério estas práticas médicas espúrias,
> portanto, no meu entender faz-se necessário um <discurso> contra a
> regulamentação da astrologia ou qualquer prática pseudocientífica.

Bom, o que vc disse é pra lá de interessante, mas espero que Celso Galli co=
mente se vc estiver errado.

> Diga-me como posso reclamar da ineficácia de um remédio homeopatético?
> :-)

Meu prof. de Direito Civil falou sobre essas pseudociencias no Direito, bre=
ve comentário apenas: que nos EUA estavam processando mas não sabe se deu ce=
rto e que aqui no Brasil essa responsabilidade é difícil de ser comprovada. =
Vc pode até dizer que a homeopatia é mentira, mas as pessoas pensam: "ah, eu=
vou lá, se der certo melhor pra mim" ou "já q nao tem jeito vai homeopatia =
mesmo".

> Heheh... no encontro, vou sentar do seu lado para continuarmos esta
> discussão... :-) ... e não há necessidade de escusas para justificar sua =

> opiniões... eu sou tolerante... :-P

Também serei tolerante às suas :-)
Confesso que devo ser um balde de água fria para iniciativas acaloradas, ma=
s é que sou cética, fazer o que... ou melhor, livre-pensadora que gosta de o=
uvir o lado oposto da questão.



Abraços, até lá!


Aline R. Walkoff




SUBJECT: Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 11:53

sites confiáveis para acompanhar qualquer projeto de leis ou consultar
qualquer lei são o site do senado: www.senado.gov.br
e o www.planalto.gov.br


Seria interessante colocar na lista o projeto dessa lei.

---

Não é possível atacar através de ação um projeto de lei enquanto ele ainda é
projeto e não transformou-se em lei.

---

As pessoas que conheci que trabalham com astrologia não trabalham
com previsões ( essa foi uma prática que vigorou até o início do século
passado
como predominante e deixou de ser assim devido ao trabalho de psiquiatras e
psicólogos
que passaram a estudar a astrologia com outras finalidades )
e não poucos vêm sendo contratados por clínicas
psiquiátricas para fazer estudo sobre pacientes.


Em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre essa associação
vem aumentando. Só por isso já considero necessária uma regulamentação
SÉRIA da prática astrológica, inclusive estabelecendo responsabilidades
pelo seu uso.


Advogados, Promotores e Juízes têm seus deveres e
direitos regulamentados por leis federais. E isso é importante no
sentido positivo de poder excluir profissionais sem condições
para atuar nessas profissões.



MÉDICOS ainda não têm sua profissão regulamentada por lei federal,
permitindo o maior corporativismo dos Conselhos de Medicina que
regulamentam essa profissão com meras Resoluções que não são
aplicadas para todos, ensejando abuso criminosos.



A crítica que eu faria ao Artur da Távola é que ele não OUSOU
apresentar um projeto de lei que regulamente a profissão do
Médico, que é *muito* mais importante do que o da regulamentação
da astrologia, no meu entendimento.
Regulamentar a astrologia agora no Brasil é fácil ...,
não contraria grandes interesses e atrai votos.



Sobre a evolução da astrologia em termos de profissão reconhecida
é interessante verificar sua trajetória nos
EUA.



A STR (que não é sociedade de fato secreta suponho )
deve declarar nessa lista se possui existência
jurídica, qual é sua forma societária e quais seus estatutos.
No que diz respeito a providências que ela sugere empreender DEVE
esclarecer se é uma sociedade que visa ou não obter LUCRO de
suas atividades. É fundamental esse último ponto.



[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 11:19 AM
Subject: [ciencialist] Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Bom dia Aline,

> Em momento algum li alguma mensagem com observações ao
> CONTEÚDO do projeto de lei.

Teve links para o prjeto, e eu li o projeto, só acho que devemos mesmo aval=
iar as reais consequencias do projeto. Devemos contar com sua ajuda Celso,
p=
ara nos ajudar a saber, na lei, o que poderia ocasionar esse projeto. Eu
est=
udo Direito, trabalho, mas não tenho tanto conhecimento. Se vc sabe se algo
=
nos avise, mostre a lei, o artigo, colocaremos aqui os prós e contras do
pro=
jeto.


> Se desconhecem o conteúdo do projeto de lei, que ainda não
> tem a redação final definida, pergunto como já estão cogitando
> de Ação Declaratória DIRETA de Inconstitucionalidade
> ( também tem declaração indireta de constitucionalidade
> que está ao alcance de maior número de pessoas civis
> e jurídicas ) ?

Bom saber da Ação Indireta, essa eu não conheço.

> E então ingressa outra questão SÉRIA: essa providência
> está sendo considerada ao menos por quem já LEU
> a Constituição Federal ?

Eu falei, e reiterei que temos quer esperar alguém daqui dos contra-o-proje=
to nos apontar algo da Constituição que contrarie esse projeto, se houver,
f=
icarei atenta. Chega de sensacionalismo, vamos ver as coisas como elas são,
=
como os céticos deveriam fazer, de maneira austera.


> Outra questão pertinente: a Sociedade Redonda tem estipulado
> em seus estatutos que ela não visa LUCROS ?

Até hoje eu não ahcei o registro da STR como ONG, por favor mostrem a todos=
.

> Respondendo à sua pergunta sobre "o que vamos fazer?":
> pelo menos leiam o projeto e a Constituição Federal, pois se isso
> não for feito o que vcs vão fazer é apenas nada.

É isso mesmo, estou só esperando... Se bem que podemos fazer uma analogia c=
om um artigo da Constituição que proíbe o Estado de fazer distinção e
inicia=
tiva em nome de um culto e Astrologia bem poderia ser classificado como
cult=
o!

> E também estudem astrologia para DEPOIS mostrar seus equívocos
> e erros.

Bom, eu gostava de Astrologia, mas acho que faltam evidências para sair con=
siderando suas previsões... ou vc, Celso, tem algo que comprove que essas
pr=
evisões deram certo?


Abraços

Aline R. Walkoff @-}----


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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 11:56

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Bom dia Aline.

Ok, entendi, eu estudo Direito Penal, agora vc se explicou melhor :-)


> Peço que não confunda liberdade de pensamento com condenação
> ao curandeirismo. Não há equivalência lógica alguma.
> E de lógica jurídica muito menos.

É? E se for posto em prática?? E se prometerem cura milagrosa com base em p=
seudociencia? É curandeirismo sim, meu professor de Civil falou na sala.

> Graças a essa confusão ( intencional ? ) dos seguidores do *infalível* g=
uru
> SotoMAIOR é que eles estão desrespeitando a liberdade de expressão de
> pensamento a título falso de serem céticos.

Ninguém está desrespeitando liberdade de expressão, os astrólogos que façam=
o que quiser, mas não no GOVERNO! E o SottoMAIOR não é guru mesmo, concordo=
com vc, ele não se acha guru mas tb não acho que devemos ir atrás como se e=
le e o Leo fossem infalíveis, sejamos mais céticos.

> Essa Sociedade potencialmente infringe norma constitucional
> da liberdade de pensamento.
> No momento em que eles colocarem em prática o que hoje apenas é
> patrulhamento pueril, poderão ver as conseqüências.

De jeito nenhum! eles poem texto e mais texto na Internet como muita gente =
faz por aí, apenas isso, isso não é inconstitucional, é liberdade de express=
ão. Espero mesmo só que a STR não invente de proibir pseudocrenças, mas eles=
não chegarão a esse ponto, duvido, por uma séeerie de motivos.

> Não estranhe que os _*enviados*_ para revelar a verdade a todos queiram
> "resolver tudo sozinho": todo enviado tem síndrome de onipotência.

É, notei...


Abraços,

Aline R. Walkoff @-}----



SUBJECT: Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 12:02

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu

> A STR (que não é sociedade de fato secreta suponho )
> deve declarar nessa lista se possui existência
> jurídica, qual é sua forma societária e quais seus estatutos.
> No que diz respeito a providências que ela sugere empreender DEVE
> esclarecer se é uma sociedade que visa ou não obter LUCRO de
> suas atividades. É fundamental esse último ponto.

O Daniel Sottomaior tirou sarro de mim há meses quando eu disse isso. Mas t=
udo bem, se eles querem dizer que são "Sociedade" deixa pra lá, isso não imp=
ortaria, mas é uma prova de que eles podem ignorar fatos que não conhecem, a=
h isso é verdade.
Mas aí é que está quando a gente que não é editor da STR erra, todo mundo c=
onserta, diz que usamos a palavra errada na lista etc. Mas se dizemos a eles=
que eles não são Sociedade do ponto vista jurídico, aí não gostam... A crít=
ica tem que vir dos dois lados ué, se me batem devolvo o troco depois, eu nã=
o sei tudo, eu não sou perfeita.

Abraços

Aline R. Walkoff @-}----





SUBJECT: Re: [ciencialist] Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Emilson Leite" <emilson@iag.usp.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 12:18

Caro Sérgio,

Fico impressionado com sua defesa da Astrologia...

> O termo "influenciar", em astrologia, não tem o significado fisico de
> percutir uma propriedade em , mas o significado SIMBOLICO de percutir uma
> propriedade em.
> O erro aqui é falar de astrologia sem saber o que é. E é um absurdo falar
em
> atracção gravitacional relacionada com a influencia planetária. É tudo um
> sistema simbolico e nada tem a ver com a fisica em causa.
> Além de Cepticos são desinformados. Mas hei!... acho que uma coisa leva à
> outra mesmo...

Para mim, não é preciso muito conhecimento para saber que planetas
não influenciam na personalidade de ninguém e que, portanto, a Astrologia
parte de premissas falsas.
Ser cético não leva à desinformação, como vc pensa. Aliás, muito pelo
contrário. Tudo que tenho lido sobre Astrologia são bobagens que alguém
racional jamais aceitaria.
Esse negócio de sistema simbólico me parece uma desculpa esfarrapada.
É como dizer que a Bíblia contém um conjunto de "mensagens simbólicas"
que devem ser interpretadas ao bel prazer.
Concordo que muitas pessoas poderão exercer essa "profissão" acreditando
realmente que a Astrologia tem algum fundamento verdadeiro e que, portanto,
funciona. Acho que não podemos e nem devemos impedir a regulamentação,
mas me parece um absurdo que o governo aceite como profissão uma atividade
que consiste, basicamente, em mentiras.

Está claro para mim que a incapacidade das pessoas em olhar ceticamente
a Astrologia está na base educacional, onde o criticar e o pensar não são
estimulados.

Emilson.



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 12:26

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> continua sem demonstração.

Basta ler o artigo.

Esta' disponivel nas bibliotecas das
faculdades.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 12:29



Falei antes que é indispensável a regulamentação
da Medicina por lei federal.



Isso virá em benefício de pacientes
e aqueles médicos competentes.



O CFM não pode mais continuar com o imenso poder de regulamentar
a Medicina através de Resoluções que têm um uso político e sobretudo
corporativista carregado interesses econômicos.



Feito essa ressalva, segundo informação verbal de médicos,
a acunputura já seria reconhecida pelo CFM como prática
médica legítima ( ? ) a homeopatia ainda não ( pois não começou a
gerar grandes fontes de lucros ... essa é a questão subjacente ).



Mas o que deve ser verificado antes de mais nada com relação à
acunputura, na minha opinião, é nosso preconceito cultural.
Ela é uma prática milenar no atendimento à saúde e não pode
ser chamada de "prática espúria" sem que também seja
conhecida por quem diz isso.



Quanto a homeopatia, considerem que ela somente
pode ser "prática espúria" se for receitada por leigo ou algum
inspirado, MAS há médicos homeopatas
sérios que trabalham com homeopatia no Brasil e na Argentina.



A questão de tolerância é fundamental quanto liberdade
de pensamento e de crença, caso contrário teremos apenas
preconceito.



Mas quanto à ausência de lei federal regulamentando a profissão do médico
a tolerância é inaceitável, porque não se trata de tolerar: temos leis
que fazem imperativa essa regulamentação, a começar pela determinação
constitucional obrigando o Estado a responder pela saúde da
população. Para isso é necessário medicina preventiva que
não vai existir enquanto a profissão médica não estiver regulamentada.
Até lá a doença e seu atendimento serão apenas mercados a serem
explorados por ânimos corporativistas.



[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 11:46 AM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia



> Tolerância é a palavra chave em qualquer comunidade. Se não pudermos tole=
rar
> as divergências de idéias, não formamos uma comunidade.

É, mas como muitas pessoas de lista queconheci, ficamos irritados quando ve=
m alguém com um dicurso parecendo que sabe tudo sobre o assunto, cheira
muit=
o mais ao radicalismo, revolta, já ouví comentarem isso e muito.

> Os encontros não têm como objetivos propor <soluções>, seja de qualquer
> natureza, mas sim estabelecer e unificar uma comunidade cética: humanista=
s,
> ateus, agnósticos, céticos, racionalistas, etc.

Ok, entendo, por isso eu e minha colega Daniela da STR pregamos pelo respei=
to mútuo e não gostamos de gozação e coisas taxativas, teve muita gente que
=
já se ofendeu por causa disso.

Nos encontros não tem livro
> ata e nem atos deliberativos. ;-P Para propor soluções é necessário uma
> organização civil que representasse a comunidade cética, o que inexiste a=

> o momento.

E quem é que vai abrir mão de sua própria opinião para entregá-la a uma com=
unidade cética? Eu não dou procuração para ninguém falar nada em meu nome.
E=
u concordo com iniciativas e não com pessoas e organizações. Uma
organização=
não pode e não vai nunca conseguir conciliar a opinião de todo mundo para
t=
odo mudo ficar 100% satisfeito. Além do mais, quando vestimos uma camiseta
d=
e ateu e ficamos a nos proclamar dissidentes, perdemos o apoio de muita
gent=
e que poderia no ajudar. Fazem piadas de pseudo-crentes sem lembrar que
muit=
as vezes poderia ser um evangélico que nos ajudaria a fazer algo contra a
ho=
meopatia. Mas daí desprezamos o apoio né? Ninguém sabe-tudo, nionguém é
melh=
or, os crentes não são tudo um bando de ignorantes como muitos querem fazer
=
parecer. Nem os ateus/céticos são a "nata intelectual" desse país. As
pessoa=
s crêem em alguma coisa, mas podem não crer em outra, em certas ações
podemo=
s contar com o apoio de algumas dessas pessoas que tenham idéias
dissidentes=
à nossa, mas que concordam conosco em algum ponto. Chegar com pose de
ateu/=
cético dizendo "verdades" só as fazem nos detestar. E aí, as pessoas de
quem=
rimos ontem vão querer nos ajudar hoje? Não! Ontem ouvi de um amigo meu
"ca=
tólico à toa" que ninguém vai mudar o país com listas de discussão, mas
diss=
e que deveriam vetar essas história da Astrologia; veja só, ele como muitas
=
pessoas, estariam dispostas a nos ajudar quanto a esse projeto,
independente=
mente de concordar ou não inteiramente com a causa cética/ateísta etc.

> Onde trabalho, Prefeitura Municipal de Curitiba, compra-se artigos de
> Homeopatia e servidores públicos (pago com o dinheiro de contribuintes)
> utilizam a acupuntura no tratamento de crianças. Dinheiro está sendo gast=
o
> com isto e <todo mundo> leva a sério estas práticas médicas espúrias,
> portanto, no meu entender faz-se necessário um <discurso> contra a
> regulamentação da astrologia ou qualquer prática pseudocientífica.

Bom, o que vc disse é pra lá de interessante, mas espero que Celso Galli co=
mente se vc estiver errado.

> Diga-me como posso reclamar da ineficácia de um remédio homeopatético?
> :-)

Meu prof. de Direito Civil falou sobre essas pseudociencias no Direito, bre=
ve comentário apenas: que nos EUA estavam processando mas não sabe se deu
ce=
rto e que aqui no Brasil essa responsabilidade é difícil de ser comprovada.
=
Vc pode até dizer que a homeopatia é mentira, mas as pessoas pensam: "ah,
eu=
vou lá, se der certo melhor pra mim" ou "já q nao tem jeito vai homeopatia
=
mesmo".

> Heheh... no encontro, vou sentar do seu lado para continuarmos esta
> discussão... :-) ... e não há necessidade de escusas para justificar sua =

> opiniões... eu sou tolerante... :-P

Também serei tolerante às suas :-)
Confesso que devo ser um balde de água fria para iniciativas acaloradas, ma=
s é que sou cética, fazer o que... ou melhor, livre-pensadora que gosta de
o=
uvir o lado oposto da questão.



Abraços, até lá!


Aline R. Walkoff



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Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
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SUBJECT: Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 12:30

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Seria interessante colocar na lista o projeto dessa lei.

Nao precisa postar na lista, basta ir ate' a
pagina:

http://www.senado.gov.br/web/senador/tavola/Proj_Pare/Proj_Pare02/PLS%
2043%20de%202002.htm

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Astrologia Quantica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 12:34

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Não me consta que a astrologia trabalhe apenas com
> previsões.

Nao me consta que qq um aqui tenha
afirmado o contrario...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 12:37

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre essa associação
> vem aumentando. Só por isso já considero necessária uma
> regulamentação SÉRIA da prática astrológica, inclusive
> estabelecendo responsabilidades pelo seu uso.

Vem aumentando tbm a pratica de latrocinio na
capital paulista. Devemos regulamentar a profissao
de batedores de carteira...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 13:59

Interessante. A thread virou um ataque a STR. A Astrologia virou uma mera
bucha-de-canhão para o ataque.

Tirando as confusões feitas sobre 'liberdade de pensamento': A questão da
regulamentação não tem nada a ver com o direito de fé das pessoas.
Regulamentada ou não, as pessoas *continuarão* com seu direito a acreditar
no que quiser. Tirando as confusões sobre 'é melhor educar': A questão da
regulamentação não tem nada a ver com educação. Para os propósitos da
regulamentação, pouco importa se as pessoas são educadas ou não. E tirando a
conversa direitomantica, ninguém ainda deu um argumento bom em prol da
regulamentação.

Por que, enfim, devemos regulamentar ? A regulamentação será feita baseada
em que critérios ? Em critérios 'científicos' ou técnicos, ou será uma
escolha pela 'energia' da pessoa, estilo discípulos de walter mercado ? Que
tipo de 'responsabilidade' (como já foi dito) os astrólogos teriam diante
das suas observações ? que critério seria utilizado para auferir a acurácia
do trabalho do astrólogo ? algo estatístico ? não ? então seria como ?

Quais seriam os benefícios em dar credibilidade social à astrologia ?

Nenhum argumento válido. Predominam os ataques - diretos ou indiretos - ao
pensamento cético e a STR. Ataques que eu até corroboro - não gosto da STR -
mas que fogem do escopo da discussão.

Só um comentário.

Até.



SUBJECT: Re: Tr�s_Tipos_de_Tr�s
FROM: marcelo ferrari <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 14:06


"não é possível a ninguém ver o que não está em si mesmo" (Carlos Alberto)


Olá lista! Olá Carlos! Vejam, para o fenomeno da visão acontecer é preciso que haja um observador, uma observação e um observado, não é? Agora o que acontece quando aplicamos esta formula trina ao processo de ver a visão? Temos que o Eu (observador), vê (observação), a visão (observado), não é isto?

Pois bem, sendo que ninguém está conseguindo ver a visão, o que vcs acham que isto significa?

Grande Abraço. Marcelo Ferrari.





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 14:12

--- Em ciencialist@y..., "Arcange" <Arcange@i...> escreveu
> Astrologia não é religião. Não é uma 'prática religiosa'.
> É uma prática advinhatória, de mesma magnitude que a necromancia,
> quiromancia ou ver o futuro em manchas de café (qual o nome disso
?)
> É lícito que seja considerada charlatanismo, logo, é lícito que
seja
> considerada crime.

Manuel: Astrologia é uma crença (ao meu ver, uma crença estúpida) e
existem astrólogos que não são charlatões: eles acreditam mesmo nessa

bobagem.

O pensamento científico assenta-se igualmente em crenças: crença na
razão, crença nos dados empíricos.

Infelizmente, charlatões também existem entre cientistas.

Considerar como charlatões e, portanto, como criminosos, todos
aqueles que praticam uma determinada crença não é um julgamento, mas
um pré-julgamento, que pode, por sua vez, servir de justificação para

uma prática criminosa: atentar contra o preceito constitucional que
assegura às pessoas a liberdade de crença.

---> Não saber que algo é crime não inocenta ninguém. Isso é lei.
Acreditar que tu estás fazendo um bem a alguém qd na verdade não está
pode ser no máximo um atenuante, mas não inocenta.
O fato de haver charlatães entre cientistas não significa nada no teu
argumento.

[]s
Roberto Moschen

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"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

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SUBJECT: Re: Astrologia Quantica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 14:29

Consta-me que, quando falou-se em astrologia,
houve várias menções a previsões apenas.
Corrijam-me caso esteja equivocado.


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 12:34 PM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia Quantica


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Não me consta que a astrologia trabalhe apenas com
> previsões.

Nao me consta que qq um aqui tenha
afirmado o contrario...

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 14:30

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
. . .
> Mas o que deve ser verificado antes de mais nada com relação à
> acunputura, na minha opinião, é nosso preconceito cultural.
> Ela é uma prática milenar no atendimento à saúde e não pode
> ser chamada de "prática espúria" sem que também seja
> conhecida por quem diz isso.
>
>

Criticar a Urinoterapia também deve ser preconceito cultural. Ela é
uma prática milenar no atendimento à saúde (na China, Índia e Japão
por exemplo) e não pode ser chamada de "prática espúria" sem que
também seja conhecida por quem diz isso.

Urinoterapia
http://www.cetico.hpg.ig.com.br/urina.html

>
> Quanto a homeopatia, considerem que ela somente
> pode ser "prática espúria" se for receitada por leigo ou algum
> inspirado, MAS há médicos homeopatas
> sérios que trabalham com homeopatia no Brasil e na Argentina.
>

Se por "sério" se queira entender cultivar uma prática criada sem
fundamento científico há mais de duzentos anos, sem qualquer
evolução, sem evidências a favor e com evidências em contrário,
também posso dizer que existem médicos urinoterapeutas sérios na
Índia.

>
>
> A questão de tolerância é fundamental quanto liberdade
> de pensamento e de crença, caso contrário teremos apenas
> preconceito.
>
>

Muito já foi falado nesta lista a respeito de liberdade de pensamento
e de crença. Duvido que mesmo o cético mais radical discordasse da
liberdade de pensamento. Não se trata de criticar essas crenças
extravagantes, e sim a prática com fins lucrativos. Entre crença e
exploração de crença existe uma enorme diferença.

[]s
Ronaldo



SUBJECT: Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 14:31

Interessante essa assertiva: qual a lógica do raciocínio ?



[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 12:37 PM
Subject: [ciencialist] Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre essa associação
> vem aumentando. Só por isso já considero necessária uma
> regulamentação SÉRIA da prática astrológica, inclusive
> estabelecendo responsabilidades pelo seu uso.

Vem aumentando tbm a pratica de latrocinio na
capital paulista. Devemos regulamentar a profissao
de batedores de carteira...

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 14:31

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Feito essa ressalva, segundo informação verbal de médicos,
> a acunputura já seria reconhecida pelo CFM como prática
> médica legítima ( ? ) a homeopatia ainda não ( pois não começou a
> gerar grandes fontes de lucros ... essa é a questão subjacente ).

A homeopatia e' reconhecida como especialidade
medica desde 1980 - resolucao 1000/80. A
acupuntura foi reconhecida apenas em 1995:
resolucao 1.455/95

http://www.cfm.org.br/especialidades/homeopatia.htm
http://www.cfm.org.br/ResolNormat/Alfabetica/Especialidade_medica.htm#
3

Figurando entre as especialidades reconhecidas:
http://www.cfm.org.br/especialidades/especialidades_reconhecidas.htm

Sendo a instituicao responsavel a Associacao Medica Homeopatica
Brasileira:
http://www.amhb.org.br/

A homeopatia gera muito lucro.
Alternative Medicine and the Laws of Physics
http://www.csicop.org/si/9709/park.html

> Mas o que deve ser verificado antes de mais nada com relação à
> acunputura, na minha opinião, é nosso preconceito cultural.

Bem, exigir comprovacao de eficacia nao me
parece um preconceito cultural tao indefensavel
assim...

> Quanto a homeopatia, considerem que ela somente
> pode ser "prática espúria" se for receitada por leigo ou algum
> inspirado, MAS há médicos homeopatas
> sérios que trabalham com homeopatia no Brasil e na Argentina.

Eles podem ser serios, o q. nao confere
seriedade 'a Homeopatia.

> Para isso é necessário medicina preventiva que
> não vai existir enquanto a profissão médica não estiver
> regulamentada.

Nao vejo ligacao entre medicina preventiva
e a regulamentacao ou nao da profissao medica.
Alem disso a lei 3.268/57, o decreto 44.045/58
e os documentos dos conselhos federais e regionais
de medicina parecem regulamentar a profissao.

http://wwwt.senado.gov.br/servlets/NJUR.Filtro?
tipo=LEI&secao=NJUILEGBRAS&numLei=003268&data=19570930&seq=000&pathSer
ver=www1/netacgi/nph-brs.exe

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 14:34

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Interessante essa assertiva: qual a lógica do raciocínio ?

A mesma q. a sua: devemos regulamentar algo apenas porq.
e' useiro...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Ceticos ao ceticismo
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'Ciencialist (br)'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, 'SBCR' <sbcr@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 14:41

Toda essa verborragia sobre -- e a favor -- da Astrologia
foi uma das coisas mais lamentáveis que já testemunhei nos
debates.

No dito pelo não dito, ficou claro que todos os que criticaram
a iniciativa da STR têm um estigma aterrorizante diante
da possibilidade de ser chamados de CÉTICOS. "Oh! Não!
Eu, cético, aimeudeus!". São no mínimo céticos com relação ao
ceticismo, para não dizer nihilistas. Intimamente, tenho
adjetivos muito piores, mas a prudência me obriga a trancá-los
em minha garganta.

Tais divergências apenas contribui para o fortalecimento da
irracionalidade. Ontem foi o ensino religioso nas escolas,
hoje a regulamentação da astrologia, e amanhã? Enquanto isso
dezenas de milhões de jovens mal sabem escrever o próprio
nome. O que dizer então de noções de cidadania? O que dizer
sobre democracia? Liberdade de crença? O catso! Gente
que não sabe escrever o próprio nome tem medo da liberdade.

Nas periferias imundas onde o Estado não alcança, à exceção
da polícia que espanca, vejo a configuração de um padrão
desalentador: um cortiço, um botequim e uma igreja evangélica;
lado a lado o trio se repete indefinidamente; as senhoras
nas igrejas, os homens nos botequins e as crianças nos
cortiços; lugares nos quais as pessoas se refugiam dos
problemas, pois, intimamente, sabem que não há a menor
chance de solucioná-los. Eles também são céticos, a sua
maneira.

Sobre a regulamentação da profissão de astrologo, num ponto
eu concordo, desde que os astrólogos regulamentados, respondam
civil e criminalmente pelos prejuízos causados aos seus
consulentes. Mas isso deve estar explicitado na lei.

Não é o momento para troca de tapas com luvas de pelica,
nem para vaidade ou se zangar pelo orgulho ferido. Deveria
ser a oportunidade de todos nós lutarmos por um objetivo
comum contra o avanço da irracionalidade.

É óbvio que a STR têm seus defeitos. É uma organização recém-
nascida, *ainda* mal-estruturada, com objetivos *ainda* em fase de
construção. Seus membros ainda não estão em sintonia fina e
como em toda organização democrática saudável as diferenças de
opinião ainda geram tensões internas. Tensões internas que se
se tornarem muito violentas destruirá a organização de dentro
para fora.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 14:46

Usar a dispersão do foco é um estratagema
que desrespeita a lógica possível para debater.


Agora responda: o que vc entende de acupuntura,
( porque de urinar já mostrou que sabe o suficiente ) ?


[]'s

Celso Galli Coimbra

----- Original Message -----
From: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 2:30 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
. . .
> Mas o que deve ser verificado antes de mais nada com relação à
> acunputura, na minha opinião, é nosso preconceito cultural.
> Ela é uma prática milenar no atendimento à saúde e não pode
> ser chamada de "prática espúria" sem que também seja
> conhecida por quem diz isso.
>
>

Criticar a Urinoterapia também deve ser preconceito cultural. Ela é
uma prática milenar no atendimento à saúde (na China, Índia e Japão
por exemplo) e não pode ser chamada de "prática espúria" sem que
também seja conhecida por quem diz isso.

Urinoterapia
http://www.cetico.hpg.ig.com.br/urina.html

>
> Quanto a homeopatia, considerem que ela somente
> pode ser "prática espúria" se for receitada por leigo ou algum
> inspirado, MAS há médicos homeopatas
> sérios que trabalham com homeopatia no Brasil e na Argentina.
>

Se por "sério" se queira entender cultivar uma prática criada sem
fundamento científico há mais de duzentos anos, sem qualquer
evolução, sem evidências a favor e com evidências em contrário,
também posso dizer que existem médicos urinoterapeutas sérios na
Índia.

>
>
> A questão de tolerância é fundamental quanto liberdade
> de pensamento e de crença, caso contrário teremos apenas
> preconceito.
>
>

Muito já foi falado nesta lista a respeito de liberdade de pensamento
e de crença. Duvido que mesmo o cético mais radical discordasse da
liberdade de pensamento. Não se trata de criticar essas crenças
extravagantes, e sim a prática com fins lucrativos. Entre crença e
exploração de crença existe uma enorme diferença.

[]s
Ronaldo


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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 14:49

Principio de seriedade em argumentação: a quem acusa cabe
o ônus da prova. Prove que acupuntura e homeopatia não
têm eficácia.


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 2:31 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Feito essa ressalva, segundo informação verbal de médicos,
> a acunputura já seria reconhecida pelo CFM como prática
> médica legítima ( ? ) a homeopatia ainda não ( pois não começou a
> gerar grandes fontes de lucros ... essa é a questão subjacente ).

A homeopatia e' reconhecida como especialidade
medica desde 1980 - resolucao 1000/80. A
acupuntura foi reconhecida apenas em 1995:
resolucao 1.455/95

http://www.cfm.org.br/especialidades/homeopatia.htm
http://www.cfm.org.br/ResolNormat/Alfabetica/Especialidade_medica.htm#
3

Figurando entre as especialidades reconhecidas:
http://www.cfm.org.br/especialidades/especialidades_reconhecidas.htm

Sendo a instituicao responsavel a Associacao Medica Homeopatica
Brasileira:
http://www.amhb.org.br/

A homeopatia gera muito lucro.
Alternative Medicine and the Laws of Physics
http://www.csicop.org/si/9709/park.html

> Mas o que deve ser verificado antes de mais nada com relação à
> acunputura, na minha opinião, é nosso preconceito cultural.

Bem, exigir comprovacao de eficacia nao me
parece um preconceito cultural tao indefensavel
assim...

> Quanto a homeopatia, considerem que ela somente
> pode ser "prática espúria" se for receitada por leigo ou algum
> inspirado, MAS há médicos homeopatas
> sérios que trabalham com homeopatia no Brasil e na Argentina.

Eles podem ser serios, o q. nao confere
seriedade 'a Homeopatia.

> Para isso é necessário medicina preventiva que
> não vai existir enquanto a profissão médica não estiver
> regulamentada.

Nao vejo ligacao entre medicina preventiva
e a regulamentacao ou nao da profissao medica.
Alem disso a lei 3.268/57, o decreto 44.045/58
e os documentos dos conselhos federais e regionais
de medicina parecem regulamentar a profissao.

http://wwwt.senado.gov.br/servlets/NJUR.Filtro?
tipo=LEI&secao=NJUILEGBRAS&numLei=003268&data=19570930&seq=000&pathSer
ver=www1/netacgi/nph-brs.exe

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 14:52

Negativo. Não é a mesma que a minha.


Está sofismando, porque os exemplos que trouxe
já são considerados crimes.


Então, qual a lógica do raciocínio ?


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 2:34 PM
Subject: [ciencialist] Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Interessante essa assertiva: qual a lógica do raciocínio ?

A mesma q. a sua: devemos regulamentar algo apenas porq.
e' useiro...

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Ceticos ao ceticismo
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 14:55

Aplausos e assino embaixo, Alexandre!

Você disse tudo o que se precisa saber. No mais, ceticismo e idéias
cientificistas para a reorganização da sociedade são apenas um meio
de se esquivar de observar o grande, o imenso problema que todos nós
temos que enfrentar a fim de fazermos alguma coisa a respeito: a
educação da sociedade como um todo. Não apenas a partir do momento
em que os "excluídos" tenham casas para morar dignamente, nem as
mínimas condições de infra estrutura, mas agora, já. Vejam que caso
estas pessoas que vivem em cortiços e procriam aos montes tivessem um
mínimo de cultura, deixariam de ter tantos filhos para largar pelo
mundo e continuar este situação cíclica. Dizer que isto é problema
do governo é outro modo de se esquivar...

Educar a sociedade implica em devotar parte do tempo e dinheiro a fim
de proporcionar informações úteis ao povo. Um tipo de discussão útil
que eu ainda não vi por lá na STR nem aqui é justamente "qual o papel
do cientista na sociedade". Em que ele pode ajudar a população além
de desenvolver tecnologia que privilegia a uns poucos e estimula a
cobiça e a desesperança de muitos?

Beijos, Lígia

******************************************



--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
<alxmpub@u...> escreveu
> Toda essa verborragia sobre -- e a favor -- da Astrologia
> foi uma das coisas mais lamentáveis que já testemunhei nos
> debates.
>
> No dito pelo não dito, ficou claro que todos os que criticaram
> a iniciativa da STR têm um estigma aterrorizante diante
> da possibilidade de ser chamados de CÉTICOS. "Oh! Não!
> Eu, cético, aimeudeus!". São no mínimo céticos com relação ao
> ceticismo, para não dizer nihilistas. Intimamente, tenho
> adjetivos muito piores, mas a prudência me obriga a trancá-los
> em minha garganta.
>
> Tais divergências apenas contribui para o fortalecimento da
> irracionalidade. Ontem foi o ensino religioso nas escolas,
> hoje a regulamentação da astrologia, e amanhã? Enquanto isso
> dezenas de milhões de jovens mal sabem escrever o próprio
> nome. O que dizer então de noções de cidadania? O que dizer
> sobre democracia? Liberdade de crença? O catso! Gente
> que não sabe escrever o próprio nome tem medo da liberdade.
>
> Nas periferias imundas onde o Estado não alcança, à exceção
> da polícia que espanca, vejo a configuração de um padrão
> desalentador: um cortiço, um botequim e uma igreja evangélica;
> lado a lado o trio se repete indefinidamente; as senhoras
> nas igrejas, os homens nos botequins e as crianças nos
> cortiços; lugares nos quais as pessoas se refugiam dos
> problemas, pois, intimamente, sabem que não há a menor
> chance de solucioná-los. Eles também são céticos, a sua
> maneira.
>
> Sobre a regulamentação da profissão de astrologo, num ponto
> eu concordo, desde que os astrólogos regulamentados, respondam
> civil e criminalmente pelos prejuízos causados aos seus
> consulentes. Mas isso deve estar explicitado na lei.
>
> Não é o momento para troca de tapas com luvas de pelica,
> nem para vaidade ou se zangar pelo orgulho ferido. Deveria
> ser a oportunidade de todos nós lutarmos por um objetivo
> comum contra o avanço da irracionalidade.
>
> É óbvio que a STR têm seus defeitos. É uma organização recém-
> nascida, *ainda* mal-estruturada, com objetivos *ainda* em fase de
> construção. Seus membros ainda não estão em sintonia fina e
> como em toda organização democrática saudável as diferenças de
> opinião ainda geram tensões internas. Tensões internas que se
> se tornarem muito violentas destruirá a organização de dentro
> para fora.
>
> []
>
> Alexandre Medeiros
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Astrologia Quantica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 14:55

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Consta-me que, quando falou-se em astrologia,
> houve várias menções a previsões apenas.
> Corrijam-me caso esteja equivocado.

Consta-me q. a sua constatacao esta'
bastante equivocada.

Primeiro: nao ha' ligacao entre
mencoes exclusivas e suposicao de
exclusividade do mencionado.

Segundo: nao se mencionou exclusivamente
o carater preditivo.

Terceiro: ao contrario do q. afirma o
dignissimo senhor Celso Coimbra,
nao se abandonaram as pretencoes
preditivas da astrologia --
como facilmente se constata na midia
amplamente utilizada por profissionais
astrologos

http://www.terra.com.br/istoe/fique_por_dentro/astrologia_financeira_2
.htm

http://www.estadao.com.br/copa/noticias/2002/jun/01/162.htm

http://www.sinarj.com.br/

Note-se ainda o inciso IV do artigo 4o do
projeto de lei do Sen. Tavola:

Art 4º O exercício da profissão de astrólogo compreende:
IV - A indicação de tendências situadas em qualquer espaço temporal
para pessoas , entidades jurídicas e nações.

Q. e' a clara manifestacao de atribuicao de
carater preditivo (ainda q. inexato em algum
grau) 'as tecnicas astrologicas -- carater
equivalente aos poderes preditivos de modelos
macro-economicos, ecologicos, fisico-quimicos e
outros.

Bem, poderao obstar: o projeto foi escrito pelo
senador e nao por uma entidade astrologica. Errado:
o senador recebeu o anteprojeto do supracitado
Sindicato dos Astrologos do Rio de Janeiro
(conforme se lê no boletim no 3 de 2002 da entidade) --
estando em consonancia, portanto, com o pensamento
de pelo menos parte substancial do corpo astrologico
brasileiro.

Ou ainda:
Oscar Quiroga
http://www.o-quiroga.net
"O MAPA ASTRAL tem a utilidade de dar algumas pistas sobre esse
projeto, assim como também das viscissitudes e facilidades que uma
pessoa encontrará em seu caminho entre o céu e a terra."

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Ceticos ao ceticismo
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 14:55

O que importa: qual a forma associativa da STR e
se ela tem tb como objetivo obter lucro.


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
To: "'Ciencialist (br)'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; "'SBCR'"
<sbcr@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 2:41 PM
Subject: [ciencialist] Ceticos ao ceticismo


Toda essa verborragia sobre -- e a favor -- da Astrologia
foi uma das coisas mais lamentáveis que já testemunhei nos
debates.

No dito pelo não dito, ficou claro que todos os que criticaram
a iniciativa da STR têm um estigma aterrorizante diante
da possibilidade de ser chamados de CÉTICOS. "Oh! Não!
Eu, cético, aimeudeus!". São no mínimo céticos com relação ao
ceticismo, para não dizer nihilistas. Intimamente, tenho
adjetivos muito piores, mas a prudência me obriga a trancá-los
em minha garganta.

Tais divergências apenas contribui para o fortalecimento da
irracionalidade. Ontem foi o ensino religioso nas escolas,
hoje a regulamentação da astrologia, e amanhã? Enquanto isso
dezenas de milhões de jovens mal sabem escrever o próprio
nome. O que dizer então de noções de cidadania? O que dizer
sobre democracia? Liberdade de crença? O catso! Gente
que não sabe escrever o próprio nome tem medo da liberdade.

Nas periferias imundas onde o Estado não alcança, à exceção
da polícia que espanca, vejo a configuração de um padrão
desalentador: um cortiço, um botequim e uma igreja evangélica;
lado a lado o trio se repete indefinidamente; as senhoras
nas igrejas, os homens nos botequins e as crianças nos
cortiços; lugares nos quais as pessoas se refugiam dos
problemas, pois, intimamente, sabem que não há a menor
chance de solucioná-los. Eles também são céticos, a sua
maneira.

Sobre a regulamentação da profissão de astrologo, num ponto
eu concordo, desde que os astrólogos regulamentados, respondam
civil e criminalmente pelos prejuízos causados aos seus
consulentes. Mas isso deve estar explicitado na lei.

Não é o momento para troca de tapas com luvas de pelica,
nem para vaidade ou se zangar pelo orgulho ferido. Deveria
ser a oportunidade de todos nós lutarmos por um objetivo
comum contra o avanço da irracionalidade.

É óbvio que a STR têm seus defeitos. É uma organização recém-
nascida, *ainda* mal-estruturada, com objetivos *ainda* em fase de
construção. Seus membros ainda não estão em sintonia fina e
como em toda organização democrática saudável as diferenças de
opinião ainda geram tensões internas. Tensões internas que se
se tornarem muito violentas destruirá a organização de dentro
para fora.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 15:04

Acupuntura
http://www.cetico.hpg.ig.com.br/acupuntura.html

A propósito, apelar para a falácia do apelo à autoridade com coisas
como "vc não estudou Astrologia / Acupuntura / Homeopatia / Terapia
Craniossacral a fundo para poder opinar", é um estratagema que
desrespeita a lógica possível para debater.

[]s
Ronaldo


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Usar a dispersão do foco é um estratagema
> que desrespeita a lógica possível para debater.
>
>
> Agora responda: o que vc entende de acupuntura,
> ( porque de urinar já mostrou que sabe o suficiente ) ?
>
>
> []'s
>
> Celso Galli Coimbra
>
> ----- Original Message -----
> From: "evoluindo" <rcordeiro@w...>
> To: <ciencialist@y...>
> Sent: Monday, June 24, 2002 2:30 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
>
> --- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...>
escreveu
> . . .
> > Mas o que deve ser verificado antes de mais nada com relação à
> > acunputura, na minha opinião, é nosso preconceito cultural.
> > Ela é uma prática milenar no atendimento à saúde e não pode
> > ser chamada de "prática espúria" sem que também seja
> > conhecida por quem diz isso.
> >
> >
>
> Criticar a Urinoterapia também deve ser preconceito cultural. Ela é
> uma prática milenar no atendimento à saúde (na China, Índia e Japão
> por exemplo) e não pode ser chamada de "prática espúria" sem que
> também seja conhecida por quem diz isso.
>
> Urinoterapia
> http://www.cetico.hpg.ig.com.br/urina.html




SUBJECT: Re: Ceticos ao ceticismo
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 15:04

Novamente: qual a forma de existência jurídica da STR
e com ênfase a resposta se ela busca obter lucro.

[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 2:55 PM
Subject: [ciencialist] Re: Ceticos ao ceticismo


Aplausos e assino embaixo, Alexandre!

Você disse tudo o que se precisa saber. No mais, ceticismo e idéias
cientificistas para a reorganização da sociedade são apenas um meio
de se esquivar de observar o grande, o imenso problema que todos nós
temos que enfrentar a fim de fazermos alguma coisa a respeito: a
educação da sociedade como um todo. Não apenas a partir do momento
em que os "excluídos" tenham casas para morar dignamente, nem as
mínimas condições de infra estrutura, mas agora, já. Vejam que caso
estas pessoas que vivem em cortiços e procriam aos montes tivessem um
mínimo de cultura, deixariam de ter tantos filhos para largar pelo
mundo e continuar este situação cíclica. Dizer que isto é problema
do governo é outro modo de se esquivar...

Educar a sociedade implica em devotar parte do tempo e dinheiro a fim
de proporcionar informações úteis ao povo. Um tipo de discussão útil
que eu ainda não vi por lá na STR nem aqui é justamente "qual o papel
do cientista na sociedade". Em que ele pode ajudar a população além
de desenvolver tecnologia que privilegia a uns poucos e estimula a
cobiça e a desesperança de muitos?

Beijos, Lígia

******************************************



--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
<alxmpub@u...> escreveu
> Toda essa verborragia sobre -- e a favor -- da Astrologia
> foi uma das coisas mais lamentáveis que já testemunhei nos
> debates.
>
> No dito pelo não dito, ficou claro que todos os que criticaram
> a iniciativa da STR têm um estigma aterrorizante diante
> da possibilidade de ser chamados de CÉTICOS. "Oh! Não!
> Eu, cético, aimeudeus!". São no mínimo céticos com relação ao
> ceticismo, para não dizer nihilistas. Intimamente, tenho
> adjetivos muito piores, mas a prudência me obriga a trancá-los
> em minha garganta.
>
> Tais divergências apenas contribui para o fortalecimento da
> irracionalidade. Ontem foi o ensino religioso nas escolas,
> hoje a regulamentação da astrologia, e amanhã? Enquanto isso
> dezenas de milhões de jovens mal sabem escrever o próprio
> nome. O que dizer então de noções de cidadania? O que dizer
> sobre democracia? Liberdade de crença? O catso! Gente
> que não sabe escrever o próprio nome tem medo da liberdade.
>
> Nas periferias imundas onde o Estado não alcança, à exceção
> da polícia que espanca, vejo a configuração de um padrão
> desalentador: um cortiço, um botequim e uma igreja evangélica;
> lado a lado o trio se repete indefinidamente; as senhoras
> nas igrejas, os homens nos botequins e as crianças nos
> cortiços; lugares nos quais as pessoas se refugiam dos
> problemas, pois, intimamente, sabem que não há a menor
> chance de solucioná-los. Eles também são céticos, a sua
> maneira.
>
> Sobre a regulamentação da profissão de astrologo, num ponto
> eu concordo, desde que os astrólogos regulamentados, respondam
> civil e criminalmente pelos prejuízos causados aos seus
> consulentes. Mas isso deve estar explicitado na lei.
>
> Não é o momento para troca de tapas com luvas de pelica,
> nem para vaidade ou se zangar pelo orgulho ferido. Deveria
> ser a oportunidade de todos nós lutarmos por um objetivo
> comum contra o avanço da irracionalidade.
>
> É óbvio que a STR têm seus defeitos. É uma organização recém-
> nascida, *ainda* mal-estruturada, com objetivos *ainda* em fase de
> construção. Seus membros ainda não estão em sintonia fina e
> como em toda organização democrática saudável as diferenças de
> opinião ainda geram tensões internas. Tensões internas que se
> se tornarem muito violentas destruirá a organização de dentro
> para fora.
>
> []
>
> Alexandre Medeiros
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 15:07

----- Original Message -----
From: "aline_r_walkoff"
Sent: Monday, June 24, 2002 11:56 AM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia

> Ninguém está desrespeitando liberdade de expressão, os astrólogos que
> façam o que quiser, mas não no GOVERNO! E o SottoMAIOR não é guru mesmo,
> concordo com vc, ele não se acha guru mas tb não acho que devemos ir atrás
> como se ele e o Leo fossem infalíveis, sejamos mais céticos.

QUESTÕES DE ORDEM

1) O Leo citado acima é o Leo da Sociedade da Pedra Redonda mas, a exemplo
do Tao, de Lao Tse: "O Leo que pode ser expresso não é o Léo Absoluto". O
Léo Absoluto é o Léo da Ciencialist e esse é Infalível sim, assim como o seu
website é o Imperdível.

2) Apesar de o Léo Absoluto ser Infalível, notei que em uma de suas últimas
mensagens divinais ele escreveu: "Recomendo tal leitura a todos que queiram
'combater' a astrologia com bases científicas (vichi, nada como ter o dom
divino) sólidas." Isso deixou-me deveras desorientado: Como podemos avocar
bases científicas a algo que não se apoia na ciência legítima (no sentido
moderno do termo)? Help? Não seria esse o "xis" da questão? Os "céticos de
carteirinha" (não é o caso do Léo Absoluto, pois esse "não pode ser
expresso" por expressões espúrias) não estariam revelando aqui um certo grau
de ingenuidade científica?

3) Talvez seja o caso de criarmos a "ceticomância quântica", um ceticismo a
apoiar-se no princípio da incerteza de Heisenberg, a trabalhar com pares
conjugados de variáveis, bem como no princípio da complementaridade de Bohr
adaptado a nossa realidade, qual seja: "Em certos contextos experimentais
são os aspectos astrológicos que irão se manifestar, enquanto que em outros,
os científicos; mas nunca os dois aspectos irão se manifestar
simultaneamente no mesmo contexto experimental" (substitui, do original,
"ondulatórios" por astrológicos e "corpusculares" por científicos, no mais o
princípio é o mesmo).

4) Proponho então a criação da Sociedade (sem fins lucrativos) da Pedra
Irregular e/ou da Incerteza Pétrea, obviamente a ser regada com whiskie e
não com chopp, pois em termos de bebida prefiro a Escócia à Alemanha. Além
do que poderemos colaborar com a Sociedade da Pedra Redonda importando gelo
redondo para os nossos whiskies.

[ ]´s
Alberto
Pretenso Cavaleiro do Apocalipse Quântico
prestes a se aposentar como tal.
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: Ceticos ao ceticismo
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 15:12

Olá Celso!

Eu acho que é de bom alvitre que você procure saber a respeito da STR
com alguém que faça parte deste movimento. Eu sou uma amante da
ciência, apenas.

Diga-me, você já fez parte da lista da STR? Esta questão seria muito
interessante por lá... Eu já aviso que não faço parte desta lista
nem da STR simplesmetne porque fui expulsa de lá ao chamá-los de
nerds pretenciosos e prepotentes...

Beijos, Lígia

****************************************

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Novamente: qual a forma de existência jurídica da STR
> e com ênfase a resposta se ela busca obter lucro.
>
> []'s
>
> Celso Galli Coimbra
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "ligia5555" <ligia5555@y...>
> To: <ciencialist@y...>
> Sent: Monday, June 24, 2002 2:55 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Ceticos ao ceticismo
>
>
> Aplausos e assino embaixo, Alexandre!
>
> Você disse tudo o que se precisa saber. No mais, ceticismo e idéias
> cientificistas para a reorganização da sociedade são apenas um meio
> de se esquivar de observar o grande, o imenso problema que todos nós
> temos que enfrentar a fim de fazermos alguma coisa a respeito: a
> educação da sociedade como um todo. Não apenas a partir do momento
> em que os "excluídos" tenham casas para morar dignamente, nem as
> mínimas condições de infra estrutura, mas agora, já. Vejam que caso
> estas pessoas que vivem em cortiços e procriam aos montes tivessem
um
> mínimo de cultura, deixariam de ter tantos filhos para largar pelo
> mundo e continuar este situação cíclica. Dizer que isto é problema
> do governo é outro modo de se esquivar...
>
> Educar a sociedade implica em devotar parte do tempo e dinheiro a
fim
> de proporcionar informações úteis ao povo. Um tipo de discussão
útil
> que eu ainda não vi por lá na STR nem aqui é justamente "qual o
papel
> do cientista na sociedade". Em que ele pode ajudar a população além
> de desenvolver tecnologia que privilegia a uns poucos e estimula a
> cobiça e a desesperança de muitos?
>
> Beijos, Lígia
>
> ******************************************
>
>
>
> --- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> <alxmpub@u...> escreveu
> > Toda essa verborragia sobre -- e a favor -- da Astrologia
> > foi uma das coisas mais lamentáveis que já testemunhei nos
> > debates.
> >
> > No dito pelo não dito, ficou claro que todos os que criticaram
> > a iniciativa da STR têm um estigma aterrorizante diante
> > da possibilidade de ser chamados de CÉTICOS. "Oh! Não!
> > Eu, cético, aimeudeus!". São no mínimo céticos com relação ao
> > ceticismo, para não dizer nihilistas. Intimamente, tenho
> > adjetivos muito piores, mas a prudência me obriga a trancá-los
> > em minha garganta.
> >
> > Tais divergências apenas contribui para o fortalecimento da
> > irracionalidade. Ontem foi o ensino religioso nas escolas,
> > hoje a regulamentação da astrologia, e amanhã? Enquanto isso
> > dezenas de milhões de jovens mal sabem escrever o próprio
> > nome. O que dizer então de noções de cidadania? O que dizer
> > sobre democracia? Liberdade de crença? O catso! Gente
> > que não sabe escrever o próprio nome tem medo da liberdade.
> >
> > Nas periferias imundas onde o Estado não alcança, à exceção
> > da polícia que espanca, vejo a configuração de um padrão
> > desalentador: um cortiço, um botequim e uma igreja evangélica;
> > lado a lado o trio se repete indefinidamente; as senhoras
> > nas igrejas, os homens nos botequins e as crianças nos
> > cortiços; lugares nos quais as pessoas se refugiam dos
> > problemas, pois, intimamente, sabem que não há a menor
> > chance de solucioná-los. Eles também são céticos, a sua
> > maneira.
> >
> > Sobre a regulamentação da profissão de astrologo, num ponto
> > eu concordo, desde que os astrólogos regulamentados, respondam
> > civil e criminalmente pelos prejuízos causados aos seus
> > consulentes. Mas isso deve estar explicitado na lei.
> >
> > Não é o momento para troca de tapas com luvas de pelica,
> > nem para vaidade ou se zangar pelo orgulho ferido. Deveria
> > ser a oportunidade de todos nós lutarmos por um objetivo
> > comum contra o avanço da irracionalidade.
> >
> > É óbvio que a STR têm seus defeitos. É uma organização recém-
> > nascida, *ainda* mal-estruturada, com objetivos *ainda* em fase de
> > construção. Seus membros ainda não estão em sintonia fina e
> > como em toda organização democrática saudável as diferenças de
> > opinião ainda geram tensões internas. Tensões internas que se
> > se tornarem muito violentas destruirá a organização de dentro
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SUBJECT: Re: Astrologia Quantica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 15:20

Não conheço profissionais astrólogos
pq astrologia não é uma profissão.



Houve distinção entre caráter preditivo e não preditivo,
com ênfase para que há uma corrente da astrologia
iniciada por psiquiatras norte-americanos
que a utilizam em atividades terapêuticas.
Menciono isso sem entrar em méritos terapêuticos.
Nas abordagens que examinei a ênfase crítica foi ao caráter
preditivo e seus métodos.
As considerações pseudo_jurídicas da STR não merecem
sequer comentários.



O ilustre Roberto Takata está dizendo o óbvio ao mencionar
tb o caráter preditivo que pessoas crédulas preferem.



ABSTENHO-ME de _colaborar_ com uma análise crítica
ao projeto de lei quando vejo que isso apenas implicaria
em auxiliar pessoas que estão demonstrando uma atitude
contrária a liberdade de pensamento e expressão.
Não faltará quem possa fazer isso.




QUANDO a liberdade de expressão e pensamento for compromisso
formal da STR revisarei minha posição.
Mesmo que ela não queira assumir esse compromisso enquanto ético,
antes ele já é uma imposição constitucional a seus membros,
gostem ou não.



[]'s

Celso Galli Coimbra



----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 2:55 PM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia Quantica


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Consta-me que, quando falou-se em astrologia,
> houve várias menções a previsões apenas.
> Corrijam-me caso esteja equivocado.

Consta-me q. a sua constatacao esta'
bastante equivocada.

Primeiro: nao ha' ligacao entre
mencoes exclusivas e suposicao de
exclusividade do mencionado.

Segundo: nao se mencionou exclusivamente
o carater preditivo.

Terceiro: ao contrario do q. afirma o
dignissimo senhor Celso Coimbra,
nao se abandonaram as pretencoes
preditivas da astrologia --
como facilmente se constata na midia
amplamente utilizada por profissionais
astrologos

http://www.terra.com.br/istoe/fique_por_dentro/astrologia_financeira_2
.htm

http://www.estadao.com.br/copa/noticias/2002/jun/01/162.htm

http://www.sinarj.com.br/

Note-se ainda o inciso IV do artigo 4o do
projeto de lei do Sen. Tavola:

Art 4º O exercício da profissão de astrólogo compreende:
IV - A indicação de tendências situadas em qualquer espaço temporal
para pessoas , entidades jurídicas e nações.

Q. e' a clara manifestacao de atribuicao de
carater preditivo (ainda q. inexato em algum
grau) 'as tecnicas astrologicas -- carater
equivalente aos poderes preditivos de modelos
macro-economicos, ecologicos, fisico-quimicos e
outros.

Bem, poderao obstar: o projeto foi escrito pelo
senador e nao por uma entidade astrologica. Errado:
o senador recebeu o anteprojeto do supracitado
Sindicato dos Astrologos do Rio de Janeiro
(conforme se lê no boletim no 3 de 2002 da entidade) --
estando em consonancia, portanto, com o pensamento
de pelo menos parte substancial do corpo astrologico
brasileiro.

Ou ainda:
Oscar Quiroga
http://www.o-quiroga.net
"O MAPA ASTRAL tem a utilidade de dar algumas pistas sobre esse
projeto, assim como também das viscissitudes e facilidades que uma
pessoa encontrará em seu caminho entre o céu e a terra."

[]s,

Roberto Takata


&&& --- &&&
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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 15:27

Onde está o apelo à autoridade quando se
requer a _seriedade_ de ter domínio de conteúdo
sobre o que é criticado com tanto conteúdo crítico
em saber tudo ?


Fica claro que vc não está falando de autoridade,
mas subtraindo-se a demonstrar a fundamentação de
suas críticas.


Continua sem resposta a pergunta:
O que vc entende de acupuntura ?


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 3:04 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Acupuntura
http://www.cetico.hpg.ig.com.br/acupuntura.html

A propósito, apelar para a falácia do apelo à autoridade com coisas
como "vc não estudou Astrologia / Acupuntura / Homeopatia / Terapia
Craniossacral a fundo para poder opinar", é um estratagema que
desrespeita a lógica possível para debater.

[]s
Ronaldo


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Usar a dispersão do foco é um estratagema
> que desrespeita a lógica possível para debater.
>
>
> Agora responda: o que vc entende de acupuntura,
> ( porque de urinar já mostrou que sabe o suficiente ) ?
>
>
> []'s
>
> Celso Galli Coimbra
>
> ----- Original Message -----
> From: "evoluindo" <rcordeiro@w...>
> To: <ciencialist@y...>
> Sent: Monday, June 24, 2002 2:30 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
>
> --- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...>
escreveu
> . . .
> > Mas o que deve ser verificado antes de mais nada com relação à
> > acunputura, na minha opinião, é nosso preconceito cultural.
> > Ela é uma prática milenar no atendimento à saúde e não pode
> > ser chamada de "prática espúria" sem que também seja
> > conhecida por quem diz isso.
> >
> >
>
> Criticar a Urinoterapia também deve ser preconceito cultural. Ela é
> uma prática milenar no atendimento à saúde (na China, Índia e Japão
> por exemplo) e não pode ser chamada de "prática espúria" sem que
> também seja conhecida por quem diz isso.
>
> Urinoterapia
> http://www.cetico.hpg.ig.com.br/urina.html



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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 15:30

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
>

Celso Galli,

Vc defende temas sobre os quais há controvérsias... Se há controvérsias eu =
não vou pagar para isso!

- Homeopatia
- Medicina Ortomolecular (já segui essas, mas sei lá se funciona)
- Terapias orientais quaisquer
- Astrologia

Até práticas médicas geram divergências:

- Reposição hormonal para mulheres
- Reposição hormonal para homens
- Remédios que uns defendem e outros não.
- Várias e várias outras


É bem verdade que deveríamos começar a vigiar a Medicina então porque achar=
íamos muita coisa para implicar com essa "prática" como o exemplo acima. Mas=
pelo menos eles tentam fazer um estudo sério sobre o efeito das substâncias=
químicas no organismo.

As práticas orientais nunca dizem exatamente porque dão certo ou se é efeit=
o placebo, se quiser pegar um texto de uma página cética sobre isso e coment=
ar faça, como fez no da Astrologia.

Mas no Astrologia vc não provou que dá para confiar em Astrologia, vc refut=
ou as provas oferecidas apenas, isso não conta nada A FAVOR da Astrologia. E=
u já gostei de Astrologia, hj começo a ver que de repente a gente se induz =
a acreditar que aquilo funcione de verdade...

Abraços


Aline R. Walkoff
ICQ 32354298

"quase sobre tudo podemos dizer tudo o que queremos" (D'Alembert 1717-1783)=





SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 15:32

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Principio de seriedade em argumentação: a quem acusa cabe
> o ônus da prova. Prove que acupuntura e homeopatia não
> têm eficácia.

Bem, entao eu posso inventar qq tratamento e
fazer um medico aplicar a vonts e ele so' podera'
ser processado se alguem provar sua ineficacia.

No mundo juridico cabe esse artificio: "a quem
acusa cabe o onus da prova" -- porq. e' facil
acusar alguem. E normalmente as pessoas sao inocentes:
a maioria das pessoas pelo menos e'.

No caso de tratamentos isso nao serve. A maioria
das proposicoes sao invalidas: do contrario nem
precisariamos fazer testes previos com novos
tratamentos. Primeiro com camundongos, depois com
humanos, para enfim liberar seu uso.

Seu irmao teria um trabalho enorme poupado:
nao precisaria fazer experimentos em ratos
para mostrar eventual eficiencia de um
tratamento hipotermico para evitar ou minimizar
danos por isquimia -- bastaria aplicar ate'
q. alguem provasse q. nao funcionaria.

Normalmente esses (pesquisa com modelos animais,
pesquisa com modelos humanos e aplicacao
experimental) sao os passos dados para a
liberacao de uma nova tecnica ou medicamento.
Mas nao ocorreu com a homeopatia nem com a acupuntura.

As resolucoes q. conferem o carater de especialidade
medica reconhecida a essas duas pretensas terapias
nao se deve a uma demonstracao efetiva de eficiencia,
mas tao somente porq. sua aplicacao invadia o
territorio de atuacao exclusiva dos medicos.

De todo modo: a homeopatia desrespeita um principio
simples -- agua pura nao tem capacidade curativa
acima de um eventual placebo.
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/5127

Alem de existirem diversos trabalhos de meta-analise
q. demonstram q. a homeopatia nao e' eficaz:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/5155


[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Sandro Silva" <anhangah@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 15:33

Oi Aline,

>E quem é que vai abrir mão de sua própria opinião para entregá-la a uma
>com=
>unidade cética? Eu não dou procuração para ninguém falar nada em meu nome.
>E=
>u concordo com iniciativas e não com pessoas e organizações. Uma
>organização=
> não pode e não vai nunca conseguir conciliar a opinião de todo mundo para
>t=
>odo mudo ficar 100% satisfeito.


Eu acredito que, no futuro, terá no Brasil a mesma diversidade de
organizações seculares existentes nos EUA:

http://www.csicop.org/
http://www.positiveatheism.org/
http://www.skeptic.com/
http://www.infidels.org/
http://www.secularhumanism.org/
http://www.americanatheist.org/
...

São várias formas de exercer a diversidade do pensamento secular e em várias
<frentes de batalha>. Uns pelo racionalismo científico, outros pelo
proselitismo ateísta, etc...

Quanto a idéia de <procuração>, é uma preocupação válida, mas discutível ...
mas esta lista não é o foro apropriado para esta discussão.


>Além do mais, quando vestimos uma camiseta d=
>e ateu e ficamos a nos proclamar dissidentes, perdemos o apoio de muita
>gent=
>e que poderia no ajudar. Fazem piadas de pseudo-crentes sem lembrar
(...)


Você não estaria colocando todos num saco só? Isto me lembra o artigo do
Capozolli:

"Como um cético sobre muitas possibilidades, não devo generalizar. Com base
nestes acontecimentos, no entanto, penso que uma ala dos que, sem
procedência etimológica, se autodenominam "céticos", age como hienas. Sabem
que individualmente são fracos e por isso mesmo atacam em bandos. Cada um dá
sua mordida e corre."
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/ofjor/ofc080520021.htm


Creio que o Ulisses Capozolli, como um <cético>, foi muito infeliz nesta
generalização com as hienas. As hienas não mereciam isto...
:-D








Sandro Silva
UIN - 99653424
--------------------------------
"If we don't try
If we just lie
If we can't find
A way to do it better than this
Who will?"
'Stars and Stripes of Corruption' de Jello Biafra

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SUBJECT: RES: Ceticos ao ceticismo
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 15:33

> De: Ligia
>
> Você disse tudo o que se precisa saber. No mais, ceticismo e idéias
> cientificistas para a reorganização da sociedade são apenas um meio
> de se esquivar de observar o grande, o imenso problema que todos nós
> temos que enfrentar a fim de fazermos alguma coisa a respeito: a
> educação da sociedade como um todo.

Acertei onde não mirei, mas também está valendo. Exceto pelo detalhe:
ceticismo é sim um meio válido para avaliar o "imenso problema". Só
não vale usá-lo [ceticismo] como argumento de omissão.

> Um tipo de discussão útil
> que eu ainda não vi por lá na STR nem aqui é justamente "qual o papel
> do cientista na sociedade".

Excelente, Lígia. Você nos poderia contemplar com um pequeno
ensaio sobre o assunto?

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: Ceticos ao ceticismo
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 15:38

> De: Celso Galli Coimbra
>
> Novamente: qual a forma de existência jurídica da STR
> e com ênfase a resposta se ela busca obter lucro.

Embora eu não seja porta-voz da organização posso adiantar
que a STR ainda está em fase embrionária como pessoa
jurídica e não busca obter lucro. Até onde sei, os membros
ativos chegam mesmo a tirar dinheiro do bolso para custear
a organização. As finanças da STR são abertas à
apreciação pública, basta conferir no site.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Celso Galli/Liberdade de Expressão
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 15:45

Celso,

Já faz algumas vezes que vc vem batendo na mesma tecla de dizer que certas =
atitudes céticas ferem a liberdade de expressão. Faça sua defesa melhor, por=
favor.
Um petição tradicional tem:

1) DOS FATOS
Isso vc já fez

2) DO DIREITO
Essa está faltando

3) DO PEDIDO
Esse aí tb é bom para estimular aqueles que gostem de sua idéia independent=
e de serem céticos ateus ou não. Dê uma sugestão!


Abraços


Aline R. Walkoff
icq 32354298

"quase sobre tudo podemos dizer tudo o que queremos" (D'Alembert 1717-1783)=





SUBJECT: Re: Ceticos ao ceticismo
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 15:47

Olá Ligia!


pois eu então nem seria aceito por lá.


Nessa aqui já houve algumas assembléias gerais para
me expulsarem. Tenho que reconhecer que prevaleceu
a democracia. Mas que teve por muito tempo proibição
de eu falar em morte encefálica teve sim. E mensagens minhas
com esse tema eram bloqueadas, assim como agressões
eram feitas e as respostas bloqueadas. Muita gente ficou
nervosa.



Agora, com a evolução do assunto, já não é tão interessante
do ponto de vista científico manter essa proibição ...
O oportunismo também existe no meio científico.



Conheço as atividades desses senhores da pedra redonda
e o que estão demonstrando nessa lista em desrespeito à liberdade de
expressão e pensamento não é nem da pedra lascada.



Em momento passado eles enviaram mensagens vendendo tudo
que Cabral esqueceu de oferecer para os índios brasileiros.
Isso aqui virou um mercado persa.
Só faltou venderem camisinha importada da Rússia com
o logotipo deles.



Mas: ainda não responderam qual a forma societária que possuem
e, especialmente, se a sociedade anônima (por enquanto no sentido
figurado, já que usam pseudônimos) deles busca ou buscará
obter lucros.



Notem o silêncio a respeito desse questionamento.


[]'s

Celso Galli Coimbra



----- Original Message -----
From: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 3:12 PM
Subject: [ciencialist] Re: Ceticos ao ceticismo


Olá Celso!

Eu acho que é de bom alvitre que você procure saber a respeito da STR
com alguém que faça parte deste movimento. Eu sou uma amante da
ciência, apenas.

Diga-me, você já fez parte da lista da STR? Esta questão seria muito
interessante por lá... Eu já aviso que não faço parte desta lista
nem da STR simplesmetne porque fui expulsa de lá ao chamá-los de
nerds pretenciosos e prepotentes...

Beijos, Lígia

****************************************

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Novamente: qual a forma de existência jurídica da STR
> e com ênfase a resposta se ela busca obter lucro.
>
> []'s
>
> Celso Galli Coimbra
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "ligia5555" <ligia5555@y...>
> To: <ciencialist@y...>
> Sent: Monday, June 24, 2002 2:55 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Ceticos ao ceticismo
>
>
> Aplausos e assino embaixo, Alexandre!
>
> Você disse tudo o que se precisa saber. No mais, ceticismo e idéias
> cientificistas para a reorganização da sociedade são apenas um meio
> de se esquivar de observar o grande, o imenso problema que todos nós
> temos que enfrentar a fim de fazermos alguma coisa a respeito: a
> educação da sociedade como um todo. Não apenas a partir do momento
> em que os "excluídos" tenham casas para morar dignamente, nem as
> mínimas condições de infra estrutura, mas agora, já. Vejam que caso
> estas pessoas que vivem em cortiços e procriam aos montes tivessem
um
> mínimo de cultura, deixariam de ter tantos filhos para largar pelo
> mundo e continuar este situação cíclica. Dizer que isto é problema
> do governo é outro modo de se esquivar...
>
> Educar a sociedade implica em devotar parte do tempo e dinheiro a
fim
> de proporcionar informações úteis ao povo. Um tipo de discussão
útil
> que eu ainda não vi por lá na STR nem aqui é justamente "qual o
papel
> do cientista na sociedade". Em que ele pode ajudar a população além
> de desenvolver tecnologia que privilegia a uns poucos e estimula a
> cobiça e a desesperança de muitos?
>
> Beijos, Lígia
>
> ******************************************
>
>
>
> --- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> <alxmpub@u...> escreveu
> > Toda essa verborragia sobre -- e a favor -- da Astrologia
> > foi uma das coisas mais lamentáveis que já testemunhei nos
> > debates.
> >
> > No dito pelo não dito, ficou claro que todos os que criticaram
> > a iniciativa da STR têm um estigma aterrorizante diante
> > da possibilidade de ser chamados de CÉTICOS. "Oh! Não!
> > Eu, cético, aimeudeus!". São no mínimo céticos com relação ao
> > ceticismo, para não dizer nihilistas. Intimamente, tenho
> > adjetivos muito piores, mas a prudência me obriga a trancá-los
> > em minha garganta.
> >
> > Tais divergências apenas contribui para o fortalecimento da
> > irracionalidade. Ontem foi o ensino religioso nas escolas,
> > hoje a regulamentação da astrologia, e amanhã? Enquanto isso
> > dezenas de milhões de jovens mal sabem escrever o próprio
> > nome. O que dizer então de noções de cidadania? O que dizer
> > sobre democracia? Liberdade de crença? O catso! Gente
> > que não sabe escrever o próprio nome tem medo da liberdade.
> >
> > Nas periferias imundas onde o Estado não alcança, à exceção
> > da polícia que espanca, vejo a configuração de um padrão
> > desalentador: um cortiço, um botequim e uma igreja evangélica;
> > lado a lado o trio se repete indefinidamente; as senhoras
> > nas igrejas, os homens nos botequins e as crianças nos
> > cortiços; lugares nos quais as pessoas se refugiam dos
> > problemas, pois, intimamente, sabem que não há a menor
> > chance de solucioná-los. Eles também são céticos, a sua
> > maneira.
> >
> > Sobre a regulamentação da profissão de astrologo, num ponto
> > eu concordo, desde que os astrólogos regulamentados, respondam
> > civil e criminalmente pelos prejuízos causados aos seus
> > consulentes. Mas isso deve estar explicitado na lei.
> >
> > Não é o momento para troca de tapas com luvas de pelica,
> > nem para vaidade ou se zangar pelo orgulho ferido. Deveria
> > ser a oportunidade de todos nós lutarmos por um objetivo
> > comum contra o avanço da irracionalidade.
> >
> > É óbvio que a STR têm seus defeitos. É uma organização recém-
> > nascida, *ainda* mal-estruturada, com objetivos *ainda* em fase de
> > construção. Seus membros ainda não estão em sintonia fina e
> > como em toda organização democrática saudável as diferenças de
> > opinião ainda geram tensões internas. Tensões internas que se
> > se tornarem muito violentas destruirá a organização de dentro
> > para fora.
> >
> > []
> >
> > Alexandre Medeiros
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@y...
> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html


&&& --- &&&
VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
http://www.ciencialist.hpg.com.br
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
&&& --- &&&

Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html







SUBJECT: Re: Astrologia Quantica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 15:50

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Não conheço profissionais astrólogos
> pq astrologia não é uma profissão.

Diversionismo. Como se isso alterasse alguma coisa.

> Houve distinção entre caráter preditivo e não preditivo,
> com ênfase para que há uma corrente da astrologia
> iniciada por psiquiatras norte-americanos
> que a utilizam em atividades terapêuticas.

Psiquiatras como medicos estao proibidos de
utilizar astrologia e outras mancias no exercicio
de sua profissao -- tecnicas sem embasamento
cientifico nao podem ser utilizados. Embora
estranhamente a homeopatia e a acupuntura escapem
dessa proibicao.

> O ilustre Roberto Takata está dizendo o óbvio ao mencionar
> tb o caráter preditivo que pessoas crédulas preferem.

Claro q. eu disse o obvio, ja' q. o obvio
foi negado pela Vossa Excelencia (em especial
no trecho entre parenteses):

"As pessoas que conheci que trabalham com astrologia não trabalham
com previsões ( essa foi uma prática que vigorou até o início do
século passado como predominante e deixou de ser assim devido ao
trabalho de psiquiatras e psicólogos que passaram a estudar a
astrologia com outras finalidades ) e não poucos vêm sendo
contratados por clínicas psiquiátricas para fazer estudo sobre
pacientes."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/14894

Mas nada disso tem relevancia para o caso.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Ceticos ao ceticismo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 15:53

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Notem o silêncio a respeito desse questionamento.

Tao profundo qto 'as indagacoes q. fiz
sobre as falhas tecnicas do estudo q.
mostravam q. a hipotermia nao seria uma
alternativa viavel.

No caso o silencio se da' por dois motivos:
*o responsavel pela instituicao nem esta'
lendo as mensagens desta lista.
*nao tem relevancia alguma para a questao.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 15:55

> De: Celso Galli Coimbra
>
> Essa Sociedade potencialmente infringe norma constitucional
> da liberdade de pensamento.
> No momento em que eles colocarem em prática o que hoje apenas é
> patrulhamento pueril, poderão ver as conseqüências.

Protestar contra um projeto de lei, seja qual for, infringe
potencialmente norma constitucional? Como?

E calar a boca dos que tentam protestar? O que é?

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 15:59

Ô Celso!

Vc ao menos se deu ao trabalho de ler o link que eu indiquei sobre a
Acupuntura? Se quiser, eu copio o conteúdo aqui, mas não acho que
seja necessário encher a lista com longas mensagens com cópias de
artigos que podem ser facilmente acessados. Se precisar de
referências a artigos científicos, pode pedir que eu mando. Aliás,
tenho um ótimo sobre vício de publicação em artigos sobre acupuntura.

[]s
Ronaldo

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Onde está o apelo à autoridade quando se
> requer a _seriedade_ de ter domínio de conteúdo
> sobre o que é criticado com tanto conteúdo crítico
> em saber tudo ?
>
>
> Fica claro que vc não está falando de autoridade,
> mas subtraindo-se a demonstrar a fundamentação de
> suas críticas.
>
>
> Continua sem resposta a pergunta:
> O que vc entende de acupuntura ?
>
>
> []'s
>
> Celso Galli Coimbra
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "evoluindo" <rcordeiro@w...>
> To: <ciencialist@y...>
> Sent: Monday, June 24, 2002 3:04 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
>
> Acupuntura
> http://www.cetico.hpg.ig.com.br/acupuntura.html
>
> A propósito, apelar para a falácia do apelo à autoridade com coisas
> como "vc não estudou Astrologia / Acupuntura / Homeopatia / Terapia
> Craniossacral a fundo para poder opinar", é um estratagema que
> desrespeita a lógica possível para debater.
>
> []s
> Ronaldo




SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 15:59

> -----Mensagem original-----
> De: Celso Galli Coimbra

> Takata sobre a validade da astrologia informou:
>
> Shawn Carlson - 1985. A double-blind test
> of astrology. Nature 318: 419-25.
>

> Coimbra:
> continua sem demonstração.

Logo, é razoável acreditar na astrologia?

Não seria mais prudente duvidar?

Dúvida razoável (prudente) não é ceticismo?

[]

Alexandre Medeiros



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 16:02


> Quanto a idéia de <procuração>, é uma preocupação válida, mas discutível =
...
> mas esta lista não é o foro apropriado para esta discussão.

Pois é, mas já que não sei de outro lugar para isso e já que está too mundo=
discutindo a iniciativa cética tenho que dizer o que penso tb.


> Você não estaria colocando todos num saco só? Isto me lembra o artigo do =

> Capozolli:
>

Eu não, eu falo para quem servir a acusação, quem faz isso sabe pq eu criti=
co... Não sei se vc me entendeu, o processo eh assim:

1) mostramos pra todo mundo que somos céticos
2) os outros não gostam de gente assim revoltada
3) estamos contra uma pseudo/crença
4) os outros tb podem estar contra a mesma pseudo/crença
5) vamos divulgar nossa idéia
6) os outros vão lembrar que os ridicularizamos pela religião deles, por su=
as outras crenças, ou vão lembrar do nosso discurso inflamado e não vão gost=
ar
7) Resultado: os outros não vão nos ajudar

Acreditem se quiserem: tem muita gente descrente um muita coisa mas que não=
gosta que cheguem para cima deles vestindo camiseta de cético, com uma post=
ura agressiva, sarcástica irônica. Para nós pode ser divertido eu já me dive=
rti com isso, mas os outros não gostam disso.

Não gostam mesmo, na noite de Natal minha mãe chorou pq eu tirei sarro do N=
atal pra ela. Disse que se eu começasse com qualquer comentário desse pra ou=
tra pessoa da família ela me expulsava de casa. Pode? Logo ela, que acha ríd=
iculo igreja evangélica, católica ela anda descrente em muita coisa tb... ma=
s aí é que está, as pessoas não gostam, ou tem medo de posturas radicalistas=
, sei lá pq. Pode ser cultura brasileira isso... como dizem nos livros brasi=
leiros de socialites:

Em reunião social não se discute:

1) política
2) religião
3) negócios
4) assuntos polêmicos

Não é de bom tom...

Teremos que mudar nossa estratégia ou a maioria das pessoas não vai nos agü=
entar e dirão que somos todos um bando de chatos.


Abraços

Aline R. Walkoff



SUBJECT: Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 16:13

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Está sofismando, porque os exemplos que trouxe
> já são considerados crimes.

Abstrai a situacao. E se isso nao fosse
considerado crime? Eu so' utilizei o
exemplo de crime apenas para destacar a
irregularidade da acao: nao e' apenas
pela pratica q. se legitima uma acao e q.
mereca portanto regulamentacao, ganhando
chancela legal.

Nao e' punivel tbm o filho furtar ao pai.
Devemos regulamentar a pratica do
furto pelos filhos?

> Então, qual a lógica do raciocínio ?

E' a mesma q. a sua: nenhuma.

Assim nao vejo como justificar a regulamentacao
o uso da tecnica astrologica apenas porq. isso
e' uma pratica.

Devemos regulamentar tbm a pratica de
cristais, cromoterapia, rezas, beberagens,
buzios, taro -- tudo isso utilizado tbm
por medicos psiquiatras e psicologos e
psicoterapeutas em geral?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 16:15

--- Em ciencialist@y..., "evoluindo" <rcordeiro@w...> escreveu
> Vc ao menos se deu ao trabalho de ler o link que eu indiquei sobre
> a Acupuntura?

Utilizando a Nova Logica Coimbrana:
sera' q. o Celso Coimbra conhece profundamente
a STR pra critica'-la? Ou conhece profundamente
o ceticismo para critica'-lo?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 16:25

Alberto escreveu:
Olá Fernanda

Assino embaixo do que você escreveu. Aliás, quero crer que já afirmei
aqui
na Ciencialist que "o buraco é mais embaixo" (essa frase é da
Erundina) e
esses falsos céticos que vivem por aí estão meramente colaborando com
o
governo em sua política de manutenção da mediocridade.


---> Quem são esses falsos céticos e de que maneira, afinal, eles
contribuem com o governo nessa suposta política?



Astrologia, assim
como as outras "mancias" aqui referidas, combate-se com educação.

---> E leis.


Não
obstante, pelo que tenho notado, pouquíssimos "céticos de
carteirinha" estão
preocupados em retirar a população da mediocridade.

---> Mais uma vez, quem são esses céticos de carteirinha e por que
não estão preocupados em retirar a população da mediocridade? Ou
melhor, que método é esse que tu imaginas certo e que eles não estão
seguindo?


Querem tirar o pouco que
eles têm (liberdade de crença) e não dar nada em troca.

---> Que tal conhecimento, dignidade, respeito em troca de crença?


Está na hora de
acabar com essa desfaçatez tão ou mais deletéria para a população
humilde do
que quaisquer das "mancias" que eles atacam sem conhecê-las na
profundidade.
Abaixo a "ceticomancia"!

Em tempo: Não sou a favor da regulamentação das "mancias" e sim a
favor da
educação do povo. [...]


---> Se sou a favor da educação não posso ser contra as drogas? O
crime organizado? A fome?


[]s
Roberto Moschen


=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

_______________________________________________________________________
Copa 2002
Yahoo! - Patrocinador oficial da Copa do Mundo da FIFA 2002
http://br.sports.yahoo.com/fifaworldcup/


SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 16:37

> De: Celso Galli Coimbra
>
> Principio de seriedade em argumentação: a quem acusa cabe
> o ônus da prova. Prove que acupuntura e homeopatia não
> têm eficácia.

Quem inventou e/ou defende essas práticas é quem deve
provar a eficácia, Celso. Se não provar é legítimo a qualquer
um duvidar da eficácia alegada.

Quando se faz acusação contra a homeopatia é porque nunca
se foi apresentado os estudos controlados que atestem
sua eficácia.

Até agora não foi provado nada favorável sobre homeopatia.
Ao contrário, é vasto o repertório de estudos contra
a homeopatia, ou seja, se recai o ônus da prova sobre quem
acusa, há um caminhão de documentos disponível.

Quanto a acupuntura ainda há muita controvérsia. Parece
que funciona em casos muito específicos. Duvidar de sua
eficácia é igualmente razoável.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 16:42

Celso,

Faço parte da STR e vou colocar este teu texto lá para apreciação das
suas afirmações sobre suas atividades e postura ante a astrologia -
e o 'saber' em geral, pelo visto.

[]s

Roberto Moschen




Intenção é questão de fato no direito criminal.
Gera o dolo da ação.


Negligência, imprudência ou imperícia geram culpa, quando há, então,
uma responsabilidade amenizada pela ausência de intenção.


A Sociedade da Pedra Redonda age com dolo em se atribuir
o saber VERDADEIRO sobre tudo.


Essa postura é mero artigo de crença de um grupo que quer
dizer a TODOS como pensar. O pensamento único que
professam ( há muita fé nisso ... ) é fanatismo ( "cético" que seja
! )
Nelson Rodrigues tem uma
frase muito interessante sobre unanimidade de pensamento.


Por outro lado, para desepero deles, a Constituição Federal
Brasileira
garante a liberdade de pensamento, desde que vedado o anonimato.



[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 6:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia



> Manuel: Charlatanismo não tem uma relação direta com qualquer
crença,
> seja ela qual for. Charlatanismo é trapaça, é enganar
> alguém "deliberadamente" (o traçaceiro tem consciência de que está
> fazendo algo errado, ele age de má-fé) para tirar proveito da
> situação.
>
> Manuel: Pois na minha interpretação a astrologia é uma crença
falsa,
> o que não significa que os que praticam essa crença
> sejam "falsificadores" intencionais. Presumo que um entre dez
> astrólogos agem de boa-fé.

Bem. Eu repito:

sobre o fato do charlatanismo ser baseado em má fé.

Um dos erros, ao meu ver, do sistema legal no Brasil, é querer ver
intenções
em tudo. Há casos em que auferir as intenções é necessário. Há outros
em que
isso não faz diferença. Os juízes e advogados viram 'psicólogos do
impossível'.

Conheço pessoas que mentem tão sinceramente que acreditam nas
próprias mentiras. Verdade e mentira, boa fé e má fé não são um
maniqueísmo.
São um continuum.

E competo:

É impossível auferir intenções. Ninguem está na cabeça de ninguem. E
para
falar a verdade - e isso é só uma opinião - eu não acredito em
intenções
'puras'. (No sentido de serem de boa fé ou de má fé. todos os atos
humanos
são condicionados por inúmeros fatores, muitas vezes contraditórios)

Eu não quero ser psicólogo das intenções alheias. Você quer ?


---

> Manuel: Pois eu acho que considerar como charlatanismo e, portanto,
> como crime, todas as falsas crenças é contribuir para a supressão
da
> liberdade de crença em nome da Verdade (eu sou a Verdade, o Caminho
e
> a Vida e quem não me seguir será preso), é transformar a ciência
numa
> ideologia de Estado policial (tal como fez Josef Stalin, o quarto
> clássico do socialismo "científico"), é queimar a retina com a luz
da
> Razão.
>
> O obscurantismo não deve e não pode ser suprimido com medidas
> administrativo-policiais. Caso se queira preservar o Estado de
> Direito Democrático, os meios corretos de combatê-lo é a educação e
a
> persuasão.

--
Que estranho. Você não admite a imposição de uma verdade por medidas
politico-administrativas (o que não é o caso. O governo não está
querendo
dar descrédito a astrologia, está querendo dar crédito a ela, o que é
diferente) Mas admite essa imposição pela educação. A igreja, na
idade
média, também educava :)

Eu volto a repetir: Os limites de liberdade de crença são *sempre*
arbitrários. Acabam sendo arbitrários ou pela educação ou pelas
medidas
governamentais.

É idealismo ingênuo pregar um relativismo, quando ele nunca existe de
fato.




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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 16:52

Continuo sem saber o q. "liberdade de
pensamento" tem a ver com "regulamentacao
da pratica astrologica".

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Emilson Leite" <emilson@iag.usp.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 16:56

E eu continuo sem entender em quais pontos STR está induzindo
as pessoas a pensarem de forma única, ou seja, onde ela está
sendo um empecilho para o livre-pensamento.

Emilson.

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 4:52 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Continuo sem saber o q. "liberdade de
pensamento" tem a ver com "regulamentacao
da pratica astrologica".

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Protesto Contra a Astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 17:40

From: "Alberto Mesquita Filho"

>Deixando essa lógica de lado, diria que o cerne da questão resume-se nas
>respostas às seguintes perguntas: Existem órgãos fiscalizadores sérios no
>Brasil? A opinião desses órgãos gerará algum processo sério? Esse processo
>dará origem a um julgamento sério?

Eu q não sou brasileiro , ainda, vejo com bons olhos que ao menos se tente.
Isso elimina muitos problemas, independentemente de haver ou não charlatões
ou da Astrologia ser ou não ser correcta
Mesmo nas actividades "oficiais" os ha, mas é o controlo que permite
minimizar os seus efeitos.

É só isso.

Sérgio



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 17:46


-------------------
Questao unica:

Considerando-se os perfis psicologicos --
tracados segundo protocolos correntemente
aprovados pelos conselhos e instituicoes
de psicologia e de psiquiatria -- e os
historicos de vida abaixo relacionados,
identifique as respectivas datas de
aniversario. Os perfis e historicos sao
reais, os nomes foram omitidos e substituidos
por numeros para identificacao.

O candidato e' automaticamente promovido
em caso de acerto acima das probabilidades
aleatorias.
-------------------

Ha' algo mais justo?

Ha algo mais estupido ?
A astrologia não é bijectiva. Da data natal e da posição geográfica é
descrita a personaldiade da pessoa. E não ao contrário.
Isso que você pode ser muitas coisas, mas não seria astrologia.
Aliás, qq pseudo-astrologo que aceite isso é pq não percebe nada de
astrologia e deveria ser eliminado se tentar responder outra coisa se que o
que eu disse acima.

Poderiam ao menos ler um minino de astrologia para não propor besteira, não
?

Nota: Aqui às uns tempso decorreu uma discussão aqui sobre se a
psicologia/pesiquiatria seria uma ciencia. Não fiquei elucidado sobre se
seria ao não. Contudo, agora, acham que ela é suficientemente cientifica
para poder testar a astrologia....curioso.

Sérgio



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 17:47




> prove que ela é uma fraude, considerando que afirmou e
> não demonstrou.

E.g.

Shawn Carlson - 1985. A double-blind test
of astrology. Nature 318: 419-25.


- Isso nada prova.
Pode ser um teste a muitas coisas, mas não é um teste á astrologia.



SUBJECT: Capozolli e ceticos
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 17:56


> Você não estaria colocando todos num saco só? Isto me lembra o artigo do
> Capozolli:
>
> "Como um cético sobre muitas possibilidades, não devo generalizar. Com
base
> nestes acontecimentos, no entanto, penso que uma ala dos que, sem
> procedência etimológica, se autodenominam "céticos", age como hienas.
Sabem
> que individualmente são fracos e por isso mesmo atacam em bandos. Cada um

> sua mordida e corre."
> http://www.observatoriodaimprensa.com.br/ofjor/ofc080520021.htm
>
>
> Creio que o Ulisses Capozolli, como um <cético>, foi muito infeliz nesta
> generalização com as hienas. As hienas não mereciam isto...
> :-D

Alias... o Capozolli nao perde de soltar o acido anti-cetico... na
Scientific American Brasil os ceticos sao os culpados pela nanotecnologia
nao ter decolado tao rapidamente quanto desejavam os seus proponentes. :-)

Ateh
Luis Brudna






SUBJECT: Re: [ciencialist] Protesto Contra a Astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 18:01


>> O termo "influenciar", em astrologia, não tem o significado fisico de
>> percutir uma propriedade em , mas o significado SIMBOLICO de percutir uma
>> propriedade em.
>> O erro aqui é falar de astrologia sem saber o que é. E é um absurdo falar
em
>> atracção gravitacional relacionada com a influencia planetária. É tudo um
>> sistema simbolico e nada tem a ver com a fisica em causa.
>> Além de Cepticos são desinformados. Mas hei!... acho que uma coisa leva à
>> outra mesmo...

>Para mim, não é preciso muito conhecimento para saber que planetas
>não influenciam na personalidade de ninguém e que, portanto, a Astrologia
>parte de premissas falsas.

Mas meu caro, a astrologia não parte dessas permissas. Seu juizo é errado, e
ele sim está partindo de ideias falsas.
Tlv a astrologia de botequim que vc possa ter lido em revistas cor-de-rosa
ou as palavras pseudo-verdadeiras de algum artista que apareça na tv o levem
a pensar assim. Mas se este é o caso, então , deixe-me que lhe diga, que
voce pode ser muito ceptico, mas em outro planeta. Pq a primeira regra do
cepticismo, acho que é a de contar com informação verdadeira.
Ninguem nunca, jamais, achou que os planetas influenciassem no sentido
gravitico a personalidade das pessoas.
Isso é um absurdo.
Tão oabsurdo como achar que astrologia é uma treta pq a cosntelação de
baleia não está entre as 12 do zoodiaco.
Tudo estes argumentos decrépitos maus cepticos (chamar de cepticos pessoas
que usam estes argumentos é uma ofensa aos verdadeiros cepticos) é que são
uam farça.
A tecnica de vocês é assim: ouvir meia duzia de coisas sobre astrologia, nas
revistas e nos jornais e nas televisões....inventar um conjunto de coisas
que vcs acham que é astrologia. Negar essas coisas que vcs inventaram e
concluir que a astrologia é uma farça.
Assim é facil. ...

>Ser cético não leva à desinformação, como vc pensa.

Mas a desinformação leva a ser como vc.
Se vc estivesse informado, vc não diria barabridades como aqueles de que a
astrologia é baseada na atracção gravitacional.


>Aliás, muito pelo
>contrário. Tudo que tenho lido sobre Astrologia são bobagens que alguém
>racional jamais aceitaria.

Então leia bons livros de astrologia.
De tudo o que sabe, me diga em 6 linhas como se faz um mapa astral, sff.
Só para eu ter uma ideia do que vc andou lendo.

>Esse negócio de sistema simbólico me parece uma desculpa esfarrapada.

Viu ? é por essas e por outras que eu acho os autodenominados cepticos uma
fraude.
Porque não conseguem dizer coisa com coisa.
Partem do principio que a Astrologia tem de ser uam ciencia e que não pdoe
ser um sistema simbolico, para concluir que ela não é uam ciencia e não pode
ser um istema simbólico.
Quando na realidade ela é apenas um sistema simbólico.

>É como dizer que a Bíblia contém um conjunto de "mensagens simbólicas"
>que devem ser interpretadas ao bel prazer.

A bilbia contem alguma informação simbolica sim. sobretudo nas primeiras
linhas do livro dos Genesis e em todo o livro do Apocalipse.
Agora, aposto que vc acha que esses simbolos são do tipo "deus e o diabo"
... nada mais estupido.
Vc por acaso sabe a razão para se dizer que deus criou o mundo em 6 dias ?

>Concordo que muitas pessoas poderão exercer essa "profissão" acreditando
>realmente que a Astrologia tem algum fundamento verdadeiro e que, portanto,
>funciona. Acho que não podemos e nem devemos impedir a regulamentação,
>mas me parece um absurdo que o governo aceite como profissão uma atividade
>que consiste, basicamente, em mentiras.

Mas como vc pode achar q são mentiras quando vc demosntra não saber nada de
astrologia ?
Aquilo que vc acha que a astrologia é , isso sim, são mentiras.

>Está claro para mim que a incapacidade das pessoas em olhar ceticamente
>a Astrologia está na base educacional, onde o criticar e o pensar não são
>estimulados.

Faça assim, começe por se auto-criticar. Por perguntar: será que eu sei
mesmo do que estou falando ?


Sérgio



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 18:10

Roberto Takata:
> Shawn Carlson - 1985. A double-blind test
> of astrology. Nature 318: 419-25.
>
Sergio Taborda
> - Isso nada prova.
> Pode ser um teste a muitas coisas, mas não é um teste á astrologia.


Como queira.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Esclarecimentos (administrador)
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 18:15

> Olá Ligia!
>
>
> pois eu então nem seria aceito por lá.
>
>
> Nessa aqui já houve algumas assembléias gerais para
> me expulsarem. Tenho que reconhecer que prevaleceu
> a democracia. Mas que teve por muito tempo proibição
> de eu falar em morte encefálica teve sim. E mensagens minhas
> com esse tema eram bloqueadas, assim como agressões
> eram feitas e as respostas bloqueadas. Muita gente ficou
> nervosa.

Galli, solicito encarecidamente que nao traga mais dificuldades ao debate
atual (astrologia) com outros assuntos polemicos.

O assunto 'morte encefalica' eh polemico demais (todos perceberam isso)
para ser retomado neste momento.

Pelo que lembro, nenhuma mensagem foi apagada. Soh tive que frear a
velocidade com que as mensagens chegavam a lista para nao entupir a caixa de
mensagens dos leitores da lista.


> Agora, com a evolução do assunto, já não é tão interessante
> do ponto de vista científico manter essa proibição ...
> O oportunismo também existe no meio científico.
>
> Conheço as atividades desses senhores da pedra redonda
> e o que estão demonstrando nessa lista em desrespeito à liberdade de
> expressão e pensamento não é nem da pedra lascada.
> Em momento passado eles enviaram mensagens vendendo tudo
> que Cabral esqueceu de oferecer para os índios brasileiros.
> Isso aqui virou um mercado persa.
> Só faltou venderem camisinha importada da Rússia com
> o logotipo deles.

Voce mesmo elogiou a liberdade da lista. Porque agora muda de opiniao?


> Mas: ainda não responderam qual a forma societária que possuem
> e, especialmente, se a sociedade anônima (por enquanto no sentido
> figurado, já que usam pseudônimos) deles busca ou buscará
> obter lucros.

A STR nao tem nada oficial. Nao eh uma ONG registrada.

> Notem o silêncio a respeito desse questionamento.

Eu faco parte da STR e nao respondi a nenhum questionamento sobre ela
porque nao gosto de misturar as coisas. Seria interessante enviar
DIRETAMENTE para a STR qualquer duvida.

Como jah aconteceu... a Ciencialist, por ser livre, acaba sendo usada para
lavar roupa suja. Por exemplo... FCB x expulsos e STR x Astrologia.


> Celso Galli Coimbra


Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencalist
ps: se algum problema ocorrer na lista, avise diretamente pelo mail
lrb^iq.ufrgs.br .




SUBJECT: Lista Congelada (administrador)
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 18:19

Devido ao elevado numero de mensagens (mais de 70)
resolvi 'congelar' a lista por algumas horas.

Desculpe por interferir, mas eh a unica solucao que encontrei.

Criticas e sugestoes, preferencialmente para o endereco
lrb^iq.ufrgs.br .

Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist



SUBJECT: Astrologia na Ciencialist
FROM: Prof. José Carlos <profjc@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 18:25

Caros todos,

Como observador dessa lista por um tempo relativamente longo venho declarar
meu espanto com a defesa veemente da regulamentação da astrologia por alguns
participantes desta lista e com a polêmica toda gerada sobre o assunto. Não
me espantaria tanto se se tratasse de uma lista de ocultismo, mas aqui...
Francamente!

Supostamente os senhores todos acreditam mais na ciência do que na
cinemática chutológica dos astrólogos e outros ignorólogos da ciência.
Supostamente os senhores consultam médicos e não benzedeiras e compram
remédios em farmácias, dispensando pajelanças. Supostamente os senhores
defendem o direito à liberdade de pensamento e a consequente
responsabilidade decorrente dos seus atos pensados. Supostamente os senhores
acreditam serem responsáveis por seus destinos e dos seus dependentes e não
tomam suas decisões com base na posição "relativa" de alguns astros. Enfim,
supostamente os senhores vivem em um mundo científico-tecnológico que, bom
ou mal, tem se mostrado melhor do que o mundo dos tempos passados, quando
curandeiros, astrólogos e magos escreviam a ciência fracassada de então com
o sangue das sangrias curativas e liam nas entranhas de animais mortos em
sacrifício o destino dos soberanos e, sobre os descrentes de então, lançavam
sortilégios variados.

Por fim, e antes que alguma viúva da liberdade-de-pensamento-místico
sinta-se agredida em seu direito de fazer vuduzinhos de mim, esclareço que
esta lista deveria propagar ciência (pelo menos foi por isso que ingressei
nela anos atrás) e não defender o direito à charlatanice. Caso eu esteja em
lista errada, que o moderador se manifeste.

Abraços,

____________________
Prof. José Carlos (JC)
profjc@terra.com.br
ICQ 11734153
____________________





SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 18:26

--- Em ciencialist@y..., Sérgio Taborda <sergiotaborda@n...> escreveu
> Ha algo mais estupido ?
> A astrologia não é bijectiva. Da data natal e da posição geográfica
> é descrita a personaldiade da pessoa. E não ao contrário.

Credo, como estamos nervosas ultimamente...

A questao e' muito simples, estamos supondo realmente
q. data+posicao condicionem a personalidade (ou tenha
alguma forma de correlacao). Basta pegar as datas e as
posicoes e verificar qual delas dao origem 'a personalidade.

Se ha' alguma coisa a ver devera' se refletir em
um indice maior do q. o puro chute.

Vamos trabalhar com numeros. Digamos q. eu
tenho os numeros 4, 9, 16, 25, 36, 49 e 64.
E digamos q. a relacao proposta e' de
x^2.

Vc esta' reclamando porq. 4 pode ser gerado
tto por 2 como por -2. 9 por 3 e -3. Oras,
mas se eu tiver na coluna de valores de x
apenas 1, 2, 3, 4, -5, 6, -7 e -8. Essa
reclamacao nao vale.

> Nota: Aqui às uns tempso decorreu uma discussão aqui sobre se a
> psicologia/pesiquiatria seria uma ciencia. Não fiquei elucidado
> sobre se seria ao não. Contudo, agora, acham que ela é
> suficientemente cientifica para poder testar a
> astrologia....curioso.

A discussao era sobre psicanalise e nao sobre
psicologia e psiquiatria. Sao coisas bem diferentes.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 18:28



>Interessante. A thread virou um ataque a STR. A Astrologia virou uma mera
>bucha-de-canhão para o ataque.

Os verdadeiro cepticos devem criticar tudo. Com olhos de ver. E não é por
haver meia duziad estudo que dizem que a astrologia não unciona que se deve
dizer que não funciona, pois ninguem criticou esses estudos!

>Por que, enfim, devemos regulamentar ?

Sim. Concerteza.
A regulamentação é a unica forma de controlo que temos para defender os
interesses das pessoas.

>A regulamentação será feita baseada em que critérios ?

Da mesma forma que é regulamentada uma qq profissão. Sobre aquilo que é
licito e não é licito a pessoa fazer, afirmar ou fazer crer.

> Em critérios 'científicos' ou técnicos,

Técnicos sem duvida. Como sempre.
Aquele juramento que os médicos fazem, não cosnta que seja cientifico,
contudo é lee que estabelece o que é certo e o que é errado um médico fazer.
(grosso modo)

>Que tipo de 'responsabilidade' (como já foi dito) os astrólogos teriam
diante
>das suas observações ?

Os astrologos não poderão afirma coisas que a astrologia não os deixa
afirmar.
"amanhã vc ganhará na loto" , por exemplo

>que critério seria utilizado para auferir a acurácia
>do trabalho do astrólogo ? algo estatístico ? não ? então seria como ?

O objectivo da astrologia não é prever o futuro nem se exacta nesse sentido.
O tipo de previsão possivel é bastante genérica e é preciso ser muito
expriente paa fazer previsões com alguma precisão. E muito mais para as
repetir.
Uma coisa que se pode regulamentar não é necessáriamente o que o astrologo
pode fazer, mas o que ele não pode.
Por exemplo, ele deve ser obrigado a devolver odinheiro a quem não tenha
ficado satisfeito. todas as leis do direito do consumidor devem poder ser
aplicadas sob pena de apreensão da licença e multas.
Aposto que com isto os pseudo-astrologos pensariam duas vezes. (pelo menos
em teoria deveriam)


>Quais seriam os benefícios em dar credibilidade social à astrologia ?

Ninguem está fazendo isso. Apenas se está regulamentando uam actividade
economica - social que existe já em funcionamento de modo a evitar que as
pessoas e o estado em ultiam análise sejam lezadas. Ninguem está deizendo
que a astrologia funciona, apenas se está regulamentando uam actividade.
A religião, o agrupamento religioso, é regulamentado e ninguem fala em
aceitação da religião, nem ninguem é obrigado a ter uma religião.
Portanto, NÂO confunda Regulamentação com Aceitação de Veracidade.

Pelo que vi ha aqui algusn que criticam a prespectiva legislativa da coisa .
Pois bem, esta é a unica que é relevante. E agora sejam cepticos e descubram
pq.


Sérgio




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 18:36


>A propósito, apelar para a falácia do apelo à autoridade com coisas
>como "vc não estudou Astrologia / Acupuntura / Homeopatia / Terapia
>Craniossacral a fundo para poder opinar", é um estratagema que
>desrespeita a lógica possível para debater.

A questão não é essa, e essa é ua mboa desculpa para vc continaur
acreditando que tem razão.
ninguem invocou o argumento de que "se vc não leu, vc devia tar caldo" mas
sim " se vc tivesse lido, vc não diria bobagem"
Se aquilo que vc diz é exactamente o contrário daquilo que é dito pela
teoria, o que acha que temos que pensar ? Que vc sabe do que está a falar ?
Concerteza que não.
A questão é portanto a de que nenhum ceptico mostra que sabe algo sobreo
assunto para poder decidir sequer se é branco ou preto quanto mais se é
certo ou errado.
Argumentos como a acção dos planetas, as estrelas distantes, a cosntelação
de baleia, e outros que tais são autenticas perciosidades que mostram que
quem está a falar ou é desonesto ou não sabe do que está a falar.

É só isso.


Sérgio




SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 18:52

--- Em ciencialist@y..., Sérgio Taborda <sergiotaborda@n...> escreveu
> Mas meu caro, a astrologia não parte dessas permissas. Seu juizo é
> errado, e ele sim está partindo de ideias falsas.

Existem mais escolas astrologicas do q.
escolas psicanaliticas.

A sua escola astrologica talvez nao parta
dessas premissas. Umas outras partem.

Do q. se depreende da escrita esoterica dos
astrologos e' q. imaginam uma correlacao entre
a configuracao do ceu no momento do nascimento da
pessoas e suas caracteristicas de personalidade
e de historia de vida. (Podendo se estender para
a relacao entre a configuracao celeste no inicio
de um evento e sua evolucao.)

Existe uma escola q. prega a influencia dos astros
via algum tipo de emanacao.

Existe uma escola q. prega apenas uma correlacao
sem uma ideia de causa e efeito.

Existe uma escola q. prega q. o q. importa e' a passagem
da terra por cones "coloridos" de luz q. seriam
emanados pelo Sol: cada cone teria uma correspondencia
inicial com as constelacoes zodiacais.

Entre diversas outras modalidades.

Algumas escolas sao bem radicais e se postam como
os defensores da "verdadeira" astrologia.

Mas nada disso salva o fato de se propor a regulamentacao
de algo q. simplesmente nao funciona.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 19:26



>Caros todos,

>Como observador dessa lista por um tempo relativamente longo venho declarar
>meu espanto com a defesa veemente da regulamentação da astrologia por
alguns
>participantes desta lista e com a polêmica toda gerada sobre o assunto. Não
>me espantaria tanto se se tratasse de uma lista de ocultismo, mas aqui...
>Francamente!

Isso mostra a sua curto horizonte. Quanto a regulamentar, qq actividade
economica deve ser regulamentada. É a forma de evitar fraude, proteger os
interesses dos consumidores, e dos profissionais da area. Independentemente
de acreditar ou não, uma actividade regulamentada tem de prestar contas dos
seus actos, enquanto uma que não o seja não tem.
Ninguem está pedindo nem propondo que se obrigue ninguem a aceitar a
astrologia, assim como a regulamentação sobre o direito ao agrupamento (não
me lembro de qq é a palavra tenica) não obriga a que frequentemos todos no
mesmo café, nem obriga que estejamos filiados em nenhuma religião.
É bem diferente defender uma regulamentação e defender uma lavagem cerebral.
E o que se está propondo é apenas uma regulamentação, um controlo. Para que
as fraudes sejam detectadas e punidas. Aliás, se não me engano, se a
actividade não estiver regulamentada , tecnincamente não ha fraude.

>Supostamente os senhores todos acreditam mais na ciência

Eu não sou cientifista. A ciencia não é a minha religião, e nada me obriga a
"ACREDITAR" na ciencia.

>Por fim, e antes que alguma viúva da liberdade-de-pensamento-místico
>sinta-se agredida em seu direito de fazer vuduzinhos de mim, esclareço que
>esta lista deveria propagar ciência (pelo menos foi por isso que ingressei
>nela anos atrás) e não defender o direito à charlatanice.

Mas o que está em causa é exactamente isso. O fraco pensamento cientifico
que as pessoas têm, em especial os auto-doniminados cepticos que são os
primeiros a dizer que a astrologia é uma fraude, mas que quando interrogdos
demonstram não saber sequer o que é astrologia.
É o mesmo que eu dizer que um zindogoing é uma fraude, sem saber o que é .
Que raio de pensamento cientifico é esse ?

Depois são os textos de apoio da causa. completamente acriticos e um deablar
frenéticos de coisas consideradas como provas de que a astrologia não
funciona. Os teste foram mal feitos. O seus resultados não têm qq
significado cientifico.Mas nigneum critica isso... não dá geito...

Depois são os cepticos que dizem defender a ciencia a cima de tudo, mas na
realidade o que defendem é a crendice em determinadas opiniões, que como
opiniões são tão boas ou tão mas como qq outras. Mas estas são especialmente
más , pq normalmente o ceptico diz " É Falso" antes de ouvir a pergunta.

A primeira regra da ciencia é IMPARCIALIDADE. E não vi nenhuma nos textos da
STR , nem dos defensores da não regulamentação (não da lavagam cerebral como
vc parece achar). Pior que isso é fazendo juizos proprios sem qq base ou
sustentação documental. (como por exemplo o que a astrologia se basearia na
influencia gravitacional dos planetas )

Depois vem a INFORMAÇÂO.
Antes de proferir uma opinião o cientista é obrigado a informar-se. Recolher
informação.
Um passo simples que os pseudo-cepticos acham ter cumprido lendo meia duzia
de palermices que alguem escreveu.

O ataque é portanto ao charlatanismo sim, mas das duas partes e não só duma
como faz a STR.
E a defesa é sim da ciencia. Do rigor, da imparcialidade e aciam de tudo da
informação.

Existe muitas pessoas que se dizem astrologas e fazem taôt por exemplo. Isso
não é tolerável.
Um astrologo real tem uma ética e um método. E quem souber um pouco de
astrlogia facilmente descobre um charlatão (são aqueles que falam muito e
dizem pouco).
Os astrologos não querem uma Ordem de Astrologia pq têm medo. Além disso,
tecnicamente não é facil coadunar as várias teorias modernas da astrologia.
Pelo que sempre deveria ser identificado o tipo de astrologia que o
astrologo pratica, descrevendo o seu método passo a passo. Para que a
pessoas não comprasse gato por lebre. Tal como um médico.

A questão da educação popular é uma simples fálacia , pois se ela não é
educada em medicina e gasta milhares em medicos e medicamentos. Ela não tem
obviamente obrigação de saber medicina e sempre estará à mercê de médicos
incompetentes, ou com poucos escrupulos.
É por isso que a actividade está Regulamentada.

Quanto à lavagem cerebral que a medicina ocidental é a melhor que existe ,
poupem-me.
Quando provarem que é a melhor, eu aceitarei o argumento. Até lá o argumento
que deveriamos ir ao médico pq é "ciencia" nada mais é que um acto de fé de
um cientifista

Resumindo, é irrelevante se a astrologia é ou não correcta. Ela deve ser
regulamentada!
E tanto mais deve ser regulamentada quanto mais se achar que existe fraude
nessa actividade.
E por isso comecei por dizer que não percebo que se tome uma posição
contraditoria em que se acha que ha fraude mas que não se faz nada para a
evitar e se pensa utopicamente que a "educação" resolve o problema. Utopia
tb não é ciencia, e eu sou muito ceptico em relação a q algum dia seja..

Sérgio





SUBJECT: Protesto da Sociedade Astronomica Brasileira
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 19:31


PROTESTO DA SOCIEDADE ASTRONÔMICA BRASILEIRA
PROTESTO CONTRA REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE ASTRÓLOGO
Para maiores informações, contactar:
Jane Gregorio-Hetem, vice-presidente da SAB
É com espanto e preocupação que tomamos conhecimento do projeto de lei Nº 43
de 2002 de autoria do senador Artur da Tavola PSDB-RJ que regulamenta a
profissão de ASTRÓLOGO. O texto está no site:
http://www.senado.gov.br/web/senador/tavola/tavola.htm. Consideramos grave e
obscurantista a questão da regulamentacao da Astrologia, ato equivalente a
regulamentar o curandeirismo ou charlatanismo como profissão legal, uma vez
que esta atividade não conta com nenhum respaldo da ciência vigente, para a
obtenção de seus objetivos.

Um projeto de lei que utiliza como justificativa "que o estudo da astrologia
deveria figurar a nivel de 3 grau, ou como pós-graduacão, em face à sua alta
especificidade e de interpretações que demandam amplo conhecimento" é
lastimavel, em particular para a comunidade científica, a qual tem que se
submeter a um processo de formação rigoroso, através de cursos de graduação
e pós-graduacão, devidamente regulamentados por entidades idôneas como o MEC
e a CAPES. Para um País com tantos problemas sociais, é vergonhoso que
tenhâmos uma Comissão de assuntos Sociais do Senado que se preocupe em
regulamentar algo que pretensamente "estabelece juízos a partir do estudo
das configurações do céu".

Aproveitamos para mencionar algumas sugestões do astrônomo A. Fraknoi: "É o
momento de todos nós - astronômos profissionais, amadores e a comunidade
científica em geral nos pronunciarmos para discutir as falhas da astrologia
e encorajar um interesse no cosmo real. Não permitamos que uma outra geração
de jovens cresca amarrada a uma fantasia antiga" (vide uma compilação de
respostas a algumas questões a respeito da eficacia da astrologia,
disponivel em www.sab-astro.org.br; clicar em Boletim, depois em Destaques:


SEU KIT DE DEFESA CONTRA A ASTROLOGIA
ASTRONOMICAL PSEUDO-SCIENCE
Diretoria da Sociedade Astronomica Brasileira

Jane Gregorio-Hetem
Vice-Presidente
sab@astro.iag.usp.br
Universidade de São Paulo
IAG - Departamento de Astronomia
Rua do Matão 1226 - Cidade Universitária
CEP 05508-900 - Sao Paulo, SP
fone: +55 (11) 3091-2823
fax: +55 (11) 3091-2860





SUBJECT: acupuntura - p/Alexandre Medeiros
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/06/2002 19:52

--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
<alxmpub@u...> escreveu

> Quanto a acupuntura ainda há muita controvérsia. Parece
> que funciona em casos muito específicos. Duvidar de sua
> eficácia é igualmente razoável.

Manuel: Funciona para aliviar dores neuropáticas.

[]s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Fw: pODE ME AJUDAR OUTRA VEZ
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 21:03

Aceito sugestões de como responder.
[]'
Léo
=============
-----Mensagem Original-----
De: <tosenai@ig.com.br>
Para: <leo@barretos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de junho de 2002 18:57
Assunto: pODE ME AJUDAR OUTRA VEZ


| BOM...FICO MUITO GRATO PELA SUA ATENÇÃO PROF LEO. POSSO CHAMA-LO ASSIM?
|
|
| BEM...EU PERGUNTEI O QUE ERA ONDA PORQUE EU JA TINHA ISSO EM MENTE. AGORA
| GOSTARIA QUE O Sr ME DISSESSE SEU PONTO DE VISTA SOBRE ESSE TIPO DE QUESTÃO
| QUE LHE DEMOSTRAREI. É SOBRE ONDA AINDA.
|
|
| GOSTARIA QUE PUDESSEMOS DISCUTIR SOBRE ESSE ASSUNTO OK?
|
|
| BOM, QUANDO NÓS TEMOS UM ATOMO ESTÁVEL , PRATICAMENTE TEMOS O NUMERO DE
| PROTONS IGUAL AO DE ELETRONS. ISSO TORNA AS DIFERENAS DE POTENCIAIS
| ESTAVEIS. QUANDO PROVOCAMOS A INSTABILIDADE DO NUCLEO DO ATOMO, FAZEMOS COM
| QUE O MESMO BUSQUE INSTABILIDADE EM ALGUM LUGAR. CONSEGUIMOS AS PARTICULAS
| ALFA, BETA E AS ONDAS ELETROMAGNETICAS GAMA. OK OU NÃO?
|
| O Sr SABE QUE K Q1Q2 / D^2 É A FORÇA EXERCIDA POR AS CARGAS ELETRICAS.
|
| DIZEMOS QUE QUANDO UMA PARTICULA EM ESTADO DE DESEQUILIBRIO BUSCA UM
| DIFERENCIAL ELETRICO DIFERENTE DO SEU PARA SE ESTABILIZAR, NO VÁCUO POR
| EXEMPLO, ESSA BUSCA (TRANSFERENCIA DE ENERGIA E NÃO DE MATERIA) É
| CONSIDERADA COMO ONDA.
|
|
| É A MESMA COISA SE VC DEIXAR UMA PARTICULA NO VACUO E ELA VAI PROCURAR UM
| DIFERENCIAL ONDE TIVER MATERIA, ESSA PROPAGAÇÃO DA PARTICULA ATRAESSANDO O
| VACUO E BUSCANDO OUTRO DIFERENCIAL ( DIFERENTE DO SEU) É A ONDA OU NÃO.
|
| ESSA ONDA É CONSTATADA PELA FORA QUE UM ATOMO TEM , TODOS SABEMOS QUE É
| SUPREMA ESSA FORÇA. NAO COMETAREMOS AGORA POIS NÃO CONVEM.
|
| MAS POREM, SE COLOCARMOS UMA PARTICULA NUM VACUO TREMENDO , QUE TODA ESSA
| FORÇA DO ATOMO NAO SEJA SUFICIENTE PARA ENCONTRA OUTRO DIFERENCIAL , SERÁ
| QUE POR EXEMPLO EMITIREMOS ONDA, EMITIREMOS LUZ POR EXEMPLO.
|
|
| GOSTARIA QUE O Sr AVALIANSSE ESSE PENSAMENTO E QUALQUE DUVIDA E ME
| RESPONDESSE. QUALQUER DUVIDA , ESTOU DISPOSTO A CONVERSAR.
|
| EU PERGUNTEI O QUE É ONDA PARA REALMENTE ABRIR ESSE DIALOGO CRITICO COM UMA
| PESSOA QUE SEJA CONFIANTE.
|
|
| FICO GRATO PELA ATENÇÃO
|
|
| FERNANDO
|
| _________________________________________________________
| Oi! Você quer um iG-mail gratuito?
| Então clique aqui: http://registro.ig.com.br/
|




SUBJECT: Re: [ciencialist] Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Emilson Leite" <emilson@iag.usp.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 21:23

From: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>

> Mas meu caro, a astrologia não parte dessas permissas. Seu juizo é errado,
e
> ele sim está partindo de ideias falsas.

A astrologia não parte da premissa de que alguns planetas influenciam
na personalidade das pessoas? É claro que sim. Francamente, vc é
que pelo jeito só sabe dizer: "vcs não sabem nada de astrologia" e ponto
final.

> Tlv a astrologia de botequim que vc possa ter lido em revistas cor-de-rosa
> ou as palavras pseudo-verdadeiras de algum artista que apareça na tv o
levem
> a pensar assim. Mas se este é o caso, então , deixe-me que lhe diga, que
> voce pode ser muito ceptico, mas em outro planeta. Pq a primeira regra do
> cepticismo, acho que é a de contar com informação verdadeira.
> Ninguem nunca, jamais, achou que os planetas influenciassem no sentido
> gravitico a personalidade das pessoas.
> Isso é um absurdo.

Eu não falei isso e acho que ninguém falou. Pra mim vc está distorcendo
as palavras, se não me engano, do Takata.
Os astrólogos simplesmente assumem que ALGUNS planetas causam, de
alguma forma misteriosa, influenciam na personalidade das pessoas. E isso
é MENTIRA. A única influência que qualquer planeta pode exercer sobre
nós é gravitacional, desprezível e em nada afeta na personalidade de
ninguém.
Tire o planeta Júpiter de órbita e continuaremos vivendo da mesma forma.

> Tão oabsurdo como achar que astrologia é uma treta pq a cosntelação de
> baleia não está entre as 12 do zoodiaco.
> Tudo estes argumentos decrépitos maus cepticos (chamar de cepticos pessoas
> que usam estes argumentos é uma ofensa aos verdadeiros cepticos) é que são
> uam farça.
> A tecnica de vocês é assim: ouvir meia duzia de coisas sobre astrologia,
nas
> revistas e nos jornais e nas televisões....inventar um conjunto de coisas
> que vcs acham que é astrologia. Negar essas coisas que vcs inventaram e
> concluir que a astrologia é uma farça.
> Assim é facil. ...

Agora sou eu quem vou perguntar. Me diga quais são as premissas verdadeiras
na qual a Astrologia está baseada. Pelo jeito você é o único aqui que
entende do assunto não? Portanto, espero uma explicação sua.

> >Ser cético não leva à desinformação, como vc pensa.

> Mas a desinformação leva a ser como vc.
> Se vc estivesse informado, vc não diria barabridades como aqueles de que a
> astrologia é baseada na atracção gravitacional.

Eu não falei isso e acho que ninguém falou. Pare de distorcer as palavras e
frases e se atenha ao que é importante. Me mostre as premissas verdadeiras
da astrologia.

> >Aliás, muito pelo
> >contrário. Tudo que tenho lido sobre Astrologia são bobagens que alguém
> >racional jamais aceitaria.
>
> Então leia bons livros de astrologia.
> De tudo o que sabe, me diga em 6 linhas como se faz um mapa astral, sff.
> Só para eu ter uma ideia do que vc andou lendo.

Não precisa, as premissas da astrologia são falsas. Não há necessidade
de se saber fazer um mapa astral para concluir isso.

> >Esse negócio de sistema simbólico me parece uma desculpa esfarrapada.
>
> Viu ? é por essas e por outras que eu acho os autodenominados cepticos uma
> fraude.
> Porque não conseguem dizer coisa com coisa.

Ahahahah... só posso rir com isso. Me desculpe. Você acha que é o único
a entender de astrologia, que é o bom e tal.

> Partem do principio que a Astrologia tem de ser uam ciencia e que não pdoe
> ser um sistema simbolico, para concluir que ela não é uam ciencia e não
pode
> ser um istema simbólico.
> Quando na realidade ela é apenas um sistema simbólico.
>
> >É como dizer que a Bíblia contém um conjunto de "mensagens simbólicas"
> >que devem ser interpretadas ao bel prazer.
>
> A bilbia contem alguma informação simbolica sim. sobretudo nas primeiras
> linhas do livro dos Genesis e em todo o livro do Apocalipse.
> Agora, aposto que vc acha que esses simbolos são do tipo "deus e o diabo"
> ... nada mais estupido.
> Vc por acaso sabe a razão para se dizer que deus criou o mundo em 6 dias ?
>
> >Concordo que muitas pessoas poderão exercer essa "profissão" acreditando
> >realmente que a Astrologia tem algum fundamento verdadeiro e que,
portanto,
> >funciona. Acho que não podemos e nem devemos impedir a regulamentação,
> >mas me parece um absurdo que o governo aceite como profissão uma
atividade
> >que consiste, basicamente, em mentiras.
>
> Mas como vc pode achar q são mentiras quando vc demosntra não saber nada
de
> astrologia ?
> Aquilo que vc acha que a astrologia é , isso sim, são mentiras.
>
> >Está claro para mim que a incapacidade das pessoas em olhar ceticamente
> >a Astrologia está na base educacional, onde o criticar e o pensar não são
> >estimulados.
>
> Faça assim, começe por se auto-criticar. Por perguntar: será que eu sei
> mesmo do que estou falando ?
>
>
> Sérgio
>
>

Sei muito bem do que estou falando. Mas infelizmente já tive muitas
discussões com quem
acredita em astrologia e principalmente a respeito da Bíblia. Infelizmente
não
tenho saco para iniciar outra discussão "daquelas". Me desculpe.

Só gostaria que você, com toda a sua sabedoria astrológica, me citasse
alguma
premissa verdadeira na qual a astrologia é baseada. Obrigado.

Emilson.





SUBJECT: Re: [ciencialist] [OFF TOPIC] Para Aline R. Walkoff
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 23:12

P R O F E S S O R ! ! ! !


----- Original Message -----
From: "Prof. José Carlos" <profjc@terra.com.br>
To: "Ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 11:24 PM
Subject: [ciencialist] [OFF TOPIC] Para Aline R. Walkoff


Aline,

Não consigo enviar mensagens diretamente para sua caixa postal. Me envie
outra mensagem com a identificação mais detalhada (onde, quando, como) e eu
tentarei responder sua pergunta.

Abraços,

____________________
Prof. José Carlos (JC)
profjc@terra.com.br
ICQ 11734153
____________________






SUBJECT: [OFF TOPIC] Para Aline R. Walkoff
FROM: Prof. José Carlos <profjc@terra.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 23:24

Aline,

Não consigo enviar mensagens diretamente para sua caixa postal. Me envie
outra mensagem com a identificação mais detalhada (onde, quando, como) e eu
tentarei responder sua pergunta.

Abraços,

____________________
Prof. José Carlos (JC)
profjc@terra.com.br
ICQ 11734153
____________________






SUBJECT: RE: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 23:26

Ao abrir minha correspondência eletrônica esta noite, verifiquei que
verifiquei que 76 mensagens foram postadas na Ciencialist desde as 8:00
da manhã até as 5:20 da tarde. Em breve estaremos competindo com o
STRBrasil, que teve 1531 mensagens no mês passado. Vou poupá-los dos
clichês sobre qualidade x quantidade, e felicitar o Brudna por ter
bloqueado o tráfego. Eu não sei como estão as coisas agora, mas quando
eu saí daí do Bananão a gente ainda trabalhava de vez em quando.

Fui o autor da carta aberta ao ilustre senador proponente da
regularização da profissão de astrólogo. Usei idéias de outros e dei
crédito aos que toparam assiná-la comigo. Alguns preferiram colaborar em
silêncio, mas sou inteiramente responsável por seu conteúdo.

Resolvi partir para a gozação porque: (1) O projeto é risível. Se é para
regulamentar, vamos regulamentar a profissão de benzedeira primeiro. Tem
mais alcance social, é mais arraigada em nossas tradições e, não poucas
vezes, funciona. Infelizmente o lobby das benzedeiras é bem menor do que
o de astrólogos que cobram muito mais por seu tempo do que um médico do
SUS; (2) Não acredito que iniciativas mais sérias -- como cartas de
protesto, moções, requerimentos ao Sr. Diretor -- dêem resultado em se
tratando desse assunto. Os políticos brasileiros, uma vez eleitos, não
se consideram na obrigação de prestar satisfação a ninguém. As palavras
"povo" e "eleitor" só servem para enfeitar discurso; (3) Aprendi que
explicitar o ridículo de uma idéia ridícula travestida de séria é o
melhor meio de combatê-la.

O meu dinheiro já começou a ser mal utilizado no instante em que algum
assessor do ilustre senador começou a digitar esse projeto. (Nota para
os que sabem onde moro: ainda pago impostos no Brasil). Eu não sei
vocês, mas eu preferiria que estivessem pensando na educação, na
segurança ou na saúde. Ou mesmo regulamentando a profissão de astrônomo,
que, salvo engano, ainda não foi regulamentada. Para ser sincero, acho
que apenas umas poucas profissões deveriam ser regulamentadas pelo
estado, mas esse é outro assunto.

Para encurtar, já que o tópico foi debatido à exaustão, duas observações
finais:

1. Me espanta encontrar defensores da astrologia numa lista de ciência.
De duas uma: vocês estão na lista errada ou no século errado. Há uns
quatrocentos anos daria até para entender essa posição. Hoje... hoje
faltam me palavras para comentar. Amanhã, talvez. Os defensores da
frenologia levantem a mão, para sabermos quem são. Os criacionistas
podem ficar quietos. A gente entende.

2. Suspeito que a tal carta atraiu mais indignação do que merecia não
por seu conteúdo, mas pelo nome de seus subscritores Daniel Sottomaior e
Leo Vines. Parece que os descontentes das listas céticas acharam um
abrigo seguro aqui no Ciencialist, apesar da moderação do democrático
terra-redondiano Brudna.

Num país que conta com uma legião de críticos mordazes para cada
indivíduo capaz de realizar alguma coisa isso consterna, mas não
surpreende. Não sou membro da STR, e não endosso tudo o que seus membros
fazem, mas não posso deixar de os aplaudir. Em curtíssimo espaço de
tempo fizeram mais pela divulgação do ceticismo científico no Brasil do
que a multidão de professores universitários auto-intitulados céticos e
pagos pelo contribuinte.

Tenho diálogo e amizade via Internet com os moderadores e membros da
maioria dos movimentos céticos no Brasil. Espero que um dia a barreira
do personalismo seja vencida e o movimento se organize como uma entidade
diversa nas formas de pensar, mas unida nas causas que importam,
especialmente a melhoria da educação científica no Brasil e a
transformação do país num estado verdadeiramente laico, como as nações
modernas.


Um abraço,
Colucci










SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 23:37

----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr"
Sent: Monday, June 24, 2002 4:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia

> ---> Quem são esses falsos céticos e de que maneira, afinal, eles
> contribuem com o governo nessa suposta política?

Na hipótese de existirem, eu diria que "falsos céticos" seriam todos aqueles
que, em nome da ciência, estariam por aí a evangelizar os jovens para que
seguissem uma fé a não se traduzir em nada a não ser trocar figurinhas e/ou
elogios múltiplos em rodinhas de chope. Por outro lado, um verdadeiro
cético seria, a meu ver, aquele que "duvida para acreditar" e, dessa forma,
conseguiria, vez ou outra, transformar uma dúvida em produção científica.
Uma das características dos "falsos céticos" seria aquela de, por exemplo,
frente a um argumento a denunciar uma possível idiossincrasia, não
apresentar nenhum contra-argumento que não fosse o seguinte questionamento:
Quem são esses idiossincráticos?

> > Astrologia, assim como as outras "mancias" aqui referidas, combate-se
> > com educação.

> ---> E leis.

Outra característica dos "falsos céticos": seriam indivíduos a valorizarem o
menos *em detrimento* do mais. Eles sempre teriam algo a acrescentar, como
se esse algo não pudesse estar implícito no que foi dito anteriormente por
seu interlocutor. Enfim, não seriam cientistas, mas sim uns chatos e/ou
parasitas da verdadeira ciência.

> > Não obstante, pelo que tenho notado, pouquíssimos "céticos de
> > carteirinha" estão preocupados em retirar a população da mediocridade.

> ---> Mais uma vez, quem são esses céticos de carteirinha e por que
> não estão preocupados em retirar a população da mediocridade? Ou
> melhor, que método é esse que tu imaginas certo e que eles não estão
> seguindo?

Outra característica dos supostos existentes "falsos céticos": Adoram falar
em método. Não obstante, o único método que aprenderam nas rodinhas de chope
traduz-se em conseguir transformar um argumento numa pergunta do tipo "quem
foi?" ou "quem é?".

> > Querem tirar o pouco que
> > eles têm (liberdade de crença) e não dar nada em troca.

> ---> Que tal conhecimento, dignidade, respeito em troca de crença?

Que tal educação? Mas... Não foi isso o que eu disse? Outra característica
dos hipotéticos "falsos céticos": Adoram a redundância.

> > Está na hora de acabar com essa desfaçatez tão ou mais deletéria para a
> > população humilde do que quaisquer das "mancias" que eles atacam sem
> > conhecê-las na profundidade. Abaixo a "ceticomancia"!
> > Em tempo: Não sou a favor da regulamentação das "mancias" e sim a
> > favor da educação do povo. [...]

> ---> Se sou a favor da educação não posso ser contra as drogas? O
> crime organizado? A fome?

Sim, mas... Você está mudando de assunto! Para ser contra drogas, crime
organizado e fome não é necessário ser "cético de carteirinha". Aliás, a
maioria dos "movimentos céticos" que está por aí não aparenta ter, em seus
objetivos, essas preocupações. Outra característica dos hipotéticos "falsos
céticos": Adoram mudar de assunto quando não conseguem acrescentar algo de
positivo ao que se está discutindo, ou seja, quase sempre. Às vezes
conseguem dizer algo inovador, tal como: Garçon, mais um chope.

A melhor característica desses hipotéticos "falsos céticos" e a sintetizar o
que disse acima foi apresentada pela Lígia com as seguintes palavras: São
muito "nerds". Enfim, e como espero ter deixado claro, tudo isso são
hipóteses mal fundamentadas e, portanto, nada que deva preocupar a um
genuíno cético.

Observações:

1) Apesar de não gostar de movimentos céticos (acho que o ceticismo
autêntico não combina com evangelização), gostaria de manifestar meu
carinhoso respeito por dois céticos que somente valorizam não apenas a
Ciencialist mas também a "classe" dos "céticos militantes": O Colucci, pelo
que já afirmei em mensagem anterior dessa thread e o Brudna, por não
permitir que essa lista fique exclusivamente nas mãos dos "falsos céticos".
Aliás, por mais que a temperatura dessa thread tenha se mostrado bastante
alta, não consegui diagnosticar, entre seus participantes, nenhum que
tivesse se manifestado contra um ceticismo sadio.

2) Nessa mensagem esforcei-me ao máximo para incorporar o "falso cético" que
hipoteticamente talvez exista dentro de mim. Logo, se respondi algumas
perguntas com evasivas, na realidade estava interpretando. Caso não tenha
conseguido (sempre existe alguém que consegue entender o que um "falso falso
cético" diz), que me perdoem, mas sou um péssimo ator.

3) Mais sobre o que penso a respeito do ceticismo (além de outras coisas)
poderá ser encontrado em "Ciência, materialismo e espiritualismo", no URL
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/cmee.htm . Para os que já
leram, lembraria que acrescentei, em 23/06, mensagens novas (a partir da
566), algumas relacionadas a céticos/ceticismo.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Texto aberto aos ceticos de carteirinha
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/06/2002 23:43


Esses terráqueos me transtornam. Novamente usaram meu santo nome em vão/fresta.

É preciso separar o trigo (ciência) do joio (divindade) quando coloco no monitor minhas divinas palavras. Essas duas vertentes do pensamento humano (ciência/divindade) têm inícios análogos, frágeis, mas continuidades distintas. Senão vejamos:

Gênios da Ciência (ou da Física, alicerce da Ciência) enunciam 'princípios', experimentadores pacientes descobrem 'leis empíricas'; desde a observação dos fatos, até ai, a lógica é elemento subsidiário, se tanto.
Não obstante, é dessa fase do "corpo a corpo com a natureza" que resultam os frutos mais importantes da pesquisa em Ciência:
--- as leis experimentais, pela solidez
--- os princípios, pelo alcance (função ordenadora geral).

Engana-se o leitor (especificamente o estudante) que põe a demonstração de fórmulas (lógica!) acima do estudo escrupuloso das evidências experimentais (física!).
Dai por diante, o progresso é relativamente fácil: em um piscar de olhos demonstram-se teoremas em profusão (leis racionais, demonstradas 'a priori') --- é o império da lógica. Nessa fase, é a matemática a poderosa ferramenta de trabalho. Por exemplo: A dinâmica dos sólidos reais é regida pelos três pincípios da dinâmica (Kepler, Galileu, Newton), pelas leis experimentais da elasticidade (Hooke e Navier), e do atrito seco (Coulomb-Morin) --- e sobre essas bases se erige quase toda a mecânica.

É fácil ver que os princípios da física se assentam em bases frágeis; como então justificar o lugar de grande destaque reservado a eles nas teorias físicas? (Atenção, é aqui que se separa o trigo do joio!)
É na confirmação pelas consequências! Princípio nasce frágil, mas cada consequência confirmada por observação dos fatos o consolida (demonstração experimental 'a posteriori').
Bom exemplo tivemos na teoria da relatividade, prevendo o encurvamento dos raios de luz no campo de gravitação; passaram-se anos até que ocorrese um eclipse em condições favoráveis para a verificação objetiva, que foi concludente a favor da previsão; desse modo, confirmaram-se mais uma vez os princípios da teoria (princípio da relatividade, princípio da constância da velocidade da luz no vácuo, princípio da conservação da quantidade de movimento).

Em Ciência, cada 'teoria' se compõe de leis experimentais, princípios --- e todo um cortejo de teoremas. Em muitos casos os teoremas conduzem a resultados surpreendentes, abrindo perspectiva para novos fatos. Surge então um momento de 'suspense': existirão realmente os fatos físicos correspondentes a tais resultados? Por exemplo, o neutrino foi descoberto 'na ponta do lápis', por cálculo, e trinta anos se passaram à espera da confirmação experimental de sua existência. A confirmação veio: em raros processos, pode-se constatar inter-ação com neutrinos!

Afastando ainda mais o joio.
Toda teoria está sujeita a 'evolução'; ela pode experimentar simplificação, modificação, complementação, ampliação --- ou também aniquilação total. A teoria corpuscular de Newton, como exemplo, embora durasse mais de um século, nunca passou da 'infância'; a descoberta da interferência da luz decidiu a favor da teoria ondulatória, de Huighens (a teoria fotônica, moderna, nada tem a ver com a teoria corpuscular antiga).

Finalizo com mais um exmplo: A lei da gravitação de Newton (lei da atração das massas). Tycho Brahe observou planetas, e anotou suas coordenadas em correspondência com as datas. Johannes Kepler interpretou os dados, sintetizando os resultados nas três leis que levam seu nome (órbitas, áreas, períodos). Isaac Newton concebeu a lei de atração das massas e a partir desta demonstrou as leis de Kepler. Que triunfo! Ao demonstrar as leis de Kepler, Newton operou sobre um modelo abstrato: um sistema solar só com o Sol e planetas (sem satélites), astros puntiformes, Sol fixo em referencial inercial, forças desprezíveis entre planetas.
Levar em conta também as forças exercidas entre os planetas conduz à teoria das perturbações. De anomalias no movimento de Urano (o planeta mais distante conhecido na época), Le Verrier deduziu a existência de um planeta incógnito, calculou sua massa e determinou seu movimento. Leverrier deu as coordenadas ao astrônomo Galle, este assestou o telescópio --- e lá estava Netuno, o oitavo planeta do sistema solar.

O bom cético sabe a diferença do Como e Porque aristotélico e galileano. Já postei essas diferenças, algures. Em breve ... os 73 'mandamentos' dos céticos. No Imperdível, claro!
E dizer que ainda há ciencialisteiros que não sabem o endereço do Imperdível!!!

Creio que isso dissipa a dúvida mesquitiana.

[]'

Léo
=====================


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 00:21

Prezado José Carlos e lista,

José Carlos: Como observador dessa lista por um tempo relativamente
longo venho declarar meu espanto com a defesa veemente da
regulamentação da astrologia por alguns participantes desta lista e
com a polêmica toda gerada sobre o assunto. Não me espantaria tanto
se se tratasse de uma lista de ocultismo, mas aqui...

Manuel: O meu espanto é com o modo inapropriado com que alguns
apologistas do pensamento lógico e da razão combatem a regulamentação
pelo Estado da prática de crenças mágicas e irracionais. Valem-se de
argumentos viciados, falaciosos, baseados em pré-julgamentos, isto é,
argumentos que não respeitam as regras daquilo que pretendem
defender. Francamente, é isso que me preocupa e me faz perder a
esperança numa sociedade organizada sob a égide da razão.

Os sofismas mais comuns que observei foram: "generalização
precipitada", "declive escorregadio", "evidência anedota"
e "chamamento à emoção". A quem combate o pensamento mágico em nome
da lógica, o mito em nome da razão, aconselho: da próxima vez que
expulsar pela porta da frente de sua própria casa o sapo do
irracionalismo, não se esqueça de manter fechada a porta dos fundos.

Uma ilusão não é necessariamente uma fraude, e exercer uma atividade
fundada em juízos falsos não é charlatanice quando quem a exerce não
sabe de ou não acredita em sua falsidade. Nós, que somos
esclarecidos, devemos por isso mesmo ser também justos.

Se dissessem que a prática de doutrinas baseadas em juízos
irrefutáveis constituem um campo fértil para a charlatanice, eu de
pronto concordaria. Mas devemos proscrevê-la por isso? Não, por não
haver uma relação necessária entre pseudociência e charlatanismo e,
também, porque a Constituição do País (constituição de um Estado
laico e liberal) assegura as liberdades individuais de crença e de
ofício. O que fazer, então? Não é uma estupidez achar que o Estado
deva regulamentar essas atividades, quando o que se pretende com tal
regulamentação não é promovê-las (e me parece que no projeto de lei
do Sr. Artur da Távola está implícita a intenção de promoção), mas
submetê-las ao controle do Poder Público de modo que o risco de danos
para os que utilizam esses serviços e para terceiros envolvidos possa
ser diminuído. Pois, se por um lado o reconhecimento oficial dessas
atividades confere aos seus profissionais alguns direitos, por outro
lado outorga-lhes obrigações para com seus clientes e para com o
Estado, dentre as quais a de pagar impostos, contribuindo, desta
forma, para a cobertura do custo social de sua liberdade.

José Carlos: Por fim, e antes que alguma viúva da liberdade-de-
pensamento-místico sinta-se agredida em seu direito de fazer
vuduzinhos de mim, esclareço que esta lista deveria propagar ciência
(pelo menos foi por isso que ingressei nela anos atrás) e não
defender o direito à charlatanice.

Manuel: Quanto a mim, não sou viúva da liberdade-de-pensamento-
místico primeiro porque não sou místico e, segundo, porque, para a
infelicidade dos racionalistas com viés autoritário, a liberdade dos
místicos de serem místicos não morreu.

De resto, numa lista de discussão sobre ciência não se discute apenas
ciência, mas também assuntos correlacionados, como, por exemplo,
filosofia da ciência, a importância e o papel social da ciência, a
defesa e divulgação da ciência, a relação da ciência com as crenças
não-científicas -- precisamente o que se está discutindo agora.

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Ciencia, politica e policia
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 00:48

Prezado José Carlos e lista,

José Carlos: Como observador dessa lista por um tempo relativamente
longo venho declarar meu espanto com a defesa veemente da
regulamentação da astrologia por alguns participantes desta lista e
com a polêmica toda gerada sobre o assunto. Não me espantaria tanto
se se tratasse de uma lista de ocultismo, mas aqui...

Manuel: O meu espanto é com o modo inapropriado com que alguns
apologistas do pensamento lógico e da razão combatem a regulamentação
pelo Estado da prática de crenças mágicas e irracionais. Valem-se de
argumentos viciados, falaciosos, baseados em pré-julgamentos, isto é,
argumentos que não respeitam as regras daquilo que pretendem
defender. Francamente, é isso que me preocupa e me faz perder a
esperança numa sociedade organizada sob a égide da razão.

Os sofismas mais comuns que observei foram: "generalização
precipitada", "declive escorregadio", "evidência anedota"
e "chamamento à emoção". A quem combate o pensamento mágico em nome
da lógica, o mito em nome da razão, aconselho: da próxima vez que
expulsar pela porta da frente de sua própria casa o sapo do
irracionalismo, não se esqueça de manter fechada a porta dos fundos,
porque se não o bicho volta.

Uma ilusão não é necessariamente uma fraude, e exercer uma atividade
fundada em juízos falsos não é charlatanice quando quem a exerce não
sabe de ou não acredita em sua falsidade. Nós, que somos
esclarecidos, devemos por isso mesmo ser também justos.

Se dissessem que a prática de doutrinas baseadas em juízos
irrefutáveis constituem um campo fértil para a charlatanice, eu de
pronto concordaria. Mas devemos proscrevê-la por isso? Não, por não
haver uma relação necessária entre pseudociência e charlatanismo e,
também, porque a Constituição do País (constituição de um Estado
laico e liberal) assegura as liberdades individuais de crença e de
ofício. O que fazer, então? Não é uma estupidez achar que o Estado
deva regulamentar essas atividades, quando o que se pretende com tal
regulamentação não é promovê-las (e me parece que no projeto de lei
do Sr. Artur da Távola está implícita a intenção de promoção), mas
submetê-las ao controle do Poder Público de modo que o risco de danos
para os que utilizam esses serviços e para terceiros envolvidos possa
ser diminuído. Pois, se por um lado o reconhecimento oficial dessas
atividades confere aos seus profissionais alguns direitos, por outro
lado outorga-lhes obrigações para com seus clientes e para com o
Estado, dentre as quais a de pagar impostos e desta forma contribuir
para a cobertura do custo social de sua liberdade.

José Carlos: Por fim, e antes que alguma viúva da liberdade-de-
pensamento-místico sinta-se agredida em seu direito de fazer
vuduzinhos de mim, esclareço que esta lista deveria propagar ciência
(pelo menos foi por isso que ingressei nela anos atrás) e não
defender o direito à charlatanice.

Manuel: Quanto a mim, não sou viúva da liberdade-de-pensamento-
místico primeiro porque não sou místico e, segundo, porque, para a
infelicidade dos racionalistas com viés autoritário, a liberdade dos
místicos de serem místicos não morreu.

De resto, numa lista de discussão sobre ciência não se discute apenas
ciência, mas também assuntos correlacionados, como, por exemplo,
filosofia da ciência, a importância e o papel social da ciência, a
defesa e divulgação da ciência, a relação da ciência com as crenças
não-científicas -- precisamente o que se está discutindo agora.

Abraços,
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist
FROM: Luna Bay Soluções Empresariais <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2002 01:40

Caro Sérgio,

Eu acabo de reentrar nessa lista depois de um longo período de afastamento
e fiquei um pouco espantado com suas declarações. Eu tenho uma longa e
crescente lista de artigos que mostram que a astrologia não funciona. Não
são meia dúzia de artigos, mas várias dezenas. Se você quiser, posso
enviá-la.

Quanto a regulamentar a astrologia, ou o que quer que seja, trata-se de uma
questão um pouco diferente do que regulamentar um setor da economia, por
exemplo, onde a regulação é feita por um órgão razoavelmente independente.
Na regulamentação de profissões, a auditoria é feita por um grupo de
profissionais dotados de elevado espírito de grupo. Vide casos da OAB, dos
CRMs e dos CREAs. Os semelhantes se protegem e os astrólogos se protegerão
ainda mais. Esse pessoal não tem ética alguma. Se tivessem, não seriam
astrólogos. Se houver denúncia, eles se torcerão de todas as maneiras
possíveis e afirmarão que os "clientes" esperavam algo que a astrologia não
pode fornecer, dirão que a data de nascimento estava errada, nem que seja
por questão de minutos e, por fim, afirmarão que, se o cliente não concorda
com eles, é pura má fé. Eu já ouvi tais coisas com os meus próprios ouvidos
de astrólogos ditos profissionais. Eles sempre acham um canto onde se
esconder.

Assim, eu apoio a iniciativa da STR ou de qualquer grupo que se levante
contra a astrologia e coisas semelhantes. Não podemos deixar nosso país
passar por mais essa humilhação.

[ ]s


Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Segunda-feira, 24 de Junho de 2002 19:26
Assunto: Re: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist


>
>
> >Caros todos,
>
> >Como observador dessa lista por um tempo relativamente longo venho
declarar
> >meu espanto com a defesa veemente da regulamentação da astrologia por
> alguns
> >participantes desta lista e com a polêmica toda gerada sobre o assunto.
Não
> >me espantaria tanto se se tratasse de uma lista de ocultismo, mas
aqui...
> >Francamente!
>
> Isso mostra a sua curto horizonte. Quanto a regulamentar, qq actividade
> economica deve ser regulamentada. É a forma de evitar fraude, proteger os
> interesses dos consumidores, e dos profissionais da area.
Independentemente
> de acreditar ou não, uma actividade regulamentada tem de prestar contas
dos
> seus actos, enquanto uma que não o seja não tem.
> Ninguem está pedindo nem propondo que se obrigue ninguem a aceitar a
> astrologia, assim como a regulamentação sobre o direito ao agrupamento
(não
> me lembro de qq é a palavra tenica) não obriga a que frequentemos todos
no
> mesmo café, nem obriga que estejamos filiados em nenhuma religião.
> É bem diferente defender uma regulamentação e defender uma lavagem
cerebral.
> E o que se está propondo é apenas uma regulamentação, um controlo. Para
que
> as fraudes sejam detectadas e punidas. Aliás, se não me engano, se a
> actividade não estiver regulamentada , tecnincamente não ha fraude.
>
> >Supostamente os senhores todos acreditam mais na ciência
>
> Eu não sou cientifista. A ciencia não é a minha religião, e nada me
obriga a
> "ACREDITAR" na ciencia.
>
> >Por fim, e antes que alguma viúva da liberdade-de-pensamento-místico
> >sinta-se agredida em seu direito de fazer vuduzinhos de mim, esclareço
que
> >esta lista deveria propagar ciência (pelo menos foi por isso que
ingressei
> >nela anos atrás) e não defender o direito à charlatanice.
>
> Mas o que está em causa é exactamente isso. O fraco pensamento cientifico
> que as pessoas têm, em especial os auto-doniminados cepticos que são os
> primeiros a dizer que a astrologia é uma fraude, mas que quando
interrogdos
> demonstram não saber sequer o que é astrologia.
> É o mesmo que eu dizer que um zindogoing é uma fraude, sem saber o que é
.
> Que raio de pensamento cientifico é esse ?
>
> Depois são os textos de apoio da causa. completamente acriticos e um
deablar
> frenéticos de coisas consideradas como provas de que a astrologia não
> funciona. Os teste foram mal feitos. O seus resultados não têm qq
> significado cientifico.Mas nigneum critica isso... não dá geito...
>
> Depois são os cepticos que dizem defender a ciencia a cima de tudo, mas
na
> realidade o que defendem é a crendice em determinadas opiniões, que como
> opiniões são tão boas ou tão mas como qq outras. Mas estas são
especialmente
> más , pq normalmente o ceptico diz " É Falso" antes de ouvir a pergunta.
>
> A primeira regra da ciencia é IMPARCIALIDADE. E não vi nenhuma nos textos
da
> STR , nem dos defensores da não regulamentação (não da lavagam cerebral
como
> vc parece achar). Pior que isso é fazendo juizos proprios sem qq base ou
> sustentação documental. (como por exemplo o que a astrologia se basearia
na
> influencia gravitacional dos planetas )
>
> Depois vem a INFORMAÇÂO.
> Antes de proferir uma opinião o cientista é obrigado a informar-se.
Recolher
> informação.
> Um passo simples que os pseudo-cepticos acham ter cumprido lendo meia
duzia
> de palermices que alguem escreveu.
>
> O ataque é portanto ao charlatanismo sim, mas das duas partes e não só
duma
> como faz a STR.
> E a defesa é sim da ciencia. Do rigor, da imparcialidade e aciam de tudo
da
> informação.
>
> Existe muitas pessoas que se dizem astrologas e fazem taôt por exemplo.
Isso
> não é tolerável.
> Um astrologo real tem uma ética e um método. E quem souber um pouco de
> astrlogia facilmente descobre um charlatão (são aqueles que falam muito e
> dizem pouco).
> Os astrologos não querem uma Ordem de Astrologia pq têm medo. Além
disso,
> tecnicamente não é facil coadunar as várias teorias modernas da
astrologia.
> Pelo que sempre deveria ser identificado o tipo de astrologia que o
> astrologo pratica, descrevendo o seu método passo a passo. Para que a
> pessoas não comprasse gato por lebre. Tal como um médico.
>
> A questão da educação popular é uma simples fálacia , pois se ela não é
> educada em medicina e gasta milhares em medicos e medicamentos. Ela não
tem
> obviamente obrigação de saber medicina e sempre estará à mercê de médicos
> incompetentes, ou com poucos escrupulos.
> É por isso que a actividade está Regulamentada.
>
> Quanto à lavagem cerebral que a medicina ocidental é a melhor que existe
,
> poupem-me.
> Quando provarem que é a melhor, eu aceitarei o argumento. Até lá o
argumento
> que deveriamos ir ao médico pq é "ciencia" nada mais é que um acto de fé
de
> um cientifista
>
> Resumindo, é irrelevante se a astrologia é ou não correcta. Ela deve ser
> regulamentada!
> E tanto mais deve ser regulamentada quanto mais se achar que existe
fraude
> nessa actividade.
> E por isso comecei por dizer que não percebo que se tome uma posição
> contraditoria em que se acha que ha fraude mas que não se faz nada para a
> evitar e se pensa utopicamente que a "educação" resolve o problema.
Utopia
> tb não é ciencia, e eu sou muito ceptico em relação a q algum dia seja..
>
> Sérgio
>
>
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist
FROM: Prof. José Carlos <profjc@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2002 03:47

Sérgio Taborda, meu caro,

Tendo em vista seus argumentos acredito que você também deva concordar com a
regulamentação da profissão de benzedeira, dos ciganos leitores de mãos, dos
narcotraficantes e dos aplicadores do conto do vigário, pois todos esses
representam "atividades econômicas" (sic) e, segundo você, por essa razão
apenas devam ser regulamentadas todas essas profissões.

Não sei o que você chama de "curto horizonte", mas imagino que se o meu é
curto o seu é inexistente, e não estou dizendo isso como ofensa e sim como
parâmetro de medida das consequencias do que cada um de nós está afirmando.
Não é possível acreditar que você não compreenda o significado prático da
"regulamentação" de uma profissão e nem as consequências de se tornar legal
uma prática que a milênios vem resultando em absolutamente nada, exceto o
enriquecimento de alguns e danos diversos a outros tantos.

Seu conceito de ciência fica miseravelmente empobrecido quando sua idéia de
liberdade de pensamento se transforma em "liberdade de exercício de qualquer
atividade econômica". A ciência não tem que se ocupar de provar a
ineficiência de algo que vem se provando assim a milênios (e que se assim
não fosse a muito teria dispensado a humanidade da tarefa de construir a
própria ciência para, justamente, prover-nos de tudo aquilo que a astrologia
nunca pode nos dar) e tanto é assim que a astrologia só se sustenta, ainda
hoje, porque a grande maioria das pessoas que recorrem a ela é
suficientemente ignorante em ciência (e me espanta também que você não
assuma a sua responsabilidade em não ser ignorante dela, a ciência, sabendo
que não é preciso ser intolerante para ser minimamente inteligente).

Com todo respeito possível à sua pessoa, respeito que as circunstâncias me
permitem ter agora, temo profundamente que pessoas que admitam e defendam
que astrólogos apontem caminhos para a administração pública e/ou privada e
para as atitudes individuais das pessoas (incluindo aí toda a sorte de
decisões que implicam no bem-estar de terceiros), como você está fazendo com
essa sua defesa esdrúxula da astrologia (já que você afirma não crer nela),
temo que pessoas assim irresponsáveis e inconsequentes dirijam automóveis,
projetem edifícios ou ocupem qualquer cargo de responsabilidade, da mesma
forma que temeria ser operado por um médico que consulta meu mapa astral
para decidir onde fazer a incisão de seu bisturi ou ser defendido em um
tribunal por um advogado louco que acredita que todos tenham que ser
condenados se forem de tal signo.

Se meus filhos não tivessem que compartilhar do mesmo mundo em que vivem as
pessoas que consultam astrólogos para decidirem sobre o que fazerem de si
mesmos e dos outros, provavelmente não me importaria tanto com o que se
passa no mundo louco dos adoradores do zodíaco, mas como respiramos todos o
mesmo ar e compartilhamos as consequencias de atos de terceiros, não posso
aceitar seu argumento de que todos têm o direito de fazer as besteiras que
quiserem. Da mesma forma que acho que as drogas põem em risco a minha vida,
ainda que sejam outros que a consumam e não eu, também acredito que gente
suficientemente tola para deixar aos astrólogos o seus destinos e suas
responsabilidades, põem em risco minha vida e minha segurança e, se você vê
nisso algum cerceamento da liberdade do traficante, ou do astrólogo, de
exercerem "suas atividades econômicas", tanto melhor, pois fica claro que
estou de um dos lados do muro, ao invés de subir nele para cuspir na cabeça
dos passantes.

Abraços,

____________________
Prof. José Carlos (JC)
profjc@terra.com.br
ICQ 11734153
____________________


----- Original Message -----
From: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 7:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist


>
>
> >Caros todos,
>
> >Como observador dessa lista por um tempo relativamente longo venho
declarar
> >meu espanto com a defesa veemente da regulamentação da astrologia por
> alguns
> >participantes desta lista e com a polêmica toda gerada sobre o assunto.
Não
> >me espantaria tanto se se tratasse de uma lista de ocultismo, mas aqui...
> >Francamente!
>
> Isso mostra a sua curto horizonte. Quanto a regulamentar, qq actividade
> economica deve ser regulamentada. É a forma de evitar fraude, proteger os
> interesses dos consumidores, e dos profissionais da area.
Independentemente
> de acreditar ou não, uma actividade regulamentada tem de prestar contas
dos
> seus actos, enquanto uma que não o seja não tem.
> Ninguem está pedindo nem propondo que se obrigue ninguem a aceitar a
> astrologia, assim como a regulamentação sobre o direito ao agrupamento
(não
> me lembro de qq é a palavra tenica) não obriga a que frequentemos todos no
> mesmo café, nem obriga que estejamos filiados em nenhuma religião.
> É bem diferente defender uma regulamentação e defender uma lavagem
cerebral.
> E o que se está propondo é apenas uma regulamentação, um controlo. Para
que
> as fraudes sejam detectadas e punidas. Aliás, se não me engano, se a
> actividade não estiver regulamentada , tecnincamente não ha fraude.
>
> >Supostamente os senhores todos acreditam mais na ciência
>
> Eu não sou cientifista. A ciencia não é a minha religião, e nada me obriga
a
> "ACREDITAR" na ciencia.
>
> >Por fim, e antes que alguma viúva da liberdade-de-pensamento-místico
> >sinta-se agredida em seu direito de fazer vuduzinhos de mim, esclareço
que
> >esta lista deveria propagar ciência (pelo menos foi por isso que
ingressei
> >nela anos atrás) e não defender o direito à charlatanice.
>
> Mas o que está em causa é exactamente isso. O fraco pensamento cientifico
> que as pessoas têm, em especial os auto-doniminados cepticos que são os
> primeiros a dizer que a astrologia é uma fraude, mas que quando
interrogdos
> demonstram não saber sequer o que é astrologia.
> É o mesmo que eu dizer que um zindogoing é uma fraude, sem saber o que é .
> Que raio de pensamento cientifico é esse ?
>
> Depois são os textos de apoio da causa. completamente acriticos e um
deablar
> frenéticos de coisas consideradas como provas de que a astrologia não
> funciona. Os teste foram mal feitos. O seus resultados não têm qq
> significado cientifico.Mas nigneum critica isso... não dá geito...
>
> Depois são os cepticos que dizem defender a ciencia a cima de tudo, mas na
> realidade o que defendem é a crendice em determinadas opiniões, que como
> opiniões são tão boas ou tão mas como qq outras. Mas estas são
especialmente
> más , pq normalmente o ceptico diz " É Falso" antes de ouvir a pergunta.
>
> A primeira regra da ciencia é IMPARCIALIDADE. E não vi nenhuma nos textos
da
> STR , nem dos defensores da não regulamentação (não da lavagam cerebral
como
> vc parece achar). Pior que isso é fazendo juizos proprios sem qq base ou
> sustentação documental. (como por exemplo o que a astrologia se basearia
na
> influencia gravitacional dos planetas )
>
> Depois vem a INFORMAÇÂO.
> Antes de proferir uma opinião o cientista é obrigado a informar-se.
Recolher
> informação.
> Um passo simples que os pseudo-cepticos acham ter cumprido lendo meia
duzia
> de palermices que alguem escreveu.
>
> O ataque é portanto ao charlatanismo sim, mas das duas partes e não só
duma
> como faz a STR.
> E a defesa é sim da ciencia. Do rigor, da imparcialidade e aciam de tudo
da
> informação.
>
> Existe muitas pessoas que se dizem astrologas e fazem taôt por exemplo.
Isso
> não é tolerável.
> Um astrologo real tem uma ética e um método. E quem souber um pouco de
> astrlogia facilmente descobre um charlatão (são aqueles que falam muito e
> dizem pouco).
> Os astrologos não querem uma Ordem de Astrologia pq têm medo. Além disso,
> tecnicamente não é facil coadunar as várias teorias modernas da
astrologia.
> Pelo que sempre deveria ser identificado o tipo de astrologia que o
> astrologo pratica, descrevendo o seu método passo a passo. Para que a
> pessoas não comprasse gato por lebre. Tal como um médico.
>
> A questão da educação popular é uma simples fálacia , pois se ela não é
> educada em medicina e gasta milhares em medicos e medicamentos. Ela não
tem
> obviamente obrigação de saber medicina e sempre estará à mercê de médicos
> incompetentes, ou com poucos escrupulos.
> É por isso que a actividade está Regulamentada.
>
> Quanto à lavagem cerebral que a medicina ocidental é a melhor que existe ,
> poupem-me.
> Quando provarem que é a melhor, eu aceitarei o argumento. Até lá o
argumento
> que deveriamos ir ao médico pq é "ciencia" nada mais é que um acto de fé
de
> um cientifista
>
> Resumindo, é irrelevante se a astrologia é ou não correcta. Ela deve ser
> regulamentada!
> E tanto mais deve ser regulamentada quanto mais se achar que existe fraude
> nessa actividade.
> E por isso comecei por dizer que não percebo que se tome uma posição
> contraditoria em que se acha que ha fraude mas que não se faz nada para a
> evitar e se pensa utopicamente que a "educação" resolve o problema.
Utopia
> tb não é ciencia, e eu sou muito ceptico em relação a q algum dia seja..
>
> Sérgio
>
>
>
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SUBJECT: Expectativa de vida - obrigado
FROM: rhalah_rikota@ig.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 07:36

Agrade�o pela ajuda, Takata.
J� ouvi muito falar que a expectativa est� aumentando, mas nunca vi nenhum
dado "concreto".

_________________________________________________________
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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 08:15


> > Mas meu caro, a astrologia não parte dessas permissas. Seu juizo
é
> > errado, e ele sim está partindo de ideias falsas.
>
> Existem mais escolas astrologicas do q.
> escolas psicanaliticas.
>
> A sua escola astrologica talvez nao parta
> dessas premissas. Umas outras partem.

Mas isso não é argumento.
Hoje em dia populam por ai teorias de ponta em várias areas, como a
fisica ou a bioquimica. Cada um pode dizer o que quiser e tb ai
existem várias escolas para diversos temas. Estou a lembrar-me da de
Copenhaga, e a das Superstrings, por exemplo.
Em lado nenhum essas escolas tem o poder de mudar a base do assunto
que discutem, e em lado nenhum lhes é dado poder de deter a
veracidade já que estão no limite entre o conhecido e o desconhecido.
(por isso se chama ciencia avançada, ou de ponta)

No caso do esoterismo processa-se da mesma forma.
A astrologia clássica não pode ser corrompida só pq eu quero, ou só
pq eu acho , ou só pq eu tenho a opinião de.
As regras da astrologia estão ai. São claras, e assesiveis a todos.
Pode tentar is mais além, mas não pode ser idiota quando tentar.
E muitas escolas o são.

> Do q. se depreende da escrita esoterica dos
> astrologos e' q. imaginam uma correlacao entre
> a configuracao do ceu no momento do nascimento da
> pessoas e suas caracteristicas de personalidade
> e de historia de vida. (Podendo se estender para
> a relacao entre a configuracao celeste no inicio
> de um evento e sua evolucao.)

Correlação é uma palavra que em lado nenhum implicam causa.
É um instrumento matemático apenas. E desse ponto de vista, a sua
frase é correcta.
Por isso é que é errado achar que os astros tem influencia fisica por
meio de energias electrogmanéticas ou graviticas ou outras.
A astrologia não precisa dessa hipotese. Nunca precisou.
Aliás quando ela nasceu, ninguem sabia o que era uma força gravitica
quanto mais.

> Existe uma escola q. prega apenas uma correlacao
> sem uma ideia de causa e efeito.

Essa não é em uma escola pois é a que está na origem.
A menos que considere que não existe origem e que todas as ideias
correspondem a escolas q descendem de algo que ninguem sabe o que foi.

> Existe uma escola q. prega a influencia dos astros
> via algum tipo de emanacao.
>
> Existe uma escola q. prega q. o q. importa e' a passagem
> da terra por cones "coloridos" de luz q. seriam
> emanados pelo Sol: cada cone teria uma correspondencia
> inicial com as constelacoes zodiacais.

Isso é absurdo pq num mapa astral importam tb as relações entre as
posições dos pontos astrais e não só o signo que ocupam (que na
realidade é tb uma relação de pontos astrais)

> Algumas escolas sao bem radicais e se postam como
> os defensores da "verdadeira" astrologia.

O atribto de verdadeira não será bem usado.
O que existe é uma astrologia mais simples, baseada nas origens e sem
inventar ideias estupidas so para fazer a vontade a cepticos ainda
mais estupidos.

É verdade que existe quem procure uma "teoria unificada" para a
astrologia, por assim dizer. Uma razão matemática para o significados
dos arquétipos. Mas isso não muda em nada a astrologia que se pode
fazer, e que se faz desde ha muito tempo. OS significados e o método
permanecem o mesmo.

> Mas nada disso salva o fato de se propor a regulamentacao
> de algo q. simplesmente nao funciona.

Nunca ouvirá um astrologo sério dizer que a astrologia funciona.
Ele sempre dirá que para o caso X ela funcionou.
A afirmação não é geral. E o que ha são acumulação de casos.
Não ha prova de que ela sempre funcione.

Agora, me dê uma prova de que ela não funciona.
Vc sempre diz que não funciona, mas me parece que vc não sabe o
que "funciona" significa neste caso.

Repare. Se vc provar que a astrologia não funciona nunca, ninguem
mais será astrologo e não mais será preciso regulamentar essa
actividade pq ela não mais existirá. Por isso , força, prove-me que
não funciona.

(lembro-me de uma programa na Globo, acho que foi na Globo, em que um
um astrologo sem saber a identidade dos mapas que tinah frente teve
bons resultados. Contudo, sempre era confrontada com a opinião da
pessoa, o que não é a forma cientifica de actuar)

Sérgio

P.S.
Eu não tenho nenhuma escola de astrologia nem sou astrologo e a
minhas defesa é apenas de que os criticos não sabem do que estão a
falar pelo que a sua argumentação não tem mérito. Eu entrei no mundo
da astrologia por curiosidade cientifica. E até hoje não encontrei
provas que não funcionasse. Por isso realmente agradecia que alguem
mostrasse que não funciona. Mas a sério, e não com argumentos de
pacotilha baseados em conversas da treta.




SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 08:31

--- Em ciencialist@y..., Sérgio Taborda <sergiotaborda@n...> escreveu
> Isso mostra a sua curto horizonte. Quanto a regulamentar, qq
> actividade economica deve ser regulamentada. É a forma de evitar
> fraude, proteger os interesses dos consumidores, e dos
> profissionais da area.

O problema e' qdo a propria atividade e' uma fraude.

Continuo favoravel 'a regulamentacao da astrologia, no entanto,
basta q. os pretendentes 'a carteira de astrologo passe
na prova proposta.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Pela regulamentacao da copromancia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 08:57

PROJETO DE LEI POPULAR


Estabelece na legislação brasileira a criação e regulamentação da
profissão / atividade de copromante.


O CONGRESSO NACIONAL decreta:


Art 1º O exercício da profissão de copromante, outrossim, denominado
escatomante, no território nacional, é regulado pela presente lei.

Art 2º Considera-se copromante, para efeito desta lei, aquele que
estabelece juízos a partir do estudo das configurações de massa fecal
de qualquer espécie, calculando e elaborando cartas fecais.

Art 3º As atribuições constantes do artigo anterior poderão, também,
ser exercidas por pessoa jurídica.

Art 4º O exercício da profissão de copromante compreende;

I - Cálculo e elaboração de cartas fecais de pessoas, entidades
jurídicas e nações utilizando tabelas e gráficos de características
fecais para satisfazer indagações do público, orientando os
interessados.

II - A atuação em meios de comunicação que divulguem o conhecimento
correlato à Copromancia, também chamada alternativamente de
Escatomancia.

III - A elaboração de pareceres copromânticos.

IV - A indicação de tendências situadas em qualquer espaço temporal
para pessoas, entidades jurídicas e nações.

V - A análise da inter-relação entre cartas fecais na avaliação de
relacionamentos entre pessoas, entidades jurídicas e nações.

VI - A eleição de cartas fecais para precisar momentos e locais que
possam atender melhor a objetivos específicos, sejam pessoais ou para
entidades jurídicas.

Art 5º A profissão será de competência privativa do copromante quando
exercida;

I - Nas entidades que se ocupem de atividades próprias do campo da
Copromancia.

II - Nas entidades públicas, privadas ou mistas, cujas atividades
envolvam questões do campo de conhecimento da copromancia.

Parágrafo único. Nesses casos deverá haver assessoria obrigatória do
copromante profissional.

Art 6º Os profissionais de que trata o art 2º e 3º, poderão, ainda;

I - Dirigir serviços em órgãos e estabelecimentos públicos ou
particulares, ou assessorá-los tecnicamente;

II - Exercer o magistério nas disciplinas de formação em qualquer
nível de graduação de acordo com a lei 9394/96 e os seus
desdobramentos, que instituiu o conceito de diretrizes curriculares
por área de ensino.

III - Supervisionar profissionais e alunos em trabalhos técnicos e
práticos.

IV - Atuar na área de pesquisas, promovendo estudos e estatísticas
correlacionando as configurações fecais com os eventos, e os
indivíduos. Estudar e pesquisar movimentos e ciclos coprológicos em
sua interação com tendências coletivas.

Art 7º O exercício da atividade de copromante fica assegurada
preferencialmente;

I - Aos aprovados na associação de classe local ou da localidade mais
próxima, responsável pela verificação da habilitação.

II - Aos profissionais que até o inicio da data da vigência desta
lei, hajam comprovadamente exercido a atividade de copromante por
prazo não inferior a 3 (três) anos.

III – Aos profissionais que tenham cursado escolas e cursos de
formação profissional, devidamente reconhecidos pela associação de
classe local e/ou satisfeitas as exigências da legislação especifica
da lei 9394/96 e seus desdobramentos, ou qualquer outra legislação
que venha suplementá-la.

Art 8o Os profissionais de que trata o presente decreto lei,
diplomados por escolas estrangeiras, poderão, face comprovação, obter
o registro profissional.

Art 9o A fiscalização profissional de que trata esta Lei, consoante o
disposto no inciso 2 do art 9 da lei 4739 , de 15 de julho de 1965 ,
ficará a cargo:

I - Do ministério do trabalho, através do registro nas respectivas
delegacias regionais do trabalho, e previdência social e/ou.

ll - Do sindicato, cooperativa, associação - através de cartão de
identificação. Parágrafo único. As hipóteses acima vigorarão enquanto
não for instado o conselho federal de copromancia seus correlatos
conselhos regionais.

Art 10º O copromante deve proceder de forma a contribuir para o
prestígio da classe e da copromancia.

I - O copromante é responsável pelos atos que, no exercício
profissional, praticar como dolo e culpa.

II - O copromante se obriga a cumprir os deveres consignados no
código de ética e disciplina.

Art 11º A jornada normal de trabalho de que trata esta lei, terá a
duração de 6 horas diárias, com limitação de 30 horas semanais. O
trabalho prestado além das limitações estipuladas será considerado
extraordinário, aplicando-se a CLT.

Art 12º Os infratores dos dispositivos da presente Lei incorrerão em
multa de um a cinco salários mínimos, aplicada em dobro em cada
reincidência, oposição a fiscalização ou desacato a autoridade.

Art 13º Dentro de 180 dias, contados da publicação deste decreto-lei,
o presidente da república baixará decreto, aprovando o regulamento
que disciplinara a execução deste decreto-lei.

Art 14º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.


JUSTIFICAÇÃO

O propósito desse projeto de lei visa instituir na legislação
brasileira a criação da profissão/ atividade de copromante,
objetivando suprir duas limitações:

1 – A falta de regulamentação institucional de um currículo mínimo,
ou conforme denomina a lei atual, diretrizes curriculares por área de
ensino, junto ao MEC regional e federal.

2 – O reconhecimento que o estudo de copromancia deveria figurar em
nível de terceiro grau, ou como pós-graduação, doutorado etc... , em
face de sua alta especificidade e de interpretações que demandam
amplo conhecimento.

Todavia a supressão dessas deficiências poderá ser suplementada com a
instituição da lei, o auxílio dos sindicatos que começam a se formar
em vários estados da federação, o trabalho persistente efetuado por
astrólogos atuantes e o reconhecimento do público em geral.

Em termos de criação desse projeto, buscou-se pensamentos e
caracterizações de autores ligados a práxis, mantendo-se o
pragmatismo inerente a uma conceituação legal.


São Paulo, em 20 de junho de 2002.

http://www.geocities.com/copromancia/projetodelei.html




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia Quantica
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 09:30

Não me consta que a astrologia trabalhe apenas com
previsões.


[]'s

Celso Galli Coimbra


---> Ah, tu és chegado num mapinha astral, confessa, vai...

[]s
Roberto Moschen

=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 09:42

--- Rafael Oliveira <espacial2br@yahoo.com.br> escreveu:

Acho que impedir que uma crença religiosa seja censurada por causa
das crenças dos céticos que isso fará mal aos consumidores é uma
abitrariedade na qual se esta tirando a liberdade das pessoas. E não
se esqueçam amigos que as práticas liturgicas estão asseguradas neste
país.

---> Astrologia não é uma crença religiosa, muito menos uma prática
litúrgica.
Ou curandeirismo vai deixar de ser crime pq é prática religiosa
agora????
Que continuem a praticar a astrologia, é problema de quem gosta de se
enganar, mas o governo não vai gastar MEU dinheiro financiando
bobagem, nem vou permitir que usem isso como critério para seleção de
pessoal, pois NÃO TEM BASE CIENTÍFICA, portanto, não pode ser usado
com esses fins, o que aconteceria caso fosse legalizado.
Capisce?

Hugs and bugs

Roberto Moschen


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 09:53

Celso escreveu:

[...]Quanto a homeopatia, considerem que ela somente
pode ser "prática espúria" se for receitada por leigo ou algum
inspirado, MAS há médicos homeopatas
sérios que trabalham com homeopatia no Brasil e na Argentina.[...]

---> Como assim, médicos homeopatas sérios? Mas a homeopatia não
funciona!!! Não importa o PhD do cara, ou a carranca que ele
carregue, não vai funcionar! Simples!
Sugiro que tu te informes um pouco mais sobre o assunto antes de dar
uma opinião de tal gravidade.

[]s

Roberto Moschen



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ceticos ao ceticismo
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 10:08

--- Celso Galli Coimbra <c.galli@terra.com.br> escreveu:

O que importa: qual a forma associativa da STR e se ela tem tb como
objetivo obter lucro

---> É uma sociedade informal. Acesse o link
http://www.strbrasil.com.br/financas.htm
e ali encontrarás todas as contas da STR, que são cobertas, qd dá
prejuízo (normalmente dá, pelo que eu tenho visto) pelo Leo Vines -
que mantém aquilo lá a pau e corda.
Eles querem formar uma ONG, mas ainda não juntaram todos os dados
necessários.
Como vais notar, as cifras são altíssimas.... :OÞ

[]s
Roberto Moschen

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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 10:09

--- Em ciencialist@y..., Sérgio Taborda <sergiotaborda@n...> escreveu
> Os verdadeiro cepticos devem criticar tudo. Com olhos de ver. E não
é por
> haver meia duziad estudo que dizem que a astrologia não unciona
que se deve
> dizer que não funciona, pois ninguem criticou esses estudos!
>


Isso só demonstra um equívoco da sua parte em relação a o que vem a
ser o ceticismo (será que vc procurou se informar sobre o que é
ceticismo antes de opinar?). Essa idéia de criticar tudo, ficou num
remoto passado no ceticismo filosófico da grécia antiga. Os céticos
modernos reconhecem que existem inúmeros tons de cinza entre o
altamente provável e o altamente improvável, e entre esses dois
extremos posiciona o seu nível de dúvida. Quanto mais bizarra é uma
afirmação, mais se duvida dela, e maiores as provas que se exige para
que seja aceita.

Outro equívoco seu é tentar inverter totalmente o ônus da prova. Não
é pela "meia dúzia" de estudos com resultados negativos que se sabe
que a astrologia não funciona, mas sim pela total ausência de estudos
bem feitos que mostrem que funciona. Quem tem que provar alguma coisa
são os astrólogos. Eles não o fazem. Não é culpa dos cientistas.

. . .
>
> Os astrologos não poderão afirma coisas que a astrologia não os
deixa
> afirmar.
> "amanhã vc ganhará na loto" , por exemplo
>

A astrologia falha em TUDO o que diz ser capaz de fazer. O que é que
poderão afirmar então?

. . .

> Ninguem está fazendo isso. Apenas se está regulamentando uam
actividade
> economica - social que existe já em funcionamento de modo a evitar
que as
> pessoas e o estado em ultiam análise sejam lezadas. Ninguem está
deizendo
> que a astrologia funciona, apenas se está regulamentando uam
actividade.


TODAS as pessoas que pagam por uma consulta astrológica acreditando
que esta tem algum fundamento estão sendo lesadas. Em alguns jornais
americanos existe uma advertência na página de horóscopos dizendo
que "astrologia é apenas para diversão e não tem qualquer fundamento
científico" (algum astrólogo poderia protestar contra a comparação
dizendo que horóscopo é bobagem, mas estes têm o mesmo nível de
comprovação científica que qualquer predição astrológica). Faria
sentido regulamentar a profissão de astrólogo se ficasse claro para
as pessoas que toda essa imensa bobagem não tem qualquer fundamento.
A profissão de mágico, por exemplo, é regular porque as pessoas sabem
que tudo o que esses profissionais fazem é truque, e não há nada ali
de sobrenatural. Mas não é o que acontece com astrólogos,
numerólogos, lançadores de búzios e cartomantes. Algumas pessoas
acham que isso realmente funciona. Isso é explorar a ignorância da
população.

>
> A religião, o agrupamento religioso, é regulamentado e ninguem fala
em
> aceitação da religião, nem ninguem é obrigado a ter uma religião.
> Portanto, NÂO confunda Regulamentação com Aceitação de Veracidade.
>
> Pelo que vi ha aqui algusn que criticam a prespectiva legislativa
da coisa .
> Pois bem, esta é a unica que é relevante. E agora sejam cepticos e
descubram
> pq.
>

Em nenhum momento em nenhum lugar desta lista de discussão vi alguém
se manifestar contra a liberdade de crença. Qualquer um pode
acreditar nas religiões e pseudociências que quiser. Há uma enorme
variedade disponível. Dizer que os que são contra a regulamentação do
charlatanismo são contra a liberdade de crença não passa de uma
estratégia de caricaturar a posição dos críticos para tornar mais
fácil atacá-la. O que se questiona não é liberdade de crença, e sim a
liberdade de explorar a crença alheia. Por exemplo, aqui no Brasil,
se vc quiser praticar a prostituição e ir fazer ponto na esquina, é
direito seu. Mas explorar ou favorecer a prostituição é crime (o
Celso Galli Coimbra que me corrija se eu estiver errado), ao menos no
papel.

[]s
Ronaldo




SUBJECT: RES: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2002 10:15

> De: Sérgio Taborda
>
> Resumindo, é irrelevante se a astrologia é ou não correcta.
> Ela deve ser regulamentada!

Não, não pode! Se regulamentada pode ser ensinada na escola pública
em todos os níveis, pode ser sujeito de consultoria com dinheiro
público, etc. Se algum panaca quer gastar toda sua fortuna com seu
próprio dinheiro, que seja! Mas não se pode admitir que seja
assim com o dinheiro do contribuinte.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Ativismo sobre o Projeto de Lei 43/2002
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 11:05

Quero me dirigir de maneira séria aos interessados desta lista.

Temos um projeto de lei, não sei se alguém aqui sabe como ele está tramitan=
do, quando vai ser aprovado, que recursos nele cabem.

Temos como fazer recursos a uma lei? Alguém sabe sobre o assunto? A Socieda=
de de Astrônomos sabe como proceder? Se alguém está entrando com uma medida =
legal, favor avise a lista!!

Não precisamos necessariamente querer vetar a aprovação do projeto de lei. =
Temos que pegar uma cópia integral do que está tramitando no senado e estuda=
r a possibilidade de modificações.


Temos que exigir:

- que sejam estabelecidas responsabilidades à profissão do astrólogo.
- interferir no que diz respeito ao dinheiro público.

Mas antes temos que ler esse projeto de lei e sabermos como e quando podere=
mos interferir. Esse é o "due process of law" e não podemos passar por cima =
disso. Faz favor, respeitem o Direito e os advogados! Temos que usar as arma=
s que nos deram.

Eu estou nesse momento verificando as páginas do governo e mandando e-mails=
. Será que alguém poderia me ajudar a fazer isso também?

Até agora eu notei que está todo mundo reclamando do projeto no lugar errad=
o e da maneira errada. O "due process of law", devido processo legal, não é =
esse.

Espero que tenha gente séria por aqui e não apenas gente querendo "meter o =
pau" na astrologia usando a mídia, usando sensacionalismo. O Ratinho também =
usa muito sensacionalismo na televisão mas até hoje nada fez de efetivo cont=
ra a criminalidade.

Atenciosamente,

Aline R. Walkoff
ICQ 32354298






SUBJECT: O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 11:36

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu


> Existem mais escolas astrologicas do q.
> escolas psicanaliticas.

Manuel: Mas talvez não tantas quanto as escolas cosmológicas aceitas
pelo "establishment" científico e as interpretações científicas da
mecânica quântica.

> Mas nada disso salva o fato de se propor a regulamentacao
> de algo q. simplesmente nao funciona.

Manuel: De um certo modo, a astrologia funciona sim: como remédio
para aliviar o medo (dos que nela crêem) da imprevisibilidade e da
falta de sentido, medo este muitas vezes paralisante.

É este medo da aleatoriedade que faz as pessoas identificarem
regularidades que não existem.

As pessoas acreditam no que as faz sentirem-se bem, acreditam porque
se sentem bem em acreditar. (cenestesia positiva ou bem-estar, eis a
razão-de-ser de todas as crenças.) Infelizmente, a verdade nem sempre
nos faz sentir bem. Com freqüência a verdade dói, incomoda, é causa
de desconforto. Por isso que é comum haver um divórcio entre crença e
evidência. E é também por isso que, lamentavelmente, a ciência só
muito precariamente atende a essa necessidade humana de mitigar o
medo do absurdo.

[]'s
Manuel Bulcão




SUBJECT: De raspao
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 12:19

Parece q. um asteroide de uns 50 a 120 metros
de diametro passou 'raspando' - uns 120.000 km
de distancia da Terra (a Lua fica a uns
380.000 km).

Close Call
http://solarsystem.nasa.gov/whatsnew/pr/020620B.html

Asteróide passa a 120.000 km da Terra
http://www.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u6667.shtml

Fazendo aqueles calculos inuteis:

considerando-se um diametro medio de
85 m, com formato mais ou menos esferico,
teremos um volume de cerca de 3,2.10^5 m3.
Considerando-se uma densidade media de
4 g/cm3, teremos uma massa total de cerca
de 1,3.10^9 kg.

Como a velocidade media seria de 10 km/s --
10.000 m/s. A energia cinetica do petardo
seria de: 6.10^16 J, algo em torno de 10 megatons.
A bomba sobre Hiroxima tinha cerca de 13 *quilo*tons.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Eduardo Guéron <dgueron@mailbr.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 12:38

>

Uma pequena pergunta infame e ignorante, Padre é uma profissão regulamentada?





SUBJECT: Re: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist + Sergio
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2002 12:44


Sinto Sérgio, discordo veementemente de seu modo de pensar sobre a Ciência.
Vc está confundindo o 'alvorecer de uma teoria' com um tema já sedimentado dentro da comunidade.
Se a Astrologia fosse uma técnica nova, engatinhando, pedindo experimentações, solicitando confirmações de tal e qual previsão, delimitando problemas a serem investigados, criado conceitos a serem postos à prova, previstos fatos até então ignorados etc., sem dúvida tal 'conhecimento emergente' deveria ter todo respaldo da 'máquina científica'.

Mas, não é o caso.
Quando estive na Faculdade a Astrologia não pertencia a qqer grade curricular, nunca um professor de astronomia citou a astrologia como recurso a ser usado ou investigado. Quando aprendi as ressonâncias da bobina de Tesla e todo seu aparato técnico, nenhum professor meu citou a existência da 'máquina kirlian'. Ainda depois, ao estudar a magnetohidrodinâmica, em lugar algum encontrei referência à colocação de ímãs ao redor de bujão de água como terapia, ou ímãs próximo a tanques de combustíveis (nem mesmo no curso de termodinâmica!). Os exemplos perdem-se de vista; nem mesmo o Prof. Caio Prado Jr. em suas belíssimas aulas de história jamais citou a colocação de bananas sob uma pirâmide para melhor conservá-las, ele sempre recomendou a geladeira. Nenhum professor de física jamais justificou um fenômeno dizendo 'porque deus quis assim', era sempre uma trabalheira mental danada até chegar à diferencial da função em questão.

Vejo-me agora, após suas observações, como um tolo.
Deveria eu, durante as aulas de astronomia, parar a aula, e indagar do professor porque não está falando nada de astrologia 'cujo estudo profundo tantos benefícios trouxe à humanidade'; deveria eu ter brecado a aula de circuitos elétricos com o Prof. Orsini e pedir maiores explicações sobre a as maravilhas da máquina Kirlian e suas interações com a psicanálise; deveria eu ter interrompido a aula de termodinâmica e colocado as impressões sobre a eficiência dos ímãs nas canalizações de combustível que não aparecem nas deduções de Carnot. Como Carnot pode errar tanto!
Deveria eu ter brecado as aulas de química e de resistência dos materiais e interrogado sobre o encurvamento de talheres; nos conceitos básicos de biologia acreditava muito em meu professor, hoje vejo que ele nada sabia, pois jamais falou sobre a disposição geométrica dos 'búzios e todas suas implicações.

O aluno de hoje, assim como eu, não sabe as bases profundas da astrologia, nem das cartas de baralhos, nem dos búzios, nem das máquinas kirlian, nem da magnetohidroterapia, nem da astrologia quântica, nem da homeopatia, ........; somos uns imbecis. Deixamos que nos ensinassem um monte de besteiras científicas, cujos princípios pecam por uma fragilidade ímpar, por coisas sem nexo como o 'princípio da inércia' e nos desviaram do caminho correto dos bons ensinamentos dos conhecimentos acima. E há gente que considera isso tudo uma fraude, mesmo sem saber as belezas ocultas em seus ensinamentos. Coitados!

Ora Sérgio, ora direis ouvir estrelas!

[]'
Léo
=================




-----Mensagem Original-----
De: Sérgio Taborda
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: segunda-feira, 24 de junho de 2002 19:26
Assunto: Re: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist




>Caros todos,

>Como observador dessa lista por um tempo relativamente longo venho declarar
>meu espanto com a defesa veemente da regulamentação da astrologia por
alguns
>participantes desta lista e com a polêmica toda gerada sobre o assunto. Não
>me espantaria tanto se se tratasse de uma lista de ocultismo, mas aqui...
>Francamente!

Isso mostra a sua curto horizonte. Quanto a regulamentar, qq actividade
economica deve ser regulamentada. É a forma de evitar fraude, proteger os
interesses dos consumidores, e dos profissionais da area. Independentemente
de acreditar ou não, uma actividade regulamentada tem de prestar contas dos
seus actos, enquanto uma que não o seja não tem.
Ninguem está pedindo nem propondo que se obrigue ninguem a aceitar a
astrologia, assim como a regulamentação sobre o direito ao agrupamento (não
me lembro de qq é a palavra tenica) não obriga a que frequentemos todos no
mesmo café, nem obriga que estejamos filiados em nenhuma religião.
É bem diferente defender uma regulamentação e defender uma lavagem cerebral.
E o que se está propondo é apenas uma regulamentação, um controlo. Para que
as fraudes sejam detectadas e punidas. Aliás, se não me engano, se a
actividade não estiver regulamentada , tecnincamente não ha fraude.

>Supostamente os senhores todos acreditam mais na ciência

Eu não sou cientifista. A ciencia não é a minha religião, e nada me obriga a
"ACREDITAR" na ciencia.

>Por fim, e antes que alguma viúva da liberdade-de-pensamento-místico
>sinta-se agredida em seu direito de fazer vuduzinhos de mim, esclareço que
>esta lista deveria propagar ciência (pelo menos foi por isso que ingressei
>nela anos atrás) e não defender o direito à charlatanice.

Mas o que está em causa é exactamente isso. O fraco pensamento cientifico
que as pessoas têm, em especial os auto-doniminados cepticos que são os
primeiros a dizer que a astrologia é uma fraude, mas que quando interrogdos
demonstram não saber sequer o que é astrologia.
É o mesmo que eu dizer que um zindogoing é uma fraude, sem saber o que é .
Que raio de pensamento cientifico é esse ?

Depois são os textos de apoio da causa. completamente acriticos e um deablar
frenéticos de coisas consideradas como provas de que a astrologia não
funciona. Os teste foram mal feitos. O seus resultados não têm qq
significado cientifico.Mas nigneum critica isso... não dá geito...

Depois são os cepticos que dizem defender a ciencia a cima de tudo, mas na
realidade o que defendem é a crendice em determinadas opiniões, que como
opiniões são tão boas ou tão mas como qq outras. Mas estas são especialmente
más , pq normalmente o ceptico diz " É Falso" antes de ouvir a pergunta.

A primeira regra da ciencia é IMPARCIALIDADE. E não vi nenhuma nos textos da
STR , nem dos defensores da não regulamentação (não da lavagam cerebral como
vc parece achar). Pior que isso é fazendo juizos proprios sem qq base ou
sustentação documental. (como por exemplo o que a astrologia se basearia na
influencia gravitacional dos planetas )

Depois vem a INFORMAÇÂO.
Antes de proferir uma opinião o cientista é obrigado a informar-se. Recolher
informação.
Um passo simples que os pseudo-cepticos acham ter cumprido lendo meia duzia
de palermices que alguem escreveu.

O ataque é portanto ao charlatanismo sim, mas das duas partes e não só duma
como faz a STR.
E a defesa é sim da ciencia. Do rigor, da imparcialidade e aciam de tudo da
informação.

Existe muitas pessoas que se dizem astrologas e fazem taôt por exemplo. Isso
não é tolerável.
Um astrologo real tem uma ética e um método. E quem souber um pouco de
astrlogia facilmente descobre um charlatão (são aqueles que falam muito e
dizem pouco).
Os astrologos não querem uma Ordem de Astrologia pq têm medo. Além disso,
tecnicamente não é facil coadunar as várias teorias modernas da astrologia.
Pelo que sempre deveria ser identificado o tipo de astrologia que o
astrologo pratica, descrevendo o seu método passo a passo. Para que a
pessoas não comprasse gato por lebre. Tal como um médico.

A questão da educação popular é uma simples fálacia , pois se ela não é
educada em medicina e gasta milhares em medicos e medicamentos. Ela não tem
obviamente obrigação de saber medicina e sempre estará à mercê de médicos
incompetentes, ou com poucos escrupulos.
É por isso que a actividade está Regulamentada.

Quanto à lavagem cerebral que a medicina ocidental é a melhor que existe ,
poupem-me.
Quando provarem que é a melhor, eu aceitarei o argumento. Até lá o argumento
que deveriamos ir ao médico pq é "ciencia" nada mais é que um acto de fé de
um cientifista

Resumindo, é irrelevante se a astrologia é ou não correcta. Ela deve ser
regulamentada!
E tanto mais deve ser regulamentada quanto mais se achar que existe fraude
nessa actividade.
E por isso comecei por dizer que não percebo que se tome uma posição
contraditoria em que se acha que ha fraude mas que não se faz nada para a
evitar e se pensa utopicamente que a "educação" resolve o problema. Utopia
tb não é ciencia, e eu sou muito ceptico em relação a q algum dia seja..

Sérgio




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SUBJECT: Desabou!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2002 13:22


-----Mensagem Original-----
De: diogobcarneiro@globo.com
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: terça-feira, 18 de junho de 2002 17:06
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.

E-mail: diogobcarneiro@globo.com
Nome: diogo borges carneiro
Cidade: Castanhal
UF: PA
Nível de Escolaridade: Médio
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 05
Dúvida/Sugestão: ola , eu gostaria de saber a seguinte questão : se a água se encontra nas nuvens em goticulas de gelo, por estarem abaixo de zero , por que as nuvens não desabam na gente?


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SUBJECT: Cheiro
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2002 13:22


-----Mensagem Original-----
De: diogobcarneiro@globo.com
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: terça-feira, 18 de junho de 2002 17:11
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.

E-mail: diogobcarneiro@globo.com
Nome: diogo borges carneiro
Cidade: Castanhal
UF: PA
Nível de Escolaridade: Universitário
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala dos links
Dúvida/Sugestão: a luz e o som são ondas , um eletromagnética e o outro mecanico , gostaria de saber qual a natureza do cheiro?????


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SUBJECT: Ponto e linha
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2002 13:23


-----Mensagem Original-----
De: tatianesk8@aol.com
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: terça-feira, 18 de junho de 2002 19:18
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.

E-mail: tatianesk8@aol.com
Nome: tatiane
Cidade: Brasilia
UF: DF
Nível de Escolaridade: Médio
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 01
Dúvida/Sugestão: Tenho que fazer uma pesquiza sobre "Ponto e Linha", para a aula de artes plásticas só que não achei nada teorico falando a respeito, você poderia me ajudar?


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SUBJECT: Re: acupuntura - p/Alexandre Medeiros
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 13:46

--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> <alxmpub@u...> escreveu
> > Quanto a acupuntura ainda há muita controvérsia. Parece
> > que funciona em casos muito específicos. Duvidar de sua
> > eficácia é igualmente razoável.
>
> Manuel: Funciona para aliviar dores neuropáticas.

Talvez tto qto um copo de agua com acucar bem aplicado.
Os indicadores sao no minimo controversos.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: A energia sumiu!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2002 13:48

Explicar prá ele que a energia se consome no instante da descarga de q (mesmo que parte dela seja irradiada sob a forma de ondas eletromagnéticas) não há problema. O problema é o 'tempo de troca de informação' que ele não entende. É o velho problema de "se a Terra misteriosamente desaparecer, quanto tempo depois a Lua ficará sabendo disso e sai de sua órbita (sem girar) pela tangente". A astrologia leva esse tempo em consideração em suas 'influências'?

[]'
Léo
=======================
-----Mensagem Original-----
De: emalamud@hotmail.com
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 20 de junho de 2002 00:03
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.

E-mail: emalamud@hotmail.com
Nome: Erico S. T. Malamud
Cidade: Florianopolis
UF: SC
Nível de Escolaridade: Universitário
Profissão: Hobbista
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 01
Dúvida/Sugestão: Primeiramente gostaria de parabeniza-los pela iniciativa do site ! Muito bom ! Parabens. Caro professor, tenho uma dúvida quanto a area elétrica.Sei que o trabalho para trazer uma carga q do Infinito até certo ponto, fica armazenado em energia potencial elétrica em um campo. Imagine então duas cargas puntiformes q e q´de mesma polaridade. Imagine que elas deram um compo eletrico forte. Entao ao trazer a carga q´do infinito até o ponto P, terei então armazenado o trabalho em energia Potencial Elétrica no campo gerado por q e q'. Minha dúvida é oque acontece se este campo elétrico, causado por q deixa de existir. Por exemplo, eu ligo q a terra , ou a outra esfera de carga contrária. q´ só saberá que o campo não mais existe em um tempo t=l/c,onde l é a distancia entre as cargas e c é a constante de propagação da luz no vácuo. Significa que a energia não foi gasta por q na hora que eu a descarreguei. Cade esta energia ? Obrigado pela atenção Erico


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist
FROM: Luna Bay Soluções Empresariais <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2002 13:48

Olá Colucci,

Alguns outros que têm porto seguro em listas céticas também acabaram por
entrar aqui, só para ver no que dá! :)) Confesso que estou espantado. Na
SBCR eu encontrei defensores da homeopatia e da acupuntura. Da astrologia,
nunca.

Uma das coisas que diferencia os astrólogos dos outros ocultistas é que os
primeiros reinaram nas universidades até o final da Idade Média, quando
foram solenemente expulsos pela ciência moderna. Há entre eles uma mágoa
não resolvida em relação ao meio universitário e eles estão totalmente
empenhados no movimento de volta. Parece que estão conseguindo. Na França
já deu certo (e em Sorbone, aquela do FHC!).

Finalmente, eu não acho que o tom da sua carta se deva somente a questões
de estratégia. O fator principal é que esse é o seu estilo, o qual eu
invejo! Eu gostaria de poder escrever assim, mas geralmente só saem coisas
do tipo "Sr. Reitor", hehe...

[ ]s

Alvaro



> Parece que os descontentes das listas céticas acharam um
> abrigo seguro aqui no Ciencialist, apesar da moderação do democrático
> terra-redondiano Brudna.






SUBJECT: Advinhem!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2002 13:56


-----Mensagem Original-----
De: lucianonasc@ig.com.br
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 20 de junho de 2002 11:06
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.

E-mail: lucianonasc@ig.com.br
Nome: Luciano
Cidade: São José dos Campos
UF: SP
Nível de Escolaridade: Médio
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 05
Dúvida/Sugestão: Preciso calcular a altura para soltar um peso que chegue ao solo com massa de 22 kgf e velocidade de 29 km/h. Como fazer? Existe algum site onde eu possa simular este movimento? Aguardo sua resposta o mais urgente possível. Obrigado. Luciano


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SUBJECT: Ola geofisicos!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2002 14:04


-----Mensagem Original-----
De: camilla.cabral@bol.com.br
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: sábado, 22 de junho de 2002 21:40
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.

E-mail: camilla.cabral@bol.com.br
Nome: Camilla
Cidade: Recife
UF: PE
Nível de Escolaridade: Básico/Fundamental
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 01
Dúvida/Sugestão: Já procurei muuuuuuuito e não consigo encontrar a resposta da minha pesquisa. Me ajude se possível. Eu gostaria de saber quais são as seis correntes marinhas e as características de cada uma. Se tiver a resposta, me envie de preferência até o dia 23/06/02 Obrigada


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SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 14:45

--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> Uma ilusão não é necessariamente uma fraude, e exercer uma
> atividade fundada em juízos falsos não é charlatanice quando quem a
> exerce não sabe de ou não acredita em sua falsidade. Nós, que
> somos esclarecidos, devemos por isso mesmo ser também justos.

Isso nao e' justificativa para a aceitacao legal de
uma atividade.

Existe o dolo e a culpa. A pessoa pode acreditar piamente
em uma pratica, isso nao faz dessa pratica algo aceitavel
(nao q. automaticamente torne isso inaceitavel tbm).

Fato: astrologia nao funciona -- nem como predicao de
datas e locais propicios para qq coisa, nem como caracterizacao
de personalidades, tendencias e afinidades pessoais, institucionais
ou que mais.

Seria declive escorregadio se se dissesse q. a regulamentacao
da astrologia leva 'a regulamentacao de qq outra bobagem sem
qq embasamento fatual consistente. Mas o q. se questiona e'
o embasamento logico da justificativa de sua regulamentacao.

Nao pode ser simplesmente para o controle pelo estado de uma
atividade -- isso e' possivel mesmo sem regulamentacao, alem
disso e' uma atividade enganosa, quer consciente, quer inconsciente.

Por q. nao se regulamenta a profissao de batedor de carteira?
"Por q. e' um crime." Oras, e se nao fosse? Valeria sua
regulamentacao? Jogo do bicho tbm nao e' crime, e' apenas uma
contravencao. E contravencao era a astrologia e outras mandingas
divinatorias ate' uns meses atras. Nao se regulamenta a
profissao de batedor de carteira porq ela e' uma atividade lesiva.
A astromancia (vulgo, astrologia) tbm e' lesiva, nao deveria ser
regulamentada.

> Mas devemos proscrevê-la por isso?

Combater a regulamentacao nao e' o mesmo q. proscrever.

Repito:

COMBATER A REGULAMENTACAO NAO E' O MESMO QUE PROSCREVER.

> submetê-las ao controle do Poder Público de modo que o risco de
> danos para os que utilizam esses serviços e para terceiros
> envolvidos possa ser diminuído.

Simplesmente nao vejo nada q. uma regulamentacao promova q.
nao se possa fazer com uma fiscalizacao sem essa regulamentacao.

> Pois, se por um lado o reconhecimento oficial dessas
> atividades confere aos seus profissionais alguns direitos, por
> outro lado outorga-lhes obrigações para com seus clientes e para
> com o Estado, dentre as quais a de pagar impostos, contribuindo,
> desta forma, para a cobertura do custo social de sua liberdade.

Regulamentada ou nao qq ganho acima de um certo valor
deve ser declarado e, portanto, pagar impostos.

Se essa logica valesse por si so', bastaria regulamentar a
profissao de traficante de drogas. A droga tem q. ter
origem certificada, com qualidade garantida, nao pode ser
vendida para menores de idade, os trabalhadores tEm q.
ter carteira assinada. Imagine a grana q.
isso nao geraria de impostos. E a seguranca para os usuarios
de droga q. nao iriam mais se arriscar com produtos misturados
com cimento, talco, farinha e outras porcarias, nem ter q. se meter
em becos escuros ou serem estorquidos por policiais corruptos.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Por Astrologia sim, Copromancia nao?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 14:53

Essa pergunta e' para os q. defedem a regulamentacao
da profissao de astrologo, mas acham q. a astrologia
nao funciona do modo como os astrologos dizem q. funciona.

Por q. nao a Copromancia?

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: RES: [ciencialist] RES: Ceticos ao ceticismo
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2002 15:16

> De: Silvio Cordeiro
>
> A toda essa perguntação unguibus et rostro do celso: a quem interessa?
>
> Qual a relação entre o cuco e as cartas?

Hmmm. Sei lá.
***
Celso, a pergunta foi pra vc, o que vc diz?

[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2002 15:42

> De: Manuel Bulcao
>
> Manuel: O meu espanto é com o modo inapropriado com que alguns
> apologistas do pensamento lógico e da razão combatem a regulamentação
> pelo Estado da prática de crenças mágicas e irracionais. Valem-se de
> argumentos viciados, falaciosos, baseados em pré-julgamentos, isto é,
> argumentos que não respeitam as regras daquilo que pretendem
> defender. Francamente, é isso que me preocupa e me faz perder a
> esperança numa sociedade organizada sob a égide da razão.
>
> Os sofismas mais comuns que observei foram: "generalização
> precipitada", "declive escorregadio", "evidência anedota"
> e "chamamento à emoção". A quem combate o pensamento mágico em nome
> da lógica, o mito em nome da razão, aconselho: da próxima vez que
> expulsar pela porta da frente de sua própria casa o sapo do
> irracionalismo, não se esqueça de manter fechada a porta dos fundos.

Manuel, tô te estranhando. Não viaje, não tergiverse, não procure
subterfúgios, não nos dê as costas. Você seria extremamente útil
se ajudasse a melhorar o texto do protesto afastando as falácias
que diz ter encontrado. O protesto é valido, honesto,
independentemente de quem assina. Pode mesmo merecer uma reforma,
mas não o paredão de fuzilamento.

> Uma ilusão não é necessariamente uma fraude, e exercer uma atividade
> fundada em juízos falsos não é charlatanice quando quem a exerce não
> sabe de ou não acredita em sua falsidade. Nós, que somos
> esclarecidos, devemos por isso mesmo ser também justos.

O praticante ainda que aja de boa-fé, exerce uma atividade
perniciosa.

> Se dissessem que a prática de doutrinas baseadas em juízos
> irrefutáveis constituem um campo fértil para a charlatanice, eu de
> pronto concordaria. Mas devemos proscrevê-la por isso? Não, por não
> haver uma relação necessária entre pseudociência e charlatanismo e,
> também, porque a Constituição do País (constituição de um Estado
> laico e liberal) assegura as liberdades individuais de crença e de
> ofício. O que fazer, então? Não é uma estupidez achar que o Estado
> deva regulamentar essas atividades, quando o que se pretende com tal
> regulamentação não é promovê-las (e me parece que no projeto de lei
> do Sr. Artur da Távola está implícita a intenção de promoção), mas
> submetê-las ao controle do Poder Público de modo que o risco de danos
> para os que utilizam esses serviços e para terceiros envolvidos possa
> ser diminuído. Pois, se por um lado o reconhecimento oficial dessas
> atividades confere aos seus profissionais alguns direitos, por outro
> lado outorga-lhes obrigações para com seus clientes e para com o
> Estado, dentre as quais a de pagar impostos, contribuindo, desta
> forma, para a cobertura do custo social de sua liberdade.

Ninguém disse para proibir.

Não se trata de tolher a liberdade, mas de se institucionalizar uma
fraude. Além disso, permite que seja ensinado em escolas públicas,
do pré ao doutorado! O que é isso!? Permite que os entes públicos
contratem serviços de consultoria astrológica. Se o particular
quizer torrar sua fortuna com isso, que seja, mas não o Estado.
É como se o dinheiro do contribuinte estivesse sobrando, jorrando em
cântaros pelo ladrão. Também legaliza a discriminação na contratação
de mão de obra, tanto pública, quanto privada. Enfim, é um desserviço à
sociedade. O reconhecimento oficial garante todos esses privilégios.
Você concorda com isso?

Não é o caso para se ficar em cima do muro. Temos de agir.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Rafael Oliveira <espacial2br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 15:56

Amigos. Na discussão da astrologia esta os que defendem o direito e a liberdade no nosso país e os que defendem a luta contra a astrologia por crerem ser esta maléfica a sociedade.
Então eu proponho o seguinte:
1- Nem todos os astrologos são charlatões; sugiro uma comissão nacional para regulamentar a profissão de astrologo e bloqueando ao máximo a atuação dos estelionatarios.
2-fiscalização das autoridades competentes para que as liturgias e diretrizes não se modifiquem ao sabor das massas para manter a ordem e a razão sobre este assunto o que também impedirá o crecimento de estelionatarios .
Rafael Oliveira.

Rafael Oliveira <espacial2br@yahoo.com.br> escreveu:
Rafael diz:
Acho que impedir que uma crença religiosa seja censurada por causa das crenças dos céticos que isso fará mal aos consumidores é uma abitrariedade na qual se esta tirando a liberdade das pessoas. E não se esqueçam amigos que as práticas liturgicas estão asseguradas neste país.

Fernanda Sais <lifer@iconet.com.br> escreveu: Olá Alberto,

Este seu e-mail acaba de me dar o mote para a síntese do que pensei logo
que vi o informe da STR sobre o assunto: não se trata de defender ou não a
regulamentação de atividades como a astrologia, mas sim de reconhecer que
se está sendo cogitada é por um status que essa atividade já tem perante a
sociedade. Se há algum interesse em modificar esse status, certamente o
meio mais adequado não é a "força" (protestando contra a regulamentação da
profissão, como que para "marcar presença") mas possibilitar uma liberdade
*significativa* de escolha. Digo uma liberdade significativa porque alguma
liberdade já se tem, mas parece que um dos critérios para "medirmos" a
nossa liberdade pode ser os meios de que dispomos para decidir o que fazer
ou em que acreditar. Que se defenda a bandeira de que cada pessoa deva ter
uma formação que a torne mais crítica é louvável; mas defender uma crença
como um "mal", que deve ser simplesmente afastado, argumentando que as
pessoas não têm condições de se defender dele soa meio esquisito para mim.

[]'s

Fernanda

PS: Já vinha me questionando sobre isso há um certo tempo, e me dei conta
do que diz sobre a "ceticomancia"... a propósito, uma mensagem sua na
livres-pensadores me ajudou bastante a refletir a respeito. Acabei me
descadastrando de todas as listas céticas de que participava...


----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 5:24 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


> Olá Fernanda
>
> Assino embaixo do que você escreveu. Aliás, quero crer que já afirmei
aqui
> na Ciencialist que "o buraco é mais embaixo" (essa frase é da Erundina) e
> esses falsos céticos que vivem por aí estão meramente colaborando com o
> governo em sua política de manutenção da mediocridade. Astrologia, assim
> como as outras "mancias" aqui referidas, combate-se com educação. Não
> obstante, pelo que tenho notado, pouquíssimos "céticos de carteirinha"
estão
> preocupados em retirar a população da mediocridade. Querem tirar o pouco
que
> eles têm (liberdade de crença) e não dar nada em troca. Está na hora de
> acabar com essa desfaçatez tão ou mais deletéria para a população humilde
do
> que quaisquer das "mancias" que eles atacam sem conhecê-las na
profundidade.
> Abaixo a "ceticomancia"!
>
> Em tempo: Não sou a favor da regulamentação das "mancias" e sim a favor
da
> educação do povo. Afinal, para os que não sabem, estamos vivenciando a
> "década da educação", algo que começou em 1997 por força de lei (LDB-96).
> Que se cumpra então a LDB e/ou que se promovam movimentos em favor desse
> cumprimento, pois cinco anos já passaram e... até agora nada.
>
> [ ]´s
> Alberto
> Quem se diz cético com relação àquilo que ignora, na realidade é
ignorante
> com relação ao ceticismo que professa.
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
>
> ----- Original Message -----
> From: "Fernanda Sais" <lifer@iconet.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, June 22, 2002 4:32 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
>
> > Segundo o Aurélio:
> >
> > charlatanismo:
> > 1. Qualidade, ação, modos ou linguagem de charlatão; charlatanismo,
> > charlatanaria.
> >
> > charlatão:
> > 1. Vendedor público de drogas, cujas virtudes apregoa com exagero.
> > 2. Explorador da boa-fé do público.
> > 3. Impostor, embusteiro, trapaceiro.
> >
> > Essa coisa de interpretações é mesmo um perigo. Quando se considera que
> > disseminar crença em "bobagens" é embuste e oferecer serviços nessas
áreas
> > é coisa de impostor, de fato a astrologia é charlatanismo. Mas isso só
do
> > ponto de vista de quem não acredita na eficácia da coisa, mais do que
> isso:
> > de quem tem certeza que o negócio não funciona mesmo. Mas o que a STR &
> > Cia. não estão considerando é que as pessoas que utilizam os serviços
> > astrológicos aceitam as regras do jogo, por isso é muito difícil dizer
que
> > estejam sendo de fato enganadas. Quando vão atrás de um astrólogo não
> > exigem argumentação científica a favor da eficácia da astrologia, ao
> > contrário: querem ouvir elocubrações místicas mesmo - há até análise da
> > personalidade com base em vidas passadas, se me lembro bem. E como este
é
> > um país onde há liberdade de crença... (ainda bem!)
> > A classificação de charlatanismo parece ser mais aplicável a casos de
> > médicos que excercem a atividade ilegalmente (caso onde a pessoa
contrata
> > um serviço esperando do profissional uma habilitação que este não tem,
mas
> > faz de conta que tem), por exemplo.
> >
> > []'s
> >
> > Fernanda.



SUBJECT: c�lulas tronco
FROM: Rafael Oliveira <espacial2br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 16:07



Pessoal ! Vejam isso. Como o eterno estudo contra dogmatismo
científico deve ser combatido como também o dogmatismo religioso.
Rafael Oliveira
AMERICANOS ENCONTRAM CÉLULAS ADULTAS QUE DÃO ORIGEM A QUALQUER OUTRA
Uma célula adulta humana encontrada na medula óssea é capaz
multiplicar-se
por tempo indeterminado em laboratório, sem envelhecer, nem adquirir o
aspecto de células de um tecido em particular, como pele, sangue ou
ossos.
O comportamento é típico das almejadas células-tronco embrionárias -
das
quais formam-se as células de todos os órgãos. A descoberta reforça a
possibilidade de, no futuro, produzirem-se tecidos e órgãos de
reposição
dispensando-se essas células de embriões - ou seja, sem ter que
produzir
embriões para isso, recorrendo à clonagem para evitar rejeição, e sem
ter
que destruir os embriões produzidos. Segundos os pesquisadores que
encontraram essa célula adulta multipotente, sua equivalente nos
camundongos já demonstrou a capacidade de transformar-se em qualquer
tipo
de célula do organismo quando se estimula isso.
http://www.baguete.com.br/Ciencia.asp?ID=169423






COMPARTILHANDO - Uma família de pastores na INTERNET.
Fundada em 26 de maio de 2000, esta lista
tornou-se parte de nossas vidas.
SEJA DEUS ENGRANDECIDO ETERNAMENTE!!!






---------------------------------
Copa 2002
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SUBJECT: Regulamentacao ou Criminalizacao? (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 16:18

Oi,

Takata escreveu:

> Continuo sem saber o q. "liberdade de
> pensamento" tem a ver com "regulamentacao
> da pratica astrologica".

Manuel: O problema é que há quem combata a regulamentação de tal
prática com o argumento de que a astrologia (e todas as "mancias") é
algo mais que ilusão: é charlatanice, isto é, uma fraude montada, e
que, por conseguinte, a venda pelo astrólogo de seus serviços é um
ato mediante o qual se obtém vantagem patrimonial em prejuízo
alheio, induzindo e mantendo em erro alguém mediante ardil. Ora,
isso é um crime doloso. De acordo com essa ótica, todo astrólogo é um
estelionatário e o questionamento da astrologia um problema policial.

Mas, e se a astrologia for apenas uma crença que pode ou não ser
usada com má-fé? Neste caso, a criminalização da prática astrológica,
o anseio e a ameaça de punição, a conversão do interlocutor crente-
praticante em réu (ao qual, amiúde, sequer é dado o benefício da
dúvida) e da discussão sobre essa disciplina em interrogatório
criminal com vistas a desmontar fraudes e desmascarar trapaceiros --
em suma, essa maneira policialesca de contestar crenças (que objetiva
menos a persuasão e mais a dissuasão pelo medo) não se traduz, na
prática, em cerceamento da liberdade de pensamento?

E quando se estigmatiza como fraude -- "pela qual se pune" -- não só
uma crença, mas toda uma categoria de crenças, ou mesmo duas
(as "mancias" e as crenças pseudocientíficas), quais as conseqüências
disso para a liberdade de crença?

[]'s
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: [ciencialist] Texto aberto aos ceticos de carteirinha
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2002 16:26

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Monday, June 24, 2002 11:43 PM
Subject: [ciencialist] Texto aberto aos ceticos de carteirinha

> Esses terráqueos me transtornam. Novamente usaram meu santo nome em
> vão/fresta.

Perdoai-os(nos). Eles (nós) não sabem(os) o que falam(os).

> E dizer que ainda há ciencialisteiros que não sabem o endereço do
> Imperdível!!!

Alienados há em toda parte, até mesmo aqui na Ciencialist. Aos incrédulos
e/ou céticos: Não deixem de clicar em
http://ecientificocultural.com/ECC2/InfEcc/Leo.jpg . Notar que a marca
assinalada (1500000) já foi ultrapassada em mais de 160000 acessos. Para
conferir dirijam-se a http://www.feiradeciencias.com.br (nada como adotar o
método científico-experimental - e com isso melhorar a estatística do Léo).

> Creio que isso dissipa a dúvida mesquitiana.

Muito mais do que isso, após ler a Sua divinal mensagem entrei em catarse
seguida de um verdadeiro nirvana. Que o Newton me perdoe mas estou
levitando no espaço-tempo de Einstein tal e qual uma onda de De Broglie.

[ ]´s
Alberto
Ex-Pretenso Cavaleiro do Apocalipse Quântico,
agora Iluminado pela msg do Léo
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Ciencia e educacao
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2002 16:48


Para os céticos com relação ao papel da educação e/ou com relação à
responsabilidade social da elite universitária, sugiro que leiam o texto de
Elaine Tavares a comentar a palestra de Glaci Zancan na UFSC.
URL:
http://200.177.98.79/jcemail/Detalhe.jsp?id=3014&JCemail=2061&JCdata=2002-06
-25

Observação: o link acima provavelmente sairá cortado em seu computador.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: [ciencialist] acupuntura - p/Alexandre Medeiros
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2002 17:17

----- Original Message -----
From: "manuelbulcao"
Sent: Monday, June 24, 2002 7:52 PM
Subject: [ciencialist] acupuntura - p/Alexandre Medeiros

"Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de," escreveu

> Quanto a acupuntura ainda há muita controvérsia. Parece
> que funciona em casos muito específicos. Duvidar de sua
> eficácia é igualmente razoável.

Desconheço os segredos da acupuntura e não gosto de ser espetado mas esse
pensamento pode ser adaptado para algo que julgo conhecer um pouquinho (não
muito, mas dá para o gasto e também para infenizar a vida de alguns
fanáticos pelo assunto):

"Quanto a física moderna ainda há muita controvérsia. Parece que funciona em
casos muito específicos. Duvidar de sua eficácia é igualmente razoável."

[ ]´s
Alberto
Pretenso Cavaleiro do Apocalipse Quântico
novamente em ação
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: [ciencialist] Protesto Contra a Astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2002 17:38


> Mas meu caro, a astrologia não parte dessas permissas. Seu juizo é errado,
e
> ele sim está partindo de ideias falsas.

>A astrologia não parte da premissa de que alguns planetas influenciam
>na personalidade das pessoas?

NÃO!!!
A astrologia parte do principio que a localização de certos astros , e não
só, num dado momento podem , quando intrepretadas essas posições, revelar a
personalidade da pessoa.

Revelar e não Influenciar.
Quando se diz que Mercúrio influencia os negocios , por exemplo, isso
significa que o Arquétipo chamadao Mercurio rege as intrepretações que
tenham a ver com negocios.
E NÂO significa que o planeta mercurio, por alguma força ou energia
mistica, faz com que os negocios se realizem ou não.

A ideia é de correlação e não a de causa efeito.
Aliás, os aspectos astrologicos (angulos entre as posições dos astros , das
casas ou de pontos relevantes) mostram bem que não é inerente nenhuam
relação de causa-efeito.

> É claro que sim. Francamente, vc é
>que pelo jeito só sabe dizer: "vcs não sabem nada de astrologia" e ponto
>final.

É claro que não. E obviamente vou continuar a pensar assim, pois ninguem
mostrou que estou enganado. Pior, ninguem mostrou que está certo, defendendo
que "a astrologia defende que os planetas influenciam as pessoas".
Se fosse assim, como se explica que em astrologia se use a Lua Negra e os
Nodos da Lua ( que correspondem com movimentos periodicos retirados do
movimento da lua ) , ou as Partes Arábicas (que são pontos calculados a
partir de formulas e a partir da posição de outros pontos do mapa.) ?
Se o que vc diz, fosse verdade, não seria concebivel que se usassem pontos
que nada têm a ver com astros reais.

> Tlv a astrologia de botequim que vc possa ter lido em revistas cor-de-rosa
> ou as palavras pseudo-verdadeiras de algum artista que apareça na tv o
levem
> a pensar assim. Mas se este é o caso, então , deixe-me que lhe diga, que
> voce pode ser muito ceptico, mas em outro planeta. Pq a primeira regra do
> cepticismo, acho que é a de contar com informação verdadeira.
> Ninguem nunca, jamais, achou que os planetas influenciassem no sentido
> gravitico a personalidade das pessoas.
> Isso é um absurdo.

>Eu não falei isso e acho que ninguém falou. Pra mim vc está distorcendo
>as palavras, se não me engano, do Takata.

Eu peguei na infleuncia gravitica como um exemplo da influencia fisica,
mecanica, electromanética, eu sei lá mais quais, alguns acham que deveriam
ser invocadas para dar à astrologia algum sentido.
Essa necessidade nasce por várias razões. Não vale a pena analizar isso
agora, mas não acho correcto que se pegue em uma suposição falsa para julgar
algo.

>Os astrólogos simplesmente assumem que ALGUNS planetas causam

Errado!
Os planetas não causam. Ele apenas indicam. aliás nem são eles de per si que
indicam , mas o local onde eles estão e a posição relativa com os outros
O mapa astrologico é um oráculo. nunca, em nenhum oráculo, alguams vez,
algum invocou a necessidade de causa-efeito.

>, de alguma forma misteriosa, influenciam na personalidade das pessoas.

Não influenciam a personalidade de ninguem!
Os planetas não vinculam a pessoa a ser de determianda forma.
Ou vc acha que se explodir Mercuro, que rege a inteligencia, todos vamos
ficar burros ?
É claro que não. E a astrologia não defende nenhuma causa-efeito, nenhum
vinculo, nenhuma bijectividade, nenhuma influencia de facto dos planetas.

Repara. A astrologia usa pontos que não correspondem a nenhum corpo fisico.
Como vc acha que se encaixa aqui essa ideia de que a astrologia assume que
os palentas influencia as pessoas ????
É absurdo dizer que a astrologia assume isso quando NÂO assume!!!!

Mas nas vossas cabeças , assume. E o que eu posso dizer, e´que vcs estão
enganados!!!
E estão enganados pq não têm um minimo de informação.

>E isso
>é MENTIRA. A única influência que qualquer planeta pode exercer sobre
>nós é gravitacional,

Isso é o que vc diz. Prove-me que não existe mais nennhuma.

>desprezível e em nada afeta na personalidade de
>ninguém. Tire o planeta Júpiter de órbita e continuaremos vivendo da mesma
forma.

Mas concerteza. E nenhuma astrologo deverá discordar disso.
A questão é que teria de ser encontrado outro astro/ponto astral para
susbtituir no mapa astral Jupiter para efeitos de intrepretação.

>Agora sou eu quem vou perguntar. Me diga quais são as premissas verdadeiras
>na qual a Astrologia está baseada.

Está baseada num método de calculo puramente astronomico das posições de
astros e pontos astrais no zodiaco.
Está baseda na definição e divisão do zoodiaco em 12 partes iguais.
Está baseda em 12 arquétipos básicos.

(Estou obviamente a falar da astrologia ocidental, que assumo que é a que
mais interessa para aqui)

É só isso.

Não está baseada na influencia planetária de virações ou forças ou energias
ou o que vc quiser inventar. Esse tipo de coisas são modelos que as pessoas
inventam na tentativa de explicar a astrologia, mas não são a base da
astrologia.
Não está baseada nas constelações estelares presentes nos 12 sectores do
zoodiaco.

> Pelo jeito você é o único aqui que
>entende do assunto não?

Uih, parece que melindrei alguem...
Eu não percebo tudo de astrologia, mas percebo o suficiente para saber que
aqueles senhores da STR e aqueles que tenho visto aqui falar que a
astrologia é uma fraude não sabem do que estão falando, e portanto a sua
opinião não tem mérito.

> >Aliás, muito pelo
> >contrário. Tudo que tenho lido sobre Astrologia são bobagens que alguém
> >racional jamais aceitaria.
>
> Então leia bons livros de astrologia.
> De tudo o que sabe, me diga em 6 linhas como se faz um mapa astral, sff.
> Só para eu ter uma ideia do que vc andou lendo.

>Não precisa, as premissas da astrologia são falsas.

Não precia pq vc simplesmente não sabe.
Ao menos seja honeto e diga que não sabe logo de uma vez.

> Não há necessidade de se saber fazer um mapa astral para concluir isso.

Ah! isso é que ha. Se vc tivesse alguam fez feito um mapa ou pelo menos
soubesse como se faz, vc não viria a publico dizer que a astrologia defende
que os planetas influenciam as pessoas.

> >Esse negócio de sistema simbólico me parece uma desculpa esfarrapada.
>
> Viu ? é por essas e por outras que eu acho os autodenominados cepticos uma
> fraude.
> Porque não conseguem dizer coisa com coisa.

>Você acha que é o único a entender de astrologia, que é o bom e tal.

Eu não acho nada, além daquilo que já disse. As palavras são suas. Vc que
parece ter ficado tocado.
Vc está tentado atacar a minha pessoa invocando um qq argumento de
descredito. Pois deixe que lhe diga que a uncia coisa que eu critico é a
falta de informação e sentido critico.

>> Quando na realidade ela [a astrologia] é apenas um sistema simbólico.
>>
>> >É como dizer que a Bíblia contém um conjunto de "mensagens simbólicas"
>> >que devem ser interpretadas ao bel prazer.
>>
>> A bilbia contem alguma informação simbolica sim. sobretudo nas primeiras
>> linhas do livro dos Genesis e em todo o livro do Apocalipse.
>> Agora, aposto que vc acha que esses simbolos são do tipo "deus e o diabo"
>> ... nada mais estupido.
>> Vc por acaso sabe a razão para se dizer que deus criou o mundo em 6 dias
?

>Sei muito bem do que estou falando.

Eu não posso aceitar essa afirmação de autor enquanto não vir
algo que permita saber se está falando a verdade.
Se o fizesse, não seria cientifico.

>Mas infelizmente já tive muitas
>discussões com quem
>acredita em astrologia e principalmente a respeito da Bíblia.

Essa é nova: Astrologia E biblia.
O assunto da Bilbia foi vc que pegou.
E apenas disse que : sim, algumas coisas na bilbia são simbolicas.

> Infelizmente
>não tenho saco para iniciar outra discussão "daquelas". Me desculpe.

Não tem de q. Eu não queria discutir a biblia mesmo.


Sérgio




SUBJECT: Conhecedores da astrologia
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 18:12

Bom.. chegamos a um ponto que ...temos alguns defensores da
astrologia na lista.

Seria interessante estes defensores apontarem didaticamente o que
eh, e o que nao eh astrologia, para que o debate tenha mais clareza.

Como estah a astrologia atual? Quais sao os seus principais
defensores? Ela tem metodologia? Entre os defensores, qual a vertente
mais forte?

Qual a diferenca entre "astrologia de jornal" e a
pretensa "astrologia seria"?

Acho que por enquanto essas perguntas bastam para engatilhar uma
defesa da tal "astrologia seria".

Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist




SUBJECT: Re: [ciencialist] Ciencia, politica e policia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2002 18:38

----- Original Message -----
From: "manuelbulcao"
Sent: Tuesday, June 25, 2002 12:48 AM
Subject: [ciencialist] Ciencia, politica e policia

> Não é uma estupidez achar que o Estado
> deva regulamentar essas atividades, quando o que se pretende com tal
> regulamentação não é promovê-las (e me parece que no projeto de lei
> do Sr. Artur da Távola está implícita a intenção de promoção), mas
> submetê-las ao controle do Poder Público de modo que o risco de danos
> para os que utilizam esses serviços e para terceiros envolvidos possa
> ser diminuído.

Perfeito! Ainda não estou convencido quanto às possíveis vantagens ou
desvantagens dessa regulamentação, mas a sua colocação não poderia ter sido
melhor. Gostei, em particular, do entre-parêntesis, a demonstrar aquilo que,
com outras palavras tenho tentado colocar aqui, qual seja: Enquanto os
"ceticomantes" ficam por aí a proferir impropérios contra os astrólogos, o
Sr. Artur da Távola julga-se no direito de utilizar o "jeitinho brasileiro"
de fabricar leis e de regulamentar o seu cacife eleitoral. E foi por isso
que afirmei que os "ceticomantes" são inocentes úteis a colaborarem para a
manutenção do "status quo" e a beneficiarem os aproveitadores da ingenuidade
popular.

> De resto, numa lista de discussão sobre ciência não se discute apenas
> ciência, mas também assuntos correlacionados, como, por exemplo,
> filosofia da ciência, a importância e o papel social da ciência, a
> defesa e divulgação da ciência, a relação da ciência com as crenças
> não-científicas -- precisamente o que se está discutindo agora.

Apoiado. Concordo que este é o local indicado para discussão de crenças
não-científicas como a ceticomância, dentre outras. ;-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Rafael Oliveira <espacial2br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 18:42

Mas quem vai usar seu dinheiro para financiar os
astrologos amigo ????


--- Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
escreveu:
<HR>
<html><body>


<tt>
--- Rafael Oliveira <espacial2br@yahoo.com.br>
escreveu: <BR>
<BR>
Acho que impedir que uma crença religiosa seja
censurada por causa<BR>
das crenças dos céticos que isso fará mal aos
consumidores é uma<BR>
abitrariedade na qual se esta tirando a liberdade das
pessoas. E não<BR>
se esqueçam amigos que as práticas liturgicas estão
asseguradas neste<BR>
país.<BR>
<BR>
---> Astrologia não é uma crença religiosa, muito
menos uma prática<BR>
litúrgica.<BR>
Ou curandeirismo vai deixar de ser crime pq é prática
religiosa<BR>
agora????<BR>
Que continuem a praticar a astrologia, é problema de
quem gosta de se<BR>
enganar, mas o governo não vai gastar MEU dinheiro
financiando<BR>
bobagem, nem vou permitir que usem isso como critério
para seleção de<BR>
pessoal, pois NÃO TEM BASE CIENTÍFICA, portanto, não
pode ser usado<BR>
com esses fins, o que aconteceria caso fosse
legalizado.<BR>
Capisce?<BR>
<BR>
Hugs and bugs<BR>
<BR>
Roberto Moschen<BR>
<BR>
<BR>
=====<BR>
"Error has transformed animals into men; is truth
perhaps capable of changing man back into an
animal?"<BR>
from Nietzsche's Human, all too Human<BR>
<BR>



SUBJECT: O universo em expansão!!!
FROM: "Zeed" <zeed.fisica@bol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2002 18:42

Vários cientistas afirmam categoricamente que o universo
encontra-se atualmente em expansão. Mas como seria então
o local que ele ainda não ocupou?? Várias pessoas que
falam sobre a expansão do Universo também dizem que esse
lugar além não existe. Mas se esse lugar não existe,
pode-se afirmar que o espaço surge "do nada"?? Ou seria
incoerente essa afirmação??
Peço ajuda para aqueles mais aprofundados no estudo da
física e da astronomia, já que sou um mero estudante do
3º ano do Ensino Médio.

Agradeço desde já...

Zeed


__________________________________________________________________________
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2002 18:48


----- Original Message -----
From: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 6:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


>
> Os verdadeiro cepticos devem criticar tudo. Com olhos de ver. E não é por
> haver meia duziad estudo que dizem que a astrologia não unciona que se
deve
> dizer que não funciona, pois ninguem criticou esses estudos!

---

Não são meia dúzia...

---
>
> Sim. Concerteza.
> A regulamentação é a unica forma de controlo que temos para defender os
> interesses das pessoas.

---

Que tipo de interesse ? E interesse de quem ? Da sociedade ou dos astrólogos
?

---
>
> >A regulamentação será feita baseada em que critérios ?
>
> Da mesma forma que é regulamentada uma qq profissão. Sobre aquilo que é
> licito e não é licito a pessoa fazer, afirmar ou fazer crer.

---

E como vamos saber o que é lícito ? Existem várias correntes astrológicas.
Qual é a certa ? E mesmo que uma possa ser escolhida como certa, qual a
legitimidade em termos de autoridade que ela teria ?

--
>
> >Que tipo de 'responsabilidade' (como já foi dito) os astrólogos teriam
> diante
> >das suas observações ?
>
> Os astrologos não poderão afirma coisas que a astrologia não os deixa
> afirmar.
> "amanhã vc ganhará na loto" , por exemplo

---

Retomo o que falei acima. Por que um astrólogo não poderia dizer "amanhã vc
ganhará na loto" ? Quem tem a autoridade para dizer como é realmente a
astrolgia? Se existe uma astrologia 'certa' que proiba, por exemplo,
advinhações estilo "você ganhará na loto", eu pergunto: Por que ela é a
certa ? Qual a legitimidade ? Quem vai escolher as 'leis' da astrologia ?
Por que determidados ditames serão escolhidos e não outros ? E qual validade
os ditames da astrologia 'certa' teriam para a reafirmação de sua veracidade
?

---
>
> >que critério seria utilizado para auferir a acurácia
> >do trabalho do astrólogo ? algo estatístico ? não ? então seria como ?
>
> O objectivo da astrologia não é prever o futuro nem se exacta nesse
sentido.
> O tipo de previsão possivel é bastante genérica e é preciso ser muito
> expriente paa fazer previsões com alguma precisão. E muito mais para as
> repetir.
> Uma coisa que se pode regulamentar não é necessáriamente o que o astrologo
> pode fazer, mas o que ele não pode.
> Por exemplo, ele deve ser obrigado a devolver odinheiro a quem não tenha
> ficado satisfeito. todas as leis do direito do consumidor devem poder ser
> aplicadas sob pena de apreensão da licença e multas.
> Aposto que com isto os pseudo-astrologos pensariam duas vezes. (pelo menos
> em teoria deveriam)

---
2 pontos:

1-) Eu não disse que o objetivo da astrolgia seja prever o futuro. Seja qual
objetivo for (prever o futuro ou não), eu repito: Que critério seria
utilizado para auferir a acurácia do trabalho do astrólogo ?

2-) Concordo que a imposição de restrições e deveres para o trabalho do
astrólogo seja útil. Mas para fins de regulamentação de uma atividade
profissional, só isso não basta. Um dos objetivos da regulamentação - salvo
engano - é criar uma 'reserva de mercado'. A reserva de mercado é uma forma
que o estado encontra para garantir um nível mínimo de qualidade técnica em
atividades onde há dificuldades de seleção pelo mercado. Como essa qualidade
técnica seria medida ?

---
>
>
> >Quais seriam os benefícios em dar credibilidade social à astrologia ?
>
> Ninguem está fazendo isso. Apenas se está regulamentando uam actividade
> economica - social que existe já em funcionamento de modo a evitar que as
> pessoas e o estado em ultiam análise sejam lezadas. Ninguem está deizendo
> que a astrologia funciona, apenas se está regulamentando uam actividade.
> A religião, o agrupamento religioso, é regulamentado e ninguem fala em
> aceitação da religião, nem ninguem é obrigado a ter uma religião.
> Portanto, NÂO confunda Regulamentação com Aceitação de Veracidade.
>
> Pelo que vi ha aqui algusn que criticam a prespectiva legislativa da coisa
.
> Pois bem, esta é a unica que é relevante. E agora sejam cepticos e
descubram
> pq.

---

Bem, temos 2 pontos.

1-) Quer queria, quer não queria, a regulamentação passa um caráter de
credibilidade social e não adianta negar isso. A regulamentação torna o
estado conivente com a atividade. Isso é: A atividade de astrólogo ganha o
aval do estado.

2-) Como o takata já disse, nem toda atividade econômica deve ser
necessariamente regulamentada somente porque existe. Tráfico de drogas,
prostituição infantil, contrabando de armas e, como já foi dito, roubo de
carteias e latrocínio são atividades econômicas. Atividades que existem, mas
que não têm - ou não deveriam ter - a conivência do estado.
>





SUBJECT: Re: [ciencialist] Conhecedores da astrologia
FROM: Daniel Leal Freire <daniellf@highway.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 18:48

Aproveito para perguntar aos conhecedores dessa "ciencia":

Hoje se leva em conta o planeta Plutao, mas quando nao se sabia da
existencia desse planeta, o que se fazia?
Por que agora se usa e antes nao?
Será que soh agora ele comecou a influenciar?


[ ]´s
Daniel

At 21:12 25/6/2002 +0000, you wrote:

> Bom.. chegamos a um ponto que ...temos alguns defensores da
>astrologia na lista.
>
> Seria interessante estes defensores apontarem didaticamente o que
>eh, e o que nao eh astrologia, para que o debate tenha mais clareza.
>
> Como estah a astrologia atual? Quais sao os seus principais
>defensores? Ela tem metodologia? Entre os defensores, qual a vertente
>mais forte?
>
> Qual a diferenca entre "astrologia de jornal" e a
>pretensa "astrologia seria"?
>
> Acho que por enquanto essas perguntas bastam para engatilhar uma
>defesa da tal "astrologia seria".
>
> Ateh
>Luis Brudna - administrador da Ciencialist



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Rafael Oliveira <espacial2br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 18:51

EXISTE NO MEIO DA COMUNIDADE CIENTÍFICA ALGUÉM
TENTANDO PROVAR CIENTIFICAMENTE A PSEUDO CIENCIA???
AS ALEGAÇOES DELES SÃO MUITO CONVINCENTES, POR QUE NÃO
COLOCALOS A PROVA ?



--- aline_r_walkoff <lualine@yahoo.com> escreveu:
<HR>
<html><body>


<tt>
--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli
Coimbra" <c.galli@t...> escreveu<BR>
> Bom dia Aline.<BR>
<BR>
Ok, entendi, eu estudo Direito Penal, agora vc se
explicou melhor :-)<BR>
<BR>
<BR>
> Peço que não confunda liberdade de pensamento com
condenação<BR>
> ao curandeirismo.  Não há equivalência
lógica alguma.<BR>
> E de lógica jurídica muito menos.<BR>
<BR>
É? E se for posto em prática?? E se prometerem cura
milagrosa com base em p=
<BR>
seudociencia? É curandeirismo sim, meu professor de
Civil falou na sala. <BR>
<BR>
> Graças a essa confusão ( intencional ? ) dos
seguidores do *infalível*  g=
<BR>
uru<BR>
> SotoMAIOR é que eles estão desrespeitando a
liberdade de expressão de<BR>
> pensamento a título falso de serem céticos.<BR>
<BR>
Ninguém está desrespeitando liberdade de expressão, os
astrólogos que façam=
<BR>
o que quiser, mas não no GOVERNO! E o SottoMAIOR não
é guru mesmo, concordo=
<BR>
com vc, ele não se acha guru mas tb não acho que
devemos ir atrás como se e=
<BR>
le  e o Leo fossem infalíveis, sejamos mais
céticos.<BR>
<BR>
> Essa Sociedade potencialmente infringe norma
constitucional<BR>
> da liberdade de pensamento.<BR>
> No momento em que eles colocarem em prática o que
hoje apenas é<BR>
> patrulhamento pueril, poderão ver as
conseqüências.<BR>
<BR>
De jeito nenhum! eles poem texto e mais texto na
Internet como muita gente =
<BR>
faz por aí, apenas isso, isso não é inconstitucional,
é liberdade de express=
<BR>
ão. Espero mesmo só que a STR não invente de proibir
pseudocrenças, mas eles=
<BR>
não chegarão a esse ponto, duvido, por uma séeerie de
motivos.<BR>
<BR>
> Não estranhe que os _*enviados*_ para revelar a
verdade a todos queiram<BR>
> "resolver tudo sozinho":  todo
enviado tem síndrome de onipotência.<BR>
<BR>
É, notei...<BR>
<BR>
<BR>
Abraços,<BR>
<BR>
Aline R. Walkoff  @-}----<BR>
<BR>



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 19:01

--- Em ciencialist@y..., "sergiotaborda" <sergiotaborda@n...> escreveu
. . .
>
> Nunca ouvirá um astrologo sério dizer que a astrologia funciona.
> Ele sempre dirá que para o caso X ela funcionou.
> A afirmação não é geral. E o que ha são acumulação de casos.
> Não ha prova de que ela sempre funcione.
>

Ninguém jamais falou em exigir provas de que sempre funcione. Vc
parece estar tendo problemas de colocar palavras na boca de outras
pessoas e de generalizar opiniões de "céticos", como se todos
afirmassem as mesmas coisas. Principalmente com relação a céticos
imaginários e afirmações imaginárias.

O que se exige na verdade é que a astrologia prove que acerta acima
do estatisticamente esperado pelo acaso. Se vc tiver bons estudos
demonstrando isso, por gentileza apresente as referências.

>
> Agora, me dê uma prova de que ela não funciona.
> Vc sempre diz que não funciona, mas me parece que vc não sabe o
> que "funciona" significa neste caso.
>

Provas de que não funciona seriam como a do estudo de Shaw Carlson,
sobre o qual tudo o que vc, irritado, conseguiu dizer é que não prova
nada, ou que testou tudo menos astrologia. Estudos bem feitos, em que
é possível comparar os acertos dos astrólogos com o acaso, dão
resultado negativo. Mas lembre-se que ainda é dos astrólogos, e não
dos críticos, o ônus da prova. Não cabe a você, defensor da
astrologia, cobrar dos outros provas negativas, e sim apresentar
provas do que defende.

>
> Repare. Se vc provar que a astrologia não funciona nunca, ninguem
> mais será astrologo e não mais será preciso regulamentar essa
> actividade pq ela não mais existirá. Por isso , força, prove-me que
> não funciona.
>

Deve ser por isso que também existem cartomantes, quiromantes,
oniromantes, lançadores de búzios, benzedeiras, cristalomantes,
rabdomantes, numerólogos, grafólogos, e uma lista interminável de
adivinhos de todo tipo. Ninguém jamais provará que essas artes não
funcionam nunca, não é mesmo?

>
> (lembro-me de uma programa na Globo, acho que foi na Globo, em que
um
> um astrologo sem saber a identidade dos mapas que tinah frente teve
> bons resultados. Contudo, sempre era confrontada com a opinião da
> pessoa, o que não é a forma cientifica de actuar)
>

Então é isso que vc chama de prova da astrologia??? Um teste
subjetivo, sem múltipla escolha, sem controles? Se vc não confia em
testes psicológicos, com quem deveria ser confrontada a opinião do
astrólogo? Com a dele mesmo? Isso é que seria científico?

Você diz que não é cientista.

Ainda bem.

[]s
Ronaldo





SUBJECT: Re: [ciencialist] Ciencia, politica e policia
FROM: Prof. José Carlos <profjc@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2002 19:44

Manuel e lista,

Somos habitantes antigos dessas listas e eu o respeito demais para ficar
perdendo nosso tempo e nosso bom humor com a validade ou não da astrologia,
seja como prática comercial (que é) ou como crença (que é o que permite e
incentiva a prática comercial). Já expus minha opinião e você a sua e, de
minha parte, estou plenamente convencido de que precisamos atentar mais para
as consequências advindas da pseudo-liberdade de crença e pensamento,
defendida como argumento à legalização da astrologia e outras crenças sem
bases científicas toleráveis, que pretende tornar oficial uma prática
milenarmente fracassada e expor a riscos e constrangimentos desnecessários
pessoas idôneas e tolas que se disponham a ser cobaias de previsões
futurológicas ou análises cinemático-advinhatórias.

Reitero, portanto, meu desapontamento com essa lista, incluindo a mim mesmo,
por termos, até entre nós, mentes brilhantes que se ofuscam diante de algo
que já deveria ter virado história passada e não um indicador dos rumos
históricos de nosso futuro. E, encerro assim, minha participação nesse
assunto.

Abraços,

____________________
Prof. José Carlos (JC)
profjc@terra.com.br
ICQ 11734153
____________________


----- Original Message -----
From: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, June 25, 2002 12:48 AM
Subject: [ciencialist] Ciencia, politica e policia


Prezado José Carlos e lista,

José Carlos: Como observador dessa lista por um tempo relativamente
longo venho declarar meu espanto com a defesa veemente da
regulamentação da astrologia por alguns participantes desta lista e
com a polêmica toda gerada sobre o assunto. Não me espantaria tanto
se se tratasse de uma lista de ocultismo, mas aqui...

Manuel: O meu espanto é com o modo inapropriado com que alguns
apologistas do pensamento lógico e da razão combatem a regulamentação
pelo Estado da prática de crenças mágicas e irracionais. Valem-se de
argumentos viciados, falaciosos, baseados em pré-julgamentos, isto é,
argumentos que não respeitam as regras daquilo que pretendem
defender. Francamente, é isso que me preocupa e me faz perder a
esperança numa sociedade organizada sob a égide da razão.

Os sofismas mais comuns que observei foram: "generalização
precipitada", "declive escorregadio", "evidência anedota"
e "chamamento à emoção". A quem combate o pensamento mágico em nome
da lógica, o mito em nome da razão, aconselho: da próxima vez que
expulsar pela porta da frente de sua própria casa o sapo do
irracionalismo, não se esqueça de manter fechada a porta dos fundos,
porque se não o bicho volta.

Uma ilusão não é necessariamente uma fraude, e exercer uma atividade
fundada em juízos falsos não é charlatanice quando quem a exerce não
sabe de ou não acredita em sua falsidade. Nós, que somos
esclarecidos, devemos por isso mesmo ser também justos.

Se dissessem que a prática de doutrinas baseadas em juízos
irrefutáveis constituem um campo fértil para a charlatanice, eu de
pronto concordaria. Mas devemos proscrevê-la por isso? Não, por não
haver uma relação necessária entre pseudociência e charlatanismo e,
também, porque a Constituição do País (constituição de um Estado
laico e liberal) assegura as liberdades individuais de crença e de
ofício. O que fazer, então? Não é uma estupidez achar que o Estado
deva regulamentar essas atividades, quando o que se pretende com tal
regulamentação não é promovê-las (e me parece que no projeto de lei
do Sr. Artur da Távola está implícita a intenção de promoção), mas
submetê-las ao controle do Poder Público de modo que o risco de danos
para os que utilizam esses serviços e para terceiros envolvidos possa
ser diminuído. Pois, se por um lado o reconhecimento oficial dessas
atividades confere aos seus profissionais alguns direitos, por outro
lado outorga-lhes obrigações para com seus clientes e para com o
Estado, dentre as quais a de pagar impostos e desta forma contribuir
para a cobertura do custo social de sua liberdade.

José Carlos: Por fim, e antes que alguma viúva da liberdade-de-
pensamento-místico sinta-se agredida em seu direito de fazer
vuduzinhos de mim, esclareço que esta lista deveria propagar ciência
(pelo menos foi por isso que ingressei nela anos atrás) e não
defender o direito à charlatanice.

Manuel: Quanto a mim, não sou viúva da liberdade-de-pensamento-
místico primeiro porque não sou místico e, segundo, porque, para a
infelicidade dos racionalistas com viés autoritário, a liberdade dos
místicos de serem místicos não morreu.

De resto, numa lista de discussão sobre ciência não se discute apenas
ciência, mas também assuntos correlacionados, como, por exemplo,
filosofia da ciência, a importância e o papel social da ciência, a
defesa e divulgação da ciência, a relação da ciência com as crenças
não-científicas -- precisamente o que se está discutindo agora.

Abraços,
Manuel Bulcão




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SUBJECT: Re: [ciencialist] O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: Rafael Oliveira <espacial2br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 20:40

O que seria da Oligarquia dominante se não tivesse seu cão de guarda feroz que é a manipulação das crenças populares.
Como na revolução de 1964, diante da ameaça comunista, garantir a liberdade, a ordem(dos poderosos) e a ética moral e a vida CRISTÃ
manuelbulcao <manuelbulcao@uol.com.br> escreveu: --- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu


> Existem mais escolas astrologicas do q.
> escolas psicanaliticas.

Manuel: Mas talvez não tantas quanto as escolas cosmológicas aceitas
pelo "establishment" científico e as interpretações científicas da
mecânica quântica.

> Mas nada disso salva o fato de se propor a regulamentacao
> de algo q. simplesmente nao funciona.

Manuel: De um certo modo, a astrologia funciona sim: como remédio
para aliviar o medo (dos que nela crêem) da imprevisibilidade e da
falta de sentido, medo este muitas vezes paralisante.

É este medo da aleatoriedade que faz as pessoas identificarem
regularidades que não existem.

As pessoas acreditam no que as faz sentirem-se bem, acreditam porque
se sentem bem em acreditar. (cenestesia positiva ou bem-estar, eis a
razão-de-ser de todas as crenças.) Infelizmente, a verdade nem sempre
nos faz sentir bem. Com freqüência a verdade dói, incomoda, é causa
de desconforto. Por isso que é comum haver um divórcio entre crença e
evidência. E é também por isso que, lamentavelmente, a ciência só
muito precariamente atende a essa necessidade humana de mitigar o
medo do absurdo.

[]'s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia Quantica
FROM: Rafael Oliveira <espacial2br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2002 20:51


Amigos, devemos antes ler o objeto da proposta do Senador Arthur Tavola.

Eu ainda não sei mas peço que quem o tiver apresente nesta lista.

Talves o Senador queira apenas regulamentar essa atividade como fim de se praticar uma religião e não como um alicerce social como para testes seletivos nas empresas e instituiçoes, tratamentos psicologicos,etc.



---------------------------------
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2002 09:22

--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> > Existem mais escolas astrologicas do q.
> > escolas psicanaliticas.
>
> Manuel: Mas talvez não tantas quanto as escolas cosmológicas aceitas
> pelo "establishment" científico e as interpretações científicas da
> mecânica quântica.

Na verdade existem mais escolas astrologicas do q. variantes
cosmologicas cientificas. Mas nao importa isso, a observacao nao
e' q. por ser diverso nao e' valido, a observacao e' q. Taborda
parece insinuar q. existe *a* Astrologia, *a* Astrologia seria...

> > Mas nada disso salva o fato de se propor a regulamentacao
> > de algo q. simplesmente nao funciona.
>
> Manuel: De um certo modo, a astrologia funciona sim: como remédio
> para aliviar o medo (dos que nela crêem) da imprevisibilidade e da
> falta de sentido, medo este muitas vezes paralisante.

Continuo sem entender o q. isso tem a ver com a regulamentacao
ou nao da Astrologia.

Se isso justifica a regulamentacao da Astrologia, deveria justificar
a regulamentacao da Copromancia, da Urinoterapia, do Sadismo e
ate' mesmo do Senhor de Escravo.

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: RES: [ciencialist] De raspao
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2002 09:27

> De: Takata
>
> Como a velocidade media seria de 10 km/s --
> 10.000 m/s. A energia cinetica do petardo
> seria de: 6.10^16 J, algo em torno de 10 megatons.
> A bomba sobre Hiroxima tinha cerca de 13 *quilo*tons.

Pelo menos não é radiativa. <:-/

Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Desabou!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2002 09:35

Desabam -- geralmente na forma de chuva, ocasinalmente
na forma de petardos de gelo naquelas chuvas de granizo.

Normalmente esses microcristais de gelo sao pequenos o
suficiente de modo a ficarem em suspensao mesmo com
uma corrente de ar bastante leve -- pense na poeira q.
se levanta 'a menor aragem e demora para se assentar:
mesmo se for poeira de marmore q e' mais denso q. a agua.

A corrente de ar ascendente e' a mesma corrente q.
leva umidade para o alto permitindo a formacao das nuvens.

Os cristais de gelo isolados podem ocasionalmente crescer
a ponto de nao ser mais sustentado pelas correntes de ar.
Eles podem cair, atingindo regioes mais quentes, derreter e
se vaporizar e novamente subir por causa da corrente de ar.
Ou podem cair na forma de chuva, granizo ou neve -- qdo
varios outros cristais seguem o mesmo caminho.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...> escreveu
>
> -----Mensagem Original-----
> De: diogobcarneiro@g...
> Para: leo@b...
> Enviada em: terça-feira, 18 de junho de 2002 17:06
> Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.
>
> E-mail: diogobcarneiro@g...
> Nome: diogo borges carneiro
> Cidade: Castanhal
> UF: PA
> Nível de Escolaridade: Médio
> Profissão: Estudante
> Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 05
> Dúvida/Sugestão: ola , eu gostaria de saber a seguinte questão : se a águ=
a se encontra nas nuvens em goticulas de gelo, por estarem abaixo de zero , =
por que as nuvens não desabam na gente?
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





SUBJECT: RES: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2002 09:57

> De: Sergio Taborda

Você diz isso:

> Nunca ouvirá um astrologo sério dizer que a astrologia funciona.
> Ele sempre dirá que para o caso X ela funcionou.

E depois isso:

> [...] E até hoje não encontrei
> provas que não funcionasse. Por isso realmente agradecia que alguem
> mostrasse que não funciona.

Acho que vc está absolutamente confuso.

> Mas a sério, e não com argumentos de
> pacotilha baseados em conversas da treta.

Você se recusa em adimitir que está confuso
e também demonstra que se recusará a aceitar
qualquer argumento. Virou uma questão de fé para vc.

Lembro de uma vez em que apertei tanto um crente
que o coitadinho tapou os ouvidos, cerrou os olhinhos
e começou a falar para si mesmo: "O sangue de Jesus
tem poder! O sangue de Jesus tem poder!". Fiquei
com um dó imenso e *quase* senti remorso.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Luna Bay Soluções Empresariais <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2002 10:37

Caro Roberto,

Acho que médico homeopata "sério" significa o seguinte: é preciso ser muito
sério para receitar um "medicamento" homeopático sem cair na gargalhada...
Só pode ser isso!

[ ]s


Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Terça-feira, 25 de Junho de 2002 09:53
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


> Celso escreveu:
>
> [...]Quanto a homeopatia, considerem que ela somente
> pode ser "prática espúria" se for receitada por leigo ou algum
> inspirado, MAS há médicos homeopatas
> sérios que trabalham com homeopatia no Brasil e na Argentina.[...]
>
> ---> Como assim, médicos homeopatas sérios? Mas a homeopatia não
> funciona!!! Não importa o PhD do cara, ou a carranca que ele
> carregue, não vai funcionar! Simples!
> Sugiro que tu te informes um pouco mais sobre o assunto antes de dar
> uma opinião de tal gravidade.
>
> []s
>
> Roberto Moschen
>
>
>
> =====
> "Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of
changing man back into an animal?"
> from Nietzsche's Human, all too Human



SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2002 10:48


> Tendo em vista seus argumentos acredito que você também deva
concordar com a
> regulamentação da profissão de benzedeira, dos ciganos leitores de
mãos, dos
> narcotraficantes e dos aplicadores do conto do vigário, pois todos
esses
> representam "atividades econômicas" (sic) e, segundo você, por essa
razão
> apenas devam ser regulamentadas todas essas profissões.

Lhe respondo perguntando: "porque não?"
Me dê uma razão para que não se deva controlar essas profissões.
Saber quem as pratica, em que termos , onde e que responsabilidades
têm os seus praticantes.
Afinal, não havendo nenhum tipo de controlo elas continuam existindo,
mas não pagam impostos , não têm tabelas de preços, não nao ha
maneira de processar essas pessoas pq elas sempre alegaram que o
cliente foi quem as procurou sabendo o que estava em causa.
Regulamentando a profissão, os seus praticantes seriam inseridos no
sistema. Controlados. A sua responsabilidade e o pagamento de
inpostos acho que são 2 boas razões para regulamentar qq profissão
liberal desse tipo.

Acho uma antitese se dizer que essas pessoas não fazem coisas
crediveis, e deixar passar impune esse facto.

E é isto que vc está defendendo. Que se deixe como está. Com eles a
cobrar o que lhes der na cabeça e sem nenhuam forma de os
responsabilizar por fraude.
Uma fraude médica é quando alguem se faz passar por médico não o
sendo. Mas "médico" é aqui uma profissão bem defenida e regulamentada.
Nos casos citados não ha fraude, pq ninguem sabe ao certo o que
um "astrologo" ou uma "benzedeira" são e fazem. Portanto qq pessoa
pode personificar um sem que nada lhe aconteça.


> Não é possível acreditar que você não compreenda o significado
prático da
> "regulamentação" de uma profissão e nem as consequências de se
tornar legal
> uma prática que a milênios vem resultando em absolutamente nada,
exceto o
> enriquecimento de alguns e danos diversos a outros tantos.

Então torne-a ilegal. Mas torne-a qq coisa. E não deixando ficar como
está que o problema resolve.
Mas tornar ilegal não é boa prática, pois isso sai fora do controlo
do estado (vide lei seca, vide droga).
O melhor é mesmo por o estado em cima do assunto, cobrado impostos.
Se o imposto sobre o alcool por exemplo, subisse, o que vc acha que
acontecia ?
A melhor forma de evitar problemas é controlar. E a forma para
começar a controlar é regulamentar.
Regulamentar não quer dizer que se aceite, ou que seja bom ,ou mau.
Simplesmente é uma forma de controlo.

> A ciência não tem que se ocupar de provar a
> ineficiência de algo que vem se provando assim a milênios

Ai vem ? onde ? como ? por quem ?
Essas afirmações gratuitas são faceis, nas não são argumentos.

Se isso fosse verdade, pq durou tanto tempo?

> Com todo respeito possível à sua pessoa, respeito que as
circunstâncias me
> permitem ter agora, temo profundamente que pessoas que admitam e
defendam
> que astrólogos apontem caminhos para a administração pública e/ou
privada e
> para as atitudes individuais das pessoas

Mas os psicologos já podem ? pq ?
Lembre-se que o patronato poderia até fazer uma escolha ad doc.
Escolhendo a astrologia sempre é melhor que nada. Sendo que na sua
opinião a astrologia é ad doc, fica tudo na mesma situação. E vc não
tem mais argumentos nesse campo.

como você está fazendo com
> essa sua defesa esdrúxula da astrologia (já que você afirma não
crer nela),

Eu nunca afirmei que acreditava ou não, pq não sei ainda!
Ao contrário de vc eu não parto de uma ideia predefenida.

Eu tb não estou defendendo a astrologia. Eu estou criticando os
argumentos absurdos que alguns usam.

1) Querem regulamentar a prática da astrologia
2) Dizem que a Astrologia é uma Fraude
3) Dizem que é faude pq se baseia em coisas não cientificas, como por
exemplo a acção fisica dos planetas, etc...
4) concluem que uma actividade fraudelenta por estes motivos não deve
ser regulamentada.

O ponto 3 não foi argumentado devidamente, donde não se conlui 4.
Foi isto que eu critiquei.
O ponto 4 diz que se é fraude não deve ser regulamentado, pois eu
acho exactamente o contrario. Que se é fraude a regulamentação é a
unica forma de alertar as pessoas para isso, controlando quem a
pratica, fazendo pagar impsotos , etc.
A primeira razão para que existam tantos charlatões é a falta de
controlo. E a razão pela qual ha falta de controlo é pq não ha
regulamentação.
Foi a antitese contida das vossas palavras que critiquei. A antitese
de achar que sendo fraude não deve ser regulamentada.

Quanto a regulamentar a astronomia, a pergunta é : Para quê ?

> temo que pessoas assim irresponsáveis e inconsequentes dirijam
automóveis,
> projetem edifícios ou ocupem qualquer cargo de responsabilidade, da
mesma
> forma que temeria ser operado por um médico que consulta meu mapa
astral
> para decidir onde fazer a incisão de seu bisturi


Vc está mais uma vez caindo no ridiculo.
Primeiro pq de um mapa astral vc não pode saber isso.
Segundo pq existem médicos que sim utilizam seus conhecimentos em
astrologia. Assim como os ha que utilizam seus conhecimentos em
acunputura ou qq outra tecnica "não oficial" para aumentar o sucesso
das suas terapias, mas que seguem principalmente a medicina "oficial"
e são acreditados pela mesma.

>ou ser defendido em um
> tribunal por um advogado louco que acredita que todos tenham que ser
> condenados se forem de tal signo.

Isso é ridiculo.
QQ um sabe que isso não seria possivel, sequer em teoria.
Pela simples razão que não ha signos maus e bons.

> Se meus filhos não tivessem que compartilhar do mesmo mundo em que
vivem as
> pessoas que consultam astrólogos para decidirem sobre o que fazerem
de si
> mesmos e dos outros, provavelmente não me importaria tanto com o
que se
> passa no mundo louco dos adoradores do zodíaco,

Existem de facto alguns malucos que são adoradores do zoodiaco num
sentido religioso. Mas hei! tb ha uns malucos que são adoradores da
ciencia num sentido religioso. Ha malucos para tudo, em todo o lado e
todas as profissões.
Portanto esse argumento não colhe frutos.

mas como respiramos todos o
> mesmo ar e compartilhamos as consequencias de atos de terceiros,
não posso
> aceitar seu argumento de que todos têm o direito de fazer as
besteiras que
> quiserem.

Claro que têm. Mas tb temos o direitos de os castigar por algumas
delas. Direito Criminal-Penal.


>Da mesma forma que acho que as drogas põem em risco a minha vida,
> ainda que sejam outros que a consumam e não eu, também acredito que
gente
> suficientemente tola para deixar aos astrólogos o seus destinos e
suas
> responsabilidades, põem em risco minha vida e minha segurança

Faça como hilter. Mate-os todos.
Assim não mais terá problemas de segurança.Nem seus filhos.
E já agora mate tb seus filhos, que nunca se sabe o que pode
acontecer.

Vc acha que a melhor protecção é a ingorancia, é lá com vc.
Eu cá por mim,acho que a melhor protectção é as pessoas terem de
estar regulamentadas e que haja controlo do que fazem, sem que isso
interfira com a sua liberdade de trabalhar. Ao mesmo tempo, isso
informa as pessoas do que realmente devem esperar e no que não devem
acreditar quando consultam alguem, sem que tenham de ler bibliotecas
sobre o assunto.

É claro que as circunstancias podem mudar tudo, mas isso tb leva
pessoas a acreditar em maus médicos e maus advogados, e maus
conselheiros em geral, pq precisam ou gostam mais daquela resposta.
Mas é a regulamentação e a ética que permitem destinguir os bons dos
maus, e castigar os maus.

> e, se você vê
> nisso algum cerceamento da liberdade do traficante, ou do
astrólogo, de

Eu ainda acho que a droga deveria ser monopolio do estado.
Assim ninguem faria dinheiro com isso. O estado seria
responsabilizado por curar os doentes, e como retroacção não quereria
ter mais doentes (porque custam dinheiro)
Por outro lado, sem expeculação de mercado e sem tecnicas duvidosas
para levar as pessoas ao consumo, não haveria tantos problemas
sociais derivados da droga, como os assaltos por exemplo.
E se os houvesse cairiam sobre o estado (o que já acontece)

> exercerem "suas atividades econômicas", tanto melhor, pois fica
claro que
> estou de um dos lados do muro, ao invés de subir nele para cuspir
na cabeça
> dos passantes.
>

Pior. Vc construiu um muro em seu redor e tem medo de tudo o que se
passa do outro lado. Fica aterrorizado em fazer uma escolha errada e
nem sequer tenta informar-se devidamente.
Acredita nuns e não noutros por simples opção , por simples crença.
Acedita em tudo do que os "cientistas" afirmam, so pq alguem os
rotula de cientistas, ou pq são rotulados assim devido às
cisrunstancias, ou pq gosta mais do que eles dizem.
É critico face ao que se passa do outro lado do muro sem saber o que
está lá, e acritico face ao seu lado do muro.

A sua actitude acima de tudo não é Imparcial, e como tal, sua opinião
não é cientifica.
Tal como a da STR não o é, por muito que se auto-denominem cepticos
com base na ciencia.
Na realidade são simples cultivadores de mitos que eles proprios
tentam desmontar.
Criticam tudo, excepto eles mesmos.
Isso não é aceitável, e está no limiar de um pensamento hermetido do
tipo fanático.

Nunca ninguem mostrou que a astrologia funciona , mas todos parecem
estar convencidos que ela não funciona. Se assim é ,algumas provas
devem ter.
Pois venham elas.
E não me venham com a treta do argumento de onus, pq estamos apenas
falando. E se vcs falam com tanta certeza, ou essa certeza é baseda
em algo real e concreto, ou vcs opiniões são mais fraudulentas que os
astrologos que por ai ha.

Sérgio




SUBJECT: A Sociedade Pedra Redonda estah fora da lei
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2002 11:36

O que a ceticomancia não sabe e, em particular,
a Sociedade da Pedra Medieval Redonda, mas
vai ter que engolir quadrado. Entretanto, se possuísse
algum discernimento entenderia como utilizar
em favor do esclarecimento contrário à ignorância:


Constituição Federal:


"Art. 5º - Todos são iguais perante a lei,
sem distinçãode qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País
a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade,
nos termos seguintes:

----

I - homens e mulheres são iguais em direitos
e obrigações, nos termos desta Constituição;

----

II - NINGUÉM será obrigado a fazer ou deixar
de fazer alguma coisa SENÃO em virtude de lei;

----

IV - É LIVRE A MANIFESTATAÇÃO DO PENSAMENTO
SENDO VEDADO O ANONIMATO;

----

VI - é inviolável a LIBERDADE de CONSCIÊNCIA
e de CRENÇA, sendo assegurado o LIVRE
EXERCÍCIO dos cultos religiosos e garantida,
na forma da lei, a PROTEÇÃO aos locais
de culto e a suas liturgias;

----

VII - é assegurada, nos termos da lei,
a prestação de assistência religiosa nas entidades
civis e militares de internação coletiva;


----

VIII - NINGUÉM será privado de direitos
por motivo de crença religiosa ou de convicção
filosófica ou política, salvo se as invocar
para eximir-se de obrigação legal a todos
imposta e recusar-se a cumprir prestação
alternativa, fixada em lei;

-----

IX - É LIVRE a expressão da atividade intelectual,
artística, científica e de comunicação,
independentemente de censura ou licença;


( ... )


----- Original Message -----
From: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 3:45 PM
Subject: [ciencialist] Celso Galli/Liberdade de Expressão


Celso,

Já faz algumas vezes que vc vem batendo na mesma tecla de dizer que certas =
atitudes céticas ferem a liberdade de expressão. Faça sua defesa melhor,
por=
favor.
Um petição tradicional tem:

1) DOS FATOS
Isso vc já fez

2) DO DIREITO
Essa está faltando

3) DO PEDIDO
Esse aí tb é bom para estimular aqueles que gostem de sua idéia independent=
e de serem céticos ateus ou não. Dê uma sugestão!


Abraços


Aline R. Walkoff
icq 32354298

"quase sobre tudo podemos dizer tudo o que queremos" (D'Alembert 1717-1783)=






SUBJECT: Re: Ceticos ao ceticismo
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2002 11:57

Não existe sociedade informal:
existem sociedade de direito e sociedade de fato,
AMBAS responsáveis por seus atos.


A STR é sociedade de direito ou sociedade de fato ?


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, June 25, 2002 10:08 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Ceticos ao ceticismo


--- Celso Galli Coimbra <c.galli@terra.com.br> escreveu:

O que importa: qual a forma associativa da STR e se ela tem tb como
objetivo obter lucro

---> É uma sociedade informal. Acesse o link
http://www.strbrasil.com.br/financas.htm
e ali encontrarás todas as contas da STR, que são cobertas, qd dá
prejuízo (normalmente dá, pelo que eu tenho visto) pelo Leo Vines -
que mantém aquilo lá a pau e corda.
Eles querem formar uma ONG, mas ainda não juntaram todos os dados
necessários.
Como vais notar, as cifras são altíssimas.... :OÞ

[]s
Roberto Moschen

=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of
changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2002 12:01

Prove que não funciona.

[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, June 25, 2002 9:53 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Celso escreveu:

[...]Quanto a homeopatia, considerem que ela somente
pode ser "prática espúria" se for receitada por leigo ou algum
inspirado, MAS há médicos homeopatas
sérios que trabalham com homeopatia no Brasil e na Argentina.[...]

---> Como assim, médicos homeopatas sérios? Mas a homeopatia não
funciona!!! Não importa o PhD do cara, ou a carranca que ele
carregue, não vai funcionar! Simples!
Sugiro que tu te informes um pouco mais sobre o assunto antes de dar
uma opinião de tal gravidade.

[]s

Roberto Moschen







SUBJECT: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2002 12:14

É mais do que arbitrariedade.
É totalmente ilegal.


Eles ainda vão arranjar processo por desrespeitarem a liberdade
de pensamento e seus cavaleiros andantes vão se ver às voltas com
processos de indenizações que vão ajudar a fazê-los buscarem
um pouco menos de fanatismo.


Observem que se eles pudessem já teriam atacado via processo judicial
aquilo contra qual se insurgem.


No caso do ensino religioso até procurei ajudar mas eles
ficaram apenas no discurso.


Onde fica a coerência deles ?


No caso da astrologia e sua regulamentação, para quem leu o
conteúdo do projeto ( devem ser poucos ), continuam
praticando ceticomancia não vendo o óbvio.
Afinal ceticomancista tem a firme convicção religiosa
de que sabe as respostas para tudo ...



[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, June 25, 2002 9:42 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


--- Rafael Oliveira <espacial2br@yahoo.com.br> escreveu:

Acho que impedir que uma crença religiosa seja censurada por causa
das crenças dos céticos que isso fará mal aos consumidores é uma
abitrariedade na qual se esta tirando a liberdade das pessoas. E não
se esqueçam amigos que as práticas liturgicas estão asseguradas neste
país.

---> Astrologia não é uma crença religiosa, muito menos uma prática
litúrgica.
Ou curandeirismo vai deixar de ser crime pq é prática religiosa
agora????
Que continuem a praticar a astrologia, é problema de quem gosta de se
enganar, mas o governo não vai gastar MEU dinheiro financiando
bobagem, nem vou permitir que usem isso como critério para seleção de
pessoal, pois NÃO TEM BASE CIENTÍFICA, portanto, não pode ser usado
com esses fins, o que aconteceria caso fosse legalizado.
Capisce?

Hugs and bugs

Roberto Moschen


=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of
changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human






SUBJECT: Re: Astrologia Quantica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2002 12:15

Prove o que disse.

[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, June 25, 2002 9:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astrologia Quantica


Não me consta que a astrologia trabalhe apenas com
previsões.


[]'s

Celso Galli Coimbra


---> Ah, tu és chegado num mapinha astral, confessa, vai...

[]s
Roberto Moschen

=====
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SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2002 12:21

Onde está a analogia entre a astrologia e
o narcotráfico, por exemplo ?

[]'s

Celso Galli Coimbra



----- Original Message -----
From: "Prof. José Carlos" <profjc@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, June 25, 2002 3:47 AM
Subject: Re: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist


Sérgio Taborda, meu caro,

Tendo em vista seus argumentos acredito que você também deva concordar com a
regulamentação da profissão de benzedeira, dos ciganos leitores de mãos, dos
narcotraficantes e dos aplicadores do conto do vigário, pois todos esses
representam "atividades econômicas" (sic) e, segundo você, por essa razão
apenas devam ser regulamentadas todas essas profissões.

Não sei o que você chama de "curto horizonte", mas imagino que se o meu é
curto o seu é inexistente, e não estou dizendo isso como ofensa e sim como
parâmetro de medida das consequencias do que cada um de nós está afirmando.
Não é possível acreditar que você não compreenda o significado prático da
"regulamentação" de uma profissão e nem as consequências de se tornar legal
uma prática que a milênios vem resultando em absolutamente nada, exceto o
enriquecimento de alguns e danos diversos a outros tantos.

Seu conceito de ciência fica miseravelmente empobrecido quando sua idéia de
liberdade de pensamento se transforma em "liberdade de exercício de qualquer
atividade econômica". A ciência não tem que se ocupar de provar a
ineficiência de algo que vem se provando assim a milênios (e que se assim
não fosse a muito teria dispensado a humanidade da tarefa de construir a
própria ciência para, justamente, prover-nos de tudo aquilo que a astrologia
nunca pode nos dar) e tanto é assim que a astrologia só se sustenta, ainda
hoje, porque a grande maioria das pessoas que recorrem a ela é
suficientemente ignorante em ciência (e me espanta também que você não
assuma a sua responsabilidade em não ser ignorante dela, a ciência, sabendo
que não é preciso ser intolerante para ser minimamente inteligente).

Com todo respeito possível à sua pessoa, respeito que as circunstâncias me
permitem ter agora, temo profundamente que pessoas que admitam e defendam
que astrólogos apontem caminhos para a administração pública e/ou privada e
para as atitudes individuais das pessoas (incluindo aí toda a sorte de
decisões que implicam no bem-estar de terceiros), como você está fazendo com
essa sua defesa esdrúxula da astrologia (já que você afirma não crer nela),
temo que pessoas assim irresponsáveis e inconsequentes dirijam automóveis,
projetem edifícios ou ocupem qualquer cargo de responsabilidade, da mesma
forma que temeria ser operado por um médico que consulta meu mapa astral
para decidir onde fazer a incisão de seu bisturi ou ser defendido em um
tribunal por um advogado louco que acredita que todos tenham que ser
condenados se forem de tal signo.

Se meus filhos não tivessem que compartilhar do mesmo mundo em que vivem as
pessoas que consultam astrólogos para decidirem sobre o que fazerem de si
mesmos e dos outros, provavelmente não me importaria tanto com o que se
passa no mundo louco dos adoradores do zodíaco, mas como respiramos todos o
mesmo ar e compartilhamos as consequencias de atos de terceiros, não posso
aceitar seu argumento de que todos têm o direito de fazer as besteiras que
quiserem. Da mesma forma que acho que as drogas põem em risco a minha vida,
ainda que sejam outros que a consumam e não eu, também acredito que gente
suficientemente tola para deixar aos astrólogos o seus destinos e suas
responsabilidades, põem em risco minha vida e minha segurança e, se você vê
nisso algum cerceamento da liberdade do traficante, ou do astrólogo, de
exercerem "suas atividades econômicas", tanto melhor, pois fica claro que
estou de um dos lados do muro, ao invés de subir nele para cuspir na cabeça
dos passantes.

Abraços,

____________________
Prof. José Carlos (JC)
profjc@terra.com.br
ICQ 11734153
____________________


----- Original Message -----
From: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 7:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist


>
>
> >Caros todos,
>
> >Como observador dessa lista por um tempo relativamente longo venho
declarar
> >meu espanto com a defesa veemente da regulamentação da astrologia por
> alguns
> >participantes desta lista e com a polêmica toda gerada sobre o assunto.
Não
> >me espantaria tanto se se tratasse de uma lista de ocultismo, mas aqui...
> >Francamente!
>
> Isso mostra a sua curto horizonte. Quanto a regulamentar, qq actividade
> economica deve ser regulamentada. É a forma de evitar fraude, proteger os
> interesses dos consumidores, e dos profissionais da area.
Independentemente
> de acreditar ou não, uma actividade regulamentada tem de prestar contas
dos
> seus actos, enquanto uma que não o seja não tem.
> Ninguem está pedindo nem propondo que se obrigue ninguem a aceitar a
> astrologia, assim como a regulamentação sobre o direito ao agrupamento
(não
> me lembro de qq é a palavra tenica) não obriga a que frequentemos todos no
> mesmo café, nem obriga que estejamos filiados em nenhuma religião.
> É bem diferente defender uma regulamentação e defender uma lavagem
cerebral.
> E o que se está propondo é apenas uma regulamentação, um controlo. Para
que
> as fraudes sejam detectadas e punidas. Aliás, se não me engano, se a
> actividade não estiver regulamentada , tecnincamente não ha fraude.
>
> >Supostamente os senhores todos acreditam mais na ciência
>
> Eu não sou cientifista. A ciencia não é a minha religião, e nada me obriga
a
> "ACREDITAR" na ciencia.
>
> >Por fim, e antes que alguma viúva da liberdade-de-pensamento-místico
> >sinta-se agredida em seu direito de fazer vuduzinhos de mim, esclareço
que
> >esta lista deveria propagar ciência (pelo menos foi por isso que
ingressei
> >nela anos atrás) e não defender o direito à charlatanice.
>
> Mas o que está em causa é exactamente isso. O fraco pensamento cientifico
> que as pessoas têm, em especial os auto-doniminados cepticos que são os
> primeiros a dizer que a astrologia é uma fraude, mas que quando
interrogdos
> demonstram não saber sequer o que é astrologia.
> É o mesmo que eu dizer que um zindogoing é uma fraude, sem saber o que é .
> Que raio de pensamento cientifico é esse ?
>
> Depois são os textos de apoio da causa. completamente acriticos e um
deablar
> frenéticos de coisas consideradas como provas de que a astrologia não
> funciona. Os teste foram mal feitos. O seus resultados não têm qq
> significado cientifico.Mas nigneum critica isso... não dá geito...
>
> Depois são os cepticos que dizem defender a ciencia a cima de tudo, mas na
> realidade o que defendem é a crendice em determinadas opiniões, que como
> opiniões são tão boas ou tão mas como qq outras. Mas estas são
especialmente
> más , pq normalmente o ceptico diz " É Falso" antes de ouvir a pergunta.
>
> A primeira regra da ciencia é IMPARCIALIDADE. E não vi nenhuma nos textos
da
> STR , nem dos defensores da não regulamentação (não da lavagam cerebral
como
> vc parece achar). Pior que isso é fazendo juizos proprios sem qq base ou
> sustentação documental. (como por exemplo o que a astrologia se basearia
na
> influencia gravitacional dos planetas )
>
> Depois vem a INFORMAÇÂO.
> Antes de proferir uma opinião o cientista é obrigado a informar-se.
Recolher
> informação.
> Um passo simples que os pseudo-cepticos acham ter cumprido lendo meia
duzia
> de palermices que alguem escreveu.
>
> O ataque é portanto ao charlatanismo sim, mas das duas partes e não só
duma
> como faz a STR.
> E a defesa é sim da ciencia. Do rigor, da imparcialidade e aciam de tudo
da
> informação.
>
> Existe muitas pessoas que se dizem astrologas e fazem taôt por exemplo.
Isso
> não é tolerável.
> Um astrologo real tem uma ética e um método. E quem souber um pouco de
> astrlogia facilmente descobre um charlatão (são aqueles que falam muito e
> dizem pouco).
> Os astrologos não querem uma Ordem de Astrologia pq têm medo. Além disso,
> tecnicamente não é facil coadunar as várias teorias modernas da
astrologia.
> Pelo que sempre deveria ser identificado o tipo de astrologia que o
> astrologo pratica, descrevendo o seu método passo a passo. Para que a
> pessoas não comprasse gato por lebre. Tal como um médico.
>
> A questão da educação popular é uma simples fálacia , pois se ela não é
> educada em medicina e gasta milhares em medicos e medicamentos. Ela não
tem
> obviamente obrigação de saber medicina e sempre estará à mercê de médicos
> incompetentes, ou com poucos escrupulos.
> É por isso que a actividade está Regulamentada.
>
> Quanto à lavagem cerebral que a medicina ocidental é a melhor que existe ,
> poupem-me.
> Quando provarem que é a melhor, eu aceitarei o argumento. Até lá o
argumento
> que deveriamos ir ao médico pq é "ciencia" nada mais é que um acto de fé
de
> um cientifista
>
> Resumindo, é irrelevante se a astrologia é ou não correcta. Ela deve ser
> regulamentada!
> E tanto mais deve ser regulamentada quanto mais se achar que existe fraude
> nessa actividade.
> E por isso comecei por dizer que não percebo que se tome uma posição
> contraditoria em que se acha que ha fraude mas que não se faz nada para a
> evitar e se pensa utopicamente que a "educação" resolve o problema.
Utopia
> tb não é ciencia, e eu sou muito ceptico em relação a q algum dia seja..
>
> Sérgio



SUBJECT: Re: [ciencialist] De raspao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2002 12:24

Oi Takata,

mas, isso não causou pânico algum pois os astrólogos profetizaram isso antecipadamente. Esse asteróide não causa influência alguma sobre o comportamento humano; não participa de nenhum mapa austral. Para os astrólogos talvez haja uma massa 'crítica' e uma distância 'crítica' para começar a influenciar, além do que não se sabia onde ele se encontrava na data dos nascimentos ... por isso não tem influência.

Tudo muito simples!

[]'
Léo
================
-----Mensagem Original-----
De: rmtakata
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: terça-feira, 25 de junho de 2002 12:19
Assunto: [ciencialist] De raspao


Parece q. um asteroide de uns 50 a 120 metros
de diametro passou 'raspando' - uns 120.000 km
de distancia da Terra (a Lua fica a uns
380.000 km).

Close Call
http://solarsystem.nasa.gov/whatsnew/pr/020620B.html

Asteróide passa a 120.000 km da Terra
http://www.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u6667.shtml

Fazendo aqueles calculos inuteis:

considerando-se um diametro medio de
85 m, com formato mais ou menos esferico,
teremos um volume de cerca de 3,2.10^5 m3.
Considerando-se uma densidade media de
4 g/cm3, teremos uma massa total de cerca
de 1,3.10^9 kg.

Como a velocidade media seria de 10 km/s --
10.000 m/s. A energia cinetica do petardo
seria de: 6.10^16 J, algo em torno de 10 megatons.
A bomba sobre Hiroxima tinha cerca de 13 *quilo*tons.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [sbcr] Re: [STRBrasil] Galileu noticia protesto contra astrologia
FROM: Carol Sturari <carolsturari@uol.com.br>
TO: sbcr@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br, godfree@yahoogrupos.com.br
CC: robsonfodao@hotmail.com
DATE: 26/06/2002 14:28

Ôpa, já estamos conseguindo fazer a diferença!! De manhã éramos apenas 04%, e já subimos para 19%! Colaborem, vamos lá!!

Placar atual:
As pessoas precisam acreditar em um ser superior?
sim - 80.56% (174)
não - 19.44% (42)

[ ]'s
Carol



At 13:51 26/06/02 -0300, you wrote:
>| Por sinal, a capa da edição de julho é "Deus: precisamos dele"?
>
>Pode-se votar em pesquisa a respeito em <http://galileu.globo.com/>http://galileu.globo.com/
>|



>Léo: Que tal os participantes da STRBRASIL, em peso, entrarem nesse site e votar "Não"? Meu voto foi o de número 206. Aqui há bem mais de 206 listeiros! Mudemos esse 'score'!
>
>[]'
>Léo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2002 14:42

O "falso cético" aqui tá espantado com o falacioso texto abaixo...
mas, ok, cadum, cadum....
Ah, nem foi muito sutil, Alberto, podia ter sido mais. Fiquei
desapontado. Tu tentou ser quando disse "na hipótese de existirem",
mas depois virou ataque pessoal.

----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr"
Sent: Monday, June 24, 2002 4:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia

> ---> Quem são esses falsos céticos e de que maneira, afinal, eles
> contribuem com o governo nessa suposta política?

Na hipótese de existirem, eu diria que "falsos céticos" seriam todos
aqueles
que, em nome da ciência, estariam por aí a evangelizar os jovens para
que
seguissem uma fé a não se traduzir em nada a não ser trocar
figurinhas e/ou
elogios múltiplos em rodinhas de chope. Por outro lado, um
verdadeiro
cético seria, a meu ver, aquele que "duvida para acreditar" e,

>>> Puxa! Ele tem o manual do verdadeiro cético! Tem pra vender ou é
só para os participantes da tua Ordem?
Incrível isso, esses evangelizadores nerdizinhos. Ele propagam fé ao
invés de 'duvidarem para acreditar'. Nunca me passou isso pela
cabeça, é isso ser cético, é?


dessa forma,
conseguiria, vez ou outra, transformar uma dúvida em produção
científica.
Uma das características dos "falsos céticos" seria aquela de, por
exemplo,
frente a um argumento a denunciar uma possível idiossincrasia, não
apresentar nenhum contra-argumento que não fosse o seguinte
questionamento:
Quem são esses idiossincráticos?


>>>> Ahahahaha tri sutil!!!!
Sim, repito a pergunto, quem são esses idio...,digo, falsos céticos?


> > Astrologia, assim como as outras "mancias" aqui referidas,
combate-se
> > com educação.

> ---> E leis.

Outra característica dos "falsos céticos": seriam indivíduos a
valorizarem o
menos *em detrimento* do mais. Eles sempre teriam algo a acrescentar,
como
se esse algo não pudesse estar implícito no que foi dito
anteriormente por
seu interlocutor.

>>> bom, isso foi a tua maneira de ver o que escrevi. Tu falaste que
não se deveria perder tempo com essas questões legais, e sim,
combater com educação a astrologia e congeneres. Bem, foi o que eu
disse, leis servem, sim.


Enfim, não seriam cientistas, mas sim uns chatos e/ou
parasitas da verdadeira ciência.

>>> Credo, tu já foste lesado por um "falso cético" de carteirinha a
ponto de ter desenvolvido tamanho ódio?


> > Não obstante, pelo que tenho notado, pouquíssimos "céticos de
> > carteirinha" estão preocupados em retirar a população da
mediocridade.

> ---> Mais uma vez, quem são esses céticos de carteirinha e por que
> não estão preocupados em retirar a população da mediocridade? Ou
> melhor, que método é esse que tu imaginas certo e que eles não
estão
> seguindo?

Outra característica dos supostos existentes "falsos céticos": Adoram
falar
em método. Não obstante, o único método que aprenderam nas rodinhas
de chope
traduz-se em conseguir transformar um argumento numa pergunta do tipo
"quem
foi?" ou "quem é?".


>>>> Não vejo problema nisso, muito menos na palavra método.


> > Querem tirar o pouco que
> > eles têm (liberdade de crença) e não dar nada em troca.

> ---> Que tal conhecimento, dignidade, respeito em troca de crença?

Que tal educação? Mas... Não foi isso o que eu disse? Outra
característica
dos hipotéticos "falsos céticos": Adoram a redundância.


>>>> Tu estás mais preocupado em contra-atacar emocionalmente do que
com a razão ou retórica. Não gosto de erística, me retiro da
discussão.

[]s

Roberto Moschen


=====
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from Nietzsche's Human, all too Human

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Copa 2002
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http://br.sports.yahoo.com/fifaworldcup/



SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist/Drogas
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2002 16:08

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu

> Regulamentada ou nao qq ganho acima de um certo valor
> deve ser declarado e, portanto, pagar impostos.
>
> Se essa logica valesse por si so', bastaria regulamentar a
> profissao de traficante de drogas. A droga tem q. ter
> origem certificada, com qualidade garantida, nao pode ser
> vendida para menores de idade, os trabalhadores tEm q.
> ter carteira assinada. Imagine a grana q.
> isso nao geraria de impostos. E a seguranca para os usuarios
> de droga q. nao iriam mais se arriscar com produtos misturados
> com cimento, talco, farinha e outras porcarias, nem ter q. se meter
> em becos escuros ou serem estorquidos por policiais corruptos.
>
> []s,
>
> Roberto Takata

Deveriam mesmo regulamentar a droga, mas o próprios sujeitos que ganham din=
heiro com a ilegalidade não devem estar deixando...

Só que tem uma diferença que vc não viu. O drogado comete crime enquanto dr=
ogado e não tem noção do que faz. E depende da droga: o maconheiro não é agr=
essivo, muito pelo contrário. E se o "emaconhado" for drigir e atropelar alg=
uém? Bom, o alcólatra tem muito mais chance de fazer isso e nonguém proibiu =
o álcool.

OBS: Nunca vi alguém que matou por causa da Astrologia, não é certo compará=
-la com drogas. E droga não é tudo a mesma coisa.

Abraços

Aline R. Walkoff




SUBJECT: Re: Cheiro
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2002 16:13

O cheiro e' a percepcao de certas substancias quimicas volateis.

Moleculas podem se desprender da comida, por exemplo,
e flutuar pelo ar. Ao serem captadas por nosso nariz, essas
moleculas acionam certas terminacoes nervosas q. nos
dao a sensacao do cheiro.

Por isso q. a comida quente, em geral, tem um cheiro
mais intenso do q. a mesma comida fria -- a comida quente
desprende mais dessas moleculas.

http://www.quimica.matrix.com.br/artigos/quimiosensores.html

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...> escreveu
>
> -----Mensagem Original-----
> De: diogobcarneiro@g...
> Para: leo@b...
> Enviada em: terça-feira, 18 de junho de 2002 17:11
> Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.
>
> E-mail: diogobcarneiro@g...
> Nome: diogo borges carneiro
> Cidade: Castanhal
> UF: PA
> Nível de Escolaridade: Universitário
> Profissão: Estudante
> Sala de Dúvida/Sugestão: Sala dos links
> Dúvida/Sugestão: a luz e o som são ondas , um eletromagnética e o outro m=
ecanico , gostaria de saber qual a natureza do cheiro?????
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2002 16:16

--- Em ciencialist@y..., Luna Bay Soluções Empresariais <alvaro@l...> escre=
veu
Há entre eles uma mágoa
> não resolvida em relação ao meio universitário e eles estão totalmente
> empenhados no movimento de volta. Parece que estão conseguindo. Na França=

> já deu certo (e em Sorbone, aquela do FHC!).


Astrologia dá dinheiro, os astrólogos no fundo não estão preocupados em lut=
ar contra a ciência moderna.
A mensagem de Manuel Bulcao sobre o pq as pessoas procuram crenças é a mais=
realista daqui.

Aline R. W.




SUBJECT: Re: Advinhem!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2002 16:20

Mande ele consultar o livro dele de fisica.
As formulas estao la', basta aplicar.
O unico cuidado e' converter os valores em unidades
compativeis.

A unica coisa q. o ajo precisa ter em mente e' q.
a enegia se conserva. E nesse sistema a energia
e' dada pela soma da energia cinetica com a
potencial.

No instante em q. o objeto atinge o solo, a altura
e' zero e a energia potencial (gravitacional) e' zero.
No instante em q. o objeto e' solto, a velocidade
e' zero e a energia cinetica e' zero.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...> escreveu
>
> -----Mensagem Original-----
> De: lucianonasc@i...
> Para: leo@b...
> Enviada em: quinta-feira, 20 de junho de 2002 11:06
> Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.
>
> E-mail: lucianonasc@i...
> Nome: Luciano
> Cidade: São José dos Campos
> UF: SP
> Nível de Escolaridade: Médio
> Profissão: Estudante
> Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 05
> Dúvida/Sugestão: Preciso calcular a altura para soltar um peso que chegue=
ao solo com massa de 22 kgf e velocidade de 29 km/h. Como fazer? Existe alg=
um site onde eu possa simular este movimento? Aguardo sua resposta o mais ur=
gente possível. Obrigado. Luciano
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2002 16:29

>nem vou permitir que usem isso como critério para seleção de
>pessoal, pois NÃO TEM BASE CIENTÍFICA, portanto, não pode ser usado
>com esses fins, o que aconteceria caso fosse legalizado.
>Capisce?

Tarde demais. Já é usada.
E como vc pode impedir agora que seja usada , me diga.

Sérgio





SUBJECT: Re: Ola geofisicos!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2002 16:59

Pelo jeito ela nao pesquisou muito. Em qq livro de geografia
tem as correntes maritimas.

http://www.maurinto.pro.br/mapas/mun_clima.htm

http://encarta.msn.com/find/MediaMax.asp?z=1&pg=2&ti=761574766&idx=46153106=
3

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...> escreveu
>
> -----Mensagem Original-----
> De: camilla.cabral@b...
> Para: leo@b...
> Enviada em: sábado, 22 de junho de 2002 21:40
> Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.
>
> E-mail: camilla.cabral@b...
> Nome: Camilla
> Cidade: Recife
> UF: PE
> Nível de Escolaridade: Básico/Fundamental
> Profissão: Estudante
> Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 01
> Dúvida/Sugestão: Já procurei muuuuuuuito e não consigo encontrar a respos=
ta da minha pesquisa. Me ajude se possível. Eu gostaria de saber quais são a=
s seis correntes marinhas e as características de cada uma. Se tiver a respo=
sta, me envie de preferência até o dia 23/06/02 Obrigada
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





SUBJECT: Regulamentacao ou Criminalizacao?(Era: Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2002 17:15

Oi,

Takata escreveu:

> Continuo sem saber o q. "liberdade de
> pensamento" tem a ver com "regulamentacao
> da pratica astrologica".

Manuel: O problema é que há quem combata a regulamentação de tal
prática com o argumento de que a astrologia (e todas as "mancias") é
algo mais que ilusão: é charlatanice, isto é, uma fraude montada, e
que, por conseguinte, a venda pelo astrólogo de seus serviços é um
ato mediante o qual se obtém vantagem patrimonial em prejuízo alheio,
induzindo e mantendo em erro alguém mediante ardil. Ora, isso é um
crime doloso. De acordo com essa ótica, todo astrólogo é um
estelionatário e o questionamento da astrologia um problema policial.

Mas, e se a astrologia for apenas uma crença que pode ou não ser
usada com má-fé? Neste caso, a criminalização da prática astrológica,
o anseio e a ameaça de punição, a conversão do interlocutor crente-
praticante em réu (ao qual, amiúde, sequer é dado o benefício da
dúvida) e da discussão sobre essa disciplina em interrogatório
criminal com vistas a desmontar fraudes e desmascarar trapaceiros --
em suma, essa maneira policialesca de contestar crenças (que objetiva
menos a persuasão e mais a dissuasão pelo medo) não se traduz, na
prática, em cerceamento da liberdade de pensamento?

E quando se estigmatiza como fraude – "pela qual se pune" -- não só
uma crença, mas toda uma categoria de crenças, ou mesmo duas
(as "mancias" e as crenças pseudocientíficas), quais as conseqüências
disso para a liberdade de crença?

[]'s
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2002 17:19


> Os verdadeiro cepticos devem criticar tudo. Com olhos de ver. E não
é por
> haver meia duziad estudo que dizem que a astrologia não unciona
que se deve
> dizer que não funciona, pois ninguem criticou esses estudos!
>

>Isso só demonstra um equívoco da sua parte em relação a o que vem a
>ser o ceticismo (será que vc procurou se informar sobre o que é
>ceticismo antes de opinar?). Essa idéia de criticar tudo, ficou num
>remoto passado no ceticismo filosófico da grécia antiga.

Eu não estava falando daquilo que o cepticismo deveria ser. Mas daquilo que
é.
Aquilo que as pessoas que se dizem cepticas fazem e dizem. Daquilo que eu as
vejo fazer e dizer.
Ou melhor ,daquilo que eu vejo que elas não fazem nem dizem.

>Os céticos
>modernos reconhecem que existem inúmeros tons de cinza entre o
>altamente provável e o altamente improvável, e entre esses dois
>extremos posiciona o seu nível de dúvida. Quanto mais bizarra é uma
>afirmação, mais se duvida dela, e maiores as provas que se exige para
>que seja aceita.

Mas não é isso que estão a fazer neste caso.
Aqueles testes não fazem juz a aquilo que a astrologia é.
Naqueles testes pede-se que se adivinhe. Que o astrologo adivinhe que pessoa
corresponde a que mapa, ou ao cliente que adivinhe que mapa é o seu.
Este método é RIDICULO e não é cientifico.
Pense em testar uma qq medicina desta forma. Pense e me diga se faz sentido
um teste deste tipo em que se pede ao doente que adivinhe o seu diagnóstico.
Acho que isto é suficiente para perceber que aqueles testes à astrologia não
cosntituem prova de nada.

Assim, sendo , não ha provas em favor enm em contra. Pelo que resta a sua
opinião.
E na sua opinião a astrologia é uma besteira. Optimo, é lá ctg.
Mas acho que não é certo vir dizer que a astrologia é isto ou aquilo, quando
é evidente a qq um que a estude um pouco que tal é mentira.
É só isso que eu ponho na mesa. Que vossas afirmações não são baseadas em
nada de concreto, em nada que seja verdade. Estão baseadas numa ideia
alegorica, popular, peusod-misiticista e sem qq nexo ou conexão com as bases
da astrologia.
Pelo que as vossas opiniões são mal fundamentadas e como tal, sendo que na
falta de teste idonios é so a opinião que sobra, todo o protesto é mal
fundamentado.

Mas isso não chega sequer a ser relevante, pois não é por isso que o
protesto da STR, cepticos e companhia, é uma idiotice.
Aceitemos, para o proseeguir do argumento,que a Astrologia em geral é uma
fraude. Que não funciona. Que os milhares de resultados certos são só
conincidencia e iguais a 1/3 do total dos resultados. É simples adivinhação,
ad doc
No fundo, que seria mais facil atirar uma moeda e dicidir se vc é esperto ou
burro, sensivel ou durão, etc...
Vamos supor que todos os astrologos são uns charlatões.

Então neste cenário, o que fazer ?
A vossa posição é a da não regulamentação. É o deixa ficar como está. É o
deixar continuar que alguns se aproveitem de muitos. E que estes muitos não
possam fazer nada.

Vcs acham que eles são todos charlatões, mas querem deixá-los a fazer o
mesmo que já fazem.
Isso não é lógico. E portanto não poderá ser nunca um raciocinio ceptico.
Pelo que não pode ser defensável por aqueles que se dizem muito cepticos e
muito racionais e tudo isso que vcs costumam invocar.

A verdade é que vcs são como todo o mundo. Acreditam no que querem.
A diferença é que vcs não acreditam em certas coisas.

>Outro equívoco seu é tentar inverter totalmente o ônus da prova.

O seu equivoco é pensar que quero isso.
Eu quero tanto como vc , ou mais ainda, ter a CERTEZA que a astrologia é um
engano.
Se vc sabe de alguma coisa que prova que , com certeza, a astrologia é uma
fraude me diga.
Eu não chamaria a isto onus de prova, coisissima nenhuma.
Vcs usam esse argumento da inversão do onus só para se esquivarem de
apresentar agumentos contra.

Simplesmente vcs não tem argumentos solidos, contra.

E ficam nesse chove e não molha de dizer que é fraude e encenar o ridiculo a
ver se
nós vamos na vossa conversa.

Me desculpe, eu sou naturalmente ceptico da opiniões dos que dizem cepticos.
Lhes peço que façam como dizer. Que me provem tudo tim-tim, por tim-tim.
No caso , vcs defendem que a astrologia é uam fraude. Pois me digam pq, ora
bolas!

> Não
>é pela "meia dúzia" de estudos com resultados negativos que se sabe
>que a astrologia não funciona, mas sim pela total ausência de estudos
>bem feitos que mostrem que funciona.

Mas que culpa eu tenho que não haja estudos bem feitos nesse ambito ?

>Quem tem que provar alguma coisa
>são os astrólogos. Eles não o fazem. Não é culpa dos cientistas.

Mas pq os astrologos precisma provar alguma coisa ? A actividade deles nem
sequer existe legalmente. Que necessidade existe em provar algo ? E provar a
quem ?
Aos cepticos ? PQ a eles ? Pq eles querem ? E quem são eles para querer ?
Ainda se fosse necessário provar a alguma instituição credivel, por alguma
razão que me esqueço agora, ai tá bem. Mas qual seria essa isntituição
credivel ?


>A astrologia falha em TUDO o que diz ser capaz de fazer.

Mais uma afirmação gratuita. Dê exemplos. Exemplos conrxetos, bem
fundamentados que falha.
E ai podemos falar sério.

>TODAS as pessoas que pagam por uma consulta astrológica acreditando
>que esta tem algum fundamento estão sendo lesadas.

Eu lembro de minha mae que ia ao médico porque sofria das costas.
E o que os médicos faziam ?
Receitavam injecções contra a dor e diziam que nada podiam fazer.

Isso não é uma forma de lesão ?
A verdade é que a situação sim tinha remédio. Só não era aquele remédio
(aliás , analgesico não é remedio, pq não cura anda). hoje ela está melhor.
E foi graças a cuidados de saude alternativos e não à medicina convencional.
Que se preocupa em extinguir os simtomas e não as doenças.

Essa historia de que só o que é official é que é bom, é a mais pura
estupidez.

Você acha que são lesadas. Mas vc não sabe se são ou não. não tem qq prova
de que sejam.
Você está dando a sua opinião. E isso não é uma actitude cientifica.

> Em alguns jornais
>americanos existe uma advertência na página de horóscopos dizendo
>que "astrologia é apenas para diversão e não tem qualquer fundamento
>científico"

As latas de atum dizem "Não contém carne de golfinho"
E os anuncios dizem "Nenhum animal foi abusado ou maltratado durante a
produção deste anuncio"
E que culpa tenho eu que os amaericanos sejam uns imbecis ?

>Faria sentido regulamentar a profissão de astrólogo se ficasse claro para
>as pessoas que toda essa imensa bobagem não tem qualquer fundamento.

Mas pq esperar ?

>A profissão de mágico, por exemplo, é regular porque as pessoas sabem
>que tudo o que esses profissionais fazem é truque, e não há nada ali
>de sobrenatural.

é regular, mas é regulamentada ?
não? pq ? pq não representa nenhum perigo para a sociedade, certo?
Mas no vosso julgamento a astrologia geral representa.
Então qp não querem que seja regulamentada ??
Eu tb acho que ha muitos charlatões, mas dai a dizer que a astrologia em
geral é uma farça..não tenho dados para tanto.
Por isso, pela duvida, é melhor regulamentar sim.

Colocar na lei não é aceitar que é bom. É pq é necessário.

> Mas não é o que acontece com astrólogos,
>numerólogos, lançadores de búzios e cartomantes. Algumas pessoas
>acham que isso realmente funciona.

Vc ainda não me explicou o que sabe desses assuntos. Como eles funcionam .
Até lá, eu vou ter de continuar pensando que vc não sabe do que está a
falar. E apenas está falando de cor, e que não tem qq dado idonio que
comprove sua posição.

>Em nenhum momento em nenhum lugar desta lista de discussão vi alguém
>se manifestar contra a liberdade de crença. Qualquer um pode
>acreditar nas religiões e pseudociências que quiser. Há uma enorme
>variedade disponível. Dizer que os que são contra a regulamentação do
>charlatanismo são contra a liberdade de crença não passa de uma
>estratégia

Eu nunca disse isso. Eu não falei de crença em lado nenhum.
Para mim a astrologia não é uma crença, e se fosse ela seria uma religião.
Embora exista esse aspecto, pessoas que fazem adoração dos planetas e usam a
astrologia pq lhes é relacionada, isso não tem nada a ver com a astrologia
séria que se faz por ai.
Contudo, se ela fosse uma religião, ela estaria já regulamentada na lei.
Se se pede que seja regulamentada é pq se está a supor que não é uma crença.
De nenhum tipo.
Esse assunto da crença é apenas um subterfugio para desviar a conversa, por
quem o invoca.

Sérgio




SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2002 17:34

1. "Simplesmente nao vejo nada q. uma regulamentacao promova q.
nao se possa fazer com uma fiscalizacao sem essa regulamentacao."


Assertiva não está correta.


2. "E contravencao era a astrologia e outras mandingas
divinatorias ate' uns meses atras."


Não tenho essa informação como correta, mas supondo
que possa estar enganado, diga ONDE na lei das contravenções penais
a astrologia figurava "até alguns meses atrás".?


3. Prove que a astrologia não funciona, e esclarecendo sobre
que abordagem ela não funcionaria ?

[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, June 25, 2002 2:45 PM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist


--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> Uma ilusão não é necessariamente uma fraude, e exercer uma
> atividade fundada em juízos falsos não é charlatanice quando quem a
> exerce não sabe de ou não acredita em sua falsidade. Nós, que
> somos esclarecidos, devemos por isso mesmo ser também justos.

Isso nao e' justificativa para a aceitacao legal de
uma atividade.

Existe o dolo e a culpa. A pessoa pode acreditar piamente
em uma pratica, isso nao faz dessa pratica algo aceitavel
(nao q. automaticamente torne isso inaceitavel tbm).

Fato: astrologia nao funciona -- nem como predicao de
datas e locais propicios para qq coisa, nem como caracterizacao
de personalidades, tendencias e afinidades pessoais, institucionais
ou que mais.

Seria declive escorregadio se se dissesse q. a regulamentacao
da astrologia leva 'a regulamentacao de qq outra bobagem sem
qq embasamento fatual consistente. Mas o q. se questiona e'
o embasamento logico da justificativa de sua regulamentacao.

Nao pode ser simplesmente para o controle pelo estado de uma
atividade -- isso e' possivel mesmo sem regulamentacao, alem
disso e' uma atividade enganosa, quer consciente, quer inconsciente.

Por q. nao se regulamenta a profissao de batedor de carteira?
"Por q. e' um crime." Oras, e se nao fosse? Valeria sua
regulamentacao? Jogo do bicho tbm nao e' crime, e' apenas uma
contravencao. E contravencao era a astrologia e outras mandingas
divinatorias ate' uns meses atras. Nao se regulamenta a
profissao de batedor de carteira porq ela e' uma atividade lesiva.
A astromancia (vulgo, astrologia) tbm e' lesiva, nao deveria ser
regulamentada.

> Mas devemos proscrevê-la por isso?

Combater a regulamentacao nao e' o mesmo q. proscrever.

Repito:

COMBATER A REGULAMENTACAO NAO E' O MESMO QUE PROSCREVER.

> submetê-las ao controle do Poder Público de modo que o risco de
> danos para os que utilizam esses serviços e para terceiros
> envolvidos possa ser diminuído.

Simplesmente nao vejo nada q. uma regulamentacao promova q.
nao se possa fazer com uma fiscalizacao sem essa regulamentacao.

> Pois, se por um lado o reconhecimento oficial dessas
> atividades confere aos seus profissionais alguns direitos, por
> outro lado outorga-lhes obrigações para com seus clientes e para
> com o Estado, dentre as quais a de pagar impostos, contribuindo,
> desta forma, para a cobertura do custo social de sua liberdade.

Regulamentada ou nao qq ganho acima de um certo valor
deve ser declarado e, portanto, pagar impostos.

Se essa logica valesse por si so', bastaria regulamentar a
profissao de traficante de drogas. A droga tem q. ter
origem certificada, com qualidade garantida, nao pode ser
vendida para menores de idade, os trabalhadores tEm q.
ter carteira assinada. Imagine a grana q.
isso nao geraria de impostos. E a seguranca para os usuarios
de droga q. nao iriam mais se arriscar com produtos misturados
com cimento, talco, farinha e outras porcarias, nem ter q. se meter
em becos escuros ou serem estorquidos por policiais corruptos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Conhecedores da astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2002 18:30



> Bom.. chegamos a um ponto que ...temos alguns defensores da
>astrologia na lista.
>
> Seria interessante estes defensores apontarem didaticamente o que
>eh, e o que nao eh astrologia, para que o debate tenha mais clareza.

Correndo o grave risco de ser rotulado de defensor da astrologia, eu vou
responder às perguntas.

> Como estah a astrologia atual?

Entregue aos cães. Todos acham que podem ser astrologos. Todos acham que é
facil ser astrologo.
Não e´facil. Requer muito estudo, treino e trabalho.

>Quais sao os seus principais defensores?
>Entre os defensores, qual a vertente mais forte?

Não entendi estas perguntas.

>Ela tem metodologia?

Ela só tem metodologia. Toda a astrologia se pode traduzir em metodologia.

A metodologia depende do que se pretende saber.
Existem 4 vertentes principais.
A astrologia natal, em que o objectivo é determinar as caracteristicas da
personalidade da pessoa*.
[pessoa aqui pode ter como em direito um sentido colectivo]
A astrologia de progressão. Que reitera a aastrologia natal para um qq
tempo. Esta serve para saber como está a pessoa em determinado dia, ano,
etc. É esta que está na base das predicções.
A Sinastria. Uma vertente que trata da comparação de dois ou mais mapas e
forma a revelar como essas pessoas interagem uam com a outra. Util quando se
fala de casos de amor, negocios , pai-filho, etc.. caso em que são
envolvidas 2 pessoas.
Fianlmente existe um tip ode astrologia mais virado para prever
acontecimentos. Como a morte , a nascença de um filho, a morte de um
parente, etc.

A partir dos dados de posição dos astros* no mapa astral (que pode ser
natal, de progressão ou de sinastria, dito composto) [* astro representa qq
ponto relevante. Isto inclui os signos (que são pontos e não sectores) , os
planetas*, os chamados pontos ficticios , os nodos lunares e a lua negra por
exemplo, as partes arábias e recentemente alguns asteroides, como ceres ,por
exemplo.]
[* palenta é uma palavra tecnica e inclui a lua e o sol, além dos planetas
assim chamados normalmente , mercurio, venus, marte, jupiter, saturno,
urano, neptuno e plutão]

A cada ponto esta´atribuido um de 12 arquétipos ou uma combinação deles.
Isto em astrologia grega, ocidental. A astrologia egipcia, é diferente
existem 360 arquetipos diferentes, um para cada grau.
A astrologia grega, a base da astrologia ocidental, usa apenas 12 arquetipos
cujas combinações geram todos os outros. (a astrologia ocidental é altamente
relacionada com a numerologia)

A posição relativa de uns pontos em relação aos outros fundamenta a
intrepretação do mapa.

> Qual a diferenca entre "astrologia de jornal" e a pretensa "astrologia
seria"?

Astrologia de jornal não se pode chamar concretamente astrologia. É
horoscopo.
Horocopos são uma verente da astrologia ( a astrologia horária) cujo
objectivo é estipular regencias para todas as horas de todos os dias.
(Horos-copo)
É devido a este sistema que os dias têm nomes de planetas. E é tb devido a
ele que se criou o mito da sesta feira 13 (terça feira 13 em alguns
paisses).

Mas os horoscopos de jornal não tem nada a ver com isto. São chamados assim
pq são previsões para um espaço de tempo. Uma semana , usualmente.
Se for bem feito pode ser util, mas é estremanete facil falcificar um
horoscopo de jornal.
E por isso eles não tem credebilidade. (aqui em pt, por esta razão,
astrologos com nome foram contratados para dar a cara e o nome pelas
previsões. Muitos tentaram adquerir esse direito numa tentativa de eliminar
falsos horocopos e assim tomar responsabilidade pelo que é escrito. Claro
que isso tb lehs dá fama...claro!)

A diferença é que não se faz nenhum mapa astral com base na hora , etc.. mas
sim no mês. ou melhor , no periodo de cada signo. Escolhem-se apenas os
planetas cujo periodo é suficnetemente lento para que possam servir para
alguma coisa. Portanto desconfie de horoscopos citanto mercurio, venus, e a
lua.
A menos que sejam situações especiais como as cruzes astrais (4 planetas a
90º uns dos outros) ou quando os planetas estão alinhados (ha outras
hipoteses mas não interessa ser extenso)

Sérgio




SUBJECT: Re: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist + Sergio
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2002 18:45



Sinto Sérgio, discordo veementemente de seu modo de pensar sobre a Ciência.
Vc está confundindo o 'alvorecer de uma teoria' com um tema já sedimentado
dentro da comunidade.
>Se a Astrologia fosse uma técnica nova, engatinhando, pedindo
experimentações, solicitando >confirmações de tal e qual previsão,
delimitando problemas a serem investigados, criado conceitos a >serem postos
à prova, previstos fatos até então ignorados etc., sem dúvida tal
'conhecimento >emergente' deveria ter todo respaldo da 'máquina científica'.

Não é astrologia , mas os pseudo-cientistas quem clamam por essas coisas
que referes.
Eles que querem, eles que procurem.
Mas o primeiro passo, acho eu, na minah inocencia , é começar por ler,
entender e estudar o que é realmente astrologia e não ir na conversa dos
outros.
Se assim fosse, ainda estariamos na era do flogisto.


>Vejo-me agora, após suas observações, como um tolo.

O teu texto, esse sim, é tolo.

>Deveria eu, durante as aulas de astronomia, parar a aula, e indagar do
professor porque não está >falando nada de astrologia

Eu uma vez assisti um astronomo falando de astrologia e foi patético. É
populista, é uma emaranhado de mentiras a que se acrescenta um tom
sarcastico como o teu fazendo crer que se detem o poder supremo e a verdade
absoluta, quando na realidade se está sendo ridiculo por falar tolices e
fazer comparações fajutas.
É como ver um menino falando que o pai natal existe, mas ao contrario.

>O aluno de hoje, assim como eu, não sabe as bases profundas da astrologia,
nem das cartas de >baralhos, nem dos búzios, nem das máquinas kirlian, nem
da magnetohidroterapia, nem da astrologia >quântica, nem da homeopatia,
........; somos uns imbecis.

Uns embecis tlv não, mas uns incultos , concerteza.
Mas não ha mal nisso.
O mal está em ter a grandeza de achar que "Aquilo que eu sei é verdade e
tudo o mais é mentira"
O rei vai nu mais uma vez.

E que seja claro que eu não estou defendendo a astrologia. Eu estou atacando
a pueril forma de argumentar com mentiras.Ainda mais disfaçadas de
argumentos cientificos.

Sérgio


P.S. Eu sei que ficais escandalizados pq supostamente alguem que tem
formação cientifica não deveria acreditar em astrologia.
Mas ter formação cientifica não é o mesmo que ter sofrido uma lavagem
cerebral, e "acreditar" não é uma palavra no vocabulário cientifico.
Ficai. Mas escusam de fazer caricaturas tolas deste tipo ou da do Takata. Só
mostra o quanto vcs não sabem do que falam. Por isso, melhor estarem
calados. Não é isso que vcs mandariam fazer a quem não soubesse do que fala
falando de electrões, quarks, bioquimica, matemática, computação, etc, etc..
?





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2002 18:49


>A astromancia (vulgo, astrologia) tbm e' lesiva, nao deveria ser
>regulamentada.

Vou ter que protestar pq astromancia = adivinhar pelos astros, enquanto
astrologia = tratado sobre astros.

Ok que pode ser lesiva.
Como vc reavê o seu dinheiro ?

Sérgio




SUBJECT: Re:[ciencialist] De raspao
FROM: "Zeed" <zeed.fisica@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2002 19:13

mas uma parte de sua massa seria "perdida" no seu
caminho ate o solo, por causa do atrito com a
atmosfera... essa parcela perdida nao seria significante
o suficiente para ser incluida nos calculos?


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Astrologia (duvidas)
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2002 19:41

--- Em ciencialist@y..., Sérgio Taborda <sergiotaborda@n...> escreveu
>
> > Mas meu caro, a astrologia não parte dessas permissas. Seu juizo
é errado,
> e
> > ele sim está partindo de ideias falsas.
>
> >A astrologia não parte da premissa de que alguns planetas
influenciam
> >na personalidade das pessoas?
>
> NÃO!!!
> A astrologia parte do principio que a localização de certos
astros , e não
> só, num dado momento podem , quando intrepretadas essas posições,
revelar a
> personalidade da pessoa.


LRB1: Tem ideia do pq disso?


> Revelar e não Influenciar.
> Quando se diz que Mercúrio influencia os negocios , por exemplo,
isso
> significa que o Arquétipo chamadao Mercurio rege as intrepretações
que
> tenham a ver com negocios.

LRB1: Duvida *basica*, o que eh arquetipo?!



> E NÂO significa que o planeta mercurio, por alguma força ou energia
> mistica, faz com que os negocios se realizem ou não.


LRB1: Mas entao pq usam Mercurio nisso?


> A ideia é de correlação e não a de causa efeito.

LRB1: Porque existe essa correlacao? Existe outro tipo de
correlacao nesse mesmo estilo?


> Aliás, os aspectos astrologicos (angulos entre as posições dos
astros , das
> casas ou de pontos relevantes) mostram bem que não é inerente
nenhuam
> relação de causa-efeito.


LRB1: Entao pq acham nos astros as respostas?



> Eu peguei na infleuncia gravitica como um exemplo da influencia
fisica,
> mecanica, electromanética, eu sei lá mais quais, alguns acham que
deveriam
> ser invocadas para dar à astrologia algum sentido.
> Essa necessidade nasce por várias razões. Não vale a pena analizar
isso
> agora, mas não acho correcto que se pegue em uma suposição falsa
para julgar
> algo.

LRB1: Nao entendi.... mas OK.


> >Os astrólogos simplesmente assumem que ALGUNS planetas causam
>
> Errado!
> Os planetas não causam. Ele apenas indicam.

LRB1: Acho que jah perguntei... mas... porque eles indicam isso?


> aliás nem são eles de per si que
> indicam , mas o local onde eles estão e a posição relativa com os
outros
> O mapa astrologico é um oráculo.

LRB1: Oraculo? Poderia detalhar?


> nunca, em nenhum oráculo, alguams vez,
> algum invocou a necessidade de causa-efeito.

LRB1: Pq um oraculo foge da relacao causa-efeito?


> >, de alguma forma misteriosa, influenciam na personalidade das
pessoas.

LRB1: Opa... 'forma misteriosa'... terreno pantanoso. Se esse for o
tipo de explicacao daqui em diante. Acho que as minhas perguntas nao
terao resposta ou serao respondidas com "isso tudo eh um misterio" ??!


> Não influenciam a personalidade de ninguem!
> Os planetas não vinculam a pessoa a ser de determianda forma.
> Ou vc acha que se explodir Mercuro, que rege a inteligencia, todos
vamos
> ficar burros ?

LRB1: Mais uma vez... pq entao usam Mercurio para falar de alguem?

> É claro que não. E a astrologia não defende nenhuma causa-efeito,
nenhum
> vinculo, nenhuma bijectividade, nenhuma influencia de facto dos
planetas.
>

LRB1: Defende o que?


> Repara. A astrologia usa pontos que não correspondem a nenhum corpo
fisico.

LRB1: Han? Usa o que?

> Como vc acha que se encaixa aqui essa ideia de que a astrologia
assume que
> os palentas influencia as pessoas ????

LRB1: Boa pergunta.


> É absurdo dizer que a astrologia assume isso quando NÂO assume!!!!

LRB1: Assume o que?


> Mas nas vossas cabeças , assume. E o que eu posso dizer, e´que vcs
estão
> enganados!!!

LRB1: Pois eh... somos sempre ignorantes em algo. Aprendi com o
Takata.


> E estão enganados pq não têm um minimo de informação.

LRB1: Otima oportunidade para exclarecimentos.


> >E isso
> >é MENTIRA. A única influência que qualquer planeta pode exercer
sobre
> >nós é gravitacional,
>
> Isso é o que vc diz. Prove-me que não existe mais nennhuma.

LRB1: Qual eh a influencia que Mercurio tem... antes vc disse "Ou
vc acha que se explodir Mercuro, que rege a inteligencia, todos vamos
ficar burros" .... pois eh... isso me deixou bem confuso... Mercurio
serve ou nao pra alguma coisa?!


> >desprezível e em nada afeta na personalidade de
> >ninguém. Tire o planeta Júpiter de órbita e continuaremos vivendo
da mesma
> forma.
>
> Mas concerteza. E nenhuma astrologo deverá discordar disso.

LRB1: Entao pq usam os planetas?


> A questão é que teria de ser encontrado outro astro/ponto astral
para
> susbtituir no mapa astral Jupiter para efeitos de intrepretação.

LRB1: Isso parece buzios... joga os trequinhos... olha e sai
falando 'coisas'. Pq tem que ter esses 'pontos', e como eles foram
estabelecidos? Qual foi o ponto de partida deles? E pq usaram esse
ponto de partida?




> >Agora sou eu quem vou perguntar. Me diga quais são as premissas
verdadeiras
> >na qual a Astrologia está baseada.
>
> Está baseada num método de calculo puramente astronomico das
posições de
> astros e pontos astrais no zodiaco.

LRB1: Astronomicos... mas antes tirar Mercurio nao faria
diferenca... confuso isso.


> Está baseda na definição e divisão do zoodiaco em 12 partes iguais.
> Está baseda em 12 arquétipos básicos.

LRB1: Pq 12? Qual eh o ponto de partida para se falar em 12? E pq
usam esse ponto?


>
> (Estou obviamente a falar da astrologia ocidental, que assumo que é
a que
> mais interessa para aqui)

LRB1: Quais sao os outros tipos de astrologia? TEm alguma
mais 'verdadeira' do que outra? Existe relacao de ideias entre os
diferentes tipos de astologia? Pq alguem escolhe usar uma e nao a
outra?


> É só isso.
>
> Não está baseada na influencia planetária de virações ou forças ou
energias
> ou o que vc quiser inventar.

LRB1: Estah baseada no que?


> Esse tipo de coisas são modelos que as pessoas
> inventam na tentativa de explicar a astrologia, mas não são a base
da
> astrologia.
> Não está baseada nas constelações estelares presentes nos 12
sectores do
> zoodiaco.

LRB1: De mais detalhes.


>
> > Pelo jeito você é o único aqui que
> >entende do assunto não?
>
> Uih, parece que melindrei alguem...
> Eu não percebo tudo de astrologia, mas percebo o suficiente para
saber que
> aqueles senhores da STR e aqueles que tenho visto aqui falar que a
> astrologia é uma fraude não sabem do que estão falando, e portanto
a sua
> opinião não tem mérito.

LRB1: Voce parece ser uma fonte interessante de informacoes sobre a
suposta "verdadeira astrologia", por isso a metralhada de perguntas
que eu fiz. Curiosidade da grossa.



>
> > >Aliás, muito pelo
> > >contrário. Tudo que tenho lido sobre Astrologia são bobagens que
alguém
> > >racional jamais aceitaria.
> >
> > Então leia bons livros de astrologia.
> > De tudo o que sabe, me diga em 6 linhas como se faz um mapa
astral, sff.
> > Só para eu ter uma ideia do que vc andou lendo.
>
> >Não precisa, as premissas da astrologia são falsas.
>
> Não precia pq vc simplesmente não sabe.
> Ao menos seja honeto e diga que não sabe logo de uma vez.


LRB1: Bom. Eu falo... NAO SEI sobre astrologia.



>
> > Não há necessidade de se saber fazer um mapa astral para concluir
isso.
>
> Ah! isso é que ha. Se vc tivesse alguam fez feito um mapa ou pelo
menos
> soubesse como se faz, vc não viria a publico dizer que a astrologia
defende
> que os planetas influenciam as pessoas.

LRB1: Eu (nao sei dos outros) nunca vi um mapa astral. Nao sei como
eh feito, nao sei pq resolvem fazer aquilo, nao sei como calculam,
nao sei pq calculam... nao sei.


>
> > >Esse negócio de sistema simbólico me parece uma desculpa
esfarrapada.
> >
> > Viu ? é por essas e por outras que eu acho os autodenominados
cepticos uma
> > fraude.
> > Porque não conseguem dizer coisa com coisa.
>
> >Você acha que é o único a entender de astrologia, que é o bom e
tal.
>
> Eu não acho nada, além daquilo que já disse. As palavras são suas.
Vc que
> parece ter ficado tocado.

LRB1: Ei... Sergio... to usando essa mensagem de terceiros para
tecer perguntas. Nao tenho relacao com essas farpas de seu debate com
fulano (esqueci pra quem vc estah respondendo). Nao fique irritado
comigo. :)


> Vc está tentado atacar a minha pessoa invocando um qq argumento de
> descredito. Pois deixe que lhe diga que a uncia coisa que eu
critico é a
> falta de informação e sentido critico.

LRB1: Aguardo informacoes.



> Sérgio

Era isso.
Ateh mais
Luis Brudna





SUBJECT: Re: [ciencialist] Protesto Contra a Astrologia
FROM: Luna Bay Soluções Empresariais <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2002 20:56

Caro Sérgio,

De tudo que você disse podemos entender o seguinte: a astrologia tem tanto
sentido quando ler as configurações de folhas de chá e tentar fazer
inferências sobre a personalidade de uma pessoa a partir delas, não é? Tudo
muito lógico...

Um dos problemas com os astrólogos é que eles sempre encontram um buraco
onde se esconder. Em vez de encarar de frente o fato de que essa patuscada
não passa disso mesmo, ficam inventando histórias do tipo "os astros
compelem, mas não determinam", "em cima, então em baixo". Ora, por favor!

Para uma abordagem dos problemas da astrologia favor ler o texto "The
Concepts of Modern Astrology: A Critique"
(http://www.astrology-and-science.com/iwk-abstract.htm), que destroça os
argumentos que você mencionou, um a um. Antes que você leia esse texto eu
não vou perder o meu tempo.

Agora, essa história de que a astrologia não é "bijetiva" é muito
interessante. Mais um fantástico mecanismo de defesa dos astrólogos! Mas
quem chegou a essa conclusão? Onde estão publicados os testes que mostram
que a astrologia não é bijetiva? E, por favor, onde estão publicados os
testes que mostram que Mercúrio rege os negócios, que Plutão tem a ver com
características negativas, etc, etc, etc? Me diga, por favor, como os
astrólogos chegam a todas essas fantásticas conclusões? Ninguém conseguiu
me explicar isso até hoje. E não valem argumentos do tipo "isso é trabalho
de vários astrólogos ao longo de milhares de anos..."


[ ]s


Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Terça-feira, 25 de Junho de 2002 17:38
Assunto: Re: [ciencialist] Protesto Contra a Astrologia


>
> > Mas meu caro, a astrologia não parte dessas permissas. Seu juizo é
errado,
> e
> > ele sim está partindo de ideias falsas.
>
> >A astrologia não parte da premissa de que alguns planetas influenciam
> >na personalidade das pessoas?
>
> NÃO!!!
> A astrologia parte do principio que a localização de certos astros , e
não
> só, num dado momento podem , quando intrepretadas essas posições, revelar
a
> personalidade da pessoa.
>
> Revelar e não Influenciar.
> Quando se diz que Mercúrio influencia os negocios , por exemplo, isso
> significa que o Arquétipo chamadao Mercurio rege as intrepretações que
> tenham a ver com negocios.
> E NÂO significa que o planeta mercurio, por alguma força ou energia
> mistica, faz com que os negocios se realizem ou não.
>
> A ideia é de correlação e não a de causa efeito.
> Aliás, os aspectos astrologicos (angulos entre as posições dos astros ,
das
> casas ou de pontos relevantes) mostram bem que não é inerente nenhuam
> relação de causa-efeito.
>
> > É claro que sim. Francamente, vc é
> >que pelo jeito só sabe dizer: "vcs não sabem nada de astrologia" e ponto
> >final.
>
> É claro que não. E obviamente vou continuar a pensar assim, pois ninguem
> mostrou que estou enganado. Pior, ninguem mostrou que está certo,
defendendo
> que "a astrologia defende que os planetas influenciam as pessoas".
> Se fosse assim, como se explica que em astrologia se use a Lua Negra e os
> Nodos da Lua ( que correspondem com movimentos periodicos retirados do
> movimento da lua ) , ou as Partes Arábicas (que são pontos calculados a
> partir de formulas e a partir da posição de outros pontos do mapa.) ?
> Se o que vc diz, fosse verdade, não seria concebivel que se usassem
pontos
> que nada têm a ver com astros reais.
>
> > Tlv a astrologia de botequim que vc possa ter lido em revistas
cor-de-rosa
> > ou as palavras pseudo-verdadeiras de algum artista que apareça na tv o
> levem
> > a pensar assim. Mas se este é o caso, então , deixe-me que lhe diga,
que
> > voce pode ser muito ceptico, mas em outro planeta. Pq a primeira regra
do
> > cepticismo, acho que é a de contar com informação verdadeira.
> > Ninguem nunca, jamais, achou que os planetas influenciassem no sentido
> > gravitico a personalidade das pessoas.
> > Isso é um absurdo.
>
> >Eu não falei isso e acho que ninguém falou. Pra mim vc está distorcendo
> >as palavras, se não me engano, do Takata.
>
> Eu peguei na infleuncia gravitica como um exemplo da influencia fisica,
> mecanica, electromanética, eu sei lá mais quais, alguns acham que
deveriam
> ser invocadas para dar à astrologia algum sentido.
> Essa necessidade nasce por várias razões. Não vale a pena analizar isso
> agora, mas não acho correcto que se pegue em uma suposição falsa para
julgar
> algo.
>
> >Os astrólogos simplesmente assumem que ALGUNS planetas causam
>
> Errado!
> Os planetas não causam. Ele apenas indicam. aliás nem são eles de per si
que
> indicam , mas o local onde eles estão e a posição relativa com os outros
> O mapa astrologico é um oráculo. nunca, em nenhum oráculo, alguams vez,
> algum invocou a necessidade de causa-efeito.
>
> >, de alguma forma misteriosa, influenciam na personalidade das pessoas.
>
> Não influenciam a personalidade de ninguem!
> Os planetas não vinculam a pessoa a ser de determianda forma.
> Ou vc acha que se explodir Mercuro, que rege a inteligencia, todos vamos
> ficar burros ?
> É claro que não. E a astrologia não defende nenhuma causa-efeito, nenhum
> vinculo, nenhuma bijectividade, nenhuma influencia de facto dos planetas.
>
> Repara. A astrologia usa pontos que não correspondem a nenhum corpo
fisico.
> Como vc acha que se encaixa aqui essa ideia de que a astrologia assume
que
> os palentas influencia as pessoas ????
> É absurdo dizer que a astrologia assume isso quando NÂO assume!!!!
>
> Mas nas vossas cabeças , assume. E o que eu posso dizer, e´que vcs estão
> enganados!!!
> E estão enganados pq não têm um minimo de informação.
>
> >E isso
> >é MENTIRA. A única influência que qualquer planeta pode exercer sobre
> >nós é gravitacional,
>
> Isso é o que vc diz. Prove-me que não existe mais nennhuma.
>
> >desprezível e em nada afeta na personalidade de
> >ninguém. Tire o planeta Júpiter de órbita e continuaremos vivendo da
mesma
> forma.
>
> Mas concerteza. E nenhuma astrologo deverá discordar disso.
> A questão é que teria de ser encontrado outro astro/ponto astral para
> susbtituir no mapa astral Jupiter para efeitos de intrepretação.
>
> >Agora sou eu quem vou perguntar. Me diga quais são as premissas
verdadeiras
> >na qual a Astrologia está baseada.
>
> Está baseada num método de calculo puramente astronomico das posições de
> astros e pontos astrais no zodiaco.
> Está baseda na definição e divisão do zoodiaco em 12 partes iguais.
> Está baseda em 12 arquétipos básicos.
>
> (Estou obviamente a falar da astrologia ocidental, que assumo que é a que
> mais interessa para aqui)
>
> É só isso.
>
> Não está baseada na influencia planetária de virações ou forças ou
energias
> ou o que vc quiser inventar. Esse tipo de coisas são modelos que as
pessoas
> inventam na tentativa de explicar a astrologia, mas não são a base da
> astrologia.
> Não está baseada nas constelações estelares presentes nos 12 sectores do
> zoodiaco.
>
> > Pelo jeito você é o único aqui que
> >entende do assunto não?
>
> Uih, parece que melindrei alguem...
> Eu não percebo tudo de astrologia, mas percebo o suficiente para saber
que
> aqueles senhores da STR e aqueles que tenho visto aqui falar que a
> astrologia é uma fraude não sabem do que estão falando, e portanto a sua
> opinião não tem mérito.
>
> > >Aliás, muito pelo
> > >contrário. Tudo que tenho lido sobre Astrologia são bobagens que
alguém
> > >racional jamais aceitaria.
> >
> > Então leia bons livros de astrologia.
> > De tudo o que sabe, me diga em 6 linhas como se faz um mapa astral,
sff.
> > Só para eu ter uma ideia do que vc andou lendo.
>
> >Não precisa, as premissas da astrologia são falsas.
>
> Não precia pq vc simplesmente não sabe.
> Ao menos seja honeto e diga que não sabe logo de uma vez.
>
> > Não há necessidade de se saber fazer um mapa astral para concluir isso.
>
> Ah! isso é que ha. Se vc tivesse alguam fez feito um mapa ou pelo menos
> soubesse como se faz, vc não viria a publico dizer que a astrologia
defende
> que os planetas influenciam as pessoas.
>
> > >Esse negócio de sistema simbólico me parece uma desculpa esfarrapada.
> >
> > Viu ? é por essas e por outras que eu acho os autodenominados cepticos
uma
> > fraude.
> > Porque não conseguem dizer coisa com coisa.
>
> >Você acha que é o único a entender de astrologia, que é o bom e tal.
>
> Eu não acho nada, além daquilo que já disse. As palavras são suas. Vc que
> parece ter ficado tocado.
> Vc está tentado atacar a minha pessoa invocando um qq argumento de
> descredito. Pois deixe que lhe diga que a uncia coisa que eu critico é a
> falta de informação e sentido critico.
>
> >> Quando na realidade ela [a astrologia] é apenas um sistema simbólico.
> >>
> >> >É como dizer que a Bíblia contém um conjunto de "mensagens
simbólicas"
> >> >que devem ser interpretadas ao bel prazer.
> >>
> >> A bilbia contem alguma informação simbolica sim. sobretudo nas
primeiras
> >> linhas do livro dos Genesis e em todo o livro do Apocalipse.
> >> Agora, aposto que vc acha que esses simbolos são do tipo "deus e o
diabo"
> >> ... nada mais estupido.
> >> Vc por acaso sabe a razão para se dizer que deus criou o mundo em 6
dias
> ?
>
> >Sei muito bem do que estou falando.
>
> Eu não posso aceitar essa afirmação de autor enquanto não vir
> algo que permita saber se está falando a verdade.
> Se o fizesse, não seria cientifico.
>
> >Mas infelizmente já tive muitas
> >discussões com quem
> >acredita em astrologia e principalmente a respeito da Bíblia.
>
> Essa é nova: Astrologia E biblia.
> O assunto da Bilbia foi vc que pegou.
> E apenas disse que : sim, algumas coisas na bilbia são simbolicas.
>
> > Infelizmente
> >não tenho saco para iniciar outra discussão "daquelas". Me desculpe.
>
> Não tem de q. Eu não queria discutir a biblia mesmo.
>
>
> Sérgio





SUBJECT: Re: [ciencialist] Conhecedores da astrologia
FROM: Luna Bay Soluções Empresariais <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2002 21:01

Caro Daniel,

As repercussões astroloógicas da descoberta de Plutão são ainda mais
interessantes do que você comenta. Quando esse planeta foi descoberto, os
astrólogos ficaram sem saber o que fazer com ele. Entretanto, depois que os
astrônomos o batizaram com o nome do deus dos infernos, os astrólogos se
apressaram em identificar Plutão com tudo que é negativo. Curioso, não é?
Imagino que se esse planeta tivesse sido batizado de "Dionísio" os
astrólogos o identificariam com tendêndia à embriaguez. Seria cômico se não
fosse trágico...

[ ]s



Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Daniel Leal Freire" <daniellf@highway.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Terça-feira, 25 de Junho de 2002 18:48
Assunto: Re: [ciencialist] Conhecedores da astrologia


Aproveito para perguntar aos conhecedores dessa "ciencia":

Hoje se leva em conta o planeta Plutao, mas quando nao se sabia da
existencia desse planeta, o que se fazia?
Por que agora se usa e antes nao?
Será que soh agora ele comecou a influenciar?


[ ]´s
Daniel

At 21:12 25/6/2002 +0000, you wrote:

> Bom.. chegamos a um ponto que ...temos alguns defensores da
>astrologia na lista.
>
> Seria interessante estes defensores apontarem didaticamente o que
>eh, e o que nao eh astrologia, para que o debate tenha mais clareza.
>
> Como estah a astrologia atual? Quais sao os seus principais
>defensores? Ela tem metodologia? Entre os defensores, qual a vertente
>mais forte?
>
> Qual a diferenca entre "astrologia de jornal" e a
>pretensa "astrologia seria"?
>
> Acho que por enquanto essas perguntas bastam para engatilhar uma
>defesa da tal "astrologia seria".
>
> Ateh
>Luis Brudna - administrador da Ciencialist




SUBJECT: Re: [ciencialist] A energia sumiu!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2002 21:21

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Tuesday, June 25, 2002 1:48 PM
Subject: [ciencialist] A energia sumiu!

> Explicar prá ele que a energia se consome no instante da descarga de q
> (mesmo que parte dela seja irradiada sob a forma de ondas
> eletromagnéticas) não há problema. O problema é o 'tempo de troca de
> informação' que ele não entende. É o velho problema de "se a Terra
> misteriosamente desaparecer, quanto tempo depois a Lua ficará sabendo
> disso e sai de sua órbita (sem girar) pela tangente".

Esse problema não é simples de explicar para um jovem que está obrigado a
andar nos trilhos que a escola ou a sociedade lhe impõem. Sinceramente, essa
pergunta já foi respondida por Newton há cerca de 350 anos, no que diz
respeito à gravitação, e referendada por Maxwell há cerca de 130 anos.
Conseqüentemente, não existe dúvida alguma e tudo relaciona-se a pensar em
termos de potenciais retardados, algo que os físicos modernos aceitam para o
eletromagnetismo mas recusam-se terminantemente a considerá-lo como um
fenômeno universal. Ficamos então com duas leis de ação e reação, uma válida
para gravitação, como se o processo se desse de maneira instantânea, e outra
válida para o eletromagnetismo, a considerar os estudos de Lienard e
Wiechert. Para compatibilizar esses absurdos criou-se a relatividade
moderna, a contorcer o espaço e a dilatar/contrair o tempo. E a tarefa
difícil recai sobre o professor de física básica quando tenta explicar ao
aluno que ainda não sofreu lavagem cerebral, aquilo que não tem explicação
alguma e cuja resposta seria elementar demais se estivéssemos dispostos a ir
contra os cânones defendidos pelos donos da ciência. Enfim, para que
simplificar se é possível complicar?

> A astrologia leva esse tempo em consideração em suas 'influências'?

Quero crer que este seja um assunto extremamente importante, polêmico e de
elevado valor heurístico-epistemológico. Pois se por um lado os
conhecimentos astrológicos são medievais, por outro nota-se uma ambigüidade
e acabo por não saber quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha. Ou seja, se
os astrólogos modernos foram influenciados pelos físicos modernos, ou se os
físicos modernos foram influenciados pelos astrólogos medievais. Aliás,
não é impossível que os físicos clássicos, à exceção de Newton e Maxwell,
tenham entrado nessa onda do astrologismo medieval, a exemplo de Cotes,
contemporâneo de Newton. Por exemplo, para responder o seu questionamento
referente à astrologia, andei "gloogleando" a Internet e notei que existem
astrólogos que fazem a seguinte afirmação:

"O grande drama executado no céu é também executado (no mesmo nível de
detalhe) aqui na Terra ao mesmo tempo. Outra forma de mostrar isto é a
de considerar que a Terra é parte do cosmos e compartilha de seus
momentos cósmicos."

Ou seja, a astrologia está muito mais próxima da física moderna do que da
física clássica genuinamente newtoniana e depurada do dogma de Cotes. Aliás,
eu acho que nem seria necessária a regulamentação da profissão de astrólogo.
Creio que seria mais produtivo dar um "lato senso" para eles em física
ocultista e considerá-los, a partir daí como físicos modernos, com o direito
de fazer o mapa astral das partícula elementares. Mesmo porque eles já têm
muita coisa em comum com os físicos modernos como, por exemplo, a idéia de
universo interligado por essa interação instantânea à distância e não
intermediada por nada (isso eu também constatei em minha pesquisa
googleana).

[ ]´s
Alberto
Pretenso Cavaleiro do Apocalipse Quântico
http://ecientificocultural.com/indice.htm

PS.: Antes dessa mandei outras 3 msgs que ainda não apareceram. Como o
número de msgs Ciencialist anda muito baixo, quero crer que não seja falha
do sistema Yahoo, mas que o recesso continua.




SUBJECT: Regulamentacao ou Criminalizacao? (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2002 21:23

--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> Manuel: O problema é que há quem combata a regulamentação de tal
> prática com o argumento de que a astrologia (e todas as "mancias")
> é algo mais que ilusão: é charlatanice, isto é, uma fraude
> montada.

O seu senão é isso?

> Mas, e se a astrologia for apenas uma crença que pode ou não ser
> usada com má-fé? Neste caso, a criminalização da prática
> astrológica

Mas quem está falando em criminalização da prática?
(Se bem q. é uma idéia... re re... só brincadeira.)

> E quando se estigmatiza como fraude -- "pela qual se pune" -- não
> só uma crença, mas toda uma categoria de crenças, ou mesmo duas
> (as "mancias" e as crenças pseudocientíficas), quais as
> conseqüências disso para a liberdade de crença?

Mas se ela é uma fraude... Pode não ser intencional,
mas é uma fraude. Se for apenas religião: é justo cobrar pelo
serviço?

E atente para o tratamento q. o PLS 43/2002 dá
à ocupação...

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Texto aberto aos ceticos de carteirinha
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2002 21:28

De A. Mesquita Quântico Filho:
Notar que a marca
assinalada (1500000) já foi ultrapassada em mais de 160000 acessos. Para
conferir dirijam-se a http://www.feiradeciencias.com.br (nada como adotar o
método científico-experimental - e com isso melhorar a estatística do Léo).

Para ser mais específico estamos agora com 1 698 000 acessos.
Amanhã cedo, 1 700 000! 200 000 acima da marca assinalada (e documentada!) pelo Alberto. Aguardemos o segundo semestre (época efetiva das feiras escolares) que segundo minhas previsões astrológicas teremos picos diários acima de 15000!

É o Imperdível!
==> E tem ciencialisteiros que ainda não sabe o divino endereço! <==

[]'
Léo
PS: Que não se esquece de agradecer aos amigos que muito contribuíram para tal sucesso.
www.feiradeciencias.com.br
======================================== *** (prá dar sorte!) ==========================
=================


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2002 21:38

--- Em ciencialist@y..., Sérgio Taborda <sergiotaborda@n...> escreveu
> A ideia é de correlação e não a de causa efeito.

E não temos nenhum indício de q. haja mesmo essa
correlação... De todo modo se houver, candidatos
a astrologos poderão sem medo se submeter ao
teste proposto para a obtenção do título oficial.

Continuo favorável à regulamentação e com a
prova de ingresso para a o órgão de classe
regulador/fiscalizador. (Com a vantagem do
candidato poder levar a prova para casa e
devolver qdo quiser -- apenas q. o título
só será conferido depois de passar no exame:
não será concedido título provisório.
O candidato poderá se submeter ao exame
qtas vezes quiser. Poderá consultar quem
quiser, as fontes q. quiser -- menos
o banco de dados original com os
perfis -- e utilizar qq instrumento
para auxiliá-lo em seus cálculos. Poderá
escolher a data e o local de retirada e
entrega da prova: segundo a indicação
das cartas astrológicas, p.e.)

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: "fernandasais" <lifer@iconet.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2002 21:52

Eu não ia voltar a participar desse assunto, por vários motivos,
entre eles, falta de tempo. Mas vou expor rapidamente algumas das
minhas principais dúvidas sobre alguns dos argumentos daqui, quem
sabe não serve para me esclarecer alguma coisa...

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
>
> Fato: astrologia nao funciona -- nem como predicao de
> datas e locais propicios para qq coisa, nem como caracterizacao
> de personalidades, tendencias e afinidades pessoais, institucionais
> ou que mais.
>

Não entendo porque deve "funcionar" para ser uma prática legítima (e
passível de ser regulamentada). Esclareço que para mim tanto faz que
seja ou não regulamentada, não estou defendendo nem uma coisa nem
outra com "unhas e dentes". Mas não consigo entender porque é sempre
exigido pelos céticos em geral o embasamento científico de uma
atividade.
Estou com essa dúvida faz tempo, quanto à medicina alternativa, e
essa polêmica toda com o assunto sobre a regulamentação da astrologia
fez com que ela me incomodasse um pouquinho mais.

> Seria declive escorregadio se se dissesse q. a regulamentacao
> da astrologia leva 'a regulamentacao de qq outra bobagem sem
> qq embasamento fatual consistente. Mas o q. se questiona e'
> o embasamento logico da justificativa de sua regulamentacao.
>
> Nao pode ser simplesmente para o controle pelo estado de uma
> atividade -- isso e' possivel mesmo sem regulamentacao, alem
> disso e' uma atividade enganosa, quer consciente, quer inconsciente.

Sei não. Também não entendo porque é uma atividade tão enganosa
assim. Nunca vi ninguém (salvo os céticos) pedir corroboração
científica de que funcine. (também sempre vi a astrologia ser
encarada como um jogo divertido, tipo "vamos ver se funciona?", o que
é bem menos dramático do que pintam os 'protestantes')

> Por q. nao se regulamenta a profissao de batedor de carteira?
> "Por q. e' um crime." Oras, e se nao fosse? Valeria sua
> regulamentacao? Jogo do bicho tbm nao e' crime, e' apenas uma
> contravencao. E contravencao era a astrologia e outras mandingas
> divinatorias ate' uns meses atras. Nao se regulamenta a
> profissao de batedor de carteira porq ela e' uma atividade lesiva.
> A astromancia (vulgo, astrologia) tbm e' lesiva, nao deveria ser
> regulamentada.
>

Acho que há uma diferença muito importante entre uma coisa e outra.
Ninguém "topa" ser "cliente" de um batedor de carteira, mas quem
consulta o astrólogo o faz por livre e espontânea vontade, de plena
posse de suas faculdades mentais, e se quiser pode até se dar ao luxo
de pedir um estudo que comprove sua eficácia para decidir se contrata
os serviços do sujeito ou não. Ainda não entendi por que a astrologia
é uma atividade lesiva.

[ ]'s

Fernanda




SUBJECT: Re: [ciencialist] Cheiro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2002 22:08

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Tuesday, June 25, 2002 1:22 PM
Subject: [ciencialist] Cheiro

-----Mensagem Original-----
De: diogo borges carneiro
Nome: Cidade: Castanhal
UF: PA
Nível de Escolaridade: Universitário
Para: Sala de Dúvida/Sugestão: Sala dos links
Enviada em: terça-feira, 18 de junho de 2002 17:11
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.

Dúvida/Sugestão: a luz e o som são ondas , um eletromagnética e o outro
mecanico, gostaria de saber qual a natureza do cheiro?????

Eu diria que o processo responsável é de natureza corpuscular e relacionado
à difusão. A difusão está relacionada ao movimento ao acaso das moléculas de
uma determinada substância (no caso a responsável pelo cheiro) no seio de
outras (no caso o ar). Se as moléculas fossem liberadas no vácuo, e
desprezando-se a interação entre as mesmas, teríamos um movimento do tipo
expansão, provavelmente em todas as direções. O espalhamento em meio a um
solvente dá-se de maneira diferente pois existe uma certa contensão ao mesmo
(interações moleculares entre o disperso e o dispersante e que não podem,
nem mesmo em teoria, ser desprezadas, pois são significativas).

Matematicamente, ou melhor, estatisticamente, o problema fica mais fácil se
deixarmos de lado isso a que chamei de contensão e raciocinarmos em termos
de potencial químico ou, o que será o mesmo, se dissermos que as moléculas
propagam-se de uma região de alta concentração para uma região de baixa
concentração (ou seja, segundo gradientes de concentração). Obviamente,
estamos considerando aqui o chamado "fluxo resultante" pois uma molécula, em
particular, pode caminhar em qualquer direção, mas estatisticamente
espera-se que o conjunto de moléculas se espalhe até que se atinja o
equilíbrio de concentrações.

Na condição de equilíbrio, esse movimento contido --que ainda persiste em
nível molecular, se bem que com fluxo resultante nulo-- costuma ser estudado
sob a denominação de movimento browniano. Ou seja, a origem do movimento
browniano parece ser a mesma daquela que responde pelo fenômeno difusão.

Bem, em poucas palavras quero crer que era isso o que o consulente queria
saber, qual seja, detalhes de natureza física relacionados ao cheiro.
Obviamente existem outros fatores não solicitados (natureza química ou
biológica).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: Ciencia, politica e policia
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2002 22:31

Manuel e Alberto,

Não é preciso ser... aham... vidente para saber o que acontece quando
uma picaretagem como a astrologia é regulamentada oficialmente. Já
temos no Brasil o exemplo da homeopatia para nos ilustrar. Antes
dessa prática ser regulamentada pelo CFM, quem morria nas mãos de um
homeopata podia processar o picareta por charlatanismo.

Hoje não pode mais.

É só.

[]s
Ronaldo


--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
escreveu
> ----- Original Message -----
> From: "manuelbulcao"
> Sent: Tuesday, June 25, 2002 12:48 AM
> Subject: [ciencialist] Ciencia, politica e policia
>
> > Não é uma estupidez achar que o Estado
> > deva regulamentar essas atividades, quando o que se pretende com
tal
> > regulamentação não é promovê-las (e me parece que no projeto de
lei
> > do Sr. Artur da Távola está implícita a intenção de promoção), mas
> > submetê-las ao controle do Poder Público de modo que o risco de
danos
> > para os que utilizam esses serviços e para terceiros envolvidos
possa
> > ser diminuído.
>
> Perfeito! Ainda não estou convencido quanto às possíveis vantagens
ou
> desvantagens dessa regulamentação, mas a sua colocação não poderia
ter sido
> melhor. Gostei, em particular, do entre-parêntesis, a demonstrar
aquilo que,
> com outras palavras tenho tentado colocar aqui, qual seja: Enquanto
os
> "ceticomantes" ficam por aí a proferir impropérios contra os
astrólogos, o
> Sr. Artur da Távola julga-se no direito de utilizar o "jeitinho
brasileiro"
> de fabricar leis e de regulamentar o seu cacife eleitoral. E foi
por isso
> que afirmei que os "ceticomantes" são inocentes úteis a colaborarem
para a
> manutenção do "status quo" e a beneficiarem os aproveitadores da
ingenuidade
> popular.
> http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: [ciencialist] Pela regulamentacao da copromancia
FROM: "Marco Aurelio" <clave@speedy.com.ar>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2002 00:32

In ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
wrote:

PROJETO DE LEI POPULAR
Estabelece na legislação brasileira a criação e regulamentação da
profissão / atividade de copromante.

Oi Takata.

Depois de tanto tempo, não posso com meu genio. Criticar neste país a
astrologia, a alquimia é até angelical. Estamos admitindo merda, um futuro
lido na merda, uma sorte dependente da merda. Tão mal estamos? Só se pode
pensar vasculhando merda? Viva o exame de fezes ! É certo...Camelô, na
conversa, vende algodão por veludo e também felicidade na merda.

[ ]s

Marco A. Andrade
clave@speedy.com.ar




SUBJECT: Re: Cheiro
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 00:54

Léo,

Bem... se eu fosse responder como você, Deus, eu diria que o cheiro
propaga-se em "ondas olfativas", propagação esta que tem como veículo
o ar. Há, portanto, "ondas olfativas" de alta frequência, mormente
associadas ao bom cheiro, e ondas de baixa frequência... como
o "futum". A alternância entre os tipos de frequência, de baixa para
alta, dar-se-ía pelo uso de sprays odorizadores de ambiente... e o
de alta para baixa... bem, aí depende porque varia muito. Há casos
de "turbulência olfativa", mormente verificáveL em ambientes com
pouca ventilação e onde haja uma concentração considerável de pessoas
em dias quentes...

Bjus, Lígia

*****************************

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
>
> -----Mensagem Original-----
> De: diogobcarneiro@g...
> Para: leo@b...
> Enviada em: terça-feira, 18 de junho de 2002 17:11
> Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.
>
> E-mail: diogobcarneiro@g...
> Nome: diogo borges carneiro
> Cidade: Castanhal
> UF: PA
> Nível de Escolaridade: Universitário
> Profissão: Estudante
> Sala de Dúvida/Sugestão: Sala dos links
> Dúvida/Sugestão: a luz e o som são ondas , um eletromagnética e o
outro mecanico , gostaria de saber qual a natureza do cheiro?????
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 03:00

--- Em ciencialist@y..., Daniel Leal Freire <daniellf@h...> escreveu
> Aproveito para perguntar aos conhecedores dessa "ciencia":

> Hoje se leva em conta o planeta Plutao, mas quando nao se sabia da
> existencia desse planeta, o que se fazia?
> Por que agora se usa e antes nao?
> Será que soh agora ele comecou a influenciar?

Manuel: Se eu fosse astrólogo, eu sugeriria a seguinte hipótese ad
hoc: Assim como a incerteza do comportamento das partículas
subatômicas se deve à existência de parâmetros ocultos (segundo a
interpretação de Einstein da mecânica quântica), a incerteza
astrológica também decorre da existência de causas escondidas, de
fatores impoderáveis, ao menos por enquanto.

O planeta Plutão já figurou entre esses parâmetros ocultos que fazem
com que a sinfonia celeste chegue aos nossos ouvidos com tantos
ruídos. A descoberta desse planeta possibilitou aos astrólogos pós-
verem acontecimentos que algumas cartas astrológicas elaboradas antes
de 1930 não previram.

Quanto aos erros de avaliação das análises astrológicas realizadas
depois de 1930 (ano em que Plutão foi descoberto), constituem essas
falhas um forte indício de que existe uma "matéria escura" cuja
natureza ainda não se conhece. Se um dia ficar empiricamente provado
que tal matéria escura não existe, então a astrologia é falsa. Depois
desta quero ver alguém afirmar que as hipóteses astrológicas não
fazem previsões que podem ser falseadas pela experiência.

É provável que parte dessa matéria escura consista numa miríade de
mini-buracos negros, aqueles previstos pelo modelo cosmológico de
Hawking. Sabe-se que a força gravitacional desses mini-buracos negros
entorta os raios de luz de uma maneira incrível. Por isso que as
informações transportadas pelos fótons nos chegam tão "distorcidas".
Fazer o quê?

Como se vê, a astrologia pressupõe a existência de
parâmetros "ocultos" e de uma matéria "obscura". A astrologia é,
portanto, tão ocultista quanto a interpretação realista da física
quântica e não menos obscurantista que a cosmologia moderna.

Eheh!

[]'s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 07:37


> > Agora, me dê uma prova de que ela não funciona.
> > Vc sempre diz que não funciona, mas me parece que vc não sabe o
> > que "funciona" significa neste caso.
> >
>
> Provas de que não funciona seriam como a do estudo de Shaw Carlson,
> sobre o qual tudo o que vc, irritado

irritado ?! lol

> Não cabe a você, defensor da
> astrologia, cobrar dos outros provas negativas, e sim apresentar
> provas do que defende.

Eu não sou um defensor da astrologia no sentido que vc esta falando,
de que coloco o que ela diz acima do que a ciencia possa dizer, ou
acima de argumentos válidos e fortes.
Eu apenas estou tentando elucidar o pq de alguns testes e afirmações
não passarem do ridiculo mais absurdo que se possa imaginar. Que o
julgamento da astrologia pelo mito popular daquilo que ela é, é um
absurdo argumentativo.

E a argumentação para a não regulamentação da astrologia foi toda
baseda nestes argumentos absurdos.

> > Repare. Se vc provar que a astrologia não funciona nunca, ninguem
> > mais será astrologo e não mais será preciso regulamentar essa
> > actividade pq ela não mais existirá. Por isso , força, prove-me
que
> > não funciona.
> >
>
> Deve ser por isso que também existem cartomantes, quiromantes,
> oniromantes, lançadores de búzios, benzedeiras, cristalomantes,
> rabdomantes, numerólogos, grafólogos, e uma lista interminável de
> adivinhos de todo tipo. Ninguém jamais provará que essas artes não
> funcionam nunca, não é mesmo?

repara no que escreveste: que essas ARTES não funcionam.
ARTES não precisam de prova.

Contudo a grafologia é usada pela policia criminal (O FBI por exemplo
a usa) em muitos casos.
Se bem que numa versão mais soft é certo.

> > (lembro-me de uma programa na Globo, acho que foi na Globo, em
que
> um
> > um astrologo sem saber a identidade dos mapas que tinah frente
teve
> > bons resultados. Contudo, sempre era confrontada com a opinião da
> > pessoa, o que não é a forma cientifica de actuar)
> >
>
> Então é isso que vc chama de prova da astrologia???

Não.Eu fui claro, eu escrevi : "o que não é forma cientifica de
actuar"
Não deturpes a conversa tentanto encontrar cabelo em ovo.

Quanto a controlos e demais, de que servem se na essencia do acto se
pede a alguem que adivinhe ?

> Você diz que não é cientista.
>
> Ainda bem.

Apenas pretendo ser imparcial.
E continuo a achar que a informação é um ingredinte essencial para a
imparcialidade.

Sérgio




SUBJECT: Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 09:10


> Aproveito para perguntar aos conhecedores dessa "ciencia":

Não lhe chames ciencia, nem "ciencia" , nem Ciencia , nem "Ciência".

> Hoje se leva em conta o planeta Plutao, mas quando nao se sabia da
> existencia desse planeta, o que se fazia?

Nada. Não se fazia nada. A astrologia classica não precisa de mais
planetas que até saturno.

> Por que agora se usa e antes nao?

Porque sempre é melhor ter mais ferramentas.
Os planetas até saturno são chamados os planetas principais
exactamente pq eles são suficientes para produzir todas as
intrepretações.
Mas por uma questão de afinação, a astrologia moderna usa o resto dos
planetas e alguns até usam asteroides, para afinal a intrepretação.

Do ponto de vista das regencias, que é o mais importante , esses
novos planetas vieram trazer mais alguma luz, mas nada que seja vital.

Na astrologia indu ( na india todas as pessoas têm o direito a ter
seu mapa astral, tal que a hora e localização do nascimento estão
inscritas na carteira de identidade) plutão não é aceite.
A razão para isto é simples.
Plutão ainda não teve tempo para dar uma volta ao zodiaco desde que
foi descoberto. E como tal o seu significado em cada signo ainda não
foi confirmado. Contudo isso é um promenor tecnico pq na prática como
ele não se mexe práticamente nada num tempo de vida em nada vai
alterar qq intrepretação já feita sem ele.

Em astrologia , os planetas rápidos (até marte) servem para
intrepretações pessoais, e os planetas lentos (de neptuno a plutão)
para intrepretações sociais e de grupo.
Jupiter e Saturno são dois planetas mais importantes e tanto são
usados em uma como em outra (não são muito lentos nem muitos rápidos.
o periodo zoodiacal de Jupiter é +- 12 anos).

> Será que soh agora ele comecou a influenciar?

Mais uma vez a conversa ... nem sei como classificá-la ... do costume.
Vou escrever bem claro: OS PLANETAS NÂO INFLENCIAM NINGUEM.

A astrologia 'de insvestigação' se posso usar este termo é algo que
apareceu lá pelos anos 60 +- quando a astrologia classica foi
restruturada para incluir mais planetas.
Mas o que significa incluir mais planetas ?

O mapa , e portanto a intrepretação, é sensivel aos periodos do
movimentos dos corpos fisicos com quais são relacionadas certas
propriedades.
É tão mais facil (achavam eles) fazer uma intrepretação quanto mais
planetas tivermos. [lembro que planeta é um termo tecnico que inclui
sol e lua e todos os pontos de um mapa astral que tenham um objecto
fisico associado]
Isto não é necessáriamente assim.
A astrologia arabe prima pelo uso da matemática para desenvolver
novos pontos de referencia muito inportantes para a intrepretação
(Partes Arábicas). A mais usada é a Parte da Fortuna, ou Roda da
Fortuna, mas existem muitas mais.
É claro que o significado das partes e dos planetas extra não é o
mesmo. E tlv esteja ai a diferença entre a astrologia classica e a
astrologia moderna.
Em astrologia classica os planetas fisico nada mais são que relogios
que permitem relacionar 12 arquetipos diferentes.
Em astrologia moderna foi aumentado o numero de relogios numa
tentativa de aumentar a exactidão. Descuidando-se assim o estudo
aprofundado dos já existentes, como fizeram os arabes, por exemplo.

As duas prespectivas são válidas.

Existe uma outra prepectiva ainda mais moderna que dá pelo nome de
astrologia védica. Eu não conheço muito desta astrologia, sendo que
os arquetipos são estruturados de forma diferente. Mas o interessante
desta astrologia é que não usa astros reais (corpos fisicos) , mas
pontos matemáticos. É um primeiro passo para aquilo que se poderia
chamar de astrologia matemática, em que tudo é feito com base em
contas deixando de lado a necessidade de corpos fisicos com
determinado periodo.

Tudo isto para dizer que quando se escolhe um novo astro é que se
mostrou (e este mostrar não é cientifico e acima de qq duvida) que
existe uma relação entre eventos e a posição desse astro.

O problema nisto tudo é que tanto a sociedade quanto a maioria
astrologos não estão interessados em testar tudo isto. A sociedade
afirma que a astrologia é inutil, uma fantasia, uma fraude e remete-
se a ignorar todo o processo. Ignorando que os seus habitos diários
estão crivados de referencias astrologicas (o proprio calendário).
Os astrologos remetem para a historiecidade das suas afirmações e
acham que não tem capacidade para descutir a validade de certas
afirmações. Numa especie de auto de crença cega como se estivesse
descutindo algum livro sagrado.
Os astrologos sérios limitam-se a fazer o seu trabalho e a ser
honestos.
Como muitos, este astrologos sérios não cairam na astrologia por
intere$$e , mas pq ao tomar contacto com ela viram que funcionava.
A curiosidade deles levou-os a procurar fazer mais mapas de mais
pessoas na tentativa de comprovar se a astrologia era ou não algo que
funcionava. E reciprocamente foram sendo cada vez mais procurados
para dar seus conselhos.
Mas mantém a seriedade de quem não tem a certeza que isto seja
algo "à prova de bala".
O bom astrologo é aquele que explica bem as coisas, sem invocar
nenhum tipo de crença ou pré-conhecimento do assunto. Pode , e deve,
tentar explicar pq ele está dizendo aquilo e não simplesmente dizer,
mas não deve falar como se a pessoa fosse expecialista em astrologia.
Esta dicotomia é dificil e o discurso do astrologo torna-se muitas
vezes complicado povoado de palavras tecnicas
como "planeta" , "influencia" , "regressão" , "prograssão" , "trânsito
", etc...

Já me alonguei demasiado. O que eu queria deixar claro é que tudo
isto obdece a um método. Não é algo que a pessoa inventa na hora para
complacer o cliente.

Sérgio


P.S.
Eu concerteza não inventei nada ao realizar vários mapas e ler em
livros o que significavam. E estou até hoje suprendido com os
resultados. Mas não vou sair por ai dizendo que astrologia é "à prova
de bala". Contudo a curiosidade para saber pq sempre funciona quando
eu a uso, se mantém até hoje.

Paralelamente a tudo isto não esquecer que a astrologia é um oráculo,
o que significa que ela nem sempre nos dá informação. muitas vezes
ela nos faz pensar em promenores que tinhamos deixado passar por
alto. É como ir ao psicanalista.

Isto não torna nada facil saber até que ponto foi o mapa que me disse
ou eu que disse certa coisa.






SUBJECT: Re: [ciencialist] Advinhem!
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2002 09:30

Basta isolar o delta X

v²=v0²+2a(delta X) ----> Grande Galileu!!!

Se eu não me engano é isso.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.
One Ring to rule them all

On Tue, 25 Jun 2002, Luiz Ferraz Netto wrote:
> Dúvida/Sugestão: Preciso calcular a altura para soltar um peso que
> chegue ao solo com massa de 22 kgf e velocidade de 29 km/h. Como
> fazer? Existe algum site onde eu possa simular este movimento? Aguardo
> sua resposta o mais urgente possível. Obrigado. Luciano




SUBJECT: Re: [ciencialist] O universo em expansão!!!
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2002 09:43

On Tue, 25 Jun 2002, Zeed wrote:
> Vários cientistas afirmam categoricamente que o universo
> encontra-se atualmente em expansão. Mas como seria então
> o local que ele ainda não ocupou?? Várias pessoas que
> falam sobre a expansão do Universo também dizem que esse
> lugar além não existe. Mas se esse lugar não existe,
> pode-se afirmar que o espaço surge "do nada"?? Ou seria
> incoerente essa afirmação??

Na verdade isto se trata de meta-física, ou seja, teoria sem possibilidade
de experimentação, ou seja, sem possibilidade de se averiguar se tal
teoria corresponde à realidade ou não. Não podemos saber se além do
universo existe algo ou não, afirmar que existe surge inúmeros problemas e
afirmar que não existe surge outros inúmeros problemas, por simplicidade
afirma-se que não existe nada além do universo. Mas na verdade ninguém
sabe e nunca vai saber.

A teoria que afirma que o universo se expande não é metafísica pois pode
ser experimentada medindo-se o efeito Doppler, já o que está além do
universo também está além do nosso conhecimento.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.
One Ring to rule them all





SUBJECT: Re: [ciencialist] Protesto Contra a Astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 10:20

Sérgio escreveu:
[...]
Errado!
Os planetas não causam. Ele apenas indicam. aliás nem são eles de per
si que
indicam , mas o local onde eles estão e a posição relativa com os
outros
O mapa astrologico é um oráculo. nunca, em nenhum oráculo, alguams
vez,
algum invocou a necessidade de causa-efeito. [...]

---> Do que se conclui que astrologia é religião, ou crença,
portanto, acaba-se aqui a discussão sobre sua eficácia.

[]s
Roberto Moschen

=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

_______________________________________________________________________
Copa 2002
Yahoo! - Patrocinador oficial da Copa do Mundo da FIFA 2002
http://br.sports.yahoo.com/fifaworldcup/



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 10:27

--- Rafael Oliveira <espacial2br@yahoo.com.br> escreveu:
Mas quem vai usar seu dinheiro para financiar os astrologos amigo
????

---> O Governo. Convenhamos, Rafael, é só fazer uma projeção... Se é
regulamentado por lei, é legítimo, portanto, o uso da astrologia pelo
Governo. Pode-se fazer concurso público para astrólogos do Estado
(pagos com meu dinheiro), pode-se fazer licitações para cartas
astrais do país, de uma cidade, de um estado, de um evento, tudo pago
COM MEU DINHEIRO!!!!
E isso é só um começo... depois vem a questão do uso de mapas astrais
serem legítimas ferramentas de seleção de pessoal, de critério em
concurso público...
Um desastre....

[]s

Roberto Moschen

=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

_______________________________________________________________________
Copa 2002
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Emilson Leite" <emilson@iag.usp.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2002 11:00

----- Original Message -----
From: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>

> A astrologia parte do principio que a localização de certos astros , e não
> só, num dado momento podem , quando intrepretadas essas posições, revelar
a
> personalidade da pessoa.

A influência dos astros sobre os seres humanos não pode ser comprovada
cientificamente. É por isso que a Astrologia tem sido combatida pela
comunidade científica, o que é justificável pq os astrólogos vem afirmando
essa influência há milênios.

Simplesmente, por não haver como comprovar a influência e a relação
causa/efeito, os astrólogos passaram a afirmar que a configuração da posição
de astros podem "revelar", como vc disse, a personalidade de alguém e que
não há relação causa/efeito. Aí começaram a dizer que existe algum tipo
de correlação entre uma quadratura sol/planeta, por exemplo, e traços da
personalidade.
Que eu saiba, existem alguns estudos (links já postados na lista) mostrando
que a astrologia não funciona e esse tipo de correlação não existe.
Ou seja, o problema continua.

Mais uma vez, a astrologia "moderna" teve que mudar de rumo, pois suas
bases originais são INSUSTENTÁVEIS. Passaram a afirmar que a astrologia
não trabalha mais com previsões e a tal posição dos planetas apenas
"simboliza"
funções da personalidade de alguém. Francamente. E o pior é que todas as
configurações de astros são "interpretáveis" de forma que qualquer coisa
que não se encaixa com o que realmente acontece com a pessoa, ou com
sua personalidade, sejam "explicadas" por tal interpretação.

Como eu já disse e volto a dizer, vários estudos já mostraram a ineficácia
da astrologia. Ela não funciona e parte de premissas que não podem
ser consideradas verdadeiras.

> Os planetas não causam. Ele apenas indicam. aliás nem são eles de per si
que
> indicam , mas o local onde eles estão e a posição relativa com os outros
> O mapa astrologico é um oráculo. nunca, em nenhum oráculo, alguams vez,
> algum invocou a necessidade de causa-efeito.

A astrologia "moderna", para se livrar do problema da não comprovação
científica da influência dos astros, simplesmente aboliu essa idéia. Mesmo
assim,
local, posição relativa, etc. não revelam a personalidade, e nem o que
acontece
na vida de ninguém. Simplesmente, para a astrologia ter algum crédito, é
preciso que ela PROVE, de maneira objetiva, como pode a personalidade
de uma pessoa, que está ligada principalmente aos genes, ser revelada
através de objetos sem vida, que se mostram totalmente independentes de
qualquer ser humano.

>> A única influência que qualquer planeta pode exercer sobre
> >nós é gravitacional,
>
> Isso é o que vc diz. Prove-me que não existe mais nennhuma.

Ué, vc já não disse que não existe influência dos planetas sobre
a personalidade das pessoas?? Só existe a influência gravitacional
e esta é desprezível.

> A questão é que teria de ser encontrado outro astro/ponto astral para
> susbtituir no mapa astral Jupiter para efeitos de intrepretação.

Pois é, tudo vai sendo substituído afim de manter a boba idéia de
que qualquer configuração de astros vai "revelar" a personalidade
de alguém. No fundo, queriam sustentar a relação causa/efeito,
mas não conseguiram. Por isso abandonaram a idéia de que
a astrologia pode fazer previsões.

> Está baseada [a astrologia] num método de calculo puramente astronomico
das posições de
> astros e pontos astrais no zodiaco.
> Está baseda na definição e divisão do zoodiaco em 12 partes iguais.
> Está baseda em 12 arquétipos básicos.

Cálculos astronômicos não tem nada a ver com a personalidade ou com
o que acontece na vida particular de um ser humano.

Cadê as premissas verdadeiras? Você não disse nenhuma.

> Uih, parece que melindrei alguem...
> Eu não percebo tudo de astrologia, mas percebo o suficiente para saber que
> aqueles senhores da STR e aqueles que tenho visto aqui falar que a
> astrologia é uma fraude não sabem do que estão falando, e portanto a sua
> opinião não tem mérito.

A astrologia é uma fraude, santa.

> Não precia pq vc simplesmente não sabe.
> Ao menos seja honeto e diga que não sabe logo de uma vez.

Não sei fazer mapa astral e não me interesso em aprender.
Assim como não me interesso em aprender a jogar búzios,
ler a mão ou mesmo cartomancia.

> Eu não acho nada, além daquilo que já disse. As palavras são suas. Vc que
> parece ter ficado tocado.

Sim, fiquei tocado por ver alguém tentando defender uma atividade
baseada em premissas que não podem ser consideradas verdadeiras.
Ou seja, uma fraude. E se a astrologia é insustentável em sua base,
isso não é culpa minha.

> >Sei muito bem do que estou falando.
>
> Eu não posso aceitar essa afirmação de autor enquanto não vir
> algo que permita saber se está falando a verdade.
> Se o fizesse, não seria cientifico.

Eu só falei isso pq antes vc disse: "vc não sabe do que está falando".
Vc seria científico se exigisse provas de que a astrologia
tem bases verdadeiras e funciona.

> Essa é nova: Astrologia E biblia.
> O assunto da Bilbia foi vc que pegou.
> E apenas disse que : sim, algumas coisas na bilbia são simbolicas.

Puts. Eu não disse que existe alguma relação entre
as duas coisas. Mas entendi que vc deve "interpretar" a Bíblia
e seus "símbolos" para aproveitar alguma coisas das bobagens
nela contida. Se estou errado, me desculpe.

> > Infelizmente
> >não tenho saco para iniciar outra discussão "daquelas". Me desculpe.
>
> Não tem de q. Eu não queria discutir a biblia mesmo.
>
>
> Sérgio
>

Ainda bem, eheheheh.

Emilson.




SUBJECT: Fw: [Jornalismo Científico] abjc eh contra regulamentacao de astrologo
FROM: "Jamil Orlandelli" <orlandel@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2002 13:39














Associação Brasileira de Jornalismo Científico também critica projeto de regulamentação da profissão de astrólogo


Mensagem enviada pelo presidente da ABJC, Ulisses Capozzoli (ucapo@terra.com.br), ao 'JC e-mail':

A Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC) manifesta inteiro apoio ao protesto da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) quanto à iniciativa absurda do senador Arthur da Távola (tavola@senado.gov.br) (PSDB/RJ) de regulamentar a profissão de astrólogo através do projeto de lei número 43 de 2002.

Que os representantes políticos, na maior parte dos casos, frustrem a expectativa da população quanto a iniciativas capazes de amenizar as inúmeras dificuldades economico-sociais certamente não é surpresa. Mas que tomem, como faz o senador, iniciativas obscurantistas, com perspectiva de um enorme retrocesso na percepção da natureza da realidade, certamente é uma atitude que não pode ser aceita.

Se o senador tucano está preocupado com o desemprego crescente, sem a mínima chance de ser revertido a curto prazo, poderia pensar em medidas mais razoáveis. Propor, como quer, a regulamentação da profissão de astrólogos, não é uma delas, ainda que acompanhe o espírito de outras práticas deploráveis, mas nem por isso suficientemente combatidas, como a adulteração de combustíveis, falsificação de medicamentos e manipulações estatísticas envolvendo assentamentos agrários.

Um projeto com a justificativa 'que o estudo da astrologia deveria figurar a nível de terceiro grau, ou como pós-graduação' não é lastimável, apenas para a comunidade cientifica. É danoso para toda a sociedade. É mais uma tentativa de retorno a um passado sem futuro. Como comprar tochas e lamparinas em supermercados para enfrentar cortes súbitos no fornecimento de energia elétrica, sem que ninguém assuma a responsabilidade por isso. É um retorno às trevas embalado por um enganoso discurso de modernidade.

















[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Astrologia Quantica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 13:39

--- Em ciencialist@y..., Rafael Oliveira <espacial2br@y...> escreveu
> Eu ainda não sei mas peço que quem o tiver apresente nesta lista.

O link para o projeto ja' foi passado nesta lista, mas vai de novo:

http://www.senado.gov.br/web/senador/tavola/Proj_Pare/Proj_Pare02/PLS%
2043%20de%202002.htm

> Talves o Senador queira apenas regulamentar essa atividade como fim
> de se praticar uma religião e não como um alicerce social como
> para testes seletivos nas empresas e instituiçoes, tratamentos
> psicologicos,etc.

Nao e' o caso:

------------
Art 4º O exercício da profissão de astrólogo compreende;

IV - A indicação de tendências situadas em qualquer espaço temporal
para pessoas , entidades jurídicas e nações.
V - A analise da inter-relação entre cartas astrológicas na avaliação
de relacionamentos entre pessoas, entidades jurídicas e nações.
VI - A eleição de cartas astrológicas para precisar momentos e locais
que possam atender melhor objetivos específicos, sejam pessoais ou
para entidades jurídicas.
-----------

Todas essas possibilidades vao alem de uma eventual questao
religiosa. Todas eles podem ser verificadas experimentalmente.
Todas elas foram experimentadas. Todas elas falharam.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] RES: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Luna Bay Soluções Empresariais <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2002 14:15

Caro Alexandre,

Suas observações de que o Sérgio está confuso são corretas. Provas de que a
astrologia não funciona são abundantes e, mesmo que não houvesse nenhuma,
teríamos que encarar seriamente a falta de bases dessa anti-ciência. Como
já discutimos em outra lista, a falta de bases não é razão isolada para
descrédito da astrologia. Só que a astrologia está aí há milhares de anos e
até agora os astrólogos não conseguiram elaborar um modelo que explicaria o
funcionamento dela, caso ela funcionasse.

Até mesmo homeopatas e acupunturistas já foram mais longe!

[ ]s


Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quarta-feira, 26 de Junho de 2002 09:57
Assunto: [ciencialist] RES: Protesto Contra a Astrologia


> De: Sergio Taborda

Você diz isso:

> Nunca ouvirá um astrologo sério dizer que a astrologia funciona.
> Ele sempre dirá que para o caso X ela funcionou.

E depois isso:

> [...] E até hoje não encontrei
> provas que não funcionasse. Por isso realmente agradecia que alguem
> mostrasse que não funciona.

Acho que vc está absolutamente confuso.

> Mas a sério, e não com argumentos de
> pacotilha baseados em conversas da treta.

Você se recusa em adimitir que está confuso
e também demonstra que se recusará a aceitar
qualquer argumento. Virou uma questão de fé para vc.

Lembro de uma vez em que apertei tanto um crente
que o coitadinho tapou os ouvidos, cerrou os olhinhos
e começou a falar para si mesmo: "O sangue de Jesus
tem poder! O sangue de Jesus tem poder!". Fiquei
com um dó imenso e *quase* senti remorso.

[]

Alexandre Medeiros






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: Luna Bay Soluções Empresariais <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2002 14:17

Analogias? Os dois exploram pontos fracos dos "clientes" e trabalham com
viciados, de um lado, e gente sem ética, do outro.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quarta-feira, 26 de Junho de 2002 12:21
Assunto: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist


> Onde está a analogia entre a astrologia e
> o narcotráfico, por exemplo ?
>
> []'s
>
> Celso Galli Coimbra
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Prof. José Carlos" <profjc@terra.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, June 25, 2002 3:47 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist
>
>
> Sérgio Taborda, meu caro,
>
> Tendo em vista seus argumentos acredito que você também deva concordar
com a
> regulamentação da profissão de benzedeira, dos ciganos leitores de mãos,
dos
> narcotraficantes e dos aplicadores do conto do vigário, pois todos esses
> representam "atividades econômicas" (sic) e, segundo você, por essa razão
> apenas devam ser regulamentadas todas essas profissões.
>
> Não sei o que você chama de "curto horizonte", mas imagino que se o meu é
> curto o seu é inexistente, e não estou dizendo isso como ofensa e sim
como
> parâmetro de medida das consequencias do que cada um de nós está
afirmando.
> Não é possível acreditar que você não compreenda o significado prático da
> "regulamentação" de uma profissão e nem as consequências de se tornar
legal
> uma prática que a milênios vem resultando em absolutamente nada, exceto o
> enriquecimento de alguns e danos diversos a outros tantos.
>
> Seu conceito de ciência fica miseravelmente empobrecido quando sua idéia
de
> liberdade de pensamento se transforma em "liberdade de exercício de
qualquer
> atividade econômica". A ciência não tem que se ocupar de provar a
> ineficiência de algo que vem se provando assim a milênios (e que se assim
> não fosse a muito teria dispensado a humanidade da tarefa de construir a
> própria ciência para, justamente, prover-nos de tudo aquilo que a
astrologia
> nunca pode nos dar) e tanto é assim que a astrologia só se sustenta,
ainda
> hoje, porque a grande maioria das pessoas que recorrem a ela é
> suficientemente ignorante em ciência (e me espanta também que você não
> assuma a sua responsabilidade em não ser ignorante dela, a ciência,
sabendo
> que não é preciso ser intolerante para ser minimamente inteligente).
>
> Com todo respeito possível à sua pessoa, respeito que as circunstâncias
me
> permitem ter agora, temo profundamente que pessoas que admitam e defendam
> que astrólogos apontem caminhos para a administração pública e/ou privada
e
> para as atitudes individuais das pessoas (incluindo aí toda a sorte de
> decisões que implicam no bem-estar de terceiros), como você está fazendo
com
> essa sua defesa esdrúxula da astrologia (já que você afirma não crer
nela),
> temo que pessoas assim irresponsáveis e inconsequentes dirijam
automóveis,
> projetem edifícios ou ocupem qualquer cargo de responsabilidade, da mesma
> forma que temeria ser operado por um médico que consulta meu mapa astral
> para decidir onde fazer a incisão de seu bisturi ou ser defendido em um
> tribunal por um advogado louco que acredita que todos tenham que ser
> condenados se forem de tal signo.
>
> Se meus filhos não tivessem que compartilhar do mesmo mundo em que vivem
as
> pessoas que consultam astrólogos para decidirem sobre o que fazerem de si
> mesmos e dos outros, provavelmente não me importaria tanto com o que se
> passa no mundo louco dos adoradores do zodíaco, mas como respiramos todos
o
> mesmo ar e compartilhamos as consequencias de atos de terceiros, não
posso
> aceitar seu argumento de que todos têm o direito de fazer as besteiras
que
> quiserem. Da mesma forma que acho que as drogas põem em risco a minha
vida,
> ainda que sejam outros que a consumam e não eu, também acredito que gente
> suficientemente tola para deixar aos astrólogos o seus destinos e suas
> responsabilidades, põem em risco minha vida e minha segurança e, se você

> nisso algum cerceamento da liberdade do traficante, ou do astrólogo, de
> exercerem "suas atividades econômicas", tanto melhor, pois fica claro que
> estou de um dos lados do muro, ao invés de subir nele para cuspir na
cabeça
> dos passantes.
>
> Abraços,
>
> ____________________
> Prof. José Carlos (JC)
> profjc@terra.com.br
> ICQ 11734153
> ____________________
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, June 24, 2002 7:26 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist
>
>
> >
> >
> > >Caros todos,
> >
> > >Como observador dessa lista por um tempo relativamente longo venho
> declarar
> > >meu espanto com a defesa veemente da regulamentação da astrologia por
> > alguns
> > >participantes desta lista e com a polêmica toda gerada sobre o
assunto.
> Não
> > >me espantaria tanto se se tratasse de uma lista de ocultismo, mas
aqui...
> > >Francamente!
> >
> > Isso mostra a sua curto horizonte. Quanto a regulamentar, qq actividade
> > economica deve ser regulamentada. É a forma de evitar fraude, proteger
os
> > interesses dos consumidores, e dos profissionais da area.
> Independentemente
> > de acreditar ou não, uma actividade regulamentada tem de prestar contas
> dos
> > seus actos, enquanto uma que não o seja não tem.
> > Ninguem está pedindo nem propondo que se obrigue ninguem a aceitar a
> > astrologia, assim como a regulamentação sobre o direito ao agrupamento
> (não
> > me lembro de qq é a palavra tenica) não obriga a que frequentemos todos
no
> > mesmo café, nem obriga que estejamos filiados em nenhuma religião.
> > É bem diferente defender uma regulamentação e defender uma lavagem
> cerebral.
> > E o que se está propondo é apenas uma regulamentação, um controlo. Para
> que
> > as fraudes sejam detectadas e punidas. Aliás, se não me engano, se a
> > actividade não estiver regulamentada , tecnincamente não ha fraude.
> >
> > >Supostamente os senhores todos acreditam mais na ciência
> >
> > Eu não sou cientifista. A ciencia não é a minha religião, e nada me
obriga
> a
> > "ACREDITAR" na ciencia.
> >
> > >Por fim, e antes que alguma viúva da liberdade-de-pensamento-místico
> > >sinta-se agredida em seu direito de fazer vuduzinhos de mim, esclareço
> que
> > >esta lista deveria propagar ciência (pelo menos foi por isso que
> ingressei
> > >nela anos atrás) e não defender o direito à charlatanice.
> >
> > Mas o que está em causa é exactamente isso. O fraco pensamento
cientifico
> > que as pessoas têm, em especial os auto-doniminados cepticos que são os
> > primeiros a dizer que a astrologia é uma fraude, mas que quando
> interrogdos
> > demonstram não saber sequer o que é astrologia.
> > É o mesmo que eu dizer que um zindogoing é uma fraude, sem saber o que
é .
> > Que raio de pensamento cientifico é esse ?
> >
> > Depois são os textos de apoio da causa. completamente acriticos e um
> deablar
> > frenéticos de coisas consideradas como provas de que a astrologia não
> > funciona. Os teste foram mal feitos. O seus resultados não têm qq
> > significado cientifico.Mas nigneum critica isso... não dá geito...
> >
> > Depois são os cepticos que dizem defender a ciencia a cima de tudo, mas
na
> > realidade o que defendem é a crendice em determinadas opiniões, que
como
> > opiniões são tão boas ou tão mas como qq outras. Mas estas são
> especialmente
> > más , pq normalmente o ceptico diz " É Falso" antes de ouvir a
pergunta.
> >
> > A primeira regra da ciencia é IMPARCIALIDADE. E não vi nenhuma nos
textos
> da
> > STR , nem dos defensores da não regulamentação (não da lavagam cerebral
> como
> > vc parece achar). Pior que isso é fazendo juizos proprios sem qq base
ou
> > sustentação documental. (como por exemplo o que a astrologia se
basearia
> na
> > influencia gravitacional dos planetas )
> >
> > Depois vem a INFORMAÇÂO.
> > Antes de proferir uma opinião o cientista é obrigado a informar-se.
> Recolher
> > informação.
> > Um passo simples que os pseudo-cepticos acham ter cumprido lendo meia
> duzia
> > de palermices que alguem escreveu.
> >
> > O ataque é portanto ao charlatanismo sim, mas das duas partes e não só
> duma
> > como faz a STR.
> > E a defesa é sim da ciencia. Do rigor, da imparcialidade e aciam de
tudo
> da
> > informação.
> >
> > Existe muitas pessoas que se dizem astrologas e fazem taôt por exemplo.
> Isso
> > não é tolerável.
> > Um astrologo real tem uma ética e um método. E quem souber um pouco de
> > astrlogia facilmente descobre um charlatão (são aqueles que falam muito
e
> > dizem pouco).
> > Os astrologos não querem uma Ordem de Astrologia pq têm medo. Além
disso,
> > tecnicamente não é facil coadunar as várias teorias modernas da
> astrologia.
> > Pelo que sempre deveria ser identificado o tipo de astrologia que o
> > astrologo pratica, descrevendo o seu método passo a passo. Para que a
> > pessoas não comprasse gato por lebre. Tal como um médico.
> >
> > A questão da educação popular é uma simples fálacia , pois se ela não é
> > educada em medicina e gasta milhares em medicos e medicamentos. Ela não
> tem
> > obviamente obrigação de saber medicina e sempre estará à mercê de
médicos
> > incompetentes, ou com poucos escrupulos.
> > É por isso que a actividade está Regulamentada.
> >
> > Quanto à lavagem cerebral que a medicina ocidental é a melhor que
existe ,
> > poupem-me.
> > Quando provarem que é a melhor, eu aceitarei o argumento. Até lá o
> argumento
> > que deveriamos ir ao médico pq é "ciencia" nada mais é que um acto de

> de
> > um cientifista
> >
> > Resumindo, é irrelevante se a astrologia é ou não correcta. Ela deve
ser
> > regulamentada!
> > E tanto mais deve ser regulamentada quanto mais se achar que existe
fraude
> > nessa actividade.
> > E por isso comecei por dizer que não percebo que se tome uma posição
> > contraditoria em que se acha que ha fraude mas que não se faz nada para
a
> > evitar e se pensa utopicamente que a "educação" resolve o problema.
> Utopia
> > tb não é ciencia, e eu sou muito ceptico em relação a q algum dia
seja..
> >
> > Sérgio
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ceticos ao ceticismo
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 14:26

--- Celso Galli Coimbra <c.galli@terra.com.br> escreveu:
<HR>
<html><body>


<tt>
Não existe sociedade informal:<BR>
existem sociedade de direito e sociedade de fato,<BR>
AMBAS responsáveis por seus atos.<BR>

Deve ser de direito, visto não ser de fato. E muito responsável por
seus atos, por falar nisso.
buuuuuuu

[]s
Roberto Moschen

=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

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SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 14:28

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> 1. "Simplesmente nao vejo nada q. uma regulamentacao promova q.
> nao se possa fazer com uma fiscalizacao sem essa regulamentacao."
>
>
> Assertiva não está correta.

Esta' na medida em q. ja' existe leis q.
regem a relacao entre as pessoas.

A funcao de mae esta' regulamentada? So'
pode ser mae quem tiver capacidade comprovada e
depois de ter diploma de mae? Nao. E
isso impede q. se puna as maes q. tratem
mau a seus filhos? Nao. Ja' ha' leis q.
protegem as criancas.

Assim com ha' leis q. protegem as pessoas
da exploracao da boa fe'. Entre elas o
codigo de defesa do consumidor.

> 2. "E contravencao era a astrologia e outras mandingas
> divinatorias ate' uns meses atras."
>
>
> Não tenho essa informação como correta, mas supondo
> que possa estar enganado, diga ONDE na lei das contravenções penais
> a astrologia figurava "até alguns meses atrás".?

Nao fica feio eu ter q. fazer a sua licao de
casa? Parece ate' o garoto q. pediu para fazer
o calculo de mecanica.

O Decreto-lei 3.688/1941 (artigo 27) foi revogado em 1997
pela lei 9.521/1997 (fui incorreto na questao dos *meses*):

http://wwwt.senado.gov.br/servlets/NJUR.Filtro?
tipo=DEL&secao=NJUILEGBRAS&numLei=003688&data

"Art. 27. Explorar a credulidade pública mediante sortilégios,
predição do futuro, explicação de sonho, ou práticas congêneres:

Pena – prisão simples, de um a seis meses, e multa, de quinhentos mil
réis a cinco contos de réis."

http://wwwt.senado.gov.br/servlets/NJUR.Filtro?
tipo=LEI&secao=NJUILEGBRAS&numLei=009521&data

Qto 'a possibilidade dos astromantes fazerem diagnosticos
psicologicos:
http://www.pol.org.br/arquivos_pdf/resolucoes/2001/resolucao25_2001.pd
f

> 3. Prove que a astrologia não funciona, e esclarecendo sobre
> que abordagem ela não funcionaria ?

Eu provo: so' ler por exemplo a referencia q. passei.
Duas coisas alegadas normalmente pelos astrologos (seja de q. escola
for):
* existe correlacao entre o movimento dos astros e os acontecimentos
na Terra -- mais especificamente, configuracoes especiais nas
cartas astrologicas e acontecimentos na Terra.
* existe correlacao entre data e local de nascimento e a
personalidade da pessoa.
Analises estatisticas nao encontram nenhuma relacao significativa
entre configuracoes celestes apontadas nas cartas astrologicas e
eventos na Terra.
Sob a abordagem objetiva, portanto, ela nao funciona. E e' sob a
abordagem objetiva q. o PLS 43/2002 quer regulamentar a astromancia -
vulgo, astrologia.

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 14:33

Prove que não funciona.

[]'s

Celso Galli Coimbra

---> Como, prove que não funciona????
Agora me chega um maluco dizendo que tomar chá de defunto cura de
frieira a depressão e cabe a mim o ônus da prova?
Ora, não é assim que as coisas funcionam, caro Celso Coimbra. Pense
um pouco que tenho certeza que és inteligente o suficiente para
entender o absurdo da situação por ti proposta.

[]s
Roberto Moschen


----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, June 25, 2002 9:53 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Celso escreveu:

[...]Quanto a homeopatia, considerem que ela somente
pode ser "prática espúria" se for receitada por leigo ou algum
inspirado, MAS há médicos homeopatas
sérios que trabalham com homeopatia no Brasil e na Argentina.[...]

---> Como assim, médicos homeopatas sérios? Mas a homeopatia não
funciona!!! Não importa o PhD do cara, ou a carranca que ele
carregue, não vai funcionar! Simples!
Sugiro que tu te informes um pouco mais sobre o assunto antes de dar
uma opinião de tal gravidade.



=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia Quantica
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 14:37

Prove o que disse.

[]'s

Celso Galli Coimbra

---> ?????
Provar o quê? Que tu és chegado num mapinha astral?
Estamos perdendo a noção das coisas.... :OÞ

[]s
Roberto Moschen


----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, June 25, 2002 9:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astrologia Quantica


Não me consta que a astrologia trabalhe apenas com
previsões.


[]'s

Celso Galli Coimbra


---> Ah, tu és chegado num mapinha astral, confessa, vai...

[]s
Roberto Moschen


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [sbcr] Re: [STRBrasil] Galileu noticia protesto contra astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 14:39

Ôpa, já estamos conseguindo fazer a diferença!! De manhã éramos
apenas 04%, e já subimos para 19%! Colaborem, vamos lá!!

Placar atual:
As pessoas precisam acreditar em um ser superior?
sim - 80.56% (174)
não - 19.44% (42)

----> Não quero ser desmancha-prazeres (eu já votei tb), mas o máximo
que vamos conseguir fazer é uma distorção na estatística.... :OP

[]s
Roberto Moschen

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SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 14:56

--- Em ciencialist@y..., Sérgio Taborda <sergiotaborda@n...> escreveu
>
> >A astromancia (vulgo, astrologia) tbm e' lesiva, nao deveria ser
> >regulamentada.
>
> Vou ter que protestar pq astromancia = adivinhar pelos astros,
> enquanto astrologia = tratado sobre astros.

Q. sao sinonimos.

> Ok que pode ser lesiva.
> Como vc reavê o seu dinheiro ?

Indo a pau na justica, p.e. Se o feirante
me vende fruta estragada eu posso reclamar,
mesmo feirante nao sendo uma profissao regulamentada.
Basta eu ter uma nota do servico. Sem
nota, nao posso reclamar nem de um
profissional regulamentado: medico ou dentista.
(Na verdade posso, mas fica muito dificil.)

E pra tirar nota, basta a empresa estar
regularizada -- nao e' preciso exercer uma
atividade regulamentada especificamente:
retifica de pneus nao e' uma atividade
regulamentada especificamente, mas elas
devem emitir notas fiscais.

No caso especifico de prestacao de servico,
o codigo de defesa do consumidor inverte
o onus da prova: o prestador de servico ou
o vendedor do bem e' quem deve provar q.
o servico e/ou o produto estavam em
condicoes adequadas em caso de denuncia.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re:[ciencialist] De raspao
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 14:58

--- Em ciencialist@y..., "Zeed" <zeed.fisica@b...> escreveu
> mas uma parte de sua massa seria "perdida" no seu
> caminho ate o solo, por causa do atrito com a
> atmosfera... essa parcela perdida nao seria significante
> o suficiente para ser incluida nos calculos?

Essa parcela 'perdida' nao e' realmente perdida.
A energia nao some. Embora ela possa ser dissipada.
Sim, essa dissipacao poderia ser suficientemente
gradativa de modo a nao causar transtornos. Mas
no caso de um objeto massivo como esse, a energia
restante seria o suficiente para causar bons
estragos.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Galileu noticia protesto contra astrologia
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 15:37

On Wed, 26 Jun 2002, Carol Sturari wrote:
> As pessoas precisam acreditar em um ser superior?

No budismo não é necessário se acreditar em um ser superior, aliás a
crença em tal ser, segundo eles, dificulta o caminho para o nirvana.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.




SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 15:53

--- Em ciencialist@y..., Sérgio Taborda <sergiotaborda@n...> escreveu
. . .
> Aqueles testes não fazem juz a aquilo que a astrologia é.
> Naqueles testes pede-se que se adivinhe. Que o astrologo adivinhe
que pessoa
> corresponde a que mapa, ou ao cliente que adivinhe que mapa é o seu.
> Este método é RIDICULO e não é cientifico.
> Pense em testar uma qq medicina desta forma. Pense e me diga se faz
sentido
> um teste deste tipo em que se pede ao doente que adivinhe o seu
diagnóstico.
> Acho que isto é suficiente para perceber que aqueles testes à
astrologia não
> cosntituem prova de nada.
>

Vc não deve ter lido a respeito dos testes. O estudo de Carlson não
pediu a nenhum astrólogo que "adivinhasse" que pessoa correspondia a
que mapa, mas sim que indicassem qual entre 3 perfis psicológicos
correspondia a um dado mapa. A astrologia alega ser capaz de
determinar as características da personalidade de uma pessoa através
do mapa. O grupo de 28 astrólogos não conseguiu se sair melhor do que
o esperado por acaso. Logo, essa alegação não corresponde à realidade.

Já que vc pode querer por a culpa nos testes psicológicos, um outro
estudo, o de Bernard Silverman, da Michigan State University, estudou
2.978 casais que estavam se casando e outros 478 que estavam se
divorciando. A astrologia alega que uma tal "sinastria" deveria
determinar quão bem ou mal as pessoas se relacionam entre si. O
estudo concluiu que os casais "compatíveis" se casavam e se separavam
com a mesma freqüência que os "incompatíveis". Essa alegação da
astrologia também não corresponde à realidade.

Há mais testes negativos da astrologia para outros aspectos. Se
quiser, relaciono mais deles aqui. Mas voltemos à questão crucial. É
nesses testes que os céticos se baseiam para afirmar que a astrologia
não comprovou funcionar. E os defensores da astrologia? O que têm
para apresentar? De que "milhares de estudos certos" vc está
falando??? Se vc, Sérgio, não se apóia em nenhum teste científico
para respaldar a sua opinião, então ela não se baseia em nada de
concreto? É apenas uma opinião?

Onde é que estão os seus argumentos, Sérgio? Aposto que não sou só eu
nesta lista que estou curioso para saber como é que alguém que
participa de uma lista científica vem defender a astrologia.

Quanto à regulamentação, minha posição é clara. Regulamentar
significaria dar credibilidade a algo que não a merece. Como
mencionei numa outra mensagem, usaram o mesmo argumento furado
de "regulamentar para poder controlar" quando regulamentaram a
homeopatia no Brasil. O resultado é que agora a homeopatia é oficial
e nenhum médico pode ser punido por usá-la.

[]s
Ronaldo Cordeiro
Dicionário do Cético
http://www.cetico.cjb.net

P.S.: a profissão de mágico é regulamentada no Brasil desde 1978.


>
> Assim, sendo , não ha provas em favor enm em contra. Pelo que resta
a sua
> opinião.
> E na sua opinião a astrologia é uma besteira. Optimo, é lá ctg.
> Mas acho que não é certo vir dizer que a astrologia é isto ou
aquilo, quando
> é evidente a qq um que a estude um pouco que tal é mentira.
> É só isso que eu ponho na mesa. Que vossas afirmações não são
baseadas em
> nada de concreto, em nada que seja verdade. Estão baseadas numa
ideia
> alegorica, popular, peusod-misiticista e sem qq nexo ou conexão com
as bases
> da astrologia.
> Pelo que as vossas opiniões são mal fundamentadas e como tal, sendo
que na
> falta de teste idonios é so a opinião que sobra, todo o protesto é
mal
> fundamentado.
>
> Mas isso não chega sequer a ser relevante, pois não é por isso que o
> protesto da STR, cepticos e companhia, é uma idiotice.
> Aceitemos, para o proseeguir do argumento,que a Astrologia em geral
é uma
> fraude. Que não funciona. Que os milhares de resultados certos são

> conincidencia e iguais a 1/3 do total dos resultados. É simples
adivinhação,
> ad doc
> No fundo, que seria mais facil atirar uma moeda e dicidir se vc é
esperto ou
> burro, sensivel ou durão, etc...
> Vamos supor que todos os astrologos são uns charlatões.
>
> Então neste cenário, o que fazer ?
> A vossa posição é a da não regulamentação. É o deixa ficar como
está. É o
> deixar continuar que alguns se aproveitem de muitos. E que estes
muitos não
> possam fazer nada.
>
> Vcs acham que eles são todos charlatões, mas querem deixá-los a
fazer o
> mesmo que já fazem.
> Isso não é lógico. E portanto não poderá ser nunca um raciocinio
ceptico.
> Pelo que não pode ser defensável por aqueles que se dizem muito
cepticos e
> muito racionais e tudo isso que vcs costumam invocar.
>
> A verdade é que vcs são como todo o mundo. Acreditam no que querem.
> A diferença é que vcs não acreditam em certas coisas.
>
> >Outro equívoco seu é tentar inverter totalmente o ônus da prova.
>
> O seu equivoco é pensar que quero isso.
> Eu quero tanto como vc , ou mais ainda, ter a CERTEZA que a
astrologia é um
> engano.
> Se vc sabe de alguma coisa que prova que , com certeza, a
astrologia é uma
> fraude me diga.
> Eu não chamaria a isto onus de prova, coisissima nenhuma.
> Vcs usam esse argumento da inversão do onus só para se esquivarem de
> apresentar agumentos contra.
>
> Simplesmente vcs não tem argumentos solidos, contra.
>
> E ficam nesse chove e não molha de dizer que é fraude e encenar o
ridiculo a
> ver se
> nós vamos na vossa conversa.
>
> Me desculpe, eu sou naturalmente ceptico da opiniões dos que dizem
cepticos.
> Lhes peço que façam como dizer. Que me provem tudo tim-tim, por tim-
tim.
> No caso , vcs defendem que a astrologia é uam fraude. Pois me digam
pq, ora
> bolas!
>
> > Não
> >é pela "meia dúzia" de estudos com resultados negativos que se sabe
> >que a astrologia não funciona, mas sim pela total ausência de
estudos
> >bem feitos que mostrem que funciona.
>
> Mas que culpa eu tenho que não haja estudos bem feitos nesse
ambito ?
>
> >Quem tem que provar alguma coisa
> >são os astrólogos. Eles não o fazem. Não é culpa dos cientistas.
>
> Mas pq os astrologos precisma provar alguma coisa ? A actividade
deles nem
> sequer existe legalmente. Que necessidade existe em provar algo ? E
provar a
> quem ?
> Aos cepticos ? PQ a eles ? Pq eles querem ? E quem são eles para
querer ?
> Ainda se fosse necessário provar a alguma instituição credivel, por
alguma
> razão que me esqueço agora, ai tá bem. Mas qual seria essa
isntituição
> credivel ?
>
>
> >A astrologia falha em TUDO o que diz ser capaz de fazer.
>
> Mais uma afirmação gratuita. Dê exemplos. Exemplos conrxetos, bem
> fundamentados que falha.
> E ai podemos falar sério.
>
> >TODAS as pessoas que pagam por uma consulta astrológica acreditando
> >que esta tem algum fundamento estão sendo lesadas.
>
> Eu lembro de minha mae que ia ao médico porque sofria das costas.
> E o que os médicos faziam ?
> Receitavam injecções contra a dor e diziam que nada podiam fazer.
>
> Isso não é uma forma de lesão ?
> A verdade é que a situação sim tinha remédio. Só não era aquele
remédio
> (aliás , analgesico não é remedio, pq não cura anda). hoje ela está
melhor.
> E foi graças a cuidados de saude alternativos e não à medicina
convencional.
> Que se preocupa em extinguir os simtomas e não as doenças.
>
> Essa historia de que só o que é official é que é bom, é a mais pura
> estupidez.
>
> Você acha que são lesadas. Mas vc não sabe se são ou não. não tem
qq prova
> de que sejam.
> Você está dando a sua opinião. E isso não é uma actitude cientifica.
>
> > Em alguns jornais
> >americanos existe uma advertência na página de horóscopos dizendo
> >que "astrologia é apenas para diversão e não tem qualquer
fundamento
> >científico"
>
> As latas de atum dizem "Não contém carne de golfinho"
> E os anuncios dizem "Nenhum animal foi abusado ou maltratado
durante a
> produção deste anuncio"
> E que culpa tenho eu que os amaericanos sejam uns imbecis ?
>
> >Faria sentido regulamentar a profissão de astrólogo se ficasse
claro para
> >as pessoas que toda essa imensa bobagem não tem qualquer
fundamento.
>
> Mas pq esperar ?
>
> >A profissão de mágico, por exemplo, é regular porque as pessoas
sabem
> >que tudo o que esses profissionais fazem é truque, e não há nada
ali
> >de sobrenatural.
>
> é regular, mas é regulamentada ?
> não? pq ? pq não representa nenhum perigo para a sociedade, certo?
> Mas no vosso julgamento a astrologia geral representa.
> Então qp não querem que seja regulamentada ??
> Eu tb acho que ha muitos charlatões, mas dai a dizer que a
astrologia em
> geral é uma farça..não tenho dados para tanto.
> Por isso, pela duvida, é melhor regulamentar sim.
>
> Colocar na lei não é aceitar que é bom. É pq é necessário.
>
> > Mas não é o que acontece com astrólogos,
> >numerólogos, lançadores de búzios e cartomantes. Algumas pessoas
> >acham que isso realmente funciona.
>
> Vc ainda não me explicou o que sabe desses assuntos. Como eles
funcionam .
> Até lá, eu vou ter de continuar pensando que vc não sabe do que
está a
> falar. E apenas está falando de cor, e que não tem qq dado idonio
que
> comprove sua posição.
>
> >Em nenhum momento em nenhum lugar desta lista de discussão vi
alguém
> >se manifestar contra a liberdade de crença. Qualquer um pode
> >acreditar nas religiões e pseudociências que quiser. Há uma enorme
> >variedade disponível. Dizer que os que são contra a regulamentação
do
> >charlatanismo são contra a liberdade de crença não passa de uma
> >estratégia
>
> Eu nunca disse isso. Eu não falei de crença em lado nenhum.
> Para mim a astrologia não é uma crença, e se fosse ela seria uma
religião.
> Embora exista esse aspecto, pessoas que fazem adoração dos planetas
e usam a
> astrologia pq lhes é relacionada, isso não tem nada a ver com a
astrologia
> séria que se faz por ai.
> Contudo, se ela fosse uma religião, ela estaria já regulamentada na
lei.
> Se se pede que seja regulamentada é pq se está a supor que não é
uma crença.
> De nenhum tipo.
> Esse assunto da crença é apenas um subterfugio para desviar a
conversa, por
> quem o invoca.
>
> Sérgio




SUBJECT: Comentário (Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "Frederico Bortolato" <frederico@hexasolution.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2002 16:07

Ola pessoal

As discussões acaloradas sobre a astrologia me parecem ter fugido do ponto principal do tema. Concordo com o Manuel Bulcão que as liberdades de expressão e de crença devam ser defendidas sempre. Contudo, quais critérios devem ser usados para que uma determinada prática possa ser considerada como profissão legítima e até onde a não regulamentação da astrologia como profissão se relaciona com a liberdade de crença? Afinal, o protesto que a STR enviou a lista era tão somente uma severa crítica à essa regulamentação. Ou não? Não concordo com todas as posturas da STR, discordo de muitas idéias relacionadas ao cientificismo que eles defendem, mas o protesto que gerou toda essa discussão me parece legítimo. É correto relacionar diretamente as críticas discutidas com o encurtamento da liberdade de crença? Me parece que quem defende a não regulamentação da astrologia como profissão não está a defender nenhum tipo de proibição de crença à astrologia, quem quiser continuar acreditando, poderá faze-lo livremente. Notem que não estou a defender nem a concordar com a posição da STR, até porque não tive tempo ainda para ler o projeto que está sendo criticado, apenas a mostrar que o que deveria estar sendo discutido realmente não está sendo colocado em pauta, no caso os critérios que demarcam uma prática como detentora do direito de se tornar ou não uma profissão e as possíveis e prováveis consequências dessa mudança.


Um abraço a todos


Fred.



SUBJECT: Re: A Sociedade Pedra Redonda estah fora da lei
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 16:17

Celso Coimbra,


Essa resposta acredito foi à minha "intimação" para que vc contestasse devi=
damente. Não vi a relação entre a sua acusação (fato) e o direito, vc é advo=
gado mesmo? A relação não ficou clara para mim e para muitos aqui, acredito.=
A liberdade de expressão da STR não vem invadindo a esfera dos demais por e=
nquanto. E o Projeto de Lei p/ astrólogos nada tem a ver com liberdade de ex=
pressão. Se vc não explicar isso que eu te peço agora ninguém vai te levar a=
sério, vão ficar se voltando contra vc. Apesar disso teremos que ver se alg=
uém aqui vai querer levar algo a sério, porque ficar tirando sarro de pseudo=
crente e metendo o pau é coisa do Ratinho... Por isso muito me alegra ver su=
as msgs que buscam mostrar outra visão de como lidar com esse assunto.

A assistência religiosa a militares... esse é um alerta que já pensei em da=
r aos céticos, mas tmeos qe consultar a legislação específica pq só com o ar=
tigo da CF88 não podemos afirmar uma discriminação religiosa qualquer.

A STR só não está de acordo com o Código Civil...


Abraços

Aline R. Walkoff




SUBJECT: Re: Ceticos ao ceticismo
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 16:27

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Não existe sociedade informal:
> existem sociedade de direito e sociedade de fato,
> AMBAS responsáveis por seus atos.
>
>
> A STR é sociedade de direito ou sociedade de fato ?
>
>
> []'s
>
> Celso Galli Coimbra



Celso Coimbra,

Como ONG se é que a STR é ONG...

A STR pode se registrar com o nome que quiser! Tá certo que a Terra não é r=
edonda e que a STR não é um sociedade.... mas isso eh questão de nomenclatur=
a e o problema deles não é bem esse, não adianta vc querer implicar com uma =
coisa querendo na verdade dizer outra. Vc já deve ter percebido que as ciênc=
ias humanas e sociais não são o forte deles. Eles não ligam pra isso e não v=
ão responder sua pergunta. Agora, se vc usar um termo errado de ciências exa=
tas e biológicas, aí os sócios vão sair em peso te corrigindo!


Abraços

Aline R. Walkoff




SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 16:31

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Prove que não funciona.
>
> []'s
>
> Celso Galli Coimbra


Provar pra que Dr. Celso???
Já chega não poder provar que funciona?! Já é suficiente ninguém provar que=
funciona!

Espero acusações mais originais,

De sua colega tb extremamente crítica

Aline R. Walkoff






SUBJECT: Re: Astrologia (duvidas)
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 16:42


> > A astrologia parte do principio que a localização de certos
> astros , e não
> > só, num dado momento podem , quando intrepretadas essas posições,
> revelar a
> > personalidade da pessoa.
>
>
> LRB1: Tem ideia do pq disso?

Observação pura e simples.
O exemplo classico.
Observa-se que o periodo da lua é de X dias
Observa-se que o periodo de menstruação femenina tem aproximadamente,
e em media, o mesmo numero de dias.

Ora, antes não havia relogios preciso como hoje.
Não havia, não é mesmo ?
Engano seu. havia sim. Os astros.
A lua e o sol são dois bons relogios.
O problema é que seus periodos de tempo são muito grandes para a
gente memorizar. (mais sobre isto mais à frente)
Mas o periodo da lua parece encaixar perfeitamente com o ciclo
femenino.
A correlação entre os fenomenos ciclicos no ciclo da mulher e da lua
é portanto elevada.
É uma correlação e não nenhuma causa ou efeito.
Ninguem pode no seu juizo perfeito achar que a lua causa o ciclo
menstrual.
Mas como alguem disse uma vez: se causa o ciclo da marés, pq não pode
causar esse ?
A resposta da astrologia é: não me interessa se causa. Meu interesse
é apenas na correlação dos periodos.

E agora eu poderia inventar uma qq teoria para explicar pq o periodo
da lua é correlacionado com o periodo da mulher. Mas isso não seria
astrologia.

Quanto aos outros astros o mesmo se aplica.

A duvida surge quando entrar em cena os novos astros (neptuno, urano
e plutão)
Pq o nome e o arquetipo que lhes é associado apresenta correlação com
os fenomenos que deveria ?
Não sei. Sinceramente ainda não descobri quem colocou nome nos
planetas e qual foi a razão para o fazerem.

Esta é a minha ideia do pq. Não é a versão oficial do pq.
Eu estou respondendo à pergunta "Tem ideia de pq disso?"

> > Revelar e não Influenciar.
> > Quando se diz que Mercúrio influencia os negocios , por exemplo,
> isso
> > significa que o Arquétipo chamadao Mercurio rege as
intrepretações
> que
> > tenham a ver com negocios.
>
> LRB1: Duvida *basica*, o que eh arquetipo?!

O complexo de édipo. Já deve ter ouvido falar.
Édipo é o arquétipo do filho que ama a mãe.
Arquétipo é um simbolo. Mas um simbolo sem representação fisica.
Corresponde a um serie de carateristicas psiquicas.
Eu não sei sobre o assunto, mas Jung estabeleu uma Psicanalise
baseada em arquétipos que ele foi buscar a lugares como o tarot e a
astrologia.
O proprio complexo de édipo é um aquetipo. Representa o complexo que
nasce da luta entre o querer e não querer a mae.
Mas isso um psicologo explicará melhor.
A ideia aqui é que esse padrão psicologico, esse simbolo da actuação,
é chamado genericamente de Arquétipo.


> > E NÂO significa que o planeta mercurio, por alguma força ou
energia
> > mistica, faz com que os negocios se realizem ou não.
>
>
> LRB1: Mas entao pq usam Mercurio nisso?

Pela tal correlação.
Ao astro que se correlaciona com o arquetipo X é dado o nome desse
arquetipo. (se bem que tb se pode defender o contrario . é irrelvante
para o caso)
O arquetipo Mercurio é então identificado com o astro Mercurio.
No caso de Ceres , por exemplo, tal já não acontece. Não ha um
arquetipo báciso chamado "Ceres". Existe um que é combnação de outros.


> > A ideia é de correlação e não a de causa efeito.
>
> LRB1: Porque existe essa correlacao? Existe outro tipo de
> correlacao nesse mesmo estilo?

Não sei pq existe. Não tem de haver um porque numa correlação.
É ai q está o erro de raciocinio.

Imagine que quase sempre que eu chego a casa são 19h30
A correlação entre "chegar a casa" e "ser 19:30" é elevada.
Mas não precisa existir nenhuam causa. Eu não chego a casa pq são
19:30, nem são 19:30 pq eu chego a casa.

> > Aliás, os aspectos astrologicos (angulos entre as posições dos
> astros , das
> > casas ou de pontos relevantes) mostram bem que não é inerente
> nenhuam
> > relação de causa-efeito.
>
>
> LRB1: Entao pq acham nos astros as respostas?

Por tradição. Por alguma coisa se chama astrologia.
No princpio dos tempos não havia a formula de Kepler e portanto as
posições dos astros eram detalhadamente medidas e catalogadas
(logos=catalogo, tratado) e não calculadas como hoje.
Era a sua forma de medir os periodos. Os astros eram os seus relogios.
A palavra "planeta" significa "estrela que se move".
E por isso o sol é chamado de planeta em astrologia.

Isto foi elaborada às muitos milhares de anos atraz (+-3000 pelo
menos)
Nesta altura não existia o conceito astronomico de estrela = corpo
celetes que emite luz propria, nem de planeta tal como é entendido
hoje.
Antes, tudo o que emitisse luz, propria ou não, eram estrelas.
E as que se mexiam eram planetas. [A palavra "planeta" era do genero
femenino, sabia]

Depois o tempo foi mundando essas coisas.

Então pq acham nos actros as repsotas ?
Pq eram os relogios que existiam mais à mão.


> > aliás nem são eles de per si que
> > indicam , mas o local onde eles estão e a posição relativa com os
> outros
> > O mapa astrologico é um oráculo.
>
> LRB1: Oraculo? Poderia detalhar?

Oráculo é uma forma de consulta em que a informação recebida não
depende apenas do consultado. A informação recebida depende tb do
consultor.
Uma forma simples de oraculo são as pedras de Urim e Turim, se não me
engano se chamam assim. Uma pedra branca e outra preta. O preto
significa sim, e branco não, se não me engano.

Vc está indeciso, tira uma pedra de um saco. Sai, a preta, digamos.
Então vc reitera se quer mesmo "obedecer" a aquilo que a pedra lhe
diz. E dessa forma vc acaba por decidir o que antes parecia
indicidivel.
As mulheres costumam usar algo semelhante. Quando elas
perguntam "devo usar este ou aquele vestido" elas já ,
incosncientemnte ou não , escolheram um.
Mas o resultado final não vai depender da nossa resposta. Elas só
acabaram por ir com aquele que acham melhor.

Parece mei ocomplicado, mas é simples e funciona.
Pq funciona ? Não sei.


> > nunca, em nenhum oráculo, alguams vez,
> > algum invocou a necessidade de causa-efeito.
>
> LRB1: Pq um oraculo foge da relacao causa-efeito?

Simplemente não a poe em evidencia.
O consultor do oraculo e o consultado, não poem em duvida que existe
uma ordem de causa efeito, mas simplesmente não sabem e não querem
saber qual é.

Quando vc tira a pedra preta, ou sai coroa, ou qq coisa... isso não
vincul a acção seguinte. Vc pode voltar atrás, pode desistir de
continuar, etc. Não ha efeito na causa de tirar a pedra nada mais que
na sua cabeça.
E na sua cabeça a relação causa-efeito tem regras não muito lineares
a julgar pela psicologia. (são lineares, qd vc sabe quais são)
A justificar isto está o classico que as pessoas nem sempre fazem o
que dizem, nem dizem o que fazem.

> > >, de alguma forma misteriosa, influenciam na personalidade das
> pessoas.
>
> LRB1: Opa... 'forma misteriosa'... terreno pantanoso. Se esse for
o
> tipo de explicacao daqui em diante.

Acho que vc tirou a frase do contexto.


> > Não influenciam a personalidade de ninguem!
> > Os planetas não vinculam a pessoa a ser de determianda forma.
> > Ou vc acha que se explodir Mercuro, que rege a inteligencia,
todos
> vamos
> > ficar burros ?
>
> LRB1: Mais uma vez... pq entao usam Mercurio para falar de alguem?

A astrologia védica , a indu, chinesa, etc.. usam outros arquetipos.
O numero e significados os arquetipos são um dos axiomas por assim
dizer, de cada método astrologico.

> > É claro que não. E a astrologia não defende nenhuma causa-efeito,
> nenhum
> > vinculo, nenhuma bijectividade, nenhuma influencia de facto dos
> planetas.
> >
> LRB1: Defende o que?

A astrologia defende uma posição exprimentativa.
O tipico "eu faço e vc julga, e se achar que é funciona, repita"
Mas sem se preocupar no pq funciona.
E ai é que ela deixa de ser uma ciencia para passar a ser uma arte,
um conhecimento.

> > Repara. A astrologia usa pontos que não correspondem a nenhum
corpo
> fisico.
>
> LRB1: Han? Usa o que?

A astrologia usa os nodos da lua,por exemplo
Os nodos da lua são os pontos em que a orbita da terra intresecta a
orbita da lua.
O eixo que estes 2 pontos formam tem importancia vital em astrologia.
contudo não existe no espaço , nada que esteja estes pontos.
Esses pontos não correspondem com um corpo fisico.

> > Como vc acha que se encaixa aqui essa ideia de que a astrologia
> assume que
> > os palentas influencia as pessoas ????
>
> LRB1: Boa pergunta.

Eu gostaria que todos pensassem nesse ponto, pq é importante.

> > É absurdo dizer que a astrologia assume isso quando NÂO assume!!!!
>
> LRB1: Assume o que?

Que assume que os planetas influenciam algo.
Eles não influenciam e na boa da verdade eles nem precisam existir.
Todos o jogo da astrologia é um jogo matemático de movimentos
periodicos.


> > >E isso
> > >é MENTIRA. A única influência que qualquer planeta pode exercer
> sobre
> > >nós é gravitacional,
> >
> > Isso é o que vc diz. Prove-me que não existe mais nennhuma.
>
> LRB1: Qual eh a influencia que Mercurio tem... antes vc disse "Ou
> vc acha que se explodir Mercuro, que rege a inteligencia, todos
vamos
> ficar burros" .... pois eh... isso me deixou bem confuso...
Mercurio
> serve ou nao pra alguma coisa?!

Tradicionalmente, historicamente, sim.
PQ era observaod no ceu a posição dele que poderia saber onde ele
estava e relacionar o seu movimento com a intrepretação certa.
Actualmente não.
Ele não serve para nada.
Bom, não é bem assim...ele serve para marcar um ponto inicial.

> > >desprezível e em nada afeta na personalidade de
> > >ninguém. Tire o planeta Júpiter de órbita e continuaremos
vivendo
> da mesma
> > forma.
> >
> > Mas concerteza. E nenhuma astrologo deverá discordar disso.
>
> LRB1: Entao pq usam os planetas?

Como já disse é uam questão prática de observação.
Porque é mais facil de observar planetas que atomos de césio :-))

> > A questão é que teria de ser encontrado outro astro/ponto astral
> para
> > susbtituir no mapa astral Jupiter para efeitos de intrepretação.
>
> LRB1: Isso parece buzios... joga os trequinhos... olha e sai
> falando 'coisas'. Pq tem que ter esses 'pontos', e como eles foram
> estabelecidos? Qual foi o ponto de partida deles? E pq usaram esse
> ponto de partida?

Isso ninguem sabe. A origem ficou perdida no tempo.


> > >Agora sou eu quem vou perguntar. Me diga quais são as premissas
> verdadeiras
> > >na qual a Astrologia está baseada.
> >
> > Está baseada num método de calculo puramente astronomico das
> posições de
> > astros e pontos astrais no zodiaco.
>
> LRB1: Astronomicos... mas antes tirar Mercurio nao faria
> diferenca... confuso isso.

Astronomicos no sentido de que são usados tempos fisicos de periodos
de rotação e translação de astros. Pq são usadas coordenadas
astronomicas.
Rsumindo, pq o mesmo codigo que produz as posições dos astros para um
programa se simulação do ceu, produz as posições para uma carta
astral.

> > Está baseda na definição e divisão do zoodiaco em 12 partes
iguais.
> > Está baseda em 12 arquétipos básicos.
>
> LRB1: Pq 12? Qual eh o ponto de partida para se falar em 12? E pq
> usam esse ponto?

Os numerologos acham q é porque 12 é o numero da quantidade ideal.

A razão mais terra-a-terra é pq existem 12 conjunções sol-lua durante
um ano solar. Ou seja existem 12 pontos onde o sol se cruza com a lua
durante um ano. Estes pontos são chamados Signos.

Esta é a razão pq o calendário tem 12 meses.

(a razão dos 7 dias é pq os astros conhecidos naquel aaltura eram so
7)

> > (Estou obviamente a falar da astrologia ocidental, que assumo que
é
> a que
> > mais interessa para aqui)
>
> LRB1: Quais sao os outros tipos de astrologia?

A astrologia chinesa, que é bem diferente de qq uma das outras (não
usa o zoodiaco).
A astrologia indu-babilónica. que é a mae da astrologia dos 12 signos
A astrologia grega-arabe , em que se usa uma carta ciruclar. Na indu
é uma carta quadrada.
A astrologia grega-arabe é tb aquela que dás mais importancia ao
calculo e ao rigor matemático da determinação das posições reais dos
astros. É tb aquele que mais usa a matemática para fazer
intrepretações.
A astrologia védica. E como disse não conheço muito bem.
Esta se baseia num outro conjunto de arquetipos que não tem
correspondencia material.

>TEm alguma
> mais 'verdadeira' do que outra?

Não. A astrologia chinesa não usa o zoodiaco, pelo que é bem
diferente em essencia.
A astrologia indu é igual à grega para o que nso traz aqui.Pois
trabalha com o zodiaco e os planetas
A védica é um pouco mais abstracta e quase puramente matemática
(lembro que desta não sei muito).

A astrologia grega-arabe, que é aquela praticada entre nós, tem
depois muitas ramificações.

>Existe relacao de ideias entre os
> diferentes tipos de astologia?

A necessidade de arquetepicos e de periodos temporais baseados em
periodos celestes é o que as liga. E por isso são todas astrologias.

> Pq alguem escolhe usar uma e nao a outra?

Pq não ha tempo nem cabeça que consiga usar todas.
Mais vale ser bom em uma que mediocre em todas.
E ha sempre a questão do gosto e da educação.
Na india todos fazem astroogia indu, aqui todos fazem astrologia gera-
arabe.


> > Esse tipo de coisas são modelos que as pessoas
> > inventam na tentativa de explicar a astrologia, mas não são a
base
> da
> > astrologia.
> > Não está baseada nas constelações estelares presentes nos 12
> sectores do
> > zoodiaco.
>
> LRB1: De mais detalhes.

O problema das cosntelações e das estrelas é um problema que aflige
muitos astronomos, que inocentemente acreditam que os astrologos
acham que as estrelas das cosntelações zodiacais servem para alguma
coisa. "O futuro está escrito nas estrelas" acham estes astronomos
que os astrologos acreditam.
Isto é tudo uma idiotice pegada.

As constelações estão lá e não têm nada a ver com os signos (no
sentido arquetipo, quero dizer).
Os signos são determinados pelas conjuções sol-lua.
As estrelas fixas apenas estabelecem um parametro, um pano de fundo,
para para observarmos que existem uns corpos que se mexem.

Agora, as csntelações são irrelevantes num mapa ?
Sim.
Por isso aquele argumento bobo de que a astrologia é uma treta pq as
cosntelações mudam de padrão é isso mesmo: bobo.

Agora, as estrelas são irrelevantes num mapa ?

Sim e não.

Numa primeira aproximação sim.
Mas a astrologia arabe usa-as.
Como ?
Simplesmente atribuindo um arquetipo composto ,i.e. que não é feito a
partir dos 12 basicos a certos graus dos zodiaco. Onde por acaso
estão certas estrelas.
Isto vem na linha da astrologia egipcia onde todos os graus tinham um
significado diferente.
E é só aqui que as estrelas servem para alguma coisa.
Mas mais uma vez, não seriam necessárias. Bastaria escolher o grau do
zoodiaco. não é preciso que esteja lá uma estrela.

> >
> > > Não há necessidade de se saber fazer um mapa astral para
concluir
> isso.
> >
> > Ah! isso é que ha. Se vc tivesse alguam fez feito um mapa ou pelo
> menos
> > soubesse como se faz, vc não viria a publico dizer que a
astrologia
> defende
> > que os planetas influenciam as pessoas.
>
> LRB1: Eu (nao sei dos outros) nunca vi um mapa astral.

Então dê uma espiada em www.astro.com
E pode ver um. Até mesmo o seu (se souber os dados).
Ou se não souber,introduza uns qq só para ver o aspecto de um mapa
astral. (advertencia: contem simbolos que podem não ser perceptiveis)


>Nao sei como
> eh feito, nao sei pq resolvem fazer aquilo, nao sei como calculam,
> nao sei pq calculam... nao sei.

Isso é demasiada informação para eu escrever aqui.
Mas basicamente é calcular a posição dos vários pontos necessárias
numa dada data vistos a partir e determinado local.
Hoje tudo isso é feito por computador, usando algoritmos astronomicos
bem conhecidos.
O dificil não é isso, mas sim intrepretar o mapa.

> LRB1: Ei... Sergio... to usando essa mensagem de terceiros para
> tecer perguntas. Nao tenho relacao com essas farpas de seu debate
com
> fulano (esqueci pra quem vc estah respondendo). Nao fique irritado
> comigo. :)

Não estou. Eu já entendi que usou a mensagem para outro alguem.
Ao menos vc pergunta antes ...





SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 16:49

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> É mais do que arbitrariedade.
> É totalmente ilegal.

Onde que vetar esse Projeto de Lei é ilegal?? Não me venha com CF que isso =
nao prova nada!


> Eles ainda vão arranjar processo por desrespeitarem a liberdade
> de pensamento e seus cavaleiros andantes vão se ver às voltas com
> processos de indenizações que vão ajudar a fazê-los buscarem
> um pouco menos de fanatismo.

Que nada. Se ficarem falando mal de astrólogo na mídia, o retorno dos astró=
logos contra os céticos será maior ainda!!


> Observem que se eles pudessem já teriam atacado via processo judicial
> aquilo contra qual se insurgem.

E quem disse que não podemos?? Onde vc viu isso? O problema é que o pessoal=
nao quer abrir processo quer é ficar fazendo escândalo, escrevendo piadas, =
aparecendo na mídia... Se ao menos conseguissem acabar com a imagem do Senad=
or com isso, até conseguiriam que o projeto não fosse aprovado. Mas não, o o=
bjetivo NÃO É RESOLVER O PROBLEMA, parece mais quererem dizer que os céticos=
são o máximo e isso é ceticomania mesmo, tenho que concordar com vc e outro=
s que já o disseram. Se o negócio fosse RESOLVER O PROBLEMA, alguma estratég=
ia teria sido estudada SERIAMENTE, seja através da mídia ou de um processo j=
udicial. Eu não sou cética para ficar dando risadas dos outros.

> No caso do ensino religioso até procurei ajudar mas eles
> ficaram apenas no discurso.

Acredito! Como disse logo acima...

> Onde fica a coerência deles ?

E a sua Dr. Coimbra? Tem lacunas ainda aí...

> No caso da astrologia e sua regulamentação, para quem leu o
> conteúdo do projeto ( devem ser poucos ), continuam
> praticando ceticomancia não vendo o óbvio.
> Afinal ceticomancista tem a firme convicção religiosa
> de que sabe as respostas para tudo ...

Não tem nada óbvio, acho que todo mundo leu sim o projeto, só o que falta é=
estratégia reflexão e, acima de tudo, seriedade. Mais racionalismo e menos =
sensacionalismo!

[]'s

Aline R. Walkoff





SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 17:10


> De tudo que você disse podemos entender o seguinte: a astrologia
tem tanto
> sentido quando ler as configurações de folhas de chá e tentar fazer
> inferências sobre a personalidade de uma pessoa a partir delas, não
é? Tudo
> muito lógico...

Se vc acha... eu não vejo qq relação.

> Um dos problemas com os astrólogos é que eles sempre encontram um
buraco
> onde se esconder. Em vez de encarar de frente o fato de que essa
patuscada
> não passa disso mesmo, ficam inventando histórias do tipo "os astros
> compelem, mas não determinam", "em cima, então em baixo". Ora, por
favor!

LOL vc leu uma paginazita na net e já acha que sabe o que os
astrologos acham.
Muito cientifica essa sua recolha de informação.

Vc está cientando o link que deu. Ao menos poderia deixar isso claro.

> Para uma abordagem dos problemas da astrologia favor ler o
texto "The
> Concepts of Modern Astrology: A Critique"

Este link é só para rir.
Ele começa por dizer aquelas mantras que vc citou e depois diz que:

"Astrological symbolism is unsystematic and based on metaphors,
analogies, verbal associations, and mythology, all of which are
developed in different ways by astrologers with no clear way of
evaluating them. "

Ora, se a astrologia tem alguma sistemática é o simbologismo.
Aliás é o simbologismo que faz a astrologia.
Quanto à mitologia, de facto os mitos gregos e a astrologia sem casam
muito bem. Mas isso não é de estranhar sendo que foram criados pelas
mesmas pessoas. Obivamente tinham que estar ligados.
A astrologia chinesa está ligada com os mitos chineses e por ai fora.
Mas o nome ou a metáfora por detras não altera o mais importante que
é o significado. E é o significado que é relevante.
A mitologia é apenas uma forma de decorar esse significado.
Por exemplo, "Os 12 Trabalhos de Hercules" tem correspondencia direct
com os 12 signos. É claro que não é consicidencia.
Por outro lado este senhor parece per problemas com a
palavra "mitologia". Ele deve achar que nao serve para nada.
Santa ignorancia. Se não servisse para nada pq é ensinada nas aulas
de historia e de linguas ?
Eureka! pq representam simbolos impostantes. Arquetipos!!!

quanto à associação verbal: que outra ele queria ? Quais mais ha ?


Que mal existe nesta citação
"The basic notion of astrology is 'as above, so below'. It's been
elaborated to mean a lot of things, many of them goofy, but its basic
meaning is that the heavenly pattern is reflected in the individual,
as if the horoscope is somehow embedded in the person. It's just
assumed that there is an identity between the natal pattern and the
person."

Agora esta:
"But this implies that their order should be reversed in the southern
hemisphere, which seldom happens. And what, in any case of horoscopes
for equatorial latitudes, where seasonal change is minimal, but
where, of course, astrology was invented?"

Bom, o zoodiaco fica no plano da orbita da terra.
E embora se diga que o significados dos signos é baseado nas estações
do ano, tal nunca foi mostrado. É a opinião de alguns, pq até faz
sentido.
Quanto ha inversão de hemsiférios. Chove nos dois emisferios na mesma
altura do ano. Embora aqui seja inverno quando ai é verão. ai chove n
o verão e aqui no inverno. Ou seja, chove na mesma altura do ano.
O que está pode detrás do ciclo das estações é um ciclo de renovação
da flora. E é esse ciclo que pdoe estar na base da descrição dos
signos e não as estações em si.
Contudo os simbolos foram escolhidos para se adpatarem à numenclatura
do hemsiferio norte, e certo.
Mas numenclatura é isso mesmo: numenclatura.

"Appeals to mysterious and unknown forces" esta parte é pura má fé do
homem. Ele cita muia duzia de pessoas que por sua vez lançam ao ar
ideias estaparfudias chamando-lhes "astrologia".
LOL, É só rir com este tipo de argumentação...


> Agora, essa história de que a astrologia não é "bijetiva" é muito
> interessante. Mais um fantástico mecanismo de defesa dos
astrólogos! Mas
> quem chegou a essa conclusão?

Basta ter um cerebro e pensar.
A astrologia é só num sentido. data->intrepretação-> pessoa
E não ao contrario.

É portanto obviamente não bijectiva.
Qq um pode chegar facilmente a esta conclusão.

> E, por favor, onde estão publicados os
> testes que mostram que Mercúrio rege os negócios, que Plutão tem a
ver com
> características negativas, etc, etc, etc?

Mas quem disse que haviam testes ?
Me diga: onde estão os testes que provam que vc é uma pessoa com
capacidade de argumentar sobre este assunto ?

> Me diga, por favor, como os
> astrólogos chegam a todas essas fantásticas conclusões? Ninguém
conseguiu
> me explicar isso até hoje.

Eles não chegam. Essas conclusões são passadas por tradição e prática.

> E não valem argumentos do tipo "isso é trabalho
> de vários astrólogos ao longo de milhares de anos..."

Ninguem lhe pode responder a isso, pq ninguem sabe como o sistema foi
estabelecido. Por isso que argumentos do tipo "é com as estações do
ano" não têm muito cabimento.
De facto é logico pensar que tenha sido assim, e encaixa. Mas isso
não prova que tenha sido assim.

Exactamente pq ninguem sabe como foi estabelicido é que populam essas
teorias por ai. Umas mais malucas que outras.

Sérgio




SUBJECT: Agua e microondas
FROM: "Frederico Bortolato" <frederico@hexasolution.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2002 17:18

Ola

Recentemente recebi um e-mail sobre um caso de um acidente domestico envolvendo uma criança que se queimou com água quente. Segundo o relato, a criança esquentou uma xicara de agua no forno microondas e após o temino do tempo de aquecimento, ao retirar a xicara ele notou que a agua não estava fervendo, mas que de repente a agua começou a ferver e espirrou em seus rosto. Gostaria de saber se o relato procede e em caso afirmativo quais as explicações para o fenomeno.

Um abraço a todos


Fred.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Fw: [Jornalismo Científico] abjc eh contra regulamentacao de astrologo
FROM: "Jamil Orlandelli" <orlandel@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2002 17:46













Associação Brasileira de Jornalismo Científico também critica projeto de regulamentação da profissão de astrólogo


Mensagem enviada pelo presidente da ABJC, Ulisses Capozzoli (ucapo@terra.com.br), ao 'JC e-mail':

A Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC) manifesta inteiro apoio ao protesto da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) quanto à iniciativa absurda do senador Arthur da Távola (tavola@senado.gov.br) (PSDB/RJ) de regulamentar a profissão de astrólogo através do projeto de lei número 43 de 2002.

Que os representantes políticos, na maior parte dos casos, frustrem a expectativa da população quanto a iniciativas capazes de amenizar as inúmeras dificuldades economico-sociais certamente não é surpresa. Mas que tomem, como faz o senador, iniciativas obscurantistas, com perspectiva de um enorme retrocesso na percepção da natureza da realidade, certamente é uma atitude que não pode ser aceita.

Se o senador tucano está preocupado com o desemprego crescente, sem a mínima chance de ser revertido a curto prazo, poderia pensar em medidas mais razoáveis. Propor, como quer, a regulamentação da profissão de astrólogos, não é uma delas, ainda que acompanhe o espírito de outras práticas deploráveis, mas nem por isso suficientemente combatidas, como a adulteração de combustíveis, falsificação de medicamentos e manipulações estatísticas envolvendo assentamentos agrários.

Um projeto com a justificativa 'que o estudo da astrologia deveria figurar a nível de terceiro grau, ou como pós-graduação' não é lastimável, apenas para a comunidade cientifica. É danoso para toda a sociedade. É mais uma tentativa de retorno a um passado sem futuro. Como comprar tochas e lamparinas em supermercados para enfrentar cortes súbitos no fornecimento de energia elétrica, sem que ninguém assuma a responsabilidade por isso. É um retorno às trevas embalado por um enganoso discurso de modernidade.

















[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Fw: [Jornalismo Científico] abjc eh contra regulamentacao de astrologo
FROM: "Jamil Orlandelli" <orlandel@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2002 17:46

















Associação Brasileira de Jornalismo Científico também critica projeto de regulamentação da profissão de astrólogo


Mensagem enviada pelo presidente da ABJC, Ulisses Capozzoli (ucapo@terra.com.br), ao 'JC e-mail':

A Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC) manifesta inteiro apoio ao protesto da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) quanto à iniciativa absurda do senador Arthur da Távola (tavola@senado.gov.br) (PSDB/RJ) de regulamentar a profissão de astrólogo através do projeto de lei número 43 de 2002.

Que os representantes políticos, na maior parte dos casos, frustrem a expectativa da população quanto a iniciativas capazes de amenizar as inúmeras dificuldades economico-sociais certamente não é surpresa. Mas que tomem, como faz o senador, iniciativas obscurantistas, com perspectiva de um enorme retrocesso na percepção da natureza da realidade, certamente é uma atitude que não pode ser aceita.

Se o senador tucano está preocupado com o desemprego crescente, sem a mínima chance de ser revertido a curto prazo, poderia pensar em medidas mais razoáveis. Propor, como quer, a regulamentação da profissão de astrólogos, não é uma delas, ainda que acompanhe o espírito de outras práticas deploráveis, mas nem por isso suficientemente combatidas, como a adulteração de combustíveis, falsificação de medicamentos e manipulações estatísticas envolvendo assentamentos agrários.

Um projeto com a justificativa 'que o estudo da astrologia deveria figurar a nível de terceiro grau, ou como pós-graduação' não é lastimável, apenas para a comunidade cientifica. É danoso para toda a sociedade. É mais uma tentativa de retorno a um passado sem futuro. Como comprar tochas e lamparinas em supermercados para enfrentar cortes súbitos no fornecimento de energia elétrica, sem que ninguém assuma a responsabilidade por isso. É um retorno às trevas embalado por um enganoso discurso de modernidade.

















[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Conhecedores da astrologia
FROM: "estebanm" <estebanm@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 17:56

Dentro da historiografia da ciência, a astrologia é
considerada também como uma ciência (obviamente que não é
aceita por todos), porém uma “ciência marginal”. A
maioria certamente sequer daria-lhe o status de ciência.
A principal razão para a marginalização da astrologia é a
ausência de um princípio físico que a sustente. Outra
razão importante e´ que, conforme se supõe, simplesmente
não funciona. Quanto a ausência de um princípio, isso
parece fato, não há nada ao meu ver que comprove o seu
funcionamento, senão algumas hipóteses mal fundamentadas
que apenas indicam algum tipo de solução. O Carl Sagan,
um dos principais críticos da astrologia, ironiza dizendo
que se um planeta pode exercer algum tipo de influencia
durante o nascimento de uma criança, certamente o
parteiro teria um efeito muito maior. Sagan se referia a
atração gravitacional, e mais uma vez fala-se de tudo,
menos de astrologia.

A falta de um principio conhecido que sustente uma teoria
não é novidade na ciência, mas não poderia falsea-la.
Apesar de todos saberem disso (ou deveriam), apressam-se
em considerar algo invalido devido a ausência de uma base
empírica. De forma semelhante, o eclipse do Darwinismo
com sua teoria de evolução, uma vez que não se sabia como
as espécies mantêm suas características, ou Einstein com
sua concepção do fóton, só encontrando respaldo na
ciência cerca de 20 anos após, etc.

Fato desconcertante: a Astrologia tem mais de 5.000 anos,
e se tivesse alguma base empírica, já teria sido
descoberta, ou talvez a ciência tradicional esteja
realmente atrasada em fornecer-lhe alguns subsídios?
Enfim, não se sabe. Mas algo semelhante ocorre com a
acupuntura e com a homeopatia. A acupuntura hoje é uma
especialidade médica, e seu princípio apoia-se nos canais
de circulação de energia vital distribuídos pelo corpo.
Estes não estão localizados sobre veias ou qualquer tipo
de orgão. Qual a base empírica que a sustenta? Algo
semelhante ocorre com a homeopatia. Aos que acham que não
funcionam, deve também convencer mais de 40% dos usuários
de remédios da europa.

A segunda razão mencionada no começo deste texto para o
descrédito da astrologia é que não funciona. O problema é
que a grande maioria das pessoas que utilizam este
argumento nunca teve uma consulta astrológica e sequer
estudou algo mínimo de seu conhecimento. Rapidamente,
apoiam-se (por si próprias não se sustentam) nas
publicações científicas, na qual dezenas ou centenas de
trabalhos “comprovam” o não funcionamento. Não sabem,
talvez, que há também dezenas e centenas de trabalhos
que “comprovam” o funcionamento. Há, a vários anos,
congressos internacionais com trabalhos neste sentido nos
mais diversos campos (não precisa buscar esses anais na
biblioteca central, não estão lá!). O contra argumento
imediato é: nunca saiu artigos favoráveis em revistas
respeitadas, como a Science ou Nature (há apenas uma
exceção que conheço: Nature, 16/11/1963, Psychiatric
Behavior and Geophysical Parameters. H. Friedman,
R.O.Becker e C.H. Bachmam). Mas, honestamente, quem daqui
não desconfiaria de um trabalho com argumentos
favoráveis ‘a astrologia? Ah!, mas se o artigo estiver
coerente com os modelos científicos, a ciência deve ser
imparcial e por isso o trabalho deve ser aceito. A
ciência pode até ser imparcial, por princípio, mas não os
cientistas. Vocês são o exemplo vivo disso, e que bom que
morrem. Desde o início da sua história, a ciência sempre
demonstrou grande preconceito e com várias passagens
dignas de uma inquisição.

Mas quem daqui está realmente disposto a testar algo em
Astrologia?

Um abraço,
Esteban.



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> Bom.. chegamos a um ponto que ...temos alguns defensores da
>astrologia na lista.
>
> Seria interessante estes defensores apontarem didaticamente o que
>eh, e o que nao eh astrologia, para que o debate tenha mais clareza.

Correndo o grave risco de ser rotulado de defensor da astrologia, eu vou
responder às perguntas.

> Como estah a astrologia atual?

Entregue aos cães. Todos acham que podem ser astrologos. Todos acham que é
facil ser astrologo.
Não e´facil. Requer muito estudo, treino e trabalho.

>Quais sao os seus principais defensores?
>Entre os defensores, qual a vertente mais forte?

Não entendi estas perguntas.

>Ela tem metodologia?

Ela só tem metodologia. Toda a astrologia se pode traduzir em metodologia.

A metodologia depende do que se pretende saber.
Existem 4 vertentes principais.
A astrologia natal, em que o objectivo é determinar as caracteristicas da
personalidade da pessoa*.
[pessoa aqui pode ter como em direito um sentido colectivo]
A astrologia de progressão. Que reitera a aastrologia natal para um qq
tempo. Esta serve para saber como está a pessoa em determinado dia, ano,
etc. É esta que está na base das predicções.
A Sinastria. Uma vertente que trata da comparação de dois ou mais mapas e
forma a revelar como essas pessoas interagem uam com a outra. Util quando se
fala de casos de amor, negocios , pai-filho, etc.. caso em que são
envolvidas 2 pessoas.
Fianlmente existe um tip ode astrologia mais virado para prever
acontecimentos. Como a morte , a nascença de um filho, a morte de um
parente, etc.

A partir dos dados de posição dos astros* no mapa astral (que pode ser
natal, de progressão ou de sinastria, dito composto) [* astro representa qq
ponto relevante. Isto inclui os signos (que são pontos e não sectores) , os
planetas*, os chamados pontos ficticios , os nodos lunares e a lua negra por
exemplo, as partes arábias e recentemente alguns asteroides, como ceres ,por
exemplo.]
[* palenta é uma palavra tecnica e inclui a lua e o sol, além dos planetas
assim chamados normalmente , mercurio, venus, marte, jupiter, saturno,
urano, neptuno e plutão]

A cada ponto esta´atribuido um de 12 arquétipos ou uma combinação deles.
Isto em astrologia grega, ocidental. A astrologia egipcia, é diferente
existem 360 arquetipos diferentes, um para cada grau.
A astrologia grega, a base da astrologia ocidental, usa apenas 12 arquetipos
cujas combinações geram todos os outros. (a astrologia ocidental é altamente
relacionada com a numerologia)

A posição relativa de uns pontos em relação aos outros fundamenta a
intrepretação do mapa.

> Qual a diferenca entre "astrologia de jornal" e a pretensa "astrologia
seria"?

Astrologia de jornal não se pode chamar concretamente astrologia. É
horoscopo.
Horocopos são uma verente da astrologia ( a astrologia horária) cujo
objectivo é estipular regencias para todas as horas de todos os dias.
(Horos-copo)
É devido a este sistema que os dias têm nomes de planetas. E é tb devido a
ele que se criou o mito da sesta feira 13 (terça feira 13 em alguns
paisses).

Mas os horoscopos de jornal não tem nada a ver com isto. São chamados assim
pq são previsões para um espaço de tempo. Uma semana , usualmente.
Se for bem feito pode ser util, mas é estremanete facil falcificar um
horoscopo de jornal.
E por isso eles não tem credebilidade. (aqui em pt, por esta razão,
astrologos com nome foram contratados para dar a cara e o nome pelas
previsões. Muitos tentaram adquerir esse direito numa tentativa de eliminar
falsos horocopos e assim tomar responsabilidade pelo que é escrito. Claro
que isso tb lehs dá fama...claro!)

A diferença é que não se faz nenhum mapa astral com base na hora , etc.. mas
sim no mês. ou melhor , no periodo de cada signo. Escolhem-se apenas os
planetas cujo periodo é suficnetemente lento para que possam servir para
alguma coisa. Portanto desconfie de horoscopos citanto mercurio, venus, e a
lua.
A menos que sejam situações especiais como as cruzes astrais (4 planetas a
90º uns dos outros) ou quando os planetas estão alinhados (ha outras
hipoteses mas não interessa ser extenso)

Sérgio



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Fw: ORGASMOS TRIFASICOS-
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2002 18:04

Orgasmos: nova fonte de energia.


Millôr Fernandes

Orgasmo feminino é coisa da qual as mulheres entendem muito pouco e os
homens, muito menos. Pelo fato de ser uma reação endócrina que se dá
sem expelir nada, não apresenta nenhuma prova evidente de que aconteceu
ou se foi simulado.


Orgasmo masculino não! É aquela coisa que todo mundo vê. Deixa o
maior flagrante por onde passa. Diante desse mistério, as investigações
continuam e muitas pesquisas são feitas e centenas de livros escritos
para esclarecer este gostoso e excitante assunto.


Acompanho de perto, aliás, juntinho, este latejante tema. Vi, outro
dia, no programa do Jô Soares, uma sexóloga sergipana dando uma
entrevista sobre orgasmo feminino. A mulher, que mais parecia a gerente
comercial da Walita, falava do corpo como quem apresenta o desempenho de

uma nova cafeteira doméstica.


Apresentou uma pesquisa que foi feita nos Estados Unidos para medir a
descarga elétrica emitida pela "Periquita" na hora do orgasmo, e chegou
à incrível conclusão de que, na hora "H", a "perseguida" dispara uma
descarga de 250.000 microvolts.


Ou seja, cinco "pererecas" juntas ligadas na hora do "aimeudeus!"
seriam suficientes para acender uma lâmpada. Uma dúzia, então,
é capaz de dar partida num Fusca com a bateria arriada.


Uma amiga me contou que está treinando para
carregar a bateria do telefone celular. Disse que gozou e, tcham,
carregou. É preciso ter cuidado porque isso não é mais "xibiu", é
torradeira elétrica!


E se der um curto circuito na hora de "virar o zoinho", além de vesgo,
a gente sai com mal de Parkinson e com a lingüicinha torrada.


Pensei: camisinha agora é pouco, tem de mandar encapar na Pirelli
ou enrolar com fita isolante. E na hora "H", não tire o
tênis nem pise no chão molhado...Pode ser pior!


É recomendável, meu amigo, na hora que você for
molhar o seu "biscoito" lá na canequinha de sua namorada,
perguntar: é 110 ou 220 volts? Se não, meu xará, depois do que essa
moça falou lá no Jô, pode dar "ovo frito no café da manhã."


Moral da história: Como é que não pensaram nisso antes, ameaçando
multas, cortes de energia? Esse país não melhora por absoluta falta
de criatividade...São as mulheres, a solução contra o apagão!!!






[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 19:01

--- Em ciencialist@y..., Sérgio Taborda <sergiotaborda@n...> escreveu
> Vou ter que protestar pq astromancia = adivinhar pelos astros,
> enquanto astrologia = tratado sobre astros.

Seria o mesmo q. dizer q. balípodo não é o
mesmo q. futebol, posto q. o primeiro significa
impelir com os pés e o segundo pé na bola.

Ou q. epilesia (ser pego pelo alto) nao e' o mesmo q.
hieranose (doenca santa).

Ou q. raiva (loucura) nao e' o mesmo q. hidrofobia (medo da agua).

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2002 20:01


Sim. É por ai. Mostre que é um ceticomante verdadeiro:
prove a afirmativa: "A astrologia falha em TUDO
o que diz ser capaz de fazer."



Lembre que foi dito *tudo*. Se é tudo não deve
ser difícil provar.


Por falar nisso, já se deram conta que a Auditoria da Fazenda
pode querer ver as contas da "informal" sociedade da pedra redonda ?


Ela não parece estar regulamentada TAMBÉM e
se não estiver suas "contas" podem ser irregulares.




[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, June 26, 2002 5:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia



> Os verdadeiro cepticos devem criticar tudo. Com olhos de ver. E não
é por
> haver meia duziad estudo que dizem que a astrologia não unciona
que se deve
> dizer que não funciona, pois ninguem criticou esses estudos!
>

>Isso só demonstra um equívoco da sua parte em relação a o que vem a
>ser o ceticismo (será que vc procurou se informar sobre o que é
>ceticismo antes de opinar?). Essa idéia de criticar tudo, ficou num
>remoto passado no ceticismo filosófico da grécia antiga.

Eu não estava falando daquilo que o cepticismo deveria ser. Mas daquilo que
é.
Aquilo que as pessoas que se dizem cepticas fazem e dizem. Daquilo que eu as
vejo fazer e dizer.
Ou melhor ,daquilo que eu vejo que elas não fazem nem dizem.

>Os céticos
>modernos reconhecem que existem inúmeros tons de cinza entre o
>altamente provável e o altamente improvável, e entre esses dois
>extremos posiciona o seu nível de dúvida. Quanto mais bizarra é uma
>afirmação, mais se duvida dela, e maiores as provas que se exige para
>que seja aceita.

Mas não é isso que estão a fazer neste caso.
Aqueles testes não fazem juz a aquilo que a astrologia é.
Naqueles testes pede-se que se adivinhe. Que o astrologo adivinhe que pessoa
corresponde a que mapa, ou ao cliente que adivinhe que mapa é o seu.
Este método é RIDICULO e não é cientifico.
Pense em testar uma qq medicina desta forma. Pense e me diga se faz sentido
um teste deste tipo em que se pede ao doente que adivinhe o seu diagnóstico.
Acho que isto é suficiente para perceber que aqueles testes à astrologia não
cosntituem prova de nada.

Assim, sendo , não ha provas em favor enm em contra. Pelo que resta a sua
opinião.
E na sua opinião a astrologia é uma besteira. Optimo, é lá ctg.
Mas acho que não é certo vir dizer que a astrologia é isto ou aquilo, quando
é evidente a qq um que a estude um pouco que tal é mentira.
É só isso que eu ponho na mesa. Que vossas afirmações não são baseadas em
nada de concreto, em nada que seja verdade. Estão baseadas numa ideia
alegorica, popular, peusod-misiticista e sem qq nexo ou conexão com as bases
da astrologia.
Pelo que as vossas opiniões são mal fundamentadas e como tal, sendo que na
falta de teste idonios é so a opinião que sobra, todo o protesto é mal
fundamentado.

Mas isso não chega sequer a ser relevante, pois não é por isso que o
protesto da STR, cepticos e companhia, é uma idiotice.
Aceitemos, para o proseeguir do argumento,que a Astrologia em geral é uma
fraude. Que não funciona. Que os milhares de resultados certos são só
conincidencia e iguais a 1/3 do total dos resultados. É simples adivinhação,
ad doc
No fundo, que seria mais facil atirar uma moeda e dicidir se vc é esperto ou
burro, sensivel ou durão, etc...
Vamos supor que todos os astrologos são uns charlatões.

Então neste cenário, o que fazer ?
A vossa posição é a da não regulamentação. É o deixa ficar como está. É o
deixar continuar que alguns se aproveitem de muitos. E que estes muitos não
possam fazer nada.

Vcs acham que eles são todos charlatões, mas querem deixá-los a fazer o
mesmo que já fazem.
Isso não é lógico. E portanto não poderá ser nunca um raciocinio ceptico.
Pelo que não pode ser defensável por aqueles que se dizem muito cepticos e
muito racionais e tudo isso que vcs costumam invocar.

A verdade é que vcs são como todo o mundo. Acreditam no que querem.
A diferença é que vcs não acreditam em certas coisas.

>Outro equívoco seu é tentar inverter totalmente o ônus da prova.

O seu equivoco é pensar que quero isso.
Eu quero tanto como vc , ou mais ainda, ter a CERTEZA que a astrologia é um
engano.
Se vc sabe de alguma coisa que prova que , com certeza, a astrologia é uma
fraude me diga.
Eu não chamaria a isto onus de prova, coisissima nenhuma.
Vcs usam esse argumento da inversão do onus só para se esquivarem de
apresentar agumentos contra.

Simplesmente vcs não tem argumentos solidos, contra.

E ficam nesse chove e não molha de dizer que é fraude e encenar o ridiculo a
ver se
nós vamos na vossa conversa.

Me desculpe, eu sou naturalmente ceptico da opiniões dos que dizem cepticos.
Lhes peço que façam como dizer. Que me provem tudo tim-tim, por tim-tim.
No caso , vcs defendem que a astrologia é uam fraude. Pois me digam pq, ora
bolas!

> Não
>é pela "meia dúzia" de estudos com resultados negativos que se sabe
>que a astrologia não funciona, mas sim pela total ausência de estudos
>bem feitos que mostrem que funciona.

Mas que culpa eu tenho que não haja estudos bem feitos nesse ambito ?

>Quem tem que provar alguma coisa
>são os astrólogos. Eles não o fazem. Não é culpa dos cientistas.

Mas pq os astrologos precisma provar alguma coisa ? A actividade deles nem
sequer existe legalmente. Que necessidade existe em provar algo ? E provar a
quem ?
Aos cepticos ? PQ a eles ? Pq eles querem ? E quem são eles para querer ?
Ainda se fosse necessário provar a alguma instituição credivel, por alguma
razão que me esqueço agora, ai tá bem. Mas qual seria essa isntituição
credivel ?


>A astrologia falha em TUDO o que diz ser capaz de fazer.

Mais uma afirmação gratuita. Dê exemplos. Exemplos conrxetos, bem
fundamentados que falha.
E ai podemos falar sério.

>TODAS as pessoas que pagam por uma consulta astrológica acreditando
>que esta tem algum fundamento estão sendo lesadas.

Eu lembro de minha mae que ia ao médico porque sofria das costas.
E o que os médicos faziam ?
Receitavam injecções contra a dor e diziam que nada podiam fazer.

Isso não é uma forma de lesão ?
A verdade é que a situação sim tinha remédio. Só não era aquele remédio
(aliás , analgesico não é remedio, pq não cura anda). hoje ela está melhor.
E foi graças a cuidados de saude alternativos e não à medicina convencional.
Que se preocupa em extinguir os simtomas e não as doenças.

Essa historia de que só o que é official é que é bom, é a mais pura
estupidez.

Você acha que são lesadas. Mas vc não sabe se são ou não. não tem qq prova
de que sejam.
Você está dando a sua opinião. E isso não é uma actitude cientifica.

> Em alguns jornais
>americanos existe uma advertência na página de horóscopos dizendo
>que "astrologia é apenas para diversão e não tem qualquer fundamento
>científico"

As latas de atum dizem "Não contém carne de golfinho"
E os anuncios dizem "Nenhum animal foi abusado ou maltratado durante a
produção deste anuncio"
E que culpa tenho eu que os amaericanos sejam uns imbecis ?

>Faria sentido regulamentar a profissão de astrólogo se ficasse claro para
>as pessoas que toda essa imensa bobagem não tem qualquer fundamento.

Mas pq esperar ?

>A profissão de mágico, por exemplo, é regular porque as pessoas sabem
>que tudo o que esses profissionais fazem é truque, e não há nada ali
>de sobrenatural.

é regular, mas é regulamentada ?
não? pq ? pq não representa nenhum perigo para a sociedade, certo?
Mas no vosso julgamento a astrologia geral representa.
Então qp não querem que seja regulamentada ??
Eu tb acho que ha muitos charlatões, mas dai a dizer que a astrologia em
geral é uma farça..não tenho dados para tanto.
Por isso, pela duvida, é melhor regulamentar sim.

Colocar na lei não é aceitar que é bom. É pq é necessário.

> Mas não é o que acontece com astrólogos,
>numerólogos, lançadores de búzios e cartomantes. Algumas pessoas
>acham que isso realmente funciona.

Vc ainda não me explicou o que sabe desses assuntos. Como eles funcionam .
Até lá, eu vou ter de continuar pensando que vc não sabe do que está a
falar. E apenas está falando de cor, e que não tem qq dado idonio que
comprove sua posição.

>Em nenhum momento em nenhum lugar desta lista de discussão vi alguém
>se manifestar contra a liberdade de crença. Qualquer um pode
>acreditar nas religiões e pseudociências que quiser. Há uma enorme
>variedade disponível. Dizer que os que são contra a regulamentação do
>charlatanismo são contra a liberdade de crença não passa de uma
>estratégia

Eu nunca disse isso. Eu não falei de crença em lado nenhum.
Para mim a astrologia não é uma crença, e se fosse ela seria uma religião.
Embora exista esse aspecto, pessoas que fazem adoração dos planetas e usam a
astrologia pq lhes é relacionada, isso não tem nada a ver com a astrologia
séria que se faz por ai.
Contudo, se ela fosse uma religião, ela estaria já regulamentada na lei.
Se se pede que seja regulamentada é pq se está a supor que não é uma crença.
De nenhum tipo.
Esse assunto da crença é apenas um subterfugio para desviar a conversa, por
quem o invoca.

Sérgio



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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2002 20:12

Mostre aonde está a lei que lhe permite
proibir a prática da astrologia.



Se astrologia é questão de crença ou convicção,
já apontei aqui onde a liberdade
de crença e outras estão protegidas contra os _ policiais do pensamento
alheio_ , "aqueles" que se dizem céticos e não cuidam
de regularizar sua casa.



Essa é a questão primária.


[]'s

Celso Galli Coimbra

----- Original Message -----
From: "Luna Bay Soluções Empresariais" <alvaro@lunabay.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, June 26, 2002 8:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] Protesto Contra a Astrologia


Caro Sérgio,

De tudo que você disse podemos entender o seguinte: a astrologia tem tanto
sentido quando ler as configurações de folhas de chá e tentar fazer
inferências sobre a personalidade de uma pessoa a partir delas, não é? Tudo
muito lógico...

Um dos problemas com os astrólogos é que eles sempre encontram um buraco
onde se esconder. Em vez de encarar de frente o fato de que essa patuscada
não passa disso mesmo, ficam inventando histórias do tipo "os astros
compelem, mas não determinam", "em cima, então em baixo". Ora, por favor!

Para uma abordagem dos problemas da astrologia favor ler o texto "The
Concepts of Modern Astrology: A Critique"
(http://www.astrology-and-science.com/iwk-abstract.htm), que destroça os
argumentos que você mencionou, um a um. Antes que você leia esse texto eu
não vou perder o meu tempo.

Agora, essa história de que a astrologia não é "bijetiva" é muito
interessante. Mais um fantástico mecanismo de defesa dos astrólogos! Mas
quem chegou a essa conclusão? Onde estão publicados os testes que mostram
que a astrologia não é bijetiva? E, por favor, onde estão publicados os
testes que mostram que Mercúrio rege os negócios, que Plutão tem a ver com
características negativas, etc, etc, etc? Me diga, por favor, como os
astrólogos chegam a todas essas fantásticas conclusões? Ninguém conseguiu
me explicar isso até hoje. E não valem argumentos do tipo "isso é trabalho
de vários astrólogos ao longo de milhares de anos..."


[ ]s


Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Terça-feira, 25 de Junho de 2002 17:38
Assunto: Re: [ciencialist] Protesto Contra a Astrologia


>
> > Mas meu caro, a astrologia não parte dessas permissas. Seu juizo é
errado,
> e
> > ele sim está partindo de ideias falsas.
>
> >A astrologia não parte da premissa de que alguns planetas influenciam
> >na personalidade das pessoas?
>
> NÃO!!!
> A astrologia parte do principio que a localização de certos astros , e
não
> só, num dado momento podem , quando intrepretadas essas posições, revelar
a
> personalidade da pessoa.
>
> Revelar e não Influenciar.
> Quando se diz que Mercúrio influencia os negocios , por exemplo, isso
> significa que o Arquétipo chamadao Mercurio rege as intrepretações que
> tenham a ver com negocios.
> E NÂO significa que o planeta mercurio, por alguma força ou energia
> mistica, faz com que os negocios se realizem ou não.
>
> A ideia é de correlação e não a de causa efeito.
> Aliás, os aspectos astrologicos (angulos entre as posições dos astros ,
das
> casas ou de pontos relevantes) mostram bem que não é inerente nenhuam
> relação de causa-efeito.
>
> > É claro que sim. Francamente, vc é
> >que pelo jeito só sabe dizer: "vcs não sabem nada de astrologia" e ponto
> >final.
>
> É claro que não. E obviamente vou continuar a pensar assim, pois ninguem
> mostrou que estou enganado. Pior, ninguem mostrou que está certo,
defendendo
> que "a astrologia defende que os planetas influenciam as pessoas".
> Se fosse assim, como se explica que em astrologia se use a Lua Negra e os
> Nodos da Lua ( que correspondem com movimentos periodicos retirados do
> movimento da lua ) , ou as Partes Arábicas (que são pontos calculados a
> partir de formulas e a partir da posição de outros pontos do mapa.) ?
> Se o que vc diz, fosse verdade, não seria concebivel que se usassem
pontos
> que nada têm a ver com astros reais.
>
> > Tlv a astrologia de botequim que vc possa ter lido em revistas
cor-de-rosa
> > ou as palavras pseudo-verdadeiras de algum artista que apareça na tv o
> levem
> > a pensar assim. Mas se este é o caso, então , deixe-me que lhe diga,
que
> > voce pode ser muito ceptico, mas em outro planeta. Pq a primeira regra
do
> > cepticismo, acho que é a de contar com informação verdadeira.
> > Ninguem nunca, jamais, achou que os planetas influenciassem no sentido
> > gravitico a personalidade das pessoas.
> > Isso é um absurdo.
>
> >Eu não falei isso e acho que ninguém falou. Pra mim vc está distorcendo
> >as palavras, se não me engano, do Takata.
>
> Eu peguei na infleuncia gravitica como um exemplo da influencia fisica,
> mecanica, electromanética, eu sei lá mais quais, alguns acham que
deveriam
> ser invocadas para dar à astrologia algum sentido.
> Essa necessidade nasce por várias razões. Não vale a pena analizar isso
> agora, mas não acho correcto que se pegue em uma suposição falsa para
julgar
> algo.
>
> >Os astrólogos simplesmente assumem que ALGUNS planetas causam
>
> Errado!
> Os planetas não causam. Ele apenas indicam. aliás nem são eles de per si
que
> indicam , mas o local onde eles estão e a posição relativa com os outros
> O mapa astrologico é um oráculo. nunca, em nenhum oráculo, alguams vez,
> algum invocou a necessidade de causa-efeito.
>
> >, de alguma forma misteriosa, influenciam na personalidade das pessoas.
>
> Não influenciam a personalidade de ninguem!
> Os planetas não vinculam a pessoa a ser de determianda forma.
> Ou vc acha que se explodir Mercuro, que rege a inteligencia, todos vamos
> ficar burros ?
> É claro que não. E a astrologia não defende nenhuma causa-efeito, nenhum
> vinculo, nenhuma bijectividade, nenhuma influencia de facto dos planetas.
>
> Repara. A astrologia usa pontos que não correspondem a nenhum corpo
fisico.
> Como vc acha que se encaixa aqui essa ideia de que a astrologia assume
que
> os palentas influencia as pessoas ????
> É absurdo dizer que a astrologia assume isso quando NÂO assume!!!!
>
> Mas nas vossas cabeças , assume. E o que eu posso dizer, e´que vcs estão
> enganados!!!
> E estão enganados pq não têm um minimo de informação.
>
> >E isso
> >é MENTIRA. A única influência que qualquer planeta pode exercer sobre
> >nós é gravitacional,
>
> Isso é o que vc diz. Prove-me que não existe mais nennhuma.
>
> >desprezível e em nada afeta na personalidade de
> >ninguém. Tire o planeta Júpiter de órbita e continuaremos vivendo da
mesma
> forma.
>
> Mas concerteza. E nenhuma astrologo deverá discordar disso.
> A questão é que teria de ser encontrado outro astro/ponto astral para
> susbtituir no mapa astral Jupiter para efeitos de intrepretação.
>
> >Agora sou eu quem vou perguntar. Me diga quais são as premissas
verdadeiras
> >na qual a Astrologia está baseada.
>
> Está baseada num método de calculo puramente astronomico das posições de
> astros e pontos astrais no zodiaco.
> Está baseda na definição e divisão do zoodiaco em 12 partes iguais.
> Está baseda em 12 arquétipos básicos.
>
> (Estou obviamente a falar da astrologia ocidental, que assumo que é a que
> mais interessa para aqui)
>
> É só isso.
>
> Não está baseada na influencia planetária de virações ou forças ou
energias
> ou o que vc quiser inventar. Esse tipo de coisas são modelos que as
pessoas
> inventam na tentativa de explicar a astrologia, mas não são a base da
> astrologia.
> Não está baseada nas constelações estelares presentes nos 12 sectores do
> zoodiaco.
>
> > Pelo jeito você é o único aqui que
> >entende do assunto não?
>
> Uih, parece que melindrei alguem...
> Eu não percebo tudo de astrologia, mas percebo o suficiente para saber
que
> aqueles senhores da STR e aqueles que tenho visto aqui falar que a
> astrologia é uma fraude não sabem do que estão falando, e portanto a sua
> opinião não tem mérito.
>
> > >Aliás, muito pelo
> > >contrário. Tudo que tenho lido sobre Astrologia são bobagens que
alguém
> > >racional jamais aceitaria.
> >
> > Então leia bons livros de astrologia.
> > De tudo o que sabe, me diga em 6 linhas como se faz um mapa astral,
sff.
> > Só para eu ter uma ideia do que vc andou lendo.
>
> >Não precisa, as premissas da astrologia são falsas.
>
> Não precia pq vc simplesmente não sabe.
> Ao menos seja honeto e diga que não sabe logo de uma vez.
>
> > Não há necessidade de se saber fazer um mapa astral para concluir isso.
>
> Ah! isso é que ha. Se vc tivesse alguam fez feito um mapa ou pelo menos
> soubesse como se faz, vc não viria a publico dizer que a astrologia
defende
> que os planetas influenciam as pessoas.
>
> > >Esse negócio de sistema simbólico me parece uma desculpa esfarrapada.
> >
> > Viu ? é por essas e por outras que eu acho os autodenominados cepticos
uma
> > fraude.
> > Porque não conseguem dizer coisa com coisa.
>
> >Você acha que é o único a entender de astrologia, que é o bom e tal.
>
> Eu não acho nada, além daquilo que já disse. As palavras são suas. Vc que
> parece ter ficado tocado.
> Vc está tentado atacar a minha pessoa invocando um qq argumento de
> descredito. Pois deixe que lhe diga que a uncia coisa que eu critico é a
> falta de informação e sentido critico.
>
> >> Quando na realidade ela [a astrologia] é apenas um sistema simbólico.
> >>
> >> >É como dizer que a Bíblia contém um conjunto de "mensagens
simbólicas"
> >> >que devem ser interpretadas ao bel prazer.
> >>
> >> A bilbia contem alguma informação simbolica sim. sobretudo nas
primeiras
> >> linhas do livro dos Genesis e em todo o livro do Apocalipse.
> >> Agora, aposto que vc acha que esses simbolos são do tipo "deus e o
diabo"
> >> ... nada mais estupido.
> >> Vc por acaso sabe a razão para se dizer que deus criou o mundo em 6
dias
> ?
>
> >Sei muito bem do que estou falando.
>
> Eu não posso aceitar essa afirmação de autor enquanto não vir
> algo que permita saber se está falando a verdade.
> Se o fizesse, não seria cientifico.
>
> >Mas infelizmente já tive muitas
> >discussões com quem
> >acredita em astrologia e principalmente a respeito da Bíblia.
>
> Essa é nova: Astrologia E biblia.
> O assunto da Bilbia foi vc que pegou.
> E apenas disse que : sim, algumas coisas na bilbia são simbolicas.
>
> > Infelizmente
> >não tenho saco para iniciar outra discussão "daquelas". Me desculpe.
>
> Não tem de q. Eu não queria discutir a biblia mesmo.
>
>
> Sérgio




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SUBJECT: Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2002 20:15

Prove:


a. que os astrólogos ficaram sem saber o que fazer com Plutão.


b. que Plutão em astrologia está identificado com tudo que
"é negativo", como vc disse.


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Luna Bay Soluções Empresariais" <alvaro@lunabay.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, June 26, 2002 9:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Conhecedores da astrologia


Caro Daniel,

As repercussões astroloógicas da descoberta de Plutão são ainda mais
interessantes do que você comenta. Quando esse planeta foi descoberto, os
astrólogos ficaram sem saber o que fazer com ele. Entretanto, depois que os
astrônomos o batizaram com o nome do deus dos infernos, os astrólogos se
apressaram em identificar Plutão com tudo que é negativo. Curioso, não é?
Imagino que se esse planeta tivesse sido batizado de "Dionísio" os
astrólogos o identificariam com tendêndia à embriaguez. Seria cômico se não
fosse trágico...

[ ]s



Alvaro Augusto de Almeida
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-----Mensagem Original-----
De: "Daniel Leal Freire" <daniellf@highway.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Terça-feira, 25 de Junho de 2002 18:48
Assunto: Re: [ciencialist] Conhecedores da astrologia


Aproveito para perguntar aos conhecedores dessa "ciencia":

Hoje se leva em conta o planeta Plutao, mas quando nao se sabia da
existencia desse planeta, o que se fazia?
Por que agora se usa e antes nao?
Será que soh agora ele comecou a influenciar?


[ ]´s
Daniel

At 21:12 25/6/2002 +0000, you wrote:

> Bom.. chegamos a um ponto que ...temos alguns defensores da
>astrologia na lista.
>
> Seria interessante estes defensores apontarem didaticamente o que
>eh, e o que nao eh astrologia, para que o debate tenha mais clareza.
>
> Como estah a astrologia atual? Quais sao os seus principais
>defensores? Ela tem metodologia? Entre os defensores, qual a vertente
>mais forte?
>
> Qual a diferenca entre "astrologia de jornal" e a
>pretensa "astrologia seria"?
>
> Acho que por enquanto essas perguntas bastam para engatilhar uma
>defesa da tal "astrologia seria".
>
> Ateh
>Luis Brudna - administrador da Ciencialist



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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2002 20:44

Alexandre,



liberdade de pensamento, crença, consciência, convicção, culto e religião
são garantidos pela Constituição Federal Brasileira.
E os "céticos" vão ter que respeitar isso, gostem ou não.


A auditoria em sociedades "informais" que arrecadam dinheiro
também é possível no Brasil. Quando foi que a Sociedade da Pedra
Redonda fez sua última declaração de renda ?


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, June 26, 2002 9:57 AM
Subject: [ciencialist] RES: Protesto Contra a Astrologia


> De: Sergio Taborda

Você diz isso:

> Nunca ouvirá um astrologo sério dizer que a astrologia funciona.
> Ele sempre dirá que para o caso X ela funcionou.

E depois isso:

> [...] E até hoje não encontrei
> provas que não funcionasse. Por isso realmente agradecia que alguem
> mostrasse que não funciona.

Acho que vc está absolutamente confuso.

> Mas a sério, e não com argumentos de
> pacotilha baseados em conversas da treta.

Você se recusa em adimitir que está confuso
e também demonstra que se recusará a aceitar
qualquer argumento. Virou uma questão de fé para vc.

Lembro de uma vez em que apertei tanto um crente
que o coitadinho tapou os ouvidos, cerrou os olhinhos
e começou a falar para si mesmo: "O sangue de Jesus
tem poder! O sangue de Jesus tem poder!". Fiquei
com um dó imenso e *quase* senti remorso.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2002 20:47

"Se isso justifica a regulamentacao da Astrologia, deveria justificar
a regulamentacao da Copromancia, da Urinoterapia, do Sadismo e
ate' mesmo do Senhor de Escravo."


O raciocinio não tem lógica.


[]'s

Celso Galli Coimbra

riginal Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, June 26, 2002 9:22 AM
Subject: [ciencialist] O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto Contra a
Astrologia)


--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> > Existem mais escolas astrologicas do q.
> > escolas psicanaliticas.
>
> Manuel: Mas talvez não tantas quanto as escolas cosmológicas aceitas
> pelo "establishment" científico e as interpretações científicas da
> mecânica quântica.

Na verdade existem mais escolas astrologicas do q. variantes
cosmologicas cientificas. Mas nao importa isso, a observacao nao
e' q. por ser diverso nao e' valido, a observacao e' q. Taborda
parece insinuar q. existe *a* Astrologia, *a* Astrologia seria...

> > Mas nada disso salva o fato de se propor a regulamentacao
> > de algo q. simplesmente nao funciona.
>
> Manuel: De um certo modo, a astrologia funciona sim: como remédio
> para aliviar o medo (dos que nela crêem) da imprevisibilidade e da
> falta de sentido, medo este muitas vezes paralisante.

Continuo sem entender o q. isso tem a ver com a regulamentacao
ou nao da Astrologia.

Se isso justifica a regulamentacao da Astrologia, deveria justificar
a regulamentacao da Copromancia, da Urinoterapia, do Sadismo e
ate' mesmo do Senhor de Escravo.

[]s,

Roberto Takata




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SUBJECT: Re: Astrologia Quantica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2002 20:57


é importante a leitura do projeto, antes de mais nada.



Deixo de fazer considerações sobre o conteúdo
do mesmo por causa da postura em completo desrespeito
dos "céticos" com a liberdade de
pensamento e de crença.



Eles consideram-se os _ DONOS da verdade _ dos OUTROS ,
e quando questionados fogem de confronto sério.


Pretendem POLICIAR o pensar, a crença, a consciência
e a expressão de quem diverge deles.
Isso ainda pode lhes acarretar processos jucidicias.



Entretanto, Rafael, observo que uma religião não pode
ser regulamentada por lei.
O impedimento está na Constituição Federal



[]'s

Celso Galli Coimbra

----- Original Message -----
From: "Rafael Oliveira" <espacial2br@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, June 25, 2002 8:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astrologia Quantica



Amigos, devemos antes ler o objeto da proposta do Senador Arthur Tavola.

Eu ainda não sei mas peço que quem o tiver apresente nesta lista.

Talves o Senador queira apenas regulamentar essa atividade como fim de se
praticar uma religião e não como um alicerce social como para testes
seletivos nas empresas e instituiçoes, tratamentos psicologicos,etc.







SUBJECT: Justiça gaúcha reconhece casamento no candomblé
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2002 21:07

Direito_Saúde e Bioética -- 27.06.2002
______________________________



Justiça gaúcha reconhece casamento no candomblé


O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul decidiu,
por unanimidade, em julgamento realizado hoje que um
casamento religioso realizado no candomblé possui plena
e irrestrita validade jurídica.


A autora da ação, Gorete Catarina Dorneles Machado viveu
com Renato Fernandes Guedes e, em maio de 1983, o casal
selou a união em uma cerimônia matrimonial própria do candomblé.


Após a morte de Renato, em 1997, surgiu uma disputa pelos
bens do casal, devido a uma relação extra-conjugal mantida
por ele, na qual teve um filho com outra mulher. Ao reconhecer
a validade do casamento religioso, o Tribunal considerou que
Gorete possui direito não apenas à parte da herança, como
também pensão previdenciária.


A defesa de Gorete foi feita pelo advogado da ONG paulista
o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades
(Ceert), Hédio Silva Júnior. Ele ressalta que a decisão é uma
vitória contra a discriminação e à intolerância religiosas,
"que são silenciosas, mas bastante eficazes
no cotidiano da sociedade brasileira".









SUBJECT: Minha vis�o da astrologia (isto significa: vis�o de uma pessoa que se esfor�a em ter ser imparcial com foco cient�fico)
FROM: Nicolau Werneck <nwerneck@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 21:12

Me parece que o texto ficou bastante extendo.. Peço
desculpas se trouxer prejuízo a alguém! :(


PS: dispenso discussões rancorosas e não-produtivas.
Estou aqui pra fazer ciência.


Alo povo!... representantes de todo o zodíaco!! :]
Já que eu faço parte do time que não discrimina a
astrologia, que suponho ser a minoria aqui (desculpem,
mas não tenho acompanhado a discussão) resolvi
finalmente dispensar algumas palavras... Mesmo porque
alguém escreveu noutro dia pedindo que os que protegem
a astrologia se manifestassem!

Bem, lá vai...

Pra começar, queria falar duma vez sobre a questão da
legalização da profissão:

O profissional da astrologia é, numa visão
generalista, uma pessoa que tem certos conhecimentos e
técnicas, e sabe confeccionar "artefatos astrológicos"
que um cidadão comum interessado em astrologia
gostaria de obter, mas não sabe ao certo como
proceder. É preciso reconhecer que existe a
ESPECIALIZAÇÃO de astrólogo, e que ele pode oferecer
um certo serviço, que pode ser pago.

Quanto à charlatanice... Bom, é claro que precisamos
dar proteção para os usuários dos serviços
astrológicos, no caso dos usuários dos serviços
ficarem insatisfeitos, ou se estiverem realmente
entrando em algum tipo de roubada (aqueles negócios do
tipo: o astrólogo diz que você vai morrer se não der
1000 reais pra uma certa pessoa que ele vai te
falar...). Tenho certeza de que já deve exitir algum
serviço legalizado e muito parecido (do tipo "curso de
personalidade") que sofre dos mesmo problemas de
dificuldade no "teste da charlatanice". Alguma
autoridade astrológica vai ter que aparecer pra
regulaemntar o serviço no que se refere a regulamentar
preços, e principalmente em verificar se os astrologos
não estão se aproveitando da confiança que *alguns*
dos usuários depositarão nele.


Agora passando à parte científica: Eu tenho uma visão
muito pessoal. Não tenho bons olhos para a astrologia
preditiva, em especial a tentar prever *eventos* do
tipo "você vai conseguir um emprego" "você vai
conseguir uma namorada" "você vai ser atingido por um
meteoro" "as ações da embraer vão subir". Em geral
quem faz isso cria previsões à la Nostradamus, que
podem significar qquer coisa mais tarde.

Horóscopo se baseia em tentar ver como estará seu
*estado de espírito* em determinado dia, se você vai
estar mais inclinado a trabalhar com suas finanças ou
sair com sua namorada (a não ser que pra você as duas
coisas sejam a mesma, se vc namorar sua contadora, por
exemplo ;) ). Não tem NADA a ver com prever se você
vai ou não fazer alguma dessas coisas. O astrólogo
então aconselha a pessoa a *prestar atenção* nisto ou
aquilo. Dá um conselho, como um padre aconselha seus
fiéis, todo o domingo a prestar atenção a determinado
aspectos da vida. Só que o padre escolhe o conselho
de acordo com a vontade dele, enquanto o astrologo faz
umas contas (e, depois, pela vontade dele). Ele supõe
que o método dele vai fazê-lo escolher o conselho que
mais pode ajudar, de todos os vários conselhos que ele
poderia dar...

Pra testarmos a cintificidade disso, precisamos criar
um teste que possa ser falseável (não é isso? :) )
Pra isso precisaremos de pessoas que consigam
discernir seus "estados de espírito", pedir a elas que
escrevam num papel seu estado em vááários dias,e
depois comparar com as cartas astrais. Ainda não li
nenhum teste assim (não li ainda "o trabalho que saiu
respeitável revista nature", não sei até que ponto eu
concordaria com ele ou não, e jamais perguntaria o
signo do pesquisador antes de lê-lo para basear minha
confiança científica nele)

Quanto àquela astrologia descritiva, que tenta modelar
as personalidades e atitudes das pessoas de acordo com
a carta astral relativa à hora de nascimento: por
esta tenho até um bocado de admiração...

Em primeiro lugar, antes de tudo, O nivel de
detalhamento de alguns textos que descrevem as
características dos signos são interessantíssimos, não
ainda pelo poder de acertar na atribuição dos modelos
de personalidade das pessoas, mas pelo MODELO em si. É
muito interessante comparar como algumas atitudes
referentes a cada signo são realemnte relacionadas...
A astrologia consegue partir de conceitos muito
básicos do comportamento humano (como dar qualidades
aos 4 elmentos...), e ir construindo a partir daí
modelos mais específicos, muito coerentes...

Por mais que as previsões não acertem, por mais que
elas sejam aleatórias, e o movimento da terra relativo
aos outros astros não tenha absolutamente nada a ver
com a personalidade das pessoas. por mais que a
probabilidade de eu ser um aquariano, dado que eu
tenha nascido no dia 17 de fevereiro (=1 pela
astrologia), seja exatamente igual à probabilidade de
eu ser aquariano vezes a probabilidade de eu ter
nascido entre 21 de janeiro e 19 de fevereiro (1/12 *
1/12 = 1/144), os modelos ainda são tão interessantes
que vale a pena dar uma olhada. Nos ajuda a ter
*sensibilidade* quanto a esse tipo de coisa. Não sei
se é a mesma sensibilidade que ganhamos lendo A
Comédia Humana de Balzac, mas a que eu desenvolvi pelo
estudo da astrologia me ajuda muito a entender e
conviver com as pessoas.

Quanto a testar o poder da astrologia em transformar
uma suposição cuja probabilidade é 1/144 em certeza
absoluta, é preciso novamente testar... E de novo o
problema é montar um teste que deixe satisfeito tanto
astrólogos crestes quanto pessoas de bom senso, que,
como eu, gostariam muito de ver tudo passado a limpo.

Em primeiro lugar: Não vai ser a Rede Globo, com o
Fantástico, quem vai fazer os testes que vão me deixar
feliz.

Em segundo: É muito difícil pegar uma pessoa qualquer,
que nunca *pensou* na astrologia, que não desenvolveu
nada daquela sensibilidade que eu falei, e sair
perguntando pra ela se ela concorda que ela age como
uma pessoa do signo previso a ela agiria.

Mas é claro que eu concordo que ela não pode ESTUDAR A
FUNDO antes de ser testada, porque ela pode ir tendo
uma tendência a se identificar...

Também vai ser difícil treinar as pessoas a saberem
separar o que elas são do que elas gostariam de ser,
ou daquilo com que elas tem afinidade (e notem que
isto não tem nada a ver com astrologia). Pessoas
questionadas sobre a personalidade delas, dentro de
várias numa lista, podem facilmente confundir as
coisas, e escolherem características que lhes agradam
ao invés das que lhes são inerentes. E é importante
que não coloquemos ninguém de fora dizendo pra pessoa
o qu eela é! Precisamos que pessoas que saibam ser
honestas consigo mesma, pessoas que CONHECEM A SI
MESMAS, e sabem como elas são. Parece estranho falar
isso, mas tenho certeza de que posso encontra aqui
algum psicólogo que ocncorde comigo nesses aspectos...


Só vamos poder começar a tirar conclusões quanto à
acurácia da astrologia quando começarmos a fazer
testes com níveis de rigor até acima destes. Eu sou
um astrólogo cético, e gostaria realemtne de ler sobre
isso. Gostaria de ver um teste rigoroso feito, seja lá
qual for o resultado (e gostaria de conseguir me
convencer que é tudo balela, dado um estudo rigoroso,
e uma resposta negativa).

...porém, são testes NADA triviais. Tem os mesmos
problemas que vááários outros testes parecidos qu
eexistem na psicologia (uma ciência, ao meu ver na
puberdade (e eu não conheço tanto assim, pra ser
honesto), lutando ainda por formar uma base sólida pra
se discutir esse tipo de problema).

Pra terminar... A astrologia não é o único sistema
desse tipo. Tem a astrolgoia chinesa também (que deve
ter lá seus milhões de seguidores na China, pelo
menos), tem aquela paradinha que adolescente japonesa
gosta, de olahr a personalidade pelo tipo sangüíneo...

Tem gente que prediz a pesonalidade de alguém pela cor
dos olhos e o cabelo... Isto é possível ou não???

Vejam bem um detalhe importante: provar
estatisticamente que garotas de olhos azuis são mais
ciumentas não é o suficiente pra decidir COMO isto
aconteceu. Se é porque as substâncias quiímicas que
fazem o olho ficar azul, por coincidência, são as
mesmas que fazem um ser humano agir com ciúmes, ou se
é uma substância liberada quando sentimos ciúmes que
faz o olho ficar azul, ou se é a sociedade que já
possui incurtida em si o fato de que garotas de olho
azul são ciumentas que faz com que o sujeito de olho
azul cresca num ambiente em que lhe é ensinado a ser
ciumento, ou oque for. O teste só vai por o medelo à
prova, e não diz nada sobre as verdades científicas
por trás da afinidade de eventos.

Me espanta que as 4 garotas de quem já gostei na vida
eram de signos do fogo, sendo 3 de áries. Claro que 4
está muito aquém do número de amostras suficiente pra
se utilizar o princípio dos números grandes, e achar
uma média, mas é o tipo de coisa que atrai minha
atenção.

Tenho 3 amigos de virgem, e mais um conhecido, que são
as únicas pessoas com quem já consegui ter um certo
tipo de relacionamento, difícil de colcoar em
palavras... Existe um certo tipo de afinidade que eu
tenho com pessoas, que só me lembro de ter acontecido
com essas 4 pessoas de virgem.

...Sem contar minha identificação total com os genial
rótulo de "diplomata rebelde" que me foi atribuído
certa vez por um livro de astrologia, com que concordo
muito, e muitas outras pessoas qu eme conhecem
concordam.


Pra teminar: Não posso falar por todos os astrólogos,
porque tenho uma visão bastante pessoal da astrologia
(e estou falando daquela astrologia que jamais cita
coisas como "tarot" "runas" e outros métodos de
adivinhação, cuja acurácia ou não não estou discutindo
aqui) Mas gostaria muito de saber que estou falando
por toda a comunidade científica.

É perigoso aventurar-se no mundo da astrologia nos
dias de hoje, porque os livrinhos que puxam a coisa
pro lado místico, ao invés do lado da "modelagem de
personalidade" está cada vez maior. Eu só posso citar
o livrinho que mais me ensinou, dentre todos os
poucos com que tive contato,q ue é o "Signos Solares"
da Linda Goodman (que depois ecreveu um certo "signos
estelares" de que eu não gosto). E orientar a quem
esteja interessado a compartilhar minha astrologia a
ignorar os apelos místicos e religiosos, ignorar as
partes de auto-ajuda, e ignorar as piadinhas que os
autores de humor pobre colocam às vezes... passe por
cima das generalizações cartunescas, e veja o que está
por tra´s... o modelo é muito interessante.





___

> VI - é inviolável a LIBERDADE de CONSCIÊNCIA
> e de CRENÇA, sendo assegurado o LIVRE
> EXERCÍCIO dos cultos religiosos e garantida,
> na forma da lei, a PROTEÇÃO aos locais
> de culto e a suas liturgias;

E quem paga pra entrar na igreja? :) se a astrologia é
religião, sou radicalemnte contra à legalização de uma
profissão de astrólogo



++Nicolau, aquário do terceiro decanato, com
ascendente em libra, ao seu dispor :)



_______________________________________________________________________
Copa 2002
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Conhecedores da astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2002 21:14


>As repercussões astroloógicas da descoberta de Plutão são ainda mais
>interessantes do que você comenta. Quando esse planeta foi descoberto, os
>astrólogos ficaram sem saber o que fazer com ele. Entretanto, depois que os
>astrônomos o batizaram

Sabe quais ? Eu ouvi dizer que teria sido uma tal de "Sociedade Planetária".
É verdade ?

>com o nome do deus dos infernos,

Não tenho a certeza, mas acho que esse seria Marte.

>os astrólogos se
>apressaram em identificar Plutão com tudo que é negativo.

Bem pelo conttrário. Plutão é sinonimo de regeneração.
E a regeneração é uma coisa boa. Ou não ?

>Curioso, não é?

Tlv, se fosse verdade.

Sérgio




SUBJECT: Projeto de Lei Ruim
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2002 21:22

Olá Takata e lista,

Manuel: Uma ilusão não é necessariamente uma fraude, e exercer uma
atividade fundada em juízos falsos não é charlatanice quando quem a
exerce não sabe de ou não acredita em sua falsidade. Nós, que somos
esclarecidos, devemos por isso mesmo ser também justos.

Takata: Isso nao e' justificativa para a aceitacao legal de
uma atividade.

Manuel:O que não é proibido por lei, é permitido, é aceito pelo
ordenamento jurídico. Nas minhas mensagens anteriores, tentei apenas
mostrar as razões pelas quais a prática de crenças mágicas deve ser
permitida e não tratada como se a priori fosse crime.

A necessidade de regulamentação de uma atividade não proscrita se dá
por dois motivos bem distintos: a) quando a atividade é socialmente
vantajosa, regulamenta-se para promovê-la, com prêmios e subsídios;
b) quando a atividade, embora lícita, envolve consideráveis riscos de
dano, regulamenta-se para reduzir esses riscos (aliás, é temerário
não regulamentar) e para que ela própria custeie os seus danos
possíveis. Neste último caso, a regulamentação é uma
alternativa "liberal" à proscrição e não o seu contrário: prêmio, em
vez de pena.

O projeto de lei do senador Arthur da Távola é ruim, não porque
regulamenta a prática da astrologia, mas porque a regulamentação que
propõe enseja promoção de uma atividade de risco e cujo benefício –-
o alívio que pode proporcionar ao medo da randomicidade –- no mais
das vezes não compensa o custo. Não tenho dúvidas de que é melhor as
coisas permanecerem como estão, desreguladas, do que aprovar esse
projeto que só atende a interesses corporativos. A propósito, se o
problema são os interesses de classe, muito mais urgente é a questão
da desregulamentação que está sendo feita de algumas profissões
importantes, como a de jornalista, e não com o intuito de melhorar a
qualidade dos serviços, mas com o claro intento de baratear a força-
de-trabalho e, desta forma, aumentar a margem de lucro dos
capitalistas, que são os que mais ganham (quando não os únicos que
ganham) com um mercado absolutamente sem rédeas nem bitola.

Takata: Regulamentada ou nao qq ganho acima de um certo valor
deve ser declarado e, portanto, pagar impostos.

Manuel: Não me reportei ao imposto de renda, se bem que, quando há
registro dos profissionais, fica mais fácil cobrá-lo. Comparo os
serviços astrológicos a alguns produtos supérfluos e/ou danosos, caso
das bebidas alcoólicas e do cigarro. Se não me engano, para essas
indústrias o IPI (imposto sobre produtos industrializados) é mais
elevado. Por razões semelhantes, os serviços dos astrólogos e demais
bruxos merecem ser sobretaxados.

Abraços,
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist + Sergio
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2002 23:49

Caro Sérgio,

Não é preciso ser doutor em astronomia para falar contra a astrologia. O
saber astrômico para tanto é de conhecimento geral e está espalhado até
mesmo em livros de ciências da 6ª série. Contudo, para falar contra a
astrolologia, ou contra qualquer pseudociência, é preciso método e
conhecimento de argumentação, o que talvez o faltasse ao seu astrônomo...

Agora, o que você quer dizer com "populista"? Como pode um astrônomo ser
populista? O Aurélio define "populista", simplesmente, como "aquele que é
amigo do povo". Nesse caso, imagino que a astrologia é que é a populista da
história, pois faz de tudo para agradar o povo. A astronomia e a física
apenas descrevem o universo tal como ele é, não como gostaríamos que fosse.

[ ]s

Alvaro Augusto


> Eu uma vez assisti um astronomo falando de astrologia e foi patético. É
> populista, é uma emaranhado de mentiras a que se acrescenta um tom
> sarcastico como o teu fazendo crer que se detem o poder supremo e a
verdade
> absoluta, quando na realidade se está sendo ridiculo por falar tolices e
> fazer comparações fajutas.
> É como ver um menino falando que o pai natal existe, mas ao contrario.
>





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 00:14

Bem, finalmente alguém respondeu alguma coisa que eu postei...

Esse comentário de que os astrólogos estão tentando fazer o "caminho de
volta" eu escutei do Oscar Quiroga (www.quiroga.net), em entrevista
recente. Mas é claro que a astrologia dá muito dinheiro.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil



--- Em ciencialist@y..., Luna Bay Soluções Empresariais <alvaro@l...>
escre=
veu
Há entre eles uma mágoa
> não resolvida em relação ao meio universitário e eles estão totalmente
> empenhados no movimento de volta. Parece que estão conseguindo. Na
França=

> já deu certo (e em Sorbone, aquela do FHC!).


Astrologia dá dinheiro, os astrólogos no fundo não estão preocupados em
lut=
ar contra a ciência moderna.
A mensagem de Manuel Bulcao sobre o pq as pessoas procuram crenças é a
mais=
realista daqui.

Aline R. W.






SUBJECT: Re: Ceticos ao ceticismo
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 10:56

Então, esse Cordeiro não quer questionamentos ?
Querem questionar tudo e não querem ser questionados ?
A sociedade da pedra redonda existe ou não existe
REGULARMENTE ?


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, June 23, 2002 10:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] RES: Ceticos ao ceticismo


Medeiros:

nao tenho procuração da STR mas pergunto: o que esse Celso tanto questiona?
o STR
tem um site, basta a peça ir lá e conferir. Porque ele nao move uma ação
contra o STR
sob qualquer motivo, para aparecer na mídia?

A toda essa perguntação unguibus et rostro do celso: a quem interessa?

Qual a relação entre o cuco e as cartas?

silvio

----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 3:38 PM
Subject: [ciencialist] RES: Ceticos ao ceticismo


> De: Celso Galli Coimbra
>
> Novamente: qual a forma de existência jurídica da STR
> e com ênfase a resposta se ela busca obter lucro.

Embora eu não seja porta-voz da organização posso adiantar
que a STR ainda está em fase embrionária como pessoa
jurídica e não busca obter lucro. Até onde sei, os membros
ativos chegam mesmo a tirar dinheiro do bolso para custear
a organização. As finanças da STR são abertas à
apreciação pública, basta conferir no site.

[]

Alexandre Medeiros





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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 11:12

Isso não é apelo à autoridade.


É apelo ao reconhecimento de ignorância da ceticomância
da sociedade da pedra redonda sobre o que
está querendo JULGAR e desconhece,
tanto quanto desconhece a legislação que lhe
OBRIGA a respeitar as crenças das pessoas.


[]'s

Celso Galli Coimbra

----- Original Message -----
From: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 6:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia



>A propósito, apelar para a falácia do apelo à autoridade com coisas
>como "vc não estudou Astrologia / Acupuntura / Homeopatia / Terapia
>Craniossacral a fundo para poder opinar", é um estratagema que
>desrespeita a lógica possível para debater.

A questão não é essa, e essa é ua mboa desculpa para vc continaur
acreditando que tem razão.
ninguem invocou o argumento de que "se vc não leu, vc devia tar caldo" mas
sim " se vc tivesse lido, vc não diria bobagem"
Se aquilo que vc diz é exactamente o contrário daquilo que é dito pela
teoria, o que acha que temos que pensar ? Que vc sabe do que está a falar ?
Concerteza que não.
A questão é portanto a de que nenhum ceptico mostra que sabe algo sobreo
assunto para poder decidir sequer se é branco ou preto quanto mais se é
certo ou errado.
Argumentos como a acção dos planetas, as estrelas distantes, a cosntelação
de baleia, e outros que tais são autenticas perciosidades que mostram que
quem está a falar ou é desonesto ou não sabe do que está a falar.

É só isso.


Sérgio



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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 11:20

Estude a Constituição Federal Brasileira.



[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 4:52 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Continuo sem saber o q. "liberdade de
pensamento" tem a ver com "regulamentacao
da pratica astrologica".

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 11:21

Ela quer PROIBIÇÕES.


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Emilson Leite" <emilson@iag.usp.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 4:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


E eu continuo sem entender em quais pontos STR está induzindo
as pessoas a pensarem de forma única, ou seja, onde ela está
sendo um empecilho para o livre-pensamento.

Emilson.

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 4:52 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Continuo sem saber o q. "liberdade de
pensamento" tem a ver com "regulamentacao
da pratica astrologica".

[]s,

Roberto Takata










SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/06/2002 12:02

>nem vou permitir que usem isso como critério para seleção de
>pessoal, pois NÃO TEM BASE CIENTÍFICA, portanto, não pode ser usado
>com esses fins, o que aconteceria caso fosse legalizado.
>Capisce?

Tarde demais. Já é usada.
E como vc pode impedir agora que seja usada , me diga.

Sérgio

---> Ela não é baseada em prática científica. Pela pesquisa que fiz
junto a alguns advogados e juízes, não há jurisprudência sobre o
assunto, mas todos foram unânimes em afirmar que a probabilidade de
se ganhar uma causa dessas na justiça é alta, caso venha a se saber
do uso de carta astral como critério de seleção.
Infelizmente me faltam os termos legais, mas seria algo como o uso do
estudo das cavidades cranianas para seleção de pessoal, uma
pseudo-ciência já abandonada (espero que totalmente, mas nunca se
sabe), e de caráter ilegal na seleção assim como o uso da cor da pele
como critério, ou raça, ou credo. Também não há jurisprudência, mas a
analogia é válida.

É por aí... e pelo impedimento de que seja legalizada e, portanto, de
prática balisada pelo governo.

[]s

Roberto Moschen


=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

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Copa 2002
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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 12:07

Qual a analogia entre astrologia, narcotráfico e crime organizado ?


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 4:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Alberto escreveu:
Olá Fernanda

Assino embaixo do que você escreveu. Aliás, quero crer que já afirmei
aqui
na Ciencialist que "o buraco é mais embaixo" (essa frase é da
Erundina) e
esses falsos céticos que vivem por aí estão meramente colaborando com
o
governo em sua política de manutenção da mediocridade.


---> Quem são esses falsos céticos e de que maneira, afinal, eles
contribuem com o governo nessa suposta política?



Astrologia, assim
como as outras "mancias" aqui referidas, combate-se com educação.

---> E leis.


Não
obstante, pelo que tenho notado, pouquíssimos "céticos de
carteirinha" estão
preocupados em retirar a população da mediocridade.

---> Mais uma vez, quem são esses céticos de carteirinha e por que
não estão preocupados em retirar a população da mediocridade? Ou
melhor, que método é esse que tu imaginas certo e que eles não estão
seguindo?


Querem tirar o pouco que
eles têm (liberdade de crença) e não dar nada em troca.

---> Que tal conhecimento, dignidade, respeito em troca de crença?


Está na hora de
acabar com essa desfaçatez tão ou mais deletéria para a população
humilde do
que quaisquer das "mancias" que eles atacam sem conhecê-las na
profundidade.
Abaixo a "ceticomancia"!

Em tempo: Não sou a favor da regulamentação das "mancias" e sim a
favor da
educação do povo. [...]


---> Se sou a favor da educação não posso ser contra as drogas? O
crime organizado? A fome?


[]s
Roberto Moschen


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changing man back into an animal?"
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SUBJECT: Capa Veja
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CC: raulsturari@uol.com.br
DATE: 28/06/2002 12:08

Destaque da edição de VEJA desta semana:

Reportagem especial
O país mais católico do mundo está ficando cada vez mais evangélico. De acordo com o censo demográfico deste ano, mais de 15% dos brasileiros - ou 26 milhões de habitantes - são protestantes e eles estão mudando a cara do Brasil.
http://www2.uol.com.br/veja/030702/p_088.html


Prá quem não é assinante, aqui está o texto
(os grifos são meus)
[ ]'s
Carol


A força do Senhor

O crescimento da fé evangélica
está mudando o Brasil dos esportes
à política, das favelas aos bairros
chiques, dos presídios à televisão

José Edward
Fotos Nelio Rodrigues

O país mais católico do mundo está ficando cada vez mais evangélico. O resultado do censo demográfico no quesito religião, divulgado neste ano, mostra que mais de 15% dos brasileiros – um rebanho de 26 milhões de pessoas – são protestantes. É um porcentual cinco vezes maior que em 1940 e o dobro do de 1980. Em Estados como Rio de Janeiro e Goiás, o índice supera 20% dos habitantes. No Espírito Santo e em Rondônia, os evangélicos passam de um quarto da população. Esse ritmo indica que metade dos brasileiros poderiam estar convertidos em cinco décadas – um tempo mínimo quando se fala em avanço religioso.

As conseqüências desse crescimento são muitas. Apenas como sinais das alterações a que esse fenômeno pode levar no perfil das famílias brasileiras, vale citar que os evangélicos, mesmo entre os menos escolarizados, têm menor número de filhos que seus vizinhos de outras religiões. Três quartos das mulheres evangélicas casadas usam contraceptivos. Quase 90% dos adeptos de igrejas evangélicas acreditam que a moral sexual do homem e da mulher deve ser igual, e 65% deles preferem casar-se com algum irmão de fé.

Ao contrário do que acontece com os católicos brasileiros, cuja maior parte nasce dentro da religião mas na maioria dos casos não a segue completamente, os evangélicos levam a prática da fé a sério. Para começar, muitos evangélicos são convertidos – ou seja, escolheram aderir a uma religião por conta própria. Por isso, tendem a se tornar militantes da causa, envolvendo-se nos cultos e nas atividades comunitárias desenvolvidas em torno dos templos que freqüentam. Segundo dados do Instituto Superior de Estudos da Religião (Iser), 80% dos evangélicos dizem participar das cerimônias e das obras sociais com regularidade – uma porcentagem quatro vezes maior que no rebanho católico.

As religiões cristãs não-católicas, como as evangélicas, têm sua origem no começo do século XVI, quando um monge alemão chamado Martinho Lutero se insurgiu contra Roma. No ano de 1517, revoltado com a venda de indulgências pelo papa, Lutero escreveu suas famosas 95 teses, que pregou na porta da catedral de Wittenberg. Foi o estopim da Reforma Protestante, que se tornaria uma das mais profundas transformações sociais da história humana. Com o tempo, do tronco protestante antipapal foram brotando dezenas de denominações. A mais importante dessas subdivisões, a do pentecostalismo, criada pelo pregador negro americano William Joseph Seymour, foi uma explosão de fé. Hoje há mais pentecostais no mundo do que anglicanos, batistas, luteranos e presbiterianos somados.

Ao proliferarem em todas as camadas sociais, os evangélicos estão produzindo mudanças facilmente detectáveis. A mais visível delas acontece em público. Neste ano, o mais retumbante evento da Semana Santa, o Sermão da Montanha, aconteceu numa praça de nome católico, a Praça do Papa, em Belo Horizonte, mas foi liderado por evangélicos. Cerca de 100.000 protestantes de ramos diversos ali apresentaram ao Brasil um refrão que sinaliza os novos tempos: "Um, dois, três, quatro, cinco, mil, queremos um evangélico presidente do Brasil". Circunstancialmente, foi o presbiteriano Anthony Garotinho, de 42 anos, quem se apresentou como candidato a esses votos. Poderia ser, também, a nova governadora do Rio, a petista Benedita da Silva, fiel da Assembléia de Deus e sucessora de Garotinho no Palácio Laranjeiras. O relevante é que a comunidade protestante se sente forte o suficiente para ter um candidato a presidente.

Nos campos de futebol, a imagem de jogadores mostrando camisetas com mensagens cristãs é a parte espetaculosa de uma mudança profunda nos treinos e nas concentrações. "O ambiente esportivo tornou-se menos hostil depois do aparecimento dos Atletas de Cristo", diz o secretário-geral da entidade, o ex-piloto de corridas de automóvel Alex Dias Ribeiro. Isso quer dizer que muitos já não participam de brincadeiras machistas e degradantes envolvendo colegas, não se acabam em noitadas na véspera dos jogos e até evitam xingar os juízes. A Associação dos Atletas de Cristo já tem 10.000 inscritos e o time revelação dos últimos anos, o São Caetano, exibe-se com metade da equipe vestindo a camisa de Jesus por baixo do uniforme azul. "Geralmente, esses jogadores são mais educados e têm posturas mais positivas", compara o ex-técnico da Seleção Brasileira de Futebol Carlos Alberto Parreira.

Em todas as variantes do protestantismo, é missão do fiel e de seu pastor espalhar a palavra do Senhor. Em resumo, ele deve converter seu semelhante. Na maioria dos casos, quanto pior o currículo ético desse semelhante, maior será o esforço para salvá-lo. Em ambientes nos limites da conduta moral, fica mais claro o poder transformador dessa ação. Na Casa de Detenção de São Paulo, onde havia 7.600 presos até o início da desativação, há seis meses, um quinto dos presos era evangélico, a maior parte deles convertida na própria cadeia. A conversão dava o privilégio de viver num pavilhão dos menos tumultuados, num mundo diferente do resto da cadeia. Entre esses homens, nenhum jamais se envolveu com drogas, agressões ou crimes dentro da prisão. Recebiam também mais visitas, interessavam-se pelo mundo exterior, faziam planos para o futuro e tinham mais chance de obter apoio, pelas comunidades, ao deixar a detenção. "Até no asseio pessoal e na arrumação das celas eles se comportavam melhor", diz o diretor da Casa de Detenção, Jesus Ross Martins, coincidentemente pastor presbiteriano.

A simplicidade facilita a evangelização. Enquanto os católicos fazem cerimônias aos santos, estão sempre sob a mediação dos padres para conversar com Deus até na hora de se confessar e desconhecem os códigos que regem a burocracia de sua igreja, os protestantes são estimulados a falar diretamente com o Senhor e podem usufruir as recompensas por sua fé enquanto vivem, em vez de sofrer calados e esperar a morte para conferir se têm direito ao paraíso. No discurso da maioria dos protestantes, a insegurança, a droga, o alcoolismo, a infidelidade, a vida indigna, o desrespeito, a miséria e todos os eventos ruins que podem atingir uma pessoa compõem as faces diversas de um inferno que se experimenta na terra. Numa troca simples, a igreja evangélica propõe que sua ovelha se afaste do mal e siga um código duro de conduta, oferecendo em troca apoio e reconhecimento por seu sucesso na empreitada. "Num momento, o sujeito se sente desamparado e, no outro, está num ambiente de fraternidade, solidariedade, comunidade e dignidade", diz o sociólogo Alexandre Brasil Fonseca, autor do livro Evangélicos e Mídia no Brasil. "É fácil entender por que os novos evangélicos se entusiasmam."

Esse entusiasmo gera dinheiro, na forma de dízimo, e esse dinheiro, ao se transferir para a mão de pastores que vêem a religião como um negócio, tem gerado tanto o crescimento de muitas denominações quanto maracutaias, denúncias e investigações. Há igrejas que, sem hipocrisia, chamam seus fiéis de associados. Um dos ramos evangélicos criou até um dízimo superfaturado: o fiel deve dar antecipadamente 10% do valor que pretende alcançar como uma graça do Senhor, e não daquilo que efetivamente recebe. O boom das chamadas igrejas neopentecostais coincide com o aumento das denúncias contra pastores evangélicos. O caso mais notório é o do bispo Edir Macedo, fundador da bilionária Igreja Universal do Reino de Deus. Para erguer seu império, Macedo vendeu até cornetas de torcida organizada como se fossem instrumento divino para derrubar as Muralhas de Jericó. Em dezembro de 1995, teve-se conhecimento de um vídeo em que ele aparece em meio a uma montanha de dólares, ensinando a seus pastores técnicas para aumentar a arrecadação.

As acusações mais freqüentes contra pastores evangélicos tratam de estelionato e crimes fiscais. Três anos atrás, o Ministério Público do Paraná denunciou o pastor David Miranda, fundador da Deus É Amor, por evasão de divisas. A Igreja Renascer em Cristo enfrenta mais de cinqüenta processos movidos por ex-fiéis. Seus fundadores, o apóstolo Estevam Hernandes e a bispa Sonia Hernandes, são acusados de dar um calote de 12 milhões de reais. Outro encrencado na praça é o pastor e deputado federal Francisco Silva, dono de emissora de rádio e um dos principais apoiadores do candidato do PSB à Presidência, Anthony Garotinho. Deputados estaduais do Rio de Janeiro o acusam de ter recebido propinas quando era secretário estadual de Habitação. Como em todos os grupos humanos, há pecado também entre os evangélicos. Mas a grande maioria deles é constituída de pessoas não apenas honestas, mas honestas acima da média.

As igrejas evangélicas, sobretudo as do chamado ramo pentecostal, penetram com enorme velocidade e sem nenhuma burocracia nas comunidades carentes e oferecem um modelo ético em regiões que as autoridades esqueceram e às quais a polícia leva mais medo que segurança. No livro O Rio de Todos os Brasis (Editora Record, 2000), o economista Carlos Lessa, reitor eleito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, afirma que as igrejas evangélicas contribuem para a criação de uma nova ética, que trará reflexos positivos para o país. "Os crentes não transigem quanto às regras e aprendem a cobrá-las de si e dos irmãos", ele escreve. Pôr um terno para freqüentar o culto, levar uma Bíblia embaixo do braço e ser visto como um modelo de honestidade, para esses crentes pobres, é alcançar pelo menos um pedaço do paraíso da cidadania.

Um terço dos adolescentes envolvidos no tráfico de drogas se diz evangélico. É o tipo da descoberta que mostra quanto os pastores mergulham fundo nas comunidades carentes. "A maioria desses jovens encontrou uma melhora de vida na igreja. Pelo menos eles tiveram contato com disciplina", diz o sociólogo Ricardo Mariano, autor do livro Neo-Pentecostais – Sociologia do Novo Pentecostalismo no Brasil.

Mas o modelo não se aplica somente aos pobres. Na própria raiz o protestantismo possui a fórmula para pacificar o espírito de quem tem ou persegue a riqueza – numa contraposição à máxima católica de que é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no reino dos céus. Lucrar é legítimo, e a fortuna recompensa quem mais trabalha, reza a inspiração protestante. O pensador alemão Max Weber formulou as bases dessa tese no início do século XX. Várias igrejas evangélicas têm departamentos para atrair gente rica ou famosa. A quantidade de colunáveis convertidos mostra que a estratégia é um sucesso. A ex-modelo Monique Evans, que foi capa de várias revistas masculinas, integra o quadro da igreja chique Sara Nossa Terra. A igreja Vida Nova, de São Paulo, é freqüentada por Íris Abravanel, mulher do homem do SBT, Silvio Santos, e por suas quatro filhas. "Igreja não é só para pobre e ignorante", diz a pastora e primeira-dama da igreja, Ivonne Muniz.

Essas igrejas oferecem espaço a quem quer rezar num templo sem ouvir condenações sumárias ao capitalismo, como ocorre em certas paróquias católicas. Um dos templos da Renascer em Cristo, em São Paulo, dedica o culto das segundas-feiras aos integrantes da Associação Renascer de Empresários e Profissionais Evangélicos (Arepe). O economista e empresário paulista Ricardo Abbud, de 48 anos, sócio de uma construtora que fatura 500 milhões de reais por ano, é um dos freqüentadores. Na hora de fazer negócios e realizar contratações, Abbud tem preferência por seus irmãos de fé, porque os considera mais éticos e confiáveis. Outra entidade, a Associação de Homens de Negócios do Evangelho Pleno (Adhonep) – com 25.000 filiados no país –, se diz adepta da chamada Teologia da Prosperidade, segundo a qual Deus recompensa fartamente quem mais contribui com sua igreja. Já existe até uma revista, a Consumidor Cristão, com tiragem de 20.000 exemplares, lida por evangélicos e recheada de anúncios com linguagem e até produtos específicos para esse público.

Somando tudo – de CDs a bares e instituições de ensino –, o mercado impulsionado pelos protestantes movimenta 3 bilhões de reais por ano e gera pelo menos 2 milhões de empregos. Na área da mídia eletrônica, há um verdadeiro império evangélico país afora. Existem mais de 300 emissoras de rádio evangélicas no Brasil, centenas de sites e pastores dando plantão on-line, na internet. Uma grande máquina televisiva cumpre também uma extraordinária missão arrecadadora. Não por acaso, a Universal – dona da terceira rede de TV do Brasil, a Record – é a igreja que mais recolhe doações acima dos 10% do dízimo convencional. O rádio e a TV servem ainda de canal para a transmissão de modelos culturais e de comportamento. Aline Barros, uma cantora de 25 anos, pode ser um nome desconhecido para quem acompanha as paradas de sucesso. Mas já vendeu mais de 1 milhão de CDs de música pop evangélica. Cassiane, com 3 milhões de discos vendidos, é outra grande estrela do gênero. A banda de rock pauleira Oficina G3 ultrapassou os limites da igreja, apresentado-se no último Rock in Rio.

Na política, os evangélicos são um trator. Anthony Garotinho é só a figura mais ambiciosa entre eles. A bancada evangélica, com mais de cinqüenta parlamentares na Câmara Federal, é unida e atua muito além das barreiras partidárias nas questões relacionadas a costumes ou a interesses da fraternidade crente. Uma das razões para o PL ser cortejado pelo presidenciável petista Luís Inácio Lula da Silva é o fato de o partido ter enorme rebanho ligado à Igreja Universal do Reino de Deus. Enquanto os bispos da Diocese do Piauí baixavam no início do ano uma proibição à candidatura de seus padres a cargos políticos, igrejas protestantes do Brasil inteiro já estavam em ebulição com as preliminares do próximo processo eleitoral. Se o terreno para as conquistas é o Parlamento, nada mais natural para os evangélicos do que ir até lá pegar seu quinhão.

Há também grande investimento em educação. A média de leitura dos evangélicos brasileiros gira em torno de seis livros por ano – o dobro da média nacional. As denominações evangélicas administram quase 1.000 escolas no Brasil, com uma clientela de 740 000 alunos. "Os fundamentos do movimento protestante pregam a moralização do indivíduo e o desenvolvimento de uma ética de responsabilidade social", diz Almir de Souza Maia, reitor da Universidade Metodista de Piracicaba e presidente da Associação Brasileira de Instituições Educacionais Evangélicas. No tradicional ensino católico, o que se vê é encolhimento. A CNBB divulgou recentemente que 130 escolas católicas de ensino fundamental e médio fecharam as portas nos últimos cinco anos.

Paradoxalmente, o que mais mudou no Brasil com o crescimento da legião evangélica foi a Igreja Católica. De um lado, surgiu a Renovação Carismática, para revigorar os aspectos místicos e milagrosos da fé. De outro, os padres-cantores saíram atrás de fiéis e compradores de CDs. Na mídia, a Igreja fincou uma bandeira em tempo recorde, criando a Rede Vida de rádio e TV, que cobre todo o território nacional. Os resultados, porém, estão longe do esperado. Os católicos falam em crise de vocações. Há sete vezes mais pastores protestantes atuando no Brasil que padres, e na maioria das denominações mais recentes esses ministros são formados em apenas alguns meses. "Muitos logo acabam fundando a própria igreja e aumentando o poder dos evangélicos", diz o teólogo jesuíta João Batista Libânio. Na prática, eles seguem aquele famoso incentivo: "Crescei e multiplicai-vos".







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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 12:13

Então que se apresente o caminhão de provas,
mas não se faça da invocação de existência
de provas a razão da não apresentação
das mesmas.




Afinal não foi essa a atitude quando falei em tráfico
de órgãos no Brasil ?



Agora que tem uma equipe de transplantadores
acusada por homicídio doloso qualificado
aqui em Belo Horizonte ( um deles começando a
depor hoje ) quem reclamava ficou quieto.


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 4:37 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


> De: Celso Galli Coimbra
>
> Principio de seriedade em argumentação: a quem acusa cabe
> o ônus da prova. Prove que acupuntura e homeopatia não
> têm eficácia.

Quem inventou e/ou defende essas práticas é quem deve
provar a eficácia, Celso. Se não provar é legítimo a qualquer
um duvidar da eficácia alegada.

Quando se faz acusação contra a homeopatia é porque nunca
se foi apresentado os estudos controlados que atestem
sua eficácia.

Até agora não foi provado nada favorável sobre homeopatia.
Ao contrário, é vasto o repertório de estudos contra
a homeopatia, ou seja, se recai o ônus da prova sobre quem
acusa, há um caminhão de documentos disponível.

Quanto a acupuntura ainda há muita controvérsia. Parece
que funciona em casos muito específicos. Duvidar de sua
eficácia é igualmente razoável.

[]

Alexandre Medeiros





SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 12:14

Coloque também o que postei sobre o assunto na Constituição Federal.

[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 4:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Celso,

Faço parte da STR e vou colocar este teu texto lá para apreciação das
suas afirmações sobre suas atividades e postura ante a astrologia -
e o 'saber' em geral, pelo visto.

[]s

Roberto Moschen




Intenção é questão de fato no direito criminal.
Gera o dolo da ação.


Negligência, imprudência ou imperícia geram culpa, quando há, então,
uma responsabilidade amenizada pela ausência de intenção.


A Sociedade da Pedra Redonda age com dolo em se atribuir
o saber VERDADEIRO sobre tudo.


Essa postura é mero artigo de crença de um grupo que quer
dizer a TODOS como pensar. O pensamento único que
professam ( há muita fé nisso ... ) é fanatismo ( "cético" que seja
! )
Nelson Rodrigues tem uma
frase muito interessante sobre unanimidade de pensamento.


Por outro lado, para desepero deles, a Constituição Federal
Brasileira
garante a liberdade de pensamento, desde que vedado o anonimato.



[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 22, 2002 6:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia



> Manuel: Charlatanismo não tem uma relação direta com qualquer
crença,
> seja ela qual for. Charlatanismo é trapaça, é enganar
> alguém "deliberadamente" (o traçaceiro tem consciência de que está
> fazendo algo errado, ele age de má-fé) para tirar proveito da
> situação.
>
> Manuel: Pois na minha interpretação a astrologia é uma crença
falsa,
> o que não significa que os que praticam essa crença
> sejam "falsificadores" intencionais. Presumo que um entre dez
> astrólogos agem de boa-fé.

Bem. Eu repito:

sobre o fato do charlatanismo ser baseado em má fé.

Um dos erros, ao meu ver, do sistema legal no Brasil, é querer ver
intenções
em tudo. Há casos em que auferir as intenções é necessário. Há outros
em que
isso não faz diferença. Os juízes e advogados viram 'psicólogos do
impossível'.

Conheço pessoas que mentem tão sinceramente que acreditam nas
próprias mentiras. Verdade e mentira, boa fé e má fé não são um
maniqueísmo.
São um continuum.

E competo:

É impossível auferir intenções. Ninguem está na cabeça de ninguem. E
para
falar a verdade - e isso é só uma opinião - eu não acredito em
intenções
'puras'. (No sentido de serem de boa fé ou de má fé. todos os atos
humanos
são condicionados por inúmeros fatores, muitas vezes contraditórios)

Eu não quero ser psicólogo das intenções alheias. Você quer ?


---

> Manuel: Pois eu acho que considerar como charlatanismo e, portanto,
> como crime, todas as falsas crenças é contribuir para a supressão
da
> liberdade de crença em nome da Verdade (eu sou a Verdade, o Caminho
e
> a Vida e quem não me seguir será preso), é transformar a ciência
numa
> ideologia de Estado policial (tal como fez Josef Stalin, o quarto
> clássico do socialismo "científico"), é queimar a retina com a luz
da
> Razão.
>
> O obscurantismo não deve e não pode ser suprimido com medidas
> administrativo-policiais. Caso se queira preservar o Estado de
> Direito Democrático, os meios corretos de combatê-lo é a educação e
a
> persuasão.

--
Que estranho. Você não admite a imposição de uma verdade por medidas
politico-administrativas (o que não é o caso. O governo não está
querendo
dar descrédito a astrologia, está querendo dar crédito a ela, o que é
diferente) Mas admite essa imposição pela educação. A igreja, na
idade
média, também educava :)

Eu volto a repetir: Os limites de liberdade de crença são *sempre*
arbitrários. Acabam sendo arbitrários ou pela educação ou pelas
medidas
governamentais.

É idealismo ingênuo pregar um relativismo, quando ele nunca existe de
fato.





SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 12:25

Conheço o que está sendo manifestado nessa lista.


Caso o dono da _ lógica takatana_ não saiba já estive
em suas listas observando, inclusive o que o próprio lá escrevia.


Conheço o site dessa IRREGULAR sociedade
da pedra redonda. Fui procurar minuciosamente
algo a respeito do que tenha sido escrito sobre nosso
trabalho para processá-los dependendo da abordagem.



E o ceticismo que conheço é algo inteligente,
não o manicômio em surto de preconceitos e transgressões legais
que vem sendo apresentado nessa lista quanto à liberdade
de pensamento, crença, consciência, expressão e religião.
Não é esse fanatismo que faz da proibição a tudo
que por eles não é aceito a condição primeira de suas
manifestações.


E o que a _lógica takatana_ tem a dizer sobre sua
reiterada afirmativa de que não existia provas sobre tráfico
de órgãos no Brasil ?


Pode dizer apenas é que não lhe era conhecida.


[]'s

Celso Galli Coimbra



----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 4:15 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


--- Em ciencialist@y..., "evoluindo" <rcordeiro@w...> escreveu
> Vc ao menos se deu ao trabalho de ler o link que eu indiquei sobre
> a Acupuntura?

Utilizando a Nova Logica Coimbrana:
sera' q. o Celso Coimbra conhece profundamente
a STR pra critica'-la? Ou conhece profundamente
o ceticismo para critica'-lo?

[]s,

Roberto Takata










SUBJECT: Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 12:30

Está desviando o raciocínio lógico.
Está buscando a dispersão de argumentos para não enfrentar
pontualmente o que se questiona.



Não há porque abstrair a situação em favor
de um sofisma.



Não a analogia entre os exemplos que trouxe pq eles são
considerados pela lei COMO condutas sociais proibidas e
puníveis, ENQUANTO a lei garante a liberdade
de CRENÇA, pensamento, consciência, expressão e religião.


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 4:13 PM
Subject: [ciencialist] Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Está sofismando, porque os exemplos que trouxe
> já são considerados crimes.

Abstrai a situacao. E se isso nao fosse
considerado crime? Eu so' utilizei o
exemplo de crime apenas para destacar a
irregularidade da acao: nao e' apenas
pela pratica q. se legitima uma acao e q.
mereca portanto regulamentacao, ganhando
chancela legal.

Nao e' punivel tbm o filho furtar ao pai.
Devemos regulamentar a pratica do
furto pelos filhos?

> Então, qual a lógica do raciocínio ?

E' a mesma q. a sua: nenhuma.

Assim nao vejo como justificar a regulamentacao
o uso da tecnica astrologica apenas porq. isso
e' uma pratica.

Devemos regulamentar tbm a pratica de
cristais, cromoterapia, rezas, beberagens,
buzios, taro -- tudo isso utilizado tbm
por medicos psiquiatras e psicologos e
psicoterapeutas em geral?

[]s,

Roberto Takata






SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 12:38

Ele não informou coisa alguma de satisfatório,
apenas indicou um critério de teste que não
esgota parcelas do assunto sequer.


Prudente é utilizar a dúvida honesta quando
se tem indícios demonstráveis condizentes
com dúvida razoável.


O que vcs estão propondo é a apologia da PROIBIÇÃO
e não a da dúvida ou de ambas como sinônimas



Isso nossa legislação PROÍBE.
E essa proibição nunca vcs vão conseguir modificar.
Existe _ liberdade de crença e de pensamento _
nas garantias fundamentais da Constituição Federal


É melhor aprender a conviver com isso sem proibições,
mas buscando outras alternativas.



[]'s

Celso Galli Coimbra
----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 3:59 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


> -----Mensagem original-----
> De: Celso Galli Coimbra

> Takata sobre a validade da astrologia informou:
>
> Shawn Carlson - 1985. A double-blind test
> of astrology. Nature 318: 419-25.
>

> Coimbra:
> continua sem demonstração.

Logo, é razoável acreditar na astrologia?

Não seria mais prudente duvidar?

Dúvida razoável (prudente) não é ceticismo?

[]

Alexandre Medeiros












SUBJECT: Re: Ciencia, politica e policia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 15:15


O que vc entende por processar por charlatanismo
para dizer que isso não pode
ser feito com relação à homeopatia ?



Quantos casos de MORTE por uso de homeopatia
vc conhece para falar no assunto dessa maneira ?
Demonstre isso.


A sociedade da pedra redonda NÃO é dona
do conhecimento e ao mesmo tempo juíza
do conhecimento de todos.


Essa sociedade VAI ser obrigada a respeitar as leis desse país.
A começar pelas CRENÇAS que as pessoas quiserem
ter com toda a liberdade a que têm direito ( no sentido jurídico )


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, June 26, 2002 10:31 PM
Subject: [ciencialist] Re: Ciencia, politica e policia


Manuel e Alberto,

Não é preciso ser... aham... vidente para saber o que acontece quando
uma picaretagem como a astrologia é regulamentada oficialmente. Já
temos no Brasil o exemplo da homeopatia para nos ilustrar. Antes
dessa prática ser regulamentada pelo CFM, quem morria nas mãos de um
homeopata podia processar o picareta por charlatanismo.

Hoje não pode mais.

É só.

[]s
Ronaldo


--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
escreveu
> ----- Original Message -----
> From: "manuelbulcao"
> Sent: Tuesday, June 25, 2002 12:48 AM
> Subject: [ciencialist] Ciencia, politica e policia
>
> > Não é uma estupidez achar que o Estado
> > deva regulamentar essas atividades, quando o que se pretende com
tal
> > regulamentação não é promovê-las (e me parece que no projeto de
lei
> > do Sr. Artur da Távola está implícita a intenção de promoção), mas
> > submetê-las ao controle do Poder Público de modo que o risco de
danos
> > para os que utilizam esses serviços e para terceiros envolvidos
possa
> > ser diminuído.
>
> Perfeito! Ainda não estou convencido quanto às possíveis vantagens
ou
> desvantagens dessa regulamentação, mas a sua colocação não poderia
ter sido
> melhor. Gostei, em particular, do entre-parêntesis, a demonstrar
aquilo que,
> com outras palavras tenho tentado colocar aqui, qual seja: Enquanto
os
> "ceticomantes" ficam por aí a proferir impropérios contra os
astrólogos, o
> Sr. Artur da Távola julga-se no direito de utilizar o "jeitinho
brasileiro"
> de fabricar leis e de regulamentar o seu cacife eleitoral. E foi
por isso
> que afirmei que os "ceticomantes" são inocentes úteis a colaborarem
para a
> manutenção do "status quo" e a beneficiarem os aproveitadores da
ingenuidade
> popular.
> http://ecientificocultural.com/indice.htm






SUBJECT: embasamento científico sobre o espirito
FROM: Rafael Oliveira <espacial2br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/06/2002 15:21

Alguem conhece algum estudo serio sobre a existencia
dos espiritos ?A pseud-ciencia já esta provando
empiricamente suas teorias na comunidade científica?

Rafael


--- fernandasais <lifer@iconet.com.br> escreveu:
<HR>
<html><body>


<tt>
Eu não ia voltar a participar desse assunto, por
vários motivos, <BR>
entre eles, falta de tempo. Mas vou expor rapidamente
algumas das <BR>
minhas principais dúvidas sobre alguns dos argumentos
daqui, quem <BR>
sabe não serve para me esclarecer alguma coisa...<BR>
<BR>
--- Em ciencialist@y..., "rmtakata"
<rmtakata@a...> escreveu<BR>
> <BR>
> Fato: astrologia nao funciona -- nem como
predicao de <BR>
> datas e locais propicios para qq coisa, nem como
caracterizacao <BR>
> de personalidades, tendencias e afinidades
pessoais, institucionais <BR>
> ou que mais.<BR>
> <BR>
<BR>
Não entendo porque deve "funcionar" para ser
uma prática legítima (e <BR>
passível de ser regulamentada). Esclareço que para mim
tanto faz que <BR>
seja ou não regulamentada, não estou defendendo nem
uma coisa nem <BR>
outra com "unhas e dentes". Mas não consigo
entender porque é sempre <BR>
exigido pelos céticos em geral o embasamento
científico de uma <BR>
atividade. <BR>
Estou com essa dúvida faz tempo, quanto à medicina
alternativa, e <BR>
essa polêmica toda com o assunto sobre a
regulamentação da astrologia <BR>
fez com que ela me incomodasse um pouquinho mais.<BR>
<BR>
> Seria declive escorregadio se se dissesse q. a
regulamentacao <BR>
> da astrologia leva 'a regulamentacao de qq outra
bobagem sem <BR>
> qq embasamento fatual consistente. Mas o q. se
questiona e' <BR>
> o embasamento logico da justificativa de sua
regulamentacao.<BR>
> <BR>
> Nao pode ser simplesmente para o controle pelo
estado de uma <BR>
> atividade -- isso e' possivel mesmo sem
regulamentacao, alem <BR>
> disso e' uma atividade enganosa, quer consciente,
quer inconsciente.<BR>
<BR>
Sei não. Também não entendo porque é uma atividade tão
enganosa <BR>
assim. Nunca vi ninguém (salvo os céticos) pedir
corroboração <BR>
científica de que funcine. (também sempre vi a
astrologia ser <BR>
encarada como um jogo divertido, tipo "vamos ver
se funciona?", o que <BR>
é bem menos dramático do que pintam os
'protestantes')<BR>
<BR>
> Por q. nao se regulamenta a profissao de batedor
de carteira?<BR>
> "Por q. e' um crime." Oras, e se nao
fosse? Valeria sua <BR>
> regulamentacao? Jogo do bicho tbm nao e' crime,
e' apenas uma <BR>
> contravencao. E contravencao era a astrologia e
outras mandingas <BR>
> divinatorias ate' uns meses atras. Nao se
regulamenta a <BR>
> profissao de batedor de carteira porq ela e' uma
atividade lesiva.<BR>
> A astromancia (vulgo, astrologia) tbm e' lesiva,
nao deveria ser <BR>
> regulamentada.<BR>
> <BR>
<BR>
Acho que há uma diferença muito importante entre uma
coisa e outra. <BR>
Ninguém "topa" ser "cliente" de um
batedor de carteira, mas quem <BR>
consulta o astrólogo o faz por livre e espontânea
vontade, de plena <BR>
posse de suas faculdades mentais, e se quiser pode até
se dar ao luxo <BR>
de pedir um estudo que comprove sua eficácia para
decidir se contrata <BR>
os serviços do sujeito ou não. Ainda não entendi por
que a astrologia <BR>
é uma atividade lesiva.<BR>
<BR>
[ ]'s<BR>
<BR>
Fernanda<BR>
<BR>
<BR>
</tt>



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: Prof. José Carlos <profjc@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 15:26

Sérgio,

Apesar do pouco tempo que tenho e da absoluta falta de vontade de tratar
desse assunto, vou comentar mesmo assim essa sua mensagem porque ainda não
me conformo com sua dificuldade de perceber a realidade que o cerca. Então
vamos lá. Meus comentários estão inseridos entre linhas de asteriscos. A
íntegra da mesngaem a qual respondo foi mantida para facilidade de checagem
do que você escreveu em resposta ao que eu havia escrito.

----- Original Message -----
From: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, June 26, 2002 10:48 AM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist



> Tendo em vista seus argumentos acredito que você também deva
concordar com a
> regulamentação da profissão de benzedeira, dos ciganos leitores de
mãos, dos
> narcotraficantes e dos aplicadores do conto do vigário, pois todos
esses
> representam "atividades econômicas" (sic) e, segundo você, por essa
razão
> apenas devam ser regulamentadas todas essas profissões.

Lhe respondo perguntando: "porque não?"
Me dê uma razão para que não se deva controlar essas profissões.
Saber quem as pratica, em que termos , onde e que responsabilidades
têm os seus praticantes.
Afinal, não havendo nenhum tipo de controlo elas continuam existindo,
mas não pagam impostos , não têm tabelas de preços, não nao ha
maneira de processar essas pessoas pq elas sempre alegaram que o
cliente foi quem as procurou sabendo o que estava em causa.
Regulamentando a profissão, os seus praticantes seriam inseridos no
sistema. Controlados. A sua responsabilidade e o pagamento de
inpostos acho que são 2 boas razões para regulamentar qq profissão
liberal desse tipo.

Acho uma antitese se dizer que essas pessoas não fazem coisas
crediveis, e deixar passar impune esse facto.

E é isto que vc está defendendo. Que se deixe como está. Com eles a
cobrar o que lhes der na cabeça e sem nenhuam forma de os
responsabilizar por fraude.
Uma fraude médica é quando alguem se faz passar por médico não o
sendo. Mas "médico" é aqui uma profissão bem defenida e regulamentada.
Nos casos citados não ha fraude, pq ninguem sabe ao certo o que
um "astrologo" ou uma "benzedeira" são e fazem. Portanto qq pessoa
pode personificar um sem que nada lhe aconteça.

**********************
Vamos por partes:

1 - Você pede uma boa razão para que não se controle essas profissões e eu
lhe pergunto: você acha que regulamentar é o mesmo que controlar? A
engenharia é uma profissão regulamentada, tem associação de classe, obedece
a normas nacionais e internacionais etc., e ainda assim há uma infinidade de
"Projetos Sérgio Naya" que desabam todo dia, há uma infinidade de
"pedreiros" construindo casinhas pelo país todo e que nunca pisaram em uma
escola de ensino fundamental.

Sua confusão entre regulamentação e "controle" beira a infantilidade, meu
caro. Regulamentar significa, antes de mais nada, oficializar e permitir
legalmente a prática de determinada atividade. Regulamentar a profissão de
benzedeira, por exemplo, pode significar a substituição de remédios nas UTIs
por senhoras portadoras de terços e cantadoras de rezas. A
irresponsabilidade de uma atitude dessas pode fazer com que milhares de
pessoas morram e que ninguém seja responsabilizado por nada, pois enquanto
que um antibiótico pesquisado por cientistas de "profissão regulamentada"
tem de ser testado por anos e anos e em diferentes níveis até que sua
eficácia seja comprovada, para somente depois vir a ser comercializado, a
eficácia de benzedeiras e astrólogos nunca foi comprovada. O problema
portanto não é apenas o de "controlar se a reza foi feita corretamente" e
recolher impostos das benzedeiras, mas sim o de comprovar que as rezas curam
ou que a posição relativa de alguns poucos astros no momento impreciso do
nascimento de uma pessoa, e em local impreciso, habilite ou desabilite essas
pessoas a assumirem determinadas atividades, aplicarem seu dinheiro nas
bolsas ou decidirem com quem vão se casar, por exemplo.

2 - O argumento do "recolhimento de impostos" é ridículo, pois empresas
sólidas e renomadas fazem uso da elisão fiscal, profissionais liberais
"regulamentados e controlados" sonegam impostos etc etc. Além disso o
simples "recolhimento de impostos" não torna uma prática socialmente
produtiva ou mesmo tolerável. Se os sequestradores, estupradores,
traficantes e batedores de carteira seguissem normas técnicas e pagassem
impostos, ainda assim seriam criminosos. Se os astrólogos pagarem impostos
serão ainda assim falsos profetas que "chutam" respostas convenientes (ou
não) a perguntas pertinentes (ou não) e, ao fim e ao cabo, só podem
contribuir para a arbitrariedade e a inconsequencia dos atos de quem os
consulta. Os impostos recebidos de uma atividade inútil e prejudicial como
essa teriam o mesmo destino dos impostos recebidos pela venda de cigarros e
bebidas alcoólicas: serviriam apenas para reduzir um pouco o prejuízo
advindos dessas práticas (que infelizmente são regulamentadas e não
proibidas).

3 - A regulamentação como forma de controlar e "punir" práticas inadequadas
faz sentido para atividades onde as práticas são sistematizadas, isto é,
obedecem critérios rigorosos, são passíveis de reprodução e dão pouca margem
a "erros de interpretação". O médico, por exemplo, pode "errar" ou "fraudar"
apenas se existir uma outra forma de realizar determinado procedimento que
seja mais recomendável que a utilizada por ele e, mesmo tendo conhecimento
disso, ele o fez da forma "errada". O astrólogo, se pudesse tirar conclusões
objetivas por meio do posicionamento dos astros, datas e locais de
nascimento, poderia ser substituído de forma muito mais eficiente por um
software e este poderia ser disponibilizado para que todos tivessem seu
astrólogo particular. Se isso não é possível deve-se então considerar que o
astrólogo "opina: chuta" quando faz seus mapas astrais e os interpreta.
Médicos não "chutam" e se opinam o fazem com base em práticas já
estabelecidas e aceitas pelas diversas "ciências oficiais". Quando você
pretende "controlar" astrológos e "punir" "erros astrológicos" ou "práticas
inadequadas" você está na verdade afirmando a existência de "práticas
corretas", você está admitindo o êxito da previsão astrológica como se ele
houvesse e pudesse ser antecipado por um conjunto sistemático de
procedimentos baseados num corpo coeso de conhecimentos sustentados em bases
sólidas, verificáveis e reprodutíveis. Mas isso não existe meu caro Sérgio!
Ou você vai apelar para o argumento do "existem sim, mas o governo esconde
em uma gaveta secreta" dos ufólogos?

******************************

> Não é possível acreditar que você não compreenda o significado
prático da
> "regulamentação" de uma profissão e nem as consequências de se
tornar legal
> uma prática que a milênios vem resultando em absolutamente nada,
exceto o
> enriquecimento de alguns e danos diversos a outros tantos.

Então torne-a ilegal. Mas torne-a qq coisa. E não deixando ficar como
está que o problema resolve.
Mas tornar ilegal não é boa prática, pois isso sai fora do controlo
do estado (vide lei seca, vide droga).
O melhor é mesmo por o estado em cima do assunto, cobrado impostos.
Se o imposto sobre o alcool por exemplo, subisse, o que vc acha que
acontecia ?
A melhor forma de evitar problemas é controlar. E a forma para
começar a controlar é regulamentar.
Regulamentar não quer dizer que se aceite, ou que seja bom ,ou mau.
Simplesmente é uma forma de controlo.

*********************************
Você está absolutamente errado, conforme já mostrei acima.

Além disso a astrologia é "admitida" porque pessoas como você "não vêem
nenhum mal nela". Eu discordo da atitude irresponsável de quem consulta um
astrólogo sobre a atitude que deve tomar com relação ao que fazer, quando ou
como fazer, seja lá o que for. Acho isso não apenas tolo como também
temerário, extremamente temerário! Acredito que decisões influenciadas por
astrólogos são tão maléficas quanto rezas de benzedeiras, com o agravante de
que as rezas costumam acompanhar antibióticos e as previsões astrológicas
não vêm com um "medicamento auxiliar" que de fato resolva o problema.

Não me agrada que o Fernando Henrique e o Malan decidam pelo aumento ou
diminuição da taxa de juros com base na opinião de Mãe Diná, ou outros magos
do gênero. Não me agrada que Bush consulte seu oráculo para decidir se deve
ou não bombardear o Iraque ou o Brazil. Não me agrada que você decida se
serei ou não um bom amigo dependendo do lugar, dia e hora em que nasci.

Proibir a astrologia é como proibir as benzedeiras de rezarem e fazerem suas
poções: absolutamente ineficaz. Regulamentar a profissão de benzedeira e de
astrólogo não é apenas ineficaz, mas também temerário por "permitir" que
essas práticas assumam o caráter de "válidas", "oficiais" e "desejáveis" à
priori. Proibir é uma tolice na prática, regulamentar é uma tolice maior
ainda e, nas bases em que você coloca o assunto, regulamentar seria a
solução por não se poder proibir. Ora, você não pode proibir o assassinato,
pois se pudesse não haveriam assassinatos, mas pode coibir o assassinato, e
não deve, em hipótese alguma, regulamentar a profissão de assassino. Da
mesma forma, embora não se possa proibir a profissão de astrólogo ela
deveria ser coibida, desistimulada e combatida da mesma maneira como se
combate o sacrifício de criancinhas em rituais de magia negra. Quando você
vem com essa conversa fiada e desproposital de que "se não pode proibir
então deve regulamentar" você rasga a constituição, as leis, a ética, a
moral e a própria vergonha. Tenha vergonha de dizer o que disse, meu caro
Sérgio!

> A ciência não tem que se ocupar de provar a
> ineficiência de algo que vem se provando assim a milênios

Ai vem ? onde ? como ? por quem ?
Essas afirmações gratuitas são faceis, nas não são argumentos.

Se isso fosse verdade, pq durou tanto tempo?

****************************
A ciência se provou util porque dela obtivemos a tecnologia, a melhoria do
padrão de vida e a possibilidade de sustentarmos bilhões de indivíduos sobre
a superfície do planeta. Não vou tentar ensinar didaticamente para você a
importância da ciência nas nossas vidas e espero que você aprenda lendo
livros, por exemplo. Mas vou lhe dizer que desconheço qualquer procedimento
médico, qualquer atibiótico, qualquer algorítmo computacional, qualquer
aparelho, processo ou tecnologia, em qualquer área, que tenha sido obtido
pela aplicação da astrologia como método.

Considerando que a astrologia é anterior à astronomia e à própria ciência
como a definimos hoje em dia, me espanta que você não perceba que
absolutamente nada do que chamamos de "útil" hoje em dia tenha advindo da
astrologia.

A prova da ineficiência da astrologia consiste no fato de nada,
absolutamente nada útil, ter como origem a astrologia. E não me venha dizer
que a astronomia é uma herança da astrologia porque não é, assim como o
cérebro humano não é uma herança do cérebro dos chipanzés.

A astrologia é um corpo de conhecimentos ultrapassados porque ineficientes.
Se se prestassem a algo mais que consolar viúvas e mocinhas sonhadoras não
precisaríamos da ciência. A astrologia, assim como a religião, são muletas
necessárias apenas quando não se pode andar sobre um piso de conhecimentos
mais sólidos, são úteis apenas quando não se tem nada melhor. Mas temos sim,
seu Sérgio, algo muito melhor, e esse algo é parte do nome dessa lista de
discussão. Foi por isso, porque essa é uma lista de "ciências", que
estranhei que pessoas como você desconhecessem a ciência a tal ponto de
jogá-la no lixo em nome da legalização de práticas rituais e místicas que
foram úteis no tempo das cavernas e que só sobrevivem até hoje porque as
doenças sociais não têm vacina que a ciência conheça.

*******************************

> Com todo respeito possível à sua pessoa, respeito que as
circunstâncias me
> permitem ter agora, temo profundamente que pessoas que admitam e
defendam
> que astrólogos apontem caminhos para a administração pública e/ou
privada e
> para as atitudes individuais das pessoas

Mas os psicologos já podem ? pq ?

Lembre-se que o patronato poderia até fazer uma escolha ad doc.
Escolhendo a astrologia sempre é melhor que nada. Sendo que na sua
opinião a astrologia é ad doc, fica tudo na mesma situação. E vc não
tem mais argumentos nesse campo.

**********************

Os psicólgos já podem porque já existem procedimentos sitematizados e
práticas comprovadas por múltiplos testes com correlação positiva
satisfatória mostrando que determinados aspectos da psicologia dos seres
humanos obedecem a padrões comprováveis, verificáveis, reprodutíveis e,
portanto, científicos. Há milhares de livros de psicologia, experimentos
reprodutíveis, fatos comprovados em laboratório e conhecimentos
fundamentados na teoria e na prática que permitem aos psicólogos/psiquiatras
inferirem com grau de certeza suficiente o comportamento das pessoas e seus
modos de interação em circunstâncias específicas.

Além disso a psicologia não se choca com a física, com a matemática, com a
biologia e com a realidade que ela pretende descrever. As extrapolações
indevidas que se fazem dos conhecimentos da psicologia humana e os maus usos
decorrentes devem-se ao desconhecimento da própria psicologia e, acima de
tudo, das demais ciências. Mais uma vez é a ignorância que propaga os erros
e a ciência que aponta os melhores rumos. Você devia saber disso, Sérgio,
para não propagar erros e, se possível, corrigi-los.

Onde estão as teorias astrológicas? Em que elas se baseiam? Quais suas leis?
Qual é o "método astrológico"? Essas respostas são necessárias "à priori", e
não "à posteriori", para que se cogite regulamentar essa profissão.

A escolha da astrologia como "melhor que nada" seria uma boa opção se
realmente não houvesse mais nada. E é por isso que estou dizendo: vá para
escola aprender ciência! Você verá que o mundo não é feito de fantasminhas
mágicos e que a astrologia é apenas um Gasparzinho.

**********************

> como você está fazendo com
> essa sua defesa esdrúxula da astrologia (já que você afirma não
crer nela),

Eu nunca afirmei que acreditava ou não, pq não sei ainda!
Ao contrário de vc eu não parto de uma ideia predefenida.

Eu tb não estou defendendo a astrologia. Eu estou criticando os
argumentos absurdos que alguns usam.

1) Querem regulamentar a prática da astrologia
2) Dizem que a Astrologia é uma Fraude
3) Dizem que é faude pq se baseia em coisas não cientificas, como por
exemplo a acção fisica dos planetas, etc...
4) concluem que uma actividade fraudelenta por estes motivos não deve
ser regulamentada.

O ponto 3 não foi argumentado devidamente, donde não se conlui 4.
Foi isto que eu critiquei.
O ponto 4 diz que se é fraude não deve ser regulamentado, pois eu
acho exactamente o contrario. Que se é fraude a regulamentação é a
unica forma de alertar as pessoas para isso, controlando quem a
pratica, fazendo pagar impsotos , etc.
A primeira razão para que existam tantos charlatões é a falta de
controlo. E a razão pela qual ha falta de controlo é pq não ha
regulamentação.
Foi a antitese contida das vossas palavras que critiquei. A antitese
de achar que sendo fraude não deve ser regulamentada.

Quanto a regulamentar a astronomia, a pergunta é : Para quê ?

**************************

Se você nem sabe dizer no que crê ou não e, por isso, ou acredita em tudo,
ou não acredita em nada, ou não tem condições de avaliar coisa alguma, nem
mesmo no que acredita, então deveria ficar quieto ao invés de ficar
esperneando sobre algo de que não sabe o suficiente para ter algum juízo de
valor. O juízo de valor a que me refiro é aquele que lhe permite participar
de uma decisão, como a de regulamentar ou não uma profissão. Defender a
regulamentação baseado na própria ignorância do assunto é temerário demais
para que possa ser admitido como método seguro de tomada de decisão. Nesse
caso seria melhor consultar um astrólogo... Não sobre a regulamentação ou
não da profissão, mas sim sobre o melhor lugar do planeta para você poder
viver sem prejudicar as demais pessoas com sua ignorância irresponsável.

Quando você diz "Eu tb não estou defendendo a astrologia. Eu estou
criticando os
argumentos absurdos que alguns usam.". Você deixa claro que deveria
responder mensagens apenas quando estivesse calmo e descansado e, evitar
assim, defender uma tese que desconhece. A questão em pauta, para que você
possa se localizar melhor no debate, é a concordância ou não com a
regulamentação da astrologia e não com os argumentos contrários à "teoria
astrologica" proprimente dita. Se você quer criticar argumentos "absurdos"
contra a astrologia faça-o num debate sobre a validade da astrologia, não
num debate sobre a regulamentação da astrologia que já pressupõe, de um lado
sua validade e, do outro, sua inutilidade e temeridade. Se você não está
certo sobre a validade da astrologia então não proponha que essa validade
seja aceita por outros que estão convencidos de sua inutilidade, senão você
acabará ridicularizando sua própria argumentação.

Os "pontos" que você cita já vem sendo discutidos (não necessariamente nesta
lista) por décadas, talves séculos, e até hoje não houve nenhuma comprovação
de que EXISTA alguma teoria astrológica funcional. Por milênios não se
acumulou nenhuma prova da validade dessa porcaria e você não vai querer que
eu engula que a ausência absoluta de resultado válido seja uma prova de
validade, não é Sérgio?

Seu raciocínio baseado nas premissas que você mesmo criou (seus "pontos") e
na superficialidade do tratamento da questão mostra-se simplesmente inócuo e
nem pode ser "comentado", pois é absolutamente falseado.

***********************

> temo que pessoas assim irresponsáveis e inconsequentes dirijam
automóveis,
> projetem edifícios ou ocupem qualquer cargo de responsabilidade, da
mesma
> forma que temeria ser operado por um médico que consulta meu mapa
astral
> para decidir onde fazer a incisão de seu bisturi


Vc está mais uma vez caindo no ridiculo.
Primeiro pq de um mapa astral vc não pode saber isso.
Segundo pq existem médicos que sim utilizam seus conhecimentos em
astrologia. Assim como os ha que utilizam seus conhecimentos em
acunputura ou qq outra tecnica "não oficial" para aumentar o sucesso
das suas terapias, mas que seguem principalmente a medicina "oficial"
e são acreditados pela mesma.

************************

Ridículo, a meu ver, seria aceitar com passividade que as decisões que me
afetam fossem tomadas com bases em cartas astrológicas ou na opinião de
alguém que, como você, não tem opinião sobre a validade da própria opinião.
Eu não vou a médicos que utilizam técnicas místicas e esse é um dos
critérios que utilizo quando seleciono um médico para me medicar. Se você
vai a esses médicos o problema é seu no que se refere à sua saúde, mas se
você defende que as outras pessoas devam ir a esses médicos-pajés ou que
estes devam ser "reconhecidos como médicos", então você cria problemas para
as pessoas que passam a se submeter a tratamentos mágicos porque sua
ignoirância (que desconhece os prós e contras) sugere a elas que também vão.
Sua decisão pessoal de ir consultar um mago é apenas uma imbecilidade, mas
sua decisão de regulamentar magos e a magia na medicina seria um crime. Da
mesma forma, se você "obedece" horóscopos isso pode ser bom ou mal a você,
mas você não pode defender que os horóscopos sejam tornados instrumentos
legais, oficiais e, portanto eficientes, de tomadas de decisão.

**********************

>ou ser defendido em um
> tribunal por um advogado louco que acredita que todos tenham que ser
> condenados se forem de tal signo.

Isso é ridiculo.
QQ um sabe que isso não seria possivel, sequer em teoria.
Pela simples razão que não ha signos maus e bons.

*********************
Apesar de você se achar um exímio conhecedor da astrologia, a ponto de
afirmar categoricamente que não existem signos maus ou bons (o que
requeriria prova e eu sei que você não a tem), e também um expert em
psicologia humana (apesar de ter alguma mágoa com os psicólogos devido à
legalização da profissão deles), devo discordar da sua afirmação. Mesmo sem
a regulamentação da astrologia, e até mesmo com uma certa coerção à sua
prática, já temos pelas ruas pessoas que acreditam que o cidadão de signo
tal é mais propenso a isso do que à aquilo. Já é muito fácil encontrar
pessoas que evitam relacionamentos com outras de um signo tal. Já temos até
artistas famosos que consultam seu mapa astral antes de decidir pelo próprio
nome artístico. E, dentre essas pessoas tantas, temos advogados, médicos,
engenheiros, físicos, listeiros da ciencialist e mais uma porção de gente
"esclarecida" consultando e "seguindo" horóscopos. Sua crença na existência
de uma "astrologia boazinha e certa" é mais que uma utopia, é uma completa
fantasia.

> Se meus filhos não tivessem que compartilhar do mesmo mundo em que
vivem as
> pessoas que consultam astrólogos para decidirem sobre o que fazerem
de si
> mesmos e dos outros, provavelmente não me importaria tanto com o
que se
> passa no mundo louco dos adoradores do zodíaco,

Existem de facto alguns malucos que são adoradores do zoodiaco num
sentido religioso. Mas hei! tb ha uns malucos que são adoradores da
ciencia num sentido religioso. Ha malucos para tudo, em todo o lado e
todas as profissões.
Portanto esse argumento não colhe frutos.

*******************************

Meu argumento foi ótimo, caro Sérgio, e o seu também é. O problema (para
você) é que os dois argumentos são favoráveis à minha opinião e não à sua.
Os malucos que já existem em todas as partes devem, a meu ver, serem
coibidos e tratados da forma possível (e admissível). Esses malucos não
devem ser incentivados ainda mais com a regulamentação de uma profissão que
daria sustentação legal às suas maluquices. A regulamentação da astrologia
não diminuiria em nada o número de malucos adoradores-do-zodíaco da mesma
forma que a regulamentação dos cultos satânicos não diminuiria os
satanistas. Muito pelo contrário. Assim como a ciência, que você parece
desprezar, procura andar de mãos dadas com a legalidade (via códigos de
ética, regulamentações, etc etc., e nem sempre consegue) e com a eficiência
(via testes contínuos e comprovações muito bem feitas, que nem sempre
ocorrem) os astrólogos andam, por sua vez, de mãos dadas com os tarólogos,
os numerólogos, as quiromantes, as bruxinhas, as fadinhas e os duendes do
mundo encantado onde vive a princesinha sonhadora com complexo de cinderela
que habita uma grande número de pessoas. Aqui sou forçado a lembrá-lo que a
maioria dos malucos têm tendências ao misticismo e uma boa dose de aversão
ao conhecimento científico (embora as exceções existam).

mas como respiramos todos o
> mesmo ar e compartilhamos as consequencias de atos de terceiros,
não posso
> aceitar seu argumento de que todos têm o direito de fazer as
besteiras que
> quiserem.

Claro que têm. Mas tb temos o direitos de os castigar por algumas
delas. Direito Criminal-Penal.

*************************

O direito de fazer maluquices, no contexto claro da minha frase, diz
respeito ao respaldo legal para fazê-las. A punição se dá quando da
transgressão dos deveres e responsabilidades, não pelo exercício dos
direitos. Você não pode punir um astrólogo que recomendou que alguem se
matasse porque seu horóscopo sugeria tal coisa se legalmente esse astrólogo
tiver reconhecido seu direito a emitir essa opinião. Regulamentar é permitir
o exercício oficial da profissão meu caro, e essa profissão de astrólogo tem
apenas o compromisso de dizer qualquer besteira em que o outro acredite.
Legalizar isso é rasgar as demais leis de proteção à pessoa e abrir mão das
punições possíveis a quem cause dolo ao terceiro.

Então sejamos honestos e poupemos o nosso tempo que é escasso: se você diz
não crer na astrologia, nem na ciência, e ainda desconhece o direito, o que
você está fazendo nessa discussão?

***************************

>Da mesma forma que acho que as drogas põem em risco a minha vida,
> ainda que sejam outros que a consumam e não eu, também acredito que
gente
> suficientemente tola para deixar aos astrólogos o seus destinos e
suas
> responsabilidades, põem em risco minha vida e minha segurança

Faça como hilter. Mate-os todos.
Assim não mais terá problemas de segurança.Nem seus filhos.
E já agora mate tb seus filhos, que nunca se sabe o que pode
acontecer.

Vc acha que a melhor protecção é a ingorancia, é lá com vc.
Eu cá por mim,acho que a melhor protectção é as pessoas terem de
estar regulamentadas e que haja controlo do que fazem, sem que isso
interfira com a sua liberdade de trabalhar. Ao mesmo tempo, isso
informa as pessoas do que realmente devem esperar e no que não devem
acreditar quando consultam alguem, sem que tenham de ler bibliotecas
sobre o assunto.

É claro que as circunstancias podem mudar tudo, mas isso tb leva
pessoas a acreditar em maus médicos e maus advogados, e maus
conselheiros em geral, pq precisam ou gostam mais daquela resposta.
Mas é a regulamentação e a ética que permitem destinguir os bons dos
maus, e castigar os maus.

*******************
Vou reproduzir aqui um trecho da sua mensagem: "Faça como hilter. Mate-os
todos.
Assim não mais terá problemas de segurança.Nem seus filhos.
E já agora mate tb seus filhos, que nunca se sabe o que pode
acontecer."

Agora peço que você a leia e depois decida você mesmo o que fazer com esse
texto. Eu me abstenho de comentar esse lixo.

Quanto ao resto do texto desse trecho devo lembrá-lo que é você que tem se
mostrado um adorador da ignorância como pretexto da balbúrdia legalizada.
Você, não assumindo nenhuma postura moral, ética ou responsável, prega a
legalização baseada na ignorância (dos astrólogos que não têm como
argumentar a seu favor, e da ciência que "se recusa" a pesquisar
"seriamente" a astrologia) e tenta invalidar a argumentação contrária que
justamente propõe o conhecimento como saída para o dilema que você mesmo
criou. Você despreza a ciência como método funcional, afirma desconhecer a
astrologia embora defenda sua legalização (via regulamentação), não mede
consequências de seus atos e nem se importa se delas advém ou não
consequências para terceiros. E agora vem dizer que eu defendo a ignorância?
Não Sérgio, eu estou justamente combatendo a ignorância agora, nesse momento
em que estou combatendo esse catado de idéias desconexas e contraditórias a
que estou respondendo.

**************************

> e, se você vê
> nisso algum cerceamento da liberdade do traficante, ou do
astrólogo, de

Eu ainda acho que a droga deveria ser monopolio do estado.
Assim ninguem faria dinheiro com isso. O estado seria
responsabilizado por curar os doentes, e como retroacção não quereria
ter mais doentes (porque custam dinheiro)
Por outro lado, sem expeculação de mercado e sem tecnicas duvidosas
para levar as pessoas ao consumo, não haveria tantos problemas
sociais derivados da droga, como os assaltos por exemplo.
E se os houvesse cairiam sobre o estado (o que já acontece)

********************
E depois você tem a cara-de-pau de chamar outras pessoas de idealista
utópicas?

Acorde para a vida Sérgio e assuma que você cresceu e tem responsabilidades.

**********************
> exercerem "suas atividades econômicas", tanto melhor, pois fica
claro que
> estou de um dos lados do muro, ao invés de subir nele para cuspir
na cabeça
> dos passantes.
>

***************************
Vou responder o último trecho por etapas, por ser longo e cheio de falácias.
Vou identificar sua mensagem acrescentando seu nome no início de cada
parágrafo seu e o meu nome no início dos meus parágrafos. Vamos lá.

[Sérgio] Pior. Vc construiu um muro em seu redor e tem medo de tudo o que se
passa do outro lado. Fica aterrorizado em fazer uma escolha errada e
nem sequer tenta informar-se devidamente.

[José Carlos] Você sabe que está "tirando conclusões" que são apenas reflexo
dos seus juízos mal-formados e do seu preconceito construído na emoção e não
na razão, não é? Você não tem elementos para afirmar nada sobre minhas
escolhas, o grau de participação de minhas emoções nelas ou minha ignorância
sobre o assunto. Enfim, você está apenas tentando me agredir gratuitamente
porque já perdeu o rumo de sua argumentação. Então esse primeiro parágrafo é
nulo para efeitos de discussão de gente grande e eu o pulo.

[Sérgio] Acredita nuns e não noutros por simples opção , por simples crença.

[José Carlos] Aqui você desvia-se das conclusões de nosso debate para tentar
desqualificar meus argumentos e desviar o debate para a linha de
"desqualificação do oponente" (no caso: eu e a ciência). Eu diria que você,
tendo percebido que a astrologia é de um lado apenas uma crença de alguns e,
do outro, um apanhado de oportunistas que se aproveitam da ignorância dos
primeiros, tenta desqualificar a postura cética natural da ciência para
impingir a própria ciência a pecha de crença, o que rebaixaria a ciência
para o nível da magia e da fantasia, onde reside a astrologia, e permitiria
que as conclusões a que você mesmo chegou sobre a astrologia (uma coisa
inútil) tivessem a mesma validade para a ciência, o que não é verdade. Tente
essa em outro lugar, onde as pessoas sejam menos inteligentes. Aqui, nesta
lista, fica difícil passar uma argumentação dessas.

[Sérgio] Acedita em tudo do que os "cientistas" afirmam, so pq alguem os
rotula de cientistas, ou pq são rotulados assim devido às
cisrunstancias, ou pq gosta mais do que eles dizem.É critico face ao que se
passa do outro lado do muro sem saber o que
está lá, e acritico face ao seu lado do muro.

[José Carlos] Aqui sua tentativa de desqualificar-me esbarra no fato de que,
novamente, você desconhece seu oponente e, portanto, não poderia afirmar que
eu acredito "em tudo" o que os cientistas dizem. Você faz um apelo quase
melodramático para que eu dê crédito à astrologia por ser uma coitadinha
refugada pela ciência. Eu chamaria isso de falácia do uiuiui-tadinho. Mais
uma vez sugiro que não tente mais esse tipo fraco de falácia em uma lista de
pessoas que gostam de ciência e, portanto, sabem o que são falácias e porque
elas são utilizadas por argumentadores sem argumentos.


[Sérgio] A sua actitude acima de tudo não é Imparcial, e como tal, sua
opinião
não é cientifica.

[José Carlos] Veja a que ponto você chegou. Não estamos discutindo ciência
nem estamos fazendo experimentos com ratos em um laboratório. Estamos
falando de nossas vidas, de nossa segurança, de nosso futuro e do que
queremos que seja regulamentado como profissão. O que você chama de
imparcialidade pode ser traduzido aqui como "impostura", tanto impostura
como falta de uma postura crítica, como impostura como falta de ética e
moral. Eu sou imparcial quando estou fazendo ciência, mas não sou imparcial
quando tenho que defender meus direitos e assumir minhas responsabilidades
político-sociais. Você não está sendo imparcial, está sendo moralmnte frouxo
e politicamente irresponsável.

[Sérgio] Tal como a da STR não o é, por muito que se auto-denominem cepticos
com base na ciencia.

[José Carlos] Resolva pessoalmente os seus problemas com a STR. O seu
problema comigo é que você discordou da minha minha expressão de surpresa
com a quantidade de "leitores de horóscopo da lista" e se meteu a julgar
minha pessoa, minhas idéias e minhas posturas com base nas minhas afirmações
iniciais e, francamente, não acho que você tenha contribuido em alguma coisa
para mudar essa minha opinião.

[Sérgio] Na realidade são simples cultivadores de mitos que eles proprios
tentam desmontar.
Criticam tudo, excepto eles mesmos.
Isso não é aceitável, e está no limiar de um pensamento hermetido do
tipo fanático.

[José Carlos] Isso me soa como frustração de quem se sente incompreendido é
quer ter suas crenças oficializadas. Não sou qualificado para tratar dessas
ansiedades. Procure um psiquiatra.

[Sérgio] Nunca ninguem mostrou que a astrologia funciona , mas todos parecem
estar convencidos que ela não funciona. Se assim é ,algumas provas
devem ter.
Pois venham elas.

[José Carlos] As provas já vieram, você as quer? Eu as tenho aqui em minhas
mãos: UM CONJUNTO VAZIO DE REALIZAÇÕES. Tome, pegue que são suas agora.

[Sérgio} E não me venham com a treta do argumento de onus, pq estamos apenas
falando. E se vcs falam com tanta certeza, ou essa certeza é baseda
em algo real e concreto, ou vcs opiniões são mais fraudulentas que os
astrologos que por ai ha.

[José Carlos] A prova está dada acima. Real e concreta. Um conjunto vazio de
realizações e conquistas da astrologia. Uma crença inútil que tem provado
sua inutilidade produzindo coisas inúteis, como afagar egos megulhados em
crises existênciais e dar consolo aos ignorantes e preguiçosos que também
gostam de ser irresponsáveis. Ah sim, também serve para "ganhar a vida",
como fazia Kepler, que acabou matando sua galinha de ovos de ouro. :)))


Abraços,

____________________
Prof. José Carlos (JC)
profjc@terra.com.br
ICQ 11734153
____________________






SUBJECT: Re: Regulamentacao ou Criminalizacao? (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 15:28

"Mas se ela é uma fraude... Pode não ser intencional,
mas é uma fraude. Se for apenas religião: é justo cobrar pelo
serviço?"


Fraude sempre é intencional.
Não existe fraude culposa.
Se não houver intenção de fraudar
não existe fraude.


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, June 26, 2002 9:23 PM
Subject: [ciencialist] Regulamentacao ou Criminalizacao? (era Re: Protesto
Contra a Astrologia)


--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> Manuel: O problema é que há quem combata a regulamentação de tal
> prática com o argumento de que a astrologia (e todas as "mancias")
> é algo mais que ilusão: é charlatanice, isto é, uma fraude
> montada.

O seu senão é isso?

> Mas, e se a astrologia for apenas uma crença que pode ou não ser
> usada com má-fé? Neste caso, a criminalização da prática
> astrológica

Mas quem está falando em criminalização da prática?
(Se bem q. é uma idéia... re re... só brincadeira.)

> E quando se estigmatiza como fraude -- "pela qual se pune" -- não
> só uma crença, mas toda uma categoria de crenças, ou mesmo duas
> (as "mancias" e as crenças pseudocientíficas), quais as
> conseqüências disso para a liberdade de crença?

Mas se ela é uma fraude... Pode não ser intencional,
mas é uma fraude. Se for apenas religião: é justo cobrar pelo
serviço?

E atente para o tratamento q. o PLS 43/2002 dá
à ocupação...

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/06/2002 15:41

--- Em ciencialist@y..., "fernandasais" <lifer@i...> escreveu
> Não entendo porque deve "funcionar" para ser uma prática legítima
>(e passível de ser regulamentada).

Bem, entao vc nao liga se um servico nao cumprir o q.
promete. Se um remedio nao cura, se uma casa desaba
'a menor chuva, se o video-cassete continua sem
funcionar depois q. vai 'a assistencia tecnica, se
o paozinho tem um gosto estranho.

As coisas têm q. funcionar. Sejam cientificas ou nao.

E se eu vender agua como combustivel? Oras, nao
estou forcando ninguem a comprar a agua. Nao preciso
responder pela corrosao no tanque, nem pelo fato
do carro nao andar, certo? Errado. Eu estou afirmando
algo q. nao procede, estou fazendo propaganda enganosa.

Se eu falo q. a astrologia indicara' a melhor data
para um evento e de fato ela indica, otimo. Nada
contra. (O q. tbm nao justifica por si so' q. seja
uma atividade regulamentada). Mas se ela nao indica
nao posso regulamentar: assim como nao posso regulamentar
uma construcao q. nao atenda aos padroes minimos de
seguranca.

Se a astrologia funciona e vai contra o q. se conhece
por ciencia, nenhuma problema. O problema e' dos
cientistas. A questao e' q. astrologia nao funciona e
nao q. e' anti-cientifica ou acientifica.

Assim como e' irregular o posto q. vende combustivel
adulterado, mesmo q. quem compre la', o faça por livre e
espontanea vontade.

> Sei não. Também não entendo porque é uma atividade tão enganosa
> assim. Nunca vi ninguém (salvo os céticos) pedir corroboração
> científica de que funcine. (também sempre vi a astrologia ser
> encarada como um jogo divertido, tipo "vamos ver se funciona?", o
> que é bem menos dramático do que pintam os 'protestantes')

A ciencia e' apenas uma ferramenta nessa determinacao
de se funciona ou nao.

Vc ja' viu alguem pedir corroboracao cientifica de se
um remedio contra o cancer funciona ou nao? Nao. Ninguem
pede. E' a confianca no profissional q. indica o
medicamento. Mas o medicamente tem q. funcionar -- tem
q. passar pelos testes para poder ser comercializado.

> Ninguém "topa" ser "cliente" de um batedor de carteira, mas quem
> consulta o astrólogo o faz por livre e espontânea vontade, de plena
> posse de suas faculdades mentais, e se quiser pode até se dar ao
> luxo de pedir um estudo que comprove sua eficácia para decidir se
> contrata os serviços do sujeito ou não.

Otimo, entao pra que regulamentar a profissao?
Nao era justamente pra proteger contra a fraude,
a ma' fe' e a incompetencia?

Como se mede a fraude, o logro, a incompetencia?
Nao e' pelo grau de acerto das previsoes e
dos conselhos?

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Astrologia
FROM: Eduardo Guéron <dgueron@mailbr.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/06/2002 16:00

>

Olá,

não li a maioria das mensagens acerca da regulamentação da profissão de astrólogo portanto
não vou falar muito para não repetir o que já foi dito por aqui.
Não podia, entretanto, me furtar de comentar sobre tamanha idiotice. Há várias profissões
não regulamentadas e que não precisam ser por não necessitarem de conhecimentos específicos e de
responsabilidade como médicos, engenheiros ou advogados. É um absurdo que um senador como Artur
da Távola proponha a regulamentação desta profissão. Astrologia é picaretagem comprovada, quem
quiser que procure as inúmeras experiências que desmascaram esta crendice (No site do scicop se
acham alguns exemplos). A regulamentação do astrólogo abre precedente para a regulamentação de
tarólogos, futuristas, quiromancistas, palpiteiros e etc. Lamento profundamente que vários
membros de uma lista de debate científico como esta defendam tal projeto. Abaixo copio a
mensagem que está sendo enviada pela sociedade de astronomia.

um abraço, Eduardo


BOLETIM ELETRONICO SAB N. 163 - EDICAO EXTRA - 21/06/2002
**********************************************************************
SECAO: INFORMES * * * Responsavel: Gustavo Porto de Mello
**********************************************************************


PROTESTO CONTRA REGULAMENTACAO DA PROFISSAO DE ASTROLOGO


Prezados Socios,
Eh com espanto e preocupacao que tomamos conhecimento do projeto de
lei No.43 de 2002 do senador Artur da Tavola (PSDB-RJ) que regulamenta
a profissao de astrologo.


Consideramos grave e obscurantista a questao da regulamentacao da
Astrologia, ato equivalente a regulamentar o curandeirismo ou
charlatanismo como profissao legal.


Um projeto de lei propondo "que o estudo da astrologia deveria figurar
a nivel de 3 grau, ou como pos-graduacao, em face a sua alta
especificidade e de interpretacoes que demandam amplo conhecimento"
eh lastimavel, em particular para a comunidade cientifica, tendo em
vista todas as dificuldades que enfrentamos para o desenvolvimento de
projetos de pesquisa no Brasil.


Para um Pais com tantos problemas sociais, eh vergonhoso que tenhamos
uma Comissao de assuntos Sociais do Senado que se preocupe em
regulamentar algo que pretensamente "estabelece juizos a partir do
estudo das configuracoes do ceu".









SUBJECT: Re: Ciencia, politica e policia
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/06/2002 16:08

Antes que alguém critique o escorregão da minha mensagem, obviamente
que não quis dizer que um morto podia denunciar alguém, mas sim que
antes o charlatão podia ser denunciado e agora não pode mais. A
intenção era mostrar que o argumento de "vamos regulamentar para
poder controlar" é furado. Este argumento foi usado na regulamentação
da homeopatia e da acupuntura por quem achava que esses procedimentos
seriam melhor controlados se fossem praticados apenas por médicos.
Não pensaram direito. Um médico que pratica esses procedimentos
obviamente acredita neles e não reluta em usá-los em detrimento das
técnicas convencionais. Quem usa técnicas de charlatão, charlatão é.
Pouco importa que tenha diploma de médico.

[]s
Ronaldo

--- Em ciencialist@y..., "evoluindo" <rcordeiro@w...> escreveu
> Manuel e Alberto,
>
> Não é preciso ser... aham... vidente para saber o que acontece
quando
> uma picaretagem como a astrologia é regulamentada oficialmente. Já
> temos no Brasil o exemplo da homeopatia para nos ilustrar. Antes
> dessa prática ser regulamentada pelo CFM, quem morria nas mãos de
um
> homeopata podia processar o picareta por charlatanismo.
>
> Hoje não pode mais.
>
> É só.
>
> []s
> Ronaldo
>
>
> --- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
> escreveu
> > ----- Original Message -----
> > From: "manuelbulcao"
> > Sent: Tuesday, June 25, 2002 12:48 AM
> > Subject: [ciencialist] Ciencia, politica e policia
> >
> > > Não é uma estupidez achar que o Estado
> > > deva regulamentar essas atividades, quando o que se pretende
com
> tal
> > > regulamentação não é promovê-las (e me parece que no projeto de
> lei
> > > do Sr. Artur da Távola está implícita a intenção de promoção),
mas
> > > submetê-las ao controle do Poder Público de modo que o risco de
> danos
> > > para os que utilizam esses serviços e para terceiros envolvidos
> possa
> > > ser diminuído.
> >
> > Perfeito! Ainda não estou convencido quanto às possíveis
vantagens
> ou
> > desvantagens dessa regulamentação, mas a sua colocação não
poderia
> ter sido
> > melhor. Gostei, em particular, do entre-parêntesis, a demonstrar
> aquilo que,
> > com outras palavras tenho tentado colocar aqui, qual seja:
Enquanto
> os
> > "ceticomantes" ficam por aí a proferir impropérios contra os
> astrólogos, o
> > Sr. Artur da Távola julga-se no direito de utilizar o "jeitinho
> brasileiro"
> > de fabricar leis e de regulamentar o seu cacife eleitoral. E foi
> por isso
> > que afirmei que os "ceticomantes" são inocentes úteis a
colaborarem
> para a
> > manutenção do "status quo" e a beneficiarem os aproveitadores da
> ingenuidade
> > popular.
> > http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: Prof. José Carlos <profjc@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 17:10

Não foi feita nenhuma analogia entre as duas práticas. Releia o texto
original.

Abraços,

____________________
Prof. José Carlos (JC)
profjc@terra.com.br
ICQ 11734153
____________________


----- Original Message -----
From: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, June 26, 2002 12:21 PM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist


> Onde está a analogia entre a astrologia e
> o narcotráfico, por exemplo ?
>
> []'s
>
> Celso Galli Coimbra
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Prof. José Carlos" <profjc@terra.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, June 25, 2002 3:47 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist
>
>
> Sérgio Taborda, meu caro,
>
> Tendo em vista seus argumentos acredito que você também deva concordar com
a
> regulamentação da profissão de benzedeira, dos ciganos leitores de mãos,
dos
> narcotraficantes e dos aplicadores do conto do vigário, pois todos esses
> representam "atividades econômicas" (sic) e, segundo você, por essa razão
> apenas devam ser regulamentadas todas essas profissões.
>
> Não sei o que você chama de "curto horizonte", mas imagino que se o meu é
> curto o seu é inexistente, e não estou dizendo isso como ofensa e sim como
> parâmetro de medida das consequencias do que cada um de nós está
afirmando.
> Não é possível acreditar que você não compreenda o significado prático da
> "regulamentação" de uma profissão e nem as consequências de se tornar
legal
> uma prática que a milênios vem resultando em absolutamente nada, exceto o
> enriquecimento de alguns e danos diversos a outros tantos.
>
> Seu conceito de ciência fica miseravelmente empobrecido quando sua idéia
de
> liberdade de pensamento se transforma em "liberdade de exercício de
qualquer
> atividade econômica". A ciência não tem que se ocupar de provar a
> ineficiência de algo que vem se provando assim a milênios (e que se assim
> não fosse a muito teria dispensado a humanidade da tarefa de construir a
> própria ciência para, justamente, prover-nos de tudo aquilo que a
astrologia
> nunca pode nos dar) e tanto é assim que a astrologia só se sustenta, ainda
> hoje, porque a grande maioria das pessoas que recorrem a ela é
> suficientemente ignorante em ciência (e me espanta também que você não
> assuma a sua responsabilidade em não ser ignorante dela, a ciência,
sabendo
> que não é preciso ser intolerante para ser minimamente inteligente).
>
> Com todo respeito possível à sua pessoa, respeito que as circunstâncias me
> permitem ter agora, temo profundamente que pessoas que admitam e defendam
> que astrólogos apontem caminhos para a administração pública e/ou privada
e
> para as atitudes individuais das pessoas (incluindo aí toda a sorte de
> decisões que implicam no bem-estar de terceiros), como você está fazendo
com
> essa sua defesa esdrúxula da astrologia (já que você afirma não crer
nela),
> temo que pessoas assim irresponsáveis e inconsequentes dirijam automóveis,
> projetem edifícios ou ocupem qualquer cargo de responsabilidade, da mesma
> forma que temeria ser operado por um médico que consulta meu mapa astral
> para decidir onde fazer a incisão de seu bisturi ou ser defendido em um
> tribunal por um advogado louco que acredita que todos tenham que ser
> condenados se forem de tal signo.
>
> Se meus filhos não tivessem que compartilhar do mesmo mundo em que vivem
as
> pessoas que consultam astrólogos para decidirem sobre o que fazerem de si
> mesmos e dos outros, provavelmente não me importaria tanto com o que se
> passa no mundo louco dos adoradores do zodíaco, mas como respiramos todos
o
> mesmo ar e compartilhamos as consequencias de atos de terceiros, não posso
> aceitar seu argumento de que todos têm o direito de fazer as besteiras que
> quiserem. Da mesma forma que acho que as drogas põem em risco a minha
vida,
> ainda que sejam outros que a consumam e não eu, também acredito que gente
> suficientemente tola para deixar aos astrólogos o seus destinos e suas
> responsabilidades, põem em risco minha vida e minha segurança e, se você

> nisso algum cerceamento da liberdade do traficante, ou do astrólogo, de
> exercerem "suas atividades econômicas", tanto melhor, pois fica claro que
> estou de um dos lados do muro, ao invés de subir nele para cuspir na
cabeça
> dos passantes.
>
> Abraços,
>
> ____________________
> Prof. José Carlos (JC)
> profjc@terra.com.br
> ICQ 11734153
> ____________________
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, June 24, 2002 7:26 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist
>
>
> >
> >
> > >Caros todos,
> >
> > >Como observador dessa lista por um tempo relativamente longo venho
> declarar
> > >meu espanto com a defesa veemente da regulamentação da astrologia por
> > alguns
> > >participantes desta lista e com a polêmica toda gerada sobre o assunto.
> Não
> > >me espantaria tanto se se tratasse de uma lista de ocultismo, mas
aqui...
> > >Francamente!
> >
> > Isso mostra a sua curto horizonte. Quanto a regulamentar, qq actividade
> > economica deve ser regulamentada. É a forma de evitar fraude, proteger
os
> > interesses dos consumidores, e dos profissionais da area.
> Independentemente
> > de acreditar ou não, uma actividade regulamentada tem de prestar contas
> dos
> > seus actos, enquanto uma que não o seja não tem.
> > Ninguem está pedindo nem propondo que se obrigue ninguem a aceitar a
> > astrologia, assim como a regulamentação sobre o direito ao agrupamento
> (não
> > me lembro de qq é a palavra tenica) não obriga a que frequentemos todos
no
> > mesmo café, nem obriga que estejamos filiados em nenhuma religião.
> > É bem diferente defender uma regulamentação e defender uma lavagem
> cerebral.
> > E o que se está propondo é apenas uma regulamentação, um controlo. Para
> que
> > as fraudes sejam detectadas e punidas. Aliás, se não me engano, se a
> > actividade não estiver regulamentada , tecnincamente não ha fraude.
> >
> > >Supostamente os senhores todos acreditam mais na ciência
> >
> > Eu não sou cientifista. A ciencia não é a minha religião, e nada me
obriga
> a
> > "ACREDITAR" na ciencia.
> >
> > >Por fim, e antes que alguma viúva da liberdade-de-pensamento-místico
> > >sinta-se agredida em seu direito de fazer vuduzinhos de mim, esclareço
> que
> > >esta lista deveria propagar ciência (pelo menos foi por isso que
> ingressei
> > >nela anos atrás) e não defender o direito à charlatanice.
> >
> > Mas o que está em causa é exactamente isso. O fraco pensamento
cientifico
> > que as pessoas têm, em especial os auto-doniminados cepticos que são os
> > primeiros a dizer que a astrologia é uma fraude, mas que quando
> interrogdos
> > demonstram não saber sequer o que é astrologia.
> > É o mesmo que eu dizer que um zindogoing é uma fraude, sem saber o que é
.
> > Que raio de pensamento cientifico é esse ?
> >
> > Depois são os textos de apoio da causa. completamente acriticos e um
> deablar
> > frenéticos de coisas consideradas como provas de que a astrologia não
> > funciona. Os teste foram mal feitos. O seus resultados não têm qq
> > significado cientifico.Mas nigneum critica isso... não dá geito...
> >
> > Depois são os cepticos que dizem defender a ciencia a cima de tudo, mas
na
> > realidade o que defendem é a crendice em determinadas opiniões, que como
> > opiniões são tão boas ou tão mas como qq outras. Mas estas são
> especialmente
> > más , pq normalmente o ceptico diz " É Falso" antes de ouvir a pergunta.
> >
> > A primeira regra da ciencia é IMPARCIALIDADE. E não vi nenhuma nos
textos
> da
> > STR , nem dos defensores da não regulamentação (não da lavagam cerebral
> como
> > vc parece achar). Pior que isso é fazendo juizos proprios sem qq base ou
> > sustentação documental. (como por exemplo o que a astrologia se basearia
> na
> > influencia gravitacional dos planetas )
> >
> > Depois vem a INFORMAÇÂO.
> > Antes de proferir uma opinião o cientista é obrigado a informar-se.
> Recolher
> > informação.
> > Um passo simples que os pseudo-cepticos acham ter cumprido lendo meia
> duzia
> > de palermices que alguem escreveu.
> >
> > O ataque é portanto ao charlatanismo sim, mas das duas partes e não só
> duma
> > como faz a STR.
> > E a defesa é sim da ciencia. Do rigor, da imparcialidade e aciam de tudo
> da
> > informação.
> >
> > Existe muitas pessoas que se dizem astrologas e fazem taôt por exemplo.
> Isso
> > não é tolerável.
> > Um astrologo real tem uma ética e um método. E quem souber um pouco de
> > astrlogia facilmente descobre um charlatão (são aqueles que falam muito
e
> > dizem pouco).
> > Os astrologos não querem uma Ordem de Astrologia pq têm medo. Além
disso,
> > tecnicamente não é facil coadunar as várias teorias modernas da
> astrologia.
> > Pelo que sempre deveria ser identificado o tipo de astrologia que o
> > astrologo pratica, descrevendo o seu método passo a passo. Para que a
> > pessoas não comprasse gato por lebre. Tal como um médico.
> >
> > A questão da educação popular é uma simples fálacia , pois se ela não é
> > educada em medicina e gasta milhares em medicos e medicamentos. Ela não
> tem
> > obviamente obrigação de saber medicina e sempre estará à mercê de
médicos
> > incompetentes, ou com poucos escrupulos.
> > É por isso que a actividade está Regulamentada.
> >
> > Quanto à lavagem cerebral que a medicina ocidental é a melhor que existe
,
> > poupem-me.
> > Quando provarem que é a melhor, eu aceitarei o argumento. Até lá o
> argumento
> > que deveriamos ir ao médico pq é "ciencia" nada mais é que um acto de fé
> de
> > um cientifista
> >
> > Resumindo, é irrelevante se a astrologia é ou não correcta. Ela deve ser
> > regulamentada!
> > E tanto mais deve ser regulamentada quanto mais se achar que existe
fraude
> > nessa actividade.
> > E por isso comecei por dizer que não percebo que se tome uma posição
> > contraditoria em que se acha que ha fraude mas que não se faz nada para
a
> > evitar e se pensa utopicamente que a "educação" resolve o problema.
> Utopia
> > tb não é ciencia, e eu sou muito ceptico em relação a q algum dia seja..
> >
> > Sérgio
>
>
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SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/06/2002 17:16

--- Em ciencialist@y..., "fernandasais" <lifer@i...> escreveu
. . .
>
> Não entendo porque deve "funcionar" para ser uma prática legítima
(e
> passível de ser regulamentada). Esclareço que para mim tanto faz
que
> seja ou não regulamentada, não estou defendendo nem uma coisa nem
> outra com "unhas e dentes". Mas não consigo entender porque é
sempre
> exigido pelos céticos em geral o embasamento científico de uma
> atividade.
> Estou com essa dúvida faz tempo, quanto à medicina alternativa, e
> essa polêmica toda com o assunto sobre a regulamentação da
astrologia
> fez com que ela me incomodasse um pouquinho mais.
>

Fernanda, entenda isso como uma das principais motivações dos
movimentos céticos. Afinal, por que esses movimentos existem? Será
que é só para trocar farpas com crédulos em listas de discussão? Vou
tentar não me estender muito e espero que vc tenha paciência de ler.
Nas sociedades primitivas seria comum que uma pessoa agredida,
roubada ou de certa forma prejudicada por outra procurasse se vingar
do malfeitor pessoalmente. Antes de surgir até mesmo algum tipo de
lei rudimentar do tipo olho-por-olho, dente-por-dente, a justiça
ficava ao encargo de cada um, e é logico que quem era mais fraco
sempre levaria a pior, e não havia nenhuma garantia de que
essa "justiça" seria proporcional, ou igual para todos. Leis,
justiça, aparato policial, surgem da necessidade de uma
regulamentação para que o cidadão não tenha que se virar para fazer
justiça pessoalmente. Alguns incentivadores do armamento da população
parecem querer transferir de volta para o cidadão a responsabilidade
pelo policiamento, coisa para a qual temos (ou deveríamos ter)
policiais treinados para isso e pagos com o dinheiro dos impostos.
Mas isso já é assunto para outro debate. Continuemos.

Com relação à saúde, não se pode esperar que o cidadão tenha que
estudar medicina, fisiologia, parasitologia, imunologia,
microbiologia, saber pesquisar na literatura médica, aprender a
interpretar resultados, para então decidir por si mesmo que tipo de
terapia adotar. A existência de órgãos de regulamentação deveria ser
sufuciente para servir de referência para que o cidadão pudesse ter
um mínimo de confiança a respeito de se este ou aquele medicamento ou
terapia são eficazes e seguros, ou não. Infelizmente, no Brasil temos
o CFM que não pode ser considerado exatamente confiável.

Imagine se você tivesse que ter em casa todo um laboratório de
análises químicas para poder testar todos os alimentos antes de
consumir. E além disso ter que adquirir todo o conhecimento
necessário para fazer essas análises. Órgãos como a vigilância
sanitária existem para isso.

Não há razão para que seja diferente para qualquer outro produto ou
serviço oferecido à população. Ninguém deve ser forçado a estudar
mecânica para que não corra o risco de comprar algum aparelho que
supostamente reduza o consumo do carro, ou fisiologia para que não
caia no conto de aparelhos milagrosos para desenvolver abdominais, ou
farmacologia para não comprar remédios ineficazes de emagrecimento,
ou pesquisar na literatura científica para descobrir se alguma arte
adivinhatória funciona ou não. Sabemos que elas não funcionam, mas a
imensa maioria da população não sabe disso. Isso não acontece nem nos
países mais desenvolvidos, e muito menos no nosso onde a educação é
tão precária. E, como eu fiz questão de frisar, nem deve ter
obrigação de saber.

O problema é que coisas como astrologia, grafologia, numerologia, e
outras, são amplamente divulgadas pela mídia para a população como se
fossem coisa séria. Não se pode exigir de um cidadão que mal tem o
primeiro grau que saiba pesquisar artigos publicados em inglês em
periódicos científicos internacionais para decidir por si mesmo. A
sociedade precisa ser protegida contra esse tipo de crendice sim!
Exigir advertências, como as da propaganda do cigarro? Criminalizar
essas práticas? Talvez. Lembre-se de que existia mesmo um artigo na
Lei de Contravenções Penais que condenava esse tipo de práticas
adivinhatórias, chamado de "exploração da credulidade pública", mas
que foi revogado em 1997. Vitória dos picaretas.

Resumindo, a luta das organizações céticas não é para suprimir a
liberdade de acreditar em qualquer que seja a bobagem que a fértil
imaginação humana tenha inventado. É para que a população tenha
acesso a informações confiáveis, e para que existam organismos
regulamentadores decentes, para que nem eu, nem você, nem ninguém
tenha que ficar se afundando em literatura técnica para saber se
algum produto ou serviço oferecido faz o que promete ou não.


>
> Sei não. Também não entendo porque é uma atividade tão enganosa
> assim. Nunca vi ninguém (salvo os céticos) pedir corroboração
> científica de que funcine. (também sempre vi a astrologia ser
> encarada como um jogo divertido, tipo "vamos ver se funciona?", o
que
> é bem menos dramático do que pintam os 'protestantes')
>

A partir do momento em que presidentes como Reagan e Miterrand chegam
a tomar decisões influenciados por conselhos de astrólogos, isso já
passa a ser, digamos, assustador. Empresas que contratam com base em
palpites astrológicos também parecem estar levando a coisa bem a
sério.

> . . . Ainda não entendi por que a astrologia
> é uma atividade lesiva.
>

Espero ter ajudado a entender.

[]s
Ronaldo Cordeiro
Dicionário do Cético
http://www.cetico.cjb.net




SUBJECT: Re: Ceticos ao ceticismo
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 18:23

Digo que ele deve aprender o significado
das perguntas ou não fazer que não entendeu.


É fácil: seja cético sem fanatismos.


[]'s


Celso Galli Coimbra



----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, June 25, 2002 3:16 PM
Subject: RES: [ciencialist] RES: Ceticos ao ceticismo


> De: Silvio Cordeiro
>
> A toda essa perguntação unguibus et rostro do celso: a quem interessa?
>
> Qual a relação entre o cuco e as cartas?

Hmmm. Sei lá.
***
Celso, a pergunta foi pra vc, o que vc diz?

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 18:34

Por acaso vcs estão preocupados com os interesses da sociedade ?



A sociedade da pedra redonda pode seguir o exemplo da astrologia e buscar a
regulamentação (com melhor qualidade) que não tem. Não sei se alguns egos
que têm lá conseguiriam conviver com regulamentações, mas vai ser necessário
se quiserem ter algum futuro. No caso dela é suficiente adquirir
personalidade jurídica, através de estatuto e registro em cartório, depois
pode vir um regimento interno ... Vai ser necessário especificar se objetiva
lucro ou não ...
Ter uma contabilidade, declarar imposto de renda.


[]'s

Celso Galli Coimbra

----- Original Message -----
From: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, June 25, 2002 6:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia



----- Original Message -----
From: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 6:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


>
> Os verdadeiro cepticos devem criticar tudo. Com olhos de ver. E não é por
> haver meia duziad estudo que dizem que a astrologia não unciona que se
deve
> dizer que não funciona, pois ninguem criticou esses estudos!

---

Não são meia dúzia...

---
>
> Sim. Concerteza.
> A regulamentação é a unica forma de controlo que temos para defender os
> interesses das pessoas.

---

Que tipo de interesse ? E interesse de quem ? Da sociedade ou dos astrólogos
?

---
>
> >A regulamentação será feita baseada em que critérios ?
>
> Da mesma forma que é regulamentada uma qq profissão. Sobre aquilo que é
> licito e não é licito a pessoa fazer, afirmar ou fazer crer.

---

E como vamos saber o que é lícito ? Existem várias correntes astrológicas.
Qual é a certa ? E mesmo que uma possa ser escolhida como certa, qual a
legitimidade em termos de autoridade que ela teria ?

--
>
> >Que tipo de 'responsabilidade' (como já foi dito) os astrólogos teriam
> diante
> >das suas observações ?
>
> Os astrologos não poderão afirma coisas que a astrologia não os deixa
> afirmar.
> "amanhã vc ganhará na loto" , por exemplo

---

Retomo o que falei acima. Por que um astrólogo não poderia dizer "amanhã vc
ganhará na loto" ? Quem tem a autoridade para dizer como é realmente a
astrolgia? Se existe uma astrologia 'certa' que proiba, por exemplo,
advinhações estilo "você ganhará na loto", eu pergunto: Por que ela é a
certa ? Qual a legitimidade ? Quem vai escolher as 'leis' da astrologia ?
Por que determidados ditames serão escolhidos e não outros ? E qual validade
os ditames da astrologia 'certa' teriam para a reafirmação de sua veracidade
?

---
>
> >que critério seria utilizado para auferir a acurácia
> >do trabalho do astrólogo ? algo estatístico ? não ? então seria como ?
>
> O objectivo da astrologia não é prever o futuro nem se exacta nesse
sentido.
> O tipo de previsão possivel é bastante genérica e é preciso ser muito
> expriente paa fazer previsões com alguma precisão. E muito mais para as
> repetir.
> Uma coisa que se pode regulamentar não é necessáriamente o que o astrologo
> pode fazer, mas o que ele não pode.
> Por exemplo, ele deve ser obrigado a devolver odinheiro a quem não tenha
> ficado satisfeito. todas as leis do direito do consumidor devem poder ser
> aplicadas sob pena de apreensão da licença e multas.
> Aposto que com isto os pseudo-astrologos pensariam duas vezes. (pelo menos
> em teoria deveriam)

---
2 pontos:

1-) Eu não disse que o objetivo da astrolgia seja prever o futuro. Seja qual
objetivo for (prever o futuro ou não), eu repito: Que critério seria
utilizado para auferir a acurácia do trabalho do astrólogo ?

2-) Concordo que a imposição de restrições e deveres para o trabalho do
astrólogo seja útil. Mas para fins de regulamentação de uma atividade
profissional, só isso não basta. Um dos objetivos da regulamentação - salvo
engano - é criar uma 'reserva de mercado'. A reserva de mercado é uma forma
que o estado encontra para garantir um nível mínimo de qualidade técnica em
atividades onde há dificuldades de seleção pelo mercado. Como essa qualidade
técnica seria medida ?

---
>
>
> >Quais seriam os benefícios em dar credibilidade social à astrologia ?
>
> Ninguem está fazendo isso. Apenas se está regulamentando uam actividade
> economica - social que existe já em funcionamento de modo a evitar que as
> pessoas e o estado em ultiam análise sejam lezadas. Ninguem está deizendo
> que a astrologia funciona, apenas se está regulamentando uam actividade.
> A religião, o agrupamento religioso, é regulamentado e ninguem fala em
> aceitação da religião, nem ninguem é obrigado a ter uma religião.
> Portanto, NÂO confunda Regulamentação com Aceitação de Veracidade.
>
> Pelo que vi ha aqui algusn que criticam a prespectiva legislativa da coisa
.
> Pois bem, esta é a unica que é relevante. E agora sejam cepticos e
descubram
> pq.

---

Bem, temos 2 pontos.

1-) Quer queria, quer não queria, a regulamentação passa um caráter de
credibilidade social e não adianta negar isso. A regulamentação torna o
estado conivente com a atividade. Isso é: A atividade de astrólogo ganha o
aval do estado.

2-) Como o takata já disse, nem toda atividade econômica deve ser
necessariamente regulamentada somente porque existe. Tráfico de drogas,
prostituição infantil, contrabando de armas e, como já foi dito, roubo de
carteias e latrocínio são atividades econômicas. Atividades que existem, mas
que não têm - ou não deveriam ter - a conivência do estado.
>




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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 18:37

O encargo da prova é dos críticos sim, se é que sabem o que estão criticando
...


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, June 25, 2002 7:01 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


--- Em ciencialist@y..., "sergiotaborda" <sergiotaborda@n...> escreveu
. . .
>
> Nunca ouvirá um astrologo sério dizer que a astrologia funciona.
> Ele sempre dirá que para o caso X ela funcionou.
> A afirmação não é geral. E o que ha são acumulação de casos.
> Não ha prova de que ela sempre funcione.
>

Ninguém jamais falou em exigir provas de que sempre funcione. Vc
parece estar tendo problemas de colocar palavras na boca de outras
pessoas e de generalizar opiniões de "céticos", como se todos
afirmassem as mesmas coisas. Principalmente com relação a céticos
imaginários e afirmações imaginárias.

O que se exige na verdade é que a astrologia prove que acerta acima
do estatisticamente esperado pelo acaso. Se vc tiver bons estudos
demonstrando isso, por gentileza apresente as referências.

>
> Agora, me dê uma prova de que ela não funciona.
> Vc sempre diz que não funciona, mas me parece que vc não sabe o
> que "funciona" significa neste caso.
>

Provas de que não funciona seriam como a do estudo de Shaw Carlson,
sobre o qual tudo o que vc, irritado, conseguiu dizer é que não prova
nada, ou que testou tudo menos astrologia. Estudos bem feitos, em que
é possível comparar os acertos dos astrólogos com o acaso, dão
resultado negativo. Mas lembre-se que ainda é dos astrólogos, e não
dos críticos, o ônus da prova. Não cabe a você, defensor da
astrologia, cobrar dos outros provas negativas, e sim apresentar
provas do que defende.

>
> Repare. Se vc provar que a astrologia não funciona nunca, ninguem
> mais será astrologo e não mais será preciso regulamentar essa
> actividade pq ela não mais existirá. Por isso , força, prove-me que
> não funciona.
>

Deve ser por isso que também existem cartomantes, quiromantes,
oniromantes, lançadores de búzios, benzedeiras, cristalomantes,
rabdomantes, numerólogos, grafólogos, e uma lista interminável de
adivinhos de todo tipo. Ninguém jamais provará que essas artes não
funcionam nunca, não é mesmo?

>
> (lembro-me de uma programa na Globo, acho que foi na Globo, em que
um
> um astrologo sem saber a identidade dos mapas que tinah frente teve
> bons resultados. Contudo, sempre era confrontada com a opinião da
> pessoa, o que não é a forma cientifica de actuar)
>

Então é isso que vc chama de prova da astrologia??? Um teste
subjetivo, sem múltipla escolha, sem controles? Se vc não confia em
testes psicológicos, com quem deveria ser confrontada a opinião do
astrólogo? Com a dele mesmo? Isso é que seria científico?

Você diz que não é cientista.

Ainda bem.

[]s
Ronaldo




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SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 20:51

É verdade que não entendeu o que foi dito ?
Difícil acreditar ...


Depois arvoram-se em arautos da lógica ...


Didaticamente para mais um ceticomante: narcotráfico
é crime, conduta punível com pena
privativa de liberdade;
astrologia, pelo menos, é questão
de CRENÇA e CRENÇA, tanto quanto a liberdade
de pensamento, é protegida nos direitos fundamentais
da constituição federal brasileira como LIVRE.


Quando vcs começarem a PENSAR e agirem com
ética ( sem essa INTOLERÂNCIA ignorante )
verão quais os reais problemas que existem
no TEOR dessa regulamentação, até lá vão apenas
gastarem saliva na promoção de questões de ego.
Quando ( e SE ) derem-se conta, tudo isso
já foi objeto de mais uma legislação oportunista
eleitoreira.


Pêsames à "inteligência" cética.


[]'s

Celso Galli Coimbra




----- Original Message -----
From: "Luna Bay Soluções Empresariais" <alvaro@lunabay.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, June 27, 2002 2:17 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist


Analogias? Os dois exploram pontos fracos dos "clientes" e trabalham com
viciados, de um lado, e gente sem ética, do outro.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quarta-feira, 26 de Junho de 2002 12:21
Assunto: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist


> Onde está a analogia entre a astrologia e
> o narcotráfico, por exemplo ?
>
> []'s
>
> Celso Galli Coimbra
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Prof. José Carlos" <profjc@terra.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, June 25, 2002 3:47 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist
>
>
> Sérgio Taborda, meu caro,
>
> Tendo em vista seus argumentos acredito que você também deva concordar
com a
> regulamentação da profissão de benzedeira, dos ciganos leitores de mãos,
dos
> narcotraficantes e dos aplicadores do conto do vigário, pois todos esses
> representam "atividades econômicas" (sic) e, segundo você, por essa razão
> apenas devam ser regulamentadas todas essas profissões.
>
> Não sei o que você chama de "curto horizonte", mas imagino que se o meu é
> curto o seu é inexistente, e não estou dizendo isso como ofensa e sim
como
> parâmetro de medida das consequencias do que cada um de nós está
afirmando.
> Não é possível acreditar que você não compreenda o significado prático da
> "regulamentação" de uma profissão e nem as consequências de se tornar
legal
> uma prática que a milênios vem resultando em absolutamente nada, exceto o
> enriquecimento de alguns e danos diversos a outros tantos.
>
> Seu conceito de ciência fica miseravelmente empobrecido quando sua idéia
de
> liberdade de pensamento se transforma em "liberdade de exercício de
qualquer
> atividade econômica". A ciência não tem que se ocupar de provar a
> ineficiência de algo que vem se provando assim a milênios (e que se assim
> não fosse a muito teria dispensado a humanidade da tarefa de construir a
> própria ciência para, justamente, prover-nos de tudo aquilo que a
astrologia
> nunca pode nos dar) e tanto é assim que a astrologia só se sustenta,
ainda
> hoje, porque a grande maioria das pessoas que recorrem a ela é
> suficientemente ignorante em ciência (e me espanta também que você não
> assuma a sua responsabilidade em não ser ignorante dela, a ciência,
sabendo
> que não é preciso ser intolerante para ser minimamente inteligente).
>
> Com todo respeito possível à sua pessoa, respeito que as circunstâncias
me
> permitem ter agora, temo profundamente que pessoas que admitam e defendam
> que astrólogos apontem caminhos para a administração pública e/ou privada
e
> para as atitudes individuais das pessoas (incluindo aí toda a sorte de
> decisões que implicam no bem-estar de terceiros), como você está fazendo
com
> essa sua defesa esdrúxula da astrologia (já que você afirma não crer
nela),
> temo que pessoas assim irresponsáveis e inconsequentes dirijam
automóveis,
> projetem edifícios ou ocupem qualquer cargo de responsabilidade, da mesma
> forma que temeria ser operado por um médico que consulta meu mapa astral
> para decidir onde fazer a incisão de seu bisturi ou ser defendido em um
> tribunal por um advogado louco que acredita que todos tenham que ser
> condenados se forem de tal signo.
>
> Se meus filhos não tivessem que compartilhar do mesmo mundo em que vivem
as
> pessoas que consultam astrólogos para decidirem sobre o que fazerem de si
> mesmos e dos outros, provavelmente não me importaria tanto com o que se
> passa no mundo louco dos adoradores do zodíaco, mas como respiramos todos
o
> mesmo ar e compartilhamos as consequencias de atos de terceiros, não
posso
> aceitar seu argumento de que todos têm o direito de fazer as besteiras
que
> quiserem. Da mesma forma que acho que as drogas põem em risco a minha
vida,
> ainda que sejam outros que a consumam e não eu, também acredito que gente
> suficientemente tola para deixar aos astrólogos o seus destinos e suas
> responsabilidades, põem em risco minha vida e minha segurança e, se você

> nisso algum cerceamento da liberdade do traficante, ou do astrólogo, de
> exercerem "suas atividades econômicas", tanto melhor, pois fica claro que
> estou de um dos lados do muro, ao invés de subir nele para cuspir na
cabeça
> dos passantes.
>
> Abraços,
>
> ____________________
> Prof. José Carlos (JC)
> profjc@terra.com.br
> ICQ 11734153
> ____________________
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, June 24, 2002 7:26 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist
>
>
> >
> >
> > >Caros todos,
> >
> > >Como observador dessa lista por um tempo relativamente longo venho
> declarar
> > >meu espanto com a defesa veemente da regulamentação da astrologia por
> > alguns
> > >participantes desta lista e com a polêmica toda gerada sobre o
assunto.
> Não
> > >me espantaria tanto se se tratasse de uma lista de ocultismo, mas
aqui...
> > >Francamente!
> >
> > Isso mostra a sua curto horizonte. Quanto a regulamentar, qq actividade
> > economica deve ser regulamentada. É a forma de evitar fraude, proteger
os
> > interesses dos consumidores, e dos profissionais da area.
> Independentemente
> > de acreditar ou não, uma actividade regulamentada tem de prestar contas
> dos
> > seus actos, enquanto uma que não o seja não tem.
> > Ninguem está pedindo nem propondo que se obrigue ninguem a aceitar a
> > astrologia, assim como a regulamentação sobre o direito ao agrupamento
> (não
> > me lembro de qq é a palavra tenica) não obriga a que frequentemos todos
no
> > mesmo café, nem obriga que estejamos filiados em nenhuma religião.
> > É bem diferente defender uma regulamentação e defender uma lavagem
> cerebral.
> > E o que se está propondo é apenas uma regulamentação, um controlo. Para
> que
> > as fraudes sejam detectadas e punidas. Aliás, se não me engano, se a
> > actividade não estiver regulamentada , tecnincamente não ha fraude.
> >
> > >Supostamente os senhores todos acreditam mais na ciência
> >
> > Eu não sou cientifista. A ciencia não é a minha religião, e nada me
obriga
> a
> > "ACREDITAR" na ciencia.
> >
> > >Por fim, e antes que alguma viúva da liberdade-de-pensamento-místico
> > >sinta-se agredida em seu direito de fazer vuduzinhos de mim, esclareço
> que
> > >esta lista deveria propagar ciência (pelo menos foi por isso que
> ingressei
> > >nela anos atrás) e não defender o direito à charlatanice.
> >
> > Mas o que está em causa é exactamente isso. O fraco pensamento
cientifico
> > que as pessoas têm, em especial os auto-doniminados cepticos que são os
> > primeiros a dizer que a astrologia é uma fraude, mas que quando
> interrogdos
> > demonstram não saber sequer o que é astrologia.
> > É o mesmo que eu dizer que um zindogoing é uma fraude, sem saber o que
é .
> > Que raio de pensamento cientifico é esse ?
> >
> > Depois são os textos de apoio da causa. completamente acriticos e um
> deablar
> > frenéticos de coisas consideradas como provas de que a astrologia não
> > funciona. Os teste foram mal feitos. O seus resultados não têm qq
> > significado cientifico.Mas nigneum critica isso... não dá geito...
> >
> > Depois são os cepticos que dizem defender a ciencia a cima de tudo, mas
na
> > realidade o que defendem é a crendice em determinadas opiniões, que
como
> > opiniões são tão boas ou tão mas como qq outras. Mas estas são
> especialmente
> > más , pq normalmente o ceptico diz " É Falso" antes de ouvir a
pergunta.
> >
> > A primeira regra da ciencia é IMPARCIALIDADE. E não vi nenhuma nos
textos
> da
> > STR , nem dos defensores da não regulamentação (não da lavagam cerebral
> como
> > vc parece achar). Pior que isso é fazendo juizos proprios sem qq base
ou
> > sustentação documental. (como por exemplo o que a astrologia se
basearia
> na
> > influencia gravitacional dos planetas )
> >
> > Depois vem a INFORMAÇÂO.
> > Antes de proferir uma opinião o cientista é obrigado a informar-se.
> Recolher
> > informação.
> > Um passo simples que os pseudo-cepticos acham ter cumprido lendo meia
> duzia
> > de palermices que alguem escreveu.
> >
> > O ataque é portanto ao charlatanismo sim, mas das duas partes e não só
> duma
> > como faz a STR.
> > E a defesa é sim da ciencia. Do rigor, da imparcialidade e aciam de
tudo
> da
> > informação.
> >
> > Existe muitas pessoas que se dizem astrologas e fazem taôt por exemplo.
> Isso
> > não é tolerável.
> > Um astrologo real tem uma ética e um método. E quem souber um pouco de
> > astrlogia facilmente descobre um charlatão (são aqueles que falam muito
e
> > dizem pouco).
> > Os astrologos não querem uma Ordem de Astrologia pq têm medo. Além
disso,
> > tecnicamente não é facil coadunar as várias teorias modernas da
> astrologia.
> > Pelo que sempre deveria ser identificado o tipo de astrologia que o
> > astrologo pratica, descrevendo o seu método passo a passo. Para que a
> > pessoas não comprasse gato por lebre. Tal como um médico.
> >
> > A questão da educação popular é uma simples fálacia , pois se ela não é
> > educada em medicina e gasta milhares em medicos e medicamentos. Ela não
> tem
> > obviamente obrigação de saber medicina e sempre estará à mercê de
médicos
> > incompetentes, ou com poucos escrupulos.
> > É por isso que a actividade está Regulamentada.
> >
> > Quanto à lavagem cerebral que a medicina ocidental é a melhor que
existe ,
> > poupem-me.
> > Quando provarem que é a melhor, eu aceitarei o argumento. Até lá o
> argumento
> > que deveriamos ir ao médico pq é "ciencia" nada mais é que um acto de

> de
> > um cientifista
> >
> > Resumindo, é irrelevante se a astrologia é ou não correcta. Ela deve
ser
> > regulamentada!
> > E tanto mais deve ser regulamentada quanto mais se achar que existe
fraude
> > nessa actividade.
> > E por isso comecei por dizer que não percebo que se tome uma posição
> > contraditoria em que se acha que ha fraude mas que não se faz nada para
a
> > evitar e se pensa utopicamente que a "educação" resolve o problema.
> Utopia
> > tb não é ciencia, e eu sou muito ceptico em relação a q algum dia
seja..
> >
> > Sérgio
>






SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 20:58

Eu não estou dizendo para provar
o que vc trouxe como fator dispersivo "analógico",
como o tal chá de defunto tipo _ nada a ver com nada _ .


Estou lhe convidando para provar que a homeopatia
não funciona. A HOMEOPATIA: não suas ilações
ou preferências de chá, pois
já que AFIRMOU que ela não funciona
é PORQUE pode provar que ela não funciona.



E é assim que se debate com objetividade
e é assim que se procede quando se faz uma crítica
quanto à questão de FATO ou acusação.



[]'s

Celso Galli Coimbra



----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, June 27, 2002 2:33 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Prove que não funciona.

[]'s

Celso Galli Coimbra

---> Como, prove que não funciona????
Agora me chega um maluco dizendo que tomar chá de defunto cura de
frieira a depressão e cabe a mim o ônus da prova?
Ora, não é assim que as coisas funcionam, caro Celso Coimbra. Pense
um pouco que tenho certeza que és inteligente o suficiente para
entender o absurdo da situação por ti proposta.

[]s
Roberto Moschen


----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, June 25, 2002 9:53 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Celso escreveu:

[...]Quanto a homeopatia, considerem que ela somente
pode ser "prática espúria" se for receitada por leigo ou algum
inspirado, MAS há médicos homeopatas
sérios que trabalham com homeopatia no Brasil e na Argentina.[...]

---> Como assim, médicos homeopatas sérios? Mas a homeopatia não
funciona!!! Não importa o PhD do cara, ou a carranca que ele
carregue, não vai funcionar! Simples!
Sugiro que tu te informes um pouco mais sobre o assunto antes de dar
uma opinião de tal gravidade.



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changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

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SUBJECT: Re: [sbcr] Re: [STRBrasil] Galileu noticia protesto contra astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 21:00



Onde é que as pessoas que precisam
acreditar em um ser inferior
estão votando ?

Que assunto importante ...


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, June 27, 2002 2:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [sbcr] Re: [STRBrasil] Galileu noticia
protesto contra astrologia


Ôpa, já estamos conseguindo fazer a diferença!! De manhã éramos
apenas 04%, e já subimos para 19%! Colaborem, vamos lá!!

Placar atual:
As pessoas precisam acreditar em um ser superior?
sim - 80.56% (174)
não - 19.44% (42)

----> Não quero ser desmancha-prazeres (eu já votei tb), mas o máximo
que vamos conseguir fazer é uma distorção na estatística.... :OP

[]s
Roberto Moschen

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SUBJECT: Re: Astrologia Quantica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 21:01

Quem está perdendo a noção das coisas
é quem afirma uma questão de FATO
e não a demonstra.



[]'s

Celso Galli Coimbra


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From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, June 27, 2002 2:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astrologia Quantica


Prove o que disse.

[]'s

Celso Galli Coimbra

---> ?????
Provar o quê? Que tu és chegado num mapinha astral?
Estamos perdendo a noção das coisas.... :OÞ

[]s
Roberto Moschen


----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, June 25, 2002 9:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astrologia Quantica


Não me consta que a astrologia trabalhe apenas com
previsões.


[]'s

Celso Galli Coimbra


---> Ah, tu és chegado num mapinha astral, confessa, vai...

[]s
Roberto Moschen


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [sbcr] Re: [STRBrasil] Galileu noticia protesto contra astrologia
FROM: "Arnaldo Inouye Elias" <arelias@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 21:08

Já imaginou se o "não" der maioria, o que os crentes vão pensar? "O Brasil
está sendo tomado por Satanás! Vamos rezar para que Deus ilumine a mente
desses ateus! Compre a Cruz da Natividade!"
[]s

Arnaldo

----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, June 27, 2002 2:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [sbcr] Re: [STRBrasil] Galileu noticia
protesto contra astrologia


> Ôpa, já estamos conseguindo fazer a diferença!! De manhã éramos
> apenas 04%, e já subimos para 19%! Colaborem, vamos lá!!
>
> Placar atual:
> As pessoas precisam acreditar em um ser superior?
> sim - 80.56% (174)
> não - 19.44% (42)
>
> ----> Não quero ser desmancha-prazeres (eu já votei tb), mas o máximo
> que vamos conseguir fazer é uma distorção na estatística.... :OP
>
> []s
> Roberto Moschen
>
> =====
> "Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of
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SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 21:51


1. lição de casa para o missivista:


não fale em MESES quando se tratam de ANOS.
Observe em que termos exatos foi feita a restrição
que lhe opus ( dito por Takata: ."até alguns meses atrás".)



2. Diga QUANDO um astrólogo foi processado
com base nesse artigo e condenado.



3. Tipifique o caráter supostamente DOLOSO
de _"explorar a credulidade pública"_ através
da astrologia para TODOS os praticantes de
astrologia.




4. Depois verifique se o artigo 27 do Decreto-lei 3.688/1941
poderia enfrentar as disposições dos Direitos Fundamentais do art. 5o.
da Constituição de 1988, lei de hierarquia Maior,
ONDE estão garantidos os
direitos fundamentais de liberdade de CRENÇA.



Perceba, então, _na sua lição de casa_ , que precisaria ser feita
prova da existência de DOLO em uma determinada
atividade de um determinado astrólogo
e não uma questão de prática de CRENÇA, tanto
dele quanto de seu consulente.




5. Dai fica CLARO que esse artigo 27 NÃO pode
mais ser usado há MUITOS ANOS por não ser possível
MAIS apenas ficar constatado _"predição do futuro"_,
COMO charlatanice diante da revogação DELE pelas
disposições constitucionais POSTERIORES
que já reproduzi nessa lista.




6. Questão da fiscalização:
No caso da astrologia, está sendo perdida uma oportunidade
de haver mecanismos fiscalizatórios que OUTRAS leis
não possuem para lhe alcançar naquilo que existe
de mais problemático em sua prática em sentido
ESPECÍFICO PATOLÓGICO.



Leis GENÉRICAS de relação de consumo
não podem alcançar a especificidade patológica individual
de problemas que ocorrem nessa área.




7. Se quiser, portanto, constranja-se por estar
achando que tem condições de fazer _"a lição de casa"_ de outros,
quando o seu entendimento sobre esse assunto em particular
está se mostrando simplesmente compatível com
o projeto fecal_ceticomântico que colocou nessa lista.

----

"Analises estatísticas nao encontram nenhuma relacao significativa
entre configuracoes celestes apontadas nas cartas astrologicas e
EVENTOS na Terra" ( grifo meu ).


Pergunto:

Onde estão estas análises e qual a credibilidade delas
em termos de publicações ?

---

Pêsames à ceticomancia, que fala sobre TUDO
e pretende entender TUDO.


[]'s


Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, June 27, 2002 2:28 PM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> 1. "Simplesmente nao vejo nada q. uma regulamentacao promova q.
> nao se possa fazer com uma fiscalizacao sem essa regulamentacao."
>
>
> Assertiva não está correta.

Esta' na medida em q. ja' existe leis q.
regem a relacao entre as pessoas.

A funcao de mae esta' regulamentada? So'
pode ser mae quem tiver capacidade comprovada e
depois de ter diploma de mae? Nao. E
isso impede q. se puna as maes q. tratem
mau a seus filhos? Nao. Ja' ha' leis q.
protegem as criancas.

Assim com ha' leis q. protegem as pessoas
da exploracao da boa fe'. Entre elas o
codigo de defesa do consumidor.

> 2. "E contravencao era a astrologia e outras mandingas
> divinatorias ate' uns meses atras."
>
>
> Não tenho essa informação como correta, mas supondo
> que possa estar enganado, diga ONDE na lei das contravenções penais
> a astrologia figurava "até alguns meses atrás".?

Nao fica feio eu ter q. fazer a sua licao de
casa? Parece ate' o garoto q. pediu para fazer
o calculo de mecanica.

O Decreto-lei 3.688/1941 (artigo 27) foi revogado em 1997
pela lei 9.521/1997 (fui incorreto na questao dos *meses*):

http://wwwt.senado.gov.br/servlets/NJUR.Filtro?
tipo=DEL&secao=NJUILEGBRAS&numLei=003688&data

"Art. 27. Explorar a credulidade pública mediante sortilégios,
predição do futuro, explicação de sonho, ou práticas congêneres:

Pena - prisão simples, de um a seis meses, e multa, de quinhentos mil
réis a cinco contos de réis."

http://wwwt.senado.gov.br/servlets/NJUR.Filtro?
tipo=LEI&secao=NJUILEGBRAS&numLei=009521&data

Qto 'a possibilidade dos astromantes fazerem diagnosticos
psicologicos:
http://www.pol.org.br/arquivos_pdf/resolucoes/2001/resolucao25_2001.pd
f

> 3. Prove que a astrologia não funciona, e esclarecendo sobre
> que abordagem ela não funcionaria ?

Eu provo: so' ler por exemplo a referencia q. passei.
Duas coisas alegadas normalmente pelos astrologos (seja de q. escola
for):
* existe correlacao entre o movimento dos astros e os acontecimentos
na Terra -- mais especificamente, configuracoes especiais nas
cartas astrologicas e acontecimentos na Terra.
* existe correlacao entre data e local de nascimento e a
personalidade da pessoa.
Analises estatisticas nao encontram nenhuma relacao significativa
entre configuracoes celestes apontadas nas cartas astrologicas e
eventos na Terra.
Sob a abordagem objetiva, portanto, ela nao funciona. E e' sob a
abordagem objetiva q. o PLS 43/2002 quer regulamentar a astromancia -
vulgo, astrologia.

[]s,

Roberto Takata




&&& --- &&&
VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
http://www.ciencialist.hpg.com.br
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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SUBJECT: Ceticismo e astrologia: sete em um
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2002 22:28

Como o n.º de mensagens da Ciencialist continua sob controle, vou tentar
responder a várias msgs em uma só, não sem antes tecer algumas
considerações preliminares.

1) Não gosto de astrologia.

2) Não tenho opinião formada quanto a necessidade ou não de sua
regulamentação.

3) Em consonância com 2), em nenhuma de minhas msgs defendi alguma idéia
favorável a essa regulamentação e em nenhuma de minhas msgs critiquei alguém
por ser, *tão somente*, contrário a essa regulamentação.

4) Não sou contra o ceticismo.

5) Sou, sim, totalmente avesso ao "ceticismo tupiniquim", defendido por
alguns burocratas militantes dos Olimpos "científicos" (mas não entre os
filósofos brasileiros), a moldar-se na prática da evangelização, absurdo que
somente cabe na cabeça de um cientista pé-de-chinelo, via de regra
improdutivo e/ou insatisfeito consigo mesmo.

6) Pelo que notei, à exceção do Sérgio e do Takata (este último de maneira
"sui-generis" e/ou sarcástica) ninguém na Ciencialist defendeu a
regulamentação da astrologia. O Sérgio, apesar de ter feito uma defesa
séria da regulamentação e, até mesmo, da própria astrologia, demonstrou que
muito do que os céticos consideram como astrologia não pertence à seara do
que ele, Sérgio, considera como astrologia. Se bem o entendi, e confesso que
pouco o entendi, ficou-me a impressão que a astrologia defendida pelo Sérgio
não seria aquela mesma que os "céticos de carteirinha" vivem por aí a
pichar. Parabéns ao Sérgio pois ele esforçou-se por justificar seus
argumentos, coisas que os críticos da astrologia e/ou contrários a sua
regulamentação não primaram por fazer.

7) Pelo que notei, ninguém na Ciencialist, em nenhuma das mensagens das
threads relacionadas ao assunto, mostrou-se contrário ao ceticismo.

8) Com base em 6) e 7), peço vênia para discordar da opinião do Brudna a
dizer que "seria interessante estes defensores apontarem didaticamente o que
eh, e o que nao eh astrologia, para que o debate tenha mais clareza" (msg de
25/jun/02). Para que o debate tenha mais clareza parece-me estar faltando
apenas um pouco de seriedade por parte daqueles que se auto-intitulam
céticos.

9) Nada contra que se esclareça *O que é astrologia?*, mas pelo que tenho
visto nestas threads, isso tem se mostrado improdutivo. Quase todos os
que emitiram algum juizo de valor contra a astrologia o fizeram como donos
absolutos da verdade e a demonstrar não estarem receptivos para o
diálogo.

10) A meu ver (admito a possibilidade de estar enganado, pois as msgs são
muitas), e a despeito do título das threads, na maioria das mensagens não me
pareceu ser a astrologia o alvo principal, mas sim o "ceticismo ingênuo".
Mas... ou muito me engano ou os "falsos céticos" estão fugindo do debate e
ancorando-se na astrologia a fazer o papel de pano de fundo.

11) Conseqüentemente, e em virtude de 10) só me resta deixar aos filósofos o
ceticismo, aos falsos céticos o falso ceticismo e às bactérias os
antissépticos.

Vamos agora aos comentários que, em virtude de 11) não serão muitos.

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

----- Original Message 15032 -----
From: "Roberto Moschen Jr"
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15032

> Não gosto de erística, me retiro da discussão.

Neste caso, e para terminar, apontarei apenas mais uma característica dos
"falsos céticos": Adoram o jargão: "Pimenta no olho dos outros não arde, é
refresco."

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

----- Original Message 15052 -----
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15052
From: "rmtakata"

Por falar em erística, esta mensagem "é um prato cheio".

Fiquei apenas com uma dúvida: Quem fará parte da banca examinadora?

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

----- Original Message 15053 -----
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15053
From: "fernandasais"

> "rmtakata" escreveu
> > Fato: astrologia nao funciona

> Não entendo porque deve "funcionar" para ser uma prática legítima.

Eles estão adotando um utilitarismo às avessas. Para o utilitarista, a boa
teoria é aquela que funciona, e ele (o utilitarista) não está interessado em
saber se o modelo utilizado é ou não é absurdo. Nessas condições, e "supondo
que a astrologia não funcione", um utilitarista diria que não é uma boa
teoria. Mas isso não é o mesmo que dizer que a astrologia seria uma "prática
ilegítima" e, portanto, concordo com seu estranhamento.

> Mas não consigo entender porque é sempre exigido pelos céticos em geral o
> embasamento científico de uma atividade.

Só não concordo com a generalização. Os céticos, em geral, não pregam nada
disso. Aliás, o cético, enquanto tal, não prega nada --quando o faz, não o
faz como cético e sim como o ser social que também é e, nesse caso, sem se
postar como dono da verdade. Esse embasamento científico é exigido não pelos
céticos, mas pelos cientificistas; e o cientificismo nada mais é senão uma
religião cujo Deus é a Ciência (por sinal, uma ciência feita por outros,
pois os cientificistas via de regra são improdutivos), e essa é a religião
que inapropriadamente se autointitula ceticismo. Se alguém quiser conservar,
inapropriadamente, o atributo "cético", melhor seria chamá-la por "ceticismo
ingênuo", ou "ceticismo tupiniquim", ou "ceticismo praticado pelos céticos
de carteirinha", ou "falso ceticismo", ou ceticomância etc.

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----- Original Message 15055 -----
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15055
From: "evoluindo" (Ronaldo)

> Manuel e Alberto,
> Não é preciso ser... aham... vidente para saber o que acontece quando
> uma picaretagem como a astrologia é regulamentada oficialmente. Já
> temos no Brasil o exemplo da homeopatia para nos ilustrar. Antes
> dessa prática ser regulamentada pelo CFM, quem morria nas mãos de um
> homeopata podia processar o picareta por charlatanismo.

Bem,... eu já disse em outra mensagem, bem no início dessa thread, que "o
buraco é mais embaixo" e os "céticos", pelo visto, adoram fazer "chover
no molhado". Além do que, o seu raciocínio também é erístico. Quem lê o seu
parágrafo irá pensar que a medicina, por ser uma prática regulamentada, dá
ao médico (homeopata ou não) o direito e/ou o poder de matar. Sinceramente,
vocês além de muito ingênuos são muito fanáticos e fanatismo não combina com
ceticismo. Perdoe-me por dizer o que penso, mas esse "ceticismo tupiniquim"
somente tem servido para envergonhar a ciência nacional.

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----- Original Message 15058 -----
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15058
From: "manuelbulcao"

> A astrologia é, portanto, tão ocultista quanto a interpretação realista da
física quântica e não menos obscurantista que a cosmologia moderna.

Perfeito!!! Aliás, comentei alguma coisa a respeito na thread "A energia
sumiu!". Quero deixar claro que respeito a condição dos físicos modernos,
assim como respeito a condição dos homeopatas, dos astrólogos e até dos
"copromantes" denunciados pelo Takata. Uns gostam de "física" quântica,
outros gostam de mer..., é tudo a mesma coisa. ;-))))))))))

Essa foi pra me descontrair ;-))))))

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----- Original Message 15066 -----
From: "Jamil Orlandelli"
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15066

> Associação Brasileira de Jornalismo Científico também critica projeto de
> regulamentação da profissão de astrólogo

Nada contra, assim como também não fui contra o protesto do Colucci. Mas,
como disse acima:

A meu ver, e a despeito do título das threads, na maioria das mensagens não
me pareceu ser a astrologia o alvo principal, mas sim o "ceticismo ingênuo".
Mas... ou muito me engano ou os "falsos céticos" estão fugindo do debate e
ancorando-se na astrologia a fazer o papel de pano de fundo.

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----- Original Message 15065-----
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15065
From: "Emilson Leite"

Embora não assine embaixo, aceito e até mesmo simpatizo com a sua maneira de

pensar sobre a astrologia. Não obstante, parece-me que você valoriza demais
a ciência, e isso cheira-me a cientificismo. Vou apenas reproduzir algo que
escrevi para a lista "livres-pensadores":

"A ciência é muito frágil e não nos garante nada a não ser a satisfação
pessoal por termos aberto uma porta de um mundo novo e a ser explorado ou,
então, a de fecharmos uma porta que descobrimos não dar em lugar algum (um
beco sem saída). Sim, é verdade, a ciência apóia a tecnologia e isso, ao
lado de maravilhar-nos, acaba por nos emburrecer e a nos levar a uma
confiança excessiva na ciência."

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

Por hoje é só

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Regulamentacao ou Criminalizacao? (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/06/2002 00:43

Olá Takata e lista,

Manuel: O problema é que há quem combata a regulamentação de tal
prática com o argumento de que a astrologia (e todas as "mancias") é
algo mais que ilusão: é charlatanice, isto é, uma fraude montada.

Takata: O seu senão é isso?

Manuel: Sim, é isso. Ao afirmar que a astrologia é uma fraude está-se
admitindo que todo astrólogo é um fraudador, um charlatão e,
portanto, um criminoso. Trata-se de uma forma sutil de argumentum ad
hominem. Não podemos permitir que a contestação das crenças
irracionais confunda-se com ataque aos crentes, pois essa confusão
pode facilmente degenerar numa literal caça-às-bruxas.

Na Idade Média, a caça-às-bruxas, isto é, a perseguição aos magos e
aos sacerdotes pagãos era comandada pelos padres católicos. Querem
combater a magia? Tudo bem, façam isso, é um bom combate. Mas, pela
luz da Razão, ajam como homens de ciência e não como padres medievais.

Takata: Mas quem está falando em criminalização da prática?

Manuel: Se a intenção não é criminalizar essa prática, então não a
qualifique como um delito.

Takata: Mas se ela é uma fraude... Pode não ser intencional,
mas é uma fraude.

Manuel: Se não é intencional então não é fraude, mas apenas uma
ilusão. Fraude é o efeito de uma ação deliberada: fraudar, enganar,
iludir propositalmente.

A não ser que você esteja admitindo a existência de propósitos
inconscientes. Mas isso aí já é psicanálise. Quer voltar a discutir
sobre isso?:-))

Takata: E atente para o tratamento q. o PLS 43/2002 dá
à ocupação...

Manuel: Li o projeto de lei. Concordo, é uma merda.

[]s
Manuel Bulcão





SUBJECT: Deus-esotérico
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/06/2002 02:19

Esse comentário eu pensei em fazer aos que acreditam em Deus-esotérico:

Aquele Deus que com certeza existe independentemente de acreditarmos ou não=
. Deus de rosacruzes, maçons, deístas, wiccans (Deusa), esses místicos que f=
icam formando facções (thelema... etc. etc.). Essa gente, com e sem religião=
insiste em dizer que Deus existe mas que não podemos explicá-los porque est=
á acima de nossa compreensão. Nós não podemos compreender esse Deus por isso=
"ônus da prova" não é nosso e nunca e vai ser. O engraçado é que ELES SABEM=
que Deus existe, é claro! Está acima de nossa compreensão mas não tanto que=
não possamos compreender que ele exista. NÃO SABEM que forma Deus tem, na v=
erdade não tem forma nenhuma. Deus é uma espécie de ENERGIA, de PENSAMENTO, =
e lá vem em seguida aquele discurso sofista cheio de abstração.

É, o Deus-esotérico é realmente acima de nossa comprensão. No final a gente=
concorda com eles. Pelo menos esse Deus não me parece prejudicial e é o Deu=
s em que a maioria das pessoas acredita; pouco efeito gera mesmo no dia-a-di=
a desses deístas, porque estes mesmos acabam se preocupando mais com as cois=
as materiais do que com seus abstracionismos.


Abraços

Aline R. Walkoff





SUBJECT: Astrologia: Em síntese
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/06/2002 03:08

Em síntese o que me parece:


- A Astrologia não se mostra de utilidade relevante para resolver problemas=
.

- Que se não é relevante não podemos abrir brechas para que invada a área p=
ública com sua regulamentação.

- Que pelo jeito vai ser difícil impor responsabilidade ao astrólogo visto =
que seu parecer é simbólico mesmo.

- Que digam que é ciência, não me importo. Dizem que é ciência porque tem m=
étodo, porque dá um resultado, porque dá uma diretriz. Tudo bem, continue-se=
acreditando...

- Não interessa de que tipo de astrologia estamos falando, qualquer uma vem=
com o dicurso de simbólico e é ineficiente.

- Temos prioridades e não podemos deixar que a astrologia venha a fazer rei=
vindicações como se FOSSE uma atividade DE SUMA IMPORTÂNCIA para a vida das =
pessoas.

- Duvido que a astrologia mesma não se considere dispensável.

- Irrelevante, não prioritária, ineficaz e portanto dispensável até a que s=
e prove o contrário.

- Se é dispensável eu dispenso como grande parte das pessoas com quem já co=
nversei independentemente de serem céticos ou não. Evangélicos, católicos e =
sem-religião já concordaram comigo, experimentem vcs mesmo falar com essa ge=
nte se duvidam!

- Se dispenso não vou pagar por isso! Só se for de graça.

[]'s

Aline Regina Walkoff
ICQ 32354298




SUBJECT: O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/06/2002 08:44


Oi,

Manuel: De um certo modo, a astrologia funciona sim: como remédio
para aliviar o medo (dos que nela crêem) da imprevisibilidade e da
falta de sentido, medo este muitas vezes paralisante.

Takata: Continuo sem entender o q. isso tem a ver com a
regulamentacao ou nao da Astrologia.

Manuel: Se a astrologia funciona mesmo que seja de um modo torto,
isto é, se ela traz algum benefício ao crente malgrado seja uma
ilusão (ilusão, mas não necessariamente fraude), então não é correto
combater a regulamentação da profissão de astrólogo estabelecendo uma
analogia entre astrólogos e batedores de carteira.

[]'s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: O universo em expansão!!!
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/06/2002 09:29

Oi,

Zeed wrote: Vários cientistas afirmam categoricamente que o universo
encontra-se atualmente em expansão. Mas como seria então o local que
ele ainda não ocupou?? Várias pessoas que falam sobre a expansão do
Universo também dizem que esse lugar além não existe. Mas se esse
lugar não existe, pode-se afirmar que o espaço surge "do nada"?? Ou
seria incoerente essa afirmação??

Manuel: Não é que as galáxias estejam se expandindo no espaço,
ocupando um espaço antes vazio: é o próprio espaço entre as galáxias
que está se estendendo. O espaço não é um vazio, mas
uma "substância", um análogo tridimensional de uma película de
borracha, que ora se estica, ora e se contrai.

A afirmação do Lucrécio "do nada nada surge" não é correta. Do nada
pode surgir algo sob a forma de pares de partículas cujas grandezas
se anulam.

Pode ser que matéria + gravitação seja igual a zero.

[]'s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Microondas
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2002 09:50

Gênios de plantão: essa msg. tá correta?
>Retransmito mensagem recebida.
>
>
>No canal 2 (dia 21/5)/2002), apresentou-se o Dr. Edward Fujimoto, do
>Hospital Castle. Ele é o gerente do Programa de Bem Estar daquele
>hospital e falou sobre dioxina e os males que causam.
>
>
>Ele disse que não deveríamos aquecer alimentos no microondas usando
>recipientes plásticos. Isto se aplica a alimentos que contenham gordura.
>
>Explicou que a combinação de gordura, alta temperatura e plástico,
>contamina o alimento com dioxina, que será liberada nas células do nosso
>corpo. Dioxinas são cancerígenas e altamente tóxicas à células do nosso
>organismo.
>
>Ele recomenda substituir o plástico por recipientes de vidro,
>vitrificados ou cerâmica, que produzem o mesmo resultado, sem a dioxina.
>
>Então as embalagens de alimentos congelados, sopas e macarrões
>instantâneos, etc. devem ser removidas e aquecidos em outros
>recipientes.
>
>Papel não causa malefícios, mas, como não sabemos sua composição, é mais
>seguro usar vidro temperado, vitrificado etc.
>
>Lembrou quando restaurantes de comida rápida substituíram embalagens de
>isopor por papel. O problema da dioxina foi uma das causas da troca.
>
>
>Passe a seus familiares e amigos.
>
>Alfredo Viamonte Marin
>Físico, Médico.
>IRD Instituto de Radioproteção e Dosimetria.
>Avenida Salvador Allende s/n
>Barra da Tijuca. Rio de Janeiro. RJ. Brasil
>CEP:22780-160
>Telefone: (21) 9858-5700
>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] RES: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2002 11:19


>Suas observações de que o Sérgio está confuso são corretas.

LOL

>Provas de que a
>astrologia não funciona são abundantes e, mesmo que não houvesse nenhuma,
>teríamos que encarar seriamente a falta de bases dessa anti-ciência.

Anti-ciencia é vc tirar conclusões apressadas. A astrologia nunca se assumiu
como uam ciencia no sentido actual da palavra.
Quando se chama a astrologia de ciencia está.-se referindo um ramo do
conhecimento.

> Só que a astrologia está aí há milhares de anos e
>até agora os astrólogos não conseguiram elaborar um modelo que explicaria o
>funcionamento dela, caso ela funcionasse.

A pergunta é : pq tem de o elaborar ?
Embora haja muitas tentativas para isso, que vcs, ignorantes do assunto,
confundem com astrologia ela mesma, não ha nenhuam necessidade de encontrar
esse modelo.
E que mesmo tentado, não se encontre esse modelo, não prova que o fenómeno
não existe.

Um exemplo muito simples são as manchas solares. Elas existem, elas são
contadas. Existem fenomenos relacionadas com elas, mas não ha nenhum modelo
comprovado q explique porque elas contecem. Apenas modelos ad doc que
tentam explicar alguns pontos.
E agora, vamos todos dizer que as manchas solares não existem, nem o
fenomeno que as causa pq não ha um modelo que as explique ?
Ora que argumentação mais fajuta essa.
No caso da astrologia vamos dizer que não pode haver correlação pq não ha um
modelo que explique essa correlação se ela existir ? E onde vcs tiraram
vosso curso em matemáticas ? vcs acaso não sabem que correlação é diferente
de causa e de feito?


Sérgio





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2002 11:42


>Vc não deve ter lido a respeito dos testes. O estudo de Carlson não
>pediu a nenhum astrólogo que "adivinhasse" que pessoa correspondia a
>que mapa, mas sim que indicassem qual entre 3 perfis psicológicos
>correspondia a um dado mapa.

E isso não é adivinhar ?
Que critério cientifico existe para relacionar mapas astrais com perfis
psicologicos tirados por metodos da psicologia ?
Quem garante que algum daqueles 3 perfis é o correcto ? Não seria preciso o
mesmo critério de relação para fazer isso ?

>A astrologia alega ser capaz de
>determinar as características da personalidade de uma pessoa através
>do mapa. O grupo de 28 astrólogos não conseguiu se sair melhor do que
>o esperado por acaso. Logo, essa alegação não corresponde à realidade.

Mas determinar a personalidade não é escolher uam das personalidades
possiveis.
O astrologo deveria descrever a personalidade, e essas descrição comaprada
com a descrição psicologica. Sem que houvesse nenhum tipo de escolha. Isso é
adivinhação.

>Já que vc pode querer por a culpa nos testes psicológicos, um outro
>estudo, o de Bernard Silverman, da Michigan State University, estudou
>2.978 casais que estavam se casando e outros 478 que estavam se
>divorciando. A astrologia alega que uma tal "sinastria" deveria
>determinar quão bem ou mal as pessoas se relacionam entre si.

Mas não se se vão casar, divorciar, ter filhos, etc ,etc...

>O estudo concluiu que os casais "compatíveis" se casavam e se separavam
>com a mesma freqüência que os "incompatíveis". Essa alegação da
>astrologia também não corresponde à realidade.

O que significa "com a mesma frequencia" ? como se comparou a frequencia em
2978 casais contra a frequencia em 478 ?
E desde quando o divorcio depende exclusivamente da relação pessoal ??
Acaso não pode depender de factores como a existencia de terceiros ?
Foi isso introduzido no teste ? Foram tomadas medidas para o teste
dependensse apenas das duas pessoas do casal e de nada mais ?

>Há mais testes negativos da astrologia para outros aspectos. Se
>quiser, relaciono mais deles aqui.

Sim, por favor.

> Mas voltemos à questão crucial. É
>nesses testes que os céticos se baseiam para afirmar que a astrologia
>não comprovou funcionar. E os defensores da astrologia?

Os defensores não invocam nenhum tipo de deste what so ever. Por isso não
percebo pq vc quer que eles o invoquem.
Os astrolgos não estão preocupados em transformar a astrologia numa ciencia.
Porquê eles teriam de fazer esses testes ?
Os cepticos é que estão muito preocupados por a astrologia não ser uma
ciencia, e querem à força transformá-la numa.

>O que têm para apresentar? De que "milhares de estudos certos" vc está
>falando???

Eu falie isso ?? Cite a mensagem onde eu falei que existiam "milhares de
estudos certos".
Vc não me estará confundindo com alguem não ?

>Se vc, Sérgio, não se apóia em nenhum teste científico
>para respaldar a sua opinião, então ela não se baseia em nada de
>concreto?

Na experiencia. Na minah experiencia eu não vi que desse errado. Por isso
não posso dizer que dã errado. Eu nunca vi dar errado.
Mas tb não assumo que é certo.
Vc está criando uma dicotomia certo-errado como se não houvesse meio termo.

Eu não assumo que é verdadeira , nem que é falsa. Eu simplesmente não assumo
nenhum conclusão desse tipo. ao contrário de vc que assume à priori que é
errado.

>Onde é que estão os seus argumentos, Sérgio?

Os meus argumentos são do vosso desconhecimento daquilo que astrologia
afirma. E não disse nada sobre se ela funciona ou não funciona, se é certa
ou não é certa, verdadeira ou falsa.
O que eu tenho vindo a dizer é que é falso argumentos vossos baseados em
preposições falsas sonre aquilo que a astrologia diz, faz ou diz ser capaz
de fazer.
É muito ingénuo de vossa aprte confundir o que o astrologo X diz que a
astrologia pode fazer, com o que a comunidade afirma que pode.
Existem fisicos que dizem que é possivel viajar no tempo, mas a comunicade
dos fisicos não diria isso jamais.
Vc não sabem destingir aquilo que são os canones da astrologia como aquilo
que é a apoinião de alguns sobre os pqs da astrologia. E ai vcs metem os pés
pelas mãos.
É isto que eu tenho vindo a criticar e a contra argumentar.
Não é e nunca foi minha intensão provar que a astrologia é certa, pela
simples razoa que eu não sei se ela é certa.Mas tendo visto que nos casos
que tive em maos, funcionou, tb não posso dizer que é errada. simplesmente
não me decidi. E vejo com cepticismo que vs afirme que eu disse algo que eu
não disse. É uma fajuta argumentação tentando um ataque ad hominem quando eu
nem sequer penso como vc afirma.

>Aposto que não sou só eu
>nesta lista que estou curioso para saber como é que alguém que
>participa de uma lista científica vem defender a astrologia.

Então não fique. Leia minhas mensagens. As quais por acaso, foram
trancadas...vá-la saber-se pq ...

>Quanto à regulamentação, minha posição é clara. Regulamentar
>significaria dar credibilidade a algo que não a merece.

Como o uso de alcool e tabaco...então pq não des-regulamentam esses dois ?
Pq não promove uam campanha de des-regulamentação desses dois ?
Isso sim seria coerente com o que vc diz. Que aquilo que não merece, não
deveria ser regulamentado.
Onde se prova que o alcool e o tabaco fazem bem à saude ?
Todos os artigos dizem que faz mal... pq então é regulamentado ?


>Como
>mencionei numa outra mensagem, usaram o mesmo argumento furado
>de "regulamentar para poder controlar" quando regulamentaram a
>homeopatia no Brasil. O resultado é que agora a homeopatia é oficial
>e nenhum médico pode ser punido por usá-la.

Pois levante sua voz para regulamentarem tb.
Agora essa do "esta não pode pq aquela não é" parece aquele argumento dos
meninos : "se ele não fez pq eu tenho que fazer ?"
Haja paciencia para os vossos argumentos.
Querem deixar como tá , é ?

Sérgio





SUBJECT: BOLO DE CAIXINHA
FROM: marcelo ferrari <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
TO: "A-lista \(acr�polis\)" <acropolis@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(ashtar\)" <ashtar@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(boa id�ia\)" <boa_ideia@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(existencialismo\)" <existencialismo@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(livres-pens\)" <livres-pensadores@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(pnl\)" <pnl-brasil@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(psico\)" <psico-br@yahoogrupos.com.br>, A-lista ciencia <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Josias Oliveira <josiasoliveira@ig.com.br>, Lulian Nardin <lilianbarufi@ig.com.br>, "Maria Ap. Ferrari" <cidamariaferrari@aol.com.br>, Maria Jose Nardim <nardin.@uol.com.br>, Marta "Vit�ria" <marta_vitoria@hotmail.com>
DATE: 29/06/2002 11:48








Olá caros amigos! Escrevi esta crônica hoje de manhã e estou querendo me livrar dela... Segura!

Grande Abraço. Marcelo Ferrari.



BOLO DE CAIXINHA



Olá Buda! Recebi sua carta ontem. Sabe, vc fica muito engraçado quando está de mal humor. Veja, não estou rindo da sua dor, mas olha só a frase que você escreveu: "Me sinto um fusca tossindo pra tentar andar". É genial!

Não estou falando da boca pra fora, vc sabe muito bem que não sou disto. Sou apenas um cara apaixonado pela criatividade e quando vejo ela saindo pelos poros de alguém me apaixono imediatamente pela pessoa. Assim, fique sabendo que eu te amo.

Chega mais perto, vou lhe contar um segredo. Uma vez, na faculdade, meu melhor amigo implorou para que lhe ensinasse a ser criativo, sabe o que lhe disse? "Erre!"

Ora, Deus falou a Adão: "Não coma a maça!", mas se ele realmente quissese evitar a mordida não tinha dito nada. Vai falar pra uma criança não pôr o dedo na tomada! A frase divina "não coma!" é a propria serpente encarnada. Errar é o único caminho para o conhecimento do bem e do mal. Você que está ai no meio, deve saber bem disto!

Note que o novo só surge no erro, só surge quando a gente não está esperando. Quando a gente faz tudo certo não tem criatividade, é tudo mecânico. É por isto que o computador não consegue criar: ele não erra, ele não come a maça.

Basta olhar para os gênios da humanidade e agente perceber a importância do erro. Gênio só vira genio depois que erra. O problema é que todo mundo só quer acertar... Ai mata a criatividade, vira bolo de caixinha.

A receita do bolo gênial, só quem conhece é o erro. O João Gilberto, por exemplo, errou no jazz e acertou a Bossa. Jorge Bem errou na Bossa e acertou o samba-rock. Colombo errou a India e acertou o Brasil. Picasso errou no profundidade e acertou o cubismo.

Aquele meu colega de faculdade, por exemplo, ficou numa sinuca de bico. O coitado queria ser criativo, mas queria ter certeza de acertar no erro. Com o perdão da palavra: ai fodeu! Não dá pra errar sem errar.

Eis o grande dilêma das escolas. Professor só sabe ensinar o jeito certo, não sabe ensinar a errar. E o gênio só surge quando o aluno mata o professor. Mas para evitar a punhalada no ego o professor tenta matar o aluno primeiro. Ora, a escola nunca vai criar o gênio, é o gênio que vai fazer escola.

Note que o certo é sempre o coletivo, a escola, o livro, a formula, o consenso, a opinião da manada... Agora, o erro é meu, só meu. O erro é a genialidade do individuo. É o erro quem nos faz únicos.

Enfim, creio que errar é transcender. O certo é chato, monótono, preto sem branco. Quem gosta do acerto é o diabo reacionário, Deus, que é proativo, aprecia mesmo é um belo errão. Lúcifer e Adão que o digam.

[Marcelo Ferrari]

(crônicas?): http://br.groups.yahoo.com/group/mferrari

(poemas?): http://br.groups.yahoo.com/group/varal


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Yahoo! Encontros - O lugar certo para encontrar a sua alma gêmea.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Fraude ? Polemica revela bastidores de publicacoes cientificas
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2002 14:08

Direito_Saude e Bioetica
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Folha On-Line - Ciência

http://www.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u6673.shtml


23/06/2002 - 13h18
Polêmica revela bastidores de publicações científicas

Fred Pearce
da "New Scientist"


A novela começou em setembro de 2001. O ministério do ambiente do México anunciou que DNA de milho geneticamente modificado havia sido encontrado em variedades nativas, plantadas em pequenas propriedades.




Os resultados, claro, foram empunhados pelos ativistas de oposição às lavouras transgênicas. E, em novembro, eles ganharam mais munição quando os achados foram publicados na prestigiosa revista "Nature". Então, em abril deste ano, as coisas sofreram uma reviravolta. Num ato sem precedentes, a "Nature" declarou que lamentava a publicação do artigo original e soltou duas cartas que apontavam erros fatais na pesquisa.




O passo atrás gerou ainda mais cobertura da imprensa do que a descoberta original. Era a primeira vez que a "Nature" renegava um artigo, contrariando seus autores e seus revisores científicos. Alguns suspeitam de jogo sujo, afirmando que representantes da indústria da biotecnologia orquestraram uma campanha de cartas e petições contra o estudo original. Mas críticos do estudo da Universidade da Califórnia em Berkeley, onde trabalharam todos os protagonistas principais da saga, podem não ter precisado de nenhum estímulo de fora.




Os autores da pesquisa, o estudante de pós-graduação em ciências ambientais David Quist e seu professor, o biólogo mexicano Ignacio Chapela, já eram figuras detestadas no campus de Berkeley. Em 1998, eles fizeram uma campanha mal-sucedida para impedir que a universidade assinasse um pacto extraordinário com a gigante biotecnológica suíça Novartis.




O acordo, firmado em meio a protestos estudantis e tortas voando por todo lado, deu à Novartis o direito de se servir da melhor pesquisa em plantas para desenvolvimento de produtos em troca de US$ 50 milhões. Mas, enquanto os manifestantes o vêem como algo que compromete a liberdade acadêmica, muitas pessoas no Departamento de Biologia Microbiana e de Plantas devem seus empregos ao tratado com a empresa, hoje chamada de Syngenta.




Dois anos mais tarde, na noite de 11 de outubro de 2000, ativistas ambientais destruíram milho transgênico que estava sendo cultivado por alunos de Mike Freeling, que é membro do departamento. O grupo disse a um jornal local que havia testado o milho para ter certeza de que ele era geneticamente modificado.




Os pesquisadores, furiosos, suspeitaram que o ato tivesse origens dentro do departamento, e apontaram Quist como culpado. "Pouco antes do vandalismo, Quist pediu "primers" [sequências de DNA construídas pelos cientistas" de alguns dos pesquisadores de milho do meu departamento que pudessem ser usadas para identificar transgênicos no campo", afirmou Steven Lindow, um professor sênior do departamento. Seus colegas "ficaram preocupados e ainda mais desconfiados depois do ato", conta o pesquisador.




Uma semana depois da destruição dos plantios, Lindow conversou com o orientador de Quist, Chapela, sobre as acusações. Hoje Lindow diz que aceitou imediatamente que Quist era inocente. Mas Quist afirma que as acusações continuam e que elas "provocaram um dano irreparável na minha credibilidade acadêmica".




Na época do vandalismo no campo experimental transgênico, Quist estava no Estado mexicano de Oaxaca, coletando amostras de milho das lavouras. Quando a pesquisa baseada nessas amostras ganhou o noticiário, um ano mais tarde, ela ameaçou mais as carreiras dos biotecnólogos que as botas dos manifestantes.




Quist e Chapela primeiro usaram PCR, a técnica-padrão de amplificação de DNA, para detectar sequências inseridas no milho Bt produzido nos EUA. Esse método pode gerar resultados positivos falsos, admite Quist. Mas a dupla diz que os resultados de seus experimentos mostram, "além de qualquer dúvida razoável", que as tais sequências estão presentes em amostras das variedades nativas vindas de regiões remotas do México.




Genes espalhados



Quist e Chapela, então, usaram uma técnica chamada PCR reversa para descobrir a posição precisa das sequências transgênicas. O resultado pareceu mostrar que o DNA alienígena havia se fragmentado e se espalhado pelo genoma do milho -uma conclusão que disparou uma histeria entre os cientistas. Os autores ainda alimentam a disputa. "Isso sugere que o DNA transgênico pode se mover pelo genoma, causando uma gama de efeitos imprevisíveis, da interrupção das funções normais até a modificação de produtos expressos que viram agentes tóxicos", diz Quist.




As duas cartas críticas publicadas em abril pela "Nature" atacaram essa segunda descoberta. E Quist e Chapela concordaram que havia falhas quando, em carta publicada na mesma edição da revista, eles disseram: "Nós admitimos que a asserção de nossos críticos sobre a falsa identificação das sequências... é válida." Em circunstâncias menos carregadas, a retratação parcial bastaria para satisfazer a ambos os lados. Mas a "Nature" solicitou aos autores que retirassem o artigo inteiro, e eles se recusaram.




Então a revista publicou a própria reprovação sem precedentes, na mesma edição das cartas. Ela dizia que "à luz de diversos pareceres recebidos... a evidência disponível não é suficiente para justificar a publicação do artigo original".




Quist e Chapela apontam que, mesmo que falhas técnicas tenham surgido, o artigo foi aprovado por três revisores anônimos. Deve ter tido algum mérito. E, quando ele e as críticas foram submetidos a três outros revisores, dois deles notaram especificamente que nenhum dos comentários negava a conclusão de que há milho transgênico no México. "Nenhuma das cartas publicadas na "Nature" questionou a descoberta", afirma Quist.




A "Nature" não respondeu diretamente às questões da "New Scientist" sobre por que não aceitou a retratação parcial dos autores. "A "Nature" nunca disse que as conclusões do artigo estão erradas", é tudo o que diz o editor da revista, Philip Campbell. "O que nós dissemos foi que elas não eram convincentes com base na evidência que publicamos." Ele nega que uma campanha contra Quist e Chapela tenha influenciado sua decisão de exigir a retirada do artigo -e de renegá-lo depois.



Pressão anônima



Mas que houve uma campanha, isso houve. Exigências de que o artigo fosse desmentido apareceram em fóruns na internet desde o dia da publicação e continuaram com veemência crescente. No entanto, dois dos primeiros, mais persistentes e aparentemente qualificados críticos na rede, Mary Murphy e Andura Smetacek, parecem não ser pessoas reais.




Um ativista antitransgênicos britânico, Jonathan Matthews, afirma ter traçado a origem de suas identidades eletrônicas e chegado a computadores do escritório do Grupo Bivings, uma empresa de assessoria de imprensa que tem a Monsanto como cliente. A Bivings inicialmente negou, mas depois admitiu que um dos e-mails tinha vindo de um funcionário ou cliente da empresa.




Mas o que mais faz levantar as sobrancelhas é a identidade dos cientistas cujas cartas atacando o artigo de Quist e Chapela foram publicadas pela "Nature".




"Os antagonistas que assinaram as cartas são todos diretamente ligados ao escândalo político local [de Berkeley", afirma Ignacio Chapela. Uma delas foi assinada por Freeling e Nick Kaplinsky, que também é uma figura antiga do mesmo departamento. A outra foi escrita por Matthew Metz, um ex-microbiologista de Berkeley que apoiou explicitamente a parceria com a Novartis, e Johannes Futterer, um jovem pesquisador suíço cujo chefe, Wilhelm Grusseim, esteve em Berkeley quatro anos atrás e foi amplamente conhecido como "o homem que trouxe a Novartis para Berkeley".


Quist e Chapela crêem que as animosidades criadas pelo episódio devem ter tido um papel na confusão sobre seu artigo. Kaplinsky nega. "A questão é estritamente científica. Quist e Chapela publicaram ciência de má qualidade e deveriam ter tomado a atitude mais honrosa: desmentir o trabalho e pedir desculpas."




Campbell diz que não tinha noção das acusações contra Quist no caso do vandalismo quando aceitou as cartas. Mas ele afirma que isso não teria influenciado sua decisão de publicá-las. Nem a "Nature" nem Campbell são bichos de estimação da indústria biotecnológica. O próprio Campbell escreveu um editorial hostil sobre o acordo com a Novartis. Mas Quist insiste que a ação da revista foi motivada por pressões políticas.



Quem quer que tenha razão, o episódio revela uma ruptura alarmante no discurso científico. Na sequência do caso, Campbell escreveu que só pode ter sido obra da lei de Murphy o fato de o embaraçoso passo atrás da revista ter se dado "em relação a uma das mais debatidas tecnologias do nosso tempo". Teme-se que o caso tenha posto o sistema de revisão à prova -e que ele não tenha respondido.



O espectro de atores ocultos manipulando eventos é particularmente preocupante. No seu descrédito do artigo, a "Nature" pediu aos leitores que se concentrassem na ciência por trás da disputa. Mas falhou em alertá-los sobre as disputas privadas por trás das cartas públicas. Tampouco revelou a identidade e afiliação dos cinco revisores que apoiaram o estudo, ou do sexto que aparentemente persuadiu a revista a se retratar.





Também fora do alcance da vista estão os indivíduos por trás de Mary Murphy e Andura Smetacek, para não falar das pessoas que destruíram o milho de Freeling dois anos atrás. Estranhamente, as sombras escuras são atiradas pelo brilho berrante da publicidade.

==========================
ENDERECOS E INSTRUCOES:
==========================
Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *antecipadas*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
===
DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
===
PARA ler os artigos sobre
morte encefalica em Direito_Saude:
http://www.yahoogroups.com/files/direito_saude/
===
ENVIAR mensagem para o grupo use o endereço:
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PARA outras finalidades acessar
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: abjc eh contra regulamentacao de astrologo
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2002 14:33

Jamil,


o interessante e que está passando despercebido
é que a maioria dos astrólogos estão contra
*essa* regulamentação:
não a consideram *séria*.


Por que não se unem a eles para impedir que o projeto
se defina em lei ... ?


Quem fez esse "projeto" foi a diretoria de uma
sociedade de astrologia
do RJ que está recebendo severas críticas por isso.


[]'s

Celso Galli Coimbra

----- Original Message -----
From: "Jamil Orlandelli" <orlandel@ig.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, June 27, 2002 5:46 PM
Subject: [ciencialist] Fw: [Jornalismo Científico] abjc eh contra
regulamentacao de astrologo



Associação Brasileira de Jornalismo Científico também critica projeto
de regulamentação da profissão de astrólogo


Mensagem enviada pelo presidente da ABJC, Ulisses
Capozzoli (ucapo@terra.com.br), ao 'JC e-mail':

A Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC)
manifesta inteiro apoio ao protesto da Sociedade Astronômica Brasileira
(SAB) quanto à iniciativa absurda do senador Arthur da Távola
(tavola@senado.gov.br) (PSDB/RJ) de regulamentar a profissão de astrólogo
através do projeto de lei número 43 de 2002.

Que os representantes políticos, na maior parte dos casos,
frustrem a expectativa da população quanto a iniciativas capazes de amenizar
as inúmeras dificuldades economico-sociais certamente não é surpresa. Mas
que tomem, como faz o senador, iniciativas obscurantistas, com perspectiva
de um enorme retrocesso na percepção da natureza da realidade, certamente é
uma atitude que não pode ser aceita.

Se o senador tucano está preocupado com o desemprego
crescente, sem a mínima chance de ser revertido a curto prazo, poderia
pensar em medidas mais razoáveis. Propor, como quer, a regulamentação da
profissão de astrólogos, não é uma delas, ainda que acompanhe o espírito de
outras práticas deploráveis, mas nem por isso suficientemente combatidas,
como a adulteração de combustíveis, falsificação de medicamentos e
manipulações estatísticas envolvendo assentamentos agrários.

Um projeto com a justificativa 'que o estudo da astrologia
deveria figurar a nível de terceiro grau, ou como pós-graduação' não é
lastimável, apenas para a comunidade cientifica. É danoso para toda a
sociedade. É mais uma tentativa de retorno a um passado sem futuro. Como
comprar tochas e lamparinas em supermercados para enfrentar cortes súbitos
no fornecimento de energia elétrica, sem que ninguém assuma a
responsabilidade por isso. É um retorno às trevas embalado por um enganoso
discurso de modernidade.






SUBJECT: Re: [ciencialist] Conhecedores da astrologia
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2002 17:00

D. Esteban:

um argumento no mínimo curioso contra a astrologia: buscar qualquer tipo de
conhecimento olhando para os pontos luminosos que brilham no espaço, a partir da
Terra, tem a possibilidade de que, devido à distância real entre esses corpos e o
tempo de viagem da luz emitida por esses mesmos corpos, possivelmente alguns nem
existam mais. E, com o universo em expansão, certamente essas posições HOJE, já nao
correspondem à visualizada.
Agora, se for apenas a luz, e nao as massas dos corpos celestes, ficaria muito mais
fácil ficar olhando vagalumes em noites de plenilunio (com uma boa companhia...)

A grande diferençca entre a vera ciência e as "logias" é que a ciência duvida de
tudo - veja as pesquisas atuais sobre o que é "matéria", enquanto as logias, como as
religiões e outras crendices menos votadas, têm absoluta certeza de sua
infalibilidade....

Seria interessante o ilustre adevogado, Dr,. Celso Gallo Coimbra, que tanto defende o
projeto do senador Távola, processar a STR ou a Sociedade dos Astrônomos, para que
se resolva a problemática....

Ele ganhando a questão, a mae diná poderia até ocupar o cargo de ministro das
comunicações,. eliminando os elevados gastos com equipamentos....

silvio
In Darwin I trust.

----- Original Message -----
From: "estebanm" <estebanm@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, June 27, 2002 5:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] Conhecedores da astrologia


Dentro da historiografia da ciência, a astrologia é
considerada também como uma ciência (obviamente que não é
aceita por todos), porém uma "ciência marginal". A
maioria certamente sequer daria-lhe o status de ciência.
A principal razão para a marginalização da astrologia é a
ausência de um princípio físico que a sustente. Outra
razão importante e´ que, conforme se supõe, simplesmente
não funciona. Quanto a ausência de um princípio, isso
parece fato, não há nada ao meu ver que comprove o seu
funcionamento, senão algumas hipóteses mal fundamentadas
que apenas indicam algum tipo de solução. O Carl Sagan,
um dos principais críticos da astrologia, ironiza dizendo
que se um planeta pode exercer algum tipo de influencia
durante o nascimento de uma criança, certamente o
parteiro teria um efeito muito maior. Sagan se referia a
atração gravitacional, e mais uma vez fala-se de tudo,
menos de astrologia.

A falta de um principio conhecido que sustente uma teoria
não é novidade na ciência, mas não poderia falsea-la.
Apesar de todos saberem disso (ou deveriam), apressam-se
em considerar algo invalido devido a ausência de uma base
empírica. De forma semelhante, o eclipse do Darwinismo
com sua teoria de evolução, uma vez que não se sabia como
as espécies mantêm suas características, ou Einstein com
sua concepção do fóton, só encontrando respaldo na
ciência cerca de 20 anos após, etc.

Fato desconcertante: a Astrologia tem mais de 5.000 anos,
e se tivesse alguma base empírica, já teria sido
descoberta, ou talvez a ciência tradicional esteja
realmente atrasada em fornecer-lhe alguns subsídios?
Enfim, não se sabe. Mas algo semelhante ocorre com a
acupuntura e com a homeopatia. A acupuntura hoje é uma
especialidade médica, e seu princípio apoia-se nos canais
de circulação de energia vital distribuídos pelo corpo.
Estes não estão localizados sobre veias ou qualquer tipo
de orgão. Qual a base empírica que a sustenta? Algo
semelhante ocorre com a homeopatia. Aos que acham que não
funcionam, deve também convencer mais de 40% dos usuários
de remédios da europa.

A segunda razão mencionada no começo deste texto para o
descrédito da astrologia é que não funciona. O problema é
que a grande maioria das pessoas que utilizam este
argumento nunca teve uma consulta astrológica e sequer
estudou algo mínimo de seu conhecimento. Rapidamente,
apoiam-se (por si próprias não se sustentam) nas
publicações científicas, na qual dezenas ou centenas de
trabalhos "comprovam" o não funcionamento. Não sabem,
talvez, que há também dezenas e centenas de trabalhos
que "comprovam" o funcionamento. Há, a vários anos,
congressos internacionais com trabalhos neste sentido nos
mais diversos campos (não precisa buscar esses anais na
biblioteca central, não estão lá!). O contra argumento
imediato é: nunca saiu artigos favoráveis em revistas
respeitadas, como a Science ou Nature (há apenas uma
exceção que conheço: Nature, 16/11/1963, Psychiatric
Behavior and Geophysical Parameters. H. Friedman,
R.O.Becker e C.H. Bachmam). Mas, honestamente, quem daqui
não desconfiaria de um trabalho com argumentos
favoráveis 'a astrologia? Ah!, mas se o artigo estiver
coerente com os modelos científicos, a ciência deve ser
imparcial e por isso o trabalho deve ser aceito. A
ciência pode até ser imparcial, por princípio, mas não os
cientistas. Vocês são o exemplo vivo disso, e que bom que
morrem. Desde o início da sua história, a ciência sempre
demonstrou grande preconceito e com várias passagens
dignas de uma inquisição.

Mas quem daqui está realmente disposto a testar algo em
Astrologia?

Um abraço,
Esteban.



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> Bom.. chegamos a um ponto que ...temos alguns defensores da
>astrologia na lista.
>
> Seria interessante estes defensores apontarem didaticamente o que
>eh, e o que nao eh astrologia, para que o debate tenha mais clareza.

Correndo o grave risco de ser rotulado de defensor da astrologia, eu vou
responder às perguntas.

> Como estah a astrologia atual?

Entregue aos cães. Todos acham que podem ser astrologos. Todos acham que é
facil ser astrologo.
Não e´facil. Requer muito estudo, treino e trabalho.

>Quais sao os seus principais defensores?
>Entre os defensores, qual a vertente mais forte?

Não entendi estas perguntas.

>Ela tem metodologia?

Ela só tem metodologia. Toda a astrologia se pode traduzir em metodologia.

A metodologia depende do que se pretende saber.
Existem 4 vertentes principais.
A astrologia natal, em que o objectivo é determinar as caracteristicas da
personalidade da pessoa*.
[pessoa aqui pode ter como em direito um sentido colectivo]
A astrologia de progressão. Que reitera a aastrologia natal para um qq
tempo. Esta serve para saber como está a pessoa em determinado dia, ano,
etc. É esta que está na base das predicções.
A Sinastria. Uma vertente que trata da comparação de dois ou mais mapas e
forma a revelar como essas pessoas interagem uam com a outra. Util quando se
fala de casos de amor, negocios , pai-filho, etc.. caso em que são
envolvidas 2 pessoas.
Fianlmente existe um tip ode astrologia mais virado para prever
acontecimentos. Como a morte , a nascença de um filho, a morte de um
parente, etc.

A partir dos dados de posição dos astros* no mapa astral (que pode ser
natal, de progressão ou de sinastria, dito composto) [* astro representa qq
ponto relevante. Isto inclui os signos (que são pontos e não sectores) , os
planetas*, os chamados pontos ficticios , os nodos lunares e a lua negra por
exemplo, as partes arábias e recentemente alguns asteroides, como ceres ,por
exemplo.]
[* palenta é uma palavra tecnica e inclui a lua e o sol, além dos planetas
assim chamados normalmente , mercurio, venus, marte, jupiter, saturno,
urano, neptuno e plutão]

A cada ponto esta´atribuido um de 12 arquétipos ou uma combinação deles.
Isto em astrologia grega, ocidental. A astrologia egipcia, é diferente
existem 360 arquetipos diferentes, um para cada grau.
A astrologia grega, a base da astrologia ocidental, usa apenas 12 arquetipos
cujas combinações geram todos os outros. (a astrologia ocidental é altamente
relacionada com a numerologia)

A posição relativa de uns pontos em relação aos outros fundamenta a
intrepretação do mapa.

> Qual a diferenca entre "astrologia de jornal" e a pretensa "astrologia
seria"?

Astrologia de jornal não se pode chamar concretamente astrologia. É
horoscopo.
Horocopos são uma verente da astrologia ( a astrologia horária) cujo
objectivo é estipular regencias para todas as horas de todos os dias.
(Horos-copo)
É devido a este sistema que os dias têm nomes de planetas. E é tb devido a
ele que se criou o mito da sesta feira 13 (terça feira 13 em alguns
paisses).

Mas os horoscopos de jornal não tem nada a ver com isto. São chamados assim
pq são previsões para um espaço de tempo. Uma semana , usualmente.
Se for bem feito pode ser util, mas é estremanete facil falcificar um
horoscopo de jornal.
E por isso eles não tem credebilidade. (aqui em pt, por esta razão,
astrologos com nome foram contratados para dar a cara e o nome pelas
previsões. Muitos tentaram adquerir esse direito numa tentativa de eliminar
falsos horocopos e assim tomar responsabilidade pelo que é escrito. Claro
que isso tb lehs dá fama...claro!)

A diferença é que não se faz nenhum mapa astral com base na hora , etc.. mas
sim no mês. ou melhor , no periodo de cada signo. Escolhem-se apenas os
planetas cujo periodo é suficnetemente lento para que possam servir para
alguma coisa. Portanto desconfie de horoscopos citanto mercurio, venus, e a
lua.
A menos que sejam situações especiais como as cruzes astrais (4 planetas a
90º uns dos outros) ou quando os planetas estão alinhados (ha outras
hipoteses mas não interessa ser extenso)

Sérgio







SUBJECT: Mantendo as coisas interessantes ...
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: "CienciaList" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2002 18:10


Bom, como eu não conhecia nenhum estudo astrologico de correlação fui à
procura e encontrei este.
Vejamos o que os cepticos acham disto... Achei interessante o facto de se
mensionar o procedimento errado para um teste da astrologia (primeiras
linhas).

"Most statistical studies done to investigate astrological claims either
measure an astrologer's capabilities (matching tests etc.) or oversimplify
human subjects as belonging to a certain category (sportsman, extrovert …)
or not. A way to avoid this might be to measure something like "instinctive"
attraction or repulsion to someone unknown. The author tested this (in 1992)
by judging 369 people on the street on a scale from "bah" to "wow!"
(attraction -3 to +3). The assumption that people who had their natal Moon,
Venus or Mars position in a major aspect with the same object in the
author's radix, would get a higher attraction score, appears to be confirmed
with a significance in the order of 5%. The more (of these 3) aspects
present between "judge" and test person the higher the average attraction.
Also, the smaller the aspect orb, the higher the average attraction.
Remarkable was that sextile aspects seem to have no effect."

http://www.astrology-research.net/rgcsa/abstractsdetails.asp?searchterm=%25s
tatistical+studies&Submit=Search&textfield32=Gauquelin+AND+Mars&WAQueryBuild
er1=1&ID=18

Como podem ver no link, isto não veio de qq lado (Universidade de
Southampton), mas claro, de certo dirão que não é uma universidade
acreditada....

Sérgio

P.S Lexico:

Aspecto: angulo entre as posições de dois pontos num mapa, dos quais os
principais são 0º (conjunção) , 60º (sextil) , 90º (quadratura) e 180º
(oposição). 30º é chamado de semi-sextil e 45 de semi-quadratura. Os
aspectos são importantes pois são eles que permitem a intrperetação da
relação entre os astros considerados. Em termos leigos como "má" e "boa" ,
sendo que estes termos simplistas podem os enganar . Os aspectos são
representados em um mapa por linhas de cores no centro do mapa (para quem já
viu um )
Orb: diferença máxima permitida entre a diferença real e o aspecto ideal
para q possa ser considerado que ha um aspecto. Este valor depende dos dois
pontos em comparação. Existem diversas tabelas de orbes utilizadas.As orbes
para o sol são normalmente grandes e as tabelas tentendem a depender da
magnitude aparente e distancia ente os astros envolvidos, sendo o minimo
estabelecido normalmente em 5 graus. Reduzir a orb significa ser mais
rigoroso e aumentar a orb significa ser menos cuidadoso. Orbs extremanente
grandes são de desconfiar (por exemplo conjunção com erro de 15º é de
desconfiar).
Por exemplo se a lua estiver a 54,58º do sol, e a orb sol-lua é considerada
sendo 4º 60-54=6 > 4 , não ha quadratura entre o sol e a lua. se a orbe for
por exemplo 10º, como 6<10 a quadratura é considerada.





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Arnaldo Inouye Elias" <arelias@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2002 19:09

From: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
> Por falar nisso, já se deram conta que a Auditoria da Fazenda
> pode querer ver as contas da "informal" sociedade da pedra redonda ?


Mas o que isso tem a ver com a questão da astrologia?

Arnaldo Inouye Elias




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "Arnaldo Inouye Elias" <arelias@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2002 19:11

From: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>


> "Se isso justifica a regulamentacao da Astrologia, deveria justificar
> a regulamentacao da Copromancia, da Urinoterapia, do Sadismo e
> ate' mesmo do Senhor de Escravo."
>
>
> O raciocinio não tem lógica.
> []'s
> Celso Galli Coimbra

Prove que não tem lógica.

Arnaldo Inouye Elias




SUBJECT: Médicos acusados de transplante irregular prestam depoimento em BH
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2002 19:44

Direito_Saúde e Bioética -- 29.06.2002
_______________________________

O que não está sendo dito na reportagem:


1. A Denúncia do Ministério Público Federal
foi por HOMICÍDIO DOLOSO QUALIFICADO,
o que significa INTENÇÃO de matar e com agravantes.
A pena pode alcançar teoricamente até 40 anos.


2. Como já era esperado por nós a linha de defesa
dos acusados baseou-se na _"negativa de autoria"_.


3. Esse caso pode provar a existência do TRÁFICO
DE ÓRGÃOS no Brasil.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352


Médicos acusados de transplante irregular prestam depoimento em BH



Órgãos de garoto de 10 anos teriam sido retirados antes da constatação da morte

EPTV Sul de Minas EPTV.com


28/06/2002 22:03 - Os quatro médicos apontados pelo Ministério Público Federal como responsáveis pela morte e pelo transplante irregular dos órgãos do menino Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos, prestaram depoimento nesta sexta-feira na 4ª Vara da Justiça Federal em Belo Horizonte. Até o início da noite o teor dos depoimentos não haviam sido liberados. Os advogados dos médicos têm três dias para apresentar uma defesa prévia.




Em abril de 2000 o menino caiu de uma altura de dez metros do prédio onde morava em Poços de Caldas, no Sul de Minas Gerais. Ele foi levado para o Hospital Pedro Sanches em estado grave. Depois de constatada a morte encefálica, a família concordou com a doação dos órgãos do menino. Mas depois da operação a própria família desconfiou que a retirada dos órgãos teria sido irregular, o que ocasionou uma série de processos na Justiça.




A Polícia Federal apurou em abril que quando os médicos comprovaram a morte encefálica, o paciente estava, na verdade, sob efeito de substâncias depressivas do sistema nervoso central.




O advogado do médico Álvaro Ianhez, que é um dos acusados, disse que não houve participação alguma do seu cliente no caso, desde a comprovação da morte encefálica a qualquer outro procedimento que levasse à morte do menino. Já o médico José Luiz Bonfitto, que falou também pelos outros dois acusados, disse que agiu conforme o protocolo médico e nega o uso de sedativos. Ele disse ainda que a morte cerebral se deve ao trauma, que foi muito grave.



========================================
NÃO DOE ÓRGÃOS. NÃO FAÇA DENÚNCIAS ANÔNIMAS.
ESTÃO SACRIFICANDO DOADORES NO BRASIL
O DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA É UMA FRAUDE.
(retirada) www.geocities.com/transplantes
(retirada) www.geocities.com/transplante2001
www.doador2000.hpg.com.br
www.transplantes.hpg.com.br
www.angelfire.com/space/transplantes
http://transplantes.50megs.com
http://transplantes.vila.bol.com.br
http://7mares.terravista.pt/transplante2002
http://intermega.globo.com/transplantes
http://intermega.globo.com/transplantes2002
http://orbita.starmedia.com/~transplantes/

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ENDERECOS E INSTRUCOES:
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transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *antecipadas*
para fins de retirada de orgaos vitais.
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ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
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cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
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"Morte Encefalica"
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da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
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http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
===
DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
===
PARA ler os artigos sobre
morte encefalica em Direito_Saude:
http://www.yahoogroups.com/files/direito_saude/
===
ENVIAR mensagem para o grupo use o endereço:
direito_saude@yahoogroups.com
===
INSCRICAO, enviar mensagem em branco para:
direito_saude-subscribe@yahoogroups.com
===
PARA outras finalidades acessar
a pagina principal deste Grupo:
http://www.yahoogroups.com/group/direito_saude
===


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Registro da STR
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2002 02:56

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
>
> Sim. É por ai. Mostre que é um ceticomante verdadeiro:
> prove a afirmativa: "A astrologia falha em TUDO
> o que diz ser capaz de fazer."

A astrologia falha em tudo pq nunca provou nada

> Lembre que foi dito *tudo*. Se é tudo não deve
> ser difícil provar.

Se astrologos nao provaram nada nao existe um tudo que eu deva desmentir.

> Por falar nisso, já se deram conta que a Auditoria da Fazenda
> pode querer ver as contas da "informal" sociedade da pedra redonda ?

É mesmo! hehehe
Denuncia eles pelo comércio de camisetas e bótons sem pagarem impostos! Mas=
até onde eu sei o pequeno comerciante é considerado firma individual e nao =
tem registro na junta comercial.

> Ela não parece estar regulamentada TAMBÉM e
> se não estiver suas "contas" podem ser irregulares.

Só que ela não empresa com fins comerciais oras! E nem pretende ser! Tudo b=
em que tem gente lá que tem asco de Direito e tudo, mas a atividade da STR n=
em precisa de respaldo jurídico e nem pretende apesar de vc achar que devess=
e. Não pretende, pq se pretendesse já ficou estranho nao colocarem nada sobr=
e o registro da bendita como Ong.

[]'s

Aline R. Walkoff





SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2002 02:59

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Mostre aonde está a lei que lhe permite
> proibir a prática da astrologia.
>
>
>
> Se astrologia é questão de crença ou convicção,
> já apontei aqui onde a liberdade
> de crença e outras estão protegidas contra os _ policiais do pensamento
> alheio_ , "aqueles" que se dizem céticos e não cuidam
> de regularizar sua casa.
>
>
>
> Essa é a questão primária.


Celso, vc não é advogado!! Ou seu discurso sofista tá muito fraco! Ninguem =
proibirá pratica astrologica permitindo sua regulamentacao.


[] 's

Aline R. W.





SUBJECT: Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "estebanm" <estebanm@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2002 03:41

Para avaliação: resposta à carta da Sociedade Astronômica
Brasileira, contestando o projeto de Regulamentação da
Astrologia.



Prezada Editora Giovanna Girardi



Tomamos conhecimento da carta da Sociedade Astronômica
Brasileira contra o Projeto de Regulamentação do
Exercício da Astrologia e vimos solicitar a publicação de
nossa resposta uma vez que consideramos ofensiva a
citação de "ato equivalente a regulamentar o
curandeirismo ou charlatanismo como profissão legal".



A Astrologia esteve indissoluvelmente ligada à
astronomia até o século XVII e assim foi incluída dentre
as Sete Artes Liberais das Universidades Européias (vide
Trivium e Quadrivium - Editora IBIS). A separação ocorreu
quando a palavra ciência deixou de
significar "saber", "conhecimento" e passou a embutir a
palavra "racionalista" que é a ciência vigente nos
últimos 3 séculos.



Entretanto isto não dá o direito à Diretoria da Sociedade
Astronômica Brasileira, de ofender, denominando de
charlatanismo, uma profissão que para ser exercida com
responsabilidade e seriedade, necessita de uma formação
de pelo menos 4 anos.



A busca da regulamentação, deve-se à facilidade de acesso
a uma pequena parte do conhecimento astrólogico, através
de livros e programas de computador, permitindo que
muitas pessoas, sem a preparação necessária, possam
causar danos à sociedade, colocando em risco a saúde
física, mental e emocional daqueles que procuram a
Astrologia para orientação.



Em qualquer profissão regulamentada, jamais o
conhecimento é atingido, porque um profissional
desempenhou mal a sua função, contudo no caso da
Astrologia, o saber sempre é o principal alvo do ataque e
desta forma, todos os profissionais acabam sendo
atingidos.



Os senhores da SAB não devem saber, que nos Estados
Unidos existe há 2 anos, reconhecida pelo governo, uma
faculdade de Astrologia, oferecendo cursos de graduação e
pós-graduação, que leva o nome de quem eles consideram um
emérito astrônomo, mas que também exerceu a Astrologia,
Johannes Kepler. O Kepler College of Astrological Arts
and Sciences (http://www.kepler.edu).



Provavelmente eles também não sabem, que a
atividade "astrólogo" encontra-se, desde 1977, na CBO (
Classificação Brasileira de Ocupações), no Grupo 0/1 de
profissões Técnicas, Artísticas e Assemelhadas, sob o
código 1:99:60. Esta classificação passou por uma revisão
e atualização no ano de 2000, que está em vias de ser
publicada como CBO 2000. Na ocasião, os astrólogos
provaram ao Ministério do Trabalho, que não poderiam ser
inseridos na proposta "Astrólogos e Adivinhos", porque
Astrologia não é adivinhação, mas sim técnica e arte.



O fato da astronomia não ter conseguido sua
regulamentação, não dá o direito aos senhores da SAB de
contestar a regulamentação de nosso conhecimento, do qual
eles seguramente não tem noção da dimensão e valor,
porque todos os que comparam o conhecimento astrológico a
curandeirismo não o conhecem. Além do mais, chamar uma
atividade de charlatanismo sem conhecê-la é caso de
Justiça.



Quanto ao trabalho "clássico racionalista" de Shawn
Carlson, citado pela SAB, ele não é prova suficiente para
afirmar que "as previsões dos astrólogos são puramente
aleatórias", porque as deduções deste trabalho são
equivocadas.



A Astrologia dispõe de duas grandes pesquisas
estatísticas, entretanto como apenas o que é publicado
na "Nature" é considerado, a primeira é contestada e
seguramente a segunda nem é conhecida, porque esta foi
elaborada por um astrólogo. Estamos nos referindo
primeiro à pesquisa do francês Michel Gauquelin,
conhecida no meio cientifico como "Efeito Marte", que
apesar da comprovada qualidade metodológica, não foi
aceita pela comunidade acadêmica e na ocasião, década de
50, nem pela astrológica, porque Gauquelin, que jamais
exerceu a Astrologia, afirmava estudar a relação entre os
Rítmos Cósmicos e Psicológicos. A segunda, dos italianos
Discépolo e Miéle, foi elaborada e comprovada pela
Universidade Federico II de Nápoles.



Existe uma outra questão importante a ser considerada. O
fato dos astrólogos em geral, não terem conseguido
enquadrar suas pesquisas e interpretações, dentro dos
padrões qualitativos da ciência vigente, não é prova
suficiente para afirmar que a Astrologia não funciona.
Este saber permanece vivo após 5 milênios, agregando
novas técnicas, possibilitadas pelo desenvolvimento
tecnológico e pode ser comprovado qualitativamente, por
qualquer pessoa que se disponha a verificá-la, através
da consulta a um profissional gabaritado.



Colocamos-nos à disposição para qualquer tipo de contato.



Celisa Beranger

Presidente do SINARJ - Sindicato dos Astrólogos do Rio de
Janeiro.

www.sinarj.com.br






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SUBJECT: Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "estebanm" <estebanm@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2002 03:56

Algumas referencias "cientificas" do consultor e
astrologo Mauricio Bernis.
[]´s, Esteban.



O professor de Astronomia Percy Seymor, PhD em
Astrofísica, apresenta uma teoria cientificamente
fundamentada, que oferece uma explicação dos mecanismos
de funcionamento da Astrologia através das ondas
geofísicas geradas a partir das alterações na atividade
solar. Sua publicação foi traduzida para o português pela
Editora Nova Era, e denomina-se Astrologia – A Evidência
Científica. Dentro deste conceito de
influência “geofísica”, destacam-se, ainda, alguns
trabalhos: (...)

Merecem destaque as pesquisas desenvolvidas pelo
estatístico M. Gauquelin, formado pela Universidade de
Sorbonne. Os resultados de seus estudos apontam para
evidências cientificamente inquestionáveis, concluindo
que há uma correlação positiva entre o posicionamento de
determinados planetas e a escolha da carreira e sucesso
profissional. Assim, por exemplo, para que seja um mero
acaso que proeminentes esportistas tenham nascido com
Marte em destaque no seu Mapa Astrológico, a
probabilidade é de 1 em 5 milhões. Os estudos de
Gauquelin (que, em sua bibliografia, apresentam extensas
listas de trabalhos científicos estabelecendo correlações
celestes-terrestres) podem ser encontrados nas seguintes
publicações : “Cosmic Influences on Human Behavior”-
Aurora Press; “How Cosmic and Atmospheric Conditions
Affect your Health” - Aurora Press; “Planetary Heredity” -
ACS Publications; “The truth about Astrology; written in
the stars” Aquarian Press; “The Mars Effect” – Claude
Benski, Prometeus Books.

Estes são alguns exemplos de estudos realizadas em
ambientes acadêmicos e por não-astrólogos.

A verdadeira intenção ao elaborar este artigo é provocar
uma reflexão acerca do pensamento mainstream que reza
que “o que é científico é indiscutível”, e o que “não é
científico não é verdadeiro”. Particularmente, reservo-
me o direito de avaliar este mito como fruto da
perspectiva de uma ciência monolítica e um tanto
autoritária.

O filósofo Hilton Japiassu, que não é astrólogo e
confessa interessar-se por este saber por razões
filosóficas, culturais e epistemológicas,
afirma: “adversários e partidários da Astrologia ainda
hoje se confrontam. Durante séculos, os cientistas a
praticaram. E ainda hoje ela suscita paixões. Seus
partidários proclamam que ela é uma verdadeira ciência.
Seus adversários lhe negam todo o valor. Permanece vivo o
debate epistemológico sobre a veracidade ou a falsidade
desse tipo de conhecimento” (em “Saber Astrológico:
impostura científica?”, págs. 28 e 29, Ed. Letras e
Letras).

Pode-se encontrar diversos pensadores pós-modernos, como
o epistemologista P. Feyerabend em seu Farewell to
Reason , que questionam a universalidade do conhecimento
científico, a pertinência de suas aplicações e o alcance
de suas implicações. Tudo isto em defesa do livre-pensar
e agir, da pluralidade do weltanschauung e da diversidade
dos modos de viver, que podem ser ameaçados por um
pensamento que se diz científico mas na verdade é
totalitário, se calcado na dominação da racionalidade
tecnocientífica.

O que me preocupa é menos a crença ou não na Astrologia,
e mais o que está por trás deste embate – feito em nome
da ciência – e os resultados aos quais pode-se chegar
caso seja levado a cabo com o fervor de uma guerra santa.
É necessário muito critério, cautela e conhecimentos
aprofundados e multidisciplinares para se opor a um saber
milenar, principalmente usando-se o nome da ciência para
tal.

Por fim, cabe lembrar que até o presente momento a
Astrologia não foi cientificamente refutada, ou, se foi,
quem o fez não trouxe a público tal conteúdo.

Sir Issac Newton, ao ser questionado acerca dos
fundamentos da Astrologia, pelo seu colega Halley (o
descobridor do cometa que leva seu nome), respondeu (in
Enciclopedia Astrologica, Nicholas Devore. Ed. Kier,
1997) :

“I have studied it, you did not.

Maurício Bernis




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SUBJECT:
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
CC: "vanessa" <vanessaloura@bol.com.br>, "Teresa" <mtgc@brfree.com.br>, "Silvinho" <slgc@escelsa.com.br>, Sérgio <sercan@globalsite.com.br>, "Paulo 2 Cordeiro" <paucor@terra.com.br>, <maurocan@uai.com.br>, "Maria Salete" <mss1010@hotmail.com>, "Lu" <luciana@relacional.com.br>, "Hercilia Rosa" <blue-gardenia@uol.com.br>, Escolástica Penezzi de O Cordeiro <cordeiroescol@hotmail.com>, "Érica" <erha@bol.com.br>, "Celso&Cris" <celsocandrade@yahoo.com.br>, "Bruna Andrade" <bruna_andrade@yahoo.com>
DATE: 30/06/2002 08:27







BRASIL CAMPEÃO

Rick Steindorfer




Se nos uníssemos pelo Brasil
Como fazemos pelo futebol
Seríamos um povo varonil
Cheio de alimento no nosso paiol
Não teríamos tanta pobreza
E seríamos mais respeitados
Escola para todos com certeza
Sem miseráveis e favelados



Certamente vão dizer que sou um chato
Por falar nisso aqui e agora
Mas tenho que aproveitar o ato
Antes que o momento vá se embora
Temos coisa muito mais importante
Para pensarmos que numa copa
Temos que escolher o nosso representante
Para que a nossa vida não vire sopa.


Estamos vivendo uma guerra
Entre a pobreza e a miséria
Em meio a tanta riqueza e terra
Isso é uma coisa muito séria
Estou lhes falando do nosso futuro
Da vida dos nossos filhos e netos
Se estamos vivendo este apuro
Será que eles terão ao menos tetos?


Vamos comemorar a alegria
Mas vamos encarar nossa responsabilidade
Vamos manter a nossa sintonia
Para fazer uma nação de qualidade
Não nos percamos nas comemorações
Nos esquecendo dos horrores da injustiça
Vamos emprestar nossos corações
Para fazer valer a verdadeira justiça.



Rick Steindorfer















[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2002 12:44

Dr. Gálio:

Esse questionamento nao seria de bom alvitre ser feito à Receita Fedral?

vc. é muito chato!!!! (escrotálicus terríficus)!!

Tenho certeza que o Barney e o Fred pediram à Vilma para entregar a declaração e o
protocolo tá com a Pedrita.

silvio.

----- Original Message -----
From: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, June 27, 2002 8:44 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Alexandre,



liberdade de pensamento, crença, consciência, convicção, culto e religião
são garantidos pela Constituição Federal Brasileira.
E os "céticos" vão ter que respeitar isso, gostem ou não.


A auditoria em sociedades "informais" que arrecadam dinheiro
também é possível no Brasil. Quando foi que a Sociedade da Pedra
Redonda fez sua última declaração de renda ?


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, June 26, 2002 9:57 AM
Subject: [ciencialist] RES: Protesto Contra a Astrologia


> De: Sergio Taborda

Você diz isso:

> Nunca ouvirá um astrologo sério dizer que a astrologia funciona.
> Ele sempre dirá que para o caso X ela funcionou.

E depois isso:

> [...] E até hoje não encontrei
> provas que não funcionasse. Por isso realmente agradecia que alguem
> mostrasse que não funciona.

Acho que vc está absolutamente confuso.

> Mas a sério, e não com argumentos de
> pacotilha baseados em conversas da treta.

Você se recusa em adimitir que está confuso
e também demonstra que se recusará a aceitar
qualquer argumento. Virou uma questão de fé para vc.

Lembro de uma vez em que apertei tanto um crente
que o coitadinho tapou os ouvidos, cerrou os olhinhos
e começou a falar para si mesmo: "O sangue de Jesus
tem poder! O sangue de Jesus tem poder!". Fiquei
com um dó imenso e *quase* senti remorso.

[]

Alexandre Medeiros





SUBJECT: Re: [ciencialist] Conhecedores da astrologia
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2002 15:35

Caro Esteban,

A ausência de bases na astrologia é importante, mas não é suficiente para
falseá-la. Tudo que interessa é a pergunta: a astrologia passa nos testes.
E os testes têm mostrado que não. Contudo, não sendo uma teoria científica,
a astrologia também não é falseável no sentido de Popper. Eu me refiro a
isso afirmando que os astrólogos sempre encontram um buraco para se
esconder. Eles não são capazes de encarar o fato de que a coisa não
funciona e partir em busca de outra coisa para fazer.

Quando à sua observação sobre o fóton, este conceito é de Max Planck, e não
de Einstein, e foi sugerido pelo primeiro em um artigo de 1900 denominado
"Sobre
a Teoria da Distribuição de Energia do Espectro Normal". Planck usou essa
"solução de desespero", como ele mesmo a denominou, para salvar a
catástrofe do ultravioleta, decorrente do fato de que a teoria clássica de
Rayleigh-Jeans previa uma densidade de energia infinita para a radiação
emitida por um corpo aquecido, por exemplo. A previsão de Planck foi
confirmada por Coblentz em 1916, mas as evidências já existiam muito antes
disso.

A participação de Einstein foi que ele usou o conceito de fóton para
explicar os resultados experimentais do efeito fotoelétrico, em artigo de
1905 que lhe valeu o Nobel.

[ ]s


Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "estebanm" <estebanm@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quinta-feira, 27 de Junho de 2002 17:56
Assunto: Re: [ciencialist] Conhecedores da astrologia


Dentro da historiografia da ciência, a astrologia é
considerada também como uma ciência (obviamente que não é
aceita por todos), porém uma "ciência marginal". A
maioria certamente sequer daria-lhe o status de ciência.
A principal razão para a marginalização da astrologia é a
ausência de um princípio físico que a sustente. Outra
razão importante e´ que, conforme se supõe, simplesmente
não funciona. Quanto a ausência de um princípio, isso
parece fato, não há nada ao meu ver que comprove o seu
funcionamento, senão algumas hipóteses mal fundamentadas
que apenas indicam algum tipo de solução. O Carl Sagan,
um dos principais críticos da astrologia, ironiza dizendo
que se um planeta pode exercer algum tipo de influencia
durante o nascimento de uma criança, certamente o
parteiro teria um efeito muito maior. Sagan se referia a
atração gravitacional, e mais uma vez fala-se de tudo,
menos de astrologia.

A falta de um principio conhecido que sustente uma teoria
não é novidade na ciência, mas não poderia falsea-la.
Apesar de todos saberem disso (ou deveriam), apressam-se
em considerar algo invalido devido a ausência de uma base
empírica. De forma semelhante, o eclipse do Darwinismo
com sua teoria de evolução, uma vez que não se sabia como
as espécies mantêm suas características, ou Einstein com
sua concepção do fóton, só encontrando respaldo na
ciência cerca de 20 anos após, etc.

Fato desconcertante: a Astrologia tem mais de 5.000 anos,
e se tivesse alguma base empírica, já teria sido
descoberta, ou talvez a ciência tradicional esteja
realmente atrasada em fornecer-lhe alguns subsídios?
Enfim, não se sabe. Mas algo semelhante ocorre com a
acupuntura e com a homeopatia. A acupuntura hoje é uma
especialidade médica, e seu princípio apoia-se nos canais
de circulação de energia vital distribuídos pelo corpo.
Estes não estão localizados sobre veias ou qualquer tipo
de orgão. Qual a base empírica que a sustenta? Algo
semelhante ocorre com a homeopatia. Aos que acham que não
funcionam, deve também convencer mais de 40% dos usuários
de remédios da europa.

A segunda razão mencionada no começo deste texto para o
descrédito da astrologia é que não funciona. O problema é
que a grande maioria das pessoas que utilizam este
argumento nunca teve uma consulta astrológica e sequer
estudou algo mínimo de seu conhecimento. Rapidamente,
apoiam-se (por si próprias não se sustentam) nas
publicações científicas, na qual dezenas ou centenas de
trabalhos "comprovam" o não funcionamento. Não sabem,
talvez, que há também dezenas e centenas de trabalhos
que "comprovam" o funcionamento. Há, a vários anos,
congressos internacionais com trabalhos neste sentido nos
mais diversos campos (não precisa buscar esses anais na
biblioteca central, não estão lá!). O contra argumento
imediato é: nunca saiu artigos favoráveis em revistas
respeitadas, como a Science ou Nature (há apenas uma
exceção que conheço: Nature, 16/11/1963, Psychiatric
Behavior and Geophysical Parameters. H. Friedman,
R.O.Becker e C.H. Bachmam). Mas, honestamente, quem daqui
não desconfiaria de um trabalho com argumentos
favoráveis 'a astrologia? Ah!, mas se o artigo estiver
coerente com os modelos científicos, a ciência deve ser
imparcial e por isso o trabalho deve ser aceito. A
ciência pode até ser imparcial, por princípio, mas não os
cientistas. Vocês são o exemplo vivo disso, e que bom que
morrem. Desde o início da sua história, a ciência sempre
demonstrou grande preconceito e com várias passagens
dignas de uma inquisição.

Mas quem daqui está realmente disposto a testar algo em
Astrologia?

Um abraço,
Esteban.



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> Bom.. chegamos a um ponto que ...temos alguns defensores da
>astrologia na lista.
>
> Seria interessante estes defensores apontarem didaticamente o que
>eh, e o que nao eh astrologia, para que o debate tenha mais clareza.

Correndo o grave risco de ser rotulado de defensor da astrologia, eu vou
responder às perguntas.

> Como estah a astrologia atual?

Entregue aos cães. Todos acham que podem ser astrologos. Todos acham que é
facil ser astrologo.
Não e´facil. Requer muito estudo, treino e trabalho.

>Quais sao os seus principais defensores?
>Entre os defensores, qual a vertente mais forte?

Não entendi estas perguntas.

>Ela tem metodologia?

Ela só tem metodologia. Toda a astrologia se pode traduzir em metodologia.

A metodologia depende do que se pretende saber.
Existem 4 vertentes principais.
A astrologia natal, em que o objectivo é determinar as caracteristicas da
personalidade da pessoa*.
[pessoa aqui pode ter como em direito um sentido colectivo]
A astrologia de progressão. Que reitera a aastrologia natal para um qq
tempo. Esta serve para saber como está a pessoa em determinado dia, ano,
etc. É esta que está na base das predicções.
A Sinastria. Uma vertente que trata da comparação de dois ou mais mapas e
forma a revelar como essas pessoas interagem uam com a outra. Util quando
se
fala de casos de amor, negocios , pai-filho, etc.. caso em que são
envolvidas 2 pessoas.
Fianlmente existe um tip ode astrologia mais virado para prever
acontecimentos. Como a morte , a nascença de um filho, a morte de um
parente, etc.

A partir dos dados de posição dos astros* no mapa astral (que pode ser
natal, de progressão ou de sinastria, dito composto) [* astro representa qq
ponto relevante. Isto inclui os signos (que são pontos e não sectores) , os
planetas*, os chamados pontos ficticios , os nodos lunares e a lua negra
por
exemplo, as partes arábias e recentemente alguns asteroides, como ceres
,por
exemplo.]
[* palenta é uma palavra tecnica e inclui a lua e o sol, além dos planetas
assim chamados normalmente , mercurio, venus, marte, jupiter, saturno,
urano, neptuno e plutão]

A cada ponto esta´atribuido um de 12 arquétipos ou uma combinação deles.
Isto em astrologia grega, ocidental. A astrologia egipcia, é diferente
existem 360 arquetipos diferentes, um para cada grau.
A astrologia grega, a base da astrologia ocidental, usa apenas 12
arquetipos
cujas combinações geram todos os outros. (a astrologia ocidental é
altamente
relacionada com a numerologia)

A posição relativa de uns pontos em relação aos outros fundamenta a
intrepretação do mapa.

> Qual a diferenca entre "astrologia de jornal" e a pretensa "astrologia
seria"?

Astrologia de jornal não se pode chamar concretamente astrologia. É
horoscopo.
Horocopos são uma verente da astrologia ( a astrologia horária) cujo
objectivo é estipular regencias para todas as horas de todos os dias.
(Horos-copo)
É devido a este sistema que os dias têm nomes de planetas. E é tb devido a
ele que se criou o mito da sesta feira 13 (terça feira 13 em alguns
paisses).

Mas os horoscopos de jornal não tem nada a ver com isto. São chamados assim
pq são previsões para um espaço de tempo. Uma semana , usualmente.
Se for bem feito pode ser util, mas é estremanete facil falcificar um
horoscopo de jornal.
E por isso eles não tem credebilidade. (aqui em pt, por esta razão,
astrologos com nome foram contratados para dar a cara e o nome pelas
previsões. Muitos tentaram adquerir esse direito numa tentativa de eliminar
falsos horocopos e assim tomar responsabilidade pelo que é escrito. Claro
que isso tb lehs dá fama...claro!)

A diferença é que não se faz nenhum mapa astral com base na hora , etc..
mas
sim no mês. ou melhor , no periodo de cada signo. Escolhem-se apenas os
planetas cujo periodo é suficnetemente lento para que possam servir para
alguma coisa. Portanto desconfie de horoscopos citanto mercurio, venus, e a
lua.
A menos que sejam situações especiais como as cruzes astrais (4 planetas a
90º uns dos outros) ou quando os planetas estão alinhados (ha outras
hipoteses mas não interessa ser extenso)

Sérgio



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VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
http://www.ciencialist.hpg.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2002 16:08

Caro Sérgio,

Para ficar mais fácil de entender, minhas observações atuais são precedidas
por "AAA"

[ ]s

Alvaro

>> De tudo que você disse podemos entender o seguinte: a astrologia
tem tanto
>> sentido quando ler as configurações de folhas de chá e tentar fazer
>> inferências sobre a personalidade de uma pessoa a partir delas, não
é? Tudo
>> muito lógico...

> Se vc acha... eu não vejo qq relação.

AAA: Se você acha que não há relação, o problema é seu. A semelhança é que
tanto a astrologia quanto a adivinhação por meio de folhas de chá, ou outra
"mancia" qualquer, não passam de oráculos. Não há nada de "saber" em
qualquer
uma delas, só chute puro. Ou você acredita que havia mesmo um oráculo em
Delfos?

>> Um dos problemas com os astrólogos é que eles sempre encontram um
buraco
>> onde se esconder. Em vez de encarar de frente o fato de que essa
patuscada
>> não passa disso mesmo, ficam inventando histórias do tipo "os astros
>> compelem, mas não determinam", "em cima, então em baixo". Ora, por
favor!

> LOL vc leu uma paginazita na net e já acha que sabe o que os
astrologos acham.
Muito cientifica essa sua recolha de informação.

AAA: Caríssimo, você não está em condições de saber o que eu li ou deixei
de ler. Você não me conhece o suficiente e continua usando esse argumento
infantil de que nós não sabemos nada de astrologia, etc, etc. Pois bem,
para seu conhecimento, eu tenho devorado vários livros e textos sobre
astrologia, pois estou me preparando para escrever meu próprio livro
(contra, naturalmente).

AAA: Alguns dos meus colegas da SBCR acham que eu não deveria perder tempo
com esse tipo de leitura, já que as bases para se criticar a astrologia são
de conhecimento geral de qualquer aluno de 7ª serie. Eles têm razão! Mas eu
tenho que ler essas bobagens para poder responder a argumentos de
autoridade como esse que você usa ad nauseum: "Vocês não sabem de nada!
Vocês não entendem de astrologia! Você não são iniciados!".

AAA: Minha observação pode não ser científica, mas ela se baseia no fato de
que todos os astrólogos que confrontei encontram buracos para se esconder.
Tenho certeza que você terá achado o seu antes que eu acabe de ler esse
e-mail.

> Vc está cientando o link que deu. Ao menos poderia deixar isso claro.

AAA: ???????? Eu não estou citando o link, mas sim alguns astrólogos que
conheço e que acham que o conceito hermético de "em cima, então embaixo" é
a base "científica" da astrologia... :)

>> Para uma abordagem dos problemas da astrologia favor ler o
texto "The
>> Concepts of Modern Astrology: A Critique"

>Este link é só para rir.
>Ele começa por dizer aquelas mantras que vc citou e depois diz que:

AAA: Fico feliz que você tenha rido. Foi riso de que tipo? De desespero?

"Astrological symbolism is unsystematic and based on metaphors,
analogies, verbal associations, and mythology, all of which are
developed in different ways by astrologers with no clear way of
evaluating them. "

Ora, se a astrologia tem alguma sistemática é o simbologismo.
Aliás é o simbologismo que faz a astrologia.
Quanto à mitologia, de facto os mitos gregos e a astrologia sem casam
muito bem. Mas isso não é de estranhar sendo que foram criados pelas
mesmas pessoas. Obivamente tinham que estar ligados.
A astrologia chinesa está ligada com os mitos chineses e por ai fora.
Mas o nome ou a metáfora por detras não altera o mais importante que
é o significado. E é o significado que é relevante.
A mitologia é apenas uma forma de decorar esse significado.
Por exemplo, "Os 12 Trabalhos de Hercules" tem correspondencia direct
com os 12 signos. É claro que não é consicidencia.
Por outro lado este senhor parece per problemas com a
palavra "mitologia". Ele deve achar que nao serve para nada.
Santa ignorancia. Se não servisse para nada pq é ensinada nas aulas
de historia e de linguas ?
Eureka! pq representam simbolos impostantes. Arquetipos!!!

AAA: Claro! Aposto que cedo ou tarde você vai citar Jung, um dos grandes
charlatões da história dessa pseudociência chamada psicanálise (rebatizada
por ele como "psicologia analítica"). Símbolos? Arqúétipos? Vamos falar
sério ! Usando essa baboseira você pode provar qualquer coisa, basta
achar o símbolo adequado!

quanto à associação verbal: que outra ele queria ? Quais mais ha ?

Que mal existe nesta citação
"The basic notion of astrology is 'as above, so below'. It's been
elaborated to mean a lot of things, many of them goofy, but its basic
meaning is that the heavenly pattern is reflected in the individual,
as if the horoscope is somehow embedded in the person. It's just
assumed that there is an identity between the natal pattern and the
person."

AAA: Qual o mal? Não há base experimental alguma!! Somente isso já basta
para transformar a astrologia em lixo do pior tipo.

Agora esta:
"But this implies that their order should be reversed in the southern
hemisphere, which seldom happens. And what, in any case of horoscopes
for equatorial latitudes, where seasonal change is minimal, but
where, of course, astrology was invented?"

Bom, o zoodiaco fica no plano da orbita da terra.
E embora se diga que o significados dos signos é baseado nas estações
do ano, tal nunca foi mostrado. É a opinião de alguns, pq até faz
sentido.
Quanto ha inversão de hemsiférios. Chove nos dois emisferios na mesma
altura do ano. Embora aqui seja inverno quando ai é verão. ai chove n
o verão e aqui no inverno. Ou seja, chove na mesma altura do ano.
O que está pode detrás do ciclo das estações é um ciclo de renovação
da flora. E é esse ciclo que pdoe estar na base da descrição dos
signos e não as estações em si.
Contudo os simbolos foram escolhidos para se adpatarem à numenclatura
do hemsiferio norte, e certo.
Mas numenclatura é isso mesmo: numenclatura.

AAA: Certo. Mas falta responder porque as constelações teriam qualquer
papel relevante. Afinal, as constelações não passam de configurações
totalmente arbitrárias. E não me venha com essa história de símbolos e
arquétipos! Eles também são encontrados nas folhas de chá, no tarô, etc...

"Appeals to mysterious and unknown forces" esta parte é pura má fé do
homem. Ele cita muia duzia de pessoas que por sua vez lançam ao ar
ideias estaparfudias chamando-lhes "astrologia".
LOL, É só rir com este tipo de argumentação...


> Agora, essa história de que a astrologia não é "bijetiva" é muito
> interessante. Mais um fantástico mecanismo de defesa dos
astrólogos! Mas
> quem chegou a essa conclusão?

Basta ter um cerebro e pensar.
A astrologia é só num sentido. data->intrepretação-> pessoa
E não ao contrario.

É portanto obviamente não bijectiva.
Qq um pode chegar facilmente a esta conclusão.

AAA: É claro que não é bijetiva! Ela também não é injetiva, de qualquer
forma. Não funciona nem de um lado, nem de outro.

> E, por favor, onde estão publicados os
> testes que mostram que Mercúrio rege os negócios, que Plutão tem a
ver com
> características negativas, etc, etc, etc?

Mas quem disse que haviam testes ?
Me diga: onde estão os testes que provam que vc é uma pessoa com
capacidade de argumentar sobre este assunto ?

AAA: Finalmente, apereceu o BURACO! Quando os astrólogos ficam sem
resposta,
começam os ataques. Getúlio Bittencourt me acusou de "provinciano". Agora
vem você com um espantalho do mesmo tipo. Sinceramente, estou decepcionado.
Eu esperava mais de você, mas você não passou do primeiro e-mail.

> Me diga, por favor, como os
> astrólogos chegam a todas essas fantásticas conclusões? Ninguém
conseguiu
> me explicar isso até hoje.

Eles não chegam. Essas conclusões são passadas por tradição e prática.

AAA: A crença em um ser superior também. As interpretações do Talmude
também. Todas as maravilhosas tradições da igreja católica também. E daí?
Qual a relevância de tais coisas?

> E não valem argumentos do tipo "isso é trabalho
> de vários astrólogos ao longo de milhares de anos..."

Ninguem lhe pode responder a isso, pq ninguem sabe como o sistema foi
estabelecido. Por isso que argumentos do tipo "é com as estações do
ano" não têm muito cabimento.
De facto é logico pensar que tenha sido assim, e encaixa. Mas isso
não prova que tenha sido assim.

AAA: Exato, ninguém me respondeu até hoje, mas você acaba de o fazer: a
astrologia não passa do "culto de carga". Não se se você está familiarizado
com o conceito, mas ele pode ser encontrado nas páginas da STR ou então no
Dicionário Cético.

Exactamente pq ninguem sabe como foi estabelicido é que populam essas
teorias por ai. Umas mais malucas que outras.

AAA: Agora estamos de acordo. Todas as teorias astrológicas são malucas,
sem exceção!

[ ]s

Alvaro






SUBJECT: Dr. Celso: isso ajuda um pouco???
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2002 20:10

O 'porquê' e o 'como', artigo de Marcelo Gleiser: 'Será que algum dia iremos entender como surgiu o Universo, a vida e a mente?'





Como a luz viaja a uma velocidade fixa no vácuo, no máximo podemos receber informação de um evento que ocorreu há 14 bilhões de anos

Marcelo Gleiser é professor de física teórica do Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor do livro 'O Fim da Terra e do Céu'.

Volta e meia, leitores me perguntam sobre os limites da ciência, sobre até onde nós podemos chegar, munidos que somos de um cérebro finito. Afinal, como podemos responder a todas as perguntas se mal sabemos formulá-las?

E, mesmo se soubéssemos, será que existe um limite máximo do conhecimento, uma espécie de barreira além da qual a nossa razão não pode penetrar?

Será que é justamente a existência dessa barreira que justifica o nosso apetite por assuntos espirituais, místicos, que transcendem os limites da razão?

Sem a menor dúvida, nos últimos 400 anos a ciência progrediu imensamente, revelando mundos absolutamente fantásticos e inesperados: com os microscópios, vislumbramos um mundo repleto de minúsculos seres vivos, de células, de estruturas minerais e cristais belíssimos.

Em níveis ainda menores, descobrimos o mundo dos átomos e das partículas elementares, os tijolos fundamentais da matéria. Com os telescópios, vislumbramos mundos distantes, de estrelas e planetas a galáxias e buracos negros, alguns a bilhões de anos-luz de distância, mais velhos do que a Terra.

Seria inútil tentar fazer justiça às nossas descobertas neste ensaio ou mesmo em outro muito maior. O próprio sucesso da ciência redefine os seus limites, como um horizonte que se afasta continuamente. Muitos acreditam que, devido a esse sucesso, um dia teremos todas as respostas. Eu não poderia discordar mais.

O meu avô dizia, sabiamente, que, se usarmos um chapéu maior do que a nossa cabeça, ele cobrirá os nossos olhos. Acho importante manter isso em mente quando lidamos com os limites do conhecimento humano.

Vamos começar de modo bastante abstrato, falando da quantidade total de informação: supondo que o Universo seja finito, ele tem uma quantidade finita de informação.

Mesmo se ele não for finito (o que é bem mais provável), nós só podemos nos comunicar com a velocidade da luz (até que se prove o contrário), e, portanto, vivemos em uma ilha de informação limitada pela idade do Universo, de 14 bilhões de anos.

Como a luz viaja a uma velocidade fixa no vácuo, no máximo podemos receber informação de um evento que ocorreu há 14 bilhões de anos.

O problema é que a complexidade do Universo é tamanha e os arranjos de matéria, tão variados, que seria impossível poder armazenar conhecimento sobre tudo que existe, vive e ocorre no Universo. Portanto, só podemos ter informações aproximadas sobre o cosmo, jamais perfeitas e completas.

Os cientistas sabem disso e constroem os seus modelos sobre os fenômenos naturais de forma aproximada, deixando de lado detalhes irrelevantes. Ou seja, os cientistas usam o mínimo de informação possível em sua descrição da natureza.

Por exemplo, para modelar a órbita da Lua em torno da Terra não são necessários detalhes sobre a geologia dos dois corpos celestes. Bastam as suas massas e distância entre eles. Mais ainda, a ciência não se propõe a responder perguntas do tipo 'Por quê?'

Por exemplo, por que duas massas sentem uma força atrativa, que chamamos de gravidade? Não sabemos.

Em 1687, o inglês Isaac Newton obteve uma fórmula descrevendo como dois corpos se atraem, com uma força proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado de sua distância. Mas ele não saberia dizer por que as duas massas se atraem.

Em 1915, Albert Einstein propôs a sua teoria da gravitação, onde essa atração se deve à curvatura do espaço em torno das massas. Porém, ele também não saberia explicar por que a presença de uma massa encurva a geometria do espaço à sua volta. A ciência explica o 'como', não o 'porquê'.

Voltando à questão da barreira do conhecimento, eu não acredito que ela exista. Ou, se existe, ela tem uma fronteira móvel, que vai se alargando com o tempo: ecoando o grego Sócrates, quanto mais aprendemos sobre o mundo e sobre nós mesmos, mais aprendemos o quanto não sabemos.

A natureza é muito mais esperta do que nós, com as nossas explicações de como isso ou aquilo funciona. Afinal, nós também somos produtos de sua criatividade, o que necessariamente implica que seremos sempre incapazes de compreendê-la em sua totalidade.

Se existe algo de fascinante aqui é a nossa capacidade de aprender tanto sobre o mundo, dadas as nossas limitações.

Algumas questões, especialmente aquelas ligadas a origens, desafiam a nossa imaginação: será que algum dia iremos entender como surgiu o Universo, a vida e a mente? Acredito que sim, mas não antes de surgirem outras questões 'impossíveis'.
(Folha de SP, Mais!, 23/6)





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Dr. Galli: ajuda?
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: "beth" <bebeth_a@terra.com.br>, "Paulo 2 Cordeiro" <paucor@terra.com.br>, "Celso&Cris" <celsocandrade@yahoo.com.br>
DATE: 30/06/2002 20:20


Robóticos
da bola e do lucro

Não vou fugir do romantismo daqueles que viram jogo de bola de verdade. Drible de craque, gol de placa, de bicicleta e outros tantos pelas pernas de boleiros (com a licença de Ugo Giorgetti). Vou fugir dos comentários pitorescos que marcaram todo este processo de classificação da seleção brasileira até o suposto aproveitamento político das hipotéticas vitórias da seleção. Não vou falar de Filipão, porque não faço parte destes ditos 170 milhões de técnicos; apesar de ter alguma noção sobre o assunto. Também não vou falar sobre o talento dos jogadores; suas pernas dizem muito mais há muito mais tempo.

Não fiz contas nem tampouco estatísticas precisas sobre quantos jogadores de todas as 32 equipes que participam da COPA 2002 estão invariavelmente incapacitados, destruídos, fisicamente detonados. Os conhecedores do futebol -- estou falando de gente que sabe de escalação da Espanha na COPA de 78, se é que esse país compareceu -- podem dizer há quanto tempo não se vê tantos jogadores jovens contundidos, em fase de recuperação, excluídos do campeonato mundial por conta de alguma cirurgia de última hora ou até porque num treino recreativo sofreu uma luxação no ombro. Ossos fracos?

Embora nunca tenhamos disposto de tanta técnica, de tanta aparelhagem para treino e de profissionais como psicólogos e nutricionistas entre outros especialistas; nunca tivemos tantos fragilizados por toques ou entradas de outros jogadores de outras seleções. Se quando crianças, daquelas que brincam efetivamente e não ficam paradas em frente a monitores, tivéssemos tão pouca resistência óssea, de cartilagem, de tendões acredito, que estaríamos todos com pouca mobilidade física quando adultos.

Há algo errado nisto que temos chamado de técnica e que deve agregar outros elementos obscuros que não têm relação nem direta nem indireta com condicionamento físico. Ao acelerar o processo de desenvolvimento de um jovem, a fim de que suas capacidades físicas cresçam numa proporção avassaladora de tempo, acelera-se também o encerramento da carreira destes possíveis atletas, porque cada vez mais também o complexo do expurgo do mercado de trabalho explicita-se descartável em todas as áreas, segmentos, escaninhos de nossas vidas.

Tal aceleração evidencia-se desde a década de 90 quando os times passam a ser filiais de empresas e os jogadores portaestandartes de logomarcas. Às vezes obrigados a jogar sem nenhuma condição apenas para levar às camêras e aos espectadores dos estádios o brilho do patrocinador ao invés de alguma beleza artística. Para mim e tantos outros que ainda preferiam ver a beleza da criação de uma jogada; dizem os modernos: - O futebol mudou. - Isto de futebol arte ficou para trás.

É verdade, o poder dos empresários que patrocinam tornou tudo homogêneo, desnacionalizado, absolutamente capitalizado. Seleções de países semi-nazistas congregam jogadores negros a incorporarem suas frentes. Algo que soa como a humanista atitude norte-americana de conceder cidadania tiosanense a quem fosse combater na guerra do Golfo. Cidadania para mortos, mutilados e traumatizados.

O preço de tantas contusões é uma conta bancária infinitamente polpuda que permite ao esportista de fato reduzir ao tempo de carreira em troca de um corpo cambaleante e um (ao menos um !) carro também esportivo na garagem.

Como a missão civilizadora do capitalismo já não existe, há um aspecto em que os garotos de hoje continuam muito semelhantes aos daqueles tempos do futebol arte; são brutalizados, raríssimas exceções, não conseguem comunicar-se para além do óbvio universal. E não se trata de preconceito, aliás, trata-se de investir em conhecimento que poderia traduzir-se em politização também. Não estou, por favor, falando em grau de escolaridade, porque isto pode muito bem não querer dizer nada. Ao contrário, perderam muito estes últimos que sequer têm capacidade para produzir piadas a não ser a do próprio jogo repleto de esquemas táticos que resultam em nada. Uma visível e constrangedora situação de algo morno.

Naqueles tempos de fenômenos vindos das várzeas, que também desapareceram, ainda havia figuras conscientes da utilização do esporte de massa pelos políticos despostas da ditadura oficial. Agora não. Quando falam, pregam, aliás como a imprensa, uma isenção. Uma separação entre política e futebol. Não há absolutamente nada separado, desconectado - se preferirem - do capitalismo. Talvez haja um momento em que ao invés de torcemos por uma seleção que representa um país, tenhamos apenas que torcer para uma marca de refrigerante, de sabonete, de leite, de cosmético. O verdadeiro merchandising da bola, que talvez também receba alguma logomarca e cresça em tamanho para que a mesma logomarca possa ser avistada por mais espectadores. Um comercial recente da Nike com vários jogadores "contratados" atuando em uma "pelada" dentro dos porões de um navio, ilustra bem esta tática mercantilista/esportista. Detalhe: o último filme da série eram todos os jogadores-propaganda chutando para a mesma meta. O consumo do modelo pensamento único dá ao reclame a sensação de degradação completa de valores.

Mas aí eu também lembro do Telê Santana. Que com cabeça erguida perdeu a copa de 82 com o melhor time que o mundo já viu. Talvez a última seleção que de fato ainda honrou o esporte em sua mais pura e ludica forma. Telê perdeu a Copa, mas proibiu até o último momento a movimentação de empresários "da bola" na concentração. Um sábio não Campeão Honrado. Ficou a poesia.

Quando um jogador optar por entrar no esquema internacional voraz, aceita que seu corpo torne-se apenas um elemento do espetáculo e não o mais importante. Isto é: até que os japoneses criem robôs jogadores e idealizem a Primeira Copa Robótica com patrocínio da Sony. Só não vai dar para criar também os espectadores robóticos, que não consomem o merchandising nem tampouco vendem sua força de trabalho. Será isto a que chama profissionalização do futebol ?


Gislene Bosnich, jornalista independente e socióloga, é editora adjunta da www.novae.inf.br e consultora diretiva de MFN Comunicação



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Conhecedores da astrologia
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2002 22:46

Bem, não é novidade que os astrólogos não concordam nem entre eles mesmos.
Veja texto de Cacah Travassos, membro da diretoria do Sindicato dos
Astrólogos do Estado de Pernambuco:

"Plutão representa o inferno, o invisível e o misterioso. No mapa, vai
mostrar onde a sua alma terá a possibilidade de morrer para o que é
inferior, renascendo transformada e, consequentemente, melhorada. Ao
enfrentar esta "morte", esta descida aos seus infernos interiores com o
objetivo de enfrentar seus medos, exorcizar os fantasmas e curar as
feridas, você faz uma opção consciente por tornar-se profundo investigador
de você mesmo e de quaisquer outras situações que viver, indo além do que
as aparências nos impõem. Caso contrário, terá de conviver com o seu lado
sombrio, medroso, tempestuoso, destruidor e, às vezes, até vingativo. "

Tem algo a ver com o que eu escrevi e algo a ver com o que você escreveu.
Mas o fato relevante é a identificação do signo com o nome do planeta, o
que só foi possível após o batismo do planeta pelos astrônomos.

Se essa história de símbolos e arquétipos tivesse um mínimo de significado,
os astrólogos deveriam saber das características "antes" do batismo... E,
repito, não ia dar certo manter tais características se o planeta tivesse
sido batizado de "Dionísio", por exemplo. Por isso eles esperaram,,,

[ ]s


Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quinta-feira, 27 de Junho de 2002 21:14
Assunto: Re: [ciencialist] Conhecedores da astrologia


>
> >As repercussões astroloógicas da descoberta de Plutão são ainda mais
> >interessantes do que você comenta. Quando esse planeta foi descoberto,
os
> >astrólogos ficaram sem saber o que fazer com ele. Entretanto, depois que
os
> >astrônomos o batizaram
>
> Sabe quais ? Eu ouvi dizer que teria sido uma tal de "Sociedade
Planetária".
> É verdade ?
>
> >com o nome do deus dos infernos,
>
> Não tenho a certeza, mas acho que esse seria Marte.
>
> >os astrólogos se
> >apressaram em identificar Plutão com tudo que é negativo.
>
> Bem pelo conttrário. Plutão é sinonimo de regeneração.
> E a regeneração é uma coisa boa. Ou não ?
>
> >Curioso, não é?
>
> Tlv, se fosse verdade.
>
> Sérgio
>
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] A energia sumiu!
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2002 22:59

> Conseqüentemente, não existe dúvida alguma e tudo relaciona-se a pensar
em
> termos de potenciais retardados, algo que os físicos modernos aceitam
para o
> eletromagnetismo mas recusam-se terminantemente a considerá-lo como um
> fenômeno universal. Ficamos então com duas leis de ação e reação, uma
válida
> para gravitação, como se o processo se desse de maneira instantânea, e
outra
> válida para o eletromagnetismo, a considerar os estudos de Lienard e
> Wiechert.

Não há problema algum em se usar potenciais retardados na gravitação
newtoniana, só que ninguém irá perder tempo refinando uma teoria
incompleta. O esforço não vale a pena.

> Para compatibilizar esses absurdos criou-se a relatividade
> moderna, a contorcer o espaço e a dilatar/contrair o tempo. E a tarefa
> difícil recai sobre o professor de física básica quando tenta explicar ao
> aluno que ainda não sofreu lavagem cerebral, aquilo que não tem
explicação
> alguma e cuja resposta seria elementar demais se estivéssemos dispostos a
ir
> contra os cânones defendidos pelos donos da ciência. Enfim, para que
> simplificar se é possível complicar?

A relatividade não é lavagem cerebral. Claro, todo estudante de física
sonha em ser Einstein e aquele que conseguir provar que Einstein estava
errado terá realizado o sonho. Contudo, a relatividade geral é a teoria
gravitacional de maior sucesso que existe. Desde 1917 apareceram cerca de
40 teorias gravitacionais. Só a relatividade passa em todos os testes:
deslocamento do periélio de Mercúrio, deflexão da luz, decaimento temporal
da luz (não previsto por Einstein) e o desvio gravitacional para o
vermelho. Este último não é um teste direto da relatividade geral, mas sim
do princípio da equivalência de Einstein. Além disso, somente na
relatividade geral o princípio da equivalência forte é obedecido, o que
significa qu esomente nela a constante gravitacional G é uma "constante
verdadeira", estando relacionada à "rigidez" do espaço-tempo.

Outras teorias gravitacionais são a de Brans-Dicke, que é uma teoria
híbrida (escalar + métrica), e a de Rosen, que é uma teoria bimétrica. A
relatividade geral é a mais simples, pois tem apenas uma métrica simétrica.

O fato de uma teoria, gravitacional ou não, não tem nada a ver com
gostarmos dela ou não. Uma teoria é avaliada experimentalmente, e só isso.

Ainda, resta dizer que a relatividade geral incorpora completamente a
gravitação newtoniana, isto é, quando a relatividade é linearizada para
levar em conta somente campos fracos, as previsões desta concordam com as
de Newton. Este fato não tem recebido a atenção que merece.

> Quero crer que este seja um assunto extremamente importante, polêmico e
de
> elevado valor heurístico-epistemológico. Pois se por um lado os
> conhecimentos astrológicos são medievais, por outro nota-se uma
ambigüidade
> e acabo por não saber quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha. Ou seja,
se
> os astrólogos modernos foram influenciados pelos físicos modernos, ou se
os
> físicos modernos foram influenciados pelos astrólogos medievais. Aliás,
> não é impossível que os físicos clássicos, à exceção de Newton e Maxwell,
> tenham entrado nessa onda do astrologismo medieval, a exemplo de Cotes,
> contemporâneo de Newton. Por exemplo, para responder o seu questionamento
> referente à astrologia, andei "gloogleando" a Internet e notei que
existem
> astrólogos que fazem a seguinte afirmação:

Newton certamente era um astrólogo. Ele não foi somente o primeiro físico
teórico, mas também o último bruxo. Maxwell, por sua vez, era protestante,
membro da "comunidade dos irmãos". Não creio que a religião dele permitisse
a astrologia...

> Ou seja, a astrologia está muito mais próxima da física moderna do que da
> física clássica genuinamente newtoniana e depurada do dogma de Cotes.
Aliás,
> eu acho que nem seria necessária a regulamentação da profissão de
astrólogo.
> Creio que seria mais produtivo dar um "lato senso" para eles em física
> ocultista e considerá-los, a partir daí como físicos modernos, com o
direito
> de fazer o mapa astral das partícula elementares. Mesmo porque eles já
têm
> muita coisa em comum com os físicos modernos como, por exemplo, a idéia
de
> universo interligado por essa interação instantânea à distância e não
> intermediada por nada (isso eu também constatei em minha pesquisa
> googleana).

Há um tanto de Capra aqui, não é? Não há conclusão mais errada do que
tentar estender os resultados da física atômica ao domínio macroscópico.
Isso só valeria para os supercondutores, para a superfluidez do hélio
líquido e outros fenômenos macroscópicos com origem quântica. Niels Bohr
escreveu extensivamente sobre isso, mas as pessoas continuam
preferindo ler Capra e Jung. É mais fácil.

Agora, sinceramente, não há nada na física moderna que conduza à idéia de
um "universo interligado por essa interação instantânea à distância e não
intermediada por nada". Toda interação se dá por meio da troca de
partículas virtuais. Na eletrodinâmica são os fótons, e assim por diante.
Restam alguns problemas técnicos para mostrar que o mesmo ocorre com a
gravitação, mas isso é mais problema de matemática do que de física.

Não existe interação à distância, mas também não existe intermediação pelo
"nada". Got it?

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil








SUBJECT: AVISO (administrador)
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2002 23:22

A lista continuam com controle do numero de mensagens.

NENHUMA mensagem foi apagada, e nao pretendo fazer isso.

No momento a lista estah com 60 mensagens na fila. Penso em manter
uma media de 30 mensagens diarias, portanto o atraso na chegada de um
mail pode ultrapassar 2 dias.

Cada um deve saber que ao enviar muitas mensagens estarah atrasando
ainda mais o debate, entao vamos ter cuidado no numero de mensagens.
Entao aqui vale um pouco de teoria dos jogos... :)

Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist
ps: esta mensagem ´pulou´ a sequencia de aprovacoes por eu considerar
muito importante este aviso.








SUBJECT: Pseudocientificidade ou acientificidade?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2002 23:59

Caros amigos ciencialisteiros

Em mensagem anterior cheguei a afirmar: Quem se diz cético com relação
àquilo que ignora, na realidade é ignorante com relação ao ceticismo que
professa. Talvez fosse de bom alvitre não interpretar a frase ao pé-da-letra
e/ou proceder uma pequena correção, a conservar sua retórica. Quem sabe
fosse melhor substituir onde se lê "se diz cético" por "prega o ceticismo".
Enfim, no contexto em que utilizei a frase pela primeira vez (lista
Livre-Pensadores), isso estava subentendido, e o "se dizer" foi empregado
com o sentido de "pregar", "defender", "tentar convencer terceiros" etc. E
aqui na Ciencialist também, pois quase todos aqueles que se postaram como
críticos da astrologia --e minhas msgs eram dirigidas a eles,-- o fizeram
tentando deixar claro aos demais que conheciam o terreno onde estavam
pisando, o que no decorrer da thread parece ter ficado claro que não
correspondia à realidade.

Alguns têm tentado dar sua visão do que seja astrologia, como o Sérgio e,
mais recentemente, o aquariano Nicolau. Olá, Nicolau, muito boa a sua msg e
bastante esclarecedora. Embora não esteja aqui respondendo a sua msg, na
realidade o assunto aqui abordado ocorreu-me enquanto lia o seu texto à luz
de possíveis (ou imaginárias) críticas que poderiam surgir.

Sinto que muitos preocupam-se com o caráter científico ou pseudocientífico
da astrologia. Isso a meu ver, retrata uma certa ignorância ou mesmo
ingenuidade, tanto dos que defendem a cientificidade da astrologia, quanto
dos que defendem sua pseudocientificidade. Parece-me que ela não aspira a
condição de ciência, no sentido moderno que se pretende dar à expressão
ciência; logo, não há porque considerá-la pseudocientífica. Ela é
simplesmente acientífica.

Não obstante, tenho uma teoria sobre o método científico, ainda não
concluída (vide http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/metcien1.htm ),
onde chego a afirmar:

(início da citação)
"Não podemos assumir que um campo do conhecimento seja
não científico pelo simples fato de não encontrarmos nele teorias
científicas. Este posicionamento de Popper, a meu ver, não se justifica: o
falsificacionismo não é um bom critério delimitador da ciência, e isto eu
espero que tenha ficado claro para o leitor. E mais: não existem áreas não
científicas, mas sim áreas onde ainda não foram produzidos conhecimentos
científicos. O progresso científico tem sua origem na intuição e, pelo menos
nesta etapa, nada é absolutamente corroborável ou falseável. Podemos ainda
dizer que a ciência não se localiza aqui ou acolá: sob esse aspecto, a
ciência não tem fronteiras."
(final da citação)

O que significaria isso? Seria um retorno à ciência da antigüidade, a
identificar "ciência" com "conhecimento"? Não, o que pretendi dizer é que
podemos utilizar o método científico para estudar qualquer assunto; e, ao
adotarmos esta postura, estaremos praticando ciência numa área ainda não
considerada como tal. Por exemplo, Leonardo da Vinci defendeu, em sua
"teoria do conhecimento" que a arte poderia, em determinadas condições, ser
encarada cientificamente (e quero crer que ele já estava considerando o
significado moderno para ciência). Isso não significa dizer que a "arte"
seja "ciência" e muito menos pseudociência. A arte, enquanto tal, é
acientífica, e nunca vi artista nenhum disputar sua regulamentação dentro da
categoria ciência, se é que existe esse costume classificatório
regulamentar.

De maneira semelhante poderíamos tentar estudar alguns aspectos à primeira
vista "astrológicos", e não astrônomos propriamente ditos, sob o amparo do
método científico. Obviamente, isso não seria astrologia, mas não deixaria
de ser uma "nova ciência" a relacionar-se a alguns dentre os aspectos
aparentemente místicos e a justificarem a astrologia.

Em 1985 eu escrevi alguma coisa a respeito (publiquei em 1987 em três
capítulos de um de meus livros) e a relacionar-se à teoria de Piccardi, um
físico-químico italiano. Até hoje não encontrei nenhum argumento a
justificar terem colocado a teoria de Piccardi na gaveta. Nessa época
escrevi o seguinte:

(início da citação)
"Mais uma vez nota-se um preconceito injustificável da coletividade
científica. E quem sai beneficiado com isso são os aproveitadores da
ingenuidade popular. E os que pretendem encarar cientificamente este assunto
ficam com receio de serem confundidos com os deturpadores da ciência. E
fogem da raia.

Sejamos realistas! O realismo abomina a covardia! Não devemos abandonar a
busca de leis, ainda que com o risco de nos tornarmos ridículos. Sejamos
ridículos, porém autênticos. E vamos desmascarar os aproveitadores."
(final da citação)

Se houver interesse *manifesto*, poderei postar aqui os três capítulos (em
três mensagens consecutivas). O tema relaciona-se não apenas à teoria de
Piccardi mas também, e principalmente, à localidade e separabilidade
estudada em física e exposta de maneira bastante "light" e de fácil
entendimento pelo leigo em física.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2002 00:58

Concurso público é concurso de provas de conhecimentos
ou de provas de conhecimentos e títulos.



Qualquer outra avaliação que não seja objetiva
não é legal. Todos os casos que patrocinei onde houve
poder decisório subjetivo na seleção foram
derrubados em Juízo.
É requisito ao concurso público o atendimento à isonomia
constitucional.



É SEGURO, portanto, que carta natal NUNCA poderá ser critério
de seleção em concurso público, seja ou não
regulamentada a astrologia. Absolutamente improcedente
qualquer preocupação com essa possibilidade, e
os profissionais do direito mencionados nessa
mensagem fizeram menções superficiais sobre
o assunto.



Concurso público tem que atender requisitos legais
objetivos e claros.



A "seleção" pública dita emergencial da UERGS no RS
está pedindo para ser anulada devido ao fato de que
houve _entrevista individual eliminatória_ ( o que já não
seria possível ) e ainda com peso superior aos títulos.
O Governo do RS rasgou a Constituição Federal nessa
"seleção pública", transgrediu as normas constitucionais
de transparência e moralidade administrativas.


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, June 28, 2002 12:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


>nem vou permitir que usem isso como critério para seleção de
>pessoal, pois NÃO TEM BASE CIENTÍFICA, portanto, não pode ser usado
>com esses fins, o que aconteceria caso fosse legalizado.
>Capisce?

Tarde demais. Já é usada.
E como vc pode impedir agora que seja usada , me diga.

Sérgio

---> Ela não é baseada em prática científica. Pela pesquisa que fiz
junto a alguns advogados e juízes, não há jurisprudência sobre o
assunto, mas todos foram unânimes em afirmar que a probabilidade de
se ganhar uma causa dessas na justiça é alta, caso venha a se saber
do uso de carta astral como critério de seleção.
Infelizmente me faltam os termos legais, mas seria algo como o uso do
estudo das cavidades cranianas para seleção de pessoal, uma
pseudo-ciência já abandonada (espero que totalmente, mas nunca se
sabe), e de caráter ilegal na seleção assim como o uso da cor da pele
como critério, ou raça, ou credo. Também não há jurisprudência, mas a
analogia é válida.

É por aí... e pelo impedimento de que seja legalizada e, portanto, de
prática balisada pelo governo.

[]s

Roberto Moschen


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SUBJECT: Re: Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2002 01:39

Nunca conheci alguém que tivesse competência para
"esculhambar", até porque esculhambação não é próprio
de pessoas competentes.


O texto que se propõe a "esculhambar" incorre no mesmo
problema. Falou sobre o que desconhece, especificamente
quanto a seleções públicas.


Fica a pergunta: esculhambou com o quê?
Com nada.


A _ceticomancia_esculhambadora_ está implorando por
inimigos ... Muito inteligente.


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <sbcr@yahoogrupos.com.br>;
<strbrasil@yahoogrupos.com.br>; <CienciaCidadania@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, June 23, 2002 11:47 AM
Subject: [ciencialist] Carta aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)


O texto abaixo foi escrito com base numa variante da filosofia cética
que proponho, cujo lema é: "é melhor esculhambar do que acreditar". Como
usei idéias postadas em várias mensagens de listas de discussão, pedi a
autorização dos autores das mesmas para usar o seu nome. Alguns toparam.

Um abraço,
Colucci

--------------------------------------------------------------------


CARTA ABERTA AO SENADOR ARTUR DA TÁVOLA (PSDB-RJ)

Exmo. Sr. Senador Artur da Távola,

Foi com satisfação que soubemos pelo jornal O Estado de S. Paulo de 20
de junho de 2002 que o projeto de lei de Vossa Excelência regulamentando
a profissão de astrólogo foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais do
Senado. Proposta similar, aliás, foi apresentada pelo deputado Luiz
Sérgio (PT-RJ) no Projeto de Lei 6748/02.

Já era tempo de reconhecer o esforço e a importância desses bravos
profissionais que, segundo o ilustre Senador, devem "calcular e elaborar
cartas astrológicas de pessoas, entidades jurídicas ou nações, por meio
de utilização de tabelas e gráficos relativos ao movimento dos astros".

Um benefício imediato do reconhecimento da profissão de astrólogo é
criar o precedente legal para que cartas astrológicas sejam usadas em
recrutamento e seleção de pessoal. O valor da proposição para o
preenchimento de cargos no governo é imenso, pois, como bem sabe o
ilustre Senador, a rigidez dos concursos públicos não permite aos
governantes escolher adequadamente características pessoais desejáveis
nos postulantes a cargos públicos. Com a aprovação da lei, os
governantes recuperam um pouco da flexibilidade que, desde a aprovação
da lei Afonso Arinos, lhes vem sendo progressivamente tolhida.

Acreditamos, no entanto, que o projeto não é suficientemente abrangente.
Além da astrologia há outras profissões respeitáveis que ainda não
contam com o reconhecimento oficial. Devemos lembrar, por exemplo, dos
profissionais que "estabelecem juízos a partir do estudo das
configurações das cartas do baralho". Ou, ainda, dos que "lêem o destino
com base no arranjo geométrico assumido por conchas de moluscos
gastrópodes atiradas ao acaso". Sem esquecer das profissionais (cabe
aqui a discriminação, já que nunca as vimos de outro gênero) que
"predizem o futuro com base em projeções mentais visualizadas sobre uma
esfera de material cristalino".

Salientamos que a habilitação profissional necessária para que os
candidatos possam concorrer a cargos públicos - como Astrólogo Oficial
do Senado, Nível II - e participar de concorrências e licitações deve
reger-se por critérios rigorosíssimos, dada a sua importância.
Imagine-se o prejuízo para a nação se as predições das conchas de
moluscos gastrópodes, ou búzios, como são vulgarmente conhecidas,
revelarem-se tão inexatas quanto as dos economistas do governo.

Pensando bem, concursos e licitações são desnecessários, uma vez que seu
resultado será conhecido pelos participantes antes mesmo que sejam
realizados. Assim, cargos importantes como o de Vidente Geral da
República, por exemplo, devem ser preenchidos por aclamação.

A ênfase será na formação do profissional. Os praticantes da astrologia
e de outras modalidades de aconselhamento baseadas na leitura de objetos
animados ou inanimados, como a borra de café no fundo de uma xícara,
devem ser formados em cursos oficialmente reconhecidos. Os formados no
exterior, como na École des Hautes Estudes en Sciences de Divination,
devem ter o seu currículo adivinhado por profissionais credenciados no
Brasil.

Além disso, os profissionais devem organizar-se em conselhos e
associações de classe. O ideal seria que, a exemplo da OAB - Ordem dos
Advogados do Brasil -, houvesse um exame da ordem. Como sugestão, os
afiliados da OVA - Ordem dos Videntes Associados - deveriam prever o
resultado das partidas do próximo campeonato brasileiro de futebol e
obter a habilitação definitiva apenas quando as suas previsões se
confirmarem. O CABRA - Conselho dos Astrólogos do Brasil - deveria
solicitar aos candidatos que relacionem perfis psicológicos e dados
biográficos de pessoas reais identificadas apenas por números às
respectivas datas de nascimento, apresentadas em coluna separada. O fato
de pesquisas científicas mostrarem que não existe correlação alguma
entre esses dados não deve ser impedimento, pois há uma especialidade
médica que desafia as leis da física e da química e é, no entanto,
reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina.

Com a regulamentação dessas profissões pode-se coibir o exercício ilegal
das mesmas, com grande proveito para o público e, principalmente, para
os profissionais regulamentados. Logo após a publicação da lei no Diário
Oficial da União, fica proibida, em todo o território nacional, a
prática, por profissionais não-habilitados, da astrologia, cartomancia,
datilomancia, necromancia, psicomancia, rabdomancia e, para simplificar,
tudo o que termine em "mancia". Pais-de-santo que, mesmo sem formação
superior, demonstrem excepcional competência no manejo das conchas de
moluscos gastrópodes podem obter a licença desde que consigam pronunciar
"moluscos gastrópodes".

Para finalizar, gostaríamos de chamar a atenção de Vossa Excelência para
uma profissão que merece tanto respeito quanto a astrologia, apesar do
estigma que a cerca. Falamos da copromancia, ou seja, a arte de
"estabelecer juízos a partir do estudo das configurações de massa fecal
de qualquer espécie, calculando e elaborando cartas fecais". Vossa
Excelência certamente não ignora os pejorativos que o vulgo usa para
referir-se a esses profissionais de mérito - uma situação humilhante,
que causa a defecção de muitos. Com o reconhecimento oficial, os
copromantes poriam um basta na situação organizando-se regionalmente nos
COCO - Conselhos de Copromancia - para, finalmente, após tantos anos,
poder andar de cabeça erguida. Afinal, se a influência de astros
distantes se faz sentir sobre os homens, o que dizer da influência de
matéria tão intimamente afeita ao corpo humano?

Contando com o seu apoio, subscrevemo-nos,


Atenciosamente,

José Colucci Jr. (Redator), j.colucci@rcn.com
Leo Vines
Daniel Sottomaior
Mauro Majewski
Marcelo Barbosa

PS: A mesma edição de O Estado de S. Paulo (20/6/2002) que noticiava o
projeto de lei de Vossa Excelência aconselhava os leitores, na seção
Astral: "Hoje é propício rir dos problemas que mortificam sua alma."
Excelente conselho. Foi o que fizemos.



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SUBJECT: Re: Agua e microondas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2002 08:41

Parece q. se trata de um exagero.
E' possivel, mas pouco provavel --
tal fenomeno so' ocorre em condicoes
muito especiais.

De todo modo e' so' tomar alguns
cuidados.

Vc pode ver discussoes anteriores
nesta lista sobre o tema.

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/messages/11986?threaded=1
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/messages/11334?threaded=1
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/3317?threaded=1

Convem sempre dar uma conferida no historico desta
lista:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@y..., "Frederico Bortolato" <frederico@h...>
> Segundo o relato, a criança esquentou uma xicara de agua no forno
> microondas e após o temino do tempo de aquecimento, ao retirar a




SUBJECT: O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2002 08:46

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> "Se isso justifica a regulamentacao da Astrologia, deveria
> justificar a regulamentacao da Copromancia, da Urinoterapia, do
> Sadismo e ate' mesmo do Senhor de Escravo."
>
>
> O raciocinio não tem lógica.

Nao tem mesmo. O objetivo e' demonstrar q.
o raciocinio nao tem respaldo logico.

Se regulamentar pelo motivo x e' uma
boa justificativa, ao mostrarmos q.
o motivo x pode ser aplicado para
justificar outras praticas q. consideramos
inadequadas, demonstramos q. o
raciocinio de q. o motivo x e' uma
boa justificativa nao tem logica.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Justiça gaúcha reconhece casamento no candomblé
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2002 08:48

Otimo ninguem tem nada contra isso.

O seu erro -- entre outros -- e' imaginar q.
ser contra a regulamentacao de uma pratica e'
ser contra a liberdade dessa pratica.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu





SUBJECT: Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2002 08:53

--- Em ciencialist@y..., Sérgio Taborda <sergiotaborda@n...> escreveu
> >com o nome do deus dos infernos,
>
> Não tenho a certeza, mas acho que esse seria Marte.

Marte era considerado o deus da guerra pelos
antigos romanos. Especula-se q. era por causa de sua
coloracao avermelhada -- a luz refletida pela
sua superficie coberta por minerais com ferro
oxidado -- q. seria reminiscente 'a cor do sangue,
q. estaria ligada a uma ideia de violencia.
Deve ter se originado da mesma fonte q. deu no
deus Ares dos gregos.

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Re: Projeto de Lei Ruim
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2002 08:57

--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> mostrar as razões pelas quais a prática de crenças mágicas deve ser
> permitida e não tratada como se a priori fosse crime.

Ser contra a regulamentacao nao e' tratar como crime.

> O projeto de lei do senador Arthur da Távola é ruim, não porque
> regulamenta a prática da astrologia, mas porque a regulamentação
> que propõe enseja promoção de uma atividade de risco e cujo
> benefício –- o alívio que pode proporcionar ao medo da
> randomicidade –- no mais das vezes não compensa o custo.

Continuo com a minha primeira opiniao:
Sou favoravel 'a regulamentacao da astrologia, bastando q.
os candidatos submetam-se a uma prova de admissao ao conselho
de classe. A prova tenha uma unica questao q. envolve a
identificacao dos perfis psicologicos e de vida reais
com as respectivas datas e locais de nascimento.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2002 08:59

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Estude a Constituição Federal Brasileira.

Estude astrologia, leia o artigo de Carlson, estude sobre a
STR, estude sobre o ceticismo, estude direito... nao vamos muito
longe assim.

Repito:
> Continuo sem saber o q. "liberdade de
> pensamento" tem a ver com "regulamentacao
> da pratica astrologica".

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2002 09:01

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Qual a analogia entre astrologia, narcotráfico e crime organizado ?

Dao bons lucros aos fornecedores e causam prejuizos aos usuarios.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2002 09:54

Coimbra:
[...]> Observem que se eles pudessem já teriam atacado via processo
judicial
> aquilo contra qual se insurgem.

Aline:
[...]
E quem disse que não podemos?? Onde vc viu isso? O problema é que o
pessoal=
nao quer abrir processo quer é ficar fazendo escândalo, escrevendo
piadas, =
aparecendo na mídia... Se ao menos conseguissem acabar com a imagem
do Senad=
or com isso, até conseguiriam que o projeto não fosse aprovado. Mas
não, o o=
bjetivo NÃO É RESOLVER O PROBLEMA, parece mais quererem dizer que os
céticos=
são o máximo e isso é ceticomania mesmo, tenho que concordar com vc e
outro=
s que já o disseram. Se o negócio fosse RESOLVER O PROBLEMA, alguma
estratég=
ia teria sido estudada SERIAMENTE, seja através da mídia ou de um
processo j=
udicial. Eu não sou cética para ficar dando risadas dos outros.[...]

---> Fico abobado com a "seriedade" de vocês....

[]s
Roberto Moschen



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2002 10:08

Coimbra escreveu:

Sim. É por ai. Mostre que é um ceticomante verdadeiro:
prove a afirmativa: "A astrologia falha em TUDO
o que diz ser capaz de fazer."

---> Ela não precisa falhar em tudo. Basta não acertar acima da média
esperada de acertos casuais. Mas mesmo isso não descarta o fato de
astrologia não tem fundamento científico nem se baseia em premissas
razoáveis.



Lembre que foi dito *tudo*. Se é tudo não deve
ser difícil provar.

---> Veja acima o tal do *tudo*....


Por falar nisso, já se deram conta que a Auditoria da Fazenda
pode querer ver as contas da "informal" sociedade da pedra redonda ?

---> Buuuuu


Ela não parece estar regulamentada TAMBÉM e
se não estiver suas "contas" podem ser irregulares.

---> Isso é incrível... não acredito que uma pessoa normal possa se
valerde tal tipo de argumentação. Tu não tá aqui a sério, fala a
verdade... tá só querendo fazer festinha e bagunça, né? Confessa...
ninguém vai ficar brabo contigo...

[]s

Roberto Moschen


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2002 10:11

Coimbra:
Mostre aonde está a lei que lhe permite
proibir a prática da astrologia. [...]

----> Ah tá, agora eu entendi.
Tu não é advogado, né? Nem nunca estudou direito, né?
Ah tá, agora tá claro... :O)

[]s
Roberto Moschen

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2002 10:13

"Se isso justifica a regulamentacao da Astrologia, deveria justificar
a regulamentacao da Copromancia, da Urinoterapia, do Sadismo e
ate' mesmo do Senhor de Escravo."


O raciocinio não tem lógica.


[]'s

Celso Galli Coimbra

---> Lógica? Mas desde quando esse conceito está incluído nas tuas
argumentações? Quem sabe a gente pára para pensar um pouco antes de
fazer acusações e insinuações infundadas e opiniões sem embasamento
algum?

[]s

Roberto Moschen

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Emilson Leite" <emilson@iag.usp.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2002 10:35

Conclusão muito distorcida a sua.

A STR não quer fechar as tendas dos astrólogos e não
quer proibir ninguém de pagar por um mapa astral, ou seja,
quem quiser acreditar na Astrologia, que acredite.

A STR apenas é contra a regulamentação dessa atividade
como profissão, devido à uma série de fatores já discutidos
na lista e apresentados por ela.

Emilson.

----- Original Message -----
From: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, June 28, 2002 11:21 AM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


> Ela quer PROIBIÇÕES.
>
>
> []'s
>
> Celso Galli Coimbra
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Emilson Leite" <emilson@iag.usp.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, June 24, 2002 4:56 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
>
> E eu continuo sem entender em quais pontos STR está induzindo
> as pessoas a pensarem de forma única, ou seja, onde ela está
> sendo um empecilho para o livre-pensamento.
>
> Emilson.
>
> ----- Original Message -----
> From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, June 24, 2002 4:52 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
>
> Continuo sem saber o q. "liberdade de
> pensamento" tem a ver com "regulamentacao
> da pratica astrologica".
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
>
>
>
>
>
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>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
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>
>
>




SUBJECT: RES: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2002 11:40

> De: Celso Galli Coimbra
>
> liberdade de pensamento, crença, consciência, convicção,
> culto e religião
> são garantidos pela Constituição Federal Brasileira.
> E os "céticos" vão ter que respeitar isso, gostem ou não.

Celso, de onde -- ó raios! -- vc concluiu tudo isso ao
meu respeito. Você está, por acaso, insinuando que eu sou
avesso à liberdade? Você está insinuando que eu, na condição
de "cético", não respeito a liberdade alheia? Ou tudo isso
é só tergiversação?

> A auditoria em sociedades "informais" que arrecadam dinheiro
> também é possível no Brasil. Quando foi que a Sociedade da Pedra
> Redonda fez sua última declaração de renda ?

Se -- atenção --, se a STR está irregular, o que isso tem com
a legitimidade de seus objetivos? Mesmo que eventualmente
exista alguma irregularidade, isso não significa necessariamente
ILEGALIDADE. Ou vc está insinuando também que a STR é uma quadrilha
ou uma organização criminosa?

Se vc tem alguma rixa PESSOAL com algumas pessoas do grupo, não
responsabilize TODO o grupo.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2002 11:42




Celso: Estude a Constituição Federal Brasileira.


Léo: A Constituição Federal Brasileira, nos termos das sentenças abertas como está atualmente redigida, não é para ser estudada e sim (e apenas) para ser interpretada, sentença por sentença, por 2 advogados (acusação e defesa) frente a um juíz.
Se tais "Leis" fossem redigidas com a austeridade de um Sistema Internacional de Unidades", onde não há sentenças abertas, os advogados e juízes continuariam a existir ... mas, com outra atuação.
"Leis fechadas" são enunciadas assim:

a) "Estupro é crime. Pena a ser aplicada = 10 anos de cadeia." Advogados podem debater, baseados em 'atenuantes' ou 'agravantes' se a pena será apenas 10 anos ou mais de 10 anos.

b) "Passar cheque sem os devidos fundos é crime. Pena a ser aplicada = 5 anos de cadeia." Advogados podem debater, baseados em 'atenuantes' ou 'agravantes' se a pena será apenas 5 anos ou mais de 5 anos.

c) "Roubar é crime. Artigo(s) roubado(s), avaliados por peritos, determina(m) a pena, a saber: De 1,00R$ a 100,00R$ = 10 dias de cadeia. Para os demais casos vale a mesma proporção direta. Para que não paire dúvida entre os advogados que não entendam a proporcionalidade direta, exemplificamos: De 101,00R$ a 200,00R$ = 20 dias de cadeia.
Nota 1: a prisão não exclui a devolução, no menor intervalo de tempo possível, do artigo(s) roubado ou o pagamento equivalente daquele do laudo da perícia.
Nota 2: durante o primeiro décimo do tempo de prisão regulamentado deverá ser feito o confisco de bens que permita assegurar os termos da nota 1.
Nota 3: Advogados podem debater, baseados em 'atenuantes' ou 'agravantes' se a pena será apenas a determinada ou mais que aquela determinada.

.......... a assim vai até esgotar os 'direitos e deveres'. Ao final da Lista de penalidades mínimas deve-se acrescentar a Nota Oficial:

"Em todos os casos nos quais ocorram participação de advogados, os pagamentos desses abnegados profissionais serão feitos exclusivamente pela Federação segundo uma tabela equivalentes ao SUS:
Ações abaixo de 100.000,00R$ = 1 salário mínimo.
Mantenha-se a proporcionalidade.
Exemplo: De 100.001,00R$ a 200.000,00 = 2 salários mínimos."

[]'
Léo
Em prol de uma verdadeira Constituição.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Astrologia Quantica
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2002 11:52

> De: Celso Galli Coimbra
>
> é importante a leitura do projeto, antes de mais nada.

Isso também vale para você.

> Deixo de fazer considerações sobre o conteúdo
> do mesmo por causa da postura em completo desrespeito
> dos "céticos" com a liberdade de
> pensamento e de crença.

Você ainda insiste em bater nesta tecla?

> Eles consideram-se os _ DONOS da verdade _ dos OUTROS ,
> e quando questionados fogem de confronto sério.

Existem pessoas que são acríticas. Criticar
TUDO sem conhecimento de causa também é uma forma
de acriticidade. Explique -- e não faça rodeios --
como vc chegou a conclusão de que "eles" são
os "DONOS da verdade".

Se você não explicar, vou considerar que você
é só mais um agitador que ameaça processar qualquer
coisa que se mexe.

É você quem está tergiversando, Celso. Você só
faz ataques, ataques e mais ataques. Você atira
para todo lado.

> Pretendem POLICIAR o pensar, a crença, a consciência
> e a expressão de quem diverge deles.
> Isso ainda pode lhes acarretar processos jucidicias.

Esta é só sua opinião, carregada de forte dose emocional.
Você não está disposto a dialogar, mas apenas atacar e ameaçar
com processos judiciais. Isso está parecendo panfletagem
e terrorismo psicológico.

> Entretanto, Rafael, observo que uma religião não pode
> ser regulamentada por lei.
> O impedimento está na Constituição Federal

Do quê -- RAIOS!!! -- você está falando, Dr. Celso?????

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2002 11:55

1 - Não tenho a mais remota idéia do que venha a ser "ceticomante".

2 - A astrologia diz ser capaz de determinar traços de personalidade
das pessoas através da posição dos astros no momento do nascimento.
Alega também que inter-relações humanas podem ser mais ou menos
favoráveis de acordo com supostas compatibilidades astrológicas.
Alguns astrólogos dizem ser capazes de fazer prognósticos sobre o que
está mais propenso a acontecer com celebridades, empresas ou países
no futuro. Alegam também ser capazes de determinar propensões para o
exercício de determinadas profissões com base nos astros. Em estudos
publicados em periódicos respeitáves, os astrólogos falham em tudo o
que (ao menos eu tenho conhecimento de que) dizem ser capaz de fazer.
Não vejo por que alguém deveria desprezar os estudos que mostram que
a astrologia não funciona para se apegar a impressões pessoais e à
opinião popular de que funciona.

3 - Não sou membro da Sociedade da Terra Redonda, portanto não posso
opinar sobre o que pensa a direção desta.

4 - Não tenho conhecimento da existência de alguma Sociedade
da "Pedra" Redonda.

[]s
Ronaldo Cordeiro
Dicionário do Cético
http://www.cetico.cjb.net



--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
>
> Sim. É por ai. Mostre que é um ceticomante verdadeiro:
> prove a afirmativa: "A astrologia falha em TUDO
> o que diz ser capaz de fazer."
>
>
>
> Lembre que foi dito *tudo*. Se é tudo não deve
> ser difícil provar.
>
>
> Por falar nisso, já se deram conta que a Auditoria da Fazenda
> pode querer ver as contas da "informal" sociedade da pedra redonda ?
>
>
> Ela não parece estar regulamentada TAMBÉM e
> se não estiver suas "contas" podem ser irregulares.
>
>
>
>
> []'s
>
> Celso Galli Coimbra
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@n...>
> To: <ciencialist@y...>
> Sent: Wednesday, June 26, 2002 5:19 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
>
>
> > Os verdadeiro cepticos devem criticar tudo. Com olhos de ver. E
não
> é por
> > haver meia duziad estudo que dizem que a astrologia não unciona
> que se deve
> > dizer que não funciona, pois ninguem criticou esses estudos!
> >
>
> >Isso só demonstra um equívoco da sua parte em relação a o que vem a
> >ser o ceticismo (será que vc procurou se informar sobre o que é
> >ceticismo antes de opinar?). Essa idéia de criticar tudo, ficou num
> >remoto passado no ceticismo filosófico da grécia antiga.
>
> Eu não estava falando daquilo que o cepticismo deveria ser. Mas
daquilo que
> é.
> Aquilo que as pessoas que se dizem cepticas fazem e dizem. Daquilo
que eu as
> vejo fazer e dizer.
> Ou melhor ,daquilo que eu vejo que elas não fazem nem dizem.
>
> >Os céticos
> >modernos reconhecem que existem inúmeros tons de cinza entre o
> >altamente provável e o altamente improvável, e entre esses dois
> >extremos posiciona o seu nível de dúvida. Quanto mais bizarra é uma
> >afirmação, mais se duvida dela, e maiores as provas que se exige
para
> >que seja aceita.
>
> Mas não é isso que estão a fazer neste caso.
> Aqueles testes não fazem juz a aquilo que a astrologia é.
> Naqueles testes pede-se que se adivinhe. Que o astrologo adivinhe
que pessoa
> corresponde a que mapa, ou ao cliente que adivinhe que mapa é o seu.
> Este método é RIDICULO e não é cientifico.
> Pense em testar uma qq medicina desta forma. Pense e me diga se faz
sentido
> um teste deste tipo em que se pede ao doente que adivinhe o seu
diagnóstico.
> Acho que isto é suficiente para perceber que aqueles testes à
astrologia não
> cosntituem prova de nada.
>
> Assim, sendo , não ha provas em favor enm em contra. Pelo que resta
a sua
> opinião.
> E na sua opinião a astrologia é uma besteira. Optimo, é lá ctg.
> Mas acho que não é certo vir dizer que a astrologia é isto ou
aquilo, quando
> é evidente a qq um que a estude um pouco que tal é mentira.
> É só isso que eu ponho na mesa. Que vossas afirmações não são
baseadas em
> nada de concreto, em nada que seja verdade. Estão baseadas numa
ideia
> alegorica, popular, peusod-misiticista e sem qq nexo ou conexão com
as bases
> da astrologia.
> Pelo que as vossas opiniões são mal fundamentadas e como tal, sendo
que na
> falta de teste idonios é so a opinião que sobra, todo o protesto é
mal
> fundamentado.
>
> Mas isso não chega sequer a ser relevante, pois não é por isso que o
> protesto da STR, cepticos e companhia, é uma idiotice.
> Aceitemos, para o proseeguir do argumento,que a Astrologia em geral
é uma
> fraude. Que não funciona. Que os milhares de resultados certos são

> conincidencia e iguais a 1/3 do total dos resultados. É simples
adivinhação,
> ad doc
> No fundo, que seria mais facil atirar uma moeda e dicidir se vc é
esperto ou
> burro, sensivel ou durão, etc...
> Vamos supor que todos os astrologos são uns charlatões.
>
> Então neste cenário, o que fazer ?
> A vossa posição é a da não regulamentação. É o deixa ficar como
está. É o
> deixar continuar que alguns se aproveitem de muitos. E que estes
muitos não
> possam fazer nada.
>
> Vcs acham que eles são todos charlatões, mas querem deixá-los a
fazer o
> mesmo que já fazem.
> Isso não é lógico. E portanto não poderá ser nunca um raciocinio
ceptico.
> Pelo que não pode ser defensável por aqueles que se dizem muito
cepticos e
> muito racionais e tudo isso que vcs costumam invocar.
>
> A verdade é que vcs são como todo o mundo. Acreditam no que querem.
> A diferença é que vcs não acreditam em certas coisas.
>
> >Outro equívoco seu é tentar inverter totalmente o ônus da prova.
>
> O seu equivoco é pensar que quero isso.
> Eu quero tanto como vc , ou mais ainda, ter a CERTEZA que a
astrologia é um
> engano.
> Se vc sabe de alguma coisa que prova que , com certeza, a
astrologia é uma
> fraude me diga.
> Eu não chamaria a isto onus de prova, coisissima nenhuma.
> Vcs usam esse argumento da inversão do onus só para se esquivarem de
> apresentar agumentos contra.
>
> Simplesmente vcs não tem argumentos solidos, contra.
>
> E ficam nesse chove e não molha de dizer que é fraude e encenar o
ridiculo a
> ver se
> nós vamos na vossa conversa.
>
> Me desculpe, eu sou naturalmente ceptico da opiniões dos que dizem
cepticos.
> Lhes peço que façam como dizer. Que me provem tudo tim-tim, por tim-
tim.
> No caso , vcs defendem que a astrologia é uam fraude. Pois me digam
pq, ora
> bolas!
>
> > Não
> >é pela "meia dúzia" de estudos com resultados negativos que se sabe
> >que a astrologia não funciona, mas sim pela total ausência de
estudos
> >bem feitos que mostrem que funciona.
>
> Mas que culpa eu tenho que não haja estudos bem feitos nesse
ambito ?
>
> >Quem tem que provar alguma coisa
> >são os astrólogos. Eles não o fazem. Não é culpa dos cientistas.
>
> Mas pq os astrologos precisma provar alguma coisa ? A actividade
deles nem
> sequer existe legalmente. Que necessidade existe em provar algo ? E
provar a
> quem ?
> Aos cepticos ? PQ a eles ? Pq eles querem ? E quem são eles para
querer ?
> Ainda se fosse necessário provar a alguma instituição credivel, por
alguma
> razão que me esqueço agora, ai tá bem. Mas qual seria essa
isntituição
> credivel ?
>
>
> >A astrologia falha em TUDO o que diz ser capaz de fazer.
>
> Mais uma afirmação gratuita. Dê exemplos. Exemplos conrxetos, bem
> fundamentados que falha.
> E ai podemos falar sério.
>
> >TODAS as pessoas que pagam por uma consulta astrológica acreditando
> >que esta tem algum fundamento estão sendo lesadas.
>
> Eu lembro de minha mae que ia ao médico porque sofria das costas.
> E o que os médicos faziam ?
> Receitavam injecções contra a dor e diziam que nada podiam fazer.
>
> Isso não é uma forma de lesão ?
> A verdade é que a situação sim tinha remédio. Só não era aquele
remédio
> (aliás , analgesico não é remedio, pq não cura anda). hoje ela está
melhor.
> E foi graças a cuidados de saude alternativos e não à medicina
convencional.
> Que se preocupa em extinguir os simtomas e não as doenças.
>
> Essa historia de que só o que é official é que é bom, é a mais pura
> estupidez.
>
> Você acha que são lesadas. Mas vc não sabe se são ou não. não tem
qq prova
> de que sejam.
> Você está dando a sua opinião. E isso não é uma actitude cientifica.
>
> > Em alguns jornais
> >americanos existe uma advertência na página de horóscopos dizendo
> >que "astrologia é apenas para diversão e não tem qualquer
fundamento
> >científico"
>
> As latas de atum dizem "Não contém carne de golfinho"
> E os anuncios dizem "Nenhum animal foi abusado ou maltratado
durante a
> produção deste anuncio"
> E que culpa tenho eu que os amaericanos sejam uns imbecis ?
>
> >Faria sentido regulamentar a profissão de astrólogo se ficasse
claro para
> >as pessoas que toda essa imensa bobagem não tem qualquer
fundamento.
>
> Mas pq esperar ?
>
> >A profissão de mágico, por exemplo, é regular porque as pessoas
sabem
> >que tudo o que esses profissionais fazem é truque, e não há nada
ali
> >de sobrenatural.
>
> é regular, mas é regulamentada ?
> não? pq ? pq não representa nenhum perigo para a sociedade, certo?
> Mas no vosso julgamento a astrologia geral representa.
> Então qp não querem que seja regulamentada ??
> Eu tb acho que ha muitos charlatões, mas dai a dizer que a
astrologia em
> geral é uma farça..não tenho dados para tanto.
> Por isso, pela duvida, é melhor regulamentar sim.
>
> Colocar na lei não é aceitar que é bom. É pq é necessário.
>
> > Mas não é o que acontece com astrólogos,
> >numerólogos, lançadores de búzios e cartomantes. Algumas pessoas
> >acham que isso realmente funciona.
>
> Vc ainda não me explicou o que sabe desses assuntos. Como eles
funcionam .
> Até lá, eu vou ter de continuar pensando que vc não sabe do que
está a
> falar. E apenas está falando de cor, e que não tem qq dado idonio
que
> comprove sua posição.
>
> >Em nenhum momento em nenhum lugar desta lista de discussão vi
alguém
> >se manifestar contra a liberdade de crença. Qualquer um pode
> >acreditar nas religiões e pseudociências que quiser. Há uma enorme
> >variedade disponível. Dizer que os que são contra a regulamentação
do
> >charlatanismo são contra a liberdade de crença não passa de uma
> >estratégia
>
> Eu nunca disse isso. Eu não falei de crença em lado nenhum.
> Para mim a astrologia não é uma crença, e se fosse ela seria uma
religião.
> Embora exista esse aspecto, pessoas que fazem adoração dos planetas
e usam a
> astrologia pq lhes é relacionada, isso não tem nada a ver com a
astrologia
> séria que se faz por ai.
> Contudo, se ela fosse uma religião, ela estaria já regulamentada na
lei.
> Se se pede que seja regulamentada é pq se está a supor que não é
uma crença.
> De nenhum tipo.
> Esse assunto da crença é apenas um subterfugio para desviar a
conversa, por
> quem o invoca.
>
> Sérgio
>
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@y...
> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html




SUBJECT: Re: [ciencialist] Agua e microondas
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2002 13:10

On Thu, 27 Jun 2002, Frederico Bortolato wrote:
> Ola
> Recentemente recebi um e-mail sobre um caso de um acidente domestico
> envolvendo uma criança que se queimou com água quente. [...]
> Gostaria de saber se o relato procede
> e em caso afirmativo quais as explicações para o fenomeno.
> Fred.

Já respondi a este caso do micro-ondas da seguinte maneira:

Faça o teste e veja o resultado. É assim que se faz ciência.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.




SUBJECT: Fw: Trabalho!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2002 13:12

Há algum especialista em tubulações por aqui? Não precisa ser divino, basta algum conhecimento sobre Lira ou ferradura e contorno.

[]'
Léo
===============
-----Mensagem Original-----
De: Julio
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: sábado, 29 de junho de 2002 11:04
Assunto: Trabalho!!


Ola bom dia!!!


Sou aluno de Tecnologia Moveleira, na UDESC de Sao Bento do Sul, e tenho um trabalho sobre montagem de tubulações, gostraia de saber se é possível enviar-me algum material via e-mail sobre montagem de tubulações sendo Lira ou ferradura e contorno.

Desde ja agradeço sua atenção


Julio Cesar Bonotto.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: RES: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist + Sergio
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2002 13:18

> De: Alvaro Augusto de Almeida
>
> Agora, o que você quer dizer com "populista"? Como pode um
> astrônomo ser
> populista? O Aurélio define "populista", simplesmente, como
> "aquele que é
> amigo do povo". Nesse caso, imagino que a astrologia é que é
> a populista da
> história, pois faz de tudo para agradar o povo. A astronomia
> e a física
> apenas descrevem o universo tal como ele é, não como
> gostaríamos que fosse.

Só para reforçar. Populismo, por si só, não é uma qualidade
ruim. Ruim é a degeneração para a demagogia. Existem políticos
populistas honestos e corruptos. :-))

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2002 13:28

> Takata:
>
> Continuo sem saber o q. "liberdade de
> pensamento" tem a ver com "regulamentacao
> da pratica astrologica".
>
> Celso Galli Coimbra
>
> Estude a Constituição Federal Brasileira.

Celso, a sua sugestão não resolve a dúvida.
Devo ser muito estúpido para não perceber, logo
demonstre para mim como o protesto contrário à
regulamentação de uma profissão como a astrologia
pode ser um atentado contra a liberdade de
pensamento.

Responda! Não faça como aquele famoso político
que ao ser questionado sobre fraude e corrupção
responde com evasivas do tipo "Porque no meu
governo não haverá desemprego... blá... blá...".

Não esqueça também de por no banco dos réus a
SAB (Sociedade Brasileira de Astronomia) e a ABJC
(Associação Brasileira de Jornalismo Científico)
que também se manifestaram contrárias à regulamentação
da profissão de astrólogo.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2002 13:34

> Emilson Leite:
> E eu continuo sem entender em quais pontos STR está induzindo
> as pessoas a pensarem de forma única, ou seja, onde ela está
> sendo um empecilho para o livre-pensamento.
>
> Celso Galli Coimbra:
> Ela quer PROIBIÇÕES.

Celso, não insulte a inteligência das pessoas desta lista.

A lei proíbe várias coisas e EXPÕE RAZÕES.

Entendeu? Há uma justificativa ética para cada proibição,
bem como para cada liberdade.

O que não pode é proibir arbitrariamente. Tem de explicar
o porquê da proibição.

Deixar de impor limites significa tão-somente LIBERTINAGEM,
que nada tem haver com restrição à LIBERDADE DE PENSAMENTO.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2002 14:44


-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: sexta-feira, 28 de junho de 2002 12:07
Assunto: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Qual a analogia entre astrologia, narcotráfico e crime organizado ?


[]'s

Celso Galli Coimbra

Léo: A analogia (um estudo tão profundo como a astrologia --- por isso pouco recomendável à ciência ---) é a seguinte: atualmente o Imperdível está com 1.706.500 acessos, 206.500 acima da marca registrada pelo Alberto, como documentação em seu quase-imperdível, no mês de maio. Isso, num site científico brasileiro, é um sucesso! Só não entendo por que nostradamus não se referiu a ele em suas 'profecias' (a menos que não tenha sido interpretada corretamente!). Minha vizinha que é astróloga já previu que em 2003 esse será o site oficial na Educação. 'Acredito' muito nessa vizinha (não errou até hoje nenhum horário do retorno do marido ao lar!).
Os 73 mandamentos do Imperdível estão quase prontos! Até lá!
[]'
Léo
www.feiradeciencias.com.br
Frase do dia: "Em produtos e (in)quocientes, somam-se as incertezas relativas."



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: everton_correia@waaap.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2002 14:47

na verdade nao temos mais socidade.


Celso Galli Coimbra escreveu:
> Por acaso vcs estão preocupados com os interesses da sociedade ?
>
>
>
> A sociedade da pedra redonda pode seguir o exemplo da astrologia e buscar a
> regulamentação (com melhor qualidade) que não tem. Não sei se alguns egos
> que têm lá conseguiriam conviver com regulamentações, mas vai ser necessário
> se quiserem ter algum futuro. No caso dela é suficiente adquirir
> personalidade jurídica, através de estatuto e registro em cartório, depois
> pode vir um regimento interno ... Vai ser necessário especificar se objetiva
> lucro ou não ...
> Ter uma contabilidade, declarar imposto de renda.
>
>
> []'s
>
> Celso Galli Coimbra
>
> ----- Original Message -----
> From: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, June 25, 2002 6:48 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, June 24, 2002 6:28 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
>
> >
> > Os verdadeiro cepticos devem criticar tudo. Com olhos de ver. E não é por
> > haver meia duziad estudo que dizem que a astrologia não unciona que se
> deve
> > dizer que não funciona, pois ninguem criticou esses estudos!
>
> ---
>
> Não são meia dúzia...
>
> ---
> >
> > Sim. Concerteza.
> > A regulamentação é a unica forma de controlo que temos para defender os
> > interesses das pessoas.
>
> ---
>
> Que tipo de interesse ? E interesse de quem ? Da sociedade ou dos astrólogos
> ?
>
> ---
> >
> > >A regulamentação será feita baseada em que critérios ?
> >
> > Da mesma forma que é regulamentada uma qq profissão. Sobre aquilo que é
> > licito e não é licito a pessoa fazer, afirmar ou fazer crer.
>
> ---
>
> E como vamos saber o que é lícito ? Existem várias correntes astrológicas.
> Qual é a certa ? E mesmo que uma possa ser escolhida como certa, qual a
> legitimidade em termos de autoridade que ela teria ?
>
> --
> >
> > >Que tipo de 'responsabilidade' (como já foi dito) os astrólogos teriam
> > diante
> > >das suas observações ?
> >
> > Os astrologos não poderão afirma coisas que a astrologia não os deixa
> > afirmar.
> > "amanhã vc ganhará na loto" , por exemplo
>
> ---
>
> Retomo o que falei acima. Por que um astrólogo não poderia dizer "amanhã vc
> ganhará na loto" ? Quem tem a autoridade para dizer como é realmente a
> astrolgia? Se existe uma astrologia 'certa' que proiba, por exemplo,
> advinhações estilo "você ganhará na loto", eu pergunto: Por que ela é a
> certa ? Qual a legitimidade ? Quem vai escolher as 'leis' da astrologia ?
> Por que determidados ditames serão escolhidos e não outros ? E qual validade
> os ditames da astrologia 'certa' teriam para a reafirmação de sua veracidade
> ?
>
> ---
> >
> > >que critério seria utilizado para auferir a acurácia
> > >do trabalho do astrólogo ? algo estatístico ? não ? então seria como ?
> >
> > O objectivo da astrologia não é prever o futuro nem se exacta nesse
> sentido.
> > O tipo de previsão possivel é bastante genérica e é preciso ser muito
> > expriente paa fazer previsões com alguma precisão. E muito mais para as
> > repetir.
> > Uma coisa que se pode regulamentar não é necessáriamente o que o astrologo
> > pode fazer, mas o que ele não pode.
> > Por exemplo, ele deve ser obrigado a devolver odinheiro a quem não tenha
> > ficado satisfeito. todas as leis do direito do consumidor devem poder ser
> > aplicadas sob pena de apreensão da licença e multas.
> > Aposto que com isto os pseudo-astrologos pensariam duas vezes. (pelo menos
> > em teoria deveriam)
>
> ---
> 2 pontos:
>
> 1-) Eu não disse que o objetivo da astrolgia seja prever o futuro. Seja qual
> objetivo for (prever o futuro ou não), eu repito: Que critério seria
> utilizado para auferir a acurácia do trabalho do astrólogo ?
>
> 2-) Concordo que a imposição de restrições e deveres para o trabalho do
> astrólogo seja útil. Mas para fins de regulamentação de uma atividade
> profissional, só isso não basta. Um dos objetivos da regulamentação - salvo
> engano - é criar uma 'reserva de mercado'. A reserva de mercado é uma forma
> que o estado encontra para garantir um nível mínimo de qualidade técnica em
> atividades onde há dificuldades de seleção pelo mercado. Como essa qualidade
> técnica seria medida ?
>
> ---
> >
> >
> > >Quais seriam os benefícios em dar credibilidade social à astrologia ?
> >
> > Ninguem está fazendo isso. Apenas se está regulamentando uam actividade
> > economica - social que existe já em funcionamento de modo a evitar que as
> > pessoas e o estado em ultiam análise sejam lezadas. Ninguem está deizendo
> > que a astrologia funciona, apenas se está regulamentando uam actividade.
> > A religião, o agrupamento religioso, é regulamentado e ninguem fala em
> > aceitação da religião, nem ninguem é obrigado a ter uma religião.
> > Portanto, NÂO confunda Regulamentação com Aceitação de Veracidade.
> >
> > Pelo que vi ha aqui algusn que criticam a prespectiva legislativa da coisa
> .
> > Pois bem, esta é a unica que é relevante. E agora sejam cepticos e
> descubram
> > pq.
>
> ---
>
> Bem, temos 2 pontos.
>
> 1-) Quer queria, quer não queria, a regulamentação passa um caráter de
> credibilidade social e não adianta negar isso. A regulamentação torna o
> estado conivente com a atividade. Isso é: A atividade de astrólogo ganha o
> aval do estado.
>
> 2-) Como o takata já disse, nem toda atividade econômica deve ser
> necessariamente regulamentada somente porque existe. Tráfico de drogas,
> prostituição infantil, contrabando de armas e, como já foi dito, roubo de
> carteias e latrocínio são atividades econômicas. Atividades que existem, mas
> que não têm - ou não deveriam ter - a conivência do estado.
> >
>
>
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
>
>
>
>
>
> &&& --- &&&
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> Para sair da lista envie um mail para
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>
>


ASS:CORREIA.



SUBJECT: HOROSCOPO DAS FLORES
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2002 15:24


>CAMPAINHA-IMPERIAL (de 6/1 a 2/2 )
>Com delicadas flores em forma de taça, essa planta se desenvolve muito bem
>em temperaturas amenas e em lugares ensolarados, além de se adaptar a
>qualquer tipo de solo. As pessoas nascidas sob o signo de
>Campainha-Imperial são, a exemplo da flor que as simboliza, extremamente
>adaptáveis e amantes da luz e do calor. Buscam relacionamentos intensos e
>têm o dom de transformar os obstáculos em valiosas oportunidades de
>comprovar o próprio valor e alcançar a vitória. Às vezes, mostram-se
>distraídas e até meio relapsas, mas esse alheamento nada mais é do que a
>expressão de uma mente criativa e incansável, eternamente empenhada na
>busca de novos horizontes. Para transformarem seus sonhos em realidade,
>precisam aprender a ter mais persistência e a agir de forma mais objetiva.
>
>
>FLOR-DE-LÓTUS (de 3/2 a 1/3 )
>
>Essa flor, que brota na lama e se eleva para o céu por meio de um caule
>compridíssimo, é o símbolo da pureza no Oriente. Na Atlântida, representava
>a essência pura que existe no íntimo de cada ser. As pessoas nascidas sob o
>signo de Flor-de-Lótus são sensíveis e intuitivas, embora tendam a adotar
>um comportamento rígido e objetivo no dia-a-dia. São emocionalmente
>vulneráveis e magoam-se com facilidade, mas sabem esconder muito bem esses
>sentimentos. Gostam de ajudar os outros e podem se sacrificar pelo
>bem-estar dos entes queridos. Para serem felizes, querem estar em paz e em
>harmonia com todos que fazem parte de suas vidas.
>
>
>NARCISO (de 2/3 a 21/3 )
>
>Conta-se que essa flor, tão rara nos dias de hoje, espalhava-se por todos
>os jardins atlantes. As pessoas que nascem sob o signo de Narciso
>destacam-se por sua habilidade em se comunicar, pela simpatia e pelo jogo
>de cintura que lhes permite sair-se bem nas mais diversas situações. São
>pacientes e, quando necessário, agem com uma boa dose de ousadia, o que
>lhes garante sucesso em vários empreendimentos.
>
>
>
>VIOLETA (de 22/3 a 20/4 )
>
>A delicadeza é a principal qualidade associada a essa flor. Por isso, as
>pessoas que nascem sob o signo de Violeta são discretas, adaptam-se a
>quaisquer circunstâncias e gostam de ajudar os outros, sem jamais esperar
>recompensas. Podem ter aparência vulnerável, mas possuem força de vontade
>férrea e grande firmeza de espírito. Não toleram mentiras, traições,
>demonstrações de egoísmo ou ambição excessiva.
>
>
>
>HIBISCO (de 24/4 a 10/5 )
>
>Semelhante a uma taça, a flor hibisco tem uma forma original e harmoniosa.
>Pode ser branca, rosada, amarela ou vermelha. As pessoas que nascem sob o
>signo de Hibisco são originais, abertas a novas experiências, organizadas e
>extremamente comprometidas com o aprimoramento pessoal. Gostam de manter um
>convívio social amplo, são vaidosas e se preocupam em obter o
>reconhecimento dos outros.
>
>
>
>ESPOREIRA (de 11/5 a 31/5 )
>Azuis e pequeninas, as flores da esporeira se assemelham a pequenos
>golfinhos, presos a caules firmes e eretos. As pessoas que nascem sob este
>signo são fortes, determinadas e dignas, fazem questão de ter seu valor
>reconhecido e repudiam a falsidade e a hipocrisia. Realistas, sabem agir
>com serenidade e bom senso, mas nem por isso deixam de lado seus ideais e
>seus sentimentos mais elevados. São obstinadas, batalhadoras e dotadas de
>grande energia e força de vontade.
>
>
>FLOR-DE-MARACUJÁ (de 1/6 a 23/6 )
>
>Para os atlantes, essa flor é o símbolo da dualidade da natureza. As
>pessoas que nascem sob o signo de Flor-de-Maracujá podem ser bastante
>duais. Às vezes, aparentam uma determinada coisa, embora tenham uma
>essência absolutamente oposta. São falantes e decididas, mas às vezes se
>retraem e deixam de agir porque receiam errar. Podem encontrar a felicidade
>quando conseguem estabelecer um ponto de equilíbrio entre as energias
>opostas que agem em sua personalidade.
>
>
>
>ORQUÍDEA (de 24/6 a 11/7 )
>
>A orquídea é uma planta que depende das outras para sobreviver, pois suas
>raízes não se prendem ao solo. Mesmo assim, ela consegue manter sua
>independência e é dotada de beleza exuberante. As pessoas que nascem sob o
>signo de Orquídea lutam para ser livres e para viverem com independência e
>autonomia. Mas, para alcançarem seus objetivos, precisam perder o medo da
>solidão e não devem se preocupar tanto com as opiniões dos outros. Apreciam
>o luxo, o conforto e a harmonia. Podem enriquecer com um golpe de sorte e
>tendem a ser muito favorecidas pelo destino.
>
>
>LÍRIO (de 12/7 a 5/8 )
>
>As propriedades alucinógenas da flor do lírio fizeram dessa planta um
>símbolo da magia para muitas civilizações, inclusive a atlante. Além disso,
>essa flor está associada à pureza e à dignidade. As pessoas que nascem sob
>o signo de Lírio são dotadas de caráter nobre. Comportam-se com retidão,
>firmeza e coerência. Não gostam de julgar nem de serem julgadas, pois
>acreditam que cada um tem o direito de errar e que não cabe a ninguém
>avaliar o que é certo ou errado. São práticas, objetivas e sensatas, mas
>também apresentam um lado emotivo bastante forte.
>
>
>PAPOULA (de 6/8 a 28/8 )
>
>Essa flor de cores brilhantes é a fonte do extrato usado para preparar o
>ópio. As pessoas nascidas sob o signo de Papoula gostam de viver em ritmo
>de aventura. São otimistas, alegres e fazem questão de disseminar energia
>positiva e alto astral por onde quer que passem. Estão sempre em busca de
>novidades e não se lamentam quando algo dá errado, pois acreditam na
>importância de aprender com as experiências. Buscam avidamente os novos
>conhecimentos e colocam paixão em tudo que fazem. Tendem a exercer
>verdadeiro fascínio sobre o sexo oposto, mas podem se comportar de um jeito
>bastante instável nos relacionamentos amorosos.
>
>
>ROSA (de 29/8 a 23/9 )
>
>Na Atlântida, a rosa era o símbolo da intensidade e do prazer de viver.
>Assim, as pessoas que nascem sob o signo de Rosa são ternas, afetuosas,
>verdadeiras e intensas. Buscam a plenitude em tudo o que fazem e jamais
>fogem dos desafios, pois sentem uma profunda alegria em vencer os
>obstáculos. Sabem extrair o melhor de cada experiência e jamais perdem
>tempo lamentando ou reclamando de alguma coisa. Apreciam elogios, mas não
>fazem nada para se sobressair. Generosas, gostam de fazer os outros felizes
>e ficam na expectativa de colher amor e gratidão.
>
>
>CRISÂNTEMO (de 24/9 a 18/10 )
>
>A justiça e a nobreza de caráter são os atributos associados a essa flor,
>cuja origem se perde no tempo. As pessoas nascidas sob o signo de
>Crisântemo são justas e querem ver a harmonia e o equilíbrio disseminados
>pelo mundo. Apreciam a beleza, a organização, o equilíbrio estético e o
>requinte São extremamente elegantes e se comportam com discrição e charme.
>Precisam apenas controlar a tendência de querer mudar os outros, pois nem
>sempre aquilo que consideram como sendo o melhor serve de exemplo para os
>demais.
>
>
>DEDALEIRA (de 19/10 a 7/11 )
>
>Essa flor nasce em forma de cachos e é fonte de alguns extratos medicinais.
>As pessoas nascidas sob o signo de Dedaleira são enérgicas, cheias de vida
>e boa vontade. Sonham vencer na vida e não se cansam de lutar por seus
>objetivos, mas às vezes perdem oportunidades valiosas simplesmente porque
>não aceitam se curvar diante de regras impostas pelos superiores. Agem de
>maneira sempre gentil, calorosa e correta. No amor, tendem a revelar um
>certo romantismo, embora nem sempre se mantenham fiéis a uma só pessoa.
>
>
>ÍRIS (de 8/11 a 12/12 )
>
>Na Atlântida, essa flor era o símbolo do trabalho e da dedicação. As
>pessoas nascidas sob o signo de Íris tendem a ser esforçadas e podem se
>sair muito bem em cargos de liderança, pois sabem exercer o poder sem
>resvalar para o autoritarismo. Dotadas de uma intuição apurada e de uma
>inteligência aguda, são capazes de captar as verdades que se ocultam muito
>além das aparências. Persuasivas, quase sempre convencem os outros a
>fazerem exatamente aquilo que elas querem. Embora pareçam acessíveis e
>extrovertidas, sabem guardar muito bem os próprios sentimentos e desejos.
>Têm horror a conflitos e sempre optam pelo caminho do entendimento e da
>conciliação.
>
>
>MANDRÁGORA (de 13/12 a 5/1 )
>
>Símbolo da magia, essa flor tem uma forma que lembra a silhueta de um corpo
>humano. É fonte de uma substância capaz de induzir a transes hipnóticos, ou
>estados alterados de consciência, muito úteis à prática de magia. As
>pessoas que nascem sob o signo de Mandrágora são espiritualmente elevadas e
>estão sempre em busca do sentido mais profundo da vida e da existência. Não
>gostam da rotina, do senso comum, da mediocridade. Têm uma natureza intensa
>e apaixonada, ainda que aparentem uma certa frieza e façam questão de impor
>algum distanciamento às pessoas em geral. É preciso conhece-las bem para
>saber lhes dar o devido valor






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Emilson Leite" <emilson@iag.usp.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2002 15:33

> Existe _ liberdade de crença e de pensamento _
> nas garantias fundamentais da Constituição Federal

Claro que existe e ninguém quer impedir as pessoas de
acreditarem na Astrologia.

Mas será que precisamos apoiar a regulamentação de uma profissão
baseada em algo que não funciona, e que parte de premissas
que não podem ser consideradas verdadeiras? Que tal regulamentarmos
a Cartomancia e o Jogo de Búzios também?

> É melhor aprender a conviver com isso sem proibições,
> mas buscando outras alternativas.
>
> []'s
>
> Celso Galli Coimbra

Já estamos acostumados a conviver com "crendices" e pode
ficar tranquilo que nenhum cético vai sair por aí matando
Astrólogos ou quem quer que seja que acredite em Astrologia.

Mas a regulamentação dessa "profissão" é totalmente desnecessária.
Pode ter consequências graves em relação ao uso de dinheiro
público e educação. Isso já foi comentado na lista.

Emilson.




SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist + Sergio
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2002 15:43


> Agora, o que você quer dizer com "populista"? Como pode um
astrônomo ser
> populista? O Aurélio define "populista", simplesmente, como "aquele
que é
> amigo do povo".

O sentido que eu quiz usar foi o de "aquele que se rege pelo que acha
o povo acha certo". Demagogo seria outra palavra.
Perante uma audiencia , pensa-se, que cientifica, o astronomo age
menospresando a astrologia pq pensa que todo o auditorio o fará de
igual forma.
E usa ideias e pseudo-conhecimento adquirido daquilo que o povo, as
pessoas, o publico diz. E dai, populista.

Este tipo de argumento foi tb usado aqui no inicio. Pensnaod que
nesta lista não eixistiram "defensores da astrologia"

É o apelo ao populismo. É uma forma de engano. E não fica bem em quam
diz ser cientista (ou pensar cientificamente).

>Nesse caso, imagino que a astrologia é que é a populista da
> história, pois faz de tudo para agradar o povo.


Não confunda a arte com o artista.
Se o astrologo faz tudo para agradar ao consulente, a astrologia em
si nada faz.
Se antes os "fisicos" achavam que existia o flogisto e depois o
aether isso era a opinião deles. A cisncia da fisica, não é a opinião
de ninguem mas sim, aquilo que se comprovou ser correcto. tudo o que
está fora disso é uma fisica teorica ainda faltando comprovação.


>A astronomia e a física
> apenas descrevem o universo tal como ele é, não como gostaríamos
que fosse.

Mas de facto ele é descrito como nós gostariamos que fosse.
Lmebre-se que todas as teorias fsicas nasceram das ideias de alguem.
E essas ideias nasceram de como essa pessoa achou que o universo
seria.
Antes pensava-se que o sol era o centro da galáxia. Era a opinião dos
fisicos. Até que se provou que não era. Ai a opinião mudou.

A opinião dos artista não muda os factos da arte.
Não é por o pintor ou o escultor terem determinado talento que as
ferramentas deixam de ser o pincel e os escopro.

É certo que os adivinhadores quebraram a ética, e como tal não
deveriam ser aceites. Mas isso nada fala sobre a arte em si
Ou seja, não é por um futubolista dar um murro ou atropelar o outro
que o futebol é um jogo mau. Seria um jogo mau se isso fosse
obrigatório.

Em astrologia não é obrigatório cobrar. E até se apela que não se
cobre. Mas como isso não está regulamentado, então cada um faz o que
lhe dá na vontade. E ninguem pode afirmar que está errado.
É eticamente errado, mas não é contra as regras da astrologia de per
si.

Não sei se me explico.

Sérgio




SUBJECT: RES: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2002 15:45

> De: Celso Galli Coimbra
>
> Ele não informou coisa alguma de satisfatório,
> apenas indicou um critério de teste que não
> esgota parcelas do assunto sequer.

A pseudo-ciência denominada Astrologia nasceu
há cerca de 5.000 anos e está aniquilada e
sepultada desde o século XVI, quando a parte
coerente, metódica, observável migrou para
a Astronomia, esta sim um Ciência consagrada.
No tempo de Kepler o método da ciência ainda
estava em fase embrionária e não havia um
limite muito definido do que era Ciência ou
pseudo-ciência. Mesmo um cientista da envergadura
de Isaac Newton estudou alquimia e outras pseudo-
ciências, e percebeu que não se podia concluir
nada de científico dessas coisas. Não é atoa
que Newton é lembrado pela Gravitação, pelas
leis da Mecânica, pelas contribuições ao estudo
da Ótica, etc, ou seja, pelo que é Ciência e não
pela pseudo-ciência.


É um insulto à inteligência da humanidade
gastar tempo e recursos com essa bobagem
de astrologia por mais 5 mil anos. Já
chega. Já era. Acabou.

> Prudente é utilizar a dúvida honesta quando
> se tem indícios demonstráveis condizentes
> com dúvida razoável.

Concordo. Eu já disse isso, com menos palavras.

> O que vcs estão propondo é a apologia da PROIBIÇÃO
> e não a da dúvida ou de ambas como sinônimas

Exagero. Não há nada de apologia.

> Isso nossa legislação PROÍBE.
> E essa proibição nunca vcs vão conseguir modificar.
> Existe _ liberdade de crença e de pensamento _
> nas garantias fundamentais da Constituição Federal
>
> É melhor aprender a conviver com isso sem proibições,
> mas buscando outras alternativas.

É melhor vc aceitar que a STR tem o direito de
vetar um projeto de lei que nada tem haver com
a proibição do ofício, mas apenas e tão-somente
de seu reconhecimento oficial.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2002 15:49


> ---> Ela [a astrologia] não é baseada em prática científica. Pela
pesquisa que fiz
> junto a alguns advogados e juízes, não há jurisprudência sobre o
> assunto, mas todos foram unânimes em afirmar que a probabilidade de
> se ganhar uma causa dessas na justiça é alta, caso venha a se saber
> do uso de carta astral como critério de seleção.

Ok. Agora pergunte pq um teste psicotecnico é aceitável.
Aliás, pergunte pq um entrevista é aceitável.
E pergunte se é aceitável ou não desde que a pessao que se está
submentendo concorde.
Já alguem lhe perguntou "posso lhe fazer um teste psicotecnico?" ou é
vc que sabe que se canditatar existem boas probabilidades de lhe
fazerem um. E vc aceita isso. O que vc acha que é ?

> Infelizmente me faltam os termos legais, mas seria algo como o uso
do
> estudo das cavidades cranianas para seleção de pessoal, uma
> pseudo-ciência já abandonada (espero que totalmente, mas nunca se
> sabe), e de caráter ilegal na seleção assim como o uso da cor da
pele
> como critério, ou raça, ou credo.

E o uso da personalidade, não é ?
Quer seja pela astrologia ou por testes psicotencnicos pq o uso da
personalidade com metodo de selecção não é xenofobia ?


Sérgio




SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2002 15:57

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Caso o dono da _ lógica takatana_ não saiba já estive
> em suas listas observando, inclusive o que o próprio lá escrevia.

Minhas listas? Nao mantenho listas, alias, mantenho
uma q. duvido q. tenha recebido sua honrosa visita:

http://inforum.insite.com.br/alife/

Se quis dizer das listas q. assino, ei-las:

bio-l
biologia
ceticismoaberto
CienciaCidadania
ciencialist
eletroquimica
fcb
oraculoinexistente
sbcr
sbenbio
secularismo
skepteon
strandi
tradutores_fsm

Todos no Yahoo.Groups.

Assino tbm a de jornalismo cientifico da Meu Grupos (mas
estou com problemas de acesso).

Esteve observando o q. eu escrevi? Legal, ninguem
nunca teve tto trabalho. E o q. achou? Alguma coisa
irregular? Alguma incitação ao preconceito, ao ódio
religioso? Alguma proposta de violação da lei? Alguma
insinuação malediciente a sua pessoa ou aos seus?
Algum manifesto pela proibicao da liberdade de expressao?

> Conheço o site dessa IRREGULAR sociedade
> da pedra redonda. Fui procurar minuciosamente
> algo a respeito do que tenha sido escrito sobre nosso
> trabalho para processá-los dependendo da abordagem.

Processe-me, por favor.

> E o ceticismo que conheço é algo inteligente,
> não o manicômio em surto de preconceitos e transgressões legais
> que vem sendo apresentado nessa lista quanto à liberdade
> de pensamento, crença, consciência, expressão e religião.
> Não é esse fanatismo que faz da proibição a tudo
> que por eles não é aceito a condição primeira de suas
> manifestações.

Onde esta' a proibicao? Posso processa'-lo por nos
chamar de loucos e proconceituosos tbm? E de
burro? Posso processa'-lo na OAB por fazer publicidade
de causas q. vc defende em juízo como advogado?

Reitero a pergunta: onde esta' a proibicao?

> E o que a _lógica takatana_ tem a dizer sobre sua
> reiterada afirmativa de que não existia provas sobre tráfico
> de órgãos no Brasil ?

Onde estao as provas, eu continuo lhe perguntando?

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Regulamentacao ou Criminalizacao? (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2002 16:01

> De: Celso Galli Coimbra

> Takata:
> "Mas se ela é uma fraude... Pode não ser intencional,
> mas é uma fraude. Se for apenas religião: é justo cobrar pelo
> serviço?"

> Celso:
> Fraude sempre é intencional.
> Não existe fraude culposa.
> Se não houver intenção de fraudar
> não existe fraude.

Do ponto de vista estritamente técnico, você
está certíssimo, Celso. O dolo é elemento
subjetivo fundamental do tipo penal denominado
fraude.

Mas, conjunturalmente, a ignorância de um erro
formal e material não isenta de responsabilidade quem
pratica um ato reconhecidamente pseudo-científico.

Analogia se faz com a inadmissão de erro
por desconhecimento da lei. No máximo, serve
para atenuar a pena.

Exemplo: Com a melhor das boas intenções do
mundo, ouço uma voz que me diz que a cura
da seborréia está na ingestão de escaravelhos
cozidos no azeite de dendê. Um bando de gente
desesperada, desengana pela ciência (pois
a ciência tem limites), passa a adotar
minha terapia alternativa.

O fato de não existir dolo em minha conduta,
ou seja, intenção clara de prejudicar, afasta minha
responsabilidade? Até que ponto?

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2002 16:16


> **********************
> Vamos por partes:
>
> 1 - Você pede uma boa razão para que não se controle essas
profissões e eu
> lhe pergunto: você acha que regulamentar é o mesmo que controlar?

Não é o mesmo, mas é mais aproximado do que nada fazer.
Depois tudo depende do tipo de regras.
Eu acho que se a primeira regra for : vc tem que estar registado como
astrologo. E caso não esteja e seja apanhado a fazer astrologia leva
com uma multa. É um regra simples.
Regula muitas coisas. A seriedade da pessoa e a sua responsabilidade,
por exemplo.
Isto sem que haja necessidade de provar que a pessoa é astrologa.
A pessoa está apenas a dizer que sua profissão é ser astrologa.
Tb ha pessoas de outras areas a fazerem coisas que não são da sua
area. E ninguem reclama disso.
A escolha é entre eles existirem e ninguem saber quem são, e eles
existirem e todos saberem quem são.
Isso para mim já é um controlo.


>A engenharia é uma profissão regulamentada,

A primeira, pelo menos aqui, é que se esteja inscrito na ordem dos
engenheiros.

tem associação de classe, obedece
> a normas nacionais e internacionais etc., e ainda assim há uma
infinidade de
> "Projetos Sérgio Naya" que desabam todo dia,


Mais uma vez confundindo as pessoas com os actos e as teorias.
Fisica é diderente de engenharia, e engenheiro é diferente de
fisico , de fisica e de engenharia.

> há uma infinidade de
> "pedreiros" construindo casinhas pelo país todo e que nunca pisaram
em uma
> escola de ensino fundamental.
>
> Sua confusão entre regulamentação e "controle" beira a
infantilidade, meu
> caro. Regulamentar significa, antes de mais nada, oficializar e
permitir
> legalmente a prática de determinada atividade.

Mas não gratis. Impoe certas regras a serem cumpridas e os castigos
caso não o sejam. Quer por uma lei geral ou uma lei especificia.


Regulamentar a profissão de
> benzedeira, por exemplo, pode significar a substituição de remédios
nas UTIs
> por senhoras portadoras de terços e cantadoras de rezas.

Poder não é o mesmo que ter de acontecer.
Basta que diga algures que elas não podem, e voilá. o problema está
resolvido.
Ou seja, elas podem consultar particularmente, mas não em locais
punblicos.
Tudo o que se pode e não pode fazer faz parte de uma regulamentação,
que pode ser mais ou menos rigida.


> Além disso a astrologia é "admitida" porque pessoas como você "não
vêem
> nenhum mal nela". Eu discordo da atitude irresponsável de quem
consulta um
> astrólogo sobre a atitude que deve tomar com relação ao que fazer,
quando ou
> como fazer, seja lá o que for. Acho isso não apenas tolo como também
> temerário, extremamente temerário!

É a sua opinião.
Agora mostre que essa opinião deveria ser a de todos nós.
Eu acho que o tolo é vc que pensa assim. E agora? quem tem razão?
Que ciencia vc vai usar para decidir ?

> Acredito que decisões influenciadas por
> astrólogos são tão maléficas quanto rezas de benzedeiras,

E eu acredito que acções inpensadas de cepticos incultos tem esse
mesmo efeito, sem me abster de pensar que de facto certos astrologos
e benzedeiras podem ter esses efeitose que aliás os proprios
cientistas podem ter esses efeitos.
A decisão de Einstein de apoiar a bomba atomica teve esse efeito,
maléfico.
E a decisao de se arrepender, não teve efeito nenhum.

> Proibir a astrologia é como proibir as benzedeiras de rezarem e
fazerem suas
> poções: absolutamente ineficaz. Regulamentar a profissão de
benzedeira e de
> astrólogo não é apenas ineficaz, mas também temerário

Pronto, já percebi que na sua ideia é: vamos deixar como tá q está
muito bem assim. E quem quiser que tenha cuidado onde pisa.

Sérgio





SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2002 16:24

> De: Celso Galli Coimbra
>
> Então que se apresente o caminhão de provas,
> mas não se faça da invocação de existência
> de provas a razão da não apresentação
> das mesmas.

> Afinal não foi essa a atitude quando falei em tráfico
> de órgãos no Brasil ?

Vc está insinuando que foi errado a solicitação
de provas?

> Agora que tem uma equipe de transplantadores
> acusada por homicídio doloso qualificado
> aqui em Belo Horizonte ( um deles começando a
> depor hoje ) quem reclamava ficou quieto.

Consiga a condenação do salafrário e vou tirar
o chapéu para você, Celso. De todo o coração!

Mas entre uma condenação por "homicídio" e dizer
que isso prova que há tráfico de órgãos humanos
há uma ENORME distância.

Há centenas, senão milhares de pessoas precisando
de um órgão esperando na fila dos transplantes e a
sua atitute incendiária que pode gerar o pânico
na sociedade é um desserviço àqueles seres humanos
aflitos.

Afinal, você é contra o tráfico ou contra os
transplantes de orgãos? Dá a impressão que você
é CONTRA TUDO!

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Regulamentacao ou Criminalizacao? (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2002 16:37

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> "Mas se ela é uma fraude... Pode não ser intencional,
> mas é uma fraude. Se for apenas religião: é justo cobrar pelo
> serviço?"
>
>
> Fraude sempre é intencional.
> Não existe fraude culposa.
> Se não houver intenção de fraudar
> não existe fraude.

Continua sem atingir o ponto da discussao.
No q. isso justifica a regulamentacao da
astromancia (=astrologia)?

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: AVISO 2 (administrador)
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2002 18:21

Recebi reclamacao que a limitacao do numero de mensagens diarias
prejudica quem escreve pouco e beneficia quem escreve varios mails.

Fica o alerta. Seja educado com os demais participantes da lista e
limite o numero de comentarios diarios. A indicacao eh resumir em um
mail as varias ideias.

De nada adianta escrever mensagens contendo somente coisas do
tipo...

"Voce nao me entenderam"

"Leia o que eu jah escrevi"

"Isso nao tem logica"

"Tem logica sim"

"Nao tem"

"Tem"

Espero que entendam.

Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist
ps: essa mensagem ´pulou´ a ordem de publicacao por ser um aviso.





SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2002 18:55

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> astrologia, pelo menos, é questão
> de CRENÇA e CRENÇA, tanto quanto a liberdade
> de pensamento, é protegida nos direitos fundamentais
> da constituição federal brasileira como LIVRE.

E desde qdo alguem se pos contra a liberdade de crenca?
E desde qdo crenca precisa ser regulamentada em sua atividade?
E desde qdo crenca da':

"indicação de tendências situadas em qualquer espaço temporal para
pessoas, entidades jurídicas e nações"
"momentos e locais que possam atender melhor objetivos específicos,
sejam pessoais ou para entidades jurídicas."

Ou crença é requisito para:
"Supervisionar profissionais e alunos em trabalhos técnicos e
práticos."
"Atuar na área de pesquisas, promovendo estudos e estatísticas
correlacionando as configurações celestes com os eventos, e os
indivíduos. Estudar e pesquisar movimentos e ciclos planetários em
sua interação com tendências coletivas."

E desde quando se cogita Conselho Federal Profissional para alguma
crença?
"Parágrafo único. As hipóteses acima vigorarão enquanto não for
instado o conselho federal de astrologia e seus correlatos conselhos
regionais."

Imagine um Conselho Federal de Budismo, um Conselho Federal de
Copromancia, um Conselho Federal de Catolicismo...

E desde qdo crença precisa de currículo mínimo, ser supervisionado
pelo MEC, ter diretriz curricular?
"1 – A falta de regulamentação institucional de um currículo mínimo,
ou conforme denomina a lei atual, diretrizes curriculares por área de
ensino, junto ao Mec regional e federal."

Será que a interpretação da Bíblia, do Corão, das Upanixades, dos
livros de Kardec, etc... tbm deve ser condicionada a um curso de
nível superior?
"2 – O reconhecimento que o estudo de astrologia deveria figurar a
nível de terceiro grau, ou como pós-graduação, doutorado etc.. , em
face de sua alta especificidade e de interpretações que demandam
amplo conhecimento."

Pena que a maior parte das pessoas que dizem: leiam antes de falar,
saibam do que estão falando antes e similares - parecem ser as q.
mais precisam ouvir seus próprios conselhos (não os federais).

[]s,

Roberto Takata

---
Como o digníssimo senhor Celso Galli Coimbra por algum estranho
motivo não se digna a ir até o sítio do Excelentíssimo Senhor Senador
Artur da Távola (a quem tenho respeito real), reproduzo abaixo a
íntegra do documento (com todos os erros de português do original):

----
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 43 DE 2002

Estabelece na legislação brasileira a criação e regulamentação da
profissão / atividade de astrólogo.


O CONGRESSO NACIONAL decreta:



Art 1º O exercício da profissão de astrólogo, no território nacional,

é regulado pela presente lei.

Art 2º Considera-se astrólogo, para efeito desta lei, aquele que
estabelece juízos a partir do estudo das configurações do Céu,
calculando e elaborando cartas astrológicas.

Art 3º As atribuições constantes do artigo anterior poderão, também,
ser exercidas por pessoa jurídica .

Art 4º O exercício da profissão de astrólogo compreende ;

I - Calculo e elaboração de cartas astrológicas de pessoas ,
entidades jurídicas e nações utilizando tabelas e gráficos do
movimento dos astros para satisfazer indagações do publico,
orientando os interessados.

II - A atuação em meios de comunicação que divulguem o conhecimento
correlato à Astrologia.

III - A elaboração de pareceres astrológicos.

IV - A indicação de tendências situadas em qualquer espaço temporal
para pessoas , entidades jurídicas e nações.

V - A analise da inter-relação entre cartas astrológicas na avaliação
de relacionamentos entre pessoas, entidades jurídicas e nações.

VI - A eleição de cartas astrológicas para precisar momentos e locais
que possam atender melhor objetivos específicos, sejam pessoais ou
para entidades jurídicas.

Art 5º A profissão será de competência privativa do astrólogo quando
exercida;

I - Nas entidades que se ocupem de atividades próprias do campo da
Astrologia.

II - Nas entidades públicas, privadas ou mistas, cujas atividades
envolvam questões do campo de conhecimento da astrologia.

Parágrafo único. Nesses casos deverá haver assessoria obrigatória do
astrólogo profissional.

Art 6º Os profissionais de que trata o art 2º e 3º, poderão, ainda ;

I - Dirigir serviços em órgãos e estabelecimentos públicos ou
particulares, ou assessorá-los tecnicamente;

II - Exercer o magistério nas disciplinas de formação em qualquer
nível de graduação de acordo com a lei 9394/96 e os seus
desdobramentos , que instituiu o conceito de diretrizes curriculares
por área de ensino.

III - Supervisionar profissionais e alunos em trabalhos técnicos e
práticos.

IV - Atuar na área de pesquisas, promovendo estudos e estatísticas
correlacionando as configurações celestes com os eventos, e os
indivíduos. Estudar e pesquisar movimentos e ciclos planetários em
sua interação com tendências coletivas.

Art 7º O exercício da atividade de astrólogo fica assegurada
preferencialmente;

I - Aos aprovados na associação de classe local ou da localidade mais
próxima, responsável pela verificação da habilitação.

II - Aos profissionais que até o inicio da data da vigência desta
lei, hajam comprovadamente exercido a atividade de astrólogo por
prazo não inferior a 3 anos.

III – Aos profissionais que tenham cursado escolas e cursos de
formação profissional , devidamente reconhecidos pela associação de
classe local e/ou satisfeitas as exigências da legislação especifica
da lei 9394/96 e seus desdobramentos , ou qualquer outra legislação
que venha suplementa-la.

Art 8; Os profissionais de que trata o presente decreto lei,
diplomados por escolas estrangeiras, poderão, face comprovação, obter
o registro profissional.

Art 9 A fiscalização profissional de que trata esta Lei, consoante o
disposto no inciso 2 do art 9 da lei 4739 , de 15 de julho de 1965 ,
ficará a cargo:

I - Do ministério do trabalho, através do registro nas respectivas
delegacias regionais do trabalho, e previdência social e/ou.

ll - Do sindicato, cooperativa, associação - através de cartão de
identificação.

Parágrafo único. As hipóteses acima vigorarão enquanto não for
instado o conselho federal de astrologia e seus correlatos conselhos
regionais.

Art 10º O astrólogo deve proceder de forma a contribuir para o
prestigio da classe e da astrologia.

I - O astrólogo é responsável pelos atos que, no exercício
profissional, praticar como dolo e culpa.

II - O astrólogo se obriga a cumprir os deveres consignados no código
de ética e disciplina.

Art 11º A jornada normal de trabalho de que trata esta lei, terá a
duração de 6 horas diárias, com limitação de 30 horas semanais. o
trabalho prestado além das limitações estipuladas será considerado
extraordinário , aplicando-se a CLT.

Art 12º Os infratores dos dispositivos da presente Lei incorrerão em
multa de um a cinco salários mínimos, aplicada em dobro em cada
reincidência, oposição a fiscalização ou desacato a autoridade .

Art 13º Dentro de 180 dias, contados da publicação deste decreto-lei,
o presidente da republica baixara decreto , aprovando o regulamento
que disciplinara a execução deste decreto-lei.

Art 14º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.





JUSTIFICAÇÃO

O propósito desse projeto de lei visa instituir na legislação
brasileira a criação da profissão/ atividade de astrólogo,
objetivando suprir duas limitações:

1 – A falta de regulamentação institucional de um currículo mínimo,
ou conforme denomina a lei atual, diretrizes curriculares por área de
ensino, junto ao Mec regional e federal.

2 – O reconhecimento que o estudo de astrologia deveria figurar a
nível de terceiro grau, ou como pós-graduação, doutorado etc.. , em
face de sua alta especificidade e de interpretações que demandam
amplo conhecimento.

Todavia a supressão dessas deficiências poderá ser suplementada com a
instituição da lei, o auxílio dos sindicatos que começam a se formar
em vários estados da federação, o trabalho persistente efetuado por
astrólogos atuantes e o reconhecimento do público em geral.

Em termos de criação desse projeto, buscou-se pensamentos e
caracterizações de autores ligados a praxis, mantendo-se o
pragmatismo inerente a uma conceituação legal.



Sala das Sessões, em





Senador ARTUR DA TÁVOLA
http://www.senado.gov.br/web/senador/tavola/Proj_Pare/Proj_Pare02/PLS%
2043%20de%202002.htm
-------------------------




SUBJECT: Oficio x Profissao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2002 20:22

Celsum: É fácil: seja cético sem fanatismos.


Leum: O dia que o Celsum conseguir diferenciar 'oficio' de 'profissão' perceberá mais coisas no mundo das leis.
Profissão requer nível acadêmico completo; exemplo: advogado, médico, engenheiro etc.
Ofício requer conhecimento da 'arte'; exemplo: sapateiro, pedreiro, encanador, encadernador, tipógrafo etc.

Então, por que regulamentar a "profissão" de astrólogo?

[]'
Léo
========


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Reuni�o Humanistas
FROM: bonangelo <bonangelo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2002 02:30

Humanistas do Rio
Reunião Humanistas-Céticos no Rio de Janeiro

Convidamos todos os companheiros para a reunião
semanal de humanistas, céticos, livres pensadores,
ateus e simpatizantes no Rio de Janeiro.
Toda 5ª feira, às 18 horas e 30 minutos, na ADEGA
ABADE,
Rua Pedro Américo 22, perto do Metrô Catete.
Esquina da Rua do Catete,
Em frente á 9ª Delegacia.
Toda Quinta-feira, das 6 e meia da tarde em diante.
Venha. É um encontro de amizade no plano real.
Amizade virtual é boa. Amizade na real fortalece nosso
grupo, sem maiores compromissos.
Poderemos no futuro ter nosso ambiente, nossa
biblioteca, nosso auditório, nossas publicações.

INFORMAÇÕES: Com Ângelo Tel.
3902-1464 9797-2359 Rio de Janeiro


_______________________________________________________________________
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O lugar certo para encontrar a sua alma gêmea.
http://br.encontros.yahoo.com/



SUBJECT: Festival de Besteiras - FBAC
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2002 09:11

Em atenção ao pedido do Brudna, reuni seis réplicas a mensagens em uma
mensagem só, todas as réplicas relacionadas ao Festival de Besteiras que
Assola a Ciencialit - FBAC.

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----- Original Message -----
From: "Celso Galli Coimbra"
Sent: Friday, June 28, 2002 10:56 AM
Subject: [ciencialist] Re: Ceticos ao ceticismo

> A sociedade da pedra redonda existe ou não existe
> REGULARMENTE?

Em teoria, sim. Na prática nada é exatamente redondo, basta aplicar um zoom
e a regularidade se desfaz. ;-) Digamos então que a sociedade da pedra
redonda é uma utopia e o ceticismo é o limite para o qual tende a
ceticomância quando a pregação ou evangelização tende a zero. Em outras
palavras, não dá para deglutir um ceticismo imposto de cima para baixo e não
adianta fabricar pedras redondas pois a única coisa que desce redondo é a
Skoll.

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

----- Original Message -----
From: "Celso Galli Coimbra"
Sent: Friday, June 28, 2002 12:07 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia

> Qual a analogia entre astrologia, narcotráfico e crime organizado?

Elementar. Os narcotraficantes ou criminosos que não consultam seu mapa
ceticomântico acabam entrando pelo cano o que, em sentido figurado,
justifica dizer-se que ocorre aí uma anal-logia, algo que pode ser melhor
explicado utilizando-se a copromância do Takata. E aí não adianta apelar
para a pedra redonda, pois nem mesmo a Skoll sobe redondo.

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

----- Original Message -----
From: "Rafael Oliveira"
Sent: Friday, June 28, 2002 3:21 PM
Subject: [ciencialist] embasamento científico sobre o espirito

> Alguem conhece algum estudo serio sobre a existencia
> dos espiritos?

Eu conheço: O Léo é uma divindade espiritual que existe e comprova sua
existência enviando mensagens sérias e com regularidade para a Ciencialist,
por mais que os pétreo-redondos afirmem o contrário.

> A pseudo-ciencia já esta provando
> empiricamente suas teorias na comunidade científica?

O Léo vem tentando isso há anos, mas não tem conseguido reunir ectoplasma em
quantidade suficiente. O grande problema surgiu com a crise argentina, pois
a sextessência, essencial para a produção de ectoplasma, vem de lá. De
qualquer forma, ele já conseguiu decifrar, de maneira incontestável, o
segredo responsável pela ignição do motor de arranque da vassoura da madame
Min. E está prestes a desvendar o segredo da pedra que desce redondo,
segredo esse mantido a sete chaves pelos cavaleiros da STR.

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Friday, June 28, 2002 3:41 PM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist

> Como se mede a fraude, o logro, a incompetencia?

Fraude: com um fraudímetro ou, talvez, um fraudômetro (deixo a critério do
Léo).

Logro: com um logarímetro, obviamente em escala logarímetra.

Incompetência: A incompetência não se mede por consenso e por força de lei
(a lei da não-incompetência nacional). Explico: Na década de 60, pouco após
a saída do Juscelino, o Congresso sancionou um projeto de lei que expandia
para todo o país o ditado popular a dizer que "baiano burro nasce morto". Os
ministros da educação mostraram-se incompetentes para regulamentar a lei,
chegando-se então ao consenso de que incompetência não se mede e ponto
final. Afinal, para que medir o que não existe?

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----- Original Message -----
From: "evoluindo"
Sent: Friday, June 28, 2002 4:08 PM
Subject: [ciencialist] Re: Ciencia, politica e policia

> Antes que alguém critique o escorregão da minha mensagem...

Chegou tarde, já critiquei. A crítica está nas mãos do Brudna e deverá ser
publicada ainda nesse milênio. ;-)))

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

----- Original Message -----
From: "evoluindo"
Sent: Friday, June 28, 2002 5:16 PM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist

> Resumindo, a luta das organizações céticas não é para suprimir a
> liberdade de acreditar em qualquer que seja a bobagem que a fértil
> imaginação humana tenha inventado. É para que a população tenha
> acesso a informações confiáveis, e para que existam organismos
> regulamentadores decentes, para que nem eu, nem você, nem ninguém
> tenha que ficar se afundando em literatura técnica para saber se
> algum produto ou serviço oferecido faz o que promete ou não.

Não só mas também. Há que se destacar os esforços heróicos da magnificente
militância ceticomante em prol da regulamentação da lei da não-incompetência
nacional, de maneira a que possamos vir a considerá-los (os ceticomantes, é
claro) como os únicos guardiões da verdade e, como tais, a ditarem normas
sobre o que seria uma "informação confiável", e para que existam
micro-organismos respeitadores decentes dessas verdades incontestáveis, para
que nem eu, nem você, nem ninguém fiquemos aqui na Ciencialist, por força de
lei, a duvidar da ceticomância. Aos micro-organismos que se rebelarem:
antisépticos neles.

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Regulamentacao ou Criminalizacao?
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2002 12:48

On Fri, 28 Jun 2002, Celso Galli Coimbra wrote:
> Se não houver intenção de fraudar
> não existe fraude.
> Celso Galli Coimbra

Levantemos as mãos para o céu e oremos para a limpeza de nossos corações.
Que ele esteja cheio de intenções puras e benévolas e aproveitanto a
situação quero lembrar-lhes que a oferta de hoje será destinada ao meu
próprio bolso.

Julgam-se intenções e não ações. :(

Matei minha mãe, mas foi sem querer.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.




SUBJECT: Re: [ciencialist] AVISO 2 (administrador)
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2002 14:13

Bem, parece que a estratégia de limitação de mensagens não está
funcionando. Apelos ao bem comum e ao bom senso nunca funcionam e tudo logo
descamba na tragédia dos comuns.

No momento me parece que as mensagens estão sendo monopolizadas por um
único integrante. Acabo de me lembrar quem é ele...

[ ]s


Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Segunda-feira, 1 de Julho de 2002 18:21
Assunto: [ciencialist] AVISO 2 (administrador)


Recebi reclamacao que a limitacao do numero de mensagens diarias
prejudica quem escreve pouco e beneficia quem escreve varios mails.

Fica o alerta. Seja educado com os demais participantes da lista e
limite o numero de comentarios diarios. A indicacao eh resumir em um
mail as varias ideias.

De nada adianta escrever mensagens contendo somente coisas do
tipo...

"Voce nao me entenderam"

"Leia o que eu jah escrevi"

"Isso nao tem logica"

"Tem logica sim"

"Nao tem"

"Tem"

Espero que entendam.

Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist
ps: essa mensagem ´pulou´ a ordem de publicacao por ser um aviso.




&&& --- &&&
VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus-esotérico
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2002 14:59

On Sat, 29 Jun 2002, aline_r_walkoff wrote:
> Pelo menos esse Deus não me parece prejudicial e é o Deu= s em que a
> maioria das pessoas acredita;

Diga isso para o povo da Palestina, Israel, Afeganistão. Diga isso para as
inúmeras bruxas mortas até hoje em dia e para os médicos americanos que
são perseguidos por promoverem o aborto.

Para todos estes, e muito mais, Deus não me parece nem um pouco
prejudicial. É o Deus em que a maioria das pessoas acredita.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.




SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2002 16:16

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> 1. lição de casa para o missivista:
>
> não fale em MESES quando se tratam de ANOS.
> Observe em que termos exatos foi feita a restrição
> que lhe opus ( dito por Takata: ."até alguns meses atrás".)

Como se vc soubesse q. fosse questao de anos...
De todo modo nao muda em nada a questao.

> 2. Diga QUANDO um astrólogo foi processado
> com base nesse artigo e condenado.

Nao foi processado. O q. nao quer dizer nada.
Diga quando um politico foi condenado por
crime de extorsao.

> 3. Tipifique o caráter supostamente DOLOSO
> de _"explorar a credulidade pública"_ através
> da astrologia para TODOS os praticantes de
> astrologia.

Nao precisa ser doloso para todos. Apenas q.
nao faz sentido q. se para um mesmo fato a
intencao tipifique algo condenavel e a
falta dela tipifique algo q. mereca regulamentacao.

> 4. Depois verifique se o artigo 27 do Decreto-lei 3.688/1941
> poderia enfrentar as disposições dos Direitos Fundamentais do art.
5o.
> da Constituição de 1988, lei de hierarquia Maior,
> ONDE estão garantidos os
> direitos fundamentais de liberdade de CRENÇA.

Nao ha' nada de crenca na exploracao da
crenca alheia. E tbm nao ha' nada de crenca
no PLS 43/2002.

Imagine se se trata de crenca o q. nao
daria o art. 6o dele:

Art 6º Os profissionais de que trata o art 2º e 3º, poderão, ainda ;
I - Dirigir serviços em órgãos e estabelecimentos públicos ou
particulares, ou assessorá-los tecnicamente;
II - Exercer o magistério nas disciplinas de formação em qualquer
nível de graduação de acordo com a lei 9394/96 e os seus
desdobramentos , que instituiu o conceito de diretrizes curriculares
por área de ensino.
III - Supervisionar profissionais e alunos em trabalhos técnicos e
práticos.
IV - Atuar na área de pesquisas, promovendo estudos e estatísticas
correlacionando as configurações celestes com os eventos, e os
indivíduos. Estudar e pesquisar movimentos e ciclos planetários em
sua interação com tendências coletivas.

Teriamos a possibilidade de cargos publicos para padres... ja' q.
esta' se estabelecendo a possibilidade de assessoria para um dada
crenca.

> Perceba, então, _na sua lição de casa_ , que precisaria ser feita
> prova da existência de DOLO em uma determinada
> atividade de um determinado astrólogo
> e não uma questão de prática de CRENÇA, tanto
> dele quanto de seu consulente.

Nao ha' necessidade da caracterizacao do dolo
para mostrar q. nao deve ser a astrologia objeto
de regulamentacao.

Ha' crimes q. so' implicam em pena no caso
de dolo, mas nao em caso de culpa. O q. nao
quer dizer q. os casos de culpa devam ser
regulamentados.

> 5. Dai fica CLARO que esse artigo 27 NÃO pode
> mais ser usado há MUITOS ANOS por não ser possível
> MAIS apenas ficar constatado _"predição do futuro"_,
> COMO charlatanice diante da revogação DELE pelas
> disposições constitucionais POSTERIORES
> que já reproduzi nessa lista.

Predicao de futuro nao e' questao de crenca.
Exploracao da crenca alheia tbm nao e' questao
de crenca.

> 6. Questão da fiscalização:
> No caso da astrologia, está sendo perdida uma oportunidade
> de haver mecanismos fiscalizatórios que OUTRAS leis
> não possuem para lhe alcançar naquilo que existe
> de mais problemático em sua prática em sentido
> ESPECÍFICO PATOLÓGICO.

Se ha' necessidade de fiscalizacao especifica --
nao parece q. haja -- nao e' pela regulamentacao.
Hackerismo exige fiscalizacao especifica, mas
nao e' pela regulamentacao da profissao de hacker
q. se combate o aspecto danoso da atividade.

> 7. Se quiser, portanto, constranja-se por estar
> achando que tem condições de fazer _"a lição de casa"_ de outros,
> quando o seu entendimento sobre esse assunto em particular
> está se mostrando simplesmente compatível com
> o projeto fecal_ceticomântico que colocou nessa lista.

E' a sua opiniao. E vc tem o pleno direito de
te-la.

> "Analises estatísticas nao encontram nenhuma relacao significativa
> entre configuracoes celestes apontadas nas cartas astrologicas e
> EVENTOS na Terra" ( grifo meu ).
>
>
> Pergunto:
>
> Onde estão estas análises e qual a credibilidade delas
> em termos de publicações ?

Eu ja' mostrei um. A Nature tem alguma credibilidade.

Alem do mais quem deve apresentar estudo mostrando q. existe,
deveriam ser os astromantes (=astrologos). Senao uma empresa poderia
colocar no mercado um medicamento qq e so' retirar *depois* q. alguem
mostrasse q. esse remedio nao funciona. Alguem poderia por em pratica
um novo sistema de construcao de casa e so' retirar *depois* q.
alguem demonstrar q. esse sistema nao e' seguro. Alguem poderia
colocar um novo produto alimenticio no mercado e so' retirar *depois*
q. alguem demonstrar q. o produto e' prejudicial 'a saude.

Faça a sua lição de casa, Coimbra.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Ceticismo e astrologia: sete em um
FROM: "Emilson Leite" <emilson@iag.usp.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2002 16:18


From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>

Alberto:
"Parabéns ao Sérgio pois ele esforçou-se por justificar seus
argumentos, coisas que os críticos da astrologia e/ou contrários a sua
regulamentação não primaram por fazer."

Emilson:
Realmente, o Sérgio se esforçou, mas a própria astrologia é insustentável,
ou seja, nada a corrobora de maneira satisfatória e logicamente plausível e
além disso, ela não funciona. Isso é independente do Sérgio ou qualquer
pessoa acreditar nela ou não. Em outras palavras, defender a astrologia como
sendo baseada em algo verdadeiro e que funciona só é possível fechando-se os
olhos para tudo que vá contra ela, ou seja, cegamente.

Obs: O pessoal que discorda da regulamentação também procurou justificar sua
posição, usando bons argumentos, por sinal. Isso ficou claro em muitas
mensagens.

Alberto:
"Pelo que notei, ninguém na Ciencialist, em nenhuma das mensagens das
threads relacionadas ao assunto, mostrou-se contrário ao ceticismo."

Emilson:
Todos nós somos céticos em várias questões práticas, principalmente no campo
do nosso trabalho. Infelizmente, algumas pessoas não são muito
consistentes, sendo céticas somente em algumas áreas e em outras não.
Especialmente, a maioria das pessoas deixa de ser cética quando trata de
assuntos "sobrenaturais" e esoterismo.

Alberto:
"Para que o debate tenha mais clareza parece-me estar faltando
apenas um pouco de seriedade por parte daqueles que se auto-intitulam
céticos."

Emilson:
Um argumento não se torna válido por ser escrito de maneira "séria". Não é
falta de respeito mostrar que não há nada que justifique a regulamentação da
astrologia, que ela é baseada em premissas falsas (ou, melhor dizendo, em
premissas que não podem ser consideradas verdadeiras) e que ela não
funciona. Mesmo assim, muitas mensagens foram bem escritas, claras e com boa
argumentação.

Alberto:
"A meu ver, e a despeito do título das threads, na maioria das mensagens não
me pareceu ser a astrologia o alvo principal, mas sim o "ceticismo ingênuo".
Mas... ou muito me engano ou os "falsos céticos" estão fugindo do debate e
ancorando-se na astrologia a fazer o papel de pano de fundo."

Emilson:
Bom, apesar de vc não querer assumir, parece claro que a sua posição é
contrária à uma visão cética da astrologia, ou seja, vc parece gostar de
possuir algumas crenças, mesmo que estas se mostrem sem fundamento. Essa foi
a impressão que tive dos seus comentários.
Aliás, o que é um "falso cético"? Será que existe isso? Alguém que duvida
por duvidar (ou seja, que não acredita por não acreditar) nada mais é do que
alguém que possui uma crença, portanto, o termo cético não se aplica nesse
caso.

Alberto:
"Eles estão adotando um utilitarismo às avessas. Para o utilitarista, a boa
teoria é aquela que funciona, e ele (o utilitarista) não está interessado em
saber se o modelo utilizado é ou não é absurdo. Nessas condições, e "supondo
que a astrologia não funcione", um utilitarista diria que não é uma boa
teoria. Mas isso não é o mesmo que dizer que a astrologia seria uma "prática
ilegítima" e, portanto, concordo com seu estranhamento."

Emilson:
É prática é ilegítima pq é baseada em premissas falsas E pq não funciona.
Qual a base para se afirmar que a configuração da posição de astros revela o
que está acontecendo na vida de uma pessoa? Já está provado que o índice de
"acertos" não supera o que seria esperado pelo acaso. O que vc quer mais?
Que as pessoas continuem se iludindo? Ok, problema de cada um, mas o que,
então, sob seu ponto de vista, justificaria a regulamentação da profissão?
Seria bom que vc emitisse sua opnião à respeito. Com a quantidade de
informações e opniões postadas na lista e uma boa reflexão já é possível
sair de cima do muro.

Alberto:
"A ciência é muito frágil e não nos garante nada a não ser a satisfação
pessoal por termos aberto uma porta de um mundo novo e a ser explorado ou,
então, a de fecharmos uma porta que descobrimos não dar em lugar algum (um
beco sem saída). Sim, é verdade, a ciência apóia a tecnologia e isso, ao
lado de maravilhar-nos, acaba por nos emburrecer e a nos levar a uma
confiança excessiva na ciência."

Emilson:
O método científico é uma boa maneira de se entender melhor o mundo em que
vivemos e de obter resultados práticos que nos trazem conforto, vida mais
longa, comunicação, transporte, etc. Esse método vem se mostrando eficaz há
muito tempo e por isso persiste até hoje. Não consigo imaginar "confiança
excessiva na Ciência". A Ciência pode ser considerada como o resultado da
aplicação do método científico. O método científico não requer confiança
nenhuma! Por exemplo, se um determinados tipo de dados, premissas ou modelos
mostram-se falsos ou inadequados, os mesmos são descartados e de nada
adianta bater o pé, tendo fé que são verdadeiros!

Emilson.




SUBJECT: Regulamentacao ou Criminalizacao? (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2002 16:25

--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> Manuel: Li o projeto de lei. Concordo, é uma merda.

Oua, bingo. Esse e' o unico ponto q. interessa.

Sendo contra ou a favor da regulamentacao, *esse*
projeto de lei e' merecedor de protestos, nao?

Eu particularmente acho q. se deve fazer algo para q.
ele nao passe.

Mesquita disse q. seria sarcastico a minha defesa da
regulamentacao. E' sarcastico. Mas esse exame mostraria
q. a pessoa seria mesmo capaz de fazer o q. o PLS 43/2002
atribui aos astrologos profissionais. Aceitaria de bom
grado tais profissionais. Independentemente de haver ou
nao explicacoes cientificas compativeis com essa capacidade.
Q. se danem as teorias fisicas vigentes, se alguem e'
mesmo capaz de estabelecer correlacoes entre configuracoes
do Ceu no momento de nascimento de uma pessoa, origem de uma
instituicao ou inicio de um evento e sua personalidade e
desenvolvimento, dou todo o meu apoio 'a Astrologia.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Ceticismo e astrologia: sete em um
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2002 16:49

--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
escreveu
. . .
> Bem,... eu já disse em outra mensagem, bem no início dessa thread,
que "o
> buraco é mais embaixo" e os "céticos", pelo visto, adoram
fazer "chover
> no molhado". Além do que, o seu raciocínio também é erístico. Quem
lê o seu
> parágrafo irá pensar que a medicina, por ser uma prática
regulamentada, dá
> ao médico (homeopata ou não) o direito e/ou o poder de matar.
Sinceramente,
> vocês além de muito ingênuos são muito fanáticos e fanatismo não
combina com
> ceticismo. Perdoe-me por dizer o que penso, mas esse "ceticismo
tupiniquim"
> somente tem servido para envergonhar a ciência nacional.
>


Alberto, meu raciocínio neste caso não tem nada de erístico. Achei
até bem simplório e direto, por sinal. Conheço vários casos de
pessoas que procuraram médicos homeopatas, abandonaram os tratamentos
convencionais, confiando na capacitação do profissional (e é claro,
no rigor que se supõe que seja exigido de uma profissão como a
medicina), e morreram. Vc talvez conheça também. Afinal, quem é o
cidadão para duvidar do conhecimento do médico? Quem é o cidadão para
questionar decisões de um CFM? Agora pergunto: Vc conhece um único
caso de algum homeopata que já tenha sido responsabilizado por lesar,
ou matar, um paciente? Eu não conheço, e acho improvável que um dia
isso aconteça. No entanto, volta e meia aparecem casos na mídia de
médicos respondendo a processos. Nenhum é homeopata. Se isso não
é "licença para matar", eu não sei o que é (desculpe a ingenuidade).
Há um extenso debate sobre isso no fórum da SBCR (antes que vc pense
que os céticos não pensam direito sobre as coisas). Como é que se
responsabiliza um homeopata por ter exercido sua especialidade, que
por sinal é reconhecida oficialmente?

Vc não tem que pedir perdão por dizer o que pensa. Só não entendo sua
revolta contra o ceticismo nacional. Os céticos que eu conheço, e que
estão envolvidos em alguma forma de ativismo, são em sua maioria
gente competente e com interesses sociais nobres. Não vejo nenhum
fanatismo nisso. Se vc quer criticar alguém, pelo que pude entender
talvez o seu verdadeiro alvo seja o "olimpo acadêmico". Mas
certamente não é lá que estão os céticos.

[]s
Ronaldo Cordeiro
Dicionário do Cético
http://www.cetico.cjb.net




SUBJECT: Regulamentacao ou Criminalizacao? (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "rnypoa" <rnypoa@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2002 17:07

Olá a todos, como estou entrando agora, pego o assunto pelo meio.
Espero não estar chovendo no molhado de qquer maneira.
====================================
> Manuel: Sim, é isso. Ao afirmar que a astrologia é uma fraude está-
se admitindo que todo astrólogo é um fraudador, um charlatão e,
portanto, um criminoso. Trata-se de uma forma sutil de argumentum ad
hominem. Não podemos permitir que a contestação das crenças
irracionais confunda-se com ataque aos crentes, pois essa confusão
pode facilmente degenerar numa literal caça-às-bruxas.

> Takata: Mas se ela é uma fraude... Pode não ser intencional,
mas é uma fraude.
>
> Manuel: Se não é intencional então não é fraude, mas apenas uma
ilusão. Fraude é o efeito de uma ação deliberada: fraudar, enganar,
iludir propositalmente. A não ser que você esteja admitindo a
existência de propósitos inconscientes. Mas isso aí já é psicanálise.
Quer voltar a discutir sobre isso?:-))

RN> Com certeza, mas antes acho interessante aprofundar um pouco essa
questão, ainda sem entrar no mérito do objeto a ser
regulamentado. "Regulamentar" significa, antes, legitimar e
institucionalizar. Isso vem antes da licitude da coisa, já que só é
ilícito o que é previsto em lei. Não há, hoje, o que se poderia
chamar de exercício ilegal da profissão de Astrólogo, exceto se essa
prática puder ser enquadrada como prática ilegal de alguma profissão
já regulamentada. Mas isso é difícil, até porque o objetivo da
Astrolologia é obscuro.

Um dos argumentos pró regulamentação seria estabelecer uma espécie de
filtragem entre os "bons" (ou, quem sabe futuramente, habilitados)
astrólogos e os "maus" (ou não "habilitados"), como se isso pudesse
funcionar como garantia contra os efeitos negativos de tal prática.
Mas essa posição parte de uma premissa no mínimo questionável: a de
há aspectos positivos na Astrologia. E isso não pode ser avaliado em
nível pessoal - se alguém obteve benefícios - mas em nível mais
geral, ou seja, se há benefícios derivados da aplicação do método
astrológico por mérito do próprio método.

Essa proposta de "despersonalização" dos possíveis benefícios
significa apenas que não é legítimo justificar a Astrologia por
eventuais méritos tratando-a como uma espécie caixa-preta, ou "método
placebo". Equivaleria dizer que a Astrologia é benéfica e que seu
método e os resultados que ela obtém não são importantes. Ou,
generalizando, poderíamos dizer que qualquer coisa que apresentasse
algum resultado "positivo" deveria ser legitimada sem maiores
cuidados.

Mas, o mais grave nessa abordagem "de fora" é exatamente o
estabelecimento de critérios válidos para julgar tais benefícios. Se,
de fato, surgiram benefícios e se a causa desse benefício pode ser
justificada. Evitar o acaso, assegurando que há valor no método e,
principalmente, buscar evitar resultados negativos orinundos da
aplicação da mesma coisa. Se o acaso estiver muito presente, isso é
esperável.

De qualquer maneira, creio que o que eu disse é bastante redundante.
Não creio que alguém defendesse a Astrologia nesses termos,
principalmente os astrólogos, que são os mais interessados na
eficácia do método. Com isso, qualquer juízo de valor sobre esse
assunto deve, necessariamente, passar pela investigação do método.
Qualquer opinião deve trazer implícita a hipótese de que o aquele que
opina tem algum conhecimento de causa para fazê-lo, mesmo que esse
conhecimento seja frágil. E isso nos leva, necessariamente, a
investigar a Astrologia, ou melhor, justificá-la. Se isto for
possível, claro...

abraços,
Roberto N.






SUBJECT: Astrologia na Ciencialist
FROM: "Jamil Orlandelli" <orlandel@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2002 18:03

O céu como limite, editorial da 'Folha de SP'

Criar uma reserva de mercado para a astrologia tem tanto sentido quanto
pretender que só pessoas formadas em letras possam escrever textos

Editorial publicado nesta terça-feira:

A vocação cartorialista do legislador brasileiro parece não ter nem mesmo o
céu como limite. Projeto de lei já aprovado pela Comissão de Assuntos
Sociais do Senado pretende regulamentar a profissão de astrólogo, que não
deve ser confundida com a de astrônomo.

Se a proposta, de autoria do senador Artur da Távola (PSDB/RJ), for
aprovada, a profissão passa a ser 'competência privativa do astrólogo'.
Todas as entidades 'públicas, privadas ou mistas, cujas atividades envolvam
questões do campo de conhecimento da astrologia' deverão contar com
'assessoria obrigatória do astrólogo profissional'.

Na justificativa do projeto, Távola sugere que o Ministério da Educação
deveria criar diretrizes curriculares para o ensino de astrologia, que
'deveria figurar a nível de terceiro grau, ou como pós-graduação, doutorado
etc., em face de sua alta especificidade e de interpretações que demandam
amplo conhecimento'.

O exercício de profissões deveria ser o mais livre possível. O Estado só
deveria regular atividades como a de médico, advogado ou engenheiro, que
exigem grande conhecimento técnico e cujo exercício inepto ponha em risco a
população. Esse, obviamente, não é o caso da astrologia.

Pelas regras da epistemologia conhecida, é indevido afirmar que a astrologia
seja uma ciência. Isso não significa, evidentemente, que as pessoas não
possam consultar seu horóscopo pelas manhãs, mas apenas que devem ter
consciência de que estão diante de uma manifestação cultural ou literária, e
não de juízos que possam ser comprovados. Até que alguém demonstre o
contrário -o que é improvável-, a lógica científica não deve admitir que a
passagem de Júpiter ou qualquer outro planeta por faixas imaginárias
desenhadas nos céus interfere sobre os destinos dos homens.

Criar uma reserva de mercado para a astrologia tem tanto sentido quanto
pretender que só pessoas formadas em letras possam escrever textos.
(Folha de SP, 2/7)






SUBJECT: Principismo cientifico
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2002 01:01

Caro Ronaldo e lista,

Ronaldo: A intenção era mostrar que o argumento de "vamos
regulamentar para
poder controlar" é furado. Este argumento foi usado na regulamentação
da homeopatia e da acupuntura por quem achava que esses procedimentos
seriam melhor controlados se fossem praticados apenas por médicos.
Não pensaram direito. Um médico que pratica esses procedimentos
obviamente acredita neles e não reluta em usá-los em detrimento das
técnicas convencionais. Quem usa técnicas de charlatão, charlatão é.
Pouco importa que tenha diploma de médico.

Manuel: Além de você, dois outros céticos científicos comentaram
nesta thread algo sobre a acupuntura. O Alexandre Medeiros afirmou
que a acupuntura parece funcionar em alguns casos específicos. Já o
Takata, após dizer que a acupuntura é tão eficaz quanto um copo de
água com açúcar quando bem aplicado, concluiu que os resultados
experimentais que confirmam a acupuntura são no mínimo controversos.
Ora, se são controversos, então um cético (cujas investigações são
guiadas pelo princípio da dúvida e não por certezas) não pode afirmar
peremptoriamente que os efeitos da acupuntura são os mesmos dos
placebos. Há controvérsias, os estudos ainda não são conclusivos,
tanto que nem mesmo entre os céticos há uma opinião formada a
respeito.

Conversando sobre acupuntura com quatro médicos conhecidos meus
(todos eles alopáticos, nenhum acupunturista), todos os quatro
afirmaram que a acupuntura não é nenhuma panacéia, mas que se tem
demonstrado eficaz no tratamento de dores (ciáticas e neuropáticas,
p. ex.) e de inflamações, o que, entretanto, não quer dizer que a
explicação dos médicos chineses para tal fenômeno (os tais dos
meridianos) esteja correta. Parece que os pontos de acupuntura
coincidem com terminações nervosas do corpo, de modo que as agulhas
estimulam a liberação de endorfinas, que ajudam na melhora de dores e
processos inflamatórios. Aviso: jamais me submeti às agulhas de um
acupunturista e não é minha intenção usar a opinião desses médicos
convencionais como argumento de autoridade. Quero apenas mostrar que
há mesmo controvérsias, o que ao meu ver constitui razão suficiente
para que não se prejulgue os médicos acupunturistas como charlatões e
picaretas.

Talvez a acupuntura, assim como a fitoterapia, baseie-se em
conhecimentos empíricos efetivos, se bem que pré-científicos. Aliás,
se não se conhece o princípio ativo de muitas ervas e raízes
comprovadamente eficazes no tratamento de certas doenças, ou a forma
como ele atua no organismo e proporciona a cura -- lacuna esta que os
xamãs preenchem com explicações mítico-religiosas --, esse
desconhecimento também se verifica com relação a muitos medicamentos
produzidos pela moderna indústria farmacêutica. Por exemplo, só muito
recentemente foi descoberto o princípio ativo da aspirina (ácido
acetilsalicílico), bem como o seu mecanismo de ação, embora o uso
dessa substância como remédio, presente na casca de salgueiro,
remonte a séculos.

O que noto em alguns céticos (alguns, não todos) é a tendência a opor-
se "por princípio" a tudo que não seja científico, não importa se pré-
científico ou pseudocientífico. Esse principismo científico é o que
os leva a confundir Estado laico com um determinado tipo de Estado
confessional, aquele que elege como religião oficial o cientificismo
ou uma de suas variantes.

Ronaldo: ... A sociedade precisa ser protegida contra esse tipo de
crendice sim!...

Manuel: Contra esse tipo de crendice e também contra as crendices
cientificistas, como, por exemplo, "o que não é testável é
detestável" e "todo bruxo é charlatão".

[]s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2002 01:16

Esses astrólogos brasileiros nunca perdem tempo em citar Michel Gauquelin e
seu "efeito Marte". Só se esquecem de citar todos os outros casos que
Gauquelin analisou e onde nenhuma correlação foi encontrada.

Astrólogo é gente esquisita: vivem dizendo que correlações não importam,
que o que interesse é a simbologia, etc, etc, mas quando pedimos uma prova,
"voilá Gauquelin"!

[ ]s


Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "estebanm" <estebanm@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Domingo, 30 de Junho de 2002 03:41
Assunto: [ciencialist] Re: Conhecedores da astrologia


Para avaliação: resposta à carta da Sociedade Astronômica
Brasileira, contestando o projeto de Regulamentação da
Astrologia.



Prezada Editora Giovanna Girardi



Tomamos conhecimento da carta da Sociedade Astronômica
Brasileira contra o Projeto de Regulamentação do
Exercício da Astrologia e vimos solicitar a publicação de
nossa resposta uma vez que consideramos ofensiva a
citação de "ato equivalente a regulamentar o
curandeirismo ou charlatanismo como profissão legal".



A Astrologia esteve indissoluvelmente ligada à
astronomia até o século XVII e assim foi incluída dentre
as Sete Artes Liberais das Universidades Européias (vide
Trivium e Quadrivium - Editora IBIS). A separação ocorreu
quando a palavra ciência deixou de
significar "saber", "conhecimento" e passou a embutir a
palavra "racionalista" que é a ciência vigente nos
últimos 3 séculos.



Entretanto isto não dá o direito à Diretoria da Sociedade
Astronômica Brasileira, de ofender, denominando de
charlatanismo, uma profissão que para ser exercida com
responsabilidade e seriedade, necessita de uma formação
de pelo menos 4 anos.



A busca da regulamentação, deve-se à facilidade de acesso
a uma pequena parte do conhecimento astrólogico, através
de livros e programas de computador, permitindo que
muitas pessoas, sem a preparação necessária, possam
causar danos à sociedade, colocando em risco a saúde
física, mental e emocional daqueles que procuram a
Astrologia para orientação.



Em qualquer profissão regulamentada, jamais o
conhecimento é atingido, porque um profissional
desempenhou mal a sua função, contudo no caso da
Astrologia, o saber sempre é o principal alvo do ataque e
desta forma, todos os profissionais acabam sendo
atingidos.



Os senhores da SAB não devem saber, que nos Estados
Unidos existe há 2 anos, reconhecida pelo governo, uma
faculdade de Astrologia, oferecendo cursos de graduação e
pós-graduação, que leva o nome de quem eles consideram um
emérito astrônomo, mas que também exerceu a Astrologia,
Johannes Kepler. O Kepler College of Astrological Arts
and Sciences (http://www.kepler.edu).



Provavelmente eles também não sabem, que a
atividade "astrólogo" encontra-se, desde 1977, na CBO (
Classificação Brasileira de Ocupações), no Grupo 0/1 de
profissões Técnicas, Artísticas e Assemelhadas, sob o
código 1:99:60. Esta classificação passou por uma revisão
e atualização no ano de 2000, que está em vias de ser
publicada como CBO 2000. Na ocasião, os astrólogos
provaram ao Ministério do Trabalho, que não poderiam ser
inseridos na proposta "Astrólogos e Adivinhos", porque
Astrologia não é adivinhação, mas sim técnica e arte.



O fato da astronomia não ter conseguido sua
regulamentação, não dá o direito aos senhores da SAB de
contestar a regulamentação de nosso conhecimento, do qual
eles seguramente não tem noção da dimensão e valor,
porque todos os que comparam o conhecimento astrológico a
curandeirismo não o conhecem. Além do mais, chamar uma
atividade de charlatanismo sem conhecê-la é caso de
Justiça.



Quanto ao trabalho "clássico racionalista" de Shawn
Carlson, citado pela SAB, ele não é prova suficiente para
afirmar que "as previsões dos astrólogos são puramente
aleatórias", porque as deduções deste trabalho são
equivocadas.



A Astrologia dispõe de duas grandes pesquisas
estatísticas, entretanto como apenas o que é publicado
na "Nature" é considerado, a primeira é contestada e
seguramente a segunda nem é conhecida, porque esta foi
elaborada por um astrólogo. Estamos nos referindo
primeiro à pesquisa do francês Michel Gauquelin,
conhecida no meio cientifico como "Efeito Marte", que
apesar da comprovada qualidade metodológica, não foi
aceita pela comunidade acadêmica e na ocasião, década de
50, nem pela astrológica, porque Gauquelin, que jamais
exerceu a Astrologia, afirmava estudar a relação entre os
Rítmos Cósmicos e Psicológicos. A segunda, dos italianos
Discépolo e Miéle, foi elaborada e comprovada pela
Universidade Federico II de Nápoles.



Existe uma outra questão importante a ser considerada. O
fato dos astrólogos em geral, não terem conseguido
enquadrar suas pesquisas e interpretações, dentro dos
padrões qualitativos da ciência vigente, não é prova
suficiente para afirmar que a Astrologia não funciona.
Este saber permanece vivo após 5 milênios, agregando
novas técnicas, possibilitadas pelo desenvolvimento
tecnológico e pode ser comprovado qualitativamente, por
qualquer pessoa que se disponha a verificá-la, através
da consulta a um profissional gabaritado.



Colocamos-nos à disposição para qualquer tipo de contato.



Celisa Beranger

Presidente do SINARJ - Sindicato dos Astrólogos do Rio de
Janeiro.

www.sinarj.com.br






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2002 01:19

Magnífico! Custo a acreditar que ele teve a coragem de finalizar com o
célebre argumento de autoridade de Newton...

A existência de Maurício Bernis é um insulto a todos os engenheiros.
Felizmente, parece que ele é engenheiro civil :)

[ ]s


Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "estebanm" <estebanm@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Domingo, 30 de Junho de 2002 03:56
Assunto: [ciencialist] Re: Conhecedores da astrologia


Algumas referencias "cientificas" do consultor e
astrologo Mauricio Bernis.
[]´s, Esteban.



O professor de Astronomia Percy Seymor, PhD em
Astrofísica, apresenta uma teoria cientificamente
fundamentada, que oferece uma explicação dos mecanismos
de funcionamento da Astrologia através das ondas
geofísicas geradas a partir das alterações na atividade
solar. Sua publicação foi traduzida para o português pela
Editora Nova Era, e denomina-se Astrologia - A Evidência
Científica. Dentro deste conceito de
influência "geofísica", destacam-se, ainda, alguns
trabalhos: (...)

Merecem destaque as pesquisas desenvolvidas pelo
estatístico M. Gauquelin, formado pela Universidade de
Sorbonne. Os resultados de seus estudos apontam para
evidências cientificamente inquestionáveis, concluindo
que há uma correlação positiva entre o posicionamento de
determinados planetas e a escolha da carreira e sucesso
profissional. Assim, por exemplo, para que seja um mero
acaso que proeminentes esportistas tenham nascido com
Marte em destaque no seu Mapa Astrológico, a
probabilidade é de 1 em 5 milhões. Os estudos de
Gauquelin (que, em sua bibliografia, apresentam extensas
listas de trabalhos científicos estabelecendo correlações
celestes-terrestres) podem ser encontrados nas seguintes
publicações : "Cosmic Influences on Human Behavior"-
Aurora Press; "How Cosmic and Atmospheric Conditions
Affect your Health" - Aurora Press; "Planetary Heredity" -
ACS Publications; "The truth about Astrology; written in
the stars" Aquarian Press; "The Mars Effect" - Claude
Benski, Prometeus Books.

Estes são alguns exemplos de estudos realizadas em
ambientes acadêmicos e por não-astrólogos.

A verdadeira intenção ao elaborar este artigo é provocar
uma reflexão acerca do pensamento mainstream que reza
que "o que é científico é indiscutível", e o que "não é
científico não é verdadeiro". Particularmente, reservo-
me o direito de avaliar este mito como fruto da
perspectiva de uma ciência monolítica e um tanto
autoritária.

O filósofo Hilton Japiassu, que não é astrólogo e
confessa interessar-se por este saber por razões
filosóficas, culturais e epistemológicas,
afirma: "adversários e partidários da Astrologia ainda
hoje se confrontam. Durante séculos, os cientistas a
praticaram. E ainda hoje ela suscita paixões. Seus
partidários proclamam que ela é uma verdadeira ciência.
Seus adversários lhe negam todo o valor. Permanece vivo o
debate epistemológico sobre a veracidade ou a falsidade
desse tipo de conhecimento" (em "Saber Astrológico:
impostura científica?", págs. 28 e 29, Ed. Letras e
Letras).

Pode-se encontrar diversos pensadores pós-modernos, como
o epistemologista P. Feyerabend em seu Farewell to
Reason , que questionam a universalidade do conhecimento
científico, a pertinência de suas aplicações e o alcance
de suas implicações. Tudo isto em defesa do livre-pensar
e agir, da pluralidade do weltanschauung e da diversidade
dos modos de viver, que podem ser ameaçados por um
pensamento que se diz científico mas na verdade é
totalitário, se calcado na dominação da racionalidade
tecnocientífica.

O que me preocupa é menos a crença ou não na Astrologia,
e mais o que está por trás deste embate - feito em nome
da ciência - e os resultados aos quais pode-se chegar
caso seja levado a cabo com o fervor de uma guerra santa.
É necessário muito critério, cautela e conhecimentos
aprofundados e multidisciplinares para se opor a um saber
milenar, principalmente usando-se o nome da ciência para
tal.

Por fim, cabe lembrar que até o presente momento a
Astrologia não foi cientificamente refutada, ou, se foi,
quem o fez não trouxe a público tal conteúdo.

Sir Issac Newton, ao ser questionado acerca dos
fundamentos da Astrologia, pelo seu colega Halley (o
descobridor do cometa que leva seu nome), respondeu (in
Enciclopedia Astrologica, Nicholas Devore. Ed. Kier,
1997) :

"I have studied it, you did not.

Maurício Bernis




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SUBJECT: Re: [ciencialist]
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2002 01:23

Muitas tolices serão escritas sobre o pentacampeonato, algumas na forma de
falsa analogia. Ganhar a Copa é fácil em comparação com fazer esse país dar
certo. Quando se fala de Copa do Mundo a maioria das pessoas se une em
torno de um único objetivo. Quanto a fazer o país dar certo, temos que
lidar com milhões de interesses conflitantes e comportamentos
estabelecidos.

Trata-se de um problema de estrutura, não de motivação.

[ ]s


Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; "Acrópolis"
<acropolis@yahoogrupos.com.br>
Cc: "vanessa" <vanessaloura@bol.com.br>; "Teresa" <mtgc@brfree.com.br>;
"Silvinho" <slgc@escelsa.com.br>; "Sérgio" <sercan@globalsite.com.br>;
"Paulo 2 Cordeiro" <paucor@terra.com.br>; <maurocan@uai.com.br>; "Maria
Salete" <mss1010@hotmail.com>; "Lu" <luciana@relacional.com.br>; "Hercilia
Rosa" <blue-gardenia@uol.com.br>; "Escolástica Penezzi de O Cordeiro"
<cordeiroescol@hotmail.com>; "Érica" <erha@bol.com.br>; "Celso&Cris"
<celsocandrade@yahoo.com.br>; "Bruna Andrade" <bruna_andrade@yahoo.com>
Enviada em: Domingo, 30 de Junho de 2002 08:27
Assunto: [ciencialist]








BRASIL CAMPEÃO

Rick Steindorfer




Se nos uníssemos pelo Brasil
Como fazemos pelo futebol
Seríamos um povo varonil
Cheio de alimento no nosso paiol
Não teríamos tanta pobreza
E seríamos mais respeitados
Escola para todos com certeza
Sem miseráveis e favelados



Certamente vão dizer que sou um chato
Por falar nisso aqui e agora
Mas tenho que aproveitar o ato
Antes que o momento vá se embora
Temos coisa muito mais importante
Para pensarmos que numa copa
Temos que escolher o nosso representante
Para que a nossa vida não vire sopa.


Estamos vivendo uma guerra
Entre a pobreza e a miséria
Em meio a tanta riqueza e terra
Isso é uma coisa muito séria
Estou lhes falando do nosso futuro
Da vida dos nossos filhos e netos
Se estamos vivendo este apuro
Será que eles terão ao menos tetos?


Vamos comemorar a alegria
Mas vamos encarar nossa responsabilidade
Vamos manter a nossa sintonia
Para fazer uma nação de qualidade
Não nos percamos nas comemorações
Nos esquecendo dos horrores da injustiça
Vamos emprestar nossos corações
Para fazer valer a verdadeira justiça.



Rick Steindorfer















[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Reunião Céticos no Rio
FROM: "bonangelo" <bonangelo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2002 01:24

Humanistas do Rio
Reunião Humanistas-Céticos no Rio de Janeiro

Convidamos todos os companheiros para a reunião
semanal de humanistas, céticos, livres pensadores,
ateus e simpatizantes no Rio de Janeiro.
Toda 5ª feira, às 18 horas e 30 minutos, na ADEGA
ABADE,
Rua Pedro Américo 22, perto do Metrô Catete.
Esquina da Rua do Catete,
Em frente á 9ª Delegacia.
Toda Quinta-feira, das 6 e meia da tarde em diante.
Venha. É um encontro de amizade no plano real.
Amizade virtual é boa. Amizade na real fortalece nosso
grupo, sem maiores compromissos.
Poderemos no futuro ter nosso ambiente, nossa
biblioteca, nosso auditório, nossas publicações.

INFORMAÇÕES: Com Ângelo Tel.
3902-1464 9797-2359 Rio de Janeiro







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2002 01:25

No que diz respeito ao sadismo e à escravatura trata-se de um non
sequitur...

Mas na parte da urinoterapia e da copromancia o argumento tem lógica. O
fundo de todas essas mancias e também da astrologia é sempre o mesmo: um
oráculo.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Arnaldo Inouye Elias" <arelias@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Sábado, 29 de Junho de 2002 19:11
Assunto: Re: [ciencialist] Re: O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto
Contra a Astrologia)


> From: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
>
>
> > "Se isso justifica a regulamentacao da Astrologia, deveria justificar
> > a regulamentacao da Copromancia, da Urinoterapia, do Sadismo e
> > ate' mesmo do Senhor de Escravo."
> >
> >
> > O raciocinio não tem lógica.
> > []'s
> > Celso Galli Coimbra
>
> Prove que não tem lógica.
>
> Arnaldo Inouye Elias
>
>
>
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> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Conhecedores da astrologia
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2002 01:32

Caro Silvio,

Um astrólogo verdadeiro (whatever this b.s. means) não terá problemas com
suas objeções. Para ele a existência física dos corpos celestes é
irrelevante. Tudo o que interessa para ele é a simbologia por trás dos
astros e o que se pode extrair dela. E, claro, dada uma certa simbologia,
pode-se extrair de tudo.

Do ponto de vista físico é claro que a astrologia opera em um universo onde
a velocidade da luz é infinita e onde os corpos celestes estão muito perto
de nós, mas o astrólogo não se importa com isso. Para ele, tudo que
interessa é a pergunta: "Se tentarem me pegar, em que buraco irei me
esconder?"

[ ]s


Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Sábado, 29 de Junho de 2002 17:00
Assunto: Re: [ciencialist] Conhecedores da astrologia


> D. Esteban:
>
> um argumento no mínimo curioso contra a astrologia: buscar qualquer
tipo de
> conhecimento olhando para os pontos luminosos que brilham no espaço, a
partir da
> Terra, tem a possibilidade de que, devido à distância real entre esses
corpos e o
> tempo de viagem da luz emitida por esses mesmos corpos, possivelmente
alguns nem
> existam mais. E, com o universo em expansão, certamente essas posições
HOJE, já nao
> correspondem à visualizada.
> Agora, se for apenas a luz, e nao as massas dos corpos celestes, ficaria
muito mais
> fácil ficar olhando vagalumes em noites de plenilunio (com uma boa
companhia...)
>
> A grande diferençca entre a vera ciência e as "logias" é que a ciência
duvida de
> tudo - veja as pesquisas atuais sobre o que é "matéria", enquanto as
logias, como as
> religiões e outras crendices menos votadas, têm absoluta certeza de sua
> infalibilidade....
>
> Seria interessante o ilustre adevogado, Dr,. Celso Gallo Coimbra, que
tanto defende o
> projeto do senador Távola, processar a STR ou a Sociedade dos
Astrônomos, para que
> se resolva a problemática....
>
> Ele ganhando a questão, a mae diná poderia até ocupar o cargo de ministro
das
> comunicações,. eliminando os elevados gastos com equipamentos....
>
> silvio
> In Darwin I trust.
>
> ----- Original Message -----
> From: "estebanm" <estebanm@bol.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, June 27, 2002 5:56 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Conhecedores da astrologia
>
>
> Dentro da historiografia da ciência, a astrologia é
> considerada também como uma ciência (obviamente que não é
> aceita por todos), porém uma "ciência marginal". A
> maioria certamente sequer daria-lhe o status de ciência.
> A principal razão para a marginalização da astrologia é a
> ausência de um princípio físico que a sustente. Outra
> razão importante e´ que, conforme se supõe, simplesmente
> não funciona. Quanto a ausência de um princípio, isso
> parece fato, não há nada ao meu ver que comprove o seu
> funcionamento, senão algumas hipóteses mal fundamentadas
> que apenas indicam algum tipo de solução. O Carl Sagan,
> um dos principais críticos da astrologia, ironiza dizendo
> que se um planeta pode exercer algum tipo de influencia
> durante o nascimento de uma criança, certamente o
> parteiro teria um efeito muito maior. Sagan se referia a
> atração gravitacional, e mais uma vez fala-se de tudo,
> menos de astrologia.
>
> A falta de um principio conhecido que sustente uma teoria
> não é novidade na ciência, mas não poderia falsea-la.
> Apesar de todos saberem disso (ou deveriam), apressam-se
> em considerar algo invalido devido a ausência de uma base
> empírica. De forma semelhante, o eclipse do Darwinismo
> com sua teoria de evolução, uma vez que não se sabia como
> as espécies mantêm suas características, ou Einstein com
> sua concepção do fóton, só encontrando respaldo na
> ciência cerca de 20 anos após, etc.
>
> Fato desconcertante: a Astrologia tem mais de 5.000 anos,
> e se tivesse alguma base empírica, já teria sido
> descoberta, ou talvez a ciência tradicional esteja
> realmente atrasada em fornecer-lhe alguns subsídios?
> Enfim, não se sabe. Mas algo semelhante ocorre com a
> acupuntura e com a homeopatia. A acupuntura hoje é uma
> especialidade médica, e seu princípio apoia-se nos canais
> de circulação de energia vital distribuídos pelo corpo.
> Estes não estão localizados sobre veias ou qualquer tipo
> de orgão. Qual a base empírica que a sustenta? Algo
> semelhante ocorre com a homeopatia. Aos que acham que não
> funcionam, deve também convencer mais de 40% dos usuários
> de remédios da europa.
>
> A segunda razão mencionada no começo deste texto para o
> descrédito da astrologia é que não funciona. O problema é
> que a grande maioria das pessoas que utilizam este
> argumento nunca teve uma consulta astrológica e sequer
> estudou algo mínimo de seu conhecimento. Rapidamente,
> apoiam-se (por si próprias não se sustentam) nas
> publicações científicas, na qual dezenas ou centenas de
> trabalhos "comprovam" o não funcionamento. Não sabem,
> talvez, que há também dezenas e centenas de trabalhos
> que "comprovam" o funcionamento. Há, a vários anos,
> congressos internacionais com trabalhos neste sentido nos
> mais diversos campos (não precisa buscar esses anais na
> biblioteca central, não estão lá!). O contra argumento
> imediato é: nunca saiu artigos favoráveis em revistas
> respeitadas, como a Science ou Nature (há apenas uma
> exceção que conheço: Nature, 16/11/1963, Psychiatric
> Behavior and Geophysical Parameters. H. Friedman,
> R.O.Becker e C.H. Bachmam). Mas, honestamente, quem daqui
> não desconfiaria de um trabalho com argumentos
> favoráveis 'a astrologia? Ah!, mas se o artigo estiver
> coerente com os modelos científicos, a ciência deve ser
> imparcial e por isso o trabalho deve ser aceito. A
> ciência pode até ser imparcial, por princípio, mas não os
> cientistas. Vocês são o exemplo vivo disso, e que bom que
> morrem. Desde o início da sua história, a ciência sempre
> demonstrou grande preconceito e com várias passagens
> dignas de uma inquisição.
>
> Mas quem daqui está realmente disposto a testar algo em
> Astrologia?
>
> Um abraço,
> Esteban.
>
>
>
>
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>
> ----------
>
>
>
> > Bom.. chegamos a um ponto que ...temos alguns defensores da
> >astrologia na lista.
> >
> > Seria interessante estes defensores apontarem didaticamente o que
> >eh, e o que nao eh astrologia, para que o debate tenha mais clareza.
>
> Correndo o grave risco de ser rotulado de defensor da astrologia, eu vou
> responder às perguntas.
>
> > Como estah a astrologia atual?
>
> Entregue aos cães. Todos acham que podem ser astrologos. Todos acham que
é
> facil ser astrologo.
> Não e´facil. Requer muito estudo, treino e trabalho.
>
> >Quais sao os seus principais defensores?
> >Entre os defensores, qual a vertente mais forte?
>
> Não entendi estas perguntas.
>
> >Ela tem metodologia?
>
> Ela só tem metodologia. Toda a astrologia se pode traduzir em
metodologia.
>
> A metodologia depende do que se pretende saber.
> Existem 4 vertentes principais.
> A astrologia natal, em que o objectivo é determinar as caracteristicas da
> personalidade da pessoa*.
> [pessoa aqui pode ter como em direito um sentido colectivo]
> A astrologia de progressão. Que reitera a aastrologia natal para um qq
> tempo. Esta serve para saber como está a pessoa em determinado dia, ano,
> etc. É esta que está na base das predicções.
> A Sinastria. Uma vertente que trata da comparação de dois ou mais mapas e
> forma a revelar como essas pessoas interagem uam com a outra. Util quando
se
> fala de casos de amor, negocios , pai-filho, etc.. caso em que são
> envolvidas 2 pessoas.
> Fianlmente existe um tip ode astrologia mais virado para prever
> acontecimentos. Como a morte , a nascença de um filho, a morte de um
> parente, etc.
>
> A partir dos dados de posição dos astros* no mapa astral (que pode ser
> natal, de progressão ou de sinastria, dito composto) [* astro representa
qq
> ponto relevante. Isto inclui os signos (que são pontos e não sectores) ,
os
> planetas*, os chamados pontos ficticios , os nodos lunares e a lua negra
por
> exemplo, as partes arábias e recentemente alguns asteroides, como ceres
,por
> exemplo.]
> [* palenta é uma palavra tecnica e inclui a lua e o sol, além dos
planetas
> assim chamados normalmente , mercurio, venus, marte, jupiter, saturno,
> urano, neptuno e plutão]
>
> A cada ponto esta´atribuido um de 12 arquétipos ou uma combinação deles.
> Isto em astrologia grega, ocidental. A astrologia egipcia, é diferente
> existem 360 arquetipos diferentes, um para cada grau.
> A astrologia grega, a base da astrologia ocidental, usa apenas 12
arquetipos
> cujas combinações geram todos os outros. (a astrologia ocidental é
altamente
> relacionada com a numerologia)
>
> A posição relativa de uns pontos em relação aos outros fundamenta a
> intrepretação do mapa.
>
> > Qual a diferenca entre "astrologia de jornal" e a pretensa "astrologia
> seria"?
>
> Astrologia de jornal não se pode chamar concretamente astrologia. É
> horoscopo.
> Horocopos são uma verente da astrologia ( a astrologia horária) cujo
> objectivo é estipular regencias para todas as horas de todos os dias.
> (Horos-copo)
> É devido a este sistema que os dias têm nomes de planetas. E é tb devido
a
> ele que se criou o mito da sesta feira 13 (terça feira 13 em alguns
> paisses).
>
> Mas os horoscopos de jornal não tem nada a ver com isto. São chamados
assim
> pq são previsões para um espaço de tempo. Uma semana , usualmente.
> Se for bem feito pode ser util, mas é estremanete facil falcificar um
> horoscopo de jornal.
> E por isso eles não tem credebilidade. (aqui em pt, por esta razão,
> astrologos com nome foram contratados para dar a cara e o nome pelas
> previsões. Muitos tentaram adquerir esse direito numa tentativa de
eliminar
> falsos horocopos e assim tomar responsabilidade pelo que é escrito. Claro
> que isso tb lehs dá fama...claro!)
>
> A diferença é que não se faz nenhum mapa astral com base na hora , etc..
mas
> sim no mês. ou melhor , no periodo de cada signo. Escolhem-se apenas os
> planetas cujo periodo é suficnetemente lento para que possam servir para
> alguma coisa. Portanto desconfie de horoscopos citanto mercurio, venus, e
a
> lua.
> A menos que sejam situações especiais como as cruzes astrais (4 planetas
a
> 90º uns dos outros) ou quando os planetas estão alinhados (ha outras
> hipoteses mas não interessa ser extenso)
>
> Sérgio
>
>
>
>
>
>
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> http://www.ciencialist.hpg.com.br
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>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] RES: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2002 01:44


> >Suas observações de que o Sérgio está confuso são corretas.
>
> LOL

LOL LOL LOL

>
> >Provas de que a
> >astrologia não funciona são abundantes e, mesmo que não houvesse
nenhuma,
> >teríamos que encarar seriamente a falta de bases dessa anti-ciência.

> Anti-ciencia é vc tirar conclusões apressadas. A astrologia nunca se
assumiu
> como uam ciencia no sentido actual da palavra.
> Quando se chama a astrologia de ciencia está.-se referindo um ramo do
> conhecimento.

Nunca se assumiu? Mais um buraco... A astrologia pode até querer se chamar
de ciência, mas não passa de uma ciência oculta. A verdadeira ciência, por
outro lado, deve ser pública. O cientista pega sua teoria e diz: "Aqui está
meu trabalho de anos. Analisem-no. Acabem com ele se puderem, mas
analisem-no". O astrólogo pega seus resultados e diz: "Se você achar algo
de errado, tenho certeza que encontrarei alguma explicação"...

> > Só que a astrologia está aí há milhares de anos e
> >até agora os astrólogos não conseguiram elaborar um modelo que
explicaria o
> >funcionamento dela, caso ela funcionasse.

> A pergunta é : pq tem de o elaborar ?
> Embora haja muitas tentativas para isso, que vcs, ignorantes do assunto,
> confundem com astrologia ela mesma, não ha nenhuam necessidade de
encontrar
> esse modelo.
> E que mesmo tentado, não se encontre esse modelo, não prova que o
fenómeno
> não existe.

Nunca existiu nenhum modelo, só disfarces. Na antiguidade, e por várias
centenas de anos, a astrologia se disfarçou de astronomia, até ser
solenemente defenestrada das universidades. Durante o século XIX o disfarce
era na forma de ondas de rádio. Hoje, é na forma de psicologia. O que virá
a seguir?


> Um exemplo muito simples são as manchas solares. Elas existem, elas são
> contadas. Existem fenomenos relacionadas com elas, mas não ha nenhum
modelo
> comprovado q explique porque elas contecem. Apenas modelos ad doc que
> tentam explicar alguns pontos.

A diferença é que as manchas solares existem, enquanto a astrologia não
passa de astrobaboseira para acalentar bovinos.

> E agora, vamos todos dizer que as manchas solares não existem, nem o
> fenomeno que as causa pq não ha um modelo que as explique ?
> Ora que argumentação mais fajuta essa.
> No caso da astrologia vamos dizer que não pode haver correlação pq não ha
um
> modelo que explique essa correlação se ela existir ?

Não, não vamos fazer isso por esta razão. Mas vamos fazê-lo por causa da
escassez de provas.

> E onde vcs tiraram vosso curso em matemáticas ?

Em Lisboa, talvez ... :)

vcs acaso não sabem que correlação é diferente
> de causa e de feito?

Claro que sabemos. São os astrólogos que frequentemente se esquecem disso.

[ ]s

Alvaro





SUBJECT: Re: [ciencialist] Ceticismo e astrologia: sete em um
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2002 07:04

----- Original Message -----
From: "fern_rjbr"
Sent: Tuesday, July 02, 2002 9:55 AM
Subject: [livres-pensadores] Re: A Ciencialist sumiu? A LP não...

Olá Fernando

Tomarei a liberdade de encaminhar essa resposta para a Ciencialist pois a
mensagem original foi escrita no contexto de uma discussão que está
ocorrendo lá ( http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15135 ).
Somente reproduzi a mensagem aqui na lista LP por dois motivos: 1) O
relacionamento cientificismo/ceticismo já foi bastante debatido aqui, e
julguei que a msg poderia complementar o que foi dito na época. 2) O tráfego
na Ciencialist, por motivos que não nos interessa discutir aqui, está muito
lento, e entre uma mensagem enviada e as possíveis respostas, cerca de cinco
dias nos contemplam. Dessa maneira consigo aqui receber rapidamente algum
comentário sobre as bobagens que escrevo enquanto elas ainda estão pululando
na minha cabeça e, desta forma, e em termos de diálogo, consigo sentir-me
vivendo no século XXI, o que infelizmente não está acontecendo lá.

Aos ciencialisteiros: A mensagem do Fernando pode ser lida em
http://br.groups.yahoo.com/group/livres-pensadores/message/867

> > 5) Sou, sim, totalmente avesso ao "ceticismo tupiniquim", defendido
> > por alguns burocratas militantes dos "Olimpos científicos" (mas não
> > entre os filósofos brasileiros), a moldar-se na prática da
> > evangelização, absurdo que somente cabe na cabeça de um cientista pé-
> > de-chinelo, via de regra improdutivo e/ou insatisfeito consigo mesmo.

> FernandoSK> Pelo que parece, esse "ceticismo ruim" é exceção, já que
> é restrito. Mas sempre fico na dúvida ao tentar segregar "um"
> do "outro"...

A diferença fundamental está na postura e/ou na finalidade. O cientista é
inerentemente cético, mas esse é um ceticismo interior a acoplar-se com sua
atividade criativa. Fora do ambiente de trabalho ele conserva essa atitude
cética, com relação a coisas triviais do dia-a-dia, mas conserva tambem a
interiorização e não fica por aí tentando vender suas convicções íntimas.
Como diria Sagan, até para comprar um automóvel devemos incorporar uma
atitude cética; mas isso não significa assumir que os vendedores de
automóvel são desonestos. Em condições bem particulares o cientista, como
ser social que é, pode exteriorizar o ceticismo participando de movimentos
sociais, mas sempre, sempre e sempre deve tomar muito cuidado para não
passar uma imagem falsa para seus semelhantes não cientistas. Mesmo porque,
o fato de sermos cientistas não nos dá autoridade sobre as demais pessoas,
pois via de regra não somos especialistas naquilo que estamos criticando
como seres sociais. Dou um exemplo: Sou graduado em medicina e exerci a
mesma por 11 anos e nunca vi um colega meu atacar a homeopatia com a mesma
ênfase e falsa segurança adotadas pela turminha da STR, uns boçais que, com
raríssimas exceções, entendem tanto de homeopatia quanto de apicultura
celeste (criação de abelhas no céu), como diria o Teixeira, meu professor de
física do colégio. Isso não significa dizer que os médicos tradicionais
aceitam a homeopatia numa boa, pelo contrário, são raríssimos aqueles que
consideram a homeopatia uma prática médica legítima. Então porque eles não
ficam por aí a pregar a "desregulamentação" da homeopatia? Simplesmente
porque eles seguem um código de ética que, acima de tudo, implica num
compromisso com a sociedade, o de se utilizar da autoridade, que esta lhe
conferiu, tão somente quando ele se sentir devidamente preparado para tal.

Pergunto então: Com que autoridade pode, digamos, um engenheiro ficar por
aí criticando não apenas a homeopatia, mas também a acupuntura, a
macrobiótica, a astrologia, a psicanálise, a ufologia... Mas não é
exatamente isso o que essa turminha da STR e outras entidades
"tupiniquincéticas" vivem fazendo por aí? Afinal, eles estudaram em
profundidade tudo isso? São especialistas em algum tema afim a tudo isso? Se
não, continuem céticos sim, pois isso faz parte de nosso lado criativo. Mas
que criem alguma coisa de fato, e assim o fazendo, deixem de tentar vender a
terceiros esse ceticismo ingênuo e a justificar aquela insatisfação pessoal
que só Freud explica. E parem de arregimentar os jovens incautos para
que venham a engrossar as fileiras dos "cientistas" improdutivos do país.
Esse é um deserviço que eles vêm prestando para o país e de natureza muito
mais séria do que a milenar astrologia. Sim, a astrologia é milenar e
conseguimos conviver com ela numa boa e há até mesmo os que gostam,
acreditam e se sentem felizes com aquilo que para nós não deixa de ser uma
grande asneira. E que mal há nisso? O que há de pior para o país?
Regulamentar uma prática milenar, ou aceitar a improdutividade científica
mascarada sob a denominação ceticismo? Já disse: Não sou favorável a
regulamentação da astrologia, porém, dos males o menor. Mesmo porque, os
cientistas improdutivos são pagos com o dinheiro do nosso imposto de renda,
via Capes, CNPq etc, enquanto que os astrólogos são pagos apenas por aqueles
que efetivamente, bem ou mal, se utilizam da astrologia por vontade própria.

> tive o cuidado de ler a defesa do Sérgio. Trata-
> se de uma "defesa" da Astrologia e, por implicação, defesa também da
> regulamentação. Mas é uma defesa muito frágil.

Sem dúvida, é muito difícil defender a astrologia. Mas... defendê-la com que
finalidade? Se há quem a aceite numa boa, deixêmo-los em paz, pois "o único
objetivo pelo qual se pode exercer legitimamente um poder sobre qualquer
membro de uma comunidade civil, contra a sua vontade, é o de evitar danos
aos outros" (a frase entre aspas é de Mill, 1858, On Liberty).

> Lembro que continuo com dúvidas sobre o critério que separa os "céticos"
> dos "céticos"...

Como disse acima, a diferença fundamental está na postura e/ou na
finalidade. A exteriorização do ceticismo, através do ensino, somente se
justifica quando aquele que se diz cético for um profundo conhecedor do tema
que está a criticar. E assim mesmo, no sentido de chamar a atenção e de
instruir o ouvinte para que se poste como cético até mesmo com relação à
crítica apresentada. Do contrário, essa exteriorização não se caracterizaria
por ensino, mas por pregação ou evangelização, e é exatamente essa postura
que flagra-se com freqüência nos falsos céticos, como é o caso da imensa
maioria daqueles que falam em nome da STR, do FCB etc. Por outro lado, a meu
ver o "estudo do ceticismo" é coisa principalmente de filósofos e a prática
*interiorizada* seria coisa principalmente de cientistas, enquanto que a
pratica *exteriorizada* seria coisa de educadores no sentido acima apontado:
ensinar o aluno a ser crítico, o que é bem diferente de promover a lavagem
cerebral.

> os céticos, como regra, "picham" a Astrologia, e não apenas os de
> "carteirinha".

Sim, mas o verdadeiro cético exteriorizará essa conduta *se, e somente se*,
sentir-se preparado para tal e *quando, e somente quando* perceber que assim
o fazendo estará exercendo legitimamente sua autoridade (vide, por ex., a
citação de Mill acima).

> Talvez os "céticos bons" apenas o façam com mais embasamento.

Com efeito, creio que esse embasamento poderia ser traduzido pelo que
afirmei no parágrafo anterior. Não obstante, esse "apenas" parece-me estar
mal colocado, pois aparentemente diminui a importância do embasamento.

Não vou discutir a posição do Sérgio pois quero crer que o menos importante
dessa discussão toda seja a astrologia. Como o Sérgio é português, vou
apelar para o "cessa tudo o que a antiga musa canta, pois outro valor mais
alto se alevanta". Não gosto de astrologia, mas há quem goste sem que isso
faça mal algum, nem para mim, nem para a sociedade. O mesmo não posso dizer
com respeito a ceticomância. Vamos então nos preocupar com o mal maior, "o
valor mais alto que se alevanta".

> Por outro lado, é preciso estar aberto para aceitar como
> legítimas as críticas apresentadas contra a Astrologia, rebatendo-as
> quando julgadas improcedentes.

Mas... Qual foi a crítica legítima efetuada? A de que Plutão não poderia
existir? Ora, isso é um problema que deve preocupar os astrólogos ou os que
acreditam neles. Para mim isso não faz diferença nenhuma. Crítica legítima,
a meu ver, seria provarem que realmente a astrologia redunda em malefícios
para os não praticantes e, em decorrência, para a sociedade como um todo.
Ora, mal maior para a sociedade, e até mesmo a facilitar a proliferação do
charlatanismo, é o analfabetismo, a má divisão de rendas, o privilégio
educacional nas mãos de uma pequena elite etc. Mas isso eu disse na primeira
msg que participei nesta thread, e os supostos céticos não gostaram, pois
eles fazem parte dessa elite e não estão pretendendo dividir o bolo com mais
ninguém. Já que eles gostam da militância em movimentos sociais, que tal
dedicarem algum tempinho no combate à desnutrição, desidratação,
analfabetismo, corrupção, criminalidade, narcotráfico etc?

> Os céticos tendem a ser os debatedores mais francos, lembremos Popper
> aqui.

Os céticos sim, mas... Sei apenas que a ceticomância é mais chegada no
Thomas Kuhn com seus dogmáticos paradigmas.

> E quanto a "ser dono da verdade", esse tipo de crítica é igualmente
> aplicável a ambas as partes, razão pela qual torna-se inócua para todos os
> efeitos.

Com respeito a astrologia, creio que apenas o Sérgio a defendeu e não me
pareceu que ele estivesse agindo como dono da verdade. Já dialoguei muito
com o Sérgio, não só na Ciencialist (meu território) mas também no news
pt.ciencia.geral (território dele) e ele sempre posta-se como advogado do
diabo, e isso é muito bom para o diálogo, desde que se esteja realmente com
vontade de aprender pelo diálogo, coisa que não tenho verificado nessa
discussão que está ocorrendo na Ciencialist. Por outro lado, ele provém de
um meio cultural ligeiramente diferente do nosso, pois Portugal faz parte do
primeiro mundo e isso deve ser levado em conta. Enfim, a turminha da STR não
tem jogo de cintura nenhum, e vivem expulsando de seus territórios aqueles
que não comungam de seus ideais. Eles confundem diálogo com reuniões
destinadas a troca de figurinhas, e nisso eles são especialistas.

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

> > ----- Original Message 15032 -----
> > From: "Roberto Moschen Jr"
> > > Não gosto de erística, me retiro da discussão.

> > Alberto> Neste caso, e para terminar, apontarei apenas mais uma
> > característica dos "falsos céticos": Adoram o jargão: "Pimenta no
> > olho dos outros não arde, é refresco."

> FernandoSK> Fico me perguntando qual a relação entre ceticismo e
> sadismo. Vc poderia abrir isso um pouco mais?

Não entendi a sua dúvida. De qualquer forma, estava apenas tirando o sarro
do Moschen, coisa que havia começado na msg anterior. E ele, para justificar
o que disse acima (não tem jogo de cintura) retirou-se da discussão. Esses
falsos céticos são todos assim: é só colocá-los em xeque e/ou adotar uma das
táticas que eles utilizam com freqüência, e eles fogem da raia. O Takata,
por exemplo, se despersonaliza com freqüência e fica tirando o sarro de seu
oponente. Pois eu tentei fazer isso com o Moschen e não deu outra. Pois foi
nesse sentido que afirmei que "pimenta no olho dos outros é refresco". Por
outro lado, já tive muitas discussões proveitosas com o Takata e portanto
não quero deixar aqui a impressão de que ele sempre age dessa maneira. Já o
Moschen eu conheço pouco e não posso emitir nada mais a respeito além do que
já disse aqui.

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤
> > ----- Original Message 15053 -----
> > From: "fernandasais"
> > > "rmtakata" escreveu Fato: astrologia nao funciona
> > > Não entendo porque deve "funcionar" para ser uma prática legítima.

> > Alberto> Eles estão adotando um utilitarismo às avessas. Para o
> > utilitarista, a boa teoria é aquela que funciona, e ele (o
> > utilitarista) não está interessado em saber se o modelo utilizado é
> > ou não é absurdo. Nessas condições, e "supondo
> > que a astrologia não funcione", um utilitarista diria que não é uma
> > boa teoria. Mas isso não é o mesmo que dizer que a astrologia seria
> > uma "prática ilegítima" e, portanto, concordo com seu estranhamento.

> ???> Mas não consigo entender porque é sempre exigido pelos céticos
> em geral o embasamento científico de uma atividade.

Mas... quem disse isso? Pelo que tenho notado, apenas os "falsos céticos"
fazem essa exigência. Talvez fosse o caso de perguntar a eles.

> > Alberto> Só não concordo com a generalização. Os céticos, em geral,
> > não pregam nada disso. Aliás, o cético, enquanto tal, não prega nada -
> > quando o faz, não o faz como cético e sim como o ser social que
> > também é e, nesse caso, sem se postar como dono da verdade. Esse
> > embasamento científico é exigido não pelos céticos, mas pelos
> > cientificistas; e o cientificismo nada mais é senão uma religião cujo
> > Deus é a Ciência (por sinal, uma ciência feita por outros, pois os
> > cientificistas via de regra são improdutivos), e essa é a religião
> > que inapropriadamente se autointitula ceticismo. Se alguém quiser
> > conservar, inapropriadamente, o atributo "cético", melhor seria chamá-
> > la por "ceticismo ingênuo", ou "ceticismo tupiniquim", ou "ceticismo
> > praticado pelos céticos de carteirinha", ou "falso ceticismo", ou
> > ceticomância etc.

> FernandoSK> Em outra mensagem já comentei sobre a inconsistência do
> argumento da "pregação". E aqui, novamente em razão do apelo a esse
> argumento, ficamos num beco sem saída. Vejamos. Tomando "científico"
> em seu significado "correto" (refiro-me aqui a Popper), o que se
> pede, ao final, é o embasamento. O critério utilizado e o método
> especificamente são decorrentes disso e até assumem relevância
> secundária. Mas, da duas uma: ou esse embasamento científico é válido
> e a generalização também, ou então deve haver algum
> outro "embasamento".

Eu estou falando na ciência em sua origem, na criatividade científica a nos
levar a novas teorias, a ciência como deve ser vista pelo cientista que
produz novos conhecimentos científicos. E você parece estar se referindo à
ciência como obra acabada, essa ciência dos livros didáticos e a expor tão
somente argumentos que, por consenso (paradigmas kuhnianos), optou-se por
aceitar como incontestáveis. Aliás, os falsos céticos somente conseguem
enxergar essa ciência acabada, pois eles são incapazes de produzir novos
conhecimentos. Quando eles estudam a história da ciência, e percebem que a
ciência progride, julgam que ela progride por obra do acaso ou então pela
queda da maçã na cabeça de Newton, ou pelo chute que Faraday teria dado em
sua geringonça laboratorial descobrindo, desta forma, a indução magnética,
etc. Nessa ciência acabada o método científico parece se encaixar
direitinho. Mas isso não é método científico, sequer é pesquisa científica.
Não confunda pesquisa com experiência. Pesquisa exige algo mais além do
método científico e experiência exige apenas o "copiar e colar", é só seguir
a receita. O professor, no laboratório, via de regra não segue o método
científico mas tão somente a receita do bolo.

O verdadeiro cientista é cético enquanto pesquisador ou enquanto teorizador.
E é cético com relação a suas próprias idéias, e não apenas com as idéias
dos outros e, muito menos, com idéias desvinculadas de suas pesquisas.
Porque eu haveria de ser cético com relação à astrologia no momento em que
estou preocupado em explicar, por exemplo, a natureza do "spin" do elétron?
Por outro lado, enquanto estou em minha atividade criativa, porque razão eu
iria ficar por aí pregando o meu ceticismo com relação às minhas próprias
idéias? O máximo que posso fazer a respeito seria consultar um colega mais
matreiro sobre os fundamentos de meu próprio ceticismo, jamais tentar
convencê-lo de que eu sou o dono da verdade. É claro que ao concluir meu
trabalho, deverei vender a nova idéia, o novo conhecimento produzido. E
nesse caso o cético não sou mais eu, mas aqueles que me ouvem. E esses não
devem ser céticos apenas para serem do contra, como soe acontecer. Ser do
contra sem argumentação científica alguma (e aqui deve entrar em jogo o
método científico dos livros) não é ser cético mas sim postar-se tal e qual
os inquisidores, e Galileu que o diga. Pois esses falsos céticos adoram
postar-se como inquisidores. E como eles gostam de ocupar cargos
burocráticos, acabam por influenciar, de maneira negativa, a evolução da
ciência. Esta ceticomância é muito mais deletéria para a ciência do que
qualquer das disciplinas acientíficas ou mesmo pseudocientíficas. E onde
mais se nota esse efeito deletério é justamente nos países de baixa
produtividade científica, como o Brasil. Talvez fosse o caso sim de se
regulamentar não a astrologia, mas a ceticomância, para que esses medíocres
parassem de influenciar negativamente, e de maneira impune, a nossa
juventude.

> Mas que "embasamento" é esse que não é o
> dos "cientistas" mas é dos "céticos"? Como num penúltimo passo, resta-
> nos apenas a hipótese pirrônica, a única que, de fato, encaixa-se no
> conceito de "ceticismo sadio", na absoluta negação da possibilidade
> de buscar qualquer proximidade para com a verdade. Mas essa postura é
> logicamante insustentável.

Deixo o pirronismo aos filósofos, pois essa não é a minha praia. Como gosto
de ser fuçador, vez por outra ando às voltas com a metafísica, onde esse
tipo de ceticismo faz sentido. Não obstante, a verdade científica não
pretende ser absoluta, a não ser em uma condição limite e, sob certos
aspectos, utópica. Mas, embora não seja esta uma verdade absoluta, a
tecnologia está aí para justificar a ciência.

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤
> > ----- Original Message 15065-----
> > From: "Emilson Leite"

> > Alberto> Embora não assine embaixo, aceito e até mesmo simpatizo com
> > a sua maneira de pensar sobre a astrologia. Não obstante, parece-me
> > que você valoriza demais a ciência, e isso cheira-me a cientificismo.
> > Vou apenas reproduzir algo que escrevi para a lista "livres-
> > pensadores": "A ciência é muito frágil e não nos garante nada a não
> > ser a satisfação pessoal por termos aberto uma porta de um mundo novo
> > e a ser explorado ou,então, a de fecharmos uma porta que descobrimos
> > não dar em lugar algum (um beco sem saída). Sim, é verdade, a ciência
> > apóia a tecnologia e isso, ao lado de maravilhar-nos, acaba por nos
> > emburrecer e a nos levar a uma confiança excessiva na ciência."

> FernandoSK> É no mínimo um exagero afirmar que ciência garante
> apenas "satisfação pessoal".

A frase isolada do contexto talvez contenha esta falácia. Não obstante o
parágrafo como um todo corrige a falácia ao se referir à tecnologia.

> E a relação causa-efeito entre
> "mais ciência, mais burrice" (ou cegueira) mais exagerada ainda.

Mas eu não disse isso. Procurei apenas chamar a atenção para a fragilidade
da ciência. O emburrecimento, por outro lado, dar-se-á tão somente se
valorizarmos excessivamente as conquistas científicas. Sob certos aspectos
diria que o parágrafo contém um forte condimento cético, mas esse é um tipo
de ceticismo dificilmente visualizável por um "cético de carteirinha", pois
que estes, na realidade, não são céticos e sim cientificistas. E
cientificismo não é ciência, estando mais próxima de uma religião cujo Deus
é a Ciência. Esse é o cúmulo da burrice.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: Mantendo as coisas interessantes ...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2002 09:50

--- Em ciencialist@y..., Sérgio Taborda <sergiotaborda@n...> escreveu
> "Most statistical studies done to investigate astrological claims
> either measure an astrologer's capabilities (matching tests etc.)
> or oversimplify human subjects as belonging to a certain category
> (sportsman, extrovert …) or not. A way to avoid this might be to
> measure something like "instinctive" attraction or repulsion to
> someone unknown. The author tested this (in 1992) by judging 369
> people on the street on a scale from "bah" to "wow!" (attraction -3
> to +3).

Nao entendi, como ele conseguiria evitar um excesso de simplificacao
na categorizacao de caracteristicas humanas fazendo uma simplificacao
ainda mais drastica: "uau!"/"bleargh!"?

Bibliografia selecionada (ha', como era de se esperar,
alguns estudos apontando para possiveis correlacoes
astrologicas positivas):

-----------
Hughes S 1990 - Nephrology and astrology--is there a link?
Br J Clin Pract 44:279
Abstract
Astrologers presume a link between the susceptibility of particular
organs to disease and signs of the Zodiac. A simple test of the
positive connection between renal disease and the sign of Libra was
undertaken by studying the birth dates of consecutive nephrology in-
patient admissions. No significant link was found on analysis, thus
disproving the traditional astrologers' claims.

Carlson S 1988 -- Astrology. Experientia 44:290-7
Abstract
As a divinatory practice, astrology is without equal in both its
colorful history and modern day popularity. Astrology has grown, over
thousands of years, into a huge and ornate superstructure that lacks
a central design. Although astrology has been dimly veiled by its
occult mystique for centuries, the light of modern day inquiry has
shown its substance to be mostly illusionary and revealed its
foundation to be the shakiest possible: that of self-justification
and anecdotal evidence. Despite the many claims of its practitioners
and followers, extensive investigation has revealed astrology to be a
great teetering monument to human gullibility.

Danneel R 1977 -- [Dates of birth of persons committing suicide
(author's transl)]. Arch Psychiatr Nervenkr 224:23-5
Abstract
Of 5469 persons who committed suicide in Nordrhein-Westfalen in 1971
and 1972, there was found to be no connection between their dates of
birth and their later suicide. The ratio between the distribution of
births obtained and the mathematical probability ranged from 50% to
75%. Consequently no geophysical or cosmic factor exists which could
connect the dates of these persons and their later suicide.

Hume N 1977 -- Is there an association between astrological data and
personality? J Clin Psychol 33:711-3
Abstract
A test was made of the hypothesis that personality characteristics
can be predicted on the basis of various features of the individual's
astrological chart. Astrological charts were prepared for 196 college-
age Ss who also were administered the MMPI and the Leary
Interpersonal Check List. Ss were divided into those who had extreme
scores on any of the 13 personality variables studied and those who
did not. For each personality variable, comparisons were made on a
large number of astrological dimensions between distributions of Ss
with and without extreme test scores. Six hundred thirty-two such
comparisons were made and evaluated with chi-square tests. In that
the obtained number of statistically significnat chi-squares was less
than what would be expected on a chance basis, the hypothesis was
rejected.

Angst J, Scheidegger P 1976 --
[Signs of the zodiac and personality]
Soz Praventivmed 21:39-41
Abstract
3074 young men resident in the canton of Zurich, representing 50% of
the 19 year old male population, form the fully representative sample
of our large scale investigation. We investigated whether personality
traits measured by means of the differentiated "Freiburger
personality inventory" (FPI) could in any way be correlated to the
signs of the zodiac under which the young men were born. The
statistical analysis did not reveal any correlation between signs of
the zodiac and personality. The claim made by astrologers that people
can be characterized according to their sign of the zodiac
(sagitarius, taurus, cancer, scorpion) must be refuted. Of course the
astrologically founded description of human personality does not base
itself on the position of the sun only, however the latter does form
a very essential part of the astrological evaluation of people. This,
at any rate has been shown to be without any scientific basis. The
fact that astrological evaluation of human personality is so popular
nowadays can be explained by the fact that even modern people are
inclined towards magical thinking.
--------

Curiosamente o citado trabalho de Gauquelin nao encontrou nenhuma
outra relacao alem do suposto efeito Marte. Esse efeito Marte por sua
vez nao foi encontrado em trabalhos q. procuraram replicar o estudo.

Um outro estudo q. nao tem exatamente a ver com o tema, mas q. pode
merecer mencao e':

-------
Furnham A 2000 -- The perceived efficacy of various "future-ologies"
and complementary medicine. J Altern Complement Med 6:71-6
Abstract
OBJECTIVES: To examine the relationship between beliefs in ways of
telling the future (astrology, graphology, palmistry etc) and beliefs
in complementary and alternative medicine (CAM). DESIGN: Participants
completed a short questionnaire that requested that they rate the
efficacy of 8 CAM therapies along with 12 other ways of predicting
the future ranging from the well known and established (astrology) to
the less well known (tasseography, oneiromancy). Short descriptions
of each were provided. They also answered four attitude statements on
science as applied to medicine. SUBJECTS: Two hundred three (130
female, 73 male) adult Britains obtained from a university subject
panel served as unpaid volunteer subjects. RESULTS: CAM therapies
were judged as modestly effective and most of the other "-ologies"
ineffective. Further analysis confirmed two clear factors with the
different methods loading on two different factors. Regressions
showed females who were less concerned with scientific evaluations
but more concerned with treatment believed more in the efficacy of
the "future-ologies." Also females, who had heard of fewer "future-
ologies" but more CAM practices were more likely to believe in the
efficacy of CAM therapies. CONCLUSION: Belief in CAM is unrelated to
belief in "future-ologies." Interest in the scientific evaluations of
treatment is the best predictor of beliefs about efficacy.
---------

Se os resultados forem confirmados pode significar q. a
suposicao "quem acredita em astrolgia, acredita em qq coisa" (e
similares) e' um declive escorregadio.

A conclusao a q. se pode chegar? Fico tentado a dizer q. nossos
cientistas aparentemente têm menos coisas a fazer do q. este
ófiz bói q. vos amola. Mas claro q. isso seria apenas uma
manifestacao de preconceito e poderia ser interpretado como um
sentimento censorio.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Festival de Besteiras 2 - FBAC
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2002 09:53

Festival de Besteiras que Assola a Ciencialist - FBAC
3 de julho de 2002 -- Ano I -- Número 2

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----- Original Message -----
From: "manuelbulcao"
Sent: Saturday, June 29, 2002 12:43 AM
Subject: [ciencialist] Regulamentacao ou Criminalizacao? (era Re: Protesto
Contra a Astrologia)

> Manuel: Sim, é isso. Ao afirmar que a astrologia é uma fraude está-se
> admitindo que todo astrólogo é um fraudador, um charlatão e,
> portanto, um criminoso. Trata-se de uma forma sutil de argumentum ad
> hominem.

Que mal pergunte: Não seria esse o mandamento número 1 da STR: "É
terminantemente proibido fazer ataques pessoais e ofensivos pelo Fórum (Ad
Hominens)."

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

----- Original Message -----
From: "Arnaldo Inouye Elias"
Sent: Saturday, June 29, 2002 7:09 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia

> From: "Celso Galli Coimbra"
> > Por falar nisso, já se deram conta que a Auditoria da Fazenda
> > pode querer ver as contas da "informal" sociedade da pedra redonda?

> Mas o que isso tem a ver com a questão da astrologia?

É claro que tem! É suficiente fazer o mapa astral dos membros da pedra
redonda para perceber que a auditoria terminará em pizza redonda. ;-)

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

----- Original Message -----
From: "Arnaldo Inouye Elias"
Sent: Saturday, June 29, 2002 7:11 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto
Contra a Astrologia)

> > > "Se isso justifica a regulamentacao da Astrologia, deveria justificar
> > > a regulamentacao da Copromancia, da Urinoterapia, do Sadismo e
> > > ate' mesmo do Senhor de Escravo."

> > O raciocinio não tem lógica.

> Prove que não tem lógica.

Elementar! Isso pertence ao terreno da anal-logia a apoiar-se no princípio
aristotélico do "locus naturalis" (não confundir com "los cus naturalis").
Os astros, assim como os gases, sobem, mas o que sai do ânus sob o formato
de pedra redonda ou cilíndrica, desce.

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

----- Original Message -----
From: "aline_r_walkoff"
Sent: Sunday, June 30, 2002 2:56 AM
Subject: [ciencialist] Registro da STR

> > Sim. É por ai. Mostre que é um ceticomante verdadeiro:
> > prove a afirmativa: "A astrologia falha em TUDO
> > o que diz ser capaz de fazer."

> A astrologia falha em tudo pq nunca provou nada

Nesse caso eu diria que ela provou que falha em tudo, logo esse argumento
também é falacioso.

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

----- Original Message -----
From: "estebanm"
Sent: Sunday, June 30, 2002 3:56 AM
Subject: [ciencialist] Re: Conhecedores da astrologia

> O que me preocupa é menos a crença ou não na Astrologia,
> e mais o que está por trás deste embate - feito em nome
> da ciência...

É isso aí!

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto de Almeida>"
Sent: Sunday, June 30, 2002 4:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia

> para seu (do Sérgio, nota minha --> Alberto) conhecimento, eu tenho
> devorado vários livros e textos sobre astrologia, pois estou me preparando
> para escrever meu próprio livro (contra, naturalmente).

Parabéns. De minha parte, acho que estudar astrologia é perda de tempo, mas
já que você pretende criticá-la esse é o procedimento correto. Desejo-lhe
sucesso no empreendimento.

> Aposto que cedo ou tarde você vai citar Jung, um dos grandes
> charlatões da história dessa pseudociência chamada psicanálise (rebatizada
> por ele como "psicologia analítica").

Pô, você também estudou psicanálise a ponto de se considerar capaz de
concluir que Jung teria sido um charlatão? Mais uma vez parabéns pelo
esforço empreendido.

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

----- Original Message -----
From: "<Alvaro Augusto de Almeida>"
Sent: Sunday, June 30, 2002 10:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] A energia sumiu!

Ops! Agora é comigo.

> Não há problema algum em se usar potenciais retardados na gravitação
> newtoniana, só que ninguém irá perder tempo refinando uma teoria
> incompleta. O esforço não vale a pena.

Pô, não diga! Isso é o que dá a gente ficar dando ouvidos para astrólogos de
terceira categoria. Pois teve um que consultei e que afirmou-me exatamente o
contrário. Ainda bem que temos aqui na Ciencialist alguém que conhece
astrologia, psicanálise, teoria da relatividade,... Alguma coisa mais? Quem
sabe homeopatia, pois não? Muito obrigado pelo conselho.

> Claro, todo estudante de física
> sonha em ser Einstein e aquele que conseguir provar que Einstein estava
> errado terá realizado o sonho.

Quem mais tentou provar que Einstein estava errado foi ele mesmo. Trata-se
do melhor exemplo, dentre os cientistas, do que eu consideraria um
verdadeiro cético. Agora, essa história de sonho é um pouco romântica para o
meu gosto. Faz-me lembrar daqueles que ficam por aí estudando astrologia com
o sonho de derrubar um conceito milenar e que a grande maioria está cansada
de saber, *até que se prove o contrário*, que se trata de uma grande
asneira.

[Essa é também para deixar os ceticomantes confusos -- Ora, dirão, esse
fulano uma hora diz que devemos estudar o que criticamos e agora dá a
entender que isso seria uma grande asneira! -- O problema é que eles ficam
confusos porque são muito nerds e não têm jogo de cintura, levam tudo ao
pé-da-letra.]

> Só a relatividade passa em todos os testes:
> deslocamento do periélio de Mercúrio, ...

Certamente você ouvir falar no assunto mas não o estudou com afinco. Se é
assim que você pretende tratar a astrologia, retiro os parabens.

> Ainda, resta dizer que a relatividade geral incorpora completamente a
> gravitação newtoniana,...

Conversa de matemático medíocre. Física não é matemática e matemática não é
física.

> Há um tanto de Capra aqui, não é?

Sim e não. Por um lado, costumo dizer que o grande erro de Capra foi não ter
entendido a *filosofia oriental*, pois a física moderna nem ele nem ninguém
entende. Por não entender nenhuma das duas nada mais fez senão confundir o
leitor. Já a minha gozação à respeito (dar um título de físico ocultista ao
astrólogo) relaciona-se a misturar esoterismo oriental com física moderna, e
parece ter sido isso que Capra fez. Sob esse aspecto sua observação faz
sentido.

> Agora, sinceramente, não há nada na física moderna que conduza à idéia de
> um "universo interligado por essa interação instantânea à distância e não
> intermediada por nada". Toda interação se dá por meio da troca de
> partículas virtuais.

O que eu chamo de "nada" você chama de "partículas virtuais". Esse é o
grande segredo a encobertar nossas ignorâncias: Dê um nome e tudo se
esclarece, como que por magia. Sob esse aspecto, concordo com Capra: os
físicos modernos nada mais são senão magos: Nada nessa manga, nada
naquela... ;-)

> Restam alguns problemas técnicos para mostrar que o mesmo ocorre com a
> gravitação, mas isso é mais problema de matemática do que de física.

De ilusão também se vive.

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: Roda: Porque só a roda?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2002 10:20

Resgatando uma velha ramificacao de um velho tema:

> Takata escreveu
> > Mas se a roda é mais eficiente porq. organismos não possuem
> > rodas no lugar de pernas? Não poderia a seleção natural agir
> > de modo q. surgissem espécies "rodípedes"? Bem, existe um
> > problema bastante sério para a manutenção de uma estrutura
> > assim: nervos e vasos sangüíneos ou traqueais dificilmente
> > poderiam se ligar a isso sem sofrer problemas com a rotação da
> > estrutura - ligue uma corda ao centro de um disco. Segure
> > por uma das extremidades e gire o disco, a corda será torcida
> > até o ponto q. trava a liberdade de movimentação do disco.

--- Em ciencialist@y..., "brudna" <lrb@d...> escreveu
> ...mas existem sistemas de 'rotacao livre' em seres vivos. Um
> exemplo que encontrei eh o de um flagelo bacteriano. Isso estah
> certo?

E então, por que animais não têm rodas?
http://www.ceticismoaberto.kit.net/dawkins_wheel.htm
http://cas.bellarmine.edu/tietjen/Resources/so_why_don.htm

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2002 10:32

Coloque também o que postei sobre o assunto na Constituição Federal.

[]'s

Celso Galli Coimbra

---> Nah, cansei.


[]s
Roberto Moschen


----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 24, 2002 4:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Celso,

Faço parte da STR e vou colocar este teu texto lá para apreciação das
suas afirmações sobre suas atividades e postura ante a astrologia -
e o 'saber' em geral, pelo visto.



=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

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SUBJECT: RES: [ciencialist] BOLO DE CAIXINHA
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2002 10:48

> De: marcelo ferrari
>
> Olá caros amigos! Escrevi esta crônica hoje de manhã e estou
> querendo me livrar dela... Segura!
>
> BOLO DE CAIXINHA

Ficou muito legal e bem humorado.
Só faltou dizer que o erro tem de ser original.
Cometer os mesmos erros dos outros não tem graça.

PS: Colombo acertou o Caribe. :-)

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Conhecedores da astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2002 10:55

D. Esteban:

um argumento no mínimo curioso contra a astrologia: buscar
qualquer tipo de
conhecimento olhando para os pontos luminosos que brilham no espaço,
a partir da
Terra, tem a possibilidade de que, devido à distância real entre
esses corpos e o
tempo de viagem da luz emitida por esses mesmos corpos, possivelmente
alguns nem
existam mais. E, com o universo em expansão, certamente essas
posições HOJE, já nao
correspondem à visualizada.
Agora, se for apenas a luz, e nao as massas dos corpos celestes,
ficaria muito mais
fácil ficar olhando vagalumes em noites de plenilunio (com uma boa
companhia...)

A grande diferençca entre a vera ciência e as "logias" é que a
ciência duvida de
tudo - veja as pesquisas atuais sobre o que é "matéria", enquanto as
logias, como as
religiões e outras crendices menos votadas, têm absoluta certeza de
sua
infalibilidade....

Seria interessante o ilustre adevogado, Dr,. Celso Gallo Coimbra, que
tanto defende o
projeto do senador Távola, processar a STR ou a Sociedade dos
Astrônomos, para que
se resolva a problemática....

Ele ganhando a questão, a mae diná poderia até ocupar o cargo de
ministro das
comunicações,. eliminando os elevados gastos com equipamentos....

silvio
In Darwin I trust.

---> Parabéns pelo teu texto, Silvio. Um pouco de "luz" nesta questão
da astrologia que vem dado tanta margem a pirotecnias polêmicas nesta
lista. É no mínimo elucidativo e até didático mostrar que primeiro
devemos entender o âmago da questão, e depois passar para a
classificação jurídica...

[]s
Roberto Moschen

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Mantendo as coisas interessantes ...
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2002 11:00

--- Sérgio_Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt> escreveu: >
> Bom, como eu não conhecia nenhum estudo astrologico de correlação
> fui à
> procura e encontrei este.
> Vejamos o que os cepticos acham disto...

Como se ser "cético" fosse participar de alguma religião, ou
sociedade, ou ter uma ideologia, ou sei lá como tu queiras
enquadrar... ser cético é só não aceitar tudo que lhe apresentam sem
antes entender o que está acontecendo. É uma postura, não uma
ideologia. É não aceitar rótulos...

[]s

Roberto Moschen

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Registro da STR
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2002 11:06

> se não estiver suas "contas" podem ser irregulares.

Aline escreveu:
[...]Só que ela não empresa com fins comerciais oras! E nem pretende
ser! Tudo b=
em que tem gente lá que tem asco de Direito e tudo, mas a atividade
da STR n=
em precisa de respaldo jurídico e nem pretende apesar de vc achar que
devess=
e. Não pretende, pq se pretendesse já ficou estranho nao colocarem
nada sobr=
e o registro da bendita como Ong.

---> Aline, a STR está pretendendo criar uma área de Direito no site
mantida justamente pelos advogados que participam da lista/sociedade.
Não há asco nenhum da STR quanto a Direito, seria uma coisa estúpida,
até. Caso queiras conferir experimente entar na lista da STR e
levantar a questão.

[]s
Roberto Moschen

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SUBJECT: Ceticismo obscurantista
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2002 11:08

Oi,

Álvaro Augusto: Claro! Aposto que cedo ou tarde você vai citar Jung,
um dos grandes charlatões da história dessa pseudociência chamada
psicanálise (rebatizada por ele como "psicologia analítica").
Símbolos? Arqúétipos? Vamos falar
sério! Usando essa baboseira você pode provar qualquer coisa, basta
achar o símbolo adequado!

Manuel: Se a psicanálise é uma pseudociência como a astrologia, e se
todos os psicanalistas são charlatões, então que se desregulamente a
profissão de psicanalista e que essa disciplina "danosa" não mais
seja ensinada nas universidade, não é? E não só a psicanálise. Como,
segundo Popper, as ciências sociais ainda não encontraram o seu
Galileu, como elas ainda se baseiam em juízos irrefutáveis, então que
se acabe com os centros de humanidade de todas as universidades, já
que se trata de verdadeiros ninhos de charlatões, não é mesmo? E por
que o Estado deveria custear o ensino de filosofia? Não deveria, já
que as proposições filosóficas não são falseáveis, isto é, não são
testáveis, característica esta que faz da filosofia um campo fértil
para a picaretagem. Que então se realizem autos-de-fé! Que sejam
queimados em praça pública os livros que ensinam técnicas de
charlatão, como, por exemplo, as obras completas de Freud. Ademais,
charlatões não deveriam estar nas escolas e universidades, mas na
cadeia! Copromancia, astrologia, psicanálise, sociologia, economia,
metafísica... é tudo a mesma coisa!

Onde Popper estava com a cabeça quando disse que as questões
pseudocientíficas (a questão do inconsciente, p. ex.) não são
necessariamente pseudo-questões? Que as proposições psicanalistas
podem ser verdadeiras a despeito da impossibilidade de serem
testadas? O que fez o grande Popper proferir a heresia de que "são de
mitos como os de Freud que surgem as verdadeiras ciências"? Esse
Popper só podia ser mesmo um... um... filósofo!

Viva a luz da ciência! Essa luz que me queimou a retina e me cegou!


[]'s
Manuel Bulcão





SUBJECT: Explicando um mal entendido
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2002 11:28

Brudna, favor postar esta mensagem para que eu esclareça publicamente (na m=
edida do possível) um mal entendido:

Duvidei que Dr. Celso Galli Coimbra fosse advogado visto que reiterava insi=
stentemente suas argumentações, com as mesmas perguntas. Isto deveu-se ao fa=
to de as mensagens que ele postou em resposta às minhas terem demorado a apa=
recer na Ciencialist. Recebi em private, conversei com ele em private, e tem=
os nos entendido. Com certeza ele é advogado com OAB e tudo. Existem 201 sit=
es inclusive internacionais na www.google.com falando no nome de Celso Galli=
Coimbra como colaborador de congressos, participações em outras listas de d=
iscussão, mais umas várias referências ao seu ativismo.

Não entendo sobre os temas que ele debate. Nem aquele para neurologistas ne=
m outros ligados à área de saúde, prioridade de Dr. Coimbra.

Não creio 100% em ninguém, portanto. Nem nos que contrariam Dr. Coimbra. Pe=
nso que se as defesas e acusações levadas a efeito jurídico, inclusive, dest=
e advogado ativista de boa vontade, forem embasadas em laudos médicos de esp=
ecialistas devem ser igualmente refutadas por outros especialistas e não ape=
nas com embasamento em reportagens de revistas científicas, por mais sérias =
e imparciais que estas publicações venham a parecer.

o Dr. Celso Galli Coimbra pode ser de excelente ajuda quando tivermos que i=
nterferir em alguma causa perante a justiça. Sejamos TOLERANTES
quanto às divergências. Vale para todos isso. Aos que simpatizam com as uni=
ões de céticos, mas que futuramente poderão ver unidos seus esforços junto a=
pessoas com influência no Poder Judiciário.

Se temos leis que nos permitem essa espécie de interferência e demanda, vam=
os usá-las a nosso favor.


Abraços a todos

Aline Regina Walkoff
ICQ 32354298
Estudante da Faculdade de Direito de Curitiba




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2002 11:36

--- Celso Galli Coimbra <c.galli@terra.com.br> escreveu:
Concurso público é concurso de provas de conhecimentos
ou de provas de conhecimentos e títulos.

---> Sim...

Qualquer outra avaliação que não seja objetiva
não é legal. Todos os casos que patrocinei onde houve
poder decisório subjetivo na seleção foram
derrubados em Juízo.
É requisito ao concurso público o atendimento à isonomia
constitucional.



É SEGURO, portanto, que carta natal NUNCA poderá ser critério
de seleção em concurso público, seja ou não
regulamentada a astrologia. Absolutamente improcedente
qualquer preocupação com essa possibilidade, e
os profissionais do direito mencionados nessa
mensagem fizeram menções superficiais sobre
o assunto.

---> Não me referi à "carta natal" como sendo critério de concurso
público, mas sim, de critério em seleção de pessoal em empresas
privadas.

Concurso público tem que atender requisitos legais
objetivos e claros.

---> A questão do concurso público em relação à astrologia é a
criação de cargos públicos para astrólogos, e não da astrologia como
critério de seleção público.

A "seleção" pública dita emergencial da UERGS no RS
está pedindo para ser anulada devido ao fato de que
houve _entrevista individual eliminatória_ ( o que já não
seria possível ) e ainda com peso superior aos títulos.
O Governo do RS rasgou a Constituição Federal nessa
"seleção pública", transgrediu as normas constitucionais
de transparência e moralidade administrativas.

---> Terríveis, ambos os atos, né? Mas não se relacio ao assunto
abordado.

[]s
Roberto Moschen

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SUBJECT: Administradores do apocalipse
FROM: Prof. José Carlos <profjc@terra.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2002 12:46

É verdade, a história, a ciência e a sociedade acabaram de vez. Só resta o
caos... E viva a terceira lei da termodinâmica!

Matéria da revista Época:

Escrito nas estrelas
Prefeita Teresa Jucá inova ao usar a astrologia para integrar o secretariado
e alavancar a sua administração
(http://www.terra.com.br/istoe/1709/brasil/1709_escrito_estrelas.htm)

Abraços, (ou seria meus pêsames?)

____________________
Prof. José Carlos (JC)
profjc@terra.com.br
ICQ 11734153
____________________






SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2002 18:45

Conclusão errada.
Apelar para esse argumento é assumir
que está sendo falacioso.
Ele não é válido.


É assim que os _ceticomaníacos_
argumentam?



[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 01, 2002 9:01 AM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Qual a analogia entre astrologia, narcotráfico e crime organizado ?

Dao bons lucros aos fornecedores e causam prejuizos aos usuarios.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2002 18:55

Está fugindo de argumentação e enveredando por
ataques pessoais.


Tome cuidado com isso Roberto Moschen Jr.
Não é prudente configurar situações desse tipo.
Mesmo a título de sarcasmo.


Repito: deixe de fugir do assunto e
mostre aonde está a lei que lhe permite
proibir a prática da astrologia.


AFIRMO: não existe essa lei.
Pelo contrário nossa legislação permite a prática da
astrologia na medida que protege como
inteiramente livres o exercício da crença,
pensamento e expressão (Art. 5o. e incisos )


Os cetícomantes estão fazendo o possível
para confirmar a crença de que quem procura
problemas, acha o que procura.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre


----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 01, 2002 10:11 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Coimbra:
Mostre aonde está a lei que lhe permite
proibir a prática da astrologia. [...]

----> Ah tá, agora eu entendi.
Tu não é advogado, né? Nem nunca estudou direito, né?
Ah tá, agora tá claro... :O)

[]s
Roberto Moschen

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SUBJECT: Re: O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2002 19:01

Se está afirmando que não tem lógica nas minhas argumentações,
o mínimo que deveria ter feito é demonstrar isso.


Essa resposta sua tb demonstra erro de lógica,
ONDE toma a sua própria afirmativa como prova ...
Sintoma típico de _cepticomaníaco_.


REITERO: "Se isso justifica a regulamentacao da Astrologia, deveria
justificar
a regulamentacao da Copromancia, da Urinoterapia, do Sadismo e
ate' mesmo do Senhor de Escravo."

diante dessa frase verifica-se que
O raciocínio dela não tem lógica.
É emergente e primária essa constatação ...


[]'s

Celso Galli Coimbra

----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 01, 2002 10:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto
Contra a Astrologia)


"Se isso justifica a regulamentacao da Astrologia, deveria justificar
a regulamentacao da Copromancia, da Urinoterapia, do Sadismo e
ate' mesmo do Senhor de Escravo."


O raciocinio não tem lógica.


[]'s

Celso Galli Coimbra

---> Lógica? Mas desde quando esse conceito está incluído nas tuas
argumentações? Quem sabe a gente pára para pensar um pouco antes de
fazer acusações e insinuações infundadas e opiniões sem embasamento
algum?

[]s

Roberto Moschen

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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2002 19:04

Bom,

contra *essa* regulamentação promocional que está ai eu também
sou, MAS o que tenho visto NESSA lista não é
apenas a contrariedade diante da regulamentação:
é sobretudo desrespeito a liberdades fundamentais asseguradas
por lei.


[]'s

Celso Galli Coimbra
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Porto Alegre


----- Original Message -----
From: "Emilson Leite" <emilson@iag.usp.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 01, 2002 10:35 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Conclusão muito distorcida a sua.

A STR não quer fechar as tendas dos astrólogos e não
quer proibir ninguém de pagar por um mapa astral, ou seja,
quem quiser acreditar na Astrologia, que acredite.

A STR apenas é contra a regulamentação dessa atividade
como profissão, devido à uma série de fatores já discutidos
na lista e apresentados por ela.

Emilson.

----- Original Message -----
From: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, June 28, 2002 11:21 AM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


> Ela quer PROIBIÇÕES.
>
>
> []'s
>
> Celso Galli Coimbra
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Emilson Leite" <emilson@iag.usp.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, June 24, 2002 4:56 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
>
> E eu continuo sem entender em quais pontos STR está induzindo
> as pessoas a pensarem de forma única, ou seja, onde ela está
> sendo um empecilho para o livre-pensamento.
>
> Emilson.
>
> ----- Original Message -----
> From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, June 24, 2002 4:52 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
>
> Continuo sem saber o q. "liberdade de
> pensamento" tem a ver com "regulamentacao
> da pratica astrologica".
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
>
>
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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2002 19:07

Então: vc mesmo está admitindo que ela
NÃO falha em TUDO, e a palavra usada foi "TUDO".



[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre

----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 01, 2002 10:08 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Coimbra escreveu:

Sim. É por ai. Mostre que é um ceticomante verdadeiro:
prove a afirmativa: "A astrologia falha em TUDO
o que diz ser capaz de fazer."

---> Ela não precisa falhar em tudo. Basta não acertar acima da média
esperada de acertos casuais. Mas mesmo isso não descarta o fato de
astrologia não tem fundamento científico nem se baseia em premissas
razoáveis.



Lembre que foi dito *tudo*. Se é tudo não deve
ser difícil provar.

---> Veja acima o tal do *tudo*....


Por falar nisso, já se deram conta que a Auditoria da Fazenda
pode querer ver as contas da "informal" sociedade da pedra redonda ?

---> Buuuuu


Ela não parece estar regulamentada TAMBÉM e
se não estiver suas "contas" podem ser irregulares.

---> Isso é incrível... não acredito que uma pessoa normal possa se
valerde tal tipo de argumentação. Tu não tá aqui a sério, fala a
verdade... tá só querendo fazer festinha e bagunça, né? Confessa...
ninguém vai ficar brabo contigo...

[]s

Roberto Moschen


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [sbcr] Re: [STRBrasil] Galileu noticia protesto contra astrologia
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2002 21:50

Arnaldo:

Essa Cruz da Natividade tem certificado de garantia?

A medalha de Nossa Senhora Desatadora de ´Nós anunciada na TV tem eficácia
comprovada:
diversos padres já compraram carros e apartamentos para as teüdas.

silvio
----- Original Message -----
From: "Arnaldo Inouye Elias" <arelias@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, June 28, 2002 9:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [sbcr] Re: [STRBrasil] Galileu noticia protesto contra
astrologia


Já imaginou se o "não" der maioria, o que os crentes vão pensar? "O Brasil
está sendo tomado por Satanás! Vamos rezar para que Deus ilumine a mente
desses ateus! Compre a Cruz da Natividade!"
[]s

Arnaldo

----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, June 27, 2002 2:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [sbcr] Re: [STRBrasil] Galileu noticia
protesto contra astrologia


> Ôpa, já estamos conseguindo fazer a diferença!! De manhã éramos
> apenas 04%, e já subimos para 19%! Colaborem, vamos lá!!
>
> Placar atual:
> As pessoas precisam acreditar em um ser superior?
> sim - 80.56% (174)
> não - 19.44% (42)
>
> ----> Não quero ser desmancha-prazeres (eu já votei tb), mas o máximo
> que vamos conseguir fazer é uma distorção na estatística.... :OP
>
> []s
> Roberto Moschen
>
> =====
> "Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of
changing man back into an animal?"
> from Nietzsche's Human, all too Human
>





SUBJECT: SBPC/RJ contra o projeto de regulamentação da profissão de astrólogo
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2002 23:35

SBPC/RJ se manifesta contra o projeto de regulamentação da profissão
de astrólogo

Em nota distribuída nesta terça-feira, a Secretaria Regional da
SBPC/RJ diz tratar-se de um 'absurdo'

Eis a íntegra da nota:

A SBPC/RJ está totalmente de acordo com o documento da Sociedade
Brasileira de Astronomia, e manifesta sua enorme preocupação com os
rumos do projeto de lei N.43 de 2002, de autoria do senador Artur da
Távola (PSDB/RJ), que pretende regulamentar a profissão de astrólogo.

Concordamos plenamente sobre a gravidade desse ato, antes de tudo por
se tratar de atividade sem qualquer respaldo científico. A sugestão
de estudos a nível de terceiro grau, constante no referido projeto de
lei é uma aberração, provavelmente estimulada pelo calor da campanha
eleitoral do autor do projeto.

Afinal, temos plena consciência de quantos se beneficiam de cursos de
terceiro nível cuja qualidade é lastimável. Muitos teriam ai mais uma
brecha para aumentar seus lucros, e sem dúvida, isso pode se refletir
em votos e em reeleição.

Entretanto, é nosso dever denunciar com veemência mais esse absurdo.

Alem disso, ficamos estarrecidos diante da vergonha que significa a
atitude da Comissão de Assuntos Sociais do Senado (??), e sugerimos
que a Assembléia Geral da SBPC, reunida em Goiânia no dia 10 de julho
de 2002 apresente uma moção de repúdio a esse projeto de lei.'

http://200.177.98.79/jcemail/Detalhe.jsp?
id=3184&JCemail=2067&JCdata=2002-07-03
-------
SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciencia (
http://www.sbpcnet.org.br/ )

Ateh
Luis Brudna







SUBJECT: Festival de Besteiras 3 - FBAC
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2002 03:56


¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤
Festival de Besteiras que Assola a Ciencialist - FBAC
4 de julho de 2002 -- Ano I -- Número 3
¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Monday, July 01, 2002 8:57 AM
Subject: [ciencialist] Re: Projeto de Lei Ruim

> Sou favoravel 'a regulamentacao da astrologia, bastando q.
> os candidatos submetam-se a uma prova de admissao ao conselho
> de classe.

Mas... Que raios de conselho de classe seria esse? Deixando de lado a
observação do Celso sobre a "ilegalidade da avaliação subjetiva", ainda
assim vejo incoerências sérias no argumento. Ora, se a astrologia ainda não
está regulamentada, quero crer que oficialmente ainda não exista essa
classe. Logo não há como constituir-se um conselho de classe a compor a
primeira banca examinadora. Por acaso você estaria sugerindo a concessão de
títulos de notório saber, para que apadrinhados de políticos possam, via
medida provisória, constituirem a primeira banca examinadora?

> A prova tenha uma unica questao q. envolve a
> identificacao dos perfis psicologicos e de vida reais
> com as respectivas datas e locais de nascimento.

Mas... Com que autoridade você está a sugerir critérios de avaliação? Pelo
visto você está se candidatando a compor a primeira banca examinadora. Bem,
quem sabe seja uma boa! Poderíamos mesmo sugerir ao Presidente a adoção de
uma medida provisória, deixando a banca examinadora totalmente a critério da
sociedade da pedra redonda, haja vista que todos os seus membros são
profundos conhecedores da astrologia e também preocupadíssimos com o bem
estar da população.

Começo a entender melhor porque alguns pétreo-redondos têm se preocupado
tanto com a repercussão que essa regulamentação traria para o bolso do
contribuinte. Sugiro então que a banca examinadora assim constituída seja
não remunerada oficialmente, nada obstando que a sociedade da pedra redonda,
entidade pilantrópica e sem fins lucrativos, venha a cobrar taxas de
inscrição aos candidatos à prova. Tá bem assim?

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

----- Original Message -----
From: "evoluindo"
Sent: Monday, July 01, 2002 11:55 AM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia

> 4 - Não tenho conhecimento da existência de alguma Sociedade
> da "Pedra" Redonda.
> []s
> Ronaldo Cordeiro
> Dicionário do Cético

Assim não vale! Primeiro vocês vieram com aquela idéia de que Papai Noel não
existia, só para confundir as crianças crédulas. Agora querem
despersonalizar o meu FBAC dizendo que a "pedra redonda" não existe. E não
foi um cético qualquer a dizer isso, mas nada menos que o gerenciador do
dicionário contemporâneo da linguagem cética em português, ou o Caldas
Aulete dos "céticos de carteirinha". Não brinco mais. Só de raiva vou
deletar, sem ler, as três próximas msgs da Ciencialist. Comigo é assim:
Escreveu não leu --> é analfabeto.

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Monday, July 01, 2002 11:42 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia

> Léo: Em prol de uma verdadeira Constituição.

Ops! Prezados ciencialisteiros, aguardem para breve o lançamento da nova
tábua dos mandamentos, agora impressa com ectoplasma em pedra redonda.

PS.: E pensar que eu quase deletei essa mensagem. Ainda bem que no último
instante eu percebi que era uma sacra mensagem do divinal Léo.

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----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
Sent: Monday, July 01, 2002 1:18 PM
Subject: RES: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist + Sergio

> ...Existem políticos populistas honestos e...

Que mal pergunte: Em que país você vive?

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
Sent: Monday, July 01, 2002 1:34 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia

> Celso, não insulte a inteligência das pessoas desta lista.

Muito bem colocado. Eu diria que o Celso está ignorando a "lei da
não-incompetência nacional", aquela que expus no FBAC número 1 e a
generalizar para todos os brasileiros o ditado popular a dizer que "baiano
burro nasce morto". Taca um processo em cima dele. ;-)

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Monday, July 01, 2002 2:44 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia

> Só não entendo por que nostradamus não se referiu... [ao Imperdível] ...em
> suas 'profecias'

Como não???!!!! Tá lá sim, é só procurar e interpretar corretamente. Não vai
atrás da turminha da pedra redonda, não. Essas toupeiras ficaram esperando
pelo fim do mundo em 1999, como se isso fosse necessário para confirmar as
profecias. Ora, se o mundo acabasse eles iriam confirmar para quem? Mas...
Já que é para ser pirrônico, vamos ao extremo do pirronismo: Quem nos
garante que o mundo não acabou? Sejamos então cartesianos às avessas: A
turminha da pedra redonda não pensa, logo eles não existem. E o Imperdível
tá lá, no URL http://www.feiradeciencias.com.br , pra pétreo redondo
(inexistente) nenhum botar defeito.

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <lualine@yahoo.com>, <alxmpub@uol.com.br>
DATE: 04/07/2002 08:06

Entendeu ?


Entendeu mesmo ?


Onde está esse entendimento ?


Vc falou em "não deixar de impor limites":
QUANTO mais limites ao comportamento social for imposto
MENOS liberdade existe. No Direito entende-se pacificamente
que a imposição de limites, como vc diz, deve ser mínima,
PORQUE a finalidade principal do direito é preservar a
LIBERDADE e a VIDA SOCIAL ao mesmo tempo.


Uma lei pode vir com exposição de motivos,
mas seus artigos não vêm com explicações
casuístas.


Entra ai a DECISIVA importância dos intérpretes
da lei, da jurisprudência, do trabalho dos advogados,
promotores e juízes para dar vida a essas leis
no momento social em que surgem.


Não pense que toda lei traz consigo uma explicação
de pq está proibindo ou autorizando isso ou aquilo.
Lei é o exercício do Poder do Estado regulamentado,
e não precisa de explicações por ser expressão da
soberania desse Estado, que nos termo da Constituição
Federal "emana do povo e em seu nome deve ser exercido".


Falar em liberdade versus libertinagem é um antigo
e batido vício militar no Brasil com o ÚNICO objetivo
sórdido de privar de liberdade a vida em sociedade.
Eles nem sabiam bem sobre o que falavam, SABIAM é o que queriam
que as pessoas pensassem, como é o caso
da sociedade da pedra redonda.


ARBITRÁRIO: é o que é feito sem permissão legal por uma autoridade,
e por isso ilegal. Portanto, mesmo "explicada" arbitrariedade vai continuar
sendo arbitrariedade.


DISCRICIONÁRIO: é o poder que a lei confere a uma autoridade para
decidir o qual é a melhor ação.


Quanto a LIBERDADE,

Alexandre, vigora essa regra geral que está na CF:


O CIDADÃO PODE FAZER TUDO O QUE A LEI
NÃO PROÍBE. A AUTORIDADE SOMENTE PODE
FAZER O QUE A LEI AUTORIZA.

---

E o mecanismo de proibição das leis não é bem o que vc está
imaginando. No código penal não existem proibições tipo:
"é proibido matar alguém".

O Art. 121, caput da CP diz assim:

"Matar alguém"

Pena: xx ( ...)


OBSERVAÇÃO: nem todas minhas respostas estão entrando,
não vejo razão portanto de participar de um debate
"faz de conta" para beneficiar quem anda querendo
ensinar direito sem ter condições algumas para isso ...

[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre

----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 01, 2002 1:34 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


> Emilson Leite:
> E eu continuo sem entender em quais pontos STR está induzindo
> as pessoas a pensarem de forma única, ou seja, onde ela está
> sendo um empecilho para o livre-pensamento.
>
> Celso Galli Coimbra:
> Ela quer PROIBIÇÕES.

Celso, não insulte a inteligência das pessoas desta lista.

A lei proíbe várias coisas e EXPÕE RAZÕES.

Entendeu? Há uma justificativa ética para cada proibição,
bem como para cada liberdade.

O que não pode é proibir arbitrariamente. Tem de explicar
o porquê da proibição.

Deixar de impor limites significa tão-somente LIBERTINAGEM,
que nada tem haver com restrição à LIBERDADE DE PENSAMENTO.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2002 10:12

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
> Só não entendo por que nostradamus não se referiu a ele em
> suas 'profecias' (a menos que não tenha sido interpretada
> corretamente!).

Na verdade ele se referiu, tto ao Imperidivel qto ao Quase
Imperdivel, infelizmente o vaticio parece ser sinistro:

Deux royal freres si fort guerroyeront
Qu' entre eux sera la guerre si mortelle
Qu' un chacun places fortes occuperont
De regnes et vie sera leur grand querelle (centuria 98, tomo III)

E toda esta discussao foi prevista com precisao pelo Nostra.

Au grand marche qu'on dit des mesongers
De tout torrent et champ Athenien
Seront surprins par les chevaux legers
Par Albanois, Mars, Leo, Sat, au versien (91.V)

Incluindo a participacao de Leo, de Alvaro, da STR.

Ele previu ate' o impixamento de nosso ex-presidente Collor:

Un dubieux ne viendra long du regne
La plus grand part le voudra soustenir
Un captiole ne voudra point qu'il regne
Sa grande chair ne pourra maintenir (13,VI)

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Codigo Brasileiro de Profissoes
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2002 10:47

Para fins de comparacao:

Código CBO: 0-19.40 Título: Astrônomo
Sinônimos:
Descrição Resumida:
Realiza investigações sobre os fenômenos celestes, desenvolvendo
estudos nos campos da navegação e exploração do espaço, para ampliar
os conhecimentos científicos nessa área e estudar suas aplicações
práticas:
Descrição Detalhada:
estuda as galáxias, sistemas estelares, o solo, e outros astros, os
planetas e seus satélites e outros corpos celestes, usando
telescópios óticos, radiotelescópios equipados com câmaras
fotográficas, espectrômetros, radiômetros, fotômetros, micrômetros e
outros instrumentos especiais, para determinar o tamanho, massa,
forma, composição, estrutura, temperatura, luminosidade e movimentos
dos referidos corpos; prepara tábuas matemáticas que indicam a
posição, em determinados períodos de tempo, do sol, dos planetas e
estrelas em relação à terra, estudando as posições relativas e
calculando as órbitas dos corpos celestes observados, para orientar
pilotos de embarcações e aeronaves; realiza investigações relativas à
teoria dos movimentos dos corpos celestes, à relação entre o tempo e
o espaço, à evolução e estrutura das estrelas, aos sistemas estelares
e ao universo, utilizando telescópio, radiotelescópio, astrômetro e
outros aparelhos, efetuando cálculos, consultando cartas celestes e
outros tipos de mapas, para determinar a evolução e composição dos
astros e possibilitar o desenvolvimento dos conhecimentos de
astronomia. Pode projetar instrumentos óticos, mecânicos e
eletrônicos para pesquisa astronômica. Pode projetar equipamentos
especiais de pesquisas astronômicas, para serem utilizados em provas
especiais e nos satélites artificiais da terra. Pode especializar-se
em determinado campo da ciência astronômica e ser designado de acordo
com a especialização.

Código CBO: 0-51.10 Título: Biologista, em geral
Sinônimos: Geneticista Biólogo Biomédico Encarregado de
microbiologia Microbiologista
Descrição Resumida:
Realiza pesquisas sobre todas as formas de vida, efetuando estudos e
experiência com espécimes biológicos, para incrementar os
conhecimentos científicos e descobrir suas aplicações em vários
campos, como medicina e agricultura:
Descrição Detalhada:
realiza pesquisa na natureza e em laboratório, estudando origem,
evolução, funções, estrutura, distribuição, meio, semelhanças e
outros aspectos das diferentes formas de vida, para conhecer todas as
características, comportamento e outros dados importantes referentes
aos seres vivos; coleciona diferentes espécimes, conservando-os,
identificando-os e classificando-os, para permitir o estudo da
evolução e das doenças das espécies e outras questões; realiza
estudos e experiências de laboratório com espécimes biológicos,
empregando técnicas, como dissecação, microscopia, coloração por
substâncias químicas e fotografia, para obter resultados e analisar
sua aplicabilidade; prepara informes sobre suas descobertas e
conclusões, anotando, analisando e avaliando as informações obtidas e
empregando técnicas estatísticas, para possibilitar a utilização
desses dados em medicina, agricultura, fabricação de produtos
farmacêuticos e outros campos, ou para auxiliar futuras pesquisas.
Pode cultivar plantas, criar animais e outras espécimes vivas em
laboratório, com fins experimentais.

Numerólogo ou Numerologista: não encontrado

Código CBO: 1-99.60 Título: Astrólogo
Sinônimos:
Descrição Resumida:
Faz previsões sobre acontecimentos futuros, baseando-se na posição
dos astros em épocas determinadas e outros critérios, para satisfazer
indagações pessoais ou do público em geral:
Descrição Detalhada:
estabelece o horóscopo das pessoas que o solicitam, baseando-se na
posição dos astros, no dia e mês de nascimento do consulente, para
definir traços de sua personalidade e anunciar sucessos ou fracassos
em determinados setores de sua atividade; faz previsões de
acontecimentos futuros na vida de indivíduos ou nações, seguindo
critérios astrológicos, para orientar ou alertar os interessados.

Código CBO: 1-96.20 Título: Ministro de culto religioso
Sinônimos: Rabino Reverendo Vigário Arcebispo Assistente
religioso Bispo Bonzo Capelão Capelão-mor Cardeal Clérigo
Cônego Coordenador de serviço de orientação religiosa Culto
religioso, ministro de Irmão Frade Ministro religioso Padre Padre
ortodoxo Pároco Pastor evangélico Pastor protestante Prior
Sacerdote Superior (frei)
Descrição Resumida:
Conduz a liturgia de uma assembléia religiosa e dirige os fiéis em
assuntos espirituais e morais, ministrando os sacramentos, fazendo
pregações e cumprindo outros rituais, para promover a formação
religiosa da comunidade que dirige:
Descrição Detalhada:
preside as cerimônias do culto religioso e profere sermões, dirigindo
os rituais e interpretando as doutrinas da fé, para atender às
necessidades religiosas dos fiéis sob sua responsabilidade; ministra
os sacramentos, como batismo, crisma, comunhão, matrimônio e outros,
ou cumpre os ritos de determinada religião, realizando gestos
simbólicos e utilizando paramentos e substâncias peculiares, a fim de
contribuir para a realização espiritual dos fiéis que procuram a
religião; transmite ânimo a pessoas carentes, como enfermos, anciões
e pessoas em dificuldades, procurando-as em suas residências ou em
outros locais e demonstrando-lhes compreensão e amizade, para
proporcionar-lhes consolo espiritual e moral; organiza e dirige o
ensino religioso em sua área de ação, dando palestras de
aprofundamento ou instruindo os que desejam adotar uma religião, para
formar ou desenvolver o espírito moral e religioso das pessoas
interessadas.

Código CBO: 1-99.90 Título: Outros trabalhadores das profissões
científicas, técnicas, artísticas e trabalhadores assemelhados não-
classificados sob outras epígrafes
Sinônimos: Grafólogo Horoscopista Auxiliar de economia doméstica
Auxiliar de publicidade Cartomante Consultor científico Numismata
Quiromante Técnico de hotelaria
Descrição Resumida:
Incluem-se aqui os trabalhadores das profissões científicas, técnicas
e artísticas e trabalhadores assemelhados não-classificados nas
anteriores epígrafes deste grupo de base, por exemplo, os que atuam
no campo publicitário, procurando a melhor forma visual de atingir o
público consumidor.

Código CBO: 5-40.20 Título: Empregado doméstico
Sinônimos: Arrumadeira (serviço doméstico) Criado Doméstica
Doméstica (empregada) Servente (serviço doméstico)
Descrição Resumida:
Executa as tarefas domésticas de uma residência, limpando e arrumando
suas dependências, preparando refeições, servindo-a à mesa e
efetuando a conservação do vestuário, para manter a higiene da mesma,
conservá-la em condições de uso e atender às necessidades de seus
residentes:
Descrição Detalhada:
limpa quartos, banheiros e outras dependências, varrendo, lavando,
encerando e espanando todos os cômodos, para manter as condições de
higiene; arruma quartos, banheiros e outras dependências, trocando
roupas de cama, toalhas, sabonetes e outras provisões, dispondo os
ornamentos, utensílios e outras peças em seu local de guarda ou uso,
para conservar em condições de utilização os compartimentos da casa;
prepara refeições diversas, providenciando os ingredientes, fazendo
refogados, assados e cozidos e dispondo-os em travessas, para atender
às necessidades alimentares dos comensais; compõe a mesa, dispondo
ordenadamente pratos, copos, talheres e guardanapos, para sua
utilização durante as refeições; serve os alimentos preparados,
transportando-os em carrinhos ou bandejas, para possibilitar aos
comensais fazerem suas refeições; recolhe talheres, travessas e
outras louças após a utilização pelos comensais, retirando-as da mesa
durante ou no final das refeições, para providenciar a lavagem das
mesmas; limpa os utensílios empregados no serviço, lavando-os,
esfregando-os, secando-os e guardando-os nos locais determinados,
para assegurar sua posterior utilização; efetua a conservação do
vestuário dos residentes e roupas de cama e mesa, limpando, lavando,
passando e realizando pequenos reparos em suas peças, para mantê-las
em condições de uso.

Código CBO: 1-21.10 Título: Advogado, em geral
Sinônimos: Gerente de assessoria jurídica Gerente de assuntos
legais Gerente de departamento jurídico Gerente de departamento
jurídico e tributário Gerente de departamento legal Gerente de
departamento legal e societário Gerente de departamento tributário
Gerente de divisão jurídica Gerente de função jurídica Gerente
jurídico Gerente legal e pessoal Advogado adjunto Advogado adjunto
secretário Advogado assistente Advogado chefe Advogado chefe de
departamento jurídico Advogado coordenador Advogado encarregado
Advogado especialista Advogado especialista em assuntos legais
Advogado interno Advogado redator Advogado redator chefe Advogado
secretário Assessor de chefe de departamento jurídico Assessor de
consultor jurídico Assessor jurídico Assistente de consultoria
jurídica Assistente jurídico Assistente jurídico adjunto
Assistente jurídico de consultoria Assistente jurídico de diretoria
Assistente jurídico de serviços contábeis Chefe de seção jurídica
Chefe de serviço jurídico fiscal Chefe técnico jurídico Defensor
público Encarregado de assuntos legais Encarregado de departamento
jurídico Encarregado de seção de informação jurídica Encarregado de
setor jurídico legal Orientador jurídico Subgerente de departamento
jurídico Supervisor de assuntos legais
Descrição Resumida:
Representa em juízo ou fora dele a parte de que é mandatário,
empresa, instituição ou pessoa, nas ações em que estes forem autores,
réus ou interessados, acompanhando o andamento do processo, prestando
assistência jurídica, apresentando recursos em qualquer instância,
comparecendo à audiência e outros atos, para defender direitos ou
interesses:
Descrição Detalhada:
estuda a matéria jurídica e de outra natureza, consultando códigos,
leis, jurisprudência e outros documentos, para adequar os fatos à
legislação aplicável; complementa ou apura as informações levantadas,
inquirindo o cliente, as testemunhas e outras pessoas e tomando
outras medidas, para obter os elementos necessários à defesa ou
acusação; prepara a defesa ou acusação, arrolando e correlacionando
os fatos e aplicando o procedimento adequado, para apresentá-la em
juízo; acompanha o processo em todas as suas fases, requerendo seu
andamento através de petições específicas, para garantir seu trâmite
legal até a decisão final do litígio; representa a parte de que é
mandatário em juízo, comparecendo às audiências e tomando sua defesa,
para pleitear uma decisão favorável; redige ou elabora documentos
jurídicos, pronunciamentos, minutas e informações sobre questões de
natureza administrativa, fiscal, civil, comercial, trabalhista, penal
ou outras, aplicando a legislação, forma e terminologia adequadas ao
assunto em questão, para utilizá-las na defesa de seus clientes. Pode
orientar os clientes com relação aos seus direitos e obrigações
legais. Pode prestar serviços próprios de consultoria jurídica.

Código CBO: 1-61.30 Título: Pintor artístico
Sinônimos: Aquarelista Artista plástico Artista plástico (pintor)
Artístico, pintor Paisagista (pintor) Pichador (pintor artístico)
Pintor de artes Pintor de quadros
Descrição Resumida:
Pinta paisagens, retratos, desenhos abstratos, naturezas-mortas e
outras composições, empregando técnicas e procedimentos diversos e
utilizando tintas, papéis, telas, pincéis e outros materiais, para
representar suas concepções artísticas:
Descrição Detalhada:
imagina a pintura ou desenho a realizar, idealizando as formas,
dimensões e outros detalhes, para decidir sobre a técnica da pintura
e selecionar os materiais e instrumentos a serem empregados, como
óleo, aquarela, lápis, pastel ou tinta; traça o esboço preliminar da
composição, delineando-o sobre o papel, tela, madeira ou outra
superfície, para dar forma objetiva à sua idéia e obter orientação
básica para o trabalho; aplica materiais vários sobre a superfície
escolhida, utilizando pincéis, lápis ou outro material apropriado,
procurando combinar as linhas, as cores, o desenho e outras
características, para obter os efeitos artísticos desejados. Pode
proteger a pintura acabada com uma película de verniz ou outra
substância protetora. Pode especializar-se em um assunto, técnica ou
estilo determinado, e ser designado de acordo com a especialização.

fonte: Ministerio do Trabalho e Emprego
www.mte.gov.br

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Ceticismo obscurantista - 2
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2002 11:22

Oi,

Transcrevo abaixo duas asserções de Karl Popper acerca dos méritos da
psicanálise, e o faço para mostrar que das críticas popperianas ao
verificacionismo "pseudocientífico" não se pode concluir que "os
problemas com que lidam as pseudociências (p. ex, o problema do
inconsciente e do complexo de Édipo -- supondo que a psicanálise seja
uma pseudociência) são, por sua vez, pseudo-problemas a serem
desprezados"; e que muito menos se pode extrair de tal crítica o
julgamento que os pseudocéticos (os Torquemadas da Igreja Cética
Apostólica, os policiais do pensamento correto)fazem de Freud ou
Jung: que "Freud é fraude" e Jung um charlatão.
_______________

<<Eu, pelo menos, estou convencido de que existe um mundo
inconsciente e de que as análises dos sonhos de Freud em seu livro
são fundamentalmente corretas, embora incompletas (como ele mesmo
deixa claro)...>>

<<Não quero ser mal interpretado. Penso que a Interpretação dos
Sonhos de Freud é um grande sucesso. Contudo, a teoria que ela contém
possui um caráter mais parecido com o do atomismo anterior a
Demócrito - ou talvez ao da coleção de relatos de Homero sobre o
Olimpo - do que o de uma ciência contrastável. Ela mostra certamente
que uma teoria metafísica é infinitamente melhor do que a ausência de
teorias; e, suponho, é um projeto para uma ciência psicológica,
comparável ao atomismo e ao materialismo, ou à teoria eletromagnética
da matéria, ou à teoria dos campos de Faraday, que foram, todas elas,
projetos para a ciência física. Todavia, é um erro fundamental
acreditar que, porque está "sendo verificada" constantemente, ela tem
que ser uma ciência baseada na experiência.>>
Popper, K. (1985): Realismo Y el Objetivo de la Ciencia (post
scriptum a la lógica de la investigación científica, Madrid:
Editorial Tecnos, vol. I, pgs. 203-214.

[]s
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2002 12:38

--- Em ciencialist@y..., Sérgio Taborda <sergiotaborda@n...> escreveu
>
> >Vc não deve ter lido a respeito dos testes. O estudo de Carlson não
> >pediu a nenhum astrólogo que "adivinhasse" que pessoa correspondia
a
> >que mapa, mas sim que indicassem qual entre 3 perfis psicológicos
> >correspondia a um dado mapa.
>
> E isso não é adivinhar ?
> Que critério cientifico existe para relacionar mapas astrais com
perfis
> psicologicos tirados por metodos da psicologia ?
> Quem garante que algum daqueles 3 perfis é o correcto ? Não seria
preciso o
> mesmo critério de relação para fazer isso ?
>


Pelo que estou percebendo, vc parece afirmar que os testes
psicológicos não têm validade, e apresentam resultados aleatórios (se
não fossem, os astrólogos teriam apresentado um índice de acerto ao
menos ligeiramente maior que o acaso). Espero que vc não queira usar
a psicologia para apoiar a astrologia em algum argumento futuro.

>
> >A astrologia alega ser capaz de
> >determinar as características da personalidade de uma pessoa
através
> >do mapa. O grupo de 28 astrólogos não conseguiu se sair melhor do
que
> >o esperado por acaso. Logo, essa alegação não corresponde à
realidade.
>
> Mas determinar a personalidade não é escolher uam das personalidades
> possiveis.
>

Como não? Uma delas teria que ser pelo menos mais aproximada daquela
deduzida pelo astrólogo.


>
> O astrologo deveria descrever a personalidade, e essas descrição
comaprada
> com a descrição psicologica. Sem que houvesse nenhum tipo de
escolha. Isso é
> adivinhação.
>

Comparada como? Por terceiros? Se nem com o próprio astrólogo tendo a
liberdade de escolher qual dos perfis psicológicos mais se aproxima
do que ele deduziu conseguiram resultados, imagine se a escolha fosse
feita por terceiros?

Ou será que vc está sugerindo uma "comparação livre", em que o
astrólogo teria acesso ao perfil psicológico correto e teria toda a
liberdade de "encontrar" correspondências entre este último e a
descrição gerada pela astrologia? Ou, melhor ainda, se o astrólogo
tivesse acesso ao perfil correto e só então tivesse que escrever o
que os astros dizem sobre a pessoa?

(acredite, defensores de "fenômenos paranormais" já me propuseram ser
testados desta forma!)

>
> >Já que vc pode querer por a culpa nos testes psicológicos, um outro
> >estudo, o de Bernard Silverman, da Michigan State University,
estudou
> >2.978 casais que estavam se casando e outros 478 que estavam se
> >divorciando. A astrologia alega que uma tal "sinastria" deveria
> >determinar quão bem ou mal as pessoas se relacionam entre si.
>
> Mas não se se vão casar, divorciar, ter filhos, etc ,etc...
>
> >O estudo concluiu que os casais "compatíveis" se casavam e se
separavam
> >com a mesma freqüência que os "incompatíveis". Essa alegação da
> >astrologia também não corresponde à realidade.
>
> O que significa "com a mesma frequencia" ? como se comparou a
frequencia em
> 2978 casais contra a frequencia em 478 ?
>

Não. A distribuição dos "compatíveis" e dos "incompatíveis" no grupo
dos que estavam se casando e se separando era a mesma. Simples
estatística.

>
> E desde quando o divorcio depende exclusivamente da relação
pessoal ??
> Acaso não pode depender de factores como a existencia de terceiros ?
> Foi isso introduzido no teste ? Foram tomadas medidas para o teste
> dependensse apenas das duas pessoas do casal e de nada mais ?
>

A possível presença do "Ricardão" não foi levada em conta no grupo
dos "compatíveis" que estavam se separando, mas igualmente também não
foi levada em conta entre os "incompatíveis". Para que isso fosse um
fator relevante, vc teria que supor que o "Ricardão" ataca
preferencialmente os casais compatíveis, assim distorcendo a
distribuição. Isso parece um tanto estranho, não é mesmo?


>
> >Há mais testes negativos da astrologia para outros aspectos. Se
> >quiser, relaciono mais deles aqui.
>
> Sim, por favor.
>

Há alguns além dos que eu citei em
http://www.strbrasil.com.br/Str/astrologia.htm

>
> > Mas voltemos à questão crucial. É
> >nesses testes que os céticos se baseiam para afirmar que a
astrologia
> >não comprovou funcionar. E os defensores da astrologia?
>
> Os defensores não invocam nenhum tipo de deste what so ever. Por
isso não
> percebo pq vc quer que eles o invoquem.
>

Isso quer dizer que os astrólogos defendem que a astrologia funciona
sem nunca a terem testado? Com base no "achismo"? Como querem ter
credibilidade se defendem algo que nunca foi testado?

>
> Os astrolgos não estão preocupados em transformar a astrologia numa
ciencia.
> Porquê eles teriam de fazer esses testes ?
> Os cepticos é que estão muito preocupados por a astrologia não ser
uma
> ciencia, e querem à força transformá-la numa.
>

Alguns astrólogos afirmam sim que astrologia é ciência. Alguns ficam
irritadíssimos quando se afirma que a astrologia é pseudociência.
Digamos que não são todos os astrólogos, mas a astrologia faz
afirmações com aparência científica, como quando diz que posições dos
astros no nascimento influenciam a personalidade da pessoa. No
entanto, rejeita testes científicos. Fazer afirmações com aparência
científica e ao mesmo tempo rejeitar submeter-se ao rigor científico
são exatamente as marcas registradas da pseudociência.

Mas se a astrologia não for pseudociência, nem ciência (nem religião,
ou filosofia), o que é então? Arte adivinhatória?

>
> >O que têm para apresentar? De que "milhares de estudos certos" vc
está
> >falando???
>
> Eu falie isso ?? Cite a mensagem onde eu falei que
existiam "milhares de
> estudos certos".
> Vc não me estará confundindo com alguem não ?
>

Quando vc disse "milhares de resultados certos" na sua mensagem
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15040
imaginei que os "resultados" a que vc se referia eram originários de
estudos. Que ilusão a minha...

>
> >Se vc, Sérgio, não se apóia em nenhum teste científico
> >para respaldar a sua opinião, então ela não se baseia em nada de
> >concreto?
>
> Na experiencia. Na minah experiencia eu não vi que desse errado.
Por isso
> não posso dizer que dã errado. Eu nunca vi dar errado.
> Mas tb não assumo que é certo.
> Vc está criando uma dicotomia certo-errado como se não houvesse
meio termo.
>

Se vc marca a alternativa "a" numa prova e a correta é "b", não vejo
como argumentar com o professor que ele criou uma dicotomia certo-
errado como se não houvesse meio-termo. Se a astrologia afirma ser
capaz de determinar características da personalidade de uma pessoa
com base na posição dos astros, tem que se sair melhor que escolhas
feitas por acaso. Acima do esperado pelo acaso indicaria que essa
alegação é "certa", e igual ao esperado pelo acaso indicaria "errada".

Mas se vc diz que na sua experiência nunca deu errado, que tal se vc
se submetesse a um teste? Tenho certeza de que, se vc tiver
disposição, podemos chegar a um acordo sobre um protocolo de testes.

>
> Eu não assumo que é verdadeira , nem que é falsa. Eu simplesmente
não assumo
> nenhum conclusão desse tipo. ao contrário de vc que assume à priori
que é
> errado.
>

De onde vc tirou a idéia de que assumi a priori? Eu li os estudos
disponíveis, os argumentos contra e a favor. Se vc tiver algum
argumento a favor, por favor apresente-o. É para isso que estamos
debatendo num grupo de discussão.

. . .
>
> >Quanto à regulamentação, minha posição é clara. Regulamentar
> >significaria dar credibilidade a algo que não a merece.
>
> Como o uso de alcool e tabaco...então pq não des-regulamentam esses
dois ?
> Pq não promove uam campanha de des-regulamentação desses dois ?
>
> Isso sim seria coerente com o que vc diz. Que aquilo que não
merece, não
> deveria ser regulamentado.
> Onde se prova que o alcool e o tabaco fazem bem à saude ?
> Todos os artigos dizem que faz mal... pq então é regulamentado ?
>

Não é uma idéia absurda. De qualquer forma, esses dois já sofrem
diversas restrições, como não poderem ser vendidos a menores. O fumo
é proibido em vários locais. A propaganda deste tem horários
restritos e tem que vir acompanhada de advertências. Dirigir
alcoolizado é infração grave, etc. A proibição de bebidas alcoólicas
já foi até tentada nos EUA na época da "lei seca". Esses temas não
costumam ser o alvo principal dos céticos, já que há outras entidades
preocupadas com o assunto.


>
> >Como
> >mencionei numa outra mensagem, usaram o mesmo argumento furado
> >de "regulamentar para poder controlar" quando regulamentaram a
> >homeopatia no Brasil. O resultado é que agora a homeopatia é
oficial
> >e nenhum médico pode ser punido por usá-la.
>
> Pois levante sua voz para regulamentarem tb.
> Agora essa do "esta não pode pq aquela não é" parece aquele
argumento dos
> meninos : "se ele não fez pq eu tenho que fazer ?"
> Haja paciencia para os vossos argumentos.
> Querem deixar como tá , é ?
>

A homeopatia já é regulamentada, portanto a luta é para
desregulamentá-la, e os grupos céticos estão sim se mobilizando para
tentar despertar a sociedade para esse absurdo.

[]s
Ronaldo Cordeiro
Dicionário do Cético
http://www.cetico.cjb.net




SUBJECT: RE: [ciencialist] Agua e microondas
FROM: "Frederico Bortolato" <frederico@hexasolution.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2002 13:01

Tarcísio

Obrigado pela ajuda. São atitudes como essa que tornam a democratização do conhecimento mais fácil.


Abraços


Fred.


-----Original Message-----
From: TARCISIO BORGES [mailto:tbs97@fisica.ufpr.br]
Sent: segunda-feira, 1 de julho de 2002 13:11
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Agua e microondas


On Thu, 27 Jun 2002, Frederico Bortolato wrote:
> Ola
> Recentemente recebi um e-mail sobre um caso de um acidente domestico
> envolvendo uma criança que se queimou com água quente. [...]
> Gostaria de saber se o relato procede
> e em caso afirmativo quais as explicações para o fenomeno.
> Fred.

Já respondi a este caso do micro-ondas da seguinte maneira:

Faça o teste e veja o resultado. É assim que se faz ciência.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.




SUBJECT: [RN] As mentiras q. os homens contam...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2002 14:08

Cientistas descobrem segredo do orgasmo feminino
http://www.uol.com.br/folha/bbc/ult272u12327.shtml

The Legend of Eldorado
http://emeraldeldorado.therapids.net/legendof.htm

Shangrila - Ist Tibet das Paradies Shangrila ?
http://www.kunst-kreativ.de/shangrila.htm

Cocanha – Várias Faces de uma Utopia
http://www.atelie.com.br/zcocanha.htm

Fibbing Common in Everyday Conversation
http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=000631CF-8ABF-1D06-
8E49809EC588EEDF&pageNumber=1&catID=1

Why Kids Lie
http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=000A6CFF-1457-1C68-
B882809EC588ED9F&pageNumber=1&catID=1

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2002 16:31

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
. . .
>
> Conheço o site dessa IRREGULAR sociedade
> da pedra redonda. Fui procurar minuciosamente
> algo a respeito do que tenha sido escrito sobre nosso
> trabalho para processá-los dependendo da abordagem.
>


Explorou o site tão minuciosamente... e ainda escreve o nome da
sociedade como da "pedra" redonda?

[]s
Ronaldo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2002 17:17

> ---> Ela [a astrologia] não é baseada em prática científica. Pela
pesquisa que fiz
> junto a alguns advogados e juízes, não há jurisprudência sobre o
> assunto, mas todos foram unânimes em afirmar que a probabilidade de
> se ganhar uma causa dessas na justiça é alta, caso venha a se saber
> do uso de carta astral como critério de seleção.

Ok. Agora pergunte pq um teste psicotecnico é aceitável.
Aliás, pergunte pq um entrevista é aceitável.
E pergunte se é aceitável ou não desde que a pessao que se está
submentendo concorde.
Já alguem lhe perguntou "posso lhe fazer um teste psicotecnico?" ou é

vc que sabe que se canditatar existem boas probabilidades de lhe
fazerem um. E vc aceita isso. O que vc acha que é ?

--- testes psicotécnicos são aceitos por serem desenvolvidos dentro
da psicologia, uma profissão já legalizada e que até então é
reconhecida como uma ciência - embora eu discorde, mas isso é outra
história... não depende de aceitação ou não, não é a prévia anuência
do testado que a faz ser legal.

> Infelizmente me faltam os termos legais, mas seria algo como o uso
do
> estudo das cavidades cranianas para seleção de pessoal, uma
> pseudo-ciência já abandonada (espero que totalmente, mas nunca se
> sabe), e de caráter ilegal na seleção assim como o uso da cor da
pele
> como critério, ou raça, ou credo.

E o uso da personalidade, não é ?
Quer seja pela astrologia ou por testes psicotencnicos pq o uso da
personalidade com metodo de selecção não é xenofobia ?

--- Não, existem critérios dentro da psicologia capazes de determinar
se um determinado sujeito tem as características necessárias para
preencher uma determinada vaga de trabalho. Como já disse, algo legal
visto ser desenvolvido pela psicologia, profissão já legalizada e
considerada uma ciência com resultado comprovados. Como tb já disse,
não concordo, e isso não vem ao caso, pois até provar que focinho de
porco não é tomada nessa história ainda vão se passar algumas
décadas...

[]s

Roberto Moschen




=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

_______________________________________________________________________
Yahoo! Encontros
O lugar certo para encontrar a sua alma gêmea.
http://br.encontros.yahoo.com/



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2002 19:55

Pois faça o que disse.

Não se coloque na situação constrangedora
de fazer ameaças ...


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11351


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 01, 2002 3:57 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <c.galli@t...> escreveu
> Caso o dono da _ lógica takatana_ não saiba já estive
> em suas listas observando, inclusive o que o próprio lá escrevia.

Minhas listas? Nao mantenho listas, alias, mantenho
uma q. duvido q. tenha recebido sua honrosa visita:

http://inforum.insite.com.br/alife/

Se quis dizer das listas q. assino, ei-las:

bio-l
biologia
ceticismoaberto
CienciaCidadania
ciencialist
eletroquimica
fcb
oraculoinexistente
sbcr
sbenbio
secularismo
skepteon
strandi
tradutores_fsm

Todos no Yahoo.Groups.

Assino tbm a de jornalismo cientifico da Meu Grupos (mas
estou com problemas de acesso).

Esteve observando o q. eu escrevi? Legal, ninguem
nunca teve tto trabalho. E o q. achou? Alguma coisa
irregular? Alguma incitação ao preconceito, ao ódio
religioso? Alguma proposta de violação da lei? Alguma
insinuação malediciente a sua pessoa ou aos seus?
Algum manifesto pela proibicao da liberdade de expressao?

> Conheço o site dessa IRREGULAR sociedade
> da pedra redonda. Fui procurar minuciosamente
> algo a respeito do que tenha sido escrito sobre nosso
> trabalho para processá-los dependendo da abordagem.

Processe-me, por favor.

> E o ceticismo que conheço é algo inteligente,
> não o manicômio em surto de preconceitos e transgressões legais
> que vem sendo apresentado nessa lista quanto à liberdade
> de pensamento, crença, consciência, expressão e religião.
> Não é esse fanatismo que faz da proibição a tudo
> que por eles não é aceito a condição primeira de suas
> manifestações.

Onde esta' a proibicao? Posso processa'-lo por nos
chamar de loucos e proconceituosos tbm? E de
burro? Posso processa'-lo na OAB por fazer publicidade
de causas q. vc defende em juízo como advogado?

Reitero a pergunta: onde esta' a proibicao?

> E o que a _lógica takatana_ tem a dizer sobre sua
> reiterada afirmativa de que não existia provas sobre tráfico
> de órgãos no Brasil ?

Onde estao as provas, eu continuo lhe perguntando?

[]s,

Roberto Takata



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VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2002 20:00

Poderia explicar ?

[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352



----- Original Message -----
From: <everton_correia@waaap.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 01, 2002 2:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


na verdade nao temos mais socidade.


Celso Galli Coimbra escreveu:
> Por acaso vcs estão preocupados com os interesses da sociedade ?
>
>
>
> A sociedade da pedra redonda pode seguir o exemplo da astrologia e buscar
a
> regulamentação (com melhor qualidade) que não tem. Não sei se alguns egos
> que têm lá conseguiriam conviver com regulamentações, mas vai ser
necessário
> se quiserem ter algum futuro. No caso dela é suficiente adquirir
> personalidade jurídica, através de estatuto e registro em cartório, depois
> pode vir um regimento interno ... Vai ser necessário especificar se
objetiva
> lucro ou não ...
> Ter uma contabilidade, declarar imposto de renda.
>
>
> []'s
>
> Celso Galli Coimbra
>
> ----- Original Message -----
> From: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, June 25, 2002 6:48 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, June 24, 2002 6:28 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
>
> >
> > Os verdadeiro cepticos devem criticar tudo. Com olhos de ver. E não é
por
> > haver meia duziad estudo que dizem que a astrologia não unciona que se
> deve
> > dizer que não funciona, pois ninguem criticou esses estudos!
>
> ---
>
> Não são meia dúzia...
>
> ---
> >
> > Sim. Concerteza.
> > A regulamentação é a unica forma de controlo que temos para defender os
> > interesses das pessoas.
>
> ---
>
> Que tipo de interesse ? E interesse de quem ? Da sociedade ou dos
astrólogos
> ?
>
> ---
> >
> > >A regulamentação será feita baseada em que critérios ?
> >
> > Da mesma forma que é regulamentada uma qq profissão. Sobre aquilo que é
> > licito e não é licito a pessoa fazer, afirmar ou fazer crer.
>
> ---
>
> E como vamos saber o que é lícito ? Existem várias correntes astrológicas.
> Qual é a certa ? E mesmo que uma possa ser escolhida como certa, qual a
> legitimidade em termos de autoridade que ela teria ?
>
> --
> >
> > >Que tipo de 'responsabilidade' (como já foi dito) os astrólogos teriam
> > diante
> > >das suas observações ?
> >
> > Os astrologos não poderão afirma coisas que a astrologia não os deixa
> > afirmar.
> > "amanhã vc ganhará na loto" , por exemplo
>
> ---
>
> Retomo o que falei acima. Por que um astrólogo não poderia dizer "amanhã
vc
> ganhará na loto" ? Quem tem a autoridade para dizer como é realmente a
> astrolgia? Se existe uma astrologia 'certa' que proiba, por exemplo,
> advinhações estilo "você ganhará na loto", eu pergunto: Por que ela é a
> certa ? Qual a legitimidade ? Quem vai escolher as 'leis' da astrologia ?
> Por que determidados ditames serão escolhidos e não outros ? E qual
validade
> os ditames da astrologia 'certa' teriam para a reafirmação de sua
veracidade
> ?
>
> ---
> >
> > >que critério seria utilizado para auferir a acurácia
> > >do trabalho do astrólogo ? algo estatístico ? não ? então seria como ?
> >
> > O objectivo da astrologia não é prever o futuro nem se exacta nesse
> sentido.
> > O tipo de previsão possivel é bastante genérica e é preciso ser muito
> > expriente paa fazer previsões com alguma precisão. E muito mais para as
> > repetir.
> > Uma coisa que se pode regulamentar não é necessáriamente o que o
astrologo
> > pode fazer, mas o que ele não pode.
> > Por exemplo, ele deve ser obrigado a devolver odinheiro a quem não tenha
> > ficado satisfeito. todas as leis do direito do consumidor devem poder
ser
> > aplicadas sob pena de apreensão da licença e multas.
> > Aposto que com isto os pseudo-astrologos pensariam duas vezes. (pelo
menos
> > em teoria deveriam)
>
> ---
> 2 pontos:
>
> 1-) Eu não disse que o objetivo da astrolgia seja prever o futuro. Seja
qual
> objetivo for (prever o futuro ou não), eu repito: Que critério seria
> utilizado para auferir a acurácia do trabalho do astrólogo ?
>
> 2-) Concordo que a imposição de restrições e deveres para o trabalho do
> astrólogo seja útil. Mas para fins de regulamentação de uma atividade
> profissional, só isso não basta. Um dos objetivos da regulamentação -
salvo
> engano - é criar uma 'reserva de mercado'. A reserva de mercado é uma
forma
> que o estado encontra para garantir um nível mínimo de qualidade técnica
em
> atividades onde há dificuldades de seleção pelo mercado. Como essa
qualidade
> técnica seria medida ?
>
> ---
> >
> >
> > >Quais seriam os benefícios em dar credibilidade social à astrologia ?
> >
> > Ninguem está fazendo isso. Apenas se está regulamentando uam actividade
> > economica - social que existe já em funcionamento de modo a evitar que
as
> > pessoas e o estado em ultiam análise sejam lezadas. Ninguem está
deizendo
> > que a astrologia funciona, apenas se está regulamentando uam actividade.
> > A religião, o agrupamento religioso, é regulamentado e ninguem fala em
> > aceitação da religião, nem ninguem é obrigado a ter uma religião.
> > Portanto, NÂO confunda Regulamentação com Aceitação de Veracidade.
> >
> > Pelo que vi ha aqui algusn que criticam a prespectiva legislativa da
coisa
> .
> > Pois bem, esta é a unica que é relevante. E agora sejam cepticos e
> descubram
> > pq.
>
> ---
>
> Bem, temos 2 pontos.
>
> 1-) Quer queria, quer não queria, a regulamentação passa um caráter de
> credibilidade social e não adianta negar isso. A regulamentação torna o
> estado conivente com a atividade. Isso é: A atividade de astrólogo ganha o
> aval do estado.
>
> 2-) Como o takata já disse, nem toda atividade econômica deve ser
> necessariamente regulamentada somente porque existe. Tráfico de drogas,
> prostituição infantil, contrabando de armas e, como já foi dito, roubo de
> carteias e latrocínio são atividades econômicas. Atividades que existem,
mas
> que não têm - ou não deveriam ter - a conivência do estado.
> >
>
>
>
>
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> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
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>


ASS:CORREIA.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Conhecedores da astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2002 20:00


>um argumento no mínimo curioso contra a astrologia: buscar qualquer tipo
de
>conhecimento olhando para os pontos luminosos que brilham no espaço, a
partir da
>Terra, tem a possibilidade de que, devido à distância real entre esses
corpos e o
>tempo de viagem da luz emitida por esses mesmos corpos, possivelmente
alguns nem
>existam mais.

"curioso" é de certo um eufemismo de "ridiculo" ou "inutil"

Primeiro os planetas não estão assim tão longe. Depois, não é provavel que
estejamos a receber a sua luz mesmo que eles se tenham estinguido.
Se vc está pensando em estrelas então lembre-se que as estrelas não
interessam nada em astrologia, excepto para aspectos observacionais de
referencia, como aliás em astronomia.

> E, com o universo em expansão, certamente essas posições HOJE, já nao
>correspondem à visualizada.

Iste um nome , que eu não lembro, para a mistura de teorias nada a ver ,
distorcendo so concetios e as posições, para debater um outro assunto
ocmpletamente desconexo.

A astrologia trabala com os planetas dos sistema solar. todas as
considerações sobre o universo relativista ou não, não interessam nada.

>A grande diferençca entre a vera ciência e as "logias" é que a ciência
duvida de
>tudo - veja as pesquisas atuais sobre o que é "matéria", enquanto as
logias, como as
>religiões e outras crendices menos votadas, têm absoluta certeza de sua
>infalibilidade....

Mais misturas explosivas.
A ciencia duvida até certo ponto. É a chamada , duvida razoável.
Ora coisas ditas aqui por várias pessoas não duvidas razoáveis.
Primeiro pq se baseiam em afirmações e conhecimentos eganados e falsos.
Depois pq mesmo que se baseassem na verdade, a pessoa não duvida, a pessoa
já está decididndo que não pode ser.
Quando vcs dizem que "não acreditam na astrologia" vcs estam usando um verbo
proibido em ciencia "acreditar"
Em ciencia, ou se tem a certeza, ou se tem duvida razoável. Mas ninguem
acredita.

Depois, não, nem nunca será, alvo da ciencia do fiscamente mensurável a
religião, o amor , o desejo, a amizade, em suma, aquilo que forma a psique.
As unicas ciencias nesse campo são as ciencias humanas que fazem grande uso
da estatistica e de correlações.
Portanto, se a astrologia, fosse, que não é, uma ciencia, seria uam ciencia
humana, nada ligada à fisica pela via da causa efeito, tal como a
socieologia não está ligada à fisica ou a antroplogia.

Vcs acreditam em cada coisa...


Sérgio






SUBJECT: Re: [ciencialist] BOLO DE CAIXINHA
FROM: "Lupe" <lupe@bsi.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(acrópolis\)" <acropolis@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(ashtar\)" <ashtar@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(boa idéia\)" <boa_ideia@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(existencialismo\)" <existencialismo@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(livres-pens\)" <livres-pensadores@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(pnl\)" <pnl-brasil@yahoogrupos.com.br>, "A-lista \(psico\)" <psico-br@yahoogrupos.com.br>, "Josias Oliveira" <josiasoliveira@ig.com.br>, "Lulian Nardin" <lilianbarufi@ig.com.br>, "Maria Ap. Ferrari" <cidamariaferrari@aol.com.br>, "Maria Jose Nardim" <nardin.@uol.com.br>, Marta Vitória <marta_vitoria@hotmail.com>
DATE: 04/07/2002 20:15

Massa a beça seu bolo de caixinha!




SUBJECT: Re: Regulamentacao ou Criminalizacao? (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <albmesq@uol.com.br>, <lualine@yahoo.com>, <alxmpub@uol.com.br>
DATE: 04/07/2002 20:35

Ótimo, Alexandre.


Estamos começando a conversar.


Se estamos concordando que a fraude apenas existe
na tipificação dolosa e não existe na tipificação culposa
( imprudência, negligência e imperícia ) como então
fazer uma tipificação criminal ?


Simplesmente não é possível.


_Ignorância_ NÃO é crime.


Nem contravenção como o Takata tentou
sustentar de forma totalmente errada.
Para não dizer que, para isso, confundiu
meses com MUITOS ANOS em sua
análise *jurídica*.



Isso precisa ficar esclarecido da melhor maneira possível.


ESSA *ignorância* é decorrente de ausência de cumprimento
de obrigações do ESTADO com a sociedade: educação, trabalho.
qualidade digna de vida, saúde.


Haveria mais a dizer sobre isso mas não é o local adequado.


Por outro lado é importante que alguns cientistas aceitem o FATO
de que lei alguma define o que é ciência e o que não é ciência.


Seria um absurdo uma lei fazer isso.


Esse absurdo ainda não ocorreu, e diante de diversas
disposições constitucionais vigentes é impossível
de que tal lei, eventualmente criada, não fosse
derrubada por sua inconstitucionalidade.


Falar em pseudo ciência, portanto, não é uma questão
jurídica.



A Constituição assegura a liberdade de expressão do conhecimento
científico, MAS não diz ( e nem poderia, sob pena de ser contraditória
quanto à liberdade de pensamento e expressão )
o que é ou não é conhecimento científico.



Se isso não fosse assim o conhecimento científico estaria
engessado. Conheço muitas pessoas que gostariam
de que isso acontecesse.



[]'s


Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre



----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 01, 2002 4:01 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Regulamentacao ou Criminalizacao? (era Re:
Protesto Contra a Astrologia)


> De: Celso Galli Coimbra

> Takata:
> "Mas se ela é uma fraude... Pode não ser intencional,
> mas é uma fraude. Se for apenas religião: é justo cobrar pelo
> serviço?"

> Celso:
> Fraude sempre é intencional.
> Não existe fraude culposa.
> Se não houver intenção de fraudar
> não existe fraude.

Do ponto de vista estritamente técnico, você
está certíssimo, Celso. O dolo é elemento
subjetivo fundamental do tipo penal denominado
fraude.

Mas, conjunturalmente, a ignorância de um erro
formal e material não isenta de responsabilidade quem
pratica um ato reconhecidamente pseudo-científico.

Analogia se faz com a inadmissão de erro
por desconhecimento da lei. No máximo, serve
para atenuar a pena.

Exemplo: Com a melhor das boas intenções do
mundo, ouço uma voz que me diz que a cura
da seborréia está na ingestão de escaravelhos
cozidos no azeite de dendê. Um bando de gente
desesperada, desengana pela ciência (pois
a ciência tem limites), passa a adotar
minha terapia alternativa.

O fato de não existir dolo em minha conduta,
ou seja, intenção clara de prejudicar, afasta minha
responsabilidade? Até que ponto?

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist + Sergio
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <sergiotaborda@netcabo.pt>
DATE: 04/07/2002 20:40

O que é, então, "ser um cientista" ?


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352

----- Original Message -----
From: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 01, 2002 3:43 PM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist + Sergio



> Agora, o que você quer dizer com "populista"? Como pode um
astrônomo ser
> populista? O Aurélio define "populista", simplesmente, como "aquele
que é
> amigo do povo".

O sentido que eu quiz usar foi o de "aquele que se rege pelo que acha
o povo acha certo". Demagogo seria outra palavra.
Perante uma audiencia , pensa-se, que cientifica, o astronomo age
menospresando a astrologia pq pensa que todo o auditorio o fará de
igual forma.
E usa ideias e pseudo-conhecimento adquirido daquilo que o povo, as
pessoas, o publico diz. E dai, populista.

Este tipo de argumento foi tb usado aqui no inicio. Pensnaod que
nesta lista não eixistiram "defensores da astrologia"

É o apelo ao populismo. É uma forma de engano. E não fica bem em quam
diz ser cientista (ou pensar cientificamente).

>Nesse caso, imagino que a astrologia é que é a populista da
> história, pois faz de tudo para agradar o povo.


Não confunda a arte com o artista.
Se o astrologo faz tudo para agradar ao consulente, a astrologia em
si nada faz.
Se antes os "fisicos" achavam que existia o flogisto e depois o
aether isso era a opinião deles. A cisncia da fisica, não é a opinião
de ninguem mas sim, aquilo que se comprovou ser correcto. tudo o que
está fora disso é uma fisica teorica ainda faltando comprovação.


>A astronomia e a física
> apenas descrevem o universo tal como ele é, não como gostaríamos
que fosse.

Mas de facto ele é descrito como nós gostariamos que fosse.
Lmebre-se que todas as teorias fsicas nasceram das ideias de alguem.
E essas ideias nasceram de como essa pessoa achou que o universo
seria.
Antes pensava-se que o sol era o centro da galáxia. Era a opinião dos
fisicos. Até que se provou que não era. Ai a opinião mudou.

A opinião dos artista não muda os factos da arte.
Não é por o pintor ou o escultor terem determinado talento que as
ferramentas deixam de ser o pincel e os escopro.

É certo que os adivinhadores quebraram a ética, e como tal não
deveriam ser aceites. Mas isso nada fala sobre a arte em si
Ou seja, não é por um futubolista dar um murro ou atropelar o outro
que o futebol é um jogo mau. Seria um jogo mau se isso fosse
obrigatório.

Em astrologia não é obrigatório cobrar. E até se apela que não se
cobre. Mas como isso não está regulamentado, então cada um faz o que
lhe dá na vontade. E ninguem pode afirmar que está errado.
É eticamente errado, mas não é contra as regras da astrologia de per
si.

Não sei se me explico.

Sérgio



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SUBJECT: Dawkins contra astrologia
FROM: "Sociedade da Terra Redonda" <strbrasil@hotmail.com>
TO: Lista@strbrasil.com.br
CC: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2002 20:43

Prezados,

Alguém possui digitado ou pode digitar o trecho compreendido entre as
páginas 156 e 167 do livro "Desvendando o Arco-Íris", de Richard Dawkins?
Neste trecho Dawkins critica a astrologia de forma clara e brilhante. Quero
encaminhar este trecho até amanhã para todos os senadores e contatos na
imprensa. Amanhã também disponibilizarei na STR uma novidade para que todos
possam protestar contra esta lei insana que tenta profissionalizar o
charlatanismo conhecido como astrologia. Respostas para
Vines@strbrasil.com.br .

Abraços,
Leo Vines, Presidente
Vines@strbrasil.com.br
Sociedade da Terra Redonda
http://www.strbrasil.com.br
"Porque concluir é melhor que acreditar."

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SUBJECT: Re: [ciencialist] RES: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <alxmpub@uol.com.br>, <lualine@yahoo.com>
DATE: 04/07/2002 20:52

A STR não tem e não terá poder de veto de uma lei.
Quem tem poder de veto de leis são os chefes de executivos
e mesmo assim o Poder Legislativo pode derrubar
esse veto.

---

Apresente bibliografia _satisfatória_ sobre essa afirmação
feita sobre a aniquilação e sepultamento
desde o século XVI da astrologia:


"A pseudo-ciência denominada Astrologia nasceu
há cerca de 5.000 anos e está aniquilada e
sepultada desde o século XVI,"



[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352

----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 01, 2002 3:45 PM
Subject: [ciencialist] RES: Protesto Contra a Astrologia


> De: Celso Galli Coimbra
>
> Ele não informou coisa alguma de satisfatório,
> apenas indicou um critério de teste que não
> esgota parcelas do assunto sequer.

A pseudo-ciência denominada Astrologia nasceu
há cerca de 5.000 anos e está aniquilada e
sepultada desde o século XVI, quando a parte
coerente, metódica, observável migrou para
a Astronomia, esta sim um Ciência consagrada.
No tempo de Kepler o método da ciência ainda
estava em fase embrionária e não havia um
limite muito definido do que era Ciência ou
pseudo-ciência. Mesmo um cientista da envergadura
de Isaac Newton estudou alquimia e outras pseudo-
ciências, e percebeu que não se podia concluir
nada de científico dessas coisas. Não é atoa
que Newton é lembrado pela Gravitação, pelas
leis da Mecânica, pelas contribuições ao estudo
da Ótica, etc, ou seja, pelo que é Ciência e não
pela pseudo-ciência.


É um insulto à inteligência da humanidade
gastar tempo e recursos com essa bobagem
de astrologia por mais 5 mil anos. Já
chega. Já era. Acabou.

> Prudente é utilizar a dúvida honesta quando
> se tem indícios demonstráveis condizentes
> com dúvida razoável.

Concordo. Eu já disse isso, com menos palavras.

> O que vcs estão propondo é a apologia da PROIBIÇÃO
> e não a da dúvida ou de ambas como sinônimas

Exagero. Não há nada de apologia.

> Isso nossa legislação PROÍBE.
> E essa proibição nunca vcs vão conseguir modificar.
> Existe _ liberdade de crença e de pensamento _
> nas garantias fundamentais da Constituição Federal
>
> É melhor aprender a conviver com isso sem proibições,
> mas buscando outras alternativas.

É melhor vc aceitar que a STR tem o direito de
vetar um projeto de lei que nada tem haver com
a proibição do ofício, mas apenas e tão-somente
de seu reconhecimento oficial.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: rede globo tambem é C&T....
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2002 21:28

Lula não estará presente no 'Encontro com os Presidenciáveis' na 54ª Reunião Anual da SBPC

Assessores do candidato do PT informaram à SBPC que Lula não poderá ir porque já assumira compromisso com a Rede Globo para lhe conceder uma entrevista especial justamente no dia 11 de julho, bem na hora do 'Encontro com os Presidenciáveis' da Reunião da SBPC em Goiânia


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Indagacoes
FROM: "Fabiano Reis" <bilreis@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2002 23:38

Caros

Participo desta lista faz alguns poucos meses.
Tenho acompanhado muito vossas discussões. Gostaria de colocar algumas
questões, mas ainda não estou munido o suficiente. Sendo uma lista de
Ciência, e não de filosofia da ciência, creio que nem todas hipóteses são
bem recebidas :-)
Pois bem, o propósito desta minha mensagem é solicitar uma informação a
vocês:

Disseram-me que a homeopatia e a acunpuntura foram incorporadas pela
medicina, e estão regulamentadas pelo Conselho Federal.
Indago: por que isso ocorreu?
A eficácia e a validade da homeopatia e acunpuntura foram "demonstradas",
dentro dos princípios científicos?
Ou, de algum modo, estas práticas continuam desprovidas do status de ciência
autêntica??

Ouvi dizer que estavam, inclusive, querendo proibir a atividade de todos
aqueles velhos chineses, que há décadas praticam a acunpuntura no Brasil,
porque estes não possuem curso superior de medicina. E a acunpuntura, no
momento em que foi incorporada pela Medicina, passou a ser exclusividade dos
médicos.

[ ]'s
Fabiano






SUBJECT: PP - perguntas pertinentes
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2002 02:38

Olá pessoal,
Querem participar cá com a resposta ao engenheiro.
Nota: No Imperdível, Sala 06, as máquinas simples chegaram até, apenas, nas alavancas. Ainda não escrevi sobre as polias, planos inclinados e rodas/eixos dai o fato dele ter estranhado a falta do tema.
As perguntas deles são pertinentes.

[]'
Léo
=============
-----Mensagem Original-----
De: "adriano.antonio.lima" <adriano.antonio.lima@bol.com.br>
Para: <leo@barretos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 5 de julho de 2002 05:37
Assunto: Sugestão


Gostei muito de seu site, e tenho uma
sugestão para você incluir no trecho de
máquinas simples.

Uma redução também é uma máquina simples.
Exemplo de redução é o cambio de carro e o
cambio de bicicleta.

Pelas minhas pesquisas este problema de como
tratar o cambio já atormentou até Leonardo Da
Vinci.

É o seguinte:

Seja duas polias ou duas engrenagens, só que
na engrenagem há inversão de sentido de
rotação.

Seus raios são R1 e R2 , onde R2 é maior que
R1.

Ou seja a engrenagem grande é R2
e a engrenagem pequena é R1

No acoplamento de polias com eixos distintos
como na bicicleta (coroa e catraca) temos:

V1 = W1 x R1
V2 = W2 x R2

Onde V é a velocidade escalar e W é a
velocidade angular.

V1 = V2

W1 x R1 = W2 x R2

W2 = W1 x ( R1/R2 )

Ou seja diminui a velocidade

Agora a potência para movimentos circulares

Potência = torque x velocidade angular

P = T x W

P1 = T1 x W1

P2 = T2 x W2

Como a energia se conserva na redução temos

P1 = P2

T1 x W1 = T2 x W2

T2 = T1 x (W1/W2)

Mas W2 = W1 x (R1/R2)

Substituindo temos

T2 = T1 x (R2/R1)

ou seja, aumenta o torque

Vantagem mecânica = R2/R1

Considerando a linguagem de segundo grau
podemos considerar que o torque é o efeito
de girar, é o que faz girar, ou seja é
a "força" do movimento circular.

Isso explica por exemplo a bicicleta de
cambio. Quando você quer subir uma subida
muito acentuada você coloca as marchas na
catraca grande e na coroa pequena , isto é
uma redução.

Observando que

T1 x W1 = T2 x W2

Onde 1 é para a coroa e 2 é para a catraca
podemos ver o seguinte:

Na coroa fazemos pouca força , T1 pequeno
(torque pequeno) , só que pedalamos muito
W1 grande,

Na catraca temos que a força é grande por
isso sobe a subida e a velocidade é pequena
por isso pedalamos muito e andamos pouco.

O trabalho realizado é o mesmo com redução
ou sem redução , só que com redução fazemos
menos força.

Agora quando você quer correr com a
bicicleta você coloca na catraca pequena e
na cora grande então temos:

T1 x W1 = T2 x W2

1 para coroa
2 para a catraca

Na coroa

Temos que fazer grande força para pedalar,
T1 grande , porém precisamos pedalar pouco
para andar bastante.

Na catraca

Temos pouca força porém grande velocidade.

Assim pedalamos pouco e corremos bastante.

Espero que o senhor aprecie a minha sugestão.
Este problema me intrigou bastante é nem na
faculdade ele foi explicado eu é que tive
que aprender sozinho como isso funciona.

Alias gostaria de aproveitar e perguntar
para o senhor coisa que nenhum professor da
UNICAMP soube me responder (os professores
que eu conheci é claro)

Porque o avião de hélice não utiliza um
cambio igual ao de carro ? Assim o motor
dele na precisaria trabalhar em rotação tão
alta.

A mesma pergunta é porque um barco não tem
cambio igual ao carro?

Outra duvida é a seguinte:

Porque o carro só aceita as marchas mais
pesadas quando ele está correndo.
Por exemplo se você tem 3000 RPM no motor do
carro e está a 80Km/h não adianta colocar
quinta marcha que o carro não anda , porque?
Porque temos que pegar velocidade para
colocar as marchas pesadas?

Ficaria feliz se me respondesse qualquer uma
destas perguntas.


Adriano
Engenheiro de Computação formado pela
UNICAMP.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: Prof. José Carlos <profjc@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2002 03:01

Caro Sérgio,

Seguem meus comentários, indicados por [JC] logo abaixo dos seus parágrafos
identificados com a palavra [Sérgio] no início deles.

----- Original Message -----
From: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 01, 2002 4:16 PM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist



> **********************
> Vamos por partes:
>
> 1 - Você pede uma boa razão para que não se controle essas
profissões e eu
> lhe pergunto: você acha que regulamentar é o mesmo que controlar?

[Sérgio] Não é o mesmo, mas é mais aproximado do que nada fazer.

[JC] Se você acha que não é o mesmo então está se contradizendo, já que
propõe a regulamentação como forma de controle.

[Sérgio] Depois tudo depende do tipo de regras.

[JC] Regras que inexistem, do tipo que nem se imagina etc. Isso está mais
para um conto de fadas do que para algo a ser levado a sério.

[Sérgio] Eu acho que se a primeira regra for : vc tem que estar registado
como
astrologo. E caso não esteja e seja apanhado a fazer astrologia leva
com uma multa. É um regra simples.

[JC] E é uma regra que não controla nada, pois estar registrado como
astrólogo, benzedeira ou duende de jardim não pressupõe nada além do óbvio
"registro". Prostitutas são registradas em alguns locais, bandidos são
"fichados" na polícia, benzedeiras são "registradas" nas comunidades onde
atuam. E dái, quem os fiscaliza, com quais critérios e com que eficiência
isso é feito? Daí decorre apenas que você quer que seja admitido que
qualquer picareta se registre como astrólogo (desculpe a redundância) e
exerça essa "profissão" com liberdade e reconhecimento público. Pela sua
linha de argumentação deveríamos registrar todos os ambulantes, todos os
flanelinhas, todos os pedintes e todos os cães vadios da cidade. Isso soa a
bebedeira, a devaneios desesperados por uma sociedade rigidamente controlada
onde o Big Brother vigia se todos lavam as mãos quando vão ao banheiro. Ora
Sérgio, o que você propõe é tão absurdo que já está parecendo que nem você
sabe o que quer defender: a regulamentação ou uma prática vigiada? Se o
problema for apenas o de controlar então dispensemos a regulamentação,
fichemos todos os astrólogos e criemos "fiscais astrológicos" para multar em
80 chibatadas todo astrólogo que resolver exercer a astrologia e cometer
alguma gafe (maior do que a de ser astrólogo), por exemplo. :)))

[Sérgio] Regula muitas coisas. A seriedade da pessoa e a sua
responsabilidade,
por exemplo.

[JC] A seriedade de um astrólogo me parece proporcional à seriedade da
própria astrologia, isto é, nenhuma. Se a sua idéia era a de propor que
apenas pessoas bem intencionadas, boazinhas, cumpridoras da lei e desejosas
de servir ao próximo sejam astrólogos, então você está literalmente propondo
a extinção da astrologia, pois essas pessoas não existem "à priori" e "à
posteriori" esse julgamento é absolutamente inútil, dado que nesse caso
"Inês é morta". Se nem existem critérios para se avaliar a própria "técnica"
dessa coisa idiota chamada astrologia, de tal maneira que os manés que a
praticam sequer conseguem serem coerentes entre sí, como se poderá
responsabilizar algum astrólogo por sua incompetência, por seus erros e
danos se nem existem critérios de competência pré-estabelecidos? Seria
atribuindo os erros aos astros e os danos ao mau uso do "consulente"?
Seriedade e responsabilidade me parecem requisitos incompatíveis com a
profissão de astrólogo tanto quanto pudim de leite consdensado e dieta de
diabético. :)

[Sérgio] Isto sem que haja necessidade de provar que a pessoa é astrologa.

[JC] Você anda fazendo muitos mapas astrais, está cansado para ler o que
você mesmo escreve. Como alguém que não pode sequer provar que é astrólogo
pode se registrar como astrólogo? Que porcaria de profissão é essa onde
qualquer um pode se registrar como astrólogo? É para levar a sério então
quando alguém diz "sou astrólogo"? Então quero me registrar como cirurgião
cardíaco. :))) O que você está propondo é um completo e absoluto absurdo;
algo que extrapola a loucura convencional. Talvez você seja um gênio. :)

[Sérgio] A pessoa está apenas a dizer que sua profissão é ser astrologa.

[JC] Sim, claro, e minha profissão é ser astrólogo! Mais que isso, também
sou o melhor de todos os astrólogos, prevejo que você está maluco e
recomendo uma lobotomia. E tem mais, se discordar vai ter que provar que não
é louco e que eu não sou astrólogo. Tente Sérgio, apenas tente provar isso.

[Sérgio] Tb ha pessoas de outras areas a fazerem coisas que não são da sua
area. E ninguem reclama disso.

[JC] Dito de forma genérica e superficial como você disse não é possível
discordar. Conheço físicos que escrevem colunas em jornais como se fossem
jornalistas. Conheço um sociológo que exerce a profissão de presidente da
república (e na verdade nem sei se essa profissão é reconhecida, mas garanto
que não tem sindicato nem agências reguladoras). E daí? Eu reclamaria se um
engenheiro de minas fosse obturar meu dente, se um padeiro fosse o
engenheiro responsável pelo cálculo estrutural do meu prédio ou se um
astrólogo fosse opinar sobre minhas competências, porque aí sim teríamos
despropósitos temerários.

[Sérgio] A escolha é entre eles existirem e ninguem saber quem são, e eles
existirem e todos saberem quem são.

[JC] Que eles existem todos sabemos; quem são eles pouco importa, já que
todos podem e devem se declarar como tal, segundo você mesmo diz. A questão
verdadeira é outra: seja quem forem e estejam onde estiverem não devem ser
reconhecidos como profissionais autorizados a exercerem seus rituais como
eles fossem de alguma valia (até que se mostre que valem algo) e devem sim
serem coibidos de exercerem essa baboseira como se ela fosse coisa séria.

[Sérgio] Isso para mim já é um controlo.

[JC] E pra mim é pura fantasia.

>A engenharia é uma profissão regulamentada,

[Sérgio] A primeira, pelo menos aqui, é que se esteja inscrito na ordem dos
engenheiros.

tem associação de classe, obedece
> a normas nacionais e internacionais etc., e ainda assim há uma
infinidade de
> "Projetos Sérgio Naya" que desabam todo dia,


[Sérgio] Mais uma vez confundindo as pessoas com os actos e as teorias.
Fisica é diderente de engenharia, e engenheiro é diferente de
fisico , de fisica e de engenharia.

E essa sua brilhante frase conclui que azul é diferente de vermelho.
Parabéns!
Tenho a impressão de que quando você diz que eu estou confundindo "pessoas
com os atos e as teorias" você está realmente pedindo um voto de confiança
de que os astrólogos são pessoas boazinhas que praticam bons atos baseados
em boas teorias. Esqueça, a questão da regulamentação ultrapassa esse nível
infantil de "dar voto de confiança" em troca de promessas de um mundo
melhor. Estamos falando da realidade e não do mundo encantado da fantasia
cinemático-chutatória.

> há uma infinidade de
> "pedreiros" construindo casinhas pelo país todo e que nunca pisaram
em uma
> escola de ensino fundamental.
>
> Sua confusão entre regulamentação e "controle" beira a
infantilidade, meu
> caro. Regulamentar significa, antes de mais nada, oficializar e
permitir
> legalmente a prática de determinada atividade.

[Sérgio] Mas não gratis. Impoe certas regras a serem cumpridas e os castigos
caso não o sejam. Quer por uma lei geral ou uma lei especificia.

[JC] Esse argumento já foi debatido anteriormente e já foi mostrado (embora
você possa nem ter percebido) que "à posteriori" as comprovações de nada
valem quando há risco de dolo. Você tomaria um remédio que nunca foi testado
e sobre o qual nem se imagina quais sejam os efeitos diretos e colaterais?
Se você o fizer é problema seu, mas se você quer vender essa droga na
farmácia então o problema é meu também. Se você é um astrólogo e quer fazer
seu próprio mapa astral, dane-se, mas se fizer o meu mapa astral e sair por
aí dizendo para outras pessoas que tenho os defeitos x, y e z, sou mais
propenso a isso ou aquilo e outras baboseiras do ramo, então seus mapas
astrais serão profundamente levisos a mim. É isso que você não entendeu
ainda. Se quer tomar veneno, tome! Mas não jogue seu veneno no rio de onde é
captada a água que eu bebo.

Regulamentar a profissão de
> benzedeira, por exemplo, pode significar a substituição de remédios
nas UTIs
> por senhoras portadoras de terços e cantadoras de rezas.

[Sérgio] Poder não é o mesmo que ter de acontecer.

[JC] Depende de o quanto sua fé no impossível é xiita. Se você pular do topo
de um edifício de trinta andares pode ser que você morra, mas você pode crer
também que sairá voando. Porque não experimenta? Que porcaria de argumento é
esse que você está tentando usar? "Ilha da fantasia", "mundo encantado das
fadinhas"? Você vive nesse planeta? É por isso que estou dizendo que sua
atitude é irresponsável, pois você parece não ter a menor idéia das
consequências de seus atos e nem mesmo que seus atos acarretem alguma
consequência. Se você tivesse 3 anos de idade eu poderia compreender sua
atitude, mas em compensação iria trancá-lo no chiqueirinho dos meninos
peraltas. :)

[Sérgio] Basta que diga algures que elas não podem, e voilá. o problema está
resolvido.

[JC] Ótimo, aproveitemos para dizer aos alcoólatras que não bebam, aos
fumantes que não fumementão e aos astrólogos que eles não podem sair por ai
dizendo que astrologia presta para alguma coisa a mais que um psicólogo de
botequim não possa resolver também com um bom copo de pinga, um sanduíche de
mortadela e um tapinha nas costas. Essa sua solução mágica faz parte do tipo
de pensamento mágico que combato com prazer e que caracteriza também a
astrologia e outras porcarias místicas. Se é difícil viver a realidade
experimente Prozac, mas tome sozinho. :)

[Sérgio] Ou seja, elas podem consultar particularmente, mas não em locais
punblicos.

[JC] Caramba, você leu o projeto, pelo menos? Eu lí. O que você está dizendo
é totalmente descabido. Primeiro porque se essa porcaria funcionasse não
haveria porque escondê-la em rebimbocas reclusas; segundo porque os efeitos
da astrologia não são particulares e exclusivos dos crédulos que a utlizam,
ainda que só o façam nos "botecos astrológicos", da mesma forma que um
bêbado dirigindo geralmente não morre sozinho nos acidentes que provoca;
terceiro porque a regulamentação proposta não afirma, nem de longe, o que
você afirma acima. Leia o projeto, pelo menos.

[Sérgio] Tudo o que se pode e não pode fazer faz parte de uma
regulamentação,
que pode ser mais ou menos rigida.

[JC] Leia o projeto, estude direito e acorde de seu sonho louco. Você não
faz nem idéia do que está tentando defender, pois "mais ou menos rígida" é
tão preciso quanto "mais ou menos astrológico".

> Além disso a astrologia é "admitida" porque pessoas como você "não
vêem
> nenhum mal nela". Eu discordo da atitude irresponsável de quem
consulta um
> astrólogo sobre a atitude que deve tomar com relação ao que fazer,
quando ou
> como fazer, seja lá o que for. Acho isso não apenas tolo como também
> temerário, extremamente temerário!

[Sérgio] É a sua opinião.

[JC] Pelo menos você deu uma dentro agora. É realmente a MINHA opinião e eu
a defendo com entusiasmo como estou fazendo nessas mensagens. Como já disse
em outra mensagem, se você não tem opinião, então procure ter e, acrescento
agora, se tiver alguma, tenha pelo menos a coragem de admitir que ela é SUA
e a defenda como faço com a minha. Isso é uma lista de discussão (e, pasme,
de contexto científico!), pelo menos é o que diz a sua sinopse e o que
sugere seu título; nesta lista as pessoas se inscrevem para aprender com as
outras e para emitir suas opiniões quando as têm. Quem não tem opinião deve
tentar aprender algo, no mínimo, para justificar seu tempo de conexão na
internet. Ficar esperneando porque suas crenças são combatidas,
contra-argumentar com falácias (como quando você usa essa famosa frase
"essa é sua opinião", que sugere nas entrelinhas que, por ser minha, a
opinião não é importante; mas repare que nesse caso parece que quem se deu
mal foi você, espertinho) ou simplesmente escrever qualquer coisa para
parecer que você discorda de algo que nem parece compreender, me parece ser
totalmente dispensável. Além disso, se a opinião não fosse minha porque eu
deveria defendê-la? Você não deffende as suas? Você não tem opiniões? Está
só enchendo lingüiça?

[Sérgio] Agora mostre que essa opinião deveria ser a de todos nós.

[JC] Isto não se mostra, Mané (ops, Sérgio), se convence. Essas listas
servem justamente para a discussão, e não para a coerção forçada via
regulamentação espúria de uma atividade inútil, temerária e dolosa, como
você parece que gostaria que fosse feito no seu mundo fantasioso.
Como produto dessas mensagens eu espero, torço e me esforço para que, senão
todos, pelo menos alguns listeiros que tivessem ou tenham alguma dúvida
sobre a conveniência da regulamentação dessa porcaria astrochutológica como
profissão, estejam agora melhor convencidos da imbecilidade do projeto, da
temeridade de sua aprovação e, como bônus extra, da fraqueza dos argumentos
(ou devo dizer "esperneios infantis"?) daqueles que estão defendendo essa
regulamentação pela tentativa de desmantelar os argumentos contrários a elas
ao invés da defesa de argumentos reais que sustentem a opinião da
regulamentação e a prática desse antigo ritual mágico de chutologia.

[Sérgio] Eu acho que o tolo é vc que pensa assim. E agora? quem tem razão?

[JC] Provavelmente eu esteja com a razão, mas enquanto você ficar apenas
esperneando e não apresentar uma argumentação que, pelo menos, contenha
argumentos, teremos que confiar apenas no que eu digo, certo? Como não gosto
de chutar cachorro-morto torço para que você tenha o que dizer em sua defesa
na sua próxima mensagem.

[Sérgio] Que ciencia vc vai usar para decidir ?

[JC] A mesma ciência que tenho usado (e você também, pelo menos às vezes) em
todos os meus atos do dia-a-dia. A mesma ciência que você usa quando não
está se dedicando a fazer mapas astrais e tentar debater sem argumentos. A
mesma ciência que, comprovadamente, funciona.

> Acredito que decisões influenciadas por
> astrólogos são tão maléficas quanto rezas de benzedeiras,

[Sérgio] E eu acredito que acções inpensadas de cepticos incultos tem esse
mesmo efeito, sem me abster de pensar que de facto certos astrologos
e benzedeiras podem ter esses efeitose que aliás os proprios
cientistas podem ter esses efeitos.

[JC] Resumindo, você concorda discordando e só discorda de tudo aquilo com
que não concorda, mas como não sabe muito bem o que há para se concordar ou
discordar então você tenta trocar as partes pelo todo e forçar
generalizações indevidas, certo?. Perfeito. É por essas e outras que
dispenso, além da benzedeira, também os seus serviços de astrólogo da lista.
:)))

[Sérgio] A decisão de Einstein de apoiar a bomba atomica teve esse efeito,
maléfico.

[JC] Não tanto quanto sua decisão de apontar isse como argumento. :)))
Einstein, como você pode aprender em enciclopédias estudantis, não
representa a ciência e suas decisões pessoais não teriam sido, a menos de
prova contrária, nem um pouco melhores se tivesse antecipadamente consultado
Mãe Diná ou Pai-Sérgio para tomá-las. Se eu tivesse o seu senso de
argumentação, provavelmente lhe perguntaria agora se você preferiria que
Hitler tivesse conseguido a bomba atômica antes dos americanos, mas não se
preocupe que não vou chegar a esse ridículo.

[Sérgio] E a decisao de se arrepender, não teve efeito nenhum.

[JC] E por causa disso, somado à flexibilidade da cauda do jacaré e à
envergadura da asa do pernilongo, devemos concluir então que a astrologia
deve ser regulamentada como profissão porque, segundo sua argumentação, ou
isso impedirá que Einsten tome a decisão que já tomou ou fará que sua
decisão de arrepender-se (se é que alguém "decide" isso) tenha algum efeito.
Pois, pois...

> Proibir a astrologia é como proibir as benzedeiras de rezarem e
fazerem suas
> poções: absolutamente ineficaz. Regulamentar a profissão de
benzedeira e de
> astrólogo não é apenas ineficaz, mas também temerário

[Sérgio] Pronto, já percebi que na sua ideia é: vamos deixar como tá q está
muito bem assim. E quem quiser que tenha cuidado onde pisa.

[JC] Errado de novo. Aliás, como você erra, não? Minha idéia é, agora,
apenas mostrar à lista e a você o quanto você sofre inutilmente na tentativa
de defender uma idéia infeliz de um certo senador. Quanto a deixar como
está, seria um absurdo concordar com isso depois de tudo que já escrevi
sobre o assunto e absurdo maior ainda seria você não perceber issso. Não,
não quero que fique como está, quero que um número cada vez maior de pessoas
percebam o quanto a astrologia é uma perda de tempo perigosa, o quanto os
astrólogos são vazios de resultados e argumentos e, no limite, quero uma
sociedade que não pregue adesivos nos vidros dos seus carros com os dizeres
"Eu acredito em duendes" e, ao lado, "Consulte sempre um astrólogo". Embora
essa sociedade possa nunca vir a existir eu continuarei atuando como
elemento formador de opinião onde e sempre que puder e, apesar de considerar
você um caso "quase perdido", tenho grandes esperanças de que muitas outras
pessoas desta lista possam ler nossas mensagens e concluírem pela
necessidade de impedir a aprovação desse projeto de lei de regulamentação da
astrochutologia.

[Sérgio] Sérgio

[JC] Imagino que você vá responder o restante da mensagem original, da qual
você recortou esses trechos, em outra mensagem, certo? Sugiro que nem o
faça, a menos que tenha realmente algo novo a dizer, e se julgar necessário
que eu me desculpe por alguma frase mais "grosseira" dirigida a você (o que
depende exclusivamente da sua sensibilidade), considere meus pedidos
antecipados de desculpa. Considere também que tenho amigos pastores
evangélicos, protestantes, judeus, negros, brancos, amarelos, viados,
malucos, e até mesmo místicos e, portanto, não confunda minha defesa da
não-regulamentação como um ataque à sua fé místico-chutológica particular.
Afinal, ninguém é perfeito, nem mesmo os céticos. :)))

Abraços,

____________________
Prof. José Carlos (JC)
profjc@terra.com.br
ICQ 11734153
____________________






SUBJECT: Re: Grupo "desliga" gene e cura câncer em camundongo
FROM: "Fabiano Reis" <bilreis@yahoo.com.br>
TO: Ciência List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2002 05:10

Caros

Repasso para os amigos o boletim da revista Galileu, que pode ser assinado
facilmente.
É uma revista leve, boa para os neófitos como eu.
Desculpe se for inoportuno.
As manchetes (ver abaixo) são interessantíssimas.

Abraço,
Fabiano



-----Mensagem Original-----
De: "Boletins Galileu" <boletim@edglobo.com.br>
Para: <undisclosed-recipients:>
Enviada em: Sexta-feira, 5 de Julho de 2002 00:21
Assunto: Grupo "desliga" gene e cura câncer em camundongo


> :: B O L E T I M G A L I L E U
>
>
> Sexta-feira, 05 de Julho de 2002
> ----------------------------------------------------------------------
> Este é o boletim diário da revista Galileu
>
>
> Destaques do dia:
>
> Cientistas "desligam" gene e curam câncer em roedor
> Desativação de gene com problema coibiu crescimento de tumor em
camundongo; uso da técnica em humanos ainda é incerto
> http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT334280-1717,00.html
>
> Fóssil contradiz teoria sobre migração do Homo sapiens
> Crânio pequeno encontrado na Geórgia sugere que saída de hominídeos da
África antecedeu evolução cerebral
> http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT334378-1717,00.html
>
> Grupo da Unicamp identifica rochas de 3 bilhões de anos
> Pesquisadores do Instituto de Geociências da universidade encontraram
rochas após mapeamentos no sertão baiano
> http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT334304-1717,00.html
>
> Ciência despreza violência doméstica feminina, diz inglês
> Número de homens vítimas de agressões em casa estaria próximo ao de
mulheres, contrariando o senso comum
> http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT334386-1717,00.html
>
> ----------------------------------------------------------------------
>
> Livro analisa impacto cultural da globalização no Cone Sul
> Pesquisadora reúne textos de intelectuais de diversas áreas para falar
sobre mudanças culturais no Brasil, no Uruguai e na Argentina
> http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT334419-1724,00.html
>
> ----------------------------------------------------------------------
>
> Saúde
> Verdades ementirassobre o chá
> http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT328645-1719,00.html
>
> ----------------------------------------------------------------------
>
> Para ler este boletim em formato HTML entre no link abaixo:
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> Para se descadastrar ou receber boletins de revistas da Editora Globo,
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>
> ----------------------------------------------------------------------
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> http://edglobo.globo.com/hotsite/galileu/inter_GC_news_042002.htm
>
>
>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ceticismo e astrologia: sete em um
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2002 06:29

----- Original Message -----
From: "evoluindo"
Sent: Tuesday, July 02, 2002 4:49 PM
Subject: [ciencialist] Re: Ceticismo e astrologia: sete em um

> Conheço vários casos de
> pessoas que procuraram médicos homeopatas, abandonaram os tratamentos
> convencionais, confiando na capacitação do profissional (e é claro,
> no rigor que se supõe que seja exigido de uma profissão como a
> medicina), e morreram.

Isso não prova que a homeopatia tenha sido a responsável pela morte. O que
não significa dizer que isso seja impossível, apenas que faltam dados (e
muitos, mas muitos mesmo).

> Vc talvez conheça também. Afinal, quem é o
> cidadão para duvidar do conhecimento do médico? Quem é o cidadão para
> questionar decisões de um CFM?

Das decisões quero crer que não, mas da integridade do Conselho!!!... Por
que não? Mas aí chegamos no ponto crucial, do início da minha crítica: "O
buraco é mais embaixo." E enquanto vocês ficam criticando os homeopatas, os
donos da medicina do país estão dando risada de suas ingenuidades. Pois se a
homeopatia for tudo aquilo que vocês afirmam, vocês nada mais estão a fazer
a não ser o jogo deles, o da manutenção do sistema. Mas nesse caso eu diria,
como já disse, que vocês nada mais seriam senão um bando de inocentes úteis
a dar respaldo aos possíveis salafrários. Parem de criticar a homeopatia e
passem a questionar a integridade do Conselho. Isso não significa afirmar
que o Conselho não presta, mas significa tão somente exigir das autoridades
uma fiscalização maior, para que criem uma medicina voltada a sociedade, e
não a entidades corporativas. Sejam contra o corporativismo que assola o
país, e não contra as corporações em si. O que digo aqui vale também, e
talvez com mais propriedade, para o direito e para a OAB [Oi, Léo, você está
por aí? ;-))]

> Agora pergunto: Vc conhece um único
> caso de algum homeopata que já tenha sido responsabilizado por lesar,
> ou matar, um paciente?

Mas se eu nem sei se esse hipotético crime existiu, como é que vou
responsabilizar um criminoso? ;-)

> Eu não conheço, e acho improvável que um dia isso aconteça.

"Se" ficar comprovado que algo desse tipo realmente aconteceu, concordo
plenamente contigo. Mas continuo dizendo: "O buraco é mais embaixo". E
enquanto vocês ficarem fazendo o papel de bobos da corte, jamais conseguirão
efetivamente regulamentar não a homeopatia, mas essa responsabilidade legal.
E os responsáveis por essa desfaçatez vão continuar dando risada de vocês,
pois é esse o papel que vocês estão representando, o de bobos da corte.

> No entanto, volta e meia aparecem casos na mídia de
> médicos respondendo a processos. Nenhum é homeopata. Se isso não
> é "licença para matar", eu não sei o que é (desculpe a ingenuidade).

Se eles estão respondendo a processos, a "licença para matar" não existe. Se
os processos terminam em pizza, a culpa não é nem da medicina tradicional
nem da homeopatia. Alguém, e não sei quem seria, está investido da "licença
para conservar criminosos impunes". Mas nesse caso, voltamos ao ponto de
partida: "O buraco é mais embaixo" e vocês estão sendo ingênuos, sim.

> Há um extenso debate sobre isso no fórum da SBCR (antes que vc pense
> que os céticos não pensam direito sobre as coisas). Como é que se
> responsabiliza um homeopata por ter exercido sua especialidade, que
> por sinal é reconhecida oficialmente?

Prove que eles são criminosos. Ou então, prove antes que os responsáveis
pelo reconhecimento são criminosos. Pois se a homeopatia for tudo o que
vocês afirmam e ainda assim o CFM dá respaldo a tudo isso... Que dizer
então da nossa medicina tradicional? Não está ela também nas mãos desses
"supostos" (por vocês) salafrários? Nesse caso, repito: "O buraco é mais
embaixo" e vocês estão sendo ingênuos, sim.

> Só não entendo sua revolta contra o ceticismo nacional.

Primeiro eu acho que ceticismo não é isso, e já disse o que penso a
respeito. Isso que vocês "pregam" é outra coisa, é um movimento social como
outro qualquer, como por exemplo, o movimento dos sem terra, se bem que
dotado de uma ingenuidade sem limites, e é por isso que chamo de
ceticomância. Ceticismo não se prega e não se particulariza (por ex.,
ceticismo com respeito a astrologia, homeopatia, etc) a não ser em nível
individual e interiorizado. Ceticismo se estuda (filósofos), se pratica
(cientistas) e se ensina (educadores). Já comentei muito sobre isso e não
vou ficar aqui me repetindo.

> Os céticos que eu conheço, e que
> estão envolvidos em alguma forma de ativismo, são em sua maioria
> gente competente e com interesses sociais nobres. Não vejo nenhum
> fanatismo nisso.

Nem todos são fanáticos e quero crer que a maioria não seja. Mas a tendência
desses movimentos anômalos e desvinculados de uma necessidade social é a
evolução para o fanatismo, e a história que o diga.

> Se vc quer criticar alguém, pelo que pude entender
> talvez o seu verdadeiro alvo seja o "olimpo acadêmico".

Não só mas também.

> Mas certamente não é lá que estão os céticos.

Sim, mas lá estão, além de alguns poucos céticos genuínos e de grande valor,
os burocratas do olimpo, aqueles que manipulam a ingenuidade dos "céticos de
carteirinha". E quero crer que estão dando risada de vocês, da SBCR, da SRT
e de todos aqueles que indiretamente têm colaborado para a manutenção do
"status quo".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: [ciencialist] Ceticismo e astrologia: sete em um
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2002 06:47

----- Original Message -----
From: "Emilson Leite"
Sent: Tuesday, July 02, 2002 4:18 PM
Subject: Re: [ciencialist] Ceticismo e astrologia: sete em um

> Todos nós somos céticos em várias questões práticas, principalmente no
> campo do nosso trabalho. Infelizmente, algumas pessoas não são muito
> consistentes, sendo céticas somente em algumas áreas e em outras não.
> Especialmente, a maioria das pessoas deixa de ser cética quando trata de
> assuntos "sobrenaturais" e esoterismo.

Pois eu deixo de ser cético quando o assunto não me diz respeito. Prove-me
que eu deveria estudar a astrologia e mudarei de opinião. Mas não venha com
aquela história de que a regulamentação da astrologia vai ser paga com nosso
imposto de renda. Isso não é argumentação, isso é brincadeira. E eu já
cansei de dizer: Com respeito a isso "o buraco está bem mais embaixo" e não
vai ser com esse ingenuologismo que vocês vão consertar a economia do país.
O senador autor do projeto deve estar morrendo de rir dessa ingenuidade.

> Bom, apesar de vc não querer assumir, parece claro que a sua posição é
> contrária à uma visão cética da astrologia, ou seja, vc parece gostar de
> possuir algumas crenças, mesmo que estas se mostrem sem fundamento. Essa
> foi a impressão que tive dos seus comentários.

Bem, meus comentários estão postados e sujeitos a uma análise imparcial. Se
você não os entendeu sob a égide de seus dogmas, que posso fazer? Um dogma
não se derruba de um dia para o outro.

> Aliás, o que é um "falso cético"? Será que existe isso? Alguém que duvida
> por duvidar (ou seja, que não acredita por não acreditar) nada mais é do
> que alguém que possui uma crença, portanto, o termo cético não se aplica
> nesse caso.

Exatamente! E é por isso que digo que vocês são "falsos céticos". Parece-me
que essa você entendeu, ainda que não se assuma como tal.

> O que vc quer mais?
> Que as pessoas continuem se iludindo? Ok, problema de cada um, mas o que,
> então, sob seu ponto de vista, justificaria a regulamentação da profissão?
> Seria bom que vc emitisse sua opnião à respeito. Com a quantidade de
> informações e opniões postadas na lista e uma boa reflexão já é possível
> sair de cima do muro.

Putz, eu mereço! Em cima do muro!!! Tá bem, você quer que eu diga que sou
contra a regulamentação da astrologia, então eu digo. E não obstante, ela
tem grande chance de passar no Congresso porque existe um bando de inocentes
úteis fazendo exatamente o que os autores do projeto querem que seja feito.
E volto a dizer: prefiro mil vezes a regulamentação da astrologia do que a
proliferação desse ceticismo ingênuo entre a nossa juventude. Abaixo a
regulamentação da astrologia mas, acima de tudo, abaixo a ceticomância.
Devolvam o título de cético que usurparam daqueles que efetivamente o
merecem, quais sejam: 1) os filósofos, como estudiosos do assunto, 2) os
verdadeiros cientistas, como praticantes de um ceticismo sadio, e 3) os
educadores, como responsáveis pela propagação de um genuíno ceticismo em
meio a juventude acadêmica. E vão produzir alguma coisa de útil, pois é isso
que está faltando para o país.

> O método científico é uma boa maneira de se entender melhor o mundo em que
> vivemos e de obter resultados práticos que nos trazem conforto, vida mais
> longa, comunicação, transporte, etc. Esse método vem se mostrando eficaz
> há muito tempo e por isso persiste até hoje. Não consigo imaginar
> "confiança excessiva na Ciência". A Ciência pode ser considerada como o
> resultado da aplicação do método científico. O método científico não
> requer confiança nenhuma! Por exemplo, se um determinados tipo de dados,
> premissas ou modelos mostram-se falsos ou inadequados, os mesmos são
> descartados e de nada adianta bater o pé, tendo fé que são verdadeiros!

Mais eu não fui contrário a nada disso, se bem que descreveria tudo isso de
outra maneira. Eu disse que os falsos céticos confiam excessivamente na
ciência e postam-se como cientificistas. Sim, eles afirmam tudo o que você
afirmou, mas na prática agem como se nada disso fosse verdadeiro.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Festival de Besteiras 4 - FBAC
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2002 07:59

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Festival de Besteiras que Assola a Ciencialist - FBAC
5 de julho de 2002 -- Ano I -- Número 4
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----- Original Message -----
From: "Emilson Leite"
Sent: Monday, July 01, 2002 3:33 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia

> Que tal regulamentarmos a Cartomancia e o Jogo de Búzios também?

Eu diria que a conjunção planetária não favorece, na atualidade, a
regulamentação da cartomância. Quanto ao jogo de búzios o problema é mais de
ordem político-estratégica: os promotores do jogo do bicho sentir-se-ão
ameaçados, e isso não é bom, principalmente se nos lembrarmos que estamos em
ano eleitoral. Nada obsta, no entanto, que regulamentemos alguns jogos de
mesa, como o futebol de botão.

> pode ficar tranquilo que nenhum cético vai sair por aí matando
> Astrólogos ou quem quer que seja que acredite em Astrologia.

Putz, eu quase fiquei mais tranqüilo, até lembrar que devemos nos mostrar
céticos também quanto aos bons propósitos dos demais céticos, e com isso a
tranqüilidade se desfez. Começo a entender melhor a expressão "o ônus do
ceticismo", do Sagan. ;-)

> Mas a regulamentação dessa "profissão" é totalmente desnecessária.
> Pode ter consequências graves em relação ao uso de dinheiro
> público e educação.

Não se o Takata for o presidente da comissão avaliadora e se a sociedade da
pedra redonda conservar seu status de entidade pilantrópica, como comentei
no FBAC 3.

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----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
Sent: Monday, July 01, 2002 4:01 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Regulamentacao ou Criminalizacao? (era Re:
Protesto Contra a Astrologia)

> a ignorância de um erro formal e material não isenta de responsabilidade
> quem pratica um ato reconhecidamente pseudo-científico.

Idem para um ato reconhecidamente científico. A frase, depurada dos
preconceitos, poderia ser enunciada da seguinte maneira: "A ignorância de um
erro formal e material não isenta de responsabilidade quem o pratica."

É possível que você estivesse pensando no seguinte fato: No passado, muitos
médicos receitaram, na boa fé, talidomida para gestantes. Isso HOJE, seria
um erro do médico, e ele não poderia apelar para a ignorância. No entanto,
no passado, era uma falha da ciência médica, e não propriamente uma
ignorância do médico. O médico fazia exatamente o que era ditado pela
ciência médica, e não há como responsabilizá-lo por ter feito exatamente
aquilo para o qual foi treinado fazer. Quando muito, poderíamos
responsabilzar a entidade que liberou o remédio, sem atinar para suas
possíveis e previsíveis complicações. O exemplo é importante até mesmo para
enfatizar a fragilidade da ciência (e não estou falando de pseudociências),
algo que já comentei em outras mensagens.

Mudando de assunto, seu pensamento deixou-me com uma dúvida. Como é que se
chamaria a disciplina a reconhecer se um ato é científico ou
pseudo-científico? Não seria isso obra da epistemologia, uma especialidade
entregue nas mãos dos filósofos? E às vezes estudada pelos poucos cientistas
que gostam de filosofia da ciência (isso está mudando nos dias atuais, que
bom!)? Não precisa responder, eu só queria perguntar. ;-) Estou pensando com
meus botões.

> Exemplo: Com a melhor das boas intenções do
> mundo, ouço uma voz que me diz que a cura
> da seborréia está na ingestão de escaravelhos
> cozidos no azeite de dendê. Um bando de gente
> desesperada, desengana pela ciência (pois
> a ciência tem limites), passa a adotar
> minha terapia alternativa.
> O fato de não existir dolo em minha conduta,
> ou seja, intenção clara de prejudicar, afasta minha
> responsabilidade? Até que ponto?

Em primeiro lugar, pergunto: Qual seria o efeito colateral a ser observado
num indivíduo normal que se alimente de escaravelhos cozidos no azeite de
dendê? Admitindo que não exista efeito colateral algum, ou que o efeito,
caso observado, não seja importante, diria a partir de então que o fato é no
mínimo discutível. Ora, se esse "bando de gente" foi *efetivamente*
desenganado pela ciência, que mal há em se testar, por livre e expontânea
vontade, *mas não por imposição*, uma conduta alternativa, ainda que a
medicina tradicional não acredite na eficácia da mesma?

Quem sabe fosse o caso de solicitar ao senador Arthur da Távola que
apresente um projeto de lei a regulamentar a escaravelhomância. ;-)

Quero crer que, no caso em questão, a sua responsabilidade cessa à
medida em que se esclarece ao suposto seborrêico que não se está utilizando
da medicina tradicional. De qualquer maneira, e como afirmei acima, o caso é
no mínimo discutível, e certa vez ouvi um juiz de direito dizer: "Cabeça de
juiz é como bundinha de criança, nunca se sabe o que pode vir de lá."

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----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Monday, July 01, 2002 3:57 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia

> Minhas listas? Nao mantenho listas, alias, mantenho uma...

Sem comentários. ;-)

> Onde estao as provas, eu continuo lhe perguntando?

Pô, esses professores são desleixados mesmo. Hoje já é 5 de julho e eles
ainda não entregaram as provas corrigidas? Mostra o cartão amarelo pra
eles.

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----- Original Message -----
From: "sergiotaborda"
Sent: Monday, July 01, 2002 3:43 PM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist + Sergio

> Ou seja, não é por um futebolista dar um murro ou atropelar o outro
> que o futebol é um jogo mau. Seria um jogo mau se isso fosse
> obrigatório.

Taí! Acho que é por isso que não gosto de boxe, é porque ele é um jogo (ou
melhor, esporte) mau.

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----- Original Message -----
From: everton_correia
Sent: Monday, July 01, 2002 2:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia

> na verdade nao temos mais socidade.

Com efeito, temos também bairros, lugarejos, estados, nações, planetas,
estrelas etc, e, em decorrência desses últimos, temos também a astrologia,
que deu origem a essa thread.

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----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
Sent: Monday, July 01, 2002 3:45 PM
Subject: [ciencialist] RES: Protesto Contra a Astrologia

> Não é atoa que Newton é lembrado pela Gravitação...

Realmente, a Dra Gravitação fala muito nesse tal de Newton, mas não é só ela
não. O Léo cita bastante o Newton, no Imperdível. É isso, lembrei!!!! Ele
fala num tal de empuxo de Newton, parece ser um tipo de encosto, ou coisa do
gênero. Dizem que Newton era pinel, e ficou assim depois que jogaram uma
maçã na cabeça dele. Fosse no Brasil e teriam jogado ovo podre.

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----- Original Message -----
From: "Celso Galli Coimbra"
Sent: Thursday, July 04, 2002 8:35 PM
Subject: Re: Regulamentacao ou Criminalizacao? (era Re: Protesto Contra a
Astrologia)

> ...o Takata tentou sustentar de forma totalmente errada.
> Para não dizer que, para isso, confundiu meses com MUITOS ANOS...
> Isso precisa ficar esclarecido da melhor maneira possível.

Eu esclareço: O Takata está utilizando-se da relatividade e fixando o
referencial de tempo nos padrões Ciencialist. Aqui, cinco minutos duram
cinco dias, logo meses devem durar muitos anos.

> Se isso não fosse assim o conhecimento científico estaria
> engessado. Conheço muitas pessoas que gostariam
> de que isso acontecesse.

Perfeito, não somente o argumento (cortado) como principalmente a conclusão
(reproduzida acima)
Que mal pergunte: Essas "muitas pessoas" seriam os membros da sociedade do
gesso redondo? ;-)))
Para os que não sabem, a sociedade do gesso redondo é uma facção light da
sociedade da pedra redonda.

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----- Original Message -----
From: "sergiotaborda"
Sent: Monday, July 01, 2002 4:16 PM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist

> Eu acho que se a primeira regra for: vc tem que estar registado como
> astrologo. E caso não esteja e seja apanhado a fazer astrologia leva
> com uma multa. É um regra simples.

Pregunto: Em Portugal não existe pizza? ;-)

> Pronto, já percebi que na sua ideia é: vamos deixar como tá q está
> muito bem assim.

Bem vindo ao Brasil dos burocratas e/ou dos "céticos de carteirinha".

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----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Monday, July 01, 2002 4:37 PM
Subject: [ciencialist] Regulamentacao ou Criminalizacao? (era Re: Protesto
Contra a Astrologia)

> Continua sem atingir o ponto da discussao.

Mas que ponto? Isso aqui tá a maior bagunça, na base do cada um por sí e o
Léo por todos. Não por outro motivo estou chamando a discussão por "Festival
de Besteiras que Assola a Ciencialist". O meu ponto, por exemplo, é a
ceticomância, e até ontem tava quase todo o mundo ignorando esse "ponto da
discussão".

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----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Tuesday, July 02, 2002 4:25 PM
Subject: [ciencialist] Regulamentacao ou Criminalizacao? (era Re: Protesto
Contra a Astrologia)

> Mesquita disse q. seria sarcastico a minha defesa da
> regulamentacao.

Ops! Ainda bem que alguém me citou aqui, eu já estava me sentindo jogado às
traças. Grande Takata.

Mas eu não disse isso!!! Ou melhor, disse não exatamente isso, mas sim algo
do gênero. Mas... a mensagem ainda não foi publicada!!! Você comprou aquela
máquina do Rosemberg de viajar no tempo? Ou, quem sabe... Ah, já sei: Você
andou lendo a lista Livres-Pensadores, não é? Então precisa acrescentar essa
na relação apresentada ao Celso. As mensagens saem lá, na LP, três dias
antes do que aqui, verdadeira coisa de bruxos, algo totalmente
pseudocientífico. ;-) [Cuidado, desse jeito vão acabar te expulsando da
pedra redonda, a LP é lugar de hereges! Começo a entender porque você não
citou a LP. ;-)))]

O que eu afirmei não foi exatamente isso. Literalmente, e no meio de um
contexto que não vou aqui repetir (mesmo porque, quando essa mensagem for
publicada, daqui a uns dois anos, a anterior já deverá estar nas bancas),
disse o seguinte: "O Takata, por exemplo, se despersonaliza com freqüência e
fica tirando o sarro de seu oponente." Ora, isso é um estilo que você
emprega com freqüência, e já o utilizou até mesmo comigo. Mas em nenhum
momento eu sugeri que você estaria utilizando-se desse estilo *agora*, nessa
interessantíssima discussão sobre... Sobre o que é mesmo???!!! Ah, sim, a
regulamentação da copromância, um assunto por demais sério e a não tolerar
sarcasmos. ;-)

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

----- Original Message -----
From: "Jamil Orlandelli"
Sent: Tuesday, July 02, 2002 6:03 PM
Subject: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist

> O céu como limite, editorial da 'Folha de SP'
> Criar uma reserva de mercado para a astrologia tem tanto sentido quanto
> pretender que só pessoas formadas em letras possam escrever textos

Algumas falhas a meu ver gritantes nesse editorial:

1) Sob certos aspectos, a lei da imprensa já fixou a reserva de mercado
para divulgação da maioria do que possamos chamar textos *aos jornalistas*.
Obviamente, hoje, com o advento da Internet, ficou mais fácil burlar essa
lei com o respaldo da Constituição Federal, a lei maior: "é livre a
expressão da atividade intelectual, artística, científica, e de comunicação,
independente de censura ou licensa." (item IX do Art 5º da CRFB).

2) O artigo confunde atividades essenciais básicas, como a comunicação, e
cuja liberdade é garantida pela Constituição, com atividades complexas. Por
exemplo, a atividade intelectual, associada ao livre-pensar, é básica, e
própria a qualquer indivíduo desde que alfabetizado (obrigação
constitucional); já a saúde é algo a exigir um certo conhecimento
especializado, assim como o pilotar de um avião.

3) No decorrer do editorial o autor percebe essa gafe, cometida na chamada
do editorial, e tece algumas considerações sobre profissões que exigem maior
conhecimento. Mas aí o seu argumento inicial já perdeu em muito, pois ele
agora necessita apoiar-se na acientificidade da astrologia, algo que já
estamos cansados de aqui debater e quero crer que ninguém posicionou-se
contrário a isso. E isso está muito mal explorado no editorial, e o
argumento, da maneira como é discutido, não chega a convencer ninguém.

4) Por falta de melhor argumentação, o autor conclui o texto voltando,
sem mais nem menos, na premissa inicial.

Enfim, um editorial digno de fazer parte do FEBEAPA (Festival de Besteiras
que Assola o País) do saudoso Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta.
Sinceramente, se depender desse editorial, a regulamentação passa numa boa.
Sugiro aos membros da pedra redonda que convidem o autor para que venha a
fazer parte de suas fileiras, pois ele está fazendo também uma crítica
inocente e a dar respaldo ao autor do projeto. Dizem que até os militares
dos anos 60/80, com todo o seu autoritarismo, pregavam a existência de uma
oposição branca, a dar respaldo a seus atos.

Em tempo: Não sou a favor da regulamentação e volto a dizer: "O buraco é
mais embaixo" e se vocês não se derem conta disso, a regulamentação vai
passar numa boa, pois estamos num ano eleitoral. Enfim, cada um sabe o que
faz. Só não venham depois dizer que a regulamentação passou porque "estava
escrito nas estrelas". ;-))

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Lista de Livres-Pensadores
FROM: "mr_vain2001" <vain@uai.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/07/2002 08:35

Olá pessoal,

Onde eu encontro uma lista dos livre-pensadores que contribuiram para
o progresso humano?

Ou se alguém tiver e puder postar...

[ ]'s

Marcelo Garcia




SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <alxmpub@uol.com.br>, <lualine@yahoo.com>
DATE: 05/07/2002 09:54

Alexandre,


não se deve confundir apresentar provas
com solicitar provas. Portanto, eu não estou
insinuando coisa alguma.

--------

1. Foi alcançado o objetivo de que toda
a equipe transplantadora fosse
denunciada por homicídio doloso
qualificado de um menino
de 10 anos para retirada de órgãos.
E ainda falta muita gente tanto quanto a parte mais
grave da história ser apresentada.


Só essa equipe agiu de forma semelhante
a desse caso em outros 197, em uma cidade
pequena.


2. Para quem acompanha ( não é o caso dessa lista )
o que vem acontecendo, JUNTO com essa denúncia foi
assumida a necessidade de revisão da Resolução
1480/97 e da regulamentação legal
da profissão do médico.



3. Se falei em tráfico é PORQUE posso provar isso e
ninguém pode mais dizer que não estou fazendo isso.
Vai ser visto o que esse caso vai colocar a descoberto.


Se associei a demonstração de uma declaração antecipada de morte
para efeitos exclusivamente de retirada dos órgãos "nas MELHORES
condições possíveis o MAIS cedo possível" a tráfico em muitas situações,
é porque houve constatações nesse sentido que
vão ser provadas em juízo.



4. Já foi provado o desvio de verbas expressivas do Ministério
da Saúde. O MS destina verbas de transplante consideráveis
para hospitais onde NÃO há transplantes.


Por falar nisso, toda hora é constatado desvio de verbas
de saúde e educação para cobrir rombos de empresas
privadas estrangeiras. O último caso foi o das empresas
de telefonia fixa que receberam dinheiro destinado a essas
áreas.


E tem gente se preocupando com algo que foi demonstrado não
ser possível ocorrer: gasto de recursos públicos
com astrologia. Bravo!


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_11352


----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 01, 2002 4:24 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


> De: Celso Galli Coimbra
>
> Então que se apresente o caminhão de provas,
> mas não se faça da invocação de existência
> de provas a razão da não apresentação
> das mesmas.

> Afinal não foi essa a atitude quando falei em tráfico
> de órgãos no Brasil ?

Vc está insinuando que foi errado a solicitação
de provas?

> Agora que tem uma equipe de transplantadores
> acusada por homicídio doloso qualificado
> aqui em Belo Horizonte ( um deles começando a
> depor hoje ) quem reclamava ficou quieto.

Consiga a condenação do salafrário e vou tirar
o chapéu para você, Celso. De todo o coração!

Mas entre uma condenação por "homicídio" e dizer
que isso prova que há tráfico de órgãos humanos
há uma ENORME distância.

Há centenas, senão milhares de pessoas precisando
de um órgão esperando na fila dos transplantes e a
sua atitute incendiária que pode gerar o pânico
na sociedade é um desserviço àqueles seres humanos
aflitos.

Afinal, você é contra o tráfico ou contra os
transplantes de orgãos? Dá a impressão que você
é CONTRA TUDO!

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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Para sair da lista envie um mail para
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http://br.yahoo.com/info/utos.html









SUBJECT: Bolo de caixinha
FROM: "Lupe" <lupe@bsi.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2002 10:09

Massa a beça seu bolo de caixinha! Acho que vai bem mesmo com calda de maçã.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/07/2002 10:37

Olá Roberto e lista,

Manuel: Infelizmente, charlatões também existem entre cientistas.
Considerar como charlatões e, portanto, como criminosos, todos
aqueles que praticam uma determinada crença não é um julgamento, mas
um pré-julgamento, que pode, por sua vez, servir de justificação para
uma prática criminosa: atentar contra o preceito constitucional que
assegura às pessoas a liberdade de crença.

Roberto Moschem: Não saber que algo é crime não inocenta ninguém.
Isso é lei.Acreditar que tu estás fazendo um bem a alguém qd na
verdade não está pode ser no máximo um atenuante, mas não inocenta.
O fato de haver charlatães entre cientistas não significa nada no teu
argumento.

Manuel: Então praticar crenças mágicas DEVE SER considerado crime
culposo? Não há dolo, mas é crime, é isso? Haveria culpa se e somente
se: a) a prática mágica causar um dano real, o que não ocorre na
maioria dos casos, ao contrário, com freqüência produz ela
um "benéfico" efeito placebo - vc não sabe da enorme eficácia
terapêutica dos símbolos e de quão poderosa é a pílula de açúcar -; b)
o xamã cometer a imprudência (a maioria comete essa imprudência) de
não avisar a seus pacientes que a magia é uma coadjuvante da medicina
convencional, e não algo que a substitua.

[]s
Manuel Bulcão
PS.: Muitos médicos receitam placebos a seus pacientes, quando fica
claro que o sintoma não é nada mais que a somatização de uma
ocasional perturbação psíquica, ou um meio que o paciente se vale
(inconscientemente) para chamar a atenção e, desta forma, atender a
suas carências afetivas. Isso é crime?




SUBJECT: Re: Principismo cientifico
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/07/2002 10:57

--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> Takata, após dizer que a acupuntura é tão eficaz quanto um copo de
> água com açúcar quando bem aplicado, concluiu que os resultados
> experimentais que confirmam a acupuntura são no mínimo
> controversos. Ora, se são controversos, então um cético (cujas
> investigações são guiadas pelo princípio da dúvida e não por
> certezas) não pode afirmar peremptoriamente que os efeitos da
> acupuntura são os mesmos dos placebos.

Eu disse sao no *minimo* controversos -- com muita boa vontade
poderemos dizer q. sao controversos. Eu nao afirmei
*peremptoriamente* q. sao os mesmos efeitos do placebo.

"Talvez tto qto um copo de agua com acucar".
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/14988

A expressao "talvez" parece-me tirar qq carater peremptorio
de uma afirmacao.

De todo modo, Cordeiro nao precisa ter os mesmos pudores q.
eu. Os principais estudos meta-analiticos sobre acupuntura
nao conseguem detetar efeitos das aplicacoes de agulhas.

> Há controvérsias, os estudos ainda não são conclusivos,
> tanto que nem mesmo entre os céticos há uma opinião formada a
> respeito.

A questao e' q. tenha a tecnica ganho aplicacao pratica
em larga escala sem q. haja um bom embasamento.

*Pode* ser q. um novo remedio recem-sintetizado seja
eficaz na cura do melanoma. Nao quer dizer q. poderemos
liberar sua comercializacao sem q. os testes padroes mostrem
claramente sua eficacia e eficiencia.

*Pode* ser q., mais pra frente, o remedio se revele perigoso.
Mas os testes padroes previos deverao diminuir essa probabilidade.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Dr. Gallo vai pro STF
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2002 11:00

Agora entendi porque o Lalau e o ex senador foram absolvidos...

silvio


On Fri, 28 Jun 2002, Celso Galli Coimbra wrote:
> Se não houver intenção de fraudar
> não existe fraude.
> Celso Galli Coimbra






SUBJECT: O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/07/2002 11:12

--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
<alvaro@l...> escreveu
> No que diz respeito ao sadismo e à escravatura trata-se de um non
> sequitur...

No q. se refere ao ponto especifico nao me parece ser um
non sequitur.

O trecho contestado era:

"Manuel: De um certo modo, a astrologia funciona sim: como remédio
para aliviar o medo (dos que nela crêem) da imprevisibilidade e da
falta de sentido, medo este muitas vezes paralisante."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/14984

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: ESTUDO ERRADO
FROM: marcelo ferrari <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
TO: acropolis@yahoogrupos.com.br, ashtar@yahoogrupos.com.br, boa_ideia@yahoogrupos.com.br, pnl-brasil@yahoogrupos.com.br, psico-br@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/07/2002 12:36








Olá pessoal! Segue outra crônica.

Grande Abraço. Marcelo Ferrari.



ESTUDO ERRADO

Olá Buda! Plagiando o anjo pensador, pergunto-lhe: estudar pra que? Afinal, nunca vi tanto desperdício. Gastamos dinheiro, tempo, giz, fosfato, e tudo para memorizar nomenclaturas mortas. As crianças nem sabem o que é fotossíntese, mas tem que decorar a tabela periódica. O que vc acha mais importante, memorizar ao pé da letra ou cultivar pés de alface? Decorar hinos, ou tocar um instrumentos? Saber as cores das bandeiras, ou estudar as propriedades da luz?

Somos cacholas cheias de palha e inutilidades na ponta da língua. A ignorância de um é apenas o reflexo da ignorância de todos. Uma hora cremos que sabemos tudo, depois ficamos desesperados por nada sabermos.

Outro dia, li numa pesquisa que onde mais se gasta dinheiro no mundo é em armas e cigarros. Quer dizer, quando não estamos fumando, estamos pensando em matar alguém. Imagina se aprendermos a fumar e pensar ao mesmo tempo!

Deus? Não sabemos nada a respeito, mas isto não impede de usá-lo. É o melhor tapa-buracos que temos atualmente no mercado. Quando não sabemos uma resposta, dizemos: "Só Deus sabe...". Quando não queremos enfrentar uma situação: “Deus me livre!” Quando estamos endividados: “Deus lhe pague...” Quando não tem ninguém pra ir no cinema: “Vá com Deus...”

Mas aparece aqui em casa pra assistir televisão. Apenas não venha à tarde, pois só tem programa de fofoca. O que é fofoca? É quando a gente fala da vida alheia. Porque? Basicamente, por inveja.

Bom, se você achou o clima muito barra pesada, não precisa vir não, eu entendo. Aliás, eis a maior prova de que existe vida inteligente no universo, nunca ninguém aceitou o convite.

[Marcelo Ferrari]

(mais crônicas?): http://br.groups.yahoo.com/group/mferrari

(mais poemas?): http://br.groups.yahoo.com/group/varal


---------------------------------
Yahoo! Encontros - O lugar certo para encontrar a sua alma gêmea.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/07/2002 13:03

--- Em ciencialist@y..., Roberto Moschen Jr <moschenjr@y...> escreveu
> Seria interessante o ilustre adevogado, Dr,. Celso Gallo Coimbra,
> que tanto defende o projeto do senador Távola

Perai', pissoar.

Estamos com problemas de comunicacao.

*O ilustrissimo senhor Celso Coimba nao defende o projeto do
Senador Tavola.

*Ele tem birra com a STR, comigo e outras pessoas q. tEm duvidas
sobre a existencia de trafico de orgaos humanos, sobre os motivos do
CFM nao alterar os protocolos de diagnostico de morte encefalica.

*Nosso colega Sergio Taborda nao acredita necessariamente na
Astrologia.

*Nosso colega Alberto Mesquita certamente nao acredita na Astrologia.

*Ninguem aqui defende a proibicao da crenca na Astrologia (ou em qq
outra coisa).

*Ser contra a regulamentacao nao tem nada a ver com ser contra a
liberdade de expressao. E vice-versa.

*Ser a favor da regulamentacao nao necessariamente implica em
acreditar q. a Astrologia funcione. Nem ser contra, implica
necessariamente em ter certeza q. ela nao funcione.

Sera' q. organizamos a bagunca um pouco com isso em mente?

Creio tbm q. uma parte do desencontro de entendimento se deva 'a
mistura de dois processos distintos:

*consideracoes em termos legais: o q. a lei diz;

*consideracoes em termos naturais: como as coisas sao (tto qto
podemos saber).

-----------
Em termos legais dolo nao e' apenas a intencao, mas tbm o correr o
risco de causar prejuizos.

Art. 15. Diz-se o crime:
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de
produzi-lo;
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência,
negligência ou imperícia.
Parágrafo único. Salvo os casos expressos em lei, ninguem pode ser
punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica
dolosamente. (DEL - 2.848/ 1940)

Nao se pretende tipificar a Astromancia (=Astrologia) como crime.
Apenas q. ela e' um erro (ja' q. nao querem, com boas razoes, q. se
use o termo fraude) e as leis nao devem proteger o erro.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Desabou!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/07/2002 13:17

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> Desabam -- geralmente na forma de chuva, ocasinalmente
> na forma de petardos de gelo naquelas chuvas de granizo.
[...]

Um texto q. complemente a resposta anterior:

Why do clouds float when they have tons of water in them?
http://www.sciam.com/askexpert_question.cfm?articleID=00057690-D38E-
1C71-9EB7809EC588F2D7&catID=3&topicID=10

(Em inglês.)

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Smolin Lee
FROM: "zaratustra" <zaratustra@gaz.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2002 13:28

Estou pensando em comprar o livro "Três caminhos para a Gravidade Quantica" de Smolin Lee.

Alguém que já leu esse livro poderia fazer algum comentário a respeito dele ?




Abraço,

Thiago.






[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Psicotecnico e astrologia
FROM: "Edson Vizzoni" <evizzoni@hotmail.com>
TO: "Ciência List" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2002 13:58

Sergio Taborda escreveu:

"Ok. Agora pergunte pq um teste psicotecnico é aceitável."

Os psicotécnicos são aceitos e empregados em seleção de pessoal por serem instrumentos tecnicamente construídos e embasados em análises estatísticas. Eles possibilitam previsões, com margem de erro conhecida, sobre se a pessoa testada tem as características de personalidade que se pensa ser desejável para exercer um determinado cargo. Nos psicotécnicos podem-se empregar testes objetivos, como inventários de personalidade, ou subjetivos, como os testes de manchas. Em ambos os casos, conta-se com instrumentos cuja validade foi testada e retestada. (Para se ter uma idéia do rigor com que trababalham os psicometristas, recentemente assisti uma palestra no VI Congresso Brasileiro de Psiquiatria Clínica, em Campinas, com três palestrantes que fizeram seus doutorados (dois em Psicologia e um em Enfermagem) em cima da validação de inventários de qualidade de vida. Esses doutores ficaram quatro ou mais anos estudando o assunto, traduziram os inventários do Inglês para o Português, reverteram para o Inglês a partir da tradução em Português, aplicaram os inventários a um monte de pessoas, compararam os resultados com a aplicação de outros inventários já validados para verificar, dentre outros fatores, a correlação estatística entre seus resultados e os dos outros testes.).


Sergio Taborda escreveu: "Aliás, pergunte pq um entrevista é aceitável."

A entrevista é considerada o pior dos instrumentos de seleção, pois a margem de erro que ela permite é muito grande. No entanto, é útil para avaliações mais grosseiras, do tipo saber se o candidado tem algum distúrbio de personalidade evidente, se consegue manter uma conversação inteligente, se tem mesmo as experiências que relatou em seu currículo, se é muito tímido ou muito extrovertido, como se comporta sob pressão, etc. Observem que, em geral, a entrevista é a última etapa a ser cumprida num processo de seleção.
A aceitabilidade da entrevista se baseia na presunção, bastante razoável, de que podemos ter um idéia de como é uma pessoa conversando com ela. Mas há um ditado antigo que diz que não se conhece uma pessoa antes de comer com ela um saco de 60 kg de sal (isso leva anos). Daí decorre a fragilidade da entrevista como elemento único de seleção.


Taborda escreveu, ainda: "E o uso da personalidade, não é ? Quer seja pela astrologia ou por testes psicotencnicos pq o uso da personalidade com metodo de selecção não é xenofobia ?"

Na prática, e em termos simples, o que se busca num psicoténico (testes + entrevistas) é avaliar se a pessoa se adequa a um cargo cujas características (do cargo) conhecemos. Ora, para avaliar isso precisamos ter uma idéia de como a pessoa é, de como ela se vê e aos outros, de como se situa frente a diversas situações, etc. Isso é o que constitue a personalidade dessa pessoa, se aceitarmos a definição que diz ser a personalidade o "conjunto das características próprias e das modalidades de comportamentos de um indivíduo tomadas de modo integrado" (Dicionário Básico de Filosofia - Hilton Japiassu). O pressuposto é que ao fazermos o psicotécnico poderemos conhecer o suficiente da personalidade do candidato para poder julgá-lo adequado ou não para o cargo em vista.

Não sou especialista em seleção ou em psicometria. Tudo o que escrevi deriva do que aprendi na graduação em Psicologia e na minha experiência com a aplicação de testes em consultório. Agora, se possível, e se ele tiver paciência para isso, gostaria que o Sergio Taborda justificasse o emprego de astrologia na seleção de pessoal em termos técnicos, com tentei fazer.

Um abraço a todos,

VizzoniAproveite melhor a Web. Faça o download GRÁTIS do MSN Explorer : http://explorer.msn.com.br/intl.asp#po


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Ceticismo obscurantista
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/07/2002 14:07

"Me metendo"... Olá Manuel!

--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu

> Manuel: Se a psicanálise é uma pseudociência como a astrologia, e
se
> todos os psicanalistas são charlatões, então que se desregulamente
a
> profissão de psicanalista e que essa disciplina "danosa" não mais
> seja ensinada nas universidade, não é? E não só a psicanálise.
Como,
> segundo Popper, as ciências sociais ainda não encontraram o seu
> Galileu, como elas ainda se baseiam em juízos irrefutáveis, então
que
> se acabe com os centros de humanidade de todas as universidades, já
> que se trata de verdadeiros ninhos de charlatões, não é mesmo? E
por
> que o Estado deveria custear o ensino de filosofia? Não deveria, já
> que as proposições filosóficas não são falseáveis, isto é, não são
> testáveis, característica esta que faz da filosofia um campo fértil
> para a picaretagem. Que então se realizem autos-de-fé! Que sejam
> queimados em praça pública os livros que ensinam técnicas de
> charlatão, como, por exemplo, as obras completas de Freud. Ademais,
> charlatões não deveriam estar nas escolas e universidades, mas na
> cadeia! Copromancia, astrologia, psicanálise, sociologia, economia,
> metafísica... é tudo a mesma coisa!


Lígia: Peguei o bonde andando e eu me sinto atropelada!!! Peraí:
Você é contra ou a favor disso tudo? Na minha opinião, só para fazer
coro, Torquevines deveria então também instituir uma Inquisição
Científica onde todos os "pseudos" seriam julgados por suas teorias
não testáveis e queimados em praça pública, juntamente com seus
livros e livros de cabeceira, enquanto o povaréu reunido na praça
seria incitado a gritar "queimem os pseudos, queimem os pseudos!" em
troca de bonezinhos e "clips prá gravata" com logotipo... Está bom
assim? Ah, torturas a serem infringidas contra os pseudos (estava
esquecendo delas): Seções de interrogatório com bases no método de
argumentação, onde a cada falácia proferida, o pseudo em questão ( já
devidamente amarrado em sua cômoda cadeira adornada em seu assento,
encosto e braços, com elegantes alfinetes - com o logotipo - com as
pontas para cima...) seria submetido a argumentos tipo "metralhadora
giratória" por parte dos inquisidores e, finda a seção, seria
trancafiado em seu cubículo adornado com frases simpáticas de
descontaminação mental (possivelmente alusivas a dragões...) e
potentes alto-falantes "gritando" músicas da banda Bad Religion...
Ah... a PORNOGRAFIA! Estariam todos ( mesmo os não comprovadamente
pseudos ) também sujeitos a serem julgados por não seguirem
a "pornografia", que nada mais é do que o emprego consciente e lúcido
do método cartesiano, onde tudo pode ser enquadrado em gráficos e
estatísticas, como é sabido...
Faltou alguma coisa?



> Onde Popper estava com a cabeça quando disse que as questões
> pseudocientíficas (a questão do inconsciente, p. ex.) não são
> necessariamente pseudo-questões? Que as proposições psicanalistas
> podem ser verdadeiras a despeito da impossibilidade de serem
> testadas? O que fez o grande Popper proferir a heresia de que "são
de
> mitos como os de Freud que surgem as verdadeiras ciências"? Esse
> Popper só podia ser mesmo um... um... filósofo!


Lígia: Hum... guerrinhas entre ciência e filosofia... Ciência é a
ferramenta e filosofia é a alma do cientista. Quem vive sem isso?


> Viva a luz da ciência! Essa luz que me queimou a retina e me cegou!


Lígia: Ah... a LUZ! Cegueira é terrível mesmo... o pior é quando
ela vem acompanhada por alucinações...

Bjus,

Lígia




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Roda: Porque só a roda?
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/07/2002 15:11

On Wed, 3 Jul 2002, rmtakata wrote:
> Resgatando uma velha ramificacao de um velho tema:
> --- Em ciencialist@y..., "brudna" <lrb@d...> escreveu
> > ...mas existem sistemas de 'rotacao livre' em seres vivos. Um
> > exemplo que encontrei eh o de um flagelo bacteriano. Isso estah
> > certo?
>
> E então, por que animais não têm rodas?
> http://www.ceticismoaberto.kit.net/dawkins_wheel.htm
> http://cas.bellarmine.edu/tietjen/Resources/so_why_don.htm
> Roberto Takata

Já que foi resgatado... A E. Coli não possui um sistema de flagelos
rotativos?

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.




SUBJECT: Re: Ceticismo obscurantista
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/07/2002 16:09

--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
. . .
> Manuel: Se a psicanálise é uma pseudociência como a astrologia, e
se
> todos os psicanalistas são charlatões, então que se desregulamente
a
> profissão de psicanalista e que essa disciplina "danosa" não mais
> seja ensinada nas universidade, não é?


A profissão de psicanalista foi regulamentada? (digo isso porque
discutimos sobre isso há algum tempo na lista da SBCR e parece que
ainda era um projeto, combatido inclusive por psicólogos).

>
> E não só a psicanálise. Como,
> segundo Popper, as ciências sociais ainda não encontraram o seu
> Galileu, como elas ainda se baseiam em juízos irrefutáveis, então
que
> se acabe com os centros de humanidade de todas as universidades, já
> que se trata de verdadeiros ninhos de charlatões, não é mesmo? E
por
> que o Estado deveria custear o ensino de filosofia? Não deveria, já
> que as proposições filosóficas não são falseáveis, isto é, não são
> testáveis, característica esta que faz da filosofia um campo fértil
> para a picaretagem. Que então se realizem autos-de-fé! Que sejam
> queimados em praça pública os livros que ensinam técnicas de
> charlatão, como, por exemplo, as obras completas de Freud. Ademais,
> charlatões não deveriam estar nas escolas e universidades, mas na
> cadeia! Copromancia, astrologia, psicanálise, sociologia, economia,
> metafísica... é tudo a mesma coisa!
>

Apesar da postura clara que as organizações céticas mostram contra a
psicanálise, nunca vi nenhuma pregar a queima de livros em praça
pública (cuidado com os estereótipos dos céticos). Talvez David Hume
tenha defendido isso com relação aos livros de metafísica, mas não é
uma postura que eu vejo nos céticos de hoje. As alegações feitas pela
psicanálise a respeito de personalidades, traumas, lembranças
reprimidas, relacionamento com os pais, etc, são muitas vezes
testáveis e não precisariam ser baseadas em juízos irrefutáveis nem
em proposições infalseáveis, como vc diz. Por exemplo, antes de
afirmar que um distúrbio X ou Y qualquer seria causado por uma mãe
repressora na infância, apenas porque parece ser uma boa explicação,
que tal se Freud tivesse ido realmente investigar as mães, coletar
dados, entrevistar parentes, lançar os dados em planilhas, usar
grupos de controle com mães de indivíduos normais, identificar quais
as mães consideradas "repressoras" entre elas e verificar se existe
correlação entre as repressoras e os pacientes com o distúrbio em
questão.

Em resumo, a psicanálise poderia muito bem ser científica, e com
certeza se beneficiaria muito com isso. Mas quantos defensores da
psicanálise se interessam em montar estudos científicos?

[]s
Ronaldo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/07/2002 17:00

--- Celso Galli Coimbra <gallbra@terra.com.br> escreveu:
Está fugindo de argumentação e enveredando por
ataques pessoais.


Tome cuidado com isso Roberto Moschen Jr.
Não é prudente configurar situações desse tipo.
Mesmo a título de sarcasmo.

---> Não sei do que está falando, demonstre pq fugi e pq não é
prudente.

Repito: deixe de fugir do assunto e
mostre aonde está a lei que lhe permite
proibir a prática da astrologia.

---> Não fugi, realmente não há tal lei.

AFIRMO: não existe essa lei.
Pelo contrário nossa legislação permite a prática da
astrologia na medida que protege como
inteiramente livres o exercício da crença,
pensamento e expressão (Art. 5o. e incisos )

---> Desde qd tem que existir uma lei que te permita fazer uma lei
para proibir algo??? Não faz o menor sentido a tua afirmação, por
isso disse o que disse. E a idéia aqui não é proibir a astrologia,
por que insiste em distorcer a situação?


Os cetícomantes estão fazendo o possível
para confirmar a crença de que quem procura
problemas, acha o que procura.

---> Putz... quisera eu ser qlqr-coisa-mante para entender o que tu
quis dizer com isso....

[]s

Roberto Moschen

=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

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O lugar certo para encontrar a sua alma gêmea.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/07/2002 17:04

--- Celso Galli Coimbra <gallbra@terra.com.br> escreveu:
Se está afirmando que não tem lógica nas minhas argumentações,
o mínimo que deveria ter feito é demonstrar isso.


Essa resposta sua tb demonstra erro de lógica,
ONDE toma a sua própria afirmativa como prova ...
Sintoma típico de _cepticomaníaco_.

---> Eu demonstrei. Fiz uma afirmação sem lógica, apenas baseada em
um juízo de valor meu, exatamente como tu tinhas feito. Foi uma
argumentação via figuração.
Lindo isso :O) me abobo comigo mesmo....


REITERO: "Se isso justifica a regulamentacao da Astrologia, deveria
justificar
a regulamentacao da Copromancia, da Urinoterapia, do Sadismo e
ate' mesmo do Senhor de Escravo."

diante dessa frase verifica-se que
O raciocínio dela não tem lógica.
É emergente e primária essa constatação ...


---> as coisas lógicas costumam ser bem primárias, mesmo... mas tu só
disse q não tem lógica, não disse pq não tem. Vide teu próprio
comentário acima e julgue por si mesmo o que eu deveria pensar
disso...

[]s

Robertinho


[]'s

Celso Galli Coimbra


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/07/2002 17:19

--- Celso Galli Coimbra <gallbra@terra.com.br> escreveu:

Então: vc mesmo está admitindo que ela
NÃO falha em TUDO, e a palavra usada foi "TUDO".



[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre

---> :O|
O tudo continua valendo... ela é incapaz de ter acertos que não os
estatisticamente esperados... isso é, ela é incapaz de ser um
instrumento de predição e avaliação de personalidade. Isso é tudo...

[]s

Roberto Moschen

=====
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SUBJECT: Re: Festival de Besteiras 3 - FBAC
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/07/2002 17:58

--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
> está regulamentada, quero crer que oficialmente ainda não exista
> essa classe.

A classe ja' existe. Regulamentacao e' diferente.

> Logo não há como constituir-se um conselho de classe a compor a
> primeira banca examinadora.

Logo esta' errada essa conclusao.

> > A prova tenha uma unica questao q. envolve a
> > identificacao dos perfis psicologicos e de vida reais
> > com as respectivas datas e locais de nascimento.
>
> Mas... Com que autoridade você está a sugerir critérios de
> avaliação?

Com a mesma autoridade com q. se define a necessidade de
regulamentacao da Astromancia (=Astrologia)... Para *sugerir* nao e'
preciso autoridade.

> Pelo visto você está se candidatando a compor a primeira banca
> examinadora.

Nao vejo concatenacao logica entre o fato da sugestao e a suposicao
da candidatura. Ate' porq. como a prova e' objetiva nao ha'
necessidade de banca examinadora. Eu proponho um Lentium 4 (pode ser
um valente 486) como a banca.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Astrologia vem ganhando força como ferramenta de Recursos Humanos
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/07/2002 18:16

Astrologia vem ganhando força como ferramenta de Recursos Humanos -
27/01/2002
A Astrologia já está incorporada, há muito tempo, no dia-a-dia do
brasileiro. Muita gente ainda se lembra do horóscopo diário
transmitido pelo rádio por Omar Cardoso, um dos pioneiros da matéria
no País, e sua frase famosa que abria e fechava o programa: &#8220;Todos os=

dias, sob todos os pontos de vista, eu vou cada vez melhor.&#8221; Mas o
que a astrologia tem em comum com as empresas? O seminário Brasil,
Corpo e Alma &#8211; Integrando Astrologia e Recursos Humanos comprovou que=

tem, sim, uma ligação muito forte. Afinal, mais de 200 participantes
ligados ao setor de Recursos Humanos de diversas organizações ouviram
palestras e debateram temas com profissionais especializados em
astrologia.

Focado no potencial do brasileiro, o evento foi dividido em duas
linhas principais: palestras técnicas de RH para astrólogos e
palestras e vivências para profissionais de Recursos Humanos. Nomes
de destaque de ambas as áreas como os consultores Inês Cozzo
Olivares, Eduardo Carmello e Gladys Zmcevich, e os astrólogos Valdyr
Bonadei Fücher, Adonis Saliba e Hanna Opitz participaram do seminário.

Entre os temas desenvolvidos nos três dias do evento, um dos
destaques foi a palestra de Inês Cozzo sobre a pertinência da
astrologia como ferramente de RH. A palestra magna Astrologia
Vocacional e o Desenvolvimento de Competências Pessoais e
Profissionais sob a responsabilidade de Paula Falcão e Maurício
Bernis também causou grande impacto na platéia e a comprovação, mais
uma vez, por Bernis de que a astrologia pode mesmo ser utilizada como
ferramenta muito útil nas empresas.

Engenheiro químico especializado em planejamento estratégico, Bernis
diz que o seminário superou todas expectativas. Astrólogo e consultor
empresarial, ele reconhece que o uso da astrologia em RH ainda é mais
propagada do que realizada. &#8220; O mais importante é que o evento também=

serviu para mostrar que a astrologia tem espaço nas empresas e pode
ser usada sem preconceito&#8221; , explica Bernis. O consultor garante que =

alguns empresários, que têm conhecimento do assunto, sabe como usar a
astrologia. &#8220; A astrologia pode ser usada no estágio final da
seleção, por exemplo, quando há dúvida sobre dois ou três candidatos.
Tendo em mãos dados como hora, dia, mês, ano e local de nascimento do
profissional, é possível afinar a percepção sobre o candidato e
economizar tempo ao permitir uma análise mais rápida e objetiva dos
candidatos&#8221; , afirma Bernis, também autor do livro Astrologia
Vocacional &#8211; Escolha da Profissão para Obter Realização, lançado pela=

editora Roca.

A astrologia também pode ser utilizada para o setor de RH preparar a
entrevista com o candidato, por intermédio de seu perfil estampado no
mapa astral. &#8220; Serve para quebrar o gelo, perguntar sobre
características pessoais que estejam relacionadas com a função que a
pessoa vai desempenhar na empresa&#8221;, diz Bernis, acrescentando que é
possível também usar a astrologia para formar grupos de trabalho na
organização.

A empresária Renata Ramos sempre usou a astrologia para selecionar
candidatos. Sócia da editora e livraria TRIOM, fundada em 1991, ela e
suas sócias também fizeram os próprios mapas astrais para conferir a
afinidade entre elas. &#8220;Na seleção dos funcionários sempre peço, além =

do currículo, os dados do candidato para montar o mapa&#8221;, diz Renata. =

Com os dados em mãos, Renata diz saber exatamente as afinidades e
dificuldades da pessoa sobre o trabalho a ser realizado e pode até
identificar se ela é ou não a mais indicada para o cargo.

mauricio@astrobrasil.com.br
info@triom.com.br

http://www.aotssp.com.br/pub_arquivo.asp?cod=62

=====================

Ateh
Luis Brudna





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: "CienciaList" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2002 18:16


>> De tudo que você disse podemos entender o seguinte: a astrologia
tem tanto
>> sentido quando ler as configurações de folhas de chá e tentar fazer
>> inferências sobre a personalidade de uma pessoa a partir delas, não
é? Tudo
>> muito lógico...

> Se vc acha... eu não vejo qq relação.

AAA: Se você acha que não há relação, o problema é seu. A semelhança é que
tanto a astrologia quanto a adivinhação por meio de folhas de chá, ou outra
"mancia" qualquer, não passam de oráculos. Não há nada de "saber" em
qualquer
uma delas, só chute puro.

Sérgio - Se é chute puro, pq é preciso simbolismo ????
Pq é preciso entender, estudar e práticar o sistema ??

AAA Ou você acredita que havia mesmo um oráculo em
Delfos?

Sérgio - E o que isso tem a ver com a conversa?
Tenha existido ou não, o que importa isso para o que estamnos a falar ?

AAA: Caríssimo, você não está em condições de saber o que eu li ou deixei
de ler. Você não me conhece o suficiente e continua usando esse argumento
infantil de que nós não sabemos nada de astrologia, etc, etc. Pois bem,
para seu conhecimento, eu tenho devorado vários livros e textos sobre
astrologia, pois estou me preparando para escrever meu próprio livro
(contra, naturalmente).

Sérgio - Não o suficiente me parece.
Se vc leu cosias do tipo daquela página, vc não leu sobre astrologia.

AAA: Alguns dos meus colegas da SBCR acham que eu não deveria perder tempo
com esse tipo de leitura, já que as bases para se criticar a astrologia são
de conhecimento geral de qualquer aluno de 7ª serie. Eles têm razão!

Ai sim ? explique com todas as palavras como e pq.

AAA: Minha observação pode não ser científica, mas ela se baseia no fato de
que todos os astrólogos que confrontei encontram buracos para se esconder.

Vc es´ta confundido duas coisas importantes.
Uma é aquilo que se diz sobre a coisa, outra é aquilo que a coisa é.

Se fossemos a julgar pelo que os matemáticos diziam sobre os numeros
complexos eles não seriam usados hoje. Se eu fosse julgar a fisica pelo que
alguns dizem dela, eu não teria cursado fisica. Se eu fosse acreditar em
tudo o que dizem da fisica, idem.
Aquilo que as pessoas dizem das coisas, não são as coisas e não estabelecem
argumento.

Se vcs está contra a astrologia por aquilo que as pessoas dizem sobre ela,
quer a favor quer contra, vc não tem uma argumentação séria sobre o assunto.
Sobre qq assunto em que vc use esse método.

Uma coisa é se informar sobre o que as pessoas dizem, outra é julgar o
assunto apenas com base nisso.

E sejamos sérios. Onde, no método astrologico é invocada qq coisa
sobrenatural ou anti-cientifica ?

AAA: Claro! Aposto que cedo ou tarde você vai citar Jung, um dos grandes
charlatões da história dessa pseudociência chamada psicanálise (rebatizada
por ele como "psicologia analítica"). Símbolos? Arqúétipos?

Mas claro o quê ? Se a psicanálise é uma pesudo-ciencia, não é o assunto.
Mas se vc acha isso, pq vc não exige que essa prática seja proibida, ou pelo
menos des-regulamentarizada ?
Isso que seria coerente.
Arquétipo é a palavra certa para a coisa certa. Se vc não gosta, o problema
não é meu.

>AAA: Vamos falar
>sério ! Usando essa baboseira você pode provar qualquer coisa, basta
>achar o símbolo adequado!

A matemática é toda um conjunto de simbolos. Coerentes e não materiais.
E vc vai dizer que ela não é cientifica ? Diga o que quiser. Vc não pode
negar
que é uma linguagem simbólica.

>quanto à associação verbal: que outra ele queria ? Quais mais ha ?

Sérgio - Vc não respondeu a isto. Faça o favor de responder ,sff.

Que mal existe nesta citação
"The basic notion of astrology is 'as above, so below'. It's been
elaborated to mean a lot of things, many of them goofy, but its basic
meaning is that the heavenly pattern is reflected in the individual,
as if the horoscope is somehow embedded in the person. It's just
assumed that there is an identity between the natal pattern and the
person."

>AAA: Qual o mal? Não há base experimental alguma!!

Onde está escrito que tinha que haver ? Onde está escrito que ali que a
astrologia tem uma base experimental no sentido cientifico do termo?

Ela diz , "many of them goofy" o que significa, "alguams delas patetas"
E aquilo que vc está dizendo que "assim em cima, tb em baixo" significa, é
pateta.


Agora esta:
"But this implies that their order should be reversed in the southern
hemisphere, which seldom happens. And what, in any case of horoscopes
for equatorial latitudes, where seasonal change is minimal, but
where, of course, astrology was invented?"

Bom, o zoodiaco fica no plano da orbita da terra.
E embora se diga que o significados dos signos é baseado nas estações
do ano, tal nunca foi mostrado. É a opinião de alguns, pq até faz
sentido.
Quanto ha inversão de hemsiférios. Chove nos dois emisferios na mesma
altura do ano. Embora aqui seja inverno quando ai é verão. ai chove n
o verão e aqui no inverno. Ou seja, chove na mesma altura do ano.
O que está pode detrás do ciclo das estações é um ciclo de renovação
da flora. E é esse ciclo que pdoe estar na base da descrição dos
signos e não as estações em si.
Contudo os simbolos foram escolhidos para se adpatarem à numenclatura
do hemsiferio norte, e certo.
Mas numenclatura é isso mesmo: numenclatura.

AAA: Certo. Mas falta responder porque as constelações teriam qualquer
papel relevante.

Falta vc me dizer onde vc leu que tinham.
Os signos são pontos do espaço onde o sol entra em conjunção com a lua,
todos os meses.
E os singos têm nomes, que por acaso são os nomes das cosntelações que ficam
entre cada dois pontos destes.
Por exemplo, a cosntelação de touro, fica entre o signo de touro e o de
gemeos.
Agora, me diga, me prova, que a astologia afirma que são as estrelas das
cosntelações e não os signos , que permitem tirar conclusõesdo mapa de
alguem.
Só se isso fosse verdade, é que faria sentido argumentar , ou perguntar, que
papel teriam essas constelações.
Até lá, não ha qq necessidade disso, e isso não é argumento.



>Basta ter um cerebro e pensar.
>A astrologia é só num sentido. data->intrepretação-> pessoa
>E não ao contrario.

>É portanto obviamente não bijectiva.
>Qq um pode chegar facilmente a esta conclusão.

AAA: É claro que não é bijetiva! Ela também não é injetiva, de qualquer
forma. Não funciona nem de um lado, nem de outro.

Sérgio - Não é injectiva ? claro que é. Para cada mapa existe uma e uma só
intrepretação.
O que nã oacontece, é que a mesma intrepretação tenha de ter o mesmo mapa.
por isso é mapa -> interpretação e não , mapa <-> intrepretação

O ser mapa -> intrepretação , é o mesmo que dizer que é injectiva.

> E, por favor, onde estão publicados os
> testes que mostram que Mercúrio rege os negócios, que Plutão tem a
ver com
> características negativas, etc, etc, etc?

Mas quem disse que haviam testes ?
Me diga: onde estão os testes que provam que vc é uma pessoa com
capacidade de argumentar sobre este assunto ?

AAA: Finalmente, apereceu o BURACO! Quando os astrólogos ficam sem
resposta, começam os ataques.

Sérgio- Eu não ataquei ninguem. eu perguntei "pq tinham que haver testes?"
Ha coisas que as pessoas aceitam. Como vc aceita que tem capacidade para
argumentar sobre este assunto.
Faz tanto sentido vc pedir os testes que não existem (existem alguns, mas
não com suficiente expressão) como eu pedir os testes que provam que vc sabe
o que diz.
Vc diz que sabe, mas ninguem me garante que assim seja.
É como em astrologia. Ela diz X , mas ninguem me garante que seja X.
Por isso as pessoas praticam e veêm com os proprios olhos que é X.

Agora, querer tornar algo que é maioritáriamente uma ciencia por si mesma.
Tentar exigir que a astrologia tenah que ser uam ciencia, é tão absurdo
quanto pedir que a culinária seja uma ciencia.
Isto não significa que não se possam introduzir factores de senso cientifico
nas duas. Mas elas, em si mesmas, não são ciencias. E é ridiculo esperar que
sejam ou venha a ser qq dia.

AAA Getúlio Bittencourt me acusou de "provinciano". Agora
vem você com um espantalho do mesmo tipo. Sinceramente, estou decepcionado.
Eu esperava mais de você, mas você não passou do primeiro e-mail.

Sérgio - Vc que achou que estava sendo atacado e não se deu ao trabalho de
intrepretar direito o que eu disse. Tlv se o fizesse que seria conotado com
"provinciano" (sic)

>>AAA Me diga, por favor, como os
>> astrólogos chegam a todas essas fantásticas conclusões? Ninguém conseguiu
>> me explicar isso até hoje.

>Eles não chegam. Essas conclusões são passadas por tradição e prática.

AAA: A crença em um ser superior também. As interpretações do Talmude
também. Todas as maravilhosas tradições da igreja católica também. E daí?
Qual a relevância de tais coisas?

Sérgio- A pergunta é sua. Me diga que relevancia ela tem. Eu tb não vi
nenhuma.
A culinária a tipografica, a fotografia, etc, tb são tradições passadas de
geração em geração.. e dai ?
Isso faz com que sejam más ?

> E não valem argumentos do tipo "isso é trabalho
> de vários astrólogos ao longo de milhares de anos..."

Ninguem lhe pode responder a isso, pq ninguem sabe como o sistema foi
estabelecido. Por isso que argumentos do tipo "é com as estações do
ano" não têm muito cabimento.
De facto é logico pensar que tenha sido assim, e encaixa. Mas isso
não prova que tenha sido assim.

AAA: Exato, ninguém me respondeu até hoje.

Eu acabei de lhe dizer que ningeum pode responder, como vc acha que eu
respondi a alguam coisa ?
Vc está cegado por um vicio em achar que conehce a verdade das coisas. A sua
verdade, pelo menos. Vc acha que sabe o que é astrologia ,e acha que a falta
de respostas para perguntas historicas em relação às origens e
fundamentações da astrologia fazem com que tenahmso de por no lixo.
Este raciocinio é falacioso, pois nunca se pode assumir se só pq não sei
quem criou, como, ou pq , algo, que eu não o possa usar.

AAA mas você acaba de o fazer: a
astrologia não passa do "culto de carga". Não se se você está familiarizado
com o conceito, mas ele pode ser encontrado nas páginas da STR ou então no
Dicionário Cético.

Sérgio - como se eu desse algum crédito ao que a STR escreve.

Exactamente pq ninguem sabe como foi estabelicido é que populam essas
teorias por ai. Umas mais malucas que outras.

AAA: Agora estamos de acordo. Todas as teorias astrológicas são malucas,
sem exceção!

sérgio - Isto mostra como vc está de ma´fe neste assunto. Vc não está
tentando saber o que é astrologia e o que é ffantochada popular. Vc está
indo atraz do que lhe convém.
De certo, que se eu lhe pedisse para citar passagens de livrso que leu, vc
iria fazer como o autor do site. Tirálas fora do contexto, e
reintrepretá-las para concordarem com a sua ideia daquilo que quer que seja
a astrologia.

Vc diz que leu sobre astrologia, mas vc aidna não me mostrou que entendeu o
que leu.
Vc só me mostrou que não consegue ser realmente ceptico. Um ceptico a sério
tentaria saber que tipo de fidignidade tem a fonte que está a ler. Não é por
eu leu um livro do Hawkings - dito o maior fisico vivo- que eu passo a saber
o que é fisica e a poder criticá-la.
Da mesma forma, não é lendo livros de astrologos que eu passo a saber o que
é astrologia.É estudando-a, sem emotividade e sem tentar provar se é falsa
ou verdadeira, antes de saber o que é.

Depois de saber o que´, vc desenvolve uma ideia de pq ela funcionaria-
supondo que vc chega á conclusão de que funciona. E ai vc vai discutir esse
assunto. Estabelecer modelos, etc.. e ai sim, vc vai ler o trabahlo teorico
desses astrologos que escrevem a sua opinião sobre pq funciona.

Depois de saber o que é fisica, vc desenvolve uma ideia de pq ela funciona -
supondo que vc chega A`conclusão que funciona. E ai vc vai discutir esse
assunto. Estabelecer modelos , etc... e ai sim, vc vai ler o trabalho
teorico de outros fisicos que escrevem a sua opinião sobre pq funciona.

Confundir a opinião teorica sbre o pq das coisas funcionarem, com o
funcionamento proprio das coisas , é um erro primário. Seria como eu
descutir sobre termodinamia sem saber o que são sistemas aberttos e
fechados.

Espero que vc compreenda o que quero dizer, e que vc apresente argumentos
mais solidos de pq refutar o uso da astrologia.


Sérgio




SUBJECT: Re: [ciencialist] Conhecedores da astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2002 18:24

...

>Tem algo a ver com o que eu escrevi e algo a ver com o que você escreveu.
>Mas o fato relevante é a identificação do signo com o nome do planeta, o
>que só foi possível após o batismo do planeta pelos astrônomos.

Eu não tenho qq referencia que diga ue foram os astronomos.Quer que eu faça
o quê ? confie na sau palavra ? Não vou poder, não. Por isso me diga, como
vc sabe que foram so astronomos. Quem ? quando? E principalemnte , pq ?

Urano, por exemplo, foi batizado pq o deus Urano é o simbolo da ciencia, do
progresso, daquilo que é novo, etc... e acharam por bem que um novo planeta
poderia ter este nome.

>Se essa história de símbolos e arquétipos tivesse um mínimo de significado,
>os astrólogos deveriam saber das características "antes" do batismo...

E quem disse que não sabiam ? Me prove que não sabiam.
Eu não sei como foi. Se vc sabe, conte-nos.

Sérgio





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecedores da astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2002 18:26


>> >com o nome do deus dos infernos,
>>
>> Não tenho a certeza, mas acho que esse seria Marte.

>Marte era considerado o deus da guerra pelos
>antigos romanos.

Pois , de facto.

>Especula-se q. era por causa de sua
>coloracao avermelhada -- a luz refletida pela
>sua superficie coberta por minerais com ferro
>oxidado

Me diga, como ha 3000 anos (ou mais) poderiam saber isso ?


Sérgio





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2002 18:28


>Estude astrologia, leia o artigo de Carlson, estude sobre a
>STR, estude sobre o ceticismo, estude direito... nao vamos muito
>longe assim.

Eu até posso concordar, mas pegue no texto da propsota e me diga, a linha a
linha, o que está erado.
Eu não vi nada errado lá.
...ups... não vi lá nenhum requesito de cientificidade ... será que li bem ?
E será que se li bem, devia ter lido mal ?

Sérgio




SUBJECT: PROTESTO CONTRA A CETICOMANCIA
FROM: "fern_rjbr" <fern_rjbr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/07/2002 19:01

Olá a todos,

Em algum lugar foi dito que o tema Astrologia servia apenas como pano
de fundo para que a postura dita "ceticomântica" se manifestasse. Não
sei se é assim, mas quero focar aqui exatamente essa caracterização
entitulada "cientificismo" ou "ceticomancia" ou "céticos de
carteirinha" com todas os adjetivos já atribuídos a ela. Como essa
mensagem é longa, começo afirmando minha opinião, tentando
fundamentar isso no restante da mensagem.

- Penso que a rotulação "cientificismo" ou "ceticomancia" tem enfoque
exclusivamente moral. É solipsita, imprecisa e subjetiva, e não pode
ser utilizada legitimamente para adjetivar qualquer postura cética.
Também o uso do adjetivo "sadio", em oposição, tem a mesma
característica.

- Penso que essa rotulação tem como propósito maior, e talvez único,
o de permitir a seu postulador abrir um espaço, tão flexível quanto
se queira, para transgredir o pensamento cético/científico ou
racionalista de fato. Essa abordagem permite ao mesmo tempo, e
literalmente, suportar ou refutar quase qualquer coisa e legitimar
conivências com quase qualquer prática ou idéia.

- Penso também que trata-se de um exemplo típico de um dos maiores
males intelectuais contemporâneos, o relativismo intelectual. É uma
posição arbitrária e intectualemente desonesta.
E, como conseqüência do que afirmei antes, e que me motiva a afirmar
isso tudo, creio ser uma posição perigosa e daninha, e que deve ser
combatida com tal.
===================================
Acho importante antes deixar claro que a intenção ou motivação de
quem a assume essa postura não está sendo considerada. Ou seja, não
afirmo que aquele que pregue isso o faça por mal, muito menos estarei
tecendo críticas pessoais. Estou tão somente refutando a idéia, mas
por motivos de franqueza, aponto de onde surgem ou quem as emitiu.
Os termos "cético/ceticismo", "científico/ciência", "método
científico" e "racionalismo científico" estarão sendo tomados como
sinônimos. Ao falar em "ciência" estarei falando da práxis
científica. A produção científica (tecnologia), seu uso, ou
metodologias laboratorias/experimentais não são o foco aqui. É
importante não confundir isso com "metodo científico".
Apresento uma definição não muito formal desses conceitos ao final
desta mensagem. Mas creio ser suficiente para os propósitos daqui, já
que este é um meio também informal de trocas de idéias.
=================================
Acho que questão inicial é definir a posição "ceticomântica"
ou "cientificista". Como se posta um "cético de carteirinha"? Pela
próprio termo empregado, esse conceito deve derivar do anterior, de
ceticismo. Deve ser alguma variante. Mas em quê diferem?

Alberto> A diferença fundamental está na postura e/ou na finalidade.
O cientista é inerentemente cético, mas esse é um ceticismo interior
a acoplar-se com sua atividade criativa. Fora do ambiente de trabalho
ele conserva essa atitude cética, com relação a coisas triviais do
dia-a-dia, mas conserva tambem a interiorização e não fica por aí
tentando vender suas convicções íntimas. Como diria Sagan, até para
comprar um automóvel devemos incorporar uma atitude cética; mas isso
não significa assumir que os vendedores de automóvel são desonestos.
Em condições bem particulares o cientista, como ser social que é,
pode exteriorizar o ceticismo participando de movimentos sociais, mas
sempre, sempre e sempre deve tomar muito cuidado para não passar uma
imagem falsa para seus semelhantes não cientistas. Mesmo porque, o
fato de sermos cientistas não nos dá autoridade sobre as demais
pessoas, pois via de regra não somos especialistas naquilo que
estamos criticando como seres sociais.

FernandoSK> Sobre o viés arbitrário e moral. Se "A diferença
fundamental está na postura e/ou na finalidade", então ambos assumem
as mesmas premissas, o mesmo conceito de ceticismo. Há apenas
diferença de comportamento (postura e/ou finalidade), e essa
diferença tem, assim, aspecto exclusivamente moral.

E essa atitude tem que ser condenável, sob algum aspecto, pelos
postuladores da "ceticomancia". Mas em qual aspecto? Pelo que tenho
lido, a alegação, excluídas as longas adjetivações e juízos, recai na
idéia de que essa atitude tem um poder destrutivo, inibidor,
intimidador. Algo como a imposição de verdades absolutas(?) e a
destruição de crenças, a inibição da criatividade ou algo semelhante.

Dá a entender que a simples emissão de opiniões é maligna, pois
somente "Em condições bem particulares o cientista, como ser social
que é, pode exteriorizar o ceticismo participando de movimentos
sociais, mas sempre, sempre e sempre deve tomar muito cuidado para
não passar uma imagem falsa para seus semelhantes não cientistas." O
ceticismo é apresentado como um instrumento perigoso fora
do "laboratório" ou do "ambiente de trabalho".

Mas isso é absurdo. Tem por base a premissa de que os objetos (ou
crenças) criticados pelo cético "fora do laboratório" ou no ambiente
social são frágeis, muito frágeis a ponto de estarem suscetíveis a
esse pretenso poder destruidor. E que também são frágeis aqueles que
suportam o que é criticado. Pois se não fosse assim, a crítica cética
seria imediatamente rebatida.

É também explícita a intolerância para com o que é
denominado "ceticimancia", e essa intolerância é justificada pela
pretensa alegação de que o "ceticomântico" é um intolerante ao final
das contas. Mas aqueles que professam a existência da "ceticomancia"
seriam apenas intolerantes sobre isso? Não serão também intolerantes
em relação às baratas e às moscas? E em relação ao racismo? Ou em
relação ao tratamento dispensado às mulheres em certas culturas? E em
relação à Astrologia, Homeopatia, Tarots, "logias" em geral?

É muito claro que o critério utilizado é íntimo e exclusivamente
baseado em valores internos, morais. Mas o mais gritante nisso tudo é
a clara incoerência da própria atitude. Ao condenar essa atitude
pouquíssimo clara denominada "cientificismo", no quê estarão
diferindo do objeto criticado? Aqui fica evidente a arbitrariedade da
coisa, e a exclusiva fundamentaçào moral do coinceito.

FernandoSK> Sobre a desonestidade intelectual, o relativismo e a
arrogância. Vale lembrar agora a subjetividade do conceito
de "ceticomancia". Se apenas em sitações restritas pode o ceticismo
manifestar-se "socialmente", então nas demais situações ele deve se
calar. Assume-se que não é adequado, o que implica em outro tipo
qualquer de atitude deve ser adotada. Ou, sendo mais específico,
outra abordagem, outra razão, trazendo a questão agora para o exame
do conhecimento. Outra "maneira de entender", pretensamente
superiora. Esse assunto é complexo, mas podemos atalhar reformulando
isso num argumento velado, mas onipresente nesse discurso.

Ao rebater o que é arbitrariamente tomado por "cientificista", não se
rebate o argumento original. Ele é negado por hipótese. Eu digo: não
vou ouvir o que você, "ceticomântico" está alegando pura e
simplesmente porque sua sua posição não vale. Sua forma de pensar é
inválida, logo, o que você diz não deve ser considerado. Duas coisas
aqui: uma, se isto não estiver correto, então os questionamentos
deveriam ser respondidos, o que implica tomá-los por válidos. O meio
cético de questionamento é o debate e a argumtação. Outra, se
a "posição ceticomântica não vale", há alguma outra válida. E isso
nos leva a concluir que aquele que nega assume alguma outra "posição
correta". Mas que está "correta" apenas segundo critérios pessoais,
particulares portanto. É relativa. Essa pessoalidade, conjugada ao
aspecto moral antes apontado, permite conceber a realidade e lidar
com fatos e idéias da forma que se quiser. Diante de alguma idéia,
fato ou atitude, é possível emitir juízos pretensamente legítimos mas
pessoais. É possível subverter à vontade a razão e a busca pela
verdade.

O mais grave, todavia, é a pretensão ou arrogância de por um lado
julgar ser essa posição "mais válida", conjugada à desonestidade
intelectual de permitir-se não sustentar ou rebater idéias ou
argumentos pela suposta invalidade apriorística daquele apontado
como "cientificista". A desonestidade está exatamente em evitar a
verificação do que é proposto tendo por base a "atitude" do
proponente. E em levantar algum meio paralelo e pretensamente
superior para validar ou permitir a conivência com qualquer coisa a
partir daí.

FernandoSK> Mas isso tudo não me incomodaria se a
posição "ceticomântica" não fosse apresentada como uma suposta
variante do ceticismo. E mais, é apresentada quase como regra, ou
pior, como decorrência necessária e única da aplicação da postura
cética "fora do laboratório". A percepção de que há tal coisa
como "cientificismo", de que o ceticismo adquire alguma feição
nefasta se aplicado à realidade e às idéias é míope. Atitudes ou
posturas, enquanto tal, são independentes do ceticismo. É um erro
vincular as duas coisas, e mais errado ainda agregar ambas
como "naturalmente vinculadas".

FernandoSK> Me parece razoável, ao final, dizer que o que deve ser
feito não é rebater a idéia pela atitude de quem a propõe. Mas buscar
separá-las. Rebater a idéia com argumentos, e, se for o caso,
condenar a atitude pela atitude, nunca esquecendo do apelo moral
individual neste último caso. Até porque, pelo que tenho percebido, a
simples contra-argumentação já seria suficiente no âmbito dos
pregadores da "cetcomancia". E, principalmente, evitar confundir a
idéia com a atidude, condenado a primeira pela segunda. Esse é um
recurso lamentável, que acaba comprometendo exatamente a intenção
última do ceticismo: a busca pela verdade.

FernandoSK> Com isso, repito a sugestão já apresentada de "deixar o
ceticismo para os filósofos". Ela é mais profunda do que parecia à
primeira vista.
=======================
FernandoSK> O discurso abaixo é interessante.

Alberto> Pergunto então: Com que autoridade pode, digamos, um
engenheiro ficar por aí criticando não apenas a homeopatia, mas
também a acupuntura, a macrobiótica, a astrologia, a psicanálise, a
ufologia... Mas não é exatamente isso o que essa turminha da STR e
outras entidades "tupiniquincéticas" vivem fazendo por aí? Afinal,
eles estudaram em profundidade tudo isso? São especialistas em algum
tema afim a tudo isso? Se não, continuem céticos sim, pois isso faz
parte de nosso lado criativo. Mas que criem alguma coisa de fato, e
assim o fazendo, deixem de tentar vender a terceiros esse ceticismo
ingênuo e a justificar aquela insatisfação pessoal que só Freud
explica. E parem de arregimentar os jovens incautos para que venham a
engrossar as fileiras dos "cientistas" improdutivos do país. Esse é
um deserviço que eles vêm prestando para o país e de natureza muito
mais séria do que a milenar astrologia. Sim, a astrologia é milenar e
conseguimos conviver com ela numa boa e há até mesmo os que gostam,
acreditam e se sentem felizes com aquilo que para nós não deixa de
ser uma grande asneira. E que mal há nisso? O que há de pior para o
país? Regulamentar uma prática milenar, ou aceitar a improdutividade
científica mascarada sob a denominação ceticismo? Já disse: Não sou
favorável a regulamentação da astrologia, porém, dos males o menor.
Mesmo porque, os cientistas improdutivos são pagos com o dinheiro do
nosso imposto de renda, via Capes, CNPq etc, enquanto que os
astrólogos são pagos apenas por aqueles que efetivamente, bem ou mal,
se utilizam da astrologia por vontade própria.

FernandoSK> Afora o ranso do protesto, há coisas interessantes a
notar. A mais evidente é que, se quem critica não tem conhecimento
para fazê-lo, então qualquer um que detenha tal conhecimento pode
rebater as críticas rápida e imediatamente. A segunda, que relação
necessária existe entre ceticismo e improdutividade científica?
Seria, talvez, por esses improdutivos, sendo "céticos compulsivos",
ao não darem vazão dessa necessidade neurótica produtivamente acabam
por fazê-lo erradamante "na rua"? Por outro lado, não seria então
interessante tentar defender a Astrologia ou a Homeopatia?
Sobre "arregimentar jovens incautos", não seria no mínimo igualmente
condenável aregimentá-los para o lado dos proponentes
da "ceticomancia"? Talvez seja melhor mesmo não subsestimar a
capacidade crítica do alegados incautos, deixando-os escolher se
querem ou não ser arregimentados, e para que lado. A clareza no
discurso, a honestidade e a franqueza na argumentação certamente
serão fatores decisivos.

abraços,

FernandoSK.
===============================================
Definindo Ceticismo (Método Científico ou Racionalismo Científico).
O termo "cético" tem origem muito antiga, e tratava-se de uma posição
que negava toda a capacidade do ser humano em obter conhecimento.
Propugnava a suspensão do juízo. Mas essa postura já foi largamente
refutada basicamente por não ser sustentável: de forma breve, ela
baseia-se no uso da razão exatamente para postular que a razão é
inapta. E não é preciso prolongar essa observação.

No entanto, a questão "como conhecemos?" sempre ocupou lugar de
destaque, e houve variadas explicações para respondê-la. Não cabe
examiná-las aqui (nem me julgo apto para tanto), pelo que podemos
passar ao que hoje é aceito (mais ou menos universalmente, e sem
maiores formalidades) como sendo a postura "cética", "científica" ou
a do "racionalismo científico" (mas vamos manter o termo "cético",
por ser o mais corrente).

Em Filosofia da ciência, a postura cética (ou o racionalista
científica) pode ser essencialmente descrita com base nessas
premissas básicas:

1) O reconhecimento apriorístico da nossa limitação em
conhecer "tudo", em desvendar a "verdade absoluta".

2) Toda teoria (ou verdade) é provisória. Nenhuma teoria pode
estabelecer a versão final sobre alguma coisa, ela pode apenas
resistir a testes e fatos permenecendo, enquanto isso, como sendo a
versão mais próxima da verdade que possuímos. E basta um teste ou
fato que contradiga suas previsões para depô-la ou toFernandoSKá-la
válida apenas para casos particulares.
3) Nosso conhecimento avança por erros e acertos. Erros são
identificados sempre alguma teoria, hipóteses ou previsão falhe
quando confrontada com os fatos. Quando isso ocorre, é preciso rever
o que foi afirmado e buscar nova explicação.
4) Qualquer fonte de conhecimento é válida e qualquer mecanismo de
elaboração de idéias é bem vindo (independentemente de ser consciente
ou não, acidental ou premeditado).
5)E é refutada com veemência a noção de autoridade no conhecimento
(seja, divina ou natural) assim como a noção de conhecimento absoluto
ou essencial (aquilo que estaria na essência do ser (das coisas)
prontamente cognoscível e reconhecível para quem puder "ver"). Nesse
contexto, qualquer dogmatismo e em qualquer grau é inadmissível, por
hipótese.
6) Qualquer teoria para ser considerada deve trazer consigo a
propriedade de ser refutada. Quanto "melhor" uma hipóptese, idéia ou
teoria, tão mais possível deve ser a sua refutação.
7) O freqüente do cultivo do germe da dúvida, a honestidade
intelectual e a verdade como meta, questinando o que é proposto
e aceitando os próprios erros.





SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist + Sergio
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2002 19:12



> O que é, então, "ser um cientista" ?

Não lhe sei dizer o que é um cientista, sei lhe dizer o que não é um
cientista.
Um cientista não é uma pessoa que acredita em algo só pq lhe apetece.
Um cientista não é uma pessoa que acredita naquilo que lhe dizem.
Um cientista não é alguem que baseia seus argumentos na opinião de outras
pessoas.
Um cientista não é alguem que vai na conversa de outos sem antes se
certificar que faz sentido algo que se está dizendo.
Um cientista não é alguem que decide à priori sobre um assunto.

Sérgio




SUBJECT: Re: [ciencialist] RES: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2002 19:32


> Anti-ciencia é vc tirar conclusões apressadas. A astrologia nunca se
assumiu
> como uam ciencia no sentido actual da palavra.
> Quando se chama a astrologia de ciencia está.-se referindo um ramo do
> conhecimento.

Nunca se assumiu? Mais um buraco... A astrologia pode até querer se chamar
de ciência, mas não passa de uma ciência oculta.

Mas são aqueles que não a conehcem que lhe chamam assim.
Nennhum astrologo será caapz de dizer que a astrologia segue o metodo
cientifico.
Ninguem pod sustentar que a astrologia é uma ciencia, e por isso ela é
chamada de arte.
MAS se alguem quer criar esse mito moderno de que a astrologia deveria ser,
por alguma razão que vc ainda não explicou, uma ciencia, o problema é seu
que se está enganado.
Como eu disse antes, vcs criam os mistos que vcs querem destruir. As pessoas
de fora da vossa corrente de fé ceptica ficam abismadas com a inocencia,
para não dizer ignorancia, das vossas palavras.

>A verdadeira ciência, por outro lado, deve ser pública.

Mas, como vc quer que a astrologia seja publica, que vc não quer que ela se
torne publica , pq vc não quer que ela seja regularaizada ?
Isso é o contracesso puro.
Primeiro vc acha que é ciencia, e diz que não pode ser , quando ninguem
afirmou que era.
Depois diz que não é publica e afirmar que não vai poder ser, pq não é
ciencia.
É um enrolar de asneiras pseudo-cepticas que não têm logica nenhuma.

> O cientista pega sua teoria e diz: "Aqui está
>meu trabalho de anos. Analisem-no. Acabem com ele se puderem, mas
>analisem-no". O astrólogo pega seus resultados e diz: "Se você achar algo
>de errado, tenho certeza que encontrarei alguma explicação"...

Ai é ? Vc lá sabe. Afinal vc parece ter falado com muitos.
Mas ninguem me vai ocnvencer que existem dois mapas para a mesma pessoa.
Ninguem me vai convencer que é válido se afirmar que jupiter rege a
inteligencia e o sol a sensibilidade. (para quem não sabe, não é isto que
eles regem)
Método. Existe um método. Qq um pode fazer. Faça-o!
Pq não o fez ? Pq não acredita ?
LOL
Se Rutherford tivesse pesnado assim vc não saberia que o atomo é compsoto de
quarks e elecrões.


> > Só que a astrologia está aí há milhares de anos e
> >até agora os astrólogos não conseguiram elaborar um modelo que
explicaria o
> >funcionamento dela, caso ela funcionasse.


>> E que mesmo tentado, não se encontre esse modelo, não prova que o
fenómeno
>> não existe.

>Nunca existiu nenhum modelo, só disfarces. Na antiguidade, e por várias
>centenas de anos, a astrologia se disfarçou de astronomia, até ser
>solenemente defenestrada das universidades.

Não sejas insensato. Nessa altura ninguem destinguia astronomia (nomeação
dos astos) de astrologia (catalogação dos astros). Aliás a astronomia é uma
ciencia observacional.
Disfarce...ora..não seja insensato. Naquela altura ninguem sabia a
diferença.


> Durante o século XIX o disfarce
>era na forma de ondas de rádio. Hoje, é na forma de psicologia. O que virá
>a seguir?

Sempre o mesmo...confundido a coisa , com o que dizem dela.

> Um exemplo muito simples são as manchas solares. Elas existem, elas são
> contadas. Existem fenomenos relacionadas com elas, mas não ha nenhum
modelo
> comprovado q explique porque elas contecem. Apenas modelos ad doc que
> tentam explicar alguns pontos.

>A diferença é que as manchas solares existem, enquanto a astrologia não
>passa de astrobaboseira para acalentar bovinos.

Matemáticamente, não ha diferença.
E é vc que parece exataltado com a questão.
Acho que o buraco vai acabar aprecendo ai...pq vc não está usando argumentos
de jeito. Só mambo-jambo- pseudo-ceptico-conhecedor


>>vcs acaso não sabem que correlação é diferente
>> de causa e de feito?

>Claro que sabemos. São os astrólogos que frequentemente se esquecem disso.

Não me é claro que saibam. Os primeisors mails de todo o mundo perguntavam
"cadê as provas da infleuncia dos planetas ?" e maisl recentes perguntam
sobre a infleuncia das estrelas....
Quem pergunta isto é pq não sabe a diferença.

Sérgio




SUBJECT: Re: Agua e microondas
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/07/2002 19:46

At 13:10 01/07/02 -0300, you wrote:
>On Thu, 27 Jun 2002, Frederico Bortolato wrote:
> > Ola
> > Recentemente recebi um e-mail sobre um caso de um acidente domestico
> > envolvendo uma criança que se queimou com água quente. [...]
> > Gostaria de saber se o relato procede
> > e em caso afirmativo quais as explicações para o fenomeno.
> > Fred.
>
>Já respondi a este caso do micro-ondas da seguinte maneira:
>
>Faça o teste e veja o resultado. É assim que se faz ciência.
>
>[]s
>TARCISIO BORGES


Oi. "Faça o teste e veja o resultado", como resposta a um
não-cientista, só vale para quando o experimento é simples. Esse teste não
é simples, porque o fenômeno é (muito) intermitente, e por isso exige
dezenas e dezenas de repetições, talvez centenas, para dar significância
estatística (só um cientista (natural) "de verdade" - tipo psicológico não
muito comum na humanidade - teria a pachorra para fazer isso). Já o adendo
levemente agressivo "é assim que se faz ciência" é totalmente desnecessário.

Ah. Minha mãe já observou o fenômeno. (Felizmente, não houve nada
de grave.)

Belisário,
de volta após longo e tenebroso inverno.




SUBJECT: Sistema de Controle de Gravidade
FROM: marcelo ferrari <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
TO: acropolis@yahoogrupos.com.br, livres-pensadores@yahoogrupos.com.br, nagual@yahoogroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/07/2002 19:58


Segue link...
http://www.ieducacao.pro.br/sala/noticias/fisico_brasileiro_desenvolve_sis.ht
Abraço. Marcelo Ferrari


---------------------------------
Yahoo! Encontros - O lugar certo para encontrar a sua alma gêmea.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Ceticismo obscurantista
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2002 20:10

Já passou pela sua cabeça que Popper pode estar errado, ao menos nesse
aspecto? Quando Popper chegou em Viena, no primeiro quarto do século XX,
ele ficou espantado com duas coisas: a relatividade geral e a psicanálise.
A primeira estava pendurada por um único fio: se a deflexão da luz não
ocorresse da maneira prevista, todo aquele maravilhoso edifício teórico
desmoronaria. A psinanálise, por sua vez, explicava tudo. Um sujeito se
atira de uma ponte e outro se atira para salvá-lo? Freud explica os dois. O
critério da demarcação foi criado justamente para se diferenciar casos como
esses.

Ainda assim, eu prefiro passar meu precioso tempo entre psicanalistas e
economistas do que entre astrólogos. Quem acredita em astrologia pode
acreditar em qualquer coisa.

Agora, é claro que Popper era um filósofo. E é claro que qualquer filosofia
não passa do abuso sistemático de uma linguagem inventada justamente para
este fim! Não passa de ar quente. Aquece-nos, mas é só ar quente.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quarta-feira, 3 de Julho de 2002 11:08
Assunto: [ciencialist] Ceticismo obscurantista


Oi,

Álvaro Augusto: Claro! Aposto que cedo ou tarde você vai citar Jung,
um dos grandes charlatões da história dessa pseudociência chamada
psicanálise (rebatizada por ele como "psicologia analítica").
Símbolos? Arqúétipos? Vamos falar
sério! Usando essa baboseira você pode provar qualquer coisa, basta
achar o símbolo adequado!

Manuel: Se a psicanálise é uma pseudociência como a astrologia, e se
todos os psicanalistas são charlatões, então que se desregulamente a
profissão de psicanalista e que essa disciplina "danosa" não mais
seja ensinada nas universidade, não é? E não só a psicanálise. Como,
segundo Popper, as ciências sociais ainda não encontraram o seu
Galileu, como elas ainda se baseiam em juízos irrefutáveis, então que
se acabe com os centros de humanidade de todas as universidades, já
que se trata de verdadeiros ninhos de charlatões, não é mesmo? E por
que o Estado deveria custear o ensino de filosofia? Não deveria, já
que as proposições filosóficas não são falseáveis, isto é, não são
testáveis, característica esta que faz da filosofia um campo fértil
para a picaretagem. Que então se realizem autos-de-fé! Que sejam
queimados em praça pública os livros que ensinam técnicas de
charlatão, como, por exemplo, as obras completas de Freud. Ademais,
charlatões não deveriam estar nas escolas e universidades, mas na
cadeia! Copromancia, astrologia, psicanálise, sociologia, economia,
metafísica... é tudo a mesma coisa!

Onde Popper estava com a cabeça quando disse que as questões
pseudocientíficas (a questão do inconsciente, p. ex.) não são
necessariamente pseudo-questões? Que as proposições psicanalistas
podem ser verdadeiras a despeito da impossibilidade de serem
testadas? O que fez o grande Popper proferir a heresia de que "são de
mitos como os de Freud que surgem as verdadeiras ciências"? Esse
Popper só podia ser mesmo um... um... filósofo!

Viva a luz da ciência! Essa luz que me queimou a retina e me cegou!


[]'s
Manuel Bulcão




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SUBJECT: Re:Conhecedores da astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <moschenjr@yahoo.com.br>, <lualine@yahoo.com>
DATE: 05/07/2002 20:26

Junior: tenha senso de ridículo.


Vai lhe fazer bem em alguma coisa.


Vocês, os ceticomaníacos, estão se
expondo a MUITA situação ridícula.


Já percebeu que um dos principais sintomas
degenerativos do _ceticuidismo_
é a desinformação ?


Tem um ai querendo dar aula de direito ...
Faz pensar que tem uma queda enrustida
por essas profissões.
Frustração profissional possivelmente.


Vc não leu que eu não sou favorável a esse projeto
ou tem guru da ceticomância
não lhe permitindo saber disso ?


Ceticomâncias sugerem um sinal
de retardo grave e, sob esse aspecto,
merece todo o nosso respeito.
Excluir não, cuidar sim ...


Ceticômanos conseguiram apenas virar
piada sem graça!



Não se processa o que não existe.
Sociedade empedra boiando já é parte de um processo
biológico. O problema é a prática simultânea que foi adotada.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre


----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 03, 2002 10:55 AM
Subject: Re: [ciencialist] Conhecedores da astrologia


D. Esteban:

um argumento no mínimo curioso contra a astrologia: buscar
qualquer tipo de
conhecimento olhando para os pontos luminosos que brilham no espaço,
a partir da
Terra, tem a possibilidade de que, devido à distância real entre
esses corpos e o
tempo de viagem da luz emitida por esses mesmos corpos, possivelmente
alguns nem
existam mais. E, com o universo em expansão, certamente essas
posições HOJE, já nao
correspondem à visualizada.
Agora, se for apenas a luz, e nao as massas dos corpos celestes,
ficaria muito mais
fácil ficar olhando vagalumes em noites de plenilunio (com uma boa
companhia...)

A grande diferençca entre a vera ciência e as "logias" é que a
ciência duvida de
tudo - veja as pesquisas atuais sobre o que é "matéria", enquanto as
logias, como as
religiões e outras crendices menos votadas, têm absoluta certeza de
sua
infalibilidade....

Seria interessante o ilustre adevogado, Dr,. Celso Gallo Coimbra, que
tanto defende o
projeto do senador Távola, processar a STR ou a Sociedade dos
Astrônomos, para que
se resolva a problemática....

Ele ganhando a questão, a mae diná poderia até ocupar o cargo de
ministro das
comunicações,. eliminando os elevados gastos com equipamentos....

silvio
In Darwin I trust.

---> Parabéns pelo teu texto, Silvio. Um pouco de "luz" nesta questão
da astrologia que vem dado tanta margem a pirotecnias polêmicas nesta
lista. É no mínimo elucidativo e até didático mostrar que primeiro
devemos entender o âmago da questão, e depois passar para a
classificação jurídica...

[]s
Roberto Moschen

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SUBJECT: Astrologia e o ceticotrafico
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2002 20:38

Tarefa impossível ( ausência de objeto ):

"Celso, não insulte a inteligência
das pessoas desta lista."


Com exceção feita aos que não são ceticotraficantes.


Como seria possível insultar o que não
existe nos ceticotraficantes ?


[]'s

Celso Galli Coimbra






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [sbcr] Re: [STRBrasil] Galileu noticia protesto contra astrologia
FROM: "Arnaldo Inouye Elias" <arelias@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2002 21:02

From: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
> Essa Cruz da Natividade tem certificado de garantia?

Olá Silvio!

No meio tinha uma pedrinha branca, que diziam ter vindo da gruta da
natividade, em Belem, Israel. E vinha um certificado garantindo a
autenticidade da pedra, que teriam sido obtidas durante uma reforma da tal
gruta. Faz tempo que eu não vejo anúncio dela. Era do 1406
[]s

Arnaldo




SUBJECT: Re: Carta ao Jose Colucci Jr e ao Brudna responsavel pela lista
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <albmesq@uol.com.br>, <lualine@yahoo.com>, <lrb@if.ufrgs.br>
DATE: 05/07/2002 21:07


Brudna,


retire AGORA a mensagem e justifique-se.


Ou é certo que o processo vai contra tua pessoa primeiro.


Falarei com teu advogado em audiência.


Ao outro a informação que a sede processual é o Brasil.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre


----- Original Message -----
From: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 04, 2002 10:39 AM
Subject: [ciencialist] Carta ao Dr. Celso Galli Coimbra (Era: Carta aberta
ao Senador...)


>CELSO GALLI COIMBRA: Nunca conheci alguém que tivesse competência para
"esculhambar", até porque esculhambação não é próprio de pessoas
competentes. O texto que se propõe a "esculhambar" incorre no mesmo
problema. Falou sobre o que desconhece, especificamente quanto a
seleções públicas. Fica a pergunta: esculhambou com o quê? Com nada. A
_ceticomancia_esculhambadora_ está implorando por
inimigos ... Muito inteligente.<

Prezado Dr. Galli,

Aproveitei o feriado do 4 de julho aqui neste meu exílio voluntário para
ler as listas de que participo e, para minha surpresa, verifiquei que a
carta que enviei ao Senador Artur da Távola ainda está na pauta de
várias. Na Ciencialist vejo que o ilustre advogado não gostou dela. Peço
que reconsidere, e dou-lhe as minhas razões.







SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2002 23:56

A carta natal já é critério de seleção de pessoal em empresas
privadas há muito tempo.



Há multinacionais usando subsidiariamente
esses critérios também.


Por exemplo, surgiu em processo trabalhista no qual
atuei uma perícia que revelou (circunstancialmente) que
empresa de perfume de porte significativo dava preferências
para funcionárias com características librianas.


Como o nome já diz a empresa é privada e usa,
portanto, os critérios que quiser
sem necessitar de uma lei.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre



----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 03, 2002 11:36 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


--- Celso Galli Coimbra <c.galli@terra.com.br> escreveu:
Concurso público é concurso de provas de conhecimentos
ou de provas de conhecimentos e títulos.

---> Sim...

Qualquer outra avaliação que não seja objetiva
não é legal. Todos os casos que patrocinei onde houve
poder decisório subjetivo na seleção foram
derrubados em Juízo.
É requisito ao concurso público o atendimento à isonomia
constitucional.



É SEGURO, portanto, que carta natal NUNCA poderá ser critério
de seleção em concurso público, seja ou não
regulamentada a astrologia. Absolutamente improcedente
qualquer preocupação com essa possibilidade, e
os profissionais do direito mencionados nessa
mensagem fizeram menções superficiais sobre
o assunto.

---> Não me referi à "carta natal" como sendo critério de concurso
público, mas sim, de critério em seleção de pessoal em empresas
privadas.

Concurso público tem que atender requisitos legais
objetivos e claros.

---> A questão do concurso público em relação à astrologia é a
criação de cargos públicos para astrólogos, e não da astrologia como
critério de seleção público.

A "seleção" pública dita emergencial da UERGS no RS
está pedindo para ser anulada devido ao fato de que
houve _entrevista individual eliminatória_ ( o que já não
seria possível ) e ainda com peso superior aos títulos.
O Governo do RS rasgou a Constituição Federal nessa
"seleção pública", transgrediu as normas constitucionais
de transparência e moralidade administrativas.

---> Terríveis, ambos os atos, né? Mas não se relacio ao assunto
abordado.

[]s
Roberto Moschen

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Carta ao Dr. Celso Galli Coimbra (Era: Carta aberta ao Senador...)
FROM: "Antonio Godoy" <godoy@bwnet.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2002 03:46

Olá a todos,

> (*) Geralmente evito o "Dr.", mas botei aqui para falarmos de igual para
> igual. Não me considere inferior só porque tive que defender uma tese de
> doutorado antes de merecer o título.

Pefeitamente bem posto, Colucci. Embora não venha participando da lista nas
últimas "threads", eu tenho acompanhado a discussão sobre a pseudo-ciência
da Astrologia e o tal projeto de lei realmente é repugnante (fins
eleitoreiros apenas).

Portanto, já que para alguns o reconhecimento da "profissão" de astrólogo e
coisas esdrúxulas afins faz-se tão necessário para a manutenção da liberdade
individual, proponho que as universidades públicas iniciem o processo de
estabelecimento do curso de Ciências Ocultas e Letras Apagadas, para
englobar todo o "nonsense" existente sobre tais matérias "relevantes" e
propiciar a regulamentação da classe (ou seria "falta de classe"?) dos
ocultistas e demais ignorantes.

Os defensores do ocultismo têm a impressão de que estou sendo sarcástico?
Acertaram.

Um abraço aos amigos cientistas e amantes da verdadeira ciência,
Godoy





SUBJECT: Re: Carta ao Dr. Celso Galli Coimbra (Era: Carta aberta ao Senador...)
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/07/2002 03:51

My dear sir,

--- Em ciencialist@y..., "Jose Colucci Jr." <j.colucci@r...> escreveu

verifiquei que a
> carta que enviei ao Senador Artur da Távola ainda está na pauta de
> várias.

O que não siginifica que vc seja o máximo.

"com a pena da galhofa e a tinta da
> melancolia". O não menos culto Osvald de Andrade dizia: "quem não
> esculhamba a si próprio não consegue esculhambar o próximo". Millôr
> Fernandes, outro famoso esculhambador, foi quem disse "o homem é o único
> animal que ri, e é rindo que ele mostra o grande animal que é". Ao
> mirar-me nos mestres, falhei na missão. Não que eu quisesse igualar-me a
> eles. Isso seria pretensão demais.

Não precisa ficar contando para todo mundo que já leu esses autores popoula=
res, ninguém está interessado.

> Só não me dei conta de que o humor e
> a ironia são funções mentais sofisticadas e, portanto, inacessíveis ao
> leitor mediano.

Colucci, vc pode ter alguns puxa-sacos em volta de vc, esperando q vc pense=
por eles, e lhe cobrindo de elogios. Já vi bem que só isso lhe importa. Sai=
ba que a idade de Voltaire já passou...

> Por isso, para a conveniência do ilustre advogado, da
> próxima vez buscarei inspiração no Diário Oficial da União.

Que se vc tivesse lido veria que nao eh lá q eu e Dr. Celso buscamos inspir=
ação. Que gafe...

> Em momento algum me posicionei frontalmente contra o reconhecimento
> legal da astrologia, como se pode ler na carta.

Pois é o q os seus puxa-sacos ficaram pensando, principalmente na STR. Tran=
sformaram em abaixo-assinado.

Se a astrologia pode ser ensinada em graduação
> e pós-graduação, conforme o projeto do ilustre Senador, não vejo porque
> a necromancia também não possa.

É, verdade concordo... isso serve de crítica mesmo, foi o que se aproveita =
da sua carta.

> Não há como ser
> contra a preservação dessa espécie, mais rara até do que o mico-leão
> dourado. Com os seus erros e acertos, são minoria num país onde médicos
> são ignorantes em ciência, jornalistas não sabem escrever, advogados não
> sabem raciocinar criticamente e políticos desconhecem os princípios
> elementares da lógica.

Menos o Colucci, é claro! Não sei porque ainda não está na Academia Brasile=
ira de Letras onde quem tem "bom papo" entra, escrevendo ou não.

Só para
> dar um exemplo, nem mesmo o exame da OAB nos protege dos rábulas e
> leguleios.

O Colucci faz ad-hominem velado e pensa que está abafando. Coisa fora de mo=
da... taxar alguém; como se ele fosse o dono da verdade! Amém.

> Relendo esta mensagem descobri que ainda não consegui me despir
> totalmente da ironia, por mais que tentasse.

Estilo deselegante, a pessoa que é irônica e sarcástica não precisa ficar a=
nunciando. Em outras palavras: "Olha só gente eu estou sendo engraçado, é pa=
ra rir viu? Eu não sou um medíocre. Quem não rir é porque não tem espírito (=
l'esprit)."

A carta ao Senador (para quem enviei
> diretamente uma cópia) é um exemplo. Recebi dezenas de elogios de
> astrônomos, professores universitários e estudantes. Umas poucas
> críticas, é verdade, mas vindas de quem vieram são elogios.

FALÁCIA! O mundo inteiro pode aprovar uma coisa errada! Vc é da STR e devia=
saber disso. Aliás quanto maior é o apoio maior é o sinal de que há senso c=
omum e mediocridade na idéia. Dizia D'Alembert, da época do seu "esprit": "l=
a seule mediocrité n'a point des énemmis". Ou seja, quem não quer inimigos q=
uer ser o medíocre que agrada todo mundo. Contabilize os seus elogios e most=
re para os outros, viva essa ilusão.
Mas saiba que existe a oposição.

> Acertei? Antes que me acuse de bruxaria por adivinhar-lhe o sistema,

Ironia exagerada vira piada sem graça sabia? Não tem graça nenhuma até pq t=
odo mundo sabe aqui que Dr. Celso não faria isso. Sem graça mesmo.

Não haveria como desculpá-lo se
> escrevesse com ambas as mãos e, consequentemente, o cérebro inteiro.

Outra piada sem graça, medíocre e digna de leitura daquele grupo ao qual vc=
DIZ QUE não escreve.


"Your most humble servant"

Aline Regina Walkoff




SUBJECT: Spiritum Papirus
FROM: "magoedson" <magoedson@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/07/2002 04:30

Olá !!!
Pedimos licença para divulgar um trabalho pioneiro dentro da
espiritualidade e dentro da internet
Brasileira.
Trata-se do Spiritum Papirus !!!
É o primeiro noticiário on-line de divulgação de notícias ligadas à
área espiritualista, religiosa, esotérica e filosófica.
Estamos inovando a proposta de noticiário on-line, disponibilizando o
acesso via lista de e-mail, o que facilita muito a administração e a
postagens de notícias e mensagens sugeridas pelos participantes.
Adotamos a proposta de liberdade e não interferência religiosa, acima
dos sectarismos ou das formas unilaterais de expressão
espiritualista, mantendo-nos longe de qualquer fanatismo ou
fundamentalismo filosófico-religioso, mas, preservando uma linha
crítica e independente para divulgarmos os fatos da maneira que eles
acontecem, doa à quem doer.
Sua edição será semanal e trará as notícias mais recentes que
circulam na mídia com o máximo de profundidade sem se tornar algo
maçante e chato de ser lido.
Espero que você goste da idéia e possa colaborar mandando notícias e
informações atualizadas sobre os assuntos de seu interesse na área
espiritual-religiosa.
Assine, participe, é grátis !!!

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Edson Franco (Editor)

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SUBJECT: Re: Dawkins contra astrologia
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/07/2002 06:40

--- Em ciencialist@y..., "Sociedade da Terra Redonda"
<strbrasil@h...> escreveu
> Prezados,
Amanhã também disponibilizarei na STR uma novidade para que todos
possam protestar contra esta lei insana que tenta profissionalizar o
charlatanismo conhecido como astrologia....

Manuel: Além de pseudocéticos, analfabetos. Será que não sabem sequer
ler!!!

Vão continuar confundindo crenças mágicas com charlatanismo até
quando?

Até quando vão continuar atacando os crentes em vez de contestar as
crenças?

Parece que o divórcio entre crença e evidência não é uma
particularidade apenas dos crédulos: há também céticos cuja "crença"
na infinita bondade da ciência, ou na santidade deste ou daquele
cientista oblitera completamente completamente o senso crítico, ao
ponto de não mais enxergarem as evidências.

É de se lamentar...

[]s
Manel Bulcão




SUBJECT: Re: Carta ao Dr. Celso Galli Coimbra (Era: Carta aberta ao Senador...)
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/07/2002 08:36

Doutor Colucci,

DR. Colucci: Despeço-me com um abraço, Dr. Colucci (*)

(*) Geralmente evito o "Dr.", mas botei aqui para falarmos de igual
para igual. Não me considere inferior só porque tive que defender uma
tese de doutorado antes de merecer o título.

Manuel: Dr. Colucci, com todo o respeito que tenho a sua douta
cátedra, gostaria que Vossa Excelência Cientificíssima me mostrasse
as mensagens em que o Celso Coimbra se apresenta arrogantemente
como "Doutor" para, desta forma, dar a seus argumentos o brilho da
autoridade.

Não me parece que o Celso Coimbra seja daquele tipo que costuma se
jactar com o seu anel de rubi. Em nenhum momento nesta lista o vi
ostentar a sua condição de "doutor" ou qualquer outro título
honorífico afim, da mesma forma e maneiras afetadas com que V. Exa. o
fez. Assim como há o estereótipo do cientista maluco, há também a
imagem chapada do advogado falastrão, a la rolando lero. É lamentável
que, para se levar vantagem numa discussão, apele-se para essa tática
de ridicularizar o interlocutor, de reduzi-lo a uma caricatura.

Percebo que estão querendo fazer do Celso um saco de pancadas. Parece
fácil, mas cuidado: sacos de pancada duros costumam deformar as mãos
dos pugilistas.

[]'s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Mantendo as coisas interessantes ...
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2002 08:49


>> Vejamos o que os cepticos acham disto...

>Como se ser "cético" fosse participar de alguma religião, ou
>sociedade, ou ter uma ideologia, ou sei lá como tu queiras
>enquadrar...

do meu ponto de vista, a forma de cepticismo praticada pela STR é algo
parecido com uma religião , sociedade, ideologia, sim. (S= sociedade)

>ser cético é só não aceitar tudo que lhe apresentam sem
>antes entender o que está acontecendo.

Pois...exactamente por isso a primeira coisa que eu disse foi "vcs não sabem
do que estão a falar"
Já que no texto citada do site da STR era bem patente o desconhecimento e o
sentido critico sobre o assunto.

>É uma postura, não uma ideologia. É não aceitar rótulos...

É demasiada conversa para o meu gosto.
É actitude de vigilante, de conservador de uma moral não muito bem defenida
que prima pela acietação de apenas aquilo que se considera dentro de certos
padrões, tentando monopolizar o estados e as pessoas a estarem de acordo com
essa postura. Uma actitude de policia, de censura.
Mas o problema não é este. O problema é que essa censura, policiamento,
vigilancia e moral são todas baseadas em conhecimento populista e desprovido
de sendo realista das coisas. Mesmo para o esoterismo é preciso ter sentido
critico de realidade e não se deixar ir na conversa e nas fantasias de
outros.é preciso um cuidado redobrado que em geral , não vejo os céticos
ter. Pelo contrário, caem em erros simplistas e perfeitamente evitáveis. E
isso retira todo o crédito que eu poderia dar a ums instituição desse tipo.

Se todos os cepticos realmente fossem cepticos não escreveriam atrocidades
que tenho lido por ai.
E portanto não fique admirado se eu pensar que "ceptico" é o inverso de
"crédulo" no sentido que "credulo" é aquele que acredita em tudo e ceptico
aquele que não acredita em nada..Nem mesmo na sua propria sombra.

Sérgio






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2002 09:46


>> >Vc não deve ter lido a respeito dos testes. O estudo de Carlson não
>> >pediu a nenhum astrólogo que "adivinhasse" que pessoa correspondia a
>> >que mapa, mas sim que indicassem qual entre 3 perfis psicológicos
>> >correspondia a um dado mapa.
>>
>> E isso não é adivinhar ?
>> Que critério cientifico existe para relacionar mapas astrais com perfis
>> psicologicos tirados por metodos da psicologia ?
>> Quem garante que algum daqueles 3 perfis é o correcto ? Não seria
>preciso o
>> mesmo critério de relação para fazer isso ?


>Pelo que estou percebendo, vc parece afirmar que os testes
>psicológicos não têm validade, e apresentam resultados aleatórios

Não. Estou só perguntando qual é regra que permite passar de testes
psiciologicos para testes astrologicos ou ao contrario.
Eu nunca disse que a psicanálise era uma peseudo-ciencia. Isso foi dito por
outros cepticos.
Eu nunca disse que a astrologia é uma ciencia. E é facil de provar que não
é. Basta entender que a intrepretação é sempre feita por uma pessoa (embora
hoje se tentem criar intretações automática . pois na realidade está tudo
preescrito nos livros é só juntar as partes devidas).

Portanto eu não acho correcto invocar-se que "alguns astrologos dizem que" ,
tal como não acho corecto dizer "alguns fisicos dizem que" ou "alguns
médicos dizem que" ou "alguns magistrados dizem que"
Isso é estabelecer argumentos com base na opiniões, não comprovadas, de
outros.

Se o assunto é astrologia, fale-se de astrologia e não de astrologos. quando
falamos aqui de fisica ou biologia falamos de eletrões e forças e energias,
ou de seres vivos e vida. não falamso de fisicos ou biologos. E não citamos
as opiniões deles, execpto nuam discução epistemologica sobre o assunto. Mas
ai é filosofia , opiniões. E não é ciencia.

No caso, falar de astrologia não é falar de astrologos, nem daquilo que eles
acham que justifica o funcionamento da astrologia que praticam.


>> Mas determinar a personalidade não é escolher uam das personalidades
>> possiveis.

>Como não? Uma delas teria que ser pelo menos mais aproximada daquela
>deduzida pelo astrólogo.

Quem prova que isso tem de ser assim ? Como eu, pessoa de fora do teste,
tenho a certeza que realmente um dos perfis correspondia à verdade e era
mais correcto que os outros dois ?
Alguem leu o mapa astral e escolheu 3 perfis psicologicos , um que fosse
muito aproximado, um que fosse realmente nada a ver e um no meio para
enganar... ? Como foram escolhidos os perfis ? ao acaso ? do tipo
embralhados e destribuidos 3 por cada astrologo ?
Como foi que se escolheram os perfis afinal ?
Ah! ... fizeram-se 3 perfis de 3 pessoas e deram-se ao astrologo que deveria
descobrir o perfil da pessoa cujo mapa estava lendo.
Ok. E quam garante que os mapas das outras pessoas eram suficnetemente
diferentes para que podessem ser considerados diferentes ?
Ou seja, numa palavra, como se faz a ponte entre a psicologia e a astrologia
de modo a saber que perfil deveria corresponder a que pessoa ? E controla
isso ?

> O astrologo deveria descrever a personalidade, e essas descrição
comaprada
> com a descrição psicologica. Sem que houvesse nenhum tipo de
escolha. Isso é
> adivinhação.
>

>Comparada como? Por terceiros? Se nem com o próprio astrólogo tendo a
>liberdade de escolher qual dos perfis psicológicos mais se aproxima
>do que ele deduziu conseguiram resultados, imagine se a escolha fosse
>feita por terceiros?

Eu expliquei já como deveria ser. Multipal escolha de opções simples e
facilmente identificáveis num perfil astrologico e num perfil psicologico.

>Ou será que vc está sugerindo uma "comparação livre", em que o
>astrólogo teria acesso ao perfil psicológico correto e teria toda a
>liberdade de "encontrar" correspondências entre este último e a
>descrição gerada pela astrologia? Ou, melhor ainda, se o astrólogo
>tivesse acesso ao perfil correto e só então tivesse que escrever o
>que os astros dizem sobre a pessoa?

E que tal deixar de dizer este tipo de frases que nada dizem e apenas
esperam levantar uam fala polémica sobre o assunto ?


>(acredite, defensores de "fenômenos paranormais" já me propuseram ser
>testados desta forma!)

Eu acho curiosa a sua forma de pensar. como ceptico vc aceita que sejam os
"crentes" a propor os testes, sem que eles tenham um minimo de formação
cientifica ?
Isso ainda é mais absurdo que crer nas coisas.
Outro absurdo comum é propor testes que nunca poderiam ser executados com
sucesso, ou que falsificariam os resultados à priori qq que fossem, tornando
as conclusões dos testes indicidiveis.


> >O estudo concluiu que os casais "compatíveis" se casavam e se
separavam
> >com a mesma freqüência que os "incompatíveis". Essa alegação da
> >astrologia também não corresponde à realidade.
>
> O que significa "com a mesma frequencia" ? como se comparou a
frequencia em
> 2978 casais contra a frequencia em 478 ?
>

>Não. A distribuição dos "compatíveis" e dos "incompatíveis" no grupo
>dos que estavam se casando e se separando era a mesma. Simples
>estatística.

Explique o que isso significa. Eu não tenho formação tão avançada em
estatistica.
Só em matemática de calculo e analise.

> E desde quando o divorcio depende exclusivamente da relação
pessoal ??
> Acaso não pode depender de factores como a existencia de terceiros ?
> Foi isso introduzido no teste ? Foram tomadas medidas para o teste
> dependensse apenas das duas pessoas do casal e de nada mais ?
>

A possível presença do "Ricardão" não foi levada em conta no grupo
dos "compatíveis" que estavam se separando, mas igualmente também não
foi levada em conta entre os "incompatíveis". Para que isso fosse um
fator relevante, vc teria que supor que o "Ricardão" ataca
preferencialmente os casais compatíveis, assim distorcendo a
distribuição. Isso parece um tanto estranho, não é mesmo?

Não. Nada disso. O "ricardão" pode ser a causa da separação. E assim sendo
torna o teste falso, pq se está supondo que essa causa não existe.
Ou seja, está-se dizendo que as pessoas apenas se separaram pq elas não
tinahm condições de permanecer juntas. Mas isso foi verificado ?
Veja o teste de compatibilidade que eu coloquei. E confronte.

> >Há mais testes negativos da astrologia para outros aspectos. Se
> >quiser, relaciono mais deles aqui.
>
> Sim, por favor.
>

Há alguns além dos que eu citei em
http://www.strbrasil.com.br/Str/astrologia.htm

>
> > Mas voltemos à questão crucial. É
> >nesses testes que os céticos se baseiam para afirmar que a
astrologia
> >não comprovou funcionar. E os defensores da astrologia?
>
> Os defensores não invocam nenhum tipo de deste what so ever. Por
isso não
> percebo pq vc quer que eles o invoquem.
>

>Isso quer dizer que os astrólogos defendem que a astrologia funciona
>sem nunca a terem testado?

Não seja ingénuo. É claro que eles a testaram, no sentido particualr do
termo. Ou seja, práticaram o método e viram que funcionava. Mas ninguem
testou o método de um ponto de vista controlado, imparcial, etc... Testes
cientificos, estatisiticos, da astrologia, ninguem fez. Apenas testes
práticos e particulares. Ou vc acha que é possivel a alguem usar algo que
não acha q funciona ?

>Como querem ter credibilidade se defendem algo que nunca foi testado?

Credibilidade é diferente de certeza absoluta.
Um médico tem credibilidade, mas ninguem me vai convencer que tem a certeza
absoluta.
Alías , está-se passando por um fenomeno curioso, pelo menso aqui, que é o
médico pedir uma miriade de exames antes de dizer qq coisa. Além disto ser
uam boa desculpa em tribunal se algo correr mal, é tb uam forma de mostrar
que realmente os médicos não confiam naquilo que sabem. Não têm certezas
absolutas.

>> Os astrolgos não estão preocupados em transformar a astrologia numa
ciencia.
>> Porquê eles teriam de fazer esses testes ?
>> Os cepticos é que estão muito preocupados por a astrologia não ser uma
>> ciencia, e querem à força transformá-la numa.
>>

>Alguns astrólogos afirmam sim que astrologia é ciência.
>Alguns ficam irritadíssimos quando se afirma que a astrologia é
pseudociência.

Alguns fisicos tb acreditam que é possivel viajar no tempo e que deus
existe. E eu não vou por ai dizendo que a fisica é um batata, que não
funciona, e que tem que as pessoas têm de ser educadas para não a usar...
ora... opiniões cada um tem a suas... que interessa é factos.
E é facto que a astrologia se baseia na intrepretação de um mapa por uma
pessoa. Embora o simbolismo seja univoco a conjunção de todas as partes não
é independente da pessoa que lê o mapa. O produto é mais que a multiplicação
das partes.




>Digamos que não são todos os astrólogos, mas a astrologia faz
>afirmações com aparência científica, como quando diz que posições dos
>astros no nascimento influenciam a personalidade da pessoa.

Pq isso é uma afirmação de caracter cientifico se nunca foi testada
cientificamente ??

>No entanto, rejeita testes científicos.

Rejeita ? como assim rejeita ?

> Fazer afirmações com aparência
>científica e ao mesmo tempo rejeitar submeter-se ao rigor científico
>são exatamente as marcas registradas da pseudociência.

Eu acho que essas marcas só existem na sua cabeça.
Dentro do seu raciocinio ciclico tlv seja assim, mas não é assim, na
realdiade.

>Mas se a astrologia não for pseudociência, nem ciência (nem religião,
>ou filosofia), o que é então? Arte adivinhatória?

OBVIAMENTE!!!
Isso é claro a qq um que tenah lido duas linhas sobre astrologia. É uma arte
(que pode falhar, por oposição a ciencia que nunca pode falhar), e é
adivinhatoria (no sentido que tenta saber coisas por métodos não directos e,
até onde podemso dizer, não causalisticamente relacionados)

> >O que têm para apresentar? De que "milhares de estudos certos" vc
está
> >falando???
>
> Eu falie isso ?? Cite a mensagem onde eu falei que
existiam "milhares de
> estudos certos".
> Vc não me estará confundindo com alguem não ?
>

>Quando vc disse "milhares de resultados certos" na sua mensagem
>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15040
>imaginei que os "resultados" a que vc se referia eram originários de
>estudos. Que ilusão a minha...

Concerteza que foi. Eu estava estabelecendo um cenário hipotético. Vou
citar:
"Aceitemos, para o proseeguir do argumento,que a Astrologia em geral é uma
fraude. Que não funciona. Que os milhares de resultados certos são só
conincidencia e iguais a 1/3 do total dos resultados. É simples adivinhação,
ad doc
No fundo, que seria mais facil atirar uma moeda e dicidir se vc é esperto ou
burro, sensivel ou durão, etc...
Vamos supor que todos os astrologos são uns charlatões."

Como sempre, os cepticos são experientes em descontextualizar frases.
"Que os milhares de resultados certos são só conincidencia e iguais a 1/3 do
total dos resultados."
é bem diferente do que vc quiz incinuar , dizendo que eu disse que haveriam
milahres de resultados certos.
Se so resultados certos são só 1/3 do total, isso é pura aleatoriade não
cosntitui prova de diferença do simples atirar uma moeda ao ar.
Se vc lê-se com atenção, veria que eu estava dizendo "Vamos supor que a
astrologia não funciona"

Se vc sempre descontextualiza as frases como fez aqui, é -me claro pq vc é
ceptico.
Vc não entende o que lê.

>Mas se vc diz que na sua experiência nunca deu errado, que tal se vc
>se submetesse a um teste? Tenho certeza de que, se vc tiver
>disposição, podemos chegar a um acordo sobre um protocolo de testes.

O assunto é a astrologia e não a minha capacidade como astrologo que NÂO
SOU.
Aceitar um teste não seria justo, pq não estou qualificado aceitá-lo.


>> Eu não assumo que é verdadeira , nem que é falsa. Eu simplesmente não
assumo
>> nenhum conclusão desse tipo. ao contrário de vc que assume à priori que é
>> errado.
>>

>De onde vc tirou a idéia de que assumi a priori? Eu li os estudos
>disponíveis, os argumentos contra e a favor. Se vc tiver algum
>argumento a favor, por favor apresente-o. É para isso que estamos
>debatendo num grupo de discussão.

Vc não leu argumentos serios a favor. Me diga um que vc tenha lido.
Se vc não leu estes, vc dicidiu à priori.


> >Quanto à regulamentação, minha posição é clara. Regulamentar
> >significaria dar credibilidade a algo que não a merece.
>
> Como o uso de alcool e tabaco...então pq não des-regulamentam esses
dois ?
> Pq não promove uam campanha de des-regulamentação desses dois ?
>
> Isso sim seria coerente com o que vc diz. Que aquilo que não
merece, não
> deveria ser regulamentado.
> Onde se prova que o alcool e o tabaco fazem bem à saude ?
> Todos os artigos dizem que faz mal... pq então é regulamentado ?
>

>Não é uma idéia absurda. De qualquer forma, esses dois já sofrem
>diversas restrições, como não poderem ser vendidos a menores.

Isso não quer dizer que os menores não os consumam...
O que que quero dizer é que o regulamentar não quer dizer que a aquilo que
se regulamenta seja bom.
Muitas vezes é algo que muitas pessoas fazem e que sai fora de controlo. A
regulamentação é uma forma de exercer esse controlo.
E antes que me venham dizer que regulamentar não é controlar, proponho que
leiam a proposta de lei antes de dizer isso.

>O fumo
>é proibido em vários locais. A propaganda deste tem horários
<restritos e tem que vir acompanhada de advertências.

Aqui é proibido a publicidade de tabaco. Mas isso não quer dizer que seja
proibido vender tabaco, ou que as tabaqueiras tenham prejuizos.

>Dirigir alcoolizado é infração grave, etc. A proibição de bebidas
alcoólicas
>já foi até tentada nos EUA na época da "lei seca". Esses temas não
>costumam ser o alvo principal dos céticos, já que há outras entidades
>preocupadas com o assunto.

Pois, mas um pouco de hsitoria nunca fez mal a ninguem. E é uma verdade
hsitorica que proibir não é solução.

>> Haja paciencia para os vossos argumentos.
>> Querem deixar como tá , é ?

>A homeopatia já é regulamentada, portanto a luta é para
>desregulamentá-la, e os grupos céticos estão sim se mobilizando para
>tentar despertar a sociedade para esse absurdo.

eu tenho pena de vcs pq aidna acham que regulamentar é a mesma coisa que
dizer "Isto é bom, faça, consuma, que nós tb faremos o mesmo. Isto é
realmente bom! compre!"
Regulamentar é isso mesmo, estabelcer regras! A regras podem ser
restrictivas ou não dependnedo do assunto, mas não é , e nunca será , uma
carta branca para assegurar a cientificidade de algo. Lei é lei, ciencia é
ciencia e astrologia é astrologia.
Enqaunto a lie pdoe regulamentar a profissão de cientista e de astrologo , e
até a de advogado. A ciencia não pode mexer na profissão de legislador, na
de astrologo ou na de advogado.

Sérgio




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2002 09:53


>--- testes psicotécnicos são aceitos por serem desenvolvidos dentro
>da psicologia, uma profissão já legalizada e que até então é
>reconhecida como uma ciência

E os testes astrologicos podem tb ser aceites, já que não são ilegais !

>- embora eu discorde, mas isso é outrahistória... não depende de aceitação
> ou não, não é a prévia anuência do testado que a faz ser legal.

Eu não disse isso. Eu perguntei pq era legitiomo usar u mteste psicologico e
não u mteste astrologico.
E vc me respondeu com "pq é legal e as pessoas aceitam"
Ora isso tb se aplica no caso da astrologia. E portanto o seu argumento que
a astrologia não deveria ser usada para esoclher as pessoas cai pro terra.

E o unico argumento que pode ser invocado que é o da psicologia ser uam
ciencia, vc tb deitou pro terra , dizendo que não a considera uma ciencia.

Então
1) Não é logico aceitar a psicologia e não a astrologia como método de
escolha, só na base de que e legal. Pois é simples tornar a astrologia um
método legal tb.
2) Não é logico pedir que se compare a astrologia com a psicologia. Ou se se
tente medir a eficiencia da astrologia pela psicologia. Isto deita por
terra todos os testes da astrologia que tenham tido a psicologia como base
(ou seja , quase todos)

Em resumo, vc mata seu proprios argumentos fica sem forma de se opor a algo.
Seu unico refugio é a lei . E a lei é o que o que as pessoas querem, e não o
que a ciencia manda!
E por isso é que se está propondo a legalização da astrologia.

E sendo que a psicologia já é legal, e não cientifica na sua opinião... uma
a mais ou a menos, que diferença fará ?

Sérgio




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Emilson Leite" <emilson@iag.usp.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2002 15:04

----- Original Message -----
From: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>


> Bom,
>
> contra *essa* regulamentação promocional que está ai eu também
> sou, MAS o que tenho visto NESSA lista não é
> apenas a contrariedade diante da regulamentação:
> é sobretudo desrespeito a liberdades fundamentais asseguradas
> por lei.
>
>
> []'s
>
> Celso Galli Coimbra
> OAB_RS 11352
> Porto Alegre

Liberdade de crença? Ótimo. Todos tem que ter essa liberdade,
sem dúvida, e não acho que alguém aqui seja contra isso.
Mas isso não significa que não podemos criticar e emitir nossas opniões.
Criticar não é desrespeitar!

Emilson.




SUBJECT: Fw: Energia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2002 17:04

To be or not to be.

[]
Léo
===============
-----Mensagem Original-----
De: "jerbeson santana" <jerbeson@hotmail.com>
Para: <leo@barretos.com.br>
Enviada em: sábado, 6 de julho de 2002 14:51
Assunto: Energia


| Oi. Meu nome é Jerbeson sou estudante de Física na Universidade Federal do
| Rio Grande do Norte ( UFRN) e gostaria de pedir uma opinião de como proceder
| sobre o seguinte problema:
|
| Lendo o livro Fundamentos de Física ( Halliday ) verifique que uma questão
| resolvida estava incoerente com o princípio da conservação da energia e que
| a explicação do livro para tal fato era refutável e inconsistente . Levei a
| questão à sala de aula e perguntei ao meu professor de Física ( pois era
| justamnete sobre esta matéria que ele estava dando ). Ele de princípio
| tentou da uma explicação mais absurda , quando questionei tal resposta ele
| voltou atrás e pediu um tempo para pesquisar ( o que eu achei mais que
| normal ).
| Fiquei cinco dias pensando sobre a questão e numa madrugada cheguei a
| resposta do problema ( não só a resposta como todo o raciocínio de como
| chegar a fórmula física de como resolver tal questão ,pois os livros não tem
| fórmula para tal questão). Em outra aula o professor de Física tentou
| explicar a questão usando um raciocínio totalmente incoerente ( sem chegar a
| fórmula nenhuma e sem demostrar nenhum princípio físico ). Mais uma vez o
| questionei, foi ai que começou uma discursão em sala de aula, pois ele não
| admiti que está equivocado, pedir para que ele me deixasse ir ao quadro para
| demonstar e provar porque ele é o Halliday ( outros autores dão a mesma
| resposta do Halliday) estavam errados.
| Ele não permitiu que eu fosse ao quadro.
| Como proceder para divugar o meu método de resolver tão questão (
| descobrindo até a fórmula de como calcular tal energia )? Há como, provando
| que estou certo, reservar os direitos autorais?
|
| Desde já agradeço antecipadamente.
|
| Jerbeson
| jerbeson@hotmail.com
|
|
| _________________________________________________________________
| Tenha você também um MSN Hotmail, o maior webmail do mundo:
| http://www.hotmail.com/br
|




SUBJECT: Re: [ciencialist] Festival de Besteiras 4 - FBAC
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2002 00:34

A limitação de mensagens na Ciencialist está dando origem a condutas
extremas: algumas pessoas enviam dezenas de mensagens com uma frase em
cada, outras enviam uma única mensagem com respostas para todas as
mensagens recentes.

Assim não dá! A entropia da informação está muito alta!

Abaixo a limitação de mensagens!!!

[ ]s


Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Sexta-feira, 5 de Julho de 2002 07:59
Assunto: [ciencialist] Festival de Besteiras 4 - FBAC


> ¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤
> Festival de Besteiras que Assola a Ciencialist - FBAC
> 5 de julho de 2002 -- Ano I -- Número 4
> ¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤
>
> ----- Original Message -----
> From: "Emilson Leite"
> Sent: Monday, July 01, 2002 3:33 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
> > Que tal regulamentarmos a Cartomancia e o Jogo de Búzios também?
>
> Eu diria que a conjunção planetária não favorece, na atualidade, a
> regulamentação da cartomância. Quanto ao jogo de búzios o problema é mais
de
> ordem político-estratégica: os promotores do jogo do bicho sentir-se-ão
> ameaçados, e isso não é bom, principalmente se nos lembrarmos que estamos
em
> ano eleitoral. Nada obsta, no entanto, que regulamentemos alguns jogos de
> mesa, como o futebol de botão.
>
> > pode ficar tranquilo que nenhum cético vai sair por aí matando
> > Astrólogos ou quem quer que seja que acredite em Astrologia.
>
> Putz, eu quase fiquei mais tranqüilo, até lembrar que devemos nos mostrar
> céticos também quanto aos bons propósitos dos demais céticos, e com isso
a
> tranqüilidade se desfez. Começo a entender melhor a expressão "o ônus do
> ceticismo", do Sagan. ;-)
>
> > Mas a regulamentação dessa "profissão" é totalmente desnecessária.
> > Pode ter consequências graves em relação ao uso de dinheiro
> > público e educação.
>
> Não se o Takata for o presidente da comissão avaliadora e se a sociedade
da
> pedra redonda conservar seu status de entidade pilantrópica, como
comentei
> no FBAC 3.
>
> ¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤
>
> ----- Original Message -----
> From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> Sent: Monday, July 01, 2002 4:01 PM
> Subject: RES: [ciencialist] Re: Regulamentacao ou Criminalizacao? (era
Re:
> Protesto Contra a Astrologia)
>
> > a ignorância de um erro formal e material não isenta de
responsabilidade
> > quem pratica um ato reconhecidamente pseudo-científico.
>
> Idem para um ato reconhecidamente científico. A frase, depurada dos
> preconceitos, poderia ser enunciada da seguinte maneira: "A ignorância de
um
> erro formal e material não isenta de responsabilidade quem o pratica."
>
> É possível que você estivesse pensando no seguinte fato: No passado,
muitos
> médicos receitaram, na boa fé, talidomida para gestantes. Isso HOJE,
seria
> um erro do médico, e ele não poderia apelar para a ignorância. No
entanto,
> no passado, era uma falha da ciência médica, e não propriamente uma
> ignorância do médico. O médico fazia exatamente o que era ditado pela
> ciência médica, e não há como responsabilizá-lo por ter feito exatamente
> aquilo para o qual foi treinado fazer. Quando muito, poderíamos
> responsabilzar a entidade que liberou o remédio, sem atinar para suas
> possíveis e previsíveis complicações. O exemplo é importante até mesmo
para
> enfatizar a fragilidade da ciência (e não estou falando de
pseudociências),
> algo que já comentei em outras mensagens.
>
> Mudando de assunto, seu pensamento deixou-me com uma dúvida. Como é que
se
> chamaria a disciplina a reconhecer se um ato é científico ou
> pseudo-científico? Não seria isso obra da epistemologia, uma
especialidade
> entregue nas mãos dos filósofos? E às vezes estudada pelos poucos
cientistas
> que gostam de filosofia da ciência (isso está mudando nos dias atuais,
que
> bom!)? Não precisa responder, eu só queria perguntar. ;-) Estou pensando
com
> meus botões.
>
> > Exemplo: Com a melhor das boas intenções do
> > mundo, ouço uma voz que me diz que a cura
> > da seborréia está na ingestão de escaravelhos
> > cozidos no azeite de dendê. Um bando de gente
> > desesperada, desengana pela ciência (pois
> > a ciência tem limites), passa a adotar
> > minha terapia alternativa.
> > O fato de não existir dolo em minha conduta,
> > ou seja, intenção clara de prejudicar, afasta minha
> > responsabilidade? Até que ponto?
>
> Em primeiro lugar, pergunto: Qual seria o efeito colateral a ser
observado
> num indivíduo normal que se alimente de escaravelhos cozidos no azeite de
> dendê? Admitindo que não exista efeito colateral algum, ou que o efeito,
> caso observado, não seja importante, diria a partir de então que o fato é
no
> mínimo discutível. Ora, se esse "bando de gente" foi *efetivamente*
> desenganado pela ciência, que mal há em se testar, por livre e expontânea
> vontade, *mas não por imposição*, uma conduta alternativa, ainda que a
> medicina tradicional não acredite na eficácia da mesma?
>
> Quem sabe fosse o caso de solicitar ao senador Arthur da Távola que
> apresente um projeto de lei a regulamentar a escaravelhomância. ;-)
>
> Quero crer que, no caso em questão, a sua responsabilidade cessa à
> medida em que se esclarece ao suposto seborrêico que não se está
utilizando
> da medicina tradicional. De qualquer maneira, e como afirmei acima, o
caso é
> no mínimo discutível, e certa vez ouvi um juiz de direito dizer: "Cabeça
de
> juiz é como bundinha de criança, nunca se sabe o que pode vir de lá."
>
> ¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤
>
> ----- Original Message -----
> From: "rmtakata"
> Sent: Monday, July 01, 2002 3:57 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
> > Minhas listas? Nao mantenho listas, alias, mantenho uma...
>
> Sem comentários. ;-)
>
> > Onde estao as provas, eu continuo lhe perguntando?
>
> Pô, esses professores são desleixados mesmo. Hoje já é 5 de julho e eles
> ainda não entregaram as provas corrigidas? Mostra o cartão amarelo pra
> eles.
>
> ¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤
>
> ----- Original Message -----
> From: "sergiotaborda"
> Sent: Monday, July 01, 2002 3:43 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist + Sergio
>
> > Ou seja, não é por um futebolista dar um murro ou atropelar o outro
> > que o futebol é um jogo mau. Seria um jogo mau se isso fosse
> > obrigatório.
>
> Taí! Acho que é por isso que não gosto de boxe, é porque ele é um jogo
(ou
> melhor, esporte) mau.
>
> ¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤
>
> ----- Original Message -----
> From: everton_correia
> Sent: Monday, July 01, 2002 2:47 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
>
> > na verdade nao temos mais socidade.
>
> Com efeito, temos também bairros, lugarejos, estados, nações, planetas,
> estrelas etc, e, em decorrência desses últimos, temos também a
astrologia,
> que deu origem a essa thread.
>
> ¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤
>
> ----- Original Message -----
> From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> Sent: Monday, July 01, 2002 3:45 PM
> Subject: [ciencialist] RES: Protesto Contra a Astrologia
>
> > Não é atoa que Newton é lembrado pela Gravitação...
>
> Realmente, a Dra Gravitação fala muito nesse tal de Newton, mas não é só
ela
> não. O Léo cita bastante o Newton, no Imperdível. É isso, lembrei!!!! Ele
> fala num tal de empuxo de Newton, parece ser um tipo de encosto, ou coisa
do
> gênero. Dizem que Newton era pinel, e ficou assim depois que jogaram uma
> maçã na cabeça dele. Fosse no Brasil e teriam jogado ovo podre.
>
> ¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤
>
> ----- Original Message -----
> From: "Celso Galli Coimbra"
> Sent: Thursday, July 04, 2002 8:35 PM
> Subject: Re: Regulamentacao ou Criminalizacao? (era Re: Protesto Contra a
> Astrologia)
>
> > ...o Takata tentou sustentar de forma totalmente errada.
> > Para não dizer que, para isso, confundiu meses com MUITOS ANOS...
> > Isso precisa ficar esclarecido da melhor maneira possível.
>
> Eu esclareço: O Takata está utilizando-se da relatividade e fixando o
> referencial de tempo nos padrões Ciencialist. Aqui, cinco minutos duram
> cinco dias, logo meses devem durar muitos anos.
>
> > Se isso não fosse assim o conhecimento científico estaria
> > engessado. Conheço muitas pessoas que gostariam
> > de que isso acontecesse.
>
> Perfeito, não somente o argumento (cortado) como principalmente a
conclusão
> (reproduzida acima)
> Que mal pergunte: Essas "muitas pessoas" seriam os membros da sociedade
do
> gesso redondo? ;-)))
> Para os que não sabem, a sociedade do gesso redondo é uma facção light da
> sociedade da pedra redonda.
>
> ¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤
>
> ----- Original Message -----
> From: "sergiotaborda"
> Sent: Monday, July 01, 2002 4:16 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist
>
> > Eu acho que se a primeira regra for: vc tem que estar registado como
> > astrologo. E caso não esteja e seja apanhado a fazer astrologia leva
> > com uma multa. É um regra simples.
>
> Pregunto: Em Portugal não existe pizza? ;-)
>
> > Pronto, já percebi que na sua ideia é: vamos deixar como tá q está
> > muito bem assim.
>
> Bem vindo ao Brasil dos burocratas e/ou dos "céticos de carteirinha".
>
> ¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤
>
> ----- Original Message -----
> From: "rmtakata"
> Sent: Monday, July 01, 2002 4:37 PM
> Subject: [ciencialist] Regulamentacao ou Criminalizacao? (era Re:
Protesto
> Contra a Astrologia)
>
> > Continua sem atingir o ponto da discussao.
>
> Mas que ponto? Isso aqui tá a maior bagunça, na base do cada um por sí e
o
> Léo por todos. Não por outro motivo estou chamando a discussão por
"Festival
> de Besteiras que Assola a Ciencialist". O meu ponto, por exemplo, é a
> ceticomância, e até ontem tava quase todo o mundo ignorando esse "ponto
da
> discussão".
>
> ¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤
>
> ----- Original Message -----
> From: "rmtakata"
> Sent: Tuesday, July 02, 2002 4:25 PM
> Subject: [ciencialist] Regulamentacao ou Criminalizacao? (era Re:
Protesto
> Contra a Astrologia)
>
> > Mesquita disse q. seria sarcastico a minha defesa da
> > regulamentacao.
>
> Ops! Ainda bem que alguém me citou aqui, eu já estava me sentindo jogado
às
> traças. Grande Takata.
>
> Mas eu não disse isso!!! Ou melhor, disse não exatamente isso, mas sim
algo
> do gênero. Mas... a mensagem ainda não foi publicada!!! Você comprou
aquela
> máquina do Rosemberg de viajar no tempo? Ou, quem sabe... Ah, já sei:
Você
> andou lendo a lista Livres-Pensadores, não é? Então precisa acrescentar
essa
> na relação apresentada ao Celso. As mensagens saem lá, na LP, três dias
> antes do que aqui, verdadeira coisa de bruxos, algo totalmente
> pseudocientífico. ;-) [Cuidado, desse jeito vão acabar te expulsando da
> pedra redonda, a LP é lugar de hereges! Começo a entender porque você não
> citou a LP. ;-)))]
>
> O que eu afirmei não foi exatamente isso. Literalmente, e no meio de um
> contexto que não vou aqui repetir (mesmo porque, quando essa mensagem for
> publicada, daqui a uns dois anos, a anterior já deverá estar nas bancas),
> disse o seguinte: "O Takata, por exemplo, se despersonaliza com
freqüência e
> fica tirando o sarro de seu oponente." Ora, isso é um estilo que você
> emprega com freqüência, e já o utilizou até mesmo comigo. Mas em nenhum
> momento eu sugeri que você estaria utilizando-se desse estilo *agora*,
nessa
> interessantíssima discussão sobre... Sobre o que é mesmo???!!! Ah, sim, a
> regulamentação da copromância, um assunto por demais sério e a não
tolerar
> sarcasmos. ;-)
>
> ¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤
>
> ----- Original Message -----
> From: "Jamil Orlandelli"
> Sent: Tuesday, July 02, 2002 6:03 PM
> Subject: [ciencialist] Astrologia na Ciencialist
>
> > O céu como limite, editorial da 'Folha de SP'
> > Criar uma reserva de mercado para a astrologia tem tanto sentido quanto
> > pretender que só pessoas formadas em letras possam escrever textos
>
> Algumas falhas a meu ver gritantes nesse editorial:
>
> 1) Sob certos aspectos, a lei da imprensa já fixou a reserva de mercado
> para divulgação da maioria do que possamos chamar textos *aos
jornalistas*.
> Obviamente, hoje, com o advento da Internet, ficou mais fácil burlar essa
> lei com o respaldo da Constituição Federal, a lei maior: "é livre a
> expressão da atividade intelectual, artística, científica, e de
comunicação,
> independente de censura ou licensa." (item IX do Art 5º da CRFB).
>
> 2) O artigo confunde atividades essenciais básicas, como a comunicação, e
> cuja liberdade é garantida pela Constituição, com atividades complexas.
Por
> exemplo, a atividade intelectual, associada ao livre-pensar, é básica, e
> própria a qualquer indivíduo desde que alfabetizado (obrigação
> constitucional); já a saúde é algo a exigir um certo conhecimento
> especializado, assim como o pilotar de um avião.
>
> 3) No decorrer do editorial o autor percebe essa gafe, cometida na
chamada
> do editorial, e tece algumas considerações sobre profissões que exigem
maior
> conhecimento. Mas aí o seu argumento inicial já perdeu em muito, pois ele
> agora necessita apoiar-se na acientificidade da astrologia, algo que já
> estamos cansados de aqui debater e quero crer que ninguém posicionou-se
> contrário a isso. E isso está muito mal explorado no editorial, e o
> argumento, da maneira como é discutido, não chega a convencer ninguém.
>
> 4) Por falta de melhor argumentação, o autor conclui o texto voltando,
> sem mais nem menos, na premissa inicial.
>
> Enfim, um editorial digno de fazer parte do FEBEAPA (Festival de
Besteiras
> que Assola o País) do saudoso Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta.
> Sinceramente, se depender desse editorial, a regulamentação passa numa
boa.
> Sugiro aos membros da pedra redonda que convidem o autor para que venha a
> fazer parte de suas fileiras, pois ele está fazendo também uma crítica
> inocente e a dar respaldo ao autor do projeto. Dizem que até os militares
> dos anos 60/80, com todo o seu autoritarismo, pregavam a existência de
uma
> oposição branca, a dar respaldo a seus atos.
>
> Em tempo: Não sou a favor da regulamentação e volto a dizer: "O buraco é
> mais embaixo" e se vocês não se derem conta disso, a regulamentação vai
> passar numa boa, pois estamos num ano eleitoral. Enfim, cada um sabe o
que
> faz. Só não venham depois dizer que a regulamentação passou porque
"estava
> escrito nas estrelas". ;-))
>
> ¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
>
>
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
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>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2002 00:39

Bem, eu peguei o bonde andando...

[ ]s

Alvaro


-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Sexta-feira, 5 de Julho de 2002 11:12
Assunto: [ciencialist] O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto Contra a
Astrologia)


--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
<alvaro@l...> escreveu
> No que diz respeito ao sadismo e à escravatura trata-se de um non
> sequitur...

No q. se refere ao ponto especifico nao me parece ser um
non sequitur.

O trecho contestado era:

"Manuel: De um certo modo, a astrologia funciona sim: como remédio
para aliviar o medo (dos que nela crêem) da imprevisibilidade e da
falta de sentido, medo este muitas vezes paralisante."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/14984

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2002 02:44

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Friday, July 05, 2002 1:03 PM
Subject: [ciencialist] Re: Conhecedores da astrologia

> Estamos com problemas de comunicacao.
> *O ilustrissimo senhor Celso Coimba nao defende o projeto do Senador
> Tavola. *Ele tem birra com a STR, comigo e outras pessoas q. tEm duvidas
> sobre a existencia de trafico de orgaos humanos, sobre os motivos do CFM
> nao alterar os protocolos de diagnostico de morte encefalica. *Nosso
> colega Sergio Taborda nao acredita necessariamente na Astrologia. *Nosso
> colega Alberto Mesquita certamente nao acredita na Astrologia. *Ninguem
> aqui defende a proibicao da crenca na Astrologia (ou em qq outra coisa).
> *Ser contra a regulamentacao nao tem nada a ver com ser contra a liberdade
> de expressao. E vice-versa. *Ser a favor da regulamentacao nao
> necessariamente implica em acreditar q. a Astrologia funcione. Nem ser
> contra, implica necessariamente em ter certeza q. ela nao funcione.

Ops! Leio e não acredito!!!! Enfim, "baixou um espírito" lúcido aqui na
Ciencialist. Será que Júpiter entrou em conjunção com Saturno? ;-) Grande
Takata!

> Sera' q. organizamos a bagunca um pouco com isso em mente?

Por falar em bagunça, retirei do ar, após o número 4, o Festival de
Besteiras, que pretendia retratar essa realidade. O problema é que recebi
algumas críticas (poucas, mas mais de uma) de pessoas que não entenderam a
finalidade do projeto. Provavelmente são mentalidades jovens, com alguns
ideais, porém com espírito não muito aguçado, que não vivenciaram o dissabor
que é ter de passar por 30 anos sob a tutela de militares ou de ter seus
ídolos acadêmicos deportados, e muito provavelmente não conheceram o FEBEAPA
do Sérgio Porto (FEBEAPA = Festival de Besteiras que Assola o País). Não foi
minha intenção ofender ninguém, mas caso isso tenha ocorrido, lamento
profundamente. Não peço perdão pois em minha maneira de ver fui apenas mal
interpretado, além do que perdoar subentende ser julgado, e sou adepto do
"não julgarás" (exceto para aqueles que são investidos pela sociedade para
tal e não num contexto individual). É de se notar que recebi alguns elogios
(também poucos).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ceticismo e astrologia: sete em um
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2002 06:17


Alberto: .............
O que digo aqui vale também, e
talvez com mais propriedade, para o direito e para a OAB [Oi, Léo, você está
por aí? ;-))]

Eu estou em todos os lugares, ao mesmo tempo e sei, tudo que foi e, de antemão, o será escrito. Sei inclusive as futuras respostas e, sem dúvida, como será o final da thread.
Vc prefere de aliche? Atum? 4 formagios?

[]'
deus


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Ceticismo e astrologia: sete em um
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2002 06:32


Alberto:.........
Com respeito a isso "o buraco está bem mais embaixo" e não
vai ser com esse ingenuologismo que vocês vão consertar a economia do país.
O senador autor do projeto deve estar morrendo de rir dessa ingenuidade.

De verdade em verdade vos digo: Ele está rindo (e não está só!). A preocupação do dito cujo é a re-eleição, e a fatia dos adoradores astrológicos é imensa. Ele usou a motivação adequada para por seu nome em destaque em vários setores de divulgação.
Se ele tivesse um mínimo de preocupação com a nação (e isso eu atesto divinamente que não é o caso) teria proposto uma lei/decreto/regulamentação bem mais abrangente: Todas as igrejas, templos etc. devem usar seus horários ociosos (e isso atinge 90% do tempo diário) para a Educação (aulas regulares, dentro da grade horária ditada pelo MEC), com professores pagos pelas próprias organizações empresariais.
Acredito que a Bahia seria o centro educacional do país! Até o ACM passaria a ter alguma utilidade para a nação.

[]'
deus
PS: Minha bandeira divina: "Jamais re-eleja político! Acabem com esse ofício."


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Festival de Besteiras 4 - FBAC
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2002 07:09


Alberto: ......
certa vez ouvi um juiz de direito dizer:
"Cabeça de juiz é como bundinha de criança, nunca se sabe o que pode vir de lá."

deus: Essa foi a melhor frase da semana! Deveria estar estampada nos pórticos dos Forun de todas as cidades e ser a primeira página de todos os livros de direito.
Apenas acrescentaria, numa linha mais abaixo: "Lembrete --- todo juíz já foi um divogado!".

> Não é atoa que Newton é lembrado pela Gravitação...

Alberto: Realmente, a Dra Gravitação fala muito nesse tal de Newton, mas não é só ela não. O Léo cita bastante o Newton, no Imperdível. É isso, lembrei!!!! Ele
fala num tal de empuxo de Newton, parece ser um tipo de encosto, ou coisa do
gênero. Dizem que Newton era pinel, e ficou assim depois que jogaram uma
maçã na cabeça dele. Fosse no Brasil e teriam jogado ovo podre.

deus: O Empuxo de Newton em www.feiradeciencias.com.br/sala05/05_30.asp é uma obra prima da intelectualidade humana. Mostra que o Empuxo de Arquimedes é uma bobaginha particularizada, põe em cheque o princípio da equivalência de Eisntein e desfruta da amplitude dos referenciais não-inerciais. E eis porque assumo, temporariamente, esse corpo quando me ectoplasmo aqui na Terra.


Alberto: Pregunto: Em Portugal não existe pizza? ;-)

deus: Pizza é coisa de massas! Dai sua popularidade e o conceito de final de debates. Portugal se notabiliza por outro aspécto --- todos lá têm cabelo marron!
Segundo um debate divino entre santos e anjos houve um consenso: "É porque eles tiram a cueca por cima!".
Não discutirei isso.

> Continua sem atingir o ponto da discussao.

Alberto: Mas que ponto? Isso aqui tá a maior bagunça, na base do cada um por sí e o Léo por todos. Não por outro motivo estou chamando a discussão por "Festival
de Besteiras que Assola a Ciencialist". O meu ponto, por exemplo, é a
ceticomância, e até ontem tava quase todo o mundo ignorando esse "ponto da
discussão".

deus: O ciencialist já passou por momentos piores. Quer que eu recorde a morte encefálica? A astrologia, ao fim e ao cabo, serve para estimular a imaginação. Já parou para imaginar as desculpas que o fidalgo oficioso deve bolar para encobrir a falha de seus prognósticos? É uma obra de arte mental! A arte de encobrir os erros é algo notável.
Lembram-se do livro de L. Moro que já citei aqui no ciencialist, e que conseguiu errar as 3 leis de Newton? E era o livro de física oficial pelas bandas de Brasília!
Errar é humano e, até eu, agora vestido de Léo, estou sujeito a essas fraquesas ... e como abuso delas!
[]''





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Roda: Porque s� a roda?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2002 07:20

Os animais não têm rodas porque a evolução ainda não terminou.
Mas, não deixa de ser um bom tema para debates.
Qual o órgão que mais se aproxima desse movimento? Será o globo ocular animal?

[]'
Léo
============
-----Mensagem Original-----
De: rmtakata
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 3 de julho de 2002 13:20
Assunto: [ciencialist] Re: Roda: Porque só a roda?


Resgatando uma velha ramificacao de um velho tema:

> Takata escreveu
> > Mas se a roda é mais eficiente porq. organismos não possuem
> > rodas no lugar de pernas? Não poderia a seleção natural agir
> > de modo q. surgissem espécies "rodípedes"? Bem, existe um
> > problema bastante sério para a manutenção de uma estrutura
> > assim: nervos e vasos sangüíneos ou traqueais dificilmente
> > poderiam se ligar a isso sem sofrer problemas com a rotação da
> > estrutura - ligue uma corda ao centro de um disco. Segure
> > por uma das extremidades e gire o disco, a corda será torcida
> > até o ponto q. trava a liberdade de movimentação do disco.

--- Em ciencialist@y..., "brudna" <lrb@d...> escreveu
> ...mas existem sistemas de 'rotacao livre' em seres vivos. Um
> exemplo que encontrei eh o de um flagelo bacteriano. Isso estah
> certo?

E então, por que animais não têm rodas?
http://www.ceticismoaberto.kit.net/dawkins_wheel.htm
http://cas.bellarmine.edu/tietjen/Resources/so_why_don.htm

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ceticismo obscurantista
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2002 07:38

Manuel: Se a psicanálise é uma pseudociência como a astrologia, e se
todos os psicanalistas são charlatões, então que se desregulamente a
profissão de psicanalista e que essa disciplina "danosa" não mais
seja ensinada nas universidade, não é? E não só a psicanálise. Como,
segundo Popper, as ciências sociais ainda não encontraram o seu
Galileu, como elas ainda se baseiam em juízos irrefutáveis, então que
se acabe com os centros de humanidade de todas as universidades, já
que se trata de verdadeiros ninhos de charlatões, não é mesmo?

Léo: As ciências sociais, se quisessem se aprofundar, já têm seu Galileu: I. Asimov e sua psicohistória. Em sua famosa trilogia ele descreve bem o estudo macroscópico do comportamento humano baseando-se na teoria cinética dos gases. Como a teoria cinética só tem validade para uma quantidade imensurável de partículas, Assemos teve que apelar para a existência de um império galático pois o número de indivíduos (moléculas) existente na terra é insuficiente para a validez do processo.
Na teoria cinética (assim como na psicohistoria que rege o comportamento macroscópico humano) cada molécula (ser humano) tem 'seu livre arbítrio', impossível de ser discutido por qualquer correlação que se pretenda inventar mas, no conjunto, obedecem à leis simples, as famosas leis dos gases (Boyle - Edme - Gay - Lussac - Clapeyron etc.). Do mesmo modo pode-se estudar o comportamento humano de grandes massas populares.

[]'



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2002 07:46

Apreciaria ver uma prova dissertativa para Astrólogo com a questão:

13 - Mário nasceu aos 13 de agosto de 1973 às 13:00 h. Descreva e justifique a personalidade do Mário.
------------------
------------------(espaço para resposta)
------------------

Dos 13 000 candidatos a astrólogos oficiais (50 vagas) duvido que haverão 50 respostas 'iguais'. E, por outro lado, quem dará o gabarito dessa questão?

[]'
Léo
=================
-----Mensagem Original-----
De: Roberto Moschen Jr
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 3 de julho de 2002 14:36
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


--- Celso Galli Coimbra <c.galli@terra.com.br> escreveu:
Concurso público é concurso de provas de conhecimentos
ou de provas de conhecimentos e títulos.

---> Sim...

Qualquer outra avaliação que não seja objetiva
não é legal. Todos os casos que patrocinei onde houve
poder decisório subjetivo na seleção foram
derrubados em Juízo.
É requisito ao concurso público o atendimento à isonomia
constitucional.



É SEGURO, portanto, que carta natal NUNCA poderá ser critério
de seleção em concurso público, seja ou não
regulamentada a astrologia. Absolutamente improcedente
qualquer preocupação com essa possibilidade, e
os profissionais do direito mencionados nessa
mensagem fizeram menções superficiais sobre
o assunto.

---> Não me referi à "carta natal" como sendo critério de concurso
público, mas sim, de critério em seleção de pessoal em empresas
privadas.

Concurso público tem que atender requisitos legais
objetivos e claros.

---> A questão do concurso público em relação à astrologia é a
criação de cargos públicos para astrólogos, e não da astrologia como
critério de seleção público.

A "seleção" pública dita emergencial da UERGS no RS
está pedindo para ser anulada devido ao fato de que
houve _entrevista individual eliminatória_ ( o que já não
seria possível ) e ainda com peso superior aos títulos.
O Governo do RS rasgou a Constituição Federal nessa
"seleção pública", transgrediu as normas constitucionais
de transparência e moralidade administrativas.

---> Terríveis, ambos os atos, né? Mas não se relacio ao assunto
abordado.

[]s
Roberto Moschen

=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

_______________________________________________________________________
Yahoo! Encontros
O lugar certo para encontrar a sua alma gêmea.
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Psicologia é ciência?
FROM: "Edson Vizzoni" <evizzoni@hotmail.com>
TO: "Ciência List" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2002 08:47

Roberto Moschen escreveu:

"--- testes psicotécnicos são aceitos por serem desenvolvidos dentro da psicologia, uma profissão já legalizada e que até então é reconhecida como uma ciência - embora eu discorde, mas isso é outra história... "

Roberto,

Você não é o primeiro que vejo dizer que a psicologia não é uma ciência. Fiquei curioso e gostaria muito de conhecer seus argumentos. Acho bastante pertinente discutir isso agora, pois parece-me astrologia e astólogos adotam um tipo de psicologismos e usam um discurso psicologizante, o que lhes dá uma aparência mais aceitável para o público em geral e para outros profissionais. Veja que a ligação entre astrologia e psicologia, no Brasil, chegou a tal ponto que o Conselho Federal de Psicologia teve que proibir que psicólogos de associarem seus nomes e respectivos registros às chamadas práticas alternativas, há não muito anos atrás.

Mas, resumindo: por que você acha que a psicologia não é uma ciência?

Um abraço,

VizzoniAproveite melhor a Web. Faça o download GRÁTIS do MSN Explorer : http://explorer.msn.com.br/intl.asp#po


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Principismo cientifico
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2002 12:27

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu

> Eu disse sao no *minimo* controversos -- com muita boa vontade
> poderemos dizer q. sao controversos. Eu nao afirmei
> *peremptoriamente* q. sao os mesmos efeitos do placebo.
>
> "Talvez tto qto um copo de agua com acucar".
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/14988
>
> A expressao "talvez" parece-me tirar qq carater peremptorio
> de uma afirmacao.

Manuel: É, realmente, a expressão "talvez" retira o carater
peremptorio da afirmação. Aceite as minhas desculpas.

[]s
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: Ceticismo e astrologia: sete em um
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <albmesq@uol.com.br>, <lualine@yahoo.com>
DATE: 07/07/2002 12:43

Alberto,


esse é um dos pontos essenciais presentes.



Corporativismo existe e tem que ser combatido.
Na base do corporativismo estão tráfico de influência,
questões econômicas ou meramente status, vaidades
e presunções pessoais.



O Corporativismo prejudica a sociedade
e também aos profissionais que dentro de profissões
corporativistas não são corporativos.
Isso passa despercebido.


A propósito da OAB_RS, em sua gestão
( deixe-se claro que é a gestão do então Presidente Luiz Felipe
e não outras ) processei seu presidente
e todo seu conselho em 1996 por falta de moralidade
administrativa em determinado procedimento administrativo
corporativista em andamento na época que estava me
causando prejuízos indiretamente.
Esse presidente pouco depois renunciou por motivos
de saúde e foi para os EUA.



Existe corporativismo em todas as profissões que conseguiram
concentrar PODER dentro da sociedade.
Esse corporativismo tem
reconhecimento de interpretações de leis federais
no que diz respeito ao CFM e à OAB.



Diferença importante: tem muito advogado que combate
isso por entender inaceitável, mas é RARO o médico
que pode fazer isso.



Tem advogados por aí que quero ver fora da advocacia
por não considerar ( e muitos colegas também têm essa
posição ) objetivamente que tenham as mínimas
condições de advogar sob um ponto de vista sequer ético,
o mesmo vale, dentro das restrições do enfoque que
estou fazendo, para médicos, juízes e promotores.



Mas o caso da Medicina é PIOR,
porque ela sequer tem regulamentação
por lei federal, o que as profissões de advogados,
juízes e promotores têm ( não há hierarquia entre elas:
juiz, promotor e advogado são iguais em hierarquia
dentro do Poder Judiciário, apenas exercendo funções diferentes,
o que é geralmente desconhecido por quem pensa que ser
juiz ou promotor é algo mais ).



Na Magistratura tem corporativismo.
E também no MP.
Mas corporativismo igual ao do CFM ainda estou por
encontrar, pq como disse eles legislam através de _"resoluções"_
em causa própria.



Não é para isso que essas profissões existem na sociedade.



Mas a arrogância _cética_ não lhes permite ver o óbvio.
E ficam procurando _furos nas águas da astrologia_,
não conseguindo ir mais embaixo.



Pergunto e pergunto pq não fui verificar ainda:
por acaso o CFM e Conselho Federal de Psicologia
estão criticando essa lei ?
O CFM tem uma respeitável influência no Congresso
naquelas leis que lhe diz respeito.



Seria ingenuidade pensar que uma lei dessas poderia,
enquanto projeto, chegar aonde chegou SE não houvesse
uma NEGOCIAÇÃO corporativista de bastidores.



Há médicos psiquiatras e psicólogos que utilizam a astrologia.
E não estou entrando em méritos quanto à astrologia,
que considero que deve ser RESPEITADA,
mesmo por quem não a considera séria como conhecimento.



Mas, quando se puder provar (e é possível porque acontece)
que a intervenção de um determinado astrólogo causou DANO
à vida de uma determinada pessoa a situação
ENTÃO muda totalmente de expressão.



_Furo mais embaixo_ é expressão sem sinapses correspondentes
para a maioria dos céticos que conheço pq eles sempre querem
ver ALÉM de todos sobre TUDO. Resultado: sequer alcançam
o "aquém" do que estão criticando.



Já quanto a mim eu questiono sim as decisões desses órgãos,
especialmente do CFM, até porque se estou questionado
sua integridade técnica em juízo é decorrência que isso estenda-se a
determinadas decisões de caráter técnico e depois a integridade
pessoal de quem sabia estar errado, NÃO aos que foram induzidos
a erro por confiança.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11.352
Porto Alegre



----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, July 05, 2002 6:29 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Ceticismo e astrologia: sete em um


----- Original Message -----
From: "evoluindo"
Sent: Tuesday, July 02, 2002 4:49 PM
Subject: [ciencialist] Re: Ceticismo e astrologia: sete em um

> Conheço vários casos de
> pessoas que procuraram médicos homeopatas, abandonaram os tratamentos
> convencionais, confiando na capacitação do profissional (e é claro,
> no rigor que se supõe que seja exigido de uma profissão como a
> medicina), e morreram.

Isso não prova que a homeopatia tenha sido a responsável pela morte. O que
não significa dizer que isso seja impossível, apenas que faltam dados (e
muitos, mas muitos mesmo).

> Vc talvez conheça também. Afinal, quem é o
> cidadão para duvidar do conhecimento do médico? Quem é o cidadão para
> questionar decisões de um CFM?

Das decisões quero crer que não, mas da integridade do Conselho!!!... Por
que não? Mas aí chegamos no ponto crucial, do início da minha crítica: "O
buraco é mais embaixo." E enquanto vocês ficam criticando os homeopatas, os
donos da medicina do país estão dando risada de suas ingenuidades. Pois se a
homeopatia for tudo aquilo que vocês afirmam, vocês nada mais estão a fazer
a não ser o jogo deles, o da manutenção do sistema. Mas nesse caso eu diria,
como já disse, que vocês nada mais seriam senão um bando de inocentes úteis
a dar respaldo aos possíveis salafrários. Parem de criticar a homeopatia e
passem a questionar a integridade do Conselho. Isso não significa afirmar
que o Conselho não presta, mas significa tão somente exigir das autoridades
uma fiscalização maior, para que criem uma medicina voltada a sociedade, e
não a entidades corporativas. Sejam contra o corporativismo que assola o
país, e não contra as corporações em si. O que digo aqui vale também, e
talvez com mais propriedade, para o direito e para a OAB [Oi, Léo, você está
por aí? ;-))]

> Agora pergunto: Vc conhece um único
> caso de algum homeopata que já tenha sido responsabilizado por lesar,
> ou matar, um paciente?

Mas se eu nem sei se esse hipotético crime existiu, como é que vou
responsabilizar um criminoso? ;-)

> Eu não conheço, e acho improvável que um dia isso aconteça.

"Se" ficar comprovado que algo desse tipo realmente aconteceu, concordo
plenamente contigo. Mas continuo dizendo: "O buraco é mais embaixo". E
enquanto vocês ficarem fazendo o papel de bobos da corte, jamais conseguirão
efetivamente regulamentar não a homeopatia, mas essa responsabilidade legal.
E os responsáveis por essa desfaçatez vão continuar dando risada de vocês,
pois é esse o papel que vocês estão representando, o de bobos da corte.

> No entanto, volta e meia aparecem casos na mídia de
> médicos respondendo a processos. Nenhum é homeopata. Se isso não
> é "licença para matar", eu não sei o que é (desculpe a ingenuidade).

Se eles estão respondendo a processos, a "licença para matar" não existe. Se
os processos terminam em pizza, a culpa não é nem da medicina tradicional
nem da homeopatia. Alguém, e não sei quem seria, está investido da "licença
para conservar criminosos impunes". Mas nesse caso, voltamos ao ponto de
partida: "O buraco é mais embaixo" e vocês estão sendo ingênuos, sim.

> Há um extenso debate sobre isso no fórum da SBCR (antes que vc pense
> que os céticos não pensam direito sobre as coisas). Como é que se
> responsabiliza um homeopata por ter exercido sua especialidade, que
> por sinal é reconhecida oficialmente?

Prove que eles são criminosos. Ou então, prove antes que os responsáveis
pelo reconhecimento são criminosos. Pois se a homeopatia for tudo o que
vocês afirmam e ainda assim o CFM dá respaldo a tudo isso... Que dizer
então da nossa medicina tradicional? Não está ela também nas mãos desses
"supostos" (por vocês) salafrários? Nesse caso, repito: "O buraco é mais
embaixo" e vocês estão sendo ingênuos, sim.

> Só não entendo sua revolta contra o ceticismo nacional.

Primeiro eu acho que ceticismo não é isso, e já disse o que penso a
respeito. Isso que vocês "pregam" é outra coisa, é um movimento social como
outro qualquer, como por exemplo, o movimento dos sem terra, se bem que
dotado de uma ingenuidade sem limites, e é por isso que chamo de
ceticomância. Ceticismo não se prega e não se particulariza (por ex.,
ceticismo com respeito a astrologia, homeopatia, etc) a não ser em nível
individual e interiorizado. Ceticismo se estuda (filósofos), se pratica
(cientistas) e se ensina (educadores). Já comentei muito sobre isso e não
vou ficar aqui me repetindo.

> Os céticos que eu conheço, e que
> estão envolvidos em alguma forma de ativismo, são em sua maioria
> gente competente e com interesses sociais nobres. Não vejo nenhum
> fanatismo nisso.

Nem todos são fanáticos e quero crer que a maioria não seja. Mas a tendência
desses movimentos anômalos e desvinculados de uma necessidade social é a
evolução para o fanatismo, e a história que o diga.

> Se vc quer criticar alguém, pelo que pude entender
> talvez o seu verdadeiro alvo seja o "olimpo acadêmico".

Não só mas também.

> Mas certamente não é lá que estão os céticos.

Sim, mas lá estão, além de alguns poucos céticos genuínos e de grande valor,
os burocratas do olimpo, aqueles que manipulam a ingenuidade dos "céticos de
carteirinha". E quero crer que estão dando risada de vocês, da SBCR, da SRT
e de todos aqueles que indiretamente têm colaborado para a manutenção do
"status quo".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm








SUBJECT: Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <lualine@yahoo.com>, <albmesq@uol.com.br>
DATE: 07/07/2002 14:18

Que é isso venerável Takata ?
Não fale por mim.
Se já tem gente _escoluciambatória_,
que se tem por genial "irônico" da corte ceticocrata,
perdendo a paciência por eu falar,
imagina com mais essa ?


Já não é suficiente estar aí ensinando
direito ? Pense na responsabilidade.
Precisa aprender antes.


Mestre Takata sentenciou:
"Em termos legais dolo nao e' apenas a intencao,
mas tbm o correr o risco de causar prejuizos".


Entretanto, sua interpretação é incorreta, pois
ficou incompleta ( que nem aquela "diferença" de meses
em lugar de muitos anos) :


Dolo não é correr o risco de causar prejuízos,
há impropriedade nessa frase:
é ASSUMIR o risco de causar prejuízo em uma ação através da
qual NECESSARIAMENTE houver prejuízo a alguém.
Dolo é o elemento volitivo de um resultado
concreto e danoso.
Dolo não se presume.
Depende da existência de resultado danoso.


Para a lei penal a _intenção_ e o _assumir_ são iguais
para tipificarem o dolo de uma ação com resultados
danosos. Se fossem diferentes haveria penas diferentes.

===

Quanto a astrologia ser um erro, como foi dito, isso está pendente
de demonstração concreta, no caso específico da astrologia
(específico repito: para não aparecer alguém pensando
que pode sair fazendo comparações "irônicas"
escatológicas=escoluciambatórias
como se fosse prova de alguma
coisa ).

===

Por outro lado, qual poderia ser a tipificação
para a ceticomância pilantrópica_escoluciambatória?


Como regulamentar essa atividade utilizando, por exemplo,
aquele modelo de lei fecal ?


Seria necessário acrescentar apenas um inciso sobre a
_falta de comunicação_, ou contumaz desentendimento,
dessa atividade com relação a quem não concorda
com ela ( tipo: a divina ceticomância nunca erra e sabe tudo
sobre tudo ).

===

Fiquei mais tranqüilo em saber através
do Alberto que a sociedade
da pedra redonda tem uma ala mais
esclarecida, _a do gesso redondo_!
Isso é um avanço para a ciência.

===

Já o *seu* envolvimento, seja qual for,
com o tráfico de órgãos
e afins é questão de prova,
não de discurso.

===

Já com o CFM é melhor os ceticoluciambadores
não se envolverem
pq isso não é briga para amadores.



Mas, alertando para a desinformação,
o problema principal é que o
CFM recusa-se a responder ( como SE pudesse
fazer isso indefinidamente sem conseqüência piores... )
questionamento técnico em INQUÉRITO que está aberto contra
ele no Ministério Público Federal, PORQUE
ele está sustentando apenas que _"morte encefálica
não se discute"_ .


===

O problema não seria a dúvida, é justamente
a falta de dúvida.
Para mim é questão de prova.

( farei uma consulta astrológica como única
forma de saber *quando* essa mensagem entrará
na ciencialist )


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, July 05, 2002 1:03 PM
Subject: [ciencialist] Re: Conhecedores da astrologia


--- Em ciencialist@y..., Roberto Moschen Jr <moschenjr@y...> escreveu
> Seria interessante o ilustre adevogado, Dr,. Celso Gallo Coimbra,
> que tanto defende o projeto do senador Távola

Perai', pissoar.

Estamos com problemas de comunicacao.

*O ilustrissimo senhor Celso Coimba nao defende o projeto do
Senador Tavola.

*Ele tem birra com a STR, comigo e outras pessoas q. tEm duvidas
sobre a existencia de trafico de orgaos humanos, sobre os motivos do
CFM nao alterar os protocolos de diagnostico de morte encefalica.

*Nosso colega Sergio Taborda nao acredita necessariamente na
Astrologia.

*Nosso colega Alberto Mesquita certamente nao acredita na Astrologia.

*Ninguem aqui defende a proibicao da crenca na Astrologia (ou em qq
outra coisa).

*Ser contra a regulamentacao nao tem nada a ver com ser contra a
liberdade de expressao. E vice-versa.

*Ser a favor da regulamentacao nao necessariamente implica em
acreditar q. a Astrologia funcione. Nem ser contra, implica
necessariamente em ter certeza q. ela nao funcione.

Sera' q. organizamos a bagunca um pouco com isso em mente?

Creio tbm q. uma parte do desencontro de entendimento se deva 'a
mistura de dois processos distintos:

*consideracoes em termos legais: o q. a lei diz;

*consideracoes em termos naturais: como as coisas sao (tto qto
podemos saber).

-----------
Em termos legais dolo nao e' apenas a intencao, mas tbm o correr o
risco de causar prejuizos.

Art. 15. Diz-se o crime:
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de
produzi-lo;
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência,
negligência ou imperícia.
Parágrafo único. Salvo os casos expressos em lei, ninguem pode ser
punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica
dolosamente. (DEL - 2.848/ 1940)

Nao se pretende tipificar a Astromancia (=Astrologia) como crime.
Apenas q. ela e' um erro (ja' q. nao querem, com boas razoes, q. se
use o termo fraude) e as leis nao devem proteger o erro.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Terra ... um estudo astron�mico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2002 16:47

No embalo das astrologias e discussões convido-os à monografia
==> "Terra ... um estudo astronômico":

http://www.feiradeciencias.com.br/sala19/texto53.asp

[]'
Léo
=============


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia na Ciencialist
FROM: "S�rgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2002 18:10



>Caro Sérgio,

Não me parece que lhe seja caro, já vc não faz mais nada se não tentar me
insultar a cada linha.
Sua argumentação ha muito deixou de ser séria e descambou para o ataque
pessoal.

E para que cosnte eu não estou discutindo com vc, pq para isso era preciso
que vosse apresentase razões e argumentos. Eu estou comentando o que vc diz,
aliás, como parece que vc comenta e não argumenta, o que eu digo.

>> 1 - Você pede uma boa razão para que não se controle essas
>profissões e eu
>> lhe pergunto: você acha que regulamentar é o mesmo que controlar?

>[Sérgio] Não é o mesmo, mas é mais aproximado do que nada fazer.

>[JC] Se você acha que não é o mesmo então está se contradizendo, já que
>propõe a regulamentação como forma de controle.

Existem vários tipos de controlo. O controlo restricto , tipo fechar todo o
mundo num aramzem e tocar gás cada vez que queremos que se dispersem, é um
tipo de controlo.
A regulamentação é um tipo de controlo. É ao menos um controlo., já que não
fazer nada, não é forma de controlo nenhum.

[Sérgio] Depois tudo depende do tipo de regras.

[JC] Regras que inexistem, do tipo que nem se imagina etc. Isso está mais
para um conto de fadas do que para algo a ser levado a sério.

Na sua cabeça tudo é um conto de fadas. Excepto aquilo que vc não quer que
seja.
Eu não sei como vc diz que inexistem, e nem se imaginam, quando o que está
em causa
é q passem a existir e uma proposta que foi apresentada.

[Sérgio] Eu acho que se a primeira regra for : vc tem que estar registado
como
astrologo. E caso não esteja e seja apanhado a fazer astrologia leva
com uma multa. É um regra simples.

[JC] E é uma regra que não controla nada, pois estar registrado como
astrólogo, benzedeira ou duende de jardim não pressupõe nada além do óbvio
"registro". Prostitutas são registradas em alguns locais, bandidos são
"fichados" na polícia, benzedeiras são "registradas" nas comunidades onde
atuam.

Se vc acha que não controla nada, o problema é seu. Eu continuo achando que
é melhor que nada. E acho muito bem que estejam registados, sejam o que
forem. Afinal não morre ninguem por causa disso, mas pode morrer por falta
disso.

>E dái, quem os fiscaliza, com quais critérios e com que eficiência
>isso é feito?

Na proposta está escrito quem fiscaliza.

> Daí decorre apenas que você quer que seja admitido que
>qualquer picareta se registre como astrólogo (desculpe a redundância) e
>exerça essa "profissão" com liberdade e reconhecimento público.

Não. Eu estou assumindo que existiriam regras que regulariam como esse
registro é feito, sem que seja necessário de a astrologia funciona ou não.

[Sérgio] Regula muitas coisas. A seriedade da pessoa e a sua
responsabilidade,
por exemplo.

[JC] A seriedade de um astrólogo me parece proporcional à seriedade da
própria astrologia, isto é, nenhuma.

Bom, vc assina como Professor. E eu não venho onde está a sua seriedade.
A sua seriedade é inversamente proporcinal à sua inteligencia.

>Se a sua idéia era a de propor que
>apenas pessoas bem intencionadas, boazinhas, cumpridoras da lei e desejosas
>de servir ao próximo sejam astrólogos, então você está literalmente
propondo
>a extinção da astrologia,

Se vc deixasse de dizer imbecilidades e lesse o que escrevo não pensaria
isso.
Eu acho que fui claro quando disse que não é preciso provar que é
cientificio, para que seja regulamentado. A lei não estabelece que é certo
ou errado. Ela apenas regula.

>Se nem existem critérios para se avaliar a própria "técnica"
>dessa coisa idiota chamada astrologia,

Em lado nenhum na proposta é necessário que isso exista.
Portanto, isso é irrelevante.

[Sérgio] Isto sem que haja necessidade de provar que a pessoa é astrologa.

[JC] Você anda fazendo muitos mapas astrais, está cansado para ler o que
você mesmo escreve. Como alguém que não pode sequer provar que é astrólogo
pode se registrar como astrólogo?

Se vc leu, é aceite que a pessoa se registre como astrologa se exerceu essa
profissão à não menos de 3 anos na data de entrada em vigor da lei, e depois
disso apenas se estiver inscrita num grupo profissional. Como vê, em lado
nenhum se pede que a pessoa prove que é astrologa. Apenas que prove que
exerce essa profissão. Ou seja, não se testa a tecnica da pessoa, se é certa
ou errada, se é bem ou mal feita.
Contudo é dito que se houver dolo, o astrologo será castigado.

>Que porcaria de profissão é essa onde qualquer um pode se registrar como
astrólogo?

Exactamente por isso a proposta prevê que a pessoa tenha de estudar
astrologia para poder se dizer astrologa. Da mesma forma que um médico tem
de estudar antes de poder exercer, etc.

> É para levar a sério então quando alguém diz "sou astrólogo"?
>Então quero me registrar como cirurgião cardíaco. :)))

Que tal como bobo da corte ? Acho que está mais habilitado para isso..
Tem umas piadas muito boas.

>O que você está propondo é um completo e absoluto absurdo;
>algo que extrapola a loucura convencional. Talvez você seja um gênio. :)

Desculpe. O que vc está dizendo que eu estou dizendo é que é absurdo.
Vc está pondo palavras na minha boca, falanado que eu disse que não-sei-q
para depois dizer que é absurdo e que eu sou estupido por pensar assim,etc,
etc..
Ora, estupido é vc por tentar este tipo de argumentação falaciosa de raiz.
Baseando-se na sua opinião sobre o que vc leu e mal-entendeu do que escrevi,
achar que entendeu tudo bem, e que agora vai poder tirar dividendos dai.
Ora, desenga-se, pq vc não entendeu nada. E mais que isso, vc esá
simplesmente inventado coisas que dizer.
Sua conversa, seu texto, esses sim são absurdos. Não querem defender nada se
não seu ego. não ha argumentos, simplesmente vc não quer algo. E quer
obrigar a que nós queiramos o mesmo. Quer que eu diga o que vc quer ouvir,
mas vc ouve mal e distorce tudo o que eu digo. Diificlmente vai ouvir algo
direito, assim.

[JC] Sim, claro, e minha profissão é ser astrólogo! Mais que isso, também
sou o melhor de todos os astrólogos, prevejo que você está maluco e
recomendo uma lobotomia.

Tem graça que eu penso o mesmo de vc. Afinal só um louco começa a aparvalhar
desta forma.

[Sérgio] Tb ha pessoas de outras areas a fazerem coisas que não são da sua
area. E ninguem reclama disso.

[JC] Dito de forma genérica e superficial como você disse não é possível
discordar. Conheço físicos que escrevem colunas em jornais como se fossem
jornalistas.

E jornalista que escrevem como se fossem cientistas ? Aqui tem muitos
desses.
Nos jornais, nas revistas "cientificas", na TV... são imensos.

[Sérgio] A escolha é entre eles existirem e ninguem saber quem são, e eles
existirem e todos saberem quem são.

[JC] Que eles existem todos sabemos; quem são eles pouco importa, já que
todos podem e devem se declarar como tal, segundo você mesmo diz. A questão
verdadeira é outra: seja quem forem e estejam onde estiverem não devem ser
reconhecidos como profissionais autorizados a exercerem seus rituais

Só na sua cabeça é que um astrologo executa rituais.

>como
>eles fossem de alguma valia (até que se mostre que valem algo) e devem sim
>serem coibidos de exercerem essa baboseira como se ela fosse coisa séria.

Ah! Então seja claro. Peça a proibição da prática de astrologo. Peça-a.


tem associação de classe, obedece
> a normas nacionais e internacionais etc., e ainda assim há uma
infinidade de
> "Projetos Sérgio Naya" que desabam todo dia,


[Sérgio] Mais uma vez confundindo as pessoas com os actos e as teorias.
Fisica é diderente de engenharia, e engenheiro é diferente de
fisico , de fisica e de engenharia.

[JC] Tenho a impressão de que quando você diz que eu estou confundindo
"pessoas
com os atos e as teorias" você está realmente pedindo um voto de confiança
de que os astrólogos são pessoas boazinhas que praticam bons atos baseados
em boas teorias.

E que culpa tenho eu que vc não saiba intrepretar portugues ?
Que culpa tenho que vc tenha uma impressão ?
E desde quando a sua impressão é igual à verdade ?
Sendo que não é, o que interessa este paragrafo que vc escreveu ?

Eu nunca disse que os astrologos eram todos bonzinhos. Porque ue sei que não
são.
E exactamente para separar o trigo do joio que eu sempre defendi que a prof
de astrologo deveria ser regulamentada.
Tlv não se concorde com a forma da regulamentação ou algum ponto no meio da
proposta, mas isso não invalida que se apoie a iniciativa. Que não se
confunda regulamentação de uma actividade com as bases que a fundamentam ou
com o caracters dos que a praticam. Coisas que vc e outros aqui, confundem a
cada frase que escrevem, revelando uma profunda xenofobia em relação ao
assunto , sem um minimo de nexo tecnico ou pelo menos formal, que me faça
pensar que teriam bons argumentos para tar contra.
Seus argumentos são simplesmente: "Não, pq é uma charada"
Quando isso é ultima coisa que interessa aqui.
O que interessa aqui, é que existem cada vez mais pessoas a se dizerem
astrologos.
Um astrologo não nasce do dia para noite. Ao contrario do que vc pensa, é
preciso estudar muito e praticar ainda mais. Existe de facto uma etica na
astrologia. E se vc não sabe estas coisas, se não é cosnciente que existem
pessoas que seriamente, e sem querer enganar ninguem , prestão seu serviço,
vc está de má fé neste assunto.
A vc só interessa sua propria opinião, seu proprio gosto em relação a isto.
Nada mais.
Isso é puramente autoritário e por isso eu o comparei com Hitler. Vc
realmente defende a irradicação do assunto, sem sequer tentar entendê-lo. A
unica diferença é que Hitler era astrologo.



>Regulamentar significa, antes de mais nada, oficializar e permitir
> legalmente a prática de determinada atividade.

[Sérgio] Mas não gratis. Impoe certas regras a serem cumpridas e os castigos
caso não o sejam. Quer por uma lei geral ou uma lei especificia.

[JC] Esse argumento já foi debatido anteriormente e já foi mostrado (embora
você possa nem ter percebido) que "à posteriori" as comprovações de nada
valem quando há risco de dolo.

Existe sempre risco de dolo em qq profissão.
Isso depende do caracter das pessoas e não da profissão em si.


>É isso que você não entendeu
>ainda. Se quer tomar veneno, tome! Mas não jogue seu veneno no rio de onde
é
>captada a água que eu bebo.

Pois, vc está muito preocupado consigo mesmo. Tão preocupado como aquele que
não sabe identificar a àgua envenenada da limpa. Vc quer é se proteger
impedindo a escursão ao rio.
E mais que isso, quer impedir que outros se aproximem do rio para saber se
está mesmo evenenado ou não. Vc está possuido por uma irracionalidade
provinda do medo do que desconhece.
Eu tenho pena de vc. Tanta, ou mais , quanto vc tem pena de mim.
E depois vc diz que pensa com bnase na ciencia... vc nem sabe o que é
ciencia.

>Regulamentar a profissão de
> benzedeira, por exemplo, pode significar a substituição de remédios
>nas UTIs por senhoras portadoras de terços e cantadoras de rezas.

[Sérgio] Poder não é o mesmo que ter de acontecer.

[JC] Depende de o quanto sua fé no impossível é xiita.

A sua parece ser. Uma fé xiita na ciencia... seja láo que for que vc acha
que «ciencia» é.

>Se você pular do topo
>de um edifício de trinta andares pode ser que você morra, mas você pode
crer
>também que sairá voando. Porque não experimenta? Que porcaria de argumento
é
>esse que você está tentando usar?

Se vc não fosse idiota e não separasse as fraes, vc iria entender.
Eu escrevi "Poder não é o mesmo que ter de acontecer.Basta que diga
algures que elas não podem, e voilá. o problema está resolvido."

A seu tipo de leitura , intrepretação e procura de mico em todo o canto do
meu texto é que é completamente ridicula. Mais ridicula que acreditar que as
estrelas enviam raios de energia que nos afectam diariamente.

[Sérgio] Basta que diga algures que elas não podem, e voilá. o problema está
resolvido.

[JC] Ótimo, aproveitemos para dizer aos alcoólatras que não bebam, aos
fumantes que não fumemen

Não, seu palerma. Vamos regulamentar para que os fumadores não fumem em
lugares publicos. Lugares onde possam por em perigo a vida de outros sem que
estes sejam responsaveis, ja que a lei não proibe que se fume.
Vamos regulamentar para que não se possam vender bebidas alcoollicas a
menores, ja que a lei não proibe que se beba.
Vamos regulamentar para que não se autorize uam benzedeira a trabalahr em
hospitais, ja que não ha lei que as proiba de existir e praticar fora dali.
Etc.

As pessoas não são idiotas com vc. E é por isso que existe a lei, para criar
situações de excepção para casos de excepção, e regras gerais para todos os
outros casos. E a lei não pede autorização a nenhuam ciencia para exercer
seu mandato.


[Sérgio] Ou seja, elas podem consultar particularmente, mas não em locais
punblicos.

[JC] Caramba, você leu o projeto, pelo menos? Eu lí.

Vc leu o projecto ? E entendue o que estava la escrito ?
Fico admirado. PQ vc não foi capaz de entender os meus textos.
VC me supreende. Estavamos falando de benzedeiras, e o de elas puderem o
unão actuar num hospital. Caso vc se tenha esquecido, ou tenah sobrido um
atque de imbecilidade repentino, vc deveria saber que a fraze minah citada a
cima se referia a benzedeiras.

Claro que pessoas como vc, adoram seaprar as frazes. Não é o primeiro
palerma que que encontro na net. O tipo de pessoas como vc não sabem ler. E
dai não sabem argumentar, pq lhe passa ao lado o que está sendo realmente
dito.
Que eu saiba, meu menino, o projecto lei, não refere a profissão de
benzedeira.
Por isso enfie essa pergunta na sacola e volte para o buraco de onde veio.
E enquanto la´está, volte para a escola e aprenda a ler, ou pelo menos a não
descontextualizar as frases.

>O que você está dizendo é totalmente descabido.

O que vc está dizendo é que é.
Eu não disse que o projecto defendia a regulamentação de benzedeiras. Vc é
que está confundindo tudo.

>Leia o projeto, pelo menos.

Digo o mesmo. A ver se vc entende que o projecto é de regulamentar a prof de
astrologo e não a de benzedeira. E mesmo vc sendo um inculto, eu acho que vc
entenderá que são duas profiss~eos diferentes. São pelo menso duas formas
diferentes de enganar pessoas como vc.

[Sérgio] Tudo o que se pode e não pode fazer faz parte de uma
regulamentação,
que pode ser mais ou menos rigida.

[JC] Leia o projeto, estude direito e acorde de seu sonho louco.

Vc que está sonhando. Vc é que não leu o projecto. E vc é que não entende
para que serve uma regulamentação. Por isso: vá vc!

> Eu discordo da atitude irresponsável de quem consulta um
> astrólogo sobre a atitude que deve tomar com relação ao que fazer, quando
ou
> como fazer, seja lá o que for. Acho isso não apenas tolo como também
> temerário, extremamente temerário!

[Sérgio] É a sua opinião.

[JC] Pelo menos você deu uma dentro agora. É realmente a MINHA opinião e eu
a defendo com entusiasmo como estou fazendo nessas mensagens.

"emtusiasmo" é uma boa palavra para descreve a sua forma de expor uma
opinião.

>Como já disse
>em outra mensagem, se você não tem opinião, então procure ter e, acrescento
>agora, se tiver alguma, tenha pelo menos a coragem de admitir que ela é SUA
>e a defenda como faço com a minha.

Vc não me vai obrigar a escolher entre o sim e o não com base em ameaças,
insultos, e falta de caracter, que vc demosntra a cada frase que escreve.
A minha opinião, é que de vc é um palerma, imbecil, idota, que não entende
nada de astrologia, que tem medo da propria sombra e espera que o estado o
proteja, pois vc mesmo não é suficientemente inteligente para perceber o que
é certo e errado... exactamente pq é um palerma.

>Isso é uma lista de discussão (e, pasme,
>de contexto científico!), pelo menos é o que diz a sua sinopse e o que
>sugere seu título; nesta lista as pessoas se inscrevem para aprender com as
>outras e para emitir suas opiniões quando as têm.

Então o que vc está fazendo emitindo a sua ?
Eu estou apenas exercendo meu direito de resposta às embecilidades que vc
poe na minah boca e à deterupação do texto de que eu sou autor.
Antes, com outros colegas da lista, eu estou apenas mostrarndo que as
opiniões deles não estão suficientemente baseadas na realdiades das coisas
para seja válidas.
E no principio eu comecei por dizer queo comunicado da STR e as razões em
que ela se baseava para estar contra o projecto de lei, são meramente
não-cientificas. Pois são apoiadas em opiniões e em mentiras no que é
relativo às regras da astrologia e do método astrologico.

Eu entendo até que discorde, mas eu estou apenas focando as coisas de um
ponto de vista imparcial.
Se isso para si é não ter opinião, então vc nunca entenderá o que é ser
juiz, ou arbitro.

>Quem não tem opinião deve
>tentar aprender algo, no mínimo, para justificar seu tempo de conexão na
>internet.

Exacto. Exactamente isso que eu penso.

>Ficar esperneando porque suas crenças são combatidas,

LOL... as suas é que estão. É vc quem começou me insultando. Eu so estou
dando o troco.
É vc que afirmou em letras grandes que está dando as sua opinião. Foi vc que
escreveu aquilo em que acredita.... não foi eu.
Em algum lado eu disse que acreditava em astrologia ???

>contra-argumentar com falácias (como quando você usa essa famosa frase
>"essa é sua opinião", que sugere nas entrelinhas que, por ser minha, a
>opinião não é importante; mas repare que nesse caso parece que quem se deu
>mal foi você, espertinho)

Eu não disse que não era importante. E as entrelinhas é v que está
acrecentando.
A ilusão é sua.
De facto a sua opinião não é importante. Pq haveria de ser ? É apenas mais
uma opinião.
Como a minha, ou de qq outro aqui.
quando eu disse "é a sua opinião" eu estava dizendo "é a sua opinião, não
tem que ser a minha. Nem tem de ser a certa"
Vc que se está dando mal lendo coisas que não existem...aprendiz de
espertinho.


[Sérgio] Agora mostre que essa opinião deveria ser a de todos nós.

[JC] Isto não se mostra, Mané (ops, Sérgio), se convence.

Esta frase mostra como vc é um autoriarista.
Vc não me vai convencer de nada secontinuar distorcendo o que digo,
tentando me obrigar a concordar com vc, ou tentando passar a imagem de q eu
sou um acefalo que não sabe o que diz.
Quanto mais vc tentar usar esse método , mais eu vou pensar que vc é um
palerma imbecil que não sabe ser quer intrepretar um texto. E portanto, sua
credibilidade vai descendo , e obvimanete sem credebilidade vc não vai
conseguir me convencer de nada.

> Essas listas
>servem justamente para a discussão, e não para a coerção forçada via
>regulamentação espúria de uma atividade inútil, temerária e dolosa, como
>você parece que gostaria que fosse feito no seu mundo fantasioso.

Vc ainda não entendeu, pois não ?
Regulamentar não é o mesmo que dizer "usem que é bom".

[Sérgio] Eu acho que o tolo é vc que pensa assim. E agora? quem tem razão?

[JC] Provavelmente eu esteja com a razão, mas enquanto você ficar apenas
esperneando e não apresentar uma argumentação que, pelo menos, contenha
argumentos,

LOL...para eu apresentar isso, a sua deveria tb contê-los. Mas como vc mesmo
disse, vc está dando apenas a sua opinião e não está sequer tentando
argumentar.

>teremos que confiar apenas no que eu digo, certo?

LOL.. como se isso fosse cientifico aceitar.

>Como não gosto
>de chutar cachorro-morto torço para que você tenha o que dizer em sua
defesa
>na sua próxima mensagem.

E ainda bem que vc entende que é apenas o exercer do mei direito de resposta
e não nenhuma guerra santa , xiita, contra vc.

> Acredito que decisões influenciadas por
> astrólogos são tão maléficas quanto rezas de benzedeiras,

[Sérgio] E eu acredito que acções inpensadas de cepticos incultos tem esse
mesmo efeito, sem me abster de pensar que de facto certos astrologos
e benzedeiras podem ter esses efeitose que aliás os proprios
cientistas podem ter esses efeitos.

[JC] Resumindo, você concorda discordando e só discorda de tudo aquilo com
que não concorda, mas como não sabe muito bem o que há para se concordar ou
discordar então você tenta trocar as partes pelo todo e forçar
generalizações indevidas, certo?.

Eu simplesmnete não acredito nem desacredito. Não falo que a astrologia é
uam fraude sem ao menos saber o que seria uma astrologia não fraudulenta.
Sem saber o que é realmente astrologia.
Eu simplesmente não vou na corrente de um cepticos metidos a cientistas que
nem sequer saber ter uma actitude cientifica, imparcial e fria sobre os
assuntos.
Que vivem nuam especie de limbo, ou lavagem cerebral feita por eles mesmos a
si proprios.
Mas o pior não é isso. O pior é se apresentarem como detendores de uma
verdade séria.

A verdade, mesmo que existea, não pdoe ser bem fundamentada em mentiras.
Querem provar que a astrologia é uma fraude ? Então não usaem argumentos
idiotas como o de que "fulano X diz que os planetas emitem vibrações que" .
Querem provar que é uma fraude, provem. Força. Eu até agradeço. Ao menso não
vo uter mais de me preocupar com essa duvida. Mas façam-no como deve ser, ok
?

[Sérgio] A decisão de Einstein de apoiar a bomba atomica teve esse efeito,
maléfico.

[JC] Não tanto quanto sua decisão de apontar isse como argumento. :)))

Não é uam argumento. É um contra-argumento.
Vc parece querer dizer que só os incultos astrolgoos da treta é que são
maleficos.
Pois eu acho que não, e Eisntein é um bom exemplo. Um cientista, que meteu
água e provou nada mais nada menos que centenas de pessoas morressem. Acho
que isso é muito mais maléfico que dizer a uma pessoa que ela é esperta ou
sensivel.

>Einstein, como você pode aprender em enciclopédias estudantis, não
>representa a ciência

Assim como a opinião de fulano X , escrita num livro qq, intitulado sobre
astrologia, representa a astrologia.

>Se eu tivesse o seu senso de argumentação,

Se eu tivesse se usentido de humor eu seria um triste.


[Sérgio] Pronto, já percebi que na sua ideia é: vamos deixar como tá q está
muito bem assim. E quem quiser que tenha cuidado onde pisa.

[JC] Errado de novo. Aliás, como você erra, não? Minha idéia é, agora,
apenas mostrar à lista e a você o quanto você sofre inutilmente na tentativa
de defender uma idéia infeliz de um certo senador.

[JC] Imagino que você vá responder o restante da mensagem original, da qual
você recortou esses trechos, em outra mensagem, certo?

Espere sentado.
Acho que já chega de ler imbecilidades disfarçadas de argumentos. Tentativas
de insulto e desacreditação pessoal... como se o meu conhecimento do assunto
fosse vital, e mostrando que eu sou , e cito, maluco, fosse impedir a
propsota de ser apresentada e aceite.

Se vc se oufendeu com alguam frase minha, paciencia. A culpa é
exclusivamente sua por usar uma tipo de argumentação não aconselhavel. Eu
apenas estou respondendo na mesma moeda.
Espero tb que lei com atenção o que se escreve e que não separe as frases.
que não descontextualize minhas respostas, pois isso é sinal de má fé...no
minimo.
Em resumo. Vc não apresentou qq argumento. Vc apenas me disse que em sua
opinião todos os astrologos deveriam ser preseguidos, e queimados na praça
publica. Sem nunca dizer pq. Apenas que isso deveria ser feito, para o
proteger a si mesmo e aos seus filhos e às pessoas-coitadinhas (como se eles
fossem um idiotas que não sobessem destinguir entre o certo e o errado)

Não se moleste em responder no mesmo tom, pois eu não estou para aturar
criancisses. Vc não é o primeiro que encontro com este estilo lamentável de
argumentação.

Sérgio





SUBJECT: Re: [ciencialist] Ceticismo e astrologia: sete em um
FROM: "Emilson P. Leite" <emilson@iag.usp.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2002 18:45

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, July 05, 2002 6:47 AM
Subject: Re: [ciencialist] Ceticismo e astrologia: sete em um

> Pois eu deixo de ser cético quando o assunto não me diz respeito. Prove-me
> que eu deveria estudar a astrologia e mudarei de opinião. Mas não venha
com
> aquela história de que a regulamentação da astrologia vai ser paga com
nosso
> imposto de renda. Isso não é argumentação, isso é brincadeira. E eu já
> cansei de dizer: Com respeito a isso "o buraco está bem mais embaixo" e
não
> vai ser com esse ingenuologismo que vocês vão consertar a economia do
país.
> O senador autor do projeto deve estar morrendo de rir dessa ingenuidade.

Quando o assunto não nos diz respeito, não damos atenção à ele.
Isso não tem nada a ver com ser ou não cético em relação ao assunto.
Eu, sinceramente, não entendendo a sua posição. O que me parece é que
vc não quer que critiquemos a astrologia. Me parece ser daqueles que
montam teorias absurdas e não querem que ninguém as critique. Ora, por
favor...
Os pontos contra a regulamentção são muitos e já foram postados na
lista por várias vezes!

> > Bom, apesar de vc não querer assumir, parece claro que a sua posição é
> > contrária à uma visão cética da astrologia, ou seja, vc parece gostar de
> > possuir algumas crenças, mesmo que estas se mostrem sem fundamento. Essa
> > foi a impressão que tive dos seus comentários.
>
> Bem, meus comentários estão postados e sujeitos a uma análise imparcial.
Se
> você não os entendeu sob a égide de seus dogmas, que posso fazer? Um dogma
> não se derruba de um dia para o outro.

Análise imparcial não significa que não podemos tirar uma conclusão.
Onde estão meus dogmas? Me mostre, por favor.

> > Aliás, o que é um "falso cético"? Será que existe isso? Alguém que
duvida
> > por duvidar (ou seja, que não acredita por não acreditar) nada mais é do
> > que alguém que possui uma crença, portanto, o termo cético não se aplica
> > nesse caso.
>
> Exatamente! E é por isso que digo que vocês são "falsos céticos".
Parece-me
> que essa você entendeu, ainda que não se assuma como tal.

Eu não duvido da astrologia por duvidar. Já coloquei os motivos em outras
mensagens. Aliás, não vi ninguém aqui criticar por criticar. Todos
fundamentarem
muito bem suas críticas.

> Putz, eu mereço! Em cima do muro!!! Tá bem, você quer que eu diga que sou
> contra a regulamentação da astrologia, então eu digo. E não obstante, ela
> tem grande chance de passar no Congresso porque existe um bando de
inocentes
> úteis fazendo exatamente o que os autores do projeto querem que seja
feito.
> E volto a dizer: prefiro mil vezes a regulamentação da astrologia do que a
> proliferação desse ceticismo ingênuo entre a nossa juventude. Abaixo a
> regulamentação da astrologia mas, acima de tudo, abaixo a ceticomância.
> Devolvam o título de cético que usurparam daqueles que efetivamente o
> merecem, quais sejam: 1) os filósofos, como estudiosos do assunto, 2) os
> verdadeiros cientistas, como praticantes de um ceticismo sadio, e 3) os
> educadores, como responsáveis pela propagação de um genuíno ceticismo em
> meio a juventude acadêmica. E vão produzir alguma coisa de útil, pois é
isso
> que está faltando para o país.

Foi bem pertinente vc cortar o comentário que fiz justamente no ponto
crucial
e te fiz uma pergunta. Eu disse que por diversas vezes já foi mostrado que
a astrologia não funciona e que suas premissas não podem ser consideradas
verdadeiras, ou seja, sua base é insustentável. Astrólogos não são coerentes
entre si em interpretações para uma mesma pessoa.
Perguntei: O que vc quer além disso?
Ceticismo sadio é o que? É um ceticismo que não pode atacar as suas crenças?
Boa essa... eu ainda não vi ceticismo "ingênuo" aqui na lista, aliás, muito
pelo
contrário. Não vi ninguém que simplesmente postou: "a astrologia é baboseira
e sou contra a regulamentação", sem esclarecer e argumentar.

> > O método científico é uma boa maneira de se entender melhor o mundo em
que
> > vivemos e de obter resultados práticos que nos trazem conforto, vida
mais
> > longa, comunicação, transporte, etc. Esse método vem se mostrando eficaz
> > há muito tempo e por isso persiste até hoje. Não consigo imaginar
> > "confiança excessiva na Ciência". A Ciência pode ser considerada como o
> > resultado da aplicação do método científico. O método científico não
> > requer confiança nenhuma! Por exemplo, se um determinados tipo de dados,
> > premissas ou modelos mostram-se falsos ou inadequados, os mesmos são
> > descartados e de nada adianta bater o pé, tendo fé que são verdadeiros!
>
> Mais eu não fui contrário a nada disso, se bem que descreveria tudo isso
de
> outra maneira. Eu disse que os falsos céticos confiam excessivamente na
> ciência e postam-se como cientificistas. Sim, eles afirmam tudo o que você
> afirmou, mas na prática agem como se nada disso fosse verdadeiro.

Ok, se vc não é contrário a nada disso, como pode tapar os olhos para tudo
que o vai contra a astrologia? Tecendo um comentário pessoal, eu acho que
o seu problema é um sério ressentimento com céticos e cientistas, por algum
motivo forte. Mas pode ignorar esse comentário, se quiser.
Enfim, já disse que não é necessário "confiar" na Ciência, pelo motivo
básico
de que ela está fundamentada no método científico e este não requer
confiança alguma.

> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
>

Abraços,
Emilson.



SUBJECT: Re: O medo da aleatoriedade: EH ainda Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <lualine@yahoo.com>, <moschenjr@yahoo.com.br>
DATE: 07/07/2002 21:28

Não estou aqui para _ensinar_ nenhum ceticômano
pilantrópico_escoluciambatório ( com ou sem Phd )
a pensar e debater.
Em especial os que ignoram que para fazer
ironias é preciso escrever com inteligência
e pouco.


Isso seria tarefa impossível.


Coloquem um espelho na frente de seus egos e
fiquem definitivamente cegos pelo que vai ser refletido.


Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, July 05, 2002 5:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto
Contra a Astrologia)


--- Celso Galli Coimbra <gallbra@terra.com.br> escreveu:
Se está afirmando que não tem lógica nas minhas argumentações,
o mínimo que deveria ter feito é demonstrar isso.


Essa resposta sua tb demonstra erro de lógica,
ONDE toma a sua própria afirmativa como prova ...
Sintoma típico de _cepticomaníaco_.

---> Eu demonstrei. Fiz uma afirmação sem lógica, apenas baseada em
um juízo de valor meu, exatamente como tu tinhas feito. Foi uma
argumentação via figuração.
Lindo isso :O) me abobo comigo mesmo....


REITERO: "Se isso justifica a regulamentacao da Astrologia, deveria
justificar
a regulamentacao da Copromancia, da Urinoterapia, do Sadismo e
ate' mesmo do Senhor de Escravo."

diante dessa frase verifica-se que
O raciocínio dela não tem lógica.
É emergente e primária essa constatação ...


---> as coisas lógicas costumam ser bem primárias, mesmo... mas tu só
disse q não tem lógica, não disse pq não tem. Vide teu próprio
comentário acima e julgue por si mesmo o que eu deveria pensar
disso...

[]s

Robertinho


[]'s

Celso Galli Coimbra


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"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of
changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <lualine@yahoo.com>
DATE: 07/07/2002 21:33

Se o TUDO é isso vc está
apenas sofismando.


foi dito por vc: "ela é incapaz de ter acertos que não os
estatisticamente esperados", o que é mera afirmação
sua e já por si mesma EXCLUI o TUDO também afirmado
por vc.


Pêsames especiais à "inteligência" ceticômano
pilantrópico_escoluciambatória.
Comece a falar apenas sobre o que conhece e BEM.
Isso é ponto básico de seriedade.


Celso Galli Coimbra

----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, July 05, 2002 5:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


--- Celso Galli Coimbra <gallbra@terra.com.br> escreveu:

Então: vc mesmo está admitindo que ela
NÃO falha em TUDO, e a palavra usada foi "TUDO".



[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre

---> :O|
O tudo continua valendo... ela é incapaz de ter acertos que não os
estatisticamente esperados... isso é, ela é incapaz de ser um
instrumento de predição e avaliação de personalidade. Isso é tudo...

[]s

Roberto Moschen

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SUBJECT: Re: Carta a um procedimento contra o adminstrador dessa lista ja em andamento
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <lualine@yahoo.com>, <albmesq@uol.com.br>
DATE: 07/07/2002 21:46

Até sarcasmo exige alguns requisitos,
vc está sendo apenas um ceticômano_arrasta saco
de pedras redondas duplas.
Escreveu muito para dizer o que está realmente
fazendo.

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "Antonio Godoy" <godoy@bwnet.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, July 06, 2002 3:46 AM
Subject: Re: [ciencialist] Carta ao Dr. Celso Galli Coimbra (Era: Carta
aberta ao Senador...)


Olá a todos,

> (*) Geralmente evito o "Dr.", mas botei aqui para falarmos de igual para
> igual. Não me considere inferior só porque tive que defender uma tese de
> doutorado antes de merecer o título.

Pefeitamente bem posto, Colucci. Embora não venha participando da lista nas
últimas "threads", eu tenho acompanhado a discussão sobre a pseudo-ciência
da Astrologia e o tal projeto de lei realmente é repugnante (fins
eleitoreiros apenas).

Portanto, já que para alguns o reconhecimento da "profissão" de astrólogo e
coisas esdrúxulas afins faz-se tão necessário para a manutenção da liberdade
individual, proponho que as universidades públicas iniciem o processo de
estabelecimento do curso de Ciências Ocultas e Letras Apagadas, para
englobar todo o "nonsense" existente sobre tais matérias "relevantes" e
propiciar a regulamentação da classe (ou seria "falta de classe"?) dos
ocultistas e demais ignorantes.

Os defensores do ocultismo têm a impressão de que estou sendo sarcástico?
Acertaram.

Um abraço aos amigos cientistas e amantes da verdadeira ciência,
Godoy




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SUBJECT: Um bom acordo já não é melhor que uma boa briga?
FROM: "Edson Vizzoni" <evizzoni@hotmail.com>
TO: "Ciência List" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2002 23:18

Dr. Celso,

Embora compreenda que o sr. possa se sentir ofendido por alguns dos debatedores desta lista, na discussão sobe astrologia, pergunto-lhe: não é um pouco demais essa história de processo?

Se seu objetivo é calar a oposição, fique certo de que esse meio, o das ameaças, é eficiente, mas por pouco tempo. O melhor modo de calar a oposição é apresentar, sempre e continuamente, argumentação contrária aos ataques que soframos, até que fique evidente para todos que nossa posição é a correta.

Ameaçar os colegas com quem o sr. está debatendo é ameaçar, por extensão, qualquer um que discorde do sr., pois nos fica a sensação de que é mais seguro não encetar debates com quem nos ameaça com processos judiciais, pela possibilidade dessas ameaças se concretizarem (eu, que sequer participei do debate, senti-me intimidado e pouco à vontade com isso.). Estou certo de que o sr. concordará comigo que essa talvez não seja uma atitude das mais corretas numa lista de debates sobre ciência...

Atenciosamente,

Edson Vizzoni
Rio de Janeiro - RJ
CRP 05/9556
CREA-RJ 34924-DAproveite melhor a Web. Faça o download GRÁTIS do MSN Explorer : http://explorer.msn.com.br/intl.asp#po


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Carta ao Dr. Celso Galli Coimbra (Era: Carta aberta ao Senador...)
FROM: "Arnaldo Inouye Elias" <arelias@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 00:02

----- Original Message -----
From: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, July 06, 2002 3:51 AM
Subject: [ciencialist] Re: Carta ao Dr. Celso Galli Coimbra (Era: Carta
aberta ao Senador...)

Cara Doutora Walkoff,

Na sua mensagem notei vários "ninguém quer isso...", "todo mundo sabe
daquilo...".
Eu pediria que a Sra. não supusesse nem pretendesse estar falando em nome de
*todos* dessa maneira; em particular, nessa questão, certamente não fala em
meu nome.
Outra coisa, falando em ofensas gratuitas, acho *muito* ofensivo ser
chamado, mesmo que coletivamente, de puxa-saco de Fulano ou Sicrano apenas
por pensar de maneira diferente da cara Doutora.
De resto, permita-me cumprimentar o seu inglês impecável.
Meus respeitos,

Arnaldo Inouye Elias




SUBJECT: Pedido de desculpas p/Colucci e outros
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 00:29

Oi pessoal,

Minhas últimas mensagens foram particularmente duras, excessivamente
sarcásticas, quase histéricas. Peço desculpas a todos vocês, aos
membros da STR e particularmente ao Colucci, que é um dos membros
desta lista que mais admiro.

Abraços a todos,
Manuel bulcão, envergonhado.





SUBJECT: Protesto contra a Ceticofobia
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 01:14

É triste ver no que se transformou a lista nos últimos dias com essa
inacreditável discussão sobre a regulamentação da astrologia. Com
exceção do bravo Sérgio Taborda, não apareceu nenhum defensor real
dessa, segundo ele próprio, arte adivinhatória. O que aconteceu é que
muitos pegaram carona no assunto para descarregar suas frustrações
contra o ceticismo e os céticos, muitas vezes nem exatamente nos
céticos e sim num estereótipo daquilo que pensam ser o ceticismo. Os
ataques geralmente são vazios de argumentos, mas repletos de apelos à
autoridade e tentativas de distorcer a opinião dos céticos, como
insinuar que seriam contra a liberdade de crença, ou coisas do tipo.

Como ninguém até agora me explicou que diabo vem a
ser "ceticomancia", também vou criar um neologismo: Ceticofobia.
Trata-se da aversão mórbida aos céticos, provavelmente causada por
alguma experiência traumática na infância. Desmancha-prazeres que são
esses céticos, algum deles deve ter destruído uma ilusão que era
muito cara ao pobre ceticófobo quando, por exemplo, acreditava no
Papai Noel. "Manhêêê! Aquele homem malvado mostrou lógica pra mim!" O
ceticófobo não consegue mais acreditar em Papai Noel, mas passa a
acreditar em outras coisas.

Depois de crescido, o ceticófobo já desenvolveu a aversão aos
céticos, que às vezes é tão forte que ele se sente compelido a
criticar o que quer os céticos falem. Mesmo que estejam cobertos de
razão. Mesmo que as opiniões deles coincidam com as suas. Não
importa. O ceticófobo sempre vai encontrar alguma coisa para
criticar, nem que sejam coisas imaginárias, que ele imagina que
céticos pensem ou façam. É daí que surgem pérolas como "o pessoal da
Pedra(sic) Redonda pensa isso...", ou "faz aquilo...", sem que nunca
apareçam nomes nem exemplos disso ou daquilo.

[]s
Ronaldo



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Carta ao Dr. Celso Galli Coimbra (Era: Carta aberta ao Senador...)
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 01:30

Minha resposta a várias postagens sobre a minha mensagem de título
acima, a saber:

--Aline Regina Walkoff
--Manuel Bulcão
e o próprio
--Celso Galli Coimbra

-------------------------------------------------------------
Aline Regina Walkoff

>COLUCCI: verifiquei que a carta que enviei ao Senador Artur da Távola
ainda está na pauta de várias.<
>ALINE: O que não siginifica que vc seja o máximo.<

Concordo plenamente. Aliás, ficar na pauta de grupos de discussão é
relativamente fácil. As discussões originadas por uma mensagem não são
proporcionais à sua importância. Quanto a ser ou não o máximo, você tem
razão. Somos mau juízes de nossa própria importância e brilhantismo. Por
isso precisamos dos outros.


>>COLUCCI: O não menos culto Osvald de Andrade dizia: "quem não
esculhamba a si próprio não consegue esculhambar o próximo". Millôr
Fernandes, outro famoso esculhambador, foi quem disse "o homem é o único
animal que ri, e é rindo que ele mostra o grande animal que é". Ao
mirar-me nos mestres, falhei na missão. Não que eu quisesse igualar-me a
eles. Isso seria pretensão demais.<
>ALINE: Não precisa ficar contando para todo mundo que já leu esses
autores populares, ninguém está interessado.<

Infelizmente, Aline, aqui eu precisava contar. O Dr. Celso disse: "Nunca
conheci alguém que tivesse competência para "esculhambar", até porque
esculhambação não é próprio de pessoas competentes", num ad hominem que
nem sequer é velado, pois comentava uma carta de minha redação. Minha
resposta foi citar autores, especialmente os dois acima, que declararam
textualmente valer-se da "esculhambação", tentando provar por absurdo
que não é coisa de pessoas incompetentes. Isso, claro, é questão de
opinião. Se você concorda com o Dr. Celso que esculhambação não é coisa
de pessoas competentes, estará afirmando que Osvald de Andrade e Millôr
Fernandes são incompetentes, ou, no mínimo, aceita que há exceções à
regra que ele formulou. A variante implícita seria: esculhambação só é
recurso de incompetentes quando dirigida contra nós e nossas idéias. Uma
espécie de relativismo argumentativo.

Em todo o caso, fiquei contente em saber que Osvald de Andrade passou a
ser um autor popular no Brasil. Quando saí daí mais gente conhecia o seu
irmão, Mário de Andrade, que alguns críticos julgam literariamente
inferior. Osvald disse: "um dia a massa ainda comerá o biscoito fino que
fabrico". Esse dia chegou! Obrigado por me avisar.


>ALINE: Colucci, vc pode ter alguns puxa-sacos em volta de vc, esperando
q vc pense por eles, e lhe cobrindo de elogios. Já vi bem que só isso
lhe importa. Saiba que a idade de Voltaire já passou... <

Há quem goste de ter puxa-sacos à volta, eu não. O que tenho é um
círculo (limitado) de amigos com quem troco idéias e aos quais dedico a
mesma admiração e respeito intelectual que eles me dedicam, embora nem
sempre concordemos. Mas o que a parece incomodar é a minha necessidade
de atenção. Gostaria de pensar que não, mas você pode ter razão. Todos
os amadores que veiculam suas idéias por escrito -- pela imprensa,
grupos de discussão, livros, revistas ou abrindo um website --- são
narcisistas em maior ou menor grau. Se não fossem, não gastariam o tempo
livre escrevendo coisas que pouquíssima gente lê. A promoção pessoal em
si não é ruim se for voltada para uma boa causa, e se não se der à custa
de furtar idéias ou ofuscar o trabalho alheio. Na minha carta, por
exemplo, usei o nome de todos os que colaboraram com idéias postadas no
SBCR e aceitaram ter o seu nome usado. Alguns, talvez mais sábios, não
aceitaram.


>>COLUCCI: Por isso, para a conveniência do ilustre advogado, da próxima
vez buscarei inspiração no Diário Oficial da União.<
>ALINE: Que se vc tivesse lido veria que nao eh lá q eu e Dr. Celso
buscamos inspiração. Que gafe... <

Eu não sabia que você trabalhava com o Dr. Celso. Por outro lado, você
dá mostras de não gostar da ironia como recurso estilístico. Não é o
caso de todos os advogados. Há nos EUA um advogado famosíssimo, campeão
dos direitos civis - Alan Dershowitz - que até escreveu um livro sobre
piadas de advogados. A capacidade de rir de si próprio é um traço
admirável dos grandes homens.


>>COLUCCI: Em momento algum me posicionei frontalmente contra o
reconhecimento legal da astrologia, como se pode ler na carta.<
>ALINE: Pois é o q os seus puxa-sacos ficaram pensando, principalmente
na STR. Transformaram em abaixo-assinado.<

Na verdade, não me posiciono contra a astrologia na carta apenas por
ironia. E nenhum de seus subscritores estava enganado quanto a isso. Sou
totalmente contra o reconhecimento da profissão de astrólogo. Não sou a
favor da proibição da astrologia. Você já notou como, sabiamente, os
horóscopos saem sempre na seção de variedades e entretenimento dos
jornais? Lá é o seu lugar, ao lado das lições de vida de Paulo Coelho.
Eu preferiria que a população fosse educada o suficiente para sequer
considerar essas bobagens, mas, enquanto isso não acontece, que leiam
horóscopos, consultem astrólogos e façam mapa astral com o dinheiro
próprio. O melhor que posso fazer é combater a astrologia no campo das
idéias. A regulamentação da profissão, e a sua consequente legitimização
pelo Estado, abre oportunidades para o pagamento de astrólogos com o
dinheiro público, digamos, como professores num curso de graduação numa
universidade pública. Isso para mim e para muitos é malversação da coisa
pública.


>>COLUCCI: Não há como ser contra a preservação dessa espécie, mais rara
até do que o mico-leão dourado. Com os seus erros e acertos, são minoria
num país onde médicos são ignorantes em ciência, jornalistas não sabem
escrever, advogados não sabem raciocinar criticamente e políticos
desconhecem os princípios elementares da lógica.<
>ALINE: Menos o Colucci, é claro! Não sei porque ainda não está na
Academia Brasileira de Letras onde quem tem "bom papo" entra, escrevendo
ou não.<

Ainda que tivesse mérito para tanto, jamais me candidataria à ABL. Tomar
chá com o Presidente José Ribamar não é a minha idéia de tertúlia.
Falando nele, você já viu a crítica do "Brejal dos Guajas" escrita pelo
esculhambador Millôr Fernandes? É imperdível. Ou melhor, imperdível para
quem gosta de humor. Imagino o processo que o Dr. Celso não tacaria no
filósofo do Meyer.


>>COLUCCI: Só para dar um exemplo, nem mesmo o exame da OAB nos protege
dos rábulas e leguleios.
>ALINE: O Colucci faz ad-hominem velado e pensa que está abafando. Coisa
fora de moda... taxar alguém; como se ele fosse o dono da verdade!
Amém.<

Aqui você leu mais do que eu escrevi. Ad hominem foi o que o Dr. Celso
fez em sua mensagem, me chamando de incompetente. Mas me interessa a sua
opinião: Você acha que o exame da OAB nos protege dos rábulas e
leguleios? Ou o registro no CREA nos protege dos engenheiros
incompetentes? Talvez a minha percepção aqui tenha sido colorida pela
relação com um advogado (devidamente OABado) que me aconselhou a assinar
um contrato no qual perdi as economias de uma vida inteira; foi uma casa
que comprei e que havia sido erguida em terreno pertencente a outro que
não a construtora.


>>COLUCCI: Relendo esta mensagem descobri que ainda não consegui me
despir totalmente da ironia, por mais que tentasse.<
>ALINE: Estilo deselegante, a pessoa que é irônica e sarcástica não
precisa ficar anunciando. Em outras palavras: "Olha só gente eu estou
sendo engraçado, é para rir viu? Eu não sou um medíocre. Quem não rir é
porque não tem espírito (l'esprit)."

Como crítica literária você é mais dura do que o Wilson Martins, o mais
duro de nossos críticos. O estilo pode ser ultrapassado, mas discordo de
que seja deselegante em sua melhor forma, que certamente não é a minha.
Vejamos: "Trata-se, na verdade, de uma obra difusa, na qual eu, Brás
Cubas, se adotei a forma livre de um Sterne, ou de um Xavier de Maistre,
não sei se lhe meti algumas rabugens de pessimismo." Aqui, Machado
compara-se a autores populares de seu tempo e diz ao leitor o que
esperar do texto. O estilo não foi igualmente apreciado por todos.
Silvio Romero, uma espécie de Aline daquele tempo, acusava Machado de
superficial, o que motivou Lafayette Rodrigues Pereira a escrever o
Vindiciae, defendendo Machado. Noto que você tem razão Aline, não perco
a chance de exibir a minha cultura de almanaque.


>>COLUCCI: A carta ao Senador (para quem enviei diretamente uma cópia) é
um exemplo. Recebi dezenas de elogios de astrônomos, professores
universitários e estudantes. Umas poucas críticas, é verdade, mas vindas
de quem vieram são elogios.<
>ALINE: FALÁCIA! O mundo inteiro pode aprovar uma coisa errada! Vc é da
STR e devia saber disso. Aliás quanto maior é o apoio maior é o sinal de
que há senso comum e mediocridade na idéia. Dizia D'Alembert, da época
do seu "esprit": "la seule mediocrité n'a point des énemmis". Ou seja,
quem não quer inimigos quer ser o medíocre que agrada todo mundo.
Contabilize os seus elogios e mostre para os outros, viva essa ilusão.
Mas saiba que existe a oposição.<

Gritando FALÁCIA desse jeito você se confunde com o que tenta combater:
o cientismo que pragueja o ceticismo organizado no Brasil. Como Lenin
dizia que o esquerdismo é a doença infantil do comunismo (não veja na
citação nenhuma afinidade indevida), eu digo que o cientismo é a doença
infantil do ceticismo. Passará.

Não "sou da STR" como você diz. Ou melhor, se sou, sou também da
Ciencialist, do FCB, do SBCR, e de mais meia dúzia de listas de
discussão.

Por outro lado, tomo esse parágrafo como elogio. Confirmando D'Alembert
poderíamos citar o brasileiríssimo Nelson Rodrigues, para quem "toda a
unanimidade é burra". Ao discordar de mim, juntamente com outros da
lista, você resgata minhas idéias da categoria "medíocre" e eleva-a a
outro patamar. Obrigado.


>>COLUCCI: Acertei? Antes que me acuse de bruxaria por adivinhar-lhe o
sistema,<
>ALINE: Ironia exagerada vira piada sem graça sabia? Não tem graça
nenhuma até pq todo mundo sabe aqui que Dr. Celso não faria isso. Sem
graça mesmo.<

A questão do humor é mesmo complicada. Ouça bem: foi ironia.
Brincadeira.


>>COLUCCI: ... adianto que descobri que digita com a esquerda através de
uma técnica chamada "mensagemancia". Foi um alívio. Não haveria como
desculpá-lo se escrevesse com ambas as mãos e, consequentemente, o
cérebro inteiro.<
>ALINE: Outra piada sem graça, medíocre e digna de leitura daquele grupo
ao qual vc DIZ QUE não escreve.

Isso foi o mais perto que cheguei de um ad hominem, mas ainda assim bem
longe da mensagem original do Dr. Celso, que me chama de incompetente.
Ele vem se utilizando de técnicas irritantes e desrespeitosas nesse
grupo de discussão. Podem ser que valham num tribunal, como recurso,
nesse assunto sou ignorante, mas responder mensagens elaboradas, que
custaram tempo e esforço ao autor, com frases telegráficas do tipo
"Prove isso" ou ameaçando processo é para mim desrespeito. Raramente ele
se digna a conceder aos seus interlocutores o benefício de uma
argumentação mais elaborada.

Quanto à afirmação de que pertenço ao STR, se eu fosse responder no
estilo do Dr. Celso, eu diria "Prove!". Não que considere o grupo
indigno da minha participação. Já disse, e repito, que entre erros e
acertos o balanço a favor da racionalidade e laicismo promovido pelo
grupo é positivo. Porém, nenhum dos membros do STR me reconheceria na
rua se me encontrasse. Raramente troco mensagens em PVT com eles. O que
faço, e continuarei fazendo, é autorizar a postagens de textos meus em
seu website e apoiá-los quando achar que a causa é meritória. Não é todo
o dia que tenho a chance de ver meu nome ao lado do de tanta gente boa
(ver seção Autores no www.str.com.br). Por uma questão de temperamento,
não me alinho automaticamente a nenhum movimento. Decido caso a caso.


>ALINE: "Your most humble servant"<

Sua mensagem não tem nada de "humble". Em poucas linhas você: (1) Me
acusa de estar à caça de admiradores; (2) fazer brilhareco citando
autores "populares"; (3) cercar-me de puxa-sacos; (4) pertencer à STR;
(5) ter estilo deselegante; (6) ser medíocre e sem graça; (7) fazer ad
hominem. A lista é grande, mas não completa. Se você tivesse conversado
antes com a minha mulher ela seria bem maior. Citando o autor popular
Millôr Fernandes: "como são notáveis os homens que não conhecemos bem."

Você também não tem nada de "servant", a não ser que seja "servant" do
Dr. Celso, que é grandinho e sabe se defender sózinho. E como sabe! Veja
a última mensagem dele mais abaixo. O que é que você, como advogada,
acha da ameaça dele?


-------------------------------------------------------------
Manuel Bulcão

>MANUEL: Não me parece que o Celso Coimbra seja daquele tipo que costuma
se jactar com o seu anel de rubi. Em nenhum momento nesta lista o vi
ostentar a sua condição de "doutor" ou qualquer outro título honorífico
afim, da mesma forma e maneiras afetadas com que V. Exa. o fez. Assim
como há o estereótipo do cientista maluco, há também a imagem chapada do
advogado falastrão, a la rolando lero. É lamentável que, para se levar
vantagem numa discussão, apele-se para essa tática de ridicularizar o
interlocutor, de reduzi-lo a uma caricatura.<

Manuel, você foi duro comigo, mas tem razão. Todos nós, que pelo menos
uma vez enviamos mensagens rabiscadas de maneira emocional para uma
lista, gostaríamos de poder resgatá-las para posterior edição. Eu
verifiquei no arquivo que o advogado Celso nunca se auto-intitulou
"doutor". Fui levado a essa impressão por causa de mensagens de outros,
em especial da Aline, que também é advogada. Peço desculpas a ele por
esse trecho. Me envergonho de ter sido levado por um traço de vaidade
que sempre critiquei em outros.

Aliás, o título "Dr." para advogados, quer gostemos ou não, é legítimo.
Vem de uma lei do tempo do império em que se autorgava o título de
doutor aos bachareis que cumprissem com os requisitos do estatuto. O
equivalente hoje seria o exame da ordem.


-------------------------------------------------------------
Celso Galli Coimbra

>CELSO: Brudna, retire AGORA a mensagem e justifique-se. Ou é certo que
o processo vai contra tua pessoa primeiro. Falarei com teu advogado em
audiência. Ao outro a informação que a sede processual é o Brasil.<

Celso,

O Brudna não tem nada com isso. Poupe-o. Quanto à sua ameaça de
processo, ela é fútil. São várias as razões: (1) Houve provocação; (2)
eu não resido no Brasil desde 1988; (3) eu teria de defender-me
processando-o por "libel", por ter publicado em um website americano, o
<groups.yahoo.com>, a acusação que você me fez de incompetente. A
caracterização de "libel" é feita pela lei americana como "material
containing any identifiable voices, likenesses, or descriptions of or
concerning a person or a company". O inconveniente seria grande para
ambas as partes. Como o meu ex-chefe me ensinou, só se processa quando
há algo a ganhar. No caso, não há nada.

Não é a primeira vez que sofro ameaça de processo. Essa atitude é
incompatível com a natureza de um grupo de discussões. Se tivermos todos
de medir palavras antes de postar qualquer coisa, inviabilizaremos o
propósito fundamental da discussão, que é de natureza informal.
Acredite, eu também já estive na situação de saco de pancadas em um
grupo de discussões e a reação natural é achar que todos se uniram em
bloco contra nós. Esfrie a cabeça.


-------------------------------------------------------------
Trecho que ninguém comentou mas pode ser mal entendido:

>>COLUCCI: Deixei para o fim um assunto caro aos advogados: a
copromancia. Um amigo meu, juiz de direito, diz que, para advogado,
quanto maior o volume da matéria de leitura dos copromantes, melhor. Que
o diga a minha advogada
aqui nos EUA, que cobra 250 dólares por meia hora de consulta ao
telefone. Ela diz adorar problemas.<

A afirmação, um pouco mais informal do que relatei, é mesmo de um amigo,
juiz de direito de uma grande comarca de São Paulo. Não posso usar o
nome dele sem autorização. Mas posso repetir textualmente a minha
advogada americana: "Lawyers thrive in shit". A palavra "shit" em inglês
é frequentemente usada como sinônimo (chulo) de problemas, mas pode ser
também "papo furado" -- o mesmo que "bullshit".

As piadas sobre advogados são tão comuns na sociedade americana que os
próprios advogados resolveram incorporá-las. Sua vingança é ganhar
dinheiro. Muito dinheiro.


Paz. Shalom. Peace. Pace.

Colucci
8-Julho-2002, 00:24hs





SUBJECT: Re: Ceticismo e astrologia: sete em um
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 01:44

Caro Alberto, não creio que ninguém discorde de que "o buraco é mais
embaixo". Só acho que é até bem mais embaixo do que vc supõe. O
problema não está no CFM, nem no senado, ou algum órgão oficial. Está
ainda mais embaixo, no sistema educacional, na mídia e em tudo o mais
que favorece a perpetuação da burrice, da ignorância e das crendices.
Regulamentação da Astrologia é sim uma ponta de um imenso iceberg.

Combater toda essa estrutura é necessário sim senhor, mas discordo
que seja ingenuidade combater onde os efeitos dela se manifestam. Não
faz sentido deixar de prender o pé-dé-chinelo que vende maconha na
esquina só porque "o buraco é mais embaixo" e os barões da droga
mantêm um verdadeiro estado paralelo. Ingenuidade seria deixar de
combater onde alguma coisa realmente pode ser feita para tentar mudar
o sistema de uma dia para o outro. Isso é coisa de adolescente hippie
com uma camiseta do Che Guevara e fumando um baseado.

Também não faz sentido essa afirmação de que iniciativas como
protestar contra a regulamentação sirvam para manter o status quo de
quem quer que seja. Bobagem. Pior é não protestar e ficar calado.
Pessoalmente, acredito que o tal projeto da regulamentação da
profissão de astrólogo tenha grandes chances de ser passar. Mas a
iniciativa do protesto ao menos conseguiu mobilizar a sociedade dos
astrônomos, da associação de jornalismo científico, fez aparecer um
protesto aqui, outro ali. Os políticos podem estar rindo de tudo
isso. Mas quem diz que não riem também quando aprovam outros projetos
contrários ao interesse da sociedade?

Por isso, não vou mais levar tão a sério essa sua afirmação de que os
céticos são manipulados por burocratas ou coisa parecida. Depois que
vc começou a publicar o FEBAC, não dá mais pra saber quando vc está
falando sério ou não.

[]s
Ronaldo


--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
escreveu
> ----- Original Message -----
> From: "evoluindo"
> Sent: Tuesday, July 02, 2002 4:49 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Ceticismo e astrologia: sete em um
>
> > Conheço vários casos de
> > pessoas que procuraram médicos homeopatas, abandonaram os
tratamentos
> > convencionais, confiando na capacitação do profissional (e é
claro,
> > no rigor que se supõe que seja exigido de uma profissão como a
> > medicina), e morreram.
>
> Isso não prova que a homeopatia tenha sido a responsável pela
morte. O que
> não significa dizer que isso seja impossível, apenas que faltam
dados (e
> muitos, mas muitos mesmo).
>
> > Vc talvez conheça também. Afinal, quem é o
> > cidadão para duvidar do conhecimento do médico? Quem é o cidadão
para
> > questionar decisões de um CFM?
>
> Das decisões quero crer que não, mas da integridade do
Conselho!!!... Por
> que não? Mas aí chegamos no ponto crucial, do início da minha
crítica: "O
> buraco é mais embaixo." E enquanto vocês ficam criticando os
homeopatas, os
> donos da medicina do país estão dando risada de suas ingenuidades.
Pois se a
> homeopatia for tudo aquilo que vocês afirmam, vocês nada mais estão
a fazer
> a não ser o jogo deles, o da manutenção do sistema. Mas nesse caso
eu diria,
> como já disse, que vocês nada mais seriam senão um bando de
inocentes úteis
> a dar respaldo aos possíveis salafrários. Parem de criticar a
homeopatia e
> passem a questionar a integridade do Conselho. Isso não significa
afirmar
> que o Conselho não presta, mas significa tão somente exigir das
autoridades
> uma fiscalização maior, para que criem uma medicina voltada a
sociedade, e
> não a entidades corporativas. Sejam contra o corporativismo que
assola o
> país, e não contra as corporações em si. O que digo aqui vale
também, e
> talvez com mais propriedade, para o direito e para a OAB [Oi, Léo,
você está
> por aí? ;-))]
>
> > Agora pergunto: Vc conhece um único
> > caso de algum homeopata que já tenha sido responsabilizado por
lesar,
> > ou matar, um paciente?
>
> Mas se eu nem sei se esse hipotético crime existiu, como é que vou
> responsabilizar um criminoso? ;-)
>
> > Eu não conheço, e acho improvável que um dia isso aconteça.
>
> "Se" ficar comprovado que algo desse tipo realmente aconteceu,
concordo
> plenamente contigo. Mas continuo dizendo: "O buraco é mais
embaixo". E
> enquanto vocês ficarem fazendo o papel de bobos da corte, jamais
conseguirão
> efetivamente regulamentar não a homeopatia, mas essa
responsabilidade legal.
> E os responsáveis por essa desfaçatez vão continuar dando risada de
vocês,
> pois é esse o papel que vocês estão representando, o de bobos da
corte.
>
> > No entanto, volta e meia aparecem casos na mídia de
> > médicos respondendo a processos. Nenhum é homeopata. Se isso não
> > é "licença para matar", eu não sei o que é (desculpe a
ingenuidade).
>
> Se eles estão respondendo a processos, a "licença para matar" não
existe. Se
> os processos terminam em pizza, a culpa não é nem da medicina
tradicional
> nem da homeopatia. Alguém, e não sei quem seria, está investido
da "licença
> para conservar criminosos impunes". Mas nesse caso, voltamos ao
ponto de
> partida: "O buraco é mais embaixo" e vocês estão sendo ingênuos,
sim.
>
> > Há um extenso debate sobre isso no fórum da SBCR (antes que vc
pense
> > que os céticos não pensam direito sobre as coisas). Como é que se
> > responsabiliza um homeopata por ter exercido sua especialidade,
que
> > por sinal é reconhecida oficialmente?
>
> Prove que eles são criminosos. Ou então, prove antes que os
responsáveis
> pelo reconhecimento são criminosos. Pois se a homeopatia for tudo o
que
> vocês afirmam e ainda assim o CFM dá respaldo a tudo isso... Que
dizer
> então da nossa medicina tradicional? Não está ela também nas mãos
desses
> "supostos" (por vocês) salafrários? Nesse caso, repito: "O buraco é
mais
> embaixo" e vocês estão sendo ingênuos, sim.
>
> > Só não entendo sua revolta contra o ceticismo nacional.
>
> Primeiro eu acho que ceticismo não é isso, e já disse o que penso a
> respeito. Isso que vocês "pregam" é outra coisa, é um movimento
social como
> outro qualquer, como por exemplo, o movimento dos sem terra, se bem
que
> dotado de uma ingenuidade sem limites, e é por isso que chamo de
> ceticomância. Ceticismo não se prega e não se particulariza (por
ex.,
> ceticismo com respeito a astrologia, homeopatia, etc) a não ser em
nível
> individual e interiorizado. Ceticismo se estuda (filósofos), se
pratica
> (cientistas) e se ensina (educadores). Já comentei muito sobre isso
e não
> vou ficar aqui me repetindo.
>
> > Os céticos que eu conheço, e que
> > estão envolvidos em alguma forma de ativismo, são em sua maioria
> > gente competente e com interesses sociais nobres. Não vejo nenhum
> > fanatismo nisso.
>
> Nem todos são fanáticos e quero crer que a maioria não seja. Mas a
tendência
> desses movimentos anômalos e desvinculados de uma necessidade
social é a
> evolução para o fanatismo, e a história que o diga.
>
> > Se vc quer criticar alguém, pelo que pude entender
> > talvez o seu verdadeiro alvo seja o "olimpo acadêmico".
>
> Não só mas também.
>
> > Mas certamente não é lá que estão os céticos.
>
> Sim, mas lá estão, além de alguns poucos céticos genuínos e de
grande valor,
> os burocratas do olimpo, aqueles que manipulam a ingenuidade
dos "céticos de
> carteirinha". E quero crer que estão dando risada de vocês, da
SBCR, da SRT
> e de todos aqueles que indiretamente têm colaborado para a
manutenção do
> "status quo".
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Dica (administrador)
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 02:10

A lista estah novamente aberta.

Se alguem considerar elevado o numero de mensagens diarias a dica
eh modificar para leitura somente pelo site
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/ , deste modo voce nao
recebe todas as mensagens na sua conta de mail e ainda pode
participar da discussao.

Quem tiver dificuldade para ajustar as configuracoes, eh soh pedir
que eu ajusto tudo (solicite isso pelo mail lrb^iq.ufrgs.br ).


Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Festival de Besteiras 3 - FBAC
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 02:50

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Friday, July 05, 2002 5:58 PM
Subject: [ciencialist] Re: Festival de Besteiras 3 - FBAC

Apesar do FBAC ter sido desativado, como editor do extinto periódico
sinto-me na obrigação de improvisar um post-scriptum afim de responder a
alguns questionamentos que vêm surgindo "a posteriori". Procurarei manter a
mesma a seriedade que caracterizou o FBAC nos 4 heróicos números de sua
duração assaz efêmera.

> ... como a prova e' objetiva nao ha' necessidade de banca examinadora.

Nesse caso, e já que a prova é "redonda", digo objetiva, talvez fosse o caso
de regulamentarmos o regulamento redondo que visa a regulamentar a
redondidade da regulamentação da prova. E já que tudo isso, de acordo com as
profecias do divino Léo, vai dar em pizza, via de regra um objeto objetivo,
digo redondo, sugiro, no sentido de que se conserve a redondidade do que é
de direito, digo do que é objetivamente redondo, que se sugira ao senador
autor do projeto ora em discussão, que se substitua o projeto por uma adenda
constitucional a declarar que todos são astrólogos perante a lei, com o que
a regulamentação tornar-se-á totalmente desnecessária, para não dizer
quadrada, digo redundante.

Já estou até vendo o ilustre senador a recitar em seus sonhos pré-eleitorais
a poesia de Carlos Drummond com ligeiras modificações:

No meio do caminho tinha uma pedra redonda
tinha uma pedra redonda no meio do caminho
tinha uma pedra redonda
no meio do caminho tinha uma pedra redonda.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra redonda
tinha uma pedra redonda no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra redonda

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: Ceticismo obscurantista
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 02:55

--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
<alvaro@l...> escreveu
> Já passou pela sua cabeça que Popper pode estar errado, ao menos
nesse
> aspecto?

Manuel: E pela sua cabeça, já passou que Popper poderia estar certo,
também neste aspecto? Claro que erros Popper também cometeu. Um deles
foi ter defendido, por muito tempo, até pouco antes da sua morte, que
o darwinismo também não é uma ciência, mas, como a psicanálise, tão-
somente um fecundo sistema metafísico de pesquisa.

Alvaro: Quando Popper chegou em Viena, no primeiro quarto do século
XX, ele ficou espantado com duas coisas: a relatividade geral e a
psicanálise. A primeira estava pendurada por um único fio: se a
deflexão da luz não ocorresse da maneira prevista, todo aquele
maravilhoso edifício teórico desmoronaria. A psinanálise, por sua
vez, explicava tudo. Um sujeito se atira de uma ponte e outro se
atira para salvá-lo? Freud explica os dois. O critério da demarcação
foi criado justamente para se diferenciar casos como esses.

Manuel: O Darwinismo, idem. Segundo Darwin, a natureza
seleciona os aptos e contra-seleciona os inaptos, isto é, os aptos
sobrevivem. Entretanto, o darwinismo também é capaz de explicar a
sobrevivência muitas vezes para além da idade reprodutiva de alguns
"inaptos", como, por exemplo, os africanos portadores de um tipo de
anemia
(o gene que, em estado homozigótico, causa esta doença mortal é o
mesmo que,
em estado heterozigótico, torna o indivíduo imune à malária). O
darwinismo
também explica tanto as características fenotípicas com valor seletivo
quanto aquelas outras características fenotípicas recorrentes sem
nenhum
valor seletivo ou mesmo nocivas (o darwinismo explica tudo), pois um
gene ou combinação de genes muitas vezes determina mais de uma
característica, umas boas e outras neutras ou
mesmo ruins. Veja, o darwinismo explica tanto o A quanto o não-A.

Francamente, não sei se o método das ciências naturais (ciências do
objeto) é aplicável sem problemas a uma "ciência" que se propõe
estudar o sujeito, a investigar este "software" chamado mente humana.
A relação cognitiva sujeito-sujeito (o sujeito do conhecimento
estudando a si próprio) apresenta todas as característica e todos os
problemas típicos de um sistema auto-referente. Como, por exemplo: se
sei como vou me comportar no futuro, pelo simples fato de saber que o
meu comportamento será X, posso deliberadamente frustrar essa
previsão e apresentar um comportamento não-X. Sendo assim, fica
difícil fazer previsões que podem ser testadas. (É comum as mulheres,
durante o amor, sussurrar para o amante: Não! Não!! Não!!!... quando
na verdade o que ela quer dizer é Sim! Sim!! Sim!!!:-))

De qualquer modo, achei muito interessante a observação do Ronaldo
Cordeiro: "As alegações feitas pela
psicanálise a respeito de personalidades, traumas, lembranças
reprimidas, relacionamento com os pais, etc, são muitas vezes
testáveis e não precisariam ser baseadas em juízos irrefutáveis nem
em proposições infalseáveis, como vc diz. Por exemplo, antes de
afirmar que um distúrbio X ou Y qualquer seria causado por uma mãe
repressora na infância, apenas porque parece ser uma boa explicação,
que tal se Freud tivesse ido realmente investigar as mães, coletar
dados, entrevistar parentes, lançar os dados em planilhas, usar
grupos de controle com mães de indivíduos normais, identificar quais
as mães consideradas "repressoras" entre elas e verificar se existe
correlação entre as repressoras e os pacientes com o distúrbio em
questão.

Em resumo, a psicanálise poderia muito bem ser científica, e com
certeza se beneficiaria muito com isso. Mas quantos defensores da
psicanálise se interessam em montar estudos científicos?"

É assunto para ser discutido.

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] RES: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 04:42

----- Original Message -----
From: "Sérgio Taborda"
Sent: Friday, July 05, 2002 7:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] RES: Protesto Contra a Astrologia


> Mas, como vc quer que a astrologia seja publica, que vc não quer que ela
> se torne publica , pq vc não quer que ela seja regularaizada ?
> Isso é o contracesso puro.
> Primeiro vc acha que é ciencia, e diz que não pode ser , quando ninguem
> afirmou que era.
> Depois diz que não é publica e afirmar que não vai poder ser, pq não é
> ciencia.
> É um enrolar de asneiras pseudo-cepticas que não têm logica nenhuma.

Mas... procurar lógica no pseudo-cepticismo não seria um contracenso do
mesmo tipo de procurar cientificidade naquilo que é assumidamente
acientífico?

> Acho que o buraco vai acabar aprecendo ai...pq vc não está usando
> argumentos de jeito. Só mambo-jambo- pseudo-ceptico-conhecedor

Quanto ao buraco eu já disse: Ele está um pouquinho mais embaixo.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: [ciencialist] Carta ao Dr. Celso Galli Coimbra (Era: Carta aberta ao Senador...)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 04:49

----- Original Message -----
From: "Antonio Godoy"
Sent: Saturday, July 06, 2002 3:46 AM
Subject: Re: [ciencialist] Carta ao Dr. Celso Galli Coimbra (Era: Carta
aberta ao Senador...)

> Portanto, já que para alguns o reconhecimento da "profissão" de astrólogo
> e coisas esdrúxulas afins faz-se tão necessário para a manutenção da
> liberdade individual, proponho que as universidades públicas iniciem o
> processo de estabelecimento do curso de Ciências Ocultas e Letras
> Apagadas, para englobar todo o "nonsense" existente sobre tais matérias
> "relevantes" e propiciar a regulamentação da classe (ou seria "falta de
> classe"?) dos ocultistas e demais ignorantes.

Olá, Godoy, você andou sumido? Ou eu perdi as suas msgs?

Se é para o bem de todos, sugiro que se proponha ao MEC a criação da "Câmara
da Borracha Redonda", junto ao CNE (Conselho Nacional de Educação), afim de
que os "demais ignorantes" possam se inteirar sobre quais seriam as
verdadeiras Ciências Ocultas e Letras Apagadas (COLA), pois não me parece
que isso esteja bem claro na nossa legislação. Por exemplo, os membros da
STR não costumam distinguir de maneira nítida a homeopatia ou a psicanálise
das outras chamadas ciências ocultas. Quero crer que seria então o caso da
STR enviar um pedido ao CNE no sentido de que a "Câmara da Borracha Redonda"
ocultasse e/ou apagasse o termo "ciência" ou "letra" de todos os processos
de aprovação dos cursos que julgasse enquadrados na categoria citada (COLA).

De qualquer forma, parabéns pela sugestão a reforçar o ditado a dizer "quem
não COLA não sai da escola", pois com a COLA aprovada iremos aumentar
consideravelmente o número de graduados em nível superior no país.

> Os defensores do ocultismo têm a impressão de que estou sendo sarcástico?
> Acertaram.

Pô, eu pensei que você estava falando sério! Assim não brinco mais. Retiro
os parabéns.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ceticismo e astrologia: sete em um
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 04:59

----- Original Message -----
From: "evoluindo"
Sent: Monday, July 08, 2002 1:44 AM
Subject: [ciencialist] Re: Ceticismo e astrologia: sete em um

> Caro Alberto, não creio que ninguém discorde de que "o buraco é mais
> embaixo". Só acho que é até bem mais embaixo do que vc supõe.

Será? Onde foi que errei?

> O problema não está no CFM, nem no senado, ou algum órgão oficial. Está
> ainda mais embaixo, no sistema educacional, na mídia e em tudo o mais
> que favorece a perpetuação da burrice, da ignorância e das crendices.

Ah, bom!!!! Pois foi exatamente isso que disse no início da thread, em
22/06/2002, na mensagem 14825
( http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/14825 ), a décima
primeira mensagem desse "festival de besteiras" que está chegando ao número
500 (se é que ainda não chegou), e escrita antes de passarem 24 horas da
chegada da mensagem primeira:

Primeira mensagem: Sex Jun 21, 2002 6:55 pm
Msg 14825: Sáb Jun 22, 2002 5:24 pm

O problema é que os falsos céticos seus amiguinhos tentaram de todas as
maneiras fugir da argumentação. Então fui lentamente tentando mostrar que
acima desse buraco existiam outros e que eles, em sua ingenuidade sem
limites, estavam cegos para todos. Ora, você está acordando agora e já se
julga dono da situação?

> Regulamentação da Astrologia é sim uma ponta de um imenso iceberg.

Vocês "céticos de carteirinha" são mesmo hilários. Pois com relação ao
iceberg você está atrasado apenas 15 dias. Que mal pergunte: foi você quem
fixou a rota do Titanic? ;-))))) Comentei alguma coisa sobre esse iceberg
numa resposta ao Colucci, um dos poucos que encarou de frente o problema que
apontei na época, e um dos poucos, dentre os que gostam de se afirmar
céticos, que demonstrou ter lido e entendido "o ônus do ceticismo" de Sagan.
Minha resposta ao Colucci está em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/14842

> Combater toda essa estrutura é necessário sim senhor, mas discordo
> que seja ingenuidade combater onde os efeitos dela se manifestam.

Então não se postem como donos da verdade e parem de influenciar os jovens
no sentido a que deixem de contestar suas descrenças. Parem de fomentar a
mediocrização deliberada e de apoiarem-se nessas verdades que só vocês, os
falsos e presunçosos céticos acreditam. Pois os jovens precisam entender,
como teria dito Mario Schenberg, que "não existe só a coragem física, há
também a coragem intelectual, pois sem ela é impossível fazer uma ciência de
alta qualidade. É preciso ter coragem de fazer uma coisa que pareça absurda,
que aparentemente contradiga as leis existentes." (fim da citação). E vocês
estão pregando o dogmatismo de Thomas Khun, estão ensinando a juventude a
ser tão improdutiva quanto a maioria de vocês. Criam um website na base do
copiar e colar, ou quando muito no traduzir e colar, e acreditam que isso é
produzir ciência e que com isso estão sendo úteis para o país. Sim, vocês
são ingênuos sim. E quero crer que sejam, pois do contrário serei obrigado a
acreditar que são bem piores do que isso; e por mais cético que seja,
recuso-me a acreditar nisso.

> Também não faz sentido essa afirmação de que iniciativas como
> protestar contra a regulamentação sirvam para manter o status quo de
> quem quer que seja. Bobagem. Pior é não protestar e ficar calado.
> Pessoalmente, acredito que o tal projeto da regulamentação da
> profissão de astrólogo tenha grandes chances de ser passar. Mas a
> iniciativa do protesto ao menos conseguiu mobilizar a sociedade dos
> astrônomos, da associação de jornalismo científico, fez aparecer um
> protesto aqui, outro ali.

Você está pretendendo dizer que a sociedade dos astrônomos somente resolveu
protestar para apoiar o movimento da STR e outras falsas entidades céticas?
Isso já não é só ingenuidade, isso é também megalomania. Por outro lado,
vocês estão enfraquecendo sobremaneira esses protestos, e é isso exatamente
o que tenho tentado denuciar. Vocês não estão apoiando os protestos de
especialistas! Vocês, dentro da megalomania que os caracteriza, estão
tentando vender a imagem de que seriam os verdadeiros especialistas, os
donos da verdade estabelecida. E como o senador vai se aproveitar dessa
mistura de megalomania com ingenuidade? Simples, irá dizer à população que
está a favor do povo e contra um grupo de idiotas. E o povo sequer perceberá
que em meio a isso que, supostamente, o senador estaria considerando como um
bando de idiotas (os céticos de carteirinha), estão também os especialistas
de fato. Após a pizza vocês irão deixar os astrônomos a sua sorte e irão
combater a homeopatia, a ufologia, a copromância do Takata, a psicanálise...
E começará tudo de novo, com outros nomes, outro senador e os mesmos
idiotas.

> Por isso, não vou mais levar tão a sério essa sua afirmação de que os
> céticos são manipulados por burocratas ou coisa parecida. Depois que
> vc começou a publicar o FEBAC, não dá mais pra saber quando vc está
> falando sério ou não.

Se você fosse um verdadeiro cético isso não faria diferença alguma. Mas como
você se julga dono da verdade, você quer enxergar em mim um semelhante,
também dono da verdade, logo para você é importante saber quando estou ou
não a falar seriamente. Deixe de lado o livrinho do Thomas Khun (não é
necessário queimar, apenas deixe de lado) e leia alguma obra de Popper.
Talvez algum dia consiga entender o que ele quis dizer quando afirmou:

Todos conhecem, com certeza, a história do soldado que descobriu que
todo o seu batalhão (exceto ele, é claro) estava com o passo trocado.
Dou constantemente comigo nessa posição divertida. E tenho muita sorte,
pois, regra geral, alguns dos outros membros do batalhão estão dispostos
a acertar o passo. Isto aumenta a confusão; e, como não sou um admirador
da disciplina filosófica, fico satisfeito enquanto suficientes membros
do batalhão estão com o passo suficientemente trocado uns em relação aos
outros.

Antes de encerrar vou deixar aqui mais um trecho do discurso de Mário
Schenberg, a completar o anterior:

"...tudo que é novo, aparece aos olhos antigos como coisa
errada. É sempre nesta violação do que é considerado certo, que nasce o
novo e há a criação. E este espírito deve ser redescoberto pela
juventude brasileira."

Parem de combater a esse espírito é tudo o que peço.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: Energia
FROM: marcelo ferrari <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 08:44


Como proceder para divugar o meu método de resolver tao questão descobrindo até a fórmula de como calcular tal energia? Há como, provando que estou certo, reservar os direitos autorais? (Jebreson)


Caro Jeberson, "Em cofre não se guarda coisa alguma, em cofre se perde a coisa de vista" Esta frase do poeta Antonio Cicero expressa bem o meu ponto de vista. Creio que se alguém se propoe a descobrir coisas deve estar preparado para revela-las ao mundo custe o que custar... Veja bem, ninguém inventa nada, só descobre como funciona... e se descobre é porque a natureza deixa... Só a natureza cria de fato... E se ela não quisesse ser decoberta não tinha criado você e nem lhe dado um cérebro... A pergunta é o que vc realmente quer? Revelar a verdade? Ficar rico e famoso? Dar uma lição no seu professor? Veja, o conhecimento é patrimonio da humanidade, uma hora ele sempre aparece, agora, a decisão é só sua e as consequências da mesma também...

Grande Abraço. Marcelo Ferrari

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: To be or not to be.

[]
Léo
===============
-----Mensagem Original-----
De: "jerbeson santana" <jerbeson@hotmail.com>
Para: <leo@barretos.com.br>
Enviada em: sábado, 6 de julho de 2002 14:51
Assunto: Energia


| Oi. Meu nome é Jerbeson sou estudante de Física na Universidade Federal do
| Rio Grande do Norte ( UFRN) e gostaria de pedir uma opinião de como proceder
| sobre o seguinte problema:
|
| Lendo o livro Fundamentos de Física ( Halliday ) verifique que uma questão
| resolvida estava incoerente com o princípio da conservação da energia e que
| a explicação do livro para tal fato era refutável e inconsistente . Levei a
| questão à sala de aula e perguntei ao meu professor de Física ( pois era
| justamnete sobre esta matéria que ele estava dando ). Ele de princípio
| tentou da uma explicação mais absurda , quando questionei tal resposta ele
| voltou atrás e pediu um tempo para pesquisar ( o que eu achei mais que
| normal ).
| Fiquei cinco dias pensando sobre a questão e numa madrugada cheguei a
| resposta do problema ( não só a resposta como todo o raciocínio de como
| chegar a fórmula física de como resolver tal questão ,pois os livros não tem
| fórmula para tal questão). Em outra aula o professor de Física tentou
| explicar a questão usando um raciocínio totalmente incoerente ( sem chegar a
| fórmula nenhuma e sem demostrar nenhum princípio físico ). Mais uma vez o
| questionei, foi ai que começou uma discursão em sala de aula, pois ele não
| admiti que está equivocado, pedir para que ele me deixasse ir ao quadro para
| demonstar e provar porque ele é o Halliday ( outros autores dão a mesma
| resposta do Halliday) estavam errados.
| Ele não permitiu que eu fosse ao quadro.
| Como proceder para divugar o meu método de resolver tão questão (
| descobrindo até a fórmula de como calcular tal energia )? Há como, provando
| que estou certo, reservar os direitos autorais?
|
| Desde já agradeço antecipadamente.
|
| Jerbeson
| jerbeson@hotmail.com
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 09:08

Manuel escreveu:
Olá Roberto e lista,

Manuel: Infelizmente, charlatões também existem entre cientistas.
Considerar como charlatões e, portanto, como criminosos, todos
aqueles que praticam uma determinada crença não é um julgamento, mas
um pré-julgamento, que pode, por sua vez, servir de justificação para
uma prática criminosa: atentar contra o preceito constitucional que
assegura às pessoas a liberdade de crença.

Roberto Moschem: Não saber que algo é crime não inocenta ninguém.
Isso é lei.Acreditar que tu estás fazendo um bem a alguém qd na
verdade não está pode ser no máximo um atenuante, mas não inocenta.
O fato de haver charlatães entre cientistas não significa nada no teu
argumento.

Manuel: Então praticar crenças mágicas DEVE SER considerado crime
culposo? Não há dolo, mas é crime, é isso? Haveria culpa se e somente

se: a) a prática mágica causar um dano real, o que não ocorre na
maioria dos casos, ao contrário, com freqüência produz ela
um "benéfico" efeito placebo - vc não sabe da enorme eficácia
terapêutica dos símbolos e de quão poderosa é a pílula de açúcar -;
b)
o xamã cometer a imprudência (a maioria comete essa imprudência) de
não avisar a seus pacientes que a magia é uma coadjuvante da medicina

convencional, e não algo que a substitua.

---> A simples prática não é dolo, há dolo qd houver algum prejuízo
para o consulente, nunca disse o contrário. Se o xamã cobrar por algo
que estiver fazendo é charlatanismo. O efeito placebo não é tão
poderoso assim... e o efeito não é previsível como o da terapia
alopática, se estás tentando compará-los. Simplesmente avisar q a
magia é coadjuvante do tratamento alopático o inocenta de estar
explorando a credibilidade do consulente? Sei não...

[]s
Manuel Bulcão
PS.: Muitos médicos receitam placebos a seus pacientes, quando fica
claro que o sintoma não é nada mais que a somatização de uma
ocasional perturbação psíquica, ou um meio que o paciente se vale
(inconscientemente) para chamar a atenção e, desta forma, atender a
suas carências afetivas. Isso é crime?


---> Não, é método do profissional, e balisado na prática médica de
forma a não comprometer a saúde do paciente. Contextos bem
diferentes. Não dá pra comparar, assim como meu quitandeiro seria
preso se começasse a dar consultas e a receitar antidepressivos para
os fregueses que aparecem na quitanda.

[]s

Roberto Moschen


=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecedores da astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 09:15

--- Em ciencialist@y..., Roberto Moschen Jr <moschenjr@y...> escreveu
> Seria interessante o ilustre adevogado, Dr,. Celso Gallo Coimbra,
> que tanto defende o projeto do senador Távola

Perai', pissoar.

Estamos com problemas de comunicacao.

*O ilustrissimo senhor Celso Coimba nao defende o projeto do
Senador Tavola.[...]

---> Apenas para deixar claro que, apesar do meu nome estar no alto
da msg, não fui eu quem escreveu aquele texto. Eu estou bem ciente de
que o Celso não está defendendo o projeto do Senador, minhas
argumentações com ele são de outro escopo :O)

[]s

Roberto Moschen




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SUBJECT: Re: Artigo 140 do Codigo Pena Brasileiro não permite defesa
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <lualine@yahoo.com>, <albmesq@uol.com.br>, <lrb@iq.ufrgs.br>, <manuelbulcao@uol.com.br>, <abuse@yahoogroups.com>
DATE: 08/07/2002 09:20

Artigo 140 do Codigo Penal Brasileiro não permite defesa.
=
Pertinência com a lei de Imprensa e suas penalidades.
=
Transgressão do Contrato de Termo de Serviço do Yahoo.
=
Cópia para a OAB secção RS e Federal
por obrigação estatutária, constante em lei federal.
=
Sem prejuízo do mencionado, danos morais são indenizáveis
no âmbito da responsabilidade civil.
=========================

Brudna,

administrador da Ciencialist sediada
no provedor Yahoo:


RETIRE a mensagem abaixo

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15245



1. Ela incorre no previsto pelo
Art. 140 do Código Penal Brasileiro.



2. Tenha presente que a língua usada
é portuguesa e o veículo sua lista, ciencialist,
que tem sede em provedor também
estabelecido no Brasil e não apenas no
exterior.



A competência judicial é territorial.



3. Você liberou a mensagem
quando essa lista que administra
estava moderada e estava TAMBÉM
recusando outras mensagens.



4. Você também permitiu a transgressão do
Contratato de Termo de Serviço do Yahoo quando
ele diz:



_"É VEDADO ao Usuário utilizar o Serviço para:
transmitir, exibir, enviar, ou de qualquer outra forma,
disponibilizar qualquer Conteúdo que seja ilegal,
incluindo, mas não se limitando, QUE SEJA OFENSIVO
À HONRA, que invada à privacidade de terceiros ameaçador,
que seja vulgar, obsceno, preconceituoso, racista ou
de qualquer forma censurável, através do Serviço;
VIOLAR, seja intencionalmente ou não, QUALQUER NORMA
LEGAL municipal, estadual, nacional ou internacional
que seja integrada ao sistema brasileiro.


( ... ) SEM LIMITAÇÃO ao disposto acima, o Yahoo!
Brasil e seus representantes terão o _direito de RETIRAR
do Serviço qualquer Conteúdo que viole os Termos
do Serviço ou que seja censurável
por qualquer motivo_. ( ... )

=

5. Observe que a acusação do Art. 140 do Código Penal
não comporta defesa, porque nosso
direito não permite esse tipo de ofensa.

===

Art. 140. Injuriar alguém. ofendendo-lhe a dignidade ou
o decoro:

Pena detenção, de 1 (hum) a 6 (seis) meses ou multa.

==

Art. 141. As penas cominadas neste Capítulo aumentam -se
de um terço, se qualquer dos crimes é cometido:

( ... )

III. Na presença de vária pessoas, ou por meio que facilite
a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria

====

O nome que continua constando naquela mensagem
é o meu e não vou permitir a continuidade dessa situação.
Assinalo que a continuidade agrava essa situação.
=

As ofensas ali proferidas são EXTENSIVAS aos advogados
em geral, o que agrava mais a situação.

=

Celso Galli Coimbra
Advogado
OAB_RS 11.352
Porto Alegre
c.galli@terra.com.br




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ceticismo obscurantista
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 09:28

Ligia escreveu:
"Me metendo"... Olá Manuel!

--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu

> Manuel: Se a psicanálise é uma pseudociência como a astrologia, e
se
> todos os psicanalistas são charlatões, então que se desregulamente
a
> profissão de psicanalista e que essa disciplina "danosa" não mais
> seja ensinada nas universidade, não é? E não só a psicanálise.
Como,
> segundo Popper, as ciências sociais ainda não encontraram o seu
> Galileu, como elas ainda se baseiam em juízos irrefutáveis, então
que
> se acabe com os centros de humanidade de todas as universidades, já

> que se trata de verdadeiros ninhos de charlatões, não é mesmo? E
por
> que o Estado deveria custear o ensino de filosofia? Não deveria, já

> que as proposições filosóficas não são falseáveis, isto é, não são
> testáveis, característica esta que faz da filosofia um campo fértil

> para a picaretagem. Que então se realizem autos-de-fé! Que sejam
> queimados em praça pública os livros que ensinam técnicas de
> charlatão, como, por exemplo, as obras completas de Freud. Ademais,

> charlatões não deveriam estar nas escolas e universidades, mas na
> cadeia! Copromancia, astrologia, psicanálise, sociologia, economia,

> metafísica... é tudo a mesma coisa!


Lígia: Peguei o bonde andando e eu me sinto atropelada!!! Peraí:
Você é contra ou a favor disso tudo? Na minha opinião, só para fazer

coro, Torquevines deveria então também instituir uma Inquisição
Científica onde todos os "pseudos" seriam julgados por suas teorias
não testáveis e queimados em praça pública, juntamente com seus
livros e livros de cabeceira, enquanto o povaréu reunido na praça
seria incitado a gritar "queimem os pseudos, queimem os pseudos!" em

troca de bonezinhos e "clips prá gravata" com logotipo... Está bom
assim? Ah, torturas a serem infringidas contra os pseudos (estava
esquecendo delas): Seções de interrogatório com bases no método de
argumentação, onde a cada falácia proferida, o pseudo em questão ( já

devidamente amarrado em sua cômoda cadeira adornada em seu assento,
encosto e braços, com elegantes alfinetes - com o logotipo - com as
pontas para cima...) seria submetido a argumentos tipo "metralhadora
giratória" por parte dos inquisidores e, finda a seção, seria
trancafiado em seu cubículo adornado com frases simpáticas de
descontaminação mental (possivelmente alusivas a dragões...) e
potentes alto-falantes "gritando" músicas da banda Bad Religion...
Ah... a PORNOGRAFIA! Estariam todos ( mesmo os não comprovadamente
pseudos ) também sujeitos a serem julgados por não seguirem
a "pornografia", que nada mais é do que o emprego consciente e lúcido

do método cartesiano, onde tudo pode ser enquadrado em gráficos e
estatísticas, como é sabido...
Faltou alguma coisa?

---> Metralhadora giratória! :O)
Não acho legal sair acusando dessa forma e ridicularizando alguém
baseada em tantas falácias assim... se queres entender que há essa
intenção de queimar os pseudocientistas em praça pública e te colocar
na incomoda situação de estar sendo precipitada em suas conclusões,
pq não tentar pensar um pouquinho mais além e entender que o que há é
uma conscientização de forma a demonstrar o que é e o que não é
pseudociência e possíveis práticas/estudos que são considerados
sérios e que até hoje seus efeitos não passaram de placebos? Por que
não criticar o que existe, pura ortodoxia???
E ninguém aqui quer queimar pseudocientista nenhum. Só se quer
colocar as pseudociências sob a luz da razão. As pseudociencias, não
os pseudocientistas.... ;O)

[]s

Roberto Moschen


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SUBJECT: Re: [ciencialist] PROTESTO CONTRA A CETICOMANCIA
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 09:42

----- Original Message -----
From: "fern_rjbr"
Sent: Friday, July 05, 2002 7:01 PM
Subject: [ciencialist] PROTESTO CONTRA A CETICOMANCIA

Olá, Fernando

Sua msg é bastante longa e não é fácil responder a uma msg longa da maneira
como normalmente o fazemos em listas de discussão, tópico por tópico. Mesmo
porque os assuntos são entrelaçados e aparecem em contextos diferentes,
porém com o mesmo significado. Vou procurar responder a minha maneira e é
possível que deixe passar aspectos importantes. De qualquer forma, sua msg é
muito interessante e vai de encontro ao que tenho tentado focar desde minha
estréia nesta thread da Ciencialist, em 22/06/02. Já expus aqui minha
maneira de pensar sobre muita coisa e procurarei evitar a redundância.

Concordo contigo quanto a má definição dos termos aqui surgidos, alguns
existentes, mas nem sempre bem utilizados, outros inventados; e quero crer
que eu tive participação ativa na invenção da maioria. Muitos assumem o
papel de rótulos sim, mas a caracterizarem comportamentos reais e adotados
por alguns, se bem que não necessariamente a clamarem por denominações
alheias àquelas encontradas nos dicionários. Gostaria de justificar a
criação de novos termos com dois argumentos:

1) Uma vez que alguns termos, como por exemplo ceticismo, tem sido a meu ver
mal utilizados quase que de maneira consensual, ou seja, pela maioria dos
ciencialisteiros, fica difícil argumentar sem corrigir o colega ou então
adjetivar o termo mal empregado. Para o exemplo citado seria como dizer que
existiria um ceticismo autêntico, ou sadio etc, e um falso ceticismo, ou
ceticismo ingênuo etc. Parece bobeira, mas se a cada vez que alguém se diz
cético --e demonstrar na própria mensagem que efetivamente não é,--
tivermos que corrigir a colocação, o diálogo fica na base do "eu não disse
que você disse que o que fulano não disse o que ele deveria ter dito..."
Percebe? É melhor então dizer que ele é um "falso cético" e a partir daí ele
que procure entender que existe uma outra maneira de encararmos o problema
e, se possível, que "caia a ficha", se não para ele, pelo menos para os que
estão acompanhando o diálogo e que estavam a princípio concordando com a
baboseira citada.

2) A partir dessa necessidade de rotularmos comportamentos através da
adjetivação, começam a surgir os termos novos e não mais adjetivados, porém
a significarem o mesmo que os anteriores. E isso vai muito da evolução da
thread, via de regra composta por vários debatedores. Por exemplo, alguém
chamou a atenção para as mâncias, o Takata emendou criando a copromância;
não demorou muito e a ceticomância estava aí a substituir o "falso
ceticismo".

Bem antes disso eu já havia criado a expressão "céticos de carteirinha", ao
perceber que a grande maioria desses que me parecem "falsos céticos"
agrupam-se em associações do tipo da STR, do FCB, da SCBR, etc. Veja bem, a
expressão "cético de carteirinha" caracterizaria a tendência ao agrupamento
e não propriamente a falsidade com respeito ao ceticismo; por outro lado,
não demorou para que meus neurônios demonstrassem a esquisitice que é um
"movimento cético", razão pela qual comecei a perceber que sob certos
aspectos a "carteirinha" equivalia à "falsidade".

Lembro que não sou filósofo, não sou especialista em ceticismo e não tenho
procuração dos filósofos para falar em nome do ceticismo. Sou apenas um
cientista e como tal percebo que sou inerentemente cético e para tanto não
preciso ser nada do que esses "falsos céticos" pregam por aí em seus
websites. Ou seja, eles não estão propondo um movimento cético, mas um
movimento social com finalidades outras, e isso fica bem nítido fazendo-se
uma visita em seus sites. Então que deixem de falar em nome do ceticismo e
que falem em nome do que efetivamente estão a pregar. Mas isso eles não
querem, pois ceticismo está na moda e rende ibope, sai na Veja, no
Fantástico etc. Mas se for verdade que eles pensam assim, nem mesmo social é
esse movimento, mas trata-se meramente de um movimento de fanáticos querendo
aparecer. E isso é muito mal, e a história que o diga.

Quanto ao cientificismo, diria que trata-se de outra coisa.e relacionada à
valorização excessiva da ciência. Mas à medida em que esses fanáticos se
autointitulam céticos, como a simular adotarem uma postura via de regra
seguida pelos cientistas, e essa titulação presta-se única e exclusivamente
a render ibope, eles nada mais estão fazendo a não ser valorizar
excessivamente a ciência (aproveitando-se do ibope e até mesmo promovendo
esse ibope) e a passar por cientistas. Ou seja, estão incorporando o
cientificismo. E como estão também, em seus grupinhos, pregando esse
cientificismo entre os jovens, qual num processo de evangelização (o
cientificismo já foi identificado a uma religião), não falta nada para
caracterizá-los como cientificistas, além de falsos céticos. Talvez nesse
sentido eu tenha dito que a expressão ceticomância (um termo que não existe
nos dicionários, mas apenas nessa thread) tem sido utilizada quase que como
sinônimo de cientificismo.

> Essa abordagem permite ao mesmo tempo, e
> literalmente, suportar ou refutar quase qualquer coisa e legitimar
> conivências com quase qualquer prática ou idéia.

Sim se eles realmente fossem céticos e estivéssemos aqui a participar de um
debate entre facções de céticos. Mas ninguém está aqui aceitando que um
ceticomante é um cético, nem mesmo eles aceitam esse rótulo. Quero crer que
todos os que utilizaram a expressão ceticomância estavam a se referir ou a
"falso ceticismo" ou a "cientificismo" ou algo afim, jamais a um tipo de
ceticismo. O termo não foi criado meramente com a finalidade de rotular
ninguém, mas com a idéia de deixar claro que eles estão afirmando ser o que
vêem demonstrado não ser.

> - Penso também que trata-se de um exemplo típico de um dos maiores
> males intelectuais contemporâneos, o relativismo intelectual. É uma
> posição arbitrária e intectualemente desonesta.

Talvez fosse interessante você expandir esse argumento, pois não sei quem
estaria sendo desonesto no caso. Também não me refiro a pessoas, mas a
maneiras de pensar sobre o tema em questão. Quero crer que não exista
relativismo algum, pelo menos do tipo do relativismo que estudo como físico.
Não vejo ceticismo algum em nenhum dos referenciais em que esses supostos
céticos poderiam se apoiar. Logo, o ceticismo como o enxergo não adapta-se a
esse tipo de relativismo.

> Acho que questão inicial é definir a posição "ceticomântica"
> ou "cientificista". Como se posta um "cético de carteirinha"? Pela
> próprio termo empregado, esse conceito deve derivar do anterior, de
> ceticismo. Deve ser alguma variante. Mas em quê diferem?

Espero ter exposto acima, além de em outras msgs já postadas.

> > Alberto> A diferença fundamental está na postura e/ou na finalidade.
> > O cientista é inerentemente cético, mas esse é um ceticismo interior
> > a acoplar-se com sua atividade criativa. Fora do ambiente de trabalho
> > ele conserva essa atitude cética, com relação a coisas triviais do
> > dia-a-dia, mas conserva tambem a interiorização e não fica por aí
> > tentando vender suas convicções íntimas. Como diria Sagan, até para
> > comprar um automóvel devemos incorporar uma atitude cética; mas isso
> > não significa assumir que os vendedores de automóvel são desonestos.
> > Em condições bem particulares o cientista, como ser social que é,
> > pode exteriorizar o ceticismo participando de movimentos sociais, mas
> > sempre, sempre e sempre deve tomar muito cuidado para não passar uma
> > imagem falsa para seus semelhantes não cientistas. Mesmo porque, o
> > fato de sermos cientistas não nos dá autoridade sobre as demais
> > pessoas, pois via de regra não somos especialistas naquilo que
> > estamos criticando como seres sociais.

> FernandoSK> Sobre o viés arbitrário e moral. Se "A diferença
> fundamental está na postura e/ou na finalidade", então ambos assumem
> as mesmas premissas, o mesmo conceito de ceticismo. Há apenas
> diferença de comportamento (postura e/ou finalidade), e essa
> diferença tem, assim, aspecto exclusivamente moral.

É possível que você esteja certo, mas lembro que estamos apenas roçando a
superfície do assunto. E não sou filósofo para me adentrar na profundidade.
Como disse, somos céticos em nosso dia-a-dia, e acredito que devamos ser
assim, e cabe ao educador não permitir que se destrua esse potencial que
trazemos ao mundo ao nascer. O cientista, de alguma forma, consegue
conservar esse potencial, via de regra bloqueado por uma educação a ensinar
os jovens apenas a andar nos trilhos. A meu ver, não se deve ensinar o
indivíduo a andar fora dos trilhos, apenas cultivar esse potencial inato
para que ele aprenda por si só enfrentar todas as adversidades que a vida
nos impõe. E os ceticomantes vivem pregando aos jovens para que se rebelem à
educação tradicional e, conseqüentemente, a que venham a andar fora dos
trilhos, mas sequer lhes dão uma bússola para tal! E é nesse sentido que
digo que ceticismo é algo estudado por filósofos, propagado (mas não
ensinado no mal sentido do termo) pelos educadores e praticado pelos
cientistas. E também, e porque não, é praticado por todos nós no nosso
dia-a-dia. Mas toda essa prática é via de regra interiorizada.
Exterioriza-se tão somente quando vinculada de um movimento social. Mas aí,
via de regra já perdeu seu sabor cético e quase sempre já adquiriu o sentido
de uma verdade consensual e a não ser momentaneamente questionada, pelo
menos pelos que levantam essa bandeira.

> E essa atitude tem que ser condenável, sob algum aspecto, pelos
> postuladores da "ceticomancia". Mas em qual aspecto? Pelo que tenho
> lido, a alegação, excluídas as longas adjetivações e juízos, recai na
> idéia de que essa atitude tem um poder destrutivo, inibidor,
> intimidador. Algo como a imposição de verdades absolutas(?) e a
> destruição de crenças, a inibição da criatividade ou algo semelhante.

Talvez não em seu propósito inicial. Mas o fanatismo, quando propõe o
levantar de bandeiras, quase sempre redunda em algo parecido. Levantar
bandeiras implica numa finalidade. Porque mobilizar a sociedade? Apenas por
modismo? Apenas para promover seus líderes para que saiam no Fantástico?

> Dá a entender que a simples emissão de opiniões é maligna, pois
> somente "Em condições bem particulares o cientista, como ser social
> que é, pode exteriorizar o ceticismo participando de movimentos
> sociais, mas sempre, sempre e sempre deve tomar muito cuidado para
> não passar uma imagem falsa para seus semelhantes não cientistas." O
> ceticismo é apresentado como um instrumento perigoso fora
> do "laboratório" ou do "ambiente de trabalho".

Quero crer que você está valorizando demais o ceticismo. Já disse, todos nós
devemos ser céticos no nosso dia-a-dia. Mas não cabe aos outros impor-nos o
seu ceticismo. Vamos dar educação ao povo e cada um que dê vazão ao cético
que carrega dentro de si. Do contrário nós estaremos pregando o
anticeticismo, a ensinar aos incautos que "o certo sou eu" e que eles devem
me seguir. Nada mais falso, nada mais "anti-cético", nada mais dogmático. E
é por isso que digo que esses "falsos céticos" são exatamente o oposto do
que afirmam ser. Eles são a negação deles mesmos.

> Mas isso é absurdo. Tem por base a premissa de que os objetos (ou
> crenças) criticados pelo cético "fora do laboratório" ou no ambiente
> social são frágeis, muito frágeis a ponto de estarem suscetíveis a
> esse pretenso poder destruidor. E que também são frágeis aqueles que
> suportam o que é criticado. Pois se não fosse assim, a crítica cética
> seria imediatamente rebatida.

Mas eu não disse que não se deve ser cético fora do laboratório. Eu disse
que o cientista é inerentemente cético em seu trabalho, e os demais deveriam
ser também em seu dia-a-dia. Mas cada um tem que ter seu livre-arbítrio e
não ser cético pelos outros ou pelo que afirmam os "céticos de carteirinha".
Pois ir pela cabeça dos outros é render-se ao dogmatismo, e dogmatismo
opõe-se a ceticismo. E foi por isso que disse que *via de regra* ceticismo é
algo que interiorizamos. O que devemos exteriorizar, como educadores e
através da educação, é a manutenção do ceticismo inerente a todos nós como
seres humanos, algo que trazemos dentro de nós ao nascer e que a sociedade,
através de uma educação massificada e mal planejada, quase sempre destrói.

> É também explícita a intolerância para com o que é
> denominado "ceticimancia", e essa intolerância é justificada pela
> pretensa alegação de que o "ceticomântico" é um intolerante ao final
> das contas. Mas aqueles que professam a existência da "ceticomancia"
> seriam apenas intolerantes sobre isso? Não serão também intolerantes
> em relação às baratas e às moscas? E em relação ao racismo? Ou em
> relação ao tratamento dispensado às mulheres em certas culturas? E em
> relação à Astrologia, Homeopatia, Tarots, "logias" em geral?

Talvez na paixão da discussão eu tenha denotado alguma intolerância. Mas não
me parece ter sido essa a regra. Se eles querem ser ceticomantes, que sejam.
Mas vamos pensar também se não seria o caso de regulamentar essa pregação.
Pois como já afirmei: Para a sociedade isso é muito pior do que a *milenar*
astrologia. Não existe militância entre os astrólogos do tipo daquelas que
levaram Hitler ao poder. Poderíamos dizer o mesmo com respeito à
ceticomância? Não sei. Excetuando essas pequenas dúvidas, quero mais que os
ceticomantes sejam muito felizes e que o movimento deles redunde num
fracasso total, para o bem da nossa própria sociedade.

> É muito claro que o critério utilizado é íntimo e exclusivamente
> baseado em valores internos, morais. Mas o mais gritante nisso tudo é
> a clara incoerência da própria atitude. Ao condenar essa atitude
> pouquíssimo clara denominada "cientificismo", no quê estarão
> diferindo do objeto criticado? Aqui fica evidente a arbitrariedade da
> coisa, e a exclusiva fundamentaçào moral do coinceito.

Mas eu não estou pregando o anticientificismo nem a anticeticomância. Não
sou evangelizador. Em meu site procuro orientar os jovens para que façam a
sua própria ciência, e dou o exemplo mostrando a ciência que fiz. Não para
que eles aceitem a minha teoria, mas para que se encoragem a ter idéias
próprias. Fosse eu um evangelizador as minhas teorias seriam ensinadas na
universidade onde sou pró-reitor. E no entanto nenhum dos professores de lá
aceita essas minhas teorias. Procure saber quantos já foram demitidos por
causa disso. Agora vá no site da STR ou no FCB e diga que não aceita nada do
que eles falam para ver o que acontece. Aqui mesmo na Ciencialist tem uma
legião que já foi expulsa desses ambientes, e eles já se confessaram aqui.
Diga agora que não estou diferindo do objeto criticado.

> FernandoSK> Sobre a desonestidade intelectual, o relativismo e a
> arrogância. Vale lembrar agora a subjetividade do conceito
> de "ceticomancia". Se apenas em sitações restritas pode o ceticismo
> manifestar-se "socialmente", então nas demais situações ele deve se
> calar.

Eu diria que não é bem assim, como espero já ter afirmado acima. Quando da
manifestação social o ceticismo já perdeu sua razão de ser, pelo menos pelos
que levantam a bandeira. Bem ou mal, aceitou-se uma verdade por consenso, e
não há mais porque ser cético com relação a ela. Talvez exista um limite não
nítido, na fase de assembleísmo, e aí sim poderíamos exteriorizar nosso
ceticismo para que seja colocado em votação. Após a votação não há mais
porque ser cético, a menos que pretendamos "melar" o movimento. A democracia
(verdade da maioria) acaba por se impor ao nosso ceticismo (interior).

> Ao rebater o que é arbitrariamente tomado por "cientificista", não se
> rebate o argumento original. Ele é negado por hipótese. Eu digo: não
> vou ouvir o que você, "ceticomântico" está alegando pura e
> simplesmente porque sua sua posição não vale. Sua forma de pensar é
> inválida, logo, o que você diz não deve ser considerado.

Sim, mas nesse caso você está se identificando ao ceticomante, está agindo
exatamente da maneira como ele age. A menos que você já tenha feito o
diagnóstico e optou por desconsiderar o ceticomante; mas na fase de
diagnóstico você deve ser cético não só quanto ao que ele afirma, mas também
quanto a negação. Perceba que aqui também após o diagnóstico você não está
mais sendo cético ao defender uma idéia, da mesma forma que no caso anterior
(após a decisão da assembléia). Como disse, não sou filósofo, mas quero crer
que uma das diferenças entre o ceticismo que defendo e o pirronismo (que
você já citou em outra mensagem) resida aí.

> Duas coisas aqui: uma, se isto não estiver correto, então os
> questionamentos deveriam ser respondidos, o que implica tomá-los por
> válidos. O meio cético de questionamento é o debate e a argumtação. Outra,
> se a "posição ceticomântica não vale", há alguma outra válida. E isso
> nos leva a concluir que aquele que nega assume alguma outra "posição
> correta". Mas que está "correta" apenas segundo critérios pessoais,
> particulares portanto. É relativa. Essa pessoalidade, conjugada ao
> aspecto moral antes apontado, permite conceber a realidade e lidar
> com fatos e idéias da forma que se quiser. Diante de alguma idéia,
> fato ou atitude, é possível emitir juízos pretensamente legítimos mas
> pessoais. É possível subverter à vontade a razão e a busca pela
> verdade.

Quero crer que estamos discutindo duas coisas totalmente antagônicas, ainda
que complementares. Ceticismo é algo a ser interiorizado, a fazer parte de
nossas reflexões e quase sempre bipolarizado. À medida em que fiz uma opção
que me pareça racional, já não estou mais a exteriorizar ceticismo algum,
estou tentando vender o meu peixe. Assim é o cientista. Questiona ao máximo
suas idéias, até o dia em que sente-se seguro para publicar os resultados. A
partir daí os céticos devem ser os leitores. E o leitor deverá cético tanto
quanto a idéia proposta quanto à negação dessa idéia proposta. E se o leitor
fizer uma crítica, isso significa que ele já optou ou pela idéia ou pela
não-idéia, logo ele não está mais sendo cético, mas meramente apresentando a
sua crítica, na qual ele deposita fé e não a descrença (ceticismo). Ou seja,
enquanto o ceticismo se interioriza, a "crença numa idéia" se exterioriza.

> FernandoSK> Mas isso tudo não me incomodaria se a
> posição "ceticomântica" não fosse apresentada como uma suposta
> variante do ceticismo. E mais, é apresentada quase como regra, ou
> pior, como decorrência necessária e única da aplicação da postura
> cética "fora do laboratório". A percepção de que há tal coisa
> como "cientificismo", de que o ceticismo adquire alguma feição
> nefasta se aplicado à realidade e às idéias é míope. Atitudes ou
> posturas, enquanto tal, são independentes do ceticismo. É um erro
> vincular as duas coisas, e mais errado ainda agregar ambas
> como "naturalmente vinculadas".

Espero ter deixado claro que não é nada disso. As premissas estão erradas e
a conclusão prejudicada.

> FernandoSK> Me parece razoável, ao final, dizer que o que deve ser
> feito não é rebater a idéia pela atitude de quem a propõe. Mas buscar
> separá-las. Rebater a idéia com argumentos, e, se for o caso,
> condenar a atitude pela atitude, nunca esquecendo do apelo moral
> individual neste último caso. Até porque, pelo que tenho percebido, a
> simples contra-argumentação já seria suficiente no âmbito dos
> pregadores da "cetcomancia". E, principalmente, evitar confundir a
> idéia com a atidude, condenado a primeira pela segunda. Esse é um
> recurso lamentável, que acaba comprometendo exatamente a intenção
> última do ceticismo: a busca pela verdade.

Neste caso voltamos enfim à astrologia, pois eles se dizem céticos, mas não
disseram a que vieram à Ciencialist a não ser para combater a astrologia. Eu
procurei me esforçar para mostrar que eles não só não são céticos como estão
assumindo uma postura a se opor a qualquer tipo de ceticismo, pois postam-se
como dogmáticos (apóiam-se em dogmas) e cientificistas (valorizam
excessivamente a ciência, talvez em busca de ibope). Que eles combatam a
astrologia, é um problema deles, ao qual eu posso ou não rebater e/ou
argumentar. Mas ser contra a astrologia não é ser cético e ser cético não é
ser contra a astrologia, e isso parece que eles, por conveniência própria,
não querem deixar bem claro.

Lembro-me bem que iniciei minha argumentação apelando para uma frase da
Erundina: "O buraco é mais embaixo". E foi com essa imagem em mente que
montei todo o meu discurso nesta thread, até mesmo as sátiras. Quanto ao
mais, deixo a astrologia aos astrólogos, pois que "um valor mais alto se
alevanta", a ceticomância.

> FernandoSK> Afora o ranso do protesto, há coisas interessantes a
> notar. A mais evidente é que, se quem critica não tem conhecimento
> para fazê-lo, então qualquer um que detenha tal conhecimento pode
> rebater as críticas rápida e imediatamente.

Isso se supusermos a existência de uma verdade absoluta. Pergunte ao Manuel
Bulcão se é fácil defender a psicanálise. E não obstante, tem "cético" aqui
que "acredita" que Jung é um charlatão, e fala isso de maneira impune e sem
aceitar contestações. Que fazer? Vamos queimar os livros de Jung, de Freud
e, quem sabe, de Popper, por causa disso? E o que eles colocarão no lugar?
Um website feito na base do "copiar e/ou traduzir e colar"?

> A segunda, que relação
> necessária existe entre ceticismo e improdutividade científica?

Aparentemente nenhuma. Na prática deve ter, pois lancei o desafio e ninguém
rebateu. ;-))

> Seria, talvez, por esses improdutivos, sendo "céticos compulsivos",
> ao não darem vazão dessa necessidade neurótica produtivamente acabam
> por fazê-lo erradamante "na rua"? Por outro lado, não seria então
> interessante tentar defender a Astrologia ou a Homeopatia?

Brincadeiras a parte, eu acho que dá para explicar esse relacionamento. Um
indivíduo fica, por exemplo, cinco anos estudando engenharia. Após receber o
diploma ele se diz cético, sem ter estudado convenientemente o ceticismo, e
resolve dedicar a sua vida a pichar a homeopatia, a psicanálise, a ufologia,
a astrologia, a copromância, o jogo de buzios, o tarot, etc. Veja bem,
ele não estudou nada disso, nem no secundário, apenas ouviu alguém falar a
respeito. E nem tem base alguma para se especializar nisso que ele
pretende criticar. Para vir a ser produtivo ele vai ter que se superar, vai
ter que ser um autodidata muito bom. Nada contra, eu também sou autodidata
em muitas coisas, mas sempre fui atrás de um aprendizado condizente. Até
mesmo para equacionar minhas teorias em física eu fui me refugiar no Ifusp,
onde passei vários anos como aluno regular, após os 46 anos de idade.

> Sobre "arregimentar jovens incautos", não seria no mínimo igualmente
> condenável aregimentá-los para o lado dos proponentes
> da "ceticomancia"?

Sem dúvida, mas quem está arregimentando quem? Onde está a sociedade da
pedra irregular ou achatada, a congregar jovens? Sem essa, os jovens que se
dedicarem às ciências têm mais é que atingir a maioridade científica o mais
rápido possível. E cada um na sua, nada de ser arregimentado para se postar
contra a astrologia ou a ceticomância.

> Talvez seja melhor mesmo não subsestimar a
> capacidade crítica do alegados incautos, deixando-os escolher se
> querem ou não ser arregimentados, e para que lado. A clareza no
> discurso, a honestidade e a franqueza na argumentação certamente
> serão fatores decisivos.

Cada um por si e o Léo por todos. Eu apenas tento mostrar que a "pedra
redonda" é um barco cheio de furos e que não vai chegar a destino algum. Se
ainda assim eles quiserem entrar lá, que sejam felizes e que naufraguem em
águas sem tubarões. Por outro lado, se não quiserem entrar lá, não sou eu
quem vai dizer onde eles devem entrar. Quero apenas que eles saiam da escola
não apenas com um diploma mas também com o livre-arbítreo e a maioridade
científica.

Ufa!!! Você me cansou! ;-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 10:09

A carta natal já é critério de seleção de pessoal em empresas
privadas há muito tempo.



Há multinacionais usando subsidiariamente
esses critérios também.


Por exemplo, surgiu em processo trabalhista no qual
atuei uma perícia que revelou (circunstancialmente) que
empresa de perfume de porte significativo dava preferências
para funcionárias com características librianas.


Como o nome já diz a empresa é privada e usa,
portanto, os critérios que quiser
sem necessitar de uma lei.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre


---> Ah sim, pode usar o critério que quiser... racismo e preconceito
passaram ao largo desse definição... olha, nem te dê ao trabalho de
me responder, depois daquela baixaria obscurantista nauseante que
aprontaste com o Brudna...
Deixam entrar cada um nessas listas, a gente tem que se cuidar!

[]s

Roberto Moschen

=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

_______________________________________________________________________
Yahoo! Encontros
O lugar certo para encontrar a sua alma gêmea.
http://br.encontros.yahoo.com/


SUBJECT: Re: Protesto contra a Ceticofobia
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 10:22

Oi,

Ronaldo: O que aconteceu é que muitos pegaram carona no assunto para
descarregar suas frustrações contra o ceticismo e os céticos (...)Os
ataques geralmente são vazios de argumentos, mas repletos de apelos à
autoridade e tentativas de distorcer a opinião dos céticos, como
nsinuar que seriam contra a liberdade de crença, ou coisas do tipo.

Manuel: O problema que vejo é que muitos céticos (muuuitos, alguns
deles ocupando função de direção nas organizações céticas) têm uma
visão simplória, ultra-simplificada, da epistemologia popperiana, o
que o fazem "detestar" ou mesmo demonizar tudo o que não seja ciência
no sentido estrito do termo. Colocam no mesmo saco das "falcatruas",
das "charlatanices" e das "fraudes" tanto a quiromancia, a
astrologia, a acupuntura, a psicanálise e toda filosofia que não seja
a sua filosofia positivista. Adoram repetir que a religião não deve
se imiscuir em assuntos da ciência, no que concordo. No entanto,
passam a maior parte do tempo se imiscuindo em questões que não dizem
respeito à ciência experimental, uma vez que se trata de questões
sobre coisas que não podem ser pesadas, medidas, observadas: a
questão da existência ou inexistência de Deus, do sentido da vida,
etc. Tomam partido pela ciência e contra a religião, como se houvesse
um antagonismo entre as duas. Atacam Deus ao mesmo tempo que
divinizam a Ciência.

Partem do pressuposto que todo astrólogo é charlatão, que todo
acupunturista é picareta, que Freud é fraude, etc. e não percebem
que, agindo assim, colocando-os no mesmo nível dos narcotraficantes,
dos estelionatários e dos batedores de carteira, estão praticamente
justificando a sua criminalização, a criminalização do diferente, dos
que não pensam dentro dos moldes da ciência oficial. Não é isso uma
manifestação contrária a liberdade de crença? É sim!

Ronaldo: ...Ceticofobia. Trata-se da aversão mórbida aos céticos,
provavelmente causada por alguma experiência traumática na infância.

Manuel: Ou então causada por uma decepção com os céticos (uma parte
significativa deles), que, em vez de combaterem o fundamentalismo
religioso, transformam a ciência numa nova religião igualmente
fundamentalista e intolerante.

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Psicologia_�_ci�ncia?
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 10:40

Roberto Moschen escreveu:

"--- testes psicotécnicos são aceitos por serem desenvolvidos dentro
da psicologia, uma profissão já legalizada e que até então é
reconhecida como uma ciência - embora eu discorde, mas isso é outra
história... "

Roberto,

Você não é o primeiro que vejo dizer que a psicologia não é uma
ciência. Fiquei curioso e gostaria muito de conhecer seus argumentos.
Acho bastante pertinente discutir isso agora, pois parece-me
astrologia e astólogos adotam um tipo de psicologismos e usam um
discurso psicologizante, o que lhes dá uma aparência mais aceitável
para o público em geral e para outros profissionais. Veja que a
ligação entre astrologia e psicologia, no Brasil, chegou a tal ponto
que o Conselho Federal de Psicologia teve que proibir que psicólogos
de associarem seus nomes e respectivos registros às chamadas práticas
alternativas, há não muito anos atrás.

Mas, resumindo: por que você acha que a psicologia não é uma ciência?

Um abraço,

---> Eu deixei claro que é um juízo de valor meu, pelo menos vou
deixar isso assim aqui. A discussão vai longe se eu começar a falar.
Eu acho que não, tu acha que sim, e fica por aí, é off topic aqui.
Não era minha intenção provocar nenhuma discussão do assunto, tanto
que disse que eu discordava, mas isso era outra história, atualmente
é considerada ciência e como tal ainda é tratada.
Se quiseres simplesmente saber as fontes das informações de onde
tirei essa idéia, visite o site da STR e o www.skepdic.com. Não sou
bom em links, não costumo guardá-los, mas posso conseguir mais se
quiseres mais sites específicos sobre o tema.

Abração!
Roberto Moschen



=====
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SUBJECT: Re: Ceticismo obscurantista
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 10:51

--- Em ciencialist@y..., Roberto Moschen Jr <moschenjr@y...> escreveu
> Ligia escreveu:
> ... Peguei o bonde andando e eu me sinto atropelada!!! Peraí:
> Você é contra ou a favor disso tudo? Na minha opinião, só para
fazer
>
> coro, Torquevines deveria então também instituir uma Inquisição
> Científica onde todos os "pseudos" seriam julgados por suas teorias
> não testáveis e queimados em praça pública, juntamente com seus
> livros e livros de cabeceira, enquanto o povaréu reunido na praça
> seria incitado a gritar "queimem os pseudos, queimem os pseudos!"
em
>
> troca de bonezinhos e "clips prá gravata" com logotipo... Está bom
> assim? Ah, torturas a serem infringidas contra os pseudos (estava
> esquecendo delas): Seções de interrogatório com bases no método de
> argumentação, onde a cada falácia proferida, o pseudo em questão (

>
> devidamente amarrado em sua cômoda cadeira adornada em seu assento,
> encosto e braços, com elegantes alfinetes - com o logotipo - com as
> pontas para cima...) seria submetido a argumentos
tipo "metralhadora
> giratória" por parte dos inquisidores e, finda a seção, seria
> trancafiado em seu cubículo adornado com frases simpáticas de
> descontaminação mental (possivelmente alusivas a dragões...) e
> potentes alto-falantes "gritando" músicas da banda Bad Religion...
> Ah... a PORNOGRAFIA! Estariam todos ( mesmo os não
comprovadamente
> pseudos ) também sujeitos a serem julgados por não seguirem
> a "pornografia", que nada mais é do que o emprego consciente e
lúcido
>
> do método cartesiano, onde tudo pode ser enquadrado em gráficos e
> estatísticas, como é sabido...
> Faltou alguma coisa?
>
> ---> Metralhadora giratória! :O)
> Não acho legal sair acusando dessa forma e ridicularizando alguém
> baseada em tantas falácias assim... se queres entender que há essa
> intenção de queimar os pseudocientistas em praça pública e te
colocar
> na incomoda situação de estar sendo precipitada em suas conclusões,
> pq não tentar pensar um pouquinho mais além e entender que o que há
é
> uma conscientização de forma a demonstrar o que é e o que não é
> pseudociência e possíveis práticas/estudos que são considerados
> sérios e que até hoje seus efeitos não passaram de placebos? Por que
> não criticar o que existe, pura ortodoxia???


Lígia: Olá Moschen! Olha, eu gosto de ciência, sabia? Eu tenho uma
verdadeira vocação nessa área e gosto de entender as coisas de forma
científica. E eu consigo ver que existem estudos que não podem ser
enquadrados no que se convencionou chamar Ciência, sem que isso os
faça desmerecer o crédito que se possa dar a eles! A psicanálise
entra nesse contexto, assim como a Astrologia e demais estudos que
hoje em dia são chamados "holísticos" e é a PICARETAGEM, ou o uso
indiscriminado desses conhecimentos de quem os venha a praticar, que
faz desses estudos um alvo fácil para quem os quiser combater. Em
última análise, é justamente a "picaretagem" que deveria ser
combatida. Então nada mais correto do que se regulamentar essas
profissões encaradas como pseudo-científicas, a fim de evitar-se que
o Pai João, o Tio Mané, o quitandeiro da esquina, ofereçam
tratamentos "médicos", ofereçam mapas astrais e terapias psicológicas
sem uma base sólida de estudos.



> E ninguém aqui quer queimar pseudocientista nenhum. Só se quer
> colocar as pseudociências sob a luz da razão. As pseudociencias, não
> os pseudocientistas.... ;O)

Lígia: Pois o alvo deveria ser justamente a "picaretagem". As
pseudo-ciências nem sempre podem ser encaradas como algo a ser
combatido, simplesmente por causa do contexto em que se firmaram, que
difere diametralmente do contexto científico, sem contudo deixar de
ser sério. Não são ciências, no conceito que convencionou-se
estipular por Ciência mas envolvem estudos muito interessantes que,
se fossem levados a sério, poderiam em muito beneficiar a própria
Ciência, sabia? Lembra daquela história das "energias" que você
perguntou aqui na lista? É um estudo lindo que pode ter informações
bastante interessantes a nível de dar estruturas mais consistentes à
Física Quântica, por exemplo. Ou mesmo para explicar de forma mais
precisa o porquê da aparente interconexão de tudo no Universo
(aquela história do experimento EPR e respostas simultâneas entre
partículas, lembra?). Descartar certos estudos simplesmente porque
eles não se enquadram no que se convencionou chamar Ciência não é uma
postura racional, antes é uma postura arbitrária que denota
ignorância ( falta de conhecimento). As pseudociências podem e devem
ser encaradas sob a luz da razão sim, mas dando-lhes o direito de
serem o que são e tendo-se critérios de separar o joio do trigo. Nem
tudo que não é testável em laboratório é ruim, isto porque nem só de
laboratórios externos vivem os testes. O ser humano É o laboratório
para esses estudos considerados "pseudo-científicos" e isso é o que
deveria ser revisto e encarado de frente por parte de quem os
condena... Se quiser, a gente pode começar a discutir esses assuntos
de forma racional, que tal?

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <lualine@yahoo.com>, <albmesq@uol.com.br>, <manuelbulcao@uol.com.br>
DATE: 08/07/2002 10:52

Roberto disse:

"racismo e preconceito
passaram ao largo desse definição".


*quando* a questão decisiva estava na
frase:


"Como o nome já diz a empresa é PRIVADA e usa,
portanto, os critérios que quiser
sem necessitar de uma lei".

--

Roberto usa argumento anteriormente já respondido:


Racismo é crime, preconceito não tipificado como tal
é ignorância, que não é crime.

Astrologia NÃO é crime.

Equiparar tudo é obscurantismo.
Por isso a rotulação ceticomância.


Onde a lógica de sua resposta Roberto ?

===

Injúria é CRIME de ação penal privada, gostem ou não.
E esse agora é assunto que se não for respeitado
vai ser imposto.


E aquela mensagem vai sair de onde está.


Fiz o FAVOR de dar chance a que isso seja feito
com base em bom senso, SE não predominar
o bom senso o que se seguir deverá ser
lembrado como algo que devia
E PODIA ter sido evitado.


Celso Galli Coimbra
Advogado
OAB_RS 11352
Porto Alegre
c.galli@terra.com.br


----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 08, 2002 10:09 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


A carta natal já é critério de seleção de pessoal em empresas
privadas há muito tempo.



Há multinacionais usando subsidiariamente
esses critérios também.


Por exemplo, surgiu em processo trabalhista no qual
atuei uma perícia que revelou (circunstancialmente) que
empresa de perfume de porte significativo dava preferências
para funcionárias com características librianas.


Como o nome já diz a empresa é privada e usa,
portanto, os critérios que quiser
sem necessitar de uma lei.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre


---> Ah sim, pode usar o critério que quiser... racismo e preconceito
passaram ao largo desse definição... olha, nem te dê ao trabalho de
me responder, depois daquela baixaria obscurantista nauseante que
aprontaste com o Brudna...
Deixam entrar cada um nessas listas, a gente tem que se cuidar!

[]s

Roberto Moschen

=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of
changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Agua e microondas
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 11:11

On Fri, 5 Jul 2002, Roberto Belisário wrote:
> Já o adendo levemente agressivo "é assim que se faz ciência" é
> totalmente desnecessário.

Não tive a intenção de (nem minimamente) ser agressivo. Apenas quiz dizer
que a ciência se faz experimentando.

Para não se queimar no microondas coloque um copo com água e veja quanto
tempo ele leva para começar a ferver, reduza 30 segundos e vc terá água
realmente muito quente mas ainda não fervida, ou aumente 10 ou 20 segundos
para garantir que a água já tenha fervido. Isso funciona para microondas
em potência máxima com potência nominal de 900W.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 11:27


--- Celso Galli Coimbra <gallbra@terra.com.br> wrote:
Se o TUDO é isso vc está
apenas sofismando.



---> Ah, esquece, é impossível falar contigo.

[]s

Roberto Moschen

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http://br.encontros.yahoo.com/


SUBJECT: Re: Um bom acordo já não é melhor que uma boa briga?
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <abuse@yahoogroups.com>, <albmesq@uol.com.br>, "Aline Regina Walkoff" <lualine@matrix.com.br>, <manuelbulcao@uol.com.br>, <evizzoni@hotmail.com>
DATE: 08/07/2002 11:29

Prezado Edson,


não aprecio o tratamento por doutor,
embora como já foi dito aqui ele é uma prerrogativa de
lei do segundo império, que está em vigor.


Também não aprovo leis que conferem a defensores
públicos o título de Excelência, mas que estão em vigor.


INJURIA é crime de ação penal privada e QUANDO
enviei à lista a mensagem apontando tanto isso quanto
as proibições do Contrato de Termo de Serviço do Yahoo,
que é OBRIGADO a acatar a lei brasileira, fazendo com que
seus serviços a ela se subordinem, propus a predominância
do bom senso, em termos de acordo justo e imediato.



Portanto, fica muito claro que _"calar a oposição"_ não
é proibir-lhe de desrespeitar leis que
se dirigem a TODOS.



A referida _"oposição"_ vai ser calada é na sua PRESUNÇÃO
de que leis não lhes dizem respeito ( há um componente pedagógico
nisso muito importante do qual não renuncio ) e que podem
debater sem respeitar valores que essas leis protegem.



Se isso foi interpretadado como ameaça, tal corre por
conta da subjetividade de cada um, ENTRETANTO
o que pode ser evitado em razão dessa atitude é apenas
objetivo.


Aquela mensagem _ofensiva_ ( e OFENSIVA aos advogados
de modo geral também ) VAI SER RETIRADA
de onde está, e a opção já foi dada: que isso
seja feito por uma questão de bom senso proposto ao
Adminstrador da lista para que não
se sigam as consequências da ausência desse bom senso.


Em termos de grupo a questão está fechada
nessa posição.



Celso Galli Coimbra
Advogado
OAB_RS 11352
Porto Alegre
c.galli@terra.com.br


----- Original Message -----
From: "Edson Vizzoni" <evizzoni@hotmail.com>
To: "Ciência List" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, July 07, 2002 11:18 PM
Subject: [ciencialist] Um bom acordo já não é melhor que uma boa briga?


Dr. Celso,

Embora compreenda que o sr. possa se sentir ofendido por alguns dos
debatedores desta lista, na discussão sobe astrologia, pergunto-lhe: não é
um pouco demais essa história de processo?

Se seu objetivo é calar a oposição, fique certo de que esse meio, o das
ameaças, é eficiente, mas por pouco tempo. O melhor modo de calar a oposição
é apresentar, sempre e continuamente, argumentação contrária aos ataques que
soframos, até que fique evidente para todos que nossa posição é a correta.

Ameaçar os colegas com quem o sr. está debatendo é ameaçar, por extensão,
qualquer um que discorde do sr., pois nos fica a sensação de que é mais
seguro não encetar debates com quem nos ameaça com processos judiciais, pela
possibilidade dessas ameaças se concretizarem (eu, que sequer participei do
debate, senti-me intimidado e pouco à vontade com isso.). Estou certo de que
o sr. concordará comigo que essa talvez não seja uma atitude das mais
corretas numa lista de debates sobre ciência...

Atenciosamente,

Edson Vizzoni
Rio de Janeiro - RJ
CRP 05/9556
CREA-RJ 34924-DAproveite melhor a Web. Faça o download GRÁTIS do MSN
Explorer : http://explorer.msn.com.br/intl.asp#po


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Resposta do Coimbr�o a uma tentativa de paz
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 11:38

Prezado Edson,


não aprecio o tratamento por doutor,
embora como já foi dito aqui ele é uma prerrogativa de
lei do segundo império, que está em vigor.


Também não aprovo leis que conferem a defensores
públicos o título de Excelência, mas que estão em vigor.


INJURIA é crime de ação penal privada e QUANDO
enviei à lista a mensagem apontando tanto isso quanto
as proibições do Contrato de Termo de Serviço do Yahoo,
que é OBRIGADO a acatar a lei brasileira, fazendo com que
seus serviços a ela se subordinem, propus a predominância
do bom senso, em termos de acordo justo e imediato.



Portanto, fica muito claro que _"calar a oposição"_ não
é proibir-lhe de desrespeitar leis que
se dirigem a TODOS.



A referida _"oposição"_ vai ser calada é na sua PRESUNÇÃO
de que leis não lhes dizem respeito ( há um componente pedagógico
nisso muito importante do qual não renuncio ) e que podem
debater sem respeitar valores que essas leis protegem.



Se isso foi interpretadado como ameaça, tal corre por
conta da subjetividade de cada um, ENTRETANTO
o que pode ser evitado em razão dessa atitude é apenas
objetivo.


Aquela mensagem _ofensiva_ ( e OFENSIVA aos advogados
de modo geral também ) VAI SER RETIRADA
de onde está, e a opção já foi dada: que isso
seja feito por uma questão de bom senso proposto ao
Adminstrador da lista para que não
se sigam as consequências da ausência desse bom senso.


Em termos de grupo a questão está fechada
nessa posição.



Celso Galli Coimbra
Advogado
OAB_RS 11352
Porto Alegre
c.galli@terra.com.br


----- Original Message -----
From: "Edson Vizzoni" <evizzoni@hotmail.com>
To: "Ciência List" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, July 07, 2002 11:18 PM
Subject: [ciencialist] Um bom acordo já não é melhor que uma boa
briga?


Dr. Celso,

Embora compreenda que o sr. possa se sentir ofendido por alguns dos
debatedores desta lista, na discussão sobe astrologia, pergunto-lhe:
não é
um pouco demais essa história de processo?

Se seu objetivo é calar a oposição, fique certo de que esse meio, o
das
ameaças, é eficiente, mas por pouco tempo. O melhor modo de calar a
oposição
é apresentar, sempre e continuamente, argumentação contrária aos
ataques que
soframos, até que fique evidente para todos que nossa posição é a
correta.

Ameaçar os colegas com quem o sr. está debatendo é ameaçar, por
extensão,
qualquer um que discorde do sr., pois nos fica a sensação de que é
mais
seguro não encetar debates com quem nos ameaça com processos
judiciais, pela
possibilidade dessas ameaças se concretizarem (eu, que sequer
participei do
debate, senti-me intimidado e pouco à vontade com isso.). Estou certo
de que
o sr. concordará comigo que essa talvez não seja uma atitude das mais
corretas numa lista de debates sobre ciência...

Atenciosamente,


=====
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SUBJECT: Re: Um bom acordo já não é melhor que uma boa briga?
FROM: "josecolucci" <j.colucci@rcn.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 11:41

Não é justo que o administrador da lista sofra o risco de um processo
do qual estou protegido por meu domicílio. Peço ao Brudna que retire
dos arquivos a mensagem em questão. Assunto encerrado.

José Colucci Jr.



--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <gallbra@t...> escreveu
> Prezado Edson,
>
> Aquela mensagem _ofensiva_ ( e OFENSIVA aos advogados
> de modo geral também ) VAI SER RETIRADA
> de onde está, e a opção já foi dada: que isso
> seja feito por uma questão de bom senso proposto ao
> Adminstrador da lista para que não
> se sigam as consequências da ausência desse bom senso.
>
>
> Celso Galli Coimbra
> Advogado
> OAB_RS 11352
> Porto Alegre
> c.galli@t...
>




SUBJECT: Re: Carta ao Dr. Celso Galli Coimbra (Era: Carta aberta ao Senador...)
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 11:47

--- Em ciencialist@y..., "Arnaldo Inouye Elias" <arelias@u...> escreveu

Entenda como síntese, independendente do que vc entendeu do que eu escrevi.=
Eu apenas quis dizer que:

Eu não gostei da presunção dele, só isso.

Se pareci presunçosa foi para verem como isso não é nem um pouco legal e am=
istoso com os demais.

O resto eh detalhe.

Abraços

Aline R. Walkoff





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ceticismo obscurantista
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 12:04

--- ligia5555 <ligia5555@yahoo.com.br> escreveu:

> ... Peguei o bonde andando e eu me sinto atropelada!!! Peraí:
> Você é contra ou a favor disso tudo? Na minha opinião, só para
fazer
>
> coro, Torquevines deveria então também instituir uma Inquisição
> Científica onde todos os "pseudos" seriam julgados por suas teorias

> não testáveis e queimados em praça pública, [...]

RM:
> ---> Metralhadora giratória! :O)
> Não acho legal sair acusando dessa forma e ridicularizando alguém
> baseada em tantas falácias assim... se queres entender que há essa
> intenção de queimar os pseudocientistas em praça pública e te
colocar
> na incomoda situação de estar sendo precipitada em suas conclusões,
> pq não tentar pensar um pouquinho mais além e entender que o que há

é
> uma conscientização de forma a demonstrar o que é e o que não é
> pseudociência e possíveis práticas/estudos que são considerados
> sérios e que até hoje seus efeitos não passaram de placebos? Por
que
> não criticar o que existe, pura ortodoxia???


Lígia: Olá Moschen! Olha, eu gosto de ciência, sabia? Eu tenho uma

verdadeira vocação nessa área e gosto de entender as coisas de forma
científica. E eu consigo ver que existem estudos que não podem ser
enquadrados no que se convencionou chamar Ciência, sem que isso os
faça desmerecer o crédito que se possa dar a eles!

---> A que estudos tu te referes, e como atribuir crédito a algo que
não segue o método científico? Eu realmente não entendo essa
afirmação, qual o critério para se atribuir crédito a um estudo? Qual
a definição de ciência aqui?


A psicanálise
entra nesse contexto, assim como a Astrologia e demais estudos que
hoje em dia são chamados "holísticos" e é a PICARETAGEM, ou o uso
indiscriminado desses conhecimentos de quem os venha a praticar, que
faz desses estudos um alvo fácil para quem os quiser combater. Em
última análise, é justamente a "picaretagem" que deveria ser
combatida. Então nada mais correto do que se regulamentar essas
profissões encaradas como pseudo-científicas, a fim de evitar-se que
o Pai João, o Tio Mané, o quitandeiro da esquina, ofereçam
tratamentos "médicos", ofereçam mapas astrais e terapias psicológicas

sem uma base sólida de estudos.

---> o que não é picaretagem em Astrologia?
Psicanálise seria interessante se aplicado o método cientifico, não
acha? Mas por que não aplicam? Qual o medo aí?



> E ninguém aqui quer queimar pseudocientista nenhum. Só se quer
> colocar as pseudociências sob a luz da razão. As pseudociencias,
não
> os pseudocientistas.... ;O)

Lígia: Pois o alvo deveria ser justamente a "picaretagem".

---> Sim, o alvo é a pseudociencia, não o pseudocientista. É através
da educação e da informação que se combate o obscurantismo, e naõ
através da coerção e das fogueiras.

As
pseudo-ciências nem sempre podem ser encaradas como algo a ser
combatido, simplesmente por causa do contexto em que se firmaram, que

difere diametralmente do contexto científico, sem contudo deixar de
ser sério.

---> Não, podem ser hobbies interessantes, jogos de raciocínio sem
contato com a realidade. Nunca pedi para combaterem o ludo ou o
xadrez...

Não são ciências, no conceito que convencionou-se
estipular por Ciência mas envolvem estudos muito interessantes que,
se fossem levados a sério, poderiam em muito beneficiar a própria
Ciência, sabia?

---> De que forma? Não consigo chegar lá, desculpe.

Lembra daquela história das "energias" que você
perguntou aqui na lista? É um estudo lindo que pode ter informações
bastante interessantes a nível de dar estruturas mais consistentes à
Física Quântica, por exemplo.

---> Ops... terreno perigoso. Física quântica? Como, de que forma?
Talvez algum fisico quantico da lista possa comentar essa afirmação,
se tu deres exemplos de relação. E o fato do estudo ser "lindo"
valida ele?


Ou mesmo para explicar de forma mais
precisa o porquê da aparente interconexão de tudo no Universo
(aquela história do experimento EPR e respostas simultâneas entre
partículas, lembra?).

---> Não, não lembro, mas tudo bem. Mas posso apresentar aparentes
conexões do que eu quiser, é tri fácil. É assim que fazem os
numerologistas, por exemplo.

Descartar certos estudos simplesmente porque
eles não se enquadram no que se convencionou chamar Ciência não é uma

postura racional,

---> Não, é sensata.
Que tu queres dizer com "no que se convencionou chamar Ciência"?

antes é uma postura arbitrária que denota
ignorância ( falta de conhecimento).

---> Ok, vou fazer um cursinho de Gnose... hehehe

As pseudociências podem e devem
ser encaradas sob a luz da razão sim, mas dando-lhes o direito de
serem o que são e tendo-se critérios de separar o joio do trigo.

---> O que é joio e o que é trigo aqui?

Nem
tudo que não é testável em laboratório é ruim, isto porque nem só de
laboratórios externos vivem os testes.

---> nunca atribui valores "ruim" ou "bom" a esses estudos. Apenas
não são conclusivos, não são falseáveis e não explicam coisa alguma.
O que é um laboratório externo? Tem laboratório interno tb?

O ser humano É o laboratório
para esses estudos considerados "pseudo-científicos" e isso é o que
deveria ser revisto e encarado de frente por parte de quem os
condena...

---> Não entendi.

Se quiser, a gente pode começar a discutir esses assuntos
de forma racional, que tal?


---> Estou esperando.

[]s

Roberto Moschen

Beijos, Lígia


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SUBJECT: Re: Carta ao Dr. Celso Galli Coimbra (Era: Carta aberta ao Senador...)
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 12:08

SÍNTESE DA HISTORIA

Ao Colucci

"Your most humble servant" todo mundo escrevia no final da correspondência,=
no século 18, época de elegância.
------------------

A todos:

Colucci gosta de literatura, quer escrever, deixemos que escreva, mas não l=
evemos a sério, afinal é tudo humor. Bom saber disso, assim não toda vez que=
eu o ler imaginarei que está brincando.

Celso fala sério. Com exceção dos processos que ameaça que eu duvido que po=
ssam ser levados adiante. Celso é o que promete mais quanto a alguma modific=
ação social. Numa democracia lêem-se os humoristas e fica tudo por isso mesm=
o. Já os verdadeiros guerreiros, esses conseguem mudanças.


Abraços

Aline R. Walkoff
Ainda não formada em Direito.



SUBJECT: Ao Celso Galli...
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 12:31

Celso...

Esta lista destina-se a discussões sobre ciência, não é? E o que é
isso tudo de "recurso disso", "recurso daquilo" que vem sendo posto e
disposto por aqui? Venho tentando compreender o que se passa e
gostaria muito que tudo fosse colocado de forma clara a fim de
perceber-se aonde estamos indo com as ameaças dirigidas ao Brudna,
dirigidas aos demais... gente, que que é isso?

Racionalidade é um quesito exigível em toda e qualquer discussão
racional mas o que eu estou vendo é uma grande manifestação Egóica
que perde em termos de racionalidade... e ganha em termos de
irracionalidade no sentido de dar mostras do grau de consternamento
a que "palavras ao vento" podem levar um indivíduo.

Eu percebo que você está utilizando-se de uma autoridade que não é
conveniente num ambiente onde pessoas apenas estão questionando um
posicionamento perante um assunto. Não cabe aqui, sinceramente,
utilizar-se de seu conhecimento jurídico a fim de calar quem se
oponha ao senhor, ou ao que o senhor pense, ou ao que o senhor
represente, pelo simples fato de ser humanamente possível chegar-se a
um acordo entre as partes com bases no diálogo!

Ao assumir uma postura tão rígida e autoritária, você vem apenas
dando a entender que "perdeu a compostura" e a capacidade de enviar
respostas cabíveis àqueles que o afrontaram, ou à ordem a qual
pertença ( como seja, a dos Advogados )... sinceramente não vejo
isso como algo salutar de sua parte. E não estou me referindo à sua
sanidade mental, mas antes à sua capacidade de argumentação racional,
que infelizmente está totalmente prejudicada pelo seu desejo de fazer
valer a sua vontade a qualquer custo.

Não quero colocar "panos quentes" mas vejo que a discussão está
saindo do plano meta de qualquer lista, que é pura e simplesmente a
discussão de idéias com bases no modo de expressá-las. Se alguns não
são tão brilhantes de forma a dar prosseguimento às mesmas utilizando-
se de termos que não o ofendam diretamente, caberia a você até
mesmo "apiedar-se" desta falta de brilhantismo e deixar apenas
transparecer a ignorância de seus oponentes, jamais a sua própria
intransigência e intolerância... que é o que sem dúvida vem saltando
aos olhos de quem vem acompanhando o debate.

Sinceramente, espero que você entenda a que estou me referindo e não
me impugne nenhum processo por desacato à autoridade...

Lígia Amorese
Uma simples Bel. em Física...





SUBJECT: Re: Ao Celso Galli...
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 13:39

Ligia,


Injuria é crime, Art. 140 do Código Penal.


Injuriar não é argumentar, não é debate.


Se eu a injuriasse vc teria o mesmo direito do Art. 140


Eu não estou brincando,
nem ameaçando.



SE avisei antes foi para propor um entendimento
em bases de bom senso: o Administrador retira do arquivo
do grupo a mensagem injuriosa, CASO contrário
é certo que vou retirá-la por ordem judicial.
E o que se seguir vai ser imprevisível.



Administro vários grupos como esse e por força de lei
( veja o Contrato de Termo de Serviço do Yahoo ) eu
não permito, por mais acirrado que esteja um debate,
que ninguém pratique ofensas pessoais.



Não existe racionalidade quando alguém apela para
a ofensa pessoal e criminosa ao outro com a finalidade
de intimidá-lo e ridicularizá-lo.



Não há mais que se falar em racionalidade quando
alguém ataca a pessoa em sua dignidade e não suas idéais.



Estou ainda ficando muito aquém do que realmente posso
fazer depois do ocorrido. A mensagem ofensiva VAI ser
retirada por bom senso e obrigação ética do administrador ou
VAI ser retirada por ordem judicial.



Talvez vc não saiba, mas nessa lista é hábito ofender
para se exibirem ou quando estão em desvantagem nos
argumentos, especialmente aqueles que como eu são
considerados como estranhos ao meio científico.



Injúria é crime.
Nada muda isso.

A postura é rígida sim, porque respeito, com
pessoas que não sabem o que é isso, EXIGE-SE.


Todos têm o direito de não serem injuriados, nem em
particular nem em público, e direitos são para serem
respeitados e exigidos.


Estou sendo rígido sim, mas isso não é autoritarismo, porque
tenho e todos também tem o mesmo direito que estou
exigindo ser respeitado.


Quem fez isso fez com intenção e vc sabe que não é
um iletrado que não sabia o que estava fazendo.


Aquela mensagem não vai ficar circulando nos motores
de busca da Internet.


É sabido que não sou autoridade.


Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 08, 2002 12:31 PM
Subject: [ciencialist] Ao Celso Galli...


Celso...

Esta lista destina-se a discussões sobre ciência, não é? E o que é
isso tudo de "recurso disso", "recurso daquilo" que vem sendo posto e
disposto por aqui? Venho tentando compreender o que se passa e
gostaria muito que tudo fosse colocado de forma clara a fim de
perceber-se aonde estamos indo com as ameaças dirigidas ao Brudna,
dirigidas aos demais... gente, que que é isso?

Racionalidade é um quesito exigível em toda e qualquer discussão
racional mas o que eu estou vendo é uma grande manifestação Egóica
que perde em termos de racionalidade... e ganha em termos de
irracionalidade no sentido de dar mostras do grau de consternamento
a que "palavras ao vento" podem levar um indivíduo.

Eu percebo que você está utilizando-se de uma autoridade que não é
conveniente num ambiente onde pessoas apenas estão questionando um
posicionamento perante um assunto. Não cabe aqui, sinceramente,
utilizar-se de seu conhecimento jurídico a fim de calar quem se
oponha ao senhor, ou ao que o senhor pense, ou ao que o senhor
represente, pelo simples fato de ser humanamente possível chegar-se a
um acordo entre as partes com bases no diálogo!

Ao assumir uma postura tão rígida e autoritária, você vem apenas
dando a entender que "perdeu a compostura" e a capacidade de enviar
respostas cabíveis àqueles que o afrontaram, ou à ordem a qual
pertença ( como seja, a dos Advogados )... sinceramente não vejo
isso como algo salutar de sua parte. E não estou me referindo à sua
sanidade mental, mas antes à sua capacidade de argumentação racional,
que infelizmente está totalmente prejudicada pelo seu desejo de fazer
valer a sua vontade a qualquer custo.

Não quero colocar "panos quentes" mas vejo que a discussão está
saindo do plano meta de qualquer lista, que é pura e simplesmente a
discussão de idéias com bases no modo de expressá-las. Se alguns não
são tão brilhantes de forma a dar prosseguimento às mesmas utilizando-
se de termos que não o ofendam diretamente, caberia a você até
mesmo "apiedar-se" desta falta de brilhantismo e deixar apenas
transparecer a ignorância de seus oponentes, jamais a sua própria
intransigência e intolerância... que é o que sem dúvida vem saltando
aos olhos de quem vem acompanhando o debate.

Sinceramente, espero que você entenda a que estou me referindo e não
me impugne nenhum processo por desacato à autoridade...

Lígia Amorese
Uma simples Bel. em Física...




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SUBJECT: Re: Ao Celso Galli...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 13:47

O q. o excelentissimo sr. Coimbra *omite* e´ a
redacao integral do artigo:

Injúria

Art. 140. Injuriar alguem, ofendendo-lhe - dignidade ou o decoro:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa, de quinhentos mil réis
a dois contos de réis.
§ 1º O juiz pode *deixar* de aplicar a pena:
I - quando o ofendido, de forma reprovavel, provocou diretamente a
injúria;

II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.

§ 2º Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua
natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, de quinhentos mil
réis a três contos de réis, alem da pena correspondente à violência.


Retratação

Art. 143. O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente
da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.

Art. l44. Se, de referências, alusões ou frases, se infere calúnia,
difamação ou injúria, quem se julga ofendido pode pedir explicações
em juizo. Aquele que se recusa a dá-las ou, a critério do juiz, não
as dá satisfatórias, responde pela ofensa.

Art 145. Nos crimes previstos neste capítulo somente se procede
mediante queixa, salvo, quando no caso do art. 140, § 2°, da
violência resulta lesão corporal.

Parágrafo único. Procede-se mediante requisição do Ministro da
Justiça, no caso do n. I do artigo 141, e mediante representação do
ofendido, no caso do n. II do mesmo artigo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 13:55

--- Em ciencialist@y..., Sérgio Taborda <sergiotaborda@n...> escreveu
> Me diga, como ha 3000 anos (ou mais) poderiam saber isso ?

Ha´ tres mil anos as pessoas ja´ possuiam olhos.
(Se quiser eu posso postar algumas referencias
sobre isso.)
Alem do mais nao havia poluicao atmosferica nem
iluminacao q. atrapalhasse tto a visao noturna do ceu.

Ainda hj podemos perceber a luminosidade avermelhada
de Marte, especialmente qdo esta´ em perigeu e observamos
de um local ermo.

Claro, nao sabiam q. essa cor se devesse 'a areia de
sua superficie -- se soubesse nao teriam inventado
a mitologia q. criaram (teriam inventado outra).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 13:57

--- Em ciencialist@y..., Sérgio Taborda <sergiotaborda@n...> escreveu
> >Estude astrologia, leia o artigo de Carlson, estude sobre a
> >STR, estude sobre o ceticismo, estude direito... nao vamos muito
> >longe assim.
>
> Eu até posso concordar, mas pegue no texto da propsota e me diga, a
> linha a linha, o que está erado.
> Eu não vi nada errado lá. ...ups... não vi lá nenhum requesito de
cientificidade ... será que li bem ?
> E será que se li bem, devia ter lido mal ?

Nao entendi como esse seu comentario se casa ao meu. Poderia
explicitar isso melhor? (Do contrario acabo respondendo ao q.
vc nao disse e embola tudo de novo.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Observação para Celso Galli e Aline
FROM: "fern_rjbr" <fern_rjbr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 14:03

Aline e Celso,

Se a única coisa a que se tem acesso é um martelo, o mundo parece ser
todo feito de pregos. No contexto de listas de discussão, ao final
das contas, transitam apenas idéias. Ameaçar com processos é um tipo
de atitude radical, é uma posição em que se assume alguma auto-
incompetência intelectual pessoal e apela-se à força.

Por mais pessoal que alguma crítica possa ser tecida, por mais
agressivo que soe, responda. Aponte erros, aponte incoerências,
mostre sua capacidade. Fechem os Código e abram seus livros de
filosofia do Direito, um área riquíssima, por sinal.

Se vcs são contra corporativismos, ataquem isso; se são contra a
Astrologia, idem; mas não esqueçam que são assuntos separados.
Abaixo repito o que eu penso sobre a grita geral do uso do termo
ceticomântico. Se vcs acham que eu estou errado, gostaria que
rebatessem. A fundamentação está em PROTESTO CONTRA A CETICOMANCIA.

- Penso que a rotulação "cientificismo" ou "ceticomancia" tem enfoque
exclusivamente moral. É solipsita, imprecisa e subjetiva, e não pode
ser utilizada legitimamente para adjetivar qualquer postura cética.
Também o uso do adjetivo "sadio", em oposição, tem a mesma
característica.

- Penso que essa rotulação tem como propósito maior, e talvez único,
o de permitir a seu postulador abrir um espaço, tão flexível quanto
se queira, para transgredir o pensamento cético/científico ou
racionalista de fato. Essa abordagem permite ao mesmo tempo, e
literalmente, suportar ou refutar quase qualquer coisa e legitimar
conivências com quase qualquer prática ou idéia.

- Penso também que trata-se de um exemplo típico de um dos maiores
males intelectuais contemporâneos, o relativismo intelectual. É uma
posição arbitrária e intectualemente desonesta.

E, como conseqüência do que afirmei antes, e que me motiva a afirmar
isso tudo, creio ser uma posição perigosa e daninha, e que deve ser
combatida com tal.
======
abraços,
FernandoSK>




SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 14:10

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <gallbra@t...> escreveu
> Como o nome já diz a empresa é privada e usa,
> portanto, os critérios que quiser
> sem necessitar de uma lei.

Depende do modo como os juristas interpretam o
art. 3o. inciso IV.

Alem do mais a CF e´ explicita, por exemplo, q.
as empresas nao podem discriminar nos criterios de
seleção e salário por sexo, idade, cor ou estado civil.
Art. 7o. inciso XXX.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Um bom acordo já não é melhor que uma boa briga?
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 14:17

hehe, algumas coisas nunca mudam, não é? Lembro que não é a primeira vez
que ameaças de processo aparecem nessa lista. E adivinhem de quem foi a
primeira?

Alvaro


-----Mensagem Original-----
De: "josecolucci" <j.colucci@rcn.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Segunda-feira, 8 de Julho de 2002 11:41
Assunto: [ciencialist] Re: Um bom acordo já não é melhor que uma boa briga?


Não é justo que o administrador da lista sofra o risco de um processo
do qual estou protegido por meu domicílio. Peço ao Brudna que retire
dos arquivos a mensagem em questão. Assunto encerrado.

José Colucci Jr.



--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <gallbra@t...> escreveu
> Prezado Edson,
>




SUBJECT: Re: Ao Celso Galli...
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 14:35

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <gallbra@t...> escreveu
> Ligia,
>
>
> Injuria é crime, Art. 140 do Código Penal.
>
>
> Injuriar não é argumentar, não é debate.
>
>
> Se eu a injuriasse vc teria o mesmo direito do Art. 140
>
>
> Eu não estou brincando,
> nem ameaçando.
>
>
>
> SE avisei antes foi para propor um entendimento
> em bases de bom senso: o Administrador retira do arquivo
> do grupo a mensagem injuriosa, CASO contrário
> é certo que vou retirá-la por ordem judicial.
> E o que se seguir vai ser imprevisível.


Lígia: Por favor, poderia informar a qual mensagem você está se
referindo? Eu estou procurando já há algum tempo e não encontro...
Só assim eu poderei estar a par do que está realmente acontecendo por
aqui. Só o número ou mesmo o link para ela no site da lista.
Obrigada desde já.

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 14:41

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <gallbra@t...> escreveu
> Já não é suficiente estar aí ensinando
> direito ?

Eu ensinando direito?

> Mestre Takata sentenciou:
> "Em termos legais dolo nao e' apenas a intencao,
> mas tbm o correr o risco de causar prejuizos".
>
>
> Entretanto, sua interpretação é incorreta, pois
> ficou incompleta ( que nem aquela "diferença" de meses
> em lugar de muitos anos) :

Eu errei na questao temporal: confundi com outra lei q.
´discriminalizava´ ´pequenos´ delitos. Pode pegar `a vonts
no meu pe´ por causa disso.

> Dolo não é correr o risco de causar prejuízos,
> há impropriedade nessa frase:
> é ASSUMIR o risco de causar prejuízo em uma ação através da
> qual NECESSARIAMENTE houver prejuízo a alguém.
> Dolo é o elemento volitivo de um resultado
> concreto e danoso.
> Dolo não se presume.
> Depende da existência de resultado danoso.

Nao. Vc se esqueceu q. se punem as tentativas tbm.
Art. 12 inciso II - lei 2848/1940.

Continua implicando com supostas tecnicalidades (e
no caso especifico o dignissimo senhor Coimbra
teria quebrado a cara, porq. correr risco e´
o mesmo q. assumir risco -- especialmente porq.
nao se denota um situacao passiva no periodo
criticado).

> Quanto a astrologia ser um erro, como foi dito, isso está pendente
> de demonstração concreta, no caso específico da astrologia

Ja´ esta´ mais do q. demonstrado q. ela nao funciona
para diagnosticar pernalidades, indicar datas mais
propicias e outras assumidas no PLS 43/2002.

> Já o *seu* envolvimento, seja qual for,
> com o tráfico de órgãos
> e afins é questão de prova,
> não de discurso.

Eu estou envolvido? Ra´ra´ra´...
Vc quer os extratos de minhas contas
bancarias? Quer os extratos de minhas
contas telefonicas?

Eu cofesso: eu trafiquei um orgao...
eletronico. Mas foi uma operacao
totalmente licita. O Gambit estava
com nota e nas condicoes especificadas.

> Mas, alertando para a desinformação,
> o problema principal é que o
> CFM recusa-se a responder ( como SE pudesse
> fazer isso indefinidamente sem conseqüência piores... )
> questionamento técnico em INQUÉRITO que está aberto contra
> ele no Ministério Público Federal, PORQUE
> ele está sustentando apenas que _"morte encefálica
> não se discute"_ .

Apropo. Em q. pe´ esta´ isso?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Ao moderador
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 14:42

Lembro que o moderador de uma lista desse tipo tem "superpoderes". Ele
pode, por exemplo:

a) encerrar a lista;
b) expulsar qualquer membro, se assim o desejar;
c) bloquear a entrada futura de qualquer membro;
d) etc, etc, etc...

[ ]s

Alvaro



SUBJECT: Re: Ao moderador
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 14:49

Pois é Álvaro...

Mas daí iriam chamar o Brudna de ditador autoritário... e o processo
correria sem mais delongas...

Problema sério esse de ter que ficar mediando "rinhas de galo"!

Bjus,

Lígia Amorese "Gallo"

PS: Antes que me processem por mencionar "rinhas de galo", meu
sobrenome é Gallo também. :))


****************************************

--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
<alvaro@l...> escreveu
> Lembro que o moderador de uma lista desse tipo tem "superpoderes".
Ele
> pode, por exemplo:
>
> a) encerrar a lista;
> b) expulsar qualquer membro, se assim o desejar;
> c) bloquear a entrada futura de qualquer membro;
> d) etc, etc, etc...
>
> [ ]s
>
> Alvaro



SUBJECT: Como solicitado (administrador)
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 14:54

Como solicitado, a mensagem 15245 foi deletada.

Demais consideracoes tambem podem ser enviadas para o mail
lrb^iq.ufrgs.br .


Ateh
Luis Brudna
ps: se eu nao responder, ou demorar, insista. Estou recebendo muitas
mensagens por dia e posso perder algo.



SUBJECT: Re: Festival de Besteiras 3 - FBAC
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 14:55

--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
> Nesse caso, e já que a prova é "redonda", digo objetiva, talvez
> fosse o caso de regulamentarmos o regulamento redondo que visa a
> regulamentar a redondidade da regulamentação da prova. [...]

Descobrimos o redator das peças da Skol! Saúde!

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: mensagem divina ... a todos.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 14:56


A^3: hehe, algumas coisas nunca mudam, não é? Lembro que não é a primeira vez
que ameaças de processo aparecem nessa lista. E adivinhem de quem foi a
primeira?


Mas, isso já era previsto! E sabe de quem é a culpa? Do Takata. Logo de cara, quando o abnegado jurista apareceu (retornou) por aqui, o Takata respondeu uma mensagem dele. Eu advertí isso logo a seguir ... e deu no que deu!

Divogado tem dessas coisas ... e eu sempre adverti! Tem até uma estudante de direito por ai que me chamou de 'puxa-saco' do Colucci e ainda quer dar ares de entendida de alguma coisa. É o pé-do-galli! Eu iria mandá-la à M---A logo de cara (e a seguir enviar uma mensagem de retração --- prá ela ficar feliz da vida), mas contive-me.
E só faltava o abnegado vir me encher o saco com essa de processar-me! Sai dessa sô! Ponho uma equipe completa de 'otoridades' em cima do cê e como brinde uma fazenda para cada um.
Senti muito o Colluci ter recomendado o Brudna a retirar sei lá que mensagem. O abnegado deve ter ficado todo contentinho. Tira nada! E ele que venha quente!

deus
Com uma porrada de mestrados e doutorados.
==============================================

E agora, Ciência, para justificar-me perante o Ciencialist.

O trabalho "ABC da Ciência" está pronto. São os 73 Mandamentos da Ciência.

Ciência só se pode estudar e praticar à moda de ciência. Em particular, é imprescindível certa familiaridade com a terminologia científica geral. Visando ao esclarecimento de termos comuns na abordagem de qualquer ciência -- da física em particular -- preparei esse glossário. Quem entrar nos assuntos mais a fundo, procederá a modificações e complementações.
Aos verbetes que tb são usados em linguagem vulgar, só dei a interpretação que têm em ciência; se em ciência houver mais de uma interpretação, optei pela usual em física. Não tenho a pretensão que o glossário seja completo.
O assunto tem aspectos controvertidos mesmo entre os mestres da filosofia, aos quais agradeço de antemão toda crítica construtiva com que me brindarem. Mesmo com as imperfeições de que ele certamente está eivado, considero tal glossário de indiscutível utilidade, senão para transmitir idéias incontestáveis, ao menos para dinamizar as mentes de nossos jovens ... ou mesmo, na pior das hipóteses como "texto para corrigir".

O ABC está em: www.feiradeciencias.com.br/ABCiencia.asp

Quando concebi Einstein coloquei em seu DNA o meme para escrever: "Reservar o conhecimento a um pequeno grupo estiola o espírito filosófico de um povo e o conduz à indigência espiritual"

[divino]'
deus
=======================


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Evolucao biologica [Re: Ceticismo obscurantista]
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 15:01

--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> Manuel: O Darwinismo, idem.

Na verdade, nao.

> Segundo Darwin, a natureza seleciona os aptos e contra-seleciona os
> inaptos, isto é, os aptos sobrevivem. Entretanto, o darwinismo
> também é capaz de explicar a sobrevivência muitas vezes para além
> da idade reprodutiva de alguns "inaptos", como, por exemplo, os
> africanos portadores de um tipo de anemia

Mas repare q. esse nao-A depende de explicitacao de premissas
testaveis por sua vez:

* a de q. o alelo supostamente inapto para o ambiente ipsolon confere
uma vantagem reprodutiva em um ambiente xis.

Se mudamos o ambiente, mudamos a situacao. Precismos verificar q.
essa premissa se sustenta e q. o ambiente e´ realmente xis e nao
ipsolon.

Nao so´ o darwinismo, mas qq teoria *pode* explicar tudo, depende
apenas de um conjunto de hipoteses inventadas para salvar o dia.
A questao e´ qdo essas hipoteses se acumulam sem a possibilidade de
verificacoes independentes.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Como solicitado (administrador)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 15:03

Meu total repúdio a esse fato.
É o pé-do-Gallo deixar-se influenciar por palavras de 'processo'. Fosse eu o moderador, deletava o abnegado divogado e não a mensagem.

Luiz Ferraz Netto
======================
-----Mensagem Original-----
De: brudna
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: segunda-feira, 8 de julho de 2002 17:54
Assunto: [ciencialist] Como solicitado (administrador)


Como solicitado, a mensagem 15245 foi deletada.

Demais consideracoes tambem podem ser enviadas para o mail
lrb^iq.ufrgs.br .


Ateh
Luis Brudna
ps: se eu nao responder, ou demorar, insista. Estou recebendo muitas
mensagens por dia e posso perder algo.


&&& --- &&&
VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
http://www.ciencialist.hpg.com.br
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
&&& --- &&&

Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço Yahoo!.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Ao Celso Galli...
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 15:13

Caro Celso,

No pugilismo, diz-se que um lutador "acusou o golpe" quando dá sinais
de que a pancada desferida pelo adversário o atingiu. Você, ao reagir
com ameaças de processo ao texto do Colucci, acusou bem o golpe. Li e
reli o texto e não achei lá nada que pudesse ser mais injurioso que
artigos humorísticos que a imprensa publica o tempo todo sobre homens
públicos e outras figuras influentes no cenário nacional, que talvez
tenham muito mais a perder que você, caso teivessem a imagem
arranhada. E no entanto não partem em massa para esse expediente de
apelar para a justiça.

Onde é que você viu injúrias no texto? Onde ele o chama de "ilustre
advogado"? O fato de você reclamar do texto sem explicitar onde é que
está vendo injúrias é, no mínimo, curioso. Ora , o tempo todo surgem
mensagens muito mais ofensivas e deselegantes aqui mesmo nesta lista,
e ninguém se sente ameaçado por isso. O texto do Colucci, bem escrito
e elegante por sinal, deveria ser visto como uma crítica, não como
ofensas à sua pessoa. Não cai bem tentar calar os críticos. Dá a
impressão de que não se têm argumentos para rebatê-los.

Acredite, Celso. Sua reação de exigir a retirada das críticas por bem
ou por mal irá causar danos muito mais avassaladores à sua imagem do
que mil mensagens como a do Colucci poderiam causar. As mensagens de
reprovação à sua atitude que apareceram na lista são apenas uma
amostra.

Eu, por exemplo, a partir de agora não irei mais abrir nenhuma
mensagem sua. Espero sinceramente que outros façam o mesmo, até que
vc fique falando sozinho. Talvez um dia a Ciencialist volte a ser uma
boa lista de discussão de ciências, onde pessoas possam defender seus
pontos de vista expondo seus argumentos, e não tentando calar os
outros.

[]s
Ronaldo


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <gallbra@t...> escreveu
> Ligia,
>
>
> Injuria é crime, Art. 140 do Código Penal.
>
>
> Injuriar não é argumentar, não é debate.
>
>
> Se eu a injuriasse vc teria o mesmo direito do Art. 140
>
>
> Eu não estou brincando,
> nem ameaçando.
>
>
>
> SE avisei antes foi para propor um entendimento
> em bases de bom senso: o Administrador retira do arquivo
> do grupo a mensagem injuriosa, CASO contrário
> é certo que vou retirá-la por ordem judicial.
> E o que se seguir vai ser imprevisível.
>
>
>
> Administro vários grupos como esse e por força de lei
> ( veja o Contrato de Termo de Serviço do Yahoo ) eu
> não permito, por mais acirrado que esteja um debate,
> que ninguém pratique ofensas pessoais.
>
>
>
> Não existe racionalidade quando alguém apela para
> a ofensa pessoal e criminosa ao outro com a finalidade
> de intimidá-lo e ridicularizá-lo.
>
>
>
> Não há mais que se falar em racionalidade quando
> alguém ataca a pessoa em sua dignidade e não suas idéais.
>
>
>
> Estou ainda ficando muito aquém do que realmente posso
> fazer depois do ocorrido. A mensagem ofensiva VAI ser
> retirada por bom senso e obrigação ética do administrador ou
> VAI ser retirada por ordem judicial.
>
>
>
> Talvez vc não saiba, mas nessa lista é hábito ofender
> para se exibirem ou quando estão em desvantagem nos
> argumentos, especialmente aqueles que como eu são
> considerados como estranhos ao meio científico.
>
>
>
> Injúria é crime.
> Nada muda isso.
>
> A postura é rígida sim, porque respeito, com
> pessoas que não sabem o que é isso, EXIGE-SE.
>
>
> Todos têm o direito de não serem injuriados, nem em
> particular nem em público, e direitos são para serem
> respeitados e exigidos.
>
>
> Estou sendo rígido sim, mas isso não é autoritarismo, porque
> tenho e todos também tem o mesmo direito que estou
> exigindo ser respeitado.
>
>
> Quem fez isso fez com intenção e vc sabe que não é
> um iletrado que não sabia o que estava fazendo.
>
>
> Aquela mensagem não vai ficar circulando nos motores
> de busca da Internet.
>
>
> É sabido que não sou autoridade.
>
>
> Celso Galli Coimbra
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "ligia5555" <ligia5555@y...>
> To: <ciencialist@y...>
> Sent: Monday, July 08, 2002 12:31 PM
> Subject: [ciencialist] Ao Celso Galli...
>
>
> Celso...
>
> Esta lista destina-se a discussões sobre ciência, não é? E o que é
> isso tudo de "recurso disso", "recurso daquilo" que vem sendo posto
e
> disposto por aqui? Venho tentando compreender o que se passa e
> gostaria muito que tudo fosse colocado de forma clara a fim de
> perceber-se aonde estamos indo com as ameaças dirigidas ao Brudna,
> dirigidas aos demais... gente, que que é isso?
>
> Racionalidade é um quesito exigível em toda e qualquer discussão
> racional mas o que eu estou vendo é uma grande manifestação Egóica
> que perde em termos de racionalidade... e ganha em termos de
> irracionalidade no sentido de dar mostras do grau de consternamento
> a que "palavras ao vento" podem levar um indivíduo.
>
> Eu percebo que você está utilizando-se de uma autoridade que não é
> conveniente num ambiente onde pessoas apenas estão questionando um
> posicionamento perante um assunto. Não cabe aqui, sinceramente,
> utilizar-se de seu conhecimento jurídico a fim de calar quem se
> oponha ao senhor, ou ao que o senhor pense, ou ao que o senhor
> represente, pelo simples fato de ser humanamente possível chegar-se
a
> um acordo entre as partes com bases no diálogo!
>
> Ao assumir uma postura tão rígida e autoritária, você vem apenas
> dando a entender que "perdeu a compostura" e a capacidade de enviar
> respostas cabíveis àqueles que o afrontaram, ou à ordem a qual
> pertença ( como seja, a dos Advogados )... sinceramente não vejo
> isso como algo salutar de sua parte. E não estou me referindo à sua
> sanidade mental, mas antes à sua capacidade de argumentação
racional,
> que infelizmente está totalmente prejudicada pelo seu desejo de
fazer
> valer a sua vontade a qualquer custo.
>
> Não quero colocar "panos quentes" mas vejo que a discussão está
> saindo do plano meta de qualquer lista, que é pura e simplesmente a
> discussão de idéias com bases no modo de expressá-las. Se alguns
não
> são tão brilhantes de forma a dar prosseguimento às mesmas
utilizando-
> se de termos que não o ofendam diretamente, caberia a você até
> mesmo "apiedar-se" desta falta de brilhantismo e deixar apenas
> transparecer a ignorância de seus oponentes, jamais a sua própria
> intransigência e intolerância... que é o que sem dúvida vem
saltando
> aos olhos de quem vem acompanhando o debate.
>
> Sinceramente, espero que você entenda a que estou me referindo e não
> me impugne nenhum processo por desacato à autoridade...
>
> Lígia Amorese
> Uma simples Bel. em Física...
>
>
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@y...
> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: Re: [ciencialist] Como solicitado (administrador)
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 15:51

Como solicitado, a mensagem 15245 foi deletada.

Demais consideracoes tambem podem ser enviadas para o mail
lrb^iq.ufrgs.br .


Ateh
Luis Brudna
ps: se eu nao responder, ou demorar, insista. Estou recebendo muitas
mensagens por dia e posso perder algo.

---> Sinto-me ultrajado por tal acontecimento. A falta de diálogo e
de civilidade que deram origem a tal necessidade de deletar essa msg
(a qual eu e tantos outros já a possuem em seus computadores) me
enoja.
Cuspo nesta porcaria!

Roberto Moschen

=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

_______________________________________________________________________
Yahoo! Encontros
O lugar certo para encontrar a sua alma gêmea.
http://br.encontros.yahoo.com/


SUBJECT: Re: Ceticismo e astrologia: sete em um
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 15:58

Não sei o que causou a confusão. Talvez eu realmente escreva muito
mal e não saiba expor minhas idéias claramente. Mas onde foi que você
me viu negar em algum momento que "o buraco é mais embaixo"? Onde foi
que vc viu algum crítico da astologia que posta nesta lista negar
isso? O que está em questão é tomar uma atitude especificamente
contra esse projeto ridículo de regulamentar astrologia, e parar de
ficar de braços cruzados diante do avanço da crendice como vem sendo
feito há anos no Brasil. Há problemas mais profundos na educação?
Claro que sim. Mas será que vc ficou tão chateado porque não quiseram
desenvolver o assunto? Será que é isso que vc chama de "fugir da
argumentação"?

É uma reação típica dos ceticófobos atacar todo tipo de ação quando
ela parte de grupos de céticos, e mais típico ainda é não sugerir
nenhuma ação alternativa. Outra atitude típica é fazer críticas
desconhecendo totalmente quais os fundamentos do ceticismo moderno.
Ora, citar Thomas Kuhn como literatura cética só pode ser piada, já
que ele e seus "paradigmas" andam mesmo é servindo como fonte de
inspiração para os pseudocientistas. Apelar para a autoridade e supor
que os céticos não têm formação nisso ou naquilo, sem sequer conhecê-
los, é também coisa bem ceticofóbica. Acho que já tenho uma
explicação para essa sua facilidade em supor e imaginar coisas sobre
seus interlocutores. Deve ter algum astrólogo lhe assessorando.

[]s
Ronaldo

P.S.: Quem vc acha que avisou o astrônomo Ronaldo Mourão, da
Sociedade Astronômica Brasileira, sobre o projeto no senado? Essa de
megalomania foi demais. Mais uma suposição sua? Como são criativos
esses cientistas...


--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
escreveu
> ----- Original Message -----
> From: "evoluindo"
> Sent: Monday, July 08, 2002 1:44 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Ceticismo e astrologia: sete em um
>
> > Caro Alberto, não creio que ninguém discorde de que "o buraco é
mais
> > embaixo". Só acho que é até bem mais embaixo do que vc supõe.
>
> Será? Onde foi que errei?
>
> > O problema não está no CFM, nem no senado, ou algum órgão
oficial. Está
> > ainda mais embaixo, no sistema educacional, na mídia e em tudo o
mais
> > que favorece a perpetuação da burrice, da ignorância e das
crendices.
>
> Ah, bom!!!! Pois foi exatamente isso que disse no início da thread,
em
> 22/06/2002, na mensagem 14825
> ( http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/14825 ), a
décima
> primeira mensagem desse "festival de besteiras" que está chegando
ao número
> 500 (se é que ainda não chegou), e escrita antes de passarem 24
horas da
> chegada da mensagem primeira:
>
> Primeira mensagem: Sex Jun 21, 2002 6:55 pm
> Msg 14825: Sáb Jun 22, 2002 5:24 pm
>
> O problema é que os falsos céticos seus amiguinhos tentaram de
todas as
> maneiras fugir da argumentação. Então fui lentamente tentando
mostrar que
> acima desse buraco existiam outros e que eles, em sua ingenuidade
sem
> limites, estavam cegos para todos. Ora, você está acordando agora e
já se
> julga dono da situação?
>
> > Regulamentação da Astrologia é sim uma ponta de um imenso iceberg.
>
> Vocês "céticos de carteirinha" são mesmo hilários. Pois com relação
ao
> iceberg você está atrasado apenas 15 dias. Que mal pergunte: foi
você quem
> fixou a rota do Titanic? ;-))))) Comentei alguma coisa sobre esse
iceberg
> numa resposta ao Colucci, um dos poucos que encarou de frente o
problema que
> apontei na época, e um dos poucos, dentre os que gostam de se
afirmar
> céticos, que demonstrou ter lido e entendido "o ônus do ceticismo"
de Sagan.
> Minha resposta ao Colucci está em
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/14842
>
> > Combater toda essa estrutura é necessário sim senhor, mas discordo
> > que seja ingenuidade combater onde os efeitos dela se manifestam.
>
> Então não se postem como donos da verdade e parem de influenciar os
jovens
> no sentido a que deixem de contestar suas descrenças. Parem de
fomentar a
> mediocrização deliberada e de apoiarem-se nessas verdades que só
vocês, os
> falsos e presunçosos céticos acreditam. Pois os jovens precisam
entender,
> como teria dito Mario Schenberg, que "não existe só a coragem
física, há
> também a coragem intelectual, pois sem ela é impossível fazer uma
ciência de
> alta qualidade. É preciso ter coragem de fazer uma coisa que pareça
absurda,
> que aparentemente contradiga as leis existentes." (fim da citação).
E vocês
> estão pregando o dogmatismo de Thomas Khun, estão ensinando a
juventude a
> ser tão improdutiva quanto a maioria de vocês. Criam um website na
base do
> copiar e colar, ou quando muito no traduzir e colar, e acreditam
que isso é
> produzir ciência e que com isso estão sendo úteis para o país. Sim,
vocês
> são ingênuos sim. E quero crer que sejam, pois do contrário serei
obrigado a
> acreditar que são bem piores do que isso; e por mais cético que
seja,
> recuso-me a acreditar nisso.
>
> > Também não faz sentido essa afirmação de que iniciativas como
> > protestar contra a regulamentação sirvam para manter o status quo
de
> > quem quer que seja. Bobagem. Pior é não protestar e ficar calado.
> > Pessoalmente, acredito que o tal projeto da regulamentação da
> > profissão de astrólogo tenha grandes chances de ser passar. Mas a
> > iniciativa do protesto ao menos conseguiu mobilizar a sociedade
dos
> > astrônomos, da associação de jornalismo científico, fez aparecer
um
> > protesto aqui, outro ali.
>
> Você está pretendendo dizer que a sociedade dos astrônomos somente
resolveu
> protestar para apoiar o movimento da STR e outras falsas entidades
céticas?
> Isso já não é só ingenuidade, isso é também megalomania. Por outro
lado,
> vocês estão enfraquecendo sobremaneira esses protestos, e é isso
exatamente
> o que tenho tentado denuciar. Vocês não estão apoiando os protestos
de
> especialistas! Vocês, dentro da megalomania que os caracteriza,
estão
> tentando vender a imagem de que seriam os verdadeiros
especialistas, os
> donos da verdade estabelecida. E como o senador vai se aproveitar
dessa
> mistura de megalomania com ingenuidade? Simples, irá dizer à
população que
> está a favor do povo e contra um grupo de idiotas. E o povo sequer
perceberá
> que em meio a isso que, supostamente, o senador estaria
considerando como um
> bando de idiotas (os céticos de carteirinha), estão também os
especialistas
> de fato. Após a pizza vocês irão deixar os astrônomos a sua sorte e
irão
> combater a homeopatia, a ufologia, a copromância do Takata, a
psicanálise...
> E começará tudo de novo, com outros nomes, outro senador e os mesmos
> idiotas.
>
> > Por isso, não vou mais levar tão a sério essa sua afirmação de
que os
> > céticos são manipulados por burocratas ou coisa parecida. Depois
que
> > vc começou a publicar o FEBAC, não dá mais pra saber quando vc
está
> > falando sério ou não.
>
> Se você fosse um verdadeiro cético isso não faria diferença alguma.
Mas como
> você se julga dono da verdade, você quer enxergar em mim um
semelhante,
> também dono da verdade, logo para você é importante saber quando
estou ou
> não a falar seriamente. Deixe de lado o livrinho do Thomas Khun
(não é
> necessário queimar, apenas deixe de lado) e leia alguma obra de
Popper.
> Talvez algum dia consiga entender o que ele quis dizer quando
afirmou:
>
> Todos conhecem, com certeza, a história do soldado que
descobriu que
> todo o seu batalhão (exceto ele, é claro) estava com o passo
trocado.
> Dou constantemente comigo nessa posição divertida. E tenho
muita sorte,
> pois, regra geral, alguns dos outros membros do batalhão estão
dispostos
> a acertar o passo. Isto aumenta a confusão; e, como não sou um
admirador
> da disciplina filosófica, fico satisfeito enquanto suficientes
membros
> do batalhão estão com o passo suficientemente trocado uns em
relação aos
> outros.
>
> Antes de encerrar vou deixar aqui mais um trecho do discurso de
Mário
> Schenberg, a completar o anterior:
>
> "...tudo que é novo, aparece aos olhos antigos como coisa
> errada. É sempre nesta violação do que é considerado certo, que
nasce o
> novo e há a criação. E este espírito deve ser redescoberto pela
> juventude brasileira."
>
> Parem de combater a esse espírito é tudo o que peço.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Tema principal
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 16:04

Pessoal,

ha´ modos de nos concentrarmos no tema principal desta discussao?

*O q. pode ser feito para q. o PL 43/2002 nao seja aprovado?

Repetindo: os esforcos para impedir a regulamentacao da astrologia
nao e´ o mesmo q. proibir sua pratica.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Ao Celso Galli...
FROM: "moschenjr" <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 16:14

--- Em ciencialist@y..., "evoluindo" <rcordeiro@w...> escreveu
> Caro Celso,
>
> No pugilismo, diz-se que um lutador "acusou o golpe" quando dá
sinais
> de que a pancada desferida pelo adversário o atingiu. [...]> Eu,
por exemplo, a partir de agora não irei mais abrir nenhuma
> mensagem sua. Espero sinceramente que outros façam o mesmo, até que
> vc fique falando sozinho. Talvez um dia a Ciencialist volte a ser
uma
> boa lista de discussão de ciências, onde pessoas possam defender
seus
> pontos de vista expondo seus argumentos, e não tentando calar os
> outros.
>
> []s
> Ronaldo

Apoiadíssimo. Já até configurei a minha caixa de entrada para filtrar
os emails vindos dele e direcioná-los diretamente para o lixo, lugar
a que pertencem agora.

[]s

Roberto Moschen



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ao Celso Galli...
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 16:20

O meu filtro já está ativo desde que reentrei na lista e vi que ele ainda
estava nela...

[ ]s

Alvaro


-----Mensagem Original-----
De: "moschenjr" <moschenjr@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Segunda-feira, 8 de Julho de 2002 16:14
Assunto: [ciencialist] Re: Ao Celso Galli...


--- Em ciencialist@y..., "evoluindo" <rcordeiro@w...> escreveu
> Caro Celso,
>
> No pugilismo, diz-se que um lutador "acusou o golpe" quando dá
sinais
> de que a pancada desferida pelo adversário o atingiu. [...]> Eu,
por exemplo, a partir de agora não irei mais abrir nenhuma
> mensagem sua. Espero sinceramente que outros façam o mesmo, até que
> vc fique falando sozinho. Talvez um dia a Ciencialist volte a ser
uma
> boa lista de discussão de ciências, onde pessoas possam defender
seus
> pontos de vista expondo seus argumentos, e não tentando calar os
> outros.
>
> []s
> Ronaldo

Apoiadíssimo. Já até configurei a minha caixa de entrada para filtrar
os emails vindos dele e direcioná-los diretamente para o lixo, lugar
a que pertencem agora.

[]s

Roberto Moschen


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SUBJECT: Re: Ao Takata
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 16:34

O que o Sr. Takata *omite*:


1. ler leis ( e fazer _colagem_ delas )
já lhe foi demonstrado que não
é conhecer direito. Ele não conhece
direito e parece que seus limites pessoais
também não são conhecidos.


2. Mesmo entre os que conhecem a prática longa
é imprescindível.


3. Além do que já foi apontado aqui,
que foi mais do suficiente, nada
será necessário apresentar no sentido
que o fiz.


4. Se for para reproduzir todas as normas
em transgressão, individualmente ou em conjunto,
o lugar adequado é a sede processual, que
parece ser a opção da Administração
desse grupo.


MAIS, então, não será numa lista.


Celso Galli Coimbra
Advogado
OAB_RS 11352
Porto Alegre
c.galli@terra.com.br


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 08, 2002 1:47 PM
Subject: [ciencialist] Re: Ao Celso Galli...


O q. o excelentissimo sr. Coimbra *omite* e´ a
redacao integral do artigo:

Injúria

Art. 140. Injuriar alguem, ofendendo-lhe - dignidade ou o decoro:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa, de quinhentos mil réis
a dois contos de réis.
§ 1º O juiz pode *deixar* de aplicar a pena:
I - quando o ofendido, de forma reprovavel, provocou diretamente a
injúria;

II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.

§ 2º Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua
natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, de quinhentos mil
réis a três contos de réis, alem da pena correspondente à violência.


Retratação

Art. 143. O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente
da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.

Art. l44. Se, de referências, alusões ou frases, se infere calúnia,
difamação ou injúria, quem se julga ofendido pode pedir explicações
em juizo. Aquele que se recusa a dá-las ou, a critério do juiz, não
as dá satisfatórias, responde pela ofensa.

Art 145. Nos crimes previstos neste capítulo somente se procede
mediante queixa, salvo, quando no caso do art. 140, § 2°, da
violência resulta lesão corporal.

Parágrafo único. Procede-se mediante requisição do Ministro da
Justiça, no caso do n. I do artigo 141, e mediante representação do
ofendido, no caso do n. II do mesmo artigo.

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Re: Ao Celso Galli... conclusão
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 16:37

Olha...

Barbaridade! Que cousa!


Recebi em pvt a referida mensagem... e ela só continha verdades!
Verdades que deveriam fazer parte do conhecimento de todos e NUNCA
serem esquecidas. E acrescento: não é o título que tenha, nem a
profissão que exerça que faz alguém ser o que é, mas as atitudes...

Com todo respeito, Sr. Galli, o senhor não soube responder à altura
do que considerou "desaforo", simplesmente porque não entendeu a
profundidade do que foi exposto naquela mensagem e a tomou apenas
como uma "injúria" quando na realidade tudo o que eu vi lá expresso
em letras e números foi um ALERTA! E não adiantaria nem mesmo dizer
que aquilo se enquadra numa possível ação a ser movida contra esta
lista, ou mesmo contra o autor: não vi em parte alguma NADA que
poderia dar a entender que todos os advogados são daquele jeito, o
que acaba não justificando uma injúria à Ordem em si e, diga-se de
passagem os que são como está expresso ali e que se enquadram
perfeitamente naquele perfil traçado, deveriam até ficar felizes ao
serem alertados dos "perigos ocultos" que os rondam em sua própria
ignorância...


Lígia Amorese Gallo
Uma simples Bel. em Física, "chocada"...






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:_Ao_Celso_Galli...__conclus�o
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 16:49

--- ligia5555 <ligia5555@yahoo.com.br> escreveu:

Olha...

Barbaridade! Que cousa!


Recebi em pvt a referida mensagem... e ela só continha verdades!
Verdades que deveriam fazer parte do conhecimento de todos e NUNCA
serem esquecidas. E acrescento: não é o título que tenha, nem a
profissão que exerça que faz alguém ser o que é, mas as atitudes...
[...]

---> Ligia, pelo tom do teu email eu acredito que tenhas lido a carta
do Colucci ao Sen. Artur da Távola. A celeuma deu-se devido à
resposta do Colucci a uma msg do Coimbra postada aqui, considerada
por este último como de caráter difamatório. Se quiseres, te mando a
msg que deu origem a essa baixaria em pvt, me avise.

[]s

Roberto Moschen

=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

_______________________________________________________________________
Yahoo! Encontros
O lugar certo para encontrar a sua alma gêmea.
http://br.encontros.yahoo.com/


SUBJECT: Re:Observação para Fernando SK
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 16:50

Fernando,


Injuria é crime
e veiculado através de um espaço
organizado, tal como os meios de comunicação,
há a incidência da legislação de imprensa.


O que está sendo interpretado como ameaça
foi uma proposta de entendimento.


O silêncio será interpretado como recusa.


Falem em martelos para o Dr. Coluci antes que ele
queira ser "espirituoso", é inútil falar para quem está
na situação de reagir à seus textos "inteligentes"
e de suposta cultura, menos a legal.


Não se responde injurias com palavras,
portanto não há nada a ver com capacidade de resposta
ou não. A resposta cabível é a IMPOSIÇÃO de respeito
a quem, como ele, pensa que pode ofender.


Há uma lição para aprender em termos de debates.
Se for debate é no âmbito não pessoal ofensivo.


A escolha com quem fazer isso dessa vez foi das
piores possíveis.


Está passando despercebido que

A PARTIR DO MOMENTO EM QUE A MENSAGEM
JÁ REFERIDA CONTINUAR NO ARQUIVO DESSA
LISTA ASSUME-SE QUE A SUA ADMINISTRAÇÃO,
CONTRARIA O CONTRATO DE TERMO DE SERVIÇO
DO YAHOO E ESTÁ CONCORDE COM ELA.


[]'s

Celso Galli Coimbra

----- Original Message -----
From: "fern_rjbr" <fern_rjbr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 08, 2002 2:03 PM
Subject: [ciencialist] Observação para Celso Galli e Aline


Aline e Celso,

Se a única coisa a que se tem acesso é um martelo, o mundo parece ser
todo feito de pregos. No contexto de listas de discussão, ao final
das contas, transitam apenas idéias. Ameaçar com processos é um tipo
de atitude radical, é uma posição em que se assume alguma auto-
incompetência intelectual pessoal e apela-se à força.

Por mais pessoal que alguma crítica possa ser tecida, por mais
agressivo que soe, responda. Aponte erros, aponte incoerências,
mostre sua capacidade. Fechem os Código e abram seus livros de
filosofia do Direito, um área riquíssima, por sinal.

Se vcs são contra corporativismos, ataquem isso; se são contra a
Astrologia, idem; mas não esqueçam que são assuntos separados.
Abaixo repito o que eu penso sobre a grita geral do uso do termo
ceticomântico. Se vcs acham que eu estou errado, gostaria que
rebatessem. A fundamentação está em PROTESTO CONTRA A CETICOMANCIA.

- Penso que a rotulação "cientificismo" ou "ceticomancia" tem enfoque
exclusivamente moral. É solipsita, imprecisa e subjetiva, e não pode
ser utilizada legitimamente para adjetivar qualquer postura cética.
Também o uso do adjetivo "sadio", em oposição, tem a mesma
característica.

- Penso que essa rotulação tem como propósito maior, e talvez único,
o de permitir a seu postulador abrir um espaço, tão flexível quanto
se queira, para transgredir o pensamento cético/científico ou
racionalista de fato. Essa abordagem permite ao mesmo tempo, e
literalmente, suportar ou refutar quase qualquer coisa e legitimar
conivências com quase qualquer prática ou idéia.

- Penso também que trata-se de um exemplo típico de um dos maiores
males intelectuais contemporâneos, o relativismo intelectual. É uma
posição arbitrária e intectualemente desonesta.

E, como conseqüência do que afirmei antes, e que me motiva a afirmar
isso tudo, creio ser uma posição perigosa e daninha, e que deve ser
combatida com tal.
======
abraços,
FernandoSK>



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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 16:55

Interprete :

não pode nos critérios indicados
( sexo, idade, cor ou estado civil ).


Nos demais pode porque a lei não proíbe.


Nem todo critério é discriminação,
e critérios não proibidos por lei a empresa
PRIVADA tem o direito de ter.

Quem só pode ter critérios autorizados
por lei é a Administração Pública.


Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 08, 2002 2:10 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <gallbra@t...> escreveu
> Como o nome já diz a empresa é privada e usa,
> portanto, os critérios que quiser
> sem necessitar de uma lei.

Depende do modo como os juristas interpretam o
art. 3o. inciso IV.

Alem do mais a CF e´ explicita, por exemplo, q.
as empresas nao podem discriminar nos criterios de
seleção e salário por sexo, idade, cor ou estado civil.
Art. 7o. inciso XXX.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Ao moderador
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <alvaro@lunabay.com.br>, <albmesq@uol.com.br>, <lualine@yahoo.com>, <manuelbulcao@uol.com.br>
DATE: 08/07/2002 17:12

Mas não tem o poder de fazer recuar o tempo.


E o que interessa JÁ ESTÁ DOCUMENTADO junto à
Administração do Yahoo de forma preventiva,
caso não prevaleça o *bom senso*.


Tem o poder de apagar a mensagem que indiquei,
ESSE foi esquecido de mencionar, CASO CONTRÁRIO
ASSUME-SE que está de acordo com seu conteúdo
ofensivo devido à sua passiva concordância
e descumprimento com o Contrato de Termo
de Serviços do Yahoo que lhe proibiu permitir
o uso de seu espaço nesse provedor para prática
contrárias à legislação do Pais.


Esqueceu também que o Yahoo pode decidir o que
vai ser feito o grupo.


Celso Galli Coimbra
Advogado
OAB_RS 11352
Porto Alegre
c.galli@terra.com.br

----- Original Message -----
From: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 08, 2002 2:42 PM
Subject: [ciencialist] Ao moderador


Lembro que o moderador de uma lista desse tipo tem "superpoderes". Ele
pode, por exemplo:

a) encerrar a lista;
b) expulsar qualquer membro, se assim o desejar;
c) bloquear a entrada futura de qualquer membro;
d) etc, etc, etc...

[ ]s

Alvaro


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SUBJECT: Re: Ao Ronaldo Cordeiro
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <rcordeiro@writeme.com>
DATE: 08/07/2002 17:38

Prezado Ronaldo,



o assunto está ENCERRADO.
A mensagem foi retirada por decisão ética da Administração.


Abstenha-se de fazer análises que não domina porque
poderá piorar o que depois não saberá enfrentar.



Quando alguém decide AGIR frente a uma ofensa,
não pode respondê-la, sob pena de invalidar sua ação.
Nem poderá ele próprio repeti-la sob pretexto de citação,
pois gera o mesmo efeito.



Análises de pugilismo não têm nada a ver
com o que esteve presente: LEI PROÍBE ofensas pessoais,
caberia a mim provar o que houve EM JUÍZO, não aqui
nesta lista. Quem abre uma lista no Yahoo, por imperativo
desta empresa subordinar-se à legislação do País,
contrata o seu Termo de Serviço que deveria
ser lido por você, ao contrário de ficar assistindo
boxe.



O resto é questão de opinião sua.
Não venha me dizer que minhas mensagens eram
lidas. Sei que a maioria as deleta há muito tempo.
E isso não me interessa também.
Não escrevo para essas pessoas.


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 08, 2002 3:13 PM
Subject: [ciencialist] Re: Ao Celso Galli...


Caro Celso,

No pugilismo, diz-se que um lutador "acusou o golpe" quando dá sinais
de que a pancada desferida pelo adversário o atingiu. Você, ao reagir
com ameaças de processo ao texto do Colucci, acusou bem o golpe. Li e
reli o texto e não achei lá nada que pudesse ser mais injurioso que
artigos humorísticos que a imprensa publica o tempo todo sobre homens
públicos e outras figuras influentes no cenário nacional, que talvez
tenham muito mais a perder que você, caso teivessem a imagem
arranhada. E no entanto não partem em massa para esse expediente de
apelar para a justiça.

Onde é que você viu injúrias no texto? Onde ele o chama de "ilustre
advogado"? O fato de você reclamar do texto sem explicitar onde é que
está vendo injúrias é, no mínimo, curioso. Ora , o tempo todo surgem
mensagens muito mais ofensivas e deselegantes aqui mesmo nesta lista,
e ninguém se sente ameaçado por isso. O texto do Colucci, bem escrito
e elegante por sinal, deveria ser visto como uma crítica, não como
ofensas à sua pessoa. Não cai bem tentar calar os críticos. Dá a
impressão de que não se têm argumentos para rebatê-los.

Acredite, Celso. Sua reação de exigir a retirada das críticas por bem
ou por mal irá causar danos muito mais avassaladores à sua imagem do
que mil mensagens como a do Colucci poderiam causar. As mensagens de
reprovação à sua atitude que apareceram na lista são apenas uma
amostra.

Eu, por exemplo, a partir de agora não irei mais abrir nenhuma
mensagem sua. Espero sinceramente que outros façam o mesmo, até que
vc fique falando sozinho. Talvez um dia a Ciencialist volte a ser uma
boa lista de discussão de ciências, onde pessoas possam defender seus
pontos de vista expondo seus argumentos, e não tentando calar os
outros.

[]s
Ronaldo


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <gallbra@t...> escreveu
> Ligia,
>
>
> Injuria é crime, Art. 140 do Código Penal.
>
>
> Injuriar não é argumentar, não é debate.
>
>
> Se eu a injuriasse vc teria o mesmo direito do Art. 140
>
>
> Eu não estou brincando,
> nem ameaçando.
>
>
>
> SE avisei antes foi para propor um entendimento
> em bases de bom senso: o Administrador retira do arquivo
> do grupo a mensagem injuriosa, CASO contrário
> é certo que vou retirá-la por ordem judicial.
> E o que se seguir vai ser imprevisível.
>
>
>
> Administro vários grupos como esse e por força de lei
> ( veja o Contrato de Termo de Serviço do Yahoo ) eu
> não permito, por mais acirrado que esteja um debate,
> que ninguém pratique ofensas pessoais.
>
>
>
> Não existe racionalidade quando alguém apela para
> a ofensa pessoal e criminosa ao outro com a finalidade
> de intimidá-lo e ridicularizá-lo.
>
>
>
> Não há mais que se falar em racionalidade quando
> alguém ataca a pessoa em sua dignidade e não suas idéais.
>
>
>
> Estou ainda ficando muito aquém do que realmente posso
> fazer depois do ocorrido. A mensagem ofensiva VAI ser
> retirada por bom senso e obrigação ética do administrador ou
> VAI ser retirada por ordem judicial.
>
>
>
> Talvez vc não saiba, mas nessa lista é hábito ofender
> para se exibirem ou quando estão em desvantagem nos
> argumentos, especialmente aqueles que como eu são
> considerados como estranhos ao meio científico.
>
>
>
> Injúria é crime.
> Nada muda isso.
>
> A postura é rígida sim, porque respeito, com
> pessoas que não sabem o que é isso, EXIGE-SE.
>
>
> Todos têm o direito de não serem injuriados, nem em
> particular nem em público, e direitos são para serem
> respeitados e exigidos.
>
>
> Estou sendo rígido sim, mas isso não é autoritarismo, porque
> tenho e todos também tem o mesmo direito que estou
> exigindo ser respeitado.
>
>
> Quem fez isso fez com intenção e vc sabe que não é
> um iletrado que não sabia o que estava fazendo.
>
>
> Aquela mensagem não vai ficar circulando nos motores
> de busca da Internet.
>
>
> É sabido que não sou autoridade.
>
>
> Celso Galli Coimbra
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "ligia5555" <ligia5555@y...>
> To: <ciencialist@y...>
> Sent: Monday, July 08, 2002 12:31 PM
> Subject: [ciencialist] Ao Celso Galli...
>
>
> Celso...
>
> Esta lista destina-se a discussões sobre ciência, não é? E o que é
> isso tudo de "recurso disso", "recurso daquilo" que vem sendo posto
e
> disposto por aqui? Venho tentando compreender o que se passa e
> gostaria muito que tudo fosse colocado de forma clara a fim de
> perceber-se aonde estamos indo com as ameaças dirigidas ao Brudna,
> dirigidas aos demais... gente, que que é isso?
>
> Racionalidade é um quesito exigível em toda e qualquer discussão
> racional mas o que eu estou vendo é uma grande manifestação Egóica
> que perde em termos de racionalidade... e ganha em termos de
> irracionalidade no sentido de dar mostras do grau de consternamento
> a que "palavras ao vento" podem levar um indivíduo.
>
> Eu percebo que você está utilizando-se de uma autoridade que não é
> conveniente num ambiente onde pessoas apenas estão questionando um
> posicionamento perante um assunto. Não cabe aqui, sinceramente,
> utilizar-se de seu conhecimento jurídico a fim de calar quem se
> oponha ao senhor, ou ao que o senhor pense, ou ao que o senhor
> represente, pelo simples fato de ser humanamente possível chegar-se
a
> um acordo entre as partes com bases no diálogo!
>
> Ao assumir uma postura tão rígida e autoritária, você vem apenas
> dando a entender que "perdeu a compostura" e a capacidade de enviar
> respostas cabíveis àqueles que o afrontaram, ou à ordem a qual
> pertença ( como seja, a dos Advogados )... sinceramente não vejo
> isso como algo salutar de sua parte. E não estou me referindo à sua
> sanidade mental, mas antes à sua capacidade de argumentação
racional,
> que infelizmente está totalmente prejudicada pelo seu desejo de
fazer
> valer a sua vontade a qualquer custo.
>
> Não quero colocar "panos quentes" mas vejo que a discussão está
> saindo do plano meta de qualquer lista, que é pura e simplesmente a
> discussão de idéias com bases no modo de expressá-las. Se alguns
não
> são tão brilhantes de forma a dar prosseguimento às mesmas
utilizando-
> se de termos que não o ofendam diretamente, caberia a você até
> mesmo "apiedar-se" desta falta de brilhantismo e deixar apenas
> transparecer a ignorância de seus oponentes, jamais a sua própria
> intransigência e intolerância... que é o que sem dúvida vem
saltando
> aos olhos de quem vem acompanhando o debate.
>
> Sinceramente, espero que você entenda a que estou me referindo e não
> me impugne nenhum processo por desacato à autoridade...
>
> Lígia Amorese
> Uma simples Bel. em Física...
>
>
>
>
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SUBJECT: Outro mal entendido
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 17:41

Voltaire dizia : to hold a pen is to be at war"

----------------------------------------

Ei pessoal!


Estou vendo mensagens de pessoas dando opinião sobre o Celso Galli, mas não=
sabem o que aconteceu no passado, e não leram o que ele escrevenram aqui.

Lígia você pegou o bonde andando...

Celso sofreu no passado discriminação por ser advogado por parte de dois ed=
itores da STR. Fora o que o ridicularizam há meses atrás. Mas também Celso n=
ão é vítima e não soube lidar com o problema. A Yahoo não vai fechar a lista=
por causa de injúria, coisa que todas as listas da Yahoo já tiveram.

Agora, é bem verdade que falta aos ceticomaníacos ouvirem mais o outro lado=
da questão e pararem de se achar os propagadores do método científico!

Alguém aí sabe os efeitos da regulamentação da Astrologia e se esse projeto=
tem chance de passar a ser lei a ponto de pagarmos pra que a univ. pública =
faça curso de astrologia?


Abraços

Aline R. Walkoff



SUBJECT: Eu e Galli
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 17:43

NÃO ADMITO:


Ver meu nome ligado ao de Dr. Celso Galli Coimbra como se eu não fosse mais=
que uma aduladora. E tem gente pensando isso.



[]'s

Aline R. Walkoff
livre-pensadora





SUBJECT: Re: Ao Takata
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 17:43

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <gallbra@t...> escreveu
> 4. Se for para reproduzir todas as normas
> em transgressão, individualmente ou em conjunto,
> o lugar adequado é a sede processual, que

Por favor, me processe.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Tema principal
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 17:43

Esqueçam o Senador e verifiquem
quem está negociando a aprovação desse projeto.


Projeto algum de lei é aprovado sem negociação interna.


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 08, 2002 4:04 PM
Subject: [ciencialist] Tema principal


Pessoal,

ha´ modos de nos concentrarmos no tema principal desta discussao?

*O q. pode ser feito para q. o PL 43/2002 nao seja aprovado?

Repetindo: os esforcos para impedir a regulamentacao da astrologia
nao e´ o mesmo q. proibir sua pratica.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Tema principal
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 17:45

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <gallbra@t...> escreveu
> Esqueçam o Senador e verifiquem
> quem está negociando a aprovação desse projeto.
>
>
> Projeto algum de lei é aprovado sem negociação interna.

Oua, alvissaras. Valeu, Coimbra.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Ao Roberto
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <moschenjr@yahoo.com.br>
DATE: 08/07/2002 17:46

Agradeço por me excluir de sua caixa postal
Roberto.


Apenas insisto que não esqueça de fazer isso
mesmo.

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "moschenjr" <moschenjr@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 08, 2002 4:14 PM
Subject: [ciencialist] Re: Ao Celso Galli...



Apoiadíssimo. Já até configurei a minha caixa de entrada para filtrar
os emails vindos dele e direcioná-los diretamente para o lixo, lugar
a que pertencem agora.

[]s

Roberto Moschen


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SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 17:48

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <gallbra@t...> escreveu
> Interprete :
>
> não pode nos critérios indicados
> ( sexo, idade, cor ou estado civil ).
>
>
> Nos demais pode porque a lei não proíbe.
>
>
> Nem todo critério é discriminação,
> e critérios não proibidos por lei a empresa
> PRIVADA tem o direito de ter.
>
> Quem só pode ter critérios autorizados
> por lei é a Administração Pública.

Nao pode fazer discriminacao qto a preferencias
sexuais e qto `a religiao, por exemplo. E
isso nao esta´ no inciso referido.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Psicotecnico e astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 17:49


>"Ok. Agora pergunte pq um teste psicotecnico é aceitável."

>Os psicotécnicos são aceitos e empregados em seleção de pessoal por serem
instrumentos >tecnicamente construídos e embasados em análises estatísticas.

Vc não entendeu a pergunta. A pergunta era pq é aceitável usar a psicologia
como forma de diferenciar as pessoas ao ponto de recusar a uma uma certa
posição.
Porquê é aceitável diferenciar as pessoas pela sua personalidade e não pela
sua cor, raça ou credo?

Vc disse qiue não se escolhe a pessoa pela sua personalidade, mas se
verifica se a sua personalidade se adqua ao cargo pretendido. Eu não vejo
onde está a diferença. É apenas uma ques~tão de portugues colocar o problema
de uma outra de outra forma.


>O pressuposto é que ao fazermos o psicotécnico poderemos conhecer o
suficiente da personalidade >do candidato para poder julgá-lo adequado ou
não para o cargo em vista.

O mesmo pressuposto é usado em astrologia. Atenção que vc disse pressuposto.
Ou seja, que é suposto à partida.

>Agora, se possível, e se ele tiver paciência para isso, gostaria que o
Sergio Taborda justificasse o >emprego de astrologia na seleção de pessoal
em termos técnicos, com tentei fazer.

Eu estou tão de acordo que se use o método astrologico como o método
psicologico.
O que não significa que concorde. E por isso não encontro nenhuma
justificação diferente para usar a astrologia ou a psicologia.

Eu não estava defendendo, caso tenha sido isso que entendeu, que a asrologia
era um melhor método. Eu so estava dizendo que é a ententidade que contrata
que escolhe como quer escolher seus trabalhadores. é irrelevante qual se
escolhe, desde que seja a melhor forma para quem contrata.
Do ponto de vista do candidato ele pode sempre se recusar a fazer o teste.

Ou seja, não ha diferenças fundamentais em usar um ou usar outro, do ponto
de vista da utilização prática.

Sérgio



SUBJECT: Re: Lígia Amorese Gallo - saiba quando parar
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 17:57

Ligia,


diante de seus comentários e visão do que estava
em questão, eu me surpreenderia se seu raciocínio
jurídico não se afogasse na profundidade
de uma gota d'água.


O que realmente interessa é o que vc não consegue ver.


Pare com a continuidade desse assunto por essa linha que
adotou.


Pois compromete regras que os provedores contratam
com os administradores para que as legislações sejam
respeitadas.


[]'s

Celso Galli Coimbra
OAB_RS 11352
Porto Alegre
c.galli@terra.com.br



----- Original Message -----
From: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 08, 2002 4:37 PM
Subject: [ciencialist] Re: Ao


Olha...

Barbaridade! Que cousa!






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ao Takata
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 18:01

> 4. Se for para reproduzir todas as normas
> em transgressão, individualmente ou em conjunto,
> o lugar adequado é a sede processual, que
> parece ser a opção da Administração
> desse grupo.

????


> Celso Galli Coimbra
> Advogado
> OAB_RS 11352
> Porto Alegre
> c.galli@terra.com.br

Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 18:05



>Apreciaria ver uma prova dissertativa para Astrólogo com a questão:

eu respondo para vc.

>13 - Mário nasceu aos 13 de agosto de 1973 às 13:00 h. Descreva e
justifique a personalidade do Mário.

Não é possivel determinar a personaldiade da pessoa apenas com estes dados.
(Falta saber onde ele nasceu)

>Dos 13 000 candidatos a astrólogos oficiais (50 vagas) duvido que haverão
50 respostas 'iguais'. E, >por outro lado, quem dará o gabarito dessa
questão?

Se a pessoa realmente perceber de astrologia e não quiser forçar a resposta,
ela responderá como eu. Sendo assim, me parece que haverá muita gente
respondendo igual.

contudo este é o tipo de pergunta "o que vc acha desta pergunta?", em que a
unica respsota é "o que vc acha desta resposta?"
Ou seja, é uam pergunta mals feita, dubia, que não esabelece quais os pontos
fundamentais a tocar, nem fornece os dados suficientes para obter uma
resposta.
Mesmo sabendo todos os dados, pedir que se descreva a personaldiade é uam
tarefa ilimitada. Vc teria de defenir que aspectos teriam de ser focados.
Assim como respectivas justificações.


Sérgio




SUBJECT: Re: Eu e Galli
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 18:07

O que foi dito a seu respeito
não é verdade, Aline.
É mentira.


Mas há pessoas que intencionalmente confundem
intervenções porque não podem enfrentar
argumentos.



O interessante é que gostam de ver circo pegar
fogo e se decepcionam quando
o bom senso é privilegiado.



É o caso de quem falou em adulação.
Subscrevo seu protesto.


[]'s

Celso Galli Coimbra

----- Original Message -----
From: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 08, 2002 5:43 PM
Subject: [ciencialist] Eu e Galli


NÃO ADMITO:


Ver meu nome ligado ao de Dr. Celso Galli Coimbra como se eu não fosse mais=
que uma aduladora. E tem gente pensando isso.



[]'s

Aline R. Walkoff
livre-pensadora




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SUBJECT: Re: Ao Takata
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 18:11

Por ... ?


Takata, tenho mais o que fazer.


Mas que vai ter órgão para engolir vai ter.


[]'s

Celso Galli Coimbra

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 08, 2002 5:43 PM
Subject: [ciencialist] Re: Ao Takata


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <gallbra@t...> escreveu
> 4. Se for para reproduzir todas as normas
> em transgressão, individualmente ou em conjunto,
> o lugar adequado é a sede processual, que

Por favor, me processe.

[]s,

Roberto Takata






SUBJECT: Re: [ciencialist] Protesto contra a Ceticofobia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 18:11


>Como ninguém até agora me explicou que diabo vem a
>ser "ceticomancia", também vou criar um neologismo: Ceticofobia.
>Trata-se da aversão mórbida aos céticos, provavelmente causada por
>alguma experiência traumática na infância.

Sim, de facto. durante toda a minah infancia e adolescencia eu ouvi contar
hsitorias ,e assisti a atitudes de pessoas que simplesmente obliteraram
ideias, pq pensavam que elas eram absurdas.
A igreja e galileu. A electricidade e Franklin. O centro da Galaxia e Kant,
etc etc...
Em resumo, historicamente os maiores atrazos sociais, cientificos e no campo
dos conceitos sempre se deveu a maus-cepticos.
Eu tenho protanto uma aversão natural a maus-cepticos.
Se isso é cetiofobia, so be it.

>Depois de crescido, o ceticófobo já desenvolveu a aversão aos
>céticos, que às vezes é tão forte que ele se sente compelido a
>criticar o que quer os céticos falem.

De facto me sinto obrigado a criticar as criticas foleiras que os
maus-cepticos proferem.
E acredito piamente que o Cepticismo, é uma forma de religião.

Sérgio



SUBJECT: Observação para Fernando SK (administrador)
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 18:12


----- Original Message -----
From: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
> Está passando despercebido que
>
> A PARTIR DO MOMENTO EM QUE A MENSAGEM
> JÁ REFERIDA CONTINUAR NO ARQUIVO DESSA
> LISTA ASSUME-SE QUE A SUA ADMINISTRAÇÃO,
> CONTRARIA O CONTRATO DE TERMO DE SERVIÇO
> DO YAHOO E ESTÁ CONCORDE COM ELA.
> Celso Galli Coimbra

Perai... a mensagem numero 15245 jah foi APAGADA e nao estah mais no
arquivo da lista.
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/messages/15245 ( inexiste)

O que mais devo fazer?

Ateh
Luis Brudna




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 18:14

>> Eu até posso concordar, mas pegue no texto da propsota e me diga, a
>> linha a linha, o que está erado.
>> Eu não vi nada errado lá. ...ups... não vi lá nenhum requesito de
>>cientificidade ... será que li bem ?
>> E será que se li bem, devia ter lido mal ?

>Nao entendi como esse seu comentario se casa ao meu. Poderia
>explicitar isso melhor? (Do contrario acabo respondendo ao q.
>vc nao disse e embola tudo de novo.)

Pelo que entendi da rápida leitura de suas respostas vc não concorda com a
regulamentação da astrologia pq não é cientificamente verificada.
Eu so pedi que linha a linha, artigo a artigo, me dissese qual dos artigos
está mal, com base nessa sua ideia. Ou , em qual dos artigos seria
necessário assumir que ela tem verificação cientifica.

E é só isso.

Sérgio.



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 18:16

Vamos ser objetivos ?


Dentro do principio de que quem não é autoridade
pode fazer tudo o que a lei não proíbe, e quem é autoridade
somente pode fazer o que a lei autoriza, ONDE está
a lei que percebe o uso da Astrologia como critério
administrativo de seleção eventualmente usado por uma empresa
PRIVADA ?


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 08, 2002 5:48 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <gallbra@t...> escreveu
> Interprete :
>
> não pode nos critérios indicados
> ( sexo, idade, cor ou estado civil ).
>
>
> Nos demais pode porque a lei não proíbe.
>
>
> Nem todo critério é discriminação,
> e critérios não proibidos por lei a empresa
> PRIVADA tem o direito de ter.
>
> Quem só pode ter critérios autorizados
> por lei é a Administração Pública.

Nao pode fazer discriminacao qto a preferencias
sexuais e qto `a religiao, por exemplo. E
isso nao esta´ no inciso referido.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecedores da astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 18:18


>> Me diga, como ha 3000 anos (ou mais) poderiam saber isso [que a
superficie de marte era >>vermelha]?

>Ha´ tres mil anos as pessoas ja´ possuiam olhos.

Obrigado pela dica. Não sabai isso. Não sabia que os olhos alcançavam tão
longe ao ponto de ver que a superficie de marte é vermelha.

>(Se quiser eu posso postar algumas referencias
>sobre isso.)

Sim, pro favor.

>Ainda hj podemos perceber a luminosidade avermelhada
>de Marte, especialmente qdo esta´ em perigeu e observamos
>de um local ermo.

Ok, mas dai a dizer que a superficie de marte é vermelha, vai um grande
passo.
E o primeiro deles seria dizer que marte é um planeta (ou seja, não é uma
estrela). O que nunca foi descoberto pelos antigos de à 3000 anos. Não ?

>Claro, nao sabiam q. essa cor se devesse 'a areia de
>sua superficie -

Ah! , pronto. Era só isso que eu achei estranho que dissesses.

>- se soubesse nao teriam inventado
>a mitologia q. criaram (teriam inventado outra).

Como assim ? Seria vermelho, na mesma... pq seria diferente ?

Sérgio



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 18:26

Corrija-se para "onde está a lei que proíbe o uso da astrologia ( ... )".


----- Original Message -----
From: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 08, 2002 6:16 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


Vamos ser objetivos ?


Dentro do principio de que quem não é autoridade
pode fazer tudo o que a lei não proíbe, e quem é autoridade
somente pode fazer o que a lei autoriza, ONDE está
a lei que percebe o uso da Astrologia como critério
administrativo de seleção eventualmente usado por uma empresa
PRIVADA ?


[]'s

Celso Galli Coimbra


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 08, 2002 5:48 PM
Subject: [ciencialist] Re: Protesto Contra a Astrologia


--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <gallbra@t...> escreveu
> Interprete :
>
> não pode nos critérios indicados
> ( sexo, idade, cor ou estado civil ).
>
>
> Nos demais pode porque a lei não proíbe.
>
>
> Nem todo critério é discriminação,
> e critérios não proibidos por lei a empresa
> PRIVADA tem o direito de ter.
>
> Quem só pode ter critérios autorizados
> por lei é a Administração Pública.

Nao pode fazer discriminacao qto a preferencias
sexuais e qto `a religiao, por exemplo. E
isso nao esta´ no inciso referido.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Lígia Amorese Gallo - saiba quando parar
FROM: "Antonio Godoy" <godoy@bwnet.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 18:32

> diante de seus comentários e visão do que estava
> em questão, eu me surpreenderia se seu raciocínio
> jurídico não se afogasse na profundidade
> de uma gota d'água.

Acho que a lista tem uma contra-injúria... Que cousa, não, senhor rábula?
Discriminando uma mulher, insinuando que possui inteligência limitada...
Utilizando-se do "argumentum baculinum" para defender suas "sólidas
posições"...

Que venha o processo!!

Godoy
(Tremendo de medo... Brrrrrrrrrrrrrrrr....!!!) AHAHHAHHAHAHAHAHHAHAHAHA




SUBJECT: Re: [ciencialist] Como solicitado (administrador)
FROM: "Antonio Godoy" <godoy@bwnet.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 18:33

> Meu total repúdio a esse fato.
> É o pé-do-Gallo deixar-se influenciar por palavras de 'processo'. Fosse eu
o moderador, deletava o abnegado divogado e não a mensagem.

Esse cidadão, bem por nós antigos freqüentadores da Ciencialist conhecido, é
o popular "imbecil". E, ademais, quando protegido pela barreira da web
qualquer borra-botas como este rábula é capaz de latir qualquer coisa.

Também repudio conjuntamente a retirada da mensagem. Sugiro que a lista vote
pela exclusão do adevogado galináceo em "pool", porque este espaço não
deveria ser utilizado para auto-promoção e intimidações como as que esta
pessoa vem fazendo por aqui há muito tempo.

Vá catar coquinhos no mato preferencialmente pintado de verde para ninguém
mais o encontrar, idiotão.

E se nada disto adiantar, quem sabe a ira de Deus (Léo) se abata sobre você
quando menos esperar!!

Godoy




SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 18:42

--- Em ciencialist@y..., "Celso Galli Coimbra" <gallbra@t...> escreveu
> Vamos ser objetivos ?
>
>
> Dentro do principio de que quem não é autoridade
> pode fazer tudo o que a lei não proíbe, e quem é autoridade
> somente pode fazer o que a lei autoriza, ONDE está
> a lei que percebe o uso da Astrologia como critério
> administrativo de seleção eventualmente usado por uma empresa
> PRIVADA ?

Basta q. se caracterize como preconceito e/ou discriminacao.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Ao Celso Galli...
FROM: "Sandro Silva" <anhangah@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 18:44

Olá amigos,

Ronaldo Cordeiro escreveu:
>
>Eu, por exemplo, a partir de agora não irei mais abrir nenhuma
>mensagem sua. Espero sinceramente que outros façam o mesmo, até que
>vc fique falando sozinho. Talvez um dia a Ciencialist volte a ser uma
>boa lista de discussão de ciências, onde pessoas possam defender seus
>pontos de vista expondo seus argumentos, e não tentando calar os
>outros.


Concordo com a atitude do Ronaldo... embora eu já estivesse praticando este
<pro ignore> ao nosso rábula... senão daqui a pouco vamos precisar de um
habeas corpus para escrever sobre eletroquímica ou parênquimas...

E ameaçar o moderador da lista de processo judicial para retirar uma
mensagem é o maior desatino que vi em lista de discussão... :-(...
lembrei-me de Giordano Bruno... :-P

ex corde,

Sandro Silva
--------------------------------
"If we don't try
If we just lie
If we can't find
A way to do it better than this
Who will?"
'Stars and Stripes of Corruption' de Jello Biafra


_________________________________________________________________
Tenha você também um MSN Hotmail, o maior webmail do mundo:
http://www.hotmail.com/br



SUBJECT: Retratação
FROM: "Antonio Godoy" <godoy@bwnet.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 18:44

Lamento profundamente, em momento de forte emoção ter dirigido impropérios a um r. membro desta lista de discussões.

Retrato-me publicamente afirmando que tudo o que disse não procede, e que o respeitável membro desta lista a quem impensadamente dirigi aviltações por escrito é na verdade uma pessoa de bem.

Diz uma velha lenda da Física que ao ser obrigado a abjurar de suas hipóteses frente ao Santo Ofício, Galileu Galilei teria dito ao final da longa abjuração: "Eppur si muove!" (apesar disto, ela -a Terra- se move).

Godoy
(Espero que pelo menos os físicos entendam a mensagem subjacente...!!)


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Outro mal entendido
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 18:50

--- Em ciencialist@y..., "aline_r_walkoff" <lualine@y...> escreveu
> Ei pessoal!
>
>
> Estou vendo mensagens de pessoas dando opinião sobre o Celso Galli,
mas não=
> sabem o que aconteceu no passado, e não leram o que ele
escrevenram aqui.
>
> Lígia você pegou o bonde andando...
>
> Celso sofreu no passado discriminação por ser advogado por parte de
dois ed=
> itores da STR. Fora o que o ridicularizam há meses atrás. Mas
também Celso n=
> ão é vítima e não soube lidar com o problema. A Yahoo não vai
fechar a lista=
> por causa de injúria, coisa que todas as listas da Yahoo já
tiveram.
>
> Agora, é bem verdade que falta aos ceticomaníacos ouvirem mais o
outro lado=
> da questão e pararem de se achar os propagadores do método
científico!
>
> Alguém aí sabe os efeitos da regulamentação da Astrologia e se esse
projeto=
> tem chance de passar a ser lei a ponto de pagarmos pra que a univ.
pública =
> faça curso de astrologia?


Aline,

Eu fui expulsa da famosa lista aos visitantes da STR por não
concordar com a postura por parte de boa parte dos membros ativos
daquela lista, tendo chamado a eles de "nerds" pela falta de jeito em
lidar com as informações e comigo... coisa que eu já falei de monte
por aí em outras listas. Sou a favor de que a ciência seja divulgada
e sou também a favor de que haja uma regulamentação da Astrologia,
bem como da prática de medicinas alternativas (podem me crucificar
sequiserem, mas eu tenho comigo a idéia de que não será vetando um
projeto de lei como este que a Astrologia e outras mancias deixarão
de existir).

Agora, eu peguei o bonde andando sim e o que eu vi foi uma
celeuma "alevantada" e criando um clima terrível. Quis entender as
razões, pedi encarecidamente que me enviassem ( em pvt ) a referida
mensagem do Colucci, no que fui atendida ( obrigada a quem me
enviou!) e pude ver que o que houve foi uma interpretação a nível
pessoal, por parte do Galli e um monte de verdades ditas pelo
Colucci, tanto a respeito das mancias, a respeito dos que advogam e
não sabem advogar, a respeito dos que falam e não sabem escrever...
enfim, isso é realidade. Achei apenas um pouco mais ofensivo o que o
Colucci falou a respeito do fato do Galli não fazer uso do cérebro
quando escreve... mas isso acaba ficando evidente simplesmente
porque ele, o Galli, fala com os dedos. Não parou para refletir
nenhum instante naquilo que leu, nem naquilo que pensa. Desculpe
falar assim... mas é verdade.

Falando da Carta escrita ao político e esta Carta ao Galli, eu digo
que um texto irônico tem o apelo de fazer rir quem o entenda, ou
desesperar quem não o entenda. E a história toda cai naquilo que eu
falei a você em outra lista: a fumaça (do cigarro) sempre vai na
direção do mais chato... só prá que ele continue tendo do que
reclamar. A inflexibilidade gera essas situações. Prá você ver...


Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 19:01

--- Em ciencialist@y..., Sérgio Taborda <sergiotaborda@n...> escreveu
> Pelo que entendi da rápida leitura de suas respostas vc não
> concorda com a regulamentação da astrologia pq não é
> cientificamente verificada.

Recomendo então uma leitura *detida*, *pausada*, *minuciosa* e
*refletida* do q. eu escrevi. Por exemplo:

"Se eu falo q. a astrologia indicara' a melhor data
para um evento e de fato ela indica, otimo. Nada
contra. (O q. tbm nao justifica por si so' q. seja
uma atividade regulamentada). Mas se ela nao indica
nao posso regulamentar: assim como nao posso regulamentar
uma construcao q. nao atenda aos padroes minimos de
seguranca.
Se a astrologia funciona e vai contra o q. se conhece
por ciencia, nenhuma problema. O problema e' dos
cientistas. A questao e' q. astrologia nao funciona e
nao q. e' anti-cientifica ou acientifica.
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15120

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Eu e Galli
FROM: "Arnaldo Inouye Elias" <arelias@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 19:02

----- Original Message -----
From: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
Subject: [ciencialist] Eu e Galli


>NÃO ADMITO:
>Ver meu nome ligado ao de Dr. Celso Galli Coimbra como se eu não fosse mais
que uma aduladora. E tem gente pensando isso.


As coisas que as pessoas pensam!
[]s

Arnaldo



SUBJECT: Fw: [ciencialist] Como solicitado (administrador)
FROM: "Antonio Godoy" <godoy@bwnet.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 19:06

Olá de novo, ciencialist,

Vejam só a patuscada do nosso rábula... Eita sujeitinho xarope!!

> ----- Original Message -----
> From: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
> To: <godoy@bwnet.com.br>
> Sent: Monday, July 08, 2002 6:51 PM
> Subject: Fw: [ciencialist] Como solicitado (administrador)
>
>
> > Me informe seu endereço.
> >
> > Quero ver se vc é homem para dizer o que disse
> > pessoalmente.
> >
> >
> > Celso Galli Coimbra

A propósito: Já respondi em pvt ao sr. Gallus meu endereço. Àqueles que
desejarem visitar-me, e desejarem anotá-lo, aí vai:

Rua Int. Manoel Ribas, 340A
Centro - Mandaguari - PR
86975-000

Abraços,

Godoy




SUBJECT: Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 19:16

--- Em ciencialist@y..., Sérgio Taborda <sergiotaborda@n...> escreveu
> Obrigado pela dica. Não sabai isso. Não sabia que os olhos
> alcançavam tão longe ao ponto de ver que a superficie de marte é
> vermelha.

Quebraste a cara, Taborda. O q. eu escrevi foi:

"Marte era considerado o deus da guerra pelos
antigos romanos. Especula-se q. era por causa de sua
coloracao avermelhada -- a luz refletida pela
sua superficie coberta por minerais com ferro
oxidado -- q. seria reminiscente 'a cor do sangue,
q. estaria ligada a uma ideia de violencia.
Deve ter se originado da mesma fonte q. deu no
deus Ares dos gregos."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15171

Nao escrevi q. eles enxergavam a superficie de Marte.
Nem q. eles atribuíam a cor avermelhada `a areia:
explicacao devidamente aposta entre travessoes e q.,
portanto, reporta ao conhecimento atual e nao ao antigo.
(Ate´ porq. nao ha´ nenhuma referencia anterior ao
conhecimento dos antigos nessa mensagem.)

> >Claro, nao sabiam q. essa cor se devesse 'a areia de
> >sua superficie -
>
> Ah! , pronto. Era só isso que eu achei estranho que dissesses.

Como explicado, em nenhum momento afirmei tal disparate.
(Embora alguns afirmem q. os Doguns sabiam ha´ seculos q.
Sirius era um sistema estelar binario.)

> >- se soubesse nao teriam inventado
> >a mitologia q. criaram (teriam inventado outra).
>
> Como assim ? Seria vermelho, na mesma... pq seria diferente ?

Porq. nao atribuiriam a cor ao sangue -- saberiam q.
era devido `a areia. Claro, e´ so´ especulacao dizer
o q. os antigos diriam ou nao.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Eu e Galli
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 19:30

--- Em ciencialist@y..., "aline_r_walkoff" <lualine@y...> escreveu
> fosse mais que uma aduladora. E tem gente pensando isso.

Calma, Aline.

O pessoal anda com muita pressa. Nem estao lendo direito o q.
esta´ sendo escrito. (Bem, verdade q. eu tbm nao tenho lido tudo o q.
sai nesta lista -- mas neste caso procuro nao responder ou se vou
responder procuro voltar ao historico da lista pegar o fio da meada.)

O episodio do erro de identificacao nao e´ dos mais alegres, mas
fique fria.

Olhe so´ o q. o meu horoscopio diz:

"Ao se aproximar mais intimamente das pessoas, você talvez constate
que há ainda pontos básicos entre vocês que merecem atenção carinhosa
para serem resolvidos."
http://www.estadao.com.br/ext/horoscopo/sagitario.htm
(Em 08/07/2002)

Brindemos `a nova era. Saude e paz a todos.
(Viva o Dia Nacional das Ciências -- da Ciência, segundo o MCT)
http://www.mct.gov.br/legis/leis/10221_2001.htm

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Lígia Amorese Gallo - saiba quando parar
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 19:46

--- Em ciencialist@y..., "Antonio Godoy" <godoy@b...> escreveu
> > diante de seus comentários e visão do que estava
> > em questão, eu me surpreenderia se seu raciocínio
> > jurídico não se afogasse na profundidade
> > de uma gota d'água.
>
> Acho que a lista tem uma contra-injúria... Que cousa, não, senhor
rábula?
> Discriminando uma mulher, insinuando que possui inteligência
limitada...
> Utilizando-se do "argumentum baculinum" para defender suas "sólidas
> posições"...
>

Godoy,

Ele não fez isso. O que ele fez foi deixar evidente que eu não
entendo nada de leis nem tenho raciocínio jurídico. Realmente eu
nunca perdi meu tempo encaraminholando idéias de como processar
aqueles que eu, por falta de capacidade articulatória, porventura
pudesse deixar atingir à minha pessoa. E, creia, esse é um tipo de
atitude covarde que eu realmente sou capaz de diagnosticar: o apelo
às leis quando o que faltam são idéias...

Bjus, Lígia






SUBJECT: Re:_Ao_Celso_Galli...__conclusão
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 19:49

--- Em ciencialist@y..., Roberto Moschen Jr <moschenjr@y...> escreveu
> ---> Ligia, pelo tom do teu email eu acredito que tenhas lido a
carta
> do Colucci ao Sen. Artur da Távola. A celeuma deu-se devido à
> resposta do Colucci a uma msg do Coimbra postada aqui, considerada
> por este último como de caráter difamatório. Se quiseres, te mando a
> msg que deu origem a essa baixaria em pvt, me avise.


Oi,

Eu já recebi a referida Carta em pvt. Obrigada em todo caso por se
prontificar a enviá-la. É bom ter uma idéia do que está se passando
antes de falar qualquer coisa. Agore eu tenho...

Beijos, Lígia



SUBJECT: Procura-se Advogado...
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 20:27


>Por favor, me processe.
>
>[]s,
>
>Roberto Takata



EU TO MUITO PRECISANDO DE UM ADVOGADO DISPONIVEL PRA PROCESSAR UM MONTE DE
GENTE, INCLUINDO... VIZINHOS, DIRIGENTES DE PREFEITURA, A PREFEITURA, TODO
MUNDO.

ENFIM DESCOBRI UM ADVOGADO DISPONIVEL PRA ME AJUDAR.
E, PELO JEITO, BEM BARATINHO.

POR FAVOR, ENTRE EM CONTATO COMIGO.

PRA COMEÇAR... QUERO PROCESSAR O CESAR MAIA.
EU CAUSA GARANTIDA DE GANHO.

A PREFEITURA PINTOU FAIXA DUPLA AMARELA AQUI NA PORTA DA MINHA CASA, NUMA
RUA QUE EH DE MÃO DUPLA, EM SUBIDA... E EU NAO TENHO COMO ENTRAR EM CASA,
SEM PASSAR POR CIMA DA MAO DUPLA.

MELHOR QUE FICAR PROCESSANDO GENTE POR CAUSA DE HOROSCOPO, NÉ?

PRONTO...
RESOLVI O POBREMA.
E TODO MUNDO VAI FICAR FELIZ.

L.E.


SUBJECT: AI 1,2,3,4,5...2002
FROM: Prof. José Carlos <profjc@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 20:47

Queridos,

Isso aqui está virando a casa da mãe Joana (e que ninguém me processe porque
minha mãe se chamava Joana). :)))

Estou tirando férias desta lista até que temas relativos à ciência voltem a
ela. Para saber mais sobre ocultismo, magia negra e trâmites forênses (i-
ou) legais me inscreverei nas listas apropriadas, onde terei o bom senso de
não chamar nenhum místico de maluco, nenhum mago de charlatão e nenhum
advogado de "pessoa comum, sujeita aos mesmes direitos e deveres que eu". É
só uma questão de bom senso, certo?

Foi um prazer enquanto houve algum prazer.

Em tempo: querido Brudna, se você for coagido a retirar também esta mesagem
da lista por ofender o égo ou agredir a sensibilidade de algum advogado (já
que "por onde passa um boi também passa uma boiada"), tenha desde já minha
autorização para tal. Da mesma forma, autorizo também a destruição de todas
as minhas mensagens anteriores enviadas a esta lista (que foram
pouquíssimas) e, sinceramente, espero um dia poder voltar a ela e
encontrá-la aqui, ao invés de uma mensagem de aviso do Yahoo dizendo que a
lista foi judicialmente impedida de existir. De qualquer forma, meus
pêsames.

Outrossim, informo ainda que estou temporariamente privado de minhas
faculdades mentais devido ao excesso de lixo que acumulei em minha caixa
postal e não posso, portanto, responder judicialmente por meus atos (que
incluem esta mensagem - que, aliás, se autodrestruirá em 5, 4, 3, 2 1 AÍ...
BUM!).

Abraços,

____________________
Prof. José Carlos (JC)
profjc@terra.com.br
ICQ 11734153
____________________





SUBJECT: Como fica a espontaneidade na lista, agora?
FROM: "Edson Vizzoni" <evizzoni@hotmail.com>
TO: "Ciência List" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 21:04

Dr. Celso escreveu: "Prezado Ronaldo, o assunto está ENCERRADO. A mensagem foi retirada por decisão ética da Administração. Abstenha-se de fazer análises que não domina porque poderá piorar o que depois não saberá enfrentar."

Se a última frase não é uma ameaça, eu não sei mais o que é uma ameaça.

Não quero me sentir ameaçado numa lista de discussão em que a total liberdade de se escrever o que se quer implica em ter que se ler o que não se quer.

Se eu processasse alguém a cada vez que me chamaram de ignorante ou afirmaram que estava agindo de má fé, não sairia dos fóruns. Ao contrário, vejo como pedagógico o uso de palavras e expressões fortes, pois servem para nos acordar do "sono dogmático" em que às vezes nos encontramos. Um exemplo pessoal que posso dar é que diminuí em muito meu preconceito contra a Psicanálise e passei a ver de forma mais moderada as críticas que lhe fazem a partir das "cacetadas" que andei levando do Manuel Bulcão em outra lista. "Acordei" por causa do tom forte de seus argumentos, passei por cima dos xingamentos, entendi o que ele queria me dizer e cresci com isto.

Acredito que quando um participante da lista assume uma atitude que pode ser entendida como ameaçadora por alguns, embora não por todos, isto pode resultar numa diminuição da espontaneidade e da fluidez dos textos postados. É isto que queremos para a Ciencialist, ficarmos calados por receio de sermos processados? Há alguma outra saída, a não ser nos submetermos a isto? Espero que sim.

Um abraço,

VizzoniAproveite melhor a Web. Faça o download GRÁTIS do MSN Explorer : http://explorer.msn.com.br/intl.asp#po


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Astrologia na Ciencialist p/ Sérgio
FROM: Prof. José Carlos <profjc@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 21:12

Caro Sérgio,

Cometi um erro ao responder seu primeiro e-mail comentando minha mensagem
original e não vou propagar mais esse erro. Desculpo-me com a lista por
expô-la às mensagens que se seguiram entre nós. Seus "insultos", falácias e
desonestidades intelectuais variadas só me fazem cócegas mas não pretendo
chafurdar no seu "meio ambiente", pois bem cedo aprendi que não se luta no
terreno do inimigo.

Desejo-lhe que continue fazendo seus mapas astrais e seja feliz com eles.

Abraços,

____________________
Prof. José Carlos (JC)
profjc@terra.com.br
ICQ 11734153
____________________



Data: Sun, 7 Jul 2002 22:10:04 +0100
De: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
Assunto: Re: Re: Astrologia na Ciencialist



>Caro Sérgio,

Não me parece que lhe seja caro, já vc não faz mais nada se não tentar me
insultar a cada linha.
Sua argumentação ha muito deixou de ser séria e descambou para o ataque
pessoal.

[...] Seguem-se insultos e abobrinhas astrológicas variadas.[...]

Sérgio




SUBJECT: Re: [ciencialist] Eu e Galli
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 21:31

----- Original Message -----
From: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
Subject: [ciencialist] Eu e Galli


>NÃO ADMITO:
>Ver meu nome ligado ao de Dr. Celso Galli Coimbra como se eu não
fosse mais
que uma aduladora. E tem gente pensando isso.


As coisas que as pessoas pensam!
[]s

Arnaldo


---> Que horror, né? De onde é que tiram essas idéias!
Impressionante...

[]s

Roberto Moschen

=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

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Yahoo! Encontros
O lugar certo para encontrar a sua alma gêmea.
http://br.encontros.yahoo.com/


SUBJECT: Re: [ciencialist] Retratação
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 21:45

Caro Godoy,

Acho que todos entenderam, não só os físicos :)). Contudo, essa parte da
história, assim como outras coisas da vida de Galileu, não deve passar de
lenda...

[ ]s


Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Antonio Godoy" <godoy@bwnet.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Segunda-feira, 8 de Julho de 2002 18:44
Assunto: [ciencialist] Retratação


Lamento profundamente, em momento de forte emoção ter dirigido impropérios
a um r. membro desta lista de discussões.

Retrato-me publicamente afirmando que tudo o que disse não procede, e que o
respeitável membro desta lista a quem impensadamente dirigi aviltações por
escrito é na verdade uma pessoa de bem.

Diz uma velha lenda da Física que ao ser obrigado a abjurar de suas
hipóteses frente ao Santo Ofício, Galileu Galilei teria dito ao final da
longa abjuração: "Eppur si muove!" (apesar disto, ela -a Terra- se move).

Godoy
(Espero que pelo menos os físicos entendam a mensagem subjacente...!!)





SUBJECT: Re: [ciencialist] Retrata��o
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 21:49

--- Antonio Godoy <godoy@bwnet.com.br> escreveu:
Lamento profundamente, em momento de forte emoção ter dirigido
impropérios a um r. membro desta lista de discussões.<BR>[...]

---> Faço eco... eppur si muove.
hehehehe tri bom

[]s

Roberto Moschen

=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ceticismo e astrologia: sete em um
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 22:15

----- Original Message -----
From: "evoluindo"
Sent: Monday, July 08, 2002 3:58 PM
Subject: [ciencialist] Re: Ceticismo e astrologia: sete em um

> Não sei o que causou a confusão.

Confusão??? Onde? Como? Porque?

> Talvez eu realmente escreva muito mal e não saiba expor minhas idéias
> claramente.

Não vou contestá-lo.

> Mas onde foi que você me viu negar em algum momento que "o buraco é mais
> embaixo"?

Embaixo de onde? Buraco??

> Onde foi que vc viu algum crítico da astologia que posta nesta lista negar
> isso?

Isso o quê?

> O que está em questão é tomar uma atitude especificamente
> contra esse projeto ridículo de regulamentar astrologia,

Sem dúvida. Vamos tomar uma atitude.

> e parar de ficar de braços cruzados diante do avanço da crendice como vem
> sendo feito há anos no Brasil.

Concordo. Abaixo o cruzado. Viva o real.

> Há problemas mais profundos na educação?

Que eu saiba, não.

> Claro que sim.

Quero dizer, que eu saiba, sim.

> Mas será que vc ficou tão chateado porque não quiseram
> desenvolver o assunto?

Pois é, não vou emprestar mais nada pra ninguém nessa lista. Eles não
devolvem o assunto, pô!

> Será que é isso que vc chama de "fugir da argumentação"?

Se quiser que assim seja, que seja. É melhor fugir do que remediar. E do
jeito que as coisas andam pretas por aqui, tô mais afim de concordar. Eu,
heim!

> É uma reação típica dos ceticófobos atacar todo tipo de ação quando
> ela parte de grupos de céticos, e mais típico ainda é não sugerir
> nenhuma ação alternativa.

Lamentável mesmo. Sugiro então a regulamentação do ataque.

> Outra atitude típica é fazer críticas
> desconhecendo totalmente quais os fundamentos do ceticismo moderno.

Que coisa mais feia. Tem gente fazendo isso?

> Ora, citar Thomas Kuhn como literatura cética só pode ser piada, já
> que ele e seus "paradigmas" andam mesmo é servindo como fonte de
> inspiração para os pseudocientistas.

Pô, legal esse Thomas Kuhn, não? Eu pensei que ele fosse contra nós, os
pseudocientistas. Eu sou mesmo um ignorante em pseudofilosofia da
pseudociência.

> Apelar para a autoridade e supor
> que os céticos não têm formação nisso ou naquilo, sem sequer conhecê-
> los, é também coisa bem ceticofóbica.

Apoiado. Também sou contra a regulamentação da ceticofobia.

> Acho que já tenho uma
> explicação para essa sua facilidade em supor e imaginar coisas sobre
> seus interlocutores. Deve ter algum astrólogo lhe assessorando.

Um não, eu tenho uma equipe de astrólogos me assessorando, são mais de dez.
Assim eu me sinto melhor, pois um deles sempre acerta.

> P.S.: Quem vc acha que avisou o astrônomo Ronaldo Mourão, da
> Sociedade Astronômica Brasileira, sobre o projeto no senado?

Teria sido o Cafu? Não, acho que foi o Denilson. Não, também não deve ter
sido. Deixe-me ver, o Ronaldinho Gaucho... Peraí, já sei, foi o Ronaldo.
Acertei?

> Essa de megalomania foi demais. Mais uma suposição sua?

Sim, mas fui auxiliado pela minha equipe de astrólogos.

> Como são criativos esses cientistas...

Pô, também não precisava ofender. Sou pseudocientista e não abro.
Magoei. :-(

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Ignoro ofensas
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 22:54

Qualquer comentário sobre à minha pessoa e atitude eu desconsidero porque s=
ei que nada devo. Não vim aqui achar que sei tudo.

E a cada ofensa que eu vir postarei uma mensagem clara e concisa, acho que =
os demais que se sentirem ofendidos aqui poderão seguir o exemplo.

Cada um que me ofender pensará duas vezes antes de fazer isso.

É uma dica.



SUBJECT: Re: Eu e Galli
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 22:55

--- Em ciencialist@y..., "aline_r_walkoff" <lualine@y...> escreveu
> NÃO ADMITO:
>
>
> Ver meu nome ligado ao de Dr. Celso Galli Coimbra como se eu não
fosse mais=
> que uma aduladora. E tem gente pensando isso.
>

Aline,

Pow! Que que é isso? Você se torna porta-voz do Celso Galli, entra
a lista LP falando dele, de como ele foi vítima de gente que o
difamou e à advocacia em geral, marreta o Alberto dizendo que ninguém
tem o direito de ironizar a situação nem de fazer isso ou aquilo com
o Galli... Eu até vim tomar conhecimento da situação aqui na
Ciencialist porque, segundo o que entendi de suas palavras, a
situação me pareceu realmente uma questão de injustiça e agora que eu
me inteirei dos fatos e que tudo acabou ficando evidente ( para mim,
pelo menos ) que ele nunca teve razão de agir da forma que agiu, você
diz que NÃO ADMITE que seu nome esteja vinculado ao dele? Tarde
demais...

Se não me engano, uma das coisas que um advogado deve saber desde
cedo é que, uma vez que uma causa é abraçada, não se volta atrás...
ou vai me dizer que se volta caso a oferta da promotoria seja mais
alta? Hum? (OBS: Sou completametne LEIGA em Direito e meu
raciocínio jurídico "afoga-se em uma gota d'água"...).

Beijos,

Lígia Amorese Gallo
Simples Bel. em Física (e Livre-Pensadora convicta!*)


(*)Saí do muro faz tempo... e abraço a uma só causa: a da Liberdade
de ser eu mesma e pensar por mim mesma, doa a quem doer... :O)
(achei bonitim esse nariz!)



SUBJECT: Arnaldo/entendimento
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 23:05

OFENSAS SÃO INÚTEIS

------------------------------
Sem as INTENÇÕES abaixo sua mensagem nada significa, todo argumento seu dei=
xará de construir algo.

------------------------------
Palavras de entendimento:


Tolerância: "Não concordo com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei =
até a morte vosso direito de dizê-lo" (Voltaire)

Sinceridade

Humildade

Boa vontade

Compreensão



SUBJECT: Lígia e tachações
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 23:18

TACHAÇÕES SÃO INÚTEIS

------------------------------
Sem as INTENÇÕES abaixo sua mensagem nada significa, todo argumento seu dei=
xará de construir algo.

------------------------------
Palavras de entendimento:


Tolerância: "Não concordo com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei =
até a morte vosso direito de dizê-lo" (Voltaire)

Sinceridade

Humildade

Boa vontade

Compreensão



SUBJECT: Galli e tachações
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 23:24

TACHAÇÕES SÃO INÚTEIS

------------------------------
Sem as INTENÇÕES abaixo sua mensagem nada significa, todo argumento seu dei=
xará de construir algo.

------------------------------
Palavras de entendimento:


Tolerância: "Não concordo com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei =
até a morte vosso direito de dizê-lo" (Voltaire)

Sinceridade

Humildade

Boa vontade

Compreensão



SUBJECT: FernandoSK/ofensas
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 23:26

OFENSAS SÃO INÚTEIS

------------------------------
Sem as INTENÇÕES abaixo sua mensagem nada significa, todo argumento seu dei=
xará de construir algo.

------------------------------
Palavras de entendimento:


Tolerância: "Não concordo com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei =
até a morte vosso direito de dizê-lo" (Voltaire)

Sinceridade

Humildade

Boa vontade

Compreensão



SUBJECT: Mais ameaças? Eu num guento...
FROM: "Edson Vizzoni" <evizzoni@hotmail.com>
TO: "Ciência List" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2002 23:26

Aline escreveu: "Cada um que me ofender pensará duas vezes antes de fazer isso. É uma dica."

Gente, é cacoete da profissão, essa coisa de ficar ameaçando os outros? Vade retro!

[ ]s

VizzoniAproveite melhor a Web. Faça o download GRÁTIS do MSN Explorer : http://explorer.msn.com.br/intl.asp#po


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Lista (novamente) CONGELADA (administrador)
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2002 23:32

Devido a problemas envolvendo a pessoa de Celso Galli Coimbra a
lista estah temporariamente travada. Nenhuma mensagem serah aprovada
ateh que tal problema seja resolvido.

Comentarios devem ser ser direcionados para o mail lrb^iq.ufrgs.br

Peco desculpas para quem nao esteve envolvido na questao e estah
sendo lesado pela impossibilidade de debater.

Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist



SUBJECT: TERMO DE CONDUTA PARA USO DE LISTAS NO YAHOO
FROM: "Celso Galli Coimbra" <gallbra@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <abuse@yahoogroups.com>, <br-mail-abuse@yahoo-inc.com>
DATE: 08/07/2002 23:36

VIOLAÇÃO DO TERMO DE CONDUTA --

===

_"Sem limitação ao disposto acima, o Yahoo! Brasil
e seus representantes terão o direito de retirar do
Serviço qualquer Conteúdo que viole os Termos
do Serviço ou que seja censurável
por qualquer motivo."_

===
Partes do Termo de Serviço do Yahoo pertinentes
à OFENSA à honra:


_"É VEDADO ao Usuário utilizar o Serviço para:
transmitir, exibir, enviar, ou de qualquer outra forma,
disponibilizar qualquer Conteúdo que seja ilegal, incluindo,
mas não se limitando, QUE SEJA OFENSIVO À HONRA,
que invada à privacidade de terceiros ameaçador,
que seja vulgar, obsceno, preconceituoso, racista
ou de qualquer forma censurável,
através do Serviço;


_"violar, seja intencionalmente ou não,
QUALQUER NORMA LEGAL municipal, estadual,
nacional ou internacional que seja integrada ao sistema brasileiro.
( ... ) SEM LIMITAÇÃO ao disposto acima, o Yahoo! Brasil
e seus representantes terão o direito de retirar do
Serviço qualquer Conteúdo que viole os Termos do Serviço
ou que seja censurável por qualquer motivo. ( ... ) _"

===

ESSA REGRAS SÃO ASSUMIDAS NO MOMENTO
EM QUE SE ABRE UM GRUPO SOB A RESPONSABILIDADE
DE UM ADMINISTRADOR DENTRO DO PROVEDOR
DE LISTAS DO YAHOO.
O DESCUMPRIMENTO DELAS ESTÁ COM AS CONSEQUÊNCIAS
ENUNCIADAS NO TEXTO.





SUBJECT: Astrologia... um site de professor universitario...
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2002 00:56

Gostaria de ler algumas opiniões sobre o texto abaixo.
L.E.

http://www.ufrnet.br/~mbolshaw/memorial.htm



SUBJECT: novo na lista
FROM: Helvécio Vinícius Antunes Rocha <helveciovinicius@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2002 02:52

Caros, sou novo na lista e estou completamente
perdido. Não estou entendendo nada pois não estou por
dentro das discussões em pauta. Minha intenção maior
era na realidade encontrar pessoas com as quais eu
pudesse trocar informações e idéias sobre diferentes
temas relacionados com ceticismo e filosofia de uma
maneira geral. Além de assuntos afins, como música,
cinema, literatura... Espero que alguém entre em
contato comigo para que eu possa tirar algum proveito
da lista. Aguardo anciosamente por respostas, Helvécio Rocha

_______________________________________________________________________
Yahoo! Encontros
O lugar certo para encontrar a sua alma gêmea.
http://br.encontros.yahoo.com/



SUBJECT: Boletim Terra Redonda 006
FROM: "Sociedade da Terra Redonda" <strbrasil@hotmail.com>
TO: Lasir@yahoogroups.com, ateus-br@yahoogroups.com, ceticismoaberto@yahoogroups.com, CienciaCidadania@yahoogroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br, lidearc@yahoogroups.com, pensamento@yahoogroups.com, sbcr@yahoogroups.com, secularismo@yahoogroups.com
DATE: 09/07/2002 05:01

******* Boletim Terra Redonda *******
Número 006 - Abril/Maio/Junho 2002
Sociedade da Terra Redonda
http://strbrasil.com.br

== Neste Número:
* Encontros Regionais da STR em Julho
* Novo Fórum de Comunicação da STR
* Finanças no Vermelho: Ajude a STR a Crescer!
* Quarto Debate da STR - Big Bang
* James Randi e Thomaz Green Morton
* Novo Chat da STR
* Carta-Aberta Automática Contra a Astrologia
* Ajuda para o Banco de Dados da STR
* Atraso nas Publicações
* Novos Textos e Ensaios
* Informações

----------------------------------------------------------------------

* Encontros Regionais da STR em Julho

Os próximos encontros regionais da STR em 2002 acontecerão em São Paulo e no
Rio de Janeiro. Em São Paulo ele será realizado num sábado, dia 13/07, no
Morumbi's Place Buffet, que fica na Rua Dr. Clóvis de Oliveira, 224 -
Morumbi. Há um mapa de como chegar ao local em
http://www.morumbisplacebuffet.com.br/localizacao.htm . O início do encontro
será às 19h. Maiores detalhes pelos telefones (21) 9116-8427 - Leo ou (11)
9388-4746 - Daniel. Neste encontro em SP teremos a palestra "O Ceticismo
Saudável - Como a Cognição Humana se Deixa Enganar Pelo Místico", ministrada
pelo físico da USP Sergio Navega.

No Rio de Janeiro será realizado no dia 19/07. O local será a Pizzaria Parmê
de Vila Isabel que fica na Praça Barão de Drumond, 10-A. O início será às
20h. Maiores detalhes pelo telefone (21) 9116-8427 - Leo. Em ambos os
encontros a entrada é franca e os participantes só pagam pelo que consumirem
no local. Visite http://strbrasil.com.br/principal.htm#Encontro para mais
detalhes.

* Novo Fórum de Comunicação da STR

Inauguramos uma nova Área na STR, é o Fórum de Comunicação. Com um sistema
dinâmico e interativo os usuários poderão trocar mensagens entre si de forma
rápida sem usar e-mails. As mensagens são divididas por assunto e tópico, o
que torna o uso muito mais organizado. Há a possibilidade de usar imagens e
diversos estilos de formatação. O Fórum já possui mais de 310 usuários e
1300 mensagens. Participe visitando http://strbrasil.com.br/Forum .

* Finanças no Vermelho: Ajude a STR a Crescer!

Você pode apoiar a existência e os projetos futuros da STR. Comprando nossos
produtos na Área Compras ( http://strbrasil.com.br/Compras ), tornando-se
Membro Associado ( http://strbrasil.com.br/Membros ) ou anunciando um banner
( http://strbrasil.com.br/anuncie.htm ) você contribui para que nosso
empreendimento continue existindo e prospere cada vez mais. As associações
são *extremamente* acessíveis, a um custo menor que R$ 0,06 (seis centavos)
por dia! Lembramos que nossas finanças estão -=negativas=- e são públicas,
podendo ser conferidas no endereço http://strbrasil.com.br/financas.htm .

* Quarto Debate da STR - Big Bang

O Quarto Debate da STR está encerrado, o tema foi "Big Bang". Você pode ler
o conteúdo em http://strbrasil.com.br/Debate/debate0400.htm . Envie seus
comentários sobre o debate através do formulário no final das páginas do
debate. Em breve iniciaremos o quinto debate com um tema escolhido pelos
visitantes, participe!

* James Randi e Thomaz Green Morton

O dito paranormal Thomaz Green Morton continua fugindo do desafio de James
Randi. O programa Fantástico da Rede Globo está exibindo uma série de
matérias sobre o assunto. Na última foi mostrado que Thomaz assinou um
documento necessário para ser testado por Randi. Porém, Thomaz não seguiu as
regras do desafio e o documento não foi aceito como pode ser lido em
http://www.randi.org/jr/062802.html . Os termos do desafio estão em
http://strbrasil.com.br/Str/desafio.htm . Continuaremos a acompanhar de
perto o desenvolvimento deste caso, visite
http://strbrasil.com.br/principal.php#Randi para saber os
detalhes mais recentes.

* Novo Chat da STR

Inauguramos um novo sistema de bate-papo on line. Em todas as páginas da STR
há, no menu lateral esquerdo, um campo para entrar na sala de chat da STR.
Lá você poderá conversar com pessoas que pensam como você instantaneamente.
Participe, os encontros acontecem diariamente todas as noites.

* Carta-Aberta Automática Contra a Astrologia


Estamos indignados com o projeto de lei que tenta dar caráter profissional
ao charlatanismo conhecido como astrologia. A STR enviou um press-release
para vários órgãos de imprensa e uma carta-aberta para o autor do projeto,
senador Artur da Tavola. Estamos colocando na Área Revolucione uma
carta-aberta de protesto automática. Ao visitar
http://strbrasil.com.br/Revolucione/astrologia.htm você poderá enviar
automaticamente uma mensagem de protesto para todos os parlamentares que
irão decidir se esta lei absurda entrará ou não em vigor. Participe, usufrua
do seu direito de cidadão e proteste contra esta sandice. Mais detalhes em
http://strbrasil.com.br/principal.php#Astrologia .

* Ajuda para o Banco de Dados da STR

Atualmente, o conteúdo dos textos de nosso site é estático com atualização
manual e estamos trabalhando na construção de um sistema dinâmico. Estamos
começando a migrar o conteúdo da STR para um sistema de banco de dados. Com
isso nossas páginas serão interativas e bem mais fáceis de navegar, como já
acontece com o Fórum da STR.

Precisamos da ajuda de programadores voluntários experientes em PHP e MySQL
que possam doar algumas horas de trabalho semanais, num pool a ser
organizado pela própria STR. A análise do sistema já está concluída e a
primeira parte da codificação das páginas também. Qualquer ajuda é muito
bem-vinda. Os interessados devem enviar mensagem para o endereço
Editores@strbrasil.com.br .

* Atraso nas Publicações

Como já foi dito, estamos migrando a STR para um sistema em banco de dados.
Com isto a atualização de algumas áreas está suspensa. Já temos mais de 500
cadastros de Membros, 250 comentários de textos, 50 mensagens para a Área
Eleve Sua Voz e 25 ensaios traduzidos que estão arquivados. Todo este
conteúdo será publicado tão logo finalizemos a implementação do banco de
dados. Pedimos desculpas pelos atrasos e agradecemos a compreensão de todos.

* Novos Textos e Ensaios

Estes são os textos e ensaios que foram publicados neste último trimestre.
Visite a Seção Novidades ( http://strbrasil.com.br/novo.htm ) para uma lista
completa. Não se esqueça de enviar seus comentários e críticas, preenchendo
o formulário no final de cada texto.

07/07
= Conclusão de Huáscar do Valle
. http://strbrasil.com.br/Debate/debate0408.htm
= Conclusão de Sandro Rembold
. http://strbrasil.com.br/Debate/debate0407.htm
06/07
= Carta-Aberta Automática de Protesto Contra a Profissionalização da
Astrologia
. http://strbrasil.com.br/Revolucione/astrologia.htm
28/06
= 2ª Resposta de Huáscar do Valle para a 2ª Resposta de Sandro Rembold
. http://strbrasil.com.br/Debate/debate0406.htm
23/06
= Carta Aberta ao Senador Artur da Távola (PSDB-RJ)
. http://strbrasil.com.br/Str/carta.htm
17/06
= 2ª Resposta de Sandro Rembold para a 1ª Resposta de Huáscar do Valle
. http://strbrasil.com.br/Debate/debate0405.htm
12/06
= 1ª Resposta de Huáscar do Valle para a 1ª Resposta de Sandro Rembold
. http://strbrasil.com.br/Debate/debate0404.htm
07/06
= 1ª Resposta de Sandro Rembold para a Introdução de Huáscar do Valle
. http://strbrasil.com.br/Debate/debate0403.htm
03/06
= Introdução de Sandro Rembold, no Debate Big Bang
. http://strbrasil.com.br/Debate/debate0401.htm
= Introdução de Huáscar do Valle, no Debate Big Bang
. http://strbrasil.com.br/Debate/debate0402.htm
02/06
= Crítica ao Livro de Keith Ward - Deus, Acaso e Necessidade
. http://strbrasil.com.br/Atheos/ward.htm
25/05
= Segurança das Plantas Geneticamente Modificadas
. http://strbrasil.com.br/Scientia/plantas.htm
20/05
= (Física 2000) Esquadrinhadores de Tomografia de Eixo
Computadorizada: Um Resumo
. http://strbrasil.com.br/Scientia/2000/tomography/index.htm
= (Física 2000) Projetando Sombras
. http://strbrasil.com.br/Scientia/2000/tomography/projections.htm
= (Física 2000) Varredura com Raios-X
. http://strbrasil.com.br/Scientia/2000/tomography/x_rays.htm
04/05
= Fato e Fantasia - Capítulo 16 "Meu Lança-Dúvidas Embutido"
. http://strbrasil.com.br/Str/fato.htm
= A Solução 10%
. http://strbrasil.com.br/Str/solucao.htm
= Uma Análise Ecológica do Suposto Dilúvio
. http://strbrasil.com.br/Atheos/diluvio.htm
= O Que É Um Livre-Pensador?
. http://strbrasil.com.br/Atheos/livre-pensador.htm
= Um Universo Velho: Como os Astrônomos Conhecem a Vasta Escala de Tempo
Cósmica
. http://strbrasil.com.br/Scientia/velho.htm
= Guia de Falácias Lógicas do Stephen
. http://strbrasil.com.br/Scientia/falacias2.htm
= Substituindo Partes do Corpo
. http://strbrasil.com.br/Scientia/corpo.htm
= Terapia Gênica: Princípios
. http://strbrasil.com.br/Scientia/genica.htm
= Richard Feynman Fala Sobre Ensinar
. http://strbrasil.com.br/Scientia/ensinar.htm
= O Meme Egoísta
. http://strbrasil.com.br/Scientia/egoista.htm
= (Física 2000) Raios-X
. http://strbrasil.com.br/Scientia/2000/xray/index.htm
= (Física 2000) Teoria Eletromagnética
. http://strbrasil.com.br/Scientia/2000/waves_particles/index.htm
= (Física 2000) Mecânica Quântica
. http://strbrasil.com.br/Scientia/2000/quantumzone/index.htm
= (Física 2000) Fazendo Raios-X
. http://strbrasil.com.br/Scientia/2000/xray/making_xrays.htm
= (Física 2000) Bremsstrahlung
. http://strbrasil.com.br/Scientia/2000/xray/making_xrays2.htm
= (Física 2000) Emissão de Camada-K
. http://strbrasil.com.br/Scientia/2000/xray/making_xrays3.htm
= (Física 2000) Absorção de Raios-X
. http://strbrasil.com.br/Scientia/2000/xray/xray_abs1.htm
= (Física 2000) Pontos Claros e Escuros
. http://strbrasil.com.br/Scientia/2000/xray/xray_abs2.htm
= (Física 2000) Segurança com Raios-X
. http://strbrasil.com.br/Scientia/2000/xray/xray_abs3.htm
= (Física 2000) Raios-X e o DNA
. http://strbrasil.com.br/Scientia/2000/xray/xray_abs4.htm
= Que a Força Esteja com Você!
25/04
. http://strbrasil.com.br/Humor/jedi.htm
= Conhecendo James Randi e lidando com os paranormais - Apresentanto James
Randi e sua experiência com os paranormais.
. http://strbrasil.com.br/Str/randi1.htm
= James Randi e as curas espirituais - Os resultados das
investigações de Randi sobre curas espirituais
. http://strbrasil.com.br/Str/randi2.htm
= CSICOP e o Efeito Marte - O que realmente aconteceu quando a maior
organização cética dos EUA foi atrás de um fenômeno astrológico.
. http://strbrasil.com.br/Str/randi3.htm
= O Desafio de Randi - Randi explica seu desafio
. http://strbrasil.com.br/Str/randi5.htm
21/04
= Desafio Paranormal de Um Milhão de Dólares
. http://strbrasil.com.br/Str/desafio.htm
= Homeopatia - 'Nova Ciência' ou 'Nova era'?
. http://strbrasil.com.br/Str/homeopatia3.htm
= A Aflição de um Ateu
. http://strbrasil.com.br/Atheos/aflicao.htm
20/04
= Aprenda a Simular que Tem Poderes!!
. http://strbrasil.com.br/Str/aprenda.htm
15/04
= Interpretação de Sonhos e Crenças Falsas
. http://strbrasil.com.br/Str/sonhos.htm
14/04
= Os Vírus da Mente
. http://strbrasil.com.br/Scientia/virus2.htm
13/04
= Demônios na Broadway. Milagres. Exorcismo. Agressões ao catolicismo.
Apostando tudo na Igreja Universal.
. http://strbrasil.com.br/Str/demonios.htm
12/04
= Os Crentes Não São Melhores
. http://strbrasil.com.br/Atheos/crentes.htm
11/04
= Acupuntura: Os Fatos
. http://strbrasil.com.br/Str/acupuntura.htm
10/04
= Alguns Argumentos Criacionistas e Algumas Respostas Apropriadas
. http://strbrasil.com.br/Atheos/criacionistas.htm
09/04
= A Arte da "Leitura Fria"
. http://strbrasil.com.br/Str/fria.htm
08/04
= Pedido de Opinião (Sobre o Milagre de Lanciano)
. http://strbrasil.com.br/Respostas/lanciano.htm
04/04
= A Questão da Radiestesia
. http://strbrasil.com.br/Str/radiestesia.htm
= De Darwin, De Caixas-Pretas e Do Surpreendente Retorno
Do 'Criacionismo'
. http://strbrasil.com.br/Scientia/darwin.htm
03/04
= Religião e Moral
. http://strbrasil.com.br/Libertas/moral.htm
01/04
= A Busca por Inteligência Extraterrestre
. http://strbrasil.com.br/Scientia/busca.htm

* Informações

Este boletim foi enviado pois você se registrou como Membro (
http://strbrasil.com.br/Membros ) da Sociedade da Terra Redonda ou faz parte
das principais listas de ateísmo, ceticismo e ciência na língua portuguesa.
Caso não queira mais receber os boletins -=trimestrais=- diretamente por
e-mail, envie mensagem para Str@strbrasil.com.br com o título "Remover do
Boletim". Pedimos desculpas aos cadastrados em mais de uma lista pelas
mensagens duplicadas.

_________________________________________________________________
Tenha você também um MSN Hotmail, o maior webmail do mundo:
http://www.hotmail.com/br




SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2002 08:32

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., Sérgio Taborda <sergiotaborda@n...>
escreveu
> > Pelo que entendi da rápida leitura de suas respostas vc não
> > concorda com a regulamentação da astrologia pq não é
> > cientificamente verificada.

> "(...)A questao e' q. astrologia nao funciona e
> nao q. e' anti-cientifica ou acientifica.

ok, retiro o cientificamente. Ela, segundo vc, não funciona.
Entao com base nesse facto preminente , segundo vc, qual dos artigos
da proposta está errado. Ou seja, qual deles se baseia na ideia de
que sim funciona ?
Se não existir nenhum artigo nestas condições, então de que serve o
seu argumento ?

Era esta a pergunta.

Agora uma pergunta paralela.
Não funciona mesmo ? nem mesmo com um estranho efeito placebo ?


Sérgio


[[Comentario do moderador: esta mensagem foi aprovada, espero cautela ao prosseguir com este debate.]]



SUBJECT: Deu na Galileu
FROM: "Edson Vizzoni" <evizzoni@hotmail.com>
TO: "Ciência List" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/07/2002 10:02

Martin Gardner analisa proliferação das pseudociências

Luiz Francisco Alves Senne

O cientista americano Martin Gardner, um dos mais ferrenhos combatentes do irracionalismo, discute as crenças que adquiriram aura científica em sua última obra traduzida para o português.
No livro "O Umbigo de Adão", Gardner investiga invenções como a teoria do sonho, a psicologia da Nova Era, a Cientologia e até mesmo o novo fundamentalismo bíblico. Também não escapam de sua metralhadora a pretensa seriedade da nova astrologia, a reflexologia, a urinoterapia e outros ramos questionáveis da medicina alternativa.
Segundo o autor, a proliferação das pseudociências é sustentada por anúncios e reportagens na mídia, e não há critério que ajude a separar o cada vez mais presente joio do trigo.
Lançamento
"O Umbigo de Adão", Martin Gardner, Ediouro, tel. (21) 3882-8200, Rio de Janeiro, 360 págs., R$ 38,90Aproveite melhor a Web. Faça o download GRÁTIS do MSN Explorer : http://explorer.msn.com.br/intl.asp#po


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2002 10:04


Não entendo a logica da tua resposta. Vejamos:

> > Obrigado pela dica. Não sabai isso. Não sabia que os olhos
> > alcançavam tão longe ao ponto de ver que a superficie de marte é
> > vermelha.
>
> Quebraste a cara, Taborda. O q. eu escrevi foi:
>
> "Marte era considerado o deus da guerra pelos
> antigos romanos. Especula-se q. ERA POR CAUSA de sua
> coloracao avermelhada -- A LUZ REFLETIDA PELA SUA SUPERIFICE
> COBERTA POR MINERAIS COM FERRO OXIDADO -- q. seria
> reminiscente 'a cor do sangue,
> q. estaria ligada a uma ideia de violencia.
> Deve ter se originado da mesma fonte q. deu no
> deus Ares dos gregos."
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15171

enfase acrescentado.

> Nao escrevi q. eles enxergavam a superficie de Marte.

Ai não ? se dizes que era 'por causa' estás a assumir que eles
atribuiam este sentido. Isso não faz sentido, pq eles não sabiam
isso, e não podiam saber como tu mesmo afirmas. Eles não tinham
telescopios (supostamente).
Não é logico afirmar que eles diziam que era o deus da guerra por
causa da cor de uma areia que eles nem sabiam existir.
Para todos os efeitos, marte ERA, para eles, uma estrela como outra
qq, tirando o facto que se movia no ceu.

> Nem q. eles atribuíam a cor avermelhada `a areia:
> explicacao devidamente aposta entre travessoes e q.,
> portanto, reporta ao conhecimento atual e nao ao antigo.
> (Ate´ porq. nao ha´ nenhuma referencia anterior ao
> conhecimento dos antigos nessa mensagem.)

então, tirando esse promenor sua frase diz:
"Especula-se q. era por causa de sua
coloracao avermelhada q. seria
reminiscente 'a cor do sangue,
q. estaria ligada a uma ideia de violencia."

[especula quem ?]

A pergunta existe de novo: cor avermelhada do quê ?
De certo não da areia como dizes, provavelmente da atmosfera, tb rica
em oxidos de ferro.
Em analize final: da luz refletida. Eles diziam que era o planeta da
guerra pq tinha uma luz vermelha ? e será que eles viam essa luz?

Quanto ao simbolismo estás um pouco enganado.
De facto o vermelho esta ligado ao sangue e este à guerra.
Mas o simbolismo não é esse.
O vermelho está ligado ao fogo, que por sua vez está ligado à
actividade (energia activa). E portanto, ao acto material.
A guerra é um desses actos e aquele que melhor expressa o sentido
activo (fazer algo pelas proprias maos). Não ha nenhum julgamento de
valor face a isto.
Depois a guerra é ligada ao sangue e o sangue ao vermelho de novo.
Mas não é por isso que Marte era o deus da guerra.

Venus, a estrela da manhã, tb chamada Lucifer (=estrela da manhã) tb
gerou uma mitologia paralela, demonios, adoração de satanás,etc...
Mas não é por isso que venus é a deusa dos infernos...pq nao é.

> > >Claro, nao sabiam q. essa cor se devesse 'a areia de
> > >sua superficie -
> >
> > Ah! , pronto. Era só isso que eu achei estranho que dissesses.
>
> Como explicado, em nenhum momento afirmei tal disparate.

Claro. Eu só não entendi bem a frase. por isso eu perguntei.
Mas mesmo assim, não sei se entendo a explicação remetida ao tempo
antigo. Ou seja, se eles sabiam mesmo que era vermelho.

Por exemplo mercurio é ligado com o metal mercurio.
Tlv seja apenas uma coincidencia (ou tlv não: alquimia) que o metal
que representa o arquetipo(deus) mercurio e o planeta que o
representa, sejam tão similares nas suas propriedades. Ou seja, que o
signo de gemeos , regido por mercurio, tenha como simbolo o unico
metal que é liquido, cujo o nome é igual ao do planeta.
Venus é ligado com o cobre, pela cor do planeta de manhã (segundo li)
ou porque apenas esse foi o metal escolhido pelas suas propriedades
diferentes dos outros metais que o colocaram como metal maleável,
decorativo (libra) e util nos afazeres diários (latão).
Marte é ligado com o ferro pq marte tem muito ferro na sua areia e
atmosfera, ou simplesmente pq o ferro fazia as armas, as facas, os
utensilios agriculas e em resumo todas as ferramentas que promovem
uma acção fisica sobre o mundo que nos rodeia.

É este tipo de coisas que não é bem esclarecido e que de facto é um
enigma. Por isso eu achei estranho que atribuisses as propriedades
dadas pelos antigos, a conhecimentos modernos.


> (Embora alguns afirmem q. os Doguns sabiam ha´ seculos q.
> Sirius era um sistema estelar binario.)

Não sei quem eram os Doguns, mas de facto existe bastante arqueologia
referente ao estudo dos ceus: astronomia e astrologia.
Coisas que a ideade média se encarregou de destruir e de criar esta
falsa imagem que os antigos eram um palermas que não tinham sentido
critico e não sabiam fazer ciencia.
Eles faziam ciencia sim, e da boa, mas a sociedade recusava-se a
aprender (que a terra é redonda, por exemplo).
Hoje a sociedade exija que se aprenda, descuidando o outro lado da
questão: as coincidencias.

> > >- se soubesse nao teriam inventado
> > >a mitologia q. criaram (teriam inventado outra).
> >
> > Como assim ? Seria vermelho, na mesma... pq seria diferente ?
>
> Porq. nao atribuiriam a cor ao sangue -- saberiam q.
> era devido `a areia. Claro, e´ so´ especulacao dizer
> o q. os antigos diriam ou nao.

Achas portanto que eles acreditavam que havia sangue em marte e por
isso ele era vermelho ?
E achas portanto, que sendo assim, se lhes fosse mostrado que era
vermelho, não pelo sangue, mas pela cor da areia eles iam mudar o
seu 'modelo' e assim destrui a mitologia de marte ?
Não me parece.A fundamentação de marte como deus da guerra não advém
das propriedades fisicas do planeta marte.
Poderiamos pensar que o planeta marte foi nomeado com o nome do deus
marte ou que o deus marte foi nomeado com o nome de um planeta que
tinha certas caracteristicas e que essas foram passadas ao deus com o
mesmo nome. Ista ultima hipotese não faz sentido.

Mas pronto.. a questão foi so que eu entendi que estavas a defender a
posição dos antigos com base em afirmaçoes modernas, que
supostamente, os antigos, não poderiam saber.
Digo supostamente, pq nunca saberemos de facto se eles nao sabiam ou
não.


Sérgio




SUBJECT: off topic - utilidade pública.
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
CC: "Paulo 2 Cordeiro" <paucor@terra.com.br>
DATE: 09/07/2002 11:31


Acho que essa msg. pode ajudar alguém.

silvio

transcrevo

Gisely Tavares Cordeiro - (31) 3229.6048
Especialista Negociações Corporativas Unimedbh
gisely@unimedbh.com.br

A Fundação CDL estará cadastrando crianças e adolescentes carentes com
deformidade facial (lábios laporinos e palato), para serem inseridos no
projeto
de uma ONG americana, que estará em Belo Horizonte realizando cirurgias
plásticas totalmente gratuitas.
A ONG vai realizar um total de 150 cirurgias. O prazo para cadastramento
é
de
01/07 a 22/08. Se a criança é do interior e não tem condições
financeiras
de vir
para BH, o Lions e o Fundo Cristão irão arcar com as despesas. Nenhuma
criança
ou adolescente precisa de laudo médico, pois a própria ONG fará a
perícia.


Caso conheçam alguém nessas condições, entrem em contato com a Ivanir da
Fundação CDL (3249-1599).

Vânia Resende Debien
Secretaria Executiva COEP-MG


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecedores da astrologia
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2002 15:24

On Mon, 8 Jul 2002, Sérgio Taborda wrote:
> Ok, mas dai a dizer que a superficie de marte é vermelha, vai um grande
> passo.

Eles não sabiam que a superfície de Marte era vermelha e sim que a
impressão visual dele era avermelhada o que sugere que sua superfície, ou
seja lá o que seja, era vermelha.

> E o primeiro deles seria dizer que marte é um planeta (ou seja, não é uma
> estrela). O que nunca foi descoberto pelos antigos de à 3000 anos. Não ?

De fato eles sabiam a diferença de um planeta e de uma estrela mas não
sabiam o que era cada um deles, como hoje sabemos. Eles apenas sabiam que
eram diferentes. Depois houve a suposição de que talvez os planetas
ficassem mais próximos que o fundo de estrelas, mas isso era apenas uma
hipótese [hipos=cavalo; tese=idéia => idéia de jerico] até a contrução do
primeiro telescópio.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.




SUBJECT: Entrevista p/ TV
FROM: "Sociedade da Terra Redonda" <strbrasil@hotmail.com>
TO: Lista@strbrasil.com.br
CC: Lasir@yahoogroups.com, ateus-br@yahoogroups.com, ceticismoaberto@yahoogroups.com, CienciaCidadania@yahoogroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br, lidearc@yahoogroups.com, pensamento@yahoogroups.com, sbcr@yahoogroups.com, secularismo@yahoogroups.com
DATE: 09/07/2002 16:16

Prezados,

A produção do programa Fantástico da Rede Globo soliciou que a STR
indique um meteorologista para gravar uma entrevista comentando o suposto
raio de luz que adentrou no quarto do hospital onde Chico Xavier estava
internado. A produção quer saber se há a possibilidade do "raio" ser alguma
descarga elétrica ou algum outro fenômeno atmosférico. A matéria sobre o
assunto pode ser lida em
http://redeglobo.globo.com/cgi-bin/fantastico/mont_materia.pl?controle=2049
. Meteorologistas interessados (preferencialmente do RJ) favor responder até
quinta-feira (11/07) para Vines@strbrasil.com.br .

Atenciosamente,
Leo Vines, Presidente
Vines@strbrasil.com.br
Sociedade da Terra Redonda
http://www.strbrasil.com.br
"Porque concluir é melhor que acreditar."

_________________________________________________________________
MSN Photos é a maneira mais fácil e prática de editar e compartilhar sua
fotos: http://photos.msn.com.br




SUBJECT: Tentativa de retorno (administrador)
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2002 16:51

Vou tentar ir liberando algumas mensagens. Mas com moderacao severa
para nao ter nenhum problema.

E por favor, eu preciso de entendimento dos integrantes da lista.

Para voltar a calmaria vou ter que realizar uma moderacao rigida.

Em caso de ataque extremo, vou ter que (lamentavelmente) optar por
expulsao.

Eu posso tentar implantar o sistema de moderacao localizada, ou
seja, quem passar dos limites vai entrar para moderacao individual.

Por enquanto vou aprovar mensagens totalmente desprovidas de
polemicas.

Quanto as brigas antigas vou precisar de tempo para reler todas as
mensagens e selecionar o que fica ou nao no banco de dados da lista.
Eu nao posso usar todo o meu tempo para administrar a lista, estou
com trabalhos atrasados... se nao der jeito, vao comer meu figado com
colher. :)

Aceito sugestoes para outro tipo de conduta. ( lrb^iq.ufrgs.br )

Ateh
Luis Brudna - moderador da Ciencialist






SUBJECT: Re: [ciencialist] novo na lista
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2002 17:33


Olá, Helvécio. Bem-vindo à lista. Céticos você vai achar bastante
por aqui. Recentemente houve uma discussão apaixonadíssima sobre o assunto.
Sobre filosofia, eu, como não entendo grande coisa disso, comecei há alguns
dias, justamente para tentar introduzir-me no assunto, a ler o livro
"Convite à filosofia", da Marilena Chauí. Um texto panorâmico para
iniciantes, do qual estou gostando muito. Ele é muito, muito simples, e
contextualiza as diversas filosofias historicamente e por assunto - razão,
verdade, moral, política, etc. Coisa fina. Minha área de especialidade é a
física, mas há dois anos larguei-a para dedicar-me à divulgação científica.
Sobre música, bom, não poderemos conversar muito nesta lista, a não ser
sobre a ciência da música (física da música, etc.), mas ela disputa, com a
física, o primeiro lugar entre as minhas maiores paixões.

Tem uns caras muito bons por aqui. Um bom lugar para tirar dúvidas
- e também para assistir de camarote polêmicas bem apaixonadas... e meter o
bedelho nelas.

A discussão que domina agora vem de uma lei que está rolando no
Congresso que pretende regulamentar a profissão de astrólogo. Divididiu-se
em diversos rumos, um discutindo se é realmente pernicioso regulamentar
isso, outra questionando o ceticismo em si, o que deu um rebu dos diabos,
outra discutindo se astrologia é fraude ou não, o que deu um rebu maior
ainda; o Sérgio Taborda foi o único que eu me lembre que partiu para
defender a astrologia. Só recentemente alguém resolveu tocar no ponto
central e perguntar que atitudes os listeiros interessados poderiam tomar
para evitar que a lei fosse aprovada (O advogado Celso Galli Coimbra deu
uma dica ótima: "Esqueçam o Senador e verifiquem quem está negociando a
aprovação desse projeto. Projeto algum de lei é aprovado sem negociação
interna.")

Que eu sabia, a mensagem que iniciou e que definiu o objeto da
discussão foi a que envio abaixo.

Bom proveito, espero que se divirta como nós!
Abraços,
Belisário

---------------------------------------

Date: Fri, 21 Jun 2002 18:55:45 -0300
Subject: [ciencialist] Protesto Contra a Astrologia

PARA DISTRIBUIÇÃO IMEDIATA - 21 DE JUNHO DE 2002

SOCIEDADE DA TERRA REDONDA, CIÊNCIA & CIDADANIA

Para maiores informações, contactar:
Leo Vines, Presidente
Daniel Sottomaior, Editor

* STR PROTESTA CONTRA REGULAMENTAÇÃO DA ASTROLOGIA *

A Sociedade da Terra Redonda (STR), organização que promove o pensamento
científico, lançou um movimento nacional de protesto contra o projeto de
regulamentação da profissão de astrólogo. "Lamentamos profundamente a
iniciativa de institucionalizar o charlatanismo da astrologia", declarou o
presidente da STR, Leo Vines.

A astrologia não é reconhecida pela comunidade científica porque existe
farta literatura indicando que ela não tem nenhum valor preditivo. Em 1985,
um trabalho clássico de Shawn Carlson na prestigiada revista Nature já
mostrava que as previsões dos astrólogos são puramente aleatórias.

"Uma lei institui um charlatanismo primitivo como profissão num país onde a
astronomia, ramo da física e ciência verdadeira, não é reconhecida como
tal," disse Vines. "É um absurdo a máquina do governo trabalhar para
subsidiar uma pseudociência quando a população está tão carente de ensino de
qualidade."

Para Vines, "há agora um precendente para pessoas serem legalmente
discriminadas e sofrerem retaliações baseadas na sua data de nascimento." O
projeto contempla explicitamente o uso empresarial da astrologia, e a STR se
mostrou preocupada com suas implicações em termos de direitos humanos.

Segundo Daniel Sottomaior, da organização Ciência&Cidadania, "julgar pessoas
baseado em sua data de nascimento é tão preconceituoso quanto julgá-las pelo
tom de pele". Para ele, a promoção da astrologia representa um retrocesso no
entendimento público da ciência e confere à atividade uma credibilidade não
merecida. Charlatanismo é uma infração penal e as falsas alegações de
eficácia do serviço de astrólogos também constituem crime.

"Poderemos ter o privilégio que nem nossos avós tiveram de ver de volta os
adivinhos assessorando o poder," comenta Ronaldo Cordeiro, editor do
Skeptic's Dictionary em português. "Nos impérios primitivos sempre existia
algum oráculo, feiticeiro, ou algum astrólogo real. Agora, caso a astrologia
seja mesmo regulamentada como profissão, nada impedirá o governo de criar
cargos como o de 'astrólogo geral da união', obviamente pago com o dinheiro
do contribuinte."

"Num país onde grande parte da população cai facilmente em armadilhas
pseudocientíficas e que, portanto, precisa ser instruída a diferenciar a
ciencia verdadeira, instituir uma pseudociencia como profissão reconhecida é
abrir a porta e estender um tapete para a charlatanice generalizada,"
declara Sandro Rembold, físico, astrônomo e mestre em ciências pela UFRGS.
"O estado deveria proteger os cidadãos de cair nas armadilhas
pseudocientíficas, e não incentivá-los a isso."

Leo Vines disse que a STR fará o que for possível para alertar as
autoridades e a população quanto ao perigo de sancionar uma lei "que proteje
este charlatanismo, abrindo brechas para que o dinheiro público seja usado
no financiamento de uma prática sem comprovação de eficácia."

Para maiores informações sobre o assunto, visite
http://www.strbrasil.com.br/principal.php#Astrologia .

A Sociedade da Terra Redonda é uma organização não-governamental de
mobilização nacional que divulga o método científico, combate as
pseudociências e o charlatanismo, defende o direito dos ateístas e advoga
pela separação entre religião e governo. Ciência&Cidadania é uma organização
não-governamental que tem como lema "Promovendo o pensamento científico,
formando melhores cidadãos".

- Sociedade da Terra Redonda
http://strbrasil.com.br
- Leo Vines
Vines@strbrasil.com.br
(21) 2570-1812
(21) 9116-8427
- Daniel Sottomaior
danielsp@usp.br
(11) 9388-4746

* Referências:

Projeto de Lei do Senado Nº 43 de 2002
http://www.senado.gov.br/web/senador/tavola/Proj_Pare/Proj_Pare02/PLS%2043%2
0de%202002.htm

Projeto Regulamenta Profissão de Astrólogo
http://www.camara.gov.br/internet/agencia/materias.asp?pk=19487

Correio do Povo - Astrólogo
http://www.correiodopovo.com.br/jornal/A107/N263/HTML/66ASTROL.htm

Portal Legislativo do Senado Federal do Brasil (SF PLS 00043/2002 de
12/03/2002)
http://legis.senado.gov.br/pls/prodasen/PRODASEN.LAYOUT_MATE_DETALHE.SHOW_MA
TERIA?P_COD_MAT=49644

Comissão regulamenta profissão de astrólogo
http://www.estadao.com.br/agestado/noticias/2002/jun/19/329.htm

Astrologia não é Ciência (Instituto de Física da UFRGS)
http://www.if.ufrgs.br/ast/astrologia.htm

Skeptical Studies in Astrology
http://psychicinvestigator.com/demo/AstroSkc.htm

Testes Científicos da Astrologia
http://www.strbrasil.com.br/Str/astrologia.htm

Senador Artur da Távola (tavola@senado.gov.br)
http://www.senado.gov.br/web/senador/tavola/tavola.htm

Dicionário do Cético: Astrologia
http://www.cetico.hpg.ig.com.br/astrologia.html

Lua Cheia e Efeitos Lunares
http://www.cetico.hpg.ig.com.br/luacheia.html

At 02:52 09/07/02 -0300, you wrote:
>Caros, sou novo na lista e estou completamente
>perdido. Não estou entendendo nada pois não estou por
>dentro das discussões em pauta. Minha intenção maior
>era na realidade encontrar pessoas com as quais eu
>pudesse trocar informações e idéias sobre diferentes
>temas relacionados com ceticismo e filosofia de uma
>maneira geral. Além de assuntos afins, como música,
>cinema, literatura... Espero que alguém entre em
>contato comigo para que eu possa tirar algum proveito
>da lista. Aguardo anciosamente por respostas, Helvécio Rocha
>
>_______________________________________________________________________




SUBJECT: O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "olavodantas" <luis@dantas.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2002 23:43

> Manuel: De um certo modo, a astrologia funciona sim: como remédio
> para aliviar o medo (dos que nela crêem) da imprevisibilidade e da
> falta de sentido, medo este muitas vezes paralisante.
>
> Takata: Continuo sem entender o q. isso tem a ver com a
> regulamentacao ou nao da Astrologia.
>
> Manuel: Se a astrologia funciona mesmo que seja de um modo torto,
> isto é, se ela traz algum benefício ao crente malgrado seja uma
> ilusão (ilusão, mas não necessariamente fraude), então não é
correto
> combater a regulamentação da profissão de astrólogo estabelecendo
uma
> analogia entre astrólogos e batedores de carteira.

Acho que não entendi o seu ponto, Manuel.

Parece que você acredita que se traz algum
alívio, mesmo que sem uma proposta séria,
a astrologia merece algum respeito.

Lamento, mas preciso discordar com veemência.
Primeiro, porque não concordo que "ilusão não
é necessariamente fraude". Além do mais, o
poder da crença não deve ser subestimando.
Com o poder do estado "legitimando" os
prognósticos da astrologia, estaremos encorajando
a tomada de decisões perigosas e inconsequentes
em função da vontade dos astros. Isso já
acontece hoje, prejudicando muita gente boa.

Não podemos tolerar que aconteça com aval
da lei.


Muita paz,
Luís Dantas.





SUBJECT: Mais uma coincidência cósmica
FROM: "airsmither" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/07/2002 00:47

Essa veio de James Oberg, na Whispers
http://www.junjun.com/cgi-bin/boards/whispers/config.pl?read=34176

<<<
Unexplained celestial 'coincidence'
Posted By: jimo
Date: Monday, 8 July 2002, at 8:41 a.m.


A brain-teaser (and NOT a trap -- I genuinely don't know the answer
to this).

Here are the facts and numbers for this amazing 'coincidence' -- or
is it a coincidence?

Venus sidereal period = 224.70 Earth days
Venus sidereal rotation = 243.08 Earth days
Earth-Venus synodic period ('lap rate') = 583.92 days

In one synodic period, Venus rotates 2.402 times, or twice plus 144.7
degrees.

In one synodic period, Venus advances in its orbit 2.5987 times, or
twice
plus 215.5 degrees.

The sense of planetary rotation is opposite the sense of orbital
motion
induced heliocentric frame rotation, so to see how big the longitude
difference is between successive Earth-Venus conjunctions, add the
two
numbers.

The answer is 360.2 module 360, or 0.2 degrees difference every
syndodic
period, which seems to me to be AWFULLY close to zero.

It 'looks' like a 'tidal lock' between Venus rotation and Earth's
repeating
conjunction cycle. That, of course, is physically impossible.

Still, I do wonder WHY?

Just the roll of the celestial dice, perhaps.

[[Nota do moderador: se o conteudo da mensagem for em ingles, envie algum comentario explicando do que se trata.]]



SUBJECT: Re: [ciencialist] novo na lista
FROM: Helvécio Vinícius Antunes Rocha <helveciovinicius@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/07/2002 00:58

Caro Roberto, obrigado pelo contato. Fico feliz em
saber que alguém me respondeu e agora estou um pouco
mais por dentro do assunto. Ainda não vou expressar
minha opinião pois prefiro primeiro me embasar com
alguma leitura sobre o assunto. De qualquer maneira,
posso afirmar que será difícil alguma coisa me
convencer da validade do projeto. Enviarei algum
parecer mais tarde. Muito obrigado, Helvécio
--- Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br> escreveu:
>
> Olá, Helvécio. Bem-vindo à lista. Céticos
> você vai achar bastante
> por aqui. Recentemente houve uma discussão
> apaixonadíssima sobre o assunto.
> Sobre filosofia, eu, como não entendo grande coisa
> disso, comecei há alguns
> dias, justamente para tentar introduzir-me no
> assunto, a ler o livro
> "Convite à filosofia", da Marilena Chauí. Um texto
> panorâmico para
> iniciantes, do qual estou gostando muito. Ele é
> muito, muito simples, e
> contextualiza as diversas filosofias historicamente
> e por assunto - razão,
> verdade, moral, política, etc. Coisa fina. Minha
> área de especialidade é a
> física, mas há dois anos larguei-a para dedicar-me à
> divulgação científica.
> Sobre música, bom, não poderemos conversar muito
> nesta lista, a não ser
> sobre a ciência da música (física da música, etc.),
> mas ela disputa, com a
> física, o primeiro lugar entre as minhas maiores
> paixões.
>
> Tem uns caras muito bons por aqui. Um bom
> lugar para tirar dúvidas
> - e também para assistir de camarote polêmicas bem
> apaixonadas... e meter o
> bedelho nelas.
>
> A discussão que domina agora vem de uma lei
> que está rolando no
> Congresso que pretende regulamentar a profissão de
> astrólogo. Divididiu-se
> em diversos rumos, um discutindo se é realmente
> pernicioso regulamentar
> isso, outra questionando o ceticismo em si, o que
> deu um rebu dos diabos,
> outra discutindo se astrologia é fraude ou não, o
> que deu um rebu maior
> ainda; o Sérgio Taborda foi o único que eu me lembre
> que partiu para
> defender a astrologia. Só recentemente alguém
> resolveu tocar no ponto
> central e perguntar que atitudes os listeiros
> interessados poderiam tomar
> para evitar que a lei fosse aprovada (O advogado
> Celso Galli Coimbra deu
> uma dica ótima: "Esqueçam o Senador e verifiquem
> quem está negociando a
> aprovação desse projeto. Projeto algum de lei é
> aprovado sem negociação
> interna.")
>
> Que eu sabia, a mensagem que iniciou e que
> definiu o objeto da
> discussão foi a que envio abaixo.
>
> Bom proveito, espero que se divirta como
> nós!
> Abraços,
> Belisário
>
> ---------------------------------------
>
> Date: Fri, 21 Jun 2002 18:55:45 -0300
> Subject: [ciencialist] Protesto Contra a Astrologia
>
> PARA DISTRIBUIÇÃO IMEDIATA - 21 DE JUNHO DE 2002
>
> SOCIEDADE DA TERRA REDONDA, CIÊNCIA & CIDADANIA
>
> Para maiores informações, contactar:
> Leo Vines, Presidente
> Daniel Sottomaior, Editor
>
> * STR PROTESTA CONTRA REGULAMENTAÇÃO DA ASTROLOGIA *
>
> A Sociedade da Terra Redonda (STR), organização que
> promove o pensamento
> científico, lançou um movimento nacional de protesto
> contra o projeto de
> regulamentação da profissão de astrólogo.
> "Lamentamos profundamente a
> iniciativa de institucionalizar o charlatanismo da
> astrologia", declarou o
> presidente da STR, Leo Vines.
>
> A astrologia não é reconhecida pela comunidade
> científica porque existe
> farta literatura indicando que ela não tem nenhum
> valor preditivo. Em 1985,
> um trabalho clássico de Shawn Carlson na prestigiada
> revista Nature já
> mostrava que as previsões dos astrólogos são
> puramente aleatórias.
>
> "Uma lei institui um charlatanismo primitivo como
> profissão num país onde a
> astronomia, ramo da física e ciência verdadeira, não
> é reconhecida como
> tal," disse Vines. "É um absurdo a máquina do
> governo trabalhar para
> subsidiar uma pseudociência quando a população está
> tão carente de ensino de
> qualidade."
>
> Para Vines, "há agora um precendente para pessoas
> serem legalmente
> discriminadas e sofrerem retaliações baseadas na sua
> data de nascimento." O
> projeto contempla explicitamente o uso empresarial
> da astrologia, e a STR se
> mostrou preocupada com suas implicações em termos de
> direitos humanos.
>
> Segundo Daniel Sottomaior, da organização
> Ciência&Cidadania, "julgar pessoas
> baseado em sua data de nascimento é tão
> preconceituoso quanto julgá-las pelo
> tom de pele". Para ele, a promoção da astrologia
> representa um retrocesso no
> entendimento público da ciência e confere à
> atividade uma credibilidade não
> merecida. Charlatanismo é uma infração penal e as
> falsas alegações de
> eficácia do serviço de astrólogos também constituem
> crime.
>
> "Poderemos ter o privilégio que nem nossos avós
> tiveram de ver de volta os
> adivinhos assessorando o poder," comenta Ronaldo
> Cordeiro, editor do
> Skeptic's Dictionary em português. "Nos impérios
> primitivos sempre existia
> algum oráculo, feiticeiro, ou algum astrólogo real.
> Agora, caso a astrologia
> seja mesmo regulamentada como profissão, nada
> impedirá o governo de criar
> cargos como o de 'astrólogo geral da união',
> obviamente pago com o dinheiro
> do contribuinte."
>
> "Num país onde grande parte da população cai
> facilmente em armadilhas
> pseudocientíficas e que, portanto, precisa ser
> instruída a diferenciar a
> ciencia verdadeira, instituir uma pseudociencia como
> profissão reconhecida é
> abrir a porta e estender um tapete para a
> charlatanice generalizada,"
> declara Sandro Rembold, físico, astrônomo e mestre
> em ciências pela UFRGS.
> "O estado deveria proteger os cidadãos de cair nas
> armadilhas
> pseudocientíficas, e não incentivá-los a isso."
>
> Leo Vines disse que a STR fará o que for possível
> para alertar as
> autoridades e a população quanto ao perigo de
> sancionar uma lei "que proteje
> este charlatanismo, abrindo brechas para que o
> dinheiro público seja usado
> no financiamento de uma prática sem comprovação de
> eficácia."
>
> Para maiores informações sobre o assunto, visite
> http://www.strbrasil.com.br/principal.php#Astrologia
> .
>
> A Sociedade da Terra Redonda é uma organização
> não-governamental de
> mobilização nacional que divulga o método
> científico, combate as
> pseudociências e o charlatanismo, defende o direito
> dos ateístas e advoga
> pela separação entre religião e governo.
> Ciência&Cidadania é uma organização
> não-governamental que tem como lema "Promovendo o
> pensamento científico,
> formando melhores cidadãos".
>
> - Sociedade da Terra Redonda
> http://strbrasil.com.br
> - Leo Vines
> Vines@strbrasil.com.br
> (21) 2570-1812
> (21) 9116-8427
> - Daniel Sottomaior
> danielsp@usp.br
> (11) 9388-4746
>
> * Referências:
>
> Projeto de Lei do Senado Nº 43 de 2002
>
http://www.senado.gov.br/web/senador/tavola/Proj_Pare/Proj_Pare02/PLS%2043%2
> 0de%202002.htm
>
> Projeto Regulamenta Profissão de Astrólogo
>
=== message truncated ===

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SUBJECT: Estado Laico e Ciencia
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/07/2002 04:14

Oi,

Takata escreveu:

> Se a astrologia funciona e vai contra o q. se conhece
> por ciencia, nenhuma problema. O problema e' dos
> cientistas. A questao e' q. astrologia nao funciona e
> nao q. e' anti-cientifica ou acientifica.

Manuel: Muito bom raciocínio. Uma técnica deve ser valorizada pelos
seus resultados práticos. Se ela atinge com pouca margem de erro
o "objetivo" para o qual foi criada, então a técnica
é "objetivamente" boa, pouco importando o que diz o epistemólogo
fulano-de-tal acerca do conhecimento em que se baseia essa técnica;
se, segundo o critério que ele elegeu, trata-se de conhecimento
científico ou não. Até porque não há um pensamento único ou um
consenso entre os epistemólogos, muito pelo contrário: se Carnap
pensa de um jeito, Popper pensa de outro, Kuhn discorda dos dois e
feyerbend rechaça os três.


[]'s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: Protesto Contra a Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/07/2002 09:01

--- Em ciencialist@y..., "sergiotaborda" <sergiotaborda@n...> escreveu
> ok, retiro o cientificamente. Ela, segundo vc, não funciona.
> Entao com base nesse facto preminente , segundo vc, qual dos
> artigos da proposta está errado.

Na verdade a proposicao do projeto de lei esta' errado.
Se nao funciona, nao deve ser objeto de regulamentacao.
Seria como regulamentar um remedio q. nao cura nada.

Imagine a lei baixar um protocolo de fabricacao de remedios
assim:

- esta lei reconhece a existencia no mercado de remedios
aleatorios.
- entende-se por remedios aleatorios, qualquer preparado
q. tenha como principio ativo uma substancia qq q. nao
foi previamente testada, escolhida por meios diversos tais
como sortilegios, senso comum, similaridades fisicas entre
a etiologia da doenca a ser tratada e a fonte do principio
ativo.
- os remedios aleatorios poderao ser preparados somente
por profissionais devidamente capacidados para tanto: os
curandeiros, os charlataes e os milagreiros de boa-fe',
sendo a eles privativo o exercicio dessa atividade.
- os profissionais acima listados deverao obedecer o codigo
de etica de sua classe e serao responsabilizados pelos atos
q. praticar com dolo ou culpa.

De q. adianta isso? De nada. Isso nao faz com q. se garanta
a eficiencia do metodo. O metodo nao funciona e ponto.

> Ou seja, qual deles se baseia na ideia de
> que sim funciona ?

Baseia-se na suposicao de q. funcina todo o projeto de lei.
Mas podemos destacar o artigo 4o:

IV - A indicação de tendências situadas em qualquer espaço temporal
para pessoas , entidades jurídicas e nações.
V - A analise da inter-relação entre cartas astrológicas na avaliação
de relacionamentos entre pessoas, entidades jurídicas e nações.
VI - A eleição de cartas astrológicas para precisar momentos e locais
que possam atender melhor objetivos específicos, sejam pessoais ou
para entidades jurídicas.

Na medida em q. nao funciona para isso, descumpre, por exemplo,
o Codigo de Defesa do Consumidor local.

> Não funciona mesmo ? nem mesmo com um estranho efeito placebo ?

1 - Nao ha' nada q. demonstre isso.
1.1 - Em nao havendo demonstracao clara e segura de sua eficiencia,
nao se deve aprovar o metodo.
2 - Se for por efeito placebo, nao e' recomendavel sua aplicacao:
existem diversos outros metodos psicoterapicos e administrativos
comprovadamente eficientes.
3 - Existem diversos outros metodos q. podem se valer eventualmente
de efeito placebo comprovado ou nao tais como as demais mancias
e 'terapias' diversas: cartomancia, copromancia, urinoterapia, passes
espirituais, I-ching, Feng Shui, alectoromancia, sorteio por moedas,
a lista e' extensa, para nao dizer interminavel -- nao ha'
justificacao para se privilegiar uma em detrimento de outra.
4 - Placebos nao sao confiaveis. (Ha' especialistas q. duvidam ate'
mesmo da existencia de tal efeito.)
5 - Estranho considerar placebo nos casos q. nao envolvam doencas e
disturbios psicossomaticos. (A astromancia raramente se poem em tal
situacao -- entre outras coisas porq. o CFM e as secoes regionais
sabem, melhor do q. os demais orgaos de classe, defender o seu...)
5.1 - No caso de sugestionamentos, caimos nos itens 3 e/ou 4. Em
principio, qq porcaria pode levar a um efeito de sugestionamento e
isso nao tem um controle muito bom em seus resultados.
5.1.1 - Alem de entrar em conflito com outras especialidades como a
psicologia e a psiquiatria.
6 - Apesar dos pontos 2 a 5.1.1, o ponto 1 e' o fundamental aqui. Se
ele for comprovado, nao me oporia 'a sua aplicacao e eventualmente 'a
sua regulamentacao -- dado q. os resultados sejam suficientemente
consistentes (e nao simplesmente q. resulte em um resultado positivo,
mas inespecifico).

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/07/2002 09:48

--- Em ciencialist@y..., "sergiotaborda" <sergiotaborda@n...> escreveu
> > "Marte era considerado o deus da guerra pelos
> > antigos romanos. Especula-se q. ERA POR CAUSA de sua
> > coloracao avermelhada -- A LUZ REFLETIDA PELA SUA SUPERIFICE
> > COBERTA POR MINERAIS COM FERRO OXIDADO -- q. seria
> > reminiscente 'a cor do sangue,
> > q. estaria ligada a uma ideia de violencia.
> > Deve ter se originado da mesma fonte q. deu no
> > deus Ares dos gregos."
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15171
>
> enfase acrescentado.
>
> > Nao escrevi q. eles enxergavam a superficie de Marte.
>
> Ai não ? se dizes que era 'por causa' estás a assumir que eles
> atribuiam este sentido. Isso não faz sentido, pq eles não sabiam
> isso, e não podiam saber como tu mesmo afirmas. Eles não tinham
> telescopios (supostamente).

Sergio, eu escrevi clara e corretamente de modo q. nao posso me
culpar por erros de entedimento. O 'por causa' se liga à 'cor
avermelhada'. A 'cor avermelhada' eles com certeza poderiam enxergar.
A expressao entre travessoes e' um adendo explicativo -- o q. seria
realmente a 'cor avermelhada' q. eles deveriam ver.

> Não é logico afirmar que eles diziam que era o deus da guerra por
> causa da cor de uma areia que eles nem sabiam existir.
> Para todos os efeitos, marte ERA, para eles, uma estrela como outra
> qq, tirando o facto que se movia no ceu.

Isso da' muito pano para manga. De todo modo, o planeta -- q.
eles sabiam tratar-se no minimo de uma estrela especial, ja' q.
se moviam sobre um pano de fundo mais ou menos fixo, dai' da
denominacao de planeta(=errante) pelos gregos -- foi associado
ao deus Marte, tto e' q. recebeu seu nome. E por isso no
desenvolvimento da Astromancia o planeta Marte deve ter acabado
associado 'as caracteristicas do deus Marte supostamente presentes
nas pessoas.

Eles nao sabiam q. existia a areia, mas a cor eles podiam ver.

>
> > Nem q. eles atribuíam a cor avermelhada `a areia:
> > explicacao devidamente aposta entre travessoes e q.,
> > portanto, reporta ao conhecimento atual e nao ao antigo.
> > (Ate´ porq. nao ha´ nenhuma referencia anterior ao
> > conhecimento dos antigos nessa mensagem.)
>
> então, tirando esse promenor sua frase diz:
> "Especula-se q. era por causa de sua
> coloracao avermelhada q. seria
> reminiscente 'a cor do sangue,
> q. estaria ligada a uma ideia de violencia."
>
> [especula quem ?]

Diversos especialistas. Por exemplo:

http://mars.jpl.nasa.gov/mystique/dailylife.html

> Em analize final: da luz refletida. Eles diziam que era o planeta
> da guerra pq tinha uma luz vermelha ? e será que eles viam essa
> luz?

Sim. Ate' hj, em locais sem poluicao luminosa, podemos apreciar a
coloracao marciana.

> Quanto ao simbolismo estás um pouco enganado.
> De facto o vermelho esta ligado ao sangue e este à guerra.
> Mas o simbolismo não é esse.
> O vermelho está ligado ao fogo, que por sua vez está ligado à
> actividade (energia activa). E portanto, ao acto material.
> A guerra é um desses actos e aquele que melhor expressa o sentido
> activo (fazer algo pelas proprias maos). Não ha nenhum julgamento
> de valor face a isto.
> Depois a guerra é ligada ao sangue e o sangue ao vermelho de novo.
> Mas não é por isso que Marte era o deus da guerra.

Reclame com os especialistas. Eu posso, no maximo, dar indicios
sociobiologicos e etologicos em humanos e primatas como suporte 'a
interpretacao vermelho-sangue-violencia.

> Venus, a estrela da manhã, tb chamada Lucifer (=estrela da manhã)
> tb gerou uma mitologia paralela, demonios, adoração de
> satanás,etc... Mas não é por isso que venus é a deusa dos
> infernos...pq nao é.

Nao sei onde se encaixa isso na historia.
Primeiro porq. a associacao de Lucifer com inferno se deu muito
posteriormente: acredita-se q. na versao da Biblia do Rei Jaime,
por uma traducao incompetente.
Segundo q. o fato de um exemplo especifico ter seguido outra
historia, nao invalida outro -- ate' porq. o fenomeno e' historico,
contingencial e nao uma proposicao de lei geral. (O fato de Hitler
ter sido um estadista infame, nao significa q. se assume q. Churchil
o fosse so' porq. era tbm um estadista contemporaneo.)

> Claro. Eu só não entendi bem a frase. por isso eu perguntei.
> Mas mesmo assim, não sei se entendo a explicação remetida ao tempo
> antigo. Ou seja, se eles sabiam mesmo que era vermelho.

Provavelmente.

> Por exemplo mercurio é ligado com o metal mercurio.
> Tlv seja apenas uma coincidencia (ou tlv não: alquimia) que o metal
> que representa o arquetipo(deus) mercurio e o planeta que o
> representa, sejam tão similares nas suas propriedades.

Nao ha' muita similaridade e o nome nao e' coincidencia.
Mercurio tem um periodo de orbita muito curto -- cerca de
88 dias se nao me engano. E antes q. objete q. os antigos
nao sabiam da gravitacao dos planetas, essa orbita curta
se refletia no movimento projetado de mercurio na abobada
celeste. Mercurio teve outros nomes, como hidrargiro (dai'
seu simbolo quimico) e azougue -- sempre associado a sua
fluidez. Nao e' de se estranhar q. associassem a velocidade
de orbita do planeta (na verdade de seu ciclo na abobada
celeste), a velocidade atribuida ao deus Mercurio como
mensageiro dos deuses e a fluidez do metal. (Em ingles,
o metal mercurio tem o nome de quicksilver.)

> É este tipo de coisas que não é bem esclarecido e que de facto é um
> enigma. Por isso eu achei estranho que atribuisses as propriedades
> dadas pelos antigos, a conhecimentos modernos.

Nao vejo grandes enigmas. Os nomes nao foram dados independentemente,
nem a associacao casual. Embora nao haja correspondencia uma a uma
nas propriedades dos corpos associados: em um e' pela cor, em outro
pela velocidade (o planeta mercurio definitivamente nao tem cor
prateada).

Em relacao 'a coincidencias, deve conhecer a parodia da caneta Bic.

> Coisas que a ideade média se encarregou de destruir e de criar esta
> falsa imagem que os antigos eram um palermas que não tinham sentido
> critico e não sabiam fazer ciencia.

Eu nao disse em lugar algum q. os antigos eram palermas. Do mesmo
modo como nao digo q. os contemporaneos o sejam.

> Achas portanto que eles acreditavam que havia sangue em marte e por
> isso ele era vermelho ?

Nao. Eles apenas poderiam achar q. o vermelho nao era tao vermelho
assim, seria mais um marrom alaranjado... Alias, e' como eu vejo
marte.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Boas vindas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/07/2002 10:06

Olá, Belisário,

bom tê-lo de volta à lista.

Helvécio e demais integrantes, sejam bem-vindos.
(Espero q. ja' possamos contar com o retorno de
Jose' Carlos ao nosso meio de convivio.)

Belisário, vc está acompanhando a reuniao da SBPC?

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: novo
FROM: "larcr 3001" <larcr@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/07/2002 16:12

Ola sou novo na lista, e gstaria de saber se ha alguma regra ou outra coisa
qeu devo respeitar...


Grande Abra�o a todos


Ricardo




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Astrologia... um site de professor universitario...
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2002 16:34

>From: "Luiz Eduardo Carvalho"
>Subject: [ciencialist] Astrologia... um site de professor universitario...


>Gostaria de ler algumas opiniões sobre o texto abaixo.

É simples.pós modernismo.
A saber : misturar tudo e deixar alguem pensar no que dá. Tirar conclusões
sozinhas de qq fundamentação coerente.

Por outro lado , como eu escrevi nu mtexto algures na net, a astrologia,
embora descrida , é ainda aquela que entres os que não se improtam de
recorrer a estas coisas, aquela que ainda é conotada com mais
'cientificidade' dos resultados, devido ao seu aspecto matemático, que ainda
impressiona muita gente.
Portanto , os primeiros parágrafos são aquilo que eu já chamei de
aproveitamento. A conversa apanha sempre uma carôna (?) na astrologia para
depois derivar para outro assunto. Fazendo uma aparente e frágil ligação,
não justificada ,. entre a astrologia e o outro assunto (neste caso ubamda,
mas poderia ser tarot, ou numerologia) , tentando jutificar uns, com os
outros.

O texto não é sério. Aperece como uma especie de curriculo do autor, em que
ele aproveita para fzer algunas dissertações pós-modernas.

Procurando num motor de busca, provavelmente a pgáni aparece quando se
escolhe "astrologia" , mas lendo oexto, não ha astrologia nenhuma ali, salvo
a referencia à mesma.
A informação tecnica "Nasci dia 12 de janeiro de 1961, às 23h25min (18º e 51
' de tempo sideral), na latitude de meu próprio signo, na cidade do Rio de
Janeiro, Brasil." carece de significado quando se diz que "Na latitude do
meu prorpio signo" ... o que raios isso significa ?
Cada signo está separado de 30º... a latitude do RJ é 30º S ?
E se for, o que isso interessa ? É mera coincidencia. Não tem qq relevanica,
e não contem nenhuma informação.
Por outro lado a hora sideral é um dado realmente util, pq é esta que
realmente interessa.

Apartir dai é tudo uma intrepretação livre, focando alguns aspectos e tlv
não usando o melhor portugues. O que interessa é que no fim de contas, não
interessaram nada os dados astrologicos, pois assunto não foi a astrologia.

Sérgio





SUBJECT: Forumclimabr - lista sobre mudanças climáticas e ambiente em geral
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/07/2002 17:23


Oi. A quem se interessar por mudanças climáticas e ambiente em
geral, aconselho a lista de e-mails Forumclimabr. Entre os membros estão
vários especialistas da área e de áreas correlatas, incluindo pessoas
ligadas a ONGs ambientalistas brasileiras; as discussões são muito sérias e
aparecem diariamente notícias bem selecionadas e muito interessantes.
Diante das muitos chutes e achismos veiculados sobre esse assunto por aí,
lá tenho visto uma discussão bastante bem-fundamentada e uma ótima fonte de
informações.

Site: http://br.groups.yahoo.com/group/forumclimabr/

Comentário do site:

Esta lista é iniciativa do Instituto Pró-Sustentabilidade (IPSUS), ONG
constituída por profissionais da área de gestão do meio ambiente, mudança
do clima e energia, com sede em São Paulo. Objetiva criar espaço eletrônico
de discussão visando a implementação do Fórum Brasileiro de Mudanças
Climáticas - FBMC, criado por Decreto do Presidente Fernando Henrique
Cardoso para "conscientizar e mobilizar a sociedade para a discussão e
tomada de posição sobre os problemas decorrentes da mudança do clima por
gases de efeito estufa, bem como sobre o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(CDM)". Um dos articuladores da criação do Fórum e desta lista é o
Secretário Executivo do FBMC, Sr. Fabio Feldmann.

Até,
Belisário


---------------------------------
Roberto Belisário Diniz
rbdiniz@terra.com.br
Revista Com Ciência - jornalismo científico
www.comciencia.br
Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
www.uniemp.br/labjor/
---------------------------------




SUBJECT: Conhecedores da Astrologia
FROM: "estebanm" <estebanm@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/07/2002 18:40

Ao Silvio e Alvaro, algumas breves colocações.

Caro Silvio Cordeiro
> O 'porquê' e o 'como', artigo de Marcelo Gleiser: 'Será
que algum dia iremos
> entender como surgiu o Universo, a vida e a mente?'
(...)

... uma curiosidade. O Marcelo Gleiser foi entrevistado
pela Marilia Gabriela, e, após o programa, perguntou-lhe
sobre sua opinião acerca da astrologia. Como a maioria
dos cientístas, mostrou-se cético e resistente. Então, a
Marilia fez uma breve leitura de seu mapa natal (ela é
estudante de astrologia). Na entevista do programa
seguinte, Marilia relatou este fato e disse ao público
que o Gleiser “ficou balançado com a leitura...”. Seria
interessante perguntarmos ao próprio Gleiser.

----------------
Prezado Alvaro Augusto de Almeida
> A ausência de bases na astrologia é importante, mas não
é suficiente para
> falseá-la. Tudo que interessa é a pergunta: a
astrologia passa nos testes.
> E os testes têm mostrado que não.

Os testes a que se refere não levam em conta os testes a
que não se refere, e assim segue o ciclo. Sugiro que
teste por si mesmo e proponho que seja criado um forum
cetico-astrologico neste sentido.


> Contudo, não sendo uma teoria científica,
> a astrologia também não é falseável no sentido de
Popper.
> Eu me refiro a
> isso afirmando que os astrólogos sempre encontram um
buraco
> para se esconder. Eles não são capazes de encarar o
fato de
> que a coisa não funciona e partir em busca de
> outra coisa para fazer.

Talvez muitos “céticos” não encarem o fato de que
funciona e tornam-se preconceituosos por não
corresponder ‘as espectativas de sua base empírica, mesmo
sem jamais ter estudado a sério o assunto.

> Quando à sua observação sobre o fóton, este conceito é
de Max Planck,
> e não de Einstein (...)

Devo ter me explicado pouco ou não fui compreendido ou
voce não quis de fato entender, dar uma lição, quem sabe.
Planck via em sua dedução apenas um artifício matemático
que deveria ser superado, Einstein supôs que a
quantização da luz e o nome de fótons era um fato físico
concreto, o que é uma grande diferença.
Para reforçar a argumentação a que voce se contrapõe,
segue um resumo de: “Um ponto de vista heurístico sobre a
produção e a transformação da luz, A. Einstein, Annalen
der Physik XVII, 132 - 148 (1905): Passaram-se muitos
anos antes que a idéia de uma descontinuidade quântica na
produção e transformação da luz fosse aceita. Segundo
Pais: “a enorme resistência aos quanta de luz encontrou
suas raízes nos paradoxos onda-partícula. A resistência
se tornou maior porque a idéia do quantum de luz parecia
lançar por terra aquela parte da teoria eletromagnética
que se supunha ser mais bem compreendida: a teoria do
campo livre [de Maxwell]. Além disso, o suporte
experimental demorou a chegar. Somente após a descoberta
do chamado efeito Compton (onde ocorre o espalhamento de
um fóton por um elétron), em 1923, e com as experiências
de Geiger e Bothe, em 1925, a idéia dos quanta de luz
viria a ser aceita amplamente pelos físicos (inclusive
Bohr) e o nome de fótons, para os “grãos luminosos”,
viria a ser adotado. {{{Quase 20 anos após, portanto.}}}
Essa idéia era considerada, por Einstein, como sua idéia
realmente revolucionária; mas mesmo ele, em vários
momentos, tentou também imaginar, dentro das concepções
ondulatórias, outras soluções para a descrição desses
fenômenos. A natureza dual - ondulatória e corpuscular -
da luz foi percebida e discutida por ele em trabalhos
feitos entre 1909 e 1911.


Um abraço,
Esteban.



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SUBJECT: Re: Boas vindas e reunião da SBPC
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: rmtakata@altavista.net, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/07/2002 19:38

Olá, Takata. Estou acompanhando a reunião mal e porcamente, apenas
através do JC E-mail, no qual saem diversas notícias diárias sobre o evento:
http://200.177.98.79/jcemail/Ultimas.jsp

Belisário

At 13:06 10/07/02 +0000, you wrote:
>Olá, Belisário,
>
>bom tê-lo de volta à lista.
>
>Helvécio e demais integrantes, sejam bem-vindos.
>(Espero q. ja' possamos contar com o retorno de
>Jose' Carlos ao nosso meio de convivio.)
>
>Belisário, vc está acompanhando a reuniao da SBPC?
>
>[]s,
>
>Roberto Takata
>
---------------------------------
Roberto Belisário Diniz
rbdiniz@terra.com.br
Revista Com Ciência - jornalismo científico
www.comciencia.br
Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
www.uniemp.br/labjor/
---------------------------------




SUBJECT: Re: [ciencialist] Conhecedores da Astrologia
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2002 23:12

Tudo bem, Esteban. Prometo que não respondo mais suas perguntas, para não
dar uma de "entendido".

Êta listinha encardida, sô!

==>

Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "estebanm" <estebanm@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quarta-feira, 10 de Julho de 2002 18:40
Assunto: [ciencialist] Conhecedores da Astrologia


Ao Silvio e Alvaro, algumas breves colocações.

Caro Silvio Cordeiro
> O 'porquê' e o 'como', artigo de Marcelo Gleiser: 'Será
que algum dia iremos
> entender como surgiu o Universo, a vida e a mente?'
(...)

... uma curiosidade. O Marcelo Gleiser foi entrevistado
pela Marilia Gabriela, e, após o programa, perguntou-lhe
sobre sua opinião acerca da astrologia. Como a maioria
dos cientístas, mostrou-se cético e resistente. Então, a
Marilia fez uma breve leitura de seu mapa natal (ela é
estudante de astrologia). Na entevista do programa
seguinte, Marilia relatou este fato e disse ao público
que o Gleiser "ficou balançado com a leitura...". Seria
interessante perguntarmos ao próprio Gleiser.

----------------
Prezado Alvaro Augusto de Almeida
> A ausência de bases na astrologia é importante, mas não
é suficiente para
> falseá-la. Tudo que interessa é a pergunta: a
astrologia passa nos testes.
> E os testes têm mostrado que não.

Os testes a que se refere não levam em conta os testes a
que não se refere, e assim segue o ciclo. Sugiro que
teste por si mesmo e proponho que seja criado um forum
cetico-astrologico neste sentido.


> Contudo, não sendo uma teoria científica,
> a astrologia também não é falseável no sentido de
Popper.
> Eu me refiro a
> isso afirmando que os astrólogos sempre encontram um
buraco
> para se esconder. Eles não são capazes de encarar o
fato de
> que a coisa não funciona e partir em busca de
> outra coisa para fazer.

Talvez muitos "céticos" não encarem o fato de que
funciona e tornam-se preconceituosos por não
corresponder 'as espectativas de sua base empírica, mesmo
sem jamais ter estudado a sério o assunto.

> Quando à sua observação sobre o fóton, este conceito é
de Max Planck,
> e não de Einstein (...)

Devo ter me explicado pouco ou não fui compreendido ou
voce não quis de fato entender, dar uma lição, quem sabe.
Planck via em sua dedução apenas um artifício matemático
que deveria ser superado, Einstein supôs que a
quantização da luz e o nome de fótons era um fato físico
concreto, o que é uma grande diferença.
Para reforçar a argumentação a que voce se contrapõe,
segue um resumo de: "Um ponto de vista heurístico sobre a
produção e a transformação da luz, A. Einstein, Annalen
der Physik XVII, 132 - 148 (1905): Passaram-se muitos
anos antes que a idéia de uma descontinuidade quântica na
produção e transformação da luz fosse aceita. Segundo
Pais: "a enorme resistência aos quanta de luz encontrou
suas raízes nos paradoxos onda-partícula. A resistência
se tornou maior porque a idéia do quantum de luz parecia
lançar por terra aquela parte da teoria eletromagnética
que se supunha ser mais bem compreendida: a teoria do
campo livre [de Maxwell]. Além disso, o suporte
experimental demorou a chegar. Somente após a descoberta
do chamado efeito Compton (onde ocorre o espalhamento de
um fóton por um elétron), em 1923, e com as experiências
de Geiger e Bothe, em 1925, a idéia dos quanta de luz
viria a ser aceita amplamente pelos físicos (inclusive
Bohr) e o nome de fótons, para os "grãos luminosos",
viria a ser adotado. {{{Quase 20 anos após, portanto.}}}
Essa idéia era considerada, por Einstein, como sua idéia
realmente revolucionária; mas mesmo ele, em vários
momentos, tentou também imaginar, dentro das concepções
ondulatórias, outras soluções para a descrição desses
fenômenos. A natureza dual - ondulatória e corpuscular -
da luz foi percebida e discutida por ele em trabalhos
feitos entre 1909 e 1911.


Um abraço,
Esteban.







SUBJECT: O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/07/2002 23:22

Caro Olavo,

Manuel: Se a astrologia funciona mesmo que seja de um modo torto,
isto é, se ela traz algum benefício ao crente malgrado seja uma
ilusão (ilusão, mas não necessariamente fraude), então não é correto
combater a regulamentação da profissão de astrólogo estabelecendo
uma analogia entre astrólogos e batedores de carteira.

Olavo: Acho que não entendi o seu ponto, Manuel.

Parece que você acredita que se traz algum alívio, mesmo que sem uma
proposta séria, a astrologia merece algum respeito.

Manuel: Eu não disse que não é correto combater a regulamentação da
astrologia. O que eu quis dizer é que não é correto combatê-la DESTA
FORMA, COM ESSE ARGUMENTO, VALENDO-SE DESTE ARTIFÍCIO, isto é,
estigmatizando os astrólogos como criminosos e comparando os seus
clientes às indefesas vítimas de batedores de carteira. Apenas acho
que não devemos encarar as coisas de uma maneira tão sectária: ou é
preto ou é branco. Esse maniqueísmo é próprio do pensamento mítico.

Não é que eu acredite que a astrologia "merece algum respeito".
Merecedores de respeito são as pessoas, sejam elas crédulas ou
céticas. São as pessoas, não tanto as idéias, que devem ser levadas a
sério.

Muita paz, sombra e água fresca,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Consequencias praticas do ceticismo
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/07/2002 02:50

Oi,

O texto abaixo é uma resposta minha a um crítico do ceticismo
filosófico.

CONSEQUÊNCAS PRÁTICAS DO CETICISMO FILOSÓFICO


Não é fácil conviver com a dúvida. Se tenho dúvidas, sou obrigado a
escolher, a exercitar a minha liberdade, a me responsabilizar pela
escolha feita e pelos meus atos, a admitir que "posso estar errado".
A dúvida é a sombra da liberdade e tem por corolário a angústia e a
responsabilidade moral.

Penso que a certeza, "a crença na precisão absoluta da minha crença",
é o mais velho antídoto contra a ansiedade que sempre acompanha o ato
da escolha. Pois, se não tenho dúvidas acerca do caminho a trilhar,
não estou escolhendo, não estou a agir livremente, mas tão-somente
obedecendo a um imperativo, que pode ser a palavra de Deus, o Destino
ou mesmo a Razão. A certeza absoluta tranqüiliza a consciência, nos
faz agir sem remorsos e sem ela os genocidas em nome de Deus ou da
Razão não dormiriam em paz. É porque temem a liberdade, é por não
quererem assumir responsabilidade moral que os homens costumam se
deixar levar por certezas. Se um dia descobrem que o que motivou a
sua ação era um erro, amaldiçoam Deus, o Destino ou a Razão, lamentam
o fato de terem sido "enganados" (colocam-se sempre numa situação
passiva) e tranqüilos permanecem com suas outras certezas.

Não, o cético não é um frívolo diletante que tem por hobby questionar
tudo e que faz da filosofia uma disputa entre egos, um joguinho de
salão. Ao contrário, há mesmo um propósito moral no ceticismo
filosófico. Ao fazer da incerteza um dos princípios do pensamento
humano, o que o filósofo cético também pretende é destruir esse
escudo da covardia, essa negação da liberdade, essa arma da
intolerância, esse fundamento de todas as tiranias, isso que é a
categoria central de todos os sistemas filosóficos fechados imunes a
discussão e ao questionamento e que apenas servem de ideologia para
os inimigos da sociedade aberta: o mito da certeza absoluta.

Penso que nós, céticos, tivemos sucesso em nossa empreitada. Sim, ao
menos no front filosófico, destruímos o encouraçado do dogmatismo.
Deste só resta destroços e alguns náufragos que, para não se
afogarem, fazem das tautologias -- como, por exemplo, "o existente
existe" -- e do cogito cartesiano sua tábua de salvação.

Claro, existem muitos não-céticos que estão absolutamente certos
das "virtudes" da sociedade aberta. Estes costumam criticar o cético
pelo fato de ele não saber com certeza se assassinar uma criança
indefesa é moralmente justificável ou não" ou porque "diz não saber
com certeza que uma ditadura sangüinolenta é defensável ou não." Não
percebem eles que o que ameaça a sociedade aberta não é a incerteza
quanto a verdade dos seus princípios, mas a certeza compartilhada por
muitos, inclusive por supostos paladinos da democracia (Nixon,
Kissinger, Sharon, Bush, etc.) de que assassinar crianças é muitas
vezes moralmente justificável; essa mesma certeza ou convicção
inabalável tão característica dos que se arvoram os guardiões da
Razão, do Pensamento Correto ou da Verdade e que, por isso, não estão
muito dispostos a perder tempo com discussão, com a busca do consenso
mediante o diálogo e outras "masturbações" democráticas, motivo pelo
qual chegam mesmo a defender ditaduras sangüinolentas sempre que lhes
convém. Como, por exemplo, o racionalista e "libertário" Milton
Friedmann, que certa vez teceu elogios rasgados a Pinochet e
justificou sua tirania.

É investindo contra o mito da certeza "absoluta" ou reduzindo-a ao
ponto de jamais se transformar em instrumento de dominação política
que se garante "quase certamente" a sociedade aberta.

Ao admitir que "posso estar errado e você certo" não estou senão
aceitando que a) é razoável — ou seja, é uma atitude racional — que
eu considere os seus argumentos; por conseguinte, b) não é razoável —
isto é, não é uma atitude racionalmente justificável — que eu venha a
eliminá-lo. A não ser, obviamente, que você queira e tente me
eliminar antes. O caráter duvidoso tanto da minha quanto da sua
crença é o que nos torna IGUAIS malgrado sejamos DIFERENTES. A
incerteza é, também, a justificação racional da minha e da sua
LIBERDADE de questionar. Ora, o reconhecimento do outro, a igualdade
entre os interlocutores e a liberdade de questionar são tanto os
princípios da razão quanto da democracia.

E nem é preciso ter certezas absolutas para acreditar nesses
princípios, pois o que os assegura é nada mais nada menos que o
princípio da incerteza.

Abraços,
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:_Boas_vindas_e_reunião_da_SBPC
FROM: Helvécio Vinícius Antunes Rocha <helveciovinicius@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/07/2002 03:34

Roberto Takata, obrigado pelas boas-vindas. Também
gostaria de saber alguma coisa sobre a reunião. Um
abrarço, Helvécio


--- Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
escreveu: > Olá, Takata. Estou acompanhando a
reunião
> mal e porcamente, apenas
> através do JC E-mail, no qual saem diversas notícias
> diárias sobre o evento:
> http://200.177.98.79/jcemail/Ultimas.jsp
>
> Belisário
>
> At 13:06 10/07/02 +0000, you wrote:
> >Olá, Belisário,
> >
> >bom tê-lo de volta à lista.
> >
> >Helvécio e demais integrantes, sejam bem-vindos.
> >(Espero q. ja' possamos contar com o retorno de
> >Jose' Carlos ao nosso meio de convivio.)
> >
> >Belisário, vc está acompanhando a reuniao da SBPC?
> >
> >[]s,
> >
> >Roberto Takata
> >
> ---------------------------------
> Roberto Belisário Diniz
> rbdiniz@terra.com.br
> Revista Com Ciência - jornalismo científico
> www.comciencia.br
> Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em
> Jornalismo
> www.uniemp.br/labjor/
> ---------------------------------



SUBJECT: Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/07/2002 07:46


> > > "Marte era considerado o deus da guerra pelos
> > > antigos romanos. Especula-se q. ERA POR CAUSA de sua
> > > coloracao avermelhada -- A LUZ REFLETIDA PELA SUA SUPERIFICE
> > > COBERTA POR MINERAIS COM FERRO OXIDADO -- q. seria
> > > reminiscente 'a cor do sangue,
> > > q. estaria ligada a uma ideia de violencia.
> > > Deve ter se originado da mesma fonte q. deu no
> > > deus Ares dos gregos."
> > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15171

Ainda voltando aqui... porquê é que dizes que é a areia e não a
atmosfera ? Faz mais sentido que seja atmosfera, pois é esta que
reflete a maior parte da luz que vem do sol...pq a areia ?

> > > Nem q. eles atribuíam a cor avermelhada `a areia:
> > > explicacao devidamente aposta entre travessoes e q.,
> > > portanto, reporta ao conhecimento atual e nao ao antigo.
> > > (Ate´ porq. nao ha´ nenhuma referencia anterior ao
> > > conhecimento dos antigos nessa mensagem.)
> >
> > então, tirando esse promenor sua frase diz:
> > "Especula-se q. era por causa de sua
> > coloracao avermelhada q. seria
> > reminiscente 'a cor do sangue,
> > q. estaria ligada a uma ideia de violencia."
> >
> > [especula quem ?]
>
> Diversos especialistas. Por exemplo:
>
> http://mars.jpl.nasa.gov/mystique/dailylife.html

LOL..esta teve graça :-)
(NASA = especialista em mitologia, hehehe ahahaha LOL)

"Because of the planet&#8217;s red color, the Babylonians associated Mars
with Aggression and performed special ceremonies on Tuesdays to avoid
the fearsome influence of this warlike planet."

A pergunta é exactamente esta: como eles sabem que foi por causa da
cor? E supondo que foi (o que eu aceito) como eles sabem que a cor
foi directamente associada com a agressão devido À cor do sangue?
Onde está isso escrito ? ...ah, pois, não está escrito...é uma
especulação. ok,ok...
Mais algum exemplo de especulação por especialistas que possas
citar ? Não achei este muito tecnico.


> > Quanto ao simbolismo estás um pouco enganado.
> > De facto o vermelho esta ligado ao sangue e este à guerra.
> > Mas o simbolismo não é esse.
> > O vermelho está ligado ao fogo, que por sua vez está ligado à
> > actividade (energia activa). E portanto, ao acto material.
> > A guerra é um desses actos e aquele que melhor expressa o sentido
> > activo (fazer algo pelas proprias maos). Não ha nenhum julgamento
> > de valor face a isto.
> > Depois a guerra é ligada ao sangue e o sangue ao vermelho de
novo.
> > Mas não é por isso que Marte era o deus da guerra.
>
> Reclame com os especialistas.

Com os da nasa ? ... lol, concerteza estás a brincar cmg, né ?

> Eu posso, no maximo, dar indicios
> sociobiologicos e etologicos em humanos e primatas como suporte 'a
> interpretacao vermelho-sangue-violencia.

Eu nao nego essa associação.Eu só não espero que seja essa a
associação relevante aqui. E ainda ninguem mostrou que era.
Do tipo algum documento antigo referindo que se associou marte à
guerra pq era vermelho e isso significa sangue.

> > Venus, a estrela da manhã, tb chamada Lucifer (=estrela da manhã)
> > tb gerou uma mitologia paralela, demonios, adoração de
> > satanás,etc... Mas não é por isso que venus é a deusa dos
> > infernos...pq nao é.
>
> Nao sei onde se encaixa isso na historia.

Encaixa no paralelelismo das intreprretações.
Existem duas intrepretações (pelo menos) para pq marte é o deus da
guerra.
A do vermelho->sangue->guerra e vermelho->fogo->actividade->guerra.
Sendo que nao é necessário que haja uma melhor que a outra, faz
sentido que uma seja a "verdadeira" e a outra uma historia inventada
por quem não sabia a verdadeira.
O caso de Venus é isso. Tem a intrepretação simples e a intrepretaçao
falsa. Por isso o exemplo.


> Primeiro porq. a associacao de Lucifer com inferno se deu muito
> posteriormente: acredita-se q. na versao da Biblia do Rei Jaime,
> por uma traducao incompetente.

Exactamente. E o que assegura que a afirmação dos especialistas(sic)
da nasa não fizeram tb uma 'tradução incompetente' ?

> Segundo q. o fato de um exemplo especifico ter seguido outra
> historia, nao invalida outro

Pois não. Mas mostra que é possivel que essa nao seja a resposta
certa, já que é comum, haver deturpações das versões canónicas,
chamemos assim.
Agora, qual é a canónica e qual a deturpação?

> > É este tipo de coisas que não é bem esclarecido e que de facto é
um
> > enigma. Por isso eu achei estranho que atribuisses as
propriedades
> > dadas pelos antigos, a conhecimentos modernos.
>
> Nao vejo grandes enigmas. Os nomes nao foram dados
independentemente,
> nem a associacao casual.

Obviamente que não. O enigma está em ter a certeza que a explicação X
é mais perto da verdade que a explicação Y.

> Em relacao 'a coincidencias, deve conhecer a parodia da caneta Bic.

Não. Não conheço.

> > Coisas que a ideade média se encarregou de destruir e de criar
esta
> > falsa imagem que os antigos eram um palermas que não tinham
sentido
> > critico e não sabiam fazer ciencia.
>
> Eu nao disse em lugar algum q. os antigos eram palermas. Do mesmo
> modo como nao digo q. os contemporaneos o sejam.

Eu sei. Foi um comentário meu.

Sérgio





SUBJECT: O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/07/2002 08:20

--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> Apenas acho que não devemos encarar as coisas de uma
> maneira tão sectária: ou é preto ou é branco. Esse maniqueísmo é
> próprio do pensamento mítico.

Nem tto. Diversas correntes novevais seguem um relativismo
epistemologico bastante intenso: aproveitando-se mesmo de
distorcoes de nocoes da mecanica quantica sobre superposicao
de estados e quetais para justificar q. nada e' certo ou errado,
e' de um jeito ou de outro.

Qto a merecer respeito ou nao, uma frase de
efeito: "todos merecem respeito, ninguem merece
reverencia".

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Determinismo astrológico - o mal maior
FROM: "fern_rjbr" <fern_rjbr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/07/2002 09:49

Olá a todos,

Duas perspectivas podem ser adotas para avaliar a astrologia, uma
tendo por base a causalidade e outra a simbologia. Quanto à primeira,
ela implica na existência de relações causa-efeito, a suposta ação
dos astros e suas posições relativas vis-a-vis comportamentos e/ou
personalidades. Na simbológica, a Astrologia estaria sendo encarada
quanto a quantidade de símbolos e à riqueza nessas relações.

A abordagem causal da Astrologia não resiste a testes e muito menos
consegue apresentar qualquer hipótese razoável sobre o mecanismo que
estaria provocando tais relações. Ou seja, apontar o quê, exatamente,
provoca determinados traços de comportamento e personalidade em razão
dos astros.

Mas a alternativa simbológica escapa a esse questionamento. Permite
fugir do escrutíneo empírico, reapresenta a Astrologia como um
estimulador para reflexões pessoais, como mais uma forma de "auto-
compreensão" ou coisa assim. Essa alternativa tem dois apelos: um,
torna a Astrologia imune à testes, e dois, reapresenta-a de forma
lúdica, inofensiva, estimuladora, válida.

A defesa da Astrologia parece oscilar entre estes dois extremos.
Apresenta-se com apelo empírico, mas quando questionada
empiricamente, refugia-se no aspecto simbológico. Este tido como
lúdico, "inofensivo", benéfico pro estimular reflexões pessoais.

No entanto, em qualquer abordagem, está presente o que eu julgo ser o
problema de fato da Astrologia: o determinismo explícito. Ou seja, a
suposição de que é possível inferir ou conhecer a priori os traços e
características pessoais de alguém mesmo sem conhecer este alguém.
Ou, o que dá no mesmo, assumir essa mesma hipótese auxiliada por
algum contato superficial com o sujeito objeto da avaliação
astrológica.

Independentemente da abordagem ser causal ou simbológica, o que se
assume é que data, local e hora de naacimento *determinam* meus
traços, de forma mais ou menos objetivas. O sujeito avaliado é
necesariamente rotulado nesse sentido, e, muito provavelmente,
sugestionado. É gerado um forte viés, o que me parece não ser
honestamente defensável como algo positivo em qualquer caso.

Ainda que as avaliações astrológicas não levassem em conta data, hora
e local de nascimento, ou seja, se qualquer avalição somente fosse
feita tendo por base o conhecimento prévio do sujeito avaliado, sendo
as "interrelações astrais" apresentadas como analogias, ainda assim
esse traço permanceria.

Antes mesmo de qualquer avaliação empírica, essa característica me
parece suficientemente condenatória.

abraços,

FernandoSK




SUBJECT: RES: Consequencias praticas do ceticismo
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2002 11:24

> De: Manuel Bulcão
>
> Não, o cético não é um frívolo diletante que tem por hobby questionar
> tudo e que faz da filosofia uma disputa entre egos, um joguinho de
> salão. Ao contrário, há mesmo um propósito moral no ceticismo
> filosófico. Ao fazer da incerteza um dos princípios do pensamento
> humano, o que o filósofo cético também pretende é destruir esse
> escudo da covardia, essa negação da liberdade, essa arma da
> intolerância, esse fundamento de todas as tiranias, isso que é a
> categoria central de todos os sistemas filosóficos fechados imunes a
> discussão e ao questionamento e que apenas servem de ideologia para
> os inimigos da sociedade aberta: o mito da certeza absoluta.

Será que entendi? Você está dizendo que um dos objetivos do
cético é questionar o quanto existe de certeza na afirmação
de uma certeza. É isso mesmo? Porque se for isso, então estamos
de acordo.

> Penso que nós, céticos, tivemos sucesso em nossa empreitada. Sim, ao
> menos no front filosófico, destruímos o encouraçado do dogmatismo.
> Deste só resta destroços e alguns náufragos que, para não se
> afogarem, fazem das tautologias -- como, por exemplo, "o existente
> existe" -- e do cogito cartesiano sua tábua de salvação.

Excelente. Você acertou numa questão importantíssima, Manuel!
Não se faz filosofia com "embromation". Na minha modesta
opinião, quem se alinha ao pensamento "holístico-quântico-
metafísico" -- seja que merda for isso -- e conclui, apenas
por isso, que "a ciência não tem resposta para tudo", está
fazendo filosofia de boteco; é embromação, mero joguete de
palavras. Esotéricos adoram fazer isso. Quando indagamos
o conceito de "holístico-quântico-metafísico", letra-por-letra,
palavra-por-palavra, os esotéricos ficam histéricos
e berram a plenos pulmões: "vocês não entendem!"

O que -- exatamente -- eu não entendo que um esotérico
entende? Se ele entende tão bem, porque não é capaz
de explicar com clareza e objetividade?

> Ao admitir que "posso estar errado e você certo" não estou senão
> aceitando que a) é razoável - ou seja, é uma atitude racional - que
> eu considere os seus argumentos; por conseguinte, b) não é razoável -
> isto é, não é uma atitude racionalmente justificável - que eu venha a
> eliminá-lo. A não ser, obviamente, que você queira e tente me
> eliminar antes. O caráter duvidoso tanto da minha quanto da sua
> crença é o que nos torna IGUAIS malgrado sejamos DIFERENTES. A
> incerteza é, também, a justificação racional da minha e da sua
> LIBERDADE de questionar. Ora, o reconhecimento do outro, a igualdade
> entre os interlocutores e a liberdade de questionar são tanto os
> princípios da razão quanto da democracia.

A prudência contida no comportamento assinalado pela
frase "Ao admitir que 'posso estar errado e você certo'" também
não é exigível dos outros? Porque só EU devo admitir
que posso estar errado e não os outros -- os astrólogos
p.ex.? Você não acha que meu raciocínio está correto?

> E nem é preciso ter certezas absolutas para acreditar nesses
> princípios, pois o que os assegura é nada mais nada menos que o
> princípio da incerteza.

Explique isso direito. Está meio - hmmm - confuso, para não
dizer 'incerto'.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Brinquedinho novo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2002 12:20

Ois,

Como fiquei muito contente devido a uma mensagem em pvt do Colucci (levitron) comecei a remexer com o magnetismo ... e resultou num brinquedinho legal.

Material: uma régua plástica (com sulco central longitudinal) de 50 cm, 5 ímãs (os meus são cilíndricos, de ALNICO 5, comprimento 2cm, diâmetro da base 1 cm --- tenho uns 30 desses bichinhos), 11 esferas de aço (rolamento - diâmetro 1cm) e 'durex'.

Montagem:

1) prender os ímãs sobre o sulco longitudinal da régua de 6 em 6 cm (essa distância pode ser ajustada em função das dimensões dos ímãs e de suas forças portantes) com durex.

|N S| |N S| |N S| etc.
===============================================

2) colocar duas esferas à direita de cada ímã

|N S|( )( ) |N S|( )( ) |N S|( )( ) etc.
===============================================

3) soltar ou empurrar a 11a esfera pela extremidade esquerda

( )==> |N S|( )( ) |N S|( )( ) |N S|( )( ) etc.
=======================================================

4) só isso. A velocidade com que a última esfera da direita é lançada para fora da régua é algo assustador. A vista não consegue acompanhar o fenômeno todo.

Ai está meu acelerador linear magnético ... e não pensem em usar isso para um moto perpétuo fazendo a última esfera descrever uma circunferência e voltar ao ponto de partida!

5) situação final:

( )|N S|( ) ( )|N S|( ) ( )|N S|( ) etc.
==================================================

Deu prá entender as divinas ilustrações?
Legal hein?!

[]'
Léo
=============


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Fw: (sem assunto)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2002 12:23

Takata,

please, use sua linkoteca.

[]'
Léo
===============
-----Mensagem Original-----
De: <zeca.oliveira@ibest.com.br>
Para: <leo@barretos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 11 de julho de 2002 18:03
Assunto: (sem assunto)


| Prezado Professor,
|
| Meu nome é José Carlos, sou estudante de Engenharia
| Elétrica pela UFPE e sou aluno da disciplina de Equipamentos Elétricos e
| preciso fazer um trabalho de pesquisa sobre transformadores de
| distribuição 13800/220V, abrangendo os seguintes aspectos:
|
| * A evolução do transformador ao longo dos anos;
| * A margem de preço do equipamento;
| * Os acessórios e as suas respectivas funções;
| * Manutenção;
| * Vida útil do equipamento;
| * Todos os seus elementos e suasfunções;
| * Óleos utilizados e como e feita a sua substituição;
| * Outros aspectos que forneçam assuntos para um bom trabalho sobre
| transformadores.
|
| Agradeço pela gentileza.
|
|
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SUBJECT: h --- Planck
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2002 12:27

Ois,

já li esses cálculos num dos livros do G. Gamov. Não consigo localizar o diabo do livro pelas minhas prateleiras (deve estar em mais de dois lugares ao mesmo tempo!). Alguém tem isso?

[]'
Léo
==============
-----Mensagem Original-----
De: lecharo@bol.com.br
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 10 de julho de 2002 18:04
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.





E-mail: lecharo@bol.com.br
Nome: carlos caetano chernicharo
Cidade: RIO DE JANEIRO
UF: RJ
Nível de Escolaridade: Universitário
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 01
Dúvida/Sugestão: PARA QUE OS EFEITOS QUANTICOS FOSSEMPERCEPTIVEIS NO NOSSO DIA A DIA , QUAL DEVERIA SER A ORDEM DE GRANDEZA DE H?


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Carneiro hidraulico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2002 12:37

Ois,

Estou colocando essa mensagem aqui porque ALGUÉM - ALGUÉM - ALGUÉM ficou de me enviar bons trabalhos sobre o tema e necas de pitiritubas! QUEM será?

[]'
Léo
============
-----Mensagem Original-----
De: delfimcorral@iol.pt
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: segunda-feira, 8 de julho de 2002 18:29
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.





E-mail: delfimcorral@iol.pt
Nome: Delfim Mendes de Brito Corral
Cidade: Castelo Branco
UF:
Nível de Escolaridade: Básico/Fundamental
Profissão: Autodidata
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 07
Dúvida/Sugestão: Cordiais saudações Gostaria de saber como funcionam as válvulas do carneiro hidráulico. Obrigado pela atenção.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Fw: MONOGRAFIAS PROJETOS TRABALHOS DISSERTA��ES TESES
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2002 13:06

Olha só que filhodaputice temos por ai!

Conclamo a todos que enviem para essa MINADEIDËIAS suas devidas e 'respeitosas' mensagens. Agora fique num impasse quem "é mais pior" isso ou a astrologia!

[]'
Léo
====================
-----Mensagem Original-----
De: Mina de Idéias
Para: mina@minadeideias.com.br
Enviada em: quarta-feira, 17 de abril de 2002 15:46
Assunto: MONOGRAFIAS PROJETOS TRABALHOS DISSERTAÇÕES TESES


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O QUE É A MINA DE IDÉIAS?

A Mina de Idéias é o site mais antigo do Brasil de auxílio a estudantes universitários de graduação e pós-graduação. Agora reformulado, traz uma tradição que iniciou-se em 1997, com textos que alcançaram todos os países da América do Sul e mesmo outros continentes.

São centenas de visitas diárias, e uma grande quantidade de solicitações que nos obrigam a, cada vez mais, aperfeiçoar-nos em nosso objetivo: atender melhor você, estudante de graduação e pós-graduação universitária

A Mina de Idéias diferencia-se pelo profissionalismo: enquanto outros "sites" apresentam trabalhos criados por alunos - de qualidade duvidosa - a Mina apresenta textos de alta qualidade, produzidos por profissionais que têm a escrita como profissão.

Afinal, cada um dos membros da equipe da Mina de Idéias é entrevistado, avaliado e submetido a um estágio antes que suas produções alcancem os nossos clientes.

A Mina de Idéias apresenta, ainda, três inovações:

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SUBJECT: [RN] OSSOS HUMANOS DE 300.000 ANOS
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'Ciencialist (br)'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2002 13:25

Achados em gruta da Grécia ossos humanos de 300.000 anos
8 de julho, 2002
Às 8:45 AM hora de Brasília (1145 GMT)

IOANNINA, Grécia -- Longos ossos humanos, de cerca de 300.000 anos, foram
descobertos em uma gruta pré-histórica perto da cidade de Ioannina, no
noroeste da Grécia, anunciou uma equipe grega de paleontologia.

Entre os ossos, que não estão fossilizados, figuram uma perna e um braço, de
acordo com os cientistas.

A equipe encontrou ainda um pedaço de osso, de 10,5 cm de comprimento, que
acredita pertencer a uma espécie de urso que vivia na região, há também
300.000 anos.

Todos estes achados serão enviados para análise em um centro de pesquisa
científica de Atenas, a capital.

A gruta na qual os cientistas acharam os ossos fica ao pé de uma colina no
povoado de Perama, a quatro quilômetros da cidade de Ioannina.

Formada há 10 milhões de anos sobre rochas calcáreas, a gruta de Perama, com
um percurso principal em seu interior de 850 metros, é conhecida por sua
diversidade de estalactites e de estalagmites.

Fonte: http://cnn.com.br/2002/tec/07/08/ossos/index.html


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/07/2002 14:00

--- Em ciencialist@y..., "sergiotaborda" <sergiotaborda@n...> escreveu
> Ainda voltando aqui... porquê é que dizes que é a areia e não a
> atmosfera ? Faz mais sentido que seja atmosfera, pois é esta que
> reflete a maior parte da luz que vem do sol...pq a areia ?

Dioxido de carbono nao costuma refletir vermelho.
Alem da atmosfera marciana ser muito rala.
http://www-mgcm.arc.nasa.gov/mgcm/faq/thin_atm.html

No caso da Terra o indice de albedo e' de 30% --
30% da radiacao incidente e' refletida de volta para
o espaco (o resto da radiacao e' absorvida e depois
reemitida, principalmente na forma de infra-vermelho).
Desses 30%, 20% correspondem 'as nuvens. 4% 'a reflexao
na superficie e 6% 'a reflexao atmosferica -- causada
principalmente pelo aerossol (particulas solidas
em suspensao no ar).

Marte nao tem nuvens (posto q. nao tem agua praticamente
em sua atmosfera). A reflexao, portanto, e' superficial e
atmosferica primordialmente. Bem, na Terra a reflexao
atmosferica e' maior, porem, essa reflexao se deve 'as
particulas em suspensao: e as particulas em suspensao em
Marte serao exatamente a areia avermelhada de sua
superficie. Mas la' a reflexao e' principalmente de
superficie, ja' q. a atmosfera e' muito rala -- ocasionalmente
se formam grandes nuvens de poeira varridas pelo
vento, mas logo se assentam devido ao baixo empuxo.

> LOL..esta teve graça :-)
> (NASA = especialista em mitologia, hehehe ahahaha LOL)

Nao falei q. especialistas da Nasa sao especialistas em
mitologia.

Se te faz mais feliz ainda, muitos misticos aceitam essa
versao, por exemplo, da relacao entre a cor e o sangue e
a violencia:

http://www.san.beck.org/Astro-Mars.html
http://www.crystalinks.com/marsmetaphysical.html

A Britannica tbm endossa essa associacao:
http://www.britannica.com/eb/article?eu=118799&tocid=0&query=blood%
20mars
A Wikipedia tbm:
http://wikipedia.com/wiki/Mars/Planet

http://www.uapress.arizona.edu/online.bks/mars/chap01.htm

O q. isso quer dizer? Nao sei. Talvez possa perguntar a eles em qual
fonte beberam.

> A pergunta é exactamente esta: como eles sabem que foi por causa da
> cor? E supondo que foi (o que eu aceito) como eles sabem que a cor
> foi directamente associada com a agressão devido À cor do sangue?
> Onde está isso escrito ? ...ah, pois, não está escrito...é uma
> especulação. ok,ok...

Eu disse desde o comeco q. era uma especulacao.
Mas ha' pontos de apoio a essa tese. Ares nao e' apenas o deus da
guerra, mas um deus sanguinario.

http://www2.gasou.edu/humanities/myth.htm#24

> Mais algum exemplo de especulação por especialistas que possas
> citar ? Não achei este muito tecnico.

Bem, terei q. pesquisar na Biblioteca do Congresso Americano, se vc
quiser mesmo saber, cobro E$ 200,00 por hora de trabalho.

> > Reclame com os especialistas.
>
> Com os da nasa ? ... lol, concerteza estás a brincar cmg, né ?

Ué, e por q. nao com eles? Pergunte a eles donde eles foram escavar
essa informacao.

> Exactamente. E o que assegura que a afirmação dos especialistas
>(sic) da nasa não fizeram tb uma 'tradução incompetente' ?

Bem, eles nao estao sozinhos. Nao q. isso signifique alguma coisa.

> Pois não. Mas mostra que é possivel que essa nao seja a resposta
> certa, já que é comum, haver deturpações das versões canónicas,
> chamemos assim.
> Agora, qual é a canónica e qual a deturpação?

Sempre e' possivel q. uma resposta nao seja a correta.

> Obviamente que não. O enigma está em ter a certeza que a explicação
> X é mais perto da verdade que a explicação Y.

Quem sabe se fizermos um mapa astral? Talvez ele nos indique o melhor
lugar e hora pra fazer essa pergunta...

Mas fico feliz q. tenha abandonado afirmacoes cabais como:

"Quanto ao simbolismo estás um pouco enganado.
De facto o vermelho esta ligado ao sangue e este à guerra.
Mas o simbolismo não é esse.
O vermelho está ligado ao fogo, que por sua vez está ligado à
actividade (energia activa). E portanto, ao acto material."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15449

E conceder o beneficio da duvida 'a explicacao mais corrente.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Ceticismo ou incredulidade? Existe diferenca?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2002 16:13

----- Original Message -----
From: "manuelbulcao"
Sent: Thursday, July 11, 2002 2:50 AM
Subject: [ciencialist] Consequencias praticas do ceticismo filosófico

Olá Manuel

Excelente a sua crítica. Era minha idéia inicial traçar um paralelo entre o
seu artigo e o posicionamento, sob certos aspectos irreverente, que tenho
apresentado aqui na Ciencialist com respeito ao que denominei "falso
ceticismo". Não obstante, acabei ficando apenas no título de seu artigo:
"Conseqüências práticas do ceticismo filosófico". Quem sabe em outras
mensagens eu possa me dispor a avançar na análise de sua crítica.


CETICISMO OU INCREDULIDADE? EXISTE DIFERENÇA?

Na mensagem 15468 da Ciencialist, Manuel Bulcão refere-se ao "ceticismo
filosófico". Ótimo, estamos no bom caminho, e seria interessante deixar
claro, para os demais ciencialisteiros, que o ceticismo filosófico não é
único e a Enciclopédia Stanford de Filosofia
(http://plato.stanford.edu/entries/skepticism/ ) refere-se a pelo menos
"duas formas básicas de ceticismo filosófico": o Pirronismo e o Ceticismo
Acadêmico. A minha dúvida é se além desse ceticismo filosófico, com todas as
suas variantes (ceticismo medieval, ceticismo moderno com suas subdivisões
etc, bem comentadas na Enciclopédia Britânica) e não apenas as básicas,
existiria outro, qual seja, um ceticismo não-filosófico. Pois muitos, dentre
aqueles que aqui na Ciencialist e/ou na Internet brasileira, se afirmam
céticos, parecem-me estar propondo uma nova corrente ou mesmo facção, a que
inapropriadamente vêem chamando por "ceticismo científico". Existiria isso?
Seria esse suposto "ceticismo científico" diferente do ceticismo filosófico?
Ou estaria mais próximo da "incredulidade ordinária" referida na
Enciclopédia Stanford? E, neste caso, a quase justificar a expressão "falso
ceticismo", supondo-se a aceitação do "ceticismo filosófico" como sendo o
"verdadeiro ceticismo". É de se notar que Cordeiro, na versão para o
português do "The Skeptic Dictionary" de Carroll, emprega o termo
"cepticismo ordinário" ( http://www.cetico.hpg.ig.com.br/ceptifilos.html ),
provavelmente para se referir a essa mesma "incredulidade ordinária" da
Enciclopédia Stanford. Não obstante, no decorrer do texto, parece denotar
que o ceticismo dos cientistas seria uma variante do Ceticismo Acadêmico
(citado acima) a se apoiar no probabilismo. Mas essa distinção não chega a
ficar muito nítida.

Sob certos aspectos, tudo isso pode parecer um jogo de palavras, pois
incredulidade é sinônimo de ceticismo, assim como fé é sinônimo de crença.
Não obstante, há quem diga que não existem sinônimos perfeitos e quero crer
que no caso apontado o embasamento que a expressão ceticismo adquiriu no
decorrer de milênios é mais do que suficiente para descaracterizá-lo de uma
simples descrença ou incredulidade ordinária, e a distinção é pois
plenamente justificável.

Mas... Que mal haveria em nivelarmos o *suposto existente* ceticismo
científico à "incredulidade ordinária" citada pelos filósofos? Mal nenhum,
quero crer. Afinal, não teria sido exatamente essa "incredulidade ordinária"
aquela mesma que Carl Sagan teria escolhido para embasar o seu "O Ônus do
Ceticismo" (vide tradução da STR em
http://www.strbrasil.com.br/Str/onus.htm ). Não seria essa "incredulidade
ordinária" do mesmo tipo daquela que utilizamos ao "comprar um carro usado"?
Afinal, o cientista via de regra adota uma postura de incredulidade que não
difere em muito daquela apresentada pelos não cientistas no seu dia-a-dia. E
quero crer que não seja pré-requisito para que um indivíduo se torne um
"expert" em qualquer das áreas científicas, o estudo aprofundado do
ceticismo filosófico. É suficiente que ele saiba dar o devido valor a essa
"incredulidade ordinária" que, sob certos aspectos, parece ser uma
característica inerente e indissociável do ser humano, até mesmo daqueles
que relutam em aceitá-la.

Mas, se assim for, porque tem-se valorizado tanto esse "ceticismo ingênuo" e
não científico, se bem que utilizado pelos cientistas, a ponto de justificar
que dê respaldo a que se levantem bandeiras a ditarem normas de conduta a
pretensamente serem seguidas por toda a nossa sociedade? Em nome de quem
essas bandeiras são erguidas? Da nossa ciência? Mas... a ciência, *via de
regra*, não está aí para ditar normas de conduta. E faço questão de
enfatizar este "via de regra" pois existem áreas verdadeiramente científicas
[estou aqui utilizando-me do critério de cientificidade que defendo em minha
teoria sobre o método científico, que pode ser lida em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/metcien1.htm ] cuja finalidade
em certos casos *se aproxima* da condição apresentada (ditar normas de
conduta), quais sejam, a psicanálise, em nível individual, e a
psicosociologia, em nível coletivo. O estranho é que essas ciências da área
de humanas têm sido amplamente criticadas por esses supostos céticos
exatamente pelo fato de apoiarem-se em aparentes fragilidades do mesmo tipo
daquelas que apoiam o esdrúxulo movimento sócio-científico-cepticizante que
defendem. E quero crer que este movimento não tem finalidade nenhuma a não
ser se fazer passar por uma atividade educacional planejada nos botequins e
a diferir sobremaneira da idéia original de Carl Sagan. Curiosamente, não é
raro tentarem justificar a ciência não através da genuína filosofia, mas
dessa pseudofilosofia que criaram.

Vá entender esses falsos céticos!

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: O medo da aleatoriedade (era Re: Protesto Contra a Astrologia)
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/07/2002 16:46

Oi,

Manuel: Apenas acho que não devemos encarar as coisas de uma maneira
tão sectária: ou é preto ou é branco. Esse maniqueísmo é próprio do
pensamento mítico.

Takata: Nem tto. Diversas correntes novevais seguem um relativismo
epistemologico bastante intenso: aproveitando-se mesmo de distorcoes
de nocoes da mecanica quantica sobre superposicao de estados e
quetais para justificar q. nada e' certo ou errado, e' de um jeito ou
de outro.

Manuel: Não discordo. Na verdade, se por um lado o pensador mítico
ver contrariedade onde apenas há diferença –- o que não é idêntico é
contrário, quem não é meu amigo é meu inimigo --, por outro lado ele
considera a contrariedade como subjetiva –- o Deus do meu inimigo é o
Diabo e o inverso também é verdade. Todos os ídolos são ao mesmo
tempo deuses e demônios. É a tribo ou o sujeito coletivo que
estabelece a separação. Um exemplo: Belzebu, um dos nomes que os
hebreus deram ao Maligno, é também o nome de uma divindade assíria,
se não me engano o deus das moscas.

Para quem pensa miticamente, ser bom é ser mau com os maus. Aliás,
jogando com as palavras: achar que ser intolerante com a intolerância
é contribuir para um mundo mais tolerante, e que estamos disseminando
o ceticismo sendo dogmaticamente anti-dogmáticos (o que não é o seu
caso, Takata, faço questão de afirmar), pensar assim é o mesmo que
pensar que, com a representação mimética da doença pode-se
estabelecer a cura. Aquela história de que o semelhante cura-se com o
semelhante. Coisa de homeopata, rere!

Takata: Qto a merecer respeito ou nao, uma frase de
efeito: "todos merecem respeito, ninguem merece
reverencia".

Manuel: Gostei da frase, perfeito, é isso aí!:-)

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: MONOGRAFIAS PROJETOS TRABALHOS DISSERTAÇÕES TESES
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2002 18:42

Caro Léo,

Acho que a astrologia continua sendo muito "mais pior" do que esssa mina de
idéias. Quanto a essa última, nós professores podemos acabar com ela
tomando a providência que tomei há muito tempo: acabar com trabalhos feitos
em casa.

Acabar com a astrologia é muito mais difícil!

[ ]s


Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.alvaroaugusto.com.br
E-mail: contato@alvaroaugusto.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quinta-feira, 11 de Julho de 2002 13:06
Assunto: [ciencialist] Fw: MONOGRAFIAS PROJETOS TRABALHOS DISSERTAÇÕES
TESES


Olha só que filhodaputice temos por ai!

Conclamo a todos que enviem para essa MINADEIDËIAS suas devidas e
'respeitosas' mensagens. Agora fique num impasse quem "é mais pior" isso ou
a astrologia!

[]'
Léo
====================
-----Mensagem Original-----
De: Mina de Idéias
Para: mina@minadeideias.com.br
Enviada em: quarta-feira, 17 de abril de 2002 15:46
Assunto: MONOGRAFIAS PROJETOS TRABALHOS DISSERTAÇÕES TESES


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que nos obrigam a, cada vez mais, aperfeiçoar-nos em nosso objetivo:
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SUBJECT: Re: Ceticismo ou incredulidade? Existe diferenca?
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/07/2002 18:52

--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
> Olá Manuel
>
> Excelente a sua crítica. Era minha idéia inicial traçar um paralelo
entre o
> seu artigo e o posicionamento, sob certos aspectos irreverente, que
tenho
> apresentado aqui na Ciencialist com respeito ao que denominei "falso
> ceticismo". Não obstante, acabei ficando apenas no título de seu
artigo:
> "Conseqüências práticas do ceticismo filosófico".

Colocando um pouco de lenha na fogueira, mas que esta nao queime
egos... que tal o texto...

Scientific Skepticism, CSICOP, and the Local Groups
http://www.csicop.org/si/9907/scientific-skepticism.html

Meu ingles nao eh tao bom a ponto de ler um texto e extrapolar.
Fico soh na interpretacao seca e meio enrolada.

Nao assino embaixo das ideias propostas(pelo texto do link), soh
estou colocando pra enriquecer o debate.

Ateh
Luis Brudna






SUBJECT: Re: h --- Planck
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/07/2002 19:50


Oi. Primeiro, repare o seguinte: essa pergunta é, letra por letra,
a questão 17 do capítulo 1 do livro de Física Quântica do Eisberg e Resnick
(Editora Campus). Idêntica, verbatim. Logo, muito provavelmente ele deve
estar querendo que você resolva um exercício escolar para ele.

Bom, acho que isso pode ser avaliado com as fórmulas básicas da
mecânica quântica, supondo que os fenômenos quânticos fossem detectáveis "a
olho". Por exemplo, com a fórmula de Planck, E = hf: se quisermos calcular
qual o valor mínimo de h para que a granulação da luz fizesse parte do
nosso cotidiano; poderíamos perguntar: qual o valor mínimo de h para que
cada fóton de luz visível tivesse uma energia grande o suficiente para ser
perceptível pelo corpo humano.

Eu não diria mais do que isso para o cara. Mas, pra ficar aqui
entre nós, continuemos: Essa energia poderia ser de, digamos, 0,01 joule,
que é a energia potencial gravitacional de um objeto de 1 grama suspenso a
1 metro (mgh = 0,001 kg . 10 m/s2 . 1 m). A freqüência da luz visível é da
ordem de 10^15 Hz; daí:

0,01 J = h . 10^15 Hz
h = 0,01 J/10^15 Hz
h = 10^(-13) J.s

Ou seja, cerca de 10^21 vezes maior do que o valor medido de h,
que é 6,63.10^(-34) J.s.

Belisário

At 15:27 11/07/02 +0000, you wrote:
>Ois,
>
>já li esses cálculos num dos livros do G. Gamov. Não consigo localizar o
>diabo do livro pelas minhas prateleiras (deve estar em mais de dois
>lugares ao mesmo tempo!). Alguém tem isso?
>
>[]'
>Léo
>==============
>-----Mensagem Original-----
>De: lecharo@bol.com.br
>Para: leo@barretos.com.br
>Enviada em: quarta-feira, 10 de julho de 2002 18:04
>Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.
>
>
>
>
>
>E-mail: lecharo@bol.com.br
>Nome: carlos caetano chernicharo
>Cidade: RIO DE JANEIRO
>UF: RJ
>Nível de Escolaridade: Universitário
>Profissão: Estudante
>Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 01
>Dúvida/Sugestão: PARA QUE OS EFEITOS QUANTICOS FOSSEMPERCEPTIVEIS NO NOSSO
>DIA A DIA , QUAL DEVERIA SER A ORDEM DE GRANDEZA DE H?




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: MONOGRAFIAS PROJETOS TRABALHOS DISSERTA��ES TESES
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2002 20:16


A^3:

Caro Léo,

Acho que a astrologia continua sendo muito "mais pior" do que esssa mina de
idéias. Quanto a essa última, nós professores podemos acabar com ela
tomando a providência que tomei há muito tempo: acabar com trabalhos feitos
em casa.

Acabar com a astrologia é muito mais difícil!

Léo: Discordo, temos que iniciar os trabalhos e a partir de dentro de casa. Nossa funcionária acredita piamente na astrologia.
Piamente, primeiro porque ela é mestre numa pia (limpeza de primeira), segundo (e fisicamente mais importante)é o desafio que ela sempre me vence. Vcs já viram como as mulheres amontoam as coisas molhadas para escorrerem num tal suporte que está ao lado da pia?
Observei a coisa à fundo! É indescritível o tipo de equilíbrio que se instala! A terceira ponta do segundo garfo apóia o canto do prato (num ângulo incrível)auxiliado pela asa da xícara e a borda da colherinha.
Qualquer coisa que vc mexer desmorona tudo! É simplesmente incrível!

[]'
Léo
=================


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Fuzil magnetico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2002 21:17

Acabou de entrar on-line às 00:15 h

http://www.feiradeciencias.com.br/sala13/13_37.asp

é uma gracinha! (putz! ... creio que é a primeira vez que digito isso! será que estou plagiando a Hebe?)

[]'
Léo
=============
-----Mensagem Original-----
De: Luis Roberto Brudna
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: sexta-feira, 12 de julho de 2002 02:45
Assunto: [ciencialist] En: [Cerebro & Mente] Novidades na revista Cerebro & Mente


cerebroemente@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 12, 2002 10:09 PM
Subject: [Cerebro & Mente] Novidades na revista Cerebro & Mente


Por que ficamos tão encantados com as imagens dos bebês?
Hoje sabemos que em parte elas são devido a mecanismos inatos do nosso
sistema nervoso. O famoso etólogo austríaco K. Lorenz foi o primeiro a
sugerir em 1943 que essas reações não são devidas ao aprendizado cultural,
como se imaginava, mas que muito provavelmente seria o resultado de uma
adaptação biológica de valor evolutivo, que moldou o nosso sistema nervoso a
"reconhecer" automaticamente as características anatômicas típicas de bebês
e reagir de forma protetora em direção a elas, dando, portanto, uma vantagem
de sobrevivência a este comportamento.

Veja mais informações sobre esse tema em:
http://www.epub.org.br/cm/n15/curiosidades/filhote.htm

Não deixe de ver também a encantadora exposição "Animal Babies" que acaba de
ser publicada em:
http://www.epub.org.br/cm/gallery/filhotes/filhotes.html


Redação
Revista Cérebro & Mente



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SUBJECT: En: [Cerebro & Mente] Novidades na revista Cerebro & Mente
FROM: "Luis Roberto Brudna" <luisbrudna@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2002 23:45

cerebroemente@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 12, 2002 10:09 PM
Subject: [Cerebro & Mente] Novidades na revista Cerebro & Mente


Por que ficamos tão encantados com as imagens dos bebês?
Hoje sabemos que em parte elas são devido a mecanismos inatos do nosso
sistema nervoso. O famoso etólogo austríaco K. Lorenz foi o primeiro a
sugerir em 1943 que essas reações não são devidas ao aprendizado cultural,
como se imaginava, mas que muito provavelmente seria o resultado de uma
adaptação biológica de valor evolutivo, que moldou o nosso sistema nervoso a
"reconhecer" automaticamente as características anatômicas típicas de bebês
e reagir de forma protetora em direção a elas, dando, portanto, uma vantagem
de sobrevivência a este comportamento.

Veja mais informações sobre esse tema em:
http://www.epub.org.br/cm/n15/curiosidades/filhote.htm

Não deixe de ver também a encantadora exposição "Animal Babies" que acaba de
ser publicada em:
http://www.epub.org.br/cm/gallery/filhotes/filhotes.html


Redação
Revista Cérebro & Mente



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Boletim Eletrônico da Revista Cérebro & Mente
http://www.epub.org.br/cm
Editora-chefe: Dra. Silvia Helena Cardoso
Uma publicação do Núcleo de Informática Biomédica da UNICAMP
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: MONOGRAFIAS PROJETOS TRABALHOS DISSERTAÇÕES TESES
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/07/2002 03:14

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Thursday, July 11, 2002 1:06 PM
Subject: [ciencialist] Fw: MONOGRAFIAS PROJETOS TRABALHOS DISSERTAÇÕES TESES

> Olha só que filhodaputice temos por ai!
> Conclamo a todos que enviem para essa MINADEIDËIAS suas devidas e
> 'respeitosas' mensagens. Agora fique num impasse quem "é mais pior" isso
> ou a astrologia!

Olá Léo e demais listeiros

Essa "minadeidéias" parece-me estar um pouquinho desatualizada e totalmente
à margem da globalização com relação à pilantropia educacional
internacional. No primeiro mundo existem coisas bem melhores no gênero
indicado e sem dúvida bem "mais piores" do que a pobrezinha da astrologia.
Hoje, por exemplo, recebi pela enésima vez o seguinte e-mail:

====================
----- Original Message -----
From: degree_program@newzones.net
Sent: Thursday, July 11, 2002 11:47 PM
Subject: Get your Bachelor's, Master's or PhD.
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of your choice.
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1 - 212 - 479 - 0801
Call 24 hours a day, 7 days a week, including Sundays and holidays.
(final da mensagem)
====================

Para que a coisa prospere aqui no Brasil parece-me que só está faltando uma
regulamentação no sentido de que esses diplomas venham a ser reconhecidos
como tais. Não obstante, mesmo antes disso eles têm servido ou como adorno
de parede ou como algo a influenciar no processo de seleção em empresas que
se extasiam com títulos conseguidos no exterior em universidades
prestigiosas, ainda que não aprovadas.

Se as coisas continuarem desse jeito, logo mais não precisaremos nem da
"minadeideias" nem dos espertos professores que conseguiram se safar dessa
enganação tupiniquim. Enquanto isso, a astrologia continuará por aí a iludir
os ingênuos "fabricados" pelo sistema e a dar ibope a seus privilegiados
críticos, por mais alguns milênios.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm



====================
-----Mensagem Original-----
De: Mina de Idéias
Para: mina@minadeideias.com.br
Enviada em: quarta-feira, 17 de abril de 2002 15:46
Assunto: MONOGRAFIAS PROJETOS TRABALHOS DISSERTAÇÕES TESES




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ceticismo ou incredulidade? Existe diferenca?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/07/2002 05:34

----- Original Message -----
From: "brudna"
Sent: Thursday, July 11, 2002 6:52 PM
Subject: [ciencialist] Re: Ceticismo ou incredulidade? Existe diferenca?

> Colocando um pouco de lenha na fogueira, mas que esta nao queime
> egos... que tal o texto...
> Scientific Skepticism, CSICOP, and the Local Groups
> http://www.csicop.org/si/9907/scientific-skepticism.html

O texto parece-me ser muito bom e, como tal, sujeito a várias considerações,
senão vejamos:

1) À primeira vista parece-me que o "ceticismo científico" aí proposto
enquadra-se na categoria que a Enciclopédia Stanford de Filosofia chama por
"incredulidade ordinária". Não obstante, percebe-se que a "incredulidade
ordinária" citada na enciclopédia seria mais abrangente e a considerar
incredulidades outras, alheias a esse "ceticismo".

2) O artigo pretende caracterizar uma nova área da ciência (não uma nova
ciência, mas uma nova área) a meu ver bem delimitada, porém a assumir uma
denominação imprópria, e tentarei expor porque penso assim nos 3 ítens a
seguir.

3) Pelo que entendi do artigo, o assim chamado "ceticismo científico"
propõe-se a estudar reivindicações (claims) testáveis por meios científicos.
O objeto de estudo não é pois a dúvida em si e nem a crença ou descrença,
mas sim a reivindicação. Mesmo porque, em teoria a reivindicação pode ser
refutada ou não, e não me parece que a CSICOP manipule resultados. Desta
forma diria que o que eles chamam "ceticismo científico" na realidade seria
o "Estudo Científico das Reivindicações" ou que outro nome equivalente se
queira dar (mesmo porque esse que estou propondo é muito feio e não dá
ibope).

4) Mesmo que a incredulidade ou a crença fossem o objeto primeiro de estudo,
o que parece não ser o caso, ainda assim a expressão "ceticismo científico"
soaria esquisita. Por exemplo, o estudo do átomo pode ser chamado como
"física do átomo", ou "física atômica", ou "química do átomo", etc. Nunca
ouvi alguém se referir ao estudo do átomo como atomismo científico. O mesmo
se diga com respeito ao materialismo. Porque então cientifizar o ceticismo?
Neste caso, mas não no estudo proposto pelo CSICOP, quero crer que uma das
expressões corretas poderia ser "Estudo Científico da Crença e/ou da
Incredulidade", jamais "ceticismo científico". Um pouco de rigorismo não faz
mal nenhum entre aqueles que procuram se acoplar ao método científico.

5) Esse estudo de reivindicações não difere, em primeira instância, do papel
desempenhado pelos cientistas contratados por determinadas igrejas para
exercerem a função de "advogados do diabo". Ou seja, o "modelo científico"
já existe há muito tempo, e quero crer que já foi descrito por Agostinho
(Santo Agostinho), dentre outros. A diferença surge quando analisamos a
finalidade ou o propósito do projeto ou, ainda, o seu acoplamento ao que
denominamos ciência moderna. O CSICOP, por exemplo, procura verificar,
utilizando-se do método científico, se um determinado fato anômalo realmente
ocorre ou se uma determinada afirmação é procedente (por exemplo, a
reivindicação de que uma determinada peça é componente de um disco voador).
Já a igreja, quando contrata um advogado do diabo, tem a esperança de que
este não consiga explicar o fenômeno por meios científicos, com o que
poderia enquadrá-lo na categoria dos milagres. Obviamente, o cientista não
confirma cientificamente o milagre, simplesmente constata se o fenômeno tem
ou não uma explicação científica coerente com a ciência de sua época. O
religioso contenta-se com o não, enquanto o cético não se contenta com essa
negação, conquanto não tenha como abalar cientificamente a crença do
religioso.

6) É digno de nota que o CSICOP é uma entidade que difere em muito das
supostas congêneres brasileiras, pelo menos aquelas que tenho visto por aí.
É suficiente ler o artigo para constatar esse fato. Nos itens a seguir
procurarei destacar alguns aspectos relacionados e que me chamaram a
atenção.

7) A CSICOP parece ser uma entidade científica de fato, com objetivo
científico bem definido, com área de atuação bem definida e em condição de
produzir ciência compatível com seu campo de atuação, se bem que mal
denominada. As reivindicações que não se sujeitam a testes de verificação ou
de falseabilidade, estão à margem de seu programa.

8) A CSICOP, pelo menos pela análise deste artigo, e isso a meu ver é muito
pouco, não parece estar dotada de finalidades evangelizadoras a pregar a
descrença, mas apenas de educar o público no sentido a que este possa vir a
adotar um ceticismo sadio. Ou seja, o único movimento social que parece
estar embutido em seus propósitos seria o de educar para a ciência, o que é
digno de elogios.

9) É interessante observar a distinção que a CSICOP faz entre a fé ou crença
em uma divindade (que está além do escopo da ciência) e a fé ou crença na
astrologia ou no criacionismo. Com efeito, a fé na astrologia e no
criacionismo parece propiciar alguns testes, o que não ocorre com a fé em
divindades (A esse respeito convido aos leitores a que dêem uma olhada na
argumentação que usei, há dois anos atrás, num debate acalorado que mantive
com o Jocax -- Vide thread-ciencialist "Deus e o Universo", junho e julho de
2000 -- A thread começou com o Ozelo na msg 4917, de 26/06/00).

Bem, essas foram as impressões que uma primeira leitura do artigo me
deixaram. Atendendo ao Brudna, procurei apenas "enriquecer o debate" e para
tanto fui obrigado a acrescentar um pouquinho de carvão na sua fogueira, mas
também espero com isso não ter "queimado egos".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Uma Breve Historia do Tempo - qual a melhor edicao ?
FROM: Paulo Sérgio Dias <psdias@globo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/07/2002 08:02

Amigos:

- Alguem sabe qual e' a melhor edicao
do livro "Uma Breve Historia do Tempo",
de Stephen Hawking, EM PORTUGUES
(meu ingles nao e' suficiente para ler a edicao
original) ?

- Por exemplo, existe uma versao da editora
GRADIVA, de Portugal, que foi ampliada
em relacao `a edicao original. Sabem informar
se a traducao da edicao "portuguesa" e' melhor que
a traducao da edicao "brasileira" ?

- Procurei tambem pela edicao "ILUSTRADA"
mas ela esta' esgotada, tanto no Brasil
como em Portugal. Acham que vale a pena
aguardar a reimpressao dessa edicao ?

- Obrigado pela atencao de todos.

Paulo
psdias@globo.com





SUBJECT: Livro "Uma Breve Historia do Tempo" - mais uma questao
FROM: Paulo Sérgio Dias <psdias@globo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/07/2002 08:21

Amigos:

- Esqueci de perguntar:

Antes de ler "Uma Breve Historia do Tempo",
e' interessantes ler o "Guia do Leitor de Uma Breve
Historia do Tempo" (do proprio Hawking, se nao
me engano) ? Ou e' possivel acompanhar satisfatoriamente
o livro principal, sem essa pre-leitura ?

- Grato

Paulo
psdisa@globo.com






SUBJECT: RES: [ciencialist] Fuzil magnetico
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/07/2002 08:37

> De: Leo
>
> http://www.feiradeciencias.com.br/sala13/13_37.asp
>
> é uma gracinha! (putz! ... creio que é a primeira vez que
> digito isso! será que estou plagiando a Hebe?)

Divino,

Diz aí pra nós, míseros mortais, o nome do
lojinha onde vc compra esses ímãs e rolamentos.

Tem na Sta. Ifigênia?

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: RES: Fw: MONOGRAFIAS...
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/07/2002 08:55

> De: Leo
>
> Olha só que filhodaputice temos por ai!
>
> Conclamo a todos que enviem para essa MINADEIDËIAS suas
> devidas e 'respeitosas' mensagens. Agora fique num impasse
> quem "é mais pior" isso ou a astrologia!

Divindade,

Veja o lado bom dessa fuleiragem... Calma, eu explico!

A atividade de quem produz os trabalhos não é ilegal.
Certamente é imoral para quem adquire um trabalho acadêmico
tendo por objetivo apresentá-lo como sendo o autor.
Deixaria de ser imoral se fosse usado como suporte para
o trabalho acadêmico citando-o como fonte.

Mas ainda não falei do lado bom.

Bem, o lado bom disso tudo é que o preguiçoso vai se f*
quando sair da faculdade e enfrentar o 6º ano (ou o 5º ano
se o curso de graduação tiver só 4). Não será um profissional
competente e logo-logo estará vendendo pastel na esquina.
Pode vir a ser o pasteleiro mais competente do mundo, mas
carregará para sempre a frustração de não ser um advogado,
engenheiro ou médico de primeira linha.

No meu tempo de faculdade fiz trabalho não apenas pro
pessoal de Direito (inclusive para quem estava no último
ano, enquanto eu ainda estava no segundo), mas também
para o pessoal da turma de Análise de Sistemas e
Computação (minha área profissional atual).

Ganhei uma nota. Tirava o pé da bosta na época de exames
e entrega de trabalhos.

Quem saiu ganhando fui eu. Duas vezes. Ganhei grana e
-- mais importante -- ganhei conhecimento.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/07/2002 09:53

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., "sergiotaborda" <sergiotaborda@n...>
escreveu
> > Ainda voltando aqui... porquê é que dizes que é a areia e não a
> > atmosfera ? Faz mais sentido que seja atmosfera, pois é esta que
> > reflete a maior parte da luz que vem do sol...pq a areia ?
>
> Dioxido de carbono nao costuma refletir vermelho.
> Alem da atmosfera marciana ser muito rala.
> http://www-mgcm.arc.nasa.gov/mgcm/faq/thin_atm.html

ok

> > LOL..esta teve graça :-)
> > (NASA = especialista em mitologia, hehehe ahahaha LOL)
>
> Nao falei q. especialistas da Nasa sao especialistas em
> mitologia.
>
> Se te faz mais feliz ainda, muitos misticos aceitam essa
> versao, por exemplo, da relacao entre a cor e o sangue e
> a violencia:
>
> http://www.san.beck.org/Astro-Mars.html

aqui se lê
"Mars has a reddish appearance and is associated with fire and
energy."
Que foi a versão que eu dei.

acrescentando "It rules the first sign, Aries, the cardinal fire sign
which is most active and initiating, and also Scorpio, the sign of
sex and death."

e

"Mars is the Roman name for the Greek god of war, Aries."

Como sabemos não é Aries, é Ares. Aries é o signo. (no outro site que
referiste pode-se ler : "Ares is the Greek god of war. He was later
identified with the Roman war god, Mars." e que "His earliest form
was a god of the spring and agriculture, responsible for vegetation,
fertility and cattle." o que tlv explique pq Aries é o primeiro signo
da primavera, regido por Ares-Marte. Se bem que ha uma explicação
mais "matemática" do pq marte rege este signo, esta pode ser a
explicação empirica )

e aquilo que acho que querias citar:
"Mars is strongly associated with the color red, and those most
influenced by Mars often prefer this color, whose vibration
stimulates a sense of urgency to act and, like the appearance of
spilt red blood, is often a sign of danger or an emergency."

Acho que "associado com a cor vermelha(...), que estimula a agir
(...), como no sangue vermelho espalhado" não é bem a mesma coisa que
associar sangue->guerra, mas sim, mais perto do que eu disse antes é
corraladorado aqui. Que Marte->Acção e Guerra= uma acção.


> http://www.crystalinks.com/marsmetaphysical.html

Aqui apenas temos um frase
"Mars is named for the Roman god of war because of its color--red--
the color of blood. "

Sem qq justificação da origem ou da procedência dessa afirmação.
É tão boa como a escrita por ti. (não é por muito dizerem o mesmo que
é certo, né?)

> A Britannica tbm endossa essa associacao:
> http://www.britannica.com/eb/article?eu=118799&tocid=0&query=blood%
> 20mars

Esta não vale: "Owing to its blood-red colour, Mars, "
"A sua cor vermelho-sangue"
Ora, eu poderia chamar vermelho só , ou castanho-alaranjado ou
laranja avermelhado, ou cor de vinho, ou bourdeux - claro...
ora, nomes de cores é que não faltam...
Não se diz que ha uma associação vermelho->sangue->marte

> A Wikipedia tbm:
> http://wikipedia.com/wiki/Mars/Planet
>
> http://www.uapress.arizona.edu/online.bks/mars/chap01.htm

Sem bem me lembro a wikipedia é escrita por pessas comuns que
acumulam o seu conhecimento por ai. Ou seja, ninguem garante que seja
certo. É apenas o mais aceite hoje em dia.


> > A pergunta é exactamente esta: como eles sabem que foi por causa
da
> > cor? E supondo que foi (o que eu aceito) como eles sabem que a
cor
> > foi directamente associada com a agressão devido À cor do sangue?
> > Onde está isso escrito ? ...ah, pois, não está escrito...é uma
> > especulação. ok,ok...
>
> Eu disse desde o comeco q. era uma especulacao.
> Mas ha' pontos de apoio a essa tese. Ares nao e' apenas o deus da
> guerra, mas um deus sanguinario.
>
> http://www2.gasou.edu/humanities/myth.htm#24

Mas Marte não. Embora sejam os deuses "duais" eles não são iguais.

> > Mais algum exemplo de especulação por especialistas que possas
> > citar ? Não achei este muito tecnico.
>
> Bem, terei q. pesquisar na Biblioteca do Congresso Americano, se vc
> quiser mesmo saber, cobro E$ 200,00 por hora de trabalho.

Pq essa biblioteca ?

> > > Reclame com os especialistas.
> >
> > Com os da nasa ? ... lol, concerteza estás a brincar cmg, né ?
>
> Ué, e por q. nao com eles? Pergunte a eles donde eles foram escavar
> essa informacao.

Assim não vale. Vc atira a informação para cima da mesa e não se
responsabiliza pelo seu conteudo ?
Eles não citam nenhuma fonte, pelo que se assume que foram buscar no
conhecimento comum. Ora, o conhecimento comum não é o conhecimento
tecninco, como bem sabemos e as páginas que citaste revelam.

> > Exactamente. E o que assegura que a afirmação dos especialistas
> >(sic) da nasa não fizeram tb uma 'tradução incompetente' ?
>
> Bem, eles nao estao sozinhos. Nao q. isso signifique alguma coisa.

Exactamente.Portanto citar a nasa não serviu de grande coisa...


> > Obviamente que não. O enigma está em ter a certeza que a
explicação
> > X é mais perto da verdade que a explicação Y.
>
> Quem sabe se fizermos um mapa astral? Talvez ele nos indique o
melhor
> lugar e hora pra fazer essa pergunta...

Tu estás sempre no gozo... lol...

> Mas fico feliz q. tenha abandonado afirmacoes cabais como:
>
> "Quanto ao simbolismo estás um pouco enganado.(...)"

Se leres a página que tu mesmo citaste, que fala sobre o simbolismo
arquetipo de marte, verás que é bem igual ao que descrevi.

Sérgio





SUBJECT: Mais Astrologia - debate no JC E-mail
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/07/2002 10:31


Oi. Houve um pequeno debate no JC E-mail, da SBPC, sobre a
regulamentação da Astrologia, que achei bastante interessante. O professor
de filosofia Felippe Cepas saiu defendendo a Astrologia, com base na sua
"potência hermenêutica", e o engenheiro Daniel Sottomaior rebateu de forma
bastante lúcida.

Parte da crítica de Cepas, entretanto, é pertinente no que se
refere à postura geral de parte da comunidade científica com relação à
Astrologia e, por extensão, a todo o resto das pseudo-ciências, ciências
ocultas, esoterismo e diversas apropriações descontextualizadas de
conceitos científicos.

Boa leitura.
Belisário

JC E-mail de 02/07/2002:
http://200.177.98.79/jcemail/Detalhe.jsp?id=3163&JCemail=2066&JCdata=2002-07-02

Professor considera que críticas de cientistas à astrologia se baseiam em
conhecimentos superficiais

'Eles negam, de modo autoritário, até mesmo que se discuta tal assunto
seriamente'

Mensagem de Filipe Ceppas, mestre em filosofia, PUC/RJ, doutorando em
filosofia da educação, PUC/RJ, professor contratado do Depto. de Didática
da UFRJ e professor do Depto. de Filosofia da Universidade Gama Filho:

Quando os cientistas confundem a potência hermenêutica e criativa dos
signos com a pretensão da verdade da ciência, e atacam, com zelo impecável,
a astrologia e outras 'crenças populares', sem levar em consideração seus
aspectos lúdicos, históricos, sociológicos, simbólicos, psicológicos,
existenciais, etc., eles parecem se igualar aos astrólogos infelizes que
defendem a astrologia como ciência.

Esses cientistas baseiam suas críticas em um conhecimento superficial não
apenas da astrologia, mas também da história da cultura e da própria
história da ciência.

Ao invés de encarar a astrologia como uma interessantíssima porta de
entrada à história da ciência de modo geral e à própria compreensão
científica dos fenômenos celetes, de propriedade de uma astronomia
aparentemente tão frágil, tão ameaçada;

ao invés de encará-la como possível objeto de estudo, onde pode-se fazer
cruzar, ainda, estudos filosóficos, sociológicos e antropológicos, com o
intuito de se compreender criticamente os sentidos dessas 'hermenêuticas'
na sociedade; eles reduzem tudo a uma luta entre a santa razão luminosa e o
irresponsável charlatanismo obscurantista.

Esses cientistas parecem preferir que a astrologia continue tendo a força
que sempre teve; que seus praticantes mantenham a aura esotérica que
'desencaminha' a população com crendices e espírito anti-científico.

Eles não querem negar apenas o direito de um grande contingente de
profissionais a uma melhor formação; eles negam, de modo autoritário, até
mesmo que se discuta tal assunto seriamente.

De certo que eles nunca leram os textos fundamentais de Paul Feyerabend,
Adorno ou Yates sobre o assunto.

Aconselho tais leituras, antes que, por coerência, após tão augusta
batalha, a sociedade cobre deles outra santa cruzada, agora contra os
cursos superiores de teologia.

-----------------------------------------------------------

JC E-mail de 11/07/2002:
http://200.177.98.79/jcemail/Detalhe.jsp?id=3401&JCemail=2073&JCdata=2002-07-11

Leitor é contra regulamentação da profissão de astrólogo

Não se pode vender um serviço que não cumpre o que promete, sob o risco de
se incorrer em charlatanismo ou estelionato

Mensagem de Daniel Sottomaior (danielsp@usp.br), engenheiro, doutorando em
engenharia de estruturas pela USP e coordenador da ONG Ciência&Cidadania:

'Só se pode lamentar que os próprios círculos acadêmicos estejam
contaminados pelo vírus astrológico. Tristes são os tempos em que métodos
divinatórios geram doutores até mesmo em Sorbonne.

Não há estreiteza alguma nas críticas que o meio científico tem feito ao
projeto de regulamentação da astrologia. Elas abordam o aspecto essencial
para se legitimar a atividade, que é a veracidade de suas alegações. Não se
pode vender um serviço que não cumpre o que promete, sob o risco de se
incorrer em charlatanismo ou estelionato.

É claro que o fenômeno da astrologia, como qualquer outra crença popular,
merece estudo em seus aspectos psicológicos, sociológicos, antropológicos e
históricos. Ninguém se opõe a isso.

Ela fornece rico material de estudo para quem deseja entender importantes
fenômenos cognitivos como a leitura a frio, o efeito Forer, o pensamento
seletivo e nossa infinita capacidade de crer a despeito das evidências. Mas
isso não é motivo para regulamentar a prática astrológica.

Sem dúvida que a astrologia é uma porta de entrada para a história da
ciência, mas promover a atividade não fará com que a sociedade abra essa
porta. Os astrólogos continuarão atraindo fãs pela porta do misticismo
mesmo. A 'potência hermenêutica' que aí se encerra é idêntica àquela
fornecida pela leitura das folhas de chá ou das entranhas de animais.



---------------------------------
Roberto Belisário Diniz
rbdiniz@terra.com.br
Revista Com Ciência - jornalismo científico
www.comciencia.br
Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
www.uniemp.br/labjor/
---------------------------------




SUBJECT: Re: Determinismo astrológico - o mal maior
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/07/2002 11:39


Achei seu texto interessante, mas tem alguns comentários que gostaria
de fazer.

> Duas perspectivas podem ser adotas para avaliar a astrologia, uma
> tendo por base a causalidade e outra a simbologia.

à priori isto é aceitável, mas eu não sei se de facto é aceitavel.
à priori o mesmo seria aceitável se estivessemos a falar de fisica,
por exemplo. mas de facto, não seria aceit´vel dizer que a fisica
apenas tem significado simbolico.
por isso não sei se é aceitável dizer que a astrologia pode ter
significado causal, quando isso não é requerido em lado nenhum.

> Quanto à primeira,
> ela implica na existência de relações causa-efeito, a suposta ação
> dos astros e suas posições relativas vis-a-vis comportamentos e/ou
> personalidades. Na simbológica, a Astrologia estaria sendo encarada
> quanto a quantidade de símbolos e à riqueza nessas relações.

Repara que não é quantidade,mas sim à qualidade.
Toda a astrologia pode ser derivada de 4 simbolos básicos, os quais
podem por si, ser derivados de 2 simbolos básicos.
2 simbolos básicos que geram 12 simbolos canonicos.
Exsite de facto uma riquesa de relações, mas não uma quantidade
elevada de simbolos.

> A abordagem causal da Astrologia não resiste a testes e muito menos
> consegue apresentar qualquer hipótese razoável sobre o mecanismo
que
> estaria provocando tais relações.

Essa prespectiva é meio distorcida, pq não se constata em lado nenhum
que haja necessidade de existir essa relação causal.
Portanto, sabendo que ela não existe, não altera nada, já que nunca
foi suposto que existia.


> Mas a alternativa simbológica escapa a esse questionamento. Permite
> fugir do escrutíneo empírico, reapresenta a Astrologia como um
> estimulador para reflexões pessoais, como mais uma forma de "auto-
> compreensão" ou coisa assim. Essa alternativa tem dois apelos: um,
> torna a Astrologia imune à testes,

Não. Não a torna imune ao teste. Apenas torna o teste dificil.
PErgunte para aqueles com quem se encontra normalmente que tracem as
caracteristicas da sua personaidade.
Vc irá ver que eles diferem nas opiniões, mas que existem 2 ou 3
pontos em que eles concordam.
Esses são os pontos que retratam sua personalidade e não os outros
que apenas alguns deles referiram.
Agora, como validar se eles acertaram ?
O conjunto deles, ou seja, todas as intreretações quando comparadas
nos dizem como vc é, mas cada uma por si não diz.
Como avaliar se o que cada um diz é certo se ele é apenas um ponto de
uma estatistica ? E como avaliar se a intrepretação retirada da
comparaçõas das várias, é certa ?
Ou seja, se eles dizem que vc é teimoso, por exemplo, como eu posso,
cientificamente, comprovar que vc é (ou não) teimoso ?

O mesmo se aplica aos testes psicologicos. Se eles dizem que vc é
teimoso, como vc prova que é ou não é teimoso ?

Ou seja, como se liga a teoria com a prática ?

> e dois, reapresenta-a de forma
> lúdica, inofensiva, estimuladora, válida.

De facto é assim que muita gente pensar nela. Mas isso não faz com
que esse seja o pensamento mais correcto sobre o assunto.
A astrologia não é inofensiva, no sentido que pode é o astrologo que
intrepreta o mapa, e vc intrepreta o que o astrologo diz.
Dessa convolução de intrepretações vc fica com um certo saber que
pode não corresponder exactamente com o que o mapa diz de facto.
Caso, vc intreprete seu proprio mapa, idem.
Vc pode até criar uma personaidade que se identifica com aquele mapa,
especialemente se o proprio mapa assim o indicar.
Tudo depende do grau de confiança que vc dá ao mapa e à sua
intrepretação.

> A defesa da Astrologia parece oscilar entre estes dois extremos.

Nunca vi nenhum defesa da parte causal que fosse bem sustentada e não
recorresse a opiniões ou postulados.

> Apresenta-se com apelo empírico, mas quando questionada
> empiricamente, refugia-se no aspecto simbológico.

O apelo empirico que se faz é de experimentar.
Ou seja, vc conhece-se a si, sua mae e pai, e irmaos. Tem uma ideia
predefenida deles.
Ai vc desenha os mapas. E os intrepreta.
Se a intrepretação que dá, corresponde com a ideia que vc préviamente
tinha deles, vc conclui que funciona. Não interessa a razão de pq
funciona, mas aparentemente, empiricamente, parece funcionar.
E é assim que se processa.


>Este tido como
> lúdico, "inofensivo", benéfico pro estimular reflexões pessoais.
>
> No entanto, em qualquer abordagem, está presente o que eu julgo ser
o
> problema de fato da Astrologia: o determinismo explícito. Ou seja,
a
> suposição de que é possível inferir ou conhecer a priori os traços
e
> características pessoais de alguém mesmo sem conhecer este alguém.

Sim. Por isso é dito que é um metodo imparcial, pq eu não preciso te
conhecer para fazer teu mapa. Eu não preciso sequer saber se tu
existes.

> Ou, o que dá no mesmo, assumir essa mesma hipótese auxiliada por
> algum contato superficial com o sujeito objeto da avaliação
> astrológica.

Não, não dá no mesmo.
As tecnicas de adivinhação de personalidade por contacto, usadas
pelos ilusionistas precisam de que o ilusionista converse com a
pessoa.
Muitas fraudes em atrologia, como em tarot e afins, são com base
nisto.
O cliente sai dali pensando que o astrologo/tarologo etc, é muito
bom, quando de facto foi a pessoa que disse tudo.
O que a astrologia propoe é a adivinhação sem precisar de contacto.
Sem conversa, sem sequer se conhecer.
Por isso é possivel escrever previmante uma série de intrepretações e
dá-las às pessoas com base no seu dia de nascimento.
É o que se faz na net (www.astro.com) em que os unicos dados que vc
fornece são os dados que realmente interessam para a astrologia.
É um metodo que é independente, neste sentido que não precisa do
contacto ou do conhecimento. Por isso, não acho que sua frase "o que
dá no mesmo" seja correcta.

> Independentemente da abordagem ser causal ou simbológica, o que se
> assume é que data, local e hora de naacimento *determinam* meus
> traços, de forma mais ou menos objetivas.

Vc colocou determinam entre asteriscos. Ora, não sei muito bem o que
vc quer dizer com isto.
Se vc acha que "determinam" significa "causam", vc está redndamente
enganado. "Determinam" significa "revelam".

O mapa astral é uma especie de radiografia da psique.
Assume-se que o mapa astral na hora de um evento revela as
caracteristicas desse evento.
O mapa é do nascimento (mapa natal) e não da pessoa.
Mas existe um ijectividade clara entre a pessoa e o mapa. Ou seja, a
pessoa só tem um mapa , já que só nasceu uma vez.
Então a cada pessoa é possivel associar um mapa que revela as
caracteristicas do evento.
Agora a logica adensa-se. é preciso entender pq explicar as
caracteristicas do nascimento equivale a explicar as caracteristicas
gerais da pessoa.Deixaremos isso para depois, se quiser.

O que está em causa aqui é que as posições relativas dos astros não
causam uma personalidade, elas revelam a 'personalidade' de um evento.
Que em particular pode ser a personalidade de uma pessoa.

>O sujeito avaliado é
> necesariamente rotulado nesse sentido, e, muito provavelmente,
> sugestionado.

Não necessáriamente. Quem é sugestionado é quem lê o mapa.
Eu posso ler seu mapa e ser sugestionado sobre vc, sem nunca te-lo
visto, nem vc ter visto o mapa que eu li.

> É gerado um forte viés, o que me parece não ser
> honestamente defensável como algo positivo em qualquer caso.

Do ponto de vista causal é um handicap, mas do ponto de vista
esotérico é mesmo assim. Um oráculo tem que sugestionar quem o usa.
É para isso que ele serve.
Não se esqueça de dois pressupostos aqui.
1) De que a informação já está no seu inconsciente, ou mesmo no seu
consciente. (é por isso que vc o usa. se vc não quiser saber, vc não
pergunta. mas vc pergunta, pq isso lhe interessa)
O exemplo das pedras branca e preta é um bom exemplo disto.
2) Quando se consulta um oraculo nao se procura certeza, mas
orientação. Por isso em ultima análise não interessam as
fundamentações do oráculo , desde que ele seja usado como mandam as
regras.

A astrologia é um oráculo de alto nivel, em que a escolha não é
binária. E é dai que advem o problema.
No I-ching , por exemplo, em que tudo se assemelha a uma operação
binária, as coisas são realmente aleatórias, mas isso não interessa.
O que interessa é se o hexagrama resultado, ajudou ou não a pessoa.
Na astrologia a sua base astronomica faz confusão a aqueles que não
estão por dentro dos pressuspostos e parece muito mais ... digamos ,
causal, pq o movimento dos planetas não é aleatorico como é tirar uma
pedra de um saco ou atirar um moeda... é esse o problema dos cepticos
e de algns crentes, que não entendem a diferença entre oráculo, causa
e efeito.


> Ainda que as avaliações astrológicas não levassem em conta data,
hora
> e local de nascimento, ou seja, se qualquer avalição somente fosse
> feita tendo por base o conhecimento prévio do sujeito avaliado,
sendo
> as "interrelações astrais" apresentadas como analogias, ainda assim
> esse traço permanceria.

O tarot é um arte deste tipo. Assim como o I-ching, ele não é capaz
de dizer a sua personalidade. Ele apenas é capaz de analizar momentos
presentes, da sua vida.
Quando vc consulta um oráculo dete tipo, vc faz uma paergunta e quer
um resposta.
Quando vc lê um mapa, vc pode querer respoder a uma pergunta (que
tipo de habilidade profissional eu tenho) , ou simplesmente, vc o lê
como quem le uma biografia.

Daqui se vê que um método que não se baseia em nada seu (tarot, I-
Ching), pode intrepretar aquilo que vc é , apenas pode falar sobre
aquilo que vc quer ouvir (ou não).

Um metodo de avalaçao de personalidade pega em algo que é seu e
intrepreta isso de alguma forma (astrologia, grfologia e numerologia,
são alguns exemplos)

> Antes mesmo de qualquer avaliação empírica, essa característica me
> parece suficientemente condenatória.

Me parece que vc fez uma analize de masiado superficial, assumindo
coisas que não certas que se possam assumir.

Sérgio


P.S.
Alguem referiu o Feng Shui numa enumeração de artes
adivinhatorias...não me lembro quem foi, mas essa pessoa que se
informe sobre o que é o Feng Shui... E não vale citar o caso do
fulano que quer fazer pontes sem sustentação com base em conceitos do
Feng Shui. Isso é absurdo como querer fazer TV com base em conceitos
da teoria das paticulas, só pq ha uma propriedade chamada "cor" em
ambas.





SUBJECT: Re: RES: Consequencias praticas do ceticismo
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/07/2002 12:12

Olá Medeiros e lista,

Manuel: Ao admitir que "posso estar errado e você certo" não estou
senão aceitando que a) é razoável - ou seja, é uma atitude racional -
que eu considere os seus argumentos; por conseguinte, b) não é
razoável - isto é, não é uma atitude racionalmente justificável - que
eu venha a eliminá-lo. A não ser, obviamente, que você queira e tente
me eliminar antes. O caráter duvidoso tanto da minha quanto da sua
crença é o que nos torna IGUAIS malgrado sejamos DIFERENTES. A
incerteza é, também, a justificação racional da minha e da sua
LIBERDADE de questionar. Ora, o reconhecimento do outro, a igualdade
entre os interlocutores e a liberdade de questionar são tanto os
princípios da razão quanto da democracia.

Medeiros: A prudência contida no comportamento assinalado pela
frase "Ao admitir que 'posso estar errado e você certo'" também não é
exigível dos outros? Porque só EU devo admitir que posso estar errado
e não os outros -- os astrólogos p.ex.? Você não acha que meu
raciocínio está correto?

Manuel: Se "tudo é incerto" (Montaigne) então "não é certo que tudo é
incerto" (Pascal). "Tudo é incerto inclusive isso" (Comte-Sponville).
O ceticismo é auto-sustentável porque se auto-questiona (e, portanto,
permite que o questionem) sem se negar. E porque é legítimo
questionar o ceticismo -- a inexistência de certezas também é uma
idéia duvidosa --, não se pode "exigir" que todos sejam céticos. Se
exigíssimos isso, estaríamos transformando o ceticismo numa espécie
de "dogmatismo negativo".

Manuel: E nem é preciso ter certezas absolutas para acreditar nesses
princípios, pois o que os assegura é nada mais nada menos que o
princípio da incerteza.

Medeiros: Explique isso direito. Está meio - hmmm - confuso, para não
dizer 'incerto'.

Manuel: É porque toda idéia pode estar errada, inclusive a minha, que
defendo a idéia da IGUALDADE entre os homens como interlocutores, já
que todas as idéias são "igualmente" duvidosas (o que não quer dizer
que todas tenham a mesma medida de incerteza), e de que todos tenham
a plena LIBERDADE de questionar, uma vez que todas as idéias
são "questionáveis". Defendo essas idéias porque inexistem certezas
absolutas, e não porque essas idéias são absolutamente certas.

Abraços,
Manuel Bulcão





SUBJECT: Interview with Dr. Mascaro Emboto
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/07/2002 13:17

>"We are setting out, all of us, to heal an entire
>planet through the application of forces that were
>previously considered miraculous. But yesterday's
>miracle is today's science."
>
>Another article - interview with Dr. Masaru Emoto
>
>http://spiritofmaat.com/archive/nov1/cwater.htm




[[Nota do moderador: como eu jah solicitei anteriormente, mensagens em ingles devem ter algum comentario em portugues explicando do que se trata.]]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Consequencias praticas do ceticismo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/07/2002 15:07

----- Original Message -----
From: "manuelbulcao"
Sent: Thursday, July 11, 2002 2:50 AM
Subject: [ciencialist] Consequencias praticas do ceticismo

Olá Manuel

Vou continuar com minha apreciação a sua crítica. Focarei agora o primeiro
parágrafo, qual seja:

> Não é fácil conviver com a dúvida. Se tenho dúvidas, sou obrigado a
> escolher, a exercitar a minha liberdade, a me responsabilizar pela
> escolha feita e pelos meus atos, a admitir que "posso estar errado".
> A dúvida é a sombra da liberdade e tem por corolário a angústia e a
> responsabilidade moral.

Muito bem colocado:
dúvida --> liberdade --> opção --> escolha --> nova dúvida.

Em tempos passados eu já reportei aqui como vejo o problema da crença
científica (crença numa teoria, num princípio, numa lei e até mesmo numa
espectativa). Cheguei a afirmar que a crença ou fé é um produto de opção.
Alguns poderão dizer que trata-se de uma opção racional, mas não deixa de
ser uma opção. Esse "racional" quero crer que corra por conta de uma opção
pelo mais simples (navalha de Occam), ou pelo que funciona (utilitarismo),
ou pela beleza na apresentação dos resultados (Dirac), ou por uma convicção
íntima (Deus não joga dados -- Einstein) etc.

Essa maneira de encarar o problema, a focar o critério da opção, não costuma
ser muito bem vista por aqueles que *optaram* por valorizar excessivamente o
ceticismo. Ora, o ceticismo é uma prática normal e a ser adotada pelo
cientista na fase de descrença, ou seja, aquela que antecede essa opção ou
escolha. Uma vez feita a escolha o ceticismo é deixado de lado, se bem que
não abandonado em definitivo. Pois está implícito na nova *crença*, que você
muito bem colocou, de que podemos ter feito a opção errada. Digamos então
que crença e descrença são complementares antagônicos: crer em p é descrer
de não-p, e crer em não-p é descrer de p. Vejo aí uma diferença importante
entre ceticismo filosófico e descrença pura e simples, ainda que esta última
possa estar dotada de algum embasamento científico, como nos casos da
chamada "incredulidade ordinária", que alguns teimam em chamar por
"ceticismo científico". Ou seja, quero crer que o ceticismo acadêmico dos
filósofos não propõe, "a priori", a descrença de p em favor da crença em
não-p, mas a contestação de ambas possibilidades. Talvez seja esse um dos
fatores a diferenciar a atitude filosófica da atitude científica: sob esse
aspecto diria que o filósofo, procura por uma pergunta, enquanto o cientista
procura por uma resposta. Ora, se o cientista quer uma resposta, mais cedo
ou mais tarde, e frente a uma dúvida, ele necessitará fazer uma opção, ou
seja, irá escolher. Já o filósofo, *enquanto tal*, não está comprometido com
a necessidade de chegar a uma resposta, e pode persistir com seu ceticismo.

Quanto à angústia referida na última frase do parágrafo acima citado,
lembrei-me de uma alegoria a descrever a angústia de Heisemberg antes de
"enxergar" o seu princípio da incerteza. Dizem que ele estava bastante
decepcionado com a física quântica e a ponto de jogar tudo para os ares,
abandonar a física e se dedicar à filosofia. E quero crer que ele esteve
muito próximo disso, tanto é que após a crise escreveu bastante sobre a
filosofia da física.

Mais uma vez vou postar aqui uma poesia que escrevi em 1983 e a nos levar da
dúvida à crença:

A FÉ DO CIENTISTA

Vejo e não creio.
Duvido.
Se não vejo, respeito,
Mas nego,
Logo, aceito.

Leio e não encontro.
Teorizo.
Nego e renego
Na esperança inglória
De ao testar a hipótese
Encontrar a glória
De aumentar meu credo.

Se preciso for
Abstraio-me
Transcendo e
Do mundo do nada
A resposta ao tudo espero.

Se ainda assim permanecer nas trevas
Se os céus quiserem ocultar-me o certo
E me negarem a maravilha infinda,
Por esgotar o que me há de humano
Não me desespero.
Opto,
Logo, creio sem ter visto.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Energia do ponto zero
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/07/2002 15:44

Quem tem algum texto sobre isso?

Agradeço,

[]'
Léo
==============
-----Mensagem Original-----
De: Silas
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: sexta-feira, 12 de julho de 2002 21:15
Assunto: Pergunta


Meu nome é Silas Erlou Angelucci, 44, formado em engenharia civil e atuante na área de construção de edifícios.
A algum tempo venho ouvindo assuntos sobre a "energia do ponto zero", aquela que parece que foi constatada experimentalmente a pouco tempo em um laboratório americano, desculpe-me mas não saberia lhe dizer.
Teoricamente ela já foi prevista, gostaria da saber mais sobre esta energia tal como a sua natureza, sua densidade e como interagir de maneira a acumula-lá ou transforma-lá?
Se possível gostaria de alguma informação sobre o assunto.
Atenciosamente
Engº Silas Erlou Angelucci
hro2@uol.com.br
T/F 011 55063979
Obrigado.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fuzil magnetico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/07/2002 16:04

Oi Medeiros,

hoje fiquei quase o dia todo brincando com o fuzil magnético e com um novo brinquedinho já on-line (motor eletrostático com duas latas de refrigerante e um copinho de plástico: www.feiradeciencias.com.br/sala22/motor21.asp ).

Há ímã de todo jeito aí por SP (há uma fábrica de ímãs, ver páginas amarelas) mas não precisa chegar a tanto. Visite uma casa de instalações de alto falantes que eles tem pilhas de alto falantes jogados na sucata; selecione meia dúzia deles de 6" e retire os ímãs de alnico (faça isso em casa, os 'técnicos' da lojinha podem não saber que alto falante tem ímã).
Visite uma oficina mecânica e peça, da sucata, 4 rolamentos iguais (leve uma sacolinha e um pano, pois vem com graxa e sujeira prá valer). Lave tudo com gasolina e desmonte os rolamentos de esferas ... tá ai umas 30 esferas de aço.
Numa oficina de conserto de bicicleta poderá arrumar esferas menores, aos montões.

Creio que vc vai ter que comprar uma régua plástica 'made in china', com sulco longitudinal! Bem, são 0,50R$ bem gastos!
Alvo? Serve: a cabeça da sogra, a janela da vizinha etc.

[]'
Léo
=================
-----Mensagem Original-----
De: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
Para: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Enviada em: sexta-feira, 12 de julho de 2002 11:37
Assunto: RES: [ciencialist] Fuzil magnetico


> De: Leo
>
> http://www.feiradeciencias.com.br/sala13/13_37.asp
>
> é uma gracinha! (putz! ... creio que é a primeira vez que
> digito isso! será que estou plagiando a Hebe?)

Divino,

Diz aí pra nós, míseros mortais, o nome do
lojinha onde vc compra esses ímãs e rolamentos.

Tem na Sta. Ifigênia?

[]

Alexandre Medeiros





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Fw:_MONOGRAFIAS_PROJETOS_TRABALHOS_DISSERTA��ES_TESES
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/07/2002 16:04

Caro Léo,

Acho que a astrologia continua sendo muito "mais pior" do que esssa
mina de
idéias. Quanto a essa última, nós professores podemos acabar com ela
tomando a providência que tomei há muito tempo: acabar com trabalhos
feitos
em casa.

Acabar com a astrologia é muito mais difícil!

[ ]s

---> Putz, mas esse negócio deles não pode ser considerado crime? Se
eles estão vendendo abertamente trabalhos universitários que darão o
diploma a quem os comprar (ou, pelo menos, a nota necessária), isso
não é no mínimo contravenção?
Ou eu tô ficando doido?
:O|

[]s

Roberto Moschen

=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

_______________________________________________________________________
Yahoo! Encontros
O lugar certo para encontrar a sua alma gêmea.
http://br.encontros.yahoo.com/



SUBJECT: Sobre a Cola e Compra de Teses...
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
CC: petbr-l@feis.unesp.br, jamacy@ufba.br, labconss@infolink.com.br, luizeduardo@infolink.com.br
DATE: 12/07/2002 16:17


Olha, não é nada disso.
Esse pessoal vai é se dar bem.

A maioria das provas é só besteira que tem que ser decorada, depois de
sentar na primeira cadeira, e copiar tudo que o professor resumiu do Livro.
Em vez de estudar no Livro, nos livros, e ter uma formação profunda e
diversificada... aluno fica submetido a decorar resumo do resumo (ou colar).

Depois vem essa coisa de trabalho escrito, tese etc.
Só tem um jeito de entregar trabalho feito por outrem.
E´ quando a entrega é apenas cartorial.
Não é possivel que o Orientador não perceba que o trabalho não foi feito
pelo aluno.
Só que o orientador é só mesmo um tabelião cartorial, que não participa de
p nenhuma.
Ademais, o proprio Orientador fica beneficiado... pois trabalha menos... e
ainda bota no curriculo que orientou x teses.

Tudo bem que é imoral.
E que pode ser ilegal fazer o trabalho.
O problema é que, antes disso tudo, vem a universidade, que propicia ou
mesmo estimula essa porcaria toda.

Por fim... fique bem claro...
o mercado vai certamente privilegiar esse aluno... lhe oferecendo bons
empregos.

Ele é aquele que consegue otimizar seu tempo, arrumando soluções objetivas,
eficazes, para os problemas e obstaculos, principalmente os burocraticos,
que lhe são antepostos pela máquina do Estado.
O mercado tá muito necessitado de gente assim.

Os outros... os que se prestam a cumprir essas exigencias cartoriais da
universidade... eles vão é acabar sendo professorzinho.
Ou funcionário da Receita Federal.
Talvez guardinha de trânsito.

Luiz Eduardo






>Divindade,
>
>Veja o lado bom dessa fuleiragem... Calma, eu explico!
>
>A atividade de quem produz os trabalhos não é ilegal.
>Certamente é imoral para quem adquire um trabalho acadêmico
>tendo por objetivo apresentá-lo como sendo o autor.
>Deixaria de ser imoral se fosse usado como suporte para
>o trabalho acadêmico citando-o como fonte.
>
>Mas ainda não falei do lado bom.
>
>Bem, o lado bom disso tudo é que o preguiçoso vai se f*
>quando sair da faculdade e enfrentar o 6º ano (ou o 5º ano
>se o curso de graduação tiver só 4). Não será um profissional
>competente e logo-logo estará vendendo pastel na esquina.
>Pode vir a ser o pasteleiro mais competente do mundo, mas
>carregará para sempre a frustração de não ser um advogado,
>engenheiro ou médico de primeira linha.
>
>No meu tempo de faculdade fiz trabalho não apenas pro
>pessoal de Direito (inclusive para quem estava no último
>ano, enquanto eu ainda estava no segundo), mas também
>para o pessoal da turma de Análise de Sistemas e
>Computação (minha área profissional atual).
>
>Ganhei uma nota. Tirava o pé da bosta na época de exames
>e entrega de trabalhos.
>
>Quem saiu ganhando fui eu. Duas vezes. Ganhei grana e
>-- mais importante -- ganhei conhecimento.
>
>[]
>
>Alexandre Medeiros
>
>
>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
>&&& --- &&&
>VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
>http://www.ciencialist.hpg.com.br
>Para sair da lista envie um mail para
>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>&&& --- &&&
>
>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
>http://br.yahoo.com/info/utos.html


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Thomaz Green Morton enrola pra fazer o teste do Randi
FROM: Nicolau Werneck <nwerneck@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/07/2002 16:25

A uns tempos atrás alguém mandou uma mensagem aqui
citando a possibilidade o TGM fazer o teste do Randi,
e depois passou até no Fantástico falando que ele ia.
Desde então estou esperando notícias, e só resolvi dar
uma conferida hoje.

Não sei se alguém já comentou, e não sei também que
cobertura isso teve nos jornais ultimamente, mas
depois de muita falação da mídia, parece que vai
acontecer o esperado: o Thomaz finge pra Globo que
aceita o desafio, vem com aquele papo de "agora não é
ele quem está me desafiando, sou eu quem está
desafiando ele", e tals, e no final não vai dar em
nada.

http://www.randi.org/jr/062802.html

Eu ia postar o texto completo aqui, mas ia ficar meio
grande...

Eu bem que queria ver o teste!

++Nicolau

OBS: o ovo quebrado na figura do site não separece
com o símbolo da globo?... :D



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Carneiro hidraulico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/07/2002 16:27

Mais, mais, mais, .... yes*, yes*!!!!
[]'
Léo

PS: (*) atendendo a uma bem colocada solicitação do Brudna quanto a textos em língua alienígena: yes = sim.
==========
-----Mensagem Original-----
De: Mauro
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: sexta-feira, 12 de julho de 2002 20:10
Assunto: Re: [ciencialist] Carneiro hidraulico


Olá Léo.

Pô, já te mandei exatamente 10 e-mails em PVT sobre esse assunto e vc ainda reclama! :-)
Falo sério qto as 10 x, acabo de mandar pela 11a vez, confirme se chegou ok?
bombaspr@uol.com.br

Inté+
Mauro

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Thursday, July 11, 2002 12:37 PM
Subject: [ciencialist] Carneiro hidraulico


Ois,

Estou colocando essa mensagem aqui porque ALGUÉM - ALGUÉM - ALGUÉM ficou de me enviar bons trabalhos sobre o tema e necas de pitiritubas! QUEM será?

[]'
Léo
======================= -----Mensagem Original-----
De: delfimcorral@iol.pt
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: segunda-feira, 8 de julho de 2002 18:29
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.





E-mail: delfimcorral@iol.pt
Nome: Delfim Mendes de Brito Corral
Cidade: Castelo Branco
UF:
Nível de Escolaridade: Básico/Fundamental
Profissão: Autodidata
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 07
Dúvida/Sugestão: Cordiais saudações Gostaria de saber como funcionam as válvulas do carneiro hidráulico. Obrigado pela atenção.









SUBJECT: Re: Roda: Porque só a roda?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/07/2002 17:05

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
> Os animais não têm rodas porque a evolução ainda não terminou.
> Mas, não deixa de ser um bom tema para debates.

Aquele texto defende a ideia de q. nao importa qto
tempo passe, e' fisicamente impossivel os animais
desenvolverem rodas. Na verdade, nao tao impossivel,
mas altamente improvavel. Por questao de cabeamentos:
nervos, vasos sanguineos, etc... - q. nao permitiria
uma rotacao livre.

> Qual o órgão que mais se aproxima desse movimento? Será o globo
> ocular animal?

Nao sei... Os olhos se aproximam mais do q. as articulacoes
de nossos bracos qdo os giramos?

--- Em ciencialist@y..., TARCISIO BORGES <tbs97@f...> escreveu
> Já que foi resgatado... A E. Coli não possui um sistema de flagelos
> rotativos?

E' o q. o Brudna tinha comentado.
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/12172

E Dawkins comenta isso de passagem no texto referido:
"Now I must mention that there is one revealing exception to my
premise. Some very small creatures have evolved the wheel in the
fullest sense of the word. One of the first locomotion devices ever
evolved may have been the wheel, given that for most of its first two
billion years, life consisted of nothing but bacteria. To this day,
not only are most individual organisms bacteria, but even our
personal bacterial cells greatly outnumber our "own" cells.

Many bacteria are still using thread-like spiral propellers, each
driven by its own continuously rotating propeller shaft. It used to
be thought that these "flagella" were wagged like tails, the
appearance of spiral rotation resulting from a wave of motion passing
along the length of the flagellum, as in the wriggling of a snake.
The truth is much more remarkable. The bacterial flagellum is
attached to a shaft that is driven by a tiny molecular engine and
rotates freely and indefinitely in a hole that runs through the cell
wall."

Mais referencias em:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/12252

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Carneiro hidraulico
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/07/2002 17:10

Olá Léo.

Pô, já te mandei exatamente 10 e-mails em PVT sobre esse assunto e vc ainda reclama! :-)
Falo sério qto as 10 x, acabo de mandar pela 11a vez, confirme se chegou ok?
bombaspr@uol.com.br

Inté+
Mauro

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Thursday, July 11, 2002 12:37 PM
Subject: [ciencialist] Carneiro hidraulico


Ois,

Estou colocando essa mensagem aqui porque ALGUÉM - ALGUÉM - ALGUÉM ficou de me enviar bons trabalhos sobre o tema e necas de pitiritubas! QUEM será?

[]'
Léo
============
-----Mensagem Original-----
De: delfimcorral@iol.pt
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: segunda-feira, 8 de julho de 2002 18:29
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.





E-mail: delfimcorral@iol.pt
Nome: Delfim Mendes de Brito Corral
Cidade: Castelo Branco
UF:
Nível de Escolaridade: Básico/Fundamental
Profissão: Autodidata
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 07
Dúvida/Sugestão: Cordiais saudações Gostaria de saber como funcionam as válvulas do carneiro hidráulico. Obrigado pela atenção.





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Consequencias praticas do ceticismo
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/07/2002 17:24

Jah que o texto anterior rendeu bons comentarios... vou largar
mais um.

Fé na Verdade
http://disputatio.tripod.com/articles/art31.html

Esse texto eu jah li, mas nao lembro exatamente de toda a sequencia
de ideias do autor. Vou ter que reler, mas nao agora... pq to indo
pro cinema ver Ataque dos Clones - SW2. :)

Ateh
Luis Brudna

--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...> >
Muito bem colocado:
> dúvida --> liberdade --> opção --> escolha --> nova dúvida.
>
> Em tempos passados eu já reportei aqui como vejo o problema da
crença
> científica (crença numa teoria, num princípio, numa lei e até mesmo
numa
> espectativa). Cheguei a afirmar que a crença ou fé é um produto de
opção.
> Alguns poderão dizer que trata-se de uma opção racional, mas não
deixa de
> ser uma opção. Esse "racional" quero crer que corra por conta de
uma opção
> pelo mais simples (navalha de Occam), ou pelo que funciona
(utilitarismo),
> ou pela beleza na apresentação dos resultados (Dirac), ou por uma
convicção
> íntima (Deus não joga dados -- Einstein) etc.
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: Consequencias praticas do ceticismo
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/07/2002 20:43

Olá Alberto,

Vou viajar. Quando voltar (domingo ou segunda) terei o prazer de
responder os seus e-mails. Mas já adianto algumas observações:

O ceticismo pirrônico é aquele que diz que o conhecimento é
impossível. Mas essa proposição já encerra um pretenso conhecimento,
por sinal um dogma (uma verdade tida como absolutamente certa), o que
contradiz a própria sentença. O ceticismo pirrônico é, pois, um
dogmatismo de ponta-cabeça ou um dogmatismo "negativo".

O ceticismo moderno, em que se baseia as ciências empíricas, não nega
o conhecimento, mas tão-somente a certeza. Segundo Richard
Feynman, "aquilo a que hoje chamamos conhecimento científico é, pois,
um corpo de afirmações com diversos graus de certeza. Algumas são
muito incertas, outras são quase certas, mas nenhuma é absolutamente
certa."(O Significado de Tudo; Ed. Gradiva.)

Neste mesmo livro, Feynman escreveu essas belas palavras: "Esta
liberdade de duvidar é uma questão importante em ciência e, creio,
também noutros campos. Nasceu de uma luta. Foi uma luta ser permitido
duvidar, não ter certezas. Não queria que esquecêssemos a importância
dessa luta e, como consequência, que a abandonássemos. Sinto uma
grande responsabilidade enquanto cientista que sabe do grande valor
de uma filosofia da ignorância e do progresso que essa filosofia
tornou possível, progresso esse que é fruto da liberdade de
pensamento. Sinto a responsabilidade de proclamar o valor dessa
liberdade e de ensinar que não devemos temer a dúvida, mas antes
devemos acolhê-la como a possibilidade de um novo potencial para os
seres humanos. Se sabemos que não temos a certeza, temos a
possibilidade de melhorar a situação. Quero exigir esta liber­dade
para as gerações futuras."

Numa de minhas defesas do ceticismo, escrevi o seguinte:

O ceticismo filosófico é a crítica da razão pela razão, é a razão
questionando a si mesma. O ceticismo é a razão insatisfeita, a razão
especulativa que antecede, questiona e cria a razão metódica. Por
isso que alguns racionalistas não-críticos, que perderam de vista o
fato de que o método da razão desenvolve-se no tempo (não consistindo
em algo dado de uma vez para sempre), julgam o ceticismo filosófico
uma modalidade de irracionalismo. Às vezes até parece que o cético
duvida sem razão, quando, na verdade, ele procura "razão" para
duvidar, e isto porque sabe que sem a dúvida, sem o questionamento e
sem a inquirição (o significado do termo skepsis) o processo do
conhecimento detém-se e começa a estagnar.

O ceticismo não é uma doutrina, mas uma atitude. Tanto que se pode
ser objetivista e cético, socialista e cético, liberal e cético, etc.
Só não se pode ser ao mesmo tempo dogmático e cético. Aliás, o
dogmatismo também é uma atitude e não uma doutrina.

O essencial na atitude ou postura cética é a admissão da
possibilidade de se estar errado, malgrado "acredite" que não.

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Thomaz Green Morton enrola pra fazer o teste do Randi
FROM: Carol Sturari <carolsturari@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/07/2002 22:04


Ao que tudo indica, Nicolau, o encontro será ao princípio do próximo mês. Será? :)
[ ]'s
Carol

"""And he announces when he'll be available to show his amazing powers: "Between July 15th and August 20th, I'll be ready to receive you here, so we can do that challenge," he says.
That time-frame has now changed. We have waited so long for this "prima donna" to agree to the rules, that I am now only available from August 2 through August 16th. And, that time period may again shrink at any time. I have a busy schedule. Apparently TGM doesn't. """



At 16:25 12/07/02 -0300, Nicolau Werneck wrote:

>A uns tempos atrás alguém mandou uma mensagem aqui
>citando a possibilidade o TGM fazer o teste do Randi,
>e depois passou até no Fantástico falando que ele ia.
>Desde então estou esperando notícias, e só resolvi dar
>uma conferida hoje.
>
>Não sei se alguém já comentou, e não sei também que
>cobertura isso teve nos jornais ultimamente, mas
>depois de muita falação da mídia, parece que vai
>acontecer o esperado: o Thomaz finge pra Globo que
>aceita o desafio, vem com aquele papo de "agora não é
>ele quem está me desafiando, sou eu quem está
>desafiando ele", e tals, e no final não vai dar em
>nada.
>
><http://www.randi.org/jr/062802.html>http://www.randi.org/jr/062802.html
>
>Eu ia postar o texto completo aqui, mas ia ficar meio
>grande...
>
>Eu bem que queria ver o teste!
>
>++Nicolau
>
>OBS: o ovo quebrado na figura do site não separece
>com o símbolo da globo?... :D


----------


---
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Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.371 / Virus Database: 206 - Release Date: 13/06/02


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "Mauro Pennafort" <mpennafort@ieg.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/07/2002 01:28

Caro Taborda,

O Dane Rudhyar também dizia que Marte (o planeta) foi identificado com Marte
(o deus) por causa da coloração avermelhada. Acho que não é propriamente uma
opinião de um cético ou de alguém que não conhecesse astrologia, né?

Abraço!

Mauro Pennafort

-----Mensagem Original-----
De: sergiotaborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Sexta-feira, 12 de Julho de 2002 09:53
Assunto: [ciencialist] Re: Conhecedores da astrologia


--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., "sergiotaborda" <sergiotaborda@n...>
escreveu
> > Ainda voltando aqui... porquê é que dizes que é a areia e não a
> > atmosfera ? Faz mais sentido que seja atmosfera, pois é esta que
> > reflete a maior parte da luz que vem do sol...pq a areia ?
>
> Dioxido de carbono nao costuma refletir vermelho.
> Alem da atmosfera marciana ser muito rala.
> http://www-mgcm.arc.nasa.gov/mgcm/faq/thin_atm.html

ok

> > LOL..esta teve graça :-)
> > (NASA = especialista em mitologia, hehehe ahahaha LOL)
>
> Nao falei q. especialistas da Nasa sao especialistas em
> mitologia.
>
> Se te faz mais feliz ainda, muitos misticos aceitam essa
> versao, por exemplo, da relacao entre a cor e o sangue e
> a violencia:
>
> http://www.san.beck.org/Astro-Mars.html

aqui se lê
"Mars has a reddish appearance and is associated with fire and
energy."
Que foi a versão que eu dei.

acrescentando "It rules the first sign, Aries, the cardinal fire sign
which is most active and initiating, and also Scorpio, the sign of
sex and death."

e

"Mars is the Roman name for the Greek god of war, Aries."

Como sabemos não é Aries, é Ares. Aries é o signo. (no outro site que
referiste pode-se ler : "Ares is the Greek god of war. He was later
identified with the Roman war god, Mars." e que "His earliest form
was a god of the spring and agriculture, responsible for vegetation,
fertility and cattle." o que tlv explique pq Aries é o primeiro signo
da primavera, regido por Ares-Marte. Se bem que ha uma explicação
mais "matemática" do pq marte rege este signo, esta pode ser a
explicação empirica )

e aquilo que acho que querias citar:
"Mars is strongly associated with the color red, and those most
influenced by Mars often prefer this color, whose vibration
stimulates a sense of urgency to act and, like the appearance of
spilt red blood, is often a sign of danger or an emergency."

Acho que "associado com a cor vermelha(...), que estimula a agir
(...), como no sangue vermelho espalhado" não é bem a mesma coisa que
associar sangue->guerra, mas sim, mais perto do que eu disse antes é
corraladorado aqui. Que Marte->Acção e Guerra= uma acção.


> http://www.crystalinks.com/marsmetaphysical.html

Aqui apenas temos um frase
"Mars is named for the Roman god of war because of its color--red--
the color of blood. "

Sem qq justificação da origem ou da procedência dessa afirmação.
É tão boa como a escrita por ti. (não é por muito dizerem o mesmo que
é certo, né?)

> A Britannica tbm endossa essa associacao:
> http://www.britannica.com/eb/article?eu=118799&tocid=0&query=blood%
> 20mars

Esta não vale: "Owing to its blood-red colour, Mars, "
"A sua cor vermelho-sangue"
Ora, eu poderia chamar vermelho só , ou castanho-alaranjado ou
laranja avermelhado, ou cor de vinho, ou bourdeux - claro...
ora, nomes de cores é que não faltam...
Não se diz que ha uma associação vermelho->sangue->marte

> A Wikipedia tbm:
> http://wikipedia.com/wiki/Mars/Planet
>
> http://www.uapress.arizona.edu/online.bks/mars/chap01.htm

Sem bem me lembro a wikipedia é escrita por pessas comuns que
acumulam o seu conhecimento por ai. Ou seja, ninguem garante que seja
certo. É apenas o mais aceite hoje em dia.


> > A pergunta é exactamente esta: como eles sabem que foi por causa
da
> > cor? E supondo que foi (o que eu aceito) como eles sabem que a
cor
> > foi directamente associada com a agressão devido À cor do sangue?
> > Onde está isso escrito ? ...ah, pois, não está escrito...é uma
> > especulação. ok,ok...
>
> Eu disse desde o comeco q. era uma especulacao.
> Mas ha' pontos de apoio a essa tese. Ares nao e' apenas o deus da
> guerra, mas um deus sanguinario.
>
> http://www2.gasou.edu/humanities/myth.htm#24

Mas Marte não. Embora sejam os deuses "duais" eles não são iguais.

> > Mais algum exemplo de especulação por especialistas que possas
> > citar ? Não achei este muito tecnico.
>
> Bem, terei q. pesquisar na Biblioteca do Congresso Americano, se vc
> quiser mesmo saber, cobro E$ 200,00 por hora de trabalho.

Pq essa biblioteca ?

> > > Reclame com os especialistas.
> >
> > Com os da nasa ? ... lol, concerteza estás a brincar cmg, né ?
>
> Ué, e por q. nao com eles? Pergunte a eles donde eles foram escavar
> essa informacao.

Assim não vale. Vc atira a informação para cima da mesa e não se
responsabiliza pelo seu conteudo ?
Eles não citam nenhuma fonte, pelo que se assume que foram buscar no
conhecimento comum. Ora, o conhecimento comum não é o conhecimento
tecninco, como bem sabemos e as páginas que citaste revelam.

> > Exactamente. E o que assegura que a afirmação dos especialistas
> >(sic) da nasa não fizeram tb uma 'tradução incompetente' ?
>
> Bem, eles nao estao sozinhos. Nao q. isso signifique alguma coisa.

Exactamente.Portanto citar a nasa não serviu de grande coisa...


> > Obviamente que não. O enigma está em ter a certeza que a
explicação
> > X é mais perto da verdade que a explicação Y.
>
> Quem sabe se fizermos um mapa astral? Talvez ele nos indique o
melhor
> lugar e hora pra fazer essa pergunta...

Tu estás sempre no gozo... lol...

> Mas fico feliz q. tenha abandonado afirmacoes cabais como:
>
> "Quanto ao simbolismo estás um pouco enganado.(...)"

Se leres a página que tu mesmo citaste, que fala sobre o simbolismo
arquetipo de marte, verás que é bem igual ao que descrevi.

Sérgio




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Uma Breve Historia do Tempo - qual a melhor edicao ?
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/07/2002 10:14

Eu tenho a 28 edição da Rocco, tradução de Marie Helena Torres.
saber qual a melhor além de subjetivo, implica em ler todas...

silvio
----- Original Message -----
From: "Paulo Sérgio Dias" <psdias@globo.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, July 12, 2002 8:02 AM
Subject: [ciencialist] Uma Breve Historia do Tempo - qual a melhor edicao ?


Amigos:

- Alguem sabe qual e' a melhor edicao
do livro "Uma Breve Historia do Tempo",
de Stephen Hawking, EM PORTUGUES
(meu ingles nao e' suficiente para ler a edicao
original) ?

- Por exemplo, existe uma versao da editora
GRADIVA, de Portugal, que foi ampliada
em relacao `a edicao original. Sabem informar
se a traducao da edicao "portuguesa" e' melhor que
a traducao da edicao "brasileira" ?

- Procurei tambem pela edicao "ILUSTRADA"
mas ela esta' esgotada, tanto no Brasil
como em Portugal. Acham que vale a pena
aguardar a reimpressao dessa edicao ?

- Obrigado pela atencao de todos.

Paulo
psdias@globo.com




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SUBJECT: Brudna ... only!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/07/2002 12:07

./ |
Amoeba vaulting a high fence

!
Amoeba with a bakers hat

,
Amoeba with a broken leg

*.
Amoeba with a flashlight

@.
Amoeba with a French Horn

(.)
Amoeba wearing antlers

.-
Amoeba with a rifle

?
Amoeba with an umbrella

.}
Amoeba with a bow and arrow

_._
Amoeba with flat feet

.
o=o
Amoeba skateboarding

..
Amoebas having a conversation

:::::::::::::::::::
:::::::::::::::::::
:::::::::::::::::::
Amoebas in a parade

:
:
Amoeba balancing act

.?
Confused amoeba

.!
Shocked amoeba

o
Bodybuilding amoeba

O
Bodybuilding amoeba on steroids

.
Amoeba disguised as a period

.
Amoeba hiding behind a period

.
Period disguised as an amoeba

.<
Amoeba with a megaphone

_____
| . |
Amoeba goalkeeper

o.o
Amoeba with glasses

_
Squashed amoeba

.h
Amoeba hiding behind a chair

|
Amoeba which has been on the rack

-.-
-------------------
Amoeba on the high wire

o
o o
.
Amoeba juggling

&.
Amoeba with a party blower

.........
Amoebas in line for a movie

\./
Amoeba with chopsticks

"."
Amoeba with large eyebrows

.~
Amoeba with wig blowing away in the wind

^.^
Amoeba vampire bat

.(
Amoeba with a satellite dish

\/
. []
Amoeba watching TV

.>
Amoeba with a boomerang

.-.
Two amoebas carrying a log

.|
Amoeba tossing the caber

.-8
Windup amoeba

e.
Speaking amoeba

*
Amoeba octopus

.z
Sleeping amoeba

*.*
Amoeba with pom-poms!

[]'

Léo





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Brudna ... only! ... o retorno
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/07/2002 12:21

Para não dizerem que não falei de ciências, eis uma tabela métrica de conversão:
1012 microphones = 1 megaphone

106 bicycles = 2 megacycles

500 millinaries = 1 seminary

2000 mockingbirds = 2 kilomockingbirds

10 cards = 1 decacards

1/2 lavatory = 1 demijohn

10¯6 fish = 1 microfiche

454 graham crackers = 1 pound cake

1012 pins = 1 terrapin

1021 picolos = 109 los = 1 gigolo

10 rations = 1 decoration

100 rations = 1 C-ration

10 millipedes = 1 centipede

3 1/3 tridents = 1 decadent

10 monologs = 5 dialogues

5 dialogues = 1 decalogue

2 monograms = 1 diagram

8 nickels = 2 paradigms

2 snake eyes = 1 paradise

2 wharves = 1 paradox

10¯6 phones = 1 microphone

106 phones = 1 megaphone

10¯2 mental = 1 centimental

10¯1 mate = 1 decimate

1012 bulls = 1 terabull

10¯12 boos = 1 picoboo

10¯15 bismol = 1 femtobismol

[]'

Léo

PS1: não sei o que está escrito ai ... mas deve ser ilariante!

PS2: como está em inglês, um dica: "=" significa 'igual'.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Consequencias praticas do ceticismo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/07/2002 16:18

----- Original Message -----
From: "brudna"
Sent: Friday, July 12, 2002 5:24 PM
Subject: [ciencialist] Re: Consequencias praticas do ceticismo

Jah que o texto anterior rendeu bons comentarios... vou largar mais um. Fé
na Verdade
http://disputatio.tripod.com/articles/art31.html

Eu diria que o artigo é bom, se bem que um tanto extenso. Numa nota entre 0
e 10 eu daria 6. Chamo a atenção para alguns trechos interessantes
relacionados a coisas que já comentei aqui com outras palavras.

1) "Só nós [os seres humanos - nota minha] podemos ser arruinados pela
dúvida e só nós fomos impelidos por essa inquietação epistémica a
procurar uma cura: melhores métodos de procurar a verdade.
...O sentido de fazer perguntas é encontrar respostas verdadeiras;
...Em suma, é evidente que o objectivo da verdade existe em todas as
culturas humanas."

A esse respeito costumo dizer que o cientista é aquele que "duvida para
acreditar". Esse, a meu ver, é o verdadeiro significado do ceticismo quando
aplicado à ciência.

2) "Na verdade, as facções científicas rivais envolvem-se muitas vezes em
batalhas de «evangelização» tão ferozes quanto as que encontramos na
política, ou até mesmo nos conflitos religiosos. A exaltação com que
alguns defensores da ortodoxia científica defendem muitas vezes as suas
doutrinas contra os heréticos não tem, provavelmente, paralelo noutras
áreas do combate retórico entre os seres humanos. Esta competição pela
popularidade - E, CLARO, PELOS FINANCIAMENTOS - são concebidas para
captar a atenção e, se forem bem executadas, conseguem-no."
[O grifo é meu.]

A minha dúvida é se esses malditos defensores da ortodoxia científica são
cientistas ou simplesmente parasitas da ciência, meros funcionários
administrativos e desvinculados da produção científica, pelo menos
diretamente = burocratas e/ou aproveitadores da ingenuidade dos cientistas =
os "donos" da ciência. Não digo que não devam existir burocratas. O que não
concebo é a existência de tantos parasitas inúteis e metidos a dar palpite
no que não entendem (produção de conhecimentos), pois que não produzem.

3) "Considerem-se os diagramas de Richard Feynman da electrodinâmica
quântica, por exemplo. Quando os vi pela primeira vez, pareceram-me uma
espécie de numerologia, uns guias da verdade grotescamente improváveis,
mais parecidos com deitar cartas de tarot ou deitar sortes do que com
ciência."

Essa é para os "metidos a cépticos" pensarem um pouquinho a respeito. ;-)
Comento algo relacionado a isso, se bem que num outro contexto, em "Ciência,
materialismo e espiritualismo", que está em
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/cmee.htm

E já que falei em cépticos, este trecho é interessante:

4) "Richard Rorty merece os muitos leitores seduzidos que tem nas artes e
humanidades, assim como nas ciências sociais «humanísticas», mas quando
os seus leitores o interpretam entusiasticamente como alguém que
encoraja o cepticismo pós-modernista acerca da verdade, estão a
precipitar-se por caminhos que ele próprio se absteve de tomar."

Em outras palavras, parece-me que de alguma maneira ele está tentando dizer
que o cepticismo é inerentemente filosófico e este "cepticismo filosófico"
não foi construído para ser aplicado precipitadamente e/ou ao pé-da-letra em
outras áreas, como em ciência. Em ciência é melhor persistir no "duvidar
para acreditar".

5) "Na verdade, penso que os líderes políticos terão cada vez mais
dificuldades em manter os seus povos num estado de falta de informação."

Interessante esse texto. Pelo visto o autor está, de uma maneira
extremamente "light", efetuando uma crítica extremamente feroz aos líderes
políticos. Ou seja, todo o mundo sabe onde reside o erro básico, mas poucos
têm coragem para o enfrentar. E, com efeito, um Gandhi nasce de 100 em 100
anos ou mais. :-(

O que a meu ver destoa de todo o artigo é a conclusão, a retratar o
americanismo do autor, razão pela qual dei nota 6 ao artigo:

6) "...ano após ano, a elite de todas as nações do mundo envia os seus
filhos para as nossas universidades para aí receberem a sua formação.
Eles sabem, talvez melhor do que nós próprios pensamos, que a ciência e
a tecnologia da procura da verdade constitui o nosso mais valioso bem de
exportação."

Ou seja, o EUA como exportador da verdade! Parece piada, mas eles acreditam
nessa "verdade".

Moral da história: filósofo não deve responder, apenas perguntar. ;-) Que os
filósofos não leiam isso pois, como diz o filósofo autor do texto: "A
verdade pode magoar".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm

PS.: Nada contra os filósofos, nada contra a filosofia. Cada macaco no seu
galho.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecedores da astrologia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/07/2002 18:55


>O Dane Rudhyar também dizia que Marte (o planeta) foi identificado com
Marte
>(o deus) por causa da coloração avermelhada. Acho que não é propriamente
uma
>opinião de um cético ou de alguém que não conhecesse astrologia, né?

Vc não entendeu, Mauro. Que Marte -planeta é associado com Marte-deus todo o
mundo sabe.
Que Marte é ligado com a cor vermelha tb. A questão é como.
O que eu disse, é que o vermelho é simbolo (por ser a cor atribuida ao fogo)
de acção. E que marte tb é simbolo de acção, dai a associação. E não, como
foi dito, que fosse divido ao sangue ser vermelho.
Em resumo, as hipoteses são vermelho pq cor de sangue ou vermelho pq cor do
fogo.

E agora que já sabe qual é a questão pertinente aqui, veja o que o Dane diz
sobre isso e nos diga qq coisa.

Sérgio





SUBJECT: Testes psicológicos
FROM: "Edson Vizzoni" <evizzoni@hotmail.com>
TO: "Ciência List" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/07/2002 20:21

Sérgio Taborda escreveu: "O mesmo se aplica aos testes psicologicos. Se eles dizem que vc é teimoso, como vc prova que é ou não é teimoso?"

Um teste psicológico não é empregado para dizer se alguém teimoso ou não. O psicólogo, a partir dos resultados de um teste, só pode dizer que a pessoa testada obteve resultados, no teste, que a colocam no mesmo grupo dos que podem ser considerados teimosos.

Os testes psicológicos, do tipo inventário de personalidade, são construídos mais ou menos assim:

a) Determino o que quero investigar. No caso, a teimosia.
b) Defino o que é teimosia e que perguntas posso fazer, em meu inventário, para identificar os teimosos.
c) Encontro pessoas decididamente teimosas, identificadas por outros meios, aplico-lhes o teste vejo como respondem.
d) Aplico a teste a pessoas decididamente não teimosas e vejo como respondem.
e) Aplico o teste a um grupo de pessoas não selecionadas e vejo como respondem.
f) Determino que respostas a que perguntas são consistentemente associadas à teimosia pré-identificada.
g) Aplico meu teste de teimosia e outro teste de teimosia já conhecido a pessoas teimosas e vejo se meu teste é tão bom discriminador de teimosia quanto o outro.
h) De posse de um teste com bom poder de discriminação entre teimosos e não teimosos, aplico a teste a uma pessoa qualquer.
i) Com base em suas respostas, posso dizer se ela respondeu como respondem os teimosos ou como os não teimosos. Com base nessa constatação, o máximo que posso dizer é que ela talvez venha a apresentar (ou não) um comportamento classificável como teimoso (ou não teimoso), caso seu escore a coloque entre os teimosos (ou entre os não teimosos).

No caso de teste projetivos, com os de manchas de tinta, os procedimentos são mais ou menos os mesmos. No final, o que se pode dizer é que uma pessoa identificou num borrão de tinta elementos que a maioria dos classificados como teimosos também identificou e que a maioria dos não teimoso não identificou. A partir daí, o psicólogo fará suposições acerca de um possível comportamento teimoso da pessoa testada, nunca dirá que ela é teimosa.

Sérgio, posso estar enganado, mas você ainda não explicou, tecnicamente, como a astrologia pode ser empregada na seleção de pessoas que podem ser consideradas adequadas para esse ou aquele posto de trabalho. Estou muito interessado em conhecer suas idéias sobre isso.

Um abraço,

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Sobre a Cola e Compra de Teses...
FROM: "Emilson P. Leite" <emilson@iag.usp.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/07/2002 21:07

Discordo em grande parte dessa visão negativa do Luiz Eduardo.

Concordo que as provas muitas vezes são mal elaboradas,
mas elas continuam sendo uma boa forma de se avaliar o
aprendizado do aluno. A questão de decorar ou não, depende
do aluno. Em geral, o bom aluno assimila as informações,
sabe trabalhar com elas e usá-las na prática. Ele não está
submetido a decorar nada. Decora quem não consegue aprender.

No caso de cursos de pós-graduação, a minoria dos orientadores,
pelo que vejo, são meros "tabeliões cartoriais" que "não participam
de p... nenhuma". Nos casos que isso ocorre, eu te pergunto:
o aluno é obrigado a aceitar essa condição? É obrigado a aceitar
um orientador que não participa de nada, ou seja, ausente?
Se o cara é um mal orientador, deveria ter poucos alunos orientados
e não o contrário! Uma vez que quem procura o orientador é o aluno.

Os empregos são conseguidos mediante prova escrita, oral, entrevista, etc.
Acha que alunos com pouco conhecimento passam em testes desse
tipo? Em geral não passam. A maioria dos meus amigos que copiavam
trabalhos, colavam em tudo, sairam da Universidade com o mesmo
grau de conhecimento que entraram.

Otimizar o tempo, arrumar soluções objetivas...são, sem dúvida, qualidades
de um bom profissional. Mas você está confundido tudo isso com o
famoso "jeitinho brasileiro" ou com "malandragem". É triste ver pessoas
pensando que essa é a melhor forma de se obter sucesso no seu campo
de trabalho.

Obs: um "professorzinho" é justamente um professor que otimizou
o tempo e arrumou essas soluções objetivas dessa forma que você falou.

Emilson.

----- Original Message -----
From: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo@infolink.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>

Olha, não é nada disso.
Esse pessoal vai é se dar bem.

A maioria das provas é só besteira que tem que ser decorada, depois de
sentar na primeira cadeira, e copiar tudo que o professor resumiu do Livro.
Em vez de estudar no Livro, nos livros, e ter uma formação profunda e
diversificada... aluno fica submetido a decorar resumo do resumo (ou colar).

Depois vem essa coisa de trabalho escrito, tese etc.
Só tem um jeito de entregar trabalho feito por outrem.
E´ quando a entrega é apenas cartorial.
Não é possivel que o Orientador não perceba que o trabalho não foi feito
pelo aluno.
Só que o orientador é só mesmo um tabelião cartorial, que não participa de
p nenhuma.
Ademais, o proprio Orientador fica beneficiado... pois trabalha menos... e
ainda bota no curriculo que orientou x teses.

Tudo bem que é imoral.
E que pode ser ilegal fazer o trabalho.
O problema é que, antes disso tudo, vem a universidade, que propicia ou
mesmo estimula essa porcaria toda.

Por fim... fique bem claro...
o mercado vai certamente privilegiar esse aluno... lhe oferecendo bons
empregos.

Ele é aquele que consegue otimizar seu tempo, arrumando soluções objetivas,
eficazes, para os problemas e obstaculos, principalmente os burocraticos,
que lhe são antepostos pela máquina do Estado.
O mercado tá muito necessitado de gente assim.

Os outros... os que se prestam a cumprir essas exigencias cartoriais da
universidade... eles vão é acabar sendo professorzinho.
Ou funcionário da Receita Federal.
Talvez guardinha de trânsito.

Luiz Eduardo






>Divindade,
>
>Veja o lado bom dessa fuleiragem... Calma, eu explico!
>
>A atividade de quem produz os trabalhos não é ilegal.
>Certamente é imoral para quem adquire um trabalho acadêmico
>tendo por objetivo apresentá-lo como sendo o autor.
>Deixaria de ser imoral se fosse usado como suporte para
>o trabalho acadêmico citando-o como fonte.
>
>Mas ainda não falei do lado bom.
>
>Bem, o lado bom disso tudo é que o preguiçoso vai se f*
>quando sair da faculdade e enfrentar o 6º ano (ou o 5º ano
>se o curso de graduação tiver só 4). Não será um profissional
>competente e logo-logo estará vendendo pastel na esquina.
>Pode vir a ser o pasteleiro mais competente do mundo, mas
>carregará para sempre a frustração de não ser um advogado,
>engenheiro ou médico de primeira linha.
>
>No meu tempo de faculdade fiz trabalho não apenas pro
>pessoal de Direito (inclusive para quem estava no último
>ano, enquanto eu ainda estava no segundo), mas também
>para o pessoal da turma de Análise de Sistemas e
>Computação (minha área profissional atual).
>
>Ganhei uma nota. Tirava o pé da bosta na época de exames
>e entrega de trabalhos.
>
>Quem saiu ganhando fui eu. Duas vezes. Ganhei grana e
>-- mais importante -- ganhei conhecimento.
>
>[]
>
>Alexandre Medeiros
>
>



SUBJECT: parapsicologia: ciencia?
FROM: "larcr 3001" <larcr@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/07/2002 21:33

Sera a parapsicologia ciencia? Tem algum credito? sera q vale apena levar a
serio o ela afirma? No site da Skeptics Society, eles declaram abertamente q
Parapsicologia nao e ciencia, porque nao pode ser testada experimentalmente,
no entanto Carl Sagan (q foi membro da Skeptics Society) ja dizia(no livro
"Um mundo Assombrado pelos Demonios") que nem toda a parapsicologia e
charlatanismo, so se precisa mais investigacao.

O que os colegas acham? Considerando q os fenomenos q a Parapsicologia
"explica", na sua maioria nao podem ser repetidos em laboratorio, como fazer
para provar sua autenticidade. O metodo cientifico preve algum teste pra
isso?

Grande Abra�o a todos

Ricardo




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SUBJECT: Re: Consequencias praticas do ceticismo
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/07/2002 10:30


Oi

No texto de Daniel Dennett que o Brudna apresentou lê-se o
seguinte: "Richard Rorty merece os muitos leitores seduzidos que tem
nas artes e humanidades, assim como nas ciências
sociais «humanísticas», mas quando os seus leitores o interpretam
entusiasticamente como alguém que encoraja o cepticismo pós-
modernista acerca da verdade, estão a precipitar-se por caminhos que
ele próprio se absteve de tomar."

Aquilo que Dennett denomina de "cepticismo pós-modernista acerca da
verdade" não é ceticismo coisa alguma, mas "relativismo". Os
relativistas defendem a inexistência de uma verdade objetiva. É mais
ou menos aquela afirmação que de vez em quando alguém apresenta
quando quer ver encerrada uma discussão: "você tem a sua verdade e eu
tenho a minha."

O ceticismo, ao contrário, não nega a existência da verdade objetiva.
O que ele nega é tão-somente a "certeza": "não há verdades
absolutamente certas." Claro que se trata do conhecimento empírico,
do conhecimento acerca do mundo a nossa volta, e não do conhecimento
matemático.

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Thomaz Green Morton enrola pra fazer o teste do Randi
FROM: Nicolau Werneck <nwerneck@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/07/2002 07:10

> Ao que tudo indica, Nicolau, o encontro será ao
> princípio do próximo mês. Será? :)

Não... O Morton deu uma de esperto, e não preencheu
corretamente o formulário de inscrição (não falou como
seria o experimento), e ainda falou que agora era ele
quem estava desafiando o Randi, e que ele deveria
viajar até o Brasil. Ele, porém, só o faria se
arrumassem dele dar uma palestra por aqui, pagassem a
viagem e hospedagem, e ainda entrassem com uma grana
na organização dele... Se ninguém financiar, e se o
Thomaz continuar nessa atitude evaziva, esperada de um
picareta, não haverá encontro.

++Nicolau



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SUBJECT: Re: Sobre a Cola e Compra de Teses...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/07/2002 09:30

--- Em ciencialist@y..., Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo@i...>
> Os outros... os que se prestam a cumprir essas exigencias
> cartoriais da universidade... eles vão é acabar sendo
> professorzinho.
> Ou funcionário da Receita Federal.

O Andre Roviralta nao vai gostar nada de seu
comentario...

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Freud e Marketing
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/07/2002 10:27

Oi,

Envio para a lista uma msg interessante do Desidério Murcho,
publicada na lista de discussão argumentos-crítica.

[]s
Manuel Bulcão
_____________

Vi um programa na BBC 2 verdadeiramente interessante sobre a mudança
que
ocorreu nos EUA nos anos 50-60 na publicidade e marketing. Até aí, a
publicidade e Marketing baseava-se, segundo o programa, na
racionalidade: apelava a razões porque supunha que as pessoas não
comprariam um produto que apelava aos seus instintos mais baixos. O
raciocínio é evidente: as pessoas têm-se em geral em grande estima e
não
gostariam de ser comparadas a animais irracionais.

Entretanto, começou a haver uma enorme crise nas empresas porque não
eram capazes de vender o que muitos jovens queriam: a malta o Flower
Power eram fracos consumidores, e os homens de fatos e gravatas do
marketing das empresas não conseguiam imaginar o que lhes poderiam
vender.

E foi então que entrou Freud na história. Um sobrinho do Freud foi
para
os EUA vender a ideia ao pessoal do marketing e da publicidade que as
pessoas tinham um id lá dentro que era irracional e que queria tudo e
mais alguma coisa, e que se eles descobrissem o que era que os ids da
malta queriam, teriam uma fonte inesgotável de produtos tolos para
vender. E foi o que se viu a partir daí. Depois o documentário
mostrava
como esta perspectiva mudou completamente as campanhas eleitorais, que
deixaram de apelar para o que racional e imparcialmente é melhor, mas
para os desejos da maioria dos eleitores, que é obviamente incoerente:
impostos mais baixos e melhor saúde gratuita.

Este documentário tem sido fecundo dentro da minha cabeça, e tenho
várias vezes pensado sobre vários aspectos dele -- até porque tocou
fundo na crença cada vez mais enraizada que tenho de que a publicidade
falseia completamente os mercados e a vida social porque introduz um
factor de enorme distorção da informação.

Mas isto vai longo e só queria dizer isto: a situação que referes, e
que
é empiricamente verdadeira (a SIC foi em Portugal a primeira televisão
precisamente a explorar os desejos irracionais da malta, com o
antecedente notável de um jogo com o Carlos Cruz na RTP), só é
possível
depois de se tornar de bom tom dar liberdade a todos os nossos desejos
por mais irracionais e incoerentes que sejam. E isto é algo que me
surpreendeu sempre muito nos meus colegas da faculdade, que faziam
sempre questão de mostrar como eram fantásticos porque faziam tudo
irracionalmente: em vez de estudar íam para a farra até às 3 da manhã,
depois tomavam uns drunfos e ficavam até às 7 da manhã a fazer um
trabalho para entregar no outro dia.

Temos hoje a sociedade que privilegia o irracional? Parece-me bem que
sim, em muitos aspectos. E onde irá tal coisa conduzir-nos? O
documentário tentava mostrar que isto é uma bomba-relógio precisamente
porque os desejos irracionais das pessoas são irracionais, logo
incoerentes, logo mudam sem razão nenhuma, e não se consegue ganhar
eleições com projectos sólidos que efectivamente procurem resolver os
problemas das pessoas porque qualquer palhaço que apareça com meia-
dúzia
de gritos que apelem para os desejos irracionais das pessoas, ganham
as
eleições. Para as perderem 3 anos depois, quando as pessoas percebem
que
era um logro e se atiram ao logro seguinte.

Acredito nos mercados livres e na liberdade, mas se os mercados
livres e
a liberdade forem usados para limitar a liberdade das pessoas e das
liberdades? Mill já tinha visto o problema, e meteu-se na alhada dos
desejos superiores e inferiores, que teoricamente tem o defeito de
parecer perfeitamente ad hoc, mas sem o qual ele não conseguia
mostrar o
que acha evidente: que é preferível ser um Sócrates insatisfeito do
que
um porco satisfeito, como ele dizia. E o problema é que temos hoje
toda
uma máquina de marketing montada para fazer porcos felizes, impedindo
a
formação dos desejos superiores que poderiam dar origem a muitos
Sócrates satisfeitos, que era a ideia original do liberalismo de Mill.

Um abraço,

Desidério





SUBJECT: RES: Consequencias praticas do ceticismo
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/07/2002 11:37

> De: Manuel Bulcao
>
> Medeiros: A prudência contida no comportamento assinalado pela
> frase "Ao admitir que 'posso estar errado e você certo'" também não é
> exigível dos outros? Porque só EU devo admitir que posso estar errado
> e não os outros -- os astrólogos p.ex.? Você não acha que meu
> raciocínio está correto?
>
> Manuel: Se "tudo é incerto" (Montaigne) então "não é certo que tudo é
> incerto" (Pascal). "Tudo é incerto inclusive isso" (Comte-Sponville).
> O ceticismo é auto-sustentável porque se auto-questiona (e, portanto,
> permite que o questionem) sem se negar. E porque é legítimo
> questionar o ceticismo -- a inexistência de certezas também é uma
> idéia duvidosa --, não se pode "exigir" que todos sejam céticos. Se
> exigíssimos isso, estaríamos transformando o ceticismo numa espécie
> de "dogmatismo negativo".
>
> Manuel: E nem é preciso ter certezas absolutas para acreditar nesses
> princípios, pois o que os assegura é nada mais nada menos que o
> princípio da incerteza.

Aquele do 'Raizembergue'??? Acho que nem é preciso recorrer ao princípio
da incerteza para negar a certeza da certeza absoluta.

Certeza eu tenho -- certeza relativa, mas não nos moldes de Einstein ou
Feyerabend -- que minha pergunta ainda está sem resposta. Porque, catso,
não tenho o direito de exigir um comportamento que exigem de mim?
Insisto: Porque só EU devo admitir que posso estar errado e não os
outros? Quem está sendo dogmático?

É só uma questão de justiça!

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Uma Breve Historia do Tempo - qual a melhor edicao ?
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/07/2002 12:48

Oi. A primeira edição desse livro no Brasil apresentou uma
quantidade absurda de erros absurdos de tradução; os erros foram eliminados
nas edições seguintes - felizmente, as edições foram tão numerosas que
provavelmente as últimas estão tão boas quanto deveriam estar. Portanto, se
for comprar, há que se comprar a edição mais recente.

A edição portuguesa pode, por essa razão, ser melhor, mas tem um
porém: custa muito mais caro, por causa do dólar. Não creio que valha a
pena comprá-la por causa da qualidade da tradução - se valer a pena, será
por causa da edição ampliada, não por causa da tradução.

Quanto ao Guia do Leitor, eu acho interessante ler, apesar de eu
não tê-lo lido. O livro do Hawking tem umas passagens difíceis. E é bom ter
um texto pequeno que permita mais facilmente ter uma visão de conjunto.

Sobre a edição ilustrada - em geral, quando as coisas estão
esgotadas na editora, no Brasil, demoram muito a voltar. Quando voltam.

Até,
Belisário

At 10:14 13/07/02 -0300, you wrote:
>Eu tenho a 28 edição da Rocco, tradução de Marie Helena Torres.
>saber qual a melhor além de subjetivo, implica em ler todas...
>
>silvio
>----- Original Message -----
>From: "Paulo Sérgio Dias" <psdias@globo.com>
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Sent: Friday, July 12, 2002 8:02 AM
>Subject: [ciencialist] Uma Breve Historia do Tempo - qual a melhor edicao ?
>
>
>Amigos:
>
>- Alguem sabe qual e' a melhor edicao
>do livro "Uma Breve Historia do Tempo",
>de Stephen Hawking, EM PORTUGUES
>(meu ingles nao e' suficiente para ler a edicao
>original) ?
>
>- Por exemplo, existe uma versao da editora
>GRADIVA, de Portugal, que foi ampliada
>em relacao `a edicao original. Sabem informar
>se a traducao da edicao "portuguesa" e' melhor que
>a traducao da edicao "brasileira" ?
>
>- Procurei tambem pela edicao "ILUSTRADA"
>mas ela esta' esgotada, tanto no Brasil
>como em Portugal. Acham que vale a pena
>aguardar a reimpressao dessa edicao ?
>
>- Obrigado pela atencao de todos.
>
>Paulo
>psdias@globo.com


---------------------------------
Roberto Belisário Diniz
rbdiniz@terra.com.br
Revista Com Ciência - jornalismo científico
www.comciencia.br
Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
www.uniemp.br/labjor/
---------------------------------




SUBJECT: Re: Testes psicológicos
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/07/2002 13:23

> Sérgio Taborda escreveu: "O mesmo se aplica aos testes
psicologicos. Se eles dizem que vc é teimoso, como vc prova que é ou
não é teimoso?"

Primeiro, Edison, queria agradecer sua simples e eficaz exposição do
metodo.

> Os testes psicológicos, do tipo inventário de personalidade, são
construídos mais ou menos assim:
>
> a) Determino o que quero investigar. No caso, a teimosia.
> b) Defino o que é teimosia e que perguntas posso fazer, em meu
inventário, para identificar os teimosos.
> c) Encontro pessoas decididamente teimosas, identificadas por
outros meios, aplico-lhes o teste vejo como respondem.

A minha pergunta era exactamente neste ponto. Que outros meios são
esses ? Repare que são esses meios que vão rotular as pessoas de modo
que vc possa continuar o processo. Portanto esses métodos são a
parte "experimental" e mais importante se vc quer que o teste final
seja coerente com aquilo que é defenido como "teimosia" , por exemplo.



> A partir daí, o psicólogo fará suposições acerca de um possível
comportamento teimoso da pessoa testada, nunca dirá que ela é teimosa.

o verbo "ser" é tlv usado com demasiada leveza, e tlv por isso o
subterfugio de nunca o usar.
Isso de vc dizer que ele dirá que pertence ao grupo dos teimosos é
apenas uma forma de se esquivar do uso do verbo "ser"

Agora, em astrologia poderiamos dizer o mesmo. que a pessoa X
pertence ao grupo das pessoas de gemeos, sendo que esse grupo é
caracterizado de certa forma. etc..
Quando dizemos que a pessoa "é" de gemeos ou que ela "é" teimosa, é
apenas para falar mais rápido.


> Sérgio, posso estar enganado, mas você ainda não explicou,
>tecnicamente, como a astrologia pode ser empregada na seleção de
>pessoas que podem ser consideradas adequadas para esse ou aquele
>posto de trabalho. Estou muito interessado em conhecer suas idéias
>sobre isso.

Não conheço todas as ferramentas disponiveis para isso, mas
básicamente seria assim:
pelos dados de nascimento da pessoa vc traça seu mapa natal
Depois vc olha a casa X (Meio do Ceu) (se não me engano é a casa X,
mas isso é uma questão de ver num manual de astrologia)
Esta casa tem a ver com a profissão.
Aqui vc poderá ver que tipo de capacidades a pessoa usa na sua
profissão assim como a sua "profissao natural"- aquela que a pessoa
deveria ter para maximizar a 'produtividade'.
Imaginemos por exemplo marte nesta casa sob o signo de aries.
Isto mostra que pessoa é bastante activa no que faz.
Por exemplo, se a casa for regida por gemeos, com marte no mesmo
local, a actividade pode ser mais dispersa, já que gemeos é meio dual
e pode se perder um pouco. Mas indicaria alguem ligado ao mundo da
escrita e/ou da comunicação em geral. (portanto essa dispessão
pdoeria não ser má no caso da canditatura para jornalista ou
apresentador de TV, por exemplo, já que daria um certo 'jogo de
cintura' para que a pessoa podesse ao menos enteder o q os mais
variados entrevistados estão a dizer)
Uma casa regida por capircornio torna a pessoa ceptica no seu
trabalho, o que pode dar um bom cientista, e por ai vai...
Vc pode tb estar interessado em saber aspectos gerais como a
sociabilidade, a inteligencia (emocional e intelectual), a dedicação
à familia vs ao trabalho (casa III vs casa X), o seu gosto pelo
dinheiro e o material, o seu fanatismo religioso, etc.

Basicamente, daquilo que lhe é pedido para avaliar vc escolhe os
indicativos dessa coisa e vê como eles estão posicionados no mapa.
Coisas que podem ser boas para uma profissão podem ser más para outra.
Apenas como caricatura, uma pessoa que fala pouco (baixa
sociabilidade, baixa comunicação) em principio é má para vendedora,
mas otima para agente secreto. :-)

Portanto, cada caso é um caso. (caso= emprego pretendido, entenda-se)

Existem outras coisas que em teoria se poderia usar como a sinastria
entre a pessoa e a empresa se o que se pretende é um diretor geral ou
alguem que de certa forma pode dicidir o futuro da empresa. (uma
pessoa mais afim com a empresa tenderá a levá-la a bom porto, ao
contrario de quem nada tenha a ver com ela, que tenderá a abandoná-la
assim que possivel)

Mas eu não sei , na prática, como é feito. Não conheço muito esse
ramo. Isto que lhe disse são considerações gerais.

Sérgio




SUBJECT: Re: parapsicologia: ciencia?
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/07/2002 13:37

> Sera a parapsicologia ciencia? Tem algum credito? sera q vale apena
levar a
> serio o ela afirma?


A parapsicologia é a tentativa série de colocar ordem cientifica em
fenomenos pouco conhecidos e normalmente rotulados de para-normais ou
sobre-naturais.

A exemplos são os fantasmas e afins, telepatia e afins, radioestesia
e afins, etc.

No caso dos fantasmas que eu conehço melhor, o que se faz é medir in
loco certas grandezas fisicas, como o gradiente de temperatura, e o
desvio do campo magnético.

Estas variáveis, quando existem normalmente indicam a presença de
fantasmas.

Estes dados são depois cruzados com testemunhas, normlamente
oculares.
E de tudo isto é analizado o caso.

Em parapsicologia o factor psi é importante, ou seja, as capacidades
naturais das pessoas em serem sensiveis a certos fenomenos.
Aquilo que poderiamos chamar de mediunidade é um capacidade
importante aqui, pois normalmente são estas pessoas que veêm os
fantasmas.

A evidencia que a parapsicologia não é uma palermice é a tentativa de
gravação dos fenomenos. Fotografias, videos e audio, alem das medidas
de grandezas fisicas , são registadas quando possivel e servem para
formar uma ideia do que seja aquele fenomeno.

O princial problema é que os fenomenos estudados estão ainda agora a
serem estudados e toda as tecnicas tem de ser cosntruidas à medida
que são necessárias.

Contudo, é possivel algunas conclusões. Segundo vi algures, a
probabildiade de ver fantasmas aumenta com a proximidade de fortes
tensões electricas.
Esta hipotese ainda pouco testada ,mas que indica um bom caminho de
pesquisa, poderia explicar pq se tem a ideia mitica de que os
fantasmas aparecem em noites de tempestade.



No site da Skeptics Society, eles declaram abertamente q
> Parapsicologia nao e ciencia, porque nao pode ser testada
experimentalmente,

Nenhuma ciencia pode. Os suas concusões e os seus dados é que podem.


> no entanto Carl Sagan (q foi membro da Skeptics Society) ja dizia
(no livro
> "Um mundo Assombrado pelos Demonios") que nem toda a parapsicologia
e
> charlatanismo, so se precisa mais investigacao.
>
> O que os colegas acham?

Eu concordo com o Sagan nisso. A parapsicologia é muito embrionária
ainda, e embora possam haver fraudes, quer de pessoas que clamam ver
o que não veem ou de parapsicologos que se deixam levar pelo seu
factor psi.


Considerando q os fenomenos q a Parapsicologia
> "explica", na sua maioria nao podem ser repetidos em laboratorio,
como fazer
> para provar sua autenticidade. O metodo cientifico preve algum
teste pra
> isso?

o problema é o factor psi.
Esse factor não tem uma boa repetibilidade. É preciso encontrar
alguem com capacidades realmeente fortes para que haja
repetibilidade. E claro que isso é moroso, arriscado e comprometedor
do método.

Pese embora isso, a medida de grandezas fisicas, ainda dá uma ajuda
mais imparcial. E em muitos casos é só com isso que se pode contar.


Sérgio




SUBJECT: Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/07/2002 13:42

--- Em ciencialist@y..., Sérgio Taborda <sergiotaborda@n...> escreveu
> Vc não entendeu, Mauro. Que Marte -planeta é associado com Marte-
> deus todo o mundo sabe.

Como assim todo mundo? Vc tem certeza disso? Tem um documento escrito
com a declaracao de todas as pessoas confirmando q. sabem dessa
associacao?

Bem, depois dessa tergiversacao.

http://www.umich.edu/~umfandsf/symbolismproject/symbolism.html/R/red.h
tml
http://www.umich.edu/~umfandsf/symbolismproject/symbolism.html/B/blood
.html

Em aceitando as consideracoes simbolicas atribuidas nos links acima,
a especulacao da ligacao do planeta com o deus da guerra via
vermelho -> sangue -> guerra me parece pertinente. A associacao mais
tortuosa via vermelho -> fogo -> atividade -> guerra e' possivel, mas
me parece dar voltas demais para algo q. pode ter uma explicacao bem
mais simples. Ate' porq. 'atividade' e' um termo muito amplo q.
poderia bem representar muitas outras coisas: caça (Artemis/Diana),
agricultura (Demeter/Ceres), sexo (Afrodite/Venus)... Nao se
descarta, mas parece bem menos atraente (claro, atraencia e' uma
denominacao subjetiva). (Poderiamos especular, por exemplo, vermelho -
> fogo -> atividade -> sexo -> guerra ou vermelho -> fogo ->
atividade -> sexo -> caca -> guerra...)

De todo modo voltando ao ponto central da discussao o q. eu disse
inicialmente foi:

"Marte era considerado o deus da guerra pelos
antigos romanos. Especula-se q. era por causa de sua
coloracao avermelhada -- a luz refletida pela
sua superficie coberta por minerais com ferro
oxidado -- q. seria reminiscente 'a cor do sangue,
q. estaria ligada a uma ideia de violencia.
Deve ter se originado da mesma fonte q. deu no
deus Ares dos gregos."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15171

Aceitando-se como verdade q:

- Marte era considerado o deus da guerra pelos
antigos romanos;
- Especula-se q. era por causa de sua
coloracao avermelhada q. seria reminiscente 'a
cor do sangue, q. estaria ligada a uma ideia de
violencia;
- Deve ter se originado da mesma fonte q. deu
no deus Ares dos gregos;
- Q. a coloracao avermelhada e' por causa da
luz refletida pela superficie coberta por
minerais com ferro oxidado.

Pode-se concluir q. eu nao disse nenhuma
grande besteira.

[]s,

Roberto Takata






SUBJECT: Re: [ciencialist] Conhecedores da astrologia
FROM: "Mauro Pennafort" <mpennafort@ieg.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/07/2002 14:21

Tenho que dar o braço a torcer que peguei a discussão pelo meio do caminho.

Não me lembro que Rudhyar tocasse nesse ponto especificamente, mas a Liz
Greene associa tanto ao fogo quanto ao sangue. Nunca ouvi falar em tal
discussão em mitologia. Os símbolos fogo e sangue não são auto-excludentes,
são complementares em relação a Marte.

Abraço!

Mauro Pennafort

-----Mensagem Original-----
De: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Sábado, 13 de Julho de 2002 18:55
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Conhecedores da astrologia


>
> >O Dane Rudhyar também dizia que Marte (o planeta) foi identificado com
> Marte
> >(o deus) por causa da coloração avermelhada. Acho que não é propriamente
> uma
> >opinião de um cético ou de alguém que não conhecesse astrologia, né?
>
> Vc não entendeu, Mauro. Que Marte -planeta é associado com Marte-deus todo
o
> mundo sabe.
> Que Marte é ligado com a cor vermelha tb. A questão é como.
> O que eu disse, é que o vermelho é simbolo (por ser a cor atribuida ao
fogo)
> de acção. E que marte tb é simbolo de acção, dai a associação. E não, como
> foi dito, que fosse divido ao sangue ser vermelho.
> Em resumo, as hipoteses são vermelho pq cor de sangue ou vermelho pq cor
do
> fogo.
>
> E agora que já sabe qual é a questão pertinente aqui, veja o que o Dane
diz
> sobre isso e nos diga qq coisa.
>
> Sérgio
>
>
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>




SUBJECT: Re: Testes psicológicos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/07/2002 14:51

Digamos, atribui-se correlacao entre uma
dada configuracao na carta natal e a
caracteristica de inteligencia.

Se as pessoas q. apresentam essa configuracao
especifica na carta natal em media se dao melhor
na escola, expressam-se com boa clareza,
apresentam boas pontuacoes nos testes de QI,
resolvem problemas praticos com maior facilidade,
etc... entao a alegacao e' aceitavel.

Mas se na media as pessoas com essa configuracao
na carta natal nao se saem melhor dos q. nao
tEm essa configuracao, entao essa correlacao nao
e' aceitavel.

Se se atribui uma correlacao entre uma outra
configuracao e habilidade atletica e as pessoas
com se saem melhor nas atividades desportivas,
sao fisicamente mais ativas na media do q. as
pessoas sem, entao a correlacao e' viavel como
hipotese. Do contrario, nao.

Se se atribui uma correlacao entre uma
configuracao e expansividade e a pessoa e'
bem faladora e nao se inibe em meio a estranhos
entao a hipotese e' sustentavel. Do contrario, nao.
Falando-se em medias.

E assim por diante.

Agora, se diante das negativas das correlacoes
sustenta-se q.: a pessoa e' inteligente, mas
ela oculta essa inteligencia ate' dela mesma
como uma potencialidade latente; a pessoa e'
atletica em seu interior; a expansividade e'
em outro plano q. nao o social -- estaremos
bem possivelmente diante de uma embromacao da
pior especie ou de uma caturrice desmedida.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] parapsicologia: ciencia?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/07/2002 15:03

----- Original Message -----
From: "larcr 3001"
Sent: Saturday, July 13, 2002 9:33 PM
Subject: [ciencialist] parapsicologia: ciencia?

Olá Ricardo

> Sera a parapsicologia ciencia? Tem algum credito?

Porque não? O dicionário Houaiss diz:

parapsicologia = ramo da psicologia que estuda fenômenos que parecem
transcender as leis da natureza, tais como a telepatia, a premonição, a
psicocinese etc.

Não devemos confundir "estudo de um fenômeno" com o fenômeno em si. Por
exemplo, se alguém afirmar que a telepatia é um fenômeno explicável
cientificamente, esse alguém deverá arcar com o ônus da prova, e esta prova,
para ser aceita, deverá submeter-se ao método científico e, em especial,
adaptar-se à regra da repetitividade. A partir daí a telepatia deixará de
ser um fenômeno a contrariar as leis da natureza, devendo pois incorporar-se
a algumas das áreas já consagradas como científicas. Poderemos, a partir de
então, criar um capítulo da física destinada a abordar o estudo das ondas
telepáticas e seu modo de propagação pelo espaço, outro da biologia a
estudar os sistemas receptor e emissor de ondas telepáticas etc.

Mas o fato de ninguém ter conseguido demonstrar a cientificidade do fenômeno
não significa que não possamos estudar a telepatia através de um enfoque
científico. Para muitos isto seria total perda de tempo, mas alguns
cientistas passam a vida estudando fenômenos dessa natureza, em particular
os afiliados ao CSICOP (Committee for the Scientific Investigation of Claims
of the Paranormal ), que alguns afirmam, a meu ver com BASTANTE
IMPROPRIEDADE, ter como versão tupiniquim a STR. O ceticismo da CSICOP
implica na *aceitação do estudo* do fenômeno de forma bastante sofisticada,
não sendo pois um ceticismo burro. Com respeito à CSICOP, faço restrições
apenas à expressão "ceticismo científico" que, a meu ver, é utilizada por
eles de maneira impropriada, por razões que já expus em outra mensagem.

Se assumirmos a parapsicologia como não-ciência, pergunto: Os cientistas do
CSICOP não são cientistas de fato? Afinal eles estudam o quê? Não seriam
pessoas a estudar, com a utilização do método científico, os fenômenos que
parecem transcender as leis da natureza. Onde estou errado?

> sera q vale apena levar a serio o ela afirma?

Ela quem? A parapsicologia ou os fenômenos que ela estuda? A CSICOP ou a
ufologia?

> No site da Skeptics Society, eles declaram abertamente q
> Parapsicologia nao e ciencia, porque nao pode ser testada
> experimentalmente,

Mas... quem disse que a parapsicologia não pode ser testada
experimentalmente? O que não se consegue confirmar experimentalmente é a
existência de paranormalidades, além da explicação científica de outros
fenômenos paranormais que, até prova em contrário, continuarão sendo objeto
de estudo da parapsicologia.

> no entanto Carl Sagan (q foi membro da Skeptics Society) ja dizia(no livro
> "Um mundo Assombrado pelos Demonios") que nem toda a parapsicologia e
> charlatanismo, so se precisa mais investigacao.

Exatamente. Não por outro motivo Carl Sagan é um dos membros fundadores e
Fellow do CSICOP. Aliás, não sei qual foi a frase utilizada por Sagan, pois
não me lembro de ter lido o livro citado, mas provavelmente ele deve ter se
referido a fenômenos paranormais e não a parapsicologia (cuidado com
traduções). Por outro lado, o termo charlatanismo deve ser interpretado com
muito cuidado. Sob esses aspecto, vide, dentre outros, os comentários do
Manuel Bulcão nas threads relativas a astrologia e que locupletaram a
Ciencialist no mês de junho e começo de julho.

> O que os colegas acham?

Já achei. ;-)

> Considerando q os fenomenos q a Parapsicologia
> "explica", na sua maioria nao podem ser repetidos em laboratorio, como
> fazer para provar sua autenticidade.

O que a parapsicologia explica pode ser repetido em laboratório sim. O
grande problema é que não se consegue reproduzir em laboratório a grande
maioria dos fenômenos reivindicados como parapsicológicos. Por outro lado,
assim que um fenômeno consegue passar pelo crivo da parapsicologia ele deixa
de ser objeto de estudo da parapsicologia, pois a partir daí passa-se a
entender que ele não transcende as leis da natureza. Ou seja, a ciência
evolui e a parapsicologia vai lenta e progressivamente transformando-se
única e exclusivamente no *estudo científico de fenômenos acientíficos*.
Triste fim para uma CIÊNCIA dotada de bons propósitos.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Super Cordas
FROM: "Fernando Peralta" <peralta@bsnet.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/07/2002 15:30

Caros colegas de grupo,

Esta é minha primeira mensagem neste grupo, no qual confesso tenho aprendido
muito graças à colaboração dos colegas. É verdade que por várias vezes mais
parecem discussões da minha época de ginásio na escola, mas acho que no
geral
o nível é muito bom.

Gostaria de aproveitar os cérebros da lista e solicitar alguns
esclarecimentos
sobre a teoria das Super Cordas. Será que alguém poderia me esclarecer
cienti-
ficamente do que se trata!!!! Há fundamentação científica para esta teoria?

Abraço a todos,

Fernando Peralta
Santos/SP





SUBJECT: Re: [ciencialist] parapsicologia: ciencia?
FROM: Ivan Lima <ivan@fsssacramento.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/07/2002 17:08

At 00:33 14/07/02 +0000, you wrote:

>Sera a parapsicologia ciencia? Tem algum credito? sera q vale apena levar a
>serio o ela afirma? No site da Skeptics Society, eles declaram abertamente q
>Parapsicologia nao e ciencia, porque nao pode ser testada experimentalmente,
>no entanto Carl Sagan (q foi membro da Skeptics Society) ja dizia(no livro
>"Um mundo Assombrado pelos Demonios") que nem toda a parapsicologia e
>charlatanismo, so se precisa mais investigacao.
>
>O que os colegas acham? Considerando q os fenomenos q a Parapsicologia
>"explica", na sua maioria nao podem ser repetidos em laboratorio, como fazer
>para provar sua autenticidade. O metodo cientifico preve algum teste pra
>isso?

O método cientifico existe para avaliar fenomenos naturais, fenomenos normais.
A parapsicologia se dedica ao estudo dos fenomenos paranormais,
extranormais e sobrenaturais.

Considerando que tais fenomenos são uma realidade, deve-se estudá-los, e se
os métodos científicos atuais não conseguem, vemos então a importância da
parapsicologia que sabe como estudá-los. Afinal é a teoria que deve se
adaptar à realidade e não o contrário.
É um questiomento muito prudente e sugiro maiis diálogos sobre ele.

Ivan Lima

PS.: Sou novo na lista, e é um prazer estar participando dela. Saudações a todos

----------


---
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Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.372 / Virus Database: 207 - Release Date: 20/06/02


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: parapsicologia: ciencia?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/07/2002 18:47

A parapsicologia nao e' tao embrionaria assim.
Considerando-se desde os primeiros estudos
espiritas tem mais de 100 anos.

Talvez descubram alguma coisa algum dia. Mas
enfim...

Ela teve seu auge nos idos dos anos de 1960,
1970. Alguns testes pareciam indicar capacidades
insuspeitas da mente de mover objetos a distancia,
de precognicao e doutros fenomenos associados.
'A medida em q. os testes eram refinados, porem,
os resultados tendiam a nao ser positivos e os q.
davam positivo nao eram reprodutiveis --
qdo se fazia novamente o experimento de modo
independente nao se obtinham os mesmo resultados.
(Mas ai' ja' era tarde: a associacao americana de
parapsicologia havia ingressado nos quadroa
da associacao americana para o progresso da
ciencia.)

Isso levou a uma corrente q. prega q. os fenomenos
paranormais serem fenomenos incontrolaveis, esporadicos.
Podemos caricaturizar como o homem q. consegue ficar
invisivel apenas qdo ninguem esta' olhando. A caricatura,
como toda caricatura, e' maldosa. Mas nao completamente
injusta.

Tirando os picaretas e os completos amadores -- como
o pessoal da TCI -- ha' gente se'ria correndo atras
com metodos razoaveis. Porem aparentemente cacando
uma coisa elusiva demais. Eu nao consigo ver por q.
se deva condenar alguem q. nao dej credito 'a
parapsicologia.

Sim, talvez algum dia demonstrem de um modo solido
q. fenomenos paranormais existem. Talvez. Talvez
um dia demonstrem q. a fusao a frio e' viavel,
q. agua pode servir de combustivel, q. existe uma
prova mais elegante do teorema de fermat, q.
celulares causam cancer, q. a clonagem humana e'
viavel... ou talvez demonstrem o contrario.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: RES: Consequencias praticas do ceticismo
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/07/2002 20:11

Olá Medeiros,

Manuel: Se "tudo é incerto" (Montaigne) então "não é certo que tudo é
incerto" (Pascal). "Tudo é incerto inclusive isso" (Comte-Sponville).
> > O ceticismo é auto-sustentável porque se auto-questiona (e,
portanto, permite que o questionem) sem se negar. E porque é legítimo
questionar o ceticismo -- a inexistência de certezas também é uma
idéia duvidosa --, não se pode "exigir" que todos sejam céticos. Se
exigíssimos isso, estaríamos transformando o ceticismo numa espécie
de "dogmatismo negativo".

...E nem é preciso ter certezas absolutas para acreditar nesses
princípios, pois o que os assegura é nada mais nada menos que o
princípio da incerteza.

Medeiros: Aquele do 'Raizembergue'??? Acho que nem é preciso recorrer
ao princípio da incerteza para negar a certeza da certeza absoluta.

Manuel: O princípio da incerteza de Heisemberg decorre de algumas
grandezas canônico-conjulgadas da física quântica, como, por exemplo,
velocidade e posição. Penso que se trata de algo particular ao mundo
dos quanta. Na verdade, refiro-me à "incerteza como princípio" do
processo de conhecimento em geral. O próprio Descartes, para chegar
aquela sua certezinha inquestionável, "penso logo existo", teve que
travar um longo debate com o seu alter-ego cético. Em princípio, toda
verdade é imprecisa, todo enunciado acerca do mundo é incerto.

Medeiros: Certeza eu tenho -- certeza relativa, mas não nos moldes de
Einstein ou Feyerabend -- que minha pergunta ainda está sem resposta.
Porque, caso, não tenho o direito de exigir um comportamento que
exigem de mim? Insisto: Porque só EU devo admitir que posso estar
errado e não os outros? Quem está sendo dogmático?

É só uma questão de justiça!

Manuel: Você disse que tem certeza de que a sua pergunta está sem
resposta? Por uma questão de justiça, exijo que você aceite que a
minha resposta ao seu questionamento é uma resposta possivelmente
correta. Isso é uma exigência, e não um pedido. Não admito, repito,
NÃO ADMITO, que você não tenha como uma verdade absolutamente certa a
seguinte asserção: "a resposta que o Manuel deu a minha indagação é
possivelmente verdadeira."

Que exigência ridícula essa minha, não é?:-)

Abraços,
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: parapsicologia: ciencia?
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/07/2002 20:35

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> Ela teve seu auge nos idos dos anos de 1960,
> 1970. Alguns testes pareciam indicar capacidades
> insuspeitas da mente de mover objetos a distancia,
> de precognicao e doutros fenomenos associados.

Manuel: Pois eu vou provar agora pra vocês que a mente é capaz de
mover objetos a distância. Neste momento a minha mente está ordenando
à minha filhinha Lígia que, com o seu dedo indicador da mão esquerda,
ela tecle três vezes na letra "M" do teclado do meu computador. Rá!

mmm

Viram?

Se ainda resta alguma dúvida, é só perguntar a qualquer adolescente
punheteiro as maravilhas que podemos realizar só com o poder da mente.

[]s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: parapsicologia: ciencia?
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/07/2002 20:57

--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
escreveu
O dicionário Houaiss diz:

parapsicologia = ramo da psicologia que estuda fenômenos que parecem
transcender as leis da natureza, tais como a telepatia, a premonição,
a psicocinese etc.

não significa que não possamos estudar a telepatia através de um
enfoque científico. Para muitos isto seria total perda de tempo, mas
alguns cientistas passam a vida estudando fenômenos dessa natureza,
em particular os afiliados ao CSICOP (Committee for the Scientific
Investigation of Claims of the Paranormal )...

Manuel: Eheh! Realmente, esses membros do CSICOP são todos uns...
parapsicólogos. Eu só queria que alguns deles fossem também
parapsicanalistas, que tentassem testar algumas hipóteses de Freud
que, segundo Carl Sagan e Murray Gell-Mann (ambos membros do CSICOP),
podem ser testáveis. Seria uma forma de testar a hipótese deles
segundo a qual a psicanálise é uma pseudociência.

[]s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: parapsicologia: ciencia?
FROM: "olavodantas" <luis@dantas.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/07/2002 21:08

--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
escreveu
> ----- Original Message -----
> From: "larcr 3001"
> Sent: Saturday, July 13, 2002 9:33 PM
> Subject: [ciencialist] parapsicologia: ciencia?
>
> Olá Ricardo
>
> > Sera a parapsicologia ciencia? Tem algum credito?
>
> Porque não? O dicionário Houaiss diz:
>
> parapsicologia = ramo da psicologia que estuda fenômenos que
parecem
> transcender as leis da natureza, tais como a telepatia, a
premonição, a
> psicocinese etc.
>
> Não devemos confundir "estudo de um fenômeno" com o fenômeno em si.
Por
> exemplo, se alguém afirmar que a telepatia é um fenômeno explicável
> cientificamente, esse alguém deverá arcar com o ônus da prova, e
esta prova,
> para ser aceita, deverá submeter-se ao método científico e, em
especial,
> adaptar-se à regra da repetitividade. A partir daí a telepatia
deixará de
> ser um fenômeno a contrariar as leis da natureza, devendo pois
incorporar-se
> a algumas das áreas já consagradas como científicas.


Acho que você se confundiu, Alberto. Repare que a
definição de dicionário que você próprio recomenda
fala em fenômenos que _parecem_ transcender as leis
da natureza, não que _contrariam_ as leis da natureza
(se é que isso seria possível).

Além do mais, imagino que mesmo você há de concordar
que não seria uma prova do fenômeno que teria o
poder de fazer com que este passasse a obedecer a
leis naturais.

Deveria ser desnecessário dizer, mas com você não
corro riscos: peço que responda com seriedade e
respeito, ou não responda. Já te conheço daquela
outra lista de nome impróprio.





SUBJECT: Re: RES: Consequencias praticas do ceticismo
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/07/2002 21:45

Oi Medeiros,

Medeiros:...porque, catso, não tenho o direito de exigir um
comportamento que exigem de mim? Insisto: Porque só EU devo admitir
que posso estar errado e não os outros? Quem está sendo dogmático?

> É só uma questão de justiça!

Manuel: Não podemos exigir que ninguém tenha dúvidas. É impossível
policiar o pensamento das pessoas, ainda bem. Entretanto, podemos
exigir que as pessoas respeitem a crença alheia, muito embora tenham
a certeza que toda crença que não seja a sua é falsa. Mas, neste
caso, o problema deixa de ser filosófico e passa a ser político. Esse
direito de crer deve se impor, inclusive, à vontade da maioria. Se a
maioria quer impor-me um suposto pensamento correto, minha
resistência a essa imposição será legítima. Mas não posso resistir a
essa imposição com argumentos apenas. Tenha que ter a força (força
física)do meu lado. Fala-se muito na força do direito em oposição ao
direito da força. Entretanto, em última instância, está a força,
força física e militar impondo a todos a força do direito. Nós,
racionalistas, temos que admitir que a razão não é auto-sustentável,
como muito bem demonstrou Popper -- que a razão veio depois, e que
ela é como um lutador de judô ou de jiu-jitsu que se vale da força do
oponente (da "irrazão", da força bruta, da violência sem meias
palavras) para se impor.

Democracia não é despotismo da maioria, mas uma "vontade geral" que é
a resultante da vontade da maioria com as vontades das minorias.

Abraços,
Manuel Bulcão






SUBJECT: Sobre a Cola e Compra de Teses... TEM MAIS...
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/07/2002 21:47

At 21:07 13/07/02 -0300, you wrote:
>Discordo em grande parte dessa visão negativa do Luiz Eduardo.
>
>Concordo que as provas muitas vezes são mal elaboradas,
>mas elas continuam sendo uma boa forma de se avaliar o
>aprendizado do aluno. A questão de decorar ou não, depende
>do aluno. Em geral, o bom aluno assimila as informações,
>sabe trabalhar com elas e usá-las na prática. Ele não está
>submetido a decorar nada. Decora quem não consegue aprender.
>
>No caso de cursos de pós-graduação, a minoria dos orientadores,
>pelo que vejo, são meros "tabeliões cartoriais" que "não participam
>de p... nenhuma". Nos casos que isso ocorre, eu te pergunto:
>o aluno é obrigado a aceitar essa condição? É obrigado a aceitar
>um orientador que não participa de nada, ou seja, ausente?
>Se o cara é um mal orientador, deveria ter poucos alunos orientados
>e não o contrário! Uma vez que quem procura o orientador é o aluno.
>
>Os empregos são conseguidos mediante prova escrita, oral, entrevista, etc.
>Acha que alunos com pouco conhecimento passam em testes desse
>tipo? Em geral não passam. A maioria dos meus amigos que copiavam
>trabalhos, colavam em tudo, sairam da Universidade com o mesmo
>grau de conhecimento que entraram.
>
>Otimizar o tempo, arrumar soluções objetivas...são, sem dúvida, qualidades
>de um bom profissional. Mas você está confundido tudo isso com o
>famoso "jeitinho brasileiro" ou com "malandragem". É triste ver pessoas
>pensando que essa é a melhor forma de se obter sucesso no seu campo
>de trabalho.
>
>Obs: um "professorzinho" é justamente um professor que otimizou
>o tempo e arrumou essas soluções objetivas dessa forma que você falou.
>
>Emilson.



Bem... não vou polemizar sobre isso, Emilson.
Mas tem dois pontos que devem ficar claros.

1. Cada universidade é uma universidade; cada curso de pós é um. Não dá pra
generalizar, em termos de poder trocar ou não de orientador. Aluno que
fala muito... sequer consegue, hoje, passar pelo processo de seleção (ou tu
acha que tem avaliação de mérito na seleção? Se tu achar que sim... então
tá bom, tchau... nem vou dar seguimento ao dialogo, pois vai me parecer
inutil);

2. Cada curso é um curso. Eu fiz engenharia na Unicamp. Fui professor de
Agronomia na UnB. Meu doutorado é em Saúde Pública. Hoje sou professor de
Farmacia na UFRJ. Quer dizer... passei pelas Sociais, vindo das Exatas... e
estou nas Biologicas. Pode não ser grande coisa; mas me deu uma certa
experiencia nas varias disciplinas e, claro, nao me carimbou corporativismo
nenhum... Nas Biologicas... tu acha que Anatomia, Embriologia... é o que,
se não é decoreba brabíssima?



SUBJECT: Re: Super Cordas
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/07/2002 22:20

Olá Fernando,

Fernando: Gostaria de aproveitar os cérebros da lista e solicitar
alguns esclarecimentos sobre a teoria das Super Cordas. Será que
alguém poderia me esclarecer cientificamente do que se trata!!!! Há
fundamentação científica para esta teoria?

Manuel: Bem, metaforicamente falando, estou mais para tripas e
adjacências do que pra cérebro, Mas vou aventurar uma palpite.

Quanto à "cientificidade" da teoria das supercordas, se por "hipótese
científica" entende-se aquela que pode fazer previsão que, por sua
vez, pode ser empiricamente testada, então a teoria das supercordas é
científica, porém 'sui generis'. É que a única previsão que ela é
capaz de fazer é a da força da gravidade. Ela prevê que a gravitação
teria que surgir mais cedo ou mais tarde na história do universo. O
problema é que a gravitação já surgiu faz tempo. Logo, não se trata
de uma previsão, mas de uma "pós-visão".

No entanto, a teoria das supercordas é testável de uma outra maneira.
Segundo esta teoria, caso ela esteja correta deve haver espalhada por
aí uma matéria constituída de "inos": fotinos, gravitinos, etc. Se
essas coisas forem detectadas algum dia, a probabilidade de que tal
teoria seja a correta aumenta substancialmente.

A teoria das supercordas é um "monismo" segundo o qual todas as
partículas elementares são micro-cordas da mesma natureza. O que as
distinguem é a maneira como vibram.

Não sei se disse alguma besteira. Devo ter dito, o que não seria
nenhuma surpresa. O Belisário que o diga.:-)

Abraços,
Manuel Bulcão
PS: Sobre a teoria das supercordas, indico o excelente livro do Brian
Greene, "O Universo Elegante" (Ed. Companhia das Letras).




SUBJECT: Re: Sobre a Cola e Compra de Teses...
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2002 00:38

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo@i...>
> > Os outros... os que se prestam a cumprir essas exigencias
> > cartoriais da universidade... eles vão é acabar sendo
> > professorzinho.
> > Ou funcionário da Receita Federal.
>
> O Andre Roviralta nao vai gostar nada de seu
> comentario...

Manuel: E os que têm estômago para passar por cima desses ridículas
exigências são o quê? Yuppies glamourosos que, nas bolsas de valores,
jogam com o destino das pessoas como se o mundo todo fosse um imenso
fliperama? São esses semi-deuses que comem meio mundo mas que, em
contrapartida, dão para a outra metade? Tô fora! Faço questão de ser
medíocre, triste e sem nenhum charme.

Também faço um apelo: vamos parar de monosprezar a profissão dos
outros, ok? Vocês sabiam que Spinoza ganhava a vida como polidor de
lentes?

[]s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: parapsicologia: ciencia?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2002 01:28

----- Original Message -----
From: "olavodantas"
Sent: Monday, July 15, 2002 9:08 PM
Subject: [ciencialist] Re: parapsicologia: ciencia?

> Acho que você se confundiu, Alberto.

É possível. Em termos de parapsicologia eu sou apenas um palpiteiro.

> Repare que a
> definição de dicionário que você próprio recomenda
> fala em fenômenos que _parecem_ transcender as leis
> da natureza, não que _contrariam_ as leis da natureza
> (se é que isso seria possível).

Tudo bem. Digamos que eu tivesse empregado a palavra inadequada. Quero crer,
não obstante, que o argumento permaneceria o mesmo. Ou não? A experiência
sugerida, se é que seria possível chegar-se a esse requinte, deveria retirar
a telepatia das alturas (ou da transcendência), seja mostrando que ela
sujeita-se às leis que conhecemos hoje, seja mostrando que ela
sujeita-se a novas leis. De qualquer forma, fica-me a impressão de que algo
que transcende uma determinada lei, de alguma forma está a contrariar essa
lei, se bem que a recíproca não seja verdadeira.

> Além do mais, imagino que mesmo você há de concordar
> que não seria uma prova do fenômeno que teria o
> poder de fazer com que este passasse a obedecer a
> leis naturais.

Sem dúvida. O que pretendi dizer é que a medida que descobríssemos um
fenômeno a se reproduzir em laboratório em condições bem controladas, isto
justificaria a aceitação do mesmo como dotado da principal característica
relacionada à cientificidade. Lembro também que "uma prova" não significa
"uma experiência isolada" mas, como afirmei, "esta prova, para ser aceita,
deverá submeter-se ao método científico e, em especial, adaptar-se à regra
da repetitividade". Poderia também falar em falseabilidade versus
verificação de um fato, ou então em método dedutivo versus método indutivo,
mas creio que isso seria complicar demais o assunto, mesmo porque a essência
da mensagem não era essa, a telepatia foi apenas utilizada para exemplificar
uma temática mais abrangente.

> Deveria ser desnecessário dizer, mas com você não
> corro riscos: peço que responda com seriedade e
> respeito, ou não responda. Já te conheço daquela
> outra lista de nome impróprio.

Já dizia o filósofo Ronald Golias: "Palavras são palavras, nada mais que
palavras."

[ ]´s
Alberto
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SUBJECT: C�ticos no Rio
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DATE: 16/07/2002 05:15

Reunião Céticos no Rio de Janeiro

Convidamos todos os companheiros para a reunião
semanal de céticos, livres pensadores, ateus e
simpatizantes no Rio de Janeiro.
Na próxima 5ª feira, das 18 horas e 30 minutos em
diante, na ADEGA ABADE,
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E toda Quinta-feira, das 6 e meia da tarde em diante.
Venha. É um encontro de amizade no plano real.
Amizade virtual é boa. Amizade na real fortalece nosso
grupo, sem maiores compromissos.
Poderemos emo futuro imediato ter nosso ambiente,
nossa biblioteca, nosso auditório, nossas publicações.


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O lugar certo para encontrar a sua alma gêmea.
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SUBJECT: Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2002 07:40


> Bem, depois dessa tergiversacao.
>
>
http://www.umich.edu/~umfandsf/symbolismproject/symbolism.html/R/red.h
> tml
>
http://www.umich.edu/~umfandsf/symbolismproject/symbolism.html/B/blood
> .html
>
> Em aceitando as consideracoes simbolicas atribuidas nos links
acima,
> a especulacao da ligacao do planeta com o deus da guerra via
> vermelho -> sangue -> guerra me parece pertinente.

Se vc acha...o que eu posso lhe dizer...
"[Red]Is an emotionally charged color. It is associated with the sun
and all gods of war, anger, blood-lust, vengance, FIRE, and the
masculine. It can also mean love, passion, health, and/or sexual
arousal." (enfase no original)

Red => FIRE (Vermelho=>Fogo) em letras bem grandes no site.
Não vejo como vc acha que a associaçao ao sangue é a mais simples
face a isto.

E a unica referencia a sangue (Blood) é Blood-lust, que
significa: "sede de sangue" que é algo mais similar a raiva (anger) e
vingança (vengance) , propriedades de um deus da guerra que se preze

Na secção relativa ao sangue. Não vejo nada que possa ser relevante
além de :
"Closely tied with passion, but also with death, war, sacrifice
(specifically sheep, hog, bull and man) "
Ligado com a paixão (o sangue a ferver) , morte (ficar sem sangue
causa morte) , guerra (leva à perda de sangue e ao) , sacrificio (de
aniamis e pessoas).
Não ha associação com o vermelho mais que pelo simbolismo comum de
paixão e pela cor do sangue.
Paixão não é um dos atributos de Marte. Por isso o unico elo que
aparece nestes links , nem sequer serve para sustentar o teu ponto de
vista.

E atenção, eu não estoua dizer que não existe a ligação vermelho-
>sangue -> guerra. Eu estou a dizer que essa não é a relação
importante no contexto de Marte.


A associacao mais
> tortuosa via vermelho -> fogo -> atividade -> guerra e' possivel,
mas
> me parece dar voltas demais para algo q. pode ter uma explicacao
bem mais simples.

Aqui voltamos ao saber o que é a explicação mais simples. Se aquela
que vc quer 'forjar' (forjar pq ainda não apresentou nada bem
fundamentado sobre isso, e vc mesmo já apresentou bastantes textos
onde se pode ler a versão que dei. E a sua é apenas uam linha solta
sem justificação) ou a canonica , aceite desde à muito tempo.
"Simples" é portanto um conceito subjectivo aqui.

>Ate' porq. 'atividade' e' um termo muito amplo q.
> poderia bem representar muitas outras coisas: caça (Artemis/Diana),
> agricultura (Demeter/Ceres), sexo (Afrodite/Venus)...

Interessante, pq é exactamente isso que representa. Marte tem todas
essas coisas. Sexo não é um atributo de Venus-Afrodite. É de Marte.
De Venus é atributo o Amor (à semelhançade Cupido que é ligado com o
amor e não com o sexo, e em paralelo com eros que é ligado com o sexo
e não com o amor).
(a velha frase, o "Sexo é dos Homens, o Amor das Mulheres")
E como vc pode ler no outro site que deu, Marte sim está ligado com a
agricultura e com a caça. Dianna e Ceres são arquetipos menores aqui.

>Nao se
> descarta, mas parece bem menos atraente (claro, atraencia e' uma
> denominacao subjetiva).

Claro que é subjectiva, mas não tanto assim.
Se vc acha que pode, por exemplo, ligar venus com o sexo, é lá com
vc, mas poder de facto, de forma fundamentada fazê-lo é outra
conversa.

> Aceitando-se como verdade q:
>
> - Marte era considerado o deus da guerra pelos
> antigos romanos;

Sim, mas tb de outras coisas. E é ai que está o ponto.
Ele era em geral, considerado o deus da Acção. Fosse na guerra, no
sexo, na caça ou na agricultura. Era o deus da força fisica, e estava
portanto ligado a tudo o que implicasse força fisica.
Dai estar ligado ao homem (o simbolo de "homem" é o mesmo que de
marte, assim como o de "mulher" é o de venus), à virilidade, etc.

> - Especula-se q. era por causa de sua
> coloracao avermelhada q. seria reminiscente 'a
> cor do sangue, q. estaria ligada a uma ideia de
> violencia;

Não vejo que essa especulação tenha fundamento a montante.
Se vc me dissesse que Marte é ligado com o sangue pq é o deus da
guerra, tudo bem. Mas dizer que Marte foi eligido deus da guerra pq o
sangue é vermelho, não me parece correcto, face aos simbolos
de "sangue", "vermelho" e de "marte" ele mesmo.
O meu ponto foi exactamente que essa especulação embora não chocante
e até correcta, pq simples, aos olhos da maioria, não a torna a
explicação correcta do assunto.

> - Deve ter se originado da mesma fonte q. deu
> no deus Ares dos gregos;

Não. Se vc leu bem os links que enviou, está lá escrito que Marte e
Ares são bem diferentes. Ares é mau, é vingativo, destrutivo, é o
deus da guerra , da destruição , do inferno (fogo), etc.
Marte não. É o deus da Terra e do Fogo. É deus da agricultura e da
guerra, mas tb do sexo, e do masculino. Da acção e da força. Da
actividade.

Isto está de acordo com o simbolismo astrologico e não é por acaso
que é marte o escolhido e não ares.

> - Q. a coloracao avermelhada e' por causa da
> luz refletida pela superficie coberta por
> minerais com ferro oxidado.
>
> Pode-se concluir q. eu nao disse nenhuma
> grande besteira.

Mas ninguem (eu pelo menos não) disse isso.
Estavamos só falando da "especulação" e de suas formas de supostar a
afirmação que fez ao dizer que se especula.
Eu diria que se especula de facto, mas usando a palavra como sinonimo
de "se diz o que não se sabe" ou "se diz o que não se pode
fundamentar".
Depois vc fez algumas sitações curiosas, como a da NASA que ainda me
estou a rir até hoje... =) e outras que defendem exactamente o que eu
disse, mas que vc acha que não.
Que fazer ...? :-)
...é deixar correr (mas não o sangue).


Sérgio




SUBJECT: Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2002 07:49

--- Em ciencialist@y..., "Mauro Pennafort" <mpennafort@i...> escreveu
> Tenho que dar o braço a torcer que peguei a discussão pelo meio do
caminho.
>
> Não me lembro que Rudhyar tocasse nesse ponto especificamente, mas
a Liz
> Greene associa tanto ao fogo quanto ao sangue. Nunca ouvi falar em
tal
> discussão em mitologia. Os símbolos fogo e sangue não são auto-
excludentes,
> são complementares em relação a Marte.

Não digo que não. Mas é uam questão de prioridade.
Como vc sabe(?) os antigos dividiam o mundo em 4 elementos Terra, Ar,
Agua , Fogo.
Sangue, não é um destes.
Daqui que a intrepretação via Fogo, tenha precedencia.
Em asrologia concerteza que tem precedencia e nem se discute, já que
a astrologia é baseada naqueles mesmos 4 simbolos.

É diferente vc justificar simbolicamente uma afirmação, do que
justificar por analogia.
Quando vc diz que Marte é um planeta de fogo, vc está falando
simbolicamente. Marte não arde. Quando vc diz que o sangue está
ligado a marte pq este é o deus da guerra vc está criando analogias
guerra-> Marte, guerra-> sangue , então Marte <-> sangue
As analogias são subjectivas e podem criar erros.

Não se pede aos astrologos que sejam peritos em mitologia, mas dá um
certo jeito para entender as coisas.
Por outro lado, a opiniao dos astrologos face a estas questões , é
isso mesmo: uma opinião.
A mitologia está ai para quem quiser saber e é hermética, não evolui.
Portanto não ha muito espaço para invertar.

Sérgio




SUBJECT: Re: Testes psicológicos
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2002 07:59

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> Digamos, atribui-se correlacao entre uma
> dada configuracao na carta natal e a
> caracteristica de inteligencia.
>
> Se as pessoas q. apresentam essa configuracao
> especifica na carta natal em media se dao melhor
> na escola, expressam-se com boa clareza,
> apresentam boas pontuacoes nos testes de QI,
> resolvem problemas praticos com maior facilidade,
> etc... entao a alegacao e' aceitavel.
>
> Mas se na media as pessoas com essa configuracao
> na carta natal nao se saem melhor dos q. nao
> tEm essa configuracao, entao essa correlacao nao
> e' aceitavel.
>(...)

ha uma questão tecnica aqui q parece escapar de vossa logica
argumentativa.
Não é uma e uma só caracteristica que informa se a pessoa é
inteligente.
É um conjunto delas.
Por exemplo, a inteligencia é (pode ser, é um exemplo dos possiveis)
associada com sol em gemeos.
Mas pode tb ser associado com a parte da inteligencia em gemeos ou
com mercurio na casa 2,3 ou 10, dependendo do tipo de inteligencia
que estamos a falar.
E por ai vai.
É um conjunto, e a pessoa é mais ou menos inteligente conforme
a "soma" de todos os aspectos e não apenas de um deles.
Até pode ser dar o caso ( e muitas vezes se dá) que um aspecto indica
que a pessoa é X e outro que a pessoa é ~X.
Pelo que a pessoa vive num limbo em que não consegue se tornar nem X
nem ~X definitivamente. Sendo portanto uma qualidade às vezes
presente, mas que não diriamos que caracteriza a pessoa.

Daqui a dificuldade em se fazerem testes do tipo "todos os gemeos são
inteligentes" ou " todos os touro são teimosos" , ou "todos os cancer
são uns cabeça-na-lua" ou "todos os capricornio são pragmáticos", etc.

> Agora, se diante das negativas das correlacoes

O problema está em desenhar boas correlações o + independentes
possivel, de forma que se possam testar como referes.

Sérgio




SUBJECT: RES: Consequencias praticas do ceticismo
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2002 08:21

> De: Manuel Bulcao
>
> Medeiros: Certeza eu tenho -- certeza relativa, mas não nos moldes de
> Einstein ou Feyerabend -- que minha pergunta ainda está sem resposta.
> Porque, caso, não tenho o direito de exigir um comportamento que
> exigem de mim? Insisto: Porque só EU devo admitir que posso estar
> errado e não os outros? Quem está sendo dogmático?
>
> É só uma questão de justiça!
>
> Manuel: Você disse que tem certeza de que a sua pergunta está sem
> resposta? Por uma questão de justiça, exijo que você aceite que a
> minha resposta ao seu questionamento é uma resposta possivelmente
> correta. Isso é uma exigência, e não um pedido. Não admito, repito,
> NÃO ADMITO, que você não tenha como uma verdade absolutamente certa a
> seguinte asserção: "a resposta que o Manuel deu a minha indagação é
> possivelmente verdadeira."
> Que exigência ridícula essa minha, não é?:-)

Viximaria! Relendo o parágrafo que escrevi, fica a impressão que
eu exigi justiça de sua parte. NÃÃÃÃO foi nada disso que eu quiz
dizer. Puxa o freio de mão e encosta para conversar. :-)

Quando eu disse que é uma questão de justiça, referia-me ao comportamento
de quem se autoproclama "holístico-quântico-metafísico" em detrimento
desses "céticos de meia-tigela que pensam que sabem alguma coisa".
Este é o xis da questão. Por que esses sujeitos não chegam a admitir
para si mesmos que podem estar enganados? Refiro-me àquelas pessoas
que torcem o nariz, te olham obliquamente e dizem: "tsc, tsc, tsc, ele
não entende nada de astrologia" e continuam com sua verdade absoluta.
Eles podem dizer que eu NÃO sou dono da verdade, mas o mesmo não vale
para eles. Só haverá justiça -- no sentido de equilíbrio -- neste debate
quando o crente tiver o mesmo comportamento que exige do cético (e que
o cético exige de si mesmo), ou seja, admitir que pode estar enganado.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Super Cordas
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2002 08:23


> A teoria das supercordas é um "monismo" segundo o qual todas as
> partículas elementares são micro-cordas da mesma natureza. O que as
> distinguem é a maneira como vibram.

E como toda a boa teoria cientifica tem que ter um site .com na net
aqui tem o site oficial da teoria das super cordas:

http://superstringtheory.com

em relação a expriencias temos esta secção

http://superstringtheory.com/experm/index.html

de onde estraio este texto:
" In current particle experiments we can't yet see any direct
evidence for the existence of superpartners for known elementary
particles (there is some indirect evidence, however). There is a good
chance we could start to see superpartners in future particle
experiments. If that happened, it could turn out to be evidence for
string theory. This could take place in the next five or ten years,
so come back to this web site for further news. "

Reparece como eles nãofazem ideia de quando pode haver confirmação
nem de que tipo de confirmação será.
mas deixam entre parentesis a hipotese de já se conseguir qq coisa e
o pedido para que voltemos ao site para actualizações.
É como ir à igreja e o pastor dizer que ainda não recebeu nenhuma
revelação, mas que decerto a irá receber. Pede implicitamente que
acreditemos nele, e que voltemos mais vezes.

Ok que é um site americano, com tudo o que isso acarreta, mas não é ,
a meu ver, aquilo que um site sério deveria ser. (para já, ser .com =
comercial, é no minimo curioso. Coisa que é perfeitamente entendivel
se visitarmos a secção de livros disponiveis para compra... hehehe)

Bem vindos à nova forma de ganhar dinheiro.


Sérgio




SUBJECT: RES: Consequencias praticas do ceticismo
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2002 08:45

> De: Manuel Bulcao
>
> Entretanto, em última instância, está a força,
> força física e militar impondo a todos a força do direito. Nós,
> racionalistas, temos que admitir que a razão não é auto-sustentável,
> como muito bem demonstrou Popper -- que a razão veio depois, e que
> ela é como um lutador de judô ou de jiu-jitsu que se vale da força do
> oponente (da "irrazão", da força bruta, da violência sem meias
> palavras) para se impor.

Em última instância nós é que vamos para a fogueira... Não é???

Se hoje temos a lei do lado da razão -- pelo menos em teoria -- e
permitimos que a irracionalidade (regulamentação da astrologia, ensino
religioso nas escolas públicas, p.ex.) avance, estamos sendo covardes
e não estamos honrando o sacrifício dos racionalistas que foram
excomungados ou queimados.

Se hoje existe liberdade de culto, tal conquista não se deve ao esforço
dos "que crêm no único e verdadeiro deus", mas à razão daqueles -- alguns
dos quais ateus -- que foram torturados e amordaçados.

Não! Não posso permitir que a irracionalidade avance especialmente
nos assuntos de Estado. Tenho o direito de me indignar quando vejo
um boteco, um cortiço e uma assembléia de deus, nesta ordem, lado
a lado nas periferias por onde passo. Enquanto isso, vejo escolas
públicas sucateadas, com vidros quebrados e pixadas; vandalizadas
justamente por aqueles que deveriam estar lá dentro recebendo educação.

A despeito do ódio que alguns nutrem contra os "céticos de carterinha",
gostariam que soubessem que sou ativista cético pela manutenção do Estado
laico e se dependesse de mim, todas as agremiações religiosas e afins
pagariam impostos, além de outras obrigações comuns às organizações
laicas.

> Democracia não é despotismo da maioria, mas uma "vontade geral" que é
> a resultante da vontade da maioria com as vontades das minorias.

Você refutou brilhantemente aquela expressão estúpida "seu direito termina
onde começa o meu". Se fosse assim tão fácil... Parabéns, vai entrar para
minha lista de aforismos...

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Sobre a Cola e Compra de Teses... TEM MAIS...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2002 08:47

--- Em ciencialist@y..., Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo@i...>
> nenhum... Nas Biologicas... tu acha que Anatomia, Embriologia... é
> o que, se não é decoreba brabíssima?

Uma anatomia descontextualizada de um esquema comparativo em termos
de forma, constituicao e funcionamento e uma embriologia fora da
visao da biologia do desenvolvimento vai ser mesmo pura decoreba --
simples atividade de dar nomes latinos.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: parapsicologia: ciencia?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2002 08:51

--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> mover objetos a distância. Neste momento a minha mente está
> ordenando à minha filhinha Lígia que, com o seu dedo indicador da
> mão esquerda, ela tecle três vezes na letra "M" do teclado do meu
> computador. Rá!

Irei denuncia'-lo por exploracao de trabalho infantil.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] parapsicologia: ciencia?
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2002 09:00

--- Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:


Olá Ricardo

> Sera a parapsicologia ciencia? Tem algum credito?

Porque não? O dicionário Houaiss diz:

parapsicologia = ramo da psicologia que estuda fenômenos que
parecem
transcender as leis da natureza, tais como a telepatia, a
premonição, a
psicocinese etc.

Não devemos confundir "estudo de um fenômeno" com o fenômeno em si.

RM---> E se o alegado fenomeno não existe, pelo menos não dentro do
enfoque dado?

Por
exemplo, se alguém afirmar que a telepatia é um fenômeno explicável
cientificamente, esse alguém deverá arcar com o ônus da prova, e esta
prova,
para ser aceita, deverá submeter-se ao método científico e, em
especial,
adaptar-se à regra da repetitividade. A partir daí a telepatia
deixará de
ser um fenômeno a contrariar as leis da natureza, devendo pois
incorporar-se
a algumas das áreas já consagradas como científicas. Poderemos, a
partir de
então, criar um capítulo da física destinada a abordar o estudo das
ondas
telepáticas e seu modo de propagação pelo espaço, outro da biologia a
estudar os sistemas receptor e emissor de ondas telepáticas etc.

RM ---> Considerando-se que os alegados fenômenos realmente existam
ou aconteçam...

Mas o fato de ninguém ter conseguido demonstrar a cientificidade do
fenômeno
não significa que não possamos estudar a telepatia através de um
enfoque
científico. Para muitos isto seria total perda de tempo, mas alguns
cientistas passam a vida estudando fenômenos dessa natureza, em
particular
os afiliados ao CSICOP (Committee for the Scientific Investigation of
Claims
of the Paranormal ), que alguns afirmam, a meu ver com BASTANTE
IMPROPRIEDADE, ter como versão tupiniquim a STR.

RM---> Que feio, Alberto, poderias continuar tua argumentação sem
ataques desleixados como esse. A STR não se diz a versão "tupiniquim"
do CSICOP. A STR é a STR, e uma rosa é uma rosa é uma rosa...
A CSICOP não "pesquisa" fenomenos paranormais, ela os desmistifica e
desmascara.

O ceticismo da CSICOP
implica na *aceitação do estudo* do fenômeno de forma bastante
sofisticada,
não sendo pois um ceticismo burro. Com respeito à CSICOP, faço
restrições
apenas à expressão "ceticismo científico" que, a meu ver, é utilizada
por
eles de maneira impropriada, por razões que já expus em outra
mensagem.

Se assumirmos a parapsicologia como não-ciência, pergunto: Os
cientistas do
CSICOP não são cientistas de fato? Afinal eles estudam o quê? Não
seriam
pessoas a estudar, com a utilização do método científico, os
fenômenos que
parecem transcender as leis da natureza. Onde estou errado?

RM---> Parapsicólogo é o Padre Quevedo! Taí o erro... hehehe

> sera q vale apena levar a serio o ela afirma?

Ela quem? A parapsicologia ou os fenômenos que ela estuda? A CSICOP
ou a
ufologia?

---> A parapsicologia é que não... vide Padre (bleargh) Quevedo.

> No site da Skeptics Society, eles declaram abertamente q
> Parapsicologia nao e ciencia, porque nao pode ser testada
> experimentalmente,

Mas... quem disse que a parapsicologia não pode ser testada
experimentalmente? O que não se consegue confirmar experimentalmente
é a
existência de paranormalidades, além da explicação científica de
outros
fenômenos paranormais que, até prova em contrário, continuarão sendo
objeto
de estudo da parapsicologia.

RM--> Visto a parapsicologia ser uma pseudo-ciência, não se
utilizando do método científico... a parapsicologia não é um
fenomeno, portanto, não pode ser testada, ela seria uma área da
ciência, embora não o seja por não utilizar o método. O objeto de
estudo da parapsicologia sequer existe, mas, mesmo levando-se a sério
isso, ela não os estuda corretamente por não poder usar o método,
simples. Eu tô a fim de criar uma área dentro da parapsicologia para
estudar duendes, alguém se habilita?

> no entanto Carl Sagan (q foi membro da Skeptics Society) ja
dizia(no livro
> "Um mundo Assombrado pelos Demonios") que nem toda a parapsicologia
e
> charlatanismo, so se precisa mais investigacao.

Exatamente. Não por outro motivo Carl Sagan é um dos membros
fundadores e
Fellow do CSICOP. Aliás, não sei qual foi a frase utilizada por
Sagan, pois
não me lembro de ter lido o livro citado, mas provavelmente ele deve
ter se
referido a fenômenos paranormais e não a parapsicologia (cuidado com
traduções). Por outro lado, o termo charlatanismo deve ser
interpretado com
muito cuidado. Sob esses aspecto, vide, dentre outros, os comentários
do
Manuel Bulcão nas threads relativas a astrologia e que locupletaram a
Ciencialist no mês de junho e começo de julho.


RM---> Realmente, Sagan deve ter se referido ao estudo dos fenomenos,
e nem todo estudo precisa ser charlatanismo... mas que a
parapsicologia não é ciencia, continuo afirmando isso. Agora,
charlatanismo, no sentido legal da coisa, não sei, não.

> O que os colegas acham?

Já achei. ;-)

> Considerando q os fenomenos q a Parapsicologia
> "explica", na sua maioria nao podem ser repetidos em laboratorio,
como
> fazer para provar sua autenticidade.

O que a parapsicologia explica pode ser repetido em laboratório sim.

RM--> O que que ela explica que pode ser repetido em laboratório?
Qual método que eles utilizam que é científico? Tu tens algum dado
que demonstre a metodologia dos parapsicologos? A que conclusão eles
já chegaram que tenha sido baseada no método científico?

O
grande problema é que não se consegue reproduzir em laboratório a
grande
maioria dos fenômenos reivindicados como parapsicológicos.

RM--> Ou nenhum....

Por outro lado,
assim que um fenômeno consegue passar pelo crivo da parapsicologia
ele deixa
de ser objeto de estudo da parapsicologia, pois a partir daí passa-se
a
entender que ele não transcende as leis da natureza. Ou seja, a
ciência
evolui e a parapsicologia vai lenta e progressivamente
transformando-se
única e exclusivamente no *estudo científico de fenômenos
acientíficos*.
Triste fim para uma CIÊNCIA dotada de bons propósitos.

RM---> Se fosse ciência, seria um triste fim, sim...

[]s

Roberto Moschen

=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: parapsicologia: ciencia?
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2002 09:12

--- manuelbulcao <manuelbulcao@uol.com.br> escreveu:
--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> Ela teve seu auge nos idos dos anos de 1960,
> 1970. Alguns testes pareciam indicar capacidades
> insuspeitas da mente de mover objetos a distancia,
> de precognicao e doutros fenomenos associados.

RM---> Acho que tudo é uma questão de como ver a coisa... como o
Randi, por exemplo. Um espectador normal vê o ilusionista como um
mágico. O Randi, como um ilusionista....

Manuel: Pois eu vou provar agora pra vocês que a mente é capaz de
mover objetos a distância. Neste momento a minha mente está ordenando

à minha filhinha Lígia que, com o seu dedo indicador da mão esquerda,

ela tecle três vezes na letra "M" do teclado do meu computador. Rá!

mmm

Viram?

RM---> Estou escandalizado........ :O)

Se ainda resta alguma dúvida, é só perguntar a qualquer adolescente
punheteiro as maravilhas que podemos realizar só com o poder da
mente.

RM---> Estou mais escandalizado ainda....... :OD
[]s
Roberto Moschen

[]s
Manuel Bulcão


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SUBJECT: Re: Super Cordas
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2002 13:18


Oi. Eu também não manjo grandes detalhes das supercordas, vou
tentar fazer uma contextualização histórica. O Manuel, até onde eu sei, não
disse besteira nenhuma.

1. Não há confirmação experimental (ainda?)

Primeiramente, há que se notar que essa teoria, apesar de elegante
(pelo menos assim acham os entendidos...), não possui confirmação
experimental alguma. As suas previsões experimentais poderiam, em
princípio, ser testadas com experimentos sobre partículas elementares, mas
exigem aceleradores de partículas com... coisa de um bilhão de anos-luz de
diâmetro. Ou seja, na prática não prevê nada testável. Porém, nada impede
que no futuro possa se encontrar previsões testáveis - a sua matemática é
tão miseravelmente complexa que demora tempo para a teoria ser entendida e
as previsões saírem.

2. A Unificação das teorias da física - Astronomia x Física terrestre

Pode-se encarar essa teoria como o ápice de um esforço de
unificação das teorias da Física, que remonta desde Newton: Nos séculos
antes dele, acreditava-se que havia uma Física Sublunar, onde valeriam as
leis físicas da Terra, e uma Supralunar, onde valeriam as leis do Céu - por
exemplo, na Supralunar, o movimento "natural" dos corpos seria circular -
daí o fato de os astros girarm em torno da Terra (como se acreditava
então). As observações de Galileu e Kepler e as teorias de Newton
cristalizaram a noção de que há uma só Física para o Céu e para a Terra,
unificando a Astronomia e a Física.

3. O método científico de Galileu

Galileu também cristalizou o uso do método científico das ciências
naturais. Esse método consiste basicamente em (1) observar fenômenos; (2)
inferir regularidades nos fenômenos; (3) formular teorias baseadas nessas
regularidades; (4) a teoria deve fornecer previsões testáveis; (5) testar
as previsões para corroborar (não comprovar!) a teoria ou então refutá-la.
Observe que, por esse método, todo conhecimento das ciências naturais
(física, química, biologia) advém de experimentos e observações. A Física
Moderna viria subverter essa ordem, como explicado mais abaixo.

4. Desunificações e reunificações: relatividade e quântica

A mecânica de Newton parecia explicar tudo, e por um tempo
achou-se que ela era a teoria definitiva de todo o Universo. Porém, logo as
coisas ficaram mais complicadas: descobriu-se que os campos
eletromagnéticos desafiavam as leis de Newton; e que havia outras forças
além dessa - gravitacional, nuclear forte e nuclear fraca. Experimentos
envolvendo a velocidade da luz e dimensões próximas à dos átomos e
moléculas também mostraram que a física de Newton não funciona nessas
condições extremas.

No início do século XX, essas descobertas experimentais levaram à
formulação, para adequá-las em uma teoria consistente, da Mecânica
Quântica, da Relatividade Especial e da Relatividade Geral. Grosso modo, a
Mecânica Quântica descreve muito bem os fenômenos envolvendo dimensões
moleculares, atômicas e subatômicas, a Relatividade Especial fenômenos
envolvendo velocidades próximas à da luz, e a Relatividade Geral pode ser
encarada basicamente como uma teoria do campo gravitacional, e suas
previsões diferem da Física Clássica (newtoniana) quando os campos
gravitacionais são muito fortes (como os que aparecem em estrelas de
nêutrons e buracos negros, mas previsões importantes aparecem também no
caso do campo do Sol) ou quando as dimensões do objeto de estudo são muito
grandes (de galáxias para cima).

A Mecânica Quântica mais tarde foi "fundida" com a Relatividade
Especial (por Dirac e outros), gerando uma teoria quântico-relativística.

Uma vez feitas essas duas teorias, havia que adequar-se o resto do
conhecimento físico a elas - ou seja, criar um eletromagnetismo
quântico-relativístico, uma teoria das forças nucleares
quântico-relativística, etc. Conseguiu-se criar uma teoria
quântico-relativística de três das quatro forças fundamentais:
eletromagnética, nuclear forte e nuclear fraca. A esse conjunto se chama
Teoria Quântica do Campo. A força gravitacional, descrita pela Relatividade
Geral, continuou por décadas impermeável a todas as tentativas de
"quantizá-la", como se diz.

Ou seja, estamos hoje com duas teorias:
- A Teoria Quântica do Campo, que descreve quanticamente as forças
eletromagnética, nuclear forte e nuclear fraca. A versão moderna dessa
teoria chama-se "Modelo Padrão" ou "Standart" (e, diga-se de passagem, está
cheia de problemas, com certeza não é a teoria definitiva, apesar de ser a
teoria com a maior capacidade preditiva da história da ciência).
- A Teoria da Relatividade Geral, que descreve as forças
gravitacionais.

Para assuntos "pequenos", precisamos lançar mão da Teoria Quântica
do Campo; para campos gravitacionais grandes, da Relatividade Geral. Ora, é
uma situação muito incômoda termos duas teorias para descrever a natureza,
ora lançando mão de uma, ora de outra. A Natureza é uma só. Além disso, se
encontrarmos uma situação onde tenhamos que lançar mão das duas teorias
simultaneamente - como no estudo do Big-Bang, quando a matéria se comprimia
tanto que o campo gravitacional tornava-se importante em dimensões
subatômicas - então não se sabe o que fazer (nesses casos, faz-se uns
"acochambramentos" - os cientistas conseguiram construir intuições do que
se pode e não se pode fazer com as duas teorias juntas, e conseguem
produzir algumas teorias parciais para estudar esses casos).

5. As forças fundamentais e as GUTs

Além dessa necessidade de unificação das duas teorias, existe uma
outra unificação subjacente: a das quatro forças fundamentais. Ou seja,
encontrar uma teoria única que englobe todas essas forças. Essa também tem
sua longa história. A eletricidade e o magnetismo foram unificadas em
meados da década de 1860 pela Teoria Eletromagnética de Maxwell. É a que
estudamos no colégio e na universidade. A força nuclear fraca foi unificada
com o eletromagnetismo com a Teoria Eletrofraca de Glashow, Weiberg e
Salam, em 1968. Ainda não se conseguiu uma teoria única que englobe também
a força nuclear forte.

É mais adequado, hoje, falar em INTERAÇÕES para referir-se aos
fenômenos eletrofracos, gravitacionais e nucleares fortes, e FORÇAS para
referir-se às forças individuais - elétrica, magnética, fraca, etc. -, pois
as manifestações das forças são claramente diferentes (força magnética é
diferente de força elétrica, etc.). (Eu estou viciado em "forças", então
não se assuste se eu misturar tudo no texto).

As teorias candidatas a teorias unificadoras das três forças já
quantizadas - eletromagnética, fraca e forte - chamam-se Teorias da Grande
Unificação ou GUTs, na sigla em inglês. Aqui, cabe um papo a respeito do
método científico.

6. Invertendo o método de Galileu

Eu disse antes que o método de Galileu dizia que todo conhecimento
físico origina-se de observações ou experimentos. E mais: o que motiva a
teoria são os resultados dos experimentos.

Porém, o que motiva as teorias unificadoras da Física das
Partículas hoje? Não são exatamente resultados experimentais, mas a fé em
que *deve existir* uma teoria unificadora.

Desta forma, muitas dessas teorias não são mais construídas a
partir de resultados experimentais novos e desafiadores (apesar de eles
existirem), mas baseadas apenas na exigência da coerência lógica e da
simplicidade da teoria. Como se faz isso? Por exemplo: pretende-se
encontrar uma teoria que unifique a força forte e as outras duas. Então
tenta-se construir uma teoria - qualquer teoria - que seja compatível com
os resultados já conhecidos sobre essas duas forças, e que reduza-se às
teorias específicas que pretende unificar, nos casos adequados (como a
eletrofraca se reduz ao eletromagnetismo quando não há forças fracas em
jogo, e vice-versa). Em geral, o conhecimento disponível atualmente é vasto
o suficiente para restringir tanto o cabedal de teorias possíveis que não
resta muita escolha (no caso da Teoria das Supercordas, aparentemente só
resta UMA escolha - mas pode ser só aparentemente). Escolhe-se a mais
simples e testa-se-a. Deu certo? Não? Tenta-se de novo. E assim vai.

Einstein fez isso com a Relatividade Geral e acertou de primeira.
Ao que eu saiba, ele inaugurou esse método "invertido" de se fazer teorias
físicas.

Isso foi feito com a teoria quântica do eletromagnetismo por
Richard Feynmann e outros. E com a Teoria Eletrofraca que unificou
eletromagnetismo e forças fracas. E com a teoria quântica das forças
nucleares fortes (Cromodinâmica Quântica). E com as várias GUTs candidatas.

Foram feitas várias GUTs, mas em todas elas as previsões
experimentais não batiam com a observação.

Não é só a presença de quatro forças e duas teorias que atormenta
os físicos. Também o fato de ninguém conseguir prever por que existem
justamente as partículas que existem - elétrons, quarks, neutrinos -, por
que elas têm as massas e as cargas que têm, etc. As GUTs não falam nada
sobre isso.

7. O advento das Supercordas

Repare que as GUTs deixam de fora a força gravitacional. Até uns
10 anos atrás, as GUTs eram a grande estrela da física das partículas.
Porém, enquanto elas se desenvolviam, outros grupos de cientistas
desenvolviam uma outra vertente unificadora, sem causar muito alarde. Essa
vertente pretendia unificar todas as quatro forças, e além disso a Mecânica
Quântica e a Relatividade, ou seja, produzir pela segunda vez uma Teoria de
Tudo (a primeira foi a de Newton). Por volta de 1984, essa teoria adquiriu
maturidade suficiente para chamar a atenção: era a Teoria das Supercordas.
Hoje, é a nova estrela das Física das Partículas. Sua versão mais atual,
obtida por volta de 1994, chama-se "Teoria M".

A base da Teoria das Supercordas é que as partículas elementares
não são mais consideradas pontos, mas entidades de uma ou mais dimensões -
atualmente, trabalha-se com a hipótese de que as partículas observáveis
tenham uma só dimensão, e por isso chama-se "cordas" (entidades de mais
dimensões são chamadas "branas"). O afixo "super" vem de um aspecto
matemático dessa teoria chamado "supersimetria".

Essa teoria faz muito mais do que unificar Quântica e
Relatividade: na verdade, a existência de um campo descrito pela mesma
teoria que a Relatividade Geral aparece naturalmente como conseqüência da
teoria.

Além disso, ela oferece meios de calcular as massas e cargas das
partículas existentes, e que partículas devem existir. E, aparentemente,
meios de determinar quantas dimensões tem o nosso espaço-tempo (a teoria
requer onze dimensões, mas algumas estão "enroladas", produzindo um
espaço-tempo de menor dimensão, eventualmente quatro - pense em um papel
bidimensional, que, enrolado bem fininho, acaba parecendo uma reta
unidimensional). Infelizmente, ainda não foi possível atravessar o cipoal
matemático para terminar tais cálculos. Provavelmente, serão desenvolvidas
novas técnicas matemáticas nos anos futuros que deverão tornar tais
problemas mais tratáveis.

Apesar dos seus partidários estarem entusiasmadíssimos, a teoria
das supercordas é bastante criticada por muitos outros cientistas,
principalmente pelo fato de ela concretizar espetacularmente a inversão do
método científico de Galileu, produzindo uma teoria que não pode ser
confirmada experimentalmente na prática, e baseada apenas em argumentos
matemáticos de consistência interna. Já vi um físico dizer, diante de uma
platéia, que isso é "poesia", não física.

Há um livrinho fininho e legal do Abdus Salam (paquistanês prêmio
Nobel de Física), com contribuição de Heisenberg e Dirac, chamado "A
unificação das forças fundamentais", que explica bem essa história das
unificações. "O Universo Elegante", citado pelo Manuel, é específico das
supercordas e é também muito bom.

8. Diagrama esquemático:

Interações fundamentais conhecidas:
- Interação eletrofraca (forças elétricas, magnéticas e fracas)
- Interação forte
- Interação gravitacional

Teorias atualmente aceitas:
- Teoria da Relatividade Geral - interação gravitacional
- Teoria Quântica do Campo (Modelo Padrão) - interações
eletrofracas e fortes

Partículas descritas pelo Modelo Padrão
- Quarks (constituintes dos prótons, nêutrons e mésons)
- Léptons (elétrons, múon, tau e os 3 neutrinos)
- Bósons de calibre ou de gauge (fótons e os análogos dos fótons
para as interações fracas - partículas W+, W- e Z0 - e fortes - glúons)
- Bósons de Higgs
(Além disso, cada partícula tem uma antipartícula - antimatéria,
com uma ou outra exceção, como o fóton)

Bom, é basicamente isso...
Abraços,
Belisário

At 01:20 16/07/02 +0000, you wrote:
>Olá Fernando,
>
>Fernando: Gostaria de aproveitar os cérebros da lista e solicitar
>alguns esclarecimentos sobre a teoria das Super Cordas. Será que
>alguém poderia me esclarecer cientificamente do que se trata!!!! Há
>fundamentação científica para esta teoria?
>
>Manuel: Bem, metaforicamente falando, estou mais para tripas e
>adjacências do que pra cérebro, Mas vou aventurar uma palpite.
>
>Quanto à "cientificidade" da teoria das supercordas, se por "hipótese
>científica" entende-se aquela que pode fazer previsão que, por sua
>vez, pode ser empiricamente testada, então a teoria das supercordas é
>científica, porém 'sui generis'. É que a única previsão que ela é
>capaz de fazer é a da força da gravidade. Ela prevê que a gravitação
>teria que surgir mais cedo ou mais tarde na história do universo. O
>problema é que a gravitação já surgiu faz tempo. Logo, não se trata
>de uma previsão, mas de uma "pós-visão".
>
>No entanto, a teoria das supercordas é testável de uma outra maneira.
>Segundo esta teoria, caso ela esteja correta deve haver espalhada por
>aí uma matéria constituída de "inos": fotinos, gravitinos, etc. Se
>essas coisas forem detectadas algum dia, a probabilidade de que tal
>teoria seja a correta aumenta substancialmente.
>
>A teoria das supercordas é um "monismo" segundo o qual todas as
>partículas elementares são micro-cordas da mesma natureza. O que as
>distinguem é a maneira como vibram.
>
>Não sei se disse alguma besteira. Devo ter dito, o que não seria
>nenhuma surpresa. O Belisário que o diga.:-)
>
>Abraços,
>Manuel Bulcão
>PS: Sobre a teoria das supercordas, indico o excelente livro do Brian
>Greene, "O Universo Elegante" (Ed. Companhia das Letras).
>
>
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www.uniemp.br/labjor/
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Super Cordas
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2002 14:04


> E como toda a boa teoria cientifica tem que ter um site .com na net
> aqui tem o site oficial da teoria das super cordas:

Os sites não ficam na "net", e sim na "web"...

[ ]s

Alvaro
(aprendendo a ser chato...)




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2002 14:11


> É diferente vc justificar simbolicamente uma afirmação, do que
> justificar por analogia.
> Quando vc diz que Marte é um planeta de fogo, vc está falando
> simbolicamente. Marte não arde. Quando vc diz que o sangue está
> ligado a marte pq este é o deus da guerra vc está criando analogias
> guerra-> Marte, guerra-> sangue , então Marte <-> sangue
> As analogias são subjectivas e podem criar erros.

E os símbolos são baseados em quê, se não em analogias? O simbolismo foi
uma grande descoberta dos astrólogos. Escolhendo o simbolo adequado você
pode provar qualquer coisa. Esse é o grande buraco onde os astrólogos
"modernos" se escondem e que torna a astrologia uma grande bobagem
infalseável.

[ ]s

Alvaro








SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: parapsicologia: ciencia?
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2002 14:57

--- Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
----- Original Message -----
From: "olavodantas"
Sent: Monday, July 15, 2002 9:08 PM
Subject: [ciencialist] Re: parapsicologia: ciencia?

> Acho que você se confundiu, Alberto.

É possível. Em termos de parapsicologia eu sou apenas um palpiteiro.

> Repare que a
> definição de dicionário que você próprio recomenda
> fala em fenômenos que _parecem_ transcender as leis
> da natureza, não que _contrariam_ as leis da natureza
> (se é que isso seria possível).

Tudo bem. Digamos que eu tivesse empregado a palavra inadequada.
Quero crer,
não obstante, que o argumento permaneceria o mesmo. Ou não? A
experiência
sugerida, se é que seria possível chegar-se a esse requinte, deveria
retirar
a telepatia das alturas (ou da transcendência), seja mostrando que
ela
sujeita-se às leis que conhecemos hoje, seja mostrando que ela
sujeita-se a novas leis. De qualquer forma, fica-me a impressão de
que algo
que transcende uma determinada lei, de alguma forma está a contrariar
essa
lei, se bem que a recíproca não seja verdadeira.

RM---> A questão é essa. Não é um mero jogo de palavras... entre
parecer transcender e contrariar as leis da natureza existe uma
enorme diferença. Algo pode acontecer que a princípio parece
contrariar alguma lei da natureza mas, se estudado o fenomeno, vai-se
descobrir que na verdade foi tudo um truque, ou uma ilusão, como no
caso do facho de luz q apareceu na camera indo para o quarto do Chico
Xavier. "Parecia" algo paranormal, mas era meramente reflexo na
lente. Até hoje a parapsicologia não provou bulhufas, assim como a
astrologia jamais se prestou a dar uma prova de sua veracidade. Acho
que é insistir demais no angu.... esse tá azedo.

[]s

Roberto Moschen

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SUBJECT: Sobre a Cola e Compra de Teses... TEM MAIS...
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2002 15:09

At 11:47 16/07/02 +0000, you wrote:
>--- Em ciencialist@y..., Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo@i...>
> > nenhum... Nas Biologicas... tu acha que Anatomia, Embriologia... é
> > o que, se não é decoreba brabíssima?
>
>Uma anatomia descontextualizada de um esquema comparativo em termos
>de forma, constituicao e funcionamento e uma embriologia fora da
>visao da biologia do desenvolvimento vai ser mesmo pura decoreba --
>simples atividade de dar nomes latinos.
>
>[]s,
>
>Roberto Takata



BEM... DO JEITO QUE EH ENSINADO...
EH DECORAR OU COLAR.

ME PARECE QUE...
COLAR...
NO CASO...

EH MAIS INTELIGENTE.

FAZER ABAIXO ASSINADO E ASSEMBLEIA, PRA MUDAR ISSO...
SE JA NAO ERA FACIL NOS ANOS SETENTA... QUANDO ESTUDEI NA UNICAMP...

TA COMPLETAMENTE IMPOSSIVEL AGORA.
AINDA MAIS NO RIO DE JANEIRO.

FALA SÉRIO...

L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Sobre a Cola: Leia desarmado
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2002 15:12


>Manuel: E os que têm estômago para passar por cima desses ridículas
>exigências são o quê? Yuppies glamourosos que, nas bolsas de valores,
>jogam com o destino das pessoas como se o mundo todo fosse um imenso
>fliperama? São esses semi-deuses que comem meio mundo mas que, em
>contrapartida, dão para a outra metade? Tô fora! Faço questão de ser
>medíocre, triste e sem nenhum charme.
>
>Também faço um apelo: vamos parar de monosprezar a profissão dos
>outros, ok? Vocês sabiam que Spinoza ganhava a vida como polidor de
>lentes?
>
>[]s
>Manuel Bulcão



Manuel, meu querido...
tu não percebeu que eu também sou um...
professorzinho?

E que fiz assembléias e abaixo-assinados.
E que estou de acordo com a msg do Tanaka sobre o ensino de biologia.
E que também estou de acordo com teus valores... que prefiro, por opção,
ser professorzinho do que ser um yuppie de wall street?

Eu não defendi a cultura yuppie.
Eu apenas discordei de que o mercado não prefere aluno que cola.

Tá ok?
Leu direito agora?
Leia desarmado, por favor.

L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Super Cordas
FROM: "Fernando Peralta" <peralta@bsnet.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2002 15:21


Prezado Belisário,

Muito obrigado pela maravilhosa aula de física. Confesso ter ficado
confuso em certos pontos, mas a sua explicação foi magnifica. Agradeço
aos demais colegas pelas explicações e acho que está na hora de começar
a ler um pouco mais sobre o assunto. Vou procurar o livro do Salam que
você indicou e agradeço aos colegas que puderem me indicar outras
literaturas.
Alguem sabe se o Stephen Hawking publicou algum artigo sobre esta
teoria.

Grato a todos.

Fernando Peralta
Santos/SP





SUBJECT: Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2002 16:36

--- Em ciencialist@y..., "sergiotaborda" <sergiotaborda@n...> escreveu
> Mas dizer que Marte foi eligido deus da guerra pq
> o sangue é vermelho, não me parece correcto, face aos simbolos
> de "sangue", "vermelho" e de "marte" ele mesmo.

Quem falou q. Marte foi elegido deus da guerra porq. o sangue e'
vermelho? Eu falei q. o planeta Marte deve ter ganho esse nome por
causa de sua coloracao, etc, etc. A linha era sobre batismos de
planetas. E nao de batismos de divindades.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Tiro certo
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2002 17:56

Gente, me passaram este email, e tá cheinho de dicas quentes... vale
a pena (to tri a fim de trocar meu microondas... hehehe)
**************

Oi,

Claro que a distribuidora de energia elétrica vai ter que te
ressarcir!
Seguinte, pelo cód. do consumidor, eles são OBRIGADOS a te ressarcir
de quaisquer danos causados aos seus eletrodomésticos se for por
causa de problemas no fornecimento de energia elétrica.
Lembra do apagão? Pois é, quem reclamou para reaver os aparelhos
queimados, conseguiu!
Vai lá no site da Aneel e vê:
www.aneel.gov.br
E olha só na Constituição:

“ Constituição Federal afirma, no seu artigo 37, parágrafo 6º, que as
prestadoras de serviços públicos são responsáveis pelos danos
causados por terceiros. Assim também estabelecem os artigos 95 e 101
da Resolução 456, da Aneel, o artigo 25 da Lei 8987/95, Lei de
Concessões, e o Código do Consumidor, em seu art. 14. “

Cara, é moleza. Pra ser ressarcido, primeiro entra em contato com a
prestadora (é só ver a conta da luz que tá lá o numero do Atendimento
ao Consumidor), depois, se não der certo, com a agência estadual
reguladora – vê aí a sua:
http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/Links/Default_Detail.cfm?idLinkCategoria=6

Guarda o número do protocolo!

Se eles não derem jeito em UM MÊS (prazo dado pela Aneel para que
resolvam quaisquer reclamações com o consumidor), entra em contato
com a ANEEL pelo telefone 0800-612010 ou envia e-mail para a
ouvidoria da Aneel ouvidoria@ANEEL.gov.br . Aí é definitivo, eles
protocolam na hora e mandam ver com a prestadora de serviço.
Mais uma barbada: você ganha esse número de protocolo e pode
acompanhar no site da Aneel o andamento do seu processo:
http://www.aneel.gov.br/area.cfm?id_area=31

É isso aí cara, é barbada, vai atrás que é tiro certo!

Abração!

Leonardo


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SUBJECT: Excelomancia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2002 18:03

Alguém já deve ter brincado disso.

Mas usei o gerador de números aleatórios,
a função SE (IF) e a formatação condicional
em uma planilha Excel para formar um gerador
de padrões coloridos aleatórios.

Na primeira célula escrevi a fórmula:

=SE(ALEATÓRIO()>0,5;SE(ALEATÓRIO()>0,5;"x";"z");SE(ALEATÓRIO()
>0,5;"y";""))

Utilizando o comando de "formatação condicional"
(no menu superior é só selecionar a opção "formatar" e
depois "formatação condicional"), fiz com q. se
o valor da célula der 'x', a célula fique com um
fundo negro; se der 'y', a célula e a fonte ficam
amarelas; se der 'z', ficam vermelhas (mas claro
pode-se usar outras cores de preferência).

E arrastei para outras células, formando uma
matriz de 23 linhas por 29 colunas (a largura
da coluna foi alterada para q. as células
ficassem quadradas). De imediato forma-se
um padrão colorido.

Selecionando-se uma célula vazia e pressionando-se
a tecla "delete", o padrão se altera. Se se mantiver
a tecla "delete" pressionada o padrão se altera em
sucessão.

Bem, eu noto padrões se movimentando. Esses padrões:

a) se devem ao algoritmo de geração de números aleatórios
do Excel não ser muito bom;
b) surgem por causa da minha imaginação q. enxerga padrões onde
não existem;
c) são gerados por algum outro motivo...

Para quem não tiver nada o q. fazer e estiver com preguiça
de montar o seu, deixei a planilha na área de arquivos da lista:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/files/Excelomancia.xls

(Não deve ter nenhuma outra utilidade além de servir
de base para algum processo divinatório. Sim, meu chefe
está em uma reunião...)

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] parapsicologia: ciencia?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/07/2002 03:13

----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr"
Sent: Tuesday, July 16, 2002 9:00 AM
Subject: Re: [ciencialist] parapsicologia: ciencia?

> Não devemos confundir "estudo de um fenômeno" com o fenômeno em si.

> RM---> E se o alegado fenomeno não existe, pelo menos não dentro do
> enfoque dado?

É você quem está afirmando a inexistência, mas... como provar que algo não
existe? Quando muito eu posso ser cético quanto a essa existência, mas isso
não é sinônimo de descrer, pois o cético não é um crente, e quem descrê de
"p", na realidade é um crente de "não-p". Parece-me ser esta uma das
diferenças básicas entre o ceticismo que vejo entre os membros do CSICOP e o
ceticismo "científico" tupiniquim.

> > CSICOP (Committee for the Scientific Investigation of Claims
> > of the Paranormal ), que alguns afirmam, a meu ver com BASTANTE
> > IMPROPRIEDADE, ter como versão tupiniquim a STR.

> RM---> Que feio, Alberto, poderias continuar tua argumentação sem
> ataques desleixados como esse. A STR não se diz a versão "tupiniquim"
> do CSICOP.

Não diz com estas palavras, mas leia por exemplo a página web
http://www.geocities.com/Athens/Column/8413/ceticismo.html ,
de um dos membros da Equipe de Editores da STR. O que aí se lê é o seguinte:
"...Os hábitos de pensamento cético que o CSICOP e a Sociedade da Terra
Redonda incentivam têm relevância para matérias da maior importância à
nação..."; e, em outro parágrafo, lê-se o seguinte: "...Este é um verdadeiro
perigo social latente em uma organização como CSICOP e a Sociedade da Terra
Redonda...".
É interessante notar que esse é um texto de Carl Sagan que em momento algum
citou a STR mas sim a CSICOP. Não obstante, o tradutor membro da STR
resolveu, por sua conta e risco, acrescentar a STR ao lado da CSICOP, como
que a nivelar uma a outra.

Que coisa feia, Moschen! ;-) Você faz uma crítica conclusiva sem antes dar
uma chance para que eu justifique o que afirmei? Porque você não vai
criticar a megalomania de alguns de seus líderes e/ou ídolos.

> A CSICOP não "pesquisa" fenomenos paranormais, ela os desmistifica e
> desmascara.

Não é o que parece. Vide ítens 1 e 3 dos objetivos da CSICOP:
1. Maintains a network of people interested in CRITICALLY examining
paranormal, fringe science, and other claims, and in contributing to
consumer education;
3. Encourages research by objective and IMPARTIAL INQUIRY in areas where it
is needed."

> RM---> Parapsicólogo é o Padre Quevedo!

Não só mas também. Seria interessante você ler o link indicado pelo Brudna
antes de falar em nome da CSICOP. Minha msg foi apenas uma interpretação do
artigo encontrado nesse link, pois não tenho tempo a perder com
parapsicologia ou fenômenos paranormais. Deixo isso para os seus amiguinhos
da STR, a *pretensa* versão tupiniquim da CSICOP.

> > O que a parapsicologia explica pode ser repetido em laboratório sim.

> RM--> O que que ela explica que pode ser repetido em laboratório?
> Qual método que eles utilizam que é científico? Tu tens algum dado
> que demonstre a metodologia dos parapsicologos? A que conclusão eles
> já chegaram que tenha sido baseada no método científico?

Parece-me que você está confundindo conteúdo com continente. Uma experiência
efetuada pelos cientistas do CSICOP pode ser repetida em laboratório sim,
quer você queira, quer não. Pois se a experiência não pudesse ser repetida
não teria valor científico algum, logo cientificamente falando não se
prestaria a negar nada. Ou então você não se deu conta de que um fenômeno
paranormal não é uma experiência, mas tão somente uma reivindicação de uma
suposta observação. A experiência a que me refiro não é o fenômeno
paranormal em si, mas o conjunto de dados teórico-experimentais com os quais
se vai tentar provar, por exemplo, que um determinado fenômeno não se
repete, se é que alguma vez ele de fato aconteceu. Pô, eu escrevo um
comentário repleto de situações contestáveis (pois não sou especialista no
assunto e não sei rigorosamente o que seja parapsicologia), com possíveis
erros, mas procurando dar margem a uma discussão proveitosa, e vocês somente
conseguem enxergar seus egos? Pensei que poderia aprender alguma coisa sobre
o assunto com vocês "céticos de carteirinha", mas vejo que é melhor parar
por aqui pois desse mato não sai coelho. Emendas como as suas eu consigo num
bate-papo de botequim, e às vezes até melhores. Pô, vão estudar um pouquinho
aquilo que vocês se propõem a criticar. Ou então se calem, pois isso já está
ficando feio. Os astrólogos estão morrendo de rir dessa ingenuidade. E eu já
estou começando a ficar desmotivado, para não dizer envergonhado. Tem dó do
véio, gente! ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: Super Cordas
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/07/2002 07:12


> > E como toda a boa teoria cientifica tem que ter um site .com na
net
> > aqui tem o site oficial da teoria das super cordas:
>
> Os sites não ficam na "net", e sim na "web"...

Para ser exacto os sites ficam nos servidores que os alocam (hostes),
mas 'net' aqui é abreviatura de internet a qual abarca tudo,
web,newsgroups,irc,etc.

Sérgio
(não nos vamos por a discutir lusitanismos vs brasileirismos, pois
não ?)




SUBJECT: Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/07/2002 07:24


> > É diferente vc justificar simbolicamente uma afirmação, do que
> > justificar por analogia.
> > Quando vc diz que Marte é um planeta de fogo, vc está falando
> > simbolicamente. Marte não arde. Quando vc diz que o sangue está
> > ligado a marte pq este é o deus da guerra vc está criando
analogias
> > guerra-> Marte, guerra-> sangue , então Marte <-> sangue
> > As analogias são subjectivas e podem criar erros.
>
> E os símbolos são baseados em quê, se não em analogias?

Em analogias, mas não em anlogias subjectivas! esse é o ponto da
questão. Quando o maçon diz que o esquadro é simbolo de retidão, a
analogia é com o objecto que representa um angulo recto. é uma
analogia não subjectiva.
Quando se diz que a vela representa os 4 elementos pq se podem ligar
cada elemento a uma das "partes" da vela, isso é simbolo não-
subjectivo. etc.
Quando se diz que a balança é simbolo de justiça, isso está ligado
com o facto da balança medir por comparação, pesar, no sentido de
escolher. Isto é um simbolo não subjectivo.
Os simbolos, são não-subjetivos, pois só assim são bons simbolos.

Quando o astrologo diz que marte é o simbolo de X di-lo pq essa
qualidades são derivadas dos simbolos elementares (agua,
fogo,terra,ar)com que marte está ligado.
Marte é regente de Aries que é composto pelo par Terra-Fogo. Nesta
ordem , e não ha outro par igual. Não ha ambiguidade nenhuma.
Estas ligações obdecem a uma matemática simples de combinações dos
elementos e de distribuição dos planetas pelos signos. São então não
subjectivas.

> O simbolismo foi
> uma grande descoberta dos astrólogos.

LOL..o simbolismo é usado em todas as actividades humanas. Pois o
simbolo encerra muitas coisas. Se uma imagem vale mais que 1000
palavras, 1 simbolo vale mais que 1000 imagens.
Na religião, no esoterismo , na matemática, na lingua, etc , tudo tem
os seus simbolos.

> Escolhendo o simbolo adequado você
> pode provar qualquer coisa. Esse é o grande buraco onde os
astrólogos
> "modernos" se escondem e que torna a astrologia uma grande bobagem
> infalseável.

Não ha nenhum buraco aqui, a não ser no seu conhecimento dos
assuntos: astrologia, mitologia e simbolismo.

Sérgio




SUBJECT: Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/07/2002 07:28


> > Mas dizer que Marte foi eligido deus da guerra pq
> > o sangue é vermelho, não me parece correcto, face aos simbolos
> > de "sangue", "vermelho" e de "marte" ele mesmo.
>
> Quem falou q. Marte foi elegido deus da guerra porq. o sangue e'
> vermelho?

Me expressei mal.

>Eu falei q. o planeta Marte deve ter ganho esse nome por
> causa de sua coloracao, (...)

...vermelha, derivada da analogia com o sangue, e da analogia deste
com a guerra, da qual Marte seria patrono e portanto candidato a dar
o seu nome ao planeta.
E eu discordei disso face aos simbolos "sangue" ,"vermelho" e "marte".
Era isto que queria dizes.

Sérgio




SUBJECT: Re: Excelomancia
FROM: "toniita90" <toni@ita90.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/07/2002 08:39

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> Selecionando-se uma célula vazia e pressionando-se
> a tecla "delete", o padrão se altera.

Vc pode pressionar F9 (atualizar valores) e terá o mesmo
efeito sem ter a dor na consciência de ter deletado algo. ;)
Quando vc faz qualquer alteração na planilha,
a função ALEATÓRIO calcula um outro número.

> Bem, eu noto padrões se movimentando. Esses padrões:
>
> a) se devem ao algoritmo de geração de números aleatórios
> do Excel não ser muito bom;

Se é bom ou não depende do que vc precisa. Se vc usar o
algoritmo do Excel para sortear números de 0 a 9 e
depois contar quantos foram sorteados verá que a
freqüência relativa de cada número tenderá
para 1/10 à medida em que a quantidade de amostras
tende para o infinito. Portanto, apesar de pseudo aleatório,
o algoritmo do Excel é bom para a maioria das aplicações.

> b) surgem por causa da minha imaginação q. enxerga padrões onde
> não existem;
Exatamente.
Acontece algo semelhante se vc olhar para um TV fora
do ar.
Mas algumas vodkas ajudam...

[]'s
Toni





SUBJECT: Re: Sobre a Cola: Leia desarmado
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/07/2002 08:59

--- Em ciencialist@y..., Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo@i...>
> [...] a msg do Tanaka sobre o ensino de
^taKaTa...

> ser professorzinho do que ser um yuppie de wall street?

Ei, q. mal ha' em ser yuppie? Re re...

------
Talvez uma forma menos dorida de se passar alguns nomes
de estruturas e' contextualiza'-los (nao e' so', tipo, jogar
os radicais latinos e gregos e achar q. isso e' explicar
a etimologia q. nao vai dar certo...), p.e., sistema simpatico:
sin - uniao; patos - doenca... dããã... daí se tivéssemos um
providencial joãozinho na sala, ele levantaria a mão e diria
um tto por curiosidade real, um tto pra aporrinhar: "mas fessor,
o q. q. isso tem a ver?".
O professor tibúrcio diria q. antigamente em medicina (talvez
ate' atualmente, os médicos da lista poderão confirmar ou negar
isso) chamava-se de simpatia qdo diversas regiões do corpo
respondiam a uma doenca: os intestinos ficavam frouxo, a
cabeca doia, o coracao palpitava, etc... (uma pessoa simpatica,
originalmente era quem sofria junto conosco... ate' hoje
'comiseracao' e 'condolencia' -- correspondentes latinos
distantes do termo 'simpatia' -- sao formas de demonstrar...
simpatia em nossa cultura -- os novevais ainda acabarão
achando esse termos terrível, já q. devemos compartilhar
as alegrias e não as tristezas e elegerão o termo
singelosia...) E essa coordenacao de sintomas
('sin' - união; 'ptoma' - queda, 'cair junto', isto e',
coincidir; eram primitivamente eventos q. ocorriam em
conjunto) descobriu-se q. se devia a estarem todos sob a
influencia de um mesmo sistema de inervacao q. excitava a
todos concomitantemente, dai' pra sistema nervoso simpatico
foi um pulo, e dai' pra sistema nervoso parasimpatico ao
sistema paralelo foi no mesmo pulo (o Taborda certamente
ira' me pedir referencias do exposto...)

Acho q. faltam joõezinhos nas salas. Infelizmente
eles não são muito bem-vindos de modo geral -- "atrapalham
o andamento da aula".

Claro 1: não estou querendo ensinar padre-nosso ao
vigário; claro 2: não dá pra explicar os nomes de
todas as estruturas por falta de tempo e de informação
disponível -- o q. nos força a eleger algumas
estruturas principais com uma história mais
interessante, isso deve servir de molho pra não
precisarem engolir o resto a seco.
------

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Excelomancia
FROM: Nicolau Werneck <nwerneck@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/07/2002 09:34

>
=SE(ALEATÓRIO()>0,5;SE(ALEATÓRIO()>0,5;"x";"z");SE(ALEATÓRIO()
> >0,5;"y";""))

> Selecionando-se uma célula vazia e pressionando-se
> a tecla "delete", o padrão se altera. Se se mantiver
é pq ele sorteia tudo de novo, né?...

> Bem, eu noto padrões se movimentando. Esses padrões:
> b) surgem por causa da minha imaginação q. enxerga
> padrões onde
> não existem;
HUm.. isso é bem provável!!!!! :) eu mesmo já vi
muitas formas tridimensionais se movimentando em
televisões pegando estática! ;)

bom, eu poderia chutar também que você definiu sem
querer algum autômata celular, mas como as fórmulas
não dependem das células vizinhas, não tem nada a ver.

Acho bem improvável que seja o gerador que é ruim...

+Nicolau

PS: puxa, não pude ver porque aqui na minha escola só
tem o "excel viewer" :P mas vou tentar reproduzir na
minha HP48 :D



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Super Cordas
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/07/2002 15:43

Engano seu. Internet é somente o conjunto de redes e conexões que ligam os
computadores. A última camada de rede é formada pelas placas de rede, o que
não inclui os discos rígidos onde ficam armazenados os sites. A Web é o
protocolo responsável pela disponibilização e divulgação dos "websites" (e
não "netsites" ou "internetsites").

Resumindo:
- Internet: equipamentos (hardware);
- World Wide Web: software;

Isso é uma coisa bem "exacta", e não depende de simbolismo algum. Confundir
Internet e Web é a mesma coisa que confundir software (logiciel?) e
hardware (???).

[ ]s

Alvaro Augusto
(que está aprendendo na Ciencialist a velha arte de ser chato e encardido)


-----Mensagem Original-----
De: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quarta-feira, 17 de Julho de 2002 07:12
Assunto: [ciencialist] Re: Super Cordas



> > E como toda a boa teoria cientifica tem que ter um site .com na
net
> > aqui tem o site oficial da teoria das super cordas:
>
> Os sites não ficam na "net", e sim na "web"...

Para ser exacto os sites ficam nos servidores que os alocam (hostes),
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Sérgio
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SUBJECT: Re: [ciencialist] parapsicologia: ciencia?
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/07/2002 16:04


--- Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> wrote:

----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr"
Sent: Tuesday, July 16, 2002 9:00 AM
Subject: Re: [ciencialist] parapsicologia: ciencia?

> Não devemos confundir "estudo de um fenômeno" com o fenômeno em si.

> RM---> E se o alegado fenomeno não existe, pelo menos não dentro do
> enfoque dado?

É você quem está afirmando a inexistência, mas... como provar que
algo não
existe? Quando muito eu posso ser cético quanto a essa existência,
mas isso
não é sinônimo de descrer, pois o cético não é um crente, e quem
descrê de
"p", na realidade é um crente de "não-p". Parece-me ser esta uma das
diferenças básicas entre o ceticismo que vejo entre os membros do
CSICOP e o
ceticismo "científico" tupiniquim.

> > CSICOP (Committee for the Scientific Investigation of Claims
> > of the Paranormal ), que alguns afirmam, a meu ver com BASTANTE
> > IMPROPRIEDADE, ter como versão tupiniquim a STR.

> RM---> Que feio, Alberto, poderias continuar tua argumentação sem
> ataques desleixados como esse. A STR não se diz a versão
"tupiniquim"
> do CSICOP.

Não diz com estas palavras, mas leia por exemplo a página web
http://www.geocities.com/Athens/Column/8413/ceticismo.html ,
de um dos membros da Equipe de Editores da STR. O que aí se lê é o
seguinte:
"...Os hábitos de pensamento cético que o CSICOP e a Sociedade da
Terra
Redonda incentivam têm relevância para matérias da maior importância
à
nação..."; e, em outro parágrafo, lê-se o seguinte: "...Este é um
verdadeiro
perigo social latente em uma organização como CSICOP e a Sociedade da
Terra
Redonda...".
É interessante notar que esse é um texto de Carl Sagan que em momento
algum
citou a STR mas sim a CSICOP. Não obstante, o tradutor membro da STR
resolveu, por sua conta e risco, acrescentar a STR ao lado da CSICOP,
como
que a nivelar uma a outra.

---> Se tu leres o texto novamente, verás que é uma revisão
autorizada do texto original do Sagan. O texto traduzido pelo membro
da STR original encontra-se no seguinte link:
http://www.strbrasil.com.br/Str/onus.htm

Que coisa feia, Moschen! ;-) Você faz uma crítica conclusiva sem
antes dar
uma chance para que eu justifique o que afirmei? Porque você não vai
criticar a megalomania de alguns de seus líderes e/ou ídolos.

---> Isso foi grosseiro, e realmente feio. Ou tu mudas o tom do
debate ou terei que encerrar por aqui. Não tenho ídolos, nunca os
tive, e minha conclusão foi perfeitamente plausível dentro do que tu
falaste, e ainda não se modificou. Tu criaste, dentro de teu próprio
e estranhíssimo imaginário, um conceito de ceticismo tupiniquim com o
qual rotulas o trabalho da STR. Não vejo problema algum no trabalho
deles, mas, como se diz por aí, sempre é mais fácil criticar do que
ajudar, não é mesmo...

> A CSICOP não "pesquisa" fenomenos paranormais, ela os desmistifica
e
> desmascara.

Não é o que parece. Vide ítens 1 e 3 dos objetivos da CSICOP:
1. Maintains a network of people interested in CRITICALLY examining
paranormal, fringe science, and other claims, and in contributing
to
consumer education;
3. Encourages research by objective and IMPARTIAL INQUIRY in areas
where it
is needed."

---> Sim, eles desmistificam e desmascaram.

> RM---> Parapsicólogo é o Padre Quevedo!

Não só mas também. Seria interessante você ler o link indicado pelo
Brudna
antes de falar em nome da CSICOP. Minha msg foi apenas uma
interpretação do
artigo encontrado nesse link, pois não tenho tempo a perder com
parapsicologia ou fenômenos paranormais. Deixo isso para os seus
amiguinhos
da STR, a *pretensa* versão tupiniquim da CSICOP.

---> Não falei em nome da CSICOP, falei o que sabia do grupo, e não
disseste nada que mudasse minha opinião, onde está que não vejo?
Eu normalmente noto que esses ataques ad hominen são comuns em
pessoas que nao tem mais argumentos e necessitam de atenção para suas
parcas idéias e complexos de inferioridade. Mas nem sempre isso
acontece...

> > O que a parapsicologia explica pode ser repetido em laboratório
sim.

> RM--> O que que ela explica que pode ser repetido em laboratório?
> Qual método que eles utilizam que é científico? Tu tens algum dado
> que demonstre a metodologia dos parapsicologos? A que conclusão
eles
> já chegaram que tenha sido baseada no método científico?

Parece-me que você está confundindo conteúdo com continente. Uma
experiência
efetuada pelos cientistas do CSICOP pode ser repetida em laboratório
sim,
quer você queira, quer não. Pois se a experiência não pudesse ser
repetida
não teria valor científico algum, logo cientificamente falando não se
prestaria a negar nada. Ou então você não se deu conta de que um
fenômeno
paranormal não é uma experiência, mas tão somente uma reivindicação
de uma
suposta observação. A experiência a que me refiro não é o fenômeno
paranormal em si, mas o conjunto de dados teórico-experimentais com
os quais

---> estávamos falando de fenomenos paranormais, sim. Um fenomeno
paranormal só o é enquanto naõ foi feita a devida investigação para
demonstrar que este fenomeno era algo perfeitamente natural mas de
efeito inesperado até então. Não estou afirmando, aqui, a total
impossibilidade da existencia de algo que não o sei o que é, mas as
evidencias, até hoje, foram de que não existem esses pretensos
fenomenos supra-naturais, enão me parece produtivo ou sequer
aceitável continuar a trabalhar numa hipotese tantas vezes
descartada. É como passar a vida toda tentando provar que papai-noel
não existe, mas pq será que ninguém está fazendo isso?

se vai tentar provar, por exemplo, que um determinado fenômeno não se
repete, se é que alguma vez ele de fato aconteceu. Pô, eu escrevo um
comentário repleto de situações contestáveis (pois não sou
especialista no
assunto e não sei rigorosamente o que seja parapsicologia), com
possíveis
erros, mas procurando dar margem a uma discussão proveitosa, e vocês
somente
conseguem enxergar seus egos? Pensei que poderia aprender alguma
coisa sobre
o assunto com vocês "céticos de carteirinha", mas vejo que é melhor
parar
por aqui pois desse mato não sai coelho.

---> A audácia da Odete... ora ora ora, santa. Toma um refresco, uma
água de melissa, bota os chinelinhos, assiste a novela das 7 que tu
te acalma, guria.

Emendas como as suas eu consigo num
bate-papo de botequim, e às vezes até melhores. Pô, vão estudar um
pouquinho
aquilo que vocês se propõem a criticar. Ou então se calem, pois isso
já está
ficando feio. Os astrólogos estão morrendo de rir dessa ingenuidade.
E eu já
estou começando a ficar desmotivado, para não dizer envergonhado. Tem
dó do
véio, gente! ;-)

---> Legal isso, generalizar para escapar do debate frontal e poder
sair ileso depois de cuspir em meia dúzia de caras.
Quisera eu saber o que tu queres dizer com cetico de carteirinha e
ceticismo tupiniquim, seria uma pessoa mais feliz...

arrivederci

Roberto Moschen


[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm

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"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Excelomancia
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/07/2002 17:35

Caro Takata,

Você já pensou em comercializar sua invenção? Podemos ficar ricos com ela!

[ ]s


Eng. Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Terça-feira, 16 de Julho de 2002 18:03
Assunto: [ciencialist] Excelomancia


Alguém já deve ter brincado disso.

Mas usei o gerador de números aleatórios,
a função SE (IF) e a formatação condicional
em uma planilha Excel para formar um gerador
de padrões coloridos aleatórios.

Na primeira célula escrevi a fórmula:

=SE(ALEATÓRIO()>0,5;SE(ALEATÓRIO()>0,5;"x";"z");SE(ALEATÓRIO()
>0,5;"y";""))

Utilizando o comando de "formatação condicional"
(no menu superior é só selecionar a opção "formatar" e
depois "formatação condicional"), fiz com q. se
o valor da célula der 'x', a célula fique com um
fundo negro; se der 'y', a célula e a fonte ficam
amarelas; se der 'z', ficam vermelhas (mas claro
pode-se usar outras cores de preferência).

E arrastei para outras células, formando uma
matriz de 23 linhas por 29 colunas (a largura
da coluna foi alterada para q. as células
ficassem quadradas). De imediato forma-se
um padrão colorido.

Selecionando-se uma célula vazia e pressionando-se
a tecla "delete", o padrão se altera. Se se mantiver
a tecla "delete" pressionada o padrão se altera em
sucessão.

Bem, eu noto padrões se movimentando. Esses padrões:

a) se devem ao algoritmo de geração de números aleatórios
do Excel não ser muito bom;
b) surgem por causa da minha imaginação q. enxerga padrões onde
não existem;
c) são gerados por algum outro motivo...

Para quem não tiver nada o q. fazer e estiver com preguiça
de montar o seu, deixei a planilha na área de arquivos da lista:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/files/Excelomancia.xls

(Não deve ter nenhuma outra utilidade além de servir
de base para algum processo divinatório. Sim, meu chefe
está em uma reunião...)

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecedores da astrologia
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/07/2002 18:20

Sinceramente, estou ficando muito chateado com esse seu argumento de
autoridade! Você não sabe discutir sem ter que dizer que os outros não
sabem de nada? Você tem algum problema que o força a ter que esfregar seus
"valiosos conhecimentos" sobre astrologia e outras imbecilidades na cara
dos outros?

Além disso, eu não me referi ao simbolismo em TODAS as atividades humanas,
mas somente na AsTOLOgia! Você não está querendo comparar símbolos
matemáticos com símbolos astrológicos, não é? Isso já seria ir longe
demais, até mais longe do que qualquer astrólogo jamais foi.

O simbolismo, aplicado a AsTOLOgia faz dela exatamente o que ela sempre
foi: o abuso sistemático de uma linguagem inventada extamente para este
fim. Se você acredita mesmo na "força" do simbolismo por trás da AsTOLOgia,
eu tenho um terreno para lhe vender. Fica alí, às margens do Mar da
Tranquilidade...

[ ]s

Alvaro

-----Mensagem Original-----
De: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quarta-feira, 17 de Julho de 2002 07:24
Assunto: [ciencialist] Re: Conhecedores da astrologia



> > É diferente vc justificar simbolicamente uma afirmação, do que
> > justificar por analogia.
> > Quando vc diz que Marte é um planeta de fogo, vc está falando
> > simbolicamente. Marte não arde. Quando vc diz que o sangue está
> > ligado a marte pq este é o deus da guerra vc está criando
analogias
> > guerra-> Marte, guerra-> sangue , então Marte <-> sangue
> > As analogias são subjectivas e podem criar erros.
>
> E os símbolos são baseados em quê, se não em analogias?

Em analogias, mas não em anlogias subjectivas! esse é o ponto da
questão. Quando o maçon diz que o esquadro é simbolo de retidão, a
analogia é com o objecto que representa um angulo recto. é uma
analogia não subjectiva.
Quando se diz que a vela representa os 4 elementos pq se podem ligar
cada elemento a uma das "partes" da vela, isso é simbolo não-
subjectivo. etc.
Quando se diz que a balança é simbolo de justiça, isso está ligado
com o facto da balança medir por comparação, pesar, no sentido de
escolher. Isto é um simbolo não subjectivo.
Os simbolos, são não-subjetivos, pois só assim são bons simbolos.

Quando o astrologo diz que marte é o simbolo de X di-lo pq essa
qualidades são derivadas dos simbolos elementares (agua,
fogo,terra,ar)com que marte está ligado.
Marte é regente de Aries que é composto pelo par Terra-Fogo. Nesta
ordem , e não ha outro par igual. Não ha ambiguidade nenhuma.
Estas ligações obdecem a uma matemática simples de combinações dos
elementos e de distribuição dos planetas pelos signos. São então não
subjectivas.

> O simbolismo foi
> uma grande descoberta dos astrólogos.

LOL..o simbolismo é usado em todas as actividades humanas. Pois o
simbolo encerra muitas coisas. Se uma imagem vale mais que 1000
palavras, 1 simbolo vale mais que 1000 imagens.
Na religião, no esoterismo , na matemática, na lingua, etc , tudo tem
os seus simbolos.

> Escolhendo o simbolo adequado você
> pode provar qualquer coisa. Esse é o grande buraco onde os
astrólogos
> "modernos" se escondem e que torna a astrologia uma grande bobagem
> infalseável.

Não ha nenhum buraco aqui, a não ser no seu conhecimento dos
assuntos: astrologia, mitologia e simbolismo.

Sérgio



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Super Cordas
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/07/2002 18:32


>----- Original Message -----
>From: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"


>Engano seu. Internet é somente o conjunto de redes e conexões que ligam os
>computadores. A última camada de rede é formada pelas placas de rede, o que
>não inclui os discos rígidos onde ficam armazenados os sites. A Web é o
>protocolo responsável pela disponibilização e divulgação dos "websites" (e
>não "netsites" ou "internetsites").

1)O protocolo é o TCP/IP que significa :Transmission Control
Protocol/Internet Protocol
E este é que desce ao nivel do hardware.
Em particular o protocolo que liga com as páginas é o HTTP: HiperText
Transference Protocol. É este que permite visualizar páginas e por isso os
endereços começam todos por http://
2) Cito vc: "Os sites não ficam na "net", e sim na "web"..." (reticências no
original)
Se a Web é um protocolo como escreveste ali naquele texto, como é que os
sites ficam no protoclo ?E depois sabendo que as paginas ficam nos discos
rigidos não sei como é que dizes que ficam armazenados na web.
Claro que agora vais dizer que "web" escrito entre "" é para significar
outra coisa , e tal... de certo vais arranjar uma desculpa qq para
continuar. Mas acho que já deu para perceber que vc está só sendo chato, pq
não tem nada interessante (nem correcto) para dizer.
Por isso, não se dê ao trabalho.

>Alvaro Augusto
>(que está aprendendo na Ciencialist a velha arte de ser chato e encardido)

Vc já deixou de ser chato. Está com um problema de ego, agora.

Sérgio




SUBJECT: Re: [ciencialist] parapsicologia: ciencia?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/07/2002 18:35

----- Original Message -----
From: "Roberto Moschen Jr"
Sent: Wednesday, July 17, 2002 4:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] parapsicologia: ciencia?

> > ---> A audácia da Odete... ora ora ora, santa. Toma um refresco, uma
> > água de melissa, bota os chinelinhos, assiste a novela das 7 que tu
> > te acalma, guria.

> Emendas como as suas eu consigo num
> bate-papo de botequim, e às vezes até melhores. Pô, vão estudar um
> pouquinho aquilo que vocês se propõem a criticar. Ou então se calem, pois
> isso já está ficando feio. Os astrólogos estão morrendo de rir dessa
> ingenuidade. E eu já estou começando a ficar desmotivado, para não dizer
> envergonhado. Tem dó do véio, gente! ;-)

> > ---> Legal isso, generalizar para escapar do debate frontal e poder
> > sair ileso depois de cuspir em meia dúzia de caras.

Ótimo! Você venceu e eu vou festejar a sua vitória, pois com isso estou
liberado de ter de ficar aqui tentando entender mensagens sem pé nem cabeça
e/ou a origem de suas crenças. E já que estou liberado, vou assistir a
novela das 7. Passar bem e dê lembranças aos seus amiguinhos céticos de
carteirinha ou tupiniquincéticos ;-).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: criacionismo x evolucionismo
FROM: "Sandro Silva" <anhangah@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
CC: str@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/07/2002 18:36

Mais uma lista sobre o assunto:

-----
assunto: lista de discussão sobre criacionismo e evolucionismo


Vivemos num mundo de competição. Um lugar de desigualdades, de
indiferenças, de desilusões. Onde pessoas passam fome, frio. Pessoas
matando,
chorando, se desesperando. Um mundo de selvageria.

Vivemos num mundo de solidariedade. Um lugar de abnegação, de altruísmo,
de sonhos. Onde pessoas produzem tanto, se confraternizam. Pessoas
salvando, rindo, acreditando. Um mundo de amor.



Aqui são estes dois mundos, e nenhum deles ao mesmo tempo, ou em momentos
diferentes.



Falta algo nesse mundo. Falta que faz falta. E não deixa muitas
explicações.

Explicações sobre o que e o por que(m) fazemos ou deixamos de fazer.



Explicações para grandes inquietudes humanas, como o "de onde viemos?" ou
ainda o "nos resta esperança?"

E o gozado é que cada vez que tentamos responder, nossos preceitos e
preconceitos desviam a nossa análise.

Estamos aprendendo. Temos muito a entender sobre o tempo de compreender.

Sobre o que fomos, o que somos, o que seremos.

É unindo e somando que conseguiremos.



É para conseguir criar e evoluir é que jovens estudantes, adeptos as mais
diversas áreas, incluindo céticos, criacionistas, ateus, evolucionistas,
panteístas, pretendem abrir espaço de debate via internet numa lista de
discussão por e-mail para questionar nossas origens, nossos rumos.

Queremos debater pelo prazer de apresentar nossos argumentos e refletir
criticamente.



Se você gosta de pensar a respeito do assunto, veja como participar.

Mande um e-mail com o corpo da mensagem em branco para

questionandoasorigens-subscribe@yahoogroups.com

E faça parte da mais nova "comunidade virtual" questionadora.


_________________________________________________________________
Converse com seus amigos online, faça o download grátis do MSN Messenger:
http://messenger.msn.com.br




SUBJECT: Calma (administrador)
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/07/2002 18:55

Estou percebendo que as mensagens estao novamente com 'ares
agressivos'.

Vamos retomar a calma.

Ateh
Luis Brudna - moderador da Ciencialist




SUBJECT: Re: Sobre a Cola: Leia desarmado
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/07/2002 08:38




> Manuel, meu querido...
> tu não percebeu que eu também sou um...
> professorzinho?
>
> E que fiz assembléias e abaixo-assinados.
> E que estou de acordo com a msg do Tanaka sobre o ensino de
biologia.
> E que também estou de acordo com teus valores... que prefiro, por
opção,
> ser professorzinho do que ser um yuppie de wall street?
>
> Eu não defendi a cultura yuppie.
> Eu apenas discordei de que o mercado não prefere aluno que cola.
>
> Tá ok?
> Leu direito agora?
> Leia desarmado, por favor.

Manuel: Oi, Luiz Eduardo. Você tem toda razão em sua bronca. É que eu
li apenas a resposta do Tanaka, isto é, do Takata, onde constava
apenas uma parte da sua mensagem. Da próxima vez terei o cuidado de
não descontextualizar o pensamento dos outros, ok?

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: Super Cordas
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/07/2002 08:45

Oi Belisário,

Valeu o teu texto, excelente!

Só uma perguntinha: quais são mesmo as partículas que a teoria das
supercordas prevê?

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] parapsicologia: ciencia?
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/07/2002 09:37


Peço desculpas a todos, eu não deveria ter cedido às provocações do
colega listeiro dando continuidade a uma seqüência de ad hominens
deselegante e cansativa.

Prometo melhorar :O)

[]s

Roberto Moschen

=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

_______________________________________________________________________
Yahoo! Encontros
O lugar certo para encontrar a sua alma gêmea.
http://br.encontros.yahoo.com/



SUBJECT: Re: [ciencialist] criacionismo x evolucionismo
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/07/2002 11:10


----- Original Message -----
From: "Sandro Silva" <anhangah@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Cc: <str@yahoogrupos.com.br>; <sbcr@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 17, 2002 6:36 PM
Subject: [ciencialist] criacionismo x evolucionismo


> Mais uma lista sobre o assunto:
>
> -----
> assunto: lista de discussão sobre criacionismo e evolucionismo
>

Eu, até hoje, ainda não consigo entender porque se gosta tanto de discutir
esse tema. Vejo gente séria e esclarecida, como Darwinks, gastando tanto
tempo com isso.

Quando uma idéia é absurda, a meu ver, é mais inteligente não lhe dar
atenção. Colocar o criacionismo dentro de um patamar de polêmica com o
evolucionismo - mesmo que seja para refutar aquele - sugere, intuitivamente,
que ele está na mesma magnitude deste.

Normalmente, só existe polêmica *séria* entre teses igualmente críveis (ou
quase igualmente críveis). Quando uma tese é absurda, ela simplesmente é
ignorada e seus proponentes passam a ser conhecidos como uma minoria de
exêntricos risíveis, objetos de chacota. Ninguém polemizaria seriamente algo
como, no conjunto dos reais, se 2+2=4 ou 2+2=5.

Toda essa polêmica criacionismo x evolucionismo só serve para colocar o
criacionismo na mídia. Só serve para fazer seus defensores aparecerem na TV.
Só serve para dar importância a algo desimportante. É, como se diz no
futebol, 'valorizar'.

Algumas pessoas acham que a reação ao criacionismo é legítima porque ele se
prolifera a cada dia. Temos que atacá-lo para ele não crescer. Mas, para
mim, acontece o contrário. Ele cresce porque é atacado. Acredito que o ganho
de espaço que os criacionistas obtiveram nos últimos anos deve-se a biólogos
que, no fundo, queriam ser advogados. Querem discutir pelo prazer da
discussão, mesmo que seja discutir o absurdo. Mesmo que essa discussão só
sirva para aumentar o livre trânsito dos criacionistas na mídia e na
sociedade.





SUBJECT: Consequencias praticas do ceticismo?????
FROM: "fern_rjbr" <fern_rjbr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/07/2002 11:22

Caro Alberto,

Algumas considerações...

Alberto> Jah que o texto anterior rendeu bons comentarios... vou
largar mais um. Fé na Verdade. Eu diria que o artigo é bom, se bem
que um tanto extenso. Numa nota entre 0 e 10 eu daria 6. Chamo a
atenção para alguns trechos interessantes relacionados a coisas que
já comentei aqui com outras palavras. (...)

Alberto> A minha dúvida é se esses malditos defensores da ortodoxia
científica são cientistas ou simplesmente parasitas da ciência, meros
funcionários administrativos e desvinculados da produção científica,
pelo menos diretamente = burocratas e/ou aproveitadores da
ingenuidade dos cientistas = os "donos" da ciência. Não digo que não
devam existir burocratas. O que não concebo é a existência de tantos
parasitas inúteis e metidos a dar palpite no que não entendem
(produção de conhecimentos), pois que não produzem.

FernandoSK> Essa é a 134a. vez que você toca nesse ponto. Não digo
que não seja uma preocupação justificada, mas soa mais como a Teoria
da Conspiração, a exceção tomada pela regra, o desvirtualizado tomado
como o institucional. Disse segue o ranso insistente expresso no
rótulo "ceticomancia". Essa postura é exatamente idêntica ao que pode
ser taxado como o "es(x)oterismo enrustido". Ambos ocupam o mesmo
nicho, apenas que um se aproxima pela esquerda e o outro pela direta
(ou vice-versa, para evitar as conotoções invetidas nos
termos "direita" e "esquerda"). Eu já disse o que penso sobre isso
no "protesto contra a ceticomancia" (msg. 15292). Vc respondeu ao que
me parece contextualizando esse conceito, restringindo seu alcance,
encerrando com um "ufa! cansei", ao que eu respondo com o mesmo "ufa!
cansei desse discurso!". Vc havia me pedido para aprufundar alguns
conceitos, posso fazê-lo, mas o resultado será outra msg tão ou mais
longa do que aquela. Mas, repito, faria com prazer.

Alberto> 3) "Considerem-se os diagramas de Richard Feynman da
electrodinâmica quântica, por exemplo. Quando os vi pela primeira
vez, pareceram-me uma espécie de numerologia, uns guias da verdade
grotescamente improváveis, mais parecidos com deitar cartas de tarot
ou deitar sortes do que com ciência."
Essa é para os "metidos a cépticos" pensarem um pouquinho a
respeito. ;-) Comento algo relacionado a isso, se bem que num outro
contexto, em "Ciência, materialismo e espiritualismo", que está em
<http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/cmee.htm>

F.SK> Mas o discurso ransoso volta com toda a força, o que
particularmente me incomoda, já que eu por iniciativa própria me
taxo como "metido a cético". Não tome mensagens ou respostas rasas,
deselegantes e impacientes como as do nosso colega R.Moschen como
regra, pois isso é exceção. E veja que, exceto pelo impaciente, vejo
este seu discurso como passivel de ser incluído no mesmo nicho
dos "ceticomânticos", mas que eu chamo de "esotéricos enrustidos".
Por sinal, não vi nada diretamente vinculado à passagem que vc
reproduz no link fornecido.

Alberto> E já que falei em cépticos, este trecho é interessante:
4) "Richard Rorty merece os muitos leitores seduzidos que tem nas
artes e humanidades, assim como nas ciências sociais «humanísticas»,
mas quando os seus leitores o interpretam entusiasticamente como
alguém que encoraja o cepticismo pós-modernista acerca da verdade,
estão a precipitar-se por caminhos que ele próprio se absteve de
tomar." Em outras palavras, parece-me que de alguma maneira ele está
tentando dizer que o cepticismo é inerentemente filosófico e
este "cepticismo filosófico" não foi construído para ser aplicado
precipitadamente e/ou ao pé-da-letra em outras áreas, como em
ciência. Em ciência é melhor persistir no "duvidar para acreditar".

FernandoSK> Ele não disse nada disso. Talvez seja interessante ler
Rorty um pouco para compreender o contexto dessa passagem.

Alberto> Moral da história: filósofo não deve responder, apenas
perguntar. ;-) Que os filósofos não leiam isso pois, como diz o
filósofo autor do texto: "A verdade pode magoar".

FernandoSK> Essa é uma típica conclusão ceticomântica, de "dono da
verdade". Você realmente acha razoável impor essa restrição
justamente à tentativa mais franca e legítima que temos de buscar
entendimento sobre nossa relação com o conhecimento?
Só posso repetir aqui o que você disse: "Nada contra os filósofos,
nada contra a filosofia. Cada macaco no seu galho.".

abraços,
FernandoSK.





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Sobre a Cola: Leia desarmado
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/07/2002 12:04

Simpáticas, gostaria de comentar isso no contexto da física.

Oscilações simpáticas -- sistemas que atendem a uma freqüência comum ou harmônico delas.
O termo 'simpatia' em física refere-se a 'entrar em ressonância' devido à existência de freqüências externas que coincidem com a freqüência natural (ou harmônico) do corpo observado.
O experimento mais simples para observar as oscilações simpáticas de sistemas acoplados é: 1) esticar um barbante entre dois pregos em paredes opostas de uma sala;
2) num ponto desse barbante amarrar um outro barbante de "1 m" que leva uma lata (vazia) de skol na outra extremidade;
3) a 1 m desse barbante pendurado, pendurar outro idêntico (mesmo comprimento = mesmo período);
4) colocar um desses pêndulos para oscilar.

A oscilação (energia) se transfere integralmente (?) para o outro pêndulo que se põe a oscilar enquanto que o primeiro se 'stop'.

|-------o-----------o---------------------|
| | | |
| | | |
| | | |
| | | |
| ()skol ()skol |
| |
========================
Há muitos outros exemplos de 'simpáticas na física.

[]'
Léo
==============
-----Mensagem Original-----
De: rmtakata
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 17 de julho de 2002 11:59
Assunto: [ciencialist] Re: Sobre a Cola: Leia desarmado


--- Em ciencialist@y..., Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo@i...>
> [...] a msg do Tanaka sobre o ensino de
^taKaTa...

> ser professorzinho do que ser um yuppie de wall street?

Ei, q. mal ha' em ser yuppie? Re re...

------
Talvez uma forma menos dorida de se passar alguns nomes
de estruturas e' contextualiza'-los (nao e' so', tipo, jogar
os radicais latinos e gregos e achar q. isso e' explicar
a etimologia q. nao vai dar certo...), p.e., sistema simpatico:
sin - uniao; patos - doenca... dããã... daí se tivéssemos um
providencial joãozinho na sala, ele levantaria a mão e diria
um tto por curiosidade real, um tto pra aporrinhar: "mas fessor,
o q. q. isso tem a ver?".
O professor tibúrcio diria q. antigamente em medicina (talvez
ate' atualmente, os médicos da lista poderão confirmar ou negar
isso) chamava-se de simpatia qdo diversas regiões do corpo
respondiam a uma doenca: os intestinos ficavam frouxo, a
cabeca doia, o coracao palpitava, etc... (uma pessoa simpatica,
originalmente era quem sofria junto conosco... ate' hoje
'comiseracao' e 'condolencia' -- correspondentes latinos
distantes do termo 'simpatia' -- sao formas de demonstrar...
simpatia em nossa cultura -- os novevais ainda acabarão
achando esse termos terrível, já q. devemos compartilhar
as alegrias e não as tristezas e elegerão o termo
singelosia...) E essa coordenacao de sintomas
('sin' - união; 'ptoma' - queda, 'cair junto', isto e',
coincidir; eram primitivamente eventos q. ocorriam em
conjunto) descobriu-se q. se devia a estarem todos sob a
influencia de um mesmo sistema de inervacao q. excitava a
todos concomitantemente, dai' pra sistema nervoso simpatico
foi um pulo, e dai' pra sistema nervoso parasimpatico ao
sistema paralelo foi no mesmo pulo (o Taborda certamente
ira' me pedir referencias do exposto...)

Acho q. faltam joõezinhos nas salas. Infelizmente
eles não são muito bem-vindos de modo geral -- "atrapalham
o andamento da aula".

Claro 1: não estou querendo ensinar padre-nosso ao
vigário; claro 2: não dá pra explicar os nomes de
todas as estruturas por falta de tempo e de informação
disponível -- o q. nos força a eleger algumas
estruturas principais com uma história mais
interessante, isso deve servir de molho pra não
precisarem engolir o resto a seco.
------

[]s,

Roberto Takata



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: WEB E Net
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/07/2002 12:24



> >Engano seu. Internet é somente o conjunto de redes e conexões que ligam
os
> >computadores. A última camada de rede é formada pelas placas de rede, o
que
> >não inclui os discos rígidos onde ficam armazenados os sites. A Web é o
> >protocolo responsável pela disponibilização e divulgação dos "websites"
(e
> >não "netsites" ou "internetsites").
>

É impressionante como as pessoas se apegam a preciosismos desnecessários. É
pior ainda quando o preciosismo está errado.

A internet não é somente o conjunto de conexões físicas. O conceito de
internet é uma abstração, que inclui, além das conexões físicas e hardwares
(hubs, roteadores, etc..) os 'softwares' necessários para a comunicação.
Como já foi dito, Existe o IP e o TCP que são protocolos regidos por
softwares (bibliotecas dinâmicas) que constroem sockets. No windows, essa
biblioteca é conhecida como Winsock32.dll e ainda há outras para auxílio.
(seguem o padrão da Universidade de Berkley.)

Para fazer uma conexão entre 2 computadores, a rigor, só é necessário o
IP/TCP/UDP (apesar do udp não construir conexão estável). Qualquer outro
protocolo na internet (salvo alguma exceção que me escape agora) não diz
respeito a conexão em si, mas à comunicabilidade entre cliente e servidor.

Com isso, quero dizer que o protocolo HTTP (assim como muitos outros) é
sobrejacente ao protocolo IP/TCP. Isso é: sobrejacente aos sockets e ocorre
concomitantemente a eles.

O que se chama de WEB é outra abstração que diz respeito aos serviços cujos
sockets (IP/TCP) são regidos pelo protoclo HTTP e os servidores,
normalmente, estão escutando a porta 80. Mas isso não é obrigatório. Além do
HTTP, existem outros protocolos sobrejacentes, como o FTP, o IRC, POP3,
SMTP, SOAP, TELNET, cujos servidores escutam portas diferentes da 80.

Ninguém é obrigado a usar os serviços da porta 80 regidos pelo protocolo
HTTP. Você pode usar outras portas, outros serviços e outros protocolos.
Mas, independentemente do fato de você usar a WEB/HTTP ou não, a conexão é
sempre criada usando o IP/TCP. Isso é: **os protocolos da internet são
usados da mesma forma que os protocolos da web** (se eles forem usados)

Eu não entendi porque se pode dizer que um documento X está na WEB
(abstração que faz referência à comunicabilidade entre um cliente e um
servidor escutando a porta 80 e usando o protocolo HTTP) mas não se pode
dizer que esse mesmo documento está na NET (abstração que pode fazer
referência à conexão entre um cliente e servidor, escutando qualquer porta,
e usando o IP/TCP para conexão e qualquer outro protocolo sobrejacente para
comunicabilidade)






SUBJECT: Re: Super Cordas (Internet)
FROM: "Frederico Bortolato" <frederico@hexasolution.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/07/2002 12:25

Senhores

Apesar da discussão me parecer inútil, aí vão minha opinião e conhecimentos sobre o assunto.

Internet = nome dado a grande rede mundial de computadores. Quando falamos em Internet, queremos dizer o conjunto de computadores e equipamentos (roteadores, gateways) conectados e tambem o software disponível (sistemas operacionais, serviores de web, servidores de e-mail, software embutido nos roteadores e gateways, etc) para que a rede funcione.

Web = nome dado a um dos serviços disponibilizados na Internet baseado na linguagem HTML (linguage de hipertexto), que se utiliza do protocolo HTTP para trafegar informações. Mas existem muitos outros, como E-mail, Gopher, etc. Notem que o protcolo HTTP não se confunde com o o TCP/IP, pois trabalham em camadas diferentes na arquitetura de rede.

Net = abreviação de Internet.

TCP/IP = conjunto de protocolos utilizados na arquitetura TCP/IP (que é a utilizada na Internet) para que seja possível o roteamente de pacotes. Ao contrário do que foi dito, esses protocolos não são de nível físico. O que define os protocolos de nível físico são as arquiteturas de hardware (Ethernet, Tolk-Ring, ATM, etc) que se utiliza em uma determinada rede. O protocolo TCP/IP independe da arquitetura de hardware, e por isso foi o escolhido para trafegar pela Internet. Suas padronizações e definições tratam apenas até o nível de rede ou de enlace.

Concluindo: os sites ficam tanto na Web quanto na Internet.

Saudações


Fred.



SUBJECT: Objetos redondos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/07/2002 13:19

Não concordo com a premissa básica do consulente. A maioria dos 'objetos' não são 'redondos' (ou circulares como ele cita) (pedras, árvores, grama, prédios, casas, livros etc.). Todavia parece-me que há algo oculto na pergunta que possa merecer mais acentuada atenção.
Também vêem isso?

[]'
Léo
=============
-----Mensagem Original-----
De: phabiovic@hotmail.com
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 17 de julho de 2002 19:43
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.

E-mail: phabiovic@hotmail.com
Nome: Fabio Luiz VIcentin
Cidade: Maringa
UF: Pr
Nível de Escolaridade: Médio
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 01
Dúvida/Sugestão: Eu gostaria de saber porque a maioria dos objetos são ou possuem a forma circular? Porque tantos circulos nos rodeiam? Como os círculos ajudam nossa vida?


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] criacionismo x evolucionismo
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/07/2002 16:25


Creio que a polêmica, e a disposição de algumas pessoas como
Richard Dawkins a participar dela, é causada pela alta aceitação do
criacionismo na sociedade estadunidense - há escolas em que isso é ensinado
ao invés da teoria da evolução de Darwin/Spencer. Isso faz com que os
cientistas de lá se sintam instados a mobilizar-se contra ele. Claro que,
como nos EUA acha-se importante, nós aqui do sul também resolvemos por bem
achar... Porém, no Brasil há também muita gente pertencente a algumas
religiões evangélicas que crê no criacionismo - físicos, inclusive (já
conversei com um). E muitas vezes não adianta falar sobre testes de
carbono-14, Big-Bang, etc., pois sempre há "buracos" lógicos, argumentos
improváveis mas possíveis, onde os híper-céticos podem se resguardar. Em
último caso, vem-se com um argumento do tipo: "Deus criou o mundo do jeito
que está, inclusive com o universo expandindo-se, a radiação cósmica de
fundo e isótopos radioativos em proporção consistente com uma idade
aparente de bilhões de anos; mas trata-se apenas de uma idade aparente e o
mundo foi criado há 6 bilhões de anos atrás". Trata-se de fé, que não tem
origem na razão, e por isso teoricamente não pode ser combatida com
argumentos baseados na razão (a não ser que o cara não tenha lá tanta fé).
O que não impede que devamos mostrar as inconsistências do criacionismo,
pois a maioria dos não-evangélicos não tem a fé dos evangélicos e não está
disposta a aceitar argumentos extremos como esse.

Belisário

At 11:10 18/07/02 -0300, you wrote:

>----- Original Message -----
>From: "Sandro Silva" <anhangah@hotmail.com>
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Cc: <str@yahoogrupos.com.br>; <sbcr@yahoogrupos.com.br>
>Sent: Wednesday, July 17, 2002 6:36 PM
>Subject: [ciencialist] criacionismo x evolucionismo
>
>
> > Mais uma lista sobre o assunto:
> >
> > -----
> > assunto: lista de discussão sobre criacionismo e evolucionismo
> >
>
>Eu, até hoje, ainda não consigo entender porque se gosta tanto de discutir
>esse tema. Vejo gente séria e esclarecida, como Darwinks, gastando tanto
>tempo com isso.
>
>Quando uma idéia é absurda, a meu ver, é mais inteligente não lhe dar
>atenção. Colocar o criacionismo dentro de um patamar de polêmica com o
>evolucionismo - mesmo que seja para refutar aquele - sugere, intuitivamente,
>que ele está na mesma magnitude deste.
>
>Normalmente, só existe polêmica *séria* entre teses igualmente críveis (ou
>quase igualmente críveis). Quando uma tese é absurda, ela simplesmente é
>ignorada e seus proponentes passam a ser conhecidos como uma minoria de
>exêntricos risíveis, objetos de chacota. Ninguém polemizaria seriamente algo
>como, no conjunto dos reais, se 2+2=4 ou 2+2=5.
>
>Toda essa polêmica criacionismo x evolucionismo só serve para colocar o
>criacionismo na mídia. Só serve para fazer seus defensores aparecerem na TV.
>Só serve para dar importância a algo desimportante. É, como se diz no
>futebol, 'valorizar'.
>
>Algumas pessoas acham que a reação ao criacionismo é legítima porque ele se
>prolifera a cada dia. Temos que atacá-lo para ele não crescer. Mas, para
>mim, acontece o contrário. Ele cresce porque é atacado. Acredito que o ganho
>de espaço que os criacionistas obtiveram nos últimos anos deve-se a biólogos
>que, no fundo, queriam ser advogados. Querem discutir pelo prazer da
>discussão, mesmo que seja discutir o absurdo. Mesmo que essa discussão só
>sirva para aumentar o livre trânsito dos criacionistas na mídia e na
>sociedade.




SUBJECT: Debate-Supercordas com Nathan Berkovits
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/07/2002 16:25

Estou agendando um debate sobre Teoria das Supercordas com Nathan
Jacob Berkovits, ateh o momento consegui a confirmacao dele para o
debate, agora soh falta agendar o dia e como seria a interacao com os
integrantes da lista.

Provavelmente o debate ficarah para o final deste mes.

Peco que preferencialmente aguardem a presenca do Berkovits para
iniciar a discussao sobre a teoria. Tambem seria interessante o
pessoal inviar perguntas para o mail lrb^iq.ufrgs.br ,com o titulo
Supercordas.

Vou viajar neste final de semana e provavelmente ficarei afastado
da internet. Mas segunda tudo volta ao normal.

Voces podem ajudar na divulgacao do debate, eh soh ir convidando
pessoas interessadas.


Maiores informacoes sobre o trabalho do Berkovits estao no texto
abaixo.

= = = = = =

Supercordas sem nós

Enfoque criado por pesquisador da Unesp facilita os cálculos na
teoria que busca a unificação das forças da natureza

Alessandro Greco



Um bebê emite os primeiros ruídos no primeiro mês de vida, com o
tempo começa a dizer vogais e palavras que mais parecem uma língua
estrangeira, até finalmente dizer mamãe e papai. Nas últimas três
décadas, a Teoria das Supercordas - uma das fronteiras da física, que
persegue a unificação de todas as forças conhecidas e procura
explicar fenômenos extremos, do interior do átomo aos confins do
universo - passou por uma evolução semelhante. Um dos mais recentes
avanços nesse campo foi produzido por um grupo de pesquisadores
liderado pelo norte-americano naturalizado brasileiro Nathan Jacob
Berkovits, no Instituto de Física Teórica (IFT) da Universidade
Estadual Paulista (Unesp). Consiste de uma nova linguagem matemática,
destinada a resolver um problema que atormenta os físicos há mais de
25 anos: a complexidade de cálculos dentro da Teoria das Supercordas.

Berkovits, um físico de 41 anos que mantém o ar jovial e despojado,
enxergou uma velha dificuldade com novos olhos e criou um atalho que
permite manipular com mais facilidade a Teoria das Supercordas: pela
primeira vez, conseguiu fazer cálculos que tratam de forma igual dois
grupos de partículas subatômicas. Um deles é o dos bósons,
transportadores de forças: é formado pelos fótons, que conduzem a
luz, e os grávitons, portadores da força da gravidade. O outro grupo
é o dos férmions, partículas que constituem a matéria: são os
elétrons e os quarks. Quando bósons e férmions eram vistos de forma
diferente, era bem mais difícil desenvolver as equações que procuram
prever o comportamento das partículas subatômicas. "Os cálculos
envolvendo férmions eram extremamente trabalhosos", diz o pesquisador
da Unesp, que há 15 anos encara esses problemas. "Só mudei a forma de
tratar as partículas."

O novo enfoque pode ter implicações importantes. Inicialmente, por
economizar tempo: em vez de semanas, pode-se gastar só alguns dias
para desenvolver os raciocínios matemáticos; ou, em vez de dias,
horas. O modelo simplifica, especificamente, os cálculos que envolvem
a supersimetria - conceito do mundo subatômico relacionado à rotação
das partículas em torno delas mesmas, como se fossem pequenos
planetas - e por isso facilita a resolução de um dos problemas mais
desafiadores da física: incluir a Teoria da Relatividade Geral no
mundo quântico - o que é fundamental para unificar teoricamente todas
as forças e interações da natureza. Além de simplificar os cálculos
que envolvem supersimetria, o modelo permite formular na Teoria das
Supercordas alguns cálculos que anteriormente eram impraticáveis.
Segundo Berkovits, os novos cálculos podem ser usados, por exemplo,
para testar uma conjectura recente de Juan Maldacena, talentoso
físico argentino de 33 anos, que explica a interação entreos quarks -
partículas que formam os prótons e os nêutrons do núcleo atômico.

Publicado em abril de 2000 no Journal of High Energy Physics e
apresentado em julho do mesmo ano no Strings 2000 , um congresso de
especialistas em supercordas reunido na Universidade de Michigan, nos
Estados Unidos - e desde então aprimorado numa dezena de artigos em
revistas especializadas -, o modelo de Berkovits gerou admiração e
surpresa. "É impressionante que um físico trabalhando quase sozinho
tenha desenvolvido esse modelo", comenta um dos pioneiros da Teoria
das Supercordas, o físico norte-americano John Schwarz, do Instituto
de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos. "Esse
trabalho mostra um grande talento e determinação."

Não foi um trabalho tão solitário assim. Em 1994, Berkovits trocou o
Kings College de Londres pelo IFT, um lugar com escassez de
especialistas na área. O trabalho que resolveu o problema do
tratamento dos bósons e dos férmions incluiu colaboradores como
Cumrun Vafa, da Universidade de Harvard, Warren Siegel, da
Universidade Estadual de Nova York em Stony Brook, ambos nos Estados
Unidos, e alunos e pós-doutores do IFT como Brenno Carlini Vallilo,
Carlos Tello Echevarria, Marcelo Leite, Osvaldo Chandía e Vladimir
Pershin.

Berkovits continua a pesquisar seu modelo, denominado Pure Spinor
Formalism (Formalismo com Spinores Puros - spinor é um recurso
matemático usado para descrever a posição e o comportamento de
partículas subatômicas). O pesquisador, que este ano já publicou
quatro artigos sobre o assunto, desenvolve aplicações cada vez mais
refinadas. "Fui convidado a apresentar os desdobramentos do modelo
original no Strings deste ano, na Inglaterra", diz.


A compreensão do modelo, em especial para não-especialistas, exige
uma visão panorâmica da história, dos defeitos, das qualidades e das
dificuldades da Teoria das Supercordas. Ela despertou sentimentos que
foram do descrédito total, em vista das dificuldades que pareciam
insuperáveis, à euforia, dado seu potencial de resolver problemas que
de outro modo parecem insolúveis. Desde que foi criada, no final da
década de 60, mostrou ser uma concepção revolucionária.
Revolucionária porque mudou o conceito das partículas subatômicas:
elas não seriam mais pontos, mas pequenas cordas, abertas ou
fechadas, que vibrariam como as cordas de um violino, e teriam um
tamanho calculado em 10 -35 metro (o número 1 precedido de 35 zeros
após a vírgula). As aproximadamente 200 partículas hoje conhecidas
nada mais seriam que formas diferentes de vibração dessas
microcordas, como as diferentes notas musicais.

A teoria, considerada elegante pelos próprios físicos, tem
implicações intrigantes. Cordas podem vibrar de incontáveis maneiras,
o que cria a possibilidade de existirem infinitas partículas no
universo. O físico austríaco Isidor Isaac Rabi (1898-1988, Prêmio
Nobel de 1944) se divertiria com a atualidade da pergunta que fez
quando lhe contaram que mais uma partícula, o múon, havia sido
descoberta: "Quem pediu essa partícula?" Detalhe: ele disse isso em
1936 e daí em diante dezenas de outras partículas foram descobertas.
A Teoria das Supercordas sustenta que tanto o comportamento quanto as
características básicas das partículas, como massa e carga elétrica,
são definidas pelo modo de vibração das cordas. Provavelmente, as
cordas nunca serão vistas: os microscópios de tunelamento são capazes
de enxergar átomos - em recente façanha, um grupo de pesquisadores da
IBM escreveu o nome da empresa com 35 átomos de xenônio -, mas não há
meio de visualizar as cordas, tão pequenas que, se um átomo fosse do
tamanho da Terra, elas seriam do tamanho de um átomo. O conceito é
absoluto: tudo no universo - inclusive nós, seres humanos - nada mais
seria do que cordas vibrando.

A Teoria das Supercordas foi usada para entender, por exemplo, um
tipo de radiação emitida pelos buracos negros, a radiação de Hawking,
nome que homenageia o físico inglês Stephen Hawking. A teoria é
também um dos meios pelo qual os físicos procuram entender a explosão
que teria originado o universo, o Big Bang, e mesmo a possibilidade
de haver universos cíclicos, um dando origem a outros.

Do átomo aos planetas

O maior objetivo da Teoria das Supercordas, que o trabalho do grupo
da Unesp ajuda a concretizar, é unificar nas mesmas equações - ou
fazer com que conversem - as quatro forças da natureza: forte, fraca,
eletromagnética e gravitacional. As duas primeiras agem
essencialmente no interior do átomo: a força (ou interação) forte faz
os quarks do núcleo permanecerem próximos e a fraca é responsável
pela radioatividade. Já num plano mais observável, a eletromagnética
permite o uso da eletricidade e faz os motores funcionarem, enquanto
a gravitacional faz os corpos do universo se atraírem - é a mais
fraca de todas, mas a que mantém os planetas em órbita.

As cordas poderiam atar o mundo microscópico da mecânica quântica -
que integrou as três primeiras forças - com o mundo macroscópico da
relatividade geral, sustentado pela gravidade. Não é fácil, por causa
da própria definição da força gravitacional: ela é o resultado da
multiplicação do valor de cada massa envolvida, dividido pela
distância ao quadrado. No mundo subatômico, quando uma partícula está
perto de outra, a distância é tão mínima, que, matematicamente, a
gravidade tende ao infinito - um resultado que perturba o mundo
quântico e inviabiliza a integração da gravidade com as outras
forças.


A busca da unificação das forças derrotou o criador das duas Teorias
da Relatividade, a Especial e a Geral, o judeu alemão Albert Einstein
(1879-1955), e persiste como um desafio para as maiores inteligências
da ciência. Desde seu nascimento, na década de 70, a Teoria das
Supercordas procura explicar tudo o que ocorria com as forças e
interações da natureza. Mas a primeira versão, elaborada por três
físicos - John Schwarz, do Caltech, Pierre Ramond, da Universidade da
Flórida, Estados Unidos, e André Neveu, da Universidade de
Montpellier II, França -, tinha um problema: suas ferramentas
matemáticas, seu vocabulário, enfim, era inadequado para descrever um
conceito-chave da Teoria das Supercordas, a supersimetria.

A Teoria das Supercordas prediz que a natureza tenha uma outra
simetria, além da mais conhecida, a simetria do espaço-tempo -
segundo a qual as leis da física são as mesmas, estejamos na Terra,
em Marte ou em qualquer outro ponto do universo. Essa nova forma de
organização da natureza, chamada supersimetria, está relacionada à
rotação das partículas em torno do próprio eixo, do mesmo modo que a
Terra gira em torno de si mesma a cada 24 horas - é o chamado spin ,
uma característica tão importante das partículas subatômicasquanto a
massa e a carga.

Mas, enquanto a Terra só consegue rodar em torno de si mesma de uma
única forma, a natureza dividiu as partículas em dois grupos
distintos, cada um rodando de forma diferente - os bósons e os
férmions. A supersimetria implica que para cada bóson existe um
férmion correspondente. Por exemplo, o elétron, que é um férmion,
teria um parceiro supersimétrico, o selétron (s de super), que é um
bóson. Os próprios físicos têm dúvida da existência dessas partículas-
gêmeas, chamadas superparceiros, pois nenhuma delas ainda foi
encontrada.

Schwarz, que fazia parte do primeiro time de formuladores da teoria,
não desistiu de achar um modo mais adequado de tratar a
supersimetria. Em 1984, em conjunto com o físico inglês Michael
Green, finalmente encontrou as ferramentas necessárias. Foi um
momento de euforia, que ficou conhecido como Primeira Revolução da
Teoria das Supercordas e atraiu centenas de físicos para a área. Mas
o cobertor era curto. Ao cobrir a cabeça, criando um vocabulário para
descrever a supersimetria, as simetrias que tratam do espaço e do
tempo começaram a se comportar de forma estranha e não se encaixavam
direito no novo modelo. Os pés haviam ficado de fora.

Contas possíveis

O modelo de Berkovits conserta esse problema, como um bebê que,
depois de aprender algumas palavras, consegue vocabulário suficiente
para montar uma frase - o vocabulário que Berkovits criou permite
estudar supercordas de uma nova maneira, até então impossível com as
descrições anteriores. Um grupo que inclui Berkovits, físicos do
Instituto de Tecnologia de Massachusetts e das universidades de
Harvard e de Carolina do Norte, nos Estados Unidos, além de Witten,
Vafa e pós-doutorandos do IFT, aplicou essa abordagem na análise das
propriedades da conjectura de Maldacena, que abre caminho para
entender, detalhadamente, o comportamento das partículas no núcleo
atômico - e o trabalho andou. "Antes, era impossível realizar alguns
cálculos da conjectura de Maldacena", comenta Berkovits.

Aos poucos, surgem evidências de que esse enfoque consegue harmonizar
a supersimetria e a simetria do espaço-tempo dentro da Teoria das
Supercordas, simplesmente por eliminar as diferenças de tratamento
matemático entre bósons e férmions, antes vistos com fórmulas
distintas e agora fazendo parte das mesmas equações.


Outra visão da Terra

Mas, para chegar a essa solução, foi preciso mudar o ponto de vista,
como se o problema fosse encontrar uma pessoa na Terra. Para
descrever a posição - latitude e longitude -, podemos usar dois tipos
de coordenadas: a cartesiana ou a polar. A primeira tem três
variáveis perpendiculares (altura, comprimento e profundidade) e
trata a Terra como se fosse cúbica. A coordenada polar substitui a
altura pela latitude, o comprimento pela longitude e a profundidade
pelo raio da Terra, agora vista como esférica. Foi basicamente isso
que Berkovits fez: usou uma forma mais adequada do que seus colegas
para descrever a supersimetria, como se tivesse achado um atalho.

O significado de seu trabalho poderá ser ainda maior. O modelo talvez
consiga uma descrição mais uniforme das cinco Teorias de Supercordas
conhecidas. Sim, nada é simples nessa área, mas o físico norte-
americano Edward Witten, um dos mais importantes nesse campo, deu um
belo empurrão ao mostrar, em 1995, que essas teorias são apenas
versões diferentes de uma outra por ele chamada de Teoria M - letra
que lembra tanto mother (mãe), membrane (membrana) ou matrix
(matriz). Até esse momento, a Teoria das Supercordas parecia um
animal que só se observava parcialmente - ora a cabeça, ora o pé -,
sem uma visão de conjunto. Witten conseguiu enxergar o mosaico
formado por essas abordagens e gerou outro momento de euforia entre
os físicos - foi a Segunda Revolução da Teoria das Supercordas.

Witten acompanha o trabalho do grupo da Unesp há muitos anos. "O
modelo de Berkovits é elegante e surpreendente", comentou. Pode ser
que estejamos perto da Terceira Revolução da Teoria das Supercordas.
É esperar para ver.

= = = = = = = = = = =


Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist






SUBJECT: Re: Objetos redondos
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/07/2002 16:42

Com certeza há algo mais por trás. Aliás, a simetria esférica ou
circular é partilhada por muitos objetos, ainda que não seja tão universal
quanto parece crer o missivista. Mesmo os troncos de árvores têm simetria
aproximadamente circular na sua seção transversal. A resposta, creio, é
justamente a questão da simetria. Se não houver forças que quebrem a
simetria, reina a máxima simetria possível, que é a esférica, e os objetos
tendem a sair esféricos. Por isso os planetas e estrelas são esféricos. Se
houver outras forças, vai se afastando da simetria. Uma ilustração
interessante disso é a forma dos satélites pequenos do sistema solar, que
ficam menos esféricos quanto menor são, como se pode ver nesta imagem do
pequeno Fobos, satélite de Marte:
http://nssdc.gsfc.nasa.gov/image/planetary/mars/f854a81-3.jpg
(De brinde, uma cratera espetacular no cocuruto do bicho).
Os asteróides, menores ainda, têm formatos de "batata".

Belisário

At 16:19 18/07/02 +0000, you wrote:
>Não concordo com a premissa básica do consulente. A maioria dos 'objetos'
>não são 'redondos' (ou circulares como ele cita) (pedras, árvores, grama,
>prédios, casas, livros etc.). Todavia parece-me que há algo oculto na
>pergunta que possa merecer mais acentuada atenção.
>Também vêem isso?
>
>[]'
>Léo
>=============
>-----Mensagem Original-----
>De: phabiovic@hotmail.com
>Para: leo@barretos.com.br
>Enviada em: quarta-feira, 17 de julho de 2002 19:43
>Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.
>
>E-mail: phabiovic@hotmail.com
>Nome: Fabio Luiz VIcentin
>Cidade: Maringa
>UF: Pr
>Nível de Escolaridade: Médio
>Profissão: Estudante
>Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 01
>Dúvida/Sugestão: Eu gostaria de saber porque a maioria dos objetos são ou
>possuem a forma circular? Porque tantos circulos nos rodeiam? Como os
>círculos ajudam nossa vida?
>
>
---------------------------------
Roberto Belisário Diniz
rbdiniz@terra.com.br
Revista Com Ciência - jornalismo científico
www.comciencia.br
Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
www.uniemp.br/labjor/
---------------------------------




SUBJECT: Re: Super Cordas
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/07/2002 16:51


Oi! São as partículas supersimétricas, que, na verdade, são
previstas por qualquer teoria que encampe a "supersimetria", conceito que
precede a teoria das cordas. De acordo com essa teoria, a cada partícula
conhecida existe uma outra associada, um "parceiro supersimétrico" (ou
seja, ela dobra o número de partículas previstas teoricamente). (Já vimos
filme parecido no caso da antimatéria...). No caso dos bósons de gauge
(fótons, glúons, W, Z), são os "inos" de que você falou (fotinos, gluinos,
w-inos, z-inos), mas para quarks e léptons chamam-se squarks e sléptons.
Mas, segundo a teoria, elas têm uma massa muito grande para os aceleradores
atuais. Porém, estão construindo um enorme na Europa, não me lembro do
nome, acho que é RHC, que pode alcançar a energia suficiente.

Pode ser que as supercordas prevejam mais partículas, eu não estou
tão por dentro assim.

Até,
Belisário

At 11:45 18/07/02 +0000, you wrote:
>Oi Belisário,
>
>Valeu o teu texto, excelente!
>
>Só uma perguntinha: quais são mesmo as partículas que a teoria das
>supercordas prevê?
>
>Abraços,
>Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: criacionismo x evolucionismo - Correção
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/07/2002 16:53


At 16:25 18/07/02 -0300, you (me, in truth) wrote:

> (...) mas trata-se apenas de uma idade aparente e o
>mundo foi criado há 6 bilhões de anos atrás".

Leia-se "há 6 mil anos atrás".
Belisário




SUBJECT: Re: [ciencialist] Objetos redondos
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/07/2002 17:10

--- Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

Não concordo com a premissa básica do consulente. A maioria dos
'objetos' não são 'redondos' (ou circulares como ele cita) (pedras,
árvores, grama, prédios, casas, livros etc.). Todavia parece-me que
há algo oculto na pergunta que possa merecer mais acentuada atenção.
Também vêem isso?

[]'
Léo

---> "Me cheira a" alguma associação holística, dessas coisas de
livre associação de símbolos a deus-dará. Mas só parece, não quer
dizer que seja :O)

[]s
Roberto Moschen

=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

_______________________________________________________________________
Yahoo! Encontros
O lugar certo para encontrar a sua alma gêmea.
http://br.encontros.yahoo.com/



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: WEB E Net
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/07/2002 17:11

Caríssimo,

Pior ainda são as pessoas que perdem tempo tentando provar que estão
certas. O que eu disse é que Internet e Web são coisas diferentes. E que os
sites estão na Web e não na Internet. É só isso!

[ ]s

Eng. Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quinta-feira, 18 de Julho de 2002 12:24
Assunto: Re: [ciencialist] Re: WEB E Net


>
>
> > >Engano seu. Internet é somente o conjunto de redes e conexões que
ligam
> os
> > >computadores. A última camada de rede é formada pelas placas de rede,
o
> que
> > >não inclui os discos rígidos onde ficam armazenados os sites. A Web é
o
> > >protocolo responsável pela disponibilização e divulgação dos
"websites"
> (e
> > >não "netsites" ou "internetsites").
> >
>
> É impressionante como as pessoas se apegam a preciosismos desnecessários.
É
> pior ainda quando o preciosismo está errado.
>
> A internet não é somente o conjunto de conexões físicas. O conceito de
> internet é uma abstração, que inclui, além das conexões físicas e
hardwares
> (hubs, roteadores, etc..) os 'softwares' necessários para a comunicação.
> Como já foi dito, Existe o IP e o TCP que são protocolos regidos por
> softwares (bibliotecas dinâmicas) que constroem sockets. No windows, essa
> biblioteca é conhecida como Winsock32.dll e ainda há outras para auxílio.
> (seguem o padrão da Universidade de Berkley.)
>
> Para fazer uma conexão entre 2 computadores, a rigor, só é necessário o
> IP/TCP/UDP (apesar do udp não construir conexão estável). Qualquer outro
> protocolo na internet (salvo alguma exceção que me escape agora) não diz
> respeito a conexão em si, mas à comunicabilidade entre cliente e
servidor.
>
> Com isso, quero dizer que o protocolo HTTP (assim como muitos outros) é
> sobrejacente ao protocolo IP/TCP. Isso é: sobrejacente aos sockets e
ocorre
> concomitantemente a eles.
>
> O que se chama de WEB é outra abstração que diz respeito aos serviços
cujos
> sockets (IP/TCP) são regidos pelo protoclo HTTP e os servidores,
> normalmente, estão escutando a porta 80. Mas isso não é obrigatório. Além
do
> HTTP, existem outros protocolos sobrejacentes, como o FTP, o IRC, POP3,
> SMTP, SOAP, TELNET, cujos servidores escutam portas diferentes da 80.
>
> Ninguém é obrigado a usar os serviços da porta 80 regidos pelo protocolo
> HTTP. Você pode usar outras portas, outros serviços e outros protocolos.
> Mas, independentemente do fato de você usar a WEB/HTTP ou não, a conexão
é
> sempre criada usando o IP/TCP. Isso é: **os protocolos da internet são
> usados da mesma forma que os protocolos da web** (se eles forem usados)
>
> Eu não entendi porque se pode dizer que um documento X está na WEB
> (abstração que faz referência à comunicabilidade entre um cliente e um
> servidor escutando a porta 80 e usando o protocolo HTTP) mas não se pode
> dizer que esse mesmo documento está na NET (abstração que pode fazer
> referência à conexão entre um cliente e servidor, escutando qualquer
porta,
> e usando o IP/TCP para conexão e qualquer outro protocolo sobrejacente
para
> comunicabilidade)
>
>
>
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>




SUBJECT: Re: Debate-Supercordas com Nathan Berkovits
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/07/2002 17:13

> Maiores informacoes sobre o trabalho do Berkovits estao no texto
> abaixo.
>
> = = = = = =
>
> Supercordas sem nós
>
> Enfoque criado por pesquisador da Unesp facilita os cálculos na
> teoria que busca a unificação das forças da natureza
>
> Alessandro Greco

Esqueci de passar a referencia... este texto estah disponivel na
ultima edicao da Revista Pesquisa FAPESP.

O link

http://revistapesquisa.fapesp.br:2222/transform.php?
xml=2/0/20020702/20020777/pt/SEC1_14.xml&xsl=xsl/pt/article.xsl&transf
=normal&id=SEC1_14&lang=pt

A revista tbem pode ser encontrada em algumas bancas, parece que a
distribuicao eh limitada a algumas cidades.

Ateh
Luis Brudna






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Super Cordas
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/07/2002 17:21

Caríssimo,

Na verdade, essa discussão não me interessa, muito menos a sua opinião
sobre ela. Eu só a iniciei para testar sua resistência em se dar por
vencido, que pelo visto é infinita.

Tenho certeza, agora, que você pode discutir sobre qualquer assunto, sem
jamais convencer ninguém, sem jamais se dar por vencido. É um tipo de
argumentação bizantina, onde a retórica é mais importante do que tudo.

[ ]s


Eng. Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quarta-feira, 17 de Julho de 2002 18:32
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Super Cordas


>
> >----- Original Message -----
> >From: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
>
>
> >Engano seu. Internet é somente o conjunto de redes e conexões que ligam
os
> >computadores. A última camada de rede é formada pelas placas de rede, o
que
> >não inclui os discos rígidos onde ficam armazenados os sites. A Web é o
> >protocolo responsável pela disponibilização e divulgação dos "websites"
(e
> >não "netsites" ou "internetsites").
>
> 1)O protocolo é o TCP/IP que significa :Transmission Control
> Protocol/Internet Protocol
> E este é que desce ao nivel do hardware.
> Em particular o protocolo que liga com as páginas é o HTTP: HiperText
> Transference Protocol. É este que permite visualizar páginas e por isso
os
> endereços começam todos por http://
> 2) Cito vc: "Os sites não ficam na "net", e sim na "web"..." (reticências
no
> original)
> Se a Web é um protocolo como escreveste ali naquele texto, como é que os
> sites ficam no protoclo ?E depois sabendo que as paginas ficam nos discos
> rigidos não sei como é que dizes que ficam armazenados na web.
> Claro que agora vais dizer que "web" escrito entre "" é para significar
> outra coisa , e tal... de certo vais arranjar uma desculpa qq para
> continuar. Mas acho que já deu para perceber que vc está só sendo chato,
pq
> não tem nada interessante (nem correcto) para dizer.
> Por isso, não se dê ao trabalho.
>
> >Alvaro Augusto
> >(que está aprendendo na Ciencialist a velha arte de ser chato e
encardido)
>
> Vc já deixou de ser chato. Está com um problema de ego, agora.
>
> Sérgio
>
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>





SUBJECT: Re: WEB E Net - ou: Bizâncio e o sexo dos anjos
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/07/2002 17:25


P.S. (Pré-scriptum): ":)))"
Belisário

Discussão
De: Tom Jobim/Newton Mendonça
1958

Se você pretende sustentar opinião
E discutir por discutir
Só prá ganhar a discussão
Eu lhe asseguro, pode crer
Que quando fala o coração
Às vezes é melhor perder
Do que ganhar, você vai ver
Já percebi a confusão
Você quer ver prevalecer
A opinião sobre a razão
Não pode ser, não pode ser
Prá que trocar o sim por não
Se o resultado é solidão
Em vez de amor, uma saudade
Vai dizer quem tem razão





SUBJECT: Re: [ciencialist] Objetos redondos
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/07/2002 17:29

Na verdade, não existem círculos no mundo real. Tudo o que existe são
elipses ou círculos deformados. Círculos, como tudo em geometria, são
idealizações.

[ ]s

Eng. Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quinta-feira, 18 de Julho de 2002 13:19
Assunto: [ciencialist] Objetos redondos


Não concordo com a premissa básica do consulente. A maioria dos 'objetos'
não são 'redondos' (ou circulares como ele cita) (pedras, árvores, grama,
prédios, casas, livros etc.). Todavia parece-me que há algo oculto na
pergunta que possa merecer mais acentuada atenção.
Também vêem isso?

[]'
Léo
=============
-----Mensagem Original-----
De: phabiovic@hotmail.com
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 17 de julho de 2002 19:43
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.

E-mail: phabiovic@hotmail.com
Nome: Fabio Luiz VIcentin
Cidade: Maringa
UF: Pr
Nível de Escolaridade: Médio
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 01
Dúvida/Sugestão: Eu gostaria de saber porque a maioria dos objetos são ou
possuem a forma circular? Porque tantos circulos nos rodeiam? Como os
círculos ajudam nossa vida?


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: [ciencialist] parapsicologia: ciencia?
FROM: Ivan Lima <ivan@fsssacramento.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/07/2002 18:59

Ainda sobre este tema, encontrei um texto muito bom escrito por Pablo
Garulo, que é um grande estudioso de Parapsicologia e faz parte de Centro
Latino Americano de Parapsicologia.
Nada como alguém que sabe para falar de algo que se quer conhecer.

*

Parapsicologia e Ciência

0 homem desde seus primórdios, trata de dar respostas satisfatórias
aos inúmeros "por que ?", "o que é ? ", "a que se deve ?", que assaltam a
sua irriquieta mente. Também desde os primórdios, o homem sempre tentou
dominar e transformar a natureza. Dominar a natureza implica no
conhecimento das leis que a regem. Dominar e saber são fins correlatos. 0
conhecimento e análise
das leis da natureza, as deduções lógicas inferidas a partir delas, o
domínio das leis, é o caminho trilhado durante séculos pela ciência.
Ciência vem de "scire"; saber, conhecer a realidade. Saber, não
opinar; saber a realidade, não o mito.
O medo e a insegurança perante fenômenos aparentemente inexplicáveis
provocou durante milênios respostas míticas.
Terremotos, eclipses, cataclismos, epidemias, loucuras foram
interpretados das maneiras mais diversas e desconcertantes para o homem
culto de hoje. Cada cultura, cada civilização revestiu de colorido peculiar
as explicações dadas a tantos fenômenos que
pareciam superar a capacidade de compreensão humana: deuses, demônios,
espíritos, fadas, larvas astrais, bruxos, feiticeiros, etc foram durante
muitos anos responsabilizados por boa parte dos enigmas que a natureza
apresenta.
0 homem precisava de uma resposta para sentir-se seguro; o nível de
conhecimentos científicos ainda não permitia
descobrir os verdadeiros "porquês", consequentemente a falsidade das
explicações dadas provocou um delírio de superstições das quais, até nossos
dias perduram os efeitos.
Frente às interpretações míticas do universo, da natureza e do homem,
alguns povos da antiguidade conseguiram avanços consideráveis em ciência:
saber com argumentos, conhecimento da realidade. Perto de vinte séculos
antes da era Cristã,
os Caldeus haviam fixado a duração do ano em 365 dias e um quarto, e
sabiam predizer os eclipses solares. As primeiras civilizações do Egito e
Babilônia tinham umas unidades fixas para medições de peso, comprimento e
volume; e aplicavam princípios da aritmética e geometria nas medições da
terra e engenharia.
Isso nos faz remontar a um período da história do mundo anterior ao
ano dois mil e quinhentos A.C. Três séculos antes de Cristo floresceu na
Grécia uma escola filosófica (no sentido etimológico: amigos do saber) que
deu um impulso extraordinário à matemática, física e biologia. Euclides,
Arquimedes, Héron e Pitágoras.
A filosofia escolástica medieval deu um grande impulso à razão, mas
também nela se misturam demasiadamente "argumentos" meramente da autoridade
dos grandes mestres. A frase "Magistar Dixit'(o mestre falou) era invocada
com muita frequência pela escolástica; quando alguma pergunta
comprometedora ameaçava a rígida estrutura do sistema.
Platão, Aristóteles e a Bíblia foram a fonte sagrada e inabalável
para explicar qualquer fato que provocasse uma reflexão profunda. 0 método
experimental nem sempre era levado a sério a as vezes era considerado tabú.
A partir de Copérnico (1473-1543), para citarmos um nome significativo, o
estudo e análise dos fatos foi substituindo cada vez mais a tendência
medieval de racionar preferentemente em torno de questões que estivessem
dentro dos limites da autoridade dos grandes mestres e da
Igreja. Depois dele, Galileu aplicou o telescópio à observação do
firmamento e fez descobertas escandalosas para a época, a tal ponto que as
"autoridades" estavam convencidas de que ele deturpava os fatos.
Com homens como Copérnico, Kepler, Galileu, Descartes, Newton e
outros contemporâneos, foi se firmando o espirito cientifico. Eles
sustentavam que se investigava menos e se acreditava demais, e que os fatos
eram tão importantes quanto a
razão. Muitas das crenças e interpretações existentes podiam ser
verdadeiras, mas os cientistas precisavam confrontá-las, na peneira dos
fatos, quando o tema não fosse exclusivamente transcendente. Esse espírito
de observação e análise do fato em
si, permitiu a acumulação gradativa de dados, da qual resulta, em
grande parte, a ciência de nossos dias. As explicações míticas e
supersticiosas dos fenômenos observáveis, sem base no que é constátavel,
foram sendo revisadas com espírito de
investigação, interessado em observar, medir, pesar e empregar
instrumentos de precisão para ajudá-lo a fazer observações exatas.
Este modo de estudar o fato veio a se consolidar definitivamente no
século XIX, quando teve início, o que comumente é chamada de "era
cientifica". A partir deste momento origina-se o imenso esforço de
organização e análise dos fatos, de medição exata dos fenômenos.
Sistematizam-se os resultados; estabelecem-se leis. As teorias são
confrontadas com a realidade. Fixam-se
princípios; criam-se regras e os métodos de investigação são
criticados e depurados. 0 mundo envereda definitivamente pelo caminho da
ciência. E acredita-se que a descoberta da realidade depende de um método
rigoroso que incluiria, como geralmente se admite, os seguintes elementos:
1 - Coletas de fatos. Observação e medição, se forem mensuráveis. 2 -
Elaboraçao de uma hipótese ou teoria visando o agrupamento e melhor
compreensão dos fatos e suas causas. lndução e invenção. 3 - Exame crítico
da hipótese, no esforço de torná-la razoável. Qual o significado da
hipótese? Simplificação e dedução. 4 - Comparação das deduções com os fatos
observados. Verificação.
Mas infelizmente, chega-se também ao exagero, a ponto de a palavra ciência
se transformar numa caricatura da ciência, confundindo verdade ou
realidade com aquilo que pode ser mensurável direta e materialmente.
Imbuídos com este espírito de se aceitar como verdadeiro aquilo que possa
ser experimentado pelos instrumentos quantas vezes se quiser, muitos cientistas
concentraram seus esforços na análise daquilo, e só daquilo, que podia
ser medido mais ou menos facilmente, pesado, tocado, etc. Concentravam-se
esforços para estudar a natureza e os fenômenos que a matéria apresentava.
Daí o grande passo dado pela
física, química e biologia. Mas as ciências que estudavam o homem, não
progrediram ao mesmo rítmo que as ciências da natureza, porque o fenômeno
humano é em muitos aspectos, bem mais difícil de ser "medido" ou é mesmo
imensurável,
intangivel; etc. A realidade, por ser espontânea, invisível,
imponderável, deverá ser excluída da pesquisa cientifica? Medir
materialmente é o único método da ciência?
Paradoxalmente, mesquinho conceito de ciência tem muitos entusiastas
da ciência. Em meados do século XIX, estes mesmos cientistas que se
esforçam por desentranhar os mistérios da natureza defrontam-se também com
uma série de acontecimentos, não menos misteriosos, que aparentemente se
dão com o homem: conhecimento do futuro, clarividência, comunicação à
distância, entre duas ou mais pessoas, de sentimentos, emoções, imagens,
pensamentos, etc, sem intervenção dos
sentidos, movimento de objetos à distância sem causa aparente, etc.
Homens de espirito inquieto, verdadeiros cientistas, dedicam-se ao estudo
desta fenomenologia. 0 objetivo deles é incorporá-la ao campo da ciência,
isto é, estudá-la sistematicamente
para demonstrar se é real, se de fato estas coisas aconteceram e
acontecem ou se são produtos da imaginação de mentes doentias; e em caso
positivo, a que se devem, quais as suas consequências. . . Surge assim, a
investigação psíquica. Em 1882 funda-se em Londres a S.P.R.("Society for
Psychical Research"). Eminentes personalidades no mundo da ciência formam
parte desta sociedade de pesquisas. cujo objetivo é o estudo sistemático
dos fenômenos "misteriosos" relacionados com o homem. A S.P.R. dá os
primeiros passos em busca de um método adequado ao objeto do estudo.
Recolhe milhares de casos espontâneos entre a população inglesa; seleciona
os mais significativos, após minuciosa triagem e inicia a difícil tarefa de
propagar a urgência e necessidade do estudo desta fenomenologia excitante,
misteriosa e muitas vezes, aparentemente, em choque com a bem
comportada e auto-suficiente "ciência oficial". A exemplo da S.P.R. de
Londres, outras sociedades de pesquisas psíquicas surgiram em diversos
países, como a "American Society for Psychical Research", publicando
revistas e periódicos cujo objetivo sempre foi interessar cada vez mais a
opinião científica para empreender o urgente trabalho de investigação séria
e sistemática. Em 1934 Joseph Banks Rhine publica uma obra "Extra Sensory
Perception". A partir deste livro e devido ao uso da estatística matemática
na avaliação das pesquisas, a Parapsicologia começa a ser considerada pelos
"deslumbrados" pela ciência. Como se a estatística matemática tivesse que
ser o único meio de verificação científica.. .!
Por que a Parapsicologia enfrentou, e em muitos países ainda hoje enfrenta,
tantas dificuldades e ataques para ganhar um lugar ao sol no mundo
cientifico? As causas são várias e complexas. Tentemos sistematizar as
principais:
1 -A confusão gerada pelos pseudo-parapsicólogos. Todas as ciências
tiveram seus antepassados "plebeus". A química é filha da alquimia; a
medicina, do curandeirismo; a astronomia, da astrologia. . . A
Parapsicologia também tem seus antepassados no
ocultismo, esoterismo, magia, feitiçaria, espiritismo, etc. Sendo a
Parapsicologia uma ciência recente, suas fileiras ainda estão poluídas por
grande número de pseudo-parapsicólogos, que semeiam a confusão e enganam a
opinião pública, dando
vazão às suas superstições e chantagens "científicas", encobertos sob
o manto novo e atraente do titulo "parapsicólogo". No Brasil é grande o
número de "parapsicólogos por geração espontânea". Se fizermos um
levantamento para saber onde se formaram, descobriremos que a maioria
adquiriu a Parapsicologia por "graça especial do além". Qualquer astrólogo,
curandeiro, ocultista ou
espírita se auto-intitula "parapsicólogo". 0 resultado só pode ser o
desprestígio da ciência e a falta de fé das pessoas esclarecidas que
confundem a Parapsicologia cientifica e universitária com a
´"parapsicologia esotérica" onde vale tudo.
2 - Os fracassos das experiências sistemáticas com médiuns: Os
primeiros pesquisadores psíquicos com o anseio de chegar rapidamente a
resultados positivos, usavam frequentemente dos médiuns profissionais como
sujeitos de experimentação. Cedo perceberam que empregavam muito mais tempo
e energias em descobrir os truques usados pelos "profissionais do além",
do que no trabalho de pesquisa dos fenômenos em si. 0 médium,
geralmente um megalomaníaco, muito mais preocupado em "aparecer", em
triunfar do que no interesse honesto de servir à ciência. Para obter
sucesso sempre, usa dos truques mais
diversos, dos mais refinados aos mais grosseiros. A mediunidade em
goral tornou-se desacreditada pela extrema dificuldade em traçar uma linha
nítida entre a realidade arapsicológica e a fraude deliberada, o auto-logro
inconsciente, ou as pequenas
trapaças das experiências de insucesso. "No entanto, as experiências
em laboratório, para controle da pesquisa moderna de percepção
extrasensorial, por exemplo, destinam-se a excluir o logro consciente ou
inconsciente tanto quanto humanamente
possível; e os controles são rigorosos às vezes, até mais do que em
qualquer outro campo de pesquisa. Tanto mais que os "sensitivos" são por
definição sensíveis, isto é, mais emotivos do que racionais, frequentemente
imprevisíveis, algumas vezes histéricos" . Na realidade, a possibilidade do
truque dá mérito à pesquisa cientifica. A matéria não faz truques. 0 homem
sim. Neste aspecto, e só frisamos este, a física é fácil; a Parapsicologia,
difícil. Pouca prova de espirito cientifico dão aqueles cientistas que se
afastam do difícil, que por temor de serem enganados , abandonam a busca
da realidade. Devido a esta proliferação do truque, tanto os pesquisadores
como a aceitação dos fenômenos parapsicológicos caíram no desprestígio do
povo e dos cientistas que irrefletidamente não distinguiam o truque
da realidade. Foi por isso que os pesquisadores trocaram os pitorescos
salões à meia luz, das sessões espíritas, pelas frias salas dos
laboratórios de experimentação à prova de fraude, e substituíram a
experimentação em sessões espíritas programadas, pela análise dos casos
espontâneos.
3 - 0 ponto de atrito com a ciência clássica: Os fenômenos
parapsicológicos, pela sua relação e vinculação histórica,despertam em
muitas mentes, inclusive de pessoas cultas ,um certo temor, chegando a
confundir a Parapsicologia com termos tais como mítico, esotérico,
ocultista, mágico, ou em outra ordem de coisas, religioso, diabólico,
milagroso. . .
Esta identificação prejudica o bom entendimento do que seja ou não
seja a parapsicologia. Muitos cientistas, ainda hoje, não aceitam o cunho
científico da Parapsicologia por considerá-la a prióri, uma versão moderna
desse submundo mórbido
das chamadas ciências ocultas, ou em outro plano, do mundo
transcendente do sobrenatural e fora da verificação cientifica. Na
realidade, relacionamento não significa identidade. Análise dos fatos, como
fatos, do nosso mundo, não implica numa imersão no
religioso, demoníaco, divino, sobrenatural, como tais. Outra
causa:(Certos cientistas, diante de relatos aparentemente misteriosos, do
tipo parapsicológico, reagem de uma maneira pouco prudente: "isto não pode
ser verdade porque contraria as leis
estabelecidas pela ciência a respeito da natureza. . ." A telepatia e
a precognição, por exemplo, como "fatos brutos" e isolados, parecem
inadmissíveis. 0 cientista é colocado perante um dilema. Em primeiro lugar
é obrigado a confiar na observação empírica. Em segundo lugar pensa que
todos os fatos observados devem se ajustar a um esquema único e ordenado,
até hoje perfeitamente admitido pela ciência. Que fazer quando depara que
um fato observado, não se encaixa em nenhuma parte
do esquema já ordenado e estabelecido? A reação de muitos cientistas
foi negar o fato e dizer: "É impossivel". Mas não se deveria considerar
impossível um fato tão somente por ser estranho. A ciência opõe "é" a "deve
ser". Um
presunçoso ceticismo que rejeita fatos, sem os examinar para ver se
são reais é mais condenável, sob certos aspectos, que uma credulidade
irracional. 0 físico Lord Kelvin afirmou corretamente que a ciência é
obrigada, pela lei eterna da honra a enfrentar, sem temor, todos os
problemas que lhe possam ser regularmente apresentados". Séculos atrás, em
nome da Biblia, erroneamente interpretada, negava-se a Galileu o direito do
publicar a constatação dos fatos. Hoje em dia, em nome da ciência clássica,
nega-se o direito de existência a certos fenômenos constatados através de
milhares do experiências. Trata-se do mesmo tipo de dogmatismo: um causado
pelo fanatismo religioso, outro pelo fanatismo científico.
4 - As dificuldades metodológicas: Aludimos anteriormente que muitos
homens de ciência possuem a tendência de afirmar que, para se esperar deles
uma consideração séria dos fenômenos parapsicológicos, deve-se provê-los
de uma técnica experimental mediante a qual possam observá-los e repetí-los
à vontade. Exigem que estes tipos de fenômenos sejam equiparados com os
fenômenos ordinários dos laboratórios físicos ou químicos. Ora, a
experimentação parapsicológica demonstra que os fenômenos parapsicológicos
são espontâneos e diretamente improvocáveis. Mas será que esta dificuldade
implica em que estes fenômenos
sejam realmente ilusórios?
Nas ciências físicas lidamos com fatos abertos diretamente à inspeção
dos sentidos. E tais fatos podem ser continuamente observados. Além
do mais, mediante a intervenção direta dos nossos corpos podemos
controlá-los e variar suas condições. É fácil a experimentação e a
observação. Mas a situação muda quando nos encontramos com acontecimentos
que não ocorrem nem no mundo físico, nem na mente consciente. Os únicos
meios que conhecemos para chegar a descobrir os fatos que acontecem no
inconsciente é esperar que estes se manifestem em nível de observação
consciente. Tudo quanto podemos fazer é colocar a pessoa nas condições em
que a experiência demonstrou que costumam acontecer tais fenômenos. Isto,
às vezes, se consegue através de transe hipnótico provocado das maneiras
mais diversas.
Mas não parece razoável, para que a observação possa ser válida
cientificamente, exigir um controle repetível à vontade, comparável aos
obtidos nos laboratórios físicos. Em Parapsicologia, caminhamos como se
fossemos avançando em
terras de um continente desconhecido, mas já se tem chegado a um grau
de observação de importância considerável.
A repetibilidade, à vontade, faz referência à facilidade da
observação, não ao valor científico. É fácil estudar um fenômeno físico. É
infinitamente mais difícil analisar um fenômeno parapsicológico. "Quanto
mais difícil seja aceitar a existência dos fenômenos - disse Laplace,
tanto maior é o dever de investigá-lo minuciosamente". Não é de teor
científico negar a existência real de um fenômeno porque este foge às leis
e parâmetros usados na penetração do mundo físico.
Portanto, a objeção de que a Parapsicologia não é ciência porque os
fenômenos que estuda não podem ser repetidos
à vontade, é inaceitável. Este mesmo "argumento" levaria a rejeitar o
cunho do científico a toda uma ordem de fatos que não apresentam o estrito
determinismo da física - química. Existem, porém, fatos naturais que fogem
à reprodução experimental
(a meteorologia, a astronomia, a história, por exemplo). Embora a
Parapsicologia estude os fenômenos à margem do comum, estas "anormalidades"
podem ser observadas e além do mais, classificadas e ordenadas em grupos
naturais, fazendo analogia real e prestando-se a uma classificação científica.
Apesar das dificuldades metodológicas, o rigor científico da moderna
Parapsicologia é tão assombroso que Arthur Koestler escreveu: "Tais
acusações (contra a Parapsicologia) baseiam-se, em parte numa legítima
repulsa à superstição e às tranças com o Ocultismo". Mas procedem
sobretudo, da falta de informação sobre a evolução recente das ciências
exatas e da Parapsicologia. A
pesquisa parapsicológica tornou-se mais rigorosa, levantou
estatísticas, entrou nos computadores.
A Parapsicologia é uma disciplina tão científica como qualquer outra
das consideradas ciências clássicas. Sua metodologia, tão rigorosa que
poucas ciências têm suas "verdades" tão provadas quanto as da
Parapsicologia. E sua importância para descobrirmos quem é o homem, é tão
urgente que é de se desejar vivamente sua inclusão nos
currículos universitários com a máxima rapidez possível.

Pablo Garulo
Texto extraído da Revista de Parapsicologia nº 23 elaborada pelo
CLAP - Centro Latino Americano de Parapsicologia -

----------


---
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Lista de esoterismo e c. ocultas?
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/07/2002 19:14


Oi. Alguém aí sabe de alguma lista de discussão interessante sobre
esoterismo e ciências ocultas em geral?
Obviamente eu já chafurdei na Internet, mas é difícil saber de
antemão quais são menos ou mais sérias/interessantes (algumas estão lotadas
daquelas mensagens desejando paz pra todo mundo...); o que eu quero saber é
se alguém já tem essa informação.
Até,
Belisário


---------------------------------
Roberto Belisário Diniz
rbdiniz@terra.com.br
Revista Com Ciência - jornalismo científico
www.comciencia.br
Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
www.uniemp.br/labjor/
---------------------------------




SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Super Cordas
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/07/2002 22:13

Roberto Belisário: [sobre supercordas] São as partículas
supersimétricas, que, na verdade, são previstas por qualquer teoria que
encampe a "supersimetria", conceito que precede a teoria das cordas. De
acordo com essa teoria, a cada partícula conhecida existe uma outra
associada, um "parceiro supersimétrico" (ou seja, ela dobra o número de
partículas previstas teoricamente). (Já vimos filme parecido no caso da
antimatéria...).<

Para quem quiser saber mais (além do excelente resumo do Belisário), a
revista "Scientific American" deste mês, edição americana (July 2002,
Vol. 287, No. 1), traz um bom artigo de Jan Jolie sobre a supersimetria
em núcleos atômicos. Não sei se já saiu na edição brasileira. Um trecho:

"In atomic nuclei, protons and neutrons each form pairs that behave like
composite bosons. Nuclei thereby form four distinct classes (even-even,
even-odd, odd-even and odd-odd) depending on whether the protons and
neutrons can each completely pair off. Physicists predicted that a
variant of supersimmetry should relate a "magic square" of four nuclei
of these types. Experimenters have now confirmed that prediction."

Em tempo: a supersimetria ainda não foi detectada em partículas
elementares.






SUBJECT: Re: [ciencialist] Consequencias praticas do ceticismo?????
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/07/2002 22:33

----- Original Message -----
From: "fern_rjbr"
Sent: Thursday, July 18, 2002 11:22 AM
Subject: [ciencialist] Consequencias praticas do ceticismo?????

> > Alberto> A minha dúvida é se esses malditos defensores da ortodoxia
> > científica são cientistas ou simplesmente parasitas da ciência,...

> FernandoSK> Essa é a 134a. vez que você toca nesse ponto. Não digo
> que não seja uma preocupação justificada, mas soa mais como a Teoria
> da Conspiração, a exceção tomada pela regra, o desvirtualizado tomado
> como o institucional.

Lembro apenas que estou fazendo um comentário relativo a um texto
recomendado pelo Brudna. Neste texto o autor cita: "A exaltação com que
alguns defensores da ortodoxia científica defendem muitas vezes as suas
doutrinas ...". Logo, não estou generalizando, não estou tomando a exceção
pela regra mas estou solidarizando-me com a queixa apresentada. E quando me
refiro a "esses", estou referindo-me aos "alguns" do texto original. Por
outro lado, que mal há em se denunciar um fato que realmente existe e que,
pela minha experiência pessoal, noto ter um peso significativo nos meios
acadêmicos? Mesmo porque, em meu comentário existe algo a demonstrar que não
estou generalizando, qual seja: "Não digo que não devam existir burocratas.
O que não concebo... ". Simplesmente estou chamando a atenção para o fato de
que o que você assume como "exceção" eu assumo como um componente
importante, e o mesmo se diga com respeito ao autor do texto.

> Disse segue o ranso insistente expresso no rótulo "ceticomancia".

Esse é um outro problema. Mesmo porque alguém já disse aqui (creio que o
Ronaldo Cordeiro) que esses supostos céticos não são, via de regra, membros
do Olimpo Acadêmico.

> Essa postura é exatamente idêntica ao que pode
> ser taxado como o "es(x)oterismo enrustido". Ambos ocupam o mesmo
> nicho, apenas que um se aproxima pela esquerda e o outro pela direta
> (ou vice-versa, para evitar as conotoções invetidas nos
> termos "direita" e "esquerda").

Pois é, são de fato coisas diferentes, se bem que concordo contigo quanto a
terem alguns objetivos semelhantes (ocupam o mesmo nicho). Como analogia,
diria ser algo do tipo das diferenças entre o FHC e o ACM (veja bem, estou
falando analogicamente, pois são coisas totalmente diferentes -- tem muita
gente aqui que tem ojeriza por analogias).

> Eu já disse o que penso sobre isso
> no "protesto contra a ceticomancia" (msg. 15292). Vc respondeu ao que
> me parece contextualizando esse conceito, restringindo seu alcance,
> encerrando com um "ufa! cansei", ao que eu respondo com o mesmo "ufa!
> cansei desse discurso!".

Pelo visto você entendeu mal o meu cansaço. Não disse que cansei do diálogo
mas sim de escrever uma resposta com aproximadamente 25 Kb. Trata-se de um
cansaço momentâneo e daí o "Ufa!!!". Quando canso do diálogo respondo o que
respondi ao Munchen, qual seja: "...eu já estou começando a ficar
desmotivado, para não dizer envergonhado." A sua msg, pelo contrário,
contém inúmeros argumentos interessantes e em momento algum eu me senti
desmotivado a respondê-la, seja para concordar, seja apenas para comentar ou
mesmo para rebater.

> Vc havia me pedido para aprufundar alguns
> conceitos, posso fazê-lo, mas o resultado será outra msg tão ou mais
> longa do que aquela. Mas, repito, faria com prazer.

E eu a receberia com prazer. Digo apenas que essa é uma temática relativa a
uma área onde não sou especialista. Logo não interprete meus comentários
como crítica pessoal. Procuro postar-me frente ao diálogo da maneira que
aprendi lendo Popper. É combatendo que se aprende, desde que o outro esteja
em condições ou de nos ensinar ou, preferencialmente, de nos colocar em
xeque frente a nossas afirmações. Infelizmente são poucos os que aceitam
essa maneira de dialogar (creio que não seja esse o seu caso) e a coisa
acaba virando um bate-boca sem sentido. Se alguém me chateia, digo
exatamente o que penso a respeito desse alguém. Às vezes exagero e já
cheguei a me desculpar mais de uma vez aqui na Ciencialist. O que não tolero
é essa falsidade enrustida sob a máscara do não efetuar ataques "ad
hominens". Pois esses guris gostam mais de ofender com sutilezas à espera
de uma resposta, quando poderão dizer que não disseram o que deram a
entender. E isso não deixa de ser um misto de falsidade, covardia e falta de
argumentação. Lembro que não estou generalizando, pois felizmente o número
desses guris é muito pequeno, mas não identicamente nulo.

> > Essa é para os "metidos a cépticos" pensarem um pouquinho a
> > respeito. ;-) Comento algo relacionado a isso, se bem que num outro
> > contexto, em "Ciência, materialismo e espiritualismo", que está em
> > <http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/cmee.htm>

> F.SK> Mas o discurso ransoso volta com toda a força, o que
> particularmente me incomoda, já que eu por iniciativa própria me
> taxo como "metido a cético".

Nada contra, continue assim. Diria apenas que você não é um "metido a
cético" entre aspas. Ou você é um cético de fato, ou você é um metido a
cético dotado das melhores intenções, o que se depreende pela sua maneira de
argumentar, coisa que tenho notado em suas mensagens. Você se esforça por
tentar me convencer que neste ou naquele assunto estou errado. Mas esses
"metidos a céticos" não sabem argumentar. Eles se dizem céticos apenas por
modismo.

> Não tome mensagens ou respostas rasas,
> deselegantes e impacientes como as do nosso colega R.Moschen como
> regra, pois isso é exceção.

Mas ele é um "metido a cético" e você ou é um cético ou é um metido a
cético. A diferença está principalmente nas aspas.

> E veja que, exceto pelo impaciente, vejo
> este seu discurso como passivel de ser incluído no mesmo nicho
> dos "ceticomânticos", mas que eu chamo de "esotéricos enrustidos".

É possível que você tenha razão. Já afirmei em outra mensagem, creio que na
LP, que tenho várias personalidades, até mesmo a do esotérico (aquela que me
permitiu escrever um romance). E como disse na ocasião, o patológico não
está em termos várias personalidades, mas em deixarmos uma tomar conta das
demais, e portanto não concordo apenas com o "enrustido". Bem, é dessa forma
que me auto-analiso.

> Por sinal, não vi nada diretamente vinculado à passagem que vc
> reproduz no link fornecido.

Perfeito! Já que você não se enquadra entre os "metidos a céticos", a
citação não era para você.

> > Alberto> E já que falei em cépticos, este trecho é interessante:
> > 4) "Richard Rorty merece os muitos leitores seduzidos que tem nas
> > artes e humanidades, assim como nas ciências sociais «humanísticas»,
> > mas quando os seus leitores o interpretam entusiasticamente como
> > alguém que encoraja o cepticismo pós-modernista acerca da verdade,
> > estão a precipitar-se por caminhos que ele próprio se absteve de
> > tomar." Em outras palavras, parece-me que de alguma maneira ele está
> > tentando dizer que o cepticismo é inerentemente filosófico e
> > este "cepticismo filosófico" não foi construído para ser aplicado
> > precipitadamente e/ou ao pé-da-letra em outras áreas, como em
> > ciência. Em ciência é melhor persistir no "duvidar para acreditar".

> FernandoSK> Ele não disse nada disso. Talvez seja interessante ler
> Rorty um pouco para compreender o contexto dessa passagem.

Mas eu tomei os devidos cuidados. Eu disse: "Em outras palavras, parece-me
que de alguma maneira ele está tentando dizer..." A minha interpretação não
é do Rorty, mas do comentado no texto indicado pelo Brudna. Se você diz que
o Rorty não pensa assim, vou dar um crédito a sua afirmação e deixo então
minhas considerações pendentes quanto ao Rorty, mas não quanto ao artigo do
Dennett.

> > Alberto> Moral da história: filósofo não deve responder, apenas
> > perguntar. ;-) Que os filósofos não leiam isso pois, como diz o
> > filósofo autor do texto: "A verdade pode magoar".

> FernandoSK> Essa é uma típica conclusão ceticomântica, de "dono da
> verdade".

Pois eu diria que você está chegando agora e não percebeu que estou
brincando com os poucos filósofos ou defensores da filosofia que existem
aqui na Ciencialist. Se você estivesse aqui há dois anos teria notado a
briga que precisei enfrentar para que boa parte dos ciencialisteiros
passassem a respeitar um pouquinho a filosofia. Não fosse por essa briga que
eu, o Manuel e parece-me que também o Neville enfrentamos (é possível que
tenha me esquecido de algum), você hoje não teria esse espaço para contestar
a minha brincadeira, pois seria sonoramente vaiado por alguns dentre aqueles
que têm (ou tinham) uma verdadeira repugnância pela filosofia.

> Você realmente acha razoável impor essa restrição
> justamente à tentativa mais franca e legítima que temos de buscar
> entendimento sobre nossa relação com o conhecimento?

Como afirmei, trata-se de uma brincadeira [tanto que segue-se de um ;-)],
mas que não se afasta muito da realidade. Aliás, há muito tempo atrás eu
cheguei a efetuar uma crítica ao ensino moderno justamente pelo fato dele
ensinar o aluno a responder, mas não a perguntar, ou então a resolver, mas
não a formular. Enfatizei, na época, a questão do formular com a seguinte
frase: "Quem formula quase sempre resolve." Perceba então o quanto acho
importante o papel do filósofo em perguntar e/ou formular um problema, mesmo
que seja para ser resolvido por outros (o que nem sempre acontece).

> Só posso repetir aqui o que você disse: "Nada contra os filósofos,
> nada contra a filosofia. Cada macaco no seu galho.".

Sem dúvida. Apenas corrigiria agora o meu posicionamento. A filosofia não é
um galho, mas a raiz da árvore.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: RE: [ciencialist] Objetos redondos
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/07/2002 23:06

>FABIO LUIZ VICENTIN: [consulente do www.feiradeciencias.com.br ]Eu
gostaria de saber porque a maioria dos objetos são ou possuem a forma
circular? Porque tantos circulos nos rodeiam? Como os círculos ajudam
nossa vida?<

>LÉO: Não concordo com a premissa básica do consulente. A maioria dos
'objetos' não são 'redondos' (ou circulares como ele cita) (pedras,
árvores, grama, prédios, casas, livros etc.). Todavia parece-me que há
algo oculto na pergunta que possa merecer mais acentuada atenção.<


Acho que a pergunta é pertinente. A forma redonda, ou mais precisamente,
esférica, aparece com bastante frequência na natureza. (Minha
interpretação aqui é que o consulente (de nível médio) não soube se
expressar, falando apenas na secção transversal dos objetos.)

Objetos submetidos a forças uniformes de atração ou repulsão internas
tendem a assumir a forma esférica. Os planetas e estrelas, por exemplo,
são esféricos devido à força gravitacional. Qualquer desvio da forma
esférica, na forma de montanhas muito altas ou vales muito profundos,
tende a ser "aplainado" pela gravidade. A Terra só não é perfeitamente
esférica porque outras forças atuam sobre ela, como a força centrífuga
aparente (antes que os físicos de plantão me crucifiquem, notem o
"aparente") devido à rotação.

Uma bolha de sabão é uma esfera quase perfeita em ar parado. Isso porque
a tensão superficial do líquido procura empacotar as moléculas na forma
mais compacta possível enquanto o ar preso no interior da bolha exerce
pressão de dentro para fora sobre a superfície. A forma resultante é
esférica porque esta é a forma mais compacta possível de empacotamento,
cobrindo o maior volume com a menor área possível. Nenhum outro sólido
-- pirâmide, cubo, ou sólido irregular -- apresenta menor relação
área/volume. Pela mesma razão, mas com forças no sentido contrário,
bolhas de gás num líquido são esféricas.

As pedras soltas de um rio ou de uma praia pedregosa tendem, com o
tempo, a assumir a forma esférica. As arestas são aplainadas pelo atrito
com a areia e outras pedras, pois quando a pedra rola, os cantos
adquirem velocidade angular mais alta e, portanto, se desgastam mais com
o choque.

Faço aqui também uma especulação fora do meu território. As primeiras
formas de vida eram esféricas, pois tudo indica que originaram-se de
bolhas. A forma esférica permitiu a essas células conservar ao máximo os
nutrientes em meio líquido limitando as trocas por difusão ou evaporação
com o ambiente. Essa mesma estrutura, no entanto, não se presta ao
desenvolvimento de estruturas de grandes dimensões, porque a troca
gasosa com o meio seria dificultada pela relação área/volume, já que a
área cresce com o quadrado do raio e o volume com o cubo deste.

A secção transversal redonda aparece bastante em máquinas por uma razão
óbvia: a invenção da roda. Formas arredondadas (não necessariamente
circulares) facilitam a execução de um grande número de processos
industriais, como fundição de metais, injeção de plásticos, tornearia,
etc. Quase todos os objetos produzidos industrialmente, mesmo os
aparentemente retos, apresentam cantos arredondados. Ângulos vivos são
dificílimos de se obter, como qualquer um que já tenha tentado afiar uma
faca pode dizer.

Colucci







SUBJECT: Comprimento de Plank
FROM: "Carlos Alberto" <cfrued@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/07/2002 23:38

Carlos Alberto
pergunta:

Gostaria que algué me explicasse o que vem a ser comprimento de Plank, para que serve este número, como se obtem e como se enquadra nas equações da mecânica quântica?


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Objetos redondos
FROM: "Carlos Alberto" <cfrued@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/07/2002 23:49

Quando se diz que os objetos são redondos, evidentemente, não se está
querendo dizer exatamente que eles são perfeitamente redondos, mas possuem
formas arrendondadas isso é fato pacífico entre os estudiosos. Nem os astros
são perfeitamente redendos. São a gravidade, o vento e a água os elmentos
responsáveis pela forma arrendoda das coisas. As formas não arrendodadas são
todas eleas, criações humanas. Na natureza somente existe e forma
arrendodada. Curioso é dizer que, mesmo sendo as formas arrendodada, o homem
levou milênios para inventar a roda. Era simples, mas faltava o aparato
psiquico avançado e o talento matemático, bem como o desenvolvimento da
capacidade de abstração.
obrigado







SUBJECT: Re: [ciencialist] parapsicologia: ciencia?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2002 08:25

Eis porque, mesmo que poucos acreditem, estudo minuciosamente as propriedades do ectoplasma. Não é fácil obtê-lo entre os eletrodos de uma máquina Kirlian e muito menos enclausurá-lo num frasco de Florence. Procurei dados da máquina Kirlian pela Web e achei um site onde se diz que tal máquina custa US$ 6500,00 e o curso só pode ser dado diretamente pelo produtor da máquina (no país de origem). Pena! Tenho que contentar-me com minha Kirlian na qual não gastei mais que R$ 15,00 e meio dia de trabalho na montagem.

O texto é 'veramente' tendencioso. Interessante é que ele explora acertadamente as bases da Ciência, mas não percebe que, para ser Ciência, deve-se seguir tais bases!
Não percebe que ninguém é contra que se estude 'profundamente' as manifestações parapsicológicas, em 'laboratórios onde a fraude não é permitida'. Quando a parapsicologia conseguir algum resultado 'reproduzível' que possa ser 'cientificamente estudado', ou seja, obter um "fato científico" não há dúvida que a comunidade irá se dedicar a isso ... e seriamente!

Nada tenho contra que alguém estude os 'espíritos', por exemplo, e ficarei exultantemente quando alguém trouxer um deles aqui pro meu laboratório e disser: --- "Léo, dê uma boa olhada nesse espírito e veja se dá para colher alguns dados, propriedades etc." ("Depois me devolve que tenho que re-enviá-lo ao terceiro plano astral").

No fechamento, creio que serei eu mesmo a apresentar um sério trabalho sobre o ectoplasma, apresentando meu liquidificador com bateria ectoplasmática/recarregável.

Mas, esse texto deve agradar sobremaneira aos parapsicólogos de carteirinha.
Para tais recomendo a bíblia científica:
www.feiradeciencias.com.br/ABCiencia.asp


[]'
Léo
====================
-----Mensagem Original-----
De: Ivan Lima
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 18 de julho de 2002 21:59
Assunto: Re: [ciencialist] parapsicologia: ciencia?


Ainda sobre este tema, encontrei um texto muito bom escrito por Pablo
Garulo, que é um grande estudioso de Parapsicologia e faz parte de Centro
Latino Americano de Parapsicologia.
Nada como alguém que sabe para falar de algo que se quer conhecer.

*

Parapsicologia e Ciência

0 homem desde seus primórdios, trata de dar respostas satisfatórias
aos inúmeros "por que ?", "o que é ? ", "a que se deve ?", que assaltam a
sua irriquieta mente. Também desde os primórdios, o homem sempre tentou
dominar e transformar a natureza. Dominar a natureza implica no
conhecimento das leis que a regem. Dominar e saber são fins correlatos. 0
conhecimento e análise
das leis da natureza, as deduções lógicas inferidas a partir delas, o
domínio das leis, é o caminho trilhado durante séculos pela ciência.
Ciência vem de "scire"; saber, conhecer a realidade. Saber, não
opinar; saber a realidade, não o mito.
O medo e a insegurança perante fenômenos aparentemente inexplicáveis
provocou durante milênios respostas míticas.
Terremotos, eclipses, cataclismos, epidemias, loucuras foram
interpretados das maneiras mais diversas e desconcertantes para o homem
culto de hoje. Cada cultura, cada civilização revestiu de colorido peculiar
as explicações dadas a tantos fenômenos que
pareciam superar a capacidade de compreensão humana: deuses, demônios,
espíritos, fadas, larvas astrais, bruxos, feiticeiros, etc foram durante
muitos anos responsabilizados por boa parte dos enigmas que a natureza
apresenta.
0 homem precisava de uma resposta para sentir-se seguro; o nível de
conhecimentos científicos ainda não permitia
descobrir os verdadeiros "porquês", consequentemente a falsidade das
explicações dadas provocou um delírio de superstições das quais, até nossos
dias perduram os efeitos.
Frente às interpretações míticas do universo, da natureza e do homem,
alguns povos da antiguidade conseguiram avanços consideráveis em ciência:
saber com argumentos, conhecimento da realidade. Perto de vinte séculos
antes da era Cristã,
os Caldeus haviam fixado a duração do ano em 365 dias e um quarto, e
sabiam predizer os eclipses solares. As primeiras civilizações do Egito e
Babilônia tinham umas unidades fixas para medições de peso, comprimento e
volume; e aplicavam princípios da aritmética e geometria nas medições da
terra e engenharia.
Isso nos faz remontar a um período da história do mundo anterior ao
ano dois mil e quinhentos A.C. Três séculos antes de Cristo floresceu na
Grécia uma escola filosófica (no sentido etimológico: amigos do saber) que
deu um impulso extraordinário à matemática, física e biologia. Euclides,
Arquimedes, Héron e Pitágoras.
A filosofia escolástica medieval deu um grande impulso à razão, mas
também nela se misturam demasiadamente "argumentos" meramente da autoridade
dos grandes mestres. A frase "Magistar Dixit'(o mestre falou) era invocada
com muita frequência pela escolástica; quando alguma pergunta
comprometedora ameaçava a rígida estrutura do sistema.
Platão, Aristóteles e a Bíblia foram a fonte sagrada e inabalável
para explicar qualquer fato que provocasse uma reflexão profunda. 0 método
experimental nem sempre era levado a sério a as vezes era considerado tabú.
A partir de Copérnico (1473-1543), para citarmos um nome significativo, o
estudo e análise dos fatos foi substituindo cada vez mais a tendência
medieval de racionar preferentemente em torno de questões que estivessem
dentro dos limites da autoridade dos grandes mestres e da
Igreja. Depois dele, Galileu aplicou o telescópio à observação do
firmamento e fez descobertas escandalosas para a época, a tal ponto que as
"autoridades" estavam convencidas de que ele deturpava os fatos.
Com homens como Copérnico, Kepler, Galileu, Descartes, Newton e
outros contemporâneos, foi se firmando o espirito cientifico. Eles
sustentavam que se investigava menos e se acreditava demais, e que os fatos
eram tão importantes quanto a
razão. Muitas das crenças e interpretações existentes podiam ser
verdadeiras, mas os cientistas precisavam confrontá-las, na peneira dos
fatos, quando o tema não fosse exclusivamente transcendente. Esse espírito
de observação e análise do fato em
si, permitiu a acumulação gradativa de dados, da qual resulta, em
grande parte, a ciência de nossos dias. As explicações míticas e
supersticiosas dos fenômenos observáveis, sem base no que é constátavel,
foram sendo revisadas com espírito de
investigação, interessado em observar, medir, pesar e empregar
instrumentos de precisão para ajudá-lo a fazer observações exatas.
Este modo de estudar o fato veio a se consolidar definitivamente no
século XIX, quando teve início, o que comumente é chamada de "era
cientifica". A partir deste momento origina-se o imenso esforço de
organização e análise dos fatos, de medição exata dos fenômenos.
Sistematizam-se os resultados; estabelecem-se leis. As teorias são
confrontadas com a realidade. Fixam-se
princípios; criam-se regras e os métodos de investigação são
criticados e depurados. 0 mundo envereda definitivamente pelo caminho da
ciência. E acredita-se que a descoberta da realidade depende de um método
rigoroso que incluiria, como geralmente se admite, os seguintes elementos:
1 - Coletas de fatos. Observação e medição, se forem mensuráveis. 2 -
Elaboraçao de uma hipótese ou teoria visando o agrupamento e melhor
compreensão dos fatos e suas causas. lndução e invenção. 3 - Exame crítico
da hipótese, no esforço de torná-la razoável. Qual o significado da
hipótese? Simplificação e dedução. 4 - Comparação das deduções com os fatos
observados. Verificação.
Mas infelizmente, chega-se também ao exagero, a ponto de a palavra ciência
se transformar numa caricatura da ciência, confundindo verdade ou
realidade com aquilo que pode ser mensurável direta e materialmente.
Imbuídos com este espírito de se aceitar como verdadeiro aquilo que possa
ser experimentado pelos instrumentos quantas vezes se quiser, muitos cientistas
concentraram seus esforços na análise daquilo, e só daquilo, que podia
ser medido mais ou menos facilmente, pesado, tocado, etc. Concentravam-se
esforços para estudar a natureza e os fenômenos que a matéria apresentava.
Daí o grande passo dado pela
física, química e biologia. Mas as ciências que estudavam o homem, não
progrediram ao mesmo rítmo que as ciências da natureza, porque o fenômeno
humano é em muitos aspectos, bem mais difícil de ser "medido" ou é mesmo
imensurável,
intangivel; etc. A realidade, por ser espontânea, invisível,
imponderável, deverá ser excluída da pesquisa cientifica? Medir
materialmente é o único método da ciência?
Paradoxalmente, mesquinho conceito de ciência tem muitos entusiastas
da ciência. Em meados do século XIX, estes mesmos cientistas que se
esforçam por desentranhar os mistérios da natureza defrontam-se também com
uma série de acontecimentos, não menos misteriosos, que aparentemente se
dão com o homem: conhecimento do futuro, clarividência, comunicação à
distância, entre duas ou mais pessoas, de sentimentos, emoções, imagens,
pensamentos, etc, sem intervenção dos
sentidos, movimento de objetos à distância sem causa aparente, etc.
Homens de espirito inquieto, verdadeiros cientistas, dedicam-se ao estudo
desta fenomenologia. 0 objetivo deles é incorporá-la ao campo da ciência,
isto é, estudá-la sistematicamente
para demonstrar se é real, se de fato estas coisas aconteceram e
acontecem ou se são produtos da imaginação de mentes doentias; e em caso
positivo, a que se devem, quais as suas consequências. . . Surge assim, a
investigação psíquica. Em 1882 funda-se em Londres a S.P.R.("Society for
Psychical Research"). Eminentes personalidades no mundo da ciência formam
parte desta sociedade de pesquisas. cujo objetivo é o estudo sistemático
dos fenômenos "misteriosos" relacionados com o homem. A S.P.R. dá os
primeiros passos em busca de um método adequado ao objeto do estudo.
Recolhe milhares de casos espontâneos entre a população inglesa; seleciona
os mais significativos, após minuciosa triagem e inicia a difícil tarefa de
propagar a urgência e necessidade do estudo desta fenomenologia excitante,
misteriosa e muitas vezes, aparentemente, em choque com a bem
comportada e auto-suficiente "ciência oficial". A exemplo da S.P.R. de
Londres, outras sociedades de pesquisas psíquicas surgiram em diversos
países, como a "American Society for Psychical Research", publicando
revistas e periódicos cujo objetivo sempre foi interessar cada vez mais a
opinião científica para empreender o urgente trabalho de investigação séria
e sistemática. Em 1934 Joseph Banks Rhine publica uma obra "Extra Sensory
Perception". A partir deste livro e devido ao uso da estatística matemática
na avaliação das pesquisas, a Parapsicologia começa a ser considerada pelos
"deslumbrados" pela ciência. Como se a estatística matemática tivesse que
ser o único meio de verificação científica.. .!
Por que a Parapsicologia enfrentou, e em muitos países ainda hoje enfrenta,
tantas dificuldades e ataques para ganhar um lugar ao sol no mundo
cientifico? As causas são várias e complexas. Tentemos sistematizar as
principais:
1 -A confusão gerada pelos pseudo-parapsicólogos. Todas as ciências
tiveram seus antepassados "plebeus". A química é filha da alquimia; a
medicina, do curandeirismo; a astronomia, da astrologia. . . A
Parapsicologia também tem seus antepassados no
ocultismo, esoterismo, magia, feitiçaria, espiritismo, etc. Sendo a
Parapsicologia uma ciência recente, suas fileiras ainda estão poluídas por
grande número de pseudo-parapsicólogos, que semeiam a confusão e enganam a
opinião pública, dando
vazão às suas superstições e chantagens "científicas", encobertos sob
o manto novo e atraente do titulo "parapsicólogo". No Brasil é grande o
número de "parapsicólogos por geração espontânea". Se fizermos um
levantamento para saber onde se formaram, descobriremos que a maioria
adquiriu a Parapsicologia por "graça especial do além". Qualquer astrólogo,
curandeiro, ocultista ou
espírita se auto-intitula "parapsicólogo". 0 resultado só pode ser o
desprestígio da ciência e a falta de fé das pessoas esclarecidas que
confundem a Parapsicologia cientifica e universitária com a
´"parapsicologia esotérica" onde vale tudo.
2 - Os fracassos das experiências sistemáticas com médiuns: Os
primeiros pesquisadores psíquicos com o anseio de chegar rapidamente a
resultados positivos, usavam frequentemente dos médiuns profissionais como
sujeitos de experimentação. Cedo perceberam que empregavam muito mais tempo
e energias em descobrir os truques usados pelos "profissionais do além",
do que no trabalho de pesquisa dos fenômenos em si. 0 médium,
geralmente um megalomaníaco, muito mais preocupado em "aparecer", em
triunfar do que no interesse honesto de servir à ciência. Para obter
sucesso sempre, usa dos truques mais
diversos, dos mais refinados aos mais grosseiros. A mediunidade em
goral tornou-se desacreditada pela extrema dificuldade em traçar uma linha
nítida entre a realidade arapsicológica e a fraude deliberada, o auto-logro
inconsciente, ou as pequenas
trapaças das experiências de insucesso. "No entanto, as experiências
em laboratório, para controle da pesquisa moderna de percepção
extrasensorial, por exemplo, destinam-se a excluir o logro consciente ou
inconsciente tanto quanto humanamente
possível; e os controles são rigorosos às vezes, até mais do que em
qualquer outro campo de pesquisa. Tanto mais que os "sensitivos" são por
definição sensíveis, isto é, mais emotivos do que racionais, frequentemente
imprevisíveis, algumas vezes histéricos" . Na realidade, a possibilidade do
truque dá mérito à pesquisa cientifica. A matéria não faz truques. 0 homem
sim. Neste aspecto, e só frisamos este, a física é fácil; a Parapsicologia,
difícil. Pouca prova de espirito cientifico dão aqueles cientistas que se
afastam do difícil, que por temor de serem enganados , abandonam a busca
da realidade. Devido a esta proliferação do truque, tanto os pesquisadores
como a aceitação dos fenômenos parapsicológicos caíram no desprestígio do
povo e dos cientistas que irrefletidamente não distinguiam o truque
da realidade. Foi por isso que os pesquisadores trocaram os pitorescos
salões à meia luz, das sessões espíritas, pelas frias salas dos
laboratórios de experimentação à prova de fraude, e substituíram a
experimentação em sessões espíritas programadas, pela análise dos casos
espontâneos.
3 - 0 ponto de atrito com a ciência clássica: Os fenômenos
parapsicológicos, pela sua relação e vinculação histórica,despertam em
muitas mentes, inclusive de pessoas cultas ,um certo temor, chegando a
confundir a Parapsicologia com termos tais como mítico, esotérico,
ocultista, mágico, ou em outra ordem de coisas, religioso, diabólico,
milagroso. . .
Esta identificação prejudica o bom entendimento do que seja ou não
seja a parapsicologia. Muitos cientistas, ainda hoje, não aceitam o cunho
científico da Parapsicologia por considerá-la a prióri, uma versão moderna
desse submundo mórbido
das chamadas ciências ocultas, ou em outro plano, do mundo
transcendente do sobrenatural e fora da verificação cientifica. Na
realidade, relacionamento não significa identidade. Análise dos fatos, como
fatos, do nosso mundo, não implica numa imersão no
religioso, demoníaco, divino, sobrenatural, como tais. Outra
causa:(Certos cientistas, diante de relatos aparentemente misteriosos, do
tipo parapsicológico, reagem de uma maneira pouco prudente: "isto não pode
ser verdade porque contraria as leis
estabelecidas pela ciência a respeito da natureza. . ." A telepatia e
a precognição, por exemplo, como "fatos brutos" e isolados, parecem
inadmissíveis. 0 cientista é colocado perante um dilema. Em primeiro lugar
é obrigado a confiar na observação empírica. Em segundo lugar pensa que
todos os fatos observados devem se ajustar a um esquema único e ordenado,
até hoje perfeitamente admitido pela ciência. Que fazer quando depara que
um fato observado, não se encaixa em nenhuma parte
do esquema já ordenado e estabelecido? A reação de muitos cientistas
foi negar o fato e dizer: "É impossivel". Mas não se deveria considerar
impossível um fato tão somente por ser estranho. A ciência opõe "é" a "deve
ser". Um
presunçoso ceticismo que rejeita fatos, sem os examinar para ver se
são reais é mais condenável, sob certos aspectos, que uma credulidade
irracional. 0 físico Lord Kelvin afirmou corretamente que a ciência é
obrigada, pela lei eterna da honra a enfrentar, sem temor, todos os
problemas que lhe possam ser regularmente apresentados". Séculos atrás, em
nome da Biblia, erroneamente interpretada, negava-se a Galileu o direito do
publicar a constatação dos fatos. Hoje em dia, em nome da ciência clássica,
nega-se o direito de existência a certos fenômenos constatados através de
milhares do experiências. Trata-se do mesmo tipo de dogmatismo: um causado
pelo fanatismo religioso, outro pelo fanatismo científico.
4 - As dificuldades metodológicas: Aludimos anteriormente que muitos
homens de ciência possuem a tendência de afirmar que, para se esperar deles
uma consideração séria dos fenômenos parapsicológicos, deve-se provê-los
de uma técnica experimental mediante a qual possam observá-los e repetí-los
à vontade. Exigem que estes tipos de fenômenos sejam equiparados com os
fenômenos ordinários dos laboratórios físicos ou químicos. Ora, a
experimentação parapsicológica demonstra que os fenômenos parapsicológicos
são espontâneos e diretamente improvocáveis. Mas será que esta dificuldade
implica em que estes fenômenos
sejam realmente ilusórios?
Nas ciências físicas lidamos com fatos abertos diretamente à inspeção
dos sentidos. E tais fatos podem ser continuamente observados. Além
do mais, mediante a intervenção direta dos nossos corpos podemos
controlá-los e variar suas condições. É fácil a experimentação e a
observação. Mas a situação muda quando nos encontramos com acontecimentos
que não ocorrem nem no mundo físico, nem na mente consciente. Os únicos
meios que conhecemos para chegar a descobrir os fatos que acontecem no
inconsciente é esperar que estes se manifestem em nível de observação
consciente. Tudo quanto podemos fazer é colocar a pessoa nas condições em
que a experiência demonstrou que costumam acontecer tais fenômenos. Isto,
às vezes, se consegue através de transe hipnótico provocado das maneiras
mais diversas.
Mas não parece razoável, para que a observação possa ser válida
cientificamente, exigir um controle repetível à vontade, comparável aos
obtidos nos laboratórios físicos. Em Parapsicologia, caminhamos como se
fossemos avançando em
terras de um continente desconhecido, mas já se tem chegado a um grau
de observação de importância considerável.
A repetibilidade, à vontade, faz referência à facilidade da
observação, não ao valor científico. É fácil estudar um fenômeno físico. É
infinitamente mais difícil analisar um fenômeno parapsicológico. "Quanto
mais difícil seja aceitar a existência dos fenômenos - disse Laplace,
tanto maior é o dever de investigá-lo minuciosamente". Não é de teor
científico negar a existência real de um fenômeno porque este foge às leis
e parâmetros usados na penetração do mundo físico.
Portanto, a objeção de que a Parapsicologia não é ciência porque os
fenômenos que estuda não podem ser repetidos
à vontade, é inaceitável. Este mesmo "argumento" levaria a rejeitar o
cunho do científico a toda uma ordem de fatos que não apresentam o estrito
determinismo da física - química. Existem, porém, fatos naturais que fogem
à reprodução experimental
(a meteorologia, a astronomia, a história, por exemplo). Embora a
Parapsicologia estude os fenômenos à margem do comum, estas "anormalidades"
podem ser observadas e além do mais, classificadas e ordenadas em grupos
naturais, fazendo analogia real e prestando-se a uma classificação científica.
Apesar das dificuldades metodológicas, o rigor científico da moderna
Parapsicologia é tão assombroso que Arthur Koestler escreveu: "Tais
acusações (contra a Parapsicologia) baseiam-se, em parte numa legítima
repulsa à superstição e às tranças com o Ocultismo". Mas procedem
sobretudo, da falta de informação sobre a evolução recente das ciências
exatas e da Parapsicologia. A
pesquisa parapsicológica tornou-se mais rigorosa, levantou
estatísticas, entrou nos computadores.
A Parapsicologia é uma disciplina tão científica como qualquer outra
das consideradas ciências clássicas. Sua metodologia, tão rigorosa que
poucas ciências têm suas "verdades" tão provadas quanto as da
Parapsicologia. E sua importância para descobrirmos quem é o homem, é tão
urgente que é de se desejar vivamente sua inclusão nos
currículos universitários com a máxima rapidez possível.

Pablo Garulo
Texto extraído da Revista de Parapsicologia nº 23 elaborada pelo
CLAP - Centro Latino Americano de Parapsicologia -

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Objetos redondos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2002 08:53

Mas, Belisário,

antes de comentar outros pormenores, como vc enquadra o 'porque' da simetria?

No mundo macroscópico a gravidade deveria 'juntar' as partes conforme elas vem chegando das direções aleatórias. 'Massas' que se formaram por gravitação deveriam ser aleatoriamente disformes. Será que a fluidez é a causa dos 'escorregamentos' que levam à 'redondeza simétrica'? Massas fluidas adquirem simetria pela rotação. No aspecto geral será o universo 'redondo'? Haverá o simétrico de nosso Sol do outro lado do centro?

No mundo microscópico não há motivo para acreditar que prótons, nêutrons, elétrons e outros sejam 'redondos' mas há forte incidência no aspecto 'simétrico'. Será a expansão um processo simétrico ( Olbers, no seu paradoxo, pensou nisso?).

No mundo do 'meio termo' os ventos, as erosões etc. conduzem à 'redondeza', mas isso não fortalece a 'busca pela simetria'!

Eta maionese!

[]'
Léo
========
-----Mensagem Original-----
De: Roberto Belisário
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 18 de julho de 2002 19:42
Assunto: [ciencialist] Re: Objetos redondos


Com certeza há algo mais por trás. Aliás, a simetria esférica ou
circular é partilhada por muitos objetos, ainda que não seja tão universal
quanto parece crer o missivista. Mesmo os troncos de árvores têm simetria
aproximadamente circular na sua seção transversal. A resposta, creio, é
justamente a questão da simetria. Se não houver forças que quebrem a
simetria, reina a máxima simetria possível, que é a esférica, e os objetos
tendem a sair esféricos. Por isso os planetas e estrelas são esféricos. Se
houver outras forças, vai se afastando da simetria. Uma ilustração
interessante disso é a forma dos satélites pequenos do sistema solar, que
ficam menos esféricos quanto menor são, como se pode ver nesta imagem do
pequeno Fobos, satélite de Marte:
http://nssdc.gsfc.nasa.gov/image/planetary/mars/f854a81-3.jpg
(De brinde, uma cratera espetacular no cocuruto do bicho).
Os asteróides, menores ainda, têm formatos de "batata".

Belisário

At 16:19 18/07/02 +0000, you wrote:
>Não concordo com a premissa básica do consulente. A maioria dos 'objetos'
>não são 'redondos' (ou circulares como ele cita) (pedras, árvores, grama,
>prédios, casas, livros etc.). Todavia parece-me que há algo oculto na
>pergunta que possa merecer mais acentuada atenção.
>Também vêem isso?
>
>[]'
>Léo
>=========================>-----Mensagem Original-----
>De: phabiovic@hotmail.com
>Para: leo@barretos.com.br
>Enviada em: quarta-feira, 17 de julho de 2002 19:43
>Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.
>
>E-mail: phabiovic@hotmail.com
>Nome: Fabio Luiz VIcentin
>Cidade: Maringa
>UF: Pr
>Nível de Escolaridade: Médio
>Profissão: Estudante
>Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 01
>Dúvida/Sugestão: Eu gostaria de saber porque a maioria dos objetos são ou
>possuem a forma circular? Porque tantos circulos nos rodeiam? Como os
>círculos ajudam nossa vida?
>
>
---------------------------------
Roberto Belisário Diniz
rbdiniz@terra.com.br
Revista Com Ciência - jornalismo científico
www.comciencia.br
Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
www.uniemp.br/labjor/
---------------------------------



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SUBJECT: Re: parapsicologia: ciencia? (texto coment...)
FROM: "fern_rjbr" <fern_rjbr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/07/2002 10:15

O texto "Parapsicologia e Ciência" soa bastante convincente e
ponderado. Por isso, faço algumas observações pontuias sobre ele,
dada sua extensão. Seu objetivo é apresentar a parapsicologia como
válida, consistente e científica. Para isso, o autor tenta:

1 - segregar a "boa" da "má" parapsicologia, atribuindo a esta última
boa parte culpa pela "incompreensão geral" em relação à
parapsicologia;
2 - sustentar que trata-se de uma área que desafia certos paradigmas
da ciência, mas que essa tansão faz parte da própria história da
ciência, sendo esse fato o responsével pela outra parte da culpa
quento à "incompreensão geral".
Mas acho que não conseguiu...

Parapsicologia e Ciência

>>"[até aqui breve descrição da história da ciência](...) Mas as
ciências que estudavam o homem, não progrediram ao mesmo rítmo que as
ciências da natureza, porque o fenômeno humano é em muitos aspectos,
bem mais difícil de ser "medido" ou é mesmo imensurável, intangivel;
etc. A realidade, por ser espontânea, invisível, imponderável, deverá
ser excluída da pesquisa cientifica?

FernandoSK> Interessante observar essa premissa, que eu julgo ser o
primeiro "pulo do gato" no texto. Apenas aparentemente válida, o que
está sendo dito de fato (mesmo sem entrar no mérito dos conceitos
de "realidade", "invisível" e "imponderável") é que a ciência exclui
(ou nega a priori) parte do que é real. Abre-se o caminho para supor
qualquer coisa como sendo "real"...

>>Medir materialmente é o único método da ciência? Paradoxalmente,
mesquinho conceito de ciência tem muitos entusiastas da ciência. Em
meados do século XIX, estes mesmos cientistas que se esforçam por
desentranhar os mistérios da natureza defrontam-se também com uma
série de acontecimentos, não menos misteriosos, que aparentemente se
dão com o homem: conhecimento do futuro, clarividência, comunicação à
distância, entre duas ou mais pessoas, de sentimentos, emoções,
imagens, pensamentos, etc, sem intervenção dos sentidos, movimento de
objetos à distância sem causa aparente, etc.

FernandoSK> Aqui há outro "pulo", mas menos sutil. Começa com
o "medir materialmente" tido como substituto à "observar
objetivamente". Segundo, "uma série de acontecimentos", tidos como
fatos comprovadamente ocorridos, em que a explicação científica "não
dava conta", já assumidos como "paranormalidades", apesar
do "aparentemente", que aqui tem apenas valor retórico...

>>Homens de espirito inquieto, verdadeiros cientistas, dedicam-se ao
estudo desta fenomenologia. 0 objetivo deles é incorporá-la ao campo
da ciência, isto é, estudá-la sistematicamente para demonstrar se é
real, se de fato estas coisas aconteceram e acontecem ou se são
produtos da imaginação de mentes doentias; e em caso positivo, a que
se devem, quais as suas consequências. . . Surge assim, a
investigação psíquica.

FernandoSK> Claro, os "cientistas verdadeiros"...

>> (...) Neste aspecto, e só frisamos este, a física é fácil; a
Parapsicologia, difícil. Pouca prova de espirito cientifico dão
aqueles cientistas que se afastam do difícil, que por temor de serem
enganados, abandonam a busca da realidade. Devido a esta proliferação
do truque, tanto os pesquisadores como a aceitação dos fenômenos
parapsicológicos caíram no desprestígio do povo e dos cientistas que
irrefletidamente não distinguiam o truque da realidade. Foi por isso
que os pesquisadores trocaram os pitorescos salões à meia luz, das
sessões espíritas, pelas frias salas dos laboratórios de
experimentação à prova de fraude, e substituíram a experimentação em
sessões espíritas programadas, pela análise dos casos espontâneos.

FernandoSK> Cabe aqui observar a tendenciosidade no "por temor de
serem enganados, abandonam a busca da realidade."...

>> Outra causa:(Certos cientistas, diante de relatos aparentemente
misteriosos, do tipo parapsicológico, reagem de uma maneira pouco
prudente: "*isto não pode ser verdade* porque contraria as leis
estabelecidas pela ciência a respeito da natureza. . ." A telepatia e
a precognição, por exemplo, como "fatos brutos" e isolados, parecem
inadmissíveis. 0 cientista é colocado perante um dilema. Em primeiro
lugar é obrigado a confiar na observação empírica. Em segundo lugar
pensa que todos os fatos observados *devem se ajustar* a um esquema
único e ordenado, até hoje perfeitamente admitido pela ciência. Que
fazer quando depara que um fato observado, não se encaixa em nenhuma
parte do esquema já ordenado e estabelecido? A reação de muitos
cientistas foi *negar o fato e* dizer: "É impossivel". *Mas não se
deveria considerar impossível um fato tão somente por ser estranho. A
ciência opõe "é" a "deve ser". Um presunçoso ceticismo que rejeita
fatos, sem os examinar para ver se são reais é mais condenável, sob
certos aspectos, que uma credulidade irracional.*

FernandoSK> Vamos substituir "isto não pode ser verdade" por "isto é
altamente improvável", "devem se ajustar" por "deveriam se ajustar",
excluir "negar o fato e", e excluir o restante do parágrafo. Fica
menos imparcial, mas retira a tentativa de justificar a
parapsicologia enquanto tal.

>> Hoje em dia, em nome da ciência clássica, nega-se o direito de
existência a certos fenômenos constatados através de milhares do
experiências. Trata-se do mesmo tipo de dogmatismo: um causado pelo
fanatismo religioso, outro pelo fanatismo científico.

FernandoSK> Essa passagem não deve ser tida nem como "pulo do gato"!
Lendo de outra forma: "Oh cientitas atuais, cegos e míopes, como
fecham seu olhos e ouvidos a fatos inquestionáveis? Por que vcs têm
medo de enfrentar a realidade? Não vêem que com isso estão a obstruir
o avanço da ciência?". Esse discurso é conhecidíssimo...

>> 4 - As dificuldades metodológicas: (...) Mas a situação muda
quando nos encontramos com contecimentos que não ocorrem nem no mundo
físico, nem na mente consciente. Os únicos meios que conhecemos para
chegar a descobrir os fatos que acontecem no inconsciente é esperar
que estes se manifestem em nível de observação consciente. Tudo
quanto podemos fazer é colocar a pessoa nas condições em que a
experiência demonstrou que costumam acontecer tais fenômenos. Isto,
às vezes, se consegue através de transe hipnótico provocado das
maneiras mais diversas. Mas não parece razoável, para que a
observação possa ser válida cientificamente, exigir um controle
repetível à vontade, comparável aos obtidos nos laboratórios físicos.

FernandoSK> Descontando-se a insistência no "repetível à vontade", eu
leria isso como: "Os porcos voam. Mas não quando estamos olhando.".

>> A Parapsicologia é uma disciplina tão científica como qualquer
outra das consideradas ciências clássicas. Sua metodologia, tão
rigorosa que poucas ciências têm suas "verdades" tão provadas quanto
as da Parapsicologia. E sua importância para descobrirmos quem é o
homem, é tão urgente que é de se desejar vivamente sua inclusão nos
currículos universitários com a máxima rapidez possível.

FernandoSK> Claro, somos todos uns débeis mentais ao questionar algo
tão rigoroso e comprovado.

Pablo Garulo
Texto extraído da *Revista de Parapsicologia* nº 23 elaborada pelo
CLAP - Centro Latino Americano de Parapsicologia -

FernandoSK> Claro.

abraços,

FernandoSK.




SUBJECT: Artigo: A escola e a cola virtual
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'Ciencialist (br)'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2002 10:59

Recebi isso da lista Farol Juridico e não conheço a fonte. Artigo muito bom.

********

MAGNO DE A. MARANHÃO

A escola e a cola virtual

A Internet vem sendo considerada uma valiosa ferramenta nos meios
educacionais, potencializando alternativas que tornam o ensino/aprendizagem
criativo e estimulante. Todavia, as tecnologias da informação não nos
brindaram apenas com um pacote de vantagens. Devemos pagar um preço por
elas: inventar o remédio para os males decorrentes de sua crescente
utilização, pois, como os educadores têm constatado, aflitos, a Rede Mundial
de Informações não amplia exclusivamente o que processos educativos possam
ter de bom, também agiganta o que neles houver de negativo. Inclusive a cola
- este jogo de gato e rato praticado por professores e alunos de todo o
mundo, em todos os tempos.

A novidade está em que a Internet multiplicou e diversificou de forma
surpreendente as possibilidades de cola. Em um passado não muito distante,
identificava-se com mais rapidez os que, por preguiça ou que motivo fosse,
apresentavam ao professor, com a maior sem cerimônia, "pesquisas" que não
passavam de cópias de trechos de livros e, até, de trabalhos dos colegas. As
fontes de cola eram menos numerosas, mais óbvias e nem sempre estavam à mão.
Atualmente, é possível visualizar mais de 1,5 bilhão de páginas na tela de
um micro. Com ajuda de um site de busca, localiza-se em segundos as que
contêm informações que interessem. Depois, é partir para o recorte/colagem
de parágrafos daqui e dali (menos mau, aliás, pois isso revela, por parte do
"autor", certo grau de raciocínio lógico e cuidado com a tarefa; há os que
nem este esforço estão dispostos a fazer e se limitam a imprimir páginas
inteiras e assinar embaixo).

Por fim, os que têm dinheiro para esbanjar acessam sites especializados na
venda de trabalhos escolares, monografias e teses. Claro que esse tipo de
comércio não surgiu na era digital (possivelmente, surgiu nos primórdios da
História, com a cola). A diferença é que não é mais preciso buscar os
"comerciantes" por aí (o que podia causar certo constrangimento). Envia-se
um e-mail, acerta-se o pagamento, e pronto.

Nos Estados Unidos, onde mais de metade da população possui um computador em
casa, o problema da cola virtual atingiu proporções tais que já estão sendo
inventados softwares que ajudam o professor a localizar, na Rede, a "fonte"
da qual o suspeito se serviu. Comprovada a desonestidade, o aluno que violou
o código de conduta (algo comum em instituições americanas) está em maus
lençóis. Outra sugestão para desestimular os adeptos da lei do menor esforço
é definir previamente que sites podem ser acessados, isto é, o professor
escolhe sites confiáveis, segundo seu ponto de vista, e limita a navegação.
Os que defendem tal procedimento, porém, incorrem em um velho erro, que a
própria legislação educacional quer corrigir: o isolamento da escola. Assim
como, por muito tempo, a educação permaneceu afastada da realidade,
aprisionada pelos muros de escolas e universidades, hoje há quem tente
erguer muros dentro da Rede - não com o intuito de proteger os alunos, mas,
antes, de proteger a si mesmos de um mundo em transformação que demanda uma
revisão da postura dos professores e seus métodos.

No extremo oposto, os eufóricos da era digital acham que acusar o aluno que
cola de conduta pouco ética é exagero. A cola seria sua resposta à escola
descontextualizada, que o trata como página em branco, pronta para ser
preenchida por fórmulas, fatos e datas; crêem que, quando a escola sair da
inércia e auxiliar os alunos a construírem seu conhecimento (em vez de
checar continuamente se decoraram informações que, soltas no ar, lhes
parecem inúteis), a cola começará a agonizar. Mas a realidade não é tão
cor-de-rosa. Mesmo que os jovens dêem uma chance à escola, se empenhem no
aprendizado e percebam, por fim, que sua visão se torna mais límpida e
abrangente à medida que compreendem certos conceitos, nem sempre vamos
convencê-los da relevância de um conteúdo. Fatalmente, buscarão livrar-se
dele, colando. No mais, a resposta a um método pedagógico, mesmo o mais
"antenado", depende também da índole e da bagagem de valores que o indivíduo
traz para a sala de aula.

Logo, não alimentemos a ilusão de eliminar a cola. Mas façamos com que se
torne inútil, exigindo dos alunos menos memorização e mais a reflexão sobre
o conteúdo apresentado. Ou eles o dominam de fato, ou serão incapazes de ir
adiante, já que tal conteúdo será desdobrado em outro, que exigirá uma
análise mais complexa. Eles se darão conta que a Internet não vende
raciocínio, apenas ajuda a colher material para exercitá-lo.

O professor, a essa altura, deve ajudá-lo na navegação, sem cercear seus
movimentos, mas incentivando-o a explicar a rota: revelando em que sites
buscou informações, se eram contraditórias ou complementares, erradas ou
desatualizadas. Ele descobrirá, até, que muitas páginas são plágios de
outras e que seus "autores" sequer se deram ao trabalho de corrigir erros de
Português! Aprenderá que há uma diferença abissal entre tomar como base
informações e argumentações contidas em um texto, e copiá-lo.

No momento, 474 milhões de habitantes do planeta têm acesso á Internet (dado
do Instituto de Pesquisas Nielsen/NetRatings). No Brasil, sete milhões, e a
União Internacional de Telecomunicações prevê aumento de 320 por cento em
dois anos. Nos países desenvolvidos, quase todas as escolas estão
conectadas. Aqui, segundo o censo escolar, das 181.504 de ensino
fundamental, somente 12.166 estão; das 19.456 de ensino médio, 6.764. O MEC,
porém, pretende conectar sete milhões de jovens de 13.227 estabelecimentos
até o fim do ano. Paralelamente, estudam-se meios de baratear o preço dos
computadores.

Aguardemos, então: a cola virtual tende, sim, a se alastrar como epidemia.
Não por culpa da Internet. Ela é apenas um facilitador para a concretização
dos nossos objetivos, e os escolhemos de acordo com nossas crenças e
valores. Logo, é na construção de novos valores e na escolha de novas
prioridades que a educação brasileira deve pensar.


* MAGNO DE AGUIAR MARANHÃO, presidente da Associação Nacional dos Centros
Universitários - Anaceu, conselheiro do Conselho Estadual de Educação do Rio
de Janeiro.

mailto:magnomaranhao@globo.com


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SUBJECT: Mira mama, con las manos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/07/2002 11:27

Mao boba, ceguinho nem tto. Pigomancia ou regomancia?

Jeito inusitado de ler o futuro...
http://cgi2.uol.com.br/cgi-bin/urnavirt/urna2.cgi?urna=forum131

"Ulf Buck, vidente cego de uma pequena cidade alemã, garante ser
possível ler o futuro das pessoas a partir das linhas das nádegas, em
processo semelhante ao usado nas mãos."

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: parapsicologia: ciencia?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/07/2002 11:57

--- Em ciencialist@y..., Ivan Lima <ivan@f...> escreveu
> Mas as ciências que estudavam o homem, não
> progrediram ao mesmo rítmo que as ciências da natureza, porque o
> fenômeno humano é em muitos aspectos, bem mais difícil de
> ser "medido" ou é mesmo imensurável, intangivel; etc.

Como assim imensuravel?

> Medir materialmente é o único método da ciência?

Ué? E o q. mais se pode fazer? Acreditar cegamente?

> esforçam por desentranhar os mistérios da natureza defrontam-se
> também com uma série de acontecimentos, não menos misteriosos, que
> aparentemente se dão com o homem: conhecimento do futuro,
> clarividência, comunicação à distância, entre duas ou mais
> pessoas, de sentimentos, emoções, imagens, pensamentos, etc, sem
> intervenção dos sentidos, movimento de objetos à distância sem
> causa aparente, etc.

'que aparentemente se dão com o homem', *aparentemente*. Como
poderemos
saber se e' apenas aparencia ou nao? Nao e' registrando, medindo?

> Por que a Parapsicologia enfrentou, e em muitos países ainda hoje
> enfrenta, tantas dificuldades e ataques para ganhar um lugar ao sol
> no mundo cientifico? As causas são várias e complexas. Tentemos
> sistematizar as principais:
[...]
> Ora, a experimentação parapsicológica demonstra que os fenômenos
> parapsicológicos são espontâneos e diretamente improvocáveis. Mas
> será que esta dificuldade implica em que estes fenômenos
> sejam realmente ilusórios?

Nao. Do mesmo modo como terremotos sao fenomenos espontaneos e
diretamente improvocaveis, no entanto a sismologia foi capaz de
se desenvolver de um modo serio, com indicios solidos, formulando
testes de hipoteses e tudo o mais.

> Mas a situação muda quando nos
> encontramos com acontecimentos que não ocorrem nem no mundo físico,
> nem na mente consciente. Os únicos meios que conhecemos para chegar
> a descobrir os fatos que acontecem no inconsciente é esperar que
> estes se manifestem em nível de observação consciente.

Primeiro: consciente e inconsciente deveriam fazer parte do mundo
fisico. Do contrario estaremos falando em alguma coisa transcendente
q. foi criticada anteriormente nesse texto.
Segundo: as acoes q. ocorrem no inconsciente em alguma medida podem
ser acompanhadas por algumas tecnicas como a tomografia por emissao
de
positrons, insercao de eletrodos para registro de atividades
cerebrais, etc.

> Mas não parece razoável, para que a observação possa ser válida
> cientificamente, exigir um controle repetível à vontade, comparável
> aos obtidos nos laboratórios físicos.

Pode nao parecer razoavel ao pesquisador. Mas e' uma exigencia
necessaria. Mesmo a meteorologia, a paleontologia e a sociologia
q. lidam com fenomenos irreprodutiveis podem e devem ser levados
ao laboratorio, permitindo conclusoes parciais sobre aspectos
especificos relevante 'a teoria q. se defende.

> É fácil estudar um fenômeno
> físico. É infinitamente mais difícil analisar um fenômeno
> parapsicológico.

E' infinitamente mais dificil analisar um fenomeno inexistente...
Como saber se nao e' o caso?

> Não é de teor científico negar a existência
> real de um fenômeno porque este foge às leis e parâmetros usados na
> penetração do mundo físico.

E' de menos teor cientifico assumir a existencia de um
fenomeno sem registro confiavel.

> Apesar das dificuldades metodológicas, o rigor científico da
> moderna Parapsicologia é tão assombroso que Arthur Koestler
> escreveu: "Tais acusações (contra a Parapsicologia) baseiam-se, em
> parte numa legítima repulsa à superstição e às tranças com o
> Ocultismo". Mas procedem sobretudo, da falta de informação sobre a
> evolução recente das ciências exatas e da Parapsicologia. A
> pesquisa parapsicológica tornou-se mais rigorosa, levantou
> estatísticas, entrou nos computadores.

O rigor cientifico e' como aqueles padroes ISO. Aplicado
a algo irrelevante apenas permite q. se obtenha dados
confiaveis sobre algo irrelevante.
Se eu aplico o processo ISO para a producao de meleca de
nariz, eu garanto q. todas as melecas de nariz produzidas
serao iguaizinhas na consistencia, coloracao e adesividade.
Nao garanto q. as melecas serao melhores.
Se eu aplico o rigor cientifico a um fenomeno inexistente,
eu garanto q. sistematicamente obterei resultados nulos.
Nao ha' nada de assombroso no rigor cientifico. E nao
ha' nada de rigor cientifico no uso de computadores.

> Sua metodologia, tão rigorosa que poucas ciências têm suas
> "verdades" tão provadas quanto as da Parapsicologia.

Fiquei deveras curioso sobre essas "verdades" e as
provas.

> E sua importância para descobrirmos quem é o homem,
> é tão urgente que é de se desejar vivamente sua
> inclusão nos currículos universitários com a máxima rapidez
> possível.

Acho q. primeiro deveria demonstrar o valor real e nao
apenas potencial para incluir nos curriculos universitarios.
Se bem q. pra entrar nos *circulos* universitarios
esse requisito ja' nao seja tao relevante.

A pigomancia tbm tem uma importancia potencial
muito grande na descoberta de quem e' o homem --
o problema e' q. ela aparentemente nao funciona.

A Parapsicologia funciona? Seu objeto de estudo realmente
existe? Qual a demonstracao disso? Quais os indicios?

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: [ciencialist] parapsicologia: ciencia? - Agradecimento
FROM: "larcr 3001" <larcr@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/07/2002 13:54


Queria agradecer aos colegas do grupo pela rapidez com que responderam as
minhas duvidas sobre Parapsicolgia! Realmente tirei muitas duvidas com as
respostas dos brilhantes colegas.

Grande Abra�o

Ricardo



_________________________________________________________________
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SUBJECT: Fw: Comiss�o Bio�tica OAB/ Semin�rio
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2002 14:14

Eu e Marcia somos integrantes da Comissão Especial de Bioética e Biodireito da OAB seccional S.J.Rio Preto e estendemos o convite para tais assuntos polêmicos, aos interessados.
Ainda para agosto teremos, dentro do Direito, o tema 'transsexualidade' e discussão da transfusão de sangue nos 'Testemunhas de Jeová'.

[]'
Léo
================

-----Mensagem Original-----
De: Cristina Velani
Para: IVANILDA ; AGNES FETT ; ANA PAULA ; CARLOS CURY ; EDILBERTO ; ITAMIR ; VELANI ; LUIZ FERRAZ ; MÁRCIA FERRAZ ; MÁRCIA BOSSONI ; JAQUELINE ; PAULO YOUNES ; PAULO BRUNETTI ; SÉRGIO ALMEIDA ; WALTER GARCIA
Enviada em: sexta-feira, 19 de julho de 2002 18:32
Assunto: Comissão Bioética OAB/ Seminário


ASSUNTOS POLÊMICOS
São José do Rio Preto
Sinopse


OAB SP - 70 ANOS
2002 - ANO DA PAZ

--------------------------------------------------------------------------

Subsecção: São José do Rio Preto

--------------------------------------------------------------------------

Expositor: 1º de agosto (5ª feira) - 19 horas
MALFORMAÇÕES FETAIS

ASPECTOS MÉDICOS
Expositor
Dr. Maurício Saito
Responsável pelo Setor de Medicina Fetal da Faculdade de Medicina de Santos, Diretor Clínico de Conceptus, Tesoureiro da Sobrames

PROCEDIMENTOS PARA O ALVARÁ JUDICIAL PARA ABORTO
Expositora
Dra. Doracy de Souza Magi
Advogada, Médica Pediatra e Presidente em exercício da Comissão Especial de Bioética e Biodireito Regional ABC

2 de agosto (6ª feira) - 19 horas

PROJETO GENOMA

REFLEXOS JURÍDICOS
Expositor
Dr. Leonardo Grecco
Advogado, Promotor de Justiça do Tribunal Eclesiástico de Campinas, Consultor Jurídico do Laboratório de Genômica e Expressão da UNICAMP - Mestrando na PUC Campinas

ATIVIDADES CIENTÍFICAS
Expositor
Prof. Gonçalo Amarante Guimarães Pereira
Professor - Membro suplente da categoria de docentes do nível MS-3 da Congregação do Instituto de Biologia da UNICAMP

--------------------------------------------------------------------------

Coordenação: Dra. Patrícia Bono
Advogada, Coordenadora da Comissão Especial de Bioética e Biodireito da OAB SP e membro da Comissão de Bioética e Biodireito do Conselho Federal da OAB

--------------------------------------------------------------------------

Local: CASA DO ADVOGADO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

--------------------------------------------------------------------------

Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima, 5.853 - São José do Rio Preto

--------------------------------------------------------------------------

Inscrições: Mediante a doação de 1(uma) lata de leite em pó

--------------------------------------------------------------------------

Informações: Fones: (17)227-1294 ou 226-2777

--------------------------------------------------------------------------

Promoção: 22ª SUBSECÇÃO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
PRESIDENTE: DR. PAULO NIMER

--------------------------------------------------------------------------

Obs.: Serão conferidos certificados de participação
vagas limitadas

Carlos Miguel C. Aidar
Presidente da OAB SP

Renato de Paula Magri
Presidente da Comissão Especial de Bioética e Biodireito da OAB SP

--------------------------------------------------------------------------




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Prestando Aten��o na Consciencia
FROM: marcelo ferrari <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
TO: acropolis@yahoogrupos.com.br, nagual@yahoogroups.com, pnl-brasil@yahoogrupos.com.br, livres-pensadores@yahoogrupos.com.br, psico-br@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/07/2002 16:01


Olá Pessoal! Quem estiver a fim de participar de uma investigação-debate sobre Consciencia e Atenção é só se juntar ao tópico. Desde já agradeço a todos aqueles que aceitarem o convite. Vou puxar a âncora com texto abaixo. Boa viagem à todos. Grande Abraço. Marinheiro Ferrari.
---o0o---
Quando presto atenção num copo dágua sobre a mesa, juro que estou prestando atenção no copo, mas de fato não estou, pois o copo não pode sair de onde está pra atingir minha retina. Tão pouco presto atenção na luz que bate no copo, pois a luz atinge a retina sensibilizando-a, mas também não entra pelo sistema nervoso adentro. Mas então estou prestando atenção no que?
Estou prestando atenção na retina. Assim, quando mudamos a atenção de um interresse para outro, a atenção (em si) não muda, o que muda é a qualidade do estimulo que a atinge o sentido... O que de fato chega ao cérebro, após ter passado de célula nervosa para célula nervosa, são os implusos que começaram na retina. Por fim, apartir de uma inexplicavel capacidade de reconstrução desses impulso, surge a cognição, e no caso, a imagem do copo d'água.
Tudo isto só é possivel por causa da atenção... Contudo, note que a atenção só chega até o limite dos sentidos. Note também que a palavra a-tenção traz em si a idéia de tensão. Mas tensão entre o que?
Entre inercia e pulsar (retina-inerte e o pulsar da luz). Assim, creio que podemos definir "atenção" como um fenomeno ritmico de deformação da materia inérte. Note como é impossivel prestar atenção em quaisquer dos sentidos, isto porque eles são a própria coisa a-tencionada.
Por fim, deixo a pergunta "E quando prestamos atenção na imaginação o que está acontecendo???"
Grande Abraço. Marcelo Ferrari.



André_Torres <torres.andre@uol.com.br> escreveu: Oi, oi, oi... todo mundo, olá...

"Atenção"!!! Vamos refletir sobre isso!...
Quando alguém diz "Atenção", está querendo dizer algo supostamente
importante para outro alguém.
Quando lemos uma placa na qual se lê "Atenção", também ela nos informa
de algo supostamente importante.
Querem que consideremos de maneira relevante uma informação, querem que
algo seja importante para nós. Provavelmente para evitar um acidente ou
garantir que algo não falhe.
Acredito, portanto, que "atenção" diz respeito a algo que nos é
importante. Minha "atenção", meu interesse, minha curiosidade, será voltada,
portanto a coisas que me são importantes.
Presto atenção numa linda mulher que passa por perto mas não num
cachorro vira-lata que está se utilizando do poste do vizinho...
Quando algo nos é importante, procuramos mais: mais informação, mais
dúvidas, mais cuidado, etc.
Acredito que estamos atentos quando estamos nos atualizando sobre o que
nos interessa.
Como se faz para ficar atento?
Não sei responder de modo objetivo a esta pergunta, pois, apesar de
falarmos tanto sobre bolos, não acredito que haja uma receita para a atenção
(que também é um ingrediente do "bolo humano"). Eu fico atento quando estou
interessado em algo que possa me proporcionar boas vivências e satisfação
(seja em qualquer aspecto: físico, intelectual, pessoal, profissional, etc.)
ou preocupado com algo me seja ameaçador.

Espero que minha breve reflexão ajude.

[]'s

André Torres

----- Original Message -----
From: marceloferrari2001 <marceloferrari2001@yahoo.com.br>
To: <existencialismo@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 18, 2002 2:43 PM
Subject: [existencialismo] Re: Um texto nosso...


Olá Lista! Olá André! Olá Luiz!

Bom, André, percebi que vc está focando no fenomeno-homem enquando eu
estou focado no Ser. Se não tomarmos cuidado com isto vamos achando
que estamos falando da mesma coisa quando não estamos.

Quando escrevi a crônica "bolo de caixinha" estava focando no homem,
agora, neste debate sobre a existencia, estou focando no Ser. Veja,
não tenho nada contra o Ego, ele é grande artista deste reality-show
que o Ser montou pra si mesmo. Quando o Ego não tem medo de errar e
aprender ele traz a existencia musicas lindas, obras literárias
fantásticas, e etc... Quando tem medo do novo, fica neurótico e
egocentrico... Mas isto também faz parte do show da realidade. O
Alexandre Frota surge pra contrastar com o Supla.

Enfim, o Ego, a individualidade, é que me fez escrever este texto
desta maneira. Mas de fato, de fato mesmo, não foi eu quem escrevi
este texto, e nem é vc que está lendo, pois sua individualidade nem a
minha existe para o Ser. Calma! Mas isto não nos impede de
continuarmos no show, a não ser que o Ser ponha as outras
individualidade pra votar contra nós na internet. Mas azar dele, pois
quem vai sair no fundo é ele mesmo.

Vamos as suas perguntas... O show não pode parar...

O que é "ego"? (andre)
É um fenomeno. É memória em movimento? É uma cachoeira. Concordo com
vc quando diz que a cachoeira é uma ilusão. Foi esto mesmo que quiz
dar a entender.

Defina "fluxo do pensar". O que é isso? (andre)
É pensar. É botar a memória em movimento. Usei a palavra fluxo para
fazer analogia com o rio. Veja, concordo com vc quando diz que
passado é presente. Acho que o Prust também concorda.

Por fim, vc tocou num fenomeno muito interresante. Vc falou em
atenção. Agora sou eu que tenho algumas perguntas pra vc:

1)O que é atenção?
2)Como se sabe que está atento?
3)O que se faz pra ficar atento?

Grande Abraço. Marcelo Ferrari.


Obs: e o texto é cada vez mais nosso!




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SUBJECT: Re: [ciencialist] parapsicologia: ciencia?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2002 16:40

----- Original Message -----
From: "Ivan Lima" Sent: Thursday, July 18, 2002 6:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] parapsicologia: ciencia?

> Ainda sobre este tema, encontrei um texto muito bom escrito por Pablo
> Garulo, que é um grande estudioso de Parapsicologia e faz parte de Centro
> Latino Americano de Parapsicologia.
> Nada como alguém que sabe para falar de algo que se quer conhecer.

Excelente o artigo apresentado. Nada a acrescentar. Chamo a atenção apenas
para o cuidado com que o autor refere-se à repetibilidade, pois sou um dos
que afirmam que o que caracteriza a ciência moderna seria o fato de seus
fenômenos sujeitarem-se à regra repetibilidade. Pelo que entendi, o autor
demonstra a dificuldade da parapsicologia em se sujeitar à regra da
repetibilidade (dificuldades metodológicas), mas não afirma que a
não-repetibilidade seria inerente à parapsicologia. Não consegui encontrar
grandes incongruências entre o que li neste trabalho e o que venho afirmando
em mensagens anteriores, se bem que o artigo aborde o assunto com mais
profundidade, própria de quem realmente entende sobre o que fala. Seria bom
que os incrédulos quanto à parapsicologia lessem o artigo, se não para
aceitá-la, pelo menos para perceberem a necessidade de fazerem um update em
seus argumentos. De minha parte, dou por encerrada minha participação nesses
questionamentos, pois sou estudioso do método científico, mas não da
parapsicologia, e já fui longe demais num assunto que não me é afim.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm





SUBJECT: para relaxar.
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2002 10:09



O Ateu
Um ateu estava passeando em um bosque, admirando tudo o que aquele "acidente da evolução" havia criado.
- Mas que árvores majestosas! Que poderosos rios! Que belos animais! - lá ia ele dizendo consigo próprio.
Caminhava absorto nesses pensamentos, quando ouviu um ruído vindo dos arbustos atrás de si. Virou-se e viu um corpulento urso-pardo correndo em sua direção. Ele disparou a correr o mais rápido que podia.
Olhou por cima do ombro, reparou que o urso estava demasiado próximo e aumentou mais a velocidade. Era tanto o seu medo, que as lágrimas vieram-lhe aos olhos. O seu coração batia freneticamente; tentou imprimir maior velocidade, mas tropeçou e caiu desamparado.
Rolou no chão, tentou levantar-se, mas o urso já estava em cima dele, preste a devorá-lo.
Nesse preciso momento, o ateu clamou:
- Oh, meu Deus!...
O tempo parou; o urso ficou sem reação; o bosque mergulhou em profundo silêncio e até o rio parou de correr, á medida que uma luz clara brilhava, uma voz, vinda do céu, dizia:
- Tu negastes a minha existência durante todos estes anos, ensinastes a outros que eu não existia e reduzistes a criação a um acidente cósmico. Esperas agora que eu te ajude a sair
desse apuro? Devo eu esperar que tenhas fé em mim?
O ateu olhou diretamente para a luz e disse:
- Seria hipócrita da minha parte pedir que, de repente, me passes a tratar como um cristão, mas, talvez, possas tornar o urso um cristão...
- Muito bem. Se é isso que me pedes... - respondeu a voz.
A luz foi embora, o rio voltou a correr, os sons da floresta voltaram e, então, o urso recolheu as patas. Fez uma pausa, abaixou a cabeça e falou:
- Senhor, agradeço profundamente por este alimento que agora vou comer.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Objetos redondos
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/07/2002 13:04


Oi, Léo. Eu encaro o porquê da simetria - qualquer simetria - como
uma manifestação da lei da causa e do efeito: se há estruturas
assimétricas, deve haver alguma influência que a tenha causado. Assim, se
não houver influências, não aparecem as estruturas assimétricas e o objeto
toma a forma mais simétrica possível. O Alberto escreveu uma mensagem
interessante sobre isso. Por exemplo, uma gotícula tende a tomar a forma
esfericamente simétrica - mas, se for suficientemente grande, o atrito com
o ar pode suplantar a resistência da tensão superficial e torná-la compridona.

No caso da formação dos planetas, eles realmente ficam líquidos,
por causa do calor gerado pelas sucessivas colisões - a Terra é quase
totalmente líquida ou pastosa - e então "escorrem". Os menores, que podem
muito bem não esquentar tanto por falta de colisão, não são esféricos -
vide o satélite Fobos de Marte:
http://nssdc.gsfc.nasa.gov/image/planetary/mars/f854a81-3.jpg

Agora, se há o simétrico do nosso Sol em algum lado, bom, isso não
tem bem a ver com simetria esférica, mas com simetria de... diria...
halteres...!

Sobre a expansão do Universo - não, ela não é simétrica em relação
*a nós*. Pois nós nos deslocamos pelo espaço, por causa do movimento de
translação da Terra, de rotação da Via-Láctea e de translação da própria
Via-Láctea pelo espaço, esta última em direção a uma estrutura hipotética
(e grande), na direção da constelação de Sagitário, que os astrônomos
chamam "O Grande Atrator" (presume-se que ele esteja nos atraindo). Este
último movimento é muito mais veloz que os outros, então domina. Assim, as
galáxias vistas no sentido do Grande Atrator parecem-nos afastar-se mais
lentamente, e as vistas no sentido oposto, mais rapidamente. Porém, acho
que não há precisão suficiente na medição da velocidade de afastamento das
galáxias para podemos observar esse efeito - mas ele pode ser observado bem
nitidamente na radiação cósmica de fundo. A radiação de fundo observada no
sentido do Grande Atrator parece mais azul (por causa do efeito Doppler) e
a observada no sentido oposto mais vermelha. Há um referencial onde não há
esses desvios e a radiação deixa de ter "preferência" por certas direções.
Nesse referencial, a radiação cósmica de fundo é esfericamente simétrica (a
menos das flutuações locais nela observadas). Imagens recentes sobre a
radiação de fundo, medidas pelo grupo Boomerang, podem ser vistas aqui:
http://www.physics.ucsb.edu/~boomerang/new_press_images/index.html
(nas imagens já está corrigido o efeito do movimento da Terra).

A coisa interessante é que tudo isso implica em que existe um
referencial, por assim dizer, "parado em relação ao Universo" - onde a
radiação cósmica de fundo e a expansão do Universo são isotrópicas em
média. Isso ressucita a idéia de um referencial absoluto, que pensávamos
banido pela Relatividade, ainda que de natureza um pouco diferente. A
velocidade da Via-Láctea nesse referencial é de cerca de 600 km/s na
direção do Grande Atrator (dá para medir observando a anisotropia da
radiação de fundo).

Até,
Belisário

At 11:53 19/07/02 +0000, you wrote:
>Mas, Belisário,
>
>antes de comentar outros pormenores, como vc enquadra o 'porque' da simetria?
>
>No mundo macroscópico a gravidade deveria 'juntar' as partes conforme elas
>vem chegando das direções aleatórias. 'Massas' que se formaram por
>gravitação deveriam ser aleatoriamente disformes. Será que a fluidez é a
>causa dos 'escorregamentos' que levam à 'redondeza simétrica'? Massas
>fluidas adquirem simetria pela rotação. No aspecto geral será o universo
>'redondo'? Haverá o simétrico de nosso Sol do outro lado do centro?
>
>No mundo microscópico não há motivo para acreditar que prótons, nêutrons,
>elétrons e outros sejam 'redondos' mas há forte incidência no aspecto
>'simétrico'. Será a expansão um processo simétrico ( Olbers, no seu
>paradoxo, pensou nisso?).
>
>No mundo do 'meio termo' os ventos, as erosões etc. conduzem à
>'redondeza', mas isso não fortalece a 'busca pela simetria'!
>
>Eta maionese!
>
>[]'
>Léo
>========
> -----Mensagem Original-----
> De: Roberto Belisário
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviada em: quinta-feira, 18 de julho de 2002 19:42
> Assunto: [ciencialist] Re: Objetos redondos
>
>
> Com certeza há algo mais por trás. Aliás, a simetria esférica ou
> circular é partilhada por muitos objetos, ainda que não seja tão universal
> quanto parece crer o missivista. Mesmo os troncos de árvores têm simetria
> aproximadamente circular na sua seção transversal. A resposta, creio, é
> justamente a questão da simetria. Se não houver forças que quebrem a
> simetria, reina a máxima simetria possível, que é a esférica, e os objetos
> tendem a sair esféricos. Por isso os planetas e estrelas são esféricos. Se
> houver outras forças, vai se afastando da simetria. Uma ilustração
> interessante disso é a forma dos satélites pequenos do sistema solar, que
> ficam menos esféricos quanto menor são, como se pode ver nesta imagem do
> pequeno Fobos, satélite de Marte:
> http://nssdc.gsfc.nasa.gov/image/planetary/mars/f854a81-3.jpg
> (De brinde, uma cratera espetacular no cocuruto do bicho).
> Os asteróides, menores ainda, têm formatos de "batata".
>
> Belisário
>
> At 16:19 18/07/02 +0000, you wrote:
> >Não concordo com a premissa básica do consulente. A maioria dos 'objetos'
> >não são 'redondos' (ou circulares como ele cita) (pedras, árvores, grama,
> >prédios, casas, livros etc.). Todavia parece-me que há algo oculto na
> >pergunta que possa merecer mais acentuada atenção.
> >Também vêem isso?
> >
> >[]'
> >Léo
> >=========================>-----Mensagem Original-----
> >De: phabiovic@hotmail.com
> >Para: leo@barretos.com.br
> >Enviada em: quarta-feira, 17 de julho de 2002 19:43
> >Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.
> >
> >E-mail: phabiovic@hotmail.com
> >Nome: Fabio Luiz VIcentin
> >Cidade: Maringa
> >UF: Pr
> >Nível de Escolaridade: Médio
> >Profissão: Estudante
> >Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 01
> >Dúvida/Sugestão: Eu gostaria de saber porque a maioria dos objetos são ou
> >possuem a forma circular? Porque tantos circulos nos rodeiam? Como os
> >círculos ajudam nossa vida?
> >
> >
> ---------------------------------
> Roberto Belisário Diniz
> rbdiniz@terra.com.br
> Revista Com Ciência - jornalismo científico
> www.comciencia.br
> Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
> www.uniemp.br/labjor/
> ---------------------------------
>
>
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> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
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SUBJECT: Entropia e ser humano
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2002 14:29


Abaixo pergunta do consulente.

Prá mim ser humano é uma região de entropia decrescente à custa de trabalho externo positivo. Como participante do quadro geral 'universo' o ser humano é tb um fator de degradação de energia.

Comentam?

[]'
Léo
================
-----Mensagem Original-----
De: Eder
Para: Luiz Ferraz Netto
Enviada em: sábado, 20 de julho de 2002 18:25
Assunto: dúvida


Olá professor,

Eu gostaria que o senhor por gentileza comentasse a questão abaixo.É uma questão teórica e faz muito tempo que "a ficha teima em não cair".Parabéns pelo site www.feiradeciencias.com.br.


A segunda lei da termodinâmica afirma que,em um sitema
isolado,a desordem,medida pela entropia do sistema,aumenta
ou fica constante.No entanto,o crescimento de uma criança,assim
como muitos dos atos de um ser humano,são geradores de
estruturas desordenadas no mundo.A existência do ser
humano viola a segunda lei da termodinâmica?Justifique
sua resposta.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: RE: [ciencialist] Objetos redondos
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2002 00:07

Em minha mensagem sobre os objetos redondos enviada em 18 de julho
(abaixo) consegui identificar pelo menos duas asneiras. Deixo sua
identificação como exercício aos listeiros. Léo, não a envie antes de
corrigi-la.

Um abraço,

Colucci, que devia estar dormindo quando a enviou


-----Original Message-----
From: Jose Colucci Jr. [mailto:j.colucci@rcn.com]
Sent: Thursday, July 18, 2002 10:06 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: RE: [ciencialist] Objetos redondos


>FABIO LUIZ VICENTIN: [consulente do www.feiradeciencias.com.br ]Eu
gostaria de saber porque a maioria dos objetos são ou possuem a forma
circular? Porque tantos circulos nos rodeiam? Como os círculos ajudam
nossa vida?<

>LÉO: Não concordo com a premissa básica do consulente. A maioria dos
'objetos' não são 'redondos' (ou circulares como ele cita) (pedras,
árvores, grama, prédios, casas, livros etc.). Todavia parece-me que há
algo oculto na pergunta que possa merecer mais acentuada atenção.<


Acho que a pergunta é pertinente. A forma redonda, ou mais precisamente,
esférica, aparece com bastante frequência na natureza. (Minha
interpretação aqui é que o consulente (de nível médio) não soube se
expressar, falando apenas na secção transversal dos objetos.)

Objetos submetidos a forças uniformes de atração ou repulsão internas
tendem a assumir a forma esférica. Os planetas e estrelas, por exemplo,
são esféricos devido à força gravitacional. Qualquer desvio da forma
esférica, na forma de montanhas muito altas ou vales muito profundos,
tende a ser "aplainado" pela gravidade. A Terra só não é perfeitamente
esférica porque outras forças atuam sobre ela, como a força centrífuga
aparente (antes que os físicos de plantão me crucifiquem, notem o
"aparente") devido à rotação.

Uma bolha de sabão é uma esfera quase perfeita em ar parado. Isso porque
a tensão superficial do líquido procura empacotar as moléculas na forma
mais compacta possível enquanto o ar preso no interior da bolha exerce
pressão de dentro para fora sobre a superfície. A forma resultante é
esférica porque esta é a forma mais compacta possível de empacotamento,
cobrindo o maior volume com a menor área possível. Nenhum outro sólido
-- pirâmide, cubo, ou sólido irregular -- apresenta menor relação
área/volume. Pela mesma razão, mas com forças no sentido contrário,
bolhas de gás num líquido são esféricas.

As pedras soltas de um rio ou de uma praia pedregosa tendem, com o
tempo, a assumir a forma esférica. As arestas são aplainadas pelo atrito
com a areia e outras pedras, pois quando a pedra rola, os cantos
adquirem velocidade angular mais alta e, portanto, se desgastam mais com
o choque.

Faço aqui também uma especulação fora do meu território. As primeiras
formas de vida eram esféricas, pois tudo indica que originaram-se de
bolhas. A forma esférica permitiu a essas células conservar ao máximo os
nutrientes em meio líquido limitando as trocas por difusão ou evaporação
com o ambiente. Essa mesma estrutura, no entanto, não se presta ao
desenvolvimento de estruturas de grandes dimensões, porque a troca
gasosa com o meio seria dificultada pela relação área/volume, já que a
área cresce com o quadrado do raio e o volume com o cubo deste.

A secção transversal redonda aparece bastante em máquinas por uma razão
óbvia: a invenção da roda. Formas arredondadas (não necessariamente
circulares) facilitam a execução de um grande número de processos
industriais, como fundição de metais, injeção de plásticos, tornearia,
etc. Quase todos os objetos produzidos industrialmente, mesmo os
aparentemente retos, apresentam cantos arredondados. Ângulos vivos são
dificílimos de se obter, como qualquer um que já tenha tentado afiar uma
faca pode dizer.

Colucci






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SUBJECT: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "Carlos Alberto" <cfrued@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2002 17:55

Acabo de inferir em um trabalho que estou fazendo em cosmologia, uma coisa bastante interessante:

A luz nas circunvizinhanças de um buraco negro é por ele tragada. Gostaria de saber se a impossibilidade de o raio de luz continuar a sua trajetória é em razão da curvatura do espaço-tempo, na região do buraco negro, tão acentuada que impede o raio de prosseguir, ou se é por causa da densidade da massa do buraco negro, tão grande, que gera uma gravidade capaz de deter o raio de luz. Se for por causa da curvatura simplesmente, não haverá nenhum problema, pois a geometria do espaço desvia a trajetória do raio que vai em direção ao buraco com a mesma velocidade "c". Contudo, se for devida a densidade, isso faz diferença, dar origem a uma questão intrigante: a energia gravitacional gera uma força capaz de interromper e mudar a trajetória de um raio de luz. Considerando que a luz é particula e portanto tem massa e se move como velocidade "c" constante, como sabido, em tese, a energia que o buraco negro despreende para reter o raio de luz é maior que a anergia necessária para acelerar um objeto à velocidade "c". Em outras palavras, o raio deve ser puxado com uma velocidade superior a velocidade da luz se a causa for simplesmente a densidade, ou melhor, até mesmo se a causa for pura e simplesmente a curvatura do espaço-tempo. De sorte que, nessas condições, ocorre a quebra do princípio de constância da velocidade da luz. o que vc acham dessa conclusão?


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Objetos redondos
FROM: "Arnaldo Inouye Elias" <arelias@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2002 20:19

Olá

Não teria algo a ver com a relação volume/área? Se não me engano a esfera seria a forma geométrica com a maior relação volume/área. Isso está correto? Teria algo a ver com a abundância de objetos esféricos?
[]s

Arnaldo


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Entropia e ser humano
FROM: Nicolau Werneck <nwerneck@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/07/2002 21:12

> No entanto,o crescimento de uma
> criança,assim
> como muitos dos atos de um ser humano,são geradores
> de estruturas desordenadas no mundo.A existência do
> ser humano viola a segunda lei da
> termodinâmica?Justifique sua resposta.

Não sou nenhuma autoridade em termodinâmica, mas meu
entendimento é que entropia é a medida da *evolução*
de um sistema. Se um sistema é muito agitado, e pode
passar muito tempo nessa agitação, sua entropia cresce
mais rapidamente, porque ele tem chance de estar em um
maior número de *estados* diferentes.

A entropia é como o módulo de uma velocidade. Ela pode
apenas parar, mas se acontece alguam coisa ela só
cresce.

Seria bom passar o problema prum sistema bem mais
simples: Um oscilador harmônico do tipo massa-mola,
com uma energia inicial, tende a entrar num estado em
que ela fica parada, como (aqui é mais uma comparação
metafórica do que uma analogia matemática!! :) ) um
organismo vivo tende a regenerar-se. Isso não
significa que ele está indo de um estado de maior
entropia, porque é desorganizado e não conseguimos
achar um modelo matemático fácil pra ele, pra um de
menor entropia porque é *simples*. Entropia não tem
nada a ver com facilidade de modelar-se o sistema
matematicamente, mas com a quantidade de coisas
diferentes que poderiam ter acontecido com o sistema.
Have rou não uma tendência do sistema em direcionar-se
a um determinado estado, só significa que ele tem uma
tendência à entropia mudar mais lentamente.

O caminhar deste sistema entre um estado "organizado",
a submissão a uma perturbação, e o caminho até a volta
ao estado "organizado" faz com que sua entropia
cresça, porque aconteceram "coisas" com ele. É a
medida de quantas história ele vai poder contar pros
seus sistemas netinhos quando ele ficar velho. Não tem
nada a ver com o sistema ser organizado ou não.
Afinal de contas o que é "organizado"??

Seria realmente um alívio para muitos seres humanos se
fosse descobreto uma conta a que submeter um sistema,
e descobrir que ele é mais ou menos bonito do que
outros. Mas não é isso.


Acho que é isso, sei lá, meu :)


++Nicolau




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SUBJECT: Re: parapsicologia: ciencia?
FROM: "interpsibr" <interpsi@mail.ru>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/07/2002 21:26

Sou novo por aqui. Fui atraido à ciencialist pela ínformação do
colega Ronaldo Cordeiro de que estaria havendo um debate a respeito
da cientificidade da Parapsicologia. Como apresentação: sou
psicólogo, mestre, finalizando o doutoramento em Psicologia pelo IP-
USP e investigo alegadas anomalias psicológicas de maneira empírica
há 20 anos, atualmente na PUC-SP, em grupo que coordeno (Inter Psi,
www.interpsi.cjb.net), alocado no CEPE do Programa de Pós-Graduação
em Comunicação e Semiótica, um dos poucos grupos universitários do
mundo.
Li, atentamente, as mensagens postadas a respeito do assunto. Há
pouco que corresponda à pesquisa científica do tema. Resumidamente,
para começar minha participação no debate, considero que se há
alegações de anomalias cabe à ciência investigá-las por meio da
aplicação da metodologia científica (formulação de hipóteses +
experimentos visando refutá-las ou aceitá-las).
Assim, 90% do que se diz se tratar de Parapsicologia, não o é, por
não aplicar tal método. No Brasil, 99% dos que se auto-
intitulam "parapsicólogos/as" não o são, por não serem cientistas e,
portanto, sequer terem habilitação/competência para a avaliação
experimental de qualquer espécie de fenômeno. São, antes, religiosos
travestidos de cientistas, em busca de evidências que atestariam suas
crenças religiosas a aspirar pela legitimação destas por parte da
comunidade científica.
Alegações de anomalias: há pessoas afirmam conhecer a realidade
independentemente dos sentidos e afetar o mundo físico sem a
intevenção de seus aparelhos musculares ou qualquer outro tipo de
força física conhecida. Responder se tais alegações são empiricamente
embasadas é o papel da Parapsicologia.
Existem anomalias? A Parapsicologia nasceu em 1882, com a fundação da
Society for Psychical Research, em Londres. No entanto, as condições
de pesquisa eram precárias e os pesquisadores eram vítimas da trapaça
de pseudo-paranormais. A investigação desse período não é considerada
como decisiva pelos pesquisadores atuais. Preferimos avaliar a
presença/ausência de anomalias desse tipo exclusivamente pela análise
experimental das mesmas, que se iniciou, de maneira sistemática, no
Lab. de Parapsicologia da Duke University, com Rhine e colaboradores.
Considerando apenas tais pesquisas, considero que existam evidências
experimentais suficientes para se dizer que anomalias matemáticas
existem. Com isso quero dizer que há resultados experimentais que não
podem simplesmente ser explicados por falhas metodológicas (erros de
aleatorização, vazamentos sensoriais, file drawer effect, stocking
efect...), como aliás já foi admitido inclusive por céticos de psi
(como se costuma chamar o processo supostamemnte por trás de tais
anomalias), como Ray Hyman. Estaríamos, portanto, diante de
resultados matemáticos não esperados e inexplicáveis do ponto de
vista metodológico. Alguns se apressam ao afirmar que esses
resultados demonstram a existência de psi. Minha opinião é que
apontam, até o momento, a presença de algum fator que desconhecemos.
Tal fator pode até mesmo ser resultante de falhas metodológicas que
atualmente não podemos detectar. A existência de um processo
cognitivo anômalo (capacidade de conhecer independentemente dos
sentidos) permanece sendo uma hipótese que, longe de ter sido
diretamente demonstrada, apenas tem resistido pela presença de tais
anomalias matemáticas. O que se considera fundamental é que a
pesquisa continue, exatamente porque tais anomalias permanecem.
Pessoalmente considero que psi, enquanto hipótese de trabalho, foi
demonstrado, apesar de estar insatisfeito com a fragilidade teórica
do campo.
Repetitibilidade: está em discussão internacional uma técnica de
investigação de pso chamada psi-ganzfeld que teria se demonstrado
replicável. Tem havido muita polêmica a respeito, desde a publicação
das primeiras meta-análises por Bem & Honorton em 1984, no
Psychological Bulletim. Novos grupos de experimentos foram incluídos
posteriormente considerando o effect size pouco robusto, por Milton &
Wisseman, na mesma publicação, anos depois. Recentemente, no entanto,
houve críticas metodológicas à meta-análise Milton & Wisseman e novos
estudos, incluindo novos experimentos apresentaram effect size
robusto. A polêmica continua, mas a maioria dos estudos meta-
analíticos são favoráveis à repetitibilidade de psi na técnica psi-
ganzfeld, ou seja, pela presença de consistência de resultados entre
os diferentes estudos tomados em conjunto.
Acho que é suficiente para iniciarmos o debate em outros termos.
Um fraternal abraço,
Wellington Zangari

Ps: Pablo Garulo não é mais um pesquisador de Parapsicologia. Deixou
a área na década de 70, não tendo retomado contato com o campo até
meados de 90, quando participou de algumas atividades no Inter Psi.
Atualmente dedica-se a um mestrado em Educação e dirige uma
corporação privada.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Entropia e ser humano
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2002 22:38


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, July 20, 2002 2:29 PM
Subject: [ciencialist] Entropia e ser humano


>
> Abaixo pergunta do consulente.
>
> Prá mim ser humano é uma região de entropia decrescente à custa de
trabalho externo positivo. Como participante do quadro geral 'universo' o
ser humano é tb um fator de degradação de energia.
>
> Comentam?

Eu não tenho certeza de que o ser humano é uma 'região de entropia
decrescente à custa de trabalho externo positivo".

Talvez isso aconteça nos primeiros anos de vida, durante a fase de
crescimento.

Mas não acho que, durante a maior parte de toda a vida humana - algo em
torno de 80 anos -, isso seja verdade. Eu vejo o ser humano como um sistema
organizado, cuja entropia vai aumentando gradativamente, fazendo-o chegar ao
envelhecimento, e cuminando na morte.





SUBJECT: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2002 22:55


----- Original Message -----
From: "Carlos Alberto" <cfrued@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, July 21, 2002 5:55 PM
Subject: [ciencialist] Velocidade da Luz no Buraco Negro


> Acabo de inferir em um trabalho que estou fazendo em cosmologia, uma coisa
bastante interessante:
>
> A luz nas circunvizinhanças de um buraco negro é por ele tragada. Gostaria
de saber se a impossibilidade de o raio de luz continuar a sua trajetória é
em razão da curvatura do espaço-tempo, na região do buraco negro, tão
acentuada que impede o raio de prosseguir, ou se é por causa da densidade
da massa do buraco negro, tão grande, que gera uma gravidade capaz de deter
o raio de luz. Se for por causa da curvatura simplesmente, não haverá
nenhum problema, pois a geometria do espaço desvia a trajetória do raio que
vai em direção ao buraco com a mesma velocidade "c". Contudo, se for devida
a densidade, isso faz diferença, dar origem a uma questão intrigante: a
energia gravitacional gera uma força capaz de interromper e mudar a
trajetória de um raio de luz. Considerando que a luz é particula e portanto
tem massa e se move como velocidade "c" constante, como sabido, em tese, a
energia que o buraco negro despreende para reter o raio de luz é maior que
a anergia necessária para acelerar um objeto à velocidade "c". Em outras
palavras, o raio deve ser puxado com uma velocidade superior a velocidade da
luz se a causa for simplesmente a densidade, ou melhor, até mesmo se a causa
for pura e simplesmente a curvatura do espaço-tempo. De sorte que, nessas
condições, ocorre a quebra do princípio de constância da velocidade da luz.
o que vc acham dessa conclusão?
>
>
----
Eu não sou especialista - nesse lista dave haver muitos - mas tenho alguns
comentários:

1-) Até onde eu sei, a curvatura do espaço-tempo é a própria gravidade. Você
'separa' as coisas. Achei esquisito.
2-) A mudança de tragetória da luz é uma movimento circular uniforme. A
aceleração é centrípeta. Ela não muda o módulo da velocidade, só a muda a
direção do movimento. Isso é: o vetor velocidade da luz não tem seu módulo
alterado.
3-) A luz não é uma partícula. Partícula é o foton. E o foton não tem massa.
A luz tem algo chamado de 'massa relativística', que muitos físicos não
consideram 'massa' propriamente dita. Enfim, é uma questão conceitual.




SUBJECT: Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/07/2002 23:41


Oi, Carlos. Repare o seguinte:

1 - A causa da curvatura do espaço-tempo na relatividade é a
densidade de matéria. E o campo gravitacional é a manifestação física,
mensurável, da curvatura do espaço-tempo. Assim, as duas possibilidades -
curvatura do espaço-tempo e densidade de massa do buraco-negro - são, na
verdade, a mesma.

2 - A velocidade da luz não é sempre c em relatividade geral (o
princípio da "constância" da velocidade da luz é da relatividade especial,
não da geral). E isso não viola a relatividade, pois o que ela diz é que
nenhuma informação causal pode ultrapassar a velocidade da luz no vácuo,
sela ela qual for. Com campos gravitacionais, essa velocidade-limite pode
ser eventualmente maior do que 300.000 km/s - mas, seja qual for, será a
velocidade-limite para informações causais.

3 - Mesmo assim, um raio de luz não é puxado com velocidade
superior à da luz quando é impedido de sair para fora do buraco negro:
talvez você esteja confundindo força com velocidade (quem "puxa", puxa com
uma força). A velocidade do fóton que tenta sair nunca ultrapassa c.

3.1 - Porém, essa imagem de um fóton puxado e desacelerando-se
pela ação do buraco negro é enganosa. Considere um fóton (que, lembremos,
tem massa de repouso nula) tentando escapar de um buraco-negro em linha
reta para "cima". Segundo a relatividade, a luz não é "desacelerada" se
tentar escapar de um buraco-negro ou de qualquer outro campo gravitacional
- a diminuição da energia do fóton não resulta na diminuição da sua
velocidade, mas na da sua freqüência (E = hf). Ou seja, há um desvio para o
vermelho. Objetos dentro de campos gravitacionais parecem avermelhados para
quem vê de fora. Se um fóton tentar escapar de um buraco negro desta forma,
o desvio para o vermelho será tão grande que zeraria a energia do fóton
antes dele ultrapassar o horizonte de eventos.

3.2. - Repare que a energia dispendida pelo buraco-negro para
deter a saída do fóton é simplesmente zero - porque o fóton, em última
análise, não saiu do buraco-negro.

Se você gosta de matemática, há cálculos bem simples sobre isso,
que não dependem de nenhum conhecimento sobre as equações da relatividade
geral, em:
http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/hframe.html

Até,
Belisário

At 17:55 21/07/02 -0300, you wrote:
>Acabo de inferir em um trabalho que estou fazendo em cosmologia, uma coisa
>bastante interessante:
>
>A luz nas circunvizinhanças de um buraco negro é por ele tragada. Gostaria
>de saber se a impossibilidade de o raio de luz continuar a sua trajetória
>é em razão da curvatura do espaço-tempo, na região do buraco negro, tão
>acentuada que impede o raio de prosseguir, ou se é por causa da densidade
>da massa do buraco negro, tão grande, que gera uma gravidade capaz de
>deter o raio de luz. Se for por causa da curvatura simplesmente, não
>haverá nenhum problema, pois a geometria do espaço desvia a trajetória do
>raio que vai em direção ao buraco com a mesma velocidade "c". Contudo, se
>for devida a densidade, isso faz diferença, dar origem a uma questão
>intrigante: a energia gravitacional gera uma força capaz de interromper e
>mudar a trajetória de um raio de luz. Considerando que a luz é particula e
>portanto tem massa e se move como velocidade "c" constante, como
>sabido, em tese, a energia que o buraco negro despreende para reter o
>raio de luz é maior que a anergia necessária para acelerar um objeto à
>velocidade "c". Em outras palavras, o raio deve ser puxado com uma
>velocidade superior a velocidade da luz se a causa for simplesmente a
>densidade, ou melhor, até mesmo se a causa for pura e simplesmente a
>curvatura do espaço-tempo. De sorte que, nessas condições, ocorre a quebra
>do princípio de constância da velocidade da luz. o que vc acham dessa
>conclusão?
>
>
>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
>&&& --- &&&
>VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
>http://www.ciencialist.hpg.com.br
>Para sair da lista envie um mail para
>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>&&& --- &&&
>
>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
>http://br.yahoo.com/info/utos.html

---------------------------------
Roberto Belisário Diniz
rbdiniz@terra.com.br
Revista Com Ciência - jornalismo científico
www.comciencia.br
Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
www.uniemp.br/labjor/
---------------------------------




SUBJECT: Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro CORREÇÃO
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/07/2002 23:46


>
> Se você gosta de matemática, há cálculos bem simples sobre isso,
> que não dependem de nenhum conhecimento sobre as equações da relatividade
> geral, em:
>http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/hframe.html


Correção: o link é este:
http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/relativ/blahol.html

Belisário




SUBJECT: Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/07/2002 07:01

Carlos Alberto escreveu

> A luz nas circunvizinhanças de um buraco negro é por ele tragada.
Gostaria de saber se a impossibilidade de o raio de luz continuar a
sua trajetória é em razão da curvatura do espaço-tempo, na região do
buraco negro, tão acentuada que impede o raio de prosseguir, ou se é
por causa da densidade da massa do buraco negro, tão grande, que gera
uma gravidade capaz de deter o raio de luz.

Não entendi se estás considerando um raio tagencial ao horizonte de
eventos ou perpendicular a este.
Se for tangente isso significa que a luz, no ponto tangente está nas
condições de captura : velocidade =c , distancia <=horizonte de
eventos. E portanto a captura é normal.
No outro caso, a luz entra dentro do horizonte de eventos, e por
maioria de razão está dentro daquelas condições de captura. A captura
dá-se tb.
Tanto em um caso como o outro o horizonte de eventos é causado pela
massa do BN, que causa uma certa curvatura no espaço-tempo.

Não sei como é que podes destuingir o caso densidade do caso
curvatura se eles estão ligados.

>Contudo, se for devida a densidade, isso faz diferença, dar origem a
uma questão intrigante: a energia gravitacional gera uma força capaz
de interromper e mudar a trajetória de um raio de luz.

Sim, mas o que isso tem de extraordinário ? isso é o que a teoria
básica diz. Me parece que está me escapando algum promenor...

> Considerando que a luz é particula e portanto tem massa e se move
como velocidade "c" constante, como sabido, em tese, a energia que o
buraco negro despreende para reter o raio de luz é maior que a
anergia necessária para acelerar um objeto à velocidade "c".

Podia me apresentar os calculos que mostram isso ?

>Em outras palavras, o raio deve ser puxado com uma velocidade
superior a velocidade da luz se a causa for simplesmente a densidade,
ou melhor, até mesmo se a causa for pura e simplesmente a curvatura
do espaço-tempo.
>De sorte que, nessas condições, ocorre a quebra do princípio de
constância da velocidade da luz. o que vc acham dessa conclusão?

Essa conclusão tem de ser falsa pq vc chega à formulação do BN
postulando que c é constante.
Mas, c depende do meio, e apenas no vácuo é que ele é máximo.
Dentro do horizonte de eventos podem haver condições que tornem c um
valor diferente. Podem, não sei. E tv isso significa que c lá dentro
é diferente. Mas teria de ser menor que c e isso não violaria nenhum
postulado.




SUBJECT: Re: Entropia e ser humano
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/07/2002 09:38

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
> -----Mensagem Original-----
> De: Eder
> A segunda lei da termodinâmica afirma que,em um sitema
> isolado,a desordem,medida pela entropia do sistema,aumenta
> ou fica constante.No entanto,o crescimento de uma criança,assim
> como muitos dos atos de um ser humano,são geradores de
> estruturas desordenadas no mundo.A existência do ser
> humano viola a segunda lei da termodinâmica?Justifique
> sua resposta.

A gente de novo respondendo a alunos folgados?
A resposta e' tto qto se sabe: nao. Nao ha' violacao.
O ser humano nao e' um sistema isolado. Note-se q.
no proprio enunciado se diz: 'geradores de
estruturas desordenadas no mundo'. Se o ser humano
aumenta sua ordenacao (por exemplo, cresce),
ha' um aumento na desordenacao do mundo.
O ser humano troca materia e energia com o ambiente:
ele ingere alimentos e devolve o resto da digestao,
absorve oxigenio e libera gas carbonico, absorve e
libera calor, etc, etc... Considerando-se o sistema
homem + ambiente temos q. a entropia tende a aumentar
com o passar do tempo.

(Os fisico mais renhidos dirao horrores da caracterizacao
da entropia como uma simples medicao da desordem, alem
da enunciacao incorreta da segunda lei da termodinamica...
ainda bem q. eu nao sou fisico.)

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Objetos redondos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/07/2002 09:42

--- Em ciencialist@y..., "Jose Colucci Jr." <j.colucci@r...> escreveu
> Faço aqui também uma especulação fora do meu território. As
> primeiras formas de vida eram esféricas, pois tudo indica que
> originaram-se de bolhas. A forma esférica permitiu a essas células
> conservar ao máximo os nutrientes em meio líquido limitando as
> trocas por difusão ou evaporação com o ambiente.

Bem, em estando em um meio liquido a evaporacao nao seria exatamente
um risco para as proto-celulas.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/07/2002 09:44

--- Em ciencialist@y..., "Carlos Alberto" <cfrued@u...> escreveu
> Gostaria de saber se a impossibilidade de o raio de luz continuar
> a sua trajetória é em razão da curvatura do espaço-tempo, na [...]
> prosseguir, ou se é por causa da densidade da massa do buraco
> negro, tão grande, que gera uma gravidade capaz de deter o raio de
> luz.

Ué, curvatura do espaco tempo e gravidade nao sao a mesma coisa?

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: wicca tambem é cultura
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2002 09:59



DIA 25 DE JULHO- QUINTA-FEIRA, DAS 14:30H ÀS 18:30H
Oficina de Instrumentos Mágicos WICCANOS:
A Vassoura

Símbolo mais conhecido das Bruxas, a vassoura esconde simbolismos profundos com o Feminino.
O uso de diferentes materiais para a decoração de sua própria vassoura mágica. Sugestão de ritual de consagração de seu instrumento mágico.
Coordenação: Paula Machado
Valor: R$65,00
Alunos das oficinas anteriores e Participantes do
Projeto Ligare: 20% de desconto

Inscrições Antecipadas: (11) 5573-8115



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Off-topic - utilidade pública.
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
CC: "Paulo 2 Cordeiro" <paucor@terra.com.br>, <walter.duarte@almg.gov.br>, "Celso&Cris" <celsocandrade@yahoo.com.br>
DATE: 22/07/2002 10:24

transcrevo:

A Fundação Rubem Berta, empresa que administra a Varig, oferece um serviço
de caráter humanitário para pessoas que necessitem importar medicamentos,
não fabricados no Brasil ou sem similares a venda no Brasil.

Os serviços de compra e transporte não são cobrados, ficando a cargo do
solicitante somente o custo do medicamento.

As solicitações devem ser feitas ao Setor de Medicamentos para Exterior:

* Fundação Rubem Berta
Estrada das Canárias, 1862 - Ilha do Governador.
Tels.: (21) 2468-4818 / 2468-4820
Horário de Atendimento: 2ª a 6ª das 08h as14h


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Excelomancia
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/07/2002 10:27

Só para quem se interessar por números aleatórios:

Gerador de números aleatórios

X(n) = [A*X(n-1) + B] mod C

Voce pode tornar a coisa bem complicada usando A, B e C como números
primos distintos e BEM GRANDES.

Gerador de números primos grandes

P = 2^(N) - 1

Onde P será primo se N for primo. Exemplo: usando N=11 obtemos P=2047.

Claro que são apenas duas equações simples, existem inúmeras outras formas
de se chegar a resultados semelhantes.


[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.

On Tue, 16 Jul 2002, rmtakata wrote:
> Alguém já deve ter brincado disso.
> Mas usei o gerador de números aleatórios,
> a função SE (IF) e a formatação condicional
> em uma planilha Excel para formar um gerador
> de padrões coloridos aleatórios.
>
> Na primeira célula escrevi a fórmula:
>
> =SE(ALEATÓRIO()>0,5;SE(ALEATÓRIO()>0,5;"x";"z");SE(ALEATÓRIO()
> >0,5;"y";""))
> Roberto Takata




SUBJECT: Chapa
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2002 10:39

Conhecem alguma (com indicação no comércio)?

[]'
Léo
===============
-----Mensagem Original-----
De: ro@hipernet.com.br
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: segunda-feira, 22 de julho de 2002 14:16
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.

E-mail: ro@hipernet.com.br
Nome: Rodrigo Oliveira
Cidade: São Paulo
UF: SP
Nível de Escolaridade: Universitário
Profissão: Hobbista
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 08
Dúvida/Sugestão: Caro Prof. Luiz Ferraz Netto, Sou hobbista e estou precisando de alguma chapa não metálica, fina, leve e resistente à temperatura (+-150ºC). Qual material o Sr. me recomendaria? Onde posso encontrá-la? Agradeço antecipadamente. Rodrigo Oliveira São Paulo - SP


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Links
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2002 10:44

Quem é o 'linqueiro' mais badalado do ciencialist? he he he ...

[]'
Léo
==============
-----Mensagem Original-----
De: lpmaciel@escelsa.com.br
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: domingo, 21 de julho de 2002 19:08
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.

E-mail: lpmaciel@escelsa.com.br
Nome: Lorena
Cidade: Guarapari
UF: ES
Nível de Escolaridade: Médio
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 03
Dúvida/Sugestão: OLá Professor! Primeiramente gostaria de parabenizá-lo pelo ótimo site! Em segundo, estou fazendo uma pesquisa sobre: Análise Estática dos estados da matéria (Análise Cinática,Dinâmica e Termologica dos 5 estados:Sólido,líquido,gasoso,plasma e condensado de Bose- Einstein). Gostaria, se não for pedir muito, um sie que tenha todos eles, ou uma fonte de pesquisa. Desde já, grata! Lorena


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Principio da incerteza
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2002 10:47

Incrivelmente o imperdivelmente não tem nenhum experimento sobre o tema. Conhecem algum (nível médio)?

[]'
Léo
================
-----Mensagem Original-----
De: amarlan@terra.com.br
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: domingo, 21 de julho de 2002 22:55
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.





E-mail: amarlan@terra.com.br
Nome: Alexandre Lopes Pinto
Cidade: Esteio
UF: RS
Nível de Escolaridade: Médio
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 01
Dúvida/Sugestão: Professor, Gostaria de saber se o Senhor teria uma sugestão de trabalho e/ou projeto que eu poderia fazer para minha feira de ciências sobre O PRÍNCIPIO DA INCERTEZA. Grato, Alexandre


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Sele��o (hic) natural...
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/07/2002 12:17

Questão de lógica
Uma manada de búfalos se move com a velocidade do búfalo mais
lento... Quando a manada é caçada, são os búfalos mais fracos e
lentos, em geral
doentes, que estão atrás do rebanho, que são mortos primeiro. Esta
seleção natural é boa para a manada como um todo, porque aumenta a
velocidade média e a saúde de todo o rebanho pela matança regular dos
seus
membros mais fracos. De um jeito muito parecido, o cérebro humano
pode funcionar apenas tão
depressa quanto seus neurônios mais lentos. Beber álcool em excesso,
como
sabemos, mata neurônios. Naturalmente, são os neurônios mais fracos e
lentos
que morrem primeiro. Neste caso, o consumo regular de cerveja elimina
os neurônios mais fracos,
tornando seu cérebro uma máquina mais rápida e eficiente! E ainda:
23% dos acidentes de trânsito são provocados pelo álcool. Isto
significa que 77% dos acidentes são provocados por pessoas que bebem
água!!! E ainda fazem campanhas contra o álcool...

[]s
Roberto Moschen

=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

_______________________________________________________________________
Yahoo! Encontros
O lugar certo para encontrar a sua alma gêmea.
http://br.encontros.yahoo.com/



SUBJECT: Re: para relaxar.
FROM: Rafael Kaufmann Nedal <rnedal@olimpo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/07/2002 17:31

Vale citar Woody Allen: "Para você, sou um ateu. Para Deus, sou a fiel
oposição."

Francamente, o sadismo de um Deus que, ao invés de fornecer prova
indubitável de Sua existência, teima em Se revelar apenas das maneiras
mais falsificáveis possíveis, através dos sujeitos mais duvidosos e
desonestos... e, então, na hora da minha morte, teima em não me salvar
simplesmente porque tentei ser racional!

-- Kaufmann




SUBJECT: Mitos do Ceticismo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2002 00:36

Abaixo os 16 "mitos do ceticismo" segundo Michael D. Sofka. Esses mitos são
comentados no artigo desse autor (em inglês) que pode ser encontrado em
http://www.rpi.edu/~sofkam/papers/skeptik.html

A) MYTHS ABOUT SCIENCE AND THE SCIENTIFIC METHOD
Myth #1: Theories cannot be proved, they can only be disproved.
Myth #2: Science is a self-correcting system.
Myth #3: The data speaks for itself.
Myth #4: Extraordinary hypothesis require extraordinary evidence.
Myth #5: There is one universal scientific method.
Myth #6: Science is our best method of acquiring knowledge.
B) MYTHS OF PROBLEM SOLVING AND DECISION MAKING
Myth #7: Scientist are more intelligent than average, and better
than average problem solvers.
Myth #8: People may not be perfect with reasoning, but training
in the use of formal methods of reasoning, and particularly
knowledge of science improves that reasoning.
Myth #9: Skepticism makes one less vulnerable to errors of
reasoning or illogic.
C) MYTHS ABOUT BELIEF SYSTEMS
Myth #10: Believers in the paranormal are thinking in primitive,
childish, misguided and uninformed ways.
Myth #11: Believers in the paranormal don't want to give up
their comfortable belief system. They are afraid to think
independently and need the security blanket that all such
belief systems provide.
Myth #12: Failure to accept the findings of science, or a
general tendency to believe in paranormal or fringe claims
is a sign of intellectual weakness, mental illness or sloppy
thinking.
D) MYTHS ABOUT SKEPTICS
Myth #13: Just show me the data and I'll believe it.
Myth #14: A skeptic should also be an atheist, or at least
agnostic, since belief in a deity is incompatible with the
truly skeptical mind.
Myth #15: Being a good skeptic means being a debunker.
Myth #16: Skeptics are defending science and reason from a
rising tide of irrationality.

Observação: O artigo é extenso e cada um desses mitos é amplamente
comentado. Espero não precisar acrescentar um outro mito, qual seja: "O
cético brasileiro é aquele que consegue comentar as citações acima sem ler
os comentários do autor a respeito." ;-) Dito isso, agradeceria comentários,
pois tenho muito a aprender sobre ceticismo. Relembrando: o original está em
http://www.rpi.edu/~sofkam/papers/skeptik.html

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: [ciencialist] Principio da incerteza
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2002 05:11

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Monday, July 22, 2002 10:47 AM
Subject: [ciencialist] Principio da incerteza

> Incrivelmente o imperdivelmente não tem nenhum experimento sobre o tema.
> Conhecem algum (nível médio)?

> Nível de Escolaridade: Médio
> Profissão: Estudante
> Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 01
> Dúvida/Sugestão: Professor, Gostaria de saber se o Senhor teria uma
> sugestão de trabalho e/ou projeto que eu poderia fazer para minha feira de
> ciências sobre > O PRÍNCIPIO DA INCERTEZA. Grato, Alexandre

O quase-imperdível tem alguma coisa soft a respeito em
http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza1.htm

São 3 artigos (ou 3 capítulos de um artigo) associados:
1. Homogeneidade e Incerteza
2. A Incerteza da Física Moderna
3. A Incerteza da Incerteza

Apesar de ser um crackpot assumido, quero crer que até o final do capítulo 2
não cometo nenhuma heresia. A não ser por enunciar, no final do capítulo 1,
o interessantíssimo "teorema da indeterminação", algo tão óbvio quanto
desconhecido, e duvido que algum físico moderno consiga derrubar esse
teorema e/ou venha a me chamar de herege por tê-lo enunciado. No capítulo 3
eu acabo por não resistir, pois ninguém é de ferro, e aponto algumas
incoerências nessa bost..., quero dizer, nesse interessantíssimo capítulo da
física moderna. Nada muito sério, pois os próprios físicos modernos "estão
ESPERANDO o surgimento de uma nva base teórica para a física" (esse trecho
entre aspas é de Einstein, mas o destaque na palavra "esperando" corre por
minha conta).

Obs.: Já recebi elogios de estudantes pela didática do artigo. Estou
aguardando comentários de físicos modernos mas a maioria deles recusam-se a
emitir opiniões, ficam apenas esperando, esperando, esperando... Digo a
maioria, e não todos, pois alguns net-físicos modernos têm se prestado a
combater minhas heresias, se bem que não exatamente esse artigo. Os
ciencialisteiros devem se lembrar, por exemplo, de um diálogo que travei com
o Belisário a respeito das teorias realistas locais, um tema bastante afim,
se bem que o diálogo tenha se dado de maneira não tão "soft" ou "light" e/ou
didática quanto o artigo apresentado.

[ ]´s
Alberto
Pretenso Cavaleiro do Apocalipse Quântico
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entropia e ser humano
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2002 06:03

Takata escreve:
"A gente de novo respondendo a alunos folgados?"

deus (d)escreve:
Tomemos como universo a quantidade de alunos do nível médio do Brasil. Considere agora desses, aqueles que consultam o 'Imperdível'. Apesar da razão irrisória entre essas duas quantidades (EU) não classificaria o segundo grupo como 'folgado'; (EU) deixaria esse título para o autor do Imperdível. Esse sim, que, em lugar de estudar todos os quesitos apresentados, prefere aproveitar-se dos saberes de uma privilegiada turma agrupada sob a denominação de 'ciencialist' para encontrar respostas.
No entanto, esse abnegado grupo tem se comportado acima das falhas de um de seus membros, participando sempre, com propósitos altaneiros, para o bem da coletividade jovem. A 'falha' deve ser corrigida (deletada), não a participação do grupo, ensinando aos jovens o 'caminho das pedras' dentro desse mar de ignorância genética.
Continuem assim, EU os tenho permanentemente sob o MEU manto e, a aqueles sob a MINHA proteção nada faltará.

deus(crevi)





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: RES: Entropia e ser humano
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2002 09:05

> De: Arcange
>
> Eu não tenho certeza de que o ser humano é uma 'região de entropia
> decrescente à custa de trabalho externo positivo".
>
> Talvez isso aconteça nos primeiros anos de vida, durante a fase de
> crescimento.

Até onde li a respeito (sinto, não tenho referencias aqui), isso é um
mito. A entropia do "sistema humano" começa desde a concepção.
Em outros termos, o homem começa a envelhecer desde o instante em
que se transformou num zigoto.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Chapa
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2002 09:06

Nao tem aqueles plasticos termorresistentes?
Bem, deve ser caro pra caramba.
Ou algum material ceramico.

Se a Color Cook faz as maravilhas q. os caras
dizem fazer, o polimero dela deve servir.

www.dupont.com.br

www.geplastics.com.br
Dpto de chapas: Newton Coelho no telefone (11) 5508-0508 ou com o
Leandro Guidi (11) 5508 0543.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
> Conhecem alguma (com indicação no comércio)?
>
> []'
> Léo
> ===============
> -----Mensagem Original-----
> De: ro@h...
> Para: leo@b...
> Enviada em: segunda-feira, 22 de julho de 2002 14:16
> Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.
>
> E-mail: ro@h...
> Nome: Rodrigo Oliveira
> Cidade: São Paulo
> UF: SP
> Nível de Escolaridade: Universitário
> Profissão: Hobbista
> Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 08
> Dúvida/Sugestão: Caro Prof. Luiz Ferraz Netto, Sou hobbista e estou
precisando de alguma chapa não metálica, fina, leve e resistente à
temperatura (+-150ºC). Qual material o Sr. me recomendaria? Onde
posso encontrá-la? Agradeço antecipadamente. Rodrigo Oliveira São
Paulo - SP
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Fw: formulas provadas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2002 10:03

Se o Takata continuar a 'reclamar' vou começar a enviar as "dúvidas" como essa abaixo.
[]'
Léo
==============
-----Mensagem Original-----
De: Wesley da Silva Esteves
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: terça-feira, 23 de julho de 2002 12:43
Assunto: formulas provadas


Tudo bem.Estou pedindo para voce para mim ajudar a fazer estas formulas, ou melhos provalas; são elas do movimento MRU e a do MRU
As formulas para provar são elas:
S=S0+vt
; 2
S=S0+v0t+1/2.at
v=v0+at
e ainda falta duas que a de "torritiele" e outra por favor responda elas para mim. obrigado
abraços
wesely da silva
ipora go


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Seleção (hic) natural...
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2002 10:24

> Questão de lógica
> Uma manada de búfalos se move com a velocidade do búfalo mais
> lento... Quando a manada é caçada, são os búfalos mais fracos e
> lentos, em geral
> doentes, que estão atrás do rebanho, que são mortos primeiro. Esta
> seleção natural é boa para a manada como um todo, porque aumenta a
> velocidade média e a saúde de todo o rebanho pela matança regular
dos
> seus
> membros mais fracos.

Vamos deixar esse raciocinio continuar.
Existirá um tempo em que o numero de bufalos será tal que não será
mais possivel eles se reproduzirem, por exemplo, quando sobrar só 1.
[ os que sobram correndo mais depressa tb se cançam mais depressa,
rápidamente ficando doentes e se transformando no proximo alvo a
abater]

Nessas condições conclui-se que não é boa ideia deixar matar os
elementos mais fracos.

A estatistica é lixada!

> De um jeito muito parecido, o cérebro humano
> pode funcionar apenas tão
> depressa quanto seus neurônios mais lentos. Beber álcool em excesso,
> como
> sabemos, mata neurônios. Naturalmente, são os neurônios mais fracos
e
> lentos
> que morrem primeiro. Neste caso, o consumo regular de cerveja
elimina
> os neurônios mais fracos,
> tornando seu cérebro uma máquina mais rápida e eficiente!

Não sei se um cerebro com 2 neurónios seria rápido e eficiente...

A estatistica é lixada!...
A sua logica é boa, mas só funciona para grandes numeros.


Sérgio





SUBJECT: Contração Lantanídica
FROM: Marcelo Falcão <bvbsa@bvbsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2002 11:45

Alguém sabe me dizer o que é? E Como Funciona a Contração Lantanídica.?

Abraço,


M<arcelo


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: 6 graus de separacao
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2002 12:03

Outro tema q. resgato:

Small World Research Project
http://smallworld.sociology.columbia.edu/

On average, how many degrees apart is any one person in the world
from another?
http://www.sciam.com/askexpert_question.cfm?articleID=000D52E0-D89D-
1D35-90FB809EC5880000&catID=3

--- Em ciencialist@y..., Roberto Mitsuo Takata <rmt@i...> escreveu
> Newman, MEJ 2001 - The structure of scientific collaboration
networks.
> Proc. Natl. Acad. Sci. USA, Vol. 98, 404-9.
> http://www.pnas.org/cgi/content/abstract/98/2/404
>
> Science is all about networking
> http://www.nature.com/nsu/010118/010118-2.html
>
> Todos Neste Planeta estao Separados por Apenas Seis Pessoas
> http://www.comciencia.br/radar/frameradar.htm
>
> The Oracle of Bacon at Virginia
> http://www.cs.virginia.edu/oracle/

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/8244


[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Entropia e ser humano
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2002 12:11

Oi. Acho que a melhor resposta foi a do Takata.

Venho só mostrar um texto que escrevi há alguns dias, que pode
ajudar a esclarecer o conceito de entropia - ou então a bagunçá-lo ainda mais:
http://www.comciencia.br/radar/frameradar.htm
O nome do artigo é "violações da lei da entropia".

"Um grupo de cientistas australianos liderados pelo físico Denis J. Evans
conseguiu, pela primeira vez, observar em laboratório desvios
surpreendentemente grandes da lei da entropia. Apesar dessa lei ser um dos
pilares da física, ela é uma lei estatística, e portanto permite desvios em
sistemas muito pequenos durante curtos intervalos de tempo. A observação
dos cientistas, portanto, não viola as leis da física. Mas o fenômeno pode
ser importante para áreas como nanotecnologia e biologia."

Até,
Belisário

At 07:05 23/07/02 -0500, you wrote:
> > De: Arcange
> >
> > Eu não tenho certeza de que o ser humano é uma 'região de entropia
> > decrescente à custa de trabalho externo positivo".
> >
> > Talvez isso aconteça nos primeiros anos de vida, durante a fase de
> > crescimento.
>
>Até onde li a respeito (sinto, não tenho referencias aqui), isso é um
>mito. A entropia do "sistema humano" começa desde a concepção.
>Em outros termos, o homem começa a envelhecer desde o instante em
>que se transformou num zigoto.
>
>[]
>
>Alexandre Medeiros
>
---------------------------------
Roberto Belisário Diniz
rbdiniz@terra.com.br
Revista Com Ciência - jornalismo científico
www.comciencia.br


Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
www.uniemp.br/labjor/
---------------------------------




SUBJECT: Re: Contração Lantanídica
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2002 12:34

Marcelo Falcão escreveu
> Alguém sabe me dizer o que é? E Como Funciona a Contração
Lantanídica.?

É a velha historia de que os electrões exteriores não destinguem
entre nucleo e electrões interiores, e o que eles sentem é a acção de
um carga equivalente a um nucleo com menor carga. Na prática o
electrão no nivel afastado vê uma carga igual à do nucleo menos a dos
electrões das camadas internas.
Tb conhecido em geral como efeito de blindagem toma este nome quando
em relação com os lantanideos (uma série de elementos da tabela
periódica)

Mais informação em:

http://www.geocities.com/Vienna/Choir/9201/grupo_IIIA.htm
http://www.geocities.com/Vienna/Choir/9201/bloco_d.htm

(procura rápida no google usando "Contração Lantanídica")

Sérgio




SUBJECT: Re: RES: Entropia e ser humano
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2002 12:55


> > De: Arcange
> >
> > Eu não tenho certeza de que o ser humano é uma 'região de entropia
> > decrescente à custa de trabalho externo positivo".
> >
> > Talvez isso aconteça nos primeiros anos de vida, durante a fase de
> > crescimento.
>
> Até onde li a respeito (sinto, não tenho referencias aqui), isso é
um
> mito. A entropia do "sistema humano" começa desde a concepção.
> Em outros termos, o homem começa a envelhecer desde o instante em
> que se transformou num zigoto.

mas... :?
Se o homem começa a envelhecer desde que o instante que se transforma
em zigoto, pq não começa antes, com o proprio envelhecimento dos
gâmetas? (afinal todas as celulas terão origem nesses gâmetas)

Sérgio


P.S. O mito é usar o conceito de entropia de forma deturpada.
Entropia têm a ver com o numero de estados possiveis de um sistema e
com o não poder destruir esses estados uma vez que eles existam sem
fornecer (ou retirar) energia ao sistema. (por isso o sistema é dito
isolado)
"ordem" , "desordem" são palavras que não significam nada de concreto
neste contexto.

Exemplo simples:
Imaginem um armário com 4 gavetas. Se todas estiverem vazias a
entropia é a mesma que se as 4 estiverem cheias, pq não se fala de
estados ocupados, mas de estados possiveis. E estes são o nº de
gavetas que ha disponiveis.

Tendo isto em mente, o exemplo prossegue:
Quando o miudo pega nas roupas e atira na cama, quando ele deveria tê-
las colocado na gaveta, ele está criando entropia pq está criando
novos estados possiveis (a cama serve agora o mesmo proposito que
gaveta) não pq está colocando as roupas noutro local.
Se ele as deixar no chão ele está criando um numero inumerável de
estados possiveis o que leva a entropia a numeros astronómicos (log
x , x->oo = oo ).
MAS esses estados sempre existiram. O miudo não os criou de facto. A
cama e o chão sempre estiveram ali, e sempre foi possivel colocar a
roupa neles. Donde, eles sempre foram estados possiveis e a entropia
nunca variou. O que variou foi a destribuição dos itens pelos estados.
E o que mede isso é a energia e não a entropia.

Portanto, onde encaixa isto na conversa das celulas ?
Que estados são esses que elas criam ? e já agora, como os criam ?
(isto sem dizer que "célula" não é um sistema isolado, como teria de
ser para aplicar a 2ª lei da Termodinâmica)







SUBJECT: Re: Principio da incerteza
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2002 13:16


> (...) Gostaria de saber se (...) teria uma sugestão de trabalho
e/ou projeto que eu poderia fazer para minha feira de ciências sobre
O PRÍNCIPIO DA INCERTEZA.

Mas qual ?
O mesmo "problema" matemático está em muitas áreas e é conhecido em
geral com esse nome. Por isso, qual seria o mais indicado, e se fosse
um que ele não espera, seria uma boa resposta?

Para a demo matemática do principio, um pequeno buraco de tamanho
variável num painel , uma laser (ou similar, uma lanterna com um
feixe muito concensado, ou usando uma lente para tal) e um alvo onde
projectar é o suficiente.
alterando o tamanho do buraco, a frequencia espacial do padrão no
alvo muda. E muda pq existe uma relação matemática entre ambos,
chamado Principio de Incerteza.

Agora, se o caso é o Principio de Incerteza de Heisenberg, ai a coisa
é mais complicada. Esse não tou a ver nenhum exemplo simples.

Sérgio




SUBJECT: Re: [ciencialist] RES: Entropia e ser humano
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2002 16:16


----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, July 23, 2002 9:05 AM
Subject: [ciencialist] RES: Entropia e ser humano


>
> Até onde li a respeito (sinto, não tenho referencias aqui), isso é um
> mito. A entropia do "sistema humano" começa desde a concepção.
> Em outros termos, o homem começa a envelhecer desde o instante em
> que se transformou num zigoto.
>
> []
>
Bem, eu não disse que o envelhecimento começava ou não no zigoto. Disse que,
na fase de crescimento, há uma tendencia à organização (ok,
'organização/desorganização' não é uma boa concepção de entropia - mas eu
não preciso falar necessariamente de entropia nesse caso) crescente, com o
sistema humano 'agregando' para si matéria do ambiente e estruturando essa
matéria.

Passada essa fase, parece que fenômenos de oxidação/radicais livres passam a
predominar e desestabilizar toda estrutura, fazendo o sistema desagregar-se
em ritmo cada vez maior - perdendo matéria para o ambiente - e ficar menor.

De qualquer modo, não falando necessariamente de entropia, mas de
organização, acho estranha a concepção de que uma mórula seja mais complexa
(e/ou mais organizada) que um organismo de 20 anos sadio, com todas as
funções fisiológicas e bio-químicas em harmonia.




SUBJECT: frase do dia
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2002 16:28


"Quem troca pães fica com um único pão.
Quem troca idéias fica com as duas."

Joaquim Maria Machado de Assis
(1839-1908)


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: RES: Entropia e ser humano
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2002 16:33

Apreciei bastante a argumentação do Sérgio. Onde entra nisso, entretanto, a realização de trabalho no intuito de diminuir a entropia?
E isso recordou-me uma pergunta antiga: "Qual o estado físico de um sapo? Sólido, líquido, gasoso ou plasma (deixe o leite condensado prá outra oportunidade).
[]'
Léo
=============
-----Mensagem Original-----
De: sergiotaborda
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: terça-feira, 23 de julho de 2002 15:55
Assunto: [ciencialist] Re: RES: Entropia e ser humano



> > De: Arcange
> >
> > Eu não tenho certeza de que o ser humano é uma 'região de entropia
> > decrescente à custa de trabalho externo positivo".
> >
> > Talvez isso aconteça nos primeiros anos de vida, durante a fase de
> > crescimento.
>
> Até onde li a respeito (sinto, não tenho referencias aqui), isso é
um
> mito. A entropia do "sistema humano" começa desde a concepção.
> Em outros termos, o homem começa a envelhecer desde o instante em
> que se transformou num zigoto.

mas... :?
Se o homem começa a envelhecer desde que o instante que se transforma
em zigoto, pq não começa antes, com o proprio envelhecimento dos
gâmetas? (afinal todas as celulas terão origem nesses gâmetas)

Sérgio


P.S. O mito é usar o conceito de entropia de forma deturpada.
Entropia têm a ver com o numero de estados possiveis de um sistema e
com o não poder destruir esses estados uma vez que eles existam sem
fornecer (ou retirar) energia ao sistema. (por isso o sistema é dito
isolado)
"ordem" , "desordem" são palavras que não significam nada de concreto
neste contexto.

Exemplo simples:
Imaginem um armário com 4 gavetas. Se todas estiverem vazias a
entropia é a mesma que se as 4 estiverem cheias, pq não se fala de
estados ocupados, mas de estados possiveis. E estes são o nº de
gavetas que ha disponiveis.

Tendo isto em mente, o exemplo prossegue:
Quando o miudo pega nas roupas e atira na cama, quando ele deveria tê-
las colocado na gaveta, ele está criando entropia pq está criando
novos estados possiveis (a cama serve agora o mesmo proposito que
gaveta) não pq está colocando as roupas noutro local.
Se ele as deixar no chão ele está criando um numero inumerável de
estados possiveis o que leva a entropia a numeros astronómicos (log
x , x->oo = oo ).
MAS esses estados sempre existiram. O miudo não os criou de facto. A
cama e o chão sempre estiveram ali, e sempre foi possivel colocar a
roupa neles. Donde, eles sempre foram estados possiveis e a entropia
nunca variou. O que variou foi a destribuição dos itens pelos estados.
E o que mede isso é a energia e não a entropia.

Portanto, onde encaixa isto na conversa das celulas ?
Que estados são esses que elas criam ? e já agora, como os criam ?
(isto sem dizer que "célula" não é um sistema isolado, como teria de
ser para aplicar a 2ª lei da Termodinâmica)






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Principio da incerteza
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2002 16:39

O experimento simples que EU quero é um que envolva posição e quantidade de movimento. O que se espera desse experimento é que, se fixarmos toda nossa atenção (e equipamento) para a determinação precisa da quantidade de movimento de um móvel (por exemplo, pedra em queda livre) 'perderemos algo' na precisão da obtenção da posição do móvel nos instantes considerados (e vice-versa).
Ou, em outras paroles, obter os 'erros' nos cálculos da posição e da quantidade de movimento e, a seguir, mostrar que entre esses 'erros' há uma relação fixa.

[]'
Léo
===================
-----Mensagem Original-----
De: sergiotaborda
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: terça-feira, 23 de julho de 2002 16:16
Assunto: [ciencialist] Re: Principio da incerteza



> (...) Gostaria de saber se (...) teria uma sugestão de trabalho
e/ou projeto que eu poderia fazer para minha feira de ciências sobre
O PRÍNCIPIO DA INCERTEZA.

Mas qual ?
O mesmo "problema" matemático está em muitas áreas e é conhecido em
geral com esse nome. Por isso, qual seria o mais indicado, e se fosse
um que ele não espera, seria uma boa resposta?

Para a demo matemática do principio, um pequeno buraco de tamanho
variável num painel , uma laser (ou similar, uma lanterna com um
feixe muito concensado, ou usando uma lente para tal) e um alvo onde
projectar é o suficiente.
alterando o tamanho do buraco, a frequencia espacial do padrão no
alvo muda. E muda pq existe uma relação matemática entre ambos,
chamado Principio de Incerteza.

Agora, se o caso é o Principio de Incerteza de Heisenberg, ai a coisa
é mais complicada. Esse não tou a ver nenhum exemplo simples.

Sérgio



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Principio da incerteza
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2002 17:34

É óbvio e ululante que você está falando do princípio da incerteza de
Heinsenberg, não é? Sobre isso, há alguns experimentos descritos em "Física
Quântica", de Stephen Gasiorowicz:

a) Medida da posição de um elétron;
b) Experiência da dupla fenda;
c) A balança de Einstein.

Acho que qualquer livro de física quântica em nível intermediário deve ter
uma descrição dessas experiências.

[ ]s

Eng. Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Segunda-feira, 22 de Julho de 2002 10:47
Assunto: [ciencialist] Principio da incerteza


Incrivelmente o imperdivelmente não tem nenhum experimento sobre o tema.
Conhecem algum (nível médio)?

[]'
Léo
================
-----Mensagem Original-----
De: amarlan@terra.com.br
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: domingo, 21 de julho de 2002 22:55
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.





E-mail: amarlan@terra.com.br
Nome: Alexandre Lopes Pinto
Cidade: Esteio
UF: RS
Nível de Escolaridade: Médio
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 01
Dúvida/Sugestão: Professor, Gostaria de saber se o Senhor teria uma
sugestão de trabalho e/ou projeto que eu poderia fazer para minha feira de
ciências sobre O PRÍNCIPIO DA INCERTEZA. Grato, Alexandre


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Mitos do Ceticismo
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2002 17:38

Caro Alberto,

Se você se interessa tanto por ceticismo, por que não entra na lista da
SBCR?

[ ]s

Eng. Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Terça-feira, 23 de Julho de 2002 00:36
Assunto: [ciencialist] Mitos do Ceticismo


> Abaixo os 16 "mitos do ceticismo" segundo Michael D. Sofka. Esses mitos
são
> comentados no artigo desse autor (em inglês) que pode ser encontrado em
> http://www.rpi.edu/~sofkam/papers/skeptik.html
>
> A) MYTHS ABOUT SCIENCE AND THE SCIENTIFIC METHOD
> Myth #1: Theories cannot be proved, they can only be disproved.
> Myth #2: Science is a self-correcting system.
> Myth #3: The data speaks for itself.
> Myth #4: Extraordinary hypothesis require extraordinary
evidence.
> Myth #5: There is one universal scientific method.
> Myth #6: Science is our best method of acquiring knowledge.
> B) MYTHS OF PROBLEM SOLVING AND DECISION MAKING
> Myth #7: Scientist are more intelligent than average, and better
> than average problem solvers.
> Myth #8: People may not be perfect with reasoning, but training
> in the use of formal methods of reasoning, and
particularly
> knowledge of science improves that reasoning.
> Myth #9: Skepticism makes one less vulnerable to errors of
> reasoning or illogic.
> C) MYTHS ABOUT BELIEF SYSTEMS
> Myth #10: Believers in the paranormal are thinking in primitive,
> childish, misguided and uninformed ways.
> Myth #11: Believers in the paranormal don't want to give up
> their comfortable belief system. They are afraid to think
> independently and need the security blanket that all such
> belief systems provide.
> Myth #12: Failure to accept the findings of science, or a
> general tendency to believe in paranormal or fringe
claims
> is a sign of intellectual weakness, mental illness or
sloppy
> thinking.
> D) MYTHS ABOUT SKEPTICS
> Myth #13: Just show me the data and I'll believe it.
> Myth #14: A skeptic should also be an atheist, or at least
> agnostic, since belief in a deity is incompatible with
the
> truly skeptical mind.
> Myth #15: Being a good skeptic means being a debunker.
> Myth #16: Skeptics are defending science and reason from a
> rising tide of irrationality.
>
> Observação: O artigo é extenso e cada um desses mitos é amplamente
> comentado. Espero não precisar acrescentar um outro mito, qual seja: "O
> cético brasileiro é aquele que consegue comentar as citações acima sem
ler
> os comentários do autor a respeito." ;-) Dito isso, agradeceria
comentários,
> pois tenho muito a aprender sobre ceticismo. Relembrando: o original está
em
> http://www.rpi.edu/~sofkam/papers/skeptik.html
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Principio da incerteza - OPs!
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2002 17:44

Somente agora eu vi que a pergunta era de um aluno. Acho que o único
experimento "real" que um aluno poderia fazer sobre o princípio da
incerteza de Heinsenberg seria o da dupla fenda (usando fótons, não
elétrons :)). Infelizmente, os requintes necessários ao experimento
ficariam de fora, como ter que se reduzir a intensidade do feixe até
permitir a emissão de um único fóton de cada vez. Fora isso, só mesmo
experimentos mentais, como a balança de Einstein...


[ ]s


Eng. Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Segunda-feira, 22 de Julho de 2002 10:47
Assunto: [ciencialist] Principio da incerteza


Incrivelmente o imperdivelmente não tem nenhum experimento sobre o tema.
Conhecem algum (nível médio)?

[]'
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Enviada em: domingo, 21 de julho de 2002 22:55
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Dúvida/Sugestão: Professor, Gostaria de saber se o Senhor teria uma
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SUBJECT: Re: Entropia e ser humano
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2002 21:06

Oi Arcange,

Arcange: Eu não tenho certeza de que o ser humano é uma 'região de
entropia decrescente à custa de trabalho externo positivo".

Talvez isso aconteça nos primeiros anos de vida, durante a fase de
crescimento.

Manuel: Entre aquelas espécies animais em que o grosso do
comportamento é comportamento adquirido por meio do aprendizado, e
não comportamento inato, os indivíduos velhos, mesmo aqueles não mais
capazes de se reproduzirem, ainda desempenham uma função social
importante, a função de educadores, uma vez que a experiência de vida
fazem deles o repositório do conhecimento empírico acumulado. Por
isso que a seleção natural tende a contribuir para que os indivíduos
dessas espécies mantenham-se saudáveis mesmo em idade avançada. Ao
menos no que tange à capacidade mental, o organismo humano continua
como uma "região de entropia decrescente" durante algum tempo após a
fase de crescimento.

Sabe-se que, via de regra, o envelhecimento compromete primeiro a
memória recente, deixando por muito tempo intacta a memória remota.

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: Entropia e ser humano
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2002 22:30

Oi Takata

Takata: Os fisicos mais renhidos dirao horrores da caracterizacao
> da entropia como uma simples medicao da desordem, alem
> da enunciacao incorreta da segunda lei da termodinamica...
> ainda bem q. eu nao sou fisico.

Manuel: Pelo pouco que sei, há uma associação entre a entropia e o
conceito estatístico de desordem, o que não significa que entropia e
desordem sejam a mesma coisa. Um sistema "fechado" pode alcançar um
estado de máxima entropia (momento em que a sua capacidade de
realizar trabalho reduz-se ao mínimo) sem, no entanto, encontrar-se
num estado de máxima desordem. Posso citar como exemplo um recipiente
que contém uma mistura de hidrogênio e gás sulfídrico. Se se mantém
uma diferença de temperatura nos lados opostos desse recipiente,
iremos verificar uma separação gradual dos gases ao longo do
recipiente. Em vez de aleatoriedade ou desordem total, teremos
uma "estrutura" como estado terminal.

Acho. :-)

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: Entropia e ser humano (correção)
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2002 23:48

Oi,

Na minha msg anterior, escrevi:

<<Manuel: Pelo pouco que sei, há uma associação entre a entropia e o
conceito estatístico de desordem, o que não significa que entropia e
desordem sejam a mesma coisa. Um sistema "fechado" pode alcançar um
estado de máxima entropia (momento em que a sua capacidade de
realizar trabalho reduz-se ao mínimo) sem, no entanto, encontrar-se
num estado de máxima desordem. Posso citar como exemplo um recipiente
que contém uma mistura de hidrogênio e gás sulfídrico. Se se mantém
uma diferença de temperatura nos lados opostos desse recipiente,
iremos verificar uma separação gradual dos gases ao longo do
recipiente. Em vez de aleatoriedade ou desordem total, teremos
uma "estrutura" como estado terminal.>>

Acabei de encontrar o livro em que li sobre a relação entre entropia
e desordem. Relendo o trecho agora, percebo que eu não o havia
compreendido bem. Vou me esforçar para permanecer calado por mais
tempo do que costumo :-) O trecho é o seguinte:

<<O recipiente que contém uma mistura de hidrogênio e gás sulfídrico
exemplifica como o fato de manter um sistema fora do equilíbrio
consegue derrubar o dogma ingênuo no qual a "entropia é a mesma coisa
que desordem". Poderíamos imaginar que, aquecendo uma mistura,
haveria mais aleatoriedade, isto é, quanto mais calor for aplicado,
mais vigorosamente as moléculas gasosas correriam pelo recipiente.
Mas impediremos que o sistema atinja o equilíbrio mantendo uma
pequena diferença de temperatura em lados opostos do recipiente. A
experiência prática revela o surgimento de uma separação gradualo dos
gases ao longo do recipiente: a região mais quente torna-se mais rica
em hidrogênio gasoso (que é mais leve), ao passo que o lado mais frio
fica com uma concentração mais alta de fás sulfídrico (que é mais
pesado). Este efeito se chama termodifusão e conduz a perfis de
concentração análogos no caso de substâncias contidas num
reservatório de petróleo.>>

<<A primeira vista esse fenômeno parece ir contra a intuição: o
aquecimento do recipiente aumenta a entropia e, no entanto, produz
uma disposição menos aleatória das moléculas que é manifestada pelo
chamado gradiente de concentração do gás. Apesar da interpretação
comum dada à segunda lei da termodinâmica, em que se associa, de
maneira um tanto superficial, a entropia à 'desordem', a termodifusão
mostra como a partir da aleatoriedade pode surgir espontaneamente uma
organização estrutural. (...) Aliás, existe aleatoriedade nos
movimentos frenéticos das moléculas gasosas e, no entanto, no todo,
essa aleatoriedade é claramente menor do que no equilíbrio.(...)>>

(Peter Coveney e Roger Highfield; A Flecha do Tempo; Ed. Siciliano;
pp. 140/141)

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entropia e ser humano
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2002 00:18


----- Original Message -----
From: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, July 23, 2002 9:06 PM
Subject: [ciencialist] Re: Entropia e ser humano


>
> Manuel: Entre aquelas espécies animais em que o grosso do
> comportamento é comportamento adquirido por meio do aprendizado, e
> não comportamento inato, os indivíduos velhos, mesmo aqueles não mais
> capazes de se reproduzirem, ainda desempenham uma função social
> importante, a função de educadores, uma vez que a experiência de vida
> fazem deles o repositório do conhecimento empírico acumulado. Por
> isso que a seleção natural tende a contribuir para que os indivíduos
> dessas espécies mantenham-se saudáveis mesmo em idade avançada. Ao
> menos no que tange à capacidade mental, o organismo humano continua
> como uma "região de entropia decrescente" durante algum tempo após a
> fase de crescimento.
>
> Sabe-se que, via de regra, o envelhecimento compromete primeiro a
> memória recente, deixando por muito tempo intacta a memória remota.
>

Concordo plenamente que os velhos são úteis e têm relevante importância
social ... MAS ....

Poxa, Bulcão, eu não entendi. Você diz que a capacidade mental continua
estável, mesmo à idade avançada, e logo depois diz que a idade avançada
compromete *primeiro* a memória recente (e sugerindo que a memória remota é
afetada mais tarde..)

Isso não é uma contradição ?

Bem, de qualquer forma é notório do fato de que há perdas, inclusive
diárias, de células cerebrais que não repostas - ou que são parcamente
repostas -. É notório também o fato relativo à dificuldades circulatorias no
cérebro dado à idade avançada. Não estou falando somente de AVCs. Falo da
microcurculação, que, a princípio, não causa muitos efetios perceptíveis.





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "Carlos Alberto" <cfrued@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2002 01:08

Tacata,
Teoricamente, sim, curvatura e gravidade são a mesma coisa, assim diz a
teoria da relatividade, contudo, se assim é, e essa é a minha verdadeira
objeção, o espaço deve exercer sobre o astro, já que ele se curva, a mesma
pressão ou tensão gravitacional que o astro exercr sobre ele. Nesse sentido,
o espaço é uma entidade física. ´Por outro lado, densidade e gravidade
estão associadas mas não são a mesma coisa, porém, uma tem haver com a
outra. A pergunta pode não ter ficado clara e, então repito: o raio de luz
é desviado, pura e simplesmente, em razão da curvatura ou em face da
densidade? Vc há de convir que, quanto maior a densidade de um astro, maior
será a curvatura, correto?! apenas quero compreender se a causa do desvio é
a densidade ou é a curvatura. Quero dizer que uma ou outra resposta gera
interpretações diferentes.

obrigado.
----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 22, 2002 9:44 AM
Subject: [ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro


--- Em ciencialist@y..., "Carlos Alberto" <cfrued@u...> escreveu
> Gostaria de saber se a impossibilidade de o raio de luz continuar
> a sua trajetória é em razão da curvatura do espaço-tempo, na [...]
> prosseguir, ou se é por causa da densidade da massa do buraco
> negro, tão grande, que gera uma gravidade capaz de deter o raio de
> luz.

Ué, curvatura do espaco tempo e gravidade nao sao a mesma coisa?

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "Carlos Alberto" <cfrued@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2002 01:23

Caríssimo Arcange,

Muita gentileza da sua parte responde à minha indagação.
inicialmente quero dizer que vc tem razão, gravidade e curvatura são a mesma
coisa e eu as separei, em tese, para fazer uma experiência mental, por uma
questão que me intrigra: quando a luz é sugada pelo BN, a meu ver não pode
manter a sua velocidade até atingir o centro do buraco negro. Creio que,
após passar o horizonte dos eventos, ( é sabido que as propriedades do
espaço estão alteradas e os físicos, dessa região não afirmam muita coisa) a
velocidade deve ser alterada pelo fato de a geometria ter sido alterada,
isto é, não podemos garantir, nem as equações da relatividade garatem, que,
uma vez alterada as propriedades do espaço, a luz possa manter as suas
propriedades. Que vc acha? Não concordo com vc quando diz que o fóton não
tenha massa, se os pacotes de energia são emitidos em quantas discretos, com
valor definido, é óbvio que alguma massa o fóton deve possuir. Além do mais,
o fóton, como vc sabe, é o representante da força elétrica. Digo que isso
não uma questão fechada entre os físicos.

obrigado
----- Original Message -----
From: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, July 21, 2002 10:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz no Buraco Negro


>
> ----- Original Message -----
> From: "Carlos Alberto" <cfrued@uol.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, July 21, 2002 5:55 PM
> Subject: [ciencialist] Velocidade da Luz no Buraco Negro
>
>
> > Acabo de inferir em um trabalho que estou fazendo em cosmologia, uma
coisa
> bastante interessante:
> >
> > A luz nas circunvizinhanças de um buraco negro é por ele tragada.
Gostaria
> de saber se a impossibilidade de o raio de luz continuar a sua trajetória
é
> em razão da curvatura do espaço-tempo, na região do buraco negro, tão
> acentuada que impede o raio de prosseguir, ou se é por causa da densidade
> da massa do buraco negro, tão grande, que gera uma gravidade capaz de
deter
> o raio de luz. Se for por causa da curvatura simplesmente, não haverá
> nenhum problema, pois a geometria do espaço desvia a trajetória do raio
que
> vai em direção ao buraco com a mesma velocidade "c". Contudo, se for
devida
> a densidade, isso faz diferença, dar origem a uma questão intrigante: a
> energia gravitacional gera uma força capaz de interromper e mudar a
> trajetória de um raio de luz. Considerando que a luz é particula e
portanto
> tem massa e se move como velocidade "c" constante, como sabido, em tese,
a
> energia que o buraco negro despreende para reter o raio de luz é maior
que
> a anergia necessária para acelerar um objeto à velocidade "c". Em outras
> palavras, o raio deve ser puxado com uma velocidade superior a velocidade
da
> luz se a causa for simplesmente a densidade, ou melhor, até mesmo se a
causa
> for pura e simplesmente a curvatura do espaço-tempo. De sorte que, nessas
> condições, ocorre a quebra do princípio de constância da velocidade da
luz.
> o que vc acham dessa conclusão?
> >
> >
> ----
> Eu não sou especialista - nesse lista dave haver muitos - mas tenho alguns
> comentários:
>
> 1-) Até onde eu sei, a curvatura do espaço-tempo é a própria gravidade.
Você
> 'separa' as coisas. Achei esquisito.
> 2-) A mudança de tragetória da luz é uma movimento circular uniforme. A
> aceleração é centrípeta. Ela não muda o módulo da velocidade, só a muda a
> direção do movimento. Isso é: o vetor velocidade da luz não tem seu módulo
> alterado.
> 3-) A luz não é uma partícula. Partícula é o foton. E o foton não tem
massa.
> A luz tem algo chamado de 'massa relativística', que muitos físicos não
> consideram 'massa' propriamente dita. Enfim, é uma questão conceitual.
>
>
>
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>
>
>





SUBJECT: Re: Entropia e ser humano
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2002 01:32

Diga lá, Arcange!

Arcange: Concordo plenamente que os velhos são úteis e têm relevante
importância social ...

Manuel: É bom concordar plenamento. Do contrário, os vovozinhos da
lista vão ficar magoados e muito putos, eheh!

Arcange: Poxa, Bulcão, eu não entendi. Você diz que a capacidade
mental continua estável, mesmo à idade avançada, e logo depois diz
que a idade avançada compromete *primeiro* a memória recente (e
sugerindo que a memória remota é afetada mais tarde..)

Isso não é uma contradição?

Manuel: Eu disse que, por algum tempo depois de terminado a fase de
crescimento e de maturação sexual, o organismo humano "tende" a
continuar produzindo mais ordem do que desordem interna (sobretudo
ordem mental), isso, obviamente, à expensas de um aumento da desordem
em geral. Claro que, cedo ou tarde, a senescência começa também a
refletir-se nas faculdades mentais, primeiro como perda da capacidade
de reter na memória acontecimentos recentes.

Um exemplo disso é o nosso grande orgulho literário, Machado de
Assis. Enquanto jovem, só escrevia merda (A Mão e a Luva, por
exemplo). Somente depois de velho é que surgiram as suas obras-
primas, como Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas.

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "Carlos Alberto" <cfrued@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2002 01:35

Oi Roberto, prazezão cara,
que resposta maravilhosa! na verdade, não confidi as coisas, compreendo
perfietamente que as três coisas sejam as mesmas, contudo fui infeliz na
modo de elaboração da pergunta. O que quis dizer é que se a luz se movimenta
com "c", para desviá-la seria necessária uma força descomunal como na
verdade é nas proximidades de um buraco negro. Contudo, o que me intriga é,
como a luz conseque se manter em velocidade constante se a geometria do
espaço é alterada. Por ex. no horizonte de eventos que pode garantir que ela
não passe a obedecer ao princípio da adição de velocidade, sua aceleração
sofrendo um incremento da forças descomunal do buraco negro. Teoricamente,
nessa região, não vejo motivos teoricos para a luz se manter com velocidade
"c".
Carlos Alberto
Ps. Gostaria de trocar e-mail com vc sobre física avançada, pode ser. Fora
da lista.
----- Original Message -----
From: "Roberto Belisário" <rbdiniz@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, July 21, 2002 11:41 PM
Subject: [ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro



Oi, Carlos. Repare o seguinte:

1 - A causa da curvatura do espaço-tempo na relatividade é a
densidade de matéria. E o campo gravitacional é a manifestação física,
mensurável, da curvatura do espaço-tempo. Assim, as duas possibilidades -
curvatura do espaço-tempo e densidade de massa do buraco-negro - são, na
verdade, a mesma.

2 - A velocidade da luz não é sempre c em relatividade geral (o
princípio da "constância" da velocidade da luz é da relatividade especial,
não da geral). E isso não viola a relatividade, pois o que ela diz é que
nenhuma informação causal pode ultrapassar a velocidade da luz no vácuo,
sela ela qual for. Com campos gravitacionais, essa velocidade-limite pode
ser eventualmente maior do que 300.000 km/s - mas, seja qual for, será a
velocidade-limite para informações causais.

3 - Mesmo assim, um raio de luz não é puxado com velocidade
superior à da luz quando é impedido de sair para fora do buraco negro:
talvez você esteja confundindo força com velocidade (quem "puxa", puxa com
uma força). A velocidade do fóton que tenta sair nunca ultrapassa c.

3.1 - Porém, essa imagem de um fóton puxado e desacelerando-se
pela ação do buraco negro é enganosa. Considere um fóton (que, lembremos,
tem massa de repouso nula) tentando escapar de um buraco-negro em linha
reta para "cima". Segundo a relatividade, a luz não é "desacelerada" se
tentar escapar de um buraco-negro ou de qualquer outro campo gravitacional
- a diminuição da energia do fóton não resulta na diminuição da sua
velocidade, mas na da sua freqüência (E = hf). Ou seja, há um desvio para o
vermelho. Objetos dentro de campos gravitacionais parecem avermelhados para
quem vê de fora. Se um fóton tentar escapar de um buraco negro desta forma,
o desvio para o vermelho será tão grande que zeraria a energia do fóton
antes dele ultrapassar o horizonte de eventos.

3.2. - Repare que a energia dispendida pelo buraco-negro para
deter a saída do fóton é simplesmente zero - porque o fóton, em última
análise, não saiu do buraco-negro.

Se você gosta de matemática, há cálculos bem simples sobre isso,
que não dependem de nenhum conhecimento sobre as equações da relatividade
geral, em:
http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/hframe.html

Até,
Belisário

At 17:55 21/07/02 -0300, you wrote:
>Acabo de inferir em um trabalho que estou fazendo em cosmologia, uma coisa
>bastante interessante:
>
>A luz nas circunvizinhanças de um buraco negro é por ele tragada. Gostaria
>de saber se a impossibilidade de o raio de luz continuar a sua trajetória
>é em razão da curvatura do espaço-tempo, na região do buraco negro, tão
>acentuada que impede o raio de prosseguir, ou se é por causa da densidade
>da massa do buraco negro, tão grande, que gera uma gravidade capaz de
>deter o raio de luz. Se for por causa da curvatura simplesmente, não
>haverá nenhum problema, pois a geometria do espaço desvia a trajetória do
>raio que vai em direção ao buraco com a mesma velocidade "c". Contudo, se
>for devida a densidade, isso faz diferença, dar origem a uma questão
>intrigante: a energia gravitacional gera uma força capaz de interromper e
>mudar a trajetória de um raio de luz. Considerando que a luz é particula e
>portanto tem massa e se move como velocidade "c" constante, como
>sabido, em tese, a energia que o buraco negro despreende para reter o
>raio de luz é maior que a anergia necessária para acelerar um objeto à
>velocidade "c". Em outras palavras, o raio deve ser puxado com uma
>velocidade superior a velocidade da luz se a causa for simplesmente a
>densidade, ou melhor, até mesmo se a causa for pura e simplesmente a
>curvatura do espaço-tempo. De sorte que, nessas condições, ocorre a quebra
>do princípio de constância da velocidade da luz. o que vc acham dessa
>conclusão?
>
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>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "Carlos Alberto" <cfrued@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2002 01:43

Valeu garoto, obrigado pela consideração.

Porque teria que ser menor que "c" se a energia contida no horizonte de
eventos é, teoricamente, infinitamente grande! Não poderia haver aí um
acréscimo a "c", já que a própria geometria estando alterada não ateria
porque a luz manter intacta suas propriedade, até porque, as equações da
relatividade não valem no interior do horizonte de eventos. O que vc diz.
Obrigado pela atenção.
----- Original Message -----
From: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 22, 2002 7:01 AM
Subject: [ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro


Carlos Alberto escreveu

> A luz nas circunvizinhanças de um buraco negro é por ele tragada.
Gostaria de saber se a impossibilidade de o raio de luz continuar a
sua trajetória é em razão da curvatura do espaço-tempo, na região do
buraco negro, tão acentuada que impede o raio de prosseguir, ou se é
por causa da densidade da massa do buraco negro, tão grande, que gera
uma gravidade capaz de deter o raio de luz.

Não entendi se estás considerando um raio tagencial ao horizonte de
eventos ou perpendicular a este.
Se for tangente isso significa que a luz, no ponto tangente está nas
condições de captura : velocidade =c , distancia <=horizonte de
eventos. E portanto a captura é normal.
No outro caso, a luz entra dentro do horizonte de eventos, e por
maioria de razão está dentro daquelas condições de captura. A captura
dá-se tb.
Tanto em um caso como o outro o horizonte de eventos é causado pela
massa do BN, que causa uma certa curvatura no espaço-tempo.

Não sei como é que podes destuingir o caso densidade do caso
curvatura se eles estão ligados.

>Contudo, se for devida a densidade, isso faz diferença, dar origem a
uma questão intrigante: a energia gravitacional gera uma força capaz
de interromper e mudar a trajetória de um raio de luz.

Sim, mas o que isso tem de extraordinário ? isso é o que a teoria
básica diz. Me parece que está me escapando algum promenor...

> Considerando que a luz é particula e portanto tem massa e se move
como velocidade "c" constante, como sabido, em tese, a energia que o
buraco negro despreende para reter o raio de luz é maior que a
anergia necessária para acelerar um objeto à velocidade "c".

Podia me apresentar os calculos que mostram isso ?

>Em outras palavras, o raio deve ser puxado com uma velocidade
superior a velocidade da luz se a causa for simplesmente a densidade,
ou melhor, até mesmo se a causa for pura e simplesmente a curvatura
do espaço-tempo.
>De sorte que, nessas condições, ocorre a quebra do princípio de
constância da velocidade da luz. o que vc acham dessa conclusão?

Essa conclusão tem de ser falsa pq vc chega à formulação do BN
postulando que c é constante.
Mas, c depende do meio, e apenas no vácuo é que ele é máximo.
Dentro do horizonte de eventos podem haver condições que tornem c um
valor diferente. Podem, não sei. E tv isso significa que c lá dentro
é diferente. Mas teria de ser menor que c e isso não violaria nenhum
postulado.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2002 02:35


----- Original Message -----
From: "Carlos Alberto" <cfrued@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 24, 2002 1:23 AM
Subject: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz no Buraco Negro


Não concordo com vc quando diz que o fóton não
> tenha massa, se os pacotes de energia são emitidos em quantas discretos,
com
> valor definido, é óbvio que alguma massa o fóton deve possuir. Além do
mais,
> o fóton, como vc sabe, é o representante da força elétrica. Digo que isso
> não uma questão fechada entre os físicos.
>

err .. a questão não é muito de concordar. O foton não tem massa mesmo. Os
físicos da lista podem se manifestar.

Das partículas que transmitem as 4 grandes forças, as únicas que têm massa,
segundo o livro 'O Universo Elegente', de Brian Greene, são os bóson da
força fraca.

Os Gluons, os Fotons e os Gravitons têm massa 0.

De qualquer modo, há um link interessante sobre isso, que tem muito a ver
com a sua pergunta e fala sobre a massa do foton, torque e massa
relativística:

http://www.if.usp.br/fisico/respostas/151.html

Espero ter ajudado.




SUBJECT: Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2002 02:47

--- Em ciencialist@y..., "Carlos Alberto" <cfrued@u...> escreveu
> Oi Roberto, prazezão cara
> Ps. Gostaria de trocar e-mail com vc sobre física avançada, pode
ser. Fora
> da lista.

Manuel: Belisário, se você for discutir física avançada FORA DA LISTA
só com o Carlos Alberto e com mais ninguém, eu e todos os outros
ciencialisteiros PRE-TE-RI-DOS vamos ficar com ciuminho.

Passar bem!
Manuel Bulcão :-(




SUBJECT: Re: RES: Entropia e ser humano
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2002 08:26

De um sapo nao sei. Mas se a frase atribuida a
Haeckel estiver correta: "Deus e' um vertebrado
em estado gasoso" e posto q. o titio Leo e'
o proprio, segue-se q. Leo encontra-se no estado
gasoso.

Mas falando serio. Um sapo e' uma mistura. Nao
faz sentido falar em estado fisico de uma
mistura (salvo se todos os componentes dessa
mistura estiverem em um mesmo estado).

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
> Apreciei bastante a argumentação do Sérgio. Onde entra nisso,
entretanto, a realização de trabalho no intuito de diminuir a
entropia?
> E isso recordou-me uma pergunta antiga: "Qual o estado físico de um
sapo? Sólido, líquido, gasoso ou plasma (deixe o leite condensado prá
outra oportunidade).
> []'
> Léo





SUBJECT: Re: Entropia e ser humano
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2002 08:32

--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> Se se mantém uma diferença de temperatura nos lados opostos desse
> recipiente,

O problema e' a manutencao da diferenca de temperatura... (Isso se
assemelharia ao demonio de Maxwell? -- dane-se a mesoclise.)

Poderiamos pensar tbm, por exemplo, em uma caixa com bolinhas menos e
mais massivas. Inicialmente teriamos elas distribuidas ao acaso. Se
batermos leventemente na caixa, as bolinhas tendem a se separar. Mas
isso porq. existe uma forca externa realizando trabalho: a forca
gravitacional entre as bolinhas e a Terra.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Eu
FROM: "O Incrivel" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2002 08:47

Só me apresentando.
Sou o Thiago Passarin, 17 anos, estudo no CEFET em
Curitiba.


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SUBJECT: Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2002 09:05


>´Por outro lado, densidade e gravidade
> estão associadas mas não são a mesma coisa, porém, uma tem haver
com a
> outra. A pergunta pode não ter ficado clara e, então repito: o
raio de luz
> é desviado, pura e simplesmente, em razão da curvatura ou em face da
> densidade?

Acho que todos estamos pensando o que vc pensaria se eu perguntasse:

Eu apanho um choque quando coloco a mao na tomada pq o quadro de
força está ligado ou pq eu meto a mão lá ?

A resposta evidentemente é: pelas duas coisas
Contudo mas com importancia relativa diferente

A densidade curva o espaço e a curva do espaço captura a luz.
A causa proxima é "curvatura do espaço" . Assim como a causa próxima
no meu exemplo seria : "colocar a mao na tomada"
A causa mais afastada seria "pela densidade".


>Vc há de convir que, quanto maior a densidade de um astro, maior
> será a curvatura, correto?! apenas quero compreender se a causa do
desvio é
> a densidade ou é a curvatura. Quero dizer que uma ou outra resposta
gera
> interpretações diferentes.


Como eu tentei explicar, não ha na realidade um desvio.
Imagine que o horizonte é à distancia d=10
Se a luz passar um pouco mais além, mesmo que miscrocopicamente
perto, mas mais que d=10 , então ela não será presa pelo BN.

A luz não é puxada pelo BN se estiver além do horizonde de eventos
(HE)
Se a luz passar a d=10 ou mais perto, entao ela fica presa dentro do
HE (não no BN).

Resposta concreta: O que provoca que a luz fique presa é ela se
aproximar muito do BN de forma que fica dentro do HE.

Se o HE é devido à curvatura, ou a ha densidade, ou a ambas isso é
outra historia.

Pegando nessa outra historia, eu diria que é por causa da curvatura.
Pq é a curvatura que se "espalha" no espaço e serve de "ratoeira".
A densidade, como o nome indica, é uma propriedade pontual sem
nenhuma capacidade de "prender" nada à distancia. Apenas tem a
capacidade de criar e sustentar "ratoeiras", mas em ultima analise
são as "ratoeiras" que prendem a luz.

Como exemplo pictorico: imagine que um raio de luz passará em d=9
quando t=2.
Imagine que uma densidade constante X começa a curvar o espaço em t=0.
Se quando t=2 a curvatura do espaço em d=9 for suficiente para
prender a luz, ela o será.
Se não for, não será.
Contudo a densidade será sempre a mesma todo o tempo.
É a curvatura que e responsável pela captura,ou não.

Sérgio

P.S.
- Pq a Galinha atravessou a estrada ?
- Para chegar ao outro lado.





SUBJECT: Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2002 09:29


> Porque teria que ser menor que "c" se a energia contida no
horizonte de
> eventos é, teoricamente, infinitamente grande!

Pela mesma razão de quando a luz entra num vidro a sua velocidade no
vidro é menor que no vácuo.
Poderia dar-lhe a razão primordial que é o postulado de que a
velcodiade da luz é máxima no vácuo.
Se é máxima no vácuo, obviamente é menor em qq outra parte.

Dentro do HE não ha vácuo(?). Pelo que a sua velocidade ai será menor
Por outro lado, se a velocidade aumentasse isso poderia significa que
a luz sairia do HE o que é logicamente contrariado pela definição de
HE.

Coloquemos isto em termos classicos mais simples para eu poder dar
uma ideia numérica.

O limite de captura de um corpo celeste, para um corpo de movendo com
velocidade v , classicamente, é

r = GM/v²

imaginemos que à velocidade v=c , r = 10
o que significa que o corpo não poderá escapar da acção gravitica do
astro se v for menor ou igual a c e a sua posição menor ou igual a r.

Imaginemos que o corpo com v=c entrava dentro deste limite (GM/c² é o
HE para o BN, onde M é a massa do BN)
Para r=9 ele estaria irremediávelmente preso.
Mas imaginemos que por algum processo, o corpo aumentava a sua
velocidade de c para u=c+a
Esta nova velocidade implica num novo limite de captura r_u, agora
menor que r (pq pela formula se v aumenta, r diminui).
Suponhamos que este novo limite é r_u=8.
Ora, em r=9, o corpo estaria fora do limite de captura e poderia
fugir da acção gravitica do astro.

Agora, o que se passa para a luz é exactamente que :
1) C é um máximo para a velocidade da luz. A luz não muda o valor da
sua velocidade, e se o mudar será sempre para um valor inferior (isto
vem do electrogmanetismo)
2) se C é máximo, significa que a luz não pode ter uma velocidade
maior que essa. Donde ela não pode "acelerar" para fugir da acção
gravitica.

O HE do BN é exactamente determinado com base nisto. C é máximo.
Donde r_HE é o valor minimo de aproximação.
Se a luz se aproximar isso , ou mais , ela fica presa sem fuga
possivel, pq : a lua não aumenta velocidade a mais que c.

Se vc me diz que sim aumenta, vc está indirectamente dizendo que toda
a teoria do horizonte de eventos está errada e que na realidade não
existe um HE. Está tb dizendo que é possivel, e mais que isso,
provável, que a luz sim fuja d acçao de um BN.
Ora isto entra em contradição com a propria definição de BN.

Em qq meio com uma densidade de energia maior que a do vácuo, a
velocidade da luz diminui. Donde, dentro do HE (supondo que lá dentro
não é vácuo), ela diminui tb. Isso faz com que ela fique cada vez
mais presa dentro do HE e não possa nunca escapar de lá.
E pq nunca escapa é que se chama Buraco Negro ;-)

Não poderia haver aí um
> acréscimo a "c", já que a própria geometria estando alterada não
ateria
> porque a luz manter intacta suas propriedade, até porque, as
equações da
> relatividade não valem no interior do horizonte de eventos.

As da relatividade tlv não, mas o bom velho e classico pensamento que
coloca os satélites em orbita, de certo vale. :-)))

Sérgio


Nota: a formula r=GM/c² é possivel derivar tanto classica como
relativisticamente. pelo que as conclusões são as mesmas.
Eu so usei um corpo diferente do BN para que se perceba que o
mecanismo é universal (é o que poe homens na lua e satélites em
orbita) e que no caso do BN tem um efeito "mais diferente" e
particular (poe a luz em orbita).






SUBJECT: Re: Entropia e ser humano
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2002 12:06


> (Os fisico mais renhidos dirao horrores da caracterizacao
> da entropia como uma simples medicao da desordem, alem
> da enunciacao incorreta da segunda lei da termodinamica...
> ainda bem q. eu nao sou fisico.)

A entropia fisica , S é uma propriedade de estado que obedece a 2º
lei tão bem quanto a energia obdece a primeira.
A relação de S com os estados do sistema é um assunto mais "avançado"
que a mera termodinâmica.
A equação de Boltzman é da mecanica estatistica (a fisica moderna
está toda baseada em fisica estatistica).
Ele interligou S com o numero de estados do sistema na sua famosa
formula

S= k log N , onde N é o numero de estados do sistema (ele usava omega
maiusculo em vez de N).

Mais tarde surge um senhor chamado Shannon.
Este senhor pertence à area das telecomunicações. (laboratórios Bell)
Ele introduz um conceito no recebimento de mensagens: a incerteza (H)
Ele não faz só isso. Partindo de alguns postulados ele formula uma
quantificação de H.
Essa formulação é probabilistica e acenta na estatistica matemática
(sem conciderações de ordem fisica à diferença de Boltzman).
Dai nasce o conceito de Informação.
Informação é a diferença entre Incertezas.
Se a minha incerteza inicial é 10 e a seguir é 4, eu ganhei
informação correspondente a 6.
Depois nasce o conceito de Entropia como o total da informação
possivel numa mensagem.
A formula

S = - k Sumatorio i=1 a N de ( p[i] log p[i]) onde p[i] é a
probabilidade p para o "caracter" i aparecer na mensagem.
[convenciona-se que se p[i]=0, log p[i]=1]

Agora... alguem viu uma relação entre esta formula e de Boltzman.

Se todos os 'caracteres' são equiprovaveis então p[i]= 1/N , donde:

S = k sumatorio i=1 a N ( 1/N log N ) = k log N

S = k log N é a formula de Boltzman para a entropia fisica de um
sistema com estados equiprováveis.

Então , desde aqui, a confusão foi lançada entre Entropia fisica-
função de estado, entropia estatistica - medida de probabilidade,
informação , ordem, desordem, etc...
[mais tarde com as 3 formas de medir tempo, foi acrescentada a
confusão com "idade" , "tempo" , etc...]

A 2º lei da Termodinâmica é para a Entropia fisica - função de
estado. Não misturar com entropia estatistica. É só isso que se pede
que não se confunda. A fisica não tem nada a ver com essa conversa da
desordem, caracteres , informação, etc... embora alguns fisicos
gostem de usar isso para "dar uma ideia empirica" do que é entropia.
A meu ver, pessoal, uma errada ideia.


Sérgio


P.S.
É por exemplo possivel medir a entropia de uma imagem.
Mas isto nada mais é que a medida de probabilidades de pixels com uma
certa cor. Nada tem a ver com a 2ª lei da Termodinâmica.
Apenas com a teoria de Shannon (e é se tiver)






SUBJECT: Re: [ciencialist] Mitos do Ceticismo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2002 15:50

----- Original Message -----
From: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
Sent: Tuesday, July 23, 2002 5:38 PM
Subject: Re: [ciencialist] Mitos do Ceticismo

> Caro Alberto,
> Se você se interessa tanto por ceticismo, por que não entra na lista da
> SBCR?

Olá Alvaro

Após ler os objetivos da lista (vide abaixo) fiquei um tanto quanto
decepcionado com relação a discussões. Por outro lado, e como já me referi
em mensagens anteriores, vejo o estudo do ceticismo sobre 4 prismas:

1) O ceticismo como postura inerente do cientista: É esse o ceticismo que me
interessa, e se estudo os demais é unicamente para chamar a atenção para os
verdadeiros interessados em ciência que este é efetivamente o ceticismo que
nos interessa como cientistas. Refiro-me aos cientistas que tentam produzir
ciência, que procuram produzir conhecimento científico, e não exatamente
aqueles que apenas estudam ou se utilizam da ciência (e estes últimos
constituem a maioria dentre os que se intitulam cientistas).

2) O ceticismo desmistificador próprio daqueles que pretendem estudar as
fronteiras da ciências. Essa desmistificação quero crer que seja a meta dos
CIENTISTAS que se intitulam paracientistas, e é nesse sentido que digo que
considero a parapsicologia uma ciência. Ou seja, o verdadeiro parapsicólogo
a meu ver não seria aquele que simplesmente estuda fenômenos paranormais mas
tão somente aquele que produz conhecimento científico na área, via de regra
utilizando-se de manobras falseáveis. Por exemplo: Galileu, estudando o
atrito em corpos terrestres, conseguiu chegar a lei da inércia,
desmistificando desta maneira a paranormalidade observada por Aristóteles ao
estudar o movimento dos astros, considerados como que "guiados" pelos
"motores divinos principais". Galileu simplesmente concluiu que a inércia
seria, em condições limites (ausência de atrito) o esperado para todos os
corpos e tal movimento somente não ocorre aqui na Terra graças ao atrito, e
este seria praticamente desprezível no espaço sideral. Em outras palavras:
Um assunto que até Galileu seria a meu ver objeto do estudo da paraciência
(motores divinos principais), foi desmistificado e passou a ser estudado
pela física (surgindo então "uma nova ciência", nas palavras do próprio
Galileu) com outro nome (inércia) e outros propósitos. Obviamente existem
também os truques ou fraudes científicas, e a desmistificação desses truques
e fraudes, se bem que importantes e também a caracterizarem uma postura
CIENTÍFICA, não leva a contribuições em outras áreas, a não ser talvez na
psicologia social, ao destruir crendices populares. Por questões que não
cabe aqui relatar, essas fraudes ganham imensos destaques na mídia e passam
a confundir a opinião do leigo quanto ao verdadeiro papel da paraciência
(estudo de fenômenos que parecem transcender as leis da natureza).

3) O ceticismo como disciplina da área de epistemologia. Isso a meu ver é
coisa de filósofos, aqueles que efetivamente estudam o assunto com
profundidade acadêmica. O filósofo pode ou não ser cético, mas sendo ou não
deve conhecer bem o assunto. O ceticismo estudado pelo filósofo é bem mais
amplo do que aquele do cientista e a postura cética do cientista pode ser
estudada em filosofia da ciência. Normalmente quem estuda essa postura não é
o cientista e sim o filósofo. Popper, por exemplo, apoiou seus estudos de
filosofia da ciência na observação do comportamento de Einstein, Kant idem
na observação do comportamento de Newton e Cassirer idem na de Maxwell.

4) O ceticismo como postura social. No Brasil confunde-se muito essa postura
social com a postura científica referida acima (item 1), mas uma coisa não
tem nada a ver com a outra. A maioria dos que se dizem "cientistas" céticos
aqui no Brasil, na realidade estão defendendo uma bandeira e quase sempre
com poses dogmáticas a se oporem frontalmente ao ceticismo que pregam. Via
de regra o indivíduo proclama um ceticismo mas não adota a postura de um
cético. Como em qualquer movimento social, existem os idealistas e os
oportunistas (ou até mesmo charlatões), e precisamos saber separar bem o
joio do trigo se pretendermos nos aliar a qualquer uma dessas facções. Em
resumo: devemos ser céticos quanto a esse ceticismo deturpado e ditado pela
moda.

Desses quatro prismas, interessa-me particularmente o primeiro: o ceticismo
como postura inerente ao cientista. Quero crer que a Ciencialist seja o
local indicado para discutirmos esse assunto e, com menor ênfase, aquele
relatado no item 2. Quanto aos demais, sempre que necessário eles surgirão
em meio a discussão, se bem que, a meu ver, sua essência esteja fora do
escopo da lista. Este ceticismo ditado pelo modismo talvez seja o caso sim
de ser discutido no FCB ou no forum da STR e, quem sabe, na lista SBCR, se
bem que esta última não estimule debates, como se lê em seus objetivos.

Lista SBCR: "Seu objetivo principal é servir como um canal de comunicação
entre os sócios, inclusive com a diretoria. O grupo é adequado para envio de
comunicados, pedidos de informação, sugestões, anúncios de eventos,
publicações, sites, e outros recursos de informação, notícias da imprensa e
programas de rádio e TV que sejam de interesse da comunidade, etc. Também
realizaremos debates, mas para esse objetivo seria interessante abrir outro
eGroup ou marcar reuniões coletivas virtuais através do chat disponível
neste grupo." [O trecho entre aspas foi extraído da mensagem "Bem-vindo ao
sbcr".]

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: De Brasil Pensa a Ponto de Ebulição
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2002 18:49


Oi. Alguém tinha perguntado há algum tempo se o programa Brasil
Pensa iria ao ar novamente. Eu havia respondido, erradamente, que ele iria
voltar na TV Futura. Retifico: não vai. O que vai acontecer é que o Labjor,
que participava do Brasil Pensa, vai lançar, em parceria com o Canal
Futura, outro programa relacionado sobre ciência e tecnologia, também com
entrevistas (mas não só), chamado Ponto de Ebulição, que começará a ser
veiculado pela Futura (a cabo) a partir de meados de setembro, exibido duas
vezes por semana, com 30 minutos cada programa. O formato será diferente do
Brasil Pensa, menos hermético: além das entrevistas em estúdio, terá
depoimentos e entrevistas externas, imagens e um bloco do tipo "o povo fala".

Aqui tem mais coisas sobre o programa:
http://200.177.98.79/jcemail/Detalhe.jsp?id=3376&JCemail=2073&JCdata=2002-07-11

Inté,
Belisário


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Roberto Belisário Diniz
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www.comciencia.br
Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
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SUBJECT: Nova lista: ciência, parlamento e sociedade
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, j.cientifico@grupos.com.br
DATE: 24/07/2002 18:52



Ciência, Parlamento e Sociedade, nova lista de discussão

Foi criada para discutir a legislação sobre questões científicas, em
particular no Brasil

Entre as pessoas que já integram o grupo estão profissionais das
Universidades federais do RJ, do Espírito Santo e de Santa Catarina, da
Fundação Oswaldo Cruz, do Centro Brasileiro de Pesquisas Científicas, entre
outros.

Uma das fontes de alimentação do material a ser distribuído por meio da
lista será informação recolhida no Congresso Nacional por Ingrid Sarti,
cientista política da UFRJ e assessora da SBPC no Congresso Nacional.

A lista foi criada a partir de um encontro sobre o tema realizado durante a
54a Reunião Anual da SBPC, em Goiânia. Para se cadastrar, escreva para
cestudos@coc.fiocruz.br
(Ciência & Sociedade, informativo eletrônico do Centro de Estudos do Museu
da Vida da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz)


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Roberto Belisário Diniz
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SUBJECT: ComCiência - seção de notícias
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2002 18:54


> Permitam-me um marketing aí...
>
> A revista ComCiência - www.comciencia.br - , especializada em
> jornalismo sobre ciência, publicada pelo Labjor/Unicamp e pela SBPC, tem
> uma seção semanal de notícias sobre ciência, principalmente ciência
> brasileira. Ela acaba de abrir um serviço de aviso de atualização por
> e-mail desta seção. Quem quiser receber, é só seguir as instruções abaixo.
>
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>Revista Com Ciência - jornalismo científico
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>---------------------------------




SUBJECT: Novo integrante
FROM: "marcos2001.geo" <marcos2001.geo@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2002 19:02

Meu nome é Marcos Rodrigues Simaika, tenho 20 anos e curso
engenharia física na UFSCar estou no segundo ano do curso,e li um
email do Alberto
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/11996
comentando sobre a MQ, e gostei muito, não vou ter tempo para ler as
15 menssagens por dia, mas estarei novamente por aqui assim que eu
tiver conhecimento para entender um pouco, estou na física básica


Marcos Simaika




SUBJECT: referenciais absolutos
FROM: Nicolau Werneck <nwerneck@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2002 23:48

olás

Qual é a maneira mais rápida e elegante com que eu
posso me convencer de que falar-se em referenciais
absolutos baseados em dados sobre o big-bang não é tão
absurdo quanto falar-se em referenciais absolutos na
superfície da terra, por exemplo?

do seu inexperiente,

--nicolau;



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SUBJECT: Fw: [ciencialist] Chapa
FROM: "nevillexk" <nevillex@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2002 00:35

Oi Leo

Dependendo do tamanho e tipo de uso (aquecimento e esfriamento
homogêneo,
etc.) , uma chapa de vidro pode ser uma boa opção. Se puder ser
fino
e
temperado ou então tipo Pyrex, melhor ainda.

[s]
Neville





SUBJECT: Re: Comprimento de Plank
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2002 09:27


At 23:38 18/07/02 -0300, you wrote:
>Carlos Alberto
>pergunta:
>
>Gostaria que algué me explicasse o que vem a ser comprimento de Plank,
>para que serve este número, como se obtem e como se enquadra nas equações
>da mecânica quântica?


Vai aí uma resposta atrasada:

O comprimento de Planck é uma combinação das constantes
fundamentais h (constante de Planck, da quântica), c (velocidade da luz no
vácuo, da relatividade) e G (constante gravitacional) que tem dimensão de
comprimento. A fórmula é l = raiz de (h.G / 2pi.c^3). (Essa é a única
maneira de se combinar essas constantes, através de multiplicações, para se
obter uma dimensão de comprimento - a menos de um fator numérico
adimensional). Isso dá 1,6 x 10^(-35) metros, ou seja, 10^(-20) vezes menor
do que um próton.

Ele não aparece nas equações da Mecânica Quântica, porque ele é
produto da consideração simultânea da quântica e da relatividade geral. A
relatividade geral não entra nas teorias de física das partículas já
comprovadas.

Por isso, ele é usado normalmente em tentativas de se compreender
parcialmente como seria uma teoria quântico-gravitacional sem precisar
formulá-la integralmente. Em geral, é encarado como o comprimento abaixo do
qual passam a se tornar importantes simultaneamente efeitos quânticos e
relativísticos gravitacionais, e, portanto, onde a física que conhecemos
não vale mais. Exemplo de consideração envolvendo o compr. de Planck:
pode-se usar as teorias conhecidas para descrever o Universo apenas até um
"tempo de Planck" a partir do Big-Bang, onde tempo de Planck é o tempo que
a luz leva para percorrer o comprimento de Planck (ou seja, 5,3 x 10^(-44)
segundos). A partir daí, temos que esperar a fusão entre quântica e
relatividade geral.

Uma exposição clara sobre o que vem a ser, como é calculado e por
que é necessário o comprimento de Planck pode ser encontrada aqui:
http://math.ucr.edu/home/baez/planck/node2.html

Para quem não se sente à vontade com o inglês, cito um trecho em
tradução livre que dá a idéia básica:

"Os físicos vêm suspeitando já desde longa data que a gravidade
quântica será importante para compreender a física perto da escala de
Planck. A razão é muito simples: qualquer cálculo que prediga um
comprimento usando apenas as constantes h, c e G deve dar o comprimento de
Planck, possivelmente multiplicado por um fator numérico sem importância,
como 2pi. Por exemplo, a teoria quântica do campo [quântica + relatividade
especial] diz que, associado a qualquer massa m, há um comprimento chamado
comprimento de onda de Compton, lc, tal que, para se determinar a posição
de uma partícula de massa m dentro de um comprimento de onda de Compton, é
requerida energia suficiente para a criação de outra partícula com aquela
massa. A criação de partículas é um fenômeno quintessencialmente da teoria
quântica do campo. Assim, podemos dizer que o comprimento de onda de
Compton estabelece a escala de distâncias na qual a teoria quântica do
campo torna-se crucial para a compreensão do comportamento de uma partícula
de uma dada massa. Por outro lado, a relatividade geral diz que, associada
a qualquer massa m, há um comprimento chamado raio de Schwarzschild, ls,
tal que, comprimindo um objeto de massa m até um tamanho menor do que esse
resulta na formação de um buraco negro. O raio de Schwarzschild é
aproximadamente a escala de distâncias na qual a relatividade geral
torna-se crucial para a compreensão do comportamento de um objeto de uma
dada massa."
(John C. Baez)





SUBJECT: O 1o. Mito dos Mitos do Ceticismo
FROM: "fern_rjbr" <fern_rjbr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2002 14:09

Olá Alberto,

Seguem então comnentários tendo o texto por base. Mas por ora somente
sobre o 1o. do 16 "mitos", o que já é muito para uma mensagem.
Avaliação sobre todos é tarefa para o restante do ano, no mínimo. A
primeira observação é sobre o uso do termo "mito", por si mesmo
tendenciosa.

===================

Myth #1: Theories cannot be proved, they can only be disproved.
\corollary If the data do not match the predictions, the theory
should be abandoned.
\corollary In this way we converge to the truth.
This is called "naive falsification." It, along with its corollaries,
is a common myth among skeptics and one that should be put to rest.

FernandoSK> Inicialmente sobre o "This is called", não sei quem usa
essa denominação de "naive falsification", provavelmente só o autor.
Mais honesto seria "This is what I'd call". Isso sem questionar, é
claro, qual seria então a "rigorous falsification", a alternativa
supstamente correta. Mas o autor não nos fala sobre isso...

Falsification is usually attributed to philosopher Karl Popper.
Popper did indeed place a strong emphasis on falsification in his
proscription for science, but he did not believe that this is the way
scientists actually work. Instead, Popper proposed falsification as a
way of eliminating mistakes. Some theories have little to say, and
vulnerability is a scientific virtue. But, falsification is not the
last (or even the first) word on what makes a good theory.
The logical basis of falsification is that theories have
observational consequences - they predict Data. If theory T is true,
and makes prediction D, then we should expect to see the data D.
Otherwise T is false. Note, it is a logical fallacy to assume theory
T from data D, since multiple theories predict the same data.

FernandoSK> Me parece que a falácia é de fato a última afirmação, ou
seja, que múltiplas teorias podem prever os mesmos resultados. Sendo
mais preciso, o autor sugere que múltiplas teorias, distintas,
consistentes e falseáveis podem prever os mesmos resultados, mas isso
não tem consistência lógica. O argumento apresentado sustenta como
universal a falseabilidade (está sempre presente em todas as teorias
concorrentes) e que os resultados previstos são sempre os mesmos.
Para que essas teorias tratem do mesmo objeto, as premissas também
devem ser as mesmas. Ora, se é assim, o que torna duas teorias
diferentes nesse caso? Adiante o autor aprofunda isso um pouco e se
perde de vez...

The problem with this model is that theories are never tested in
isolation. Rather, they are tested in bundles that include the
hypothesis of interest, theories of how the hypothesis maps to the
real world, and auxiliary assumptions (other theories.) If D is not
observed, a researcher is logically justified in maintaining belief
in T by assuming the mapping or auxiliary hypothesis are wrong. The
history of science is filled with now accepted theories that failed,
or only marginally passed, initial tests. Newtonian physics, for
example, failed to accurately predict the orbit of Saturn. Supporters
of Newton at first assumed orbital measurements were inaccurate (they
were). Later, as orbital measurement improved, an auxiliary
hypothesis in the form of a conjectured new planet was introduced.
This auxiliary hypothesis was tested, and found to be correct in what
stands as one of the most spectacular predictions ever made by a
scientific theory.

FernandoSK> Aqui não se trata de teorias distintas, mas da mesma
teoria, que, em casos particulares, perdia seu poder de previsão.
Mas "reseacher is NOT logically justified in mantaiing belief T
(...)". Isso siginifica, simplesmente, manter T mesnmo de posso de
resultados inconsistentes. Ou seja, se o teste C14 mostrou resultados
inconsistentes com a bíblia, então o teste está errado. De posse de
resultados inconsistentes, tudo deve ser revisto, da teoria ao teste
especificamente. Afirmar que as teorias são insistentemente mantidas
e que isso torna a falseabilidade um mito não faz sentido...

Newtonian physics, however, failed an important early prediction. It
had clear, unambiguous, observational consequences and they were not
observed. Under naïve falsification it would have been abandoned.
Obviously, it wasn't, but not because it passed all tests or solved
all outstanding problems. In fact, as Kuhn and others have pointed
out Newtonian physics initially predicted less than some competing
theories. In addition to rejecting theories which we accept as
science, naïve falsification would accept theories that are without a
doubt bad science.

FernandoSK> O "naive" aqui é a forma de conceber a falsebilidade
aqui. Dificilmente teorias são abandonadas no sentido de serem 100%
descartadas...

For example, a mystic gives his theory as: "Quietness is the
wholeness in the center of stillness." This is his central theory, it
is core to his view of the world "But," you object, "the theory has
no observational consequences, and hence cannot be refuted. It is not
a scientific theory.". "Nonsense," replies the mystic. "There are
plenty of observational consequences of my theory. For example, If
quietness is the wholeness in the center of stillness, then flowers
bloom in the spring, bees gather pollen, and narrow minded naysayers
reject my theory. As you can see all of these observations are true,
so my theory is not refuted.". What happens now? Since any statement
can be tacked on as a observational consequences to any other
statement there must be more to a good theory than having
observational consequences. Some propose that a theory must
have "strong" observational consequences. That is, nothing in
particular attaches the mystics consequences to his central theory.
This, however, assumes that our views of causation, the seasons and
evolution, are correct. We are, in short, applying our own auxiliary
hypothesis to the mystic's theory. Why is this justified over him
applying his own auxiliary hypothesis to our theories? In the end we
are left flailing our arms and shouting "but, that's not a theory!"
Well, it isn't but not because it can't be falsified.

FernandoSK> Esse argumento é absurdo, pois reverte as regras inicias
estabelecidas no fundamento do texto. O autor simplesmente passa a
propor uma nova abordagem para "teoria", uma nova "racionalidade"
aplicável. Alguma coisa como a subversão do raciocínio causa-efeito,
um apelo em última instância à outra "razão". Essa tema é complexo,
mas podemos afirmar o seguinte. Primeiro, uma "teoria" como a
proposta pelo místico não é uma teoria na acepção cinetífica do
termo, extamente por não apresentar qualquer capacidade de previsão.
Basta, para mostrar isso, acuar o pobre místico entrando em alguns
detalhes sobre a suposta teoria e os efeitos dela resultantes. É
interessante notar que, nesse caso sim vale a premissa antes
falaciosa entre "múltiplas teorias e mesmos resultados". Segundo, a
própria "razão" utilizada na construção daquela "teoria" já a torna
insustentável...

Finally, there is a problem with the notion of converging to correct
theory via a process of elimination. We only ever have a finite
number of observations supporting any given theory. Newtonian
mechanics may have a potentially infinite number of observational
consequence, but, at any given time, we have only tested a finite
number. As a result, there are a potentially infinite number of
theories that can predict the same data set, and we cannot possibly
eliminate them all in finite time. Since \infty - N is still infinity
we are not logically justified in claiming convergence.

FernandoSK> Talvez fosse interessante nosso autor ler um pouco sobre
a questão indução-dedução... Ou talvez devêssemos considerar
também "outras realidades"...

Note however, that good theories have a large number of observational
consequences, and repeated success builds confidence in theories
while repeated failure erodes support. However, there are very
few "critical" tests in the history of science. Certainly the best
tests of a theory are recorded, written into the text books, and
studied by future practitioners. But this creates the false sense of
progress by critical tests and the elimination of competing theories.
The reality is that during the time of discovery, when a theory is
new, support is much less certain and results are often seen as less
convincing by contemporary critics.

FernandoSK> Isso não é apenas óbvio, mas perfeitamente esperável
também. Teorias vigenetes, que mostraram-se válidas por um bom tempo,
tendo resistido a testes, adquire uma inércia que é positiva.
Resultados que a contrariem devem estar muito consistentes até em
razão do que significam. De fato, seria muita pretensão depor algo
como a racionalidade científica em poucas linhas. Muito do que está
aqui sendo dito mereceria muito mais para ter algum valor filosófico
de fato. Apesar de me parecer que a maioria dos argumentos e
proposições já tenham nascido mortos.

abraços,

FernandoSK.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Mitos do Ceticismo
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2002 14:20

Você consegue depreender o conteúdo das discussões só de ler o objetivo do
grupo? Puxa vida! Acho que tem dente de coelho aí!

Em tempo, acontecem várias discussões na SBCR e nunca foi aberto outro
grupo. Como cético, comentando antes de verificar as evidências, você
começou muito mau.

[ ]s

Alvaro

-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quarta-feira, 24 de Julho de 2002 15:50
Assunto: Re: [ciencialist] Mitos do Ceticismo


> ----- Original Message -----
> From: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
> Sent: Tuesday, July 23, 2002 5:38 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Mitos do Ceticismo
>
> > Caro Alberto,
> > Se você se interessa tanto por ceticismo, por que não entra na lista da
> > SBCR?
>
> Olá Alvaro
>
> Após ler os objetivos da lista (vide abaixo) fiquei um tanto quanto
> decepcionado com relação a discussões. Por outro lado, e como já me
referi
> em mensagens anteriores, vejo o estudo do ceticismo sobre 4 prismas:
>
> 1) O ceticismo como postura inerente do cientista: É esse o ceticismo que
me
> interessa, e se estudo os demais é unicamente para chamar a atenção para
os
> verdadeiros interessados em ciência que este é efetivamente o ceticismo
que
> nos interessa como cientistas. Refiro-me aos cientistas que tentam
produzir
> ciência, que procuram produzir conhecimento científico, e não exatamente
> aqueles que apenas estudam ou se utilizam da ciência (e estes últimos
> constituem a maioria dentre os que se intitulam cientistas).
>
> 2) O ceticismo desmistificador próprio daqueles que pretendem estudar as
> fronteiras da ciências. Essa desmistificação quero crer que seja a meta
dos
> CIENTISTAS que se intitulam paracientistas, e é nesse sentido que digo
que
> considero a parapsicologia uma ciência. Ou seja, o verdadeiro
parapsicólogo
> a meu ver não seria aquele que simplesmente estuda fenômenos paranormais
mas
> tão somente aquele que produz conhecimento científico na área, via de
regra
> utilizando-se de manobras falseáveis. Por exemplo: Galileu, estudando o
> atrito em corpos terrestres, conseguiu chegar a lei da inércia,
> desmistificando desta maneira a paranormalidade observada por Aristóteles
ao
> estudar o movimento dos astros, considerados como que "guiados" pelos
> "motores divinos principais". Galileu simplesmente concluiu que a inércia
> seria, em condições limites (ausência de atrito) o esperado para todos os
> corpos e tal movimento somente não ocorre aqui na Terra graças ao atrito,
e
> este seria praticamente desprezível no espaço sideral. Em outras
palavras:
> Um assunto que até Galileu seria a meu ver objeto do estudo da
paraciência
> (motores divinos principais), foi desmistificado e passou a ser estudado
> pela física (surgindo então "uma nova ciência", nas palavras do próprio
> Galileu) com outro nome (inércia) e outros propósitos. Obviamente existem
> também os truques ou fraudes científicas, e a desmistificação desses
truques
> e fraudes, se bem que importantes e também a caracterizarem uma postura
> CIENTÍFICA, não leva a contribuições em outras áreas, a não ser talvez na
> psicologia social, ao destruir crendices populares. Por questões que não
> cabe aqui relatar, essas fraudes ganham imensos destaques na mídia e
passam
> a confundir a opinião do leigo quanto ao verdadeiro papel da paraciência
> (estudo de fenômenos que parecem transcender as leis da natureza).
>
> 3) O ceticismo como disciplina da área de epistemologia. Isso a meu ver é
> coisa de filósofos, aqueles que efetivamente estudam o assunto com
> profundidade acadêmica. O filósofo pode ou não ser cético, mas sendo ou
não
> deve conhecer bem o assunto. O ceticismo estudado pelo filósofo é bem
mais
> amplo do que aquele do cientista e a postura cética do cientista pode ser
> estudada em filosofia da ciência. Normalmente quem estuda essa postura
não é
> o cientista e sim o filósofo. Popper, por exemplo, apoiou seus estudos de
> filosofia da ciência na observação do comportamento de Einstein, Kant
idem
> na observação do comportamento de Newton e Cassirer idem na de Maxwell.
>
> 4) O ceticismo como postura social. No Brasil confunde-se muito essa
postura
> social com a postura científica referida acima (item 1), mas uma coisa
não
> tem nada a ver com a outra. A maioria dos que se dizem "cientistas"
céticos
> aqui no Brasil, na realidade estão defendendo uma bandeira e quase sempre
> com poses dogmáticas a se oporem frontalmente ao ceticismo que pregam.
Via
> de regra o indivíduo proclama um ceticismo mas não adota a postura de um
> cético. Como em qualquer movimento social, existem os idealistas e os
> oportunistas (ou até mesmo charlatões), e precisamos saber separar bem o
> joio do trigo se pretendermos nos aliar a qualquer uma dessas facções. Em
> resumo: devemos ser céticos quanto a esse ceticismo deturpado e ditado
pela
> moda.
>
> Desses quatro prismas, interessa-me particularmente o primeiro: o
ceticismo
> como postura inerente ao cientista. Quero crer que a Ciencialist seja o
> local indicado para discutirmos esse assunto e, com menor ênfase, aquele
> relatado no item 2. Quanto aos demais, sempre que necessário eles
surgirão
> em meio a discussão, se bem que, a meu ver, sua essência esteja fora do
> escopo da lista. Este ceticismo ditado pelo modismo talvez seja o caso
sim
> de ser discutido no FCB ou no forum da STR e, quem sabe, na lista SBCR,
se
> bem que esta última não estimule debates, como se lê em seus objetivos.
>
> Lista SBCR: "Seu objetivo principal é servir como um canal de comunicação
> entre os sócios, inclusive com a diretoria. O grupo é adequado para envio
de
> comunicados, pedidos de informação, sugestões, anúncios de eventos,
> publicações, sites, e outros recursos de informação, notícias da imprensa
e
> programas de rádio e TV que sejam de interesse da comunidade, etc. Também
> realizaremos debates, mas para esse objetivo seria interessante abrir
outro
> eGroup ou marcar reuniões coletivas virtuais através do chat disponível
> neste grupo." [O trecho entre aspas foi extraído da mensagem "Bem-vindo
ao
> sbcr".]
>





SUBJECT: Re: [ciencialist] Novo integrante
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2002 14:22

Olá Marcos,

Desculpe a ignorância, mas o que é Engenharia Física?

[ ]s

Eng. Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "marcos2001.geo" <marcos2001.geo@yahoo.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quarta-feira, 24 de Julho de 2002 19:02
Assunto: [ciencialist] Novo integrante


Meu nome é Marcos Rodrigues Simaika, tenho 20 anos e curso
engenharia física na UFSCar estou no segundo ano do curso,e li um
email do Alberto
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/11996
comentando sobre a MQ, e gostei muito, não vou ter tempo para ler as
15 menssagens por dia, mas estarei novamente por aqui assim que eu
tiver conhecimento para entender um pouco, estou na física básica


Marcos Simaika



&&& --- &&&
VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
http://www.ciencialist.hpg.com.br
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
&&& --- &&&

Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html






SUBJECT: Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2002 14:45

--- Em ciencialist@y..., "sergiotaborda" <sergiotaborda@n...> escreveu
> P.S.
> - Pq a Galinha atravessou a estrada ?
> - Para chegar ao outro lado.

Ha' controversias:

http://usuarios.cultura.com.br/walterb/tavgalinharua.htm
http://galeratoda.tripod.com.br/galeratoda/id14.html
http://jivesite.vilabol.uol.com.br/humorfrango.html
http://jucadogas.vilabol.uol.com.br/frango.htm
http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/jokes/chicken.html

http://www.google.com.br/search?q=Por+que+a+galinha+atravessou+a+rua%
3F&ie=UTF-8&oe=UTF-8&hl=pt&btnG=Pesquisa+Google&lr=

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entropia e ser humano
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2002 15:45





--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> Se se mantém uma diferença de temperatura nos lados opostos desse
> recipiente,

Takata: O problema e' a manutencao da diferenca de temperatura... (Isso se
assemelharia ao demonio de Maxwell? -- dane-se a mesoclise.)
Léo: Realmente, se vc tivesse escrito "assemelhar-se-ia" eu já ia começar a ficar preocupado com nosso conhecido e coloquial Takata. Todavia, não se assemelha ao Diabo de Maxwell, pois no caso ele trabalharia entre regiões de temperaturas já inicialmente diferentes (o do Maxwell é um separador de moléculas inicialmente à mesma temperatura. Após as 'raquetadas' bem orientadas dele é que se obtém dois recipientes com temperaturas distintas --- ele é a causa do gradiente)


Takata: Poderiamos pensar tbm, por exemplo, em uma caixa com bolinhas menos e
mais massivas. Inicialmente teriamos elas distribuidas ao acaso. Se
batermos leventemente na caixa, as bolinhas tendem a se separar. Mas
isso porq. existe uma forca externa realizando trabalho: a forca
gravitacional entre as bolinhas e a Terra.

Léo: As leves pancadinhas na caixa servem para minimizar momentaneamente os atritos entre bolinhas (passam de estáticos para dinâmicos) e nesses momentos ocorrem trabalhos externos (das forças pesos) tendendo a levar o sistema para situação de energia potencial mínima. O estado final é 'mais organizado' que o inicial ... ás custas de trabalho externo.

[]s,

Roberto Takata
and
Léo




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Eu
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2002 15:47

Por que só apresentar-se? Aqui vc é livre como um 'passarin'ho. Pode voar a vontade.
Cumprimentos,
Léo
===================


Só me apresentando.
Sou o Thiago Passarin, 17 anos, estudo no CEFET em
Curitiba.


__________________________________________________________________________



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: RES: Entropia e ser humano
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2002 16:07


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, July 23, 2002 4:33 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: RES: Entropia e ser humano


> Apreciei bastante a argumentação do Sérgio. Onde entra nisso, entretanto,
a realização de trabalho no intuito de diminuir a entropia?
> E isso recordou-me uma pergunta antiga: "Qual o estado físico de um sapo?
Sólido, líquido, gasoso ou plasma (deixe o leite condensado prá outra
oportunidade).
> []'
> Léo

Bem ... o sapo, como todo ser vivo, é uma criatura feita de substancia
coloidal.

O colóide é um sistema heterogênio que, quimicamente, está entre a solução e
a dispersão grosseira.

Tecnicamente falando, o colóide se caracteriza pelo tamanho da parte
dispersa, que deve ter, em média, entre 10 e 1000 angstrons.

Já que o leite condensado foi citado, ele também provavelmente: OU é um
coloíde, OU é uma dispersão grosseira.

Como observação, eu já li livros dizendo que o o leite comum era um colóide.
Mas o leite é uma dispersão grosseira, já que a parte dispersa é composta
por 'entidades' maiores de 1000 angstrons (100 nanometros)

até.





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2002 16:16





> Porque teria que ser menor que "c" se a energia contida no
horizonte de
> eventos é, teoricamente, infinitamente grande!

Sérgio: Pela mesma razão de quando a luz entra num vidro a sua velocidade no
vidro é menor que no vácuo.
Poderia dar-lhe a razão primordial que é o postulado de que a
velcodiade da luz é máxima no vácuo.
Se é máxima no vácuo, obviamente é menor em qq outra parte.

Léo: Discordo das premissas. A velocidade da luz no vidro não é nada menor do que aquela no vácuo. Pense comigo: se ao entrar no vidro a velocidade diminui (desaceleração) ao sair do vidro e retornar ao vácuo sua velocidade deverá aumentar --- quem deu esse 'ponta-pé' para acelerar a luz ao sair do vidro?
Vou fazer uma imagem do que ocorre: Vc vai atravessar uma praça quadrada com velocidade constante diagonalmente e, para isso, 'gasta tempo T. Noutro dia, havendo uma festa, colocaram mesas e cadeiras na praça e vc vai atravessá-la com sua "mesma" velocidade constante o mais próximo possível da diagonal (terá que fazer vários contornos de mesas e cadeiras) e, por isso, 'gastará' na travessia o tempo T' > T.
Quem olhar de fora dirá que sua velocidade baixou, pois o tempo de transito aumentou.
Algo equivalente ocorre no interior da matéria ordinária (isótopo, transparente, homogêneo), a diferença é que o pulso de luz (foton) não contorna os átomos e sim transfere para ele sua energia (h.f) e essa 'percorre' o átomo emergindo do outro lado com a mesma velocidade inicial. Como o pulso através do átomo (meio diferente) propaga-se com velocidade menor que c (equivalente ao contornar as mesas), o tempo total de percurso aumenta e isso caracteriza uma "velocidade média" (irreal) da luz no vidro, menor que c.
As demais premissas que se seguem na mensagem originam são 'conjecturas'. Continuemos a conjecturar.......

[]'
Léo



Dentro do HE não ha vácuo(?). Pelo que a sua velocidade ai será menor
Por outro lado, se a velocidade aumentasse isso poderia significa que
a luz sairia do HE o que é logicamente contrariado pela definição de
HE.

...............................


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2002 16:36


Não concordo com vc quando diz que o fóton não
> tenha massa, se os pacotes de energia são emitidos em quantas discretos,
com
> valor definido, é óbvio que alguma massa o fóton deve possuir. Além do
mais,
> o fóton, como vc sabe, é o representante da força elétrica. Digo que isso
> não uma questão fechada entre os físicos.
>

>err .. a questão não é muito de concordar. O foton não tem massa mesmo. Os
>físicos da lista podem se manifestar.

O fotão tem massa e é igual a hf/c² em que f é a frequencia.
O que of otão não tem é massa de repouso (massa em repouso =0), tb chamada
massa propria.

Dado que o problema era de luz se movendo, estamos falando de fotões se
movendo e portanto com massa hf/c².

>Os Gluons, os Fotons e os Gravitons têm massa 0.

(os gravitons não foram observados ainda)
Essa massa é a de repouso, o que não significa que não tenham massa quando
em movimento.

Sérgio




SUBJECT: Re: Mitos do Ceticismo
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2002 16:44

Olá Alberto e demais colegas cientófilos,

--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
escreveu
> Abaixo os 16 "mitos do ceticismo" segundo Michael D. Sofka. Esses
mitos são
> comentados no artigo desse autor (em inglês) que pode ser
encontrado em
> http://www.rpi.edu/~sofkam/papers/skeptik.html

Tomando a libertade de contrariar o pedido do Alberto (ao final), vou
classificar os mitos sem ler o comentários originiais do autor:

>
> A) MYTHS ABOUT SCIENCE AND THE SCIENTIFIC METHOD
> Myth #1: Theories cannot be proved, they can only be
disproved.
V
> Myth #2: Science is a self-correcting system.
V

> Myth #3: The data speaks for itself.
F

> Myth #4: Extraordinary hypothesis require extraordinary
evidence.
Não é uma verdade absoluta, mas é uma exigência razoável.

> Myth #5: There is one universal scientific method.
Existe um único princípio geral (mas não um único método). As
exigências de publicidade e refutabilidade são universais.


> Myth #6: Science is our best method of acquiring knowledge.
Scientific knowledge.


> B) MYTHS OF PROBLEM SOLVING AND DECISION MAKING
> Myth #7: Scientist are more intelligent than average, and
better than average problem solvers.
F

> Myth #8: People may not be perfect with reasoning, but
training
> in the use of formal methods of reasoning, and
particularly
> knowledge of science improves that reasoning.
V

> Myth #9: Skepticism makes one less vulnerable to errors of
> reasoning or illogic.
V

> C) MYTHS ABOUT BELIEF SYSTEMS
> Myth #10: Believers in the paranormal are thinking in
primitive,
> childish, misguided and uninformed ways.
V

> Myth #11: Believers in the paranormal don't want to give up
> their comfortable belief system. They are afraid to
think
> independently and need the security blanket that
all such
> belief systems provide.
V

> Myth #12: Failure to accept the findings of science, or a
> general tendency to believe in paranormal or fringe
claims
> is a sign of intellectual weakness, mental illness
or sloppy
> thinking.
Ou simplesmente falta de informação. V.


> D) MYTHS ABOUT SKEPTICS
> Myth #13: Just show me the data and I'll believe it.
F.


> Myth #14: A skeptic should also be an atheist, or at least
> agnostic, since belief in a deity is incompatible
with the
> truly skeptical mind.
V.


> Myth #15: Being a good skeptic means being a debunker.
Estou sem dicionário. Qual é significado exato de "debunker"?

> Myth #16: Skeptics are defending science and reason from a
> rising tide of irrationality.
Não sei se a maré de irracionalidade está subindo ou descendo, mas os
céticos devem tentar nos defender dela. V.



>


>Este ceticismo ditado pelo modismo talvez seja o caso sim
>de ser discutido no FCB ou no forum da STR e, quem sabe, na lista
>SBCR, se bem que esta última não estimule debates, como se lê em
seus objetivos.

Na verdade no SBCR o debate corre solto, a despeito do
objetivo "oficial" da lista. Pode-se discutir qualquer assunto sob um
ponto de vista cético e racionalista, não apenas ciência.

[]´s


André



> Observação: O artigo é extenso e cada um desses mitos é amplamente
> comentado. Espero não precisar acrescentar um outro mito, qual
seja: "O
> cético brasileiro é aquele que consegue comentar as citações acima
sem ler
> os comentários do autor a respeito." ;-) Dito isso, agradeceria
comentários,
> pois tenho muito a aprender sobre ceticismo. Relembrando: o
original está em
> http://www.rpi.edu/~sofkam/papers/skeptik.html
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: [ciencialist] Chapa
FROM: suelenxs@directnet.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2002 18:02

nao sou quem vc pensa, nao me escreva mais...

Suelen!!!




SUBJECT: Off Topic
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2002 18:11

No meu HD

C:\windows\Java\Packages\ ............ . zip

existem duas dezenas de arquivos .zip que 'consomem' 29,4 Mb de espaço no HD. Qual a utilidade desses arquivos? Interessam para o funcionamento "normal" do browser internet explorer 6? Posso deletá-los?

[]'
Léo
=================


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Fw: isolamento de experimento
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2002 19:01

Esses sensores strain gages (ou strain gauges) já foi alvo de querelas por aqui. Alguém recorda isso? Não entendi essa do "ruído" no sensor. Não vejo pq da aplicação de uma gaiola para o strain!

[]'
Léo
===============
-----Mensagem Original-----
De: Pedro Draeger
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 24 de julho de 2002 21:11
Assunto: isolamento de experimento


Sr. Leo,

estou montando um experimento que utiliza strain gages fixados a uma barra de alumínio. A viga deve fletir pouco por imposição do experimento, mas nesse caso os dados do strain gage se confudem com o ruído. Eu preciso diminuir o ruído externo e pretendo protejer o xperimento com uma gaiola de faraday.
O sr poderia me passar mais informações sobre como construir uma? Eu gostaria de usar uma tela de arame com uma trama que pudesse anular os 60Hz da rede.
Não posso isolar completamente a viga pois ela será impactada por um martelo sensoriado na sua estremidade. A outra extremidade está engastada num suporte de metal.

Obrigado

Pedro Draeger


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Fw: Rea��o fosforescente
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2002 19:04

alguém tem um pouco disso em casa? Talvez atrás do sofá? Se em lugar de ZnS ele quisesse H2S eu faria um esforçinho e reforçaria minha dose de couve na feijoada.

[]'
Léo
================
-----Mensagem Original-----
De: Paula Ukita
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 25 de julho de 2002 00:59
Assunto: Reação fosforescente


Onde posso encontrar sulfeto de zinco? Sendo ele usado para profocar a reação fosforescente; gostaria de saber se posso utiliza-lo para o artesanato?


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Detetor de aluminio
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2002 19:07

Essa me pegou. Será que no final da esteira onde restam materiais não ferrosos terá uma equipe de catadores de latas de alumínio? de chumbo? de latão? de zinco? de etc.?

[]'
Léo
=================
-----Mensagem Original-----
De: "Carnot" <carnot@metamedeiros.com.br>
Para: <leo@barretos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 25 de julho de 2002 18:24


A
Prof Luiz Ferraz Netto

Sou aluno de Eletrotecnica do CEFET-PE 1ºmódulo, estou pesquisando no site:
feira de ciencias.
Parabens pelo site vou apresentar um bom trabalho graças a suas exposições
referente a magnetismo.

O nosso professor ainda levantou uma questão sobre como as empresas que
reciclam metais(ferro, aluminio, etc) ao descarregar esses materiais com o
auxilio do eletroima dos caminhões, como por exemplo o aluminio; ja que
este metal não é atraido normalmente por imãs???

Atenciosamente

Carnot
E-mail particular: carnot_pe@hotmail.com




SUBJECT: Re: O 1o. Mito dos Mitos do Ceticismo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2002 20:17

--- Em ciencialist@y..., "fern_rjbr" <fern_rjbr@y...> escreveu
> FernandoSK> Me parece que a falácia é de fato a última afirmação,
[...]
> Para que essas teorias tratem do mesmo objeto, as premissas também
> devem ser as mesmas.

Na verdade, nao.

Digamos, para explicar o porq. os barcos ao irem em direcao
ao horizonte, em vez de desaparecerem de vez, somem aos poucos,
ficando o mastro visivel por ultimo, podemos pensar em pelo menos
duas 'teorias':

1) a luz viaja em linha reta, o q. se curva e' a superficie da Terra;
2) a superficie da Terra e' plana, o q. se curva sao os raios de luz.

Da' pra pensar em outras alternativas (por exemplo, os dois se curvam
ou dois sao retos, o q. muda e' a nossa percepcao, etc, etc).

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Tu (era: Eu)
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2002 20:20

--- Em ciencialist@y..., "O Incrivel" <thiagopas@b...> escreveu
> Só me apresentando.
> Sou o Thiago Passarin, 17 anos, estudo no CEFET em
> Curitiba.

Manuel: Bem vindo, Thiago, e parabéns pela sua invejável auto-
estima!:-)

Abraços,
Manuel Bulcão
PS: Por falar em invejável auto-estima invejável, por onde anda o
Jocax? Alguém tem notícia do fundador do movimento genista?




SUBJECT: Re: referenciais absolutos
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2002 20:33


Oi, Nicolau. Pense no seguinte: 300 mil anos depois do Big-Bang, a
matéria ficou suficientemente "rala" para deixar a luz passar; a luz foi
então subitamente liberada, gerando o que hoje chamamos radiação cósmica de
fundo, que distribui-se homogeneamente pelo espaço (exceto por pequenas
flutuações locais). Essa radiação já foi observada inúmeras vezes, desde a
sua descoberta, na década de 1960.

Agora, sabemos que a luz pode sofrer o efeito Doppler: assim como
o barulho de um carro aproximando-se de nós parece mais agudo que quando se
afastando, também a luz dos objetos parecem mais azuis quando eles se
aproximam de nós e mais vermelhas quando se afastam. Isso é observado no
movimento de estrelas e de galáxias.

Ora, se observarmos a radiação de fundo a partir da Terra, veremos
que ela é um pouco deslocada para o azul no sentido do movimento da Terra
pelo espaço (mais precisamente, no sentido do movimento da Via-Láctea pelo
espaço, que é muito mais veloz que o de translação da Terra ao redor do
Sol), e para o vermelho no sentido contrário. Bem, existe um único
referencial no qual não há desvios para o vermelho ou para o azul para
qualquer direção. Ou seja, há um único referencial no qual a radiação
cósmica de fundo é absolutamente isotrópica (igual para todas as direções).
Eis aí o tal referencial absoluto ressucitado...

Até,
Belisário

At 23:48 24/07/02 -0300, you wrote:
>olás
>
>Qual é a maneira mais rápida e elegante com que eu
>posso me convencer de que falar-se em referenciais
>absolutos baseados em dados sobre o big-bang não é tão
>absurdo quanto falar-se em referenciais absolutos na
>superfície da terra, por exemplo?
>
>do seu inexperiente,
>
>--nicolau;




SUBJECT: Re: [ciencialist] Mitos do Ceticismo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2002 21:02

----- Original Message -----
From: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
Sent: Thursday, July 25, 2002 2:20 PM
Subject: Re: [ciencialist] Mitos do Ceticismo


> Você consegue depreender o conteúdo das discussões só de ler o objetivo do
> grupo? Puxa vida! Acho que tem dente de coelho aí!

Por acaso você leu toda a mensagem que enviei?????

Se você tivesse lido a mensagem a que respondeu, no final teria encontrado
os objetivos do grupo, conforme enviado pelo Moderador do Grupo, qual seja:
"Seu objetivo principal é servir como um canal de comunicação entre os
sócios, inclusive com a diretoria. O grupo é adequado para envio de
comunicados, pedidos de informação, sugestões, anúncios de eventos,
publicações, sites, e outros recursos de informação, notícias da imprensa e
programas de rádio e TV que sejam de interesse da comunidade, etc. Também
realizaremos debates, MAS PARA ESSE OBJETIVO SERIA INTERESSANTE ABRIR OUTRO
eGroup ou marcar reuniões coletivas virtuais através do chat disponível
neste grupo.

Pô, você me recomenda participar de um grupo e nem conhece as regras do
jogo??? Eu não depreendi conteúdo nenhum de discussão nenhuma!!!
Simplesmente notei que essas discussões NÃO DEVERIAM EXISTIR se os membros
do grupo conhecessem um pouquinho de netiqueta e/ou tivessem noções de
disciplina. Será que o Moderador do Grupo é um boçal e criou uma regrinha
para não ser respeitada? Mas se assim for, porque você me aconselhou a
participar de um grupo gerenciado por um boçal?

> Em tempo, acontecem várias discussões na SBCR e nunca foi aberto outro
> grupo. Como cético, comentando antes de verificar as evidências, você
> começou muito mau.

Pois é, mais uma que aprendo sobre o ceticismo tupiniquim: É proibido
respeitar. Sinceramente, vocês são mesmo uma piada. Se eu fosse astrólogo
diria que para ser "cético" no Brasil é suficiente nascer sob o signo da
toupeira.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: Chapa
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2002 21:18

Acho que fiz alguma confusao... depois eu entendi que ela estava
perdida na lista e queria sair. ... ou nao!? :)

Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist


--- Em ciencialist@y..., suelenxs@d... escreveu
> nao sou quem vc pensa, nao me escreva mais...
>
> Suelen!!!




SUBJECT: Magia também é cultura.
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2002 21:19

Prezados Listeiros do Acrópolis e Ciencialist:

Marco histórico na A. B. L. : o mago paulo coelho passa a ser o mais novo imortal da literatura tupiniquim. A eleição (por unanimidade, como disse o presidente da academia na globo embora o prof. Jaguaribe tenha tido 17 votos) nos leva a refletir porque SARTRE recusou o prêmio Nobel.

silvio





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Supercordas-data de inicio
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2002 21:24

O debate sobre Teoria das Supercordas com o especialista Nathan
Berkovits vai iniciar no dia 2 de AGOSTO.

Peco que enviem perguntas e/ou sugestoes para o mail
lrb^iq.ufrgs.br .

Tambem solicito que avisem amigos interessados no assunto.

Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist

ps: antecipando... jah tenho pre-agendado o proximo 'debate
especial', vai ser sobre exobiologia.






SUBJECT: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2002 22:05


----- Original Message -----
From: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 25, 2002 4:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz no Buraco Negro


> >
>
> >err .. a questão não é muito de concordar. O foton não tem massa mesmo.
Os
> >físicos da lista podem se manifestar.
>
> O fotão tem massa e é igual a hf/c² em que f é a frequencia.
> O que of otão não tem é massa de repouso (massa em repouso =0), tb chamada
> massa propria.
>
> Dado que o problema era de luz se movendo, estamos falando de fotões se
> movendo e portanto com massa hf/c².

--------

Pois é, Taborda. Você diz que tem massa e essa massa é legítima (pelo menos
sugere que a massa é legítima pelo discurso). Por outro lado, o site do
"Instituto de Física da Universidade de São Paulo" ( http://www.if.usp.br/
/ http://www.if.usp.br/fisico/respostas/151.html ) diz outra coisa. Colando
alguns trechos:

"Luz é composta de fótons, então podemos perguntar se o fóton tem massa. A
resposta é, então, definitivamente "não": O fóton é uma partícula sem
massa."

"Às vezes, as pessoas gostam de dizer que o fóton tem massa porque um fóton
tem energia E = h f (onde h é a constante de Planck e f é a freqüência do
fóton)" (...) "O que eles estão falando é chamado "massa relativística", UM
CONCEITO FORA DE MODA QUE É MELHOR SER EVITADO." (grifo meu)

" (...) é errado dizer que o fóton tem massa, mas você pode dizer que o
fóton tem massa relativística, se você realmente quiser. NA TERMINOLOGIA
MODERNA, A MASSA DE UM OBJETO É SUA MASSA INVARIANTE que é zero para um
fóton. " (grifo meu)

-----
>
> >Os Gluons, os Fotons e os Gravitons têm massa 0.
>
> (os gravitons não foram observados ainda)
> Essa massa é a de repouso, o que não significa que não tenham massa quando
> em movimento.

---

Massa de movimento, chamada de *massa relativística*, que eu já tinha citado
em um e-mail anterior e que tinha dito que alguns cientistas NÃO CONSIDERAM
como sendo massa propriamente dita. (pelo menos, ao que parece, não dos da
USP)

Diz-se que essa massa relativística, por exemplo, não é *massa* propriamente
dita, é só um "efeito" capaz de "mimetizar" força e torque. É estranho se
pensar em força desconsiderando massa, mas é isso que alguns físicos acham
que ocorre. Quando uma partícula está em movimento, ela tem torque e força,
e nós, a partir disso, *interretamos* esse fenômeno *inferindo* que ela tem
massa, o que pode não ser verdade. Alguns cientistas acham, incluindo os da
USP, que as partículas em movimento só teriam torque e força, e não massa.

Enfim, eu não sou especialista e provavelmente sou eu quem está enganado.
Não sou a pessoa mais indicada a argumentar sobre isso. Sou só um leigo
psicótico que, só de livros de divulgação (ou não) só de física, já deve ter
lido bem uns 30 nos meus parcos poucos anos de vida recém-pós-adolescente.
(descontado sites na web)


até.


>
> Sérgio
>
>
>
> &&& --- &&&
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> &&& --- &&&
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>




SUBJECT: Re: Supercordas-data de inicio
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2002 22:32


Luís, como funciona esse debate?
Belisário

At 00:24 26/07/02 +0000, you wrote:
> O debate sobre Teoria das Supercordas com o especialista Nathan
>Berkovits vai iniciar no dia 2 de AGOSTO.
>
> Peco que enviem perguntas e/ou sugestoes para o mail
>lrb^iq.ufrgs.br .
>
> Tambem solicito que avisem amigos interessados no assunto.
>
>Ateh
>Luis Brudna - administrador da Ciencialist
>
> ps: antecipando... jah tenho pre-agendado o proximo 'debate
>especial', vai ser sobre exobiologia.




SUBJECT: Re: Mitos do Ceticismo
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2002 23:33

Caro Alberto Mesquita, prezados ciencialisteiros,

Alberto Mesquita: O ceticismo como disciplina da área de
epistemologia. Isso a meu ver é coisa de filósofos, aqueles que
efetivamente estudam o assunto com profundidade acadêmica. O filósofo
pode ou não ser cético, mas sendo ou não deve conhecer bem o assunto.
O ceticismo estudado pelo filósofo é bem mais amplo do que aquele do
cientista e a postura cética do cientista pode ser estudada em
filosofia da ciência. Normalmente quem estuda essa postura não é o
cientista e sim o filósofo. Popper, por exemplo, apoiou seus estudos
de filosofia da ciência na observação do comportamento de Einstein,
Kant idem na observação do comportamento de Newton e Cassirer idem na
de Maxwell.

Manuel: Sobre o que separa a ciência da não-ciência, o critério de
demarcação de Popper é o mais restritivo entre todos. Mas entendo
porque o filósofo Popper (um liberal de esquerda, ou seja, um
libertário) quis restringir ao máximo o domínio da ciência. Porque,
nesta época em que vivemos, de revolução científico-tecnológica
permanente, e devido ao grande prestígio que as ciências (e os
cientistas) alcançaram, virou moda entre os políticos de todos os
matizes ideológicos rotularem as suas idéias de "científicas", idéias
acerca da natureza humana, das origens do homem e do seu destino
neste planeta. Pois, se uma idéia política tem embasamento
científico, e presumindo-se que "ciência" e "verdade" são termos
correlatos, então não é preciso recorrer ao sufrágio universal para
decidir sobre qual política é a mais pertinente. Afinal, a verdade
objetiva é algo que transcende o mero consenso.

Popper defendia que o principal inimigo da sociedade aberta -- da
moderna sociedade liberal e (social-)democrática -- era o
historicismo, tanto o social-darwinista quanto o de extração
marxista. Como representante da tradição anti-autoritarista (segundo
a qual o significado da vida é um assunto privado, razão pela qual
não se deve fazer do sentido da História o sentido da vida), era do
seu interesse impedir que essas correntes lançassem mãos
da "autoridade" da ciência para se imporem. Por isso que, por tanto
tempo, e devido às possíveis implicações "sócio-políticas" das idéias
de Darwin, recusou-se Popper a admitir o caráter científico da teoria
da evolução -- embora simpatizasse com o darwinismo (embora
concordasse com o materialismo histórico de Marx em muitas questões
importantes).

Acho que Popper, quando proferiu que "as ciências sociais ainda não
encontraram o seu Galileu", intimamente suspirou: "ainda bem!" Quanto
a mim, compartilho com Popper esse secreto desejo. :-)

Com certeza, o ceticismo é algo maior que a ciência. Como discípulo
de Karl Popper, isto é, como racionalista crítico, tenho o ceticismo
como o fundamento filosófico da liberdade de pensamento e da
democracia.

Abraços,
Manuel Bulcão






SUBJECT: Re: [ciencialist] Mitos do Ceticismo
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2002 23:49

É claro que eu li TODA a mensagem e, sinceramente, estou me lixando para
aquelas regras ou para quaisquer outras. EU participo do grupo e posso lhe
garantir que ocorrem discussões lá!

Agora, porque toda ESSA discussão? Você tem medo de entrar na SBCR? Por
quê?

Em tempo, não existe moderador na SBCR, o que torna o grupo muito mais
versátil e rápido do que a CienciaList.

[ ]s

Alvaro

-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quinta-feira, 25 de Julho de 2002 21:02
Assunto: Re: [ciencialist] Mitos do Ceticismo


> ----- Original Message -----
> From: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
> Sent: Thursday, July 25, 2002 2:20 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Mitos do Ceticismo
>
>
> > Você consegue depreender o conteúdo das discussões só de ler o objetivo
do
> > grupo? Puxa vida! Acho que tem dente de coelho aí!
>
> Por acaso você leu toda a mensagem que enviei?????
>
> Se você tivesse lido a mensagem a que respondeu, no final teria
encontrado
> os objetivos do grupo, conforme enviado pelo Moderador do Grupo, qual
seja:
> "Seu objetivo principal é servir como um canal de comunicação entre os
> sócios, inclusive com a diretoria. O grupo é adequado para envio de
> comunicados, pedidos de informação, sugestões, anúncios de eventos,
> publicações, sites, e outros recursos de informação, notícias da imprensa
e
> programas de rádio e TV que sejam de interesse da comunidade, etc. Também
> realizaremos debates, MAS PARA ESSE OBJETIVO SERIA INTERESSANTE ABRIR
OUTRO
> eGroup ou marcar reuniões coletivas virtuais através do chat disponível
> neste grupo.
>
> Pô, você me recomenda participar de um grupo e nem conhece as regras do
> jogo??? Eu não depreendi conteúdo nenhum de discussão nenhuma!!!
> Simplesmente notei que essas discussões NÃO DEVERIAM EXISTIR se os
membros
> do grupo conhecessem um pouquinho de netiqueta e/ou tivessem noções de
> disciplina. Será que o Moderador do Grupo é um boçal e criou uma regrinha
> para não ser respeitada? Mas se assim for, porque você me aconselhou a
> participar de um grupo gerenciado por um boçal?
>
> > Em tempo, acontecem várias discussões na SBCR e nunca foi aberto outro
> > grupo. Como cético, comentando antes de verificar as evidências, você
> > começou muito mau.
>
> Pois é, mais uma que aprendo sobre o ceticismo tupiniquim: É proibido
> respeitar. Sinceramente, vocês são mesmo uma piada. Se eu fosse astrólogo
> diria que para ser "cético" no Brasil é suficiente nascer sob o signo da
> toupeira.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] O 1o. Mito dos Mitos do Ceticismo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2002 23:56

----- Original Message -----
From: "fern_rjbr"
Sent: Thursday, July 25, 2002 2:09 PM
Subject: [ciencialist] O 1o. Mito dos Mitos do Ceticismo

Olá Fernando

> Seguem então comnentários tendo o texto por base. Mas por ora somente
> sobre o 1o. do 16 "mitos", o que já é muito para uma mensagem.
> Avaliação sobre todos é tarefa para o restante do ano, no mínimo.

Realmente, a sua seriedade não me surpreende mais. Posso não concordar com
muito do que você afirma, como também, e dentro de uma postura dialética,
posso questionar até mesmo afirmações suas com as quais concordo (no
estilo advogado do diabo), mas procuro sempre respeitar os seus
posicionamentos, e noto que existe reciprocidade. Como já afirmei em
mensagem anterior, posso chamá-lo de cético sem colocar aspas, e em termos
de Brasil isso é bastante raro.

> A primeira observação é sobre o uso do termo "mito", por si mesmo
> tendenciosa.

Lembro apenas que o autor não é contra o ceticismo. Pelo contrário ele é
fundador de uma das associações céticas dos EUA, a "Inquiring Skeptics of
Upper New York", e foi presidente dessa sociedade. Pesquise no CSICOP e você
encontrará algumas referências à mesma (para ser sincero, eu conheço pouco
as duas sociedades indicadas, mas o suficiente para notar que existem
algumas divergências, mas um grande respeito mútuo).

Na realidade, o autor está fazendo uma auto-crítica a apoiar-se no ceticismo
ingênuo que tem observado em seu país (e olha que em termos de ceticismo
ingênuo o Brasil é mais do que pentacampeão, nosso índice de ingenuidade
quanto ao ceticismo dá de dez a zero em qualquer país do terceiro mundo, é
suficiente dar uma olhada nas discussões de nossos fóruns, aquelas que o
Álvaro julga que eu não leio. -- Nossos céticos sequer estão em condições de
entender um FBAC, razão pela qual o desativei -- Parece-me que o autor
tentou fazer algo do gênero, se bem que de maneira não tão cômica e/ou
debochada quanto eu fiz).

Ao que tudo indica, o autor está pretendendo desmistificar o ceticismo ao
apontar crenças que ele tem flagrado em muitos céticos e, quem sabe, nele
próprio. Acho que ele deveria ter dado ao artigo o título de "Mitos do
Ceticismo Ingênuo", ao invés de "Mitos do Ceticismo". Enfim, como você
no passado já reagiu quando afirmei a existência de "falsos céticos", é
possível que você não concorde também com a existência de "céticos
ingênuos", pelo menos numa fração significativa e a justificar o artigo.

>> Myth #1: Theories cannot be proved, they can only be disproved.
>> \corollary If the data do not match the predictions, the theory
>> should be abandoned.
>> \corollary In this way we converge to the truth.
>> This is called "naive falsification." It, along with its corollaries,
>> is a common myth among skeptics and one that should be put to rest.

> FernandoSK> Inicialmente sobre o "This is called", não sei quem usa
> essa denominação de "naive falsification", provavelmente só o autor.
> Mais honesto seria "This is what I'd call". Isso sem questionar, é
> claro, qual seria então a "rigorous falsification", a alternativa
> supstamente correta. Mas o autor não nos fala sobre isso...

Parece-me que você não gosta muito de mitos, de ingenuidades, de falsidades.
Eu também não gosto, mas o gostar, ou não, não torna a realidade diferente
do que ela é. Existem mitos, existem interpretações ingênuas, e existem
interpretações falsas. E existem falsos céticos sim, e ou eu muito me engano
ou eles estão em maioria.

Quanto ao falsificacionismo, já perdi a conta das interpretações ingênuas
que flagrei. Assim como tem muito "cético" que leu Sagan e não entendeu,
existe muita gente que valoriza em demasia o falsificacionismo, mas se o
espremermos bem verificaremos que leram Popper e não o entenderam.

> > Falsification is usually attributed to philosopher Karl Popper.
> > Popper did indeed place a strong emphasis on falsification in his
> > proscription for science, but he did not believe that this is the way
> > scientists actually work. Instead, Popper proposed falsification as a
> > way of eliminating mistakes. Some theories have little to say, and
> > vulnerability is a scientific virtue. But, falsification is not the
> > last (or even the first) word on what makes a good theory.
> > The logical basis of falsification is that theories have
> > observational consequences - they predict Data. If theory T is true,
> > and makes prediction D, then we should expect to see the data D.
> > Otherwise T is false. Note, it is a logical fallacy to assume theory
> > T from data D, since multiple theories predict the same data.

> FernandoSK> Me parece que a falácia é de fato a última afirmação, ou
> seja, que múltiplas teorias podem prever os mesmos resultados. Sendo
> mais preciso, o autor sugere que múltiplas teorias, distintas,
> consistentes e falseáveis podem prever os mesmos resultados, mas isso
> não tem consistência lógica. O argumento apresentado sustenta como
> universal a falseabilidade (está sempre presente em todas as teorias
> concorrentes) e que os resultados previstos são sempre os mesmos.
> Para que essas teorias tratem do mesmo objeto, as premissas também
> devem ser as mesmas. Ora, se é assim, o que torna duas teorias
> diferentes nesse caso? Adiante o autor aprofunda isso um pouco e se
> perde de vez...

Quero crer que o Takata já respondeu, de maneira a meu ver satisfatória,
algo relativo a esse parágrafo. Vou reproduzir aqui um texto que escrevi e
relacionado à valorização demasiada do falsificacionismo, com palavras um
pouco diversas das expressas pelo autor:

"A boa teoria, dentre outras qualidades, e segundo Popper, é aquela
potencialmente geradora de hipóteses falseadoras; e tanto melhor será
quanto maior for o risco de ser negada. Ela pode até mesmo ser derrubada
no primeiro teste a que for submetida, o que não invalida o que foi
dito: foi uma boa teoria enquanto durou, e voltará a ser se conseguir
ressurgir das cinzas. Dito em outras palavras: o critério, para se
avaliar a virtude de uma teoria nascente, repousa no seu grau de
submissão a testes adversos. Uma teoria de baixo risco raramente é bem
vinda; e uma teoria sem risco algum, na opinião de Popper, não é
científica; e eu iria além: sequer é teoria.
Levando-se em conta que o critério falsificacionista peca pela
subjetividade, deve-se tomar cuidado ao se optar por uma teoria, em
detrimento de outra, pelo fato de a primeira ser mais falseável que a
segunda. Diferentes hipóteses falseadoras devem apresentar pesos
diferentes; e este peso, mesmo quando bem estimado, freqüentemente o é
por um processo subjetivo. Não é raro utilizar-se desta subjetividade
inerente ao falsificacionismo para justificar escolhas feitas segundo
critérios políticos, econômicos, interesseiros, corporativistas, ou
então apoiados em "princípios" outros que também deixam a desejar, no
que diz respeito à ética do cientista."

> > The problem with this model is that theories are never tested in
> > isolation. Rather, they are tested in bundles that include the
> > hypothesis of interest, theories of how the hypothesis maps to the
> > real world, and auxiliary assumptions (other theories.) If D is not
> > observed, a researcher is logically justified in maintaining belief
> > in T by assuming the mapping or auxiliary hypothesis are wrong. The
> > history of science is filled with now accepted theories that failed,
> > or only marginally passed, initial tests. Newtonian physics, for
> > example, failed to accurately predict the orbit of Saturn. Supporters
> > of Newton at first assumed orbital measurements were inaccurate (they
> > were). Later, as orbital measurement improved, an auxiliary
> > hypothesis in the form of a conjectured new planet was introduced.
> > This auxiliary hypothesis was tested, and found to be correct in what
> > stands as one of the most spectacular predictions ever made by a
> > scientific theory.

> FernandoSK> Aqui não se trata de teorias distintas, mas da mesma
> teoria, que, em casos particulares, perdia seu poder de previsão.
> Mas "reseacher is NOT logically justified in mantaiing belief T
> (...)". Isso siginifica, simplesmente, manter T mesnmo de posso de
> resultados inconsistentes. Ou seja, se o teste C14 mostrou resultados
> inconsistentes com a bíblia, então o teste está errado. De posse de
> resultados inconsistentes, tudo deve ser revisto, da teoria ao teste
> especificamente. Afirmar que as teorias são insistentemente mantidas
> e que isso torna a falseabilidade um mito não faz sentido...

Nem tanto ao Léo, nem tanto à Terra. O que o autor está tentando demonstrar,
e com um exemplo bastante convincente, é que a falseabilidade também está
sujeita a falsas interpretações, e isso o próprio Popper deixou claro. Mas
em nenhum momento está desvalorizando o critério, a exemplo dos seguidores
de Thomas Kuhn (se bem que no parágrafo a seguir ele cite Thomas Kuhn, mas
num sentido "light" e não a desvalorizar o falsificacionismo em si).
Exemplos como este que o autor dá existem às pencas. A falseabilidade serve
ao cientista como uma bússola, mas não como um critério absoluto de
veracidade. Procure orientar-se com uma bússola num campo onde exista um
potente imã para ver se chegará a seu destino.

> > Newtonian physics, however, failed an important early prediction. It
> > had clear, unambiguous, observational consequences and they were not
> > observed. Under naïve falsification it would have been abandoned.
> > Obviously, it wasn't, but not because it passed all tests or solved
> > all outstanding problems. In fact, as Kuhn and others have pointed
> > out Newtonian physics initially predicted less than some competing
> > theories. In addition to rejecting theories which we accept as
> > science, naïve falsification would accept theories that are without a
> > doubt bad science.

> FernandoSK> O "naive" aqui é a forma de conceber a falsebilidade
> aqui. Dificilmente teorias são abandonadas no sentido de serem 100%
> descartadas...

Nesse caso eu diria que, em essência, você concorda com o autor, e sinto-me
propenso a considerar, em nossas afirmações acima, tanto as minhas quanto as
suas, o dito pelo não dito. Ou então, se é que entendi a sua afirmação,
talvez você esteja querendo dizer que o autor é ingênuo ao supor que outros
poderiam interpretar ingenuamente a falseabilidade. Volto então ao que
afirmei acima: Parece-me que você não gosta muito de mitos, de ingenuidades,
de falsidades. Eu também não gosto, mas o gostar, ou não, não torna a
realidade diferente do que ela é. Existem mitos, existem interpretações
ingênuas, e existem interpretações falsas.

> > For example, a mystic gives his theory as: "Quietness is the
> > wholeness in the center of stillness." [...]

FernandoSK> Esse argumento é absurdo, pois reverte as regras inicias
estabelecidas no fundamento do texto. [...]

Concordo contigo. Ou não entendi bem o texto, ou o autor realmente pisou na
bola. Parece que aqui ele já está desprezando o falsificacionismo, a la
Thomas Kuhn, e sob esse aspecto concordo com a sua observação. No restante
de sua mensagem também não vejo muito a comentar a não ser que o autor
oscila um pouco entre a visão popperiana do falsificacionismo e a visão
kuhniana, e isso não é bom, pois parecem-me coisas antagônicas.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: Mitos do Ceticismo (complemento)
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2002 00:00

Caro Alberto Mesquita, prezados ciencialisteiros,

Alberto Mesquita: O ceticismo como disciplina da área de
epistemologia. Isso a meu ver é coisa de filósofos, aqueles que
efetivamente estudam o assunto com profundidade acadêmica. O filósofo
pode ou não ser cético, mas sendo ou não deve conhecer bem o assunto.
O ceticismo estudado pelo filósofo é bem mais amplo do que aquele do
cientista e a postura cética do cientista pode ser estudada em
filosofia da ciência. Normalmente quem estuda essa postura não é o
cientista e sim o filósofo. Popper, por exemplo, apoiou seus estudos
de filosofia da ciência na observação do comportamento de Einstein,
Kant idem na observação do comportamento de Newton e Cassirer idem na
de Maxwell.

Manuel: Sobre o que separa a ciência da não-ciência, o critério de
demarcação de Popper é o mais restritivo entre todos. Mas entendo
porque o filósofo Popper (um liberal de esquerda, ou seja, um
libertário) quis restringir ao máximo o domínio da ciência. Porque,
nesta época em que vivemos, de revolução científico-tecnológica
permanente, e devido ao grande prestígio que as ciências (e os
cientistas) alcançaram, virou moda entre os políticos de todos os
matizes ideológicos rotularem as suas idéias de "científicas", idéias
acerca da natureza humana, das origens do homem e do seu destino
neste planeta. Pois, se uma idéia política tem embasamento
científico, e presumindo-se que "ciência" e "verdade" são termos
correlatos, então não é preciso recorrer ao sufrágio universal para
decidir sobre qual política é a mais pertinente. Afinal, a verdade
objetiva é algo que transcende o mero consenso.

Popper defendia que o principal inimigo da sociedade aberta -- da
moderna sociedade liberal e (social-)democrática -- era o
historicismo, tanto o social-darwinista quanto o de extração
marxista. Como representante da tradição anti-autoritarista (segundo
a qual o significado da vida é um assunto privado, razão pela qual
não se deve fazer do sentido da História o sentido da vida), era do
seu interesse impedir que essas correntes lançassem mãos
da "autoridade" da ciência para se imporem. Por isso que, por tanto
tempo, e devido às possíveis implicações "sócio-políticas" das idéias
de Darwin, recusou-se Popper a admitir o caráter científico da teoria
da evolução -- embora simpatizasse com o darwinismo (embora
concordasse com o materialismo histórico de Marx em muitas questões
importantes).

Acho que Popper, quando proferiu que "as ciências sociais ainda não
encontraram o seu Galileu", intimamente suspirou: "ainda bem!" Quanto
a mim, compartilho com Popper esse secreto desejo. :-)

Com certeza, o ceticismo é algo maior que a ciência. Como discípulo
de Karl Popper, isto é, como racionalista crítico, tenho o ceticismo
como o fundamento filosófico da liberdade de pensamento e da
democracia.

Mas, para sermos coerentes com o ceticismo de Popper, temos que ser
críticos até mesmo com relação à epistemologia popperiana. Ou melhor,
temos que manter uma postura crítica com relação a qualquer
epistemologia. Albert Einstein é um dos que mantiveram essa postura
crítica durante toda a vida. Certa vez ele escreveu: "A ciência sem
epistemologia -- supondo-se que isto seja imaginável -- é primitiva e
confusa. Entretanto, caso o epistemólogo, que procura um sistema
claro, o tenha encontrado, ele está propenso a interpretar o conteúdo
da ciência por meio de seu sistema e a rejeitar seja o que for que
não se ajuste ao seu sistema. O cientista, contudo, não pode se dar
ao luxo de levar tão longe seu empenho pela sistemática
epistemológica... O cientista, por este motivo, deve parecer ao
epistemólogo sistemático um oportunista inescrupuloso." (Albert
Einstein; 1949, pág. 684.)

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Experiência com magnetismo
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2002 00:09

Léo,

A empresa onde trabalho (www.ideo.com) é o paraíso dos "geeks". A
maioria dos clientes do escritório de Boston é da área de alta
tecnologia: comunicações, eletrônica, equipamentos médicos e
biotecnologia. Quando não estamos projetando os produtos que você verá
daqui a três anos no mercado, podemos usar os laboratórios e oficinas
para fazer o que quisermos. A maioria do pessoal, que trabalha o dia
todo projetando e construindo coisas, no tempo livre constrói mais
coisas. Esse foi o comercial, agora a atração principal.

Um experimento simples, mas de grande efeito, que não vi no imperdível,
foi construido outro dia por um dos engenheiros. Trata-se de um tubo de
cobre reto de aproximadamente 3 cm de diâmetro mantido na posição
vertical por um suporte. Um imã cilindrico de diâmetro um pouco menor do
que o tubo (uns 2,5 cm) é jogado dentro do tubo e, desafiando a intuição
humana, cai l-e-n-t-a-m-e-n-t-e...

Para tornar o experimento ainda mais intrigante, ele colocou no mesmo
suporte um tubo de PVC de dimensões idênticas para comparação.

O tubo pode ser de qualquer material não-ferroso bom condutor de
eletricidade, como alumínio. O imã precisa ser bem forte. O nosso foi
tirado de um disco rígido quebrado. Aqui nos EUA um imã de
neodímio-ferro-boro de tamanho suficiente pode ser comprado por uns dez
dólares.

Um abraço,
Colucci





SUBJECT: Re: [ciencialist] Tu (era: Eu)
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2002 00:15

Não se poderia esperar menos de um aluno do CEFET-PR...

Bem vindo Thiago!

[ ]s

Alvaro

-----Mensagem Original-----
De: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>


--- Em ciencialist@y..., "O Incrivel" <thiagopas@b...> escreveu
> Só me apresentando.
> Sou o Thiago Passarin, 17 anos, estudo no CEFET em
> Curitiba.

Manuel: Bem vindo, Thiago, e parabéns pela sua invejável auto-
estima!:-)

Abraços,
Manuel Bulcão
PS: Por falar em invejável auto-estima invejável, por onde anda o
Jocax? Alguém tem notícia do fundador do movimento genista?






SUBJECT: Re: Mitos do Ceticismo
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2002 00:23

Olá André Baptista,

André: Na verdade no SBCR o debate corre solto, a despeito do
objetivo "oficial" da lista. Pode-se discutir qualquer assunto sob um
ponto de vista cético e racionalista, não apenas ciência.

Manuel: Será que posso me inscrever nessa lista? Quem é o moderador,
o Daniel Sottomaior? Se for, não sei se ele aceitaria a minha
inscrição, já que me desentendi algumas vezes com ele, quase ao ponto
de trocarmos sopapos.

Sou cético (ou melhor, ceticista) e acho que cumpre ao ceticismo
combater todo e qualquer fundamentalismo. Exatamente o que faço, não
poupando nem mesmo o fundamentalismo cientificista.

Se me convidarem para ingressar no SBCR, eu aceito. :-)

Abraços,
Manuel Bulcão

"O meu negócio é ciência." (Dexter)




SUBJECT: Re: referenciais absolutos
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2002 01:40

Oi,

Sobre referenciais absolutos em física, existem outros além da
velocidade da luz no vácuo e do quantum de ação de Planck? Pelo que
sei, essas grandezas são as mesmas para todos e quaisquer
observadores, independentemente da velocidade e da posição de
qualquer um deles.

[]s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Mitos do Ceticismo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2002 04:12

----- Original Message -----
From: "andrediasbaptista"
Sent: Thursday, July 25, 2002 4:44 PM
Subject: [ciencialist] Re: Mitos do Ceticismo

> Tomando a libertade de contrariar o pedido do Alberto (ao final), vou
> classificar os mitos sem ler o comentários originiais do autor:

Sem problemas, o risco é seu. ;-)).

> > Myth #1: Theories cannot be proved, they can only be disproved.
> V
> > Myth #2: Science is a self-correcting system.
> V
> > Myth #3: The data speaks for itself.
> F

Apenas uma adenda com relação a seus V ou F: O título do artigo não é "Os
fundamentos do ceticismo" e sim "Os mitos do ceticismo". Logo, não está em
jogo a veracidade (V) ou falsidade (F) das afirmações, no sentido lógico dos
termos. Algumas afirmações são com efeito logicamente verídicas e outras são
falsas. Porém o que está em jogo, no caso das primeiras, não é o enunciado
em si, mas a interpretação ingênua ou mesmo falsa que se dá a essas
afirmações.

> > Myth #4: Extraordinary hypothesis require extraordinary evidence.
> Não é uma verdade absoluta, mas é uma exigência razoável.

Pois é, apenas razoável. Carl Sagan durante grande parte de sua vida achou
razoável a existência de ETs, mas nunca assumiu isso como uma verdade
insofismável. Quero crer que esse razoável é o que diferencia o ceticismo
pirrônico do ceticismo acadêmico ou, mesmo, do contemporâneo; e também o
intuicionismo (ver para crer) do intuitivismo (discernimento lógico). Por
outro lado, a aceitação não crítica de uma afirmação qualquer como verdade
absoluta, não combina com nenhum tipo de ceticismo, mas sim com o seu
oposto, o dogmatismo.

> > Myth #5: There is one universal scientific method.
> Existe um único princípio geral (mas não um único método). As
> exigências de publicidade e refutabilidade são universais.

A unicidade do método científico, a ser aplicado a todas as ciências
(no sentido moderno do termo ciência), via de regra é refutada pela maioria
dos estudiosos da epistemologia, mas ainda não há um consenso a respeito.
Essa maioria acredita em um método aplicável às ciências naturais e outro
método aplicável às ciências humanas. Acreditam mesmo que esses dois métodos
já estão bem conhecidos e sedimentados. Em duas áreas das ciências humanas o
segundo método parece não funcionar a contento: a ciência educional e a
ciência política. Os cientistas dessas duas áreas [que o Léo não nos ouça,
pois ele não crê em ciência política ;-)] acreditam que um terceiro método
será desenvolvido neste século e a contemplar essas áreas. De minha parte,
eu ainda acredito na possibilidade de unificação dos três métodos num
método único, mas este é um outro assunto que fica para uma outra vez
(aliás, já comentei isso brevemente aqui na Ciencialist no passado). De
qualquer forma, e voltando ao texto, o que o autor parece afirmar é que
EXISTEM céticos ingênuos que afirmam a unicidade do método, e tenho
observado que o número dos que pensam assim é enorme, se bem que eles não
apresentem nenhum argumento a justificar essa postura dogmática.

> > Myth #6: Science is our best method of acquiring knowledge.
> Scientific knowledge.

A medida que você corrige a afirmação, e supondo que sua correção tenha
lógica, a afirmação deixa de ser um mito. Logo, a sua correção é falsa.
;-)). Essa foi uma outra maneira que encontrei para reafirmar o que falei
anteriormente, qual seja: O autor não está citando afirmações supostas
verdadeiras mas sim vícios de postura adotados pelos céticos ingênuos. A
medida que você corrige, você acerta de um lado e erra do outro.

> > Myth #7 Myth #8 Myth #9 Myth #10 Myth #11 Myth #12 Myth #13 Myth #14

Sem mais comentários além da adenda introdutória.

> > Myth #15: Being a good skeptic means being a debunker.
> Estou sem dicionário. Qual é significado exato de "debunker"?

debunker = desmascarador, desmistificador.

> > Myth #16: Skeptics are defending science and reason from a
> > rising tide of irrationality.
> Não sei se a maré de irracionalidade está subindo ou descendo, mas os
> céticos devem tentar nos defender dela. V.

Não seria esse um comodismo paternalista? ;-) Esperar que alguém venha nos
defender?

> > Este ceticismo ditado pelo modismo talvez seja o caso sim
> > de ser discutido no FCB ou no forum da STR e, quem sabe, na lista
> > SBCR, se bem que esta última não estimule debates, como se lê em
> > seus objetivos.

> Na verdade no SBCR o debate corre solto, a despeito do
> objetivo "oficial" da lista. Pode-se discutir qualquer assunto sob um
> ponto de vista cético e racionalista, não apenas ciência.

Pois é. Mas a mensagem de boas vindas me esfriou. Adoro ser subversivo, às
vezes dou ares de arrogância, embora não me julgue tal, gosto de
provocar os outros usando o sentido popperiano do diálogo (que poucos
entendem), e gosto também de utilizar o estilo dialético, se bem que sinta
que o ônus de ser dialético é muito pesado, maior do que aquele exigido aos
céticos não ingênuos [os ingênuos não têm ônus nenhum, pois o Léo perdoa os
que não sabem o que falam ;-)]. Digam então que eu sou subversivo,
arrogante, briguento e até mesmo crackpot. Mas há uma coisa que não sou e
não gostaria de ser: indisciplinado. Regras existem para serem respeitadas.
Brigo para mudar a regra, mas enquanto ela existir *tentarei* respeitá-la.
As
leis nesse país somente virão a ser boas o dia em começarmos a respeitá-las.
Pois apenas respeitando saberemos diferenciar as boas das más leis. É
incrível que a maioria dos céticos brasileiros defendam tanto o
*evolucionismo* e na prática desprezem uma evolução natural da legislação,
optando pela baderna institucionalizada e cognominada jeitinho brasileiro.
Ou seja, é proibido respeitar, é proibido proibir e, em decorrência, é
proibido evoluir a nossa legislação.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Trasladando a mente
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2002 04:43

Oi,

Em um documentário da Discovery, sobre viagens espaciais, um físico
renomado levanta a estranha hipótese de que os austronautas
intergaláticos poderiam ser cópias mentais (sim, reproduções mentais)
de cientistas terráqueos. Parte-se do pressuposto de que a mente
humana é uma espécie de software que pode ser "rodado" não só nesse
hardware orgânico que é o cérebro; que a mente pode ser trasladada do
efêmero cérebro para um dispositivo muito mais duradouro constituído
de metal e silício. Seria mais ou menos como transferir informações
(e o que é a mente, ou mesmo a consciência e até mesmo o "eu", a não
ser uma estrutura altamente complexa de informações?) de um CD para
uma fita K7 ou vice-versa.

Confesso que esse programa de divulgação científica me impressionou.
Será que essa transferência de informações mentais (o meu ego, por
exemplo) de um meio material para outro é factível? Seria este um
meio provável de se alcançar a imortalidade, de se prolongar a vida
indefinidamente?

Sinceramente, amiúde a ciência se me apresenta como uma versão
moderna da magia. Com efeito, há algo de mágico na atividade
científico-experimental. E algo de mago nos cientistas.

Abraços,
Manuel Bulcão






SUBJECT: Re: Mitos do Ceticismo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2002 08:31

--- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> > Myth #15: Being a good skeptic means being a debunker.
> Estou sem dicionário. Qual é significado exato de "debunker"?

Desmascarador (ou "estraga prazeres" para alguns depende
do sentido e do modulo) -- literalmente, aquele que tira
do bunker (palavrinha q. ficou famosa na epoca da Guerra
do Golfo -- aquela q. diziam parecer um video-game e q.
ninguem morria...)

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Chapa
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2002 08:42

--- Em ciencialist@y..., "brudna" <lrb@i...> escreveu
> Acho que fiz alguma confusao... depois eu entendi que ela estava
> perdida na lista e queria sair. ... ou nao!? :)

Ah! Brudna seu safardana. Qual a proposta indecorosa q.
vc fez 'a menina q. a deixou assim tao... indignada?

Convidou-a 'a conhecer algumas reacoes eletroquimicas?
Tentou realizar alguma ligacao covalente? Roubar-lhe um
eletron distraido? Mudar-lhe o spin?

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Entropia e ser humano
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2002 08:46

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
> Léo: As leves pancadinhas na caixa servem para minimizar
> momentaneamente os atritos entre bolinhas (passam de estáticos para
> dinâmicos) e nesses momentos ocorrem trabalhos externos (das forças
> pesos) tendendo a levar o sistema para situação de energia
> potencial mínima. O estado final é 'mais organizado' que o
> inicial ... ás custas de trabalho externo.

Sera' q. isso e' analogo ao q. ocorre na congelamento
subito de uma garrafa de cerveja mal-servida?

Aproveitando: boas vindas aos novos integrantes. Nao se
assustem com os eventuais paus verbais q. sairem. Ao q.
eu saiba nenhum dos integrantes da lista partiu pra
ignorancia fisica por causa de divergencias intelectuais.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: RES: [ciencialist] Tu (era: Eu)
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2002 09:05

> De: manuelbulcao [mailto:manuelbulcao@uol.com.br]
>
> PS: Por falar em invejável auto-estima invejável, por onde anda o
> Jocax? Alguém tem notícia do fundador do movimento genista?

O Jocax dedica-se atualmente à confecção de sua teoria, o Genismo.

Pode ser encontrado na lista que administra:

mailto:Genismo-subscribe@yahoogroups.com

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz
FROM: "O Incrivel" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2002 09:18

Como eu acabei de chegar na lista e vi que está havendo
uma discussão sobre velocidade da luz, aproveitarei para
tentar resolver uma questãozinha que me incomoda:

Se a velocidade da luz é insuperável, como podem dois
corpos estarem movimentando-se de modo que se afastem e
uma deles irradiar fótons no sentido positivo ao seu
movimento com relação ao outro corpo? Considerando que
os fótons movimentam-se em relação ao corpo de origem na
velocidade da luz, eles não estariam em relação ao outro
sob velocidade superior à da luz?

Passarin


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----- Original Message -----
From: "Carlos Alberto" <cfrued@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 24, 2002 1:23 AM
Subject: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz no Buraco Negro


Não concordo com vc quando diz que o fóton não
> tenha massa, se os pacotes de energia são emitidos em quantas discretos,
com
> valor definido, é óbvio que alguma massa o fóton deve possuir. Além do
mais,
> o fóton, como vc sabe, é o representante da força elétrica. Digo que isso
> não uma questão fechada entre os físicos.
>

err .. a questão não é muito de concordar. O foton não tem massa mesmo. Os
físicos da lista podem se manifestar.

Das partículas que transmitem as 4 grandes forças, as únicas que têm massa,
segundo o livro 'O Universo Elegente', de Brian Greene, são os bóson da
força fraca.

Os Gluons, os Fotons e os Gravitons têm massa 0.

De qualquer modo, há um link interessante sobre isso, que tem muito a ver
com a sua pergunta e fala sobre a massa do foton, torque e massa
relativística:

http://www.if.usp.br/fisico/respostas/151.html

Espero ter ajudado.



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SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "O Incrivel" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2002 09:27

Podemos supor que a curvatura não existe por si, e sim é
a consequência das propriedades da matéria que ocupam o
espaço onde entendemos haver uma curvatura. Dessa forma,
o que atriria o fóton ao buraco negro seria apenas a sua
massa (melhor dizendo, seria uma propriedade que o torna
passível de atração gravitacional), e o fato de que toda
forma de matéria ou energia que passa por ali é atraída
e tem seu curso alterado nos causa a impressão de
curvatura no espaço.
Sustento que a curvatura não existe por si só, assim
como o espaço também não.

Passarin


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>´Por outro lado, densidade e gravidade
> estão associadas mas não são a mesma coisa, porém, uma tem haver
com a
> outra. A pergunta pode não ter ficado clara e, então repito: o
raio de luz
> é desviado, pura e simplesmente, em razão da curvatura ou em face da
> densidade?

Acho que todos estamos pensando o que vc pensaria se eu perguntasse:

Eu apanho um choque quando coloco a mao na tomada pq o quadro de
força está ligado ou pq eu meto a mão lá ?

A resposta evidentemente é: pelas duas coisas
Contudo mas com importancia relativa diferente

A densidade curva o espaço e a curva do espaço captura a luz.
A causa proxima é "curvatura do espaço" . Assim como a causa próxima
no meu exemplo seria : "colocar a mao na tomada"
A causa mais afastada seria "pela densidade".


>Vc há de convir que, quanto maior a densidade de um astro, maior
> será a curvatura, correto?! apenas quero compreender se a causa do
desvio é
> a densidade ou é a curvatura. Quero dizer que uma ou outra resposta
gera
> interpretações diferentes.


Como eu tentei explicar, não ha na realidade um desvio.
Imagine que o horizonte é à distancia d=10
Se a luz passar um pouco mais além, mesmo que miscrocopicamente
perto, mas mais que d=10 , então ela não será presa pelo BN.

A luz não é puxada pelo BN se estiver além do horizonde de eventos
(HE)
Se a luz passar a d=10 ou mais perto, entao ela fica presa dentro do
HE (não no BN).

Resposta concreta: O que provoca que a luz fique presa é ela se
aproximar muito do BN de forma que fica dentro do HE.

Se o HE é devido à curvatura, ou a ha densidade, ou a ambas isso é
outra historia.

Pegando nessa outra historia, eu diria que é por causa da curvatura.
Pq é a curvatura que se "espalha" no espaço e serve de "ratoeira".
A densidade, como o nome indica, é uma propriedade pontual sem
nenhuma capacidade de "prender" nada à distancia. Apenas tem a
capacidade de criar e sustentar "ratoeiras", mas em ultima analise
são as "ratoeiras" que prendem a luz.

Como exemplo pictorico: imagine que um raio de luz passará em d=9
quando t=2.
Imagine que uma densidade constante X começa a curvar o espaço em t=0.
Se quando t=2 a curvatura do espaço em d=9 for suficiente para
prender a luz, ela o será.
Se não for, não será.
Contudo a densidade será sempre a mesma todo o tempo.
É a curvatura que e responsável pela captura,ou não.

Sérgio

P.S.
- Pq a Galinha atravessou a estrada ?
- Para chegar ao outro lado.




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SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: referenciais absolutos
FROM: "O Incrivel" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2002 10:02

Qualquer referencial supostamente absoluto pode ser
considerado em sistema maior onde ele é relativo.

Não peguei a discussão desde o começo, mas essa
afirmação não pode ser esquecida.

Passarin


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Oi, Nicolau. Pense no seguinte: 300 mil anos depois do Big-Bang, a
matéria ficou suficientemente "rala" para deixar a luz passar; a luz foi
então subitamente liberada, gerando o que hoje chamamos radiação cósmica de
fundo, que distribui-se homogeneamente pelo espaço (exceto por pequenas
flutuações locais). Essa radiação já foi observada inúmeras vezes, desde a
sua descoberta, na década de 1960.

Agora, sabemos que a luz pode sofrer o efeito Doppler: assim como
o barulho de um carro aproximando-se de nós parece mais agudo que quando se
afastando, também a luz dos objetos parecem mais azuis quando eles se
aproximam de nós e mais vermelhas quando se afastam. Isso é observado no
movimento de estrelas e de galáxias.

Ora, se observarmos a radiação de fundo a partir da Terra, veremos
que ela é um pouco deslocada para o azul no sentido do movimento da Terra
pelo espaço (mais precisamente, no sentido do movimento da Via-Láctea pelo
espaço, que é muito mais veloz que o de translação da Terra ao redor do
Sol), e para o vermelho no sentido contrário. Bem, existe um único
referencial no qual não há desvios para o vermelho ou para o azul para
qualquer direção. Ou seja, há um único referencial no qual a radiação
cósmica de fundo é absolutamente isotrópica (igual para todas as direções).
Eis aí o tal referencial absoluto ressucitado...

Até,
Belisário

At 23:48 24/07/02 -0300, you wrote:
>olás
>
>Qual é a maneira mais rápida e elegante com que eu
>posso me convencer de que falar-se em referenciais
>absolutos baseados em dados sobre o big-bang não é tão
>absurdo quanto falar-se em referenciais absolutos na
>superfície da terra, por exemplo?
>
>do seu inexperiente,
>
>--nicolau;



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Experi�ncia com magnetismo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2002 10:44

Oi Colucci (com anuência dos demais),

Incrivelmente fiquei uns bons minutos procurando onde está esse experimento no Imperdível. Tenho certeza que está lá entre os 1800 experimentos! Recordo que quando o coloquei até sugeri usar tubos de alumínio tirados de varetas de antena de TV e tubos de diâmetros equivalente de corpos telescópicos de vara de pescar de fibra. O ímã que usei (e recomendei) é cilíndrico, de AlNiCo 5 (tenho um montão deles). Interessante é que isso deveria estar em eletromagnetismo ou em corrente alternada, em correntes de Foucault ... e não achei lá! Vou vasculhar aqui meu HD e procurar meu original em htm (atualmente é tudo .asp).

Mas, já é velho conhecido. Aliás, no IFUSP deixei lá um exemplar desse experimento ... e tem mais, a vareta de alumínio que lá usava tem marcas (sulcos) ao longo de sua extensão para indicar onde colocar os dedos da mão esquerda enquanto se esfrega os dois dedos da mão direita (com pó de resina de solda) para fazer o tubo vibrar em várias freqüências. Tenho ambos os experimentos aqui em casa.

Mas, valeu .........

continue se esforçando em obter novidades e me informar :-) não é um mixuruco dum laboratório norte-americano que vai me passar a perna. Podem ter melhores materiais. Meus discos de super-imãs foi obtido no IPT (esqueci o nome do Prof. alemão que estava comigo quando fui lá ... era do péletron).

Valeu, valeu......

[]'
Léo
==============
-----Mensagem Original-----
De: Jose Colucci Jr.
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: sexta-feira, 26 de julho de 2002 03:09
Assunto: [ciencialist] Experiência com magnetismo


Léo,

A empresa onde trabalho (www.ideo.com) é o paraíso dos "geeks". A
maioria dos clientes do escritório de Boston é da área de alta
tecnologia: comunicações, eletrônica, equipamentos médicos e
biotecnologia. Quando não estamos projetando os produtos que você verá
daqui a três anos no mercado, podemos usar os laboratórios e oficinas
para fazer o que quisermos. A maioria do pessoal, que trabalha o dia
todo projetando e construindo coisas, no tempo livre constrói mais
coisas. Esse foi o comercial, agora a atração principal.

Um experimento simples, mas de grande efeito, que não vi no imperdível,
foi construido outro dia por um dos engenheiros. Trata-se de um tubo de
cobre reto de aproximadamente 3 cm de diâmetro mantido na posição
vertical por um suporte. Um imã cilindrico de diâmetro um pouco menor do
que o tubo (uns 2,5 cm) é jogado dentro do tubo e, desafiando a intuição
humana, cai l-e-n-t-a-m-e-n-t-e...

Para tornar o experimento ainda mais intrigante, ele colocou no mesmo
suporte um tubo de PVC de dimensões idênticas para comparação.

O tubo pode ser de qualquer material não-ferroso bom condutor de
eletricidade, como alumínio. O imã precisa ser bem forte. O nosso foi
tirado de um disco rígido quebrado. Aqui nos EUA um imã de
neodímio-ferro-boro de tamanho suficiente pode ser comprado por uns dez
dólares.

Um abraço,
Colucci




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SUBJECT: Re: O 1o. Mito dos Mitos do Ceticismo
FROM: "fern_rjbr" <fern_rjbr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2002 11:34

Takata,

Vc não falou das premissas aqui, mas das possíveis explicações, ou
teorias. O que eu chamaria de premissa seria a maneira como o barco
some no horizonte, posição do observador e coisas assim. Se bem que
isso não é lá muito exato, é meio semântico...

De qquer maneira, mesmo essas teorias que vc aponta são plenamente
falseáveis e também depõem contra o textículo dos mitos...

abraços,

FernandoSK.

> > FernandoSK> Me parece que a falácia é de fato a última afirmação,
> [...]
> > Para que essas teorias tratem do mesmo objeto, as premissas
também
> > devem ser as mesmas.
>
> Na verdade, nao.
>
> Digamos, para explicar o porq. os barcos ao irem em direcao
> ao horizonte, em vez de desaparecerem de vez, somem aos poucos,
> ficando o mastro visivel por ultimo, podemos pensar em pelo menos
> duas 'teorias':
>
> 1) a luz viaja em linha reta, o q. se curva e' a superficie da
Terra;
> 2) a superficie da Terra e' plana, o q. se curva sao os raios de
luz.
>
> Da' pra pensar em outras alternativas (por exemplo, os dois se
curvam
> ou dois sao retos, o q. muda e' a nossa percepcao, etc, etc).
>
> []s,
>
> Roberto Takata




SUBJECT: Novidades sobre regulamentacao da astrologia
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2002 11:55

http://portodoceu.terra.com.br/pratica/regulamentacao.asp


Meio por acaso vi um link para este site acima.
Abri e dei u
ma lida, nao lí mais porque já enjoei do assunto e acredito que tudo vai se=
r resolvido por meio de quem ganha mais $ para aprovar ou não o projeto.


[]'s

Aline
ICQ 32354298





SUBJECT: Re: Novo integrante
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2002 12:34



> Desculpe a ignorância, mas o que é Engenharia Física?

Eu , como pessoa que tb cursa Eng Fisica (embora não no Brasil, o que
de por si pode implicar diferenças) vou tentar responder.

A engenharia fisica agrupa 3 coisas.
Engenharia, Fisica e uma grande dose de paciencia.

Um engenheiro fisico é supostamente alguem que tem capacidade para
entender qq problema em fisica, de qq área, ao nivel suficiente para
gerir/integrar um projecto pluri-disciplinar.
Ele é tb alguem que supostamente sabe fazer a ponte entre as várias
áreas da fisica de modo a que possa englobar várias areas em um só
projecto de engenharia.
A parte "engenharia" assume que ele tem um conhecimento de conceitos
básicos de economia e de trato com as pessoas de modo que possa ter
conceitos de gerencia e projecto.

De outro ponto de vista, a Eng Fisica é básicamente a aplicação da
fisica a projectos concretos , a coisa que sao precisas fazer. O eng
fisico é aquele que relaciona as pessoas comuns que querem algo, com
a forma com que a fisica pode resolver esse problema.
As areas de conhecimento incluem electronica, controlo de qualidade,
mecânica (as 3, embora a relatividade não seja muito util),
electromagnetismo, materiais, fisica de radiações, informática,
economia (nivel básico) , quimica , processamento de sinal ,
termodinâmica , estatistica e análise matemática para citar os que me
lembro agora.

Mas o Marcos lá dirá o que acha...


Sérgio




SUBJECT: Re: Supercordas-data de inicio
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2002 12:41


> Luis Brudna - administrador da Ciencialist
>
> ps: antecipando... jah tenho pre-agendado o proximo 'debate
> especial', vai ser sobre exobiologia.

Supercordas, exobiologia...isto está a ficar interessante...

Sérgio




SUBJECT: Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2002 12:44

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
>
>
>
>
> > Porque teria que ser menor que "c" se a energia contida no
> horizonte de
> > eventos é, teoricamente, infinitamente grande!
>
> Sérgio: Pela mesma razão de quando a luz entra num vidro a sua
velocidade no
> vidro é menor que no vácuo.
> Poderia dar-lhe a razão primordial que é o postulado de que a
> velcodiade da luz é máxima no vácuo.
> Se é máxima no vácuo, obviamente é menor em qq outra parte.
>
> Léo: Discordo das premissas.

Então vá se queixar a quem estipulou as leis do electromagnetismo e
da optica. Que não fui eu.

A velocidade da luz, depende do meio em que ela está se propagando
(depende das constantes de permitividade e permeabilidade do meio)







SUBJECT: Re: Supercordas-data de inicio
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2002 12:59

--- Em ciencialist@y..., Roberto Belisário <rbdiniz@t...> escreveu
>
> Luís, como funciona esse debate?
> Belisário
>


A ideia inicial eh fazer algo parecido com uma entrevista coletiva.

Ainda nao tenho ideia dos detalhes porque nunca organizei algo
parecido e pretendo resolver os problemas conforme aparecem.

Para a lista nao ficar fixa em um assunto vou deixar o convidado de
fora da lista e eu faco toda a troca de mail entre a lista e ele. Mas
para identificar facilmente o que eh o nao do debate, uma regra serah
incluir um ´marcador´ no campo ASSUNTO do mail, pro exemplo...
[supercordas].

Acho que era isso, qquer outra duvida eh soh falar.

Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist






SUBJECT: Re: Detetor de aluminio
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2002 13:33

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
> Essa me pegou. Será que no final da esteira onde restam materiais
> não ferrosos terá uma equipe de catadores de latas de alumínio? de
> chumbo? de latão? de zinco? de etc.?

Sim, tem. Em geral ha' triagem manual de plasticos, papel e outros.
Por isso q. um processo de reciclagem sem uma coleta seletiva e'
muito sacal e praticamente inexistente no país.

No caso do Brasil, a maior parte do aluminio reciclado -- se nao todo
o aluminio reclicado -- vem de latas de aluminio (e outros objetos de
aluminio) q. os catadores de lata e cooperativas de catadores
recolhem. Eles ja' fazem a selecao no proprio lixo (em alguns raros
casos, pessoas e condominios separam as latas para doar a eles) q.
nao sera' reciclado (a maior parte do lixo no país nao e' reciclado,
vai pra lixoes -- boa parte clandestinos e sem preparacao adequada do
terreno -- bueiros, terrenos abandonados e similares).

[]s,

Roberto Takata

> =================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Carnot" <carnot@m...>
> Para: <leo@b...>
> Enviada em: quinta-feira, 25 de julho de 2002 18:24
>
>
> A
> Prof Luiz Ferraz Netto
>
> Sou aluno de Eletrotecnica do CEFET-PE 1ºmódulo, estou pesquisando
no site:
> feira de ciencias.
> Parabens pelo site vou apresentar um bom trabalho graças a suas
exposições
> referente a magnetismo.
>
> O nosso professor ainda levantou uma questão sobre como as empresas
que
> reciclam metais(ferro, aluminio, etc) ao descarregar esses
materiais com o
> auxilio do eletroima dos caminhões, como por exemplo o aluminio; ja
que
> este metal não é atraido normalmente por imãs???
>
> Atenciosamente
>
> Carnot
> E-mail particular: carnot_pe@h...




SUBJECT: Re: Mitos do Ceticismo
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2002 14:58

Olá Manuel,

Pode se inscrever na lista e todos os demais que o quiserem. Ela não
é moderada:

http://br.groups.yahoo.com/group/sbcr/

[]´s

André



--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> Olá André Baptista,
>
> André: Na verdade no SBCR o debate corre solto, a despeito do
> objetivo "oficial" da lista. Pode-se discutir qualquer assunto sob
um
> ponto de vista cético e racionalista, não apenas ciência.
>
> Manuel: Será que posso me inscrever nessa lista? Quem é o
moderador,
> o Daniel Sottomaior? Se for, não sei se ele aceitaria a minha
> inscrição, já que me desentendi algumas vezes com ele, quase ao
ponto
> de trocarmos sopapos.
>
> Sou cético (ou melhor, ceticista) e acho que cumpre ao ceticismo
> combater todo e qualquer fundamentalismo. Exatamente o que faço,
não
> poupando nem mesmo o fundamentalismo cientificista.
>
> Se me convidarem para ingressar no SBCR, eu aceito. :-)
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
> "O meu negócio é ciência." (Dexter)




SUBJECT: Re: [ciencialist] Mitos do Ceticismo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2002 15:43

----- Original Message -----
From: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
Sent: Thursday, July 25, 2002 11:49 PM
Subject: Re: [ciencialist] Mitos do Ceticismo

> Agora, porque toda ESSA discussão?

Eu é que pergunto! Eu coloquei-me em atitude defensiva e eventualmente de
contra-ataque.

> Você tem medo de entrar na SBCR? Por quê?

Eu já entrei e estou adotando uma tática que aprendi em 1997, quando comecei
a encarar a Usenet (newsgroups). Deve-se conhecer bem o terreno onde está
se pisando, até mesmo para verificar se vale ou não a pena. Isso aprende-se
lendo-se os padrões internacionais da netiqueta e/ou adotando uma postura
disciplinada.

Por outro lado, tenho notado que as discussões aqui na Ciencialist são muito
mais interessantes do que lá, e já li bastante, pela página Web, a respeito
das discussões que ocorrem lá. A Ciencialist não tem compromissos
consensuais outros e desde que o assunto esteja relacionado à ciência,
qualquer mensagem é bem-vinda. Qualquer crítica aqui subentende uma
aceitação, e aceitar não significa crer, podendo-se aceitar uma idéia até
mesmo para negá-la, e a dialética que o diga. Nesses grupinhos "céticos"
tupiniquins não se nega nada, simplesmente ignora-se a essência de uma idéia
e combate-se a mesma na superficialidade e sem argumento algum. Quero crer
que já se discutiu mais sobre ceticismo aqui na Ciencialist nos últimos dois
meses do que em toda a história do fórum STR, do FCB e da lista SCBR juntos.
Obviamente, foi dito muita besteira, mas isso faz parte de nosso
aprendizado, pois quero crer que ninguém veio aqui com a finalidade de
ensinar, mas sim para trocar idéias.

Raciocinando analogicamente, nada contra assistir a uma partida de futebol e
até mesmo torcer pelo São Caetano, mas sou são-paulino e não abro. Com
respeito a listas de discussão, creio que a Ciencialist é a melhor lista de
discussão de assuntos científicos da Internet brasileira e se alguém aqui
conseguir encarar um assunto de frente, esse alguém não tem porque ter
receio de enfrentar grupinho algum, por mais dogmático que este grupinho
possa vir a ser.

> Em tempo, não existe moderador na SBCR, o que torna o grupo muito mais
> versátil e rápido do que a CienciaList.

Até parece que você está chegando agora, pô! Ou eu muito me engano, ou você
já milita na Ciencialist desde a mensagem de número 15, e é portanto um
ciencialisteiro fundador. Por acaso aquele Álvaro é outro? Se não deve saber
que quando a lista da sbcr nasceu a Ciencialist já era maior de idade e já
adotava essa versatilidade. Essa maneira falaciosa de argumentar você
aprendeu com os céticos tupiniquins?

Ôi Brudna, olha o absurdo ou a injustiça que esses "céticos" andam
cometendo. Eles não dão "facada pelas costas" não, eles simplesmente cospem
no prato em que comeram. Se você, algum dia, depender deles para defender a
Ciencialist, não sei o que poderá acontecer.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: Mitos do Ceticismo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2002 16:01

--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
> Em tempo, não existe moderador na SBCR, o que torna o grupo muito
> mais versátil e rápido do que a CienciaList.

So' um lembrete: a ciencialista esta' temporariamente
sob moderacao porq. nao soubemos administrar a liberdade
de expressao com a civilidade necessaria. (Plural
q. nao e' majestatico, de modestia e nem de divisao de culpa.)

O SBCR era pra ser um canal mais ou menos como a descricao. Mas
nao vingou... e como quem faz a regra e' o uso... alem do q.
o pessoal parece q. esta' menos interessado em uma organizacao
do q. em um bom papo. Tbm nao da' pra condenar ninguem.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2002 17:28


> >
>
> >err .. a questão não é muito de concordar. O foton não tem massa mesmo.
Os
> >físicos da lista podem se manifestar.
>
> O fotão tem massa e é igual a hf/c² em que f é a frequencia.
> O que of otão não tem é massa de repouso (massa em repouso =0), tb chamada
> massa propria.
>
> Dado que o problema era de luz se movendo, estamos falando de fotões se
> movendo e portanto com massa hf/c².

--------

Pois é, Taborda. Você diz que tem massa e essa massa é legítima (pelo menos
sugere que a massa é legítima pelo discurso). Por outro lado, o site do
"Instituto de Física da Universidade de São Paulo" diz outra coisa. Colando
alguns trechos:

Pois é ,a vida é lixada... passei eu anos dizendo exactamente o que vc
referiu e lendo respostas me chamando nomes por dizer isso.
Agora que apenas dei uma informação*, vc me chama todos os nomes...
a vida é lixada...

Em fisica de particulas a massa invariante é que é importante.
Mas em problemas de buracos negros é improtante a massa relativista.
E pq ?
Simplesmente pq é a massa relativista que podes medir e não a invariante.
Porque é a massa relativista, que interessa, para as contas da relatividade
(que era o assunto)
E por isso quando vc disse que o fotão não tinha massa vc estava falando um
dado "fora de contexto"

Ninguem está enganado, é uma questão de prespectiva.
E na prespectiva do problema da luz sendo tragada pelo BN , não acho errado
que se tenha falado em massa do fotão.

Sérgio





SUBJECT: Re: [ciencialist] Tu (era: Eu)
FROM: "O Incrivel" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2002 17:32

Os alunos do CEFET-PR têm alguma fama envolvendo auto-
estima?

Passarin


__________________________________________________________________________
AcessoBOL, só R$ 9,90! O menor preço do mercado!
Assine já! http://www.bol.com.br/acessobol

----------

Não se poderia esperar menos de um aluno do CEFET-PR...

Bem vindo Thiago!

[ ]s

Alvaro

-----Mensagem Original-----
De: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>


--- Em ciencialist@y..., "O Incrivel" <thiagopas@b...> escreveu
> Só me apresentando.
> Sou o Thiago Passarin, 17 anos, estudo no CEFET em
> Curitiba.

Manuel: Bem vindo, Thiago, e parabéns pela sua invejável auto-
estima!:-)

Abraços,
Manuel Bulcão
PS: Por falar em invejável auto-estima invejável, por onde anda o
Jocax? Alguém tem notícia do fundador do movimento genista?





&&& --- &&&
VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
http://www.ciencialist.hpg.com.br
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
&&& --- &&&

Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2002 18:57

----- Original Message -----
From: "O Incrivel"
Sent: Friday, July 26, 2002 9:18 AM
Subject: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz

> Como eu acabei de chegar na lista e vi que está havendo
> uma discussão sobre velocidade da luz, aproveitarei para
> tentar resolver uma questãozinha que me incomoda:

Olá Passarin

Em primeiro lugar piu-piu, quero dizer, bem-vindo à Ciencialist.

Em segundo lugar, ou você aceita o Princípio da "Otoridade" e se contenta
com a funcionalidade da física moderna, sob o risco de permanecer com esse
"incômodo" per omnia saeccula saecculorum (por todos os séculos dos
séculos), ou você se torna um herege como eu a não aceitar nenhuma das
baboseiras propostas pelos físicos modernos. Não tente entender o que não
tem explicação alguma. O modelo funciona e ponto final. O Einstein não o
entendia, o Bohr não o entendia, o Schrödinger não o entendia, e qualquer um
que diga o contrário estará mentindo descaradamente.

> Se a velocidade da luz é insuperável, como podem dois
> corpos estarem movimentando-se de modo que se afastem e
> uma deles irradiar fótons no sentido positivo ao seu
> movimento com relação ao outro corpo? Considerando que
> os fótons movimentam-se em relação ao corpo de origem na
> velocidade da luz, eles não estariam em relação ao outro
> sob velocidade superior à da luz?

Eu diria que você está tentando raciocinar classicamente por cima de um
modelo que não é clássico e, a meu ver, está cheio de furos. Não sei se você
já entrou na faculdade, mas se não o fez, assim que o fizer será encaminhado
ao setor de lavagem cerebral, passando por um processo que irá durar dois ou
três anos. Se o processo for bem sucedido, logo mais você ficará feliz da
vida por perceber que não consegue entender aquilo que ninguém entende, e
tão feliz a ponto de achar isso perfeitamente normal. Se o processo não for
bem sucedido você será considerado um herege e encaminhado à Inquisição dos
Tempos Modernos e condenado a arder nas chamas para todo o sempre. O que
esse bando de inquisidores não percebe é que do lado de dentro da fogueira
dá para viver numa boa e até mesmo assistir de camarote o apocalipse que se
aproxima.

[ ]´s
Alberto
Pretenso Cavaleiro do Apocalipse Quântico
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2002 19:02

----- Original Message -----
From: "O Incrivel"
Sent: Friday, July 26, 2002 9:27 AM
Subject: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro


> Sustento que a curvatura não existe por si só, assim
> como o espaço também não.

Neste caso convido-o a ler uma de minhas heresias que está em
http://ecientificocultural.com/Relat/espaco_curvo01.htm

Se gostar do artigo, bem-vindo à fogueira. ;-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: referenciais absolutos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2002 19:19

----- Original Message -----
From: "O Incrivel"
Sent: Friday, July 26, 2002 10:02 AM
Subject: Re:[ciencialist] Re: referenciais absolutos


> Qualquer referencial supostamente absoluto pode ser
> considerado em sistema maior onde ele é relativo.

Isso será verdade se, mas somente se, o sentido absoluto relacionar-se ao
movimento relativo.

Vou contestar a afirmação com uma idéia maluca, como todas as que costumo
ter em noites de lua cheia (assim como alguns viram lobisomens, o Léo vira
Deus outros viram "céticos" e eu viro crackpot). Digamos que os campos
fossem gerados pelo movimento microscópico (e não visualizável) da estrutura
íntima da matéria. Digamos que, por um motivo qualquer e que não importa
discutir aqui, a matéria ao adquirir um movimento macroscópico
(visualizável) adquiriria também um movimento microscópico (não visualizável
e do tipo daquele que justificaria a relatividade especial com sua equação E
= mc²). Ou seja, à medida em que a matéria entrasse em movimento
macroscópico, ao mesmo tempo o seu campo (seja ele gravitacional ou
eletromagnético) tornar-se-ia mais intenso, pois o seu movimento
microscópico também aumentou. Como não vemos isso, dirá você. Simplesmente
porque analisamos efeitos de campos gerados por partículas em movimentos
absolutos muito pequenos em relação à velocidade da nossa galáxia (da ordem
de c).

Se qualquer matéria parar totalmente num referencial verdadeiramente
absoluto, ela não gerará campo algum. Esse a meu ver seria um referencial
absoluto do tipo daquele imaginado por Newton (se bem que ele não tivesse
teorizado em cima dessa idéia), e não aquele referencial supostamente
absoluto que qualquer físico moderno insiste em dizer que não existe.

Loucura? Sim. Peça então a um físico moderno para contestar essa idéia.
Certamente ele irá enrolar, enrolar, enrolar... e por fim virar-lhe as
costas. Quer apostar?

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2002 19:26


>From: "O Incrivel"

>Considerando que
>os fótons movimentam-se em relação ao corpo de origem na
>velocidade da luz, eles não estariam em relação ao outro
>sob velocidade superior à da luz?

Não. Porque nesse caso, vc terá de usar a Teoria da Relatividade, que lhe dá
uma forma de calcular as velocidades. E essa forma não permite que elas
sejam maiores que a da luz no vácuo.

Sérgio




SUBJECT: Links
FROM: "Henry Mazer" <dustcrown@ieg.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2002 20:47

Olá!

Será que alguém não saberia um link de um site com figuras e/ou fotos sobre física? Tipo estas que aparecem nos Hallidays e Tiplers da vida.

Desde já agradeço a atenção.

Henry.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Trasladando a mente
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2002 21:53


----- Original Message -----
From: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, July 26, 2002 4:43 AM
Subject: [ciencialist] Trasladando a mente


> Oi,
>
> Em um documentário da Discovery, sobre viagens espaciais, um físico
> renomado levanta a estranha hipótese de que os austronautas
> intergaláticos poderiam ser cópias mentais (sim, reproduções mentais)
> de cientistas terráqueos. Parte-se do pressuposto de que a mente
> humana é uma espécie de software que pode ser "rodado" não só nesse
> hardware orgânico que é o cérebro; que a mente pode ser trasladada do
> efêmero cérebro para um dispositivo muito mais duradouro constituído
> de metal e silício. Seria mais ou menos como transferir informações
> (e o que é a mente, ou mesmo a consciência e até mesmo o "eu", a não
> ser uma estrutura altamente complexa de informações?) de um CD para
> uma fita K7 ou vice-versa.
>
> Confesso que esse programa de divulgação científica me impressionou.
> Será que essa transferência de informações mentais (o meu ego, por
> exemplo) de um meio material para outro é factível? Seria este um
> meio provável de se alcançar a imortalidade, de se prolongar a vida
> indefinidamente?
>
> Sinceramente, amiúde a ciência se me apresenta como uma versão
> moderna da magia. Com efeito, há algo de mágico na atividade
> científico-experimental. E algo de mago nos cientistas.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
>
>
-------

Vou dar o meu pitaco.

1-) Sobre a infraestrutura do processamento de informações

Os computadores de hoje são construídos a partir do modelo Neumanniano. Nada
contra esse modelo, mas ele pressuõe uma lógica binária subjacente.
Explicando melhor:

A arquitetura interna do computador apenas concebe a álgebra booleana, que é
baseada na teoria dos conjuntos e no cálculo de predicados de primeira ordem
(cálculo proposicional) ligada à lógica clássica. (algumas pessoas gostam de
dizer que existe algo chamado "lógica booleana", mas isso não existe).

Toda álgebra que admita os axiomas de peanno (incluindo a álgebra booleana)
está sob julgo do famoso teorema de gödel, que, inexoravelmente, leva o
sistema à incompletude.

A mente humana, ao que parece, não é apenas binária. Ao que parece, a mente
humana concebe todas as lógicas possíveis, sendo elas formais ou informais.
O computador Neumaniano só concebe UM tipo de lógica na sua estrutura básica
(alguns programadores podem simular outras lógicas derrogativas, como a
paraconsistente, por exemplo, mas elas são apenas "simuladas". O resultado
da simulação é convertido para a estrutura de predicados de primeira ordem.
O computador SÓ consegue processar estruturas de calculo proposicional
booleanos.)

2-) Sobre os modelos de sistemas para simulação mental

A ciência cognitiva é a escola de pensamento mais profíncua para tentativa
de entender a mente humana. E ela, inexoravelmente, favoreceu os modelos
computacionais da cognição. Esses modelos se classificam em 2 amplas
categorias: algorítmos baseados em regras e redes neurais.

Os algorítimos baseados em regras são estruturas brutalmente complexas de
"if-then-else". É a forma mais antiga de lidar com IA (e com temas anexos,
como simulação da mente humana). O problema é que há uma igualmente brutal
dificuldade de sistemas baseados em regras lidarem com exceções. Como
Wittgenstein bem sabe, as palavras têm significantes e significados e campos
semânticos incrivelmente complexos, talvez infinitos, se considerarmos
ironias, piadas, figuras de linguagem, etc (seria, no mínimo, quase
impossível simular um ótimo senso de humor numa máquina).
Novamente citando Wittgenstein, este já tinha dito que não existem
afirmações factuais sobre o mundo que não dependam de outras afirmações
factuais. Não existem "fatos" primitivos que sirvam de alicerce para a
cognição. Em termos computacionais, é como se a *realidade* fosse uma grande
"referência circular". (esse aspecto da referencia circular da realidade é
retomado por Deleuze, no seu conceito de Rizoma)
Além de tudo, um sistema de regras matemáticas estaria submetido à restrição
gödeliana. Logo, por mais que sejamos cuidadosos (mesmo que *infinitamente*
cuidadosos no trato de nossas exceções) e que simulemos "metaaxiomas", elas
seriam, impreterivelmente, incompletas.

(se alguém quiser se aprofundar nesse assunto, eu recomento o livro "What
computers cant do" do filósofo Hubert Dreyfus.)

As redes neurais são compostas por vários níveis de nós ligados por conexões
de força variada. Os dados introduzidos no primeiro nível, caso o sinal seja
suficientemente forte, são repassados para o nível subseqüente. Quando um
nó, muito freqüentemente, repassa dados para outro nó de outro nível, a
conexão entre os 2 fica mais forte, facilitando repassagens posteriores.
Parece haver uma espécie de 'poder mágico' nas redes neurais. Os sistemas de
redes neurais se parecem - mesmo que superficialmente - com o sistema
cerebral. Ao contrário dos algorítmos baseados em regras, cujas regras têm
que ser imbutidas no sistema previamente, os sistemas neurais conseguem
"aprender" através de informações do meio externo. Mas, na verdade, as redes
neurais trabalham com processos relativamente antigos, de estatística e de
lógica fuzzy. Através de probabilidades cada vez mais refinadas, manipuladas
pela lógica fuzzy, um sistema neural consegue interpretar padrões de maneira
assustadora.
O problema principal das redes neurais reside na criatividade. As redes
neurais podem aprender e identificar padrões e criar novos padrões
concêntricos. Mas as redes neurais são extremamente dependentes de
informações objetivas do meio. Um homem comum, a partir de uma
situação-problema, poderiam derivar uma resposta criativa. É claro, uma
resposta criativa, por mais criativa, seria filha de experiências
anteriores. Mas, tais experiências podem não estar relacionadas (dentro de
aspectos ortodoxos ) com a situação-problema. É como se o homem obtesse sua
resposta através de uma intuição ou insight e não de uma maquinação
mecânica. Um sistema neural não seria capaz de derivar uma resposta
criativa, porque ela não estaria *estatisticamente* relacionada com a
situação-problema. (é claro que um sistema neural poderia solucionar uma
situação-problema a partir de outros padrões prévios estatisticamente
relacionados a esse problema. Mas isso não seria criatividade, insight ou
intuição. Seria só e simplesmente inferencia e raciocínio.)

(ps: um dos conceitos de *inteligência* que eu mais gosto, diz respeito a:
"a capacidade de relacionar padrões ou fenômenos aparentemente desconexos".
Você pode ler o "aparentemente desconexo" como "estatisticamente pouco
relacionado". Se levarmos em conta esse conceito, sistemas de redes neurais
são tão burros como uma calculadora mixuruca de bolso.)


3-) Bom senso e Emoção

David Stork é um cientista da computação, editor do Livro "HAL's legacy".
Nas palavras dele: "De uma perspectiva abrangente, atingimos e ultrapassamos
a visão de HAL nas esferas que podem ser definidas de modo limitado e
especializado com facilidade: fala, hardware, planejamento, xadrez. Mas em
campos como compreensão da linguagem e bom senso (referência ao ítem 1-) e
2-) ), que são basicamente ilimitados em suas possibilidades e difíceis de
especificar, ficamos muito aquém. (...) HAL é uma uma concepção não realista
de uma máquina inteligente."

Há uma dificuldade brutal de simular bom senso pelos mesmos motivos expostos
anteriormente: 1-) Bom senso, muitas vezes, é uma característica "criativa",
que não pode ser reduzida a um sistema de regras ou a redes neurais. (você
nunca passou por aquela situação, mas deduz a melhor maneira de se
comportar), 2-) As regras de bom senso são quase infititas, 3-) Bom senso
admite muitas exceções (às vezes, exceções "criativas", quando você sabe que
o bom senso espera um comportamento X, mas, por outros motivos, você "opta"
por tomar o comportamento Y), 4-) Não há bom senso factual que não dependa
de outros conceitos prévios. Não há axiomas evidentes. 5-) Mesmo se houvesse
axiomas evidentes - ou que se criasse pseudoaxiomas ou metaxiomas - o
sistema seria incompleto (e/ou inconscistente) por motivos gödelianos.

A emoção está muito intrincada no comportamento humano (a tal ponto de
derrogar as regras do bom senso). De acordo com Dounglas Lenat (um dos
autores do livro HAL's Lagacy): "HAL e os de sua espécie não terão
sentimentos, porque não são úteis para integras informações, tomar decisões
baseadas nessas informações, etc. Um computador pode fingir que tem emoções,
como parte do que compõe uma interface agradável com o usuário, mas seria
tão ingênuo considerar reais essas emoções simuladas quanto pensar que o
raciocínio interno de um computador ocorre em inglês só porque a interface
de input/output usa inglês."


4-) A Sala Chinesa

A sala chinesa é uma alegoria relativamente famosa do filósofo John Searle.

Imagine um homem que está em uma sala fachada. Ele tem um manual que serve
para converter perguntas ou comandos em chinês para respostas em chinês.
Mas, ele mesmo, não sabe NADA de chinês.

Então, homem recebe uma série de caracteres chineses que significam "Qual é
a sua cor favorita?", sem que ele próprio saiba o que está escrito ali. O
manual lhe diz que, quando receber esses símbolos específicos, ele deve
responder com uma outra série de símblos que significam "Azul", novamente,
sem saber o significado dos símbolos.

O homem da sala chinesa é um computador com IA exposto ao teste de Turing.

Searle quer dizer que computadores só manipulam símbolos (matemáticos) sem
entender o significado deles. Dessa forma., é muito difícil acreditar que,
MESMO que eles passem no teste de turing, eles estejam pensado.

5-) Intuição, Insight, Quantum e Penrose.

Penrose - que não preciso apresentar - escreveu um livro muito interessante:
A mente nova do Rei. Mais e mais uma vez, recaímos no famiferado teorema de
gödel. Para Penrose, o significado do teorema de gödel é simples e um só:
NÃO dá para tentar simular a mente humana por modelos matemáticos.

Ele mesmo diz que suas melhores idéias sobre física e matemática não
surgiram de um processo lógico dedutivo, mas de intuições e insights. Ele
acha que o segredo da consicência não está em sitemas
lógicos-determinísticos, as justamente em sistemas NÃO-determinísticos. Para
ele, em sistemas quânticos.


...-) Conclusão

Para mim, essa história de IA ou, pior, de computadores "incorporando" a
mente de pessoas é muito difícil de ocorrer. Computadores como conhecemos
não são capazes de fazer isso e, muito possivelmente, nunca serão.

Talvez, no futuro, inventem um outro tipo de computador. Eu não sei como
esse 'outro tipo' seria. (algo quântico?) Por enquanto, é muito mais fácil
acreditar no cérebro positrônico do Azimov (seja lá o que ele seja) do que
acreditar no HAL ou em computadores que 'incorporem' mentes humanas.

E só para terminar, a meu ver, "mente", "consciência" e "eu" não são uma
estrutura altamente complexa de informações. Baseado nessa prerrogativa,
qualquer coisa pode ser uma mente, consciência ou "eu", porque qualquer
coisa contem estruturas (complexas ou não) de informação, incluindo uma
pedra, uma calculadora, o sistema solar, ou a macarronada na panela.

até.




SUBJECT: Re: [ciencialist] resposta o que � engenharia f�sica
FROM: Marcos Simaika <marcos2001.geo@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/07/2002 00:25


� um curso novo que abriu na UFSCar (Universidade Federal de S�o Carlos)
faz tr�s anos, a proposta � formar um profissional multi especialista,para aplicar a f�sica.
O curso est� com uma carga bem grande de mat�rias de f�sica, e algumas da engenharia, uma defini��o certinha est� para ser feita

http://neon.df.ufscar.br/~eng_fis/

no site da pr�pria universidade, acima tem mais detalhes
"
Coment�rios Iniciais

O curso de Engenharia F�sica j� existe, com esse nome, h� algumas d�cadas em muitas das mais renomadas universidades dos pa�ses do hemisf�rio norte, como Cornell, Berkeley, Stanford, Moscou e Grenoble. Na Am�rica Latina, entretanto, este curso ainda n�o est� dispon�vel. Assim, estamos propondo criar um curso pioneiro no �mbito continental que, sem d�vidas, trar� enormes benef�cios para o nosso Departamento de F�sica e para a pr�pria UFSCar. Mas, sem lugar a d�vidas, o benefici�rio final ser� o pr�prio Brasil, pois estaremos formando engenheiros altamente capacitados e atualizados, que ser�o capazes de enfrentar o enorme desafio cient�fico e tecnol�gico que, com toda certeza, nos depara o novo mil�nio.

Mas, em que consiste e quais s�o as caracter�sticas do engenheiro f�sico? Este profissional ter� uma forte base nas ci�ncias matem�ticas e f�sicas, caracter�stica que hoje nenhum outro curso de engenharia oferece. Mas, esta forma��o b�sica, que consideramos essencial para o seu sucesso profissional, nunca perder� de vista o seu lado aplicado, e sempre levar� em conta que a principal caracter�stica do engenheiro � justamente a criatividade. Assim, o objetivo do curso de Engenharia F�sica ser� dar ao estudante as ferramentas b�sicas para se tornar um multiespecialista com ampla prepara��o nas �reas de aplica��o da F�sica moderna, que o capacitar� a trabalhar em �reas como desenvolvimento, instrumenta��o, criogenia, e ci�ncias dos materiais. Neste �ltimo aspecto, o curso de Engenharia F�sica n�o ter� superposi��o com o curso de Engenharia de Materiais, mas o complementar� j� que o primeiro abordar� os aspectos mais b�sicos da ci�ncia dos materiais, envolvendo sofisticados conceitos das mec�nicas qu�ntica e estat�stica, e da F�sica do estado s�lido. Desta maneira, o engenheiro f�sico ser� um tipo de profissional que hoje n�o existe no nosso meio, sendo caracterizado por uma s�lida prepara��o t�cnica e cient�fica nas diferentes �reas da F�sica que ser� complementada por uma intensiva atividade laboratorial e um amplo contato com ind�strias.

Qual �, especificamente, o campo de trabalho do engenheiro f�sico? O programa proposto para o curso de Engenharia F�sica est� dirigido ao estudo dos fen�menos f�sicos nos quais se baseiam a maioria das aplica��es tecnol�gicas, usando as ferramentas f�sicas e matem�ticas necess�rias para sua compreens�o. Assim, estas �nfases em Matem�tica e F�sica combinadas com a experi�ncia direta dos alunos com computadores modernos, eletr�nica avan�ada, optoeletr�nica, criogenia, v�cuo, interfaceamento de equipamentos, etc., fornecer�o, como veremos a seguir, uma excelente prepara��o para um campo de trabalho extremamente amplo. Sem d�vidas que o programa que estamos propondo � um desafio para todos n�s, e principalmente para o estudante que enfrentar� um conte�do planificado para expandir a sua mente. O curso de Engenharia F�sica est� direcionado a alunos com uma forte aptid�o para ci�ncias e matem�tica, e que desejem aplicar esses assuntos b�sicos na investiga��o e na resolu��o de problemas tecnol�gicos, deixando de lado a hist�rica divis�o entre as disciplinas, e atacando o problema proposto atrav�s do uso de uma estrat�gia multidisciplinar, fazendo proveito da sua forma��o de multiespecialista.

Por exemplo, engenheiros f�sicos s�o encontrados trabalhando em eletr�nica do estado s�lido, no aumento da miniaturiza��o de componentes. A revolu��o na microeletr�nica tem mudado drasticamente o nosso mundo, onde quase diariamente o custo dos componentes diminui e a pot�ncia das m�quinas aumenta. Assim, engenheiros f�sicos est�o envolvidos no projeto e implementa��o de novos elementos em eletr�nica do estado s�lido, utilizados no desenvolvimento de sondas para a explora��o e diagn�stico em diversas �reas. Engenheiros f�sicos desenvolvem espelhos e c�lulas solares, novas t�cnicas de transmiss�o de informa��o e dispositivos utilizados em F�sica de plasma para a obten��o de fus�o termonuclear controlada. Tamb�m, est�o diretamente relacionados com projetos de desenvolvimento em ind�strias qu�mica e petroqu�mica, projetando e testando novos produtos, ou desenvolvendo sofisticados dispositivos que utilizam a ci�ncia e a tecnologia das cer�micas supercondutoras de alta temperatura cr�tica. Da mesma maneira, engenheiros f�sicos desenvolvem a utiliza��o de laser em ci�ncia, tecnologia e medicina, atrav�s de projetos de instrumenta��o �tica, ou desenvolvem projetos ligados a t�cnicas de imagem aplicadas a medicina e a biotecnologia.

Assim, estamos certos de que em muitos lugares, na universidade ou na ind�stria, onde sejam desenvolvidos projetos de ci�ncia e de tecnologia avan�ada, haver� um engenheiro f�sico participando ativamente de todo o processo. Por exemplo, h� engenheiros f�sicos trabalhando em: NASA, Amoco Analog Devices, Corning Glass, Digital Equipment Corporation, General Electric, Hewlett Packard, Honda, Hughes Space Sensors, IBM, Intel, Lockheed Martin, Motorola, National Semiconductor, NCR, Northern Telecom, Shell, Singer, Tektronix, Lucent Technologies, etc. Tamb�m, engenheiros f�sicos exercem fun��es de docentes/pesquisadores em centros como: California Institute of Technology, Jet Propulsion Laboratory, Johns Hopkins Applied Physics Lab., MIT Lincoln Labs., Naval Research Labs., Stanford University, University of California, University of Chicago, U.S. Congress, University of Michigan, etc.

No Brasil, o Engenheiro F�sico poderia trabalhar em todas aquelas institui��es com ensino e/ou pesquisa, e em empresas com pesquisa e/ou desenvolvimento. Tamb�m, acreditamos que este profissional seja muito bem aceito em empresas como 3M, Caterpillar, AMP, Bosch, Embraer, Degussa, IBM, Itautec, Monsanto, Monroe, Motorola, Pirelli, Telebr�s, Rhodia, Shell, Engemasa, Opto, etc.. O f�sico que n�s formamos hoje, � um profissional que tem uma boa prepara��o, por�m, ele tem um campo de trabalho extremamente restrito, onde o ensino e a pesquisa na universidade s�o praticamente as suas �nicas alternativas. Ele n�o t�m forma��o de engenheiro, e portanto, n�o pode trabalhar como tal. O curso que agora estamos propondo criar dar� aos nossos f�sicos, n�o somente essa forma��o de engenheiro, mas tamb�m a sua vis�o caracter�stica de resolver problemas associados com alta tecnologia. "





Marcos Simaika

se algu�m quiser mandar alguma menssagem

manda direto para meu email

"" wrote:Ol� Marcos,

Desculpe a ignor�ncia, mas o que � Engenharia F�sica?

[ ]s

Eng. Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "marcos2001.geo" <marcos2001.geo@yahoo.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quarta-feira, 24 de Julho de 2002 19:02
Assunto: [ciencialist] Novo integrante


Meu nome � Marcos Rodrigues Simaika, tenho 20 anos e curso
engenharia f�sica na UFSCar estou no segundo ano do curso,e li um
email do Alberto
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/11996
comentando sobre a MQ, e gostei muito, n�o vou ter tempo para ler as
15 menssagens por dia, mas estarei novamente por aqui assim que eu
tiver conhecimento para entender um pouco, estou na f�sica b�sica


Marcos Simaika



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SUBJECT: apresentacao
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2002 00:49

Caros amigos,
inscrevi-me hoje na lista e espero poder contribuir positivamente com a evolucao do conhecimento na minha area de interesse que eh a da influencia da genetica no comportamento animal, principalmente o dos humanos. Tenho um livro publicado em 1999 sobre o assunto. Nele, o que mais elaboro eh a base bioquimica dos sentimentos e a sua influencia no nosso agir. Aqui no Brasil nao encontro muita gente interessada no tema, o que espero encontrar nesta lista de discussao.
Um abraco cordial a todos,
Antonio Castro


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entropia e ser humano
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2002 07:35

> Léo: As leves pancadinhas na caixa servem para minimizar
> momentaneamente os atritos entre bolinhas (passam de estáticos para
> dinâmicos) e nesses momentos ocorrem trabalhos externos (das forças
> pesos) tendendo a levar o sistema para situação de energia
> potencial mínima. O estado final é 'mais organizado' que o
> inicial ... ás custas de trabalho externo.

>> Takata: Sera' q. isso e' analogo ao q. ocorre na congelamento
>> subito de uma garrafa de cerveja mal-servida?

Léo: O congelamento rápido ocorrerá desde que haja um 'germen' de cristalização presente na cerveja em sub-fusão (temperatura pouco abaixo do ponto de fusão). Esse germen normalmente localiza-se na tampinha (lata ou garrafa). Ao abrir o germem entra em contato com a cerveja e inicia o processo de congelamento pois já têm a 'matriz' do cristal. Isso pode ocorrer tb se houver algum resíduo sólido (sujeira) dentro da cerveja e forças eletrostáticas aglomeram moléculas numa disposição adequada.
Pegando-se a garrafa sem agitar, limpando o gargalo com pano seco e abrindo com cautela (sem levantar a garrafa e gritar: Ëi garçom, me vê uma meia porção de qualquer coisa!") não congelará tudo.


>> Takata: Aproveitando: boas vindas aos novos integrantes. Nao se
>>assustem com os eventuais paus verbais q. sairem. Ao q.
>>eu saiba nenhum dos integrantes da lista partiu pra
>>ignorancia fisica por causa de divergencias intelectuais.

Léo: Acrescente-se minhas boas vindas. Venha para o mundo dos 'imperdíveis' da ciencialist.

[]'
Léo
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2002 07:43

> Passarin: ...
Se a velocidade da luz é insuperável, como podem dois
corpos estarem movimentando-se de modo que se afastem e
uma deles irradiar fótons no sentido positivo ao seu
movimento com relação ao outro corpo? Considerando que
os fótons movimentam-se em relação ao corpo de origem na
velocidade da luz, eles não estariam em relação ao outro
sob velocidade superior à da luz? <

Léo: 'Corpos', tais como se deduz do texto acima, não se movimentam na velocidade da luz; suas velocidades são, necessariamente, sub-luz. Os fótons que um deles emite tem velocidade da luz e pode alcançar facilmente o outro corpo.

PS: Corpo de ajuda ao Brudna --- Ao enviar mensagens, recorte todo o texto final não utilizável. Enquadre suas mensagens entre os textos pertinentes com as devidas indicações dos autores.

[]'
Léo
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SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: referenciais absolutos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2002 07:47

Assunto: Re:[ciencialist] Re: referenciais absolutos

> Passarin: Qualquer referencial supostamente absoluto pode ser
considerado em sistema maior onde ele é relativo.

Léo: É que esse pessoal se esquece de ler o Imperdível. Tá incompleto, mas na Sala 18 o tema é tratado dentro da física vigente:
www.feiradeciencias.com.br/sala18/index18.asp

Itens 08/09/12

[]'
Léo
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SUBJECT: Experimento -- mensagem nao recebida por mim
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2002 07:55

Oi Colucci (com anuência dos demais),

Incrivelmente fiquei uns bons minutos procurando onde está esse experimento no Imperdível. Tenho certeza que está lá entre os 1800 experimentos! Recordo que quando o coloquei até sugeri usar tubos de alumínio tirados de varetas de antena de TV e tubos de diâmetros equivalente de corpos telescópicos de vara de pescar de fibra. O ímã que usei (e recomendei) é cilíndrico, de AlNiCo 5 (tenho um montão deles). Interessante é que isso deveria estar em eletromagnetismo ou em corrente alternada, em correntes de Foucault ... e não achei lá! Vou vasculhar aqui meu HD e procurar meu original em htm (atualmente é tudo .asp).

Mas, já é velho conhecido. Aliás, no IFUSP deixei lá um exemplar desse experimento ... e tem mais, a vareta de alumínio que lá usava tem marcas (sulcos) ao longo de sua extensão para indicar onde colocar os dedos da mão esquerda enquanto se esfrega os dois dedos da mão direita (com pó de resina de solda) para fazer o tubo vibrar em várias freqüências. Tenho ambos os experimentos aqui em casa.

Mas, valeu .........

continue se esforçando em obter novidades e me informar :-) não é um mixuruco dum laboratório norte-americano que vai me passar a perna. Podem ter melhores materiais. Meus discos de super-imãs foi obtido no IPT (esqueci o nome do Prof. alemão que estava comigo quando fui lá ... era do péletron).

Valeu, valeu......

[]'
Léo
==============
-----Mensagem Original-----
De: Jose Colucci Jr.
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: sexta-feira, 26 de julho de 2002 03:09
Assunto: [ciencialist] Experiência com magnetismo


Léo,

A empresa onde trabalho (www.ideo.com) é o paraíso dos "geeks". A
maioria dos clientes do escritório de Boston é da área de alta
tecnologia: comunicações, eletrônica, equipamentos médicos e
biotecnologia. Quando não estamos projetando os produtos que você verá
daqui a três anos no mercado, podemos usar os laboratórios e oficinas
para fazer o que quisermos. A maioria do pessoal, que trabalha o dia
todo projetando e construindo coisas, no tempo livre constrói mais
coisas. Esse foi o comercial, agora a atração principal.

Um experimento simples, mas de grande efeito, que não vi no imperdível,
foi construido outro dia por um dos engenheiros. Trata-se de um tubo de
cobre reto de aproximadamente 3 cm de diâmetro mantido na posição
vertical por um suporte. Um imã cilindrico de diâmetro um pouco menor do
que o tubo (uns 2,5 cm) é jogado dentro do tubo e, desafiando a intuição
humana, cai l-e-n-t-a-m-e-n-t-e...

Para tornar o experimento ainda mais intrigante, ele colocou no mesmo
suporte um tubo de PVC de dimensões idênticas para comparação.

O tubo pode ser de qualquer material não-ferroso bom condutor de
eletricidade, como alumínio. O imã precisa ser bem forte. O nosso foi
tirado de um disco rígido quebrado. Aqui nos EUA um imã de
neodímio-ferro-boro de tamanho suficiente pode ser comprado por uns dez
dólares.

Um abraço,
Colucci



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Novo integrante
FROM: Marcos Simaika <marcos2001.geo@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/07/2002 14:51

� isso mesmo que estou tendo, j� tive uma grande abordagem em qu�mica, esse semestre estou tendo f�sica computacional 1 e semestre que vem come�a eletr�nica, e sempre junto f�sica e matem�tica

Aonde vc faz engenharia f�sica? qual universidade? tem algum site para eu saber mais detalhes do seu curso?
Marcos


= = = = = = = = = = = = = = = = = = = =


sergiotaborda wrote:

> Desculpe a ignor�ncia, mas o que � Engenharia F�sica?

Eu , como pessoa que tb cursa Eng Fisica (embora n�o no Brasil, o que
de por si pode implicar diferen�as) vou tentar responder.

A engenharia fisica agrupa 3 coisas.
Engenharia, Fisica e uma grande dose de paciencia.

Um engenheiro fisico � supostamente alguem que tem capacidade para
entender qq problema em fisica, de qq �rea, ao nivel suficiente para
gerir/integrar um projecto pluri-disciplinar.
Ele � tb alguem que supostamente sabe fazer a ponte entre as v�rias
�reas da fisica de modo a que possa englobar v�rias areas em um s�
projecto de engenharia.
A parte "engenharia" assume que ele tem um conhecimento de conceitos
b�sicos de economia e de trato com as pessoas de modo que possa ter
conceitos de gerencia e projecto.

De outro ponto de vista, a Eng Fisica � b�sicamente a aplica��o da
fisica a projectos concretos , a coisa que sao precisas fazer. O eng
fisico � aquele que relaciona as pessoas comuns que querem algo, com
a forma com que a fisica pode resolver esse problema.
As areas de conhecimento incluem electronica, controlo de qualidade,
mec�nica (as 3, embora a relatividade n�o seja muito util),
electromagnetismo, materiais, fisica de radia��es, inform�tica,
economia (nivel b�sico) , quimica , processamento de sinal ,
termodin�mica , estatistica e an�lise matem�tica para citar os que me
lembro agora.

Mas o Marcos l� dir� o que acha...


S�rgio



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SUBJECT: D�vidas - Sarrafo e Lata
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2002 17:29

Engenheiro Eletrotécnico não saber o que é um sarrafo já pega mal, mas não saber que as latas de alumínio das cervejas e refrigerantes 'não são de alumínio puro' e são atraídas por fortes eletroímãs pega pior ainda.
Eu pego as latas de alumínio aqui com meu ímã em ferradura (na verdade um U), vcs conseguem isso tb?
Creio que vou tirar uma foto com a webcam Creative segurando a lata de refrigerante (Skol pode pegar mal) com ímã e com eletroímã e colocar no Imperdível.

[]'
Léo
PS: O Colucci me deu trabalho; continuo procurando no site, em meu HD (C:\ e D:\) e no ZIP drive onde está o diabo do experimento do ímã que cai lentamente dentro de um tubo de alumínio ... e ainda não achei.
====================================
-----Mensagem Original-----
De: Leandro Pirange
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: sábado, 27 de julho de 2002 23:07
Assunto: Dúvidas


Meu nome é Leandro Pirangé e faço Eng. Eletrotécnica (UPE - Recife) e Eletrotécnica no CEFET/PE. Gostaria de saber se seira possível exclarecimento com relação a algumas dúvidas.

Dúvida 1:

Estou preparando a experiência da Buzina Automotiva, gostaria de saber o que é um sarrafo e como poderia fazê-lo, se possível mande-me mais alguns detalhes sobre a experiência.

Dúvida 2:

Como um eletroíma pode pegar latas de alumínio. Tem uma Indústria aqui em Pernambuco que possui um eletroíma, no qual ao chegar os caminhões com latinhas para serem recicladas elas são agarradas por esse eletroíma.



Atenciosamente



Leandro Pirangé



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SUBJECT: Lixo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2002 21:51

Não deixa de ser uma boa pergunta. Já vi listas desses tempos de 'degradação' e nunca me perguntei sobre a fonte disso.
[]'
Léo
====================================
-----Mensagem Original-----
De: <diogobcarneiro@globo.com>
Para: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
Enviada em: sábado, 27 de julho de 2002 21:02

ola , tenho uma dúvida que estar me intrigando atualmente:
como é que os cientistas calculam o tempo de degradação dos residuos sólidos
que chamamos de lixo? Tipo assim, como sabem que o vidro demora 1 milhão
de anos para se decompor? e se as condições de temperatura , pressão, ambiente
(o tempo de decomposição na água é diferente do da terra) influenciam nisso
ou é o mesmo tempo em todo lugar?
desculpe pela quantidade de perguntas , é que sou muito curioso
e obrigado por possiveis respostas.
Diogo Borges Carneiro

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SUBJECT: Sol eh constituido por ferro
FROM: "Fabiano Reis" <bilreis@yahoo.com.br>
TO: "Espiritismo NET" <espiritismonet@yahoogrupos.com.br>, Ciência List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: "Amarildo E. Silveira" <amarildo.silveira@habitasul.com.br>, "Luciano Bitencourt" <luciano_bil@yahoo.com.br>
DATE: 28/07/2002 04:51

Astronomia
Terra, 18 de julho de 2002

Sol é constituído 80% por ferro, e não hidrogênio

Cientista questiona teoria a respeito da consituição da estrela

O astrônomo e professor de química nuclear da Universidade do Missouri
Oliver Manuel afirmou que 80% da matéria que compõe o Sol é ferro e não
hidrogênio, como vem sendo ensinado em todas as escolas há um século.
"Estou estudando a composição do Sol desde 1960 e cheguei à conclusão de que
o sistema solar vem de uma única estrela e de que o Sol se formou a partir
do núcleo colapsado de uma supernova", disse Manuel, que divulgou ontem um
relatório sobre o assunto.

A teoria heterodoxa desse cientista afirma que os planetas mais próximos ao
Sol são feitos, principalmente, de matéria produzida na parte interior dessa
suposta supernova colapsada. Os planetas mais distantes, diz o estudo, são
compostos de materiais provenientes das camadas externas dessa supernova.

Na próxima semana, Manuel fará uma palestra denominada "Por que o modelo de
um sol cheio de hidrogênio é obsoleto", na reunião anual da Sociedade
Meteorítica em Los Angeles (Califórnia, EUA). "Quando alguém diz que o
componente mais abundante do Sol é o ferro, as pessoas pensam imediatamente
em metal duro, pesado, mas, no Sol, o ferro está submetido a temperaturas
muito altas e é plasma, não sólido", acrescentou.

O professor disse que os elementos mais abundantes no Sol são, na ordem:
ferro, níquel, oxigênio, enxofre, manganês e cálcio. O hidrogênio aparece
quase no fim da lista. "A fusão do hidrogênio cria parte do calor do Sol,
quando ele, que é o mais leve de todos os elementos, chega à superfície do
Sol", acrescentou Manuel.

A teoria aceita pelos cientistas, que é ensinada quase como verdade absoluta
nas escolas e universidades do mundo, diz que o Sol é uma estrela bastante
simples, composta quase que totalmente por hidrogênio, com 15% de hélio e
uma pequena mistura de outros elementos.

Enquanto a ortodoxia sustenta que este se formou há cerca de 4,5 bilhões de
anos a partir de uma nuvem de pó interestelar, Manuel acredita que o sistema
solar nasceu do colapso de uma supernova que se desprendeu da Via Láctea há
cerca de 5 bilhões de anos dando origem a todos os corpos que orbitam ao
redor do Sol.





SUBJECT: Ceticismo Aberto atualizado 28.07
FROM: "airsmither" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/07/2002 10:11

>>> Novo Artigo de Capa

- METAMORPHOSIS
Afinal, quem estava certo, o maestro ao afirmar que aquilo era
música, ou o físico que dizia que não era música?
http://www.ceticismoaberto.kit.net/metamorphosis.htm

>>> Novas Rapidinhas

- A Perda da Phobos-2
De todas as sondas espaciais que foram perdidas, a soviética Phobos-2
foi certamente a que gerou mais controvérsia.
http://www.ceticismoaberto.kit.net/phobos2.htm

http://www.ceticismoaberto.hpg.com.br




SUBJECT: Fw: Lei e teoria
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/07/2002 10:15

Gostei da ----Mensagem Original-----

>De: "Nando" <the_nando@mailbr.com.br <mailto:the_nando@mailbr.com.br>>
Para: <leo@barretos.com.br <mailto:leo@barretos.com.br>>
Enviada em: domingo, 28 de julho de 2002 10:49
Assunto: Lei e teoria
Qual a diferença entre as duas?
Se houver alguma diferença, o q é preciso para a teoria da evolução se tornar lei?

Tb... é possível ser um cientista produtivo sendo religioso? É só separar religião de ciência ou ñ é tão simples assim? Kepler foi um bom exemplo, mas nos dias de hoje a grande maioria de Phds nos EUA são ateus ou agnósticos. Se não lhe incomodar, gostaria de sua opinião pessoal sobre isso. Obrigado. Nando <

Critiquem minha resposta:
==================================
Olá Nando,
comecemos pelo claro estabelecimento das idéias:

a) Lei física - relação invariável entre qualidades e/ou quantidades nos fenômenos físicos. Descrição sumaria, simbólica, de um fenômeno ou processo. Descrição exata da interdependência entre fatos científicos, em campo limitado de fenômenos. Não explica, só constata, portanto descreve.
Sempre que possível, é representada mediante relação matemática entre símbolos que representam grandezas físicas. Grandeza física tem significado físico, número de medida e unidade de medida. Toda grandeza física é concebida como resultado de operações bem definidas (medições), em laboratório.
A verdade científica geral se exprime em leis. As leis fÍsicas são de três modalidades: a1) leis básicas ou princípios; a2) leis experimentais ou leis empíricas; a3) leis racionais ou teoremas.

a1)- Principio - Em física, é lei sugerida pelos fatos experimentais, confirmada por eles direta ou indiretamente em certo campo de fenômenos, mas não demonstrável racionalmente; é aplicável a um universo de fenômenos imensamente mais amplo do que o das confirmações experimentais.
Essa generalização ousada e bem sucedida é característica essencial de todo principio (Em filosofia e nas ciências formais, é principio toda proposição de base, também chamada postulado).
a2)- Lei experimental - expressão de uma correlação invariável entre fatos observados nos fenômenos, oriunda de observação e/ou experimentação, e não suscetível de generalização ampla. (Exemplos: Lei de Boyle-Mariotte, Lei de Ohm, Lei da condução do calor). Também é chamada lei empírica.
a3)- Teorema - proposição demonstrada racionalmente a partir de princípios e/ou leis experimentais.

b) Teoria - conjunto completo e logicamente estruturado das leis referentes a um setor de conhecimento. Tentativa de unificar conhecimentos esparsos; nasce vaga, e vai se consolidando gradativamente à medida que encontra apoio cada vez mais amplo em fatos científicos.
Em linguagem vulgar, teoria é algo duvidoso, conjetural, falho de fundamento sólido.
Em ciência experimental, teoria é algo muito sólido por ser alicerçada em fatos da natureza. Todavia, toda teoria é perecível; nenhuma teoria é definitiva.
O teste crucial da teoria é seu confronto com a realidade objetiva; ele pode confirmar a teoria, ou pode invalidar parte dela, ou toda ela. Quando uma teoria falha no confronto com os fenômenos observados, é a teoria que cede; os fatos simples persistem, mas os fatos compostos precisam ser expurgados das falhas que a teoria moribunda lhes confere.
Inicia-se a busca de nova teoria mais satisfatória. (Einstein: Cem fatos em acordo com a Teoria da Relatividade não a demonstram definitivamente; basta porém um só fato em desacordo com ela para invalidá-la).
Os critérios de valor de uma teoria são a simplicidade, a utilidade, o alcance, a fecundidade.

Postas as idéias, no contexto da Ciência, prosseguimos:

> Se houver alguma diferença, o q é preciso para a teoria da evolução se tornar lei? <

Como exposto acima, há conceitual diferença. Teoria é o estágio final, não a Lei. A Teoria da Evolução como a proposta por Darwin já é um amarrado de leis. Todavia, como toda teoria em geral, nasce um tanto vaga e sua 'solidificação' se dá em passos curtos, conforme as falhas iniciais vão sendo expurgadas. A teoria da evolução atual é bem mais sólida que a inicialmente proposta por Darwin. Mas, ainda não é a final ... e nunca haverá uma final, isso seria o fim da Ciência!

> Tb... é possível ser um cientista produtivo sendo religioso? <

O bom cientista, se for tb um bom religioso, sabe que está jogando em dois campos completamente distintos. No primeiro campo há os 'princípios' e no segundo os 'dogmas', ambos sendo proposições aceitas 'a priori'. A diferença está na 'constatação' da validade de cada uma. Dogma não requer qualquer constatação, é aceito por fé e fé é 'acreditar' pura e simplesmente. O 'acreditar' não é um ato mental espontâneo, imediato ou momentâneo de um ser humano, é o resultado de um passado que propiciou esse ato. Uma vez instalado esse passado (por exemplo, nascer e crescer entre crentes sem qualquer formação científica) o 'acreditar' enraíza e floresce com facilidade. O acreditar torna-se 'norma'. O misticismo se instala.
'Princípio' ou 'postulado' são proposição cuja validez se aceita, tb, sem demonstração. Em física, postulados e leis experimentais formam, em conjunto, o fundamento racional de outras proposições (teoremas, leis racionais). Em cada setor de ciência, o numero de postulados deve ser mínimo, isto é, o suficiente e não mais do que o estritamente necessário. Condições: independência e coerência intrínseca, nas ciências formais; independência, coerência intrínseca e coerência extrínseca, nas ciências experimentais.
Coerência intrínseca é coerência subjetiva, formal, lógica; verifica-se mediante analise critica, a luz das leis da lógica. Coerência extrínseca é coerência objetiva, fatual, isto é, com os fatos da natureza; verifica-se mediante ensaios experimentais.
Nada impede que um ser humano jogue nos dois campos e mesmo não possa ser altamente produtivos em ambos; nada impede que o cientista, durante o lanche, leia seu horóscopo ou reze duas ave-marias se isso o satisfaz. Na sua mesa de trabalho, entretanto, o pensamento é outro, é um amarrado de razão e lógica. O horóscopo lido jamais indicará um caminho para resolver o problema do controle de motores de passo utilizando o microcontrolador PIC 16F84A; muito menos milhares de ave-marias!

> É só separar religião de ciência ou ñ é tão simples assim? <

'É tão simples assim' é uma afirmação 'simples demais'. Como um crente que jamais leu algo de Ciência poderá ter uma solução 'simples assim'? Não, não é nada simples. Isso requer um amadurecimento.
O segredo está em tentar 'Entender a natureza', ou seja, fundamentar os fenômenos em leis agrupadas em teorias. Tenha em mente que os fatos particulares se enquadram em um esquema amplo. A consciência disso nos liberta das superstições, amplia nosso poder de condicionar os eventos do modo que nos convém, nos dá segurança. Perceber a ordem reinante na natureza nos dá grande prazer intelectual. A aspiração a essa recompensa é a mais forte motivação do verdadeiro estudioso. Nas profissões intelectuais a recompensa material é necessária e deve ser condigna, mas não deixa de ser um sub-produto de uma atividade complexa que em troca de esforço pleno do profissional lhe dá a sensação de auto-realização fecunda.

Aquele abraço,

Léo
==============================





SUBJECT: Ao Brudna
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2002 00:22

Olá Brudna e lista,

Eu entendo porque o Brudna resolveu moderar a lista. Só acho que a
moderação, como está sendo feita, diminui a fluência das mensagens e
os participantes, impacientes, podem terminar desistindo de discutir,
o que não é bom para uma lista "de discussão".

Para evitar isso, proponho que a moderação só seja aplicada em casos
específicos. O sujeito foi grosso, desrespeitoso, exagerou nas
gaiatices, automaticamente recebe uma advertência. Se, depois de
advertido, continuar agindo como antes, então suas mensagens passam a
ser submetidas a um processo de crivagem. Expulsar, nunca! Até por
uma questão de prudência, pois mesmo esses tipinhos agressivos e
rabujentos são capazes de ter boas sacações.

[]s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: isolamento de experimento
FROM: "Rui Gomes T. de Almeida" <rui.almeida@poli.usp.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2002 07:34


Eu trabalho bastante com dados experimentais ( especialmente de vibração ) e
processamento de sinais.
Algumas vezes tenho tido bons resultados usando duas tecnicas.

-amplificando o sinal ( dependendo de onde esta entrando a maior parte do
ruido, é possivel colocar um amplificador antes do ruido)
-filtrando , com um filtro de banda estreita na faixa de 60Hz ( se é que é
este o ruido que esta afetando o experimento)

Fora isto, depois de anos tentando enteder a natureza dos ruidos nos meus
experimentos , cheguei a conclusao de que ainda nao entendi nada sobre isto
(conclusao compartilhada por todos os colegas que trabalham na area de
instrumentacao). Algumas vezes alterando a posicao de um fio terra( claro
que sempre devemos ter cuidado com loopings de terra) o sinal fica exelente
(ruido baixo) sem que vejamos qualquer motivo para tal.

Um abraço

Rui

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 25, 2002 7:01 PM
Subject: [ciencialist] Fw: isolamento de experimento


Esses sensores strain gages (ou strain gauges) já foi alvo de querelas por
aqui. Alguém recorda isso? Não entendi essa do "ruído" no sensor. Não vejo
pq da aplicação de uma gaiola para o strain!

[]'
Léo
===============
-----Mensagem Original-----
De: Pedro Draeger
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 24 de julho de 2002 21:11
Assunto: isolamento de experimento


Sr. Leo,

estou montando um experimento que utiliza strain gages fixados a uma barra
de alumínio. A viga deve fletir pouco por imposição do experimento, mas
nesse caso os dados do strain gage se confudem com o ruído. Eu preciso
diminuir o ruído externo e pretendo protejer o xperimento com uma gaiola de
faraday.
O sr poderia me passar mais informações sobre como construir uma? Eu
gostaria de usar uma tela de arame com uma trama que pudesse anular os 60Hz
da rede.
Não posso isolar completamente a viga pois ela será impactada por um martelo
sensoriado na sua estremidade. A outra extremidade está engastada num
suporte de metal.

Obrigado

Pedro Draeger


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: [RN] Profissão: astrólogo?
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'Ciencialist (br)'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2002 10:10

Profissão: astrólogo?
Marcelo Gleiser
especial para a Folha

Fonte:
http://www.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2807200202.htm

Durante minha recente visita ao Brasil, fiquei sabendo do projeto de lei nº
43 de 2002, de autoria do senador Artur da Távola (PSDB-RJ), que visa a
regulamentar a profissão de astrólogo. Tendo em vista que o senador foi
membro de comissões especiais que elaboraram importantes leis e estatutos,
incluindo a lei de defesa do consumidor e a lei de diretrizes e bases da
educação nacional, confesso que fiquei muito surpreso e decepcionado com o
presente projeto.
Ao ler a justificativa para tal proposta, minha decepção transformou-se em
choque: o projeto propõe que a astrologia seja ensinada nas universidades,
incluindo graduação e pós-graduação, com currículo regulamentado pelo MEC.
Segundo o texto do projeto, a sua elaboração contou com "pensamentos e
caracterizações de autores ligados à práxis, mantendo-se o pragmatismo
inerente a uma conceituação legal". Aparentemente, nenhum cientista foi
consultado.
Sem dúvida alguma, a astronomia deve muito à astrologia: já os babilônios,
dois mil anos antes de Cristo, olhavam para os céus em busca de mensagens
enviadas pelos deuses. O céu, sendo a morada dos deuses, era sagrado. Os
movimentos dos corpos celestes e das constelações eram interpretados como
sendo a escrita divina, carregada de significado e prognósticos para nós
aqui embaixo. Portanto, para os babilônios -e todas as outras culturas que
olhavam para cima em busca de mensagens e revelações-, os céus eram uma
entidade sobrenatural, regida pela poder divino. Como os prognósticos
dependiam da posição relativa entre os planetas (os cinco conhecidos até
então) e as 12 constelações do Zodíaco, quanto mais precisas as medidas das
posições dos corpos, mais "precisas" seriam as previsões.
Essa busca por uma precisão cada vez maior das posições planetárias levou ao
desenvolvimento de modelos extremamente sofisticados, como o dos epiciclos e
equantes de Ptolomeu, proposto em torno de 150 d.C., no qual as posições
planetárias futuras poderiam ser determinadas com uma precisão equivalente a
uma ou duas luas cheias. Esses modelos combinavam a crença astrológica na
existência de uma significado sobrenatural para os céus com os seus
movimentos regulares, transformando o cosmo em uma máquina repleta de
engrenagens as mais complexas.
O próprio Ptolomeu escreveu um tratado dedicado à astrologia, o
"Tetrabiblos", no qual dizia que a prática astrológica "acalma a alma por
meio do conhecimento de acontecimentos futuros, como se eles estivessem
ocorrendo no presente, e nos prepara para receber com calma e equilíbrio o
inesperado". Ou seja, o aspecto mais importante da prática astrológica é a
sua capacidade de prever o futuro, para que se possa recebê-lo de forma
calma e equilibrada. Na linguagem mais moderna, isso se chama "calcular os
trânsitos", usando as posições futuras dos planetas para prognosticar o
futuro.
Santo Agostinho, no século 4º, condenou firmemente a astrologia, pois ela
interferia no livre-arbítrio e na onipotência divina: se tudo está já
escrito nas estrelas, nós não podemos optar pelo bem ou pelo mal e a fé em
Deus se torna irrelevante. A resposta oferecida pelos astrólogos de então,
muito usada ainda hoje, foi que "as estrelas não determinam, apenas
sugerem".
O ingrediente fundamental que estava faltando nos modelos de Ptolomeu e
outros era a física, que descreve as relações causais que regem os
movimentos celestes. Quando Galileu, Kepler e Newton desenvolveram as bases
da ciência moderna, descrevendo os movimentos celestes como sendo
consequência da força da gravidade, a astrologia começou a se divorciar da
astronomia: em um Universo regido por forças causais entre objetos
materiais, não havia espaço para relações sobrenaturais entre corpos
celestes e pessoas que violassem o conceito mais fundamental da física, a
causalidade. Ou seja, é impossível, segundo tudo o que conhecemos hoje sobre
o Universo e as suas propriedades físicas, obter informações sobre eventos
futuros na vida de uma pessoa lendo os céus. Mais ainda, não existe nenhuma
evidência quantitativa de que planetas e estrelas possam influenciar o
comportamento de pessoas aqui na Terra. A astrologia não é uma ciência, é
uma crença. O mesmo se aplica à quiromancia, à leitura de cartas de tarô, à
numerologia, aos búzios. Por que não regulamentar também essas profissões,
ensiná-las nas universidades?
Isso não significa que cientistas sejam bitolados ou fechados para novas
idéias. Muito pelo contrário: nós dedicamos a vida ao desconhecido. Mas, em
ciência, o processo de validação empírica é fundamental. Tudo bem que as
pessoas gostem de ler o seu horóscopo no jornal ou ter o seu "mapa astral"
analisado por um astrólogo. Isso até leva a uma auto-reflexão, que pode ser
muito positiva. Tudo bem que alguém escreva uma tese sobre astrologia, por
exemplo, sob o tema história das religiões ou arqueoastronomia. Mas
regimentar a astrologia em curso superior é uma volta à Idade Média, quando
o natural e o sobrenatural se misturavam sob o véu do medo, da superstição e
da ignorância.



----------------------------------------------------------------------------
----
Marcelo Gleiser é professor de física teórica do Dartmouth College, em
Hanover (EUA), e autor do livro "O Fim da Terra e do Céu"


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: O 1o. Mito dos Mitos do Ceticismo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2002 10:58

--- Em ciencialist@y..., "fern_rjbr" <fern_rjbr@y...> escreveu
> Vc não falou das premissas aqui, mas das possíveis explicações, ou
> teorias.

Q. sao premissas ou podem ser encaixadas como
premissas em qq proposicao.

Se quiser avaliar em termos de premissas em
um quadro silogistico:

P1
P2
--
C12

P1 - premissa 1
P2 - premissa 2
C12 - conclusao das premissas 1 e 2

Observamos q. C12 e' falso. Tudo o q. sabemos e' q.
pelo menos uma das premissas e' falsa, ja' q. se
ambas as premissas fossem verdadeiras, a conclusao
seria necessariamente verdadeira. Mas nao sabemos
qual. Nao por esse experimento.

No caso do exemplo do barco q. some ao
horizonte:

P1 - A luz caminha em linha reta
P2 - A superficie da Terra e' curva
------------------------------------
C12 - O barco some aos poucos

ou

P1' - A luz caminha em arco
P2'- A superficie da Terra e' plana
-----------------------------------
C1'2' - O barco some aos poucos

C12 e C1'2' sao identicos, mas as
premissas nao. A observacao nos diz
q. C1'2' e C12 sao corretas, mas
nao podemos decidir por um ou outro.
Isso porq. tudo o q. sabemos da relacao
entre veracidade e falsidade das premissas
e da conclusao e' q. se ambas as
premissas sao verdadeiras, a
conclusao e' verdadeira; se a conclusao
e' falsa, pelo menos uma das premissas
e' falsa. Mas nao sabemos, qdo a
conclusao e' verdadeira, se as premissas
sao verdadeiras ou falsas -- ambas as
premissas sao falsas e gerar uma
conclusao verdadeira, p.e.:

P3 - Todos os honestos sao juizes
P4 - Lalau e' honesto
-------------------------
C34 - Lalau e' juiz

mas como vc bem notou, P1, P2 e P1' e P2' nao
sao as premissas imediatas de C12/C1'2'. Mas as
premissas imediatas recaem nelas. Embora cada
uma das premissas intermediarias: posicao do
barco, do observador, aplicabilidade das relacoes
trigonometricas, etc... por sua vez possam ser
questionadas -- mais uma vez, uma teoria nao e'
testada sozinha. O q. abre espaco para um
sem-numero de teorias concorrentes -- bastando
possuir premissas intermediarias ligeiramente
diferentes.

O q. significa q. para um mesmo objeto as premissas
nao precisam ser necessariamente iguais.

> De qquer maneira, mesmo essas teorias que vc aponta são plenamente
> falseáveis e também depõem contra o textículo dos mitos...

O texto ao q. depreendi nao disse q. cada nova teoria
nao possa ser submetida a testes. Apenas q. nao se
pode realmente provar a falsidade de uma teoria com
um teste.

Essas outras 'teorias' do sumico gradual do barco no
horizonte nao sao *plenamente* falseaveis, ja' q.
elas por sua vez herdarao o problema das premissas
auxiliares.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: RES: Trasladando a mente
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2002 11:14

> De: Manuel Bulcao
>
> Em um documentário da Discovery, sobre viagens espaciais, um físico
> renomado levanta a estranha hipótese de que os austronautas
> intergaláticos poderiam ser cópias mentais (sim, reproduções mentais)
> de cientistas terráqueos. Parte-se do pressuposto de que a mente
> humana é uma espécie de software que pode ser "rodado" não só nesse
> hardware orgânico que é o cérebro; que a mente pode ser trasladada do
> efêmero cérebro para um dispositivo muito mais duradouro constituído
> de metal e silício. [...]

Sempre pergunto para o meu coordenador de projetos -- não sei se é
por isso que ele me adora ou me odeia -- se o que ele está me pedindo
desafia alguma lei da física. Se sim, sugiro a ele que contrate um
exorcista ou paranormal. Se não, pode deixar que eu faço -- nem que
demore um milhão de anos :-)).

Não há razão para supor que exista um Fantasma na Máquina (Ghost in the
Shell), logo a mente é o resultado de 'processos' (odeio essa palavra, dá
para adequa-la a qualquer porcaria) físico-químicos. Nada que dependa
de 'algo maior' como bruxaria ou forças ocultas. A existência da
mente consciente não sugere que alguma lei da física tenha sido
corrompida.

Bem... Se o homem conseguirá desenvolver a inteligência artificial? Sem
dúvida! Nem que demore um milhão de anos... :-))

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: apresentacao
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2002 11:28

Olá, Antonio Castro,

Bem-vindo 'a lista. Com certeza alguns aqui -- eu no meio --
sao bastante interessados em discutir as implicacoes da
genetica na etologia dos seres vivos.

E' so' ir pondo o assunto 'a baila. (So' nao se assuste
com eventuais mensagens mais exaltadas -- muitos somos
bem passionais na defesa - e no ataque - de certos
pontos de vista.)

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@y..., "antonio castro" <amcastro@d...> escreveu
> Caros amigos,
> inscrevi-me hoje na lista e espero poder contribuir positivamente
com a evolucao do conhecimento na minha area de interesse que eh a da
influencia da genetica no comportamento animal, principalmente o dos
humanos. Tenho um livro publicado em 1999 sobre o assunto. Nele, o
que mais elaboro eh a base bioquimica dos sentimentos e a sua
influencia no nosso agir. Aqui no Brasil nao encontro muita gente
interessada no tema, o que espero encontrar nesta lista de discussao.
> Um abraco cordial a todos,
> Antonio Castro
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] apresentacao
FROM: Helvécio Vinícius Antunes Rocha <helveciovinicius@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2002 11:35

Caro Antônio Castro, seja bem vindo. Apesar de não ter
conhecimento na área, acho muito interessante. Agora
estou sem tempo, mas depois eu quero lhe questionar
algumas coisas que eu acho que você poderá me
responder. Ciência é a base de tudo, até dos nossos
sentimentos. Realmente poucos pensam assim. Pessoas
como você é que garantem a minha esperança de
encontrar RESPOSTAS para alguns dos meus
questionamentos em relação a tantos fatos. Um abraço,
Helvécio
--- antonio castro <amcastro@diana.com.br> escreveu: >
Caros amigos,
> inscrevi-me hoje na lista e espero poder contribuir
> positivamente com a evolucao do conhecimento na
> minha area de interesse que eh a da influencia da
> genetica no comportamento animal, principalmente o
> dos humanos. Tenho um livro publicado em 1999 sobre
> o assunto. Nele, o que mais elaboro eh a base
> bioquimica dos sentimentos e a sua influencia no
> nosso agir. Aqui no Brasil nao encontro muita gente
> interessada no tema, o que espero encontrar nesta
> lista de discussao.
> Um abraco cordial a todos,
> Antonio Castro
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto
> foram removidas]
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz
FROM: "O Incrivel" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2002 11:46

Não entrei na faculdade ainda, mal tenho meus 17 anos,
ainda estou no Ensino Médio, e confesso o meu espanto
com o conformismo que agora percebo que toma os
cientistas modernos. Prestarei vestibular no fim do ano,
e a princípio a minha escolha é física, mas as tuas
considerações (e as de muitas utras pessoas) têm me
assustado muito.

Mas vamos ao que interessa...

Que a relatividade mora na fazenda da "física moderna"
já sabemos, e também sabemos que a física moderna
costuma propôr-se superior à física clássica. O problema
aqui é que a física moderna utiliza-se da mesma
linguagem da física clássica para expressar-se, utiliza
os mesmos termos e -mesmo que em menor escala- os mesmos
dogmas. Ela é construída em cima da física clássica, não
existe por si só, mas sim e função da primeira.
Portanto, se a física moderna pretende simplesmente
desconsiderar conceitos clássicos para fixar-se, aí não
é física; precisamos ao menos dos novos conceitos.
Me parece que o problema aqui é falta de dialética. Pra
mim não existe conhecimento não-dialético.

Passarin


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----------

----- Original Message -----
From: "O Incrivel"
Sent: Friday, July 26, 2002 9:18 AM
Subject: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz

> Como eu acabei de chegar na lista e vi que está havendo
> uma discussão sobre velocidade da luz, aproveitarei para
> tentar resolver uma questãozinha que me incomoda:

Olá Passarin

Em primeiro lugar piu-piu, quero dizer, bem-vindo à Ciencialist.

Em segundo lugar, ou você aceita o Princípio da "Otoridade" e se contenta
com a funcionalidade da física moderna, sob o risco de permanecer com esse
"incômodo" per omnia saeccula saecculorum (por todos os séculos dos
séculos), ou você se torna um herege como eu a não aceitar nenhuma das
baboseiras propostas pelos físicos modernos. Não tente entender o que não
tem explicação alguma. O modelo funciona e ponto final. O Einstein não o
entendia, o Bohr não o entendia, o Schrödinger não o entendia, e qualquer um
que diga o contrário estará mentindo descaradamente.

> Se a velocidade da luz é insuperável, como podem dois
> corpos estarem movimentando-se de modo que se afastem e
> uma deles irradiar fótons no sentido positivo ao seu
> movimento com relação ao outro corpo? Considerando que
> os fótons movimentam-se em relação ao corpo de origem na
> velocidade da luz, eles não estariam em relação ao outro
> sob velocidade superior à da luz?

Eu diria que você está tentando raciocinar classicamente por cima de um
modelo que não é clássico e, a meu ver, está cheio de furos. Não sei se você
já entrou na faculdade, mas se não o fez, assim que o fizer será encaminhado
ao setor de lavagem cerebral, passando por um processo que irá durar dois ou
três anos. Se o processo for bem sucedido, logo mais você ficará feliz da
vida por perceber que não consegue entender aquilo que ninguém entende, e
tão feliz a ponto de achar isso perfeitamente normal. Se o processo não for
bem sucedido você será considerado um herege e encaminhado à Inquisição dos
Tempos Modernos e condenado a arder nas chamas para todo o sempre. O que
esse bando de inquisidores não percebe é que do lado de dentro da fogueira
dá para viver numa boa e até mesmo assistir de camarote o apocalipse que se
aproxima.

[ ]´s
Alberto
Pretenso Cavaleiro do Apocalipse Quântico
http://ecientificocultural.com/indice.htm



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2002 13:08

Alberto,

Pare de confundir o menino. Primeiro ele tem que aprender ciência de
verdade. Depois ele pode começar a pensar em heresias indemonstráveis e
irrefutáveis.

É um dos fatos da vida: todo estudante de informática sonha em ser Bill
Gates, todo estudante de biologia sonha em ser Darwin e todo estudante de
física sonha em ser Einstein. Contudo, 40 teorias da gravitação depois do
Beto, e a relatividade geral continua sendo a mais bem sucedida dentre
elas.

[ ]s

Alvaro


-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Sexta-feira, 26 de Julho de 2002 19:02
Assunto: Re: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro


> ----- Original Message -----
> From: "O Incrivel"
> Sent: Friday, July 26, 2002 9:27 AM
> Subject: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
>
>
> > Sustento que a curvatura não existe por si só, assim
> > como o espaço também não.
>
> Neste caso convido-o a ler uma de minhas heresias que está em
> http://ecientificocultural.com/Relat/espaco_curvo01.htm
>
> Se gostar do artigo, bem-vindo à fogueira. ;-))
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
>
>
>
> &&& --- &&&
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] resposta o que é engenharia física
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2002 13:28

Essa profissão é regulamentada pelo Confea? Está em vias de regulamentação
ou coisa parecida?

[ ]s

Alvaro


-----Mensagem Original-----
De: "Marcos Simaika" <marcos2001.geo@yahoo.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Sábado, 27 de Julho de 2002 00:25
Assunto: Re: [ciencialist] resposta o que é engenharia física



ë um curso novo que abriu na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos)
faz três anos, a proposta é formar um profissional multi especialista,para
aplicar a física.
O curso está com uma carga bem grande de matérias de física, e algumas da
engenharia, uma definição certinha está para ser feita

http://neon.df.ufscar.br/~eng_fis/

no site da própria universidade, acima tem mais detalhes
"
Comentários Iniciais

O curso de Engenharia Física já existe, com esse nome, há algumas décadas
em muitas das mais renomadas universidades dos países do hemisfério norte,
como Cornell, Berkeley, Stanford, Moscou e Grenoble. Na América Latina,
entretanto, este curso ainda não está disponível. Assim, estamos propondo
criar um curso pioneiro no âmbito continental que, sem dúvidas, trará
enormes benefícios para o nosso Departamento de Física e para a própria
UFSCar. Mas, sem lugar a dúvidas, o beneficiário final será o próprio
Brasil, pois estaremos formando engenheiros altamente capacitados e
atualizados, que serão capazes de enfrentar o enorme desafio científico e
tecnológico que, com toda certeza, nos depara o novo milênio.

Mas, em que consiste e quais são as características do engenheiro físico?
Este profissional terá uma forte base nas ciências matemáticas e físicas,
característica que hoje nenhum outro curso de engenharia oferece. Mas, esta
formação básica, que consideramos essencial para o seu sucesso
profissional, nunca perderá de vista o seu lado aplicado, e sempre levará
em conta que a principal característica do engenheiro é justamente a
criatividade. Assim, o objetivo do curso de Engenharia Física será dar ao
estudante as ferramentas básicas para se tornar um multiespecialista com
ampla preparação nas áreas de aplicação da Física moderna, que o capacitará
a trabalhar em áreas como desenvolvimento, instrumentação, criogenia, e
ciências dos materiais. Neste último aspecto, o curso de Engenharia Física
não terá superposição com o curso de Engenharia de Materiais, mas o
complementará já que o primeiro abordará os aspectos mais básicos da
ciência dos materiais, envolvendo sofisticados conceitos das mecânicas
quântica e estatística, e da Física do estado sólido. Desta maneira, o
engenheiro físico será um tipo de profissional que hoje não existe no nosso
meio, sendo caracterizado por uma sólida preparação técnica e científica
nas diferentes áreas da Física que será complementada por uma intensiva
atividade laboratorial e um amplo contato com indústrias.

Qual é, especificamente, o campo de trabalho do engenheiro físico? O
programa proposto para o curso de Engenharia Física está dirigido ao estudo
dos fenômenos físicos nos quais se baseiam a maioria das aplicações
tecnológicas, usando as ferramentas físicas e matemáticas necessárias para
sua compreensão. Assim, estas ênfases em Matemática e Física combinadas com
a experiência direta dos alunos com computadores modernos, eletrônica
avançada, optoeletrônica, criogenia, vácuo, interfaceamento de
equipamentos, etc., fornecerão, como veremos a seguir, uma excelente
preparação para um campo de trabalho extremamente amplo. Sem dúvidas que o
programa que estamos propondo é um desafio para todos nós, e principalmente
para o estudante que enfrentará um conteúdo planificado para expandir a sua
mente. O curso de Engenharia Física está direcionado a alunos com uma forte
aptidão para ciências e matemática, e que desejem aplicar esses assuntos
básicos na investigação e na resolução de problemas tecnológicos, deixando
de lado a histórica divisão entre as disciplinas, e atacando o problema
proposto através do uso de uma estratégia multidisciplinar, fazendo
proveito da sua formação de multiespecialista.

Por exemplo, engenheiros físicos são encontrados trabalhando em eletrônica
do estado sólido, no aumento da miniaturização de componentes. A revolução
na microeletrônica tem mudado drasticamente o nosso mundo, onde quase
diariamente o custo dos componentes diminui e a potência das máquinas
aumenta. Assim, engenheiros físicos estão envolvidos no projeto e
implementação de novos elementos em eletrônica do estado sólido, utilizados
no desenvolvimento de sondas para a exploração e diagnóstico em diversas
áreas. Engenheiros físicos desenvolvem espelhos e células solares, novas
técnicas de transmissão de informação e dispositivos utilizados em Física
de plasma para a obtenção de fusão termonuclear controlada. Também, estão
diretamente relacionados com projetos de desenvolvimento em indústrias
química e petroquímica, projetando e testando novos produtos, ou
desenvolvendo sofisticados dispositivos que utilizam a ciência e a
tecnologia das cerâmicas supercondutoras de alta temperatura crítica. Da
mesma maneira, engenheiros físicos desenvolvem a utilização de laser em
ciência, tecnologia e medicina, através de projetos de instrumentação
ótica, ou desenvolvem projetos ligados a técnicas de imagem aplicadas a
medicina e a biotecnologia.

Assim, estamos certos de que em muitos lugares, na universidade ou na
indústria, onde sejam desenvolvidos projetos de ciência e de tecnologia
avançada, haverá um engenheiro físico participando ativamente de todo o
processo. Por exemplo, há engenheiros físicos trabalhando em: NASA, Amoco
Analog Devices, Corning Glass, Digital Equipment Corporation, General
Electric, Hewlett Packard, Honda, Hughes Space Sensors, IBM, Intel,
Lockheed Martin, Motorola, National Semiconductor, NCR, Northern Telecom,
Shell, Singer, Tektronix, Lucent Technologies, etc. Também, engenheiros
físicos exercem funções de docentes/pesquisadores em centros como:
California Institute of Technology, Jet Propulsion Laboratory, Johns
Hopkins Applied Physics Lab., MIT Lincoln Labs., Naval Research Labs.,
Stanford University, University of California, University of Chicago, U.S.
Congress, University of Michigan, etc.

No Brasil, o Engenheiro Físico poderia trabalhar em todas aquelas
instituições com ensino e/ou pesquisa, e em empresas com pesquisa e/ou
desenvolvimento. Também, acreditamos que este profissional seja muito bem
aceito em empresas como 3M, Caterpillar, AMP, Bosch, Embraer, Degussa, IBM,
Itautec, Monsanto, Monroe, Motorola, Pirelli, Telebrás, Rhodia, Shell,
Engemasa, Opto, etc.. O físico que nós formamos hoje, é um profissional que
tem uma boa preparação, porém, ele tem um campo de trabalho extremamente
restrito, onde o ensino e a pesquisa na universidade são praticamente as
suas únicas alternativas. Ele não têm formação de engenheiro, e portanto,
não pode trabalhar como tal. O curso que agora estamos propondo criar dará
aos nossos físicos, não somente essa formação de engenheiro, mas também a
sua visão característica de resolver problemas associados com alta
tecnologia. "





Marcos Simaika

se alguém quiser mandar alguma menssagem

manda direto para meu email

"" wrote:Olá Marcos,

Desculpe a ignorância, mas o que é Engenharia Física?

[ ]s

Eng. Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "marcos2001.geo" <marcos2001.geo@yahoo.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quarta-feira, 24 de Julho de 2002 19:02
Assunto: [ciencialist] Novo integrante


Meu nome é Marcos Rodrigues Simaika, tenho 20 anos e curso
engenharia física na UFSCar estou no segundo ano do curso,e li um
email do Alberto
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/11996
comentando sobre a MQ, e gostei muito, não vou ter tempo para ler as
15 menssagens por dia, mas estarei novamente por aqui assim que eu
tiver conhecimento para entender um pouco, estou na física básica


Marcos Simaika






SUBJECT: RES: Trasladando a mente
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2002 16:16

> De: Arcange
>
> Um sistema neural não seria capaz de derivar uma resposta
> criativa, porque ela não estaria *estatisticamente* relacionada
> com a situação-problema. (é claro que um sistema neural poderia
> solucionar uma situação-problema a partir de outros padrões
> prévios estatisticamente relacionados a esse problema. Mas isso
> não seria criatividade, insight ou intuição. Seria só e
> simplesmente inferencia e raciocínio.)

O problema é que as redes neurais que projetamos são muito
toscas. Criatividade é o resultado de um processamento lógico-
matemático, ainda que o ser criativo não consiga explicar como
encontrou a solução, pois não tem acesso às camadas de
processamento que antecedem o resultado querido. Quantos de
nós tem acesso aos cálculos de balística que nossos cérebros
processam quando vamos jogar peteca?

> Se levarmos em conta esse conceito, sistemas de redes neurais são
> tão burros como uma calculadora mixuruca de bolso.

Assino embaixo. Minha amebinha de estimação é mais inteligente
que o meu PC. Ela faz bilhões de cálculos por segundo quando
executa instruções de seu DNA. É mentira?

> A emoção está muito intrincada no comportamento humano (a tal ponto de
> derrogar as regras do bom senso). De acordo com Dounglas Lenat (um dos
> autores do livro HAL's Lagacy): "HAL e os de sua espécie não terão
> sentimentos, porque não são úteis para integras informações,
> tomar decisões baseadas nessas informações, etc. Um computador
> pode fingir que tem emoções, como parte do que compõe uma interface
> agradável com o usuário, [...]

A IA só será possível se for projetada para ter 'sentimentos'.
Um computador só terá consciência e inteligência se entender,
como seu criador julga entender, o que é altruísmo, amor, ódio,
dignidade, etc...

Sentimentos são algoritmos (lá vem pedrada!). O problema é que
ainda não somos capazes de desenhar estes algoritmos. Os cientistas
de IA mal conseguem fazer o computador enxergar, quanto menos dizer
"hoje não querido". São algoritmos tri-complexos, como diriam os
gaúchos, mas... apenas algoritmos.

> [...] mas seria tão ingênuo considerar reais
> essas emoções simuladas quanto pensar que o raciocínio interno
> de um computador ocorre em inglês só porque a interface de
> input/output usa inglês."

Tampouco os seres biológicos conhecidos como humanos raciocinam
num idioma x ou y (inglês ou português, p.ex.). O que conhecemos por
idioma é o resultado de uma coisa que passou por outras camadas de
processamento. Aposto uma tira de couro das costas do Takata que
a 'representação gráfica' da palavra "maçã" é a mesma da palavra
"aple". Vou mais longe: a 'representação gráfica' de maçã em humanos
é a mesma que ocorre no cérebro do cachorro ou do camundongo.
Por 'representação gráfica' entende-se que deve exitir um *padrão
identificável* na rede neural desses animais (homens, cães e
camundongos) que significa a mesma coisa: maçã. Bem... isso tudo é
muito especulativo e posso estar mentindo... Rê-rê-rê-rê...

> Penrose - que não preciso apresentar - escreveu um livro
> muito interessante:
> A mente nova do Rei. Mais e mais uma vez, recaímos no
> famiferado teorema de gödel. Para Penrose, o significado
> do teorema de gödel é simples e um só:
> NÃO dá para tentar simular a mente humana por modelos
> matemáticos.

Mas a mente humana existe! E não é por razões sobrenaturais.
Será que não ocorreu ao iminente físico que a própria mente
humana é uma simulação. Uma simulação da realidade! Não temos
como incorporar toda a realidade à nossa volta, mas uma parte
ínfima dela. Ínfima, mas o suficiente para emergir consciência.
Imagine a consciência de um ser capaz de abstrair TODA a
realidade... Ops! Puxa o freio de mão: os mais apressados
vão dizer que isso prova que deus existe... :-)

> Ele mesmo diz que suas melhores idéias sobre física e matemática não
> surgiram de um processo lógico dedutivo, mas de intuições e
> insights. Ele acha que o segredo da consicência não está em sitemas
> lógicos-determinísticos, as justamente em sistemas
> NÃO-determinísticos. Para ele, em sistemas quânticos.

Hmmm :-/ Muito esotérico pro meu gosto o Sr. Penrose.
Só acho que os cientistas da IA subestimam o cérebro com seus
quase cem trilhões -- de novo: CEM TRILHÕES -- de conexões.
É complexo MESMO. Para a namorada do cara dizer "hoje não
querido" bilhões de operações lógico-matemáticas acontecem
em alguns segundos. O output "hoje-não-querido" pode parecer
incrivelmente simples, mas é só um output. Não temos acesso à
tempestade de dados necessária a esta resposta (output). Nem
deveríamos ter. Desconfio que os "idiots savant" o têm
em algum nível.

A consciência artificial VAI acontecer. A consciência 'natural'
é um fato. Não se pode mudar os fatos. O problema é das teorias
da consciência: elas estão ou incompletas ou erradas.

Aposto uma tira de couro das costas do Takata, mais o escalpo,
que a IA vai acontecer num tempo muito mais rápido do que levou
a mãe-natureza para produzir às cegas um cérebro consciente
como o humano. A IA talvez seja até melhor, pois, como resultado
de um "intelligent design" (tendo como CRIADOR, o próprio homem)
não carregará resquícios do lixo evolutivo dos inteligentes
'naturais' (IN).

Nós temos a péssima mania de subestimar a inteligência das
amebinhas. O homem quer desenvolver a IA estudando um cérebro
gigantesco com cem bilhões de neurônios. É o mesmo que por
um recém nascido numa universidade. Primeiro devemos aprender
como funciona a 'inteligência' das partículas fundamentais da
matéria. Depois aprendemos como funciona a inteligência da
amebinha... depois a nossa. Ainda tem muito chão.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Ao Brudna
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2002 20:21

Entendo perfeitamente o que estah propondo e achei interessante,
mas vou manter a moderacao total ateh iniciar o debate, faco isso
para deixar a lista homogenea neste intervalo, evitando picos
exagerados de mensagens.

Vou ver se consigo anunciar os debates com convidados(supercordas e
exobiologia) no Jornal da Ciencia da SBPC (por e-mail), e para isso
preciso de uma certa ordem por aqui :-) . Da outra vez que consegui
um espaco por lah a lista nao estava em uma epoca muito boa
e 'perdemos' a participacao de um pessoal que poderia ser
interessante para enriquecer o grupo.

Peco desculpas por ter deixado o final de semana sem mensagens.

Continuo aguardando o envio de perguntas para o Berkovits.

Era isso

Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist



--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> Olá Brudna e lista,
>
> Eu entendo porque o Brudna resolveu moderar a lista. Só acho que a
> moderação, como está sendo feita, diminui a fluência das mensagens
e
> os participantes, impacientes, podem terminar desistindo de
discutir,
> o que não é bom para uma lista "de discussão".
>
> Para evitar isso, proponho que a moderação só seja aplicada em
casos
> específicos. O sujeito foi grosso, desrespeitoso, exagerou nas
> gaiatices, automaticamente recebe uma advertência. Se, depois de
> advertido, continuar agindo como antes, então suas mensagens passam
a
> ser submetidas a um processo de crivagem. Expulsar, nunca! Até por
> uma questão de prudência, pois mesmo esses tipinhos agressivos e
> rabujentos são capazes de ter boas sacações.
>
> []s
> Manuel Bulcão




SUBJECT: Duvida .........
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2002 05:36

Essa dúvida me lembra da teoria do ponto coincidente. Há um teorema que justifica isso. Alguém se recorda dele?
[]'
Léo
=======================
Aos amigos professores do grupo e ao Prof. Leo:
Gostaria de saber se existe uma solução razoável para este tipo de problema:

- João saiu as seis horas para pescar num rio a 30km de sua casa. Pegou suas coisas, montou na sua mula e se mandou. No caminho, parou no sitio de um amigo, entrou num boteco a beira da estrada para tomar uma água, desempacou a mula um monte de vezes, visitou o mato, até que chegou ao pesqueiro, às seis da tarde. Pescou até meia-noite umas 10 trairas e, dando-se por feliz, armou a rede e caiu no sono. No dia seguinte, exatamente às seis horas da manhã, voltou para casa. Como era muito supersticioso, fez na volta o mesmo caminho. Entretanto, a mula empacou menos, ficou mais tempo no mato, comeu sanduíche no boteco, não encontrou o seu amigo no sitio, mas chegou em casa as seis horas da tarde. Ai sua mulher disse: "Aposto que você, na volta, não passou em nenhum lugar do caminho na mesma hora que na ida". João, que nem relógio tinha, pensou um pouco e respondeu "Ta apostado". João sabia que iria ganhar a aposta. Como ele sabia disso?



Desde já gratro pela ajuda.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: RES: [ciencialist] Sol eh constituido por ferro
FROM: "Roberto Yahoo" <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2002 11:25

Ah, vai ver que o sol é azul e os cientistas (e eu, q devo ser daltonico!)
estáo todos enganados, ensinando teorias absurdas nas escolas como se fossem
verdades...

O Ferro (Fe) náo pode ser fundido, ele só pode transmutar em elementos mais
pesados por captura de neutrons, processo que não libera energia. E é o
silício o ultimo composto que pode ser queimado, e não o ferro. É exatamente
pq não se pode fazer a fusão do ferro que ocorre a explosão de supernova de
estrelas massivas. Tanto é que o numero atomico do silício é 12 un menor do
que o do Fe e, p[ortanto, uma fusão do Fe jamais pode conduzir à formação de
Si, exceto por resto de elemento catalítico.

O que vai depender da massa é a ocorrencia ou não de explosão de supernova.
Se ocorre explosão de supernova, ou a estrela se tornará uma estrela de
neutrons, basicamente um nucleo atomico gigantesco, ou um buraco negro.
Estrelas de baixa massa nao explodem, e têm uma evolução caracterizada por
um resfriamento aproximadamente continuo, depois q as reações nucleares
cessam.

[]s

Roberto Moschen
-----Mensagem original-----
De: Fabiano Reis [mailto:bilreis@yahoo.com.br]

Astronomia
Terra, 18 de julho de 2002

Sol é constituído 80% por ferro, e não hidrogênio

Cientista questiona teoria a respeito da consituição da estrela

O astrônomo e professor de química nuclear da Universidade do Missouri
Oliver Manuel afirmou que 80% da matéria que compõe o Sol é ferro e não
hidrogênio, como vem sendo ensinado em todas as escolas há um século.
"Estou estudando a composição do Sol desde 1960 e cheguei à conclusão de
que
o sistema solar vem de uma única estrela e de que o Sol se formou a partir
do núcleo colapsado de uma supernova", disse Manuel, que divulgou ontem um
relatório sobre o assunto.

A teoria heterodoxa desse cientista afirma que os planetas mais próximos
ao
Sol são feitos, principalmente, de matéria produzida na parte interior
dessa
suposta supernova colapsada. Os planetas mais distantes, diz o estudo, são
compostos de materiais provenientes das camadas externas dessa supernova.

Na próxima semana, Manuel fará uma palestra denominada "Por que o modelo
de
um sol cheio de hidrogênio é obsoleto", na reunião anual da Sociedade
Meteorítica em Los Angeles (Califórnia, EUA). "Quando alguém diz que o
componente mais abundante do Sol é o ferro, as pessoas pensam
imediatamente
em metal duro, pesado, mas, no Sol, o ferro está submetido a temperaturas
muito altas e é plasma, não sólido", acrescentou.

O professor disse que os elementos mais abundantes no Sol são, na ordem:
ferro, níquel, oxigênio, enxofre, manganês e cálcio. O hidrogênio aparece
quase no fim da lista. "A fusão do hidrogênio cria parte do calor do Sol,
quando ele, que é o mais leve de todos os elementos, chega à superfície do
Sol", acrescentou Manuel.

A teoria aceita pelos cientistas, que é ensinada quase como verdade
absoluta
nas escolas e universidades do mundo, diz que o Sol é uma estrela bastante
simples, composta quase que totalmente por hidrogênio, com 15% de hélio e
uma pequena mistura de outros elementos.

Enquanto a ortodoxia sustenta que este se formou há cerca de 4,5 bilhões
de
anos a partir de uma nuvem de pó interestelar, Manuel acredita que o
sistema
solar nasceu do colapso de uma supernova que se desprendeu da Via Láctea

cerca de 5 bilhões de anos dando origem a todos os corpos que orbitam ao
redor do Sol.




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2002 12:12

Li e reli essa mensagem do Passarin.
Estou apostando dois dedos da minha mão esquerda, dois dos pés do Takata e um bom chumaço de cabelo do Mesquita como não se trata de um garoto que 'mal tem seus 17 anos'.

Nem o Léo, às portas dos 17 anos, aspirante a deus, tinha o tino para a exposição da redação abaixo digitada. Independente do tema em si, a educação para isso é outra.

Mi sorry,

[]'
Léo
=================
-----Mensagem Original-----
De: O Incrivel
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: segunda-feira, 29 de julho de 2002 14:46
Assunto: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz


Não entrei na faculdade ainda, mal tenho meus 17 anos,
ainda estou no Ensino Médio, e confesso o meu espanto
com o conformismo que agora percebo que toma os
cientistas modernos. Prestarei vestibular no fim do ano,
e a princípio a minha escolha é física, mas as tuas
considerações (e as de muitas utras pessoas) têm me
assustado muito.

Mas vamos ao que interessa...

Que a relatividade mora na fazenda da "física moderna"
já sabemos, e também sabemos que a física moderna
costuma propôr-se superior à física clássica. O problema
aqui é que a física moderna utiliza-se da mesma
linguagem da física clássica para expressar-se, utiliza
os mesmos termos e -mesmo que em menor escala- os mesmos
dogmas. Ela é construída em cima da física clássica, não
existe por si só, mas sim e função da primeira.
Portanto, se a física moderna pretende simplesmente
desconsiderar conceitos clássicos para fixar-se, aí não
é física; precisamos ao menos dos novos conceitos.
Me parece que o problema aqui é falta de dialética. Pra
mim não existe conhecimento não-dialético.

Passarin


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----------

----- Original Message -----
From: "O Incrivel"
Sent: Friday, July 26, 2002 9:18 AM
Subject: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz

> Como eu acabei de chegar na lista e vi que está havendo
> uma discussão sobre velocidade da luz, aproveitarei para
> tentar resolver uma questãozinha que me incomoda:

Olá Passarin

Em primeiro lugar piu-piu, quero dizer, bem-vindo à Ciencialist.

Em segundo lugar, ou você aceita o Princípio da "Otoridade" e se contenta
com a funcionalidade da física moderna, sob o risco de permanecer com esse
"incômodo" per omnia saeccula saecculorum (por todos os séculos dos
séculos), ou você se torna um herege como eu a não aceitar nenhuma das
baboseiras propostas pelos físicos modernos. Não tente entender o que não
tem explicação alguma. O modelo funciona e ponto final. O Einstein não o
entendia, o Bohr não o entendia, o Schrödinger não o entendia, e qualquer um
que diga o contrário estará mentindo descaradamente.

> Se a velocidade da luz é insuperável, como podem dois
> corpos estarem movimentando-se de modo que se afastem e
> uma deles irradiar fótons no sentido positivo ao seu
> movimento com relação ao outro corpo? Considerando que
> os fótons movimentam-se em relação ao corpo de origem na
> velocidade da luz, eles não estariam em relação ao outro
> sob velocidade superior à da luz?

Eu diria que você está tentando raciocinar classicamente por cima de um
modelo que não é clássico e, a meu ver, está cheio de furos. Não sei se você
já entrou na faculdade, mas se não o fez, assim que o fizer será encaminhado
ao setor de lavagem cerebral, passando por um processo que irá durar dois ou
três anos. Se o processo for bem sucedido, logo mais você ficará feliz da
vida por perceber que não consegue entender aquilo que ninguém entende, e
tão feliz a ponto de achar isso perfeitamente normal. Se o processo não for
bem sucedido você será considerado um herege e encaminhado à Inquisição dos
Tempos Modernos e condenado a arder nas chamas para todo o sempre. O que
esse bando de inquisidores não percebe é que do lado de dentro da fogueira
dá para viver numa boa e até mesmo assistir de camarote o apocalipse que se
aproxima.

[ ]´s
Alberto
Pretenso Cavaleiro do Apocalipse Quântico
http://ecientificocultural.com/indice.htm



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SUBJECT: Re: Velocidade da Luz
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2002 13:23


> Não entrei na faculdade ainda, mal tenho meus 17 anos,
> ainda estou no Ensino Médio, e confesso o meu espanto
> com o conformismo que agora percebo que toma os
> cientistas modernos. Prestarei vestibular no fim do ano,
> e a princípio a minha escolha é física, mas as tuas
> considerações (e as de muitas utras pessoas) têm me
> assustado muito.

Vamos lá a ver... nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
Nem todos os cientistas actuais são um tresloucados, nem todos são
uns medricas mas nem todos sabem explicar o que estão a dizer.

Por isso que a fisica é um maravilhoso mundo. Digam eles o que
disserem , eles têm de ser capazes de apresentar provas, dados,
evidencias, de que tal é assim.
E ai é que se separa o trigo do joio...os «bons» dos «maus»

> Mas vamos ao que interessa...
>
> Que a relatividade mora na fazenda da "física moderna"
> já sabemos, e também sabemos que a física moderna
> costuma propôr-se superior à física clássica.

Esta é uma prespectiva criada na tua cabeça.
Ela foi criado por jornalistas incompetentes.
Ela foi criada por demasiados pseudo-cientistas alucinados que adoram
citar e distorcer os outros.
Ela foi criada por esta onda social dos anos seguintes à decada de 60
em que o cientista é o novo sacerdote de uma nova e melhor
aproximação ao Todo.
Ela foi criada por teorias super-abusadas, mal fundamentadas e super-
badaladas que dão impressão que tudo é possivel.

A fisica moderna não se propôs superior. Proposeram-a.
A sociadade a propôs e os fisicos deixaram.

>O problema
> aqui é que a física moderna utiliza-se da mesma
> linguagem da física clássica para expressar-se, utiliza
> os mesmos termos e -mesmo que em menor escala- os mesmos
> dogmas.

Isso não é o problema. Isso é a coerencia. Isso é a parte boa.

O que ainda permanece no tempo classico são os exemplos e os
raciocinios. A fisica evoluiu nas contas, nos conceitos, mas o a
forma de explicar não. Passou até a uma forma que me aterroriza muito
similar a um conto de fadas, ou uma obra de ficção pura.

E em fisica não ha dogmas, ha principios que ainda não foram
falseados.

> Ela é construída em cima da física clássica, não
> existe por si só, mas sim e função da primeira.

Não isso é errado de pensar.
A fisica actual é um refinamento da anterior.
São portanto a mesma, mas com um grau diferente de exactidão.

> Portanto, se a física moderna pretende simplesmente
> desconsiderar conceitos clássicos para fixar-se, aí não
> é física; precisamos ao menos dos novos conceitos.
> Me parece que o problema aqui é falta de dialética.

Falta de dialectica (de conversa) é o que não falta... Existe é
conversa a mais.
não precisamos de novos conceitos substituindo ou tragando os que já
temos. Precisamos de novos conceitos que nos levem mais longe.
Novas e diferentes formas de pensar, que nos permitam vislumbrar
novos horizontes.

E a sensação que temos é a que havia à 1 seculo atrás:"está tudo
explicado , a fisica não avançará mais."
Mas sabemos bem que isso é mentira.





SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2002 14:54

----- Original Message -----
From: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
Sent: Monday, July 29, 2002 1:08 PM
Subject: Re: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro


> Alberto,
> Pare de confundir o menino. Primeiro ele tem que aprender ciência de
> verdade. Depois ele pode começar a pensar em heresias indemonstráveis e
> irrefutáveis.

Caro Professor Universitário

Pare de considerar os meninos uns imbecis e pare de continuar prestando um
deserviço à nação. Antes de falar em ciência de verdade, procure produzir um
pouquinho de ciência, nem que seja de quinta categoria. Quem não tem
competência para produzir coisas novas tem mais é que enfiar a viola no saco
e parar de ficar por aí dando uma de entendido em ciência. Abaixo o
papagaismo que assola o país!

> É um dos fatos da vida: todo estudante de informática sonha em ser Bill
> Gates, todo estudante de biologia sonha em ser Darwin e todo estudante de
> física sonha em ser Einstein. Contudo, 40 teorias da gravitação depois do
> Beto, e a relatividade geral continua sendo a mais bem sucedida dentre
> elas.

Foram todos revolucionários de seus tempos e nenhum deles sujeitou-se a
lavagem cerebral. Simplesmente confiaram em suas intuições de meninos. Que
mal há em sonhar? Felizmente, para cada 100 universitários imbecis que
existem no país, a pensar unicamente nas verbas do CNPq, Capes, Fapesp etc,
existe um no estilo Mário Schenberg a confiar na juventude, assim como
Planck confiou no menino Einstein. Pois Mário Schenberg disse o seguinte a
esse respeito:

"E como já estou no fim de minha carreira, há um conselho que dou a vocês:
não tenham medo, não só de levar pancada, mas também de expor suas idéias.
Porque se tiverem medo, nunca poderão criar nada de original. É preciso que
não tenham medo de dizer alguma coisa que possa ser considerada como erro.
Porque tudo que é novo, aparece aos olhos antigos como coisa errada. É
sempre nesta violação do que é considerado certo, que nasce o novo e há a
criação. E este espírito deve ser redescoberto pela juventude brasileira."

Sim, é verdade. Mário Schenberg foi deportado pelo regime militar que
confiou nos donos da universidade, aqueles que controlam as verbas das
agencias de fomento a pesquisa, o pode ser lido num livrinho esgotado e
entitulado "O livro negro da usp".

[ ]´s
Alberto
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: apresentacao
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2002 14:57

Takata,
grato pelas boas vindas. Minhas questoes aparecerao breve (ja mandei uma ao moderador). A passionalidade nas discussoes nao me assusta. Eh soh ter em mente a separacao da discussao das ideias da discussao dos autores das ideias.
Abraco,
Antonio
Olá, Antonio Castro,

Bem-vindo 'a lista. Com certeza alguns aqui -- eu no meio --
sao bastante interessados em discutir as implicacoes da
genetica na etologia dos seres vivos.

E' so' ir pondo o assunto 'a baila. (So' nao se assuste
com eventuais mensagens mais exaltadas -- muitos somos
bem passionais na defesa - e no ataque - de certos
pontos de vista.)

[]s,

Roberto Takata

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SUBJECT: Re: [ciencialist] apresentacao
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2002 14:58


Helvecio escreveu:

Caro Antônio Castro, seja bem vindo. Apesar de não ter
conhecimento na área, acho muito interessante. Agora
estou sem tempo, mas depois eu quero lhe questionar
algumas coisas que eu acho que você poderá me
responder. Ciência é a base de tudo, até dos nossos
sentimentos. Realmente poucos pensam assim. Pessoas
como você é que garantem a minha esperança de
encontrar RESPOSTAS para alguns dos meus
questionamentos em relação a tantos fatos. Um abraço,
Helvécio

Prezado Helvecio,
voce me deu muita responsabilidade, o que agradeco. Aguardo os seus questionamentos, o que terei o maior prazer em tentar responder. Foi na ciencia, muito mais do que nas religioes e na Filosofia, que encontrei respostas que explicam mais objetivamente o comportamento desse ser tao biologico que se julga tao transcendente, que sao os humanos.
Um abraco,
Antonio
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SUBJECT: Re: Duvida .........
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2002 15:21

Considerando-se um trajeto entre os pontos A e B.
Um objeto se deslocando de B para A e outro de A para
B necessariamente irao se encontrar em algum ponto
de caminho -- estarao no mesmo lugar ao mesmo tempo
(considerando-se apenas a dimensao linear).

Eles nao irao se encontrar apenas se houver uma
defasagem temporal: um deles parte depois q.
o outro chega. Mas se ambos partem eqto o outro ainda
nao chegou, o encontro sera' inevitavel.

No problema proposto em vez de ser duas pessoas e' a
mesma pessoa e em vez de ser um encontro e' estar
no mesmo local em horario correspondente -- q. e'
o equivalente ao encontro.

So' nao ocorreria esse 'encontro' (coincidencia)
apenas se o horario de partida de um dos pontos
(casa - ponto de pesca) fosse posterior ao
horário de chegada em outro. Tto na ida qto na
volta ele chegou ao destino 'as 18h00, portanto,
tanto na ida qto na volta ele partiu antes
das 18h00. Assim, tto na ida ele partiu antes
do horário de chegada na volta, qto na volta
ele partiu antes do horário de chegada na ida.
O q. faz com q. necessariamente tenha havido
uma (e somente uma) coincidencia (salvo se
ele voltou no meio do caminho).

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
> Essa dúvida me lembra da teoria do ponto coincidente. Há um teorema
que justifica isso. Alguém se recorda dele?
> []'
> Léo
> =======================
> Aos amigos professores do grupo e ao Prof. Leo:
> Gostaria de saber se existe uma solução razoável para este tipo de
problema:
>
> - João saiu as seis horas para pescar num rio a 30km de sua casa.
Pegou suas coisas, montou na sua mula e se mandou. No caminho, parou
no sitio de um amigo, entrou num boteco a beira da estrada para tomar
uma água, desempacou a mula um monte de vezes, visitou o mato, até
que chegou ao pesqueiro, às seis da tarde. Pescou até meia-noite umas
10 trairas e, dando-se por feliz, armou a rede e caiu no sono. No dia
seguinte, exatamente às seis horas da manhã, voltou para casa. Como
era muito supersticioso, fez na volta o mesmo caminho. Entretanto, a
mula empacou menos, ficou mais tempo no mato, comeu sanduíche no
boteco, não encontrou o seu amigo no sitio, mas chegou em casa as
seis horas da tarde. Ai sua mulher disse: "Aposto que você, na volta,
não passou em nenhum lugar do caminho na mesma hora que na ida".
João, que nem relógio tinha, pensou um pouco e respondeu "Ta
apostado". João sabia que iria ganhar a aposta. Como ele sabia disso?
>
>
>
> Desde já gratro pela ajuda.
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2002 15:29

----- Original Message -----
From: "O Incrivel"
Sent: Monday, July 29, 2002 11:46 AM
Subject: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz

> Prestarei vestibular no fim do ano,
> e a princípio a minha escolha é física, mas as tuas
> considerações (e as de muitas utras pessoas) têm me
> assustado muito.

Pois não se assuste. A universidade brasileira precisa urgentemente ser
modificada e o sucesso de uma revolução depende da juventude dos
revolucionários.

> Que a relatividade mora na fazenda da "física moderna"
> já sabemos, e também sabemos que a física moderna
> costuma propôr-se superior à física clássica. O problema
> aqui é que a física moderna utiliza-se da mesma
> linguagem da física clássica para expressar-se, utiliza
> os mesmos termos e -mesmo que em menor escala- os mesmos
> dogmas. Ela é construída em cima da física clássica, não
> existe por si só, mas sim e função da primeira.


Do ponto de vista linguístico eu diria que você está certo. Com respeito a
dogmas a situação é um pouquinho diferente. A física proposta por Newton
está praticamente isenta de dogmas, porém a física de seus seguidores
diversificou-se e fabricou dogmas em série. Um dos principais é o chamado
dogma de Cotes (ação à distância não intermediada por nada), apontado por
Maxwell (infelizmente Maxwell morreu muito cedo, no auge de sua gloriosa
carreira, e não conseguiu fabricar seguidores à altura). Cotes era um físico
editor e escreveu o prefácio da última edição dos Principia de Newton e deu
uma interpretação anômala à teoria física. Curiosamente, tem muita gente que
toma o prefácio pelos Principia e assume o dogma de Cotes como essencial à
física clássica. Diria então que a física moderna assimilou os dogmas dessa
física não-newtoniana e assolada por dogmas (o de Cotes é o principal mas
não é o único).

> Portanto, se a física moderna pretende simplesmente
> desconsiderar conceitos clássicos para fixar-se, aí não
> é física; precisamos ao menos dos novos conceitos.

Eu diria que precisamos repensar as idéias de Newton. Pode parecer incrível,
mas a saída para o impasse da atualidade está em ressuscitarmos algumas
idéias newtonianas que não vingaram como, por exemplo, o "espírito da
matéria". Não é nada de sobrenatural, apesar do nome. Não é nada de
espiritual, apesar do nome. Não existem os gnomos da física moderna. Nada
nessa mão, nada na outra. O que existe é única e exclusivamente o que se
observa no laboratório, seja diretamente, seja indiretamente. E em termos de
laboratório e medidas indiretas nada melhor do que o Léo para comentar sobre
as medidas indiretas. Ao observarmos os campos (gravitacional, elétrico,
magnético) estamos observando o "espírito da matéria" newtoniano. O que
passa de uma partícula para a vizinha, quando o som se propaga, idem, pois
no microcosmo não existem trombadas mas simplesmente choques (interações a
pequenas distâncias).

> Me parece que o problema aqui é falta de dialética. Pra
> mim não existe conhecimento não-dialético.

Sem dúvida. Esse é o caminho. Mas... ele está recheado de obstáculos pois os
papagaios cultos que comandam as universidades e as verbas de fomento à
pesquisa não querem se mostrar, não querem se expor, não querem criticar,
não querem se submeter à crítica, enfim, não querem dividir o bolo com
ninguém. E é por isso que afirmo que precisamos de uma nova geração de
universitários, a entrarem na universidade preparados a não sofrerem a
lavagem cerebral e, por fim, desencadearem uma verdadeira revolução na
ciência e no sistema de ensino do país.

Confio em vocês e não sei se ainda estarei aqui para comemorar essa
vitória, mas ela há de chegar.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2002 17:09

--- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
> Abaixo o papagaismo que assola o país!

Eu estou pra apostar q. ha' menos papagaios
no país do q. pombas.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Moderacao
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2002 17:42

Para o Alvaro e Mesquita:

Rapazes,

Tenho-os em grande estima; ambos têm suas idiossincrasias e
maneirismos. Ambos têm qualidades intelectuais desejáveis
e por vezes imprescindíveis às discussões. Se por um lado,
eu não concordo com certas posturas intelectuais de um ou
de outro, por outro, não tomo partido e não meto o bedelho
em assuntos que não conheço.

Vamos deixar assentar a poeira. Vamos deixar a emoção
guiar apenas os aspectos mais nobres da razão.

Ninguém os obrigará a apertar as mãos e fazer as pazes,
mas, pelo bem da lista, ignorem-se mutuamente por
um certo tempo. Combinado?

Um abraço,

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2002 19:43

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Tuesday, July 30, 2002 12:12 PM
Subject: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz

> Li e reli essa mensagem do Passarin.
> Estou apostando dois dedos da minha mão esquerda, dois dos pés do Takata e
> um bom chumaço de cabelo do Mesquita...

Olá Léo

Tá afim de fazer um transplante de cabelo? ;-)

> ...como não se trata de um garoto que 'mal tem seus 17 anos'.

Não vou apostar, pois a sua experiência com esses meninos é muito grande.
Não obstante, acho que existem exceções e mais... estamos no início de uma
nova era, a era da Internet, e eu quero crer que muitos, dentre esses
meninos internautas, estão dando um show a parte, além daqueles que somente
utilizam a Internet para aplicar o "Copiar/Colar" e/ou para fazer
questionamentos esquisitos ao titio Léo ;-). Graças a Internet o governo, de
alguma maneira, está perdendo o controle da situação e não está conseguindo
mais sustentar em toda a sua plenitude o "processo de mediocrização
deliberada" implantado no país a partir da renúncia de Jânio Quadros.

> Nem o Léo, às portas dos 17 anos, aspirante a deus, tinha o tino para a
> exposição da redação abaixo digitada. Independente do tema em si, a
> educação para isso é outra.

Lembro que Einstein pensou pela primeira vez em ultrapassar a velocidade da
luz aos 15 anos de idade. E nessa idade chegou à conclusão que de acordo com
a teoria de Maxwell, acoplada à relatividade de Galileu, seria algo bastante
esquisito, senão impossível.

Com relação à "redação", não sei exatamente a que você se refere, mas noto
as seguintes frases notáveis:

1)
> confesso o meu espanto com o conformismo que agora percebo que toma os
> cientistas modernos.

Do ponto de vista da redação, nada de notável. Quanto à idéia, se ele for um
bom observador, e supondo-se que acompanhe as notícias e/ou discussões pela
Internet, quero crer tratar-se de uma frase bastante atual. O Olimpo
Acadêmico dia a dia está mostrando sua face, e nota-se que não é das
melhores. Alguma coisa está errada nas universidades e não é preciso entrar
lá para saber. Só o Mec não vê, pois que não lhe interessa. A verdadeira
educação não dá votos para os conservadores, apenas para os revolucionários.
E todos sabemos que os revolucionários de hoje serão os conservadores do
amanhã. Conseqüentemente, ninguém quer educar ninguém, e chegamos no
"processo de mediocrização deliberada" denunciado por Mário Schenberg e que
convém a todas as "políticas" (esse entre aspas em política é importante, em
especial pelo "todas").

2)
> Que a relatividade mora na fazenda da "física moderna" já sabemos... O
> problema aqui é que a física moderna utiliza-se da mesma linguagem da
> física clássica para expressar-se, utiliza os mesmos termos e -mesmo que
> em menor escala- os mesmos dogmas.

Se ele for um garoto estudioso quero crer que nos dias atuais é
perfeitamente possível pensar dessa maneira. Dificilmente algum jovem
brasileiro, nas décadas de 50 ou 60 teria condições de suspeitar a
existência de um parentesco entre física moderna e física clássica. Mas isso
deve-se a alguns motivos, dentre os quais: Naquela época a física moderna
estava no auge e nenhum professor de física estava preocupado em justificar
os dogmas que assimilava. Hoje sabemos que a física moderna está com seus
dias contados, e daí a preocupação de se provar que ela funciona, e isso
acaba sendo objeto de discussão. A toda a hora saem nos jornais notícias,
muitas vezes mal escritas, mostrando as incongruências da física moderna. No
meu tempo de estudante secundarista (anos 50) apenas os químicos falavam em
algo relacionado a física moderna e de maneira bastante elementar, o
suficiente para explicarem as valências. Nessa época eu cheguei a pensar que
Niels Bohr era um químico famoso, e só percebi que estava errado quando fui
estudar as órbitas permitidas em bioquímica, já na universidade. Por
incrível que pareça, somente fui encontrar o nome de Einstein *em um livro
didático* quando fazia pós-graduação de medicina, ao estudar o que alguns
textos de Termodinâmica dos Processos Irreversíveis chamam de "força
termodinâmica", e utilizam uma equação que seria devida a Einstein. Fora
disso eu só conhecia Einstein dos jornais e daquela foto onde ele mostra a
língua. Hoje qualquer garoto estudioso conhece o E = mc², sabe que ela de
alguma maneira relaciona matéria com energia e sabe que a equação não lhe é
ensinada em profundidade porque está faltando na física clássica alguma
coisa que os seus professores não dizem o que seja. Também já ouviram
centenas de vezes a afirmação de que é impossível viajar numa velocidade
superior à da luz, às vezes até mesmo com impropriedades, pois segundo
alguns ingênuos haveria nessas condições uma viagem para o passado. Recebem
tudo isso com muita reserva, porém num clima de muita autoridade: é assim
porque é e ponto final.

3)
> Me parece que o problema aqui é falta de dialética. Pra mim não existe
> conhecimento não-dialético.

Dialética é um termo que nos anos 50/60 era quase proibido nos meios
estudantis (secundário). Dizia-se naquela época que dialética era coisa de
comunistas e que os comunistas comiam criancinhas. Pois eu sempre fui
dialético e não sabia. Fui conhecer o que é dialética após os 40 anos de
idade e noto que muitos universitários dos dias atuais ainda estranham o
comportamento dialético (aqui na Ciencialist existem muitos assim). E não há
nada a promover mais a dialética do que a Internet. Isso que o Passarin
afirma é hoje algo bastante aceito, se bem que já tinha sido defendido por
Popper nos anos dourados. Nos dias atuais já li centenas de artigos e já
assisti a dezenas de palestras a consagrarem esta forma de aprendizado, se
bem que as nossas universidades ainda não tenham efetuado um update em seus
métodos obsoletos. Pelo contrário, noto um compromisso muito grande entre o
sistema adotado em nossas universidades e o "processo de mediocrização
deliberada" defendido pelos governos.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm





SUBJECT: Re: [ciencialist] RES: Trasladando a mente
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2002 21:02


----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 29, 2002 11:14 AM
Subject: [ciencialist] RES: Trasladando a mente


>
> Sempre pergunto para o meu coordenador de projetos -- não sei se é
> por isso que ele me adora ou me odeia -- se o que ele está me pedindo
> desafia alguma lei da física. Se sim, sugiro a ele que contrate um
> exorcista ou paranormal. Se não, pode deixar que eu faço -- nem que
> demore um milhão de anos :-)).
>
> Não há razão para supor que exista um Fantasma na Máquina (Ghost in the
> Shell), logo a mente é o resultado de 'processos' (odeio essa palavra, dá
> para adequa-la a qualquer porcaria) físico-químicos. Nada que dependa
> de 'algo maior' como bruxaria ou forças ocultas. A existência da
> mente consciente não sugere que alguma lei da física tenha sido
> corrompida.
>
> Bem... Se o homem conseguirá desenvolver a inteligência artificial? Sem
> dúvida! Nem que demore um milhão de anos... :-))
>
> []
>
> Alexandre Medeiros
>
>
----------------------

Lá vou eu defender o meu pitaco ....

Bem, existem duas concepções sobre a 'verdade' na natureza: a dúvida ou a
certeza. É claro que isso é simplista. Existem graus de dúvida e certeza.
Exatamente por causa disso, é sempre bom se ater a evidências, argumentos e
a razão. Não que as evidências, argumentos e a razão sejam os caminhos para
a verdade. Não são. Mas é o único caminho que a gente pode usar pra fingir
que uma existe.

Por que estou falando todo esse dadaísmo ?

Se não há razão para acreditar que exista um fantasma na máquina, também não
há razão para duvidar da sua existência. Na verdade, eu minto. Há mais razão
para acreditar no fantasma que não acreditar nele, por uma simples questão
de evidência.

Vejamos, por exemplo, a tão procurada Teoria Sobre Tudo. Não sabemos se essa
Teoria Sobre Tudo existe (isso é: não sabemos se a natureza pode ser
descrita matematicamente ou se pode ser entendida pelo cérebro humano), mas,
até agora, ao que parece, não há nenhum argumento ou evidência que refute o
fato de que ela possa ser encontrada. Baseado nisso, damos à matemática o
benefício da dúvida e esperamos que os cientistas façam sua parte. Isso é
racional.

Já em se tratando de mente humana, o caso é diferente. Existem evidências
fortes de que NEM a física e NEM a matemática vigente possam reproduzí-la. É
uma questão de evidência e razão (ok, também de cálculo proposicional .. :)
..).

É importante perceber que o impedimento a IA real é teórico e não
tecnológico. Nossos computadores poderiam ser bilhões de vezes mais
potentes, mas ainda sim, só seriam meros manipuladores de cálculo
proposicional booleano submetido à incompletude de gödel.

É claro que as pessoas sempre podem acreditar que tudo possa ser reduzido ao
materialismo matemático, mesmo quando as evidências dizem o contrário. É
claro também pode sempre pode haver uma revolução no futuro. Na matemática
pode se expandir de forma inesperada, a física pode inveredar por caminhos
desconhecidos. A computação - filha da matemática e da física - pode herdar
as revoluções dos seus progenitores e gerar uma mente artificial.

Contar que as revoluções irão ocorrer é tão idealista quanto contar que
Jesus Cristo irá renascer no dia do juízo final. É idealismo, baseado em uma
ideologia. Alguns têm a ideologia cristã - mesmo que essa ideologia esteja
sob fogo de refutações -. Outros têm a ideologia do
materislismo-científico - mesmo que essa ideologia, em alguns aspectos,
esteja sob fogo de refutações -.

Bem, eu não tenho ideologias. (Mentira. Tenho sim, mas não são relevantes
agora) Respeito todas as religiões. Afinal, o que é uma religião senão a
crença pela fé em algo baseado em um ideal, mesmo que esse ideal não seja
sustentado pelas crenças vigentes ? Digo crenças vigentes porque só podemos
nos basear nas crenças vigentes. Se a gente for querer profetizar as crenças
do futuro, qualquer coisa é possível: João pode dizer que Cristo voltará,
José dirá que a física provará que espíritos existem e Antônio dirá que a
matemática/física mudará para poder formar uma mente.

Eu não acredito no fantasma da máquina com mente. Eu não acredito numa
máquina com mente sem fantasma. Eu só acredito na incompletude de gödel e no
modus tollens e pollens :)

Como eu já disse, respeito todas as religiões. Respeito os católicos.
Respeito os presbiterianos. Respeito o pessoal do candoblé, respeito o
pessoal dos "seguidores de satan". Ah, sim! respeito também o pessoal da
religião do materialismo-científico :)

Mas tudo bem, como dizem os surfistas: "tudo numa nice, brow.."

Até :)




SUBJECT: introducao.....
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2002 23:48

Prezados da lista,
com todo o respeito que um recem chegado na lista deve ter, gostaria de colocar alguns assuntos para debate. O primeiro eh o modelo de comportamento a que cheguei baseado em estudos de genetica e biologia:

1) todos os humanos tem os mesmos sentimentos, ainda que nao sob os mesmos estimulos;
2) todos os sentimentos tem base biofisica e bioquimica, ou nao seriamos capazes de te-los;
3) se temos os mesmos sentimentos e eles sao biologicamente habilitados, sua base eh genetica;
4) se a base eh genetica, eles estao relacionados com nossa sobrevivencia e procriacao, seja como individuos ou como especie.
5) assim sendo, sao funcionais, havendo um espaco para a cultura orienta-los, mas nao para determina-los ou cria-los.
6) nao existe a dicotomia de sentimentos humanos "estes sao culturais e estes sao geneticos". Sentir eh biologico, sempre biologico, habilitado pelos genes. O que eu sinto sob determinadas situacoes, pode ser fruto da minha experiencia de vida ou, vale dizer, da minha cultura, mas nenhuma cultura eh capaz de criar sentimentos novos ou inusitados. Todos os seres humanos do mundo tem os mesmos sentimentos.
7) a funcionalidade do sentir eh o correspondente agir: sinto, logo ajo. Daih a razao de toda a existencia da nossa estrutura de sentir.

Grato pela atencao,
Antonio Castro


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2002 00:06

===================
> ----- Original Message -----
> From: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
> Sent: Monday, July 29, 2002 1:08 PM
> Subject: Re: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro

> > Alberto,
> > Pare de confundir o menino. Primeiro ele tem que aprender ciência
de
> > verdade. Depois ele pode começar a pensar em heresias
indemonstráveis e
> > irrefutáveis.

=================

> --- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
escreveu

> Caro Professor Universitário
>
> Pare de considerar os meninos uns imbecis e pare de continuar
prestando um
> deserviço à nação. Antes de falar em ciência de verdade, procure
produzir um
> pouquinho de ciência, nem que seja de quinta categoria. Quem não tem
> competência para produzir coisas novas tem mais é que enfiar a
viola no saco
> e parar de ficar por aí dando uma de entendido em ciência. Abaixo o
> papagaismo que assola o país!

===================

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
> > Abaixo o papagaismo que assola o país!
>
> Eu estou pra apostar q. ha' menos papagaios
> no país do q. pombas.

=======================

Lígia: Tive uma professora na quarta série primária que acabou com o
fascínio que a profissão de professor exercia sobre mim. Um dia ela
me pôs como sua "substituta" por alguns momentos e eu tive que passar
alguns problemas de matemática no quadro negro enquanto ela ía
resolver alguma coisa fora da sala. Inadvertidamente, deu-me o seu
livro. Foi quando eu vi que ele continha todos os problemas já
resolvidos... Não demorou muito e, durante uma aula em que ela
exigia mais "disposição" por parte da gente, eu desandei a falar que
ela não podia exigir tal coisa, se o livro dela já estava todo
resolvido e se ela precisava dele para ensinar. Moral da história:
fui parar na diretoria e definitivamente rompi meus votos de
submissão à autoridade do professor a partir de então. Quis aprender
a andar sozinha.

Não sou a favor que se discorde de tudo o que o professor ou os
livros falam, mas é evidente que o decoreba não leva a nada além de
boas notas. O conhecimento requer muito mais do que simples
demonstrações, requer antes de tudo a compreensão do que está sendo
exposto, a vivência da experiência. E para isso, existe a
necessidade de percorrer-se o caminho que o autor da idéia que é
ensinada percorreu... sem necessariamente ser o mesmo caminho.

Aí, eu penso que, entre as pombas e os papagaios que assolam o país,
eu prefiro o tal do "Jonathan Livingston Seagull", ou Fernão Capelo
Gaivota.

Há que se voar mais alto...

Beijos, Lígia










SUBJECT: Re: [ciencialist] RES: Trasladando a mente
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2002 00:36


----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 29, 2002 4:16 PM
Subject: [ciencialist] RES: Trasladando a mente


>
> O problema é que as redes neurais que projetamos são muito
> toscas. Criatividade é o resultado de um processamento lógico-
> matemático, ainda que o ser criativo não consiga explicar como
> encontrou a solução, pois não tem acesso às camadas de
> processamento que antecedem o resultado querido. Quantos de
> nós tem acesso aos cálculos de balística que nossos cérebros
> processam quando vamos jogar peteca?

-----------------

Lá vou eu de novo .... (e o problema é que eu sou prolixo .. argh!)

Quando eu era jovem (ok, eu ainda sou jovem. Digamos, "mais jovem") eu tinha
uma espécie de idealismo pitagórico. Eu achava que a natureza era matemática
pura. Na verdade, nada existia além da matemática, e cabia a nós, decifrar o
código matemático por trás de tudo.

Eu era do tipo que achava que o cérebro fazia cálculos balísticos quando a
pessoa jogava uma peteca. Eu tinha até uma teoriazinha sobre aqueles meninos
que fazem cálculos instantâneos (como alguns idiot sevants): eles, de alguma
forma, tinham acesso ao poder de cálculo que o cérebro tem para outras
coisas, como equilíbrio ou balística.

O problema é que o cérebro pode ser mais .. digamos .. "mecânico" .. do que
se pensa. Imagine que você quer tacar uma bola a mais de 10 e a menos de 20
metros. Você precisa empreender uma força mais ou menos exata na peteca.
Algumas pessoas podem interpretar o fenômeno como se o o cérebro calculasse
uma função matemática do tipo F(x) = D. (onde x é a força e D é a distancia)

Mas pode ocorrer algo mais prosaico. Digamos que quando você quer tacar a
peteca, um determinado neuronio, por acaso, acaba sendo 'ligado'. Esse
neurônio tem uma proteína (ou uma molécula de RNA, enfim ..) que acaba sendo
afetada. Essa proteína produz uma reação em cadeia estilo causa-efeito (pode
imaginar algo bem mecânico) que finda em um impulso motor, que corre pelo
feixe de nervos no braço, que finda nas fibras musculares, afetando a
distribuição de cálcio através da membrana sarcoplasmática, que afeta a
molécula de miosina, que cataliza do ATP, e assim por diante, causando a
contração, mecanicamente.

O mecanismo não precisa ser exatamente assim. Na verdade, ninguém sabe
exatamente como ele se dá, mas, muito possivelmente, o fenômeno parece ser
mas 'mecânico' que, digamos, digital ( no sentido de que a informação é
armazenada através da distribuição da energia (sinapse sim/sinapse não, como
ocorre nos computadores)

E pode ser até que o fenômeno seja mais exótico do que se pensa.


----------------

>
> > Se levarmos em conta esse conceito, sistemas de redes neurais são
> > tão burros como uma calculadora mixuruca de bolso.
>
> Assino embaixo. Minha amebinha de estimação é mais inteligente
> que o meu PC. Ela faz bilhões de cálculos por segundo quando
> executa instruções de seu DNA. É mentira?

-----

Bem, eu sei que você tá brincando falando da amebinha. Mas, agora, falando
sério .....

Uma vez, eu li em algum lugar que os "computadores atuais" tem uma
capacidade de processamento análoga a do cérebro dos moluscos. Infelizmente,
eu não me lembro onde li isso. (eu leio tanta coisa ... se fosse manter
todos os links mentais ..)

*Suponho* que eu tenha lido isso no livro "Os dragões do Éden", do Sagan.
*Se* for verdade, há um adendo importante. O Livro "Os dragões do Éden" foi
escrito em 1978, se não me engano. Eu me lembro que o Sagan DIZ que estava
escrevendo o livro usando um computador pessoal (não necessariamente o nosso
PC-IBM ..) Apesar do Sagan não dar detalhes, é razoável supor que os
"computadores atuais" tivessem, no máximo, a capacidade de processamento na
casa dos kb. (e isso no máximo. Muito possivelmente, menos que isso.)

Os computadores ficaram bilhões de vezes mais rápidos. (Literalmente: um
bilhão é 1.000.000.000 ou 10^9, que faz referência ao Giga. A evolução, de
78 até agora, foi de bytes para gigabytes.)(obs: eu sei que tem 2 tipos de
bilhões .. mas isso não vem ao caso, agora)

Pior que isso. Esses mesmos computadores bilhões de vezes mais rápidos estão
interconectados em redes, cada vez maiores, cuja maior é a própria internet.
São milhões de computadores. (10^6 .. mega ..)

Eu não me surpreenderia se alguém dissesse que a capacidade de processamento
de todos os computadores em rede, na internet, seja igual a do cérebro
humano.

Se ainda não é igual, é só uma questão de tempo ... o WinXP PRO já admite 2
processadores. Daqui a uns 3 anos os computadores com 2 processadores de,
digamos, 5 Ghz (ou bem mais, eu estou sendo conservador) serão comuns. Como
haverá mais e mais gente na net e mais e mais comps rápidos ... .. ..

Eu vejo que a questão não é bem capacidade de processamento. Ok, que não
seja igual a humana. Mas eu acho confortável *supor* que um PC moderno e
poderoso tenha a capacidade de processamento de um anfíbio ou réptil.

Os répteis não são muito inteligentes, e meu PC faz cálculos, quase
instantâneos, de expressões matemáticas de 64 bits. PCs e répteis são muito
diferentes ...

------
>
> > A emoção está muito intrincada no comportamento humano (a tal ponto de
> > derrogar as regras do bom senso). De acordo com Dounglas Lenat (um dos
> > autores do livro HAL's Lagacy): "HAL e os de sua espécie não terão
> > sentimentos, porque não são úteis para integras informações,
> > tomar decisões baseadas nessas informações, etc. Um computador
> > pode fingir que tem emoções, como parte do que compõe uma interface
> > agradável com o usuário, [...]
>
> A IA só será possível se for projetada para ter 'sentimentos'.
> Um computador só terá consciência e inteligência se entender,
> como seu criador julga entender, o que é altruísmo, amor, ódio,
> dignidade, etc...


>
> Sentimentos são algoritmos (lá vem pedrada!). O problema é que
> ainda não somos capazes de desenhar estes algoritmos. Os cientistas
> de IA mal conseguem fazer o computador enxergar, quanto menos dizer
> "hoje não querido". São algoritmos tri-complexos, como diriam os
> gaúchos, mas... apenas algoritmos.

-----

Dizer que os sentimentos são algoritmos é uma teoria bastante interessante,
inteligente e racional. O problema é que não existe evidência de que ela
seja verdadeira.

Alias, as evidências dizem o contrário. Como eu disse acima, parece ser mais
"possível" que mecanismos de concatenação bioquímica estejam relacionados
com a cognição do que a mera distribuição de energia (ou, se você quiser
interpretar assim, "informação" na forma de estágios
conectado/não-conectado) Da mesma forma, a incompletude de gödel acaba com
qualquer coerênia da álgbra de peano, matando o conceito de algoritmo
booleano para a cognição humana. Isso não é uma opinião, é um fato :)

Alias, há diferenças tão brutais entre o cérebro e o computador que faz com
que qualquer comparação seja superficial. Há um dilema na cognição humana,
chamado de "problema da ligação". O problema da ligação reside no fato de
que, simplesmente, o cérebro não é e nem tem uma CPU (unidade de
processamento central). As coisas acontecem em lugares diferentes do
cérebro, mas tudo funciona como se houvesse uma "conexão misteriosa" entre
essas coisas. O problema da ligação, às vezes, é chamado de dilema de Humpty
Dumpty.

Veja um exemplo clássico: quando você vê uma bola rolando, os atributos como
forma, cor e movimento são da alçada de estruturas totalmente separadas no
cérebro. Isso, é claro, suscita a questão de como essas informações são
finalmente motandas para você perceber uma bola vermelha pulando.
Obviamente, essas informações TEM QUE SER montadas em algum lugar, nem que
seja nos nervos motores que auxiliam a ação de apanhar a bola. O problema é
que ninguém sabe onde elas são montadas, e as evidências experimentais
indicam que, aparentemente, elas não são montadas em *canto algum*.

Aparentemente, não há uma CPU que "monte" as informações do teclado, da
placa de vídeo, do modem, da placa de som e dê um significado a tudo isso.
As coisas simplesmente acontecem, em cantos diferentes, e, na nossa cabeça -
e pior! para os nossos nervos motores - é como se .... digamos ... todos os
"algoritmos diferentes" (eu estou chamando de algoritmo em sua homenagem. Eu
não acredito que sejam algoritmos) fossem reduzidos a um único
algoritmo-síntese por uma força sobrenatural.

O computador não funciona assim. Ele tem uma CPU que 'uni' as informações.
Mesmo computadores com mais de uma CPU tem .. digamos .. um switch que
memoriza e distribui as tarefas entre os processadores. O switch acaba
virando o 'administrador' da ligação. E mesmo assim, a 'união' ocorre, seja
o CPU1, CPU2 ou CPU3 (o switch vai dizer qual vai montar.) O problema da
ligação é um fantasma (literalmente: a ligação só é explicada de forma,
digamos, esotérica. Penrose quer explicá-la através de um fenômeno quântico,
chamado de "não-localidade")

--------------------
>
> > [...] mas seria tão ingênuo considerar reais
> > essas emoções simuladas quanto pensar que o raciocínio interno
> > de um computador ocorre em inglês só porque a interface de
> > input/output usa inglês."
>
> Tampouco os seres biológicos conhecidos como humanos raciocinam
> num idioma x ou y (inglês ou português, p.ex.). O que conhecemos por
> idioma é o resultado de uma coisa que passou por outras camadas de
> processamento. Aposto uma tira de couro das costas do Takata que
> a 'representação gráfica' da palavra "maçã" é a mesma da palavra
> "aple". Vou mais longe: a 'representação gráfica' de maçã em humanos
> é a mesma que ocorre no cérebro do cachorro ou do camundongo.
> Por 'representação gráfica' entende-se que deve exitir um *padrão
> identificável* na rede neural desses animais (homens, cães e
> camundongos) que significa a mesma coisa: maçã. Bem... isso tudo é
> muito especulativo e posso estar mentindo... Rê-rê-rê-rê...


-------------

Bem, isso é você quem está dizendo :)

Há pessoas, como Wittgeinstein que acham que a linguagem é uma entidade
metafísica, não reduzível. Entenda linguagem como o significado, e não como
o significante. O significante varia. O significado nunca. O signo "árvore",
por exemplo, pode ter como significante em inglês "tree", mas o
significado - o que faz a árvore ou o tree serem aquela coisa que tem nas
florestas - é possívelmente metafísico e irredutível.

O interessante é que você, intuitivamente, falou exatamente isso. Só que
você chamou o que é conhecido pela linguística de significado de
'representação gráfica'. Essa 'representação gráfica' - o que faz algo ter o
significado que tem - não é reduzida matemáticamente. Isso remonta à
alegoria da casa chinesa do e-mail anterior. Com algoritmos, você pode criar
significantes, mas nunca signos e significados. (signo = significante +
significado) Resumindo: você pode criar uma regra que gere um conceito
associado a palavra 'árvore', mas é só uma relação de termos, como dizer
bubu -> dada. Você não sabe o que é bubu ou dada (não sabe seus
significados), mas pode, memso assim, aparecer manipulá-los.

Reduzir o significado a um padrão na rede neural é muito, digamos, corajoso.
Como o cérebro, provavelmente, só trabalha com concatenações químicas, eu
não vejo onde e nem como as funções matemáticas poderiam estar presentes. O
computador é inamentemente matemático. Grosso modo, o computador é uma
calculadora avançada. É natural para o computador reduzir tudo a uma
expressão matemática (ele só sabe fazer isso)

O cérebro não é assim. Ele não tem registradores e estouro de buffer. Quando
nós extraímos uma raiz quadrada, o cérebro usa memória, tentativa-e-erro e
até mesmo intuição (para a tentativa e erro). Quando o computador extrai a
raiz quadrada de um número, ele usa coisas como função de Tylor. São coisas
diferentes.

Ah! para terminar. Tanto Wittgeinstein como outros depois dele (guattari,
por exemplo - e eu também :P -) sabem que os significados tem "campos
semânticos" que NUNCA são iguais para duas pessoas diferentes. Significados
tem relações semânticas, associações, emoções, e toda uma 'história de vida'
que nunca é igual. O que eu chamo de "porta" é, em algum nível sutil, bem
diferente do que você chama de "porta".


--------------
>
> > Penrose - que não preciso apresentar - escreveu um livro
> > muito interessante:
> > A mente nova do Rei. Mais e mais uma vez, recaímos no
> > famiferado teorema de gödel. Para Penrose, o significado
> > do teorema de gödel é simples e um só:
> > NÃO dá para tentar simular a mente humana por modelos
> > matemáticos.
>
> Mas a mente humana existe! E não é por razões sobrenaturais.
> Será que não ocorreu ao iminente físico que a própria mente
> humana é uma simulação. Uma simulação da realidade! Não temos
> como incorporar toda a realidade à nossa volta, mas uma parte
> ínfima dela. Ínfima, mas o suficiente para emergir consciência.
> Imagine a consciência de um ser capaz de abstrair TODA a
> realidade... Ops! Puxa o freio de mão: os mais apressados
> vão dizer que isso prova que deus existe... :-)

-----------

Ora, e por que não pode ser por razões sobrenatuais ? :)

Eu não sou esotérico nem nada. Eu, como disse em um e-mail anterior, não
acredito em nada. Só no teorema de gödel (da incompletude da algebra de
peano), no Modus Tollens e no Modus Ponnens. (e também nas tautologias)

Será que não ocorreu ao iminente Alexandre Pimentel Cabral de Medeiros que a
própria realidade é uma simulação da mente humana ? cuidado que a faca corta
pros 2 lados .... (faca ou a navalha de occan ?) .. :)


-------------


>
> > Ele mesmo diz que suas melhores idéias sobre física e matemática não
> > surgiram de um processo lógico dedutivo, mas de intuições e
> > insights. Ele acha que o segredo da consicência não está em sitemas
> > lógicos-determinísticos, as justamente em sistemas
> > NÃO-determinísticos. Para ele, em sistemas quânticos.
>
> Hmmm :-/ Muito esotérico pro meu gosto o Sr. Penrose.
> Só acho que os cientistas da IA subestimam o cérebro com seus
> quase cem trilhões -- de novo: CEM TRILHÕES -- de conexões.
> É complexo MESMO. Para a namorada do cara dizer "hoje não
> querido" bilhões de operações lógico-matemáticas acontecem
> em alguns segundos. O output "hoje-não-querido" pode parecer
> incrivelmente simples, mas é só um output. Não temos acesso à
> tempestade de dados necessária a esta resposta (output). Nem
> deveríamos ter. Desconfio que os "idiots savant" o têm
> em algum nível.
>
> A consciência artificial VAI acontecer. A consciência 'natural'
> é um fato. Não se pode mudar os fatos. O problema é das teorias
> da consciência: elas estão ou incompletas ou erradas.
>
> Aposto uma tira de couro das costas do Takata, mais o escalpo,
> que a IA vai acontecer num tempo muito mais rápido do que levou
> a mãe-natureza para produzir às cegas um cérebro consciente
> como o humano. A IA talvez seja até melhor, pois, como resultado
> de um "intelligent design" (tendo como CRIADOR, o próprio homem)
> não carregará resquícios do lixo evolutivo dos inteligentes
> 'naturais' (IN).
>
> Nós temos a péssima mania de subestimar a inteligência das
> amebinhas. O homem quer desenvolver a IA estudando um cérebro
> gigantesco com cem bilhões de neurônios. É o mesmo que por
> um recém nascido numa universidade. Primeiro devemos aprender
> como funciona a 'inteligência' das partículas fundamentais da
> matéria. Depois aprendemos como funciona a inteligência da
> amebinha... depois a nossa. Ainda tem muito chão.

----------------------

Bem, eu vou comentar só as partes que tratam de idéias. As professias eu
deixo como estão :)

O último livro que li do Dawkins, se não me engano, é o 'Relojoeiro Cego'.
Em muitos momentos, ele parece se lamentar da impossibilidade de reduzir a
seleção natural a modelos computadorizados. Ele até tenta. Há um capítulo
muito interessante sobre a eficiência das teias de aranha. Ele dá números às
características das teias, como elesticidade, resistência, etc .. e simula
uma seleção da teia ideal.

Mas ele sempre deixa clara a impossibilidade de reduzir a seleção natural.
Ele fala que a seleção tem uma 'criatividade' que seria impossível simular.
Em muitos momentos, ele parece tratar a natureza como se fosse mágica. Como
se as coisas acontecessem e pronto. Quando uma mosca cai numa teia, a
"realidade" não faz cálculos sobre viscosidade e resistencia da teia, nem
sobre velocidade ou massa da mosca.

Simplesmente acontece.

A realidade não faz cálculos.

Em muitos momentos, Dawkins me lembra quando li Henri Bergson. Bergson, pra
quem não sabe, é um filósofo frances, ganhador do nóbel de literatura.
Muitíssimo culto em diversas áreas do conhecimento. Ele tem um livro chamado
"A evolução criativa", que trata, de certo modo, de metafísica e não tem
nada a ver com a evolução de Darwin (na verdade, TEM a ver sim. Mas a
evolução criativa é mais abrangente e tem um caráter metafísico)

A realidade simplesmente "acontece", de onde emerge sempre o novo. O
criativo, que nunca se repete. Nunca a realidade poderá ser reduzida
matematicamente: sempre será uma aproximação, porque sempre existira o
"criativo" nascendo, mesmo que seja no microscópico. (alguém bem esperto,
mas BEM esperto mesmo, pôde ter notado que Bergson, no início do século, já
falava de algo que se conhece hoje como "propriedade emergente" e "Teoria do
caos").

A realidade é como uma menina bonitinha que está na praia, deitada, quase
nua, pra todo mundo ver. Normalmente (Bem, eu espero que menos que
'normalmente' para a maioria de nós .. ;) ... ) Ela não está nem aí se
achamos ela bonita ou feia.

Há pessoas que olham a realidade e dizem: tudo é matemática e tudo é
reduzível à matemática. Ok, nada contra ideologia ou religião. Como já disse
antes, cada um tem a sua religião, e eu respeito o pessoal da religião do
materialismo-científico. Mas o que pode acontecer é que a realidade não
esteja nem aí se nós *Interpretamos* padrões matemáticos nela ou não.

Quem interpreta a matemática na realidade é a mente humana. Somos NÓS. A
realidade, como aquela menina bonita e fleugmática da praia, não tem nada
com isso. Ela só esta lá, pegando sol. Não há nenhuma prova ou evidência de
que a realidade SEJA matemática. (Só há provas de que nós podemos
interpretar alguns fenômenos dela matematicamente - e, mesmo assim, só por
aproximações -.) É possível que ela seja como Darwkins ou Bergson supõem ..
simplesmente .. as coisas "acontecem". Sem cálculos. Sem Coeficientes. As
teias de aranha não tem um índice de elasticidade 5,785679 para a
"realidade". Esse índice existe na nossa mente e na interpretação que
fazemos das coisas.

E também esse índice existe nos computadores booleanos.


Eu consigo perdoar Penrose por ser místico. (místico quântico, que, no
fundo, é mesmo uma nova modalidade de misticismo - e isso não é uma
crítica -) Ele já deve ter visto muita aberração não "matematicalizável"
durante a sua vida de físico.


(OBS1: Essa história da menina na praia é o tipo de coisa que eu falaria
depois de um jogo de poker para uns amigos bêbados. Vocês podem
desconsiderar essa história, se quiserem :) ...)

(OBS2: Nossa. Você também tem "descobriu" a minha antiga teoria sobre os
idiot savants :/ .. tudo no mundo é de segunda mão mesmo...)


E como dizem os manow´s do subúrbio ... "IS WE ON TAPE" ...

Até ...

>
> []
>
> Alexandre Medeiros
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
> &amp;&amp;&amp; --- &amp;&amp;&amp;
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> O debate sobre TEORIA DAS SUPERCORDAS iniciará dia 2 de agosto.
> &amp;&amp;&amp; --- &amp;&amp;&amp;
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>




SUBJECT: Re: RES: Trasladando a mente
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2002 03:10

Olá Arcange, Alexandre Medeiros e demais,

Arcange: Um sistema neural não seria capaz de derivar uma resposta
criativa, porque ela não estaria *estatisticamente* relacionada com a
situação-problema. (é claro que um sistema neural poderia solucionar
uma situação-problema a partir de outros padrões prévios
estatisticamente relacionados a esse problema. Mas isso não seria
criatividade, insight ou intuição. Seria só e simplesmente inferencia
e raciocínio.)

Alexandre: O problema é que as redes neurais que projetamos são muito
toscas. Criatividade é o resultado de um processamento lógico-
matemático, ainda que o ser criativo não consiga explicar como
encontrou a solução, pois não tem acesso às camadas de processamento
que antecedem o resultado querido. Quantos de nós tem acesso aos
cálculos de balística que nossos cérebros processam quando vamos
jogar peteca?

Manuel: "Criar" significa solucionar problema de uma forma inusitada,
isto é, estabelecer uma solução para um problema "novo" (um problema
para o qual não existe, no banco de dados ou memória, um problema
anterior que sirva de modelo ou padrão) ou soluções "novas" para
problemas antigos. Neste sentido, criar se opõe a "repetir". Óbvio,
não é? Eu não disse nada de "novo".

Sendo assim, o processo de criação é algo que transcende as operações
lógicas da indução e da dedução. Com efeito, se infiro a solução de
um problema a partir de problemas da mesma natureza anteriormente
solucionados, neste processo de inferência "indutiva" não há criação.
Quanto às deduções, estas não são outra coisa que conclusões de
silogismos cuja premissa maior consiste numa inferência indutiva
(aviso aos muito detalhistas: estou simplificando a coisa), de modo
que, no fim da análise, a dedução também consiste numa indução. Ou
seja, no fundo, toda dedução é uma indução não imediata, em maior ou
menor grau. De sorte que, em última instância, as inferências
dedutivas também não são algo criado.

Quer dizer, então, que o processo criativo se dá independentemente
dos dados empíricos que compõem a nossa memória genética e
extragenética? Ou seja, cria-se a partir de um vazio de informações
registradas? Em outros termos, toda criação se dá por acaso?

Às vezes, ou melhor, com muita freqüência, as soluções criadas não
passam de acasos que deram certo. Se uma gazela escapa do ataque de
um guepardo por um movimento acidental, esse movimento se
transformará (para agradar o Léo, vou concordar com o Takata: dane-se
a mesóclise!) num modelo para outras situações idênticas futuras,
isto é, num reflexo condicionado. Tal movimento errático que salvou a
vida da gazela não é, necessariamente, algo decorrente do princípio
da indeterminação dos eventos quânticos que se desenrolam no cérebro
do bicho. Ocasionalmente, até que pode ser. Mas talvez tenha sido
apenas o resultado de um tropeção numa pedra ou de qualquer outro
fato produzido pelo entrecruzamento de cadeias causais independentes.

Mas, além das criações "por acaso", acredito também na existência de
criações como resultado de um determinado tipo de operação lógica.
Como ando meio preguiçoso para escrever (é tarde, estou com sono),
sobre essa modalidade de raciocínio em que, penso eu, há
criatividade, vou apenas reproduzir um trecho de uma outra mensagem
postada aqui na CienciaList, a mensagem
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/13346. Segue:

<<essa forma de raciocínio, que Peirce denominou de "raciocínio por
abdução", é tão fecunda quanto a indução e a dedução.

<<Umberto Eco, em seu ensaio A Abdução em Uqbar, explica essa
modalidade de operação mental do seguinte modo: "Se tenho um
resultado curioso num campo de fenômenos ainda não estudado, não
posso procurar uma Lei daquele campo (...). Preciso 'raptar'
ou 'tomar emprestada' uma lei noutro lugar. Como vêem, devo
raciocinar por analogia." O raciocínio por abdução é muito utilizado
nas ciências novas.

<<Darwin também valeu-se do raciocínio por abdução, isto é, de
analogias. Como ele mesmo disse, sua teoria da seleção natural surgiu-
lhe como um "insight" após a leitura do livro do economista Malthus
sobre a população. Com efeito, ele transferiu (e adaptou ) algumas
leis do capitalismo da sua época para o mundo que ele investigava. A
abdução de Darwin consistiu, pois, em atribuir à vida em geral o modo
de vida dos seus compatriotas; ele entreviu no mundo das criaturas
vivas a mesma luta pela existência e a "sobrevivência dos
mais "aptos" que então imperava em sua Inglaterra vitoriana. Aquela
ilação de Adam Smith que, em resumo, traduz-se na máxima "cada um por
si e o mercado por todos" foi reelaborada muito criativamente por
Darwin, que passou a enunciá-la mais ou menos nos seguintes termos:
na natureza, cada organismo vivo age "egoisticamente", isto é,
unicamente em benefício próprio e tendo por meta maximizar a sua
prole -- tal como o homo oeconomicus que subordina a sua vida à
consecução de um único objetivo: a maximização do lucro da sua
atividade empresarial --. Quanto à harmonia do Todo, a ordem que jaz
sob a desordem aparente da biosfera, o que a garante é um mecanismo
denominado "seleção natural" -- o equivalente biológico das leis do
mercado ou "a mão invisível" do mercado --, que, como a própria
expressão sugere, consiste em que, nesse conflito que envolve todos
os viventes, somente os mais aptos sobrevivem, ao passo que os
inaptos ou são mortos e comidos ou então são transformados em objeto
de exploração (uma analogia aos resultados da concorrência
intercapitalista, a saber: a quebra e subseqüente proletarização dos
ineficientes, a distribuição desigual da riqueza, etc.).

<<Seria o darwinismo um economismo-biológico? Digo economismo e não
capitalismo porque, muitas vezes, a cooperação traz resultados
econômicos melhores que a competição, e na natureza há também
cooperação, não só conflito. Darwin superestimou os aspectos
competitivos da natureza viva (a luta pela vida) porque foi
contemporâneo do capitalismo "selvagem".>>

Para terminar "provisoriamente" esta mensagem, direi que uma
inteligência artificial criativa não é -- presumo -- uma
possibilidade "real", isto é, uma possibilidade realizável em nosso
tempo, algo que se pode produzir com a tecnologia que dispomos hoje.
Mas se trata, no entanto, de uma possibilidade "formal". Concordo com
o Alexandre Medeiros: é só uma questão de tempo, se tempo nos restar.
Adispôs eu fundamento mais essa minha conclusão.

Abraços,
Manuel Bulcão
PS: Os detetives costumam raciocinar por abdução. Para solucionar
alguns problemas policiais, eles fazem a si mesmos a seguinte
pergunta: "o que eu faria -- onde me esconderia -- se eu fosse o
assassino?" Os detetives se põem na situação do criminoso para
extrair conclusões. O seu próprio comportamento serve de indicativo
para o comportamento do meliante.





SUBJECT: A new kind of science
FROM: "joaonavarro" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2002 03:12

Olá. Sou novo no grupo.

Alguém sabe como a comunidade científica recebeu "A new kind of
science," de Stephen Wolfram? Ao que parece ele propõe que
algoritmos, e não equações, sejam o novo modelo da ciência. Faz
sentido, afinal, a equação apenas descreve o comportamento, ela não
diz nada sobre o fenômeno em si. Um objeto não acelera daquela forma
para obedecer a equação de Newton. Esta equação é consequência, e não
causa, do fenômeno. O algoritmo parece ser mais apropriado para
explicar a causa.

Um outro livro interessante é "Três caminhos para a gravidade
quântica," de Lee Smolin. Uma busca por uma teoria final da física.
Folheando o livro um capítulo me chamou atenção. Era algo como: "O
universo não é formado por coisas, e sim por processos."





SUBJECT: Re: [ciencialist] introducao.....
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2002 05:46


----- Original Message -----
From: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, July 30, 2002 11:48 PM
Subject: [ciencialist] introducao.....


> Prezados da lista,
> com todo o respeito que um recem chegado na lista deve ter, gostaria de
colocar alguns assuntos para debate. O primeiro eh o modelo de comportamento
a que cheguei baseado em estudos de genetica e biologia:
>
> 1) todos os humanos tem os mesmos sentimentos, ainda que nao sob os mesmos
estimulos;
> 2) todos os sentimentos tem base biofisica e bioquimica, ou nao seriamos
capazes de te-los;
> 3) se temos os mesmos sentimentos e eles sao biologicamente habilitados,
sua base eh genetica;
> 4) se a base eh genetica, eles estao relacionados com nossa sobrevivencia
e procriacao, seja como individuos ou como especie.
> 5) assim sendo, sao funcionais, havendo um espaco para a cultura
orienta-los, mas nao para determina-los ou cria-los.
> 6) nao existe a dicotomia de sentimentos humanos "estes sao culturais e
estes sao geneticos". Sentir eh biologico, sempre biologico, habilitado
pelos genes. O que eu sinto sob determinadas situacoes, pode ser fruto da
minha experiencia de vida ou, vale dizer, da minha cultura, mas nenhuma
cultura eh capaz de criar sentimentos novos ou inusitados. Todos os seres
humanos do mundo tem os mesmos sentimentos.
> 7) a funcionalidade do sentir eh o correspondente agir: sinto, logo ajo.
Daih a razao de toda a existencia da nossa estrutura de sentir.
>
> Grato pela atencao,
> Antonio Castro


------

Errr .. parece uma versão 'dongdong' das 95 teses de Lutero :)
(Brincadeira, leve na esportiva .. :) .. )

Mas, falando sério ... há um monte imprecisões e erros.

Vou esperar o pessoal da lista se manifestar para acusá-los. Se ninguém
fizer, eu dou o meu pequeno e ingênuo pitaco

até.





SUBJECT: Re: introducao.....
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2002 07:29

"antonio castro" escreveu

> 2) todos os sentimentos tem base biofisica e bioquimica, ou nao
seriamos capazes de te-los;

O cientista tem uma aranha numa caixa.
Ele observa que a aranha se desloca para o alimento sempre que ele
lho dá.
Conclusão: a aranha tem fome e desloca-se para se alimentar.
Ele então retira uma das patas da aranha e observa que ela continua
se deslocando para o alimento.
Conclusão: mesmo sem uma pata a aranha ainda tem fome.
Ele repete a experiencia reteriando várias patas e a conclusão é
sempre a mesma: mesmo sem n patas a aranha ainda tem fome.

Quando ele tira todas as patas, a aranha já não se move para o
alimento e ele conclui:
"Tirando todas as patas da aranha, ela deixa de ter fome"

Com a base bioquimica dos sentimentos é a mesma coisa.
______________

Uma experiencia simples, mostra que os sentidos não são controlados
apenas pela bioquimica.
Um sujeito foi colocado sob observação.
Um tubo aquecido com agua era colocando junto da sua pele no braço.
A sua reação era medida.
Foi dito ao sujeito que a temeratura iria aumentando e o objectivo
era saber até onde ele era capaz de não sentir dor.

O cientista foi dizendo ao susjeito a temperatura a que estaria o
tubo.
Após determinada temperatura o sujeito reagiu com dor.
Mas, ponto importante: a temperatura do tubo nunca tinha sido
alterada.
Isto mostra que o que sentimos depende do que queremos sentir, ou
daquilo que é suposto sentirmos. Se isto é assim para os sentidos ,
acho que tb será para os sentimentos.

A sua afirmação não é demostrada sempre verdadeira.

Sergio




SUBJECT: Re: RES: Trasladando a mente
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2002 07:44


> Eu era do tipo que achava que o cérebro fazia cálculos balísticos
quando a
> pessoa jogava uma peteca. Eu tinha até uma teoriazinha sobre
aqueles meninos
> que fazem cálculos instantâneos (como alguns idiot sevants): eles,
de alguma
> forma, tinham acesso ao poder de cálculo que o cérebro tem para
outras
> coisas, como equilíbrio ou balística.
>
> O problema é que o cérebro pode ser mais ..
digamos .. "mecânico" .. do que
> se pensa. Imagine que você quer tacar uma bola a mais de 10 e a
menos de 20
> metros. Você precisa empreender uma força mais ou menos exata na
peteca.
> Algumas pessoas podem interpretar o fenômeno como se o o cérebro
calculasse
> uma função matemática do tipo F(x) = D. (onde x é a força e D é a
distancia)

Ha ainda outra hipotese
1) o sistema de visão e "simulação de memoria" entram em feedback,
assim o sistema de simulação tenta encontrar uma posição e a força a
dar no braço assim como o efeito a dar na peteca para que ela atinja
o valor requerido. Ele faz isto com base na memoria que tem de
lançamentos posteriores do tipo "da vez que mandei com a força y ela
chegou até d , eu quero menos, que mandar com menso que y. Da outra
vez mandei com pouca força e nºão chegou a d2, tenho qe mandar com
mais força que y2" ele depois faz uma especie de média que lhe diz
onde e como deve atirar. ai ele simula isso em memoria. E repete o
processo até achar que o resultado é bom.

Mas acho que isto é mais o pensamento inconsciente do que
propriamente o cerebro.

Sérgio




SUBJECT: Re: introducao.....
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2002 09:00

--- Em ciencialist@y..., "antonio castro" <amcastro@d...> escreveu
> 1) todos os humanos tem os mesmos sentimentos, ainda que nao sob os
> mesmos estimulos;

Nao e' exatamente verdade. Humanos q. sofreram
danos fisicos em certas areas cerebrais,
humanos q. sofrem de alteracoes congenitas
anatomica-funcionais de certas regioes
cerebrais, humanos q. sofreram algum tipo
de alteracao adquirida (por variacao nutricional,
ingestao de farmacos psicotropicos, anoxia,
estimulos diversos durante a infancia, 'lavagem
cerebral'), estes podem apresentar diferencas
na exibicao (display) de comportamentos
sentimentais.

O item 2, aceito-o como uma hipotese de
operacionalidade.

> 3) se temos os mesmos sentimentos e eles sao biologicamente
> habilitados, sua base eh genetica;

Depende do q. se chama de base genetica.
A desnutricao e' genetica? Sim e nao.
Se tivessemos genes q. catabolizassem
os nutrientes como as plantas, a falta
desses nutrientes em nossa dieta nao
nos levaria 'a desnutricao. Mas dado q.
nao temos enzimas capazes de sintetizar
certos nutrientes, temos q. obtê-los
atraves da alimentacao. Uma vez q. falte
esse nutriente na dieta (questao ambiental),
teremos problema.

Como fenotipicamente somos determinados
pela interacao dos genes com o ambiente,
tudo e' genetico e tudo e' ambiental
ao mesmo tempo.

> 4) se a base eh genetica, eles estao relacionados com nossa
> sobrevivencia e procriacao, seja como individuos ou como especie.

Não necessariamente. Existem diversas
variacoes geneticas q. estao presentes nao por
questao de selecao, mas por outros fatores
como pressao de mutacao, selecao neutra,
deriva genetica, cruzamentos preferenciais...

> 5) assim sendo, sao funcionais, havendo um espaco para a cultura
> orienta-los, mas nao para determina-los ou cria-los.

Aqui depende do q. estiver chamando de
"base genetica".

> 6) nao existe a dicotomia de sentimentos humanos "estes sao
> culturais e estes sao geneticos". Sentir eh biologico, sempre
> biologico, habilitado pelos genes. O que eu sinto sob determinadas
> situacoes, pode ser fruto da minha experiencia de vida ou, vale
> dizer, da minha cultura, mas nenhuma cultura eh capaz de criar
> sentimentos novos ou inusitados. Todos os seres humanos do mundo
> tem os mesmos sentimentos.

Nem todos. No item 1 falei dos fatores, vamos a
alguns exemplos. Um dos mais famosos e' Finneas
Cage (estou com preguica de conferir a grafia):
apos um acidente em q. uma vareta de metal lhe
traspassou o cerebro, ele passou a exibir um
comportamento socialmente inaceitavel (antes
do acidente ele era tido como um rapaz
cordial e muito educado).

> 7) a funcionalidade do sentir eh o correspondente agir: sinto, logo
> ajo. Daih a razao de toda a existencia da nossa estrutura de sentir.

E' complicado falar em funcionalidade de um fenomeno
natural -- estamos no terreno da teleonomia, do
finalismo. Por exemplo, amebas sentem? Alguem pode
dizer q. sim, ao menos ha' um certa excitabilidade
de sua membrana celular q. leva a alteracoes bioquimicas
em seu interior q. por sua vez provoca uma resposta
ao estimulo apresentado. Bem, uma ratoeira sente?
Acho q. a maioria de nos (exceto talvez algum
eventual animista) diria q. nao. Mas uma ratoeira
responde a um estimulo -- nao o aconselho botar
o dedo no queijo em uma ratoeira armada.

Dizer q. se aje porq. se sente, suscita uma questao
entao: se existe acao sem sentimento (exemplo proposto
da ratoeira), qual exatamente seria a vantagem do
sentimento, pondo q. se aceite plenamente uma
explicacao em termos de selecao natural? (Um reflexo
patelar tbm dificilmente nao seria classificado
como acao, mas tampouco como motivado por sentimentos --
nao seria uma revolta pelo golpe em nossa rotula,
nem amor pelo medico q. acariciou nosso joelho, nem
medo q. ele arranque nossa perna se nao demonstrarmos
q. ela esta' oquei... supondo, claro q. os nossos sentimentos
sejam resultados daqueles processos bioquimicos e
biofisicos do item 2 processados mormente na regiao encefalica.)

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2002 10:10

Oi Alberto e todos,

Li seu 'vôo aos bosques rosados' argumentando minha 'dúvida etária' sobre o Passarin. Sobre meu termo 'redação' (idéias embutidas no texto) vc interpretou corretamente e dissertou sobejamente sobre as 'frases notáveis', as mesmas que me levaram à mensagem original.
Gostaria muito que vc tivesse razão, um caso em 1000 (ou muito mais) 'salvando' nossa juventude atual. Entretanto, estou descrente disso, 'não creio' que um garoto de quase 17 anos dos anos atuais tenha esse pensamento organizado como bem o demonstra nosso companheiro Passarin; ainda que, no fundo, esteja torcendo vivamente para que essa estatística seja real.

E o que me leva a isso? É justamente a Internet! Recebo uma porrada de mensagens diariamente (nível médio) e faço sempre uma análise superficial sobre: redação da dúvida/pergunta, organização mental sobre o tema da dúvida/pergunta, profundidade da dúvida/pergunta etc. É desolador.
Veja quanta informação se pode tirar de uma mensagem assim:
"Dúvida/Sugestão: Como funciona as ondas sonoras ? E do aparelho de som que tem dentro da caixa de som ? E as ondas de rádio, todos os rádios escutam a mesma coisa que eu ? Por favor me responde logo isso pois sou muito curioso, e também por me ajudar na feira de ciências da minha escola. OBRIGADO"

Concordo plenamente com o que diz sobre "processo de mediocrização
deliberada" defendido pelos governos,e não tenho a menor dúvida de que nossas faculdades e universidades precisam de um urgente 'update'.

'Mexo' com a juventude há muito tempo e vejo a linha educacional decair exponencialmente. Que será que o governo entende por "fundo do poço"? Substituir a Ciência por Misticismo me parece a etapa final dos povos.

Torço por estar errado!

[]'
Léo
===================




-----Mensagem Original-----
De: Alberto Mesquita Filho
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: terça-feira, 30 de julho de 2002 22:43
Assunto: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Tuesday, July 30, 2002 12:12 PM
Subject: Re: [ciencialist] Velocidade da Luz

> Li e reli essa mensagem do Passarin.
> Estou apostando dois dedos da minha mão esquerda, dois dos pés do Takata e
> um bom chumaço de cabelo do Mesquita...

Olá Léo

Tá afim de fazer um transplante de cabelo? ;-)

> ...como não se trata de um garoto que 'mal tem seus 17 anos'.

Não vou apostar, pois a sua experiência com esses meninos é muito grande.
Não obstante, acho que existem exceções e mais... estamos no início de uma
nova era, a era da Internet, e eu quero crer que muitos, dentre esses
meninos internautas, estão dando um show a parte, além daqueles que somente
utilizam a Internet para aplicar o "Copiar/Colar" e/ou para fazer
questionamentos esquisitos ao titio Léo ;-). Graças a Internet o governo, de
alguma maneira, está perdendo o controle da situação e não está conseguindo
mais sustentar em toda a sua plenitude o "processo de mediocrização
deliberada" implantado no país a partir da renúncia de Jânio Quadros.

> Nem o Léo, às portas dos 17 anos, aspirante a deus, tinha o tino para a
> exposição da redação abaixo digitada. Independente do tema em si, a
> educação para isso é outra.

Lembro que Einstein pensou pela primeira vez em ultrapassar a velocidade da
luz aos 15 anos de idade. E nessa idade chegou à conclusão que de acordo com
a teoria de Maxwell, acoplada à relatividade de Galileu, seria algo bastante
esquisito, senão impossível.

Com relação à "redação", não sei exatamente a que você se refere, mas noto
as seguintes frases notáveis:

1)
> confesso o meu espanto com o conformismo que agora percebo que toma os
> cientistas modernos.

Do ponto de vista da redação, nada de notável. Quanto à idéia, se ele for um
bom observador, e supondo-se que acompanhe as notícias e/ou discussões pela
Internet, quero crer tratar-se de uma frase bastante atual. O Olimpo
Acadêmico dia a dia está mostrando sua face, e nota-se que não é das
melhores. Alguma coisa está errada nas universidades e não é preciso entrar
lá para saber. Só o Mec não vê, pois que não lhe interessa. A verdadeira
educação não dá votos para os conservadores, apenas para os revolucionários.
E todos sabemos que os revolucionários de hoje serão os conservadores do
amanhã. Conseqüentemente, ninguém quer educar ninguém, e chegamos no
"processo de mediocrização deliberada" denunciado por Mário Schenberg e que
convém a todas as "políticas" (esse entre aspas em política é importante, em
especial pelo "todas").

2)
> Que a relatividade mora na fazenda da "física moderna" já sabemos... O
> problema aqui é que a física moderna utiliza-se da mesma linguagem da
> física clássica para expressar-se, utiliza os mesmos termos e -mesmo que
> em menor escala- os mesmos dogmas.

Se ele for um garoto estudioso quero crer que nos dias atuais é
perfeitamente possível pensar dessa maneira. Dificilmente algum jovem
brasileiro, nas décadas de 50 ou 60 teria condições de suspeitar a
existência de um parentesco entre física moderna e física clássica. Mas isso
deve-se a alguns motivos, dentre os quais: Naquela época a física moderna
estava no auge e nenhum professor de física estava preocupado em justificar
os dogmas que assimilava. Hoje sabemos que a física moderna está com seus
dias contados, e daí a preocupação de se provar que ela funciona, e isso
acaba sendo objeto de discussão. A toda a hora saem nos jornais notícias,
muitas vezes mal escritas, mostrando as incongruências da física moderna. No
meu tempo de estudante secundarista (anos 50) apenas os químicos falavam em
algo relacionado a física moderna e de maneira bastante elementar, o
suficiente para explicarem as valências. Nessa época eu cheguei a pensar que
Niels Bohr era um químico famoso, e só percebi que estava errado quando fui
estudar as órbitas permitidas em bioquímica, já na universidade. Por
incrível que pareça, somente fui encontrar o nome de Einstein *em um livro
didático* quando fazia pós-graduação de medicina, ao estudar o que alguns
textos de Termodinâmica dos Processos Irreversíveis chamam de "força
termodinâmica", e utilizam uma equação que seria devida a Einstein. Fora
disso eu só conhecia Einstein dos jornais e daquela foto onde ele mostra a
língua. Hoje qualquer garoto estudioso conhece o E = mc², sabe que ela de
alguma maneira relaciona matéria com energia e sabe que a equação não lhe é
ensinada em profundidade porque está faltando na física clássica alguma
coisa que os seus professores não dizem o que seja. Também já ouviram
centenas de vezes a afirmação de que é impossível viajar numa velocidade
superior à da luz, às vezes até mesmo com impropriedades, pois segundo
alguns ingênuos haveria nessas condições uma viagem para o passado. Recebem
tudo isso com muita reserva, porém num clima de muita autoridade: é assim
porque é e ponto final.

3)
> Me parece que o problema aqui é falta de dialética. Pra mim não existe
> conhecimento não-dialético.

Dialética é um termo que nos anos 50/60 era quase proibido nos meios
estudantis (secundário). Dizia-se naquela época que dialética era coisa de
comunistas e que os comunistas comiam criancinhas. Pois eu sempre fui
dialético e não sabia. Fui conhecer o que é dialética após os 40 anos de
idade e noto que muitos universitários dos dias atuais ainda estranham o
comportamento dialético (aqui na Ciencialist existem muitos assim). E não há
nada a promover mais a dialética do que a Internet. Isso que o Passarin
afirma é hoje algo bastante aceito, se bem que já tinha sido defendido por
Popper nos anos dourados. Nos dias atuais já li centenas de artigos e já
assisti a dezenas de palestras a consagrarem esta forma de aprendizado, se
bem que as nossas universidades ainda não tenham efetuado um update em seus
métodos obsoletos. Pelo contrário, noto um compromisso muito grande entre o
sistema adotado em nossas universidades e o "processo de mediocrização
deliberada" defendido pelos governos.

[ ]´s
Alberto
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Duvida .........
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2002 10:30

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> Considerando-se um trajeto entre os pontos A e B.

Bla bla bla... Bem, acho q. uma analise mais visual
sera' mais clara.

Consideremos a trajetoria Casa-Pesqueiro, sendo a
posição atribuída à Casa igual a 0 e a posição atribuída
ao Pequeiro igual a 30 km.

Façamos um gráfico do espaço pelo tempo.

S(km) ^
| | |
| | |
30|------A-------------------B-----
| | |
| | |
| | |
| | |
| | |
| | |
-0------C-------------------D---------------->
| 6 18 t(h)
| | |

Oquei, temos entao quatro pontos:
C(6,0),A(6,30),B(18,30),D(18,0).

O trajeto de ida sera' representado por uma curva
continua q. liga o ponto C ao ponto B.

O trajeto de volta sera' uma curva q. liga um
ponto qq sobre a semi-reta BA(->) ao ponto D.

Ha' duas limitacoes: as curvas devem ser continuas
(nao se considera teletransporte ou dimensoes
extras) e nao podem oscilar para a esquerda
(nao se considera viagem no tempo).

Assim, uma vez conetados os pontos C e B. A
curva saindo da semi-reta BA(->) so' nao
ira' cruzar com a curva CB se:

1) contornar o ponto B pela direita ou

2) contornar o ponto C pela esquerda ou

3) for descontinua.

1 e 2 nao sao possiveis ja' q. exigiria
q. o tempo voltasse (o curva segue para
a esquerda no grafico em alguma regiao).
3 tbm nao e' possivel ja' q. exigiria
teletransporte ou q. o trajeto de volta
nao fosse o mesmo da ida (a linha se
curvaria para fora do grafico).

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: As mariposas, quando chega o frio...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2002 11:26

Staple of Evolutionary Teaching May Not Be Textbook Case
http://www.nytimes.com/2002/06/18/science/life/18MOTH.html
(e' preciso fazer inscricao gratuita para acessar o
conteudo)

O texto e' bem dramatico (com tintas de sensacionalismo),
mas fala q. um dos mais famosos exemplos didaticos da
evolucao, a coloracao das mariposas nos arredores
de Londres, nao e' exatamente como se retrata nos
livros.

Basicamente porq. uma das mais famosas fotos: das
mariposas brancas e negras sobre troncos com liquens
e sem liquens -- foi preparada: as mariposas nao
pousaram naturalmente no tronco -- elas foram coladas la'.
E tbm porq. observacoes sugerem q. elas raramente
pousem nos troncos das arvores.

(O texto desbanca para dar trela aos criacionistas...
mas e' interessante saber q. a explicacao mais
comum pode nao ser a correta. O fenomeno da flutuacao
da proporcao das variedades escuras e claras existe,
mas pode nao se dever aos liquens nos troncos.)

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2002 11:46

Incrível como vocês podem saber tanto sobre mim sem ao menos me conhecerem!

E que significa isso?: "E para isso, existe a necessidade de percorrer-se
o caminho que o autor da idéia que é ensinada percorreu... sem
necessariamente ser o mesmo caminho. "

De que livro do Paulo Coelho você tirou isso?


[ ]s

Alvaro


-----Mensagem Original-----
De: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quarta-feira, 31 de Julho de 2002 00:06
Assunto: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro


===================
> ----- Original Message -----
> From: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
> Sent: Monday, July 29, 2002 1:08 PM
> Subject: Re: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro

> > Alberto,
> > Pare de confundir o menino. Primeiro ele tem que aprender ciência
de
> > verdade. Depois ele pode começar a pensar em heresias
indemonstráveis e
> > irrefutáveis.

=================

> --- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
escreveu

> Caro Professor Universitário
>
> Pare de considerar os meninos uns imbecis e pare de continuar
prestando um
> deserviço à nação. Antes de falar em ciência de verdade, procure
produzir um
> pouquinho de ciência, nem que seja de quinta categoria. Quem não tem
> competência para produzir coisas novas tem mais é que enfiar a
viola no saco
> e parar de ficar por aí dando uma de entendido em ciência. Abaixo o
> papagaismo que assola o país!

===================

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
> > Abaixo o papagaismo que assola o país!
>
> Eu estou pra apostar q. ha' menos papagaios
> no país do q. pombas.

=======================

Lígia: Tive uma professora na quarta série primária que acabou com o
fascínio que a profissão de professor exercia sobre mim. Um dia ela
me pôs como sua "substituta" por alguns momentos e eu tive que passar
alguns problemas de matemática no quadro negro enquanto ela ía
resolver alguma coisa fora da sala. Inadvertidamente, deu-me o seu
livro. Foi quando eu vi que ele continha todos os problemas já
resolvidos... Não demorou muito e, durante uma aula em que ela
exigia mais "disposição" por parte da gente, eu desandei a falar que
ela não podia exigir tal coisa, se o livro dela já estava todo
resolvido e se ela precisava dele para ensinar. Moral da história:
fui parar na diretoria e definitivamente rompi meus votos de
submissão à autoridade do professor a partir de então. Quis aprender
a andar sozinha.

Não sou a favor que se discorde de tudo o que o professor ou os
livros falam, mas é evidente que o decoreba não leva a nada além de
boas notas. O conhecimento requer muito mais do que simples
demonstrações, requer antes de tudo a compreensão do que está sendo
exposto, a vivência da experiência. E para isso, existe a
necessidade de percorrer-se o caminho que o autor da idéia que é
ensinada percorreu... sem necessariamente ser o mesmo caminho.

Aí, eu penso que, entre as pombas e os papagaios que assolam o país,
eu prefiro o tal do "Jonathan Livingston Seagull", ou Fernão Capelo
Gaivota.

Há que se voar mais alto...

Beijos, Lígia









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SUBJECT: Re: [ciencialist] Moderacao
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2002 12:54

Caro Alexandre,

Eu poderia até aceitar a sua sugestão, mas estou só esquentando as
turbinas!

Ainda assim, agradeço os seus comentários. Só que como eles foram
direcionados tanto a mim quanto ao Mesquita, não sei se os entendo como
elogio ou como crítica.... :))

[ ]s

Alvaro


-----Mensagem Original-----
De: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Terça-feira, 30 de Julho de 2002 17:42
Assunto: [ciencialist] Moderacao


Para o Alvaro e Mesquita:

Rapazes,

Tenho-os em grande estima; ambos têm suas idiossincrasias e
maneirismos. Ambos têm qualidades intelectuais desejáveis
e por vezes imprescindíveis às discussões. Se por um lado,
eu não concordo com certas posturas intelectuais de um ou
de outro, por outro, não tomo partido e não meto o bedelho
em assuntos que não conheço.

Vamos deixar assentar a poeira. Vamos deixar a emoção
guiar apenas os aspectos mais nobres da razão.

Ninguém os obrigará a apertar as mãos e fazer as pazes,
mas, pelo bem da lista, ignorem-se mutuamente por
um certo tempo. Combinado?

Um abraço,

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2002 12:55

Ai, ai, essa lista é um saco! Devia se chamar "anti-ciência list", dada a
profusão de argumentos falaciosos: espantalho, autoridade, non sequitur
(como sempre). A esse respeito, acabo de ler a sua contribuição sobre
astrologia no fórum de astronomia do UOL. Além do texto não ter
praticamente nada a ver com o assunto, ainda cai na armadilha quântica.
Lamentável, especialmente vindo de uma pessoa tão genial, estudada e
produtiva como você ...

Você também não me conhece o suficiente para fazer afirmações a meu
respeito. Você conhece, no máximo, o meu currículo, e a versão que está na
internet é apenas uma versão de consultoria. E a respeito de "produção", o
que você quer dizer com isso? A "teoria do elétron"? :) A "interpretação
clássica" da experiência da dupla fenda?? Ora, por favor, por que você não
se junta ao Mário Sanchez e saem juntos por aí gritando "bolchevistas!!" ??

Ainda, em momento algum em chamei alguém de "menino imbecil"!! Não coloque
palavras na minha boca!

[ ]s

Alvaro



-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Terça-feira, 30 de Julho de 2002 14:54
Assunto: Re: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro


> ----- Original Message -----
> From: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
> Sent: Monday, July 29, 2002 1:08 PM
> Subject: Re: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
>
>
> > Alberto,
> > Pare de confundir o menino. Primeiro ele tem que aprender ciência de
> > verdade. Depois ele pode começar a pensar em heresias indemonstráveis e
> > irrefutáveis.
>
> Caro Professor Universitário
>
> Pare de considerar os meninos uns imbecis e pare de continuar prestando
um
> deserviço à nação. Antes de falar em ciência de verdade, procure produzir
um
> pouquinho de ciência, nem que seja de quinta categoria. Quem não tem
> competência para produzir coisas novas tem mais é que enfiar a viola no
saco
> e parar de ficar por aí dando uma de entendido em ciência. Abaixo o
> papagaismo que assola o país!
>
> > É um dos fatos da vida: todo estudante de informática sonha em ser Bill
> > Gates, todo estudante de biologia sonha em ser Darwin e todo estudante
de
> > física sonha em ser Einstein. Contudo, 40 teorias da gravitação depois
do
> > Beto, e a relatividade geral continua sendo a mais bem sucedida dentre
> > elas.
>
> Foram todos revolucionários de seus tempos e nenhum deles sujeitou-se a
> lavagem cerebral. Simplesmente confiaram em suas intuições de meninos.
Que
> mal há em sonhar? Felizmente, para cada 100 universitários imbecis que
> existem no país, a pensar unicamente nas verbas do CNPq, Capes, Fapesp
etc,
> existe um no estilo Mário Schenberg a confiar na juventude, assim como
> Planck confiou no menino Einstein. Pois Mário Schenberg disse o seguinte
a
> esse respeito:
>
> "E como já estou no fim de minha carreira, há um conselho que dou a
vocês:
> não tenham medo, não só de levar pancada, mas também de expor suas
idéias.
> Porque se tiverem medo, nunca poderão criar nada de original. É preciso
que
> não tenham medo de dizer alguma coisa que possa ser considerada como
erro.
> Porque tudo que é novo, aparece aos olhos antigos como coisa errada. É
> sempre nesta violação do que é considerado certo, que nasce o novo e há a
> criação. E este espírito deve ser redescoberto pela juventude
brasileira."
>
> Sim, é verdade. Mário Schenberg foi deportado pelo regime militar que
> confiou nos donos da universidade, aqueles que controlam as verbas das
> agencias de fomento a pesquisa, o pode ser lido num livrinho esgotado e
> entitulado "O livro negro da usp".
>
> [ ]´s
> Alberto
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SUBJECT: Re: Discussão Teoria das Cordas
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2002 13:23

--- Em ciencialist@y..., "swfarias" <swfarias@h...> escreveu
> Ola pessoal, sou novo no grupo e gostaria de saber mais sobre a
discussão
> sobre a teoria das supercordas
>
> []'s - |Farias|

Eh ´simples´... serah tipo uma entrevista coletiva. Os integrantes
da lista enviam perguntas, comentarios, etc sobre Teoria das
Supercordas e eu faco a ´ponte´ com o Berkovits repassando os
comentarios dele para a lista.

A ideia inicial eh nao inserir os convidados especiais diretamente
na lista para que nao fiquem recebendo os debates que jah estao
ocorrendo *entre* os integrantes da lista.

Oficialmente o debate inicia sexta feira (2 de agosto), mas jah
estou coletando perguntas do pessoal da lista para enviar pro
convidado. Ateh agora Neville, Takata e A. Castro enviaram
perguntas... que jah foram respondidas pelo convidado... mas soh vou
´largar´ na lista na sexta, que eh quando comeca oficialmente a
discussao.

Qualquer outra duvida envie para o mail lrb^iq.ufrgs.br .

Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist





SUBJECT: Re: [ciencialist] A new kind of science
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2002 13:28

Até onde eu sei, recebeu bem:
http://www.kurzweilai.net/articles/art0464.html?printable=1

Esse "novo tipo" de ciência já está aí há muito tempo. Já se vão décadas
desde que um famoso matemático (acho que foi Paul Halmos) disse que "o
computador é importante, mas não para a matemática"...

Só que não devemos esquecer que Stephen Wolfram ficou milionário com o
software Mathematica, ou seja, ele deve ter mais do que puro interesse
científico em que esse novo tipo de ciência exista.

[ ]s

Alvaro


-----Mensagem Original-----
De: "joaonavarro" <joaobncarvalho@hotmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quarta-feira, 31 de Julho de 2002 03:12
Assunto: [ciencialist] A new kind of science


Olá. Sou novo no grupo.

Alguém sabe como a comunidade científica recebeu "A new kind of
science," de Stephen Wolfram? Ao que parece ele propõe que
algoritmos, e não equações, sejam o novo modelo da ciência. Faz
sentido, afinal, a equação apenas descreve o comportamento, ela não
diz nada sobre o fenômeno em si. Um objeto não acelera daquela forma
para obedecer a equação de Newton. Esta equação é consequência, e não
causa, do fenômeno. O algoritmo parece ser mais apropriado para
explicar a causa.

Um outro livro interessante é "Três caminhos para a gravidade
quântica," de Lee Smolin. Uma busca por uma teoria final da física.
Folheando o livro um capítulo me chamou atenção. Era algo como: "O
universo não é formado por coisas, e sim por processos."




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SUBJECT: RES: [ciencialist] A new kind of science
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2002 14:02

> De: Joao Navarro
>
> Olá. Sou novo no grupo.

Seja muito bem vindo!

> Alguém sabe como a comunidade científica recebeu "A new kind of
> science," de Stephen Wolfram?

Com reservas. Mas estou muito curioso para saber o que o menino
prodígio andou escrevendo nestes últimos anos.

> Ao que parece ele propõe que algoritmos, e não equações, sejam
> o novo modelo da ciência.

Eu li algures uma entrevista com ele [Wolfram] e ele dava grande
ênfase ao reducionismo. Em resumo, 'processos' muito simples
geravam resultados altamente complexos e aparentemente caóticos.
Hmmm. Sei lá. Vamos conferir.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2002 15:46

----- Original Message -----
From: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
Sent: Wednesday, July 31, 2002 12:55 PM
Subject: Re: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro

> Ai, ai, essa lista é um saco!

Pode ser melhorada.

> ...acabo de ler a sua contribuição sobre
> astrologia no fórum de astronomia do UOL.

Eu diria que trata-se de uma pequena contribuição que faço ao melhor
entendimento da Quântica Besteira.

> Você também não me conhece o suficiente para fazer afirmações a meu
> respeito.

Sem dúvida. Aliás, que tal melhorar o nível da lista trazendo aqui algo
relativo às valiosíssimas contribuições que você têm feito para a ciência
nacional? Ou será que não somos dignos de analisar o seu potencial criativo?

> E a respeito de "produção", o
> que você quer dizer com isso? A "teoria do elétron"? :) A "interpretação
> clássica" da experiência da dupla fenda??

Pois é, essa lista é mesmo um saco. E continuará sendo enquanto nossos
gênios permanecerem enrustidos, dando chance a que crackpots como eu se
manifestem.

> Ainda, em momento algum em chamei alguém de "menino imbecil"!! Não coloque
> palavras na minha boca!

Não se faça de sonso. Qualquer um que leia a minha mensagem saberá
exatamente o que foi que você escreveu e qual foi o meu comentário ou a
minha interpretação a respeito. Ou será que você também é analfabeto? Se for
o caso, sugiro que faça um laboratoriozinho de redação ou de interpretação
de textos. A maioria das universidades dispõem dessas facilidades, com a
finalidade de melhorar o nível de eventuais professores mal preparados (nem
tudo é perfeito no Olimpo Acadêmico).

De qualquer forma, e a despeito do papo estar muito agradável, aceito a
sugestão do Medeiros e despeço-me dessa discussão inútil. O troféu é seu,
faça bom proveito. Apenas não diga que estou fugindo à luta (já fui acusado
disso em condições semelhantes) pois rigorosamente falando não estamos
discutindo nada de proveitoso e portanto não existe luta literária, no
sentido próprio do termo.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm

PS: Olá Medeiros, vou seguir a sua sugestão. Grato por suas palavras amáveis
e volto a dizer que estava apenas me defendendo de acusações fúteis por
parte do Álvaro. Mas vou parar por aqui, pois apesar dele afirmar que está
"aquecendo as turbinas", não creio que valha a pena dar créditos a um
inconseqüente.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: introducao.....
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2002 16:05

Caro Sergio,
muito grato pela sua resposta. Confesso que nao entendi bem a parte da
aranha, mas a segunda me da bom tema para desenvolver, sempre tendo em vista
o crescimento do nosso conhecimento na area do comportamento humano. Meus
comentarios vao abaixo dos seus.

"antonio castro" escreveu

> 2) todos os sentimentos tem base biofisica e bioquimica, ou nao
seriamos capazes de te-los;

Sergio: O cientista tem uma aranha numa caixa.
Ele observa que a aranha se desloca para o alimento sempre que ele
lho dá.
Conclusão: a aranha tem fome e desloca-se para se alimentar.
Ele então retira uma das patas da aranha e observa que ela continua
se deslocando para o alimento.
Conclusão: mesmo sem uma pata a aranha ainda tem fome.
Ele repete a experiencia reteriando várias patas e a conclusão é
sempre a mesma: mesmo sem n patas a aranha ainda tem fome.

Quando ele tira todas as patas, a aranha já não se move para o
alimento e ele conclui:
"Tirando todas as patas da aranha, ela deixa de ter fome"

Com a base bioquimica dos sentimentos é a mesma coisa.

Antonio: pelo relato, o sentimento de fome da aranha a induz a se mover para
a comida, a despeito da crueldade do pesquisador. Provavelmente, ela, sem
nenhuma pata ainda tentava se deslocar. Mas se entendi seu ponto, voce quer
dizer que se se conseguisse anular a presenca dos quimicos que provocam os
sentimentos, estes deixariam de existir. A partir daih nao entendi onde voce
quer chegar. Podemos provocar sentimentos nas pessoas pela aplicacao de
quimicos, como podemos anula-los pela supressao de quimicos. Entao, nao eh o
que eu estou a afirmar?
_____________

Sergio: Uma experiencia simples, mostra que os sentidos não são controlados
apenas pela bioquimica.
Um sujeito foi colocado sob observação.
Um tubo aquecido com agua era colocando junto da sua pele no braço.
A sua reação era medida.
Foi dito ao sujeito que a temeratura iria aumentando e o objectivo
era saber até onde ele era capaz de não sentir dor.
O cientista foi dizendo ao susjeito a temperatura a que estaria o
tubo.
Após determinada temperatura o sujeito reagiu com dor.
Mas, ponto importante: a temperatura do tubo nunca tinha sido
alterada.
Isto mostra que o que sentimos depende do que queremos sentir, ou
daquilo que é suposto sentirmos. Se isto é assim para os sentidos ,
acho que tb será para os sentimentos.
A sua afirmação não é demostrada sempre verdadeira.

Antonio: aqui entramos mais a fundo no maravilhoso mundo da mente. O que
acho que no caso pode ter ocorrido no caso é uma forte sugestao acompanhada
de uma falha no mecanismo que separa o estado cerebral de estar acordado do
estado de estar dormindo/sonhando.
Note que é muito tenue a linha que separa voce do estar pensando e dirigindo
seus pensamentos do estar sonhando. Quando estamos quase dormindo, muitas
vezes o pensamento comeca a se misturar com sonhos e, de repente, em uma
fracao de segundos, tudo é sonho e voce perde o controle do que esta sendo
sonhado. Nesse momento voce entra em uma outra realidade criada pela mente,
onde voce ve coisas, escuta, sente cheiro, gosto e tato, ou seja, os seus 5
sentidos estao ativos sem nenhuma necessidade de existir um estimulo "real".
Eu gostaria de conversar com um esquizofrenico que tenha alucinacoes, como o
matematico do filme "Mentes Brilhantes", para ver se ele, que via 3 pessoas
inexistentes com frequencia e conversava com elas, as tocava e sentia tato.
Acredito que sim, pois se o cerebro provocou a visao e audicao dele, por que
nao o tato? A esquizofrenia provoca essas misturas de realidades da mente.
O que quero dizer eh que o que a sua mente considera real ou nao, depende de
um estado quimica da mesma, que nos nao conhecemos, nao dominamos e estah
sujeita a sugestoes, como a da experiencia. Perdoe discordar, mas voce,
conscientemente, vai ter muita dificuldade, para dizer o minimo, de sentir o
que quer sentir, como disse acima. Tente e veja se consegue. Ja vi varios
processos de sugestao relatados. Um dos melhores estudos que conheco sobre o
assunto eh o do efeito placebo realizado por Nicholas Humphrey. Se quiser,
mando copia.

De toda a forma, pelo relato da experiencia, foi justamente a quimica do
cerebro que iludiu a "cobaia". Alias, alguns consideram os sentimentos como
mera ilusao quimica provocada pelo nosso cerebro, provocadora de uma
sensacao de castigo ou recompensa que nos induz a agir.

Um abraco,
Antonio

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: introducao.....
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2002 16:05

Prezado Takata,
agradeco o tempo dedicado a sua resposta. Meus comentarios vao abaixo dos
seus.
Antonio Castro


--- Em ciencialist@y..., "antonio castro" <amcastro@d...> escreveu
> 1) todos os humanos tem os mesmos sentimentos, ainda que nao sob os
> mesmos estimulos;

Takata: Nao e' exatamente verdade. Humanos q. sofreram
danos fisicos em certas areas cerebrais,
humanos q. sofrem de alteracoes congenitas
anatomica-funcionais de certas regioes
cerebrais, humanos q. sofreram algum tipo
de alteracao adquirida (por variacao nutricional,
ingestao de farmacos psicotropicos, anoxia,
estimulos diversos durante a infancia, 'lavagem
cerebral'), estes podem apresentar diferencas
na exibicao (display) de comportamentos
sentimentais.

Takata: O item 2, aceito-o como uma hipotese de
operacionalidade.

Antonio: vamos alterar a redacao do meu item 1 - Todos os homens, salvo os
que sofram alguma alteracao congenita, nascem com identico rol de
sentimentos e, assim viverao sem alteracoes, a menos que sofram algum tipo
de agressao em seu mecanismo de sentir, causado por agentes mecanicos,
quimicos, deficiencias de oxigenacao, ou outros que produzam danos
irreversiveis nesse mecanismo. Vale dizer, homens normais nascem e vivem com
a mesma capacidade de sentir, assim como nascem com 2 bracos e duas pernas.

Antonio: a sua contra-argumentacao do item 1, valida o 2, qual seja a da
base biofisica e bioquimica dos sentimentos.

> 3) se temos os mesmos sentimentos e eles sao biologicamente
> habilitados, sua base eh genetica;

Takata: Depende do q. se chama de base genetica.
A desnutricao e' genetica? Sim e nao.
Se tivessemos genes q. catabolizassem
os nutrientes como as plantas, a falta
desses nutrientes em nossa dieta nao
nos levaria 'a desnutricao. Mas dado q.
nao temos enzimas capazes de sintetizar
certos nutrientes, temos q. obtê-los
atraves da alimentacao. Uma vez q. falte
esse nutriente na dieta (questao ambiental),
teremos problema.

Takata: Como fenotipicamente somos determinados
pela interacao dos genes com o ambiente,
tudo e' genetico e tudo e' ambiental
ao mesmo tempo.

Antonio: chamo de base genetica a nossa estrutura genetica, o nosso genoma.
Nossa estrutura genetica, diferentemente das plantas, determina que temos
que comer para obter energia. Entao a desnutricao vem do nao atendimento a
esse ordenamento genetico do nosso ser. Com certeza, nosso fenotipo eh
influenciado pela sua interacao com o meio. Mas ha limites impostos pelo
genotipo. Nossa estrutura de sentir, por exemplo, nao pode ser mudada pelo
meio, a menos da ocorrencia de acidentes, como mencionados acima.

> 4) se a base eh genetica, eles estao relacionados com nossa
> sobrevivencia e procriacao, seja como individuos ou como especie.

Takata: Não necessariamente. Existem diversas
variacoes geneticas q. estao presentes nao por
questao de selecao, mas por outros fatores
como pressao de mutacao, selecao neutra,
deriva genetica, cruzamentos preferenciais...

Antonio: perdao, mas aqui eu precisaria demonstrar a tabela que montei
relacionando nossos sentimentos e sua funcionalidade para o
organismo/especie, o que ficaria muito extenso no momento. Com certeza,
havendo interesse, mais pra frente vamos poder discuti-la.

> 5) assim sendo, sao funcionais, havendo um espaco para a cultura
> orienta-los, mas nao para determina-los ou cria-los.

Takata: Aqui depende do q. estiver chamando de
"base genetica".

Antonio: ja expliquei esse ponto acima.

> 6) nao existe a dicotomia de sentimentos humanos "estes sao
> culturais e estes sao geneticos". Sentir eh biologico, sempre
> biologico, habilitado pelos genes. O que eu sinto sob determinadas
> situacoes, pode ser fruto da minha experiencia de vida ou, vale
> dizer, da minha cultura, mas nenhuma cultura eh capaz de criar
> sentimentos novos ou inusitados. Todos os seres humanos do mundo
> tem os mesmos sentimentos.

Takata: Nem todos. No item 1 falei dos fatores, vamos a
alguns exemplos. Um dos mais famosos e' Finneas
Cage (estou com preguica de conferir a grafia):
apos um acidente em q. uma vareta de metal lhe
traspassou o cerebro, ele passou a exibir um
comportamento socialmente inaceitavel (antes
do acidente ele era tido como um rapaz
cordial e muito educado).

Antonio: Perdao pela imprecisao semantica. Serei mais cuidadoso no futuro.
Quando falo "Todos os seres humanos tem os mesmos sentimento", quero dizer
que os membros da especie humana estruturalmente tem o mesmo rol de
sentimentos. Assim como tem duas pernas...

> 7) a funcionalidade do sentir eh o correspondente agir: sinto, logo
> ajo. Daih a razao de toda a existencia da nossa estrutura de sentir.

Takata: E' complicado falar em funcionalidade de um fenomeno
natural -- estamos no terreno da teleonomia, do
finalismo. Por exemplo, amebas sentem? Alguem pode
dizer q. sim, ao menos ha' um certa excitabilidade
de sua membrana celular q. leva a alteracoes bioquimicas
em seu interior q. por sua vez provoca uma resposta
ao estimulo apresentado. Bem, uma ratoeira sente?
Acho q. a maioria de nos (exceto talvez algum
eventual animista) diria q. nao. Mas uma ratoeira
responde a um estimulo -- nao o aconselho botar
o dedo no queijo em uma ratoeira armada.

Takata: Dizer q. se aje porq. se sente, suscita uma questao
entao: se existe acao sem sentimento (exemplo proposto
da ratoeira), qual exatamente seria a vantagem do
sentimento, pondo q. se aceite plenamente uma
explicacao em termos de selecao natural? (Um reflexo
patelar tbm dificilmente nao seria classificado
como acao, mas tampouco como motivado por sentimentos --
nao seria uma revolta pelo golpe em nossa rotula,
nem amor pelo medico q. acariciou nosso joelho, nem
medo q. ele arranque nossa perna se nao demonstrarmos
q. ela esta' oquei... supondo, claro q. os nossos sentimentos
sejam resultados daqueles processos bioquimicos e
biofisicos do item 2 processados mormente na regiao encefalica.)

Antonio: aqui chegamos no centro da minha tese. No processo evolutivo nos e
outros seres desenvolvemos a aptidao para sentir uma complexa gama de
sentimentos. Passei varios anos estudando a finalidade dos mesmos sob a
optica da sua relacao com nossa sobrevivencia como individuo e especie. Se
voce parar para refletir sobre essa coisa tao pouco notada e tao importante
nas nossa vidas que sao os sentimentos, vai reparar que voce raramente passa
um minuto inteiro sem sentir algo, que o induz a uma acao, seja no curto,
medio ou longo prazo. Pode ser o simples sentir calor, que lhe induz a tirar
o paleto, pode ser a poderosa paixao amorosa, que vai lhe impelir para
conquistar o coracao daquela pessoa (desculpe a forma romantica de me
expressar). Dificilmente voce vera alguma motivacao para acao em uma pessoa
que nao tenha origem num sentimento. Ratoeiras nao sao seres vivos, entao
nao podemos compara-las a nos. Reflexos, como o provocado pelo golpe na
rotula, acho que podemos deixar para o campo dos diversos pequenos atos
incontrolaveis, como os tiques nervosos.

Antonio: A sua propria resposta a minha mensagem original, deve ter partido
de um desacordo seu com minhas ideias, que gerou um desconforto quimico no
seu cerebro e o induziu a gastar tempo e pensamento na resposta. Fico grato
a sua quimica cerebral.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2002 17:40


>E que significa isso?: "E para isso, existe a necessidade de percorrer-se
>o caminho que o autor da idéia que é ensinada percorreu... sem
>necessariamente ser o mesmo caminho. "

>De que livro do Paulo Coelho você tirou isso?

Se vc continau insultando todo o mundo gratuitamente, vc deixa de ter graça.

Eu acho que é claro o que signifca aquela frase.
O importante não é aprender a fazer contas. isso os computadores fazer por
nós.
Nem decorar formulas, isso os livros tb fazem.
O importante é entender as razões que levaram determinada pessoa , ou
pessoas, a tirar certas conclusões que levaram a certas teorias.
Seguir o caminho das ideias. Mas não necessáriamente o mesmo. Um que seja
mais elucidativo, pq se seguissemos o verdadeiro caminho iamos perder muito
tempo em erros e reformulações.

Percorrer o pensamento de Einstein, de Newton, Maxwell, etc... é muito mais
importante para aprender fisica do que saber as formulas. Por exemplo.
O mesmo se poderia dizer de qq outro ramo da ciencia, ou do conhecimento em
geral.

Eu acho que é bastante claro o que o paragrafo significa.
E devo acrescentar que estou de acordo.

Sérgio





SUBJECT: Second Law of Thermodynamics Violated
FROM: Joaquim Salles <joaquimsalles@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2002 17:43



Saiu noticiado no Scientific American.
......
Second Law of Thermodynamics Violated
http://www.scientificamerican.com/article.cfm?articleID=00003AEF-D7A6-1D3D-90FB809EC5880000
July 24, 2002
It seems that something odd happens to the second law of thermodynamics when systems get sufficiently small. The law states that the entropy, or disorder, of the universe increases over time and it holds steadfast for large-scale systems. For instance, whereas a hot beverage will spontaneously dissipate heat to the surrounding air (an increase in disorder), the air cannot heat the liquid without added energy. Nearly a decade ago, scientists predicted that small assemblages of molecules inside larger systems may not always abide by the principle. Now Australian researchers writing in the July 29 issue of Physical Review Letters report that even larger systems of thousands of molecules can also undergo fleeting energy increases that seem to violate the venerable law.
Genmiao M. Wang of the Australian National University and colleagues discovered the anomaly when they dragged a micron-sized bead through a container of water using optical tweezers. The team found that, on occasion, the water molecules interacted with the bead in such a way that energy was transferred from the liquid to the bead. These additional kicks used the random thermal motion of the water to do the work of moving the bead, in effect yielding something for nothing. For periods of movement lasting less than two seconds, the bead was almost as likely to gain energy from the water as it was to add energy to the reservoir, the investigators say. No useful amounts of energy could be extracted from the set-up, however, because the effect disappeared if the bead was moved for time intervals greater than two seconds.
The findings suggest that the miniaturization of machines may have inherent limitations. Noting that nanomachines are not simply "rescaled versions of their larger counterparts," the researchers conclude that "as they become smaller, the probability that they will run in reverse inescapably becomes greater." --Sarah Graham




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2002 18:26

Calma, Álvaro,

assim vc assusta a moça. Nao e' bom negocio
ser mal-educado: ja' nao basta a cara de tio sukita
q. vc tem? Re re...

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
<alvaro@l...> escreveu
> Incrível como vocês podem saber tanto sobre mim sem ao menos me
conhecerem!
>
> E que significa isso?: "E para isso, existe a necessidade de
percorrer-se
> o caminho que o autor da idéia que é ensinada percorreu... sem
> necessariamente ser o mesmo caminho. "
>
> De que livro do Paulo Coelho você tirou isso?
>
>
> [ ]s
>
> Alvaro





SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2002 18:54

--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
<alvaro@l...> escreveu
> Incrível como vocês podem saber tanto sobre mim sem ao menos me
conhecerem!
>
> E que significa isso?: "E para isso, existe a necessidade de
percorrer-se
> o caminho que o autor da idéia que é ensinada percorreu... sem
> necessariamente ser o mesmo caminho. "
>
> De que livro do Paulo Coelho você tirou isso?

Lígia: Do livro da VIDA... e dela, cada um aprende aquilo que é
capaz de aprender. Pelo jeito você é meio desligado disso, né? Não
tem importância: você tem todo tempo que sua vida durar...

Ser um "deslumbrado" dá nisso, nesse embotamento, não importa a área
de atuação. A sorte sua é que você optou pela ciência, o que indica
que nem tudo está perdido...

Bjus, Lígia




SUBJECT: Duvidas 2
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2002 19:37

Após a bela resposta do Takata sobre o teorema do ponto coincidente, eis outra dúvida. Outra praia.
[]'
Léo
================
-----Mensagem Original-----
De: camillapistelli@bol.com.br
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 31 de julho de 2002 20:32
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.

E-mail: camillapistelli@bol.com.br
Nome: camilla pistelli
Cidade: curitiba
UF: pr
Nível de Escolaridade: Universitário
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 07
Dúvida/Sugestão: Qual é a aplicação da equação de Bernouli no diaphragma (placa de orificio)? O que é um rotametro? como é feito? qual sua aplicação prática? em que casos é usado? como funciona uma bancada teste em que se baseia a equação de Bernouli?


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Prezado Moderador
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2002 22:44

Eu sou contra todo e qualquer tipo de moderação em qualquer lista.
Considerando que você tem bloqueado várias mensagens minhas, eu gostaria de
saber porque você deixou passar esta do Mesquita, dirigida a mim:

> Ou será que você também é analfabeto? Se for
> o caso, sugiro que faça um laboratoriozinho de redação ou de
interpretação
> de textos. A maioria das universidades dispõem dessas facilidades, com a
> finalidade de melhorar o nível de eventuais professores mal preparados
(nem
> tudo é perfeito no Olimpo Acadêmico).

Não se preocupe. Não vou processar ninguém. Só gostaria de saber porque
alguns membros são mais censurados do que outros. Antiguidade na lista
conta alguma coisa? :)

[ ]s

Alvaro




SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2002 22:54

Caro Sérgio,

Suas observações são inteiramente corretas, exceto que o parágrafo não tem
muito sentido. Como alguém pode percorrer o MESMO caminho sem que o caminho
seja o mesmo? Lógica paraconsistente? :)

Eu também não ofendi ninguém. Se fosse ofensa, o moderador teria bloqueado
a mensagem. A menina se meteu na briga dos outros e veio logo citando um
koan. E olhe que eu me abstive de fazer comentários sobre Fernão Capelo
Gaivota, que ela cita (mas vou fazer agora: é o livro mais bobinho que já
li, com exceção de d'O Diário de um Mago, claro...)

[ ]s

Alvaro

-----Mensagem Original-----
De: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quarta-feira, 31 de Julho de 2002 17:40
Assunto: Re: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro


>
> >E que significa isso?: "E para isso, existe a necessidade de
percorrer-se
> >o caminho que o autor da idéia que é ensinada percorreu... sem
> >necessariamente ser o mesmo caminho. "
>
> >De que livro do Paulo Coelho você tirou isso?
>
> Se vc continau insultando todo o mundo gratuitamente, vc deixa de ter
graça.
>
> Eu acho que é claro o que signifca aquela frase.
> O importante não é aprender a fazer contas. isso os computadores fazer
por
> nós.
> Nem decorar formulas, isso os livros tb fazem.
> O importante é entender as razões que levaram determinada pessoa , ou
> pessoas, a tirar certas conclusões que levaram a certas teorias.
> Seguir o caminho das ideias. Mas não necessáriamente o mesmo. Um que seja
> mais elucidativo, pq se seguissemos o verdadeiro caminho iamos perder
muito
> tempo em erros e reformulações.
>
> Percorrer o pensamento de Einstein, de Newton, Maxwell, etc... é muito
mais
> importante para aprender fisica do que saber as formulas. Por exemplo.
> O mesmo se poderia dizer de qq outro ramo da ciencia, ou do conhecimento
em
> geral.
>
> Eu acho que é bastante claro o que o paragrafo significa.
> E devo acrescentar que estou de acordo.
>
> Sérgio
>
>
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SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2002 22:55

Na primavera as flores desabrocharão...

[ ]s

Alvaro


-----Mensagem Original-----
De: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quarta-feira, 31 de Julho de 2002 18:54
Assunto: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro


--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
<alvaro@l...> escreveu
> Incrível como vocês podem saber tanto sobre mim sem ao menos me
conhecerem!
>
> E que significa isso?: "E para isso, existe a necessidade de
percorrer-se
> o caminho que o autor da idéia que é ensinada percorreu... sem
> necessariamente ser o mesmo caminho. "
>
> De que livro do Paulo Coelho você tirou isso?

Lígia: Do livro da VIDA... e dela, cada um aprende aquilo que é
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SUBJECT: Re: Prezado Moderador
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2002 23:30

--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
<alvaro@l...> escreveu
> Eu sou contra todo e qualquer tipo de moderação em qualquer lista.

# Entendo. Mas a Ciencialist vai continuar moderada.



> Considerando que você tem bloqueado várias mensagens minhas, eu
gostaria de
> saber porque você deixou passar esta do Mesquita, dirigida a mim:

# Eu errei. Nao tenho tempo pra ler linha por linha todas as
mensagens.


> > Ou será que você também é analfabeto? Se for
> > o caso, sugiro que faça um laboratoriozinho de redação ou de
> interpretação
> > de textos. A maioria das universidades dispõem dessas
facilidades, com a
> > finalidade de melhorar o nível de eventuais professores mal
preparados
> (nem
> > tudo é perfeito no Olimpo Acadêmico).
>
> Não se preocupe. Não vou processar ninguém. Só gostaria de saber
porque
> alguns membros são mais censurados do que outros. Antiguidade na
lista
> conta alguma coisa? :)

# Terei mais cuidado da proxima vez.


>
> [ ]s
>
> Alvaro


Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Prezado Moderador
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2002 23:41

OK. Esse é o problema de ser moderador :)

[ ]s

Alvaro


# Eu errei. Nao tenho tempo pra ler linha por linha todas as
mensagens.







SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2002 00:13

--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
<alvaro@l...> escreveu
> Na primavera as flores desabrocharão...
>
> [ ]s
>
> Alvaro


Tudo tem seu tempo... e o engraçado é que, apesar do tom de deboche
desta sua frase no contexto, ela fala de algo interessante: fala da
observação. Sem ela, você, nem outros seriam capazes de afirmar com
tamanha convicção que flores desabrocham na primavera. A percepção
de que há ritmos e saber que eles determinam os ciclos que a natureza
segue é algo que pode ser explicado pela ciência, mas está além dos
meros cálculos: ela acontece a partir da vivência, da experiência
própria em verificar algo que se repete ciclicamente, ou da aceitação
do que outros afirmem a respeito.

Veja que vivemos no Brasil, um país tropical onde estes ciclos
sazonais nem são tão marcantes a ponto de haver estações específicas
para as floradas. Isso implica dizer que então qualquer um de nós
que sempre tenha vivido aqui, jamais experimentou nem se deu conta da
veracidade de tal frase. Logo, simplesmente acatamos o que outros
afirmam e o fato de você tê-la repetido, advém de sua concordância
com a mesma, certo? Mesmo que você nunca tenha verificado "in loco"
do que se trata haver uma estação específica para as flores... ou
será que verificou?

Agora eu pergunto: se você costuma acatar o que outros falam a
respeito de algo, o que é feito de seus próprios argumentos? Eu, por
exemplo nunca repetiria um chavão desses assim, a "zóio". Nem se
fosse em uma lista mística/paranormal/paulocoelho, sabia? Chavão
porque qualquer um seria capaz de dizer a mesma coisa mesmo sem
sequer ter visto acontecer... e quando eu leio tais frases de fonte
européia, parece que eu até ouço os sininhos da rena Rudolf puxando o
trenó do Papai Noel.

Ah, eu ficava possessa quando falavam em Papai Noel, simplesmente
porque ele, todo encapotado, não combinava com as noites cálidas de
24 de dezembro aqui do Brasil e eu logo desconfiei que tinha
treta...

Normalmente acontece das crianças ficarem desiludidas ao descobrirem
que Papai Noel não existe, não é? No meu caso foram meus pais...
Cético nasce feito.

Bjus, Lígia




SUBJECT: Não é um Koan...
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2002 01:07

Para quem quiser ler...

Esta mensagem foi enviada originalmente a outra lista mas ainda
originalmente era destinada a esta lista! Para não ferir nem
melindrar ninguém, eu resolvi postá-la em outro lugar... mas não
aguentei e agora resolvi tentar postá-la por aqui, já que tenho visto
algumas cadeiras voando (novamente...).

Se passar pela moderação, com vocês:

***************************

KIT ANTI-FANÁTICO!

Olá...

Há um grupo animado, gente conversando, rindo, se descontraindo,
falando assuntos sérios misturados com assuntos não tão sérios. De
repente, alguém fica vermelho, olhos injetados, raiva no semblante
todo: algo que passou despercebido dos demais atingiu em cheio
nosso companheiro que, a partir desse instante, começa uma "briga de
foice" com direito a mesa voando, cadeiras quebradas, louça jogada ao
chão, copos arremessados na parede... isso acontece, sem problema.
Só é chato prá quem tem que limpar depois... além da contagem entre
mortos e feridos quando salvam-se todos. No final, todos voltam prá
casa, tratam dos possíveis hematomas e quando vão dormir, se
lembrarem, vão tentar entender: "o que será que aconteceu com
Fulano? Que bicho mordeu ele?"... Normalmente dorme-se antes que
alguma resposta aponte o limiar da percepção da idéia e a pesquisa, a
busca por motivos razoáveis, acaba nisso.

Mas... alguma coisa importante aconteceu. Alguém se sentiu ofendido
por uma, ainda que leve, insinuação contrária ao seu modo de pensar.
De repente, todo um sistema de defesa é acionado e ele cai em cima do
primeiro que aparecer! Por que? Porque seus brios foram ofendidos.
De repente, alguém falou mal do Timão, ou da Virgem Maria, ou de
Deus, ou do pastor da igreja, ou da própria mulher, ou do marido, da
mãe, da Ordem a qual pertença... enfim, em algum ponto da conversa,
algum assunto foi dirigido para um ponto sensível a essa pessoa que
perde sua habilidade de controle e "roda a baiana".

Prestar atenção no que acontece assim é um modo fácil de detectar
quem não consegue levar as coisas na esportiva e, principalmente, de
notar quem é fanático ou não por alguma causa. Normalmente essa
pessoa passa até mesmo por alguém "normal", mas lá dentro de seu
psiquismo, existe uma batalha travada entre seus próprios valores e
suas crenças pessoais que acaba eclodindo à mais tênue influência de
umas poucas palavras... que faria um outro dotado de senso de humor
rir ao invés de acatar tais coisas como ofenças pessoais.

Parece que é moda agora lançar "kits" anti-isso, anti-aquilo...
O "kit" anti-falácias do Sagan é campeão no meio cético, assim como
qualquer outro kit "antiséptico" ( adotei do Alberto :)) deva existir
nos meios místicos e religiosos, embora eu ainda não tenha tomado
conhecimento... em todo caso, deixo aqui o meu recado: o "kit-anti-
fanático" mais eficiente é simplesmente o bom humor. É só lançar uma
brincadeirinha e ver as reações: alguns riem de leve, outros nem
prestam atenção, outros acham aquilo um absurdo! Notem: este que
achar um "absurdo" é um fanático relacionado àquele assunto a que a
brincadeira aborda. É sério, basta pestar atenção a partir de agora
nas reações das pessoas... ;) Tem um outro dado relacionado a
isso: o senso de humor em alguém é inversamente proporcional ao grau
de fanatismo de que esta pessoa seja dotada.

Ironia também jamais é tolerável por pessoas fanáticas e, sem querer
generalizar mas já o fazendo, normalmente quem é fanático tem algum
recalque em determinada área que é normalmente aquela que o faz ficar
nervoso ao invés de rir da tal ironia. Assim, burros (fanáticos) nem
podem ouvir falar em capim; complexados por causa do tamanho
(fanáticos) nem podem ouvir falar em escada ou banquinho; enrustidos
(fanáticos?) pegam mal com assuntos que extrapolem os conceitos de
masculinidade... crentes (fanáticos) jamais aceitarão sequer ouvir
falar mal da Bíblia e céticos (fanáticos) "sentir-se-ão" ofendidos
frontalmente ao serem chamados de "CRENTES", que se dirá de Deus ou à
mais leve insinuação de "pseudice"?

É testar prá ver!

Beijos, Lígia





SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2002 02:07

--- Em ciencialist@y..., Sérgio Taborda <sergiotaborda@n...> escreveu
>
> >E que significa isso?: "E para isso, existe a necessidade de
percorrer-se
> >o caminho que o autor da idéia que é ensinada percorreu... sem
> >necessariamente ser o mesmo caminho. "
>
> >De que livro do Paulo Coelho você tirou isso?
>
> Se vc continau insultando todo o mundo gratuitamente, vc deixa de
ter graça.


Lígia: Insultou não... ele não conseguiu. Para me insultar, ele
teria que falar em "ônus da prova"... :))


> Eu acho que é claro o que signifca aquela frase.
> O importante não é aprender a fazer contas. isso os computadores
fazer por
> nós.
> Nem decorar formulas, isso os livros tb fazem.
> O importante é entender as razões que levaram determinada pessoa ,
ou
> pessoas, a tirar certas conclusões que levaram a certas teorias.
> Seguir o caminho das ideias. Mas não necessáriamente o mesmo. Um
que seja
> mais elucidativo, pq se seguissemos o verdadeiro caminho iamos
perder muito
> tempo em erros e reformulações.
>
> Percorrer o pensamento de Einstein, de Newton, Maxwell, etc... é
muito mais
> importante para aprender fisica do que saber as formulas. Por
exemplo.
> O mesmo se poderia dizer de qq outro ramo da ciencia, ou do
conhecimento em
> geral.
>
> Eu acho que é bastante claro o que o paragrafo significa.
> E devo acrescentar que estou de acordo.
>
> Sérgio

Lígia: Maravilha! Foi exatamente isso que eu quis dizer. O meu
problema é que acabo economizando com as palavras porque eu não gosto
muito de entrar nos mííínimos detalhes ( sou meio "zen-paciência").
Valeu você ter explicado tudo direitinho para ele. Obrigada! E é
muito bom saber que você concorda.

Beijos, Lígia




SUBJECT: Fernão Capelo Gaivota ( era: Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro )
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2002 02:30

--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
<alvaro@l...> escreveu

> Eu também não ofendi ninguém. Se fosse ofensa, o moderador teria
bloqueado
> a mensagem.

Lígia: Não ofendeu mesmo...

A menina se meteu na briga dos outros e veio logo citando um
> koan.

Lígia: Menina!? Vou continuar nesta lista por um bommm tempo... É
estranho isso: algumas pessoas acabam dando uns 50 anos prá mim em
algumas listas que eu participo. Você é o segundo que me chama de
menina por aqui... deve ser por causa da minha total falta de
intenção de demonstrar meu virtuosismo.


E olhe que eu me abstive de fazer comentários sobre Fernão Capelo
> Gaivota, que ela cita (mas vou fazer agora: é o livro mais bobinho
que já
> li, com exceção de d'O Diário de um Mago, claro...)


Lígia: O livro do FCG é um "porre"... prá quem não consegue
entender o que está sendo dito por lá. Mas isso não importa. O que
é dito é que ele, o gaivota, podia ter sido apenas mais uma
gaivota... mas ele, o tal do Johnatan ou Fernão, não se contentou
com essa idéia de ser "mais uma": ele quis ser A GAIVOTA. Como
gaivotas aparentemente só sabem voar, o autor fez o Fernão querer
voar mais alto, mas isso é apenas uma metáfora. Só para ilustrar,
vamos dizer então que, caso a história fosse de um ser humano que
quisesse ser "mais" do que os outros, Richard Bach NÃO teria escrito
um livro sobre as socialites... com certeza.

Bjus, Lígia

OBS: Uma das áreas científicas que mais me desperta a atenção é
justamente a que estuda o que determina que algumas pessoas pensem de
um jeito e não de outro, ou mesmo que entendam as questões
prontamente, enquanto outras demoram éons sem entender...






SUBJECT: Re: A new kind of science
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2002 02:53

Oi,

> Um outro livro interessante é "Três caminhos para a gravidade
> quântica," de Lee Smolin. Uma busca por uma teoria final da física.
> Folheando o livro um capítulo me chamou atenção. Era algo como: "O
> universo não é formado por coisas, e sim por processos."

Manuel: Em outros termos, "não existem pontos no espaço, mas sim
eventos no espaço-tempo." O mundo que a teoria da relatividade nos
mostra é constituído por "acontecimentos" que a nossa mente percebe
como "coisas em movimento".

[]s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: introducao.....
FROM: "joaonavarro" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2002 03:20

> com todo o respeito que um recem chegado na lista deve ter,
gostaria de colocar alguns assuntos para debate. O primeiro eh o
modelo de comportamento a que cheguei baseado em estudos de genetica
e biologia:

Olá. Você está a par das pesquisas nesta área? Existem amplos
progressos em psicologia evolucionista e antropologia biossocial. Li
partes de seu livro. Desculpe mas não está bom. Você pretende criar
toda a teoria de sua cabeça, sem olhar o que já foi feito sobre o
assunto. A parte sobre genes inteligentes é completamente absurda. Ao
que parece você não entendeu o darwinismo.







SUBJECT: Re: introducao.....
FROM: "joaonavarro" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2002 03:53

> Takata: Dizer q. se aje porq. se sente, suscita uma questao entao:
se existe acao sem sentimento (exemplo proposto da ratoeira), qual
exatamente seria a vantagem do sentimento, pondo q. se aceite
plenamente uma explicacao em termos de selecao natural? (Um reflexo
patelar tbm dificilmente nao seria classificado como acao, mas
tampouco como motivado por sentimentos -- nao seria uma revolta pelo
golpe em nossa rotula, nem amor pelo medico q. acariciou nosso
joelho, nem medo q. ele arranque nossa perna se nao demonstrarmos q.
ela esta' oquei...

Essa é uma questão intrigante. Na verdade, trata-se do Grande
Mistério. De acordo com o psicólogo Steven Pinker, existem problemas
e mistérios. Problemas são coisas que você não conhece, porém sabe
mais ou menos como proceder para conhecer, basta trabalhar em
determinadas direções. Mistérios são coisas que você não conhece,
porém não tem a menor idéia do que fazer para conhecer. Todos os
fenômenos mentais são problemas, e os psicólogos cognitivos e
neurologiastas já estão trabalhando para resolve-los. É tudo
processamento de informação. A única exceção é a experiência
subjetiva. Ninguém sabe como um bando de neurônios processando
podem "sentir," seja lá o que for isso, as coisas. A princípio, nós
não precisaríamos sentir para viver, reproduzir, ou mesmo fazer arte
e ciência. Poderíamos ser simplesmente uns robôs, umas ratoeiras,
fazendo essas coisas. Sentir parece ser uma espécie de sub-produto
completamente desnecessário. Então por que, e como, sentimos? Este é
o Grande Mistério, e ele não é exclusivo dos homens. Se você tem um
robô-gato, e este robô está programado para espernear e gritar se
você botar ele no forno, não tem problema algum em fazê-lo (assumindo
que você seja rico). O gato também está programado para espernear e
gritar no forno, mas fazer isto com um gato é diferente de fazer com
um robô. Essa diferença que é o Grande Mistério.





SUBJECT: Fw: BIO�TICA - ASSUNTOS POL�MICOS
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2002 05:34

Estendo o convite aos amigos; hoje e amanhã em S.J.R.P.
[]'
Léo
================
-----Mensagem Original-----
De: Luis Antonio Velani
Para: JOSÉ MARQUES ; Dr. LEONARDO G SILVA ; Dra. TATIANA EVANGELISTA ; Pe. GEOMAR ALVES DOS SANTOS ; ADOLFO MELO ; ANTONIO LUIZ P LARAIA ; GISELE RENATA DORNA ; PAULO CESAR BASSAN GONÇALVES ; AGNES FETT CONTE ; ANA PAULA C SILVA ; CARLOS ABIB CURY ; EDILBERTO ARAUJO FILHO ; ITAMIR C BARCELOS ; LUIS ANTONIO VELANI ; LUIZ FERRAZ NETTO ; MARCIA ALVES FERRAZ ; MARCIA CRISTINA O BOLSONI ; MARIA CRISTINA P C VELANI ; MARIA JAQUELINE C PINTO ; PAULO ANTOINE P YOUNES ; PAULO ROBERTO BRUNETTI ; SERGIO J A ALMEIDA ; WALTER GARCIA
Enviada em: quinta-feira, 1 de agosto de 2002 11:03
Assunto: BIOÉTICA - ASSUNTOS POLÊMICOS


Membros da CRBB :


Segue no anexo prospecto do evento de hoje . Muitíssimo importante , principalmente para os advogados e médicos , as palestras de hoje ( 01/08/02 ) , sobre Alvará Judicial de Aborto Por Malformação Fetal . Amanhã ( 02/08/02, sem dúvidas , nos interessa a todos o tema Projeto Genoma .

Participem .

Obrigado .

Luís Velani


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Professores Humanos e Papagaios
FROM: "Mauro Pennafort" <mpennafort@ieg.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2002 08:00

Cara Lígia e Lista,

Ainda fico impressionado com certas coisas. Sou professor de física e, para
sobreviver, sou exatamente o que o Alberto chamaria de "papagaio",
"parasita" ou coisa que o valha. Acontece que sou professor de
pré-vestibular e minha função básica é preparar os meninos pra uma prova que
eles acham desnecessária e não apropriada.

Bem que consigo despertar um pouco de paixão, pois isso transborda de mim
nas aulas quase involuntariamente.

Quando comecei a trabalhar pensava como você. Achava que o professor que
sabe física "de verdade" não precisa de gabarito. Quem realmente "domina" a
física não tem dúvidas etc... Esses platonismos. Foi então que fui trabalhar
nas grandes redes (aqui no Rio: PH e Miguel Couto e GPI), verdadeira terra
de ninguém. Quando você se destaca logo cria inimizades, colegas que querem
te derrubar. Nada disso me abalava por causa dessa CRENÇA na minha
"infalibilidade".

Fui crescendo até entrar nos preparatórios para as provas IME/ITA. Provas
que nem têm gabarito oficial. Provas que os caras preparam sem se preocupar
em resolver as questões antes pra ver se elas TÊM resolução. Cansei de ver
questões anuladas porque nem os autores conseguiram resolver. Você entra na
sala de aula e tem que se virar porque os alunos pensam exatamente como
você: que o professor é onisciente.

Foi nesse período que descobri que talvez não soubesse tanta física quanto
pensava que sabia. Ou que talvez o meu conceito de "saber física" não fosse
apropriado. Descobri que os ideais platônicos que são tão cultivados no
ensino médio não passam de propaganda. Minha auto-estima sofreu um baque
fundamental, mas foi ótimo porque estudei mais e vi que, às vezes, as
questões não são de física, mas quase de matemática aplicada.

Infelizmente essa é a verdade: PROFESSORES NÃO SABEM TUDO. Se essa foi a sua
decepção, que pena... Professores precisam sim do gabarito para melhorarem
suas aulas, para ficarem mais seguros e para poderem estudar quando
necessário.

Como trabalho em pré-vestibular (porque gosto de dinheiro) fico quieto, mas
se eu fosse professor universitário não ia ficar nada satisfeito com
afirmações de que "professores não produzem ciência, são apenas papagaios,
blá, blá, blá..." É fácil falar à distância.

Forte abraço!

Mauro Pennafort





-----Mensagem Original-----
De: ligia5555 <ligia5555@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quarta-feira, 31 de Julho de 2002 00:06
Assunto: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro


Lígia: Tive uma professora na quarta série primária que acabou com o
fascínio que a profissão de professor exercia sobre mim. Um dia ela
me pôs como sua "substituta" por alguns momentos e eu tive que passar
alguns problemas de matemática no quadro negro enquanto ela ía
resolver alguma coisa fora da sala. Inadvertidamente, deu-me o seu
livro. Foi quando eu vi que ele continha todos os problemas já
resolvidos... Não demorou muito e, durante uma aula em que ela
exigia mais "disposição" por parte da gente, eu desandei a falar que
ela não podia exigir tal coisa, se o livro dela já estava todo
resolvido e se ela precisava dele para ensinar. Moral da história:
fui parar na diretoria e definitivamente rompi meus votos de
submissão à autoridade do professor a partir de então. Quis aprender
a andar sozinha.

Não sou a favor que se discorde de tudo o que o professor ou os
livros falam, mas é evidente que o decoreba não leva a nada além de
boas notas. O conhecimento requer muito mais do que simples
demonstrações, requer antes de tudo a compreensão do que está sendo
exposto, a vivência da experiência. E para isso, existe a
necessidade de percorrer-se o caminho que o autor da idéia que é
ensinada percorreu... sem necessariamente ser o mesmo caminho.

Aí, eu penso que, entre as pombas e os papagaios que assolam o país,
eu prefiro o tal do "Jonathan Livingston Seagull", ou Fernão Capelo
Gaivota.

Há que se voar mais alto...

Beijos, Lígia









&amp;&amp;&amp; --- &amp;&amp;&amp;
VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
http://www.ciencialist.hpg.com.br
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
O debate sobre TEORIA DAS SUPERCORDAS iniciará dia 2 de agosto.
&amp;&amp;&amp; --- &amp;&amp;&amp;

Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html






SUBJECT: Re: Second Law of Thermodynamics Violated
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2002 09:22

--- Em ciencialist@y..., Joaquim Salles <joaquimsalles@y...> escreveu
> Saiu noticiado no Scientific American.
> ......
> Second Law of Thermodynamics Violated

Ola', Joaquim,

O Belisário já tinha comentado esse assunto em
uma outra mensagem:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15649?threaded=1

Vale notar q. o título é enganoso: não houve uma
violação da Segunda Lei da Termodinâmica, ja' q.
expressa de uma forma tosca ela diz q. a entropia
*tende* a aumentar em um sistema isolado.

Mas falando em termodinamica. Nao seria possivel
montar um micromotor aproveitando-se do movimento
browniano das particulas? Tipo: conetar uma alavanca
a um grao de polen q. acionasse uma maquina (claro,
travando o movimento em direcoes indesejadas).

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: off topic
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2002 09:55

Minha muié tá indo em frente como divogada-plus!

Relação das Defesas Públicas de Dissertações

de Mestrado e de Tese de Doutorado

Informativos da Seção de Pós-Graduação


--------------------------------------------------------------------------------
DIREITO - RESULTADO ALUNOS ESPECIAIS - 2º SEM/2002 <===== ..aqui
Direito - Resultado do Exame de Proficiência/2002


Alunos Especiais Direito - 2º semestre/2002




- Prof. Dr. João Bosco Penna
- Bioética e Direito

- Candidatos Aceitos

1.. Antonio Carlos Batista
2.. Gustavo Lorencete de Oliveira
3.. Márcia Aparecida Alves Ferraz <===== é isso ai! Minha muié tá cada vez mais acadêmica.
4.. Rosana Gomes Capranica
5.. Tânia Regina P.Landolffi Abdul Nour


[]'
Léo
==================


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: introducao.....
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2002 10:41

--- Em ciencialist@y..., "antonio castro" <amcastro@d...> escreveu
> Prezado Takata,

Daqui a pouco esse 'prezado' vai
desaparecer, re re...

> --- Em ciencialist@y..., "antonio castro" <amcastro@d...> escreveu
> Antonio: vamos alterar a redacao do meu item 1 - Todos os homens,
> salvo os que sofram alguma alteracao congenita, nascem com identico
> rol de sentimentos e, assim viverao sem alteracoes, a menos que
> sofram algum tipo de agressao em seu mecanismo de sentir, causado
> por agentes mecanicos, quimicos, deficiencias de oxigenacao, ou
> outros que produzam danos irreversiveis nesse mecanismo. Vale
> dizer, homens normais nascem e vivem com a mesma capacidade de
> sentir, assim como nascem com 2 bracos e duas pernas.

Ok, eu apresentei os exemplos extremos de casos em q.
esse suposto conjunto basico de sentimentos poderiam
ser alterados.

Agora, conjeturemos: alteracoes q. ocorrem naturalmente
ao longo da vida das pessoas nao poderiam levar a diferencas
dos sentimentos q. cada um sente? Dentro da variacao q.
consideramos normal nao poderia haver essa variacao
qualitativa e quantitativa dos sentimentos?

(Nao precisam ser danos *irreversiveis* em todo caso,
ingestao de certas substancias provocam alteracoes
temporarias.)

A questao q. entra aqui e' q. o sistema nervoso de
diversos grupos apresenta um bom grau de plasticidade.
Nao seria o caso dos sentimentos?

> Antonio: a sua contra-argumentacao do item 1, valida o 2, qual seja
> a da base biofisica e bioquimica dos sentimentos.

Nao chega a validar. Sao exemplos em q. as duas coisas
estao correlacionadas: alteracoes neurofisiologicas e
alteracoes comportamentais (das quais inferimos alteracoes
sentimentais), mas nao significa q. necessariamente
as duas coisas tenham q. ocorrem sempre em conjunto e q.
uma seja a causa da outra. (Aqui entra a critica de
Taborda com a aranha: inferencia de uma falsa causalidade
em cima de uma correlacao - espuria ou verdadeira. Bem,
claro q. a anedota poderia ser criticada -- por aqueles
espiritos de porco q. nao entendem piadas e comentam-na --
porq. retrata um experimento mal planejado.)

> Antonio: chamo de base genetica a nossa estrutura genetica, o nosso
> genoma. Nossa estrutura genetica, diferentemente das plantas,
> determina que temos que comer para obter energia. Entao a
> desnutricao vem do nao atendimento a esse ordenamento genetico do
> nosso ser. Com certeza, nosso fenotipo eh influenciado pela sua
> interacao com o meio. Mas ha limites impostos pelo genotipo. Nossa
> estrutura de sentir, por exemplo, nao pode ser mudada pelo
> meio, a menos da ocorrencia de acidentes, como mencionados acima.

Peguemos um exemplo inumano. Uma abelha rainha tem exatamente o
mesmo material genetico de suas irmas operarias (nao estou falando
das filhas operarias dessa rainha), mas sao fenotipicamente
diferentes.

Uma crianca e' fenotipicamente diferente do adulto q. ela
se tornara'.

O q. esta' em jogo aqui? Nao e' apenas a presenca dos genes.
Mas sim a interacao diferenciada entre os genes e o ambiente --
no caso, por mudancas nos fatores ambientais.

Pessoas com historico de vida diferentes certamente terao
interagido com ambientes diversos. Sera' mesmo q. os sentimentos
terao tao pouca influencia ambiental assim?

> Antonio: perdao, mas aqui eu precisaria demonstrar a tabela que
> montei relacionando nossos sentimentos e sua funcionalidade para o
> organismo/especie, o que ficaria muito extenso no momento. Com
> certeza, havendo interesse, mais pra frente vamos poder discuti-la.

Recomendo ler o artigo classico: "Spandrels of San Marcos" de
Stephen J. Gould.

Gould, SJ & Lewontin, RC 1979. "The Spandrels of San Marco and the
Panglossian Paradigm: A Critique of the Adaptationist Programme."
Proceedings of the Royal Society of London B 205: 581-98.

> Takata: Aqui depende do q. estiver chamando de
> "base genetica".
>
> Antonio: ja expliquei esse ponto acima.

Bem, nesse caso entao, ainda nao esta' certo se a
cultura pode ou nao determinar ou criar sentimentos.

> Antonio: Perdao pela imprecisao semantica. Serei mais cuidadoso no
> futuro. Quando falo "Todos os seres humanos tem os mesmos
> sentimento", quero dizer que os membros da especie humana
> estruturalmente tem o mesmo rol de
> sentimentos. Assim como tem duas pernas...

Ou sera' q. assim como a capacidade oratoria, abstracao
matematica, habilidade manual, condicionamento fisico
e outras apresentam um componente ambiental importante?

> Antonio: aqui chegamos no centro da minha tese. No processo
> evolutivo nos e outros seres desenvolvemos a aptidao para sentir
> uma complexa gama de sentimentos. Passei varios anos estudando a
> finalidade dos mesmos sob a optica da sua relacao com nossa
> sobrevivencia como individuo e especie. Se voce parar para refletir
> sobre essa coisa tao pouco notada e tao importante
> nas nossa vidas que sao os sentimentos, vai reparar que voce
> raramente passa um minuto inteiro sem sentir algo, que o induz a
> uma acao, seja no curto, medio ou longo prazo. Pode ser o simples
> sentir calor, que lhe induz a tirar o paleto, pode ser a poderosa
> paixao amorosa, que vai lhe impelir para conquistar o coracao
> daquela pessoa (desculpe a forma romantica de me expressar).
> Dificilmente voce vera alguma motivacao para acao em uma pessoa
> que nao tenha origem num sentimento. Ratoeiras nao sao seres vivos,
> entao nao podemos compara-las a nos. Reflexos, como o provocado
> pelo golpe na rotula, acho que podemos deixar para o campo dos
> diversos pequenos atos incontrolaveis, como os tiques nervosos.

Mas a questao q. coloquei foi: a acao e' possivel sem
sentimento, qual seria a vantagem do sentimento? Acoes
sem sentimentos nao seriam mais eficientes/economicas?
Atos reflexos serao equivalentes 'a acao da ratoeira:
a reacao ao estimulo sem a intervencao de sentimentos
com resultado eficiente.

Pensemos em nossos proprios genes. Eles nao precisam
de sentimentos para 'motiva'-los' a agir em um dado
momento e em uma certa intensidade. Aparentemente ha'
menos falhas nessas acoes do q. nas acoes motivadas
por sentimentos (erros de interpretacao, resposta
excessiva, dependencia...)

Por q. nao um automato?

Sera' valido juntar a sensacao de calor com o sentimento
amoroso sob um mesmo rotulo de sentimento?

> Antonio: A sua propria resposta a minha mensagem original, deve ter
> partido de um desacordo seu com minhas ideias, que gerou um
> desconforto quimico no seu cerebro e o induziu a gastar tempo e
> pensamento na resposta. Fico grato a sua quimica cerebral.

Desconforto quimico? Sera'?

Alias, como processos quimicos podem sentir processos
quimicos? Digo, meus sentimentos sao processos quimicos,
entao a minha sensacao de desconforto seria um processo
quimico. Mas o meu sentimento sobre esse desconforto tbm
seria por sua vez um processo quimico. Como processos
quimicos resultam nesse sentimento e nessa percepcao?

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Professores Humanos e Papagaios
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2002 12:11



Mauro: Ainda fico impressionado com certas coisas. Sou professor de física e, para
sobreviver, sou exatamente o que o Alberto chamaria de "papagaio",
"parasita" ou coisa que o valha. Acontece que sou professor de
pré-vestibular e minha função básica é preparar os meninos pra uma prova que
eles acham desnecessária e não apropriada.

Léo: Tb labutei nos cursos vestibulares. Tinha que repetir a mesma aulas umas 30 vezes por semana. Até as respiradas após as vírgulas acabavam decoradas. Enunciado de exercícios eram dados 'de cabeça' e a solução fluia melhor que hidrogênio líquido. Cada aula tinha seu aprimoramento, a escolha da melhor palavra, a melhor piadinha (no contexto) no momento oportuno e chegava ao ponto de dizer. Agora, antes que façam a seguinte pergunta "xxxxxxxx", vamos à resposta. Os alunos ficavam impressionados por eu saber o que iriam perguntar! Naquelas salas de 350 alunos (aulas com microfone) deixava-os atônito ao informar: nessa sala 37 alunos erraram a seguinte fatoração "yyyyyyyyy". Depois pedia para levantar a mão os que realmente tinham errado; era considerado eu mesmo (um deus) quando o resultado batia ou errava por 1 ou dois.

Mauro: Bem que consigo despertar um pouco de paixão, pois isso transborda de mim
nas aulas quase involuntariamente.

Léo: vou dar um stop aqui. A filhota tá me chamndo.





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Resumo 945
FROM: Rafael Kaufmann Nedal <rnedal@olimpo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2002 12:36

On Wednesday, July 31, 2002, at 11:27 PM, ciencialist@yahoogrupos.com.br
wrote:

Mensagem: 1
> Data: Wed, 31 Jul 2002 06:12:34 -0000
> De: "joaonavarro" <joaobncarvalho@hotmail.com>
> Assunto: A new kind of science
>
> Olá. Sou novo no grupo.

Bem-vindo.

>
> Alguém sabe como a comunidade científica recebeu "A new kind of
> science," de Stephen Wolfram? Ao que parece ele propõe que
> algoritmos, e não equações, sejam o novo modelo da ciência. Faz
> sentido, afinal, a equação apenas descreve o comportamento, ela não
> diz nada sobre o fenômeno em si. Um objeto não acelera daquela forma
> para obedecer a equação de Newton. Esta equação é consequência, e não
> causa, do fenômeno. O algoritmo parece ser mais apropriado para
> explicar a causa.

É claro, algoritmos (iterativos) descrevem naturalmente fenômenos
discretos, sistemas com delta-tês fixos, equações de diferenças. É
claro que, quando o delta-tê se torna infinitesimal, a equação de
diferenças frequentemente vira uma equação diferencial (surprise :)

No entanto, ao julgar pelos reviews que vi do livro, não é esse o Novo
Tipo de Ciência, e sim algo mais específico: criar autômatos celulares
com regras diversas e ver o que acontece. O Wolfram parece afirmar que a
natureza opera como um autômato celular, dando como evidência vários
exemplos de autômatos que ele criou onde as regras geram comportamentos
superficialmente similares aos de fenômenos naturais (por exemplo,
formações de faixas alternadas como no pêlo de uma zebra). E é aqui que
está o problema: isto é qualquer coisa menos científico. Cadê a procura
pelas causas? É muito fácil dizer que se a natureza cria zebras e o
autômato cria desenhos de pêlos de zebras, então a natureza funciona
como o autômato - a falácia lógica está evidente; não há previsões
verificáveis; você está varrendo para debaixo do tapete toda a questão
fundamental do mecanismo. (Recomendo dar uma olhada nas resenhas do
livro no Amazon.com)

>
> Um outro livro interessante é "Três caminhos para a gravidade
> quântica," de Lee Smolin. Uma busca por uma teoria final da física.
> Folheando o livro um capítulo me chamou atenção. Era algo como: "O
> universo não é formado por coisas, e sim por processos."

He. Essa é uma questão de semântica, não de física. O que quer dizer
"formado"? O meu computador é "formado" por bits, ou é "formado" pelos
algoritmos que o manipulam? Ou nenhum dos dois?

-- Kaufmann




SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2002 13:04

> Suas observações são inteiramente corretas, exceto que o parágrafo
não tem
> muito sentido. Como alguém pode percorrer o MESMO caminho sem que o
caminho
> seja o mesmo? Lógica paraconsistente? :)

Eu não entendo onde está o problema. Excepto, se pensar que vc está
usando uma dose exagerada de uma certa coisa que eu não sei bem
identificar por agora.
Mas seja o que for, nunca gostei desse estilo de resposta.
Isso aqui é chamado de "estragar conversa". Pq no fundo vc não
pretende dizer nada de util.

> Eu também não ofendi ninguém. Se fosse ofensa, o moderador teria
bloqueado a mensagem.

Me sinto tentado a testar cientificamente esta sua afirmação...

>A menina se meteu na briga dos outros e veio logo citando um
> koan.

Tb não gosto desta frase. E a acho insultuosa.
Primeiro, a menina tem nome;
Segundo, vc que é o novato aqui. Isso não é problema, mas transforma-
se em problema se vc não cumpre as regras de netiqueta, o que nos
leva ao próximo ponto:
Terceiro, é vc que está criando briga.
Quarto, que mal tem ela citar seja quem for quando o que se diz faz
todo o sentido (ainda que não para vc, por alguma razão que não
consigo entender completmente) e tem tudo a ver com ciencia ? [coisa
que seus comentários práticamente nunca têm]

> E olhe que eu me abstive de fazer comentários sobre Fernão Capelo
> Gaivota, que ela cita (mas vou fazer agora: é o livro mais bobinho
que já
> li, com exceção de d'O Diário de um Mago, claro...)

Estamos todos imensamente gratos por se ter abstido.
Já agora o comentário sobre o Paulo Coelho tb não vem a propóstio,
mais do que para subvalorizar o que foi dito pela colega da lista.
E é por isso que considerei, e ainda considero, seu texto insultuoso.



Sérgio

[[[Nota do moderador: estou inclinado a nao deixar mais passar mensagens com esta tematica, por favor, tentem encerrar a questao]]



SUBJECT: RES: Não é um Koan...
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2002 13:14

> De: Ligia
>
> [...] o "kit-anti-fanático" mais eficiente é simplesmente o bom humor.

Tem razão. Sempre achei perigosos os caras sem senso de humor. Haja vista
os nazistas, fundamentalistas islâmicos, os doidos da KKK, que só
sorriem quando estão torturando seus desafetos.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Viagens no tempo
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2002 13:44


> Estava lendo Terça sobre tempo\viagens no tempo gostaria de saber a
opiniao de vocês sobre viagens no tempo.
>
> Ja li em varios livros que um físico teórico chamado Kip Thorn
provou pela teoria da relatividade que viagens no tempo são possíveis
e que uma forma de voltar no tempo seria usar os buracos de minhocas.
Thorn pensou em viagens no tempo quando o cosmólogo Carl Sagan o
perguntou se seria possível fazer viagens curtas para longas
distancias, da Terra a estrala Vega. A partir do buraco de minhoca,
Sagan escreveu o seu romance Contato. Ja Hawking usou o Buracos de
Minhoca para entrarmos em contato com universos paralelos.

Agora que vc me conseguiu confundir...
Buracos de minhoca , Wormholes (vou chamar só de WH) são fantasia.
Eles caem do ceu através das formulas da relatividade geral, contudo
nunca fora vistos.
Mas , a existirem, eles seriam meios de viajar longas distancias em
pouco tempo. Isso tem utilidade para viajens interestelares (E era
isso que era usado no livro Contacto).
A viajem até Vega por um WH é uma viagem no espaço, através de
uma "fissura" do espaço-tempo. Mas é uma viagem em distancia. Não no
tempo.

> Esse lance de viagens no tempo depende da opinião de cada um. O
físico teórico mais famoso da atualidade, Stephen Hawking, não
acredita em viagens no tempo. Tem até uma frase bem famosa do Hawking
falando sobre viagens no tempo que é assim:
>
> "A melhor prova de que a na vegação no tempo não é possivel é o
fato de ainda não termos sido invadidos por massas de turistas vindos
do futuro" Stephen Hawking

Como sempre o Stephen é ingénuo nas suas afirmações.
Acho que ele nunca viu Time Cop , ;) rs

> Será mesmo? Pararem para pensar na consequencia da volta do
passado, vamos supor que eu volte no passado e mate meu avô, o que
aconteceria com meu pai, minha irmã e comigo? Desapareceríamos? Quem
ja viu "De volta para o futuro" ve uma situacao parecida, em que o
personagem volta no tempo e sua mae se apaixona por ele, e assim ela
trairia seu pai e eles nao se casariam e nao gerariam o personagem.

Isso é uma velha falácia de facto.
Não é logico pensar que o universo mude a cada acto, pois senão
teriamos de ter um numero inumerável de universos para cada vez que
sustemos um espirro...
Eu sinseramente odeio historias de viagem no tempo mal feitas.
Tem umas que são até bonitinhas, mas todas caem nessa falacia do avô.
(Uma série chamada Quantum Leap, em Portugal passou chamando-se
Viajante do Tempo, tem mais a ver com o que poderia ser uma real
viagem no tempo, mas mesmo assim está cheia das fantasias de TV)

Essa falácia do avô simplesmente não poderia acontecer.

A minha prepetiva sobre as viagens no tempo mudou nos ultimos dias
(que coincidencia!). Mesmo assim continuo a achar que não são
possiveis. Não pq não temos visitantes do futuro [pq alguns expeculam
que os ovnis são isso mesmo!], mas pq a fisica não é uma batata.

A principal lei que está na base da fisica é da causa-efeito.
Essa lei deixa de fazer sentido quando se fala em viajar no tempo.
Por outro lado, a viagem no tempo implica no pensamento que as coisas
que nos aconteceram ontem, ou anteontem, ou ha x anos atrás, ainda
estão em algum lado e as podemos visitar.
Ora, isso tb não é logico que aconteça, e era preciso uma muito boa
teoria para suportar uma razão de pq as coisas têm que ficar em algum
lado "on hold".
Tudo isto nao faz sentido e não ha nada , nenhuma razão para isto.

Por outro lado, ha o dilema classico entre Movimento e Tempo. E se
calhar o Tempo é apenas um ilusão criada pela existencia de
movimento, que não pode voltar atrás.
E a razão de não poder voltar atrás alguns veêm como a flecha do
tempo pela existencia da 2ª lei da Termodinâmica...

São demasiadas incognitas. Tudo acaba sempre em alguma fantasia, ou
opinião para fundamentar a escolha.

Eu, por mim, não acredito que seja possivel vijar no tempo, até que
me mostrem que é.

Sérgio

P.S. Por outro lado o Principio de Sincronicidade do Jung dá que
pensar...mas isso já não é fisica :)




SUBJECT: Re: [ciencialist] Professores Humanos e Papagaios
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2002 14:36

Caro Mauro,

Realmente, falar é fácil. Escrever, mais ainda. Se aqueles que falam sem
parar são papagaios parasitas, o que serão aqueles que escrevem sem parar
(e sem pensar)?

No meu caso, eu já escrevi e publiquei bastante, só que não sobre física.
Devido a razões semelhantes às suas, acabei por me dedicar à uma área um
pouco diferente (planejamento energético) e fiz alguns estudos práticos
bastante interessantes. É claro que os relatórios foram publicados em meios
reservados, alguns são confidenciais, mas todos têm até ART!

Para mim, esses "crackpots" não passam de gente que não foi aceita no meio
universitário e se ressente por isso. Trata-se de um caso de psicoterapia,
não de física. Sempre que penso neles, imagino alguém do tipo "Mário
Sanchez": um sujeito que foi expulso da escola de física da USP e resolveu
escrever sua própria versão da teoria dos campos unificados (furada do
início ao fim). Agora ele anda por aí, dizendo que é possível viver de
luz, etc
(http://www.submarino.com.br/books_productdetails.asp?Query=ProductPage&Pro
dTypeId=1&ProdId=162813&ST=SE)

Da minha parte, eu não tenho dúvidas que sou alguém muito mais parecido com
Ehrenfest do que com Einstein, o que não me impede de estudar e entender de
física. Em certo sentido, sou parecido com o Mesquita, pois nenhum de nós
dois é físico. A diferença é que eu peguei o caminho certo.

Em tempo, sendo professor universitário há algum tempo, eu entendo que ser
professor de cursos pré-vestibular é uma tarefa heróica. Os "de fora"
tendem a avaliar tal atividade pelo mero conteúdo intelectual, o que é um
erro. Para ser professor é preciso muito mais do que entender do assunto. É
preciso entender os alunos, responder as perguntas sem humilhar ninguém,
tratar a todos com respeito. É por isso que, esse semestre, eu fui
escolhido paraninfo pelos formandos do curso de engenharia elétrica do
CEFET-PR. Essa é uma emoção que o Mesquita não entende e pela qual nunca
passará.

[ ]s

Alvaro Augusto


-----Mensagem Original-----
De: "Mauro Pennafort" <mpennafort@ieg.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quinta-feira, 1 de Agosto de 2002 08:00
Assunto: [ciencialist] Professores Humanos e Papagaios


> Cara Lígia e Lista,
>
> Ainda fico impressionado com certas coisas. Sou professor de física e,
para
> sobreviver, sou exatamente o que o Alberto chamaria de "papagaio",
> "parasita" ou coisa que o valha. Acontece que sou professor de
> pré-vestibular e minha função básica é preparar os meninos pra uma prova
que
> eles acham desnecessária e não apropriada.
>
> Bem que consigo despertar um pouco de paixão, pois isso transborda de mim
> nas aulas quase involuntariamente.
>
> Quando comecei a trabalhar pensava como você. Achava que o professor que
> sabe física "de verdade" não precisa de gabarito. Quem realmente "domina"
a
> física não tem dúvidas etc... Esses platonismos. Foi então que fui
trabalhar
> nas grandes redes (aqui no Rio: PH e Miguel Couto e GPI), verdadeira
terra
> de ninguém. Quando você se destaca logo cria inimizades, colegas que
querem
> te derrubar. Nada disso me abalava por causa dessa CRENÇA na minha
> "infalibilidade".
>
> Fui crescendo até entrar nos preparatórios para as provas IME/ITA. Provas
> que nem têm gabarito oficial. Provas que os caras preparam sem se
preocupar
> em resolver as questões antes pra ver se elas TÊM resolução. Cansei de
ver
> questões anuladas porque nem os autores conseguiram resolver. Você entra
na
> sala de aula e tem que se virar porque os alunos pensam exatamente como
> você: que o professor é onisciente.
>
> Foi nesse período que descobri que talvez não soubesse tanta física
quanto
> pensava que sabia. Ou que talvez o meu conceito de "saber física" não
fosse
> apropriado. Descobri que os ideais platônicos que são tão cultivados no
> ensino médio não passam de propaganda. Minha auto-estima sofreu um baque
> fundamental, mas foi ótimo porque estudei mais e vi que, às vezes, as
> questões não são de física, mas quase de matemática aplicada.
>
> Infelizmente essa é a verdade: PROFESSORES NÃO SABEM TUDO. Se essa foi a
sua
> decepção, que pena... Professores precisam sim do gabarito para
melhorarem
> suas aulas, para ficarem mais seguros e para poderem estudar quando
> necessário.
>
> Como trabalho em pré-vestibular (porque gosto de dinheiro) fico quieto,
mas
> se eu fosse professor universitário não ia ficar nada satisfeito com
> afirmações de que "professores não produzem ciência, são apenas
papagaios,
> blá, blá, blá..." É fácil falar à distância.
>
> Forte abraço!
>
> Mauro Pennafort
>
>
>
>
>
> -----Mensagem Original-----
> De: ligia5555 <ligia5555@yahoo.com.br>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: Quarta-feira, 31 de Julho de 2002 00:06
> Assunto: Re:[ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
>
>
> Lígia: Tive uma professora na quarta série primária que acabou com o
> fascínio que a profissão de professor exercia sobre mim. Um dia ela
> me pôs como sua "substituta" por alguns momentos e eu tive que passar
> alguns problemas de matemática no quadro negro enquanto ela ía
> resolver alguma coisa fora da sala. Inadvertidamente, deu-me o seu
> livro. Foi quando eu vi que ele continha todos os problemas já
> resolvidos... Não demorou muito e, durante uma aula em que ela
> exigia mais "disposição" por parte da gente, eu desandei a falar que
> ela não podia exigir tal coisa, se o livro dela já estava todo
> resolvido e se ela precisava dele para ensinar. Moral da história:
> fui parar na diretoria e definitivamente rompi meus votos de
> submissão à autoridade do professor a partir de então. Quis aprender
> a andar sozinha.
>
> Não sou a favor que se discorde de tudo o que o professor ou os
> livros falam, mas é evidente que o decoreba não leva a nada além de
> boas notas. O conhecimento requer muito mais do que simples
> demonstrações, requer antes de tudo a compreensão do que está sendo
> exposto, a vivência da experiência. E para isso, existe a
> necessidade de percorrer-se o caminho que o autor da idéia que é
> ensinada percorreu... sem necessariamente ser o mesmo caminho.
>
> Aí, eu penso que, entre as pombas e os papagaios que assolam o país,
> eu prefiro o tal do "Jonathan Livingston Seagull", ou Fernão Capelo
> Gaivota.
>
> Há que se voar mais alto...
>
> Beijos, Lígia
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> &amp;&amp;&amp; --- &amp;&amp;&amp;
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> O debate sobre TEORIA DAS SUPERCORDAS iniciará dia 2 de agosto.
> &amp;&amp;&amp; --- &amp;&amp;&amp;
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
>
>
> &amp;&amp;&amp; --- &amp;&amp;&amp;
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> O debate sobre TEORIA DAS SUPERCORDAS iniciará dia 2 de agosto.
> &amp;&amp;&amp; --- &amp;&amp;&amp;
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] A new kind of science
FROM: "Emilson Leite" <emilson@iag.usp.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2002 14:46

----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>

>Eu li algures uma entrevista com ele [Wolfram] e ele dava grande
>ênfase ao reducionismo. Em resumo, 'processos' muito simples
>geravam resultados altamente complexos e aparentemente caóticos.
>Hmmm. Sei lá. Vamos conferir.
>
>[]
>Alexandre Medeiros

Pelo pouco que li a respeito do livro, a idéia de tudo ali contido é
baseada em um tipo de "automatas celulares" (processos
simples que geram resultados caóticos, como você escreveu).
Nesse tipo específico de automatas celulares que Wolfram investigou,
as "saídas" são totalmente imprevisíveis. Eu pergunto: qual seria a
utilidade
prática disso, uma vez que não temos controle sobre o que esperar do
resultado?

Só não me peçam para ler o livro porque deve ser o "olho da cara" e além
disso
tem mais de 1.000 páginas...eheheheh. Na página do cara dá pra ver algumas
páginas-exemplo do livro em PDF. No final ele coloca um monte de comandos
do Mathematica que ele usou para gerar algumas figuras do livro. Ele poderia
pelo menos descrever os algoritmos, de forma que qualquer um pudesse
escrevê-los
na linguagem de programação que domina melhor.

Me parece também que a idéia de gerar resultados complexos a partir
de processos simples não é nova (veja Fractais, Teoria do Caos, etc.).

Abraços,
Emilson.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro
FROM: Eduardo Guéron <dgueron@mailbr.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2002 15:32

Olá a todos,

há um tempo sem ler a lista me deparei com inúmeras mensagens sobre velocidade da luz no
buraco negro. Resolvi ler as mais recentes e apaguei sem pestanejar as anteriores. Juro que
tinha a intenção de dar meus palpites de anteprojeto de físico mas confesso que estou meio
confuso.

O que houve? Não sabem a que velocidade a chata da gaivota capelo fernão cai no buraco
negro? Há gente escondendo idade? Sinceramente, me perdi. Se há algo ainda para ser dito nesse
assunto, ótimo, caso contrário sugiro ao menos que mudem o título das mensagens.

um abraço, Eduardo.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Professores Humanos e Papagaios
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2002 15:59

----- Original Message -----
From: "Mauro Pennafort"
Sent: Thursday, August 01, 2002 8:00 AM
Subject: [ciencialist] Professores Humanos e Papagaios

> Ainda fico impressionado com certas coisas. Sou professor de física e,
> para sobreviver, sou exatamente o que o Alberto chamaria de "papagaio",
> "parasita" ou coisa que o valha. Acontece que sou professor de
> pré-vestibular e minha função básica é preparar os meninos pra uma prova
> que eles acham desnecessária e não apropriada.

Caro Mauro

Quero crer que tenha sido mal entendido com respeito ao que disse sobre o
papagaismo que assola as nossas universidades. Existem dois tipos de
posturas científicas: aquela adotada pelos produtores de conhecimentos
científicos (pesquisadores) e aquela adotada pelos que se utilizam dos
conhecimentos científicos (profissionais). Eventualmente, alguém pode se
utilizar dos dois métodos, mas essa não é a regra. Por exemplo, o médico, em
seu consultório, via de regra não é um produtor conhecimento científico
(Ainda bem!), mas existem também os cientistas médicos (pesquisadores) a
promoverem a evolução desta área científica. Os primeiros, sobrevivem a
custa do pagamento de consultas, seja pelo paciente, seja através de
convênios ou institutos médico-sociais. Os segundos sobrevivem a custa do
dinheiro de nossos impostos. Se esse dinheiro vier, por exemplo, do CNPq, da
Capes, do Mec, da Fapesp etc, e não reverter em produção de conhecimento
científico, aí sim poderíamos chamar esses falsos cientistas por parasitas
da sociedade.

O médico, em sua função social, repete técnicas bem conhecidas e não é
considerado um papagaio. O professor, em sua função social, não pode ser
considerado um papagaio pelo fato de fazer exatamente o que a sociedade
espera que ele faça. Sem dúvida, espera-se que o bom professor, além de
repetir o que já está bem sedimentado pela nossa ciência, saiba também
despertar o espírito crítico de seus alunos, e isso não é nada fácil,
principalmente se considerarmos que vivemos de fato frente ao "processo de
mediocrização deliberada" denunciado por Mário Schenberg em 1984 mas, ao que
tudo indica, persiste até os dias atuais. E o professor, mesmo sem saber,
está sendo treinado para manter a população na mediocridade. Esse
treinamento é parte da lavagem cerebral a que tenho me referido e a promover
a procrastinação, sem argumentação alguma, de toda e qualquer idéia que vá
contra o já "bem" estabelecido em ciência. Cada sociedade tem os professores
que merece, mesmo porque os professores que saírem dos trilhos também
estarão condenados a sofrer a "Inquisição dos Tempos Modernos". E a
sociedade, em seu marasmo, permite tudo isso: paga seu imposto de renda e
fecha-se em copas. Obviamente, em termos de Brasil, diria que sociedade
significa a privilegiada "elite cultural", pois a grande maioria da
população brasileira vive aquem de uma socialização efetiva e mal consegue
sobreviver.

> Como trabalho em pré-vestibular (porque gosto de dinheiro) fico quieto,
> mas se eu fosse professor universitário não ia ficar nada satisfeito com
> afirmações de que "professores não produzem ciência, são apenas papagaios,
> blá, blá, blá..." É fácil falar à distância.

Mas... se você trabalha, você paga impostos, não é verdade? Se você paga, de
alguma forma você é patrão, não é verdade? Se você é patrão, ainda que com
alguns infinitésimos de ações desta empresa... Que mal há em questionar a
maneira como o seu dinheiro está sendo aplicado? Por outro lado, quem está
insatisfeito não são eles e sim você. Pois a grande maioria deles são
papagaios sim. Estão cientes disso, gastam nosso dinheiro sem produzir nada
e estão rindo de nossa ingenuidade. Quando muito, defendem-se com ofensas
pessoais, jamais com argumentos, pois não os possuem. Não falo a distância
pois convivi muitos anos nesse meio e ainda hoje mantenho íntimo contato com
o Olimpo Acadêmico. Existem honrosas exceções e ocasionalmente (confirmo que
são exceções) tenho apontado não apenas suas produtividades mas também
insatisfações semelhantes às minhas.

Quanto a ser professor universitário, diria que melhor que produzir ciência
seria produzir cientistas, uma verdade que poucos se dão conta. Mas a
verdade é que existe aqui uma certa ambigüidade ou dualidade difícil de ser
resolvida: só mesmo quem produz ciência percebe quão importante é despertar
a criatividade dos jovens. E quem não produz quer mais perpetuar a não
produtividade, obrigando os jovens a andarem nos trilhos, ensinando-os a
serem os papagaios do amanhã. E o jovem acata tudo isso por comodidade, pois
o que ele quer mesmo é a receita do bolo. A maior preocupação desses jovens
não é aprender mas decorar conceitos para que possa preencher um formulário
a que denominamos "prova".

Em tempo: De certa feita, quando dava aulas de "Biofísica e Bioquímica"
(década de 80), após dois meses de estudo de certo tema, realizei uma prova
com apenas uma questão que, de maneira resumida, era a seguinte: Faça uma
pergunta (qualquer) relacionada à matéria discutida nos últimos dois meses
(valor 5 pontos) e responda (valor 5 pontos). Quase todos os alunos
entregaram a prova em branco. Passei o resto do ano, em meio à temática
curricular, tentando extrair os vícios que a escola impôs a esses alunos.

Moral da história: A sociedade precisa de homens que saibam perguntar, mas a
escola apenas os ensina a responder. Não é isso o que alguns fazem com os
papagaios? ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Veneravel teoria
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2002 16:40

Venerável teoria.

O JC e-mail divulgou hoje (01/ago/2002) o seguinte texto: "Partícula
minúscula pode revolucionar as teorias da física moderna", com o subtítulo
"Equipe de pesquisadores levanta dúvidas a respeito de uma venerável teoria
da física". Talvez seja interessante para aqueles que estão se animando a
participar do debate sobre as supercordas. O artigo pode ser lido em
http://200.177.98.79/jcemail/Detalhe.jsp?id=3832&JCemail=2088&JCdata=2002-08
-01 (é possível que o URL saia cortado).

Apenas uma observação relativa não apenas ao artigo mas também a uma
reportagem da FSP ( http://www.uol.com.br/fsp/ciencia/fe0108200202.htm ) de
hoje. Quando alguma coisa vai contra os dogmas canônicos costuma-se dizer
que vai contra a "teoria de partículas", ou contra as "teorias da física
moderna", ou contra uma "venerável teoria da física". Após alguns anos são
criadas algumas hipóteses "ad hoc" a revitalizarem os dogmas canônicos.
Feito isso, toma-se o mesmo argumento que ia contra a então chamada "teoria
de partículas" e diz-se agora que trata-se de um argumento a referendar a
"teoria quântica", uma teoria "completa" segundo Bohr (década de 30).
Fizeram isso com o teletransporte, hoje cognominado "teletransporte
quântico" e com uma infinidade de outros aparentes falseamentos da "física
moderna", como esse noticiado hoje pela imprensa vulgar. Não seria
interessante que alguém esclarecesse de fato, a luz dessas aparentes
incongruências, qual seria a diferença, se é que existe alguma, entre teoria
quântica e teoria de partículas. Porque a teoria de partículas vive sendo
falseada e a teoria quântica vive sendo venerada e/ou superprotegida? Em
tempo: Não é preciso responder, eu só queria perguntar. ;-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm

PS: Estou aguardando ansiosamente pelo debate das supercordas. Já mandei até
afinar o meu stradivarius. Provavelmente não participarei do debate pois
além de não ter "ouvido perfeito" ;-) estou prestes a ser hospitalizado para
uma cirurgia dupla (dia 8), e não quero começar uma discussão que terei de
deixar pela metade. De qualquer forma, parabéns ao Brudna pela inovação.




SUBJECT: Ceticismo Aberto atualizado 01.08
FROM: "airsmither" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2002 17:53

>>> Novo Artigo de Capa

- O Paradoxo de Banach-Tarski - Ou O que a Matemática e os Milagres
têm em Comum
Uma ervilha pode ser cortada em um número finito de pedaços, e esses
pedaços podem então ser reagrupados para formar uma bola sólida com
um diâmetro maior do que a distância da Terra ao Sol.
http://www.ceticismoaberto.kit.net/banachtarski.htm

>>> Novos Textos

- O OVNI da Ilha de Trindade: Um estudo detalhado das Fotografias 1 e
2
Chamei atenção para aspectos das Fotografias que, acredito, dão boa
razão para duvidar da autenticidade das imagens consideradas durante
mais de 40 anos um dos casos irrefutáveis do arquivo de fotos de
OVNIs.
http://www.ceticismoaberto.kit.net/trindade_analis.htm

MK
http://www.ceticismoaberto.hpg.com.br




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: introducao.....
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2002 18:36


>muito grato pela sua resposta. Confesso que nao entendi bem a parte da
>aranha,

Porque será que nunca ninguem entende ? estarei contando mal ?

> 2) todos os sentimentos tem base biofisica e bioquimica, ou nao
seriamos capazes de te-los;

>Sergio: O cientista tem uma aranha numa caixa.
>Ele observa que a aranha se desloca para o alimento sempre que ele
>lho dá.
>Conclusão: a aranha tem fome (...)
>"Tirando todas as patas da aranha, ela deixa de ter fome"
>Com a base bioquimica dos sentimentos é a mesma coisa.

Antonio: pelo relato, o sentimento de fome da aranha a induz a se mover para
a comida, a despeito da crueldade do pesquisador. Provavelmente, ela, sem
nenhuma pata ainda tentava se deslocar. Mas se entendi seu ponto, voce quer
dizer que se se conseguisse anular a presenca dos quimicos que provocam os
sentimentos, estes deixariam de existir.

Não. É exactamente o contrário.
Se vc tirasse os quimicos vc deixaria de ver os efeitos dos sentimentos.
Quando o cientista tirou as patas da aranha ele tirou-lhe a possibilidade de
manisfestar a fome, ele não lhe tirou a fome.
Quando vc diz que os sentimentos dependem dos quimicos, vc está fazendo o
mesmo julgamento, a meu ver errado, que o cientista.
Se vc deixa de ver os efeitos, vc diz que a pessoa deixou de sentir ? ou que
ela deixo ude poder demosntrar o que sente?
Eu apenas não concordo com a primeira leitura pq acho que é falseável.

[nota eu não sou especialista nesta area, eu vou só dizer o que eu acho
segundo o que eu sei]

Veja, os neurotransmissores são estimulados por um potencial electrico que
traduz uma certa acção, sentimento, pensamneto, etc...
Vc está dizendo que se eu tirar os neurotransmissores, eu estou tirando os
sentimentos, acçoes etc...
Um exemplo que eu acho pertinente é o do circutio electrico em que a
corrente é obrigada a passar num frasco contendo água com uma mistura
conhecida (os quimicos).
Quando tudo está ok, o cricuito está fechado e a lampada acende.
Mas vc pode alterar isto mexendo na mistura, nos quimicos, na água.

Vc pode até fazer com que a lampada apague tirando os quimicos da água ou
colocando outros quimicos.
E seria errado a meu ver dizer que na pilha não existe mais uma diferença de
potencial, que a pilha se estragou. (que o sentimento não existe mais)
Do seu ponto de vista isto significa que vc apagou os sentimentos pq mexeu
nos quimicos. Mas vc não mostra que os sentimentos não estão mais lá (que a
piljha estragou). Vc só impediu que eles se manisfestássem.

> Podemos provocar sentimentos nas pessoas pela aplicacao de
>quimicos, como podemos anula-los pela supressao de quimicos. Entao, nao eh
o
>que eu estou a afirmar?

Eu posso altera o resultado do circuito mexendo nos quimicos da mistura.
Mexendo nos neurotransmissores, nos hormonios ou qq coisa do mesmo tipo, que
serve de transmissor de informação, vc não está evitando a decisão de emitir
a transmissão, vc está impedindo que a ordem se transmita.
Vc pode adicionar mais quimicos que enibem a trasnmissão (vc atraza, desvia,
mata , o mensageiro) ou vc pode acelerar a mensagem (dando um foguete ao
mensageiro). Mas vc não mata a ordem.

Não sei se a analogia foi elucidativa.

_____________

Sergio: Uma experiencia simples, mostra que os sentidos não são controlados
apenas pela bioquimica.
Um sujeito foi colocado sob observação.
Um tubo aquecido com agua era colocando junto da sua pele no braço.
(...)

Antonio: aqui entramos mais a fundo no maravilhoso mundo da mente. O que
acho que no caso pode ter ocorrido no caso é uma forte sugestao acompanhada
de uma falha no mecanismo que separa o estado cerebral de estar acordado do
estado de estar dormindo/sonhando.

--Não vejo onde entra aqui o sono ou o sonho. O sujeito estava acordado e
consciente e não estava submetido a nenhuma droga.
Quanto à sujestão é verdade. A experiencia tenta estudar o efeito placebo
ele mesmo.

Chegaram a fazer operações ficticias ao cerebro e os pacientes melhoraram da
doença (não me lembro se era Alzeihmer ou Parkinson... Acho que era
Alzeihmer).
Se isto é assim, a pessoa tb pode ficar doente pelo mesmo efeito. E
responder a certos estimulos pela mesma razão: sugestão.

A parte do sonho não vou comentar pq nao entendo o que tem a ver com o
assunto. Ninguem estava dormindo. :-)

>Eu gostaria de conversar com um esquizofrenico que tenha alucinacoes, como
o
>matematico do filme "Mentes Brilhantes", para ver se ele, que via 3 pessoas
>inexistentes com frequencia e conversava com elas, as tocava e sentia tato.
>Acredito que sim, pois se o cerebro provocou a visao e audicao dele, por
que
>nao o tato?
>A esquizofrenia provoca essas misturas de realidades da mente.
>O que quero dizer eh que o que a sua mente considera real ou nao, depende
de
>um estado quimica da mesma, que nos nao conhecemos, nao dominamos e estah
sujeita a sugestoes, como a da experiencia.

Ora exactamente. Aqui é que está o ponto.
Vc altera o efeito, mexe com o canal os mensageiros e introduz ruido na
mensagem (ou o tira dela )
Mas o que enviou a mensagem em primeiro lugar ? onde está quem a ordenou?
Quando vc fala em estado quimico minha imaginação é de um bando de
mensageiros querendo entregar uma mensagem (embora a mensagem depende de
vários, mas isso é promenor).
Se vc me diz que olhando o estado dos mensageiros (quem são, de onde veem
para onde vão ) eu posso saber qual é a mensagem, tudo bem. Eu estou de
acordo.
Mas se vc me diz que o estado _causa_ a mensagem, ai eu terei de pedir mais
evidencias, pq isso não me convence nada.
A mente considera real aquilo que os mensageiros lhe dizem. Se vc (ou uma
doença qq) fica brincando com eles, enganando-os, desviando-os, fazendo
entregar mensagens falsas, claro que vai brincar com a mente. Mas isso só
prova que vc pode mal-informar ou desinformar a mente, não prova que vc sabe
o que a mente é (onde fica, como funciona, etc..).

Não sei se me explico.

>De toda a forma, pelo relato da experiencia, foi justamente a quimica do
>cerebro que iludiu a "cobaia". Alias, alguns consideram os sentimentos como

>mera ilusao quimica provocada pelo nosso cerebro, provocadora de uma
>sensacao de castigo ou recompensa que nos induz a agir.

Vc está dizendo que ele mudou a quimica esperando um evento que nunca
ocurreu, e que pelo seu estado alterado ele sentiu algo que nunca existiu ?

Sérgio




SUBJECT: Re: Professores Humanos e Papagaios
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2002 20:50

--- Em ciencialist@y..., "Mauro Pennafort" <mpennafort@i...> escreveu
> Cara Lígia e Lista,
>
> Ainda fico impressionado com certas coisas. Sou professor de física
e, para
> sobreviver, sou exatamente o que o Alberto chamaria de "papagaio",
> "parasita" ou coisa que o valha. Acontece que sou professor de
> pré-vestibular e minha função básica é preparar os meninos pra uma
prova que
> eles acham desnecessária e não apropriada.


Lígia: A partir do momento em que o ensino é massificado e
massificante, as coisas tendem a seguir um padrão que é baseado na
bitola... e fim de papo. Mas, o bom aluno nunca deveria apenas
aceitar o que o professor diz. E isso, pode ser incentivado pelo
próprio professor... ao provocar a curiosidade, instigando...
fazendo o aluno amar a disciplina, o estudo, mesmo que seja a matéria
mais boba.

>
> Bem que consigo despertar um pouco de paixão, pois isso transborda
de mim
> nas aulas quase involuntariamente.


Lígia: Então você é um bom professor!

>
> Quando comecei a trabalhar pensava como você. Achava que o
professor que
> sabe física "de verdade" não precisa de gabarito. Quem
realmente "domina" a
> física não tem dúvidas etc... Esses platonismos. Foi então que fui
trabalhar
> nas grandes redes (aqui no Rio: PH e Miguel Couto e GPI),
verdadeira terra
> de ninguém. Quando você se destaca logo cria inimizades, colegas
que querem
> te derrubar. Nada disso me abalava por causa dessa CRENÇA na minha
> "infalibilidade".


Lígia: Eu não disse isso. Eu disse que fiquei indignada com a
professora porque ela apenas seguia o gabarito. Eu sou formada em
Física, tenho 36 anos, e dois filhos: um com 12 e outro com 5. O
mais velho conversa comigo horas a respeito de ciência: eu lia
Cosmos do Sagan prá ele como historinha de ninar... o mais novo
segue o mesmo caminho ( com o Pálido Ponto Azul...). Eu posso não
ter sido uma boa professora, já que eu detestei deparar com alunos
sem brilho no olhar, nem interesse em aprender. Mas pelo menos eu
fiz um bom aluno, que ama estudar e que leva assuntos interessantes
aos colegas e às próprias professoras. Detestável: o professor que
apenas explica o que está no currículo. Eu sempre quis mais e amei
os professores que me deram mais, que me mostraram variações sobre um
mesmo tema, que me fizeram crêr que eu nada sabia e que precisava me
empenhar mais. Vai do amor que o indivíduo devota ao que está
fazendo e isso, ISSO é o que importa.



> Fui crescendo até entrar nos preparatórios para as provas IME/ITA.
Provas
> que nem têm gabarito oficial. Provas que os caras preparam sem se
preocupar
> em resolver as questões antes pra ver se elas TÊM resolução. Cansei
de ver
> questões anuladas porque nem os autores conseguiram resolver. Você
entra na
> sala de aula e tem que se virar porque os alunos pensam exatamente
como
> você: que o professor é onisciente.


Lígia: Eu penso que o professor sabe aquilo que quer saber. Vamos
dizer assim: eu penso que se o meu professor realmente gostar
daquilo que faz, ele vai perceber a minha vontade de aprender e vai
provocar a minha sede. E vai dizer que não sabe quando não souber!
Os meus maiores mestres sempre demonstraram humildade ao não saberem
um assunto e admitirem isso. O maior prazer prá mim era levar o
assunto e descobrirmos juntos. Tive dois que foram assim e que
guardo no coração.

>
> Foi nesse período que descobri que talvez não soubesse tanta física
quanto
> pensava que sabia. Ou que talvez o meu conceito de "saber física"
não fosse
> apropriado. Descobri que os ideais platônicos que são tão
cultivados no
> ensino médio não passam de propaganda. Minha auto-estima sofreu um
baque
> fundamental, mas foi ótimo porque estudei mais e vi que, às vezes,
as
> questões não são de física, mas quase de matemática aplicada.


Lígia: A Física é mátemática, mas... é feita de conceitos que levam
em conta muito mais do que simples cálculos. Dependem da capacidade
de observação, da capacidade de perceber nuances... um bom professor
que tive resumiu a física em poucas equações que se desdobram...
e "ver" a aplicabilidade delas é a meta do físico.


>
> Infelizmente essa é a verdade: PROFESSORES NÃO SABEM TUDO. Se essa
foi a sua
> decepção, que pena... Professores precisam sim do gabarito para
melhorarem
> suas aulas, para ficarem mais seguros e para poderem estudar quando
> necessário.


Lígia: A minha decepção foi com aquela professora que resume em si o
tipo de professora que vai dar aulas porque não conseguiu casar com
um homem rico que lhe desse tudo do bom e do melhor. Aquele tipo que
não ama o que faz, que sente raiva de ter que trabalhar todo dia, mas
que vai mesmo assim... que pega o livro e recita o que está escrito
lá, que fala como uma máquina, que se ressente quando um aluno
pergunta além daquilo que ela sabe e que acaba chamando de insolente
por isso... O problema é que o sistema de ensino dá permissão a esse
tipo de gente prá dar aulas. Esse tipo de professor faz os alunos
odiarem matemática! São assassinos de potencial estudantil...
deviam ser presos e cumprirem penas... :))


> Como trabalho em pré-vestibular (porque gosto de dinheiro) fico
quieto, mas
> se eu fosse professor universitário não ia ficar nada satisfeito com
> afirmações de que "professores não produzem ciência, são apenas
papagaios,
> blá, blá, blá..." É fácil falar à distância.


Lígia: Desejo então que você aposte e ganhe a mega sena! Dinheiro
pode ser ganho. Ensinar requer amor...

Beijos, Lígia





SUBJECT: Obrigado pela indicação ( Re: Second Law of Thermodynamics Violated)
FROM: "Joaquim Salles" <joaquimsalles@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2002 21:44

Oi Roberto Takata,

Grato pela indicação do msg postada.

abraços

Joaquim







SUBJECT: Re: introducao.....
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2002 22:51

Oi,

Antônio: se temos os mesmos sentimentos e eles sao biologicamente
habilitados, sua base eh genetica;

Takata: Depende do q. se chama de base genetica...

Manuel: Num certo sentido, todos os comportamentos nos seres vivos
têm uma base genética. Até mesmo a adaptabilidade humana a qualquer
ambiente por meios extragenéticos (por intermédio da cultura) tem uma
base genética. Com efeito, se somos capazes de adquirir, armazenar,
processar e transmitir informações não "diretamente" através dos
genes, é porque estamos "geneticamente" programados para isso.

Nossos comportamentos são respostas às nossas percepções (percepção =
sensação + memória), sejam percepções de acontecimentos internos --
que ocorrem dentro do nosso organismo -- ou externos, respostas estas
que se dão no sentido de manter ou alcançar uma situação de
equilíbrio. E quanto aos sentimentos? Sentimento é sinônimo de
sensação? Será que, em uma determinada cultura humana (é bom
especificar a cultura, já que hoje se fala em culturas "chimpanzés" e
mesmo em culturas "aves canoras"), existem sentimentos que não se
verificam em outras culturas humanas?

É uma questão ainda controversa. Há quem afirme (os historicistas,
para os quais a natureza humana é histórica, isto é, muda com o
tempo) que certos sentimentos que existem hoje não existiam antes.
Citam como exemplo o amor romântico, a paixão a la Romeu e Julieta,
que não se confunde com o desejo sexual. Esse sentimento teria
nascido na Idade Média, na época em que surgiram os cancioneiros
medievais, dos quais os repentistas, emboladores e violeiros
nordestinos são os seus herdeiros, ou o que resta dessa tradição.

Bem, não tenho uma opinião formada a respeito. Tinha, quando eu era
um universitário historicista marxista-leninista-trotskista
revolucionário de esquerda "do B"; mas hoje, mais de uma década
depois da queda do Muro de Berlim, e do ceticismo que a Queda me
suscitou...

Espero a opinião de vocês.

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: introducao.....
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2002 22:53

Oi,

Antônio: se temos os mesmos sentimentos e eles sao biologicamente
habilitados, sua base eh genetica;

Takata: Depende do q. se chama de base genetica...

Manuel: Num certo sentido, todos os comportamentos nos seres vivos
têm uma base genética. Até mesmo a adaptabilidade humana a qualquer
ambiente por meios extragenéticos (por intermédio da cultura) tem uma
base genética. Com efeito, se somos capazes de adquirir, armazenar,
processar e transmitir informações não "diretamente" através dos
genes, é porque estamos "geneticamente" programados para isso.

Nossos comportamentos são respostas às nossas percepções (percepção =
sensação + memória), sejam percepções de acontecimentos internos --
que ocorrem dentro do nosso organismo -- ou externos, respostas estas
que se dão no sentido de manter ou alcançar uma situação de
equilíbrio. E quanto aos sentimentos? Sentimento é sinônimo de
sensação? Será que, em uma determinada cultura humana (é bom
especificar a cultura, já que hoje se fala em culturas "chimpanzés" e
mesmo em culturas "aves canoras"), existem sentimentos que não se
verificam em outras culturas humanas?

É uma questão ainda controversa. Há quem afirme (os historicistas,
para os quais a natureza humana é histórica, isto é, muda com o
tempo) que certos sentimentos que existem hoje não existiam antes.
Citam como exemplo o amor romântico, a paixão a la Romeu e Julieta,
que não se confunde com o desejo sexual. Esse sentimento teria
nascido na Idade Média, na época em que surgiram os cancioneiros
medievais, dos quais os repentistas, emboladores e violeiros
nordestinos são os seus herdeiros, ou o que resta dessa tradição.

Bem, não tenho uma opinião formada a respeito. Tinha, quando eu era
um universitário historicista marxista-leninista-trotskista
revolucionário de esquerda "do B"; mas hoje, mais de uma década
depois da queda do Muro de Berlim, e do ceticismo que a Queda me
suscitou...

Espero a opinião de vocês.

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Perguntas de NEVILLE [supercordas]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2002 22:56

Iniciando o debate. Vou repassar as respostas do Nathan Berkovits.
Segue a primeira.
Luis Brudna - administrador da Ciencialist


> = = = = = = = = = = = =
> 1 - Enviado por NEVILLE:
>
> Aqui vão umas perguntinha para o Berkovits sobre o modelo das super-
cordas.
> Talvez, de tão leigas, nem façam sentido; é apenas curiosidade
minha.
>
> 1- a teoria das supercordas assume que as entidades ou unidades
vibratórias
> fundamentais sejam idênticas, ou seja, possam, ao menos em tese, se
> transformarem umas nas outras, e as diferenças entre elas seriam
apenas
> devido a diferenças do modo como sua energia se manifesta e é
> detectada e/ou observada ?


Berkovits: Sim.


>
> 2- a teoria M é uma ampla conjectura matemática e deverá ter alguns
pontos
> passíveis de verificação experimental. Mas, enquanto modelo
matemático, a
> transferencia de energia para novas dimensões microscópicas não
seria
> equivalente a não manter o princípio da conservação da energia
(isto sob o
> ponto de vista formal da teoria padrão) ? ( Tentando esclarecer:
enquanto a
> energia transita por algumas das 9 ou 11 dimensões microscópicas
ela estaria
> ausente do universo descrito pela física canônica, o que, sob esta
óptica,
> formalmente eqüivaleria a burlar, mesmo que momentaneamente, o
princípio
> da conservação da energia).
>

Berkovits:
A resposta de sua pergunta e' sim. Em principio podemos observar
as novas dimensoes pela violacao da conservacao de energia em
quatro dimensoes. Mas a energia fica conservada se fosse medida
incluindo as velocidades em todas as dimensoes. Por exemplo,
nao-relativisticamente, a energia de uma particula livre em 11
dimensoes
(10 espaciais e um temporal) e'
E_{11}= 1/2 m v^2 = 1/2 m (v_1^2 + v_2^2 + v_3^2 + ... + v_{10})^2
onde (v_1,v_2,v_3) e' a componente da velocidade nas direcoes
(x,y,z), e
(v_4,...,v_{10}) e' a componente da velocidade nas outras 7 dimensoes
espaciais. Esta energia E_{11} e' conservada. Mas se definimos
E_4 = 1/2 m (v_1^2 + v_2^2 + v_3^2), esta quantidade E_4 nao e'
conservada.
Entao e' mais apropriada chamar E_{11} a energia (que deixa o
principio de conservacao de energia) do que chamar E_4 a energia
(que violaria o principio de conservacao de energia).

Um fato importante e' que se supomos que as sete dimensoes adicionais
sao microscopicas, as particulas com
componentes (v_4, ..., v_{10}) nao-zero vao ter massas muito maiores
do
que as particulas ate agora detectadas em aceleradores.
Entao E_4 e' igual a E_{11} para todas as particulas vistas ate
agora nos aceleradores. Se podiamos criar particulas com massas
suficiente grandes nos aceleradores, podiamos medir a violacao de
conservacao de E_4.


> = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =





SUBJECT: Re: Veneravel teoria
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2002 22:56

{{{Nota do administrador da Ciencialist: Para os novatos na lista aviso que o debate sobre Teoria das Supercordas com Nathan Berkovits vai acontecer simultaneamente com todos debates (espontaneos) entre os integrantes da lista> Se voce quer participar *somente* do assunto Supercordas eh soh ajustar seu leitor de mails para receber somente mensagens com o 'marcador' [supercordas] . ok? }}}


At 16:40 01/08/02 -0300, Alberto Mesquita wrote:

> (...) Não seria
>interessante que alguém esclarecesse de fato, a luz dessas aparentes
>incongruências, qual seria a diferença, se é que existe alguma, entre teoria
>quântica e teoria de partículas. Porque a teoria de partículas vive sendo
>falseada e a teoria quântica vive sendo venerada e/ou superprotegida? Em
>tempo: Não é preciso responder, eu só queria perguntar. ;-))


Diferença entre teoria quântica e teoria das partículas: a teoria das
partículas usa a teoria quântica como pano de fundo. A física das
partículas fala sobre as propriedades das partículas e das forças entre
elas - já a física quântica é o que se chama "superteoria", assim como a
relatividade e a física de newton. Superteorias servem de panorama para as
outras teorias (não é à toa que falam de espaço e tempo...). Por exemplo,
eletromagnetismo, gravitação, etc. são teorias. Assim, ou elas se adequam
às superteorias, ou as superteorias a elas: por exemplo, após a física
quântica, criou-se uma eletrodinâmica quântica; por outro lado, o
eletromagnetismo exigiu que a superteoria física newtoniana fosse trocada
pela relatividade.

A relação entre quântica e teoria das partículas é análoga à relação entre
a dinâmica newtoniana e a mecânica celeste: a dinâmica newtoniana sozinha
não prevê as trajetórias dos planetas; quem permite essa previsão é a
dinâmica newtoniana aplicada ao conhecimento sobre os astros existentes e
as forças entre eles (gravitação) - que é independente da dinâmica
newtoniana, é contingente em relação a ela. Da mesma forma, a teoria
quântica sozinha não prevê as intensidades das forças fundamentais ou as
trajetórias das partículas: é a física quântica aplicada à teoria das
partículas e das forças fundamentais que permite isso. A teoria das
partículas é contingente em relação à física quântica.

As supercordas são diferentes: ela pretende trocar a quântica por uma
teoria que engloba tudo. Ela, portanto, é uma superteoria. E ela também
contém a descrição das propriedades das partículas e das forças entre elas,
que emergem naturalmente, em princípio, como conseqüência necessária dos
princípios gerais da superteoria. Assim, nas supercordas, as propriedades
das partículas não são contingentes, são necessárias.

A atual teoria das partículas (o "Modelo Padrão") vive sendo falseada
porque suas previsões vêm apresentando discrepâncias com os experimentos em
nível crescente. Já a mecânica quântica não vive sendo falseada porque, por
uma questão de economia, quando um experimento dá errado, o procedimento é
(desde o tempo de Galileu), supor primeiro a falsidade da teoria, e não da
superteoria. Para falsear a superteoria, há que se engendrar um experimento
crucial que incida diretamente sobre algum de seus princípios gerais.

Ora, os experimentos contra o Modelo Padrão contestam apenas as premissas
do Modelo Padrão; até agora, não contestaram nenhum dos princípios gerais
da física quântica. É por isso que estão tentando mudar a teoria das
partículas, e não a física quântica.

Portanto, ainda é cedo para tecer um veredicto negativo contra a quântica
(pelo menos baseando-se nos resultados com partículas). Deixemos, pois, a
ciência correr seu caminho natural - não há estradas reais para a heresia...

(Tudo isso é um esquema híper-simplificado, evidentemente; o processo está
longe de ser tão simples e tem outros elementos.)

Quanto à última pergunta: a teoria quântica vem sendo
venerada/superprotegida pela mídia porque a mídia costuma dogmatizar e
reduzir. (Nessa "mídia" incluo textos escritos por cientistas divulgadores
de ciência.)

Há que se que tomar cuidado com os dois extremos presentes na mídia: a
superveneração de uma teoria e a euforia acrítica com qualquer indício de
falseamento. A mídia trabalha com mudanças bruscas de expectativas, pois
baseia-se na novidade (ou seja, a culpa não é totalmente dos jornalistas;
parte dela vem dessa característica sistêmica da mídia). Uma teoria
supervenerada pode, de um dia para o outro, transformar-se em pária em
queda livre. Como índices econômicos: não sobem, "disparam"; não descem,
"despencam" ou "desabam" (ainda que atualmente estejam disparando mesmo).

Até,
Belisário




SUBJECT: Pergunta de A. CASTRO [supercordas]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2002 22:58

> Nos meus estudos sobre o comportamento humano segundo uma visao mais
> biologica/genetica de nossas motivacoes sempre me pergunto sobre o
por que
> biologico de determinados sentimentos e comportamentos (e.g. por
que amamos?
> por que sentimos nojo? por que sentimos amizade, preconceito,
compaixao, o
> bairrismo etc.).
>
> Um dos aspectos do nosso comportamento que nao consegui identificar
as
> causas eh o do por que fazemos musica, apreciamos mais ou menos
certos
> generos, porque os diferentes ritmos influenciam nossas emocoes de
forma
> distinta. Por exemplo, certos ritmos nos levam a dancar (body
music), outros
> tocam o nosso lado romantico ou guerreiro, alguns podem nos levar as
> lagrimas e por aih vamos. Os generos podem variar de acordo com a
cultura
> local e a idade das pessoas, mas os ritmos tocam-nos de forma mais
ou menos
> identica. Por exemplo, Olundum eh Olundum. Creio que ninguem fica
triste ou
> romantico ouvindo aquela batida. Da mesma forma, ninguem pula
carnaval
> ouvindo um concerto para violinos. Ha ainda certos padroes de
vozes -
> falando ou cantando - que sao universalmente consideradas
como "gostosas" de
> ouvir ou "charmosas" e outras estridentes e universalmente
irritantes.
> Nossos ouvidos parecem ter sido equipados com mecanismo para o
imediato
> reconhecimento do desafinar numa musica qualquer.
>
> Depois de ler sobre a teoria das supercordas que, se entendi, diz
que no
> fundo tudo eh composto de particulas que sao como cordas que vibram
como
> cordas de um instrumento musical, fiquei pensando se nao viria daih
essa
> nossa questao musical.
>
> Obrigado,
> Antonio Castro
>


Berkovits:
Caro Antonio,
Obrigado pela pergunta mas acho que as cordas que eu estudo nao tem
nenhuma relacao com seus estudos. E' verdade que as cordas na teoria
das supercordas vibram, mas esta vibracao nao produz nenhum tipo de
som.


===================





SUBJECT: Pergunta de TAKATA [supercordas]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2002 23:01

> - Enviado por ROBERTO TAKATA
>
> - As supercordas seriam apenas entidades matematicas ou
> devem ser supostas como estruturas "reais"? (Quero dizer,
> uma altura média da população é apenas uma entidade
> matematica para descrever a população (não existe um
> objeto palpável chamado altura média), ja' um eletron
> seria um objeto de existência real na natureza (embora
> claro não exatamente palpável, tampouco) -- claro
> q. tto altura média como elétron são construtos teóricos,
> mas a um não se atribui uma existência "corpórea", a outro sim.
> As supercordas teriam essa existência "corpórea", ao menos
> devem ser tratados assim na teoria?)
>


Berkovits:
Sim, a supercorda e' uma estrutura tao real como um eletron.



> - Como a gravidade é tratada na teoria das supercordas?
> (A mecânica clássica trata a interação gravitacional
> como uma força q. atua à distância, a mecânica
> relativística trata essa interação como uma distorção
> no espaço-tempo. Há proposições para tratar a
> gravidade como uma troca de partículas.)
>

Berkovits:
Na teoria de supercordas, a gravidade e' tratado com uma troca
de cordas. O tratamento e' parecida `a proposicao que voce mencionou
de troca de particulas. Mas quando voce faz as contas, voce descobre
que gravidade tem singularidades `nao-renormalizaveis' se voce
trata ela como uma troca de particulas. Mas se voce trata gravidade
como uma troca de cordas, as singularidades somem.



> - E como ela (a interação gravitacional) se integra
> 'as demais formas de interação?
>


Berkovits:
Todas as interacoes (forte, fraca, eletromagnetica) sao tratadas como
uma
troca de cordas. O tipo de interacao depende do modo de vibracao da
corda
que esta sendo trocada.


> - Como a teoria das supercordas trata o 'spin'
> das particulas?
>

Berkovits:
O modo de vibracao da corda determina o spin da particula.
Por exemplo, o foton (que tem spin 1) corresponde a um tipo
de vibracao e o eletron (que tem spin 1/2) corresponde a outro
tipo de vibracao.


> - Existe um modelo já desenvolvido do átomo de
> hidrogênio na teoria das supercordas? Ele difere/
> diferiria dos demais em quais aspectos?
>

Berkovits:
Para experiencias que envolvem energias baixas, a teoria das
supercordas
prediz os mesmos resultados como a teoria de eletrodinamica quantica e
gravitacao. Por exemplo, o espectro do atomo de hidrogenio envolve
energias da ordem de eV, i.e. o comprimento da onda de luz
e' aproximadamente 10^{-8} cm. Para estas energias,
a teoria de supercordas nao tem nenhuma predicao que seja diferente da
teoria usual de eletrodinamica quantica. Se algum dia, podemos medir o
espectro de hidrogenio com uma precisao de 10^{-30} cm, a teoria das
supercordas podia ser testado usando o atomo de hidrogenio porque
nesta
escala, a teoria das supercordas tem predicoes que sao
diferentes do que as predicoes da teoria de eletrodinamica quantica.

> []s,
>
> Roberto Takata







SUBJECT: Perguntas de FARIAS [supercordas]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2002 23:03

> = = = = = = = = =
> 1 - Por que cordas? Por que não outro objeto?

Berkovits:
Cordas sao objetos uma-dimensionais e os modos de vibracao de
objetos uma-dimensionais sao distintas. Por cada modo, voce tem
outra particula. Se voce
tenta representizar as
particulas como modos de vibracao de objetos bi-dimensionais,
tri-dimensionais, etc, voce encontra o problema que os modos
de vibracao sao continuas. Entao voce teria que ter particulas
com massas continuas. Por exemplo, se o eletron e' um modo e
o foton e' outro modo, voce teria que ter um tipo de particula
que esta' `continuamente'entre um foton e um eletron.
Seria um tipo de `lobo-homem', que nao e'permitido para
uma particula fundamental.


> 2 - Li em varios livros que a teoria das super cordas fazem uma boa
> descricao do universo e do seu funcionamento, poderia me dar alguns
> exemplos?

Berkovits:
A teoria das supercordas inclue gravidade e naturalmente inclue
tambem as outras forcas da natureza (eletromagnetica, fraco e forte).
Mas ainda e'dificil extrair predicoes do modelo em baixas energias,
por exemplo, calcular a massa do eletron ou o numero de sabores.
O grande sucesso da teoria (que nao foi feito ate agora para
qualquer outra teoria) e'que ele consegue descrever gravidade em
uma maneira consistente que inclue os efeitos de mecanica quantica.



> 3 - Você acredita em um universo com 10 ou 11 dimensões?

Berkovits:
Existe a possibilidade que a teoria de supercordas e'somente um modelo
de gravidade que consistemente inclue efeitos quanticas. Esta
seria a opcao pessimista. A opcao otimista e'que ela tambem
descreve todas as outras forcas da natureza. Ainda nao existe
muita evidencia para a opcao otimista, mas talvez vamos ter evidencia
indireta nos proximos anos usando os resultados dos aceleradores.
Se a opcao otimista fosse
verificada em experiencias, eu acreditaria em um universo com 10
(ou 11) dimensoes. (A escolha entre 10 ou 11 depende de ponto de vista
porque na teoria das supercordas, a dimensao 11 faz o papel de
constante de acoplamento e nao e' interpretada como uma dimensao
espacial.)

Neste momento, acho a opcao pessimista mais provavel entao nao
acredito
que o universo tenha 10 (ou 11) dimensoes.




>
> []'s, |Farias|
> = = = = = = = = = = = = =
>


Abracos, Nathan





SUBJECT: Título alterado a pedidos
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/08/2002 00:05

{{{Nota do administrador da Ciencialist: Para os novatos na lista aviso que o
debate sobre Teoria das Supercordas com Nathan Berkovits vai acontecer
simultaneamente com todos debates (espontaneos) entre os integrantes da lista>
Se voce quer participar *somente* do assunto Supercordas eh soh ajustar seu
leitor de mails para receber somente mensagens com o 'marcador' [supercordas] .
ok? }}}



> Suas observações são inteiramente corretas, exceto que o parágrafo
não tem
> muito sentido. Como alguém pode percorrer o MESMO caminho sem que o
caminho
> seja o mesmo? Lógica paraconsistente? :)

Eu não entendo onde está o problema. Excepto, se pensar que vc está
usando uma dose exagerada de uma certa coisa que eu não sei bem
identificar por agora.
Mas seja o que for, nunca gostei desse estilo de resposta.
Isso aqui é chamado de "estragar conversa". Pq no fundo vc não
pretende dizer nada de util.

Alvaro: Tudo bem. Não vamos brigar por isso (só por outras coisas...)

> Eu também não ofendi ninguém. Se fosse ofensa, o moderador teria
bloqueado a mensagem.

Me sinto tentado a testar cientificamente esta sua afirmação...

Alvaro: Eu tenho feito isso com bastante constância e garanto que várias
mensagens minhas têm sido barradas pelo moderador.

>A menina se meteu na briga dos outros e veio logo citando um
> koan.

Tb não gosto desta frase. E a acho insultuosa.
Primeiro, a menina tem nome;

Alvaro: Ela não achou insultosa, especialmente quando foi chamada de
"menina" (acabo de descobrir que ela tem a minha idade. Realmente, é uma
menina!)

Segundo, vc que é o novato aqui. Isso não é problema, mas transforma-
se em problema se vc não cumpre as regras de netiqueta, o que nos
leva ao próximo ponto:

Alvaro: Você pode me considerar novato, mas eu não sou. Eu fui um dos
primeiros membros dessa lista e você pode confirmar isso com o Takata, com
o André ou com o Brudna. Saí por uns tempos por causa do Celso Galli e
agora voltei. Só que não saio mais, a não ser que me expulsem.

Terceiro, é vc que está criando briga.

Alvaro: Certo. Além de criar briga também crio minhas próprias regras.

Quarto, que mal tem ela citar seja quem for quando o que se diz faz
todo o sentido (ainda que não para vc, por alguma razão que não
consigo entender completmente) e tem tudo a ver com ciencia ? [coisa
que seus comentários práticamente nunca têm]

Alvaro: É verdade. Eu pretendia falar sobre ciência, mas ainda estou
atordoado por ter entrado aqui e encontrado gente defendendo a astrologia.
Preciso melhorar esse ponto

> E olhe que eu me abstive de fazer comentários sobre Fernão Capelo
> Gaivota, que ela cita (mas vou fazer agora: é o livro mais bobinho
que já
> li, com exceção de d'O Diário de um Mago, claro...)

Estamos todos imensamente gratos por se ter abstido.
Já agora o comentário sobre o Paulo Coelho tb não vem a propóstio,
mais do que para subvalorizar o que foi dito pela colega da lista.
E é por isso que considerei, e ainda considero, seu texto insultuoso.

Alvaro: Paulo Coelho e Richard Bach têm tudo a ver um com o outro. São dois
espertalhões que descobriram um grande filão "literário". Agora, por que
você se refere a TODOS? Foi feita alguma pesquisa sobre a opinião dos
outros?

Sérgio

[[[Nota do moderador: estou inclinado a nao deixar mais passar mensagens
com esta tematica, por favor, tentem encerrar a questao]]

Alvaro: Discussão encerrada :) Mas deixe passar ao menos essa. Você está me
devendo uma!




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Professores Humanos e Papagaios
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/08/2002 00:09

Bem, já começo a gostar de você... Só não vá me dizer que você é a Lígia
que se formou em Física na UFPR!

[ ]s

Alvaro

Lígia: Eu não disse isso. Eu disse que fiquei indignada com a
professora porque ela apenas seguia o gabarito. Eu sou formada em
Física, tenho 36 anos, e dois filhos: um com 12 e outro com 5. O
mais velho conversa comigo horas a respeito de ciência: eu lia
Cosmos do Sagan prá ele como historinha de ninar... o mais novo
segue o mesmo caminho ( com o Pálido Ponto Azul...). Eu posso não
ter sido uma boa professora, já que eu detestei deparar com alunos
sem brilho no olhar, nem interesse em aprender. Mas pelo menos eu
fiz um bom aluno, que ama estudar e que leva assuntos interessantes
aos colegas e às próprias professoras. Detestável: o professor que
apenas explica o que está no currículo. Eu sempre quis mais e amei
os professores que me deram mais, que me mostraram variações sobre um
mesmo tema, que me fizeram crêr que eu nada sabia e que precisava me
empenhar mais. Vai do amor que o indivíduo devota ao que está
fazendo e isso, ISSO é o que importa.


{{{Nota do administrador da Ciencialist: Para os novatos na lista aviso que o
debate sobre Teoria das Supercordas com Nathan Berkovits estah acontecendo
simultaneamente com todos debates (espontaneos) entre os integrantes da lista>
Se voce quer participar *somente* do assunto Supercordas eh soh ajustar seu
leitor de mails para receber somente mensagens com o 'marcador' [supercordas] .
ok? }}}







SUBJECT: Re: introducao.....
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/08/2002 00:35

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., "antonio castro" <amcastro@d...> escreveu
> > Prezado Takata,
>
> Daqui a pouco esse 'prezado' vai
> desaparecer, re re...

Manuel: Que nada! Nós já nos desentendemos tanto, já levei tanta
takada do Tanaka, digo, do Takata, e mesmo assim continuo "prezando"
muito o Taquara, ou, perdoe-me o lapso, o TaKaTa! Re re...

Discordar não é razão para desPREZAR. Tenho certeza que tanto o
Antônio Castro como o Roberto Mitsuo concordam comigo.

[]'s
Manuel Bulcão
PS: Já estou imaginando os possíveis trocadilhos com o meu nome. :-)






SUBJECT: Re: introducao..... ( adendo)
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/08/2002 00:56

Olá,

Gosto desse assunto. Venho lendo há dias um livro que se chama O
ERRO DE DESCARTES, de Antonio Damásio ( Companhia das Letras ).
Algum de vocês já leu? Nota: este livro foi dado a mim por alguém
muito querido disposto a me "salvar das garras do obscurantismo", no
que diz respeito à minha disposição de levar todos os assuntos que se
refiram à mente, às raias da espiritualidade... bem, lendo o livro
eu acabo dando o braço a torcer: o cérebro encerra em si os
mecanismos, não só das funções autônomas e motoras do corpo, como
também a capacidade de decodificar informações através dos
sentimentos, sendo que estes representam, em suma, a especialidade
mais apurada, a ponto de fazer com que a frase de Descartes: "Penso,
logo existo", esteja incompleta.

O sentir vem antes do pensar, de acordo com as pesquisas efetuadas,
daí a frase "sinto, logo penso", levando-se em conta vários casos em
que pessoas normais sofreram perdas irreversíveis de suas massas e
setores cerebrais, quer por traumatismos, quer por acidentes
vasculares. O pensar acaba sendo uma forma de expressão daquilo que
o corpo consegue captar em seu meio, através dos sentidos. Desta
forma, ao alegar-se que a forma de pensar está intrinsecamente ligada
à genética é correta, uma vez que a genética parece estar por trás
também do funcionamento de determinadas áreas cerebrais em detrimento
de outras, o que viabilizaria certas reações por parte de alguns
grupos étnicos, muitas vezes em antagonismo com outros...

A "sina" ao fracasso ou ao sucesso também teria como "agente" o
funcionamento do cérebro através da capacidade de decidir por algo no
momento certo. Vale à pena ler este livro, com certeza...

E, antes que alguém fique bravo comigo: desculpem o adendo... e
prossigam o debate ( está ótimo!)

Beijos, Lígia






SUBJECT: Re: [ciencialist] Sentimentos: um misterio? (era Introducao...)
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/08/2002 01:20

{{{Nota do administrador da Ciencialist: Para os novatos na lista aviso que o
debate sobre Teoria das Supercordas com Nathan Berkovits estah acontecendo
simultaneamente com todos debates (espontaneos) entre os integrantes da lista>
Se voce quer participar *somente* do assunto Supercordas eh soh ajustar seu
leitor de mails para receber somente mensagens com o 'marcador' [supercordas] .
ok? }}}



>Joao Navarro: (...) A princípio, nós não precisaríamos sentir para viver,
reproduzir, ou mesmo fazer arte
e ciência. Poderíamos ser simplesmente uns robôs, umas ratoeiras,
fazendo essas coisas. Sentir parece ser uma espécie de sub-produto
completamente desnecessário. Então por que, e como, sentimos? Este é
o Grande Mistério, e ele não é exclusivo dos homens. Se você tem um
robô-gato, e este robô está programado para espernear e gritar se
você botar ele no forno, não tem problema algum em fazê-lo (assumindo
que você seja rico). O gato também está programado para espernear e
gritar no forno, mas fazer isto com um gato é diferente de fazer com
um robô. Essa diferença que é o Grande Mistério.

Antonio Castro: Sentir seria desnecessario? Vejamos. Comecemos um dia. Eu
acordo, ou talvez continue na cama, pois nao sinto que preciso sair dela
para ganhar a vida. Nao tomo o cafe da manha, pois meu estado nutricional
nao indica que eu preciso alimentos para o meu sistema energetico. Apesar do
calor infernal do Rio de Janeiro, visto roupas pesadas, pois meu organismo
nao esta indicando que o seu sistema de controle termico esta gastando
energia demasiada para me manter no que ele considera a temperatura ideal
para o funcionamento dos seus sistemas internos. Chego no trabalho e trato
mal todas as pessoas, pois fazer relacoes de afetividade no ambiente onde
ganho a minha sustencao e de minha familia eh absolutamente irrelevante. Nao
sinto sede em hora nenhuma do dia, a despeito de que nao vivo muitos dias
sem a adequada hidratacao de meu organismo. Descupe revelar coisas intimas,
mas esqueci de dizer que nao sei porque casei com a mae de meus 3 filhos.
Nada racional me impelia a ela e nao consigo nenhuma explicacao racional
para o fato de eu dedicar aos meu filhos muito mais do que eu dedico a mim.
Mas por que eu me dedicaria a mim? Eu nao sinto nada em relacao a mim...Que
importancia para a minha especie tem eu multiplica-la e proteger minha
prole? Algum animal faz isso?
Caminho. Algo me atinge, mas nao sinto dor. Que importa minha integridade
fisica? Ameacaram-me no sinal com um caco de vidro. Olho inerte para aquilo.
Nada sinto. Que importancia tem? Vai me matar? Nao sinto medo. Nao tem
importancia. Nao vou me defender. Estou sentindo medo? Besteira, sentimentos
sao inuteis, morrer nao tem nenhuma importancia para o meu eu ou a minha
familia.

Podemos fazer varias coisas sem sentir o impeto para. Por exemplo, copular.
Mas, convenhamos, se voce nao eh garoto de programa, copular no longo prazo,
soh com muito sentimento. Se "descermos" para o mundo animal, imaginar que
eles nao procriassem em funcao do sentimento do tesao, o mundo animal
terminaria.
Professor Navarro, o dia que nos humanos conseguirmos enxergar que nos somos
tao animais comos outros seres vivos da Terra, talvez a humanidade avancasse
um pouco. Enquanto ela se achar a suprema criatura, vou sair para a rua com
um cartaz de " O fim esta proximo".
Para terminar: os animais tambem tem sentimentos? So o mais absoluto idiota
humano pode achar que nao.
Para terminar2: o senhor me criticou pelo fato de eu estar trabalhando sem
consulta a outras fontes sobre esse mesmo assunto . Poderia o senhor me
indicar alguma? Quem pesquisa sentimentos? Eu adoraria encontrar esse grupo.






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: introducao.....
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/08/2002 01:36

Ola e grato pelos comentarios. Quando nos dedicamos a desenvolver uma ideia e a escreve-la, eh sempre melhor receber comentarios, mesmo os negativos, do que nenhum comentario. E ha que se respeita-los.
Quanto a eu ter trabalhado muito solitariamente, deve-se ao fato de que comecei a pesquisar o assunto em 1977 e a escrever o livro no comeco dos 90. No entao, havia muito pouco a ler sobre o tema e muito menos gente estudando o assunto, especialmente no Brasil. Quando estava para terminar o livro, ja havia muito conhecimento sendo produzido no ambito da psicologia evolucionaria, mas eles tem um foco de estudos (o por que das vantagens evolutivas do surgimento de aspectos do nosso comportamento) que nao interessavam muito ao meu trabalho, que eh o de retratar as coisas como sao hoje e nao como evoluiram ate aqui. Um outro fator a me distanciar desses grupos, eh que eles nao estudavam os sentimentos dos humanos com a mesma importancia que eu lhes dei. Daih, talvez, os considerarem como "um grande misterio", como o senhor disse em seu outro mail sobre o mesmo assunto, o que eu respondo mais em detalhe a aquela sua msg.
Quanto a criar toda uma teoria da nossa propria cabeca, bem nao eh tudo da nossa cabeca, mas sim do que ela acumula por ler, escutar, observar, discutir e refletir, o que sempre envolve terceiros.
Antonio Castro


----- Original Message -----
From: antonio castro
To: amcastro@diana.com.br
Sent: Thursday, August 01, 2002 4:02 PM
Subject: Fw: [ciencialist] Re: introducao.....



----- Original Message -----
From: joaonavarro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 01, 2002 3:20 AM
Subject: [ciencialist] Re: introducao.....


> com todo o respeito que um recem chegado na lista deve ter,
gostaria de colocar alguns assuntos para debate. O primeiro eh o
modelo de comportamento a que cheguei baseado em estudos de genetica
e biologia:

Olá. Você está a par das pesquisas nesta área? Existem amplos
progressos em psicologia evolucionista e antropologia biossocial. Li
partes de seu livro. Desculpe mas não está bom. Você pretende criar
toda a teoria de sua cabeça, sem olhar o que já foi feito sobre o
assunto. A parte sobre genes inteligentes é completamente absurda. Ao
que parece você não entendeu o darwinismo.






&amp;&amp;&amp; --- &amp;&amp;&amp;
VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
http://www.ciencialist.hpg.com.br
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
O debate sobre TEORIA DAS SUPERCORDAS iniciará dia 2 de agosto.
&amp;&amp;&amp; --- &amp;&amp;&amp;

Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço Yahoo!.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: RES: Não é um Koan...
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/08/2002 02:21

Oi,

Lígia: o "kit-anti-fanático" mais eficiente é simplesmente o bom
humor.

Alexandre: Tem razão. Sempre achei perigosos os caras sem senso de
humor. Haja vista os nazistas, fundamentalistas islâmicos, os doidos
da KKK, que só sorriem quando estão torturando seus desafetos.

Manuel: Cuidado. Os gordos, os gagos, os coxos, os loucos, os gays e
os cornos sabem mais do que ninguém quanta violência pode haver numa
inocente risada.

[]s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Mario Schenberg - 1984
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/08/2002 07:03

A UNIVERSIDADE BRASILEIRA E A CRISE DE CRIATIVIDADE

Mário Schenberg

[Palavras proferidas por Mário Schenberg durante a Sessão de Abertura do
Simpósio de Física em Homenagem ao 70.º Aniversário do Prof. Mário Schenberg
(1984), compilado de Perpectivas em Física Teórica, Edição Instituto de
Física da USP, 1987. (O título acima não faz parte do original.)]


É com profunda emoção que acabo de ouvir estas palavras tão calorosas do J.
Leite Lopes e dos outros oradores que me precederam. O que me reconforta
muito, depois de tantas perseguições e tantas decepções que tive aqui nesta
Universidade. E infelizmente, não foi o fato de ter sido afastado daqui, ou
haver sido preso, o que mais me atingiu, mas o fato de ter sentido que
estavam destruindo a universidade que se havia começado a construir em 1934.
E este é o problema que mais me tem preocupado nos últimos anos. Pois os
golpes que foram desfechados contra a Universidade naquela época, não foram
desfeitos até agora. Pode ter sido suprimida a repressão direta, mais
brutal. Houve porém uma certa deformação de pensamento de que a universidade
não se livrou mais. Seria difícil dizer aqui em poucas palavras, que a
universidade ficou pesada, não tendo mais a vibração que tinha em outras
épocas. E se implantou um regime burocrático asfixiante, que não
desapareceu, pois ele está incluído na legislação universitária. E creio que
uma das coisas mais terríveis que aconteceu foi o processo de mediocrização
deliberada dos jovens, não só aqui na USP, como também nas outras
universidades brasileiras. Um processo de esmagamento que foi introduzido
com a reforma universitária de 1969, e do qual a universidade não conseguiu
se libertar. E não se libertará enquanto isto não for desfeito. É algo
profundamente chocante.

Quando foi fundada esta Universidade, se fazia o curso de física em três
anos, posteriormente aumentado para quatro anos, enquanto hoje um estudante
só vai concluir seu curso depois de dez ou doze anos após ter entrado na
universidade. Isto é de uma enorme gravidade, pois não devemos nos esquecer
que a criatividade intelectual depende muito da energia física. Todos nós já
nos divertimos observando uma criança pequena brincando. Ora, uma criança
tem uma criatividade fabulosa, pois ela está continuamente criando e
inventando novas coisas, expandindo-se incessantemente em novas atividades.
E na verdade, nossa criatividade deve ser máxima na infância, decaindo em
seguida. De qualquer forma, há uma certa idade na vida dos jovens em que a
criatividade se revela mais intensa, fato que até os militares
compreenderam, porque antigamente levavam a pessoa para o exército com a
idade de 21 anos, que posteriormente foi diminuída para 18 anos em muitos
países. Por que? Porque eles compreenderam que o jovem aos 18 anos tinha uma
energia que ele não teria mais aos 21 anos. E o que se faz na USP? Aqui,
seguram os jovens até os 30 anos de idade, e quando eles saem da
universidade, já estão com sua criatividade diminuída. Esta é a maior
tragédia da universidade. Em comparação, os demais erros são desprezíveis. E
que lucraram os estudantes nestes anos todos fazendo cursos e mais cursos?
Em minha época fazia-se o curso de física em três anos. Somando todos estes
vários cursos, e lembrando que também o curso secundário se alongou demais,
veremos que há um tempo enorme perdido, pouco produtivo, durante o qual
adquirem-se várias deformações intelectuais. A criatividade é substituída
por passividade. Quando o jovem termina o seu doutoramento, freqüentemente
depois de 30 anos, ele não tem na verdade, via de regra, mais condições de
fazer um trabalho científico de maior expressão, porque ele deixou passar os
seus anos de maior criatividade. Este fato era muito bem compreendido na
Europa. Mesmo nos países como a Alemanha, que tinha um doutoramento, este
normalmente era feito até os 24 anos de idade. Esta era considerada a idade
normal para concluir os cursos. Os grandes físicos que a Alemanha produzia
naquele tempo, se formavam com 24 anos, e aos 25 chegavam às vezes a
produzir trabalhos científicos suscetíveis até de conquistar o Prêmio Nobel.

Para a Universidade voltar ao que foi, deverá encurtar a duração dos cursos.
Estes cursos excessivamente longos é que são prejudiciais. Porque algumas
matérias antes estudadas no segundo ano da Faculdade de Filosofia, como tão
bem observou o Prof. Sala, atualmente só vão ser ensinadas na pós-graduação,
perdendo-se anos e anos estudando coisas que antes se estudavam em tempo
mais curto. Inclusive o Prof. Sala estava me lembrando, com saudade, que
havia feito o meu curso de Mecânica na graduação, e que hoje existem pessoas
que só vão aprender Mecânica Racional, por exemplo, na pós-graduação. E
naquele curso de três anos, já chegávamos a estudar a equação de
Schröedinger e a teoria quântica do átomo de hidrogênio, e muitos aqui ainda
devem lembrar disso. Hoje em dia, a pessoa deve esperar até a pós-graduação
para aprender coisas relativamente elementares que antes se estudava no
começo do curso. É portanto um erro supor que a USP já sarou dos golpes que
recebeu. Não, ela só vai sarar no dia em que o jovem não ficar perdendo
tempo aqui dentro. No dia em que ele passar aqui apenas o tempo mínimo e
indispensável para aprender as coisas e não perder horas, dias e anos, em
atividades que só podem embotar sua inteligência.

Esta tendência de se retornar para uma universidade criativa, infelizmente,
não tem sido bem compreendida. E isto infelizmente não é apenas
característica de algumas universidades brasileiras. A experiência
internacional é muito sugestiva. Por exemplo, a Inglaterra desconhecia o
doutoramento até a II Guerra Mundial, e só tinha o sistema dos "Tripus". Na
Itália, o aluno, durante o curso de quatro anos, escrevia uma pequena tese.
E estava diplomado, não havia pós-graduação. E o que é curioso, muitas das
maiores contribuições dos físicos italianos, pelo menos em Física Teórica,
apareceram nestas pequenas teses de doutoramento feitas no quarto ano de
graduação. Foram nestas pequenas teses que apareceram os pólos de Regge e
outras coisas assim. Assim se vê a importância do estudante entrar cedo na
pesquisa e não ficar perdendo anos e anos fazendo cursos de pós-graduação e
teses. Quando a pessoa está num trabalho de pesquisa ela pode estudar com
maior proveito devido a uma grande motivação. Pois fazendo a pesquisa, ela
irá estudar coisas das quais necessita para levar a bom termo suas
investigações. Não estudará pelo dever de estudar, para algum dia mais tarde
eventualmente vir a utilizar. A pesquisa deve pois começar o mais cedo
possível. Não é o que se faz atualmente no Brasil. Enquanto perdurar esta
tendência, a Universidade não poderá retornar aos seus melhores dias.

Além das perseguições políticas, aconteceram outras coisas mais graves que
permanecem. A universidade brasileira não voltará a ser o que fora, antes
que se dissipem essas influências burocratizantes. Aliás, depois de haver
ficado muitos anos afastado, fui convidado para fazer uma palestra para os
estudantes da UFRJ, e ouvi perguntas curiosíssimas. Por exemplo, um rapaz
chegou e me fez a seguinte pergunta: "Para que serve o curso de Física Geral
e Experimental?" Ele não sabia para que servia o curso aparentemente. E eu
disse: "Eu não sei, mas para mim, este curso deve ser a base de todo o curso
de Física. E é sobre esta base do curso de Física Geral e Experimental que
poderão ser construídos os níveis mais elevados." Mas ele replicou dizendo
que não conseguia realmente ver para que servia tal curso. E realmente não
serviria para nada, da maneira que estava sendo dado com esses Hallidays e
outros livros que foram importados. E hoje em dia é impressionante a
ignorância em matéria de Fisica Geral e Experimental que se encontra entre
os estudantes de Física. Muitas vezes, uma ignorância em matérias que em
outros tempos não seriam nem universitárias, e sim pré-universitárias. Hoje
em dia, encontramos alunos na pós-graduação, que não sabem certas coisas que
antigamente aprendíamos no curso ginasial. Hoje, encontramos na USP alunos
que estão terminando a graduação, e não conhecem as leis de Newton. Outros,
por exemplo, não sabem Cálculo Integral. Realmente um dos pontos mais
curiosos ocorreu quando encontrei um estudante de pós-graduação, num curso
elaborado de Mecânica Estatística, que não sabia o que era vapor, para
vermos o nível a que caíram estes conhecimentos de Física Geral e
Experimental. E a mesma moça que não sabia as leis de Newton, e notem que
ela era bastante inteligente e sagaz, disse que não sabia também integrais,
porque o professor no curso de Análise Matemática tinha saltado de Cálculo
Diferencial para a teoria das funções analíticas, sem passar pelo Cálculo
Integral. Mas ela disse nunca haver tido dificuldades pois sempre se saia
bem nos exames, por saber resolver problemas. E resolver problemas para ela
era o seguinte: eram dados uma fórmula e certos valores numéricos, e a
resolução seria introduzir estes valores naquela fórmula e tirar os valores
resultantes por um cálculo numérico. Isto era resolver problema. E não se
precisava conhecer leis de Newton, Cálculo Integral, etc. Era só substituir
na fórmula e tirar os valores numéricos. É inacreditável o ponto a que
chegou o ensino de física e matemática aqui na USP. E tudo isto é
conseqüência desta reforma universitária que foi feita logo depois do AI-5.
E se completou a coação policial com o abastardamento intelectual, eis a
obra que foi realizada aqui. E, como diz a canção, "Não há mal que sempre
dure, nem bem que nunca acabe", estou convencido de que esta desgraça que
começou em 1964 vai terminar. Não terminou ainda, e sobretudo não terminou
aqui na Universidade. E só vai terminar na Universidade após ter terminado
em todo o país. Aqui será, talvez, o último lugar onde terminará. Porque as
pessoas que podem estar frontalmente contra a política atual no país, não
escaparam à ação do abastardamento intelectual que foi exercido todos esses
anos. Logo, mesmo que seja mudada a Constituição e instalado o Liberalismo,
isto não significará que as pessoas ficaram curadas das deformações
intelectuais que sofreram. E talvez nunca venham a ser curadas. Esta é
também uma possibilidade.

Se nós tomarmos qualquer setor da atividade intelectual brasileira, veremos
que as novas gerações não brilham muito. E por que não brilham? Porque
exatamente sofreram esta deformação, foram vítimas de uma massificação
forçada. E se foge das coisas difíceis e se procuram as coisas fáceis.
Realmente é preciso acabar com isto. É preciso ter coragem para enfrentar as
coisas difíceis e não procurar os caminhos fáceis. E só então é que
realmente este efeito absurdo desses anos todos de opressão serão
eliminados. Não basta restabelecer nem sequer a liberdade, dar a Anistia,
restituir a liberdade de expressão, se as pessoas já não tem mais nada para
dizer. Já não são mais necessárias as leis de repressão porque já foram
internalizadas. E acredito que tudo isso poderá terminar mais cedo do que se
pensa. Mas até agora nada foi feito para que isto ocorresse. Não foi feito
na Universidade, como também não o foi no país em geral. Mas ainda vemos a
cada passo os restos desses anos sinistros que atravessamos. Inclusive a
posição ferrenha ao voto direto nas eleições. Querem fazer uma democracia
sem voto direto, por um tipo de mágica barata. Mas enfim, creio que
acabaremos superando todas essas coisas. Perdemos talvez uns 20 anos no
desenvolvimento do Brasil, porque quase tudo o que foi feito estava errado.
Íamos por caminhos errados. Pouca coisa se fez não só na Universidade, mas
mesmo nas outras áreas, como desenvolvimento industrial. Muito pouca coisa
se fez que fosse realmente certa e valiosa. Quase tudo exige uma revisão
profunda que não está completa mas começa a se completar. Mas eu sou
incuravelmente otimista, e não procuro esconder a realidade fingindo que não
a vejo. E creio que pela luta venceremos todas as dificuldades, e
conseguiremos recuperar não só a democracia, como também a criatividade
intelectual que foi tão esmagada neste país.

Agradeço aqui a todos, e acho que este ato é de um certo modo, um protesto
pelas coisas que aconteceram nesta Universidade. E acho particularmente
importante que esteja aqui um representante do Governador do Estado, que
realmente foi eleito pelo voto popular com a bandeira de luta contra os
erros do passado. E acredito que dentro de poucos anos o Brasil poderá
retomar seu caminho, do qual foi afastado pela brutalidade da opressão
militar. Agradeço a todos vocês aqui presentes, e eu não me considero uma
pessoa excepcional, mas sempre fui muito otimista, e nunca tive medo de
enfrentar dificuldades ou perseguições. Eu não creio que uma pessoa que não
tenha coragem seja capaz de fazer uma descoberta científica original. Porque
é preciso muita coragem para apresentar uma idéia científica original, pois
ela só será original, se for uma refutação do que se admitia como correto
até aquele momento. Se a pessoa não tiver coragem de dizer que são erradas
as idéias científicas aceitas naquele momento, ela nunca poderá fazer uma
descoberta científica original. Pois a originalidade científica vem
justamente do fato de serem estas novas idéias opostas às idéias
tradicionalmente aceitas. E essa originalidade será tanto maior quanto mais
radicalmente inovadoras forem as novas idéias. Naturalmente, quando uma nova
teoria destrói a antiga, ela contém a anterior, mas apenas nos aspectos que
se revelam corretos neste novo ponto de vista, descartando os conceitos
inadequados. Então, é preciso coragem intelectual. Pois as pessoas estão
acostumadas a pensar apenas na coragem física. Mas não existe só a coragem
física, há também a coragem intelectual, pois sem ela é impossível fazer uma
ciência de alta qualidade. É preciso ter coragem de fazer uma coisa que
pareça absurda, que aparentemente contradiga as leis existentes. Mas todas
as leis, como dizia Getúlio Vargas, só são fecundas quando violadas. Isto é
verdadeiro na sociedade e, até certo ponto, na Física. Porque toda teoria
nova viola as leis antigas. Que violação maior houve nas leis da Física
Clássica do que a introduzida com a Teoria da Relatividade, e depois com a
Mecânica Quântica? Mas foi exatamente através dessas violações das leis de
Newton que a Ciência pôde progredir. E como já estou no fim de minha
carreira, há um conselho que dou a vocês: não tenham medo, não só de levar
pancada, mas também de expor suas idéias. Porque se tiverem medo, nunca
poderão criar nada de original. É preciso que não tenham medo de dizer
alguma coisa que possa ser considerada como erro. Porque tudo que é novo,
aparece aos olhos antigos como coisa errada. É sempre nesta violação do que
é considerado certo, que nasce o novo e há a criação. E este espírito deve
ser redescoberto pela juventude brasileira. Acredito que já estão sendo
dados alguns passos. Talvez este progresso se acelere agora, e desejo que as
novas gerações ultrapassem tudo aquilo que fizemos antes e com mais coragem
e mais decisão. Que o Brasil se redima desses anos de terror e
obscurantismo. É o que tinha a dizer.

Agradeço a todos pela presença aqui, o que tanto me estimula.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Ceticismo Aberto atualizado 01.08
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/08/2002 08:39

On Thu, 1 Aug 2002, airsmither wrote:
> >>> Novo Artigo de Capa
>
> - O Paradoxo de Banach-Tarski - Ou O que a Matemática e os Milagres
> têm em Comum
> Uma ervilha pode ser cortada em um número finito de pedaços, e esses
> pedaços podem então ser reagrupados para formar uma bola sólida com
> um diâmetro maior do que a distância da Terra ao Sol.
> http://www.ceticismoaberto.kit.net/banachtarski.htm

Meu professor de cálculo havia comentado isso há alguns anos atrás, ele
disse que a resposta para este paradoxo era simples: a matemática é
contínua e a ervilha não, ela é composta por elementos discretos. E isto
faz toda a diferença.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.




SUBJECT: Re: introducao.....
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/08/2002 09:42

--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> Manuel: Num certo sentido, todos os comportamentos nos seres vivos
> têm uma base genética.

E no mesmo sentido todos os comportamentos dos seres
vivos tEm uma base ambiental.

Os organismos sao fruto da interacao entre os
genes e o ambiente. Mudem-se os genes e mudam-se
as caracteristicas, mude-se o ambiente e tbm
mudam-se as caracteristicas. E' uma equacao
de duas incognitas.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: introducao.....
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/08/2002 09:49

--- Em ciencialist@y..., Sérgio Taborda <sergiotaborda@n...> escreveu
> Se vc tirasse os quimicos vc deixaria de ver os efeitos dos
> sentimentos.

Nao sera' da mesma maneira q. se eu tirar um
planeta do caminho eu deixo de ver seus efeitos
gravitacionais? Quem sabe a 'gravidade' ainda
exista naquele local, apenas nao pode se
manifestar porq. se mexeu na massa?

Se eu desligo o interruptor deixo de perceber a
corrente. A corrente cessou ou ela esta' la'
sem se manifestar?

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Momento linear na engenharia civil
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/08/2002 11:12

Eng. civil não é minha praia. Cadê os especialistas em reboque? Dê uma colher (de pedreiro) pro consulente abaixo.
[]'
Léo
===========
-----Mensagem Original-----
De: gumv@uai.com.br
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: sexta-feira, 2 de agosto de 2002 14:44
Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.

E-mail: gumv@uai.com.br
Nome: Guilherme Vasconcelos
Cidade:
UF: MG
Nível de Escolaridade: Universitário
Profissão: Estudante
Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 05
Dúvida/Sugestão: Prezado Professor, Sou aluno do curso de engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais. Estou realizando um estudo dirigido sobre momento linear. Um dos itens deste estuddo se refere a aplicacoes do momento linear na engenharia civil. Ate o presente momento, apesar das pesquisa realizadas em livros e sites, nao obtive sequer uma aplicação. O sr, poderia me ajudar ? Desde ja agradeço a atencao. Obrigado Guilherme


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Viagens no tempo
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/08/2002 12:35

--- Em ciencialist@y..., "sergiotaborda" <sergiotaborda@n...> escreveu
> Eu, por mim, não acredito que seja possivel vijar no tempo, até que
> me mostrem que é.
>
> Sérgio
>
> P.S. Por outro lado o Principio de Sincronicidade do Jung dá que
> pensar...mas isso já não é fisica :)

Lígia: Diga lá, Sérgio, em que implica o "colapso da função de onda"
( a Psi da quântica ) no que se refira ao Princípio de Sincronicidade
do Jung? Estou tentando estabelecer um paralelo entre ambos... se é
que há algum.

Beijos, Lígia




SUBJECT: Perguntas do TAKATA(2) [supercordas]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/08/2002 13:24

> 1) Como o efeito-túnel e' interpretado na
> Teoria das Supercordas?

Berkovits:
O efeito-tunel e'interpretado da mesma maneira como em
mec. quantica usual. A teoria das supercordas esta'construida
supondo que as teorias de mec. quantica e relatividade restrita
sao validas.

>
> 2) Como o princípio da indeterminação é
> vista pela Teoria das Supercordas?

Berkovits:
O mesmo como em mec. quantica usual.


> 3) A velocidade c tbm é a velocidade
> limite na Teoria das Supercordas?
>

Berkovits:
Sim.


> 4) Se sim, como essa velocidade é deduzida?
>

Berkovits:
Como explicado antes, a teoria das supercordas supoe
que as teorias de mec. quantica e relatividade restrita sao validas.
Entao as propriedades de mec quantica e relatividade restrita
nao sao deduzidas na teoria das supercordas.

Note que relatividade restrita e'o nome dado pela teoria de Einstein
em espaco chato, que fala que a velocidade c e'a velocidade limite.
Einstein tem outra teoria em espaco curvo chamada relatividade geral,
que fala como gravitacao esta relacionada com a curvatura do espaco-
tempo.
Embora a relatividade restrita e' uma suposicao na teoria das
supercordas,
a relatividade geral e' deduzida na teoria. A deducao da rel. geral
vem de analizar as interacoes das supercordas via a troca de
gravitons.
Quando as energias das supercordas sao baixas, estas interacoes
reproduzem a interacao gravitacional de relatividade geral.

> []s,

>
> Roberto Takata
> =======================







SUBJECT: Perguntas do BELISÁRIO [supercordas]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/08/2002 13:27

> =======================
>
> Perguntas do BELISÁRIO:
>
> Belisário
>
> 1. Diz-se que a teoria das supercordas não oferece previsões
> testáveis na
> prática (apesar da possibilidade de se reproduzir dados já
> conhecidos, como
> as partículas existentes). Isso é verdade?

Berkovits:
Nao. Ela oferece previsoes testaveis. Mas infelizmente,
as previsoes mais precisas exigem experiencias envolvendo
energias que ainda nao foram alcancadas nos aceleradores.
Uma previsao que pode ser verificada logo e'a existencia
de supersimetria, uma simetria que relaciona fermions e bosons.
Embora a existencia de supersimetria nao prova que a teoria
esta'certa, ela seria evidencia forte para a teoria.


É possível que
> previsões
> experimentais ao alcance das próximas gerações de
> aceleradores de
> partículas emerjam da teoria à medida que os estudos teóricos
> se desenvolvam?

Berkovits:
Com certeza, mas a evidencia nao necessariamente vai vir dos
aceleradores. Por exemplo,
as energias onde a teoria das supercordas
podem ser testada foram alcancadas no universo cedo. Entao os
dados sendo medidos por astronomos sobre o universo cedo eventualmente
podem ser usados para testar a teoria. Neste momento, os estudos
teoricos nao sao desenvolvidos suficientemente para analizar os dados.
Mas existem varios teoricos que estao estudando as consequencias
da teoria das supercordas para o universo cedo, e talvez vai
ter predicoes testaveis logo.

> 2. Já existem resultados numéricos calculados com a teoria
> que coincidam
> com dados já conhecidos (tais como as massas das partículas,
> etc.)?

Berkovits:
Embora alguns fisicos acham que sim, os resultados numericos
dependem muito do quem esta fazendo o calculo, entao eles nao
sao confiaveis. Como falei antes, o problema ate agora e'que
os dados conhecidos geralmente envolvem energias baixas onde
e'dificil extrair predicoes precisas da teoria. Mas talvez logo
vamos ter dados experimentais (ou dos aceleradores ou do
universo cedo) que envolvem energias onde a teoria e'melhor
entendida.

>
> 3. A pesquisa básica costuma render dividendos - a mecânica
> quântica, por
> exemplo, levou à invenção do transístor. Porém, no caso de
> uma teoria como
> a das supercordas (entre com várias outras áreas), sem
> qualquer
> possibilidade de aplicação prática, qual a justificativa para
> se investir
> dinheiro e cérebros em pesquisas nessa área?

Berkovits:
A resposta ja esta contida na sua pergunta. Quando mec. quantica
foi desenvolvida, ninguem imaginou que ia ter consequencias como
a invencao do transistor. Era uma construcao matematica que ajudou
a entender alguns fatos (por exemplo, a radiacao de uma caixa preta)
que nao concordaram
com o modelo classico do seculo 19.

Neste momento, temos alguns fatos (por exemplo, gravitacao na escala
subatomica) que nao concordam com as teorias do seculo 20. Nao
sei se vai surgir invencoes como o transistor da teoria das
supercordas
em 50 anos, mas a teoria ja afetou varias outras areas da fisica
teorica. Se a teoria
realmente descreve nosso universo, com certeza ela tera' consequencias
para as areas de fisica mais aplicadas.

Especialmente no
> caso do Brasil?

Berkovits:
Existe uma falta de tradicao de ciencia no Brasil. Por alguma razao,
os brasileiros (diferente, por exemplo, dos argentinos) pensam
que ciencia boa somente pode ser feita no exterior. Esta falta
de tradicao desestimula os alunos bons a estudar ciencia.
A motivacao para estudar
ciencia ( e especialmente fisica teorica) vem da curiosidade sobre
nosso universo, e nao do desejo de inventar alguma coisa. Com
certeza, nao seria bom se todos os alunos bons entrassem na area
de fisica teorica. Mas e'importante para o aluno brasileiro saber
que se ele tenha as qualificacoes necessarias, vai ser possivel
estudar fisica teorica num nivel elevado dentro do Brasil.

>
> 4. Até alguns anos atrás, havia cinco versões para as teoria
> das
> supercordas, o que era um tanto incômodo; mas mostrou-se que
> essas versões
> eram apenas versões diferentes de uma teoria mais ampla a que
> se chamou
> Teoria M. Entretanto, agora existe também a teoria F, uma
> versão de 12
> dimensões. A existência das duas teorias M e F pode ser
> encarada como um
> problema análogo ao que se tinha antes da teoria M? É
> possível que venham a
> ser englobadas em outra maior, como aconteceu com a M? Há
> outras versões,
> além da M e da F?
>

Berkovits:
O nomes diferentes geram uma confusao. A ideia que surgiu nos
anos 90's e que ja foi verificado e' que existem varias maneiras
de descrever a mesma teoria. O numero de dimensoes da teoria depende
do ponto de vista. Por exemplo, as 5 teorias de supercordas
existem em 10 dimensoes mas todos estas teorias contem uma particula
chamada o dilaton que mede o `constante de acoplamento'da teoria.

A teoria M existe em 11 dimensoes e nao tem um dilaton. Mas
foi mostrado que se a dimensao 11 fosse um circulo
de raio R, o raio R pode ser reinterpretado como o constante de
acoplamento de uma teoria em 10 dimensoes. Esta teoria em 10
dimensoes e'uma teoria das supercordas.

A teoria F existe em 12 dimensoes. Agora se a dimensao 11 fosse
um circulo de raio R_1 e a dimensao 12 fosse um circulo de raio R_2,
os raios R_1 e R_2 podem ser reinterpretados como o dilaton e outra
particula chamada o axion. Entao teoria F tambem esta relacionada
com uma teoria das supercordas.

Entao todas estas descricoes com dimensoes diferentes estao
descrevendo a mesma teoria. A descricao que voce usa depende
se voce interpreta uma particula como uma dimensao espacial ou
um constante de acoplamento. Pode tambem ter outras descricoes da
teoria (alem de M e F) que ainda nao foram desenvolvidas.

> 5. Há alguma razão especial para todas essas teorias, desde a
> relatividade
> geral, terem diferentes números de dimensões espaciais, mas
> uma só de tempo?
>

Berkovits:
Embora voce pode construir teoria com mais que um tempo, ela
nao seria consistente com mecanica quantica. Mecanica quantica
pode ser formulada com qualquer numero de dimensoes espaciais,
mas ela precisa ter somente uma dimensao temporal (que descreve
a evolucao do sistema).

> 6. Qual seria o melhor caminho para um especialista em física
> atômica e
> molecular, com conhecimentos de mecânica quântica,
> conhecimentos
> rudimentares sobre Física das Partículas, mas sem grandes
> conhecimentos de
> relatividade geral, entrar em contato com a parte matemática
> da teoria das
> supercordas? É necessário ter traquejo com relatividade geral?

Berkovits:
Existem dois livros excelentes para alunos de pos-graduacao em fisica
que
querem estudar supercordas. Um e' do Polchinski (String Theory, vol 1
e 2,
Cambridge Univ. Press) e um de Green,Schwarz,Witten (Superstring
Theory, vol 1 e 2, Cambridge Univ. Press). Os dois livros
supoem conhecimento basico de teoria quantica de campos e relatividade
geral,
por exemplo, conhecimento no nivel de um mestrado em fisica.

>
> ---------------------------------
> Roberto Belisário Diniz
> rbdiniz@terra.com.br
> Revista Com Ciência - jornalismo científico
> www.comciencia.br
> Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
> www.uniemp.br/labjor/
> ---------------------------------
>
> = = = = = = = = = = = = = = =
>
>

Abracos, Nathan






SUBJECT: Detalhes [supercordas]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/08/2002 13:36

Antes de iniciar o debate (entrevista) sobre Teoria das
Supercordas, alguns detalhes:

- Antes de utilizar as mensagens enviadas pelo Berkovits em algum
outro lugar, favor pedir autorizacao para ele e avisar aqui na lista.

- Mande diretamente para a lista as perguntas para o debate. Mudeia
de ideia...direto na minha conta de mail teria o perigo de eu
deletar acidentalmente.

- Ainda nao sei quando este debate vai terminar. Tudo vai depender
do interesse.

- O proximo debate vai ser sobre exobiologia com Eduardo Dorneles
Barcelos da Agencia Espacial Brasileira, autor do livro Telegramas
para Marte ( http://somlivre.globo.com/ProdutoLivro.asp?
ProductID=063880 )

Acho que era isso.

Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist







SUBJECT: Re: Viagens no tempo
FROM: "joaonavarro" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/08/2002 15:41

> "A melhor prova de que a na vegação no tempo não é possivel é o
fato de ainda não termos sido invadidos por massas de turistas vindos
do futuro" Stephen Hawking

Há quem diga que os UFOs vem do futuro. Isso poderia explicar porque
eles não interagem com a gente.






SUBJECT: Re: Second Law of Thermodynamics Violated
FROM: "holanda_lb" <holanda_lb@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/08/2002 16:26

Olá a todos,

Uma primeira raciocinada no problema proposto por você Takata, me fez
concluir ser possível.
Imagino, porém, que parte da energia do sistema seria transferida
para máquina. Assim, o movimento browniano diminuiria, pois ele tem a
ver com a energia térmica do sistema.
Tenho que pensar mais sobre...e também pegar lápis e papel e
calcular.


Abraços,
Leandro.

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu


> Mas falando em termodinamica. Nao seria possivel
> montar um micromotor aproveitando-se do movimento
> browniano das particulas? Tipo: conetar uma alavanca
> a um grao de polen q. acionasse uma maquina (claro,
> travando o movimento em direcoes indesejadas).
>
> []s,
>
> Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Professores Humanos e Papagaios
FROM: "Mauro Pennafort" <mpennafort@ieg.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/08/2002 16:36

> Desejo então que você aposte e ganhe a mega sena!

Também desejo ganhar a megasena. Quando comecei a trabalhar queria ter
dinheiro para montar a escola de meus sonhos, uma coisa meio socrática, meio
cartesiana (viagem...), mas hoje sei que morreria de fome por dois motivos
básicos:

1- O Brasil é único lugar do mundo em que o aluno estuda em escola
particular sem pagar. Graças ao fantástico Itamar Franco ninguém precisa
pagar colégio particular. Que maravilha, né?!

2- Será que essa escola que ensina a pensar prepararia bem o aluno para o
vestibular?!

- Às vezes penso que sim, pois o cara simplesmente se apaixonaria pelo
conhecimento e o resto viria a reboque. Até terminar o ensino eu não tinha
matéria preferida, era bom em todas e gostava de todas. Simplesmente era (e
ainda sou) apaixonado pelo conhecimento. Pra mim o vestibular foi como uma
conversa de bar com o examinador.

- Às vezes penso que não. Há provas que não avaliam em nada a capacidade de
raciocínio do aluno e sim a sua capacidade em concordar com o examinador (em
humanas é assim) ou de enunciar (sem necessariamente entender) princípios ou
até mesmo de fazer contas descabidas.

Não sei.

Mas se ganhasse na megasena, poderia testar isso sem medo da ruína...
Hehehe...

> Dinheiro pode ser ganho. Ensinar requer amor...

Muito bonito isso, mas não diz nada. Óbvio que dinheiro pode ser ganho. Uma
vez que escolhi essa profissão (PODENDO TER FEITO QUALQUER OUTRA E PODENDO
AGORA MESMO COMEÇAR TUDO DE NOVO EM OUTRO RAMO), tive que decidir se ia me
tornar acadêmico ou não.

Meus professores da faculdade sempre foram belos exemplos de tudo o que eu
NÃO QUERIA SER NA VIDA. E ainda por cima ganham mal. Eu sei que é
politicamente incorreto falar que gosta de dinheiro, sei que um monte de
gente vai ficar falando que sou um mercenário, coisas como isso "Ensinar
requer amor..." desprovidas de significado objetivo porque QUALQUER
PROFISSÃO REQUER AMOR. (Lá vem bomba!).

Não quero trocar de profissão e não quero estar a mercê desses governantes
malucos que nosso povo insiste em eleger, portanto continuo trabalhando em
pré-vestibular e não me sinto nem um pouco menos apaixonado pelo ensino por
isso.

Acho bonito isso de Madre Teresa, mas não tenho essa característica.

Acho que se um dia, por necessidade, eu tiver que acordar e não for dar uma
aula eu morro. Tenho pesadelos com a aposentadoria, porque sou apaixonado
pelo meu trabalho. Desde que comecei a lecionar já levei mais de uma centena
de alunos fazer faculade de física (não sei se isso é bom... hehehe). Dois
ex-alunos meus agora são colegas, outros estão fazendo carreira acadêmica e
alguns estão fora do Brasil.

Tenho orgulho disso e também tenho orgulho de não viver na miséria. Outro
dia recebi uma mensagem que comparava os ganhos de um professor do CEFET-RJ
com os de um mendigo. Adivinha?! O mendigo ganha mais!! Isso não é pra mim e
não devia ser pra ninguém!!

>Beijos, Lígia

Beijos!

Mauro Pennafort




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: introducao.....(para Manuel)
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/08/2002 16:37


>Manuel: Num certo sentido, todos os comportamentos nos seres vivos
têm uma base genética. Até mesmo a adaptabilidade humana a qualquer
ambiente por meios extragenéticos (por intermédio da cultura) tem uma
base genética. Com efeito, se somos capazes de adquirir, armazenar,
processar e transmitir informações não "diretamente" através dos
genes, é porque estamos "geneticamente" programados para isso.

Antonio: de pleno acordo! Os genes nao sabem onde e quando voce vai
nascer/viver. Portanto, voce tem que ter um amplo espaco de "aprendizado
adaptativo", tanto os individuos quanto os grupos de individuos.

>Manuel: Nossos comportamentos são respostas às nossas percepções (percepção
=
sensação + memória), sejam percepções de acontecimentos internos --
que ocorrem dentro do nosso organismo -- ou externos, respostas estas
que se dão no sentido de manter ou alcançar uma situação de
equilíbrio.

Antonio: Nosso organismo esta constantemente percebendo estimulos. Os
internos sao mais simples e diretos. Poderiamos dizer que eh exatamente para
voce corrigir uma situacao de desequilibrio ou mal funcionamento interno.
Por exemplo, a sensacao ou sentimento de fome eh a leitura de uma baixa do
estado nutricional/energetico do individuo que o induz a acao de comer. A
sede eh a leitura de baixa do estado de hidratacao, que o leva a ingerir
liquidos. A fadiga lhe leva a descansar, o frio a se agasalhar. A ma
irrigacao dos tecidos ou a agressao a eles lhe provoca um incomodo que o faz
mudar a posicao em que vc esta sentado na cadeira e por aih vamos buscando
um estado que podemos chamar de equilibrio (note que voce tem vontade de
comer ateh que seu organismo lhe passa a informacao de saciedade e voce para
ou vai se sentir mal pelo excesso). Esses atos todos sao bastante
automaticos e voce mal usa a memoria ou os percebe. Ja o mal funcionamento
interno, como a acidez excessiva no estomago ou uma diarreia, eh uma leitura
um pouco mais complexa que voce tem que interpretar (usar as suas memorias
ou as de outrem) para poder agir corretivamente. Tudo isso, no fundo, eh uma
comunicacao das partes internas do seu organismo com o seu consciente para
induzi-lo a agir, assim como se fosse um pedido de ajuda. E nao ha muita
variacao de resposta de individuo para individuo: com fome, todos
procuraremos comer, nao interessa o que.
No caso do que voce chamou de acontecimentos externos o sistema de percepcao
funciona de forma diferente. Os seus 5 sentidos eh que captam a informacao.
Daih ela vai ser avaliada no que chamo de sistema de valoracao que esta
gravado em suas memorias. La voce vai julgar se uma resposta eh necessaria e
qual a resposta mais adequada. E esse julgamento pode variar tremendamente
de individuo para individuo e de grupo para grupo. Por exemplo, voce ve um
ser que suas memorias de informacao classificam como um cachorro. Eh um
cachorro e pronto! Nao lhe provoca nenhum sentimento e apenas a reacao
racional de desviar dele pois ele esta na sua frente. Ou eh um cachorro
enorme que esta rosnando para voce igual aquele que quase lhe arrancou um
pedaco da perna um dia. Aih eh outra coisa. O seu sistema de valores vai
usar a quimica do cerebro para lhe provocar o sentimento de medo,
induzindo-o a fugir dali, a defender de qualquer forma a sua integridade. Eu
estou simplificando para nao me estender demasiadamente, mas pode ter
conflito de valores (voce estava com sua filha no colo e vai defender
primeiro ela), muitos valores intervindo, saindo o vetor resultante da acao
etc. O importante eh entender o sistema a que nosso comportamente esta
submetido, que conjuga percepcao via sentidos, valoracao da informacao,
producao de quimicos e acao correspondente. Aqui nao seria propriamente a
busca de uma situacao de equilibrio o que se visa.

> Manuel: E quanto aos sentimentos? Sentimento é sinônimo de
sensação? Será que, em uma determinada cultura humana (é bom
especificar a cultura, já que hoje se fala em culturas "chimpanzés" e
mesmo em culturas "aves canoras"), existem sentimentos que não se
verificam em outras culturas humanas?
É uma questão ainda controversa. Há quem afirme (os historicistas,
para os quais a natureza humana é histórica, isto é, muda com o
tempo) que certos sentimentos que existem hoje não existiam antes.
Citam como exemplo o amor romântico, a paixão a la Romeu e Julieta,
que não se confunde com o desejo sexual. Esse sentimento teria
nascido na Idade Média, na época em que surgiram os cancioneiros
medievais, dos quais os repentistas, emboladores e violeiros
nordestinos são os seus herdeiros, ou o que resta dessa tradição.

Antonio: "Sensacao" fica meio esquisito quando nos referimos a alguns
sentimentos como amor, amizade e outros. Entao prefiro usar sempre a palavra
sentimento.
Sobre o amor, transcrevo trecho da reportagem da Time em 93 sobre a
descoberta cientifica da sua quimica:
(...)"Já que é possível para os humanos andarem juntos e reproduzirem sem
amor, todos os suspiros e desfalecimentos e sonetos escritos sobre o assunto
têm sido vistos por muitos pesquisadores pragmáticos como um ponto sem
importância na história da evolução. Daí, biólogos e antropólogos assumiram
que seria inútil, talvez frívolo, estudar as origens da evolução do amor, a
maneira como ele se codificou em nossos genes ou ficou impresso em nossos
cérebros. Cientistas simplesmente assumiram que o amor - e especialmente o
amor romântico - foi apenas uma elaboração da mente, posta lá há cinco ou
seis séculos, quando as sociedades civilizadas acharam tempo livre
suficiente para se permitir conversas floreadas". "(...) a ciência parece
que chegou a um ponto de vista que nunca antes foi tomado como certo: o
romance é real. Não é mero conceito: está incrustado em nossa biologia.
Colocar este ponto logicamente é mais difícil do que parece. A discussão
do amor como uma ilusão cultural foi por muito tempo considerada
irrefutável."
Em 94 vi mencao a uma pesquisa de antropologos buscando achar alguma
sociedade em qualquer parte da historia do mundo onde o amor romantico nao
existiu. Concluiram ao contrario. Tambem nunca vi pesquisa que demonstrasse
uma sociedade com sentimentos unicos ou diferentes das demais.








SUBJECT: Fw: Corrente alternada
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/08/2002 17:39

Help!!!!!
Alguém sabe onde vende corrente alternada?

[]'
Léo
=================
-----Mensagem Original-----
De: "Hugo Conth" <hcas16@bol.com.br>
Para: <leo@barretos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 2 de agosto de 2002 23:21
Assunto: Corrente alternada


| Prof. Luiz Ferraz Netto 02 de agosto de 2.002
|
| Escrevo este e-mail para lhe pedir informações detalhadas sobre corrente
| alternada, necessito de mais detalhes sobre esse tipo de corrente, em que
| condições ela é capaz de acender uma lâmpada?, Quais o materiais
| necessários para produzir?, em que tipo de comércio encontro essa corrente para compra
| caso necessário?.
|
| Hugo Conth.
|
|
|
|




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Veneravel teoria
FROM: Eduardo Guéron <dgueron@mailbr.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/08/2002 17:47

Roberto Belisário wrote:

> (...)

>
> Quanto à última pergunta: a teoria quântica vem sendo
> venerada/superprotegida pela mídia porque a mídia costuma dogmatizar e
> reduzir. (Nessa "mídia" incluo textos escritos por cientistas divulgadores
> de ciência.)
>
> Há que se que tomar cuidado com os dois extremos presentes na mídia: a
> superveneração de uma teoria e a euforia acrítica com qualquer indício de
> falseamento. A mídia trabalha com mudanças bruscas de expectativas, pois
> baseia-se na novidade (ou seja, a culpa não é totalmente dos jornalistas;
> parte dela vem dessa característica sistêmica da mídia). Uma teoria
> supervenerada pode, de um dia para o outro, transformar-se em pária em
> queda livre. Como índices econômicos: não sobem, "disparam"; não descem,
> "despencam" ou "desabam" (ainda que atualmente estejam disparando mesmo).
>
> Até,
> Belisário
>

Olá a todos,

muito bom o seu comentário Belisário. Só gostatria de acrescentar uma outra tendência comum quando determinada superteoria (para usar a sua nomenclatura) está em voga. Atualmente, na física, a quântica é a teoria estabelecida da moda (não estou levando em conta supercordas porque ainda não passa de uma hipótese). A relatividade e a teoria do caos (que não é uma teoria propriamente)
tembém têm o seu espaço. Inúmeros pseudo-cientistas, místicos, consultores de empresas e picaretas em geral se apoderam de conceitos ou princípios desta teoria a fim de adequá-los ao seu tema de estudo.

Essa super exposição de conceitos absolutamente distorcidos gera, no meu entender, antipatia de várias pessoas, incluindo algumas que pensam. Talvez por isso haja um forte desejo de se derrubar tal teoria a qualquer custo, alguns conseguem derrubar princípios que jamais existiram (ou existiram em uma forma bem diferente) porque o leram a partir de textos de segundo ou terceiro nível. Vem um
cientista e afirma que o conceito ainda está de pé e o que foi derrubado não correspondia a formulação correta. O derrubador, então, diz que o cientista se ajeita como pode para manter de pé os fundamentos do seu dogma e assim caminha a discussão...

É uma pena, esse ciclo vicioso acaba isolando os cientistas estabelecidos na academia da comunidade que, muitas vezes, é capaz de dar a sua colaboração mas não tem acesso a divulgação séria, aí que entra a culpa da mídia e dos cientistas que deveriam, por princípio, reservar um tempo à divulgação.

um abraço, Eduardo.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: introducao....(para Sergio)
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/08/2002 18:10


>Sergio: (...)Se vc deixa de ver os efeitos, vc diz que a pessoa deixou de
sentir ? ou que
ela deixo ude poder demosntrar o que sente?
Eu apenas não concordo com a primeira leitura pq acho que é falseável.

>Sergio: (...)Mas o que enviou a mensagem em primeiro lugar ? onde está quem
a ordenou?
Quando vc fala em estado quimico minha imaginação é de um bando de
mensageiros querendo entregar uma mensagem (embora a mensagem depende de
vários, mas isso é promenor).
>Se vc me diz que olhando o estado dos mensageiros (quem são, de onde veem
para onde vão ) eu posso saber qual é a mensagem, tudo bem. Eu estou de
acordo.
>Mas se vc me diz que o estado _causa_ a mensagem, ai eu terei de pedir mais
evidencias, pq isso não me convence nada.
>A mente considera real aquilo que os mensageiros lhe dizem. Se vc (ou uma
doença qq) fica brincando com eles, enganando-os, desviando-os, fazendo
entregar mensagens falsas, claro que vai brincar com a mente. Mas isso só
prova que vc pode mal-informar ou desinformar a mente, não prova que vc sabe
o que a mente é (onde fica, como funciona, etc..).

Antonio: Usando a sua metafora, eu diria que mensagem e mensageiro se
confundem numa so coisa. Vai aqui uma evidencia, como voce pede. A
Organização Mundial de Saúde, desde 1995, incluiu a distimia (mau humor
crônico) no rol das doenças psíquicas. A distimia é de origem genética e as
pessoas que sofrem desse mal têm desequilíbrio no processo químico de duas
substâncias, a noradrenalina e a serotonina, responsáveis pela sensação de
prazer e bem-estar do organismo. A distimia não tem cura conhecida,
obrigando o paciente a ingerir anti-depressivos toda a vida. Li tambem um
psiquiatra afirmando que o excesso de bom humor pode ser classificado como
doença, chamada de euforia, caracterizada por um sentimento exagerado de
otimismo que leva a pessoa a perder o senso de realidade. Vejo os exemplos
como dois lados de uma mesma moeda: o mau humorado crônico tem as duas
substâncias em falta e o eufórico as têm em excesso. Que falhas podem ter
ocorrido nesses casos? A glandula, ou o que for que produz as substancias,
no caso da euforia abriu a torneira em demasia e não consegue fechá-la. No
caso da distimia fechou demais a torneira e não consegue abri-la. Sua
quimica esta alterada, seus sentimentos/comportamento idem. E o que se faz?
Tenta-se equilibrar o balanco das substancias com a sua ingesta. Quimica
contra quimica. "A mensagem é o meio".

> Antonio: De toda a forma, pelo relato da experiencia, foi justamente a
quimica do
>cerebro que iludiu a "cobaia". Alias, alguns consideram os sentimentos como

>mera ilusao quimica provocada pelo nosso cerebro, provocadora de uma
>sensacao de castigo ou recompensa que nos induz a agir.

> Sergio: Vc está dizendo que ele mudou a quimica esperando um evento que
nunca
ocurreu, e que pelo seu estado alterado ele sentiu algo que nunca existiu ?

Antonio: Sim, a mente é iludivel com certa facilidade, alterando percepcoes
e o funcionamento dos nossos sistemas internos, inclusive o de autocura,
como no caso do efeito placebo. Te dou um exemplo que aconteceu comigo. Eu
cismei que tinha um vazamento do ar condicionado do meu carro que ia direto
em cima do meu pe no acelerador. Viajava dirigindo e comecava a sentir meu
pe gelando. Tinha que parar o carro para aquecer-me, colocava sapatos
pesados e duas meias no mesmo pe. Passei na oficina e o tecnico me provou
que nao tinha vazamento algum. E o que aconteceu? Nunca mais senti meu pe
gelando, por mais horas que dirija.
Nicholas Humphrey, no seu trabalho sobre o efeito placebo, aponta varias
formas de voce enganar o organismo fortalecendo a acao do seu sistema de
autocura. É muito interessante, recomendo a leitura.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O 1o. Mito dos Mitos do Ceticismo
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DATE: 02/08/2002 20:53



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>Subject: [ciencialist] Re: O 1o. Mito dos Mitos do Ceticismo
>Date: Fri, 26 Jul 2002 14:34:15 -0000
>
>Takata,
>
>Vc não falou das premissas aqui, mas das possíveis explicações, ou
>teorias. O que eu chamaria de premissa seria a maneira como o barco
>some no horizonte, posição do observador e coisas assim. Se bem que
>isso não é lá muito exato, é meio semântico...
>
>De qquer maneira, mesmo essas teorias que vc aponta são plenamente
>falseáveis e também depõem contra o textículo dos mitos...
>
>abraços,
>
>FernandoSK.
>
> > > FernandoSK> Me parece que a falácia é de fato a última afirmação,
> > [...]
> > > Para que essas teorias tratem do mesmo objeto, as premissas
>também
> > > devem ser as mesmas.
> >
> > Na verdade, nao.
> >
> > Digamos, para explicar o porq. os barcos ao irem em direcao
> > ao horizonte, em vez de desaparecerem de vez, somem aos poucos,
> > ficando o mastro visivel por ultimo, podemos pensar em pelo menos
> > duas 'teorias':
> >
> > 1) a luz viaja em linha reta, o q. se curva e' a superficie da
>Terra;
> > 2) a superficie da Terra e' plana, o q. se curva sao os raios de
>luz.
> >
> > Da' pra pensar em outras alternativas (por exemplo, os dois se
>curvam
> > ou dois sao retos, o q. muda e' a nossa percepcao, etc, etc).
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
>
>


O MODELO É ADAPTADO A CIENCIA DA COMPUTAÇÃO E PARTIU DA PREMISSA QUE TEMPO
TEM 4 DIMENSOES QUE SÃO TEMPO RELATIVO DIVIDIDO PELO TEMPO REAL E
MULTIPLICADO PELO TEMPO ABSOLUTO.




[[Nota do moderador: nao esquecam de assinar o mail :-) ]]



SUBJECT: (off-topic) Dados do IBGE sobre deficientes fisicos
FROM: "Fabiano Reis" <bilreis@yahoo.com.br>
TO: "Portal de Filosofia" <portal_filosofia@yahoogroups.com>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>, "Espiritismo NET" <espiritismonet@yahoogrupos.com.br>, Ciência List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/08/2002 00:27

Lista

A matéria abaixo tem já dois meses. Perdoe-me os que já estavam informados a
respeito.
A estimativa anterior sobre o número de PPD's (pessoas portadoras de
deficiência) era é 10% sobre o total da população. Mas essa estimativa era
da OMS, feita em cima de países em desenvolvimento. No Brasil, o censo do
IBGE apresentou um número maior.

[ ]'s
Fabiano Reis

______________________

Colaboradores - Ari Heck
O Brasil, definitivamente, é um País de deficientes
ariheck@terra.com.br
13 de maio de 2002

Uma análise sobre o Censo 2000, especificamente em relação aos dados das
pessoas portadoras de deficiência.

Depois de milhares de reivindicações e finalmente o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) incluiu nos questionários do censo, um item
específico dos PPD's (pessoas portadoras de deficiências).

Pela primeira vez, o Brasil conhece e tem uma radiografia da população PPD.
Hoje, finalmente sabemos quantos somos e onde estamos. Até poucos dias
atrás, o País usava os dados estimativos da Organização Mundial da Saúde
(OMS) e em cima deles os governantes executavam as suas plataformas
administrativas. Talvez por isso, hoje entendemos porque nunca foram
suficientes os recursos aplicados nesta área.

O PPD é segundo o Decreto Federal n.º 914/93, "aquela pessoa que apresenta,
em caráter permanente, perdas ou anomalias de sua estrutura ou função
psicológica, fisiológica ou anatômica, que gerem incapacidade para o
desempenho de atividades, dentro do padrão considerado normal para o ser
humano". Em cima dessas definições o IBGE buscou radiografar a realidade
sócio-econômica dessas pessoas.

Segundo a OMS, os deficientes se dividem em: deficiência física
(tetraplegia, paraplegia e outros), deficiência mental (leve, moderada,
severa e profunda), deficiência auditiva (total ou parcial), deficiência
visual (cegueira total e visão reduzida) e deficiência múltipla (duas ou
mais deficiências associadas).

Há uma discrepância enorme entre os dados da OMS e a realidade fática do
Brasil. Isso já foi tema de debate em muitos congressos onde dizia que os
dados eram muito maiores do que aqueles que nos apresentava. Para ilustrar,
vamos fazer um comparativo entre os números que vinham sendo apresentados e
os números do IBGE, que se diga de passagem, muito confiáveis e com margem
de erro muito pequena.

Tipo de deficiência
Dados da OMS
Dados do IBGE
Número de habitantes (em milhões)

Mental
5%
1,24%
2,09

Física
2%
0,59%
0,99

Auditiva
1,5%
2,42%
4,08

Visual
0,5%
6,97%
11,77

Múltiplos
1%
-
-

Motora
-
3,32%
5,6

Total
10%
14,5%
24,5


Dados: OMS e IBGE censo 2000.


Como podemos perceber, os dados são muito diferentes daqueles que o País
usava até a semana passada. Mas, ao analisar mais detidamente esses dados,
nos assustamos porque encontramos uma população de mais de 24,5 milhões de
brasileiros portadores de algum tipo de deficiência.

Dentre os deficientes visuais, 159.824 responderam que são incapazes de
enxergar. Já entre os brasileiros com deficiência auditiva, 176.067
responderam que são incapazes de ouvir. Os dados do Censo mostram ainda, que
os homens predominam no caso de deficiência mental, física ("especialmente
no caso de falta de membro ou parte dele") e auditiva. O resultado é
compatível com o tipo de atividade desenvolvida pelos homens e mostra que os
acidentes de trabalho vem contribuindo no aumentando desse índices. Já as
mulheres predominam no índice dificuldades motoras ("incapacidade de
caminhar ou subir escadas") ou visuais, o que até certo ponto é coerente
porque elas dominam na composição por sexo da população e idade acima de 60
anos. Também, ao somarmos o número de deficientes físicos com o dos motores,
temos um total de 3,91% de pessoas com dificuldades físicas, ou seja, 6,59
milhões de brasileiros.

Os dados que estavam disponíveis nesta área, além de serem parciais e
contraditórios, eram estimativas de países em desenvolvimento mas com
dificuldades muito menores que o nossos.

Segundo o professor Wilson Scarpelli, em recente comentário ao Censo 2000
disse que: "Os dados censitários de 1980 a 2000, disponíveis na página do
IBGE na internet, permitem visualizar razões para a crescente insatisfação
popular, observável pelo aumento de índices de criminalidade e de
reclamações em geral. A alegria de ser brasileiro vem diminuindo
paulatinamente, transformando-se em preocupação".

Finalmente, conseguimos mostrar a cara do Brasil deficiente. Conseguimos
mostrar que de cada 100 brasileiros, no mínimo 14 apresentam alguma
limitação física ou sensorial. Esta última em número muito maior em relação
àquela.

Por outro lado, os dados nos jogam para uma dura e triste realidade. Onde
estão estes cidadãos e estas cidadãs? Estão trabalhando? Estão na escola?
Tem acesso à saúde, ao lazer, ao prazer...? É, são perguntas que não podem
calar diante de tais dados. Não podemos deixá-los sem resposta. Afinal,
estamos num novo século, num novo milênio, na era tecnológica...

Vinte e quatro milhões e quinhentos mil brasileiros(as) esperam por estas
respostas. Está na hora da Nação "pagar" a dívida que tem conosco.

Ari Heck é Servidor Público e portador de deficiência física, um desses 24,5
milhões.






SUBJECT: Compre um retrato de Gauss
FROM: "airsmither" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/08/2002 03:31

- Engraved Portraits of Gauss for sale by Acme Klein Bottle!
http://www.kleinbottle.com/gauss.htm

É, eles também vendem garrafas de Klein... :)

MK




SUBJECT: Marta responde! - Ciência
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/08/2002 07:05

Ser� p�gina de humor?
[]'
L�o
==============

http://www.martaresponde.hpg.ig.com.br/ciencia.html#pergunta001


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Veneravel teoria
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/08/2002 07:48

----- Original Message -----
From: "Roberto Belisário"
Sent: Thursday, August 01, 2002 10:56 PM
Subject: [ciencialist] Re: Veneravel teoria

Olá Belisário

Sua explanação, como sempre, é bastante didática, mas eu persisti com
algumas dúvidas. Vou apresentá-las fora de ordem.

> Já a mecânica quântica não vive sendo falseada porque, por
> uma questão de economia, quando um experimento dá errado, o procedimento é
> (desde o tempo de Galileu), supor primeiro a falsidade da teoria, e não da
> superteoria. Para falsear a superteoria, há que se engendrar um
> experimento crucial que incida diretamente sobre algum de seus princípios
> gerais.

Concordo contigo, mas não consigo deixar de pensar no terreno nebuloso pelo
qual trafegavam os físicos do fínal do século XIX, após a teoria de Maxwell
ter vingado. Ora, ou eu muito me engano, ou a teoria de Maxwell foi falseada
por não ter conseguido explicar tanto a chamada catástrofe do ultravioleta
quanto a inexistência do "aether". E no entanto, a evolução mostrou que quem
caiu foi a superteoria, qual seja, a física newtoniana. Repare que Planck
jamais se contentou com a explicação "física" que ele próprio deu ao
primeiro fenômeno (na realidade, ele deu uma explicação matemática) e
Einstein, no livro que escreveu com Infeld, deixou claríssimo que fez uma
OPÇÃO pela teoria de Maxwell em detrimento da relatividade clássica inerente
à superteoria existente na época. Nos anos que se seguiram, Bohr (1913)
adotou procedimento idêntico, ao verificar que a experiência de Rutherford
falseava o eletromagnetismo (cargas elétricas elementares negativas
orbitando cargas elétricas nucleares positivas, sem emitirem energia
eletromagnética). A meu ver, tanto a relatividade de Einstein quanto a
"venerável superteoria quântica" surgiram exatamente devido ao fato de os
físicos da época terem optado por não utilizar o "procedimento habitual
efetuado desde o tempo de Galileu". Estou dizendo algum absurdo?

> Diferença entre teoria quântica e teoria das partículas: a teoria das
> partículas usa a teoria quântica como pano de fundo. A física das
> partículas fala sobre as propriedades das partículas e das forças entre
> elas - já a física quântica é o que se chama "superteoria", assim como a
> relatividade e a física de newton.

Isso faz sentido se, mas somente se, considerarmos a física newtoniana
definitivamente falseada. Perceba que eu, dentro de minha idiossincrasia,
tenho procurado revitalizar a física newtoniana. Em meu estudo admito uma
teoria de partículas que usa a teoria newtoniana como pano de fundo. Aliás,
é bom que se tenha em mente que quando pensou-se na existência da "física
moderna" do século XX, a idéia de partículas já existia. Se deixarmos
Demócrito de lado, ainda assim notaremos que Boyle, Newton, Harapath,
Bernouilli, Dalton, Canizarro, Avogadro, Clausius, Maxwell, Boltzmann,
Lorentz etc já falavam em teorias de partículas bem antes dos "físicos
modernos" terem trocado o pano de fundo. Ou será que existe algum decreto
proibindo-me de considerar a minha teoria sobre o elétron dentro das
chamadas "teorias de partículas", pois meu pano de fundo supostamente foi
rasgado, quero dizer, falseado? ;-)

> [...] por outro lado, o
> eletromagnetismo exigiu que a superteoria física newtoniana fosse trocada
> pela relatividade.

Pois é, foi o que tentei mostrar acima. Supôs-se o falseamento da
superteoria e não da teoria. Aliás, a bem da verdade, a física moderna
afronta o eletromagnetismo de Maxwell-Lorentz (mas não exatamente o
eletromagnetismo macroscópico de Maxwell), logo, rigorosamente falando,
supôs-se o falseamento de ambas (teoria e superteoria), mas isso ninguém
quis na época afirmar e até hoje aceita-se a solução como tendo sido uma das
maneiras de se SALVAR o eletromagnetismo de Maxwell (uma manobra a meu ver
absurda, pois a teoria de Maxwell, dentro dos limites para o qual foi
construída, é perfeita).

> (Tudo isso é um esquema híper-simplificado, evidentemente; o processo está
> longe de ser tão simples e tem outros elementos.)

Sem dúvida, e foi por isso que brinquei afirmando "Não é preciso responder,
eu só queria perguntar. ;-))". Mas já que você atendeu minha solicitação,
fico-lhe muito grato. De qualquer forma, ainda acho que a história está mal
contada e que em algum lugar do passado os físicos cometeram um erro muito
elementar e muito grave (essa frase não é minha, eu li em algum livro de
minha biblioteca, creio que num livro sobre buracos negros, mas nunca mais
consegui encontrá-la).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: introducao..... ( adendo)(adendo do adendo)
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/08/2002 08:06


----- Original Message -----
From: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 02, 2002 12:56 AM
Subject: [ciencialist] Re: introducao..... ( adendo)


> Olá,
>
> Gosto desse assunto. Venho lendo há dias um livro que se chama O
> ERRO DE DESCARTES, de Antonio Damásio ( Companhia das Letras ).
> Algum de vocês já leu? Nota: este livro foi dado a mim por alguém
> muito querido disposto a me "salvar das garras do obscurantismo", no
> que diz respeito à minha disposição de levar todos os assuntos que se
> refiram à mente, às raias da espiritualidade... bem, lendo o livro
> eu acabo dando o braço a torcer: o cérebro encerra em si os
> mecanismos, não só das funções autônomas e motoras do corpo, como
> também a capacidade de decodificar informações através dos
> sentimentos, sendo que estes representam, em suma, a especialidade
> mais apurada, a ponto de fazer com que a frase de Descartes: "Penso,
> logo existo", esteja incompleta.
>
> O sentir vem antes do pensar, de acordo com as pesquisas efetuadas,
> daí a frase "sinto, logo penso", levando-se em conta vários casos em
> que pessoas normais sofreram perdas irreversíveis de suas massas e
> setores cerebrais, quer por traumatismos, quer por acidentes
> vasculares. O pensar acaba sendo uma forma de expressão daquilo que
> o corpo consegue captar em seu meio, através dos sentidos. Desta
> forma, ao alegar-se que a forma de pensar está intrinsecamente ligada
> à genética é correta, uma vez que a genética parece estar por trás
> também do funcionamento de determinadas áreas cerebrais em detrimento
> de outras, o que viabilizaria certas reações por parte de alguns
> grupos étnicos, muitas vezes em antagonismo com outros...

-----

Bem, seu adendo me motivou a discutirr a 'introdução' do joaonavarro. Por
isso, vou responder a sua assertativa "a forma de pensar está
intrinsecamente ligada à genética é correta" na mensagem que dirá respeito a
lista dele.

Mas eu não posso deixar de comentar a citação da frase do descartes :) (Eu
sou um cara chato. Como eu poderia resistir ?)

A frase "Penso, logo existo" é a frase menos compreendida da história da
raça humana. (Para a senhorita não dizer que eu sou dramático, ok: A frase
menos compreendida é "não é isso que você esta pensando .." .. )

Eu não li o livro, mas ele está na minha lista (minha lista é enorme e eu
tenho pouco dinheiro. Como gosto de ter *a propriedade* dos livros que leio,
a lista cresce mais rápido que minha velocidade de obtê-los e lê-los.) De
qualquer forma, quando descartes diz "Penso, logo existo", ele está falando
DELE, Descartes.

É ELE, o próprio Descartes, que pensa, logo é ELE, Descartes, que existe. É
uma frase que remonta ao solipcismo. O que descartes quer dizer é que ele só
pode provar que ELE - descartes - existe. Ele não pode provar que a pedra
existe, que a arvore existe, que o pai dele existe, que a população da fraça
existe, etc.

O processo de perceber a existência é ligado aos princípios de identidade e
"separação". É comparar-se a natureza e perceber-se "destacado" dela, como
um ente autônomo, que a observa e investiga. É um processo racional. A
emoção, a princípio, não tem nada com isso. A emoção não é capaz de dar o
sentido de existência (veja bem, não estamos falando de poesia. Eu entendo
quando uma pessoa apaixonada diz que se "sente existindo", mas não é
exatamente disso que falo)

Descartes, com tudo isso, só quer dizer que ele, como único ser
comprovadamente racional - pelas perspectivas dele, é claro - é o único ser
comprovadamente existente. Todas as outras coisas e pessoas podem ser mero
produto da MENTE de descartes. (essa é uma explicação muito furreca do que é
solipcismo. Existe o objetivismo metafísico, o subjetivismo metafísico e o
chamado subjetivismo metafísico radical, ou idealismo radical, chamado de
solipcismo.)

Você, Ligia, pode ser um mero produto da minha mente. Eu, Arcange, só sei
que EU existo, porque consigo fazer as inferências racionais que me
"destacam" da natureza. (ok, fazendo isso eu roubo a idéia de descartes, mas
a idéia é essa mesma..) Eu não tenho - e você não é capaz de me dar -
nenhuma prova de que a sua existência é autônoma a minha. É claro que a
recíproca é verdadeira.

Então, por que todo mundo acredita que as outras pessoas tem "existência"
autônoma sendo que isso é improvável ? Eu não sei ... já li em algum lugar
que talvez isso seja uma predisposição genética útil para a vida em
sociedade. Mas mesmo essa explicação é parcial. Se existe uma predisposição
genética, automaticamente se sugere que a natureza existe de forma
independente da mente da pessoa.

Bem, eu fiz um adendo do adendo. Se a ligia pediu desculpas, eu peço
desculpas duplas.

Ah, ligia .. espero que não tenha se ofendido quando eu disse que você
poderia ser um mero produto da minha mente. Apesar dessa questão metafísica
ser insolúvel, eu suponho que não teria tenta criatividade para criar você e
tantas outras pessoas ;)

até :)




SUBJECT: Re: Professores Humanos e Papagaios
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/08/2002 08:44

--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
<alvaro@l...> escreveu
> Bem, já começo a gostar de você... Só não vá me dizer que você é a
Lígia
> que se formou em Física na UFPR!
>
> [ ]s
>
> Alvaro


Lígia: Não digo, juro... :)

Eu sou do interior de SP e me formei na Universidade de Taubaté,
quando ainda havia lá o curso de graduação em Física...

Bjus, Lígia




SUBJECT: Re: [ciencialist] introducao.....
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/08/2002 09:17


----- Original Message -----
From: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, July 30, 2002 11:48 PM
Subject: [ciencialist] introducao.....


> Prezados da lista,
> com todo o respeito que um recem chegado na lista deve ter, gostaria de
colocar alguns assuntos para debate. O primeiro eh o modelo de comportamento
a que cheguei baseado em estudos de genetica e biologia:
>
> 1) todos os humanos tem os mesmos sentimentos, ainda que nao sob os mesmos
estimulos;
> 2) todos os sentimentos tem base biofisica e bioquimica, ou nao seriamos
capazes de te-los;
> 3) se temos os mesmos sentimentos e eles sao biologicamente habilitados,
sua base eh genetica;
> 4) se a base eh genetica, eles estao relacionados com nossa sobrevivencia
e procriacao, seja como individuos ou como especie.
> 5) assim sendo, sao funcionais, havendo um espaco para a cultura
orienta-los, mas nao para determina-los ou cria-los.
> 6) nao existe a dicotomia de sentimentos humanos "estes sao culturais e
estes sao geneticos". Sentir eh biologico, sempre biologico, habilitado
pelos genes. O que eu sinto sob determinadas situacoes, pode ser fruto da
minha experiencia de vida ou, vale dizer, da minha cultura, mas nenhuma
cultura eh capaz de criar sentimentos novos ou inusitados. Todos os seres
humanos do mundo tem os mesmos sentimentos.
> 7) a funcionalidade do sentir eh o correspondente agir: sinto, logo ajo.
Daih a razao de toda a existencia da nossa estrutura de sentir.
>
> Grato pela atencao,
> Antonio Castro
>
----------------------------------

Eu disse que parecia uma versão 'dongdong' das 95 Teses de Lutero. Então
vamos lá. :)

1) todos os humanos tem os mesmos sentimentos, ainda que nao sob os mesmos
estimulos;

O que é sentimento ? às vezes me passa a impressão que você castro,
considera os NOMES dos sentimentos - como raiva, trsiteza, alegria, - como
se fossem OS sentimentos. Não sei se você percebe, mas há uma diferênça.

Os sentimentos não são os nomes exatos e monolíticos que as línguas dão a
determinados estados mentais. Os sentimentos são como uma onda de gradação,
às vezes extremamente confusa e inclassificável.

Se nós entendermos os sentimentos como produto da distribuição de
determinados compostos químicos em determinadas áreas do cérebro, acredite:
o número de "sencações de sentimentos possíveis" é infinito. Diferenças de
concentração mínima nesses compostos químicos em determinadas áreas já
causariam uma mudança de sensação.

Resumindo: a sensação de sentimento não é um "nome", é uma gradação química
potencialmente infinita, que não pode ser reduzia a uma entidade monolítica,
como amor ou ódio (apesar de nós, seres humanos, muitos vezes reduzirmos por
uma questão de praticidade comunicacional. Mas nem sempre reduzimos! O que é
poesia ? muitas vezes, poesia é a tentativa de externar um sentimento sem
usar uma palavra monolítica. Tentar dar um grau de exatidão maior (apesar do
efeito, muitas vezes, ser o contrário))





2) todos os sentimentos tem base biofisica e bioquimica, ou nao seriamos
capazes de te-los;

ok, concordo que, pelo menos no nível superficial, é assim que ocorre.






3) se temos os mesmos sentimentos e eles sao biologicamente habilitados, sua
base eh genetica;

Dizer que um fenômeno biológico tem base genética pode soar meio impreciso.
TUDO, em biologia, de alguma forma, tem base genética. O problema é que,
quando você diz isso, parece sugerir que existe uma relaçao direta entre
gene e sentimento. (Talvez, quem sabe, um gene pro amor, uh ? ;) ..)

Essa relação direta não existe.

Há anos os o pessoal da genética comportamental está nos seus
laboratoriozinhos, tentando achar genes prum monte de coisas "mentais". Não
é nem porque eles sejam bonzinhos não. Eles querem patentiar o "gene da
alegria", "o gene o prazer sexual", "o gene da sensação de comer sorvete de
chocolate" .. etc.

Até agora, não acharam NADA. Só alarmes falsos.

Já ouvi falar de uma pesquisa sobre um gene ligado ao QI - refutada. Um gene
ligado a agressividade - Refutado. Um gene ligado a neurose - retutado.

Nunca acharam nada, mesmo com todos os esforços. Sabe por que ? o
comportamento, apesar de ter bases genéticas - como tudo em biologia - é
emergente, complexo e irredutível. Ele não é simples como nos
monohibridismos mendelianos. Não chega nem a ser um fenômeno pleiotrópico,
epistásico ou de polialelia. É tudo isso e muito mais. É emergente, complexo
e irredutível.





4) se a base eh genetica, eles estao relacionados com nossa sobrevivencia e
procriacao, seja como individuos ou como especie.

Bem, para o quesito 4 estar certo, o 3 tem que estar certo, mas ele já foi
refutado.

De qualquer forma, mesmo assim, o quesito 4 também está errado. :)

Nem tudo que tem base genética é relacionado a sobrevivência. Alias, o
Takata falou muito bem sobre isso. Evolução Neutra, Co-evolução, Deriva
gênica, determinados tipos de seleção sexual, etc ...

Alias, há muita gente que diz que a maior parte da evolução é neutra. E
eles não estão falando bobagem ....




5) assim sendo, sao funcionais, havendo um espaco para a cultura
orienta-los, mas nao para determina-los ou cria-los.

O ítem 5 é um complemento do ítem 4, que já foi refutado, logo o ítem 5 foi
igualmente refutado.





6) nao existe a dicotomia de sentimentos humanos "estes sao culturais e
estes sao geneticos". Sentir eh biologico, sempre biologico, habilitado
pelos genes. O que eu sinto sob determinadas situacoes, pode ser fruto da
minha experiencia de vida ou, vale dizer, da minha cultura, mas nenhuma
cultura eh capaz de criar sentimentos novos ou inusitados. Todos os seres
humanos do mundo tem os mesmos sentimentos.

Esses é um dos ítem mais escrotos .. :) (desculpa a linguagem..)

Realmente, não existem sentimentos que são, uns culturais, outros genéticos.
Todos os sentimentos são culturais E genéticos ao mesmo tempo.

A genética não "cria" sentimentos novos. Sentimentos são disposições,
potencialmente infinitas, de concentração de substâncias químicas em
determinados lugares do cérebro. Nem os genes, nem a cultura "criam
diretamente" essas disposições. Essas disposições são fenômenos complexos e
emergentes, onde os genes e a cultura fazem o seu papel. Ah, sim! o 'acaso'
possívelmente tem um papel estatístico importante também na distribuição das
disposições.


7) a funcionalidade do sentir eh o correspondente agir: sinto, logo ajo.
Daih a razao de toda a existencia da nossa estrutura de sentir.

conclusão dos ítens anteriores, já refutados.


ADENDO:

Parece haver um modismo pela tentativa de explicar o comportamento humano
através de 2 modelos de psicologia: a genética comportamental e a psicologia
evolutiva.

E o pior! às vezes, parece haver uma "mistura" de genética comportamental e
psicologia evolutiva. O pessoal da genética comportamental (Adam Phillips,
Peter McGuffin, Kenneth Blum, etc..) não "se dá" com o pessoal da psicologia
evolutiva (Robert Wright, David Buss, Leda Cosmides, John Tooby, e é claro,
o mais *mala* de todos, Steven Pinker)

Normalmente, o pessoal da genética comportamental é experimental. Fica no
laboratório procurando relações estatísticas mínimas entre genes e fenótipos
mentais. Eles não teorizam sobre o o motivo das coisas. Só querem descobrir
as relações. Já o pessoal da psicologia evolutiva é mais especulativo. *É*,
de fato, como diz Chompsky, uma "filosofia da mente", com uns termos tirados
do darwinismo para parecer ciência.

Livros como o "animal moral" colocaram a psicologia evolutiva muito em voga.
Nada contra o animal moral. Eu já li e gosto. Mas é bom também procurar ver
o outro lado: o lado dos contestadores.

Nesse caso, eu sugiro o onipresente Jay Gould, Lewontin e, é claro,
Chompsky.

Gould tem análises muito inteligentes sobre a relação (ou melhor dizendo, da
NÃO-relação) entre o comportamento do homem e do animal. Chompsky tem uma
piada-crítica sobre a psicologia evolutiva que me parece bem interessante:

"Se você vê 2 homens brigando, você diz: Há, mas é claro! eles brigam porque
aumentam as chances de sobrevivência. Se você vê 2 homens cooperando, você
diz: Há, mas é claro! eles cooperam porque aumentam as chances de
sobrevivencia"
"Todo comportamento - e o seu oposto - é explicado. Logo, nada é explicado"

até...

----




SUBJECT: Perguntas do BELISARIO(2) [supercordas]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/08/2002 09:49

>Belisario:
> Aproveitando a pergunta do Farias: As cordas têm uma
> dimensão, mas
> a teoria das supercordas aceita a existência de entidades
> ("branas") de
> mais dimensões - bi-, tridimensionais, etc. Há a
> possibilidade da
> existência de objetos físicos correspondentes a essas branas?

Berkovits:
Sim, mas as vibracoes das branas nao correspondem somente a
particulas fundamentais.


>Belisario:
>Que
> propriedades teriam tais entidades?

Berkovits:
Para os casos estudados ate agora (por exemplo,
os membranas bidimensionais), as vibracoes correspondem a sistemas
com mais que uma particula.
Por exemplo, um tipo de vibracao da membrana corresponde a duas
particulas, outro tipo de vibracao corresponde a tres particulas,
etc. Embora a massa de uma particula fundamental nao pode ser
continua, a massa de um sistema de particulas pode ser
continua. Entao a correspondencia entre vibracoes de objetos
multidimensionais e estados com varias particulas e' consistente com
mecanica quantica.

>
> Roberto Belisário
>
> =============
>





SUBJECT: Perguntas do BELISÁRIO(3) [supercordas]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/08/2002 09:54


>Belisario:
> 1 - Professor, respondendo ao Farias, o sr. disse:
> "A opcao otimista [quanto às possibilidades para a teoria das
> supercordas]
> e'que ela tambem descreve todas as outras forcas da natureza.
> Ainda nao existe
> muita evidencia para a opcao otimista, mas talvez vamos ter
> evidencia
> indireta nos proximos anos usando os resultados dos
> aceleradores."
>
> Que espécie de evidências devemos procurar?

Berkovits:
Por exemplo, a existencia de supersimetria. Supersimetria seria
provada
se achamos parceiros supersimetricos para as particulas
fundamentais.




>Belisario:
> 2 - Segundo sua resposta ao Farias, reproduzida abaixo, há a
> possibilidade de valer a opção pessimista (as supercordas
> descreverem
> apenas a gravitação quântica). Concluo então que, apesar de a
> gravitação
> emergir necessariamente da teoria das supercordas, as outras
> forças
> fundamentais não emergem, de forma que é possível construir
> versões da
> teoria englobando só a gravitação, ou então a gravitação e
> algumas outras
> forças adicionais. Concluí correto?
>

Berkovits:
Ja existem versoes consistentes da
teoria das supercordas que contem todas as forcas da natureza. O
problema
e' que tambem existem versoes consistentes da teoria que nao contem
todas as forcas. Neste momento, a unica forca que necessariamente
esta' incluida na teoria e' gravitacao. Talvez no futuro vamos poder
deduzir quais outras forcas tem que ser necessariamente incluidas
na teoria, mas neste momento, nao esta' claro como fazer isso.






SUBJECT: Re: [ciencialist] Fernão Capelo Gaivota ( era: Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro )
FROM: Marco Aurelio <clave@speedy.com.ar>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/08/2002 16:05

{{{Nota do administrador da Ciencialist: Para os novatos na lista aviso que o
debate sobre Teoria das Supercordas com Nathan Berkovits estah acontecendo
simultaneamente com todos debates (espontaneos) entre os integrantes da lista>
Se voce quer participar *somente* do assunto Supercordas eh soh ajustar seu
leitor de mails para receber somente mensagens com o 'marcador' [supercordas] .
ok? }}}


ligia5555 escreveu::

"... Uma das áreas científicas que mais me desperta a atenção é
justamente a que estuda o que determina que algumas pessoas pensem de um
jeito e não de outro, ou mesmo que entendam as questões prontamente,
enquanto outras demoram éons sem entender... "

Ligia

Desculpe que eu me meta na conversa. Este livrinho é uma tentativa de
fazer uma metáfora sobre a conquista de um ideal. R. Bach bem que
gostaria de ter o mesmo sucesso de Saint Éxupery. Eu penso que tanto o
Pequeno Príncipe como a gaivota piegas do Bach estão pregando ideias
suicidas. Esta coisa de transcender e voar para além dos horizontes
reais cheira a ideias místicas relacionadas com a morte. As pessoas
ficam deslumbradas porque a morte, sempre que se apresenta disfarçada,
fascina.

Sobre as raízes do fato de que "que algumas pessoas pensem de um jeito e
não de outro" pode-se perfeitamente estudar o discurso delas e descobrir
as origens de suas ideias. Carl Sagan n'Os Dragões do Édem e em outros
livros que escreveu, menciona as fantasias passadas de diferentes
cientistas e como estão contidas em suas elaborações posteriores. A
psicanálise é muito instrutiva.

[ ]s

Marco A. Andrade
clave@speedy.com.ar


>--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
><alvaro@l...> escreveu
>
>
>
>>Eu também não ofendi ninguém. Se fosse ofensa, o moderador teria
>>
>>
>bloqueado
>
>
>>a mensagem.
>>
>>
>
>Lígia: Não ofendeu mesmo...
>
>A menina se meteu na briga dos outros e veio logo citando um
>
>
>>koan.
>>
>>
>
>Lígia: Menina!? Vou continuar nesta lista por um bommm tempo... É
>estranho isso: algumas pessoas acabam dando uns 50 anos prá mim em
>algumas listas que eu participo. Você é o segundo que me chama de
>menina por aqui... deve ser por causa da minha total falta de
>intenção de demonstrar meu virtuosismo.
>
>
>E olhe que eu me abstive de fazer comentários sobre Fernão Capelo
>
>
>>Gaivota, que ela cita (mas vou fazer agora: é o livro mais bobinho
>>
>>
>que já
>
>
>>li, com exceção de d'O Diário de um Mago, claro...)
>>
>>
>
>
>Lígia: O livro do FCG é um "porre"... prá quem não consegue
>entender o que está sendo dito por lá. Mas isso não importa. O que
>é dito é que ele, o gaivota, podia ter sido apenas mais uma
>gaivota... mas ele, o tal do Johnatan ou Fernão, não se contentou
>com essa idéia de ser "mais uma": ele quis ser A GAIVOTA. Como
>gaivotas aparentemente só sabem voar, o autor fez o Fernão querer
>voar mais alto, mas isso é apenas uma metáfora. Só para ilustrar,
>vamos dizer então que, caso a história fosse de um ser humano que
>quisesse ser "mais" do que os outros, Richard Bach NÃO teria escrito
>um livro sobre as socialites... com certeza.
>
>Bjus, Lígia
>
>OBS:
>
>
>
>
>&&& --- &&&
>VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
>http://www.ciencialist.hpg.com.br
>Para sair da lista envie um mail para
>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>O debate sobre TEORIA DAS SUPERCORDAS iniciará dia 2 de agosto.
>&&& --- &&&
>
>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
>
>






SUBJECT: Desistência...
FROM: "Mauro Pennafort" <mpennafort@ieg.com.br>
TO: "Lista Ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/08/2002 17:03

Se a gente tem que ouvir (ler) as bobagens e não pode responder, desisto...

Abraços especiais ao moderador (provavelmente o único a ler essa mensagem)

Mauro Pennafort








[[[Nota do moderador: nao entendi exatamente porque disse ´e nao responder´, vou verificar diretamente com ele]]





SUBJECT: De professores e mendigos
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/08/2002 18:08

At 17:36 02/08/02 , you wrote:
>Tenho orgulho disso e também tenho orgulho de não viver na miséria. Outro
>dia recebi uma mensagem que comparava os ganhos de um professor do CEFET-RJ
>com os de um mendigo. Adivinha?! O mendigo ganha mais!! Isso não é pra mim e
>não devia ser pra ninguém!!
>
> >Beijos, Lígia
>
>Beijos!
>
>Mauro Pennafort



O PROBLEMA EH QUE AS VAGAS DE MENDIGO SAO POUCAS.
E A PROFISSAO EH MUITO PERIGOSA.

JA REPAROU QUE ELES OPTAM POR DORMIR DE DIA?
OU, SE DE NOITE, APENAS EM LUGARES MUITO ILUMINADOS E NAO DESERTOS?

NAO CUSTA SER UM POUCO SOCRATICO E CARTESIANO QUANDO PENSAR MENDICANCIA.

ALIAS... ELES GANHAM MAIS QUE MUITOS PROFISSIONAIS.
POR ISSO NAO TEM COMO TIRA-LOS DA RUA.

MENOS AINDA COM BOLSA-ESCOLA DE QUINZE REAL POR MES, COMO QUER O FHC, O
SERRA, O LULA E O PAULO RENATO.

BOM... MAS O PAULO RENATO, A GENTE SABE, NAO EH CARTESIANO.
E O LULA NAO SABE O QUE EH ISSO.

L.E.


[[Nota do moderador: evite escrever tudo com letras maiusculas, parece que estah GRITANDO. ;-) ]]



SUBJECT: Re: Second Law of Thermodynamics Violated
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/08/2002 18:18


Oi. Quando o grão de pólen aciona a alavanquinha, ele perde
energia. Então, a simetria é quebrada e, em meio ao seu movimento
aleatório, ele começa a se dirigir para uma direção preferencial (oposta à
direção que aciona a máquina). A alavanquinha então tem que segui-lo na
direção oposta à que aciona a máquina - ou seja, enquanto a alavanquinha
aciona o motor numa direção, tem que ter outro motor para levar a
alavanquinha na direção oposta...

Agora, será que isso inviabiliza o motor? Vejamos (se esse
raciocínio estiver correto): Suponha que a direção que aciona o movimento
da máquina seja +x. Se, em média, a alavanquinha sofre um pequeno choque do
grãozinho num tempo dt, então, para fazê-la retornar à posição inicial no
mesmo tempo dt, a alavanquinha vai sofrer, em média, um pequeno choque de
outro grãozinho. Ou seja, em média, toda a energia que o motor recebeu do
primeiro grãozinho vai ter que ser gasta para voltar à posição incial. Mas
ele não vai ter que voltar só à posição incial! Vai ter que seguir o
grãozinho de pólen através do fluido que o contém - o que gasta mais
energia ainda! Logo, o processo consome mais energia do que coleta...

Belisário

At 12:22 01/08/02 +0000, you wrote:

>Mas falando em termodinamica. Nao seria possivel
>montar um micromotor aproveitando-se do movimento
>browniano das particulas? Tipo: conetar uma alavanca
>a um grao de polen q. acionasse uma maquina (claro,
>travando o movimento em direcoes indesejadas).
>
>[]s,
>
>Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Viagens no tempo
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/08/2002 18:32

Pode explicar, claro. Só que primeiro você tem que provar que os UFOs
existem!

[ ]s

Alvaro


-----Mensagem Original-----
De: "joaonavarro" <joaobncarvalho@hotmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Sexta-feira, 2 de Agosto de 2002 15:41
Assunto: [ciencialist] Re: Viagens no tempo


> "A melhor prova de que a na vegação no tempo não é possivel é o
fato de ainda não termos sido invadidos por massas de turistas vindos
do futuro" Stephen Hawking

Há quem diga que os UFOs vem do futuro. Isso poderia explicar porque
eles não interagem com a gente.








SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: introducao....(p/ Takata)
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/08/2002 18:41

Prezado Takata,
grato novamente pelos seus comentarios. Se me permite tentar sintetiza-los,
seus questionamentos principais sao:
1) Ao longo da vida, podemos mudar qualitativamente e quantitativamente
nossos sentimentos?
2) O meio pode determinar diferencas de sentimentos entre as pessoas ou pode
a cultura criar sentimentos?
3) Existe uma relacao de causa e efeito entre quimicos e sentimentos?
4) Qual seria a vantagem do sentimento? Acoes sem sentimentos nao seriam
mais eficientes/economicas para o organismo?

Vou tentar responde-los. Listei ao final os sentimentos que identifiquei em
nosso organismo e que estudei ao longo dos anos. Isso tem o proposito de
deixar mais claro o do que estamos falando. Nao afirmo que a lista seja
exaustiva, mas com esses sentimentos todos nos nascemos e morremos, pois
estao
ligados a nossa estrutura organica. Mas, como eles ocorrem, pode variar
enormemente de pessoa para pessoa e podem mudar tambem ao longo da vida de
uma pessoa.

Acho que o nosso principal problema de entendimento esta nessa conceituacao
de quais sentimentos estou me referindo. Peco venia por nao ter me explicado
melhor no inicio. NAO é o sentimento qualificado, ou seja, o sentir nojo de
baratas, ou sentir medo de cobra, ou sentir amor por meu filhos. É tao
somente o sentimento em si, ou seja a capacidade organica dos humanos de
sentir nojo, medo ou amor paternal. É isso que eu estudo e procuro encontrar
as suas funcoes biologicas, ligadas a nossa sobrevivencia e a da especie.
Mas vamos as perguntas.

1) Minha resposta para essa pergunta é sim, no que diz respeito ao
qualitativo, e nao, no que toca ao quantitativo. É impossivel nós
"deletarmos" ou criarmos intencionalmente sentimentos, como os que listo.
Mas vejamos um exemplo claro de mudanca na forma de sentir. Uma criança é
extremamente egoísta nos primeiros anos de vida, o que faz todo o sentido,
pois ela precisa de muita atenção dos adultos para sobreviver. O desejo
sexual só aparece com intensidade anos mais tarde. Lá pelos vinte e poucos
anos uma fase idealista pode se iniciar. As grandes causas da humanidade
tendem a ser abraçadas . Podemos colocar nossas vidas em risco por elas. Com
o avançar dos anos o desejo sexual vai enfraquecendo junto com a nossa
capacidade orgânica de reproduzir, podendo se extinguir na idade avancada. O
enfraquecimento geral do organismo faz também aumentar o nosso sentimento de
risco individual. As causas humanitárias tendem a ser abandonadas e nos
tornamos novamente mais egoístas. Falamos frases do tipo "já pensei muito
nos outros: agora preciso pensar em mim e nos filhos", "preciso fazer meu pé
de meia para a velhice" etc. O que descrevo nao é uma regra absoluta,
obviamente. Mas sim algo que pode
acontecer e que acontece muitas vezes, o que demonstra uma mudanca
qualitativa dos sentimentos ao longo da vida.

2) O meio pode determinar diferencas profundas entre a forma de sentir das
pessoas. Um exemplo claro é a proverbial boa convivencia e amizade entre
comerciantes arabes e judeus localizados na regiao do "SAARA" no centro do
Rio de Janeiro, em contraposicao ao odio entre palestinos e judeus na regiao
de Israel. O meio e a cultura podem orientar ou qualificar sentimentos, mas
nao cria-los. Se isso fosse possivel, voce veria pessoas ou grupos de
pessoas com sentimentos (= capacidade de sentir) diferentes dos demais.
Creio que nesse ponto estamos com essa pequena confusao
semantica a que me referi acima. O meio
pode criar o sentimento "odio por judeus" ou "odio por palestinos", mas nao
é capaz de criar ou suprimir o odio em si, pois este ja vem engenheirado do
"fabricante".
Da mesma forma, o meio ou a cultura nao criam a amizade, o medo ou o
sentimento de posse/ganancia. Mas podem orientar para o grupo no qual eu vou
formar meus lacos
(normalmente entram questoes como classe social, afinidades, idade e
outras), me fazer sentir um medo panico por formigas (um trauma qq vivido)
ou exacerbar o meu sentimento de posse/ganancia por viver numa sociedade
onde o consumismo é um valor cultuado.

3) Existe na literatura medica ou cientifica uma clara relacao de causa e
efeito entre quimicos e sentimentos. Em resposta ao Taborda descrevi a
relacao entre a distimia (mau humor cronico de origem genetica e incuravel)
com a nao fabricacao pelo organismo das substancias noradrenalina e
serotonina. Nao havendo quimicos, nao se sente. Nao é que esteja la e nao se
manifeste. Voce nao sente, mesmo que quisesse. Havendo quimicos, se sente.
Mesmo que voce nao queira. Nossa medicina é fortemente baseada nisso, nao? A
psiquiatria que o diga. Nao sei porque esse questionamento todo.

4) "Acoes sem sentimento nao seriam mais economicas para o nosso
organismo?", voce pergunta. Do ponto de vista do gasto de energia para
produzir os quimicos que nos fazem sentir, a resposta é sim. Entao, por que
nosso organismo que é sempre tao cioso com o nosso gasto de energia interna,
criou todo esse sistema? É um sistema bastante complexo, que envolve um
aparato de producao de diversos quimicos, produzindo todo um rol de
sensacoes, mas que tem um produto final extremamente simples, tao simples
que nos normalmente nem lhe conferimos uma atencao cientifica. Eu fiz 2
seminarios sobre a funcao dos sentimentos e comecei perguntando ao publico
se todos sabiam o que eram os sentimentos. Todos disseram que sim. Aí pedi
que alguem me definisse o que sao os sentimentos. Silencio e embaraco. As
pessoas se olham e nao conseguem dar uma definicao. Por que? Porque nao os
veem como um produto da nossa quimica com um proposito biologico.
"Sentimento é aquilo que............a gente sente", é o maximo de resposta
do publico que obtive no inicio da conversa.

Veja a resposta que dei ao Manuel, onde descrevo o sistema como o vejo:

>Manuel: Nossos comportamentos são respostas às nossas percepções (percepção
=
sensação + memória), sejam percepções de acontecimentos internos --
que ocorrem dentro do nosso organismo -- ou externos, respostas estas
que se dão no sentido de manter ou alcançar uma situação de
equilíbrio.

Antonio: Nosso organismo esta constantemente percebendo estimulos. Os
internos sao mais simples e diretos. Poderiamos dizer que eh exatamente para
voce corrigir uma situacao de desequilibrio ou mal funcionamento interno.
Por exemplo, a sensacao ou sentimento de fome eh a leitura de uma baixa do
estado nutricional/energetico do individuo que o induz a acao de comer. A
sede eh a leitura de baixa do estado de hidratacao, que o leva a ingerir
liquidos. A fadiga lhe leva a descansar, o frio a se agasalhar. A ma
irrigacao dos tecidos ou a agressao a eles lhe provoca um incomodo que o faz
mudar a posicao em que vc esta sentado na cadeira e por aih vamos, buscando
um estado que podemos chamar de equilibrio (note que voce tem vontade de
comer ateh que seu organismo lhe passa a informacao de saciedade -
equilibrou! - e voce pára
ou vai se sentir mal pelo excesso). Esses atos todos sao bastante
automaticos e voce mal usa a memoria ou os percebe. Ja o mal funcionamento
interno, como a acidez excessiva no estomago ou uma diarreia, eh uma leitura
um pouco mais complexa que voce tem que interpretar (usar as suas memorias
ou as de outrem) para poder agir corretivamente. Tudo isso, no fundo, eh uma
comunicacao das partes internas do seu organismo com o seu consciente para
induzi-lo a agir, assim como se fosse um pedido de ajuda. E nao ha muita
variacao de resposta de individuo para individuo: com fome, todos
procuraremos comer, nao interessa o que.
No caso do que voce chamou de acontecimentos externos o sistema de percepcao
funciona de forma diferente. Os seus 5 sentidos eh que captam a informacao.
Daih ela vai ser avaliada no que chamo de sistema de valoracao que esta
gravado em suas memorias. La voce vai julgar se uma resposta eh necessaria e
qual a resposta mais adequada. E esse julgamento pode variar tremendamente
de individuo para individuo e de grupo para grupo. Por exemplo, voce ve um
ser que suas memorias de informacao classificam como um cachorro. Eh um
cachorro e pronto! Nao lhe provoca nenhum sentimento e apenas a reacao
racional de desviar dele pois ele esta na sua frente. Ou eh um cachorro
enorme que esta rosnando para voce igual aquele que quase lhe arrancou um
pedaco da perna um dia. Aih eh outra coisa. O seu sistema de valores vai
usar a quimica do cerebro para lhe provocar o sentimento de medo,
induzindo-o a fugir dali, a defender de qualquer forma a sua integridade. Eu
estou simplificando para nao me estender demasiadamente, mas pode ter
conflito de valores (voce estava com sua filha no colo e vai defender
primeiro ela), muitos valores intervindo, saindo o vetor resultante da acao
etc. O importante eh entender o sistema a que nosso comportamento esta
submetido, que conjuga percepcao via sentidos, valoracao da informacao,
producao de quimicos e acao correspondente. Aqui nao seria propriamente a
busca de uma situacao de equilibrio o que se visa.


Lista de sentimentos:

1. Agressividade
2. Altruísmo
3. Amizade, inimizade
5. Amor paternal, filial, fraternal
8. Amor/paixão
10. Avareza
11. Beleza
12. Bondade, generosidade
13. Calor
14. Ceticismo
15. Ciúme (do ser amado)
16. Ciúme (do irmão em relação aos pais, de um colega em relação ao chefe
etc.)
17. Ciúme (de um bem ou posse que outro está utilizando)
18. Cobiça
19. Compaixão, dó, piedade
22. Confiança, desconfiança
24. Coragem
25. Corporativismo
26. Covardia
27. Curiosidade
28. Desejo sexual
29. Desobediência, insubordinação (independência)
31. Dor
32. Egoísmo
33. Equilíbrio, desequilíbrio
35. Esperança, desesperançaCrença, descrença
39. Fedor , cheiro bom
41. Feiúra
42. Fome
43. Frieza, indiferença (em relação coisas que afetem ao próprio indivíduo)
45. Frieza, indiferença (em relação a coisas que afetem terceiras pessoas)
47. Frio
48. Gosto bom, ruim
50. Honra, desonra
52. Idealismo
53. Idolatria, admiração, fascinação
56. Inveja
57. Maldade, crueldade
59. Medo, pânico
61. Nojo
62. Obediência, subordinação
64. Ódio
65. Patriotismo, bairrismo
67. Poder
68. Posse/ganancia
69. Preconceito, racismo
71. Preguiça, cansaço
73. Sadismo
74. Saudade
75. Susto








SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Viagens no tempo
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/08/2002 18:54


> Sérgio
>
> P.S. Por outro lado o Principio de Sincronicidade do Jung dá que
> pensar...mas isso já não é fisica :)

Lígia: Diga lá, Sérgio, em que implica o "colapso da função de onda"
( a Psi da quântica ) no que se refira ao Princípio de Sincronicidade
do Jung? Estou tentando estabelecer um paralelo entre ambos... se é
que há algum.

Não ha qq paralelo possivel de estabelecer.
É a mesma coisa que vc tentar estabelecer relação entre
a noção de cor (vermelho, azul, verde, etc) e a noção de
cor (propriedade das particulas que as destingue) só pq têm o mesmo nome.

O Psi (letra grega) da Fisica quantica, poderia chamar -se Fi, Kappa, A, Q ,
Pilomilinio,qq coisa...
Seguiria sendo a mesma função, sem nenhuma relação com o Psi (abreviatura de
Psique).

----

Visto que entendemos que não ha nenhuma relação, qq que ela seja entre o
colapso da função de onda (Psi) e a função psiquica (Psi, chamado tb Factor
Psi)
podemos estabelecer a seguinte analogia.

Pelo que sei do Principio de Sincronicidade, ele consta no sincronismo de 2
acções ou pensamentos ou uma acção e um pensamento. Não consta na relação
causa-efeito.
SE! assumirmos, que , fisicamente, o estado seguinte de sistema, é função
apenas do seu estado anterior , poderemos dizer que estabelecendo todos os
eventos do universo como um sistema fisico obdecendo aquela permissa, eu
posso acessar (antever) o estado seguinte do universo.
Ou seja, eu posso antever o proximo acontecimento do universo.
Especialmente, se houver uma qq ligação entre os dois processo sincronos.

O exemplo classico é o do sr que vendo que alguem ofereceu uma pomba a
alguem, pensa que tb seria bom ele ter uma pomba, e sincronizadamente, uma
pomba entra pela janela.
Não acho que tenha realmente de haver uma causa do tipo "ele pensou, ela
apareceu" , mas sim "estava decorrendo a viagem da pomba até aquela sala
(estado anterior) e a "necessidade/sentimento" da pessoa em querer uma
pomba, tornou possivel acessar o estado seguinte do universo (que seria a
chegada da pomba) De certa forma aquela pessoa anteveu o estado seguinte do
universo quando ao mesmo tempo ele acontecia. Que previsivelmente seria a
chegada da pomba.
A necessidade/sentimento aliada a um evento que já estava decorrendo,
primitiu o acesso ao "estado actual do universo" , permitindo antever "o
estado seguinte". Dai a sincronicidade obervada.

Esta seria a unica relação que eu poderia encontrar entre o estudo de
sistema e seus estados , e a forma de prever o proximo pelo anterior
(mecanicna quantica) com o principio de sincronocidade.

O principio de sincronocidade, a funcionar assim, seria uma forma, não
fisica, de "viajar" no tempo.


Sérgio




SUBJECT: Re: Viagens no tempo
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/08/2002 19:02


Farias,

Até onde eu sei, a relatividade geral não permite exatamente
viagens no tempo (ver, entretanto, último parágrafo desta mensagem), mas
sim trajetórias fechadas no espaço tempo. O que são tais trajetórias? Uma
trajetória no espaço-tempo é a curva de um gráfico tipo posição x tempo
como os que a gente estuda no segundo grau. Em física clássica, num gráfico
desses, um objeto nunca pode descrever uma curva fechada - do contrário,
estaria voltando no tempo.

Mas, em relatividade geral, o formalismo matemático aceita a
existência dessas curvas fechadas - que não necessariamente ferem o
princípio da causalidade, que diz que as causas devem sempre preceder os
efeitos (evitando o paradoxo de matar o avô, p. exemplo). Assim, uma
entidade física pode, teoricamente, viajar para trás no tempo e sofrer um
processo tal que se torne exatamente a mesma entidade inicial, nas
mesmíssimas condições - para, então, realizar o mesmo movimento, viajar
para trás de novo, repetindo o ciclo indefinidamente. Essa entidade
descreve um loop no espaço-tempo.

Um movimento para trás no tempo não fere necessariamente o
princípio de causa-e-efeito. Pois uma partícula viajando para trás no tempo
é detectada por nós como uma partícula viajando no sentido "normal" do
tempo, mas com algumas propriedades simétricas. As antipartículas
(antimatéria), por exemplo, podem ser descritas matematicamente como
partículas de matéria viajando para trás no tempo. Os eventos que são causa
e os que são efeito na descrição "antimatéria" invertem-se na descrição
"matéria": causas viram efeitos e vice-versa. Assim, se mantém a
precedência das causas aos efeitos. E as duas descrições são inteiramente
equivalentes (ou seja, produzem as mesmas previsões mensuráveis).

O formalismo matemático da relatividade geral, assim, permite a
existência de loops no espaço-tempo. Tais coisas nunca foram observadas.
Pode ser que não existam no universo real. A última vez em que li algo
sobre isso foi há uns poucos anos, mas, naquela época, ainda não havia se
conseguido demonstrar a partir do formalismo a impossibilidade de violações
do tipo o paradoxo de matar o próprio avô.

Até,
Belisário

At 03:31 28/02/00 -0300, you wrote:

>Ola pessoal
>
>Estava lendo Terça sobre tempo\viagens no tempo gostaria de saber a
>opiniao de vocês sobre viagens no tempo.
>
>Ja li em varios livros que um físico teórico chamado Kip Thorn provou pela
>teoria da relatividade que viagens no tempo são possíveis e que uma forma
>de voltar no tempo seria usar os buracos de minhocas. Thorn pensou em
>viagens no tempo quando o cosmólogo Carl Sagan o perguntou se seria
>possível fazer viagens curtas para longas distancias, da Terra a estrala
>Vega. A partir do buraco de minhoca, Sagan escreveu o seu romance Contato.
>Ja Hawking usou o Buracos de Minhoca para entrarmos em contato com
>universos paralelos.
>
>Esse lance de viagens no tempo depende da opinião de cada um. O físico
>teórico mais famoso da atualidade, Stephen Hawking, não acredita em
>viagens no tempo. Tem até uma frase bem famosa do Hawking falando sobre
>viagens no tempo que é assim:
>
>"A melhor prova de que a na vegação no tempo não é possivel é o fato de
>ainda não termos sido invadidos por massas de turistas vindos do futuro"
>Stephen Hawking
>
>Será mesmo? Pararem para pensar na consequencia da volta do passado, vamos
>supor que eu volte no passado e mate meu avô, o que aconteceria com meu
>pai, minha irmã e comigo? Desapareceríamos? Quem ja viu "De volta para o
>futuro" ve uma situacao parecida, em que o personagem volta no tempo e sua
>mae se apaixona por ele, e assim ela trairia seu pai e eles nao se
>casariam e nao gerariam o personagem.
>
>Espero respostas,
> []'s |Farias|
>
>"Pessoas como nós, que acreditam em física, sabem que a distinção entre
>passado, presente e futuro não passam de uma ilusão teimosamente
>persistente" Einstein
>
>
>DICA DE LEITURA: HIPERESPAÇO, Michio Kaku (Livro muito bom falando de
>Supercordas, Dimensoes Extras, Relatividade, Teoria Quantica, Buracos
>Negros, Viagens no tempo...)




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: introducao.....
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/08/2002 19:27

[[[Nota do moderador: no momento existem 29 mensagens na fila para entrar na lista, como estou controlando o numero de mensagen diarias, algumas mensagens enviadas podem demorar para aparecer na lista]]


Antonio: como ja disse em resposta ao Takata sobre esse assunto, quando falo em sentimentos estou me referindo a cada um dos sentimentos que os humanos (todos eles) sao capazes de sentir, sao os sentimentos no seu estado puro, sem qualificacao (medo, amor, amizade, nojo, raiva, ganancia, egoismo, altruismo, compaixao etc, etc, etc - nao chegam a 100). A capacidade de sentir vem da nossa estrutura genetica. Sente-se só e apenas o que se esta habilitado a sentir, assim como só ouvimos o que nosso aparelho auditivo é estruturalmente capaz de ouvir. O meio nao muda estrutura. O meio molda potenciais pre-existentes.

A cultura, a experiencia de vida, o meio influem decisivamente na qualificacao ou na orientacao desses sentimentos (medo de aranha, amizade com meus afins, nojo de barata, raiva de flamenguista etc - zilhoes de possibilidades). O sentimento puro é qualificado pelo meio gerando um comportamento que se espera que contribua para a capacidade de sobrevivencia de cada individuo, quiçá do grupo.
--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> Manuel: Num certo sentido, todos os comportamentos nos seres vivos
> têm uma base genética.

> E Takata comentou: E no mesmo sentido todos os comportamentos dos seres
vivos tEm uma base ambiental.
>Os organismos sao fruto da interacao entre os
genes e o ambiente. Mudem-se os genes e mudam-se
as caracteristicas, mude-se o ambiente e tbm
mudam-se as caracteristicas. E' uma equacao
de duas incognitas.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Viagens no tempo - o paradoxo do avô
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/08/2002 19:40


Análise das viagens no tempo de um ponto de vista estritamente lógico.

Afirmo que viajar para trás no tempo e matar o próprio avô não
implica necessariamente, do ponto de vista lógico, em uma violação do
princípio da precedência da causa ao efeito.

A seguir, a justificativa.

A) Hipóteses

Ora, diz-se que não se pode voltar no tempo e matar o próprio avô,
porque isso implicaria num paradoxo insolúvel: eu não poderia existir se
meu avô não existisse, e não poderia ter voltado para matá-lo, mas, se for
assim, ele sobreviveria, eu nasceria, e poderia voltar para assassiná-lo, e
assim por diante.

Vejamos isso com mais atenção, fazendo três hipóteses que me
parecem bastante razoáveis:

1) "Só existe o presente."

O passado não existe mais porque já aconteceu e o futuro não
existe porque ainda não aconteceu.

2) "Algo que não existe não pode influenciar a realidade."

Assim, o futuro, por exemplo, não pode influenciar a realidade,
porque não existe, posto que ainda não aconteceu.

3) "Algo que existe não pode influenciar a realidade por meio de
algo que não existe - a não ser quando há alguma descrição equivalente que
dispense esse intermediário inexistente".

Assim, dizer que uma "mudança no passado" altera a realidade
presente é falso, pois o passado não existe, porque já aconteceu.

B) Relatividade da realidade

Uma consideração a mais antes de ir ao nó da questão: se
aceitarmos viagens no tempo, temos que aceitar a idéia de que a realidade
presente depende do observador. Assim, o "presente" de quem viaja no tempo
é uma coisa, o presente de quem "fica" é outra. O "presente" de quem viaja
no tempo pode coincidir com o "passado" de quem fica - mas, no referencial
do viajante, tudo é presente. (Donde o nome "viagem no tempo" não é muito
próprio, pois o viajante sempre permanece no seu presente).

C) Descrição nos dois referenciais

Posto isso, consideremos dois observadores, A e B. A viaja no
tempo com o intuito de matar seu próprio avô. B "fica". O que aconteceria
se A conseguisse matasse seu avô? No referencial de A, o seu futuro não
pode influir na sua realidade presente, pois o que não existe não
influencia a realidade. Então A não pode deixar de existir porque no futuro
esse avô não venha a ter filhos. Vai continuar existindo numa boa. Vai para
a cadeia, cumprir a pena, e o mundo que ele observar vai se desenvolver de
forma diferente do que ele viu antes de viajar (se o seu avô fosse Stálin,
por exemplo, seria muito diferente).

O que B, que "ficou", vê? O mundo dele não pode mudar de uma hora
para outra por causa do ato de A, porque o passado, no seu referencial, já
aconteceu. O avô já teve filhos e o viajante A já nasceu. Então B vê o
viajante A desaparecer na máquina do tempo e nunca mais voltar, e nada se
alterará na sua realidade. Ele pensará que A não teve sucesso em sua
empreitada.

A realidade e a história ficam, assim, dependente do observador:
para o cara que ficou, é uma; para o cara que viajou, é outra.

D) Aparência da contradição

Implicará isso numa contradição? Primeiro, respondamos à pergunta:
o que significa uma contradição? Adotemos a seguinte resposta: uma
afirmação é contraditória se ela implica que o mesmo observador vá obter
dois resultados diferentes para uma mesma observação.

Por exemplo, a afirmação de que a velocidade depende do observador
não é contraditória: pois ela pressupõe dois observadores diferentes.
Quando os observadores colocam-se na mesma situação, eles medem a mesma
velocidade.

Com essa definição, a princípio, não há, rigorosamente falando,
contradição alguma no fato de a realidade ser diferente para quem viaja no
tempo e para quem fica: pois não se trata do mesmo observador medindo, mas
de observadores diferentes. Além disso, cada observador está
irremediavelmente preso à sua realidade, e não pode observar a do outro.
Desta forma, não há contradição se manfestando no mundo real. A contradição
é apenas aparente, derivada do modo como descrevemos a situação (usando
palavras como "realidade", forjadas em uma situação diversa e transpostas
para essa nova situação, originando paradoxos semânticos, mas não lógicos).
A contradição é aparente no sentido que seu conceito não tem contrapartida
no mundo real.

Conclusão: viajar para trás no tempo e matar o próprio avô não
implica necessariamente, do ponto de vista lógico, em uma violação do
princípio da precedência da causa ao efeito.

Ou, pelo menos, parece-me que.

Belisário


---------------------------------
Roberto Belisário Diniz
rbdiniz@terra.com.br
Revista Com Ciência - jornalismo científico
www.comciencia.br
Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
www.uniemp.br/labjor/
---------------------------------




SUBJECT: Re: Ceticismo Aberto atualizado 01.08
FROM: "airsmither" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/08/2002 19:58

--- Em ciencialist@y..., TARCISIO BORGES <tbs97@f...> escreveu
> On Thu, 1 Aug 2002, airsmither wrote:
> > >>> Novo Artigo de Capa
> >
> > - O Paradoxo de Banach-Tarski - Ou O que a Matemática e os
Milagres
> > têm em Comum
> > Uma ervilha pode ser cortada em um número finito de pedaços, e
esses
> > pedaços podem então ser reagrupados para formar uma bola sólida
com
> > um diâmetro maior do que a distância da Terra ao Sol.
> > http://www.ceticismoaberto.kit.net/banachtarski.htm
>
> Meu professor de cálculo havia comentado isso há alguns anos atrás,
ele
> disse que a resposta para este paradoxo era simples: a matemática é
> contínua e a ervilha não, ela é composta por elementos discretos. E
isto
> faz toda a diferença.

É verdade... porém também não é uma certeza absoluta que a matéria
seja discreta. Por exemplo, dê uma olhada neste outro texto lá do
website sobre o paradoxo de banach-tarski, de autoria de John Gribbin:

- O Poder Presciente da Matemática
http://www.ceticismoaberto.kit.net/gribbin_math.htm

Aparentemente, prótons parecem se multiplicar como se fossem
compostos não só por algo contínuo, mas algo que atende aos
requerimentos para que o teorema possa ser aplicado neles.

Como não sei nada de física, fiquei confiando nas palavras de
Gribbin, que tem sua boa reputação como divulgador científico... o q
vc acha do q é dito lá, que a QCD seria equivalente (nesse caso) à
pura matemática, q a anteveu em décadas?

Aliás, isso se relaciona com a 'nova ciência' de Stephen Wolfram, q
por sua vez seria mais uma idéia de Fredkin, segundo a qual o mundo
seria em sua essência um computador... Bem, são idéias.

[]

MK
http://ceticismoaberto.cjb.net

> TARCISIO BORGES
> tbs97@f...
> Seja responsável, vote nulo.




SUBJECT: Re: Momento linear na engenharia civil
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/08/2002 23:31

Infelizmente Enga. Civil não é a minha praia tão pouco... mas o
Google "proveu" o seguinte resultado:

http://w3.ualg.pt/~rlanca/sebenta-fisica/aula05-dinamina-estatica-
sistema-particula.pdf

Parece ser interessante... acho que o moço vai ter o que está
precisando...

Bisous, Lígia

******************************************





--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
> Eng. civil não é minha praia. Cadê os especialistas em reboque? Dê
uma colher (de pedreiro) pro consulente abaixo.
> []'
> Léo
> ===========
> -----Mensagem Original-----
> De: gumv@u...
> Para: leo@b...
> Enviada em: sexta-feira, 2 de agosto de 2002 14:44
> Assunto: Perfil Feira de Ciências, dúvidas e sugestões.
>
> E-mail: gumv@u...
> Nome: Guilherme Vasconcelos
> Cidade:
> UF: MG
> Nível de Escolaridade: Universitário
> Profissão: Estudante
> Sala de Dúvida/Sugestão: Sala 05
> Dúvida/Sugestão: Prezado Professor, Sou aluno do curso de
engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais. Estou realizando
um estudo dirigido sobre momento linear. Um dos itens deste estuddo
se refere a aplicacoes do momento linear na engenharia civil. Ate o
presente momento, apesar das pesquisa realizadas em livros e sites,
nao obtive sequer uma aplicação. O sr, poderia me ajudar ? Desde ja
agradeço a atencao. Obrigado Guilherme
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Viagens no tempo
FROM: "Renato" <repirani@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2002 02:19

Por incrível que pareça, viagens no tempo são possíveis.
Veja só: imagine que você é um observador que viaja mais rápido que a luz.
Pois bem; imagine-se partindo da Terra em 2000; à medida que caminha - a uma
velocidade superior à da Luz vai encontrando "pelo caminho", os raios
saídos - por exemplo - em 1900, 1800, 1700, 1600, 1500, 1400, 1300, 1200,
1100, 1000, 900, 800, 700, 600, 500, 400, 300, 200, 100, 000, 100 a.C. 200
a. C. e assim sucessivamente. Se continuar viajando sempre com a velocidade
superior à da Luz irá contemplando as paisagens, cujos raios saíram antes
que você, da Terra, e você passando por eles, revê o passado; pode mesmo
voltar a idade da formação da Terra; pode ir além: pode voltar à origem do
Big Bang e, ainda: ir mais além, chegando ao "primeiro motor", e, portanto,
"retornando" até Deus.
Se você conseguir fazer esta viagem retrospectiva, por favor,
nos escreva, minuciando os detalhes. (risadas).
Brincadeiras à parte, essas informações, podem ser encontradas
com riqueza de detalhes em "Narrações do Infinito", de Camille Flammarion,
Ed. FEB.
Abraços
----- Original Message -----
From: joaonavarro <joaobncarvalho@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 02, 2002 3:41 PM
Subject: [ciencialist] Re: Viagens no tempo


> "A melhor prova de que a na vegação no tempo não é possivel é o
fato de ainda não termos sido invadidos por massas de turistas vindos
do futuro" Stephen Hawking

Há quem diga que os UFOs vem do futuro. Isso poderia explicar porque
eles não interagem com a gente.





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O próximo debate será sobre EXOBIOLOGIA, aguarde!
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SUBJECT: Energia nuclear no Brasil
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: Ciência List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2002 13:45

Vejam essa notícia importante e suas entrelinhas.
[]s
José Renato
_______________________
A TARDE 04/08/2002
Outras notícias de Nacional >>
< http://www.atarde.com.br/materia.php3?mes=08&ano=2002&id_subcanal=19&id_materia=586 >
Governo
Brasil integra o grupo dos geradores de energia nuclear

São Paulo - Depois de três décadas de pesquisas, o Brasil entrou para o seleto grupo de países que dominam todo o processo de geração de energia nuclear, incluindo o enriquecimento do urânio, a mais complexa e importante fase da produção de combustível. "A primeira fábrica brasileira de enriquecimento de urânio em escala industrial acaba de se tornar realidade com a instalação de seus equipamentos, que devem começar a produzir ainda este ano", informou o diretor do Centro Tecnológico da Marinha, o contra-almirante Alan Paes Leme Arthou.

A produção de urânio enriquecido, que a Marinha aperfeiçoou durante dez anos até obter capacidade industrial, é considerada a mais complexa e estratégica fase da produção de combustível nuclear, que consiste em concentrar o urânio em mais de 0,7%, em seu estado natural. O sistema desenvolvido pelo Brasil é considerado o mais competitivo.

"França e Estados Unidos, que também participam do mercado internacional de urânio, o produzem por difusão gasosa, que gasta 25 vezes mais energia e economicamente está se tornando inviável", disse. A tecnologia foi desenvolvida pela Marinha - em colaboração com o Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares (Ipen), seu vizinho na Cidade Universitária de São Paulo - com o objetivo nada mais nada menos de construir o primeiro submarino nuclear de patente brasileira.

"O que a Marinha quer é um submarino nuclear. Para este projeto teríamos que dominar o ciclo do combustível, porque não conseguiríamos importá-lo e nem nos venderiam a tecnologia", explicou Arthou. O Brasil investiu no projeto do submarino US$ 1 bilhão em 20 anos e vai precisar de outros US$ 500 milhões de 5 a 9 anos para seu primeiro protótipo. "Com este investimento desenvolvemos uma tecnologia de enriquecimento que ninguém vende e a capacidade de projetar reatores nucleares", lembra o contra-almirante. "Eu diria que talvez o Brasil seja o único País a ter todo o domínio da tecnologia e optou por não ter arma nuclear", disse o contra-almirante. Ele lembrou que o Brasil assinou o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares e que a Constituição limita o uso de energia nuclear por fins pacíficos.

"A fábrica de Rezende, no Rio de Janeiro, que produzirá o urânio enriquecido com os equipamentos da Marinha, estará em pleno rendimento em 2007, com investimento de US$ 130 milhões, e cobrirá a metade das necessidades das duas centrais nucleares brasileiras", disse Roberto da Franca, presidente de Indústrias Nucleares Brasileiras (INB). Em 1968, o Brasil assinou com a americana Westinhouse a instalação da primeira usina nuclear, Angra I (no Rio de Janeiro), mas depois da crise do petróleo os "Estados Unidos cortaram a garantia de abastecimento de combustível", explicou Luiz Pinguelli Rosa, diretor de programas de pós-graduação da Universidade Federal do Rio.

Em 1975, o governo brasileiro subscreveu Angra II, também no Rio (em operação no ano 2000) e Angra III com um subsídio da alemã Siemens, mas o sistema transferido para enriquecer o urânio "não era economicamente viável por gastar muita energia", segundo da Franca. O projeto de Angra III foi ressuscitado após a crise energética de 2001 e depende de um estudo de custos. Já foram investidos US$ 750 milhões de dólares em equipamentos, cuja manutenção custa US$ 20 milhões ao ano.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Perguntas de LIGIA [supercordas]
FROM: "Luis Roberto Brudna" <luisbrudna@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2002 22:58

>Ligia:
> Aqui vai a minha pergunta:
>
> Entendi a definição de supercordas e entendi que este
> conceito é
> aplicável ao mundo das partículas e que, pelo fato de o
> conceito
> abranger ainda 7 dimensões além das 4 conhecidas, o que
> se "percebe"
> de tais estruturas é apenas seu conceito matemático. O que eu
> gostaria de saber é se a noção de "vibração" aplica-se também
> a
> formas mais complexas inseridas nesse espaço
> multidimensional, como
> seja, os corpos celestes e mesmo nós.
>
> Caso seja este o caso, imagino então que tudo seria
> um "emaranhado"
> de supercordas distendidas de "ad infinitum", em cujas tramas
> haveria
> a criação do espaço e das formas através da distensão e
> vibração
> destas mesmas. Então, por acaso caímos assim no que o
> hinduísmo
> prega no que se refere à vibração ser o princípio de tudo no
> Universo?
>
> Obrigada, Lígia
>
>

Berkovits:
Cara Ligia,
Para todas as teorias que explicam aspectos de fisica (por exemplo,
mecanica quantica e relatividade), existem tentativas de generalizar
estas teorias para explicar outros aspectos da vida humana (por
exemplo, consciencia ou temas de filosofia e religiao).
Suas sugestoes parecem ser uma tentativa
de este tipo para a teoria das supercordas. Nao acho
que estas tentativas sao bem-sucedidas, mas algumas pessoas acham
que elas podem ser uteis.
Atenciosamente, Nathan








SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Corrente alternada
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2002 01:10

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Friday, August 02, 2002 5:39 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Corrente alternada


> Help!!!!!
> Alguém sabe onde vende corrente alternada?

Aqui no Brasil vai ser difícil. De certa feita eu vi em um Shopping, nos
EUA, uma corrente com elos de duas cores e alternados. Talvez o Colucci
possa conseguir para você. Acho mais fácil você comprar uma corrente comum e
pintar os elos de cores diferentes.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: introducao.....
FROM: "joaonavarro" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2002 03:19

Olá.

> O que é sentimento ? às vezes me passa a impressão que você castro,
considera os NOMES dos sentimentos - como raiva, trsiteza, alegria, -
como se fossem OS sentimentos. Não sei se você percebe, mas há uma
diferênça.

> Os sentimentos não são os nomes exatos e monolíticos que as línguas
dão a determinados estados mentais. Os sentimentos são como uma onda
de gradação, às vezes extremamente confusa e inclassificável.

Acho que é bem claro que os sentimentos possuem finalidades
específicas. O nojo não é uma coisa de finalidade nebulosa. Ele tem a
clara função de nos afastar de coisas que possam trazer contaminação.
O medo visa evitar situações que possam botar em perigo a vida ou a
performance reprodutiva do organismo.

Me parece que você tem uma postura romântica de tentar proteger os
sentimentos da abordagem científica. Podemos ver isso quando você se
refere aos "laboratoriozinhos." A mente e, em especial, os
sentimentos, se tornou o último receptáculo do sagrado. Muitas
barreiras já foram erguidas contra o avanço da ciência, a maior parte
caiu. Com Newton os espiritualistas fugiram para os seres vivos. Com
Darwin eles recuaram para a mente. Agora na há mais para onde eles
recuarem. Eles irão se entrincheirar e lutar até o último
sobrevivente. Estamos caminhando para a que provavelmente será
batalha final do materialismo contra o espiritualismo. E os
espiritualistas irão perder, pois estão lutando contra o mais bem
sucedido corpo intelectual de toda a história.

> Mas é bom também procurar ver o outro lado: o lado dos
contestadores.
> Nesse caso, eu sugiro o onipresente Jay Gould, Lewontin e, é claro,
Chompsky.

Gould e Lewontin são espiritualistas que, por terem formação
biológica, são respeitados. Nenhum dos dois é da área da mente, ou
mesmo do comportamento animal. Já disseram grandes besteiras sobre o
assunto, mas as pessoas acreditam porque praticamente toda a
humanidade está empenhada na cruzada espiritualista contra a ciência.

Chomsky também já disse absurdos. Alguns comentários dele mostram que
ele não entendeu o darwinismo. Entre outras coisas, Chomsky comentou
que dizer que a função do olho é captar imagens é a mesma coisa que
dizer que a função dos objetos serem densos é fazer com que eles não
flutuem no ar. O exemplo que você citou também mostra isso: "Se você
vê 2 homens brigando, você diz: Há, mas é claro! eles brigam porque
aumentam as chances de sobrevivência. Se você vê 2 homens cooperando,
você diz: Há, mas é claro! eles cooperam porque aumentam as chances
de sobrevivência." Isso é óbvio.

Aqui está um dos maiores delírios de Chomsky: Apesar dele reconhecer
que a linguagem é produto de um órgão inato (o que está certo), ele
não acredita que esse órgão seja produto do darwinismo. Ora vejam só.
Se esse órgão não é produto da evolução darwinista, ele é produto do
que? Talvez de alguma lei da física, diz Chomsky, mas essa é apenas
uma tentativa de se introduzir Deus pela porta dos fundos. Chomsky
mostra assim que ele é um espiritualista.





SUBJECT: Re: Fw: Corrente alternada
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2002 08:11


> Help!!!!!
> Alguém sabe onde vende corrente alternada?

Na compania electrica mais perto de si, ou em milhentas tomadas
espallhadas pelo país.
LOL

> =================
> (...)pedir informações detalhadas sobre corrente
> | alternada, necessito de mais detalhes sobre esse tipo de
corrente, em que
> | condições ela é capaz de acender uma lâmpada?

Em qq condição?
Tb não é bem assim. Frequencia de rede e tensão de rede , potencia da
lampada, etc.. isso é importante. Em que condições ela é capaz de
acender uma lampada ?

> Quais o materiais
> | necessários para produzir?,

Imans e fio de cobre (ou qq outro metal bom condutor)
Se é que me lembro bem

> em que tipo de comércio encontro essa corrente para compra
> | caso necessário?.

Este teve muita graça. LOL

Sérgio




SUBJECT: Re: introducao....(para Sergio)
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2002 08:12


> Antonio: Usando a sua metafora, eu diria que mensagem e mensageiro
se
> confundem numa so coisa.

Ah, mas isso eu tinha deduzido de suas palavras.
E isso me parece muito fácil. Demasiado simples, e altamente
falacioso.

Se vc acredita nisso, pq vc diz "os meus sentimentos" ?
Realmente eles não são seus. Não é vc que os controla, não é vc que
os escolhe, não é vc que os cria ou destroi. É um bando de moleculas
no seu organismo.
Se vc odiar fulano X não tente procurar contar até 10 ou ir numa
assembleia religiosa para se acalmar. Tome uma droga qq que altere
sua quimica.
Aos maridos que já não amam suas mulheres, não tentem aconselahmento
matrimonial, psicologos, psiquiatras , etc.
Deêm-lhes uma droga qq que os faça amá-las de novo.
Ao miudo que odeia a escolha, não se ensina a gostar. Dê-lhe uma
droga qq que o faça gostar.
Etc.

Se as moleculas são nós, então controlem-se as moleculas.


>Vai aqui uma evidencia, como voce pede.

O que vc disse, só mostrar que alterando a concentração de moleculas
de certo tipo, vc pode por os doentes são e os são, doentes.
Vc fica brincando com o circuito de transmissão de mensagens e pode
alterar o resultado. É como reenviar ao remetente a carta-bomba que
ele enviou. Vc evita um desastre, mas não evita que ele a tenha
enviado em primeiro lugar.

E ai é que está a doença.
Se a glandula Y produz menos H para estimular W , vc pode compensar
dando mais Y ao corpo. Mas isso não é curar a doença, nem sequer é
entender a doença. Entender a doença seria saber o que causa a baixa
concentração de Y e a cura, seria modificar essa causa.

Vc me diz que os sentimentos são a quimica do nosso corpo.
Eu acho que isso é redutor. É apenas um ponto da questão.
E vc me diz que compensando com mais ou menos moleculas X , vc altera
os sentimentos. Eu acho que vc só altera a expressão deles.

> > Antonio: De toda a forma, pelo relato da experiencia, foi
justamente a
> quimica do
> >cerebro que iludiu a "cobaia". Alias, alguns consideram os
sentimentos como
>
> >mera ilusao quimica provocada pelo nosso cerebro, provocadora de
uma
> >sensacao de castigo ou recompensa que nos induz a agir.
>
> > Sergio: Vc está dizendo que ele mudou a quimica esperando um
evento que
> nunca
> ocurreu, e que pelo seu estado alterado ele sentiu algo que nunca
existiu ?
>
> Antonio: Sim, a mente é iludivel com certa facilidade, alterando
percepcoes
> e o funcionamento dos nossos sistemas internos, inclusive o de
autocura,
> como no caso do efeito placebo

Bom, isso é extraordinário. O fenómeno placebo é muito interessante.
Ai estamos de acordo.
Será que isso serve para convencer pessoas muito doentes que elas
estão saudáveis e portanto curá-las?


Sérgio




SUBJECT: Re: Professores Humanos e Papagaios
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2002 10:05

--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
<alvaro@l...> escreveu
> Bem, já começo a gostar de você... Só não vá me dizer que você é a
> Lígia que se formou em Física na UFPR!

Como era mesmo aquele tema do Love Story?
Acho q. deve servir "My heart will go on"... daquela
intragavel canadense.

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Re: Viagens no tempo
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2002 10:22


> Cara eu particulamente acredito em viagens no tempo atraves de
buracos de minhoca.

Devo lembrar que em ciencia não interessa o que vc acredita, mas
aquilo que você pode mostrar.
Vc me pode mostrar um buraco de minhoca (WH) por onde algo ou alguem
tenha vijado ? Não ? Então, vamos mais devagar.

> Como vc disse ainda nao e possivel viajar no tempo, mas como
mensionei esse Kip Thorn provou pelas equacoes de einstein permitem
viagem no tempo.

As eq de Eisntein permitem quase qq coisa.
A matemática contudo (e ainda bem), não é prova fisica da realidade.

Eu encontrei este texto:
http://www.flash.net/~csmith0/time.htm
que suponho que seja muito similar ao livro do Kaku.

Todos os exemplos que ele dá se baseia numa coisa que poderiamos
chamar de continuidade de elo aliada a uma propagação expontânea de
efeitos.

Ora, se o filho mata o pai, esse efeito vai se propagar de muitas
formas. Isso não altera apenas o facto do filho não mais existir.
Altera todo o universo de possibilidades. Cria aquilo a que se chama
um universo alternativo (não confundir com universo paralelo. o Kaku
usa as duas palavras como se fossem sinónimos, mas não são bem a
mesma coisa). A "lógica" diz que esse efeito se propagará e como não
ha quebra entre a historia do viajante e do seu pai, o viajante
desaparece, criando uma nova expanção de efeitos que volta a por o
pai vivo, e depois ele mesmo.

Isto cria um 8 sempre indo e voltando.

Ora nada nos assegura que a quebra de elo não exista, ou que a
propagação não possa ser interrompida.
Outras formas de imaginar (pq aquilo de que o Kaku fala é imaginação,
nada mais) é que quando pai mata o filho e se cria o univero
alternativo esse universo não seja o mesmo a que o filho pertence.
Assim sendo, o filho não matou o seu pai, mas uma "copia" do seu pai.
A questão é que a "cópia" só apareceu no momento em que o filho criou
um paradoxo temporal. O paradoxo temporal criou um novo universo.

Ora ,isto não tem sentido fisico. (embor seja o argumento de um filme
qq que eu não me lembro o nome)

Outro hipotese é que quando vc viaja, vc viaja para outro universo.
E ai nada garante que existe sequer uma copia do pai , ou pai ele
mesmo.
Aqui entramos na conjectura dos universos paralelos. Aqueles que já
existem e para onde poderemos ir (uma série de Tv abordava este tema:
Sliders). Mas viajar para um universo paralelo não é viajar no tempo.
Donde isto tb não nos leva a nada.

Ou seja, existe uma série de contradições , paradoxos , devidos à
forma como pensamos no tempo e na lei de causa-efeito.

Por outro lado a misturada que o Kaku faz das teorias mais fageis e
os paradoxos mais incriveis é uma paródia. Ele fala como se o que diz
fosse 100% certo. E chega numa conclusão. Ele se esquece que nem tudo
o que está dizendo está 100% certo.
O exemplo do gato de Shrondinger é de morrer a rir.

"Similarly, Schrödinger's famous cat can exist simultaneously in two
possible states: dead and alive. So by going back in time and
altering the past, we merely create a parallel universe. "

Isto, traduzido à letra significa que afinal esse universo paralelo
não existe de facto. O que portanto impossibilita a viagem fisica até
lá. Ninguem pode viajar para o que não existe.
A proposta dele é que eu poderia viajar para um universo onde o gat o
está vivo, ou para um em que ele está morto.
Mas esses universos não são reais. Eles apenas se devem ao concetio
de probabilidade.
Quando se atira uma moeda ao ar, eu não posso viajar para o universo
onde saiu a parte que eu queria, pq simplesmente ele não existe.

Minha visão é mais simples.
A)
Quando vc viaja no tempo, vc está modificando o tempo à sua volta,
não o seu. Por isso, ha uma quebra de elo sim. Isto levanta duas
hipoteses
1) vc não pode interagir com o tempo que não é o seu. O que elimina
qq paradoxo possivel. Ou seja, vc viaja, mas não vê nada.
2) vc pode interagir, mas isso não afectará a historia como vc a
conhece, pq que vc estará afectando outra linha do tempo que não a
sua.
Vc não está criando um universo paralelo, mas uma linha de tempo
diferente não necessáriamente paralela (que nunca se toca).Ou seja,
outra relação de eventos.
B)
SE o elo não poder ser quebrado, o mais certo que aconteça é que
vc viaja, e no momento que vc deixa o tempo correr normalmente, vc
expontaneamente volta para o seu proprio tempo, sem hipotese de
interagir com nada. Isto resulta num efeito semelhante a A1).

Resumindo, seja o que for que permita viajar no tempo a logica não
tem que ser a descrita pelo Kaku, nem a relatividade tem de ter nada
a ver com isso. Por isso sua crença tem que encontrar outras
fundações.

> ps.: Eu acredito na existencia do tempo, para mim e impossivel a
nao existencia dele, embora tenho amigos como vc que nao acreditam no
tempo, tenho ate uma frase de einsten sobre isso:

Eu acredito no tempo. Eu só não acredito nessas patranhas de viajem
no tempo da mecânica, como se fosse o tempo que realmente interessa.

> "Pessoas como nós, que acreditam em física, sabem que a distinção
entre passado, presente e futuro não passam de uma ilusão
teimosamente persistente" Albert Einstein

"Pessoas como nós, que acreditam em fisica, sabem que paradoxos não
existem. São uma ilusão teimosamente persistente de nossa errada
forma de pensar." - Sérgio Taborda, parafrase de Abert Eisntein

O tempo em mecanica, e portanto em relatividade, é um parametro.
Ele não causa nada. A causa é que demora um certo tempo a produzir
efeito. Mas isso é apenas assim pq nem todas as causas produzem
efeitos com a mesma velocidade. O que nos permite comparar a sua
rapidez e criar a ideia de tempo.

Neste contexto a frase do Einstein tem todo o sentido.
Mas quando se fala de viajem no tempo, não estamos falando de tempo
mecânico. Estamos falando de coisas que acontecem e não podem se
reverter. Estamos falando da inversão da segunda lei da termodinâmica.
Viajar no tempo é ,como na historia do Wells , ver as coisas a andar
para trás. A verdadeira máquina do tempo deverá poder colocar o copo
quente, frio de novo. Fazer o copo que se partiu , inteiro de novo. E
o copo que estava cheio de água e agora está vazia devido à
evaporação, que fique cheio como antes [ah sim!, e ressucitar os
mortos].
E ai , nem a MQ , nem a Relatividade nem a teoria das Superstrings
consegue dizer nada. Muito menos algo que una as 3.

O texto do Kaku é pura expeculação e conjectura, e quanto a mim,
sobre os topicos errados*.

Sérgio


* não são de facto os topicos errados. São os errados do meu ponto de
vista como fisico. Do ponto de vista dele são os topicos que
interessam explorar, dado que ele ganha o seu dinheiro fazendo esse
tipo de exploração/divagação/divulgação.




SUBJECT: Re: Veneravel teoria
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2002 10:25


Oi, Alberto. Você tem razão, o caso da relatividade é um exemplo
onde decidiu-se construir outra superteoria ao invés de permanecer
insistindo em salvá-la. Mas repare que isso só aconteceu depois de diversas
tentativas de salvá-la - Lorentz e cia. -, até que prevaleceu a visão dos
que acharam que ela tinha que ser descartada - Einstein e cia. A pergunta
que cabe, hoje, então, é: será que os defeitos do Modelo Padrão são
suficientes para tornar a teoria quântica insustentável?

Minha perecpeção é que não. Principalmente porque há diferenças
cruciais com relação ao eletromagnetismo. Vejamo-las:

Primeiro, repare que o tipo de experimento que Michelson-Morley
fizeram foi muito mais próximo de um falseamento direto da mecânica
newtoniana do que os experimentos que contestam o Modelo Padrão (massa do
neutrino, por exemplo) e os seus buracos intrínsecos seriam da mecânica
quântica. Tão direta que gerou-se a percepção de uma "crise na física" e
houve quem proclamasse a falência da própria lógica.

Segundo, o Modelo Padrão tem buracos desde que nasceu. Um é que
ele já veio com uma grande quantidade de parâmetros empíricos, como as
massas e cargas das partículas, e apareceram outros nos anos seguintes.
Outra, mais importante, é que já nasceu provisório, visto como um passo de
um processo de unificação das teorias e quantização dos campos que teria
mais passos. O processo era justamente pegar a superteoria descoberta
décadas antes, a mecânica quântica, e construir versões quânticas das
teorias existentes, de preferência unificadas. O passo imediatemante
anterior ao advento do Modelo Padrão foi a teoria das interações
eletrofracas, em 1968. O advento do Modelo Padrão, durante a década de
1970, consistiu na formulação de uma teoria quântica também para as
interações fortes (cromodinâmica quântica), com um tratamento
físico-matemático idêntico para as eletrofracas (cálculo de Feynmann) mas
sem unificá-las. O próximo passo seria realizar essa unificação (tarefa das
GUTs), o seguinte encontrar uma versão quântica da gravitação, e o seguinte
unificar essa gravitação quântica com o resto (que as supercordas querem
fazer). Sele já nasceu provisório, é natural que incoerências com medições
sejam creditadas a defeitos seus, e não da própria quântica.

Já a teoria de Maxwell era tida como uma teoria muito mais
definitiva sobre o eletromagnetetismo.

Terceiro, por mais que Einstein tenha afirmado que fez uma opção
por Maxwell, é notório que há uma lógica (hoje) cristalina nessa opção: as
quatro equações de Maxwell, que são empíricas, levam matematicamente a uma
velocidade da luz independente do referencial inercial. Portanto, ou se
aceita um referencial inercial absoluto ou muda-se a cinemática.
Einstein/Poincaré preferiram mudar a cinemática (Einstein diz que
independentemente de Michelson-Morley, mas vá saber). Aliás, a meu ver, a
julgar por comentários de Einstein em diversos outros lugares, sua opção
primeva deve ter sido nesse nível.

Não há a versão correspondente dessa lógica no caso do Modelo
Padrão/Física Quântica.

Por tudo isso, parece-me muito mais provável que os defeitos do
Modelo Padrão sejam defeitos do Modelo Padrão do que da teoria quântica.

Essas também são as razões pelas quais não há (pelo menos
aparentemente) uma massa crítica de cientistas fãs da opção por trocar a
quântica, como havia no caso da relatividade/Newton.

Em tempo:

Belisário:
> Diferença entre teoria quântica e teoria das partículas: a teoria das
> partículas usa a teoria quântica como pano de fundo. A física das
> partículas fala sobre as propriedades das partículas e das forças entre
> elas - já a física quântica é o que se chama "superteoria", assim como a
> relatividade e a física de newton.

Alberto:
Isso faz sentido se, mas somente se, considerarmos a física newtoniana
definitivamente falseada.

Belisário:
Mas por quê? Isso depende da estrutura das teorias, não se são verdadeiras
ou não. As supercordas, por exemplo, nunca foi comprovada, mas têm o
caráter de superteoria, pois engloba os conceitos de espaço, tempo e matéria.

Em tempo II:

Alberto:
Supôs-se o falseamento da
superteoria e não da teoria. Aliás, a bem da verdade, a física moderna
afronta o eletromagnetismo de Maxwell-Lorentz (mas não exatamente o
eletromagnetismo macroscópico de Maxwell), logo, rigorosamente falando,
supôs-se o falseamento de ambas (teoria e superteoria), mas isso ninguém
quis na época afirmar e até hoje aceita-se a solução como tendo sido uma das
maneiras de se SALVAR o eletromagnetismo de Maxwell (uma manobra a meu ver
absurda, pois a teoria de Maxwell, dentro dos limites para o qual foi
construída, é perfeita).

Belisário:
Isso é vero, a ciência trafega por caminhos que os próprios cientistas não
estão dispostos a admitir. Mas não foi um caminho muito mais torto que o de
qualquer outra teoria física, moderna ou clássica. De forma que - sei que
você não quis dizer isso, mas hoje estou falador - não é a origem de uma
teoria que vai determinar sua validade ou invalidade.

Inté,
Belisário

At 07:48 03/08/02 -0300, you wrote:
>----- Original Message -----
>From: "Roberto Belisário"
>Sent: Thursday, August 01, 2002 10:56 PM
>Subject: [ciencialist] Re: Veneravel teoria
>
>Olá Belisário
>
>Sua explanação, como sempre, é bastante didática, mas eu persisti com
>algumas dúvidas. Vou apresentá-las fora de ordem.
>
> > Já a mecânica quântica não vive sendo falseada porque, por
> > uma questão de economia, quando um experimento dá errado, o procedimento é
> > (desde o tempo de Galileu), supor primeiro a falsidade da teoria, e não da
> > superteoria. Para falsear a superteoria, há que se engendrar um
> > experimento crucial que incida diretamente sobre algum de seus princípios
> > gerais.
>
>Concordo contigo, mas não consigo deixar de pensar no terreno nebuloso pelo
>qual trafegavam os físicos do fínal do século XIX, após a teoria de Maxwell
>ter vingado. Ora, ou eu muito me engano, ou a teoria de Maxwell foi falseada
>por não ter conseguido explicar tanto a chamada catástrofe do ultravioleta
>quanto a inexistência do "aether". E no entanto, a evolução mostrou que quem
>caiu foi a superteoria, qual seja, a física newtoniana. Repare que Planck
>jamais se contentou com a explicação "física" que ele próprio deu ao
>primeiro fenômeno (na realidade, ele deu uma explicação matemática) e
>Einstein, no livro que escreveu com Infeld, deixou claríssimo que fez uma
>OPÇÃO pela teoria de Maxwell em detrimento da relatividade clássica inerente
>à superteoria existente na época. Nos anos que se seguiram, Bohr (1913)
>adotou procedimento idêntico, ao verificar que a experiência de Rutherford
>falseava o eletromagnetismo (cargas elétricas elementares negativas
>orbitando cargas elétricas nucleares positivas, sem emitirem energia
>eletromagnética). A meu ver, tanto a relatividade de Einstein quanto a
>"venerável superteoria quântica" surgiram exatamente devido ao fato de os
>físicos da época terem optado por não utilizar o "procedimento habitual
>efetuado desde o tempo de Galileu". Estou dizendo algum absurdo?
>
> > Diferença entre teoria quântica e teoria das partículas: a teoria das
> > partículas usa a teoria quântica como pano de fundo. A física das
> > partículas fala sobre as propriedades das partículas e das forças entre
> > elas - já a física quântica é o que se chama "superteoria", assim como a
> > relatividade e a física de newton.
>
>Isso faz sentido se, mas somente se, considerarmos a física newtoniana
>definitivamente falseada. Perceba que eu, dentro de minha idiossincrasia,
>tenho procurado revitalizar a física newtoniana. Em meu estudo admito uma
>teoria de partículas que usa a teoria newtoniana como pano de fundo. Aliás,
>é bom que se tenha em mente que quando pensou-se na existência da "física
>moderna" do século XX, a idéia de partículas já existia. Se deixarmos
>Demócrito de lado, ainda assim notaremos que Boyle, Newton, Harapath,
>Bernouilli, Dalton, Canizarro, Avogadro, Clausius, Maxwell, Boltzmann,
>Lorentz etc já falavam em teorias de partículas bem antes dos "físicos
>modernos" terem trocado o pano de fundo. Ou será que existe algum decreto
>proibindo-me de considerar a minha teoria sobre o elétron dentro das
>chamadas "teorias de partículas", pois meu pano de fundo supostamente foi
>rasgado, quero dizer, falseado? ;-)
>
> > [...] por outro lado, o
> > eletromagnetismo exigiu que a superteoria física newtoniana fosse trocada
> > pela relatividade.
>
>Pois é, foi o que tentei mostrar acima. Supôs-se o falseamento da
>superteoria e não da teoria. Aliás, a bem da verdade, a física moderna
>afronta o eletromagnetismo de Maxwell-Lorentz (mas não exatamente o
>eletromagnetismo macroscópico de Maxwell), logo, rigorosamente falando,
>supôs-se o falseamento de ambas (teoria e superteoria), mas isso ninguém
>quis na época afirmar e até hoje aceita-se a solução como tendo sido uma das
>maneiras de se SALVAR o eletromagnetismo de Maxwell (uma manobra a meu ver
>absurda, pois a teoria de Maxwell, dentro dos limites para o qual foi
>construída, é perfeita).
>
> > (Tudo isso é um esquema híper-simplificado, evidentemente; o processo está
> > longe de ser tão simples e tem outros elementos.)
>
>Sem dúvida, e foi por isso que brinquei afirmando "Não é preciso responder,
>eu só queria perguntar. ;-))". Mas já que você atendeu minha solicitação,
>fico-lhe muito grato. De qualquer forma, ainda acho que a história está mal
>contada e que em algum lugar do passado os físicos cometeram um erro muito
>elementar e muito grave (essa frase não é minha, eu li em algum livro de
>minha biblioteca, creio que num livro sobre buracos negros, mas nunca mais
>consegui encontrá-la).
>
>[ ]´s
>Alberto
>http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Agua, Amor e Ciencia
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2002 10:27


>
><http://thank-water.net/index-e.html>http://thank-water.net/index-e.html
>
>
>Vejam no documento anexo as explicações dadas por uma pesquisa científica
>que comprovam o efeito do pensamento e da energia enviados ou dirigidos
>para a água com intenção de purificar.
>
>Cliquem no anexo e vejam o site para maiores explicações. O projeto prevê
>o lançamento do dia internacional de amor e agradecimento a água, e que
>pode ser o dia 25 de julho, começando esse ano.
>
>Esse grupo de pesquisadores japoneses, está promovendo um movimento para
>que o maior numero de pessoas ao redor do mundo, envie hoje pensamentos de
>amor e de agradecimento à água (pode ser aos 70% de água de nosso corpo,
>de água
>do planeta, dos oceanos, rios, riachos, pode ser a água dos nossos filtros
>e de nossas caixas d'água, da água que está na nossa geladeira, água das
>fontes etc. Tem água por todo lado! Pode ser as águas dos esgotos fluviais).
>
>Foi proposto combinar uma hora, mas se não der, qualquer hora é hora para
>um pensamento de amor e de agradecimento. O horário proposto é 7hs da
>manha, 1h. da tarde e 7 hrs. da noite.
>
>Resumindo: Hoje, dia 25 de Julho 2002, as pessoas conscientes estão dando
>sua colaboração e enviando um pensamento de agradecimento e de amor para água.
>
>A união faz a força o planeta água espera a contribuição de todos.
>
>Abraços
>
>Project of Love and Thanks to Water
>
>
>- To Purify Water on Earth by Our Prayer of Love and Thanks -
>>Let us just say "I love you" and "Thank you" to all the water on Planet
>>Earth and fill it with the highest vibration (HADO) of Love and Thanks we
>>have ever experienced.
>> * Please join us to give our Love and Thanks to all the water in our
>> physical body that has been sustaining and nurturing our lives on this
>> planet. 70% of our body is made of water. We owe so much our health to
>> the function of water in our body.
>> * Then, let us give our Love and Thanks to all the water on Planet
>> Earth. 70% of the surface of the Earth is occupied by water. The
>> environment on Planet Earth is maintained by water circulating in
>> various forms. If it had not been for water, life would not have been
>> created on Planet Earth.
>>To make this event a global one, we have determined July 25, 2003, as
>>"World Day of Love and Thanks to Water".
>>
>>We have a vision that, on this day, our Earth will be filled with
>>beautiful golden/silver light of Love and Thanks that is flowing from the
>>hearts of each and every one of us. Golden/silver light is the highest
>>vibration in the range of visible light, and it will heal and cleanse all
>>the water on Earth. Part of it may be the water of the oceans, other may
>>be the water that constitutes our own body.
>>
>>Note: This project has been started initially towards an event on July
>>25, 2003. However, we have received many e-mails suggesting that we
>>should start on July 25, 2002. So, we have decided to commence this
>>project this year.
>>
>>
>
>Let us tell water our Love and Thanks
>
>
>> * Put a glass of water on a table in your kitchen, your dining room
>> or your private room. Tell the water "I love you" and "Thank you",
>> gently. At the same time, just briefly visualize that all the water on
>> Earth is connected with each other. You can do this with your children,
>> your family members and your friends. Your Love and Thanks will be
>> transmitted to all the water on Earth through the water in the glass.
>> * An easier and more convenient way is to visualize the following
>> when your hands are touching the water coming from the faucet while you
>> are doing the dishes, washing rice, or washing your clothes: the
>> vibration of your Love and Thanks is overflowing from your heart through
>> your chest, shoulders, and arms, and going through your palms that are
>> touching the water into the water inside the faucet. Your vibration will
>> go against the flow of water very easily into the source of water
>> through the watery network. It will flow through the rain to the clouds
>> and finally into the sea. Then finally, all the water on Planet Earth
>> will be filled with Love and Thanks that has originated from your heart.
>> This is a very easy way, and you can do this every day, every time you
>> use water.
>> * Or, if you want to do it a little bigger, then you can have a
>> gathering around a pond, a lake, a river or along seashore. Then make a
>> circle, shaking hands, and say the same thing as above or more. Remember
>> that the power of prayer is proportionate to the square of the number of
>> people. You can add to this ceremony your own prayers that express your
>> Love and Thanks toward water or Planet Earth.
>> * As the vibration of your Love and Thanks flows from your heart, you
>> may feel your chest getting warmer and warmer. This will be the result
>> of the Law of the Universe "What you give, you will receive".
>>
>>
>
>Add visualization to our Love and Thanks
>
>
>
>
>>Let us visualize that the vibration of Love and Thanks is transmitting
>>into water as golden/silver light. The whole water of the world is
>>shining beautifully. Finally, the whole planet is glaring so brilliantly.
>>When filled with the highest vibration of light, everything is healed and
>>harmonized. Let us visualize that the faces of all the people on Earth
>>are filled with smile.
>>
>>
>
>Send Love and Thanks to water in some special areas
>
>
>> * How about sending our Love and Thanks to the Jordan River,
>> especially at this moment of time. Along the river, many Israeli and
>> Palestinian people are living. Our prayer of Love and Thanks will raise
>> the vibration of water there. There is no border in the path of flowing
>> water. People on both sides certainly drink the water originating from
>> this river, and their bodies will be filled with the vibration of Love
>> and Thanks that we have been sending. Then, those who have been involved
>> in the war or terrorism will become aware of what they are doing, "Why
>> not do we just abandon weapons and live a peaceful life here together?"
>> * There may be some areas other than the Jordan River where wars and
>> conflicts are still continuing such as India and Pakistan, Afghanistan,
>> the United States and Iraq, nations in Africa. Let us send our Love and
>> Thanks to the water where many people are suffering from pain and
>> sorrow. It will change into healing water, and everything will be filled
>> with a vibration of love and harmony.
>> * Those who are participating in war and those who are suffering from
>> wars are both ourselves. For all the consciousnesses are connected into one.
>> * It is said that peace will begin from the hearts of each and every
>> one of us. Let us fill up our hearts with the vibration of Love and
>> Thanks. Then visualize that the vibration is overflowing like an
>> unlimited fountain and transmitting into the whole world.
>>
>
>Effects of our consciousness on water
>
>
>
>
>>Our consciousness definitely influences upon water. Especially when we
>>concentrate our consciousness with the same intention, it will have a
>>tremendous power. It is like a laser beam that can reach the surface of
>>the moon.
>>
>>In the summer of 1999, hundreds of people gathered along the lakeshore of
>>the Lake Biwa, located at the central part of Japan, and prayed for the
>>peace and harmony of universe. After one month, a local newspaper
>>reported that only that summer, there were no complaints from local
>>residents about the foul odor resulting from extraordinary growth of a
>>foreign alga, which they had been experiencing every summer for years.
>>
>>Such is the power of human consciousness.
>>
>
>Consciousness of each of us changes the world
>
>
>
>
>>Consciousness of each of us creates our world. When the Earth is filled
>>with the vibration of Love and Thanks, then you will experience a world
>>filled with Love and Thanks.
>>
>>
>
>Plan for July 25, 2002
>
>
>> * Since this home page was opened to the public, we have received
>> many inquiries asking if the date of the event might have been
>> mistakenly written as July 25, 2003 and if it is actually July 25, 2002.
>> In our initial plan, we planned an event on July 25, 2003. However, we
>> came to conclude that it is important to start this project from this
>> year, even if not so many people will be involved.
>> * So, we would like to start our Project of Love and Thanks to Water
>> on July 25, 2002. It would be preferable to send the vibration at the
>> same time, we would like to set three timings for the prayer, that is,
>> 7:00 AM, 1:00 PM and 7:00 PM (local time in your area/country). Please
>> send your Love and Thanks at one of these timings. If you cannot do that
>> at either timing, then it will be OK to do that at any other timing.
>> Thank you for your cooperation.
>> * Toward July 25, 2002, we are going to improve this home page
>> incorporating a page of BBS and reports from you and tell about this
>> project to the people as many as possible.
>>
>>
>
>Plan between July 25, 2002 and July 25, 2003
>
>
>> * To visit various countries, cities and towns to give a lecture on
>> water and tell the people all over the world about this Project of Love
>> and Thanks to Water, asking them to join it.
>> * To further improve this home page and create a worldwide network
>> with a cooperation of general citizens, grass-root organization, local
>> self-governing bodies, various educational facilities, the united
>> nations, various organizations of metaphysics, religious groups, and
>> scientific communities asking them to join this project. If you
>> personally or as an organization agree with the purpose of this project
>> and willingly cooperate with this project, please let us know at the
>> contact site below.
>> * We would like to hold a small event to send our Love and Thanks to
>> Water on 25th day of every month to raise the consciousness gradually.
>>
>>
>
>Plan of July 25, 2003
>
>
>> * Although we have not yet fixed it completely, we have a plan to
>> hold a "Ceremony to dedicate our Love and Thanks to Water" on July 25,
>> 2003, at or near the source of the Jordan River. One of the possible
>> places is near the Lake Galilaia.
>> * You can join this ceremony. You can also send your Love and Thanks
>> to the water of the world at the same time as this ceremony from the
>> place where you are. Either will do. Either way is equally important,
>> and we would like to link both ways effectively.
>> * We would like to request scientific laboratories and institutes to
>> measure various parameters on the characteristics of water before and
>> after July 25, 2003 to prove that human consciousness changes the water.
>> If you can cooperate with us on this matter personally or as an
>> organization, please let us know.
>>
>
>Long term plan for next 10 years
>
>
>> * We would like to aim at establishing an international non-profit
>> organization.
>> * We would like to propose to set July 25 as "World Day of Love and
>> Thanks to Water" and observe this day as an international holiday.
>> * We would like to contribute to the realization of world peace by
>> raising the collective consciousness of humanity gradually.
>>
>>
>
>Requests to you from us
>
>
>> * If you could agree with the purpose of this project, would you
>> please tell about this project to as many people as possible?
>> * We are planning to make a flyer for you to deliver and send via
>> fax. Later, we will upload it to our home page. Please feel free to use it.
>> * If you are planning any open event or ceremony with the same
>> purpose of our project, please tell us about it. If you could send us a
>> summary of your plan, we would like to make an announcement on this home
>> page. Please use this site effectively.
>>
>>
>
>Reports from you
>
>
>
>
>>We would like to put reports about your event and ceremony that you have
>>performed in this home page. Please send us the following information via
>>e-mail. It doesn't matter how small or how big the event was.
>> * Place of the event. Name of country, prefecture, city, so on.
>> Whether it was home or work place. Name of river or lake and so on.
>> * Name of the representative of your group and the number of people
>> involved. If you want to be anonymous, please tell us so.
>> * E-mail address and home page address (if any) of the
>> representative. If you don't want them to open to the public, please
>> tell us so clearly. Either will do. However, we may want to communicate
>> with you, it is preferable to tell us those information.
>> * Photographs of the event. It is desirable to send us a digital file
>> taken by a digital camera as an attachment to the e-mail. If it is
>> impossible, then please send us your photo to the address below via
>> snail mail. We will scan it, and put it on the home page. As for the
>> size of the photo, we might change it according to the design of our
>> home page.
>> * Reports with length of 5 to 10 lines. The content will be the
>> report of the event itself and/or your feeling to water, etc.
>>
>>
>
>Sponsors Wanted
>
>
>
>
>>We are inviting sponsors for this project. The purposes of this project
>>are as follows, including those in a planning phase.
>> * To tell the importance and significance of giving Love and Thanks
>> to water to as many people as possible. Simultaneously, we extend the
>> network of Water-Love-Thanks to all over the world.
>> * To urge the people of the world to recognize that the act of giving
>> Love and Thanks to water is a natural practice.
>> * To announce the schedules of prayers and ceremonies concerning
>> water at various places of the world on this home page, and to connect
>> them with each other.
>> * To make a database about the information on the water of the world.
>> * To build a virtual institute on the Internet that collects the data
>> on the interaction between water and human consciousness, or in a wider
>> sense, on the interaction between matter and consciousness.
>> * To raise the collective consciousness of humanity to the point
>> where it is recognized as a common sense that human consciousness
>> changes the matter and that human consciousness creates the world.
>> * To contribute to the realization of world peace through these
>> activities.
>>If you agree these purposes of this project and would like to be a
>>sponsor personally or as an organization, please let us know.
>>
>>
>
>People Wanted
>
>
>
>
>>Currently, this home page is written in Japanese and English, but we
>>would like to describe it in other languages such as German, French,
>>Spanish, Chinese and Russian. Also, we are looking for a person who can
>>do a native check in English. Although it may be a volunteer work at this
>>time, if you can help us, please tell us about you.
>>
>>
>>President: Masaru EMOTO
>><mailto:love@thank-water.net>Secretary-General:
>><mailto:love@thank-water.net>Yasuyuki NEMOTO
>>Address: 2-14-4-2F Yanagibashi, Taito-ku,
>>Tokyo 111-0052, JAPAN
>>TEL: +81-(0)3-3863-0860
>>FAX: +81-(0)3-3866-5353
>>HP: <http://thank-water.net/>http://thank-water.net
>>E-mail: <mailto:love@thank-water.net>love@thank-water.net


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Perguntas do BELISARIO(4) [supercordas]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2002 10:58

>Belisario:
> Quanto às medições sobre o universo cedo, o sr. está
falando das
> medidas das flutuações na radiação cósmica de fundo, feitas por
grupos como
> Cobe e Boomerang?
>


Berkovits:
Sim, por exemplo. Mas repito que ainda nao temos predicoes confiaveis
da
teoria das supercordas para comparar com estes dados.








SUBJECT: Re: Humor (Era: Não é um Koan)
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2002 11:23

> Lígia: o "kit-anti-fanático" mais eficiente é simplesmente o bom
> humor.
>
> Alexandre: Tem razão. Sempre achei perigosos os caras sem senso de
> humor. Haja vista os nazistas, fundamentalistas islâmicos, os doidos
> da KKK, que só sorriem quando estão torturando seus desafetos.
>
> Manuel: Cuidado. Os gordos, os gagos, os coxos, os loucos, os gays e
> os cornos sabem mais do que ninguém quanta violência pode haver numa
> inocente risada.

Se alguém presume violência por causa de um escárnio feito por uma
criança -- e as crianças são espontaneamente cruéis, pois lhes faltar
discernimento --, na minha opinião tal presunção é mera afetação.
Imagine um rapazão de vinte e tantos anos, pesando 200 Kg reclamando:
"Buááá, o menino bobo mostrou a língua pra mim, manhê!"

Desculpe, Manuel, mas não faz sentido presumir violência numa
inocente risada. Se há violência numa risada, ela não é inocente.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Second Law of Thermodynamics Violated
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2002 12:04

--- Em ciencialist@y..., Roberto Belisário <rbdiniz@t...> escreveu
> Oi. Quando o grão de pólen aciona a alavanquinha, ele
> perde energia.

So' q ele pode readquirir essa energia do proprio meio.
Claro q. se o sistema fosse fechado a energia cinetica
tenderia a diminuir e a temperatura arrefecer -- parando a
maquina.

Mas o sistema e' aberto e pode receber o calor do
ambiente.

Nao estou propondo um moto-perpetuo. Acho q. nao.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: introducao....(p/ Takata)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2002 12:45

Uma analise biologica sem levar em conta
a questao evolutiva nao faz sentido algum
(a menos q. pensemos em teleonomias, mas
ai' e' outra historia).

Podemos imaginar q. os organismos surgiram
sem a capacidade de sentimentos, mas com
uma capacidade reativa automatica. A questao
e' - qdo e como surgiram os sentimentos?
Nao da' pra dizer q. os sentimentos
surgiram porq. conferiam vantagem reprodutiva
na medida em q. direcionavam os organismos
a produzirem reacoes apropriadas aos estimulos:
a reacao automatica tbm produz respostas
adequadas -- uma samambaia nao deve ter
sentimentos, mas ela vive muito bem obrigada
ou uma dioneia nao deve pensar: "hum, como estou
com fome, irei capturar a proxima mosca q.
pousar em minhas folhas".

Aceitando-se entao q. nossos ancestrais
nao possuiam sentimentos (ou os ancestrais
de nossos ancestrais) e q. os sentimentos
foram selecionados, e' preciso demonstrar
q em nossos ancestrais os sentimentos
traziam vantagem em relacao 'a sua ausencia.

Antes:

baixa energia -> busca de alimentos

estimulo -> resposta

Depois:

baixa energia -> fome -> busca de alimentos

estimulo -> sentimento -> resposta

E' preciso demonstrar q. a segunda configuracao
seria mais vantajosa para nossos ancestrais do
q. a segunda.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Congresso Internacional de Divulgacao Cientifica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2002 14:19

Pra quem se interessa pelo tema e
mora perto de sampa.
--------
http://www.eca.usp.br/nucleos/njr/congresso/

1o Congresso Internacional de Divulgacao Cientifica
Etica e Divulgacao Cientifica: os desafios do novo seculo
26, 27, 28 e 29 de agosto
Anfiteatro "Camargo Guarnieri" USP
---------

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: RES: [ciencialist] Fernão Capelo Gaivota ( era: Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro )
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2002 14:20

> De: Marco Aurelio
>
> Desculpe que eu me meta na conversa. Este livrinho é uma tentativa de
> fazer uma metáfora sobre a conquista de um ideal. R. Bach bem que
> gostaria de ter o mesmo sucesso de Saint Éxupery. Eu penso
> que tanto o Pequeno Príncipe como a gaivota piegas do Bach estão
> pregando ideias suicidas. Esta coisa de transcender e voar para além
> dos horizontes reais cheira a ideias místicas relacionadas com a
> morte. As pessoas ficam deslumbradas porque a morte, sempre que
> se apresenta disfarçada, fascina.

Enfim, assisti a um filme no qual o cara diz pro outro: "Torture o
fulano para obter uma confissão", ao que o outro retruca: "Inútil,
ele sobreviveu a Aushwvitz!" ("O Despertar de Um Século", com Ralph
Fiennes. Cotação: assistível)

Trascender é uma bobagem subjetiva. Tem gente que transcende lendo
Richard Bach, Paulo Coelho. Outros transcendem lendo Dostoievski.
Eu NÃO transcendi lendo "A Metamorfose", apenas constatei que qualquer
um que se transforma numa barata e não se preocupa com isso, mas
com o que os outros vão pensar disso, sempre foi uma barata.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Viagens no tempo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2002 16:46

--- Em ciencialist@y..., "joaonavarro" <joaobncarvalho@h...> escreveu
> > "A melhor prova de que a na vegação no tempo não é possivel é o
> fato de ainda não termos sido invadidos por massas de turistas
> vindos do futuro" Stephen Hawking
>
> Há quem diga que os UFOs vem do futuro. Isso poderia explicar
> porque eles não interagem com a gente.

Nao captei a ligacao entre os ovnis serem do futuro
e os visitantes do futuro nao interagirem conosco.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Viagens no tempo - o paradoxo do avô
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2002 17:31

--- Em ciencialist@y..., Roberto Belisário <rbdiniz@t...> escreveu
> Conclusão: viajar para trás no tempo e matar o próprio avô não
> implica necessariamente, do ponto de vista lógico, em uma violação
> do princípio da precedência da causa ao efeito.
>
> Ou, pelo menos, parece-me que.

Ja', viajar na maionese pode trazer consequencias
bem mais graves do q. matar o proprio avô e
descobrir se vai ou não pra cadeia. Especialmente
se a maionese tiver salmonela...

(Ao q. parece a sua consideração acaba gerando
uma linha do tempo perpendicular 'a linha do
tempo do outro observador ou um certo equivalente
dos mundos multiplos. Se o passado nao existe de
modo q. nao pode alterar o futuro (presente), como
o presente pode ir para o passado?)

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Ceticismo Aberto atualizado 01.08
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2002 17:45

Bem, no dia em q. conseguirem multiplicar
os peixes, paes e os vinhos começarei a
achar q. têm alguma base física essas
especulações. (Felizmente a ciência não
prossegue segundo o q. eu ache ou deixe
de achar. Mas nao permitirei de forma
alguma q. picotem a Camila Pitanga com
o pretexto de multiplica'-la. O Airsmither e
o Borges eu deixo q. utilizem como base
para o teste da hipotese, em nome da
ciência.)

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Teoria Gaia
FROM: A M Vieira <vieirab5@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2002 17:54

Olá!

Sou novo na lista. Não sei se estou julgando precipitadamente, mas estou
gostando do que estou lendo por aqui. :o)

Sou estudante de biologia e me interesso por ciencia em geral.

Li o livro "O Planeta Simbiotico" de Lynn Margulis e fiquei muito
interessado pelas idéias no final do livro sobre a Teoria Gaia.

Pelo que entendi basicamente(e olha que sou meio lerdo pra isso...
hehehe) a teoria fala de um ecossistema global onde a vida interfere no
planeta e o planeta na vida fazendo com que este sistema se regule e
evolua como um todo.

Andei fazendo uma busca pela internet mas não encontrei nada
aprofundado, só comentarios e informações gerais.

Alguém teria mais informações e/ou poderia indicar artigos, livros,
sites etc onde eu poderia me aprofundar mais no assunto?

_______________________________________________________________________
Yahoo! Encontros
O lugar certo para encontrar a sua alma gêmea.
http://br.encontros.yahoo.com/



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Corrente alternada
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2002 18:07

Ô Hugo!!!

qualquer casa de ferragens tem excelentes correntes alternadas: um elo virado pra
baixo, outro elo virado pra cima.
pode tambem pedir por encomenda correntes de elos anodizados em diversas cores
alternadas.
tambem pode segmentar uma corrente e colocá-la alternamente : aim... assado....
assim.... assado.....
O pisca pisca dos carros é uma aplicação prática deste tipo de corrente: ele fica
alternando: aceso - apagado - aceso - apagado.....

Silvio, direto de Barbacena, MG

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 02, 2002 5:39 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Corrente alternada


Help!!!!!
Alguém sabe onde vende corrente alternada?

[]'
Léo
=================
-----Mensagem Original-----
De: "Hugo Conth" <hcas16@bol.com.br>
Para: <leo@barretos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 2 de agosto de 2002 23:21
Assunto: Corrente alternada


| Prof. Luiz Ferraz Netto 02 de agosto de 2.002
|
| Escrevo este e-mail para lhe pedir informações detalhadas sobre corrente
| alternada, necessito de mais detalhes sobre esse tipo de corrente, em que
| condições ela é capaz de acender uma lâmpada?, Quais o materiais
| necessários para produzir?, em que tipo de comércio encontro essa corrente para
compra
| caso necessário?.
|
| Hugo Conth.
|
|
|
|



##### ##### #####
VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
http://www.ciencialist.hpg.com.br
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
O próximo debate será sobre EXOBIOLOGIA, aguarde!
##### ##### ##### ##### #####

Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Viagens no tempo
FROM: "Fernando Resque" <fernandoresque@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2002 18:51




>From: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Subject: Re: [ciencialist] Re: Viagens no tempo
>Date: Sat, 3 Aug 2002 22:54:46 +0100
>
>
> > Sérgio
> >
> > P.S. Por outro lado o Principio de Sincronicidade do Jung dá que
> > pensar...mas isso já não é fisica :)
>
>Lígia: Diga lá, Sérgio, em que implica o "colapso da função de onda"
>( a Psi da quântica ) no que se refira ao Princípio de Sincronicidade
>do Jung? Estou tentando estabelecer um paralelo entre ambos... se é
>que há algum.
>
>Não ha qq paralelo possivel de estabelecer.
>É a mesma coisa que vc tentar estabelecer relação entre
>a noção de cor (vermelho, azul, verde, etc) e a noção de
>cor (propriedade das particulas que as destingue) só pq têm o mesmo nome.
>
>O Psi (letra grega) da Fisica quantica, poderia chamar -se Fi, Kappa, A, Q
>,
>Pilomilinio,qq coisa...
>Seguiria sendo a mesma função, sem nenhuma relação com o Psi (abreviatura
>de
>Psique).
>
>----
>
>Visto que entendemos que não ha nenhuma relação, qq que ela seja entre o
>colapso da função de onda (Psi) e a função psiquica (Psi, chamado tb Factor
>Psi)
>podemos estabelecer a seguinte analogia.
>
>Pelo que sei do Principio de Sincronicidade, ele consta no sincronismo de 2
>acções ou pensamentos ou uma acção e um pensamento. Não consta na relação
>causa-efeito.
>SE! assumirmos, que , fisicamente, o estado seguinte de sistema, é função
>apenas do seu estado anterior , poderemos dizer que estabelecendo todos os
>eventos do universo como um sistema fisico obdecendo aquela permissa, eu
>posso acessar (antever) o estado seguinte do universo.
>Ou seja, eu posso antever o proximo acontecimento do universo.
>Especialmente, se houver uma qq ligação entre os dois processo sincronos.
>
>O exemplo classico é o do sr que vendo que alguem ofereceu uma pomba a
>alguem, pensa que tb seria bom ele ter uma pomba, e sincronizadamente, uma
>pomba entra pela janela.
>Não acho que tenha realmente de haver uma causa do tipo "ele pensou, ela
>apareceu" , mas sim "estava decorrendo a viagem da pomba até aquela sala
>(estado anterior) e a "necessidade/sentimento" da pessoa em querer uma
>pomba, tornou possivel acessar o estado seguinte do universo (que seria a
>chegada da pomba) De certa forma aquela pessoa anteveu o estado seguinte do
>universo quando ao mesmo tempo ele acontecia. Que previsivelmente seria a
>chegada da pomba.
>A necessidade/sentimento aliada a um evento que já estava decorrendo,
>primitiu o acesso ao "estado actual do universo" , permitindo antever "o
>estado seguinte". Dai a sincronicidade obervada.
>
>Esta seria a unica relação que eu poderia encontrar entre o estudo de
>sistema e seus estados , e a forma de prever o proximo pelo anterior
>(mecanicna quantica) com o principio de sincronocidade.
>
>O principio de sincronocidade, a funcionar assim, seria uma forma, não
>fisica, de "viajar" no tempo.
>
>
>Sérgio
>
>


o pensamento vem antes da acão e seu efeito é a propria ação do indivÍduo
com o meio. Isso é mental, pensamentos são informções que passarem por um
filtro e se contituiram em fatos que antes eram pensamentos e hoje são
realidades.(CAUSA E EFEITO SIM).O sincronismo é concretização da vontade
humana que obedece no memento que quizermos, pois o filtro é o controle do
consciente.É uma especie para efeito de religiao que se chama livre
arbitrio.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Viagens no tempo - o paradoxo do avô
FROM: "Fernando Resque" <fernandoresque@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2002 19:00



>From: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Subject: [ciencialist] Re: Viagens no tempo - o paradoxo do avô
>Date: Sat, 03 Aug 2002 19:40:37 -0300
>
>
> Análise das viagens no tempo de um ponto de vista estritamente
>lógico.
>
> Afirmo que viajar para trás no tempo e matar o próprio avô não
>implica necessariamente, do ponto de vista lógico, em uma violação do
>princípio da precedência da causa ao efeito.
>
> A seguir, a justificativa.
>
>A) Hipóteses
>
> Ora, diz-se que não se pode voltar no tempo e matar o próprio
>avô,
>porque isso implicaria num paradoxo insolúvel: eu não poderia existir se
>meu avô não existisse, e não poderia ter voltado para matá-lo, mas, se for
>assim, ele sobreviveria, eu nasceria, e poderia voltar para assassiná-lo, e
>assim por diante.
>
> Vejamos isso com mais atenção, fazendo três hipóteses que me
>parecem bastante razoáveis:
>
> 1) "Só existe o presente."
>
> O passado não existe mais porque já aconteceu e o futuro não
>existe porque ainda não aconteceu.
>
> 2) "Algo que não existe não pode influenciar a realidade."
>
> Assim, o futuro, por exemplo, não pode influenciar a realidade,
>porque não existe, posto que ainda não aconteceu.
>
> 3) "Algo que existe não pode influenciar a realidade por meio de
>algo que não existe - a não ser quando há alguma descrição equivalente que
>dispense esse intermediário inexistente".
>
> Assim, dizer que uma "mudança no passado" altera a realidade
>presente é falso, pois o passado não existe, porque já aconteceu.
>
>B) Relatividade da realidade
>
> Uma consideração a mais antes de ir ao nó da questão: se
>aceitarmos viagens no tempo, temos que aceitar a idéia de que a realidade
>presente depende do observador. Assim, o "presente" de quem viaja no tempo
>é uma coisa, o presente de quem "fica" é outra. O "presente" de quem viaja
>no tempo pode coincidir com o "passado" de quem fica - mas, no referencial
>do viajante, tudo é presente. (Donde o nome "viagem no tempo" não é muito
>próprio, pois o viajante sempre permanece no seu presente).
>
>C) Descrição nos dois referenciais
>
> Posto isso, consideremos dois observadores, A e B. A viaja no
>tempo com o intuito de matar seu próprio avô. B "fica". O que aconteceria
>se A conseguisse matasse seu avô? No referencial de A, o seu futuro não
>pode influir na sua realidade presente, pois o que não existe não
>influencia a realidade. Então A não pode deixar de existir porque no futuro
>esse avô não venha a ter filhos. Vai continuar existindo numa boa. Vai para
>a cadeia, cumprir a pena, e o mundo que ele observar vai se desenvolver de
>forma diferente do que ele viu antes de viajar (se o seu avô fosse Stálin,
>por exemplo, seria muito diferente).
>
> O que B, que "ficou", vê? O mundo dele não pode mudar de uma hora
>para outra por causa do ato de A, porque o passado, no seu referencial, já
>aconteceu. O avô já teve filhos e o viajante A já nasceu. Então B vê o
>viajante A desaparecer na máquina do tempo e nunca mais voltar, e nada se
>alterará na sua realidade. Ele pensará que A não teve sucesso em sua
>empreitada.
>
> A realidade e a história ficam, assim, dependente do observador:
>para o cara que ficou, é uma; para o cara que viajou, é outra.
>
>D) Aparência da contradição
>
> Implicará isso numa contradição? Primeiro, respondamos à
>pergunta:
>o que significa uma contradição? Adotemos a seguinte resposta: uma
>afirmação é contraditória se ela implica que o mesmo observador vá obter
>dois resultados diferentes para uma mesma observação.
>
> Por exemplo, a afirmação de que a velocidade depende do
>observador
>não é contraditória: pois ela pressupõe dois observadores diferentes.
>Quando os observadores colocam-se na mesma situação, eles medem a mesma
>velocidade.
>
> Com essa definição, a princípio, não há, rigorosamente falando,
>contradição alguma no fato de a realidade ser diferente para quem viaja no
>tempo e para quem fica: pois não se trata do mesmo observador medindo, mas
>de observadores diferentes. Além disso, cada observador está
>irremediavelmente preso à sua realidade, e não pode observar a do outro.
>Desta forma, não há contradição se manfestando no mundo real. A contradição
>é apenas aparente, derivada do modo como descrevemos a situação (usando
>palavras como "realidade", forjadas em uma situação diversa e transpostas
>para essa nova situação, originando paradoxos semânticos, mas não lógicos).
>A contradição é aparente no sentido que seu conceito não tem contrapartida
>no mundo real.
>
> Conclusão: viajar para trás no tempo e matar o próprio avô não
>implica necessariamente, do ponto de vista lógico, em uma violação do
>princípio da precedência da causa ao efeito.
>
> Ou, pelo menos, parece-me que.
>
> Belisário
>
>
>---------------------------------
>Roberto Belisário Diniz
>rbdiniz@terra.com.br
>Revista Com Ciência - jornalismo científico
>www.comciencia.br
>Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
>www.uniemp.br/labjor/
>---------------------------------



Tudo depende do que ele considera como relidade, até ele vai vitima dela, a
sua consciencia do mundo vai mudar, alterar o passado altera o presente,
fanzendo se ele matou o seu pai ele desapareça, daí pelo método cause e
efeito viajar no tempo para isso declare-se inexistente no presente o
processo é sincronizado mesmo, nao tenha dúvida.



[[Nota do moderador: nao esqueca de assinar o mail e edite melhor a mensagem da proxima vez, deixando somente a parte que vai ser comentada.]]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Viagens no tempo
FROM: Eduardo Gueron <dgueron@mailbr.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/08/2002 00:18



Roberto Belisário wrote:
>
> Farias,
>
> Até onde eu sei, a relatividade geral não permite exatamente
> viagens no tempo (ver, entretanto, último parágrafo desta mensagem), mas
> sim trajetórias fechadas no espaço tempo. O que são tais trajetórias? Uma
> trajetória no espaço-tempo é a curva de um gráfico tipo posição x tempo
> como os que a gente estuda no segundo grau. Em física clássica, num gráfico
> desses, um objeto nunca pode descrever uma curva fechada - do contrário,
> estaria voltando no tempo.
>
> Mas, em relatividade geral, o formalismo matemático aceita a
> existência dessas curvas fechadas - que não necessariamente ferem o
> princípio da causalidade, que diz que as causas devem sempre preceder os
> efeitos (evitando o paradoxo de matar o avô, p. exemplo). Assim, uma
> entidade física pode, teoricamente, viajar para trás no tempo e sofrer um
> processo tal que se torne exatamente a mesma entidade inicial, nas
> mesmíssimas condições - para, então, realizar o mesmo movimento, viajar
> para trás de novo, repetindo o ciclo indefinidamente. Essa entidade
> descreve um loop no espaço-tempo.
>
> Um movimento para trás no tempo não fere necessariamente o
> princípio de causa-e-efeito. Pois uma partícula viajando para trás no tempo
> é detectada por nós como uma partícula viajando no sentido "normal" do
> tempo, mas com algumas propriedades simétricas. As antipartículas
> (antimatéria), por exemplo, podem ser descritas matematicamente como
> partículas de matéria viajando para trás no tempo. Os eventos que são causa
> e os que são efeito na descrição "antimatéria" invertem-se na descrição
> "matéria": causas viram efeitos e vice-versa. Assim, se mantém a
> precedência das causas aos efeitos. E as duas descrições são inteiramente
> equivalentes (ou seja, produzem as mesmas previsões mensuráveis).
>
> O formalismo matemático da relatividade geral, assim, permite a
> existência de loops no espaço-tempo. Tais coisas nunca foram observadas.
> Pode ser que não existam no universo real. A última vez em que li algo
> sobre isso foi há uns poucos anos, mas, naquela época, ainda não havia se
> conseguido demonstrar a partir do formalismo a impossibilidade de violações
> do tipo o paradoxo de matar o próprio avô.
>
> Até,
> Belisário
>
Olá a todos.

Em relatividade geral há soluções matemáticas que permitiriam a viagem
no tempo. Exemplos comuns são órbitas em torno de buracos negros
girantes ou carregados, buraco de minhoca e coisas do gênero.
Entretanto, esses casos são soluções matemáticas de um determinado
sistema de equações diferenciais sem análises físicas específicas.
Quando a física é aprofundada, várias dessas soluções são descartadas.
Um exemplo é o efeito conhecido como desvio infinito para o azul. Isso
pode ser explicado da seguinte maneira: Se vc acende um flash amarelo a
uma distância do possível portal do tempo, cada fóton vai se desviando
para comprimentos de onda menores e consequentemente maiores frequências
e energias. Em termos mecânicos, um pequeno barulhino feito por alguém a
anos-luz de distância será sentido como um super terremoto por um
observador perto do "portal matemático do tempo".
Em resumo, esse portal é infinitamente instável, i.e., ele é destruído
antes mesmo de se formar e, portanto, não existe. Ele é apenas fruto
matemático de uma idealização plena, seria como se uma estrela
colapsasse em um buraco negro sem que 1 miligrama de massa fosse perdido
para o espaço.
Há casos em que ainda não foram encontrados os problemas físicos do
portal do tempo mas é comum entre os físicos se conjecturar uma certa
impossibilidade teórica de volta no tempo.
Viajar no tempo só é possível para frente.

um abraço, Eduardo.



SUBJECT: Res: Re: [ciencialist] Fernão Capelo Gaivota ( era: Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro )
FROM: "Leandro" <leandropl@mailbr.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/08/2002 04:27

Saudações à todos,

Acabo de receber meu "primeiro pacote" de e-mail da ciencialist.

Não sei como essa discussão a respeito do FERNÃO CAPELO GAIVOTA começou,
perdoem-me se eu estiver "pegando o bonde andando". A questão é que o livro
não trata de ser o melhor, ser superior; nem da gaivota poderosíssima,
maluca e descontrolada em sua busca da morte linda e honrosa. Numa leitura
atenta do livro fica claro que se trata de uma alegoria baseada nos
fundamentos evolucionistas da CIÊNCIA ESPÍRITA (não estou falando da
religião e sim da ciência que estuda tais fenômenos). Segundo tais
fundamentos o SER encarna para evoluir, é o que Fernão tenta fazer em seus
estudos sobre o vôo, ao contrário das outras gaivota. Quando Fernão tem sua
morte física, ele passa a atuar no plano astral, continuando sua jornada de
aperfeiçoamento através da ajuda de gaivotas mais evoluídas e ajudando as
gaivotas encarnadas a seguirem o caminho da evolução.

Para quem estiver "torcendo o nariz" para as coisas que escrevi acima, torno
a dizer que não se trata de religião, nem misticismo e recomendo uma leitura
sobre o assunto como estudo antes de se valerem de dogmas religiosos e
assumirem uma postura de preconceito.


Abraços!

Leandro Lannes
-------Mensagem original-------

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: segunda-feira, 05 de agosto de 2002 11:17:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Fernão Capelo Gaivota ( era: Re: Velocidade da
Luz no Buraco Negro )


ligia5555 escreveu::

"... Uma das áreas científicas que mais me desperta a atenção é
justamente a que estuda o que determina que algumas pessoas pensem de um
jeito e não de outro, ou mesmo que entendam as questões prontamente,
enquanto outras demoram éons sem entender... "

Ligia

Desculpe que eu me meta na conversa. Este livrinho é uma tentativa de
fazer uma metáfora sobre a conquista de um ideal. R. Bach bem que
gostaria de ter o mesmo sucesso de Saint Éxupery. Eu penso que tanto o
Pequeno Príncipe como a gaivota piegas do Bach estão pregando ideias
suicidas. Esta coisa de transcender e voar para além dos horizontes
reais cheira a ideias místicas relacionadas com a morte. As pessoas
ficam deslumbradas porque a morte, sempre que se apresenta disfarçada,
fascina.

Sobre as raízes do fato de que "que algumas pessoas pensem de um jeito e
não de outro" pode-se perfeitamente estudar o discurso delas e descobrir
as origens de suas ideias. Carl Sagan n'Os Dragões do Édem e em outros
livros que escreveu, menciona as fantasias passadas de diferentes
cientistas e como estão contidas em suas elaborações posteriores. A
psicanálise é muito instrutiva.

[ ]s

Marco A. Andrade
clave@speedy.com.ar


>--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
><alvaro@l...> escreveu
>
>
>
>>Eu também não ofendi ninguém. Se fosse ofensa, o moderador teria
>>
>>
>bloqueado
>
>
>>a mensagem.
>>
>>
>
>Lígia: Não ofendeu mesmo...
>
>A menina se meteu na briga dos outros e veio logo citando um
>
>
>>koan.
>>
>>
>
>Lígia: Menina!? Vou continuar nesta lista por um bommm tempo... É
>estranho isso: algumas pessoas acabam dando uns 50 anos prá mim em
>algumas listas que eu participo. Você é o segundo que me chama de
>menina por aqui... deve ser por causa da minha total falta de
>intenção de demonstrar meu virtuosismo.
>
>
>E olhe que eu me abstive de fazer comentários sobre Fernão Capelo
>
>
>>Gaivota, que ela cita (mas vou fazer agora: é o livro mais bobinho
>>
>>
>que já
>
>
>>li, com exceção de d'O Diário de um Mago, claro...)
>>
>>
>
>
>Lígia: O livro do FCG é um "porre"... prá quem não consegue
>entender o que está sendo dito por lá. Mas isso não importa. O que
>é dito é que ele, o gaivota, podia ter sido apenas mais uma
>gaivota... mas ele, o tal do Johnatan ou Fernão, não se contentou
>com essa idéia de ser "mais uma": ele quis ser A GAIVOTA. Como
>gaivotas aparentemente só sabem voar, o autor fez o Fernão querer
>voar mais alto, mas isso é apenas uma metáfora. Só para ilustrar,
>vamos dizer então que, caso a história fosse de um ser humano que
>quisesse ser "mais" do que os outros, Richard Bach NÃO teria escrito
>um livro sobre as socialites... com certeza.
>
>Bjus, Lígia


.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Emoções
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/08/2002 08:13

"...Antonio: como ja disse em resposta ao Takata sobre esse assunto, quando
falo em sentimentos estou me referindo a cada um dos sentimentos que os
humanos (todos eles) sao capazes de sentir, sao os sentimentos no seu estado
puro, sem qualificacao (medo, amor, amizade, nojo, raiva, ganancia, egoismo,
altruismo, compaixao etc, etc, etc - nao chegam a 100). A capacidade de
sentir vem da nossa estrutura genetica. Sente-se só e apenas o que se esta
habilitado a sentir, assim como só ouvimos o que nosso aparelho auditivo é
estruturalmente capaz de ouvir. O meio nao muda estrutura. O meio molda
potenciais pre-existentes...."


Gente, bom dia
Estou chegando agora.
Sou médico aposentado do Serviço Público e não tenho outras qualificações
(Doutorado, mestrado ou mesmo especialização).
Não obstante gostaria de chamar a atenção para a diferença entre emoção e
sentimento. Se existe 'pureza' esta estaria restrita as emoções, como por
exemplo, o medo.
Sentimentos seriam complexos de emoções. Muita discussão teríamos ao
considerar altruismo como um sentimento: Egoismo é o sentimento autêntico.


"...E Takata comentou: E no mesmo sentido todos os comportamentos dos seres
vivos tEm uma base ambiental.
>Os organismos sao fruto da interacao entre os genes e o ambiente. Mudem-se
os genes e mudam-se as caracteristicas, mude-se o ambiente e tbm
mudam-se as caracteristicas. E' uma equacao de duas incognitas...."


Provavelmente o altruísmo seria um destes sentimentos 'moldados' pela
civilização.
Gente, peguei o bonde andando. Espero não estar 'pagando mico'.
Abraços.
Antonio Renato.



SUBJECT: Re: Viagens no tempo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/08/2002 09:23

--- Em ciencialist@y..., "Renato" <repirani@u...> escreveu
> Veja só: imagine que você é um observador que viaja mais rápido que
> a luz.

O problema e' vc viajar mais rapido do q. a luz... A menos q.
vc seja um taquion (taquião, como os lusos diriam).

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Viagens no tempo
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/08/2002 10:41

--- Em ciencialist@y..., "Renato" <repirani@u...> escreveu
> Por incrível que pareça, viagens no tempo são
possíveis.
> Veja só: imagine que você é um observador que viaja mais rápido que
a luz.
> Pois bem; imagine-se partindo da Terra em 2000; à medida que
caminha - a uma
> velocidade superior à da Luz vai encontrando "pelo caminho", os
raios
> saídos - por exemplo - em 1900, 1800, 1700, 1600, 1500, 1400, 1300,
1200,
> 1100, 1000, 900, 800, 700, 600, 500, 400, 300, 200, 100, 000, 100
a.C. 200
> a. C. e assim sucessivamente. Se continuar viajando sempre com a
velocidade
> superior à da Luz irá contemplando as paisagens, cujos raios saíram
antes
> que você, da Terra, e você passando por eles, revê o passado;

Isto, lamentávelmente, é uma falácia.
Se vc fizer isso que fala, vc não vai encontrar uma terra a cada
passo. E mesmo que encontre, não vai poder ver o que se passa por lá.
Esta ideia que vc descreveu serve para emissões de rádio enviadas da
terra, pelo espaço. Mas não serve para a luz normal que "grava" os
eventos de todos os dias. Essa é perdida de muitas formas.

Sérgio Taborda





SUBJECT: Re: Second Law of Thermodynamics Violated
FROM: lb holanda <holanda_lb@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/08/2002 13:24

Ola pessoal,

>Data: Sat, 03 Aug 2002 18:18:47 -0300
>De: Roberto Belisario :
>Oi. Quando o grco de pslen aciona a alavanquinha, ele
>perde energia. [...] enquanto a alavanquinha aciona o
>motor numa diregco, tem que ter outro motor para
levar >a alavanquinha na diregco oposta...

Sim, esse motor poderia ser uma mola. No lugar da
alavanca poderia-se ter um botco (o que melhoraria a
absorgco de energia, em relagco ` alavanca, ainda que
necessitasse tambim de uma mola).

Agora um mecanismo que dispensasse mola ou qualquer
outra maquina e que armazenasse energia pelo simples
toque, seria o mais eficiente. Assim, nco
precisarmamos de um motor, ou sistema, para coloca-lo
na posigco inicial.


>[...] Logo, o processo consome mais energia do que
coleta...

Isso nco i necessariamente verdade. A princmpio, o
mecanismo poderia armazenar mais energia do que
consumisse. De qualquer forma, a forga de atrito entre
as pegas teria que ser levada em consideragco num dado
nmvel. E, tal forga em tal nmvel, impediria a absorgco
total de energia (a forga de atrito, entco, aqueceria
as pegas do mecanismo em vez da energia ser
transferida para o armazenador ou bateria).

Ou seja, o problema em questco nco i um
motor/mola/(ou outro) para reposicionar a
alavanca/botco(ou outro) porque podermamos fazer um
sistema mecbnico que os dispensassem. O problema esta,
entco, na forga de atrito que existira entra as pegas
que comporiam o mecanismo mais sofisticado (isso sem
falar que as colisues entre pslem e mecanismo nco
seriam perfeitamente elasticas)

Entco, vemos que um sistema mecbnico nco absorveria
toda a energia do meio por causa da forga de atrito
entre as pegas do sistema e das perdas de energia
devido `s colisues entre pslem e mecanismo.

Abragos,
Leandro.

At 12:22 01/08/02 +0000, Roberto Takata:

>Mas falando em termodinamica. Nao seria possivel
>montar um micromotor aproveitando-se do
movimento>browniano das particulas? Tipo: conetar uma
alavanca
>a um grao de polen q. acionasse uma maquina (claro,
>travando o movimento em direcoes indesejadas).
>
>[]s,
>
>Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: introducao.....
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2002 00:43


----- Original Message -----
From: "joaonavarro" <joaobncarvalho@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 05, 2002 3:19 AM
Subject: [ciencialist] Re: introducao.....


> Olá.
>
>
> Acho que é bem claro que os sentimentos possuem finalidades
> específicas. O nojo não é uma coisa de finalidade nebulosa. Ele tem a
> clara função de nos afastar de coisas que possam trazer contaminação.
> O medo visa evitar situações que possam botar em perigo a vida ou a
> performance reprodutiva do organismo.

---

Os sentimentos terão a finalidade que você achar para eles. É como disse
chompsky uma vez: A psicologia explica TUDO, dando razões a tudo. Logo não
explica nada. É claro que é razoável supor que sentimentos como o "medo" são
úteis para a sobrevivência. Eu só não sei o que, por exemplo, algo como,
digamos, o sentimento de êxtase causado pela música, traz para o aumento da
capacidade de sobrevivência.

É claro que esse é só um exemplo.

----
>
> Me parece que você tem uma postura romântica de tentar proteger os
> sentimentos da abordagem científica. Podemos ver isso quando você se
> refere aos "laboratoriozinhos." A mente e, em especial, os
> sentimentos, se tornou o último receptáculo do sagrado. Muitas
> barreiras já foram erguidas contra o avanço da ciência, a maior parte
> caiu. Com Newton os espiritualistas fugiram para os seres vivos. Com
> Darwin eles recuaram para a mente. Agora na há mais para onde eles
> recuarem. Eles irão se entrincheirar e lutar até o último
> sobrevivente. Estamos caminhando para a que provavelmente será
> batalha final do materialismo contra o espiritualismo. E os
> espiritualistas irão perder, pois estão lutando contra o mais bem
> sucedido corpo intelectual de toda a história.

------
1-) "Visão romântica" não é argumento. É juízo de valor. Einstein tem "visão
romântica" da física, muito bem evidente pelas muitas frases YODICAS que ele
sempre proferiu pela vida. Mas a "visão romântica" de Einstein não invalida
seu trabalho intelectual em relação ao efeito fotoelétrico e à relatividade.
Resumindo: "visão romântica" não é prova e nem evidência de erro. Não é
argumento e não deveria ser usado como tal.

2-) Tirando alguns fanáticos (eles sempre existem, em todas as áreas)
ninguém de bom senso é "contra a ciência" e está "levantando barreiras".
Isso sim, é uma forma meio juvenil de observar o processo científico.
Existem paradigmas vigentes, que são as bases para a construção de
argumentos do que é e do que não é possível. O problema é que há gente com
muita criatividade (nada contra criatividade) que gosta de explicar o mundo
a partir de retórica semi-científica baseada argumentos cujo paradigma
vigente não suporta. Esse tipo de gente fica amuada quando é refutada por
argumentos lógicos, e sempre espera, pela fé, que a "grande ciência" irá
salvá-las no futuro. Por que ? Porque no passado houve mudanças de paradigma
:)

É engrassadíssimo. Todos os semi-científicos, quando são refutados,
profetizam um futuro onde o paradigma mudará e suas *ideologias* serão
aceitas. Tudo isso porque, no passado, o paradigma mudou várias vezes. "já
que no passado o paradigma mudou, o futuro, o paradigma MUDARÁ". O paradigma
pode até mudar, mas o proponente das idéias imaginativas sempre esquece que
pode mudar e ainda sim NUNCA valiar os frutos da sua criatividade.


3-) Eu não falei em espírito em momento algum. O problema não é de espírito,
é de argumento e dados concretos. Na verdade, eu pouco me importo com
espírito. Eu não sou espiritualista. Eu sou o chato, o que é bem diferente.
Daquele tipo que, quando vê uma "nova onda" sendo aceita por todo mundo
pensa: "isso não pode estar tão certinho assim".


4-) E os espiritualistas irão perder, pois estão lutando contra o mais bem
sucedido corpo intelectual de toda a história" Pois é. Novamente, eu não
comento professias não fundamentadas em argumentos basais. Esse ítem 4-)
remonta ao que foi dito no ítem 2-)

------
>
> > Mas é bom também procurar ver o outro lado: o lado dos
> contestadores.
> > Nesse caso, eu sugiro o onipresente Jay Gould, Lewontin e, é claro,
> Chompsky.
>
> Gould e Lewontin são espiritualistas que, por terem formação
> biológica, são respeitados. Nenhum dos dois é da área da mente, ou
> mesmo do comportamento animal. Já disseram grandes besteiras sobre o
> assunto, mas as pessoas acreditam porque praticamente toda a
> humanidade está empenhada na cruzada espiritualista contra a ciência.

-----

1-) Eu não sabia que Jay Gould e Lewontin eram espiritualistas. Sabia que
eles têm tendências de esquerda e, de certa forma, são mais ligados ao
partido democrata, nos EUA. Essa nova faceta da personalidade deles me é
nova e estou surpreso por eu nunca ter sabido disso. De qualquer modo, vou
te dar o benefício da dúvida e aceitar que ambos sejam espiritualistas (no
sentido de querer interpretar a ciencia de forma espiritual. Que eles tenham
religião, é esperado), mesmo duvidando disso :)

Dou o benefício da dúvida até porque o fato deles serem ou não
espiritualistas não faz diferença alguma. NENHUM argumento deles é calcado
no mundo dos espíritos. Eles falam de biologia e evolução. Querer
desacreditar argumentos lógicos e cientificamente precisos só porque eles
são espiritualistas (*se* forem) é falácia ad hominen.

2-) E quem é da área da mente ? FREUD ? CARL JUNG ? :) por favor ... Robert
Wright é jornalista. John Tooby é antropólogo. Mesmo os que são da área da
mente (Pinker, por exemplo) estão falando de MENTE sob o ponto de vista da
BIOLOGIA e da EVOLUÇÃO. Se espera que saibam o mínimo de biologia e o mínimo
de evolução. Eu não duvido da ideoneiada intelectual de Pinker, por exemplo
(mas é uma tolerância sempre vigilante). Mas duvido da idoneidade de muitos
defensores. A questão "falta de conhecimento biológico" será retomada num
ítem posterior.

3-) Eu gostaria de saber sobre as besteiras, se não fosse incômodo. Mas
mesmo que elas existam, isso não é evidência de nada. É como dizer que a
relatividade está errada porque Einstein falou bobagem sobre física
quântica. (estou usando tanto einstein como exemplo. Por que?)

4-) "humanidade está empenhada na cruzada espiritualista contra a ciência. "
hahahahaha Eu disse num ítem predecente que havia fanáticos em todas as
áreas. Há os fanáticos e os paranóicos :) Sem comentários. :)

--------
>
> Chomsky também já disse absurdos. Alguns comentários dele mostram que
> ele não entendeu o darwinismo. Entre outras coisas, Chomsky comentou
> que dizer que a função do olho é captar imagens é a mesma coisa que
> dizer que a função dos objetos serem densos é fazer com que eles não
> flutuem no ar. O exemplo que você citou também mostra isso: "Se você
> vê 2 homens brigando, você diz: Há, mas é claro! eles brigam porque
> aumentam as chances de sobrevivência. Se você vê 2 homens cooperando,
> você diz: Há, mas é claro! eles cooperam porque aumentam as chances
> de sobrevivência." Isso é óbvio.

--------

1-) Retomo o ítem 3-) da parte anterior: *Se* Chompsky falou alguma bobagem
sobre X, isso não invalida os argumentos dele sobre Y (vide exemplo do
Einstein). Mais uma vez, falácia.

2-) Eu não quero defender Chompksy e *Não* considero isso que eu vou dizer
argumento - é só informação -: Chompsky é considerado por muitos como um
GÊNIO sobre questões da mente. Nas palavras de Howard Gardner, psicólogo de
Harvard "Eles [fala-se de Chompsky e Piaget] disseram coisas realmente
profundas sobre a mente".

3-) Eu *acho* que você não entendeu a brincadeira de Chompsky nesse
exemplozinho dos 2 homens brigando. Nevermind ...

-------
>
> Aqui está um dos maiores delírios de Chomsky: Apesar dele reconhecer
> que a linguagem é produto de um órgão inato (o que está certo), ele
> não acredita que esse órgão seja produto do darwinismo. Ora vejam só.
> Se esse órgão não é produto da evolução darwinista, ele é produto do
> que? Talvez de alguma lei da física, diz Chomsky, mas essa é apenas
> uma tentativa de se introduzir Deus pela porta dos fundos. Chomsky
> mostra assim que ele é um espiritualista.

--------

1-) Em um dos ítens precedentes, eu falei sobre idoneidade intelectual de
gente que quer explicar a mente sob o ponto de vista da Biologia e do
Darwinismo. Pois bem. Chompsky não é biólogo evolucionista, mas *parece* que
ela conheçe mais evolução que você. Chompsky sabe que nem todas as
características biológicas são adaptativas. E nem todas as características
adaptativas evoluiram por seleção. Resumindo: Chompsky, eu, e todo mundo que
tenha conhecimentos mínimos de biologia sabe sobre coisas como evolução
neutra, co-evolução, deriva gênica, etc. Sabe que o Darwinismo (pelo menos
no sentido clássico - como foi exposto no texto) não explica tudo. O delírio
foi dele ? foi mesmo ? :)

2-) Até o pobre do Chompky virou espiritulista :) Pois é. Tentar explicar
alguma coisa por conta DAS LEIS DA FÍSICA é um MÉTODO DE INTRODUZIR DEUS. A
física, coitada, é uma ciência que é só DEUS. Os físicos são teólogos! A
física é ensinada em igrejas! Afinal, tentar explicar um fenômeno por leis
da física é uma forma de colocar louvar a DEUS :)

3-) Pois é. Eu já estou começando a acreditar mesmo nessa sua teoria
conspiratória "praticamente toda a humanidade está empenhada na cruzada
espiritualista contra a ciência" Socorro! Socorro! Cadê o meu risperdal ?

------------

até.
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> Para sair da lista envie um mail para
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SUBJECT: Re: De professores e mendigos
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2002 02:20

Oi,

L.E.: BOM... MAS O PAULO RENATO, A GENTE SABE, NAO EH CARTESIANO.
E O LULA NAO SABE O QUE EH ISSO.

Manuel: Em quinze minutos eu explicaria ao Lula o que é
o "cartesianismo", coisa fácil. Difícil é ensinar a intelectuais
acadêmicos a técnica do Lula para galvanizar e liderar massas humanas.

[]s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: introducao.....
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2002 02:52

Oi,

> Gould e Lewontin são espiritualistas que, por terem formação
> biológica, são respeitados. Nenhum dos dois é da área da mente, ou
> mesmo do comportamento animal. Já disseram grandes besteiras sobre o
> assunto, mas as pessoas acreditam porque praticamente toda a
> humanidade está empenhada na cruzada espiritualista contra a
>ciência.

Manel: Stphen Jay Gould, um "espiritualista"? Meu Deus!

Sinceramente, acho que o que está acontecendo mesmo é uma
cruzada "cientificista" contra o espírito crítico.

[]s
M.B.




SUBJECT: Re: Fw: Corrente alternada
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2002 07:19


> > Quais o materiais
> > | necessários para produzir?,
>
> Imans e fio de cobre (ou qq outro metal bom condutor)
> Se é que me lembro bem

Me lembrei que ha uma forma mais engraçada.

Um oscilador de Wine com 4 ou 5 resitencias, 2 condensadores e um
amplificador peracional. (isto faz um oscilador), depois um
transformador com bobines , o que aumentará a tensão.

Sérgio




SUBJECT: [ciencialist] Re: Viagens no tempo
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2002 10:51

Renato
O que vc está chamando de viagem no tempo é apenas deslocamento no espaço. Isso também pode ser feito com velocidade bem menor. Exemplo: sair de Paris às 9h e chegar em Nova Iorque às 8h! Ou mais devagar ainda! Dar dois passos sobre a curiosa "linha de data" e passar do "hoje" para o "ontem" ou do "hoje" para o "amanhã", em poucos segundos! Convenções, não viagem.

Mas do que gostei mesmo do seu comentário foi da possibilidade, que vc incluiu no raciocínio, de um deslocamento com velocidade maior que a da luz! Estamos "chegando lá" em um conceito tido como dogma ou limite na Física. Em um comentário mais amplo, já enviado à ciencialist, faço um apanhado sobre o conceito do que chamamos de tempo e a tal "viagem no tempo". Aguarde.

Abraços.

José Renato
_____________________

----- Original Message -----
From: Renato
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 04, 2002 2:19 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Viagens no tempo


Por incrível que pareça, viagens no tempo são possíveis.
Veja só: imagine que você é um observador que viaja mais rápido que a luz.
Pois bem; imagine-se partindo da Terra em 2000; à medida que caminha - a uma
velocidade superior à da Luz vai encontrando "pelo caminho", os raios
saídos - por exemplo - em 1900, 1800, 1700, 1600, 1500, 1400, 1300, 1200,
1100, 1000, 900, 800, 700, 600, 500, 400, 300, 200, 100, 000, 100 a.C. 200
a. C. e assim sucessivamente. Se continuar viajando sempre com a velocidade
superior à da Luz irá contemplando as paisagens, cujos raios saíram antes
que você, da Terra, e você passando por eles, revê o passado; pode mesmo
voltar a idade da formação da Terra; pode ir além: pode voltar à origem do
Big Bang e, ainda: ir mais além, chegando ao "primeiro motor", e, portanto,
"retornando" até Deus.
Se você conseguir fazer esta viagem retrospectiva, por favor,
nos escreva, minuciando os detalhes. (risadas).
Brincadeiras à parte, essas informações, podem ser encontradas
com riqueza de detalhes em "Narrações do Infinito", de Camille Flammarion,
Ed. FEB.
Abraços
----- Original Message -----
From: joaonavarro <joaobncarvalho@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 02, 2002 3:41 PM
Subject: [ciencialist] Re: Viagens no tempo


> "A melhor prova de que a na vegação no tempo não é possivel é o
fato de ainda não termos sido invadidos por massas de turistas vindos
do futuro" Stephen Hawking

Há quem diga que os UFOs vem do futuro. Isso poderia explicar porque
eles não interagem com a gente.





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Aviso [supercordas]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2002 14:38

O debate sobre Teoria das Supercordas encerra nesta sexta-feira
(09/08/2002).

Ainda vou acertar alguns detalhes para definir o dia de inicio do
debate sobre exobiologia com Eduardo Dorneles Barcelos, da Agencia
Espacial Brasileira.

Era isso.

Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Veneravel teoria
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2002 15:52

----- Original Message -----
From: "Roberto Belisário"
Sent: Monday, August 05, 2002 10:25 AM
Subject: [ciencialist] Re: Veneravel teoria

Belisário:
> > > Diferença entre teoria quântica e teoria das partículas: a teoria das
> > > partículas usa a teoria quântica como pano de fundo. A física das
> > > partículas fala sobre as propriedades das partículas e das forças
> > > entre elas - já a física quântica é o que se chama "superteoria",
> > > assim como a relatividade e a física de newton.

Alberto:
> > Isso faz sentido se, mas somente se, considerarmos a física newtoniana
> > definitivamente falseada.

Belisário:
> Mas por quê? Isso depende da estrutura das teorias, não se são verdadeiras
> ou não. As supercordas, por exemplo, nunca foi comprovada, mas têm o
> caráter de superteoria, pois engloba os conceitos de espaço, tempo e
> matéria.

Alberto:
Não fui contra a sua lógica mas estou apenas apontando um problema de
natureza linguística. Física de partículas é um termo genérico e do ponto de
vista linguístico não tem nada a ver com a existência ou não de pano de
fundo. Por exemplo, eu tenho uma teoria de partículas que usa como pano de
fundo a física de Newton, enquanto a grande maioria das teorias de
partículas usa como pano de fundo a física moderna. A minha observação seria
então a seguinte: Dizer que todas as físicas de partículas usam a física
moderna como pano de fundo "faz sentido se, mas somente se, considerarmos a
física newtoniana definitivamente falseada". E neste caso, mas apenas neste,
não faria sentido algum eu contruir uma teoria usando um pano de fundo
definitivamente falseado. Feita essa adenda de natureza lingüística, estou
inteiramente de acordo com a sua observação anterior.

Em tempo: Se houver mais alguma mensagem dirigida a mim, nesta ou em outras
threads, aviso que demorarei a respondê-las, pois estarei hospitalizado por
alguns dias. Espero retornar na próxima semana.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Viagens no tempo - o paradoxo do avô
FROM: "Fernando Resque" <fernandoresque@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2002 17:55



>From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Subject: [ciencialist] Re: Viagens no tempo - o paradoxo do avô
>Date: Mon, 05 Aug 2002 20:31:42 -0000
>
>--- Em ciencialist@y..., Roberto Belisário <rbdiniz@t...> escreveu
> > Conclusão: viajar para trás no tempo e matar o próprio avô não
> > implica necessariamente, do ponto de vista lógico, em uma violação
> > do princípio da precedência da causa ao efeito.
> >
> > Ou, pelo menos, parece-me que.
>
>Ja', viajar na maionese pode trazer consequencias
>bem mais graves do q. matar o proprio avô e
>descobrir se vai ou não pra cadeia. Especialmente
>se a maionese tiver salmonela...
>
>(Ao q. parece a sua consideração acaba gerando
>uma linha do tempo perpendicular 'a linha do
>tempo do outro observador ou um certo equivalente
>dos mundos multiplos. Se o passado nao existe de
>modo q. nao pode alterar o futuro (presente), como
>o presente pode ir para o passado?)
>
>[]s,
>
>Roberto Takata
>
>



Nao fica pensando nessa possibilidade nos na verdade somos pensamentos que
marcam no tempo a historia só mais um.






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Viagens no tempo
FROM: "Fernando Resque" <fernandoresque@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2002 17:57



>From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Subject: [ciencialist] Re: Viagens no tempo
>Date: Mon, 05 Aug 2002 19:46:24 -0000
>
>--- Em ciencialist@y..., "joaonavarro" <joaobncarvalho@h...> escreveu
> > > "A melhor prova de que a na vegação no tempo não é possivel é o
> > fato de ainda não termos sido invadidos por massas de turistas
> > vindos do futuro" Stephen Hawking
> >
> > Há quem diga que os UFOs vem do futuro. Isso poderia explicar
> > porque eles não interagem com a gente.
>
>Nao captei a ligacao entre os ovnis serem do futuro
>e os visitantes do futuro nao interagirem conosco.
>
>[]s,
>
>Roberto Takata
>
>


A unica coisa que pode viajar no tempo sao os pensamentos teria que
tivessimo um máquina de fazer pensamento.



[[Notado moderador: nao esqueca de assinar o mail]]



SUBJECT: Perguntas do TAKATA (3) [supercordas]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2002 20:30


>Takata:
> 1 - O que causa e/ou mantem as supercordas em
> vibracao?

Berkovits:
Se elas nao interagem com outras supercordas, a vibracao continua
para sempre. A analogia seria uma corda `perfeita' de violino vibrando
num vacuo.


>Takata:
> 2 - Seria possivel - ao menos teoricamente -
> "congelar" uma supercorda (i.e., impedir sua
> vibracao)? O q. aconteceria com ela caso
> isso fosse realizavel?

Berkovits:
Este congelamento exigiria energia infinito. Por causa
dos efeitos de mecanica quantica, uma corda ``congelada'' teria
energia
infinita.


>Takata:
> 3 - Quais sao as grandezas envolvidas
> no q. se chama de "padrao de vibracao"?
> Frequencia? Numero de cristas e nos?
> E como elas se conetam com as propriedades
> fisicas conhecidas das particulas: carga
> eletrica, massa, cor, sabor...? (Em q.
> esse "padrao de vibracao" difere de uma
> corda de uma particula de spin 0 e
> de uma outra de spin 1?)
>

Berkovits:
As grandezas sao frequencia e amplitude. A
velocidade de propagacao da onda e' a velocidade de luz, e o
comprimento
da onda e' relacionada inversemente com a frequencia. Para saber a
relacao entre estas grandezas e o tipo de particula, teria que
`quantizar' a corda para que estas grandezas tomem valores
discretos. Sem entrar em muitos detalhes (que poder ser achados por
exemplo no livro de Polchinski `String Theory'), nao e' possivel dar
uma
resposta completa para sua pergunta.


>Takata:
> 4 - As supercordas possuem todos o mesmo
> tamanho (ou sao multiplos de uma unidade
> de comprimento fundamental) ou podem ter
> tamanhos diferentes q. nao sejam multiplos
> inteiros um do outro?


Berkovits:
Podem ter tamanhos diferentes que nao sejam multiplos
inteiros um do outro. O tamanho depende da energia
da corda e da maneira que ela esta' vibrando.


>Takata:
> 5 - O q. determina se uma supercorda
> e' aberta ou fechada? O q. abre uma
> supercorda fechada e o q. fecha uma
> aberta?


Berkovits:
A supercorda pode tomar duas formas: aberta (com dois extremos como
uma corda de violino) ou fechada (sem extremos como um elastico).
As interacoes entre supercordas podem juntar duas cordas para formar
uma
corda, podem separar uma corda em duas cordas, podem juntar os dois
extremos de uma corda aberta para formar uma corda fechada, ou podem
quebrar uma corda fechada para formar uma corda aberta.

>Takata:
> 6 - As vibracoes em uma mesma supercorda
> ocorrem em um plano unico?

Berkovits:
Nao. Podem ocorrer em varios planos.


>Takata:
> 7 - As supercordas sao perfeitamente
> unidimensionais (as demais dimensoes
> reduzidas a zero) ou as demais dimensoes
> sao apenas muito pequenas?

Berkovits:
Sao perfeitamente unidimensionais.


>Takata:
> 8 - Por q. as demais dimensoes seriam
> reduzidas em situacoes de menor densidade
> energetica?

(No interior de estrelas e
> no meio de uma explosao nuclear, nao
> haveria eventualmente alguma regiao
> com densidade de energia suficiente
> para q. fenomenos caracteristicos
> das supercordas predominassem?)
>

Berkovits:
As demais dimensoes tem tamanhos fixos e nao sao reduzidas em
situacoes com menos energia. Mas para uma particula `sentir'
as demais dimensoes (por exemplo, para a particula ter velocidade com
componentes nao-zero nas demais dimensoes), a particula teria que ter
energia inversemente proporcional ao tamanho da dimensao. Entao se a
dimensao tenha tamanho pequeno, a particula teria que ter energia
grande
para `sentir' a dimensao. Este efeito pode ser entendido usando a
analogia de raio-x. Para poder visualizar coisas pequenas, precisamos
luz como raio-x que tenha frequencia alta e comprimento de onda
pequena,
que significa luz com energia alta.

No interior de uma estrela, talvez existem particulas com energia
suficientemente grande para `sentir' as demais dimensoes. Mas isso
dependeria do tamanho das demais dimensoes (que ainda nao e'
conhecido).


[[Nota do moderador: o debate termina em 09/08/2002]]




SUBJECT: Re: Second Law of Thermodynamics Violated
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2002 20:38

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., Roberto Belisário <rbdiniz@t...> escreveu
> > Oi. Quando o grão de pólen aciona a alavanquinha, ele
> > perde energia.
>
> So' q ele pode readquirir essa energia do proprio meio.
> Claro q. se o sistema fosse fechado a energia cinetica
> tenderia a diminuir e a temperatura arrefecer -- parando a
> maquina.
>
> Mas o sistema e' aberto e pode receber o calor do
> ambiente.
>
> Nao estou propondo um moto-perpetuo. Acho q. nao.
>
> []s,
>
> Roberto Takata

Não Takata, com certeza você não está propondo um moto-perpétuo,
mesmo porque o "verdadeiro moto-perpétuo" é feito com duas pastilhas
circulares de ímã, em cujos respectivos centros prende-se uma haste.
Colocando-se as duas lado a lado em um meio hidráulico, ambas girarão
incansavelmente ao procurarem pelos respectivos opostos polos N e S e
produzirão trabalho.

NOTA: Não esquecer das engrenagens a serem agregadas à outra
extremidade de ambas as hastes...

Ops! Ainda não patenteei! :P

Bisous, Lígia




SUBJECT: [ciencialist] Re: Viagens no tempo
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2002 21:48

Eduardo concluiu que: "Viajar no tempo só é possível para frente."
Como o tempo é um conceito uma convenção, os dinossauros 'inteligentes' da série de TV já protestavam por ter de contar o tempo do mais para o menos, em relação ao calendário gregoriano utilizado na maioria dos países ocidentais.
Será que o que chamamos de tempo tem existência física?
[]s
José Renato
______________mnsgm original
----- Original Message -----
From: Eduardo Gueron
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, August 06, 2002 12:18 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Viagens no tempo

Roberto Belisário wrote:
>
> Farias,
>
> Até onde eu sei, a relatividade geral não permite exatamente
> viagens no tempo (ver, entretanto, último parágrafo desta mensagem), mas
> sim trajetórias fechadas no espaço tempo. O que são tais trajetórias? Uma
> trajetória no espaço-tempo é a curva de um gráfico tipo posição x tempo
> como os que a gente estuda no segundo grau. Em física clássica, num gráfico
> desses, um objeto nunca pode descrever uma curva fechada - do contrário,
> estaria voltando no tempo.
>
> Mas, em relatividade geral, o formalismo matemático aceita a
> existência dessas curvas fechadas - que não necessariamente ferem o
> princípio da causalidade, que diz que as causas devem sempre preceder os
> efeitos (evitando o paradoxo de matar o avô, p. exemplo). Assim, uma
> entidade física pode, teoricamente, viajar para trás no tempo e sofrer um
> processo tal que se torne exatamente a mesma entidade inicial, nas
> mesmíssimas condições - para, então, realizar o mesmo movimento, viajar
> para trás de novo, repetindo o ciclo indefinidamente. Essa entidade
> descreve um loop no espaço-tempo.
>
> Um movimento para trás no tempo não fere necessariamente o
> princípio de causa-e-efeito. Pois uma partícula viajando para trás no tempo
> é detectada por nós como uma partícula viajando no sentido "normal" do
> tempo, mas com algumas propriedades simétricas. As antipartículas
> (antimatéria), por exemplo, podem ser descritas matematicamente como
> partículas de matéria viajando para trás no tempo. Os eventos que são causa
> e os que são efeito na descrição "antimatéria" invertem-se na descrição
> "matéria": causas viram efeitos e vice-versa. Assim, se mantém a
> precedência das causas aos efeitos. E as duas descrições são inteiramente
> equivalentes (ou seja, produzem as mesmas previsões mensuráveis).
>
> O formalismo matemático da relatividade geral, assim, permite a
> existência de loops no espaço-tempo. Tais coisas nunca foram observadas.
> Pode ser que não existam no universo real. A última vez em que li algo
> sobre isso foi há uns poucos anos, mas, naquela época, ainda não havia se
> conseguido demonstrar a partir do formalismo a impossibilidade de violações
> do tipo o paradoxo de matar o próprio avô.
>
> Até,
> Belisário
>

Olá a todos.

Em relatividade geral há soluções matemáticas que permitiriam a viagem
no tempo. Exemplos comuns são órbitas em torno de buracos negros
girantes ou carregados, buraco de minhoca e coisas do gênero.
Entretanto, esses casos são soluções matemáticas de um determinado
sistema de equações diferenciais sem análises físicas específicas.
Quando a física é aprofundada, várias dessas soluções são descartadas.
Um exemplo é o efeito conhecido como desvio infinito para o azul. Isso
pode ser explicado da seguinte maneira: Se vc acende um flash amarelo a
uma distância do possível portal do tempo, cada fóton vai se desviando
para comprimentos de onda menores e consequentemente maiores frequências
e energias. Em termos mecânicos, um pequeno barulhino feito por alguém a
anos-luz de distância será sentido como um super terremoto por um
observador perto do "portal matemático do tempo".
Em resumo, esse portal é infinitamente instável, i.e., ele é destruído
antes mesmo de se formar e, portanto, não existe. Ele é apenas fruto
matemático de uma idealização plena, seria como se uma estrela
colapsasse em um buraco negro sem que 1 miligrama de massa fosse perdido
para o espaço.
Há casos em que ainda não foram encontrados os problemas físicos do
portal do tempo mas é comum entre os físicos se conjecturar uma certa
impossibilidade teórica de volta no tempo.
Viajar no tempo só é possível para frente.

um abraço, Eduardo.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Cores e sabores... ( era Viagens no tempo)
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2002 22:15

--- Em ciencialist@y..., Sérgio Taborda <sergiotaborda@n...> escreveu


> Lígia: Diga lá, Sérgio, em que implica o "colapso da função de
onda"
> ( a Psi da quântica ) no que se refira ao Princípio de
Sincronicidade
> do Jung? Estou tentando estabelecer um paralelo entre ambos... se
é
> que há algum.
>
> Não ha qq paralelo possivel de estabelecer.
> É a mesma coisa que vc tentar estabelecer relação entre
> a noção de cor (vermelho, azul, verde, etc) e a noção de
> cor (propriedade das particulas que as destingue) só pq têm o mesmo
nome.
>
> O Psi (letra grega) da Fisica quantica, poderia chamar -se Fi,
Kappa, A, Q ,
> Pilomilinio,qq coisa...
> Seguiria sendo a mesma função, sem nenhuma relação com o Psi
(abreviatura de
> Psique).


L: Sinceramente eu sei do que se trata a tal da Psi: quase fiquei
psicótica tentando entendê-la, mas este (minha psicose) é o único
paralelo que encontrei entre a Psi e algum aspecto
psicológico/psiquiátrico. Podemos falar da mesma coisa então :)


> ... O exemplo classico é o do sr que vendo que alguem ofereceu uma
pomba a
> alguem, pensa que tb seria bom ele ter uma pomba, e
sincronizadamente, uma
> pomba entra pela janela.
> Não acho que tenha realmente de haver uma causa do tipo "ele
pensou, ela
> apareceu" , mas sim "estava decorrendo a viagem da pomba até aquela
sala
> (estado anterior) e a "necessidade/sentimento" da pessoa em querer
uma
> pomba, tornou possivel acessar o estado seguinte do universo (que
seria a
> chegada da pomba) De certa forma aquela pessoa anteveu o estado
seguinte do
> universo quando ao mesmo tempo ele acontecia. Que previsivelmente
seria a
> chegada da pomba.


L: A isto chamamos de uma "baita coincidência"... mas que nunca
deixa de ser coincidência. O problema é quando as coincidências
começam a extrapolar as estatísticas... E eu gosto de reparar
nisso: basta eu ficar preocupada quanto ao fato de eu possivelmente
estar grávida e logo começo a notar inúmeras mulheres grávidas
passando bem na minha frente quando vou à cidade por exemplo. Ou é
só eu começar a me preocupar com possíveis avistamentos de Ufos e
logo anunciam novas ondas de avistamentos.

Três "coincidências" memoráveis em minha vida envolvem animais. Uma
delas tem haver com um cachorro completamente sem pelos que chegou a
quase ser dado para mim, 2 dias depois de eu ter jurado que
preferiria um milhão de vezes um cão completamente pelado, à minha
cachorra pastora-alemã na muda... Outra, foi depois de ter
assistido "Green Mile" onde um rato rouba inúmeras cenas: ao
anoitecer eis que me surge um rato de gaiola no jardim. Cuidei dele
até o dia seguinte, quando meu filho, então com 3 anos, o matou da
mesma forma que no filme, pisando nele. A última tem haver com o meu
desejo não realizado de ganhar uma gata siamesa ( meu marido achou
caro). Pensei que então jamais teria uma gata assim, já que gatos
siameses não caem no quintal da casa da gente... Bem, no dia
imediato, uma linda gata siamesa com as quatro patas queimadas
apareceu em meu quintal. Cuidei dela, ela se curou e está comigo até
hoje. Gostaria de saber como tais coisas acontecem... tem gente que
diz que simplesmente acontecem e isso é tudo... será? :)


> A necessidade/sentimento aliada a um evento que já estava
decorrendo,
> primitiu o acesso ao "estado actual do universo" , permitindo
antever "o
> estado seguinte". Dai a sincronicidade obervada.


Lígia: Ou, em outras palavras: a coincidência ocorre simplesmente
pela forma que tal indivíduo venha a interpretar o aparecimento de
tal pomba. Se ele apenas encarar o fato como uma simples
coincidência, a história acaba ali. Se ele interpretar como se o
fato dele estar pensando em uma pomba fosse uma "antevisão" do futuro
imediato, ou que o surgimento da pomba irrompendo na sala seja apenas
em atenção ao seu desejo, daí a história muda de figura e passamos a
enfrentar uma possibilidade menos ortodoxa, por assim dizer...



> Esta seria a unica relação que eu poderia encontrar entre o estudo
de
> sistema e seus estados , e a forma de prever o proximo pelo anterior
> (mecanicna quantica) com o principio de sincronocidade.
>
> O principio de sincronocidade, a funcionar assim, seria uma forma,
não
> fisica, de "viajar" no tempo.


Lígia: Eu li certa vez que: "O acto de observar provoca o colapso
da função de onda, o
que significa que antes da medição, o estado do sistema permitia
muitas possibilidades, apenas uma delas foi escolhida
aleatoriamente pelo processo de medição, e a função de onda
modifica-se instantaneamente para reflectir essa escolha" em:

http://www.nupedia.com/pipermail/portugues-l/2001-October/000257.html

Ao que tudo indica, uma interpretação da Física Quântica para além
das sub-partículas é "viajar na maionese". Mas mesmo assim, gosto do
que esse parágrafo acima evoca. De uma certa maneira, a impressão
que se tem é que a partir de que se leve em conta o que a
Sincronicidade prega, estaríamos na realidade fazendo a escolha do
momento seguinte, ao invés de apenas estarmos vivendo sequências de
eventos aleatórios. Assim ao ativarmos este "comando", damos chances
para que tais sincronicidades aconteçam, da mesma forma que o fazemos
ao "escolhermos" entre observar uma "partícula corpuscular" ou
uma "emanação ondulatória"... sendo ambas apenas meras interpretações
de um mesmo evento, como seja, uma partícula sub-atômica.

Gostaria de viajar mais a esse respeito, mas parece que a coisa vai
ficando mais e mais complicada, ou talvez simplifique mas faltam
bases matemáticas para prosseguir com "firmeza"... E agora, quem
poderá me defender??

Beijos, Lígia







SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Fernão Capelo Gaivota ( era: Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro )
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2002 22:27

"Ciência" espírita, é? Se o espiristismo é tão científico assim, por que
sua afirmação já trás embutido o próprio mecanismo de defesa?

[ ]s

Alvaro


-----Mensagem Original-----
De: "Leandro" <leandropl@mailbr.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Terça-feira, 6 de Agosto de 2002 04:27
Assunto: Res: Re: [ciencialist] Fernão Capelo Gaivota ( era: Re: Velocidade
da Luz no Buraco Negro )


Saudações à todos,

Acabo de receber meu "primeiro pacote" de e-mail da ciencialist.

Não sei como essa discussão a respeito do FERNÃO CAPELO GAIVOTA começou,
perdoem-me se eu estiver "pegando o bonde andando". A questão é que o livro
não trata de ser o melhor, ser superior; nem da gaivota poderosíssima,
maluca e descontrolada em sua busca da morte linda e honrosa. Numa leitura
atenta do livro fica claro que se trata de uma alegoria baseada nos
fundamentos evolucionistas da CIÊNCIA ESPÍRITA (não estou falando da
religião e sim da ciência que estuda tais fenômenos). Segundo tais
fundamentos o SER encarna para evoluir, é o que Fernão tenta fazer em seus
estudos sobre o vôo, ao contrário das outras gaivota. Quando Fernão tem sua
morte física, ele passa a atuar no plano astral, continuando sua jornada de
aperfeiçoamento através da ajuda de gaivotas mais evoluídas e ajudando as
gaivotas encarnadas a seguirem o caminho da evolução.

Para quem estiver "torcendo o nariz" para as coisas que escrevi acima,
torno
a dizer que não se trata de religião, nem misticismo e recomendo uma
leitura
sobre o assunto como estudo antes de se valerem de dogmas religiosos e
assumirem uma postura de preconceito.


Abraços!

Leandro Lannes
-------Mensagem original-------

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: segunda-feira, 05 de agosto de 2002 11:17:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Fernão Capelo Gaivota ( era: Re: Velocidade da
Luz no Buraco Negro )


ligia5555 escreveu::

"... Uma das áreas científicas que mais me desperta a atenção é
justamente a que estuda o que determina que algumas pessoas pensem de um
jeito e não de outro, ou mesmo que entendam as questões prontamente,
enquanto outras demoram éons sem entender... "

Ligia

Desculpe que eu me meta na conversa. Este livrinho é uma tentativa de
fazer uma metáfora sobre a conquista de um ideal. R. Bach bem que
gostaria de ter o mesmo sucesso de Saint Éxupery. Eu penso que tanto o
Pequeno Príncipe como a gaivota piegas do Bach estão pregando ideias
suicidas. Esta coisa de transcender e voar para além dos horizontes
reais cheira a ideias místicas relacionadas com a morte. As pessoas
ficam deslumbradas porque a morte, sempre que se apresenta disfarçada,
fascina.

Sobre as raízes do fato de que "que algumas pessoas pensem de um jeito e
não de outro" pode-se perfeitamente estudar o discurso delas e descobrir
as origens de suas ideias. Carl Sagan n'Os Dragões do Édem e em outros
livros que escreveu, menciona as fantasias passadas de diferentes
cientistas e como estão contidas em suas elaborações posteriores. A
psicanálise é muito instrutiva.

[ ]s

Marco A. Andrade
clave@speedy.com.ar


>--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
><alvaro@l...> escreveu
>
>
>
>>Eu também não ofendi ninguém. Se fosse ofensa, o moderador teria
>>
>>
>bloqueado
>
>
>>a mensagem.
>>
>>
>
>Lígia: Não ofendeu mesmo...
>
>A menina se meteu na briga dos outros e veio logo citando um
>
>
>>koan.
>>
>>
>
>Lígia: Menina!? Vou continuar nesta lista por um bommm tempo... É
>estranho isso: algumas pessoas acabam dando uns 50 anos prá mim em
>algumas listas que eu participo. Você é o segundo que me chama de
>menina por aqui... deve ser por causa da minha total falta de
>intenção de demonstrar meu virtuosismo.
>
>
>E olhe que eu me abstive de fazer comentários sobre Fernão Capelo
>
>
>>Gaivota, que ela cita (mas vou fazer agora: é o livro mais bobinho
>>
>>
>que já
>
>
>>li, com exceção de d'O Diário de um Mago, claro...)
>>
>>
>
>
>Lígia: O livro do FCG é um "porre"... prá quem não consegue
>entender o que está sendo dito por lá. Mas isso não importa. O que
>é dito é que ele, o gaivota, podia ter sido apenas mais uma
>gaivota... mas ele, o tal do Johnatan ou Fernão, não se contentou
>com essa idéia de ser "mais uma": ele quis ser A GAIVOTA. Como
>gaivotas aparentemente só sabem voar, o autor fez o Fernão querer
>voar mais alto, mas isso é apenas uma metáfora. Só para ilustrar,
>vamos dizer então que, caso a história fosse de um ser humano que
>quisesse ser "mais" do que os outros, Richard Bach NÃO teria escrito
>um livro sobre as socialites... com certeza.
>
>Bjus, Lígia


[[Nota do moderador: preferencialmente deixe uma quantidade menor de texto do mail anterior]]





SUBJECT: Res: Re: [ciencialist] Fernão Capelo Gaivota ( era: Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro )
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2002 22:34

Oba!

Não estou sozinha aqui!!! Seja bem vindo!!!

A interpretação do livro é exatametne como você expôs, Leandro. O
problema é que se descarta a evolução do espírito quando se pretende
encarar tudo cientificamente... Antes que falem que somos
espiritualistas demais para sermos cientistas, o ideal seria
começarmos a criar paralelos entre a evolução por aprimoramento
genético das espécies e a evolução do que anima tais contentores de
materiais genéticos. Que tal?

Beijos, Lígia

********************************

--- Em ciencialist@y..., "Leandro" <leandropl@m...> escreveu
> Saudações à todos,
>
> Acabo de receber meu "primeiro pacote" de e-mail da ciencialist.
>
> Não sei como essa discussão a respeito do FERNÃO CAPELO GAIVOTA
começou,
> perdoem-me se eu estiver "pegando o bonde andando". A questão é que
o livro
> não trata de ser o melhor, ser superior; nem da gaivota
poderosíssima,
> maluca e descontrolada em sua busca da morte linda e honrosa. Numa
leitura
> atenta do livro fica claro que se trata de uma alegoria baseada nos
> fundamentos evolucionistas da CIÊNCIA ESPÍRITA (não estou falando da
> religião e sim da ciência que estuda tais fenômenos). Segundo tais
> fundamentos o SER encarna para evoluir, é o que Fernão tenta fazer
em seus
> estudos sobre o vôo, ao contrário das outras gaivota. Quando Fernão
tem sua
> morte física, ele passa a atuar no plano astral, continuando sua
jornada de
> aperfeiçoamento através da ajuda de gaivotas mais evoluídas e
ajudando as
> gaivotas encarnadas a seguirem o caminho da evolução.
>
> Para quem estiver "torcendo o nariz" para as coisas que escrevi
acima, torno
> a dizer que não se trata de religião, nem misticismo e recomendo
uma leitura
> sobre o assunto como estudo antes de se valerem de dogmas
religiosos e
> assumirem uma postura de preconceito.
>
>
> Abraços!
>
> Leandro Lannes
> -------Mensagem original-------
>
> De: ciencialist@y...
> Data: segunda-feira, 05 de agosto de 2002 11:17:13
> Para: ciencialist@y...
> Assunto: Re: [ciencialist] Fernão Capelo Gaivota ( era: Re:
Velocidade da
> Luz no Buraco Negro )
>
>
> ligia5555 escreveu::
>
> "... Uma das áreas científicas que mais me desperta a atenção é
> justamente a que estuda o que determina que algumas pessoas pensem
de um
> jeito e não de outro, ou mesmo que entendam as questões
prontamente,
> enquanto outras demoram éons sem entender... "
>
> Ligia
>
> Desculpe que eu me meta na conversa. Este livrinho é uma tentativa
de
> fazer uma metáfora sobre a conquista de um ideal. R. Bach bem que
> gostaria de ter o mesmo sucesso de Saint Éxupery. Eu penso que
tanto o
> Pequeno Príncipe como a gaivota piegas do Bach estão pregando
ideias
> suicidas. Esta coisa de transcender e voar para além dos horizontes
> reais cheira a ideias místicas relacionadas com a morte. As pessoas
> ficam deslumbradas porque a morte, sempre que se apresenta
disfarçada,
> fascina.
>
> Sobre as raízes do fato de que "que algumas pessoas pensem de um
jeito e
> não de outro" pode-se perfeitamente estudar o discurso delas e
descobrir
> as origens de suas ideias. Carl Sagan n'Os Dragões do Édem e em
outros
> livros que escreveu, menciona as fantasias passadas de diferentes
> cientistas e como estão contidas em suas elaborações posteriores. A
> psicanálise é muito instrutiva.
>
> [ ]s
>
> Marco A. Andrade
> clave@s...
>
>
> >--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
> ><alvaro@l...> escreveu
> >
> >
> >
> >>Eu também não ofendi ninguém. Se fosse ofensa, o moderador teria
> >>
> >>
> >bloqueado
> >
> >
> >>a mensagem.
> >>
> >>
> >
> >Lígia: Não ofendeu mesmo...
> >
> >A menina se meteu na briga dos outros e veio logo citando um
> >
> >
> >>koan.
> >>
> >>
> >
> >Lígia: Menina!? Vou continuar nesta lista por um bommm tempo... É
> >estranho isso: algumas pessoas acabam dando uns 50 anos prá mim em
> >algumas listas que eu participo. Você é o segundo que me chama de
> >menina por aqui... deve ser por causa da minha total falta de
> >intenção de demonstrar meu virtuosismo.
> >
> >
> >E olhe que eu me abstive de fazer comentários sobre Fernão Capelo
> >
> >
> >>Gaivota, que ela cita (mas vou fazer agora: é o livro mais
bobinho
> >>
> >>
> >que já
> >
> >
> >>li, com exceção de d'O Diário de um Mago, claro...)
> >>
> >>
> >
> >
> >Lígia: O livro do FCG é um "porre"... prá quem não consegue
> >entender o que está sendo dito por lá. Mas isso não importa. O que
> >é dito é que ele, o gaivota, podia ter sido apenas mais uma
> >gaivota... mas ele, o tal do Johnatan ou Fernão, não se contentou
> >com essa idéia de ser "mais uma": ele quis ser A GAIVOTA. Como
> >gaivotas aparentemente só sabem voar, o autor fez o Fernão querer
> >voar mais alto, mas isso é apenas uma metáfora. Só para ilustrar,
> >vamos dizer então que, caso a história fosse de um ser humano que
> >quisesse ser "mais" do que os outros, Richard Bach NÃO teria
escrito
> >um livro sobre as socialites... com certeza.
> >
> >Bjus, Lígia
>
>
> .
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Teoria Gaia
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2002 23:07

--- Em ciencialist@y..., A M Vieira <vieirab5@y...> escreveu
> Olá!
>
> Sou novo na lista. Não sei se estou julgando precipitadamente, mas
estou
> gostando do que estou lendo por aqui. :o)

L: Seja bem vindo... :)


> Pelo que entendi basicamente(e olha que sou meio lerdo pra isso...
> hehehe) a teoria fala de um ecossistema global onde a vida
interfere no
> planeta e o planeta na vida fazendo com que este sistema se regule
e
> evolua como um todo.


L: Esta teoria é muito interessante, principalmente por evocar a
idéia de interconectividade entre os seres em um mesmo sistema... há
a compulsão de estender-se esta idéia aos confins do Universo :)


>
> Andei fazendo uma busca pela internet mas não encontrei nada
> aprofundado, só comentarios e informações gerais.
>
> Alguém teria mais informações e/ou poderia indicar artigos, livros,
> sites etc onde eu poderia me aprofundar mais no assunto?


L: Este link remete a um chover no molhado, já que você leu um livro
a respeito do assunto, mas é interessante a abordagem "misturando" o
conceito de Guestalt terapia:

http://elogica.br.inter.net/luizlira/gaia.htm

Já este link remete a um outro livro de um autor não muito estimado
por alguns cientistas, mas vale como estímulo a novas interpretações
de idéias:

http://www.editoras.com/pensamento/020026.htm

Enfim, os mestres falam:

http://www.if.ufrgs.br/public/ensino/vol6/n3/v6_n3_a4.htm

E um projeto que pretende levar o assunto às escolas:

http://www.mec.gov.br/sef/ambiental/bibliografia.pdf

Foi só isso que eu achei pela net sobre a Teoria Gaia sem envolver
Celtas e outras tradições místicas...

Bisous, Lígia




SUBJECT: Re: [ciencialist] introducao.....
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2002 01:12


Respondo abaixo aos comentarios do Arcange aa primeira mensagem que enviei
para
a lista.
Antonio Castro


>Arcange: Eu disse que parecia uma versão 'dongdong' das 95 Teses de Lutero.
Então
vamos lá. :)

>A. Castro: 1) todos os humanos tem os mesmos sentimentos, ainda que nao sob
os mesmos
estimulos;

> Arcange: O que é sentimento ? às vezes me passa a impressão que você
castro,
considera os NOMES dos sentimentos - como raiva, trsiteza, alegria, - como
se fossem OS sentimentos. Não sei se você percebe, mas há uma diferênça.

> Os sentimentos não são os nomes exatos e monolíticos que as línguas dão a
determinados estados mentais. Os sentimentos são como uma onda de gradação,
às vezes extremamente confusa e inclassificável.

> Se nós entendermos os sentimentos como produto da distribuição de
determinados compostos químicos em determinadas áreas do cérebro, acredite:
o número de "sencações de sentimentos possíveis" é infinito. Diferenças de
concentração mínima nesses compostos químicos em determinadas áreas já
causariam uma mudança de sensação.

> Resumindo: a sensação de sentimento não é um "nome", é uma gradação
química
potencialmente infinita, que não pode ser reduzia a uma entidade monolítica,
como amor ou ódio (apesar de nós, seres humanos, muitos vezes reduzirmos por
uma questão de praticidade comunicacional. Mas nem sempre reduzimos! O que é
poesia ? muitas vezes, poesia é a tentativa de externar um sentimento sem
usar uma palavra monolítica. Tentar dar um grau de exatidão maior (apesar do
efeito, muitas vezes, ser o contrário))

Antonio: obrigado por me ajudar a explicar essa questao. Concordo que é
exatamente a gradacao quimica (potencialmente infinita) que faz voce ter a
sensacao do sentimento mais ou menos forte. Um continuum quimico lhe fornece
a escala da intensidade dos sentimentos. Mas todos nos temos os mesmos
sentimentos, descritos por palavras sinonimas em todos os idiomas do
planeta. Todos os humanos desse planeta estao engenheirados para serem
capazes de, por exemplo, sentir amor. Pode variar da paixao fulminante ao
romance passageiro, usando expressoes populares. A intensidade ou sensacao
do sentimento amor varia. Mas amor é amor, nao é amizade ou fome. Isso sabe
o senso comum. Nada vejo de confuso ou inclassificavel.

> Antonio: 2) todos os sentimentos tem base biofisica e bioquimica, ou nao
seriamos
capazes de te-los;

> Arcanje: ok, concordo que, pelo menos no nível superficial, é assim que
ocorre.

Antonio: parece que com isso todos da lista que comentaram esses pontos
concordam.

> Antonio: 3) se temos os mesmos sentimentos e eles sao biologicamente
habilitados, sua
base eh genetica;

> Arcanje: Dizer que um fenômeno biológico tem base genética pode soar meio
impreciso.
>TUDO, em biologia, de alguma forma, tem base genética. O problema é que,
quando você diz isso, parece sugerir que existe uma relaçao direta entre
gene e sentimento. (Talvez, quem sabe, um gene pro amor, uh ? ;) ..)

>Essa relação direta não existe.

>Há anos os o pessoal da genética comportamental está nos seus
laboratoriozinhos, tentando achar genes prum monte de coisas "mentais". Não
é nem porque eles sejam bonzinhos não. Eles querem patentiar o "gene da
alegria", "o gene o prazer sexual", "o gene da sensação de comer sorvete de
chocolate" .. etc.

>Até agora, não acharam NADA. Só alarmes falsos.

>Já ouvi falar de uma pesquisa sobre um gene ligado ao QI - refutada. Um
gene
ligado a agressividade - Refutado. Um gene ligado a neurose - retutado.

>Nunca acharam nada, mesmo com todos os esforços. Sabe por que ? o
comportamento, apesar de ter bases genéticas - como tudo em biologia - é
emergente, complexo e irredutível. Ele não é simples como nos
monohibridismos mendelianos. Não chega nem a ser um fenômeno pleiotrópico,
epistásico ou de polialelia. É tudo isso e muito mais. É emergente, complexo
e irredutível.

Antonio: Concordo que nao ha evidencias de que se tenha um gene e tao só ele
responsavel pelas nossas caracteristicas que voce chama de um "monte de
coisas mentais", o que nao quer dizer que nao tenha, como tambem que tenha:
apenas que nao sabemos. Provavelmente nao tera, pois mesmo em aspectos
fenotipicos de complexidade menos controversa e mais objetivamente
identificaveis, como a cor e tonalidade dos olhos, encontrou-se mais de um
gene influenciando no resultado final. Mas, ao inves de se caminhar pelo que
nao se sabe e especular sobre as razoes para tal - de resto aparentemente
inutil - proponho caminharmos pelo que se sabe e, se nossa modesta
inteligencia permitir, tentemos agregar alguns tijolos aa catedral.

Usemos novamente o exemplo do amor. Segundo pesquisadores que estudaram as
bases quimicas do amor, ha indicios da presenca de pelo menos 5 substancias
na formacao do sentimento: feniletilamina, dopamina, noropirefrina,
endorfina e oxitocina. Nao é meu proposito entrar em detalhes aqui sobre as
funcoes de cada uma dessas substancias, mas tao somente repisar que, se é o
nosso organismo que as produz, é porque estamos biologicamente - é
dizer -geneticamente habilitados a tal. Esse conjunto de substancias
produz um sentimento ao qual denominamos amor, amore, love, amour, como
queira, sentimento este que esta presente potencialmente em todos os
humanos. A gradacao da presenca das substancias - como voce mesmo diz -
aumenta ou diminui a sensacao ou intensidade do sentimento amor, que segue
sendo o amor, "toujour l'amour".

Voce conclui no comentario a esse item: (...) "o
comportamento, apesar de ter bases genéticas - como tudo em biologia - é
emergente, complexo e irredutível."

Eu nao estou discutindo neste ponto o comportamento derivado dos
sentimentos, mas tao somentes estes ultimos. Se a presenca ou intensidade
dos sentimentos tem base na quimica, entao podemos comecar a caminhar para
entende-los melhor por uma fase intermediaria de reducao quimica. Esse seria
um primeiro passo, um primeiro tijolo.

"Tudo (...) é emergente, complexo e irredutível", voce diz. Será? Frases
como essa indicam aparentemente um "Desistam. O entendimento do
comportamento humano nao esta ao alcance do cerebro humano!". Tambem podem
ser lidas como "Apesar de Darwnista e acreditar no nosso parentesco com os
simios, nosso comportamento nao guarda qualquer semelhanca com os de outros
animais. Eles nao tem sentimentos, tampouco e muito menos inteligencia". Ou,
o que ouvi muito nos primordios: "Relacionar genetica com comportamento
humano pode levar a fatores que explicam diferencas de classe ou
inteligencia que nao sejam puro fruto do meio". Vale dizer, voce é um
facista ou dara margem a teses facistas. Na verdade, jamais vi algum
pesquisador da area encontrar qualquer indicacao da relacao entre genotipo e
estado social de um individuo ou grupo. Ao contrario, o avanco do nosso
entendimento como animais, talvez nos ajude a explicar e evitar esse
comportamento social de individuos e grupos humanos tao, tao.......animal.

> Antonio: 4) se a base eh genetica, eles estao relacionados com nossa
sobrevivencia e
procriacao, seja como individuos ou como especie.

> Arcanje: Bem, para o quesito 4 estar certo, o 3 tem que estar certo, mas
ele já foi
refutado.
> De qualquer forma, mesmo assim, o quesito 4 também está errado. :)
> Nem tudo que tem base genética é relacionado a sobrevivência. Alias, o
Takata falou muito bem sobre isso. Evolução Neutra, Co-evolução, Deriva
gênica, determinados tipos de seleção sexual, etc ...
>Alias, há muita gente que diz que a maior parte da evolução é neutra. E
eles não estão falando bobagem ....

Antonio: Aqui dah vontade de entrar mais a fundo na questao, mas prefiro
ficar na superficie darwinista que diz que se uma caracteristica adquirida,
seja originada por qualquer tipo de mutacao, nao for benefica para a
especie/individuo, a selecao natural a eliminaria. Entao........

>Antonio: 5) assim sendo, sao funcionais, havendo um espaco para a cultura
orienta-los, mas nao para determina-los ou cria-los.

> Arcanje>O ítem 5 é um complemento do ítem 4, que já foi refutado, logo o
ítem 5 foi
igualmente refutado.

Antonio: e re-refutado.

> Antonio: 6) nao existe a dicotomia de sentimentos humanos "estes sao
culturais e
estes sao geneticos". Sentir eh biologico, sempre biologico, habilitado
pelos genes. O que eu sinto sob determinadas situacoes, pode ser fruto da
minha experiencia de vida ou, vale dizer, da minha cultura, mas nenhuma
cultura eh capaz de criar sentimentos novos ou inusitados. Todos os seres
humanos do mundo tem os mesmos sentimentos.

>Arcanje: Esses é um dos ítem mais escrotos .. :) (desculpa a linguagem..)

Antonio: esse tipo de juizo de valor é, para dizer o minimo,
anti-cientifico. Assim sendo, nao perderemos tempo em discuti-lo.

> Arcanje: Realmente, não existem sentimentos que são, uns culturais, outros
genéticos.
> Todos os sentimentos são culturais E genéticos ao mesmo tempo.
>A genética não "cria" sentimentos novos. Sentimentos são disposições,
potencialmente infinitas, de concentração de substâncias químicas em
determinados lugares do cérebro. Nem os genes, nem a cultura "criam
diretamente" essas disposições. Essas disposições são fenômenos complexos e
emergentes, onde os genes e a cultura fazem o seu papel. Ah, sim! o 'acaso'
possívelmente tem um papel estatístico importante também na distribuição das
disposições.

Antonio: Abaixo transcrevo trecho da minha ultima resposta ao Takata, ja
enviada aa lista pelo moderador.
Ela, combinada com a minha resposta ao item 1 acima, me parece que esclarece
suficientemente o ponto.

Antonio ao Takata: Acho que o nosso principal problema de entendimento esta
nessa conceituacao
de quais sentimentos estou me referindo. Peco venia por nao ter me explicado
melhor no inicio. NAO é o sentimento qualificado, ou seja, o sentir nojo de
baratas, ou sentir medo de cobra, ou sentir amor por meu filhos. É tao
somente o sentimento em si, ou seja a capacidade organica dos humanos de
sentir nojo, medo ou amor paternal.
O meio pode criar o sentimento "odio por judeus" ou "odio por palestinos",
mas nao
é capaz de criar ou suprimir o odio em si, pois este ja vem engenheirado do
"fabricante".
Da mesma forma, o meio ou a cultura nao criam a amizade, o medo ou o
sentimento de posse/ganancia. Mas podem orientar para o grupo no qual eu vou
formar meus lacos
(normalmente entram questoes como classe social, afinidades, idade e
outras), me fazer sentir um medo panico por formigas (um trauma qq vivido)
ou exacerbar o meu sentimento de posse/ganancia por viver numa sociedade
onde o consumismo é um valor cultuado.


> Antonio: 7) a funcionalidade do sentir eh o correspondente agir: sinto,
logo ajo.
Daih a razao de toda a existencia da nossa estrutura de sentir.

> Arcanje: conclusão dos ítens anteriores, já refutados.

Antonio: Bem, esta é a ultima etapa de um encadeamento logico de
pensamentos. Como a controversia esta sendo grande nos passos anteriores,
deixo a discussao da mesma para mais a frente.

ADENDO:

>Arcanje: Chompsky tem uma
piada-crítica sobre a psicologia evolutiva que me parece bem interessante:

"Se você vê 2 homens brigando, você diz: Há, mas é claro! eles brigam porque
aumentam as chances de sobrevivência. Se você vê 2 homens cooperando, você
diz: Há, mas é claro! eles cooperam porque aumentam as chances de
sobrevivencia"
"Todo comportamento - e o seu oposto - é explicado. Logo, nada é explicado"

Antonio: quem disse que brigar é o oposto do cooperar? Eu posso brigar com
outro individuo por querer a femea dele, o seu territorio, as suas posses,
me opor as suas ideias e muitas outras coisas mais. Tudo isso tem uma
quimica propria. Eu posso cooperar para defender meu time de futebol, minha
empresa, minha familia e tambem muitas tantas outras coisas mais. Ha outras
quimicas envolvidas nisso. Dá pra imaginar substancias quimicas opostas?
Jamais em minhas aulas de quimica ouvi semelhante coisa. Obviamente os dois
comportamentos citados aumentam a nossa capacidade de sobrevivencia. Mas,
como voce proprio disse que era uma piada, nao vamos perder muito tempo com
isso.

Foi um prazer responder aos seus questionamentos, pois me deu oportunidade
de explicar a lista as minhas ideias. Nao deixe de me criticar, por favor.
Mesmo usando expressoes chulas. Isso reforca nossa vontade de expor nossas
posicoes. E sem perder a ternura ou a racionalidade.....

Antonio Castro






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: introducao.....
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2002 01:14

Sobre a discussao abaixo, o que concordo absolutamente é que, brevemente, o Homem vai ter que se aceitar como Animal. A Suprema Criatura, criada aa imagem e semelhanca de Deus, vai ter que se render a sua animalidade. Alias, fosse eu um outro animal, protestaria. Pois me sentiria extremamente inconfortavel de pertencer a um grupo de seres vivos que é capaz de destruir seu proprio habitat para obter ganhos para sua sobrevivencia individual.
Antonio Castro


----- Original Message -----
From: joaonavarro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 05, 2002 3:19 AM
Subject: [ciencialist] Re: introducao.....


Olá.

> O que é sentimento ? às vezes me passa a impressão que você castro,
considera os NOMES dos sentimentos - como raiva, trsiteza, alegria, -
como se fossem OS sentimentos. Não sei se você percebe, mas há uma
diferênça.

> Os sentimentos não são os nomes exatos e monolíticos que as línguas
dão a determinados estados mentais. Os sentimentos são como uma onda
de gradação, às vezes extremamente confusa e inclassificável.

Acho que é bem claro que os sentimentos possuem finalidades
específicas. O nojo não é uma coisa de finalidade nebulosa. Ele tem a
clara função de nos afastar de coisas que possam trazer contaminação.
O medo visa evitar situações que possam botar em perigo a vida ou a
performance reprodutiva do organismo.

Me parece que você tem uma postura romântica de tentar proteger os
sentimentos da abordagem científica. Podemos ver isso quando você se
refere aos "laboratoriozinhos." A mente e, em especial, os
sentimentos, se tornou o último receptáculo do sagrado. Muitas
barreiras já foram erguidas contra o avanço da ciência, a maior parte
caiu. Com Newton os espiritualistas fugiram para os seres vivos. Com
Darwin eles recuaram para a mente. Agora na há mais para onde eles
recuarem. Eles irão se entrincheirar e lutar até o último
sobrevivente. Estamos caminhando para a que provavelmente será
batalha final do materialismo contra o espiritualismo. E os
espiritualistas irão perder, pois estão lutando contra o mais bem
sucedido corpo intelectual de toda a história.

> Mas é bom também procurar ver o outro lado: o lado dos
contestadores.
> Nesse caso, eu sugiro o onipresente Jay Gould, Lewontin e, é claro,
Chompsky.

Gould e Lewontin são espiritualistas que, por terem formação
biológica, são respeitados. Nenhum dos dois é da área da mente, ou
mesmo do comportamento animal. Já disseram grandes besteiras sobre o
assunto, mas as pessoas acreditam porque praticamente toda a
humanidade está empenhada na cruzada espiritualista contra a ciência.

Chomsky também já disse absurdos. Alguns comentários dele mostram que
ele não entendeu o darwinismo. Entre outras coisas, Chomsky comentou
que dizer que a função do olho é captar imagens é a mesma coisa que
dizer que a função dos objetos serem densos é fazer com que eles não
flutuem no ar. O exemplo que você citou também mostra isso: "Se você
vê 2 homens brigando, você diz: Há, mas é claro! eles brigam porque
aumentam as chances de sobrevivência. Se você vê 2 homens cooperando,
você diz: Há, mas é claro! eles cooperam porque aumentam as chances
de sobrevivência." Isso é óbvio.

Aqui está um dos maiores delírios de Chomsky: Apesar dele reconhecer
que a linguagem é produto de um órgão inato (o que está certo), ele
não acredita que esse órgão seja produto do darwinismo. Ora vejam só.
Se esse órgão não é produto da evolução darwinista, ele é produto do
que? Talvez de alguma lei da física, diz Chomsky, mas essa é apenas
uma tentativa de se introduzir Deus pela porta dos fundos. Chomsky
mostra assim que ele é um espiritualista.




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: introducao....(p/ Takata)
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2002 01:15

>Takata: Uma analise biologica sem levar em conta
a questao evolutiva nao faz sentido algum
(a menos q. pensemos em teleonomias, mas
ai' e' outra historia).

Prezado Takata,

minha quimica produziu substancias que me deixaram feliz com sua resposta aa
minha resposta a voce. Fiz uma detalhada analise dos seus pontos de vista
aaquela sua resposta, a qual voce nao retrucou. Concluo, entao, que voce
concordou com o que eu disse. Agora voce leva nossa conversa para um outro
ponto, que é a do sentido (ou a falta de sentido) de se fazer uma analise
biologica do comportamento humano, sem levar em conta a questao evolutiva.
Ou seja, voce esta nos remetendo para o campo da psicologia evolucionaria.
Esta tem um trabalho muito enriquecedor, de certo, que é o de descobrir
porque desenvolvemos este ou aquele aspecto comportamental, do ponto de
vista da vantagem evolutiva. Trabalho riquissimo, mas no qual nao estou
envolvido. Meu foco é o de ver aonde estamos, como somos, e nao como
chegamos aqui.

>Podemos imaginar q. os organismos surgiram
sem a capacidade de sentimentos, mas com
uma capacidade reativa automatica. A questao
e' - qdo e como surgiram os sentimentos?
Nao da' pra dizer q. os sentimentos
surgiram porq. conferiam vantagem reprodutiva
na medida em q. direcionavam os organismos
a produzirem reacoes apropriadas aos estimulos:
a reacao automatica tbm produz respostas
adequadas -- uma samambaia nao deve ter
sentimentos, mas ela vive muito bem obrigada
ou uma dioneia nao deve pensar: "hum, como estou
com fome, irei capturar a proxima mosca q.
pousar em minhas folhas".

Antonio: como ja disse, nao estou estudando quando, como e porque surgiram
os sentimentos, ate porque acho que talvez gastasse a minha vida toda nessa
busca sem obter as respostas. So encontrei que os sentimentos nos fazem
interpretar, certa ou erradamente, uma situacao e nos estimular a uma
resposta. Os vegetais tem sentimentos? Boa pergunta, que me faco com
constancia. Capacidade de interpretacao do seu estado nutricional, que deve
ocorrer via estimulos quimicos de sua fisiologia, aposto que sim. Por
exemplo, voce irriga uma planta que necessita de hidratacao. Ela estara com
os estomatos abertos para absorver agua. No que o seu estado de hidratacao
estiver satisfatorio, ela fechara os estomatos. O que ocorre aqui? Analise
interna do estado de hidratacao, conclusao que necessita de agua, ordem para
abertura dos orgaos de absorcao, avaliacao da quantidade ingerida, ordem de
fechamento dos estomatos. Tudo isso é uma interpretacao quimica que afeta
seu aparato biologico. A dioneia talvez nao pense como nos. Mas ela se
prepara para fechar as sua folhas e comer o inseto que lhe pouse na folha,
se estiver necessitando de energia. Para isso ela foi construida. Para isso
ela esta geneticamente estruturada.

>Aceitando-se entao q. nossos ancestrais
nao possuiam sentimentos (ou os ancestrais
de nossos ancestrais) e q. os sentimentos
foram selecionados, e' preciso demonstrar
q em nossos ancestrais os sentimentos
traziam vantagem em relacao 'a sua ausencia.

>Antes:

>baixa energia -> busca de alimentos

>estimulo -> resposta

>Depois:

>baixa energia -> fome -> busca de alimentos

>estimulo -> sentimento -> resposta

>E' preciso demonstrar q. a segunda configuracao
seria mais vantajosa para nossos ancestrais do
q. a segunda.

Antonio: Takata, nao tenho a menor ideia de se nossos ancestrais tinham
sentimentos, e isso talvez nunca possa ser demonstrado. So sei que, sem
sentimentos, voce, eu, nos, seriamos apenas robots, incapazes de sobreviver
mais de poucas horas e de levar uma especie avante.







SUBJECT: Re: ( ... adendo do adendo do adendo... :)
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2002 01:19

Olá Arcange,

--- Em ciencialist@y..., "Arcange" <Arcange@i...> escreveu
> ... Mas eu não posso deixar de comentar a citação da frase do
descartes :) (Eu
> sou um cara chato. Como eu poderia resistir ?)


L: Você é quem está dizendo que é chato... :)


> A frase "Penso, logo existo" é a frase menos compreendida da
história da
> raça humana. (Para a senhorita não dizer que eu sou dramático, ok:
A frase
> menos compreendida é "não é isso que você esta pensando .." .. )


L: "Não é isso que você está pensando", normalmente não é
dramática. É prenúncio de desgraça, eheheheh... mas vamos em frente.


> De qualquer forma, quando descartes diz "Penso, logo existo", ele
> está falando DELE, Descartes.


L: Sim, eu consigo entender isso. Mas veja, o que o Damásio explora
em seu livro é justamente essa afirmação que pressupõe a existência a
partir do pensar. De acordo com as pesquisas dele, o pensar é apenas
uma espécie de reflexo do sentir, sendo que o desenvolvimento do
cérebro durante a evolução das espécies é uma decorrência desse
sentir, ou melhor, do ato de interpretar dados a partir dos estímulos
sensoriais. Ao cérebro cabe apenas a função de monitorar esses dados
e o ato reflexo de pensar, raciocinar acaba servindo apenas ao
intuíto de tomadas de decisões visando um melhor aproveitamento
desses estímulos. Portanto a frase "Penso, logo existo", mesmo que
apenas afirmando um possível solipcismo por parte de Descartes, está
incompleta, pois o certo seria dizer: Sinto, logo penso.



> O processo de perceber a existência é ligado aos princípios de
identidade e
> "separação". É comparar-se a natureza e perceber-se "destacado"
dela, como
> um ente autônomo, que a observa e investiga. É um processo
racional. A
> emoção, a princípio, não tem nada com isso. A emoção não é capaz de
dar o
> sentido de existência (veja bem, não estamos falando de poesia. Eu
entendo
> quando uma pessoa apaixonada diz que se "sente existindo", mas não é
> exatamente disso que falo)


L: Ao tratar o corpo como um agregado de órgãos em interconexão
eletroquímica que visam a interação desse corpo com o meio em que se
viva e o cérebro regendo seu funcionamento, Damásio cria um modo
diferente de tratar a razão. Normalmente têm-se a razão como o
estímulo máximo do pensar. Mas, a razão, quando vista com esses
olhos, acaba sendo uma espécie de "coordenador" de emoções, de
sentimentos, de estímulos sensoriais, bem como a capacidade de
escolher o que há para ser feito dentre as várias opções com que
deparamos a cada momento, a fim de dar coerência às sequências auto-
impostas pelo existir.


> Descartes, com tudo isso, só quer dizer que ele, como único ser
> comprovadamente racional - pelas perspectivas dele, é claro - é o
único ser
> comprovadamente existente. Todas as outras coisas e pessoas podem
ser mero
> produto da MENTE de descartes. (essa é uma explicação muito furreca
do que é
> solipcismo. Existe o objetivismo metafísico, o subjetivismo
metafísico e o
> chamado subjetivismo metafísico radical, ou idealismo radical,
chamado de
> solipcismo.)


L: Entendo o que ele pensava. Eu também penso assim e me parece que
todos sentem isso da mesma forma... mesmo que não admitam
textualmente. O fato de não se conseguir enxergar o que está acima
dos próprios ombros é algo de muito estranho... e acaba dando a
noção de singularidade, de sermos diferentes dos
demais "enxergáveis"...




> Você, Ligia, pode ser um mero produto da minha mente. Eu, Arcange,
só sei
> que EU existo, porque consigo fazer as inferências racionais que me
> "destacam" da natureza. (ok, fazendo isso eu roubo a idéia de
descartes, mas
> a idéia é essa mesma..) Eu não tenho - e você não é capaz de me
dar -
> nenhuma prova de que a sua existência é autônoma a minha. É claro
que a
> recíproca é verdadeira.


L: Levando para o que Damásio tenta explicar: pode-se tomar ciência
da existência do outro a partir da interatividade, ou seja, a partir
da possibilidade de tocar, ver, cheirar, escutar o outro, ou mesmo de
ouvir falar dele. Caso tome-se a idéia de sermos únicos e os demais
apenas meros frutos de imaginação, o funcionamento do cérebro teria
que ser "incrementado", bem como toda sua estrutura neural, já que ao
invés de apenas estar processando os dasos obtidos através dos
sentidos, ele estaria gerando a realidade... algo muito mais
complexo. Devo salientar que eu pensava dessa forma antes: achava
que eu gerava a minha realidade, eheheheh... mas, como essa
explicação "damasiana" é mais simples, eu tendo a aceitá-la a partir
da leitura do livro.


> Então, por que todo mundo acredita que as outras pessoas
tem "existência"
> autônoma sendo que isso é improvável ? Eu não sei ... já li em
algum lugar
> que talvez isso seja uma predisposição genética útil para a vida em
> sociedade. Mas mesmo essa explicação é parcial. Se existe uma
predisposição
> genética, automaticamente se sugere que a natureza existe de forma
> independente da mente da pessoa.


L: Prá que complicar, né? O que eu sei de você resume-se a essas
poucas linhas que estamos trocando. Mas veja que a informação que me
chega através do sentido de visão e do processamento dos símbolos de
linguagem acaba sendo mais do que suficiente para que eu aceite a
existência de um ente vivo e pensante que imagino ser como eu que
remeteu um texto a mim através da internet. Se eu estivesse gerando
tudo isso, eu teria total controle inclusive sobre o que você escreve
e, assim, eu não estaria agora tentando me explicar...



> Ah, ligia .. espero que não tenha se ofendido quando eu disse que
você
> poderia ser um mero produto da minha mente. Apesar dessa questão
metafísica
> ser insolúvel, eu suponho que não teria tenta criatividade para
criar você e
> tantas outras pessoas ;)


L: Acho que você não teria tanto interesse em me "fabricar",
eheheh... já que acredito que sílfides e ninfetas seriam mais
interessantes do que uma mulher formada em física querendo estudar
neurologia e o funcionamento da mente através de livros... hum?

Bjus, Lígia




SUBJECT: Res: Re: [ciencialist] Re: Viagens no tempo
FROM: "Leandro" <leandropl@mailbr.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2002 04:52

Através de telescópios é possivel ver o nascimento de uma estrela e ao mesmo
tempo saber que ela já está extinta com o apoio de cálculos astronômicos. O
que vemos não é o passado e sim um fato que só nos é possivel observar
muitos anos depois pela demora que as informação nos chegam (neste exemplo a
luz da estrela). Do mesmo modo se fossemos para outro planeta muito distante
poderíamos ver, através de lentes potentes, os acontecimento envolvendo os
habitantes que continuariam na Terra com um atraso que a nossa imagem
presente para eles seria passado. Estaríamos não viajando no tempo e sim
recebendo informação com um atraso muito grande em relação a sua emissão.
No caso da Terra seria divertido ver coisas de 1000 anos atrás com seus
participantes reais que conhecemos apenas de livros de história, mas
estaríamos extremamente distantes e não poderíamos interagir de forma alguma
com as cenas, não estaríamos lá fisicamente e sim vendo as imagens, como
numa gravação em vídeo de uma festa que se assisti posteriormente. Podemos
ver a festa mas não interagir nela, pois não voltamos ao passado apenas pela
capacidade de ver as cenas passadas gravadas na fita magnética. Da mesma
forma que você não pode conversar com uma gravação de voz feita há 10 anos
apenas por poder ouvi-la, muito menos ninguém é transportado ou se sente no
passado por ouvir ou ver uma gravação. Nem é jogado num portal do tempo por
ver imagens de partes distantes do universo e ter consciência, pelas
implicações físicas que envolvem a velocidade da viagem da luz (imagens),
que o visto agora ocorreu muito antes.



Leandro Lannes
-------Mensagem original-------

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: segunda-feira, 05 de agosto de 2002 22:21:32
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Viagens no tempo

Por incrível que pareça, viagens no tempo são possíveis.
Veja só: imagine que você é um observador que viaja mais rápido que a luz.
Pois bem; imagine-se partindo da Terra em 2000; à medida que caminha - a uma
velocidade superior à da Luz vai encontrando "pelo caminho", os raios
saídos - por exemplo - em 1900, 1800, 1700, 1600, 1500, 1400, 1300, 1200,
1100, 1000, 900, 800, 700, 600, 500, 400, 300, 200, 100, 000, 100 a.C. 200
a. C. e assim sucessivamente. Se continuar viajando sempre com a velocidade
superior à da Luz irá contemplando as paisagens, cujos raios saíram antes
que você, da Terra, e você passando por eles, revê o passado; pode mesmo
voltar a idade da formação da Terra; pode ir além: pode voltar à origem do
Big Bang e, ainda: ir mais além, chegando ao "primeiro motor", e, portanto,
"retornando" até Deus.
Se você conseguir fazer esta viagem retrospectiva, por favor,
nos escreva, minuciando os detalhes. (risadas).
Brincadeiras à parte, essas informações, podem ser encontradas
com riqueza de detalhes em "Narrações do Infinito", de Camille Flammarion,
Ed. FEB.
Abraços


.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Fern�o Capelo Gaivota ( era: Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro )
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2002 10:06

Leandro escreve:

"Numa leitura atenta do livro fica claro que se trata de uma alegoria baseada nos fundamentos evolucionistas da CIÊNCIA ESPÍRITA (não estou falando da religião e sim da ciência que estuda tais fenômenos). Segundo tais fundamentos o SER encarna para evoluir,..."

Léo pergunta:
(a) Em que ramo da Ciência tais fundamentos são estudados? Termodinâmica? Fluidos? Medicina Legal? Genética? Eletroquímica?
(b) Em que Instituto da USP estuda-se "Ciência Espírita" ?
(c) Quem encarna para evoluir? O SER ou o NÃO SER? Eis a questão.

"... e recomendo uma leitura
sobre o assunto como estudo antes de se valerem de dogmas religiosos e
assumirem uma postura de preconceito."

Léo pergunta:
(a) Qual o melhor livro para tal leitura? Feyman ? F.C.Gaivota?
(b) Qual a diferença entre um dogma religioso e um científico? (Não vale ler o ABC da Ciência !).

[]'
Léo
PS: Continuo com o desenvolvimento sistemático do ectoplasma sintético.
============================




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: velocidade da luz pode ter mudado
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2002 10:19

http://busca.terra.com.br/wired/tecnologia/02/08/07/tec_3.html?wf=terrabr

Einstein estava errado?
Por Reuters
18h - 7 de agosto de 2002

Uma equipe de cientistas australianos encontra indícios de que a
velocidade da luz pode ter mudado ao longo de bilhões de anos. [segue...]
==========================================================================


[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.




SUBJECT: Re: Teoria Gaia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2002 10:27

Vieira,

A teoria Gaia foi desenvolvida inicialmente pelo
ingles James Lovelock.

Vc pode conferir os livros dele, por exemplo, em:
http://www.amazon.com/exec/obidos/search-handle-url/index=books&field-
keywords=James%20Lovelock&search-type=ss&bq=1/103-3727156-8700609

Alguns ja' contam com traducao para o portugues.

Existem algumas interpretacoes diferentes da teoria Gaia.
Uma e' em termos metaforicos: a Terra como organismo vivo
e' vista como uma metafora, existem mecanismos de auto-regulacao
entre os processos bioticos (vivos) e abioticos (nao-vivos).
A outra e' mais literal: a Terra como um organismo vivo de fato:
respira, desenvolve-se e reproduz-se.

De qq maneira, um modelo basico de Gaia e' o chamado Mundo de
Margaridas. E' um modelo matematico q. mostra como a vida
poderia regular a temperatura do planeta. Um conceito importante
nesse modelo e' o indice de albedo. Esse indice e' calculado
pela fracao da luz refletida pela superficie do planeta em
relacao ao total de luz q. incide sobre ele. Se o indice for
1 ou 100%, significaria q. toda a luz incidente sobre o
planeta, seria refletida de volta. Um indice 0,2 significa q.
a intensidade da luz refletida e' de 80% da intensidade
original a atingir a superficie. Superficies claras tEm
um albedo grande, superficies escuras tEm um albedo pequeno.

Esse modelo imagina o seguinte, um planeta recoberto por
margaridas brancas e negras. As margaridas se desenvolvem
bem a uma certa temperatura: se for mais quente ou mais
frio q. essa temperatura, elas nao se desenvolvem tao bem.
A temperatura depende do qto de luz ela e' capaz de absorver.
As flores escuras conseguem sobreviver em temperaturas
um pouco mais baixas do q. as claras, e as claras,
em temperaturas um pouco mais altas do q. as mais
escuras. Digamos, as brancas se desenvolvem bem a 30oC e as
negras a 20oC.

Bem, se a temperatura originalmente e' de 30oC, as brancas
prosperam em detrimento das negras -- e' quente demais para
elas. Isso faz com q. uma maior parte da superficie seja
recoberta pelas brancas, o q. aumenta o indice albedo do
planeta. Isso faz com q. mais e mais luz seja refletida de
volta, isso faz com q. a temperatura do planeta caia.
Em caindo a temperatura, as negras passam a prosperar em
detrimento das brancas -- e' frio demais para elas. So'
q. 'a medida em q. as negras se espalham, o indice
albedo do planeta diminui. Mais e mais luz passa a ser
absorvido pelo planeta e a temperatura aumenta.

Por esse modelo, a temperatura seria regulada, entao,
pelas flores. Claro q eles nao querem dizer q a
temperatura da Terra seja realmente regulada pelas
flores, mas apenas fornece um exemplo de como a
interacao entre os organismos e o planeta poderia
gerar um estado de relativo equilibrio.

Esse estado e' interpretado como um analogo da
homeostase pelos q. vEem Gaia como uma metafora
e como a propria homeostase planetaria pelos
q. aceitam Gaia como uma descricao real da
relacao entre os seres vivos e seu ambiente.

Um modelo mais realistico da regulacao
da temperatura envolve a emanacao de
sulfetos de dimetila por organismos
aquaticos.

A teoria nao tem uma penetracao muito
ampla na comunidade cientifica, mas
existem diversos cientistas trabalhando
com isso: tto na versao 'fraca' como
na versao 'forte'.

(Ha' ainda a interpretacao mistica
da teoria de Gaia, mas isso foge um tto
do tema. Tbm nao irei me alongar no
batismo da teoria, porq. o Taborda
teria objecoes qto ao q. eu falaria
sobre isso.)

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@y..., A M Vieira <vieirab5@y...> escreveu
> Olá!
>
> Sou novo na lista. Não sei se estou julgando precipitadamente, mas
estou
> gostando do que estou lendo por aqui. :o)
>
> Sou estudante de biologia e me interesso por ciencia em geral.
>
> Li o livro "O Planeta Simbiotico" de Lynn Margulis e fiquei muito
> interessado pelas idéias no final do livro sobre a Teoria Gaia.
>
> Pelo que entendi basicamente(e olha que sou meio lerdo pra isso...
> hehehe) a teoria fala de um ecossistema global onde a vida
interfere no
> planeta e o planeta na vida fazendo com que este sistema se regule
e
> evolua como um todo.
>
> Andei fazendo uma busca pela internet mas não encontrei nada
> aprofundado, só comentarios e informações gerais.
>
> Alguém teria mais informações e/ou poderia indicar artigos, livros,
> sites etc onde eu poderia me aprofundar mais no assunto?





SUBJECT: Res: Re: [ciencialist] Fernão Capelo Gaivota ( era: Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro )
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2002 10:49

--- Em ciencialist@y..., "Leandro" <leandropl@m...> escreveu
> atenta do livro fica claro que se trata de uma alegoria baseada nos
> fundamentos evolucionistas da CIÊNCIA ESPÍRITA (não estou falando da
> religião e sim da ciência que estuda tais fenômenos).

Ciência Espírita? Léééééééééééo...

> Para quem estiver "torcendo o nariz" para as coisas que escrevi
> acima, torno a dizer que não se trata de religião, nem misticismo e
> recomendo uma leitura sobre o assunto como estudo antes de se
> valerem de dogmas religiosos e assumirem uma postura de preconceito.

Como nao se trata de religiao, posso entao criticar sem
incorrer a nenhum desrespeito de crencas...

O q. essa "ciencia" faz e' aceitar relatos duvidosos sobre
reconhecimento de 'sinais' de pessoas ja' falecidas:
supostos sons gravados, mensagens batidas em madeira,
canalizacoes... Aceita-se esses indicios sem afastar
devidamente elementos como leitura fria, vies de indicios,
tendencia humana a enxergar padroes onde nao existem,
fraudes puras e por ai' vai. Falhas metodologicas graves
q. impedem a aceitacao dos indicios apresentados. Ciencia?
Ainda nao.

(Relatos psicografados de supostos espiritos q. viveram
em tempos antigos dao apenas descricoes genericas sobre
a epoca em q. viveram. Nao trazem nenhuma grande contribuicao
'a arqueologia. Qdo muito coincidem com o conhecimento
q. se tem 'a epoca da psicografia, em geral, nem isso e
refletem muito o conhecimento q. o proprio medium possui...
Talvez os espiritos, apos evoluirem, preocupem-se menos
com provas e mais com mensagens de elevacao moral, assim
como os alienigenas benignos q. fazem contato com certas
pessoas.)

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Res: Re: [ciencialist] Fern�o Capelo Gaivota ( era: Re: Velocidade da Luz no Buraco Negro )
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2002 11:08

Não entendi qual "postura" deveria se ter, uma vez que a mensagem do
livro basear-se numa "ciência" dita "espírita" (que se assim se
autodenomina sem sequer ser uma ciência) torna o livro uma obra
religiosa, sim. Espírito é algo ligado à crença e não é perceptível
por nenhum meio físico (ou seja, nenhum... hehehe).
O que tu sugeririas como leitura para que possamos compreender o dito
livro?

[]s

Roberto Moschen


Leandro escreveu:
>> Saudações à todos,

Acabo de receber meu "primeiro pacote" de e-mail da ciencialist.

Não sei como essa discussão a respeito do FERNÃO CAPELO GAIVOTA
começou,
perdoem-me se eu estiver "pegando o bonde andando". A questão é que o
livro
não trata de ser o melhor, ser superior; nem da gaivota
poderosíssima,
maluca e descontrolada em sua busca da morte linda e honrosa. Numa
leitura
atenta do livro fica claro que se trata de uma alegoria baseada nos
fundamentos evolucionistas da CIÊNCIA ESPÍRITA (não estou falando da
religião e sim da ciência que estuda tais fenômenos). Segundo tais
fundamentos o SER encarna para evoluir, é o que Fernão tenta fazer em
seus
estudos sobre o vôo, ao contrário das outras gaivota. Quando Fernão
tem sua
morte física, ele passa a atuar no plano astral, continuando sua
jornada de
aperfeiçoamento através da ajuda de gaivotas mais evoluídas e
ajudando as
gaivotas encarnadas a seguirem o caminho da evolução.

Para quem estiver "torcendo o nariz" para as coisas que escrevi
acima, torno
a dizer que não se trata de religião, nem misticismo e recomendo uma
leitura
sobre o assunto como estudo antes de se valerem de dogmas religiosos
e
assumirem uma postura de preconceito.


Abraços!

Leandro Lannes


=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

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SUBJECT: Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2002 11:32

> De: Leandro
>
> Acabo de receber meu "primeiro pacote" de e-mail da ciencialist.

Seja bem vindo, Leandro.

> Não sei como essa discussão a respeito do FERNÃO CAPELO
> GAIVOTA começou, perdoem-me se eu estiver "pegando o bonde
> andando". A questão é que o livro não trata de ser o melhor,
> ser superior; nem da gaivota poderosíssima, maluca e
> descontrolada em sua busca da morte linda e honrosa.
> Numa leitura atenta do livro fica claro que se trata de uma
> alegoria baseada nos fundamentos evolucionistas da CIÊNCIA
> ESPÍRITA (não estou falando da religião e sim da ciência que
> estuda tais fenômenos).

Quais são os fundamentos evolucionistas da Ciência Espírita?
Sou ignorante no assunto.

> Segundo tais fundamentos o SER encarna para evoluir, é o que
> Fernão tenta fazer em seus estudos sobre o vôo, ao contrário
> das outras gaivota. Quando Fernão tem sua morte física, ele
> passa a atuar no plano astral, continuando sua jornada de
> aperfeiçoamento através da ajuda de gaivotas mais evoluídas e
> ajudando as gaivotas encarnadas a seguirem o caminho da evolução.

Como o SER encarna? Porque evoluir é importante para o SER?
O que é Plano Astral e como se atua nele?
O que é e porque seguir o caminho da evolução?

> Para quem estiver "torcendo o nariz" para as coisas que
> escrevi acima, torno a dizer que não se trata de religião,
> nem misticismo e recomendo uma leitura sobre o assunto como estudo
> antes de se valerem de dogmas religiosos e assumirem uma postura
> de preconceito.

Preconceito ou prudência? Afinal vc faz afirmações extraodinárias!!!

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: RES: [ciencialist] Emoções
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2002 13:19

> De: Antonio Renato
>
> Estou chegando agora.

Seja bem vindo Antonio.

> [...] gostaria de chamar a atenção para a diferença
> entre emoção e sentimento. Se existe 'pureza' esta
> estaria restrita as emoções, como por exemplo, o medo.
> Sentimentos seriam complexos de emoções. Muita discussão teríamos ao
> considerar altruismo como um sentimento: Egoismo é o
> sentimento autêntico.

Aproveitando o gancho do Antonio e do interesse de alguns
colegas pelo tema (Antonio Castro, Arcange, Takata...) segue
logo abaixo alguns trechos do livro "O Mistério da Consciência"
do Antonio Damásio.

Comprei o livro, mas como estou com meu tempo quase todo
comprometido com o trabalho, emprestei para um amigo e ele
teve a bondade de selecionar estes trechos que ele considera
"the best of...".

Espero que a leitura deste apanhado os estimule a ler o livro
todo. Vale a pena.

[]

Alexandre Medeiros

***

"O Mistério da Consciência" (Antonio Damásio)

"Cheguei à conclusão de que o organismo, conforme representado no interior
do cérebro, é um provável precursor biológico daquilo que finalmente se
torna o elusivo sentido do self [consciência]. As raízes profundas do self,
incluindo o self complexo que abrange a identidade e a individualidade,
encontram-se no conjunto de mecanismos cerebrais que de modo contínuo e
inconsciente mantém o estado corporal dentro dos limites estreitos e na
relativa estabilidade requeridos para a sobrevivência. Esses mecanismos
representam continuamente, de modo inconsciente, o estado do corpo vivo, em
suas numerosas dimensões. Denomino proto-self o estado de atividade no
conjunto desses mecanismos, o precursor inconsciente dos níveis do self que
aparecem em nossa mente como os protagonistas conscientes da consciência:
self central e self autobiográfico.

[...] o modelo é uma coleção de mecanismos cerebrais cuja principal tarefa
é a gestão automatizada da vida do organismo. Como veremos, a gestão da
vida realiza-se graças a uma variedade de ações regulatórias estabelecidas
de modo inato - secreção de substâncias químicas como hormônios, assim como
movimentos propriamente ditos das vísceras e dos membros. A mobilização
dessas ações depende das informações fornecidas por mapas neurais próximos
que sinalizam, momento a momento, o estado de todo o organismo. É
importantíssimo o fato d que nem os mecanismo reguladores da vida nem sus
mapas corporais são os geradores da consciência, embora sua presença seja
indispensável para os mecanismos que realmente realizam a consciência
central.

[...] o organismo é representado no cérebro humano, de maneira abundante e
variada, e essa representação está vinculada à manutenção do processo da
vida. Se essa idéia for correta, a vida e a consciência, especificamente o
aspecto do self da consciência, estão inextricavelmente entrelaçados.

[...] A consciência começa quando os cérebros adquirem o poder de contar
uma história sem palavras, a história de que existe vida pulsando
incessantemente em um organismo, e que os estados do organismo vivo, dentro
das fronteiras do corpo, estão continuamente sendo alterados por encontros
com objetos ou eventos em seu meio ou também por pensamentos e ajustes
internos do processo da vida. A consciência emerge quando essa história
primordial - a história de um objeto alterando de forma causal o estado do
corpo - pode ser contada usando o vocabulário não verbal universal dos
sinais corporais. O self manifesto emerge como o sentimento de um
sentimento.

[...] o conhecimento do que o organismo está vivenciando emerge
automaticamente como a resposta a uma pergunta nunca formulada. Desse
momento em diante, começamos a conhecer. Imagino que a consciência possa
ter prevalecido na evolução porque conhecer os sentimentos causados pelas
emoções era absolutamente indispensável para a arte de viver, e porque a
arte de viver foi um tremendo sucesso na história da natureza. Mas não me
incomodarei se você preferir deturpar minhas palavras e disser apenas qu a
consciência foi inventada para que pudéssemos tomar conhecimento da vida.
Obviamente, do ponto de vista científico, o fraseado não é correto, mas eu
gosto dele.

[...] chamo a atenção para um fato neurológico curioso: quando a
consciência está ausente, da consciência central para cima, em geral a
emoção também está ausente, indicando que, embora emoção e consciência
sejam fenômenos diferentes, seus alicerces podem estar ligados.

[...] Darwin encetou um vasto estudo sobre a expressão das emoções em
diferentes culturas e em diferentes espécies e, embora julgasse que as
emoções humanas fossem vestígios de estágios anteriores da evolução, ele
respeitou a importância do fenômeno.

[...] Curiosamente, as emoções são parte integrante da regulação que
denominamos homeostasia. Neste livro, suponho que a homeostasia seja
essencial para a biologia da consciência.

[...] Em anos recentes, tanto a neurociência como a neurociência cognitiva
finalmente referendaram a emoção. Além disso, a presumida oposição entre
emoção e razão já não é aceita sem questionamento. Por exemplo, estudos em
meu laboratório mostraram que a emoção integra os processos de raciocínio e
decisão. A princípio, isso pode parecer contrário à intuição, mas há
indícios em favor dessa tese. As descobertas provêm do estudo de vários
indivíduos que eram inteiramente racionais no modo como conduziam suas
vidas até o momento em que, em consequência de uma lesão neurológica em
locais específicos do cérebro, perderam determinada classe de emoções e, em
um desdobramento paralelo importantíssimo, perderam a capacidade para tomar
decisões racionais. Esses indivíduos ainda podem usar os instrumentos de
sua racionalidade e ainda conseguem evocar o conhecimento sobre o mundo que
os cerca. Sua capacidade para lidar com a lógica de um problema permanece
intacta. Ainda assim, muitas de suas decisões pessoais e sociais são
irracionais, o mais das vezes desvantajosas para eles próprios e para
outras pessoas. Supus que neles o delicado mecanismo de raciocínio não é
mais influenciado, inconscientemente e por vezes até conscientemente, por
sinais provenientes do mecanismo neural subjacente à emoção.

[...] uma redução seletiva da emoção é no mínimo tão prejudicial para a
racionalidade quanto a emoção excessiva. Certamente não é verdade que a
razão opere vantajosamente sem a influência da emoção. Pelo contrário, é
provável que a emoção auxilie o raciocínio, em especial quando se trata de
questões pessoais e sociais que envolvem risco e conflito. Emoções bem
direcionadas e bem situadas parecem constituir um sistema de apoio sem o
qual o edifício da razão não pode operar a contento. Esses resultados e sua
interpretação puseram em xeque a idéia que descarta a emoção como se fosse
um luxo, um estorvo ou um mero vestígio evolutivo. Também possibilitaram
que se visse a emoção como a concretização da lógica da sobrevivência.

[...] Quando há consciência, os sentimentos [sentimento significa o
conhecimento da emoção] têm seu impacto máximo e os indivíduos também são
capazes de refletir e planejar. Têm como controlar a tirania onipresente da
emoção: isso se chama razão. Ironicamente, é claro, os mecanismos da razão
ainda requerem a emoção, o que significa que o poder controlador da razão é
com frequência modesto.

[...] Uma outra história é se nós, e pelo menos o cão e o gato, também
somos capazes, graças à consciência, de tomar conhecimento dos sentimentos
causados por essas emoções. De fato, podemos encontrar as configurações
básicas de emoções em organismo muito simples, até mesmo em organismos
unicelulares, e vez ou outra atribuímos emoções como alegria, o medo ou a
raiva à criaturas muito simples que, com toda a probabilidade, não têm o
sentimento dessas emoções no sentido em que você ou eu temos, criaturas
simples demais para ter um cérebro ou que, quando o possuem, têm um cérebro
muito rudimentar para que tenham uma mente. Atribuímos essas emoções com
base puramente nos movimentos dos organismos, na velocidade de cada ato, no
número de atos por unidade de tempo, no estilo dos moimentos.

[...] os processos examinados permitem a um organismo ter uma emoção,
manifestá-la e transformá-la em imagem, ou seja, sentir a emoção. Mas nada
no que foi descrito indica de que modo o organismo poderia tomar
conhecimento de que estava sentido a emoção que estava tendo. Para um
organismo saber que tem um sentimento, é necessário acrescentar o processo
da consciência aos processos de emoção e sentimento.

[...] O estudo de pacientes com doenças neurológicas moldou minhas
concepções sobre a consciência mais do que qualquer outra fonte de dados.

[...] Emoções e consciência central tendem a andar juntas, no sentido
rigoroso da expressão, pois quando uma está presente ou ausente, o mesmo
ocorre com a outra.

[...] A idéia de que o self e a consciência emergem depois da linguagem e
são uma construção direta da linguagem provavelmente é incorreta. A
linguagem não vem do nada. Ela nos dá nomes para as coisas. Se o self e a
consciência, por sua vez, nascessem da linguagem, seriam o único exemplo de
palavras sem um conceito subjacente.

[...] A emoção e a consciência central estão claramente associadas. Os
pacientes que têm a consciência central comprometida não revelam emoção por
meio da expressão facial, de expressão corporal ou de vocalização. Todo o
conjunto de emoções, das emoções de fundo às secundárias, em geral, está
ausente nesses pacientes.

[...] Todas as propriedades cognitivas mencionadas foram potencializadas
pela consciência central e, por sua vez, ajudaram a construir a consciência
ampliada sobre o alicerce da consciência central. Mas o cordão umbilical
nunca foi cortado. Por detrás da consciência ampliada [linguagem,
raciocínio, planejamento, resolução de problemas, criatividade], em cada
momento, está a pulsação da consciência central. Isso pode nos parecer
surpreendente, mas não deveria ser. Ainda precisamos da digestão para
apreciar Bach.

[...] A narrativa sem palavras é natural. A representação imagética de
sequências de eventos cerebrais, que ocorre em cérebros mais simples que os
nossos, é o material de que são feitas as histórias. Uma ocorrência natural
de narrativa pré-verbal pode muito bem ser a razão pela qual acabamos por
criar a arte dramática e finalmente os livros, e que hoje leva boa parte da
humanidade a passar tanto tempo de suas vidas diante das telas de tv e do
cinema. Os filmes são a representação exterior mais próxima da narrativa
dominante que ocorre em nossas mentes. Contar histórias, no sentido de
registrar o que acontece na forma de mapas cerebrais, é provavelmnte uma
obsessão do cérebro e talvez tenha início relativamente cedo, no que
concerne tanto ao processo evolutivo como à complexidade das estruturas
neurais necessárias para criar narrativas. Contar histórias precede a
linguagem, pois é, na verdade, uma condição para a linguagem, que se baseia
não apenas no córtex cerebral, mas em outras partes do cérebro, no
hemisfério direito assim como no esquerdo. O cérebro inerentemente
representa as estruturas e os estados do organismo e, enquanto regula o
organismo, como é sua incumbência, naturalmente compõe histórias sem
palavras sobre o que acontece a um organismo imerso em um meio.

[...] O alicerce indispensável da consciência é a consciência central, mas
sua glória é a consciência ampliada. Quando pensamos na grandiosidade da
consciência, o que temos em mente é a consciência ampliada. Quando
cometemos o deslize de dizer que a consciência é uma qualidade
distintivamente humana, estamos pensando na consciência ampliada em seus
níveis mais elevados, não na consciência central, e por isso nossa
arrogância é perdoável: a consciência ampliada é de fato uma função
prodigiosa e, em seu ápice, ela é exclusivamente humana.

"O inconsciente, no sentido restrito com que o termo ficou gravado em nossa
cultura, é apenas uma parte da vasta quantidade de processos e conteúdos
que permanecem inconscientes, deconhecidos na consciência central ou
ampliada. De fato, a lista de 'desconhecidos' é assombrosa. Vejamos o que
ela inclui:
1. todas as imagens integralmente fomadas para as quais não atentamos;
2. todos os padrões neurais que nunca se tornam imagens;
3. todas as disposições que adquirimos pela experiência, que se encontram
dormentes e podem nunca se tornar um padrão neural explícito;
4. todas as remodelações discretas dessas disposições e todas as suas
conexões discretas em novas redes [aprendizados, por exemplo] - que podem
nunca se tornar explicitamente conhecids, e
5. toda a sabedoria e know-how ocultos que a natureza incorporou em
disposições homeostáticas inatas.
É assombroso, de fato, o pouco que conhecemos.

[...]

A consciência ampliada permite aos oganismos humanos atingir o ápice de
suas capacidades mentais. Vejamos algumas delas: criar artefatos úteis,
levar em consideração a mente de outra pessoa, entender as mentes de uma
coletividade, sofrer com um dor em vezd apenas sentir a dor e reagir a ela,
perceber em si mesmo e nos outros a possibilidade da morte, valorizar a
vida, construir um senso do bem e do mal distinto do de prazer e dor, levar
em conta os interesses de outra pessoa e da coletividade, perceber a beleza
em vez de apenas sentir prazer, perceber uma discordância de idéias
abstratas, o que é a origem do senso da verdade. Nesse notável conjunto de
capacidades possibilitadas pela consciência ampliada, duas em particular
merecem destaque: a primeira, a capacidade de elevar-se acima dos ditames
da vantagem e desvantagem impostos pels necessidades de sobrevivência e,
segunda, a percepção crítica de discordâncias, que leva à busca da verdade
e ao desejo de criar normas e ideais para o comportamento e para a análise
dos fatos. Essas duas capacidades não são apenas minhas melhores candidatas
ao ápice da distinção humana, mas são também as que possibilitam a função
verdadeiramente humana, captada com tanta perfeição pela singular expressão
'consciência moral'. [...] O encadeamento de precedências é muito curioso:
a sinalização neural inconsciente de um organismo individual geral o
proto-self que possibilita o self central e a consciência central, que por
sua vez possibilitam o self autobiográfico, o qual possibilita a
consciência ampliada. No final dessa cadeia, a consciência ampliada
possibilita a consciência moral. [...] Poderíamos pensar que, por estar no
topo do acervo de complexidades que acabo de esboçar, a 'consciência moral'
teria sido o último fenômeno a ter sua natureza e seus mecanismos
examinados e compreendidos. O oposto parece ser verdade. Eu diria que
sabemos mais sobre as operações da consciência moral do que sobre as da
consciência ampliada, do mesmo modo que sabemos mais sobre a consciência
ampliada do que sobre a consciência central. [...] Pelo que posso ver, a
chave do mistério se esconde na consciência central. É perfeitamente
possível que a consciência moral e a consciência ampliada sejam explicadas
de modo incompleto apenas porque para entendê-las dependemos em parte da
solução do problema da consciência central."

"[...] um conjunto de imagens de tomografias por emissão de pósitrons
obtidas pouco depois do nascimento e nos primeiros meses de vida de um
bebê. Logo no início, as estruturas notavelmente ativas nesses cérebros
recém-nascidos, quase como ilhas isoladas em um mar de silêncio no que
concerne à neuroimagem, são o tronco cerebral e o hipotálamo, os córtices
sômato-sensitivos e o córtex do cíngulo. Como se pode perceber, o conjunto
de estruturas ativadas corresponde integralmente àquelas necessárias para o
proto-self e para os mapas de segunda ordem. A maturidade funcional dessas
estruturas por ocasião do nascimento é notável.

[...]
É conveniente que a emoção e a atenção se imbriquem com a consciência
central? A resposta é afirmativa, se julgarmos a consciência o meio mais
refinado à nossa disposição para regular a homeostase e gerir a vida. A
natureza é uma remendeira oportunista, e, como a consciência é um meio
recente de obter a homeostase, teria sido conveniente para a natureza que o
mecanismo da consciência evoluísse dentro, a partir e nas proximidades do
mecanismo ligado à homeostase básica previamente disponível - em outras
palavras, o mecanismo da emoção, da atenção e da regulação de estados
corporais.

[...]
Embora até mesmo a simples consciência central requeira uma atividade
conjunta que envolve regiões de todas as camadas e áreas do cérebro, a
consciência depende de modo mais crucial de regiões que são mais antigas
evolutivamente, e não mais recentes, e que são localizam no âmago do
cérebro, e não em sua superfície. Curiosamente, os processos de 'segunda
ordem' que proponho aqui se alicerçam em estruturas neurais antigas,
intimamente associadas à regulação da vida, e não em aquisições neurais
modernas do neocórtex, aquelas que permitem a percepção refinada, a
linguagem e o raciocínio superior. A luz da consciência é cuidadosamente
ocultada e veneravelmente antiga. Isso é um fato e não uma hipótese -
independentemente de minha hipótese revelar-se ou não correta, permanece o
fato de que uma lesão nesses sítios compromete a consciência, ao passo que
uma lesão em outras partes não a compromete. Pensamos corretamente na
consciência como um avanço biológico significativo, mesmo quando a
admitimos em criaturas não humanas. Ora, por certo o avanço é
significativo, mas pode ser mais antigo do que geralmente se pensa. O que
não é tão antigo, evolutivamente falando, é a extensão da consciência que
foi possibilitada pela memória, primeiro, permitindo-nos estabelecer um
registro autobiográfico, segundo, fornecendo-nos um amplo registro de
outros fatos e, terceiro, dotando-nos do poder retentivo da memória
operacional. Sem dúvida, essas extensões da consciência, que floresceram de
maneira tão rica nos seres humanos, baseiam-se nos aspectos evolutivamente
modernos do cérebro, ou seja, os do neocórtex. Em última análise, contudo,
nenhuma dessas características assombrosas e novas da consciência ocorre
independentemente dos feitos modestos da consciência central."

"Você não vê o que eu vejo quando olha para minha atividade cerebral. Você
vê uma parte da atividade de meu cérebro quando vejo o que vejo. [...] Já
vimos que nosso conhecimento sobre os mecanismos biológicos que servem de
fundamentos para a formação de imagens e para a experiência dessas imagens
é uma coisa, e que outra coisa é nossa experiência das imagens. Pelo que
podemos conceber, nenhum conhecimento sobre a neurofisiologia da formação e
da experiência de imagens mentais jamais produzirá a experiência dessas
imagens mentais naqueles que possuem esse conhecimento, embora um
conhecimento maior nos propicie uma explicação mais satisfatória sobre como
chegarmos a ter essas experiências de imagens. [...] Explicar os mecanismos
subjacentes a uma experiência e ter a experiência são coisas inteiramente
diferentes. Não devemos concluir que o conhecimento neurofisiológico é
inadequado para explicar o fenômeno só porque possuir esse conhecimento
neurofisiológico não é igual a experimentar o fenômeno que estamos tentando
explicar. A experiência de um estímulo específico, incluindo a cor, depende
não só da formação de uma imagem mas também do sentido do self no ato de
conhecer. [...] A mente e sua consciência são antes de mais nada fenômenos
privados, por mais que sinais públicos de sua existência estejam
disponíveis ao observador interessado. A mente consciente e suas
propriedades constitutivas são entidades reais, não ilusões, e têm de ser
investigadas como as experiências pessoais, privadas e subjetivas que são.
[...] É por isso que, com toda a probabilidade, eu jamais conhecerei seus
pensamentos se você não os revelar, e você jamais conhecerá os meus se eu
não os contar a você."

"É importante o fato de que, ao considerarmos os sentimentos como o
nascedouro da consciência, somos obrigados indagar sobre a natureza íntima
do sentimento. De que são feitos os sentimentos? Os sentimentos são a
percepção de quê? Quanto das bases dos sentimentos conseguimos explicar?
Ainda não é possível responder integralmente a essas perguntas. Elas
definem a fronteira ao alcance de nosso conhecimento científico atual.
[...] a idéia de que a consciência humanda depende de sentimentos nos ajuda
a confrontar o problema de criar artefatos dotados de consciência. Podemos,
com a ajuda da tecnologia avançada e dos dados neurobiológicos, criar um
artefato consciente? Considerando a natureza da questão, talvez não
surpreenda que eu tenha duas respostas para ela: uma é não, a outra, sim.
Não, há poucas possibilidades de criarmos um artefato com qualquer coisa
que se assemelhe à consciência humana, conceituada da perspectiva dos
sentidos interiores. Sim, podemos criar artefatos com os mecanismos formais
da consciência propostos neste livro, e pode ser possível afirmar que esses
artefatos possuem algum tipo de consciência.
[...] O sentimento é, de fato, a barreira, pois a realização da consciência
humana pode requerer a existência de sentimetos. A 'aparência' da emoção
pode ser simulada, mas o modo como os sentimentos são sentidos não pode ser
copiado em uma peça de silício. Os sentimentos não podem ser reproduzidos
em silício, a menos que a carne e as ações do cérebro sobre ele sejam
copiadas, a menos que se copie a percepção que o cérebro tem da carne
depois de ter agido sobre ela."


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Tah tudo desmoronando ........
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2002 14:32

É, nosso cavaleiro do apocalipse deve estar festejando.
Leiam em :

www.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u6914.shtml

[]'
Léo
===========


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: velocidade da luz pode nao ser constante
FROM: "holanda_lb" <holanda_lb@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2002 17:03

Olá pessoal,

Vejam essa notícia
(Alberto, me lembrei de voce quando a li).

Abraços,
Leandro.

Físicos questionam a Teoria da Relatividade
Luz poderia não ser constante

fonte - Zero Hora de Proto Alegre (08-08-2002)

Uma equipe de cientistas australianos sugere que a velocidade da
luz pode
não ser constante, uma idéia
revolucionária que destronaria uma das mais respeitadas teorias da
física
moderna - a da Relatividade, de Albert
Einstein.

Comandados pelo físico teórico Paul Davies, da Universidade
Macquarie, de
Sydney, os cientistas disseram
que é possível que a luz tenha perdido velocidade ao longo de bilhões
de anos.
Se for assim, a ciência precisará
rever suas idéias básicas sobre as leis que regulam o Universo.

- Isso significa abandonar a teoria da relatividade e o E=mc2
(energia
igual a massa vezes o quadrado da
velocidade da luz, a equação que define a teoria). Mas é claro
que isso não
significa que vamos jogar todos os
livros na lixeira, porque é da natureza da evolução científica
que as velhas
teorias sejam incorporadas às novas -
disse Davies.

O cientista e sua equipe publicaram os resultados da
pesquisa na
edição desta semana da revista Nature. A
idéia da mudança na velocidade da luz é baseada em dados do
astrônomo John
Webb, que descobriu que a luz
de um distante quasar absorvia o tipo errado de fótons das nuvens
interestelares em sua viagem de 12 bilhões de
anos até a Terra.

Segundo Davies, as observações de Webb significam que
fundamentalmente a estrutura dos átomos que
emite luz dos quasares tinha uma diferença leve, porém
significativa, em
relação aos átomos que formam os seres
humanos. A discrepância só poderia ser explicada se a carga do
elétron, ou a
velocidade da luz, fosse modificada.

- Duas das leis mais prezadas do Universo dizem que a
carga do
elétron não pode mudar e que a
velocidade da luz não pode mudar, então, para qualquer lado que
olhemos,
temos problemas - diz Davies.

Ainda são necessários novos estudos da luz dos quasares
para validar
as observações de Webb e
comprovar que, como sustenta Davies, a Teoria da Relatividade
começa a
apresentar rachaduras. As implicações
ainda são obscuras.

- Quando um dos pilares da física desaba, não é claro o
que
acreditar e o que descartar. Se o que vemos é
o começo de uma mudança de paradigmas da física, como aconteceu
há cem anos
com as teorias quântica e da
relatividade, difícil saber que concepção ter - argumenta o
cientista.

SAIBA MAIS
O que diz a Teoria da Relatividade
- Uma quantidade de matéria multiplicada pela velocidade da
luz ao
quadrado resulta na
quantidade de energia que essa matéria é capaz de
concentrar. Para o
cálculo, a teoria
utiliza a velocidade da luz como constante em 300 mil
quilômetros por
segundo.
- É representada pela fórmula E=mc2
O que dizem cientistas australianos
- A luz pode perder velocidade ao longo de bilhões de anos,
não se
caracterizando
como constante






SUBJECT: De professores e mendigos
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2002 19:01

At 03:20 07/08/02 , you wrote:
>Oi,
>
>L.E.: BOM... MAS O PAULO RENATO, A GENTE SABE, NAO EH CARTESIANO.
>E O LULA NAO SABE O QUE EH ISSO.
>
>Manuel: Em quinze minutos eu explicaria ao Lula o que é
>o "cartesianismo", coisa fácil. Difícil é ensinar a intelectuais
>acadêmicos a técnica do Lula para galvanizar e liderar massas humanas.
>
>[]s
>Manuel Bulcão



Tem gente que precisa de um Salvador.
E elege um.

Pode ser o Chico Xavier, pode ser o Silvio Santos.

Nao to sabendo que o Lula tenha liderado massas humanas pra construir
alguma coisa substantiva... a favor.

Mas confesso que nunca pensei mais profundamente nisso.

Abraço,

L.E.



SUBJECT: Perguntas de TABORDA [supercordas]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/08/2002 00:36

[[Nota do moderador: o debate sobre Supercordas encerra hoje! Ainda estou planejando qual o dia exato do inicio do debate sobre Exobiologia]]


>Taborda:
> Olá Nathan,
>
> Depois de ler as várias respostas aos colegas da lista, me
> pareceu
> haver alguns aspectos a focar.
>
> Primeiro, a questão do modelo das supercordas.
> É um modelo. E vc deu vários exemplos no texto que atestam
> isso
> mesmo. Por exemplo da corda ter que ser unidemensional para q
> cada
> particula corresponda a uma vibração. [já agora o que
> significa
> exactamente "vibração" ? vc parece usar esse termo com vários
> sentidos]
> Mas depois vc responde que a corda é algo tão real como o
> electrão.
>

Berkovits:
Estou sempre usando a palavra vibracao com o significado usual. Por
exemplo, a vibracao e' a mesma vibracao de uma corda de violino.

>Taborda:
> Ok que o electrão tb foi introduzido num modelo para explicar
> certas
> coisas, mas a sua existencia é verificada. A da corda não. Se
> entendi
> bem, se ela existir, ela não será observável, já que o que é
> observável são os seus estados de vibração (particulas) e o
> efeito da
> troca de cordas (forças). Entendi certo ?

Berkovits:
Nao, a corda e' tao observavel como um eletron. De fato, nesta teoria,
o eletron e' uma corda vibrando em uma maneira especifica. A diferenca
essencial entre a teoria de cordas e a teoria do eletron e' que a
corda
tem uma dimensao extendida e o eletron (usando a teoria antiga)
existe num ponto so.


>Taborda:
> Segundo, me pareceu de suas palavras que a teoria das
> superstrings é
> apenas uma teoria matemática tentando criar um modelo do qual
> se
> possam tirar todas as propriedades e caracteristicas das
> particulas,
> das forças, das suas interacções, etc.

Berkovits:
Sim.


>Taborda:
> E se entendi certo existem, ainda, muitas lacunas ainda por
> preencher.
> Qual é no momento a lacuna que todo o mundo tenta preencher?
> ou seja,
> qual é actualmente o ponto que está dando trabalho a quem
> trabalha
> nessa teoria ?

Berkovits:
Tem varios aspectos que estao sendo pesquisados atualmente. Cada seis
meses, surge um novo aspecto que vai ser investigado com mais enfase.


O State of the Art, digamos
assim.

> E qual é a maior lacuna que se não for resolvida pode remeter
> a
> teoria a uma versão mais modesta ?

Berkovits:
A maior lacuna e' tirar predicoes para energias baixas do modelo.
Mas tambem existem varias maneiras para testar se a teoria seja
auto-consistente. Por exemplo, neste momento, as pessoas nao sabem
se seja possivel ter um `constante cosmologico positivo' na
teoria. Evidencia cosmologica recente sugere que nosso universo
tenha um constante cosmologico positivo, entao existe um problema
possivel se a teoria nao admita isso e se a evidencia seja confirmada.

>Taborda:
> Terceiro, se bem entendo, trabalhar em Teoria das Supercordas
> (TSC) é
> uma especie de hobbie, onde se tentar preencher uma das tais
> lacunas,
> de modo a fazer avançar o modelo e torná-lo mais abrangente ,
> etc.

Berkovits:
Entao no seu entendimento, toda a ciencia seria uma especie de hobbie.

>Taborda:
> É isto mesmo, ou é algo um pouco diferente da procura deste
> santo
> graal que seria a teoria de tudo ?

Berkovits:
Tornar uma teoria mais abrangente nao significa achar uma teoria de
tudo. Significa somente faze-la mais abrangente.

>Taborda:
> Esta é uma pergunta com duplo sentido, pq como vc respondeu à
> Ligia
> não seria bom extrapolar a TSC para outros campos. Não será o
> rotulo "teoria de tudo" uma dessas extrapolações ?

Berkovits:
Sim, seria uma das extrapolacoes possiveis.


>Taborda:
> Quarto, vc disse em certa mensagem que a TSC tomava por certo
> a
> Mecânica Quantica (MQ) e a Relatividade (TR). Vc falou tb
> algo que eu
> não entendi muito bem em relação à MQ usar infinitas
> dimensões e que
> portanto a TSC usar 10 ou 11 não seria nada de especial.

Berkovits:
Nunca falei que MQ usa infinitas dimensoes. Talvez falei
que MQ implica que se as dimensoes adicionais sejam pequenas, seria
muito
dificil observa-las porque precisaria particulas com energia
alta para `senti-las'.

>Taborda:
> A MQ usa as mesmas dimensões que todas as outras teorias 3
> espaciais
> e 1 de tempo. O espaço de Hilbert (o que tem infinitas
> dmensões)não é
> o espaço fisico, mas o espaço de estados dos sistemas
> fisicos, que
> existem a 3 + 1 dimensões. (aliás a base do espaço de Hilbert
> são
> funcões e do espaço fisico são vectores)
> Portanto, afinal quantas e quais são as dimensões (se é que
> podemos
> aplicar esse termo) que a TSC usa. Refiro-me a dimenções
> fisicas como
> distância (metro) , tempo (segundo) , carga, etc.. No caso
> das
> dimensões da TSC não representarem grandezas deste tipo, mas
> outras
> como , sei lá, numeros adimensionais, ou grandezas derivadas,
> isso
> são realmente dimensões extra, tal como o termo é usado em
> fisica?
> Ou quando se diz que é a TSC usa 10 dimensões, estamos
> falando de 10
> graus de liberdade (que é algo diferente de dimensão)?
> Agradeceria se vc pudesse elucidar este ponto, que é o que me
> causa
> mais confusão, digamos... física.
>

Berkovits:
Estou usando a palavra dimensao sempre para significar as direcoes
no espaco-tempo. Normalmente, temos o tempo e as 3 direcoes espaciais
que podem ser chamadas x,y,z.
Na teoria de supercordas, temos o tempo e as
9 direcoes espaciais que podem ser chamadas x,y,z,w,v,u,t,s,r.






SUBJECT: Perguntas de BELISARIO (5) [supercordas]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/08/2002 00:42

> Belisario:
> Caro professor, poderia falar para nós um pouco sobre o
> desenvolvimento matemático seu que a revista da Fapesp
> menciona -
> "Formalismo com spinores puros"? Sua importância, eventuais
> desdobramentos...
>

Berkovits:
O formalismo que desenvolvi para descrever a supercorda foi
baseado nos formalismos anteriores, mas ele tem a vantagem
de preservar mais `simetrias' da teoria. A teoria das supercordas
tem as simetrias de rotacoes e `boosts' de Lorentz, mas tambem
tem supersimetria que e' uma simetria que relaciona bosons e fermions.
(As particulas sao divididas em dois tipos de particulas que sao
bosons e fermions. Fotons e gravitons sao exemplos de bosons.
Eletrons e
quarks sao exemplos de fermions.)
Meu formalismo consegue preservar todas estas simetrias, que nao
foi possivel usando os formalismos anteriores.

O formalismo e' util para fazer calculos ou descrever a teoria
em situacoes onde supersimetria e' importante. Por exemplo, o
formalismo
e' util para descrever a supercorda em situacoes onde bosons e
fermions
estao interagindo.


>Belisario:
> Há outras teorias consistentes que reúnem a mecânica quântica
> e a relatividade geral, além das supercordas?

Berkovits:
Nao, ao menos nao no sentido convencional. Existem varias tentativas
para reunir as duas teorias, mas a maioria dos fisicos acreditam
que a teoria das supercordas e' a unica que conseguiu. E' claro
que existe uma minoria de fisicos que acreditam que outras teorias
tambem conseguiram.






SUBJECT: Comentários
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/08/2002 05:51

"...Acho que é bem claro que os sentimentos possuem finalidades
específicas. O nojo não é uma coisa de finalidade nebulosa. Ele tem a
clara função de nos afastar de coisas que possam trazer contaminação.
O medo visa evitar situações que possam botar em perigo a vida ou a
performance reprodutiva do organismo. ..."


O homem pode ser considerado como uma aberração dentro do universo dos
mamíferos desde que, além de veicular as emoções (imanentes à todos os
animais), possui raciocínio (Somos o "Animal Racional").
As emoções têm alguma finalidade no sentido de tornar ao animal mais apto,
adaptado ao seu Meio. Comportamentos (ataque-fuga, p.ex.) forjados nas
emoções obedecem a Lei de Seleção Natural.


..."> > Antonio: De toda a forma, pelo relato da experiencia, foi
justamente a quimica do cerebro que iludiu a "cobaia". Alias, alguns
consideram os sentimentos como mera ilusao quimica provocada pelo nosso
cerebro, provocadora de uma sensacao de castigo ou recompensa que nos induz
a agir. ..."


O mundo em que vivemos é um fragmento do mundo físico e está localizado
dentro de nosso cérebro. Não somos capazes de perceber todo espectro de
ondas eletromagnéticas (apenas ao conjunto que denominamos espectro
visível), como também não percebemos todas as gamas de compressões e
rarefações do ar que nos cerca (que denominamos som) e assim sucessivamente.
Aquilo que conseguimos perceber (e registrar) tomam o nome de
'representações'. Estas representações se organizam compondo o 'mundo em que
vivemos' (Extrapolação: Imagem trimensional percebida pelos olhos humanos).
Sem dúvida, é um mundo virtual e individualizado.


"...Antes:
baixa energia -> busca de alimentos
estimulo -> resposta

Depois:
baixa energia -> fome -> busca de alimentos
estimulo -> sentimento -> resposta

E' preciso demonstrar q. a segunda configuracao
seria mais vantajosa para nossos ancestrais do
q. a segunda. ..."

Nos animais primitivos (Espongiário, p.ex.) a célula muscular que
possibilita a abertura ou fechamento da 'boca' animal está em sua
superfície. Lesada o animal perde a capacidade de abrir e fechar a boca,
perdendo também a capacidade de alimentação.
Uma célula nervosa substituiu a célula muscular na superfície transmitindo o
impulso para a célula muscular, agora interiorizada.

"...Nao da' pra dizer q. os sentimentos surgiram porq. conferiam vantagem
reprodutiva na medida em q. direcionavam os organismos a produzirem reacoes
apropriadas aos estimulos: a reacao automatica tbm produz respostas
adequadas -- uma samambaia nao deve ter sentimentos, mas ela vive muito bem
obrigada ou uma dioneia nao deve pensar: "hum, como estou com fome, irei
capturar a proxima mosca q. pousar em minhas folhas". ..."

O reflexo patelar é dito 'arco reflexo medular' ou 'reflexo simples'. É
adequado em sua finalidade.
Num anelídeo primitivo, cada anel muscular era acionado por uma célula
nervosa exclusiva. Ao caminhar da evolução, no momento em que uma célula
nervosa recebe o estímulo ela aciona não somente o anel correspondente como
também envia colaterais acionando sequencialmente os outros anéis. Aumentou
a adequação.
A evolução do sistema nervoso (central) se fez no sentido caudo-craneal até
chegarmos, no Homem, ao desenvolvimento do lobo frontal com suas áreas da
previsão.
E para não nos extendermos: A Vida de Relação nada mais é do que um 'arco
reflexo' supra segmentar! Ou seja, a resposta é uma elaboração resultante do
processamento de todos estímulos na unidade de tempo.

Gente, recebi 25 mensagens de uma só vez. Copiei-as mas ainda não li todas.
Desculpem-me se o comentário já tiver sido ventilado anteriormente.
No final de semana vou-me ausentar do Rio e desta máquina.
Abraços e até a próxima.
Antonio Renato.

Em tempo: Não equiparar emoção e sentimento.




SUBJECT: Re: Viagens no tempo
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/08/2002 09:24

--- Em ciencialist@y..., José Renato <jrma@t...> escreveu
> Eduardo concluiu que: "Viajar no tempo só é possível para frente."
> Como o tempo é um conceito uma convenção, os
dinossauros 'inteligentes' da série de TV já protestavam por ter de
contar o tempo do mais para o menos, em relação ao calendário
gregoriano utilizado na maioria dos países ocidentais.
> Será que o que chamamos de tempo tem existência física?

Convêm não misturar Tempo, com Intervalo de Tempo e com Calendário
(foma de se orientar no Tempo).
A convenção é apenas no Calendário. Aquilo de passar a linha de data
ou viajar para outro pais com uma hora diferente , ou alterar uma
hora no verão e no inverno é uma convensão de Calendário.
Isso nada tem a ver com fisica, nem com viagens no tempo. Tem a ver
com História e Economia.

O Tempo não é uma convenção. A sua contagem é que é. Ou seja, o
calendário.

Sérgio




SUBJECT: Re: Cores e sabores... ( era Viagens no tempo)
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/08/2002 09:51



> L: A isto chamamos de uma "baita coincidência"... mas que nunca
> deixa de ser coincidência. (...)
> hoje. Gostaria de saber como tais coisas acontecem... tem gente
que
> diz que simplesmente acontecem e isso é tudo... será? :)

Pelo que sei Jung fez a mesma pergunta. Mas ele não assumiu um
principio de causa-efeito. Ele não o pôde e não o quiz fazer. E por
isso, observado que existia algo, mas que não podia ser assumido como
causa-efeito, ele chamou-se Principio de Sincronocidade. Por é isso
mesmo que é. Um grande sincronismo.
Pode chamar-lhe coincidencia se quiser. Mas essa palavra não traduz a
tal extrapolação da estatistica.

> > A necessidade/sentimento aliada a um evento que já estava
> decorrendo,
> > primitiu o acesso ao "estado actual do universo" , permitindo
> antever "o
> > estado seguinte". Dai a sincronicidade obervada.
>
>
> Lígia: Ou, em outras palavras: a coincidência ocorre simplesmente
> pela forma que tal indivíduo venha a interpretar o aparecimento de
> tal pomba.

Não. Não, pq a intrepretação é posterior ao facto. Quando se
intrepreta é pq já aconteceu. E a sincronicidade apenas depende do
que aconteceu, ou melhor _quando_ conteceu.
Eu estou falando de anterioridade ao facto.

Se ele apenas encarar o fato como uma simples
> coincidência, a história acaba ali. Se ele interpretar como se o
> fato dele estar pensando em uma pomba fosse uma "antevisão" do
futuro
> imediato, ou que o surgimento da pomba irrompendo na sala seja
apenas
> em atenção ao seu desejo, daí a história muda de figura e passamos
a
> enfrentar uma possibilidade menos ortodoxa, por assim dizer...

Não é a pessoa que intrepretatia assim, mas o observador que estudo o
fenómeno. Mas sim, o observador poderia dizer que é apenas
coincidencia.


> > Esta seria a unica relação que eu poderia encontrar entre o
estudo
> de
> > sistema e seus estados , e a forma de prever o proximo pelo
anterior
> > (mecanicna quantica) com o principio de sincronocidade.
> >
> > O principio de sincronocidade, a funcionar assim, seria uma
forma,
> não
> > fisica, de "viajar" no tempo.
>
>
> Lígia: Eu li certa vez que: "O acto de observar provoca o colapso
> da função de onda, o
> que significa que antes da medição, o estado do sistema permitia
> muitas possibilidades, apenas uma delas foi escolhida
> aleatoriamente pelo processo de medição, e a função de onda
> modifica-se instantaneamente para reflectir essa escolha" em:
>
> http://www.nupedia.com/pipermail/portugues-l/2001-
October/000257.html

Pois...estas ideias pos-modernas da treta.
Antes da medição o estado do sistema , o sistema em si, não permite
várias opções. Ele está determinado a obter apenas um estado final.
Mas vc não sabe qual. Vc só sabe que hipoteses ha, e qual a
probabilidade de cada uma. Vc não pode dizer antes de medir, qual vai
ser o resultado da medida.
É como jogar na roleta. Vc sabe que tem de sair um daqueles numeros,
e sabe até a probabilidadede cada um. Mas vc não sabe qual vai sair,
até que a rotela páre.
A função de onda não de modifica instaneamente, mas mesmo que o
fizesse isso não significaria nada. O seu conhecimento de qual numero
saiu na roleta tb se modifica "instaneamente" quando a roleta pára.
Mas isso não significa nada.
A função de onda (que deve ser chamada Função de ESTADO) é apenas uma
forma matemática de poder calcular as respectivas probabilidades dos
respectivos estados possiveis do sistema em causa.

A escolha aleatória do estado que sai no fim, tb não depende d
observação.
Quando a bola para num numero a roleta, não é por vc olhar para a
roleta que vc altera ou produz o estado final.
Isso da observação interferir com o sistema é uma baboseira pseudo-
cientifica de uns pós-modernistas bêbados.

O que sim pode acontecer, e isso sim seria uma interferencia com o
sistema, mas q nada tem a ver com o dito até aqui é que: se o sistema
de medição interagir com o sistema medido, os dois sistemas formam um
novo macrosistema, governado agora por outra função de onda.
Assim se vc estiver à espera de terminado resultado previsto pela
função de onda do sistema a medir, e vc encontrar erros (i.e. estados
que não foram previstos) o mais natural é ue o sistema de medida
esteja interferindo com o seu. E ai o resultado medido não tem a ver
com nada. MAS se vc for comparar esse resultado com o da função de
onda global dos dois sistemas, ai provavelmente incontrará um
resultado previsivel. Ou seja, a MQ não tem magia nenhuma.


> Ao que tudo indica, uma interpretação da Física Quântica para além
> das sub-partículas é "viajar na maionese".

Não. Aguns pseudo-entendidos é viajm na maionese indo mais além do
que a teoria permite. E isso é absurdo desde o principio.

> Mas mesmo assim, gosto do
> que esse parágrafo acima evoca. De uma certa maneira, a impressão
> que se tem é que a partir de que se leve em conta o que a
> Sincronicidade prega, estaríamos na realidade fazendo a escolha do
> momento seguinte, ao invés de apenas estarmos vivendo sequências de
> eventos aleatórios. Assim ao ativarmos este "comando", damos
chances
> para que tais sincronicidades aconteçam, da mesma forma que o
fazemos
> ao "escolhermos" entre observar uma "partícula corpuscular" ou
> uma "emanação ondulatória"... sendo ambas apenas meras
interpretações
> de um mesmo evento, como seja, uma partícula sub-atômica.

Não. Vc pode até gostar, eu tb gosto, mas não tem nada a ver.
Vc pode estabelcer analogias, como a que eu fiz, mas não pode dizer
que a MQ estabelece ou sustenta um principio de sincronocidade. Isso
é como tirar coelhos da cartola. Pode ser feito, mas será sempre uma
ilusão pq magia não existe.

Sérgio




SUBJECT: Re: velocidade da luz pode ter mudado
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/08/2002 09:56

--- Em ciencialist@y..., TARCISIO BORGES <tbs97@f...> escreveu
> http://busca.terra.com.br/wired/tecnologia/02/08/07/tec_3.html?
wf=terrabr
>
> Einstein estava errado?
> Por Reuters
> 18h - 7 de agosto de 2002
>
> Uma equipe de cientistas australianos encontra indícios
de que a
> velocidade da luz pode ter mudado ao longo de bilhões de anos.
[segue...]
>

Isto é como bater em velinhas...

Ora se a velocidade da luz depende do meio, neste caso o vácuo. E se
o vácuo não é vazio (contém campos, particulas, etc) E se o que ele
contém depende de uma evolução. É logico que a velocidade da luz
possa não ter sido sempre a mesma. A velocidade da luz é um nome
pomposo para o produto de duas variáveis do espaço. (permitividade
electrica e permeabilidade magnética)

Onde está a admiração ?

A Teoria do E não diz que a vel da luz tenha de ser sempre a mesma,
ela diz que seja qual for ela é independente da velocidade do
referencial onde o observador se encontra.
A vel da luz na água é diferente da do ar. Isto é sabido desde antes
de Eisntein. Ele não cometeu a agfe que o titulo lhe aporta.

É mais um desses titulos abusados e q procura mescandalo...
... quando no fundo são apenas provas de principios dedutivos básicos.
E deveria ser por isso que mereceriam ser apresentados.

Sérgio






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: introducao.....
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/08/2002 10:59

--- antonio castro <amcastro@diana.com.br> escreveu:

[...]
Chomsky também já disse absurdos. Alguns comentários dele mostram que

> ele não entendeu o darwinismo. Entre outras coisas, Chomsky
comentou
> que dizer que a função do olho é captar imagens é a mesma coisa que

> dizer que a função dos objetos serem densos é fazer com que eles
não
> flutuem no ar. O exemplo que você citou também mostra isso:
&quot;Se você
> vê 2 homens brigando, você diz: Há, mas é claro! eles brigam porque

> aumentam as chances de sobrevivência. Se você vê 2 homens
cooperando,
> você diz: Há, mas é claro! eles cooperam porque aumentam as chances

> de sobrevivência.&quot; Isso é óbvio.
>
> Aqui está um dos maiores delírios de Chomsky: Apesar dele
reconhecer
> que a linguagem é produto de um órgão inato (o que está certo), ele

> não acredita que esse órgão seja produto do darwinismo. Ora vejam
só.
> Se esse órgão não é produto da evolução darwinista, ele é produto
do
> que? Talvez de alguma lei da física, diz Chomsky, mas essa é apenas

> uma tentativa de se introduzir Deus pela porta dos fundos. Chomsky
> mostra assim que ele é um espiritualista.
>

Vou me meter um pouco nesse assunto correndo o risco de estar falando
besteira. Não conhecia o posicionamento de Chomsky quanto a esse
assunto nem sei exatemente se é nesse sentido que vou descrever, mas
essa abordagem de não inferir "intenção" a sistemas não é só dele e
não significa espiritualidade, pelo contrário, pessoas que defendem
esta não-intencionalidade procuram fugir da visão teísta de que tudo
foi colocado no universo por deus com um propósito. O céu não é azul
para nos maravilharmos, o sol não está onde está para manter a terra
no seu lugar, a terra não tem húmus para alimentar o Homem, os rins
não estão lá para filtrar o sangue. Quanto aos organismos vivos em
especial, não sei se há um embate com o Darwinismo, não me parece, em
princípio. Vou procurar algumas referências a esta abordagem e postar
aqui depois.

[]s

Roberto Moschen



=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

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SUBJECT: Ao Léo: esfera de plasma
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/08/2002 11:39


Léo e eventuais outrem, você pode ajudar a turma do Labjor a
ajudar esse cara? Pelo que entendi, "esfera de plasma" é aquela esfera de
vidro bonitinha onde dançam uns raios coloridos.

"precisamos saber onde encontrar um globo de vidro para colocar e como
colocar o gas dentro do globo"

Obrigado,
Belisário

>Alguém tem alguma informação sobre?
>Daisy
>
>Reply-To: "Geraldo Silva" <ggrs@nwnet.com.br>
>From: "Geraldo Silva" <ggrs@nwnet.com.br>
>To: <labjor@unicamp.br>
>Subject: esfera de plasma
>Date: Thu, 8 Aug 2002 13:59:25 -0300
>
>preciso de saber todas as informações que voces tem sobre a esfera de plasma
>estamos construindo uma e precisamos saber onde encontrar um globo de
>vidro para colocar e como colocar o gas dentro do globo
>
>por favor mandar as informçoes inclusive se for possível os preços para
>meu e-mail
>
><mailto:ggrs@nwnet.com.br>ggrs@nwnet.com.br
>
>
>geraldo roberto da silva

---------------------------------
Roberto Belisário Diniz
rbdiniz@terra.com.br
Revista Com Ciência - jornalismo científico
www.comciencia.br
Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
www.uniemp.br/labjor/
---------------------------------




SUBJECT: Re: Cores e sabores... ( era Viagens no tempo)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/08/2002 12:40

--- Em ciencialist@y..., "ligia5555" <ligia5555@y...> escreveu
> L: A isto chamamos de uma "baita coincidência"... mas que nunca
> deixa de ser coincidência. O problema é quando as coincidências
> começam a extrapolar as estatísticas... E eu gosto de reparar
> nisso: basta eu ficar preocupada quanto ao fato de eu
> possivelmente estar grávida e logo começo a notar inúmeras
> mulheres grávidas passando bem na minha frente quando vou à cidade
> por exemplo. Ou é só eu começar a me preocupar com possíveis
> avistamentos de Ufos e logo anunciam novas ondas de avistamentos.

Nao e' coincidencia. Provavelmente e' tao somente seu
cerebro entrando em acao. Vc por exemplo nao repara
q. esta mensagem nao e' acentuada normalmente. So'
repara depois q. eu falo isso. Talvez vc reparasse
no comeco, mas depois de um tempo seu sistema ignora
essa informacao, ja' q. ela nao e' tida como relevante.
Vc sabe a cor do terceiro predio ao lado
esquerdo de onde vc mora? Vc sabe qtos degraus existem
por lance de escada q. vc sobe todos os dias? (Se
e' q. vc sobe escadas.) Diversas informacoes sao
processadas ou em background ou solenemente ignoradas --
nao temos capacidade de processar todas as informacoes
q. chegam a nos a todo instante. Mas basta marcar uma
dessas informacoes como relevante e passamos a percebe-las.
Nao e' q. comece a ter mais mulheres gravidas passando
diante de vc, mas e' q. vc passa a reparar mais nelas.

> Gostaria de saber como tais coisas acontecem... tem gente que
> diz que simplesmente acontecem e isso é tudo... será? :)

Sim. Vc, por exemplo, nao faz a contabilidade de qtas
vezes vc desejou ou pensou em uma coisa q. *nao* aconteceu
depois. Vc fala em ser estatisticamente improvavel, mas
sera' mesmo? Vc tem os valores probabilisticos de se
pensar em um rato e aparecer um? Digamos, so' por argumentacao,
q. seja de um em um milhao. Qtos eventos acontecem ao longo
de sua vida? Ha' diversas coisas acontecendo ao seu redor
a cada instante: o vento q. passa, o passaro q. canta, o
carro q. buzina, o vizinho q. berra, a torneira q. pinga...
Qto disso podemos contabilizar? 3 eventos por segundo?
Em 30 anos, vc teria uma boa probabilidade de assistir
a um evento q. ocorra uma vez por seculo. 30 anos sao
cerca de 11.000 dias - um evento q. tenha a possibilidade
de ocorrer uma vez em 100.000 em um dia qq tera' boas
chances de ser visto por vc. Sao pouco menos de 16
milhoes de minutos, um evento com a chance de 1 em
100 milhoes de acontecer em um dado minuto nao e'
nada muito espetacular do ponto de vista probabilistico.
E se pensarmos em termos de segundo, sao quase 1 bilhao
de segundos contidos em um intervalo de 30 anos.
Sera' q. essas três grandes coincidencias foram tao
grandes assim? Impressiona? Sim, claro q. impressiona.
Feliz ou infelizmente, porem, o q. impressiona ou nao
nao e' exatamente um fator q. deva ser levado em conta
nesse caso.

Ja' leu o "Analfabetismo matematico e suas
consequencias" de Martin Gardner? Acho q. seria
uma leitura interessante.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: RES: [ciencialist] velocidade da luz pode ter mudado
FROM: "Wellington Nogueira" <oliveiraw@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2002 13:11

Eu li essa notícia na uol.
http://www.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u6914.shtml

Lá diz que a tal constante que "variou" é representada por alfa. A equacao
da constante leva em conta a interacao do eletron com o fóton e também a
constante de planck. Vocês saberiam como é essa fórmula?

[]'s
Wellington
--


> -----Mensagem original-----
> De: TARCISIO BORGES [mailto:tbs97@fisica.ufpr.br]
> Enviada em: quinta-feira, 8 de agosto de 2002 10:19
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: [ciencialist] velocidade da luz pode ter mudado
>
>
> http://busca.terra.com.br/wired/tecnologia/02/08/07/tec_3.html?wf=terrabr
>
> Einstein estava errado?
> Por Reuters
> 18h - 7 de agosto de 2002
>
> Uma equipe de cientistas australianos encontra indícios de que a
> velocidade da luz pode ter mudado ao longo de bilhões de anos. [segue...]
> ==========================================================================
>
>
> []s
> TARCISIO BORGES
> tbs97@fisica.ufpr.br
> Seja responsável, vote nulo.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: velocidade da luz pode ter mudado
FROM: Eduardo Guéron <dgueron@mailbr.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/08/2002 13:26

sergiotaborda wrote:

> --- Em ciencialist@y..., TARCISIO BORGES <tbs97@f...> escreveu
> > http://busca.terra.com.br/wired/tecnologia/02/08/07/tec_3.html?
> wf=terrabr
> >
> > Einstein estava errado?
> > Por Reuters
> > 18h - 7 de agosto de 2002
> >
> > Uma equipe de cientistas australianos encontra indícios
> de que a
> > velocidade da luz pode ter mudado ao longo de bilhões de anos.
> [segue...]
> >
>

Olá a todos,

A Teoria da Relatividade não fala nada sobre cosmologia (apesar de ser aplicada na cosmologia em
inúmeros modelos e de o próprio Einstein ter feito seu equivocado modelo cosmológico). Se a
velocidade da luz no vácuo mudar daqui a alguns bilhares de anos para c/2, tudo bem, contanto
que ela seja constante de um ponto a outro em um evento cujo tempo seja desprezível perante a
variação das constantes universais.

Eu já enviei uma mensagem falando sobre o desejo eterno de se derrubar o Einstein ou as grandes
teorias, nesse caso, acho que o jornalista que deu a notícia confundiu a constância para
observadores com a constância com a evolução do universo.. Há, entre outras, hipóteses propondo
que a constante de Planck muda com o tempo ( o que não invalida a mecânica quântica).

No caso de essas hipóteses serem comprovadas devemos buscar uma teoria cosmológica que dê conta
das variações das constantes (o que soa meio paradoxal). Há pessoas pesquisando nessa área...

A propósito, ninguém precisa ir muito longe para descobrir as limitações da teoria da
relatividade. Basta estudar o comportamento de um elétron...

um abraço, Eduardo




SUBJECT: Re: [ciencialist] velocidade da luz pode ter mudado
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2002 13:50

Essa descoberta não invalida a relatividade. Tudo o que a relatividade
exige é que a velocidade da luz seja independente do referencial, e não
constante no tempo. Se a velocidade mudar lentamente em todos os
referenciais, não há problema.

Ainda assim, alguém pode imaginar um mecanismo que altere a velocidade da
luz ao mesmo tempo em todos os pontos do universo? Não localidade? Algum
efeito relacionado à estrutura em larga escala do espaço-tempo?

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "TARCISIO BORGES" <tbs97@fisica.ufpr.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quinta-feira, 8 de Agosto de 2002 10:19
Assunto: [ciencialist] velocidade da luz pode ter mudado


http://busca.terra.com.br/wired/tecnologia/02/08/07/tec_3.html?wf=terrabr

Einstein estava errado?
Por Reuters
18h - 7 de agosto de 2002

Uma equipe de cientistas australianos encontra indícios de que a
velocidade da luz pode ter mudado ao longo de bilhões de anos. [segue...]
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[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2002 13:58

Acabei de entrar na lista. Também pego o "bonde andando" como o colega
abaixo e apresento/acrescento umas questoes simples - o que vem a ser o SER
que vcs tanto debatem no texto? É possível descartar a Filosofia deste
debate? Se a relação analítica é espíritual que relação de síntese tem com
ciência pura (existe?) neste parecer?

abs
Volmer de Recife

----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 08, 2002 11:32 AM
Subject: [ciencialist] Res: Fernao Capelo Gaivota


> De: Leandro
>
> Acabo de receber meu "primeiro pacote" de e-mail da ciencialist.

Seja bem vindo, Leandro.

> Não sei como essa discussão a respeito do FERNÃO CAPELO
> GAIVOTA começou, perdoem-me se eu estiver "pegando o bonde
> andando". A questão é que o livro não trata de ser o melhor,
> ser superior; nem da gaivota poderosíssima, maluca e
> descontrolada em sua busca da morte linda e honrosa.
> Numa leitura atenta do livro fica claro que se trata de uma
> alegoria baseada nos fundamentos evolucionistas da CIÊNCIA
> ESPÍRITA (não estou falando da religião e sim da ciência que
> estuda tais fenômenos).

Quais são os fundamentos evolucionistas da Ciência Espírita?
Sou ignorante no assunto.

> Segundo tais fundamentos o SER encarna para evoluir, é o que
> Fernão tenta fazer em seus estudos sobre o vôo, ao contrário
> das outras gaivota. Quando Fernão tem sua morte física, ele
> passa a atuar no plano astral, continuando sua jornada de
> aperfeiçoamento através da ajuda de gaivotas mais evoluídas e
> ajudando as gaivotas encarnadas a seguirem o caminho da evolução.

Como o SER encarna? Porque evoluir é importante para o SER?
O que é Plano Astral e como se atua nele?
O que é e porque seguir o caminho da evolução?

> Para quem estiver "torcendo o nariz" para as coisas que
> escrevi acima, torno a dizer que não se trata de religião,
> nem misticismo e recomendo uma leitura sobre o assunto como estudo
> antes de se valerem de dogmas religiosos e assumirem uma postura
> de preconceito.

Preconceito ou prudência? Afinal vc faz afirmações extraodinárias!!!

[]

Alexandre Medeiros





SUBJECT: Teoria Gaia +
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2002 14:04

Parece muito interessante a Teoria Gaia, mas é uma teoria . Fico com algumas
questões - segundo ela, então, deveríamos aumentar a quantidade de negros e
animais escuros, e coisas também, já que o planeta passa, segudo análises
técnicas recentes, por uma fase de aquecimento e a continuar neste crescendo
logo sofreremos com isso? É só um questionamento, mas que pode dar margem a
futuras interpretações racistas e erradas. Quase se bastrai dop modelo das
margaridas esta idéia - muito branco - muito calor.
Tem um outro livro - O Olho de Aldebarán - www.papelvirtual.com.br (na
busca) - que trata sobre um tema parecido.

abs
Volmer





----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 08, 2002 10:27 AM
Subject: [ciencialist] Re: Teoria Gaia


Vieira,

A teoria Gaia foi desenvolvida inicialmente pelo
ingles James Lovelock.

Vc pode conferir os livros dele, por exemplo, em:
http://www.amazon.com/exec/obidos/search-handle-url/index=books&field-
keywords=James%20Lovelock&search-type=ss&bq=1/103-3727156-8700609

Alguns ja' contam com traducao para o portugues.

Existem algumas interpretacoes diferentes da teoria Gaia.
Uma e' em termos metaforicos: a Terra como organismo vivo
e' vista como uma metafora, existem mecanismos de auto-regulacao
entre os processos bioticos (vivos) e abioticos (nao-vivos).
A outra e' mais literal: a Terra como um organismo vivo de fato:
respira, desenvolve-se e reproduz-se.

De qq maneira, um modelo basico de Gaia e' o chamado Mundo de
Margaridas. E' um modelo matematico q. mostra como a vida
poderia regular a temperatura do planeta. Um conceito importante
nesse modelo e' o indice de albedo. Esse indice e' calculado
pela fracao da luz refletida pela superficie do planeta em
relacao ao total de luz q. incide sobre ele. Se o indice for
1 ou 100%, significaria q. toda a luz incidente sobre o
planeta, seria refletida de volta. Um indice 0,2 significa q.
a intensidade da luz refletida e' de 80% da intensidade
original a atingir a superficie. Superficies claras tEm
um albedo grande, superficies escuras tEm um albedo pequeno.

Esse modelo imagina o seguinte, um planeta recoberto por
margaridas brancas e negras. As margaridas se desenvolvem
bem a uma certa temperatura: se for mais quente ou mais
frio q. essa temperatura, elas nao se desenvolvem tao bem.
A temperatura depende do qto de luz ela e' capaz de absorver.
As flores escuras conseguem sobreviver em temperaturas
um pouco mais baixas do q. as claras, e as claras,
em temperaturas um pouco mais altas do q. as mais
escuras. Digamos, as brancas se desenvolvem bem a 30oC e as
negras a 20oC.

Bem, se a temperatura originalmente e' de 30oC, as brancas
prosperam em detrimento das negras -- e' quente demais para
elas. Isso faz com q. uma maior parte da superficie seja
recoberta pelas brancas, o q. aumenta o indice albedo do
planeta. Isso faz com q. mais e mais luz seja refletida de
volta, isso faz com q. a temperatura do planeta caia.
Em caindo a temperatura, as negras passam a prosperar em
detrimento das brancas -- e' frio demais para elas. So'
q. 'a medida em q. as negras se espalham, o indice
albedo do planeta diminui. Mais e mais luz passa a ser
absorvido pelo planeta e a temperatura aumenta.

Por esse modelo, a temperatura seria regulada, entao,
pelas flores. Claro q eles nao querem dizer q a
temperatura da Terra seja realmente regulada pelas
flores, mas apenas fornece um exemplo de como a
interacao entre os organismos e o planeta poderia
gerar um estado de relativo equilibrio.

Esse estado e' interpretado como um analogo da
homeostase pelos q. vEem Gaia como uma metafora
e como a propria homeostase planetaria pelos
q. aceitam Gaia como uma descricao real da
relacao entre os seres vivos e seu ambiente.

Um modelo mais realistico da regulacao
da temperatura envolve a emanacao de
sulfetos de dimetila por organismos
aquaticos.

A teoria nao tem uma penetracao muito
ampla na comunidade cientifica, mas
existem diversos cientistas trabalhando
com isso: tto na versao 'fraca' como
na versao 'forte'.

(Ha' ainda a interpretacao mistica
da teoria de Gaia, mas isso foge um tto
do tema. Tbm nao irei me alongar no
batismo da teoria, porq. o Taborda
teria objecoes qto ao q. eu falaria
sobre isso.)

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@y..., A M Vieira <vieirab5@y...> escreveu
> Olá!
>
> Sou novo na lista. Não sei se estou julgando precipitadamente, mas
estou
> gostando do que estou lendo por aqui. :o)
>
> Sou estudante de biologia e me interesso por ciencia em geral.
>
> Li o livro "O Planeta Simbiotico" de Lynn Margulis e fiquei muito
> interessado pelas idéias no final do livro sobre a Teoria Gaia.
>
> Pelo que entendi basicamente(e olha que sou meio lerdo pra isso...
> hehehe) a teoria fala de um ecossistema global onde a vida
interfere no
> planeta e o planeta na vida fazendo com que este sistema se regule
e
> evolua como um todo.
>
> Andei fazendo uma busca pela internet mas não encontrei nada
> aprofundado, só comentarios e informações gerais.
>
> Alguém teria mais informações e/ou poderia indicar artigos, livros,
> sites etc onde eu poderia me aprofundar mais no assunto?




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Teoria Gaia
FROM: Arthur Lopes <anakin@uai.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/08/2002 14:34


>De qq maneira, um modelo basico de Gaia e' o chamado Mundo de
>Margaridas. (...)
>[]s,
>Roberto Takata

Interessante isto. Finalmente eu sei o que eh a opcao "Daisy World" de
quando eu jogava "SimEarth".
Nesta simplificação, imagino que quatro coisas poderiam acontecer: o
sistema chegar a um ponto de equilíbrio, selecionando as margaridas pretas
que resistem melhor ao calor e as brancas que resistem melhor ao frio; o
sistema oscilar indefinidamente; o sistema chegar a um ponto de equilíbrio
insustentável para ambas as espécies; o sistema privilegiar o aparecimento
e predominância de uma espécie híbrida.
Será que alguma destas hipóteses seria impossível?

abracos,
Arthur





SUBJECT: Re: introducao.....
FROM: "joaonavarro" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/08/2002 15:31

Olá.

Por que Chompsky? É Chomsky.

> Os sentimentos terão a finalidade que você achar para eles. É como
disse chompsky uma vez: A psicologia explica TUDO, dando razões a
tudo. Logo não explica nada.

Não é verdade. Eu posso lhe citar um monte de comportamentos que não
são adaptativos, portanto, não devemos encontrar pessoas praticando-
os por aí. O Wright diz no livro dele que não devemos esperar, por
exemplo, que exista uma cultura na qual os homens sintam atração
sexual por mulheres na menopausa. Eu também posso citar vários
sentimentos cuja finalidade é muito bem definida.

> Eu só não sei o que, por exemplo, algo como, digamos, o sentimento
de êxtase causado pela música, traz para o aumento da capacidade de
sobrevivência.

Realmente. Isso é mais complicado. A arte provavelmente está ligada
aos mitos e ao sagrado, e aos êxtases provocados por esses
sentimentos. Existem algumas teorias para explicar o sentimento
místico. Mas essa é uma questão mais complicada. Mas isso não quer
dizer que ela não possa ser abordada e entendida.

> 1-) "Visão romântica" não é argumento. É juízo de valor. Einstein
tem "visão romântica" da física, muito bem evidente pelas muitas
frases YODICAS que ele sempre proferiu pela vida.

Não sei o que você está chamando de romantismo. O romantismo era um
movimento de rejeição à abordagem racional e de valorização das
coisas interiores, em especial, dos sentimentos. A idéia de ter os
sentimentos abordados racionalmente é execrada pelos românticos. Os
sentimentos pertencem a uma esfera não acessível através da
investigação racional.

> 2-) Tirando alguns fanáticos (eles sempre existem, em todas as
áreas) ninguém de bom senso é "contra a ciência" e está "levantando
barreiras".

Você está enganado. Com o romantismo (primeira metade do século XIX),
porém mais intensamente a partir de Nietzsche (fim do século XIX),
ocorreu uma rejeição generalizada à ciência por parte da sociedade.
Esta tendência culminou na segunda metade do século XX com boa parte
da opinião pública se mostrando contrária à abordagem científica. O
século XX foi o século do irracionalismo.

> Existem paradigmas vigentes, que são as bases para a construção de
argumentos do que é e do que não é possível. O problema é que há
gente com muita criatividade (nada contra criatividade) que gosta de
explicar o mundo a partir de retórica semi-científica baseada
argumentos cujo paradigma vigente não suporta. Esse tipo de gente
fica amuada quando é refutada por argumentos lógicos, e sempre
espera, pela fé, que a "grande ciência" irá salvá-las no futuro. Por
que ? Porque no passado houve mudanças de paradigma :)

Não sei direito sobre o que você está falando. Pode ser mais direto?

> 4-) E os espiritualistas irão perder, pois estão lutando contra o
mais bem sucedido corpo intelectual de toda a história" Pois é.
Novamente, eu não comento professias não fundamentadas em argumentos
basais.

Realmente não existem garantias. É uma certa fé baseada no grande
sucesso da abordagem científica dos últimos séculos.

> 1-) Eu não sabia que Jay Gould e Lewontin eram espiritualistas.

É capaz deles não admitirem isso. Muitos intelectuais não admitem.
Meu pai é um exemplo claro. Ele diz ser científico, mas quando a
gente questiona a fundo, ele revela sua essência espiritualista.

> Sabia que eles têm tendências de esquerda

A esquerda tem tendências espitritualistas, embora não saiba nem
admita isso. Por espiritualista estou chamando aqueles que não
acreditam muito na razão; que acham que existe um "algo mais" que não
pode ser abordado racionalmente. São aqueles que querem que a ciência
fique apenas em algumas áreas e não se intrometa em outras, em
especial, na mente humana. Esta deve ser deixada para os filósofos e
religiosos. É isso que Gould defende, e é por isso que ele é
espiritualista.

> Dou o benefício da dúvida até porque o fato deles serem ou não
espiritualistas não faz diferença alguma. NENHUM argumento deles é
calcado no mundo dos espíritos. Eles falam de biologia e evolução.

Ok. Não podemos dizer que eles estão errados por serem
espiritualistas, mas mesmo assim eu digo que os ataques deles à
sociobiologia não são divagações intelectuais descompromisadas.
Existe muita coisa em jogo. Eles estão tentando preservar o espírito
humano da fria abordagem científica.

> 2-) E quem é da área da mente ? FREUD ? CARL JUNG ? :) por
favor ... Robert Wright é jornalista. John Tooby é antropólogo.

Antropologia cultural estuda a mente. Existem antropólogos físicos,
que estudam aqueles esqueletos da África, essas coisas, mas a maior
parte estuda a mente.

> Mesmo os que são da área da mente (Pinker, por exemplo) estão
falando de MENTE sob o ponto de vista da BIOLOGIA e da EVOLUÇÃO.

Sob o ponto de vista científico. Se ele aborda a mente a partir da
biologia e da evolução, é simplesmente porque é assim que a mente
deve ser abordada cientificamente. Você conhece alguma forma de se
estudar, digamos, o fígado de forma não biológica?

> 3-) Eu gostaria de saber sobre as besteiras, se não fosse incômodo.

De Gould eu realmente não sei de nenhuma besteira explícita que ele
tenha dito, mas o simples fato dele se opor à sociobiologia humana já
é uma grande besteira. Eu conheço pouco o pensamento dele. Talvez
você possa me esclarecer. Ele diz que a mente não tem determinantes
inatos? Ele diz que as semelhanças que observamos entre as sociedades
de, digamos, chimpanzés e as sociedades humanas são mera
coincidência? Em relação ao Lewontin, acho que foi em um simpósio ou
exposição na qual ele disse que mesmo que investiguemos as bases
físicas da mente, iremos apenas encontrar um emaranhado de neurônios
sem nenhum sentido aparente (loose connections with nothing to do).
Tooby o ridicularizou. Que autoridade tem o Lewontin para falar isso?
É surpreendente que suas idéias sejam divulgadas. Elas deveriam ser
ignoradas, mas a sociedade quer ouvir essas coisas. Por isso esses
caras fazem tanto sucesso.

> Mas mesmo que elas existam, isso não é evidência de nada. É como
dizer que a relatividade está errada porque Einstein falou bobagem
sobre física quântica. (estou usando tanto einstein como exemplo. Por
que?)

Einstein era do meio. Ele fez trabalhos sérios em física quântica. E
eu não estou convencido de que o que ele falou era bobagem. Acho que
o futuro ainda mostrará que Einstein estava certo em relação à
quântica.

> 2-) Eu não quero defender Chompksy e *Não* considero isso que eu
vou dizer argumento - é só informação -: Chompsky é considerado por
muitos como um GÊNIO sobre questões da mente. Nas palavras de Howard
Gardner, psicólogo de Harvard "Eles [fala-se de Chompsky e Piaget]
disseram coisas realmente profundas sobre a mente".

Não duvido que no campo da lingüistica ele seja brilhante. Mas ele
simplesmente não compreendeu o darwinismo. Um estudioso do homem que
não entende o darwinismo é como um físico que não entende matemática.
Sua visão será sempre limitada.

> > Aqui está um dos maiores delírios de Chomsky: Apesar dele
reconhecer que a linguagem é produto de um órgão inato (o que está
certo), ele não acredita que esse órgão seja produto do darwinismo.
Ora vejam só. Se esse órgão não é produto da evolução darwinista, ele
é produto do que? Talvez de alguma lei da física, diz Chomsky, mas
essa é apenas uma tentativa de se introduzir Deus pela porta dos
fundos. Chomsky mostra assim que ele é um espiritualista.

> 1-) Em um dos ítens precedentes, eu falei sobre idoneidade
intelectual de gente que quer explicar a mente sob o ponto de vista
da Biologia e do Darwinismo. Pois bem. Chompsky não é biólogo
evolucionista, mas *parece* que ela conheçe mais evolução que você.
Chompsky sabe que nem todas as características biológicas são
adaptativas. E nem todas as características adaptativas evoluiram por
seleção. Resumindo: Chompsky, eu, e todo mundo que tenha
conhecimentos mínimos de biologia sabe sobre coisas como evolução
neutra, co-evolução, deriva gênica, etc. Sabe que o Darwinismo (pelo
menos no sentido clássico - como foi exposto no texto) não explica
tudo. O delírio foi dele ? foi mesmo ? :)

Acredite, ele delirou. Quem observou isso foi Dennett. Ao que parece
você não entendeu bem o darwinismo, o que não é tão grave,
considerando que Chomsky também não entendeu. Vou tentar explicar:
Algumas características dos organismos biológicos podem ser produto
dessas coisas que você falou (que são basicamente o acaso). Mas elas
não podem dar conta da grande complexidade de um órgão. Elas podem
apenas explicar uma pontinha, uma curvinha, algo assim. Em especial,
elas não podem engendrar FUNÇÃO a um órgão. As únicas duas coisas
capazes de dotar um órgão de função são Deus e o darwinismo. O grande
delírio de Chomsky é que ele quis atribuir isto a uma lei da física
(veja bem, ele não estava falando de evolução neutra ou deriva
gênica). Como poderia ser isto? Leis da física não podem engendrar
função. Elas até podem gerar coisas complexas, como mostram essas
novas ciências da complexidade, mas elas não podem explicar como pode
uma estrutura servir PARA alguma coisa. A pergunta é: Por que Chomsky
não aceita que o darwinismo tenha programado os módulos da linguagem?
A resposta é: Porque ele é um espiritualista. Ele prefere que a
linguagem seja produto de alguma lei nebulosa e desconhecida da
física.

> 2-) Pois é. Tentar explicar alguma coisa por conta DAS LEIS DA
FÍSICA é um MÉTODO DE INTRODUZIR DEUS. A física, coitada, é uma
ciência que é só DEUS. Os físicos são teólogos! A física é ensinada
em igrejas! Afinal, tentar explicar um fenômeno por leis da física é
uma forma de colocar louvar a DEUS :)

O que eu quero dizer é que evocar uma lei da física é se livrar do
problema. É transferi-lo para uma entidade insondável. As leis da
física, eu coloco aqui, não são abordáveis através da razão. Elas são
dadas - constatadas experimentalmente. Ninguém pode explicar o que é
um elétron, um fóton, ou uma força fraca ou forte. Nós podemos
mostrar do que são feitas as partículas, mas o máximo que podemos
fazer é reduzi-las a partículas menores que são aceitas como dadas
pela natureza. É diferente do darwinismo, que é perfeitamente
entendível. Alguém poderia muito bem dizer que a natureza do elétron
é divina, e não acessível à abordagem racional. Você pode acreditar
nas leis da física e na cosmologia e mesmo assim acreditar em Deus,
mas não pode aceitar Deus e o darwinismo ao mesmo tempo. Isso que eu
quis dizer com recorrer às entidades misteriosas da física para
explicar a linguagem ser uma atitude espiritualista. É tentar
preservar a linguagem da abordagem racional. É tentar conserva-la
envolta em um mistério insondável.





SUBJECT: Re: [ciencialist] Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: Helvécio Vinícius Antunes Rocha <helveciovinicius@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/08/2002 15:32

Caro Alexandre, também peguei a discussão agora e não
vou me meter a dar palpite no que não estou por
dentro. Mas você escreveu uma coisa que me interessou:
falou de CIÊNCIA ESPÍRITA como algo dissociado da
religião Espírita. Gostaria que você me explicasse o
que quis dizer com isso.

Um abraço, Helvécio



--- "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
<alxmpub@uol.com.br> escreveu: > > De: Leandro
> >
> > Acabo de receber meu "primeiro pacote" de e-mail
> da ciencialist.
>
> Seja bem vindo, Leandro.
>
> > Não sei como essa discussão a respeito do FERNÃO
> CAPELO
> > GAIVOTA começou, perdoem-me se eu estiver "pegando
> o bonde
> > andando". A questão é que o livro não trata de ser
> o melhor,
> > ser superior; nem da gaivota poderosíssima, maluca
> e
> > descontrolada em sua busca da morte linda e
> honrosa.
> > Numa leitura atenta do livro fica claro que se
> trata de uma
> > alegoria baseada nos fundamentos evolucionistas da
> CIÊNCIA
> > ESPÍRITA (não estou falando da religião e sim da
> ciência que
> > estuda tais fenômenos).
>
> Quais são os fundamentos evolucionistas da Ciência
> Espírita?
> Sou ignorante no assunto.
>
> > Segundo tais fundamentos o SER encarna para
> evoluir, é o que
> > Fernão tenta fazer em seus estudos sobre o vôo, ao
> contrário
> > das outras gaivota. Quando Fernão tem sua morte
> física, ele
> > passa a atuar no plano astral, continuando sua
> jornada de
> > aperfeiçoamento através da ajuda de gaivotas mais
> evoluídas e
> > ajudando as gaivotas encarnadas a seguirem o
> caminho da evolução.
>
> Como o SER encarna? Porque evoluir é importante para
> o SER?
> O que é Plano Astral e como se atua nele?
> O que é e porque seguir o caminho da evolução?
>
> > Para quem estiver "torcendo o nariz" para as
> coisas que
> > escrevi acima, torno a dizer que não se trata de
> religião,
> > nem misticismo e recomendo uma leitura sobre o
> assunto como estudo
> > antes de se valerem de dogmas religiosos e
> assumirem uma postura
> > de preconceito.
>
> Preconceito ou prudência? Afinal vc faz afirmações
> extraodinárias!!!
>
> []
>
> Alexandre Medeiros



SUBJECT: Re: Res:_Re:_[ciencialist]_Fernão_Capelo_Gaivota_(_era:_Re:_Velocidade_da_Luz_no_Buraco_Negro_)
FROM: Helvécio Vinícius Antunes Rocha <helveciovinicius@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/08/2002 15:45

Prezado Roberto Takata, fui agnóstico e ateu (cada
hora um) durante boa parte da minha vida. Sou um
devoto da ciência e acho que o homem só caminha por
meio da razão e do conhecimento das coisas. Concordo
com você quando critica crendices e aceitação de
coisas sem o menor fundamento. Como minha família é
Espírita e me questionavam algumas coisas para as
quais eu não tinha resposta eu sempre respondi que a
ciência caminha vagarosamente mas que aos poucos tudo
se esclarece. E eles concordavam e me convicdaram para
participar de um grupo de estudos sobre o assunto.
Ainda não posso me dizer espírita mas tenho gostado de
muitas coisas que tenho ouvido. Gostaria de lhe
perguntar se você acha que Chico Xavier também era um
golpista e que seus livros psicografados são
charlatanismo? Gostaria de lhe lembrar que ele só
tinha a quarta série e que psicografou livros em
outros idiomas. Quando me responder talvez possa lhe
explicar outras coisas que tenho ouvido e achado muito
interessantes. Sobre literatura do assunto, talvez
seja interessante começar com O Livro dos Espíritos,
de Allan Kardec.

Abraço, Helvécio




--- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: > ---
Em ciencialist@y..., "Leandro" <leandropl@m...>
> escreveu
> > atenta do livro fica claro que se trata de uma
> alegoria baseada nos
> > fundamentos evolucionistas da CIÊNCIA ESPÍRITA
> (não estou falando da
> > religião e sim da ciência que estuda tais
> fenômenos).
>
> Ciência Espírita? Léééééééééééo...
>
> > Para quem estiver "torcendo o nariz" para as
> coisas que escrevi
> > acima, torno a dizer que não se trata de religião,
> nem misticismo e
> > recomendo uma leitura sobre o assunto como estudo
> antes de se
> > valerem de dogmas religiosos e assumirem uma
> postura de preconceito.
>
> Como nao se trata de religiao, posso entao criticar
> sem
> incorrer a nenhum desrespeito de crencas...
>
> O q. essa "ciencia" faz e' aceitar relatos duvidosos
> sobre
> reconhecimento de 'sinais' de pessoas ja' falecidas:
>
> supostos sons gravados, mensagens batidas em
> madeira,
> canalizacoes... Aceita-se esses indicios sem afastar
>
> devidamente elementos como leitura fria, vies de
> indicios,
> tendencia humana a enxergar padroes onde nao
> existem,
> fraudes puras e por ai' vai. Falhas metodologicas
> graves
> q. impedem a aceitacao dos indicios apresentados.
> Ciencia?
> Ainda nao.
>
> (Relatos psicografados de supostos espiritos q.
> viveram
> em tempos antigos dao apenas descricoes genericas
> sobre
> a epoca em q. viveram. Nao trazem nenhuma grande
> contribuicao
> 'a arqueologia. Qdo muito coincidem com o
> conhecimento
> q. se tem 'a epoca da psicografia, em geral, nem
> isso e
> refletem muito o conhecimento q. o proprio medium
> possui...
> Talvez os espiritos, apos evoluirem, preocupem-se
> menos
> com provas e mais com mensagens de elevacao moral,
> assim
> como os alienigenas benignos q. fazem contato com
> certas
> pessoas.)
>
> []s,
>
> Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cores e sabores... ( era Viagens no tempo)
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2002 15:47

Ligia5555> escreveu - quem vai me defender agora? <

- defender eu num garanto...mas fico desejando coisas e prevendo futuros...
ah! esse meu lado poeta/sonhador


abs
Melvor

----- Original Message -----
From: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 07, 2002 10:15 PM
Subject: [ciencialist] Re: Cores e sabores... ( era Viagens no tempo)


--- Em ciencialist@y..., Sérgio Taborda <sergiotaborda@n...> escreveu


> Lígia: Diga lá, Sérgio, em que implica o "colapso da função de
onda"
> ( a Psi da quântica ) no que se refira ao Princípio de
Sincronicidade
> do Jung? Estou tentando estabelecer um paralelo entre ambos... se
é
> que há algum.
>
> Não ha qq paralelo possivel de estabelecer.
> É a mesma coisa que vc tentar estabelecer relação entre
> a noção de cor (vermelho, azul, verde, etc) e a noção de
> cor (propriedade das particulas que as destingue) só pq têm o mesmo
nome.
>
> O Psi (letra grega) da Fisica quantica, poderia chamar -se Fi,
Kappa, A, Q ,
> Pilomilinio,qq coisa...
> Seguiria sendo a mesma função, sem nenhuma relação com o Psi
(abreviatura de
> Psique).


L: Sinceramente eu sei do que se trata a tal da Psi: quase fiquei
psicótica tentando entendê-la, mas este (minha psicose) é o único
paralelo que encontrei entre a Psi e algum aspecto
psicológico/psiquiátrico. Podemos falar da mesma coisa então :)


> ... O exemplo classico é o do sr que vendo que alguem ofereceu uma
pomba a
> alguem, pensa que tb seria bom ele ter uma pomba, e
sincronizadamente, uma
> pomba entra pela janela.
> Não acho que tenha realmente de haver uma causa do tipo "ele
pensou, ela
> apareceu" , mas sim "estava decorrendo a viagem da pomba até aquela
sala
> (estado anterior) e a "necessidade/sentimento" da pessoa em querer
uma
> pomba, tornou possivel acessar o estado seguinte do universo (que
seria a
> chegada da pomba) De certa forma aquela pessoa anteveu o estado
seguinte do
> universo quando ao mesmo tempo ele acontecia. Que previsivelmente
seria a
> chegada da pomba.


L: A isto chamamos de uma "baita coincidência"... mas que nunca
deixa de ser coincidência. O problema é quando as coincidências
começam a extrapolar as estatísticas... E eu gosto de reparar
nisso: basta eu ficar preocupada quanto ao fato de eu possivelmente
estar grávida e logo começo a notar inúmeras mulheres grávidas
passando bem na minha frente quando vou à cidade por exemplo. Ou é
só eu começar a me preocupar com possíveis avistamentos de Ufos e
logo anunciam novas ondas de avistamentos.

Três "coincidências" memoráveis em minha vida envolvem animais. Uma
delas tem haver com um cachorro completamente sem pelos que chegou a
quase ser dado para mim, 2 dias depois de eu ter jurado que
preferiria um milhão de vezes um cão completamente pelado, à minha
cachorra pastora-alemã na muda... Outra, foi depois de ter
assistido "Green Mile" onde um rato rouba inúmeras cenas: ao
anoitecer eis que me surge um rato de gaiola no jardim. Cuidei dele
até o dia seguinte, quando meu filho, então com 3 anos, o matou da
mesma forma que no filme, pisando nele. A última tem haver com o meu
desejo não realizado de ganhar uma gata siamesa ( meu marido achou
caro). Pensei que então jamais teria uma gata assim, já que gatos
siameses não caem no quintal da casa da gente... Bem, no dia
imediato, uma linda gata siamesa com as quatro patas queimadas
apareceu em meu quintal. Cuidei dela, ela se curou e está comigo até
hoje. Gostaria de saber como tais coisas acontecem... tem gente que
diz que simplesmente acontecem e isso é tudo... será? :)


> A necessidade/sentimento aliada a um evento que já estava
decorrendo,
> primitiu o acesso ao "estado actual do universo" , permitindo
antever "o
> estado seguinte". Dai a sincronicidade obervada.


Lígia: Ou, em outras palavras: a coincidência ocorre simplesmente
pela forma que tal indivíduo venha a interpretar o aparecimento de
tal pomba. Se ele apenas encarar o fato como uma simples
coincidência, a história acaba ali. Se ele interpretar como se o
fato dele estar pensando em uma pomba fosse uma "antevisão" do futuro
imediato, ou que o surgimento da pomba irrompendo na sala seja apenas
em atenção ao seu desejo, daí a história muda de figura e passamos a
enfrentar uma possibilidade menos ortodoxa, por assim dizer...



> Esta seria a unica relação que eu poderia encontrar entre o estudo
de
> sistema e seus estados , e a forma de prever o proximo pelo anterior
> (mecanicna quantica) com o principio de sincronocidade.
>
> O principio de sincronocidade, a funcionar assim, seria uma forma,
não
> fisica, de "viajar" no tempo.


Lígia: Eu li certa vez que: "O acto de observar provoca o colapso
da função de onda, o
que significa que antes da medição, o estado do sistema permitia
muitas possibilidades, apenas uma delas foi escolhida
aleatoriamente pelo processo de medição, e a função de onda
modifica-se instantaneamente para reflectir essa escolha" em:

http://www.nupedia.com/pipermail/portugues-l/2001-October/000257.html

Ao que tudo indica, uma interpretação da Física Quântica para além
das sub-partículas é "viajar na maionese". Mas mesmo assim, gosto do
que esse parágrafo acima evoca. De uma certa maneira, a impressão
que se tem é que a partir de que se leve em conta o que a
Sincronicidade prega, estaríamos na realidade fazendo a escolha do
momento seguinte, ao invés de apenas estarmos vivendo sequências de
eventos aleatórios. Assim ao ativarmos este "comando", damos chances
para que tais sincronicidades aconteçam, da mesma forma que o fazemos
ao "escolhermos" entre observar uma "partícula corpuscular" ou
uma "emanação ondulatória"... sendo ambas apenas meras interpretações
de um mesmo evento, como seja, uma partícula sub-atômica.

Gostaria de viajar mais a esse respeito, mas parece que a coisa vai
ficando mais e mais complicada, ou talvez simplifique mas faltam
bases matemáticas para prosseguir com "firmeza"... E agora, quem
poderá me defender??

Beijos, Lígia


[[Nota do moderador: edite melhor o mail]]





SUBJECT: Colucci on the Brazil
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2002 16:31

Colucci já está aqui pelas plagas (próximo de Campinas). Tive a satisfação de papear com ele por telefone.
[]'
Léo
=============


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Ao Léo: esfera de plasma
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2002 16:32

Já enviei o material em pvt. Espero que sirva.

[]'
Léo
=================
-----Mensagem Original-----
De: Roberto Belisário
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: sexta-feira, 9 de agosto de 2002 14:39
Assunto: [ciencialist] Ao Léo: esfera de plasma



Léo e eventuais outrem, você pode ajudar a turma do Labjor a
ajudar esse cara? Pelo que entendi, "esfera de plasma" é aquela esfera de
vidro bonitinha onde dançam uns raios coloridos.

"precisamos saber onde encontrar um globo de vidro para colocar e como
colocar o gas dentro do globo"

Obrigado,
Belisário

>Alguém tem alguma informação sobre?
>Daisy
>
>Reply-To: "Geraldo Silva" <ggrs@nwnet.com.br>
>From: "Geraldo Silva" <ggrs@nwnet.com.br>
>To: <labjor@unicamp.br>
>Subject: esfera de plasma
>Date: Thu, 8 Aug 2002 13:59:25 -0300
>
>preciso de saber todas as informações que voces tem sobre a esfera de plasma
>estamos construindo uma e precisamos saber onde encontrar um globo de
>vidro para colocar e como colocar o gas dentro do globo
>
>por favor mandar as informçoes inclusive se for possível os preços para
>meu e-mail
>
><mailto:ggrs@nwnet.com.br>ggrs@nwnet.com.br
>
>
>geraldo roberto da silva

---------------------------------
Roberto Belisário Diniz
rbdiniz@terra.com.br
Revista Com Ciência - jornalismo científico
www.comciencia.br
Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
www.uniemp.br/labjor/
---------------------------------





SUBJECT: Re: [ciencialist] introducao.....
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2002 17:18


----- Original Message -----
From: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 08, 2002 1:12 AM
Subject: Re: [ciencialist] introducao.....


>
> >A. Castro: 1) todos os humanos tem os mesmos sentimentos, ainda que nao
sob
> os mesmos
> estimulos;
>
> > Arcange: O que é sentimento ? às vezes me passa a impressão que você
> castro,
> considera os NOMES dos sentimentos - como raiva, trsiteza, alegria, - como
> se fossem OS sentimentos. Não sei se você percebe, mas há uma diferênça.
>
> > Os sentimentos não são os nomes exatos e monolíticos que as línguas dão
a
> determinados estados mentais. Os sentimentos são como uma onda de
gradação,
> às vezes extremamente confusa e inclassificável.
>
> > Se nós entendermos os sentimentos como produto da distribuição de
> determinados compostos químicos em determinadas áreas do cérebro,
acredite:
> o número de "sencações de sentimentos possíveis" é infinito. Diferenças de
> concentração mínima nesses compostos químicos em determinadas áreas já
> causariam uma mudança de sensação.
>
> > Resumindo: a sensação de sentimento não é um "nome", é uma gradação
> química
> potencialmente infinita, que não pode ser reduzia a uma entidade
monolítica,
> como amor ou ódio (apesar de nós, seres humanos, muitos vezes reduzirmos
por
> uma questão de praticidade comunicacional. Mas nem sempre reduzimos! O que
é
> poesia ? muitas vezes, poesia é a tentativa de externar um sentimento sem
> usar uma palavra monolítica. Tentar dar um grau de exatidão maior (apesar
do
> efeito, muitas vezes, ser o contrário))
>
> Antonio: obrigado por me ajudar a explicar essa questao. Concordo que é
> exatamente a gradacao quimica (potencialmente infinita) que faz voce ter a
> sensacao do sentimento mais ou menos forte. Um continuum quimico lhe
fornece
> a escala da intensidade dos sentimentos. Mas todos nos temos os mesmos
> sentimentos, descritos por palavras sinonimas em todos os idiomas do
> planeta. Todos os humanos desse planeta estao engenheirados para serem
> capazes de, por exemplo, sentir amor. Pode variar da paixao fulminante ao
> romance passageiro, usando expressoes populares. A intensidade ou sensacao
> do sentimento amor varia. Mas amor é amor, nao é amizade ou fome. Isso
sabe
> o senso comum. Nada vejo de confuso ou inclassificavel.

------------------------------------

Bem, como você disse que eu podia continuar criticando, vamos lá :) Por
sinal, quando a thread se alonga, as mensagens ficam a resposta da resposta
da resposta da resposta. Pode parecer confuso ... (bem, pra *mim* é ..)

(OBS: gostei da parte do "mesmo usando termos chulos". Convenhamos, eu não
usei tantos termos chulos. É verdade que usei a palavra "escroto" uma vez,
mas isso até o presidente FHC usa. De qualquer forma, manterei-me fiel ao
meu estilo :) ..)




1-) Você realmente levantou uma boa questão e quase me refutou. Realmente,
todas as línguas *parecem* dar palavras diferentes ao mesmo grupo de
sentimentos exatos. É como se todas as línguas tratassem dos mesmos
sentimentos, só que com nomes diferentes. Se os sentimentos, como eu disse,
são confusos, imprecisos e inclassificáveis, deveria-se esperar que as
línguas tivessem sentimentos diferentes. Eu admito que seria uma
coincidência muito grande o fato delas tratarem de sentimentos iguais.

1.1-) Entretanto, há um porém. As línguas que nós temos acesso são muito
parecidas. Todas elas vieram de um tronco comum. Mesmo aquelas que são de
troncos diferentes, se intercambiaram. Português, Françes e Espanhol (só
para falar daquelas que temos mais contato) vêm do latim. O inglês, que é de
origem saxã, se não me engano, tem 40% das suas palavras na origem latina.
Eu não sei até que ponto o latim influênciou o alemão, mas, veja: nós todos
usamos o mesmo alfabeto (com modificações desprezíveis). É natural prever
que as línguas sejam relativamente parecidas. Além de tudo, tanto o latim
como as línguas germânicas tem um ponto incomum no tronco indoeuropeu.

1.2-) Eu já ouvi falar que línguas como o chinês são quase intraduzíveis
(Bem, o meu "ouvir falar" não é muito técnico. Eu assistia um documentário
sobre o Jackie Chan e, em determinado momento, falava-se das dificuldades de
tradução para as legendas. Deram um exemplo bem jocoso sobre isso) Mas eu
não preciso apelar para o chinês.

Conheço um pouco de alemão. Eu sempre soube inglês desde muito jovem. Nunca
houve drama. Mas, quando aprendi (muito pouquinho - arranhar) alemão, fiquei
bem deprimido. Existiam palavras que simplesmente eu não podia "sentir". Eu
podia raciocinar, aprender quando usar, etc. Mas eu não podia "sentir" as
palavras. Eu percebi que meu mundo era só e tão somente circunscrito ao
português, e TUDO que eu poderia conceber está inexoravelmente ligado ao
português. (até mesmo o inglês - já que eu não penso em inglês: eu traduzo
mentalmente enquanto leio para o português.)

Por exemplo, 'bitte'. Muita gente diz que bitte é 'por favor', mas não é.
Bitte, em *algumas circunstâncias* pode ser traduzido como 'por favor'. Mas
não é 'por favor'. É algo mais amplo, usado em situações onde o 'por favor'
não é usado. É algo como uma "permissão respeitosa para *invadir* de certo
modo a privacidade ou propriedade alheia". Bitte tem um *quê* de formalismo
e reverencia que o nosso 'por favor' não tem. Mas não dá pra você "sentir"
tudo isso. Você tem que raciocinar e saber quando usar.

Palavras como doch ou 'mal' são piores ainda. Não são traduzíveis de modo
algum. 'Doch' é uma espécie de traquejo de reforço. Eu posso aprender em
que situações eu uso 'doch', mas nunca vou "sentir" o 'doch'. Mesma coisa
como 'mal'. O mal serve para amenizar certas expressões que soariam muito
rudes e grosseiras sem ele. O 'mal', para quem fala alemão nativamente, deve
ter até afeitos psicológicos. Para mim, é só uma instrução que eu devo saber
quando usar.

A língua alemã tem exemplos mais sofisticados, e provavelmente outras
línguas mais exóticas (como o chinês) tem exemplos mais sofisticados ainda.

1.3-) Só para completar, eu me lembro que Heidegger uma vez disse que só era
possível filosofar em alemão ou em greco. Muita gente interpretou isso como
pedantismo vazio. Talvez até seja, mas o fato é que o alemão e o grego, por
causa da estrutura, facilitam a criação de novos termos e facilitam o modo
de referência entre palavras e entre campos semânticos.

1.4-) E só para completar mesmo, sabe-se que alguns autores - se não todos
os autores -, são intraduzíveis. É consenso que pessoas como guimarães rosa
e james joyce são intraduzíveis. O que eles escrevem só pode ser minimamente
entendido dentro do campo semântico e do "sentimento" da língua em que a
obra foi escrita. Não são livros técnicos. Como proust uma vez disse: "Belos
livros estão escritos numa espécie de língua estrangeira".

(Agora para completar mesmo: se não me engano, tentaram traduzir o
finnegan's wake do joyce para "o desmorrer de finnegan", salvo engano.
Coitado do tradutor. A tradução é horrível mas eu entendo o lado dele.
"desmorrer", dentro do sentido joyceano, é a palavra mais próxima que se
poderia usar. E mesmo assim, me desculpe o termo, é uma droga. E isso é só o
título. Finnegan's wake é intraduzível (e também, diga-se de passagem,
ilegível, mesmo em inglês))

Resumindo, tudo isso que estou escrevendo é para dizer que: 1-) as palavras
tratam do mesmo sentimento porque usam línguas são muito relacionadas
linguisticamente, Ou 2-) as traduções que temos são meras *interpretações*
de palavras que, na outra língua, no fundo no fundo, tem significado
sentimental sutilmente (ou nem tão sutilmente) diferente.


2-) Eu fico muito feliz que os seus sentimentos sejam precisos. Os meus,
pelo menos, nunca foram. Vou contar uma história um pouco cabulosa. Eu me
lembro de uma prima, há muito sumida, que voltou a fazer contato comigo
quando eu tinha 15 anos. Toda vida que ela aparecia, eu tinha gastrite. Na
verdade, eu chegava a vomitar forte. Nunca na frente dela, é claro. Eu não
sabia o que era aquilo. Depois de quase um mês eu resolvi "raciocinar" a
situação e, junto com outras evidências, cheguei a conclusão "pô! eu to
querendo é agarrar ela!" (Bem, eu não pensei exatamente na palavra "agarrar"
na hora. Mas eu estou tentando ser sutil nessa lista :) ..)

O interessante é que eu cheguei a essa conclusão por um processo de
raciocínio. A maior parte dos sentimentos vem por "revelação". Ok, eu admito
que esse exemplo é meio bizarro mas ele é real, e convenhamos, eu não sou o
único no mundo que já passou por isso.

Os sentimentos das poucas pessoas das quais eu conheço relativamente bem são
sempre confusos. Às vezes, elas não sabem o que sentem, porque o sentimento
não é um monolítico bem definido.

Você usou o exemplo do amor. Eu acho o amor o sentimento mais indefinido de
todos. É uma espécie de saco sem fundo, de "ex miscelannia" onde a gente
coloca todos os sentimentos "benéficos" que não sabemos bem o que são. Você
pode estar pensando em uma menina 24 horas por dia, porque - me desculpe o
termo - tem muito tesão nela e quer "ficar" com ela o tempo todo, mas pode
tranqüilamente dizer que essa necessidade é Amor (e talvez seja. Por que não
? querer ficar direto com uma pessoa e querer bem a essa pessoa - por
extensão, é claro - não é amor?). Uma mãe ama seu filho. Amor materno. Um
pai ama seu filho. Amor paterno. O amor materno é TOTALMENTE diferente do
paterno, mas chamamos pelo mesmo nome: amor. Um irmão pode amar outro irmão,
mas esse sentimento é diferente do amor que se tem pela mãe, que é diferente
do amor que se tem pela namorada que possivelmente pode ser diferente do
amor que você teve pela EX-namorada.

Você pode amar um amigo (no bom sentido)(mas nunca diria isso a ele. "Está
duvidando da minha masculinidade?") Mas é um sentimento diferente. Você pode
amar seu cão, seu gato. Mas é um sentimento diferente de amar uma música, ou
um quadro de Goya. Você pode amar uma atriz de cinema, mas, decididamente,
essa idealização do ídolo é um sentimento diferente.

É claro que você pode dar outros nomes, como paixão. Eu conheço gente que
diz que o amor é cândido e a paixão é intensa. Pode até ser, mas é só
nomenclatura. Mesmo o "amor cândido" tem mil vertentes diferentes. E até
mesmo a paixão tem as suas centenas de matizes. Nós damos 1 ou 2 nomes para
uma coisa que é constituída por milhares de "sentimentos" diferentes e eu
não estou falando só de intensidade.

Uma moça pode admirar um rapaz e se sentir atraída por ele por causa disso.
Amor ? Um rapaz pode preferir ver o jogo de futebol do seu time a passar uma
noite com a Sharon Stone (eu citei a sharon stone, porque me lembro que há
muito tempo, passou no jornal da globo uma pesquisa em que tantos porcento
dos britânicos preferiam ver jogo de futebol a ficar com a sharom stone) É
amor pelo time ? Uma moça carente que se apaixona pelo único rapaz que lhe
dá atenção. É amor ? que tipo de amor ?

Tudo isso entra no mesmo "saco semântico", no mesmo 'ex miscelania'. Todo
sentimento "atrativo" (ou não. Muitos psicopatas matam suas vítimas, mas,
segundo eles mesmos, as *amam*. Isso é complexo) que seja benéfico (ou
maléfico, às vezes) a gente coloca nesse saco. É possível que em outras
línguas (chinês, talvez ?) existam muitas palavras diferentes para tudo que
a gente coloca no saco do "amor".



Até mesmo sentimentos relativamente precisos como o "medo" têm matizes
diferentes. O medo que uma mulher tem de uma barata é TOTALMENTE diferente
do medo que o estudante tem de uma prova. O medo da barata tem um quê de
repugnancia, de nojo, até de terror. O medo da prova tem um quê de
ansiedade, de nervosismo. O medo da barata é irracional. O medo da prova é
racional: você tem que ter a capacidade de pensar o futuro e nas
conseqüências racionais da prova. São sentimentos diferentes, que colocamos
no mesmo saco: o saco do medo.

Há medos que te paralisam. Outros que te fazem fugir, outros que te fazem
atacar. São medos diferentes. Há pessoas que gostam de alguns medos, mas não
de outros. Por que ? Porque são medos diferentes. Há pessoas que não andam
de elevador. Outras tem medo do olhar da Lula gigante (ok, esse sou eu). A
pessoa que tem medo de elevador, evita o elevador. Eu, que temo por motivos
irracionais o olhar inteligente, quase humano e aparentemente maligno da
lula gigante, provavelmente ficaria meio paralisado. Eu acho que se visse
uma lula gigante olhando para mim, eu ficaria olhando para ela, paralisado
de medo. Hipnotizado. Se a casa começa a pegar fogo, eu fujo correndo. São 2
medos diferentes. É bom que se diga que o medo do olhar da lula gigante não
tem a ver com "aumento da capacidade de sobrevivencia" (se bem que eu acho
que esse negócio de lula gigante tem a ver com os HP Lovecraft que li na
adolescência). É um medo mais psicológico e é bem diferente do medo de
morrer numa casa pegando fogo, que é diferente do medo de baratas.

Há pessoas que tem medo de lugares fechados. Há outras que gostam de brincar
na montanha russa. Há mulheres que gostam de algum medo durante a relação
sexual. Às vezes, de medos extremos. Excitação. Algumas pessoas gostam de
bungee jump, mas morrem de medo de serem assaltadas. São **sentimentos**
diferentes.

Eu não consigo ver somente uma diferença de intensidade. Há uma diferença de
característica. De relações psicológicas, associações, respostas.

Grande parte das, digamos, perversões e sociopatias estão nesse patamar. Há
uma perversão sexual onde o homem se exita ao ver mulheres pisando em
insetos. Ora bolas, por que isso ? Existem relações e associações.
Transferências.

Eu não sou freudiano e não gosto de freud. Freud, alias, é altamente
refutável. Mas acho que ele está mais perto de entender a mente humana do
que essa mera relação monolítica Gene -> Sentimento.

----------------------------------
>
>
> > Antonio: 3) se temos os mesmos sentimentos e eles sao biologicamente
> habilitados, sua
> base eh genetica;
>
> > Arcanje: Dizer que um fenômeno biológico tem base genética pode soar
meio
> impreciso.
> >TUDO, em biologia, de alguma forma, tem base genética. O problema é que,
> quando você diz isso, parece sugerir que existe uma relaçao direta entre
> gene e sentimento. (Talvez, quem sabe, um gene pro amor, uh ? ;) ..)
>
> >Essa relação direta não existe.
>
> >Há anos os o pessoal da genética comportamental está nos seus
> laboratoriozinhos, tentando achar genes prum monte de coisas "mentais".
Não
> é nem porque eles sejam bonzinhos não. Eles querem patentiar o "gene da
> alegria", "o gene o prazer sexual", "o gene da sensação de comer sorvete
de
> chocolate" .. etc.
>
> >Até agora, não acharam NADA. Só alarmes falsos.
>
> >Já ouvi falar de uma pesquisa sobre um gene ligado ao QI - refutada. Um
> gene
> ligado a agressividade - Refutado. Um gene ligado a neurose - retutado.
>
> >Nunca acharam nada, mesmo com todos os esforços. Sabe por que ? o
> comportamento, apesar de ter bases genéticas - como tudo em biologia - é
> emergente, complexo e irredutível. Ele não é simples como nos
> monohibridismos mendelianos. Não chega nem a ser um fenômeno pleiotrópico,
> epistásico ou de polialelia. É tudo isso e muito mais. É emergente,
complexo
> e irredutível.
>
> Antonio: Concordo que nao ha evidencias de que se tenha um gene e tao só
ele
> responsavel pelas nossas caracteristicas que voce chama de um "monte de
> coisas mentais", o que nao quer dizer que nao tenha, como tambem que
tenha:
> apenas que nao sabemos. Provavelmente nao tera, pois mesmo em aspectos
> fenotipicos de complexidade menos controversa e mais objetivamente
> identificaveis, como a cor e tonalidade dos olhos, encontrou-se mais de um
> gene influenciando no resultado final. Mas, ao inves de se caminhar pelo
que
> nao se sabe e especular sobre as razoes para tal - de resto aparentemente
> inutil - proponho caminharmos pelo que se sabe e, se nossa modesta
> inteligencia permitir, tentemos agregar alguns tijolos aa catedral.

-------------------------------------------------------

1-) Bem, se é um trabalho puramente especulativo, eu não tenho nada contra.
Alias, eu só tenho a favor. Se você está procurando um ou outro tijolo, acho
que está no caminho certo com a metalidade correta.

Eu só fico preocupado com esse pessoal meio fanático, que vem preconizando
uma 'nova visão' sobre a mente, sentimento e comportamento sem que existam
ainda bases sólidas. Pior é quando esse pessoal passa a vender a idéia como
"verdade científica", coisa que, é claro, ela ainda não é.

Esse seu parágrafo parece indicar que você não é assim. Bem, assim tudo bem.
Mas de qualquer forma, mesmo que você fosse, não é da minha conta...

------------------------------------------------------------
>
> Usemos novamente o exemplo do amor. Segundo pesquisadores que estudaram as
> bases quimicas do amor, ha indicios da presenca de pelo menos 5
substancias
> na formacao do sentimento: feniletilamina, dopamina, noropirefrina,
> endorfina e oxitocina. Nao é meu proposito entrar em detalhes aqui sobre
as
> funcoes de cada uma dessas substancias, mas tao somente repisar que, se é
o
> nosso organismo que as produz, é porque estamos biologicamente - é
> dizer -geneticamente habilitados a tal. Esse conjunto de substancias
> produz um sentimento ao qual denominamos amor, amore, love, amour, como
> queira, sentimento este que esta presente potencialmente em todos os
> humanos. A gradacao da presenca das substancias - como voce mesmo diz -
> aumenta ou diminui a sensacao ou intensidade do sentimento amor, que segue
> sendo o amor, "toujour l'amour".

---------------------------------------------------------------------

1-) Sobre o amor, especificamente, eu já comentei num ítem precedente.

2-) Essas suas 5 substâncias são muito esquisitas. A endorfina entra em
quase todo tipo de sensação. Se você está correndo na rua, há endorfina. Se
você pisa o pé num prego, há endorfina. A dopamina tem relações com a
coordenação motora, com a esquizofrenia. Até com o mal de parkinson!

A oxitocina foi a que eu achei mais exótica. Até onde eu sei, a oxitocina
está ligada à contração muscular. Também há fortes ligações entre a
oxitocina e a transnudação do leite materno em mulheres que amamentam. (isso
seria uma referência ao amor materno? :) .. )

Me desculpe, mas a abrangência dessas substâncias químicas é tão grande em
efeitos fisiológicos que só se reforça a tese da complexidade. Me desculpe
novamente, mas eu me sinto no direito de ser cético em se tratando de
substâncias que são notoriamente não-específicas.

3-) Mesmo considerando, por hipótese, essas substâncias químicas
responsáveis pelo "amor", por qual tipo de amor seria ? Da paixão ? do amor
baseado no "respeito e cumplicidade" ? no amor fundamentado na admiração ?
no amor paterno ? no amor materno ? no amor fraterno ? no amor por uma obra
de arte ? no amor de DEUS ? no amor estilo
"de-dia-a-gente-briga-a-noite-a-gente-se-ama" ?

----------------------------------------------------------------
>
> Voce conclui no comentario a esse item: (...) "o
> comportamento, apesar de ter bases genéticas - como tudo em biologia - é
> emergente, complexo e irredutível."
>
> Eu nao estou discutindo neste ponto o comportamento derivado dos
> sentimentos, mas tao somentes estes ultimos. Se a presenca ou intensidade
> dos sentimentos tem base na quimica, entao podemos comecar a caminhar para
> entende-los melhor por uma fase intermediaria de reducao quimica. Esse
seria
> um primeiro passo, um primeiro tijolo.
>
> "Tudo (...) é emergente, complexo e irredutível", voce diz. Será? Frases
> como essa indicam aparentemente um "Desistam. O entendimento do
> comportamento humano nao esta ao alcance do cerebro humano!". Tambem podem
> ser lidas como "Apesar de Darwnista e acreditar no nosso parentesco com os
> simios, nosso comportamento nao guarda qualquer semelhanca com os de
outros
> animais. Eles nao tem sentimentos, tampouco e muito menos inteligencia".
Ou,
> o que ouvi muito nos primordios: "Relacionar genetica com comportamento
> humano pode levar a fatores que explicam diferencas de classe ou
> inteligencia que nao sejam puro fruto do meio". Vale dizer, voce é um
> facista ou dara margem a teses facistas. Na verdade, jamais vi algum
> pesquisador da area encontrar qualquer indicacao da relacao entre genotipo
e
> estado social de um individuo ou grupo. Ao contrario, o avanco do nosso
> entendimento como animais, talvez nos ajude a explicar e evitar esse
> comportamento social de individuos e grupos humanos tao, tao.......animal.

---------------------------

Aqui há alguns ítens:

1-) Onde eu disse que "Tudo (...) é emergente, complexo e irredutível" ? As
frases em que usei a palavra 'TUDO' + 'emergente' + 'complexo' +
'irredutível' foram:

"o comportamento, apesar de ter bases genéticas - como tudo em biologia - é
emergente, complexo e irredutível" (Esse "como tudo em biologia" faz
referência às bases genéticas - coisa que eu já tinha dito antes e que só
repeti para reforçar -.)

"Não chega nem a ser um fenômeno pleiotrópico, epistásico ou de polialelia.
É tudo isso e muito mais. É emergente, complexo e irredutível."

Onde eu disse que "Tudo (...) é emergente, complexo e irredutível" ? É claro
que esse '(...)' é meio tendencioso e foi colocado exatamente para levar
qualquer leitor a interpretações erradas. Mas tudo bem. Pelo menos você
colocou o '(...)' pra fazer a manipulação. Tem gente que pra manipular nem
isso faz.

2-) Ninguém quer que ninguém desista de nada. Eu, particurlamente, só não
posso concordar com o que considero cientificamente absurdo.

3-) É claro e evidente que há relacões entre o comportamento animal e o
comportamento humano. Negar isso é negar o óbvio. Eu só acho que a natureza
passou milhares de anos desenvolvendo o cortex cerebral e o lobo pré-frontal
do homem para que o homem seja capaz de modelar seu comportamento ao meio e
adaptar-se ao ambiente, e não para que a gente ignore isso e queria explicar
as atitudes como se toda essa evolução (do cortex) nunca tivesse existido e
como se nós fossemos formigas submetidas aos genes e ao instinto.

Me desculpa. Infelizmente, eu não consigo ignorar os milhares de anos de
evolução do lobo pré-frontal para aceitar candidamente uma abordagem
mecanicista do comportamento.

4-) "Relacionar genética com comportamento humano pode levar a fatores que
explicam diferencas de classe ou inteligencia que nao sejam puro fruto do
meio". Bem, eu não até que ponto você está a par das pesquisas sobre a
mente, comportamento, genes, psicologia evolutiva e genética comportamental,
mas esse tipo de abordagem já existe. E o pior. Ela é extremamente
científica e muito racional.

Em 1994 foi lançado um dos livros mais bombásticos desse meio (eu não gosto
de usar esses termos. O pessoal pensa que é exagero. Mas, na minha opinião -
e na opinião de muita gente - esse livro é realmente pesado) The Bell Curve,
de Murry e Herrnstein. Eu não sei se ele existe em português.

The Bell Curve é um livro sério. Cheio de tabelas, gráficos e números. O
nome bell curve faz alusão a curva sinoide, também chamada de distribuição
normal ou curva de gauss. O livro todo é trabalhado em cima da distribuição
das pessoas pela curva.

A tese do livro é bem simples e direta: Os negros têm 15 pontos a menos de
QI que os brancos, MESMO quando submetidos às mesmas condições
socio-culturais. (por exemplo: brancos e negros que estudam na mesma escola
e moram no mesmo bairro e tem a mesma condição econômica) Os pobres são
pobres porque são mais burros. Toda estratificação social reflete uma
estratificação mental *inerradicável* e *intrinseca*, com poquíssima
influência do meio.

O mais assombroso do Bell Curve é que ele não é meramente um livro racista
cheio de bobagens e preconceitos como todos os predecessores. Mesmo os
críticos do Bell Curve admitem a idoneidade dos números.

É claro que sempre existe o outro lado da moeda. E esse outro lado veio
logo, em 1995, com os trabalhos de James Flynn. Flynn, meio *sem querer*,
descobriu acidentalmente, analisando o histórico dos testes de inteligência
de alunos de escolas militares, que cada geração de alunos parecia ser mais
"inteligente" que a precedente. Essa aumento da inteligência não era
evidente porque o QI atribui sempre o valor 100 à média. Com os anos, o
número de acertos no teste pode aumentar, mas a média permanecerá, por
definição, sempre 100.

Percebendo isso, Flynn resolveu expandir o estudo: outras escolas, outros
estudantes, outros países. Ao todo, 20 países foram estudados. E o resultado
era sempre o mesmo. Cada geração conseguia mais acertos nos testes de QI
(apesar da média, por definição, ser sempre 100)

Num exemplo clássico, num dos testes mais conceituados, o das Matrizes
Progressivas de Raven, notou-se que, em 1992, as pessoas tinham 27 pontos a
mais que 1942. A média de pontos em alguns testes de QI famosos variava de
10 a 30 pontos por geração.

O nome desse fenômeno foi chamado de "Efeito Flynn" e, teoricamente, esse
efeito continua acontecendo. Cada geração nova parece ter QI mais alto que a
precedente.

Como ninguém está contando que houve uma grande mutação genética no mundo, a
explicação que se atribui ao Efeito Flynn é social: o meio forma crianças
mais inteligentes. Há mesmo pessoas que falam que a TV - logo ela,
considerada emburrecedora - foi a grande responsável pelo aumento de QI das
crianças nesses últimos anos. Fala-se também na melhoria da nutrição. O novo
"boom" intelectual está na informática e no acesso quase irrestrito à
informação que as crianças têm desde cedo.

O Efeito Flynn antagoniza os números do Bell Curve. O Bell curve demonstra o
determinismo genético. O Efeito Flynn o possibilismo do meio. Para mim, são
como 2 bisões batendo cabeça um com o outro. Parecem estar em um certo
equilíbrio e, pelo menos eu não sei qual é o mais forte.

Terminando, você disse: "Na verdade, jamais vi algum pesquisador da area
encontrar qualquer indicacao da relacao entre genotipo e estado social de um
individuo ou grupo.".

Estou muito desconfiado que você anda fazendo muita teoria, mas está um
pouco desatualizado com o que está ocorrendo nessa área ... ...

----------------------------------------------------------------------------
-----------

>
> > Antonio: 4) se a base eh genetica, eles estao relacionados com nossa
> sobrevivencia e
> procriacao, seja como individuos ou como especie.
>
> > Arcanje: Bem, para o quesito 4 estar certo, o 3 tem que estar certo, mas
> ele já foi
> refutado.
> > De qualquer forma, mesmo assim, o quesito 4 também está errado. :)
> > Nem tudo que tem base genética é relacionado a sobrevivência. Alias, o
> Takata falou muito bem sobre isso. Evolução Neutra, Co-evolução, Deriva
> gênica, determinados tipos de seleção sexual, etc ...
> >Alias, há muita gente que diz que a maior parte da evolução é neutra. E
> eles não estão falando bobagem ....
>
> Antonio: Aqui dah vontade de entrar mais a fundo na questao, mas prefiro
> ficar na superficie darwinista que diz que se uma caracteristica
adquirida,
> seja originada por qualquer tipo de mutacao, nao for benefica para a
> especie/individuo, a selecao natural a eliminaria. Entao........
>

-----------------------------------------------------------------

Bem, Antônio, você tem todo direito de ficar na superfície do darwinismo
clássico do séc. 19. Tudo bem.

Mas, ignorar não somente um, mas muitos pilares da teoria da evolução
moderna retira toda a fundamentação basal dessa sua hipótese e toda
substância pretensamente científica que ela queira ter.

Infelizmente, o fato de ignorar os fenômenos de evolução neutra, da
co-evolução, da deriva gênica, da seleção sexual não adaptativa, e tantas
outras coisas só contribui, finalmente, para a derradeira incredibilidade
da sua "teoria" diante daqueles que conhecem e gostam de evolução.

Enfim, nervermind ...

-----------------------------------------------------------------
> >Antonio: 5) assim sendo, sao funcionais, havendo um espaco para a cultura
> orienta-los, mas nao para determina-los ou cria-los.
>
> > Arcanje>O ítem 5 é um complemento do ítem 4, que já foi refutado, logo o
> ítem 5 foi
> igualmente refutado.
>
> Antonio: e re-refutado.

-------------------------------------------------------------

re-re-refutado

---------------------------------------------------------------
>
> > Antonio: 6) nao existe a dicotomia de sentimentos humanos "estes sao
> culturais e
> estes sao geneticos". Sentir eh biologico, sempre biologico, habilitado
> pelos genes. O que eu sinto sob determinadas situacoes, pode ser fruto da
> minha experiencia de vida ou, vale dizer, da minha cultura, mas nenhuma
> cultura eh capaz de criar sentimentos novos ou inusitados. Todos os seres
> humanos do mundo tem os mesmos sentimentos.
>
> >Arcanje: Esses é um dos ítem mais escrotos .. :) (desculpa a
linguagem..)
>
> Antonio: esse tipo de juizo de valor é, para dizer o minimo,
> anti-cientifico. Assim sendo, nao perderemos tempo em discuti-lo.

-----------------------------------------------------------

Foi só um comentário rápido, lépido e "en passant", Antonio. Eu não
fundamentei todo meu texto, nem sequer essa parte do texto, nessa frase de
uma linha. Eu achei que ficaria claro que não estava usando isso como
argumento, da mesma forma que é evidente que uma frase como "Esse é um dos
ítens mais legais ..:)" também não seria considerada argumento. (apesar de
que, talvez, deixasse você menos ranzinza :) ..)

Que é um juízo de valor eu sei, você sabe e tudo mundo sabe.

--------------------------------------------------------------
>
> > Arcanje: Realmente, não existem sentimentos que são, uns culturais,
outros
> genéticos.
> > Todos os sentimentos são culturais E genéticos ao mesmo tempo.
> >A genética não "cria" sentimentos novos. Sentimentos são disposições,
> potencialmente infinitas, de concentração de substâncias químicas em
> determinados lugares do cérebro. Nem os genes, nem a cultura "criam
> diretamente" essas disposições. Essas disposições são fenômenos complexos
e
> emergentes, onde os genes e a cultura fazem o seu papel. Ah, sim! o
'acaso'
> possívelmente tem um papel estatístico importante também na distribuição
das
> disposições.
>
> Antonio: Abaixo transcrevo trecho da minha ultima resposta ao Takata, ja
> enviada aa lista pelo moderador.
> Ela, combinada com a minha resposta ao item 1 acima, me parece que
esclarece
> suficientemente o ponto.
>
> Antonio ao Takata: Acho que o nosso principal problema de entendimento
esta
> nessa conceituacao
> de quais sentimentos estou me referindo. Peco venia por nao ter me
explicado
> melhor no inicio. NAO é o sentimento qualificado, ou seja, o sentir nojo
de
> baratas, ou sentir medo de cobra, ou sentir amor por meu filhos. É tao
> somente o sentimento em si, ou seja a capacidade organica dos humanos de
> sentir nojo, medo ou amor paternal.
> O meio pode criar o sentimento "odio por judeus" ou "odio por palestinos",
> mas nao
> é capaz de criar ou suprimir o odio em si, pois este ja vem engenheirado
do
> "fabricante".
> Da mesma forma, o meio ou a cultura nao criam a amizade, o medo ou o
> sentimento de posse/ganancia. Mas podem orientar para o grupo no qual eu
vou
> formar meus lacos
> (normalmente entram questoes como classe social, afinidades, idade e
> outras), me fazer sentir um medo panico por formigas (um trauma qq vivido)
> ou exacerbar o meu sentimento de posse/ganancia por viver numa sociedade
> onde o consumismo é um valor cultuado.

-------------------------------------------------------------------

Não tenho comentários.

De certa forma, concordo com você, apesar de me sentir meio esquisto fazendo
isso. Sinto que há algo errado que não percebi. Acho que há uma sutileza de
sugestão na preponderancia genética e na relação monolítica entre
sentimentos e genes.

Bem, eu não vou correr atrás do sutil. Não agora. Ok, não tenho comentários.

--------------------------------------------------------------------
>
>
> > Antonio: 7) a funcionalidade do sentir eh o correspondente agir: sinto,
> logo ajo.
> Daih a razao de toda a existencia da nossa estrutura de sentir.
>
> > Arcanje: conclusão dos ítens anteriores, já refutados.
>
> Antonio: Bem, esta é a ultima etapa de um encadeamento logico de
> pensamentos. Como a controversia esta sendo grande nos passos anteriores,
> deixo a discussao da mesma para mais a frente.

---------------------------------------------------

Hum rum.


---------------------------------------------------
>
> ADENDO:
>
> >Arcanje: Chompsky tem uma
> piada-crítica sobre a psicologia evolutiva que me parece bem interessante:
>
> "Se você vê 2 homens brigando, você diz: Há, mas é claro! eles brigam
porque
> aumentam as chances de sobrevivência. Se você vê 2 homens cooperando, você
> diz: Há, mas é claro! eles cooperam porque aumentam as chances de
> sobrevivencia"
> "Todo comportamento - e o seu oposto - é explicado. Logo, nada é
explicado"
>
> Antonio: quem disse que brigar é o oposto do cooperar? Eu posso brigar com
> outro individuo por querer a femea dele, o seu territorio, as suas posses,
> me opor as suas ideias e muitas outras coisas mais. Tudo isso tem uma
> quimica propria. Eu posso cooperar para defender meu time de futebol,
minha
> empresa, minha familia e tambem muitas tantas outras coisas mais. Ha
outras
> quimicas envolvidas nisso. Dá pra imaginar substancias quimicas opostas?
> Jamais em minhas aulas de quimica ouvi semelhante coisa. Obviamente os
dois
> comportamentos citados aumentam a nossa capacidade de sobrevivencia. Mas,
> como voce proprio disse que era uma piada, nao vamos perder muito tempo
com
> isso.


----------------------------------------------------------------

1-) Bem, dentro da minha insignificante ignorância, eu acho que brigar é o
oposto de cooperar sim. Talvez um dicionário de antônimos possa nos ajudar.

2-) Realmente, substâncias químicas opostas não existem. Mas existem
substâncias químicas cujo efeito é oposto. Elas têm até um nomezinho
técnico-pedante: "substâncias antagonizantes".

------------------------------------------------------------------
>
> Foi um prazer responder aos seus questionamentos, pois me deu oportunidade
> de explicar a lista as minhas ideias. Nao deixe de me criticar, por favor.
> Mesmo usando expressoes chulas. Isso reforca nossa vontade de expor nossas
> posicoes. E sem perder a ternura ou a racionalidade.....

> Antonio Castro

------------------------------------------------------------

Pode deixar e fique tranqüilo: continuarei sempre utilizando as expressões
chulas ;) Afinal de contas, "Hay que endurecerse pero sin perder la ternura
jamas" (fsfsfsfs)

Au revoir.

Arcange (ando esquecendo de assinar)
>
>
>
>
>





SUBJECT: Re: [ciencialist] velocidade_da_luz_pode_n�o_ser_constante
FROM: Nicolau Werneck <nwerneck@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/08/2002 18:00

> Um grupo de cientistas australianos afirmou hoje que
> a velocidade da luz pode não ser constante. A idéia
> poderia derrubar uma das mais
> respeitadas leis da Física Moderna: a Teoria da
> Relatividade de Einstein.

Não sou nenhuma autoridade no assunto, mas será que
corre tanto perigo assim? Imagino que a relatividade
tenha muito mais a ver com a luz ter uma velocidade
limitada, do que com ela ser constante.

Transformar uma constante em variável não é nada de
muito grave, ao meu ver!... Aind amais se ela mudar
muito lentamente, variando pouco no espaço. aí a gente
pode aproximar e dizer que está constante.

++Nicolau, estudante de engenharia





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cores e sabores... ( era Viagens no tempo)
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2002 18:31

Gente que discussão boa! Vamos dar um carater pratico a toda esta teoria?
Que tal a usarmos -pra ver se se comprova - jogando seis numeros aleatorios
na mega sena e tentar ganhar o premio? Poderiamos dividi-lo com os
participantes desta discussão - e isso comprovaria toda ela entre goles de
champagne. Depois a gente podia juntos imaginar um deus e faze-lo "nascer"
la no rio de janeiro, pois a coisa la ta grave.

abs
melvor Gröe


----- Original Message -----
From: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 09, 2002 9:51 AM
Subject: [ciencialist] Re: Cores e sabores... ( era Viagens no tempo)




> L: A isto chamamos de uma "baita coincidência"... mas que nunca
> deixa de ser coincidência. (...)
> hoje. Gostaria de saber como tais coisas acontecem... tem gente
que
> diz que simplesmente acontecem e isso é tudo... será? :)

Pelo que sei Jung fez a mesma pergunta. Mas ele não assumiu um
principio de causa-efeito. Ele não o pôde e não o quiz fazer. E por
isso, observado que existia algo, mas que não podia ser assumido como
causa-efeito, ele chamou-se Principio de Sincronocidade. Por é isso
mesmo que é. Um grande sincronismo.
Pode chamar-lhe coincidencia se quiser. Mas essa palavra não traduz a
tal extrapolação da estatistica.

> > A necessidade/sentimento aliada a um evento que já estava
> decorrendo,
> > primitiu o acesso ao "estado actual do universo" , permitindo
> antever "o
> > estado seguinte". Dai a sincronicidade obervada.
>
>
> Lígia: Ou, em outras palavras: a coincidência ocorre simplesmente
> pela forma que tal indivíduo venha a interpretar o aparecimento de
> tal pomba.

Não. Não, pq a intrepretação é posterior ao facto. Quando se
intrepreta é pq já aconteceu. E a sincronicidade apenas depende do
que aconteceu, ou melhor _quando_ conteceu.
Eu estou falando de anterioridade ao facto.

Se ele apenas encarar o fato como uma simples
> coincidência, a história acaba ali. Se ele interpretar como se o
> fato dele estar pensando em uma pomba fosse uma "antevisão" do
futuro
> imediato, ou que o surgimento da pomba irrompendo na sala seja
apenas
> em atenção ao seu desejo, daí a história muda de figura e passamos
a
> enfrentar uma possibilidade menos ortodoxa, por assim dizer...

Não é a pessoa que intrepretatia assim, mas o observador que estudo o
fenómeno. Mas sim, o observador poderia dizer que é apenas
coincidencia.


> > Esta seria a unica relação que eu poderia encontrar entre o
estudo
> de
> > sistema e seus estados , e a forma de prever o proximo pelo
anterior
> > (mecanicna quantica) com o principio de sincronocidade.
> >
> > O principio de sincronocidade, a funcionar assim, seria uma
forma,
> não
> > fisica, de "viajar" no tempo.
>
>
> Lígia: Eu li certa vez que: "O acto de observar provoca o colapso
> da função de onda, o
> que significa que antes da medição, o estado do sistema permitia
> muitas possibilidades, apenas uma delas foi escolhida
> aleatoriamente pelo processo de medição, e a função de onda
> modifica-se instantaneamente para reflectir essa escolha" em:
>
> http://www.nupedia.com/pipermail/portugues-l/2001-
October/000257.html

Pois...estas ideias pos-modernas da treta.
Antes da medição o estado do sistema , o sistema em si, não permite
várias opções. Ele está determinado a obter apenas um estado final.
Mas vc não sabe qual. Vc só sabe que hipoteses ha, e qual a
probabilidade de cada uma. Vc não pode dizer antes de medir, qual vai
ser o resultado da medida.
É como jogar na roleta. Vc sabe que tem de sair um daqueles numeros,
e sabe até a probabilidadede cada um. Mas vc não sabe qual vai sair,
até que a rotela páre.
A função de onda não de modifica instaneamente, mas mesmo que o
fizesse isso não significaria nada. O seu conhecimento de qual numero
saiu na roleta tb se modifica "instaneamente" quando a roleta pára.
Mas isso não significa nada.
A função de onda (que deve ser chamada Função de ESTADO) é apenas uma
forma matemática de poder calcular as respectivas probabilidades dos
respectivos estados possiveis do sistema em causa.

A escolha aleatória do estado que sai no fim, tb não depende d
observação.
Quando a bola para num numero a roleta, não é por vc olhar para a
roleta que vc altera ou produz o estado final.
Isso da observação interferir com o sistema é uma baboseira pseudo-
cientifica de uns pós-modernistas bêbados.

O que sim pode acontecer, e isso sim seria uma interferencia com o
sistema, mas q nada tem a ver com o dito até aqui é que: se o sistema
de medição interagir com o sistema medido, os dois sistemas formam um
novo macrosistema, governado agora por outra função de onda.
Assim se vc estiver à espera de terminado resultado previsto pela
função de onda do sistema a medir, e vc encontrar erros (i.e. estados
que não foram previstos) o mais natural é ue o sistema de medida
esteja interferindo com o seu. E ai o resultado medido não tem a ver
com nada. MAS se vc for comparar esse resultado com o da função de
onda global dos dois sistemas, ai provavelmente incontrará um
resultado previsivel. Ou seja, a MQ não tem magia nenhuma.


> Ao que tudo indica, uma interpretação da Física Quântica para além
> das sub-partículas é "viajar na maionese".

Não. Aguns pseudo-entendidos é viajm na maionese indo mais além do
que a teoria permite. E isso é absurdo desde o principio.

> Mas mesmo assim, gosto do
> que esse parágrafo acima evoca. De uma certa maneira, a impressão
> que se tem é que a partir de que se leve em conta o que a
> Sincronicidade prega, estaríamos na realidade fazendo a escolha do
> momento seguinte, ao invés de apenas estarmos vivendo sequências de
> eventos aleatórios. Assim ao ativarmos este "comando", damos
chances
> para que tais sincronicidades aconteçam, da mesma forma que o
fazemos
> ao "escolhermos" entre observar uma "partícula corpuscular" ou
> uma "emanação ondulatória"... sendo ambas apenas meras
interpretações
> de um mesmo evento, como seja, uma partícula sub-atômica.

Não. Vc pode até gostar, eu tb gosto, mas não tem nada a ver.
Vc pode estabelcer analogias, como a que eu fiz, mas não pode dizer
que a MQ estabelece ou sustenta um principio de sincronocidade. Isso
é como tirar coelhos da cartola. Pode ser feito, mas será sempre uma
ilusão pq magia não existe.

Sérgio



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Emoções
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2002 19:36


> Antonio Renato escreveu:
>Gente, bom dia
>Estou chegando agora.
>Sou médico aposentado do Serviço Público (...)
>gostaria de chamar a atenção para a diferença entre emoção e
>sentimento. Se existe 'pureza' esta estaria restrita as emoções, como por
exemplo, o medo.
>Sentimentos seriam complexos de emoções. Muita discussão teríamos ao
considerar altruismo como um sentimento: Egoismo é o sentimento autêntico.
>Provavelmente o altruísmo seria um destes sentimentos 'moldados' pela
civilização.

Bem-vindo, doutor.
Agradeco seus comentarios e ideias. O senhor trouxe a baila a questao da
diferenciacao entre emocao e sentimento, o que ainda nao haviamos abordado
nesta sequencia de discussao sobre a base genetica dos sentimentos.

Um dos maiores problemas de se discutir com objetividade sentimentos é
justamente o de que nao ha definicoes cientificas claras sobre o que sao os
sentimentos (e as leigas sao muito confusas - veja o Aurelio). Nao ha
definicoes, ate onde vou, porque os sentimentos, em seu conjunto, nao sao
objeto de pesquisas cientificas, a despeito de uma ou outra pesquisa sobre
um especifico sentimento, como houve com o amor, revelando a sua base
quimica. Para meus estudos sobre o assunto, adotei como os nossos
sentimentos aqueles aos quais damos nomes especificos e que todos nos
nascemos capazes de sentir. Nao ha controversia a respeito de que todos
somos capazes de sentir nojo, medo, paixao amorosa, amizade, desejo sexual,
fome, sede e muitos outros que ja nomeei em msg anterior a lista. Em meus
trabalhos nesse campo, eu tento demonstrar que todos esses sentimentos fazem
parte da nossa fisiologia e tem como funcao nos estimular a uma acao (e.g.
fome > como, sede > bebo agua, medo > corro, nojo > afasto-me, paixao >
namoro, acasalo, amizade>formo grupos). Esses sao os sentimentos em seu
estado puro, ou seja, eles estao em nosso organismo, de forma latente,
esperando um estimulo para que os sintamos.

O aspecto cultural, o meio, tem importancia fundamental na qualicacao dos
sentimentos. É dizer, o meio traz o estimulo para que sintamos algo. A
cultura, a educacao, a nossa vivencia, marca em nossos cerebros um sistema
interpretador e valorizador daquele estimulo. Dai nasce a grande variacao
entre o que diferentes pessoas e grupos culturais sentem dado um mesmo
estimulo. Esse sistema vai indicar ao nosso organismo qual sentimento deve
ser produzido e em que intensidade. Por exemplo, voce ve uma cobra vindo em
sua direcao e sente medo. Se for eu, que vivi no mato e ja acordei com uma
cobra coral debaixo da cama, vou sentir um medo panico. Se for um
funcionario do Butanta, talvez nem medo sinta, apenas pegue a cobra com a
mao e a coloque na jaula.

Ja as emocoes, eu as vejo ou defino de forma diferente dos sentimentos.
Adoto para elas a definicao da psicologia que peguei no Aurelio:

Emocao: 1. Ato de mover (moralmente). 2. Abalo moral; comocao. 3. Psicol. -
Reacao intensa e breve do organismo a um lance inesperado, a qual se
acompanha de um estado afetivo de conotacao penosa ou agradavel.

Emocao é um estado afetivo intenso e passageiro. Por exemplo, voce acaba de
receber a noticia que ganhou o premio Nobel por suas realizacoes
cientificas. Voce fica vermelho, mal consegue falar, "chora de emocao",
depois canta de tanta felicidade. O primeiro brasileiro a ganhar o Nobel!
Fernando Henrique no telefone! Em outro extremo, voce esqueceu de fazer o
jogo de sempre da mega-sena e deu as suas dezenas, nao havendo nenhum
ganhador. Acumulou o premio de R$ 20 milhoes. Voce sofre tremendamente a dor
da perda, o arrependimento de nao ter jogado. Sua mulher lhe abandona, seus
filhos nao falam mais com voce. Em um e outro caso, a base dessas emocoes é
quimica, como nos sentimentos. Li ha tempos que a dor da perda vem de um
corte subito do fluxo de fenilalanina em seu organismo.

Vejo as emocoes, entao, como uma premiacao ou uma punicao a uma situacao em
que voce se meteu, a tal da "conotacao penosa ou agradavel" da definicao
acima. O que estava em jogo no caso do premio Nobel, a meu ver, sao duas
coisas. Uma é que, como regra geral, os humanos, especialmente os machos,
tem um indutor para se destacar entre seus pares. Ha um sentimento que o
induz a ser lider, ser o unico entre os pares, o que pode ser
operacionalizado por fazer fortuna, ser o craque de futebol, a cantor de
sucesso, o mais inteligente, o presidente do grupo empresarial, e muitas
outras coisas mais. Isso lhe confere um poder de sobrevivencia maior e, como
sabemos, um charme especial para atrair as femeas. No caso particular dos
cientistas, o primo interpares é aquele que ganhou o Nobel. Voce agora é
simplesmente o maximo! Um segundo fator, que possivelmente voce demorou para
perceber, tao fascinado estava de receber o Nobel, é que voce vai receber
uma bolada de dolares. Como cientista brasileiro, voce deve ser mal pago.
Pelo menos vai dar pra trocar de carro.

Emocoes sao genericas. Sentimentos sao especificos. Felicidade, tristeza,
alegria, dor da perda sao emocoes genericas, que lhe premiam ou lhe punem,
em funcao de sentimentos especificos. Para tentar deixar este ponto mais
claro, vamos usar como o exemplo os esportes, o futebol em particular. Voce
é um jogador de destaque. Marcou os gols que deram o titulo estadual ao seu
time no ultimo minuto do segundo tempo. Esta euforico e comemora pela noite
adentro com sua equipe. A euforia é a emocao-premio por voce ter contentado
os seus sentimentos de egocentrismo, poder, ganancia/sentimento de posse e
desejo sexual, tudo ao mesmo tempo. O primeiro é o que lhe induz a ter uma
posicao de destaque na sociedade. Voce o atendeu por estar com a sua face e
o seu nome em toda a midia, e todos o chamando de heroi. O segundo voce
atende porque aumentou o seu poder de escolha na vida. Voce provavelmente se
tornou mais capaz de escolher o time que vai jogar, talvez ate va pra
Europa, ganhou respeito do tecnico, da equipe etc. A ganancia/sentimento de
posse voce atendeu por ter ganho o bicho da decisao e saber que pode
discutir seu novo salario em bases mais altas. Por ultimo, muitas louras vao
se oferecer a voce, agora que voce é o rei (lembro, a respeito, que o
ex-campeao Villas segregou algo no ouvido do Guga , na epoca menino timido e
desconhecido, que o fez rir sem parar, quando foi entregar a taca do 1o
Roland Garros ganho pelo nosso campeao. Tempos depois o Guga revelou o que
ouviu. Disse o Villas: "Voce ta preparado para comer todas?"). O impulso
genetico para voce chegar a situacao em que "vai comer todas" é extremamente
forte na nossa e em outras especies. Nao é que voce vai realmente copular
com todas, é que voce vai estar numa situacao onde seu poder de escolha é
enorme. Em outras palavras, seus genes tem os melhores genotipos a
disposicao para se expressarem. Voce é o macho dominante. Terminando o
exemplo, imagine que, ao contrario, voce perdeu o penalti no ultimo minuto
que daria o campeonato a seu time. O que voce faz? Senta no gramado e chora
de dor. Por que? Castigo por ter contrariado todos os sentimentos que
descrevi.

Vejamos agora a questao que o senhor levanta sobre egoismo e altruismo. O
egoismo, o senhor parece concordar que é um sentimento como aqui concebo, e
que tem a funcao estimular o individuo a lutar por obter posses materiais ou
intangiveis (e.g. conhecimento) que lhe aumentem a capacidade de
sobrevivencia. Ja o altruismo, o senhor, usando expressao do companheiro de
lista Takata, diz que poderia ser um desses sentimentos moldados pela
Natureza. Bem, se moldado estiver sendo usado no sentido de orientar,
valorar um sentimento ja organicamente pre-existente no Homem, eu concordo.
Mas, se estiver sendo usado como sinonimo de criado do nada numa pessoa
qualquer por influencia do meio (que acho que é o que o senhor e o Takata
querem dizer), disso discordo profundamente.

Do barro, moldo um vaso. Mas o barro ja la estava. Creio que o senhor nao
teve oportunidade de ler minhas mensagens anteriores, mas, como afirmo que
os sentimentos - todos eles - tem base bioquimica e biofisica, portanto
estao estruturados no nosso genotipo, nao vejo como o meio poderia mudar a
nossa estrutura do sentir. Todos os humanos tem a capacidade de sentir
altruismo. Uns mais, outros menos. Vi uma vez, meio "en passant", uma
discussao no ambito da psicologia evolucionaria sobre a genese do gene do
altruismo. Varios defendiam que nao havia sentido evolucionario o individuo
deixar expressar uma caracteristica que o prejudicaria e, portanto, a
selecao natural a eliminaria. Esta tese nao faz, para mim, sentido algum.
Vejamos. Se voce analisa as especies de uma forma ampla e geral, e sob o
enfoque da especie, vera que a importancia de cada um dos individuos que a
compoe é nula, se tanto. Isso desde o nascimento, onde, dependendo da
especie, voce pode ter 1000 ou muito mais individuos nascendo para vingar 1.
É o caso de certos peixes, das tartarugas e muitos outros. Durante a vida, a
cada dia milhoes ou bilhoes de individuos morrem no planeta. E a vida segue.
Esse sacrificio nao é em vao, pois:

1 - uma especie alimenta a outra, contribuindo para a preservacao de todas
as especies;
2 - os individuos mais aptos, mais adaptados, darao prosseguimento a uma
geracao geneticamente melhor (mais adaptada ao meio real), o que contribui
para a preservacao daquela especie;

Por que, entao, tem cada individuo de uma especie um instinto de
sobrevivencia tao forte? Porque se cada um nao tivesse esse instinto, a
especie enfraqueceria e morreria. E, em determinadas especies, ha individuos
sem funcao reprodutiva que so vivem para o grupo. Nas abelhas e formigas,
por exemplo, as operarias e guardas sacrificam suas vidas sem pestanejar
para combater um agressor. E as rainhas rapidamente repoem as perdas...

O altruismo leva a cooperacao com o grupo, leva ao sacrificio de um
individuo pouco importante em prol do grupo, que é mais importante no
criterio da preservacao da especie. Eu diria, entao, que, dentro desses
criterios, o altruismo poderia ser considerado muito mais importante para as
especies do que o egoismo, e, portanto, tem a sua genese evolutiva
absolutamente compreensivel.

Bem, acho que fico por aqui. Foi um prazer comentar sua mensagem.
Antonio Castro






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: ( ... adendo do adendo do adendo... :)
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2002 19:36

(...)
De Arcanje X Ligia

> Você, Ligia, pode ser um mero produto da minha mente. Eu, Arcange,
só sei
> que EU existo, porque consigo fazer as inferências racionais que me
> "destacam" da natureza. (ok, fazendo isso eu roubo a idéia de
descartes, mas
> a idéia é essa mesma..) Eu não tenho - e você não é capaz de me
dar -
> nenhuma prova de que a sua existência é autônoma a minha. É claro
que a
> recíproca é verdadeira.


>L: Levando para o que Damásio tenta explicar: pode-se tomar ciência
da existência do outro a partir da interatividade, ou seja, a partir
>da possibilidade de tocar, ver, cheirar, escutar o outro, ou mesmo de
ouvir falar dele. Caso tome-se a idéia de sermos únicos e os demais
>apenas meros frutos de imaginação, o funcionamento do cérebro teria
que ser "incrementado", bem como toda sua estrutura neural, já que ao
>invés de apenas estar processando os dasos obtidos através dos
sentidos, ele estaria gerando a realidade... algo muito mais
>complexo. Devo salientar que eu pensava dessa forma antes: achava
que eu gerava a minha realidade, eheheheh... mas, como essa
explicação "damasiana" é mais simples, eu tendo a aceitá-la a partir
>da leitura do livro.

Ligia, deixa eu meter o bedelho aqui. Nao li o livro do Damasio, mas creio
que podemos afirmar que o cerebro nao precisa ser "incrementado" para
inventar realidades. Voce, eu, todos nós inventamos realidades as quais
podemos ver, tocar, cheirar, escutar e botar na boca e sentir gosto. E isso
fazemos cotidianamente. Nao, nao estou dizendo que estamos todos loucos.
Fazemos isso quando dormimos e sonhamos.

Eu tento estudar os sonhos (é difiiicill!) e tenho muitos sonhos lucidos,
que é aquele em que voce sabe que esta sonhando. Aí comeco a pesquisar
dentro dos sonhos, o por que daquele sonho, pergunto as pessoas que vejo o
que elas estao fazendo no meu sonho, provo um biscoito, cujo gosto eu ja
conheco, para ver se sinto o gosto dele mesmo dormindo, olho para uma
folhagem, que me apresenta suas milhares de folhas nos minimos detalhes, e
me pergunto de onde meu cerebro pode ter tirado aquilo tudo etc. Creio que,
quando dormimos e sonhamos, atingimos camadas cerebrais que nosso cerebro
nao permite que cheguemos quando estamos conscientes. Parece-me que ha algo
de potencialmente esquizofrenico (que percebem como reais estimulos,
pessoas, objetos que nao existem no mundo dos acordados) e de idiot savant
em todos nos.

Mas so queria chamar a atencao para o ponto de que é muito tenue a linha que
separa a realidade que achamos concreta, daquela que seria inventada. Quando
estamos sonhando, nosso cerebro percebe como reais estimulos ou objetos
totalmente criados por ele proprio. Uma falha nesse mecanismo que separa os
dois estados do cerebro, pode dar margem aquela confusao total entre
realidade e "realidade", tipica dos esquizofrenicos.

Um abraco pra voce e boa sorte nos seus estudos.
Antonio Castro





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: introducao.....(correcao p/ Moshen)
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2002 19:40


So para corrigir, eu participei desse debate mas nao fui eu que escrevi
especificamente o abaixo.
Antonio Castro

--- antonio castro <amcastro@diana.com.br> escreveu:

[...]
Chomsky também já disse absurdos. Alguns comentários dele mostram que

> ele não entendeu o darwinismo. Entre outras coisas, Chomsky
comentou
> que dizer que a função do olho é captar imagens é a mesma coisa que

> dizer que a função dos objetos serem densos é fazer com que eles
não
> flutuem no ar. O exemplo que você citou também mostra isso:
&quot;Se você
> vê 2 homens brigando, você diz: Há, mas é claro! eles brigam porque

> aumentam as chances de sobrevivência. Se você vê 2 homens
cooperando,
> você diz: Há, mas é claro! eles cooperam porque aumentam as chances

> de sobrevivência.&quot; Isso é óbvio.
>
> Aqui está um dos maiores delírios de Chomsky: Apesar dele
reconhecer
> que a linguagem é produto de um órgão inato (o que está certo), ele

> não acredita que esse órgão seja produto do darwinismo. Ora vejam
só.
> Se esse órgão não é produto da evolução darwinista, ele é produto
do
> que? Talvez de alguma lei da física, diz Chomsky, mas essa é apenas

> uma tentativa de se introduzir Deus pela porta dos fundos. Chomsky
> mostra assim que ele é um espiritualista.
>

Vou me meter um pouco nesse assunto correndo o risco de estar falando
besteira. Não conhecia o posicionamento de Chomsky quanto a esse
assunto nem sei exatemente se é nesse sentido que vou descrever, mas
essa abordagem de não inferir "intenção" a sistemas não é só dele e
não significa espiritualidade, pelo contrário, pessoas que defendem
esta não-intencionalidade procuram fugir da visão teísta de que tudo
foi colocado no universo por deus com um propósito. O céu não é azul
para nos maravilharmos, o sol não está onde está para manter a terra
no seu lugar, a terra não tem húmus para alimentar o Homem, os rins
não estão lá para filtrar o sangue. Quanto aos organismos vivos em
especial, não sei se há um embate com o Darwinismo, não me parece, em
princípio. Vou procurar algumas referências a esta abordagem e postar
aqui depois.

[]s

Roberto Moschen



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changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: ( ... adendo do adendo do adendo... :)
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2002 19:44


----- Original Message -----
From: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 08, 2002 1:19 AM
Subject: [ciencialist] Re: ( ... adendo do adendo do adendo... :)


>
>
> > De qualquer forma, quando descartes diz "Penso, logo existo", ele
> > está falando DELE, Descartes.
>
>
> L: Sim, eu consigo entender isso. Mas veja, o que o Damásio explora
> em seu livro é justamente essa afirmação que pressupõe a existência a
> partir do pensar. De acordo com as pesquisas dele, o pensar é apenas
> uma espécie de reflexo do sentir, sendo que o desenvolvimento do
> cérebro durante a evolução das espécies é uma decorrência desse
> sentir, ou melhor, do ato de interpretar dados a partir dos estímulos
> sensoriais. Ao cérebro cabe apenas a função de monitorar esses dados
> e o ato reflexo de pensar, raciocinar acaba servindo apenas ao
> intuíto de tomadas de decisões visando um melhor aproveitamento
> desses estímulos. Portanto a frase "Penso, logo existo", mesmo que
> apenas afirmando um possível solipcismo por parte de Descartes, está
> incompleta, pois o certo seria dizer: Sinto, logo penso.

--------------------------------------------------

Bem, ok. Eu já entendi a teoria dele. Classifico como "bacaninha".
Comentarei mais sobre isso a seguir.

(essa mensagem ficou com as idéias muito pulvarizadas. Vou tentar compactar
tudo em alguns blocos, senão fica fácil afirmar uma coisa num bloco e negar
essa coisa em outro.)


--------------------------------------------------


>
> > O processo de perceber a existência é ligado aos princípios de
> identidade e
> > "separação". É comparar-se a natureza e perceber-se "destacado"
> dela, como
> > um ente autônomo, que a observa e investiga. É um processo
> racional. A
> > emoção, a princípio, não tem nada com isso. A emoção não é capaz de
> dar o
> > sentido de existência (veja bem, não estamos falando de poesia. Eu
> entendo
> > quando uma pessoa apaixonada diz que se "sente existindo", mas não é
> > exatamente disso que falo)
>
>
> L: Ao tratar o corpo como um agregado de órgãos em interconexão
> eletroquímica que visam a interação desse corpo com o meio em que se
> viva e o cérebro regendo seu funcionamento, Damásio cria um modo
> diferente de tratar a razão. Normalmente têm-se a razão como o
> estímulo máximo do pensar. Mas, a razão, quando vista com esses
> olhos, acaba sendo uma espécie de "coordenador" de emoções, de
> sentimentos, de estímulos sensoriais, bem como a capacidade de
> escolher o que há para ser feito dentre as várias opções com que
> deparamos a cada momento, a fim de dar coerência às sequências auto-
> impostas pelo existir.

--------------------------------------

Deixando o comentário para um bloco posterior, para "despulverizar", já que
em todos os blocos, fala-se mais ou menos a mesma coisa ...)

-------------------------------------
>
>
> > Descartes, com tudo isso, só quer dizer que ele, como único ser
> > comprovadamente racional - pelas perspectivas dele, é claro - é o
> único ser
> > comprovadamente existente. Todas as outras coisas e pessoas podem
> ser mero
> > produto da MENTE de descartes. (essa é uma explicação muito furreca
> do que é
> > solipcismo. Existe o objetivismo metafísico, o subjetivismo
> metafísico e o
> > chamado subjetivismo metafísico radical, ou idealismo radical,
> chamado de
> > solipcismo.)
>
>
> L: Entendo o que ele pensava. Eu também penso assim e me parece que
> todos sentem isso da mesma forma... mesmo que não admitam
> textualmente. O fato de não se conseguir enxergar o que está acima
> dos próprios ombros é algo de muito estranho... e acaba dando a
> noção de singularidade, de sermos diferentes dos
> demais "enxergáveis"...

----------------------------------------

Como dizem aqui ... "Maissssss meniiiiina!!!!"

Vou comentar isso depois :)


----------------------------------------------
>
>
>
>
> > Você, Ligia, pode ser um mero produto da minha mente. Eu, Arcange,
> só sei
> > que EU existo, porque consigo fazer as inferências racionais que me
> > "destacam" da natureza. (ok, fazendo isso eu roubo a idéia de
> descartes, mas
> > a idéia é essa mesma..) Eu não tenho - e você não é capaz de me
> dar -
> > nenhuma prova de que a sua existência é autônoma a minha. É claro
> que a
> > recíproca é verdadeira.
>
>
> L: Levando para o que Damásio tenta explicar: pode-se tomar ciência
> da existência do outro a partir da interatividade, ou seja, a partir
> da possibilidade de tocar, ver, cheirar, escutar o outro, ou mesmo de
> ouvir falar dele. Caso tome-se a idéia de sermos únicos e os demais
> apenas meros frutos de imaginação, o funcionamento do cérebro teria
> que ser "incrementado", bem como toda sua estrutura neural, já que ao
> invés de apenas estar processando os dasos obtidos através dos
> sentidos, ele estaria gerando a realidade... algo muito mais
> complexo. Devo salientar que eu pensava dessa forma antes: achava
> que eu gerava a minha realidade, eheheheh... mas, como essa
> explicação "damasiana" é mais simples, eu tendo a aceitá-la a partir
> da leitura do livro.

---------------------------------------------

Pronto. Aqui eu começo o que evitei antes.

Você percebeu que, em boa parte das "partes" você fala em cérebro, biologia
e em evolução? Veja só:

"De acordo com as pesquisas dele, o pensar é apenas uma espécie de reflexo
do sentir, sendo que o desenvolvimento do cérebro durante a evolução das
espécies é uma decorrência desse sentir, ou melhor, do ato de interpretar
dados a partir dos estímulos sensoriais"

"Ao cérebro cabe apenas a função de monitorar esses dados e o ato reflexo de
pensar, raciocinar acaba servindo apenas ao intuíto de tomadas de decisões
visando um melhor aproveitamento desses estímulos."

"Ao tratar o corpo como um agregado de órgãos em interconexão eletroquímica
que visam a interação desse corpo com o meio em que se viva e o cérebro
regendo seu funcionamento, Damásio cria um modo diferente de tratar a
razão."



Agora, veja esse seu período, que eu considero a mais importante do e-mail:
"Caso tome-se a idéia de sermos únicos e os demais apenas meros frutos de
imaginação, o funcionamento do cérebro teria que ser "incrementado", bem
como toda sua estrutura neural, já que ao invés de apenas estar processando
os dasos obtidos através dos sentidos, ele estaria gerando a realidade...
algo muito mais complexo".

Essa última frase é um belo ponto de partida e um resumo de tudo.

Isso aqui é como um telefone sem fio. Você pode ter interpretado o damásio
errado e eu posso interpretar errado você. Como na brincadeira do telefone
sem fio, a mensagem que eu concebo pode ser bem diferente da mensagem que
saiu do livro. Mas vamos correr esse risco. trim... trim.. trim...



1-) Ligia, me explica uma coisa... Como o Damásio pode falar de solipcismo
se ele dá tanta importância a auto-justificativa cerebral ? A mente
solipcista, teoricamente, não precisa de um cérebro potente, porque o
cérebro não existe. O cérebro é um produto da mente, como qualquer outra
coisa. Dizer que o cérebro teria que ser neurologicamente mais potente é um
chute. Alias, não é chute. É um nonsense.

Rigorosamente falando, o cérebro nem precisaria existir. Bastaria a mente.
Ok, se isso é muito "fastamagórico", a mente poderia conceber qualquer
estrutura como sua base justificacional. A consciência poderia estar, por
exemplo, no planeta terra. Ou no sistema solar. Ou em outra coisa ainda mais
exótica.

As leis da física e a justificativa lógica e de coerência (ou não. a
realidade não precisa ser "coerente", e, o paradigma vigente pressupõe que
não é em dado nível.) são criadas pela mente. A mente poderia conceber
qualquer modelo de "cérebro" que desejasse, já que essa mesma mente é a
responsável por construir as leis que validem logicamente - ou não - esse
cérebro. Caso as leis não validem logicamente o cérebro, tudo bem. Nós,
seres humanos, diriamos: "oh! é um mistério!", ou, como disse Penrose (que
você, como física, deve conhecer): "É um truque! quando o cérebro for capaz
de se entender, ele se tornaria tão complexo que não seria mais capaz de se
entender".

Se o solipcismo estiver correto, a mente optou por "esse modelo de universo"
a seu bel-prazer. E esse modelo de univero se vergaria as "leis impostas
pela mente". Se a mente acha que a velocidade da luz é 3X10^8 m/s, que os
corpos podem se movimentar mesmo que isso gere o paradoxo do movimento, que
a luz pode ser onda e partícula ao mesmo tempo, e que um cérebro de 100
bilhões de neurônios com 1,5 cm^3 é suficiente e coerente com as leis da
física (ou não, ou do que o valha) para que a mente se auto-justifique, quem
é o Dr. Damásio para discordar ?

O Dr. Damásio pode achar que o cérebro não tem capacidade de criar uma
realidade. Tudo bem. A mente, que criou as leis que validam o cérebro, não
está nem aí pras opiniões do Damásio. O Dr. Damásio poderia também achar que
o efeito de tunelamento quântico não deveria existir porque é incoerente e
ilógico. O universo, a mente, o cérebro ou o que o valha não estão nem aí
pro que o damásio acha. As coisas *são*.


Essa questão pra mim é muito clara apesar eu perceber que outras pessoas
talvez precisem ler 2 vezes para entender. No fundo no fundo, o Dr. Damásio
NEGA arbitrariamente a questão do solipcismo, aceitando que as leis do
universo independem da mente. Depois da negação, ele *justifica a negação do
solipcismo* dizendo que as leis do universo, no tocante ao trato da
estrutura neural, não seriam condizentes com a mente solipcista.

Ele pressuõe leis independentes, e, baseado nas leis, ele pressupõe
independência. Ele, ao que parece, faz um jogo retórico muito ardiloso e eu
devo dizer, de alto nível. Um jogo de retórica circular.


2-) De qualquer forma, apesar da mente, supostamente, ter a liberdade e ter
o poder que criar um cérebro da forma que ela quiser que seja capaz de criar
uma realidade, a mente simplesmente não precisa fazer isso. A realidade esta
ria na mente e não no cérebro. O cérebro é um orgão cinza que pesa um quilo
e meio. A mente é um "fanstasma" que está mais ou menos na região da sua
cabeça. O cérebro não precisa criar realidade alguma. Alias, o cérebro não
cria a realidade. Ele *é* criado junto com a realidade.

3-) Ok, vamos considerar, só por hipótese, de que não exista o solipcismo.
Vivemos no objetivismo metafísico. Existem, então, 2 entidades: a mente e a
lei. A mente é o que constroi a realidade e dá a sensação de conciência, e a
lei é a receita dessa realidade (ou, se você preferir, é A realidade). Nesse
modelo, a lei seria *externa* à mente e a mente não poderia se sentir livre
para fazer um cérebro ao bel-prazer. O cérebro teria que ser coerente com a
lei. A lei coerente com o cérebro. O cérebro coerente com a mente. A mente
coerente com o cérebro, e a lei, pressuõe-se, coerente consigo mesma.

Mas, quem disse que o cérebro humano não teria capacidade de construir a
realidade ? Pegue um esquizofrênico, imobilize o rapaz, dê a ele um monte de
psicogênicos e alucinógenos. Eu garanto que ele cria uma realidade só pra
ele.

Mas, ok. Não precisamos apelar. Não quero fazer apologia a drogas. Eu sou,
inclusive, totalmente contra. Mas qualquer pessoa sabe que LSD puro ou chá
de cogumelo muito concentrado criam realidades. Alias, criam realidades tão
fortes, que podem causar o que se chama de twilight ou "viagem sem volta". A
pessoa fica psicodélica e fica: pra sempre.

Eu acho muito ousado o Dr. damásio dizer que o cérebro não tem capacidade
neural de construir realidades. Ele é refutado diariamente, à cada minuto,
por milhares de esquizofrênicos e psicodélicos em todas as partes do mundo.



Poxa, eu não quero ser chato, mas o Dr. damásio é refutado nas 3 hipóteses
possíveis: 1-) solicismo real com cérebro justificando a criação da mente e
da realidade. 2-) solipcismo real com o cérebro justificando a mente, mas
não justificando a realidade. 3-) solipcismo falso - objetivismo
metafísico - com o cérebro, comprovadamente, sendo capaz de criar realidades
dada a evidência dos esquizofrênicos e dos psicodélicos.


4-) Não sei bem onde o Damásio quer chegar. Ele tem uma teoriazinha bacana
que diz que a razão é um subproduto da emoção, ou um mero 'organizador' de
emoção. Ok. Essa teoriazinha é legal e faz sentido. Ele, ao que parece, fala
de cérebro toda hora, talvez tentando justificar bioquimicamente (ou através
da evolução, "a onda" do momento) a hipótese dele. Ele está certíssimo em
fazer isso.

O problema é que, ao fazer isso, ele pressupõe o objetivismo metafísico.
Nada de errado em presssupor o objetivismo metafísico. Todo cientista, a
rigor, pressupõe isso naturalmente. Alias, todas as pessoas pressõe isso.
Não há nada de errado.

O que há de errado é usar erroneamente a figura e a frase de Descartes
(salve, salve) quando ela, ao que parece, não tem nada a ver com o contexto.

Sabe, eu não quero ser chato (vou registrar essa frase), mas ... sabe qual a
impressão que me dá ? que o Damásio interpretou a frase como todo mundo
interpreta: De modo errado. Interpretou algo mais ou menos assim: "Penso,
logo existo. A pedra não pensa, logo a pedra não existe. O pensar e a razão
é que dão a existência ao homem. Viva a razão! Opaaa! eu sou o Damásio com
uma teoria nova! viva a razão nada! agora eu digo que a razão é um
subproduto da emoção! o importante é a emoção! Viva a emoção!"

Repito, nada contra a teoria dele. Mas isso não tem nada a ver com a questão
cartesiana. Se ele pressupõe que o cérebro teria que ser assim ou assado
para "criar" uma realidade, ele passou longe do solipcismo. Ele já pressupôs
o objetivismo metafísico como axioma desde criancinha. É um paradoxo. O
cérebro teria que ser assim ou assado pra ser capaz de se criar pra ser
assim ou assado.







É claro que sempre existe a possibilidade de falha no telefone sem fio ...
bip bip bip ...



---------------------------------------------------------------------

>
> > Então, por que todo mundo acredita que as outras pessoas
> tem "existência"
> > autônoma sendo que isso é improvável ? Eu não sei ... já li em
> algum lugar
> > que talvez isso seja uma predisposição genética útil para a vida em
> > sociedade. Mas mesmo essa explicação é parcial. Se existe uma
> predisposição
> > genética, automaticamente se sugere que a natureza existe de forma
> > independente da mente da pessoa.
>
>
> L: Prá que complicar, né? O que eu sei de você resume-se a essas
> poucas linhas que estamos trocando. Mas veja que a informação que me
> chega através do sentido de visão e do processamento dos símbolos de
> linguagem acaba sendo mais do que suficiente para que eu aceite a
> existência de um ente vivo e pensante que imagino ser como eu que
> remeteu um texto a mim através da internet. Se eu estivesse gerando
> tudo isso, eu teria total controle inclusive sobre o que você escreve
> e, assim, eu não estaria agora tentando me explicar...
>
----------------------------------------------------------------------------

1-) Ah, lígia, por favor. Se existisse uma mente solipcista e sua
consciência fosse uma parte desse mente, você não teria controle nem sobre
você mesma, imagine sobre mim.

----------------------------------------------------------------------------
---
>
> > Ah, ligia .. espero que não tenha se ofendido quando eu disse que
> você
> > poderia ser um mero produto da minha mente. Apesar dessa questão
> metafísica
> > ser insolúvel, eu suponho que não teria tenta criatividade para
> criar você e
> > tantas outras pessoas ;)
>
>
> L: Acho que você não teria tanto interesse em me "fabricar",
> eheheh... já que acredito que sílfides e ninfetas seriam mais
> interessantes do que uma mulher formada em física querendo estudar
> neurologia e o funcionamento da mente através de livros... hum?
>
> Bjus, Lígia


------------------------------------------------

Realmente, sílfides e ninfetas são muito interessantes ....

Mas preconizando essa preterição você subestima o meu interesse por
neurologia e pelo funcionamento da mente. Por tabela, substima o meu
interesse por mulheres formadas em física que querem estudar neurologia e o
funcionamento da mente.

hum ? :)

Até...

Arcange

(OBS: sílfides, até onde eu sei, são elementais do ar, não ? são
mulherezinhas pequenininhas que têm asas finas e vivem voando por aí. São
muito bonitinhas, mas eu acho que pertencem a mesma categoria taxonômica das
sereias, no tocante a escala evolutiva dos devaneios masculinos: são muito
lindinhas, mas nunca dá pra fazer nada de prático e objetivo com elas ... ..
...)






SUBJECT: E= mc2 ?!
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: Ciência List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2002 20:43

Jornal da Ciência 09.08.2002

Observação ameaça teoria da relatividade

O britânico Paul Davies diz que velocidade constante da luz, principal premissa de Albert Einstein, pode estar errada

Salvador Nogueira escreve para a 'Folha de SP':

Quando Albert Einstein iniciou a árdua batalha para estabelecer o que hoje é considerada uma das bases da física moderna, a teoria da relatividade geral, ele partiu de uma premissa: a luz, no espaço vazio, anda sempre à mesma velocidade.

Mas o que acontece se esse pressuposto estiver errado? É bom a ciência começar a se preocupar com essa questão, porque um físico britânico diz ter razões para crer que a velocidade da luz não é de fato uma constante.

Não é um físico qualquer. Trata-se de Paul Davies, famoso cientista e divulgador científico, que agora trabalha na Universidade Macquarie, em Sydney (Austrália). Se ele estiver certo, a teoria mais famosa da física pode cair por terra.

'Isso significaria desistir da teoria da relatividade, de Emc2 e todas essas coisas', disse Davies à agência de notícias Reuters sobre seu trabalho publicado na revista 'Nature' (http://www.nature.com) desta quinta-feira.

Suas conclusões são baseadas em observações de um grupo de cientistas liderados por John Webb, da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália.

No ano passado, eles anunciaram que a 'assinatura' da luz proveniente de um objeto muito antigo e distante apresentava uma característica muito incômoda: ela sugeria que uma das constantes básicas da física na verdade seria variável.

A constante, representada pela letra grega alfa, relaciona a interação entre elétrons (partículas de carga elétrica negativa que compõem a matéria) e fótons (partículas de luz). Na equação, há um terceiro valor supostamente imutável, a constante de Planck.

Se alfa variasse, seria preciso que um desses valores, supostamente fixos desde que o tempo é tempo, fosse variável. Mexer em qualquer um deles implica desconsiderar vários princípios fundamentais.

O que Davies fez em seu último trabalho -menos de uma página nas seção 'Comunicações Breves' da 'Nature' - foi imaginar um experimento mental para descobrir qual vespeiro os físicos deveriam cutucar. Após a análise, escolheu a teoria de Einstein como a mais 'descartável'.

Qualquer descarte seria catastrófico. Se fosse a constante de Planck a variar, sairia perdendo a teoria que explica o comportamento do mundo microscópico, testada e retestada diversas vezes.

'Se a constante de Planck estivesse variando, os princípios da mecânica quântica seriam bastante abalados', diz George Matsas, físico teórico relativista da Unesp.

Davies parte do pressuposto de que o problema não está aí, o que, para Matsas, é uma das falhas do estudo. 'Não há razão para descartar a hipótese de o problema estar na constante de Planck.'

Davies começa com duas possibilidades: ou o problema está na carga do elétron ou na velocidade da luz. Ele então imagina as duas hipóteses, num ambiente radicalmente desafiador: um buraco negro.

Usando as equações da relatividade, Davies supõe a variação da carga do elétron, o que o leva a uma conclusão desconcertante: a entropia do sistema diminui.

Nesses termos técnicos, não parece particularmente revolucionário. Mas o fato é que a idéia de que a entropia (o estado de desorganização de um sistema) nunca diminui, descrita na segunda lei da termodinâmica, é fundamental para entender o Universo.

'Imagine uma caixa com dois compartimentos, um cheio de gás e outro vazio', sugere Matsas para explicar o quanto essa lei é importante.

'Quando fazemos um furo entre as caixas, o que acontece?' A resposta óbvia é: o gás se distribui entre os dois compartimentos, criando um todo mais homogêneo e, assim, menos organizado.

'Esse é o efeito da entropia. É o que garante que subitamente o ar não saia todo da minha sala e vá se acumular no corredor, me deixando no vácuo. Eu certamente não gostaria que isso pudesse acontecer', diz Matsas.

Davies também não quer a anarquia propiciada pelo fim da entropia. Por isso acha que a variação deve estar em 'c' (a letra que representa a velocidade da luz na famosa equação Emc2).

Se 'c' fosse variável, segundo Davies, a entropia do buraco negro permaneceria coerente com o que se espera dela, mas a teoria da relatividade cairia por terra. Matsas aponta que há um problema nesse raciocínio, uma vez que o cálculo da entropia do buraco negro é derivado diretamente das equações de Einstein.

'Davies usa uma teoria, com os resultados de observações, para chegar a uma conclusão que contradiz a própria teoria', diz Matsas, apontando um raciocínio circular. Davies reconhece no curto estudo o risco desse salto, mas sugere que, mesmo com uma equação aperfeiçoada da entropia, 'à prova de Einstein', as conclusões seriam as mesmas.

Caso as conclusões sejam confirmadas, o impacto para a física seria devastador. Qual? Ninguém sabe. 'Quando uma das pedras angulares da física colapsa, não é óbvio saber em que se agarrar e o que desconsiderar', diz Davies.

Por isso mesmo, Matsas prefere uma posição mais conservadora. 'São resultados interessantes, mas seria preciso antes confirmar as observações feitas por Webb, que apresentam uma variação muito pequena, antes de saltar para conclusões', diz.

Davies, entretanto, defende que mesmo entre os destroços há motivos para se animar.

'Há uma lei que diz que nada pode ir mais rápido que a luz, que vem direto da teoria da relatividade. Talvez seja possível contornar essa restrição, o que iria empolgar os fãs de 'Jornada nas Estrelas', porque no momento até à velocidade da luz levaria 100 mil anos para atravessar a galáxia. Seria meio entediante e, se o limite da velocidade da luz for excluído, então quem vai saber? Façam suas apostas.'
(Folha de SP, 8/8)



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Água e gelo
FROM: "�lvaro Diego" <spikedash@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2002 21:17



O que acontece com o nível da água de um copo quando uma pedra de gela que flutua nela derrete?

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Comentários
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2002 22:22

De Antonio Castro para Dr. Antonio Renato,

deixe-me sugerir em primeiro lugar que o senhor coloque o nome de quem
escreveu cada um dos textos selecionados, ou pode ficar meio confuso para
quem le a sua mensagem.

>"...Acho que é bem claro que os sentimentos possuem finalidades
específicas. O nojo não é uma coisa de finalidade nebulosa. Ele tem a
clara função de nos afastar de coisas que possam trazer contaminação.
O medo visa evitar situações que possam botar em perigo a vida ou a
performance reprodutiva do organismo. ..."

Antonio Castro: Esta foi de Navarro, eu creio.

> Antonio Renato: O homem pode ser considerado como uma aberração dentro do
universo dos
mamíferos desde que, além de veicular as emoções (imanentes à todos os
animais), possui raciocínio (Somos o "Animal Racional").
>As emoções têm alguma finalidade no sentido de tornar ao animal mais apto,
adaptado ao seu Meio. Comportamentos (ataque-fuga, p.ex.) forjados nas
emoções obedecem a Lei de Seleção Natural.

Acho interessante essa consideracao de que so nos humanos raciocinamos. Se
definirmos raciocinio como a capacidade mental de perceber estimulos
(internos e externos), avalia-los interpretando a situacao em que o
individuo se encontra, analisar se alguma reacao/acao deve ser empreendida,
avaliar alternativas de acao, escolher a melhor alternativa e o momento de
empreende-la, sera dificil imaginar alguma especie viva na Terra que nao
tenha capacidade de raciocinio.

Visitei o site do Dolphin Institute, o mais avancado centro de estudos do
comportamento e inteligencia dos golfinhos (segundo ele mesmo), ligado a
Universidade do Havai. Suas pesquisas indicam que: os golfinhos tem um
padrao de linguagem (e, quem usa a linguagem, a usa para comunicar
informacoes e tomar decisoes); sabem comunicar que objetos estao presentes
ou ausentes no local em que estao (piscina do Instituto); reconhecem partes
de seu corpo; entendem comunicacoes passadas por TV; entre 5 acoes possiveis
com um objeto na agua (passar por baixo, por cima, entrega-lo ao tratador e
outras duas que nao lembro), sao capazes de fazer a que se manda, repetir a
ultima (sob o comando "repetir") e escolher uma das 4 outras que nao a
ultima (sob o comando "a sua escolha"). O nao reconhecimento de
inteligencia ou capacidade de raciocinio nos animais, bem como do fato de
que eles tem sentimentos, me parece uma coisa derivada da concepcao de
"Suprema Criatura" que as religioes nos trouxeram.

..."> > Antonio (Castro): De toda a forma, pelo relato da experiencia, foi
justamente a quimica do cerebro que iludiu a "cobaia". Alias, alguns
consideram os sentimentos como mera ilusao quimica provocada pelo nosso
>cerebro, provocadora de uma sensacao de castigo ou recompensa que nos induz
a agir. ..."


> Antonio Renato: O mundo em que vivemos é um fragmento do mundo físico e
está localizado
dentro de nosso cérebro. Não somos capazes de perceber todo espectro de
>ondas eletromagnéticas (apenas ao conjunto que denominamos espectro
visível), como também não percebemos todas as gamas de compressões e
>rarefações do ar que nos cerca (que denominamos som) e assim
sucessivamente.
Aquilo que conseguimos perceber (e registrar) tomam o nome de
>'representações'. Estas representações se organizam compondo o 'mundo em
que
vivemos' (Extrapolação: Imagem trimensional percebida pelos olhos humanos).
Sem dúvida, é um mundo virtual e individualizado.

Concordo. So diria que o "mundo que PERCEBEMOS é um fragmento.....", pois,
como o senhor disse, o mundo em que vivemos tem muito mais coisas do que
percebemos e para as quais criamos as representacoes.

De mensagem de outro da lista, creio que o Takata.

>"...Antes:
baixa energia -> busca de alimentos
estimulo -> resposta

>Depois:
baixa energia -> fome -> busca de alimentos
estimulo -> sentimento -> resposta

>E' preciso demonstrar q. a segunda configuracao
seria mais vantajosa para nossos ancestrais do
q. a segunda. ..."

>Antonio Renato: Nos animais primitivos (Espongiário, p.ex.) a célula
muscular que
possibilita a abertura ou fechamento da 'boca' animal está em sua
superfície. Lesada o animal perde a capacidade de abrir e fechar a boca,
perdendo também a capacidade de alimentação.
>Uma célula nervosa substituiu a célula muscular na superfície transmitindo
o
impulso para a célula muscular, agora interiorizada.

Esta foi a que mais gostei. Se entendi, o sentimento da fome, o instinto de
sobrevivencia do individuo, fez seu organismo alterar sua estrutura para
compensar a lesao e poder voltar a comer.

(....)

>Gente, recebi 25 mensagens de uma só vez. Copiei-as mas ainda não li todas.
Desculpem-me se o comentário já tiver sido ventilado anteriormente.
>No final de semana vou-me ausentar do Rio e desta máquina.
Abraços e até a próxima.
>Antonio Renato.

>Em tempo: Não equiparar emoção e sentimento.

Sobre a diferenciacao entre emocao e sentimento, ver minha mensagem sob o
assunto "emocoes" ja enviada a lista.
Antonio Castro





SUBJECT: Re: introducao.....
FROM: "joaonavarro" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/08/2002 02:01

> Vou me meter um pouco nesse assunto correndo o risco de estar
falando besteira. Não conhecia o posicionamento de Chomsky quanto a
esse assunto nem sei exatemente se é nesse sentido que vou descrever,
mas essa abordagem de não inferir "intenção" a sistemas não é só dele
e não significa espiritualidade, pelo contrário, pessoas que defendem
esta não-intencionalidade procuram fugir da visão teísta de que tudo
foi colocado no universo por deus com um propósito.

Mas de certa forma o que ele está fazendo é inferir intenção a uma
lei da física, o que não poderia ser mais teísta. Ele está querendo
dizer que uma lei da física pode explicar a complexa estrutura de um
órgão intencional como o da linguagem.

> O céu não é azul para nos maravilharmos, o sol não está onde está
para manter a terra no seu lugar, a terra não tem húmus para
alimentar o Homem, os rins não estão lá para filtrar o sangue.

Esta última, "os rins não estão lá para filtrar o sangue," é uma
questão complicada.






SUBJECT: Re: [ciencialist] velocidade da luz pode nao ser constante
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/08/2002 18:53

----- Original Message -----
From: "holanda_lb"
Sent: Thursday, August 08, 2002 5:03 PM
Subject: [ciencialist] velocidade da luz pode nao ser constante

> Uma equipe de cientistas australianos sugere que a velocidade da
> luz pode não ser constante, uma idéia
> revolucionária que destronaria uma das mais respeitadas teorias da
> física moderna - a da Relatividade, de Albert Einstein.
> Comandados pelo físico teórico Paul Davies, da Universidade
> Macquarie, de Sydney, os cientistas disseram
> que é possível que a luz tenha perdido velocidade ao longo de bilhões
> de anos. Se for assim, a ciência precisará
> rever suas idéias básicas sobre as leis que regulam o Universo.

Oi, Leandro

Paul Davies é um físico respeitável e portanto não deve estar apoiando-se em
ingenuidades. Quero crer que o simples fato de a velocidade da luz não se
mostrar constante no decorrer do tempo não vá contra os pilares que
sustentam a relatividade, mas falaria a favor de algum princípio ainda não
conhecido e a responder por essa discrepância. Para uma física que a meu ver
está com seus dias contados, trata-se de um dado bastante interessante. Mais
interessante seria se as experiências em que Davies se baseia falassem a
favor de uma velocidade da luz no vácuo diferente de c quando emitida por
galáxias distantes da nossa. E que este valor diferente de c permanecesse
assim no decorrer do tempo, até chegar a nós. Em alguns trechos dos
"noticiários" a respeito do artigo, tem-se a impressão de que isso poderia
ser suspeitado. Aí sim, teríamos a corroboração das "teorias de emissão da
luz" e o falseamento da relatividade de Einstein, pois isso poderia talvez
caracterizar a velocidade da luz no vácuo como dependente da velocidade da
fonte de luz em relação a um espaço absoluto newtoniano. Em outros trechos
tem-se a impressão de que a velocidade da luz emitida por uma galáxia
estaria sendo reduzida em seu percurso através do espaço, o que seria também
bastante esquisito. Enfim, somente a leitura do artigo poderá nos confirmar
se faz sentido ou não a afirmação de Davies com respeito aos pilares da
relatividade.

> Quando um dos pilares da física desaba, não é claro o
> que acreditar e o que descartar. Se o que vemos é
> o começo de uma mudança de paradigmas da física, como aconteceu
> há cem anos com as teorias quântica e da
> relatividade, difícil saber que concepção ter - argumenta o
> cientista.

Sem dúvida, percebe-se que o fim da física "moderna" está muito próximo.
Mas... o que colocar no lugar? Este é o grande problema.

[ ]´s
Alberto
Pretenso Cavaleiro do Apocalipse Quantum-Relativista
ainda um pouco xarope e recuperando-se de um pós-operatório.
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Fw: que maravilha
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2002 16:10

Isso paga o monte de horas de trabalho diário. Isso é o nosso Imperdível.
[]'
Léo
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Rodrigo Alexandre" <rodrigo.alex@ig.com.br>
Para: <leo@barretos.com.br>
Enviada em: domingo, 11 de agosto de 2002 02:37
Assunto: que maravilha


| Puxa vida, estou muito feliz de ter encontrado um site tão interessante.
| Sério! Visitar esta página é uma daquelas experiências que podem mudar o
| rumo da vida de uma pessoa. Eu simplesmente não fazia a menor idéia de que
| esses conhecimentos são tão acessíveis! Muito grato, muito grato!
|Parabéns!
| Rodrigo Alexandre


[[Nota do moderador: para quem nao entendeu, o Leo estah falando do site http://www.feiradeciencias.com.br ]]



SUBJECT: Fw: Betinho
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2002 17:47

Caros amigos da lista,
recebi a mensagem abaixo que transmito a voces com toda a emocao de quem
trabalhou 1 ano em tempo integral na Campanha da Fome, quando Betinho ainda
era vivo. Por que para uma lista sobre ciencia? Porque ela tem muito a ver
com o a relacao entre ciencia e humanidade.
Antonio Castro


>Há cinco anos falecia no Rio de Janeiro o sociólogo Herbet de Souza, o
Betinho. Incansável defensor da cidadania e da democracia, Betinho criou o
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE), foi um dos
fundadores e presidente da ABIA e um dos pioneiros no enfrentamento da
epidemia da AIDS no Brasil, trabalhou para o surgimento da Ação da Cidadania
contra a Miséria e pela Vida, que posteriormente ficou mais conhecida como
"Campanha do Betinho", e recebeu reconhecimento nacional e internacional,
como o Prêmio Global 500, da ONU, por sua contribuição em favor da ecologia
(na Campanha pela Reforma Agrária), pela criação do IBASE e sua luta pela
despoluição da Baía da Guanabara e a preservação da Amazônia.
Procurando manter vivos os ideais do sociólogo, a ABIA encaminha anexo um
texto seu, proferido em 1987, na Universidade de São Paulo, sobre a questão
dos direitos humanos e AIDS, tema que desde 1986 tem sido um dos principais
focos de atuação do trabalho realizado pela ABIA.
Solidariamente,
Associação Brasileira Interdiciplinar da AIDS - ABIA



INFORME ABIA 09 de agosto de 02

Direitos humanos e AIDS

Meu tema é direitos humanos e doenças epidê­micas, e eu vou tratar da
questão da AIDS. Estou convencido de que a AIDS é uma doença
revolucionária. Ela recoloca de forma radical para a nossa sociedade, tanto
brasileira quanto internacional, uma série de problemas vitais que durante
muito tempo tentamos ignorar. Nossa cultura foi se afastando do real e
tenta ignorá-lo, ao invés de desafiá-lo. A medicina moderna foi criando uma
idéia de onipotência e nos dizia, de forma indireta, que todas as doenças
eram curá­veis e que finalmente a morte não podia existir. A cultura
ocidental moderna não só passou a ignorar a morte como a tentar negá-la sob
todas as formas e com todos os artifícios. Poucas são as pessoas que
enfrentam a morte como seu cotidiano, como algo natural. Na nossa cultura,
a morte não existe. E a medicina se imbuiu da idéia, transmitida através da
tecnologia e do avanço cientifico, de que nós estávamos a pique de superar a
morte. Dentro dessa visão, todas as doenças são tratáveis, todas as
enfermidades são curáveis. Num determinado momento, a ciência moderna
começou até mesmo a pensar que a eternidade estava ao alcance da
humani­dade. Estávamos já tratando o câncer como a última doença mortal. De
alguma maneira, ha­via no horizonte de cada um de nós a seguinte
expectativa: o dia em que descobrirem a cura do câncer marcará o fim das
doenças mortais. Aca­bando as doenças mortais, acabou-se a morte.
E eis que surge um vírus, o HIV, que se esconde no sistema imunitário, nas
células que definem, articulam, constroem o sistema imuni­tário. E ao se
instalar nesse sistema o desarma, fazendo com que a pessoa passe a ser
absoluta­mente vulnerável a qualquer ataque externo. E está produzido o
pânico do século XX. Um sistema imunitário desarmado é a doença mais
espetacular produzida ao longo da história da humanidade.
A AIDS se apresenta como absolutamente mortal e epidêmica. No Brasil, hoje,
a cada dez meses, dobram os casos de AIDS. Tomando como base três mil casos
registrados no Brasil - subnotificados, obviamente, porque devemos ter cinco
ou seis mil casos -, façamos esse exercício: dobremos a cada dez meses; em
seis anos chegaremos à casa dos milhões, não de pessoas contaminadas, mas de
pessoas com ma­nifestação de AIDS. Então essa dimensão epidê­mica, que
existe em nível de Brasil e em nível mundial, como que produz uma
consciência de pânico. A humanidade, se não encontrar nos próximos seis ou
sete anos a cura ou a vacina, pode estar condenada a um processo de
exter­mínio por este vírus. Segundo pesquisas, alguns paises da África já
estão nesse quadro, pois 20% a 30% da população apresentam manifestação de
AIDS ou se encontram contaminadas pelo vírus.
Esse vírus, sob todos os aspectos, apareceu de forma espetacular, mortal,
com manifestação rápida, fulminante, sem cura. E, até o presente momento,
sem nenhum meio de ataque direto que possa destruí-lo. Ele se transmite
através da relação sexual. A relação sexual, queiramos ou não, é vital para
a humanidade e é universal, e na nossa cultura está marcada por todo tipo de
preconceito, culpabilidade, pecado, danação, inferno. Ele veio relacionado
também ao san­gue, que é outro elemento universal na cultura da humanidade;
o sangue está na nossa cultura sob mil formas, há pessoas que entram em
pâni­co quando o vêem, embora seja parte constituti­va da nossa realidade. E
o vírus se transmite, fundamentalmente, pelo sangue. Mesmo quan­do segue
através do esperma, é porque o esper­ma contaminado entra na corrente
sanguínea. Então, este é o vírus que adora o sangue, mata-­nos através do
sangue.
Mas a AIDS vem também marcada por várias outras questões: o racismo, por
exemplo. Quan­do o vírus foi descoberto, logo se buscou o culpado, e o
culpado era o negro africano, a AIDS teria vindo do Haiti. Depois se
descobriu que mais americanos iam ao Haiti que haitianos aos EUA, logo se
abandonou em parte essa idéia. Nela, o culpado era a África, os africanos
teriam sido contaminados, através de suas relações com o macaco, passando
esse vírus para o resto da humanidade. O racismo ensaiou seus passos na
questão da AIDS, resistiu por uns três anos, e só recentemente, com o
fracasso de todas as teorias que tentaram explicar a AIDS como resultado dos
"seres inferiores africanos", essa tese caiu por terra. Racismo, sexo,
sangue. Mas esse vírus também vinha associado a uma coisa já lembrada, e
muito brutal para a nossa cultura enfrentar: a morte. Nossa cultura não
admite a morte. A AIDS vinha dizer assim: "Convençam-se de que todos são
mortais." E uma nova doença voltou a revelar para o século XX que a morte é
absolutamente inevitável.
Bastavam esses quatro elementos para definir a AIDS como extremamente
revolucionária e explosiva. Se comparamos o número de suas vítimas e o
pânico existente em torno dela, não há a menor proporção. Mas eu penso,
estou convencido, de que existe uma razão objetiva e subjetiva para esse
pânico. É que de fato esta­mos diante de uma epidemia mundial, que só será
vencida pelo desenvolvimento cientifico, pela mudança de comportamento de
alguns se­tores da população e pela intervenção da socie­dade e do Estado,
de forma radical e enérgica, no controle do sangue em nível mundial. Mas eu
queria ainda fazer referência a algo que a AIDS desvelou no mundo
contemporâneo: a questão dos preconceitos que essa sociedade guarda em
relação às pessoas. Eu, quando decidi falar aber­ta e publicamente que
estava contaminado pelo vírus da AIDS, sabia que podia dizer isso como
hemofílico, que fui contaminado através de transfusões de sangue, mas eu já
havia presen­ciado a morte e a tragédia de várias outras pessoas, que
morreram de AIDS, que tiveram que morrer clandestinamente porque eram
ho­mossexuais ou drogados. E esses homossexuais e drogados haviam
incorporado a culpabilidade, a discriminação da sociedade em relação a eles,
e assumido isso de tal maneira, que preferiam a morte anônima a lutar pelos
seus direitos.
Uma vez fui procurado por uma jovem que me disse o seguinte: "Meu irmão é
funcionário de uma empresa estatal, ele tem AIDS e não consegue se tratar em
nenhum hospital: meu pai e eu é que temos que cuidar dele, os hospi­tais se
recusam, e a empresa não dá a menor assistência". Então, falei: "Se você
quiser, nesse exato momento, vamos chamar a televisão, as rádios, os
jornalistas e fazer essa denúncia". Ela respondeu: "Mas isso pode
prejudicar meu ir­mão". E eu: "Minha amiga, você não disse que seu irmão
está em estado terminal, morrendo?" "É". "E o que mais ele pode perder? Ele
não vai morrer?" Ela disse: "É, ele vai morrer, mas eu tenho que pensar".
Logo falei: "Bom, você pen­se e me diga: no momento que você quiser, vamos
denunciar essa empresa estatal que está discriminando uma pessoa humana,
doente, por abuso e discriminação". Vinte dias depois, fui chamado pela
mesma pessoa, que me disse: "Eu queria te agradecer porque fui conversar com
a direção da empresa, exigi tratamento, disse que denunciaria essa
discriminação, e hoje meu ir­mão está morrendo com conforto, num hospi­tal,
com apartamento, com ar refrigerado, com tudo que ele tem direito". Essa
pessoa se sentia feliz porque seu irmão estava morrendo em paz.
Conhecendo esse e vários outros casos, per­cebi que a AIDS estava revelando,
de forma trágica, o modo como a nossa sociedade discri­mina as pessoas,
discrimina o homossexual, dis­crimina a relação sexual, discrimina a
privacida­de das pessoas, o direito de existir da forma como a sua
consciência julga necessário, ou de acordo com seus sentimentos ou com a sua
vontade. E que ainda descarrega sua discriminação sobre a cabeça e as
consciências dessas pessoas. E o mais trágico é que muitas delas
internalizam essa discriminação e morrem na clandestinidade, sem lutar pelos
seus direitos mais elementares, como, por exemplo, o direito de morrer em
paz. Se não o de viver, mas o de morrer em paz.
Essa talvez tenha sido uma das experiências mais difíceis para mim. Eu
presenciava o fato em homossexuais, drogados, ou o que fosse, e estava
diante de pessoas, não diante de objetos da minha condenação moral. Ao mesmo
tempo, meus dois irmãos manifestavam a doença. E estávamos en­frentando esse
problema ainda como clandestinos. Foi então que decidi sair da
clandestinidade. Já havia vivido assim durante cinco anos, clandestino na
ditadura militar; para mim era o suficiente. É inadmissível que alguém sofra
por um vírus, uma doença, uma enfermidade, e que, além disso, além de ter de
enfrentar a morte, ainda precise se esconder da sociedade e dos seus irmãos
e irmãs. E a experiência que vivi ao dizer que era hemofíli­co e estava
contaminado por AIDS, e que meus irmãos também estavam, e é uma experiência
extremamente positiva. Para mim e pelo menos para mais um, porque o outro
irmão provavelmen­te não tem condições de perceber o que está acontecendo
com ele. Ao romper a clandestinida­de, ao denunciar a discriminação, recebi
muita solidariedade.
Solidariedade de amigos recentes, amigos de muito tempo, mas também de
pessoas comple­tamente desconhecidas, que nunca me viram, que nunca souberam
nada a meu respeito, que me encontram na rua e demonstram apoio e afeto.
Então, descobri também isso, que quando a gente aposta na dimensão negativa,
a gente colhe a dimensão negativa. O pessimista sem­pre colhe a desgraça.
Agora, quando se aposta na dimensão positiva, na solidariedade, também se
colhe a dimensão positiva. Acho que é uma coisa perigosíssima admitirmos,
em princípio, que as pessoas são ruins, que são más, egoístas e covardes.
Acho que devemos partir do princí­pio oposto, e apostar nisso. E tomar o
resto como exceção e não como regra. Há um caso ilustrativo. Meu filho de 5
anos e meio brincava sempre com duas crianças e, quando eu saí na televisão,
no jornal ou no rádio, os dois amigui­nhos desapareceram de nossa casa.
Minha es­posa pressentiu algum problema. A primeira reação nossa foi de
profunda tristeza. Discrimi­nar a mim que tenho 52 anos não me incomoda
muito, mas discriminar uma criança de 5 anos e meio é triste. Triste e
inadmissível. Decidimos chamar a família, o pai e mãe das duas crianças, e
eles vieram. Sentamos e dissemos: "Olha, nós sabemos que vocês devem estar
preocupados com os filhos de vocês: é justo; todo pai e toda mãe se
preocupam com os filhos, com a saúde deles, mas queremos dizer a vocês
algumas coi­sas". Então demos, durante uma hora, mais ou menos, um curso
prático sobre hemofilia, trans­fusão de sangue, contaminação genética.
Fala­mos que nosso filho não é hemofílico, portanto não toma transfusão de
sangue, portanto não está contaminado. Depois, mais meia hora so­bre AIDS,
as formas de contaminação, as for­mas de transmissão, como se transmite,
como não se transmite. E os dois escutavam muito atentamente e, depois dessa
conversa, já esta­vam querendo saber sobre outras coisas, sobre onde
tínhamos estado no exílio, curiosos sobre outras dimensões da nossa vida.
Após duas ho­ras de conversa, toda a questão estava resolvida. No outro dia,
cedo, as duas crianças amigas já estavam lá em casa, brincando com o nosso
filho. E continuam brincando até hoje.
Esse exemplo só nos mostrou o seguinte: a passividade, o pessimismo, a
entrega ao que existe de pior, só reproduz o pior. Se não tivés­semos
conversado com aquela familiar provavel­mente as crianças não estariam
brincando com nosso filho. Mas, depois da conversa, da infor­mação, da
abertura, da confiança na capacidade deles de entender a questão e
enfrentá-la, a situação mudou. Não quero dizer que todos vão ter condições
de viver e de proceder como nós. A situação para os homossexuais é muito
difícil, mas é possível fazer alguma coisa.
Partindo da experiência pessoal, quero dizer o seguinte: a AIDS está
produzindo um verdadeiro strip-tease da nossa sociedade, dos nosso valores,
da nossa cultura, assim como do sistema de saúde em nosso país. Aqui, o
sistema de saúde não existe para a prevenção. É um sistema da cura, da morte
e do comércio. Desde há muito deficiente, foi destruído ao longo desses
vinte e tantos anos de ditadura. Na verdade, nunca tivemos uma política
séria de saúde pública, que estivesse voltada para interesses da população.
Eu já disse que a AIDS era a ponta de um iceberg, porque é a ponta mais
dramática, mais visível. Mas logo a seguir vem uma série de doenças
endêmicas que poderiam ter sido absolutamen­te eliminadas do país, com pouco
investimento e pouco recurso, e que até hoje não o foram, para vergonha
nossa. O Brasil é um país tuberculoso, um país com doença de Chagas, com
lepra, com esquistossomose e uma série de outras enfermida­des que atingem a
milhões de pessoas, sem contar aquelas que morrem sem estar doentes, porque
morrem de fome. É o caso da mortalidade infantil no Nordeste e também (por
que não?) nas perife­rias das nossas capitais. Há, porém, a consciência
política de que não temos um sistema de saúde: mas, de doença e comércio -
exatamente esse comércio que produziu a calamidade do sangue,
transformando-o em mercadoria e hoje transmitin­do a morte, através da
transfusão, pela AIDS, hepatite B e várias outras doenças. Essa situação tem
muito mais a ver com política e cidadania e direitos humanos do que com
qualquer outra coisa.
Nessa luta relacionada à AIDS tive uma reve­lação fantástica: descobri que o
principal problema de saúde do Brasil era o ministro da Saúde. Ele, um
ministro da Saúde de um país que ocupa o 2º lugar no mundo em casos
absolutos de AIDS, nunca entendeu o que é uma epidemia, tendo tido a coragem
de dizer que não importa­va AZT porque o Brasil tinha que fazer pesquisa
cientifica para comprovar sua eficiência e prote­ger o consumidor. Isso
quando sabemos que esse mesmo ministro permite a importação e o uso, aqui no
Brasil, de drogas condenadas no mundo inteiro.
Outro exemplo de como a gente enfrenta obstáculos onde não deveria haver,
foi quando o diretor da Cacex, perguntado pelo jornalista se iria ou não
importar AZT, saiu-se com esta jóia: "AZT é coisa de bicha rica". Pois bem,
depois dessa ele continuou em seu cargo, porque uma das coisas que se perdeu
nesse país foi algo elementar, que se chama sentido de dignidade.
Mas gostaria de terminar, dizendo o seguinte: creio que podemos transformar
a tragédia da AIDS, da enfermidade e da doença num desafio, numa
oportunidade, numa possibilidade de re­cuperar na nossa sociedade, em nós
mesmos, em cada um de nós e em todos nós, o sentido da vida e da dignidade.
E, com esse sentido da vida e da dignidade, seremos capazes de lutar pela
construção de uma sociedade democrática, de uma sociedade justa e fraterna.

Palestra proferida por Herbet de Souza, em 22 de outubro de 1987, na
Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.














Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (ABIA)
Rua da Candelária, 79/10º andar - Rio de Janeiro
Cep.: 20091-020/Tel: 21 2223 1040/Fax: 21 2253 84 95
Internet: http:/www.abiaids.org.br
E-mail: abia@abiaids.org.br
Diretor-Presidente: Richard Parker
Coordenação Geral: Cristina Pimenta
Diagramação: Tatiana Moreira
Edição do informe: Claudio Oliveira
Apoio: EZE-Evangelische Zentralstelle fur Entwicklungshilfe



VISTE CALAMIDADES QUE JAMAIS ESPERASTE.
CULTIVASTE AFEIÇÕES QUE TE ARMARAM CILADAS.
CARINHO QUE PLANTASTE PRODUZIU MENOSPREZO.
NÃO PERMITAS, PORÉM, QUE A TRISTEZA TE ARRASE.
TRABALHA, ESPERA E SERVE.
NÃO DESISTAS DO BEM.
TENS UM AMIGO INFALÍVEL.
CONTA COM ELE.
É DEUS.
EMMANUEL - FRANCISCO C. XAVIER





SUBJECT: Einstein não era mal aluno...
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/08/2002 17:56

Gostei dessa nota que recebi... e repasso a quem se interesse:



ooo ARQUIVOS DO INSÓLITO ooo


Muitos livros dizem que o matemático e físico teórico
Albert Einstein (1879-1955) não era bom aluno e que
tirava notas baixas em matemática. Denis Brian, biográfo
do "pai da teoria da relatividade", discorda.

Einsten, aos 16 anos, já era considerado como "garoto
maravilha", apesar de ter memória ruim. É bem verdade que
combatia o autoritarismo dos professores e não tirava notas
perfeitas, mas não há nada que nos leve a afirmar
que foi mau aluno.

Não existem registros das notas de Einstein na escola
primária mas, as da secundária, publicadas em 1929,
mostram que ele estava indo bem. Ele sempre foi
bom em matemática.

O mito de mau aluno surgiu por causa de um teste que ele fez em
1895 para entrar numa escola politécnica em Zurique.
Acredita-se que ele não passou porque não conhecia o idioma
francês. Mas, no ano seguinte, ele passou. O mito acabou
sendo reforçado porque nos primeiros dois trimestres ele tirou
notas 1 e 2 na maioria das matérias, sendo que 1 era a melhor e
6 a pior. No trimestre seguinte, a escola subitamente mudou o
sistema de avaliação, invertendo os valores das notas. Einsten então
passou a ter vários 6 e 5 no seu boletim, pois 6 era a melhor.
Muitos biógrafos de Einstein não sabiam que houve tal inversão
e perpetuaram o mito.

**********************************

Bjus, Lígia





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: introducao.....
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2002 18:07


----- Original Message -----
From: "joaonavarro" <joaobncarvalho@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 09, 2002 3:31 PM
Subject: [ciencialist] Re: introducao.....


> Olá.
>
> Por que Chompsky? É Chomsky.

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Vamos começar.

Antes de começar, eu gostaria de dizer que gostei muito do seu e-mail. Ele é
muito legal. (Agora não usarei mais termos chulos. Direi que as coisas são
legais) No final do e-mail, eu tenho algumas propostas para você.


1-) Realmente, eu errei a grafia. Perdão por ter posto um "p". De qualquer
forma, eu estou muito feliz. Essa informação foi extremamente relevante e,
eu devo admitir, foi possivelmente o seu comentário mais inteligente.

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--------------
>
> > Os sentimentos terão a finalidade que você achar para eles. É como
> disse chompsky uma vez: A psicologia explica TUDO, dando razões a
> tudo. Logo não explica nada.
>
> Não é verdade. Eu posso lhe citar um monte de comportamentos que não
> são adaptativos, portanto, não devemos encontrar pessoas praticando-
> os por aí. O Wright diz no livro dele que não devemos esperar, por
> exemplo, que exista uma cultura na qual os homens sintam atração
> sexual por mulheres na menopausa. Eu também posso citar vários
> sentimentos cuja finalidade é muito bem definida.

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------------

1-) O Wright é outro que é muito legal. A espectativa de vida, durante quase
todo desenvolvimento das sociedades de Homo sapiens no planeta terra, muito
possívelmente não passou dos 30 anos. Agora, ele vem dizer que não devemos
esperar culturas cujos homens sintam atração sexual por mulheres na
menopausa ? Eu to rindo aqui :) eu preciso comentar isso ? Ok, eu vou
comentar.

Eu acho meio óbvio que não existiam muitas mulheres com mais de 30 anos
(imagine na menopausa) nas sociedades humanas durante a maior parte do
tempo para que os homens pudessem, pela evolução ou não, sentir algum tipo
de atração por elas. A "coincidencia" é que, quando a espectativa de vida
subiu e o número
de mulheres na menopausa aumentou, parece ter havido uma sutil - ok, ainda
sutil - modificação. Há muitos homens - inclusive novos - com mulheres mais
velhas. Há muitas mulheres divorciadas. Mas, até onde sei, isso não as
transformou em velhinhas sem parceiros sexuais. Sem querer soar grosseiro,
eu acho até o contrário. Essas divorciadas são fogo.

2-) A questão está nas mulheres velhas ou NOS VELHOS ? O pessoal adora dizer
"Pois é, cara. O homem pode se reproduzir a vida toda. A mulher não. Logo,
quando a mulher perde a capacidade de reprodução, os homens perdem o
interesse nela". Ok, eu concordo com isso (concordo com ressalvas). Mas você
já resolveu perguntar pra mocinha da sukita se ela acha o tio um gato
? Ah, ela não acha ? Mas, poxa ... o tio pode se reproduzir!

Sabe, eu acho que o problema está mesmo com essas meninas bobinhas que não
conhecem Darwinismo. Você, como defensor do Wright, deveria dizer para as
mocinhas no barzinho: "Você tem que curtir os tios porque eles ainda têm
capacidade de reprodução!" Quem sabe elas não aderem ao argumento de Wright
?

Eu vou deixar a ironia de lado e vou falar diretamente, porque tenho medo
que você não entenda. O problema não está ou não no fato das mulheres
entrarem na menopausa. O problema está na velhice sem si. Tanto para homens
como para mulheres.

Psicologia evolutiva é "legal", mas psicologia evolutiva machista é mais
"legal" ainda.

3-) Eu posso citar vários sentimentos cuja a finalidade não é definida.

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>
> > Eu só não sei o que, por exemplo, algo como, digamos, o sentimento
> de êxtase causado pela música, traz para o aumento da capacidade de
> sobrevivência.
>
> Realmente. Isso é mais complicado. A arte provavelmente está ligada
> aos mitos e ao sagrado, e aos êxtases provocados por esses
> sentimentos. Existem algumas teorias para explicar o sentimento
> místico. Mas essa é uma questão mais complicada. Mas isso não quer
> dizer que ela não possa ser abordada e entendida.

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---------------------

1-) Pois é. Falou, falou, falou e não explicou. Se for pra dizer que é
complexo, eu também já tinha dito antes. Não há nenhuma novidade. Não é VOCÊ
que está dizendo que tudo tem explicação na psicologia evolutiva ? Cara:
então explica.


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-------------------
>
> > 1-) "Visão romântica" não é argumento. É juízo de valor. Einstein
> tem "visão romântica" da física, muito bem evidente pelas muitas
> frases YODICAS que ele sempre proferiu pela vida.
>
> Não sei o que você está chamando de romantismo. O romantismo era um
> movimento de rejeição à abordagem racional e de valorização das
> coisas interiores, em especial, dos sentimentos. A idéia de ter os
> sentimentos abordados racionalmente é execrada pelos românticos. Os
> sentimentos pertencem a uma esfera não acessível através da
> investigação racional.

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------------

Quem foi que te ensinou romantismo na escola ?

1-) O romantismo é um movimento predominantemente alemão, que tem origens no
idealismo filosófico Alemão, que, por sua vez, remonta a Plotino e, por
extensão, a Platão.

As proto-origens estão no no século 18, no movimento do Strum und Drang.
Influenciados por esse movimento, gente como Goethe e Schiller passam a
escrever. Depois da Alemanha, o romantismo se espalhou pela inglaterra,
chegando a Lord Byron e se espalhou pela europa e Brasil.

É claro que romantismo tem a ver com "rejeição à abordagem racional". São
características do romantismo: sentimentalismo, egocentrismo, subjetivismo,
liberdade estética, etc. É verdade que "rejeição à abordagem racional" pode
ser entendida como uma característica do romantismo. Mas é uma
característica menor. O todo não pode ser tirado pela parte.

Se pudessemos definir romantismo em uma palavra, essa palavra seria
"idealização". O romantismo, como disse antes, remonta ao idealismo alemão
na filosofia. Você tem a idealização do homem pela mulher. A idealização do
amor platônico (Platão foi o criador do idealismo). Todos os "ideais" são
inalçansáveis. É por isso que werther, no livro "as angustias sentimentais
do jovem werther", se mata. É por isso que romeu e julieta se matam. É por
isso que fausto vende a alma ao demônio.

É por isso que alvarez de azevedo era necrófilo. Ele não poderia ter as
mulheres que ele idealizava. Ele as obtinha mortas. É a idealização do mundo
e da realidade e a constatação de que o mundo não é da forma ideal que se
espera. É a evasão da vida, o tédio, a morte.

Mas essa idealização não se restringe a idealização da mulher. Pode ser
idealização de qualquer coisa. Os românticos indianistas, baseados em
Rousseau, idealizam um índio bonzinho. É claro que índio não é bonzinho.
Índio é ser humano, tão bom ou ruim como qualquer outro. Mas o romantismo é
assim: idealiza.

Idealiza-se obras de arte. Idealiza-se o passado de glórias - que nem foi
tão glorioso assim -.

E há gente, como Einstein, que idealiza a física e o universo. Acha que
existe uma "grande inteligência". Que o universo é perfeito e certinho. Que
há leis racionais e misteriosas, prontas para serem descobertas. Quando um
idealista se depara com o fim do seu ideal, há a tragédia. Romeu morre com
julieta. Werther se suicida. Fausto vende a alma ao demônio, e Einstein,
vendo a física quântica tomar corpo, se refugia quase como eremita em
Princeton procurando a teoria do campo unificado, até a morte.

Cada heroi romântico tem fim que lhe cabe. Tudo isso é tão romântico ...

2-) Willian Blake, é considerado por alguns um pré-romântico. Veja só o que
ele diz sobre newton: "que Deus nos guarde de uma visão única e do sono de
newton".

Ok, blake era místico. Mas mesmo sendo místico, ele respeitava a ciência e
era fã de Newton. Para ele, a ciência era uma nova forma de misticismo (um
idealismo româtico?) blake queria o desenvolvimento da ciência e a
continuidade das ideias de Newton.

Em Fausto, de goethe, há diálogos brutalmente racionais que refletem toda a
angustia da situação. dizer rapidamente "rejeição ao racionalismo" é
precipitado. O que há é idealização pura e simples, seja das mulheres, dos
índios, do passado histórico glorioso, ou do universo.

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-----------------------
>
> > 2-) Tirando alguns fanáticos (eles sempre existem, em todas as
> áreas) ninguém de bom senso é "contra a ciência" e está "levantando
> barreiras".
>
> Você está enganado. Com o romantismo (primeira metade do século XIX),
> porém mais intensamente a partir de Nietzsche (fim do século XIX),
> ocorreu uma rejeição generalizada à ciência por parte da sociedade.
> Esta tendência culminou na segunda metade do século XX com boa parte
> da opinião pública se mostrando contrária à abordagem científica. O
> século XX foi o século do irracionalismo.

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-----------


1-) A estética romântica já tinha ruído ainda no século 19, com Madame
Bovary de Flaubert. Nessa fase, começa uma nova etapa TOTALMENTE
CIETIFICISTA.

É a época do materialismo histórico de Marx. É a época da origem das
espécies de Darwin. É a época do desenvolvimento do positivismo. Já no
final, é a época da filosofia sintética de Spencer. É a época do
cientificismo, do racionalismo. É a época da "ordem e progresso" (lema
positivista que está na nossa bandeira)

O naturalismo já era a sua "psicologia evolutiva" da época. Existe o meio e
a raça (outro termo para fazer referência à biologia) Os comportamentos eram
explicados por isso.

Psicologia evolutiva e genética comportamental são mais velhos que
Matusalém. Os naturalistas já eram seus precursores.

Você vem falar que chegou até a metade do Século XX ?

2-) Coitado do Nietzsche! Nietzsche ODIAVA idealismos e ODIAVA o Romantismo!
Ele chegou a brigar com Wagner porque, dentre outros motivos, achava a obra
Percival romântica demais. Ele não admitia um Percival "chorôrô" e
sentimental.

Nietzsche pouco fala de ciência. Ele fala sobre a moral, política e sobre a
natureza da VERDADE. A ciência quase nem é comentada. (na verdade, ele fala
sim algumas coisas ruins sobre a ciência, mas são observações pingadas. Ele
não dedica a obra dele a isso)

Coitado do Nietzsche. Você não diz claramente isso, mas, segundo você
sugere, Nietzsche virou romântico.

3-) Pois é. Foi o século em que a ciência mais se desenvolveu em todos os
tempos e você chamou de "século do irracionalismo". Ok. Sem comentários.

4-) "ocorreu uma rejeição generalizada à ciência por parte da sociedade".
Ok, eu não vou mais sugerir que você está meio paranóico e exagerado. Dê
três
pulinhos e seja feliz.

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----------
>
> > Existem paradigmas vigentes, que são as bases para a construção de
> argumentos do que é e do que não é possível. O problema é que há
> gente com muita criatividade (nada contra criatividade) que gosta de
> explicar o mundo a partir de retórica semi-científica baseada
> argumentos cujo paradigma vigente não suporta. Esse tipo de gente
> fica amuada quando é refutada por argumentos lógicos, e sempre
> espera, pela fé, que a "grande ciência" irá salvá-las no futuro. Por
> que ? Porque no passado houve mudanças de paradigma :)
>
> Não sei direito sobre o que você está falando. Pode ser mais direto?

----------------------------------------------------------------------------
-------

1-) Eu mostrei essa parte do texto a 5 pessoas e todas elas entenderam.
Sugiro que você leia de novo e de novo e de novo. Também espero que já tenha
ouvido falar de Popper e de Filosofia da ciência e metodologia. De qualquer
forma, se mesmo assim você não compreender, paciência. Se eu tiver que
explicar, é evidência de que você não vai entender mesmo.

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------
>
> > 4-) E os espiritualistas irão perder, pois estão lutando contra o
> mais bem sucedido corpo intelectual de toda a história" Pois é.
> Novamente, eu não comento professias não fundamentadas em argumentos
> basais.
>
> Realmente não existem garantias. É uma certa fé baseada no grande
> sucesso da abordagem científica dos últimos séculos.

----------------------------------------------------------------------------

1-) ok.

---------------------
>
> > 1-) Eu não sabia que Jay Gould e Lewontin eram espiritualistas.
>
> É capaz deles não admitirem isso. Muitos intelectuais não admitem.
> Meu pai é um exemplo claro. Ele diz ser científico, mas quando a
> gente questiona a fundo, ele revela sua essência espiritualista.

-------------------------------

1-) Ok, cara. Você sabe mais sobre Jay Gould do que o próprio Jay Gould.
Sagen Sie mal ... você é o analista do Jay Gould ? Se for, cuidado. O Gould
já morreu ....

---------------------------------
>
> > Sabia que eles têm tendências de esquerda
>
> A esquerda tem tendências espitritualistas, embora não saiba nem
> admita isso. Por espiritualista estou chamando aqueles que não
> acreditam muito na razão; que acham que existe um "algo mais" que não
> pode ser abordado racionalmente. São aqueles que querem que a ciência
> fique apenas em algumas áreas e não se intrometa em outras, em
> especial, na mente humana. Esta deve ser deixada para os filósofos e
> religiosos. É isso que Gould defende, e é por isso que ele é
> espiritualista.

----------------------------------

1-) Você conseguiu errar e errar no diamentralmente oposto. Errar no
antagônico. É um feito, diga-se de passagem.

Tradicionalmente, a esquerda é racionalista e atéia. Toda essa tradição vem
de Marx. Ele, com Das Kapital, inaugurou o Materialismo Histórico. A palavra
"materialismo" soa familiar ? Pois é. Marx negou a idalética idealista de
Hegel. Negou todo idealismo Alemão. Para Marx, as causas históricas são
materialistas e fatalistas, ligadas fundamentalmente a fatores econômicos
infraestruturais que condicionam todos os outros fatores super-estruturais.

Engels, no livro "As Origens da Família, da Propriedade Privada e do Estado"
debate as causas "científicas" do comunismo. Alias, o Marxismo é conhecido
como "socialismo ciêntífico".

Quase todos os estados comunistas (não vou dizer todos porque sei lá se tem
alguma exceção) não ATEUS. Foi assim durante a revolução bolchevique na
Russia. É assim na China. São estados ATEUS, seguindo a tradição do
materialismo histórico e do socialismo científico.

De novo tradicionalmente, que se alia à igreja é a direita. Já ouviu falar
de UDN ? "Deus, família e propriedade" ? (propriedade, diga-se, é
"propriedade privada") Já ouviu falar de Calvino ? Já ouviu falar de Weber ?
Weber tem um livro bem significante que trata desse assunto: "A ética
protestante e o espírito do capitalismo". Para Weber, o capitalismo (por
extensão, diga-se, A direita) se desenvolveu sob os auspícios da ideologia
religiosa do protestantismo.


Mas, ok. Eu não precisava me valer de toda essa explicação. Não precisava
falar em idealismo alemão, em materialismo histórico, em Weber. Eu só
precisava citar a clássica frase de Marx: "A religião é o ópio do povo".

A esquerda é espiritualista ? É mesmo ?


2-) "Por espiritualista estou chamando aqueles que não acreditam muito na
razão". Pois é, está chamando errado.

A razão tem a ver com os métodos de raciocínio e inferência lógica,
normalmente ligados aos processos de dedução e indução. Toda dedução é
baseada em premissas. As premissas normalmente são baseadas em outras
inferências, que por sua vez, têm novas premissas, e assim por diante, até
ao que chamados de axioma. Os axiomas são indemonstráveis. São aceitos por
fé.

Todo processo lógico - pelo menos o dedutivo - não trata sobre a natureza da
verdade, mas sim sobre a natureza da VALIDADE. Uma inferência ou raciocínio
nunca é verdadeiro ou falso. Ele é válido ou inválido. Tudo depende das
premissas e/ou aximas relevantes.

Estou falando tudo isso porque existem abordagens espiritualistas
EXTREMAMENTE racionais. O maior exemplo é o espiritismo kardecista francês
(o kardecismo no Brasil desenvolveu uma espécie de vertente própria que se
distanciou um pouco das origens européias, apesar de existirem alguns grupos
bem gauleses)

O Kardecismo foi inspirando no positivismo e, pasmem, o cientificismo. É
brutalmente racional e coerente desde que se aceite as premissas básicas. É
claro que as premissas do kardecismo podem ser sempre questionadas: qualquer
premissa pode ser, inclusive as premissas que fundamentam modelos
"científicos" (e, muito freqüentemente, as premissas que fundamentam modelos
científicos são refutadas fazendo o modelo cair)

A razão trata de coesão e coerência. Nunca sobre "verdade". Uma doutrina
espiritualista, considerando suas premissas, pode ser extremamente coesa,
coerente e consistente, sem que, no final das contas, seja "verdadeira".

Uma doutrina científica, considerando suas premissas, pode ser extremamente
coesa, coerente e consistente, sem que, no final das contas, seja
"verdadeira".

(Bem, eu pus o termo "verdade" entre aspas porque essa questão sobre a
natureza da verdade dos modelos científicos é mais complicada. Os modelos
científicos funcionais nunca são verdadeiros ou falsos. São sempre legítimos
dentro de um certo escopo de observação. Mas isso não vem ao caso agora...)



------------------
>
> > Dou o benefício da dúvida até porque o fato deles serem ou não
> espiritualistas não faz diferença alguma. NENHUM argumento deles é
> calcado no mundo dos espíritos. Eles falam de biologia e evolução.
>
> Ok. Não podemos dizer que eles estão errados por serem
> espiritualistas, mas mesmo assim eu digo que os ataques deles à
> sociobiologia não são divagações intelectuais descompromisadas.
> Existe muita coisa em jogo. Eles estão tentando preservar o espírito
> humano da fria abordagem científica.

--------------------------------------

1-) A sociobiologia morreu há uns 30 anos. Hoje, os psicólogos
evolucionistas evitam esse termo por diversos motivos.

2-) As divagações dos psicólogos evolutivos também não seriam tendenciosas ?
Ou você acredita realmente que um grupo que preconiza um modelo explicativo
para comportamento que não pode ser submetido a analises estatísticas e
falseamento experimental não está sendo ideológica ?

3-) Fria abordagem científica ? Cadê os dados experimentais ? Qual o grau de
refutabilidade da psicologia evolutiva ? Onde está Popper ?

4-) "Eles estão tentando preservar o espírito humano da fria abordagem
científica." Eu não vou argumentar em cima de opinão. Contra uma opinião, eu
dou outra opinião: Leia os livros do Carl Sagan com um pouco mais de senso
crítico. Sagan é legal, e livros como "o mundo assombrado pelos demônios"
são ótimos. Mas não se bitole.

------------------------------------------


>
> > 2-) E quem é da área da mente ? FREUD ? CARL JUNG ? :) por
> favor ... Robert Wright é jornalista. John Tooby é antropólogo.
>
> Antropologia cultural estuda a mente. Existem antropólogos físicos,
> que estudam aqueles esqueletos da África, essas coisas, mas a maior
> parte estuda a mente.

------------------------------------------

1-) Hummmmm ...

Você sabe o que é antropologia cultural ?

A antropologia pode ter 2 vertentes: a física e a cultural.

A antropologia física estuda o corpo humano enquanto máquina. A evolução do
corpo e as comparações entre o corpo humano e o corpo de outros animais. (ou
dos animais evolutivamente predecessores ao homem)

A antropologia cultural faz uma descrição dos costumes das sociedades. Dos
rituais, das leis, religião. Trata de coisas do cotidiano e da analogia com
outras sociedades no tocante aos fatos da vida cotidiana.

A antropologia cultural muitas vezes é confundida com a sociologia, mas as
duas disciplinas diferem-se fundamentalmente: enquanto a antorpologia
cultural tende a estudar as sociedades de um ponto de vista mais coloquial e
microscópico, a sociologia estuda as sociedades nos seus aspéctos mais
amplos, mais estruturais e produra comparar as estruturas gerais que
fundamentam a sociedade com outras sociedades.

Antropologia cultural - enquanto disciplina que descreve sociedades do ponto
de vista cotidiano - procura SIM falar sobre o comportamento dos
integrantes. Mas é uma **descrição** do comportamento, quando muito uma
análise. NUNCA uma explicação, porque antropólogo não é psicólogo. (é claro
que tem antropólogo, como o Dr. Tooby, que quer explicar. Agora, se ele tem
legitimidade para isso é outra história ....)

Para terminar, antropólogo não fala em mente. Consultei um amigo que já fez
antropologia e ele sorriu. Você erra de novo e de novo e de novo e
categoricamente quando diz isso.

-----------------------------------
>
> > Mesmo os que são da área da mente (Pinker, por exemplo) estão
> falando de MENTE sob o ponto de vista da BIOLOGIA e da EVOLUÇÃO.
>
> Sob o ponto de vista científico. Se ele aborda a mente a partir da
> biologia e da evolução, é simplesmente porque é assim que a mente
> deve ser abordada cientificamente. Você conhece alguma forma de se
> estudar, digamos, o fígado de forma não biológica?

--------------------------------------

1-) Eu concordo plenamente que o fígado é um orgão e que deve der estudado
de forma biológica. Mas eu não sabia que a mente era um órgão do corpo
humano.

Você fez uma descoberta supreendente. Eu até me emocionei. Por que todo esse
pessoal estuda o órgão cérebro se pode estudar o órgão mente ?

Sabe, o orgão biológico "mente" foi ignorado em todos os livros de anatomia.
Nós devemos corrigir esse erro! Nós podemos fazer um adendo do Sobbota, com
a foto do órgão mente na capa do livro. Seria genial: "Sobbotinha: Um atlas
anatômico da mente".

Teria uma análise do órgão biológico mente, as descrições das áreas
anatômicas da mente, com um monte de fotos e desenhos da mente. Também
podemos escrever partes que tratam das células do órgão biológico da mente,
da bioquímica do órgão da mente, da fisiologia.

Seria muito legal mesmo. Podemos até olhar as células da mente no
microscópio. Analisar os processos metabólicos.

Fazer tudo isso EXATAMENTE da mesma forma que fazemos com o Fígado.
Realmente, "Fígado" e "Mente" são 2 ógãos muito parecidos. Devem ser
estudados de forma igual.

Como todo mundo sabe, a MENTE sempre foi objeto de estudo da biologia. A
metodologia científica para a biologia foi sempre a abordagem usada para
estudar o órgão MENTE dentro dos laboratórios. Nós usamos eletroforese,
miscroscópios, homogenizadores de potter, fixação, isótopos radioativos.
Enfim, todas essas coisas que usamos no estudo biológico, nós sempre usamos,
com sucesso, para estudar o órgão mente. A psicologia também estuda a mente
com outros métodos porque é ursupadora, metida a besta, sabe como são essas
coisas, né cara ?

Por fim, me chame para escrever o livro junto contigo. Estou ansioso para me
tornar um esquizoanatomista.


(OBS: Bem, não sei se notou - nessa altura do campeonato eu até temo isso -
mas isso foi uma irônia. Essa é a minha irônia e é todo o meu argumento.
Entenda como quiser e faça dela o que puder)

-------------------------------------------------
>
> > 3-) Eu gostaria de saber sobre as besteiras, se não fosse incômodo.
>
> De Gould eu realmente não sei de nenhuma besteira explícita que ele
> tenha dito, mas o simples fato dele se opor à sociobiologia humana já
> é uma grande besteira. Eu conheço pouco o pensamento dele. Talvez
> você possa me esclarecer. Ele diz que a mente não tem determinantes
> inatos? Ele diz que as semelhanças que observamos entre as sociedades
> de, digamos, chimpanzés e as sociedades humanas são mera
> coincidência? Em relação ao Lewontin, acho que foi em um simpósio ou
> exposição na qual ele disse que mesmo que investiguemos as bases
> físicas da mente, iremos apenas encontrar um emaranhado de neurônios
> sem nenhum sentido aparente (loose connections with nothing to do).
> Tooby o ridicularizou. Que autoridade tem o Lewontin para falar isso?
> É surpreendente que suas idéias sejam divulgadas. Elas deveriam ser
> ignoradas, mas a sociedade quer ouvir essas coisas. Por isso esses
> caras fazem tanto sucesso.

---------------------------------------------------

1-) "De Gould eu realmente não sei de nenhuma besteira explícita que ele
tenha dito, mas o simples fato dele se opor à sociobiologia humana já é uma
grande besteira" - que meigo :)

2-) "Ele diz que as semelhanças que observamos entre as sociedades de,
digamos, chimpanzés e as sociedades humanas são mera coincidência".
Realmente, eu acho que as 2 sociedades são muito parecidas. Eu falo baseado
no meu chimpanzé de estimação.

Logo quando acordei, vi meu meu chimpanzé escrevendo num papel. Não era que
ele estava demonstrando o teorema da completude de lógica de primeira ordem
? Logo depois, nós fomos ver TV e deu altas risadas vendo o Casseta e
Planeta. Que chimpanzé bobo! Ri daquelas piadas sem graça. Tsc.

Depois entramos numa discurssão. Na democracia da sociedade dos chimpanzés,
haveria uma eleição. Ele estava em dúvida se votaria no ChimpanCiro, no
Joséchimpanzé, no ChimpanLula ou no Antony Chimpanzinho.

Depois da discussão, meu chimpanzé foi ler Hamlet e ficou muito taciturno.
Ele ficou cabreiro.. esquisito... pensando.... Mas, logo depois ele ficou
mais emocionado ainda! ele viu o filme "meu primeiro amor" e chorou! que
chimpanzé fresco .. fala sério .. tsc .. Depois de enxugar as lágrimas, nos
fomos numa loja e compramos um CD do Sonic Youth. O Chimpanzé me disse que
gostava dos experimentalismos e das guitarras distorcidas. Disse que a
música Diamond Sea era muito bonita e sempre o tocava fundo na sua alma de
Chimpanzé.

Mais a noite, eu e o Chimpanzé fomos ver o jornal nacional e ele ficou
indignado com as mazelas do mundo! Revoltado, ele fechou a televisão e foi
ler um livro do seu poeta favorito: BauChimpanzélaire. Ele sempre disse que
gostava mesmo desses simbolistas franceses. O chimpanzé sentia o lirismo na
sua alma, a beleza das palavras.

Logo depois, eu levei o chimpanzé para ver uma peça do Gerald Thomas. Ele
não gostou. "Esse Gerald Thomas é apelativo". Poxa ... até os chimpanzés
dizem isso do Dr. Thomas .. puxa vida ...

Quase de madrugada, eu e o meu chimpanzé de estimação fomos a praia. Ele
sentou numa pedra, olhou as ondas do mar e as estrelas no ceu e me disse, em
tom sóbrio e sorumbático: "Meu deus... a vida deve ter um significado maior
que não seja apenas comer bananas..."

Você acha que há muita analogia entre a sociedade dos chimpanzés e da humana
? Ok. Há muita analogia entre o ser humano e muitas outras coisas. Sabia que
as proteínas da bactéria são constituídas pelo mesmo número de aminoácidos
que as nossas proteínas ? Incrível, né ? Sabia que o tecido conjuntivo de
todos os mamíferos contem colágeno ? Isso não pode ser coincidência...
tsc... é incrível. Sabia que quando um rato se sente ameaçado ele sente medo
?



(OBS: antes de mandar esse e-mail, eu vou fazer uma prolépse que eu não iria
fazer. Algumas pessoas podem pensar que eu fiz uma caricatura. Mas não fiz
mesmo. Um bom entendedor pode ter percebido que eu coloquei o macaco em
algums situações que eu considero relevantes para auferir similaridade
sociocultural entre o homem e qualquer outro animal - seja esse animal do
nosso planeta ou de outro -. É claro que existem similaridade entre o
comportamento dos chimpanzes e do homem, como existem similaridades entre o
comportamento do homem com o comportamento das formigas. A questão é qual o
critério de comparação vai-se usar. Chimpanzés têm sociedade hierárquica,
criam seus filhos por muito tempo e apresentem um certo grau de cultura e
aprendizado. Muitos animais têm isso. Até agora, nunca vi nada de
surpreedentemente parecido no comportamento de chimpanzes para com o homem.
Já vi coisas bobas, que, para mim, são primitivas e não servem para
similaridade. É claro que não nego que o chimpanzé é evolutivamente próximo
ao homem. Também não nego que apenas 1,4 (é 1,4% mesmo ?) dos genes ativos
dos chimpenzés são diferentes dos genes do homem. Muita gente diz que isso é
pouco e que isso é uma evidência de que os homens não passam de chimpanzés
um pouco diferentes. Falácia. Um número não é pequeno só porque é
absolutamente pequeno: um centímetro é uma distância pequena ? para os
padrões do tamanho humano é. Para os padrões subatômicos, 1 cm é uma
distância enorme. 10000000 km é uma distância longa ? para os padrões do
tamanho do corpo humano é. Para os padrões do sistema solar, não é nada.
1,4% é uma diferença genética GRANDE. Mas, mesmo que fosse pequena - e não
é - ela ainda seria grande. É a diferença que faz toda a diferença. É o que
torna o meu chimpanzé de estimação tão lúdico. As similaridades sociais
entre os homens e os chimpanzés são tão incidentais como é incidental o fato
de que todos os mamíferos que mastigam tenham, coindicentemente, dentes.)


3-) "Em relação ao Lewontin, acho que foi em um simpósio ou exposição na
qual ele disse que mesmo que investiguemos as bases físicas da mente, iremos
apenas encontrar um emaranhado de neurônios sem nenhum sentido aparente
(loose connections with nothing to do). Tooby o ridicularizou."

Quem deveria ser ridicularizado é Tooby. Por coincidência eu já falei sobre
isso nessa lista. O nome dessa questão chama-se "Lacuna explicativa" e
existe desde da época do matemático Leibniz. Até agora, a lacuna esplicativa
NÃO foi resolvida, apesar de existirem muitas teorias tentando fazer isso
(Como as de Penrose ou as de Chalmers). Tooby ridicularizou baseado em que
argumento ? Baseado no argumento: "É o seguinte, Brother, o neurônio, que é
uma entidade física, cria a mente, que é uma entidade fenomenal (no sentido
de "fenomenologia"), saca? Não sacou ? então tu é burro!" foi assim ? (Ps:
provavelmente foi assim mesmo só que linguagem mais pedante pra disfarçar.
Até onde qualquer pessoa não doida sabe, uma entidade física não cria
entidades "fenomenais". Você não vê uma pedra ou uma estrela ou qualquer
conjunto de átomos ou qualquer conjunto de outra coisa manifestando qualquer
coisa mininamente parecida com a "mente". Por que isso só ocorre com o
cérebro se o cérebro é um conjunto de "entidades" igual a tantos outros
conjutos de "entidades" ?)

4-) "Que autoridade tem o Lewontin para falar isso? É surpreendente que suas
idéias sejam divulgadas. Elas deveriam ser ignoradas, mas a sociedade quer
ouvir essas coisas. Por isso esses caras fazem tanto sucesso" ... errrr... .
Que autoridade TOOBY tem para negar isso ? É surpreendente que suas idéias
ainda sejam divulgadas. Elas deveriam ser ignoradas, mas a sociedade quer
ouvir essas coisas. Por isso esses caras fazem tanto sucesso. (me diga um
best seller sobre anti-psicologia evolutiva... eu posso te dizer vários best
sellers pró psicologia evolutiva)




Suas observações são iguais a psicologia evolutiva: servem para afirmar algo
e o seu oposto. Logo, não servem para nada .... ... ..

------------------------------------------

>
> > Mas mesmo que elas existam, isso não é evidência de nada. É como
> dizer que a relatividade está errada porque Einstein falou bobagem
> sobre física quântica. (estou usando tanto einstein como exemplo. Por
> que?)
>
> Einstein era do meio. Ele fez trabalhos sérios em física quântica. E
> eu não estou convencido de que o que ele falou era bobagem. Acho que
> o futuro ainda mostrará que Einstein estava certo em relação à
> quântica.

--------------------------------------

1-) Einstein faz trabalhos sérios em física quântica ? O que é exatamente
física quântica ?

2-) Repito o que disse num ítem precedente. Quem é do meio ? Wright é do
meio ? Tooby é do meio ? (antropólogo cultural não mexe com mente.
Antropólogo cultural descreve culturas, e, às vezes, por extensão,
comportamentos.)

3-) Gould, Lewontin e Chomsky são do meio. Você chama de meio exatamente o
que ? "Meio" é somente a galerinha que aceita a psicologia evolucionista ou
meio é todo mundo que estuda a mente, biologia e comportamento ?

4-) "Acho que o futuro ainda mostrará que Einstein estava certo em relação à
quântica." Não vou comentar isso.

--------------------------------------
>
> > 2-) Eu não quero defender Chompksy e *Não* considero isso que eu
> vou dizer argumento - é só informação -: Chompsky é considerado por
> muitos como um GÊNIO sobre questões da mente. Nas palavras de Howard
> Gardner, psicólogo de Harvard "Eles [fala-se de Chompsky e Piaget]
> disseram coisas realmente profundas sobre a mente".
>
> Não duvido que no campo da lingüistica ele seja brilhante. Mas ele
> simplesmente não compreendeu o darwinismo. Um estudioso do homem que
> não entende o darwinismo é como um físico que não entende matemática.
> Sua visão será sempre limitada.

-----------------------------------

1-) Ele não entendeu o darwinismo por que ? Por que é contra a psicologia
evolutiva ? Gould e Lewontin também não entenderam o Darwinismo ?

2-) O interessante é que a observação de Gardner não foi feita pro campo da
linguística, mas pro campo da MENTE.

------------------------------------
>
> > > Aqui está um dos maiores delírios de Chomsky: Apesar dele
> reconhecer que a linguagem é produto de um órgão inato (o que está
> certo), ele não acredita que esse órgão seja produto do darwinismo.
> Ora vejam só. Se esse órgão não é produto da evolução darwinista, ele
> é produto do que? Talvez de alguma lei da física, diz Chomsky, mas
> essa é apenas uma tentativa de se introduzir Deus pela porta dos
> fundos. Chomsky mostra assim que ele é um espiritualista.
>
> > 1-) Em um dos ítens precedentes, eu falei sobre idoneidade
> intelectual de gente que quer explicar a mente sob o ponto de vista
> da Biologia e do Darwinismo. Pois bem. Chompsky não é biólogo
> evolucionista, mas *parece* que ela conheçe mais evolução que você.
> Chompsky sabe que nem todas as características biológicas são
> adaptativas. E nem todas as características adaptativas evoluiram por
> seleção. Resumindo: Chompsky, eu, e todo mundo que tenha
> conhecimentos mínimos de biologia sabe sobre coisas como evolução
> neutra, co-evolução, deriva gênica, etc. Sabe que o Darwinismo (pelo
> menos no sentido clássico - como foi exposto no texto) não explica
> tudo. O delírio foi dele ? foi mesmo ? :)
>
> Acredite, ele delirou. Quem observou isso foi Dennett. Ao que parece
> você não entendeu bem o darwinismo, o que não é tão grave,
> considerando que Chomsky também não entendeu. Vou tentar explicar:
> Algumas características dos organismos biológicos podem ser produto
> dessas coisas que você falou (que são basicamente o acaso). Mas elas
> não podem dar conta da grande complexidade de um órgão. Elas podem
> apenas explicar uma pontinha, uma curvinha, algo assim. Em especial,
> elas não podem engendrar FUNÇÃO a um órgão. As únicas duas coisas
> capazes de dotar um órgão de função são Deus e o darwinismo. O grande
> delírio de Chomsky é que ele quis atribuir isto a uma lei da física
> (veja bem, ele não estava falando de evolução neutra ou deriva
> gênica). Como poderia ser isto? Leis da física não podem engendrar
> função. Elas até podem gerar coisas complexas, como mostram essas
> novas ciências da complexidade, mas elas não podem explicar como pode
> uma estrutura servir PARA alguma coisa. A pergunta é: Por que Chomsky
> não aceita que o darwinismo tenha programado os módulos da linguagem?
> A resposta é: Porque ele é um espiritualista. Ele prefere que a
> linguagem seja produto de alguma lei nebulosa e desconhecida da
> física.

----------------------------------------------------------------------

1-) Essa parte, para mim, é o hotspot do e-mail. É onde fica claro tudo (ao
meu ver)

Às vezes, a gente lê um texto e fica cabreiro. Sente-se pela intuição que há
algo de errado, mas não se consegue perceber o que é. Passa-se algum tempo e
então .. eureka .. você percebe a falácia. Geralmente bem feita e
articulada. E o pior, extremamente lógica. Há falácias que são obras de arte
do cáculo proposicional.

A falácia aqui não é tão sofisticada assim e eu só demorei alguns segundos
(ok, admito, talvez tenha chegado a um minuto) pra desmembrá-la. Não me
lembro se ela consta ou não no kit anti-falácia do Sagan e eu não me dei ao
trabalho de pesquisar se há algo parecido em páginas na net que tratem de
lógica informal.

Então, vou dar o nome de Gangorra e vou explicar bem direitinho. Vou até
Fazer um esqueminha bonitinho.(PS: aconselho que o e-mail seja
maximizado...)


-Lado
-Lado direito-
Argumento 1
Argumento 2
[Os sentimentos* têm funcionalidade definida] [A funcionalidade
definida só pode ser explicada pela seleção positiva*]













+++++++++++++++++++++++ ----------------------------------------++++++++++++
++++++++
(Isso é uma tentativa
de um esquema de gangorra..)




Você diz:
"Os sentimentos têm funcionalidade definida"
Eu digo:
"Epa! eu não acho que eles todos tenham funcionalidade
definida!"

Então, você vai para o lado direito da
gangorra -----------------------------> Você diz:

"Os sentimentos só podem ser explicados

pelo darwinismo e pela biologia! Logo, só

podem ser explicados pela seleção positiva!"

Eu digo:

"Epa! Existem outras características ligadas

à evolução! existe a co-evolução, a

evolução neutra, a deriva gênica, etc..

Você não pode dizer que só é explicado pela

seleção positiva porque nem tudo é seleção

positiva!"

Voce diz:
<----------------------------Então, você vai para o outro lado da gangorra
"Voce não entendeu o darwinismo!
É claro que só pode ser por seleção
positiva. Sabe por que ? Porque só a
Seleção positiva pode explicar a
FUNCIONALIDADE dos
Sentimentos! Essas coisas que você
disse não podem descrever funcionalidade"
Eu digo:
"Epa! eu não acho que todos os sentimentos
tenham funcionalidade definida!"

Então, você vai para o lado direito da
gangorra -----------------------------> Você diz:

"Os sentimentos só podem ser explicados

pelo darwinismo e pela biologia! Logo, só

podem ser explicados pela seleção
positiva!"

Eu digo:

"Epa! Existem outras características ligadas

à evolução! existe a co-evolução, a

evolução neutra, a deriva gênica, etc..

Você não pode dizer que só é explicado pela

seleção positiva porque nem tudo é seleção

positiva!"

Voce diz:
<----------------------------Então, você vai para o outro lado da gangorra
"Voce não entendeu o darwinismo!
É claro que só pode ser por seleção
positiva. Sabe por que ? Porque só a
Seleção positiva pode explicar a
FUNCIONALIDADE dos
Sentimentos! Essas coisas que você
disse não podem descrever funcionalidade"

(ad infinitum)

* (sentimentos, mente ou o que o valha)
* (Entenda-se por "seleção positiva" o Darwinismo clássico)

A gangorra ficaria assim eternamente. E a gente ficaria fazendo isso em
centenas de e-mails sem resolver o problema. Ainda bem que eu percebo esses
jogos rapidamente. De qualquer forma, é como um sistema binário de
argumentos refutáveis que se escoram um no outro, dando a ilusão de
completude.

A única forma de quebrar a gangorra é dando um argumento externo a um dos
seus extremos. Ao lado direito não cabe argumento externo. Ao lado esquerdo,
caberia um argumento se você provasse que todos os sentimentos têm
funcionalidade Definida SEM APELAR para o Darwinismo/seleção positiva.

É claro que essa prova seria mais crível se você se valesse de números e
dados estatísticos. Mas eu nem faço contra de números. Bastam boas
evidências. Até agora, não me explicaram a funcionalidade objetiva de todos
os tipos de sentimento. Como já disse, que o medo, por exemplo, tenha uma
funcionalidade objetiva, tudo bem. Mas não me explicaram a funcionalidade
objetiva da depressão suicida ou do extase musical, ou de tantos outros
sentimentos, que, se eu citasse, encheria o e-mail.




2-) Agora é o pobre do Chomsky que é espiritualista. Quem você acha que não
é espiritualista ? Somente todos aqueles que aceitam a psicologia evolutiva
? Se eu não concordar com a psicologia evolutiva, me torno espiritualista
como Jay gould, Lewontin e chomsky ? Ok ..... eu sou ateu, mas pode me
considerar espiritualista também.

----------------------------------------------------------------------------
----------
>
> > 2-) Pois é. Tentar explicar alguma coisa por conta DAS LEIS DA
> FÍSICA é um MÉTODO DE INTRODUZIR DEUS. A física, coitada, é uma
> ciência que é só DEUS. Os físicos são teólogos! A física é ensinada
> em igrejas! Afinal, tentar explicar um fenômeno por leis da física é
> uma forma de colocar louvar a DEUS :)
>
> O que eu quero dizer é que evocar uma lei da física é se livrar do
> problema. É transferi-lo para uma entidade insondável. As leis da
> física, eu coloco aqui, não são abordáveis através da razão. Elas são
> dadas - constatadas experimentalmente. Ninguém pode explicar o que é
> um elétron, um fóton, ou uma força fraca ou forte. Nós podemos
> mostrar do que são feitas as partículas, mas o máximo que podemos
> fazer é reduzi-las a partículas menores que são aceitas como dadas
> pela natureza. É diferente do darwinismo, que é perfeitamente
> entendível. Alguém poderia muito bem dizer que a natureza do elétron
> é divina, e não acessível à abordagem racional. Você pode acreditar
> nas leis da física e na cosmologia e mesmo assim acreditar em Deus,
> mas não pode aceitar Deus e o darwinismo ao mesmo tempo. Isso que eu
> quis dizer com recorrer às entidades misteriosas da física para
> explicar a linguagem ser uma atitude espiritualista. É tentar
> preservar a linguagem da abordagem racional. É tentar conserva-la
> envolta em um mistério insondável.

---------------------------------------------------

1-) Meu padim pade ciço ...

2-) " transferi-lo para uma entidade insondável". As leis da física são
mesmo uma entidade insondável ? Está falando das leis da física que são
corroboradas por experimentos em laboratórios ? (ou mesmo até fora dos
laboratórios) Entidade sondável é o que ? A psicologia evolutiva que passa
longe do laboratório e tem baixo grau de refutabilidade ?

3-) "As leis da física, eu coloco aqui, não são abordáveis através da razão"
As leis da física não são abordadas através da razão ? O método experimental
de física, baseado da indução lógica, não é racional ? As leis da física são
abordadas através do que ? Da intuição ? Revelação ? O físico entra em alfa
e tem lampejos de sabedoria ?

4-) Um elétron, um fóton, uma força fraca (você quis dizer bosons vetorias Z
e W), uma força forte (você quis dizer gluons) são "leis da física" ? eu
sempre pensei que eles fossem constructors e/ou modelos feitos como
conseqüencia das leis ... não as leis em si.

5-) "É diferente do darwinismo, que é perfeitamente entendível." O
darwinismo é tão entendível que, como disse Richard Dawkins: "o problema do
Darwinismo é que todo acha que entende ele" (afinal de contas, o darwinismo
***popular*** pode ser resumido na belíssima frase: os que sobrevivem são os
que sobrevivem)

6-) "mas não pode aceitar Deus e o darwinismo ao mesmo tempo". Em 1950, o
PAPA PIO XII, no Vaticano, lançou uma encíclica HUMANI GENERIS, ACEITANDO A
TEORIA DA EVOLUÇÃO E O DARWINISMO como condizentes com a palavra de Deus e
com a bíblia. Se o PAPA que é o papa acredita em Deus e no Darwinismo, como
você pode dizer que não dá para aceitar Deus e o Darwinismo ao mesmo tempo ?
E antes que eu me esqueca - apesar deu não querer nem saber a resposta - de
onde você tirou isso ?

---------------------------------------------------------------------------

FINNALE....

Gostei muito do seu e-mail e das suas "idéias". Elas são muito "legais". Não
estou falando da psicologia evolutiva. É uma questão polêmica e muita gente
que eu respeito acredita nisso. As coisas são assim. Às vezes, você pode
discordar veementemente de uma pessoa. Pode achar as idéias erradas e isso e
aquilo. Mas sabe que a pessoa fala coisa com coisa. Que ela é coerente. Fala
coisas precisas.

Ninguém é obrigado a concordar com todo mundo e é natural que as pessoas não
concordem entre si. Uma vez, nessa mesma lista, eu disse que polêmica
legítima só existe entre 2 idéias igualmente críveis. Debate legítimo só
existe quando os argumentos ou idéias são, pelo menos, minimamente
fundamentados.

Só desse e-mail, eu tenho uma pequena lista. Preste atenção:




"Com o romantismo (primeira metade do século XIX), porém mais intensamente a
partir de Nietzsche (fim do século XIX), ocorreu uma rejeição generalizada à
ciência por parte da sociedade. Esta tendência culminou na segunda metade do
século XX com boa parte da opinião pública se mostrando contrária à
abordagem científica."

"O século XX foi o século do irracionalismo."

"Ele [Jay Gould] diz ser científico, mas quando a gente questiona a fundo,
ele revela sua essência espiritualista"

"A esquerda tem tendências espitritualistas, embora não saiba nem admita
isso."

"Por espiritualista estou chamando aqueles que não acreditam muito na razão"

"São aqueles que querem que a ciência fique apenas em algumas áreas e não se
intrometa em outras, em especial, na mente humana. Esta deve ser deixada
para os filósofos e religiosos. É isso que Gould defende, e é por isso que
ele é espiritualista."

"Antropologia cultural estuda a mente"

"Se ele aborda a mente a partir da biologia e da evolução, é simplesmente
porque é assim que a mente deve ser abordada cientificamente. Você conhece
alguma forma de se estudar, digamos, o fígado de forma não biológica?"

"Einstein era do meio. Ele fez trabalhos sérios em física quântica"

"O que eu quero dizer é que evocar uma lei da física é se livrar do
problema. É transferi-lo para uma entidade insondável"

"As leis da física, eu coloco aqui, não são abordáveis através da razão"

"Você pode acreditar nas leis da física e na cosmologia e mesmo assim
acreditar em Deus, mas não pode aceitar Deus e o darwinismo ao mesmo tempo"


Tudo isso só nesse e-mail. E olha que eu escrevo bem mais que você. (a
relação deve ser de 9 pra mim 1 pra você) Se você escrevesse mais .... ..
.... E é bem verdade que algumas frases são melhores que outras. Acho que o
e-mail anterir foi até superior.

Mas, bem... Eu tenho uma página onde faço coleções de pérolas e
preciosidades. Sabe, nós devemos sempre consultar e pedir autorização do
autor para utilizar frases e textos dele. Como eu sou um rapaz íntegro,
respeitador das leis, do direito, da moral e dos bons costumes, eu venho te
pedir, humildemente, que me conceda autorização para usar suas frases e
textos. Prometo que NENHUMA frase será modificada nem nada. Serão coladas
exatamente como foram escritas.

Peço autorização para poder usar frases desse e-mail e do e-mail anterior.

Aguardo resposta.




Até mais,


Arcange










SUBJECT: Re: Res:_Re:_[ciencialist]_Fernão_Capelo_Gaivota_(_era:_Re:_Velocidade_da_Luz_no_Buraco_Negro_)
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2002 22:40

É claro que Chico Xavier não era um golpista. Todos que o conheceram
afirmam que ele era uma pessoa dotada de boas intenções. Só que os
psiquiatras reservam uma palavra para pessoas que, como ele, enxergava e
ouvia coisas que os outros não enxregavam nem ouviam: esquizofrenia. Nada
mais.

Tudo está nas conexões neuronais.

[ ]s


Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Helvécio Vinícius Antunes Rocha" <helveciovinicius@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2002 15:45
Assunto: Re:
Res:_Re:_[ciencialist]_Fernão_Capelo_Gaivota_(_era:_Re:_Velocidade_da_Luz_n
o_Buraco_Negro_)


> Prezado Roberto Takata, fui agnóstico e ateu (cada
> hora um) durante boa parte da minha vida. Sou um
> devoto da ciência e acho que o homem só caminha por
> meio da razão e do conhecimento das coisas. Concordo
> com você quando critica crendices e aceitação de
> coisas sem o menor fundamento. Como minha família é
> Espírita e me questionavam algumas coisas para as
> quais eu não tinha resposta eu sempre respondi que a
> ciência caminha vagarosamente mas que aos poucos tudo
> se esclarece. E eles concordavam e me convicdaram para
> participar de um grupo de estudos sobre o assunto.
> Ainda não posso me dizer espírita mas tenho gostado de
> muitas coisas que tenho ouvido. Gostaria de lhe
> perguntar se você acha que Chico Xavier também era um
> golpista e que seus livros psicografados são
> charlatanismo? Gostaria de lhe lembrar que ele só
> tinha a quarta série e que psicografou livros em
> outros idiomas. Quando me responder talvez possa lhe
> explicar outras coisas que tenho ouvido e achado muito
> interessantes. Sobre literatura do assunto, talvez
> seja interessante começar com O Livro dos Espíritos,
> de Allan Kardec.
>
> Abraço, Helvécio
>
>
>
>
> --- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: > ---
> Em ciencialist@y..., "Leandro" <leandropl@m...>
> > escreveu
> > > atenta do livro fica claro que se trata de uma
> > alegoria baseada nos
> > > fundamentos evolucionistas da CIÊNCIA ESPÍRITA
> > (não estou falando da
> > > religião e sim da ciência que estuda tais
> > fenômenos).
> >
> > Ciência Espírita? Léééééééééééo...
> >
> > > Para quem estiver "torcendo o nariz" para as
> > coisas que escrevi
> > > acima, torno a dizer que não se trata de religião,
> > nem misticismo e
> > > recomendo uma leitura sobre o assunto como estudo
> > antes de se
> > > valerem de dogmas religiosos e assumirem uma
> > postura de preconceito.
> >
> > Como nao se trata de religiao, posso entao criticar
> > sem
> > incorrer a nenhum desrespeito de crencas...
> >
> > O q. essa "ciencia" faz e' aceitar relatos duvidosos
> > sobre
> > reconhecimento de 'sinais' de pessoas ja' falecidas:
> >
> > supostos sons gravados, mensagens batidas em
> > madeira,
> > canalizacoes... Aceita-se esses indicios sem afastar
> >
> > devidamente elementos como leitura fria, vies de
> > indicios,
> > tendencia humana a enxergar padroes onde nao
> > existem,
> > fraudes puras e por ai' vai. Falhas metodologicas
> > graves
> > q. impedem a aceitacao dos indicios apresentados.
> > Ciencia?
> > Ainda nao.
> >
> > (Relatos psicografados de supostos espiritos q.
> > viveram
> > em tempos antigos dao apenas descricoes genericas
> > sobre
> > a epoca em q. viveram. Nao trazem nenhuma grande
> > contribuicao
> > 'a arqueologia. Qdo muito coincidem com o
> > conhecimento
> > q. se tem 'a epoca da psicografia, em geral, nem
> > isso e
> > refletem muito o conhecimento q. o proprio medium
> > possui...
> > Talvez os espiritos, apos evoluirem, preocupem-se
> > menos
> > com provas e mais com mensagens de elevacao moral,
> > assim
> > como os alienigenas benignos q. fazem contato com
> > certas
> > pessoas.)
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
>
>
> ##### ##### #####
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> O próximo debate será sobre EXOBIOLOGIA, aguarde!
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2002 22:42

Caro Volmer,

Essa bobajarada de Ser pra lá, Ser pra cá começou com a discussão de um
livro ainda mais bobo: Cândido Urbano Urubu (ou Fernão Capelo Gaivota, sei
lá).

Também sou de opinião de que quando esse tipo de "filosofia" entra pela
porta, a Ciência é atirada pela janela.

[ ]s


Eng. Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2002 13:58
Assunto: Re: [ciencialist] Res: Fernao Capelo Gaivota


> Acabei de entrar na lista. Também pego o "bonde andando" como o colega
> abaixo e apresento/acrescento umas questoes simples - o que vem a ser o
SER
> que vcs tanto debatem no texto? É possível descartar a Filosofia deste
> debate? Se a relação analítica é espíritual que relação de síntese tem
com
> ciência pura (existe?) neste parecer?
>
> abs
> Volmer de Recife
>
> ----- Original Message -----
> From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, August 08, 2002 11:32 AM
> Subject: [ciencialist] Res: Fernao Capelo Gaivota
>
>
> > De: Leandro
> >
> > Acabo de receber meu "primeiro pacote" de e-mail da ciencialist.
>
> Seja bem vindo, Leandro.
>
> > Não sei como essa discussão a respeito do FERNÃO CAPELO
> > GAIVOTA começou, perdoem-me se eu estiver "pegando o bonde
> > andando". A questão é que o livro não trata de ser o melhor,
> > ser superior; nem da gaivota poderosíssima, maluca e
> > descontrolada em sua busca da morte linda e honrosa.
> > Numa leitura atenta do livro fica claro que se trata de uma
> > alegoria baseada nos fundamentos evolucionistas da CIÊNCIA
> > ESPÍRITA (não estou falando da religião e sim da ciência que
> > estuda tais fenômenos).
>
> Quais são os fundamentos evolucionistas da Ciência Espírita?
> Sou ignorante no assunto.
>
> > Segundo tais fundamentos o SER encarna para evoluir, é o que
> > Fernão tenta fazer em seus estudos sobre o vôo, ao contrário
> > das outras gaivota. Quando Fernão tem sua morte física, ele
> > passa a atuar no plano astral, continuando sua jornada de
> > aperfeiçoamento através da ajuda de gaivotas mais evoluídas e
> > ajudando as gaivotas encarnadas a seguirem o caminho da evolução.
>
> Como o SER encarna? Porque evoluir é importante para o SER?
> O que é Plano Astral e como se atua nele?
> O que é e porque seguir o caminho da evolução?
>
> > Para quem estiver "torcendo o nariz" para as coisas que
> > escrevi acima, torno a dizer que não se trata de religião,
> > nem misticismo e recomendo uma leitura sobre o assunto como estudo
> > antes de se valerem de dogmas religiosos e assumirem uma postura
> > de preconceito.
>
> Preconceito ou prudência? Afinal vc faz afirmações extraodinárias!!!
>
> []
>
> Alexandre Medeiros
>
>
>
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SUBJECT: Re: Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2002 01:49

--- Em ciencialist@y..., "Volmer" <volmer@r...> escreveu
> Acabei de entrar na lista. Também pego o "bonde andando" como o
colega
> abaixo e apresento/acrescento umas questoes simples - o que vem a
ser o SER
> que vcs tanto debatem no texto? É possível descartar a Filosofia
deste
> debate? Se a relação analítica é espíritual que relação de síntese
tem com
> ciência pura (existe?) neste parecer?
>
> abs
> Volmer de Recife


Olá,

Olha, falar em "ciência espírita" é forçar um pouco a barra, mas o
Espiritismo em si não deixa de ser científico, pelo menos no que diga
respeito pela busca de evidências. Hippolyte Rivail, ou o Allan
Kardek, teve como meta compilar dados comprobatórios da existência de
espíritos desencarnados quando de sua decisão de escrever os 4 livros
básicos do que viria a ser a Doutrina Espírita. Assim, muniu-se dos
canais (mediuns) que agiam como mediadores entre o mundo físico e o
espiritual a fim de obter respostas. Em "O Livro dos Médiuns" Kardek
é extremamente detalhista, procurando preencher toda e qualquer
brecha, agindo de forma metódica no que diga respeito ao fenômeno de
captar pensamentos e atitudes de entidades espirituais. Pelo menos a
intenção dele foi ser o mais "científico" possível, dentro do que
tais estudos permitem. Mas está longe de ser o que se convenciona
chamar Ciência, já que lida com dados puramente imateirais e
impossíveis de serem medidos e pesados... até agora.

Quanto ao SER... bem, seria a consciência individualizada que cada
um carrega consigo. Há ainda a consciência dos animais, plantas,
minerais... De acordo com a Doutrina, há um longo caminho evolutivo
para que um SER chegue a se individualizar e perceber-se a si mesmo,
como supostamente é o caso de um ser humano, daí a necessidade das
reencarnações sucessivas em que experiências de viver são somadas,
jamais subtraídas, a fim de permitir a este SER alcançar o máximo da
perfeição possível de ser alcançada.

Quanto a descartar a filosofia... bem, simplesmente não dá prá fazer
ciência com o Espiritismo. Melhor só filosofar... e colocar as
máximas em prática...

Bisous, Lígia




SUBJECT: Re:[ciencialist] Teoria Gaia
FROM: "O Incrivel" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2002 01:59

Isso me parece remeter necessariamente ao Darwinismo,
porém com uma idéia evolucionista mais "macro"(será que
tá bom esse termo?), o que não necessariamente foge do
evolucionismo tradicional.

Existe também algo chamado "Escola de Ratzel", é uma
espécie de ideologia evolucionisa positivista, me parece
até que serviu de argumento aos nazistas. Pode te ser
interessante.

O problema dessas escolas evolucionistas é a carência
dialética (ou retórica, que seja), elas param em
determinada idéia e não avançam mais. E, convenhamos, o
evolucionismo dá muito pano pra manga... dá pra chegar
até nas questões atomísticas e metafísicas.

Passarin


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Olá!

Sou novo na lista. Não sei se estou julgando precipitadamente, mas estou
gostando do que estou lendo por aqui. :o)

Sou estudante de biologia e me interesso por ciencia em geral.

Li o livro "O Planeta Simbiotico" de Lynn Margulis e fiquei muito
interessado pelas idéias no final do livro sobre a Teoria Gaia.

Pelo que entendi basicamente(e olha que sou meio lerdo pra isso...
hehehe) a teoria fala de um ecossistema global onde a vida interfere no
planeta e o planeta na vida fazendo com que este sistema se regule e
evolua como um todo.

Andei fazendo uma busca pela internet mas não encontrei nada
aprofundado, só comentarios e informações gerais.

Alguém teria mais informações e/ou poderia indicar artigos, livros,
sites etc onde eu poderia me aprofundar mais no assunto?

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SUBJECT: Re: velocidade_da_luz_pode_não_ser_constante
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2002 02:04

--- Em ciencialist@y..., Nicolau Werneck <nwerneck@y...> escreveu
> Transformar uma constante em variável não é nada de
> muito grave, ao meu ver!... Aind amais se ela mudar
> muito lentamente, variando pouco no espaço. aí a gente
> pode aproximar e dizer que está constante.
>
> ++Nicolau, estudante de engenharia


O problema vai ser aplicar o "Teorema de L'Acochambrant" à
relatividade... Não se trata de uma calça onde as medidas podem ser
mudadas dependendo da cintura do freguês...

Besos, Lígia




SUBJECT: Pitaco... p/ Arcange (era Re: introducao.....)
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2002 03:15

Olá Arcange... seguindo com adendos (ou em outras palavras - metendo
a colher torta no caldo). Espero que não se importe...

--- Em ciencialist@y..., "Arcange" <Arcange@i...> escreveu
> 2-) Eu fico muito feliz que os seus sentimentos sejam precisos. Os
meus,
> pelo menos, nunca foram...
> ... Os sentimentos das poucas pessoas das quais eu conheço
relativamente bem são
> sempre confusos. Às vezes, elas não sabem o que sentem, porque o
sentimento
> não é um monolítico bem definido.


L: Somatizar emoções e sentimentos é comum e é isso o que dificulta
o entendimento do que está acontecendo a nível emocional. Conhecer
os próprios sentimentos e o que eles evocam a nível emocional é um
primeiro passo... e isso requer auto conhecimento, aquela coisa que
alguns autores descobriram ser o filão de ouro... Definição ou
palavras que signifiquem sentimento/emoção existem em todas as
línguas. Mas o que cabe a cada um fazer é procurar dentro de si o
que cada emoção/sentimento significa. Ah, e a propósito, o exemplo
do que você sentia quando via sua prima é típico acesso de
ansiedade... a gastrite apenas dava mostras do grau de tensão
nervosa que tal ansiedade provocava em você. Outros ficam com a boca
estourada por herpes, outros têm diarréia, outros têm insônia...
enfim, ces't l'amour...



> Você usou o exemplo do amor. Eu acho o amor o sentimento mais
indefinido de
> todos(...)> Tudo isso entra no mesmo "saco semântico", no mesmo 'ex
miscelania'. Todo
> sentimento "atrativo" (ou não. Muitos psicopatas matam suas
vítimas, mas,
> segundo eles mesmos, as *amam*. Isso é complexo) que seja benéfico
(ou
> maléfico, às vezes) a gente coloca nesse saco. É possível que em
outras
> línguas (chinês, talvez ?) existam muitas palavras diferentes para
tudo que
> a gente coloca no saco do "amor".

L: E por falar em Amor, nada como ser correspondido. Enquanto essa
correspondência não dá mostras de acontecer, o inferno de Dante é
refresco. Pena que quando as definições chegam a ser entendidas, a
idade já não ajuda muito... Quanto aos psicopatas, há até uma
explicação para o tipo de amor que eles sentem: eles amam sem se
limitarem diante da receptividade do outro. E não querem apenas
tomar o corpo de alguém, mas entranhar-se nele, digeri-lo, ser tal
corpo... Por falar nisso, você leu "O Perfume" de Patrick Süskind?


> Eu não sou freudiano e não gosto de freud. Freud, alias, é altamente
> refutável. Mas acho que ele está mais perto de entender a mente
humana do
> que essa mera relação monolítica Gene -> Sentimento.

L: Digamos que há mecanismos cerebrais para lidar com o que é
percebido pelos sentidos e são esses mecanismos que acionam as tais
reações fisico-químicas que dão os alarmes ao corpo através do
derramamaneto de hormônios na corrente sanguínea. A forma como esses
mecanismos operam dentro do cérebro é que é genética. Então, uns têm
mais facilidade de lidar com o que percebem ou com o que sentem do
que outros, simplesmente porque o modo como essas informações são
processadas a nível cerebral permitem tal facilidade enquanto para
outros tal percepção é um ato excruciante... e mormente mal
interpretado. Portanto conclui-se que geneticamente algumas pessoas
estão melhor adaptados para programar tais reações simplesmente
porque seus neurônios são bioquimicamente melhor estruturados e
adaptados do que em outros indivíduos. O que não implica dizer que
os sentimentos sejam genéticos, mas a forma de interpretá-los a nível
pessoal...

Quanto a sermos ansiosos, não se preocupe: a maioria dos seres
humanos é ansiosa simplesmente porque há indícios de que foram os
ansiosos que tiveram melhores chances de sobreviverem às dificuldades
da vida nos primórdios da "formulação" da raça humana. Só prá
exemplificar: imagine alguém que não tivesse um sistema
predisposto "ao ataque" tendo que acordar durante o sono prá fugir de
um predador... dormiu, virou bolsa...


Bisous, Lígia






SUBJECT: RES: [ciencialist] Colucci on the Brazil
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/08/2002 09:04

Se vc o encontrar pessoalmente, dê-lhe um abraço
em nome de todos nós.

[]

Alexandre Medeiros

> -----Mensagem original-----
> De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]
> Enviada em: sexta-feira, 9 de agosto de 2002 16:32
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: [ciencialist] Colucci on the Brazil
>
>
> Colucci já está aqui pelas plagas (próximo de Campinas). Tive
> a satisfação de papear com ele por telefone.
> []'
> Léo
> =============
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] velocidade da luz pode ter mudado
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2002 10:57

--- Em ciencialist@y..., "Wellington Nogueira" <oliveiraw@u...>
escreveu
> Eu li essa notícia na uol.
> http://www.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u6914.shtml
>
> Lá diz que a tal constante que "variou" é representada por alfa. A
equacao
> da constante leva em conta a interacao do eletron com o fóton e
também a
> constante de planck. Vocês saberiam como é essa fórmula?

a constante de estrutura fina, alfa é dada por

alfa = 2pi e^2 / h c , onde e é a carga do electrão, h é a constante
de Plank e c é a velocidade da luz

normalmente é escrita como :

alfa = e^2 / h_traçado c

onde h_traçado é representado por um h com um tracinho na perna
vertical do h, em texto formatado, e é chamada a constante de Dirac,
mais conhecida como "agá-traçado". Vale h / 2 pi , onde h é a
constante de Plank.

Já agora, fica um link para a mesma noticia , mas com muito mais
cuidado na linguagem e melhor (leia-se realista) explicação das
implicações:

http://www.ajc.pt/cienciaj/n23/abrir.php


Sérgio




SUBJECT: Re: Comentários
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2002 11:07

--- Em ciencialist@y..., antonio.psique@l... escreveu
> O homem pode ser considerado como uma aberração dentro do universo
> dos mamíferos

Assim como os elefantes, os leoes, as girafas, as antas,
os saguis, as suricatas, os pandas, os bisoes, os camelos,
os orangotangos, os morcegos, os tatus, as oncas, as capivaras,
os esquilos, as raposas, os texugos, os maos-peladas, as baleias,
as marmotas, as martas, os caes, as ovelhas, as vacas, as zebras,
os jegues, os prezwalskis, os catetos, as jaguatiricas, os caes-
vinagres, as zibelinas, os narvais, os dugongos, os fenecos,
os hiraces, os lemingues, os ursos, os alces, as cabras, as gazelas,
as antilocapras, etc, etc, etc, etc...

Cada qual tem uma caracteristica propria -- por isso sao
identificados como especies distintas.

Mas nao e' bem verdade q. a emotividade e a racionalidade
seja uma marca exclusiva humana. A emocao esta' certamente
presente em diversos outros grupos animais. A racionalidade
tbm esta' presente em outros organismos em algum grau. Chimpanzes
sao bastante similares aos humanos nesses dois quesitos.
As diferencas sao mais quantitativas do q. qualitativas.

> As emoções têm alguma finalidade no sentido de tornar ao animal
> mais apto, adaptado ao seu Meio. Comportamentos (ataque-fuga,
> p.ex.) forjados nas emoções obedecem a Lei de Seleção Natural.

Digamos q. tenham sido selecionados naturalmente. Isso
nao significa q. tenham *finalidades*. A selecao natural
nao e' um agente consciente q. designe fins para as coisas.
As caracteristicas adaptativas simplesmente sao consequencias:
se conferem uma vantagem reprodutiva, tendem a ser mantidas.
E nao um objetivo, um fim. A selecao natural nao pensa: "ah!
esta caracteristica sera' util a este organismo neste
ambiente, por isso irei seleciona'-lo". Podemos falar
em finalidades qdo se aplica a selecao artificial: as ovelhas
possuem farta pelagem macia porq. isso e' util ao homem,
permitindo seu uso em fiacao e tecelagem.

> "...Antes: baixa energia -> busca de alimentos
> estimulo -> resposta
>
> Depois:
> baixa energia -> fome -> busca de alimentos
> estimulo -> sentimento -> resposta
>
> E' preciso demonstrar q. a segunda configuracao
> seria mais vantajosa para nossos ancestrais do
> q. a segunda. ..."
>
> Nos animais primitivos (Espongiário, p.ex.) a célula muscular que
> possibilita a abertura ou fechamento da 'boca' animal está em sua
> superfície. Lesada o animal perde a capacidade de abrir e fechar a
> boca, perdendo também a capacidade de alimentação.
> Uma célula nervosa substituiu a célula muscular na superfície
> transmitindo o impulso para a célula muscular, agora interiorizada.

Primeiro, chamar isso de sentimento e' uma grande forcacao
de barra. Nao confundir sensacao com sentimento.
Segundo, nao resolve o problema: a celula nervosa lesada, tbm
impedira' a abertura e o fechamento da boca.
Terceiro, esponjas nao têm sistema de abertura e fechamento de
seus osculos. E nao possui apenas uma abertura do canal alimentar.

> O reflexo patelar é dito 'arco reflexo medular' ou 'reflexo
> simples'. É adequado em sua finalidade.
> Num anelídeo primitivo, cada anel muscular era acionado por uma
> célula nervosa exclusiva. Ao caminhar da evolução, no momento em
> que uma célula nervosa recebe o estímulo ela aciona não somente o
> anel correspondente como também envia colaterais acionando
> sequencialmente os outros anéis.
> Aumentou a adequação.

Chamar isso de sentimento continua sendo uma forcacao de barra.
Continua sendo um sistema de estimulo-resposta.

> A evolução do sistema nervoso (central) se fez no sentido caudo-
> craneal até chegarmos, no Homem, ao desenvolvimento do lobo frontal
> com suas áreas da previsão.

Vc esta' dando uma seta para a evolucao?

> E para não nos extendermos: A Vida de Relação nada mais é do que
> um 'arco reflexo' supra segmentar! Ou seja, a resposta é uma
> elaboração resultante do processamento de todos estímulos na
> unidade de tempo.

Ou nao... Como saber? Qual o indicio q. temos contra ou
a favor?

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Teoria Gaia +
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2002 11:17

--- Em ciencialist@y..., "Volmer" <volmer@r...> escreveu
> Parece muito interessante a Teoria Gaia, mas é uma teoria .

Bem, talvez tto qto a Teoria da Gravitacao, a Teoria
da Relatividade, a Teoria da Evolucao Biologica,
a Teoria Eletromagnetica de Alberto (q. nao e' o
Einstein, mas e' o Mesquita).

> Fico com algumas questões - segundo ela, então, deveríamos aumentar
> a quantidade de negros e animais escuros, e coisas também, já que o
> planeta passa, segudo análises técnicas recentes, por uma fase de
> aquecimento e a continuar neste crescendo logo sofreremos com isso?

Nao. A teoria nao e' sobre o aquecimento global. O mundo
das Margaridas e' apenas um modelo explicativo de como
as coisas poderiam funcionar. Ela nao e' um modelo preditivo
real -- posto q. altamente simplificado. E' mais um modelo
explicativo.

O q. a teoria Gaia prediria, por exemplo, e' q. devera'
haver uma resposta biologica q. contrabalancara' em parte
o fenomeno de aquecimento global, isto se a alteracao nao
for muito grande -- como um ser vivo morre se exposto a uma
situacao bastante extrema, Gaia tbm pode morrer se tiver seus
sistemas de manutencao de 'equilibrio' violado.

> É só um questionamento, mas que pode dar margem a
> futuras interpretações racistas e erradas.

Infelizmente muitas coisas podem ser distorcidas para
apoiar um preconceito.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Fwd:__Novidades_do_espa�o_exterior...
FROM: Ligia Amorese <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2002 13:28


Eu sei que as pegadinhas são infames... mas as notícias são interessantes...
Besos, Lígia

***************************************************

Qual é o doce preferido do átomo?
Pé-de-moléculas !!!!!!!


ÚLTIMAS NOTÍCIAS ===========================================


* OBSERVANDO AS PERSÉIDAS
A chuva de meteoros já está em curso, mas o auge será na
madrugada desta segunda-feira.

* MOVIDO A QUEROSENE
Combustível está sendo considerado para a segunda geração
dos veículos espaciais reutilizáveis.

* COLHENDO O PÓ DAS ESTRELAS
Sonda Stardust começa a coletar partículas interestelares.


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O que é uma molécula?

É uma menínula sapécula!!!!


-=*=- DIÁRIO ASTRONÔMICO -=*=-
>
> * Última fase lunar
Lua Nova dia 8 de agosto às 16h e 16min (UTC).
>
> * Próxima fase lunar
Lua Crescente dia 15 de agosto às 07h13min (UTC).
>
> * Dia 5 de agosto
Gherman Stepanovich Titov, da União Soviética, torna-se o
primeiro homem a passar um dia inteiro no espaço (1961).
>
> * Dia 7 de agosto
A sonda Mars Global Surveyor observa Fobos, uma lua de
Marte (1998). As imagens mostraram uma superfície coberta
por uma camada de um metro de poeira, resultado da
colisão de meteoritos..
>
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======= Saiba muito mais em http://zenite.nu/diario =======
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Como o elétron atende ao telefone?

"Próton?"


-=*=- LINKS DE ACESSO RÁPIDO -=*=-

DIÁRIO ASTRONÔMICO: http://zenite.nu/diario
* Fases da Lua, previsão do tempo, auroras, o céu do mês,
chuvas de meteoros, etc. Acesso também ao Boletim
Em Órbita e Novidades do Espaço Exterior
NOVIDADES DO ESPAÇO EXTERIOR: http://zenite.nu/news
* As últimas notícias sobre Astronomia e Astronáutica, no
Brasil e no mundo.

NOTÍCIAS DA ISS: http://zenite.nu/iss
* Os últimos avanços na construção da Estação Internacional
O FIRMAMENTO COMO SÍMBOLO NACIONAL: http://zenite.nu/brasil
* A mais completa referência sobre a Bandeira do Brasil na
Internet. Saiba quanta Astronomia há neste símbolo pátrio
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>
THE PLANETARY SOCIETY - BRASIL: http://zenite.nu/tpsbrasil
* A maior organização civil dedicada a educação, divulgação
científica e exploração espacial em todo o mundo.


----------------------------------------------------------------------
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O que um cromossomo disse para o outro?

Deus, cromossomos felizes!

-=*=- NOTÍCIAS DA ISS -=*=-

Um atraso no lançamento da nave russa Soyuz provocou um
adiamento no laçamento do próximo ônibus espacial para a
Estação Espacial Internacional (ISS).
>>>>>>>>>>>>>> Veja em: http://zenite.nu/iss <<<<<<<<<<<<<<
============================================================

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----------


Como as enzimas se reproduzem?

Fica uma ''enzima'' da outra.


----------------------------------------------------------------------
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Fim da mensagem encaminhada ---




Ligia Amorese
ICQ: 126062546

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: RES: [ciencialist] Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/08/2002 13:39

> De: Helvécio Vinícius Antunes Rocha
>
> Caro Alexandre, também peguei a discussão agora e não
> vou me meter a dar palpite no que não estou por
> dentro. Mas você escreveu uma coisa que me interessou:
> falou de CIÊNCIA ESPÍRITA como algo dissociado da
> religião Espírita. Gostaria que você me explicasse o
> que quis dizer com isso.

Ops! Confusão... Eu não fiz esta afirmação, foi o Leandro.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Emoções
FROM: "O Incrivel" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2002 14:43

Me parece que o altruísmo, em algum momento, foi
necessário para a sobrevivência de certa civilização e,
dessa forma, tornou-se moralmente certo.

Recomendo "A genealogia da moral" de Friedrich
Nietzsche, trata justamente disso.

Passarin


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> Antonio Renato escreveu:
>Gente, bom dia
>Estou chegando agora.
>Sou médico aposentado do Serviço Público (...)
>gostaria de chamar a atenção para a diferença entre emoção e
>sentimento. Se existe 'pureza' esta estaria restrita as emoções, como por
exemplo, o medo.
>Sentimentos seriam complexos de emoções. Muita discussão teríamos ao
considerar altruismo como um sentimento: Egoismo é o sentimento autêntico.
>Provavelmente o altruísmo seria um destes sentimentos 'moldados' pela
civilização.

Bem-vindo, doutor.
Agradeco seus comentarios e ideias. O senhor trouxe a baila a questao da
diferenciacao entre emocao e sentimento, o que ainda nao haviamos abordado
nesta sequencia de discussao sobre a base genetica dos sentimentos.

Um dos maiores problemas de se discutir com objetividade sentimentos é
justamente o de que nao ha definicoes cientificas claras sobre o que sao os
sentimentos (e as leigas sao muito confusas - veja o Aurelio). Nao ha
definicoes, ate onde vou, porque os sentimentos, em seu conjunto, nao sao
objeto de pesquisas cientificas, a despeito de uma ou outra pesquisa sobre
um especifico sentimento, como houve com o amor, revelando a sua base
quimica. Para meus estudos sobre o assunto, adotei como os nossos
sentimentos aqueles aos quais damos nomes especificos e que todos nos
nascemos capazes de sentir. Nao ha controversia a respeito de que todos
somos capazes de sentir nojo, medo, paixao amorosa, amizade, desejo sexual,
fome, sede e muitos outros que ja nomeei em msg anterior a lista. Em meus
trabalhos nesse campo, eu tento demonstrar que todos esses sentimentos fazem
parte da nossa fisiologia e tem como funcao nos estimular a uma acao (e.g.
fome > como, sede > bebo agua, medo > corro, nojo > afasto-me, paixao >
namoro, acasalo, amizade>formo grupos). Esses sao os sentimentos em seu
estado puro, ou seja, eles estao em nosso organismo, de forma latente,
esperando um estimulo para que os sintamos.

O aspecto cultural, o meio, tem importancia fundamental na qualicacao dos
sentimentos. É dizer, o meio traz o estimulo para que sintamos algo. A
cultura, a educacao, a nossa vivencia, marca em nossos cerebros um sistema
interpretador e valorizador daquele estimulo. Dai nasce a grande variacao
entre o que diferentes pessoas e grupos culturais sentem dado um mesmo
estimulo. Esse sistema vai indicar ao nosso organismo qual sentimento deve
ser produzido e em que intensidade. Por exemplo, voce ve uma cobra vindo em
sua direcao e sente medo. Se for eu, que vivi no mato e ja acordei com uma
cobra coral debaixo da cama, vou sentir um medo panico. Se for um
funcionario do Butanta, talvez nem medo sinta, apenas pegue a cobra com a
mao e a coloque na jaula.

Ja as emocoes, eu as vejo ou defino de forma diferente dos sentimentos.
Adoto para elas a definicao da psicologia que peguei no Aurelio:

Emocao: 1. Ato de mover (moralmente). 2. Abalo moral; comocao. 3. Psicol. -
Reacao intensa e breve do organismo a um lance inesperado, a qual se
acompanha de um estado afetivo de conotacao penosa ou agradavel.

Emocao é um estado afetivo intenso e passageiro. Por exemplo, voce acaba de
receber a noticia que ganhou o premio Nobel por suas realizacoes
cientificas. Voce fica vermelho, mal consegue falar, "chora de emocao",
depois canta de tanta felicidade. O primeiro brasileiro a ganhar o Nobel!
Fernando Henrique no telefone! Em outro extremo, voce esqueceu de fazer o
jogo de sempre da mega-sena e deu as suas dezenas, nao havendo nenhum
ganhador. Acumulou o premio de R$ 20 milhoes. Voce sofre tremendamente a dor
da perda, o arrependimento de nao ter jogado. Sua mulher lhe abandona, seus
filhos nao falam mais com voce. Em um e outro caso, a base dessas emocoes é
quimica, como nos sentimentos. Li ha tempos que a dor da perda vem de um
corte subito do fluxo de fenilalanina em seu organismo.

Vejo as emocoes, entao, como uma premiacao ou uma punicao a uma situacao em
que voce se meteu, a tal da "conotacao penosa ou agradavel" da definicao
acima. O que estava em jogo no caso do premio Nobel, a meu ver, sao duas
coisas. Uma é que, como regra geral, os humanos, especialmente os machos,
tem um indutor para se destacar entre seus pares. Ha um sentimento que o
induz a ser lider, ser o unico entre os pares, o que pode ser
operacionalizado por fazer fortuna, ser o craque de futebol, a cantor de
sucesso, o mais inteligente, o presidente do grupo empresarial, e muitas
outras coisas mais. Isso lhe confere um poder de sobrevivencia maior e, como
sabemos, um charme especial para atrair as femeas. No caso particular dos
cientistas, o primo interpares é aquele que ganhou o Nobel. Voce agora é
simplesmente o maximo! Um segundo fator, que possivelmente voce demorou para
perceber, tao fascinado estava de receber o Nobel, é que voce vai receber
uma bolada de dolares. Como cientista brasileiro, voce deve ser mal pago.
Pelo menos vai dar pra trocar de carro.

Emocoes sao genericas. Sentimentos sao especificos. Felicidade, tristeza,
alegria, dor da perda sao emocoes genericas, que lhe premiam ou lhe punem,
em funcao de sentimentos especificos. Para tentar deixar este ponto mais
claro, vamos usar como o exemplo os esportes, o futebol em particular. Voce
é um jogador de destaque. Marcou os gols que deram o titulo estadual ao seu
time no ultimo minuto do segundo tempo. Esta euforico e comemora pela noite
adentro com sua equipe. A euforia é a emocao-premio por voce ter contentado
os seus sentimentos de egocentrismo, poder, ganancia/sentimento de posse e
desejo sexual, tudo ao mesmo tempo. O primeiro é o que lhe induz a ter uma
posicao de destaque na sociedade. Voce o atendeu por estar com a sua face e
o seu nome em toda a midia, e todos o chamando de heroi. O segundo voce
atende porque aumentou o seu poder de escolha na vida. Voce provavelmente se
tornou mais capaz de escolher o time que vai jogar, talvez ate va pra
Europa, ganhou respeito do tecnico, da equipe etc. A ganancia/sentimento de
posse voce atendeu por ter ganho o bicho da decisao e saber que pode
discutir seu novo salario em bases mais altas. Por ultimo, muitas louras vao
se oferecer a voce, agora que voce é o rei (lembro, a respeito, que o
ex-campeao Villas segregou algo no ouvido do Guga , na epoca menino timido e
desconhecido, que o fez rir sem parar, quando foi entregar a taca do 1o
Roland Garros ganho pelo nosso campeao. Tempos depois o Guga revelou o que
ouviu. Disse o Villas: "Voce ta preparado para comer todas?"). O impulso
genetico para voce chegar a situacao em que "vai comer todas" é extremamente
forte na nossa e em outras especies. Nao é que voce vai realmente copular
com todas, é que voce vai estar numa situacao onde seu poder de escolha é
enorme. Em outras palavras, seus genes tem os melhores genotipos a
disposicao para se expressarem. Voce é o macho dominante. Terminando o
exemplo, imagine que, ao contrario, voce perdeu o penalti no ultimo minuto
que daria o campeonato a seu time. O que voce faz? Senta no gramado e chora
de dor. Por que? Castigo por ter contrariado todos os sentimentos que
descrevi.

Vejamos agora a questao que o senhor levanta sobre egoismo e altruismo. O
egoismo, o senhor parece concordar que é um sentimento como aqui concebo, e
que tem a funcao estimular o individuo a lutar por obter posses materiais ou
intangiveis (e.g. conhecimento) que lhe aumentem a capacidade de
sobrevivencia. Ja o altruismo, o senhor, usando expressao do companheiro de
lista Takata, diz que poderia ser um desses sentimentos moldados pela
Natureza. Bem, se moldado estiver sendo usado no sentido de orientar,
valorar um sentimento ja organicamente pre-existente no Homem, eu concordo.
Mas, se estiver sendo usado como sinonimo de criado do nada numa pessoa
qualquer por influencia do meio (que acho que é o que o senhor e o Takata
querem dizer), disso discordo profundamente.

Do barro, moldo um vaso. Mas o barro ja la estava. Creio que o senhor nao
teve oportunidade de ler minhas mensagens anteriores, mas, como afirmo que
os sentimentos - todos eles - tem base bioquimica e biofisica, portanto
estao estruturados no nosso genotipo, nao vejo como o meio poderia mudar a
nossa estrutura do sentir. Todos os humanos tem a capacidade de sentir
altruismo. Uns mais, outros menos. Vi uma vez, meio "en passant", uma
discussao no ambito da psicologia evolucionaria sobre a genese do gene do
altruismo. Varios defendiam que nao havia sentido evolucionario o individuo
deixar expressar uma caracteristica que o prejudicaria e, portanto, a
selecao natural a eliminaria. Esta tese nao faz, para mim, sentido algum.
Vejamos. Se voce analisa as especies de uma forma ampla e geral, e sob o
enfoque da especie, vera que a importancia de cada um dos individuos que a
compoe é nula, se tanto. Isso desde o nascimento, onde, dependendo da
especie, voce pode ter 1000 ou muito mais individuos nascendo para vingar 1.
É o caso de certos peixes, das tartarugas e muitos outros. Durante a vida, a
cada dia milhoes ou bilhoes de individuos morrem no planeta. E a vida segue.
Esse sacrificio nao é em vao, pois:

1 - uma especie alimenta a outra, contribuindo para a preservacao de todas
as especies;
2 - os individuos mais aptos, mais adaptados, darao prosseguimento a uma
geracao geneticamente melhor (mais adaptada ao meio real), o que contribui
para a preservacao daquela especie;

Por que, entao, tem cada individuo de uma especie um instinto de
sobrevivencia tao forte? Porque se cada um nao tivesse esse instinto, a
especie enfraqueceria e morreria. E, em determinadas especies, ha individuos
sem funcao reprodutiva que so vivem para o grupo. Nas abelhas e formigas,
por exemplo, as operarias e guardas sacrificam suas vidas sem pestanejar
para combater um agressor. E as rainhas rapidamente repoem as perdas...

O altruismo leva a cooperacao com o grupo, leva ao sacrificio de um
individuo pouco importante em prol do grupo, que é mais importante no
criterio da preservacao da especie. Eu diria, entao, que, dentro desses
criterios, o altruismo poderia ser considerado muito mais importante para as
especies do que o egoismo, e, portanto, tem a sua genese evolutiva
absolutamente compreensivel.

Bem, acho que fico por aqui. Foi um prazer comentar sua mensagem.
Antonio Castro





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SUBJECT: Re: ( ... adendo do adendo do adendo... :)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2002 14:47

--- Em ciencialist@y..., "Arcange" <Arcange@i...> escreveu
> quem é o Dr. Damásio para discordar ?

Damasio na verdade nao refuta Descartes. A citacao de
Descartes e' apenas um nariz de cera para ele construir seu
texto sobre neurologia. Nao e' sobre filosofia.

> Mas, quem disse que o cérebro humano não teria capacidade de
> construir a realidade ? Pegue um esquizofrênico, imobilize o rapaz,
> dê a ele um monte de psicogênicos e alucinógenos. Eu garanto que
> ele cria uma realidade só pra ele.

Como vc garante isso?

> Mas preconizando essa preterição você subestima o meu interesse por
> neurologia e pelo funcionamento da mente. Por tabela, substima o meu
> interesse por mulheres formadas em física que querem estudar
> neurologia e o funcionamento da mente.

Coisa feia Arcange. A menina e' casada, mae de familia e
vc com essa cantada barata?

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Vocabulário
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2002 14:48

Oi gentem


"...Os sentimentos terão a finalidade que você achar para eles. É como disse
chompsky uma vez: A psicologia explica TUDO, dando razões a tudo. Logo não
explica nada. É claro que é razoável supor que sentimentos como o "medo" são
úteis para a sobrevivência. Eu só não sei o que, por exemplo, algo como,
digamos, o sentimento de êxtase causado pela música, traz para o aumento da
capacidade de sobrevivência.
É claro que esse é só um exemplo. ..."

É só um exemplo: Um indivíduo insatisfeito, digamos, sexualmente pode
experimentar a descatexização de sua sexualidade através da arte.



"...3-) Eu não falei em espírito em momento algum. O problema não é de
espírito,
é de argumento e dados concretos. Na verdade, eu pouco me importo com
espírito. Eu não sou espiritualista. Eu sou o chato, o que é bem diferente.
Daquele tipo que, quando vê uma "nova onda" sendo aceita por todo mundo
pensa: "isso não pode estar tão certinho assim". ..."


Caso a ciência tivesse chegado a essência do Homem teríamos um 'metodo'
padronizado para tratar as neuroses, caso existissem após o
autoconhecimento. O 'Homem animal' (Emoções) impede o 'Homem racional'
(raciocínios) de conhecê-lo. Dos motivos e das maneiras... é uma outra
questão.



"...> Resumindo: a sensação de sentimento não é um "nome", é uma gradação
química potencialmente infinita, que não pode ser reduzia a uma entidade
monolítica, como amor ou ódio (apesar de nós, seres humanos, muitos vezes
reduzirmos por uma questão de praticidade comunicacional. Mas nem sempre
reduzimos! O que é poesia ? muitas vezes, poesia é a tentativa de externar
um sentimento sem usar uma palavra monolítica. Tentar dar um grau de
exatidão maior (apesar do efeito, muitas vezes, ser o contrário))..."


O sentimento de amor à determinano objeto não exclui que dirijamos à este
mesmo objeto a nossa emoção de ira. Sendo o sentimento o resultado do
complexamento de emoções... ira estaria entre os componentes.



"...> Os sentimentos não são os nomes exatos e monolíticos que as línguas
dão a determinados estados mentais. Os sentimentos são como uma onda de
gradação,
às vezes extremamente confusa e inclassificável. ..."


Emoções estão para o Homem como a linguagem de máquina está para o
computador: Têm de ser decodificadas.
Para 'conversar' a respeito de emoções seria necessário instituir-se um
'vocabulário de consenso'.

Atenciosamente, Antonio Renato.




SUBJECT: Re: Emoções
FROM: "joaonavarro" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2002 15:39


Caro Antônio Castro:

Permita-me fazer alguns comentários sobre altruísmo.

> Vi uma vez, meio "en passant", uma discussao no ambito da
psicologia evolucionaria sobre a genese do gene do altruismo. Varios
defendiam que nao havia sentido evolucionario o individuo deixar
expressar uma caracteristica que o prejudicaria e, portanto, a
selecao natural a eliminaria. Esta tese nao faz, para mim, sentido
algum. Vejamos. Se voce analisa as especies de uma forma ampla e
geral, e sob o enfoque da especie, vera que a importancia de cada um
dos individuos que a compoe é nula, se tanto.

Existe um consenso geral de que não existe seleção de espécie. Talvez
possa existir seleção de grupo, e essa é uma discussão polêmica, mas
o grupo em questão, no caso dos humanos, seria uma pequena tribo, ou
um pequeno grupo de tribos. Teoricamente, mas dificilmente na
prática, poderia existir seleção de ecossistemas inteiros, mas
seleção de espécie não é possível.

O altruísmo mais evidente se dá entre parentes, pois eles
compartilham os mesmos genes. Se existir seleção de grupo é possível
que exista um altruísmo grupal autêntico, mas a maior parte do
altruísmo que ocorre entre não aparentados se trata na verdade do que
os biólogos chamam de "altruísmo recíproco," que é na verdade um
egoísmo disfarçado.

Você mencionou o caso das formigas e abelhas, mas este é um caso
muito especial. Isso porque as formigas operárias compartilham entre
si 75% dos genes, ou seja, geneticamente elas são quase o mesmo
organismo. Nós devemos olhar para o formigueiro como um
superorganismo, e por isso observamos um forte altruísmo nele.





SUBJECT: Seleção de espécies
FROM: "joaonavarro" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2002 15:55

Na verdade, teoricamente poderia ocorrer algo como seleção de
espécie, mas este seria um caso especial de seleção de galhos
filogenéticos inteiros. O caso típico é o dos dinossauros. Ordens
inteiras, ou mesmo, classes, foram varridas da existência, enquanto
outras ordens prosperaram. Esses, no entanto, são casos raros. A
maior parte da seleção ocorre a nível de indivíduo.








SUBJECT: Re: [ciencialist] Emoções e mais
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/08/2002 17:09

Antonio Castro escreveu "tudo isso aí embaixo". Pois bem, antes dse nos
atermos ao Aurélio, à etmologia da palvara, poderíamos ver as definições
filosóficas dadas por Aristóteles em seu tratado de "Ética", ou mesmo o que
Platão diz sobre tais assuntos talvez no "Banquete". É certo que lá estão
grandes especulações obre o tema por gente mais bem preparada do que um
dicionarista, sem desmerecer o Aurélio, claro.

abs
Volmer de Recife


----- Original Message -----
From: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 09, 2002 7:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] Emoções


>
> > Antonio Renato escreveu:
> >Gente, bom dia
> >Estou chegando agora.
> >Sou médico aposentado do Serviço Público (...)
> >gostaria de chamar a atenção para a diferença entre emoção e
> >sentimento. Se existe 'pureza' esta estaria restrita as emoções, como por
> exemplo, o medo.
> >Sentimentos seriam complexos de emoções. Muita discussão teríamos ao
> considerar altruismo como um sentimento: Egoismo é o sentimento autêntico.
> >Provavelmente o altruísmo seria um destes sentimentos 'moldados' pela
> civilização.
>
> Bem-vindo, doutor.
> Agradeco seus comentarios e ideias. O senhor trouxe a baila a questao da
> diferenciacao entre emocao e sentimento, o que ainda nao haviamos abordado
> nesta sequencia de discussao sobre a base genetica dos sentimentos.
>
> Um dos maiores problemas de se discutir com objetividade sentimentos é
> justamente o de que nao ha definicoes cientificas claras sobre o que sao
os
> sentimentos (e as leigas sao muito confusas - veja o Aurelio). Nao ha
> definicoes, ate onde vou, porque os sentimentos, em seu conjunto, nao sao
> objeto de pesquisas cientificas, a despeito de uma ou outra pesquisa sobre
> um especifico sentimento, como houve com o amor, revelando a sua base
> quimica. Para meus estudos sobre o assunto, adotei como os nossos
> sentimentos aqueles aos quais damos nomes especificos e que todos nos
> nascemos capazes de sentir. Nao ha controversia a respeito de que todos
> somos capazes de sentir nojo, medo, paixao amorosa, amizade, desejo
sexual,
> fome, sede e muitos outros que ja nomeei em msg anterior a lista. Em meus
> trabalhos nesse campo, eu tento demonstrar que todos esses sentimentos
fazem
> parte da nossa fisiologia e tem como funcao nos estimular a uma acao (e.g.
> fome > como, sede > bebo agua, medo > corro, nojo > afasto-me, paixao >
> namoro, acasalo, amizade>formo grupos). Esses sao os sentimentos em seu
> estado puro, ou seja, eles estao em nosso organismo, de forma latente,
> esperando um estimulo para que os sintamos.
>
> O aspecto cultural, o meio, tem importancia fundamental na qualicacao dos
> sentimentos. É dizer, o meio traz o estimulo para que sintamos algo. A
> cultura, a educacao, a nossa vivencia, marca em nossos cerebros um sistema
> interpretador e valorizador daquele estimulo. Dai nasce a grande variacao
> entre o que diferentes pessoas e grupos culturais sentem dado um mesmo
> estimulo. Esse sistema vai indicar ao nosso organismo qual sentimento deve
> ser produzido e em que intensidade. Por exemplo, voce ve uma cobra vindo
em
> sua direcao e sente medo. Se for eu, que vivi no mato e ja acordei com uma
> cobra coral debaixo da cama, vou sentir um medo panico. Se for um
> funcionario do Butanta, talvez nem medo sinta, apenas pegue a cobra com a
> mao e a coloque na jaula.
>
> Ja as emocoes, eu as vejo ou defino de forma diferente dos sentimentos.
> Adoto para elas a definicao da psicologia que peguei no Aurelio:
>
> Emocao: 1. Ato de mover (moralmente). 2. Abalo moral; comocao. 3.
Psicol. -
> Reacao intensa e breve do organismo a um lance inesperado, a qual se
> acompanha de um estado afetivo de conotacao penosa ou agradavel.
>
> Emocao é um estado afetivo intenso e passageiro. Por exemplo, voce acaba
de
> receber a noticia que ganhou o premio Nobel por suas realizacoes
> cientificas. Voce fica vermelho, mal consegue falar, "chora de emocao",
> depois canta de tanta felicidade. O primeiro brasileiro a ganhar o Nobel!
> Fernando Henrique no telefone! Em outro extremo, voce esqueceu de fazer o
> jogo de sempre da mega-sena e deu as suas dezenas, nao havendo nenhum
> ganhador. Acumulou o premio de R$ 20 milhoes. Voce sofre tremendamente a
dor
> da perda, o arrependimento de nao ter jogado. Sua mulher lhe abandona,
seus
> filhos nao falam mais com voce. Em um e outro caso, a base dessas emocoes
é
> quimica, como nos sentimentos. Li ha tempos que a dor da perda vem de um
> corte subito do fluxo de fenilalanina em seu organismo.
>
> Vejo as emocoes, entao, como uma premiacao ou uma punicao a uma situacao
em
> que voce se meteu, a tal da "conotacao penosa ou agradavel" da definicao
> acima. O que estava em jogo no caso do premio Nobel, a meu ver, sao duas
> coisas. Uma é que, como regra geral, os humanos, especialmente os machos,
> tem um indutor para se destacar entre seus pares. Ha um sentimento que o
> induz a ser lider, ser o unico entre os pares, o que pode ser
> operacionalizado por fazer fortuna, ser o craque de futebol, a cantor de
> sucesso, o mais inteligente, o presidente do grupo empresarial, e muitas
> outras coisas mais. Isso lhe confere um poder de sobrevivencia maior e,
como
> sabemos, um charme especial para atrair as femeas. No caso particular dos
> cientistas, o primo interpares é aquele que ganhou o Nobel. Voce agora é
> simplesmente o maximo! Um segundo fator, que possivelmente voce demorou
para
> perceber, tao fascinado estava de receber o Nobel, é que voce vai receber
> uma bolada de dolares. Como cientista brasileiro, voce deve ser mal pago.
> Pelo menos vai dar pra trocar de carro.
>
> Emocoes sao genericas. Sentimentos sao especificos. Felicidade, tristeza,
> alegria, dor da perda sao emocoes genericas, que lhe premiam ou lhe punem,
> em funcao de sentimentos especificos. Para tentar deixar este ponto mais
> claro, vamos usar como o exemplo os esportes, o futebol em particular.
Voce
> é um jogador de destaque. Marcou os gols que deram o titulo estadual ao
seu
> time no ultimo minuto do segundo tempo. Esta euforico e comemora pela
noite
> adentro com sua equipe. A euforia é a emocao-premio por voce ter
contentado
> os seus sentimentos de egocentrismo, poder, ganancia/sentimento de posse e
> desejo sexual, tudo ao mesmo tempo. O primeiro é o que lhe induz a ter uma
> posicao de destaque na sociedade. Voce o atendeu por estar com a sua face
e
> o seu nome em toda a midia, e todos o chamando de heroi. O segundo voce
> atende porque aumentou o seu poder de escolha na vida. Voce provavelmente
se
> tornou mais capaz de escolher o time que vai jogar, talvez ate va pra
> Europa, ganhou respeito do tecnico, da equipe etc. A ganancia/sentimento
de
> posse voce atendeu por ter ganho o bicho da decisao e saber que pode
> discutir seu novo salario em bases mais altas. Por ultimo, muitas louras
vao
> se oferecer a voce, agora que voce é o rei (lembro, a respeito, que o
> ex-campeao Villas segregou algo no ouvido do Guga , na epoca menino timido
e
> desconhecido, que o fez rir sem parar, quando foi entregar a taca do 1o
> Roland Garros ganho pelo nosso campeao. Tempos depois o Guga revelou o que
> ouviu. Disse o Villas: "Voce ta preparado para comer todas?"). O impulso
> genetico para voce chegar a situacao em que "vai comer todas" é
extremamente
> forte na nossa e em outras especies. Nao é que voce vai realmente copular
> com todas, é que voce vai estar numa situacao onde seu poder de escolha é
> enorme. Em outras palavras, seus genes tem os melhores genotipos a
> disposicao para se expressarem. Voce é o macho dominante. Terminando o
> exemplo, imagine que, ao contrario, voce perdeu o penalti no ultimo minuto
> que daria o campeonato a seu time. O que voce faz? Senta no gramado e
chora
> de dor. Por que? Castigo por ter contrariado todos os sentimentos que
> descrevi.
>
> Vejamos agora a questao que o senhor levanta sobre egoismo e altruismo. O
> egoismo, o senhor parece concordar que é um sentimento como aqui concebo,
e
> que tem a funcao estimular o individuo a lutar por obter posses materiais
ou
> intangiveis (e.g. conhecimento) que lhe aumentem a capacidade de
> sobrevivencia. Ja o altruismo, o senhor, usando expressao do companheiro
de
> lista Takata, diz que poderia ser um desses sentimentos moldados pela
> Natureza. Bem, se moldado estiver sendo usado no sentido de orientar,
> valorar um sentimento ja organicamente pre-existente no Homem, eu
concordo.
> Mas, se estiver sendo usado como sinonimo de criado do nada numa pessoa
> qualquer por influencia do meio (que acho que é o que o senhor e o Takata
> querem dizer), disso discordo profundamente.
>
> Do barro, moldo um vaso. Mas o barro ja la estava. Creio que o senhor nao
> teve oportunidade de ler minhas mensagens anteriores, mas, como afirmo que
> os sentimentos - todos eles - tem base bioquimica e biofisica, portanto
> estao estruturados no nosso genotipo, nao vejo como o meio poderia mudar a
> nossa estrutura do sentir. Todos os humanos tem a capacidade de sentir
> altruismo. Uns mais, outros menos. Vi uma vez, meio "en passant", uma
> discussao no ambito da psicologia evolucionaria sobre a genese do gene do
> altruismo. Varios defendiam que nao havia sentido evolucionario o
individuo
> deixar expressar uma caracteristica que o prejudicaria e, portanto, a
> selecao natural a eliminaria. Esta tese nao faz, para mim, sentido algum.
> Vejamos. Se voce analisa as especies de uma forma ampla e geral, e sob o
> enfoque da especie, vera que a importancia de cada um dos individuos que a
> compoe é nula, se tanto. Isso desde o nascimento, onde, dependendo da
> especie, voce pode ter 1000 ou muito mais individuos nascendo para vingar
1.
> É o caso de certos peixes, das tartarugas e muitos outros. Durante a vida,
a
> cada dia milhoes ou bilhoes de individuos morrem no planeta. E a vida
segue.
> Esse sacrificio nao é em vao, pois:
>
> 1 - uma especie alimenta a outra, contribuindo para a preservacao de todas
> as especies;
> 2 - os individuos mais aptos, mais adaptados, darao prosseguimento a uma
> geracao geneticamente melhor (mais adaptada ao meio real), o que contribui
> para a preservacao daquela especie;
>
> Por que, entao, tem cada individuo de uma especie um instinto de
> sobrevivencia tao forte? Porque se cada um nao tivesse esse instinto, a
> especie enfraqueceria e morreria. E, em determinadas especies, ha
individuos
> sem funcao reprodutiva que so vivem para o grupo. Nas abelhas e formigas,
> por exemplo, as operarias e guardas sacrificam suas vidas sem pestanejar
> para combater um agressor. E as rainhas rapidamente repoem as perdas...
>
> O altruismo leva a cooperacao com o grupo, leva ao sacrificio de um
> individuo pouco importante em prol do grupo, que é mais importante no
> criterio da preservacao da especie. Eu diria, entao, que, dentro desses
> criterios, o altruismo poderia ser considerado muito mais importante para
as
> especies do que o egoismo, e, portanto, tem a sua genese evolutiva
> absolutamente compreensivel.
>
> Bem, acho que fico por aqui. Foi um prazer comentar sua mensagem.
> Antonio Castro
>
>
>
>
>
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> Para sair da lista envie um mail para
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
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SUBJECT: RES: [ciencialist] Água e gelo
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/08/2002 17:20

> De: Álvaro Diego
>
> O que acontece com o nível da água de um copo quando uma
> pedra de gela que flutua nela derrete?

O nível da água permanece inalterado?

Mas, tenho a impressão que o deus recomendaria que vc fizesse
a experiência e nos relatasse como foi. ;-)

É assim que se faz ciência, não é, Léo, digo, deus?

Abraços,

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: A noticia e a asneira
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/08/2002 17:28

Aproveitando o facto de alguns dos listeiros serem jornalistas e/ou terem
formação nesta área, eu gostaria de perguntar : Porquê é que se faz tanta
especulação à volta da noticia da variação da constante de estrutura fina ?
Existe alguem lucrando com isto é apenas pura simples confusão generalizada
?
E no caso de ser confusão, pq é que os jornalistas não param de a criar ?
Não é a primeira noticia que cria problemas (leia-se que cria ideias e
contestações que não são reais).
Porque as noticias cientificas de hoje em dia, especialmente as de fisica,
estão virando pura e simples asneira ?

Sérgio




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: introducao.....
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2002 17:48

> Vou me meter um pouco nesse assunto correndo o risco de estar
falando besteira. Não conhecia o posicionamento de Chomsky quanto a
esse assunto nem sei exatemente se é nesse sentido que vou descrever,

mas essa abordagem de não inferir "intenção" a sistemas não é só dele

e não significa espiritualidade, pelo contrário, pessoas que defendem

esta não-intencionalidade procuram fugir da visão teísta de que tudo
foi colocado no universo por deus com um propósito.

Mas de certa forma o que ele está fazendo é inferir intenção a uma
lei da física, o que não poderia ser mais teísta. Ele está querendo
dizer que uma lei da física pode explicar a complexa estrutura de um
órgão intencional como o da linguagem.

Roberto---> Creio que ele não foi feliz aí... hehehe. Mas isso não é
intrínseco desta teoria, é uma extensão por conta dele. Aliás, me
incomoda um pouco, achava que Chomsky não era tão falacioso. No livro
Imposturas Intelectuais, do Sokal, ele é até bem citado justamente
como um dos poucos intelectuais de esquerda que não faz mal uso dos
conceitos das ciências exatas para montar teorias sociais/humanas
extravagantes e equivocadas...

> O céu não é azul para nos maravilharmos, o sol não está onde está
para manter a terra no seu lugar, a terra não tem húmus para
alimentar o Homem, os rins não estão lá para filtrar o sangue.

Esta última, "os rins não estão lá para filtrar o sangue," é uma
questão complicada.

Roberto---> É, não é uma boa maneira de colocar a coisa... quis dizer
que não "colocaram" os rins lá para servirem de filtro, com a
intenção disso. É um órgão que evoluiu pois supria uma necessidade do
organismo todo.
Ainda não achei a referencia, me falta o nome de uma enfermeira que
teria dado uma visão diferente - e construtiva - do sistema
imunológico ao pensar de acordo com ela. Estou procurando... =O)

[]s

Roberto Moschen




=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

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SUBJECT: Re: Água e gelo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2002 18:47

--- Em ciencialist@y..., "Álvaro Diego" <spikedash@y...> escreveu
>
>
> O que acontece com o nível da água de um copo quando uma pedra de
> gela que flutua nela derrete?

Desconsiderada a evaporacao e condensacao, o nivel se mantém.
A agua ao derreter possui o mesmo volume do gelo submerso, o q.
nao e' surpresa ja' q. a fracao submersa depende da relacao
entre as densidades das substancias.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Despurverizano... era: Re: ( ... adendo do adendo do adendo... :)
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2002 18:51

--- Em ciencialist@y..., "Arcange" <Arcange@i...> escreveu
> Agora, veja esse seu período, que eu considero a mais importante do
e-mail:
> "Caso tome-se a idéia de sermos únicos e os demais apenas meros
frutos de
> imaginação, o funcionamento do cérebro teria que
ser "incrementado", bem
> como toda sua estrutura neural, já que ao invés de apenas estar
processando
> os dasos obtidos através dos sentidos, ele estaria gerando a
realidade...
> algo muito mais complexo".
>
> Essa última frase é um belo ponto de partida e um resumo de tudo.
>
> Isso aqui é como um telefone sem fio. Você pode ter interpretado o
damásio
> errado e eu posso interpretar errado você. Como na brincadeira do
telefone
> sem fio, a mensagem que eu concebo pode ser bem diferente da
mensagem que
> saiu do livro. Mas vamos correr esse risco. trim... trim.. trim...
>
>
>
> 1-) Ligia, me explica uma coisa... Como o Damásio pode falar de
solipcismo
> se ele dá tanta importância a auto-justificativa cerebral ?



L: E de onde foi que você tirou o solipcismo daquilo que eu falei?
Aliás, você estava interpetando a frase de Descartes como um discurso
solipscista... E então eu falei do que o Damásio explica em seu
livro [ dele, não SEU (grifo, não grito)...]:) como uma tentativa
(frustrada)de explicar o que o Descartes ainda não sabia ao afirmar
essa idéia de "pensar, logo existir". Será que eu dei a entender que
o Damásio defende a idéia de que a mente cria qualquer coisa?


A mente
> solipcista, teoricamente, não precisa de um cérebro potente, porque
o
> cérebro não existe. O cérebro é um produto da mente, como qualquer
outra
> coisa. Dizer que o cérebro teria que ser neurologicamente mais
potente é um
> chute. Alias, não é chute. É um nonsense.



L: Se eu encarar a idéia de que o cérebro faça alguma coisa... bem,
agora já entendi o que você quer: você quer criar "azáfama"! O que
eu penso não tem nada haver com o que o Damásio diz que é... eu
confesso que tive a pretensão de acreditar durante anos que a
realidade, inclusive do mundo,é criada pela mente... e ainda
acredito nisso, a não ser pela leitura desse livro que chegou a me
fazer pensar em rever minhas crenças pessoais...



>
> Rigorosamente falando, o cérebro nem precisaria existir. Bastaria a
mente.
> Ok, se isso é muito "fastamagórico", a mente poderia conceber
qualquer
> estrutura como sua base justificacional. A consciência poderia
estar, por
> exemplo, no planeta terra. Ou no sistema solar. Ou em outra coisa
ainda mais
> exótica.


L: A Consciência está em tudo... não necessariamente em um lugar.
E ao travarmos contato com o que nos rodeia, a parcela consciente que
me confere a habilidade de sentir que existo, permite que eu também
tome consciência da existência do que me rodeia. Isto SE eu pensar
em Consciência em primeiro plano. Então a seguir viria a Mente... e
depois o cérebro como uma espécie de boy de recados. Essa seria a
visão das coisas em termos de quem acredita em Consciência Universal.




> As leis da física e a justificativa lógica e de coerência (ou não. a
> realidade não precisa ser "coerente", e, o paradigma vigente
pressupõe que
> não é em dado nível.) são criadas pela mente. A mente poderia
conceber
> qualquer modelo de "cérebro" que desejasse, já que essa mesma mente
é a
> responsável por construir as leis que validem logicamente - ou não -
esse
> cérebro. Caso as leis não validem logicamente o cérebro, tudo bem.
Nós,
> seres humanos, diriamos: "oh! é um mistério!", ou, como disse
Penrose (que
> você, como física, deve conhecer): "É um truque! quando o cérebro
for capaz
> de se entender, ele se tornaria tão complexo que não seria mais
capaz de se
> entender".


L: Nada é capaz de colocar a Consciência em seu devido lugar como o
Taoísmo. O Não-Fazer, a não-ação ainda são as máximas de quem dá à
Consciência a idéia de "governante suprema" das atividades...
Portanto não há nada para ser entendido, apenas para ser vivido. E
caso o cérebro tivesse mesmo a chance de ser o criador da realidade
em que se vive a partir do total entendimento do que é tudo isso,
então não estaríamos aqui discutindo um assunto que por si mesmo não
teria cabimento algum. Pois sim, assim o cérebro é capaz de
administrar o que é sentido pelo corpo e dar-lhe movimento,
emprestando à realidade uma conotação pessoal a cada indivíduo.





> Se o solipcismo estiver correto, a mente optou por "esse modelo de
universo"
> a seu bel-prazer. E esse modelo de univero se vergaria as "leis
impostas
> pela mente". Se a mente acha que a velocidade da luz é 3X10^8 m/s,
que os
> corpos podem se movimentar mesmo que isso gere o paradoxo do
movimento, que
> a luz pode ser onda e partícula ao mesmo tempo, e que um cérebro de
100
> bilhões de neurônios com 1,5 cm^3 é suficiente e coerente com as
leis da
> física (ou não, ou do que o valha) para que a mente se auto-
justifique, quem
> é o Dr. Damásio para discordar ?



L: Ele só dá nome aos burros, pelo que eu vi... ele coloca o
cérebro em seu devido lugar de "arranjador", de decodificador de
dados. Não apenas como fonte de toda razão, mas como fonte de
ordenação de tais dados que permitem dar coerência a um indivíduo,
bem como permitem-lhe ser como é. Geneticamente então, cada cérebro
teria condições melhores ou piores de se manifestar no mundo através
das atitudes mais ou menos coerentes de seu "portador". Ele tenta
provar por A + B que se um indivíduo perde a possibilidade de sentir,
automaticamente vê-se privado de sua capacidade de raciocinar
claramente e manifestar-se de forma coerente ao mundo que o rodeie.
Há casos bem interessantes que são explorados "ad nausean" no correr
das páginas.


>
> O Dr. Damásio pode achar que o cérebro não tem capacidade de criar
uma
> realidade. Tudo bem. A mente, que criou as leis que validam o
cérebro, não
> está nem aí pras opiniões do Damásio. O Dr. Damásio poderia também
achar que
> o efeito de tunelamento quântico não deveria existir porque é
incoerente e
> ilógico. O universo, a mente, o cérebro ou o que o valha não estão
nem aí
> pro que o damásio acha. As coisas *são*.


L: Acho que eu já vi esse discurso antes... parece muito com o que
eu costumo escrever. É engraçado ver que eu estou refutando aquilo
que eu penso ao escrever a respeito do Damásio e suas teorias,
eheheh... mas está sendo bom. Pelo menos eu avalio o que eu pude
entender do livro que li e pesar os prós e contras dessa forma tão
minha de pensar... Obrigada pela oportunidade!



> Essa questão pra mim é muito clara apesar eu perceber que outras
pessoas
> talvez precisem ler 2 vezes para entender. No fundo no fundo, o Dr.
Damásio
> NEGA arbitrariamente a questão do solipcismo, aceitando que as leis
do
> universo independem da mente. Depois da negação, ele *justifica a
negação do
> solipcismo* dizendo que as leis do universo, no tocante ao trato da
> estrutura neural, não seriam condizentes com a mente solipcista.
>
> Ele pressuõe leis independentes, e, baseado nas leis, ele pressupõe
> independência. Ele, ao que parece, faz um jogo retórico muito
ardiloso e eu
> devo dizer, de alto nível. Um jogo de retórica circular.


L: O cérebro é um órgão. Entender seu funcionamento requer
capacidade de perceber "o que faz o quê" lá dentro. Quanto ao que a
mente é, quanto ao que ela representa e o que ela faz, bem, ela ao
que tudo indica está em conformidade com o que o cérebro seja capaz
de expressar. Um cérebro desprovido de partes importantes dá sinais
de disfunções e anomalias de personalidade que CASO a mente realmente
coordenasse, não aconteceriam... o que implica em dizer que
personalidade, alma, Ser,estariam apenas à mercê do funcionamento de
um órgão. É isso o que eu entendi.




> 2-) De qualquer forma, apesar da mente, supostamente, ter a
liberdade e ter
> o poder que criar um cérebro da forma que ela quiser que seja capaz
de criar
> uma realidade, a mente simplesmente não precisa fazer isso. A
realidade esta
> ria na mente e não no cérebro. O cérebro é um orgão cinza que pesa
um quilo
> e meio. A mente é um "fanstasma" que está mais ou menos na região
da sua
> cabeça. O cérebro não precisa criar realidade alguma. Alias, o
cérebro não
> cria a realidade. Ele *é* criado junto com a realidade.


L: Ainda não entendi o que é que você está dizendo... está ficando
mais e mais confuso conforme leio e, creia, estou achando que você
não entendeu o que eu escrevi, ou... o que eu escrevi não foi
entendido por você... :)) Acabo não sabendo qual será o desfecho
disso (já que vou respondendo conforme leio e normalmente não revejo
o que escrevo...). Espero que cheguemos a uma conclusão.


> 3-) Ok, vamos considerar, só por hipótese, de que não exista o
solipcismo.
> Vivemos no objetivismo metafísico. Existem, então, 2 entidades: a
mente e a
> lei. A mente é o que constroi a realidade e dá a sensação de
conciência, e a
> lei é a receita dessa realidade (ou, se você preferir, é A
realidade). Nesse
> modelo, a lei seria *externa* à mente e a mente não poderia se
sentir livre
> para fazer um cérebro ao bel-prazer. O cérebro teria que ser
coerente com a
> lei. A lei coerente com o cérebro. O cérebro coerente com a mente.
A mente
> coerente com o cérebro, e a lei, pressuõe-se, coerente consigo
mesma.
>
> Mas, quem disse que o cérebro humano não teria capacidade de
construir a
> realidade ? Pegue um esquizofrênico, imobilize o rapaz, dê a ele um
monte de
> psicogênicos e alucinógenos. Eu garanto que ele cria uma realidade
só pra
> ele.


L: Que não necessariamente expressaria a realidade daqueles que o
rodeiam. Então, caso ele fosse capaz de criar A REALIDADE, tudo ao
redor dele teria a aparência que seus delírios emprestassem e outros
poderiam experienciar exatamente o que este esquizo estivesse
experimentando e seus delírios, sendo A REALIDADE, não seriam
delírios mas expressões daquilo que É, tem sido e assim será...
simples. Como isto não acontece, a realidade do mundo é uma. A
forma como cada um a experimenta é condizente com a forma que o
cérebro de cada um relaciona os fatos e formas da realidade...



> Mas, ok. Não precisamos apelar. Não quero fazer apologia a drogas.
Eu sou,
> inclusive, totalmente contra. Mas qualquer pessoa sabe que LSD puro
ou chá
> de cogumelo muito concentrado criam realidades. Alias, criam
realidades tão
> fortes, que podem causar o que se chama de twilight ou "viagem sem
volta". A
> pessoa fica psicodélica e fica: pra sempre.


L: Mas nem por isso o mundo ao redor dessa pessoa torna-se
psicodélico. Mais uma vez: A realidade pessoal é uma coisa; a
realidade do mundo é outra. Criar a realidade é outra coisa
ainda... mas isso já vai fugir diametralmente do assunto científico,
partindo para analogias e simbolismos...


>
> Eu acho muito ousado o Dr. damásio dizer que o cérebro não tem
capacidade
> neural de construir realidades. Ele é refutado diariamente, à cada
minuto,
> por milhares de esquizofrênicos e psicodélicos em todas as partes
do mundo.


L: AHÁ! Ele não diz isso. Eu disse que se o cérebro viesse a criar
realidades que não fossem apenas pessoais, teria que ser muito maior,
abarcando até mesmo aquilo que não se conhece mas que dá mostras de
existência como a vida nas profundezas do oceano, outros mundos
habitados... até o que está acontecendo lá na casa da minha vizinha,
do outro lado da rua...


> Poxa, eu não quero ser chato, mas o Dr. damásio é refutado nas 3
hipóteses
> possíveis: 1-) solicismo real com cérebro justificando a criação da
mente e
> da realidade. 2-) solipcismo real com o cérebro justificando a
mente, mas
> não justificando a realidade. 3-) solipcismo falso - objetivismo
> metafísico - com o cérebro, comprovadamente, sendo capaz de criar
realidades
> dada a evidência dos esquizofrênicos e dos psicodélicos.


L: Confesso que em nenhuma das páginas vi qualquer menção a
solipcismo de espécie alguma... Descartes que me perdoe!


>
> 4-) Não sei bem onde o Damásio quer chegar. Ele tem uma teoriazinha
bacana
> que diz que a razão é um subproduto da emoção, ou um
mero 'organizador' de
> emoção. Ok. Essa teoriazinha é legal e faz sentido. Ele, ao que
parece, fala
> de cérebro toda hora, talvez tentando justificar bioquimicamente
(ou através
> da evolução, "a onda" do momento) a hipótese dele. Ele está
certíssimo em
> fazer isso.
>
> O problema é que, ao fazer isso, ele pressupõe o objetivismo
metafísico.
> Nada de errado em presssupor o objetivismo metafísico. Todo
cientista, a
> rigor, pressupõe isso naturalmente. Alias, todas as pessoas pressõe
isso.
> Não há nada de errado.
>
> O que há de errado é usar erroneamente a figura e a frase de
Descartes
> (salve, salve) quando ela, ao que parece, não tem nada a ver com o
contexto.


L: De acordo com o que se espere desta frase no sentido de
solipcismo confesso, o que Damásio diz não está correto... mas de
acordo com a idéia de que pensar exige não apenas razão mas o que é
sentido pelo corpo em sua totalidade, está correto e eu estou de
acordo.


> Sabe, eu não quero ser chato (vou registrar essa frase), mas ...
sabe qual a
> impressão que me dá ? que o Damásio interpretou a frase como todo
mundo
> interpreta: De modo errado. Interpretou algo mais ou menos
assim: "Penso,
> logo existo. A pedra não pensa, logo a pedra não existe. O pensar e
a razão
> é que dão a existência ao homem. Viva a razão! Opaaa! eu sou o
Damásio com
> uma teoria nova! viva a razão nada! agora eu digo que a razão é um
> subproduto da emoção! o importante é a emoção! Viva a emoção!"


L: Ele interpretou a frase exatamente assim. Palmas para você! E
eu AINDA não acho você chato... mas posso vir a mudar de idéia e
entrar em conformidade com o que voce pensa a respeito de si mesmo :)


> Repito, nada contra a teoria dele. Mas isso não tem nada a ver com
a questão
> cartesiana. Se ele pressupõe que o cérebro teria que ser assim ou
assado
> para "criar" uma realidade, ele passou longe do solipcismo. Ele já
pressupôs
> o objetivismo metafísico como axioma desde criancinha. É um
paradoxo. O
> cérebro teria que ser assim ou assado pra ser capaz de se criar pra
ser
> assim ou assado.


L: Ele fala da personalidade sendo um mero produto funcional do
cérebro. Fala da Alma como a mesma coisa. Fala da razão como um
subproduto do que é sentido pelo corpo como um todo... e o cérebro
como um resultado da evolução para uma maior capacidade de
armazenamento e organização de dados. Não percebi nenhuma pretensão
dele no sentido de dar a entender o que você afirma. Perdoe-me caso
o que eu falei antes tenha levado você a pensar assim. Mas, ao que
tudo indica, o que está havendo é que você está interpretando a frase
de Descartes de uma forma enquanto Damásio a intepreta de outra. Se
você escrever bem em inglês, eu posso passar para você o endereço
eletrônico do Damásio. Você poderá argumentar com ele próprio, que
tal?



> É claro que sempre existe a possibilidade de falha no telefone sem
fio ...
> bip bip bip ...


L: Se eu entendi o problema'até agora, ele tem sido apenas de
interpretação. A coerência do que você e o Damásio afirmam não
dependem intimamente do que ambos expõe, mas da forma como alguém que
venha a ler o que ambos estão falando. Eu posso dizer que eu entendo
o que você diz, bem como o que ele afirma. E o problema todo reside
na forma como vocês entendem a frase de Descartes... bip bip bip...



> --------------------------------------------------------------------
-
>
> >
> > > Então, por que todo mundo acredita que as outras pessoas
> > tem "existência"
> > > autônoma sendo que isso é improvável ? Eu não sei ... já li em
> > algum lugar
> > > que talvez isso seja uma predisposição genética útil para a
vida em
> > > sociedade. Mas mesmo essa explicação é parcial. Se existe uma
> > predisposição
> > > genética, automaticamente se sugere que a natureza existe de
forma
> > > independente da mente da pessoa.
> >
> >
> > L: Prá que complicar, né? O que eu sei de você resume-se a essas
> > poucas linhas que estamos trocando. Mas veja que a informação
que me
> > chega através do sentido de visão e do processamento dos símbolos
de
> > linguagem acaba sendo mais do que suficiente para que eu aceite a
> > existência de um ente vivo e pensante que imagino ser como eu que
> > remeteu um texto a mim através da internet. Se eu estivesse
gerando
> > tudo isso, eu teria total controle inclusive sobre o que você
escreve
> > e, assim, eu não estaria agora tentando me explicar...
> >
> --------------------------------------------------------------------
--------
>
> 1-) Ah, lígia, por favor. Se existisse uma mente solipcista e sua
> consciência fosse uma parte desse mente, você não teria controle
nem sobre
> você mesma, imagine sobre mim.



L: Se a minha mente fosse a geradora de tudo, eu teria controle até
sobre as folhas que caem das árvores... seria Deus em Sua glória,
com todos os anjos e "arcanges"... desculpe o trocadilho, mas não
resisti!




> --------------------------------------------------------------------
--------
> ---
> >
> > > Ah, ligia .. espero que não tenha se ofendido quando eu disse
que
> > você
> > > poderia ser um mero produto da minha mente. Apesar dessa questão
> > metafísica
> > > ser insolúvel, eu suponho que não teria tenta criatividade para
> > criar você e
> > > tantas outras pessoas ;)
> >
> >
> > L: Acho que você não teria tanto interesse em me "fabricar",
> > eheheh... já que acredito que sílfides e ninfetas seriam mais
> > interessantes do que uma mulher formada em física querendo estudar
> > neurologia e o funcionamento da mente através de livros... hum?
> >
> > Bjus, Lígia
>
>
> ------------------------------------------------
>
> Realmente, sílfides e ninfetas são muito interessantes ....
>
> Mas preconizando essa preterição você subestima o meu interesse por
> neurologia e pelo funcionamento da mente. Por tabela, substima o meu
> interesse por mulheres formadas em física que querem estudar
neurologia e o
> funcionamento da mente.
>
> hum ? :)



L: É bom pensar que existam homens que sintam interesse por mulheres
que não necessariamente façam parte dos 99% das demais mulheres do
mundo... assim, posso me dar por satisfeita, caso eu o tenha
criado: pelo menos não fui comum em minha criação... :)



> (OBS: sílfides, até onde eu sei, são elementais do ar, não ? são
> mulherezinhas pequenininhas que têm asas finas e vivem voando por
aí. São
> muito bonitinhas, mas eu acho que pertencem a mesma categoria
taxonômica das
> sereias, no tocante a escala evolutiva dos devaneios masculinos:
são muito
> lindinhas, mas nunca dá pra fazer nada de prático e objetivo com
elas ... ..
> ...)

L: Sílfides também servem para designar mulheres "etéreas de tão
magras"... mas isso são outros quinhentos. Também me pergunto o que
mulheres tão etéreas têm a oferecer além... de ossos?

Bisous, Lígia




SUBJECT: Re: [ciencialist] Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/08/2002 19:02

Volmer:

Coisinha mais da simples: o SER é o NADA.

NÃO EXISTEM GAIVOTAS.
PARA ENCARNAR UM SER BASTA PINTÁ-LO DE VREMEIO.
sds,

silvio
----- Original Message -----
From: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 09, 2002 1:58 PM
Subject: Re: [ciencialist] Res: Fernao Capelo Gaivota


Acabei de entrar na lista. Também pego o "bonde andando" como o colega
abaixo e apresento/acrescento umas questoes simples - o que vem a ser o SER
que vcs tanto debatem no texto? É possível descartar a Filosofia deste
debate? Se a relação analítica é espíritual que relação de síntese tem com
ciência pura (existe?) neste parecer?

abs
Volmer de Recife

----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 08, 2002 11:32 AM
Subject: [ciencialist] Res: Fernao Capelo Gaivota


> De: Leandro
>
> Acabo de receber meu "primeiro pacote" de e-mail da ciencialist.

Seja bem vindo, Leandro.

> Não sei como essa discussão a respeito do FERNÃO CAPELO
> GAIVOTA começou, perdoem-me se eu estiver "pegando o bonde
> andando". A questão é que o livro não trata de ser o melhor,
> ser superior; nem da gaivota poderosíssima, maluca e
> descontrolada em sua busca da morte linda e honrosa.
> Numa leitura atenta do livro fica claro que se trata de uma
> alegoria baseada nos fundamentos evolucionistas da CIÊNCIA
> ESPÍRITA (não estou falando da religião e sim da ciência que
> estuda tais fenômenos).

Quais são os fundamentos evolucionistas da Ciência Espírita?
Sou ignorante no assunto.

> Segundo tais fundamentos o SER encarna para evoluir, é o que
> Fernão tenta fazer em seus estudos sobre o vôo, ao contrário
> das outras gaivota. Quando Fernão tem sua morte física, ele
> passa a atuar no plano astral, continuando sua jornada de
> aperfeiçoamento através da ajuda de gaivotas mais evoluídas e
> ajudando as gaivotas encarnadas a seguirem o caminho da evolução.

Como o SER encarna? Porque evoluir é importante para o SER?
O que é Plano Astral e como se atua nele?
O que é e porque seguir o caminho da evolução?

> Para quem estiver "torcendo o nariz" para as coisas que
> escrevi acima, torno a dizer que não se trata de religião,
> nem misticismo e recomendo uma leitura sobre o assunto como estudo
> antes de se valerem de dogmas religiosos e assumirem uma postura
> de preconceito.

Preconceito ou prudência? Afinal vc faz afirmações extraodinárias!!!

[]

Alexandre Medeiros






SUBJECT: Re: Einstein não era mal aluno...
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2002 19:17


Oi.

"O mito de mau aluno surgiu por causa de um teste que ele fez em 1895 para
entrar numa escola politécnica em Zurique. Acredita-se que ele não passou
porque não conhecia o idioma francês."

Isso provavelmente não é verdade, pelo simples motivo de que em
Zurique fala-se alemão (eu estive lá). A Suíça tem cantões onde fala-se
francês, alemão, italiano e cantonês (é tetralíngüe). E alemão era a língua
pátria de Einstein.

Até,
Belisário

At 20:56 11/08/02 +0000, you wrote:
>Gostei dessa nota que recebi... e repasso a quem se interesse:
>
>
>
>ooo ARQUIVOS DO INSÓLITO ooo
>
>
>Muitos livros dizem que o matemático e físico teórico
>Albert Einstein (1879-1955) não era bom aluno e que
>tirava notas baixas em matemática. Denis Brian, biográfo
>do "pai da teoria da relatividade", discorda.
>
>Einsten, aos 16 anos, já era considerado como "garoto
>maravilha", apesar de ter memória ruim. É bem verdade que
>combatia o autoritarismo dos professores e não tirava notas
>perfeitas, mas não há nada que nos leve a afirmar
>que foi mau aluno.
>
>Não existem registros das notas de Einstein na escola
>primária mas, as da secundária, publicadas em 1929,
>mostram que ele estava indo bem. Ele sempre foi
>bom em matemática.
>
>O mito de mau aluno surgiu por causa de um teste que ele fez em
>1895 para entrar numa escola politécnica em Zurique.
>Acredita-se que ele não passou porque não conhecia o idioma
>francês. Mas, no ano seguinte, ele passou. O mito acabou
>sendo reforçado porque nos primeiros dois trimestres ele tirou
>notas 1 e 2 na maioria das matérias, sendo que 1 era a melhor e
>6 a pior. No trimestre seguinte, a escola subitamente mudou o
>sistema de avaliação, invertendo os valores das notas. Einsten então
>passou a ter vários 6 e 5 no seu boletim, pois 6 era a melhor.
>Muitos biógrafos de Einstein não sabiam que houve tal inversão
>e perpetuaram o mito.
>
>**********************************
>
>Bjus, Lígia




SUBJECT: O debate com Berkovits
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2002 19:20


Oi! Eu gostei muito do debate com o Berkovits. Ainda que as
respostas talvez tenham sido um tanto herméticas para quem não tem
experiência com física. Saiu uma matéria sobre o debate na ComCiência -
www.comciencia.br
Clique em "notícias"
O link direto é:
http://www.comciencia.br/noticias/09ago02/supercordas.htm

Mal posso esperar pelo próximo...
Belisário


---------------------------------
Roberto Belisário Diniz
rbdiniz@terra.com.br
Revista Com Ciência - jornalismo científico
www.comciencia.br
Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
www.uniemp.br/labjor/
---------------------------------




SUBJECT: Re: [ciencialist] �gua e gelo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/08/2002 19:49

A água permanece no mesmo nível. O gelo que derrete preenche o 'buraco' com água.

Mas, já que é assim vamos aos complicamentos:
Mesma pergunta, com as novas possibilidade ...

a) e se o gelo tivesse uma bolha de ar?
b) e se houvesse incrustado no gelo uma arruela de ferro?
c) e se houvesse no gelo uma bolha de hidrogênio?
d) e se tivesse incrustado no gelo uma esfera de cortiça?
e) e se o gelo ali colocado estivesse inicialmente a - 80 °C?

[]'
Léo
=============
-----Mensagem Original-----
De: Álvaro Diego
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: sábado, 10 de agosto de 2002 00:17
Assunto: [ciencialist] Água e gelo




O que acontece com o nível da água de um copo quando uma pedra de gela que flutua nela derrete?

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



##### ##### #####
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SUBJECT: Re: [ciencialist] E= mc2 ?!
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/08/2002 21:47

Caro José,

Eu acho que Paul Davies está sendo citado indevidamente. Como já foi
comentado aqui, o fundamental para a relatividade é que a velocidade da luz
seja independente do referencial, e não constante no tempo. Entretanto,
fica a pergunta: se a velocidade da luz varia com o tempo, como ela pode
variar em todos os pontos do universo ao mesmo tempo? E, se não varia em
todos os pontos, teríamos uma situação inetressante onde algumas regiões do
universo teriam velocidades da luz diferentes entre si. Isso é muito
esquisito!

[ ]s


Eng. Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "José Renato" <jrma@terra.com.br>
Para: "Ciência List" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2002 20:43
Assunto: [ciencialist] E= mc2 ?!


Jornal da Ciência 09.08.2002

Observação ameaça teoria da relatividade

O britânico Paul Davies diz que velocidade constante da luz,
principal premissa de Albert Einstein, pode estar errada

Salvador Nogueira escreve para a 'Folha de SP':

Quando Albert Einstein iniciou a árdua batalha para estabelecer o que
hoje é considerada uma das bases da física moderna, a teoria da
relatividade geral, ele partiu de uma premissa: a luz, no espaço vazio,
anda sempre à mesma velocidade.

Mas o que acontece se esse pressuposto estiver errado? É bom a
ciência começar a se preocupar com essa questão, porque um físico britânico
diz ter razões para crer que a velocidade da luz não é de fato uma
constante.

Não é um físico qualquer. Trata-se de Paul Davies, famoso cientista e
divulgador científico, que agora trabalha na Universidade Macquarie, em
Sydney (Austrália). Se ele estiver certo, a teoria mais famosa da física
pode cair por terra.

'Isso significaria desistir da teoria da relatividade, de Emc2 e
todas essas coisas', disse Davies à agência de notícias Reuters sobre seu
trabalho publicado na revista 'Nature' (http://www.nature.com) desta
quinta-feira.

Suas conclusões são baseadas em observações de um grupo de cientistas
liderados por John Webb, da Universidade de Nova Gales do Sul, na
Austrália.

No ano passado, eles anunciaram que a 'assinatura' da luz proveniente
de um objeto muito antigo e distante apresentava uma característica muito
incômoda: ela sugeria que uma das constantes básicas da física na verdade
seria variável.

A constante, representada pela letra grega alfa, relaciona a
interação entre elétrons (partículas de carga elétrica negativa que compõem
a matéria) e fótons (partículas de luz). Na equação, há um terceiro valor
supostamente imutável, a constante de Planck.

Se alfa variasse, seria preciso que um desses valores, supostamente
fixos desde que o tempo é tempo, fosse variável. Mexer em qualquer um deles
implica desconsiderar vários princípios fundamentais.

O que Davies fez em seu último trabalho -menos de uma página nas
seção 'Comunicações Breves' da 'Nature' - foi imaginar um experimento
mental para descobrir qual vespeiro os físicos deveriam cutucar. Após a
análise, escolheu a teoria de Einstein como a mais 'descartável'.

Qualquer descarte seria catastrófico. Se fosse a constante de Planck
a variar, sairia perdendo a teoria que explica o comportamento do mundo
microscópico, testada e retestada diversas vezes.

'Se a constante de Planck estivesse variando, os princípios da
mecânica quântica seriam bastante abalados', diz George Matsas, físico
teórico relativista da Unesp.

Davies parte do pressuposto de que o problema não está aí, o que,
para Matsas, é uma das falhas do estudo. 'Não há razão para descartar a
hipótese de o problema estar na constante de Planck.'

Davies começa com duas possibilidades: ou o problema está na carga do
elétron ou na velocidade da luz. Ele então imagina as duas hipóteses, num
ambiente radicalmente desafiador: um buraco negro.

Usando as equações da relatividade, Davies supõe a variação da carga
do elétron, o que o leva a uma conclusão desconcertante: a entropia do
sistema diminui.

Nesses termos técnicos, não parece particularmente revolucionário.
Mas o fato é que a idéia de que a entropia (o estado de desorganização de
um sistema) nunca diminui, descrita na segunda lei da termodinâmica, é
fundamental para entender o Universo.

'Imagine uma caixa com dois compartimentos, um cheio de gás e outro
vazio', sugere Matsas para explicar o quanto essa lei é importante.

'Quando fazemos um furo entre as caixas, o que acontece?' A resposta
óbvia é: o gás se distribui entre os dois compartimentos, criando um todo
mais homogêneo e, assim, menos organizado.

'Esse é o efeito da entropia. É o que garante que subitamente o ar
não saia todo da minha sala e vá se acumular no corredor, me deixando no
vácuo. Eu certamente não gostaria que isso pudesse acontecer', diz Matsas.

Davies também não quer a anarquia propiciada pelo fim da entropia.
Por isso acha que a variação deve estar em 'c' (a letra que representa a
velocidade da luz na famosa equação Emc2).

Se 'c' fosse variável, segundo Davies, a entropia do buraco negro
permaneceria coerente com o que se espera dela, mas a teoria da
relatividade cairia por terra. Matsas aponta que há um problema nesse
raciocínio, uma vez que o cálculo da entropia do buraco negro é derivado
diretamente das equações de Einstein.

'Davies usa uma teoria, com os resultados de observações, para chegar
a uma conclusão que contradiz a própria teoria', diz Matsas, apontando um
raciocínio circular. Davies reconhece no curto estudo o risco desse salto,
mas sugere que, mesmo com uma equação aperfeiçoada da entropia, 'à prova de
Einstein', as conclusões seriam as mesmas.

Caso as conclusões sejam confirmadas, o impacto para a física seria
devastador. Qual? Ninguém sabe. 'Quando uma das pedras angulares da física
colapsa, não é óbvio saber em que se agarrar e o que desconsiderar', diz
Davies.

Por isso mesmo, Matsas prefere uma posição mais conservadora. 'São
resultados interessantes, mas seria preciso antes confirmar as observações
feitas por Webb, que apresentam uma variação muito pequena, antes de saltar
para conclusões', diz.

Davies, entretanto, defende que mesmo entre os destroços há motivos
para se animar.

'Há uma lei que diz que nada pode ir mais rápido que a luz, que vem
direto da teoria da relatividade. Talvez seja possível contornar essa
restrição, o que iria empolgar os fãs de 'Jornada nas Estrelas', porque no
momento até à velocidade da luz levaria 100 mil anos para atravessar a
galáxia. Seria meio entediante e, se o limite da velocidade da luz for
excluído, então quem vai saber? Façam suas apostas.'
(Folha de SP, 8/8)



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SUBJECT: Respondendo
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2002 22:15

"> Antonio Renato escreveu:
>Gente, bom dia
>Estou chegando agora.
>Sou médico aposentado do Serviço Público (...)..."

Oi Antonio (Castro)
Nos três pontos entre parentesis estava escrito: e não tenho outras
qualificações (Doutorado, mestrado ou mesmo especialização).

Me desculpe a digressão, mas meu nome é Antonio Renato Castro da Fonseca.
Uma coincidência!

"...Bem-vindo, doutor.
Agradeco seus comentarios e ideias. O senhor trouxe a baila a questao da
diferenciacao entre emocao e sentimento, o que ainda nao haviamos abordado
nesta sequencia de discussao sobre a base genetica dos sentimentos. ..."

Como assinalado anteriormente, não tenho doutorado. Mais, não há necessidade
da formalidade de tratamento pessoal, ou pelo menos não seria minha
intenção.
Por outro lado, eu é quem agradeço a atenção de vossa resposta.
Ao que me parece estou me dispondo a conjecturar sobre um assunto deveras
polemico. Não o fosse, estaria esclarecido e não haveria necessidade de
discutí-lo. Daí a necessidade de um vocabulário comum. Quando proponho
distinção entre emoção e sentimento estou propondo a terminologia de Krech e
Crutchfield. É apenas para facilitar o início. O laboratório para estas
pesquizas todos temos acesso: Nós mesmos.
Peço desculpas por talvez não ter-me atido a pauta, que segundo informa
seria a base genética dos sentimento (Isso vai dar panos prá mangas).
Não creio que haja alguém que vá questionar a base genética para tais
fenômenos. Também não acredito que se oponham as 'bases meméticas' (genes e
memes).
Emoções presentes ao evento de nascimento são, pelos citados autores,
denominadas emoções primárias. Sem dúvida têm manifestações genotípicas e
fenotípicas.


"...a despeito de uma ou outra pesquisa sobre um especifico sentimento, como
houve com o amor, revelando a sua base quimica. ..."

Sem excessão, as emoções têm base neuroquímica e suas manifestações envolvem
respostas autonômicas.


"...Em meus trabalhos nesse campo, eu tento demonstrar que todos esses
sentimentos fazem parte da nossa fisiologia e tem como funcao nos estimular
a uma acao..."

Concordo, se é que isso importa. Mas também comportamentos adquiridos passam
a fazer parte da nossa fisiologia.


"...Ja as emocoes, eu as vejo ou defino de forma diferente dos sentimentos.
Adoto para elas a definicao da psicologia que peguei no Aurelio: ..."

Existem fontes mais adequadas... vossa senhoria sabe disso.


"...Emocoes sao genericas. Sentimentos sao especificos. ..."

Será mesmo? Não entendi muito bem a exposição subsequente. Desculpe-me este
iato.

"...Ja o altruismo, o senhor, usando expressao do companheiro de
lista Takata, diz que poderia ser um desses sentimentos moldados pela
Natureza. ..."

Modados pela cultura: 'Meme' e não gene. Sem dúvida resulta da interação
entre a carga genética com o Meio.

"...Do barro, moldo um vaso. Mas o barro ja la estava. Creio que o senhor
nao teve oportunidade de ler minhas mensagens anteriores, ..."

Infelizmente, estou chegando agora. Desculpe-me novamente. Não obstante
dispenso a química. No meu entender existe apenas a física. Química é física
a nível molecular, um recurso meramente didático.

"...Todos os humanos tem a capacidade de sentir altruismo. ..."

Por vezes confundem prepotência com altruismo. "Uns mais, outros menos."

"...Se voce analisa as especies de uma forma ampla e geral, e sob o
enfoque da especie, vera que a importancia de cada um dos individuos que a
compoe é nula, se tanto. ..."

Como vossa senhoria mesmo coloca posteriormente, perpetuação de espécie é o
principal motivo do Homem.

"...Por que, entao, tem cada individuo de uma especie um instinto de
sobrevivencia tao forte? Porque se cada um nao tivesse esse instinto, a
especie enfraqueceria e morreria. ..."

Mais uma vez a necessidade de um vocabulário comum: Instinto de Perpetuação
de Espécie. Mas para reproduzir é necessário estar vivo e adulto...

"...O altruismo leva a cooperacao com o grupo, ..."

Não é assim que entendo altruísmo. Tendências gregárias, seria o termo.

"...Acho interessante essa consideracao de que so nos humanos raciocinamos.
Se definirmos raciocinio como a capacidade mental de perceber estimulos
(internos e externos), avalia-los interpretando a situacao em que o
individuo se encontra, analisar se alguma reacao/acao deve ser empreendida,
avaliar alternativas de acao, escolher a melhor alternativa e o momento de
empreende-la, sera dificil imaginar alguma especie viva na Terra que nao
tenha capacidade de raciocinio. ..."

O 'comportamento adaptativo' vem baseado não apenas em 'disposições natas'
(geneticamente definidas). Também é possibilitado pelo aprendizado. Os
animais aprendem, como os Homens, por 'ensaio-e-erro'. Mas somente os Homens
aprendem por 'memorização'.

"...Visitei o site do Dolphin Institute, o mais avancado centro de estudos
do
comportamento e inteligencia dos golfinhos... ...entre 5 acoes possiveis
com um objeto na agua (passar por baixo, por cima, entrega-lo ao tratador e
outras duas que nao lembro), sao capazes de fazer a que se manda, ..."

Aprendem por 'ensaio-e-erro', como dito anteriormente. Este tipo de
aprendizagem é calcada na teoria de Ivan Petrovich Pavlov (Mais tarde
evoluida por Henry Gastault), pai da escola reflexologista russa.

"...Esta foi a que mais gostei. Se entendi, o sentimento da fome, o instinto
de sobrevivencia do individuo, fez seu organismo alterar sua estrutura para
compensar a lesao e poder voltar a comer. ..."

Não há como compensar a lesão: O animal perece. A interiorização da célula
muscular (Presente nos anelídeos e, de forma mais complexa, nos tentáculos
do celenterado) evita sua lesão. Talvez não tenha me expressado de maneira
adequada.
Me regozijo que tenha gostado mas a idéia não é minha. Está no livro do
Prof. Angelo B. M. Machado, no capítulo versando sobre "Aspectos filogênicos
do Sistema Nervoso".

"...Sobre a diferenciacao entre emocao e sentimento, ver minha mensagem sob
o
assunto "emocoes" ja enviada a lista. ..."

Meu intento é iniciar uma discussão. Águas passadas não movem moínhos.

Agradeço imensamente a atenção em aceitar discutir. Estou certo que muito
tenho a aprender nesta lista. Entretanto, das 46 mensagens que encontrei no
e-mail nesta segunda-feira, vossa disposição me cativou.

Abraços afetivos do Antonio Renato.

PS: E agora me ocorre incluir a palavra 'afetos' como manifestações de cunho
emocional.




SUBJECT: Re: ( ... adendo do adendo do adendo... :)
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2002 22:59

--- Em ciencialist@y..., "antonio castro" <amcastro@d...> escreveu


Olá Antonio!


> Ligia, deixa eu meter o bedelho aqui. Nao li o livro do Damasio,
mas creio
> que podemos afirmar que o cerebro nao precisa ser "incrementado"
para
> inventar realidades. Voce, eu, todos nós inventamos realidades as
quais
> podemos ver, tocar, cheirar, escutar e botar na boca e sentir
gosto. E isso
> fazemos cotidianamente. Nao, nao estou dizendo que estamos todos
loucos.
> Fazemos isso quando dormimos e sonhamos.


L: Eu tenho uma mania terrível: a de ser econômica com as palavras
e lançar definições sem cobrir todas as brechas passíveis de serem
mal interpretadas. Desculpe... Vamos dizer então que o cérebro fica
sabendo do que acontece ao redor mas não está criando nada além de
relações entre objetos, formas, sons e imagens que porventura meu
corpo tome contato, a fim de dar sequência aos eventos. A isto
chamemos de "realidade pessoal" e esta é possível de ser criada, caso
contrário, eu sequer seria capaz de escrever. A Realidade, contudo,
seria o que envolve a "criação" de tudo o mais, para além de mim. E
isso implicaria tomar conhecimento do que se passa "para além de mim
mesma" da mesma forma como tomo conhecimento de mim mesma. Foi
pensando nesta Realidade que eu disse que o cérebro careceria de um
incremento considerável para que pudesse ser capaz de levar adiante
tal intento.



> Eu tento estudar os sonhos (é difiiicill!) e tenho muitos sonhos
lucidos,
> que é aquele em que voce sabe que esta sonhando. Aí comeco a
pesquisar
> dentro dos sonhos, o por que daquele sonho, pergunto as pessoas que
vejo o
> que elas estao fazendo no meu sonho, provo um biscoito, cujo gosto
eu ja
> conheco, para ver se sinto o gosto dele mesmo dormindo, olho para
uma
> folhagem, que me apresenta suas milhares de folhas nos minimos
detalhes, e
> me pergunto de onde meu cerebro pode ter tirado aquilo tudo etc.
Creio que,
> quando dormimos e sonhamos, atingimos camadas cerebrais que nosso
cerebro
> nao permite que cheguemos quando estamos conscientes. Parece-me que
ha algo
> de potencialmente esquizofrenico (que percebem como reais estimulos,
> pessoas, objetos que nao existem no mundo dos acordados) e de idiot
savant
> em todos nos.


L: Bonito isso! Considero essas experiências algo de muito
importante, principalmente para tentar entender o mecanismo que
aciona o estado de vigília (acordado) e o que faz com que aceitemos
este estado como o "real", por assim dizer. Considero ainda os
tais "sonhos lúcidos" como algo a ser equiparado com as Experiências
de Quase Morte (EQM), onde da mesma forma acontece algo como
um "desdobramento" da consciência, quando seu foco deixa de ser o
corpo físico e esta ganha "autonomia", ou como que uma existência
própria. Há casos ainda pesquisados durante a guerra do Vietnã em
que alguns soldados relataram experiências semelhantes quando
submetidos a um tipo de anestésico novo. As pesquisas ainda estão em
seus rudimentos... mas dão a entender que há um desencadeamento de
reações químicas a nível cerebral que possibilita tais estados
alterados de consciência, o que implica dizer que potencialmente
todos somos loucos e o que nos faz pensar que somos normais, bem como
sermos vistos como tais, é um certo equilíbrio nas emissões e
recepções dos estímulos vindos "de fora".



> Mas so queria chamar a atencao para o ponto de que é muito tenue a
linha que
> separa a realidade que achamos concreta, daquela que seria
inventada. Quando
> estamos sonhando, nosso cerebro percebe como reais estimulos ou
objetos
> totalmente criados por ele proprio. Uma falha nesse mecanismo que
separa os
> dois estados do cerebro, pode dar margem aquela confusao total entre
> realidade e "realidade", tipica dos esquizofrenicos.


L: Concordo com você e é justamente isso que eu quero pesquisar mais
a fundo: A criação da realidade (pessoal) e da Realidade (a do mundo
que nos rodeia), entender como uma depende da outra, de que forma
minha realidade pessoal influencia a de outras pessoas, de que forma
a realidade dessas outras pessoas pode vir a me influenciar... de
que forma todas as realidades juntas compõem o quadro maior da
Realidade que abarca tudo. Percebo que você já possui o "feeling"
para perceber tais nuances. E isso, sem dúvida é muito
reconfortante. A aridez dos que se dizem dotados de razões para
refutar o entendimento do que são tais coisas desanima um pesquisador
autodidata nesta área. Por outro lado, perceber que há mais gente
buscando respostas, é estimulante.

Obrigada!

Beijos, Lígia






SUBJECT: Pergunta de Carlos Alberto p/ Antonio Castro
FROM: "Carlos Alberto" <cfrued@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2002 00:06

Antônio, dentro de sua especialidade, poderia nos dizer de onde vem a nossa noção de realidade? O que é a realidade subjetiva e objetiva e de onde vem a nossa certeza de que o mundo não é uma ilusão?


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] velocidade da luz pode ter mudado
FROM: "Wellington Nogueira" <oliveiraw@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2002 00:07

Página interessante essa que você indicou. Muito obrigado pela resposta.

[]'s
Wellington

> -----Mensagem original-----
> De: sergiotaborda [mailto:sergiotaborda@netcabo.pt]
> Enviada em: segunda-feira, 12 de agosto de 2002 10:58
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: RES: [ciencialist] velocidade da luz pode ter mudado
>
> a constante de estrutura fina, alfa é dada por
>
> alfa = 2pi e^2 / h c , onde e é a carga do electrão, h é a constante
> de Plank e c é a velocidade da luz
>
> normalmente é escrita como :
>
> alfa = e^2 / h_traçado c
>
> onde h_traçado é representado por um h com um tracinho na perna
> vertical do h, em texto formatado, e é chamada a constante de Dirac,
> mais conhecida como "agá-traçado". Vale h / 2 pi , onde h é a
> constante de Plank.
>
> Já agora, fica um link para a mesma noticia , mas com muito mais
> cuidado na linguagem e melhor (leia-se realista) explicação das
> implicações:
>
> http://www.ajc.pt/cienciaj/n23/abrir.php




SUBJECT: este ser , o humano......
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2002 02:36

Caros amigos da lista,

havia varias mensagens da lista muito interessantes e ricas em ideias e informacoes que me estimulavam a ler e enviar comentarios. Mas, hoje, depois de assistir ao Jornal Nacional, confesso que a quimica da depressao me abateu. No plano micro nacional, vimos um individuo atirar contra criancas no Dia dos Pais e matar uma delas. No plano das nacoes, vemos a mais poderosa, a que teria forcas suficientes para liderar uma cruzada pela melhoria da vida na Terra, usar todo o seu conhecimento tecnologico para desenvolver novas armas de ataque e submissao (quando eles vao dizer que precisam tomar conta da Amazonia para salvaguardar interesses americanos?). E, no plano do concerto das nacoes, o que vemos é uma nuvem de poluicao a obrigar milhoes de pessoas a usar mascaras para filtrar o ar contaminado na Asia. Isso sem falar das catastrofes climaticas que ocorrem na Europa e Asia, mas estas sempre se pode dizer que sao ciclicas.

"Ate quando?" O meu pobre romantismo cientifico era o de fazer o Homem entender varios dos seus aspectos comportamentais, que tem origem na sua animalidade, e, portanto, ele é agressivo, belicoso, preconceituoso, guerreiro e muitos outros aspectos que lhe sao inerentes como especie, o que nao é diferente do que ocorre em outros animais. Mas, diferentemente de todos os outros seres vivos do planeta, o Homem foi dotado de uma inteligencia particular. Isto lhe permite desenvolver conhecimentos tecnologicos que nenhuma outra especie animal tem capacidade. Mas esta habilidade tanto serve para construir, como para destruir. E a resultante vencedora parece estar sendo esta ultima. Talvez seja tarde demais para o Homem se compreender como animal e saber gerenciar suas tendencias destrutivas.

Vivi minha infancia nos anos 50 e minha juventude nos 60 e 70. Meus pais nao precisavam passar-me mensagens otimistas quanto ao futuro, pois a certeza de um mundo melhor, a certeza de que a C&T iam criar esse mundo melhor era absolutamente clara em nossas mentes, evidentemente fruto da cultura e a midia de entao. Dediquei mais de 20 anos da minha vida profissional ao desenvolvimento da ciencia e tecnologia brasileira, trabalhando em orgaos que hoje sao do MCT. Imagino que em todas as partes do mundo, especialmente os paises desenvolvidos, muito especialmente os EUA, muito mais gente trabalhou por isso. E o resultado que colhemos é esse?! É um querendo jogar bacterias na cabeca dos outros? Foi para isso que serviu o desenvolvimento cientifico?

Tenho 3 filhos. Olho para eles com vergonha do mundo que lhes estou oferendo. Que futuro eles podem ter? Que mundo nos construimos para eles? Nao consigo olha-los e estimula-los ao futuro. Como explicar que nossos banqueiros sao que, com seu egoismo, apostam na especulacao do dolar? Como explicar que nosso politicos e governantes, como regra geral, sao um bando de ladroes que visam seu bem-estar em detrimento da sociedade? Como explicar que as empresas mentem seus balancos para que poucos ganhem e muitos percam? Como explicar a pobreza e a violencia em nosso pais e no mundo? Como explicar a falta de liderancas confiaveis? Como explicar? Como explicar ate que, no proprio meio cientifico, as pessoas parecam mais preocupadas em inflar seu ego do que contribuir para o desenvolvimento do conhecimento? Será que cientistas cooperam mais que se confrontam, como era de se supor? Ou será que odeiam mais oposicoes as suas ideias, do que veem possiveis contribuicoes a construcao do conhecimento? Como explicar, como admitir que vejamos um planeta em destruicao, mas coloquemos os nossos pequenos egos, os nossos interesses mesquinhos acima da evolucao ou da mera sobrevivencia da nossa especie?

Dificil. Eu talvez tivesse explicacoes para muito disso. Mas, talvez, nao haja mais tempo nem poder para modificar a inercia do movimento. Imagina, eu!

Perdao pelo desabafo. Mas acho que, finalmente, estamos ultrapassando o limite da nossa capacidade de autodestruicao.

Antonio Castro





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: velocidade_da_luz_pode_não_ser_constante
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2002 07:28


>
> O problema vai ser aplicar o "Teorema de L'Acochambrant" à
> relatividade...

O que é esse teorema ?

Sérgio




SUBJECT: Esclarecendo
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2002 07:30

Takata escreveu:
"...Assim como os elefantes, os leoes, as girafas, as antas,...

...Cada qual tem uma caracteristica propria -- por isso sao
identificados como especies distintas.

Mas nao e' bem verdade q. a emotividade e a racionalidade
seja uma marca exclusiva humana. A emocao esta' certamente
presente em diversos outros grupos animais. A racionalidade
tbm esta' presente em outros organismos em algum grau. Chimpanzes
sao bastante similares aos humanos nesses dois quesitos.
As diferencas sao mais quantitativas do q. qualitativas. ..."

Takata, é um prazer ter a oportunidade de trocar idéias com uma pessoa
esclarecida como vossa senhoria demonstra ser.
Houve um mal entendido. Disse eu que a emocionalidade está presente em todos
os mamíferos. Quando ao raciocínio sim, é apanágio humano. Esta diferença se
evidencia na medida em que os animais irracionais são incapazes de
aprendizado por memorização.

"...Digamos q. tenham sido selecionados naturalmente. Isso
nao significa q. tenham *finalidades*. A selecao natural
nao e' um agente consciente q. designe fins para as coisas.
As caracteristicas adaptativas simplesmente sao consequencias:
se conferem uma vantagem reprodutiva, tendem a ser mantidas.
E nao um objetivo, um fim. A selecao natural nao pensa: "ah!
esta caracteristica sera' util a este organismo neste
ambiente, por isso irei seleciona'-lo". Podemos falar
em finalidades qdo se aplica a selecao artificial: as ovelhas
possuem farta pelagem macia porq. isso e' util ao homem,
permitindo seu uso em fiacao e tecelagem. ..."

Houve realmente um mal entendido: Estou inteiramente de acordo com o
parágrafo acima, não coloquei nada em contrário.

"...Primeiro, chamar isso de sentimento e' uma grande forcacao
de barra. Nao confundir sensacao com sentimento.
Segundo, nao resolve o problema: a celula nervosa lesada, tbm
impedira' a abertura e o fechamento da boca.
Terceiro, esponjas nao têm sistema de abertura e fechamento de
seus osculos. E nao possui apenas uma abertura do canal alimentar. ..."

Falei na 'interiorização' da célula muscular. Esta idéia está contida no
livro "NEUROANATOMIA FUNCIONAL" do prof. Angelo Machado (LIVRARIA ATHENEU),
prof. do Departamento de Morfologia do Instituto de Ciências Biológicas da
Universidade Federal de Minas Gerais.
Na lesão da célula muscular não há recuperação, é lesada como um todo. No
caso da célula nervosa poderá haver regeneração, na dependencia da extenção
da lesão.

> O reflexo patelar é dito 'arco reflexo medular' ou 'reflexo
> simples'. É adequado em sua finalidade.
> Num anelídeo primitivo, cada anel muscular era acionado por uma
> célula nervosa exclusiva. Ao caminhar da evolução, no momento em
> que uma célula nervosa recebe o estímulo ela aciona não somente o
> anel correspondente como também envia colaterais acionando
> sequencialmente os outros anéis.
> Aumentou a adequação.

"...Chamar isso de sentimento continua sendo uma forcacao de barra.
Continua sendo um sistema de estimulo-resposta. ..."

Desculpe-me. Foi uma tentativa de extrapolação mal sucedida. De qualquer
maneira, como dissera anteriormente, a 'Vida de Relação' é um arco reflexo
supra-segmentar (Que envolve além da medula).

> A evolução do sistema nervoso (central) se fez no sentido caudo-
> craneal até chegarmos, no Homem, ao desenvolvimento do lobo frontal
> com suas áreas da previsão.

"...Vc esta' dando uma seta para a evolucao?..."

Desculpe-me, não entendi esta observação.

> E para não nos extendermos: A Vida de Relação nada mais é do que
> um 'arco reflexo' supra segmentar! Ou seja, a resposta é uma
> elaboração resultante do processamento de todos estímulos na
> unidade de tempo.

"...Ou nao... Como saber? Qual o indicio q. temos contra ou
a favor?..."

É o óbvio! Esta idéia 'suguei' do livro "VIAS E CENTROS NEURAIS" de A.
Delmas (Prof. de Anatomia na Faculdade de Medicina de Paris) (LIVRARIA
GUANABARA KOOGAN). É uma leitura muito interessante e esclarecedora.

Atenciosamente, Antonio Renato.




SUBJECT: Macbeth de William Shakespeare (off-topic)
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'Ciencialist (br)'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2002 09:46

Para quem mora em S.Paulo, Capital, uma ótima
opção cultural é a montagem da peça Macbeth
de William Shakespeare.

Direção: Robert McCrea
Local: Teatro da Cultura Inglesa - Rua Dep.
Lacerda Franco, 333 - Pinheiros - Fone: 3814-0100
Pré-estréia: 15/08/2002 - 5ª feira - 21h00
Estréia: 15/08/2002 - 5ª feira - 21h00

Recomendo. Conheço o produtor que é um super amigão
meu e o ator que interpretará Macbeth.

Recomendo também pra quem dá bola pra conselho de bruxa...

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: A noticia e a asneira
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2002 10:15


Sérgio,

Estou com pouco tempo agora, mas, por ora, uma resposta resumida:
a imprensa, no caso da ciência, trabalha muito com o imaginário popular. Há
diversos motivos para as pessoas sentirem-se incomodadas com o
"determinismo" e a "certeza" das ciências modernas. A teoria da
relatividade, associada ao gênio mítico de Einstein, é um dos paradigmas
dessa certeza científica inabalável. Então criou-se uma tradição de glamour
sobre o tema refutação da teoria da relatividade. Qualquer indício de tal
refutação é tratado com alarde pela imprensa. Eis o porquê do alarde sobre
a constante de estrutura fina.

A imprensa esquece-se de enfatizar o processo do método
científico, de que esses resultados têm que ser confirmados, que os autores
afirmam apenas que seus resultados são consistentes com a hipótese de uma
variação de alfa, e não que demonstram essa variação. Ela deixa isso na
margem (quando comenta) e enfatiza a possibilidade de refutação da teoria
da relatividade (quando há outras opções). A meu ver isso neutraliza uma
das principais razões da divulgação e do jornalismo científicos, que é a
formação do espírito crítico no leitor. A reportagem da Folha não foi tão
ruim, porque teve a ótima idéia (ainda que óbvia) de entrevistar um outro
cientista, que fez um contraponto.

Até,
Belisário

At 21:28 12/08/02 +0100, you wrote:
>Aproveitando o facto de alguns dos listeiros serem jornalistas e/ou terem
>formação nesta área, eu gostaria de perguntar : Porquê é que se faz tanta
>especulação à volta da noticia da variação da constante de estrutura fina ?
>Existe alguem lucrando com isto é apenas pura simples confusão generalizada
>?
>E no caso de ser confusão, pq é que os jornalistas não param de a criar ?
>Não é a primeira noticia que cria problemas (leia-se que cria ideias e
>contestações que não são reais).
>Porque as noticias cientificas de hoje em dia, especialmente as de fisica,
>estão virando pura e simples asneira ?
>
>Sérgio




SUBJECT: Efeitos Placebo, Nocebo e Psicoterapia
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'Ciencialist (br)'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2002 10:16

"Há muito tempo se percebeu que o ingrediente mais importante desses
remédios poderia ser a crença dos pacientes. Galeno escreveu: 'cura
melhor aquele em quem as pessoas têm mais confiança'. Um princípio
muito antigo da sabedoria médica diz que os pacientes reagem melhor
a novas drogas do que às mais antigas, de uso já consolidado. A
introdução de uma droga nova com freqüência gera grandes expectativas
ilusórias, tanto nos pacientes como nos médicos - expectativas que
podem se concretizar justamente por terem existido. Com o passar do
tempo, quando a droga deixa de ser uma novidade e seus efeitos colaterais
e limitações se tornam mais evidentes, ela perde a eficácia.

O efeito placebo, longe de ser ilusório ou puramente psicológico, pode
gerar benefícios fisiológicos notáveis. O percentual de pacientes
responsivos ao placebo, para várias doenças, variou de 30% a 40%. Os
efeitos dos placebos às vezes 'superaram os atribuíveis a uma potente
ação farmacológica'.

Os efeitos são muitos mais expressivos em alguns procedimentos. Na década
de 50, pesquisadores realizaram um experimento clínico de ligadura arterial,
um tratamento cirúrgico para dores no peito causadas por uma insuficiência
de fluxo sangüíneo para o coração. Os pacientes submetidos a esse
procedimento
foram comparados a pacientes de um grupo de controle, nos quais foi feita
apenas uma incisão no peito - e mais nada. Dos pacientes submetidos a
ligadura
arterial, 76% melhoraram. Esse resultado teria parecido excelente, não fosse
pelo fato de que 100% dos submetidos apenas a incisão - o procedimento
placebo
- responderam favoravelmente. (O procedimento das ligaduras arteriais foi
abandonado.)

O inverso do efeito placebo é o efeito nocebo, no qual expectativas
negativas
acabam por se concretizar justamente por terem existido. Por incrível que
pareça, até outros animais além dos humanos estão sujeitos a esses efeitos
supostamente 'psicológicos', segundo experimentos realizados na década de
70.
O psicólogo Robert Ader, da Universidade de Rochester, deu a ratos água com
sacarina, contendo ciclofosfamida, um composto que causa náuseas e destrói
acentuadamente o sistema imune. Todos os ratos adoeceram, e muitos morreram.
Ader então deu aos sobreviventes água adoçada com sacarina, mas sem a
ciclofosfamida. Os ratos, condicionados pela exposição prévia, também
adoeceram, e alguns até morreram. Apenas água adoçada bastou para destruir
fatalmente seu sistema imune.

O psiquiatra Arthur Shapiro afirmou que o 'poder do placebo' se reflete:
na ubiqüidade [= onipresença] da fraude (charlatanismo), fé (curas
religiosas
e psíquicas), falácias (vitaminas, dietas orgânicas, excesso de exercícios,
tratamentos holísticos e terapias alternativas) e modas (new age, mudança de
estilo de vida e modalidades de auto-ajuda, como ecoterapia ou comunhão com
a
natureza e imunoterapia meditativa, para encorajar o crescimento e o
fortalecimento de glóbulos brancos benéficos e destruir células malignas).
Apesar da expectativa razoável de que o uso dessas terapias declinasse à
medida que aumentasse o conhecimento científico, terapias assim continuam a
aparecer, desaparecer e reaparecer em roupagens ligeiramente diferentes,
como um borbulhante caldeirão de bruxa.

O efeito placebo também poderia ser o ingrediente principal da
psicoterapia, aventou Shapiro. Ele comparou a psicoterapia com a poção
medieval teriaga [panacéia popular que consistia em dezenas de
ingredientes, incluindo pele de cobra - que se julgava possuir poderes
restauradores], uma 'miríade assistemática de elementos inespecíficos
misturados uns aos outros na esperança de que algum viesse a ser eficaz'.
Shapiro acrescentou: 'Embora exista um consenso de que a psicoterapia é
útil, benéfica e eficaz para muitos pacientes, como ocorre com numerosos
tratamentos placebo notáveis, permanece a difícil questão: a psicoterapia
é mais do que um placebo?'.

Talvez não, segundo Jerome Frank, ex-professor de psiquiatria da faculdade
de medicina da Universidade Johns Hopkins. Frank chegou relutantemente a
essa conclusão em conseqüência de suas próprias pesquisas. No final dos
anos 50, ele e seus colegas submeteram pacientes deprimidos a uma destas
três formas de terapia: terapia individual semanal, terapia de grupo semanal
e terapia individual mínima, consistindo esta última apenas em uma sessão
quinzenal de meia hora. 'Para nosso espanto e humilhação, os pacientes de
todos os três grupos apresentaram o mesmo alívio médio dos sintomas',
lembrou Frank. Com base nessa e em outras investigações, Frank concluiu que
'o alívio da ansiedade e depressão pela psicoterapia em pacientes
psiquiátricos de ambulatório é muito semelhante à resposta do placebo,
indicando que os mesmos fatores podem estar envolvidos'. A estrutura teórica
específica na qual os terapeutas trabalham tem pouca ou nenhuma relação com
sua habilidade de 'curar' os pacientes, argumentou Frank. O fator mais
importante é a habilidade do terapeuta para persuadir os pacientes de que
eles melhorarão. [...] Frank argumentou que a psicoterapia deveria ser
considerada não um ramo da ciência, mas da retórica, a arte da persuasão:
'os métodos tanto do psicoterapeuta como do retórico pretendem apenas
aproximar-se da verdade, não atingi-la. Ou seja, as verdades dessas
disciplinas são prováveis, e não certas'. Frank também comparou a
psicoterapia à crítica literária. A história clínica de um paciente
'assemelha-se a um texto, e a psicoterapia, um esforço colaborativo do
paciente e do terapeuta para discernir seu significado'. Não existe um modo
único e correto de ler um livro. Leitores diferentes encontrarão
significados diferentes no mesmo texto, e psicoterapeutas diferentes
interpretarão de maneiras diferentes os comentários e a história clínica de
um mesmo paciente. É claro que pacientes diferentes respondem a terapeutas
diferentes. Um responderá a um terapeuta que mostre afabilidade e empatia;
outro, a um terapeuta autoritário e frio. Para alguns pacientes, 'a fé na
ciência ainda parece ser a fonte predominante de poder de cura simbólico',
disse Frank. Assim, os psicoterapeutas podem aumentar sua eficácia exibindo
'símbolos de ciência', como um diploma da faculdade de medicina, um jaleco
de médico ou um estetoscópio. Mas muita gente prefere recorrer a quem
preconiza mitologias não científicas, observou Frank. Para esses pacientes,
os xamãs e a cura pela fé podem trazer mais alívio do que psiquiatras ou
psicólogos clínicos.

A hipótese Dodô [a hipótese da psicoterapia não passar de um placebo] tem
pelo menos dois corolários importantes, que foram revelados em 1977 num
artigo dos psicólogos Mary Smith e Gene Glass para a American Psychologist.
Depois de analisar 375 estudos sobre psicoterapia, Smith e Glass chegaram a
várias conclusões. Constataram, como o grupo de Luborsky, que a psicoterapia
funciona: os pacientes submetidos a tratamento se saíam melhor do que os que
não haviam sido tratados. Smith e Glass também corroboraram a hipótese Dodô:
todas as terapias produziram resultados aproximadamente equivalentes.
Os psicoterapeutas toleraram bem essas constatações, mas estavam menos
preparados para as duas outras relatadas por Smith e Glass. Primeiro, não
houve correlação entre o tempo gasto com terapia e os benefícios obtidos.
Segundo, não houve correlação entre a eficácia dos terapeutas e suas
credenciais ou experiência. Em outras palavras, os psiquiatras formados
em medicina, os psicólogos com doutorado e os assistentes sociais com
mestrado são todos igualmente eficazes - ou ineficazes. Tampouco a
habilidade dos terapeutas para ajudar os pacientes melhora com a
experiência.

Outros estudiosos tentaram refutar as constatações de Smith e Glass, mas
em vão. Em um experimento, pacientes que se queixavam de problemas como
ansiedade e depressão foram aleatoriamente distribuídos por dois grupos
de 'terapeutas': um grupo era composto de genuínos psicólogos profissionais;
o outro, de professores universitários sem formação em psicologia. Os
pacientes responderam tão bem aos pseudoterapeutas quanto aos terapeutas
verdadeiros. Os pesquisadores que conduziram o experimento não ficaram nem
um pouco felizes com seus resultados. Insistiram que 'os psicólogos
profissionais, em virtude de sua especialização e experiência clínica, são
claramente muito mais bem equipados para lidar com a imprevisibilidade e
as vicissitudes encontradas nas interações com a maioria dos pacientes'.
A julgar pelos dados obtidos por esses próprios pesquisadores, tal opinião
não passa de uma doce ilusão."

Trechos de A Mente Desconhecida - Por que a ciência não consegue
replicar, medicar e explicar o cérebro humano, John Horgan,
(Companhia das Letras, 2002)


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: A semente da discordia
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2002 10:23


No link:

http://www.fourmilab.ch/etexts/einstein/specrel/www/

podem ler o paper original (traduzido em inglês, entenda-se) do
Eisntein em que ele introduz aquilo a que hoje chamamos Teoria da
Relatividade Restricta.

Notar várias coisas ao longo do paper como o uso das mesmas letras
para coisas diferentes (tomem cuidado não se vão enganar). O uso das
equações de Maxwell reduzidas a uma equação, de escrita complexa (i.e.
não como hoje escrevemos)

A ler com muito cuidado, mas uma leitura concerteza estimulante.

A ver se depois disto a gente fica a saber de uma vez o que ele disse
e não disse, fez e não fez, assumiu e não assumiu.


Nota de curiosidade: ele fala sempre de um "sistema estacionário".
Não me venham agora dizer que ele mandou o sistema de newton para o
lixo, pq como se pode ler, não foi isso que ele fez.
A frase:

"Examples of this sort, together with the unsuccessful attempts to
discover any motion of the earth relatively to the ``light medium,''
suggest that the phenomena of electrodynamics as well as of mechanics
possess no properties corresponding to the idea of absolute rest. "

refere-se ao referencial absoluto que teria de existir na teoria do
aether e não ao sistema de referenciais clássicos, os quais ele mesmo
usa.

"If a material point is at rest relatively to this system of
co-ordinates, its position can be defined relatively thereto by the
employment of rigid standards of measurement and the methods of
Euclidean geometry, and can be expressed in Cartesian co-ordinates."


Sérgio




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: Helvécio Vinícius Antunes Rocha <helveciovinicius@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2002 10:35

[[Nota do moderador: o debate sobre exobiologia vai iniciar sexta-feira, envie as suas perguntas para a lista, lembre de colocar o marcador [exobiologia] no campo 'assunto' (subject) do mail.]]


Cara Lígia, fico satisfeito em perceber que você se
informou e tratou o assunto com respeito. É importante
as pessoas aprenderem a discordar sem agredir. Sobre a
questão "CIENTÍFICA", talvez o que ocorra é que ainda
não esteja a nossa CIÊNCIA desenvolvida a ponto de nos
dar uma visão mais particularizada sobre questões
transcendentais. Questionei-me em relação a inúmeras
coisas a minha vida toda, sem encontrar resposta.
Sempre considerei que a ciência caminha a passos
curtos mas que com o seu progresso as respostas
viriam. Com a visão da Doutrina, encontrei algumas
dessas respostas e hoje mais do que nunca tenho
certeza de que só o progresso da ciência e do
pensamento trará o desenvolvimento apropriado. Acho,
contudo, interessante que as pessoas comecem a
perceber que a ciência busca explicar fatos e não
contestá-los. Por que há tanta necessidade de se
colocar como adversários CIÊNCIAxRELIGIÃO? Será que é
tão difícil pensar em ambos ao mesmo tempo? Erwin
Schrödinger, no seu livro What's life?, diz que a
ciência tem caminhado no sentido da especialização mas
que é necessário que apareçam pessoas que consigam,
mesmo com conhecimentos superficiais sobre cada braço
da ciência, traçar um paralelo entre eles. Fazer com
que as coisas juntas façam um sentido maior para o
todo. Poderiam os "cientistas" me explicar o fenômeno
da mediunidade ( sem a presença das entidades das
quais se refere a doutrina )? O mundo é muito bonito
para que o homem fique cego. Deixo Einstein por hora:
DEUS NÃO JOGA DADOS. Abraços, Helvécio


--- ligia5555 <ligia5555@yahoo.com.br> escreveu: > ---
Em ciencialist@y..., "Volmer" <volmer@r...>
> escreveu
> > Acabei de entrar na lista. Também pego o "bonde
> andando" como o
> colega
> > abaixo e apresento/acrescento umas questoes
> simples - o que vem a
> ser o SER
> > que vcs tanto debatem no texto? É possível
> descartar a Filosofia
> deste
> > debate? Se a relação analítica é espíritual que
> relação de síntese
> tem com
> > ciência pura (existe?) neste parecer?
> >
> > abs
> > Volmer de Recife
>
>
> Olá,
>
> Olha, falar em "ciência espírita" é forçar um pouco
> a barra, mas o
> Espiritismo em si não deixa de ser científico, pelo
> menos no que diga
> respeito pela busca de evidências. Hippolyte
> Rivail, ou o Allan
> Kardek, teve como meta compilar dados comprobatórios
> da existência de
> espíritos desencarnados quando de sua decisão de
> escrever os 4 livros
> básicos do que viria a ser a Doutrina Espírita.
> Assim, muniu-se dos
> canais (mediuns) que agiam como mediadores entre o
> mundo físico e o
> espiritual a fim de obter respostas. Em "O Livro
> dos Médiuns" Kardek
> é extremamente detalhista, procurando preencher toda
> e qualquer
> brecha, agindo de forma metódica no que diga
> respeito ao fenômeno de
> captar pensamentos e atitudes de entidades
> espirituais. Pelo menos a
> intenção dele foi ser o mais "científico" possível,
> dentro do que
> tais estudos permitem. Mas está longe de ser o que
> se convenciona
> chamar Ciência, já que lida com dados puramente
> imateirais e
> impossíveis de serem medidos e pesados... até
> agora.
>
> Quanto ao SER... bem, seria a consciência
> individualizada que cada
> um carrega consigo. Há ainda a consciência dos
> animais, plantas,
> minerais... De acordo com a Doutrina, há um longo
> caminho evolutivo
> para que um SER chegue a se individualizar e
> perceber-se a si mesmo,
> como supostamente é o caso de um ser humano, daí a
> necessidade das
> reencarnações sucessivas em que experiências de
> viver são somadas,
> jamais subtraídas, a fim de permitir a este SER
> alcançar o máximo da
> perfeição possível de ser alcançada.
>
> Quanto a descartar a filosofia... bem, simplesmente
> não dá prá fazer
> ciência com o Espiritismo. Melhor só filosofar...
> e colocar as
> máximas em prática...
>
> Bisous, Lígia
>
>
>
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SUBJECT: Re:_Res:_Re:_[ciencialist]_Fernão_Capelo_Gaivota_(_era:_Re:_Velocidade_da_Luz_no_Buraco_Negro_)
FROM: Helvécio Vinícius Antunes Rocha <helveciovinicius@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2002 10:46

[[Nota do moderador: o debate sobre exobiologia vai iniciar sexta-feira, envie as suas perguntas para a lista, lembre de colocar o marcador [exobiologia] no campo 'assunto' (subject) do mail.]]


Prezado Álvaro, não sou psiquiatra mas de uma coisa eu
tenho certeza: eles não diriam que Chico Xavier era
esquizofrênico. Não se tem esquizofrenia descobrindo
coisas do passado de pessoas com as quais nunca se
teve contato antes, coisas que só as pessoas mais
próximas sabiam e, ainda por cima, em outros idiomas,
com os quais nunca se teve contato anterior.
Helvécio

--- "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
<alvaro@lunabay.com.br> escreveu: > É claro que Chico
Xavier não era um golpista. Todos
> que o conheceram
> afirmam que ele era uma pessoa dotada de boas
> intenções. Só que os
> psiquiatras reservam uma palavra para pessoas que,
> como ele, enxergava e
> ouvia coisas que os outros não enxregavam nem
> ouviam: esquizofrenia. Nada
> mais.
>
> Tudo está nas conexões neuronais.
>
> [ ]s
>
>
> Alvaro Augusto de Almeida
> Website: http://www.lunabay.com.br
> E-mail: alvaro@lunabay.com.br
> Curitiba - PR - Brasil
>
>
>
> -----Mensagem Original-----
> De: "Helvécio Vinícius Antunes Rocha"
> <helveciovinicius@yahoo.com.br>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2002 15:45
> Assunto: Re:
>
Res:_Re:_[ciencialist]_Fernão_Capelo_Gaivota_(_era:_Re:_Velocidade_da_Luz_n
> o_Buraco_Negro_)
>
>
> > Prezado Roberto Takata, fui agnóstico e ateu (cada
> > hora um) durante boa parte da minha vida. Sou um
> > devoto da ciência e acho que o homem só caminha
> por
> > meio da razão e do conhecimento das coisas.
> Concordo
> > com você quando critica crendices e aceitação de
> > coisas sem o menor fundamento. Como minha família
> é
> > Espírita e me questionavam algumas coisas para as
> > quais eu não tinha resposta eu sempre respondi que
> a
> > ciência caminha vagarosamente mas que aos poucos
> tudo
> > se esclarece. E eles concordavam e me convicdaram
> para
> > participar de um grupo de estudos sobre o assunto.
> > Ainda não posso me dizer espírita mas tenho
> gostado de
> > muitas coisas que tenho ouvido. Gostaria de lhe
> > perguntar se você acha que Chico Xavier também era
> um
> > golpista e que seus livros psicografados são
> > charlatanismo? Gostaria de lhe lembrar que ele só
> > tinha a quarta série e que psicografou livros em
> > outros idiomas. Quando me responder talvez possa
> lhe
> > explicar outras coisas que tenho ouvido e achado
> muito
> > interessantes. Sobre literatura do assunto, talvez
> > seja interessante começar com O Livro dos
> Espíritos,
> > de Allan Kardec.
> >
> > Abraço, Helvécio
> >
> >
> >
> >
> > --- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: >
> ---
> > Em ciencialist@y..., "Leandro" <leandropl@m...>
> > > escreveu
> > > > atenta do livro fica claro que se trata de uma
> > > alegoria baseada nos
> > > > fundamentos evolucionistas da CIÊNCIA ESPÍRITA
> > > (não estou falando da
> > > > religião e sim da ciência que estuda tais
> > > fenômenos).
> > >
> > > Ciência Espírita? Léééééééééééo...
> > >
> > > > Para quem estiver "torcendo o nariz" para as
> > > coisas que escrevi
> > > > acima, torno a dizer que não se trata de
> religião,
> > > nem misticismo e
> > > > recomendo uma leitura sobre o assunto como
> estudo
> > > antes de se
> > > > valerem de dogmas religiosos e assumirem uma
> > > postura de preconceito.
> > >
> > > Como nao se trata de religiao, posso entao
> criticar
> > > sem
> > > incorrer a nenhum desrespeito de crencas...
> > >
> > > O q. essa "ciencia" faz e' aceitar relatos
> duvidosos
> > > sobre
> > > reconhecimento de 'sinais' de pessoas ja'
> falecidas:
> > >
> > > supostos sons gravados, mensagens batidas em
> > > madeira,
> > > canalizacoes... Aceita-se esses indicios sem
> afastar
> > >
> > > devidamente elementos como leitura fria, vies de
> > > indicios,
> > > tendencia humana a enxergar padroes onde nao
> > > existem,
> > > fraudes puras e por ai' vai. Falhas
> metodologicas
> > > graves
> > > q. impedem a aceitacao dos indicios
> apresentados.
> > > Ciencia?
> > > Ainda nao.
> > >
> > > (Relatos psicografados de supostos espiritos q.
> > > viveram
> > > em tempos antigos dao apenas descricoes
> genericas
> > > sobre
> > > a epoca em q. viveram. Nao trazem nenhuma grande
> > > contribuicao
> > > 'a arqueologia. Qdo muito coincidem com o
> > > conhecimento
> > > q. se tem 'a epoca da psicografia, em geral, nem
> > > isso e
> > > refletem muito o conhecimento q. o proprio
> medium
> > > possui...
> > > Talvez os espiritos, apos evoluirem,
> preocupem-se
> > > menos
> > > com provas e mais com mensagens de elevacao
> moral,
> > > assim
> > > como os alienigenas benignos q. fazem contato
> com
> > > certas
> > > pessoas.)
> > >
> > > []s,
> > >
> > > Roberto Takata




SUBJECT: Devaneio
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2002 10:53

[[Nota do moderador: o debate sobre exobiologia vai iniciar sexta-feira (16/08), envie
as suas perguntas para a lista ( ciencialist@yahoogrupos.com.br ), lembre de colocar o marcador [exobiologia] no
campo 'assunto' (subject) do mail.]]


"joaonavarro" escreveu:

"Permita-me fazer alguns comentários sobre altruísmo.

> Vi uma vez, meio "en passant", uma discussao no ambito da
psicologia evolucionaria sobre a genese do gene do altruismo. Varios
defendiam que nao havia sentido evolucionario o individuo deixar
expressar uma caracteristica que o prejudicaria e, portanto, a
selecao natural a eliminaria. Esta tese nao faz, para mim, sentido
algum. Vejamos. Se voce analisa as especies de uma forma ampla e
geral, e sob o enfoque da especie, vera que a importancia de cada um
dos individuos que a compoe é nula, se tanto.

Existe um consenso geral de que não existe seleção de espécie. Talvez
possa existir seleção de grupo, e essa é uma discussão polêmica, mas
o grupo em questão, no caso dos humanos, seria uma pequena tribo, ou
um pequeno grupo de tribos. Teoricamente, mas dificilmente na
prática, poderia existir seleção de ecossistemas inteiros, mas
seleção de espécie não é possível.

O altruísmo mais evidente se dá entre parentes, pois eles
compartilham os mesmos genes. Se existir seleção de grupo é possível
que exista um altruísmo grupal autêntico, mas a maior parte do
altruísmo que ocorre entre não aparentados se trata na verdade do que
os biólogos chamam de "altruísmo recíproco," que é na verdade um
egoísmo disfarçado.

Você mencionou o caso das formigas e abelhas, mas este é um caso
muito especial. Isso porque as formigas operárias compartilham entre
si 75% dos genes, ou seja, geneticamente elas são quase o mesmo
organismo. Nós devemos olhar para o formigueiro como um
superorganismo, e por isso observamos um forte altruísmo nele."


Oi João

Talvez lhe interesse ler o texto que se segue. Um tanto longo. Enfim...


Não sei de onde tirei esta idéia.
Será que li em algum lugar? Será que fui eu quem inventou?

Podemos obsevar pelo menos duas modalidades básicas de relacionamento nos
agrupamentos de mamíferos: As tribos, como fazem os leões e os bandos, como
se orgnaizam os macacos.
O ponto máximo deste devaneio seria a 'passagem' que o Homem foi capaz de
levar a termo: Partiu de uma organização tribal primitiva e desclocou-se
para a organização em bandos do Homem contemporâneo.

Especulação 1: Como nas tribos dos leões, as crias do sexo masculino que
atingem a idade para reproduzir são expulsas do núcleo tribal pelo indivíduo
quem passaremos denominar 'pariarca'.
O envelhecimento do 'pariarca' e com ele a decadência física, acabam por
determinar que ele não consiga expulsar as crias machos reprodutoras, bem
como não mais obtém êxito em rechaçar algum jovem macho expulso de outra
tribo que venha disputar a cobertura das fêmeas daquela tribo.
Apenas o mais apto reproduz. Isto favorece uma prole de mais aptos.

Especulação 2: Em uma tribo de Homens, em dado momento, três indivíduos
(Irmãos) tomam consciência de que, unidos poderiam derrotar o 'patriarca'. E
o fazem.
Observação: 'Expulso'o 'patriarca', o mais apto dos três irmãos poderia se
arvorar em 'patriarca'. Reinstituiria a tribo?

Especulação 3: Na organizaçòa por bandos existe a hierarquia. Trata-se de
uma organização social mais complexa.
Ouvindo um homem que contava 80 anos de idade e que tirara o sustento seu e
de sua família da labuta no campo, dizia-me de determinada ocasião quando
plantara milho. Os macacos, quando o milho estava no ponto de ser utilzado
como alimento, saqueavam a plantação.
Ele e os outro lavradores, armados de espingardas, se propunham a abater
aos animais.
Diz ele que, o bando deixara dois indivíduos em pontos altos nas árvores e
que estes avisavam (Através de gritos) àqueles que estavam saqueando sobre a
presença dos humanos. Aqueles que ficavam 'vigiando' recebiam parte do saque
na medida em que aqueles que saqueavam retornavam.
A ciência melhor demontra com estudos controlados a repeito da formação de
hierarquia entre os símios e os primatas.
De qualquer maneira, entre os macacos já se pode observar uma distribuição
de funções mais diversificada do que entre as tribos de leões. Num bando são
recebidos indivíduos que deixaram outros bandos. Entre os macacos a aptidão
individual para a realização de determinada tarefa encontra-se sofisticada:
Existe especialização! Um bando de macacos são capazes de executar um número
maior de diferentes tarefas que a tribo de leões.

Especulação 4: Os 'patriarcas' das tribos humanas primitivas se aperceberam
que caso se associassem entre si se tornariam mais fortes, mais aptos para
enfrentar seus predadores naturais. Também ficava facilitada a caça para a
obtenção a alimentação.
Adendo:O agrupamento resultante da união de tribos a partir da associação
de seus 'patriarcas' trouxe um contato mais abrangente entre os indivíduos
humanos. Surge então a questão: Um macho que deseja a fêmeas de outro, mata
o 'dono' da fêmea para obtê-la. O mesmo se pode dizer quanto aos alimentos:
Se um homem não dispunha de alimento, poderia assassinar o outro para tomar
posse daquele bem.

Especulação 5: Os Homens associados em grupos mais amplos que as tribos,
com o objetivo de não se aniquilarem em disputas internas, forjam um
primeiro esboço da ética (Conjunto de determinações ou regras que rege o que
é e o que não é permitido), Temos exemplo disto na 'moral religiosa': É
proibido desejar a mulher do próximo; não roubar; não matar; etc.
Aquele que infringe a ética estará sujeito a 'fúria vingativa' do conjunto
dos elementos daquele bando, podendo ser excluído ou morto.
Observação: Você não poderá observar uma arara no polo norte, bem como não
poderá ver um urso polar vivendo na selva amazônica. Mas certamete poderá
constatar a presença do Homem destribuída por toda a superfície do Planeta.
Imitando ao urso, o homem o sacrifica para usufruir de sua pele como abrigo
contra o frio. Imitando o chifre de um bovinom, concebe a lança, que a
semelhança do chifre concentra a força em apenas um ponto, o que lhe permite
combater ao urso, aminal muito mais forte,
Pois bem, é imitando que o Homem conquista. Óbvio que o homem imita o
animal mas o animal é incapaz de imitar ao homem.
Quando as tribos se associaram, o homem teve como objeto de sua observação
e imitação o próprio homem. Certamente este foi um móvel de evolução da
espécie, do ponto de vista intelectual. Se inicalmente foram criados
armamentos que lhes permitissem vencer aos animais, para poupar tempo
considere que a arma mais moderna seria a "bomba atômica".

Especulação 6: Como a concepção da moeda, o homem complementa seu processo
de ruptura com a Natureza. A sobrivência dos mais aptos permitindo a
repordução dos mais aptos e aperfeiçoando a espécie, aparece então
desittuída de possibilidade de verificação na prática. Um rebento forte e
apto nascido no nordeste brasilieiro pode obter o êxito letal na infância em
decorrência de uma síndrome de obstrução intestinal por bolo de Ascaris (Ou
seja, pode morrer de verminose na infância). Por outro lado, um filhote de
homem nascido com tetralogia de Fallot (Cardiopatia congênita grave) em São
Paulo, sobrevive porque dispõe de 'recursos' que possibilitam a correção
cirúrgica de sua deficiência.
A moeda permitiu ao homem acumular mais do que aquilo necessário para sua
sobrevivência. Mais ainda, repassar por herança o que acumulou. Sendo assim,
um indivíduo menos apto mas que por herança dispõe de recursos, assegura a
sua chegada à idade adulta e a reprodução.

Será que é isso mesmo?

De qualquer maneira fica a idéia...

Abraços.
Antonio Renato.



SUBJECT: Re: Viagens no tempo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2002 12:10

The Chronology Protection Conjecture
http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=0004A1CD-BAEA-1D52-
90FB809EC5880000

How to Build a Time Machine
http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=0004226A-F77D-1D4A-
90FB809EC5880000

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Re: Viagens no tempo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2002 12:39

Bem, mas ja' q. todo mundo deu o seu pitaco...

Talvez, viagens para o passado sejam ate' mesmo
possiveis. Mas quem disse q. com isso daria para
mudar o futuro?

O paradoxo do avô se baseia na premissa do livre-arbitrio.
Q. o jovem viajante poderia mesmo tentar assassinar
seu avô. É possível q. ele não conseguisse por um ou
outro motivo: fosse impedido na hora, morresse ele
antes, tivesse um ataque de consciência, a arma
falhasse, etc. (Certamente não estou querendo ser
original aqui.)

Pode ser q. em vez de imaginarmos isso como acontecendo
antes e depois, tudo fosse uma coisa so'. Por exemplo,
ao inves de imaginarmos dois circulos q. se aproximam,
fundem-se e depois se separam, poderia ser uma unica
estrutura em formato de 'xis'.

Assim, o futuro estaria tao determinado qto o passado.
O jovem so' existe, nao apenas porq o avô existiu,
mas tbm porq no futuro ele não volta ao passado para
matar seu progenitor antes de ter gerado seu pai.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: velocidade da luz pode não ser constante
FROM: "Zaratustra" <zaratustra@gaz.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2002 12:43

Não é a primeira vez que leio algo sobre isso...

Abraço,
Thiago.

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-------

http://portal.terra.com.br/noticias/ciencia/interna/0,5153,OI40298-EI238
,00.html
07/08/2002 08:08
Velocidade
<http://portal.terra.com.br/noticias/ciencia/interna/0,5153,OI40298-EI23
8,00.html> da luz pode não ser constante

Um grupo de cientistas australianos afirmou hoje que a velocidade da luz
pode não ser constante. A idéia poderia derrubar uma das mais
respeitadas leis da Física Moderna: a Teoria da Relatividade de
Einstein.
O time, liderado pelo físico teórico Paul Davies, da Universidade de
Macquarie, em Sydney, Austrália, diz que é possível que a velocidade da
luz tenha desacelerado durante bilhões de anos. Se tiver, os físicos
terão que repensar muitos de seus princípios básicos sobre as leis do
Universo.
"Isso significa abrir mão da Teoria da Relatividade e da equação E=mc² e
toda espécie de matéria", disse Davies. Davies e sua equipe publicaram
os resultados de sua pesquisa na edição de 8 de agosto da revista
Nature.
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Vocabulário
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2002 13:19

Tem um livro - O macaco Nu - de Desmond Morris que dá noções bem razoáveis
sobre estes sentimentos e as influências deles no nosso organismo. Alguém já
o leu? Sesim o que me dizem dele?

abs
Volmer de Recife


----- Original Message -----
From: <antonio.psique@ligbr.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 12, 2002 2:48 PM
Subject: [ciencialist] Vocabulário


> Oi gentem
>
>
> "...Os sentimentos terão a finalidade que você achar para eles. É como
disse
> chompsky uma vez: A psicologia explica TUDO, dando razões a tudo. Logo não
> explica nada. É claro que é razoável supor que sentimentos como o "medo"
são
> úteis para a sobrevivência. Eu só não sei o que, por exemplo, algo como,
> digamos, o sentimento de êxtase causado pela música, traz para o aumento
da
> capacidade de sobrevivência.
> É claro que esse é só um exemplo. ..."
>
> É só um exemplo: Um indivíduo insatisfeito, digamos, sexualmente pode
> experimentar a descatexização de sua sexualidade através da arte.
>
>
>
> "...3-) Eu não falei em espírito em momento algum. O problema não é de
> espírito,
> é de argumento e dados concretos. Na verdade, eu pouco me importo com
> espírito. Eu não sou espiritualista. Eu sou o chato, o que é bem
diferente.
> Daquele tipo que, quando vê uma "nova onda" sendo aceita por todo mundo
> pensa: "isso não pode estar tão certinho assim". ..."
>
>
> Caso a ciência tivesse chegado a essência do Homem teríamos um 'metodo'
> padronizado para tratar as neuroses, caso existissem após o
> autoconhecimento. O 'Homem animal' (Emoções) impede o 'Homem racional'
> (raciocínios) de conhecê-lo. Dos motivos e das maneiras... é uma outra
> questão.
>
>
>
> "...> Resumindo: a sensação de sentimento não é um "nome", é uma gradação
> química potencialmente infinita, que não pode ser reduzia a uma entidade
> monolítica, como amor ou ódio (apesar de nós, seres humanos, muitos vezes
> reduzirmos por uma questão de praticidade comunicacional. Mas nem sempre
> reduzimos! O que é poesia ? muitas vezes, poesia é a tentativa de externar
> um sentimento sem usar uma palavra monolítica. Tentar dar um grau de
> exatidão maior (apesar do efeito, muitas vezes, ser o contrário))..."
>
>
> O sentimento de amor à determinano objeto não exclui que dirijamos à este
> mesmo objeto a nossa emoção de ira. Sendo o sentimento o resultado do
> complexamento de emoções... ira estaria entre os componentes.
>
>
>
> "...> Os sentimentos não são os nomes exatos e monolíticos que as línguas
> dão a determinados estados mentais. Os sentimentos são como uma onda de
> gradação,
> às vezes extremamente confusa e inclassificável. ..."
>
>
> Emoções estão para o Homem como a linguagem de máquina está para o
> computador: Têm de ser decodificadas.
> Para 'conversar' a respeito de emoções seria necessário instituir-se um
> 'vocabulário de consenso'.
>
> Atenciosamente, Antonio Renato.
>
>
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SUBJECT: A noticia e a asneira 2 - a missão
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2002 14:00


É que jornalistas crêem que sabem de tudo - são especialistas do geral - e
metem a caneta em qualquer lugar (ops!). De fato, o que querem é entender do
que se trata, para não se sentirem excluídos, e trazerem mais explicações
para perto dos leigos. No mais, são bons c/ as palavras/fatos ( suas
ferramentas de trabalho), e como a comunicação passa por lá, e físicos e
outros cientistas precisam de palavras para explicar suas teorias malucas e
intangíveis para os mortais, estes - os jornalistas mortais - acabam gerando
alguma confusão. Também os há pretendendo saber mais do que devem ou podem,
e alguns, aéticos, faturando em cima do galimatias, do babelês que nos
assola. Fosse o homem menos curioso e confuso tudo se resumiria a um diz que
diz - uns mentindo, outros confirmando a mentira e pronto! Justiça seria
feita. Contudo, a título de curiosidade apenas, uma lenda egípcia diz que o
deus Rá condenou, através de um faraó, toda humanidade a eterna confusão
linguística porquanto aquele monarca - que também era sacerdote/cientista
(coisas da época) - teria intentado criar um sistema signalagmático que
traduziria as idéias - ou seja, ele criou um alfabeto p/ criar palavras e
com elas traduzir os pensamentos humanos. A praga divina foi peremptória: -
a partir de agora nunca mais saberão a verdade, posto que tais signos apenas
se aproximam da idéia, e não a traduzem com perfeição - velam e não revelam
a verdade.
Deve ser por isso, também, na minha mais modesta percepção.
abs
Volmer de Recife

===

[[Nota do moderador: o debate sobre exobiologia vai iniciar sexta-feira
(16/08), envie
as suas perguntas para a lista ( ciencialist@yahoogrupos.com.br ), lembre de
colocar o marcador [exobiologia] no
campo 'assunto' (subject) do mail.]]


----- Original Message -----
From: "Sérgio Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 12, 2002 5:28 PM
Subject: [ciencialist] A noticia e a asneira


> Aproveitando o facto de alguns dos listeiros serem jornalistas e/ou terem
> formação nesta área, eu gostaria de perguntar : Porquê é que se faz tanta
> especulação à volta da noticia da variação da constante de estrutura fina
?
> Existe alguem lucrando com isto é apenas pura simples confusão
generalizada
> ?
> E no caso de ser confusão, pq é que os jornalistas não param de a criar ?
> Não é a primeira noticia que cria problemas (leia-se que cria ideias e
> contestações que não são reais).
> Porque as noticias cientificas de hoje em dia, especialmente as de fisica,
> estão virando pura e simples asneira ?
>
> Sérgio
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Emoções
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2002 14:03

Alguém aí já atentou para o termo gen ética - ?

abs
Volmer


----- Original Message -----
From: "O Incrivel" <thiagopas@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 12, 2002 2:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Emoções


Me parece que o altruísmo, em algum momento, foi
necessário para a sobrevivência de certa civilização e,
dessa forma, tornou-se moralmente certo.

Recomendo "A genealogia da moral" de Friedrich
Nietzsche, trata justamente disso.

Passarin


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> Antonio Renato escreveu:
>Gente, bom dia
>Estou chegando agora.
>Sou médico aposentado do Serviço Público (...)
>gostaria de chamar a atenção para a diferença entre emoção e
>sentimento. Se existe 'pureza' esta estaria restrita as emoções, como por
exemplo, o medo.
>Sentimentos seriam complexos de emoções. Muita discussão teríamos ao
considerar altruismo como um sentimento: Egoismo é o sentimento autêntico.
>Provavelmente o altruísmo seria um destes sentimentos 'moldados' pela
civilização.

Bem-vindo, doutor.
Agradeco seus comentarios e ideias. O senhor trouxe a baila a questao da
diferenciacao entre emocao e sentimento, o que ainda nao haviamos abordado
nesta sequencia de discussao sobre a base genetica dos sentimentos.

Um dos maiores problemas de se discutir com objetividade sentimentos é
justamente o de que nao ha definicoes cientificas claras sobre o que sao os
sentimentos (e as leigas sao muito confusas - veja o Aurelio). Nao ha
definicoes, ate onde vou, porque os sentimentos, em seu conjunto, nao sao
objeto de pesquisas cientificas, a despeito de uma ou outra pesquisa sobre
um especifico sentimento, como houve com o amor, revelando a sua base
quimica. Para meus estudos sobre o assunto, adotei como os nossos
sentimentos aqueles aos quais damos nomes especificos e que todos nos
nascemos capazes de sentir. Nao ha controversia a respeito de que todos
somos capazes de sentir nojo, medo, paixao amorosa, amizade, desejo sexual,
fome, sede e muitos outros que ja nomeei em msg anterior a lista. Em meus
trabalhos nesse campo, eu tento demonstrar que todos esses sentimentos fazem
parte da nossa fisiologia e tem como funcao nos estimular a uma acao (e.g.
fome > como, sede > bebo agua, medo > corro, nojo > afasto-me, paixao >
namoro, acasalo, amizade>formo grupos). Esses sao os sentimentos em seu
estado puro, ou seja, eles estao em nosso organismo, de forma latente,
esperando um estimulo para que os sintamos.

O aspecto cultural, o meio, tem importancia fundamental na qualicacao dos
sentimentos. É dizer, o meio traz o estimulo para que sintamos algo. A
cultura, a educacao, a nossa vivencia, marca em nossos cerebros um sistema
interpretador e valorizador daquele estimulo. Dai nasce a grande variacao
entre o que diferentes pessoas e grupos culturais sentem dado um mesmo
estimulo. Esse sistema vai indicar ao nosso organismo qual sentimento deve
ser produzido e em que intensidade. Por exemplo, voce ve uma cobra vindo em
sua direcao e sente medo. Se for eu, que vivi no mato e ja acordei com uma
cobra coral debaixo da cama, vou sentir um medo panico. Se for um
funcionario do Butanta, talvez nem medo sinta, apenas pegue a cobra com a
mao e a coloque na jaula.

Ja as emocoes, eu as vejo ou defino de forma diferente dos sentimentos.
Adoto para elas a definicao da psicologia que peguei no Aurelio:

Emocao: 1. Ato de mover (moralmente). 2. Abalo moral; comocao. 3. Psicol. -
Reacao intensa e breve do organismo a um lance inesperado, a qual se
acompanha de um estado afetivo de conotacao penosa ou agradavel.

Emocao é um estado afetivo intenso e passageiro. Por exemplo, voce acaba de
receber a noticia que ganhou o premio Nobel por suas realizacoes
cientificas. Voce fica vermelho, mal consegue falar, "chora de emocao",
depois canta de tanta felicidade. O primeiro brasileiro a ganhar o Nobel!
Fernando Henrique no telefone! Em outro extremo, voce esqueceu de fazer o
jogo de sempre da mega-sena e deu as suas dezenas, nao havendo nenhum
ganhador. Acumulou o premio de R$ 20 milhoes. Voce sofre tremendamente a dor
da perda, o arrependimento de nao ter jogado. Sua mulher lhe abandona, seus
filhos nao falam mais com voce. Em um e outro caso, a base dessas emocoes é
quimica, como nos sentimentos. Li ha tempos que a dor da perda vem de um
corte subito do fluxo de fenilalanina em seu organismo.

Vejo as emocoes, entao, como uma premiacao ou uma punicao a uma situacao em
que voce se meteu, a tal da "conotacao penosa ou agradavel" da definicao
acima. O que estava em jogo no caso do premio Nobel, a meu ver, sao duas
coisas. Uma é que, como regra geral, os humanos, especialmente os machos,
tem um indutor para se destacar entre seus pares. Ha um sentimento que o
induz a ser lider, ser o unico entre os pares, o que pode ser
operacionalizado por fazer fortuna, ser o craque de futebol, a cantor de
sucesso, o mais inteligente, o presidente do grupo empresarial, e muitas
outras coisas mais. Isso lhe confere um poder de sobrevivencia maior e, como
sabemos, um charme especial para atrair as femeas. No caso particular dos
cientistas, o primo interpares é aquele que ganhou o Nobel. Voce agora é
simplesmente o maximo! Um segundo fator, que possivelmente voce demorou para
perceber, tao fascinado estava de receber o Nobel, é que voce vai receber
uma bolada de dolares. Como cientista brasileiro, voce deve ser mal pago.
Pelo menos vai dar pra trocar de carro.

Emocoes sao genericas. Sentimentos sao especificos. Felicidade, tristeza,
alegria, dor da perda sao emocoes genericas, que lhe premiam ou lhe punem,
em funcao de sentimentos especificos. Para tentar deixar este ponto mais
claro, vamos usar como o exemplo os esportes, o futebol em particular. Voce
é um jogador de destaque. Marcou os gols que deram o titulo estadual ao seu
time no ultimo minuto do segundo tempo. Esta euforico e comemora pela noite
adentro com sua equipe. A euforia é a emocao-premio por voce ter contentado
os seus sentimentos de egocentrismo, poder, ganancia/sentimento de posse e
desejo sexual, tudo ao mesmo tempo. O primeiro é o que lhe induz a ter uma
posicao de destaque na sociedade. Voce o atendeu por estar com a sua face e
o seu nome em toda a midia, e todos o chamando de heroi. O segundo voce
atende porque aumentou o seu poder de escolha na vida. Voce provavelmente se
tornou mais capaz de escolher o time que vai jogar, talvez ate va pra
Europa, ganhou respeito do tecnico, da equipe etc. A ganancia/sentimento de
posse voce atendeu por ter ganho o bicho da decisao e saber que pode
discutir seu novo salario em bases mais altas. Por ultimo, muitas louras vao
se oferecer a voce, agora que voce é o rei (lembro, a respeito, que o
ex-campeao Villas segregou algo no ouvido do Guga , na epoca menino timido e
desconhecido, que o fez rir sem parar, quando foi entregar a taca do 1o
Roland Garros ganho pelo nosso campeao. Tempos depois o Guga revelou o que
ouviu. Disse o Villas: "Voce ta preparado para comer todas?"). O impulso
genetico para voce chegar a situacao em que "vai comer todas" é extremamente
forte na nossa e em outras especies. Nao é que voce vai realmente copular
com todas, é que voce vai estar numa situacao onde seu poder de escolha é
enorme. Em outras palavras, seus genes tem os melhores genotipos a
disposicao para se expressarem. Voce é o macho dominante. Terminando o
exemplo, imagine que, ao contrario, voce perdeu o penalti no ultimo minuto
que daria o campeonato a seu time. O que voce faz? Senta no gramado e chora
de dor. Por que? Castigo por ter contrariado todos os sentimentos que
descrevi.

Vejamos agora a questao que o senhor levanta sobre egoismo e altruismo. O
egoismo, o senhor parece concordar que é um sentimento como aqui concebo, e
que tem a funcao estimular o individuo a lutar por obter posses materiais ou
intangiveis (e.g. conhecimento) que lhe aumentem a capacidade de
sobrevivencia. Ja o altruismo, o senhor, usando expressao do companheiro de
lista Takata, diz que poderia ser um desses sentimentos moldados pela
Natureza. Bem, se moldado estiver sendo usado no sentido de orientar,
valorar um sentimento ja organicamente pre-existente no Homem, eu concordo.
Mas, se estiver sendo usado como sinonimo de criado do nada numa pessoa
qualquer por influencia do meio (que acho que é o que o senhor e o Takata
querem dizer), disso discordo profundamente.

Do barro, moldo um vaso. Mas o barro ja la estava. Creio que o senhor nao
teve oportunidade de ler minhas mensagens anteriores, mas, como afirmo que
os sentimentos - todos eles - tem base bioquimica e biofisica, portanto
estao estruturados no nosso genotipo, nao vejo como o meio poderia mudar a
nossa estrutura do sentir. Todos os humanos tem a capacidade de sentir
altruismo. Uns mais, outros menos. Vi uma vez, meio "en passant", uma
discussao no ambito da psicologia evolucionaria sobre a genese do gene do
altruismo. Varios defendiam que nao havia sentido evolucionario o individuo
deixar expressar uma caracteristica que o prejudicaria e, portanto, a
selecao natural a eliminaria. Esta tese nao faz, para mim, sentido algum.
Vejamos. Se voce analisa as especies de uma forma ampla e geral, e sob o
enfoque da especie, vera que a importancia de cada um dos individuos que a
compoe é nula, se tanto. Isso desde o nascimento, onde, dependendo da
especie, voce pode ter 1000 ou muito mais individuos nascendo para vingar 1.
É o caso de certos peixes, das tartarugas e muitos outros. Durante a vida, a
cada dia milhoes ou bilhoes de individuos morrem no planeta. E a vida segue.
Esse sacrificio nao é em vao, pois:

1 - uma especie alimenta a outra, contribuindo para a preservacao de todas
as especies;
2 - os individuos mais aptos, mais adaptados, darao prosseguimento a uma
geracao geneticamente melhor (mais adaptada ao meio real), o que contribui
para a preservacao daquela especie;

Por que, entao, tem cada individuo de uma especie um instinto de
sobrevivencia tao forte? Porque se cada um nao tivesse esse instinto, a
especie enfraqueceria e morreria. E, em determinadas especies, ha individuos
sem funcao reprodutiva que so vivem para o grupo. Nas abelhas e formigas,
por exemplo, as operarias e guardas sacrificam suas vidas sem pestanejar
para combater um agressor. E as rainhas rapidamente repoem as perdas...

O altruismo leva a cooperacao com o grupo, leva ao sacrificio de um
individuo pouco importante em prol do grupo, que é mais importante no
criterio da preservacao da especie. Eu diria, entao, que, dentro desses
criterios, o altruismo poderia ser considerado muito mais importante para as
especies do que o egoismo, e, portanto, tem a sua genese evolutiva
absolutamente compreensivel.

Bem, acho que fico por aqui. Foi um prazer comentar sua mensagem.
Antonio Castro





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Teoria Gaia +1
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2002 14:17



> Roberto takata escreveu > O q. a teoria Gaia prediria, por exemplo, e' q.
devera'
haver uma resposta biologica q. contrabalancara' em parte
o fenomeno de aquecimento global, isto se a alteracao nao
for muito grande -- como um ser vivo morre se exposto a uma
situacao bastante extrema, Gaia tbm pode morrer se tiver seus
sistemas de manutencao de 'equilibrio' violado.

Volmer pergunta: então Gaia nos consideraria, teoricamente, como parasitas,
simbióticos ou qq coisa que o valha, já que vivemos na sua superfície
retirando da terra nosso sustento e provocando desequilíbrio? E ela não
reagiria a esse prurido muitas vezes escorrendo de feridas abertas de forma
abrupta, ou teria como nos ensinar a sobreviver em suas costas? (sem
ecochatice, claro?! - mas o que é mesmo que nos dá o direito de nos sentir
superiores e assim tão capazes de retirar tanto sem dar nada em troca - nem
nossos cadáveres são recolocados diretamente na terra para "reciclar" as
energias - antes algusn são queimados, outros laçados no espaço ou
encaixotados)







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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: introducao.....
FROM: "O Incrivel" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2002 14:37

Me deixem ser curto e grosso, há que estou com um pouco
de sono, eheh...

Uma vez alguém seniu algo quando em contato com algo
nocivo, e interpretou bem essa sensação, viviou nela.
Esse sobreviveu e o mesmo aconteceu com sus filhos.
Quem gostou da sensação morreu, e foio fim da família.

O mesmo aconteceu com outros sentimentos...

Isso se chama Darwinismo-extremamente-grosseiro.

Até.

Passarin

__________________________________________________________________________

[[Nota do moderador: edite melhor o mail, apague a parte da mensagem anterior que nao recebeu comentarios]]


----- Original Message -----
From: "joaonavarro" <joaobncarvalho@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 09, 2002 3:31 PM
Subject: [ciencialist] Re: introducao.....


> Olá.
>
> Por que Chompsky? É Chomsky.

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Vamos começar.

Antes de começar, eu gostaria de dizer que gostei muito do seu e-mail. Ele é
muito legal. (Agora não usarei mais termos chulos. Direi que as coisas são
legais) No final do e-mail, eu tenho algumas propostas para você.


1-) Realmente, eu errei a grafia. Perdão por ter posto um "p". De qualquer
forma, eu estou muito feliz. Essa informação foi extremamente relevante e,
eu devo admitir, foi possivelmente o seu comentário mais inteligente.

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>
> > Os sentimentos terão a finalidade que você achar para eles. É como
> disse chompsky uma vez: A psicologia explica TUDO, dando razões a
> tudo. Logo não explica nada.
>
> Não é verdade. Eu posso lhe citar um monte de comportamentos que não
> são adaptativos, portanto, não devemos encontrar pessoas praticando-
> os por aí. O Wright diz no livro dele que não devemos esperar, por
> exemplo, que exista uma cultura na qual os homens sintam atração
> sexual por mulheres na menopausa. Eu também posso citar vários
> sentimentos cuja finalidade é muito bem definida.

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1-) O Wright é outro que é muito legal. A espectativa de vida, durante quase
todo desenvolvimento das sociedades de Homo sapiens no planeta terra, muito
possívelmente não passou dos 30 anos. Agora, ele vem dizer que não devemos
esperar culturas cujos homens sintam atração sexual por mulheres na
menopausa ? Eu to rindo aqui :) eu preciso comentar isso ? Ok, eu vou
comentar.

Eu acho meio óbvio que não existiam muitas mulheres com mais de 30 anos
(imagine na menopausa) nas sociedades humanas durante a maior parte do
tempo para que os homens pudessem, pela evolução ou não, sentir algum tipo
de atração por elas. A "coincidencia" é que, quando a espectativa de vida
subiu e o número
de mulheres na menopausa aumentou, parece ter havido uma sutil - ok, ainda
sutil - modificação. Há muitos homens - inclusive novos - com mulheres mais
velhas. Há muitas mulheres divorciadas. Mas, até onde sei, isso não as
transformou em velhinhas sem parceiros sexuais. Sem querer soar grosseiro,
eu acho até o contrário. Essas divorciadas são fogo.

2-) A questão está nas mulheres velhas ou NOS VELHOS ? O pessoal adora dizer
"Pois é, cara. O homem pode se reproduzir a vida toda. A mulher não. Logo,
quando a mulher perde a capacidade de reprodução, os homens perdem o
interesse nela". Ok, eu concordo com isso (concordo com ressalvas). Mas você
já resolveu perguntar pra mocinha da sukita se ela acha o tio um gato
? Ah, ela não acha ? Mas, poxa ... o tio pode se reproduzir!

Sabe, eu acho que o problema está mesmo com essas meninas bobinhas que não
conhecem Darwinismo. Você, como defensor do Wright, deveria dizer para as
mocinhas no barzinho: "Você tem que curtir os tios porque eles ainda têm
capacidade de reprodução!" Quem sabe elas não aderem ao argumento de Wright
?

Eu vou deixar a ironia de lado e vou falar diretamente, porque tenho medo
que você não entenda. O problema não está ou não no fato das mulheres
entrarem na menopausa. O problema está na velhice sem si. Tanto para homens
como para mulheres.

Psicologia evolutiva é "legal", mas psicologia evolutiva machista é mais
"legal" ainda.

3-) Eu posso citar vários sentimentos cuja a finalidade não é definida.

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>
> > Eu só não sei o que, por exemplo, algo como, digamos, o sentimento
> de êxtase causado pela música, traz para o aumento da capacidade de
> sobrevivência.
>
> Realmente. Isso é mais complicado. A arte provavelmente está ligada
> aos mitos e ao sagrado, e aos êxtases provocados por esses
> sentimentos. Existem algumas teorias para explicar o sentimento
> místico. Mas essa é uma questão mais complicada. Mas isso não quer
> dizer que ela não possa ser abordada e entendida.

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1-) Pois é. Falou, falou, falou e não explicou. Se for pra dizer que é
complexo, eu também já tinha dito antes. Não há nenhuma novidade. Não é VOCÊ
que está dizendo que tudo tem explicação na psicologia evolutiva ? Cara:
então explica.


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>
> > 1-) "Visão romântica" não é argumento. É juízo de valor. Einstein
> tem "visão romântica" da física, muito bem evidente pelas muitas
> frases YODICAS que ele sempre proferiu pela vida.
>
> Não sei o que você está chamando de romantismo. O romantismo era um
> movimento de rejeição à abordagem racional e de valorização das
> coisas interiores, em especial, dos sentimentos. A idéia de ter os
> sentimentos abordados racionalmente é execrada pelos românticos. Os
> sentimentos pertencem a uma esfera não acessível através da
> investigação racional.

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Quem foi que te ensinou romantismo na escola ?

1-) O romantismo é um movimento predominantemente alemão, que tem origens no
idealismo filosófico Alemão, que, por sua vez, remonta a Plotino e, por
extensão, a Platão.

As proto-origens estão no no século 18, no movimento do Strum und Drang.
Influenciados por esse movimento, gente como Goethe e Schiller passam a
escrever. Depois da Alemanha, o romantismo se espalhou pela inglaterra,
chegando a Lord Byron e se espalhou pela europa e Brasil.

É claro que romantismo tem a ver com "rejeição à abordagem racional". São
características do romantismo: sentimentalismo, egocentrismo, subjetivismo,
liberdade estética, etc. É verdade que "rejeição à abordagem racional" pode
ser entendida como uma característica do romantismo. Mas é uma
característica menor. O todo não pode ser tirado pela parte.

Se pudessemos definir romantismo em uma palavra, essa palavra seria
"idealização". O romantismo, como disse antes, remonta ao idealismo alemão
na filosofia. Você tem a idealização do homem pela mulher. A idealização do
amor platônico (Platão foi o criador do idealismo). Todos os "ideais" são
inalçansáveis. É por isso que werther, no livro "as angustias sentimentais
do jovem werther", se mata. É por isso que romeu e julieta se matam. É por
isso que fausto vende a alma ao demônio.

É por isso que alvarez de azevedo era necrófilo. Ele não poderia ter as
mulheres que ele idealizava. Ele as obtinha mortas. É a idealização do mundo
e da realidade e a constatação de que o mundo não é da forma ideal que se
espera. É a evasão da vida, o tédio, a morte.

Mas essa idealização não se restringe a idealização da mulher. Pode ser
idealização de qualquer coisa. Os românticos indianistas, baseados em
Rousseau, idealizam um índio bonzinho. É claro que índio não é bonzinho.
Índio é ser humano, tão bom ou ruim como qualquer outro. Mas o romantismo é
assim: idealiza.

Idealiza-se obras de arte. Idealiza-se o passado de glórias - que nem foi
tão glorioso assim -.

E há gente, como Einstein, que idealiza a física e o universo. Acha que
existe uma "grande inteligência". Que o universo é perfeito e certinho. Que
há leis racionais e misteriosas, prontas para serem descobertas. Quando um
idealista se depara com o fim do seu ideal, há a tragédia. Romeu morre com
julieta. Werther se suicida. Fausto vende a alma ao demônio, e Einstein,
vendo a física quântica tomar corpo, se refugia quase como eremita em
Princeton procurando a teoria do campo unificado, até a morte.

Cada heroi romântico tem fim que lhe cabe. Tudo isso é tão romântico ...

2-) Willian Blake, é considerado por alguns um pré-romântico. Veja só o que
ele diz sobre newton: "que Deus nos guarde de uma visão única e do sono de
newton".

Ok, blake era místico. Mas mesmo sendo místico, ele respeitava a ciência e
era fã de Newton. Para ele, a ciência era uma nova forma de misticismo (um
idealismo româtico?) blake queria o desenvolvimento da ciência e a
continuidade das ideias de Newton.

Em Fausto, de goethe, há diálogos brutalmente racionais que refletem toda a
angustia da situação. dizer rapidamente "rejeição ao racionalismo" é
precipitado. O que há é idealização pura e simples, seja das mulheres, dos
índios, do passado histórico glorioso, ou do universo.

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>
> > 2-) Tirando alguns fanáticos (eles sempre existem, em todas as
> áreas) ninguém de bom senso é "contra a ciência" e está "levantando
> barreiras".
>
> Você está enganado. Com o romantismo (primeira metade do século XIX),
> porém mais intensamente a partir de Nietzsche (fim do século XIX),
> ocorreu uma rejeição generalizada à ciência por parte da sociedade.
> Esta tendência culminou na segunda metade do século XX com boa parte
> da opinião pública se mostrando contrária à abordagem científica. O
> século XX foi o século do irracionalismo.

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1-) A estética romântica já tinha ruído ainda no século 19, com Madame
Bovary de Flaubert. Nessa fase, começa uma nova etapa TOTALMENTE
CIETIFICISTA.

É a época do materialismo histórico de Marx. É a época da origem das
espécies de Darwin. É a época do desenvolvimento do positivismo. Já no
final, é a época da filosofia sintética de Spencer. É a época do
cientificismo, do racionalismo. É a época da "ordem e progresso" (lema
positivista que está na nossa bandeira)

O naturalismo já era a sua "psicologia evolutiva" da época. Existe o meio e
a raça (outro termo para fazer referência à biologia) Os comportamentos eram
explicados por isso.

Psicologia evolutiva e genética comportamental são mais velhos que
Matusalém. Os naturalistas já eram seus precursores.

Você vem falar que chegou até a metade do Século XX ?

2-) Coitado do Nietzsche! Nietzsche ODIAVA idealismos e ODIAVA o Romantismo!
Ele chegou a brigar com Wagner porque, dentre outros motivos, achava a obra
Percival romântica demais. Ele não admitia um Percival "chorôrô" e
sentimental.

Nietzsche pouco fala de ciência. Ele fala sobre a moral, política e sobre a
natureza da VERDADE. A ciência quase nem é comentada. (na verdade, ele fala
sim algumas coisas ruins sobre a ciência, mas são observações pingadas. Ele
não dedica a obra dele a isso)

Coitado do Nietzsche. Você não diz claramente isso, mas, segundo você
sugere, Nietzsche virou romântico.

3-) Pois é. Foi o século em que a ciência mais se desenvolveu em todos os
tempos e você chamou de "século do irracionalismo". Ok. Sem comentários.

4-) "ocorreu uma rejeição generalizada à ciência por parte da sociedade".
Ok, eu não vou mais sugerir que você está meio paranóico e exagerado. Dê
três
pulinhos e seja feliz.

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>
> > Existem paradigmas vigentes, que são as bases para a construção de
> argumentos do que é e do que não é possível. O problema é que há
> gente com muita criatividade (nada contra criatividade) que gosta de
> explicar o mundo a partir de retórica semi-científica baseada
> argumentos cujo paradigma vigente não suporta. Esse tipo de gente
> fica amuada quando é refutada por argumentos lógicos, e sempre
> espera, pela fé, que a "grande ciência" irá salvá-las no futuro. Por
> que ? Porque no passado houve mudanças de paradigma :)
>
> Não sei direito sobre o que você está falando. Pode ser mais direto?

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1-) Eu mostrei essa parte do texto a 5 pessoas e todas elas entenderam.
Sugiro que você leia de novo e de novo e de novo. Também espero que já tenha
ouvido falar de Popper e de Filosofia da ciência e metodologia. De qualquer
forma, se mesmo assim você não compreender, paciência. Se eu tiver que
explicar, é evidência de que você não vai entender mesmo.

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>
> > 4-) E os espiritualistas irão perder, pois estão lutando contra o
> mais bem sucedido corpo intelectual de toda a história" Pois é.
> Novamente, eu não comento professias não fundamentadas em argumentos
> basais.
>
> Realmente não existem garantias. É uma certa fé baseada no grande
> sucesso da abordagem científica dos últimos séculos.

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1-) ok.

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>
> > 1-) Eu não sabia que Jay Gould e Lewontin eram espiritualistas.
>
> É capaz deles não admitirem isso. Muitos intelectuais não admitem.
> Meu pai é um exemplo claro. Ele diz ser científico, mas quando a
> gente questiona a fundo, ele revela sua essência espiritualista.

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1-) Ok, cara. Você sabe mais sobre Jay Gould do que o próprio Jay Gould.
Sagen Sie mal ... você é o analista do Jay Gould ? Se for, cuidado. O Gould
já morreu ....

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>
> > Sabia que eles têm tendências de esquerda
>
> A esquerda tem tendências espitritualistas, embora não saiba nem
> admita isso. Por espiritualista estou chamando aqueles que não
> acreditam muito na razão; que acham que existe um "algo mais" que não
> pode ser abordado racionalmente. São aqueles que querem que a ciência
> fique apenas em algumas áreas e não se intrometa em outras, em
> especial, na mente humana. Esta deve ser deixada para os filósofos e
> religiosos. É isso que Gould defende, e é por isso que ele é
> espiritualista.

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1-) Você conseguiu errar e errar no diamentralmente oposto. Errar no
antagônico. É um feito, diga-se de passagem.

Tradicionalmente, a esquerda é racionalista e atéia. Toda essa tradição vem
de Marx. Ele, com Das Kapital, inaugurou o Materialismo Histórico. A palavra
"materialismo" soa familiar ? Pois é. Marx negou a idalética idealista de
Hegel. Negou todo idealismo Alemão. Para Marx, as causas históricas são
materialistas e fatalistas, ligadas fundamentalmente a fatores econômicos
infraestruturais que condicionam todos os outros fatores super-estruturais.

Engels, no livro "As Origens da Família, da Propriedade Privada e do Estado"
debate as causas "científicas" do comunismo. Alias, o Marxismo é conhecido
como "socialismo ciêntífico".

Quase todos os estados comunistas (não vou dizer todos porque sei lá se tem
alguma exceção) não ATEUS. Foi assim durante a revolução bolchevique na
Russia. É assim na China. São estados ATEUS, seguindo a tradição do
materialismo histórico e do socialismo científico.

De novo tradicionalmente, que se alia à igreja é a direita. Já ouviu falar
de UDN ? "Deus, família e propriedade" ? (propriedade, diga-se, é
"propriedade privada") Já ouviu falar de Calvino ? Já ouviu falar de Weber ?
Weber tem um livro bem significante que trata desse assunto: "A ética
protestante e o espírito do capitalismo". Para Weber, o capitalismo (por
extensão, diga-se, A direita) se desenvolveu sob os auspícios da ideologia
religiosa do protestantismo.


Mas, ok. Eu não precisava me valer de toda essa explicação. Não precisava
falar em idealismo alemão, em materialismo histórico, em Weber. Eu só
precisava citar a clássica frase de Marx: "A religião é o ópio do povo".

A esquerda é espiritualista ? É mesmo ?


2-) "Por espiritualista estou chamando aqueles que não acreditam muito na
razão". Pois é, está chamando errado.

A razão tem a ver com os métodos de raciocínio e inferência lógica,
normalmente ligados aos processos de dedução e indução. Toda dedução é
baseada em premissas. As premissas normalmente são baseadas em outras
inferências, que por sua vez, têm novas premissas, e assim por diante, até
ao que chamados de axioma. Os axiomas são indemonstráveis. São aceitos por
fé.

Todo processo lógico - pelo menos o dedutivo - não trata sobre a natureza da
verdade, mas sim sobre a natureza da VALIDADE. Uma inferência ou raciocínio
nunca é verdadeiro ou falso. Ele é válido ou inválido. Tudo depende das
premissas e/ou aximas relevantes.

Estou falando tudo isso porque existem abordagens espiritualistas
EXTREMAMENTE racionais. O maior exemplo é o espiritismo kardecista francês
(o kardecismo no Brasil desenvolveu uma espécie de vertente própria que se
distanciou um pouco das origens européias, apesar de existirem alguns grupos
bem gauleses)

O Kardecismo foi inspirando no positivismo e, pasmem, o cientificismo. É
brutalmente racional e coerente desde que se aceite as premissas básicas. É
claro que as premissas do kardecismo podem ser sempre questionadas: qualquer
premissa pode ser, inclusive as premissas que fundamentam modelos
"científicos" (e, muito freqüentemente, as premissas que fundamentam modelos
científicos são refutadas fazendo o modelo cair)

A razão trata de coesão e coerência. Nunca sobre "verdade". Uma doutrina
espiritualista, considerando suas premissas, pode ser extremamente coesa,
coerente e consistente, sem que, no final das contas, seja "verdadeira".

Uma doutrina científica, considerando suas premissas, pode ser extremamente
coesa, coerente e consistente, sem que, no final das contas, seja
"verdadeira".

(Bem, eu pus o termo "verdade" entre aspas porque essa questão sobre a
natureza da verdade dos modelos científicos é mais complicada. Os modelos
científicos funcionais nunca são verdadeiros ou falsos. São sempre legítimos
dentro de um certo escopo de observação. Mas isso não vem ao caso agora...)



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>
> > Dou o benefício da dúvida até porque o fato deles serem ou não
> espiritualistas não faz diferença alguma. NENHUM argumento deles é
> calcado no mundo dos espíritos. Eles falam de biologia e evolução.
>
> Ok. Não podemos dizer que eles estão errados por serem
> espiritualistas, mas mesmo assim eu digo que os ataques deles à
> sociobiologia não são divagações intelectuais descompromisadas.
> Existe muita coisa em jogo. Eles estão tentando preservar o espírito
> humano da fria abordagem científica.

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1-) A sociobiologia morreu há uns 30 anos. Hoje, os psicólogos
evolucionistas evitam esse termo por diversos motivos.

2-) As divagações dos psicólogos evolutivos também não seriam tendenciosas ?
Ou você acredita realmente que um grupo que preconiza um modelo explicativo
para comportamento que não pode ser submetido a analises estatísticas e
falseamento experimental não está sendo ideológica ?

3-) Fria abordagem científica ? Cadê os dados experimentais ? Qual o grau de
refutabilidade da psicologia evolutiva ? Onde está Popper ?

4-) "Eles estão tentando preservar o espírito humano da fria abordagem
científica." Eu não vou argumentar em cima de opinão. Contra uma opinião, eu
dou outra opinião: Leia os livros do Carl Sagan com um pouco mais de senso
crítico. Sagan é legal, e livros como "o mundo assombrado pelos demônios"
são ótimos. Mas não se bitole.

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>
> > 2-) E quem é da área da mente ? FREUD ? CARL JUNG ? :) por
> favor ... Robert Wright é jornalista. John Tooby é antropólogo.
>
> Antropologia cultural estuda a mente. Existem antropólogos físicos,
> que estudam aqueles esqueletos da África, essas coisas, mas a maior
> parte estuda a mente.

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1-) Hummmmm ...

Você sabe o que é antropologia cultural ?

A antropologia pode ter 2 vertentes: a física e a cultural.

A antropologia física estuda o corpo humano enquanto máquina. A evolução do
corpo e as comparações entre o corpo humano e o corpo de outros animais. (ou
dos animais evolutivamente predecessores ao homem)

A antropologia cultural faz uma descrição dos costumes das sociedades. Dos
rituais, das leis, religião. Trata de coisas do cotidiano e da analogia com
outras sociedades no tocante aos fatos da vida cotidiana.

A antropologia cultural muitas vezes é confundida com a sociologia, mas as
duas disciplinas diferem-se fundamentalmente: enquanto a antorpologia
cultural tende a estudar as sociedades de um ponto de vista mais coloquial e
microscópico, a sociologia estuda as sociedades nos seus aspéctos mais
amplos, mais estruturais e produra comparar as estruturas gerais que
fundamentam a sociedade com outras sociedades.

Antropologia cultural - enquanto disciplina que descreve sociedades do ponto
de vista cotidiano - procura SIM falar sobre o comportamento dos
integrantes. Mas é uma **descrição** do comportamento, quando muito uma
análise. NUNCA uma explicação, porque antropólogo não é psicólogo. (é claro
que tem antropólogo, como o Dr. Tooby, que quer explicar. Agora, se ele tem
legitimidade para isso é outra história ....)

Para terminar, antropólogo não fala em mente. Consultei um amigo que já fez
antropologia e ele sorriu. Você erra de novo e de novo e de novo e
categoricamente quando diz isso.

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>
> > Mesmo os que são da área da mente (Pinker, por exemplo) estão
> falando de MENTE sob o ponto de vista da BIOLOGIA e da EVOLUÇÃO.
>
> Sob o ponto de vista científico. Se ele aborda a mente a partir da
> biologia e da evolução, é simplesmente porque é assim que a mente
> deve ser abordada cientificamente. Você conhece alguma forma de se
> estudar, digamos, o fígado de forma não biológica?

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1-) Eu concordo plenamente que o fígado é um orgão e que deve der estudado
de forma biológica. Mas eu não sabia que a mente era um órgão do corpo
humano.

Você fez uma descoberta supreendente. Eu até me emocionei. Por que todo esse
pessoal estuda o órgão cérebro se pode estudar o órgão mente ?

Sabe, o orgão biológico "mente" foi ignorado em todos os livros de anatomia.
Nós devemos corrigir esse erro! Nós podemos fazer um adendo do Sobbota, com
a foto do órgão mente na capa do livro. Seria genial: "Sobbotinha: Um atlas
anatômico da mente".

Teria uma análise do órgão biológico mente, as descrições das áreas
anatômicas da mente, com um monte de fotos e desenhos da mente. Também
podemos escrever partes que tratam das células do órgão biológico da mente,
da bioquímica do órgão da mente, da fisiologia.

Seria muito legal mesmo. Podemos até olhar as células da mente no
microscópio. Analisar os processos metabólicos.

Fazer tudo isso EXATAMENTE da mesma forma que fazemos com o Fígado.
Realmente, "Fígado" e "Mente" são 2 ógãos muito parecidos. Devem ser
estudados de forma igual.

Como todo mundo sabe, a MENTE sempre foi objeto de estudo da biologia. A
metodologia científica para a biologia foi sempre a abordagem usada para
estudar o órgão MENTE dentro dos laboratórios. Nós usamos eletroforese,
miscroscópios, homogenizadores de potter, fixação, isótopos radioativos.
Enfim, todas essas coisas que usamos no estudo biológico, nós sempre usamos,
com sucesso, para estudar o órgão mente. A psicologia também estuda a mente
com outros métodos porque é ursupadora, metida a besta, sabe como são essas
coisas, né cara ?

Por fim, me chame para escrever o livro junto contigo. Estou ansioso para me
tornar um esquizoanatomista.


(OBS: Bem, não sei se notou - nessa altura do campeonato eu até temo isso -
mas isso foi uma irônia. Essa é a minha irônia e é todo o meu argumento.
Entenda como quiser e faça dela o que puder)

-------------------------------------------------
>
> > 3-) Eu gostaria de saber sobre as besteiras, se não fosse incômodo.
>
> De Gould eu realmente não sei de nenhuma besteira explícita que ele
> tenha dito, mas o simples fato dele se opor à sociobiologia humana já
> é uma grande besteira. Eu conheço pouco o pensamento dele. Talvez
> você possa me esclarecer. Ele diz que a mente não tem determinantes
> inatos? Ele diz que as semelhanças que observamos entre as sociedades
> de, digamos, chimpanzés e as sociedades humanas são mera
> coincidência? Em relação ao Lewontin, acho que foi em um simpósio ou
> exposição na qual ele disse que mesmo que investiguemos as bases
> físicas da mente, iremos apenas encontrar um emaranhado de neurônios
> sem nenhum sentido aparente (loose connections with nothing to do).
> Tooby o ridicularizou. Que autoridade tem o Lewontin para falar isso?
> É surpreendente que suas idéias sejam divulgadas. Elas deveriam ser
> ignoradas, mas a sociedade quer ouvir essas coisas. Por isso esses
> caras fazem tanto sucesso.

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1-) "De Gould eu realmente não sei de nenhuma besteira explícita que ele
tenha dito, mas o simples fato dele se opor à sociobiologia humana já é uma
grande besteira" - que meigo :)

2-) "Ele diz que as semelhanças que observamos entre as sociedades de,
digamos, chimpanzés e as sociedades humanas são mera coincidência".
Realmente, eu acho que as 2 sociedades são muito parecidas. Eu falo baseado
no meu chimpanzé de estimação.

Logo quando acordei, vi meu meu chimpanzé escrevendo num papel. Não era que
ele estava demonstrando o teorema da completude de lógica de primeira ordem
? Logo depois, nós fomos ver TV e deu altas risadas vendo o Casseta e
Planeta. Que chimpanzé bobo! Ri daquelas piadas sem graça. Tsc.

Depois entramos numa discurssão. Na democracia da sociedade dos chimpanzés,
haveria uma eleição. Ele estava em dúvida se votaria no ChimpanCiro, no
Joséchimpanzé, no ChimpanLula ou no Antony Chimpanzinho.

Depois da discussão, meu chimpanzé foi ler Hamlet e ficou muito taciturno.
Ele ficou cabreiro.. esquisito... pensando.... Mas, logo depois ele ficou
mais emocionado ainda! ele viu o filme "meu primeiro amor" e chorou! que
chimpanzé fresco .. fala sério .. tsc .. Depois de enxugar as lágrimas, nos
fomos numa loja e compramos um CD do Sonic Youth. O Chimpanzé me disse que
gostava dos experimentalismos e das guitarras distorcidas. Disse que a
música Diamond Sea era muito bonita e sempre o tocava fundo na sua alma de
Chimpanzé.

Mais a noite, eu e o Chimpanzé fomos ver o jornal nacional e ele ficou
indignado com as mazelas do mundo! Revoltado, ele fechou a televisão e foi
ler um livro do seu poeta favorito: BauChimpanzélaire. Ele sempre disse que
gostava mesmo desses simbolistas franceses. O chimpanzé sentia o lirismo na
sua alma, a beleza das palavras.

Logo depois, eu levei o chimpanzé para ver uma peça do Gerald Thomas. Ele
não gostou. "Esse Gerald Thomas é apelativo". Poxa ... até os chimpanzés
dizem isso do Dr. Thomas .. puxa vida ...

Quase de madrugada, eu e o meu chimpanzé de estimação fomos a praia. Ele
sentou numa pedra, olhou as ondas do mar e as estrelas no ceu e me disse, em
tom sóbrio e sorumbático: "Meu deus... a vida deve ter um significado maior
que não seja apenas comer bananas..."

Você acha que há muita analogia entre a sociedade dos chimpanzés e da humana
? Ok. Há muita analogia entre o ser humano e muitas outras coisas. Sabia que
as proteínas da bactéria são constituídas pelo mesmo número de aminoácidos
que as nossas proteínas ? Incrível, né ? Sabia que o tecido conjuntivo de
todos os mamíferos contem colágeno ? Isso não pode ser coincidência...
tsc... é incrível. Sabia que quando um rato se sente ameaçado ele sente medo
?



(OBS: antes de mandar esse e-mail, eu vou fazer uma prolépse que eu não iria
fazer. Algumas pessoas podem pensar que eu fiz uma caricatura. Mas não fiz
mesmo. Um bom entendedor pode ter percebido que eu coloquei o macaco em
algums situações que eu considero relevantes para auferir similaridade
sociocultural entre o homem e qualquer outro animal - seja esse animal do
nosso planeta ou de outro -. É claro que existem similaridade entre o
comportamento dos chimpanzes e do homem, como existem similaridades entre o
comportamento do homem com o comportamento das formigas. A questão é qual o
critério de comparação vai-se usar. Chimpanzés têm sociedade hierárquica,
criam seus filhos por muito tempo e apresentem um certo grau de cultura e
aprendizado. Muitos animais têm isso. Até agora, nunca vi nada de
surpreedentemente parecido no comportamento de chimpanzes para com o homem.
Já vi coisas bobas, que, para mim, são primitivas e não servem para
similaridade. É claro que não nego que o chimpanzé é evolutivamente próximo
ao homem. Também não nego que apenas 1,4 (é 1,4% mesmo ?) dos genes ativos
dos chimpenzés são diferentes dos genes do homem. Muita gente diz que isso é
pouco e que isso é uma evidência de que os homens não passam de chimpanzés
um pouco diferentes. Falácia. Um número não é pequeno só porque é
absolutamente pequeno: um centímetro é uma distância pequena ? para os
padrões do tamanho humano é. Para os padrões subatômicos, 1 cm é uma
distância enorme. 10000000 km é uma distância longa ? para os padrões do
tamanho do corpo humano é. Para os padrões do sistema solar, não é nada.
1,4% é uma diferença genética GRANDE. Mas, mesmo que fosse pequena - e não
é - ela ainda seria grande. É a diferença que faz toda a diferença. É o que
torna o meu chimpanzé de estimação tão lúdico. As similaridades sociais
entre os homens e os chimpanzés são tão incidentais como é incidental o fato
de que todos os mamíferos que mastigam tenham, coindicentemente, dentes.)


3-) "Em relação ao Lewontin, acho que foi em um simpósio ou exposição na
qual ele disse que mesmo que investiguemos as bases físicas da mente, iremos
apenas encontrar um emaranhado de neurônios sem nenhum sentido aparente
(loose connections with nothing to do). Tooby o ridicularizou."

Quem deveria ser ridicularizado é Tooby. Por coincidência eu já falei sobre
isso nessa lista. O nome dessa questão chama-se "Lacuna explicativa" e
existe desde da época do matemático Leibniz. Até agora, a lacuna esplicativa
NÃO foi resolvida, apesar de existirem muitas teorias tentando fazer isso
(Como as de Penrose ou as de Chalmers). Tooby ridicularizou baseado em que
argumento ? Baseado no argumento: "É o seguinte, Brother, o neurônio, que é
uma entidade física, cria a mente, que é uma entidade fenomenal (no sentido
de "fenomenologia"), saca? Não sacou ? então tu é burro!" foi assim ? (Ps:
provavelmente foi assim mesmo só que linguagem mais pedante pra disfarçar.
Até onde qualquer pessoa não doida sabe, uma entidade física não cria
entidades "fenomenais". Você não vê uma pedra ou uma estrela ou qualquer
conjunto de átomos ou qualquer conjunto de outra coisa manifestando qualquer
coisa mininamente parecida com a "mente". Por que isso só ocorre com o
cérebro se o cérebro é um conjunto de "entidades" igual a tantos outros
conjutos de "entidades" ?)

4-) "Que autoridade tem o Lewontin para falar isso? É surpreendente que suas
idéias sejam divulgadas. Elas deveriam ser ignoradas, mas a sociedade quer
ouvir essas coisas. Por isso esses caras fazem tanto sucesso" ... errrr... .
Que autoridade TOOBY tem para negar isso ? É surpreendente que suas idéias
ainda sejam divulgadas. Elas deveriam ser ignoradas, mas a sociedade quer
ouvir essas coisas. Por isso esses caras fazem tanto sucesso. (me diga um
best seller sobre anti-psicologia evolutiva... eu posso te dizer vários best
sellers pró psicologia evolutiva)




Suas observações são iguais a psicologia evolutiva: servem para afirmar algo
e o seu oposto. Logo, não servem para nada .... ... ..

------------------------------------------

>
> > Mas mesmo que elas existam, isso não é evidência de nada. É como
> dizer que a relatividade está errada porque Einstein falou bobagem
> sobre física quântica. (estou usando tanto einstein como exemplo. Por
> que?)
>
> Einstein era do meio. Ele fez trabalhos sérios em física quântica. E
> eu não estou convencido de que o que ele falou era bobagem. Acho que
> o futuro ainda mostrará que Einstein estava certo em relação à
> quântica.

--------------------------------------

1-) Einstein faz trabalhos sérios em física quântica ? O que é exatamente
física quântica ?

2-) Repito o que disse num ítem precedente. Quem é do meio ? Wright é do
meio ? Tooby é do meio ? (antropólogo cultural não mexe com mente.
Antropólogo cultural descreve culturas, e, às vezes, por extensão,
comportamentos.)

3-) Gould, Lewontin e Chomsky são do meio. Você chama de meio exatamente o
que ? "Meio" é somente a galerinha que aceita a psicologia evolucionista ou
meio é todo mundo que estuda a mente, biologia e comportamento ?

4-) "Acho que o futuro ainda mostrará que Einstein estava certo em relação à
quântica." Não vou comentar isso.

--------------------------------------
>
> > 2-) Eu não quero defender Chompksy e *Não* considero isso que eu
> vou dizer argumento - é só informação -: Chompsky é considerado por
> muitos como um GÊNIO sobre questões da mente. Nas palavras de Howard
> Gardner, psicólogo de Harvard "Eles [fala-se de Chompsky e Piaget]
> disseram coisas realmente profundas sobre a mente".
>
> Não duvido que no campo da lingüistica ele seja brilhante. Mas ele
> simplesmente não compreendeu o darwinismo. Um estudioso do homem que
> não entende o darwinismo é como um físico que não entende matemática.
> Sua visão será sempre limitada.

-----------------------------------

1-) Ele não entendeu o darwinismo por que ? Por que é contra a psicologia
evolutiva ? Gould e Lewontin também não entenderam o Darwinismo ?

2-) O interessante é que a observação de Gardner não foi feita pro campo da
linguística, mas pro campo da MENTE.

------------------------------------
>
> > > Aqui está um dos maiores delírios de Chomsky: Apesar dele
> reconhecer que a linguagem é produto de um órgão inato (o que está
> certo), ele não acredita que esse órgão seja produto do darwinismo.
> Ora vejam só. Se esse órgão não é produto da evolução darwinista, ele
> é produto do que? Talvez de alguma lei da física, diz Chomsky, mas
> essa é apenas uma tentativa de se introduzir Deus pela porta dos
> fundos. Chomsky mostra assim que ele é um espiritualista.
>
> > 1-) Em um dos ítens precedentes, eu falei sobre idoneidade
> intelectual de gente que quer explicar a mente sob o ponto de vista
> da Biologia e do Darwinismo. Pois bem. Chompsky não é biólogo
> evolucionista, mas *parece* que ela conheçe mais evolução que você.
> Chompsky sabe que nem todas as características biológicas são
> adaptativas. E nem todas as características adaptativas evoluiram por
> seleção. Resumindo: Chompsky, eu, e todo mundo que tenha
> conhecimentos mínimos de biologia sabe sobre coisas como evolução
> neutra, co-evolução, deriva gênica, etc. Sabe que o Darwinismo (pelo
> menos no sentido clássico - como foi exposto no texto) não explica
> tudo. O delírio foi dele ? foi mesmo ? :)
>
> Acredite, ele delirou. Quem observou isso foi Dennett. Ao que parece
> você não entendeu bem o darwinismo, o que não é tão grave,
> considerando que Chomsky também não entendeu. Vou tentar explicar:
> Algumas características dos organismos biológicos podem ser produto
> dessas coisas que você falou (que são basicamente o acaso). Mas elas
> não podem dar conta da grande complexidade de um órgão. Elas podem
> apenas explicar uma pontinha, uma curvinha, algo assim. Em especial,
> elas não podem engendrar FUNÇÃO a um órgão. As únicas duas coisas
> capazes de dotar um órgão de função são Deus e o darwinismo. O grande
> delírio de Chomsky é que ele quis atribuir isto a uma lei da física
> (veja bem, ele não estava falando de evolução neutra ou deriva
> gênica). Como poderia ser isto? Leis da física não podem engendrar
> função. Elas até podem gerar coisas complexas, como mostram essas
> novas ciências da complexidade, mas elas não podem explicar como pode
> uma estrutura servir PARA alguma coisa. A pergunta é: Por que Chomsky
> não aceita que o darwinismo tenha programado os módulos da linguagem?
> A resposta é: Porque ele é um espiritualista. Ele prefere que a
> linguagem seja produto de alguma lei nebulosa e desconhecida da
> física.

----------------------------------------------------------------------

1-) Essa parte, para mim, é o hotspot do e-mail. É onde fica claro tudo (ao
meu ver)

Às vezes, a gente lê um texto e fica cabreiro. Sente-se pela intuição que há
algo de errado, mas não se consegue perceber o que é. Passa-se algum tempo e
então .. eureka .. você percebe a falácia. Geralmente bem feita e
articulada. E o pior, extremamente lógica. Há falácias que são obras de arte
do cáculo proposicional.

A falácia aqui não é tão sofisticada assim e eu só demorei alguns segundos
(ok, admito, talvez tenha chegado a um minuto) pra desmembrá-la. Não me
lembro se ela consta ou não no kit anti-falácia do Sagan e eu não me dei ao
trabalho de pesquisar se há algo parecido em páginas na net que tratem de
lógica informal.

Então, vou dar o nome de Gangorra e vou explicar bem direitinho. Vou até
Fazer um esqueminha bonitinho.(PS: aconselho que o e-mail seja
maximizado...)


-Lado
-Lado direito-
Argumento 1
Argumento 2
[Os sentimentos* têm funcionalidade definida] [A funcionalidade
definida só pode ser explicada pela seleção positiva*]













+++++++++++++++++++++++ ----------------------------------------++++++++++++
++++++++
(Isso é uma tentativa
de um esquema de gangorra..)




Você diz:
"Os sentimentos têm funcionalidade definida"
Eu digo:
"Epa! eu não acho que eles todos tenham funcionalidade
definida!"

Então, você vai para o lado direito da
gangorra -----------------------------> Você diz:

"Os sentimentos só podem ser explicados

pelo darwinismo e pela biologia! Logo, só

podem ser explicados pela seleção positiva!"

Eu digo:

"Epa! Existem outras características ligadas

à evolução! existe a co-evolução, a

evolução neutra, a deriva gênica, etc..

Você não pode dizer que só é explicado pela

seleção positiva porque nem tudo é seleção

positiva!"

Voce diz:
<----------------------------Então, você vai para o outro lado da gangorra
"Voce não entendeu o darwinismo!
É claro que só pode ser por seleção
positiva. Sabe por que ? Porque só a
Seleção positiva pode explicar a
FUNCIONALIDADE dos
Sentimentos! Essas coisas que você
disse não podem descrever funcionalidade"
Eu digo:
"Epa! eu não acho que todos os sentimentos
tenham funcionalidade definida!"

Então, você vai para o lado direito da
gangorra -----------------------------> Você diz:

"Os sentimentos só podem ser explicados

pelo darwinismo e pela biologia! Logo, só

podem ser explicados pela seleção
positiva!"

Eu digo:

"Epa! Existem outras características ligadas

à evolução! existe a co-evolução, a

evolução neutra, a deriva gênica, etc..

Você não pode dizer que só é explicado pela

seleção positiva porque nem tudo é seleção

positiva!"

Voce diz:
<----------------------------Então, você vai para o outro lado da gangorra
"Voce não entendeu o darwinismo!
É claro que só pode ser por seleção
positiva. Sabe por que ? Porque só a
Seleção positiva pode explicar a
FUNCIONALIDADE dos
Sentimentos! Essas coisas que você
disse não podem descrever funcionalidade"

(ad infinitum)

* (sentimentos, mente ou o que o valha)
* (Entenda-se por "seleção positiva" o Darwinismo clássico)

A gangorra ficaria assim eternamente. E a gente ficaria fazendo isso em
centenas de e-mails sem resolver o problema. Ainda bem que eu percebo esses
jogos rapidamente. De qualquer forma, é como um sistema binário de
argumentos refutáveis que se escoram um no outro, dando a ilusão de
completude.

A única forma de quebrar a gangorra é dando um argumento externo a um dos
seus extremos. Ao lado direito não cabe argumento externo. Ao lado esquerdo,
caberia um argumento se você provasse que todos os sentimentos têm
funcionalidade Definida SEM APELAR para o Darwinismo/seleção positiva.

É claro que essa prova seria mais crível se você se valesse de números e
dados estatísticos. Mas eu nem faço contra de números. Bastam boas
evidências. Até agora, não me explicaram a funcionalidade objetiva de todos
os tipos de sentimento. Como já disse, que o medo, por exemplo, tenha uma
funcionalidade objetiva, tudo bem. Mas não me explicaram a funcionalidade
objetiva da depressão suicida ou do extase musical, ou de tantos outros
sentimentos, que, se eu citasse, encheria o e-mail.




2-) Agora é o pobre do Chomsky que é espiritualista. Quem você acha que não
é espiritualista ? Somente todos aqueles que aceitam a psicologia evolutiva
? Se eu não concordar com a psicologia evolutiva, me torno espiritualista
como Jay gould, Lewontin e chomsky ? Ok ..... eu sou ateu, mas pode me
considerar espiritualista também.

----------------------------------------------------------------------------
----------
>
> > 2-) Pois é. Tentar explicar alguma coisa por conta DAS LEIS DA
> FÍSICA é um MÉTODO DE INTRODUZIR DEUS. A física, coitada, é uma
> ciência que é só DEUS. Os físicos são teólogos! A física é ensinada
> em igrejas! Afinal, tentar explicar um fenômeno por leis da física é
> uma forma de colocar louvar a DEUS :)
>
> O que eu quero dizer é que evocar uma lei da física é se livrar do
> problema. É transferi-lo para uma entidade insondável. As leis da
> física, eu coloco aqui, não são abordáveis através da razão. Elas são
> dadas - constatadas experimentalmente. Ninguém pode explicar o que é
> um elétron, um fóton, ou uma força fraca ou forte. Nós podemos
> mostrar do que são feitas as partículas, mas o máximo que podemos
> fazer é reduzi-las a partículas menores que são aceitas como dadas
> pela natureza. É diferente do darwinismo, que é perfeitamente
> entendível. Alguém poderia muito bem dizer que a natureza do elétron
> é divina, e não acessível à abordagem racional. Você pode acreditar
> nas leis da física e na cosmologia e mesmo assim acreditar em Deus,
> mas não pode aceitar Deus e o darwinismo ao mesmo tempo. Isso que eu
> quis dizer com recorrer às entidades misteriosas da física para
> explicar a linguagem ser uma atitude espiritualista. É tentar
> preservar a linguagem da abordagem racional. É tentar conserva-la
> envolta em um mistério insondável.

---------------------------------------------------

1-) Meu padim pade ciço ...

2-) " transferi-lo para uma entidade insondável". As leis da física são
mesmo uma entidade insondável ? Está falando das leis da física que são
corroboradas por experimentos em laboratórios ? (ou mesmo até fora dos
laboratórios) Entidade sondável é o que ? A psicologia evolutiva que passa
longe do laboratório e tem baixo grau de refutabilidade ?

3-) "As leis da física, eu coloco aqui, não são abordáveis através da razão"
As leis da física não são abordadas através da razão ? O método experimental
de física, baseado da indução lógica, não é racional ? As leis da física são
abordadas através do que ? Da intuição ? Revelação ? O físico entra em alfa
e tem lampejos de sabedoria ?

4-) Um elétron, um fóton, uma força fraca (você quis dizer bosons vetorias Z
e W), uma força forte (você quis dizer gluons) são "leis da física" ? eu
sempre pensei que eles fossem constructors e/ou modelos feitos como
conseqüencia das leis ... não as leis em si.

5-) "É diferente do darwinismo, que é perfeitamente entendível." O
darwinismo é tão entendível que, como disse Richard Dawkins: "o problema do
Darwinismo é que todo acha que entende ele" (afinal de contas, o darwinismo
***popular*** pode ser resumido na belíssima frase: os que sobrevivem são os
que sobrevivem)

6-) "mas não pode aceitar Deus e o darwinismo ao mesmo tempo". Em 1950, o
PAPA PIO XII, no Vaticano, lançou uma encíclica HUMANI GENERIS, ACEITANDO A
TEORIA DA EVOLUÇÃO E O DARWINISMO como condizentes com a palavra de Deus e
com a bíblia. Se o PAPA que é o papa acredita em Deus e no Darwinismo, como
você pode dizer que não dá para aceitar Deus e o Darwinismo ao mesmo tempo ?
E antes que eu me esqueca - apesar deu não querer nem saber a resposta - de
onde você tirou isso ?

---------------------------------------------------------------------------

FINNALE....

Gostei muito do seu e-mail e das suas "idéias". Elas são muito "legais". Não
estou falando da psicologia evolutiva. É uma questão polêmica e muita gente
que eu respeito acredita nisso. As coisas são assim. Às vezes, você pode
discordar veementemente de uma pessoa. Pode achar as idéias erradas e isso e
aquilo. Mas sabe que a pessoa fala coisa com coisa. Que ela é coerente. Fala
coisas precisas.

Ninguém é obrigado a concordar com todo mundo e é natural que as pessoas não
concordem entre si. Uma vez, nessa mesma lista, eu disse que polêmica
legítima só existe entre 2 idéias igualmente críveis. Debate legítimo só
existe quando os argumentos ou idéias são, pelo menos, minimamente
fundamentados.

Só desse e-mail, eu tenho uma pequena lista. Preste atenção:




"Com o romantismo (primeira metade do século XIX), porém mais intensamente a
partir de Nietzsche (fim do século XIX), ocorreu uma rejeição generalizada à
ciência por parte da sociedade. Esta tendência culminou na segunda metade do
século XX com boa parte da opinião pública se mostrando contrária à
abordagem científica."

"O século XX foi o século do irracionalismo."

"Ele [Jay Gould] diz ser científico, mas quando a gente questiona a fundo,
ele revela sua essência espiritualista"

"A esquerda tem tendências espitritualistas, embora não saiba nem admita
isso."

"Por espiritualista estou chamando aqueles que não acreditam muito na razão"

"São aqueles que querem que a ciência fique apenas em algumas áreas e não se
intrometa em outras, em especial, na mente humana. Esta deve ser deixada
para os filósofos e religiosos. É isso que Gould defende, e é por isso que
ele é espiritualista."

"Antropologia cultural estuda a mente"

"Se ele aborda a mente a partir da biologia e da evolução, é simplesmente
porque é assim que a mente deve ser abordada cientificamente. Você conhece
alguma forma de se estudar, digamos, o fígado de forma não biológica?"

"Einstein era do meio. Ele fez trabalhos sérios em física quântica"

"O que eu quero dizer é que evocar uma lei da física é se livrar do
problema. É transferi-lo para uma entidade insondável"

"As leis da física, eu coloco aqui, não são abordáveis através da razão"

"Você pode acreditar nas leis da física e na cosmologia e mesmo assim
acreditar em Deus, mas não pode aceitar Deus e o darwinismo ao mesmo tempo"


Tudo isso só nesse e-mail. E olha que eu escrevo bem mais que você. (a
relação deve ser de 9 pra mim 1 pra você) Se você escrevesse mais .... ..
.... E é bem verdade que algumas frases são melhores que outras. Acho que o
e-mail anterir foi até superior.

Mas, bem... Eu tenho uma página onde faço coleções de pérolas e
preciosidades. Sabe, nós devemos sempre consultar e pedir autorização do
autor para utilizar frases e textos dele. Como eu sou um rapaz íntegro,
respeitador das leis, do direito, da moral e dos bons costumes, eu venho te
pedir, humildemente, que me conceda autorização para usar suas frases e
textos. Prometo que NENHUMA frase será modificada nem nada. Serão coladas
exatamente como foram escritas.

Peço autorização para poder usar frases desse e-mail e do e-mail anterior.

Aguardo resposta.




Até mais,


Arcange









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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "O Incrivel" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2002 14:43

Teve um dia que todo diálogo virou batalha moral. Desde
então, ser humano tornou-se algo difícil.

O problema é esse, ninguém mais argumenta sobre algo sem
a intenção subjetiva de mostrar ser mais moral, mais
correto, mais pio... melhor. Me desculpem a prepotência,
mas não me vejo incluso nesse grupo.

É de encher o saco, as pessoas querem que toda palavra
tenha "alta dose de moralina", como disse o célebre
Nietzsche.

Passarin


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SUBJECT: Fernao Capelo Gaivota - kardec
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2002 14:46

Ligia555 escreveu - > Quanto ao SER... bem...ela sabe>

Ser não é um verbo? No princípio tudo era verbo...homens e mulheres estào
sempra para tornar-se, vir a ser, mas nunca são. Creio que sabemos, muito
mal, o que não somos, mas o que somos? Filosofar é fazer ciência, ou pelo
menos querer se aproximar dela e de seus métodos, penso (e escrevo, logo,
silogisticamente, tendo a erros). Outra coisa 1/2 intrigante/contraditória é
que vc fala de imaterialidade - prótons, ânions, íons, e outros "elementos "
atômicos ou subatômicos mais sutis da matéria têm seu
peso/massa/forma/existência enfim, definidos de que maneira? através do quê?
Seriam os mesmos aparelhos usados por kardec para medir espíritos e suas
emanações/ilações?
ah! tbém. gosto, embora não mereça, de seus bisous.
abs
Volmer de Recife



----- Original Message -----
From: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 12, 2002 1:49 AM
Subject: [ciencialist] Re: Res: Fernao Capelo Gaivota


--- Em ciencialist@y..., "Volmer" <volmer@r...> escreveu
> Acabei de entrar na lista. Também pego o "bonde andando" como o
colega
> abaixo e apresento/acrescento umas questoes simples - o que vem a
ser o SER
> que vcs tanto debatem no texto? É possível descartar a Filosofia
deste
> debate? Se a relação analítica é espíritual que relação de síntese
tem com
> ciência pura (existe?) neste parecer?
>
> abs
> Volmer de Recife


Olá,

Olha, falar em "ciência espírita" é forçar um pouco a barra, mas o
Espiritismo em si não deixa de ser científico, pelo menos no que diga
respeito pela busca de evidências. Hippolyte Rivail, ou o Allan
Kardek, teve como meta compilar dados comprobatórios da existência de
espíritos desencarnados quando de sua decisão de escrever os 4 livros
básicos do que viria a ser a Doutrina Espírita. Assim, muniu-se dos
canais (mediuns) que agiam como mediadores entre o mundo físico e o
espiritual a fim de obter respostas. Em "O Livro dos Médiuns" Kardek
é extremamente detalhista, procurando preencher toda e qualquer
brecha, agindo de forma metódica no que diga respeito ao fenômeno de
captar pensamentos e atitudes de entidades espirituais. Pelo menos a
intenção dele foi ser o mais "científico" possível, dentro do que
tais estudos permitem. Mas está longe de ser o que se convenciona
chamar Ciência, já que lida com dados puramente imateirais e
impossíveis de serem medidos e pesados... até agora.

Quanto ao SER... bem, seria a consciência individualizada que cada
um carrega consigo. Há ainda a consciência dos animais, plantas,
minerais... De acordo com a Doutrina, há um longo caminho evolutivo
para que um SER chegue a se individualizar e perceber-se a si mesmo,
como supostamente é o caso de um ser humano, daí a necessidade das
reencarnações sucessivas em que experiências de viver são somadas,
jamais subtraídas, a fim de permitir a este SER alcançar o máximo da
perfeição possível de ser alcançada.

Quanto a descartar a filosofia... bem, simplesmente não dá prá fazer
ciência com o Espiritismo. Melhor só filosofar... e colocar as
máximas em prática...

Bisous, Lígia



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SUBJECT: Re: Res:_Re:_[ciencialist]_Fernão_Capelo_Gaivota_(_era:_Re:_Velocidade_da_Luz_no_Buraco_Negro_)
FROM: "O Incrivel" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2002 14:47

Há mais coisas entre o instinto e a consciência do que a
nossa pscologia pode supor.

Uma hipótese é que o Xicão era um fanático "Socrático"
(não que ele gostasse de Sócrates, entendam) que, em
função disso, tornou0se esquizofrênico, e morreu
acreditando nos seus valores, sem nenhuma má intenção
consciente.

Passarin


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É claro que Chico Xavier não era um golpista. Todos que o conheceram
afirmam que ele era uma pessoa dotada de boas intenções. Só que os
psiquiatras reservam uma palavra para pessoas que, como ele, enxergava e
ouvia coisas que os outros não enxregavam nem ouviam: esquizofrenia. Nada
mais.

Tudo está nas conexões neuronais.

[ ]s


Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Helvécio Vinícius Antunes Rocha" <helveciovinicius@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2002 15:45
Assunto: Re:
Res:_Re:_[ciencialist]_Fernão_Capelo_Gaivota_(_era:_Re:_Velocidade_da_Luz_n
o_Buraco_Negro_)


> Prezado Roberto Takata, fui agnóstico e ateu (cada
> hora um) durante boa parte da minha vida. Sou um
> devoto da ciência e acho que o homem só caminha por
> meio da razão e do conhecimento das coisas. Concordo
> com você quando critica crendices e aceitação de
> coisas sem o menor fundamento. Como minha família é
> Espírita e me questionavam algumas coisas para as
> quais eu não tinha resposta eu sempre respondi que a
> ciência caminha vagarosamente mas que aos poucos tudo
> se esclarece. E eles concordavam e me convicdaram para
> participar de um grupo de estudos sobre o assunto.
> Ainda não posso me dizer espírita mas tenho gostado de
> muitas coisas que tenho ouvido. Gostaria de lhe
> perguntar se você acha que Chico Xavier também era um
> golpista e que seus livros psicografados são
> charlatanismo? Gostaria de lhe lembrar que ele só
> tinha a quarta série e que psicografou livros em
> outros idiomas. Quando me responder talvez possa lhe
> explicar outras coisas que tenho ouvido e achado muito
> interessantes. Sobre literatura do assunto, talvez
> seja interessante começar com O Livro dos Espíritos,
> de Allan Kardec.
>
> Abraço, Helvécio
>
>
>
>
> --- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: > ---
> Em ciencialist@y..., "Leandro" <leandropl@m...>
> > escreveu
> > > atenta do livro fica claro que se trata de uma
> > alegoria baseada nos
> > > fundamentos evolucionistas da CIÊNCIA ESPÍRITA
> > (não estou falando da
> > > religião e sim da ciência que estuda tais
> > fenômenos).
> >
> > Ciência Espírita? Léééééééééééo...
> >
> > > Para quem estiver "torcendo o nariz" para as
> > coisas que escrevi
> > > acima, torno a dizer que não se trata de religião,
> > nem misticismo e
> > > recomendo uma leitura sobre o assunto como estudo
> > antes de se
> > > valerem de dogmas religiosos e assumirem uma
> > postura de preconceito.
> >
> > Como nao se trata de religiao, posso entao criticar
> > sem
> > incorrer a nenhum desrespeito de crencas...
> >
> > O q. essa "ciencia" faz e' aceitar relatos duvidosos
> > sobre
> > reconhecimento de 'sinais' de pessoas ja' falecidas:
> >
> > supostos sons gravados, mensagens batidas em
> > madeira,
> > canalizacoes... Aceita-se esses indicios sem afastar
> >
> > devidamente elementos como leitura fria, vies de
> > indicios,
> > tendencia humana a enxergar padroes onde nao
> > existem,
> > fraudes puras e por ai' vai. Falhas metodologicas
> > graves
> > q. impedem a aceitacao dos indicios apresentados.
> > Ciencia?
> > Ainda nao.
> >
> > (Relatos psicografados de supostos espiritos q.
> > viveram
> > em tempos antigos dao apenas descricoes genericas
> > sobre
> > a epoca em q. viveram. Nao trazem nenhuma grande
> > contribuicao
> > 'a arqueologia. Qdo muito coincidem com o
> > conhecimento
> > q. se tem 'a epoca da psicografia, em geral, nem
> > isso e
> > refletem muito o conhecimento q. o proprio medium
> > possui...
> > Talvez os espiritos, apos evoluirem, preocupem-se
> > menos
> > com provas e mais com mensagens de elevacao moral,
> > assim
> > como os alienigenas benignos q. fazem contato com
> > certas
> > pessoas.)
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
>
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re:[ciencialist] Pitaco... p/ Arcange (era Re: introducao.....)
FROM: "O Incrivel" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2002 14:55

"É preciso acabar com o mais nefasto atomismo. O
atomismo das almas, aquele que prega ser a alma algo de
único, compacto e indestrutível"
Friedrich Nietzsche

Concordo plenamente com o alemão... a idéia de "eu" anda
muito dogmatisada ultimamente... bem, ela sempre andou
assim. Me surpreende que, mesmo após importantíssimas
considerações de camaradas como António Damasio e
Sigmund Freud a respeito da consciência, acredite-se
tanto ainda naquela velha idéia do eu. Clao, isso não
significa que tenhamos que esquecer que existem sujeitos
conscientes, mas significa que tenhamos um pouco mais de
calma em nossas considerações... os psicólogos são muito
apressados.

Passarin


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Olá Arcange... seguindo com adendos (ou em outras palavras - metendo
a colher torta no caldo). Espero que não se importe...

--- Em ciencialist@y..., "Arcange" <Arcange@i...> escreveu
> 2-) Eu fico muito feliz que os seus sentimentos sejam precisos. Os
meus,
> pelo menos, nunca foram...
> ... Os sentimentos das poucas pessoas das quais eu conheço
relativamente bem são
> sempre confusos. Às vezes, elas não sabem o que sentem, porque o
sentimento
> não é um monolítico bem definido.


L: Somatizar emoções e sentimentos é comum e é isso o que dificulta
o entendimento do que está acontecendo a nível emocional. Conhecer
os próprios sentimentos e o que eles evocam a nível emocional é um
primeiro passo... e isso requer auto conhecimento, aquela coisa que
alguns autores descobriram ser o filão de ouro... Definição ou
palavras que signifiquem sentimento/emoção existem em todas as
línguas. Mas o que cabe a cada um fazer é procurar dentro de si o
que cada emoção/sentimento significa. Ah, e a propósito, o exemplo
do que você sentia quando via sua prima é típico acesso de
ansiedade... a gastrite apenas dava mostras do grau de tensão
nervosa que tal ansiedade provocava em você. Outros ficam com a boca
estourada por herpes, outros têm diarréia, outros têm insônia...
enfim, ces't l'amour...



> Você usou o exemplo do amor. Eu acho o amor o sentimento mais
indefinido de
> todos(...)> Tudo isso entra no mesmo "saco semântico", no mesmo 'ex
miscelania'. Todo
> sentimento "atrativo" (ou não. Muitos psicopatas matam suas
vítimas, mas,
> segundo eles mesmos, as *amam*. Isso é complexo) que seja benéfico
(ou
> maléfico, às vezes) a gente coloca nesse saco. É possível que em
outras
> línguas (chinês, talvez ?) existam muitas palavras diferentes para
tudo que
> a gente coloca no saco do "amor".

L: E por falar em Amor, nada como ser correspondido. Enquanto essa
correspondência não dá mostras de acontecer, o inferno de Dante é
refresco. Pena que quando as definições chegam a ser entendidas, a
idade já não ajuda muito... Quanto aos psicopatas, há até uma
explicação para o tipo de amor que eles sentem: eles amam sem se
limitarem diante da receptividade do outro. E não querem apenas
tomar o corpo de alguém, mas entranhar-se nele, digeri-lo, ser tal
corpo... Por falar nisso, você leu "O Perfume" de Patrick Süskind?


> Eu não sou freudiano e não gosto de freud. Freud, alias, é altamente
> refutável. Mas acho que ele está mais perto de entender a mente
humana do
> que essa mera relação monolítica Gene -> Sentimento.

L: Digamos que há mecanismos cerebrais para lidar com o que é
percebido pelos sentidos e são esses mecanismos que acionam as tais
reações fisico-químicas que dão os alarmes ao corpo através do
derramamaneto de hormônios na corrente sanguínea. A forma como esses
mecanismos operam dentro do cérebro é que é genética. Então, uns têm
mais facilidade de lidar com o que percebem ou com o que sentem do
que outros, simplesmente porque o modo como essas informações são
processadas a nível cerebral permitem tal facilidade enquanto para
outros tal percepção é um ato excruciante... e mormente mal
interpretado. Portanto conclui-se que geneticamente algumas pessoas
estão melhor adaptados para programar tais reações simplesmente
porque seus neurônios são bioquimicamente melhor estruturados e
adaptados do que em outros indivíduos. O que não implica dizer que
os sentimentos sejam genéticos, mas a forma de interpretá-los a nível
pessoal...

Quanto a sermos ansiosos, não se preocupe: a maioria dos seres
humanos é ansiosa simplesmente porque há indícios de que foram os
ansiosos que tiveram melhores chances de sobreviverem às dificuldades
da vida nos primórdios da "formulação" da raça humana. Só prá
exemplificar: imagine alguém que não tivesse um sistema
predisposto "ao ataque" tendo que acordar durante o sono prá fugir de
um predador... dormiu, virou bolsa...


Bisous, Lígia





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O próximo debate será sobre EXOBIOLOGIA, aguarde!
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:_velocidade_da_luz_pode_não_ser_constante
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2002 15:07

--- Em ciencialist@y..., Nicolau Werneck <nwerneck@y...> escreveu
> Transformar uma constante em variável não é nada de
> muito grave, ao meu ver!... Aind amais se ela mudar
> muito lentamente, variando pouco no espaço. aí a gente
> pode aproximar e dizer que está constante.
>
> ++Nicolau, estudante de engenharia


É bem "grave" sim, mas existem duas possibilidades: ou a teoria da
relatividade está incorreta, ou a carga do elétron muda com o tempo.
Detalhe sobre a tal pesquisa: o artigo alardeado é de um pesquisador
e foi publicado não como artigo científico. Mas ele se baseou nas
observações de outros pesquisadores e, a partir destas observações,
ele escreveu seu artigo.
A amostragem de quarks observados é pequena e a variação não é tão
significativa a ponto de se ter certeza de algo, mas os próprios
observadores concluíram que a variação observada na estrutura fina
encorajaria maiores pesquisas. E observar quarks é algo demorado e
dispendioso...
Portanto, ainda não se tem dados precisos e uma amostra grande o
suficiente para se tirar quaisquer conclusões que não a necessidade
de maiores pesquisas.
Desculpem-me omitir os nomes dos pesquisadores envolvidos, mas não os
tinha pego. Provavelmente um dos integrantes da lista vai fazer isso,
senão, eu posto mais tarde aqui.

[]s

Roberto Moschen

=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

_______________________________________________________________________


[[Nota do moderador: a fila de espera de aprovacao estah com 35 mails (aprox)]]




SUBJECT: Aviso [exobiologia]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2002 19:58

O debate sobre exobiologia com Eduardo Dorneles Barcelos da Agencia
Espacial Brasileira inicia nesta sexta-feira (16/08).

Voces jah podem enviar as perguntas para a lista, preferencialmente
com o marcador [exobiologia] no campo assunto (subject).

Observacoes adicionais:
-O convidado nao terah obrigacao de responder todas as perguntas
-Nao utilize as mensagens(respostas) sem pedir autorizacao
-Nao existe prazo definido para encerrar o debate, mas nao vai ser
muito extenso.


Era isso
Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist





SUBJECT: A Terra - via satélite...
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2002 21:45

http://www.fourmilab.ch/cgi-bin/uncgi/Earth?imgsize=1024&opt-
l&lat=350.45

Mostra imagens da Terra a partir de um satélite. Clique sobre
qualquer ponto da imagem e divirta-se, alternando dia e noite. As
imagens são muito bonitas...

O site em si também é um "achado", principalmente para quem gosta de
astronomia.

www.fourmilab.ch

Bisous, Lígia




SUBJECT: Re: velocidade_da_luz_pode_não_ser_constante
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2002 22:47

--- Em ciencialist@y..., "sergiotaborda" <sergiotaborda@n...> escreveu
>
> >
> > O problema vai ser aplicar o "Teorema de L'Acochambrant" à
> > relatividade...
>
> O que é esse teorema ?


Oi Sérgio,

Não existe tal teorema, é só uma brincadeira. Engenheiros costumam
dizer que quando um cálculo não dá certo, tem que "acochambrar": uma
gíria que quer dizer "chegar a um resultado por aproximação". Só
para ficar mais elegante, fala-se em aplicar o Teorema de
L'Acochambrandt... Talvez seja uma gíria regional. Pensei que fosse
mais difundida :).

E eu comentei a respeito desse "acochambrar" porque simplesmente não
consigo entender como toda uma teoria com base em uma constante pode
permanecer ilesa, ao verificar-se que há variações possíveis de serem
detectadas na constante... ou a variação é tão mínima a ponto de ser
desconsiderada?

Abraços, Lígia




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein não era mal aluno...
FROM: "Arnaldo Inouye Elias" <arelias@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2002 23:20

From: "Roberto Belisário" <rbdiniz@terra.com.br>
Isso provavelmente não é verdade, pelo simples motivo de que em
Zurique fala-se alemão (eu estive lá). A Suíça tem cantões onde fala-se
francês, alemão, italiano e cantonês (é tetralíngüe). E alemão era a língua
pátria de Einstein.


Olá

Com licença, mas a quarta língua da Suíça não seria aquela língua românica
chamada 'rético'?
Se não me engano o cantonês é falado no sul da China. A não ser que haja
mais de uma língua com esse nome.
[]s

Arnaldo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: velocidade_da_luz_pode_não_ser_constante
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2002 00:21

Trata-se de um teorema muito usado pelos estudantes de física,
especialmente em caso de desespero.. :) Os estudantes de engenharia também
usam bastante...

[ ]s

Alvaro

-----Mensagem Original-----
De: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Terça-feira, 13 de Agosto de 2002 07:28
Assunto: [ciencialist] Re: velocidade_da_luz_pode_não_ser_constante



>
> O problema vai ser aplicar o "Teorema de L'Acochambrant" à
> relatividade...

O que é esse teorema ?

Sérgio



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SUBJECT: Re: introducao.....
FROM: "joaonavarro" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2002 06:51

Oi.

> 1-) O Wright é outro que é muito legal. A espectativa de vida,
durante quase todo desenvolvimento das sociedades de Homo sapiens no
planeta terra, muito possívelmente não passou dos 30 anos. Agora, ele
vem dizer que não devemos esperar culturas cujos homens sintam
atração sexual por mulheres na menopausa ?

Acho que você leu o livro do Wright e sabe disso. David Buss, em suas
pesquisas em 37 culturas, constatou que existe uma preferência maior
dos homens por mulheres jovens, e das mulheres por homens mais
velhos, com mais experiência e capacidade de liderança. Um homem com
cabelo grisalho é atraente, uma mulher não.

> O problema não está ou não no fato das mulheres entrarem na
menopausa. O problema está na velhice sem si. Tanto para homens como
para mulheres.

Hoje em dia existe uma certa valorização do homem jovem porque nossa
cultura aboliu a autoridade dos patriarcas, e ser um macho dominante
não tem mais valor algum. Mas na maior parte das culturas os homens
mais velhos são atraentes. Minha irmã acha o Jan-Luc Picard, capitão
da Enterprise, atraente. Dizem que o Harison Ford também é muito
atraente. Há alguns poucos anos ele foi eleito o mais atraente, se eu
não me engano.

> 1-) Pois é. Falou, falou, falou e não explicou. Se for pra dizer
que é complexo, eu também já tinha dito antes. Não há nenhuma
novidade. Não é VOCÊ que está dizendo que tudo tem explicação na
psicologia evolutiva ? Cara: então explica.

Nem tudo sobre a mente está explicado, assim como os físicos não
sabem o que é matéria escura. Sobre o misticismo, existem algumas
hipóteses para explica-lo. Posso falar disso em outra mensagem. Aqui
fará o email ficar muito longo. Vale dizer que o misticismo é um
sentimento que evoluiu na linhagem dos humanos e não está presente em
outros animais, e ele surge para resolver certas complicações que o
modo de vida humano acarretou. Ele lida, portanto, com questões mais
complexas do que as existentes em outros animais.

Pulando sua aula de romantismo, vamos direto ao que interessa.

> Dizer rapidamente "rejeição ao racionalismo" é precipitado. O que
há é idealização pura e simples, seja das mulheres, dos índios, do
passado histórico glorioso, ou do universo.

Acho que existe um consenso geral de que o romantismo é uma reação ao
iluminismo e rejeita a abordagem racional. Acho que isso você irá
encontrar em qualquer texto básico de romantismo.

> 1-) A estética romântica já tinha ruído ainda no século 19, com
Madame Bovary de Flaubert. Nessa fase, começa uma nova etapa
TOTALMENTE CIETIFICISTA.

É verdade. E após este período iniciou-se uma nova faze
irracionalista (que iria dar em Max Weber, Sartre, entre outros).
Nietzsche é o precursor desta faze.

> 2-) Coitado do Nietzsche! Nietzsche ODIAVA idealismos e ODIAVA o
Romantismo!

E odiava a razão. Isso é óbvio e não irei aqui discutir. Isso está
nas bases do pensamento de Nietzsche.

> Coitado do Nietzsche. Você não diz claramente isso, mas, segundo
você sugere, Nietzsche virou romântico.

Ele é a continuação de um processo de se iniciou com Rousseau, depois
foi desenvolvido por Nietzsche, e depois pelo relativismo do século
XX. Ele é uma espécie de hiper-romântico.

> 3-) Pois é. Foi o século em que a ciência mais se desenvolveu em
todos os tempos e você chamou de "século do irracionalismo". Ok. Sem
comentários.

Eric Hobsbawm (possivelmente o maior historiador de nossa época), em
seu livro sobre o século XX comenta: "Paradoxalmente, uma era cuja
única pretensão de benefícios para a humanidade se assentava nos
enormes triunfos de um progresso material apoiado na ciência e
tecnologia encerrou-se numa rejeição destas por grupos substanciais
da opinião pública e pessoas que se pretendiam pensadoras do
ocidente." (Hobsbawm, A Era dos Extremos, 1994, p. 20) Russel Jacoby,
em seu "O Fim da Utopia," também faz observação semelhante. Qual a
sua fonte para dizer o contrário?

Você pode observar isso em qualquer círculo de intelectuais. Existe
uma certa aversão e desprezo à ciência. Acho que isso é bem claro.
Ciência, para essas pessoas, é apenas uma entre diversas formas de se
olhar o mundo, em especial um produto de uma cultura européia,
imperialista e patriarcal.

> 4-) "ocorreu uma rejeição generalizada à ciência por parte da
sociedade". Ok, eu não vou mais sugerir que você está meio paranóico
e exagerado. Dê três pulinhos e seja feliz.

Hobsbawm também deve dar três pulinhos e ser feliz? Se você puder
evitar esse tipo de comentário que visa simplesmente ridicularizar
seria melhor para a discussão.

> Tradicionalmente, a esquerda é racionalista e atéia. Toda essa
tradição vem de Marx.

Sem dúvida. A esquerda clássica é iluminista. Mas ao longo do século
XX se desenvolveu uma nova esquerda que não tem nada de racionalista.
É um fenômeno muito louco, mas aconteceu. A esquerda atual, que povoa
as universidades, é deste tipo. Basta dizer que Nietzsche está nas
bases do pensamento esquerdista do século XX.

> Quase todos os estados comunistas (não vou dizer todos porque sei
lá se tem alguma exceção) não ATEUS. Foi assim durante a revolução
bolchevique na Russia. É assim na China. São estados ATEUS, seguindo
a tradição do materialismo histórico e do socialismo científico.

A Rússia soviética adorava os deuses Stalin e Lenin. Os chineses
adoravam o deus Mao. Eles simplesmente substituíram uma religião por
outra. Marx era ateu, mas o que ocorreu além da cortina de ferro não
foi realmente comunismo, foi apenas mais uma forma de despotismo
asiático.

> Eu só precisava citar a clássica frase de Marx: "A religião é o
ópio do povo".

Marx também foi deturpado pela esquerda do século XX.

> 2-) As divagações dos psicólogos evolutivos também não seriam
tendenciosas ? Ou você acredita realmente que um grupo que preconiza
um modelo explicativo para comportamento que não pode ser submetido a
analises estatísticas e falseamento experimental não está sendo
ideológica ?

É claro que a psi. evolutiva pode ser submetida a análises
estatísticas e falseamento experimental. Não?

> 3-) Fria abordagem científica ? Cadê os dados experimentais ? Qual
o grau de refutabilidade da psicologia evolutiva ? Onde está Popper ?

Os comportamentos das pessoas são os dados experimentais.

> A antropologia cultural faz uma descrição dos costumes das
sociedades. Dos rituais, das leis, religião. Trata de coisas do
cotidiano e da analogia com outras sociedades no tocante aos fatos da
vida cotidiana.

Isso é etnografia. O problema é que os antropólogos culturais
esquerdistas do século XX, por refutarem a ciência, se tornaram
simples etnógrafos. É o caso de Clifford Gertz. Tudo que restou é
descrever as culturas. Isso não é antropologia. Quer conhecer um
antropólogo de hoje? Leia Robin Fox.

E mesmo assim, tudo que os etnógrafos estudam são fenômenos causados
por mentes. Os costumes, os rituais, as leis, são feitos por mentes.

> 1-) Eu concordo plenamente que o fígado é um orgão e que deve der
estudado de forma biológica. Mas eu não sabia que a mente era um
órgão do corpo humano.

Ok. O órgão é o cérebro. A mente é o produto da atividade do cérebro.
Dá na mesma. A atividade de um órgão deve ser abordada
biologicamente.

> Como todo mundo sabe, a MENTE sempre foi objeto de estudo da
biologia. A metodologia científica para a biologia foi sempre a
abordagem usada para estudar o órgão MENTE dentro dos laboratórios.
Nós usamos eletroforese, miscroscópios, homogenizadores de potter,
fixação, isótopos radioativos. Enfim, todas essas coisas que usamos
no estudo biológico, nós sempre usamos, com sucesso, para estudar o
órgão mente. A psicologia também estuda a mente com outros métodos
porque é ursupadora, metida a besta, sabe como são essas coisas, né
cara ?

Cada área da biologia tem sua metodologia. Esses métodos que você
usou são pouco úteis para ecologia, por exemplo. A metodologia para
estudar a mente também é outra. Mas é científica.

> 2-) "Ele diz que as semelhanças que observamos entre as sociedades
de, digamos, chimpanzés e as sociedades humanas são mera
coincidência". Realmente, eu acho que as 2 sociedades são muito
parecidas. Eu falo baseado no meu chimpanzé de estimação.

Você deve conhecer a descrição de Franz de Waal sobre seus chimpanzés
holandeses. Imagino que você percebe as claras semelhanças entre eles
e as sociedades humanas. A questão que eu coloco é: Como Gould
explica essas semelhanças? É porque nós compartilhamos instintos
políticos com os chimps? Ou é por coincidência ou algo assim?

> Logo quando acordei, vi meu meu chimpanzé escrevendo num papel. Não
era que ele estava demonstrando o teorema da completude de lógica de
primeira ordem?

Você não está sendo justo. Esse tipo de coisa nem os humanos fazem.
Humanos lutam pelo poder, praticam guerra, altruísmo, fazem alianças
políticas, cuidam dos filhos. São essas coisas que formam o cerne da
vida humana. Todas elas são praticadas pelos chimps. A questão é: Por
que?

Você diz:

> As similaridades sociais entre os homens e os chimpanzés são tão
incidentais como é incidental o fato de que todos os mamíferos que
mastigam tenham, coindicentemente, dentes.)

Você acha que todas essas semelhanças que eu citei são incidentais?
Como assim? Você faz uma comparação com dentes, mas os dentes são
herdados geneticamente e possuem uma razão evolutiva clara. Por
extensão podemos dizer que você concorda que os comportamentos
sociais humanos que citei são herdados geneticamente e possuem razões
evolutivas.

> Quem deveria ser ridicularizado é Tooby.

Imagino que ele estava se referindo ao fato de que as neurociências
cognitivas já estão mapeando o cérebro e compreendendo seu
funcionamento. "Loose connections with nothing to do" é ignorar estas
ciências.

> Que autoridade TOOBY tem para negar isso ?

A autoridade das neurociências cognitivas. Esses caras não estão
brincando. Eles realmente irão entender a mente, para desgosto de
muitos humanistas, espiritualistas, intelectuais e religiosos.

> Suas idéias deveriam ser ignoradas, mas a sociedade quer ouvir
essas coisas. Por isso esses caras fazem tanto sucesso. (me diga um
best seller sobre anti-psicologia evolutiva... eu posso te dizer
vários best sellers pró psicologia evolutiva)

A oposição de Gould e Lewontin sobre o assunto é bastante conhecida.

> 1-) Einstein faz trabalhos sérios em física quântica ?

Acho que vez sim. Não?

> O que é exatamente física quântica?

Vou pular essa, pois é se afastar muito do assunto.

> 2-) Repito o que disse num ítem precedente. Quem é do meio ? Wright
é do meio ? Tooby é do meio ? (antropólogo cultural não mexe com
mente. Antropólogo cultural descreve culturas, e, às vezes, por
extensão, comportamentos.)

Wright não é do meio, nem Gould nem Lewontin. Tooby é. Podemos dizer
que Chomsky é, assim como todos os intelectuais, mas ele vem da
tradição humanista. Por isso ele não entende e não gosta do
darwinismo.

> 3-) Gould, Lewontin e Chomsky são do meio. Você chama de meio
exatamente o que ? "Meio" é somente a galerinha que aceita a
psicologia evolucionista ou meio é todo mundo que estuda a mente,
biologia e comportamento ?

Meio são os que estudam a mente.

> 1-) Ele não entendeu o darwinismo por que ?

Eu não te mostrei na última mensagem? Tem pelo menos dois comentários
dele (o do olho e corpos densos e o da física programando os módulos
da linguagem) que mostram isso. Acho que está bem claro.

Gould e Lewontin também não entenderam o Darwinismo ?

Espero que sim.

> Você diz:
> "Os sentimentos têm funcionalidade definida"
> Eu digo:
> "Epa! eu não acho que eles todos tenham funcionalidade definida!"

Você mudou para sentimento, mas a questão eram os módulos da
linguagem. Estou supondo que você concorda que o motivo de nós termos
linguagem é a comunicação. Existe, portanto, uma finalidade bem
definida para este fenômeno mental que estamos analisando.

> Você diz:
> "Os sentimentos só podem ser explicados pelo darwinismo e pela
biologia! Logo, só podem ser explicados pela seleção positiva!"
> Eu digo:
> "Epa! Existem outras características ligadas à evolução! existe a
co-evolução, a evolução neutra, a deriva gênica, etc..

E você acha que a linguagem seria produto dessas coisas?

> Você não pode dizer que só é explicado pela seleção positiva porque
nem tudo é seleção positiva!"

Um módulo cerebral que possui a capacidade de relacionar palavras a
conceitos e aplicar regras gramaticais quase instantaneamente, de
produzir uma perfeita articulação da linguagem com os músculos da
boca de modo a produzir sons, entre outras coisas, é complexo demais
para ser atribuído ao acaso (evolução neutra, deriva gênica). Você
pode, na maior cara-de-pau, dizer que o coração, com todas as suas
válvulas e músculos cuidadosamente dispostos, é produto do acaso,
assim como pode fazer o mesmo com os módulos da linguagem. Mas isso
não é nada honesto. O grande problema de Darwin era explicar os seres
vivos, porque ele percebia que o acaso não poderia dar conta disso.
Se você acha que o acaso pode dar conta dos seres vivos, não precisa
do darwinismo. Pode ficar com sua deriva gênica ou com as forças da
física de Chomsky.

> A única forma de quebrar a gangorra é dando um argumento externo a
um dos seus extremos.

O argumento da complexidade e da ordem é um outro, como eu acabei de
dar.

> 2-) Agora é o pobre do Chomsky que é espiritualista. Quem você acha
que não é espiritualista ? Somente todos aqueles que aceitam a
psicologia evolutiva ?

Geralmente quem é contra Darwin é espiritualista, mesmo que não saiba
disso. Um outro bom teste para saber se alguém é espiritualista é ver
perguntar se ela acredita em livre-arbítrio. Basicamente os
espiritualistas são os que não querem entender tudo. Que querem
deixar algo envolto em uma aura de mistério. Os mais científicos
evocam o acaso para fazer isto. O acaso não é abordável
racionalmente, portanto, ele é uma boa ferramenta para o
espiritualista. Existe uma relação entre o acaso e o misticismo. Para
os gregos, por exemplo, tudo vinha do Caos. O abismo insondável.

> 2-) " transferi-lo para uma entidade insondável". As leis da física
são mesmo uma entidade insondável?

As forças e as partículas elementares são, pelo menos até agora,
insondáveis. Qual a natureza do elétron? Ninguém sabe.

> Está falando das leis da física que são corroboradas por
experimentos em laboratórios?

Sim. Em geral a coisa é demonstrada experimentalmente, e não
racionalmente. O elétron está lá. Não se pode negar. Mas ninguém
entende ele.

> Entidade sondável é o que?

O darwinismo pode ser entendido. Mesmo a ciência da complexidade pode
ser entendida. Isto porque essas ciências não lidam com "coisas" como
faz a física, e sim com processos.

> 3-) As leis da física não são abordadas através da razão? As leis
da física são abordadas através do que? Da intuição ? Revelação ?

Do acelerador de partículas.

> 4-) Um elétron, um fóton, uma força fraca (você quis dizer bosons
vetorias Z e W), uma força forte (você quis dizer gluons) são "leis
da física" ? eu sempre pensei que eles fossem constructors e/ou
modelos feitos como conseqüencia das leis ... não as leis em si.

É isso. Não estou fazendo diferenciação entre leis e partículas.

> 5-) "É diferente do darwinismo, que é perfeitamente entendível." O
darwinismo é tão entendível que, como disse Richard Dawkins: "o
problema do Darwinismo é que todo acha que entende ele"

Parece que ele é difícil de ser entendido, já que Chomsky não o
entendeu. Mas ele pode ser entendido. A teoria faz sentido em si,
diferente de um elétron, que não faz o menor sentido.

> 6-) "mas não pode aceitar Deus e o darwinismo ao mesmo tempo". Em
1950, o PAPA PIO XII, no Vaticano, lançou uma encíclica HUMANI
GENERIS, ACEITANDO A TEORIA DA EVOLUÇÃO E O DARWINISMO como
condizentes com a palavra de Deus e com a bíblia.

Curioso. E onde fica o papel de Deus neste novo esquema? Acho que ele
fez isso porque na época, embora as pessoas tenham admitido o
darwinismo no corpo humano, a mente, que é o que realmente importa
para os religiosos, foi mantida longe dessa teoria. Como você deve
saber, a psicologia darwinista do século XIX praticamente acabou no
século XX em meio às teorias behavioristas. Durante o século XX foi
feito um enorme esforço para se preservar a mente da abordagem
darwinista (do qual Gould e Lewontin são os últimos representantes).
Hoje em dia nós poderíamos estar muito mais longe. A psi.
evolucionista poderia ter se desenvolvido na década de 1930. Que
atraso.

> E antes que eu me esqueca - apesar deu não querer nem saber a
resposta - de onde você tirou isso?

Do bom senso. Existe um espaço para um deus em um mundo darwinista,
mas não como criador. Eu até acredito em algo assim. Acho que você
viu uma mensagem minha anterior na qual digo que tudo na mente pode
ser entendido, com exceção da experiência subjetiva. Um dia nós
poderemos entender todo o morcego - como ele se comporta e porque ele
faz as coisas que faz, mas nunca poderemos saber como é ser um
morcego. Como é a sensação de ficar pendurado em cavernas, navegar
por som, e ter um sistema nervoso pouco desenvolvido (para os padrões
humanos). Esta experiência subjetiva pode se tornar um novo
receptáculo do sagrado. Não vejo alternativa a não ser aceita-la como
dada pela natureza, e não possível de ser explicada racionalmente.

> Peço autorização para poder usar frases desse e-mail e do e-mail
anterior.

Tudo Ok, embora eu acho que você irá deturpa-las.





SUBJECT: Fw: Uma (Pequena) correção sugerida
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2002 07:51

O Imperdível! Tem de tudo por aqui. Quem confirma a sugestão do Quirijn?

[]'
Léo
==================
-----Mensagem Original-----
De: "Quirijn de Jong van Lier" <qdjvlier@carpa.ciagri.usp.br>
Para: <leo@barretos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 14 de agosto de 2002 12:15
Assunto: Uma (Pequena) correção sugerida


| A correção nao se refere ao conteúdo das informações físicas no site,
| que acho ótimo. É uma correção sugerida no ícone "Bienvenido"
| multilingue. Em holandês (falado na Holanda e Bélgica, principalmente),
| essa palavra se traduz como "Welkom" e não como "verwelkommen" como
| consta no site. Existe "verwelkomen" (com um m apenas), que é um verbo.
| "Welkom" é o correto.
| --
| Quirijn de Jong van Lier
| Professor Associado
|
| ESALQ/USP
| Departamento de Ciências Exatas
| C.P. 9
| Piracicaba (SP)
| 13418-900
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| Fone (19) 3429 4283 Phone +55 19 3429 4283
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SUBJECT: Cesar Lattes
FROM: Paulo Sérgio Dias <psdias@globo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2002 08:04

Li ha' pouco tempo um pequenino livro da colecao
"Perfis Brasileiros", editora UNESP, publicado em 2001,
contendo uma entrevista com o fisico brasileiro
Cesar Lattes.

No livro, nao ha' mencao sobre seu
falecimento, mas gostaria de confirmar se ele ainda
e' vivo, se ainda esta' ligado a algum orgao de pesquisa,
etc.

Alguem tem alguma informacao ?

- Curiosidade: Nesse livro, Cesar Lattes comenta
que Jose' Bonifacio de Andrada e Silva
(mais conhecido como
"Patriarca da Independencia" e como tutor de
D. Pedro II) foi um renomado cientista, estando
seu nome ligado `a descoberta do Litio
(nao foi ele que isolou o elemento, mas foi
o primeiro que o encontrou - segundo conta
Lattes).


Paulo
psdias@globo.com




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SUBJECT: Re: Esclarecendo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2002 08:32

--- Em ciencialist@y..., antonio.psique@l... escreveu
> Quando ao raciocínio sim, é apanágio humano. Esta diferença se
> evidencia na medida em que os animais irracionais são incapazes de
> aprendizado por memorização.

Epa, epa, epa. Todo aprendizado envolve memoria. De
bacterias (seria forcoso dizer q. bacterias aprendem?)
a pombas. Passando por chimpanzes, golfinhos, caes,
vacas, elefantes, cavalos e ate' humanos. Tirando as
bacterias dos exemplos citados, os demais envolvem
memoria neurologica em gde parte.

> Na lesão da célula muscular não há recuperação, é lesada como um
> todo. No caso da célula nervosa poderá haver regeneração, na
> dependencia da extenção da lesão.

Basta haver celulas indiferenciadas ou capaz de sofrer um
processo de desdiferenciacao: como ocorre em membros amputados
de celenterados e salamandras, por exemplo.

> > A evolução do sistema nervoso (central) se fez no sentido caudo-
> > craneal até chegarmos, no Homem, ao desenvolvimento do lobo
> > frontal com suas áreas da previsão.
>
> "...Vc esta' dando uma seta para a evolucao?..."
>
> Desculpe-me, não entendi esta observação.

Como foi escrito da' a entender q. o sistema nervoso
humano e', se nao o supra-sumo da evolucao, o
estado da arte atual. E q. todo o processo de evolucao
do sistema nervoso correu em direcao inexoravel ao
SN humano.

O SN humano e' apenas um dos diversos ramos porq.
evolui o SN dos animais.

> > E para não nos extendermos: A Vida de Relação nada mais é do que
> > um 'arco reflexo' supra segmentar! Ou seja, a resposta é uma
> > elaboração resultante do processamento de todos estímulos na
> > unidade de tempo.
>
> "...Ou nao... Como saber? Qual o indicio q. temos contra ou
> a favor?..."
>
> É o óbvio! Esta idéia 'suguei' do livro "VIAS E CENTROS NEURAIS" de
> A. Delmas (Prof. de Anatomia na Faculdade de Medicina de Paris)
> (LIVRARIA GUANABARA KOOGAN). É uma leitura muito interessante e
> esclarecedora.

Nao me parece nada obvio.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: RES: [ciencialist] Água e gelo
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2002 10:05

> De: Luiz Ferraz Netto
>
> A água permanece no mesmo nível. O gelo que derrete preenche
> o 'buraco' com água.

Leo,

Pára di'mbromá. Fala pro cara que uma massa de água congelada
ocupa um volume maior que a mesma massa no estado líquido.

É por isso que o gelo de água flutua na água líquida e é
por isso também que as minhas latinhas de Skol estufam qdo
eu as esqueço no freezer.

Aliás, segundo um especialista em cerveja (eu), não se
deve gelar a cerveja bruscamente, mas gradualmente. Por
isso, não se deve gelar a cerveja no freezer, mas na
geladeira.

Um brinde,

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: A semente da discordia
FROM: "rbdiniz2" <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2002 10:24


Oi. Esse artigo manda ao buraco a teoria de Newton, sim, porque
ele fala que, para passar de um sistema inercial para outro,
devemos usar as transformações de Lorentz, e não as de Galileu,
como pressupõe Newton.

O problema é que a formulação do segundo princípio da Relatividade,
no início do parágrafo 2, que cita a tal palavra "estacionário",
é muito confuso. O seu real significado é dado implicitamente
ao longo do texto, onde ele deixa claro que um "sistema
estacionário" é o que hoje entendemos por um "sistema inercial".
O segundo princípio também está longe de dizer que a velocidade
da luz seja constante em qualquer referencial inercial, como hoje
se costuma dizer. Porém, de novo, ao longo do texto, Einstein
mostra implicitamente que esse é o seu significado real.

Explico. O segundo princípio
da Relatividade, no início do parágrafo 2, diz:
"Qualquer raio de luz move-se no sistema de
coordenadas 'estacionário' com uma determinada velocidade c,
não importando se o raio é emitido por um corpo estacionário ou
em movimento."
É bem diferente de dizer que c é constante em qualquer
referencial inercial.

Porém, essa formulação é confusa, porque ele usa essa
palavra "estacionário",
fazendo uma aparente mistura com a situação antes da relatividade,
quando se acreditava que havia um sistema
absoluto estacionário em relação ao éter no qual valiam as leis
de Maxwell e portanto no qual a velocidade da luz seria c.
Formulada desta forma, o postulado pareceria muito inocente mesmo
para os que acreditassem no éter.

Mais adiante, entretanto, Einstein mostra implicitamente
que sistema "estacionário" quer dizer "sistema inercial".
Ao mesmo tempo supõe, implicitamente, que
a velocidade da luz é independente do referencial inercial.

Veja-se, por exemplo, a discussão que se segue
aos dois princípios, no mesmo parágrafo 2, e que
termina com "Então vemos que não podemos dar nenhum significado
absoluto ao conceito de simultaneidade."

Como ele chegou a esse resultado espantoso a partir de um postulado
tão inocente? Ele considerou uma barra em movimento e dois
observadores medindo seu comprimento, um deles (R) em repouso em
relação à barra e outro (M) em movimento em relação a ela.
A coisa importante a reparar é que, durante o argumento
(notadamente para deduzir as duas fórmulas ali presentes)
ele supõe que a velocidade
da luz seja "c" tanto para o cara em repouso quanto para o cara
em movimento em relação à barra. Então, aqui, ele está tacitamente
supondo que a velocidade da luz é "c" em relação a qualquer
referencial inercial. E usa isso ao longo de todo o texto.

Belisário

--- Em ciencialist@y..., "sergiotaborda" <sergiotaborda@n...> escreveu
>
> No link:
>
> http://www.fourmilab.ch/etexts/einstein/specrel/www/
>
> podem ler o paper original (traduzido em inglês, entenda-se) do
> Eisntein em que ele introduz aquilo a que hoje chamamos Teoria da
> Relatividade Restricta.
>
> Notar várias coisas ao longo do paper como o uso das mesmas letras
> para coisas diferentes (tomem cuidado não se vão enganar). O uso das
> equações de Maxwell reduzidas a uma equação, de escrita complexa
(i.e.
> não como hoje escrevemos)
>
> A ler com muito cuidado, mas uma leitura concerteza estimulante.
>
> A ver se depois disto a gente fica a saber de uma vez o que ele
disse
> e não disse, fez e não fez, assumiu e não assumiu.
>
>
> Nota de curiosidade: ele fala sempre de um "sistema estacionário".
> Não me venham agora dizer que ele mandou o sistema de newton para o
> lixo, pq como se pode ler, não foi isso que ele fez.
> A frase:
>
> "Examples of this sort, together with the unsuccessful attempts to
> discover any motion of the earth relatively to the ``light medium,''
> suggest that the phenomena of electrodynamics as well as of
mechanics
> possess no properties corresponding to the idea of absolute rest. "
>
> refere-se ao referencial absoluto que teria de existir na teoria do
> aether e não ao sistema de referenciais clássicos, os quais ele
mesmo
> usa.
>
> "If a material point is at rest relatively to this system of
> co-ordinates, its position can be defined relatively thereto by the
> employment of rigid standards of measurement and the methods of
> Euclidean geometry, and can be expressed in Cartesian co-ordinates."
>
>
> Sérgio




SUBJECT: Re: [ciencialist] este ser , o humano......
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2002 11:47

Antonio leia o Olho de Aldebarán e acabe de vez com todos os seus sonhos e
ilusões sobre a espécie humana.

abs
Volmer

----- Original Message -----
From: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, August 13, 2002 2:36 AM
Subject: [ciencialist] este ser , o humano......


Caros amigos da lista,

havia varias mensagens da lista muito interessantes e ricas em ideias e
informacoes que me estimulavam a ler e enviar comentarios. Mas, hoje, depois
de assistir ao Jornal Nacional, confesso que a quimica da depressao me
abateu. No plano micro nacional, vimos um individuo atirar contra criancas
no Dia dos Pais e matar uma delas. No plano das nacoes, vemos a mais
poderosa, a que teria forcas suficientes para liderar uma cruzada pela
melhoria da vida na Terra, usar todo o seu conhecimento tecnologico para
desenvolver novas armas de ataque e submissao (quando eles vao dizer que
precisam tomar conta da Amazonia para salvaguardar interesses americanos?).
E, no plano do concerto das nacoes, o que vemos é uma nuvem de poluicao a
obrigar milhoes de pessoas a usar mascaras para filtrar o ar contaminado na
Asia. Isso sem falar das catastrofes climaticas que ocorrem na Europa e
Asia, mas estas sempre se pode dizer que sao ciclicas.

"Ate quando?" O meu pobre romantismo cientifico era o de fazer o Homem
entender varios dos seus aspectos comportamentais, que tem origem na sua
animalidade, e, portanto, ele é agressivo, belicoso, preconceituoso,
guerreiro e muitos outros aspectos que lhe sao inerentes como especie, o que
nao é diferente do que ocorre em outros animais. Mas, diferentemente de
todos os outros seres vivos do planeta, o Homem foi dotado de uma
inteligencia particular. Isto lhe permite desenvolver conhecimentos
tecnologicos que nenhuma outra especie animal tem capacidade. Mas esta
habilidade tanto serve para construir, como para destruir. E a resultante
vencedora parece estar sendo esta ultima. Talvez seja tarde demais para o
Homem se compreender como animal e saber gerenciar suas tendencias
destrutivas.

Vivi minha infancia nos anos 50 e minha juventude nos 60 e 70. Meus pais nao
precisavam passar-me mensagens otimistas quanto ao futuro, pois a certeza de
um mundo melhor, a certeza de que a C&T iam criar esse mundo melhor era
absolutamente clara em nossas mentes, evidentemente fruto da cultura e a
midia de entao. Dediquei mais de 20 anos da minha vida profissional ao
desenvolvimento da ciencia e tecnologia brasileira, trabalhando em orgaos
que hoje sao do MCT. Imagino que em todas as partes do mundo, especialmente
os paises desenvolvidos, muito especialmente os EUA, muito mais gente
trabalhou por isso. E o resultado que colhemos é esse?! É um querendo jogar
bacterias na cabeca dos outros? Foi para isso que serviu o desenvolvimento
cientifico?

Tenho 3 filhos. Olho para eles com vergonha do mundo que lhes estou
oferendo. Que futuro eles podem ter? Que mundo nos construimos para eles?
Nao consigo olha-los e estimula-los ao futuro. Como explicar que nossos
banqueiros sao que, com seu egoismo, apostam na especulacao do dolar? Como
explicar que nosso politicos e governantes, como regra geral, sao um bando
de ladroes que visam seu bem-estar em detrimento da sociedade? Como explicar
que as empresas mentem seus balancos para que poucos ganhem e muitos percam?
Como explicar a pobreza e a violencia em nosso pais e no mundo? Como
explicar a falta de liderancas confiaveis? Como explicar? Como explicar ate
que, no proprio meio cientifico, as pessoas parecam mais preocupadas em
inflar seu ego do que contribuir para o desenvolvimento do conhecimento?
Será que cientistas cooperam mais que se confrontam, como era de se supor?
Ou será que odeiam mais oposicoes as suas ideias, do que veem possiveis
contribuicoes a construcao do conhecimento? Como explicar, como admitir que
vejamos um planeta em destruicao, mas coloquemos os nossos pequenos egos, os
nossos interesses mesquinhos acima da evolucao ou da mera sobrevivencia da
nossa especie?

Dificil. Eu talvez tivesse explicacoes para muito disso. Mas, talvez, nao
haja mais tempo nem poder para modificar a inercia do movimento. Imagina,
eu!

Perdao pelo desabafo. Mas acho que, finalmente, estamos ultrapassando o
limite da nossa capacidade de autodestruicao.

Antonio Castro





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Macbeth de William Shakespeare (off-topic)
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2002 11:49

Oh! - off topic - Medeiros e como se chama o tal produtor e o ator? Podemos
falar c/ ele e realizar um debate sobre o tema da peça?
abs
Volmer

----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
To: "'Ciencialist (br)'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, August 13, 2002 9:46 AM
Subject: [ciencialist] Macbeth de William Shakespeare (off-topic)


Para quem mora em S.Paulo, Capital, uma ótima
opção cultural é a montagem da peça Macbeth
de William Shakespeare.

Direção: Robert McCrea
Local: Teatro da Cultura Inglesa - Rua Dep.
Lacerda Franco, 333 - Pinheiros - Fone: 3814-0100
Pré-estréia: 15/08/2002 - 5ª feira - 21h00
Estréia: 15/08/2002 - 5ª feira - 21h00

Recomendo. Conheço o produtor que é um super amigão
meu e o ator que interpretará Macbeth.

Recomendo também pra quem dá bola pra conselho de bruxa...

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2002 11:56

E o Nada É. Logo...cartesiano? Quem, ou o que É? Voce restringiu a coisa ao
seu atributo (sua cor - "vremeia") mas, e ela em si? como vc tbém não
existe, e não quero pintá-lo, vou desconsiderar sua 'pinião'.

abs
Volmer de Recife



----- Original Message -----
From: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
To: "Acrópolis" <acropolis@yahoogrupos.com.br>;
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 12, 2002 7:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Res: Fernao Capelo Gaivota


> Volmer:
>
> Coisinha mais da simples: o SER é o NADA.
>
> NÃO EXISTEM GAIVOTAS.
> PARA ENCARNAR UM SER BASTA PINTÁ-LO DE VREMEIO.
> sds,
>
> silvio
> ----- Original Message -----
> From: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, August 09, 2002 1:58 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Res: Fernao Capelo Gaivota
>
>
> Acabei de entrar na lista. Também pego o "bonde andando" como o colega
> abaixo e apresento/acrescento umas questoes simples - o que vem a ser o
SER
> que vcs tanto debatem no texto? É possível descartar a Filosofia deste
> debate? Se a relação analítica é espíritual que relação de síntese tem com
> ciência pura (existe?) neste parecer?
>
> abs
> Volmer de Recife
>
> ----- Original Message -----
> From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, August 08, 2002 11:32 AM
> Subject: [ciencialist] Res: Fernao Capelo Gaivota
>
>
> > De: Leandro
> >
> > Acabo de receber meu "primeiro pacote" de e-mail da ciencialist.
>
> Seja bem vindo, Leandro.
>
> > Não sei como essa discussão a respeito do FERNÃO CAPELO
> > GAIVOTA começou, perdoem-me se eu estiver "pegando o bonde
> > andando". A questão é que o livro não trata de ser o melhor,
> > ser superior; nem da gaivota poderosíssima, maluca e
> > descontrolada em sua busca da morte linda e honrosa.
> > Numa leitura atenta do livro fica claro que se trata de uma
> > alegoria baseada nos fundamentos evolucionistas da CIÊNCIA
> > ESPÍRITA (não estou falando da religião e sim da ciência que
> > estuda tais fenômenos).
>
> Quais são os fundamentos evolucionistas da Ciência Espírita?
> Sou ignorante no assunto.
>
> > Segundo tais fundamentos o SER encarna para evoluir, é o que
> > Fernão tenta fazer em seus estudos sobre o vôo, ao contrário
> > das outras gaivota. Quando Fernão tem sua morte física, ele
> > passa a atuar no plano astral, continuando sua jornada de
> > aperfeiçoamento através da ajuda de gaivotas mais evoluídas e
> > ajudando as gaivotas encarnadas a seguirem o caminho da evolução.
>
> Como o SER encarna? Porque evoluir é importante para o SER?
> O que é Plano Astral e como se atua nele?
> O que é e porque seguir o caminho da evolução?
>
> > Para quem estiver "torcendo o nariz" para as coisas que
> > escrevi acima, torno a dizer que não se trata de religião,
> > nem misticismo e recomendo uma leitura sobre o assunto como estudo
> > antes de se valerem de dogmas religiosos e assumirem uma postura
> > de preconceito.
>
> Preconceito ou prudência? Afinal vc faz afirmações extraodinárias!!!
>
> []
>
> Alexandre Medeiros
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Aviso
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2002 12:00

vc censura discussões na lista? faz cortes, edita etc?

abs
Volmer de Recife


[[Nota do moderador: resposta no proximo mail]]

----- Original Message -----
From: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, August 13, 2002 7:58 PM
Subject: [ciencialist] Aviso [exobiologia]


O debate sobre exobiologia com Eduardo Dorneles Barcelos da Agencia
Espacial Brasileira inicia nesta sexta-feira (16/08).

Voces jah podem enviar as perguntas para a lista, preferencialmente
com o marcador [exobiologia] no campo assunto (subject).

Observacoes adicionais:
-O convidado nao terah obrigacao de responder todas as perguntas
-Nao utilize as mensagens(respostas) sem pedir autorizacao
-Nao existe prazo definido para encerrar o debate, mas nao vai ser
muito extenso.


Era isso
Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: ( ... adendo do adendo do adendo... :)
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2002 12:07

ligia555, em respota a Antonio escreveu -
<\(...)é estimulante...>/

Por falar em estimulante, o que é que o Antonio toma antes de dormir p/ ter
acesso lúcido aos sesus sonhos?
Tem um filme - A escada de Jacó - que narra experiências feitas com drogas
em soldados norte-americanos no Vietnã (decada de 70) que pode ser
ilustrativo nesta discussão.

abs
Volmer de Recife


L: Concordo com você e é justamente isso que eu quero pesquisar mais
a fundo: A criação da realidade (pessoal) e da Realidade (a do mundo
que nos rodeia), entender como uma depende da outra, de que forma
minha realidade pessoal influencia a de outras pessoas, de que forma
a realidade dessas outras pessoas pode vir a me influenciar... de
que forma todas as realidades juntas compõem o quadro maior da
Realidade que abarca tudo. Percebo que você já possui o "feeling"
para perceber tais nuances. E isso, sem dúvida é muito
reconfortante. A aridez dos que se dizem dotados de razões para
refutar o entendimento do que são tais coisas desanima um pesquisador
autodidata nesta área. Por outro lado, perceber que há mais gente
buscando respostas, é estimulante.

Obrigada!

Beijos, Lígia





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Água e gelo
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2002 12:09

Então é uma balela o que se divulga em termos de aquecimento global e
possíveis inundações de cidades costerias/litoraneas? A não ser quie ahaj a
concorrencia destes expedientes extras abaixo citados. É isso?
abs
Volmer de Recife


Subject: Re: [ciencialist] Água e gelo


A água permanece no mesmo nível. O gelo que derrete preenche o 'buraco' com
água.

Mas, já que é assim vamos aos complicamentos:
Mesma pergunta, com as novas possibilidade ...

a) e se o gelo tivesse uma bolha de ar?
b) e se houvesse incrustado no gelo uma arruela de ferro?
c) e se houvesse no gelo uma bolha de hidrogênio?
d) e se tivesse incrustado no gelo uma esfera de cortiça?
e) e se o gelo ali colocado estivesse inicialmente a - 80 °C?

[]'
Léo
=============
-----Mensagem Original-----
De: Álvaro Diego
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: sábado, 10 de agosto de 2002 00:17
Assunto: [ciencialist] Água e gelo




O que acontece com o nível da água de um copo quando uma pedra de gela que
flutua nela derrete?

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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O próximo debate será sobre EXOBIOLOGIA, aguarde!
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SUBJECT: Re: [ciencialist] E= mc2 ?!
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2002 12:10

E o tempo daqui da terra é diferente do tempo em marte, plutão ou fora do
nosso sistema solar?

abs
Volmer de Recife



----- Original Message -----
From: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 12, 2002 9:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] E= mc2 ?!


> Caro José,
>
> Eu acho que Paul Davies está sendo citado indevidamente. Como já foi
> comentado aqui, o fundamental para a relatividade é que a velocidade da
luz
> seja independente do referencial, e não constante no tempo. Entretanto,
> fica a pergunta: se a velocidade da luz varia com o tempo, como ela pode
> variar em todos os pontos do universo ao mesmo tempo? E, se não varia em
> todos os pontos, teríamos uma situação inetressante onde algumas regiões
do
> universo teriam velocidades da luz diferentes entre si. Isso é muito
> esquisito!
>
> [ ]s
>
>
> Eng. Alvaro Augusto de Almeida
> Website: http://www.lunabay.com.br
> E-mail: alvaro@lunabay.com.br
> Curitiba - PR - Brasil
>
>
>
> -----Mensagem Original-----
> De: "José Renato" <jrma@terra.com.br>
> Para: "Ciência List" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2002 20:43
> Assunto: [ciencialist] E= mc2 ?!
>
>
> Jornal da Ciência 09.08.2002
>
> Observação ameaça teoria da relatividade
>
> O britânico Paul Davies diz que velocidade constante da luz,
> principal premissa de Albert Einstein, pode estar errada
>
> Salvador Nogueira escreve para a 'Folha de SP':
>
> Quando Albert Einstein iniciou a árdua batalha para estabelecer o
que
> hoje é considerada uma das bases da física moderna, a teoria da
> relatividade geral, ele partiu de uma premissa: a luz, no espaço vazio,
> anda sempre à mesma velocidade.
>
> Mas o que acontece se esse pressuposto estiver errado? É bom a
> ciência começar a se preocupar com essa questão, porque um físico
britânico
> diz ter razões para crer que a velocidade da luz não é de fato uma
> constante.
>
> Não é um físico qualquer. Trata-se de Paul Davies, famoso cientista
e
> divulgador científico, que agora trabalha na Universidade Macquarie, em
> Sydney (Austrália). Se ele estiver certo, a teoria mais famosa da física
> pode cair por terra.
>
> 'Isso significaria desistir da teoria da relatividade, de Emc2 e
> todas essas coisas', disse Davies à agência de notícias Reuters sobre seu
> trabalho publicado na revista 'Nature' (http://www.nature.com) desta
> quinta-feira.
>
> Suas conclusões são baseadas em observações de um grupo de
cientistas
> liderados por John Webb, da Universidade de Nova Gales do Sul, na
> Austrália.
>
> No ano passado, eles anunciaram que a 'assinatura' da luz
proveniente
> de um objeto muito antigo e distante apresentava uma característica muito
> incômoda: ela sugeria que uma das constantes básicas da física na verdade
> seria variável.
>
> A constante, representada pela letra grega alfa, relaciona a
> interação entre elétrons (partículas de carga elétrica negativa que
compõem
> a matéria) e fótons (partículas de luz). Na equação, há um terceiro valor
> supostamente imutável, a constante de Planck.
>
> Se alfa variasse, seria preciso que um desses valores, supostamente
> fixos desde que o tempo é tempo, fosse variável. Mexer em qualquer um
deles
> implica desconsiderar vários princípios fundamentais.
>
> O que Davies fez em seu último trabalho -menos de uma página nas
> seção 'Comunicações Breves' da 'Nature' - foi imaginar um experimento
> mental para descobrir qual vespeiro os físicos deveriam cutucar. Após a
> análise, escolheu a teoria de Einstein como a mais 'descartável'.
>
> Qualquer descarte seria catastrófico. Se fosse a constante de Planck
> a variar, sairia perdendo a teoria que explica o comportamento do mundo
> microscópico, testada e retestada diversas vezes.
>
> 'Se a constante de Planck estivesse variando, os princípios da
> mecânica quântica seriam bastante abalados', diz George Matsas, físico
> teórico relativista da Unesp.
>
> Davies parte do pressuposto de que o problema não está aí, o que,
> para Matsas, é uma das falhas do estudo. 'Não há razão para descartar a
> hipótese de o problema estar na constante de Planck.'
>
> Davies começa com duas possibilidades: ou o problema está na carga
do
> elétron ou na velocidade da luz. Ele então imagina as duas hipóteses, num
> ambiente radicalmente desafiador: um buraco negro.
>
> Usando as equações da relatividade, Davies supõe a variação da carga
> do elétron, o que o leva a uma conclusão desconcertante: a entropia do
> sistema diminui.
>
> Nesses termos técnicos, não parece particularmente revolucionário.
> Mas o fato é que a idéia de que a entropia (o estado de desorganização de
> um sistema) nunca diminui, descrita na segunda lei da termodinâmica, é
> fundamental para entender o Universo.
>
> 'Imagine uma caixa com dois compartimentos, um cheio de gás e outro
> vazio', sugere Matsas para explicar o quanto essa lei é importante.
>
> 'Quando fazemos um furo entre as caixas, o que acontece?' A resposta
> óbvia é: o gás se distribui entre os dois compartimentos, criando um todo
> mais homogêneo e, assim, menos organizado.
>
> 'Esse é o efeito da entropia. É o que garante que subitamente o ar
> não saia todo da minha sala e vá se acumular no corredor, me deixando no
> vácuo. Eu certamente não gostaria que isso pudesse acontecer', diz Matsas.
>
> Davies também não quer a anarquia propiciada pelo fim da entropia.
> Por isso acha que a variação deve estar em 'c' (a letra que representa a
> velocidade da luz na famosa equação Emc2).
>
> Se 'c' fosse variável, segundo Davies, a entropia do buraco negro
> permaneceria coerente com o que se espera dela, mas a teoria da
> relatividade cairia por terra. Matsas aponta que há um problema nesse
> raciocínio, uma vez que o cálculo da entropia do buraco negro é derivado
> diretamente das equações de Einstein.
>
> 'Davies usa uma teoria, com os resultados de observações, para
chegar
> a uma conclusão que contradiz a própria teoria', diz Matsas, apontando um
> raciocínio circular. Davies reconhece no curto estudo o risco desse salto,
> mas sugere que, mesmo com uma equação aperfeiçoada da entropia, 'à prova
de
> Einstein', as conclusões seriam as mesmas.
>
> Caso as conclusões sejam confirmadas, o impacto para a física seria
> devastador. Qual? Ninguém sabe. 'Quando uma das pedras angulares da física
> colapsa, não é óbvio saber em que se agarrar e o que desconsiderar', diz
> Davies.
>
> Por isso mesmo, Matsas prefere uma posição mais conservadora. 'São
> resultados interessantes, mas seria preciso antes confirmar as observações
> feitas por Webb, que apresentam uma variação muito pequena, antes de
saltar
> para conclusões', diz.
>
> Davies, entretanto, defende que mesmo entre os destroços há motivos
> para se animar.
>
> 'Há uma lei que diz que nada pode ir mais rápido que a luz, que vem
> direto da teoria da relatividade. Talvez seja possível contornar essa
> restrição, o que iria empolgar os fãs de 'Jornada nas Estrelas', porque no
> momento até à velocidade da luz levaria 100 mil anos para atravessar a
> galáxia. Seria meio entediante e, se o limite da velocidade da luz for
> excluído, então quem vai saber? Façam suas apostas.'
> (Folha de SP, 8/8)
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Despurverizano... era: Re: ( ... adendo do adendo do adendo... :)
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2002 12:15

Mas o que é isso, um concurso de eremitas? sinto-me um solípede neste meio,
mas não quero sair, afinal alguém tem de ser. Eu sou.

abs
Volmer

[[Nota do moderador: edite melhor as suas mensagens, neste nao era necessario deixar toda a mensagem anterior]]



----- Original Message -----
From: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 12, 2002 6:51 PM
Subject: [ciencialist] Despurverizano... era: Re: ( ... adendo do adendo do
adendo... :)


--- Em ciencialist@y..., "Arcange" <Arcange@i...> escreveu
> Agora, veja esse seu período, que eu considero a mais importante do
e-mail:
> "Caso tome-se a idéia de sermos únicos e os demais apenas meros
frutos de
> imaginação, o funcionamento do cérebro teria que
ser "incrementado", bem
> como toda sua estrutura neural, já que ao invés de apenas estar
processando
> os dasos obtidos através dos sentidos, ele estaria gerando a
realidade...
> algo muito mais complexo".
>
> Essa última frase é um belo ponto de partida e um resumo de tudo.
>
> Isso aqui é como um telefone sem fio. Você pode ter interpretado o
damásio
> errado e eu posso interpretar errado você. Como na brincadeira do
telefone
> sem fio, a mensagem que eu concebo pode ser bem diferente da
mensagem que
> saiu do livro. Mas vamos correr esse risco. trim... trim.. trim...
>
>
>
> 1-) Ligia, me explica uma coisa... Como o Damásio pode falar de
solipcismo
> se ele dá tanta importância a auto-justificativa cerebral ?



L: E de onde foi que você tirou o solipcismo daquilo que eu falei?
Aliás, você estava interpetando a frase de Descartes como um discurso
solipscista... E então eu falei do que o Damásio explica em seu
livro [ dele, não SEU (grifo, não grito)...]:) como uma tentativa
(frustrada)de explicar o que o Descartes ainda não sabia ao afirmar
essa idéia de "pensar, logo existir". Será que eu dei a entender que
o Damásio defende a idéia de que a mente cria qualquer coisa?


A mente
> solipcista, teoricamente, não precisa de um cérebro potente, porque
o
> cérebro não existe. O cérebro é um produto da mente, como qualquer
outra
> coisa. Dizer que o cérebro teria que ser neurologicamente mais
potente é um
> chute. Alias, não é chute. É um nonsense.



L: Se eu encarar a idéia de que o cérebro faça alguma coisa... bem,
agora já entendi o que você quer: você quer criar "azáfama"! O que
eu penso não tem nada haver com o que o Damásio diz que é... eu
confesso que tive a pretensão de acreditar durante anos que a
realidade, inclusive do mundo,é criada pela mente... e ainda
acredito nisso, a não ser pela leitura desse livro que chegou a me
fazer pensar em rever minhas crenças pessoais...



>
> Rigorosamente falando, o cérebro nem precisaria existir. Bastaria a
mente.
> Ok, se isso é muito "fastamagórico", a mente poderia conceber
qualquer
> estrutura como sua base justificacional. A consciência poderia
estar, por
> exemplo, no planeta terra. Ou no sistema solar. Ou em outra coisa
ainda mais
> exótica.


L: A Consciência está em tudo... não necessariamente em um lugar.
E ao travarmos contato com o que nos rodeia, a parcela consciente que
me confere a habilidade de sentir que existo, permite que eu também
tome consciência da existência do que me rodeia. Isto SE eu pensar
em Consciência em primeiro plano. Então a seguir viria a Mente... e
depois o cérebro como uma espécie de boy de recados. Essa seria a
visão das coisas em termos de quem acredita em Consciência Universal.




> As leis da física e a justificativa lógica e de coerência (ou não. a
> realidade não precisa ser "coerente", e, o paradigma vigente
pressupõe que
> não é em dado nível.) são criadas pela mente. A mente poderia
conceber
> qualquer modelo de "cérebro" que desejasse, já que essa mesma mente
é a
> responsável por construir as leis que validem logicamente - ou não -
esse
> cérebro. Caso as leis não validem logicamente o cérebro, tudo bem.
Nós,
> seres humanos, diriamos: "oh! é um mistério!", ou, como disse
Penrose (que
> você, como física, deve conhecer): "É um truque! quando o cérebro
for capaz
> de se entender, ele se tornaria tão complexo que não seria mais
capaz de se
> entender".


L: Nada é capaz de colocar a Consciência em seu devido lugar como o
Taoísmo. O Não-Fazer, a não-ação ainda são as máximas de quem dá à
Consciência a idéia de "governante suprema" das atividades...
Portanto não há nada para ser entendido, apenas para ser vivido. E
caso o cérebro tivesse mesmo a chance de ser o criador da realidade
em que se vive a partir do total entendimento do que é tudo isso,
então não estaríamos aqui discutindo um assunto que por si mesmo não
teria cabimento algum. Pois sim, assim o cérebro é capaz de
administrar o que é sentido pelo corpo e dar-lhe movimento,
emprestando à realidade uma conotação pessoal a cada indivíduo.





> Se o solipcismo estiver correto, a mente optou por "esse modelo de
universo"
> a seu bel-prazer. E esse modelo de univero se vergaria as "leis
impostas
> pela mente". Se a mente acha que a velocidade da luz é 3X10^8 m/s,
que os
> corpos podem se movimentar mesmo que isso gere o paradoxo do
movimento, que
> a luz pode ser onda e partícula ao mesmo tempo, e que um cérebro de
100
> bilhões de neurônios com 1,5 cm^3 é suficiente e coerente com as
leis da
> física (ou não, ou do que o valha) para que a mente se auto-
justifique, quem
> é o Dr. Damásio para discordar ?



L: Ele só dá nome aos burros, pelo que eu vi... ele coloca o
cérebro em seu devido lugar de "arranjador", de decodificador de
dados. Não apenas como fonte de toda razão, mas como fonte de
ordenação de tais dados que permitem dar coerência a um indivíduo,
bem como permitem-lhe ser como é. Geneticamente então, cada cérebro
teria condições melhores ou piores de se manifestar no mundo através
das atitudes mais ou menos coerentes de seu "portador". Ele tenta
provar por A + B que se um indivíduo perde a possibilidade de sentir,
automaticamente vê-se privado de sua capacidade de raciocinar
claramente e manifestar-se de forma coerente ao mundo que o rodeie.
Há casos bem interessantes que são explorados "ad nausean" no correr
das páginas.


>
> O Dr. Damásio pode achar que o cérebro não tem capacidade de criar
uma
> realidade. Tudo bem. A mente, que criou as leis que validam o
cérebro, não
> está nem aí pras opiniões do Damásio. O Dr. Damásio poderia também
achar que
> o efeito de tunelamento quântico não deveria existir porque é
incoerente e
> ilógico. O universo, a mente, o cérebro ou o que o valha não estão
nem aí
> pro que o damásio acha. As coisas *são*.


L: Acho que eu já vi esse discurso antes... parece muito com o que
eu costumo escrever. É engraçado ver que eu estou refutando aquilo
que eu penso ao escrever a respeito do Damásio e suas teorias,
eheheh... mas está sendo bom. Pelo menos eu avalio o que eu pude
entender do livro que li e pesar os prós e contras dessa forma tão
minha de pensar... Obrigada pela oportunidade!



> Essa questão pra mim é muito clara apesar eu perceber que outras
pessoas
> talvez precisem ler 2 vezes para entender. No fundo no fundo, o Dr.
Damásio
> NEGA arbitrariamente a questão do solipcismo, aceitando que as leis
do
> universo independem da mente. Depois da negação, ele *justifica a
negação do
> solipcismo* dizendo que as leis do universo, no tocante ao trato da
> estrutura neural, não seriam condizentes com a mente solipcista.
>
> Ele pressuõe leis independentes, e, baseado nas leis, ele pressupõe
> independência. Ele, ao que parece, faz um jogo retórico muito
ardiloso e eu
> devo dizer, de alto nível. Um jogo de retórica circular.


L: O cérebro é um órgão. Entender seu funcionamento requer
capacidade de perceber "o que faz o quê" lá dentro. Quanto ao que a
mente é, quanto ao que ela representa e o que ela faz, bem, ela ao
que tudo indica está em conformidade com o que o cérebro seja capaz
de expressar. Um cérebro desprovido de partes importantes dá sinais
de disfunções e anomalias de personalidade que CASO a mente realmente
coordenasse, não aconteceriam... o que implica em dizer que
personalidade, alma, Ser,estariam apenas à mercê do funcionamento de
um órgão. É isso o que eu entendi.




> 2-) De qualquer forma, apesar da mente, supostamente, ter a
liberdade e ter
> o poder que criar um cérebro da forma que ela quiser que seja capaz
de criar
> uma realidade, a mente simplesmente não precisa fazer isso. A
realidade esta
> ria na mente e não no cérebro. O cérebro é um orgão cinza que pesa
um quilo
> e meio. A mente é um "fanstasma" que está mais ou menos na região
da sua
> cabeça. O cérebro não precisa criar realidade alguma. Alias, o
cérebro não
> cria a realidade. Ele *é* criado junto com a realidade.


L: Ainda não entendi o que é que você está dizendo... está ficando
mais e mais confuso conforme leio e, creia, estou achando que você
não entendeu o que eu escrevi, ou... o que eu escrevi não foi
entendido por você... :)) Acabo não sabendo qual será o desfecho
disso (já que vou respondendo conforme leio e normalmente não revejo
o que escrevo...). Espero que cheguemos a uma conclusão.


> 3-) Ok, vamos considerar, só por hipótese, de que não exista o
solipcismo.
> Vivemos no objetivismo metafísico. Existem, então, 2 entidades: a
mente e a
> lei. A mente é o que constroi a realidade e dá a sensação de
conciência, e a
> lei é a receita dessa realidade (ou, se você preferir, é A
realidade). Nesse
> modelo, a lei seria *externa* à mente e a mente não poderia se
sentir livre
> para fazer um cérebro ao bel-prazer. O cérebro teria que ser
coerente com a
> lei. A lei coerente com o cérebro. O cérebro coerente com a mente.
A mente
> coerente com o cérebro, e a lei, pressuõe-se, coerente consigo
mesma.
>
> Mas, quem disse que o cérebro humano não teria capacidade de
construir a
> realidade ? Pegue um esquizofrênico, imobilize o rapaz, dê a ele um
monte de
> psicogênicos e alucinógenos. Eu garanto que ele cria uma realidade
só pra
> ele.


L: Que não necessariamente expressaria a realidade daqueles que o
rodeiam. Então, caso ele fosse capaz de criar A REALIDADE, tudo ao
redor dele teria a aparência que seus delírios emprestassem e outros
poderiam experienciar exatamente o que este esquizo estivesse
experimentando e seus delírios, sendo A REALIDADE, não seriam
delírios mas expressões daquilo que É, tem sido e assim será...
simples. Como isto não acontece, a realidade do mundo é uma. A
forma como cada um a experimenta é condizente com a forma que o
cérebro de cada um relaciona os fatos e formas da realidade...



> Mas, ok. Não precisamos apelar. Não quero fazer apologia a drogas.
Eu sou,
> inclusive, totalmente contra. Mas qualquer pessoa sabe que LSD puro
ou chá
> de cogumelo muito concentrado criam realidades. Alias, criam
realidades tão
> fortes, que podem causar o que se chama de twilight ou "viagem sem
volta". A
> pessoa fica psicodélica e fica: pra sempre.


L: Mas nem por isso o mundo ao redor dessa pessoa torna-se
psicodélico. Mais uma vez: A realidade pessoal é uma coisa; a
realidade do mundo é outra. Criar a realidade é outra coisa
ainda... mas isso já vai fugir diametralmente do assunto científico,
partindo para analogias e simbolismos...


>
> Eu acho muito ousado o Dr. damásio dizer que o cérebro não tem
capacidade
> neural de construir realidades. Ele é refutado diariamente, à cada
minuto,
> por milhares de esquizofrênicos e psicodélicos em todas as partes
do mundo.


L: AHÁ! Ele não diz isso. Eu disse que se o cérebro viesse a criar
realidades que não fossem apenas pessoais, teria que ser muito maior,
abarcando até mesmo aquilo que não se conhece mas que dá mostras de
existência como a vida nas profundezas do oceano, outros mundos
habitados... até o que está acontecendo lá na casa da minha vizinha,
do outro lado da rua...


> Poxa, eu não quero ser chato, mas o Dr. damásio é refutado nas 3
hipóteses
> possíveis: 1-) solicismo real com cérebro justificando a criação da
mente e
> da realidade. 2-) solipcismo real com o cérebro justificando a
mente, mas
> não justificando a realidade. 3-) solipcismo falso - objetivismo
> metafísico - com o cérebro, comprovadamente, sendo capaz de criar
realidades
> dada a evidência dos esquizofrênicos e dos psicodélicos.


L: Confesso que em nenhuma das páginas vi qualquer menção a
solipcismo de espécie alguma... Descartes que me perdoe!


>
> 4-) Não sei bem onde o Damásio quer chegar. Ele tem uma teoriazinha
bacana
> que diz que a razão é um subproduto da emoção, ou um
mero 'organizador' de
> emoção. Ok. Essa teoriazinha é legal e faz sentido. Ele, ao que
parece, fala
> de cérebro toda hora, talvez tentando justificar bioquimicamente
(ou através
> da evolução, "a onda" do momento) a hipótese dele. Ele está
certíssimo em
> fazer isso.
>
> O problema é que, ao fazer isso, ele pressupõe o objetivismo
metafísico.
> Nada de errado em presssupor o objetivismo metafísico. Todo
cientista, a
> rigor, pressupõe isso naturalmente. Alias, todas as pessoas pressõe
isso.
> Não há nada de errado.
>
> O que há de errado é usar erroneamente a figura e a frase de
Descartes
> (salve, salve) quando ela, ao que parece, não tem nada a ver com o
contexto.


L: De acordo com o que se espere desta frase no sentido de
solipcismo confesso, o que Damásio diz não está correto... mas de
acordo com a idéia de que pensar exige não apenas razão mas o que é
sentido pelo corpo em sua totalidade, está correto e eu estou de
acordo.


> Sabe, eu não quero ser chato (vou registrar essa frase), mas ...
sabe qual a
> impressão que me dá ? que o Damásio interpretou a frase como todo
mundo
> interpreta: De modo errado. Interpretou algo mais ou menos
assim: "Penso,
> logo existo. A pedra não pensa, logo a pedra não existe. O pensar e
a razão
> é que dão a existência ao homem. Viva a razão! Opaaa! eu sou o
Damásio com
> uma teoria nova! viva a razão nada! agora eu digo que a razão é um
> subproduto da emoção! o importante é a emoção! Viva a emoção!"


L: Ele interpretou a frase exatamente assim. Palmas para você! E
eu AINDA não acho você chato... mas posso vir a mudar de idéia e
entrar em conformidade com o que voce pensa a respeito de si mesmo :)


> Repito, nada contra a teoria dele. Mas isso não tem nada a ver com
a questão
> cartesiana. Se ele pressupõe que o cérebro teria que ser assim ou
assado
> para "criar" uma realidade, ele passou longe do solipcismo. Ele já
pressupôs
> o objetivismo metafísico como axioma desde criancinha. É um
paradoxo. O
> cérebro teria que ser assim ou assado pra ser capaz de se criar pra
ser
> assim ou assado.


L: Ele fala da personalidade sendo um mero produto funcional do
cérebro. Fala da Alma como a mesma coisa. Fala da razão como um
subproduto do que é sentido pelo corpo como um todo... e o cérebro
como um resultado da evolução para uma maior capacidade de
armazenamento e organização de dados. Não percebi nenhuma pretensão
dele no sentido de dar a entender o que você afirma. Perdoe-me caso
o que eu falei antes tenha levado você a pensar assim. Mas, ao que
tudo indica, o que está havendo é que você está interpretando a frase
de Descartes de uma forma enquanto Damásio a intepreta de outra. Se
você escrever bem em inglês, eu posso passar para você o endereço
eletrônico do Damásio. Você poderá argumentar com ele próprio, que
tal?



> É claro que sempre existe a possibilidade de falha no telefone sem
fio ...
> bip bip bip ...


L: Se eu entendi o problema'até agora, ele tem sido apenas de
interpretação. A coerência do que você e o Damásio afirmam não
dependem intimamente do que ambos expõe, mas da forma como alguém que
venha a ler o que ambos estão falando. Eu posso dizer que eu entendo
o que você diz, bem como o que ele afirma. E o problema todo reside
na forma como vocês entendem a frase de Descartes... bip bip bip...



> --------------------------------------------------------------------
-
>
> >
> > > Então, por que todo mundo acredita que as outras pessoas
> > tem "existência"
> > > autônoma sendo que isso é improvável ? Eu não sei ... já li em
> > algum lugar
> > > que talvez isso seja uma predisposição genética útil para a
vida em
> > > sociedade. Mas mesmo essa explicação é parcial. Se existe uma
> > predisposição
> > > genética, automaticamente se sugere que a natureza existe de
forma
> > > independente da mente da pessoa.
> >
> >
> > L: Prá que complicar, né? O que eu sei de você resume-se a essas
> > poucas linhas que estamos trocando. Mas veja que a informação
que me
> > chega através do sentido de visão e do processamento dos símbolos
de
> > linguagem acaba sendo mais do que suficiente para que eu aceite a
> > existência de um ente vivo e pensante que imagino ser como eu que
> > remeteu um texto a mim através da internet. Se eu estivesse
gerando
> > tudo isso, eu teria total controle inclusive sobre o que você
escreve
> > e, assim, eu não estaria agora tentando me explicar...
> >
> --------------------------------------------------------------------
--------
>
> 1-) Ah, lígia, por favor. Se existisse uma mente solipcista e sua
> consciência fosse uma parte desse mente, você não teria controle
nem sobre
> você mesma, imagine sobre mim.



L: Se a minha mente fosse a geradora de tudo, eu teria controle até
sobre as folhas que caem das árvores... seria Deus em Sua glória,
com todos os anjos e "arcanges"... desculpe o trocadilho, mas não
resisti!




> --------------------------------------------------------------------
--------
> ---
> >
> > > Ah, ligia .. espero que não tenha se ofendido quando eu disse
que
> > você
> > > poderia ser um mero produto da minha mente. Apesar dessa questão
> > metafísica
> > > ser insolúvel, eu suponho que não teria tenta criatividade para
> > criar você e
> > > tantas outras pessoas ;)
> >
> >
> > L: Acho que você não teria tanto interesse em me "fabricar",
> > eheheh... já que acredito que sílfides e ninfetas seriam mais
> > interessantes do que uma mulher formada em física querendo estudar
> > neurologia e o funcionamento da mente através de livros... hum?
> >
> > Bjus, Lígia
>
>
> ------------------------------------------------
>
> Realmente, sílfides e ninfetas são muito interessantes ....
>
> Mas preconizando essa preterição você subestima o meu interesse por
> neurologia e pelo funcionamento da mente. Por tabela, substima o meu
> interesse por mulheres formadas em física que querem estudar
neurologia e o
> funcionamento da mente.
>
> hum ? :)



L: É bom pensar que existam homens que sintam interesse por mulheres
que não necessariamente façam parte dos 99% das demais mulheres do
mundo... assim, posso me dar por satisfeita, caso eu o tenha
criado: pelo menos não fui comum em minha criação... :)



> (OBS: sílfides, até onde eu sei, são elementais do ar, não ? são
> mulherezinhas pequenininhas que têm asas finas e vivem voando por
aí. São
> muito bonitinhas, mas eu acho que pertencem a mesma categoria
taxonômica das
> sereias, no tocante a escala evolutiva dos devaneios masculinos:
são muito
> lindinhas, mas nunca dá pra fazer nada de prático e objetivo com
elas ... ..
> ...)

L: Sílfides também servem para designar mulheres "etéreas de tão
magras"... mas isso são outros quinhentos. Também me pergunto o que
mulheres tão etéreas têm a oferecer além... de ossos?

Bisous, Lígia



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Einstein não era mal aluno...
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2002 12:17

Belisário quis dizer que a língua oficial em zurique é o alemão, é isso? mas
os zuriquenses falam também francês, italiano etc. e daí?

abs
Volmer de Recife

----- Original Message -----
From: "Roberto Belisário" <rbdiniz@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 12, 2002 7:17 PM
Subject: [ciencialist] Re: Einstein não era mal aluno...



Oi.

"O mito de mau aluno surgiu por causa de um teste que ele fez em 1895 para
entrar numa escola politécnica em Zurique. Acredita-se que ele não passou
porque não conhecia o idioma francês."

Isso provavelmente não é verdade, pelo simples motivo de que em
Zurique fala-se alemão (eu estive lá). A Suíça tem cantões onde fala-se
francês, alemão, italiano e cantonês (é tetralíngüe). E alemão era a língua
pátria de Einstein.

Até,
Belisário

At 20:56 11/08/02 +0000, you wrote:
>Gostei dessa nota que recebi... e repasso a quem se interesse:
>
>
>
>ooo ARQUIVOS DO INSÓLITO ooo
>
>
>Muitos livros dizem que o matemático e físico teórico
>Albert Einstein (1879-1955) não era bom aluno e que
>tirava notas baixas em matemática. Denis Brian, biográfo
>do "pai da teoria da relatividade", discorda.
>
>Einsten, aos 16 anos, já era considerado como "garoto
>maravilha", apesar de ter memória ruim. É bem verdade que
>combatia o autoritarismo dos professores e não tirava notas
>perfeitas, mas não há nada que nos leve a afirmar
>que foi mau aluno.
>
>Não existem registros das notas de Einstein na escola
>primária mas, as da secundária, publicadas em 1929,
>mostram que ele estava indo bem. Ele sempre foi
>bom em matemática.
>
>O mito de mau aluno surgiu por causa de um teste que ele fez em
>1895 para entrar numa escola politécnica em Zurique.
>Acredita-se que ele não passou porque não conhecia o idioma
>francês. Mas, no ano seguinte, ele passou. O mito acabou
>sendo reforçado porque nos primeiros dois trimestres ele tirou
>notas 1 e 2 na maioria das matérias, sendo que 1 era a melhor e
>6 a pior. No trimestre seguinte, a escola subitamente mudou o
>sistema de avaliação, invertendo os valores das notas. Einsten então
>passou a ter vários 6 e 5 no seu boletim, pois 6 era a melhor.
>Muitos biógrafos de Einstein não sabiam que houve tal inversão
>e perpetuaram o mito.
>
>**********************************
>
>Bjus, Lígia



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SUBJECT: RES: [ciencialist] O debate com Berkovits
FROM: "Zaratustra" <zaratustra@gaz.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2002 12:37

Não estou conseguindo acessar o site, tem certeza que o endereço está
correto ?

Abraço,

Thiago.

>Física. Saiu uma matéria sobre o debate na ComCiência -
>www.comciencia.br
>Clique em "notícias"
>O link direto é:
>http://www.comciencia.br/noticias/09ago02/supercordas.htm




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re:_Res:_Re:_[ciencialist]_Fernão_Capelo_Gaivota_(_era:_Re:_Velocidade_da_Luz_no_Buraco_Negro_)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2002 13:56

--- Em ciencialist@y..., Helvécio Vinícius Antunes Rocha
> Não se tem esquizofrenia descobrindo
> coisas do passado de pessoas com as quais nunca se
> teve contato antes, coisas que só as pessoas mais
> próximas sabiam e, ainda por cima, em outros idiomas,
> com os quais nunca se teve contato anterior.

Assim diz a lenda. Tem gente q. diz q. vive so' de
luz...

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2002 14:04

Einstein acreditava que Deus não jogava dados, mas hoje sabemos que, além
de ser um jogador de primeira, ele também blefa.

Em tempo, o "fenômeno" da mediunidade é explicado de uma maneira muito
simples: esquizofrenia. Algum médico na lista?


[ ]s

Eng. Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Helvécio Vinícius Antunes Rocha" <helveciovinicius@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Terça-feira, 13 de Agosto de 2002 10:35
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Res: Fernao Capelo Gaivota


> [[Nota do moderador: o debate sobre exobiologia vai iniciar sexta-feira,
envie as suas perguntas para a lista, lembre de colocar o marcador
[exobiologia] no campo 'assunto' (subject) do mail.]]
>
>
> Cara Lígia, fico satisfeito em perceber que você se
> informou e tratou o assunto com respeito. É importante
> as pessoas aprenderem a discordar sem agredir. Sobre a
> questão "CIENTÍFICA", talvez o que ocorra é que ainda
> não esteja a nossa CIÊNCIA desenvolvida a ponto de nos
> dar uma visão mais particularizada sobre questões
> transcendentais. Questionei-me em relação a inúmeras
> coisas a minha vida toda, sem encontrar resposta.
> Sempre considerei que a ciência caminha a passos
> curtos mas que com o seu progresso as respostas
> viriam. Com a visão da Doutrina, encontrei algumas
> dessas respostas e hoje mais do que nunca tenho
> certeza de que só o progresso da ciência e do
> pensamento trará o desenvolvimento apropriado. Acho,
> contudo, interessante que as pessoas comecem a
> perceber que a ciência busca explicar fatos e não
> contestá-los. Por que há tanta necessidade de se
> colocar como adversários CIÊNCIAxRELIGIÃO? Será que é
> tão difícil pensar em ambos ao mesmo tempo? Erwin
> Schrödinger, no seu livro What's life?, diz que a
> ciência tem caminhado no sentido da especialização mas
> que é necessário que apareçam pessoas que consigam,
> mesmo com conhecimentos superficiais sobre cada braço
> da ciência, traçar um paralelo entre eles. Fazer com
> que as coisas juntas façam um sentido maior para o
> todo. Poderiam os "cientistas" me explicar o fenômeno
> da mediunidade ( sem a presença das entidades das
> quais se refere a doutrina )? O mundo é muito bonito
> para que o homem fique cego. Deixo Einstein por hora:
> DEUS NÃO JOGA DADOS. Abraços, Helvécio
>
>
> --- ligia5555 <ligia5555@yahoo.com.br> escreveu: > ---
> Em ciencialist@y..., "Volmer" <volmer@r...>
> > escreveu
> > > Acabei de entrar na lista. Também pego o "bonde
> > andando" como o
> > colega
> > > abaixo e apresento/acrescento umas questoes
> > simples - o que vem a
> > ser o SER
> > > que vcs tanto debatem no texto? É possível
> > descartar a Filosofia
> > deste
> > > debate? Se a relação analítica é espíritual que
> > relação de síntese
> > tem com
> > > ciência pura (existe?) neste parecer?
> > >
> > > abs
> > > Volmer de Recife
> >
> >
> > Olá,
> >
> > Olha, falar em "ciência espírita" é forçar um pouco
> > a barra, mas o
> > Espiritismo em si não deixa de ser científico, pelo
> > menos no que diga
> > respeito pela busca de evidências. Hippolyte
> > Rivail, ou o Allan
> > Kardek, teve como meta compilar dados comprobatórios
> > da existência de
> > espíritos desencarnados quando de sua decisão de
> > escrever os 4 livros
> > básicos do que viria a ser a Doutrina Espírita.
> > Assim, muniu-se dos
> > canais (mediuns) que agiam como mediadores entre o
> > mundo físico e o
> > espiritual a fim de obter respostas. Em "O Livro
> > dos Médiuns" Kardek
> > é extremamente detalhista, procurando preencher toda
> > e qualquer
> > brecha, agindo de forma metódica no que diga
> > respeito ao fenômeno de
> > captar pensamentos e atitudes de entidades
> > espirituais. Pelo menos a
> > intenção dele foi ser o mais "científico" possível,
> > dentro do que
> > tais estudos permitem. Mas está longe de ser o que
> > se convenciona
> > chamar Ciência, já que lida com dados puramente
> > imateirais e
> > impossíveis de serem medidos e pesados... até
> > agora.
> >
> > Quanto ao SER... bem, seria a consciência
> > individualizada que cada
> > um carrega consigo. Há ainda a consciência dos
> > animais, plantas,
> > minerais... De acordo com a Doutrina, há um longo
> > caminho evolutivo
> > para que um SER chegue a se individualizar e
> > perceber-se a si mesmo,
> > como supostamente é o caso de um ser humano, daí a
> > necessidade das
> > reencarnações sucessivas em que experiências de
> > viver são somadas,
> > jamais subtraídas, a fim de permitir a este SER
> > alcançar o máximo da
> > perfeição possível de ser alcançada.
> >
> > Quanto a descartar a filosofia... bem, simplesmente
> > não dá prá fazer
> > ciência com o Espiritismo. Melhor só filosofar...
> > e colocar as
> > máximas em prática...
> >
> > Bisous, Lígia
> >
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> > O próximo debate será sobre EXOBIOLOGIA, aguarde!
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Esclarecendo
FROM: A M Vieira <vieirab5@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2002 15:11

antonio.psique@ligbr.com.br wrote:

> Takata, é um prazer ter a oportunidade de trocar idéias com uma pessoa
> esclarecida como vossa senhoria demonstra ser.
> Houve um mal entendido. Disse eu que a emocionalidade está presente em todos
> os mamíferos. Quando ao raciocínio sim, é apanágio humano. Esta diferença se
> evidencia na medida em que os animais irracionais são incapazes de
> aprendizado por memorização.


Acho que isso vai ser só um adendo para a discussão, que aliás está
muito interessante.

Não sei se entendi bem o que vc disse, mas aprendizado por memorização
não é exclusivo de humanos não. Vou ver se encontro a referencia, mas
teve um caso onde ensinaram uma versão simplificada da linguagem dos
sinais para uma chimpanze e o mais interessante foi que ela ensinou o
que aprendeu para os filhotes.

Talvez mais interessantes ainda são algumas experiencias descritas no
livro "Genoma: a Autobiografia de uma Espécie" de Matt Ridley, que é
bárbaro e recomendo a leitura.

Um exemplo que gostei muito (que vou citar resumidamente aqui) foi o de
uma espécie de abelha que se está acostumada a tirar nectar de uma flor
e depois tentar tirar nectar de uma flor diferente acaba fracassando até
que aprende. Mas se a outra flor tem um formato parecido com algumas das
outras flores das quais ela já retirou nectar ela tem sucesso. Então o
autor diz que alem de serem capazes de memorizar flores isoladas, elas
tbm são capazes de generalizar alguns principios abstratos.

E ele discute o assunto citando exemplos com experiencias feitas com
moscas das frutas, lemas do mar etc. Só que não vou ficar transcrevendo
o livro aqui. :o) Se alguém tiver curiosidade estes exemplos e uma
explicação mais aprofundada estão no capitulo 16 sobre a memória.

Claro que talvez nada disso se compare com a consciência, o raciocinio e
o aprendizado humano. Mas não são exclusividades nossas.


[[Nota do moderador: nao esqueca de assinar o mail!]]



SUBJECT: hecatombe aonde?
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2002 15:15

[[Nota do moderador: o debate sobre exobiologia vai iniciar sexta-feira
(16/08), envie
as suas perguntas para a lista ( ciencialist@yahoogrupos.com.br ), lembre de
colocar o marcador [exobiologia] no
campo 'assunto' (subject) do mail.]]



Seis bilhões de pp fazem cocô todos os dias, urinam, vomitam e perdem sangue. Pra onde vai toda esta massa orgânica? os mares estão que é só poluição - vide atlas oceâncio da ONU - comemos aqueles peixes. A terra tem capacidade de por si só absorver tal excedente de produção? E os inorgânicos - dados dão conta de bilhões de toneladas de lixo inorgânico jogados/espalhados sobre a terra - muitos tóxicos, mortais, ingeridos por muitos animais que servem de comida - que por sua vez se alimentam de vegetais contaminados. E quanto aos vírus, bactérias e outros "agentes deletérios" e prejudiciais à saúde como um todo que se espalham pelo ar atingindo humanos, animais e vegetais? Dizem, à boca miúda, que há milhares de novas doenças surgindo a cada dia sem que haja sequer um saber sobre elas. Sem contar as que podem ser provocadas pelo próprio homem numa guerra bacteriológica. Qual o fim da humandidade? É o fim ou é só um meio. Se for só um meio qual será a finalidade? Os senhores de cências desta lista podem acrescentar algo a isso, dar esperanças ou ficarao discutindo as balelas "científicas" de sempre distantes do resto das pessoas. Sereis vós por acaso, uma raça especial? Os vampiros? Posicionem-se.
Pra que serve esta lista? mastubatorium?
Depois alguns reclamam que jornalistas só atrapalham. Vcs têm função social? Qual? e a cumprem? E querem se arvorar no direito dos defensores da vida, da razão. Que merda! Só fazem desfilar um conhecimento dissociado da nossa realidade, do nosso dia a dia, orgulhosos e imorais. Aéticos em relação ao resto das pessoas que plantam a comida que vcs ingerem para manterem suas carcaças podres. Sào solipcistas - eremitas - na caverna de Platão?
Prestem atenção...Quem serão os inúteis? Quem ficará vivo se acaso uma desgraça mundial se abater sobre a espécie e toda a vida no planeta - então por que não direcionam toda a sua energia neste sentido - o de salvar o que restou - vcs estão brincando de que afinal? Ou esta lista é só p/ relaxar?

abs
Volmer de Recife


visite - www.volmerderecife.cjb.net


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Fw: [ciencialist] Emoções
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2002 15:59







Passarin:

Em "A origem da família, da propriedade privada e do estado" Engels mostra uma
outra e mais pragmática visão do problema.

As coisas só são "moralmente certas" quando interessam a quem detém o poder, a classe
dominante.

A democracia na administração, a fraternidade na sociedade, a igualdade de direitos e
a instrução geral são as formas, embora utópicas, para o desenvolvimento da
humanidade o que, por fim, nao faz nenhum sentido pois tudo é o caos.

silvio.

----- Original Message -----
From: "O Incrivel" <thiagopas@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 12, 2002 2:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Emoções


Me parece que o altruísmo, em algum momento, foi
necessário para a sobrevivência de certa civilização e,
dessa forma, tornou-se moralmente certo.

Recomendo "A genealogia da moral" de Friedrich
Nietzsche, trata justamente disso.

Passarin









SUBJECT: Educacao vs paranormal?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2002 16:17

Eu tbm tendo a achar q. a educacao nao e'
a panaceia q dizem. Nao q nao devamos dar
educacao a todos. Mas acho q. a motivacao
deveria ser diferente para nao levar a
eventuais frustracoes. (Claro, se essa tese for
correta.)

[]s,

Roberto Takata

--------

Smart People Believe Weird Things
http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=0002F4E6-8CF7-1D49-
90FB809EC5880000&catID=2

Michael Shermer

Education by itself is no paranormal prophylactic. Although belief in
ESP decreased from 65 percent among high school graduates to 60
percent among college graduates, and belief in magnetic therapy
dropped from 71 percent among high school graduates to 55 percent
among college graduates, that still leaves more than half fully
endorsing such claims! And for embracing alternative medicine, the
percentages actually increase, from 89 percent for high school grads
to 92 percent for college grads.

The key here is teaching how science works, not just what science has
discovered. We recently published an article in Skeptic (Vol. 9, No.
3) revealing the results of a study that found no correlation between
science knowledge (facts about the world) and paranormal beliefs.






SUBJECT: Moderacao da lista
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2002 18:16

vc censura discussões na lista? faz cortes, edita etc?

abs
Volmer de Recife

##Eu nao altero o conteudo principal do mail... nao coloco
palavras 'na boca' de ninguem. As unicas insercoes que faco estao
demarcadas por [[Nota do moderador: bla bla bla]] que sao usadas para
orientar o andamento das discussoes na lista, dar dicas, avisos, etc.

##Eu procuro nao deixar passar mensagens agressivas para a lista,
mas nos ultimos dias nao estou tendo tempo de ler linha por linha
todos os mails e alguma coisa pode passar.

##No resto verifico caso a caso.

Era isso

Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist.





SUBJECT: Res: Re: [ciencialist] Água e gelo
FROM: "Álvaro Diego" <spikedash@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2002 18:54

Me corrija se eu estiver errado.
a) o nível de água permanece o mesmo;
b) o nível baixa;
c) o nível baixa;
d) não tenho idéia;
e) a água do copo congela.

E se o polo sul derreter?
e o norte? O norte e gelo sobre terra, então eu acho que o nível do mar sobe
o que não acontece se o polo sul derreter.


-------Mensagem original-------

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Tuesday, August 13, 2002 20:03:05
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Água e gelo

A água permanece no mesmo nível. O gelo que derrete preenche o 'buraco' com
água.

Mas, já que é assim vamos aos complicamentos:
Mesma pergunta, com as novas possibilidade ...

a) e se o gelo tivesse uma bolha de ar?
b) e se houvesse incrustado no gelo uma arruela de ferro?
c) e se houvesse no gelo uma bolha de hidrogênio?
d) e se tivesse incrustado no gelo uma esfera de cortiça?
e) e se o gelo ali colocado estivesse inicialmente a - 80 °C?

[]'
Léo
=============
-----Mensagem Original-----
De: Álvaro Diego
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: sábado, 10 de agosto de 2002 00:17
Assunto: [ciencialist] Água e gelo




O que acontece com o nível da água de um copo quando uma pedra de gela que
flutua nela derrete?








SUBJECT: Re: Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2002 19:18

[[Nota do moderador: as mensagens do debate sobre exobiologia estarao marcadas com o [exobiologia] no campo assunto (subjetct) do mail.]]


--- Em ciencialist@y..., Helvécio Vinícius Antunes Rocha

> Cara Lígia, fico satisfeito em perceber que você se
> informou e tratou o assunto com respeito. É importante
> as pessoas aprenderem a discordar sem agredir. Sobre a
> questão "CIENTÍFICA", talvez o que ocorra é que ainda
> não esteja a nossa CIÊNCIA desenvolvida a ponto de nos
> dar uma visão mais particularizada sobre questões
> transcendentais. Questionei-me em relação a inúmeras
> coisas a minha vida toda, sem encontrar resposta.
> Sempre considerei que a ciência caminha a passos
> curtos mas que com o seu progresso as respostas
> viriam. Com a visão da Doutrina, encontrei algumas
> dessas respostas e hoje mais do que nunca tenho
> certeza de que só o progresso da ciência e do
> pensamento trará o desenvolvimento apropriado. Acho,
> contudo, interessante que as pessoas comecem a
> perceber que a ciência busca explicar fatos e não
> contestá-los. Por que há tanta necessidade de se
> colocar como adversários CIÊNCIAxRELIGIÃO? Será que é
> tão difícil pensar em ambos ao mesmo tempo? Erwin
> Schrödinger, no seu livro What's life?, diz que a
> ciência tem caminhado no sentido da especialização mas
> que é necessário que apareçam pessoas que consigam,
> mesmo com conhecimentos superficiais sobre cada braço
> da ciência, traçar um paralelo entre eles. Fazer com
> que as coisas juntas façam um sentido maior para o
> todo. Poderiam os "cientistas" me explicar o fenômeno
> da mediunidade ( sem a presença das entidades das
> quais se refere a doutrina )? O mundo é muito bonito
> para que o homem fique cego. Deixo Einstein por hora:
> DEUS NÃO JOGA DADOS. Abraços, Helvécio


Olá Helvécio,

Concordo com o que você diz quanto à Ciência. Mas isto acontece
porque a Ciência é feita por seres humanos passíveis de erros...
existe também a postura preguiçosa daqueles que apenas se deslumbram
com os apelos da espiritualidade... enfim, o ideal seria ter a mente
aberta às informações, curiosa e a vontade de compreender as coisas
antes de criar conceitos tão inflexíveis que nos comprometessem o
raciocínio...

Li ainda há pouco sua resposta a um e-mail, onde o autor diz que
Chico Xavier era esquizofrênico. Não sei se você já leu dois dos
livros mais científicos da doutrina, que exigem conhecimento até
mesmo técnico em física, química, fisiologia e biologia: "Mecanismos
da Mediunidade" e "Entre Dois Mundos", ambos escritos pelo Chico. Se
ser esquizofrênico possibilita alguém a tomar conhecimento de
assuntos tão distantes da realidade de alguém que mal cursou o
primário, então até eu gostaria de ser esquizofrênica! Não
precisaria passar anos estudando em escolas onde aprende-se o básico
do básico, onde tem-se que dar de cara com professores de mal com o
mundo porque ganham pouco para ensinar... Quem falou isso ou não
sabe o que é realmente um esquizofrênico ou não faz idéia do que
Chico Xavier foi capaz de fazer mesmo sem estudo algum. Para falar
qualquer coisa que vá contra uma idéia, a pessoa tem que ter um
mínimo de estudo sobre aquele assunto. Coisa que não acontece com
quem simplesmente apedreja sem fundamentos, sem um mínimo de cultura
a respeito de tal assunto.

O "estar aberto" às informações é algo de muito valioso, porque não
limita o entendimento apenas a um campo restrito de informações (eu
venho procurando entender de tudo um pouco desde menina e para mim,
não há isso de "totalmente científico", nem de "totalmente
espiritual", um excluindo o outro). E deve ter sido isso que
Schrödinger sugeriu, já que o que existe é o Conhecimento e é ele que
se deve procurar, não bandeiras, nem correntes, nem partidos...
Durante anos eu li vários livros espíritas, de romances água com
açúcar (que infelizmetne existem, como você há de notar...), até os
mais complicados, envolvendo conhecimentos mais profundos, inclusive
científicos. O que eu posso dizer é que isso em nada me atrapalhou,
muito pelo contrário. Ter tomado conhecimento da Doutrina apenas
alimentou a minha curiosidade e permitiu que hoje eu tenha capacidade
de entender as pessoas em profundidade também a ponto de até
compreender o porquê da repulsa por parte de aluns no que diz
respeito à religiosidade, já que a leitura de tais livros promove a
compreensão principalmente do que é o ser humano.

Assim, quem quiser apedrejar uma idéia ou um conceito deve antes
procurar saber do que se trata. E só então falar bem ou mal. Bom
saber que você concorda com isso! E, como li que você conheceu há
pouco a Doutrina Espírita, caso queira algumas dicas de livros, vamos
falar em pvt... antes que falem que esta lista está sendo
desvirtuada por dois espíritas, eheheh

Beijos, Lígia




SUBJECT: "Centaurus-A" reiterpretada...
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2002 19:49

[[Nota do moderador: as mensagens do debate sobre exobiologia estarao marcadas com o [exobiologia] no campo assunto (subjetct) do mail.]]

Nada como alguns aparelhos a mais...

http://www.cnn.com/2002/TECH/space/08/13/chandra.centaurus/index.html

Notícia amanhecida ( era de ontem, 13 de agosto...). Mas vale a pena
conferir. O interessante é notar que a galáxia está explodindo desde
que foi "descoberta" mas só agora foi possível a visualização do
fenômeno em si. Muitas vezes as informações estão apenas na
dependência de serem colocadas lado a lado e então em sobreposição.
Os astrofísicos que o digam...

Bisous, Lígia




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Teoria Gaia +
FROM: Joao Miranda <jmiranda@explicacoes.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2002 21:41



rmtakata wrote:
>
> --- Em ciencialist@y..., "Volmer" <volmer@r...> escreveu
> > Parece muito interessante a Teoria Gaia, mas é uma teoria .
>
> Bem, talvez tto qto a Teoria da Gravitacao, a Teoria
> da Relatividade, a Teoria da Evolucao Biologica,
> a Teoria Eletromagnetica de Alberto (q. nao e' o
> Einstein, mas e' o Mesquita).
>
> > Fico com algumas questões - segundo ela, então, deveríamos aumentar
> > a quantidade de negros e animais escuros, e coisas também, já que o
> > planeta passa, segudo análises técnicas recentes, por uma fase de
> > aquecimento e a continuar neste crescendo logo sofreremos com isso?
>
> Nao. A teoria nao e' sobre o aquecimento global. O mundo
> das Margaridas e' apenas um modelo explicativo de como
> as coisas poderiam funcionar. Ela nao e' um modelo preditivo
> real -- posto q. altamente simplificado. E' mais um modelo
> explicativo.
>
> O q. a teoria Gaia prediria, por exemplo, e' q. devera'
> haver uma resposta biologica q. contrabalancara' em parte
> o fenomeno de aquecimento global, isto se a alteracao nao
> for muito grande -- como um ser vivo morre se exposto a uma
> situacao bastante extrema, Gaia tbm pode morrer se tiver seus
> sistemas de manutencao de 'equilibrio' violado.

No caso do aquecimento Global:

- aumento de CO2 --> aqueciemento --> crescimento das plantas -->
absorção de CO2 --> arrefecimento
- aumento de CO2 --> aqueciemento --> evaporação -->
mais nuvens --> reflecção dos raios solares --> arrefecimento

Mas por outro lado:

- aquecimento --> derrete o gelo polar --> diminui reflectividade da
Terra --> provoca aquecimento

- aquecimento --> provoca incendios --> liberta CO2 --> causa
aquecimento

> > É só um questionamento, mas que pode dar margem a
> > futuras interpretações racistas e erradas.
>
> Infelizmente muitas coisas podem ser distorcidas para
> apoiar um preconceito.

Costuma-se dizer que juízos de facto não alteram juízos de valor. A
nossa opinião em relação ao valor dos seres humanos é independente
daquilo que venhamos a descobrir sobre eles. Se, hipoteticamente,
viermos a descobrir que os negros são melhores dançarinos que os
brancos isso não torna os brancos menos dignos dos direitos humanos
básicos.


Joao
http://www.nonio.com

PS - Sim, ainda ando por aqui, mas só agora tenho mais tempo para
escrever.



SUBJECT: Re: [ciencialist] A noticia e a asneira
FROM: Joao Miranda <jmiranda@explicacoes.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2002 22:02



Sérgio Taborda wrote:
>
> Aproveitando o facto de alguns dos listeiros serem jornalistas e/ou terem
> formação nesta área, eu gostaria de perguntar : Porquê é que se faz tanta
> especulação à volta da noticia da variação da constante de estrutura fina ?
> Existe alguem lucrando com isto é apenas pura simples confusão generalizada
> ?
> E no caso de ser confusão, pq é que os jornalistas não param de a criar ?
> Não é a primeira noticia que cria problemas (leia-se que cria ideias e
> contestações que não são reais).
> Porque as noticias cientificas de hoje em dia, especialmente as de fisica,
> estão virando pura e simples asneira ?
>

Como em todas as coisas da vida:

Never attribute to malice what can be explained by stupidity.
Don't assign to stupidity what might be due to ignorance.
And try not to assume your opponent is the ignorant one --
until you can show it isn't you.
- M. L. Plano

Muitas vezes a ignorância, a estupidez e a ganância podem ser
excelentes aliados.

Joao
http://www.nonio.com



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: _velocidade_da_luz_pode_não_ser_constante
FROM: Eduardo Gueron <dgueron@mailbr.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 00:52



Roberto Moschen Jr wrote:
>
> --- Em ciencialist@y..., Nicolau Werneck <nwerneck@y...> escreveu
> > Transformar uma constante em variável não é nada de
> > muito grave, ao meu ver!... Aind amais se ela mudar
> > muito lentamente, variando pouco no espaço. aí a gente
> > pode aproximar e dizer que está constante.
> >
> > ++Nicolau, estudante de engenharia
>
> É bem "grave" sim, mas existem duas possibilidades: ou a teoria da
> relatividade está incorreta.

Não é grave, é novo...

Gostaria de saber qual a incompatibilidade da teoria da relatividade com
a hipótese da velocidade da luz variar com a evolução do Universo.

Eduardo.



SUBJECT: Re: Devaneio
FROM: "joaonavarro" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 07:59

Olá.

> Não sei de onde tirei esta idéia.
> Será que li em algum lugar? Será que fui eu quem inventou?

Parte do que você relata foi proposto por Freud em seu "Totem e
Tabu." No passado existia um macho dominante que monopolizava as
fêmeas. Percebendo isso, os jovens machos uniram-se e o assassinaram.
Um novo macho assume o poder restabelecendo a situação original. Um
novo assassinato ocorre. Este processo teria gerado grande
instabilidade no grupo levando ao desenvolvimento de regras e do
misticismo, no qual todos abrem mão do poder e se submetem ao "deus"
do grupo.

Esta é a explicação que Freud dá para a origem do misticismo e da
religião. Em 1980 o antropólogo Robin Fox publicou um livro "The Red
Lamp of Incest: A study in the origin of mind and society," no qual
ele procura reabilitar "Totem e Tabu" e coloca-lo em bases
evolutivas, algo que Freud nunca fez. Esta nova interpretação
renova "Totem e Tabu" e faz sua teoria ficar mais elegante. A idéia
básica é que a estrutura cognitiva para lidar com esta situação teria
ficado embutida na mente do homem, algo que Freud nunca percebeu. (É,
portanto, estranho imaginar o que ele estava pretendendo ao propor
este conflito ancestral.) Esta estrutura é a fonte do complexo de
Édipo.

As idéias que decorrem daí são ricas, e podemos discuti-las se lhe
interessar.

> Podemos obsevar pelo menos duas modalidades básicas de
relacionamento nos agrupamentos de mamíferos: As tribos, como fazem
os leões e os bandos, como se orgnaizam os macacos.

Não sei se esses são bons nomes. É assim que os biólogos chamam?

> Especulação 5: Os Homens associados em grupos mais amplos que as
tribos, com o objetivo de não se aniquilarem em disputas internas,
forjam um primeiro esboço da ética (Conjunto de determinações ou
regras que rege o que é e o que não é permitido), Temos exemplo disto
na 'moral religiosa': É proibido desejar a mulher do próximo; não
roubar; não matar; etc.

É. Mas isso era feito de forma bastante intuitiva. O que Fox sustenta
é que a solução para o conflito ancestral está embutida na mente,
portanto, temos uma propensão natural para criar e seguir regras. Os
códigos éticos a que você se refere foram elaborados com a transição
para o mundo agrícola, que mudou radicalmente o modo de vida para o
qual os humanos foram feitos para funcionar. Esses códigos são
opressivos, pois eles tentam adaptar a criatura tribal nômade a um
modo de vida civilizado e sedentário.

> Especulação 6: Como a concepção da moeda, o homem complementa seu
processo de ruptura com a Natureza.
> A moeda permitiu ao homem acumular mais do que aquilo necessário
para sua sobrevivência. Mais ainda, repassar por herança o que
acumulou. Sendo assim, um indivíduo menos apto mas que por herança
dispõe de recursos, assegura a sua chegada à idade adulta e a
reprodução.

Acho que a moeda realmente foi um elemento importantíssimo na
evolução histórica, mas não sei se pelos motivos que você citou,
afinal, poderia-se acumular coisas e passa-las como herança antes da
moeda. A moeda, é verdade, intensificou e facilitou isso, mas esse
tipo de coisa já era praticada antes. A moeda foi inventada na Lídia
de 600 AC. Impérios como o egípcio e os reinos da Mesopotâmia não
possuíam moeda, mas já tinham essas anomalias que você citou.






SUBJECT: Re: Teoria Gaia +1
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 11:17

--- Em ciencialist@y..., "Volmer" <volmer@r...> escreveu
> Volmer pergunta: então Gaia nos consideraria, teoricamente, como
> parasitas, simbióticos ou qq coisa que o valha, já que vivemos na
> sua superfície retirando da terra nosso sustento e provocando
> desequilíbrio? E ela não reagiria a esse prurido muitas vezes
> escorrendo de feridas abertas de forma abrupta, ou teria como nos
> ensinar a sobreviver em suas costas? (sem ecochatice, claro?! - mas
> o que é mesmo que nos dá o direito de nos sentir
> superiores e assim tão capazes de retirar tanto sem dar nada em
> troca - nem nossos cadáveres são recolocados diretamente na terra
> para "reciclar" as energias - antes algusn são queimados, outros
> laçados no espaço ou encaixotados)

Primeiro precisamos atentar para q. Gaia, como um nome para
a Terra viva (metaforicamente ou literalmente), nao implica
q. o planeta tenha consciencia: suas reacoes sejam respostas
pensadas, entao ela nao nos ensinaria nada (embora possamos
no's aprender com suas eventuais respostas) e nem nos consideraria
coisa alguma.

Seriamos parasitas de Gaia? Alguns talvez pensem assim.
Mas no's fazemos parte dela. Seria como imaginar q.
nossas celulas sao parasitas de nosso corpo. Alguns
nos chamam de cancer da Terra. Outros pensam em celulas
cancerosas como parasitas. Seremos? Bem, se formos
seremos parasitas muito pouco eficientes: matamos o
hospedeiro sem conseguirmos sobreviver a ele
(populacionalmente falando).

Se ela nao reagiria a nossas acoes? Muitos acham q.
fenomenos como o aquecimento global sao respostas
da fisiologia de Gaia. (Nao convem muito pensar em
uma analogia com a febre q. temos diante de uma
infeccao ou outro disturbio de nosso organismo --
fora a questao do aumento da temperatura media
global, nao ha' muitos outros pontos correspondentes.)

(Um perigo de linguagens metaforicas e uso intensivo
de analogias e' q. podemos perder o controle disso:
fazermos extensoes inapropriadas e excessivas
da analogia e da metafora.)

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Cesar Lattes
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 11:46

--- Em ciencialist@y..., Paulo Sérgio Dias <psdias@g...> escreveu
> No livro, nao ha' mencao sobre seu
> falecimento, mas gostaria de confirmar se ele ainda
> e' vivo, se ainda esta' ligado a algum orgao de pesquisa,
> etc.

Vivíssimo.

http://www2.uol.com.br/sciam/perfil.htm

Acho q. ele e' membro da Academia Brasileira de Ciências

http://www.abc.org.br

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Re: Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: Arthur Lopes <anakin@uai.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 11:48


>O mundo é muito bonito
>para que o homem fique cego. Deixo Einstein por hora:
>DEUS NÃO JOGA DADOS. Abraços, Helvécio

Ola Helvecio,

A questao Ciencia vs Religiao eh muito mais uma questao da
Religiao contra a Ciencia do que o contrario. A Ciencia apenas se limita a
nao levar dogmas em consideracao e testar qualquer hipotese falseavel.
Isto, muitas das vezes, vai contra alguma crenca de algum grupo de pessoas.
O pensamento cientifico eh contra a credulidade, o que nao eh o mesmo de
ser contra a fe.
Sobre a frase do Einstein, que eh muito usada como argumento de
autoridade a favor da ideia de uma divindade, so posso lembrar que Einstein
a disse rejeitando a mecanica quantica. Hoje em dia, sabemos que Einstein
estava errado...

abraco,
Arthur





SUBJECT: Re: [ciencialist] Cesar Lattes
FROM: Eduardo Guéron <dgueron@mailbr.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 11:56

Paulo Sérgio Dias wrote:

> Li ha' pouco tempo um pequenino livro da colecao
> "Perfis Brasileiros", editora UNESP, publicado em 2001,
> contendo uma entrevista com o fisico brasileiro
> Cesar Lattes.
>
> No livro, nao ha' mencao sobre seu
> falecimento, mas gostaria de confirmar se ele ainda
> e' vivo, se ainda esta' ligado a algum orgao de pesquisa,
> etc.
>
> Alguem tem alguma informacao ?
>

Oi,

ele está vivo (78 anos), aposentado e mora em Campinas perto da Unicamp. Mantém contatos com
alguns professores da universidade e participa de alguns raros eventos.

um abraço, Eduardo.





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: velocidade da luz pode não ser constante
FROM: Eduardo Guéron <dgueron@mailbr.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 12:24

>
> Oi Sérgio,
>
> Não existe tal teorema, é só uma brincadeira. Engenheiros costumam
> dizer que quando um cálculo não dá certo, tem que "acochambrar": uma
> gíria que quer dizer "chegar a um resultado por aproximação". Só
> para ficar mais elegante, fala-se em aplicar o Teorema de
> L'Acochambrandt... Talvez seja uma gíria regional. Pensei que fosse
> mais difundida :).
>
> E eu comentei a respeito desse "acochambrar" porque simplesmente não
> consigo entender como toda uma teoria com base em uma constante pode
> permanecer ilesa, ao verificar-se que há variações possíveis de serem
> detectadas na constante... ou a variação é tão mínima a ponto de ser
> desconsiderada?
>
> Abraços, Lígia
>
>

Oi,

a relatividade especial tem como um de seus postulados que a velocidade da luz é constante assim
como, por exemplo, a carga do elétron. Esse postulado é necessário para que medidas feitas por
diferentes observadores inercias se alterem por meio das "Transformações de Lorentz" , como
acontece com o eletromagnetismo de Maxwell e não com as Transformações de Galileu como acontece
com a mecênica de Newton. As consequências são várias, as mais importantes medidas são,
geralmente, associadas a fenômenos eletromagnéticos.

Vou explicar a constância da velocidade da luz no vácuo nesse contexto com um exemplo:
Um sujeito liga o farol do seu super carro em movimento e mede a velocidade com que a luz se
afasta do carro: Ele obtem algo próximo a 300.000Km/s. Um guarda sentado em seu banquinho a
beira da estrada vê aquele carro passando voando e mede a velocidade com que ele se afasta,
100.000Km/s. Eis a pergunta: Qual a velocidade com que a luz do faros dianteiro do carro se
afasta do guarda? e do traseiro?

Resposta newtoniana: Farol dianteiro (FD): 300.000+100.000=400.000Km/s
Farol Traseiro (FT) : 300.000-100.000=200.000Km/s

Resposta relativística: FD=FT=300.000Km/s, a mesma medida pelo motorista portanto.

O problema de variação da velocidade da luz citado no artigo se refere 'a cosmologia, ou seja,
em uma época do Universo a luz se movia com, por exemplo, uma velocidade de 350.000Km/s. Se
vivêssemos nessa época e repetíssimos o cálculo acima, obteríamos, apenas, que a velocidade com
que a luz se afasta do carro é 350.000Km/s que é, segundo a relatividade, a mesma com que ela se
afasta do guarda e, portanto, constante. Nesse contexto, todos os cálculos aceitos hoje em dia
da relatividade especial poderiam ser refeitos nessa época, a única diferença é que teríamos que
escrever c=350.000km/s. Em resumo, a relatividade especial não se baseia no postulado de que a
velocidade da luz não muda a medida que o Universo evolui mas no fato de que a velocidade da luz
medida em qualquer referencial é constante.

Se isso for verdade, deveria haver uma teoria que leve em conta essa variação quando medimos a
luz emitida por um quasar há 15 bilhões de anos, nesse caso, a relatividade geral não poderia
ser usada.

Hoje falamos que a mecânica newtoniana não pode ser usada quando estamos lidando com partículas
de dimensões atômicas, perto de corpos muito massivos ou com velocidades muito altas . Teríamos
que falar que a relatividade não pode ser usada em eventos que duram tempos comparáveis 'a vida
do Universo, é assim que os limites de cada teoria são descobertos o que não implica em sua
destruição, tanto que, usa-se muito mais a mecânica newtoniana do que a relatividade em
aplicações gerais.

um abraço, Eduardo.




SUBJECT: Cérebro
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 13:47

"loose connections with nothing to do"

Tomando-se o conhecimento atual, a frase acima é absurda... e nem mesmo sei
o que é absurdo!
Tampouco leio inglês.
Mas não custa chamar a atenção para o fato de o cérebro dos 'Homens das
Cavernas' ser o mesmo cérebro do contemporâneo. Está tendo melhor
aproveitamento. Está, cada vez mais, conquistando seu potencial primevo.

Arcange, gosto de seu estilo literário e admiro seu conhecimento (Embora não
tenha qualificação para julgar, gosto não se discute). Textos muitíssimo
interessantes, porém longos.
Há pouco entrei para esta 'lista' e dela o afluxo de mensagens é muito
grande... não consigo ler suas mensagens "in totum". Desculpe-me caso ainda
não tenha 'entrado no espírito da coisa'.

Abraço.
Antonio Renato.



SUBJECT: Pergunta de AM VIEIRA [exobiologia]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 13:57

Vieira:
Em quais aspectos podemos supor que a vida em outros planetas
seja
parecida ou diferente da vida na Terra?


E.D.Barcelos:
- A maioria dos biólogos evolucionistas concorda que existe uma baixa
probabilidade de replicação das formas locais de vida em outras
hipotéticas superfícies planetárias. Na via contrária, Cyril
Darlington, nos anos 70, imaginava que humanóides poderiam ser
encontrados entre os extraterrestres, devido a vantagens intrínsecas
em sua postura. Outro aspecto desta questão é o da universalidade do
carbono como base química da vida. De modo geral, considera-se que o
carbono associado à água em estado líquido é uma ótima solução para
os processos bióticos.







SUBJECT: Perguntas do TAKATA [exobiologia]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 14:01

Takata:
1. Estamos capacitados para reconhecermos formas de vida
alienigenas?
(Qual a esperanca de reconhecermos uma forma de vida
extratelurica,
qdo nao conseguimos nem um consenso do que seja ou nao um ser
vivo?)

E.D.Barcelos:
Existe, efetivamente, um problema quanto à detecção de vida
extraterrestre,
pois ainda não se chegou a um consenso sobre o que seja, em termos
gerais,
vida. Buscam-se, portanto, os similares extraterrestres do fenômeno
conhecido localmente, ou seja, a vida terrestre.

Takata:
2. A formula de Drake serve mesmo para alguma coisa, ja' q.
se pode
manipular 'a vontade os valores das variaveis consideradas
tto para
mostrar q. as chances de existirem outras formas de vida
(inteligentes ou nao) fora da Terra sao grandes, como q. sao
pequenas?

E.D.Barcelos:
A Equação de Drake não tem a natureza das fórmulas científicas
clássicas,
pois suas variáveis são quantificadas das mais diversas formas pelos
exobiólogos, devido, naturalmente, à escassez de informações
confiáveis para
a maioria de seus fatores. Sua utilidade está em tentar tornar o tema
um
pouco menos impressionista e um pouco mais sistemático.

Takata:
4. Existe algum consenso sobre a natureza bio ou abiogenica
dos
carbonados e derivados de aneis aromaticos encontrados em ALH-
8000?

E.D.Barcelos:
Não. A comunidade científica encontra-se, até hoje, dividida a
respeito da
possível natureza biótica de estruturas descobertas no interior do
meteorito
marciano ALH84001. Este tipo de debate, aliás, retoma polêmicas
sucedidas
nos anos 60 relativas à detecção de remanescentes biológicos em
meteoritos.

Takata:
8. Qual a resposta para a pergunta de Fermi?

E.D.Barcelos:
Ainda não sabemos. Há uma grande variedade de respostas ao Paradoxo de
Fermi, desde a hipótese zôo (eles estão aqui e nos observam, mas
preferem
não se revelar) até à hipótese da Terra Rara (a vida complexa é
incomum na
Galáxia e estamos sós).

= = = = = = = = =

Perguntas nao respondidas

Takata:
3. Quais exatamente as diferencas entre: exobiologia, astrobiologia e
bioastronomia?

Takata:
4. Existe algum consenso sobre a natureza bio ou abiogenica dos
carbonados e derivados de aneis aromaticos encontrados em ALH-8000?

Takata:
5. Qual o algoritmo ou funcao utilizada no Seti@H... q. roda agora em
meu computador? (Q. tipo de caracteristica no sinal se procura q.
possa distingui-lo de um ruido de fundo?)

Takata:
6. A qual o grau de aceitacao da hipotese panespermatica para a
origem da vida na Terra e para a presenca de vida no meio do espaco
ou em nuvens nao consolidadas em planetas na comunidade dos
exobiologos e bioastronomos?

Takata:
7. A hipotese da semeadura intencional de Francis Crick e' apenas uma
provocacao ou ele realmente leva a serio a hipotese?

Takata:
9. Existe algum protocolo internacional oficial ou extra-oficial de
procedimentos no caso de um eventual contato (nao necessariamente
comunicativo) com formas extraterrestres de vida? (Tentariamos
captura'-lo, fixa'-lo e disseca'-lo como fazemos com os especimes
terrestres? Teriamos uma acao de nao-intervencao e observacao
respeitosa 'a distancia? Trariamos 'a Terra sob o risco de
contaminacao biologica em nome do progresso cientifico e da busca da
informacao caso isso seja possivel?)

Takata:
10. Quao avancados estamos na producao de organismos sinteticos por
simulacao de condicoes planetarias primitivas q. fortaleca a hipotese
panespermatica ou enfraqueca a monospermatica desde os trabalhos de
Miller e Oparin?


{{{Lembre que o convidado NAO eh obrigado a responder todas as perguntas!}}}





SUBJECT: RES: [ciencialist] Macbeth de William Shakespeare (off-topic)
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/08/2002 14:24

> De: Volmer
>
> Oh! - off topic - Medeiros e como se chama o tal produtor e
> o ator? Podemos falar c/ ele e realizar um debate sobre o tema
> da peça?

Eu não sei exatamente qual a relevância deste debate para a
Ciencialist... Pergunta pro Brudna, é ele o dono do pedaço! ;-)

Quem assina a produção é Gilberto Anaya e o Macbeth é interpretado
por Roberto Rosa.

[]

Alexandre Medeiros



SUBJECT: RES: [ciencialist] Água e gelo
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/08/2002 14:31

> De: Volmer
>
> Então é uma balela o que se divulga em termos de aquecimento global e
> possíveis inundações de cidades costerias/litoraneas? A não
> ser quie ahaj a concorrencia destes expedientes extras abaixo citados. É
isso?

Não, não é balela. A maior geleira do mundo, a Antártica, está sobre
terra firme, acima do nível do mar. Se derreter, escoará para o mar e
aumentará o nível dos oceanos.

Além disso, aumentará a concentração de vapor d'água na atmosfera, o que
num primeiro instante pode arrefecer a temperatura global, pois bloqueia
a luz solar, porém, as conseqüências climáticas são desastrosas: chuvas
foras de época, enchentes, furacões, secas inesperadas...

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Água e gelo
FROM: A M Vieira <vieirab5@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 14:54

Não é balela.

Pq na Antartica, por exemplo, o gelo está em cima do continente e não
flutuando sobre a água.


Volmer wrote:

> Então é uma balela o que se divulga em termos de aquecimento global e
> possíveis inundações de cidades costerias/litoraneas? A não ser quie ahaj a
> concorrencia destes expedientes extras abaixo citados. É isso?
> abs
> Volmer de Recife
>
>
> Subject: Re: [ciencialist] Água e gelo
>
>
> A água permanece no mesmo nível. O gelo que derrete preenche o 'buraco' com
> água.
>
> Mas, já que é assim vamos aos complicamentos:
> Mesma pergunta, com as novas possibilidade ...
>
> a) e se o gelo tivesse uma bolha de ar?
> b) e se houvesse incrustado no gelo uma arruela de ferro?
> c) e se houvesse no gelo uma bolha de hidrogênio?
> d) e se tivesse incrustado no gelo uma esfera de cortiça?
> e) e se o gelo ali colocado estivesse inicialmente a - 80 °C?
>
> []'
> Léo
> =============
> -----Mensagem Original-----
> De: Álvaro Diego
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviada em: sábado, 10 de agosto de 2002 00:17
> Assunto: [ciencialist] Água e gelo
>
>
>
>
> O que acontece com o nível da água de um copo quando uma pedra de gela que
> flutua nela derrete?
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
> ##### ##### #####
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> O próximo debate será sobre EXOBIOLOGIA, aguarde!
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço Yahoo!.
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
> ##### ##### #####
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
>
>
> ---
> Outgoing mail is certified Virus Free. Belezma mano!
> Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
> Version: 6.0.381 / Virus Database: 214 - Release Date: 2/8/2002
>
>
>
> ##### ##### #####
> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>


_______________________________________________________________________
Yahoo! PageBuilder
O super editor para criação de sites: é grátis, fácil e rápido.
http://br.geocities.yahoo.com/v/pb.html



SUBJECT: Re: Água e gelo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 15:17

--- Em ciencialist@y..., "Volmer" <volmer@r...> escreveu
> Então é uma balela o que se divulga em termos de aquecimento global
> e possíveis inundações de cidades costerias/litoraneas?

Nao e' balela. Ao menos nao por esse motivo.

O gelo q. flutua na agua nao ira' influencia o seu nivel
depois de derreter. Mas a qtdade de gelo q. flutua nos
oceanos e' irrisorio. A questao e' o gelo nas calotas polares.
Esse sim ao derreter vai pro oceano e ira' aumentar seu volume:
se se coloca mais agua no copo (seja ou nao vindo de gelo q.
derreteu), ai' sim o volume aumenta.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Einstein não era mal aluno...
FROM: "rbdiniz2" <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 15:23


Oi. Em Zurique fala-se só alemão. A Suíça é dividida em cantões;
nos do norte e centro, fala-se alemão; nos do sul, fala-se
italiano; nos do oeste, fala-se francês; e tem unzinho lá no meio,
que não me lembro qual é, onde fala-se cantonês, uma língua local.
O cantão de Zurique tem o alemão como língua oficial.
Claro que os suíços viajam, de forma que há quem fale as outras
línguas em Zurique; entretanto, como o alemão é a língua oficial
desse cantão, é muito improvável que uma escola
polictécnica importante de lá tenha exigido que se fale o
francês a ponto de um aluno não poder estudar ali porque
não sabia essa língua...

Até,
Belisário

--- Em ciencialist@y..., "Volmer" <volmer@r...> escreveu
> Belisário quis dizer que a língua oficial em zurique é o alemão, é
isso? mas
> os zuriquenses falam também francês, italiano etc. e daí?
>
> abs
> Volmer de Recife
>
> ----- Original Message -----
> From: "Roberto Belisário" <rbdiniz@t...>
> To: <ciencialist@y...>
> Sent: Monday, August 12, 2002 7:17 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Einstein não era mal aluno...
>
>
>
> Oi.
>
> "O mito de mau aluno surgiu por causa de um teste que ele fez em
1895 para
> entrar numa escola politécnica em Zurique. Acredita-se que ele não
passou
> porque não conhecia o idioma francês."
>
> Isso provavelmente não é verdade, pelo simples motivo de
que em
> Zurique fala-se alemão (eu estive lá). A Suíça tem cantões onde
fala-se
> francês, alemão, italiano e cantonês (é tetralíngüe). E alemão era
a língua
> pátria de Einstein.
>
> Até,
> Belisário
>
> At 20:56 11/08/02 +0000, you wrote:
> >Gostei dessa nota que recebi... e repasso a quem se interesse:
> >
> >
> >
> >ooo ARQUIVOS DO INSÓLITO ooo
> >
> >
> >Muitos livros dizem que o matemático e físico teórico
> >Albert Einstein (1879-1955) não era bom aluno e que
> >tirava notas baixas em matemática. Denis Brian, biográfo
> >do "pai da teoria da relatividade", discorda.
> >
> >Einsten, aos 16 anos, já era considerado como "garoto
> >maravilha", apesar de ter memória ruim. É bem verdade que
> >combatia o autoritarismo dos professores e não tirava notas
> >perfeitas, mas não há nada que nos leve a afirmar
> >que foi mau aluno.
> >
> >Não existem registros das notas de Einstein na escola
> >primária mas, as da secundária, publicadas em 1929,
> >mostram que ele estava indo bem. Ele sempre foi
> >bom em matemática.
> >
> >O mito de mau aluno surgiu por causa de um teste que ele fez em
> >1895 para entrar numa escola politécnica em Zurique.
> >Acredita-se que ele não passou porque não conhecia o idioma
> >francês. Mas, no ano seguinte, ele passou. O mito acabou
> >sendo reforçado porque nos primeiros dois trimestres ele tirou
> >notas 1 e 2 na maioria das matérias, sendo que 1 era a melhor e
> >6 a pior. No trimestre seguinte, a escola subitamente mudou o
> >sistema de avaliação, invertendo os valores das notas. Einsten
então
> >passou a ter vários 6 e 5 no seu boletim, pois 6 era a melhor.
> >Muitos biógrafos de Einstein não sabiam que houve tal inversão
> >e perpetuaram o mito.
> >
> >**********************************
> >
> >Bjus, Lígia





SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O debate com Berkovits
FROM: "rbdiniz2" <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 15:28


Oi. Cliquei no endereço e entrei no site normalmente.
Pode ser que tenha estado fora do ar por um tempo.
Se nâo conseguir, entre em www.comciencia.br
e clique em "notícias", no menu do lado esquerdo.
Aí clique na notícia cujo título é esse:
"Física teórica
Pesquisador brasileiro esclarece mitos sobre as supercordas, em
debate virtual"
(Na sexta de noite, as notícias são atualizadas e você terá
que clicar em "notícias" e depois em "notícias anteriores".)

Até,
Belisário

--- Em ciencialist@y..., "Zaratustra" <zaratustra@g...> escreveu
> Não estou conseguindo acessar o site, tem certeza que o endereço
está
> correto ?
>
> Abraço,
>
> Thiago.
>
> >Física. Saiu uma matéria sobre o debate na ComCiência -
> >www.comciencia.br
> >Clique em "notícias"
> >O link direto é:
> >http://www.comciencia.br/noticias/09ago02/supercordas.htm
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Cesar Lattes
FROM: "rbdiniz2" <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 15:39


Oi. O Lattes continua vivinho da Silva. Tão vivo que participou
do filme "Cientistas brasileiros", do José Mariani (que ainda
não foi aos cinemas, mas já passou na TV Cultura de São Paulo e
vem sendo exibido em sessões dentro de universidades e outras
instituições; a fita de vídeo pode ser encontrada em algumas
bibliotecas universitárias). O pessoal
da ComCiência chegou a conversar com ele em abril último; tem uma
foto dessa ocasião em:
www.comciencia.br/noticias/26abr02/lattes.htm
Se ele tivesse morrido nesse meio-tempo, haveria um barulho
ensurdecedor por aqui.

O José Bonifácio foi cientista, mesmo, mexeu com geologia;
mas eu não sabia do negócio do lítio!

Até,
Belisário

--- Em ciencialist@y..., Paulo Sérgio Dias <psdias@g...> escreveu
> Li ha' pouco tempo um pequenino livro da colecao
> "Perfis Brasileiros", editora UNESP, publicado em 2001,
> contendo uma entrevista com o fisico brasileiro
> Cesar Lattes.
>
> No livro, nao ha' mencao sobre seu
> falecimento, mas gostaria de confirmar se ele ainda
> e' vivo, se ainda esta' ligado a algum orgao de pesquisa,
> etc.
>
> Alguem tem alguma informacao ?
>
> - Curiosidade: Nesse livro, Cesar Lattes comenta
> que Jose' Bonifacio de Andrada e Silva
> (mais conhecido como
> "Patriarca da Independencia" e como tutor de
> D. Pedro II) foi um renomado cientista, estando
> seu nome ligado `a descoberta do Litio
> (nao foi ele que isolou o elemento, mas foi
> o primeiro que o encontrou - segundo conta
> Lattes).
>
>
> Paulo
> psdias@g...
>




SUBJECT: Re: Cesar Lattes
FROM: "rbdiniz2" <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 15:43


Complementando: ele ainda está formalmente ligado ao CPBF,
Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, no Rio, e deve ser
professor honorário em algumas universidades, mas atualmente
está curtindo sua merecida aposentadoria em sua casa no distrito de
Barão Geraldo, município de Campinas, SP.

Belisário

--- Em ciencialist@y..., Paulo Sérgio Dias <psdias@g...> escreveu
> Li ha' pouco tempo um pequenino livro da colecao
> "Perfis Brasileiros", editora UNESP, publicado em 2001,
> contendo uma entrevista com o fisico brasileiro
> Cesar Lattes.
>
> No livro, nao ha' mencao sobre seu
> falecimento, mas gostaria de confirmar se ele ainda
> e' vivo, se ainda esta' ligado a algum orgao de pesquisa,
> etc.
>
> Alguem tem alguma informacao ?
>
> - Curiosidade: Nesse livro, Cesar Lattes comenta
> que Jose' Bonifacio de Andrada e Silva
> (mais conhecido como
> "Patriarca da Independencia" e como tutor de
> D. Pedro II) foi um renomado cientista, estando
> seu nome ligado `a descoberta do Litio
> (nao foi ele que isolou o elemento, mas foi
> o primeiro que o encontrou - segundo conta
> Lattes).
>
>
> Paulo
> psdias@g...
>
>
>
>
> ---
> Outgoing mail is certified Virus Free.
> Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
> Version: 6.0.381 / Virus Database: 214 - Release Date: 2/8/2002




SUBJECT: Re: Einstein não era mal aluno... - As línguas da Suíça
FROM: "rbdiniz2" <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 15:50


Oi. Provavelmente você está correto.
As unidades adminstrativas da Suíça têm o
mesmo nome da cidade chinesa: "Cantão"; e, com um nome tão genérico,
pode haver outro nome, de forma que podemos estar corretos nós
dois. Mas eu posso muito bem estar errado.
No site da embaixada da Suíça no Brasil, cita-se "românico":
http://www.eda.admin.ch/brasilia_emb/p/home/ch.html

Até,
Belisário

--- Em ciencialist@y..., "Arnaldo Inouye Elias" <arelias@u...>
escreveu
> From: "Roberto Belisário" <rbdiniz@t...>
> Isso provavelmente não é verdade, pelo simples motivo de
que em
> Zurique fala-se alemão (eu estive lá). A Suíça tem cantões onde
fala-se
> francês, alemão, italiano e cantonês (é tetralíngüe). E alemão era
a língua
> pátria de Einstein.
>
>
> Olá
>
> Com licença, mas a quarta língua da Suíça não seria aquela língua
românica
> chamada 'rético'?
> Se não me engano o cantonês é falado no sul da China. A não ser que
haja
> mais de uma língua com esse nome.
> []s
>
> Arnaldo




SUBJECT: Esquizofrenia...
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 17:35

A quem possa interessar... gostei da definição de Esquzifrenia deste
site:

http://sites.uol.com.br/gballone/voce/esq.html#1

Um problema é querer compreender como as coisas funcionam; outra é
dar pitaco sem conhecimento de causa. Falar em esquizofrenia requer
um mínimo de conhecimento de causa...

Lígia







SUBJECT: Re: [ciencialist] Vocabulário
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/08/2002 18:45



>Tem um livro - O macaco Nu - de Desmond Morris que dá noções bem razoáveis
sobre estes sentimentos e as influências deles no nosso organismo. Alguém já
o leu? Sesim o que me dizem dele?

>abs
>Volmer de Recife

Eu li em 1977. Ele eh zoologo, e faz um paralelo entre o nosso comportamento
e o dos primatas. Eh muito interessante. Vale a pena ler, pois zoologos tem
uma objetividade muito propria ao analisar o comportamento humano. Ele o faz
como se estivesse analisando um outro animal qualquer, o que eh bem
diferente da abordagem historica do estudo do ser humano que separou o
estudo da expressao da mente/comportamento do estudo do resto do corpo.

Antonio Castro






SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta de Carlos Alberto p/ Antonio Castro
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/08/2002 18:45


>Antônio, dentro de sua especialidade, poderia nos dizer de onde vem a nossa
noção de realidade? O que é a realidade subjetiva e objetiva e de onde vem a
nossa certeza de que o mundo não é uma ilusão?

Prezado Carlos Alberto,
grato pelas interessantes perguntas. Vamos ver se consigo responde-las ao
seu contento. Vai exigir um pouquinho de tempo.

Comecemos pela questao do de onde vem a nossa nocao de realidade. Bem, os
humanos (e muitos outros seres vivos) tem os 5 sentidos como canal de
entrada de informacoes, as quais nosso cerebro vai processar e traduzir como
sendo a realidade em que estamos inserido. Basicamente, o ver, o ouvir, o
tatear, o provar e o cheirar nos trazem essas informacoes. Com elas ou sobre
elas nosso cerebro esta habilitado a lancar 6 questoes que o ajudarao a
interpreta-las: o que, como, quem/qual, por que, quando e onde. Em ingles
seriam os famosos 5W e 1H (why, what, when...), muito utilizados na
descricao de um projeto, por exemplo. Para dar resposta a essas perguntas, o
cerebro usa suas memorias especificas/individualizadas de informacao ou, na
ausencia destas, ele tentara fazer analogias atraves dos atributos daquela
informacao.

Parece complicado, mas nao é. Vamos exemplificar para facilitar o
entendimento. Eu vejo um objeto dentro de um armario e me faco a pergunta: o
que é isso? Resposta imediata: é um vaso. Eu poderia nunca ter visto aquele
vaso, entao como sei que é um vaso? Pelo seus atributos. Vasos sao
recipientes onde normalmente se poem plantas. Aquele preenche os requisitos.
Meu cerebro faz entao a 2a pergunta: que vaso é este? (ou seja, o quem/qual
que individualiza o objeto). Minhas memorias podem nao reconhece-lo ou podem
me trazer a informacao (memoria especifica): ora! o vaso é aquele que ficava
sempre na sala de jantar e eu nao via ha muito tempo. Minha necessidade
instintiva de entender a realidade pode me trazer outra pergunta: por que o
vaso esta aqui no armario e nao na sala de jantar? Examino o vaso em
detalhes e descubro a resposta: o vaso esta rachado, minha mulher deve te-lo
guardado. Pronto! Realidade entendida!

Na busca da compreensao da realidade do exemplo acima, usei 1 dos 5
sentidos, 3 das 6 questoes basicas que nosso cerebro utiliza para captar
realidades, e algumas memorias. O sentido usado foi o da visao. As perguntas
basicas foram o que (é um vaso), onde (situei o vaso no espaco da casa) e
quando (situei a nao visao do vaso no tempo). As memorias foram as dos
atributos que definem que um objeto é um vaso (memorias genericas, trabalham
por analogias), e as que permitiram o reconhecimento daquele vaso especifico
como sendo o da sala.

Todos nos estamos inconscientemente recebendo informacoes via 5 sentidos e
jogando as 6 questoes o tempo todo (nao necessariamente ao mesmo tempo e
para todas as informacoes captadas). Neste exato momento em que escrevo, eu
sei onde estou, em que dia e hora me situo, reconheco objetos e pessoas que
estao no meu entorno e meu cerebro esta usando muito as questoes porque e
como para escrever este texto.

Bem, esse, grosso modo, é o nosso mecanismo de captar informacoes e
interpretar realidades, sejam objetos, fatos ou fenomenos, o que nos traz a
nocao da realidade. E de onde vem a nossa certeza de que isso tudo nao é uma
ilusao? Boa pergunta. A meu ver, ela vem de 2 fatores combinados. Um é que
os nossos 5 sentidos nos provocam sensacoes que nosso cerebro traduz como
sendo coisas objetivas e concretas. Outra é que, ao menos nas situacoes de
menor complexidade, a leitura e interpretacao das informacoes captadas, e a
consequente "nocao de realidade", é a mesma para todas as pessoas.

Exemplifiquemos novamente, primeiro utilizando os sentidos. Excetuando-se
alguem que tenha o sistema olfativo do urubu, o cheiro do putrido causa a
todos nos uma terrivel sensacao de nojo e mal-estar. Uma topada com o dedo
mindinho te faz ver estrelas. O cheiro e o gosto do churrasco é maravilhoso
(ou o contrario, se voce estiver enjoado). A britadeira de noite naquela
obra de emergencia na frente do seu quarto esta te enlouquecendo. Estou com
a mao dentro do gelo e a dor é terrivel. E, para terminar, se voce acha que
tudo é mera ilusao, peca ao personagem do Verissimo, o Analista de Bage,
para usar a tecnica do joelhaco com voce. Voce vai cair dobrado no chao e
vai achar o mundo a coisa mais real que existe. Tudo isso, como ja disse,
nos parece objetivo e concreto. Em outras palavras, real.

O outro fator que mencionei, é o da concordancia nas situacoes de menor
complexidade. Numa dada situacao compartilhada por um grupo, todos vao
concordar que é dia e nao noite, que esta chovendo, que ha carros passando,
que ha outras pessoas em volta, que é o Jose que esta falando, que ele esta
falando da mae, etc. E todos tem certeza que estao vivos e no planeta Terra
e, se todos tem certeza, por que nao teria eu? Nos nao podemos ter certeza
de que o mundo nao seja uma ilusao, mas, se o é, ilude a todos de forma
muito semelhante.

Deixei por ultimo a sua questao sobre o que é a realidade subjetiva e a
objetiva, pois as informacoes acima ja meio que respondem a questao. É muito
dificil falar da existencia de uma realidade objetiva, pois a captacao e o
processamento das informacoes que descrevem a realidade passa por fatores
particulares de cada um de nos. Va la que ninguem vai discordar que aquele
animal é um porco, pois tem focinho de porco e rabo de porco, portanto é um
porco. Mas se aumentamos a complexidade da realidade que queremos entender,
por exemplo, o que é a vida, qual o sentido do Universo, de onde viemos, ou
mesmo o quanto a genetica influencia o nosso comportamento (que é o que mais
debato aqui na lista), aí temos problemas. Para eu poder dizer que uma
realidade é objetivamente uma determinada coisa, eu tenho que ter um padrao
de referencia para aquela coisa. E qual o padrao de referencia para mundo?
Para vida ou para a morte? Para Universo?

Ainda que tivessemos esse padrao, seria o padrao dos humanos e nao um padrao
absoluto universal. O porco, um porco mesmo e nao um palmeirense, deve ter a
sua concepcao de vida, nao importa o quao limitada em relacao a nossa seja
ela. Uma bacteria, idem. Enfim, todos os seres vivos devem ter alguma
compreensao do que seja a vida. Eu costumo dizer que o principal fator que
diferencia nossa capacidade de racionio da dos outros animais é a de que
raciocinamos com aquelas 6 perguntas basicas (que, quem....) e os outros
animais raciocinam com 5 perguntas. Eles nao tem a nossa capacidade de
estabelecer relacoes de causa efeito complexas, o que nos temos atraves da
pergunta por que. Mas, um cachorro, por exemplo, sabe reconhecer um osso (o
que), o seu osso/o seu dono (quem), sabe que esta na hora de passear
(quando), sabe onde esta (onde) e sabe muito bem como fazer para agradar seu
dono ou obter comida. Sua percepcao da realidade sera obviamente muito
diferente da nossa. Entao, me pergunto: se nos temos um "cerebro hexa" e os
animais um "cerebro penta", sera que haveria seres em outros planetas com um
"cerebro hepta" ou "octa"? Que percepcao da realidade, do Universo, da vida
eles teriam?

Para complicar mais um pouco, veja tambem que voce nao pode afirmar com
certeza que um objeto é real só porque voce o ve, o toca, sente seu cheiro.
Ele tem massa e peso, portanto é real. Sera? Se voce viu "Matrix", deve
lembrar daquela pergunta; "What's real, Neo. Define real". Quando voce dorme
e sonha e o cerebro cria as mesmas sensacoes de tato, visao, audicao etc.,
que temos com objetos "reais". O quanto sera que o nosso cerebro nos ilude
no nosso dia a dia?

Mas, melhor parar que ja estamos indo para um campo muito abstrato, meio
filosofico, e, de repente o Analista de Bage aparece por aqui e nos devolve
para a realidade com um joelhaco.

Um abraco,
Antonio Castro









SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Emoções
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/08/2002 18:45


Joao Navarro escreveu:

>Existe um consenso geral de que não existe seleção de espécie. Talvez
possa existir seleção de grupo, e essa é uma discussão polêmica, mas
o grupo em questão, no caso dos humanos, seria uma pequena tribo, ou
um pequeno grupo de tribos. Teoricamente, mas dificilmente na
prática, poderia existir seleção de ecossistemas inteiros, mas
seleção de espécie não é possível.

Talvez tenha me expressado mal na msg anterior, mas nao digo de forma alguma
que exista selecao de especies. Eu vejo competicao de especies, por vezes
cooperacao de especies, mas a selecao eu vejo agir sobre os individuos que
compoe as especies, o que leva exatamente a preserva-las.

>O altruísmo mais evidente se dá entre parentes, pois eles
compartilham os mesmos genes. Se existir seleção de grupo é possível
que exista um altruísmo grupal autêntico, mas a maior parte do
altruísmo que ocorre entre não aparentados se trata na verdade do que
os biólogos chamam de "altruísmo recíproco," que é na verdade um
egoísmo disfarçado.

Concordo que boa parte do comportamento altruista vai meio na base do "é
dando que se recebe". Mas vejo tambem sentimentos da "familia" do altruismo
que me parecem especialmente orientados para fazer os individuos de uma
especie colaborarem, o que, em consequencia, ajuda na preservacao da
especie. Veja, por exemplo, os sentimentos de solidariedade, caridade,
piedade e compaixao. Eles induzem pessoas a colaborarem com outros, nao
necessariamente familiares, as vezes completamente desconhecidos e que nada
vao dar em troca do recebido. Ao menos no plano material.

Eu participo de alguns movimentos sociais, e noto claramente que a maior
recompensa que se pode ter é a certeza do bem que foi feito, ou o sorriso de
agradecimento de quem recebeu algo. Veja um Ghandi, um Betinho, uma Madre
Teresa. Ou os Medicos sem Fronteira. Sao trabalhos que podem ser
considerados heroicos. Entao aqui novamente insisto que ha uma razao logica
de preservacao da especie subjacente a esses sentimentos.

>Você mencionou o caso das formigas e abelhas, mas este é um caso
muito especial. Isso porque as formigas operárias compartilham entre
si 75% dos genes, ou seja, geneticamente elas são quase o mesmo
organismo. Nós devemos olhar para o formigueiro como um
superorganismo, e por isso observamos um forte altruísmo nele.

Aqui acho que concordo.

Um abraco e grato pelos comentarios,
Antonio Castro








SUBJECT: Re: [ciencialist] Emoções e mais
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/08/2002 18:45

From: Volmer

>Antonio Castro escreveu "tudo isso aí embaixo". Pois bem, antes dse nos
atermos ao Aurélio, à etmologia da palvara, poderíamos ver as definições
filosóficas dadas por Aristóteles em seu tratado de "Ética", ou mesmo o que
Platão diz sobre tais assuntos talvez no "Banquete". É certo que lá estão
grandes especulações obre o tema por gente mais bem preparada do que um
dicionarista, sem desmerecer o Aurélio, claro.

>abs
>Volmer de Recife

A filosofia estuda a relacao do Homem com a vida. É exatamente o que me
interessa estudar. Respeito muito os filosofos e todo aquele conjunto de
sabios gregos que coincidentemente conviveram numa mesma epoca e nos legaram
tanto. Mas, creio que hoje temos um arsenal de conhecimento sobre genetica e
biologia que nao se tinha ha mais de 2300 anos. Talvez seja a hora de tentar
rever os nossos conceitos sobre o Homem e a vida.

A definicao de "emocao" que peguei do Aurelio, ele, por sua vez, a buscou na
psicologia. O Aurelio nao é um dicionario etimologico.

Antonio Castro





SUBJECT: Memória das bactérias
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 21:31

Takata escreveu:

"Epa, epa, epa. Todo aprendizado envolve memoria. De bacterias (seria
forcoso dizer q. bacterias aprendem?) a pombas. Passando por chimpanzes,
golfinhos, caes, vacas, elefantes, cavalos e ate' humanos. Tirando as
bacterias dos exemplos citados, os demais envolvem memoria neurologica em
gde parte."

=As bactérias têm memória. Tanto é que, p.ex., repassam a beta lactanase
para seus descendentes que, por sua vez, são resistentes à penicilina.
A memória existe. O material contido que é adquirido de forma peculiar. O
aprendizado por ensaio-e-erro é o resultado de reflexos condicionados.


"Basta haver celulas indiferenciadas ou capaz de sofrer um processo de
desdiferenciacao: como ocorre em membros amputados de celenterados e
salamandras, por exemplo."

=O que não é o caso em pauta (esponja). Aliás talvez este fato não tenha
tanta importância na discussão inicial:
"...Antes:
baixa energia -> busca de alimentos
estimulo -> resposta
Depois:
baixa energia -> fome -> busca de alimentos
estimulo -> sentimento -> resposta
E' preciso demonstrar q. a segunda configuracao seria mais vantajosa para
nossos ancestrais do q. a segunda. ..."

>Nos animais primitivos (Espongiário, p.ex.) a célula muscular que >possibilita a abertura ou fechamento da...

=A vantagem, não estou demonstrando, seria a integração de um maior número
de estímulos resultando em resposta provida de maior adequação.



> "...Vc esta' dando uma seta para a evolucao?..."
>
> Desculpe-me, não entendi esta observação.

"Como foi escrito da' a entender q. o sistema nervoso humano e', se nao o
supra-sumo da evolucao, o estado da arte atual. E q. todo o processo de
evolucao do sistema nervoso correu em direcao inexoravel ao SN humano.
O SN humano e' apenas um dos diversos ramos porq. evolui o SN dos animais."

=Não entendi direito mas concordo que o sistema nervoso humano é o mais
desenvolvido. Também o ser humano é o animal que domina o Planeta, poderia
mesmo pulverizá-lo!


> É o óbvio! Esta idéia 'suguei' do livro "VIAS E CENTROS NEURAIS" de
> A. Delmas (Prof. de Anatomia na Faculdade de Medicina de Paris)
> (LIVRARIA GUANABARA KOOGAN). É uma leitura muito interessante e
> esclarecedora.

"Nao me parece nada obvio."

=Que vem a ser Vida de Relação? Nossa integração como Meio. Como nos
integramos? Processando as aferências em eferências, ou seja, um
arco-reflexo complexo a nível de encéfalo.

Atenciosamente, Antonio Renato.




SUBJECT: Mediunidade
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 21:33

<% Alvaro Augusto de Almeida %> escreveu:

"Einstein acreditava que Deus não jogava dados, mas hoje sabemos que, além
de ser um jogador de primeira, ele também blefa.

Em tempo, o "fenômeno" da mediunidade é explicado de uma maneira muito
simples: esquizofrenia. Algum médico na lista?"


=Não tenho crença em sobrenatural. Aquilo que acontece é da Natureza e
portanto, natural. Mas já dissera um dramaturgo inglês que "existe mais
coisas entre o céu e a terra que nossa vã filosofia possa supor" (Não
necessariamente com estas palavras).
O fato de nossa ciencia não dispor de resposta para todos os fenômenos que
podemos observar, não significa que elas não existam.
Sinto, mas creio que ser formado em medicina não me credencie responder a
esta pergunta.

Abraços.
Antonio Renato.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: Marco Aurelio <clave@speedy.com.ar>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 23:20

<% Alvaro Augusto de Almeida %> escreveu::
" ... Em tempo, o "fenômeno" da mediunidade é explicado de uma maneira
muitosimples: esquizofrenia. Algum médico na lista?"

Alvaro
Evidentemente a mediunidade é um fenômeno bem explicável. No entanto não
é esquizofrenia. Esta é uma doença muito grave e invalidante. É muito
difícil sair dela. Os mediuns entram em transe saem facilmente. O
fenômeno é o mesmo que o da hipnose. Embora todos os adeptos de alguma
das religiões que usam a denominada mediunidade neguem que se trate de
pura hipnose, isto não é outra coisa. Qualquer pessoa que a pratique
pode entrar e sair do estado de transe. As personalidades mais afins com
a neurose histérica são mais propensas






SUBJECT: Re: Fernao Capelo Gaivota - kardec
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 23:24

--- Em ciencialist@y..., "Volmer" <volmer@r...> escreveu
> Ligia555 escreveu - > Quanto ao SER... bem...ela sabe>
>
> Ser não é um verbo? No princípio tudo era verbo...homens e mulheres
estào
> sempra para tornar-se, vir a ser, mas nunca são.


L: SER é um verbo transitivo direto... mas ao mesmo tempo serve
para designar uma parcela que quem tem consciência possui. E hoje
sou alguém... e acho que ter consciência disso já vale para alguma
coisa.


Creio que sabemos, muito
> mal, o que não somos, mas o que somos? Filosofar é fazer ciência,
ou pelo
> menos querer se aproximar dela e de seus métodos, penso (e escrevo,
logo,
> silogisticamente, tendo a erros).


L: Filosofar, desde que se chegue a algum lugar, é válido. O
problema é quando o discurso se extende para além do que pode ser
compreendido nos floreios e a essência da idéia é perdida. Gosto das
analogias, mais do que das análises...


Outra coisa 1/2 intrigante/contraditória é
> que vc fala de imaterialidade - prótons, ânions, íons, e
outros "elementos "
> atômicos ou subatômicos mais sutis da matéria têm seu
> peso/massa/forma/existência enfim, definidos de que maneira?
através do quê?


L: As partículas e subpartículas fazem parte ainda do mundo
material. Suas massas e cargas podem ser medidas indiretamente
através de experimentos, como os que ocorrem em aceleradores de
partículas, onde o "peso" das partículas, bem como sua energia e
carga tentem a ser avaliadas através do que sobra delas nas câmaras
de bolhas... só não sei se esse é o nome ainda. Normalmente é
através dos desenhos que se formam ( linhas acusando o movimento das
partículas quando se chocam umas com as outras ) que dá para se ter
uma idéia do que são tais partículas, pelos padrões de traços de
arcos apresentados. Agora, SE as observarmos como emissões de
onda... bem, elas passam a ser emanações e a medida mais importante
será o comprimento de onda associado ao movimento das mesmas. Aí
aplica-se a função de onda Psi e a Física Quântica entra em ação...
SE observado como feito apenas por "emanações", o mundo ganha
um "tônus" fantasmagórico, onde tudo é feito por energia condensada
tendendo a ser aquilo que se percebe pelos sentidos... Aí entra uma
perguntinha incômoda: e quem garante que tudo é como aparenta ser?


> Seriam os mesmos aparelhos usados por kardec para medir espíritos
e suas
> emanações/ilações?


L: Acho que se você lançar o nome "Allan Kardek" no Google, você
poderá achar explicações melhores do que esta... Em todo caso:
Kardek não se utilizou de aparelhos, mas de gente. Ele gostava de
ciência, quis ser "científico" mas os meios de que se utilizou para
sua pesquisa foram os meios possíveis na época: gente que se dizia
capaz de travar contato com o "mundo imaterial". E foi a partir do
estudo dessas pessoas, bem como daquilo que elas foram capazes de
trazer à luz de seu tempo, que Kardek compilou sua obra em 4
volumes. Ele fez um esforço muito grande para separar o joio do
trigo, já que ele mesmo não era capaz de "sentir" espíritos. Então,
valendo-se de um agudo senso crítico, analisou e catalogou casos em
longas seções, onde pessoas ditas sensitivas captavam idéias e
pensamentos de supostas entidades desencarnadas.

Já fui espírita durante anos. Li um bocado de livros. O que eu
posso dizer é que a maior parte do que se veicula como "genuinamente
espírita" cai na fé. Quando vi que teria que apenas "acreditar" sem
provas, desisti. Mas o que aprendi durante o tempo em que estudei
para ser uma medium me valeu: aprendi a educar as emoções, aprendi a
ser cética sem estar apenas refutando, mas por haver experimentado.
Aprendi a separar o que me pertence e o que está ao meu redor.
Ser "sensitivo" é dose! Seja pelo fato de ter muita dopamina
circulante no cérebro, seja algum problema relacionado à serotonina,
o fato é que estar o tempo todo "ligada" cansa... então, ter
aprendido a controlar isso foi muito bom. E aconselho: antes de
simplesmente rotular as coisas, vá e experimente você também. Um
exemplo é o dos ditos "passes magnéticos". Vale a pena "tomar" um
quando se está sentindo o peso do mundo sobre os ombros... já que os
passes têm uma certa lógica, acredite, que posso arriscar dizer em
outra oportunidade.


> ah! tbém. gosto, embora não mereça, de seus bisous.

L: Então, mesmo sem que os mereça => Bisous,


Lígia




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: Marco Aurelio <clave@speedy.com.ar>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2002 23:32

<% Alvaro Augusto de Almeida %> escreveu::
"... Em tempo, o "fenômeno" da mediunidade é explicado de uma maneira
muitosimples: esquizofrenia. Algum médico na lista?"

Alvaro

O denominado "fenômeno" da mediunidade não é esquizofrenia. Esta é uma
doença mental gravíssima da qual é muito difícil sair. A tal mediunidade
é um fenômeno hipnótico. Qualquer pessoa que se exercite pode entrar em
transe. É um estado mental especial, com certo estreitamento da
consciencia, em que estão involucrados diferentes funcionamentos mentais
reflexos. Os esquizofrênicos apresentam uma grande dificuldade para
entrar em transe. Há quem encontre a doença parecida a um estado
permanente de transe, o que levaria a afirmar que o difícil para eles
não é entrar em transe, mas sim sair dele. Enquanto a discussão não se
esclarece, podemos ficar com a explicação da mediunidade como um
fenômeno hipnótico.

As personalidades histéricas ou com traços histéricos tem maior
facilidade para entrar em transe. Os outros entram com maior ou menor
facilidade. Evidentemente há um aumento da percepção o que impressiona
bastante. Os acontecimentos do transe são bastante circenses, por isso
impressionam. A explicação é muito mais simples que a da esquizofenia.

[ ]s

Marco A. Andrade
clave@speedy.com.ar






SUBJECT: Re: hecatombe aonde?
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2002 00:45

--- Em ciencialist@y..., "Volmer" <volmer@r...> escreveu

> Seis bilhões de pp fazem cocô todos os dias, urinam, vomitam e
perdem sangue. Pra onde vai toda esta massa orgânica? os mares estão
que é só poluição - vide atlas oceâncio da ONU - comemos aqueles
peixes. A terra tem capacidade de por si só absorver tal excedente de
produção? E os inorgânicos - dados dão conta de bilhões de toneladas
de lixo inorgânico jogados/espalhados sobre a terra - muitos tóxicos,
mortais, ingeridos por muitos animais que servem de comida - que por
sua vez se alimentam de vegetais contaminados. E quanto aos vírus,
bactérias e outros "agentes deletérios" e prejudiciais à saúde como
um todo que se espalham pelo ar atingindo humanos, animais e
vegetais? Dizem, à boca miúda, que há milhares de novas doenças
surgindo a cada dia sem que haja sequer um saber sobre elas. Sem
contar as que podem ser provocadas pelo próprio homem numa guerra
bacteriológica. Qual o fim da humandidade? É o fim ou é só um meio.
Se for só um meio qual será a finalidade? Os senhores de cências
desta lista podem acrescentar algo a isso, dar esperanças ou ficarao
discutindo as balelas "científicas" de sempre distantes do resto das
pessoas. Sereis vós por acaso, uma raça especial? Os vampiros?
Posicionem-se.
> Pra que serve esta lista? mastubatorium?
> Depois alguns reclamam que jornalistas só atrapalham. Vcs têm
função social? Qual? e a cumprem? E querem se arvorar no direito dos
defensores da vida, da razão. Que merda! Só fazem desfilar um
conhecimento dissociado da nossa realidade, do nosso dia a dia,
orgulhosos e imorais. Aéticos em relação ao resto das pessoas que
plantam a comida que vcs ingerem para manterem suas carcaças podres.
Sào solipcistas - eremitas - na caverna de Platão?
>
> abs
> Volmer de Recife


L: Não precisa nem ser cientista prá notar que há muita gente no
mundo... ou o mundo está encolhendo! E eu tenho uma opinião bem
clara a respeito disso, só não a divulgo publicamente...


> Prestem atenção...Quem serão os inúteis? Quem ficará vivo se acaso
uma desgraça mundial se abater sobre a espécie e toda a vida no
planeta - então por que não direcionam toda a sua energia neste
sentido - o de salvar o que restou - vcs estão brincando de que
afinal? Ou esta lista é só p/ relaxar?

L: Já foi feito um cálculo certa vez de "quem" há de sobreviver a
uma catástrofe ( os prováveis sobreviventes fariam companhia às
baratas...). E agora, só uma perguntinha: COMO a ciência pode
resolver todos os problemas do mundo se há os políticos, a igreja e a
imprensa ( apoiando ambos ) prá melar toda e qualquer iniciativa
científica?

Bisous, Lígia




SUBJECT: Re: [ciencialist] E= mc2 ?!
FROM: "O Incrivel" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2002 00:49

Me desculpem, mas ainda não entendi como algo (a luz, no
nosso caso) pode estar em movimento desprovido de
referencial. Se alguém estiver a fim de explicar eu
agradeço.

Passarin


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----------

Caro José,

Eu acho que Paul Davies está sendo citado indevidamente. Como já foi
comentado aqui, o fundamental para a relatividade é que a velocidade da luz
seja independente do referencial, e não constante no tempo. Entretanto,
fica a pergunta: se a velocidade da luz varia com o tempo, como ela pode
variar em todos os pontos do universo ao mesmo tempo? E, se não varia em
todos os pontos, teríamos uma situação inetressante onde algumas regiões do
universo teriam velocidades da luz diferentes entre si. Isso é muito
esquisito!

[ ]s


Eng. Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "José Renato" <jrma@terra.com.br>
Para: "Ciência List" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2002 20:43
Assunto: [ciencialist] E= mc2 ?!


Jornal da Ciência 09.08.2002

Observação ameaça teoria da relatividade

O britânico Paul Davies diz que velocidade constante da luz,
principal premissa de Albert Einstein, pode estar errada

Salvador Nogueira escreve para a 'Folha de SP':

Quando Albert Einstein iniciou a árdua batalha para estabelecer o que
hoje é considerada uma das bases da física moderna, a teoria da
relatividade geral, ele partiu de uma premissa: a luz, no espaço vazio,
anda sempre à mesma velocidade.

Mas o que acontece se esse pressuposto estiver errado? É bom a
ciência começar a se preocupar com essa questão, porque um físico britânico
diz ter razões para crer que a velocidade da luz não é de fato uma
constante.

Não é um físico qualquer. Trata-se de Paul Davies, famoso cientista e
divulgador científico, que agora trabalha na Universidade Macquarie, em
Sydney (Austrália). Se ele estiver certo, a teoria mais famosa da física
pode cair por terra.

'Isso significaria desistir da teoria da relatividade, de Emc2 e
todas essas coisas', disse Davies à agência de notícias Reuters sobre seu
trabalho publicado na revista 'Nature' (http://www.nature.com) desta
quinta-feira.

Suas conclusões são baseadas em observações de um grupo de cientistas
liderados por John Webb, da Universidade de Nova Gales do Sul, na
Austrália.

No ano passado, eles anunciaram que a 'assinatura' da luz proveniente
de um objeto muito antigo e distante apresentava uma característica muito
incômoda: ela sugeria que uma das constantes básicas da física na verdade
seria variável.

A constante, representada pela letra grega alfa, relaciona a
interação entre elétrons (partículas de carga elétrica negativa que compõem
a matéria) e fótons (partículas de luz). Na equação, há um terceiro valor
supostamente imutável, a constante de Planck.

Se alfa variasse, seria preciso que um desses valores, supostamente
fixos desde que o tempo é tempo, fosse variável. Mexer em qualquer um deles
implica desconsiderar vários princípios fundamentais.

O que Davies fez em seu último trabalho -menos de uma página nas
seção 'Comunicações Breves' da 'Nature' - foi imaginar um experimento
mental para descobrir qual vespeiro os físicos deveriam cutucar. Após a
análise, escolheu a teoria de Einstein como a mais 'descartável'.

Qualquer descarte seria catastrófico. Se fosse a constante de Planck
a variar, sairia perdendo a teoria que explica o comportamento do mundo
microscópico, testada e retestada diversas vezes.

'Se a constante de Planck estivesse variando, os princípios da
mecânica quântica seriam bastante abalados', diz George Matsas, físico
teórico relativista da Unesp.

Davies parte do pressuposto de que o problema não está aí, o que,
para Matsas, é uma das falhas do estudo. 'Não há razão para descartar a
hipótese de o problema estar na constante de Planck.'

Davies começa com duas possibilidades: ou o problema está na carga do
elétron ou na velocidade da luz. Ele então imagina as duas hipóteses, num
ambiente radicalmente desafiador: um buraco negro.

Usando as equações da relatividade, Davies supõe a variação da carga
do elétron, o que o leva a uma conclusão desconcertante: a entropia do
sistema diminui.

Nesses termos técnicos, não parece particularmente revolucionário.
Mas o fato é que a idéia de que a entropia (o estado de desorganização de
um sistema) nunca diminui, descrita na segunda lei da termodinâmica, é
fundamental para entender o Universo.

'Imagine uma caixa com dois compartimentos, um cheio de gás e outro
vazio', sugere Matsas para explicar o quanto essa lei é importante.

'Quando fazemos um furo entre as caixas, o que acontece?' A resposta
óbvia é: o gás se distribui entre os dois compartimentos, criando um todo
mais homogêneo e, assim, menos organizado.

'Esse é o efeito da entropia. É o que garante que subitamente o ar
não saia todo da minha sala e vá se acumular no corredor, me deixando no
vácuo. Eu certamente não gostaria que isso pudesse acontecer', diz Matsas.

Davies também não quer a anarquia propiciada pelo fim da entropia.
Por isso acha que a variação deve estar em 'c' (a letra que representa a
velocidade da luz na famosa equação Emc2).

Se 'c' fosse variável, segundo Davies, a entropia do buraco negro
permaneceria coerente com o que se espera dela, mas a teoria da
relatividade cairia por terra. Matsas aponta que há um problema nesse
raciocínio, uma vez que o cálculo da entropia do buraco negro é derivado
diretamente das equações de Einstein.

'Davies usa uma teoria, com os resultados de observações, para chegar
a uma conclusão que contradiz a própria teoria', diz Matsas, apontando um
raciocínio circular. Davies reconhece no curto estudo o risco desse salto,
mas sugere que, mesmo com uma equação aperfeiçoada da entropia, 'à prova de
Einstein', as conclusões seriam as mesmas.

Caso as conclusões sejam confirmadas, o impacto para a física seria
devastador. Qual? Ninguém sabe. 'Quando uma das pedras angulares da física
colapsa, não é óbvio saber em que se agarrar e o que desconsiderar', diz
Davies.

Por isso mesmo, Matsas prefere uma posição mais conservadora. 'São
resultados interessantes, mas seria preciso antes confirmar as observações
feitas por Webb, que apresentam uma variação muito pequena, antes de saltar
para conclusões', diz.

Davies, entretanto, defende que mesmo entre os destroços há motivos
para se animar.

'Há uma lei que diz que nada pode ir mais rápido que a luz, que vem
direto da teoria da relatividade. Talvez seja possível contornar essa
restrição, o que iria empolgar os fãs de 'Jornada nas Estrelas', porque no
momento até à velocidade da luz levaria 100 mil anos para atravessar a
galáxia. Seria meio entediante e, se o limite da velocidade da luz for
excluído, então quem vai saber? Façam suas apostas.'
(Folha de SP, 8/8)



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "O Incrivel" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2002 01:00

O problema de conceber uma teoria que pregue a
existência do "espírito" é que essa existência seria
algo independente da matéria sensível do universo, o que
significa um agente externo exercendo influência sobre
as nossas consideraçãoes. E um agente externo pode ser
chamado de "dogma" uma vez que não diz respeito aos
objetos de estudo exatos da ciência.
Eu sei que esse tipo de teoria tem sido demasiado
despresada, mas é que aceitar isso é como por um ponto
em especulações científicas, e eu (como todos os outros
que não concebem o espiritismo) acho que os pontos só
devem existir quando forem de interrogação.

Passarin


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Volmer:

Coisinha mais da simples: o SER é o NADA.

NÃO EXISTEM GAIVOTAS.
PARA ENCARNAR UM SER BASTA PINTÁ-LO DE VREMEIO.
sds,

silvio
----- Original Message -----
From: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 09, 2002 1:58 PM
Subject: Re: [ciencialist] Res: Fernao Capelo Gaivota


Acabei de entrar na lista. Também pego o "bonde andando" como o colega
abaixo e apresento/acrescento umas questoes simples - o que vem a ser o SER
que vcs tanto debatem no texto? É possível descartar a Filosofia deste
debate? Se a relação analítica é espíritual que relação de síntese tem com
ciência pura (existe?) neste parecer?

abs
Volmer de Recife

----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 08, 2002 11:32 AM
Subject: [ciencialist] Res: Fernao Capelo Gaivota


> De: Leandro
>
> Acabo de receber meu "primeiro pacote" de e-mail da ciencialist.

Seja bem vindo, Leandro.

> Não sei como essa discussão a respeito do FERNÃO CAPELO
> GAIVOTA começou, perdoem-me se eu estiver "pegando o bonde
> andando". A questão é que o livro não trata de ser o melhor,
> ser superior; nem da gaivota poderosíssima, maluca e
> descontrolada em sua busca da morte linda e honrosa.
> Numa leitura atenta do livro fica claro que se trata de uma
> alegoria baseada nos fundamentos evolucionistas da CIÊNCIA
> ESPÍRITA (não estou falando da religião e sim da ciência que
> estuda tais fenômenos).

Quais são os fundamentos evolucionistas da Ciência Espírita?
Sou ignorante no assunto.

> Segundo tais fundamentos o SER encarna para evoluir, é o que
> Fernão tenta fazer em seus estudos sobre o vôo, ao contrário
> das outras gaivota. Quando Fernão tem sua morte física, ele
> passa a atuar no plano astral, continuando sua jornada de
> aperfeiçoamento através da ajuda de gaivotas mais evoluídas e
> ajudando as gaivotas encarnadas a seguirem o caminho da evolução.

Como o SER encarna? Porque evoluir é importante para o SER?
O que é Plano Astral e como se atua nele?
O que é e porque seguir o caminho da evolução?

> Para quem estiver "torcendo o nariz" para as coisas que
> escrevi acima, torno a dizer que não se trata de religião,
> nem misticismo e recomendo uma leitura sobre o assunto como estudo
> antes de se valerem de dogmas religiosos e assumirem uma postura
> de preconceito.

Preconceito ou prudência? Afinal vc faz afirmações extraodinárias!!!

[]

Alexandre Medeiros





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SUBJECT: Re: [ciencialist] hecatombe aonde?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2002 01:58

----- Original Message -----
From: "Volmer"
Sent: Wednesday, August 14, 2002 3:15 PM
Subject: [ciencialist] hecatombe aonde?

> Os senhores de cências desta lista podem acrescentar algo a isso, dar
> esperanças ou ficarao discutindo as balelas "científicas" de sempre
> distantes do resto das pessoas. Sereis vós por acaso, uma raça especial?
> [...] Vcs têm função social? Qual? e a cumprem?

Caro Volmer

Antes de descobrir a função social, talvez fosse necessário conceituar
"cientistas" e "senhores de ciência". Parece-me que os termos têm sido muito
mal empregados e/ou mal definidos. Confunde-se muito estudioso de ciência
com cientista, tecnólogo com cientista, professor com cientista, mas... O
que é ser cientista e o que é ciência afinal? Parece-me que esta confusão
não foi gerada pelos cientistas, mas nos bastidores da ciência. Aliás,
existem milhares de livros escritos por cientistas a respeito dos bastidores
das ciências e via de regra são muitíssimo pouco lidos. Via de regra os
chamados inapropriadamente por "senhores de ciência" preferem ler alguns
best-sellers enquadrados não exatamente na função social da ciência mas na
função antisocial da má política científica. E por falar em função social da
ciência, ou quem sabe, na falta de uma função social imediata para a
ciência, diria que uma das frases mais belas a respeito foi expressa por
Carlo Rubbia, prêmio Nobel de Física de 1984, como segue: "Nós somos a
primeira etapa do sistema. Uma etapa absolutamente essencial, mas que é
baseada sobretudo na falta de um fim específico. Outras pessoas retomarão o
que fizemos e serão elas que tornarão as coisas práticas. Sem nós, essas
pessoas não existiriam, e nós, por outro lado, sem elas, não teríamos
nenhuma razão de ser."

> E querem se arvorar no direito dos defensores da vida, da
> : razão. Que merda! Só fazem desfilar um conhecimento dissociado da nossa
> realidade, do nosso dia a dia, orgulhosos e imorais. Aéticos em relação ao
> resto das pessoas que plantam a comida que vcs ingerem para manterem suas
> carcaças podres. Sào solipcistas - eremitas - na caverna de Platão?

Você está confundindo cientista com palpiteiro, e isso é o que mais temos.

> Prestem atenção...Quem serão os inúteis? Quem ficará vivo se acaso uma
> desgraça mundial se abater sobre a espécie e toda a vida no planeta -
> então por que não direcionam toda a sua energia neste sentido - o de
> salvar o que restou - vcs estão brincando de que afinal? Ou esta lista é
> só p/ relaxar?

Eu diria a Ciencialist é, ou pretende ser, uma lista sobre ciência e que o
que você está procurando no momento é uma lista para discutir tecnologias
e/ou política social. Estas enquadram-se na segunda etapa do sistema, uma
etapa baseada sobretudo na presença de um fim específico e/ou social,
segundo Rubbia. Mas essa etapa somente existirá se... É isso aí.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Fw: FISICA QUANTICA - URGENTE!!!!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2002 05:16

Oi pessoal,

acabei de receber essa mensagem do Sr. Wladimir.
Entrem no link que ele indica e sub-links na página. Quem tem maiores detalhes sobre o Sr. Wladimir Guglinski?

[]'
Léo
PS: não sei que dia essa mensagem será postada ... espero que a quântica não desabe antes disso! (:-), cutucando o Brudna, (-:)
===============
-----Mensagem Original-----
De: Wladimir Guglinski
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: terça-feira, 13 de agosto de 2002 12:06
Assunto: FISICA QUANTICA


TRES RECENTES EXPERIENCIAS (julho-2002)
CONTRARIAM OS PRINCIPIOS DA MECANICA QUANTICA

VEJA NO SITE http://ciencia2000.cjb.net

WLADIMIR GUGLINSKI


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Resquicios
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2002 06:19


"> Antonio: Sim, a mente é iludivel com certa facilidade, alterando
percepcoes e o funcionamento dos nossos sistemas internos, inclusive o de
autocura, como no caso do efeito placebo"

Mente iludivel: O cinema. Sabemos que são apresentações de fotogramas
estáticos mas percebemos como movimento.


"Antonio: obrigado por me ajudar a explicar essa questao. Concordo que é
exatamente a gradacao quimica (potencialmente infinita) que faz voce ter a
sensacao do sentimento mais ou menos forte. Um continuum quimico lhe fornece
a escala da intensidade dos sentimentos. Mas todos nos temos os mesmos
sentimentos, descritos por palavras sinonimas em todos os idiomas do
planeta. Todos os humanos desse planeta estao engenheirados para serem
capazes de, por exemplo, sentir amor. Pode variar da paixao fulminante ao
romance passageiro, usando expressoes populares. A intensidade ou sensacao
do sentimento amor varia. Mas amor é amor, nao é amizade ou fome. Isso sabe
o senso comum. Nada vejo de confuso ou inclassificavel."

Os 'sentimentos' são inerentes ao mundo em que vivemos (Representações em
nosso cérebro). O mundo do míope é diferente do mundo do hipermétrope.
Primeiramente devido às diferentes imagens percebidas; e, em segundo lugar
porque suas deficiências seriam capazes de orientar suas preferências. O
míope prefere a leitura, escutar rádio, etc. Ao passo que o hipermétrope tem
preferência por passeios ao ar livre, cinema, etc. Como seria o 'mundo' do
surdo? Do cego?


">Há anos os o pessoal da genética comportamental está nos seus
laboratoriozinhos, tentando achar genes prum monte de coisas "mentais". Não
é nem porque eles sejam bonzinhos não. Eles querem patentiar o "gene da
alegria", "o gene o prazer sexual", "o gene da sensação de comer sorvete de
chocolate" .. etc."

O prazer vem diretamente proporcional a satisfação de preferências.


"> Antonio: 6) nao existe a dicotomia de sentimentos humanos "estes sao
culturais e estes sao geneticos". Sentir eh biologico, sempre biologico,
habilitado pelos genes. O que eu sinto sob determinadas situacoes, pode ser
fruto da minha experiencia de vida ou, vale dizer, da minha cultura, mas
nenhuma cultura eh capaz de criar sentimentos novos ou inusitados. Todos os
seres humanos do mundo tem os mesmos sentimentos."

O genoma apenas possibilita o aparecimento do 'sentimento'. Habilitá-lo é
uma outra questão que, dentre outras coisas, passa pela cultura.
Um exemplo é a primeira vez em que tocamos um indivíduo de sexo oposto.
Lembra-se da primeira vez em que ficou de mãos dadas com a namorada? Quanta
'sensação'! Foi a primeira vez que determinado circuito neuronal foi
ativado. Mas ele já estava presente anteriormente. Caso jamais vá tocar ao
sexo oposto, jamais desenvolverá a potencialidade neural.


"Tem um livro - O macaco Nu - de Desmond Morris que dá noções bem razoáveis
sobre estes sentimentos e as influências deles no nosso organismo. Alguém já
o leu? Sesim o que me dizem dele?

abs
Volmer de Recife"

Sinto, não lí o livro.


Atenciosamente, Antonio Renato.



SUBJECT: Reengenharia humana
FROM: "joaonavarro" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2002 06:46

O que vocês acham de recorrer à reengenharia humana como forma de
resolver os problemas do mundo? Durante praticamente todo o século XX
os intelectuais partiram do pressuposto que o homem era determinado
pela cultura, portanto, mudando a cultura mudaríamos o homem e
poderíamos criar uma nova humanidade amorosa. Essas pessoas ficaram
surpresas ao ver os problemas que elas acreditavam poder eliminar
permanecer, ou mesmo, se intensificar. O que está se vendo agora é
que grande parte dos problemas do homem se devem a determinantes
inatos que não podem ser eliminados através da educação e da coerção
de algumas gerações sucessivas. Muitos reformistas/esquerdistas ainda
não aceitam isso, mas em algum momento eles terão que aceitar, o que
poderá leva-los à intervenção genética e por drogas como forma de
corrigir os "problemas" dos homens e criar uma humanidade amorosa.
Neste ponto não existirá mais quase nenhuma diferença entre o nosso
mundo e o antevisto por Huxley em "Admirável Mundo Novo."

Como vocês vêem esta situação?





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: velocidade_da_luz_pode_não_ser_constante
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2002 08:55


>Não existe tal teorema, é só uma brincadeira. Engenheiros costumam
>dizer que quando um cálculo não dá certo, tem que "acochambrar": uma
>gíria que quer dizer "chegar a um resultado por aproximação". Só
>para ficar mais elegante, fala-se em aplicar o Teorema de
>L'Acochambrandt... Talvez seja uma gíria regional. Pensei que fosse
>mais difundida :).

estou a ver

>E eu comentei a respeito desse "acochambrar" porque simplesmente não
>consigo entender como toda uma teoria com base em uma constante pode
>permanecer ilesa, ao verificar-se que há variações possíveis de serem
>detectadas na constante... ou a variação é tão mínima a ponto de ser
>desconsiderada?

Contrariamente ao teorema de L' Acochambrant a ideia errada de que a teoria
da relatividade se baseia na constância da velocidade da luz é muito
difundida.
A Teoria da relatividade baseia-se no principio de que a velocidade da luz
no vácuo não depende da velocidade da sua fonte emissora e que portanto é um
Invariante. Ou seja, é uma grandeza que quando medida em dois referenciais
diferentes (i.e. movendo-se com velocidade relativa um em relação ao outro)
se obtem o mesmo valor.

Se este valor mudar com o tempo, ele vai mudar para todos os referenciais e
portanto, o principio vai continuar válido.
É aqui que está o problema. O principio continua válido, mas as contas não
têm necessáriamente de permanecer.
Quando se faz um derivação como por exemplo para achar a velocidade V =d/dt
(x,y,z,ct) e c é cosntante fica V = (vx,vy,vz, c )
Mas se c não é constante fica V = ( vx,vy,vz, tdc/dt + c )
Aquele t dc/dt irá se propagar pelo resto das equações derivadas dos
principios da teoria da relatividade e as contas serão alteradas. E assim os
resultados previstos podem ser alterados se aquele factor não cancelar
durante o calculo.

É portanto isto. Ao nivel dos principios tudo continua na mesma pq c é
assumido INVARIANTE e não Constante. Mas ao nivel dos calculos ele SIM é
assumido constante. E ai é que está o problema.
Se se confirmar que c varia no tempo, então teremso de refazer todos os
calculos , mas o principio da relatividade permanecerá imutável.

Sérgio




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A semente da discordia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2002 11:07



>Oi. Esse artigo manda ao buraco a teoria de Newton, sim, porque
>ele fala que, para passar de um sistema inercial para outro,
>devemos usar as transformações de Lorentz, e não as de Galileu,
>como pressupõe Newton.

Não. ele não fala isso.
Primeiro, pq ele não sabia à data o que eram as transformadas de Lorentz.
Segundo, pq ele usa explicitamente as transformadas de Galileu em todo o
paper.
Ele escreve "x'=x-vt" , " x' / (c-v) e x' / (c+v).
O que mostra exactamente que ele está a usar a relatividade de Galileu.

>O problema é que a formulação do segundo princípio da Relatividade,
>no início do parágrafo 2, que cita a tal palavra "estacionário",
>é muito confuso. O seu real significado é dado implicitamente
>ao longo do texto, onde ele deixa claro que um "sistema
>estacionário" é o que hoje entendemos por um "sistema inercial".

Não. Ele deixa isso explicito.

"Let us take a system of co-ordinates in which the equations of Newtonian
mechanics hold good.In order to render our presentation more precise and
to distinguish this system of co-ordinates verbally from others which will
be
introduced hereafter, we call it the "stationary system.""

"Consideremos o sistema de coordenadas no qual as equações da mecanica
newtonia são válidas. Em ordem a tornar a nossa apresentação mais exacta e a
destinguir o sistema de coordendas verbalmente de outros que serão
introduzidos aqui depois, chamaremos a este "sistema estacionário""

Actualmente a expressão «sistema de coordenadas» é chamada referencial. e
portanto sistema [de coordenadas] estacionário, é o referecnail
"estacionário"

Notar que ele sempre usa estacionário entre aspas, que ele sabe que o
sistema não está parado.
Isso seria assumir que existe um sistema absolutamente parado, coisa que ele
exclui logo à partida.


>O segundo princípio também está longe de dizer que a velocidade
>da luz seja constante em qualquer referencial inercial, como hoje
>se costuma dizer.

Mas isso nada mais é que a deturpação de divulgação e de jornalismo
associada à relatividade.

> Porém, de novo, ao longo do texto, Einstein
>mostra implicitamente que esse é o seu significado real.

>Explico. O segundo princípio
>da Relatividade, no início do parágrafo 2, diz:
>"Qualquer raio de luz move-se no sistema de
>coordenadas 'estacionário' com uma determinada velocidade c,
>não importando se o raio é emitido por um corpo estacionário ou
>em movimento."
>É bem diferente de dizer que c é constante em qualquer
>referencial inercial.

De facto.
O que se diz com aquilo é que a velocidade da luz é independente da
velociade da fonte emissor e/ou do receptor. Ela é portanto independente do
referencial. Ela é invariante.

>Porém, essa formulação é confusa, porque ele usa essa
>palavra "estacionário",

Ele usa a palavra mas com grafia diferente. Quando ele fala do sistema
"estacionário" ele usa aspas e está a referir-se a uma convenção feita logo
no incio do texto.
Quando ele se refere ao corpo estacionário, ele está a falar do corpo parado
no sistema "estacionário".

"Any ray of light moves in the "stationary" system of co-ordinates with
the determined velocity c, whether the ray be emitted by a stationary or by
a
moving body."

Não ha nenhuma confusão. Embora ele pudesse ter escrito melhor, sem duvida.

>fazendo uma aparente mistura com a situação antes da relatividade,
>quando se acreditava que havia um sistema
>absoluto estacionário em relação ao éter no qual valiam as leis
>de Maxwell e portanto no qual a velocidade da luz seria c.

Não. Ele não faz essa mistura. Ele taxativamente declina que esse sistema
exista.
Ele apenas escolhe um referencial inercial preferencial. Tal como qq fisico
faria. Tal como newtonw faria. Não ha nenhum problema com a forma como ele
estipula os postulados ou nos posulados eles mesmos, nem da def de sistema
"estacionário" . Se houver algum problema será na lógica que ele introduz a
partir desses psotulados.


>Mais adiante, entretanto, Einstein mostra implicitamente
>que sistema "estacionário" quer dizer "sistema inercial".

Como eu disse, ele mostra isso explicitamente logo no principio do texto.

>Ao mesmo tempo supõe, implicitamente, que
>a velocidade da luz é independente do referencial inercial.

não. Ele supõe isso explicitamente, dado que isso é o seu 2º postulado
(o primeiro postulado é o principio clássico da relatividade. é algo que
vinha de trás)

>Veja-se, por exemplo, a discussão que se segue
>aos dois princípios, no mesmo parágrafo 2, e que
>termina com "Então vemos que não podemos dar nenhum significado
>absoluto ao conceito de simultaneidade."

O conceito de simultaneidade nada tem a ver com os posulados, excepto no de
que a vel da luz representa um padrão para ambos os observadores.

>Como ele chegou a esse resultado espantoso a partir de um postulado
>tão inocente?

O que ele diz é que:
"So we see that we cannot attach any absolute signification to the concept
of
simultaneity, but that two events which, viewed from a system of
co-ordinates,
are simultaneous, can no longer be looked upon as simultaneous events when
envisaged from a system which is in motion relatively to that system."

ou seja, "Assim vemos como não podemos fazer corresponder nenhum significado
absoluto ao conceito de simultaneidade, mas que dois eventos que, vistos de
um sistema de coordenadas são simultaneos, não o são mais vistos como
eventos simultaneos quando olhados desde outro sistema que está em movimento
relativamente a aquele sistema"

ou seja, a simultaneidade depende do referencial considerado e da velocidade
relativa.

> Ele considerou uma barra em movimento e dois
>observadores medindo seu comprimento, um deles (R) em repouso em
>relação à barra e outro (M) em movimento em relação a ela.
>A coisa importante a reparar é que, durante o argumento
>(notadamente para deduzir as duas fórmulas ali presentes)
>ele supõe que a velocidade
>da luz seja "c" tanto para o cara em repouso quanto para o cara
>em movimento em relação à barra.

Ele não supões. Ele usa um psotulado dele.
É diferente usar um postulado do que inventar ou supor.
Ele está consciente de tudo o que diz só é válido se o postulado for válido.
Dado o postulado e aceitando-o não ha nenhum problema com ele aceitar c nos
dois referenciais.

>Então, aqui, ele está tacitamente
supondo que a velocidade da luz é "c" em relação a qualquer
referencial inercial. E usa isso ao longo de todo o texto.

Mas claro , esse é que é o psotulados "matrix" do texto.
O principio de relatividade era já conhecido. É o pricnipio de independencia
da velocidade da fonte que torna o documento interessante. ( E é o principio
de sincronicidade que o torna confuso)
Não é de estranhar que ele o use, muito, quando foi exactamente para isso
que ele escreveu o artigo :-))
O argumento final dele é que aceitando aqueles dois postulados : da
relatividade e da indepêndencia da vel da luz da vel do emissor, então pode
ser explicado o fenómemo aparentemente contradictório entre as eq de Maxwell
e a realidade (ver introdução do texto).

"It is known that Maxwell's electrodynamics-as usually understood at the
present time-when applied to moving bodies, leads to asymmetries which do
not appear to be inherent in the phenomena."


Sérgio




SUBJECT: Scanner e profundidade de bits
FROM: "Sandro Silva" <anhangah@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2002 11:14

Oi pessoal,

Comprando um scanner para o serviço fiquei intrigado com a resposta que tive
à minha pergunta sobre 'profundidade de bits do Scanner' pois o técnico da
empresa me informou que era um tipo de resolução e que o olho humano só
consegue distinguir entre 24 e 32 bits? (!!!) O scanner cotado era de 48
bits.

Alguém poderia me fornecer mais informações sobre esta característica de
resolução e como é que foi medido a 'resolução' do olho?





ex corde,

Sandro Silva
UIN - 99653424
--------------------------------
"If we don't try
If we just lie
If we can't find
A way to do it better than this
Who will?"
'Stars and Stripes of Corruption' de Jello Biafra






SUBJECT: Re: Re:_Res:_Re:_[ciencialist]_Fernão_Capelo_Gaivota_(_era:_Re:_Velocidade_da_Luz_no_Buraco_Negro_)
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2002 11:19

--- Em ciencialist@y..., Helvécio Vinícius Antunes Rocha
> Não se tem esquizofrenia descobrindo
> coisas do passado de pessoas com as quais nunca se
> teve contato antes, coisas que só as pessoas mais
> próximas sabiam e, ainda por cima, em outros idiomas,
> com os quais nunca se teve contato anterior.


Helvecio,
eu nao gosto de discutir religiao, muito menos afirmo sem provas que algum
lider espiritual é um charlatao (embora muitos o sejam).
Mas gosto de procurar explicacoes cientificas para fenomenos que estao sendo
explicados por paranormalidade, espiritualidade ou coisa do tipo.
Veja aqui abaixo. Eu armei uma pegadinha para um pessoal que acha que todo o
relato desses fenomenos é pura charlatanice ou crendice de ignorantes.

"Amigos, olhem que incrivel:
1) um rapaz de 14 anos que nunca estudou ou tocou piano escutou pela
primeira vez um concerto e, horas depois, tocou-o com perfeicao. Hoje, mais
velho, ele toca milhares de musicas, todas de ouvido. A familia, espirita,
cre que ele incorporou o espirito do concertista que ja era falecido.

2) uma senhora de mais de 60 anos, que nunca havia pintado nada ou
demonstrado qualidades artisticas, comecou a pintar quadros a oleo de grande
refinamento. A familia diz que ela fecha os olhos e parece receber o
espirito de um grande pintor.

3) uma cega é capaz de andar em ambientes em que nunca esteve, inclusive em
florestas densas, e se orienta de forma a que nao esbarra em nada. Milhares
de pessoas estao maravilhadas com essa demonstracao de poder paranormal,
outros ja falam em milagre. Pensam em leva-la para o desafio do americano
que propos US$ 1 milhao a quem demonstrasse tais poderes.

Peguei os 3 casos em uma revista americana."

Bem, sabe o que sao os 3 casos na verdade? O 1 e o 3 sao relatos de idiot
savants que estavam em reportagem do numero 2 da Scientific American Brasil.
O 2, da mesma reportagem, era um caso de um mal associado a velhice que nao
me lembro. A interpretacao fantasiosa ou espiritualista foi invencao minha
para mostrar ao pessoal que fenomenos que a gente nao tem condicoes de
entender existem. E que a tendencia a explicar por paranormalidade ou
espiritualismo é forte.

Um abraco,
Antonio Castro









SUBJECT: Re: [ciencialist] Esclarecendo
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2002 11:19



>antonio.psique@ligbr.com.br wrote:

> Takata, é um prazer ter a oportunidade de trocar idéias com uma pessoa
> esclarecida como vossa senhoria demonstra ser.
> Houve um mal entendido. Disse eu que a emocionalidade está presente em
todos
> os mamíferos. Quando ao raciocínio sim, é apanágio humano. Esta diferença
se
> evidencia na medida em que os animais irracionais são incapazes de
> aprendizado por memorização.

De A.M. Vieira:
(...)
>Não sei se entendi bem o que vc disse, mas aprendizado por memorização
não é exclusivo de humanos não. Vou ver se encontro a referencia, mas
teve um caso onde ensinaram uma versão simplificada da linguagem dos
>sinais para uma chimpanze e o mais interessante foi que ela ensinou o
que aprendeu para os filhotes.

Eu vi esse relato. Derrubou tambem o mito de que so o homem tem linguagem
simbolica.

>Talvez mais interessantes ainda são algumas experiencias descritas no
livro "Genoma: a Autobiografia de uma Espécie" de Matt Ridley, que é
bárbaro e recomendo a leitura.

Vou tentar ler.

>Um exemplo que gostei muito (que vou citar resumidamente aqui) foi o de
uma espécie de abelha que se está acostumada a tirar nectar de uma flor
e depois tentar tirar nectar de uma flor diferente acaba fracassando até
>que aprende. Mas se a outra flor tem um formato parecido com algumas das
outras flores das quais ela já retirou nectar ela tem sucesso. Então o
autor diz que alem de serem capazes de memorizar flores isoladas, elas
>tbm são capazes de generalizar alguns principios abstratos.

(...)

>Claro que talvez nada disso se compare com a consciência, o raciocinio e
o aprendizado humano. Mas não são exclusividades nossas.

De pleno acordo. Eu nao consigo sequer conceber como pode ser um aprendizado
sem memorizacao. Em qualquer especie. Alias, do que serviria entao a
memoria? Talvez esteja ocorrendo aqui um problema de entendimento do que é
aprendizado.

Antonio Castro







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: ( ... adendo do adendo do adendo... :)
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2002 11:19

Ola Ligia,
grato pela sua resposta muito gentil e estimulante.
Meus comentarios vao abaixo dos seus.


>L: Eu tenho uma mania terrível: a de ser econômica com as palavras
e lançar definições sem cobrir todas as brechas passíveis de serem
mal interpretadas. Desculpe... Vamos dizer então que o cérebro fica
sabendo do que acontece ao redor mas não está criando nada além de
>relações entre objetos, formas, sons e imagens que porventura meu
corpo tome contato, a fim de dar sequência aos eventos. A isto
chamemos de "realidade pessoal" e esta é possível de ser criada, caso
contrário, eu sequer seria capaz de escrever. A Realidade, contudo,
seria o que envolve a "criação" de tudo o mais, para além de mim. E
>isso implicaria tomar conhecimento do que se passa "para além de mim
mesma" da mesma forma como tomo conhecimento de mim mesma. Foi
pensando nesta Realidade que eu disse que o cérebro careceria de um
incremento considerável para que pudesse ser capaz de levar adiante
>tal intento.

Desculpe. Nao é voce que nao explica bem. Sou eu que sou meio burro. Eu
represento, assim por dizer, a burrice media brasileira. Mas acho que as
vezes a gente usa palavras para expressar categorias que ficam dificeis de
ser entendidas por outros. Eu mandei uma msg para a lista respondendo a uma
pergunta feita por Carlos Alberto ("Pergunta de Carlos Alberto para Antonio
Castro"). Veja ali, por favor, como eu concebo a criacao ou percepcao da
realidade, e, depois, queria tentar entender melhor o que voce diz aí em
cima.



>L: Bonito isso! Considero essas experiências algo de muito
importante, principalmente para tentar entender o mecanismo que
>aciona o estado de vigília (acordado) e o que faz com que aceitemos
este estado como o "real", por assim dizer. Considero ainda os
tais "sonhos lúcidos" como algo a ser equiparado com as Experiências
de Quase Morte (EQM), onde da mesma forma acontece algo como
>um "desdobramento" da consciência, quando seu foco deixa de ser o
corpo físico e esta ganha "autonomia", ou como que uma existência
própria. Há casos ainda pesquisados durante a guerra do Vietnã em
>que alguns soldados relataram experiências semelhantes quando
submetidos a um tipo de anestésico novo. As pesquisas ainda estão em
seus rudimentos... mas dão a entender que há um desencadeamento de
>reações químicas a nível cerebral que possibilita tais estados
alterados de consciência, o que implica dizer que potencialmente
todos somos loucos e o que nos faz pensar que somos normais, bem como
>sermos vistos como tais, é um certo equilíbrio nas emissões e
recepções dos estímulos vindos "de fora".

Sempre que vejo relato de experiencias de quase morte ou de pessoas que
tiveram morte cerebral e depois voltaram, eu leio com interesse. Noto certos
padroes.

Padrao 1) Muitos que estiveram diante de um acidente potencialmente mortal
relatam que a "minha vida toda passou pela minha mente em uma fracao de
segundo". É aquela coisa que o sujeito se viu crianca brincando na escola,
depois adolescente com a namorada, o dia do casamento etc, etc, etc. Me
pergunto se ha alguma logica nisso do ponto de vista da sobrevivencia do
individuo. Nao encontro nenhuma, pois se ele vai morrer e se desintegrar,
nao ha aparentemente nenhuma razao util para tal "filminho" passar na cabeca
dele.

Hipoteses loucas e/ou burras do ponto de vista cientifico, e, acima de
tudo, nao testaveis que levanto:

a) as memorias do individuo estao saindo do seu armazem fisico no cerebro e
fazendo um up-load para a alma dele, que se prepara para deixar o corpo;

b) as memorias estao sendo gravadas em celulas do corpo ou do cerebro,
constituindo uma especie de disquete organico onde as informacoes poderao
passar para outros seres de alguma forma e por alguma razao que
desconhecemos (daí vem aquela historia de regressao a vidas passadas, etc.).

c) a raca humana é apenas uma experiencia genetico-biologica de ETs e nossas
mentes estao conectadas a um servidor de rede. Ao deixar a rede (morreu), o
up-load de todas aquelas informacoes vai para o servidor, para fins do
monitoramento da experiencia. Alias, o monitoramento dos ETs é constante,
daí os UFOs e relatos de abducoes. (Esta ficaria boa em Hollywood, nao?).

Padrao 2) A pessoa, em estado de morte cerebral e durante a tentativa de
"ressurreicao" dos medicos, se ve fora do seu corpo. Ela "ve" o que os
medicos estao fazendo com ela, o que depois é relatado a eles com alguma
precisao, que demonstra dificil ser tudo invencao.

Hipoteses loucas etc:

a) sua alma ja estava se despedindo do seu corpo e foi sugada para dentro
quando seu coracao voltou a bater;

b) (aqui nao tao louca, mas totalmente nao testavel) A morte clinica ainda
nao ocorreu. Ha atividade eletrica no cerebro muito tenue que os sensores do
aparelho nao conseguem captar, dando a pessoa como morta. A quimica cerebral
a faz ter um sonho/ilusao em que se ve na sala fora do seu corpo. A situacao
é critica, o que lhe potencializa a percepcao. Ela capta pelos ouvidos as
informacoes do que esta ocorrendo na sala, ja que voce nao desativa a
audicao enquanto esta dormindo (nao é raro voce estar ouvindo algo, quase
dormindo, e, ao pegar no sono, o que voce estava ouvindo se incorpora num
sonho). Por isso ela é capaz de relatar com alguns detalhes o que ocorreu.

Padrao 3) No mesmo estado de morto ou quase morto, o individuo caminha por
um tunel com uma sensacao de paz maravilhosa, e ve, ao fundo, uma linda luz
branca, onde aparece sua mae ou outra pessoa ja falecida da familia
convidando-o a passar para "o outro lado". Voce segue tranquilo... ( Nao vi
relatos de que alguem tenha passado alem do tunel e visto algo mais do que a
tal luz.)

Hipoteses loucas etc...

a) Deus está pronto para lhe receber para a sua vida alem da vida, e -
anfitriao experimentado - manda pessoa da intimidade do novo hospede como
guia-G.O.

b) Mais uma vez os ETs. Para melhor manter a ordem na colonia experimental,
essas memorias foram geneticamente implantadas em todos nos. Os que vivem
essa situacao de quase-morte, ao voltar, contam sempre a mesma historia
(voce nao vai alem da luz, porque o programador do software implantado nao
sabia o que botar la). Isso ajuda a espalhar e fortalecer a crenca dos
membros da colonia da vida depois da morte, fazendo-os melhor suportar a sua
concepcao (a da morte) e estimulando a crenca generalizada em Deus ou
deuses. Alguem nos criou e esta nos esperando. Comportemo-nos!

---
Pelas suas mensagens, Ligia, eu noto que voce procura algo alem da mera
carne ou miolos cinzentos cheios de neuronios. Eu tambem gosto disso, embora
nao procure no campo das religioes. Mas refletir sobre estas é interessante.
Todas as civilizacoes em todos os tempos e todos os lugares dessa Terra
parecem ter criado deuses e religioes. O que seria isso? Coincidencia? Deus
existe mesmo? Implante de ETs? O que? Nao sei, mas me diverte procurar...


>L: Concordo com você e é justamente isso que eu quero pesquisar mais
a fundo: A criação da realidade (pessoal) e da Realidade (a do mundo
que nos rodeia), entender como uma depende da outra, de que forma
>minha realidade pessoal influencia a de outras pessoas, de que forma
a realidade dessas outras pessoas pode vir a me influenciar... de
que forma todas as realidades juntas compõem o quadro maior da
>Realidade que abarca tudo. Percebo que você já possui o "feeling"
para perceber tais nuances. E isso, sem dúvida é muito
reconfortante. A aridez dos que se dizem dotados de razões para
>refutar o entendimento do que são tais coisas desanima um pesquisador
autodidata nesta área. Por outro lado, perceber que há mais gente
>buscando respostas, é estimulante.
>Obrigada!
>Beijos, Lígia

No meu trabalho, eu procuro entender melhor como funciona o nosso corpo e
mente para que eu possa dar respostas mais objetivas, mais fundamentadas na
nossa constituicao fisiologica, a indagacoes do tipo das suas. As ciencias
sociais, em que pese se proponham analisar o comportamento de um bicho, o
faziam completamente descolado de um plano de referencia objetivo, que a
biologia e genetica as vezes lhe traz. Alem disso, elas se separaram em
psicologia, filosofia, antropologia, sociologia...., e uma nao fala com a
outra. Isso resultou numa visao fragmentada do Homem, sem nenhuma certeza de
nada, onde tudo pode ser qualquer coisa. E o pessoal gosta, pois da assim
uma certa imprevisibilidade, um ar meio transcendente ao Homem.

Bem, a minha abordagem do estudo do ser humano voce ja viu na lista. Talvez
nao imaginasse que eu era capaz de produzir tanta loucura como a que pus
acima. Mas, é que me fascina, por exemplo, ver que uma cega idiot savant é
capaz de se locomover num ambiente em que nunca esteve sem esbarrar em nada
(voce viu no num. 2 da Sc.American Brasil?). Aí fico a pensar, o que sera
isso? Como ela capta a existencia/realidade das coisas? Sera que sente
vibracoes? Sera que tem a ver com as supercordas? O que nosso cerebro
esconde de nos e parece ter medo de revelar? O que tanto o inconsciente
esconde do consciente? Por que nao podemos saber? Nao lhe parece que ha algo
errado nessa historia?

Fico por aqui.
Um beijo pra voce e grato pela forca.
Antonio Castro






SUBJECT: Educacao vs paranormal - anormal?
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2002 11:41

Uma educação básica é fundamental (ops! redundante!?), mas a educação
complementar que afasta o ser humano de seu dia-a-dia, de sua realidade
cotidiana tenderá ao fracasso - inflará egos, criará ilusões e alimentará a
roda do status social com o veneno da ignorância continuada, posto que em
vez de aceitar as diferenças e trabalhar com elas num contexto amplo gera a
expectativa de igualdade excludente.

abs
Melvor Gröe

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 14, 2002 4:17 PM
Subject: [ciencialist] Educacao vs paranormal?


Eu tbm tendo a achar q. a educacao nao e'
a panaceia q dizem. Nao q nao devamos dar
educacao a todos. Mas acho q. a motivacao
deveria ser diferente para nao levar a
eventuais frustracoes. (Claro, se essa tese for
correta.)

[]s,

Roberto Takata

--------

Smart People Believe Weird Things
http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=0002F4E6-8CF7-1D49-
90FB809EC5880000&catID=2

Michael Shermer

Education by itself is no paranormal prophylactic. Although belief in
ESP decreased from 65 percent among high school graduates to 60
percent among college graduates, and belief in magnetic therapy
dropped from 71 percent among high school graduates to 55 percent
among college graduates, that still leaves more than half fully
endorsing such claims! And for embracing alternative medicine, the
percentages actually increase, from 89 percent for high school grads
to 92 percent for college grads.

The key here is teaching how science works, not just what science has
discovered. We recently published an article in Skeptic (Vol. 9, No.
3) revealing the results of a study that found no correlation between
science knowledge (facts about the world) and paranormal beliefs.





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Version: 6.0.381 / Virus Database: 214 - Release Date: 2/8/2002




SUBJECT: Perguntas de MEDEIROS [exobiologia]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2002 11:41

Alexandre Pimentel Cabral de Medeiros:
1.
Imaginemos um futuro distante no qual o homem poderá
alcançar planetas além do nosso sistema solar.
Supondo que neste planeta já exista vida não seria
extremamente arriscado um contato físico, por melhores
que sejam as condições de segurança? Afinal, podemos
ser infectados por agentes biológicos completamente
estranhos. Da mesma forma, podemos contaminar um ambiente
com nossos agentes biológicos.

E.D.Barcelos:
A possibilidade de contaminação é real. Estudos vêm sendo realizados desde o
final dos anos 50 com o objetivo de evitar tanto a disseminação de
organismos extraterrestres em nosso planeta - como exemplificado pelos
procedimentos de quarentena da Apollo 11 - quanto a difusão de formas de
vida terrestre em outros planetas, com a esterilização das sondas de pouso
(missões Viking). A Terra talvez já tenha sido contaminada por
microorganismos marcianos, transportados por meteoritos, como poderiam
indicar as estruturas encontradas no interior do ALH84001. Por outro lado,
se um organismo extraterrestre for completamente estranho, do ponto de vista
químico, ele talvez não represente qualquer perigo, pela impossibilidade de
interação.


Alexandre Pimentel Cabral de Medeiros:
4.
Acho bastante provável que se encontre formas simples
de vida em outros planetas. Bactérias, p.ex. Mas quais
as chances de nos depararmos com uma biologia tão
complexa quanto a da Terra? E mais, quais as chances
de encontrar outra espécie inteligente, mesmo que
num estágio tecnológico primitivo?

E.D.Barcelos:
Não existe, hoje, uma maneira segura de avaliar estas chances. Em
2000, Ward
e Brownlee publicaram o livro "Rare Earth", no qual argumentaram que,
embora
as formas simples de vida estejam provavelmente difundidas na Galáxia,
organismos complexos - e não necessariamente tão complexos quanto um
cachorro - são raros. Neste caso, a busca de inteligência
extraterrestre,
como a SETI, seria uma perda de tempo e dinheiro. A hipótese
da "Terra Rara"
não é nova, pois havia sido advogada nos anos 60, por alguns biólogos
que
não concordavam com as afirmações otimistas de astrônomos como Carl
Sagan,
que preenchiam a Galáxia de supercivilizações tecnológicas.


Alexandre Pimentel Cabral de Medeiros:
5. Os humanos que colonizarem outros planetas tendem
à especiação pelo isolamento espacial. Você imagina
uma galáxia povoada por inúmeras espécies descendentes
da humana? Homens esguios e altos em baixa gravidade,
atarracados em gravidade muito maiores, p.ex.


E.D.Barcelos:
Embora minha resposta seja especulativa, não acredito que o homem irá
colonizar a Galáxia. É muito comum escutarmos afirmações como "dizia-
se que
o homem nunca voaria, e hoje os aviões cobrem o mundo; logo, um dia
descobriremos uma maneira prática de viajarmos entre as estrelas".
Talvez o
vôo interestelar seja uma barreira para a maioria das espécies
complexas que
porventura tenham evoluído, ou elas não tenham interesse em explorar
outros
mundos, como nós temos. Afinal, inteligências extraterrestres não
deverão
ter, necessariamente, motivações similares às humanas. Assim, Star
Trek
representaria apenas uma fantasia cinematográfica. Reconheço que uma
visão
como esta não é exatamente popular, pois o otimismo sobre a
pluralidade dos
mundos habitados, como defendido por Carl Sagan, tornou-se um lugar
comum em
nossa cultura.


= = = = =

Perguntas nao respondidas:

2.
Considerando que o meio ambiente determina a morfologia
de muitos seres, principalmente os pluricelulares,
não seria razoável supor que a forma de alguns animais
extraterrestres se assemelhem morfologicamente aos animais
terrestres? Peixes, p.ex.? E quanto à forma humanóide?

3.
Quimicamente, é possível existir vida que não seja baseada
em carbono?

{{{O convidado NAO tem obrigacao de responder todas as perguntas}}}





SUBJECT: Re: hecatombe aonde?
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2002 11:53


Esta lista tem "surtos" - às vezes discute-se mais física, outras
biologia, etc. - e é verdade que falamos pouco sobre os temas abaixo. Seria
ótimo, portanto, se alguém introduzisse o assunto na lista de forma a
termos um debate produtivo. Infelizmente, o tema foi introduzido da pior
forma possível - com uma linguagem que costuma produzir efeitos
incompatíveis com um debate produtivo e equilibrado.

Belisário

At 15:15 14/08/02 -0300, you wrote:

>Seis bilhões de pp fazem cocô todos os dias, urinam, vomitam e perdem
>sangue. Pra onde vai toda esta massa orgânica? os mares estão que é só
>poluição - vide atlas oceâncio da ONU - comemos aqueles peixes. A terra
>tem capacidade de por si só absorver tal excedente de produção? E os
>inorgânicos - dados dão conta de bilhões de toneladas de lixo inorgânico
>jogados/espalhados sobre a terra - muitos tóxicos, mortais, ingeridos por
>muitos animais que servem de comida - que por sua vez se alimentam de
>vegetais contaminados. E quanto aos vírus, bactérias e outros "agentes
>deletérios" e prejudiciais à saúde como um todo que se espalham pelo ar
>atingindo humanos, animais e vegetais? Dizem, à boca miúda, que há
>milhares de novas doenças surgindo a cada dia sem que haja sequer um saber
>sobre elas. Sem contar as que podem ser provocadas pelo próprio homem numa
>guerra bacteriológica. Qual o fim da humandidade? É o fim ou é só um meio.
>Se for só um meio qual será a finalidade? Os senhores de cências desta
>lista podem acrescentar algo a isso, dar esperanças ou ficarao discutindo
>as balelas "científicas" de sempre distantes do resto das pessoas. Sereis
>vós por acaso, uma raça especial? Os vampiros? Posicionem-se.
>Pra que serve esta lista? mastubatorium?
>Depois alguns reclamam que jornalistas só atrapalham. Vcs têm função
>social? Qual? e a cumprem? E querem se arvorar no direito dos defensores
>da vida, da razão. Que merda! Só fazem desfilar um conhecimento dissociado
>da nossa realidade, do nosso dia a dia, orgulhosos e imorais. Aéticos em
>relação ao resto das pessoas que plantam a comida que vcs ingerem para
>manterem suas carcaças podres. Sào solipcistas - eremitas - na caverna de
>Platão?
>Prestem atenção...Quem serão os inúteis? Quem ficará vivo se acaso uma
>desgraça mundial se abater sobre a espécie e toda a vida no planeta -
>então por que não direcionam toda a sua energia neste sentido - o de
>salvar o que restou - vcs estão brincando de que afinal? Ou esta lista é
>só p/ relaxar?
>
>abs
>Volmer de Recife
>
>
>visite - www.volmerderecife.cjb.net




SUBJECT: Mudanças climáticas
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2002 11:55


Oi. Foi ao ar há alguns dias uma edição sobre mudanças climáticas
da ComCiência, tendo como motivação principal as discussões em torno do
Protocolo de Quioto:
http://www.comciencia.br/reportagens/clima/01.htm

Belisário


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Roberto Belisário Diniz
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2002 17:37

Cara Ligia,

Tem certeza que você é formada em Física?

Felizmente, nesse país os espíritas são apenas 1,7%, e ainda assim já são
suficientes para encher o saco de todos com essa lenga-lenga de "A
Doutrina", etc, etc,etc, ad nauseum...

Eu sugiro que você se inteira mais sobre doenças mentais antes de partir
para ataques pessoais infundados. Qualquer clínica psiquiátrica está cheia
de gente como Chico Xavier. A diferença é que este último aprendeu a
canalizar a doença, que nele não era tão incapacitante, para outras
finalidades. Além disso, qualquer um que olhasse para ele sem conceitos
pré-concebidos podia perceber que havia muita coisa errada...

Eu também não afirmei que Chico Xavier fosse exatamente esquizofrênico.
Apenas sugeri isso. O fato é que ele tinha alguma doença mental. Se era
esquizofrenia ou não, para mim não faz a mínima diferença.

[ ]s

Alvaro


-----Mensagem Original-----
De: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quarta-feira, 14 de Agosto de 2002 19:18
Assunto: [ciencialist] Re: Res: Fernao Capelo Gaivota


[[Nota do moderador: as mensagens do debate sobre exobiologia estarao
marcadas com o [exobiologia] no campo assunto (subjetct) do mail.]]


--- Em ciencialist@y..., Helvécio Vinícius Antunes Rocha

> Cara Lígia, fico satisfeito em perceber que você se
> informou e tratou o assunto com respeito. É importante
> as pessoas aprenderem a discordar sem agredir. Sobre a
> questão "CIENTÍFICA", talvez o que ocorra é que ainda
> não esteja a nossa CIÊNCIA desenvolvida a ponto de nos
> dar uma visão mais particularizada sobre questões
> transcendentais. Questionei-me em relação a inúmeras
> coisas a minha vida toda, sem encontrar resposta.
> Sempre considerei que a ciência caminha a passos
> curtos mas que com o seu progresso as respostas
> viriam. Com a visão da Doutrina, encontrei algumas
> dessas respostas e hoje mais do que nunca tenho
> certeza de que só o progresso da ciência e do
> pensamento trará o desenvolvimento apropriado. Acho,
> contudo, interessante que as pessoas comecem a
> perceber que a ciência busca explicar fatos e não
> contestá-los. Por que há tanta necessidade de se
> colocar como adversários CIÊNCIAxRELIGIÃO? Será que é
> tão difícil pensar em ambos ao mesmo tempo? Erwin
> Schrödinger, no seu livro What's life?, diz que a
> ciência tem caminhado no sentido da especialização mas
> que é necessário que apareçam pessoas que consigam,
> mesmo com conhecimentos superficiais sobre cada braço
> da ciência, traçar um paralelo entre eles. Fazer com
> que as coisas juntas façam um sentido maior para o
> todo. Poderiam os "cientistas" me explicar o fenômeno
> da mediunidade ( sem a presença das entidades das
> quais se refere a doutrina )? O mundo é muito bonito
> para que o homem fique cego. Deixo Einstein por hora:
> DEUS NÃO JOGA DADOS. Abraços, Helvécio


Olá Helvécio,

Concordo com o que você diz quanto à Ciência. Mas isto acontece
porque a Ciência é feita por seres humanos passíveis de erros...
existe também a postura preguiçosa daqueles que apenas se deslumbram
com os apelos da espiritualidade... enfim, o ideal seria ter a mente
aberta às informações, curiosa e a vontade de compreender as coisas
antes de criar conceitos tão inflexíveis que nos comprometessem o
raciocínio...

Li ainda há pouco sua resposta a um e-mail, onde o autor diz que
Chico Xavier era esquizofrênico. Não sei se você já leu dois dos
livros mais científicos da doutrina, que exigem conhecimento até
mesmo técnico em física, química, fisiologia e biologia: "Mecanismos
da Mediunidade" e "Entre Dois Mundos", ambos escritos pelo Chico. Se
ser esquizofrênico possibilita alguém a tomar conhecimento de
assuntos tão distantes da realidade de alguém que mal cursou o
primário, então até eu gostaria de ser esquizofrênica! Não
precisaria passar anos estudando em escolas onde aprende-se o básico
do básico, onde tem-se que dar de cara com professores de mal com o
mundo porque ganham pouco para ensinar... Quem falou isso ou não
sabe o que é realmente um esquizofrênico ou não faz idéia do que
Chico Xavier foi capaz de fazer mesmo sem estudo algum. Para falar
qualquer coisa que vá contra uma idéia, a pessoa tem que ter um
mínimo de estudo sobre aquele assunto. Coisa que não acontece com
quem simplesmente apedreja sem fundamentos, sem um mínimo de cultura
a respeito de tal assunto.

O "estar aberto" às informações é algo de muito valioso, porque não
limita o entendimento apenas a um campo restrito de informações (eu
venho procurando entender de tudo um pouco desde menina e para mim,
não há isso de "totalmente científico", nem de "totalmente
espiritual", um excluindo o outro). E deve ter sido isso que
Schrödinger sugeriu, já que o que existe é o Conhecimento e é ele que
se deve procurar, não bandeiras, nem correntes, nem partidos...
Durante anos eu li vários livros espíritas, de romances água com
açúcar (que infelizmetne existem, como você há de notar...), até os
mais complicados, envolvendo conhecimentos mais profundos, inclusive
científicos. O que eu posso dizer é que isso em nada me atrapalhou,
muito pelo contrário. Ter tomado conhecimento da Doutrina apenas
alimentou a minha curiosidade e permitiu que hoje eu tenha capacidade
de entender as pessoas em profundidade também a ponto de até
compreender o porquê da repulsa por parte de aluns no que diz
respeito à religiosidade, já que a leitura de tais livros promove a
compreensão principalmente do que é o ser humano.

Assim, quem quiser apedrejar uma idéia ou um conceito deve antes
procurar saber do que se trata. E só então falar bem ou mal. Bom
saber que você concorda com isso! E, como li que você conheceu há
pouco a Doutrina Espírita, caso queira algumas dicas de livros, vamos
falar em pvt... antes que falem que esta lista está sendo
desvirtuada por dois espíritas, eheheh

Beijos, Lígia



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SUBJECT: Re: Macbeth de William Shakespeare (off-topic) [administrador]
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2002 17:40

Oi. Quando você anunciou as supercordas, você colocou um texto
junto. Talvez um texto para servir de base para as perguntas provocasse
mais retorno.

Belisário



[[Nota do moderador: Nao lembro de nenhum texto para colocar em debate. Obrigado pela dica. Vou encerrar este debate dentro do alguns dias e esquecer essa tentativa de trazer convidados. Pena.]]





At 20:45 16/08/02 +0000, you wrote:
>--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
><alxmpub@u...> escreveu
> > > De: Volmer
> > >
> > > Oh! - off topic - Medeiros e como se chama o tal produtor e
> > > o ator? Podemos falar c/ ele e realizar um debate sobre o tema
> > > da peça?
> >
> > Eu não sei exatamente qual a relevância deste debate para a
> > Ciencialist... Pergunta pro Brudna, é ele o dono do pedaço! ;-)
> >
> > Quem assina a produção é Gilberto Anaya e o Macbeth é interpretado
> > por Roberto Rosa.
> > Alexandre Medeiros
>
>
> Nao sei qual o tema a ser debatido e se este teria interesse de
>consideravel parte dos integrantes da lista.
>
> Um tema polemico como a exobiologia tem gerado bem menos mensagens
>do que eu esperava. Serah que estou cometendo algum erro de
>estrategia de divulgacao? Serah que poucos sabem o que eh exobiologia
>e por isso nem entraram para a lista?
>
> Estou comecando a achar que propor um tema nao tem a mesma taxa de
>interesse que a tematica livre, mesmo com a presenca de um 'convidado
>especial'.
>
> Se nao falha a memoria tenho soh mais 2 mensagens relativas ao
>debate sobre exobiologia para serem aprovadas.
>
>Ateh
>Luis Brudna - administrador da Ciencialist




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: _velocidade_da_luz_pode_n�o_ser_constante
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2002 17:41

--- Eduardo Gueron <dgueron@mailbr.com.br> escreveu:
Roberto Moschen Jr wrote:
>
> --- Em ciencialist@y..., Nicolau Werneck <nwerneck@y...> escreveu
> > Transformar uma constante em variável não é nada de
> > muito grave, ao meu ver!... Aind amais se ela mudar
> > muito lentamente, variando pouco no espaço. aí a gente
> > pode aproximar e dizer que está constante.
> >
> > ++Nicolau, estudante de engenharia
>
> É bem "grave" sim, mas existem duas possibilidades: ou a teoria da
> relatividade está incorreta.

Não é grave, é novo...

Gostaria de saber qual a incompatibilidade da teoria da relatividade
com
a hipótese da velocidade da luz variar com a evolução do Universo.

Eduardo.

---> Só usei o mesmo termo que ela, mas é claro que não é "grave" :O)
Putz, fui ler agora o que tinha escrito. Troquei quasar por quark!
Argh!
É nisso que dá amador querer se meter a dar explicação do que não
entende.
Retificando, favor trocar quark por quasar na minha msg sobre o tema.
E não saí atirando que nem louco, apesar de parecer isso :O( ...
foram as explicações dadas a mim por um astrofísico que tinha lido os
artigos.
Vou pedir para ele postar um artigo que ele escreveu sobre o assunto
aqui. Não é muito grande, e não especula, apenas analisa o artigo.

[]s

Roberto Moschen

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"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

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SUBJECT: Macbeth de William Shakespeare (off-topic) [administrador]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2002 17:45

--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
<alxmpub@u...> escreveu
> > De: Volmer
> >
> > Oh! - off topic - Medeiros e como se chama o tal produtor e
> > o ator? Podemos falar c/ ele e realizar um debate sobre o tema
> > da peça?
>
> Eu não sei exatamente qual a relevância deste debate para a
> Ciencialist... Pergunta pro Brudna, é ele o dono do pedaço! ;-)
>
> Quem assina a produção é Gilberto Anaya e o Macbeth é interpretado
> por Roberto Rosa.
> Alexandre Medeiros


Nao sei qual o tema a ser debatido e se este teria interesse de
consideravel parte dos integrantes da lista.

Um tema polemico como a exobiologia tem gerado bem menos mensagens
do que eu esperava. Serah que estou cometendo algum erro de
estrategia de divulgacao? Serah que poucos sabem o que eh exobiologia
e por isso nem entraram para a lista?

Estou comecando a achar que propor um tema nao tem a mesma taxa de
interesse que a tematica livre, mesmo com a presenca de um 'convidado
especial'.

Se nao falha a memoria tenho soh mais 2 mensagens relativas ao
debate sobre exobiologia para serem aprovadas.

Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist







SUBJECT: Debate com Berkovits - Radar da Ciência
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2002 17:56


Caros,

Peguei o debate com o Berkovits, adicionei umas perguntas que lhe
fiz por telefone, e montei a entrevista publicada no link abaixo:
http://www.ifi.unicamp.br/~knobel/radar/newspro/fullnews.cgi?newsid1029531763,68625,
(obs.: tem uma vírgula no final do link. Alguns mailtools não a consideram).

Se tiverem dificuldades com esse link, entrem na ComCiência -
www.comciencia.br - e cliquem em "Radra da Ciência", no menu do lado esquerdo.

Até,
Belisário


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SUBJECT: Re: A noticia e a asneira
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2002 18:17

> Sérgio Taborda wrote:
> > Porque as noticias cientificas de hoje em dia, especialmente as
> > de fisica, estão virando pura e simples asneira ?

--- Em ciencialist@y..., Joao Miranda <jmiranda@e...> escreveu
> Muitas vezes a ignorância, a estupidez e a ganância podem ser
> excelentes aliados.

Sera' q. e' *hj em dia* q. as noticias estao
virando puras e simples asneiras? Alias, q. seriam
puras e simples asneiras?

Mas tbm tenho feito muita reclamacao contra o
jornalismo cientifico. Acho q. diversos fatores
podem ser aventados, pode ser q. muitos deles
confluam para o resultado final.

1 - Os jornalistas nao estao preparados para
cobrir assuntos cientificos;
2 - Os cientistas nao estao preparados para
atuar como fontes de informacoes jornalisticas;
3 - O publico nao possui formacao adequada para
compreender os temas cientificos sem uma severa
simplificacao;
4 - Os temas cientificos nao comportam a simplificacao
necessaria para caber em um veiculo jornalistico;

E possivelmente outros fatores q. ora me
escapam.

No esquema de Shannon:

[2] canal
[1] ---------------------> [3]
emissor ^ [4] sinal receptor
|
|
[5] ambiente

Em havendo problemas em qq um desses
elementos na transmissao da mensagem,
teremos ruido. Como nao existe mesmo
nem emissor, nem receptor, nem
canais perfeitos, algum grau de ruido
e' inevitavel. Mas poderia ser
minimizado por algumas medidas:

a - algum grau de redundancia;
a' - objetividade;
b - clareza;
c - intensidade do sinal.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Macbeth de William Shakespeare (off-topic) [administrador]
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2002 18:57

e quem disse que seria nesta lista?

abs
Volmer





----- Original Message -----
From: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 16, 2002 5:45 PM
Subject: [ciencialist] Macbeth de William Shakespeare (off-topic)
[administrador]


--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
<alxmpub@u...> escreveu
> > De: Volmer
> >
> > Oh! - off topic - Medeiros e como se chama o tal produtor e
> > o ator? Podemos falar c/ ele e realizar um debate sobre o tema
> > da peça?
>
> Eu não sei exatamente qual a relevância deste debate para a
> Ciencialist... Pergunta pro Brudna, é ele o dono do pedaço! ;-)
>
> Quem assina a produção é Gilberto Anaya e o Macbeth é interpretado
> por Roberto Rosa.
> Alexandre Medeiros


Nao sei qual o tema a ser debatido e se este teria interesse de
consideravel parte dos integrantes da lista.

Um tema polemico como a exobiologia tem gerado bem menos mensagens
do que eu esperava. Serah que estou cometendo algum erro de
estrategia de divulgacao? Serah que poucos sabem o que eh exobiologia
e por isso nem entraram para a lista?

Estou comecando a achar que propor um tema nao tem a mesma taxa de
interesse que a tematica livre, mesmo com a presenca de um 'convidado
especial'.

Se nao falha a memoria tenho soh mais 2 mensagens relativas ao
debate sobre exobiologia para serem aprovadas.

Ateh
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SUBJECT: Pergunta de TAKATA (1b) [exobiologia]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2002 22:46

Perguntas de TAKATA [exobiologia]

Takata:
3. Quais exatamente as diferencas entre: exobiologia,
astrobiologia e
bioastronomia?

E.D.Barcelos:
Em linhas gerais, os três termos são intercambiáveis. "Exobiologia"
teve
como padrinho científico, nos anos 60, o Prêmio Nobel Joshua
Lederberg e foi
o vocábulo mais utilizado, até pouco tempo atrás. "Bioastronomia" é
utilizado pela União Astronômica Internacional para denominar a sua
Comissão
51, que objetiva a "busca de vida extraterrestre". A Nasa, com a
criação do
NAI (Nasa Astrobiology Institute), difundiu "astrobiologia",
destacando-se
os estudos sobre origem da vida, extremófilos e a distribuição
cósmica do
carbono, minimizando a ênfase tradicional na SETI.


= = =






SUBJECT: Re: [ciencialist] Esquizofrenia...
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2002 23:24

Cara Ligia,

Eu não sou psicólogo nem psiquiatra, mas o link que você passou não
continha nada que eu já não soubesse. Sinto ter ofendido sem ídolo, mas
temos que encarar duas hipóteses:

1) Chico Xavier recebia mensagens de gente morta;
2) Chico Xavier tinha algum tipo de distúrbio mental.

Você vai querer afirmar, com todas as letras e em uma lista de Ciências,
que você adota a primeira hipótese? Da minha parte, invoco a navalha de
Occam e mando a hipótese 1 para a Terra do Nunca, de onde ela nunca deveria
ter saído!

Além disso, você sabia que médiuns medicados com Haldol, um conhecido
antipsicótico, revelam-se incapazes de "receber mensagens"? Por que será?
Você sabia que na antiguidade a esquizofrenia era diretamente relacionada a
fenômenos religiosos? Por que será?

Em relação à esquizofrenia paranóide, vamos ver o que diz o DSM-4, que está
aqui ao meu lado (pags. 275, 276)

"A característica essencial da esquizofrenia, tipo paranóide, é a presença
de delírios ou alucinações auditivas proeminentes no contexto de uma
relativa preservação cognitivo e do afeto. Os sintomas característicos dos
tipos Desorganizado e Catatônico (por ex., discurso desroganizado, afeto
embotado ou inadequado, comportamento catatônico ou desroganizado) não são
proeminentes. Os delírios são tipicamente persecutórios ou grandiosos, ou
ambos, mas delírios envolvendo outros temas (por ex., ciúme, RELIGIOSIDADE
ou somatização) também podem ocorrer. ... Algumas evidências sugerem que o
prognóstico para o tipo paranóide pode ser consideravelmente melhor do que
para os outros tipos de esquizofrenia, particularmente em relação ao
funcionamento ocupacional e à capacidade para a vida independente."

Parece ou não uma descrição do Chico Xavier??

Vamos encarar a realidade: você vai morrer e NÃO VAI reencarnar! Está tudo
no cérebro.

[ ]s

Eng. Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quinta-feira, 15 de Agosto de 2002 17:35
Assunto: [ciencialist] Esquizofrenia...


A quem possa interessar... gostei da definição de Esquzifrenia deste
site:

http://sites.uol.com.br/gballone/voce/esq.html#1

Um problema é querer compreender como as coisas funcionam; outra é
dar pitaco sem conhecimento de causa. Falar em esquizofrenia requer
um mínimo de conhecimento de causa...

Lígia






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Acabou. Observações gerais
FROM: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2002 23:28

----- Original Message -----
From: "Arcange" <Arcange@ivia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 11, 2002 6:07 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: introducao.....

Bem, eu não vou ter muito acesso à tecnologia durante algum tempo e isso se
extende a essa lista. Vou passar alguns meses ou anos (anos pode ser
um certo exagero) longe da sociedade e da civilização humana (outro
exagero). Por isso, estou mandando essa última mesagem.

Eu iria só mandar uma mesagem avisando a todos da lista que não poderei mais
responder nada. Lamento, sinceramente mesmo, não poder mais me comunicar,
principalmente com o manuelbulcão e o evander.

Antes de ir, entretanto, vou fazer observações gerais e finais porque não
resisto.


Parte 1: Sobre a Ligia e os Adendos

1-) Eu não me fiz claro. Alias, não me fiz claro e talvez tenha confundido a
lígia e me confundido. Bem.

O que eu disse é que o Damásio usou a frase se valendo de uma interpretação
errada. A interpretação geral do termo cartesiano faz alusão ao solipsismo e
só. E foi só isso que disse. É claro que o Damásio tem liberdade poética
para usar a frase como quiser. Ele não é obrigado a se ater ao rigor. Eu
pessoalmente acho de mau gosto, já que essa frase é tão pouco entendida.
Usá-la reafirmando o significado errado é um desserviço. Mas, enfim... o
Damásio não é obrigado a acatar as minhas pequenas opiniões.

Eu entendi, baseado em algumas informações do seu e-mail, lígia (ex.
"Portanto a frase "Penso, logo existo", mesmo que apenas afirmando um
possível solipcismo por parte de Descartes, está incompleta, pois o certo
seria dizer: Sinto, logo penso.") que o Damásio enveredava por essa
questão.

No final, é o que o Takata disse: "Damasio na verdade nao refuta Descartes.
A citacao de Descartes e' apenas um nariz de cera para ele construir seu
texto sobre neurologia. Nao e' sobre filosofia.". Fim da história.

Mas eu mantenho a minha pequena e irrelevante opinião: acho de mau gosto o
uso dessa frase nesse contexto e não sei em até que ponto ele usou a frase
de modo errado de propósito ou sem querer.



Parte 2: Observações sobre a seleção de espécies

1-) Li em algumas mensagens da lista alusões e referências à seleção de
espécies. Só vou fazer um pequeno comentário que, não vou poder discutir. Na
década de 60, George Williams e outros demonstraram matematicamente que a
seleção de espécies não é possível: ela seria invariavelmente neutralizada
pela pressão da seleção natural individual.

É claro que os cálculos de Willians não convenceram todo mundo, inclusive a
mim. Acho que a seleção pode ser possível em grupos menores, como famílias,
clãs, tribos, populações, etc. Também é claro que isso é só uma especulação
que necessitaria de corroboração matemática.

De qualquer modo, é ousado falar em seleção de espécies depois dos trabalhos
de Willians.


Parte 3: Observações sobre as observações da Lígia sobre o amor e
somatização de sentimentos.

1-) O que é ansiedade ? Adrenalina e noradrenalina no sangue ou um continuum
de complexidade bioquímica na cabeça ? Ninguém nega os efeitos fisiológicos
de substâncias como epinefrina ou cortisol. Os efeitos fisiológicos são
diretos. Mas esses efeitos fisiológicos *per si* caracterizam a ansiedade ?

Se submetermos uma pessoa "calma" à adrenalina e cortisol, por exemplo, ela
ficará ansiosa ? Muito do que se fala em "somatizar sentimentos", muitas
vezes, me parece um pouco de mito.

Não digo que é sempre mito. É claro que sentimentos geram reações
fisiológicas, mas os sentimentos não são as reações fisiológicas *per si*.
Alguém tem aumento do ritmo cardíaco e outro diz: é ansiedade. Será que não
estão auferindo o sentimento - algo nebuloso e difuso - pela reação
fisiógica - algo específico e bem determinado - ?

Enfim, o que eu estou perguntando é se ansiedade é o nome que damos a
reações fisiológicas bem específicas nem sempre ligadas a sentimentos, ou é
o nome de uma complexidade mental caracterizada por referências,
tranferências, associações, inconsistências.

(obs: o que estou falando serve para outros "sentimentos" que tem formas
"somatizadas")

2-) Em determinado momento da mensagem a lígia diz: "O que não implica dizer
que os sentimentos sejam genéticos, mas a forma de interpretá-los a nível
pessoal...". Isso é só uma hipótese.

3-) Não sei até que ponto a ansiedade deu vantagem evolutiva. Ansiedade
deperece fortemente o corpo.

Em alguns cenários, é fácil ver que populações menos ansiosas teriam
vantagem evolutiva. Uma das hipóteses para a extinção do neandertal faz
referência ao aumento de temperatura no final da última glaciação. Isso
teria causado estresse e ansiedade nas populações de neanderthaleses,
fazendo com que os níveis de fecundidade caissem.


Parte 4: Takata e a Bala perdida.

1-) "Mas preconizando essa preterição você subestima o meu interesse por
neurologia e pelo funcionamento da mente. Por tabela, substima o meu
interesse por mulheres formadas em física que querem estudar neurologia e o
funcionamento da mente.".

Takata, olha só: eu falei de interesse intelectual em áreas do conhecimento,
e, por tabela, extendi o interesse intelectual a pessoas que se envolvem com
essas áreas do conhecimento. Há um contexto de gradação.

Entretando, é claro que o termo "interesse por alguém" traz uma conotação
*não* tão intelectual. Eu não sou ingênuo e nem bobo. Fiz isso de propósito.
Queria testar a Lígia. Saber qual seria a reação dela. Se ela interpretaria
pela gradação do contexto ou se ateria à expressão "xavecológica" "interesse
por". E, independentemente do tipo de interpretação, se ela ficaria com
raiva, se levaria na esportiva, se ignoraria, etc .. .. Enfim, era um
pequeno teste como aqueles testes de figuras ambíguas.

Ela foi esperta. Deu uma resposta genérica, fria e distante. Não deu pra
saber quase nada. Meu teste falhou com ela mas acertou no Takata :) Eu armei
a pistola, apontei na lígia, dei o tiro nela, e o tio pegou no Takata, que
tava lá do outro lado.
Tudo bem, tudo bem... morre 1 pessoa a cada 6 dias no Rio de Janeiro por
conta das balas perdidas. Por que não haveira uma bala perdida nessa lista
também ? :)

(Obs: você está de má vontade... se fosse uma cantada... não seria tão
barata assim... tsc...)


Parte 5: Navarro

1.1-) Poxa, navarro, o livro não é autoridade máxima sobre antropologia. As
índias norte-americanas, por exemplo, achavam atraentes os homem jovens que
tinham muitas cicatrizes. Quão mais escabrosas fossem as cicatrizes, mas
bonito ele seria. Se não me engano, na cultura maia (Ou em alguma outra
cultura afim. Tenho que alguém da lista sabe disso) deformava-se os crânios
das mulheres e homens, para que ficassem monstruosamente alongados. Aquilo
era considerado esteticamente bonito.

Tirando o livro do Wright, nunca houvi falar de nenhuma outra fonte que
defendesse a velhice masculina como fator de, digamos, "beleza". Tirando o
livro do Wright, nunca ouvi falar disso, nunca vi isso em documentários ou
nem nenhum livro.

Exatamente pela falta fontes diversas, eu me sinto no direito de achar essa
"pesquisa" estranha. Coisas mais bizarras são amplamente divulgadas em
diversos canais de comunicação. Por algo tão simples e básico só foi
divulgado no livro do Wright ?

1.2-) Se as mulheres realmente não gostavam de homens jovens (coisa que eu
duvido) antes e passaram a gostar agora, não é uma evidência de que esses
modelos variam ? E, será que os patriarcas ainda não existem, só que estão
em outro nível ? Patriarca não é alguém em posição de destaque no grupo ?

2.1-) Realmente, Nietzsche era irracionalista. E concordo também que
Nietzsche vem de uma tradição que remonta a Rousseau. Mas você sugeriu que
ele era romântico. Se tivesse dito que ele era irracionalista, eu ficaria
calado.

Romântico é diferente de irracionalista. E ambos são diferentes de
espiritualista.

2.2-) Concordo de Nietzsche foi o precursor de uma linha filosófica atual um
tanto quanto irracionalista que segue a linhagem de Bergson e de Bergon para
outros, como Deleuze, por exemplo. Mas isso é um fenômeno típico do
pós-modernismo.

Eu digo que é um fenômeno típico do pós-modernismo porque manifesta
ecletismo. Antagonizando a linhagem irracionalista
de Nietzsche, havia J.S.Mill, Spencer, Deway, Russel. Todos, de certo modo,
racionalistas.

O embate racionalismoXirracionalismo terminou com uma espécie de divisão da
filosofia contemporânea. Há o que se chama de *Filosofia Analítica*,
predominantemente norte-americana, ligada a pessoas como Quine, Kripke e
Lewis, altamente racionalista, que se enveredou pela da lógica. E por outro
lado, algo que poderia se chamar de *Filosofia Continental*, que segue a
tradição irrecionalista de Nietzsche, Bergson e, de certa forma, Heidegger.
Essa tradição trata a filosofia como uma espécie de literatura ou poesia.

Nenhuma dessas duas tradições é predominante. Se fosse para escolher uma
preponderante, eu escolheria a dos analíticos. E, para mim, é ótimo que
exista diversidade e que exista ecletismo. Seria terrível um mundo só de
racionalistas ou só de irracionalistas. (apesar de gente como Sokal, no
"imposturas intelectuais", ter metido o malho nos continentais)

Existe uma obra de Goya chamada "O sono da razão produz monstros".
Ilunimista, não é ?
Há também uma frase de Deleuze, que acho muito boa, que é mais ou menos
assim: "Não é o sono da razão que produz monstros, mas a razão com os olhos
paranóicos, cerceantes e sempre vigilantes." (é uma tradução livre, em
inglês, essas 3 palavras fazem referencia só a uma: Agog)

Os monstros nascem nos dois extremos. É muito bom que exista irracionalismo,
como também é ótimo que a razão tenha o seu espaço.

3-) Quando ao século do irracionalismo. Bem. Eu poderia procurar algum
argumento de autoridade como você fez. Mas não tenho tempo de fazer. O que
eu posso fazer é dar argumentos objetivos, sem procurar autoridade: 1-)
Nunca o estado foi tão laico como é atualmente (compare a influência da
igreja na política nos séculos anteriores) 2-) Nunca houve tantos ateus
(isso foi reportagem de capa de revista VEJA há pouco tempo) 3-) Nunca houve
tanto progresso científico na história da humanidade. 4-) Nunca houve tanto
progresso tecnológico. Seu computador, onde você escreve essas mensagens é o
meu argumento contra a autoridade de Hobsbawm.

4-) O único fenômeno de transformação na esqueda que percebi foi que todo
mundo virou Trostkysta. Depois da falência da União soviética, eles
colocaram todas as culpas no Stalin e elegeram o pobre do Trotsky como o
salvador da ideologia. Para mim, isso é uma bobagem, até porque, apesar das
divergências políticas e ideológicas, eles não tinham tantas divergências
econômicas. Possivelmente a união soviética se desenvolveria econômicamente
da mesma forma (mas, é claro, eu não posso garantir isso)

5-) Poxa, navarro, se você disser que os deuses foram substituídos, então
isso vale PARA TUDO. Existe a Deusa Madonna, o Deus Michael Jackson, os
Deuses dos Back street Boys, o Deus Saddan Hussein, etc, etc, etc. Culto à
personalidade existe em todo lugar. Isso não é argumento para defender a
manutenção da religião em estados ateus... ... ...

6-) Há alguma pesquisa experimental que eu não conheça validando a
psicologia evolutiva ?

7-) O comportamento das pessoas são os dados experimentais ? Isso é
estranho. O comportamento é o objeto de estudo ou são os dados que
corroboram com as teorias da psicologia evolutiva ?

Me parece um jogo de espelhos: A psicologia evolutiva está certa porque os
comportamentos a sustentam (comportamento sendo usado como dado
"experimental") <--------------> Os comportamentos são assim porque a
psicologia evolutiva os explica (comportamento sendo usado como objeto de
estudo)

8-) Eu admito humildemente que não conheço nem Clifford Gertz nem Robin Fox.
A etnografia é uma parte da antropologia cultural da mesma forma que a
fisiologia é uma parte da biologia. Mas independentemente disso, é claro que
antropólogo cultural não estuda a mente. Isso é coisa de neurocientista,
filósofo da mente, psicólogo, etc ..

9-) A parte do chimpanze e a parte do "incidental" ficaram mal escritas
mesmo. Navarro disse: "Humanos lutam pelo poder, praticam guerra, altruísmo,
fazem alianças políticas, cuidam dos filhos. São essas coisas que formam o
cerne da
vida humana. Todas elas são praticadas pelos chimps". Navarro, até as
formigas fazem isso (ok, formigas não lutam pelo poder) Esse tipo de
comportamento que você descreveu está presente em tantos animais sociais que
eu poderia encher uma lista. Centenas de animais fazem isso.

Quando eu falei "As similaridades sociais entre os homens e os chimpanzés
são tão incidentais como é incidental o fato de que todos os mamíferos que
mastigam tenham, coindicentemente, dentes." Eu quis dizer que fatalmente,
por exemplo, todo tipo de animal social vai desenvolver comportamentos
parecidos, de certa forma, com o humano, simplesmente porque o ser humano
também é animal social. São comportamentos que "incidem" porque advêm da
própria natureza do comportamento social. É como um pleonasmo, como uma
conseqüencia inequívoca parecida com "subir para cima". É como mastigar e
ter dentes.

A mensagem anterior estava um pouco obscura. Espero que tenha ficado mais
clara.

10-) Lewontin só quis dizer que é realmente difícil explicar a *natureza* de
um fenômeno fenômenal (de fenomenológico) saindo de "conjunto de partes de
matéria". Veja, você mesmo que é contra o "espiritualismo": O neurônio não
tem nada de "místico" nele, concorda ? Então, por que um conjunto de
neurônios é capaz de formar uma mente, mas um conjunto de grãos de areia não
é ?

Você poderia dizer que os neurônios trocam carga elétrica entre si. Muitas
coisas no nosso mundo são "conjunto de partes de matéria que trocam cargas
elétricas", incluindo as nuvens do ceu e a própria internet. Por que dão ao
neurônio esse carater místico de criar uma mente, mas não dão às nuvens do
ceu ou a internet ?

Você poderia dizer que existe uma complexidade química no cérebro. Existe
complexidade química em muitas coisas e nenhuma manifesta algo parecido com
"mente".

Se ignorarmos as explicações místicas, não há justificativa lógica para
explicar porque um mero "conjunto de partes de matéria cujas partes se
chamam neurônios" é capaz de criar uma entidade chamada mente.

11-) A autoridade de Lewontin reside na biologia.

12-) Eu não sou físico, mas não acho que o efeito fotoelétrico seja "física
quântica" (apesar de se basear em algumas prerrogativas que iriam findar no
que se conhece classicamente como física quântica) Einstein não fez
trabalhos, muito menos sérios, em física quântica.(pelo menos não no que se
entende por física quântica - apesar deu admitir que, talvez, esse conceito
possa ser debatido -)

13-) Se eles querem explicar a mente baseados na evolução, as pessoas que
entendem de evolução não podem dar a sua opinião ? ou elas foram carimbadas
na testa "você não trabalha com mente" ?

14-) Eu achei que falava de sentimentos e você mudou para linguagem. Bem,
tudo bem. De qualquer modo, existem centenas de formas de linguagem. Por que
usamos exatamente essa predominante ? E, afinal de contas, são 4 bilhões de
anos. É muito tempo. Será que realmente não poderia ter surgido do acaso ?
(digo, surgido pelo acaso esse tipo *específico* de linguagem. A
comunicação, concordo contigo, é funcional.)

15-) Chomsky não é espiritualista, navarro... ...

16-) Eu impliquei, apesar de ter entendido o que quis dizer com "entidade
insondável". Mas convenhamos que o termo "insoldável" não é bom. De qualquer
modo, a *entidade mente* é tão "insondável" quanto o eletron. Você pode
dizer que a mente é um subproduto do cérebro, assim como o eletron é um
subproduto de determinadas leis/observações experimentais. Assim como não dá
para saber a *natureza* do eletron, não dá para saber sobre a *natureza* da
mente e do porque ela se forma em cérebros e não em outras entidades.

17-) Toda e qualquer experiência rigorosamente científica é racional,
navarro. Se não fosse, ninguém precisava de método.

18-) "O darwinismo pode ser entendido. Mesmo a ciência da complexidade pode
ser entendida. Isto porque essas ciências não lidam com "coisas" como faz a
física, e sim com processos. " O eletron pode ser entendido como um
processo. O pessoal acha que o eletron é uma "bolinha" microscópica. Essa
"bolinha" não existe (ou melhor: o fato dela existir ou não é irrelevante,
já que o eletron não é percebido pelos sentidos da mesma forma que
percebemos uma bola, se é que me entende). O eletron é um modelo baseado em
dados experimentais e ele *é* o que os dados dizem. O mundo onde o eletron
"vive" é diferente do nosso. O eletron não é obrigado a se adequar ao que
nós esperamos que ele fosse *caso* vivesse no nosso mundo macroscópico. O
eletron é só inferências matemáticas.

19-) O acelerador de partículas é feito pela razão, manuseado pela razão e
seus dados são interpretados pela razão. O acelerador de partículas não é
uma entidade mística que diz prontamente suas conclusões.

20-) O papel de Deus está no papel do cara que deu o peteleco que disparou o
big bang. (Eu não estou defendendo Deus. Sou ateu. Só estou falando das
interpretações possíveis. Ah, é claro que "peteleco" é uma figura de
linguagem)

21-) Eu realmente tenho uma página com pérolas, mas não colocaria seus
textos nela. Seria covardia da minha parte. Fui grosseiro e me arrependi de
ter feito aquela insinuação depois que mandei o e-mail. Continuo achando sim
que algumas observações suas são um tanto quanto exageradas e talvez até
extravagantes, mas exagero e extravagância depende do ponto de vista. Às
vezes, escrevo por impulso e mando rápido. Me arrependo depois. Você foi
elegante e não rebateu ofensivamente minha insinuação. É evidência de que é
mais maduro do que eu. Apesar de você não ter reclamado, e apesar deu poder
deixar as coisas do jeito que estão, eu faço meu mea culpa. Peço desculpas.




SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: Esclarecendo
FROM: "O Incrivel" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/08/2002 00:46

Essa discussão toda está me fazendo lembrar um pequeno
ensaio escrito por mim há uns dias que eu chamei de "Lei
do esforço nenhum". A idéia geral não trata do cérebro
humano, mas estende-se até ele. Porém, as considerações
feitas sobre a consciência não trazem nada de novo. No
entanto, aqui vai.

------------

A LEI DO ESFORÇO NENHUM


"Lei do menor esforço" foi o que me disseram. Pois vou
adiante e afirmo que não houve esforço algum.
Certamente, durante toda a história da natureza, do
universo, jamais ser ou coisa alguma esforçou-se.
O universo, como sabemos, possui um conjunto de
leis sob as quais qualquer coisa existente está
condicionada. Dessa forma, toda ação temporal, todo e
qualquer movimento, está condicionado a leis que se
aplicam a circunstâncias, que por sua vez provêm de
circunstâncias anteriores que, sob o condicionamento
dessas leis, vieram a ser as circunstâncias atuais (e
que jamais viriam a ser outras diferentes), aquelas nas
quais a ação temporal desenvolve-se. Donde resulta,
reafirmo, que jamais algo esforçou-se, jamais algo agiu
por si, jamais houve autonomia, jamais houve intenção; o
que houve foi apenas a fluência da existência, o tempo
transcorrendo, inabalável e imutável.
Daí facilmente atinamos que a existência se dá
única e absolutamente de uma só forma, inabalável e
programada (finalmente é a especulação científica
comprovando a existência do destino), e que o universo
certamente possui o nome que mais lhe é próprio, já que
representa o todo, o absoluto, o existente. Porém,
conceder adjetivos ao universo me parece um tanto
insensato, pois em tal caso abre-se a possibilidade de
um universo livre de tais adjetivos, como se a
existência fosse variável ao invés de única, como se
houvesse mais de uma única possibilidade de
acontecimento e condição. E o que ocorre é certamente o
contrário: o universo não é uma possibilidade, uma
alternativa ou uma escolha, tampouco é obra do acaso, do
aleatório; o universo é a absoluta e única versão da
existência, que, aos olhos humanos, possui uma lógica
passível de percepção e compreensão -por mais
perspectivista e sensorial que seja- , e onde jamais
essa lógica será traída.



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SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia
FROM: "O Incrivel" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/08/2002 01:03

Falar que a velocidade da luz independe de referencial.
Einstein não o fez em nenhum momento, fez apenas algo
parecido, mas agiu como se o tivesse feito. Esse é o
problema!!! Parece aquele velho vício dos empiristas
mais brilhantes (apesar de esquizofrênicos) como David
Hume e Aristóteles, que declaram premissas falsas
(inocentemente) para fundamentar suas objeções que soam
absurdas aos desacostumados.

Pra mim, que não sou Einstein ("mim não sou" é
sacanagem, eheheh), considerar que a velocidade da luz
independe de referencial é absurdo. É como crer na
existência do éter, e eu não creio na existência do éter.
Fica difícil... precisamos é de alguém que tenha
novamente o insight relativista que Einstein teve, mas
dessa vez algum possuidor de uma retórica mais
satisfatória... talvez um empirista desses, eheheh...

Passarin


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Esquizofrenia...
FROM: Helvécio Vinícius Antunes Rocha <helveciovinicius@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/08/2002 01:22

Lígia, perfeito. Como farmacêutico, estou preparando
uma outra resposta para esse tipo de argumentação
também, só estou um pouco sem tempo. O indivíduo que
falou isso cometeu erros que demonstram que ele tem
problemas nas seguintes áreas: expressão ( não
consegue coordenar as idéias com o pensamento em
vigência ), espiritismo ( tudo bem, não é obrigação
dele saber isso realmente; mas, como você bem disse,
não deve dar "pitaco" ), medicina ( ele deveria ter
perguntado se havia médico na lista antes e não depois
de ter cometido o erro ) e, principalmente, ciência, a
qual não cresce por meio de ofensas infundadas com o
objetivo único de denegrir um pensamento, por mais
ridículo que ele possa parecer a pessoa. um abraço,
Helvécio
--- ligia5555 <ligia5555@yahoo.com.br> escreveu: > A
quem possa interessar... gostei da definição de
> Esquzifrenia deste
> site:
>
> http://sites.uol.com.br/gballone/voce/esq.html#1
>
> Um problema é querer compreender como as coisas
> funcionam; outra é
> dar pitaco sem conhecimento de causa. Falar em
> esquizofrenia requer
> um mínimo de conhecimento de causa...
>
> Lígia
>
>
>
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/08/2002 01:23

Foi exatamente isso que eu expliquei em mensagem que o moderador ainda não
liberou: a esquizofrenia paranóide pode não ser incapacitante e pode estar
relacionada a delírios religiosos. Mas o fato é que a "mediunidade" deve
estar relacionada a algum tipo de doença mental, exceptuando-se os casos de
puro charalatanismo, que devem ser a maioria.

[ ]s


Eng. Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Marco Aurelio" <clave@speedy.com.ar>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quinta-feira, 15 de Agosto de 2002 23:20
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Res: Fernao Capelo Gaivota


> <% Alvaro Augusto de Almeida %> escreveu::
> " ... Em tempo, o "fenômeno" da mediunidade é explicado de uma maneira
> muitosimples: esquizofrenia. Algum médico na lista?"
>
> Alvaro
> Evidentemente a mediunidade é um fenômeno bem explicável. No entanto não
> é esquizofrenia. Esta é uma doença muito grave e invalidante. É muito
> difícil sair dela. Os mediuns entram em transe saem facilmente. O
> fenômeno é o mesmo que o da hipnose. Embora todos os adeptos de alguma
> das religiões que usam a denominada mediunidade neguem que se trate de
> pura hipnose, isto não é outra coisa. Qualquer pessoa que a pratique
> pode entrar e sair do estado de transe. As personalidades mais afins com
> a neurose histérica são mais propensas
>
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Mediunidade
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/08/2002 01:26

> Mas já dissera um dramaturgo inglês que "existe mais
> coisas entre o céu e a terra que nossa vã filosofia possa supor" (Não
> necessariamente com estas palavras).

Takata, você tem algo a dizer sobre isso?? :)

> O fato de nossa ciencia não dispor de resposta para todos os fenômenos
que
> podemos observar, não significa que elas não existam.
> Sinto, mas creio que ser formado em medicina não me credencie responder a
> esta pergunta.

Que pena. Houve época em que os médicos eram mais ousados...

[ ]s

Alvaro

>
> Abraços.
> Antonio Renato.
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: Helvécio Vinícius Antunes Rocha <helveciovinicius@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/08/2002 01:45

Muito bem. Uns falam de esquizofrenia, outros de
psicose e provavelmente virá alguma outra definição em
breve, já que todas as apresentadas não passam mesmo
de opiniões, visto que a CIÊNCIA não classifica o
fenômeno dessa forma. Ou melhor, talvez nem
classifique. Estou buscando uma explicação da
psiquiatria para o fato. Se alguém souber pode me
falar. De qualquer maneira, eu lancei uma pergunta que
até agora nenhum CIENTISTA da lista soube me explicar:
como o esquizofrênico ou aquele que se encontra em
tranze hipnótico podem "descobrir" passagens e
ocasiões da vida de pessoas com as quais nunca haviam
antes tido contato? Não me venham dizer que se trata
de lorota, comparando com as pessoas que se "nutrem"de
luz. Há inúmeras fontes comprovando que o fato
ocorreu. Como eu disse em ocasiões anteriores, ciência
é para explicar os fatos. Isso ocorreu. não há como
negar. As explicações podem ser variadas, mas fato é
fato. Se alguém tiver a resposta, por favor me
comunique. Caso não, tenham paciência e parem de dar
explicações sem o menor sentido. Helvécio
--- Marco Aurelio <clave@speedy.com.ar> escreveu: >
<% Alvaro Augusto de Almeida %> escreveu::
> " ... Em tempo, o "fenômeno" da mediunidade é
> explicado de uma maneira
> muitosimples: esquizofrenia. Algum médico na lista?"
>
> Alvaro
> Evidentemente a mediunidade é um fenômeno bem
> explicável. No entanto não
> é esquizofrenia. Esta é uma doença muito grave e
> invalidante. É muito
> difícil sair dela. Os mediuns entram em transe saem
> facilmente. O
> fenômeno é o mesmo que o da hipnose. Embora todos os
> adeptos de alguma
> das religiões que usam a denominada mediunidade
> neguem que se trate de
> pura hipnose, isto não é outra coisa. Qualquer
> pessoa que a pratique
> pode entrar e sair do estado de transe. As
> personalidades mais afins com
> a neurose histérica são mais propensas
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SUBJECT: Indianos solucionam problema matemático milenar
FROM: "airsmither" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/08/2002 01:49

- Indianos solucionam problema matemático milenar
Nicola Dixon
Da New Scientist
Três cientistas da computação chocaram a comunidade de matemáticos ao
encontrar a solução para um problema que dura séculos: como dizer se
um número é primo. A prova é impressionante em sua simplicidade, e
fez os matemáticos se perguntarem o que mais eles podem ter deixado
passar.
http://www.uol.com.br/inovacao/ultimas/ult762u636.shl

MK





SUBJECT: Fw: un saludo a la distancia y una pregunta cercana
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/08/2002 06:30

Alguém tem algum projeto (link etc.) relativo a freios usando correntes de Foucault?

[]'
Léo
=================
-----Mensagem Original-----
De: "ANDY FEDES" <yota22@latinmail.com>
Para: <leo@barretos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 16 de agosto de 2002 21:50
Assunto: un saludo a la distancia y una pregunta cercana


| De mi consideracion:
|
| Me es grato saludarle y darle a conocer mi nombre
| yo soy andre osorio estudiante de la carrera de Mecanica Automotriz de la Universidad Tecnica Federico Santa Maria de Chile.
|
| BUENO LO QUE ME ACONTECE ES LO SIGUIENTO ; YO ESTOY CONSTRUYENDO UN FRENO DINAMOMETRICO DE CORRIENTE PARASITAS COMO MI PROYECTO DE TTITULACION .Y TENGO MUY POCA INFORMACION ACERCA DEL FUNCIONAMIENTO DE LA CORRIENTES PARASITAS COMO PAR O TORQUE DE FRENADO Y ME GUSTARIA QUE UD ME AYUDARA PARA YO PODER TERMINAR MI MEMORIA YO EN UNOS DIAS MAS LE ENVIARE UNAS FOTOS PARA QUE UD VEA COMO ES MI FRENO ..
| ESTE FRENO ESTARA MONTADO CON UN MOTOR DE CAMIION DE 350 A 560 HP DE ANTE AMNO MUCHAS GRACIAS MI BUEN SEÑOR
|
|
| _________________________________________________________
| http://www.latinmail.com. Gratuito, latino y en español.
|




SUBJECT: Re: [ciencialist] E= mc2 ?!
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/08/2002 09:37



>Me desculpem, mas ainda não entendi como algo (a luz, no
>nosso caso) pode estar em movimento desprovido de
>referencial. Se alguém estiver a fim de explicar eu
>agradeço.

Quando se diz que a velocidade da luz é independente do referencial , quer
dizer-se que o valor numérico da velocidade da luz não depende do
referencial onde é medido.
ou seja, a velocidade da luz é 2.99x10^8 m/s seja quem for que meça esse
valor, pois mesmo que eu me esteja a mover, eu medirei sempre o mesmo valor
para a velocidade da luz.

Sérgio




SUBJECT: Re: Fw: FISICA QUANTICA - URGENTE!!!!!
FROM: "evoluindo" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/08/2002 10:42

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
> Oi pessoal,
>
> acabei de receber essa mensagem do Sr. Wladimir.
> Entrem no link que ele indica e sub-links na página. Quem tem
maiores detalhes sobre o Sr. Wladimir Guglinski?
>


Acho que as respostas dadas a ele pelos físicos e pelos periódicos
para onde ele escreveu falam por si mesmas. Esse Guglinski é o mesmo
que escreveu em abril de 2001 para o Maurício Tuffani, editor da
revista Galileu, criticando supostas "violações do método científico
pelos cientistas". Segundo cópias das correspondências que recebi,
ele pareceu um tanto arrogante no tratamento com o editor. Pelo que
sei, esses contatos não deram em nada.

Na época, o Guglinski havia entrado com uma ação popular na justiça
contra a UFMG, semelhante a uma outra que ele já tinha disparado para
destituir o reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora, por esta
ter se recusado a insitutuir como obrigatória a experiência de Conte-
Pieralice (fusão a frio?) no curso de física.

Ele também escrevia artigos para o site biologo.com, atualmente
desativado. Um deles falando sobre poderes paranormais da mente
humana. Coisas do tipo. Provavelmente podem ser recuperados através
do Wayback Machine (http://www.archive.org). Ele chegou a pedir
auxílio financeiro ao presidente FHC para publicar um artigo pago na
revista "Journal of New Energy". Isso é que é determinação!

Se eu me lembrar de mais alguma coisa, envio nova mensagem.

[]s
Ronaldo




SUBJECT: Re: Fw: FISICA QUANTICA - URGENTE!!!!!
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, leobarretos@uol.com.br
DATE: 17/08/2002 12:39


Léo,

Sobre a primeira experiência, escrevi um texto (meio longo) sobre
a experiência de Taleyarkhan neste link:
http://www.ifi.unicamp.br/~knobel/radar/newspro/fullnews.cgi?newsid1017673103,91971,
(cuidado, há uma vírgula no final do link que alguns mailtools ignoram)

Um texto bem mais curto, enfatizando a polêmica, encontra-se aqui:
http://www.comciencia.br/noticias/08mar02/fusao.htm

Em tempo: nenhum dos links dentro do site que você nos enviou
funciona... (na verdade, acabo de verificar que alguns dentro dos links
acima também não - foram retirados).

O meu veredicto é: não há contradição alguma dos princípios da
física quântica por enquanto. Explico abaixo. Nem sequer a experiência de
Taleyarkhan, na qual se baseia toda a argumentação do site, está fora de
dúvida. Está para sair um artigo na Physical Review Letters onde dois
pesquisadores fizeram a mesma experiência e obtiveram resultado diferente,
sem sinal de fusão nuclear.

Taleyarkhan fez o seguinte. Há um fenõmeno chamado cavitação
acústica. Sabemos que ondas sonoras são seqüências de compressões e
distensões do meio que se propagam. Quando se faz ondas sonoras passar por
um líquido, os momentos onde a pressão do ar diminui podem induzir a
formação de bolhas. No momento seguinte, quando a pressão aumenta, as
bolhas colapsam. Diminuindo drasticamente seu volume, concentram a energia
e aumentam a temperatura. Alguns acham que a temperatura alcançada é
suficiente para detonar fusão nuclear. Taleyarkhan e seus colaboradores
acham que obtiveram sinais de ocorrência de fusão nuclear momentânea dentro
das bolhas. Observaram nêutrons que tinham justamente a energia que teriam
nêutrons produzidos por fusão de deutério em trítio (o líquido que usaram
era acetona com deutério no lugar do hidrogênio).

Portanto, aparentemente, a experiência não contraria a física
atualmente aceita. Mas ela causou muita polêmica. Antes de a Science
publicar, Dan Shapira e Michael Saltmarsh refizeram a experiência e não
obtiveram o mesmo resultado. O diretor do laboratório de Oak Ridge, onde
trabalha Taleyarkhan, pediu para a revista não publicar. A Science publicou
assim mesmo e pôs na mesma edição um editorial justificando a decisão.
Alguns cientistas criticaram a revista por não ter esperado para publicar a
contestação junto. A experiência de Shapira e Saltmarsh será publicada
dentro de algumas semanas na Physical Review Letters - (segundo
http://www.aps.org/WN/WN02/wn072602.html ).

Ora, o site que você enviou baseia toda a argumentação na
experiência de Taleyarkhan. Vemos então que uma outra experiência, para
sair na PRL, diz o contrário. Então, por enquanto, não há certezas de nada.
O texto do site, aliás, curiosamente nada diz sobre a experiência de
Shapira e Saltmarsh, apesar de ela ter tido uma visibilidade quase tão
grande quanto a de Taleyarkhan, pois esteve no centro da polêmica inicial
(e foi muito mais visível que os outros trabalhos citados no site).

Sobre a segunda experiênica, de Suslick e Didenko, eu li o artigo.
A experiência do Taleyarkhan foi feita com acetona, e a do Suslick e
Didenko com água. Estes sugerem que a acetona, sendo muito volátil,
prejudicaria o aumento da temperatura nas bolha, pois, sendo muito volátil,
haveria muitas moléculas na bolha, e portanto muitas reações químicas, e as
reações retiram a energia que seria usada para aumentar a temperatura. Isso
impossibilitaria a fusão. Mas fizeram-no de passagem no final do artigo (o
propósito do artigo era outro), em duas ou três frases, sem citar nenhum
número. Foi mais uma conjectura.

Eu não sabia do restante do exposto no site. Muito interessante.
De qualquer forma, é muita afoiteza afirmar categoricamente que três
experiências "contrariam os princípios" da "física quântica". Além disso, o
site incute no mesmo erro que já foi apontado aqui na lista: se contrariar
algo, contrariará o Modelo Padrão, não a física quântica direto.

Até,
Belisário

At 08:16 16/08/02 +0000, you wrote:
>Oi pessoal,
>
>acabei de receber essa mensagem do Sr. Wladimir.
>Entrem no link que ele indica e sub-links na página. Quem tem maiores
>detalhes sobre o Sr. Wladimir Guglinski?
>
>[]'
>Léo
>PS: não sei que dia essa mensagem será postada ... espero que a quântica
>não desabe antes disso! (:-), cutucando o Brudna, (-:)
>===============
>-----Mensagem Original-----
>De: Wladimir Guglinski
>Para: leo@barretos.com.br
>Enviada em: terça-feira, 13 de agosto de 2002 12:06
>Assunto: FISICA QUANTICA
>
>
>TRES RECENTES EXPERIENCIAS (julho-2002)
>CONTRARIAM OS PRINCIPIOS DA MECANICA QUANTICA
>
>VEJA NO SITE http://ciencia2000.cjb.net
>
>WLADIMIR GUGLINSKI




SUBJECT: Re: Fw: FISICA QUANTICA - URGENTE!!!!!
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, leobarretos@uol.com.br
DATE: 17/08/2002 14:50


Mais sobre Wladimir Guglinski aqui:
http://www.armazem.literario.nom.br/autoresarmazemliterario/eles/wladimirguglinski/
Belisário

At 08:16 16/08/02 +0000, you wrote:
>Oi pessoal,
>
>acabei de receber essa mensagem do Sr. Wladimir.
>Entrem no link que ele indica e sub-links na página. Quem tem maiores
>detalhes sobre o Sr. Wladimir Guglinski?
>
>[]'
>Léo
>PS: não sei que dia essa mensagem será postada ... espero que a quântica
>não desabe antes disso! (:-), cutucando o Brudna, (-:)
>===============
>-----Mensagem Original-----
>De: Wladimir Guglinski
>Para: leo@barretos.com.br
>Enviada em: terça-feira, 13 de agosto de 2002 12:06
>Assunto: FISICA QUANTICA
>
>
>TRES RECENTES EXPERIENCIAS (julho-2002)
>CONTRARIAM OS PRINCIPIOS DA MECANICA QUANTICA
>
>VEJA NO SITE http://ciencia2000.cjb.net
>
>WLADIMIR GUGLINSKI




SUBJECT: Re: [ciencialist] Respondendo
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/08/2002 15:30

"> Antonio Renato escreveu:

>Me desculpe a digressão, mas meu nome é Antonio Renato Castro da Fonseca.
>Uma coincidência!

O meu é Antonio Mendes de Oliveira Castro. Acho que a concordancia de nomes
é mais ou menos a mesma que a das ideias: 50%. O que nao é pouco em assuntos
tao polemicos...

Me permita cortar da mensagem as partes que concordamos ou nao tenha
comentarios a fazer. Tambem proponho um tratamento menos formal entre nos.
Eu o chamei de doutor pelo fato do senhor ser medico. Mas nao precisa
responder com "Vossa Senhoria"! Nao que eu desgoste da distancia formal,
principalmente quando estamos em um debate de ideias. Isso faz com que as
ideias conversem mais do que os autores das ideias, o que melhor conduz aa
luz. Dizia o Janio Quadros que a intimidade traz filhos e aborrecimentos.
Nao é isso que queremos aqui na lista, nao é verdade?

>A.R. Como assinalado anteriormente, não tenho doutorado. Mais, não há
necessidade
da formalidade de tratamento pessoal, ou pelo menos não seria minha
intenção.
>Por outro lado, eu é quem agradeço a atenção de vossa resposta.
Ao que me parece estou me dispondo a conjecturar sobre um assunto deveras
>polemico. Não o fosse, estaria esclarecido e não haveria necessidade de
discutí-lo. Daí a necessidade de um vocabulário comum. Quando proponho
distinção entre emoção e sentimento estou propondo a terminologia de Krech e
>Crutchfield. É apenas para facilitar o início. O laboratório para estas
pesquizas todos temos acesso: Nós mesmos.
>Peço desculpas por talvez não ter-me atido a pauta, que segundo informa
seria a base genética dos sentimento (Isso vai dar panos prá mangas).
>Não creio que haja alguém que vá questionar a base genética para tais
fenômenos. Também não acredito que se oponham as 'bases meméticas' (genes e
memes).

> A. Castro: "...Emocoes sao genericas. Sentimentos sao especificos. ..."

> A. Renato: Será mesmo? Não entendi muito bem a exposição subsequente.
Desculpe-me este
iato.

> A. Castro"...Ja as emocoes, eu as vejo ou defino de forma diferente dos
sentimentos.
Adoto para elas a definicao da psicologia que peguei no Aurelio: ..."

> A. Renato: Existem fontes mais adequadas... vossa senhoria sabe disso.

Realmente, creio que o maior problema para uma discussao mais objetiva sobre
genetica e sentimentos, tem sido (aqui na lista) as diferentes leituras que
as pessoas fazem da palavra sentimentos. E essa confusao semantica, mais que
tudo, tem gerado controversia sobre a base genetica dos sentimentos. Embora
fosse bom que tivessemos a mesma conceituacao na cabeca quando usamos uma
palavra qualquer, nao quero impor uma definicao minha para sentimento e
emocao. Mas quando eu falo os Sentimentos, Eu estou me referindo aquela
lista de sensacoes provocadas pela quimica do organismo que todos os seres
humanos, de todos os povos, reconhecem que existem e dao nomes definidos
(especificos) para elas. Exemplos: medo, fome, frio, nojo, amizade, paixao
amorosa, egoismo, ganancia, etc, etc, etc.

Ja a palavra emocao, evidentemente que as pessoas podem usa-la como queiram
e ate como sinonimo de sentimentos. Eu uso como aquela definicao da
Psicologia que vi no Aurelio: "Reacao intensa e breve do organismo a um
lance inesperado, a qual se acompanha de um estado afetivo de conotacao
penosa ou agradavel". Eu ja usava a palavra emocao nesse sentido, antes de
procurar uma definicao no Aurelio, o que fiz só quando fui responder a sua
msg ha dias atras. Meu objetivo foi o de facilitar o nosso dialogo, pela
busca de uma mesma compreensao da palavra. De toda a forma, o que digo é
que, para mim, emocao nao especifica uma sensacao, nao é tao clara como a
fome, o nojo ou o medo. Por exemplo, eu posso me comover aas lagrimas ao
presenciar um concerto na Opera de Paris. Nao sei porque choro, esse estado
penoso é passageiro e nao me induz a acao alguma. Faco essa separacao por
uma questao didatica minha. Isso me facilita entender certos mecanismos de
castigo e recompensa pelos quais o cerebro parece nos manipular (a fome é
dolorosa > como; o frio é doloroso > me agasalho). Mas, enfim, desde de que
saibamos como as pessoas estao conceituando as palavras que usam, tudo
bem...


> A. Castro"...Em meus trabalhos nesse campo, eu tento demonstrar que todos
esses
sentimentos fazem parte da nossa fisiologia e tem como funcao nos estimular
a uma acao..."

> A. Renato: Concordo, se é que isso importa. Mas também comportamentos
adquiridos passam
a fazer parte da nossa fisiologia.

Nao entendi bem o que senhor quis dizer aqui. Como comportamentos adquiridos
passam a fazer parte da nossa fisiologia?

Um abraco e grato pelo tratamento afetuoso,
Antonio Castro









SUBJECT: Re: [ciencialist] Reengenharia humana
FROM: "Villem" <nevillex@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/08/2002 16:10

João Navarro escreveu > "O que vocês acham de recorrer à reengenharia humana
como forma de resolver os problemas do mundo? " . . .
" Muitos reformistas/esquerdistas ainda não aceitam isso, . . . "
--------------------

Neville: Boa idéia ! O Dr. Frankenstein iria adorar isso.

O problema é que os "direitistas" transformariam rapidamente a humanidade em
uma "sociedade de formigas" , se é que já não o fizeram.

Alias, qual seria um bom lema ou um bom propósito a ser adotado como
bandeira
da humanidade ?
Alguém poderia justificar alguma proposta?

[s]
Neville







SUBJECT: Re: [ciencialist] hecatombe aonde?
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/08/2002 16:53


> Eu diria a Ciencialist é, ou pretende ser, uma lista sobre ciência e que o
> que você está procurando no momento é uma lista para discutir tecnologias
> e/ou política social. Estas enquadram-se na segunda etapa do sistema, uma
> etapa baseada sobretudo na presença de um fim específico e/ou social,
> segundo Rubbia. Mas essa etapa somente existirá se... É isso aí.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm


Alberto então define aí Ciência para mim - esta da qual vc está falando, é
claro! A primeira.

abs
Volmer



---
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/08/2002 16:54

À excessão de suas afirmações e opiniões Passarin. É isso?

abs Volmer


----- Original Message -----
From: "O Incrivel" <thiagopas@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 16, 2002 1:00 AM
Subject: Re: [ciencialist] Res: Fernao Capelo Gaivota


O problema de conceber uma teoria que pregue a
existência do "espírito" é que essa existência seria
algo independente da matéria sensível do universo, o que
significa um agente externo exercendo influência sobre
as nossas consideraçãoes. E um agente externo pode ser
chamado de "dogma" uma vez que não diz respeito aos
objetos de estudo exatos da ciência.
Eu sei que esse tipo de teoria tem sido demasiado
despresada, mas é que aceitar isso é como por um ponto
em especulações científicas, e eu (como todos os outros
que não concebem o espiritismo) acho que os pontos só
devem existir quando forem de interrogação.

Passarin


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----------

Volmer:

Coisinha mais da simples: o SER é o NADA.

NÃO EXISTEM GAIVOTAS.
PARA ENCARNAR UM SER BASTA PINTÁ-LO DE VREMEIO.
sds,

silvio
----- Original Message -----
From: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 09, 2002 1:58 PM
Subject: Re: [ciencialist] Res: Fernao Capelo Gaivota


Acabei de entrar na lista. Também pego o "bonde andando" como o colega
abaixo e apresento/acrescento umas questoes simples - o que vem a ser o SER
que vcs tanto debatem no texto? É possível descartar a Filosofia deste
debate? Se a relação analítica é espíritual que relação de síntese tem com
ciência pura (existe?) neste parecer?

abs
Volmer de Recife

----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 08, 2002 11:32 AM
Subject: [ciencialist] Res: Fernao Capelo Gaivota


> De: Leandro
>
> Acabo de receber meu "primeiro pacote" de e-mail da ciencialist.

Seja bem vindo, Leandro.

> Não sei como essa discussão a respeito do FERNÃO CAPELO
> GAIVOTA começou, perdoem-me se eu estiver "pegando o bonde
> andando". A questão é que o livro não trata de ser o melhor,
> ser superior; nem da gaivota poderosíssima, maluca e
> descontrolada em sua busca da morte linda e honrosa.
> Numa leitura atenta do livro fica claro que se trata de uma
> alegoria baseada nos fundamentos evolucionistas da CIÊNCIA
> ESPÍRITA (não estou falando da religião e sim da ciência que
> estuda tais fenômenos).

Quais são os fundamentos evolucionistas da Ciência Espírita?
Sou ignorante no assunto.

> Segundo tais fundamentos o SER encarna para evoluir, é o que
> Fernão tenta fazer em seus estudos sobre o vôo, ao contrário
> das outras gaivota. Quando Fernão tem sua morte física, ele
> passa a atuar no plano astral, continuando sua jornada de
> aperfeiçoamento através da ajuda de gaivotas mais evoluídas e
> ajudando as gaivotas encarnadas a seguirem o caminho da evolução.

Como o SER encarna? Porque evoluir é importante para o SER?
O que é Plano Astral e como se atua nele?
O que é e porque seguir o caminho da evolução?

> Para quem estiver "torcendo o nariz" para as coisas que
> escrevi acima, torno a dizer que não se trata de religião,
> nem misticismo e recomendo uma leitura sobre o assunto como estudo
> antes de se valerem de dogmas religiosos e assumirem uma postura
> de preconceito.

Preconceito ou prudência? Afinal vc faz afirmações extraodinárias!!!

[]

Alexandre Medeiros





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: [ciencialist] E= mc2 ?!
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/08/2002 16:55

Movimento é questão de referencial ou existe de per si?
abs
Volmer


----- Original Message -----
From: "O Incrivel" <thiagopas@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 16, 2002 12:49 AM
Subject: Re: [ciencialist] E= mc2 ?!


Me desculpem, mas ainda não entendi como algo (a luz, no
nosso caso) pode estar em movimento desprovido de
referencial. Se alguém estiver a fim de explicar eu
agradeço.

Passarin


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----------

Caro José,

Eu acho que Paul Davies está sendo citado indevidamente. Como já foi
comentado aqui, o fundamental para a relatividade é que a velocidade da luz
seja independente do referencial, e não constante no tempo. Entretanto,
fica a pergunta: se a velocidade da luz varia com o tempo, como ela pode
variar em todos os pontos do universo ao mesmo tempo? E, se não varia em
todos os pontos, teríamos uma situação inetressante onde algumas regiões do
universo teriam velocidades da luz diferentes entre si. Isso é muito
esquisito!

[ ]s


Eng. Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "José Renato" <jrma@terra.com.br>
Para: "Ciência List" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Sexta-feira, 9 de Agosto de 2002 20:43
Assunto: [ciencialist] E= mc2 ?!


Jornal da Ciência 09.08.2002

Observação ameaça teoria da relatividade

O britânico Paul Davies diz que velocidade constante da luz,
principal premissa de Albert Einstein, pode estar errada

Salvador Nogueira escreve para a 'Folha de SP':

Quando Albert Einstein iniciou a árdua batalha para estabelecer o que
hoje é considerada uma das bases da física moderna, a teoria da
relatividade geral, ele partiu de uma premissa: a luz, no espaço vazio,
anda sempre à mesma velocidade.

Mas o que acontece se esse pressuposto estiver errado? É bom a
ciência começar a se preocupar com essa questão, porque um físico britânico
diz ter razões para crer que a velocidade da luz não é de fato uma
constante.

Não é um físico qualquer. Trata-se de Paul Davies, famoso cientista e
divulgador científico, que agora trabalha na Universidade Macquarie, em
Sydney (Austrália). Se ele estiver certo, a teoria mais famosa da física
pode cair por terra.

'Isso significaria desistir da teoria da relatividade, de Emc2 e
todas essas coisas', disse Davies à agência de notícias Reuters sobre seu
trabalho publicado na revista 'Nature' (http://www.nature.com) desta
quinta-feira.

Suas conclusões são baseadas em observações de um grupo de cientistas
liderados por John Webb, da Universidade de Nova Gales do Sul, na
Austrália.

No ano passado, eles anunciaram que a 'assinatura' da luz proveniente
de um objeto muito antigo e distante apresentava uma característica muito
incômoda: ela sugeria que uma das constantes básicas da física na verdade
seria variável.

A constante, representada pela letra grega alfa, relaciona a
interação entre elétrons (partículas de carga elétrica negativa que compõem
a matéria) e fótons (partículas de luz). Na equação, há um terceiro valor
supostamente imutável, a constante de Planck.

Se alfa variasse, seria preciso que um desses valores, supostamente
fixos desde que o tempo é tempo, fosse variável. Mexer em qualquer um deles
implica desconsiderar vários princípios fundamentais.

O que Davies fez em seu último trabalho -menos de uma página nas
seção 'Comunicações Breves' da 'Nature' - foi imaginar um experimento
mental para descobrir qual vespeiro os físicos deveriam cutucar. Após a
análise, escolheu a teoria de Einstein como a mais 'descartável'.

Qualquer descarte seria catastrófico. Se fosse a constante de Planck
a variar, sairia perdendo a teoria que explica o comportamento do mundo
microscópico, testada e retestada diversas vezes.

'Se a constante de Planck estivesse variando, os princípios da
mecânica quântica seriam bastante abalados', diz George Matsas, físico
teórico relativista da Unesp.

Davies parte do pressuposto de que o problema não está aí, o que,
para Matsas, é uma das falhas do estudo. 'Não há razão para descartar a
hipótese de o problema estar na constante de Planck.'

Davies começa com duas possibilidades: ou o problema está na carga do
elétron ou na velocidade da luz. Ele então imagina as duas hipóteses, num
ambiente radicalmente desafiador: um buraco negro.

Usando as equações da relatividade, Davies supõe a variação da carga
do elétron, o que o leva a uma conclusão desconcertante: a entropia do
sistema diminui.

Nesses termos técnicos, não parece particularmente revolucionário.
Mas o fato é que a idéia de que a entropia (o estado de desorganização de
um sistema) nunca diminui, descrita na segunda lei da termodinâmica, é
fundamental para entender o Universo.

'Imagine uma caixa com dois compartimentos, um cheio de gás e outro
vazio', sugere Matsas para explicar o quanto essa lei é importante.

'Quando fazemos um furo entre as caixas, o que acontece?' A resposta
óbvia é: o gás se distribui entre os dois compartimentos, criando um todo
mais homogêneo e, assim, menos organizado.

'Esse é o efeito da entropia. É o que garante que subitamente o ar
não saia todo da minha sala e vá se acumular no corredor, me deixando no
vácuo. Eu certamente não gostaria que isso pudesse acontecer', diz Matsas.

Davies também não quer a anarquia propiciada pelo fim da entropia.
Por isso acha que a variação deve estar em 'c' (a letra que representa a
velocidade da luz na famosa equação Emc2).

Se 'c' fosse variável, segundo Davies, a entropia do buraco negro
permaneceria coerente com o que se espera dela, mas a teoria da
relatividade cairia por terra. Matsas aponta que há um problema nesse
raciocínio, uma vez que o cálculo da entropia do buraco negro é derivado
diretamente das equações de Einstein.

'Davies usa uma teoria, com os resultados de observações, para chegar
a uma conclusão que contradiz a própria teoria', diz Matsas, apontando um
raciocínio circular. Davies reconhece no curto estudo o risco desse salto,
mas sugere que, mesmo com uma equação aperfeiçoada da entropia, 'à prova de
Einstein', as conclusões seriam as mesmas.

Caso as conclusões sejam confirmadas, o impacto para a física seria
devastador. Qual? Ninguém sabe. 'Quando uma das pedras angulares da física
colapsa, não é óbvio saber em que se agarrar e o que desconsiderar', diz
Davies.

Por isso mesmo, Matsas prefere uma posição mais conservadora. 'São
resultados interessantes, mas seria preciso antes confirmar as observações
feitas por Webb, que apresentam uma variação muito pequena, antes de saltar
para conclusões', diz.

Davies, entretanto, defende que mesmo entre os destroços há motivos
para se animar.

'Há uma lei que diz que nada pode ir mais rápido que a luz, que vem
direto da teoria da relatividade. Talvez seja possível contornar essa
restrição, o que iria empolgar os fãs de 'Jornada nas Estrelas', porque no
momento até à velocidade da luz levaria 100 mil anos para atravessar a
galáxia. Seria meio entediante e, se o limite da velocidade da luz for
excluído, então quem vai saber? Façam suas apostas.'
(Folha de SP, 8/8)




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: hecatombe aonde?
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/08/2002 17:00

V: Ora, digam a verdade, venham à público, denunciem, chamem as pessoas à
razão, usem os meios existentes e criem/inventem outros. Eu escrevi o meu
livro. Queria ter forças p/ divulgá-lo mais e quem dera outros mais fossem
escritos e divulgados (para muito além dos que já o foram). Não sei se vc
notou, mas há um espaço vago aberto entre as gdes. religiões que brigam por
ovelhas. É aqui que devem atuar os cientistas, de todas as esferas -
físicas, tecnologia, social, biológicas, médicas sei lá se existe esta
divisão.

e tome bisous
Volmer

L: Já foi feito um cálculo certa vez de "quem" há de sobreviver a
uma catástrofe ( os prováveis sobreviventes fariam companhia às
baratas...). E agora, só uma perguntinha: COMO a ciência pode
resolver todos os problemas do mundo se há os políticos, a igreja e a
imprensa ( apoiando ambos ) prá melar toda e qualquer iniciativa
científica?

Bisous, Lígia



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fernao Capelo Gaivota - kardec
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/08/2002 17:07




L: Filosofar, desde que se chegue a algum lugar, é válido. O
problema é quando o discurso se extende para além do que pode ser
compreendido nos floreios e a essência da idéia é perdida. Gosto das
analogias, mais do que das análises...

V: Xi, esta lista tá perdendo a razão então, pois vejo lero d+.


L: As partículas e subpartículas fazem parte ainda do mundo
material. Suas massas e cargas podem ser medidas indiretamente
através de experimentos, como os que ocorrem em aceleradores de
partículas, onde o "peso" das partículas, bem como sua energia e
carga tentem a ser avaliadas através do que sobra delas nas câmaras
de bolhas... só não sei se esse é o nome ainda. Normalmente é
através dos desenhos que se formam ( linhas acusando o movimento das
partículas quando se chocam umas com as outras ) que dá para se ter
uma idéia do que são tais partículas, pelos padrões de traços de
arcos apresentados. Agora, SE as observarmos ...Psi e a Física Quântica
entra em ação...
SE observado como feito apenas ... pelos sentidos... Aí entra uma
perguntinha incômoda: e quem garante que tudo é como aparenta ser?

V: SE e SOMENTE SE - é isso? partículas apassivadoras ou índices de
indeterminação dos sujeitos?

L: Então, mesmo sem que os mereça => Bisous,
Lígia

V: Bom! de grátis até injeção no olho.
Outros
Volmer



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Emoções e mais
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/08/2002 17:09

Ops! Antonio, e quem disse que a filosofia parou lá na grécia - há escolas
alemãs e até francesas que atualmente discutem com propriedade muita coisa,
inclusive, evolutivamente, o resto de vida que temos. Por definição
filosofar é ser/estar apaixonado pelo saber.

abs
Volmer


----- Original Message -----
From: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 15, 2002 6:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] Emoções e mais


> From: Volmer
>
> >Antonio Castro escreveu "tudo isso aí embaixo". Pois bem, antes dse nos
> atermos ao Aurélio, à etmologia da palvara, poderíamos ver as definições
> filosóficas dadas por Aristóteles em seu tratado de "Ética", ou mesmo o
que
> Platão diz sobre tais assuntos talvez no "Banquete". É certo que lá estão
> grandes especulações obre o tema por gente mais bem preparada do que um
> dicionarista, sem desmerecer o Aurélio, claro.
>
> >abs
> >Volmer de Recife
>
> A filosofia estuda a relacao do Homem com a vida. É exatamente o que me
> interessa estudar. Respeito muito os filosofos e todo aquele conjunto de
> sabios gregos que coincidentemente conviveram numa mesma epoca e nos
legaram
> tanto. Mas, creio que hoje temos um arsenal de conhecimento sobre genetica
e
> biologia que nao se tinha ha mais de 2300 anos. Talvez seja a hora de
tentar
> rever os nossos conceitos sobre o Homem e a vida.
>
> A definicao de "emocao" que peguei do Aurelio, ele, por sua vez, a buscou
na
> psicologia. O Aurelio nao é um dicionario etimologico.
>
> Antonio Castro
>
>
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: ( ... adendo do adendo do adendo... :)
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/08/2002 19:29

Volmer escreveu:

>ligia555, em respota a Antonio escreveu -
<\(...)é estimulante...>/

>Por falar em estimulante, o que é que o Antonio toma antes de dormir p/ ter
acesso lúcido aos sesus sonhos?
>Tem um filme - A escada de Jacó - que narra experiências feitas com drogas
em soldados norte-americanos no Vietnã (decada de 70) que pode ser
ilustrativo nesta discussão.

Volmer,
eu nao tomo droga alguma, tampouco participo de grupos experimentais. Minha
capacidade de ter os chamados sonhos lucidos, apareceu-me sem aviso previo,
talvez por ter uma certa fixacao em entender os nossos sonhos. Mas li que ha
exercicios para isso, como o, em estando acordado, voce apaga e acende a luz
da sala e memoriza que, apertando os botoes certos, isso funciona. Aí,
quando estiver sonhando, voce talvez lembre de fazer o teste, e a luz nao
acende/apaga. Entao voce conclui que esta sonhando. Nunca fiz exercicio
algum, nao sei se funcionam. Mas, se voce quiser tentar... Saber que se esta
sonhando, as vezes é divertido, as vezes é angustiante.
Um abraco,
Antonio Castro





SUBJECT: Re: [ciencialist] Perguntas do TAKATA [exobiologia]
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/08/2002 19:29

Brudna,

vi que foram poucas as pessoas que fizeram perguntas. Mas o Takata fez um
monte e muito interessantes. Por que o especialista nao respondeu a todas?
Tenho muito interesse em saber o pensamento do Crick a respeito da
"semeadura", por exemplo.

Antonio Castro

[Nota do moderador: como eu avisei no inicio do debate, ele nao eh obrigado a responder todas as perguntas]






SUBJECT: Re: [ciencialist] A noticia e a asneira
FROM: "O Incrivel" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/08/2002 16:06

É que, mesmo que essa notícia tenha tanta importância
quanto as outras que tratam de dviergências recém-
descobertas, o fato de mexer no nome "Teoria da
relatividade" sem dúvida causa um impacto cultural
maior, já que essa teoria é o ícone da física moderna, e
a equação E=mc² é quase que um poema para a sociedade de
hoje.

Passarin


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----------



Sérgio Taborda wrote:
>
> Aproveitando o facto de alguns dos listeiros serem jornalistas e/ou terem
> formação nesta área, eu gostaria de perguntar : Porquê é que se faz tanta
> especulação à volta da noticia da variação da constante de estrutura fina ?
> Existe alguem lucrando com isto é apenas pura simples confusão generalizada
> ?
> E no caso de ser confusão, pq é que os jornalistas não param de a criar ?
> Não é a primeira noticia que cria problemas (leia-se que cria ideias e
> contestações que não são reais).
> Porque as noticias cientificas de hoje em dia, especialmente as de fisica,
> estão virando pura e simples asneira ?
>

Como em todas as coisas da vida:

Never attribute to malice what can be explained by stupidity.
Don't assign to stupidity what might be due to ignorance.
And try not to assume your opponent is the ignorant one --
until you can show it isn't you.
- M. L. Plano

Muitas vezes a ignorância, a estupidez e a ganância podem ser
excelentes aliados.

Joao
http://www.nonio.com


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Idiot savant
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/08/2002 22:59

> Bem, sabe o que sao os 3 casos na verdade? O 1 e o 3 sao relatos de
idiot
> savants que estavam em reportagem do numero 2 da Scientific
American Brasil.
> O 2, da mesma reportagem, era um caso de um mal associado a velhice
que nao
> me lembro. A interpretacao fantasiosa ou espiritualista foi
invencao minha
> para mostrar ao pessoal que fenomenos que a gente nao tem condicoes
de
> entender existem. E que a tendencia a explicar por paranormalidade
ou
> espiritualismo é forte.
> Um abraco,
> Antonio Castro


Esqueceu de dizer que eu 'matei' a charada. ;-)

Yeeah.

Ateh
Luis Brudna






SUBJECT: Re: Scanner e profundidade de bits
FROM: Arthur Lopes <anakin@uai.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/08/2002 23:39


>Oi pessoal,
>
>Comprando um scanner para o serviço fiquei intrigado com a resposta que tive
>à minha pergunta sobre 'profundidade de bits do Scanner' pois o técnico da
>empresa me informou que era um tipo de resolução e que o olho humano só
>consegue distinguir entre 24 e 32 bits? (!!!) O scanner cotado era de 48
>bits.
>
>Alguém poderia me fornecer mais informações sobre esta característica de
>resolução e como é que foi medido a 'resolução' do olho?
>
>ex corde,
>
>Sandro Silva
>UIN - 99653424

Ate onde eu sei, o olho humano eh capaz de distinguir apenas
16777216 tonalidades diferentes de cores, exatamente combinacoes de 256
tonalidades das matizes (eh matizes mesmo? Agora nao me lembro ao certo)
azul, vermelho e verde. 16777216 eh igual a 2^24, o que significa que eh
preciso 24bits para se poder selecionar uma cor qualquer dentro desta faixa.

32bits reproduz as mesmas 16777216 cores, embora 2^32 seja 256
vezes maior que 16777216. A diferenca entre 24bits e 32bits em uma placa de
video esta na quantidade de comandos necessarios para imprimir um unico
ponto na tela. Como nao existem computadores comerciais de 24bits, mas
existem computadores de 8, 16 e 32bits , os comandos basicos de um
computador sao de 8, 16 e 32bits. Para imprimir um unico ponto na tela, em
24bits eu preciso de dois comandos (um de 8bits e um de 16bits), enquanto
em 32bits eu uso um unico comando de 32bits. Resumo: 32bits tem o mesmo
numero de cores que 24bits mas eh mais rapido.

Como foi medida esta resolucao eu nao sei. Tambem nao sei o que
exatamente significam os 48bits do scanner. Uma hipotese que eu pensei
agora seria a seguinte: Por alguma dificuldade em se obter a tonalidade
exata da cor (ou ao menos a tonalidade exata com que enchergamos a cor), o
scanner poderia tentar obter 6 cores diferentes (igual a aquele filme
fotografico que tem 4 filtros, vermelho, verde, azul e amarelo). Assim, as
tres cores "a mais" poderiam ajudar o scanner a obter uma cor mais fiel aa
original, que seria transformado nos 24bits de cor para depois ir para a tela.

Fiquei curioso tambem em saber mais sobre a resolucao do olho.

abracos,
Arthur Lopes
"Nao sabendo que era impossivel, ele foi la e fez"





SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: FISICA QUANTICA - URGENTE!!!!!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2002 00:41

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Friday, August 16, 2002 5:16 AM
Subject: [ciencialist] Fw: FISICA QUANTICA - URGENTE!!!!!

> Oi pessoal,
> acabei de receber essa mensagem do Sr. Wladimir.
> Entrem no link que ele indica ( http://ciencia2000.cjb.net ) e sub-links
> na página.

O autor provavelmente está revoltado quanto a não receptividade de seus
artigos. Estes supostos artigos não estão na Internet e portanto não há como
avaliá-los. As queixas são muito vagas e parece que ele está contra uma
teoria sem aparentemente colocar nada no lugar, a não ser um convite para um
livro que lançará em 2003 pela editora de livros budistas Bodigaya. Ele cita
alguns artigos que não foram aceitos para publicação em revistas
importantes, mas deixa-os na gaveta. Assim não dá!

Os sub-links não retratam nada além de mostrar que alguma coisa está errada
com a física moderna, coisa que todos os físicos modernos já estão cansados
de saber. O problema é: O que colocar no lugar? Eu tenho uma proposta que
poderá ser encontrada em meu website, e sei de antemão que a grande maioria
dos ciencialisteiros não está nem aí com a minha proposta (já discutimos
muito esse assunto), mas ela existe. Gostaria de saber qual é a proposta do
Sr. Guglinski, pois apenas dizer que Don Borghi concluiu que n=p+e é muito
pouco. Afinal, quem é esse Don Borghi? E onde está descrita essa
experiência? Se alguém tiver a referência, agradeceria.

Além dos sub-links existem algumas citações. Dentre essas, acho
interessantíssima a citação de T. S. Natarajan, um físico indiano que
escreveu um artigo intitulado "Do quantum particles have a structure?" e que
pode ser lido em http://www.tardyon.de/mirror/natar/1701.html . Não sei em
que isso ajuda a teoria do Guglinski sobre a estrutura dos nêutrons e/ou a
fórmula n=p+e, mas repito que trata-se de um artigo teórico
interessantíssimo e por outros motivos.

Natarajan propõe uma nova estrutura para o elétron que diz possuir
movimentos externos e movimentos internos. O que ele chama de "movimento
interno" seguiria uma trajetória circular (e não exatamente um giro ou spin)
e este, acoplado com o movimento externo (translação) daria uma trajetória
resultante helicoidal. A meu ver, a teoria de Natarajan peca pelo excesso de
postulados (seis postulados, a meu ver, é muito para uma teoria básica -
parece-me que ele reduziu alguns, pois inicialmente creio que o número era
bem maior - já li esse artigo no passado). Existe um físico canadense, J. L.
Gaasenbeek, que propõe algo semelhante, também interessantíssimo, "Helical
particles waves", que pode ser lido em
http://www2.rideau.net/gaasbeek/spap1.html . O artigo de Natarajan situa a
teoria quântica como pano de fundo e tece comentários ligeiros sobre as
repercussões relativísticas de suas idéias; o de Gaasenbeek faz o oposto. De
qualquer forma, a idéia de trajetória helicoidal para os elétrons explica
muitas coisas que as duas teorias, relatividade e quântica, jamais sonharam
terem alguma explicação não sobrenatural e/ou paranormal.

A meu ver, tanto Natarajan como Gaasenbeek estão complicando demais as
coisas, ainda que tenham encontrado um filão poderoso. E complicam porque
não querem abandonar a idéia de reducionismo da teoria de Maxwell para o
nível de partículas elementares. Já disse anteriormente e repito: um elétron
não é uma carga elétrica no sentido coulombiano do termo. Uma carga elétrica
é composta por elétrons, mas um elétron não gera um campo tão simples quanto
o campo de Coulomb. O campo do elétron é diferente do campo de uma carga
elétrica e é do tipo A = w/r (A e w são vetores). O campo magnético de um
elétron EM REPOUSO em relação a um referencial inercial newtoniano é igual a
B = rotacional de A e o campo elétrico desse mesmo elétron é E =
translacional de A (o conceito de translacional é definido em meu website).
Se integrarmos esses campos para uma carga elétrica chegamos no campo E de
Coulomb e no B = 0 (carga elétrica em repouso). Se integrarmos esses campos
para uma corrente elétrica chegamos no B de Ampère e no E = 0 (condutor
elétrico em repouso).

O elétron gera esse campo A devido a seu giro (poderia chamar por spin, mas
isso daria confusão com o conceito de spin da física quântica, que é
explicado por outras razões - a explicação do "spin que não é giro" também
pode ser lida em meu website).

Ora, se um elétron, quando em repouso, gira, e supondo-se que ele não seja
uma estrutura puntiforme (pois na natureza não existe nada puntiforme, a não
ser a cabeça dos físicos modernos), quaisquer de seus elementos de volume
descreverá uma trajetória helicoidal quando o elétron estiver em translação
(a exceção dos pontos situados no eixo da translação). Pensando-se nos
supostos efeitos desses elementos de volume de um único elétron, diria que
de alguma maneira matemática não muito complicada eu poderia chegar, pela
minha teoria, às idéias de Natarajan e Gaasenbeek, se bem que a princípio
não necessitei de suas hipóteses, pois meu elétron não é uma carga elétrica
coulombiana.

Volto a dizer: O erro cometido em física é anterior tanto ao nascimento da
física quântica (1901, Planck, 1905 Einstein e 1913 Bohr) quanto ao
nascimento da relatividade de Einstein (1905). O erro cometido foi confundir
conteúdo com continente, qual seja, elétron com carga elétrica. Isso, ao que
parece, começou com Lorentz e essa demência persiste até os dias atuais. Os
físicos modernos estão sem saída, sem visão alguma, totalmente perdidos. E
muito em breve estarão falando sozinhos e provavelmente virarão filósofos ou
matemáticos, pois de física eles têm demonstrado não entender nada.

> Quem tem maiores detalhes sobre o Sr. Wladimir Guglinski?

O currículo do Guglinski pode ser encontrado em
http://www.geocities.com/ciencia2mil/curriculo.html

> PS: não sei que dia essa mensagem será postada ... espero que a quântica
> não desabe antes disso! (:-), cutucando o Brudna, (-:)

Pois é! Sem querer cutucar o Brudna, mas já cutucando, diria que a
Ciencialist está ficando muito chata. Sei que ele teve motivos para adotar a
prática atual, e renovo a admiração que sempre tive pelo Brudna, mas prefiro
a Ciencialist sem censura prévia e muito menos processos judiciais. Só
espero que retornemos à normalidade antes que isso aqui vire um cemitério,
como muitas listas que existem por aí.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: Memória das bactérias
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2002 10:04

rmt
> "Epa, epa, epa. Todo aprendizado envolve memoria. De bacterias
> (seria forcoso dizer q. bacterias aprendem?) a pombas. Passando por
> chimpanzes, golfinhos, caes, vacas, elefantes, cavalos e ate'
> humanos. Tirando as bacterias dos exemplos citados, os demais
> envolvem memoria neurologica em gde parte."

--- Em ciencialist@y..., antonio.psique@l... escreveu
> =As bactérias têm memória. Tanto é que, p.ex., repassam a beta
> lactanase para seus descendentes que, por sua vez, são resistentes
> à penicilina.

Isso nao seria bem memoria. E' informacao genetica. Um
conceito mais operacional de memoria e' a capacidade
de armazenamento de dados (novos) entrados no sistema.
Mas num sentido amplo, va' la'.

A questao e' q. bacterias sao capazes mais do q. isso.
Estimulos ambientais sao capazes de levar a modificacoes
fisiologicas (e nao geneticas) q. alteram padroes de
resposta de modo mais ou menos persistente, isso e'
aprendizado em um sentido relativamente amplo.

O ponto e' q. todo aprendizado envolve algum tipo de
memoria. O q. torna esquisita a afirmacao:
"os animais irracionais são incapazes de
aprendizado por memorização".

(O q. a lactanase tem a ver com resistencia a penicilina?)

> "Basta haver celulas indiferenciadas ou capaz de sofrer um processo
> de desdiferenciacao: como ocorre em membros amputados de
> celenterados e salamandras, por exemplo."
>
> =O que não é o caso em pauta (esponja).

Epa! O caso em questao eram mais os celenterados -- justamente
porq. eles teriam celulas musculares internalizadas.

Se esponjas nao sao capazes de regeneracao, entao a hipotese
de q. os celenterados possuem celulas musculares internalizadas
para a protecao dessas celulas fica um tto qto estranha.

rmt
> "...Antes:
> baixa energia -> busca de alimentos
> estimulo -> resposta
> Depois:
> baixa energia -> fome -> busca de alimentos
> estimulo -> sentimento -> resposta
> E' preciso demonstrar q. a segunda configuracao seria mais
> vantajosa para nossos ancestrais do q. a segunda. ..."

antonio renato
> =A vantagem, não estou demonstrando, seria a integração de um maior
> número de estímulos resultando em resposta provida de maior
> adequação.

Qual a vantagem do sentimento nessa integracao? Nao seria
possivel uma integracao sem sentimento?

> =Não entendi direito mas concordo que o sistema nervoso humano é o
> mais desenvolvido. Também o ser humano é o animal que domina o
> Planeta, poderia mesmo pulverizá-lo!

O q. domina o planeta sao as bacterias, seguido das fanerogamas e
insetos. (Bem, possivelmente os nematoides e acarideos tbm tenham
precedencia em relacao aos humanos.)

Mas possivelmente o sistema nervoso humano seja o mais complexo
em alguns aspectos. Porem noutros e' bem pobre em relacao a outros
organismos. Nao temos sistema de ecolocacao como os morcegos e
cetaceos, nosso olfato e' risivel, nao temos sistema de detecao de
campos magneticos...

> > É o óbvio! Esta idéia 'suguei' do livro "VIAS E CENTROS NEURAIS"
> > de A. Delmas (Prof. de Anatomia na Faculdade de Medicina de
> > Paris) (LIVRARIA GUANABARA KOOGAN). É uma leitura muito
> > interessante e esclarecedora.
>
> "Nao me parece nada obvio."
>
> =Que vem a ser Vida de Relação? Nossa integração como Meio. Como
> nos integramos? Processando as aferências em eferências, ou seja,
> um arco-reflexo complexo a nível de encéfalo.

Acho q. aqui nao fizemos progressos. Q. vc encara os sentimentos
(e aparentemente todo o comportamento humano e animal) como um
grande arco-reflexo vc ja' tinha expresso. Eu perguntei quais
os indicios de apoio 'a essa hipotese. Esses indicios nao parecem
a mim nada obvios.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Fw: [ciencialist] exobiologia
FROM: "Silvio Cordeiro" <scf@escelsa.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2002 10:11





Caro moderador:

O tema "exobiologia" é extramente oportuno pra se conhecer em linhas gerais o
pensamento sobre o assunto.
Porém é tão polêmico, bases tão fracas, meras suposições que pode aparecer até
intervenções divinas pra resolver a nossa origem... (pois não é possível que alguem
ainda pensem que somos o centro do universo.... ) a vida naõ é "la fora" a vida é no
conjunto do universo ao qual pertencemos. A visão deve ser global.
Não existe o "lá fora".
silvio
----- Original Message -----
From: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 16, 2002 5:45 PM
Subject: [ciencialist] Macbeth de William Shakespeare (off-topic) [administrador]
Um tema polemico como a exobiologia tem gerado bem menos mensagens
do que eu esperava. Serah que estou cometendo algum erro de
estrategia de divulgacao? Serah que poucos sabem o que eh exobiologia
e por isso nem entraram para a lista?

Estou comecando a achar que propor um tema nao tem a mesma taxa de
interesse que a tematica livre, mesmo com a presenca de um 'convidado
especial'.

Se nao falha a memoria tenho soh mais 2 mensagens relativas ao
debate sobre exobiologia para serem aprovadas.

Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist












SUBJECT: Re: Seleção de espécies
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2002 10:20

--- Em ciencialist@y..., "joaonavarro" <joaobncarvalho@h...> escreveu
> Na verdade, teoricamente poderia ocorrer algo como seleção de
> espécie, mas este seria um caso especial de seleção de galhos
> filogenéticos inteiros. O caso típico é o dos dinossauros. Ordens
> inteiras, ou mesmo, classes, foram varridas da existência, enquanto
> outras ordens prosperaram. Esses, no entanto, são casos raros. A
> maior parte da seleção ocorre a nível de indivíduo.

Isso nao e' selecao de especies ou selecao de grupos.
Extincoes em massa sao em geral eventos catastroficos
(nas escala do tempo considerada) relativamente
indiscriminante -- ceifa organismos sem muita seletividade.

Mesmo no caso de haver selecao, isso continuaria sendo uma
selecao de individuos -- apenas q. em algumas populacoes
nao haveria individuos com caracteristicas q. permitissem
a sobrevivencia ao evento.

Selecao de grupo nao apenas um grupo sobrevive e outro
desaparece. Selecao de grupo e' qdo o grupo como uma
unidade e' selecionada em relacao a outros grupos
aparentados em funcao de alguma vantagem competitiva
diferente entre esses grupos.

Seria se como uma colmeia A diferessi de uma colmeia B
em algum aspecto particular, e a colmeia A como uma
unidade conseguisse uma melhor reproducao gerando
mais colmeias semelhantes a A, em detrimento da
colmeia B. (Se bem q. este exemplo e' mais uma
selecao por parentesco 'kin selection' do q. uma
selecao de grupo.)

Uma selecao de grupo e' caracterizada qdo a adaptacao
do grupo aumenta em detrimento da adaptacao de um
individuo. Por exemplo, um comportamento altruistico
verdadeiro: em q. o agente do altruismo nao recebe
nenhum tipo de compensacao.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: mecanismo C/A/R/N
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2002 15:28

Caros amigos,

deixem-me propor um novo tema para discussao, que é do mecanismo cerebral que nos induz a agir. De certa forma, ja o mencionei em outras mensagens a lista, mas nao o coloquei como tema central para aprofundamento.

Ha uns 10 anos + - , eu estava assistindo a um documentario sobre o cerebro num canal ou programa cientifico, e ouvi um especialista falando que parecia que o cerebro funcionava por um mecanismo de castigo e recompensa (C/R). Confesso que nao me lembro do conteudo todo do video e do contexto em que a frase foi colocada. Do video, minha memoria fixou apenas aquela historia do castigo e recompensa, e comecei a trabalhar nela.

Como o melhor laboratorio para trabalharmos com essas coisas tipo sentimentos, emocoes, raciocinio, é o nosso proprio organismo, ative-me a refletir sobre se existiria tal mecanismo e como funcionaria. Detectei o mecanismo em 2 planos:

1) No plano dos sentimentos/emocoes/sensacoes, como queiram chamar.

Como ja disse, entendo que a nossa capacidade de sentir esta relacionada com a inducao a acoes do individuo. Entao:

- sinto fome (sensacao de desconforto ou "castigo" - C) >>> como (acao - A) >>> tenho sensacao de prazer ou "recompensa" - R). Atinjo um equilibrio na situacao nutricional e nao sinto C ou R, esqueco o assunto comida. Fico neutro em relacao a isso (N).

- sinto calor (C) >>> ligo o ar-condicionado (A) >>> alivio, sensacao de bem-estar (R). Regulo o ar para uma temperatura equilibrada e esqueco o assunto (N).

- erro o caminho e entro num morro dominado pelo tráfico >>> medo, inseguranca (C) >>> consigo sair de la (A) >>> sensacao de alivio, seguranca (R). Poucos minutos depois (se o medo nao foi intenso) esqueco o assunto (N)

- estou visitando um lixao e o cheiro é nojento/insuportavel (C) >>> saio de la (A) >>> alivio (R) >>> passa um tempo, esqueco (N)

- estou viajando sozinho ha varios dias por paises muito diferentes do meu, nao falo bem a lingua, nao conheco ninguem, nao sei nem pedir comida no restaurante >>> sensacao de inseguranca e desconforto o tempo todo (C) >>> volto ao lar (A) >>> grande alegria, seguranca, lar doce lar (R). Passam uns dias, acaba a sensacao boa de "estar em casa" (N)

- estou mal na escola, minhas notas uma droga, estou com medo de nao passar de ano, do mico com meus colegas, da repressao paterna (C) >>> estudo muito, tenho aulas particulares (A), e passei! (R!). Nas ferias ja esqueci do assunto (N)

- estou/sou uma droga de jornalista, nunca arranjei um furo, nunca assino materias, sou a vergonha da classe (C) >>> farejo noticias, procuro fontes importantes, uso truques da profissao, e consigo um furo (A), que é manchete do jornal (R). Depois de amanha o assunto da noticia ja ficou velho. Ja esqueci a materia (N). Volto a sentir inquietacao (C) Saio em busca de outras materias (A).

Notem que a dimensao do R é diretamente proporcional a dimensao do C, e o C pode crescer gradativamente como um garrote vil. Se, por exemplo, a fome aparece e nao é satisfeita, o desconforto vai gradativamente aumentando, podendo chegar a um nivel quase insuportavel, quando suas acoes para obter comida podem ficar fora do controle. Nesse ponto o simples cheiro ou visao da comida é maravilhoso, o falar da comida ja provoca salivacao e outros delirios. E as primeiras garfadas tem um gosto delicioso! O tempo que voce leva para atingir a posicao de neutralidade é diretamente proporcional a dimensao do C, apos ter obtido R, podendo ate nunca chegar a N. Um sequestrado, por exemplo, certamente vai levar muito tempo para esquecer o assunto, podendo ficar traumatizado (C permanente) para o resto da vida.

2) No plano do raciocinio.

No plano do raciocinio verifiquei que opera um mecanismo semelhante, que nos induz a reconhecer e entender o mundo que nos cerca. Para simplificar a discussao, talvez seja melhor ver se ha interesse da lista em discutir o item 1, e depois desenvolver esse item 2.

Abraco a todos,
Antonio Castro









[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: RES: [ciencialist] Scanner e profundidade de bits
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2002 15:57

> De: Sandro Silva
>
> Comprando um scanner para o serviço fiquei intrigado com a
> resposta que tive à minha pergunta sobre 'profundidade de bits do Scanner'
pois
> o técnico da empresa me informou que era um tipo de resolução e que o olho

> humano só consegue distinguir entre 24 e 32 bits? (!!!) O scanner
> cotado era de 48 bits.
>
> Alguém poderia me fornecer mais informações sobre esta
> característica de resolução e como é que foi medido a 'resolução' do olho?

A nomenclatura 'n' bits serve para designar o tipo de armazenamento em
arquivo
binário das unidades de informação que compõem uma imagem. Um arquivo de
imagem
armazena a informação em seqüências de bytes. Cada byte por sua vez é uma
seqüência
de 8 bits. Em 8 bits vc pode armazenar um valor decimal compreendido entre 0
e 255;
em 16 bits (2 bytes) é possível armazenar um valor entre 0 e 16777215.

Assim arquivos de 256 cores, um dos mais simples, armazena uma entre 256
cores
possíveis para cada byte que compõe o arquivo.

Para obter uma gama maior de cores os arquivos usam mais de um byte para
designar
uma cor. Assim:

16 bits = 2 bytes = 65536 (256^2) de cores
24 bits = 3 bytes = 16777216 (256^3) de cores
32 bits = 4 bytes = 4294967296 (256^4) de cores

Mais que isso é possível, mas na prática não faz diferença, pois o olho
não consegue distinguir mais todos estes bilhões de cores...

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: RE:[ciencialist] Scanner e profundidade
FROM: Rodrigo B. Cunha <rnbc@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2002 19:35

O facto do scaner ter 48 bits (por pixel) significa que cada canal de cor (red,green,blue) tem uma precisao de 16 bits, que se traduz em 2**16=65536 niveis. Por comparcao o olho em condicoes ideais apenas destingue cerca de 60 azuis, 200 vermelhos e 400 verdes, ou grosso modo em bits r,g,b=8,9,6=23.



SUBJECT: Engenharia mental
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2002 19:44

joaonavarro escreveu:

"O que vocês acham de recorrer à reengenharia humana como forma de
resolver os problemas do mundo? Durante praticamente todo o século XX
os intelectuais partiram do pressuposto que o homem era determinado
pela cultura, portanto, mudando a cultura mudaríamos o homem e
poderíamos criar uma nova humanidade amorosa. Essas pessoas ficaram
surpresas ao ver os problemas que elas acreditavam poder eliminar
permanecer, ou mesmo, se intensificar. O que está se vendo agora é
que grande parte dos problemas do homem se devem a determinantes
inatos que não podem ser eliminados através da educação e da coerção
de algumas gerações sucessivas. Muitos reformistas/esquerdistas ainda
não aceitam isso, mas em algum momento eles terão que aceitar, o que
poderá leva-los à intervenção genética e por drogas como forma de
corrigir os "problemas" dos homens e criar uma humanidade amorosa.
Neste ponto não existirá mais quase nenhuma diferença entre o nosso
mundo e o antevisto por Huxley em "Admirável Mundo Novo."

Como vocês vêem esta situação?"


=Não consigo, por mais que tente, vislumbrar o Homem do futuro (Ou seria o
futuro do Homem?). Mas uma coisa é certa: Ainda não atingimos o final da
linha, a total conquista de nossas potencialidades.

Atenciosamente, Antonio Renato.



SUBJECT: Revolta
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2002 19:45

Bons dias


"Seis bilhões de pp fazem cocô todos os dias, urinam, vomitam e perdem
sangue. Pra onde vai toda esta massa orgânica? os mares estão que é só
poluição - vide atlas oceâncio da ONU - comemos aqueles peixes. A terra tem
capacidade de por si só absorver tal excedente de produção? E os inorgânicos
- dados dão conta de bilhões de toneladas de lixo inorgânico
jogados/espalhados sobre a terra - muitos tóxicos, mortais, ingeridos por
muitos animais que servem de comida - que por sua vez se alimentam de
vegetais contaminados. E quanto aos vírus, bactérias e outros "agentes
deletérios" e prejudiciais à saúde como um todo que se espalham pelo ar
atingindo humanos, animais e vegetais?
[[O Homem iria 'adaptando-se' a seu ecossistema?]]

Dizem, à boca miúda, que há milhares de novas doenças surgindo a cada dia
sem que haja sequer um saber sobre elas. Sem contar as que podem ser
provocadas pelo próprio homem numa guerra bacteriológica. Qual o fim da
humandidade? É o fim ou é só um meio. Se for só um meio qual será a
finalidade? Os senhores de cências desta lista podem acrescentar algo a
isso, dar esperanças ou ficarao discutindo as balelas "científicas" de
sempre distantes do resto das pessoas. Sereis vós por acaso, uma raça
especial? Os vampiros? Posicionem-se.
Pra que serve esta lista? mastubatorium?
[[Uma boa pergunta!
Não gostaria de lhe causar contragosto mas pelo que pude observar os
objetivos da lista estão expostos 'numa página' da própria lista]]

Depois alguns reclamam que jornalistas só atrapalham. Vcs têm função social?
Qual? e a cumprem? E querem se arvorar no direito dos defensores da vida, da
razão. Que merda! Só fazem desfilar um conhecimento dissociado da nossa
realidade, do nosso dia a dia, orgulhosos e imorais. Aéticos em relação ao
resto das pessoas que plantam a comida que vcs ingerem para manterem suas
carcaças podres. Sào solipcistas - eremitas - na caverna de Platão?
Prestem atenção...Quem serão os inúteis? Quem ficará vivo se acaso uma
desgraça mundial se abater sobre a espécie e toda a vida no planeta - então
por que não direcionam toda a sua energia neste sentido - o de salvar o que
restou - vcs estão brincando de que afinal? Ou esta lista é só p/ relaxar?
[[hehehe... ]]

abs
Volmer de Recife"


Abraços.
Antonio Renato.

PS: Dentro das marcações [[ ]] estão meus comentários.



SUBJECT: Psicanálise ou antropologia?
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2002 19:46

"joaobncarvalho@hotmail.com" respondeu (entre aspas):

Olá.

> Não sei de onde tirei esta idéia.
> Será que li em algum lugar? Será que fui eu quem inventou?

"Parte do que você relata foi proposto por Freud em seu "Totem e
Tabu." No passado existia um macho dominante que monopolizava as
fêmeas. Percebendo isso, os jovens machos uniram-se e o assassinaram.
Um novo macho assume o poder restabelecendo a situação original. Um
novo assassinato ocorre. Este processo teria gerado grande
instabilidade no grupo levando ao desenvolvimento de regras e do
misticismo, no qual todos abrem mão do poder e se submetem ao "deus"
do grupo."
[[Qual vossa opinião quanto a viabilidade desta idéia?]]

"Esta é a explicação que Freud dá para a origem do misticismo e da
religião. Em 1980 o antropólogo Robin Fox publicou um livro "The Red
Lamp of Incest: A study in the origin of mind and society," no qual
ele procura reabilitar "Totem e Tabu" e coloca-lo em bases
evolutivas, algo que Freud nunca fez. Esta nova interpretação
renova "Totem e Tabu" e faz sua teoria ficar mais elegante. A idéia
básica é que a estrutura cognitiva para lidar com esta situação teria
ficado embutida na mente do homem, algo que Freud nunca percebeu. (É,
portanto, estranho imaginar o que ele estava pretendendo ao propor
este conflito ancestral.) Esta estrutura é a fonte do complexo de
Édipo."
[["...teria ficado embutida na mente do homem,..."
Caracteres adquiridos não são transmitidos por herança...?]]


"As idéias que decorrem daí são ricas, e podemos discuti-las se lhe
interessar."
[[Se não for incômodo, estou certo que este assunto interessaria a alguns
listeiros. Incluo-me.]]

> Podemos obsevar pelo menos duas modalidades básicas de
relacionamento nos agrupamentos de mamíferos: As tribos, como fazem
os leões e os bandos, como se orgnaizam os macacos.

"Não sei se esses são bons nomes. É assim que os biólogos chamam?"
[[Não sei com quais palavras este assunto é tratado pelos biólogos. Fiquei
curioso: Qual vossa sugestão?]]

> Especulação 5: Os Homens associados em grupos mais amplos que as
tribos, com o objetivo de não se aniquilarem em disputas internas,
forjam um primeiro esboço da ética (Conjunto de determinações ou
regras que rege o que é e o que não é permitido), Temos exemplo disto
na 'moral religiosa': É proibido desejar a mulher do próximo; não
roubar; não matar; etc.

"É. Mas isso era feito de forma bastante intuitiva. O que Fox sustenta
é que a solução para o conflito ancestral está embutida na mente,
portanto, temos uma propensão natural para criar e seguir regras. Os
códigos éticos a que você se refere foram elaborados com a transição
para o mundo agrícola, que mudou radicalmente o modo de vida para o
qual os humanos foram feitos para funcionar. Esses códigos são
opressivos, pois eles tentam adaptar a criatura tribal nômade a um
modo de vida civilizado e sedentário."
[["criar e seguir regras"? Não entendi muito bem as primeiras frases do
parágrafo.
Considero a intuição como 'insight' emocional. O Homem (racional) deduz e o
Homem (animal) intui. O 'sexto sentido' atribuido ao sexo feminino seria um
exemplo de intuição ou 'raciocínio emocional']]

> Especulação 6: Como a concepção da moeda, o homem complementa seu
processo de ruptura com a Natureza.
> A moeda permitiu ao homem acumular mais do que aquilo necessário
para sua sobrevivência. Mais ainda, repassar por herança o que
acumulou. Sendo assim, um indivíduo menos apto mas que por herança
dispõe de recursos, assegura a sua chegada à idade adulta e a
reprodução.

"Acho que a moeda realmente foi um elemento importantíssimo na
evolução histórica, mas não sei se pelos motivos que você citou,
afinal, poderia-se acumular coisas e passa-las como herança antes da
moeda. A moeda, é verdade, intensificou e facilitou isso, mas esse
tipo de coisa já era praticada antes. A moeda foi inventada na Lídia
de 600 AC. Impérios como o egípcio e os reinos da Mesopotâmia não
possuíam moeda, mas já tinham essas anomalias que você citou."

[[Agradeço a atenção que me foi dispensada e os esclarecimentos que ela
trouxe.
Gostaria de deixar dito de minha intenção, nesta lista, é a busca de
contatos para 'conversar' justamente interessando aos assuntos que estão
sendo ventilados.
Vossa senhoria me evoca uma pessoa interessada neste assunto num enfoque
primordialmente antropológico. Me trouxe eclarecimentos e reitero
agradecimento por isso]]

Abraços.
Antonio Renato.



SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: hecatombe aonde?
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2002 00:56

Realmente, eu nunca tinha visto mensagem com tão alto
teor de "moralina" aqui nesse grupo, e isso sem dúvida
atrapalha.

Também ficaria feliz se alguém se manifestasse a
respeito desse assunto tão interessante e tão tocante à
nossa sobrevivência.

Passarin



__________________________________________________________________________
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----------


Esta lista tem "surtos" - às vezes discute-se mais física, outras
biologia, etc. - e é verdade que falamos pouco sobre os temas abaixo. Seria
ótimo, portanto, se alguém introduzisse o assunto na lista de forma a
termos um debate produtivo. Infelizmente, o tema foi introduzido da pior
forma possível - com uma linguagem que costuma produzir efeitos
incompatíveis com um debate produtivo e equilibrado.

Belisário

At 15:15 14/08/02 -0300, you wrote:

>Seis bilhões de pp fazem cocô todos os dias, urinam, vomitam e perdem
>sangue. Pra onde vai toda esta massa orgânica? os mares estão que é só
>poluição - vide atlas oceâncio da ONU - comemos aqueles peixes. A terra
>tem capacidade de por si só absorver tal excedente de produção? E os
>inorgânicos - dados dão conta de bilhões de toneladas de lixo inorgânico
>jogados/espalhados sobre a terra - muitos tóxicos, mortais, ingeridos por
>muitos animais que servem de comida - que por sua vez se alimentam de
>vegetais contaminados. E quanto aos vírus, bactérias e outros "agentes
>deletérios" e prejudiciais à saúde como um todo que se espalham pelo ar
>atingindo humanos, animais e vegetais? Dizem, à boca miúda, que há
>milhares de novas doenças surgindo a cada dia sem que haja sequer um saber
>sobre elas. Sem contar as que podem ser provocadas pelo próprio homem numa
>guerra bacteriológica. Qual o fim da humandidade? É o fim ou é só um meio.
>Se for só um meio qual será a finalidade? Os senhores de cências desta
>lista podem acrescentar algo a isso, dar esperanças ou ficarao discutindo
>as balelas "científicas" de sempre distantes do resto das pessoas. Sereis
>vós por acaso, uma raça especial? Os vampiros? Posicionem-se.
>Pra que serve esta lista? mastubatorium?
>Depois alguns reclamam que jornalistas só atrapalham. Vcs têm função
>social? Qual? e a cumprem? E querem se arvorar no direito dos defensores
>da vida, da razão. Que merda! Só fazem desfilar um conhecimento dissociado
>da nossa realidade, do nosso dia a dia, orgulhosos e imorais. Aéticos em
>relação ao resto das pessoas que plantam a comida que vcs ingerem para
>manterem suas carcaças podres. Sào solipcistas - eremitas - na caverna de
>Platão?
>Prestem atenção...Quem serão os inúteis? Quem ficará vivo se acaso uma
>desgraça mundial se abater sobre a espécie e toda a vida no planeta -
>então por que não direcionam toda a sua energia neste sentido - o de
>salvar o que restou - vcs estão brincando de que afinal? Ou esta lista é
>só p/ relaxar?
>
>abs
>Volmer de Recife
>
>
>visite - www.volmerderecife.cjb.net



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SUBJECT: Física + Espiritismo ( era: Re: Res: Fernao Capelo Gaivota )
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2002 01:09

--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
<alvaro@l...> escreveu
> Cara Ligia,
>
> Tem certeza que você é formada em Física?


Lígia: Tenho sim. Foi sofrido, já que não gosto de matemática
apesar de sempre ter sido boa aluna e tirar boas notas. Posso
escanear meu diploma e anexar em algum e-mail futuramente. :)) Note
que eu o tenho em papel ao invés de pele de carneiro...


> Felizmente, nesse país os espíritas são apenas 1,7%, e ainda assim
já são
> suficientes para encher o saco de todos com essa lenga-lenga de "A
> Doutrina", etc, etc,etc, ad nauseum...


Lígia: Não costumo ouvir tal discurso espírita "ad nauseam"... E do
que eu pude aprender enquanto estive frequentando os centros
espíritas, a Doutrina resume-se em: seja uma boa abelhinha, faça
tudo por todos e jamais se preocupe consigo mesmo. Não sei se gosto
de ser uma boa abelhinha. Em todo caso, não descarto certas lições
interessantes que me valeram certos conhecimentos que a física não
foi capaz de explicar... ainda ( sou otimista:)).



> Eu sugiro que você se inteira mais sobre doenças mentais antes de
partir
> para ataques pessoais infundados. Qualquer clínica psiquiátrica
está cheia
> de gente como Chico Xavier. A diferença é que este último aprendeu a
> canalizar a doença, que nele não era tão incapacitante, para outras
> finalidades.

Lígia: Desculpe-me a heresia, mas o Chico, bem como alguns outros
espíritas famosos (homens e mulheres), estariam mais para "asexuados"
do que para esquizofrênicos. Aliás, é justamente esse jeito todo
delicado/afetado que me dá arrepios: o falar todo em 2a. pessoa do
plural, a cadência extenuantemente lenta e comedida, o olhar perdido
no vácuo, jestos fugazes e incomensuravelmente sutis... eu não me
enquadro nesse tipo "espiritual", portanto não o compreendo.
Inclusive foi por temer ter que passar algum tempo na alta
espiritualidade depois do desencarne, onde supostamente todos os
espíritos iluminados se dirigiriam a mim desta forma, que eu decidi
deixar tudo de lado e tentar entender as coisas de um jeito
mais "humano", no "téte-a-téte" e de forma irreverente...


Além disso, qualquer um que olhasse para ele sem conceitos
> pré-concebidos podia perceber que havia muita coisa errada...


Lígia: Você também percebeu "a coisa"... né? Pois é, parece que a
ausência de feromonas pode ser percebida de longe...


> Eu também não afirmei que Chico Xavier fosse exatamente
esquizofrênico.

> Apenas sugeri isso.

Lígia: Hum... disse claramente que se tratava de esquizofrenia. E
agora diz que apenas sugeriu isso, só porque um médico e um
especialista se pronunciaram a respeito, descartando o seu
diagnóstico não fundamentado...
Você não aceita estar errado... :)


O fato é que ele tinha alguma doença mental. Se era
> esquizofrenia ou não, para mim não faz a mínima diferença.


Lígia: Espiritualidade não é doença mental. Está antes para
disfunção hormonal, como já disse antes (asexualidade). E além
disso, tem ainda o agravante de altruísmo exacerbado/exacerbante que
faz o indivíduo diluir-se em prol da humanidade, tentando irmaná-la
em seus ideais de paz, harmonia, felicidade... mesmo que ele jamais
venha a usufruir de tais ideais por si mesmo, já que cuidar de
leproso, aidético, criança carente, além de ter que aguentar todo um
mundo de gente desesperada por notícias do além túmulo deve ser tudo,
menos pacífico/harmônico/felicitante.

É por essas e por outras que eu admiro e muito pessoas como o Chico.
E depois vem uns e dizem que ele era esquizofrênico, demente, que há
muitos em manicômios iguais a ele...

Deve ser o karma dele :)

Bisous, Lígia




SUBJECT: Mente ou psique
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2002 08:57

Antonio escreveu:

"...Todos nos estamos inconscientemente recebendo informacoes via 5 sentidos
e jogando as 6 questoes o tempo todo (nao necessariamente ao mesmo tempo e
para todas as informacoes captadas). Neste exato momento em que escrevo, eu
sei onde estou, em que dia e hora me situo, reconheco objetos e pessoas que
estao no meu entorno e meu cerebro esta usando muito as questoes porque e
como para escrever este texto. ..."

=Também tem a taboada em seu cérebro. Mas não está sendo usada.
Convencionou-se denominar de área pré-consciente àquela 'parte' do cérebro
que podemos ter acesso mas que não está ocupando a área consciente.
Por outro lado, também estão chegando outras informações, como por exemplo o
grau do tônus muscular, a pressão que uma cartilagem de determinada
articulação está fazendo sobre a outra, o posicionamento da cabeça
relativamente ao corpo, etc (Denominadas propriocepção que inclusive,
possibilita o equilíbrio corporal). Também as denominadas interocepções,
como p.ex., movimentação dos intestinos, ritmo cardíaco, calibre arterial,
tensão, etc.

=Devido ao grande afluxo de msgs não posso precisar quem escreveu que não
poder-se-ia conceber aprendizado sem memória.
Bem, temos a memória racional localizada no 'Quadrilátero de Pierre Marie'
no lobo temporal do cérebro. Já as respostas condicionadas (Responsáveis
pelo aprendizado por ensaio-e-erro) podem ser instituidas por toda cortiça
cerebral e manifestas na área consciente como processos emocionais.
A fisiologia do reflexo condicionado é bastante interessante. Gostaria de
escrever alguma coisa a este respeito mas penso que será um texto longo. Por
outro lado, também gostaria de consultar um livro pertinente, de modo a
apresentar argumento baseado num autor que foi premio Nobel.

Abraços.
Antonio Renato.




SUBJECT: Doença mental
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2002 08:58

Ligia escreveu:

"...Li ainda há pouco sua resposta a um e-mail, onde o autor diz que
Chico Xavier era esquizofrênico. Não sei se você já leu dois dos
livros mais científicos da doutrina, que exigem conhecimento até
mesmo técnico em física, química, fisiologia e biologia: "Mecanismos
da Mediunidade" e "Entre Dois Mundos", ambos escritos pelo Chico. Se
ser esquizofrênico possibilita alguém a tomar conhecimento de
assuntos tão distantes da realidade de alguém que mal cursou o
primário, então até eu gostaria de ser esquizofrênica! Não
precisaria passar anos estudando em escolas onde aprende-se o básico
do básico, onde tem-se que dar de cara com professores de mal com o
mundo porque ganham pouco para ensinar... Quem falou isso ou não
sabe o que é realmente um esquizofrênico ou não faz idéia do que
Chico Xavier foi capaz de fazer mesmo sem estudo algum. Para falar
qualquer coisa que vá contra uma idéia, a pessoa tem que ter um
mínimo de estudo sobre aquele assunto. Coisa que não acontece com
quem simplesmente apedreja sem fundamentos, sem um mínimo de cultura
a respeito de tal assunto...."


O texto seguinte foi retirado de meu próprio diário.

= 01.02.99 =
Estava,ainda há pouco, conversando com a Carolina lá na piscina. Ao término
da nossa conversa ela me agradeceu: "Obrigada pela aula de ciências."
Estive pensando se a visão frontal (*) teria surgido a partir de algum
primata com estrabismo convergente. E mais, até que ponto um organismo que
funciona diferente dos demais (como é o caso do epiléptico) poderia
apresentar opções mais adequadas.
Isaac Newton era epiléptico. Realmente, somente um 'anormal' poderia
cogitar do porquê uma maçã cair para baixo. Porque a maçã não 'cai' para
cima, ou para o lado? Só um 'maluco' poderia pensar assim. As pessoas ditas
normais jamais atinariam para este detalhe ou aventariam esta hipótese. Mas
as pessoas normais não são geniais. Também elas em nada inovam, são
incapazes de trazer novos conhecimentos.

(*)- Os animais têm visão lateral. Isto é bastante evidente nas aves, com um
olho a cada lado da cabeça (crâneo). A visão frontal permitiu a superposição
de imagens, ou seja, a imagem focada por um oho é também focada pelo outro
olho e este fenômeno permite a noção de profundidade, de terceira dimensão.


Adendo: Militei em psiquiatria. Pude observar fenômenos 'inexplicáveis'.
Louco é aquele que está alienado à realidade. Mas aí outra questão: O quê é
a realidade? Por este motivo interessei-me pelo Homem e pela física, por
este mesmo motivo fiquei louco!

Atenciosamente, Antonio Renato.



SUBJECT: Altruísmo
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2002 08:59

Desculpem-me, não anotei quem escreveu:

"Concordo que boa parte do comportamento altruista vai meio na base do "é
dando que se recebe". Mas vejo tambem sentimentos da "familia" do altruismo
que me parecem especialmente orientados para fazer os individuos de uma
especie colaborarem, o que, em consequencia, ajuda na preservacao da
especie. Veja, por exemplo, os sentimentos de solidariedade, caridade,
piedade e compaixao. Eles induzem pessoas a colaborarem com outros, nao
necessariamente familiares, as vezes completamente desconhecidos e que nada
vao dar em troca do recebido. Ao menos no plano material."


=A seguir interpretações 'diferentes':
Quando falece um nosso filho podemos manifestar consternação porque perdemos
um 'pedaço' de nós mesmos. Toda a 'representação' que aquele filho
'contruida' dentro de nós. Choramos a perda de um pedaço de nós mesmos e da
falta que nos fará, como choraríamos a perda de um membro de nosso próprio
corpo e isso não é altruísmo.
Piedade, compaixão e caridade? Poder influenciar terceiros, mesmo que de
forma construtiva, significa colocar-se acima e melhor. Estaríamos
compensando um possível sentimento de inferioridade, trazendo satisfação à
nós mesmos.

Que me desculpem o ceticismo.
Antonio Renato.



SUBJECT: Re: Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2002 09:12

--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
> Cara Ligia,
>
> Tem certeza que você é formada em Física?

Assim namoram os ursos (segundo a lenda). Re re re...

(Uma lida em "O livro dos espíritos", escrito por
Hipólito Rivail, vulgo, Kardec, e' o suficiente para
perceber a cientificidade do espiritismo... Não q.
eu tenha algo contra o espiritismo. Tem muita coisa
bonita. E muitas pessoas de quem gosto seguem essa
religião. Mas não é ciência. Apenas isso. Não há crime
em uma doutrina não ser científica -- ainda estou
pra ver uma doutrina científica. Os espíritas ou
espiritistas dirão q. o livro não foi propriamente
escrito por Kardec. Dizer, eles podem dizer
praticamente qq coisa.)

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Teoria do Tudo...
FROM: "Vilson Oliveira Lima" <vol@nutris.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2002 12:28

Olá, gostaria de saber se algum de vocês conhece a teoria do tudo que está na página www.quimica.matrix.com.br se não viram vale a pena dar uma olhada...para os que viram o que acharam?




SUBJECT: Re: ( ... adendo do adendo do adendo... :)
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2002 14:34

Olá Antonio!


--- Em ciencialist@y..., "antonio castro" <amcastro@d...> escreveu

> AC: Ola Ligia,
> grato pela sua resposta muito gentil e estimulante.
> Meus comentarios vao abaixo dos seus.


L*: Ora, tenho visto o modo como suas afirmações vêm sendo tratadas
por aqui. Penso que antes de refutar, o ideal é conhecer a idéia.
Estou pondo em prática o que penso! Então vamos eguir com isso e
peço perdão desde já pela extensão da mensagem...


> >L: Eu tenho uma mania terrível: a de ser econômica com as
palavras
> e lançar definições sem cobrir todas as brechas passíveis de serem
> mal interpretadas. Desculpe... Vamos dizer então que o cérebro
fica
> sabendo do que acontece ao redor mas não está criando nada além de
> >relações entre objetos, formas, sons e imagens que porventura meu
> corpo tome contato, a fim de dar sequência aos eventos. A isto
> chamemos de "realidade pessoal" e esta é possível de ser criada,
caso
> contrário, eu sequer seria capaz de escrever. A Realidade, contudo,
> seria o que envolve a "criação" de tudo o mais, para além de mim. E
> >isso implicaria tomar conhecimento do que se passa "para além de
mim
> mesma" da mesma forma como tomo conhecimento de mim mesma. Foi
> pensando nesta Realidade que eu disse que o cérebro careceria de um
> incremento considerável para que pudesse ser capaz de levar adiante
> >tal intento.
>

> AC: Desculpe. Nao é voce que nao explica bem. Sou eu que sou meio
burro. Eu
> represento, assim por dizer, a burrice media brasileira. Mas acho
que as
> vezes a gente usa palavras para expressar categorias que ficam
dificeis de
> ser entendidas por outros. Eu mandei uma msg para a lista
respondendo a uma
> pergunta feita por Carlos Alberto ("Pergunta de Carlos Alberto para
Antonio
> Castro"). Veja ali, por favor, como eu concebo a criacao ou
percepcao da
> realidade, e, depois, queria tentar entender melhor o que voce diz
aí em
> cima.



L*: Li o que você escreveu ao Carlos Alberto. E vi alguma
semelhança com algo que eu postei em outra lista:

http://br.groups.yahoo.com/group/ceticismoaberto/message/544

Nessa mensagem em especial, eu tento entender como a PES pode
acontecer. E pelo modo como você aborda o assunto percepção, parece
que estamos falando da mesma coisa... O fato é que nossos sentidos
foram adaptados no correr de milhões de anos para perceber o mundo ao
redor em uma faixa espectral limitada. A realidade subjetiva
portanto, é o resultado dessa adaptação, somado ao que pode ser
percebido nesta faixa. O que está além ou aquém dela não deixa de
existir em absoluto mas pelo fato de não termos os "instrumentos
biológicos" necessários para tal empreendimento, pensamos que apenas
o que vemos, ouvimos, sentimos faz parte do mundo e descartamos
sumariamente o resto... E gradualmente vamos encontrando mais a ser
explorado, a ser conhecido e compreendido através de extensões de
olhos voltados ao macro e ao micro, extensões de ouvidos que nos
permitem ouvir estrelas... E, de repente, o Universo não é apenas
imenso, ele acaba sendo de tal forma diversificado em sua estrutura
íntima, desde o nível sub-atômico às super estruturas galáticas em
todas as possíveis faixas espectrais, bem como na teia da vida que se
extende`de ínfimos virus a corpos imensos em interdependência, que o
simples vislumbre dele pode nos custar o entendimento de que da
Realidade nada sabemos... É nessa hora que tendemos a "simplificar"
as coisas, partindo da idéia que não há real conexão entre nada, que
tudo é aleatório, que somos máquinas biológicas sem um propósito...
e que tudo resume-se apenas àquilo que cada um de nós é capaz de
perceber. Mas toda essa complexidade não deixa de existir, ela
apenas foge aos nossos sentidos. É a isso,a essa complexidade
envolvendo tudo e todos que chamo de Realidade, enquanto nossa
realidade subjetiva é aquilo sobra em nós ao entrarmos em contato
visual, auditivo, olfatório... tátil com o que nos rodeia.

Imagine só por um instante que todos os seres vivos têm sua própria
percepção de realidade subjetiva que seus corpos são capazes de
sentir. Que mesmo a nível sub-atômico existe também essa "percepção"
nas interações de ordem eletro-química. A "teia", o leque de
informações cresce vertiginosamente... É por isso que dizer que
estamos "criando" a Realidade é uma furada. Criamos apenas esta
realidade menor em conformidade com a Realidade que mal vislumbramos
e é a minha realidade subjetiva que me permite trocar informações com
você agora. E desta forma você já faz parte dela, da mesma forma que
eu já faço parte da sua, mesmo sem nada sabermos a respeito um do
outro além do que podemos ler. Foi isso o que eu quis dizer.




> AC: Sempre que vejo relato de experiencias de quase morte ou de
pessoas que
> tiveram morte cerebral e depois voltaram, eu leio com interesse.
Noto certos
> padroes.
>
> Padrao 1) Muitos que estiveram diante de um acidente potencialmente
mortal
> relatam que a "minha vida toda passou pela minha mente em uma
fracao de
> segundo". É aquela coisa que o sujeito se viu crianca brincando na
escola,
> depois adolescente com a namorada, o dia do casamento etc, etc,
etc. Me
> pergunto se ha alguma logica nisso do ponto de vista da
sobrevivencia do
> individuo. Nao encontro nenhuma, pois se ele vai morrer e se
desintegrar,
> nao ha aparentemente nenhuma razao util para tal "filminho" passar
na cabeca
> dele.
>
> Hipoteses loucas e/ou burras do ponto de vista cientifico, e,
acima de
> tudo, nao testaveis que levanto:
>
> a) as memorias do individuo estao saindo do seu armazem fisico no
cerebro e
> fazendo um up-load para a alma dele, que se prepara para deixar o
corpo;
>
> b) as memorias estao sendo gravadas em celulas do corpo ou do
cerebro,
> constituindo uma especie de disquete organico onde as informacoes
poderao
> passar para outros seres de alguma forma e por alguma razao que
> desconhecemos (daí vem aquela historia de regressao a vidas
passadas, etc.).
>
> c) a raca humana é apenas uma experiencia genetico-biologica de ETs
e nossas
> mentes estao conectadas a um servidor de rede. Ao deixar a rede
(morreu), o
> up-load de todas aquelas informacoes vai para o servidor, para fins
do
> monitoramento da experiencia. Alias, o monitoramento dos ETs é
constante,
> daí os UFOs e relatos de abducoes. (Esta ficaria boa em Hollywood,
nao?).


L*: Gostei! Você tem imaginação e é criativo! Mas eu vou falar de
uma experiência pessoal agora: costumo ter desmaios quando me
machuco seriamente, ou quando sou submetida à dor, ou quando vejo
muito sangue. Me disseram que isso é "choque neurogênico", em que o
cérebro quer ser desligado ( eheheh... ) só para não ver aquilo que
rejeita. Então, nesse estado, já me aconteceu de "ver" quadros e
cenas inteiras, que facilmente poderiam ser relacionadas a fatos da
minha vida durante o período de pós-inconsciência/pré-consciência.
Isso dá a entender que quando o cérebro vê-se privado de oxigenação,
seja lá por quais motivos forem, ele, ao retomar suas funções, tenta
reorganizar os dados lá dentro a fim de quando voltar ao estado
consciente, haja a percepção de realidade de acordo. Dessa forma,
imagino que as imagens e sequências temporais fiquem desorganizadas
nesse período enquanto da retomada de funções. E é dessa
desorganização que surgem tais imagens, até que uma se ajusta ao
momento e é nessa imagem que as coisas começam a ganhar um sentido e
recobra-se a consciência. Nunca li nada a respeito disso, mas acho
bem acessível essa explicação, concorda ou não?



> AC: Padrao 2) A pessoa, em estado de morte cerebral e durante a
tentativa de
> "ressurreicao" dos medicos, se ve fora do seu corpo. Ela "ve" o que
os
> medicos estao fazendo com ela, o que depois é relatado a eles com
alguma
> precisao, que demonstra dificil ser tudo invencao.
>
> Hipoteses loucas etc:
>
> a) sua alma ja estava se despedindo do seu corpo e foi sugada para
dentro
> quando seu coracao voltou a bater;
>
> b) (aqui nao tao louca, mas totalmente nao testavel) A morte
clinica ainda
> nao ocorreu. Ha atividade eletrica no cerebro muito tenue que os
sensores do
> aparelho nao conseguem captar, dando a pessoa como morta. A quimica
cerebral
> a faz ter um sonho/ilusao em que se ve na sala fora do seu corpo. A
situacao
> é critica, o que lhe potencializa a percepcao. Ela capta pelos
ouvidos as
> informacoes do que esta ocorrendo na sala, ja que voce nao desativa
a
> audicao enquanto esta dormindo (nao é raro voce estar ouvindo algo,
quase
> dormindo, e, ao pegar no sono, o que voce estava ouvindo se
incorpora num
> sonho). Por isso ela é capaz de relatar com alguns detalhes o que
ocorreu.


L*: Interessante... essa segunda hipótese é bem viável. Mas veja
que num estado de total inconsciência, com morte cerebral, os
sentidos ficam desativados. Em todo caso, "alguma coisa" ainda
continua funcionando, caso contrário não haveria essa percepção do
que ocorreu durante o período de morte. E essa "alguma coisa" é
incômoda, não? Daí entram os espiritualistas dizendo que há a
Consciência que está encerrada no espírito e que este é o que fica à
deriva nesse estado, sendo capaz de reportar o que está acontecendo
ao redor enquanto a "maquina continente" foi desativada...


> AC: Padrao 3) No mesmo estado de morto ou quase morto, o individuo
caminha por
> um tunel com uma sensacao de paz maravilhosa, e ve, ao fundo, uma
linda luz
> branca, onde aparece sua mae ou outra pessoa ja falecida da familia
> convidando-o a passar para "o outro lado". Voce segue tranquilo...
( Nao vi
> relatos de que alguem tenha passado alem do tunel e visto algo mais
do que a
> tal luz.)
>
> Hipoteses loucas etc...
>
> a) Deus está pronto para lhe receber para a sua vida alem da vida,
e -
> anfitriao experimentado - manda pessoa da intimidade do novo
hospede como
> guia-G.O.


L*: Também em minhas experiência de "choque neurogênico" já senti
esse túnel. Não é bem um túnel, antes é como se as imagens ficassem
todas reduzidas a um único ponto e esse "afunilamento", essa
distorção é percebida como um túnel, onde se vê a luz no final dele,
que na realidade são as imagens ao redor que estão "chegando"...
Entram aí também componentes de sonho, em que há a elaboração de uma
realidade para conter tais informações disparatadas a princípio até
que o cérebro selecione a imagem "real" a ser seguida... daí as
visões de gente morta, que normalmente são muito queridas e fazem
parte das memórias inesquecíveis. Já vi meu pai numa situaçào dessas
e ele está morto há 10 anos.




> AC: b) Mais uma vez os ETs. Para melhor manter a ordem na colonia
experimental,
> essas memorias foram geneticamente implantadas em todos nos. Os que
vivem
> essa situacao de quase-morte, ao voltar, contam sempre a mesma
historia
> (voce nao vai alem da luz, porque o programador do software
implantado nao
> sabia o que botar la). Isso ajuda a espalhar e fortalecer a crenca
dos
> membros da colonia da vida depois da morte, fazendo-os melhor
suportar a sua
> concepcao (a da morte) e estimulando a crenca generalizada em Deus
ou
> deuses. Alguem nos criou e esta nos esperando. Comportemo-nos!


L*: Cai no que expus acima. O cérebro precisa reorganizar suas
fontes de imagens, precisa reestabelecer as sequências a serem
seguidas. As imagens são fruto dessa reorganização + componentes de
sonho.


> ---
> AC: Pelas suas mensagens, Ligia, eu noto que voce procura algo
alem da mera
> carne ou miolos cinzentos cheios de neuronios. Eu tambem gosto
disso, embora
> nao procure no campo das religioes. Mas refletir sobre estas é
interessante.
> Todas as civilizacoes em todos os tempos e todos os lugares dessa
Terra
> parecem ter criado deuses e religioes. O que seria isso?
Coincidencia? Deus
> existe mesmo? Implante de ETs? O que? Nao sei, mas me diverte
procurar...


L*: As religiões oferecem um vasto campo de descobertas
interessantes, principalmente no que se refere à forma de abordagem
dos assuntos. Um cientista procura dividir um conceito em partes
para melhor compreendê-lo, muitas vezes acabando com partes que de
forma alguma oferecem uma visão do conceito inicial, mas mesmo assim
há a teimosia em se seguir adiante nesse processo de subdivisões e
especializações... e chega-se a lugar nenhum dessa forma,
entretanto, no correr das averiguações concebe-se alguma coisa de
útil. Nossa tecnologia atual, nossos métodos de saúde e alguma
compreensão "do que é essa loucura toda" são fruto disso e a ciência
tem seu mérito. Mas e a abordagem analógica, ao partir-se de partes
isoladas para a compreensão do todo que as compreende? É nessa
abordagem analógica que o sentido de "religare"(religamento), o
verdadeiro sentido das religiões, reside. Não é essa balela
de "sorria Jesus te ama!". Nem "tudo isso é a Glória de Deus". É
antes a visualização/percepção consciente do que está além/aquém do
que os sentidos percebem e a partir dessas percepções, o entendimento
do Todo. Os hindus foram muito bons nisso, os Celtas também, assim
como os xamãs de todos os tempos, alguns feiticeiros e místicos...
Tem que saber separar o joio do trigo nessas horas. O componente
máximo disso tudo que é dito por eles é a noção de que as partes que
compõem o todo encerram em si os princípios desse todo. O que tem
faltado prá mim ultimanete é unir os fios das meadas e entender o que
é o Espírito no final das contas e quais as implicações dessa
realidade espiritual para a ciência... mas vou seguindo.


> AC: No meu trabalho, eu procuro entender melhor como funciona o
nosso corpo e
> mente para que eu possa dar respostas mais objetivas, mais
fundamentadas na
> nossa constituicao fisiologica, a indagacoes do tipo das suas. As
ciencias
> sociais, em que pese se proponham analisar o comportamento de um
bicho, o
> faziam completamente descolado de um plano de referencia objetivo,
que a
> biologia e genetica as vezes lhe traz. Alem disso, elas se
separaram em
> psicologia, filosofia, antropologia, sociologia...., e uma nao fala
com a
> outra. Isso resultou numa visao fragmentada do Homem, sem nenhuma
certeza de
> nada, onde tudo pode ser qualquer coisa. E o pessoal gosta, pois da
assim
> uma certa imprevisibilidade, um ar meio transcendente ao Homem.


L*: É o caso que expus acima, no outro parágrafo. É mais fácil
tentar entender uma parcela pequena que resuma tudo a um pum de
traque, do que englobar conhecimentos e chegar a respostas envolvendo
tudo...


> AC: Bem, a minha abordagem do estudo do ser humano voce ja viu na
lista. Talvez
> nao imaginasse que eu era capaz de produzir tanta loucura como a
que pus
> acima. Mas, é que me fascina, por exemplo, ver que uma cega idiot
savant é
> capaz de se locomover num ambiente em que nunca esteve sem esbarrar
em nada
> (voce viu no num. 2 da Sc.American Brasil?). Aí fico a pensar, o
que sera
> isso? Como ela capta a existencia/realidade das coisas? Sera que
sente
> vibracoes? Sera que tem a ver com as supercordas? O que nosso
cerebro
> esconde de nos e parece ter medo de revelar? O que tanto o
inconsciente
> esconde do consciente? Por que nao podemos saber? Nao lhe parece
que ha algo
> errado nessa historia?


L*: Você já leu sobre a sensibilidade das plantas? Eu vou pegar o
nome do livro com uma amiga, já que eu não me recordo agora... mas
basicamente, nesse livro o autor explica sobre esse tipo de
sensibilidade que faz as plantas estarem "ligadas" em tudo o que
acontece ao redor delas. Elas não possuem olhos diferenciados, nem
ouvidos, mas são sensívels a vibrações do que ocorre no mundo e ao
captarem-nas, demonstram preferências ou inapetências capazes de
serem medidas por instrumentos como eletro-encefalófragos adaptados.
Isso dá a entender que nós, por termos olhos e ouvidos e demais
órgãos sensoriais, acabamos "embotando" essa capacidade latente de
perceber o mundo através do corpo todo, não apenas dos órgãos
diferenciados.

Assim, essa idiot-savant que você descreve pode muito bem estar pondo
em prática um recurso de que dispomos em nosso íntimo simplesmente
pela falta de olhos e, principalmente pelo fato dela não se deixar
intimidar pela falta deles. O mal de todos nós é subestimarmos em
muito nossa capacidade e legarmos ao "sobrenatural" ou simplesmente
descartarmos aquilo que somos capazes de fazer por outros meios que
não os convencionais e aceitáveis... é isso.

Beijos, Lígia




SUBJECT: IgNobel?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2002 17:15

Candidato ao premio IgNobel?

[]s,

Roberto Takata
------------

http://www.estado.com.br/editorias/2002/08/20/ger017.html
Cientistas punidos por matar ratos com música

LONDRES – Cientistas da Universidade de Cambridge que estudam
relações entre droga e música foram advertidos pelo governo por ter
provocado a morte de 11 ratos, por danos cerebrais, fazendo-os ouvir
o grupo tecno The Prodigy e Bach em volume alto e sob efeito de
anfetaminas. O resultado sugere que a audição em volume alto aumenta
o efeito tóxico das drogas. (AFP)
-------------

http://www.improbable.com/





SUBJECT: As questões do tempo
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: Ciência List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2002 22:22

Olá! Parece-me que o homo-sapiens criou o conceito de tempo para auxiliá-lo em sua organização e, tal como um aprendiz de feiticeiro, ainda está emaranhado em sua própria invenção. A todo instante usamos o vocábulo tempo e muitos já queimaram os neurônios para tentar entender e definir o que é o tempo, pelo menos para melhor utilizá-lo. Afinal escutamos desde criança que "tempo é dinheiro". Eu também procuro entender o que chamamos de tempo e acabei fazendo um passeio no conceito do tempo ao longo da história da humanidade o qual relato no artigo "Uma questão de tempo", que apresento a seguir.
Imagino que a idéia de tempo surgiu naturalmente da necessidade do homem buscar movimentos repetitivos, com ciclos definidos, para usá-los como referência aos movimentos de suas atividades: plantio, pesca, comércio, festejos, compromissos, história, etc.. Os movimentos da Lua e do Sol foram os primeiros padrões utilizados, por serem facilmente perceptíveis.

Os primeiros registros de calendários no ocidente apareceram após a criação da escrita por volta de 4.000 a.C. e baseavam-se no ciclo lunar. A rotação da lua em seu eixo dura o mesmo tempo de sua translação ao redor da Terra: 29d 12h 44' 2,8". Este sincronismo faz com que a mesma face permaneça voltada para a Terra, o que certamente atrasou o entendimento da mecânica celeste e o reconhecimento da teoria heliocentrista em pelo menos 2 milênios. O uso das fases da Lua - nova, quarto-crescente, cheia e quarto-minguante - levou aos conceitos de semana e mês, e o ciclo das estações ao de ano.

Posteriormente, o homem fixou-se no cíclico movimento aparente do Sol devido à rotação da Terra em seu próprio eixo. Esse movimento já havia iludido Aristóteles (384-322 a.C.) que, por sua importância político-filosófica, induziu astrônomos a acreditarem no geocentrismo inclusive Ptolomeu (90-160) e a Igreja, através Tomás de Aquino, no séc.XIII. Isso tudo apesar de Aristarcos de Samos (310-230 a.C.) já ter proposto o heliocentrismo, defendido timidamente por Copérnico em 1543 e polemicamente por Galileu em 1610, que despertou o mundo para tamanho erro de percepção. A dependência e a ditadura cultural, os dogmas religiosos ou "científicos" e as crendices, são barreiras ao desenvolvimento do conhecimento humano.

A evolução do conceito

Os filósofos estóicos, há cerca de 2300 anos, na Grécia, definiram o tempo com rara lucidez: "Tempo é a medida do movimento." (6) Euclides (séc. III a.C.) estruturou as formas geométricas no espaço estático. Descartes (1596-1650) em seu método analítico racional dividiu o espaço em eixos vetoriais (coordenadas cartesianas x, y, z) e o fenômeno físico do movimento foi desmembrado em variáveis como, velocidade, aceleração, direção e sentido, para facilitar o tratamento matemático. Newton (1642-1727) criou o conceito de "quantidade de movimento" integrando a essas variáveis outras como: massa, energia cinética, etc.. Riemann(1826-1866) desenvolveu o conceito de espaço contínuo, além da geometria euclidiana, onde a métrica está relacionada com a matéria e suas forças, usado depois por Einstein. Minkowski (1864-1909) acrescentou ao espaço uma quarta dimensão, o tempo, criando o espaço-tempo plano, precursor da Teoria da Relatividade. Einstein (1879-1955) criou o conceito do fóton, partícula de energia eletromagnética, sujeito a influência dos campos gravitacionais. A teoria da Relatividade Geral considera esta influência e define o espaço-tempo curvo próximo às grandes massas.(4) Hoje considera-se que o espaço é sempre preenchido por campos (gravitacionais, magnéticos, etc.), é o espaço-campo. (5)

As diversas faces do tempo

Com o passar das gerações o ser humano perdeu-se em sua criativa idéia passando a acreditar que o tempo, um dos componentes do movimento, existisse por si mesmo, independentemente, dando à relação numérica entre movimentos uma configuração de fenômeno físico... além de confundir-se no próprio vocábulo. O vocábulo tempo é possivelmente a maior razão da dificuldade do seu entendimento, visto sustentar diversos significados, como: duração, época, momento, período, ocasião, ação dos verbos, antigamente (há tempos), oportunidade, ritmo, etc. Entretanto, todos podem ser agrupados em 3 significados básicos: tempo atmosférico/espacial ou condições climáticas de uma região; tempo cronométrico ou medição comparativa de movimentos; e tempo psicológico ou percepção mental da duração e seqüência de eventos, próprio de cada pessoa

Apesar da confusão de conceitos, não é difícil perceber que o tempo medido ou cronométrico não existe como fenômeno da natureza, tal como, o espaço, o movimento, a energia, a gravidade, as ondas eletromagnéticas e outros fenômenos naturais ou artificiais comprovados direta ou indiretamente. É apenas um índice, uma relação matemática. Como a percentagem, por exemplo, onde o 100 do denominador é o movimento padrão de rotação da Terra - o dia. Confusão semelhante ocorreu com os conceitos de calor (fenômeno energético) e temperatura (medida da variação da energia calorífica), e foi necessário um longo período para que esses conceitos fossem distinguidos por Joseph Black (1728-1799).(4)

Uma viagem no tempo

É antiga a crença em um tempo onipresente e onipotente. Para os gregos e romanos o titã Cronos/Saturno, o guardião do tempo, após usurpar o trono de seu pai Céu/Urano tornou-se o deus supremo. Amaldiçoado por Urano a ser também deposto por um filho seu, Cronos, ao casar com Réia, precaveu-se comendo todos os seus filhos recém-nascidos. Réia revolta-se e usando artifícios consegue que seu sexto filho Zeus/Júpiter seja criado por pastores, cresça e vença Cronos. A idéia de que o tempo não domina o Universo foi esquecida.

A "viagem no tempo" é colocada na ficção como um fenômeno que nos leva a crer que "tudo está acontecendo todo tempo", de modo que podemos ir ao passado ou ao futuro que "ele" estará lá. É conhecida a história do personagem Super-Homem que - em uma das versões - para evitar a morte de sua amada, voa velozmente no sentido inverso ao movimento da Terra até fazê-la girar ao contrário as voltas necessárias para "voltar no tempo". Caso isso fosse possível, a superfície do planeta seria arrasada por ventos e maremotos, devido a inércia. Mas o autor já percebe que para voltar no tempo terá que voltar todos os movimentos ocorridos no período naquele sistema. Intuímos que para voltar no tempo teríamos de "desfazer" todos os movimentos que ocorreram dentro de um sistema, que teria de ser o Universo. Não conseguimos imaginar a menor possibilidade disso ocorrer. Há porém imaginativas e curiosas idéias sobre o movimento e o tempo . Os filósofos gregos Mêlissos de Samos e Zênon de Elea (séc.V a.C.) negavam a existência real do movimento, considerando que todo movimento é apenas aparente! (6) Boltzmann (1844-1906), considerava que a entropia do universo estava relacionada com "o sentido do tempo", levantando a possibilidade de haver locais onde o tempo "corre ao contrário"! (4)

Os sábios e o tempo

Isaac Newton em seu "Tratado da Quadratura das Curvas", relaciona o tempo como um fenômeno físico capaz até de gerar curvas(!?), sem maiores explicações: "Considero aqui as quantidades matemáticas, não formadas pela adjunção de partes mínimas, mas descritas por um movimento contínuo. As linhas descritas, e portanto geradas, não por aposição de partes, mas pelo movimento contínuo de pontos; as superfícies pelo movimento de linhas; os sólidos pelo movimento de superfícies; os ângulos pela rotação de lados; o tempo por um fluxo contínuo, e assim para as outras. Estas gerações têm verdadeiramente lugar na natureza das coisas e revelam-se todos os dias no movimento dos corpos." (1)

O entendimento das teorias formuladas por Einstein para o "tempo comprimido" quando se viaja em velocidade próxima a da luz, passa pelo entendimento de que a realidade é tenuamente percebida por nossos sentidos, principalmente pelo da visão. Percebo que o tempo é "comprimido" nos sistemas com velocidade relativa próxima a da luz, porque o movimento é detectado através da própria luz. Um cego dirá que um avião a jato está mais atrás do que realmente está, porque seu meio de percepção é o som! Vale notar que, independente de qualquer misticismo, percebemos o invisível com os demais sentidos! Importante também é o sentido da pré-visão, intuição, raciocínio, lógica, chamado às vezes de sexto-sentido, pelo qual conseguimos prever ou calcular o que ainda não é realidade no momento.

Heidegger (1889-1976) pensador existencialista alemão, afirmava que a existência humana é um vir a ser (daisein), um estar no mundo. O mundo não é somente um conjunto de realidades físicas, mas também a soma de interesses e afetos que ligam e solicitam o homem. Existir é uma projeção, um sair de si; toda existência é essencialmente temporalidade, que gera angústia. "O homem angustia-se ante o NADA, e nele descobre sua mais profunda condição: a de ser para a MORTE."(3) Ele desqualifica a dimensão cronométrica do tempo dada por gregos como Aristóteles, por não ter importância no significado afetivo dos acontecimentos, i.é., não podemos medir nem a natureza nem a intensidade do amor por alguém pelo tempo de relação com a pessoa amada. Parece-me claro que as relações, emoções e sentimentos não podem ser "dimensionadas", muito menos pelo tempo. Seria, grosso modo, tentar medir a capacidade de amar em metros cúbicos ou litros, a saudade por um ente distante em quilômetros! Acredito que o homem não é um ser apenas temporal ou apenas espacial, é um ser dinâmico em permanente transformação, emaranhado na angustiante curiosidade do porvir, na pretensão de controlar o futuro e, assim, eliminar os temores no presente.

Freud (1856-1939), considerou que os sintomas neuróticos tem grande relação com o objetivo do consciente interromper as relações normais entre o passado, presente e futuro do indivíduo, como autodefesa na necessidade de manter uma imagem aceitável de si mesmo, renegando detalhes traumáticos de experiências passadas. (3)

O tempo na prática

Na condição moderna de vida os compromissos assumidos são geralmente em quantidade superior aos possíveis de serem atendidos num ritmo seguro, sem estafa. Dia após dia, as ansiedades acumulam-se mantendo-nos em permanente estado de tensão, impedindo que o organismo realize sua manutenção básica e adaptações biológicas, agravado quando interferem no apetite e no sono.

A ansiedade já é considerada o mal do século. Estudo, trabalho e notícias, esgotam o ser humano pelo ritmo com que se impõem, levando-o ao enfarto ou a internamento por estresse aos 40 anos. Técnicas de relaxamento e meditação são difundidas, mas poucas consideram o planejamento mínimo para a administração das tarefas e gestão dos compromissos, também chamada de administração do tempo. O melhor é aprender a definir o que é ou não importante, programar, priorizar e fazê-lo sem que a tensão nos tire o controle, a tranqüilidade. Ajuda quando aprendermos a "pedir tempo", cancelar compromissos, saber dizer sim e, principalmente, a arte de saber dizer não.

Assumir nossa parte de responsabilidade em relação aos acontecimentos, livrando-nos da crença greco-romana na divindade Hades/Destino, que escrevia a história de todo ser humano logo ao nascer. Essa idéia é desestimulante, pois leva a crer que todo o esforço que realizamos para viver melhor não alterará nosso futuro! O livre-arbítrio, constante na teologia judaico-cristã, é mais consistente e positivo.

A enorme e constante pressão atual, ampliada pelos sistemas de informatização é maior que a existente em épocas passadas. Porém a ansiedade pelo futuro já mereceu uma das mais instigantes passagens dos Evangelhos, conhecida pela frase: "Considerai como crescem os lírios do campo. E nem Salomão, em toda sua glória, jamais se vestiu como um destes." Conclui que cada dia traz suas próprias tribulações.

É saudável considerar um novo período, um novo dia, um novo ano, século ou milênio. Dá-nos alento acreditar que fatos ruins do período anterior não se repetirão no novo tempo. Mas para que isso venha a acontecer são necessárias ações realizando as intenções.

É importante desvincular o tempo de algo que nos oprime e pensá-lo como movimentos feitos ou a fazer no espaço, de preferência em harmonia com os nossos ciclos psico-biológicos.

Assim, além de aprendermos a usar o tempo comum a todos, poderemos aprender a "fazer" nosso próprio tempo: espaço-movimento. Acredito que esse aprendizado seja só uma questão de tempo.

José Renato M. de Almeida
jrma@terra.com.br
Salvador - Bahia
____________________

Referências bibliográficas:

1. Conceitos fundamentais da Matemática - de Bento de Jesus Caraça - Livraria Sá da Costa Editora - Lisboa

2. A evolução da Física - de Albert Einstein e Leopold Infeld (1938) - 4a. Edição - 1980 - Zahar Editores - RJ

3. O coração da existência - artigo do psiquiatra, psicanalista e professor da Faculdade de Medicina da UFBA, Dr. Luiz Fernando Pinto, editado no Caderno Cultural do jornal A TARDE, em 13.02.93.

4. Pensando a Física - de Mário Schenberg - Editora Brasiliense - SP

5. O tao da Física - de Fritjof Capra - Cultrix - S. Paulo - 1990

6. Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres - de Diôgenes Laêrtios (séc.III d.C.) - Editora Univ. Brasília - DF, 1988. (Tradução do grego, introdução e notas de Mário da Gama Kury)



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Esquizofrenia...
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2002 22:51

Hehe, isso aqui está ficando divertido! Em nenhuma outra lista eu fui
chamado de "o autor", "o indivíduo", etc. Depois dizem que EU tenho
problemas de expressão.

Uma coisa interessante é a tentativa de se colocar os fenômenos mediúcos
como "fatos". Onde foi que você colheu essa pérola? Por que a maioria
desses médiuns jamais se atreveu a se candidatar ao prêmio da Fundação
Randi? E por que será que os que se candidataram falharam copiosamente? Que
fatos são esses que não resistem a uma investigação mais profunda?

São os espíritas que devem explicações, não eu. E, por favor, não me venham
dizer que eu não sou médico, não sou cientista, etc. Isso é um argumento de
autoridade tão besta que nem tenho palavras.

Em tempo, eu gostaria de saber exatamente onde está o meu problema de
expressão. Sinceramente não encontrei problema algum...


[ ]s

Alvaro Augusto


-----Mensagem Original-----
De: "Helvécio Vinícius Antunes Rocha" <helveciovinicius@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Sábado, 17 de Agosto de 2002 01:22
Assunto: Re: [ciencialist] Esquizofrenia...


> Lígia, perfeito. Como farmacêutico, estou preparando
> uma outra resposta para esse tipo de argumentação
> também, só estou um pouco sem tempo. O indivíduo que
> falou isso cometeu erros que demonstram que ele tem
> problemas nas seguintes áreas: expressão ( não
> consegue coordenar as idéias com o pensamento em
> vigência ), espiritismo ( tudo bem, não é obrigação
> dele saber isso realmente; mas, como você bem disse,
> não deve dar "pitaco" ), medicina ( ele deveria ter
> perguntado se havia médico na lista antes e não depois
> de ter cometido o erro ) e, principalmente, ciência, a
> qual não cresce por meio de ofensas infundadas com o
> objetivo único de denegrir um pensamento, por mais
> ridículo que ele possa parecer a pessoa. um abraço,
> Helvécio
> --- ligia5555 <ligia5555@yahoo.com.br> escreveu: > A
> quem possa interessar... gostei da definição de
> > Esquzifrenia deste
> > site:
> >
> > http://sites.uol.com.br/gballone/voce/esq.html#1
> >
> > Um problema é querer compreender como as coisas
> > funcionam; outra é
> > dar pitaco sem conhecimento de causa. Falar em
> > esquizofrenia requer
> > um mínimo de conhecimento de causa...
> >
> > Lígia
> >
> >
> >
> >
> >
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SUBJECT: [urania-br] posters
FROM: "Morais" <ardm@unisys.com.br>
TO: <urania_br@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2002 00:00

alguem sabe sites na internet que vendem posters (fotos) de astronomia? brasileiros ou internacionais (de preferencias baratinhos, ne)?

abraços,
daniela.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Esquizofrenia...
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2002 00:58

--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
<alvaro@l...> escreveu
> Cara Ligia,
>
> Eu não sou psicólogo nem psiquiatra, mas o link que você passou não
> continha nada que eu já não soubesse. Sinto ter ofendido sem ídolo,
mas
> temos que encarar duas hipóteses:
>
> 1) Chico Xavier recebia mensagens de gente morta;
> 2) Chico Xavier tinha algum tipo de distúrbio mental.
>
> Você vai querer afirmar, com todas as letras e em uma lista de
Ciências,
> que você adota a primeira hipótese? Da minha parte, invoco a
navalha de
> Occam e mando a hipótese 1 para a Terra do Nunca, de onde ela nunca
deveria
> ter saído!


Lígia: Como diria o esquartejador, vamos por partes:

1. Ontem eu escrevi uma mensagem à lista seguindo com seu tom jocoso
(o "assexuado") a respeito do Chico e a Doutrina mas depois eu pensei
bem e vi que de nada adiantaria seguir com aquilo se existe a
moderação que corta a sequência de idéias pela falta de prontas
respostas e eu nnão conseguiria expressar o que penso de forma clara
a partir de então. Portanto, fica o dito pelo não dito. Nào sou
mais Espírita mesmo, mas eu respeito a Doutrina e seus seguidores, da
mesma forma que respeito seu ceticismo. Portanto, eu NÃO QUERO
( grifo, não grito :) discutir Espiritismo por aqui.

2. O que o Chico fez, o que eu já vi outros fazendo, o que eu já fiz
nessa área são coisas que fogem do plano científico e adentram outro
plano. Eu poderia explicar prá você, MAS esta não é a lista
apropriada para isso;

3. O Chico via e falava com pessoas desencarnadas. Loucura?
Insanidade? Demência? Não sei... pode ser tudo isso, uma vez que o
que ele fazia foge da normalidade. Portanto, chamem a ele de
louco... e nada muda: ele vai continuar sendo um dos maiores
escritores, com um dos maiores números de obras publicadas, que NUNCA
viu um centavo sequer dos milhões de exemplares vendidos aqui e no
exterior. E duvido muitíssimo que qualquer pessoa normal abdicasse
de viver sua vida para devotá-la a escrever obras de espíritos
desencarnados ou fruto da própria demência, livros escritos de
roldão, sem sequer serem lidos para que houvesse sequência de
idéias. Ele sentava e escrevia, só. Portando VIVA A LOUCURA!!!




> Além disso, você sabia que médiuns medicados com Haldol, um
conhecido
> antipsicótico, revelam-se incapazes de "receber mensagens"? Por que
será?
> Você sabia que na antiguidade a esquizofrenia era diretamente
relacionada a
> fenômenos religiosos? Por que será?


Lígia: No meu caso, até anti-depressivo deu resultado.
Fiquei "troncha" e nunca mais vi nem ouvi nada, fui "lobotomizada
quimicamente" pela medicação e agora estou como você e demais pessoas
que não sentem nada além do palpável... e devo dizer que sinto falta
daquela sensação de não estar "centrada".

Nota: A sensação de estar em contato com algo "de fora" é muito
boa. Pena que nem todos possam senti-la, principalmente quando se
recebe idéias prontas na cabeça e de espíritos elevados. A sensação
é incrível. Um dos motivos de eu ter me afastado do Espiritismo foi
não ter tido a chance de comprovar nada do que me foi "ditado" por
esse meio. Logo, pensei: sou eu quem escreve. Mas, depois de haver
largado tudo, eu voltei a tentar escrever como escrevia antes e nada
aconteceu... nunca mais.



> Em relação à esquizofrenia paranóide, vamos ver o que diz o DSM-4,
que está
> aqui ao meu lado (pags. 275, 276)
>
> "A característica essencial da esquizofrenia, tipo paranóide, é a
presença
> de delírios ou alucinações auditivas proeminentes no contexto de uma
> relativa preservação cognitivo e do afeto. Os sintomas
característicos dos
> tipos Desorganizado e Catatônico (por ex., discurso desroganizado,
afeto
> embotado ou inadequado, comportamento catatônico ou desroganizado)
não são
> proeminentes. Os delírios são tipicamente persecutórios ou
grandiosos, ou
> ambos, mas delírios envolvendo outros temas (por ex., ciúme,
RELIGIOSIDADE
> ou somatização) também podem ocorrer. ... Algumas evidências
sugerem que o
> prognóstico para o tipo paranóide pode ser consideravelmente melhor
do que
> para os outros tipos de esquizofrenia, particularmente em relação ao
> funcionamento ocupacional e à capacidade para a vida independente."
>
> Parece ou não uma descrição do Chico Xavier??


Lígia: O problema do Chico é que essas alucinações falavam com ele a
respeito de situações familiares e intimidade de pessoas que ele não
conheceu, nunca viu, só soube depois que se tratava de pessoas que
estavam ali no centro, ou ainda nem estavam por lá e a equipe dele
tinha que sair caçando os familiares da alucinação para que a
mensagem recebida fosse entregue. Se nesse DSM-4 tiver alguma
explicação para isso, gostaria que você a transcrevesse também, já
que iria responder ao Helvécio que acabou ficando a ver navios sem
que essa dúvida dele fosse respondida por você ou por mais alguém que
tenha alguma resposta científica para isso.


>
> Vamos encarar a realidade: você vai morrer e NÃO VAI reencarnar!
Está tudo
> no cérebro.


Lígia: O cérebro é um órgão. Tem o poder de decodificar e analisar
situações vividas no mundo em que vive. Mas... parece que há mais
alguma coisa além dos neurônios e demais células que compõem o corpo
humano, bem como demais corpos animais, vertebrados ou não, bem como
plantas e minerais. E isso, da mesma forma que tudo o mais que nos
rodeia, não pode ser perdido, já que como diria Lavoisier: Nada se
cria, nada se perde, tudo se transforma... E o que o anima,
portanto, também não deve ser perdido, apesar de eu ter lá minhas
dúvidas quanto à serventia de certas ânimas... enfim...

Bisous, Lígia




SUBJECT: ESTIMADO CONHEÇA MEUS ESTUDOS E DEPOIS COMENTE.
FROM: "jcfc" <jcfc@twister.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2002 02:14

ESTIMADO SENHOR.
VOUI LHE ENVIAR ANEXO CONHECIMENTOS DE PSICOLOGIA, ANÁLISE, E PARAPSICOLOGIA
QUE TRANSFEREM ESSAS CIÊNCIAS PARA O CAMPOS DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS.
O CASO É QUE ESTES ESTUDOS POSSIBILITAM QUE O SENHOR USE DELES E VERIFIQUE
SE SÃO PRÁTICOS E BJETIVOS. POIS POSSIBILITAM O DESENVOLVIMENTO DE QUALQQUER
PESSOA ÀS PRÁTICAS DAS ATIVIADES DA PARAPSICOLOGIA.
ABRAÇOS AMIGOS.
JOSÉ CARLOS



[[Nota do moderador: a lista NAO aceita arquivos anexos]]



----- Original Message -----
From: "Helvécio Vinícius Antunes Rocha" <helveciovinicius@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, August 17, 2002 1:45 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Res: Fernao Capelo Gaivota


> Muito bem. Uns falam de esquizofrenia, outros de
> psicose e provavelmente virá alguma outra definição em
> breve, já que todas as apresentadas não passam mesmo
> de opiniões, visto que a CIÊNCIA não classifica o
> fenômeno dessa forma. Ou melhor, talvez nem
> classifique. Estou buscando uma explicação da
> psiquiatria para o fato. Se alguém souber pode me
> falar. De qualquer maneira, eu lancei uma pergunta que
> até agora nenhum CIENTISTA da lista soube me explicar:
> como o esquizofrênico ou aquele que se encontra em
> tranze hipnótico podem "descobrir" passagens e
> ocasiões da vida de pessoas com as quais nunca haviam
> antes tido contato? Não me venham dizer que se trata
> de lorota, comparando com as pessoas que se "nutrem"de
> luz. Há inúmeras fontes comprovando que o fato
> ocorreu. Como eu disse em ocasiões anteriores, ciência
> é para explicar os fatos. Isso ocorreu. não há como
> negar. As explicações podem ser variadas, mas fato é
> fato. Se alguém tiver a resposta, por favor me
> comunique. Caso não, tenham paciência e parem de dar
> explicações sem o menor sentido. Helvécio
> --- Marco Aurelio <clave@speedy.com.ar> escreveu: >
> <% Alvaro Augusto de Almeida %> escreveu::
> > " ... Em tempo, o "fenômeno" da mediunidade é
> > explicado de uma maneira
> > muitosimples: esquizofrenia. Algum médico na lista?"
> >
> > Alvaro
> > Evidentemente a mediunidade é um fenômeno bem
> > explicável. No entanto não
> > é esquizofrenia. Esta é uma doença muito grave e
> > invalidante. É muito
> > difícil sair dela. Os mediuns entram em transe saem
> > facilmente. O
> > fenômeno é o mesmo que o da hipnose. Embora todos os
> > adeptos de alguma
> > das religiões que usam a denominada mediunidade
> > neguem que se trate de
> > pura hipnose, isto não é outra coisa. Qualquer
> > pessoa que a pratique
> > pode entrar e sair do estado de transe. As
> > personalidades mais afins com
> > a neurose histérica são mais propensas
> >



SUBJECT: TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTOS QUE DEVEM LHE INTERESSAR.
FROM: "jcfc" <jcfc@twister.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2002 02:24

ESTIMADO SENHOR .
PRIMEIRO VOU LHE ENVIAR UMA OBRA QUE TEM TUDO SOBRE PARANORMALIDADE, E ETC.
DEPOIS , COMO MOSTROU SE INTERESSAR PELOS ESTUDOS FÍSICOS DE EINSTEIN VOU
LHE ENVIAR OUTRA OBRA A QUAL MOSTRA QUE ESSE CIENTISTA TÃO BAJULADO COMETEU
GAFE HORRÍVEL A QUAL ESTÁ A ATRASAR AS CIÊNCIAS POR MAIS DE 60 ANOS.
CASO DESEJE SER BEM INFORMADO LEIA AS DUAS.
ANEXO SEGUE UM ESCRITO COM O NOME "A INFORMÁTICA DO
CÉREBRO" TEM TUDO SOBRE A PARANORMALIDADE E COMO QUALQUER PESSOA DEVE
PROCEDER PARA REALIZAR QUAISQUER DESSAS ATIVIDADES.
LEIA SÓ O QUE LHE INTERESSAR. EU SEI QUE O TEMA É CANSATIVO.
TODAVIA ESTA OBRA PASSA A PARAPSICOLOGIA E A PSICOLOGIA PARA O RAMO DAS
CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS.
ABRAÇOS AMIGOS DE JOSÉ CARLOS.

[[Nota do moderador: novamente... a lista nao aceita arquivos anexos]]

----- Original Message -----
From: "O Incrivel" <thiagopas@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, August 17, 2002 1:03 AM
Subject: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia


Falar que a velocidade da luz independe de referencial.
Einstein não o fez em nenhum momento, fez apenas algo
parecido, mas agiu como se o tivesse feito. Esse é o
problema!!! Parece aquele velho vício dos empiristas
mais brilhantes (apesar de esquizofrênicos) como David
Hume e Aristóteles, que declaram premissas falsas
(inocentemente) para fundamentar suas objeções que soam
absurdas aos desacostumados.

Pra mim, que não sou Einstein ("mim não sou" é
sacanagem, eheheh), considerar que a velocidade da luz
independe de referencial é absurdo. É como crer na
existência do éter, e eu não creio na existência do éter.
Fica difícil... precisamos é de alguém que tenha
novamente o insight relativista que Einstein teve, mas
dessa vez algum possuidor de uma retórica mais
satisfatória... talvez um empirista desses, eheheh...

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Consciênte de Damásio, comentários.
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2002 06:11

Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral escreveu:

> De: Antonio Renato
> Estou chegando agora.

Seja bem vindo Antonio.

> [...] gostaria de chamar a atenção para a diferença
> entre emoção e sentimento. Se existe 'pureza' esta
> estaria restrita as emoções, como por exemplo, o medo.
> Sentimentos seriam complexos de emoções. Muita discussão teríamos ao
> considerar altruismo como um sentimento: Egoismo é o
> sentimento autêntico.

Aproveitando o gancho do Antonio e do interesse de alguns
colegas pelo tema (Antonio Castro, Arcange, Takata...) segue
logo abaixo alguns trechos do livro "O Mistério da Consciência"
do Antonio Damásio.

Comprei o livro, mas como estou com meu tempo quase todo
comprometido com o trabalho, emprestei para um amigo e ele
teve a bondade de selecionar estes trechos que ele considera
"the best of...".

Espero que a leitura deste apanhado os estimule a ler o livro
todo. Vale a pena.

[]

Alexandre Medeiros

***


Prezado colega de lista

Sinto a demora em responder-lhe. Isso aconteceu devido ao tamanho e
complexidade do texto que foi enviado.
Por outro lado o assunto não foi capaz de absorver-me. Pareceu-me uma nova
apresentação da proposição de Carl Rogers. Óbvio que me faltam dados: Teria
de ler o livro referido.

Prolixo, o autor propõe nova terminologia ('vocabulário'). Seria temeroso
entrar em elucubrações sem ter o devido conhecimento de causa. De qualquer
maneira não consigo 'sentir' o texto. Pareceu-me um tanto abstrato... Deixa
lacunas e seus argumentos não apontam para a conclusão que chegou.

Penso que uma idéia passa a ter existência quando pelo menos duas pessoas a
podem discutir. Para tanto seria necessário que o autor de tal idéia
dispusesse de recursos para repassá-la à uma segunda pessoa. E, como dissera
anteriormente, sua explanação não conseguiu cativar minha atenção.

De qualquer maneira agradeço o envio daquilo que pensara serem 'subsídios'
interessando à discussão "emoções e sentimentos".

Forte abraço.
Antonio Renato.




SUBJECT: Mediunidade
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2002 07:31

> Mas já dissera um dramaturgo inglês que "existe mais
> coisas entre o céu e a terra que nossa vã filosofia possa supor" (Não
> necessariamente com estas palavras).

Takata, você tem algo a dizer sobre isso?? :)

> O fato de nossa ciencia não dispor de resposta para todos os fenômenos
que
> podemos observar, não significa que elas não existam.
> Sinto, mas creio que ser formado em medicina não me credencie responder a
> esta pergunta.

Que pena. Houve época em que os médicos eram mais ousados...

[ ]s

Alvaro

>
> Abraços.
> Antonio Renato.
>



TÁ BEM, CONCORDO COM VOCÊ!!! Não sem antes fazer algumas colocações.

As diferenças biofísicas (tendo-se em conta que a química é a física a nível
molecular) entre os ditos 'normais' e os 'doentes' ainda não foram
totalmente esclarecidas. Tampouco as consequências da existência destas
'diferenças'.
Uma disritmia poderá remeter ao acesso à áreas cerebrais que os 'normais'
não têm. Na falta de explicação para o fenômeno percebido, tal é atribuido
ao sobrenatural. Quanto a 'validade' destes fenômenos... creio que seriam
proporcionais ao entendimento dos mesmos.

Abraços.
Antonio Renato.




SUBJECT: Psicose e mediunidade
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2002 07:32

Helvécio escreveu:

"Muito bem. Uns falam de esquizofrenia, outros de psicose e provavelmente
virá alguma outra definição em breve, já que todas as apresentadas não
passam mesmo de opiniões, visto que a CIÊNCIA não classifica o fenômeno
dessa forma. Ou melhor, talvez nem classifique. Estou buscando uma
explicação da
psiquiatria para o fato. Se alguém souber pode me falar. De qualquer
maneira, eu lancei uma pergunta que até agora nenhum CIENTISTA da lista
soube me explicar: como o esquizofrênico ou aquele que se encontra em tranze
hipnótico podem "descobrir" passagens e ocasiões da vida de pessoas com as
quais nunca haviam antes tido contato? Não me venham dizer que se trata de
lorota, comparando com as pessoas que se "nutrem"de luz. Há inúmeras fontes
comprovando que o fato ocorreu. Como eu disse em ocasiões anteriores,
ciência
é para explicar os fatos. Isso ocorreu. não há como negar. As explicações
podem ser variadas, mas fato é fato. Se alguém tiver a resposta, por favor
me
comunique. Caso não, tenham paciência e parem de dar explicações sem o menor
sentido. Helvécio"

Oi Helvécio
Já me declarei louco em outra mensagem. Não fosse isso não ousaria.
Partindo de observações e experimentos pessoais creio na possibilidade de
comunicação entre pessoas de uma maneira inusitada, não convencional.
Poderíamos denominá-la telepatia, hiperestesia ou algo que o valha.
Se aceitarmos esta proposição, teríamos que as 'mentes' dos Homens estariam
interligadas tal qual os computadores, através da Internet.
Assim sendo, um cirurgião mediúnico (ou algo que o valha) estaria de posse
do conhecimento dos procedimentos cirúrgicos disponíveis aos humanos durante
seu 'transe'. Também, pelo mesmo motivo, estaria respondida sua pergunta.
Mas... mas isso é apenas uma elucubração maluca. Ou como vc coloca: "Não
passa mesmo" de uma opinião.

Abraço.
Antonio Renato.



SUBJECT: Re: Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2002 09:02

Uma leitura interessante para esta linha de
mensagens sobre mediunidade e quetais:

Paranormalidade ou Manifestações Psicóticas?
http://www.epub.org.br/cm/n06/doencas/psicose/psych.htm

Claro q. ha' o problema da confirmacao da
hipotese, da generalizacao da hipotese e
assim por diante. Mas nao seria uma provocacao
interessante?

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Esquizofrenia...
FROM: "Jaison Carvalho" <jaison@isadobrasil.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2002 10:09

Caro Alvaro e lista

Gostaria de tecer alguns comentários à sua mensagem enviada a lista em resposta a mensagem da Ligia.


Alvaro - Eu não sou psicólogo nem psiquiatra, mas o link que você passou não
continha nada que eu já não soubesse. Sinto ter ofendido sem ídolo, mas
temos que encarar duas hipóteses:

1) Chico Xavier recebia mensagens de gente morta;
2) Chico Xavier tinha algum tipo de distúrbio mental.

o pensamento lógico é um grande aliado do homem quando bem utilizado , porém acredito que você simplificou demais o fenomeno.
o que você define como gente morta ? , meu corpo sou eu ? o eu é algo absoluto ? , porque quando alguém perde um membro o eu permanece na "area" consciente do corpo , restando para o membro decepado a definiçao de "objeto do eu"

o que você chama de distúrbio mental ? , como se define Cientificamente um distúrbio mental ?

Alvaro - Você vai querer afirmar, com todas as letras e em uma lista de Ciências,
que você adota a primeira hipótese? Da minha parte, invoco a navalha de
Occam e mando a hipótese 1 para a Terra do Nunca, de onde ela nunca deveria
ter saído!

gostaria de lembrá-lo que a navalha de occam este método tão cientificamente-ateu , como você deixa a entender na mensagem foi criado por um frade para explicar a perfeição divina.

Alvaro - Além disso, você sabia que médiuns medicados com Haldol, um conhecido
antipsicótico, revelam-se incapazes de "receber mensagens"? Por que será?
Você sabia que na antiguidade a esquizofrenia era diretamente relacionada a
fenômenos religiosos? Por que será?

e quem disse que o corpo não influencia na mente e vice-versa ? , não vejo nenhum problema nisso.

quando a última frase , que tal trocarmos algumas palavras

Você sabia que na antiguidade a esquizofrenia era diretamente relacionada a
fenômenos Científicos? Por que será?

lembra do éter ? :)


Bem , o que eu quero dizer é que , analizar o fênomeno religioso , fora do contexto do fênomeno do conhecimento Humano é no mínimo ingenuidade.
Porque ninguém condena a ciência por erros cometidos por ela no passado ? , porque ninguém expoe a ciência ao ridículo mostrando dogmas ( ops paradigmas ) , que não cabem mais a nossa "realidade" .
Porque ver a ciencia e a religião como extremos opostos ? não seria um método "Descartiano" ( vide opostos de emoção e razão de Descartes ) de analizar o fênomeno ?

Um cientista Ateu procurando erros em outras religiões , é em última análise um cara com telhado de vidro jogando pedra no telhado do vizinho.

A Ciência tem todas as caracteristicas de uma religião , acredita que exista uma verdade , que ela possa ser humanamente alcançada , e acredita que o pensamento humano é superior ao dos outros animais.
As baratas sem toda a nossa tecnologia , poesia e religião estão no mundo antes do homem e muito provavelmente vao continuar aqui, mesmo que os homens iniciem uma guerra nuclear acabando com a humanidade.

alguém sem fé é Agnostico ( conceito que funciona muito bem no mundo das ideias , mas que na pratica ninguém é agnostico) e não ateu , ser Ateu é ter uma fé , mesmo que emborcada , para se negar um Deus , antes de tudo é preciso defini-lo.

Estamos todos no mesmo barco , todos nós amamos , temos medos , alegrias e tristezas , enquanto ouverem sectarismos , a nossa sociedade vai continuar tendo este mal estar que tem a muito tempo.


Um abraço


Jaison Carvalho


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Mediunidade
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2002 10:20

--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"

> > Mas já dissera um dramaturgo inglês que "existe mais
> > coisas entre o céu e a terra que nossa vã filosofia possa supor"
> > (Não necessariamente com estas palavras).
>
> Takata, você tem algo a dizer sobre isso?? :)

Vc fala de (?):

http://groups.yahoo.com/group/fcb/message/3522

> Que pena. Houve época em que os médicos eram mais ousados...

Eles continuam. Tem um q. ousou me cobrar R$150,00 por uma
consulta...

[]s,

roberto takata




SUBJECT: Re: A noticia e a asneira
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2002 11:46

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> > Sérgio Taborda wrote:
> > > Porque as noticias cientificas de hoje em dia, especialmente as
> > > de fisica, estão virando pura e simples asneira ?
>
> --- Em ciencialist@y..., Joao Miranda <jmiranda@e...> escreveu
> > Muitas vezes a ignorância, a estupidez e a ganância podem ser
> > excelentes aliados.
>
> Sera' q. e' *hj em dia* q. as noticias estao
> virando puras e simples asneiras? Alias, q. seriam
> puras e simples asneiras?

Por exemplo, via ontem uma entrevista num canal daqui sobre o clima
na europa. O entrevistado , que por acaso foi meu professor na
faculdade, eliminou qq possibilidade de fazer "escandalo" ou dar
espetáculo com o evento.
O jornalista queria que ele falasse da relação entre este clima e as
emissões de gases e o acordo violado pelos EUA sobre a emissão dos
ditos gases, por causa de alguem que culpou os EUA pelo acontecido e
pedia responsabilidades.
O professor simplesmente respondeu "não ha ninguem que lhe possa
dizer que sim [que existe uma relaçao], mas tb não ha ninguem que lhe
possa dizer que não"
O jornalista ainda tentou outra vez, mas levou o mesmo tipo de
resposta clara e objectiva que não deixa margens para duvidas de que
não é _cientificamente_ correcto fazer uma ligação. Ele explicou que
simplesmente é um fenomeno metereologico devido a muito baixas
pressões. É aquilo que ele chamou um "fenómeno extremo" que as eq da
fisica não escluem de acontecer. É portanto natural.
Ele não excluiu a possiblidade de que haja uma influencia da
actividade humana no processo, mas excluiu que se possa dizer com
certeza que ha essa influencia.

Eu gostei pq finalmente alguem com senso respondeu com objectividade.
O jornalista viu o seu "programa" estragado e via-se na cara dele que
ele não gostou e ficou atrapalhdo pq todas as perguntas que tinha
preparados eram visando o escandalo e o espetáculo coisa que foi
cortada pela raiz logo na primeira frase do entrevistado.
MAS todos os dias assistimos a verdadeiros show de especulação sobre
o efeito estuda os gases e a actividade humana vs o clima. São isso
mesmo : show de especulação, sem nenhuma ponta de cientificidade e
sem acatar objectivamente o que a ciencia diz a respeito. Que é
exactamente : Não sabemos!

OS jornalistas fabricam as noticias ainda para mais mal.
E isso é que eu chamo pura e simples asneira. Quando o relatado não
está relacionado com factos ou a realidade ou com as verdadeiras
opiniões que representam a opinião geral sobre o assunto.
(a opinião geral não tem que ser a verdade, mas não cabe ao
jornalista decidir se é a verdadeira ou não. A ele cabe informá-la)

> Mas tbm tenho feito muita reclamacao contra o
> jornalismo cientifico. Acho q. diversos fatores
> podem ser aventados, pode ser q. muitos deles
> confluam para o resultado final.
>
> 1 - Os jornalistas nao estao preparados para
> cobrir assuntos cientificos;

O problema não é nosso (pessoas não jornalistas).
Eles que se preparem.
O problema é que essa não preparação leva-os a escrever de uma forma
complicada , muitas vezes repetitiva e sem dizer nada de simples e
objectivo (que me ensinaram que deveria ser o principio máximo do
jornalismo...mas que eu não vejo que seja)

Mas não é só os assuntos cientificos que os jornalistas não estão
preparados para cobrir. Eles não estão preparados para cobrir nenhum
tipo. Ele ficam prepados (mais preparados que zero) pq trabalham na
area. Por exemplo o jornalista desportivo que adquire conhecimento
sobre desporto durante o seu trabalho.
Mas o jornalista cientifico não faz isto. Ele não trabalha em ciencia
nem perto dela - nos bastidores- para entender o que se está passado.
E como não entende, ele confia no entrevistado (nas fontes). E isso
leva ao caos.
Ele então tenta cruzar as fontes (que ao q sei tb é um metodo
jornalistico) mas ai ele peca pq incapacidade. Se ele não entende do
assunto como ele pode cruzar as fontes ?
E sim, a forma não-leiga dos cientistas se espressarem cria problemas
neste ponto, pq muitos conceitos e termos tecnicos são usados e
normalmente o jornalista não sabe a diferença entre o termo X usado
pelo cientista e o mesmo termo X usando no dia-a-dia.
E leva tb ao ponto seguinte.

> 2 - Os cientistas nao estao preparados para
> atuar como fontes de informacoes jornalisticas;

Não têm de estar. Não é descutivel isto.
Ninguem tem de estar preparado para responder às perguntas de um
jornalista. O jornalista é que tem que preparar as perguntas que faz
e degladiar-se por obter a resposta mais clara, simples e objectiva
possivel. O jornalista visa informar, e lançar o caos não é informar.

Se não é aceitável que o vendedor tenha que saber responder ao
jornalista quando este lhe pergunta o preço da fruta, tb não é
exigivel que o cientista o tenha.

Mas de facto ha esse problema de expressão dos cientistas. Os
cientistas têm a mania de usar alegorias e analogias para simplificar
a explicação... e estas são depois passadas pelo jornalista quase
como que como uma imagem da realidade quando a intensão era que fosse
só uma analogia e compreendidas pelo leitor como a realidade da coisa.
Um exemplo simples:
(emissor) A vibração das cordas (da teoria das supercordas) pode ser
comparada com as cordas de violinos que tb podem vibrar
diferentemente.
(o jornalista escreve) : fulano X diz que a vibração das cordas é
como a vibração das cordas de violinos que vibram quando dedilhadas.
(o leitor entende): Se são como [cordas de] violinos , elas fazem
musica ?

> 3 - O publico nao possui formacao adequada para
> compreender os temas cientificos sem uma severa
> simplificacao;

Isto é verdade. Mas mais uma vez: Não precisa!
O jornalismo pós-moderno de hoje em dia é que criou este mercado da
comunicação da ciencia aos coitadinhos (i.e. aqueles que não têm
formação para entender)
A simplificação é a mãe do erro. E ao simplificar demasiado, este
tipo de divulgação cria erros. [por exemplo patentes na várias
falácias ligadas às teorias da relatividade e da MQ que sempre
aparecem.]

Se não têm capacidade de ler , então explique-se com bonecos.
Mas esta responsabilidade é do jornalista que está interessado em
informar. Não é do cientista e não é do publico.

> 4 - Os temas cientificos nao comportam a simplificacao
> necessaria para caber em um veiculo jornalistico;

Mais uma vez isso não é problema nosso. Se não cabe, não o ponham lá.
Se querem metê-lo apenas o encolham, não o cortem.
Repare na noticia sobre a constante de estrutura fina.
A Noticia real é que se constatou - ainda sem confirmação - que esse
numero pensado constante, afinal não é tão constante assim.
Ora não foi isto que apareceu em todo o lado.
O que apareceu foi que "Fulanos X desafiam a Relatividade"
A não constancia da constante de estrutura fina é univocamente ligada
à relatividade - quando explicitamente é dito que não tem que ser,
mas que se _escolheu_ que fosse. Não é dada importancia ao facto
relevante de serem apenas especulações sem confirmação por outros
cientistas. E não é explicado o verdadeiro problema em causa que é o
dos numeros que supomos constantes afinal não o serem. E não o falso
problema das teorias que supomos boas, não o serem.

A noticia deste evento caiu num conto de fadas sem nenhuma
objectividade ou explicando claramente o problema que o evento
levanta... etc.

E não me venhas dizer que é falta de capacidade dos cientistas ou do
publico pq é manifestamente má vontade. ignorancia ou vontade de
espetáculo - e venda de exemplares - dos jornalistas e respectivos
editores.

A noticia podia ter sido dada com simplicidade, objectividade e
clareza. Mas não foi. De quem é a "culpa" ? Obviamente do jornalista.
E repara que aqui o singular vale pelo plural.

> E possivelmente outros fatores q. ora me
> escapam.
>
> No esquema de Shannon:
>
> [2] canal
> [1] ---------------------> [3]
> emissor ^ [4] sinal receptor
> |
> |
> [5] ambiente
>
> Em havendo problemas em qq um desses
> elementos na transmissao da mensagem,
> teremos ruido. Como nao existe mesmo
> nem emissor, nem receptor, nem
> canais perfeitos, algum grau de ruido
> e' inevitavel.

Pois o problema é que o jornalista detém o canal , molda o ambiente e
perturba o sinal. O emissor (cientista) e o receptor (publico) estão
subjugados por isto. Ao receptor não é enviada informação que não
passe pelo jornalista e ao emissor não é dado um feedback correcto do
que o publico entendeu do que leu. Se este é consciente dos problemas
reais [isto foi visto por exemplo face ao problema da clonagem].
E não é um problema de ruido, é um problema de distorção do sinal. Um
problema de filtragem que nem o emissor nem o receptor podem corrigir
visto que não conhecem o sinal que era suposto ser transmitido. O
publico só conhece a versão alterada dada pelo jornalista.

O jornalista filtra a informação e isso gera perda de informação.
( Filtra , não "gera ruido". É diferente. )

>Mas poderia ser
> minimizado por algumas medidas:
>
> a - algum grau de redundancia;

A mim ensinaram-me que antes de uma entrevista o jornalista deveria
discutir as questões que irá apresentar , ao seu entrevistado. Deste
modo evitando responder várias vezes à mesma coisa e delineando uma
nexo de perguntas e respostas que sejam esclarecedoras. Isto tb seria
util ao entrevistado de forma a delinear a sua forma de responder.
No caso de uma matéria (artigo) o jornalista deveria consultar quem
devido para filtar erros e más formas de expressar os conceitos
cientificos.
Este filtro do emissor à mensagem a enviar não é normalmente feito e
muitas vezes a matéria sai com as frases deturpadas. O entrevistado
disse aquilo, são as palavras dele, mas o contexto foi mudado pelo
jornalista para que este pudesse dizer o que ele queria.
Isto é asneira.

> a' - objetividade;
> b - clareza;

Sim. Mas como ?

> c - intensidade do sinal.

Não é pelo emissor gritar mais alto que o jornalista ouve melhor :-)
(aliás pq ha uma relação entre a intensidade e a frequencia... lol)

Graças à parte, a questão é que não podes culpar nem o emissor nem o
receptor por um trabalho que deveria ser do mensageiro:
1) ter a certeza que entendeu a mensagem
2) ter a certeza de não deturpar a mensagem quando a vai dizer a
outros
o que inclui:
a) ter a certeza que não está cometendo erros e que está usando os
conceitos como eles são usados pelos entendidos na matéria, mesmo que
simplificados.
b) Ter a certeza que a simplificação da linguagem não distorce os
factos e as opiniões e que representa de facto, os factos e as
opiniões reais.

O meu problema é ver em algum lado alguem escrever que X quando não é
verdade que X e não poder, nem impedir que aquela asneira tenha sido
divulgada, nem responder à asneira com uma correcção. Acho isso
triste.
Já para não falar da mediatização da propria midia, o que por si já é
ridiculo.

Dá vontade de matar o mensageiro...

Sérgio




SUBJECT: Re: Macbeth de William Shakespeare (off-topic)
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2002 12:02

> Um tema polemico como a exobiologia tem gerado bem menos mensagens
> do que eu esperava. Serah que estou cometendo algum erro de
> estrategia de divulgacao? Serah que poucos sabem o que eh
exobiologia
> e por isso nem entraram para a lista?

Eu por mim lhe digo que estou na lista e não sabia muito disto.
As perguntas lançadas pelos colegas pareceram-me pertinentes e
lamento que o 'convidado especial' não as tenha respondido todas.
(as '' são suas :-))

> Estou comecando a achar que propor um tema nao tem a mesma taxa de
> interesse que a tematica livre, mesmo com a presenca de
um 'convidado
> especial'.
>
> Se nao falha a memoria tenho soh mais 2 mensagens relativas ao
> debate sobre exobiologia para serem aprovadas.

Pois. A meu ver o 'problema' (as '' são minhas) é que não é um debate.
É uma sessão de perguntas-respostas.
Quando vc lançou a ideia eu pensei que fosse ao estilo da lista
(troca de emails) sobre determiando tema, em que o 'convidado
especial' teria um papel de relevância já que é o 'especialista'.
Por outro lado o "time frame" é curto. É preciso ler as respostas dos
outros colegas e pensar sobre o assunto. Isto demoara tempo, e com a
lista trancada e o processo manual (seu) de selecção , envio, reposta
etc das mensagens atraza mais ainda. E portanto 2 semanas é pouco
tempo para um "debate" nestes moldes. Eu acho. É apenas a minha
opinião.

Em relação ao tempo em causa, que desconheço sem ser pela versão
popular-de-ficção-cientifica (xenobiologia) eu teria de ter mais
tempo para me informar. E da informação que tenho não me despertam
perguntas muito diferentes das já colocadas.
Mais uma vez reitero que o não ver respondidas todas as perguntas, ou
não vê-las respondidas pq o 'convidado' não entendeu a questão ou não
quiz falar "off the record" é frustante.

Mas eu entendo seu lado, Luis. Os convidados não estariam
disponiveis se fosse em outros moldes (eles não gostariam de apanhar
com 30 mails por dia como eu gosto , lol ), etc , etc.

Eu apenas acho que um debate prévio aqui na lista sobre o tema seria
mais produtivo. Assim saberiamos o que perguntar e o que esperar das
respostas. A perguntas da lista seriam depois enviadas ao 'convidado'
dentro dos mesmos moldes que agora e as suas respostas colocadas aqui
da mesma forma. Se bem que mais uma vez este método tlv não fosse
melhor que o actual dado que implica necessidade de mais tempo. Não
para o convidado, mas para o debate na lista.

Sérgio


[[Nota do moderador: Obrigado pelas dicas. Ainda nao determinei quando vou encerrar o debate sobre exobiologia, aviso assim que for definido]]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: un saludo a la distancia y una pregunta cercana
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2002 12:06

Na sala de musculação daqui da universidade há algumas bicicletas
ergométricas que frenam magneticamente por Foucault. Mas infelizmente não
lembro a marca das bichinhas.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.

On Sat, 17 Aug 2002, Luiz Ferraz Netto wrote:

> Alguém tem algum projeto (link etc.) relativo a freios usando
> correntes de Foucault?
>
> []'
> Léo




SUBJECT: Re: [ciencialist] hecatombe aonde?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2002 12:17

----- Original Message -----
From: "Volmer"
Sent: Saturday, August 17, 2002 4:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] hecatombe aonde?


> Alberto então define aí Ciência para mim - esta da qual vc está falando, é
> claro! A primeira.

Definir ciência não é coisa fácil. Alguns autores se propuseram a escrever
livros imensos tentando preencher essa lacuna e não chegaram a uma conclusão
definitiva. A ciência da qual estou falando (a primeira etapa do sistema) é
aquela que mais se aproxima da seguinte conceituação: "Ciência é o processo
pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à
regra científica fundamental." E a regra científica fundamental é muito
simples e pode ser enunciada como: "Se em dadas condições, um determinado
fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras
verificações o mesmo suceda."

Eu exploro essas idéias no artigo que escrevi para a revista Integração
intitulado "Teoria sobre o método científico" e que pode ser lido em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/metcien1.htm

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2002 12:25

Quem sabe a sicronicidade ou o inconsciente coletivo? 0 cara poderia ser
semianalfabeto, mas era oralfabetizado, ou seja sabia falar e ouvir, e quem
sabe se numa (todas) de suas incursões pelas igrejas não devorava os
discursos dos padres, as discussões de '"eruditos" discutindo aqueles
assuntos etc. ele recolhia tais informações e as burilava no cérebro
doentio. Esquizofrênicos têm surtos de inteligência acima da média, dizem.
al;em disso não creio que tenha passado grande parte da vida separado de
seus interesses ainda que não soubesse ler e escrever. ele se envolveu com
tais assuntos e os burilou secretamente. que há de espantoso nisso?

abs
Volmer de Recife


----- Original Message -----
From: "Helvécio Vinícius Antunes Rocha" <helveciovinicius@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, August 17, 2002 1:45 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Res: Fernao Capelo Gaivota


> Muito bem. Uns falam de esquizofrenia, outros de
> psicose e provavelmente virá alguma outra definição em
> breve, já que todas as apresentadas não passam mesmo
> de opiniões, visto que a CIÊNCIA não classifica o
> fenômeno dessa forma. Ou melhor, talvez nem
> classifique. Estou buscando uma explicação da
> psiquiatria para o fato. Se alguém souber pode me
> falar. De qualquer maneira, eu lancei uma pergunta que
> até agora nenhum CIENTISTA da lista soube me explicar:
> como o esquizofrênico ou aquele que se encontra em
> tranze hipnótico podem "descobrir" passagens e
> ocasiões da vida de pessoas com as quais nunca haviam
> antes tido contato? Não me venham dizer que se trata
> de lorota, comparando com as pessoas que se "nutrem"de
> luz. Há inúmeras fontes comprovando que o fato
> ocorreu. Como eu disse em ocasiões anteriores, ciência
> é para explicar os fatos. Isso ocorreu. não há como
> negar. As explicações podem ser variadas, mas fato é
> fato. Se alguém tiver a resposta, por favor me
> comunique. Caso não, tenham paciência e parem de dar
> explicações sem o menor sentido. Helvécio
> --- Marco Aurelio <clave@speedy.com.ar> escreveu: >
> <% Alvaro Augusto de Almeida %> escreveu::
> > " ... Em tempo, o "fenômeno" da mediunidade é
> > explicado de uma maneira
> > muitosimples: esquizofrenia. Algum médico na lista?"
> >
> > Alvaro
> > Evidentemente a mediunidade é um fenômeno bem
> > explicável. No entanto não
> > é esquizofrenia. Esta é uma doença muito grave e
> > invalidante. É muito
> > difícil sair dela. Os mediuns entram em transe saem
> > facilmente. O
> > fenômeno é o mesmo que o da hipnose. Embora todos os
> > adeptos de alguma
> > das religiões que usam a denominada mediunidade
> > neguem que se trate de
> > pura hipnose, isto não é outra coisa. Qualquer
> > pessoa que a pratique
> > pode entrar e sair do estado de transe. As
> > personalidades mais afins com
> > a neurose histérica são mais propensas
> >
> >
> >
> >
> >
> > ##### ##### #####
> > VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
> > http://www.ciencialist.hpg.com.br
> > Para sair da lista envie um mail para
> > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> >
> > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras
> > descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
> >
> >
>
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> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>


---
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Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.381 / Virus Database: 214 - Release Date: 2/8/2002




SUBJECT: Re: Acabou. Observações gerais
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2002 12:32

> From: "Arcange" <Arcange@i...>

> 12-) Eu não sou físico, mas não acho que o efeito fotoelétrico
seja "física
> quântica" (apesar de se basear em algumas prerrogativas que iriam
findar no
> que se conhece classicamente como física quântica) Einstein não fez
> trabalhos, muito menos sérios, em física quântica.(pelo menos não
no que se
> entende por física quântica - apesar deu admitir que, talvez, esse
conceito
> possa ser debatido -)


De facto pode ser debatido.

Eisntein foi nada mais, nada menos, que um dos Pais (em parceria com
Bohr) da Fisica Quantica.
Claro que todos os livros lhe dirão o contrário. Que foi Bohr ou De
Broglie.
Mas analizando historicamente, De Broglie baseou seu trabalho no
E=mc² de Eisntein. Ora, sem Eisntein de Broglie não podia ter feito
isso.
Ele tb usou o E=hf, que mais uma vez foi Esntein quem introduziu - e
lhe value o Prémio Nobel.

de E= hf e E=mc² voce tira o que mesmo que de Broglie hf = mc ² =>
p = h / lambda

ora, a hipotese de De Broglie é que se aquilo é verddeiro para a luz,
é tb para qq corpo. Mas esta hipotese está contida na TR de Eisntein
que tb é dita válida para qq corpo seja luz, ou não.
Básicamente, De Broglie tem uma importância menor. A popular versão
de que ele assumia que as particulas eram ondas é completamente
FALSA, como pude oportunidade de mostra aqui, à uns tempos colocando
aqui as palavras dele (o link da tradução do paper em ingles). Se
alguem assumiu isso, não foi ele, foram os que vieram depois dele.
Resumindo: a matemática é toda da Eisntein. De Brlogie limitou-se a
constatar o obvio, mas dando-lhe uma intrepretação original
(associação de uma velocidade de fase a toda a velocidade de grupo).

Por outro lado Einstein esteve ao lado de Bohr na compreensão do
significado fisico da MQ. E isto é raramente entendido embora muitas
vezes citado. A unica coisa que as pessoas sabem disto é a famosa
frase - amplamente mal citada - "Não acredito que o Grande Arquitecto
ande a jogar aos dados" , querendo dizer "não acredto que a
explicação do mundo seja, probabilistica , deixada ao azar" , em vez
de previsivel e determinada.

A discussão entre Einstein e Bohr recaia no problema da MQ contrariar
em certos aspectos a TR... e claro que cada um puxada pela sua
sardinha...
Ele tb foi responsável por parte do paradoxo EPR.

Por outro lado, e mais importante que tudo, Eisntein foi o primeiro a
usar a Fisica Quantica no seu trablho que lhe value o Nobel.
Ele entendeu que o fenomeno foto-electrico só poderia ser explicado
SE a energia da luz fosse , atenção agora, Quantificada! Ele foi o
primeiro a realmente quantificar alguma coisa. E essa, singela,
quantificação resultou na quantificação de tudo o resto.
O fotão não é uma particula de luz, como é tb amplamente difundido. O
Fotão é um Quanta de luz. Ele não tem representação "fisica",
material. Alguem, não me lembro bem, mas acho que Bose, demosntrou
que os fotões podem variar em numero. O que não se coaduna com eles
serem particulas. E de facto não o são.

Quando vc diz que ele não fez muitos trablhos ´serios em Fisica
quantica, eu acho que ele fez _O_ trabalho sério em Fisica Quântica :-
)). Ele é sem duvida um dos Pais de direito da Fisica Quantica.
(quase mais do que da Relatividade)


Sérgio




SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2002 12:45


> Pra mim, que não sou Einstein ("mim não sou" é
> sacanagem, eheheh), considerar que a velocidade da luz
> independe de referencial é absurdo. É como crer na
> existência do éter, e eu não creio na existência do éter.
> Fica difícil... precisamos é de alguém que tenha
> novamente o insight relativista que Einstein teve, mas
> dessa vez algum possuidor de uma retórica mais
> satisfatória... talvez um empirista desses, eheheh...

Voltamos a bater no mesmo.
É mais do que obvio que é fisicamente aceitável que a velocidade de
alvo , sobretudo de ONDAS seja INDEPENDENTE da velocidade do emissor.
Digo que é mais do que obvio devido a que isso é observado para o
som. E se observado é pq existe.

Ora a diferença aqui é que o som é transmitido pelo ar (ou um qq
material) mas não no vácuo, enquanto a luz sim é.
Isto e as eq de Maxwell - origináriamente feitas como se existisse um
meio continuo (Campo E.M.) onde a luz de propagava - levaram À
hipotese do aether.
Mais tarde o aether foi associado a um refencial absoluto. E isso
levou ao desespero mental de muitos fisicos.

Einstein negou que existisse esse referencial absoluto introduzido
pelos "aetheristas" e apenas se baseou num fenómeno simples que é a
independencia da velocidade da velocidade da fonte emissora.
NADA , mesmo NADA tem a ver com o referencial preveligiádo
argumentado por Newton. Acrescente esse erro de citação à lista.
Eisntein tb usa esse sistem preveligiado. Aliás todos os fisicos o
fazem pq é a unica forma de ser capaz de pensar.

Por exemplo no classio Helicentrismo vs Geocentrismo, o referencial
do Sol é o ref preveligiado. PQ ? Porque é aquele onde é mais facil
fazer as contas. É isto que significa ser o ref previligiado. E NADA
tem a haver com o ref Absoluto dos "aetheristas"

E a menos que vc tenha bons argumentos para denfender que a
velocidade ser indendente da vel do emissor , não acho correcto que
ache o principio um absurdo.

Sérgio




SUBJECT: As girafas de Lamarck e de Darwin
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2002 12:56

Girafas, mariposas e anacronismos didáticos
Isabel Rebelo Roque
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/ofjor/ofc210820023.htm

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: E= mc2 ?!
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2002 13:12

--- Em ciencialist@y..., "Volmer" <volmer@r...> escreveu
> Movimento é questão de referencial ou existe de per si?

O movimento existe de per se ,mas a medição do movimento nao.
A medição do movimento está dependente da existencia de referenciais.
Os referenciais são associados a objectos que, eles mesmos, se podem
mover (o referencial terra por exemplo). Isto é importante!

Por exemplo:
A força de Corolis existe pq estamos num referencial em
movimento... mas atenção, num referencial em movimento de rotação!
Mas a força de Corolis como a força de inércia, etc, são forças
ficitias. Ou seja, são forças que o observador Nâo-Inercial tem de
considerar em ordem a manter a [as leis da] fisica coerente.

O exemplo classico é o de uma pessoa num carro. A pessoa choca com
algo e o carro trava "instantaneamente" , isso cria uma aceleraçao
brutal na pessoa que a dispara contra o vidro da frente , se não
tiver cinto de segurança.

Do ponto de vista do observador inercial (presente no referencial
inercial e preveligiádo) a pessoa sai fora do carro pelo uso da
primeira lei do movimento: um corpo em movimento, fica em movimento,
se nenhuma força for actuada nele. Ou seja, a pessoa sai do sitiu pq
ela continua o seu movimento normalmente (até que choca com a parte
da frente do carro). Veja, NENHUMA força está aplicada à pessoa que a
faça mover-se.

Do ponto de vista da pessoa dentro do carro, ela não se move.
Se ela não se move , a primeira lei não pode ser aplicada para
explicar pq ela se pos em movimento.
Mas a segunda lei pode: "o movimento é alterado na relação directa
entre a variação do momento e a força aplicada"
Então, para explicar pq a pessoa se moveu, ela introduz o conceito
de "força de inercia". Uma força que "aparece" e a "obriga" a mover-
se. Veja, HA uma força aplicada à pessoa.

Mas para ela saber da origem dessa força ela não tem como [dai que se
chama ficticia], a menos que saiba que se está movendo em relação a
um referencial Inercial!

Para ligar os dois referenciais existe a lei do par acção-reacção.

Tudo isto é parte da Mecânica de referencias em movimento relativo.
O movimento é portanto, inerente às coisas, mas a forma como o
medimos, entendemos e prevemos, é diferente conforme o observador em
causa.

Sérgio


P.S. o nome "relatividade" vêm de Movimento Relativo. E por isso a
importancia dos observadores, dos referencias e da dependencia do
movimento das coisas do movimento do referencial.





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: ( ... adendo do adendo do adendo... :)
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2002 14:24

E isto tem algum tratamento? No meu parco entender vc pode ter algum
distúrbio de ordem neurológica. Acho.
Mas quem sou eu?
grato pelas dicas, não vou tentar
abraço
Volmer de Recife


----- Original Message -----
From: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, August 17, 2002 7:29 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: ( ... adendo do adendo do adendo... :)


> Volmer escreveu:
>
> >ligia555, em respota a Antonio escreveu -
> <\(...)é estimulante...>/
>
> >Por falar em estimulante, o que é que o Antonio toma antes de dormir p/
ter
> acesso lúcido aos sesus sonhos?
> >Tem um filme - A escada de Jacó - que narra experiências feitas com
drogas
> em soldados norte-americanos no Vietnã (decada de 70) que pode ser
> ilustrativo nesta discussão.
>
> Volmer,
> eu nao tomo droga alguma, tampouco participo de grupos experimentais.
Minha
> capacidade de ter os chamados sonhos lucidos, apareceu-me sem aviso
previo,
> talvez por ter uma certa fixacao em entender os nossos sonhos. Mas li que
ha
> exercicios para isso, como o, em estando acordado, voce apaga e acende a
luz
> da sala e memoriza que, apertando os botoes certos, isso funciona. Aí,
> quando estiver sonhando, voce talvez lembre de fazer o teste, e a luz nao
> acende/apaga. Entao voce conclui que esta sonhando. Nunca fiz exercicio
> algum, nao sei se funcionam. Mas, se voce quiser tentar... Saber que se
esta
> sonhando, as vezes é divertido, as vezes é angustiante.
> Um abraco,
> Antonio Castro
>
>
>
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SUBJECT: Re: hecatombe aonde?
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2002 14:49


Oi. Hoje estou contestatório. Indo por partes:

1 - Não partilho da opinião do Alberto:

> Eu diria a Ciencialist é, ou pretende ser, uma lista sobre ciência e que o
> que você está procurando no momento é uma lista para discutir tecnologias
> e/ou política social. Estas enquadram-se na segunda etapa do sistema, uma
> etapa baseada sobretudo na presença de um fim específico e/ou social,
> segundo Rubbia. Mas essa etapa somente existirá se... É isso aí.

A discussão sobre ciência é indissociável da discussão sobre sua
relação com a sociedade, em termos de conseqüências para a sociedade (aí
entram as discussões sobre tecnologia e política científica) e em termos de
difusão do conhecimento, assim como é indissociável de tantas outras áreas
correlatas, como filosofia da ciência, história da ciência, etc. Não há,
linearmente, uma "segunda etapa" do sistema; a discussão e a
conscientização sobre essas coisas deve permear todas as etapas.

2 - Disse a Lígia: "Já foi feito um cálculo certa vez de "quem" há
de sobreviver a
uma catástrofe ( os prováveis sobreviventes fariam companhia às
baratas...). E agora, só uma perguntinha: COMO a ciência pode resolver
todos os problemas do mundo se há os políticos, a igreja e a imprensa (
apoiando ambos ) prá melar toda e qualquer iniciativa
científica?

Respondo eu: não se pode pretender que a ciência resolva todos os
problemas do mundo. É verdade que a sociedade não pode funcionar só com a
ação dos cientistas. Mas não partilho da idéia de que políticos, igreja e
imprensa estejam aí pra melar toda iniciativa científica, como se as
iniciativas científicas melassem menos do que as desses outros setores. E
como se só as iniciativas científicas fossem na direção de algum progresso
social. O que acontece é que ciência, igreja, política, imprensa, público,
etc., são setores diferentes da sociedade com interesses diferentes, modos
de abordagem diferentes e vícios sistêmicos diferentes, mas que devem
forçosamente interagir entre si. Os cientistas devem, apenas, fazer o seu
papel (que inclui tentar influir no desempenho do papel dos outros
setores). Assim como cada outro setor tem que fazer o seu papel (que também
inclui tentar influir no desempenho dos outros setores). Por exemplo,
quando o cientista se distancia da política científica, das conseqüências
ambientais e sociais da ciência, não está fazendo o seu papel. Quando ele
se distancia da classe política, da imprensa, da igreja e do público
leitor, também não. É assim que o cientista - e o jornalista, e qualquer
outro profissional - deve agir.

Belisário





SUBJECT: Re: [ciencialist] E= mc2 ?!
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2002 16:46

>Quando se diz que a velocidade da luz é independente do
>referencial , quer
>dizer-se que o valor numérico da velocidade da luz não
>depende do
>referencial onde é medido.
>ou seja, a velocidade da luz é 2.99x10^8 m/s seja quem
>for que meça esse
>valor, pois mesmo que eu me esteja a mover, eu medirei
>sempre o mesmo valor
>para a velocidade da luz.

>Sérgio


Se um corpo emite luz e outro recebe a luz e a
velocidade de distanciamento entre os dois é de 150.000
Km/s (1/2 de c), velocidade dos fótons que chegam ao
corpo receptor é ainde de 300.000Km/s ?
Eu, indutivamente, penso que a velocidade com que os
fótons chegarão é a diferença entre a velocidade da luz
e a velocidade de distanciamento, que resulta em
150.000Km/s . Nesse caso, a velocidade da luz não é
absoluta, e é aí que mora o problema.
Até agora não consigo compreender como um fóton pode ter
comportamento ambíguo, ou seja, possuir velocidade de
300.000Km/s com relação a ambos os corpos, que
distanciam-se entre si (a velocidade tão relevante).

Passarin


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>Me desculpem, mas ainda não entendi como algo (a luz, no
>nosso caso) pode estar em movimento desprovido de
>referencial. Se alguém estiver a fim de explicar eu
>agradeço.

Quando se diz que a velocidade da luz é independente do referencial , quer
dizer-se que o valor numérico da velocidade da luz não depende do
referencial onde é medido.
ou seja, a velocidade da luz é 2.99x10^8 m/s seja quem for que meça esse
valor, pois mesmo que eu me esteja a mover, eu medirei sempre o mesmo valor
para a velocidade da luz.

Sérgio



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SUBJECT:
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2002 01:19

Caro Helvécio e demais colisteiros interessados nesse assunto,

Pelo jeito vamos ter que tentar entender como é que funciona
cientificamente essa coisa de tomar conhecimento de fatos envolvendo
pessoas desconhecidas através de alguma suposta entidade
desencarnada. Fiquei pensando nisso para que esta tentativa fosse a
mais objevita possível. Espero que eu consiga. Antes de mais nada
quero dizer que eu sou leiga em psicologia, conheço muito pouco do
mecanismo da hipnose mas posso dizer que conheço seus efeitos, já que
já experimentei tanto hipnose quanto mediunidade.

A hipnose aconteceu quando de um curso de Parapsicologia aberto ao
público realizado há uns 20 anos. Eu era menina ainda, 15 anos, e
era muito influenciável, tanto assim que o professor me tomou
por "cobaia" durante o tempo de duração do curso depois de um teste
de "susceptibilidade". Eu não sabia nada de Espiritismo na época, e
o professor fez algumas simulações de sessões espíritas, a fim de
provar ao público que os feitos espíritas não passavam de hipnotismo
induzido, ou auto-induzido.

Depois de hipnotizada, eu e mais alguns colegas cobaias fomos capazes
de fazer diagnósticos precisos do estado de saúde de alguns
voluntários da platéia, fizemos demonstrações de telepatia com a
maior facilidade do mundo e, a partir disso, fomos capazes de fazer
regressões de memória indireta a partir de objetos de uso pessoal,
uma caneta no caso ( o interessante foi eu ter sido incumbida de
reconhecer o dono dessa caneta mais tarde dentre uma centena de
pessoas, mesmo sem tê-lo visto durante todo tempo do experimento que
envolveu a tal da regressão indireta, com acesso a nomes de pessoas
da família dele, da mãe já falecida, bem como eventos da vida dele,
seu apelido de infância, que ele confirmava durante o feito. Note:
estávamos com os olhos vendados e aquele senhor era um ilustre
desconhecido de todos nós, inclusive do professor, embora fosse daqui
mesmo, da cidade onde eu vivo).

Quando depois de algum tempo fui à minha primeira sessão espírita,
senti a mesma sensação que havia experimentado durante aquele curso:
perdi o domínio sobre o comando do meu corpo, ficando com os membros
muito pesados e dormentes ( sensação ruim de verdade, urgh!).
Diagnóstico dos presentes: mediunidade aflorada. Dali já fui
encaminhada a um curso de médiuns iniciantes...

O que dá para ser notado além da minha vulnerabilidade, é que em
ambas as situações eu experimentei os mesmos sintomas, além de haver
experimentado (com mais vagar e conhecimento de causa durante meu
aprendizado de mediunidade) a mesma capacidade de "ver" o mundo
interior dos outros, de notar doenças, de perceber problemas, de
captar pensamentos. Em ambas as situações, tanto hipnotizada, quanto
mediunizada, eu era "dotada" das mesmas habilidades. Ora, se é
assim, ou uma coisa é igual a outra, ou ambas são a mesma coisa, ou
seja: através da hipnose, através de uma expansão voluntária ou
induzida da consciência, ou através do transe mediúnico, alguém ( eu
no caso) é capaz dos mesmos feitos.

O que parece estar por trás de ambas as situações é a consciência que
passa por um processo qualquer que a libera a ponto de não permanecer
apenas centrada no eu, em si mesma, mas de ser capaz de tomar
conhecimento inclusive daquilo que está além, ou seja, outras
pessoas, outras consciências. De repente é como se as barreiras que
separam o "eu" dos "outros" caíssem e o que acomete o outro fosse meu
também.

Então, suponha agora que alguém perdeu um parente muito querido e bem
próximo, seja um pai, um marido, uma mãe, um filho. Você concorda
que esta pessoa fica pensando em seus mortos, lembrando de eventos,
situações e recordações importantes enquanto sofre com saudades?
Pois bem, imagine agora essa mesma pessoa indo a um lugar
especificamente para receber alguma mensagem desse seu morto
querido. Imagine o turbilhão de pensamentos que esta pessoa teria em
si... e imagine alguém "mediunizado"( desde que nas mesmas condiçòes
que eu expus acima) tomando contato com esta pessoa, ou mesmo estando
num mesmo recinto que ela... dá para imaginar que a imagem, o jeito,
o modo de ser desse morto querido seria prontamente captado pelo
medium em transe. E o resto, ou seja a mensagem propriamente dita
deste morto querido aos seus familiares seria algo como um "floreado"
com bases no conhecimento captado, não havendo portanto
nenhum "morto" ditando as tais mensagens, mas apenas e tão somente as
memórias dos presentes sendo captadas pelo medium + algum floreio.
Posso dizer que isto é possível porque eu "vi" a imagem da mãe do
dono da caneta no experimento de hipnotismo, da mesma forma que ele
se recordava dela. E ela, nessa imagem, chamava-o do apelido que ele
depois confirmou.

O meu problema quanto a essa hipótese é compreender como é possível a
alguém hipnotizado ter acesso aos pensamentos dos outros, ou mesmo
perceber doenças, ou captar idéias, imagens. Se é a consciência que
se expande ou descentraliza, qual é o mecanismo desse processo? Se
vocês souberem de alguma coisa... eu agradeço. Ou mesmo se isso for
a maior das bobeiras, espero que também digam.

Beijos, Lígia




SUBJECT: Re:[ciencialist] mecanismo C/A/R/N
FROM: thiagopas@bol.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2002 02:01

Descobrir o desenvolvimento de teorias só por
especulação realmente é mais emocionante! :)

O interessante foi que você elevou esse mecanismo a
níveis socio-culturais, que não dependem tão diretamente
dos instintos e podem ter variações radicais entre
indivíduos de diferentes grupos, como no caso das notas
baixas.
Outro ponto interessante é o "porquê" de ser assim. A
minha suposição é que os sentimentos agradáveis e
incômodos foram surgindo gradativamente ao longo da
seleção natural: dado um impulso nervoso correspondente
ao que viria a ser um instinto vital (como a sensação da
presença de um possível predador), os indivíduos que
agradaram-se (ou desagradaram-se)com aquele impulso
tiveram longevidade maior. Apostando-se que tal afeição
com esses impulsos esteja relacionada à genética do
indivíduo (mesmo que ocasionalmente), temos que houve
uma seleção dos que correspondiam dessa ou daquela
forma, e assim, através de milhares de gerações, foi
sendo moldado o que chamamos "instinto".

Essa foi a resposta mais satisfatória que eu dei à minha
questão que é a seguinte: Pra mim é inconcebível que a
natureza possua consciência ou intenções; então quem
criou os instintos?
A resposta reside no ato de inverter o caminho...
ninguém criou os instintos, mas os instintos criaram os
animais, e os instintos são (numa visão talvez meio
grosseira) obras do acaso e da "lei do menor esforço",
essa segunda que eu já tratei de refutar em um nível
menos sensorial e mais teórico (mas isso não significa
ter refutado sua veracidade, que fique claro).


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Caros amigos,

deixem-me propor um novo tema para discussao, que é do mecanismo cerebral que nos induz a agir. De certa forma, ja o mencionei em outras mensagens a lista, mas nao o coloquei como tema central para aprofundamento.

Ha uns 10 anos + - , eu estava assistindo a um documentario sobre o cerebro num canal ou programa cientifico, e ouvi um especialista falando que parecia que o cerebro funcionava por um mecanismo de castigo e recompensa (C/R). Confesso que nao me lembro do conteudo todo do video e do contexto em que a frase foi colocada. Do video, minha memoria fixou apenas aquela historia do castigo e recompensa, e comecei a trabalhar nela.

Como o melhor laboratorio para trabalharmos com essas coisas tipo sentimentos, emocoes, raciocinio, é o nosso proprio organismo, ative-me a refletir sobre se existiria tal mecanismo e como funcionaria. Detectei o mecanismo em 2 planos:

1) No plano dos sentimentos/emocoes/sensacoes, como queiram chamar.

Como ja disse, entendo que a nossa capacidade de sentir esta relacionada com a inducao a acoes do individuo. Entao:

- sinto fome (sensacao de desconforto ou "castigo" - C) >>> como (acao - A) >>> tenho sensacao de prazer ou "recompensa" - R). Atinjo um equilibrio na situacao nutricional e nao sinto C ou R, esqueco o assunto comida. Fico neutro em relacao a isso (N).

- sinto calor (C) >>> ligo o ar-condicionado (A) >>> alivio, sensacao de bem-estar (R). Regulo o ar para uma temperatura equilibrada e esqueco o assunto (N).

- erro o caminho e entro num morro dominado pelo tráfico >>> medo, inseguranca (C) >>> consigo sair de la (A) >>> sensacao de alivio, seguranca (R). Poucos minutos depois (se o medo nao foi intenso) esqueco o assunto (N)

- estou visitando um lixao e o cheiro é nojento/insuportavel (C) >>> saio de la (A) >>> alivio (R) >>> passa um tempo, esqueco (N)

- estou viajando sozinho ha varios dias por paises muito diferentes do meu, nao falo bem a lingua, nao conheco ninguem, nao sei nem pedir comida no restaurante >>> sensacao de inseguranca e desconforto o tempo todo (C) >>> volto ao lar (A) >>> grande alegria, seguranca, lar doce lar (R). Passam uns dias, acaba a sensacao boa de "estar em casa" (N)

- estou mal na escola, minhas notas uma droga, estou com medo de nao passar de ano, do mico com meus colegas, da repressao paterna (C) >>> estudo muito, tenho aulas particulares (A), e passei! (R!). Nas ferias ja esqueci do assunto (N)

- estou/sou uma droga de jornalista, nunca arranjei um furo, nunca assino materias, sou a vergonha da classe (C) >>> farejo noticias, procuro fontes importantes, uso truques da profissao, e consigo um furo (A), que é manchete do jornal (R). Depois de amanha o assunto da noticia ja ficou velho. Ja esqueci a materia (N). Volto a sentir inquietacao (C) Saio em busca de outras materias (A).

Notem que a dimensao do R é diretamente proporcional a dimensao do C, e o C pode crescer gradativamente como um garrote vil. Se, por exemplo, a fome aparece e nao é satisfeita, o desconforto vai gradativamente aumentando, podendo chegar a um nivel quase insuportavel, quando suas acoes para obter comida podem ficar fora do controle. Nesse ponto o simples cheiro ou visao da comida é maravilhoso, o falar da comida ja provoca salivacao e outros delirios. E as primeiras garfadas tem um gosto delicioso! O tempo que voce leva para atingir a posicao de neutralidade é diretamente proporcional a dimensao do C, apos ter obtido R, podendo ate nunca chegar a N. Um sequestrado, por exemplo, certamente vai levar muito tempo para esquecer o assunto, podendo ficar traumatizado (C permanente) para o resto da vida.

2) No plano do raciocinio.

No plano do raciocinio verifiquei que opera um mecanismo semelhante, que nos induz a reconhecer e entender o mundo que nos cerca. Para simplificar a discussao, talvez seja melhor ver se ha interesse da lista em discutir o item 1, e depois desenvolver esse item 2.

Abraco a todos,
Antonio Castro









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SUBJECT: Re:[ciencialist] Engenharia mental
FROM: thiagopas@bol.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2002 02:13

Permitam-me ser um pouco folgado...

Alterações genéticas serviriam para preservar o homem, e
seriam uma peculiar manifestação do instinto de
sobrevivência do indivíduo pela espécie, certo?
Porém, os indivíduos genéticamente modificados (chamemos
transgênicos) não seriam da mesma espécie daqueles que
estariam fabricando-os para manter a espécie viva.
Esqueçam os conceitos vigentes sobre o que são
indivíduos de mesma espécie, vocês hão de concordar que
um transgênico não é um parente e que, alterando os
indivíduos que estão por vir, os centistas estariam
mandando o "formato original" do humano para o túmulo.
Donde resulta que essa suposta tentativa que preservação
é um suicídio da espécie.

Parece que o buraco é mais em baixo, mas nada que que
fuja à nossa gloriosa dialética.

Passarin


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joaonavarro escreveu:

"O que vocês acham de recorrer à reengenharia humana como forma de
resolver os problemas do mundo? Durante praticamente todo o século XX
os intelectuais partiram do pressuposto que o homem era determinado
pela cultura, portanto, mudando a cultura mudaríamos o homem e
poderíamos criar uma nova humanidade amorosa. Essas pessoas ficaram
surpresas ao ver os problemas que elas acreditavam poder eliminar
permanecer, ou mesmo, se intensificar. O que está se vendo agora é
que grande parte dos problemas do homem se devem a determinantes
inatos que não podem ser eliminados através da educação e da coerção
de algumas gerações sucessivas. Muitos reformistas/esquerdistas ainda
não aceitam isso, mas em algum momento eles terão que aceitar, o que
poderá leva-los à intervenção genética e por drogas como forma de
corrigir os "problemas" dos homens e criar uma humanidade amorosa.
Neste ponto não existirá mais quase nenhuma diferença entre o nosso
mundo e o antevisto por Huxley em "Admirável Mundo Novo."

Como vocês vêem esta situação?"


=Não consigo, por mais que tente, vislumbrar o Homem do futuro (Ou seria o
futuro do Homem?). Mas uma coisa é certa: Ainda não atingimos o final da
linha, a total conquista de nossas potencialidades.

Atenciosamente, Antonio Renato.


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SUBJECT: RES: Física + Espiritismo (Era: Fernao Capelo Gaivota)
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2002 09:51

> De: Ligia
>
> Lígia: Espiritualidade não é doença mental. Está antes para
> disfunção hormonal, como já disse antes (asexualidade). E além
> disso, tem ainda o agravante de altruísmo exacerbado/exacerbante que
> faz o indivíduo diluir-se em prol da humanidade, tentando irmaná-la
> em seus ideais de paz, harmonia, felicidade... mesmo que ele jamais
> venha a usufruir de tais ideais por si mesmo, já que cuidar de
> leproso, aidético, criança carente, além de ter que aguentar todo um
> mundo de gente desesperada por notícias do além túmulo deve ser tudo,
> menos pacífico/harmônico/felicitante.

Fazer boas ações, arrecadar e doar comida aos necessitados, cuidar de
aidéticos e leprosos são coisas notáveis, de grande sentimento altruísta,
de grande nobreza e extrema virtude e amor ao próximo. Tiro o chapéu.
Os espíritas estão de parabéns. Há um centro espírita do lado de minha
casa e testemunhei muito desse altruísmo.

Mas o que isso tem a ver com a veracidade da Doutrina? Eu fiz alguns
questionamentos há alguns dias e não obtive respostas. Na minha opinião
a teoria está cheia de furos. Parte do princípio que os espíritos
existem, coisa que ninguém demonstrou em ambiente controlado, nem nunca
foram repetidos por pesquisadores céticos os fenômenos alegados por
pesquisadores espíritas. "Toda vez que aparece um cético os espíritos
se escafedem", resmungam, mas isso não é prova, muito menos justificativa.

Já disseram muita coisa do Chico. Disseram que ele psicografava em outros
idiomas. Sinto muito, isso não prova nada. Há várias outras hipóteses
muito mais simples que podem explicar este feito, como p.ex., alguém
ter mentido sobre o médiun, ou mentindo sobre ele não conhecer
outro idioma. Já disseram que ele era cego. Mentira. Ele tinha problemas
de visão, mas não era cego. Já disseram que ele psicografava com a mesma
grafia do morto. Outra mentira. Por extensão, também acho que são falsos
os outros feitos atribuídos a ele, como revelar conhecimentos 'profundos'
sobre ciência ou qq outra coisa. Eu, com apenas 31 anos de idade, tenho
uma bagagem apreciável de conhecimento se comparado com outro cara de
minha idade. Oras! Eu, se quisesse, poderia enganar muita gente simplória
exibindo conhecimentos que eles acham que só 'dotor' pode ter.

Porque ele não psicografou Einstein, Shakespeare, Hitler, ou Paulo, o
apóstolo? Porque não revelou a fórmula para a cura da malária ou da
Aids? Porque não resolveu o último teorema da Fermat? (não precisa
mais, já foi resolvido, e não foi por um espírito). Porque não descobriu
a fusão a frio ou desvendou o Campo Unificado?

Dizer 'os espíritos estão dizendo para vivermos em paz e harmonia'
qualquer um diz, desde o mais honesto dos seguidores da Doutrina até
o estelionatário.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2002 10:26


> > Tem certeza que você é formada em Física?
>
> Assim namoram os ursos (segundo a lenda). Re re re...
>
> (Uma lida em "O livro dos espíritos", escrito por
> Hipólito Rivail, vulgo, Kardec, e' o suficiente para
> perceber a cientificidade do espiritismo... Não q.
> eu tenha algo contra o espiritismo. Tem muita coisa
> bonita. E muitas pessoas de quem gosto seguem essa
> religião. Mas não é ciência. Apenas isso. Não há crime
> em uma doutrina não ser científica -- ainda estou
> pra ver uma doutrina científica. Os espíritas ou
> espiritistas dirão q. o livro não foi propriamente
> escrito por Kardec. Dizer, eles podem dizer
> praticamente qq coisa.)

Parece-me que alguem lê a palavra "cientifico" tente a pensar que
esse algo tem que ser cientifico , i.e. estar dentro dos canones da
ciencia, do método, do rigor, etc.

Ora, acho que é mais que obvio que tal não é assim. E cito o exemplo
mais classico: o Socialismo Cientifico.
Quando este termo fui utilizado o que ele queria dizer ?
Nada mais que um socialismo guidado pela razão. Pelo crivo critivo.
Mas isso não impediu uma Russia cataclistica por erradas
intrepretações do Socialismo Cientifico.

Agora, com o Espiritismo Cientifico acontece o mesmo. Nada impede a
má intrperetação dos textos simples do Kardec.
Nunca fui intuito de Marx que o Socialismo fosse uma ciencia. É
ridiculo pensar isso. E parece-me que tb não foi a de Kardec que o
Espiritismo o fosse. O que ambos queriam é que os respectivos
assuntos fossem falados e descutidos longe de crenças acriticas. De
movimentos de vontade, vingança, ou qq outros que podessem toldar a
razão.
O Kardec era cientista de educação e é logico que ele quisesse impor
rigor no que fazia. Rigor esse que lamentávelmente não existe hoje.
Embora os métodos dele não fossem os mais cientificos ele ao menos
tentou. Hoje em dia não se tenta. O espiritismo é uma religião como
qq outra onde a crença vale mais que tudo e os Patronos da religião
tb existem.

Finalmente é absurdo , cientificamente afirmar , que os espiritos , a
reencarnação, etc, não existem. Não ha provas disso.
Se querem dar a opinião, tudo bem. Mas vir dizer que não podem
existir, ou não devem existir , ou que a ciencia exclui que existam,
ou qq coisa deste género é pura incompetencia cientifica e roça o
fanatismo tanto quanto aqueles que afirmam o contrário.

E o principio de simplicidade não é argumento para nada que não seja
um dado cientifico. Por isso tb não serve como argumento até que haja
dados concretos que nos permitam realmente saber qual é a hipotese
mais simples. A hipotese mais simples não é aquela que queremos que
seja!! (vide Inquisição vs Galileu)


Sérgio




SUBJECT: Re: Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2002 11:05

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
> > Cara Ligia,
> >
> > Tem certeza que você é formada em Física?
>
> Assim namoram os ursos (segundo a lenda). Re re re...

L: Takata!? Vc "tá" querendo insinuar que essa demonstração de
preocupação por parte do Álvaro ( quanto à minha possível insanidade
mental ) é indício de algum tipo exótico de rutual de corte??!

1 aperto de mão... :)

Lígia




SUBJECT: Para crianças...
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2002 14:33

Meus filhos adoraram...

http://amazing-space.stsci.edu/galaxies-galore/index.html

Bisous, Lígia




SUBJECT: Fw: Perguntas!!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2002 15:11

8a série! As respostas não podem conter termos do desconhecimento dela.
[]'
Léo
=============
-----Mensagem Original-----
De: ruimaguila
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 22 de agosto de 2002 14:57
Assunto: Ref.: Perguntas!!!



Bom dia, por gentileza me responda essas perguntas ok!!!

1- o que é atomo
2- para que serve
3- onde encontramos
4- estrutura do atomo
5- porque existem cargas positivas e negativas

muitissimo obrigado.
jane/sao paulo



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Chuva no molhado
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2002 18:50

"> Antonio Renato escreveu:

>Me desculpe a digressão, mas meu nome é Antonio Renato Castro da Fonseca.
>Uma coincidência!

"O meu é Antonio Mendes de Oliveira Castro. Acho que a concordancia de nomes
é mais ou menos a mesma que a das ideias: 50%. O que nao é pouco em assuntos
tao polemicos..."

-***************
[[[rsrsrs...]]]
-***************


"Me permita cortar da mensagem..."

-************
[[[Atitude pragmática. Estou também adotando]]]
-************


"Realmente, creio que o maior problema para uma discussao mais objetiva
sobre
genetica e sentimentos, tem sido (aqui na lista) as diferentes leituras que
as pessoas fazem da palavra sentimentos. E essa confusao semantica, mais que
tudo, tem gerado controversia sobre a base genetica dos sentimentos. Embora
fosse bom que tivessemos a mesma conceituacao na cabeca quando usamos uma
palavra qualquer, nao quero impor uma definicao minha para sentimento e
emocao. Mas quando eu falo os Sentimentos, Eu estou me referindo aquela
lista de sensacoes provocadas pela quimica do organismo que todos os seres
humanos, de todos os povos, reconhecem que existem e dao nomes definidos
(especificos) para elas. Exemplos: medo, fome, frio, nojo, amizade, paixao
amorosa, egoismo, ganancia, etc, etc, etc."

-**************
[[[Tomemos o medo: É uma emoção simples. Medo é sempre medo,
independentemente do estímulo que o suscitou. Existe uma gradação, como
dissera um colega desta lista: Do 'medinho' ao pavor. Mas é uma mesma
emoção. No caso do amor (Sentimento), podemos observar manifestação de
diferentes emoções compondo tal sentimento. Como dissera em outra mensagem,
poderemos dirigir ira ao objeto de nosso amor. Também medo.]]]
-***************


"Ja a palavra emocao, evidentemente que as pessoas podem usa-la como queiram
e ate como sinonimo de sentimentos. Eu uso como aquela definicao da
Psicologia que vi no Aurelio: "Reacao intensa e breve do organismo a um
lance inesperado, a qual se acompanha de um estado afetivo de conotacao
penosa ou agradavel"."

-**************
[[[Reação *intensa e breve*, referindo-se a emoção. Sentimento, como o amor
ou o ódio, não são breves, embora possam apresentar variações em sua
intensidade.]]]
-**************


"Eu ja usava a palavra emocao nesse sentido, antes de
procurar uma definicao no Aurelio, o que fiz só quando fui responder a sua
msg ha dias atras. Meu objetivo foi o de facilitar o nosso dialogo, pela
busca de uma mesma compreensao da palavra. De toda a forma, o que digo é
que, para mim, emocao nao especifica uma sensacao, nao é tao clara como a
fome, o nojo ou o medo."

-**************
[[[Não sei se concorda mas estamos falando da mesma coisa (impossível ser
diferente). Não obstante, o que vc (Assim está melhor?) denomina emoção eu
chamo de sentimento e vice-versa.]]]
-**************


"Por exemplo, eu posso me comover aas lagrimas ao
presenciar um concerto na Opera de Paris. Nao sei porque choro, esse estado
penoso é passageiro e nao me induz a acao alguma. Faco essa separacao por
uma questao didatica minha. Isso me facilita entender certos mecanismos de
castigo e recompensa pelos quais o cerebro parece nos manipular (a fome é
dolorosa > como; o frio é doloroso > me agasalho). Mas, enfim, desde de que
saibamos como as pessoas estao conceituando as palavras que usam, tudo
bem..."

-***************
[[[Pois é! No que me concerne, simples são emoções. Sentimentos seriam um
complexo de emoções. Creio que andamos chuvendo no molhado.]]]
-***************


> A. Castro"...Em meus trabalhos nesse campo, eu tento demonstrar que todos
esses sentimentos fazem parte da nossa fisiologia e tem como funcao nos
estimular a uma acao..."

> A. Renato: Concordo, se é que isso importa. Mas também comportamentos
adquiridos passam a fazer parte da nossa fisiologia.

"Nao entendi bem o que senhor quis dizer aqui. Como comportamentos
adquiridos
passam a fazer parte da nossa fisiologia?"

-*****************
[[[Aprender um comportamento significaria ter uma resposta para determinado
estímulo. Isso implica na instituição de um circuito neural.
É como no caso do cão de Pavlov. Sensores na cavidade bucal do animal
determinava o aparecimento de salivação quando estimulados pela presença de
comida. Após o condicionamento, a salivação era desencadeada a partir de
sensores cocleares.
O circuito neural nato partiria da cavidade oral, 'caminharia' até ao
encéfalo e refletiria numa salva sobre a glândula parótida.
Após condicionamento, no córtex foi formado um outro circuito que permitiu
que esta salva sobre a parótida partisse de sensores auditivos.
Conclusão: A aquisição de um comportamento implica em uma mudança
neurofisiológia. O comportamento adquirido passou a 'fazer parte da nossa
fisiologia', ter uma representação no sistema nervoso]]]
-******************


"Um abraco e grato pelo tratamento afetuoso,
Antonio Castro"


-**********
Com estima, um abraço também no senhor.
Antonio Renato.
-**********




SUBJECT: Resingando ou progredindo?
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2002 18:51


rmt
> "Epa, epa, epa. Todo aprendizado envolve memoria. De bacterias
> (seria forcoso dizer q. bacterias aprendem?) a pombas. Passando por
> chimpanzes, golfinhos, caes, vacas, elefantes, cavalos e ate'
> humanos. Tirando as bacterias dos exemplos citados, os demais
> envolvem memoria neurologica em gde parte."

--- Em ciencialist@y..., antonio.psique@l... escreveu
> =As bactérias têm memória. Tanto é que, p.ex., repassam a beta
> lactanase para seus descendentes que, por sua vez, são resistentes
> à penicilina.

"Isso nao seria bem memoria. E' informacao genetica. Um
conceito mais operacional de memoria e' a capacidade
de armazenamento de dados (novos) entrados no sistema.
Mas num sentido amplo, va' la'."

-****************
[[[Pois é: Num sentido amplo até bactérias têm memória! Nem que seja a
'memória genética'. Os animais têm memória, lógico, são capazes de aprender.
Mas não são capazes de ter bons resultados nas testagens projetadas para a
memória humana, como por exemplo, o teste das sílabas sem sentido. Os
animais não são capazes de aprendizado por memorização. Aprendem (Como
também os Homens) por ensaio-e-erro. Aliás diga-se que, no Homem, aquilo que
é aprendido por ensaio-e-erro é um aprendizado mais efetivo do que aquele
realizado por memorização.
O "armazenamento de dados (novos) entrados no sistema" seria memória de
fixação. Está na contrapartida da memória de evocação, já que de nada
adiantariam os 'dados' se não pudessem serem evocados posteriormente.]]]
-******************


"A questao e' q. bacterias sao capazes mais do q. isso. Estimulos ambientais
sao capazes de levar a modificacoes fisiologicas (e nao geneticas) q.
alteram padroes de resposta de modo mais ou menos persistente, isso e'
aprendizado em um sentido relativamente amplo.

O ponto e' q. todo aprendizado envolve algum tipo de memoria. O q. torna
esquisita a afirmacao:
"os animais irracionais são incapazes de aprendizado por memorização"."

-*************
[[[Em minha opinião, agora a discussão tornou-se meramente didática: É uma
questão de 'acerto' na teminologia.
Nota: Jamais discordei de o animal ter ("algum tipo") memória]]]
-*************


"(O q. a lactanase tem a ver com resistencia a penicilina?)"

-**************
[[[A beta-lactanase desfaz o anel beta-lactam da penicilina, inativando-a. A
bactéria que produz beta-lactanase é resistente a penicilida.]]]
-**************


> "Basta haver celulas indiferenciadas ou capaz de sofrer um processo
> de desdiferenciacao: como ocorre em membros amputados de
> celenterados e salamandras, por exemplo."
>
> =O que não é o caso em pauta (esponja).

"Epa! O caso em questao eram mais os celenterados -- justamente
porq. eles teriam celulas musculares internalizadas.

Se esponjas nao sao capazes de regeneracao, entao a hipotese
de q. os celenterados possuem celulas musculares internalizadas
para a protecao dessas celulas fica um tto qto estranha."

-*************
[[[Agora sou eu quem diz "Epa!". A primeira msg desta discussão referi-me a
anelídeos. Tentáculo de celenterado seria evolução filogenetica (do ponto de
vista neuroanatomico) do anelídeo.
Não vejo nada de estranho. Células interna estão menos sujeitas a serem
lesadas.]]]
-**************


rmt
> "...Antes:
> baixa energia -> busca de alimentos
> estimulo -> resposta
> Depois:
> baixa energia -> fome -> busca de alimentos
> estimulo -> sentimento -> resposta
> E' preciso demonstrar q. a segunda configuracao seria mais
> vantajosa para nossos ancestrais do q. a segunda. ..."

antonio renato
> =A vantagem, não estou demonstrando, seria a integração de um maior
> número de estímulos resultando em resposta provida de maior
> adequação.

"Qual a vantagem do sentimento nessa integracao? Nao seria
possivel uma integracao sem sentimento?"

-*************
[[[O 'sentimento' seria a maneira de conscientizarmos a 'integração'(Que é
uma manifestação neurofisiológica]]]
-*************


> =Não entendi direito mas concordo que o sistema nervoso humano é o
> mais desenvolvido. Também o ser humano é o animal que domina o
> Planeta, poderia mesmo pulverizá-lo!

"O q. domina o planeta sao as bacterias, seguido das fanerogamas e
insetos. (Bem, possivelmente os nematoides e acarideos tbm tenham
precedencia em relacao aos humanos.)"

-**************
[[[Desculpe-me, não dispunha deste conhecimento. Não obstante, o Homem é o
único animal que, segundo sua vontade, seria capaz de destruir o Planeta.
Melhor não nos determos em minúcias que fogem ao assunto principal]]]
-**************


"Mas possivelmente o sistema nervoso humano seja o mais complexo
em alguns aspectos. Porem noutros e' bem pobre em relacao a outros
organismos. Nao temos sistema de ecolocacao como os morcegos e
cetaceos, nosso olfato e' risivel, nao temos sistema de detecao de
campos magneticos..."

-**************
[[[Se nosso olfato é insignificante quando comparado com o dos ofídeos seria
porque tornou-se supérfluo. Dispomos de outros sentidos mais desenvolvidos
(Visão p.ex.) que o substituem com vantagens.]]]
-***************


> > É o óbvio! Esta idéia 'suguei' do livro "VIAS E CENTROS NEURAIS"
> > de A. Delmas (Prof. de Anatomia na Faculdade de Medicina de
> > Paris) (LIVRARIA GUANABARA KOOGAN). É uma leitura muito
> > interessante e esclarecedora.
>
> "Nao me parece nada obvio."
>
> =Que vem a ser Vida de Relação? Nossa integração como Meio. Como
> nos integramos? Processando as aferências em eferências, ou seja,
> um arco-reflexo complexo a nível de encéfalo.

"Acho q. aqui nao fizemos progressos. Q. vc encara os sentimentos
(e aparentemente todo o comportamento humano e animal) como um
grande arco-reflexo vc ja' tinha expresso. Eu perguntei quais
os indicios de apoio 'a essa hipotese. Esses indicios nao parecem
a mim nada obvios."

-****************
[[[Quanto maior o número de estímulos computados, mais próximos estaremos da
'realidade' e portanto poderemos 'elaborar' uma resposta mais adequada.
Concordo, e sinto que seja assim, quando diz que não fizemos progressos.]]]
-****************

[]s,

Roberto Takata


-******************
Com consideração e estima, um abraço.
Antonio Renato.
-****************




SUBJECT: Perguntas de Vieira [exobiologia]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2002 19:45

Vieira:
2. Vc poderia dar sugestões de algo para ler sobre
exobiologia?

Eduardo Dorneles:
A literatura, técnica e de divulgação científica, teve um crescimento
explosivo, nos últimos anos. Estas são apenas algumas referências:

- para a retomada do singularismo, cf.: WARD, Peter D.; BROWNLEE,
Donald. Rare Earth: Why Complex Life is Uncommon in the Universe New
York, Copernicus, 2000.

- uma excelente coletânea sobre os aspectos filosóficos da exo/SETI
pode ser encontrada em: REGIS Jr., E. (coord.). Extraterrestres -
Ciência e Inteligência Alienígenas. s.1., Europa-América, s.d.

- o artigo da hipótese biogênica das microestruturas do ALH84001:
MCKAY, David S. et all.. &#8220;Search for Past Life on Mars: Possible
Relic Biogenic Activity in Martian Meteorite ALH84001&#8221;. Science, vol.=

273, n. 5277, p. 924-930, August 16 1996.

- uma ótima introdução ao assunto, por um astrônomo francês:
HEIDMANN, Jean. Inteligências Extraterrestres. Rio de Janeiro, Jorge
Zahar Editor, 1995.

- um clássico da literatura iluminista sobre a vida em outros mundos:
FONTENELLE, Bernard de Bovier de. Diálogos sobre a Pluralidade dos
Mundos. Campinas, Editora da UNICAMP, 1993.

- trabalhos de natureza histórica sobre o tema: CROWE, Michael J. The
Extraterrestrial Life Debate - 1750-1900. New York, Cambridge
University Press, 1986. DICK, Steven J. Plurality of Worlds - The
Origins of Extraterrestrial Life Debate from Democritus to Kant.
Cambridge, Cambridge University Press, 1982. BARCELOS, Eduardo D.
Telegramas para Marte: a busca científica de vida e inteligência
extraterrestres. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.

- uma fundamental obra de referência atualizada é: Horneck, G.;
Baumstark-Khan, C. (eds.). Astrobiology: the quest for the condition
of life. Springer-Verlag, Berlin, 2002.

Periódicos como Planetary and Space Science, Icarus, além de Science
(entre muitos outros), também são importantes para se manter em dia.





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Esquizofrenia...
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2002 23:05

Estou nesta lista como observadora, lendo alguns e-mails e fiquei na
dúvida.
Ligia como você quer discutir esquizofrenia ou qualquer outro tipo de
doença mental, se você não sabe o que é o DSM-IV!!!!!!!
Vou te informar: é a quarta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais este livro é da Associação Psiquiatrica Americana, que
tem a utilidade e credibilidade internacional, é uma classificação dos
transtornos mentais desenvolvida para o uso em contextos clínicos,
educacionais e de pesquisa, então por favor não chame o DSM IV de ESSE
livro ou o que tem NESSE livro, pois é uma publicação séria e muito
utilizada na área da psicopatologia. Antes saiba do que você esta falando,
pesquise para não ficar feio e depois com conhecimento de causa tente
argumentar.

Sandra





-----Mensagem Original-----
De: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quarta-feira, 21 de Agosto de 2002 00:58
Assunto: [ciencialist] Re: Esquizofrenia...


--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
<alvaro@l...> escreveu
> Cara Ligia,
>
> Eu não sou psicólogo nem psiquiatra, mas o link que você passou não
> continha nada que eu já não soubesse. Sinto ter ofendido sem ídolo,
mas
> temos que encarar duas hipóteses:
>
> 1) Chico Xavier recebia mensagens de gente morta;
> 2) Chico Xavier tinha algum tipo de distúrbio mental.
>
> Você vai querer afirmar, com todas as letras e em uma lista de
Ciências,
> que você adota a primeira hipótese? Da minha parte, invoco a
navalha de
> Occam e mando a hipótese 1 para a Terra do Nunca, de onde ela nunca
deveria
> ter saído!


Lígia: Como diria o esquartejador, vamos por partes:

1. Ontem eu escrevi uma mensagem à lista seguindo com seu tom jocoso
(o "assexuado") a respeito do Chico e a Doutrina mas depois eu pensei
bem e vi que de nada adiantaria seguir com aquilo se existe a
moderação que corta a sequência de idéias pela falta de prontas
respostas e eu nnão conseguiria expressar o que penso de forma clara
a partir de então. Portanto, fica o dito pelo não dito. Nào sou
mais Espírita mesmo, mas eu respeito a Doutrina e seus seguidores, da
mesma forma que respeito seu ceticismo. Portanto, eu NÃO QUERO
( grifo, não grito :) discutir Espiritismo por aqui.

2. O que o Chico fez, o que eu já vi outros fazendo, o que eu já fiz
nessa área são coisas que fogem do plano científico e adentram outro
plano. Eu poderia explicar prá você, MAS esta não é a lista
apropriada para isso;

3. O Chico via e falava com pessoas desencarnadas. Loucura?
Insanidade? Demência? Não sei... pode ser tudo isso, uma vez que o
que ele fazia foge da normalidade. Portanto, chamem a ele de
louco... e nada muda: ele vai continuar sendo um dos maiores
escritores, com um dos maiores números de obras publicadas, que NUNCA
viu um centavo sequer dos milhões de exemplares vendidos aqui e no
exterior. E duvido muitíssimo que qualquer pessoa normal abdicasse
de viver sua vida para devotá-la a escrever obras de espíritos
desencarnados ou fruto da própria demência, livros escritos de
roldão, sem sequer serem lidos para que houvesse sequência de
idéias. Ele sentava e escrevia, só. Portando VIVA A LOUCURA!!!




> Além disso, você sabia que médiuns medicados com Haldol, um
conhecido
> antipsicótico, revelam-se incapazes de "receber mensagens"? Por que
será?
> Você sabia que na antiguidade a esquizofrenia era diretamente
relacionada a
> fenômenos religiosos? Por que será?


Lígia: No meu caso, até anti-depressivo deu resultado.
Fiquei "troncha" e nunca mais vi nem ouvi nada, fui "lobotomizada
quimicamente" pela medicação e agora estou como você e demais pessoas
que não sentem nada além do palpável... e devo dizer que sinto falta
daquela sensação de não estar "centrada".

Nota: A sensação de estar em contato com algo "de fora" é muito
boa. Pena que nem todos possam senti-la, principalmente quando se
recebe idéias prontas na cabeça e de espíritos elevados. A sensação
é incrível. Um dos motivos de eu ter me afastado do Espiritismo foi
não ter tido a chance de comprovar nada do que me foi "ditado" por
esse meio. Logo, pensei: sou eu quem escreve. Mas, depois de haver
largado tudo, eu voltei a tentar escrever como escrevia antes e nada
aconteceu... nunca mais.



> Em relação à esquizofrenia paranóide, vamos ver o que diz o DSM-4,
que está
> aqui ao meu lado (pags. 275, 276)
>
> "A característica essencial da esquizofrenia, tipo paranóide, é a
presença
> de delírios ou alucinações auditivas proeminentes no contexto de uma
> relativa preservação cognitivo e do afeto. Os sintomas
característicos dos
> tipos Desorganizado e Catatônico (por ex., discurso desroganizado,
afeto
> embotado ou inadequado, comportamento catatônico ou desroganizado)
não são
> proeminentes. Os delírios são tipicamente persecutórios ou
grandiosos, ou
> ambos, mas delírios envolvendo outros temas (por ex., ciúme,
RELIGIOSIDADE
> ou somatização) também podem ocorrer. ... Algumas evidências
sugerem que o
> prognóstico para o tipo paranóide pode ser consideravelmente melhor
do que
> para os outros tipos de esquizofrenia, particularmente em relação ao
> funcionamento ocupacional e à capacidade para a vida independente."
>
> Parece ou não uma descrição do Chico Xavier??


Lígia: O problema do Chico é que essas alucinações falavam com ele a
respeito de situações familiares e intimidade de pessoas que ele não
conheceu, nunca viu, só soube depois que se tratava de pessoas que
estavam ali no centro, ou ainda nem estavam por lá e a equipe dele
tinha que sair caçando os familiares da alucinação para que a
mensagem recebida fosse entregue. Se nesse DSM-4 tiver alguma
explicação para isso, gostaria que você a transcrevesse também, já
que iria responder ao Helvécio que acabou ficando a ver navios sem
que essa dúvida dele fosse respondida por você ou por mais alguém que
tenha alguma resposta científica para isso.


>
> Vamos encarar a realidade: você vai morrer e NÃO VAI reencarnar!
Está tudo
> no cérebro.


Lígia: O cérebro é um órgão. Tem o poder de decodificar e analisar
situações vividas no mundo em que vive. Mas... parece que há mais
alguma coisa além dos neurônios e demais células que compõem o corpo
humano, bem como demais corpos animais, vertebrados ou não, bem como
plantas e minerais. E isso, da mesma forma que tudo o mais que nos
rodeia, não pode ser perdido, já que como diria Lavoisier: Nada se
cria, nada se perde, tudo se transforma... E o que o anima,
portanto, também não deve ser perdido, apesar de eu ter lá minhas
dúvidas quanto à serventia de certas ânimas... enfim...

Bisous, Lígia



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Para sair da lista envie um mail para
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SUBJECT: Re: [ciencialist] ESTIMADO CONHEÇA MEUS ESTUDOS E DEPOIS COMENTE.
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2002 23:30

Pode enviar o que quiser, mas não precisa gritar! Aproveite e envie uma
cópia para www.randi.org. Quem sabe você ganha o grande prêmio...

O problema é que se você não for um CIENTISTA, não conseguirá convencer
alguns dessa lista. É pena que muitos deixem a faculdade acreditando que um
bom argumento de autoridade é melhor do que um punhado de provas e
contra-provas experimentais.


[ ]s

Eng. Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "jcfc" <jcfc@twister.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quarta-feira, 21 de Agosto de 2002 02:14
Assunto: [ciencialist] ESTIMADO CONHEÇA MEUS ESTUDOS E DEPOIS COMENTE.


ESTIMADO SENHOR.
VOUI LHE ENVIAR ANEXO CONHECIMENTOS DE PSICOLOGIA, ANÁLISE, E
PARAPSICOLOGIA
QUE TRANSFEREM ESSAS CIÊNCIAS PARA O CAMPOS DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS.
O CASO É QUE ESTES ESTUDOS POSSIBILITAM QUE O SENHOR USE DELES E VERIFIQUE
SE SÃO PRÁTICOS E BJETIVOS. POIS POSSIBILITAM O DESENVOLVIMENTO DE
QUALQQUER
PESSOA ÀS PRÁTICAS DAS ATIVIADES DA PARAPSICOLOGIA.
ABRAÇOS AMIGOS.
JOSÉ CARLOS



[[Nota do moderador: a lista NAO aceita arquivos anexos]]



----- Original Message -----
From: "Helvécio Vinícius Antunes Rocha" <helveciovinicius@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, August 17, 2002 1:45 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Res: Fernao Capelo Gaivota


> Muito bem. Uns falam de esquizofrenia, outros de
> psicose e provavelmente virá alguma outra definição em
> breve, já que todas as apresentadas não passam mesmo
> de opiniões, visto que a CIÊNCIA não classifica o
> fenômeno dessa forma. Ou melhor, talvez nem
> classifique. Estou buscando uma explicação da
> psiquiatria para o fato. Se alguém souber pode me
> falar. De qualquer maneira, eu lancei uma pergunta que
> até agora nenhum CIENTISTA da lista soube me explicar:
> como o esquizofrênico ou aquele que se encontra em
> tranze hipnótico podem "descobrir" passagens e
> ocasiões da vida de pessoas com as quais nunca haviam
> antes tido contato? Não me venham dizer que se trata
> de lorota, comparando com as pessoas que se "nutrem"de
> luz. Há inúmeras fontes comprovando que o fato
> ocorreu. Como eu disse em ocasiões anteriores, ciência
> é para explicar os fatos. Isso ocorreu. não há como
> negar. As explicações podem ser variadas, mas fato é
> fato. Se alguém tiver a resposta, por favor me
> comunique. Caso não, tenham paciência e parem de dar
> explicações sem o menor sentido. Helvécio
> --- Marco Aurelio <clave@speedy.com.ar> escreveu: >
> <% Alvaro Augusto de Almeida %> escreveu::
> > " ... Em tempo, o "fenômeno" da mediunidade é
> > explicado de uma maneira
> > muitosimples: esquizofrenia. Algum médico na lista?"
> >
> > Alvaro
> > Evidentemente a mediunidade é um fenômeno bem
> > explicável. No entanto não
> > é esquizofrenia. Esta é uma doença muito grave e
> > invalidante. É muito
> > difícil sair dela. Os mediuns entram em transe saem
> > facilmente. O
> > fenômeno é o mesmo que o da hipnose. Embora todos os
> > adeptos de alguma
> > das religiões que usam a denominada mediunidade
> > neguem que se trate de
> > pura hipnose, isto não é outra coisa. Qualquer
> > pessoa que a pratique
> > pode entrar e sair do estado de transe. As
> > personalidades mais afins com
> > a neurose histérica são mais propensas
> >


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SUBJECT: Re: Esquizofrenia...
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2002 00:00

Caro Álvaro,

Existem duas maneiras de antagonizar: uma delas é a pior e é dessa
forma que você vem antagonizando, ou, em outras palavras, sendo do
contra.

O Espiritismo não precisa ser provado para ser aceito. Não é um
espetáculo circense, há os charlatães mas, de um modo geral, todo
trabalho desenvolvido por centros espíritas visa o bem da comunidade,
presta assistência a famílias carentes e auxilia crianças carentes a
fim de dar a elas condições de estudo e profissão, tirando-as das
ruas muitas vezes. As pessoas que participam de tais trabalhos são
voluntárias que deixam suas vidas cômodas muitas vezes e vão lá no
centro picar batata, tomate e cebola para preparar refeições para as
pessoas que passam fome debaixo de viadutos, ou simplesmente falam em
sobre assuntos elevados, que auxiliam pessoas desequilibradas a
encontrarem alguma paz quando o centro espírita é pequeno. Isso você
não deve saber...

Por que você não fala de ciência? Aliás, até agora eu não li nada
seu que falasse de ciência sem ser para contestar ou pixar alguém ou
alguma coisa... estou curiosa. Você parece ser uma pessoa
inteligente e, antes que o Takata diga que eu estou "de zóio ni"
você, eu paro com os elogios por aqui... :). Você viu que ele até
já escolheu uma trilha sonora com aquela cantora do Titanic
(aaaargh!!!)?



Bisous,

Lígia

***********************************************


--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
<alvaro@l...> escreveu
> Hehe, isso aqui está ficando divertido! Em nenhuma outra lista eu
fui
> chamado de "o autor", "o indivíduo", etc. Depois dizem que EU tenho
> problemas de expressão.
>
> Uma coisa interessante é a tentativa de se colocar os fenômenos
mediúcos
> como "fatos". Onde foi que você colheu essa pérola? Por que a
maioria
> desses médiuns jamais se atreveu a se candidatar ao prêmio da
Fundação
> Randi? E por que será que os que se candidataram falharam
copiosamente? Que
> fatos são esses que não resistem a uma investigação mais profunda?
>
> São os espíritas que devem explicações, não eu. E, por favor, não
me venham
> dizer que eu não sou médico, não sou cientista, etc. Isso é um
argumento de
> autoridade tão besta que nem tenho palavras.
>
> Em tempo, eu gostaria de saber exatamente onde está o meu problema
de
> expressão. Sinceramente não encontrei problema algum...
>
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>





SUBJECT: C�ticos podem
FROM: bonangelo <bonangelo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/08/2002 00:45

Céticos incluídos em programa inter-religioso de paz

Jovens de 25 países serão escolhidos para um programa
de formação de jovens líderes ativistas pela paz entre
os povos e religiões. O programa chama-se Humanity
United Globally, HUG (que quer dizer ABRAÇO). Há pelo
menos 1 vaga para agnósticos e 1 vaga para ateístas.
Entre os critérios de escolha estão: idade entre 19 e
21 anos; deve conhecer bem sua orientação humanista ou
cética a que pertence; deve ter habilidade artística,
de canto ou instrumental; deve ter no mínimo o 2o
grau; deve falar inglês, para ler, escrever e falar.
O programa terá duração de 12 semanas, no Hawai,
começando em 8 de junho de 2003.
Mais informações no site:
humanityunitedglobally.org
e com Mr. Jerry Chang, PhD, presidente,
jrchang@hawaii.rr.com
O Dr. Chang está no Rio, no Hotel Glória, room 1068,
até Domingo dia 25 de agosto.


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SUBJECT: Fw: Energia Mecanica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/08/2002 01:26

[]'
Léo
==============
-----Mensagem Original-----
De: helton
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: sexta-feira, 23 de agosto de 2002 03:45
Assunto: Energia Mecanica


Caro professor,
Parabenizo pelo excelente site a qual demonstra no maneira clara a diversidade da FÍSICA e outras aplicações. Na lei de conversão de energia, não consigo achar nos tempos modernos uma utilidade para essa Lei por isso escrevo a você com a curiosidade, então: PARA QUE SERVE ISSO?

Grato,
Helton Barros
(educando do Colégio Marista Piox X , João Pessoa - PB)


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: AHÁ!! ( era qualquer coisa junto com Espiritismo...)
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2002 01:50

Bem... aqui vamos nós.

Normalidade cansa... O cara todo metódico, que faz tudo conforme os
próprios planos, que tem metas diárias a serem cumpridas e que SEMPRE
são cumpridas, que mal presta atençào a nada que o rodeia, que segue
princípios à risca, que desenvolve e dá azo apenas àquilo previamente
determinado, esse tipo vive e não percebe NADA de anormal em sua
vida. Tudo sempre tem uma explicação razoável e os outros, todos os
outros que não são da mesma forma que ele, são loucos... perdidos,
alienados.

A loucura, quando bem aproveitada, ou ainda alguma anormalidade de
conduta, sempre tem seus méritos. Prova disso é que a maioria dos
laureáveis da ciência e das artes em geral foram mais ou menos
lunáticos, vivendo em seu mundo isolado, criando suas teorias e obras
fora do convívio das massas. Mesmo que nada tenha sido detectável,
pelo menos uma maniazinha existia... uma obsessãozinha,
uma "tarazinha"... um tique nervoso... uma compulsãozinha...

Doenças associadas à paranormalidade: esquizofrenia ( mormente
paranóide ), epilepsia ( sem ser a do tipo "grande mal"). Mas...
nem todos os que se dizem paranormais são mentalmente "danificados",
sendo que a maioria é mesmo louca de esperta, isso sim. O fato é que
há muita falta de informação, há muito preconceito e pouca vontade de
se fazer pesquisas a contento a fim de acabar de vez com essa
pendenga de PES não poder ser provada pela ciência. Se é falta de
informação o que faz com que milhões de pessoas no mundo inteiro
gastem fortunas todos os anos "aucultando oráculos humanos", fazendo
despachos, então vamos às informações e por favor, ao invés de
colocarem gente antipática e chata para falar mal disso tudo no
Fantástico, por que é que não se acha uma espécie de garoto
propaganda do ceticismo a fim de falar em público sem provocar
náuseas nos expectadores? Por que é que todo cético tem que parecer
insuportável de chato? Não dá prá ser mais acessível não? Tem que
ter um ar abobalhado de "eu sou gênio" e escrever como "eu sou o
máximo", droga!

Vou falar do que mobiliza as pessoas a irem buscar auxílio em centros
espíritas, benzedeiras, curandeiros: desejo de controlar as próprias
vidas, desejo de ter condições de afastar o mal, desejo de saber o
futuro... o que é que provoca isso? Imaturidade, falta de cultura,
falta de confiança em si mesmo, perda de esperança de progredir
sozinho e por aí vai... e o que é que é feito por parte da ciência e
dos céticos para que isso seja sanado?

Nada! Nada porque simplesmente esse tipo de problema não tem cura
imediata, simplesmente porque não é falando em grandes vultos da
ciência, ou filosofia, ou do que estes grandes falaram que esse mal
será erradicado da face da Terra, já que o que as pessoas de um modo
geral precisam é de um foco, um ponto de apoio, muletas e isso a
ciência parece não ser capaz de dar, ou já teria dado, não é? Não
adianta só falar mal, dizer que espiritismo, macumba, paranormalidade
é coisa de gente ignorante e doente. Tem é que saber como ajudar
essas pessoas a se equilibrarem, a terem melhores perspectivas de
vida a serem capazes de andar com os próprios pés.

Que bom se você que está lendo esta mensagem é NORMAL... mas há
quanto tempo você não presta atenção às formigas no jardim, ou na pia
em que ficou louça a ser lavada no dia seguinte e tenta fazê-las
mudar o rumo para o formigueiro? Há quantas noites você não olha
para o céu e tenta imaginar o que está além das estrelas? Há quantos
dias você não se emociona ao ver um pôr-de-sol, uma bela flôr, ou ao
ouvir uma música bonita? Há quantos meses você não tenta ver
elefantes e girafas em formações de nuvens? Há quantos anos você não
empina uma pipa, uma pandorga ou papagaio, ou toma sorvete de
casquinha mordendo o bico da casquinha primeiro só prá ir chupando
todo sorvete do lado contrário sem derramar de preferência, ou anda
descalço sobre a grama, ou rola no chão brincando com o cachorro? Há
quanto tempo você não se apaixona, não se pega cantando ao volante,
ou em baixo do chuveiro, não se pega falando sozinho, ensaiando o que
vai falar prá ela(e)quando o(a) encontrar?

Enfim...

Lígia





SUBJECT: Re: Psicanálise ou antropologia?
FROM: "joaonavarro" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2002 02:54

--- Em ciencialist@y..., antonio.psique@l... escreveu
> "joaobncarvalho@h..." respondeu (entre aspas):
>
> Olá.
>
> "Parte do que você relata foi proposto por Freud em seu "Totem e
Tabu." No passado existia um macho dominante que monopolizava as
fêmeas. Percebendo isso, os jovens machos uniram-se e o assassinaram.
Um novo macho assume o poder restabelecendo a situação original. Um
novo assassinato ocorre. Este processo teria gerado grande
instabilidade no grupo levando ao desenvolvimento de regras e do
misticismo, no qual todos abrem mão do poder e se submetem ao "deus"
do grupo."

[[Qual vossa opinião quanto a viabilidade desta idéia?]]

Eu a acho bastante interessante. Aponta para uma unificação da
psicanálise com a moderna psicologia cognitiva/evolucionista. É
surpreendente que pouco trabalho tenha sido feito nesta direção. O
livro de Fox é de 1980. Ele diz que não entenderam o livro.

> "Esta é a explicação que Freud dá para a origem do misticismo e da
religião. Em 1980 o antropólogo Robin Fox publicou um livro "The Red
Lamp of Incest: A study in the origin of mind and society," no qual
ele procura reabilitar "Totem e Tabu" e coloca-lo em bases
evolutivas, algo que Freud nunca fez. Esta nova interpretação
renova "Totem e Tabu" e faz sua teoria ficar mais elegante. A idéia
básica é que a estrutura cognitiva para lidar com esta situação teria
ficado embutida na mente do homem, algo que Freud nunca percebeu. (É,
portanto, estranho imaginar o que ele estava pretendendo ao propor
este conflito ancestral.) Esta estrutura é a fonte do complexo de
Édipo."

[["...teria ficado embutida na mente do homem,..." Caracteres
adquiridos não são transmitidos por herança...?]]

Isso que fica ambíguo na teoria de Freud. Como aquela situação
ancestral teria ficado embutida na mente do homem? Mas essas idéias
ganham um novo sentido sob a luz da psicologia cognitiva. A idéia que
a instabilidade da hierarquia gerada pelo desenvolvimento de
capacidades mentais avançadas teria levado, por evolução darwinista,
ao desenvolvimento (genético) de "órgãos" mentais para resolver a
situação. Entre esses órgãos estaria o desenvolvimento de regras e do
sentimento divino. Essas coisas visam resolver o conflito entre
gerações dando coesão e estabilidade social. Sem elas a vida social
dos hominídeos emergentes não seria viável.

> > Especulação 5: Os Homens associados em grupos mais amplos que as
tribos, com o objetivo de não se aniquilarem em disputas internas,
forjam um primeiro esboço da ética (Conjunto de determinações ou
regras que rege o que é e o que não é permitido), Temos exemplo disto
na 'moral religiosa': É proibido desejar a mulher do próximo; não
roubar; não matar; etc.

> "É. Mas isso era feito de forma bastante intuitiva. O que Fox
sustenta é que a solução para o conflito ancestral está embutida na
mente, portanto, temos uma propensão natural para criar e seguir
regras. Os códigos éticos a que você se refere foram elaborados com a
transição para o mundo agrícola, que mudou radicalmente o modo de
vida para o qual os humanos foram feitos para funcionar. Esses
códigos são opressivos, pois eles tentam adaptar a criatura tribal
nômade a um modo de vida civilizado e sedentário."

[["criar e seguir regras"? Não entendi muito bem as primeiras frases
do parágrafo.]]

O homem é o animal que cria regras. Ao que parece essa habilidade faz
parte da espécie e se desenvolveu como decorrência do conflito
ancestral entre gerações.

[[ Considero a intuição como 'insight' emocional. O Homem (racional)
deduz e o Homem (animal) intui.]]

Sim. A idéia é que nós teríamos uma pré-disposição intuitiva para
criar e seguir regras. Nós faríamos isso automaticamente.


[[Nota do moderador: assine o mail e deixe mais claro quais sao seus comentario e o que eh mail anterior]]



SUBJECT: Re: Seleção de espécies
FROM: "joaonavarro" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2002 02:56

Olá.

> > Na verdade, teoricamente poderia ocorrer algo como seleção de
espécie, mas este seria um caso especial de seleção de galhos
filogenéticos inteiros. O caso típico é o dos dinossauros. Ordens
inteiras, ou mesmo, classes, foram varridas da existência, enquanto
outras ordens prosperaram. Esses, no entanto, são casos raros. A
maior parte da seleção ocorre a nível de indivíduo.

> Isso nao e' selecao de especies ou selecao de grupos. Extincoes em
massa sao em geral eventos catastróficos (nas escala do tempo
considerada) relativamente indiscriminante -- ceifa organismos sem
muita seletividade.

> Mesmo no caso de haver selecao, isso continuaria sendo uma selecao
de individuos -- apenas q. em algumas populacoes nao haveria
individuos com caracteristicas q. permitissem a sobrevivencia ao
evento.

Essa história de seleção de grupo é polêmica. Penso que no caso dos
dinossauros, classes inteiras estavam especializadas para um
determinado modo de vida, e com a mudança súbita elas não puderam se
adaptar. A questão aí é que o design geral da classe se mostrou
inadequado para as novas condições, e por isso ela foi eliminada.
Outras classes sobreviveram, como é o caso dos mamíferos. O que deu
vantagem aos ratinhos não foi características individuais, e sim o
design geral do grupo.

> Selecao de grupo nao apenas um grupo sobrevive e outro desaparece.
Selecao de grupo e' qdo o grupo como uma unidade e' selecionada em
relacao a outros grupos aparentados em funcao de alguma vantagem
competitiva diferente entre esses grupos.

Acho que foi isso que ocorreu no caso dos mamíferos e dinossauros.

> Uma selecao de grupo e' caracterizada qdo a adaptacao do grupo
aumenta em detrimento da adaptacao de um individuo. Por exemplo, um
comportamento altruistico verdadeiro: em q. o agente do altruismo nao
recebe nenhum tipo de compensacao.

Entendo. Mas não era bem isso que eu estava imaginando. Acho que
estamos falando de processos diferentes.

Você é biólogo? Qual a sua área?






SUBJECT: Fw: Comburente
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/08/2002 07:00

Alguém tem alguma experiência prática dessa técnica? Algum trabalho já publicado sobre isso na www?
[]'
Léo
================
-----Mensagem Original-----
De: Fabrício
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 22 de agosto de 2002 18:11


Professor Luiz Ferraz Netto, meu nome é Fabrício Nicolini Calazans e um sonho meu como da maioria da pessoas é um combustível barato e menos poluente ...
Sempre estudo, raciocino como conseguir este combustível alternativo. Como boa notícia tem o carro movido a ar comprimido, com a eficiência deste motor abrem-se uma vastidão de possibilidades...Mas vamos lá.
Vou resumir, o que proponho é aumentar a eficiencia dos motores convencionais otto, turbinas, etc(lógico com os ajustes necessários), não com um novo combustível, mas com adição de água muito ozonizada e nebulizada, de forma que esta se torne um forte ou razoável combutrente, pois que o ozônio e um forte oxidante e muito solúvel em água fria. Em resumo é isto, preciso de sua opinião para me aprofundar. O princípio é bom, pode-se fazer teste também com uma solução de outros oxidantes, visto que estes podem potencializar a combustão, já que não conseguimos ser eficientes na extração da energia destes combustíveis.
Aguardo sua respeitável opnião ou de outros que possam me auxiliar.

Obrigado!



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Tempos maravilhosos
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
CC: jrma@terra.com.br
DATE: 23/08/2002 07:14

Caro José Renato
Fiquei maravilhado com seu artigo "Questão de Tempo".
Também eu, sem embasamento, pensara ser o tempo (bem como o segmento de
reta) uma criação humana. Seria uma conseqüência da deficiência do Homem na
percepção da 'realidade física'.
Mas o colega de lista coloca 'as coisas' de uma forma organizada e
intelegível.
Ampliou meu universo e por isso agradeço.
Estou tomando a liberdade de enviar esta mensagem também para seu e-mail, já
que poderia ser 'bloqueado' por não ser de interesse para a lista.
Atenciosamente, Antonio Renato.



SUBJECT: Linguagem
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2002 07:15

Falha minha: Não anotei quem escreveu.

"14-) Eu achei que falava de sentimentos e você mudou para linguagem. Bem,
tudo bem. De qualquer modo, existem centenas de formas de linguagem. Por que
usamos exatamente essa predominante ? E, afinal de contas, são 4 bilhões de
anos. É muito tempo. Será que realmente não poderia ter surgido do acaso ?
(digo, surgido pelo acaso esse tipo *específico* de linguagem. A
comunicação, concordo contigo, é funcional.)"

-***************[[[O uso da linguagem como expressão máxima da comunicação
sempre me intrigou. Foi uma expectativa remota que os humanos satisfizeram.
Seria a mais adequada?
Talvez existam outras maneiras de comunicação para as quais ainda não
atinamos]]]*****************-

Abraços.
Antonio Renato.



SUBJECT: Água autônoma
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2002 07:16

Lígia escreveu:

"É nessa hora que tendemos a "simplificar" as coisas, partindo da idéia que
não há real conexão entre nada, que tudo é aleatório, que somos máquinas
biológicas sem um propósito... ..."

Quer saber?
Somos 'uma água' que conseguiu autonomia. 'Uma água' que 'saiu andando' dos
oceanos.
Abraços.
Antonio Renato.




SUBJECT: Re: ESTIMADO CONHEÇA MEUS ESTUDOS E DEPOIS COMENTE.
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2002 10:24


> VOUI LHE ENVIAR ANEXO CONHECIMENTOS DE PSICOLOGIA, ANÁLISE, E
PARAPSICOLOGIA
> QUE TRANSFEREM ESSAS CIÊNCIAS PARA O CAMPOS DAS CIÊNCIAS
EXPERIMENTAIS.
>
> [[Nota do moderador: a lista NAO aceita arquivos anexos]]

Mas aceita arquivos de ficheiros em:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/files/

Por isso, se podessem ser colocados lá, a gente poderia lê-los.

Sérgio

[[Nota do moderador: jah avisei ele desta possibilidade. Obrigado.]]




SUBJECT: Re: [ciencialist] [urania-br] posters
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2002 11:06

--- Morais <ardm@unisys.com.br> escreveu:

alguem sabe sites na internet que vendem posters (fotos) de
astronomia? brasileiros ou internacionais (de preferencias
baratinhos, ne

abraços,
daniela.


---> Tem esse site, mas tem só 3 posters, de nebulas:
http://www.roe.ac.uk/ukstu/poster.html

Esse tem do sistema solar e links para mais alguns:
http://kosmoi.com/Pictures/Space/
(o do sistema solar, embaixo, é bem legal)
http://www.allposters.com/gallery.asp?aid=713094&item=136009

[]s
Roberto Moschen

=====
"Error has transformed animals into men; is truth perhaps capable of changing man back into an animal?"
from Nietzsche's Human, all too Human

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SUBJECT: Re: [urania-br] posters
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2002 12:10

--- Em ciencialist@y..., "Morais" <ardm@u...> escreveu
> alguem sabe sites na internet que vendem posters (fotos) de
> astronomia? brasileiros ou internacionais (de preferencias
> baratinhos, ne)?

Nao sei se baratos, nem se o servico e' confiavel:

http://www.johnshepler.com/posters/astronomy.html

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Esquizofrenia
FROM: "Laura Elias" <lindaefeliz@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/08/2002 16:49

Olá a todos,

estou nesta lista faz algum tempo, e sempre leio as mensagens todas com muito interesse. Não sou cientista mas sou apaixonada pelo conhecimento. Me juntei a vocês realmente com o intuito de aprender. E qual não foi o meu espanto em descobrir que eu sou esquizofrênica!
Como dizem os americanos, "you made my day, thank you! "

Mas como já sou esquizofrenica há 42 anos e me sinto bem assim, acho que vou continuar sendo.
Só como ilustração, segundo testes neurológicos e psiquiátricos que tive que fazer, devido a um acidente de carro que sofri há alguns anos, eu gostaria de dizer que, apesar de eu ter os sintomas descritos aqui, como "ouvir vozes, ter visões, um pouquinho de premonição, etc" , fui considerada "normal". Talvez os testes estivessem errados, não?

Abraços a todos,
Laura


---
Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.384 / Virus Database: 216 - Release Date: 21/8/2002


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] As questões do tempo
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/08/2002 17:36

>Os movimentos da Lua e do Sol foram os primeiros padrões utilizados, por
serem facilmente >perceptíveis.

>Os primeiros registros de calendários no ocidente apareceram após a criação
da escrita por volta de >4.000 a.C. e baseavam-se no ciclo lunar. A rotação
da lua em seu eixo dura o mesmo tempo de sua >translação ao redor da Terra:
29d 12h 44' 2,8".

Este numero está errado. O periodo de translação da lua é 27.32 dias.
O numero que apresentas é o periodo sinódico sol-lua.
Ou seja, é periodo tal que o sol e a lua estão na mesma posição angular
vistos da terra.
Este periodo é ligado com as fases da lua.

>Este sincronismo faz com que a mesma face permaneça voltada para a Terra, o
que certamente >atrasou o entendimento da mecânica celeste e o
reconhecimento da teoria heliocentrista em pelo >menos 2 milênios.

Sim claro, e eu sou o papai noel.

> O uso das fases da Lua - nova, quarto-crescente, cheia e
quarto-minguante - levou aos conceitos >de semana e mês, e o ciclo das
estações ao de ano.

O ano era defenido por 12 periodos sinódicos. Portanto o ano incluia tudo
isso que disses-te

>Einstein (1879-1955) criou o conceito do fóton, partícula de energia
eletromagnética, sujeito a >influência dos campos gravitacionais.

E o que isso tem a ver com o tempo ?

>O entendimento das teorias formuladas por Einstein para o "tempo
comprimido" quando se viaja em >velocidade próxima a da luz, passa pelo
entendimento de que a realidade é tenuamente percebida >por nossos sentidos,
principalmente pelo da visão. Percebo que o tempo é "comprimido" nos
>sistemas com velocidade relativa próxima a da luz, porque o movimento é
detectado através da >própria luz. Um cego dirá que um avião a jato está
mais atrás do que realmente está, porque seu >meio de percepção é o som!
Vale notar que, independente de qualquer misticismo, percebemos o >invisível
com os demais sentidos! Importante também é o sentido da pré-visão,
intuição, raciocínio, >lógica, chamado às vezes de sexto-sentido, pelo qual
conseguimos prever ou calcular o que ainda >não é realidade no momento.

E o que isso tem a ver com o tempo ?


Sérgio




SUBJECT: Re: Macbeth de William Shakespeare (off-topic)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2002 18:04

> [[Nota do moderador: Nao lembro de nenhum texto para colocar em
> debate. Obrigado pela dica. Vou encerrar este debate dentro do
> alguns dias e esquecer essa tentativa de trazer convidados. Pena.]]

Tem varios:

http://www.agenciabrasil.gov.br/ct/2001/materia_200701_3.htm
http://www.newscientist.com/hottopics/astrobiology/
http://astrobiology.arc.nasa.gov

Uma vez eu fiz uma pagina com alguns links, mas
a maioria deve estar quebrado:

http://dreyfus.ib.usp.br/bio435/bio43597/roberto/link.htm

[]s,

Roberto Takata






SUBJECT: Fisica social (psico-historia?)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2002 20:10

Pressão social influencia as opiniões individuais, diz estudo
http://www.uol.com.br/inovacao/ultimas/ult762u663.shl

(Parece algo interessante.)

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Fw: Regulamentacao da profissao de astrologo
FROM: "Daniel Leal Freire" <daniellf@highway.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/08/2002 20:44

Sei que esse assunto já gerou muita polêmica aqui, nao gostaria que houvesse
mais discussao sobre o assunto mas acho interessante que os companheiros da
lista .

[ ]´s
Daniel Leal Freire

PS: Por favor, depois de ler a resposta do Senador, nao discutam mais por
aqui.


----- Original Message -----
From: "Sen. Artur da Távola" <tavola@senador.senado.gov.br>
To: "'Daniel Leal Freire'" <daniellf@highway.com.br>
Sent: Friday, August 23, 2002 4:37 PM
Subject: RES: Regulamentacao da profissao de astrologo


Prezado Daniel:

Em atenção à sua comunicação, remeto-lhe cópia de resposta enviada a uma
ilustre professora da Bahia, que igualmente não compreendeu as saneadoras
disposições do projeto apresentado.

Fraternalmente,
Artur da Távola



-----Mensagem original-----
De: Daniel Leal Freire [mailto:daniellf@highway.com.br]
Enviada em: sábado, 22 de junho de 2002 23:06
Para: tavola@senado.gov.br
Assunto: Regulamentacao da profissao de astrologo


Senador Artur da Távola,

Gostaria de manifestar minha indignacao sobre o Projeto de Lei do
Senado n. 43 de 2002 que regulamenta a profissão de astrólogo. Gostaria se
fazer alguns comentários a cerca das justificativas. Criar um currículo
mínimo requer que Universidades queiram isso, e faço uma pergunta ao senhor
sobre isso: qual estabelecimento SÉRIO de ensino superior, com tradição na
pesquisa CIENTÍFICA, irá criar um curso de Astrologia? E se as
Universidades públicas de ensino superior criassem, tenho certeza que seria
por determinação e não por vontade da Universidade.

A Astrologia não tem nenhum embasamento. Estabelecer um parecer
sobre uma pessoa baseado na posição dos astros no dia e hora de seu
nascimento é um completo absurdo, e a partir disto realizar um julgamento é
tao preconceituoso quanto julgar com relação ao tom de pele. A aprovação
desta lei seria um enorme retrocesso no que o estado entende por Ciência.

Peço que consulte pessoas da comonidade científica e também da
pseudo-ciência Astrologia.

Atenciosamente

Daniel Leal Freire







---

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re:[ciencialist] Psicose e mediunidade
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2002 21:19

Permitam-me também "louquear" um pouco...
Que o nosso cérebro funciona a partir de impulsos de
correntes elétricas todo mundo sabe. Que correntes
elétricas geram campos microondas eletromagnéticas
também todo mundo sabe. Então, é só apostar numa maneira
de perceber e interpretar "resíduos" magnéticos de
outros cérebros... aí a mediunidade estaria explicada.

Eu não creio nessa idéia. Porém, se querem teorias, aqui
está uma.

Passarin


__________________________________________________________________________
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----------

Helvécio escreveu:

"Muito bem. Uns falam de esquizofrenia, outros de psicose e provavelmente
virá alguma outra definição em breve, já que todas as apresentadas não
passam mesmo de opiniões, visto que a CIÊNCIA não classifica o fenômeno
dessa forma. Ou melhor, talvez nem classifique. Estou buscando uma
explicação da
psiquiatria para o fato. Se alguém souber pode me falar. De qualquer
maneira, eu lancei uma pergunta que até agora nenhum CIENTISTA da lista
soube me explicar: como o esquizofrênico ou aquele que se encontra em tranze
hipnótico podem "descobrir" passagens e ocasiões da vida de pessoas com as
quais nunca haviam antes tido contato? Não me venham dizer que se trata de
lorota, comparando com as pessoas que se "nutrem"de luz. Há inúmeras fontes
comprovando que o fato ocorreu. Como eu disse em ocasiões anteriores,
ciência
é para explicar os fatos. Isso ocorreu. não há como negar. As explicações
podem ser variadas, mas fato é fato. Se alguém tiver a resposta, por favor
me
comunique. Caso não, tenham paciência e parem de dar explicações sem o menor
sentido. Helvécio"

Oi Helvécio
Já me declarei louco em outra mensagem. Não fosse isso não ousaria.
Partindo de observações e experimentos pessoais creio na possibilidade de
comunicação entre pessoas de uma maneira inusitada, não convencional.
Poderíamos denominá-la telepatia, hiperestesia ou algo que o valha.
Se aceitarmos esta proposição, teríamos que as 'mentes' dos Homens estariam
interligadas tal qual os computadores, através da Internet.
Assim sendo, um cirurgião mediúnico (ou algo que o valha) estaria de posse
do conhecimento dos procedimentos cirúrgicos disponíveis aos humanos durante
seu 'transe'. Também, pelo mesmo motivo, estaria respondida sua pergunta.
Mas... mas isso é apenas uma elucubração maluca. Ou como vc coloca: "Não
passa mesmo" de uma opinião.

Abraço.
Antonio Renato.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] E= mc2 ?!
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2002 22:46


>Se um corpo emite luz e outro recebe a luz e a
>velocidade de distanciamento entre os dois é de 150.000
>Km/s (1/2 de c), velocidade dos fótons que chegam ao
>corpo receptor é ainde de 300.000Km/s ?
>Eu, indutivamente, penso que a velocidade com que os
>fótons chegarão é a diferença entre a velocidade da luz
>e a velocidade de distanciamento, que resulta em
>150.000Km/s . Nesse caso, a velocidade da luz não é
>absoluta, e é aí que mora o problema.

Pois, mas a intuição pdoe estar errada...
Eu intuitivamente penso o contrário... viu ?

Pense no caso do som.
Para o som é comprovado que tal é assim. A velocidade do som não depende da
velocidade da fonte emissora.
Pense nisso, que é um FACTO. E tente entender.
Dai, extrapole para a luz e verá que tem sentido.

Sérgio




SUBJECT: Re: RES: Física + Espiritismo (Era: Fernao Capelo Gaivota)
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/08/2002 00:23

--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
<alxmpub@u...> escreveu
> (...) Mas o que isso tem a ver com a veracidade da Doutrina? Eu
fiz alguns
> questionamentos há alguns dias e não obtive respostas. Na minha
opinião
> a teoria está cheia de furos. Parte do princípio que os espíritos
> existem, coisa que ninguém demonstrou em ambiente controlado, nem
nunca
> foram repetidos por pesquisadores céticos os fenômenos alegados por
> pesquisadores espíritas. "Toda vez que aparece um cético os
espíritos
> se escafedem", resmungam, mas isso não é prova, muito menos
justificativa.


Lígia: O caráter doutrinário do Espiritismo veio com o tempo... de
repente se há a crença de que existe algo no além túmulo, melhor que
se faça por merecer algo de bom. Daí a necessidade de despertar bons
sentimentos e buscar no altruísmo a tábua de salvação. Nesse
sentido, a Doutrina Espírita encerra em si muito do ranço das demais
doutrinas cristãs: a crença em um "céu" (altas esferas da
espiritualidade), um "inferno" (zonas umbrais = escuras). O detalhe
que a diferencia do catolicismo por exemplo é que as almas não
permanecem eternamente em tais lugares, havendo a possibilidade de
remissão dos pecados em prestações (reencarnação).

Espíritos desencarnados são um princípio inteligente personalizado.
Este princípio manifesta-se em forma de energia que de certa forma
vem sendo pesquisada já há algum tempo. Outro dia mesmo vi em um
documentário do Discovery Channel a respeito de
cientistas "acampados" em uma casa onde supunha-se a existência de
fantasmas. Interessante notar ruídos de eletricidade estática
percepíteis na forma de chiados pelos instrumentos sensíveis
colocados em cômodos em total escuridão, onde foram instaladas
câmeras que vêem no escuro. Os ruídos foram monitorados à distância,
bem como alguns pontos luminosos que se desprendiam do chão. Este é
um dos episódios de Mistérios da Ciência (recomendo).

Normalmente então, espíritos são perceptíveis como eletricidade. A
sensação é a de estar perto de um aparelho que emite eletricidade do
tipo que eriça os pelos, que dá sensação de náusea. É como quando
uma tempestade elétrica vem se aproximando, dá sensação de fadiga.
Só que por ser um princípio inteligente, há, juntamente com essas
sensações, o entendimento de idéias, imagens, formas que fazem parte
do "mundo interior" daquela inteligência.

Se alguém tiver interesse em fazer alguma pesquisa séria, eu, sendo
sensível, até me candidataria a ser cobaia com certeza. Gostaria
muito de saber se há alterações a nível cerebral capazes de serem
provadas através de um EEG, ou tomógrafo quando da aproximação de uma
entidade. Além de possíveis medições de alterações a nível elétrico
no ambiente. É uma curiosidade minha, sinceramente...

Quanto aos céticos quebrarem a corrente, o fato é que um cético que
se preze não irá ficar receptivo, o que implicaria em uma "energia
negativa" ( no sentido de negação) ao processo instalado. Para que
haja a atuação direta de algum espírito, é necessária a passividade
de quem estiver mediando tal intervenção. As explicações de como
isso ocorre a nível de leis físicas está em Mecanismos da Mediunidade
de André Luís, psicografado pelo Chico.




> Já disseram muita coisa do Chico. Disseram que ele psicografava em
outros
> idiomas. Sinto muito, isso não prova nada. Há várias outras
hipóteses
> muito mais simples que podem explicar este feito, como p.ex., alguém
> ter mentido sobre o médiun, ou mentindo sobre ele não conhecer
> outro idioma. Já disseram que ele era cego. Mentira. Ele tinha
problemas
> de visão, mas não era cego. Já disseram que ele psicografava com a
mesma
> grafia do morto. Outra mentira. Por extensão, também acho que são
falsos
> os outros feitos atribuídos a ele, como revelar
conhecimentos 'profundos'
> sobre ciência ou qq outra coisa. Eu, com apenas 31 anos de idade,
tenho
> uma bagagem apreciável de conhecimento se comparado com outro cara
de
> minha idade. Oras! Eu, se quisesse, poderia enganar muita gente
simplória
> exibindo conhecimentos que eles acham que só 'dotor' pode ter.


Lígia: Muito do que é dito do Chico é fruto de idolatria. E garanto
que não parte de espíritas sérios, antes de pessoas simples que
desejam enaltecer a figura do medium, bem como "propagandistas" da
doutrina, que também não merecem tanto crédito.


> Porque ele não psicografou Einstein, Shakespeare, Hitler, ou Paulo,
o
> apóstolo? Porque não revelou a fórmula para a cura da malária ou da
> Aids? Porque não resolveu o último teorema da Fermat? (não precisa
> mais, já foi resolvido, e não foi por um espírito). Porque não
descobriu
> a fusão a frio ou desvendou o Campo Unificado?


Lígia: Explicações espíritas: talvez porque para um espírito que
venha a se manisfestar, tais questões não sejam mais importantes...
ou talvez porque exista mesmo muito do que o médium sabe naquilo que
é psicografado, não o que não sabe. E tudo depende também da
disponibilidade dos espíritos...


> Dizer 'os espíritos estão dizendo para vivermos em paz e harmonia'
> qualquer um diz, desde o mais honesto dos seguidores da Doutrina até
> o estelionatário.

Lígia: Isso de "ser bonzinho" cai no mesmo que já expus acima.
O "ser bonzinho" visa a evolução espiritual. Mas veja, quem tem
ideais elevados já é bonzinho... portanto, o que é visado é
a "elevação" de ideais, não apenas uma vida em paz e harmonia. Nesse
sentido, a Doutrina é até que interessante, já que ajuda muita
gente "chã" a encontrar ideais maiores de vida ao buscar o bem do
próximo. Alguém que já os possua, não necessita de doutrinação,
certo? Portanto, cabe aqui só mais um comentário: a doutrina serve
para quem precisar dela. Quem não precisar...

Bisous, Lígia






SUBJECT: Re: [ciencialist] E= mc2 ?!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/08/2002 03:48

----- Original Message -----
From: "Passarin"
Sent: Wednesday, August 21, 2002 4:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] E= mc2 ?!


> Até agora não consigo compreender como um fóton pode ter
> comportamento ambíguo, ou seja, possuir velocidade de
> 300.000Km/s com relação a ambos os corpos, que
> distanciam-se entre si (a velocidade tão relevante).

Realmente, não dá para entender. Isso é conseqüente a um postulado que hoje
vem sendo interpretado como um dogma. Postulados são aceitos "a priori" e
dogmas são objetos de fé. A diferença entre ambos residiria na
experimentação e/ou no método científico. Não obstante, nem tudo o que é
observado experimentalmente comporta uma única interpretação. E, em
especial, quando a interpretação apóia-se em dados teóricos errados, ela
leva a conseqüências funestas. Essas histórias absurdas da relatividade e/ou
da física quântica apóiam-se no erro crasso de se considerar o elétron
idêntico a uma carga elétrica coulombiana e/ou a um elemento de corrente; e
nenhum físico, por mais laureado que seja, conseguirá comprovar
experimentalmente essa farsa introduzida nos tempos de Lorentz (teoria de
Maxwell-Lorentz, final do século XIX, desenvolvida após a morte de Maxwell)
e defendida com unhas e dentes no Olimpo Acadêmico dos dias atuais. Em cima
dessa idéia errada, os físicos modernos vêm cometendo outros erros em cima
de erros e já estão desesperados e em vias de transformarem-se em filósofos
ou matemáticos, pois de física eles têm demonstrado não entender nada.
Nenhuma experiência até hoje comprovou, de maneira inquestionável, que a
velocidade da luz é absoluta e independente do referencial. Isto, que
poderia ter sido um postulado nos tempos de Einstein, quase cem anos após
transformou-se unicamente em um dogma sem sustentação experimental alguma (é
suficiente não dogmatizar mais a estrutura do elétron para se
descaracterizar estas farsas interpretativas). A partir do descobrimento do
spin do elétron não haveria mais porque se falar em física moderna ou em
reducionismo da teoria de Maxwell para o nível das partículas elementares. E
a partir desta realidade, todos os dogmas da física moderna desaparecem,
"podendo-se então retornar aos tempos em que a física era uma ciência
inteligível".

[ ]´s
Alberto
Pretenso Cavaleiro do Apocalipse Quantum-Relativista
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: hecatombe aonde?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/08/2002 04:47

----- Original Message -----
From: "Roberto Belisário"
Sent: Wednesday, August 21, 2002 2:49 PM
Subject: [ciencialist] Re: hecatombe aonde?

> 1 - Não partilho da opinião do Alberto:

> > Eu diria a Ciencialist é, ou pretende ser, uma lista sobre ciência e que
> > o que você está procurando no momento é uma lista para discutir
> > tecnologias e/ou política social. Estas enquadram-se na segunda etapa do
> > sistema, uma etapa baseada sobretudo na presença de um fim específico
> > e/ou social, segundo Rubbia. Mas essa etapa somente existirá se... É
> > isso aí.

> A discussão sobre ciência é indissociável da discussão sobre sua
> relação com a sociedade, em termos de conseqüências para a sociedade (aí
> entram as discussões sobre tecnologia e política científica) e em termos
> de difusão do conhecimento, assim como é indissociável de tantas outras
> áreas correlatas, como filosofia da ciência, história da ciência, etc. Não
> há, linearmente, uma "segunda etapa" do sistema; a discussão e a
> conscientização sobre essas coisas deve permear todas as etapas.

Olá Belisário

Concordo com a não linearidade e também com a idéia popperiana da "não
existência de assuntos em geral." (vide "Acerca da Inexistência do Método
Científico", em
http://br.groups.yahoo.com/group/livres-pensadores/message/98 ). Ainda assim
acredito num encadeamento de processos e numa origem desinteressada desses
encadeamentos. Sem dúvida, os "insights" estão relacionados com a cultura
e/ou grau de conhecimento do idealizador, mas com raríssimas exceções
estabelecem-se com a mesma pre-disposição com a qual um engenheiro busca por
um projeto com "a finalidade" de executar algum benefício encomendado. Não,
a ciência é pura em essência, até mesmo as chamadas ciências aplicadas
(medicina e outras) e pode sim ser "pensada" de maneira autônoma e
indissociada da tecnologia. Nem Newton, nem Einstein, nem Darwin, nem Bohr
etc estavam preocupados com as conseqüências de suas idéias nascentes. Dizem
que Einstein preocupou-se tardiamente (caso da explosão atômica) mas aí não
havia mais como retornar ao passado. Também não acredito que o processo da
ciência seja obra do acaso, por mais que existam algumas descobertas
importantes e relacionadas ao acaso. Acredito sim em descobertas
relacionadas a épocas, e daí à cultura temporal; e não é por outro motivo
que idéias afins muitas vezes surgiram quase ao mesmo tempo em locais
afastados do globo terrestre, como por exemplo, as idéias de ácidos e bases,
as idéias de cálculo diferencial e integral etc. Hoje em dia está pipocando
por todo o mundo a idéia de que a física moderna está com seus dias
contados, e isso, quer os físicos modernos queiram, quer não, tem a sua
razão de ser. E está com seus dias contados justamente porque vem
demonstrando que não está encaixada com a realidade social e está apenas
colaborando para o dispêndio de riquezas incalculáveis sem retorno algum
para a sociedade. (Alguém irá dizer aqui que o meu computador funciona
graças à física moderna e de antemão já estou rindo desses ridículos
comentários que, se existirem, deixarei de responder pois já os comentei
bastante aqui e no passado; quando muito poderei fazer citações.)

Ao fazer meus comentários sobre ciência, não estava levando em consideração
a história da ciência mas sim a história dos "insights" e/ou dos
procedimentos que levam efetivamente a novos conhecimentos científicos. E
fazer ciência é procurar por novos conhecimentos científicos, coisa que o
"Olimpo Acadêmico", por motivos convenientes (é mais fácil aceitar um
paradigma do que contestá-lo e/ou sair a procura de novos paradigmas), tem
procurado descaracterizar. Ora, ao deixarmos de procurar por novos
conhecimentos científicos estamos a abolir o que Carlo Rubbia, de maneira
muito apropriada, chamou por a primeira etapa do sistema
( http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/16114 ). Enfim, isso
tudo pode ser encarado como questão de opinião, assim como a idéia da não
existência de uma ciência pura no sentido estrito do termo. Pois apesar de
sua não-existência, e parafraseando Popper, diria que "um ano mal chega para
roçar a superfície mesmo de um assunto inexistente".

No final da mensagem não pretendi dizer o que devemos ou não discutir aqui
na Ciencialist, mas sim que o Volmer parecia não estar entendendo o porquê
de tantas mensagens aqui apresentadas não estarem dirigidas diretamente a um
fim social específico. Mas esse, a meu ver, não é o objetivo primeiro da
ciência e sim da tecnologia.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: index - Fisica Quantica - "O final estah proximo"....
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>, "RMT - Takata" <rmtakata@bol.com.br>, "Jose Colucci" <jcolucci@ideo.com>, <jocax@usp.br>, "J.Colucci" <j.colucci@rcn.com>, "Eduardo Figueiredo" <eduardofigueired@hotmail.com>, "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Alberto Mesquita" <albmesq@uol.com.br>
DATE: 25/08/2002 08:54

Enviei mensagem ao Sr. Guglinski, sob a t�cnica 'dar cordas', e ele enviou-me resposta. Tudo est� em:

http://www.geocities.com/ciencia2mil/index.html

"Um professor de F�sica faz "coment�rios" ......" na p�gina acima.

O "coment�rio" tem link:

http://www.geocities.com/ciencia2mil/professorferraz.html

e o link da resposta.

[]'
L�o
==============




[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: hecatombe aonde?
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/08/2002 14:30

a coisa está ficando mais real, maii próxima do dia-a-dia, teoricamente,
pelo menos.
abs
volmer de recife


----- Original Message -----
From: "Roberto Belisário" <rbdiniz@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 21, 2002 2:49 PM
Subject: [ciencialist] Re: hecatombe aonde?



Oi. Hoje estou contestatório. Indo por partes:

1 - Não partilho da opinião do Alberto:

> Eu diria a Ciencialist é, ou pretende ser, uma lista sobre ciência e que
o
> que você está procurando no momento é uma lista para discutir tecnologias
> e/ou política social. Estas enquadram-se na segunda etapa do sistema, uma
> etapa baseada sobretudo na presença de um fim específico e/ou social,
> segundo Rubbia. Mas essa etapa somente existirá se... É isso aí.

A discussão sobre ciência é indissociável da discussão sobre sua
relação com a sociedade, em termos de conseqüências para a sociedade (aí
entram as discussões sobre tecnologia e política científica) e em termos de
difusão do conhecimento, assim como é indissociável de tantas outras áreas
correlatas, como filosofia da ciência, história da ciência, etc. Não há,
linearmente, uma "segunda etapa" do sistema; a discussão e a
conscientização sobre essas coisas deve permear todas as etapas.

2 - Disse a Lígia: "Já foi feito um cálculo certa vez de "quem" há
de sobreviver a
uma catástrofe ( os prováveis sobreviventes fariam companhia às
baratas...). E agora, só uma perguntinha: COMO a ciência pode resolver
todos os problemas do mundo se há os políticos, a igreja e a imprensa (
apoiando ambos ) prá melar toda e qualquer iniciativa
científica?

Respondo eu: não se pode pretender que a ciência resolva todos os
problemas do mundo. É verdade que a sociedade não pode funcionar só com a
ação dos cientistas. Mas não partilho da idéia de que políticos, igreja e
imprensa estejam aí pra melar toda iniciativa científica, como se as
iniciativas científicas melassem menos do que as desses outros setores. E
como se só as iniciativas científicas fossem na direção de algum progresso
social. O que acontece é que ciência, igreja, política, imprensa, público,
etc., são setores diferentes da sociedade com interesses diferentes, modos
de abordagem diferentes e vícios sistêmicos diferentes, mas que devem
forçosamente interagir entre si. Os cientistas devem, apenas, fazer o seu
papel (que inclui tentar influir no desempenho do papel dos outros
setores). Assim como cada outro setor tem que fazer o seu papel (que também
inclui tentar influir no desempenho dos outros setores). Por exemplo,
quando o cientista se distancia da política científica, das conseqüências
ambientais e sociais da ciência, não está fazendo o seu papel. Quando ele
se distancia da classe política, da imprensa, da igreja e do público
leitor, também não. É assim que o cientista - e o jornalista, e qualquer
outro profissional - deve agir.

Belisário




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SUBJECT: Re de re = E= mc2 ?!
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/08/2002 14:34

é como tempo e relógio, certo? ou deus e religiões? existem (!?!) e nós é
que lhes conferimos toda esta complexida e antinaturalidade, antes, nós lhes
conferimos natureza humana, é isso? relativo vem de relaçao - ação entre
dois ou mais seres - ação e reação - então movimento, tempo, velocidade,
energia, massa, deus e sei lá mais o que só existem porquanto...?

abs
Volmer de Recife




----- Original Message -----
From: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 21, 2002 1:12 PM
Subject: [ciencialist] Re: E= mc2 ?!


--- Em ciencialist@y..., "Volmer" <volmer@r...> escreveu
> Movimento é questão de referencial ou existe de per si?

O movimento existe de per se ,mas a medição do movimento nao.
A medição do movimento está dependente da existencia de referenciais.
Os referenciais são associados a objectos que, eles mesmos, se podem
mover (o referencial terra por exemplo). Isto é importante!

Por exemplo:
A força de Corolis existe pq estamos num referencial em
movimento... mas atenção, num referencial em movimento de rotação!
Mas a força de Corolis como a força de inércia, etc, são forças
ficitias. Ou seja, são forças que o observador Nâo-Inercial tem de
considerar em ordem a manter a [as leis da] fisica coerente.

O exemplo classico é o de uma pessoa num carro. A pessoa choca com
algo e o carro trava "instantaneamente" , isso cria uma aceleraçao
brutal na pessoa que a dispara contra o vidro da frente , se não
tiver cinto de segurança.

Do ponto de vista do observador inercial (presente no referencial
inercial e preveligiádo) a pessoa sai fora do carro pelo uso da
primeira lei do movimento: um corpo em movimento, fica em movimento,
se nenhuma força for actuada nele. Ou seja, a pessoa sai do sitiu pq
ela continua o seu movimento normalmente (até que choca com a parte
da frente do carro). Veja, NENHUMA força está aplicada à pessoa que a
faça mover-se.

Do ponto de vista da pessoa dentro do carro, ela não se move.
Se ela não se move , a primeira lei não pode ser aplicada para
explicar pq ela se pos em movimento.
Mas a segunda lei pode: "o movimento é alterado na relação directa
entre a variação do momento e a força aplicada"
Então, para explicar pq a pessoa se moveu, ela introduz o conceito
de "força de inercia". Uma força que "aparece" e a "obriga" a mover-
se. Veja, HA uma força aplicada à pessoa.

Mas para ela saber da origem dessa força ela não tem como [dai que se
chama ficticia], a menos que saiba que se está movendo em relação a
um referencial Inercial!

Para ligar os dois referenciais existe a lei do par acção-reacção.

Tudo isto é parte da Mecânica de referencias em movimento relativo.
O movimento é portanto, inerente às coisas, mas a forma como o
medimos, entendemos e prevemos, é diferente conforme o observador em
causa.

Sérgio


P.S. o nome "relatividade" vêm de Movimento Relativo. E por isso a
importancia dos observadores, dos referencias e da dependencia do
movimento das coisas do movimento do referencial.




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SUBJECT: DSM - IV
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/08/2002 19:45

--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
<alvaro@l...> escreveu
> Estou nesta lista como observadora, lendo alguns e-mails e fiquei
na
> dúvida.
> Ligia como você quer discutir esquizofrenia ou qualquer outro tipo
de
> doença mental, se você não sabe o que é o DSM-IV!!!!!!!
> Vou te informar: é a quarta edição do Manual Diagnóstico e
Estatístico de
> Transtornos Mentais este livro é da Associação Psiquiatrica
Americana, que
> tem a utilidade e credibilidade internacional, é uma classificação
dos
> transtornos mentais desenvolvida para o uso em contextos clínicos,
> educacionais e de pesquisa, então por favor não chame o DSM IV de
ESSE
> livro ou o que tem NESSE livro, pois é uma publicação séria e muito
> utilizada na área da psicopatologia. Antes saiba do que você esta
falando,
> pesquise para não ficar feio e depois com conhecimento de causa
tente
> argumentar.
>
> Sandra


Sandra,

Livros são livros, páginas repletas de letrinhas que, quando lidas a
contento dão uma idéia do que o autor estava querendo falar, nào é?
Eu não quero discutir sobre esquisofrenia, nem sobre pessoas
esquizofrênicas, nem sobre livros que falam sobre pessoas
esquisofrênicas, nem com pessoas que falam que eu não sei sobre
livros que falam sobre pessoas esquizofrênicas... Acontece que saíu
esse assunto e muito a contra gosto eu me vi envolvida nele. Fica
chato ainda por cima ter que ler e-mails como este seu em que você dá
a entender com todas as letras que eu sou uma ignorante... Mas isso
com certeza ocorreu porque eu não sabia que esse tal de DSM - IV se
tratava de um livro sagrado... desculpe.


Lígia




SUBJECT: Re: Fw: Regulamentacao da profissao de astrologo
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/08/2002 20:57

--- Em ciencialist@y..., "Daniel Leal Freire" <daniellf@h...> escreveu
> Sei que esse assunto já gerou muita polêmica aqui, nao gostaria que
houvesse
> mais discussao sobre o assunto mas acho interessante que os
companheiros da
> lista .
>
> [ ]´s
> Daniel Leal Freire
>
> PS: Por favor, depois de ler a resposta do Senador, nao discutam
mais por
> aqui.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Sen. Artur da Távola" <tavola@s...>
> To: "'Daniel Leal Freire'" <daniellf@h...>
> Sent: Friday, August 23, 2002 4:37 PM
> Subject: RES: Regulamentacao da profissao de astrologo
>
>
> Prezado Daniel:
>
> Em atenção à sua comunicação, remeto-lhe cópia de resposta enviada
a uma
> ilustre professora da Bahia, que igualmente não compreendeu as
saneadoras
> disposições do projeto apresentado.
>
> Fraternalmente,
> Artur da Távola


Daniel,

Cadê a resposta do Senador à ilustre professora da Bahia?

Lígia




SUBJECT: Re: Doença mental
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/08/2002 22:19

--- Em ciencialist@y..., antonio.psique@l... escreveu
> Ligia escreveu:
> Estive pensando se a visão frontal (*) teria surgido a partir
de algum
> primata com estrabismo convergente.

Lígia: Interessante! Gostei da idéia.

E mais, até que ponto um organismo que
> funciona diferente dos demais (como é o caso do epiléptico) poderia
> apresentar opções mais adequadas.
> Isaac Newton era epiléptico. Realmente, somente um 'anormal'
poderia
> cogitar do porquê uma maçã cair para baixo. Porque a maçã não 'cai'
para
> cima, ou para o lado? Só um 'maluco' poderia pensar assim. As
pessoas ditas
> normais jamais atinariam para este detalhe ou aventariam esta
hipótese. Mas
> as pessoas normais não são geniais. Também elas em nada inovam, são
> incapazes de trazer novos conhecimentos.


Lígia: Imagino, como você, que determinadas disfunções mentais
possam servir para a busca, ou mesmo para o encontro de tipos
diferentes de abordagem para mesmos assuntos. É nisso que a
genialidade pode vir a se basear para eclodir preferencialmente em
alguns tipos humanos que outros. Assim, como tenho em mente que o
que faz um gênio é acima de tudo a paixão com que ele venha a se
devotar a algum assunto e a total entrega a esta paixão, sem receios,
creio que qualquer doença mental que iniba o receio de se apaixonar e
dedicar-se de corpo e alma, acabe resultando em genialidade.
Interessante notar, contudo, que há casos de entrega total que
resultam em nada, ou mesmo na total bancarrota do indivíduo. Então,
qual seria na sua opinião o ponto certo da entrega? O que, qual
fator determina que um indivíduo engajado em algo não se perca em seu
desprendimento de si mesmo?



> Adendo: Militei em psiquiatria. Pude observar
fenômenos 'inexplicáveis'.
> Louco é aquele que está alienado à realidade. Mas aí outra questão:
O quê é
> a realidade? Por este motivo interessei-me pelo Homem e pela
física, por
> este mesmo motivo fiquei louco!


Lígia: Temas que despertam paixões e que dão vazão à busca por
respostas... bem, acredito que você não esteja sozinho. Eu gosto de
instigar as pessoas, de buscar respostas. O mais gratificante é
quando percebo algumas pessoas diferentes, que, como
músicas "improváveis" que dão certo (a última que ouvi nesse estilo
improvável/impossível chama-se "Slow Country" dos Gorillaz), acabam
despertando em mim curiosidade de entender como funcionam, como vêem
o mundo, de que forma interpretam as idéias. Infelizmente tais
pessoas são muito instáveis e então eu me pergunto: como adicionar
tal espírito de loucura na vida de pessoas normais a fim de apenas
tirá-las do centro um pouquinho para que então experimentem novos
pontos de vista? Ou mesmo para que consigam perceber aquilo que
consideram anormal como algo viável sob certas circunstâncias?

Quanto à Física, ela requer acima de tudo sensibilidade. Portanto,
não acredito em físicos que não sejam sensíveis: ou não são físicos,
ou não são sensíveis, o que dá na mesma... :) Assim, embora seja
bom saber que a Física ao lado do estudo do Homem o ajudaram a
conseguir sua parcela de loucura, imagino que sua loucura seja antes
resultante de sua sensibilidade que o permitiu perceber quais
assuntos mais a requerem para serem compreendidos. Portanto, prazer
em saber que você também é sensível!

Beijos, Lígia

Beijos, Lígia





SUBJECT: Sorvete de agua quente
FROM: "Edson Vizzoni" <evizzoni@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/08/2002 23:02

Srs.,

Meu filho de oito anos me perguntou o que congelava mais rapidamente, agua
fria ou agua quente. Disse-lhe que era a agua quente, quando ent�o ele sacou
de um exemplar de O Globinho deste domingo, 25/08, em que se diz que a agua
quente congela mais r�pido que a fria. Algum sabe algo mais sobre o assunto?

Um abra�o,

Vizzoni

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SUBJECT: Re: Esquizofrenia
FROM: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/08/2002 23:29

Olá Laura!

As premonições que vc tem nao se realizam né? Ou sim?

[]'s

Aline




SUBJECT: Re: index - Fisica Quantica - "O final estah proximo"....
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>, "RMT - Takata" <rmtakata@bol.com.br>, "Jose Colucci" <jcolucci@ideo.com>, <jocax@usp.br>, "J.Colucci" <j.colucci@rcn.com>, "Eduardo Figueiredo" <eduardofigueired@hotmail.com>, "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Alberto Mesquita" <albmesq@uol.com.br>
DATE: 26/08/2002 08:20


Curioso, os links não funcionam, assim como todos os outros do
site... Só funcionam os dois links que você nos mandou.
Belisário

At 11:54 25/08/02 +0000, Luiz Ferraz Netto wrote:
>Enviei mensagem ao Sr. Guglinski, sob a técnica 'dar cordas', e ele
>enviou-me resposta. Tudo está em:

http://www.geocities.com/ciencia2mil/index.html

"Um professor de Física faz "comentários" ......" na página acima.

O "comentário" tem link:

http://www.geocities.com/ciencia2mil/professorferraz.html

e o link da resposta.

[]'
Léo
==============




SUBJECT: [RN] Investidores recorrem cada vez mais a astrologia
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'Ciencialist (br)'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/08/2002 08:57

Investidores recorrem cada vez mais à astrologia

Fonte: http://cnn.com.br/2002/tec/08/24/investidores/index.html

24 de agosto, 2002
Às 4:12 PM hora de Brasília (1912 GMT)

LONDRES (CNN) -- Em um setor quase ininterruptamente chacoalhado pelas
turbulências da economia global, qualquer investidor está à procura de
resultados melhores. Essa é uma regra. A novidade é que, cada vez mais, eles
estão recorrendo a métodos alternativos para tentar prever os movimentos do
mercado.

Astrologia? Sim, uma aposta certa que vem se transformando em uma aliada dos
homens de negócios.

Essa procura vem se tornando tão grande que inspirou novos negócios. Marcel
Landman, do Moonastrology.com, ajudou a planejar o site de astrologia que,
segundo ele, pode ajudar as pessoas a ganhar mais dinheiro.

"Colocamos detalhes do dia do nascimento de Richard Branson no site, de modo
que é possível ver os altos e baixos em seu gráfico. Esta semana, por
exemplo, tem altos e baixos. Dá para ver os dias em que ele será mais
eficiente", declarou Landman à CNN, referindo-se ao bilionário britânico que
criou o conglomerado Virgin, cujas atividades vão de uma gravadora de discos
a uma companhia aérea.

"Caso se programe para fechar acordos nos dias de pico, ele terá resultados
melhores", assegurou.

Outro método que vem sendo bem absorvido pelos investidores é a chamada
carta de tendências, que conta uma história através de gráficos.

David Jones, da Global Markets Training, mostrou uma carta que rastreou o
Dow Jones - índice dos papéis industriais de Wall Street - desde a década de
1940.

"Como qualquer mercado, há uma tendência. No início dos anos 1980, havia um
touro gigantesco. O mapa também apontou a quebra de 1987, através de
gráficos", analisou.

"Até 2000, os mercados seguiram em uma linha ascendente durante 13 anos",
acrescentou.

As cartas indicam que os mercados continuarão experimentando turbulências
nos próximos dois anos. Já os astrólogos prevêem crescimento econômico em
2003.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re:[ciencialist] Engenharia mental
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/08/2002 09:14

--- Em ciencialist@y..., thiagopas@b... escreveu
> Esqueçam os conceitos vigentes sobre o que são
> indivíduos de mesma espécie ,vocês hão de concordar que
> um transgênico não é um parente

Do mesmo modo como se esquecermos os conceitos
socio-economicos vigentes podemos concluir q.
os etiopes esfomeados sao multi-milionarios da
classe A...

Ou se esquecermos os conceitos vigentes de
energia poderemos obter uma fonte inesgotavel
de energia a partir de um copo de água.

Ou se esquecermos os conceitos vigentes de
beleza um sapo boi e' mais lindo do q.
a Vanessa Williams.

Partindo do principio: "esquecam os conceitos
vigentes" podemos provar de disco-voadores
'a justica social do estupro. Seria preciso
pelo menos demonstrar q. os 'conceitos
vigentes' nao sao adequados ou q. o
conceito alternativo proposto e' mais
operacional.

(Alias, no's somos naturalmente transgenicos:
possuimos em nosso ADN sequencias inseridas
de virus. Nao q. isso torne os transgenicos
aceitaveis ou inaceitaveis.)

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/08/2002 09:22

--- Em ciencialist@y..., "sergiotaborda" <sergiotaborda@n...> escreveu
> Nunca fui intuito de Marx que o Socialismo fosse uma ciencia. É
> ridiculo pensar isso. E parece-me que tb não foi a de Kardec que o
> Espiritismo o fosse.

Imagino q. vc bateu um longo papo com Marx e Kardec pra
saber o q. era ou nao o intuito dele.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Resingando ou progredindo?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/08/2002 10:00

--- Em ciencialist@y..., antonio.psique@l... escreveu
> [[[Pois é: Num sentido amplo até bactérias têm memória! Nem que
> seja a 'memória genética'.

Mais do q. memoria genetica, elas possuem memoria fisiologica.

> Mas não são capazes de ter bons resultados nas testagens projetadas
> para a memória humana, como por exemplo, o teste das sílabas sem
> sentido.

Assim como humanos nao se saem bem em testes de
memoria projetados para outros organismos: como
o teste olfativo.

> Os animais não são capazes de aprendizado por memorização.
> Aprendem (Como também os Homens) por ensaio-e-erro.

Bem, estamos com problemas de terminologia. Aprendizado por
memorizacao, aprendizado por tentativa e erro. Tentativa e
erro tbm envolve memorizacao. Mas se vc fala de um aprendizado
q. nao envolve tentativa e erro, mas observacao dos outros,
alguns outros animais tbm sao capazes disso, novamente se
chama 'a baila o chimpanze' (o gorila tbm).

> O "armazenamento de dados (novos) entrados no sistema" seria
> memória de fixação. Está na contrapartida da memória de evocação,
> já que de nada adiantariam os 'dados' se não pudessem serem
> evocados posteriormente.]]]

Evocacao ou recuperacao (retrieving) e' outra coisa.

> > "Basta haver celulas indiferenciadas ou capaz de sofrer um
> > processo de desdiferenciacao: como ocorre em membros amputados de
> > celenterados e salamandras, por exemplo."
> >
> > =O que não é o caso em pauta (esponja).
>
> "Epa! O caso em questao eram mais os celenterados -- justamente
> porq. eles teriam celulas musculares internalizadas.
>
> Se esponjas nao sao capazes de regeneracao, entao a hipotese
> de q. os celenterados possuem celulas musculares internalizadas
> para a protecao dessas celulas fica um tto qto estranha."
>
> -*************
> [[[Agora sou eu quem diz "Epa!". A primeira msg desta discussão
> referi-me a anelídeos. Tentáculo de celenterado seria evolução
> filogenetica (do ponto de vista neuroanatomico) do anelídeo.
> Não vejo nada de estranho. Células interna estão menos sujeitas a
> serem lesadas.]]]

Nao pode ser, ja' q. os celenterados nao surgiram de um
grupo de anelideos. Como grupo, os celenterados sao
possivelmente mais antigos do q. os anelideos.

Os celenterados possuem um sistema nervoso difuso,
os anelideos possuem um sistema nervoso condensado
em um cordao com ganglios nervoso.

Mas a hipotese original preconiza q. as celulas nervosas
(dos anelideos q. seja) sao capazes de alguma regeneracao
pelo menos, eqto as musculares nao. De tal sorte q.
as celulas nervosas podem ficar mais expostas 'a superficie,
minimizando a questao do dano. Porem se os poriferos
nao sao capazes de regeneracao (o q. nao e' verdade,
eles *sao* capazes de regeneracao) a hipotese fica
comprometida: ja' q. os poriferos deveriam entao possuir
um mecanismo alternativo q. compensasse a exposicao de
celulas musculares 'a superficie.

Na verdade os poriferos nao possuem celulas musculares
'a superficie.

> "Qual a vantagem do sentimento nessa integracao? Nao seria
> possivel uma integracao sem sentimento?"
>
> -*************
> [[[O 'sentimento' seria a maneira de conscientizarmos
> a 'integração'(Que é uma manifestação neurofisiológica]]]
> -*************

Continua a pergunta: qual a vantagem disso? Nao
seria possivel uma integracao sem o sentimento?

> [[[Desculpe-me, não dispunha deste conhecimento. Não obstante, o
> Homem é o único animal que, segundo sua vontade, seria capaz de
> destruir o Planeta. Melhor não nos determos em minúcias que fogem
> ao assunto principal]]]

Um indicio muito estranho da capacidade intelectual
humana...

> "Mas possivelmente o sistema nervoso humano seja o mais complexo
> em alguns aspectos. Porem noutros e' bem pobre em relacao a outros
> organismos. Nao temos sistema de ecolocacao como os morcegos e
> cetaceos, nosso olfato e' risivel, nao temos sistema de detecao de
> campos magneticos..."
>
> -**************
> [[[Se nosso olfato é insignificante quando comparado com o dos
> ofídeos seria porque tornou-se supérfluo. Dispomos de outros
> sentidos mais desenvolvidos (Visão p.ex.) que o substituem com
> vantagens.]]]

Nao e' exatamente uma substituicao. Mas so' traz vantagem
no ambiente em q. os seres humanos vivem e para o modo
de vida q. os seres humanos possuem. (Descobrimos a inutilidade
de nossa condicao humano qdo exploramos cavernas, ambientes
subaquaticos, regioes de extremo frio ou calor, por exemplo.)

Visao por visao, a visao da coruja e' muito superior 'a
nossa no escuro.

> "Acho q. aqui nao fizemos progressos. Q. vc encara os sentimentos
> (e aparentemente todo o comportamento humano e animal) como um
> grande arco-reflexo vc ja' tinha expresso. Eu perguntei quais
> os indicios de apoio 'a essa hipotese. Esses indicios nao parecem
> a mim nada obvios."
>
> -****************
> [[[Quanto maior o número de estímulos computados, mais próximos
> estaremos da 'realidade' e portanto poderemos 'elaborar' uma
> resposta mais adequada.
> Concordo, e sinto que seja assim, quando diz que não fizemos
> progressos.]]]

Mas quais os indicios de q. os sentimentos sao um grande
arco-reflexo?

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Pergunta de VIEIRA (b) [exobiologia]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/08/2002 10:37

VIEIRA:
1. Algo como o nosso DNA seria necessário para o
desenvolvimento de vida
em outros planetas? Algum tipo de proteina que se replique e
guarde
informações?

Eduardo Dorneles:
Imagina-se que, para que um fenômeno análogo à vida terrestre
ocorra, devam
existir estruturas moleculares auto-replicantes. Considerando-se
planetas
situados em ecosferas extrasolares, o carbono, segundo todos os
estudos até
agora realizados, continua a ser o mais adequado elemento da tabela
periódica para servir como base para tais estruturas. Ademais, o
carbono tem
uma elevada abundância cósmica - embora mínima em relação ao
hidrogênio e
hélio. Continuamos, é claro, com um problema fundamental:
desconhecemos
qualquer outra forma de vida e, portanto, não temos elementos
suficientes
para elaborar, ainda, uma teoria geral (terrestre e extraterrestre)
sobre os
seres vivos.





SUBJECT: Re: Fw: Energia Mecanica
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/08/2002 10:44


> Caro professor,
> Parabenizo pelo excelente site a qual
demonstra no maneira clara a diversidade da FÍSICA e outras
aplicações. Na lei de conversão de energia, não consigo achar nos
tempos modernos uma utilidade para essa Lei por isso escrevo a você
com a curiosidade, então: PARA QUE SERVE ISSO?

Vc não procurou, ou não quiz procurar, bem...
Alguns exemplos do que essa lei serve para:
Por satélites em orbita.
Por o homem na lua
Por sondas a viajar pelo espaço.
Qq tipo de intrumento electronico que use semicondutores(
transistores), como seja seu PC, por exemplo.

A famosa Equação de Shrondinger - e por conseguinte a mecânica
quantica - depende dela.
A famosa Teoria da Relatividade depende dela.

Resumidamente: Essa lei serve para tudo o que for Fisica e entrar em
linha de conta com a energia cinética e a energia potencial das
coisas. (e diz vc que não encontra utilidade para ela nos tempos
modernos...ah!...é mesmo de quem não procurou)

Sérgio




SUBJECT: Re:[ciencialist] Psicose e mediunidade
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/08/2002 11:03

--- Em ciencialist@y..., "Passarin" <thiagopas@b...> escreveu
> Permitam-me também "louquear" um pouco...
> Que o nosso cérebro funciona a partir de impulsos de
> correntes elétricas todo mundo sabe. Que correntes
> elétricas geram campos microondas eletromagnéticas
> também todo mundo sabe. Então, é só apostar numa maneira
> de perceber e interpretar "resíduos" magnéticos de
> outros cérebros... aí a mediunidade estaria explicada.
> Eu não creio nessa idéia. Porém, se querem teorias, aqui
> está uma.
> Passarin


Se estah falando de magnetismo, eh bom lembrar que o magnetismo terrestre e ambiental eh MUITAS
vezes maior que o biologico.

Para maiores informacoes leia
Biomagnetismo: nova interface entre a física e a biologia
Os fracos campos magnéticos produzidos pelos seres vivos já podem ser
detectados, o que abre um novo campo de pesquisa. Estudos recentes
revelam que detectar e analisar campos gerados no cérebro, no coração
e em outros órgãos podem ajudar a diagnosticar e tratar doenças,
entre outras aplicações. (disponível online, formato PDF, 1.201Kb)

http://www.uol.com.br/cienciahoje/ch/ch153.htm


Ateh
Luis Brudna







SUBJECT: Re: Sorvete de agua quente
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/08/2002 11:06

Acho que eh o Efeito Mpemba.

Veja em

http://dir.yahoo.com/Science/Physics/Temperature/Mpemba_Effect/

Ateh
Luis Brudna



--- Em ciencialist@y..., "Edson Vizzoni" <evizzoni@h...> escreveu
> Srs.,
>
> Meu filho de oito anos me perguntou o que congelava mais
rapidamente, agua
> fria ou agua quente. Disse-lhe que era a agua quente, quando então
ele sacou
> de um exemplar de O Globinho deste domingo, 25/08, em que se diz
que a agua
> quente congela mais rápido que a fria. Algum sabe algo mais sobre o
assunto?
>
> Um abraço,
>
> Vizzoni
>
> _________________________________________________________________
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SUBJECT: Re: [ciencialist] DSM - IV
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/08/2002 11:08

É verdade, livros são apenas páginas repletas de letrinhas, assim como a
Bíblia e o Livro dos Espíritos. Interessante como vocês rejeitam argumentos
de autoridade quando são contra, e os abraçam quando são a favor...


[ ]s

Alvaro Augusto


-----Mensagem Original-----
De: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Domingo, 25 de Agosto de 2002 19:45
Assunto: [ciencialist] DSM - IV


--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
<alvaro@l...> escreveu
> Estou nesta lista como observadora, lendo alguns e-mails e fiquei
na
> dúvida.
> Ligia como você quer discutir esquizofrenia ou qualquer outro tipo
de
> doença mental, se você não sabe o que é o DSM-IV!!!!!!!
> Vou te informar: é a quarta edição do Manual Diagnóstico e
Estatístico de
> Transtornos Mentais este livro é da Associação Psiquiatrica
Americana, que
> tem a utilidade e credibilidade internacional, é uma classificação
dos
> transtornos mentais desenvolvida para o uso em contextos clínicos,
> educacionais e de pesquisa, então por favor não chame o DSM IV de
ESSE
> livro ou o que tem NESSE livro, pois é uma publicação séria e muito
> utilizada na área da psicopatologia. Antes saiba do que você esta
falando,
> pesquise para não ficar feio e depois com conhecimento de causa
tente
> argumentar.
>
> Sandra


Sandra,

Livros são livros, páginas repletas de letrinhas que, quando lidas a
contento dão uma idéia do que o autor estava querendo falar, nào é?
Eu não quero discutir sobre esquisofrenia, nem sobre pessoas
esquizofrênicas, nem sobre livros que falam sobre pessoas
esquisofrênicas, nem com pessoas que falam que eu não sei sobre
livros que falam sobre pessoas esquizofrênicas... Acontece que saíu
esse assunto e muito a contra gosto eu me vi envolvida nele. Fica
chato ainda por cima ter que ler e-mails como este seu em que você dá
a entender com todas as letras que eu sou uma ignorante... Mas isso
com certeza ocorreu porque eu não sabia que esse tal de DSM - IV se
tratava de um livro sagrado... desculpe.


Lígia



##### ##### #####
VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
http://www.ciencialist.hpg.com.br
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
##### ##### ##### ##### #####

Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/08/2002 11:19

Isso aqui está ficando um pouco estranho. Eu sei que o Takata é um tremendo
gozador, mas algumas pessoas podem não saber, dentre elas a minha mulher,
que está sempre dando um espiadela nessas mensagens e já está com vontade
de me torcer o pescoço. Isso explica certas coisas, não é? :)

[ ]s

Alvaro Augusto



Assunto: [ciencialist] Re: Res: Fernao Capelo Gaivota


> > Tem certeza que você é formada em Física?
>
> Assim namoram os ursos (segundo a lenda). Re re re...

L: Takata!? Vc "tá" querendo insinuar que essa demonstração de
preocupação por parte do Álvaro ( quanto à minha possível insanidade
mental ) é indício de algum tipo exótico de rutual de corte??!

1 aperto de mão... :)

Lígia





SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Psicose e mediunidade
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/08/2002 11:45


-----Mensagem Original-----
De: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Segunda-feira, 26 de Agosto de 2002 11:03
Assunto: Re:[ciencialist] Psicose e mediunidade


--- Em ciencialist@y..., "Passarin" <thiagopas@b...> escreveu
> Permitam-me também "louquear" um pouco...
> Que o nosso cérebro funciona a partir de impulsos de
> correntes elétricas todo mundo sabe. Que correntes
> elétricas geram campos microondas eletromagnéticas
> também todo mundo sabe. Então, é só apostar numa maneira
> de perceber e interpretar "resíduos" magnéticos de
> outros cérebros... aí a mediunidade estaria explicada.
> Eu não creio nessa idéia. Porém, se querem teorias, aqui
> está uma.
> Passarin


> Se estah falando de magnetismo, eh bom lembrar que o magnetismo
terrestre e ambiental eh MUITAS
> vezes maior que o biologico.

Alvaro. Isso sem falar em toda a interferência das redes de energia e
telecomunicações. Há vários anos eu estivesse envolvido no projeto de um
controle remoto por infravermelho, desses que hoje são bastante comuns. Ao
montar o protótipo, notamos uma interferência enorme que bloqueava
totalmete o sinal. Ao medirmos a frequência da fundamental da interferência
não deu outra: 60 Hz. Colocamos um filtro notch 60 e o receptor passou a
funcionar. Acho que as pessoas que falam sobre magnetismo e campos
eletromagnéticos como explicação para a mediunidade e a telepatia não têm
uma idéia muito boa das ordens de grandeza das intensidades dos campos.
Também não devem saber que, com exceção dos materiais ferromagnéticos, os
campos magnéticos são milhares de vezes mais fracos do que os elétricos.

[ ]s

Alvaro Augusto






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Esquizofrenia
FROM: "Laura Elias" <lindaefeliz@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/08/2002 11:49

Oi aline,

Se realizam sim. Não sou nenhuma vidente de carteirinha, nem nada disso, e
também nem sei se levo este tipo de "videncia institucionalizada" muito a
sério; apenas tenho premonições..e quando acontece, se realizam. Só isso.

Abraço
Laura


----- Original Message -----
From: "aline_r_walkoff" <lualine@yahoo.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 25, 2002 11:29 PM
Subject: [ciencialist] Re: Esquizofrenia


Olá Laura!

As premonições que vc tem nao se realizam né? Ou sim?

[]'s

Aline



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SUBJECT: Re: DSM - IV
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/08/2002 12:07

--- Em ciencialist@y..., "<% Alvaro Augusto de Almeida %>"
<alvaro@l...> escreveu
> É verdade, livros são apenas páginas repletas de letrinhas, assim
como a
> Bíblia e o Livro dos Espíritos. Interessante como vocês rejeitam
argumentos
> de autoridade quando são contra, e os abraçam quando são a favor...
>
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto

Sandra,

Vocês? Eu não sou religiosa. E o que eu abraço são idéias, nunca
argumentos de autoridade, principalmente quando tal ou qual livro,
tal ou qual autor são citados. Já houve casos até de alegarem o
Aurélio quando faltaram termos para argumentar comigo, o que eu
encarei como uma afronta. E tem sido isso que eu venho rebatendo em
listas céticas: a idéia de estarem se utilizando da mesma postura
religiosa que eu tanto abomino em religiões ( aquela coisa das
citações bíblicas) para simplesmente trocar idéias...

Lígia






SUBJECT: Re: [ciencialist] E= mc2 ?!
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/08/2002 12:09



O postulante a cavaleiro quântico vermelho da lua de prata Alberto escreveu
aí embaixo >(...)unicamente em um dogma sem sustentação experimental alguma
(...)<
Comento/questiono: - e qdo. vai haver esta demonstração? que tipo de
aparelho pode fazê-la? Dois espelhos e um velocímetro?
além do que joga num mesmo latão de preconceitos matemáticos e filósofos,
provavelmente imiscuído no mais profundo dogma reverente
quantum-relativista. Foi infeliz, pelo menos, em sua colocação.

abs
Volmer


----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 25, 2002 3:48 AM
Subject: Re: [ciencialist] E= mc2 ?!


> ----- Original Message -----
> From: "Passarin"
> Sent: Wednesday, August 21, 2002 4:46 PM
> Subject: Re: [ciencialist] E= mc2 ?!
>
>
> > Até agora não consigo compreender como um fóton pode ter
> > comportamento ambíguo, ou seja, possuir velocidade de
> > 300.000Km/s com relação a ambos os corpos, que
> > distanciam-se entre si (a velocidade tão relevante).
>
> Realmente, não dá para entender. Isso é conseqüente a um postulado que
hoje
> vem sendo interpretado como um dogma. Postulados são aceitos "a priori" e
> dogmas são objetos de fé. A diferença entre ambos residiria na
> experimentação e/ou no método científico. Não obstante, nem tudo o que é
> observado experimentalmente comporta uma única interpretação. E, em
> especial, quando a interpretação apóia-se em dados teóricos errados, ela
> leva a conseqüências funestas. Essas histórias absurdas da relatividade
e/ou
> da física quântica apóiam-se no erro crasso de se considerar o elétron
> idêntico a uma carga elétrica coulombiana e/ou a um elemento de corrente;
e
> nenhum físico, por mais laureado que seja, conseguirá comprovar
> experimentalmente essa farsa introduzida nos tempos de Lorentz (teoria de
> Maxwell-Lorentz, final do século XIX, desenvolvida após a morte de
Maxwell)
> e defendida com unhas e dentes no Olimpo Acadêmico dos dias atuais. Em
cima
> dessa idéia errada, os físicos modernos vêm cometendo outros erros em cima
> de erros e já estão desesperados e em vias de transformarem-se em
filósofos
> ou matemáticos, pois de física eles têm demonstrado não entender nada.
> Nenhuma experiência até hoje comprovou, de maneira inquestionável, que a
> velocidade da luz é absoluta e independente do referencial. Isto, que
> poderia ter sido um postulado nos tempos de Einstein, quase cem anos após
> transformou-se unicamente em um dogma sem sustentação experimental alguma

> suficiente não dogmatizar mais a estrutura do elétron para se
> descaracterizar estas farsas interpretativas). A partir do descobrimento
do
> spin do elétron não haveria mais porque se falar em física moderna ou em
> reducionismo da teoria de Maxwell para o nível das partículas elementares.
E
> a partir desta realidade, todos os dogmas da física moderna desaparecem,
> "podendo-se então retornar aos tempos em que a física era uma ciência
> inteligível".
>
> [ ]´s
> Alberto
> Pretenso Cavaleiro do Apocalipse Quantum-Relativista
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
>
>
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SUBJECT: Re: hecatombe aonde?
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/08/2002 12:28

Deve ser meu espírito prático. mas, segundo pude abstair de sua preleção
Alberto:

>(...)> acredito num encadeamento de processos e numa origem desinteressada
desses
> encadeamentos(...)< e mais
>(...)a ciência é pura em essência(...)< e ainda
>(...) Nem Newton, nem Einstein, nem Darwin, nem Bohr
etc estavam preocupados com as conseqüências de suas idéias nascentes(...)<

- são (foram) então todos onanistas despreocupados, como todos os homens,
cujos seus filhos levarão a terra à superpopulação e à carência
crescente/absoluta de
recursos - o que gera em si uma contradição, pois a ciência deve sim se
ocupar com isso, - e/ou se o número de idéias daí advindas jogar de vez o
homem no mais completo obscurantismo graças à quantidade e à impossibilidade
da escolha de idéias verdadeiras e "úteis" (isso me preocupa) no cipoal que
já nos enlaça. Há saída ou só há um caminho? Se sim, qual?

abs
Volmer de Recife

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 25, 2002 4:47 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: hecatombe aonde?


> ----- Original Message -----
> From: "Roberto Belisário"
> Sent: Wednesday, August 21, 2002 2:49 PM
> Subject: [ciencialist] Re: hecatombe aonde?
>
> > 1 - Não partilho da opinião do Alberto:
>
> > > Eu diria a Ciencialist é, ou pretende ser, uma lista sobre ciência e
que
> > > o que você está procurando no momento é uma lista para discutir
> > > tecnologias e/ou política social. Estas enquadram-se na segunda etapa
do
> > > sistema, uma etapa baseada sobretudo na presença de um fim específico
> > > e/ou social, segundo Rubbia. Mas essa etapa somente existirá se... É
> > > isso aí.
>
> > A discussão sobre ciência é indissociável da discussão sobre sua
> > relação com a sociedade, em termos de conseqüências para a sociedade (aí
> > entram as discussões sobre tecnologia e política científica) e em termos
> > de difusão do conhecimento, assim como é indissociável de tantas outras
> > áreas correlatas, como filosofia da ciência, história da ciência, etc.
Não
> > há, linearmente, uma "segunda etapa" do sistema; a discussão e a
> > conscientização sobre essas coisas deve permear todas as etapas.
>
> Olá Belisário
>
> Concordo com a não linearidade e também com a idéia popperiana da "não
> existência de assuntos em geral." (vide "Acerca da Inexistência do Método
> Científico", em
> http://br.groups.yahoo.com/group/livres-pensadores/message/98 ). Ainda
assim
> acredito num encadeamento de processos e numa origem desinteressada desses
> encadeamentos. Sem dúvida, os "insights" estão relacionados com a cultura
> e/ou grau de conhecimento do idealizador, mas com raríssimas exceções
> estabelecem-se com a mesma pre-disposição com a qual um engenheiro busca
por
> um projeto com "a finalidade" de executar algum benefício encomendado.
Não,
> a ciência é pura em essência, até mesmo as chamadas ciências aplicadas
> (medicina e outras) e pode sim ser "pensada" de maneira autônoma e
> indissociada da tecnologia. Nem Newton, nem Einstein, nem Darwin, nem Bohr
> etc estavam preocupados com as conseqüências de suas idéias nascentes.
Dizem
> que Einstein preocupou-se tardiamente (caso da explosão atômica) mas aí
não
> havia mais como retornar ao passado. Também não acredito que o processo da
> ciência seja obra do acaso, por mais que existam algumas descobertas
> importantes e relacionadas ao acaso. Acredito sim em descobertas
> relacionadas a épocas, e daí à cultura temporal; e não é por outro motivo
> que idéias afins muitas vezes surgiram quase ao mesmo tempo em locais
> afastados do globo terrestre, como por exemplo, as idéias de ácidos e
bases,
> as idéias de cálculo diferencial e integral etc. Hoje em dia está
pipocando
> por todo o mundo a idéia de que a física moderna está com seus dias
> contados, e isso, quer os físicos modernos queiram, quer não, tem a sua
> razão de ser. E está com seus dias contados justamente porque vem
> demonstrando que não está encaixada com a realidade social e está apenas
> colaborando para o dispêndio de riquezas incalculáveis sem retorno algum
> para a sociedade. (Alguém irá dizer aqui que o meu computador funciona
> graças à física moderna e de antemão já estou rindo desses ridículos
> comentários que, se existirem, deixarei de responder pois já os comentei
> bastante aqui e no passado; quando muito poderei fazer citações.)
>
> Ao fazer meus comentários sobre ciência, não estava levando em
consideração
> a história da ciência mas sim a história dos "insights" e/ou dos
> procedimentos que levam efetivamente a novos conhecimentos científicos. E
> fazer ciência é procurar por novos conhecimentos científicos, coisa que o
> "Olimpo Acadêmico", por motivos convenientes (é mais fácil aceitar um
> paradigma do que contestá-lo e/ou sair a procura de novos paradigmas), tem
> procurado descaracterizar. Ora, ao deixarmos de procurar por novos
> conhecimentos científicos estamos a abolir o que Carlo Rubbia, de maneira
> muito apropriada, chamou por a primeira etapa do sistema
> ( http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/16114 ). Enfim,
isso
> tudo pode ser encarado como questão de opinião, assim como a idéia da não
> existência de uma ciência pura no sentido estrito do termo. Pois apesar de
> sua não-existência, e parafraseando Popper, diria que "um ano mal chega
para
> roçar a superfície mesmo de um assunto inexistente".
>
> No final da mensagem não pretendi dizer o que devemos ou não discutir aqui
> na Ciencialist, mas sim que o Volmer parecia não estar entendendo o porquê
> de tantas mensagens aqui apresentadas não estarem dirigidas diretamente a
um
> fim social específico. Mas esse, a meu ver, não é o objetivo primeiro da
> ciência e sim da tecnologia.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
>
>
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SUBJECT: Re: Seleção de espécies
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/08/2002 13:15

--- Em ciencialist@y..., "joaonavarro" <joaobncarvalho@h...> escreveu
> Essa história de seleção de grupo é polêmica. Penso que no caso dos
> dinossauros, classes inteiras estavam especializadas para um
> determinado modo de vida, e com a mudança súbita elas não puderam
> se adaptar. A questão aí é que o design geral da classe se mostrou
> inadequado para as novas condições, e por isso ela foi eliminada.
> Outras classes sobreviveram, como é o caso dos mamíferos. O que deu
> vantagem aos ratinhos não foi características individuais, e sim o
> design geral do grupo.

Isso sao caracteristicas individuais: cada individuo desse
grupo, um a um, nao possuia as caracteristicas q. lhe
confeririam uma vantagem suficiente de modo q. escapassem
da pressao seletiva.

E a extincao dos dinossauros nao deve ser o melhor exemplo.
E' bem capaz de ter se dado por um evento catastrofico pouco
seletivo.

> Selecao de grupo e' qdo o grupo como uma unidade e' selecionada em
> relacao a outros grupos aparentados em funcao de alguma vantagem
> competitiva diferente entre esses grupos.
>
> Acho que foi isso que ocorreu no caso dos mamíferos e dinossauros.

Se ocorreu selecao pouco provavelmente se deu como uma
selecao de grupo, mas como uma selecao de individuos.

> Uma selecao de grupo e' caracterizada qdo a adaptacao do grupo
> aumenta em detrimento da adaptacao de um individuo. Por exemplo, um
> comportamento altruistico verdadeiro: em q. o agente do altruismo
> nao recebe nenhum tipo de compensacao.
>
> Entendo. Mas não era bem isso que eu estava imaginando. Acho que
> estamos falando de processos diferentes.

O nome selecao de grupo se aplica a esse caso: nao
poderia ser uma selecao do individuo porq. seu
fitness e' diminuido (ele tem uma desvantagem
reprodutiva), mas ainda assim como seria uma
caracteristica q. promoveria o 'bem' do grupo,
o grupo teria uma vantagem em relacao a outro
grupo q. nao possuisse individuos abnegados.

Existem problemas, porem, com essa situacao hipotetica.
Os demais individuos do grupo iriam proliferar,
'as expensas dos individuos altruistas. No final nao
teriamos mais individuos altruistas e se
o grupo depender desses individuos, eles irao se
extinguir. Somente em uns poucos casos hipoteticos,
com situacoes muito especiais, a selecao de
grupo deveria ocorrer.

> Você é biólogo? Qual a sua área?

Nao espalha, mas eu tenho formacao em ciencias biologicas.
(Nao sou propriamente biologo porq. nao tenho CRB.)
Trabalhei com o desenvolvimento de um inseticida
alternativo (menor dano 'a saude humana e ao
ambiente) -- nao vingou. Atualmente sou ofizbói.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] As questões do tempo
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: Ciência List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/08/2002 14:08

Caro Sérgio, agradeço sua atenção ao meu artigo "Uma questão de tempo" e pela correção do tempo de rotação da Lua. Veja alguns comentários abaixo, após JR.
----- Original Message -----
From: Sérgio Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 23, 2002 5:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] As questões do tempo


>Os movimentos da Lua e do Sol foram os primeiros padrões utilizados, por serem facilmente >perceptíveis.

>Os primeiros registros de calendários no ocidente apareceram após a criação da escrita por volta de 4.000 a.C. e baseavam-se no ciclo lunar. A rotação da lua em seu eixo dura o mesmo tempo de sua translação ao redor da Terra: 29d 12h 44' 2,8".

Este numero está errado. O período de translação da lua é 27.32 dias.O numero que apresentas é o período sinódico sol-lua.Ou seja, é período tal que o sol e a lua estão na mesma posição angular vistos da terra.Este período é ligado com as fases da lua.
JR - Veja o texto corrigido: "A rotação da lua em seu eixo dura o mesmo tempo de sua translação ao redor da Terra: 27d 7h 43' 11,5". A diferença, em relação ao período da lunação 29d 12h 44' 2,8", é devido ao movimento de translação da Terra ao redor do Sol."


>Este sincronismo faz com que a mesma face permaneça voltada para a Terra, o que certamente >atrasou o entendimento da mecânica celeste e o reconhecimento da teoria heliocentrista em pelo >menos 2 milênios.

Sim claro, e eu sou o papai noel.

JR - Se os interessados filósofos gregos, como Aristóteles, percebessem o movimento de rotação da Lua, tal como, Kepler, Copérnico e Galileu que, com auxílio de lentes, perceberam os movimentos de rotação dos planetas... dificilmente seriam iludidos como foram.

> O uso das fases da Lua - nova, quarto-crescente, cheia e
quarto-minguante - levou aos conceitos >de semana e mês, e o ciclo das estações ao de ano.

O ano era definido por 12 períodos sinódicos. Portanto o ano incluía tudo isso que disseste

JR - O período sinódico é um ciclo que levou ao mês, o ciclo das estações levou ao ano. Se não houvesse o ciclo das estações, devido a inclinação do eixo de rotação da terra em relação ao plano do movimento de translação em relação ao Sol, o "ano" poderia ter tantos ciclos lunares quanto fosse definido - aí já por outros motivos, que não as alterações climáticas das estações - pelo astrônomos da época.

>Einstein (1879-1955) criou o conceito do fóton, partícula de energia eletromagnética, sujeito a >influência dos campos gravitacionais.

E o que isso tem a ver com o tempo ?

>O entendimento das teorias formuladas por Einstein para o "tempo comprimido" quando se viaja em >velocidade próxima a da luz, passa pelo entendimento de que a realidade é tenuamente percebida >por nossos sentidos, principalmente pelo da visão. Percebo que o tempo é "comprimido" nos >sistemas com velocidade relativa próxima a da luz, porque o movimento é
detectado através da >própria luz. Um cego dirá que um avião a jato está mais atrás do que realmente está, porque seu >meio de percepção é o som!
Vale notar que, independente de qualquer misticismo, percebemos o >invisível com os demais sentidos! Importante também é o sentido da pré-visão, intuição, raciocínio, >lógica, chamado às vezes de sexto-sentido, pelo qual
conseguimos prever ou calcular o que ainda >não é realidade no momento.

E o que isso tem a ver com o tempo ?

JR - Como vc percebe, a questão do tempo interpenetra nos diversos campos do conhecimento, mas os dois mais importantes são: o sempre presente mas esquecido espaço e o movimento. Em vez do termo espaço-tempo, consagrado no século XX, utilizo no final do artigo o termo: espaço-movimento.

Sérgio

Grato.
José Renato


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: O sentir e o sentimento...
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/08/2002 14:11

Olá,

Tenho visto que esses dois termos vêm oferecendo algum pano prá manga
em termos de discussão. Entendo que o SENTIR, no que se refira à
neurologia, está mais para percepção através dos sentidos do que para
sentimento, enquanto o SENTIMENTO já evoca algo como a emoção que
resulta do ato de refletir (pensar) a respeito do que acontece em
determinada situação, sob determinadas circunstâncias e que é
percebido pelos sentidos.

A única co-relação entre ambos seria o fato de o sentimento depender
do sentir (percepção), bem como o sentir (percepção) muitas vezes
estar submetido ao sentimento que alguma cena, ou cheiro, ou som
evoquem. A interdependência, contudo, não implica que ambos sejam a
mesma coisa.


Bjs,
Lígia






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Sorvete de agua quente
FROM: Robson Florentino <robcient@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/08/2002 14:37

A água quente congela mais depressa do que a água
fria?

Por estranho que pareça, a resposta é sim.

Em 1969 Erasto Mpemba, um aluno de liceu na Tanzânia,
trabalhava num trabalho que implicava fazer gelado. Um
dia,
Mpemba e um colega colocaram as misturas de leite e
açúcar num congelador. Como tinham pressa, Mpemba não
deixou
arrefecer a sua mistura, enquanto o seu colega nem
aqueceu a sua. Verificaram então que a mistura de
Mpemba tinha
solidificado muito antes da outra, embora tivesse
inicialmente mais quente. Mpemba e D. G. Osborne, seu
professor, depois
de se certificarem da realidade do fenómeno,
publicaram um artigo em Physics Education relatando o
fenómeno. O efeito
descoberto por Mpemba ficou com o seu nome.

Robson Florentino




--- brudna <lrb@iq.ufrgs.br> escreveu: > Acho que
eh o Efeito Mpemba.
>
> Veja em
>
>
http://dir.yahoo.com/Science/Physics/Temperature/Mpemba_Effect/
>
> Ateh
> Luis Brudna
>
>
>
> --- Em ciencialist@y..., "Edson Vizzoni"
> <evizzoni@h...> escreveu
> > Srs.,
> >
> > Meu filho de oito anos me perguntou o que
> congelava mais
> rapidamente, agua
> > fria ou agua quente. Disse-lhe que era a agua
> quente, quando então
> ele sacou
> > de um exemplar de O Globinho deste domingo, 25/08,
> em que se diz
> que a agua
> > quente congela mais rápido que a fria. Algum sabe
> algo mais sobre o
> assunto?
> >
> > Um abraço,
> >
> > Vizzoni
> >
> >
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SUBJECT: Re:Re: Engenharia mental
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/08/2002 18:06

Passarin escreveu:

"Permitam-me ser um pouco folgado...

Alterações genéticas serviriam para preservar o homem, e seriam uma peculiar
manifestação do instinto de sobrevivência do indivíduo pela espécie, certo?"
*
=Errado. Alterações genéticas produzem alterações que poderão tornar o
indivíduo mais ou menos apto. A princípio, não representa manifestação de
instinto algum.
*
"Porém, os indivíduos genéticamente modificados (chamemos transgênicos) não
seriam da mesma espécie daqueles que estariam fabricando-os para manter a
espécie viva."
*
=Parece que vc está confundindo as coisas. A Natureza seleciona os mais
aptos para o Meio. Assim, determinada VARIEDADE de uma ESPÉCIE de mariposa
que cor branca, mais numerosa antes da revolução industrial na Inglaterra,
veio a ser menos numerosa do que as cor cinzenta, porque passaram a ser
visualizada pelo pássaro que se alimentava delas. As indústrias cobriram o
Meio com fuligem, 'escondendo' as cinzentas e ressaltando as brancas
(Seleção Natural).
*
"Esqueçam os conceitos vigentes sobre o que são indivíduos de mesma espécie,
vocês hão de concordar que um transgênico não é um parente e que, alterando
os indivíduos que estão por vir, os centistas estariam mandando o "formato
original" do humano para o túmulo.
Donde resulta que essa suposta tentativa que preservação é um suicídio da
espécie."
*
=Caso nos esqueçamos de "conceitos" ('vigentes' ou não) o quê iríamos
discutir? Temos de ter um ponto de partida.
Instinto é a manifestação de um comportamento inato. Assim, se atirarmos
n'água um cachorro, sem prévio aprendizado ele nadará. A resposta (contração
ordenada de músculos que possibilita a natação) é dada ao estímulo
(percepção do corpo mergulhado n'água). Esta é uma manifestação instintiva
(está presente no sistema nervoso do animal sem aprendizado prévio) adequada
à um Planeta cuja maior parte de sua superfície é líquida.
*
"Parece que o buraco é mais em baixo, mas nada que que fuja à nossa gloriosa
dialética.

Passarin"
*
=Simpatizo com seus comentários e observações. Mas nessa...
Um forte abraço.
Antonio Renato.




SUBJECT: Normal e anormal
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/08/2002 18:10

Laura escreveu:

"Olá a todos,

estou nesta lista faz algum tempo, e sempre leio as mensagens todas com
muito interesse. Não sou cientista mas sou apaixonada pelo conhecimento. Me
juntei a vocês realmente com o intuito de aprender. E qual não foi o meu
espanto em descobrir que eu sou esquizofrênica!
Como dizem os americanos, "you made my day, thank you! "

Mas como já sou esquizofrenica há 42 anos e me sinto bem assim, acho que vou
continuar sendo.
Só como ilustração, segundo testes neurológicos e psiquiátricos que tive que
fazer, devido a um acidente de carro que sofri há alguns anos, eu gostaria
de dizer que, apesar de eu ter os sintomas descritos aqui, como "ouvir
vozes, ter visões, um pouquinho de premonição, etc" , fui considerada
"normal". Talvez os testes estivessem errados, não?

Abraços a todos,
Laura"


Oi Laura
A egossintonia é relevante fator no caminho para a felicidade e creio que
esta é maior ambição do Ser.
Importante estarmos bem conosco independentemente de rótulos.
Carinhosamente, Antonio Renato.




SUBJECT: Voto
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/08/2002 18:11

"...[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo."


Oi
Gostaria de ressaltar que o voto em branco conta para o partido que estiver
tendo vantagem na votação geral.
Como anular o voto? Fiz a pergunta para um radialista, que me respondeu no
ar. Foi dito que seria necessário 'votar errado' e confirmar o voto.
Por 'votar errado' entenda-se digitar um número que não corresponde à
canditado algum. A urna exibirá a mensagem: "Candidato Inexistente". Caso o
eleitor pressione a tecla 'confirma', terá o voto anulado.
Abraços.
Antonio Renato.



SUBJECT: Hecatombe + reengenharia humana
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/08/2002 18:51



Algumas pessoas da lista sugeriram a discussao da msg do Volmer sobre "o fim
do mundo" e a aparente inutilidade e passividade da ciencia sobre isso. O
Navarro propos a discussao da questao de que, talvez, a reengenharia dos
genes do Homem, seja a unica forma efetiva de transforma-lo em um "ser
amoroso". Creio que podemos abordar os 2 assuntos de uma forma integrada,
com a ressalva de que a ciencia nao tem a capacidade de solucionar questoes
que sao tratadas no nivel politico das nacoes. O que se pode é tentar
entender melhor o que acontece no mundo atual e porque acontece, usando
algum conhecimento cientifico. Dai talvez possam ser tiradas propostas de
acao que contenham algum embasamento cientifico, mas nunca serao totalmente
cientificas.

============
Os fundamentos.
============
Podemos tentar entender a situacao politica, economica e social do mundo
atraves de uma visao mais biologica do ser humano. Para mim, ha 3 fatores
inerentes a biologia do Homem que se relacionam fortemente com o estado das
coisas do mundo atual. Sao eles: o sentimento de posse, a necessidade de
poder e o preconceito.

1) O sentimento de posse, o qual, exacerbado, denominamos de ganancia, é
observavel ja entre o 1° e 2° ano de vida da crianca, quando voce tenta
tirar um objeto dela e ela reage com firmeza
dizendo "É meu!". Ao longo dos anos a crianca, o jovem, depois o adulto,
vai colecionando uma serie de pertences que considera como propriedade
exclusiva sua, que tem ciumes de emprestar (quem tem irmaos?), que nao joga
fora etc. Isso nao é particular do Homem (nao tente pegar o colchaozinho
onde
meu fila dorme!) e colabora para a sobrevivencia do individuo. Naturalmente
que a economia de gastos, a poupanca, o entesouramento de bens (alimentos
antigamente, hoje dinheiro) sao acoes coerentes com esse sentimento de
posse, conferindo uma maior seguranca ao individuo quanto a sua capacidade
de sobreviver.

2) A necessidade de poder esta relacionada com o atingimento de uma
posicao na hierarquia social que tambem confere ao individuo e, por
extensao, a sua
familia, uma situacao de grande seguranca quanto a sua sobrevivencia. Nesta
posicao superior ele podera acumular mais meios materiais de sobrevivencia,
bem como devera construir toda uma teia de relacoes sociais que poderao lhe
manter sempre nessa faixa superior da hierarquia social. Isso vale tambem
para grupos, clas, familias, que lutam entre si na conquista e manutencao de
posicao social ou politica, territorios ou simplesmente patrimonio. O mesma
luta ocorre/ocorreu entre esses grupos unidos que constituem nacoes ou
estados, na
busca da expansao de seus territorios, obtencao de riquezas,
escravos etc. Nao podemos esquecer que, nessa posicao superior, a oferta de
parceiros(as) para amor e/ou sexo aumenta consideravelmente, o que expande
as possibilidades de escolha de pares para expressar seus genes, um dos
instintos mais fortes que tem todos os animais.

A busca pelo poder estimula o nosso instinto de competicao, muito mais do
que o de cooperacao. Esta ocorre, mas ocorre justamente juntando individuos
para formar grupos para combater (ou competir com) outros grupos. Sabemos,
tambem, que a competicao pelo poder está longe de ser caracteristica
exclusiva da especie humana.

3) O terceiro fator é tambem um sentimento instintivo, o do preconceito.
Por polemico que possa parecer, afirmo que o preconceito é um sentimento
natural como todos os outros sentimentos. Ele nos induz a segregar
individuos que nao fazem parte do nosso grupo. Segregamos levando em
consideracao idade, sexo, classe social, raca/etnia, familia, nacionalidade,
naturalidade, costumes, crencas religiosas e outros criterios mais,
normalmente combinados entre
si (e.g. idade + classe social + naturalidade, na escolha dos amigos; sexo +
classe social + raca/etnia, na escolha do par amoroso).
A tendencia natural e generalizada é de que estabelecamos nossos lacos
afetivos mais fortes com individuos que consideramos nossos iguais, de
acordo com
os criterios acima. Assim, por exemplo, vamos formar lacos de amizade mais
fortes normalmente com pessoas da nossa faixa etaria, do mesmo sexo (isso
hoje nem tanto, mas ha nao muitos anos atras homem e mulher amigos era coisa
rarissima), da mesma classe social, da nossa raca etc. Isso nao é uma lei
imutavel. É uma tendencia dominante e facilmente observavel na pratica. Por
exemplo, vi que, num banco de esperma dos EUA, 80% dos casais que recorriam
ao mesmo solicitavam esperma de doador da mesma raca.

Segundo meus estudos, o preconceito age em nosso sistema de sentir de duas
formas. Uma é sutil. Na segregacao
pelo criterio classe social, que advem do chamado preconceito social, noto
ocorrer um bloqueio dos sentimentos de ligacao entre individuos, como a
solidariedade, a compaixao, a amizade, o amor etc., implantando-se
normalmente no individuo do estrato social superior em relacao ao julgado
por este inferior o que
chamamos de indiferenca. O seu sofrimento com a dor do outro, que provoca a
sua cooperacao com ele, ocorre majoritariamente se o outro for socialmente,
racialmente/etnicamente semelhante a voce.

A outra forma de manifestacao do preconceito é a violenta, podendo levar ao
conflito, aa guerra e destruicao entre grupos ou individuos. Normalmente ela
se manifesta entre racas (branca X negra nos EUA e Africa do Sul, por ex.),
entre etnias (conflitos tribais na Africa negra) e entre grupos com
diferentes crencas religiosas (Irlanda, Cruzadas, fundamentalismo islamico x
cristaos etc.). Neste tipo de preconceito, voce nao fica indiferente ao
diferente. Exacerbado pela cultura, o preconceito pode levar ao nojo, ao
asco pelo outro, ao odio mortal, que conduz ao conflito destrutivo.

Outros animais tem preconceito? Sim, ha varios exemplos de especies onde
membros de grupos/bandos segregam "os de fora". E, se o preconceito é
natural e instintivo, de que forma ele colabora com a nossa sobrevivencia?
Fiz-me esta pergunta durante muito tempo, encontrando até agora duas
respostas que me
satisfizeram. Uma é que a tendencia a formacao de pequenos grupos e o
acasalamento e procriacao dentro destes, colabora para a diversidade
genotipica da nossa especie. Sabemos bem que a homogeinidade genetica de uma
grande populacao a faz correr serio risco de extincao se sofrer o ataque de
um agente para o qual nenhum individuo tiver resistencia. A outra é que ha
chance de sobrevivencia de todas as especies é maior se pequenos grupos de
cada uma brigam entre si e brigam com pequenos grupos de outras especies.
Imaginem se todos os caucasoides (o que chamamos de "brancos") do mundo
declarassem guerra a todos os negroides? A Natureza parece que segue aquele
lema de "dividir para governar".

============
O mundo atual.
============
Agora tentemos fazer uma analise do como a sociedade humana esta atualmente
vivendo e convivendo, empregando-se na analise os conceitos desenvolvidos
acima.

Notem que as duas msg a lista que provocaram esta discussao vieram com os
titulos de "Hecatombe" e "Reengenharia Humana", o que poderiamos interpretar
como "o fim do mundo esta proximo" e "agora, nem Deus salva mais: só a
reengenharia genetica do Homem". De onde vem leituras tao negativas, todos
sabemos. Basta ver os jornais na TV: violencia, crime organizado, miseria,
desemprego, terrorismo, guerras, genocidios, poluicao em niveis sem
precedentes, desastres climaticos, e - pior que tudo - nenhuma utopia a
vista...


As lutas armadas.
============

Eu disse acima que a luta pelo poder é inerente ao Homem. E como ela se dá
nesta era pos-tacape em que vivemos? No plano das relacoes entre nacoes, a
guerra por conquistas territoriais é dificil de ser admitida pela comunidade
internacional. A ONU manda sair e, quando ha interesse das nacoes
dominantes, especialmente os EUA, a ordem é cumprida. As lutas por
demarcacao de fronteiras foram bem minoradas, resumindo-se a alguns pontos
ja tradicionais no mundo, como a regiao da Cachemira.

A luta por territorios fisicos que continua forte nao é uma luta diretamente
relacionada com
poder. Ela hoje se da mais no caso de etnias que pretendem apartar-se de
outra(s) com quem divide(m) o territorio nacional, o que se relaciona mais
com preconceito/segregacao, do que com poder. Exemplos sao inumeros, como a
fragmentacao da Iugoslavia, Tcheco-Eslovaquia, Uniao Sovietica, separatistas
bascos, curdos etc.

Os conflitos armados estariam mais ou menos controlados no mundo nao fosse a
questao do terrorismo internacional. Depois de aparentemente superados os
temores de um exterminio do mundo pelas armas nucleares, o risco de extincao
nos volta pelo avanco da tecnologia belica de extincao em massa e o seu
acesso as organizacoes terroristas ou governos que agem como tal. Mal ou bem
tinhamos um certo controle formal sobre o lancamento de bombas nucleares em
nossas cabecas, enquanto a decisao estava nas maos dos dirigentes das
grandes potencias. Mas agora, a decisao sobre o lancamento de uma "nuke" ou
de misseis com armas quimicas e biologicas sobre uma populacao qualquer pode
estar nas maos de um terrorista fanatico, para quem a sua ou nossas vidas
nenhuma importancia tenha. Esse mesmo pequeno ser humano com um historico de
guerras, lutas, exterminios, crueldades contra inimigos, tem agora
tecnologia para destruir milhares ou milhoes de pessoas. Resistira à
tentacao? Bin Laden e Saddam Hussein armados de bodoque é uma coisa. Outra é
com misseis e armas quimicas e biologicas.


A guerra economica.
==============

Mas hoje existe uma outra guerra que é travada todos os dias em quase todos
os pontos do planeta. É uma guerra de conquista de territorios virtuais: a
guerra por mercados. Nesta, ganha quem ocupar mais espaco, faturar mais,
lucrar mais e acumular mais capital. E nesta guerra, quais os movimentos
estrategicos que se ressaltaram nos ultimos anos?

- a maior concentracao de capital jamais ocorrida na Historia, formando
gigantescos grupos empresariais industriais, de servicos e financeiros (vi
uma informacao, acho que aqui na lista, que as 200 maiores fortunas do mundo
detem juntas 45% do PIB mundial ou o equivalente a renda de 2,5 bilhoes de
pessoas!);
- politicamente impos-se um consenso mundial de que todas as nacoes
devem abrir seus mercados (o que nao é verdade para todos, mas deixa pra
la), deveriam desestatizar e desregulamentar o sistema produtivo local, bem
como outros mandamentos do "Consenso de Washington", facilitando a entrada
das grandes corporacoes nesses paises, como, por exemplo, pela compra de
empresas estatais, como ocorreu no Brasil;
- grandes investimentos em tecnologia de ponta para a producao de
produtos como o Windows e o Viagra que vendem bilhoes de dolares em todo o
mundo;
- o investimento em automacao industrial para a producao em massa, com
qualidade alta e baixo custo e o menor numero de trabalhadores possivel
(concentracao de capital + tecnologia = desemprego);
- o enorme investimento em tecnologia de comunicacao (satelite,
Internet), interconectando o mundo, os mercados, as filiais das corporacoes
globais.


Miseria e desemprego.
================

Se os seres que promovem esses movimentos mundiais sao seres que maximizam o
ter e o poder individual, os resultados dos mesmos tendem a ser bons para
milhares, muito bom para muito poucos e muito ruim para
milhoes (ou bilhoes?). Mas, assim sao as guerras. Em que pesem os esforcos
de alguns, na se ve no mundo um movimento forte o suficiente para alterar a
tendencia de mais concentracao de capital, mais tecnologia e mais exclusao
social, miseria,
dependencia e desemprego. Mas, por que os paises ricos nao se preocupam mais
com a situacao dos pobres? Dos seus pobres, pode ser. Dos pobres de outras
nacoes, o sentimento do preconceito conduz aa indiferenca. E
dos pobres de outras nacoes quando residentes nas nacoes dos ricos, o
preconceito racial pode fazer surgir a luta violenta, haja visto as vitorias
da extrema direita na Europa e a perseguicao de imigrantes que la ocorre,
por estes estarem "tirando o emprego" dos nacionais. Reduzindo o fenomeno
para a situacao brasileira, é algo que explica o por quê dos hospitais e
escolas publicas terem atingido um nivel tao baixo de qualidade. É que a
elite nao se trata nesses hospitais e nao estuda nessas escolas.


A questao ambiental.
==============

A luta por mercados é feroz e nao ha tempo a perder. Assim, ha que se
produzir em grande escala e a qualquer custo que nao seja o financeiro. Nao
importa se eu exauro as fontes das quais extraio meus insumos, nao importa
se enveneno o ar, se poluo as aguas, se contamino o solo ou se o descarte do
meu produto é ambientalmente nocivo. Se tudo isso nao me traz um custo
financeiro mensuravel e imediato, como uma multa, por exemplo, eu nao posso
me preocupar com essas "frescuras" de ambientalistas. Se eu o fizer e meu
concorrente nao, eu aumento meus custos e ele nao, o que pode me tirar da
competicao. Se eu parar de pescar predatoriamente, os outros nao param e os
peixes vao acabar de qualquer jeito. Mas eles vao ter dinheiro e eu nao.


O consumismo.
===========

Como ja dito, o sistema economico vigente necessita da sua continua
expansao. Estagnacao, depressao ou recessao sao palavroes para governantes e
economistas. Alega-se que se se fica parado, se vai para tras; se a economia
nao se expande, o emprego idem. Isso é verdade dentro do sistema economico
vigente, que se baseia na competicao e nao na cooperacao, na concentracao do
poder e do capital, e nao na reparticao de ambos.

Para poder vender, ha que se ter quem compre. E o que criamos no mundo? A
cultura do consumo, o consumismo exacerbado pela propaganda. Voce poderia
viver tranquilamente sem uma grande parte dos produtos que consome hoje?
Bem, se voce nao esta situado nos estratos sociais mais baixos, certamente
que a resposta é sim. Cultua-se e consome-se no mundo a sofisticacao do
inutil, algo assim como a geladeira com webcam e Internet que estava exposta
na Comdex em SP esses dias. Para que isso funcione (a compra e venda do
inutil, do futil), o sistema economico fundamentou-se nessas caracteristicas
intrinsecas a nos, que sao o desejo de ter bens e poder, alem da necessidade
de obter "status" social. Ter uma BMW do ano, usar as "griffes" mais caras,
frequentar os restaurantes da elite, vem tambem ao encontro da satisfacao do
desejo de sobressair na sociedade, o que lhe da mais oportunidades de
reforco da capacidade de sobrevivencia junto com um possivel aumento da
oferta de parceiros sexuais.


Competicao ou cooperacao?
====================

Mas por que nao cooperamos mais? Parece evidente que se todos os povos do
mundo cooperassem ao inves de competirem pela posse das riquezas do mundo, o
mundo melhoraria, poderiamos acabar com a fome, com a violencia, com os
problemas ambientais etc. E por que nao cooperamos no nivel necessario para
tal? Minha resposta é que nos estamos "engenheirados" para ambos os
comportamentos, mas voce controla muito melhor a competicao do que a
cooperacao, e isso é tao mais verdade quanto mais numeroso o grupo no qual
voce está inserido (o esquema "ganha-ganha" é tao mais dificil de ser
implementado, quanto maior a populacao em jogo). Na competicao, voce, seu
grupo, sua empresa ou seu pais tem muito mais autonomia de decisao do que na
cooperacao, pois para haver esta, voce depende de alguem que ve ou via como
potencial adversario. E se voce coopera, baixa as guardas e ele te trai
depois? Como confiar no seu antigo inimigo? A historia da humanidade é uma
historia de competicao, de lutas, escaramucas, guerras, muito mais do que de
cooperacao. Aliancas juntam blocos contra outros blocos. E se isso, como eu
proponho, tem base nos naturais sentimentos de posse, de querer o poder e no
preconceito, como pode ser mudado?


=========
Ha solucoes?
=========

Uma forma seria realmente a da reengenharia genomica do Homem. Mas isso a
tecnologia atual nao nos permite fazer e seria extremamente improvavel que
uma decisao como essa fosse tomada no mundo. Se a raca humana vai mudar a
raca humana, deveria haver um consenso mundial sobre isso, nao? Como atingir
esse consenso? Quais caracteristicas nossas seriam mudadas? Veja que nao
estamos falando de apenas mudar ou escolher um determinado genotipo, como os
genes que determinam a cor dos olhos do futuro filho, mas sim de uma
caracteristica comportamental estruturada no genoma da especie humana.
Conseguiriamos um consenso sobre o que esta "errado" e o que deveria mudar?
Muito dificil, nao? Levaria tanto tempo para atingir esse consenso que a
poluicao ja nos teria exterminado muito antes.


Talvez o que seja mais facil é o reconhecimento da base biologica/genetica
desses instintos e a tentativa de administra-los.
O Homem tem uma razoavel capacidade de administrar e controlar os seus
instintos. Dou um exemplo desse gerenciamento. Tome duas grandes cidade
brasileiras como o Rio e Sao Paulo. As elites cada vez mais se afastam das
classes mais baixas. Ha cada vez menos areas de integracao ou pontos de
convivio entre elas. As elites se isolam atras de predios cercados e carros
blindados. Nas areas pobres, ha poderes paralelos ao estado se instalando e
governando. Fenotipicamente elas estao cada vez mais distintas, a ponto de
voce olhar para a pessoa, classifica-la imediatamente como alguem da classe
inferior e - preconceito em acao - bloquear sentimentos de afeto com ela.
Isso aumenta mais a distancia social e realimenta o preconceito, tornando-o
cada vez mais forte. A escola de ma qualidade, a exclusao tecnologica, o
desemprego, a moradia de pessima qualidade, aprofundam o fosso. A resposta a
essa situacao de desesperanca é a violencia. Hoje eu noto exemplos de que o
preconceito da indiferenca das elites esta sendo contraposto por um
preconceito violento da marginalidade. Ha poucos dias, bandidos no Rio
obrigaram uma menina de classe media de 15 anos a tomar "chumbinho" (um
veneno), por carregar pouco dinheiro consigo. Vemos varios atos de violencia
com crueldade caracteristicos de manifestacoes do preconceito do tipo
racial. Parece que estamos chegando a limite da explosao social, do conflito
entre classes sociais dentro do nosso pais.

O que fazer? Fosse governante, iria criar espacos para aumentar a integracao
entre as classes sociais, principalmente nas populacoes mais jovens. Faria
uma cruzada para melhorar a qualidade das escolas publicas, criaria bolsas
para estudantes pobres em escolas privadas, usaria o esporte, a cultura,
qualquer ferramenta de politica que pudesse usar para aproximar as
diferentes classes sociais nos grandes centros. Temos que faze-las
aceitarem-se melhor, para o que concorre a diminuicao das diferencas
culturais, intelectuais e economicas. Se nao encararmos o preconceito como
um sentimento natural, se deixarmos a cultura acirra-lo, ele pode nos
dividir (o que ja fez, mas tem cura) e nos colocar em conflito (o que ja
iniciou, mas da pra parar).

Da mesma forma, se poderia tentar criar exemplos de comunidades que tenham a
cooperacao e nao a competicao como forma de vida, que os shopping centers
nao sejam os seus templos. Nao conheco bem, mas me parece que os Kibutz sao
algo assim. Precisamos de bons exemplos de novas formas de convivencia, de
liderancas confiaveis, de utopias factiveis. Precisamos entender e aceitar
melhor a natureza humana, sabendo como conviver com ela. Dificilmente
podemos muda-la radicalmente, mas podemos tentar redireciona-la para
caminhos menos autodestrutivos. A sociedade das formigas é fruto da biologia
das formigas. A nossa tambem, mas a nossa comporta talvez infinitas
possibilidades de forma de convivio social que nao apenas aquela unica que
observamos nas formigas.

Antonio Castro


>Prestem atenção...Quem serão os inúteis? Quem ficará vivo se acaso uma
>desgraça mundial se abater sobre a espécie e toda a vida no planeta -
>então por que não direcionam toda a sua energia neste sentido - o de
>salvar o que restou - vcs estão brincando de que afinal? Ou esta lista é
>só p/ relaxar?
>
>abs
>Volmer de Recife
>
>
>visite - www.volmerderecife.cjb.net









SUBJECT: Re: E= mc2 ?!
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/08/2002 22:51


Oi. O segredo é o comportamento do tempo e das distâncias na
relatividade. Na física newtoniana, esses são conceitos absolutos: uma
régua de 30 cm mede 30 centímetros independentemente de eu estar ou não me
deslocando em relação a ela. E um tique-taque de um segundo é de um segundo
não importa a minha velocidade em relação ao relógio. Em relatividade, não:
ao tentar medir uma régua de 30 cm em movimento, verificarei que ela
parecerá ter menos que 30 cm (os risquinhos parecerão todos mais juntos); e
o tal relógio, quando em movimento, parecerá estar andando mais lentamente
(qualquer coisa parecerá acontecer mais lentamente em movimento).

Ora, velocidade é um conceito que depende do espaço e do tempo.
Velocidade = distância percorrida dividida pelo tempo gasto em percorrê-la:

V = D / T.

Se, quando mudamos de referencial, há essas distorções na
distância e no tempo, haverá também distorções na velocidade. Considere,
por exemplo, dois observadores se aproximando a uma velocidade v; o
primeiro lança um objeto a uma velocidade V1 em relação a si mesmo. E
lança-o em direção ao observador 2. Qual a velocidade do objeto em relação
ao observador 2? Repare que aqui estamos fazendo uma mudança de
referencial: do primeiro observador, passamos para o segundo. Então haverá
efeitos relativísticos na velocidade medida. Toda vez que mudamos de
referencial, há esses efeitos. A velocidade observada por 2 será um pouco
mais lenta do que seria de se esperar pela física newtoniana, por causa das
distorções relativísticas no comprimento e no intervalo de tempo. O
observador vê o objeto aproximando-se mais lentamente do que deveria.

E o efeito é maior quanto maior forem as velocidades envolvidas.
Quanto maior a velocidade do objeto lançado por 1, mais lentamente do que
deveria parecerá o objeto. Segundo a teoria, quando o objeto é lançado a
300.000 km/s, a diferença com o "esperado normalmente" fica tão grande que
ele parecerá ter em relação a 2 a mesma velocidade de 300.000 km/s.

Lembre-se de que dilatações do tempo e contrações de distâncias
estão envolvidas; ao tentar pensar abstraindo-nos desses efeitos, caímos em
contradição.

Quantitativamente: na física newtoniana, o 2 verá uma velocidade
V2 = V1 + v. Na relatividade, o resultado será um pouco menor do que isso:

V2 = (V1 + v) / (1 + V1.v/c2)

onde c = 300.000 km/s.

Agora, repare o que acontece quando V1 = c: o numerador dá c + v e
o denominador dá 1 + v/c; um dividido pelo outro dá:

V2 = (c + v) / (1 + v/c) = (c + v) / (c + v)/c = c
Ou seja, V2 = c

Não sei se ficou mais plausível...
Belisário

At 03:48 25/08/02 -0300, you wrote:
>----- Original Message -----
>From: "Passarin"
>Sent: Wednesday, August 21, 2002 4:46 PM
>Subject: Re: [ciencialist] E= mc2 ?!
>
>
> > Até agora não consigo compreender como um fóton pode ter
> > comportamento ambíguo, ou seja, possuir velocidade de
> > 300.000Km/s com relação a ambos os corpos, que
> > distanciam-se entre si (a velocidade tão relevante).
>
>Realmente, não dá para entender. Isso é conseqüente a um postulado que hoje
>vem sendo interpretado como um dogma. Postulados são aceitos "a priori" e
>dogmas são objetos de fé. A diferença entre ambos residiria na
>experimentação e/ou no método científico. Não obstante, nem tudo o que é
>observado experimentalmente comporta uma única interpretação. E, em
>especial, quando a interpretação apóia-se em dados teóricos errados, ela
>leva a conseqüências funestas. Essas histórias absurdas da relatividade e/ou
>da física quântica apóiam-se no erro crasso de se considerar o elétron
>idêntico a uma carga elétrica coulombiana e/ou a um elemento de corrente; e
>nenhum físico, por mais laureado que seja, conseguirá comprovar
>experimentalmente essa farsa introduzida nos tempos de Lorentz (teoria de
>Maxwell-Lorentz, final do século XIX, desenvolvida após a morte de Maxwell)
>e defendida com unhas e dentes no Olimpo Acadêmico dos dias atuais. Em cima
>dessa idéia errada, os físicos modernos vêm cometendo outros erros em cima
>de erros e já estão desesperados e em vias de transformarem-se em filósofos
>ou matemáticos, pois de física eles têm demonstrado não entender nada.
>Nenhuma experiência até hoje comprovou, de maneira inquestionável, que a
>velocidade da luz é absoluta e independente do referencial. Isto, que
>poderia ter sido um postulado nos tempos de Einstein, quase cem anos após
>transformou-se unicamente em um dogma sem sustentação experimental alguma (é
>suficiente não dogmatizar mais a estrutura do elétron para se
>descaracterizar estas farsas interpretativas). A partir do descobrimento do
>spin do elétron não haveria mais porque se falar em física moderna ou em
>reducionismo da teoria de Maxwell para o nível das partículas elementares. E
>a partir desta realidade, todos os dogmas da física moderna desaparecem,
>"podendo-se então retornar aos tempos em que a física era uma ciência
>inteligível".
>
>[ ]´s
>Alberto
>Pretenso Cavaleiro do Apocalipse Quantum-Relativista
>http://ecientificocultural.com/indice.htm
>
>
>
>##### ##### #####
>VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
>http://www.ciencialist.hpg.com.br
>Para sair da lista envie um mail para
>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>##### ##### ##### ##### #####
>
>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
>http://br.yahoo.com/info/utos.html

---------------------------------
Roberto Belisário Diniz
rbdiniz@terra.com.br
Revista Com Ciência - jornalismo científico
www.comciencia.br
Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
www.uniemp.br/labjor/
---------------------------------




SUBJECT: Re: E= mc2 ?!
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/08/2002 23:22


Alberto:
"Nenhuma experiência até hoje comprovou, de maneira inquestionável, que a
velocidade da luz é absoluta e independente do referencial."

Você já viu este aqui?

Alväger et al., Physics Letters 12, 260 (1964) - "Test of the second
postulate of special relativity in the GeV region"

O cara mede a velocidade da luz de raios gama em uma fonte com
momentum de 19,2 GeV/c, e compara com a velocidade da luz no vácuo, cujo
valor já se conhece. Ele conclui que as duas são iguais exceto por um termo
aditivo de (-3 +- 13) x 10**(-5) cm/s. Ou seja, a diferença entre a
velocidade com fonte andando e a com fonte parada está entre -16 x 10**(-5)
e 10 x 10**(-5) cm/s. Com c = 3.10**10 cm/s, as duas são iguais com uma
precisão de aproximadamente um em 10**15.

Belisário

At 03:48 25/08/02 -0300, you wrote:
>----- Original Message -----
>From: "Passarin"
>Sent: Wednesday, August 21, 2002 4:46 PM
>Subject: Re: [ciencialist] E= mc2 ?!
>
>
> > Até agora não consigo compreender como um fóton pode ter
> > comportamento ambíguo, ou seja, possuir velocidade de
> > 300.000Km/s com relação a ambos os corpos, que
> > distanciam-se entre si (a velocidade tão relevante).
>
>Realmente, não dá para entender. Isso é conseqüente a um postulado que hoje
>vem sendo interpretado como um dogma. Postulados são aceitos "a priori" e
>dogmas são objetos de fé. A diferença entre ambos residiria na
>experimentação e/ou no método científico. Não obstante, nem tudo o que é
>observado experimentalmente comporta uma única interpretação. E, em
>especial, quando a interpretação apóia-se em dados teóricos errados, ela
>leva a conseqüências funestas. Essas histórias absurdas da relatividade e/ou
>da física quântica apóiam-se no erro crasso de se considerar o elétron
>idêntico a uma carga elétrica coulombiana e/ou a um elemento de corrente; e
>nenhum físico, por mais laureado que seja, conseguirá comprovar
>experimentalmente essa farsa introduzida nos tempos de Lorentz (teoria de
>Maxwell-Lorentz, final do século XIX, desenvolvida após a morte de Maxwell)
>e defendida com unhas e dentes no Olimpo Acadêmico dos dias atuais. Em cima
>dessa idéia errada, os físicos modernos vêm cometendo outros erros em cima
>de erros e já estão desesperados e em vias de transformarem-se em filósofos
>ou matemáticos, pois de física eles têm demonstrado não entender nada.
>Nenhuma experiência até hoje comprovou, de maneira inquestionável, que a
>velocidade da luz é absoluta e independente do referencial. Isto, que
>poderia ter sido um postulado nos tempos de Einstein, quase cem anos após
>transformou-se unicamente em um dogma sem sustentação experimental alguma (é
>suficiente não dogmatizar mais a estrutura do elétron para se
>descaracterizar estas farsas interpretativas). A partir do descobrimento do
>spin do elétron não haveria mais porque se falar em física moderna ou em
>reducionismo da teoria de Maxwell para o nível das partículas elementares. E
>a partir desta realidade, todos os dogmas da física moderna desaparecem,
>"podendo-se então retornar aos tempos em que a física era uma ciência
>inteligível".
>
>[ ]´s
>Alberto
>Pretenso Cavaleiro do Apocalipse Quantum-Relativista
>http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] mecanismo C/A/R/N
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/08/2002 23:40

Passarin,
grato pelos comentarios.

>Descobrir o desenvolvimento de teorias só por
especulação realmente é mais emocionante! :)

Confesso que dá um prazer particular voce desenvolver um modelo atraves da
observacao de um fenomeno e depois submete-lo a muitos testes e ve-lo
resistir...

>O interessante foi que você elevou esse mecanismo a
níveis socio-culturais, que não dependem tão diretamente
dos instintos e podem ter variações radicais entre
indivíduos de diferentes grupos, como no caso das notas
baixas.

Tambem acho que essa é uma das partes mais interessantes de se trabalhar. O
organismo nao lhe deixa com muitas opcoes de resposta quando voce sente fome
ou frio, mas ele lhe confere um enorme espaco adaptativo para o
comportamento dito social. Por exemplo, um instinto basico nosso é ser
aceito pelo grupo, formar lacos sociais que aumentam a nossa capacidade de
sobrevivencia individual e da prole. Dependendo da cultura do seu povo, da
sua classe social, da sua idade, da instituicao em que trabalha, voce pode
agir de formas totalmente diferentes (e adaptadas) para atingir tal
objetivo. O comportamento pode variar muito, mas o instinto basico esta
subjacente (e dando o estimulo para a acao).


>Outro ponto interessante é o "porquê" de ser assim. A
minha suposição é que os sentimentos agradáveis e
incômodos foram surgindo gradativamente ao longo da
seleção natural: dado um impulso nervoso correspondente
>ao que viria a ser um instinto vital (como a sensação da
presença de um possível predador), os indivíduos que
agradaram-se (ou desagradaram-se)com aquele impulso
tiveram longevidade maior. Apostando-se que tal afeição
com esses impulsos esteja relacionada à genética do
>indivíduo (mesmo que ocasionalmente), temos que houve
uma seleção dos que correspondiam dessa ou daquela
forma, e assim, através de milhares de gerações, foi
sendo moldado o que chamamos "instinto".

>Essa foi a resposta mais satisfatória que eu dei à minha
questão que é a seguinte: Pra mim é inconcebível que a
natureza possua consciência ou intenções; então quem
criou os instintos?
>A resposta reside no ato de inverter o caminho...
ninguém criou os instintos, mas os instintos criaram os
animais, e os instintos são (numa visão talvez meio
grosseira) obras do acaso e da "lei do menor esforço",
essa segunda que eu já tratei de refutar em um nível
menos sensorial e mais teórico (mas isso não significa
ter refutado sua veracidade, que fique claro).

Acho que concordo com o que voce diz. Os instintos podem ter sido
paulatinamente criados por acaso e fixados por selecao natural. Gostaria de
conhecer seu pensamento sobre a "lei do menor esforco". Vejo nosso organismo
(e de outros animais) permanentemente comandados por principios de
conservacao de energia.

Antonio Castro









SUBJECT: Re: E= mc2 ?! - Correção
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/08/2002 23:55


Oi. Na verdade, o experimento que mostrei abaixo indica que a
velocidade da luz é independente da fonte, e não do referencial.

Você conhece testes experimentais diretos da contração de Lorentz?
Com esses e com da dilatação do tempo (que existem), acho que se poderia
demonstrar que a velocidade da luz seria independente do referencial.

Da dilatação do tempo:
Hafele, Science 177, 166 (1977)
Hafele, Science 177, 168 (1977)

Da contração de Lorentz...?

Belisário

>Date: Mon, 26 Aug 2002 23:22:21 -0300
>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>From: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
>Subject: Re: E= mc2 ?!
>
>
>Alberto:
>"Nenhuma experiência até hoje comprovou, de maneira inquestionável, que a
>velocidade da luz é absoluta e independente do referencial."
>
> Você já viu este aqui?
>
>Alväger et al., Physics Letters 12, 260 (1964) - "Test of the second
>postulate of special relativity in the GeV region"
>
> O cara mede a velocidade da luz de raios gama em uma fonte com
> momentum de 19,2 GeV/c, e compara com a velocidade da luz no vácuo, cujo
> valor já se conhece. Ele conclui que as duas são iguais exceto por um
> termo aditivo de (-3 +- 13) x 10**(-5) cm/s. Ou seja, a diferença entre a
> velocidade com fonte andando e a com fonte parada está entre -16 x
> 10**(-5) e 10 x 10**(-5) cm/s. Com c = 3.10**10 cm/s, as duas são iguais
> com uma precisão de aproximadamente um em 10**15.
>
> Belisário




SUBJECT: Re: Seleção de espécies
FROM: "joaonavarro" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/08/2002 01:55

Olá.

> > Essa história de seleção de grupo é polêmica. Penso que no caso
dos dinossauros, classes inteiras estavam especializadas para um
determinado modo de vida, e com a mudança súbita elas não puderam se
adaptar. A questão aí é que o design geral da classe se mostrou
inadequado para as novas condições, e por isso ela foi eliminada.
Outras classes sobreviveram, como é o caso dos mamíferos. O que deu
vantagem aos ratinhos não foi características individuais, e sim o
design geral do grupo.

> Isso sao caracteristicas individuais: cada individuo desse grupo,
um a um, nao possuia as caracteristicas q. lhe confeririam uma
vantagem suficiente de modo q. escapassem da pressao seletiva.

Sim, mas a seleção eliminou todos os dinossauros. Nenhum, com exceção
do grupo das aves, sobreviveu. O que foi eliminado não foi o
dinossauro A, ou o B, mas o padrão dinossauro. É claro, isso foi
feito individualmente, matando um por um. Mas o problema não eram os
indivíduos. Todo o grupo de repente ficou mal adaptado.

> E a extincao dos dinossauros nao deve ser o melhor exemplo. E' bem
capaz de ter se dado por um evento catastrofico pouco seletivo.

Mas esse é justamente o meu ponto. A seleção de galhos filogenéticos
inteiros pode ocorrer nesses momentos raros. E foi um evento muito
seletivo. Os mamíferos foram poupados, e os dinossauros não.

> O nome selecao de grupo se aplica a esse caso: nao poderia ser uma
selecao do individuo porq. seu fitness e' diminuido (ele tem uma
desvantagem reprodutiva), mas ainda assim como seria uma
caracteristica q. promoveria o 'bem' do grupo, o grupo teria uma
vantagem em relacao a outro grupo q. nao possuisse individuos
abnegados.

> Existem problemas, porem, com essa situacao hipotetica. Os demais
individuos do grupo iriam proliferar, 'as expensas dos individuos
altruistas. No final nao teriamos mais individuos altruistas e se o
grupo depender desses individuos, eles irao se extinguir. Somente em
uns poucos casos hipoteticos, com situacoes muito especiais, a
selecao de grupo deveria ocorrer.

É possível que no caso dos humanos algo assim possa ter ocorrido,
pois eles possuem um elemento cultural forte que pode contribuir para
uma maior unidade grupal. A língua, em especial, é uma formidável
forma de coesão social. Humanos também tem uma razão desenvolvida, e
podem detectar os egoístas. Parece que Darwin, apesar de não
acreditar em seleção de grupo, abria uma exceção aos humanos.






SUBJECT: Re: [ciencialist] E= mc2 ?!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/08/2002 06:03

----- Original Message -----
From: "Volmer"
Sent: Monday, August 26, 2002 12:09 PM
Subject: Re: [ciencialist] E= mc2 ?!

> O postulante a cavaleiro quântico vermelho da lua de prata Alberto
> escreveu aí embaixo

> >(...)unicamente em um dogma sem sustentação experimental alguma(...)

> Comento/questiono: - e qdo. vai haver esta demonstração? que tipo de
> aparelho pode fazê-la? Dois espelhos e um velocímetro?

Demonstrações indiretas já foram feitas e, como disse em outra msg, estão
relacionadas ao eletromagnetismo e à natureza das partículas elementares.
Hoje, quando fala-se em relatividade, o leigo costuma pensar apenas em
noções derivadas dessas idéias relativistas supervalorizadas pela mídia
(velocidade absoluta da luz, contração/dilatação do tempo, transformação
massa-energia etc). Não obstante, o trabalho primeiro a dar origem a tudo
isso tinha por título "Sobre a Electrodinâmica dos Corpos em Movimento"
(vide http://www.fourmilab.ch/etexts/einstein/specrel/www/ ). Ora,
interprete-se devidamente o eletromagnetismo de Maxwell (e não o de
Maxwell-Lorentz) e a relatividade simplesmente vai para o brejo, torna-se
totalmente desnecessária e, diria mesmo, deletéria. E para interpretar
devidamente é suficiente pensar no elétron como algo explicável não apenas
pela teoria genuína de Maxwell mas também pela física newtoniana. Mas não é
isso o que se faz. A cada vez que as idéias de Lorentz foram negadas na
história da física (e foram muitas vezes) criou-se noções novas e
incompatíveis com a lógica do bom senso (o spin foi apenas um exemplo que
utilizei numa msg de outra thread e, pelo início de sua msg, ao fazer
referência ao "pretenso cavaleiro", quero crer que você a leu). Essas noções
foram incorporadas à física quântica e hoje vemos um absurdo maior: Teoria
quântica e teoria da relatividade são incompatíveis entre si, porém uma
sustenta a outra. Moral da história: cairão juntas, como duas cartas de
baralho que se sustentam uma na outra.

> além do que joga num mesmo latão de preconceitos matemáticos e filósofos,
> provavelmente imiscuído no mais profundo dogma reverente
> quantum-relativista. Foi infeliz, pelo menos, em sua colocação.

Essa é a sua interpretação. Os que militam aqui há vários anos sabem
perfeitamente que se hoje discute-se filosofia aqui na Ciencialist, isso
dá-se graças a defesas da filosofia que, dentre outros, cheguei a fazer no
passado, numa época em que tentou-se alijar a filosofia de nossas
discussões, substituindo-se a mesma por uma filosofia de botequim. Algumas
discussões estão no meu website, em "Diálogos Usenet". Esse preconceito
existe efetivamente entre os cientistas e não adianta querer tapar o sol com
a peneira. Por outro lado: Quando foi que afirmei que um físico virar
filósofo ou matemático seria um mal? A meu ver seria uma evolução para
melhor, seria partir do menos para o mais. Quero crer que se há algum
preconceito, este seria devido à má interpretação desta evolução. A produção
de conhecimentos científicos dá-se segundo a dualidade filosofia-ciência,
via de regra alternadas analogicamente sob um ponto de vista ondulatório,
com altos e baixos se alternando. Quando uma teoria entra em crise não nos
resta nada a fazer a não ser apelar para a filosofia. Sob certos aspectos,
ser filósofo é questionar a realidade e ser cientista é tentar responder a
esses questionamentos relacionando-os à experimentação (não estou definindo
nada, apenas apontando propriedades relacionadas a esses conceitos). Aliás,
essa própria divisão é ilusória, pois não existe ciência sem filosofia, uma
verdade que poucos se dão conta.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: hecatombe aonde?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/08/2002 06:46

----- Original Message -----
From: "Volmer"
Sent: Monday, August 26, 2002 12:28 PM
Subject: [ciencialist] Re: hecatombe aonde?

> > (...) acredito num encadeamento de processos e numa origem
> > desinteressada desses encadeamentos(...) e mais (...)a ciência é pura em
> > essência (...) e ainda (...) Nem Newton, nem Einstein, nem Darwin, nem
> > Bohr etc estavam preocupados com as conseqüências de suas idéias
> > nascentes(...)

> - são (foram) então todos onanistas despreocupados, como todos os homens,
> cujos seus filhos levarão a terra à superpopulação e à carência
> crescente/absoluta de

Não confunda a etapa com o processo todo. O onanista é aquele que não quer
ter filhos e em razão disso pratica o coito interrompido. Ou seja,
justamente por pensar nas implicações práticas, ele perde o que há de melhor
no sexo. Já o cientista não está preocupado com as conseqüências de suas
idéias e graças a isso produz ciência da melhor qualidade. Costumo citar o
exemplo de Faraday, talvez o melhor a respeito que existe na literatura.
Quando questionado sobre "Para que servem essas idéias", relativas a uma de
suas novas teorias, respondeu com a pergunta: "Para que serve uma criança ao
nascer?" Veja que toda a tecnologia do século XX apoiou-se nesta criança
nascida no século XIX e seu pai (Faraday) jamais testemunhou tais feitos.

Talvez você esteja preocupado com um outro problema, o da ética do
cientista. Sem dúvida, isso é de extrema importância, mas quem mais se
defronta com problemas éticos relacionados à ciência não é o cientista, pois
esse nem sempre conhece todo o potencial de suas descobertas, mas sim
aqueles que trabalham na segunda etapa do sistema (por exemplo, o médico em
sua atividade do dia-a-dia, o político, o engenheiro etc). Não por acaso a
ciência na Antigüidade foi chamada por "árvore do bem e do mal" (conceito
bíblico, mas não só). Veja bem: a ciência seria a "árvore" (primeira etapa
do sistema) e o "bem" e o "mal" (segunda etapa) seriam seus frutos, e não a
árvore em si.

Lembro que existe também uma ciência erroneamente chamada aplicada e que
chega a dar alguns frutos. Nesse caso a ética torna-se imperiosa. Trata-se,
por exemplo, daquela "ciência" que, tomando um exemplo extremo, dizem ter
sido produzida por médicos nazistas. Essa "ciência" apóia-se na regra da
tentativa e erro. Seria como pretender tratar um doente entrando numa
farmácia e ir administrando os remédios um a um, até verificar aquele que
"curasse" o paciente. Não sei se poderia chamar esses inconseqüentes por
cientistas, mas eles existem e não é impossível que façam descobertas
científicas relevantes. Essa "ciência", com efeito, tem uma finalidade
imediata, mas...

> recursos - o que gera em si uma contradição, pois a ciência deve sim se
> ocupar com isso, - e/ou se o número de idéias daí advindas jogar de vez o
> homem no mais completo obscurantismo graças à quantidade e à
> impossibilidade da escolha de idéias verdadeiras e "úteis" (isso me
> preocupa) no cipoal que já nos enlaça. Há saída ou só há um caminho? Se
> sim, qual?

A saída está na educação do povo e a solução não está nas mãos dos
cientistas, mas sim na dos políticos. O máximo que podemos fazer a respeito
é "botar a boca no trombone" a espera de que os políticos nos ouçam. E quero
crer que uma das funções dos jornalistas seria agir nessa intermediação. No
mais, cada um na sua e não pretenda dizer o que um cientista deve fazer,
pois do contrário ou ele não fará nada ou se tornará um cientista nos moldes
dos "médicos" nazistas. E se ele realmente estiver trabalhando por um ideal
justo e com finalidade imediata, na realidade ele estará incorporando não o
papel do cientista, mas do tecnólogo, do engenheiro, do médico..., ou seja,
aquele que trabalha na segunda etapa do sistema.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re:Re: Resingando ou progredindo?
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/08/2002 08:54

===============
--- Em ciencialist@y..., antonio.psique@l... escreveu
> [[[Pois é: Num sentido amplo até bactérias têm memória! Nem que
> seja a 'memória genética'.

Mais do q. memoria genetica, elas possuem memoria fisiologica.

***[[E repassam para seus descendentes, já que se reproduzem por meiose. Não
deixa de ser 'um tipo' de memória. Mas não é sobre isso que estamos
'conversando']]***
================
================

> Mas não são capazes de ter bons resultados nas testagens projetadas
> para a memória humana, como por exemplo, o teste das sílabas sem
> sentido.

Assim como humanos nao se saem bem em testes de memoria projetados para
outros organismos: como o teste olfativo.

***[[Mas o humano é capaz de fazer o teste, a despeito de sair-se mal quando
comparado... O animal é incapaz de realizar as 'sílabas sem sentido'.
Somente o cérebro humano possui os centros da agrafia, da anartria, da
cegueira verbal e da surdez verbal, que compõem o Quadrilátero de P. Marie
(Lobo temporal)]]***
=================
=================

> Os animais não são capazes de aprendizado por memorização.
> Aprendem (Como também os Homens) por ensaio-e-erro.

Bem, estamos com problemas de terminologia. Aprendizado por memorizacao,
aprendizado por tentativa e erro. Tentativa e erro tbm envolve memorizacao.
Mas se vc fala de um aprendizado q. nao envolve tentativa e erro, mas
observacao dos outros, alguns outros animais tbm sao capazes disso,
novamente se chama 'a baila o chimpanze' (o gorila tbm).

***[[Não é bem a "observação dos outros". Vamos ao extremo (para facilitar):
É a observação do que os outros escreveram.]]]***
==================
==================

> O "armazenamento de dados (novos) entrados no sistema" seria
> memória de fixação. Está na contrapartida da memória de evocação,
> já que de nada adiantariam os 'dados' se não pudessem serem
> evocados posteriormente.]]]

Evocacao ou recuperacao (retrieving) e' outra coisa.

***[[Não entendi. Não é outra coisa. É a capacidade de trazer para a área
consciente (evocar) aquilo que 'entrou no sistema'. Exemplo: Taboada]]***
===================
===================

> > "Basta haver celulas indiferenciadas ou capaz de sofrer um
> > processo de desdiferenciacao: como ocorre em membros amputados de
> > celenterados e salamandras, por exemplo."
> >
> > =O que não é o caso em pauta (esponja).
>
> "Epa! O caso em questao eram mais os celenterados -- justamente
> porq. eles teriam celulas musculares internalizadas.
>
> Se esponjas nao sao capazes de regeneracao, entao a hipotese
> de q. os celenterados possuem celulas musculares internalizadas
> para a protecao dessas celulas fica um tto qto estranha."
>
> -*************
> [[[Agora sou eu quem diz "Epa!". A primeira msg desta discussão
> referi-me a anelídeos. Tentáculo de celenterado seria evolução
> filogenetica (do ponto de vista neuroanatomico) do anelídeo.
> Não vejo nada de estranho. Células interna estão menos sujeitas a
> serem lesadas.]]]

Nao pode ser, ja' q. os celenterados nao surgiram de um grupo de anelideos.
Como grupo, os celenterados sao possivelmente mais antigos do q. os
anelideos.

***[["...possivelmente mais antigos..."?! Não estou propondo esta discussão.
Apenas que o sistema nervoso do (tentáculo de) celenterado é mais complexo
que o do anelídeo. Assim, no caso do anelídeo, caso uma célula nervosa na
superfície do animal seja estimulada resulta na contração muscular do anel
correspondente. Esta contração possibilitará a exposição da célula nervosa
do próximo anel ao mesmo estímulo com a correspondente contração muscular.
No caso do celenterado o estímulo da célula de um 'anel' determina não
somente a contração muscular daquele 'anel' como também envia colateral que
estimula uma célula internuncial. Esta estimula a contração muscular do
'anel' e envia colateral que estimula a internuncial do próximo 'anel'. Ou
seja, a partir de 'um' (único) estímulo temos uma resposta provida de maior
adequação.]]***
===================
===================

Os celenterados possuem um sistema nervoso difuso, os anelideos possuem um
sistema nervoso condensado em um cordao com ganglios nervoso.

Mas a hipotese original preconiza q. as celulas nervosas (dos anelideos q.
seja) sao capazes de alguma regeneracao pelo menos, eqto as musculares nao.
De tal sorte q. as celulas nervosas podem ficar mais expostas 'a superficie,
minimizando a questao do dano. Porem se os poriferos nao sao capazes de
regeneracao (o q. nao e' verdade, eles *sao* capazes de regeneracao) a
hipotese fica comprometida: ja' q. os poriferos deveriam entao possuir
um mecanismo alternativo q. compensasse a exposicao de celulas musculares 'a
superficie.

Na verdade os poriferos nao possuem celulas musculares 'a superficie.

***[[Meu querido: Não tenho formação em biologia. Não foi meu propósito
suscitar esta linha de discussão. Minha intenção inicial seria repassar as
informações que disponho sobre a filogenia neural e afins.
Como dissera em msg anterior, tal evolução deu-se no sentido caudo-craneal.
Assim, primeiramente temos a 'complexação' da medula raqueana. Foi por este
motivo que invoquei anelídeos com seus aneis para extrapolar para segmentos
da medula humana.
Esta seria uma tentativa de 'falarmos a mesma lingua' antes de iniciar a
'conversar']]***
===================
===================

> "Qual a vantagem do sentimento nessa integracao? Nao seria
> possivel uma integracao sem sentimento?"
>
> -*************
> [[[O 'sentimento' seria a maneira de conscientizarmos
> a 'integração'(Que é uma manifestação neurofisiológica]]]
> -*************

Continua a pergunta: qual a vantagem disso? Nao seria possivel uma
integracao sem o sentimento?

> [[[Desculpe-me, não dispunha deste conhecimento. Não obstante, o
> Homem é o único animal que, segundo sua vontade, seria capaz de
> destruir o Planeta. Melhor não nos determos em minúcias que fogem
> ao assunto principal]]]

===================
===================
***[[Meu querido, você editou o texto acima (Acredito que de forma
involuntária). O texto original é o que se segue]]***

################################
"O q. domina o planeta sao as bacterias, seguido das fanerogamas e
insetos. (Bem, possivelmente os nematoides e acarideos tbm tenham
precedencia em relacao aos humanos.)"

-**************
[[[Desculpe-me, não dispunha deste conhecimento. Não obstante, o Homem é o
único animal que, segundo sua vontade, seria capaz de destruir o Planeta.
Melhor não nos determos em minúcias que fogem ao assunto principal]]]
################################
====================
====================

Um indicio muito estranho da capacidade intelectual
humana...

> "Mas possivelmente o sistema nervoso humano seja o mais complexo
> em alguns aspectos. Porem noutros e' bem pobre em relacao a outros
> organismos. Nao temos sistema de ecolocacao como os morcegos e
> cetaceos, nosso olfato e' risivel, nao temos sistema de detecao de
> campos magneticos..."
>
> -**************
> [[[Se nosso olfato é insignificante quando comparado com o dos
> ofídeos seria porque tornou-se supérfluo. Dispomos de outros
> sentidos mais desenvolvidos (Visão p.ex.) que o substituem com
> vantagens.]]]

Nao e' exatamente uma substituicao. Mas so' traz vantagem
no ambiente em q. os seres humanos vivem e para o modo
de vida q. os seres humanos possuem. (Descobrimos a inutilidade
de nossa condicao humano qdo exploramos cavernas, ambientes
subaquaticos, regioes de extremo frio ou calor, por exemplo.)

Visao por visao, a visao da coruja e' muito superior 'a
nossa no escuro.

***[[Pô, meu!!!... Sem comentários]]***
===================
===================

> "Acho q. aqui nao fizemos progressos. Q. vc encara os sentimentos
> (e aparentemente todo o comportamento humano e animal) como um
> grande arco-reflexo vc ja' tinha expresso. Eu perguntei quais
> os indicios de apoio 'a essa hipotese. Esses indicios nao parecem
> a mim nada obvios."
>
> -****************
> [[[Quanto maior o número de estímulos computados, mais próximos
> estaremos da 'realidade' e portanto poderemos 'elaborar' uma
> resposta mais adequada.
> Concordo, e sinto que seja assim, quando diz que não fizemos
> progressos.]]]

Mas quais os indicios de q. os sentimentos sao um grande
arco-reflexo?

***[[Esta última pergunta foi respondida em mensagem anterior.
Quanto a fazermos progresso, refleti e conclui que estamos progredindo
muito: Parece-me que, em verdade, estamos testando nossos conhecimentos para
avaliaramos se vale a pena iniciarmos uma 'conversa'.]]***
=====================
=====================

"[]s,

Roberto Takata"

Prezado: Suas mensagens me fazem refletir. Cheguei mesmo a consultar um
livro! É-me difícil fazer isso já que meus livros, desde que mudei de
residência, estão amontoados na parte superior de um armário embutido
dificultando a localização de determinado volume.
De qualquer forma agradeço a atenção que tem tido para com a minha pessoa.
Quem sabe poderemos chegar a alguma conclusão de consenso?

Com admiração e estima, um abraço do Antonio Renato.




SUBJECT: Loucura e genialidade
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/08/2002 08:55



Lígia: Imagino, como você, que determinadas disfunções mentais possam
servir para a busca, ou mesmo para o encontro de tipos diferentes de
abordagem para mesmos assuntos. É nisso que a genialidade pode vir a se
basear para eclodir preferencialmente em alguns tipos humanos que outros.
Assim, como tenho em mente que o que faz um gênio é acima de tudo a paixão
com que ele venha a se
devotar a algum assunto e a total entrega a esta paixão, sem receios, creio
que qualquer doença mental que iniba o receio de se apaixonar e dedicar-se
de corpo e alma, acabe resultando em genialidade.
Interessante notar, contudo, que há casos de entrega total que resultam em
nada, ou mesmo na total bancarrota do indivíduo. Então, qual seria na sua
opinião o ponto certo da entrega? O que, qual fator determina que um
indivíduo engajado em algo não se perca em seu desprendimento de si mesmo?
*
[[[Penso que, caso não for total, não se trata de entrega. As conseqüências
(incluindo os riscos) ficam por conta daquele quem se aventura. Os que não
ousam não sofrem, mas também não gozam.]]]
*



Lígia: Temas que despertam paixões e que dão vazão à busca por respostas...
bem, acredito que você não esteja sozinho. Eu gosto de instigar as pessoas,
de buscar respostas. O mais gratificante é quando percebo algumas pessoas
diferentes, que, como músicas "improváveis" que dão certo (a última que ouvi
nesse estilo improvável/impossível chama-se "Slow Country" dos Gorillaz),
acabam despertando em mim curiosidade de entender como funcionam, como vêem
o mundo, de que forma interpretam as idéias. Infelizmente tais pessoas são
muito instáveis e então eu me pergunto: como adicionar tal espírito de
loucura na vida de pessoas normais a fim de apenas tirá-las do centro um
pouquinho para que então experimentem novos pontos de vista? Ou mesmo para
que consigam perceber aquilo que consideram anormal como algo viável sob
certas circunstâncias?
*
[[[Jamais pensei nisso. Talvez não haja "como adicionar tal espírito de
loucura..." Talvez seja nato ou conseqüênte a um acidente... talvez.]]]
*



Quanto à Física, ela requer acima de tudo sensibilidade. Portanto, não
acredito em físicos que não sejam sensíveis: ou não são físicos, ou não são
sensíveis, o que dá na mesma... :) Assim, embora seja bom saber que a
Física ao lado do estudo do Homem o ajudaram a conseguir sua parcela de
loucura, imagino que sua loucura seja antes resultante de sua sensibilidade
que o permitiu perceber quais assuntos mais a requerem para serem
compreendidos. Portanto, prazer em saber que você também é sensível!
*
[[[Estou bem impressionado com a sensibilidade dos listeiros aqui. Todos...
ou quase todos]]]
*


Beijos.
Antonio Renato.




SUBJECT: Eletricidade cerebral
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/08/2002 08:56

Passarin escreveu:

"Permitam-me também "louquear" um pouco...
Que o nosso cérebro funciona a partir de impulsos de
correntes elétricas todo mundo sabe. ..."


Oi
A eletricidade detectada por eletrodos colocados no couro cabeludo são
conseqüêntes a deslocamentos ionicos (Mormente sódio e cloro).
A velocidade de condução do impulso nervoso varia entre 8 m/s (Nas fibras
mais lentas) e 120 m/s (Nas fibras mais rápidas). Não confere com a
velocidade da eletricidade...
Abraço.
Antonio Renato.




SUBJECT: Alcatéia
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/08/2002 08:57

Oi Takata
Tornou-se evidente seu interesse na "Lígia5555".
Lígia5555 é um 'nick', alguém com quem se pode trocar idéias. Não obstante
seria o único 'nick' feminino que participava ativamente das discussões.
Seria compreensível que a alcatéia ficasse com água na boca.
Mas já pensou se, por traz deste 'nick' estiver um homem? Ou um travestí?
Forte abraço.
Antonio Renato.



SUBJECT: Separata de Re:Re: Resingando ou progredindo?
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/08/2002 10:01

Dileto Takata
Antes que levemos duas semanas comentando o erro, na citada mensagem onde
está escrito "meiose" leia-se "mitose".
Abraços.
Antonio Renato.



SUBJECT: RES: Esquizofrenia
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/08/2002 10:43

> De: Laura Elias

> [...] apenas tenho premonições..e quando acontece, se
> realizam. Só isso.

Só isso!!!! Isso é fantástico, Laura!!!!

Conte-nos com a maior riqueza de detalhes possível suas
últimas premonições. Você vê alguma coisa? Ouve? Sonha?
Como é? Por favor, conte-nos como é isso?

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/08/2002 10:44


> > Nunca fui intuito de Marx que o Socialismo fosse uma ciencia. É
> > ridiculo pensar isso. E parece-me que tb não foi a de Kardec que
o
> > Espiritismo o fosse.
>
> Imagino q. vc bateu um longo papo com Marx e Kardec pra
> saber o q. era ou nao o intuito dele.

Acho que é claro o que quiz dizer.
Se eu tivesse batido esse papo eu não diria "parece-me", diria "tenho
a certeza"...

O ponto da questão é que ridiculo pensar que um sistema politico
poderia alguma vez ser uma ciencia. Assim como é ridiculo que um
sistema religioso o seja.
Mas Kardec não instituiu uma religião. Isso fizeram os que vieram
depois dele. Ele instituiu um estudo.

Sérgio






SUBJECT: Re: As questões do tempo
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/08/2002 11:23

Sergio - O período de translação da lua é 27.32 dias.O numero que
apresentas é o período sinódico sol-lua.Ou seja, é período tal que o
sol e a lua estão na mesma posição angular vistos da terra.Este
período é ligado com as fases da lua.
> JR - Veja o texto corrigido: "A rotação da lua em seu eixo dura o
mesmo tempo de sua translação ao redor da Terra: 27d 7h 43' 11,5". A
diferença, em relação ao período da lunação 29d 12h 44' 2,8", é
devido ao movimento de translação da Terra ao redor do Sol."

Não sei pq queres colocar o periodo sinódico no texto ,mas seja q
razão for a segunda frase está mal.
A diferença ente os periodos não se deve a nada senão a simples
matemática. A questão é que o perido sinódico é uma função do periodo
de revolução em que o movimento de translação aparente do sol é um
factor.
Portanto usar uma frase com sentido de causalidade não é correcto pq
dá a impressão que são dois fenomenos distintos, quando na realidade
são partes da mesma coisa.

Acho que era mais correcto vc dizer que "A rotação da lua em seu eixo
dura o mesmo tempo de sua translação ao redor da Terra: 27d 7h 43'
11,5". O que resulta, tendo em conta o movimento de translação
aparente do sol, num período de lunação de 29d 12h 44' 2,8"

[nota : tb não tem significado fisico vc apresentar tantos numeros.
Os segundos provavelmente estarão fora do limite de erro. A
apresentação até aos minutos é suficiente ]

Repare que o periodo sinodico é entre o sol e a lua vistos da terra.
Por isso a referencia terá de ser a terra e o sol que terá de se
mover. O adjectivo "aparente" é só para não levantar problemas de
consciencia e tornar o texto mais claro a quem não entende muito bem
de referenciais fisicos.


> >Este sincronismo faz com que a mesma face permaneça voltada para
a Terra, o que certamente >atrasou o entendimento da mecânica celeste
e o reconhecimento da teoria heliocentrista em pelo >menos 2 milênios.
>
> Sim claro, e eu sou o papai noel.
>
> JR - Se os interessados filósofos gregos, como Aristóteles,
percebessem o movimento de rotação da Lua, tal como, Kepler,
Copérnico e Galileu que, com auxílio de lentes, perceberam os
movimentos de rotação dos planetas... dificilmente seriam iludidos
como foram.

Não vejo como o sincronismo tenha algo a ver com a assunto do
geocentrismo vs heliocentrismo. O facto é que mesmo tendo a mesma
cara virada para nós todo o mundo pode observar que a lua não está
sempre no mesmo ponto do céu. E é este movimento que interessa
referir.
Por outro lado, aquilo que vc escreveu é a sua opnião. Não ha nenhum
dado que permita dizer , mesmo que por conjectura, que o atrazo foi
devido à falta de entendimento do sincronismo entre o periodo de
translação e de rotação da lua.

> > O uso das fases da Lua - nova, quarto-crescente, cheia e
> quarto-minguante - levou aos conceitos >de semana e mês, e o
ciclo das estações ao de ano.
>
> O ano era definido por 12 períodos sinódicos. Portanto o ano
incluía tudo isso que disseste
>
> JR - O período sinódico é um ciclo que levou ao mês, o ciclo das
estações levou ao ano.

Eu tenho andado a pensar e a estudar essa hipotese que nos é sempre
dita, mas isso não me parece lógico.
O ciclo das estações não leva a coisa nenhuma.
A unica coisa que leva a algum lado é , sempre foi, a relação entre
os periodos do sol e da lua.
É assim no calendário judaico, arabe e até no calendário ocidental.

Se vc fizer as contas , vai descobrir que num ano solar cabem 12
periodos sinódicos da lua. Ora isto divide o tempo maior (ano) em 12
tempos mais pequenos que chamos meses. É a relação entre o tempo de
movimento do sol e da conjunção deste com a lua que nasce o
calendário solar. E o numero 12 não é aleatorio. É que o inicio do
13º mês dá-se na mesma posição relativa que o 1º. Donde apenas
poderão existir 12 meses definidos desta forma.

>Se não houvesse o ciclo das estações, devido a inclinação do eixo de
>rotação da terra em relação ao plano do movimento de translação em
>relação ao Sol

Pois eu tb pensava que era por isso, mas isso não é tudo.
Aquilo que vc chama ciclo das estações é definido pela passagem do
sol sobre o equador celeste. Isto não tem a ver com o facto do eixo
estar inclinado de 23º mas sim de ele precessar.

Este movimento de precessão é tb periodico com um periodo um pouco
maior que um ano solar. Ou seja, grosso modo o Sol tem uma
trajectoria em seno ao longo do ano tendo por referencia o equador
celeste.

> o "ano" poderia ter tantos ciclos lunares quanto fosse definido -
aí já por outros motivos, que não as alterações climáticas das
estações - pelo astrônomos da época.

Os ciclos sinodicos eram exactamente 12 e este numero não era
escolhido aleatoriamente, como já expliquei. O ciclo das estações era
um ciclo paralelo que nunca interferiu com a estipulação do
calendário.
Por acaso ele acontece todos os anos +- na mesma data, que por acaso
coincide com o inicio de um dos periodos sinódicos. Ora isto permite
estabelecer um dos pontos de conjução como a origem do referencial -
Ponto Vernal - e é usado em astronomia.
Mas isso nunca teve nada a ver com o calendário.

> >Einstein (1879-1955) criou o conceito do fóton, partícula de
energia eletromagnética, sujeito a >influência dos campos
gravitacionais.
>
> E o que isso tem a ver com o tempo ?
>
> >O entendimento das teorias formuladas por Einstein para o "tempo
comprimido" quando se viaja em >velocidade próxima a da luz, passa
pelo entendimento de que a realidade é tenuamente percebida >por
nossos sentidos, principalmente pelo da visão. Percebo que o tempo
é "comprimido" nos >sistemas com velocidade relativa próxima a da
luz, porque o movimento é
> detectado através da >própria luz. Um cego dirá que um avião a
jato está mais atrás do que realmente está, porque seu >meio de
percepção é o som!
> Vale notar que, independente de qualquer misticismo, percebemos o
>invisível com os demais sentidos! Importante também é o sentido da
pré-visão, intuição, raciocínio, >lógica, chamado às vezes de sexto-
sentido, pelo qual
> conseguimos prever ou calcular o que ainda >não é realidade no
momento.
>
> E o que isso tem a ver com o tempo ?
>
> JR - Como vc percebe, a questão do tempo interpenetra nos
diversos campos do conhecimento, mas os dois mais importantes são: o
sempre presente mas esquecido espaço e o movimento. Em vez do termo
espaço-tempo, consagrado no século XX, utilizo no final do artigo o
termo: espaço-movimento.

De uma forma rebuscada, especulativa e sem rigor, ainda dá para
aceitar a conversa sobre o Eisntein e tal ,mas isto:

" Vale notar que, independente de qualquer misticismo, percebemos o
invisível com os demais sentidos! Importante também é o sentido da
pré-visão, intuição, raciocínio, lógica, chamado às vezes de sexto-
sentido, pelo qual conseguimos prever ou calcular o que ainda não é
realidade no momento."

É sem nexo e roça, mesmo dizendo o contrário, o misticismo sim.
Estraga o texto, a meu ver.


Sérgio




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Esquizofrenia
FROM: Roberto Moschen Jr <moschenjr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/08/2002 11:51

--- Laura Elias <lindaefeliz@uol.com.br> escreveu:
Oi aline,
Se realizam sim. Não sou nenhuma vidente de carteirinha, nem nada
disso, e
também nem sei se levo este tipo de "videncia institucionalizada"
muito a
sério; apenas tenho premonições..e quando acontece, se realizam. Só
isso.
Abraço
Laura



---> E quantas delas não se realizam?

[]s

Roberto Moschen





SUBJECT: Perguntas!!!
FROM: "Sandra Mastrogiacomo" <sandramastrogiacomo@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/08/2002 13:26


Boa Tarde!

Sou estudante de jornalismo e estou realizando uma mat�ria sobre a clonagem no mundo:pesquisas,quais animais foram clonados (quais est�o vivos) e o que os institutos est�o planejando ou o que est� em andamento.Gostaria que me sugerissem fontes,inclusive profissionais da �rea.
Na possibilidade de ajuda,respondam em PVT em um de meus e-mails.

Grata

Sandra Mastrogiacomo
CEL.9355-4603
RES.6741-9287
sandramastrogiacomo@hotmail.com
sandramastrogiacomo@yahoo.com.br


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] O sentir e o sentimento...
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/08/2002 16:31

Ligia escreveu:

>Tenho visto que esses dois termos vêm oferecendo algum pano prá manga
em termos de discussão. Entendo que o SENTIR, no que se refira à
neurologia, está mais para percepção através dos sentidos do que para
>sentimento, enquanto o SENTIMENTO já evoca algo como a emoção que
resulta do ato de refletir (pensar) a respeito do que acontece em
determinada situação, sob determinadas circunstâncias e que é
>percebido pelos sentidos.

>A única co-relação entre ambos seria o fato de o sentimento depender
do sentir (percepção), bem como o sentir (percepção) muitas vezes
estar submetido ao sentimento que alguma cena, ou cheiro, ou som
>evoquem. A interdependência, contudo, não implica que ambos sejam a
mesma coisa.

Ola, Ligia!
Concordo com o que voce diz. Deixe-me tentar aprofundar um pouco, atraves da
apresentacao de modelo que desenvolvi, onde faco a distincao entre o sentir
os 5 sentidos e o sentir os sentimentos. Vai abaixo o diagrama e depois a
explicacao.


ESTÍMULOS EXTERNOS >>> NOSSOS 5 SENTIDOS CAPTAM A INFORMACAO >>>
RECONHECIMENTO OBJETIVO NAS MEMORIAS >>> VALORACAO DA INFORMACAO (SISTEMA DE
VALORES DO INDIVÍDUO - MEMORIA RAM) >>> PRODUCAO DE DROGAS >>> PRODUCAO
DO(S) SENTIMENTO (S)CORRESPONDENTE(S) AO(S) ESTIMULO(S) >>> ACAO OU ACOES DE
RESPOSTA AOS ESTIMULOS , IMEDIATAS, DE CURTO, MEDIO OU LONGO PRAZOS.

Vejamos resumidamente o funcionamento do modelo, onde tento demonstrar o
nosso mecanismo de interpretacao da realidade que nos cerca e a consequente
resposta a esses estimulos.

Os estimulos externos ou a leitura da "realidade" externa, fazemos
utilizando os nossos 5 sentidos como mecanismo de entrada, e as nossas
memórias como mecanismo de processamento. Aqui já pode haver uma pequena
confusão semântica, que todos acabam por fazer, porque as palavras sentido e
sentimento são usadas meio como sinônimos. Na verdade, nós aplicamos a
palavra sentir apenas para 3 dos 5 sentidos: você sente gosto, sente tato,
sente cheiro, mas não sente som nem visão, mas isso nao é tao importante.

Independente do problema da acuidade das palavras, o que notei em meus
estudos é que temos dois níveis de "sentidos". O primeiro nível é o dos 5
sentidos, e ele é mais utilizado no reconhecimento objetivo das informações
que eles nos trazem da realidade externa. Ainda que as sensações que eles
nos dêem possam ser agradáveis ou desagradáveis (e.g. o gosto ou cheiro
bons/ruins, o tato ou som (des)agradáveis, a vista bela/feia), os 5 sentidos
nos informam o que é aquilo com que estamos lidando (o gosto do feijao, o
barulho do trem, a visao da minha casa) e não ainda o que aquilo representa
para nós (. Essa representação nós vamos buscar em nosso sistema de valores,
que é único para cada indivíduo vivo. Lá interpretada e valorada, a
informação coletada pelos nossos 5 sentidos pode ou não deflagrar uma
segunda "onda" de químicos, que vão te gerar sentimentos como medo, paixão,
desejo, dó, preconceito e outros tantos mais. Como isso tudo acontece em
fração de segundos, é difícil notar a sua ocorrência em separado. Mas é algo
como você diz em sua msg.: você capta (sente pelos 5 sentidos), pensa
(interpreta/valora) e tem o(s) sentimento(s) que seu sistema de valores
considera pertinentes ao estímulo. Um exemplo seria ver um carro qualquer
e...é um carro, pronto! (informacao objetiva). Ou ver o carro igual ao do
namorado e sentir aquele frio na barriga, típico da paixão (informacao
interpretada).

Os valores, como os vejo, são reguladores químicos criados pelo cerebro, que
fazem com que os estímulos, principalmente os externos, impactem mais ou
menos um determinado indivíduo, dependendo de sua história de vida. Aqui é o
grande espaço que a cultura e o meio tem para orientar comportamentos e,
daí, a grande variação de reações a estímulos iguais por diferentes
indivíduos.

Os valores individuais são gravados no que chamei de memória RAM do nosso
cérebro (também vale para outros animais), pois, como em computadores, eles
podem ser gravados e desgravados ao longo da vida de cada um. Importante
notar que os valores, que para as ciências humanas é um conceito abstrato,
devem, na verdade, ter uma representação física no cérebro, já que influem
constantemente na nossa química e, conseqüentemente, no nosso comportamento.
Valores para mim são como se fossem "memórias de emoção", que vamos
arquivando e deletando de nosso cérebro ao longo da vida. Estudei bastante
esse processo, mas fica para outro dia...

Antonio Castro






SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Psicose e mediunidade
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/08/2002 16:57

Alvaro Augusto escreveu:

. Isso sem falar em toda a interferência das redes de energia e
> telecomunicações. Há vários anos eu estivesse envolvido no projeto de um
> controle remoto por infravermelho, desses que hoje são bastante comuns. Ao
> montar o protótipo, notamos uma interferência enorme que bloqueava
> totalmete o sinal. Ao medirmos a frequência da fundamental da
interferência
> não deu outra: 60 Hz. Colocamos um filtro notch 60 e o receptor passou a
> funcionar. Acho que as pessoas que falam sobre magnetismo e campos
> eletromagnéticos como explicação para a mediunidade e a telepatia não têm
> uma idéia muito boa das ordens de grandeza das intensidades dos campos.
> Também não devem saber que, com exceção dos materiais ferromagnéticos, os
> campos magnéticos são milhares de vezes mais fracos do que os elétricos.
> [ ]s
> Alvaro Augusto


E eu Volmer de Recife pergunto - aproveitando o gancho elétrico em
discussão: vivemos envoltos em uma enorme bolsa de campos eletromagnéticos -
basta ver a quantidade de fios, aparelhos, telefones, celulares,
computadores, panelas, tv e rádios e lâmpadas (lasers inclusivamente) etc
que nos cerca. É mais do que um ser humano normal pode suportar sem sofrer
de stress por isso. Até quando? O que a ciência e os cientistas fazem p/
reverter este quadro? Mas a questão central aqui é - não seria possível,
sob tão severas condições, o nosso "campo de eletromagnestismo pessoal"
sofrer uma pane e a partir disso começar a receber gradientes de
informação - "eletalks" (neologismo p/ conversas interiores em nossas
cabeças sem nosso consentimento - ei! quem está falando aí?) - sem que
percebesse e a partir desta pane ter/apresentar os sintomas clássicos das
doenças mentais aí citadas? É claro que elas existem antes de a eletricidade
estar sob este certo domínio nosso, mas ainda assim, não seriam elas
disfunções destes campos - e com a situação atual então? Há alguma pesquisa
que diz ou não do aumento de ezquizóides (frênicos etc) a partir do século
XX sob o domínio da eletricidade, do eletromagnetismo induzido etc? Alguém
sabe?

abs
Volmer de Recife





---
Outgoing mail is certified Virus Free. Belezma mano!
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.384 / Virus Database: 216 - Release Date: 21/8/2002




SUBJECT: Re: [ciencialist] Chuva no molhado
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/08/2002 21:22


Caro Antonio Renato,
seguem mais alguns chuviscos de comentarios. Nosso grau de concordancia ja
esta nuns 80% ou mais.
(as observacoes de A. Renato estao entre [[[ ...]]] )

>-**************
[[[Tomemos o medo: É uma emoção simples. Medo é sempre medo,
independentemente do estímulo que o suscitou. Existe uma gradação, como
dissera um colega desta lista: Do 'medinho' ao pavor. Mas é uma mesma
emoção. No caso do amor (Sentimento), podemos observar manifestação de
diferentes emoções compondo tal sentimento. Como dissera em outra mensagem,
poderemos dirigir ira ao objeto de nosso amor. Também medo.]]]
-***************

A diferenca para mim no caso é que, no amor, voce tem um complexo de
substancias quimicas maior do que no medo. Daí ter mais "emocoes" distintas
como voce diz. Mas a esse complexo inequivoco, denominanos amor (se alguem
nao sabe que esta amando, é ruim da cabeca ou doente do pe!).


-**************
[[[Reação *intensa e breve*, referindo-se a emoção. Sentimento, como o
amor
ou o ódio, não são breves, embora possam apresentar variações em sua
intensidade.]]]
-**************

Daí exatamento porque nao chamo amor ou odio de emocao, mas de sentimento.
Emocao é como a alegria de um aniversario surpresa, o extase com a obra de
arte ou a tristeza com a visao da pobreza extrema. Chega e vai, meio que
"easy comes, easy goes" (facil vem, facil vai). Mas, como voce diz abaixo,
voce usa sentimento como eu uso emocao e vice-versa, nao havendo mais motivo
para nos cansarmos com a digressao.


-**************
[[[Não sei se concorda mas estamos falando da mesma coisa (impossível
ser
diferente). Não obstante, o que vc (Assim está melhor?) denomina emoção eu
chamo de sentimento e vice-versa.]]]
-**************


> A. Castro"...Em meus trabalhos nesse campo, eu tento demonstrar que todos
esses sentimentos fazem parte da nossa fisiologia e tem como funcao nos
estimular a uma acao..."

> A. Renato: Concordo, se é que isso importa. Mas também comportamentos
adquiridos passam a fazer parte da nossa fisiologia.

"Nao entendi bem o que senhor quis dizer aqui. Como comportamentos
adquiridos
passam a fazer parte da nossa fisiologia?"

-*****************
[[[Aprender um comportamento significaria ter uma resposta para
determinado
estímulo. Isso implica na instituição de um circuito neural.
É como no caso do cão de Pavlov. Sensores na cavidade bucal do animal
determinava o aparecimento de salivação quando estimulados pela presença de
comida. Após o condicionamento, a salivação era desencadeada a partir de
sensores cocleares.
O circuito neural nato partiria da cavidade oral, 'caminharia' até ao
encéfalo e refletiria numa salva sobre a glândula parótida.
Após condicionamento, no córtex foi formado um outro circuito que permitiu
que esta salva sobre a parótida partisse de sensores auditivos.
Conclusão: A aquisição de um comportamento implica em uma mudança
neurofisiológia. O comportamento adquirido passou a 'fazer parte da nossa
fisiologia', ter uma representação no sistema nervoso]]]
-******************

Entendi perfeitamente. Grato pela explicacao.

E reafirmo:

"Um abraco e grato pelo tratamento afetuoso,
Antonio Castro"


-**********
Com estima, um abraço também no senhor.
Antonio Renato.
-**********







SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Perguntas!!!
FROM: "Iury Machado" <iury.machado@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/08/2002 22:55

Algum dos colegas físicos de plantão sabe responder esta pergunta?
E eu até a complementaria: De onde vem a carga elétrica do próton/elétron
se o átomo decai EXPONTANEAMENTE com o passar do
tempo(descartando portanto fatores externos), assim como o nêutron decai
em próton + elétron em aproximadamente 11 minutos ?
;)
PS: Tem mais uma: Por que matéria atrai matéria ?
IM
-----Mensagem Original-----
De: ruimaguila
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 22 de agosto de 2002 14:57
Assunto: Ref.: Perguntas!!!


Bom dia, por gentileza me responda essas perguntas ok!!!

[...]
5- porque existem cargas positivas e negativas

muitissimo obrigado.
jane/sao paulo






SUBJECT: Tudo sobre tudo - Belisario/Jocax/Leo/Alberto et all
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/08/2002 05:42




Esse tema deveria estar no CienciaList. Coloco aqui na ordem (espero que os protagonistas não se incomodem):
=================================
1) De Léo para vários:

>Dividam comigo.
>
>[]'
>Léo
>==============
>-----Mensagem Original-----
>De: <mailto:jcfc@twister.com.br>jcfc
>Para: <mailto:leo@barretos.com.br>leo@barretos.com.br
>Enviada em: domingo, 25 de agosto de 2002 14:21
>Assunto: Sobre os átomos . Tudo sobre o assunto. Nova teoria geral básica
>de Física e de Química.
>
>ESTIMADO SENHOR.
>Léo do Ciêncialist.
=============================
2) De Belisário para Léo:

-----Mensagem Original-----
De: "Roberto Belisário" <belgen@terra.com.br> .......



Oi. Eu já recebi esta mensagem dele, e já respondi, e ele já me
respondeu de volta. As críticas que ele faz à física moderna aparentemente
revelam muito desconhecimento desta, apesar de ele dizer que estudou "tudo"
sobre física nuclear, etc. Vejam, por exemplo, essa passagem:

"(...) os resultados provaram que a luz ao se propagar no espaço mantém
sempre essa velocidade. Isto é que a velocidade de 300000 K/s é constante.
Aí, como é uma altíssima velocidade, ficaram impressionados.
Pensaram. No espaço não pode haver nada. Caso houvesse um éter, ou qualquer
outra coisa, atrapalharia o propagar da luz. Sua velocidade não
permaneceria constante.
Aí deduziram que o espaço seria vazio e nele não haveria nada.
(...)
Eles se esqueceram de imaginar que as ocorrências que existissem no espaço
poderiam ser muito pequenas e sem condições de prejudicar a velocidade da luz.
Esse paradigma da Física prejudicou o desenvolvimento científico.
Com a dedução que nada haveria no espaço cósmico bloquearam as pesquisas e
estudos dos cientistas."

Isso é viagem na maionese pura. Ele parece estar fazendo uma
enorme confusão com o descartar do conceito do éter feito pela relatividade
de Einstein. Ele usa isso para justificar a introdução de sistemas
"pré-físicos" que "não se expressam em valores físicos materiais", e mais
adiante usa-os para justificar fenômenos como alma, etc.

Ele diz que a física moderna não explica coisas que na verdade ela
explica com o pé nas costas a partir dos seus postulados (com exceção da
origem da gravitação). Por exemplo, por que os gases nobres são nobres.
Mostrei-lhe isso, mas ele repudiou as explicações e as fontes que citei
chamando-as de bobagens ou embromações, sem maiores explicações.

A resposta que ele me passou é mais sem pé nem cabeça ainda.
Parece mais um que prefere ficar mastigando sua própria teoria ao invés de
tentar conhecer a fundo o que quer contestar antes. O pó é que ele vem
fazendo isso há 45 anos...
===============================================

3) De Jocax para os 'at all':

Ola Leo e colegas !
Li a msg do José Carlos Franco de Carvalho, que vc enviou,
e confesso que estou , como ele mesmo preve em sua carta,
bastante cetico em relacao aas novas teorias fisicas. Nao pq estao
erradas a priori, mas sim pq todas elas sao concorrentes entre si,
e a probabilidade de uma delas ser a "mais correta" ou a "eleita" para
ser o novo paradigma da fisica, eh pequena.

Mesmo na ciencialist ja apareceram muitas teorias revolucionarias
sobre fisica, como a que dividia tudo em 4 "modais" ou algo assim
ou aquela que precisava de um aparato compuacional enorme
para poder ser testada etc..

Mas eh fato a Fisica parece estar passando por uma "crise" real
e que novas teorias se fazem necessario, principalmente alguma
que coadune a mecanica quantica e T da relatividade.

Eu aconselharia o o Sr. Jose Franco Carvalho a colocar sua
teoria na berlinda, nas varias listas de discussoes sobre fisica
que pululam na Net. Se passar incolume por elas , entao comece
a escrever um livro sobre ela, ou, talvez,
uma maneira, ainda mais eficaz, eh ele mostrar, com dados numericos,
os problemas que sua teoria resolve ( como estes da expansao do universo
,
da materia escura, dos buracos negros etc. ) onde a teoria atual
falha. Mas nao adianta apenas falar que resolve, tem que mostrar
resultados
concretos nos quais sua teoria explica e prediz fenomenos que a fisica
atual encontra dificuldades.

Selecionei , abaixo, alguns artigos que mostram a crise da fisica
moderna.

[]s
jocax


Do que é feito o Universo :
http://groups.yahoo.com/group/Genismo/message/1200

A nova ciencia de Wolfram :
http://groups.yahoo.com/group/Genismo/message/1192

Universo Ciclico sera testado:
http://groups.yahoo.com/group/Genismo/message/1139


A elusiva matéria escura

Folha de São Paulo, domingo, 25 de agosto de 2002

Micro/Macro

Marcelo Gleiser
especial para a Folha

A ciência nem sempre avança a passos certos. Muito pelo contrário, o
processo de desenvolvimento das teorias científicas é marcado por pistas
falsas, divergências de opinião e vários recomeços após tentativas
fracassadas. Essa luta toda não é uma fraqueza da ciência, mas
consequência de nossas próprias limitações ao lidar com os desafios
impostos pela natureza. É sempre bom lembrar que sem dúvida o
conhecimento não avança.

Dos vários desafios atuais, um dos mais fascinantes é o da matéria
escura. Ao contrário da matéria luminosa, como a que vemos em estrelas e
certas nuvens de gás, ela não produz a sua própria luz. Sua existência
foi proposta para explicar um aparente problema com a velocidade de
rotação das estrelas em galáxias.

Galáxias são aglomerados de estrelas e gás, principalmente hidrogênio e
hélio. Como tudo no Universo, de planetas a estrelas, as galáxias também
giram. A sua velocidade de rotação é medida através da observação da
rotação das estrelas em torno do centro da galáxia.

No século 17, o físico inglês Isaac Newton propôs as três leis de
movimento e a lei da atração gravitacional, que juntas ditam como as
estrelas devem girar em torno do centro das galáxias. De acordo com a
segunda lei de movimento de Newton, a aceleração de um objeto é
proporcional à força aplicada sobre ele dividida pela sua massa. Quando
essa lei, junto com a lei da atração gravitacional, é aplicada ao
movimento das estrelas em galáxias, a previsão é que a velocidade de
rotação das estrelas atinja um valor máximo a uma certa distância do
centro e comece a cair a partir daí.

Surpreendentemente, não é o que se observa. Na maioria das galáxias, a
velocidade de rotação chega a um valor máximo mas, em vez de cair a
partir dali, ela fica aproximadamente constante. As observações
discordam da teoria de Newton, a mais aceita da física clássica.

Das duas, uma: ou a teoria de Newton tem de ser modificada para grandes
distâncias, ou existe mais matéria do que a luminosa que vemos nas
galáxias. Essa última hipótese leva à matéria escura, um tipo de matéria
cuja presença só pode ser detectada por sua atração gravitacional sobre
outras formas de matéria luminosa, como as estrelas nas galáxias.

As primeiras idéias sobre matéria escura datam da década de 1930, quando
o astrônomo Fritz Zwicky mostrou que as velocidades de galáxias em
aglomerados de galáxias (sistemas onde várias galáxias giram uma em
torno da outra, atraídas pela gravidade) são muito maiores do que o que
se pode inferir devido à existência apenas da matéria luminosa.

Hoje, a maioria dos astrônomos e físicos acredita que essa matéria
escura seja muito mais abundante do que a matéria de que nós somos
feitos. Para os proponentes dessa hipótese, cerca de um terço do
Universo é composto de matéria escura, enquanto apenas 5% é composto de
matéria luminosa. O problema com esse cenário é que, até hoje, ninguém
conseguiu detectar essa matéria escura, apesar dos esforços. Essa
dificuldade tem levado alguns físicos a optar pela primeira solução,
modificar a teoria de Newton.

A proposta que vem sendo levada mais a sério é a de Mordehai Milgrom,
físico israelense do Instituto de Pesquisas Weizmann. Segundo Milgrom,
quando as acelerações são muito pequenas, como é o caso das estrelas em
galáxias, ou de galáxias em aglomerados de galáxias, a segunda lei de
Newton é modificada de forma que a força seja proporcional ao quadrado
da aceleração.

Nesse esquema, chamado Mond (sigla em inglês de "dinâmica newtoniana
modificada"), uma mesma aceleração pode ser obtida com uma força menor,
ou seja, com uma gravidade mais fraca. A modificação de Milgrom se
encaixa muito bem nas observações, fazendo até certas previsões que
foram confirmadas. Mas ela é apenas uma teoria fenomenológica, desenhada
para funcionar.

Resta ver se existe algum princípio mais fundamental que determina essa
modificação, ou se o Universo é repleto de matéria exótica. Nesse meio
tempo, a crise inspira a criatividade dos físicos.



--------------------------------------------------------------------------------

Marcelo Gleiser é professor de física teórica do Dartmouth College, em
Hanover (EUA), e autor do livro "O Fim da Terra e do Céu"

=====================================================

4) De Belisario para Jocax:

O que eu vi nesses links, João, foram textos falando em sua maior
parte sobre a matéria escura ou na necessidade da gravidade quântica, o que
não necessariamente implica em nenhum rompimento com a física atual - tanto
é que há teorias candidatas que englobam essas coisas mas que são meras
extensões da física atual - e que portanto não sustentam a idéia de crise
na física.

Belisário
==========================
5) De Jocax para Belisario:

Ola Belisario,
eu nao concordo que a fisica moderna nao esteja em dificuldades
A materia escura foi uma hipotese "ad hoc" para explicar o que as
teorias atuais falhavam em relacao ao cosmo. Tanto eh assim que novas
teorias estao sendo propostas, como no paragrafo :

"A proposta que vem sendo levada mais a sério é a de Mordehai Milgrom,
físico israelense do Instituto de Pesquisas Weizmann. Segundo Milgrom,
quando as acelerações são muito pequenas, como é o caso das estrelas em
galáxias, ou de galáxias em aglomerados de galáxias, a segunda lei de
Newton é modificada de forma que a força seja proporcional ao quadrado
da aceleração."

Sao tentativas de alterar as leis fisicas vigentes para explicar a realidade,
sinal q as coisas nao vao bem.

Existe um artigo recente do , agora nao lembro o nome , acho
que do "Paul Davies" ou algo assim mostrando que a velocidade da luz no vacuo
precisaria variar ou algo do tipo.. Depois eu vejo se acho o artigo.

[]s
jocax
===================================
6) De Alberto Mesquita para Léo:

Olá, Léo. Depois dessa, não há mais o que dividir. O prêmio é todo dele,
quem sabe também o de Literatura e o de Economia. Aliás, já li em algum
lugar que ele está escolhendo a Universidade que o indicará para o prêmio
(pelo visto existem muitas).

Não sou a pessoa mais indicada para comentar a teoria (normalmente um
teorizador não o é). Em respeito a você, respondo dizendo que o autor é
bastante confuso e se por um lado ele tenta ir contra a física moderna, por
outro parece apoiar-se em achados que somente têm sentido se a física
moderna for verdadeira. Isso por si só não é mau, pois a mente do cientista
teorizador oscila muito entre idéias racionais e imagens de espírito. Não
obstante, para quem está estudando o assunto há cerca de 40 anos, parece-me
que ele já teve tempo suficiente para separar o joio do trigo. Li não apenas
o e-mail que ele enviou a você mas também parte da teoria dele, que está na
Internet. Esta última não consegui ir até o final pelos motivos apontados
acima. Ele introduz variáveis em excesso sem definir nenhuma. Uma teoria
será tanto melhor quanto menor o número de hipóteses ou pressupostos, e
parece-me que o autor ainda não se deu conta disso. Sob certos aspectos ele
adota alguns princípios que coincidem com os meus, como: a) o elétron não é
uma carga elétrica em miniatura; e b) existe "alguma coisa" trafegando pelo
vácuo e que não é material nem energética (essa idéia não é minha, mas de
Newton, século XVII) a responder pelos campos. Não obstante, esse "algo" a
que ele se refere tem a ver com a matéria escura dos astrônomos, e dessa
forma em hipótese alguma identifica-se com as minhas "informações
eletromagnéticas". De qualquer forma, deixo o prêmio Nobel para ele pois,
como já afirmei na Ciencialist, sou a favor de uma ciência sem finalidades
específicas imediatas.

Talvez fosse interessante que o autor comparecesse à Ciencialist a fim de
discutir suas idéias, como sugerido por algun(ns) dos comentários que se
seguiram ao seu e-mail.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm

PS.: Vou adicionar brevemente um link da teoria do jcfc na seção "Novas
Teorias" do Quase Imperdível site "Espaço Científico Cultural".

=================================
7) De Belisario para Jocax:

Oi, João. Mas repare no que o texto do Gleiser diz. Primeiro, ele
diz que a anomalia na velocidade de rotação das estrelas na galáxia pode
ser devida ou (1) a uma violação na lei da gravidade; ou (2) à presença da
matéria escura. Aí, ele diz que a maioria dos físicos acredita na primeira
alternativa. Depois, diz que ninguém ainda conseguiu detectar a matéria
escura, e isso levou *alguns* físicos a explorarem a segunda alternativa. E
é dessa segunda alternativa que fala o parágrafo que você mencionou. Então
a maioria dos físicos não endossa esse parágrafo, prefere a hipótese da
matéria escura.

A coisa depende do que você entende por "crise". Se você está
tentando fazer um paralelo entre a situação hoje e a logo antes da
relatividade, então você está enganado. Naquela época havia um
beco-sem-saída e a iminência de um rompimento de paradigmas. Não é o que
acontece hoje - não há beco-sem-saída, há muitos caminhos possíveis para se
procurar soluções para os problemas existentes; nem há sinais de iminência
de uma revolução tão fundamental quanto em 1900-1925. Nem tampouco "crise"
implica apenas na existência de discordância entre experimento e teoria, ou
na presença de gente inventando teorias novas para resolver problemas. Se
assim fosse, então estaríamos vivendo em crise permanente desde 1900; a
física moderna está sendo construída desde aquela época e o processo nunca
parou.

>Existe um artigo recente do , agora nao lembro o nome , acho
>que do "Paul Davies" ou algo assim mostrando que a velocidade da luz no vacuo
>precisaria variar ou algo do tipo.. Depois eu vejo se acho o artigo.
Esse artigo saiu na Nature ou na Science e foi comentado pela
Folha de S. Paulo. Ele comenta observações que sugerem que a constante de
estrutura fina varia com o tempo; ora, a fórmula para essa constante
envolve apenas a constante de Planck, a velocidade da luz e a carga do
elétron (e o número pi), de forma que ou a fórmula está errada, ou pelo
menos uma dessas três constantes varia. Ele deu argumentos fenomenológicos
para sugerir que é a velocidade da luz que deve variar. Mas são argumentos
muito qualitativos. De qualquer forma, a velocidade da luz é só o glamour;
qualquer outra possibilidade seria interessantíssima.

Podíamos dividir isso com o resto da ciencialist. Que tal?

Abraços,
Belisário
=======================================

8) De Jocax para Belisário:

Ola Belisario !
Veja q a materia escura foi proposta justamente para explicar a
anomalia verificada no afastamento das galaxias. E , que embora
a hipotetica materia escura ocupe 65% do universo , ela ainda nao
foi detectada !
Por isso , ateh q se detecte esta materia escura , existe uma crise.
Se ela eh ou nao comparavel aa que precedeu a T relatividade
eh dificil dizer pois dependera do quao revolucionaria, ou nao, sera o
novo paradigma que ira surgir.
Lembre-se que para desmoronar toda uma linda teoria , basta um unico
contra-exemplo.
E eu tambem posso dizer que *alguns* fisicos acreditam na T da relatividade
visto que vc sempre pode achar algum que nao acredita :-))

Abaixo transcrevo o artigo do Davies q mencionei.
abracos
Jocax
PS: Pode publicar na ciencialist

FÍSICA

O britânico Paul Davies diz que velocidade constante da luz, principal premissa de
Albert Einstein, pode estar errada

Observação ameaça teoria da relatividade
SALVADOR NOGUEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Quando Albert Einstein iniciou a árdua batalha para estabelecer o que hoje é
considerada uma das bases da física moderna, a teoria da relatividade geral, ele
partiu de uma premissa: a luz, no espaço vazio, anda sempre à mesma velocidade. Mas
o que acontece se esse pressuposto estiver errado? É bom a ciência começar a se
preocupar com essa questão, porque um físico britânico diz ter razões para crer que
a velocidade da luz não é de fato uma constante.

Não é um físico qualquer. Trata-se de Paul Davies, um famoso cientista e divulgador
científico, que agora está trabalhando na Universidade Macquarie, em Sydney
(Austrália). Se ele estiver certo, a teoria mais famosa da física pode cair por
terra.

"Isso significaria desistir da teoria da relatividade, de E=mc2 e todas essas
coisas", disse Davies à agência de notícias Reuters sobre seu trabalho de hoje na
revista "Nature" (www.nature.com).

Suas conclusões são baseadas em observações de um grupo de cientistas liderados por
John Webb, da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália. No ano passado, eles
anunciaram que a "assinatura" da luz proveniente de um objeto muito antigo e
distante apresentava uma característica muito incômoda: ela sugeria que uma das
constantes básicas da física na verdade seria variável.

A constante, representada pela letra grega alfa, relaciona a interação entre
elétrons (partículas de carga elétrica negativa que compõem a matéria) e fótons
(partículas de luz). Na equação, há um terceiro valor supostamente imutável, a
constante de Planck.

Se alfa variasse, seria preciso que um desses valores, supostamente fixos desde que
o tempo é tempo, fosse variável. Mexer em qualquer um deles implica desconsiderar
vários princípios fundamentais. O que Davies fez em seu último trabalho -menos de
uma página nas seção "Comunicações Breves" da "Nature"- foi imaginar um experimento
mental para descobrir qual vespeiro os físicos deveriam cutucar. Após a análise,
escolheu a teoria de Einstein como a mais "descartável".


Catástrofe à vista

Qualquer descarte seria catastrófico. Se fosse a constante de Planck a variar,
sairia perdendo a teoria que explica o comportamento do mundo microscópico, testada
e retestada diversas vezes. "Se a constante de Planck estivesse variando, os
princípios da mecânica quântica seriam bastante abalados", diz George Matsas,
físico teórico relativista da Unesp.

Davies parte do pressuposto de que o problema não está aí, o que, para Matsas, é
uma das falhas do estudo. "Não há razão para descartar a hipótese de o problema
estar na constante de Planck."

Davies começa com duas possibilidades: ou o problema está na carga do elétron ou na
velocidade da luz. Ele então imagina as duas hipóteses, num ambiente radicalmente
desafiador: um buraco negro. Usando as equações da relatividade, Davies supõe a
variação da carga do elétron, o que o leva a uma conclusão desconcertante: a
entropia do sistema diminui.

Nesses termos técnicos, não parece particularmente revolucionário. Mas o fato é que
a idéia de que a entropia (o estado de desorganização de um sistema) nunca diminui,
descrita na segunda lei da termodinâmica, é fundamental para entender o Universo.

"Imagine uma caixa com dois compartimentos, um cheio de gás e outro vazio", sugere
Matsas para explicar o quanto essa lei é importante. "Quando fazemos um furo entre
as caixas, o que acontece?" A resposta óbvia é: o gás se distribui entre os dois
compartimentos, criando um todo mais homogêneo e, assim, menos organizado.

"Esse é o efeito da entropia. É o que garante que subitamente o ar não saia todo da
minha sala e vá se acumular no corredor, me deixando no vácuo. Eu certamente não
gostaria que isso pudesse acontecer", diz Matsas.

Davies também não quer a anarquia propiciada pelo fim da entropia. Por isso acha
que a variação deve estar em "c" (a letra que representa a velocidade da luz na
famosa equação E=mc2).

Se "c" fosse variável, segundo Davies, a entropia do buraco negro permaneceria
coerente com o que se espera dela, mas a teoria da relatividade cairia por terra.
Matsas aponta que há um problema nesse raciocínio, uma vez que o cálculo da
entropia do buraco negro é derivado diretamente das equações de Einstein.

"Davies usa uma teoria, com os resultados de observações, para chegar a uma
conclusão que contradiz a própria teoria", diz Matsas, apontando um raciocínio
circular. Davies reconhece no curto estudo o risco desse salto, mas sugere que,
mesmo com uma equação aperfeiçoada da entropia, "à prova de Einstein", as
conclusões seriam as mesmas.


"Jornada nas Estrelas"

Caso as conclusões sejam confirmadas, o impacto para a física seria devastador.
Qual? Ninguém sabe. "Quando uma das pedras angulares da física colapsa, não é óbvio
saber em que se agarrar e o que desconsiderar", diz Davies.

Por isso mesmo, Matsas prefere uma posição mais conservadora. "São resultados
interessantes, mas seria preciso antes confirmar as observações feitas por Webb,
que apresentam uma variação muito pequena, antes de saltar para conclusões", diz.

Davies, entretanto, defende que mesmo entre os destroços há motivos para se animar.
"Há uma lei que diz que nada pode ir mais rápido que a luz, que vem direto da
teoria da relatividade. Talvez seja possível contornar essa restrição, o que iria
empolgar os fãs de "Jornada nas Estrelas", porque no momento até à velocidade da
luz levaria 100 mil anos para atravessar a galáxia. Seria meio entediante e, se o
limite da velocidade da luz for excluído, então quem vai saber? Façam suas
apostas."

===========================
9) De Belisário para Jocax:

At 08:21 27/08/02 -0300, Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:
>Ola Belisario !
>Veja q a materia escura foi proposta justamente para explicar a
>anomalia verificada no afastamento das galaxias. E , que embora
>a hipotetica materia escura ocupe 65% do universo , ela ainda nao
>foi detectada !

Mas, repare, não foi detectada por quê? Para podermos dar um
veredicto tão definitivo quanto a identificação de uma "crise", as
observações têm que ser precisas o suficiente para serem conclusivas. As
tentativas atuais de detecção da matéria escura simplemente não são
minimamente conclusivas. Nada dá para afirmar, nem que a matéria escura
existe nem que não existe. Então não temos veredicto algum.

Aqui tem alguns métodos de detecção da matéria escura e hipóteses
sobre sua natureza:
http://www.eclipse.net/~cmmiller/DM/

>Lembre-se que para desmoronar toda uma linda teoria , basta um unico
>contra-exemplo.

Aí é que está: sem medidas suficientemente precisas, com
significância estatística suficiente, não se tem contra-exemplo algum.

>E eu tambem posso dizer que *alguns* fisicos acreditam na T da relatividade
>visto que vc sempre pode achar algum que nao acredita :-))

Existe uma diferença entre "alguns" e "a maioria", não? :))

>Abaixo transcrevo o artigo do Davies q mencionei.

É esse, mesmo. É a tal reportagem da Folha que comentei anteriormente.
Abraços,
Belisário
===========================

Se errei algo na ordem, please, corrijam.

[]'
Léo
PS: Estive ontem pela manhã em reunião com alguns professores de física da Fundação de Barretos. O comentário geral é que a Qüântica está realmente sem os devidos apoios experimentais. Tem 'ad hoc' demais, premissas soltas demais, matemática demais e física de menos.
Estive pela noite em SJRP na reunião do Biodireito e Bioética na palestra da transsexualidade. Foram 4 palestristras (1 médico introduzindo as diferenciações homo, hetero, bi, travesti etc., identidade etc.; 1 psicóloga mostrando os cuidados na seleção dos candidatos à operação e mil detalhes; 1 advogado-professor detalhando as bases jurídicas do processo, necessidade da normalização etc e, finalmente, o médico que faz as operações que começou mostrando a anarquia sexual entre animais (homo, hetero, travesti etc.) com slides, filmes etc. e descrevendo com detalhes a operação realizada, cuidados, assessores, carater experimental, ordens do CFM, etc. etc.).
=================================







SUBJECT: Fw: Gaiola de Faraday
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/08/2002 09:34


-----Mensagem Original-----
De: Rodrigo Valença
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 28 de agosto de 2002 13:14
Assunto: Gaiola de Faraday


Sou aluno de Engenharia de Telecomunicações e gostaria de obter mais conhecimentos a respeito da Gaiola de Faraday no que diz respeito à telefonia celular. Por exemplo, nos présídos, por que não é viável a implementação de uma Gaiola de Faraday para impedir a propagação das ondas, impossibilitando assim dos detentos se comunicarem por celulares? Se existe alguma viabilidade nesse aspecto, como seria esta Gaiola? Se possível, desejaria obter algum material didático a respeito da Gaiola de Faraday. Agradecendo desde já algum tipo de resposta,

Atenciosamente,


-----------------------------------------------------------------
Rodrigo Valença de Barros Corrêa
Engenharia de Telecomunicações - UPE
rodrigovbc@uol.com.br
Fone: (81)91390315
-----------------------------------------------------------------


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re:Re: Engenharia mental
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/08/2002 11:27

--- Em ciencialist@y..., antonio.psique@l... escreveu
> Assim, determinada VARIEDADE de uma ESPÉCIE de mariposa
> que cor branca, mais numerosa antes da revolução industrial na
> Inglaterra, veio a ser menos numerosa do que as cor cinzenta,
> porque passaram a ser visualizada pelo pássaro que se alimentava
> delas. As indústrias cobriram o Meio com fuligem, 'escondendo' as
> cinzentas e ressaltando as brancas (Seleção Natural).

A história originalmente não era o escurecimento
dos troncos pela fuligem, mas sim q. a poluição
impedia o desenvolvimento dos liquens.

Mas um artigo recentemente publicado no NY Times
desmente esse estudo:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15794

> adequada à um Planeta cuja maior parte de sua superfície é líquida.

Pouco provavel q. essa seja a explicacao da habilidade
natante do cachorro. Os caes nao habitam ambientes
marinhos ou proximos aos oceanos -- os mares sao o
principal componente da superficie liquida da Terra.

Mesmo vertebrados q. vivem em regioes totalmente
aridas e nao tEm contato com corpos d'agua grandes
o suficiente pra permitir o nado podem se sair
relativamente bem dentro da água - alias nao
propriamente dentro, mas 'a tona.

A natacao desses organismos terrestres envolvem
basicamente dois componentes: flutuacao e
propulsao. Esses dois componentes nao devem
ter sido selecionados pelo contato com um
ambiente aquatico.

A flutuabilidade e' tao somente funcao da
relacao entre a densidade do meio e o
do corpo. A maioria dos vertebrados
possui uma caixa toracica praticamente
tomada pelos pulmoes, dois grandes
sacos ramificados repleto de ar. Alem
disso possuem boa dose de gordura em
seus corpos.

A propulsao e' dada simplesmente usando-se
os meios para a propulsao em terra firme.

Uma otima sugestao de leitura:
"À Beira d'Água" de Carl Zimmer, da
Jorge Zahar Editores.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] RES: Esquizofrenia
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/08/2002 11:31

Caro Alexandre,

Infelizmente nosso cinismo cético não é bem compreendido nessa lista :))

Quanto aos sonhos e visões, para saber se eles se realizam só podemos
confiar na palavra do sonhador/visionário. Junte-se a isso um monte de
predisposições a confirmação e não é difícil explicar porque isso
acontece...É uma pena, pois a Fundação Randi está sempre ansiosa para
distribuir o primeiro milhão ao primeiro paranormal genuino...

[ ]s


Eng. Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Terça-feira, 27 de Agosto de 2002 10:43
Assunto: [ciencialist] RES: Esquizofrenia


> De: Laura Elias

> [...] apenas tenho premonições..e quando acontece, se
> realizam. Só isso.

Só isso!!!! Isso é fantástico, Laura!!!!

Conte-nos com a maior riqueza de detalhes possível suas
últimas premonições. Você vê alguma coisa? Ouve? Sonha?
Como é? Por favor, conte-nos como é isso?

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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Para sair da lista envie um mail para
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Voto
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/08/2002 11:33

Por favor, não votem em branco e não anulem o voto. Vejam o que aconteceu
nos EUA, que acabou de eleger um idiota para presidente por causa do
elevado grau de abstenção, e na França, que quase elegeu um maníaco por
motivos semelhentes!!

[ ]s


Eng. Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: <antonio.psique@ligbr.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Segunda-feira, 26 de Agosto de 2002 18:11
Assunto: [ciencialist] Voto


> "...[]s
> TARCISIO BORGES
> tbs97@fisica.ufpr.br
> Seja responsável, vote nulo."
>
>
> Oi
> Gostaria de ressaltar que o voto em branco conta para o partido que
estiver
> tendo vantagem na votação geral.
> Como anular o voto? Fiz a pergunta para um radialista, que me respondeu
no
> ar. Foi dito que seria necessário 'votar errado' e confirmar o voto.
> Por 'votar errado' entenda-se digitar um número que não corresponde à
> canditado algum. A urna exibirá a mensagem: "Candidato Inexistente". Caso
o
> eleitor pressione a tecla 'confirma', terá o voto anulado.
> Abraços.
> Antonio Renato.
>
>
> ##### ##### #####
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> Para sair da lista envie um mail para
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>
>




SUBJECT: Re: Colucci on the Brazil
FROM: "saudeinfo" <cetico@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/08/2002 12:14

"Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...> escreveu
> Colucci já está aqui pelas plagas (próximo de Campinas). Tive a
satisfação de papear com ele por telefone.

E eu só fico sabendo agora!! Isso que estou em sampa... :-P

[]s

Daniel




SUBJECT: Re: Seleção de espécies
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/08/2002 12:15

--- Em ciencialist@y..., "joaonavarro" <joaobncarvalho@h...> escreveu
> O que foi eliminado não foi o
> dinossauro A, ou o B, mas o padrão dinossauro. É claro, isso foi
> feito individualmente, matando um por um. Mas o problema não eram
> os indivíduos. Todo o grupo de repente ficou mal adaptado.

Se a selecao atual em nivel individual, entao nao se
trata de selecao de grupo.

> Mas esse é justamente o meu ponto. A seleção de galhos
> filogenéticos inteiros pode ocorrer nesses momentos raros. E foi um
> evento muito seletivo. Os mamíferos foram poupados, e os
> dinossauros não.

Isso nao e' selecao de grupo.

Um problema distinto dessa abordagem e' q. se baseia em
criterios arbitrarios de grupos: ordens, classes, filos, etc...
sao categorias arbitrarias: uma ordem de insetos nao
possui uma correspondencia biologica de hierarquia
com uma ordem de mamiferos.

Podemos dizer q. os tribonosfenideos tbm nao foram poupados --
isso foi uma selecao de grupo? E em uma populacao em q.
todos os individuos portadores do alelo A e' eliminado
e os portadores do alelo a sobrevivem? Isso e' selecao de
grupo? Tbm nao. Apenas q. a selecao individual se reflete
no grupo, mas isso e' banal.

> É possível que no caso dos humanos algo assim possa ter ocorrido,
> pois eles possuem um elemento cultural forte que pode contribuir
> para uma maior unidade grupal. A língua, em especial, é uma
> formidável forma de coesão social. Humanos também tem uma razão
> desenvolvida, e podem detectar os egoístas. Parece que Darwin,
> apesar de não acreditar em seleção de grupo, abria uma exceção aos
> humanos.

Esta' ainda por se demonstrar q. tais elementos culturais
tenham levado a uma selecao de grupo.

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Re: Res: Fernao Capelo Gaivota
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/08/2002 12:59

--- Em ciencialist@y..., "sergiotaborda" <sergiotaborda@n...> escreveu
> > > Nunca fui intuito de Marx que o Socialismo fosse uma ciencia. É
> > > ridiculo pensar isso. E parece-me que tb não foi a de Kardec
> > > que o Espiritismo o fosse.

> Acho que é claro o que quiz dizer.
> Se eu tivesse batido esse papo eu não diria "parece-me",
> diria "tenho a certeza"...

O q. so' valeria pro titio Kardec, mas tudo bem.

> O ponto da questão é que ridiculo pensar que um sistema politico
> poderia alguma vez ser uma ciencia.

Tbm acho. Mas nao sei se Marx tinha esse pensamento.

> Assim como é ridiculo que um sistema religioso o seja.

Idem.

> Mas Kardec não instituiu uma religião. Isso fizeram os que vieram
> depois dele. Ele instituiu um estudo.

Sera'? Eu tenho uma leitura bem diferente disso com
"O livro dos Espíritos" e "O evangelho segundo o Espiritismo".
E tbm nos demais livros.

http://www.febrasil.org.br/pdf/lesp_br.pdf
http://www.febrasil.org.br/pdf/evan_br.pdf

http://www.febrasil.org.br/pdf/gen_br.pdf

Estao la' os elementos morais, transcendentais,
ritualisticos (apesar dos espiritas defenderem
q. nao possuem rituais), o sistema de
crencas e metafisicos.

Mas isso fica mais claro na biografia dele:

http://www.febrasil.org.br/pdf/biokar.pdf

Nao ha' mal algum em fundar uma nova religiao.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: E= mc2 ?! - Correção
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/08/2002 14:24

----- Original Message -----
From: "Roberto Belisário"
Sent: Monday, August 26, 2002 11:55 PM
Subject: [ciencialist] Re: E= mc2 ?! - Correção

> Oi. Na verdade, o experimento que mostrei abaixo indica que a
> velocidade da luz é independente da fonte, e não do referencial.

Talvez sim, talvez não. Diria apenas que as interpretações de todas essas
experiências que encontrei em minhas andanças pelo Olimpo Acadêmico, de uma
maneira ou de outra, assumem premissas convenientes, de maneira a
comprovarem uma realidade a meu ver inexistente. Comprova-se tão somente o
que se quer comprovar. Enfim, não posso generalizar sem antes localizar o
artigo referido, mas não me parece ter sido uma prova definitiva, pois é
algo escrito em 1964 e caso fosse realmente crucial teriam botado a boca no
trombone, o que efetivamente não aconteceu. Diria também que algo a respeito
dessas falácias poderá ser encontrado nos artigos do físico canadense Paul
Marmet (dentre inúmeros outros), em particular "The GPS and the constant
velocity of light", que está em
http://www.newtonphysics.on.ca/Illusion/index.html .

> Você conhece testes experimentais diretos da contração de Lorentz?

Não, não conheço. Mas conheço um artigo do mesmo autor citado acima e
intitulado "Mathematical Error in the Lorentz Transformation", que está em
http://www.newtonphysics.on.ca/Lorentz/lorentz.html .

> Com esses e com da dilatação do tempo (que existem), acho que se poderia
> demonstrar que a velocidade da luz seria independente do referencial.

Sem dúvida. Trata-se de mais uma questão de fé.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm

PS.: About the Author:
Dr. Paul Marmet is a senior researcher at the Herzberg Institute of
Astrophysics of the National Research Council of Canada, in Ottawa. From
1967 to 1982, he was director of the laboratory for Atomic and Molecular
Physics at Laval University in Québec. A past president of the Canadian
Association of Physicists, he also served as a member of the executive
committee of the Atomic Energy Commission of Canada from 1979 to 1984.
Marmet was made an Officer of the Order of Canada in 1981 - The Order of
Canada is the highest decoration bestowed by the Canadian government.




SUBJECT: Re: Voto
FROM: "pczinho" <pc@pobox.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/08/2002 15:36

--- Em ciencialist@y..., antonio.psique@l... escreveu

> Por 'votar errado' entenda-se digitar um número que não corresponde à
> canditado algum. A urna exibirá a mensagem: "Candidato Inexistente". Caso=
o
> eleitor pressione a tecla 'confirma', terá o voto anulado.
> Abraços.
> Antonio Renato.


Facil... como eu SEMPRE faco: 00000 + CONFIRMA

[]s
pc




SUBJECT: Re: [ciencialist] E= mc2 ?!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/08/2002 16:24

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho"
Sent: Sunday, August 25, 2002 3:48 AM
Subject: Re: [ciencialist] E= mc2 ?!

Olá a todos

Recebi um comentário, por e-mail, de IM relativo à msg acima e tentei
responder ao autor. Recebi o aviso de que a msg não seguiu por falhas do
sistema, então resolvi postá-la aqui, mesmo porque o assunto pode interessar
não só ao IM mas também aos demais que estão acompanhando a thread.

O questionamento foi o seguinte:

> Acredito que a maior prova experimental de que a velocidade da luz seja
> constante (e portanto de que Einstein tinha razão) está nos processos de
> fusão e fissão nuclear, onde temos a conversão de matéria em energia dada
> pela fórmula E=mc².
> Caso você não concorde, que outra explicação você sugere para este
> fenômeno?

A seguir, a minha resposta:

Olá Iury

Eu diria estarmos frente não de uma evidência experimental, mas sim de um
problema de fé em um dogma e/ou em uma equação. O que existe de fato é
sempre a transformação de um movimento intrínseco em um movimento
extrínseco, e a tranformação de matéria em energia, dada pela fórmula E=mc²,
nada mais é senão uma ilusão de natureza interpretativa.

Já comentei alguma coisa a respeito desse aspecto ilusório em "Considerações
sobre os essenciais essenciais" e que pode ser lido em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/editor28.htm . Neste caso eu
estou me referindo à experiência de aceleração de elétrons, que muitos
julgam ser uma evidência experimental da teoria da relatividade com suas
fórmulas mágicas. Também já me referi aqui aos artigos do físico indiano
Natarajan ( http://www.tardyon.de/mirror/natar/1701.html ) e do físico
canadense Gaasembeek ( http://www2.rideau.net/gaasbeek/spap1.html ) que
explicam a mesma ilusão por um raciocínio semelhante, se bem que um tanto
quanto abstrato para o meu gosto (trajetórias helicoidais de partículas
rígidas e/ou puntiformes).

No caso da liberação da energia através de reações nucleares a coisa é um
pouquinho mais complexa, mas de natureza semelhante. Vou tentar expor apenas
detalhes gerais, pois do contrário teria de apelar para conhecimentos que
acredito que você não possua e inerentes a minha teoria sobre as partículas
elementares do eletromagnetismo (elétrons e prótons). Iniciarei com a
experiência newtoniana de pensamento relativa aos globos giratórios.

Imagine dois globos girantes, unidos por uma corda e de tal maneira que a
força centrípeta responsável seja exercida pela corda. Um exemplo análogo é
o das estrelas gêmeas, onde a corda é substituída pelas interações
gravitacionais. A imagem
http://ecientificocultural.com/ECC2/figuras/ci_or04.gif poderá ajudá-lo a
entender o que se segue. Esse processo dá-se num plano e se fixarmos nosso
referencial em uma das partículas notaremos que a outra gira ao redor desta.

Na física das partículas elementares as coisas são um pouquinho diferentes.
Pela minha teoria, utilizando-se os campos eletromagnéticos que defino para
elétrons e prótons (ligeiramente diferentes do campo de cargas e/ou
correntes elétricas da teoria de Maxwell), percebo nitidamente que as
chamadas, por Bohr, "órbitas permitidas", são na realidade órbitas
excêntricas. E excêntrica no sentido de que as partículas não estão no mesmo
plano e suas órbitas não têm o mesmo centro, mas situam-se em planos
paralelos. A imagem http://ecientificocultural.com/ECC2/figuras/parep01.gif
poderá ajudá-lo a entender o que estou dizendo. No caso da figura temos um
próton e um elétron, mas pode-se pensar num análogo de dois prótons (por
exemplo, núcleo do hélio). Esta é, a meu ver, a maneira de construirmos
analogias entre sistemas planetários, mantidos em estado estacionário por
interações gravitacionais, e sistemas atômicos e/ou nucleares, mantidos em
estado estacionário por interações eletromagnéticas (perceba que em minha
teoria eu não necessito "hipotisar" outras forças, como a interação forte,
algo que entrou na física pela porta dos fundos).

Entendido esse esquema, pensemos na aceleração dessa dupla de partículas
(dois prótons, ou um próton mais um elétron, ou ainda algo do tipo de duas
estrelas gêmeas) no laboratório. Parte da energia fornecida a essa dupla
será assimilada pelo conjunto como energia cinética de translação da dupla;
e parte será assimilada como energia de rotação do conjunto, ou seja, de
translação de uma ao redor da outra (não obrigatoriamente no mesmo plano).
Se pensarmos na dupla como um objeto único e rígido, e desprezarmos a
rotação desse objeto único, diremos que parte da energia fornecida
desapareceu, pois não se manifesta como energia de translação do objeto
único. Não obstante, a energia foi captada de alguma maneira. Se brecarmos a
partícula em um calorímetro, notaremos que ela, ao voltar ao repouso
laboratorial, liberará toda essa energia assimilada do campo que a acelerou.
Costuma-se então dizer que essa energia que não se manifesta como translação
de uma partícula de massa fixa, teria sido assimilada como aumento de massa
e, à medida em que a massa aumenta, tanto mais se justificaria essa aparente
contradição. A massa aumentando, a força teria um efeito menor no aumento da
velocidade do objeto. E neste caso a fórmula E=mc² se encaixa direitinho.
Experiências desse tipo já foram feitas e sempre se chegou à corroboração
desse fenômeno ilusório, qual seja, o de se matematizar essa energia
assimilada como energia cinética intrínseca como se fosse massa. Os artigos
citados acima demonstram que a mesma matemática também explicaria o que
estou ora propondo.

Bem, dirá você: Mas... no caso apresentado --reações nucleares-- as
partículas estão originalmente em repouso no laboratório. Elas não foram
aceleradas e, não obstante, liberam uma energia imensa! Sim, é verdade. Elas
não foram aceleradas no laboratório que está a estudar a fissão, mas foram
aceleradas num outro laboratório, situado onde costuma-se colocar a origem
do Universo, o chamado Big-Bang. Pois em relação a esse laboratório de
pensamento, a Galáxia viaja, em relação a um referencial absoluto
newtoniano, numa velocidade muito próxima, senão igual, à velocidade c
medida em nossa galáxia para a luz [Olha aí o "c" da expressão E =
mc²! --Comento alguma coisa a respeito dessa velocidade da Galáxia em "Do
micro ao macrocosmo ou vice-versa", que está em
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ac_3612.htm ]. Pois a
fissão, ao separar as partículas, irá liberar, no referencial de nosso
laboratório, exatamente aquela energia aprisionada como energia intrínseca e
adquirida durante essa aceleração da velocidade zero (referencial do
Big-Bang) até a velocidade "c" da nossa galáxia, qual seja, a energia de
translação de uma partícula ao redor da outra. Como assumimos, de antemão,
que essa translação não existia, dizemos que a energia liberada decorre da
massa das partículas.

Bem, procurei simplificar bastante o processo, mas em síntese é isso aí. Os
artigos não foram citados apenas no sentido de fazer um comercial, mas como
complemento para o entendimento do que expus nesta mensagem. Se eu quisesse
meramente fazer um comercial, teria muito mais coisa para citar ;-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: E= mc2 ?!
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/08/2002 16:37



>Alväger et al., Physics Letters 12, 260 (1964) - "Test of the second
>postulate of special relativity in the GeV region"
>
> O cara mede a velocidade da luz de raios gama em uma fonte com
>momentum de 19,2 GeV/c, e compara com a velocidade da luz no vácuo, cujo
>valor já se conhece. Ele conclui que as duas são iguais exceto por um termo
>aditivo de (-3 +- 13) x 10**(-5) cm/s.

Este numero não faz muito sentido. O erro é maior que o valor! (o erro é
433%!!)
Isto significa que o método usado não tem uam boa estatistica.

>Ou seja, a diferença entre a
>velocidade com fonte andando e a com fonte parada está entre -16 x 10**(-5)
>e 10 x 10**(-5) cm/s. Com c = 3.10**10 cm/s, as duas são iguais com uma
>precisão de aproximadamente um em 10**15.

Isso faria um erro de 10**(-15) que não corresponde com o valor apresentado
de desvio 13x10**(-5) - que é muito maior que isso.
Essa precisão não é a correcta. Ela é no mínimo 1 em 10**(5) e não em
10**(15).

Vc tem a certeza destes numeros ?

Sérgio




SUBJECT: Re:Re: transferência tratado de psicologia, análise, e parapsicologia, do qual vai gostar.
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: jcfc@twister.com.br
CC: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/08/2002 17:19

"Enviarei a obra em partes no próprio corpo de texto do e-mail caso
permita-me.

Abraços amigos
José Carlos Franco de Carvalho"


Prezado José Carlos
Gostaria muito de tomar conhecimento do referido, já que prestimosamente se
oferece para tal.
Espero que compreenda e desculpe-me de minha desconfiança.
Abraços.
Antonio Renato.



SUBJECT: Re: O sentir e o sentimento...
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/08/2002 17:20

Lígia escreveu:

"Tenho visto que esses dois termos vêm oferecendo algum pano prá manga
em termos de discussão. Entendo que o SENTIR, no que se refira à
neurologia, está mais para percepção através dos sentidos do que para
sentimento,..."

Concordo com você: O enfoque psicológico é diverso do enfoque neurológico.
Não obstante são harmonicos (Não poderia deixar de ser, já que tratam com um
mesmo objeto de estudo: O Homem).
Não sei quanto tempo vai decorrer mas vou fazer uma consulta a alguns livros
para deixar esta questão de terminologia mais acessível.
Até ao presente momento não encontrei, na literatura, autor que conseguisse
expressar processos emocionais na forma racional, ou seja, através de
palavras. Mas existem tentativas no sentido de esclarecer este assunto que
creio, seja do interesse de muitas pessoas.
O 'vocabulário comum' é essencial para que possamos tecer especulações a
este respeito.
Até mais.
Antonio Renato.



SUBJECT: velocidade da lista
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/08/2002 22:38

Caro Brudna,
sei que voce tem muito trabalho como administrador e que estamos aqui por opcao e nao pagamos nada.
Mas, sera que dava pra liberar as msg para a lista um pouco mais rapido? Sei que voce ja teve problemas com a lista no passado. Mas, a censura previa a todas as msg, normalmente atrasa 99 por causa de 1. E aí a gente meio que perde a dinamica da lista.
Tambem em outras listas eu vejo as pessoas serem expulsas por "quebra de decoro", o que é punicao muito pior do que ter uma msg simplesmente vetada.
Um forte abraco e parabens pelo seu trabalho,
Antonio Castro




SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta de Carlos Alberto p/ Antonio Castro
FROM: "Carlos Alberto" <cfrued@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/08/2002 00:32

Caro professor Antônio Castro, agradeço imensamente a sua consideração em
nos reponder gentilmente, contudo, devo dizer-lhe que a sua resposta não
satisfaz. E são essas as objeções:

Sua resposta está profundamente calcada em princípios aristotélicos e
lokeanos, para quem a realidade é o resultado das informações processadas
pelo cerébro que, originalmente, era uma tábula rasa, e fornecidas pelos
sentidos. Embora de todo suas colocações não possa ser reduzidas a essa
condição, pois o por quê, parece estar fora do enquadramento dos sentidos.
Mas, devo colocár-lhe três situações em que parecem falhar a posição do
sentidos:
a) Um louco está provido de todos os sentidos, entretanto, está desprovido
do seu senso de realidade, e isso faz dele um louco.
b) um bêbado, dependo das garrafas e da qualidade da cachaça, começa provido
de todo os seus sentido e acaba, momentaneamente, desprovido do sentimento
de realidade.
c) um autista, pode ser tanto um idiota como um gênio. De todo modo, o seu
senso de realidade escapa ao padrão comum dos indivídiuos e é melhor do que
o de um louco.
A meu ver, o nosso parâmetro de realidade é a faculdade que temos de nos
reconhecermos como eu(s), a partir do outro. O bebê, por ex., não diz eu,
quando se observa no espelho, mas neném. E ele tem os cincos sentidos, mas
falta-lhe o senso de identidade que é o que lhe conferirá a noção de
realidade. Ora, a aquisição da identidade e o auto-reconhecimento que o
sujeito faz de si como existindo num mundo, isto é, a capacidade de o
sujeito refletir sobre si mesmo é que, na minha opinião, lhe confere a noção
de realidade. Isto coloca o conceito de EU como um derivado do conceito de
OUTRO. Isto é, antes de ser eu o sujeito é o outro. Isto explica porque,
quando alguém fica muito tempo isolado do convívio humano, perde a sua noção
de eu, ou seja, enlouquece. Se vc assistiu ao filme, O Náufrago, sabe bem o
que estou falando. Na solidão absoluta, o personagem de Ton Hanks precisou
criar alguém, o boneco, para poder se comunicar e, desse modo, evitar a
loucura. Se por um acaso a maioria da humanidade desaparecesse e restasse
apenas um indivíduo em cada continente, em pouco tempo enloqueceriam, ou
morreriam; nas duas hipóteses, estariam fora da realidade.
Um forte abraços
e mais uma vez obrigado
Carlos Alberto
Rodrigues





SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] mecanismo C/A/R/N
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/08/2002 01:02

>Acho que concordo com o que voce diz. Os instintos
podem ter sido
paulatinamente criados por acaso e fixados por selecao
natural. Gostaria de
conhecer seu pensamento sobre a "lei do menor esforco".
Vejo nosso organismo
(e de outros animais) permanentemente comandados por
principios de
conservacao de energia

Antônio,

A maneira que eu me referi à tal lei não necessariamente
diz respeito à natureza "comportamentacional" dos
organismos, mas sim aos processos evolutivos (ou
ocasionais, como temos concordado) que os levaram à
existência. Mas também não acho que princípios de
conservação de energia não estejam relacionados com
isso; pelo contrário, até intuitivamente concluímos que
um organismo que atinge seus fins gastando menos energia
é mais bem-sucedido, logo tem sobrevivência ligeiramente
mais garantida, contando pontos no processo de seleção
natural, que é o que tem guiado minhas especulações.

Pois bem, o fato é que a abordagem à qual me referi toca
mais ao processo evolutivo do que aos seus resultados. É
um pequeno texto que fiz numa rotineira noite de insônia
:)
apesar de fugir um pouco ao ponto que estamos
discutindo, acredito que ache interessante. Já mandei o
texto pra cá outra vez, mas mando de novo, segue logo
abaixo.

Thiago Passarin

-------------
A LEI DO ESFORÇO NENHUM

"Lei do menor esforço" foi o que me disseram. Pois vou
adiante e afirmo que não houve esforço algum.
Certamente, durante toda a história da natureza, do
universo, jamais ser ou coisa alguma esforçou-se.
O universo, como sabemos, possui um conjunto de
leis sob as quais qualquer coisa existente está
condicionada. Dessa forma, toda ação temporal, todo e
qualquer movimento, está condicionado a leis que se
aplicam a circunstâncias, que por sua vez provêm de
circunstâncias anteriores que, sob o condicionamento
dessas leis, vieram a ser as circunstâncias atuais (e
que jamais viriam a ser outras diferentes), aquelas nas
quais a ação temporal desenvolve-se. Donde resulta,
reafirmo, que jamais algo esforçou-se, jamais algo agiu
por si, jamais houve autonomia, jamais houve intenção; o
que houve foi apenas a fluência da existência, o tempo
transcorrendo, inabalável e imutável.
Daí facilmente atinamos que a existência se dá
única e absolutamente de uma só forma, inabalável e
programada (finalmente é a especulação científica
comprovando a existência do destino), e que o universo
certamente possui o nome que mais lhe é próprio, já que
representa o todo, o absoluto, o existente. Porém,
conceder adjetivos ao universo me parece um tanto
insensato, pois em tal caso abre-se a possibilidade de
um universo livre de tais adjetivos, como se a
existência fosse variável ao invés de única, como se
houvesse mais de uma única possibilidade de
acontecimento e condição. E o que ocorre é certamente o
contrário: o universo não é uma possibilidade, uma
alternativa ou uma escolha, tampouco é obra do acaso, do
aleatório; o universo é a absoluta e única versão da
existência, que, aos olhos humanos, possui uma lógica
passível de percepção e compreensão -por mais
perspectivista e sensorial que seja- , e onde jamais
essa lógica será traída.



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SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/08/2002 01:24

>É mais do que obvio que é fisicamente aceitável que a
velocidade de
alvo , sobretudo de ONDAS seja INDEPENDENTE da
velocidade do emissor.
Digo que é mais do que obvio devido a que isso é
observado para o
som. E se observado é pq existe.

Sérgio,
Terei de discordar de ti, pois o som não propaga-se
independente de referencial. Como provas disso temos:

1- o efeito Doppler, que aumenta ou diminui os
intervalos entre os "pulsos" sonoros, assim como o
comprimento de onda e, relativamente, a velocidade
(quero dizer, a alteração da velocidade relativa é que
causa o efeito).

2- Os aviões supersônicos, que nos propõe a
possibilidade de "fugir" do som. Convenha comigo que,
aberta a possibilidade de fugir de algo, a velocidade
desse algo é indiscutivelmente relativa ao "fugitivo".
Também há o fato da sobreposição que acontece com o som
produzido por tais aviões e que resulta no barulho de
explosão que vez ou outra ouvimos.

3- Quando jogo um pedra em um rio (que não possua
perturbações superficiais consideráveis), a propagação
das ondas acompanha o curso das águas, ou seja, tem
velocidade constante RELATIVA a esse curso.

O segundo ítem não deixa de ser uma manifestação do
efeito Doppler, mas preferi deixar separado.

Talvez a velocidade da luz realmente seja absoluta, mas
a analogia com o som não funcionou, pois me parece
devidamente explícito que a velocidade das ondas
mecânicas nunca deixa de ser relativa. Por isso é que
peço nova tentativa de explicação.

Agradecido

Thiago Passarin


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: ( ... adendo do adendo do adendo... :)
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/08/2002 01:48

Sonhos lúcidos! Eu costumo ter isso, mas, em geral,
quando percebo que estou sonhando, o sonho começa a
"dissolver-se" e vai ficando difícil permanecer nele ou
lembrar o que ocorria no momento anterior (no sonho,
claro). Também há fatos raros onde consigo, após
acordar, dormir e voltar propositalmente ao sonho do
qual saí.

O que eu acho mais curioso é a incapacidade de, a curto
prazo, lembrar-se so sonho.

Como não sou psicólogo, tampouco médico, nada sei a
respeito da relação consciente-inconsciente, mas me
parece que eles estão muito mais desligados do que
presumimos.

Passarin


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SUBJECT: Hipnose
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/08/2002 07:17

Lígia escreveu:

"...Depois de hipnotizada, eu e mais alguns colegas cobaias fomos capazes de
fazer diagnósticos precisos do estado de saúde de alguns voluntários da
platéia, fizemos demonstrações de telepatia com a maior facilidade do mundo
e,..."

Oi
No livro de Osmard Andrade Faria (HIPNOSE MÉDICA E ODONTOLÓGICA) o autor
cita exemplo embasbacante.
Diz ele que, em um paciente em transe foram colocadas serpentinas envolvendo
os antebraços. Em uma das serpertinas foi passada água fervente e na outra
água gelada. Foi sugerido, ao referido paciente, que estaria sendo passada
água gelada na serpentina em que corria água fervendo e vice-versa.
O paciente apresentou queimaduras de primeiro e segundo graus no braço onde
passara a água gelada. Naquele em que fora usada água fervendo permanecera
ileso!
É como dissera um dramaturgo inglês...
Muito falta para a conquista do cérebro humano.
Bjs.
Antonio Renato.



SUBJECT: Re:Re: mecanismo C/A/R/N
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/08/2002 07:18

Passarin escreveu:

"...Essa foi a resposta mais satisfatória que eu dei à minha questão que é a
seguinte: Pra mim é inconcebível que a natureza possua consciência ou
intenções; então quem criou os instintos?
A resposta reside no ato de inverter o caminho... ninguém criou os
instintos, mas os instintos criaram os animais, e os instintos são (numa
visão talvez meio grosseira) obras do acaso e da "lei do menor esforço",
essa segunda que eu já tratei de refutar em um nível menos sensorial e mais
teórico (mas isso não significa ter refutado sua veracidade, que fique
claro)."

Oi
Concordo com você. Os animais que dispunham de comportamentos que
permitissem permanecerem vivos e reproduzirem foram os que conseguiram
manter sua Espécie através dos tempos (Perpetuação de Espécie). Os que não,
extinguiram-se.
Abraço.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Eletricidade cerebral
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/08/2002 09:21


De: antonio.psique@ligbr.com.br
A eletricidade detectada por eletrodos colocados no couro cabeludo são
conseqüêntes a deslocamentos ionicos (Mormente sódio e cloro).
A velocidade de condução do impulso nervoso varia entre 8 m/s (Nas fibras
mais lentas) e 120 m/s (Nas fibras mais rápidas). Não confere com a
velocidade da eletricidade...

E, qual é a velocidade da 'eletricidade'?

[]'
Léo
==================


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Perguntas!!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/08/2002 09:24

Ois, gostaria que me incluíssem nesses pvt.

grato
Léo
PS: A reunião do Biodireito e bioética hoje em SJRP é sobre clonagem e reprodução assistida.
====================
-----Mensagem Original-----
De: "Sandra Mastrogiacomo" <sandramastrogiacomo@hotmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 27 de agosto de 2002 16:26
Assunto: [ciencialist] Perguntas!!!



Boa Tarde!

Sou estudante de jornalismo e estou realizando uma matéria sobre a clonagem no mundo:pesquisas,quais animais foram clonados (quais estão vivos) e o que os institutos estão planejando ou o que está em andamento.Gostaria que me sugerissem fontes,inclusive profissionais da área.
Na possibilidade de ajuda,respondam em PVT em um de meus e-mails.

Grata

Sandra Mastrogiacomo
CEL.9355-4603
RES.6741-9287
sandramastrogiacomo@hotmail.com
sandramastrogiacomo@yahoo.com.br


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Perguntas!!!
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/08/2002 09:37

On Tue, 27 Aug 2002, Iury Machado wrote:
> Algum dos colegas físicos de plantão sabe responder esta pergunta?
> E eu até a complementaria: De onde vem a carga elétrica do próton/elétron
> se o átomo decai EXPONTANEAMENTE com o passar do
> tempo(descartando portanto fatores externos), assim como o nêutron decai
> em próton + elétron em aproximadamente 11 minutos ?

Qual átomo vc está falando e o que este decaimento tem a ver com carga
elétrica? Um próton tem carga +e e um elétron tem carga -e, quando os dois
se juntam a carga final é +e -e = zero. Mas para o Alberto isto tudo é
heresia.

Há de se salientar um ponto. O neutron dentro de núcleos atômicos leves
não decai.

> PS: Tem mais uma: Por que matéria atrai matéria ?

Porque carga positiva atrai carga negativa? Porque o Papai Noel não
existe??? São detalhes insolúveis com os quais temos que lidar.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Perguntas!!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/08/2002 09:55

Olá ???? e Iury,

vamos a la jack, o estripador:

a) carga elétrica é propriedade inerente à matéria; não há carga elétrica na ausência de matéria. Visualize a carga elétrica como um 'parasita' preso nas costas de algo material; tal 'parasita' morre na ausência de hospedeiro. Todavia, não confunda conceitualmente matéria com carga elétrica ou vice-versa. São conhecidos transportadores de carga elétrica os prótons e os elétrons, porém, não são os únicos.

b) quer a natureza que as cargas elétricas exibam dois tipos/comportamentos que podem ser diferenciados pela própria presença delas (Du Fay) e que convencionamos chamar de positiva e negativa; convencionou-se o termo 'negativo' para o tipo/comportamento de carga transportada pelo elétron.
Nota: toda a eletrodinâmica permanece a mesma se invertermos as convenções: próton (-) e elétron (+). Aliás, não há uma experimentação sequer que nos informe que "elétron é negativo"!

c) Não sei de onde vem a carga elétrica, assim como não sei porque matéria atrai matéria. Aliás, não sei uma porrada de coisas! Essas perguntas são aristotélicas e não galileanas. Para a Ciência importa não 'esse por quê?" e sim o "como se manifestam".

d) decaimento não implica em 'desaparecimento' de cargas e sim 'desmantelamento' de matéria. Nêutron é conveniente combinação de próton (de um lado) e elétron (de outro), cada qual com seu parasita (carga); o efeito mecânico final é a massa do nêutron, o efeito elétrico final é nulo. No decaimento há conservação da carga.

e) Como já ressaltei não sei porque matéria atrai matéria mas, com certeza, a física quântica deve ter achado alguma equação cuja provável solução explique tudo isso com clareza cristalina.

[]'
Léo
================
-----Mensagem Original-----
De: Iury Machado
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 28 de agosto de 2002 01:55
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Perguntas!!!


Algum dos colegas físicos de plantão sabe responder esta pergunta?
E eu até a complementaria: De onde vem a carga elétrica do próton/elétron
se o átomo decai EXPONTANEAMENTE com o passar do
tempo(descartando portanto fatores externos), assim como o nêutron decai
em próton + elétron em aproximadamente 11 minutos ?
;)
PS: Tem mais uma: Por que matéria atrai matéria ?
IM
-----Mensagem Original-----
De: ruimaguila
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 22 de agosto de 2002 14:57
Assunto: Ref.: Perguntas!!!


Bom dia, por gentileza me responda essas perguntas ok!!!

[...]
5- porque existem cargas positivas e negativas

muitissimo obrigado.
jane/sao paulo





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Alcatéia
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/08/2002 10:03

--- Em ciencialist@y..., antonio.psique@l... escreveu
> Oi Takata
> Tornou-se evidente seu interesse na "Lígia5555".
> Lígia5555 é um 'nick', alguém com quem se pode trocar idéias. Não
obstante
> seria o único 'nick' feminino que participava ativamente das
discussões.
> Seria compreensível que a alcatéia ficasse com água na boca.
> Mas já pensou se, por traz deste 'nick' estiver um homem? Ou um
travestí?
> Forte abraço.
> Antonio Renato.


HUMF! HOMEM!? TRAVESTI??

Quando ingressei no curso de Física há quase 20 anos, eu era a única
mulher em meio a 40 marmanjos... Eu me lembro de um professor que
dizia que num curso de Física ainda era admissível que uma mulher
participasse, portanto, ele evitava contar piadas
mais "masculinas"... o que não acontecia em um curso de Engenharia,
já que mulher ali era homem também...

Existe preconceito sim. E pelo tom de seu comentário, mulher ainda é
vista como "pilota" de fogão e intrusa quando o assunto é ciência,
sendo possível ainda que eu seja um homem. Em minha análise pessoal,
o que fica evidente nos comentários em tom de brincadeira por parte
do Takata é a vontade de me colocar na condição feminina de "visada"
pelos demais homens... há ainda outros comentários em que minha
condição é a de "menina", no sentido de não se poder levar muito a
sério o que eu venha a dizer... enfim, convivo com isso. E não
sinto que minha feminilidade esteja comprometida se ao invés de
apenas me ater às roupas a serem lavadas, ou à louça, ou mesmo aos
cuidados com as crianças, eu venha a querer desenvolver algum estudo
que me possibilite compreender a fundo o que essas atividades
representam num contexto Universal...


Bisous, Lígia




SUBJECT: Re: [ciencialist] Tudo sobre tudo - Belisario/Jocax/Leo/Alberto et all
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/08/2002 10:09


Oi, Léo. Por mim tudo bem, à exceção da minha primeira mensagem
sobre a teoria do cara, que era uma mensagem privada a vocês cinco e não
está num estilo exatamente publicável... Se puder ir sem ela será melhor.

Abraços,
Belisário

At 08:42 28/08/02 +0000, you wrote:



>Esse tema deveria estar no CienciaList. Coloco aqui na ordem (espero que
>os protagonistas não se incomodem):
>=================================
>1) De Léo para vários:
>
> >Dividam comigo.
> >
> >[]'
> >Léo
> >==============
> >-----Mensagem Original-----
> >De: <mailto:jcfc@twister.com.br>jcfc
> >Para: <mailto:leo@barretos.com.br>leo@barretos.com.br
> >Enviada em: domingo, 25 de agosto de 2002 14:21
> >Assunto: Sobre os átomos . Tudo sobre o assunto. Nova teoria geral básica
> >de Física e de Química.
> >
> >ESTIMADO SENHOR.
> >Léo do Ciêncialist.
>=============================
>2) De Belisário para Léo:
>
>-----Mensagem Original-----
>De: "Roberto Belisário" <belgen@terra.com.br> .......
>
>
>
>Oi. Eu já recebi esta mensagem dele, e já respondi, e ele já me
>respondeu de volta. As críticas que ele faz à física moderna aparentemente
>revelam muito desconhecimento desta, apesar de ele dizer que estudou "tudo"
>sobre física nuclear, etc. Vejam, por exemplo, essa passagem:
>
>"(...) os resultados provaram que a luz ao se propagar no espaço mantém
>sempre essa velocidade. Isto é que a velocidade de 300000 K/s é constante.
>Aí, como é uma altíssima velocidade, ficaram impressionados.
>Pensaram. No espaço não pode haver nada. Caso houvesse um éter, ou qualquer
>outra coisa, atrapalharia o propagar da luz. Sua velocidade não
>permaneceria constante.
>Aí deduziram que o espaço seria vazio e nele não haveria nada.
>(...)
>Eles se esqueceram de imaginar que as ocorrências que existissem no espaço
>poderiam ser muito pequenas e sem condições de prejudicar a velocidade da luz.
>Esse paradigma da Física prejudicou o desenvolvimento científico.
>Com a dedução que nada haveria no espaço cósmico bloquearam as pesquisas e
>estudos dos cientistas."
>
> Isso é viagem na maionese pura. Ele parece estar fazendo uma
>enorme confusão com o descartar do conceito do éter feito pela relatividade
>de Einstein. Ele usa isso para justificar a introdução de sistemas
>"pré-físicos" que "não se expressam em valores físicos materiais", e mais
>adiante usa-os para justificar fenômenos como alma, etc.
>
> Ele diz que a física moderna não explica coisas que na verdade ela
>explica com o pé nas costas a partir dos seus postulados (com exceção da
>origem da gravitação). Por exemplo, por que os gases nobres são nobres.
>Mostrei-lhe isso, mas ele repudiou as explicações e as fontes que citei
>chamando-as de bobagens ou embromações, sem maiores explicações.
>
> A resposta que ele me passou é mais sem pé nem cabeça ainda.
>Parece mais um que prefere ficar mastigando sua própria teoria ao invés de
>tentar conhecer a fundo o que quer contestar antes. O pó é que ele vem
>fazendo isso há 45 anos...
>===============================================




SUBJECT: Re: [ciencialist] Tudo sobre tudo - Belisario/Jocax/Leo/Alberto et all
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/08/2002 10:10


Ops. Agora que eu vi que já foi. Sem problemas. Desencana.
Belisário

At 08:42 28/08/02 +0000, you wrote:



>Esse tema deveria estar no CienciaList. Coloco aqui na ordem (espero que
>os protagonistas não se incomodem):
>=================================
>1) De Léo para vários:
>
> >Dividam comigo.
> >
> >[]'
> >Léo
> >==============
> >-----Mensagem Original-----
> >De: <mailto:jcfc@twister.com.br>jcfc
> >Para: <mailto:leo@barretos.com.br>leo@barretos.com.br
> >Enviada em: domingo, 25 de agosto de 2002 14:21
> >Assunto: Sobre os átomos . Tudo sobre o assunto. Nova teoria geral básica
> >de Física e de Química.
> >
> >ESTIMADO SENHOR.
> >Léo do Ciêncialist.
>=============================
>2) De Belisário para Léo:
>
>-----Mensagem Original-----
>De: "Roberto Belisário" <belgen@terra.com.br> .......
>
>
>
>Oi. Eu já recebi esta mensagem dele, e já respondi, e ele já me
>respondeu de volta. As críticas que ele faz à física moderna aparentemente
>revelam muito desconhecimento desta, apesar de ele dizer que estudou "tudo"
>sobre física nuclear, etc. Vejam, por exemplo, essa passagem:
>
>"(...) os resultados provaram que a luz ao se propagar no espaço mantém
>sempre essa velocidade. Isto é que a velocidade de 300000 K/s é constante.
>Aí, como é uma altíssima velocidade, ficaram impressionados.
>Pensaram. No espaço não pode haver nada. Caso houvesse um éter, ou qualquer
>outra coisa, atrapalharia o propagar da luz. Sua velocidade não
>permaneceria constante.
>Aí deduziram que o espaço seria vazio e nele não haveria nada.
>(...)
>Eles se esqueceram de imaginar que as ocorrências que existissem no espaço
>poderiam ser muito pequenas e sem condições de prejudicar a velocidade da luz.
>Esse paradigma da Física prejudicou o desenvolvimento científico.
>Com a dedução que nada haveria no espaço cósmico bloquearam as pesquisas e
>estudos dos cientistas."
>
> Isso é viagem na maionese pura. Ele parece estar fazendo uma
>enorme confusão com o descartar do conceito do éter feito pela relatividade
>de Einstein. Ele usa isso para justificar a introdução de sistemas
>"pré-físicos" que "não se expressam em valores físicos materiais", e mais
>adiante usa-os para justificar fenômenos como alma, etc.
>
> Ele diz que a física moderna não explica coisas que na verdade ela
>explica com o pé nas costas a partir dos seus postulados (com exceção da
>origem da gravitação). Por exemplo, por que os gases nobres são nobres.
>Mostrei-lhe isso, mas ele repudiou as explicações e as fontes que citei
>chamando-as de bobagens ou embromações, sem maiores explicações.
>
> A resposta que ele me passou é mais sem pé nem cabeça ainda.
>Parece mais um que prefere ficar mastigando sua própria teoria ao invés de
>tentar conhecer a fundo o que quer contestar antes. O pó é que ele vem
>fazendo isso há 45 anos...
>===============================================




SUBJECT: Re:[ciencialist] Psicose e mediunidade
FROM: "marmidan" <damich@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/08/2002 10:21

> Alvaro. Isso sem falar em toda a interferência das redes de energia
e
> telecomunicações. Há vários anos eu estivesse envolvido no projeto
de um
> controle remoto por infravermelho, desses que hoje são bastante
comuns. Ao
> montar o protótipo, notamos uma interferência enorme que bloqueava
> totalmete o sinal. Ao medirmos a frequência da fundamental da
interferência
> não deu outra: 60 Hz. Colocamos um filtro notch 60 e o receptor
passou a
> funcionar. Acho que as pessoas que falam sobre magnetismo e campos
> eletromagnéticos como explicação para a mediunidade e a telepatia
não têm
> uma idéia muito boa das ordens de grandeza das intensidades dos
campos.
> Também não devem saber que, com exceção dos materiais
ferromagnéticos, os
> campos magnéticos são milhares de vezes mais fracos do que os
elétricos.


Daniel: Não esqueça, Álvaro, que a despeito de serem muito fracos,
eles existem e são passíves de ressonarem com os receptores adequados.
Só não conhecemos direito a natureza desses receptores (médiuns?) nem
seus mecanismos decodificadores.

Em tempo: há muuuuuito tempo que não posto msgs aqui na lista, mas
tenho acompanhado as discussões e quando me sinto tentado, dou
meus "pitacos", como agora.

[]s.

Daniel




SUBJECT: Re: Fw: Perguntas!!!
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/08/2002 10:39

--- Em ciencialist@y..., "Iury Machado" <iury.machado@i...> escreveu
> Algum dos colegas físicos de plantão sabe responder esta pergunta?
> E eu até a complementaria: De onde vem a carga elétrica do
próton/elétron
> se o átomo decai EXPONTANEAMENTE com o passar do
> tempo(descartando portanto fatores externos), assim como o nêutron
decai
> em próton + elétron em aproximadamente 11 minutos ?



Na condição de átomo, as partículas componentes tendem a
representarem seus papéis devido à força forte que as mantém coesas
(caso do núcleo) em conformidade com o que foi acertado quando se sua
união em átomo. E esse "papel" persiste dentro de um contexto
molecular/elementar, havendo portanto um certo grau de interatividade
entre os átomos componentes de alguma substância a ser reafirmado
pela "convivência", o que acaba não acontecendo quando retiramos o
referido átomo da mesma... fazendo com que este sofra decaimento em
suas partículas componentes. Isso implica dizer que os átomos são o
que são dentro de um contexto.

Quanto às cargas, estas remontam os primeiros experimentos com átomos
e a partir de então convencionou-se chamá-las de negativas (no caso
das que ficam "orbitando") ou positivas (no núcelo), devido à idéia
de que estas necessariamente deveriam ter cargas opostas e
complementares a fim de manterem-se unidas. A surpresa no entanto
foi perceber que dentro do núcleo, as partículas têm a mesma
carga... o que fez os físicos "bolarem" a força forte que as ligaria
umas às outras a despeito de sua "igualdade".

Num contexto mais amplo, fica visível que na realidade as cargas são
apenas "estados" assumidos pelas partículas em determinadas
condições, não sendo correto portanto afirmar-se que estas cargas
existam como entidades à parte do contexto.


> ;)
> PS: Tem mais uma: Por que matéria atrai matéria ?

Os físicos ainda não sabem mas há uma explicação para isto:
semelhante atrai semelhante...

Bisous, Lígia








SUBJECT: Re: As questões do tempo
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/08/2002 11:24

--- Em ciencialist@y..., "sergiotaborda" <sergiotaborda@n...> escreveu

> (...) De uma forma rebuscada, especulativa e sem rigor, ainda dá
para
> aceitar a conversa sobre o Eisntein e tal ,mas isto:
>
> " Vale notar que, independente de qualquer misticismo, percebemos
o
> invisível com os demais sentidos! Importante também é o sentido da
> pré-visão, intuição, raciocínio, lógica, chamado às vezes de sexto-
> sentido, pelo qual conseguimos prever ou calcular o que ainda não é
> realidade no momento."
>
> É sem nexo e roça, mesmo dizendo o contrário, o misticismo sim.
> Estraga o texto, a meu ver.
>
>
> Sérgio


Lígia: Desculpe-me pelo aparte mas, do que vejo, existe mesmo uma
linha muito tênue a separar o científico do místico no que se refira
à compreensão do que é a matéria, já que não é simplesmente pelo fato
de podermos aplicar algumas leis e equações físicas que tornamos uma
entidade atômica "palpável"... Assim, a grosso modo,
este "invisível" a que o autor do texto se refere seria justamente
aquilo que é acima de tudo intuído, para a partir de então vir a ser
calculado.

A FQ baseia-se acima de tudo na intuição, concorda? Ou será que já é
possível separar-se uma partícula e tratá-la como uma entidade física
sendo possível inclusive auscultá-la diretamente? Aceleradores de
partículas explodem-nas e os cientistas conferem os "cacos", mas isso
longe está de ser uma forma direta de auscultação. Portanto o sexto
sentido a que ele se refere seria justamente essa capacidade
intuitiva que faz alguém "prever" resultados a partir de
pressuposições e coincidentemente achar resultados satisfatórios.

E ainda, falando do invisível: se a matéria é tão dependente do
contexto em que se encontre bem como sob tais ou quais condições que
a observemos, como afirmar que haja realmente uma distinção entre a
visão mística e a científica no que se refira à estrutura intrínseca
da matéria? Aliás, o que define material de imaterial num contexto
quântico? A possibilidade de aplicarmos as equações e obtermos
resultados matemáticos?

Abraço,

Lígia




SUBJECT: Re:Re: Resingando ou progredindo?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/08/2002 11:41

--- Em ciencialist@y..., antonio.psique@l... escreveu
> Assim como humanos nao se saem bem em testes de memoria projetados
> para outros organismos: como o teste olfativo.
>
> ***[[Mas o humano é capaz de fazer o teste, a despeito de sair-se
> mal quando comparado... O animal é incapaz de realizar as 'sílabas
> sem sentido'. Somente o cérebro humano possui os centros da
> agrafia, da anartria, da cegueira verbal e da surdez verbal, que
> compõem o Quadrilátero de P. Marie (Lobo temporal)]]***

Creio q. vc se surpreenderia com os testes realizados
com chimpanzes e gorilas com linguagem de sinais. Ate'
mesmo papagaios sao capazes de algumas proezas verbais.
Conta-se (nao pude verificar) q. certa feita um chimpanze'
q. aprendeu a manipular simbolos aleatorios (q. nao
possuia nenhuma relacao ideografica com o objeto ou
acao q. indicava) inventou uma palavra para melancia
(q. ele conheceu, mas nao tinha um simbolo para
descrever): fruta (q. ele conhecia) e bebida (q. ele tbm conhecia).
(A versao q. eu conhecia era mais fantasiada:
o chimpanze' teria 'dito': mellon + water...)

Algumas paginas interessantes sobre o tema.
http://www.pigeon.psy.tufts.edu/psych26/language.htm

http://www.cwu.edu/~cwuchci/quanda.html

http://www.nsf.gov/sbe/nuggets/021/nugget.htm

> ***[[Não é bem a "observação dos outros". Vamos ao extremo (para
> facilitar): É a observação do que os outros escreveram.]]]***

Chimpanzes bonobos possuem algum grau dessa
capacidade.

> > O "armazenamento de dados (novos) entrados no sistema" seria
> > memória de fixação. Está na contrapartida da memória de evocação,
> > já que de nada adiantariam os 'dados' se não pudessem serem
> > evocados posteriormente.]]]
>
> Evocacao ou recuperacao (retrieving) e' outra coisa.
>
> ***[[Não entendi. Não é outra coisa. É a capacidade de trazer para
> a área consciente (evocar) aquilo que 'entrou no sistema'. Exemplo:
> Taboada]]***

Como disse e' outra coisa. Uma coisa e' colocar agua na jarra,
outra e' derramar a agua da jarra no copo. Os processos sao
diferentes.

> > [[[Agora sou eu quem diz "Epa!". A primeira msg desta discussão
> > referi-me a anelídeos. Tentáculo de celenterado seria evolução
> > filogenetica (do ponto de vista neuroanatomico) do anelídeo.
> > Não vejo nada de estranho. Células interna estão menos sujeitas a
> > serem lesadas.]]]
>
> Nao pode ser, ja' q. os celenterados nao surgiram de um grupo de
> anelideos. Como grupo, os celenterados sao possivelmente mais
> antigos do q. os anelideos.
>
> ***[["...possivelmente mais antigos..."?! Não estou propondo esta
> discussão. Apenas que o sistema nervoso do (tentáculo de)
> celenterado é mais complexo que o do anelídeo.

Qdo vc fala em "evolucao filogenetica" esta' sim propondo essa
discussao. "Evolucao filogenetica" implica em relacoes de parentescos
evolutivos entre os organismos -- a relacao de ancestralidade,
descendencia e co-descendencia, co-ancestralidade.

> Assim, no caso do anelídeo, caso uma célula nervosa na superfície
> do animal seja estimulada resulta na contração muscular do anel
> correspondente. Esta contração possibilitará a exposição da célula
> nervosa do próximo anel ao mesmo estímulo com a correspondente
> contração muscular. No caso do celenterado o estímulo da célula de
> um 'anel' determina não somente a contração muscular daquele 'anel'
> como também envia colateral que estimula uma célula internuncial.
> Esta estimula a contração muscular do 'anel' e envia colateral que
> estimula a internuncial do próximo 'anel'. Ou seja, a partir
> de 'um' (único) estímulo temos uma resposta provida de maior
> adequação.]]***

Nao se pode dizer exatamente q. seja uma maior adequacao --
para um anelideo possivelmente a arquitetura de seu sistema
nervoso e' mais vantajoso do q. um arquiterura celenterada e
vice-versa.

Mas e' estranho falar em celula internuncial para o sistema
nervoso de um celenterado -- q. e' caracterizado por um
sistema nervoso difuso, em rede, sem direcionalidade e
pouca diferenciacao nervosa.

O q. ocorre no sistema do celenterado e' q. um estimulo em
qq ponto corre para todos os lados. Isso e' maior adequacao?
Nao necessariamente. Para um celenterado isso pode ser
adequado. Para um organismo como uma minhoca, pode nao ser --
seria como ter um espasmo e contorcer o corpo todo
independentemente de onde haja o estimulo, isso pode
impedir uma direcionalidade da resposta (contra a
direcao do estimulo, por exemplo), alem disso o grande numero
de sinapses pelos quais o sinal passa pode gerar uma
resposta mais lenta.

> ***[[Meu querido: Não tenho formação em biologia. Não foi meu
> propósito suscitar esta linha de discussão. Minha intenção inicial
> seria repassar as informações que disponho sobre a filogenia neural
> e afins.

So' q. fica estranho fazer uma filogenia q. admite a
condicao celenterada do sistema nervoso como uma condicao
derivada em relacao 'a condicao do sistema nervoso do
anelideo.

> Como dissera em msg anterior, tal evolução deu-se no sentido caudo-
> craneal. Assim, primeiramente temos a 'complexação' da medula
> raqueana. Foi por este motivo que invoquei anelídeos com seus aneis
> para extrapolar para segmentos da medula humana.

Isso e' bem complicado de estabelecer. Falar q.
a evolucao se deu em um dado sentido e' na verdade
sem-sentido -- a menos q. isso se aplique de
modo geral. O q. se pode dizer e' q. a evolucao
(de uma dada caracteristica) dentro de uma dada
linhagem deu-se em dado sentido. Assim se
temos a seguinte arvore filogenetica:


Cel Min Hum Bac
\ \ / /
\ \/ /
\ C /
\ / /
B /
\ /
\/
A

Cel - celenterado; Min - Minhoca (Anelideo); Hum - Humano; Bac -
Bacteria.

Vc esta' pegando a linha de A ate' Hum e dizendo q. vê uma
direção, ok. Mas essa direcao nao e' a mesma q. se pegarmos
a linha de A ate' Bac ou de A ate' Cel.

A evolucao pode se dar em taxas e sentidos diferentes
em linhagens distintas e para caracteristicas
distintas. E e' o q. normalmente ocorre.
Por isso faz pouco ou nenhum sentido falar em
sentido da evolucao de forma generica.

> ***[[Pô, meu!!!... Sem comentários]]***

O meu e' q. nao devemos ser chauvinistas a
respeito de nosso sistema nervoso.

> Mas quais os indicios de q. os sentimentos sao um grande
> arco-reflexo?
>
> ***[[Esta última pergunta foi respondida em mensagem anterior.

Em qual mensagem?

> Quem sabe poderemos chegar a alguma conclusão de consenso?

Tipo um aristotelico (ou era socratico? ou nao era
nenhum deles?): so' sei q. nada sei?

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: hacker
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/08/2002 13:33

http://www.ceticismoaberto.kit.net/

Hoje 29/08 às 13h30 encontrei a página do Ceticismo Aberto hackeada.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.




SUBJECT: Re:[ciencialist] Re de re = E= mc2 ?!
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/08/2002 15:15

Grandiosa arrematada, Volmer!
O conceito de divindade tornou-se dogmático e
preconceituoso, e por isso apresenta-se tão distanciado
das outras ciências filosóficas. O problema básico é que
querem atribuir caráter humano a tais divindades, por
isso é que se confundem tanto.

De minha parte, não creio em divindade alguma, se é que
isso altera vossa interpretação sobre o que digo.

Passarin


__________________________________________________________________________
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----------

é como tempo e relógio, certo? ou deus e religiões? existem (!?!) e nós é
que lhes conferimos toda esta complexida e antinaturalidade, antes, nós lhes
conferimos natureza humana, é isso? relativo vem de relaçao - ação entre
dois ou mais seres - ação e reação - então movimento, tempo, velocidade,
energia, massa, deus e sei lá mais o que só existem porquanto...?

abs
Volmer de Recife




----- Original Message -----
From: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 21, 2002 1:12 PM
Subject: [ciencialist] Re: E= mc2 ?!


--- Em ciencialist@y..., "Volmer" <volmer@r...> escreveu
> Movimento é questão de referencial ou existe de per si?

O movimento existe de per se ,mas a medição do movimento nao.
A medição do movimento está dependente da existencia de referenciais.
Os referenciais são associados a objectos que, eles mesmos, se podem
mover (o referencial terra por exemplo). Isto é importante!

Por exemplo:
A força de Corolis existe pq estamos num referencial em
movimento... mas atenção, num referencial em movimento de rotação!
Mas a força de Corolis como a força de inércia, etc, são forças
ficitias. Ou seja, são forças que o observador Nâo-Inercial tem de
considerar em ordem a manter a [as leis da] fisica coerente.

O exemplo classico é o de uma pessoa num carro. A pessoa choca com
algo e o carro trava "instantaneamente" , isso cria uma aceleraçao
brutal na pessoa que a dispara contra o vidro da frente , se não
tiver cinto de segurança.

Do ponto de vista do observador inercial (presente no referencial
inercial e preveligiádo) a pessoa sai fora do carro pelo uso da
primeira lei do movimento: um corpo em movimento, fica em movimento,
se nenhuma força for actuada nele. Ou seja, a pessoa sai do sitiu pq
ela continua o seu movimento normalmente (até que choca com a parte
da frente do carro). Veja, NENHUMA força está aplicada à pessoa que a
faça mover-se.

Do ponto de vista da pessoa dentro do carro, ela não se move.
Se ela não se move , a primeira lei não pode ser aplicada para
explicar pq ela se pos em movimento.
Mas a segunda lei pode: "o movimento é alterado na relação directa
entre a variação do momento e a força aplicada"
Então, para explicar pq a pessoa se moveu, ela introduz o conceito
de "força de inercia". Uma força que "aparece" e a "obriga" a mover-
se. Veja, HA uma força aplicada à pessoa.

Mas para ela saber da origem dessa força ela não tem como [dai que se
chama ficticia], a menos que saiba que se está movendo em relação a
um referencial Inercial!

Para ligar os dois referenciais existe a lei do par acção-reacção.

Tudo isto é parte da Mecânica de referencias em movimento relativo.
O movimento é portanto, inerente às coisas, mas a forma como o
medimos, entendemos e prevemos, é diferente conforme o observador em
causa.

Sérgio


P.S. o nome "relatividade" vêm de Movimento Relativo. E por isso a
importancia dos observadores, dos referencias e da dependencia do
movimento das coisas do movimento do referencial.




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SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Psicose e mediunidade
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/08/2002 15:22

Não tenho idéia alguma sobre as grandezas do magnetismo.
Como eu dise, era apenas uma teoria na qual nem eu mesmo
acredito.

Passarin


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-----Mensagem Original-----
De: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Segunda-feira, 26 de Agosto de 2002 11:03
Assunto: Re:[ciencialist] Psicose e mediunidade


--- Em ciencialist@y..., "Passarin" <thiagopas@b...> escreveu
> Permitam-me também "louquear" um pouco...
> Que o nosso cérebro funciona a partir de impulsos de
> correntes elétricas todo mundo sabe. Que correntes
> elétricas geram campos microondas eletromagnéticas
> também todo mundo sabe. Então, é só apostar numa maneira
> de perceber e interpretar "resíduos" magnéticos de
> outros cérebros... aí a mediunidade estaria explicada.
> Eu não creio nessa idéia. Porém, se querem teorias, aqui
> está uma.
> Passarin


> Se estah falando de magnetismo, eh bom lembrar que o magnetismo
terrestre e ambiental eh MUITAS
> vezes maior que o biologico.

Alvaro. Isso sem falar em toda a interferência das redes de energia e
telecomunicações. Há vários anos eu estivesse envolvido no projeto de um
controle remoto por infravermelho, desses que hoje são bastante comuns. Ao
montar o protótipo, notamos uma interferência enorme que bloqueava
totalmete o sinal. Ao medirmos a frequência da fundamental da interferência
não deu outra: 60 Hz. Colocamos um filtro notch 60 e o receptor passou a
funcionar. Acho que as pessoas que falam sobre magnetismo e campos
eletromagnéticos como explicação para a mediunidade e a telepatia não têm
uma idéia muito boa das ordens de grandeza das intensidades dos campos.
Também não devem saber que, com exceção dos materiais ferromagnéticos, os
campos magnéticos são milhares de vezes mais fracos do que os elétricos.

[ ]s

Alvaro Augusto





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SUBJECT: Re:[ciencialist] Re:Re: Engenharia mental
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/08/2002 15:27

Caro Antônio,

Eu não me referia à seleção natural, mas a alterações
genéticas propositais com a intenção de manter a espécie
viva... INTENÇÃO, justamente o que vinha sendo tratado.

Passarin


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Passarin escreveu:

"Permitam-me ser um pouco folgado...

Alterações genéticas serviriam para preservar o homem, e seriam uma peculiar
manifestação do instinto de sobrevivência do indivíduo pela espécie, certo?"
*
=Errado. Alterações genéticas produzem alterações que poderão tornar o
indivíduo mais ou menos apto. A princípio, não representa manifestação de
instinto algum.
*
"Porém, os indivíduos genéticamente modificados (chamemos transgênicos) não
seriam da mesma espécie daqueles que estariam fabricando-os para manter a
espécie viva."
*
=Parece que vc está confundindo as coisas. A Natureza seleciona os mais
aptos para o Meio. Assim, determinada VARIEDADE de uma ESPÉCIE de mariposa
que cor branca, mais numerosa antes da revolução industrial na Inglaterra,
veio a ser menos numerosa do que as cor cinzenta, porque passaram a ser
visualizada pelo pássaro que se alimentava delas. As indústrias cobriram o
Meio com fuligem, 'escondendo' as cinzentas e ressaltando as brancas
(Seleção Natural).
*
"Esqueçam os conceitos vigentes sobre o que são indivíduos de mesma espécie,
vocês hão de concordar que um transgênico não é um parente e que, alterando
os indivíduos que estão por vir, os centistas estariam mandando o "formato
original" do humano para o túmulo.
Donde resulta que essa suposta tentativa que preservação é um suicídio da
espécie."
*
=Caso nos esqueçamos de "conceitos" ('vigentes' ou não) o quê iríamos
discutir? Temos de ter um ponto de partida.
Instinto é a manifestação de um comportamento inato. Assim, se atirarmos
n'água um cachorro, sem prévio aprendizado ele nadará. A resposta (contração
ordenada de músculos que possibilita a natação) é dada ao estímulo
(percepção do corpo mergulhado n'água). Esta é uma manifestação instintiva
(está presente no sistema nervoso do animal sem aprendizado prévio) adequada
à um Planeta cuja maior parte de sua superfície é líquida.
*
"Parece que o buraco é mais em baixo, mas nada que que fuja à nossa gloriosa
dialética.

Passarin"
*
=Simpatizo com seus comentários e observações. Mas nessa...
Um forte abraço.
Antonio Renato.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Perguntas!!!
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/08/2002 16:26



>Algum dos colegas físicos de plantão sabe responder esta pergunta?

A pergunta era "porque existem cargas positivas e negativas?"

Resposta: ninguem sabe.

>E eu até a complementaria: De onde vem a carga elétrica do próton/elétron
>se o átomo decai EXPONTANEAMENTE com o passar do
>tempo(descartando portanto fatores externos), assim como o nêutron decai
>em próton + elétron em aproximadamente 11 minutos ?

E isso o que é que tem a haver ?
Quem decai é o nucleo do átomo. As cargas não se alteram.
Mas ne mtodos os atomso decaem como parece implicito na tua pergunta. Apenas
alguns , os radioactivos o fazem.
O neutrão só decai quando isolado, i.e. quando não está no nucleo.
O protão e o electrão até à data não é sabido que decaiam.

>PS: Tem mais uma: Por que matéria atrai matéria ?

Ninguem sabe.
Contudo a anti-matéria tb atrai anti-matéria e a matéria tb atrai
anti-matéria e vice-versa.
A força da gravidade é naturalmente atractiva. (i.e. não existem cargas de
'massa').
Isto permite concluir que o camp gravitico é um campo eminentemente
diferente do eléctrico.

Sérgio




SUBJECT: Re: [ciencialist] Alcatéia
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/08/2002 18:07

Ah! deixa a coisa rolar mano!!!! Que mania de entortar garfos! Tava indo bem
até o Gueller aparecer!!!!

Volmer


----- Original Message -----
From: <antonio.psique@ligbr.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, August 27, 2002 8:57 AM
Subject: [ciencialist] Alcatéia


> Oi Takata
> Tornou-se evidente seu interesse na "Lígia5555".
> Lígia5555 é um 'nick', alguém com quem se pode trocar idéias. Não obstante
> seria o único 'nick' feminino que participava ativamente das discussões.
> Seria compreensível que a alcatéia ficasse com água na boca.
> Mas já pensou se, por traz deste 'nick' estiver um homem? Ou um travestí?
> Forte abraço.
> Antonio Renato.
>
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SUBJECT: Fwd: Chopp Científico no RJ
FROM: "saudeinfo" <cetico@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/08/2002 19:47

--- Em CienciaCidadania@y..., "Daniel Sottomaior" <cetico@h...>
escreveu

>Chopp científico - A ciência com arte e colarinho
>
>Dia 4 de setembro, 18 às 20 horas
>
>Rio Scenarium - Pavilhão de Cultura
>
>Rua do Lavradio 20, Centro. Rio de Janeiro
>
>
>
>Ao pensar em uma boa cerveja, a gente se lembra de cara dos
produtores ingleses, alemães, holandeses e belgas, mas há mais de 5
mil anos, os sumérios e assírios já produziam, a partir de cereais,
uma cerveja digna dos deuses. Não é à toa que os sumérios a ofereciam
à deusa Nina e a utilizavam como fonte de energia para trabalhos mais
pesados.
>
>Para descobrir as muitas histórias sobre a cerveja, nada melhor que
sentar numa mesa de bar, pedir um chopp e conversar com gente que
entende do assunto, está é a proposta do Chopp científico, evento
organizado pelo Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz,
Universidade Federal do Rio de Janeiro (por meio da Casa da Ciência,
dos Institutos de Química, Física e Matemática e da COPPE), Empresa
Brewtech e Teknê (grupo para o ensino de ciências no nível médio).
>
>Neste primeiro evento, o tema é a cerveja (e o chopp) em seus vários
aspectos: história da cerveja, seus procedimentos de fabricação, os
princípios científicos básicos que estão por trás do processo de
fermentação, o aroma e o gosto, a cerveja na música, nos filmes e na
iconografia, os mitos sobre a cerveja etc., em apresentações por
profissionais especializados das instituições que organizam o evento,
entremeados por esquetes teatrais, música e imagens relacionadas.
Pretende-se, também, estimular a ampla participação do público,
debatendo com os apresentadores e entre si.Para os próximos eventos,
alguns dos temas que estão sendo pensados são: a ciência na cozinha;
queijos e vinhos; chocolate; música e ciência; poesia e ciência;
produtos naturais; ciência e esporte.
>
>O que é o Chopp Científico?
>
>O Chopp Científico é uma atividade que busca levar temas da ciência
ao público geral não-especializado, de forma lúdica, criativa e
divertida, mas sem deixar de lado os aspectos instrutivos. Seu
objetivo é despertar o interesse pela ciência e estimular discussões
sobre o conhecimento científico, buscando relacioná-lo com questões
do cotidiano. Um ponto importante é, ainda, a apresentação dos
aspectos científicos do tema, estabelecendo relações com a cultura, a
arte, a técnica e as tradições locais.
>
>Atividades deste tipo vêm sendo realizadas em vários países, por
exemplo na Grã-Bretanha, França e Austrália. Na Grã-Bretanha, são
feitas em geral nos pubs, e possibilitam a discussão de determinados
assuntos científicos de maneira informal e com bastante participação
do público. Na Austrália, também são realizadas nos pubs e possuem um
caráter bem informal, entremeando entrevistas e músicas. Na França,
existe também a tradição dos cafés científicos, nos quais as pessoas
se reúnem para debater tópicos candentes da ciência e de seus usos e
implicações.
>
>Site do evento: www.fiocruz.br/emvida/chopp
>
>
>
>Mais informações: Elis Galvão no Museu da vida - 2590-5192 ou pelo e-
mail elis@coc.fiocruz .br




SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Psicose e mediunidade
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/08/2002 20:50

Nós não somos tão poderosos assim. Uma explosão miniatura no Sol ganha de
toda a interferência eletromagnética anual emitida pela Terra. Um explosão
de raios gama em uma estrela próxima e seremos varridos para sempre da face
do planeta.

Agora, você pergunta até quando tudo isso vai durar? Simples, até que todos
desistam de usar aparelhos elétricos e eletrônicos. A oferta só existe
porque existe demanda.

Compatibilidade eletromagnética é um assunto sério e cada vez mais
importante, mas somente por razões de aumento da eficiência de
equipamentos, diminuição de poluição harmônica e redução de acoplamento
eletromagnético entre sistemas. Toda a radiação emitida por nós é não
ionizante e as pesquisas que apontam efeitos nos seres humanos não são
muito conclusivas.

Abraços,


Eng. Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Terça-feira, 27 de Agosto de 2002 16:57
Assunto: Re: Re:[ciencialist] Psicose e mediunidade


> Alvaro Augusto escreveu:
>
> . Isso sem falar em toda a interferência das redes de energia e
> > telecomunicações. Há vários anos eu estivesse envolvido no projeto de
um
> > controle remoto por infravermelho, desses que hoje são bastante comuns.
Ao
> > montar o protótipo, notamos uma interferência enorme que bloqueava
> > totalmete o sinal. Ao medirmos a frequência da fundamental da
> interferência
> > não deu outra: 60 Hz. Colocamos um filtro notch 60 e o receptor passou
a
> > funcionar. Acho que as pessoas que falam sobre magnetismo e campos
> > eletromagnéticos como explicação para a mediunidade e a telepatia não
têm
> > uma idéia muito boa das ordens de grandeza das intensidades dos campos.
> > Também não devem saber que, com exceção dos materiais ferromagnéticos,
os
> > campos magnéticos são milhares de vezes mais fracos do que os
elétricos.
> > [ ]s
> > Alvaro Augusto
>
>
> E eu Volmer de Recife pergunto - aproveitando o gancho elétrico em
> discussão: vivemos envoltos em uma enorme bolsa de campos
eletromagnéticos -
> basta ver a quantidade de fios, aparelhos, telefones, celulares,
> computadores, panelas, tv e rádios e lâmpadas (lasers inclusivamente) etc
> que nos cerca. É mais do que um ser humano normal pode suportar sem
sofrer
> de stress por isso. Até quando? O que a ciência e os cientistas fazem p/
> reverter este quadro? Mas a questão central aqui é - não seria possível,
> sob tão severas condições, o nosso "campo de eletromagnestismo pessoal"
> sofrer uma pane e a partir disso começar a receber gradientes de
> informação - "eletalks" (neologismo p/ conversas interiores em nossas
> cabeças sem nosso consentimento - ei! quem está falando aí?) - sem que
> percebesse e a partir desta pane ter/apresentar os sintomas clássicos das
> doenças mentais aí citadas? É claro que elas existem antes de a
eletricidade
> estar sob este certo domínio nosso, mas ainda assim, não seriam elas
> disfunções destes campos - e com a situação atual então? Há alguma
pesquisa
> que diz ou não do aumento de ezquizóides (frênicos etc) a partir do
século
> XX sob o domínio da eletricidade, do eletromagnetismo induzido etc?
Alguém
> sabe?
>
> abs
> Volmer de Recife
>
>
>
>
>
> ---
> Outgoing mail is certified Virus Free. Belezma mano!
> Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
> Version: 6.0.384 / Virus Database: 216 - Release Date: 21/8/2002
>
>
>
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>
>




SUBJECT: Velocidade da lista [administrador]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/08/2002 03:21

Fiz uma pesquisa entre os integrantes da lista (nao lembro a data,
faz tempo) e o resultado estah aqui

http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br/pesquisa.htm

Uma das perguntas foi...

- Qual número de mensagens considera adequado para ler diariamente?
10 no máximo - 11
Entre 10 e 30 - 14
Entre 30 e 50 - 4
Menos de 100 - 4
Indefinido - 12

Ateh
Luis Brudna - administrador

ps: a lista vai continuar moderada, pelo menos enquanto o debate
sobre exobiologia ainda estiver acontecendo (estah?!).






SUBJECT: Macacos - Discovery Channel
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/08/2002 03:33


Um amigo disse que viu no Discovery Channel um documentario no qual
uma cientista foi colocada para repetir os testes que um chimpanze
estava fazendo com numeros e ela errou mais que o macaco.

:-)

Alguem confirma esta informacao?

Ateh
Luis Brudna



> Creio q. vc se surpreenderia com os testes realizados
> com chimpanzes e gorilas com linguagem de sinais. Ate'
> mesmo papagaios sao capazes de algumas proezas verbais.
> Conta-se (nao pude verificar) q. certa feita um chimpanze'
> q. aprendeu a manipular simbolos aleatorios (q. nao
> possuia nenhuma relacao ideografica com o objeto ou
> acao q. indicava) inventou uma palavra para melancia
> (q. ele conheceu, mas nao tinha um simbolo para
> descrever): fruta (q. ele conhecia) e bebida (q. ele tbm conhecia).
> (A versao q. eu conhecia era mais fantasiada:
> o chimpanze' teria 'dito': mellon + water...)
....
> Roberto Takata




SUBJECT: Re: Alcatéia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/08/2002 09:24

--- Em ciencialist@y..., "ligia5555" <ligia5555@y...> escreveu
> Em minha análise pessoal, o que fica evidente nos comentários em
> tom de brincadeira por parte do Takata é a vontade de me colocar na
> condição feminina de "visada" pelos demais homens...

Isso me revela três coisas:
1) E' complicado analisar a vontade do emissor em
certos casos;
2) E' preciso tomar mais cuidado com o q o receptor
pode estar captado da mensagem;
3) Minha inaptidao em fazer piadas.

A (3) na verdade e' auto-evidende e nao precisaremos
nos ater a ela mais longamente.

A (1), a minha vontade, intencao, nao e' diminuir a
figura de Ligia perante os demais. A minha intencao e'
mostrar como no's, homens, tendemos a passar por cima
das mulheres.

So' consegui passar a piada pela metade -- a sua parte obvia.

O q. nos leva ao ponto (2).

Por q. isso? Sera' o problema do emissor ou do receptor?
Do canal? Do subsistema de codificacao/decodificacao?
E' possivel fazer diversas ilacoes. Uma delas (e' apenas
uma delas -- outros seguramente elegerao sua
linha preferida de explicacao), pegando um
fragmento de informacao: Ligia revela sua grande exposicao
ao preconceito masculino contra as mulheres, seria a de
q. isso teria moldado o filtro de Ligia, predispondo-a
a manter um estado de reserva em relacao aos homens --
talvez como um grupo constitua um bem hostil ou pelo
menos bastante rustico (trogloditas?). Dessa
forma qq ato tenderia a ser interpretado como de natureza
hostil. (Possivelmente salvo atos francamente
apaziguadores: envio de flores, elogios rascantes,
apoios declarados e assim vai. Embora em casos mais
extremos mesmo isso possa levantar suspeitas --
infundadas ou nao.) (Agora ela tera' certeza de
minhas intencoes malevolas, depois de chamarem-na
de esquizofrenica, estou chamando-a de paranoica... :-) )

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Tudo sobre tudo - Belisario/Jocax/Leo/Alberto et all
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/08/2002 09:43

De Jocax para Belisário:

=====================================================
Roberto Belisário wrote:

> At 08:21 27/08/02 -0300, Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:
> >Ola Belisario !
> >Veja q a materia escura foi proposta justamente para explicar a
> >anomalia verificada no afastamento das galaxias. E , que embora
> >a hipotetica materia escura ocupe 65% do universo , ela ainda nao
> >foi detectada !
>
> Mas, repare, não foi detectada por quê? Para podermos dar um
> veredicto tão definitivo quanto a identificação de uma "crise", as
> observações têm que ser precisas o suficiente para serem conclusivas. As
> tentativas atuais de detecção da matéria escura simplemente não são
> minimamente conclusivas. Nada dá para afirmar, nem que a matéria escura
> existe nem que não existe. Então não temos veredicto algum.
>
> Aqui tem alguns métodos de detecção da matéria escura e hipóteses
> sobre sua natureza:
> http://www.eclipse.net/~cmmiller/DM/
>

Ola Belisario !
Acho q vc nao entendeu o "cerne" da questao. Se vc leu o texto do Gleiser
vera que a crise eh provocada justamente pq as observacoes efetuadas
nao corroboram as previsoes teoricas. Por si soh isso seria o fim de
qqr teoria. O que se aventou entao, para salvar a teoria , foi uma hipotese
'ad hoc' : que as observacoes deveriam estar sendo afetadas por "algo
mais". Este "algo mais", batizado de "materia escura", tinha o papel de
salvar as teorias da fisica moderna.
Nas palavras do Gleiser: " Ao contrário da matéria luminosa, como a que vemos em
estrelas e certas nuvens de gás, ela não produz a sua própria luz.
Sua existência foi proposta para explicar um aparente problema com
a velocidade de rotação das estrelas em galáxias."

Esta hipotese poderia ( e pode ) ser ateh verdadeira desde que se provasse ( prove
)
a existencia desta "materia escura".

Mas como ateh hoje isso nao foi conseguido, entao pode-se, legitimamente,
dizer que a Fisica atual esta em crise.


>
> >Lembre-se que para desmoronar toda uma linda teoria , basta um unico
> >contra-exemplo.
>
> Aí é que está: sem medidas suficientemente precisas, com
> significância estatística suficiente, não se tem contra-exemplo algum.
>

Veja que as medidas sao *suficientemente* precisas para se inferir medidas
sobre esta materia escura. Veja trechos do artigo do Rogerio Rosenfeld:
"Como primeira tentativa, poderíamos pensar que o universo é feito das
mesmas coisas que estão no nosso planeta: átomos, fótons e neutrinos. De
fato, por muitos anos esse foi o paradigma científico. Esse paradigma
começou a ruir quando observações iniciadas na década de 30, pelo
astrônomo suíço Fritz Zwicky, mostraram que o peso das galáxias (ou,
mais precisamente, a quantidade de massa) é cerca de cem vezes maior que
o de todas as estrelas da galáxia somadas. Portanto há na galáxia um
tipo de matéria que não irradia luz, que ficou conhecida como matéria
escura."....
" Não temos uma resposta definitiva ainda. Chegamos à fronteira do
conhecimento macroscópico. A dinâmica das galáxias indica que 30% do
universo é composto por um novo tipo de partícula elementar, responsável
pela matéria escura. Possíveis candidatos são postulados por várias
teorias, mas ainda não foram produzidos no laboratório. Eis a conexão
entre o macro e o microcosmo.

Graças a uma descoberta em 1998, considerada pela revista "Science" uma
das mais importantes do século 20, sabemos hoje que cerca de 65% do
universo é composto pr algo difuso, que não se concentra em galáxias e
que provoca a expansão acelerada do universo"


>
> >E eu tambem posso dizer que *alguns* fisicos acreditam na T da relatividade
> >visto que vc sempre pode achar algum que nao acredita :-))
>
> Existe uma diferença entre "alguns" e "a maioria", não? :))

Sim , qdo Esintein publicou a T. da relatividade a maioria tambem nao
aderiu nem acreditou :-))

Queia dizer tambem que a "crise" nao eh apenas um pensamento meu, ou de poucos,
parece q eh algo que esta tomando conta da comunidade e que precisa ser
solucionado, nas palavras do Gleiser :
"Resta ver se existe algum princípio mais fundamental que determina essa
modificação, ou se o Universo é repleto de matéria exótica. Nesse meio
tempo, a crise inspira a criatividade dos físicos. "

abracos
Jocax
================================

[]'
Léo
PS: Vou ver se consigo com o Jocax que acrescente o 'ciencialist' nas suas respostas..
===================



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/08/2002 10:14

--- Em ciencialist@y..., "Passarin" <thiagopas@b...> escreveu
>
> Sérgio,
> Terei de discordar de ti, pois o som não propaga-se
> independente de referencial.

Não confunda Referencial com Emissor.
A cada emissor pode ser atribuido um referencial, mas a cada
referencial não é seguro poder atribuir um emissor.
O referencial é uma entenidade matemática, o emissor é um sistema
fisico.

>Como provas disso temos:
>
> 1- o efeito Doppler, que aumenta ou diminui os
> intervalos entre os "pulsos" sonoros, assim como o
> comprimento de onda e, relativamente, a velocidade
> (quero dizer, a alteração da velocidade relativa é que
> causa o efeito).

Vc acaba de citar o exemplo que não podia. Ainda por cima mal.
O que varia no efeito doppler é a FREQUENCIA do som devido ao
movimento. Essa frequenca varia exactamente pq a velocidade do som é
independente da velocidade do emissor. Já expliquei como e pq aqui na
lista.

>
> 2- Os aviões supersônicos, que nos propõe a
> possibilidade de "fugir" do som. Convenha comigo que,
> aberta a possibilidade de fugir de algo, a velocidade
> desse algo é indiscutivelmente relativa ao "fugitivo".
> Também há o fato da sobreposição que acontece com o som
> produzido por tais aviões e que resulta no barulho de
> explosão que vez ou outra ouvimos.

Mais uma vez um exemplo de tiro no pé.
Se a vel do som (s) dependende-se da velocidade do emissor, a sua
velocidade teria de ser sempre s > v. É como quando vc atira uma bola
de um carro em movimento. A velocidade da bola é igual à sua
velocidade + a velocidade que advem da força que vc projecta nela
(relatividade de Galileu).
Ora, se o avião consegue viajar mais depresa que o seu proprio som
isso significa exactamente que a velocidade do som não depende da
velocidade do emissor, pois v > s o que contraria a relação s > v.

> 3- Quando jogo um pedra em um rio (que não possua
> perturbações superficiais consideráveis), a propagação
> das ondas acompanha o curso das águas, ou seja, tem
> velocidade constante RELATIVA a esse curso.

Eu não neguei que a velocidade dos som não dependa da velocidade do
seu MEIO !!! mas isso é diferente de depender da velocidade do
emissor!

Uma sirene é um emissor, o ar é um meio.
A velocidade do som depende da vel do ar que o transporta, mas não
depende da velocidade do seu emissor, a sirene!
Não misture as coisas , por favor.

O efeito de transporte, ou seja, que a velocidade depende da
velocidade do meio, é aquilo que é(?) diferente entre o som e a luz.
(Exp de Michaelson-Morley)
Mas que a velocidade deles não dependa do emissor é igual para ambos.
Portanto a analogia, neste ponto, sim é válida.

> Talvez a velocidade da luz realmente seja absoluta, mas
> a analogia com o som não funcionou, pois me parece
> devidamente explícito que a velocidade das ondas
> mecânicas nunca deixa de ser relativa. Por isso é que
> peço nova tentativa de explicação.

A luz não são ondas mecânicas além disso ha muitas diferenças entre o
som e a luz
1) O som propaga-se por meio de ondas longitudinais, a luz por ondas
transversais.
2) A vel do som aumenta com a densidade do meio por onde se propaga,
a da luz diminui.
3) A vel do som aumenta com a velocidade do meio que o transporta. A
da luz não.

A unica coisa igual é que ambas as velocidades não dependem da
velocidade do emissor.

Tlv vc queira voltar a estudar o efeito Doppler e dizer-me onde me
enganei.

Sérgio

[nota: estamos a falar de velocidades de FASE do som e da luz.]




SUBJECT: Re: ( ... adendo do adendo do adendo... :)
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/08/2002 10:18


> Sonhos lúcidos! Eu costumo ter isso, mas, em geral,
> quando percebo que estou sonhando, o sonho começa a
> "dissolver-se" e vai ficando difícil permanecer nele ou
> lembrar o que ocorria no momento anterior (no sonho,
> claro). Também há fatos raros onde consigo, após
> acordar, dormir e voltar propositalmente ao sonho do
> qual saí.

Devo dizer que isso tb me aconteceu , exactamente como descreves.
Mas já vai um tempo desde que não acontece.




SUBJECT: Re: As questões do tempo
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/08/2002 10:29


> > (...) De uma forma rebuscada, especulativa e sem rigor, ainda dá
> para
> > aceitar a conversa sobre o Eisntein e tal ,mas isto:
> >
> > " Vale notar que, independente de qualquer misticismo,
percebemos
> o
> > invisível com os demais sentidos! Importante também é o sentido
da
> > pré-visão, intuição, raciocínio, lógica, chamado às vezes de
sexto-
> > sentido, pelo qual conseguimos prever ou calcular o que ainda não
é
> > realidade no momento."
> >
> > É sem nexo e roça, mesmo dizendo o contrário, o misticismo sim.
> > Estraga o texto, a meu ver.
> >
> >
> > Sérgio
>
>
> Lígia: Desculpe-me pelo aparte mas, do que vejo, existe mesmo uma
> linha muito tênue a separar o científico do místico no que se
refira
> à compreensão do que é a matéria, já que não é simplesmente pelo
fato
> de podermos aplicar algumas leis e equações físicas que tornamos
uma
> entidade atômica "palpável"... Assim, a grosso modo,
> este "invisível" a que o autor do texto se refere seria justamente
> aquilo que é acima de tudo intuído, para a partir de então vir a
ser
> calculado.

O factor intuição é importante em ciencia como em qq outra actividade
humana - por muito que os puristas não gostem.
Mas isso é diferente do que sobresai do texto. Num contexto que
aborda o problema do tempo, a ultima frase "que ainda não é realidade
nno momento" roça a insinuação de que a intuição é uma forma de
antever o futuro. Foi isso que eu achei exagerado , além da historia
sobreo Eisntein.
A meu ver isto não tem a ver com o tema das primeiras linhas do texto
e por isso eu perguntei o que tinha a ver como o tempo.

Por outro lado, uma coisa é que os fisicos tenhas intuição. Outra é
que a fisica seja baseda em intuiçoes.
A fisica é baseada em provas factuais, observações independentes
(i.e. que qq um pode fazer). Ora "intuição" não é algo que obdeça
estes critérios. Pode levar às provas, como a intuição de um
detective leva à resoluão do mistério do crime. Mas não pode em si
constituir argumento fisico.
Acho q concordarás com isto.


Sérgio




SUBJECT: Re: O sentir e o sentimento...
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/08/2002 11:48

--- Em ciencialist@y..., "antonio castro" <amcastro@d...> escreveu
> Ligia escreveu:
>
> >Tenho visto que esses dois termos vêm oferecendo algum pano prá
manga
> em termos de discussão. Entendo que o SENTIR, no que se refira à
> neurologia, está mais para percepção através dos sentidos do que
para
> >sentimento, enquanto o SENTIMENTO já evoca algo como a emoção que
> resulta do ato de refletir (pensar) a respeito do que acontece em
> determinada situação, sob determinadas circunstâncias e que é
> >percebido pelos sentidos.
>
> >A única co-relação entre ambos seria o fato de o sentimento
depender
> do sentir (percepção), bem como o sentir (percepção) muitas vezes
> estar submetido ao sentimento que alguma cena, ou cheiro, ou som
> >evoquem. A interdependência, contudo, não implica que ambos sejam
a
> mesma coisa.
>
> Ola, Ligia!
> Concordo com o que voce diz. Deixe-me tentar aprofundar um pouco,
atraves da
> apresentacao de modelo que desenvolvi, onde faco a distincao entre
o sentir
> os 5 sentidos e o sentir os sentimentos. Vai abaixo o diagrama e
depois a
> explicacao.
>
>
> ESTÍMULOS EXTERNOS >>> NOSSOS 5 SENTIDOS CAPTAM A INFORMACAO >>>
> RECONHECIMENTO OBJETIVO NAS MEMORIAS >>> VALORACAO DA INFORMACAO
(SISTEMA DE
> VALORES DO INDIVÍDUO - MEMORIA RAM) >>> PRODUCAO DE DROGAS >>>
PRODUCAO
> DO(S) SENTIMENTO (S)CORRESPONDENTE(S) AO(S) ESTIMULO(S) >>> ACAO OU
ACOES DE
> RESPOSTA AOS ESTIMULOS , IMEDIATAS, DE CURTO, MEDIO OU LONGO PRAZOS.



Lígia*: Você está encarando o sistema nervoso e o cérebro como um
computador dotado de habilidades bioquímicas. Em uma síntese das
sínteses é isso o que acontece mas existe um algo mais em jogo: a
forma como essas drogas são produzidas, a forma como os receptores a
nível de neurônios atuam. E, pelo que se sabe, cada cérebro trabalha
informações de forma personalizada, ou não seria o caso de EEG ter
padrões mas ser "personalizado", ou seja, não há linhas iguais de
indivíduo para indivíduo, o que determina dizer que há diferenças
notáveis na química cerebral + captação de estímulos +
recepção/emissão de informações de um indivíduo para outro.



> (...) Os valores, como os vejo, são reguladores químicos criados
pelo cerebro, que
> fazem com que os estímulos, principalmente os externos, impactem
mais ou
> menos um determinado indivíduo, dependendo de sua história de vida.
Aqui é o
> grande espaço que a cultura e o meio tem para orientar
comportamentos e,
> daí, a grande variação de reações a estímulos iguais por diferentes
> indivíduos.
>
> Os valores individuais são gravados no que chamei de memória RAM do
nosso
> cérebro (também vale para outros animais), pois, como em
computadores, eles
> podem ser gravados e desgravados ao longo da vida de cada um.


Lígia*: Os valores fazem parte do hardware ou serão simplesmente
softwares? Se fazem parte do hardware, então estão inerentes ao
funcionamento da máquina. Se são softwares, então podem
ser "trocados"... mas sempre deixam alguns "rabinhos". Vale ainda
dizer que cada cérebro obedece padrões mas é individualizado e
personalizado, o que implicaria dizer que os mesmos valores podem ter
grande efeito em alguns indivíduos enquanto em outros não acrescentam
nada. Haja visto o caso de pessoas sumariamente egoístas e outras
altruístas. Antagonisam no modo de expressar o que querem para si,
mas, em essência, ambos os tipos estão apenas buscando prazer, ou
simplesmente evitar a dor...


Importante
> notar que os valores, que para as ciências humanas é um conceito
abstrato,
> devem, na verdade, ter uma representação física no cérebro, já que
influem
> constantemente na nossa química e, conseqüentemente, no nosso
comportamento.
> Valores para mim são como se fossem "memórias de emoção", que vamos
> arquivando e deletando de nosso cérebro ao longo da vida. Estudei
bastante
> esse processo, mas fica para outro dia...


Lígia*: Então são softwares... mesmo assim, escolhemos os softwares
ou serão eles adaptados a algum tipo de código específico do hardware
individual? Veja, temos um problema ao tentarmos reduzir emoções e
sentimentos e o sentir a meras reações fisico-químicas: a
individualidade, o fato de cada ser humano ser único em sua captação
de estímulos. Como você explicaria isso? Como pode um cérebro que
reage apenas quimicamente ter reações diversas de indivíduo para
indivíduo? Entramos na genética... e nas predisposições
decorrentes, na forma como os hardwares são "rodados", na forma como
os softwares são utilizáveis ou não, se geram conflito, ou se são
aceitos sem problemas...



Beijos, Lígia




SUBJECT: Perguntas de BULCAO [exobiologia]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/08/2002 12:58


Respostas de Eduardo D. Barcelos:

O posicionamento de Davies em relação ao assunto espelha, parece-me,
o viés de A Mente de Deus, i.e., a tentativa de reintroduzir a
divindade - de forma mitigada - por meio da astronomia. Para isso,
Davies, utiliza-se do princípio antrópico. As últimas sentenças do
livro são claras a este respeito:" Através dos seres conscientes, o
universo gerou a autoconsciência. Isto não pode ser um detalhe banal,
um subproduto menor de forças indiferentes e sem objetivo. Nossa
existência é intencional". Tais tentativas, aliás, não são novas, e
acompanharam a história da astronomia moderna. Há algumas décadas, o
físico francês Jean Charon tornou-se popular com raciocínios
assemelhados, na microfísica, embora de forma mais explícita.

Claro que, em princípio, é possível que existam formas de vida e
inteligência baseadas em outros arranjos materiais. (cf., p. ex.,
Bradbury, nas Crônicas Marcianas). Poderiam existir escadas rolantes
conscientes no - hipotético - quarto planeta de Beta Pictoris...
Entretanto, talvez seja aborrecido ressaltar, nenhum outro átomo além
do carbono demonstrou, em laboratório ou teoricamente, a capacidade
de ser o suporte material do que chamamos vida. Em ciência, é
evidentemente problemático generalizar a partir de um único caso (a
vida terrestre). Este é o grande dilema da exobiologia: firmar-se
como um campo científico enquanto ainda não demonstrou a existência
de seu objeto de estudo. É por isso que, desde os anos 60, ela vem
sendo combatida, por alguns pesquisadores, como um desperdício de
recursos e por dar vazão a especulações mais próximas da ficção
científica.


- - - - - - - - - - - - - -

Perguntas de M. BULCAO:

Richard Dawkins, em seu best-seller "O Gene Egoísta", afirma que, no
universo, talvez existam formas de vida não baseadas no carbono, mas
no
silício; ou até mesmo formas de vida "que não se baseiam de maneira
nenhuma
em química, mas em circuitos eletrônicos reverberantes". Porém,
malgrado
essa variedade, existe um princípio geral aplicável a todos, o qual
seria a
lei de que toda a vida evolui pela sobrevivência diferencial das
entidades
replicadoras.

A hipótese da existência de vida baseada na química do silício e do
amoníaco
não é mais novidade. E a criação de máquinas programadas para se
replicarem
e se auto-reprogramarem é, hoje, uma possibilidade teórica.

Só que, atualmente, muitos cientistas sustentam hipóteses de formas
de vida
ainda mais bizarras. Gostaria que o Eduardo, se possível, tecesse um
breve
comentário a respeito da seguinte asserção de Paul Davies, físico,
divulgador da ciência e professor de filosofia natural da
Universidade de
Adelaide, Austrália:

"Começa a surgir entre os cientistas a noção de que nem a mente nem a
vida
necessitam de se limitar à matéria orgânica. Num livro recente e
altamente
especulativo, mas também mentalmente estimulante -- "Life Beymond
Earth" -
as possibilidades de vida extraterrestre são passadas em revista por
Gerard
Feinberg, físico, e Robert Shapiro, bioquímico. Argumentam a favor da
vida
baseada em plasmas, energia de campos eletromagnéticos, domínios
magnéticos
em estrelas de neutrons e numa variedade de outros sistemas bizarros.
A
consciência e a inteligência são conceitos de 'software'; só o
padrão - a
organização - conta, e não o meio de expressão." (P. Davies; Deus e a
Nova
Física; Edições 70; pág. 221)

Ressalte-se o último período: "A consciência e a inteligência são
conceitos
de 'software'; só o padrão - a organização - conta, e não o meio de
expressão."

Abraços,
Manuel Bulcão






SUBJECT: Science
FROM: "Vilson Oliveira Lima" <vol@nutris.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/08/2002 13:04

Olá, alguem poderia por favor me dizer como eu consegui alguns artigos do site Science?




SUBJECT: Pergunta de TAKATA (x) [exobiologia]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/08/2002 13:04

Takata:
> 4. A AEB mantem algum programa de exobiologia?
> Por quE?

Eduardo D. Barcelos:
A AEB não mantém nenhum programa nesta área. Farei algumas suposições
sobre
isto. O programa espacial brasileiro, desde a sua origem, há mais de
40
anos, tem sido orientado pragmaticamente. Os subprogramas, como o de
satélites, têm a meta de retorno social o mais imediato possível. Por
exemplo, os dois satélites inteiramente nacionais em órbita (SCD-1 e
SCD-2)
são de coleta de dados ambientais. O satélite construído e operado em
órbita
em conjunto com a China é de sensoriamento remoto. A par disso, o
programa
espacial brasileiro também apóia pesquisas científicas, embora não
neste
assunto.







SUBJECT: Re: Alcatéia
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/08/2002 13:39

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu

>
> Por q. isso? Sera' o problema do emissor ou do receptor?
> Do canal? Do subsistema de codificacao/decodificacao?
> E' possivel fazer diversas ilacoes. Uma delas (e' apenas
> uma delas -- outros seguramente elegerao sua
> linha preferida de explicacao), pegando um
> fragmento de informacao: Ligia revela sua grande exposicao
> ao preconceito masculino contra as mulheres, seria a de
> q. isso teria moldado o filtro de Ligia, predispondo-a
> a manter um estado de reserva em relacao aos homens --
> talvez como um grupo constitua um bem hostil ou pelo
> menos bastante rustico (trogloditas?). Dessa
> forma qq ato tenderia a ser interpretado como de natureza
> hostil. (Possivelmente salvo atos francamente
> apaziguadores: envio de flores, elogios rascantes,
> apoios declarados e assim vai. Embora em casos mais
> extremos mesmo isso possa levantar suspeitas --
> infundadas ou nao.) (Agora ela tera' certeza de
> minhas intencoes malevolas, depois de chamarem-na
> de esquizofrenica, estou chamando-a de paranoica... :-) )


Lígia: Agora você também não entendeu o que ela quis dizer
com "visada". Só prá não parecer que estou de má vontade: tem a ver
com as flores, o polem, as abelhinhas...

Beijos, Lígia






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: As questões do tempo
FROM: "Iury Machado" <iury.machado@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/08/2002 14:38

> > Uma sugestão para assuntos de astronomia/tempo/cosmologia é
> > o site do Kepler (http://astro.if.ufrgs.br/).
> > E aqui ( http://astro.if.ufrgs.br/tempo/tempo.htm ) temos várias
> > definições de tempo, além das mudanças de calendário que
> > ocorreram ao longo da história, o que nos leva à incerteza da data
> > exata de muitos fatos passados(Afinal, Jesus Cristo nasceu realmente
> > no ano "0"? Em que calendário?)
> >
> > IM
> >
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Enviada em: Terça-feira, 27 de Agosto de 2002 11:23
> > Assunto: [ciencialist] Re: As questões do tempo
> >
> >
> > Sergio - O período de translação da lua é 27.32 dias.O numero que
> > apresentas é o período sinódico sol-lua.Ou seja, é período tal que o
> > sol e a lua estão na mesma posição angular vistos da terra.Este
> > período é ligado com as fases da lua.
> > > JR - Veja o texto corrigido: "A rotação da lua em seu eixo dura o
> > mesmo tempo de sua translação ao redor da Terra: 27d 7h 43' 11,5". A
> > diferença, em relação ao período da lunação 29d 12h 44' 2,8", é
> > devido ao movimento de translação da Terra ao redor do Sol."
> >
> >
> >
>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Perguntas!!!
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/08/2002 15:23

É igual a casamento, paixão, amor etc, "papeís" dentro de um contexto
social/elementar, havendo portanto um certo grau de interatividade
entre os corpos componentes de alguma substância a ser reafirmado
pela "convivência"...Isso implica dizer que os seres amorosos são o
que são dentro de um contexto. Isso se analizarmos pela fibra ótica
das relações sociais, claro! Tem ate' umas ciências que estudam isso.

abs
Volmer




----- Original Message -----
From: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 29, 2002 10:39 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Perguntas!!!


--- Em ciencialist@y..., "Iury Machado" <iury.machado@i...> escreveu
> Algum dos colegas físicos de plantão sabe responder esta pergunta?
> E eu até a complementaria: De onde vem a carga elétrica do
próton/elétron
> se o átomo decai EXPONTANEAMENTE com o passar do
> tempo(descartando portanto fatores externos), assim como o nêutron
decai
> em próton + elétron em aproximadamente 11 minutos ?



Na condição de átomo, as partículas componentes tendem a
representarem seus papéis devido à força forte que as mantém coesas
(caso do núcleo) em conformidade com o que foi acertado quando se sua
união em átomo. E esse "papel" persiste dentro de um contexto
molecular/elementar, havendo portanto um certo grau de interatividade
entre os átomos componentes de alguma substância a ser reafirmado
pela "convivência", o que acaba não acontecendo quando retiramos o
referido átomo da mesma... fazendo com que este sofra decaimento em
suas partículas componentes. Isso implica dizer que os átomos são o
que são dentro de um contexto.

Quanto às cargas, estas remontam os primeiros experimentos com átomos
e a partir de então convencionou-se chamá-las de negativas (no caso
das que ficam "orbitando") ou positivas (no núcelo), devido à idéia
de que estas necessariamente deveriam ter cargas opostas e
complementares a fim de manterem-se unidas. A surpresa no entanto
foi perceber que dentro do núcleo, as partículas têm a mesma
carga... o que fez os físicos "bolarem" a força forte que as ligaria
umas às outras a despeito de sua "igualdade".

Num contexto mais amplo, fica visível que na realidade as cargas são
apenas "estados" assumidos pelas partículas em determinadas
condições, não sendo correto portanto afirmar-se que estas cargas
existam como entidades à parte do contexto.


> ;)
> PS: Tem mais uma: Por que matéria atrai matéria ?

Os físicos ainda não sabem mas há uma explicação para isto:
semelhante atrai semelhante...

Bisous, Lígia







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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fwd: Chopp Científico no RJ
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/08/2002 15:59

'E assim que começa uma religião = já temos a bebida, o local, o porquê, a
hierarquia, a metodologia, o público leigo etc.
Parabéns. See you in hell!
abs
Volmer


----- Original Message -----
From: "saudeinfo" <cetico@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 29, 2002 7:47 PM
Subject: [ciencialist] Fwd: Chopp Científico no RJ


--- Em CienciaCidadania@y..., "Daniel Sottomaior" <cetico@h...>
escreveu

>Chopp científico - A ciência com arte e colarinho
>
>Dia 4 de setembro, 18 às 20 horas
>
>Rio Scenarium - Pavilhão de Cultura
>
>Rua do Lavradio 20, Centro. Rio de Janeiro
>
>
>
>Ao pensar em uma boa cerveja, a gente se lembra de cara dos
produtores ingleses, alemães, holandeses e belgas, mas há mais de 5
mil anos, os sumérios e assírios já produziam, a partir de cereais,
uma cerveja digna dos deuses. Não é à toa que os sumérios a ofereciam
à deusa Nina e a utilizavam como fonte de energia para trabalhos mais
pesados.
>
>Para descobrir as muitas histórias sobre a cerveja, nada melhor que
sentar numa mesa de bar, pedir um chopp e conversar com gente que
entende do assunto, está é a proposta do Chopp científico, evento
organizado pelo Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz,
Universidade Federal do Rio de Janeiro (por meio da Casa da Ciência,
dos Institutos de Química, Física e Matemática e da COPPE), Empresa
Brewtech e Teknê (grupo para o ensino de ciências no nível médio).
>
>Neste primeiro evento, o tema é a cerveja (e o chopp) em seus vários
aspectos: história da cerveja, seus procedimentos de fabricação, os
princípios científicos básicos que estão por trás do processo de
fermentação, o aroma e o gosto, a cerveja na música, nos filmes e na
iconografia, os mitos sobre a cerveja etc., em apresentações por
profissionais especializados das instituições que organizam o evento,
entremeados por esquetes teatrais, música e imagens relacionadas.
Pretende-se, também, estimular a ampla participação do público,
debatendo com os apresentadores e entre si.Para os próximos eventos,
alguns dos temas que estão sendo pensados são: a ciência na cozinha;
queijos e vinhos; chocolate; música e ciência; poesia e ciência;
produtos naturais; ciência e esporte.
>
>O que é o Chopp Científico?
>
>O Chopp Científico é uma atividade que busca levar temas da ciência
ao público geral não-especializado, de forma lúdica, criativa e
divertida, mas sem deixar de lado os aspectos instrutivos. Seu
objetivo é despertar o interesse pela ciência e estimular discussões
sobre o conhecimento científico, buscando relacioná-lo com questões
do cotidiano. Um ponto importante é, ainda, a apresentação dos
aspectos científicos do tema, estabelecendo relações com a cultura, a
arte, a técnica e as tradições locais.
>
>Atividades deste tipo vêm sendo realizadas em vários países, por
exemplo na Grã-Bretanha, França e Austrália. Na Grã-Bretanha, são
feitas em geral nos pubs, e possibilitam a discussão de determinados
assuntos científicos de maneira informal e com bastante participação
do público. Na Austrália, também são realizadas nos pubs e possuem um
caráter bem informal, entremeando entrevistas e músicas. Na França,
existe também a tradição dos cafés científicos, nos quais as pessoas
se reúnem para debater tópicos candentes da ciência e de seus usos e
implicações.
>
>Site do evento: www.fiocruz.br/emvida/chopp
>
>
>
>Mais informações: Elis Galvão no Museu da vida - 2590-5192 ou pelo e-
mail elis@coc.fiocruz .br



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Voto
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/08/2002 16:10

Vc não pode estar falando sério - me dê algumas razões para fugir a esta
responsabilidade social. Científicas, por favor!
abs
Volmer


----- Original Message -----
From: "pczinho" <pc@pobox.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 28, 2002 3:36 PM
Subject: [ciencialist] Re: Voto


--- Em ciencialist@y..., antonio.psique@l... escreveu

> Por 'votar errado' entenda-se digitar um número que não corresponde à
> canditado algum. A urna exibirá a mensagem: "Candidato Inexistente". Caso=
o
> eleitor pressione a tecla 'confirma', terá o voto anulado.
> Abraços.
> Antonio Renato.


Facil... como eu SEMPRE faco: 00000 + CONFIRMA

[]s
pc



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Alcatéia
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/08/2002 16:28

Nossa! o cara num sabe namorar!!! é muito tempo em torno de fórmulas e
teorias?
Como é que a ciência vê essa limitação masculina? Uma vez ouvi que o amor é
uma fórmula biológica de sustentação da vida e que dura exatos 3 anos, 27
dias e 34 horas (algo assim), depois cada qual procura seu caminho e à mãe
cabe o papel de cuidar do filhote até que possa sobreviver só (e isso é
amor?).
Ainda que tenha citado os ítens receptor, emissor, meio, mensagem etc,
tentando
dar-lhe conotações menos dúbias, ele passa, mais uma vez, seu preconceito
masculino (nota-se, contudo, seu esforço p/ resolvê-lo) em relação a ela
quando pretende após psicoanálise rude da condição da mulher (ligia no caso)
fingir-se, ele mesmo, vítima de um "modus pensandi" diferenciado, filtrado e
referendado pela história da espécie e seus traços culturais mais marcantes.
O ligia, bate nele com uma panela! Eu bateria...

abs
Volmer


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 30, 2002 9:24 AM
Subject: [ciencialist] Re: Alcatéia


--- Em ciencialist@y..., "ligia5555" <ligia5555@y...> escreveu
> Em minha análise pessoal, o que fica evidente nos comentários em
> tom de brincadeira por parte do Takata é a vontade de me colocar na
> condição feminina de "visada" pelos demais homens...

Isso me revela três coisas:
1) E' complicado analisar a vontade do emissor em
certos casos;
2) E' preciso tomar mais cuidado com o q o receptor
pode estar captado da mensagem;
3) Minha inaptidao em fazer piadas.

A (3) na verdade e' auto-evidende e nao precisaremos
nos ater a ela mais longamente.

A (1), a minha vontade, intencao, nao e' diminuir a
figura de Ligia perante os demais. A minha intencao e'
mostrar como no's, homens, tendemos a passar por cima
das mulheres.

So' consegui passar a piada pela metade -- a sua parte obvia.

O q. nos leva ao ponto (2).

Por q. isso? Sera' o problema do emissor ou do receptor?
Do canal? Do subsistema de codificacao/decodificacao?
E' possivel fazer diversas ilacoes. Uma delas (e' apenas
uma delas -- outros seguramente elegerao sua
linha preferida de explicacao), pegando um
fragmento de informacao: Ligia revela sua grande exposicao
ao preconceito masculino contra as mulheres, seria a de
q. isso teria moldado o filtro de Ligia, predispondo-a
a manter um estado de reserva em relacao aos homens --
talvez como um grupo constitua um bem hostil ou pelo
menos bastante rustico (trogloditas?). Dessa
forma qq ato tenderia a ser interpretado como de natureza
hostil. (Possivelmente salvo atos francamente
apaziguadores: envio de flores, elogios rascantes,
apoios declarados e assim vai. Embora em casos mais
extremos mesmo isso possa levantar suspeitas --
infundadas ou nao.) (Agora ela tera' certeza de
minhas intencoes malevolas, depois de chamarem-na
de esquizofrenica, estou chamando-a de paranoica... :-) )

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re:Re:Alcatéia
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/08/2002 16:30

Lígia escreveu:

"HUMF! HOMEM!? TRAVESTI??..."

*Oi
Desculpe-me se dei margens à má interpretação. Não foi minha intenção.
Apenas queria ressaltar que estas letrinhas não têm sexo, nos utilizamos
delas para trocar idéias. 'Conversar' com pessoas que têm condição de nos
contestar e também nos informar.
Desde que me aposentei não tenho mais discutido 'certos assuntos'. No meu
círculo social não tem um médico, um biólogo...
Tem até um amigo formado em física, mas atua em trabalhos burocráticos no
IBGE (Está mais interessado em Yoga do que me física). Outro, psicólogo:
Fraquíssimo. Uma phD em Ciências Econômicas. Um Juiz de Direito
(Trabalhista). Muitos advogados, militares, pilotos da aviação civil,
policiais e até mesmo bandidos.
Não posso manifestar-me contra a inteligência e a cultura, seja de um homem
ou de uma mulher. Pelo contrário. Não tenho preconceitos, mesmo! Se foi isso
que repassei, desculpe-me, não soube me expressar.


"...Existe preconceito sim. E pelo tom de seu comentário, mulher ainda é
vista como "pilota" de fogão e intrusa quando o assunto é ciência, ..."

*Qual "tom" de meu comentário? Minha intenção foi fustigar o Takata que,
desde que entrei na lista, já interferiu por três vezes quando um listeiro
se manifestava simpático a você. Aliás, o único a agir desta maneira. Aí
tem...


"...condição feminina de "visada" pelos demais homens... há ainda outros
comentários em que minha condição é a de "menina", no sentido de não se
poder levar muito a sério o que eu venha a dizer... enfim, convivo com
isso. ..."

*Compreendo _perfeitamente_ o que quer dizer, mas não fui eu quem disse.
Adoro o sexo feminino mas não foi para namorar que me filhiei à lista.
Quanto a "pilotar fogão" creio que, cozinhar bem, é motivo de orgulho tanto
para o homem quanto para a mulher. Aliás, gostaria de lembrar que os
melhores e mais conceituados cozinheiros são do sexo masculino. (hehehe...)

Bisous.
Antonio Renato.




SUBJECT: Re:Re: Voto
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/08/2002 16:31


"Por favor, não votem em branco e não anulem o voto. Vejam o que aconteceu
nos EUA, que acabou de eleger um idiota para presidente por causa do
elevado grau de abstenção, e na França, que quase elegeu um maníaco por
motivos semelhentes!!

[ ]s"


Oi
Não sei o que é mais grave: Votar nulo; ou votar sem conhecimento.
Certa vez minha mãe me falou: Só deveriam votar aqueles que têm nível
superior ou os que pagam imposto de renda.
Política partidária é alguma coisa que não me interessa. Portanto, nada
entendo. Não penso ser uma atitude adequada mas é o que acontece.
O que consigo constatar são pessoas 'ilibadas' roubando a grande! Pior, o
meu dinheiro.
Talvez alguém possa argumentar que, por isso mesmo, deveria me interessar.
Mas tenho outras atividades muito mais interessantes, como por exemplo,
acompanhar e participar das discussões do "ciencialist".
Gosto de namorar, de beber cerveja com os amigos... como se dizia em minha
juventude: Sexo, droga e "rock and roll"! Já estou cheio (!) de defender
causas perdidas.
Forte abraço.
Antonio Renato.




SUBJECT: Velocidade da eletricidade
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/08/2002 16:32

De: antonio.psique@ligbr.com.br
A eletricidade detectada por eletrodos colocados no couro cabeludo são
conseqüêntes a deslocamentos ionicos (Mormente sódio e cloro).
A velocidade de condução do impulso nervoso varia entre 8 m/s (Nas fibras
mais lentas) e 120 m/s (Nas fibras mais rápidas). Não confere com a
velocidade da eletricidade...

E, qual é a velocidade da 'eletricidade'?

[]'
Léo
==================

Oi
Antes de iniciar a participar da "ciencialist" pensava que a velocidade da
eletricidade seria a velocidade das energias: 300 mil km/s.
Agora, tanta coisa é dita, discutem por um nanossegundo! Não posso afirmar
mais nada.
Abraço.
Antonio Renato.



SUBJECT: Re: hacker
FROM: "airsmither" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/08/2002 22:31

--- Em ciencialist@y..., TARCISIO BORGES <tbs97@f...> escreveu
> http://www.ceticismoaberto.kit.net/
>
> Hoje 29/08 às 13h30 encontrei a página do Ceticismo Aberto hackeada.

É, hackearam mesmo. Estou tentando ver com o Kit.net se eles liberam
um nova senha para mim, mas eles parecem mais interessados em saber
como um hacker conseguiu minha senha do que em como eu poderia
corrigir o negócio. :/
Qq dia o site deve estar corrigido (tomara), no meio tempo o espelho
no HPG está intacto:
http://www.ceticismoaberto.hpg.com.br

Abraço,

MK




SUBJECT: Linguagem de Chimpanzés (era: Resingando ou progredindo?)
FROM: "airsmither" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/08/2002 22:51

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> Creio q. vc se surpreenderia com os testes realizados
> com chimpanzes e gorilas com linguagem de sinais. Ate'
> mesmo papagaios sao capazes de algumas proezas verbais.
> Conta-se (nao pude verificar) q. certa feita um chimpanze'
> q. aprendeu a manipular simbolos aleatorios (q. nao
> possuia nenhuma relacao ideografica com o objeto ou
> acao q. indicava) inventou uma palavra para melancia
> (q. ele conheceu, mas nao tinha um simbolo para
> descrever): fruta (q. ele conhecia) e bebida (q. ele tbm conhecia).
> (A versao q. eu conhecia era mais fantasiada:
> o chimpanze' teria 'dito': mellon + water...)
>
> Algumas paginas interessantes sobre o tema.
> http://www.pigeon.psy.tufts.edu/psych26/language.htm
>
> http://www.cwu.edu/~cwuchci/quanda.html
>
> http://www.nsf.gov/sbe/nuggets/021/nugget.htm

Li isso em 'Os Dragões do Éden', no capítulo V, dei uma conferida e a
chimpanzé q descreveu uma melancia como 'candy drink' e
'drink fruit' seria 'Lucy', a segunda chimpanzé a aprender ameslan
(ling de sinais americana).
Há várias páginas na internet, mas achei essa:
http://www.fonz.org/zoogoer/zg1995/primate_language.htm
E tem este trecho interessante:

<<<
One initial skeptic of these studies was Herb Terrace of Columbia
University. He trained a young chimp, Nim, in Ameslan. He then
performed an exhaustive study of Nim's use of word order. Nim rarely
used any regular pattern in combining words, and when he did, he
seemed to be merely copying the previous statement of the trainer.
Most researchers in primate language have not taken this critique to
heart; first of all, Nim was only a juvenile, and even juvenile human
children have trouble with word order. Also, Nim had dozens of
different human trainers; this instability may have impeded his
progress in acquiring proper grammar.
>>>

E tb há essa do CSICOP:

- Questioning Talking Apes and Chimpanzee Memoirs
http://www.csicop.org/articles/koko/

Onde um trecho:

<<<
In discussing chimpanzee intelligence and language ability, Carl
Sagan in his book The Dragons of Eden (1979) surmises that if
gestural language like American sign language were necessary to
chimpanzee survival, "it does not appear to me out of the question
that, after a few generations in such a verbal chimpanzee community,
there might emerge the memoirs of the natural history and mental life
of a chimpanzee, published in English or Japanese."

Sagan finds it "striking" that there are "nonhuman primates so close
to the edge of language" and he suggests that it is likely that at
some point in early human history we exterminated other primates that
exhibited traits of intelligence. By engaging in primate language
studies today, humans are "beginning a belated attempt to make
amends."

However, Sagan revisits the topic in a less romantic and less
dramatic fashion in his 1992 best-seller Shadows of Forgotten
Ancestors, co-authored with wife Ann Druyan. Sagan and Druyan note
that critics of primate language claims have "merely asserted that
apes cannot use language, and then dismissed evidence to the contrary
because it contradicted their assumption."
>>>

Com a conclusão:

<<<
Even if primate ability to communicate using human language is never
verified, or if the written memoirs of a chimpanzee never appear in a
library, study of animal conigitive abilities can lead to greater
understanding of human evolution and man's place in nature. Both
Charles Darwin and Alfred Russel Wallace, in their research leading
to the discovery of evolution, used their observation of language-
like quality in apes to confirm their theories on the lineage of man.
Skeptic Noam Chomsky concedes that understanding the intellectual
capacity of apes may lead to greater understanding of human cognitive
ability. As for the general public, non-sensational media portrayals
of Koko and primate language ability (trading "interspecies" chat
sessions for balanced scientific reporting) can ultimately lead to a
greater understanding of man's humble link to animals.
>>>

[]

MK




SUBJECT: Re: As questões do tempo
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: Ciência List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/08/2002 22:54

Olá, Sérgio! Veja comentários no corpo do e-mail, após JR1:

----- Original Message -----
From: sergiotaborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, August 27, 2002 11:23 AM
Subject: [ciencialist] Re: As questões do tempo


Sergio - O período de translação da lua é 27.32 dias.O numero que apresentas é o período sinódico sol-lua.Ou seja, é período tal que o sol e a lua estão na mesma posição angular vistos da terra.Este período é ligado com as fases da lua.
> JR - Veja o texto corrigido: "A rotação da lua em seu eixo dura o mesmo tempo de sua translação ao redor da Terra: 27d 7h 43' 11,5". A diferença, em relação ao período da lunação 29d 12h 44' 2,8", é devido ao movimento de translação da Terra ao redor do Sol."

Não sei pq queres colocar o periodo sinódico no texto ,mas seja q razão for a segunda frase está mal.
A diferença entre os periodos não se deve a nada senão a simples matemática. A questão é que o perido sinódico é uma função do periodo de revolução em que o movimento de translação aparente do sol é um factor.
Portanto usar uma frase com sentido de causalidade não é correcto pq dá a impressão que são dois fenomenos distintos, quando na realidade são partes da mesma coisa.

Acho que era mais correcto vc dizer que "A rotação da lua em seu eixo dura o mesmo tempo de sua translação ao redor da Terra: 27d 7h 43' 11,5". O que resulta, tendo em conta o movimento de translação aparente do sol, num período de lunação de 29d 12h 44' 2,8"
[nota : tb não tem significado fisico vc apresentar tantos numeros. Os segundos provavelmente estarão fora do limite de erro. A apresentação até aos minutos é suficiente ]

Repare que o periodo sinodico é entre o sol e a lua vistos da terra. Por isso a referencia terá de ser a terra e o sol que terá de se mover. O adjectivo "aparente" é só para não levantar problemas de consciencia e tornar o texto mais claro a quem não entende muito bem de referenciais fisicos.


JR1 - A informação principal está contida na primeira frase. A lunação envolve os movimentos da Terra, da Lua e do Sol, ou melhor, a incidência da luz do Sol sobre a Lua vista da Terra. Poderá causar alguma dúvida ou deixar confuso o leitor mais afeito à duração da lunação, normalmente mais divulgada. Porém, creio que a primeira frase já é suficiente para o desenvolvimento do raciocínio seguinte.

> >Este sincronismo faz com que a mesma face permaneça voltada para a Terra, o que certamente >atrasou o entendimento da mecânica celeste e o reconhecimento da teoria heliocentrista em pelo menos 2 milênios.
>
> Sim claro, e eu sou o papai noel.
>
> JR - Se os interessados filósofos gregos, como Aristóteles, percebessem o movimento de rotação da Lua, tal como, Kepler,Copérnico e Galileu que, com auxílio de lentes, perceberam os movimentos de rotação dos planetas... dificilmente seriam iludidos como foram.

Não vejo como o sincronismo tenha algo a ver com a assunto do
geocentrismo vs heliocentrismo. O facto é que mesmo tendo a mesma cara virada para nós todo o mundo pode observar que a lua não está sempre no mesmo ponto do céu. E é este movimento que interessa referir.
Por outro lado, aquilo que vc escreveu é a sua opnião. Não ha nenhum dado que permita dizer , mesmo que por conjectura, que o atraso foi devido à falta de entendimento do sincronismo entre o período de translação e de rotação da lua.


JR1 - É muito provável que o entendimento da mecânica celeste fosse assimilada mais rapidamente se a lua não parecesse "tão fixa" para nós. Aristarco de Samos (310-230 a.C.) seria acreditado muito mais facilmente em sua proposta heliocentrista.

> > O uso das fases da Lua - nova, quarto-crescente, cheia e
quarto-minguante - levou aos conceitos >de semana e mês, e o ciclo das estações ao de ano.O ano era definido por 12 períodos sinódicos. Portanto o ano incluía tudo isso que disseste
>
> JR - O período sinódico é um ciclo que levou ao mês, o ciclo das estações levou ao ano.

Eu tenho andado a pensar e a estudar essa hipotese que nos é sempre dita, mas isso não me parece lógico.
O ciclo das estações não leva a coisa nenhuma.
A unica coisa que leva a algum lado é , sempre foi, a relação entre os periodos do sol e da lua.
É assim no calendário judaico, arabe e até no calendário ocidental.

Se vc fizer as contas , vai descobrir que num ano solar cabem 12 periodos sinódicos da lua. Ora isto divide o tempo maior (ano) em 12 tempos mais pequenos que chamamos meses. É a relação entre o tempo de movimento do sol e da conjunção deste com a lua que nasce o calendário solar. E o numero 12 não é aleatório. É que o inicio do 13º mês dá-se na mesma posição relativa que o 1º. Donde apenas poderão existir 12 meses definidos desta forma.

JR1 - Até ajustar o atual calendário gregoriano houve muitas tentativas fracassadas, visto que o tempo de lunação não é múltiplo do ciclo das estações ou duas passagens no equinócio.
O primeiro calendário que se tem conhecimento foi o egípcio, datado de 4.241 a.C.. Dividia o ano em 360d, com doze meses de trinta dias cada um. Após 2.000 anos corrigiram para 365 dias, incluindo 5 dias "celestes" ou "epagomenos" que em grego significa intercalados. Era um calendário solar de natureza econômica, pois a agricultura, essencial para os egípcios, dependia das enchentes do Nilo, que ocorria quando Sírius (SOTHIS) nascia no fim do crepúsculo matutino. Era dividido em 3 estações de 4 meses cada: Enchente, Semeadura e Colheita. Sendo o ano egípcio menor que o ano trópico (365d 5h 48' 46") o início das estações retrocediam, voltando a mesma data a cada 1.506 anos egípcios ou 1.456 anos trópico. Em 238 a.C.. Ptolomeu III Evergetes tentou corrigir, introduzindo um sexto dia a cada 4 anos, mas fracassou.
O calendário judaico - Era da Criação, deriva do babilônico com dias intercalares. Um ano comum pode ter 352 a 355d, equivalentes a 12 lunações, e em ano "embolísmico" inclui mais uma lunação, variando de 383 a 385d. Começou em 07.out.3.761 a.C. e iniciou o ano 5.755 em 05.09.94. Considera o nascimento do primeiro homem em aliança com Deus (Adão) como o início dos tempos - o ano 1. O calendário muçulmano - Era de Hégira, começou em 16.07.622 d.C., data da partida de Maomé, da Meca para Medina. Tem 12 meses lunares, sem dias intercalares. É puramente lunar. Na Índia usa-se o calendário da Era Saka que teve inicio no ano 78 d.C.. Além desses há o calendário bizantino que iniciou o ano de 7.501 em 14.09.92, o selêucida que entrou no ano 2.304 naquela mesma data e o diocleciano que iniciou o ano 1.709 em 11.09.92.
Especula-se que o monumento megalítico de Stonehenge, no condado de Wilt na Inglaterra, construído na Era do Bronze, seria uma estrutura para medição dos movimentos dos astros!
Os astecas possuíam calendário solar bem estruturado. Os índios americanos também referenciavam-se às fases da Lua, para medir o tempo.
A civilização maia, de acordo Franz Joseph Hochleitner chefe do Setor de Arqueoastronomia e Etmologia Americana da U. F. de Juiz de Fora, conhecia muito bem o céu e o movimento dos astros. Nos poucos vestígios deixados em quatro códices - pergaminhos com calendários e narrativas das dinastias - comprovam este conhecimento desenvolvido basicamente pelos sacerdotes/astrônomos. Além dos 6 tipos de calendários - 4 circulares e 2 lineares, há um sétimo escrito em linguagem secreta provavelmente para uso exclusivo dos sacerdotes/astrônomos, descoberto e traduzido por ele (Franz). Os circulares, os mais conhecidos, repetem-se a cada 52 anos (tuns) e outro, de curta contagem, começa a cada 26 anos. Dos lineares, parecidos com os atuais, o mais famoso é o de longa contagem que começa por volta de 3.100 a.C.. A referência para decifrar este calendário foi a conjunção de Júpiter e Saturno próximos, 1(um) grau, fenômeno que se repete a cada 59 anos, difícil de ser observado a olho-nu. Essa passagem foi datada com precisão por Hochleitner: 26.04.729 d.C.. A civilização maia teve seu ápice no século XI d.C. e se dissolveu antes da chegada dos espanholes, aparentemente por lutas internas pelo poder.
Aqui, na Bahia central, a 15km de Jussara, a arqueóloga Maria Beltrão, da UFRJ, explorando grutas, encontrou na denominada de Toca da Esperança pinturas rupestres do homem pré-histórico brasileiro que chama a atenção de pesquisadores franceses e canadenses, onde há representação da lua-nova ladeada por um conjunto de oito traços verticais ligados por um horizontal, que se repete sob a representação da Lua, levando a conclusão de que os homens que ali habitaram já conheciam o ano lunar. Na Toca dos Búzios, a 500 km de Salvador, há 3 representações da Via Láctea, uma delas idêntica à forma que aparece no céu, em arco indo de horizonte a horizonte. (Ver jornal A TARDE de 02.08.93, pág. 4, Caderno 1) Várias civilizações existentes nas Américas foram destruídas pelos europeus, que se autodenominavam de "povos civilizados"... assim como nós!


A civilização chinesa também usava o registro dos códices dinásticos, há muito tempo. Há vestígios de comunidades autóctones por volta de 4.000 a.C., sendo a primeira dinastia da era histórica a dos Hia (2.000 -1.760 a.C..), ainda no período neolítico, sucedida pela dinastia Chang-Yin (1.600-1.100 a.C..), que marca a idade do bronze na China. As enciclopédias ocidentais não fazem referência aos calendários da civilização asiática, mas o registro das dinastias mostra a preocupação com o passado e leva a supor o registro dos eventos naturais, além dos sociais. Prova disso são os registros da passagem do cometa Harley em 240 a.C. e da super-nova mais brilhante, registrada pelos chineses em 1054, localizada na nebulosa de Caranguejo. Brilhou durante uma semana com tal intensidade que era visível até de dia!


Os romanos usaram calendário de 364 dias ou 52 semanas, depois usaram 355 dias em 12 meses desiguais, mais um mês complementar de 22 dias, incluído quando já era significativa a mudança do início das estações climáticas e o calendário. O calendário solar, bem próximo do que utilizamos, foi definido por Caio Július César (101-44 a.C.) (nas reformas julianas) com um ano de 365,25 dias em 12 meses desiguais e um ano especial com 366 dias, a cada 4 anos, para compensar as 6h adicionais, além dos 365 dias observados. Esse ano é chamado de bissexto. Porém seu édito (decreto) foi mau interpretado e a intercalação dava-se a cada 4 anos inclusive, i.é. a cada 3 anos. Augustus (8 a.C.), para reparar o erro, ordenou que omitissem o bissexto até o ano 8 d.C.. Július César foi homenageado com o nome do quinto mês romano (Quintilis/ Julius), mês em que nascera e Augustus teve seu nome dado ao sexto mês romano (Sextilis/Augustus) que chegam até hoje como Julho e Agosto. O calendário adotado pelos cristãos era o romano, porém considerando ano do nascimento de Jesus Cristo o primeiro ano da Era Cristã.


>Se não houvesse o ciclo das estações, devido a inclinação do eixo de rotação da terra em relação ao plano do movimento de translação em relação ao Sol

Pois eu tb pensava que era por isso, mas isso não é tudo.
Aquilo que vc chama ciclo das estações é definido pela passagem do sol sobre o equador celeste. Isto não tem a ver com o facto do eixo estar inclinado de 23º mas sim de ele precessar.

Este movimento de precessão é tb periodico com um periodo um pouco maior que um ano solar. Ou seja, grosso modo o Sol tem uma trajectoria em seno ao longo do ano tendo por referencia o equador celeste.

> o "ano" poderia ter tantos ciclos lunares quanto fosse definido - aí já por outros motivos, que não as alterações climáticas das estações - pelo astrônomos da época.

Os ciclos sinodicos eram exactamente 12 e este numero não era
escolhido aleatoriamente, como já expliquei. O ciclo das estações era um ciclo paralelo que nunca interferiu com a estipulação do calendário.
Por acaso ele acontece todos os anos +- na mesma data, que por acaso coincide com o inicio de um dos periodos sinódicos. Ora isto permite estabelecer um dos pontos de conjução como a origem do referencial - Ponto Vernal - e é usado em astronomia. Mas isso nunca teve nada a ver com o calendário.

JR1 - A instituição do calendário está intimamente ligada à determinação de período, visto que desse modo mantém a concordância entre o movimento aparente do sol e as estações. Se tomarmos como referência o ponto em que o equador e a eclíptica se cortam, chamado ponto vernal, o período será 365d 6h 9' 9" e é chamado de ano sideral.
Mas em virtude do movimento de precessão do equinócio, o ponto vernal não é fixo e se levarmos em conta sua mudança de posição o período do ano solar não tem exatamente 365 dias e 6 horas e sim aproximadamente 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos - é denominado ano trópico. Esta diferença acumulou-se até 1582, em plena época das descobertas e de ebulição em todas as áreas culturais. Nessa época a Astronomia separou-se definitivamente da Astrologia, a Química da Alquimia e a Física distinguiu-se de algum modo da Filosofia e da Teologia.

No citado ano de 1582, o Papa Gregório XIII eliminou os 11 dias acumulados desde Júlio Cesar, determinando que o dia 4 de outubro passava a ser 15 de outubro. A população da Inglaterra resistiu em realizar esta correção por achar que o Governo ou a Igreja estava lhe roubando 11 dias!

Observar que a diferença de 6h para 5h 48' e 46" é de 11' e 14", que, subtraídos a cada ano, reduz um dia após cerca de 128 anos. Por isso foi implantada a regra de deixar-se de contar o "dia intercalar" (29/Fev), no final de cada século, a menos que fosse divisível por 400 (múltiplo). Assim 1.600 e 2.000 são anos bissextos, porém 1700, 1800 e 1900 não. A duração média do ano passou a ser de 365,2525 dias, equivalente a 365d, 5h 49' e 12" - em vez de 365,25 do ano juliano.


O ano solar ou trópico é o tempo transcorrido entre duas passagens solares consecutivas pelo mesmo equinócio ou solstício, e equivale a: 365 dias, 5h 48' e 46". Se tomarmos porém como referência o ponto em que a Terra passa mais perto do Sol (periélio) o período será de 365d 6h 13' 53" e é denominado de ano anomalístico, que aumenta 0,3 do segundo a cada século. Ano anomalístico é o tempo entre duas passagens consecutivas da Terra pelo perigeu de sua órbita aparente. O chamado ano civil tem 365 dias. Mas outros calendários foram criados.

O calendário Juliano idealizado por Joseph Justus Scaliger(1540-1609), não tem divisão de meses ou anos. Cada dia juliano começava às 12h T.U. (tempo universal = astronomia G.M.T.), tendo o 1°. dia se iniciado às 12h T.U. de 01 de janeiro de 4.713 anos a.C.. No dia 01.01.63 às 12h TU iniciou o dia juliano 2.438.031. Cada ciclo do período juliano corresponde a 7.980 anos.


O calendário MUNDIAL foi proposto para corrigir as assimetrias do calendário gregoriano, que embora preciso não é prático. Teria a cada trimestre um mês de 31d e os outros 2 com 30d, total = 91x4=364. Mais um dia complementar no fim/início do ano e outro de 4 a 4 anos(bissexto) em junho e julho. Apesar dos meses não terem o mesmo número de dias a distribuição seria mais regular, os trimestres e semestres teriam o mesmo número de dias, e os dias adicionais seriam feriados: 31/dez. passagem de ano e 31/jun. festa do ano bissexto.


O octaedréride, ciclo com 8 anos, criado por Cleostrato de Tenedos, que igualou 8 anos a 99 lunações = 2.922 dias. Atrasava 1,53 dias por ciclo, iniciado na lua cheia, corrigido posteriormente com a introdução de 3 dias a cada 16 anos, mas ainda sobrava 0,03dias!


Os revolucionários franceses estabeleceram um calendário que iniciou em 22.set.1792, durou 15 anos (1793 a 1805). Com 12 meses de 30 dias cada, com 3 decanatos, e eram acrescidos 5 dias intercalares para o ano comum ou 6 para os anos bissexto. Os nomes dos meses eram populares-poéticos e se referiam aos trabalhos do campo e às condições do tempo atmosférico, podendo ser traduzido como: Vendemiário, Brumário, Frimário, Nivoso, Pluvioso, Ventoso, Germinal, Floreal, Prarial, Messidor, Termidor e Frutidor. Começava com o equinócio de outono do hemisfério Norte.

Já minha proposta é de um ano de 13 meses de 28dias - quatro semanas de sete dias - que somariam 364 dias. Daí a necessidade de equilibrar as estações climáticas com o mês de dezembro tendo sempre 29 dias (o último dia para as festas de passagem de ano) e, nos anos bissextos o mês de julho teria 29d também. (O ajuste da precessão do equinócio seria mantido.) Se o ano começasse numa terça, todos os meses começariam também numa terça. Para calcular o dia da semana seria mais fácil... mas muitos poderiam achar monótono.

> >Einstein (1879-1955) criou o conceito do fóton, partícula de energia eletromagnética, sujeito a >influência dos campos
gravitacionais.
>
> E o que isso tem a ver com o tempo ?
>
> >O entendimento das teorias formuladas por Einstein para o "tempo comprimido" quando se viaja em >velocidade próxima a da luz, passa pelo entendimento de que a realidade é tenuamente percebida >por nossos sentidos, principalmente pelo da visão. Percebo que o tempo é "comprimido" nos >sistemas com velocidade relativa próxima a da luz, porque o movimento é
> detectado através da >própria luz. Um cego dirá que um avião a jato está mais atrás do que realmente está, porque seu >meio de percepção é o som!
> Vale notar que, independente de qualquer misticismo, percebemos o >invisível com os demais sentidos! Importante também é o sentido da pré-visão, intuição, raciocínio, >lógica, chamado às vezes de sexto-sentido, pelo qual
> conseguimos prever ou calcular o que ainda >não é realidade no momento.
>
> E o que isso tem a ver com o tempo ?
>
> JR - Como vc percebe, a questão do tempo interpenetra nos
diversos campos do conhecimento, mas os dois mais importantes são: o sempre presente mas esquecido espaço e o movimento. Em vez do termo espaço-tempo, consagrado no século XX, utilizo no final do artigo o termo: espaço-movimento.

S: De uma forma rebuscada, especulativa e sem rigor, ainda dá para aceitar a conversa sobre o Eisntein e tal ,mas isto:
"Vale notar que, independente de qualquer misticismo, percebemos o invisível com os demais sentidos! Importante também é o sentido da pré-visão, intuição, raciocínio, lógica, chamado às vezes de sexto-sentido, pelo qual conseguimos prever ou calcular o que ainda não é realidade no momento."
É sem nexo e roça, mesmo dizendo o contrário, o misticismo sim. Estraga o texto, a meu ver.

JR1 - Em palestras em espaços "não científicos" há necessidade de desmistificar algumas crendices que a física quântica, o princípio da incerteza e as múltiplas dimensões da teoria das cordas, interpretadas esotéricamente, desenvolvem na cabeça das pessoas. O mais comum é falar-se dos fenômenos sobrenaturais e nos universos paralelos, seja lá o que isso queira dizer. Procuro apontar que o Universo é uno solo... e tudo que acontece na Natureza... é natural. O que acostumamos-nos a chamar de sobrenatural são eventos-fenômenos raros, pouco vistos ou percebidos, não normais no dia-a-dia, i.e., podemos chamá-los de anormais ou, trocando a preposição a por para, paranormais, que não nada tem a ver com o charlatanismo mágico dos uriguelers da vida. O que percebemos no Universo ainda são apenas os "movimentos" que possuem faixas mensuráveis de amplitudes e freqüências. Fora dessas faixas, ainda serão necessários construir aparelhos detetores-tradutores que permitam perceber suas existências, mesmo que indiretamente.
A chamada matéria escura, que parece inundar o Universo, ainda não é percebida diretamente, só indiretamente através das altas velocidades dos astros nas periferias das galáxias.

Sérgio

[]s
José Renato

ET - Caro Antônio Renato, aproveito para agradecer por seu vibrante comentário ao meu artigo "Uma questão de tempo". Também passei muitos anos só querendo entender o tempo... sem tempo para pesquisar. Até que decidi estudar de fato e chegar a um razoável entendimento.
[]s
JR


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SUBJECT: Re: A semente da discordia
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/08/2002 00:04

Caro Thiago, o efeito Doppler, inicialmente percebido nos fenômenos sonoros é também utilizado nas investigações astrofísicas, desde Fizeau.
Hubble considerou que a tendência para o vermelho, verificado nos raios luminosos emitidos por estrelas mais longínquas, deve-se ao seu rápido afastamento devido a um provável movimento de expansão do Universo.
Aí, ficam pelo menos duas possibilidades: ou o fenômeno ocorre por outros motivos, como a perda de energia dos raios devido as interferências materiais da chamada "poeira cósmica", ou o movimento da fonte de luz altera a "velocidade" com que a luz é percebida! Nesse caso, em uma experiência teórica, poderia-se afirmar que uma fonte de luz deslocando-se na velocidade da luz não é visível a um observador, viajando nessa mesma velocidade, postado à sua frente.
Vejo a necessidade de entendermos melhor essa questão de que a velocidade da luz no vácuo é constante, independentemente do movimento da fonte. O som no ar também tem velocidade constante, independente do movimento da fonte... só que aí, teremos alterada a freqüência da recepção das ondas sonoras. Raciocínio semelhante pode ser usado para as ondas eletromagnéticas. Ou não!?
[]s
José Renato
______________________________
----- Original Message -----
From: Passarin
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 29, 2002 1:24 AM
Subject: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia


>É mais do que obvio que é fisicamente aceitável que a
velocidade de
alvo , sobretudo de ONDAS seja INDEPENDENTE da
velocidade do emissor.
Digo que é mais do que obvio devido a que isso é
observado para o
som. E se observado é pq existe.

Sérgio,
Terei de discordar de ti, pois o som não propaga-se
independente de referencial. Como provas disso temos:

1- o efeito Doppler, que aumenta ou diminui os
intervalos entre os "pulsos" sonoros, assim como o
comprimento de onda e, relativamente, a velocidade
(quero dizer, a alteração da velocidade relativa é que
causa o efeito).

2- Os aviões supersônicos, que nos propõe a
possibilidade de "fugir" do som. Convenha comigo que,
aberta a possibilidade de fugir de algo, a velocidade
desse algo é indiscutivelmente relativa ao "fugitivo".
Também há o fato da sobreposição que acontece com o som
produzido por tais aviões e que resulta no barulho de
explosão que vez ou outra ouvimos.

3- Quando jogo um pedra em um rio (que não possua
perturbações superficiais consideráveis), a propagação
das ondas acompanha o curso das águas, ou seja, tem
velocidade constante RELATIVA a esse curso.

O segundo ítem não deixa de ser uma manifestação do
efeito Doppler, mas preferi deixar separado.

Talvez a velocidade da luz realmente seja absoluta, mas
a analogia com o som não funcionou, pois me parece
devidamente explícito que a velocidade das ondas
mecânicas nunca deixa de ser relativa. Por isso é que
peço nova tentativa de explicação.

Agradecido

Thiago Passarin


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SUBJECT: Re: Seleção de espécies
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/08/2002 06:47

Oi,

Navarro: ...O que foi eliminado não foi o dinossauro A, ou o B, mas o padrão
dinossauro. É claro, isso foi feito individualmente, matando um por um. Mas
o problema não eram os indivíduos. Todo o grupo de repente ficou mal
adaptado.

Manuel: No tempo em que a América do Sul era um continente-ilha, aqui
existiam uma riquíssima fauna de marsupiais. Mas quando o istmo do Panamá
levantou-se, ligando a América do Norte à do Sul, nosso continente foi
invadido pelos mamíferos placentários do Norte, o que representou uma
catástrofe para os marsupiais carnívoros, que foram extintos e substituídos
pelos carnívoros placentários de hoje, todos provenientes do Norte. Não sei
se se trata de seleção de grupo, mas me parece que, neste caso, a triagem
não se deu por causa de características individuais 'singulares', mas devido
a traços específicos e genéricos, ou seja, a características comuns a todos
os indivíduos de uma mesma espécie ou classe de espécies. (A idéia mais
corrente é que, pela seleção natural, as idiossincrasias ou contingências
individuais que conferem mais aptidão tendam a se transformar em traços
específicos.) Claro que a seleção operou sobre os indivíduos: os indivíduos
da espécie X foram selecionados e sobreviveram, ao passo que e os indivíduos
da espécie Y foram contra-selecionados e desapareceram. Mas como a
competição pelos mesmos recursos alimentares, que levou a disseminação de
uns e a extinção de outros, era entre indivíduos de espécies diferentes,
então acho que, no caso acima, podemos falar que ocorreu uma seleção entre
espécies ou inter-específica.

Penso que os genomas das espécies distinguem-se também pela capacidade de
favorecer mudanças numa determinada direção. P. Ex., parece que, entre as
espécies de primatas bípedes (as linhagens australopiteca e humana), o
processo de
encefalização ocorre mais facilmente. Se, num ambiente X, essas contínuas
alterações conferem aptidão crescente, aquelas espécies cuja estrutura
cataliza tais mudanças com mais rapidez tendem a tornar-se dominantes ou a
sobreviverem à expensas de outras. Creio que, também nestes casos, pode-se
falar numa macro-evolução ou evolução inter-específica ocorrendo 'pari
passu' à micro-evolução ou evolução intra-específica.

Dentro de um mesmo grupo há indivíduos com mais proficiência reprodutiva do
que outros. A seleção natural tende a favorecer os indivíduos mais
prolíferos? Em determinadas circunstâncias, indivíduos muito fecundos podem
gerar um excesso populacional que, por sua vez, consumirá todos os recursos
alimentares existentes em seu habitat. A conseqüência pode ser uma
catástrofe que culminará na extinção da própria espécie. É por este motivo
que pode ocorrer, em situações especiais (ausência de predadores combinada
com escassez de recursos), uma seleção de grupos no sentido forte da
expressão, ou seja, aquele grupo específico cuja estratégia de reprodução é
capaz de manter uma relação de equilíbrio entre a população e os meios de
subsistência (em detrimento da máxima propagação dos genes e do sucesso
reprodutor dos indivíduos) tem mais chances de se perpetuar que os demais. É
essa seleção de grupos que faz com que, nos indivíduos, existam adaptações
não para a sobrevivência dos próprios indivíduos, mas para a perpetuação da
espécie. A título de ilustração, cito o caso do melharuco azul. Os
indivíduos dessa espécie de ave alteram a sua reprodutibilidade conforme o
ambiente: na Córsega, põem em média seis ovos por ninho, já na Provença, a
média é de nove ovos. O etólogo J. Blondel realizou experimentos com o
melharuco azul da Córsega, e constatou que essas aves são perfeitamente
capazes de criar e de alimentar outros filhotes além dos da sua ninhada, ou
seja, no melharuco azul da Córsega verifica-se uma capacidade reprodutiva
ociosa.

Navarro: É possível que no caso dos humanos algo assim possa ter ocorrido,
pois eles possuem um elemento cultural forte que pode contribuir para uma
maior unidade grupal. A língua, em especial, é uma formidável forma de
coesão social. Humanos também tem uma razão desenvolvida, e podem detectar
os egoístas. Parece que Darwin, apesar de não
acreditar em seleção de grupo, abria uma exceção aos humanos.

Manuel: Lumsden e Wilson são co-autores de um livro, 'O Fogo de Prometeu',
em que falam de uma coevolução genético-cultural. Certos indivíduos, como os
do gênero Homo (entre outros) são geneticamente programados para produzir
cultura. As culturas, por sua vez, afetam a evolução do genoma, sobretudo no
sentido de um aperfeiçoamento contínuo de tal programa genético. Não é o que
os autores defendem, mas essa idéia de coevolução genético-cultural faz
pensar numa seleção de grupos. Pois, outrora, cada comunidade (grupo) de
hominídeos era um ambiente cultural diverso, e era para se adaptar a este
ambiente que os indivíduos eram selecionados, isto é, o processo de
adaptação dos indivíduos ao meio natural era mediado pela cultura. Ocorre
que as culturas diferem quanto ao êxito reprodutivo, ou seja, a performance
reprodutiva de uma pode ser melhor ou pior que a das outras, de modo que,
quando os agrupamentos humanos começaram a compartilhar o mesmo território e
a competir pelos mesmos recursos alimentares -- talvez devido a um aumento
da população --, deu-se então um processo seletivo cuja unidade era o grupo:
aqueles grupos cuja cultura permitia aos seus indivíduos sobreviver e
reproduzir-se com mais êxito foram paulatinamente sobrepujando os demais,
restando ao fim apenas uma única espécie, a Homo sapiens sapiens.

Abraços,
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re:Re:Re: Engenharia mental
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/08/2002 06:59

"Caro Antônio,

Eu não me referia à seleção natural, mas a alterações genéticas propositais
com a intenção de manter a espécie viva... INTENÇÃO, justamente o que vinha
sendo tratado.

Passarin"

Oi
A colocação "alterações genéticas *propositais*" muda completamente o
contexto da msg. Agora sim, dá para entender e concordar com a ressalva
seguinte.

"Porém, os indivíduos genéticamente modificados (chamemos transgênicos) não
seriam da mesma espécie daqueles que estariam fabricando-os para manter a
espécie viva."

Este ponto é discutível. Está na dependência de até que ponto a mudança
'proposital' estaria coincidente com a mudança natural.
De qualquer forma entendo (agora) seu ponto de vista que, aliás, é bastante
interessante.


Abraço.
Antonio Renato.




SUBJECT: Lei do esforço nenhum
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/08/2002 07:00

Oi Passarin
Penso da mesma maneira como você colocou: "...pelo contrário, até
intuitivamente concluímos que um organismo que atinge seus fins gastando
menos energia é mais bem-sucedido, ..."
Gostaria de acrescentar que, por vezes é necessário gasto de energia e
manifestação de esforço. Um exemplo seriam os comportamentos de ataque ou
fuga.
O sistema nervoso autônomo (ou neuro vegetativo) é o reponsável pelo acúmulo
e gasto da energia implicada nos comportamentos. Assim, e num exemplo
simplório, o 'parassimpático' é responsável de glicogenogênese ou passo que
o 'simpático' faz a glicogenólise. Enquanto um acumula, o outro gasta
energia.
Quanto ao fato de gastar 'mais ou menos' energia... Sei não... Num momento
em que a vida estaria ameaçada... Não tenho idéia formada a este respeito.
Forte abraço.
Antonio Renato.




SUBJECT: Pitaco em Re:Pergunta de Carlos Alberto p/ Antonio Castro
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/08/2002 07:01


Carlos Alberto escreveu:

a) Um louco está provido de todos os sentidos, entretanto, está desprovido
do seu senso de realidade, e isso faz dele um louco.

***[[[Eu, particularmente, não afirmaria que a 'realidade' do louco estaria
provida de menor adequação. Os gênios são loucos: Por vezes decorrem décadas
desde suas afirmações até as confirmações das mesmas]]]***

b) um bêbado, dependo das garrafas e da qualidade da cachaça, começa provido
de todo os seus sentido e acaba, momentaneamente, desprovido do sentimento
de realidade.

***[[[Também aqui, não sei até onde o coma exclui ou se incompatibiliza com
a realidade]]]***

c) um autista, pode ser tanto um idiota como um gênio. De todo modo, o seu
senso de realidade escapa ao padrão comum dos indivídiuos e 'é melhor do que
o de um louco'.

***[[[É o que comentei em "a)" e "b)", excluindo àquilo que coloquei entre
aspas simples]]]***

Atenciosamente, Antonio Renato.




SUBJECT: sonho
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/08/2002 10:24

Sonhos lúcidos! Eu costumo ter isso, mas, em geral, quando percebo que estou
sonhando, o sonho começa a "dissolver-se" e vai ficando difícil permanecer
nele ou lembrar o que ocorria no momento anterior (no sonho, claro). Também
há fatos raros onde consigo, após acordar, dormir e voltar propositalmente
ao sonho do qual saí.

O que eu acho mais curioso é a incapacidade de, a curto prazo, lembrar-se so
sonho.

Como não sou psicólogo, tampouco médico, nada sei a respeito da relação
consciente-inconsciente, mas me parece que eles estão muito mais desligados
do que presumimos.

Passarin

Oi
Sonho é uma atividade mental concomitante ao sono.
Estou de saída para um final de semana.
Breve colocarei na lista algum texto sobre este assunto.
Abraço.
Antonio Renato.




SUBJECT: Re:Re:Re: Resingando ou progredindo?
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/08/2002 10:25


--- Em ciencialist@y..., antonio.psique@l... escreveu
> Assim como humanos nao se saem bem em testes de memoria projetados
> para outros organismos: como o teste olfativo.
>
> ***[[Mas o humano é capaz de fazer o teste, a despeito de sair-se
> mal quando comparado... O animal é incapaz de realizar as 'sílabas
> sem sentido'. Somente o cérebro humano possui os centros da
> agrafia, da anartria, da cegueira verbal e da surdez verbal, que
> compõem o Quadrilátero de P. Marie (Lobo temporal)]]***

Creio q. vc se surpreenderia com os testes realizados com chimpanzes e
gorilas com linguagem de sinais. Ate' mesmo papagaios sao capazes de algumas
proezas verbais.

####=Fala sério!=####==========================================

Conta-se (nao pude verificar) q. certa feita um chimpanze'
q. aprendeu a manipular simbolos aleatorios (q. nao possuia nenhuma relacao
ideografica com o objeto ou acao q. indicava) inventou uma palavra para
melancia (q. ele conheceu, mas nao tinha um simbolo para descrever): fruta
(q. ele conhecia) e bebida (q. ele tbm conhecia).
(A versao q. eu conhecia era mais fantasiada: o chimpanze' teria 'dito':
mellon + water...)

####=Fala sério!=####=========================================

Algumas paginas interessantes sobre o tema.
http://www.pigeon.psy.tufts.edu/psych26/language.htm

http://www.cwu.edu/~cwuchci/quanda.html

http://www.nsf.gov/sbe/nuggets/021/nugget.htm

> ***[[Não é bem a "observação dos outros". Vamos ao extremo (para
> facilitar): É a observação do que os outros escreveram.]]]***

Chimpanzes bonobos possuem algum grau dessa capacidade.

> > O "armazenamento de dados (novos) entrados no sistema" seria
> > memória de fixação. Está na contrapartida da memória de evocação,
> > já que de nada adiantariam os 'dados' se não pudessem serem
> > evocados posteriormente.]]]
>
> Evocacao ou recuperacao (retrieving) e' outra coisa.
>
> ***[[Não entendi. Não é outra coisa. É a capacidade de trazer para
> a área consciente (evocar) aquilo que 'entrou no sistema'. Exemplo:
> Taboada]]***

Como disse e' outra coisa. Uma coisa e' colocar agua na jarra, outra e'
derramar a agua da jarra no copo. Os processos sao diferentes.

####=Não entendi a metáfora. No aprendizado por memorização, os processos
psíquicos 'moveram-se' da área consciente para a área pré-consciente. Na
evocação haverá o retorno daqueles processos ao seu local de origem. Que são
'processos' diferentes, concordo####==========================

> > [[[Agora sou eu quem diz "Epa!". A primeira msg desta discussão
> > referi-me a anelídeos. Tentáculo de celenterado seria evolução
> > filogenetica (do ponto de vista neuroanatomico) do anelídeo.
> > Não vejo nada de estranho. Células interna estão menos sujeitas a
> > serem lesadas.]]]
>
> Nao pode ser, ja' q. os celenterados nao surgiram de um grupo de
> anelideos. Como grupo, os celenterados sao possivelmente mais
> antigos do q. os anelideos.
>
> ***[["...possivelmente mais antigos..."?! Não estou propondo esta
> discussão. Apenas que o sistema nervoso do (tentáculo de)
> celenterado é mais complexo que o do anelídeo.

Qdo vc fala em "evolucao filogenetica" esta' sim propondo essa discussao.
"Evolucao filogenetica" implica em relacoes de parentescos evolutivos entre
os organismos -- a relacao de ancestralidade, descendencia e
co-descendencia, co-ancestralidade.

####=Você me fez pegar livro. Pior, para reconhecer que você está com
razão.=####========================================

> Assim, no caso do anelídeo, caso uma célula nervosa na superfície
> do animal seja estimulada resulta na contração muscular do anel
> correspondente. Esta contração possibilitará a exposição da célula
> nervosa do próximo anel ao mesmo estímulo com a correspondente
> contração muscular. No caso do celenterado o estímulo da célula de
> um 'anel' determina não somente a contração muscular daquele 'anel'
> como também envia colateral que estimula uma célula internuncial.
> Esta estimula a contração muscular do 'anel' e envia colateral que
> estimula a internuncial do próximo 'anel'. Ou seja, a partir
> de 'um' (único) estímulo temos uma resposta provida de maior
> adequação.]]***

Nao se pode dizer exatamente q. seja uma maior adequacao -- para um anelideo
possivelmente a arquitetura de seu sistema nervoso e' mais vantajoso do q.
um arquiterura celenterada e vice-versa.

Mas e' estranho falar em celula internuncial para o sistema nervoso de um
celenterado -- q. e' caracterizado por um sistema nervoso difuso, em rede,
sem direcionalidade e pouca diferenciacao nervosa.

####=Novamente tem razão. Não existe internuncial no (tentáculo) de
celenterado=####===============================

O q. ocorre no sistema do celenterado e' q. um estimulo em qq ponto corre
para todos os lados. Isso e' maior adequacao? Nao necessariamente. Para um
celenterado isso pode ser adequado. Para um organismo como uma minhoca, pode
nao ser -- seria como ter um espasmo e contorcer o corpo todo
independentemente de onde haja o estimulo, isso pode impedir uma
direcionalidade da resposta (contra a direcao do estimulo, por exemplo),
alem disso o grande numero de sinapses pelos quais o sinal passa pode gerar
uma
resposta mais lenta.

> ***[[Meu querido: Não tenho formação em biologia. Não foi meu
> propósito suscitar esta linha de discussão. Minha intenção inicial
> seria repassar as informações que disponho sobre a filogenia neural
> e afins.

So' q. fica estranho fazer uma filogenia q. admite a condicao celenterada do
sistema nervoso como uma condicao derivada em relacao 'a condicao do sistema
nervoso do anelideo.

####=Reconheço minha falta de informação. Não deveria ter feito a observação
sem antes consultar a fonte... Enfim, ainda sou humano####===============

> Como dissera em msg anterior, tal evolução deu-se no sentido caudo-
> craneal. Assim, primeiramente temos a 'complexação' da medula
> raqueana. Foi por este motivo que invoquei anelídeos com seus aneis
> para extrapolar para segmentos da medula humana.

Isso e' bem complicado de estabelecer. Falar q. a evolucao se deu em um dado
sentido e' na verdade sem-sentido -- a menos q. isso se aplique de
modo geral. O q. se pode dizer e' q. a evolucao (de uma dada caracteristica)
dentro de uma dada linhagem deu-se em dado sentido. Assim se temos a
seguinte arvore filogenetica:


Cel Min Hum Bac
\ \ / /
\ \/ /
\ C /
\ / /
B /
\ /
\/
A

Cel - celenterado; Min - Minhoca (Anelideo); Hum - Humano; Bac - Bacteria.

Vc esta' pegando a linha de A ate' Hum e dizendo q. vê uma direção, ok. Mas
essa direcao nao e' a mesma q. se pegarmos a linha de A ate' Bac ou de A
ate' Cel.

A evolucao pode se dar em taxas e sentidos diferentes em linhagens distintas
e para caracteristicas distintas. E e' o q. normalmente ocorre.
Por isso faz pouco ou nenhum sentido falar em sentido da evolucao de forma
generica.

> ***[[Pô, meu!!!... Sem comentários]]***

####=A observação acima era relativa a sua atitude de evocar excessões e não
à que aparece nesta msg. Talvez lhe tenha escapado, mas vc está editando a
msg que enviei####===========================

O meu e' q. nao devemos ser chauvinistas a respeito de nosso sistema
nervoso.

> Mas quais os indicios de q. os sentimentos sao um grande
> arco-reflexo?
>
> ***[[Esta última pergunta foi respondida em mensagem anterior.

Em qual mensagem?

####=Vou procurar=####=======================

> Quem sabe poderemos chegar a alguma conclusão de consenso?

Tipo um aristotelico (ou era socratico? ou nao era nenhum deles?): so' sei
q. nada sei?

####=rsrsrs=####========================

[]s,

Roberto Takata


Oi Takata
Como dissera em minha primeira mensagem, é um prazer 'conversar' com uma
pessoa esclarecida como você.
Antes de inscrever-se nesta lista, por algumas vezes lia as mensagens dela,
em madrugadas onde somente um pulso telefônico seria computado. Por este
motivo, já o 'conhecia'.
Neste momento em que me deparo com pessoas realmente interessadas na
realidade e que invocam conhecimentos não mediúnicos, sou obrigado a
consultar livros. Isso levará algum tempo posto ter outras atividades em
minha vida de aposentado. Espero não perder o calor de suas abalizadas
opiniões.
Um grande abraço.
Antonio Renato.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A semente da discordia
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/08/2002 10:33

From: "José Renato"


"(...). O som no ar também tem velocidade constante, independente do
movimento da fonte... só que aí, teremos alterada a freqüência da recepção
das ondas sonoras. Raciocínio semelhante pode ser usado para as ondas
eletromagnéticas. Ou não!?"

Sim! Finalmente, já não era sem tempo. Obrigado.

Sergio







SUBJECT: Re: Alcatéia
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/08/2002 10:37

--- Em ciencialist@y..., "Volmer" <volmer@r...> escreveu
> Nossa! o cara num sabe namorar!!! é muito tempo em torno de
fórmulas e
> teorias?
> Como é que a ciência vê essa limitação masculina? Uma vez ouvi que
o amor é
> uma fórmula biológica de sustentação da vida e que dura exatos 3
anos, 27
> dias e 34 horas (algo assim), depois cada qual procura seu caminho
e à mãe
> cabe o papel de cuidar do filhote até que possa sobreviver só (e
isso é
> amor?).
> Ainda que tenha citado os ítens receptor, emissor, meio, mensagem
etc,
> tentando
> dar-lhe conotações menos dúbias, ele passa, mais uma vez, seu
preconceito
> masculino (nota-se, contudo, seu esforço p/ resolvê-lo) em relação
a ela
> quando pretende após psicoanálise rude da condição da mulher (ligia
no caso)
> fingir-se, ele mesmo, vítima de um "modus pensandi" diferenciado,
filtrado e
> referendado pela história da espécie e seus traços culturais mais
marcantes.
> O ligia, bate nele com uma panela! Eu bateria...
>
> abs
> Volmer


Eheheheh... ía perder uma panela. E algo me diz que ele ainda não
encontrou o manual certo que ensine fazer uma mulher funcionar a
contento (sexto sentido?).

Assim seguindo de acordo com minha intuição, numa visão mais
pessimista pode-se dizer que um dia ele encontra tal manual e,
através de uma análise consciente do que tal manual pregue, consiga
deslindar alguns dos mistérios indissolúveis que o atromentam. Na
mais otimista, um dia ele encontra a Mulher e ela o ensina a por a
teoria em prática...

Bisous, Lígia





SUBJECT: Re:Re:Alcatéia
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/08/2002 11:28

--- Em ciencialist@y..., antonio.psique@l... escreveu
> Lígia escreveu:
>
> "HUMF! HOMEM!? TRAVESTI??..."
>
> *Oi
> Desculpe-me se dei margens à má interpretação. Não foi minha
intenção.
> Apenas queria ressaltar que estas letrinhas não têm sexo, nos
utilizamos
> delas para trocar idéias. 'Conversar' com pessoas que têm condição
de nos
> contestar e também nos informar.


L: Eu "subi nas tamancas" à toa e tirei a graça da brincadeira...
desculpe.


> *Qual "tom" de meu comentário? Minha intenção foi fustigar o Takata
que,
> desde que entrei na lista, já interferiu por três vezes quando um
listeiro
> se manifestava simpático a você. Aliás, o único a agir desta
maneira. Aí
> tem...


L: Eu achei estranho ver meu nick associado a uma imagem
masculina... acho que você experimentaria o mesmo caso dissessem que
por trás de antonio.psique esconde-se uma mulher. E eu respondi por
impulso, algo que eu tento controlar... mas não consigo! :) Quanto
às brincadeiras do Takata, sem problemas: são só brincadeiras e ele
vem pegando no pé do Álvaro ( por duas vezes) e do extinto Arcange
(aliás, eu dei a deixa para a "bala perdida" que acertou o Takata
apesar dele, o Arcange, ter alegado que eu era o alvo:). Esse tipo
de situação faz parte da socialização e criação de vínculos de
amizade. Até gosto... Pena que agora tenda a acabar, já que ele, o
Takata, me chamou de paranóica depois do Álvaro ter me chamado de
esquizofrênica... :( Provavelmente depois do diagnóstico ele tenda
a arrefecer os ânimos...


Bisous, Lígia




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Perguntas!!!
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/08/2002 11:41

"carga elétrica é propriedade inerente à matéria; não há
carga elétrica na ausência de matéria. Visualize a carga
elétrica como um 'parasita' preso nas costas de algo
material; tal 'parasita' morre na ausência de
hospedeiro."

Julgo impossível fazer "morrer" a carga elétrica, uma
vez que a carga elétrica do universo como um todo é
constante.

Passarin


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Olá ???? e Iury,

vamos a la jack, o estripador:

a) carga elétrica é propriedade inerente à matéria; não há carga elétrica na ausência de matéria. Visualize a carga elétrica como um 'parasita' preso nas costas de algo material; tal 'parasita' morre na ausência de hospedeiro. Todavia, não confunda conceitualmente matéria com carga elétrica ou vice-versa. São conhecidos transportadores de carga elétrica os prótons e os elétrons, porém, não são os únicos.

b) quer a natureza que as cargas elétricas exibam dois tipos/comportamentos que podem ser diferenciados pela própria presença delas (Du Fay) e que convencionamos chamar de positiva e negativa; convencionou-se o termo 'negativo' para o tipo/comportamento de carga transportada pelo elétron.
Nota: toda a eletrodinâmica permanece a mesma se invertermos as convenções: próton (-) e elétron (+). Aliás, não há uma experimentação sequer que nos informe que "elétron é negativo"!

c) Não sei de onde vem a carga elétrica, assim como não sei porque matéria atrai matéria. Aliás, não sei uma porrada de coisas! Essas perguntas são aristotélicas e não galileanas. Para a Ciência importa não 'esse por quê?" e sim o "como se manifestam".

d) decaimento não implica em 'desaparecimento' de cargas e sim 'desmantelamento' de matéria. Nêutron é conveniente combinação de próton (de um lado) e elétron (de outro), cada qual com seu parasita (carga); o efeito mecânico final é a massa do nêutron, o efeito elétrico final é nulo. No decaimento há conservação da carga.

e) Como já ressaltei não sei porque matéria atrai matéria mas, com certeza, a física quântica deve ter achado alguma equação cuja provável solução explique tudo isso com clareza cristalina.

[]'
Léo
================
-----Mensagem Original-----
De: Iury Machado
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 28 de agosto de 2002 01:55
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Perguntas!!!


Algum dos colegas físicos de plantão sabe responder esta pergunta?
E eu até a complementaria: De onde vem a carga elétrica do próton/elétron
se o átomo decai EXPONTANEAMENTE com o passar do
tempo(descartando portanto fatores externos), assim como o nêutron decai
em próton + elétron em aproximadamente 11 minutos ?
;)
PS: Tem mais uma: Por que matéria atrai matéria ?
IM
-----Mensagem Original-----
De: ruimaguila
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 22 de agosto de 2002 14:57
Assunto: Ref.: Perguntas!!!


Bom dia, por gentileza me responda essas perguntas ok!!!

[...]
5- porque existem cargas positivas e negativas

muitissimo obrigado.
jane/sao paulo





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SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/08/2002 11:52

Realmente me expressei mal.
A velocidade do som é constante, porém está relacionada
com o meio de propagação (em geral o ar) que, no caso da
luz, seria o éter. Se o meio de propagação do som
estiver em movimento com relação a determinado
referencial, a velocidade daquele som também sofrerá tal
diferença com relação àquele referencial.
Portanto, ao supôr que a velocidade da luz é constante e
justificar comparando-a com o som, necessariamente
concebes a existência do éter. Concordas?

Passarin


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--- Em ciencialist@y..., "Passarin" <thiagopas@b...> escreveu
>
> Sérgio,
> Terei de discordar de ti, pois o som não propaga-se
> independente de referencial.

Não confunda Referencial com Emissor.
A cada emissor pode ser atribuido um referencial, mas a cada
referencial não é seguro poder atribuir um emissor.
O referencial é uma entenidade matemática, o emissor é um sistema
fisico.

>Como provas disso temos:
>
> 1- o efeito Doppler, que aumenta ou diminui os
> intervalos entre os "pulsos" sonoros, assim como o
> comprimento de onda e, relativamente, a velocidade
> (quero dizer, a alteração da velocidade relativa é que
> causa o efeito).

Vc acaba de citar o exemplo que não podia. Ainda por cima mal.
O que varia no efeito doppler é a FREQUENCIA do som devido ao
movimento. Essa frequenca varia exactamente pq a velocidade do som é
independente da velocidade do emissor. Já expliquei como e pq aqui na
lista.

>
> 2- Os aviões supersônicos, que nos propõe a
> possibilidade de "fugir" do som. Convenha comigo que,
> aberta a possibilidade de fugir de algo, a velocidade
> desse algo é indiscutivelmente relativa ao "fugitivo".
> Também há o fato da sobreposição que acontece com o som
> produzido por tais aviões e que resulta no barulho de
> explosão que vez ou outra ouvimos.

Mais uma vez um exemplo de tiro no pé.
Se a vel do som (s) dependende-se da velocidade do emissor, a sua
velocidade teria de ser sempre s > v. É como quando vc atira uma bola
de um carro em movimento. A velocidade da bola é igual à sua
velocidade + a velocidade que advem da força que vc projecta nela
(relatividade de Galileu).
Ora, se o avião consegue viajar mais depresa que o seu proprio som
isso significa exactamente que a velocidade do som não depende da
velocidade do emissor, pois v > s o que contraria a relação s > v.

> 3- Quando jogo um pedra em um rio (que não possua
> perturbações superficiais consideráveis), a propagação
> das ondas acompanha o curso das águas, ou seja, tem
> velocidade constante RELATIVA a esse curso.

Eu não neguei que a velocidade dos som não dependa da velocidade do
seu MEIO !!! mas isso é diferente de depender da velocidade do
emissor!

Uma sirene é um emissor, o ar é um meio.
A velocidade do som depende da vel do ar que o transporta, mas não
depende da velocidade do seu emissor, a sirene!
Não misture as coisas , por favor.

O efeito de transporte, ou seja, que a velocidade depende da
velocidade do meio, é aquilo que é(?) diferente entre o som e a luz.
(Exp de Michaelson-Morley)
Mas que a velocidade deles não dependa do emissor é igual para ambos.
Portanto a analogia, neste ponto, sim é válida.

> Talvez a velocidade da luz realmente seja absoluta, mas
> a analogia com o som não funcionou, pois me parece
> devidamente explícito que a velocidade das ondas
> mecânicas nunca deixa de ser relativa. Por isso é que
> peço nova tentativa de explicação.

A luz não são ondas mecânicas além disso ha muitas diferenças entre o
som e a luz
1) O som propaga-se por meio de ondas longitudinais, a luz por ondas
transversais.
2) A vel do som aumenta com a densidade do meio por onde se propaga,
a da luz diminui.
3) A vel do som aumenta com a velocidade do meio que o transporta. A
da luz não.

A unica coisa igual é que ambas as velocidades não dependem da
velocidade do emissor.

Tlv vc queira voltar a estudar o efeito Doppler e dizer-me onde me
enganei.

Sérgio

[nota: estamos a falar de velocidades de FASE do som e da luz.]



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Seleção de espécies(correção)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/08/2002 13:17


----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, August 31, 2002 6:47 AM
Subject: [ciencialist] Re: Seleção de espécies


Oi,

Uma correção: na minha mensagem, onde se ler "Creio que, também nestes
casos, pode-se falar numa macro-evolução ou evolução inter-específica
ocorrendo 'pari passu' à micro-evolução ou evolução intra-específica",
leia-se: "creio que, também nestes casos, pode-se falar numa macro-evolução
ou seleção inter-específica ocorrendo 'pari passu' à micro-evolução ou
seleção intra-específica."

Seleção intra-específica = triagem dos indivíduos dentro de uma mesma
espécie.

[]s
Manuel Bulcão






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Voto
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/08/2002 13:38

Na dúvida sigam a bandeira política do Léo: "Jamais re-elejam políticos! Acabemos com essa nefasta profissão."
[]'
deus
==================
-----Mensagem Original-----
De: Volmer
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: sexta-feira, 30 de agosto de 2002 19:10
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Voto


Vc não pode estar falando sério - me dê algumas razões para fugir a esta
responsabilidade social. Científicas, por favor!
abs
Volmer


----- Original Message -----
From: "pczinho" <pc@pobox.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 28, 2002 3:36 PM
Subject: [ciencialist] Re: Voto


--- Em ciencialist@y..., antonio.psique@l... escreveu

> Por 'votar errado' entenda-se digitar um número que não corresponde à
> canditado algum. A urna exibirá a mensagem: "Candidato Inexistente". Caso=
o
> eleitor pressione a tecla 'confirma', terá o voto anulado.
> Abraços.
> Antonio Renato.


Facil... como eu SEMPRE faco: 00000 + CONFIRMA

[]s
pc



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:Re: Voto
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/08/2002 13:40




"Por favor, não votem em branco e não anulem o voto. Vejam o que aconteceu
nos EUA, que acabou de eleger um idiota para presidente por causa do
elevado grau de abstenção,

... dizem, que cada país tem o presidente que merece. E.U.A. não é excessão!

e na França, que quase elegeu um maníaco por
motivos semelhentes!!

... ibidem!
[]'
Léo
======================


[ ]s"


Oi
Não sei o que é mais grave: Votar nulo; ou votar sem conhecimento.
Certa vez minha mãe me falou: Só deveriam votar aqueles que têm nível
superior ou os que pagam imposto de renda.
Política partidária é alguma coisa que não me interessa. Portanto, nada
entendo. Não penso ser uma atitude adequada mas é o que acontece.
O que consigo constatar são pessoas 'ilibadas' roubando a grande! Pior, o
meu dinheiro.
Talvez alguém possa argumentar que, por isso mesmo, deveria me interessar.
Mas tenho outras atividades muito mais interessantes, como por exemplo,
acompanhar e participar das discussões do "ciencialist".
Gosto de namorar, de beber cerveja com os amigos... como se dizia em minha
juventude: Sexo, droga e "rock and roll"! Já estou cheio (!) de defender
causas perdidas.
Forte abraço.
Antonio Renato.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Velocidade da eletricidade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/08/2002 13:52

Primeiro, 'eletricidade' não é grandeza física e nem mesmo um conceito científico, é a denominação dada a um conjunto de fenômenos, tal qual o é a 'óptica' ou a 'termologia'.
Segundo, ninguém deteta 'eletricidade' por meio de eletrodos; encontramos 'fundamentos da eletricidade' em compêndios científicos. Pode-se detetar campos, cargas etc.
Terceiro, velocidade de elétrons de condução, em condutores de primeira espécie, é da ordem do "mm/s", ou seja, comparativamente às dimensões do elétron podemos adotar para o elétron a denominação de "the flash".
Quarto, a velocidade de íons de condução, em condutores de segunda espécie, é bem menor que o "mm/s"; comparativamente ao elétron o íon Na+ é um prédio de alguns andares!
Quinto, impulso nervoso é onda mecânica, independente do tipo de estímulo.

[]'
Léo
==========================
-----Mensagem Original-----
De: antonio.psique@ligbr.com.br
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: sexta-feira, 30 de agosto de 2002 19:32
Assunto: [ciencialist] Velocidade da eletricidade


De: antonio.psique@ligbr.com.br
A eletricidade detectada por eletrodos colocados no couro cabeludo são
conseqüêntes a deslocamentos ionicos (Mormente sódio e cloro).
A velocidade de condução do impulso nervoso varia entre 8 m/s (Nas fibras
mais lentas) e 120 m/s (Nas fibras mais rápidas). Não confere com a
velocidade da eletricidade...

E, qual é a velocidade da 'eletricidade'?

[]'
Léo
==================

Oi
Antes de iniciar a participar da "ciencialist" pensava que a velocidade da
eletricidade seria a velocidade das energias: 300 mil km/s.
Agora, tanta coisa é dita, discutem por um nanossegundo! Não posso afirmar
mais nada.
Abraço.
Antonio Renato.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: As quest�es do tempo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/08/2002 14:10

J. Renato escreve:
>Acho que era mais correcto vc dizer que "A rotação da lua em seu eixo dura o mesmo tempo de sua translação ao redor da Terra: 27d 7h 43' 11,5".<

E eu continuo a afirmar que a Lua não tem rotação própria. Se por motivo misterioso a Terra desaparecesse, a Lua seguiria, por inércia, a direção da tangente, sem qqer rotação própria. A Lua, como um todo rígido, gira ao redor da Terra, algo como vc amarrar uma corda numa bola e gira-la em redor de vc. A Bola não tem rotação própria, tal qual a Lua, por isso vc verá apenas uma face da bola. Se vc precessar e nutar verá um pouquinho mais que apenas a face da frente. O que aparenta "rotação própria da Lua" é apenas um composição de translação e rotação da Lua (como um todo) ao redor da Terra.
Para bem 'enxergar' isso basta colocar referencial no Sol e examinar os movimentos de Lua e Terra. Quem está no Sol verá a Lua de 'todos os lados' por causa de seu movimento de translação pura ao redor da Terra. É o velho problema das moedas, uma circulando tangencialmnete ao redor da outra, sem escorregar.

[]'
Léo
======================




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Perguntas!!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/08/2002 14:14

-----Mensagem Original-----
De: Passarin
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: sábado, 31 de agosto de 2002 14:41
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Perguntas!!!


"carga elétrica é propriedade inerente à matéria; não há
carga elétrica na ausência de matéria. Visualize a carga
elétrica como um 'parasita' preso nas costas de algo
material; tal 'parasita' morre na ausência de
hospedeiro."

Julgo impossível fazer "morrer" a carga elétrica, uma
vez que a carga elétrica do universo como um todo é
constante.

Passarin
=================
O "morrer" acima utilizado é uma figura de linguagem, cientificamente a 'morte' da carga se traduz pelo termo 'neutralização'; sua união com outra carga de espécie contrária e mesmo valor absoluto.
[]'
Léo
=================

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Olá ???? e Iury,

vamos a la jack, o estripador:

a) carga elétrica é propriedade inerente à matéria; não há carga elétrica na ausência de matéria. Visualize a carga elétrica como um 'parasita' preso nas costas de algo material; tal 'parasita' morre na ausência de hospedeiro. Todavia, não confunda conceitualmente matéria com carga elétrica ou vice-versa. São conhecidos transportadores de carga elétrica os prótons e os elétrons, porém, não são os únicos.

b) quer a natureza que as cargas elétricas exibam dois tipos/comportamentos que podem ser diferenciados pela própria presença delas (Du Fay) e que convencionamos chamar de positiva e negativa; convencionou-se o termo 'negativo' para o tipo/comportamento de carga transportada pelo elétron.
Nota: toda a eletrodinâmica permanece a mesma se invertermos as convenções: próton (-) e elétron (+). Aliás, não há uma experimentação sequer que nos informe que "elétron é negativo"!

c) Não sei de onde vem a carga elétrica, assim como não sei porque matéria atrai matéria. Aliás, não sei uma porrada de coisas! Essas perguntas são aristotélicas e não galileanas. Para a Ciência importa não 'esse por quê?" e sim o "como se manifestam".

d) decaimento não implica em 'desaparecimento' de cargas e sim 'desmantelamento' de matéria. Nêutron é conveniente combinação de próton (de um lado) e elétron (de outro), cada qual com seu parasita (carga); o efeito mecânico final é a massa do nêutron, o efeito elétrico final é nulo. No decaimento há conservação da carga.

e) Como já ressaltei não sei porque matéria atrai matéria mas, com certeza, a física quântica deve ter achado alguma equação cuja provável solução explique tudo isso com clareza cristalina.

[]'
Léo
================
-----Mensagem Original-----
De: Iury Machado
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 28 de agosto de 2002 01:55
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Perguntas!!!


Algum dos colegas físicos de plantão sabe responder esta pergunta?
E eu até a complementaria: De onde vem a carga elétrica do próton/elétron
se o átomo decai EXPONTANEAMENTE com o passar do
tempo(descartando portanto fatores externos), assim como o nêutron decai
em próton + elétron em aproximadamente 11 minutos ?
;)
PS: Tem mais uma: Por que matéria atrai matéria ?
IM
-----Mensagem Original-----
De: ruimaguila
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 22 de agosto de 2002 14:57
Assunto: Ref.: Perguntas!!!


Bom dia, por gentileza me responda essas perguntas ok!!!

[...]
5- porque existem cargas positivas e negativas

muitissimo obrigado.
jane/sao paulo







SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/08/2002 17:48


From: "Passarin"

"Realmente me expressei mal.
A velocidade do som é constante, porém está relacionada
com o meio de propagação (em geral o ar) que, no caso da
luz, seria o éter. Se o meio de propagação do som
estiver em movimento com relação a determinado
referencial, a velocidade daquele som também sofrerá tal
diferença com relação àquele referencial.
Portanto, ao supôr que a velocidade da luz é constante e
justificar comparando-a com o som, necessariamente
concebes a existência do éter. Concordas?"

Não e não e mil vezes não. Como se diz em ingles, you are missing the point
totaly!!
Vc está vendo a coisa do lado errado.

Sejamos, designemos por s a velocidade do som
Designemos por u a velocidade do emissor do som
Deisgnemos por w a velocidade do meio que suporta o movimento do som (ar,
agua, etc).

Num unico referencial S no qual eu me encontro parado eu meço s e u. Eu
verifico que s não depende de u. Matemáticamente eu escrevo que a derivada
de s em ordem a u é nula.
Eu faço o mesmo para a luz e obtenho o mesmo resultado. Tb para a luz a sua
velocidade é independente de u.
isto implica na : Independencia da velocidade do som da velocidade do seu
emissor.

É isto que vc tem que entender. Não misture os meios ou as velocidades
destes no assunto até que vc entenda este ponto.

Vá lá, eu espero...

Eu não estava falando de w, nunca estive. Eu so referi isso no ultimo e-mail
pq entendi que vc estava confundindo as coisas.


Imagina um helicoptero. No seu interior existe uma fonte de som a emitir na
frequencia f previamente regulada electronicamente.

Pergunta: A velocidade de propagação do som depende da velocidade do
helicoptero ?
Resposta: Não.

Pergunta: A frequencia medida por um observador em terra, depende da
velocidade do helicoptero ?
Resposta: Sim. A esse fenómeno dá-se o nome de Efeito Doppler.

Pergunta: A velocidade do som depende da velocidade do vento no local ?
Resposta: Sim. Isso é devido a que as velocidades de propagação do som e
deslocamento do vento se somam devido a que o som é a vibração das moleculas
que constituem o ar. Isto NÂO é o efeito Doppler.

Agora passe tudo isso em analogia para a luz.

Ai vc teria de falar de um meio , designado aether que seria o meio que
promove o movimento da luz. Assim sendo e sendo que a terra se move nesse
meio, seria possivel determinar a velocidade relativa entre a terra e esse
meio , da mesma forma que seria possivel saber a velocidade do ar pela
velocidade do som (tome nota do erro que isso implica o som é muito mais
rapido que o movimento do ar)

Michaelson tentou medir essa velocidade. E outros depois dele tb tentaram.
A experiencias são INCONCLUSIVAS e portanto não nos dizem nada de nada.

Einstein baseou o seu trabalho no facto da velocidade da luz ser
independnete da velocidade do seu emissor , como vc poderá ler no documento
que está no link que eu enviei.
Ele nunca baseou nada no movimento do meio onde a luz se porpaga porque
ninguem sabe se esse meio existe !!!

O postulado da relatividade NADA tem a ver com o aether, ao contrario do lhe
possam ter dito. É notório pela introdução do trabalho do Eisntein que ele
sabia disso. O que o preocupava era o problam do referencial absoluto que
estaria , segundo os defensores do aether da altura, associado ao aether.
Foi isso que ele negou, e que qq fisico negaria, dada a fisica de Galileu e
Newton.

Isto é uma questão muito simples de entender se vc se quiser dar ao trabalho
de não confundir 1) A velocidade da luz é independente da velocidade do seu
emissor , com 2) a velocidade relativa de um suposto meio de suporte à
propagação da luz.

Por favor pense mais um pouco na questão, releia os mails sobre este topico.

Eu não estou admitindo nada mais que aquilo que é exprimentalmente aceitável
face aos dados que temos. Eu não estou precisando de nenhum aether.
E Einstein tb não o fez!

Sérgio











SUBJECT: Re: Velocidade da eletricidade
FROM: "marmidan" <damich@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/08/2002 22:09

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
> Primeiro, 'eletricidade' não é grandeza física e nem mesmo um
conceito científico, é a denominação dada a um conjunto de fenômenos,
tal qual o é a 'óptica' ou a 'termologia'.
> Segundo, ninguém deteta 'eletricidade' por meio de eletrodos;
encontramos 'fundamentos da eletricidade' em compêndios científicos.
Pode-se detetar campos, cargas etc.
> Terceiro, velocidade de elétrons de condução, em condutores de
primeira espécie, é da ordem do "mm/s", ou seja, comparativamente às
dimensões do elétron podemos adotar para o elétron a denominação
de "the flash".
> Quarto, a velocidade de íons de condução, em condutores de segunda
espécie, é bem menor que o "mm/s"; comparativamente ao elétron o íon
Na+ é um prédio de alguns andares!
> Quinto, impulso nervoso é onda mecânica, independente do tipo de
estímulo.
>
> []'
> Léo
> ==========================

Excelente, Léo! Dirimiu algumas dúvidas que eu mesmo tinha. Mas
acabou "reavivando" uma antiquíssima questão que um dia brotou em
minha mente. Vamos a ela.

Suponhamos que exista uma solução eletrolítica qualquer com uma
determinda concentração. Ao submeter dois pontos quaisquer dessa
substância a uma ddp, haverá um movimento de vargas elétricas.
Pergunta: em repouso a ddp é x; se houver movimento da solução, qual
será a ddp? por exemplo, dentro de um tubo onde haveria um fluxo da
solução, a ddp seria menor caso o fluxo da solução fosse contrário ao
do movimento das cargas elétricas? e seria maior caso contrário (acho
isso meio esquisito, mas enfim...)?

Naturalmente que por esta ser uma lista aberta, qualquer um que se
julgar apto e disposto a responder deve se sentir à vontade.

[]s.

Daniel




SUBJECT: Eu nao voto (era: Voto)
FROM: "pczinho" <pc@pobox.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/08/2002 23:05

--- Em ciencialist@y..., "Volmer" <volmer@r...> escreveu
> Vc não pode estar falando sério - me dê algumas razões
> para fugir a esta responsabilidade social. Científicas,
> por favor!
> abs
> Volmer
>


hummmm... uma razao, a estatistica:

Todos os politicos ateh hoje sempre fizeram promessas que
iam ajudar o povo, saneamento, seguranca, saude, educacao,
acabar com a roubalheira... as promessas que a gente ta
acostumado a ouvir em vespera de eleicao.

Ha anos eu ouco EXATAMENTE a mesma ladainha, e ha anos
eles entram, fazem a limpa, e saem impunes (com excessao
de um ou outro que eh entregue pelos companheiros por
querer levar sozinho ou por fazer alguma armacao que
prejudique outro).

Ateh hoje eu nunca vi um bandido desses assumir um
cargo desses e realmente fazer alguma coisa sem pensar
em beneficio proprio.

Teve um cara uma vez que veio com um discurso diferente,
ficou ate famoso por seu bordao. Mas os outros meliantes
viram que ele estava crescendo nas pesquisas e logo
"denunciaram" que ele tinha cargo fantasma em um hospital.
O desgracado ia uma vez por mes pra assinar o ponto.

Concluindo: Nao acredito em NENHUM por estatistica: os
bandidos que estao fazendo promessas de saneamento,
seguranca, educacao, saude, emprego,moradia, etc...
fazem isso pelo motivo que sempre fizeram: pra encher
a burra de dinheiro!

Veja bem, nao estou aqui fazendo campanha anti-voto, so estou informando qu=
e dia 6 de outubro, eu vou digitar zeros na urna eletronica ateh a mesma acu=
sar erro (algo como " este numero eh invalido, seu voto sera anulado") e dep=
ois digitar a tecla verde CONFIRMA. ZERO-ZERO-(...)-ZERO-CONFIRMA, ok? ;)

[]s pc






SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/09/2002 02:19

"Vejo a necessidade de entendermos melhor essa questão
de que a velocidade da luz no vácuo é constante,
independentemente do movimento da fonte. O som no ar
também tem velocidade constante, independente do
movimento da fonte... só que aí, teremos alterada a
freqüência da recepção das ondas sonoras. Raciocínio
semelhante pode ser usado para as ondas
eletromagnéticas. Ou não!?"

Sim, pode, e confesso que esse fato nem havia passado
pela minha cabeça.
Mesmo assim ainda há um problema: a velocidade do som é
constante devido ao convencional estado de repouso do
meio onde ele se propaga. Para que o mesmo acontecesse
com a luz, teríamos que conceber o éter. Já falei isso
em mensagem anterior, mas não pude deixar de reponder à
tua.

[]'s

Passarin


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----------

Caro Thiago, o efeito Doppler, inicialmente percebido nos fenômenos sonoros é também utilizado nas investigações astrofísicas, desde Fizeau.
Hubble considerou que a tendência para o vermelho, verificado nos raios luminosos emitidos por estrelas mais longínquas, deve-se ao seu rápido afastamento devido a um provável movimento de expansão do Universo.
Aí, ficam pelo menos duas possibilidades: ou o fenômeno ocorre por outros motivos, como a perda de energia dos raios devido as interferências materiais da chamada "poeira cósmica", ou o movimento da fonte de luz altera a "velocidade" com que a luz é percebida! Nesse caso, em uma experiência teórica, poderia-se afirmar que uma fonte de luz deslocando-se na velocidade da luz não é visível a um observador, viajando nessa mesma velocidade, postado à sua frente.
Vejo a necessidade de entendermos melhor essa questão de que a velocidade da luz no vácuo é constante, independentemente do movimento da fonte. O som no ar também tem velocidade constante, independente do movimento da fonte... só que aí, teremos alterada a freqüência da recepção das ondas sonoras. Raciocínio semelhante pode ser usado para as ondas eletromagnéticas. Ou não!?
[]s
José Renato
______________________________
----- Original Message -----
From: Passarin
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 29, 2002 1:24 AM
Subject: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia


>É mais do que obvio que é fisicamente aceitável que a
velocidade de
alvo , sobretudo de ONDAS seja INDEPENDENTE da
velocidade do emissor.
Digo que é mais do que obvio devido a que isso é
observado para o
som. E se observado é pq existe.

Sérgio,
Terei de discordar de ti, pois o som não propaga-se
independente de referencial. Como provas disso temos:

1- o efeito Doppler, que aumenta ou diminui os
intervalos entre os "pulsos" sonoros, assim como o
comprimento de onda e, relativamente, a velocidade
(quero dizer, a alteração da velocidade relativa é que
causa o efeito).

2- Os aviões supersônicos, que nos propõe a
possibilidade de "fugir" do som. Convenha comigo que,
aberta a possibilidade de fugir de algo, a velocidade
desse algo é indiscutivelmente relativa ao "fugitivo".
Também há o fato da sobreposição que acontece com o som
produzido por tais aviões e que resulta no barulho de
explosão que vez ou outra ouvimos.

3- Quando jogo um pedra em um rio (que não possua
perturbações superficiais consideráveis), a propagação
das ondas acompanha o curso das águas, ou seja, tem
velocidade constante RELATIVA a esse curso.

O segundo ítem não deixa de ser uma manifestação do
efeito Doppler, mas preferi deixar separado.

Talvez a velocidade da luz realmente seja absoluta, mas
a analogia com o som não funcionou, pois me parece
devidamente explícito que a velocidade das ondas
mecânicas nunca deixa de ser relativa. Por isso é que
peço nova tentativa de explicação.

Agradecido

Thiago Passarin


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SUBJECT: Re:[ciencialist] Re:Re:Re: Engenharia mental
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/09/2002 02:24

Esse é o problema de respomder a mensagem apagando a
original, eheheh.


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"Caro Antônio,

Eu não me referia à seleção natural, mas a alterações genéticas propositais
com a intenção de manter a espécie viva... INTENÇÃO, justamente o que vinha
sendo tratado.

Passarin"

Oi
A colocação "alterações genéticas *propositais*" muda completamente o
contexto da msg. Agora sim, dá para entender e concordar com a ressalva
seguinte.

"Porém, os indivíduos genéticamente modificados (chamemos transgênicos) não
seriam da mesma espécie daqueles que estariam fabricando-os para manter a
espécie viva."

Este ponto é discutível. Está na dependência de até que ponto a mudança
'proposital' estaria coincidente com a mudança natural.
De qualquer forma entendo (agora) seu ponto de vista que, aliás, é bastante
interessante.


Abraço.
Antonio Renato.



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SUBJECT: Re:[ciencialist] Lei do esforço nenhum
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/09/2002 02:41

"Quanto ao fato de gastar 'mais ou menos' energia...
Sei não... Num momento
em que a vida estaria ameaçada... Não tenho idéia
formada a este respeito."

Em resposta apressada (sem muito pensar) posso te dizer
que, num momento em que a vida esteja ameaçada, penso
que os cuidados com o gasto de energia seguem o mesmo
suposto "padrão" de conservação de energia seguido
quando o animal (acho que necessariamente estamos
tratando de animais) apresenta-se normalmente emocionado
(sem alarmes), porém este padrão estaria devidamente
adaptado. É que, num raciocínio mais abstrato do que
verbal, não me parece coerente que uma lei que rege as
ações de uma organismo pare de o fazer em determinados
momentos.
Mas realmente isso dá muito pano pra manga.

Abraço!

Passarin


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Oi Passarin
Penso da mesma maneira como você colocou: "...pelo contrário, até
intuitivamente concluímos que um organismo que atinge seus fins gastando
menos energia é mais bem-sucedido, ..."
Gostaria de acrescentar que, por vezes é necessário gasto de energia e
manifestação de esforço. Um exemplo seriam os comportamentos de ataque ou
fuga.
O sistema nervoso autônomo (ou neuro vegetativo) é o reponsável pelo acúmulo
e gasto da energia implicada nos comportamentos. Assim, e num exemplo
simplório, o 'parassimpático' é responsável de glicogenogênese ou passo que
o 'simpático' faz a glicogenólise. Enquanto um acumula, o outro gasta
energia.
Quanto ao fato de gastar 'mais ou menos' energia... Sei não... Num momento
em que a vida estaria ameaçada... Não tenho idéia formada a este respeito.
Forte abraço.
Antonio Renato.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] RES: Esquizofrenia
FROM: "jcfc" <jcfc@twister.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/09/2002 03:30

Estimado senhor
Todos os seres humanos são dotados de paranormalidade.
Só que não estão habilitados para a usar com domínio voluintário.
Assim é porque não acreditam que exista.
Nosso cérebro é um computador que só possibilita o acionar das atividades
nas quais acreditamos.
Os céticos usam a convicão da não existência da paranormalidade. Produzem
essas força com mais força que os paranormais e os fazem fracassar.
Todavia em minha obra A Informática do Cérebro eu explico tudo e proporciono
conhecimentos para que "qualquer pessoa" usando deles realize quaisquer das
práticas de parapsicologia.
Eu tenho tentado encontrar um e-mail da Globo pelo qual eu possa conseguir
contato com o Randi e lhe fazer um desafio.
Meu deafio é. Coloque meu trabalho "A Informática do Cérebro" à disposição
das universidades do USA que pesquisam essa ciência e com os suscessos que
eles vão ter vai descobrir que todos os seres humanos possuem faculdades
psíquicas às realizações da parapsicologia.
Será que depois esse senhor vai me dar o milhão? Eu não acredito muito.
Caso deseje a obra "A Informática do Cérebro"me envie seu e-mail que eu a
envio.
Abraços amigos. José Carlos.
----- Original Message -----
From: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 28, 2002 11:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] RES: Esquizofrenia


> Caro Alexandre,
>
> Infelizmente nosso cinismo cético não é bem compreendido nessa lista :))
>
> Quanto aos sonhos e visões, para saber se eles se realizam só podemos
> confiar na palavra do sonhador/visionário. Junte-se a isso um monte de
> predisposições a confirmação e não é difícil explicar porque isso
> acontece...É uma pena, pois a Fundação Randi está sempre ansiosa para
> distribuir o primeiro milhão ao primeiro paranormal genuino...
>
> [ ]s
>
>
> Eng. Alvaro Augusto de Almeida
> Website: http://www.lunabay.com.br
> E-mail: alvaro@lunabay.com.br
> Curitiba - PR - Brasil
>
>
>
> -----Mensagem Original-----
> De: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: Terça-feira, 27 de Agosto de 2002 10:43
> Assunto: [ciencialist] RES: Esquizofrenia
>
>
> > De: Laura Elias
>
> > [...] apenas tenho premonições..e quando acontece, se
> > realizam. Só isso.
>
> Só isso!!!! Isso é fantástico, Laura!!!!
>
> Conte-nos com a maior riqueza de detalhes possível suas
> últimas premonições. Você vê alguma coisa? Ouve? Sonha?
> Como é? Por favor, conte-nos como é isso?
>
> []
>
> Alexandre Medeiros
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Tudo sobre tudo - Belisario/Jocax/Leo/Alberto et all
FROM: "jcfc" <jcfc@twister.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/09/2002 03:59

Estimados senhores.
A Física Nuclear, Mecânica Quântica, e etc. se desenvolveram com bases
erradas.
Muitíssimas experiências foram erradamente intrepretadas, inclusive a do
Gell-mann.
Para encontrar o caminho é preciso voltar às origens.
Foi o que fiz. Considerei o que existe no Universo. Os modelos universais e
usei desses modelos para deduzir como seria a existência das ocorrências das
quais sejam constituidas as partículas atômicas. Só isso.
O resultado foi que a TGBFQ explica todos os fenômenos da Física, Química,
Biologia, e etc.
Ela segue uma seqüência respeitável. Comece com as bases da existência.
Segue: Os sistemas prefísicos, os modelos de sistemas: da unidade da
energia, do próton, do elétron, do nêutrons, porque o nêutrons se
trasnformam em prótons.
Assim narra o nascer e o desenvolver das forças que agregam os sistemas e as
partículas.
Apresenta o nascer das ondas eletromagnéticas, porque são senoidais, do que
são.
Apresenta o nascer das forças gravitacionais, como se propagam, e as
relações da gravidade com o que vocês chamam de eletromagnetismo.
Continua com a montagem de todos os núcleos dos elementos atômicos. Explica
as faculdades gravitacionais dos elementos atômicos e mostra que são essas
atividades que são bases à compreensão dos porques dos fenômenos biológicos.
Não tem jeito de misturar esta teoria com os estudos da mecânica quântica
atual.
Ela é simples demais.
Explica tudo sem contas e divagações. É apresentação dinâmica e geométrica.
Porque os senhores não leem. É óbvio os senhores farão correções. Mas de
forma geral está certa. É só mais esta leitura e encontrarão todas as
explicações que buscam.
O Belizário não leu a teoria. Mesmo porque eu tentei enviar para ele um
e-mail e não consegui. A caixa de correio de dele (e-mail) não recebe os
2000 KB da teoria. Sem ler a teoria as críticas dele são infundadas.
Abraços amigos de José carlos.
Eu estou pedindo que me informem como devo proceder para colocar a teoria na
berlinda. Agradeço orientacão. José carlos.



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 28, 2002 5:42 AM
Subject: [ciencialist] Tudo sobre tudo - Belisario/Jocax/Leo/Alberto et all










SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Perguntas!!!
FROM: "jcfc" <jcfc@twister.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/09/2002 04:02

As informações que o senhor deseja estão em minha obra TeoriaGeral Básica de
Física e de Química, com uns 2000 KB , zipada. Caso deseje me envie um
e-mail para que eu lhe envie cópia da teoria. Abraços José Carlos.
----- Original Message -----
From: "Iury Machado" <iury.machado@ig.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, August 27, 2002 10:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Perguntas!!!


> Algum dos colegas físicos de plantão sabe responder esta pergunta?
> E eu até a complementaria: De onde vem a carga elétrica do próton/elétron
> se o átomo decai EXPONTANEAMENTE com o passar do
> tempo(descartando portanto fatores externos), assim como o nêutron decai
> em próton + elétron em aproximadamente 11 minutos ?
> ;)
> PS: Tem mais uma: Por que matéria atrai matéria ?
> IM
> -----Mensagem Original-----
> De: ruimaguila
> Para: leo@barretos.com.br
> Enviada em: quinta-feira, 22 de agosto de 2002 14:57
> Assunto: Ref.: Perguntas!!!
>
>
> Bom dia, por gentileza me responda essas perguntas ok!!!
>
> [...]
> 5- porque existem cargas positivas e negativas
>
> muitissimo obrigado.
> jane/sao paulo
>
>
>
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>





SUBJECT: Discuss�o sobre acesso � t�cnica de Reprodu��o Assistida
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/09/2002 07:45

Como o sabem Léo/Marcia participam da Comissão Regional de Bioética e Biodireito na OAB de S.J.R.Preto. Semana passada tivemos palestra sobre transsexualismo e as operações pertinentes, da qual participaram 4 palestrantes.
Ainda na semana passada tivemos reunião do grupo Reprodução Assistida, cujo propósito é encaminhar à Comissão Geral da OAB os 'planos' para a estruturação das leis relativas à RA. A discussão não passou e nem venceu o primeiro item do tema: Quem poderá ter acesso à técnica de RA?
A Marcia preparou, para a próxma reunião (10 ou 11 de setembro), uma lista de possibilidade para 'cercar' a discussão relativa ao acesso à técnica de RA. Elencou 19 possibilidades (e se alguém 'captar' mais algumas, agradecemos a sugestão)

Cada item dessa lista deverá ser examinado sob todos os aspectos (social, religioso, político, cético, psicológico, jurídico, médico, científico etc. etc.--- e por isso, na comissão há representantes desses segmentos) de modo a resultar um consenso ... que se converterá em 'lei'.

Esse é apenas o primeiro item da seqüência de discussões para a normalização da RA no Brasil. Obviamente conto com suas sugestões; eis a lista do primeiro item da discussão pela Comissão:

Discussão acerca do acesso à técnica de reprodução assistida.



Possibilidades:

1. fecundação de um óvulo da esposa ou companheira com esperma do marido ou convivente, transferindo-se o embrião para o útero da própria esposa ou convivente.

2. fecundação de um óvulo da esposa ou companheira com esperma do marido ou convivente, transferindo-se o embrião para o útero de outra mulher.

3. fertilização in vitro com sêmen e óvulo de estranhos, por encomenda de casal estéril, implantando-se o embrião no útero da própria mulher.

4. fertilização in vitro com sêmen e óvulo de estranhos, por encomenda de casal estéril, implantando-se o embrião no útero de outra mulher.

5. fertilização in vitro com sêmen e óvulo de estranhos, por encomenda de casal homossexual masculino, implantando-se o embrião no útero de uma mulher que não a doadora do óvulo.

6. fertilização in vitro com óvulo de estranha, por encomenda de casal homossexual masculino, utilizando-se sêmen de um deles, implantando-se o embrião no útero da doadora do óvulo.

7. fertilização in vitro com sêmen e óvulo de estranhos, por encomenda de casal homossexual feminino, implantando-se o embrião no útero de uma delas.

8. fertilização in vitro com sêmen e óvulo de estranhos, por encomenda de casal homossexual feminino, implantando-se o embrião no útero de uma mulher que não a doadora do óvulo.

9. fertilização in vitro com sêmen de estranho, por encomenda de casal homossexual feminino, utilizando-se óvulo de uma delas, implantando-se o embrião no útero daquela que doou o óvulo.

10. fertilização in vitro com sêmen de estranho, por encomenda de casal homossexual feminino, utilizando-se óvulo de uma delas, implantando-se o embrião no útero daquela que não doou o óvulo.

11. fertilização in vitro com sêmen e óvulo de estranhos, por encomenda de homem solteiro, implantando-se o embrião no útero de uma mulher que não a doadora do óvulo.

12. fertilização in vitro com sêmen e óvulo de estranhos, por encomenda de homem solteiro, implantando-se o embrião no útero da doadora do óvulo.

13. fertilização in vitro com óvulo de estranha, por encomenda de homem solteiro, utilizando-se o sêmen deste homem, implantando-se o embrião no útero de uma mulher que não a doadora do óvulo.

14. fertilização in vitro com óvulo de estranha, por encomenda de homem solteiro, utilizando-se o sêmen deste homem, implantando-se o embrião no útero da mulher que doou o óvulo.

15. fecundação, com sêmen do marido ou companheiro, de um óvulo não pertencente à sua mulher, mas implantando o embrião em seu útero.

16. fecundação, com sêmen do marido ou companheiro, de um óvulo não pertencente à sua mulher, mas implantando o embrião no útero de outra mulher que não a doadora.

17. fecundação, com sêmen do marido ou companheiro, de um óvulo não pertencente à sua mulher, mas implantando o embrião no útero da doadora.

18. fertilização, com sêmen de terceiro, de um óvulo da mulher, mas implantando-se o embrião no útero da própria mulher.

19. fertilização, com sêmen de terceiro, de um óvulo da mulher, mas implantando-se o embrião no útero de outra mulher.



=========================

Aquele abraço,



Léo





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Gaiola de Faraday
FROM: Rodrigo Cunha <rnbc@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/09/2002 11:54

A gaiola de faraday, básicamente uma gaiola feita de um material
condutor, barra a entrada de campos eletromagnéticos estáticos bem como
alternos de comprimento de onda bem superior ao tamanho da malha. Assim
que o comprimento de onda se aproxima do tamanho da malha a gaiola deixa
de ser eficaz, como você pode constatar olhando para dentro duma simples
gaiola de pássaro: a radiação luminosa, de comprimento muito inferior ao
tamanho da malha, passa perfeitamente.

Os telemóveis usam radiação da ordem dos 1800MHz, e se você construir
uma gaiola de malha apertada ela barrará essa radiação. Faça você mesmo
as contas :-) A malha deve ficar parecida com aquelas redes metálicas
que se usam na porta dos fornos microondas, nada prático para uma prisão...

Desenvolvendo a teoria um pouco mais os metais reflectem a luz duma
forma coerente porque a estrutura atómica condutora da superficie
metálica funciona como uma gaiola de faraday de malha muito apertada. Se
você usar radiação X, de comprimento de onda da ordem de grandeza da
distância inter-atómica, ou mesmo inferior a ela, a radiação vai passar
através da superficie, entrando no metal, e sendo depois absorvido por
algum átomo interior se o metal for grosso, ou simplesmente passando se
ele for fino. Se o comprimento de onda for parecido com a distância
interatómica a radiação sofre efeitos de difração vários dependendo da
estrutura do cristal metálico, tal como numa rede de difração óptica,
permitindo usar raios X como um auxiliar de análise da estrutura atómica.

Luiz Ferraz Netto wrote:
> -----Mensagem Original-----
> De: Rodrigo Valença
> Para: leo@barretos.com.br
> Enviada em: quarta-feira, 28 de agosto de 2002 13:14
> Assunto: Gaiola de Faraday
>
>
> Sou aluno de Engenharia de Telecomunicações e gostaria de obter mais conhecimentos a respeito da Gaiola de Faraday no que diz respeito à telefonia celular. Por exemplo, nos présídos, por que não é viável a implementação de uma Gaiola de Faraday para impedir a propagação das ondas, impossibilitando assim dos detentos se comunicarem por celulares? Se existe alguma viabilidade nesse aspecto, como seria esta Gaiola? Se possível, desejaria obter algum material didático a respeito da Gaiola de Faraday. Agradecendo desde já algum tipo de resposta,
>
> Atenciosamente,




SUBJECT: Re: Alcatéia
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/09/2002 12:48

Oi,

Volmer: Nossa! o cara num sabe namorar!!! é muito tempo em torno de
fórmulas e teorias...

Manuel: Esse comentário me fez lembrar do tempo em que eu era um trotskista
roxo, revolucionário até a medula. Apaixonado por uma colega da faculdade,
convidei-a para sair. Fomos a um bar de um amigo meu também
marxista-leninista, um bar de aspecto bem proletário (embora os seus
fregueses fossem todos jovens pequeno-burgueses participantes do movimento
estudantil) que tinha como música de fundo canções do Jorge Maltner e do
Geraldo Vandré. Iniciando a conversa, falei do amor platônico que Karl
Liebknecht alimentava por Rosa Luxemburgo, e que a morte dos dois, ambos
assassinados a pauladas após o fracasso da insurreição spartaquista, foi uma
tragédia tão rica de significado humano que nem mesmo a imaginação de
Shakespeare (autor que Marx adorava) ou a de Bertold Brecht poderia
concebê-la. Como a minha colega permanecia em silêncio, resolvi mudar de
assunto. Falei então das idéias de Alexandra Kollontai, grande intelectual
bolchevista, sobre o amor sexual, o casamento e a inevitável abolição da
família burguesa na etapa superior do socialismo. Baixei o pau na monogamia,
e disse que o que me impedia de ter várias companheiras era tão-somente o
princípio da economia sexual; que, nessa época de crise terminal do
capitalismo, era importante que nós, os intelectuais orgânicos da classe
operária, concentrássemos parte significativa da nossa libido na realização
do projeto revolucionário. Ela me perguntou o que significava 'libido'.
Respondi lendo uma página e meia do livro "Materialismo Dialético e
Psicanálise", de Wihelm Reich. Ia ler mais, mas fui interrompido por uma
mendiga que, com um bebê nos braços, pedia esmola. Aquela presença, um
emblema da condição humana em tempos de barbárie capitalista, deixou-me
indignado. Beijei a criança, abracei a pedinte, dei-lhe metade do dinheiro
que tinha na carteira (só não dei tudo porque tinha que pagar a conta) e,
com os olhos marejados, comecei a ler em voz alta um poema que havia
escrito, enaltecendo os lumpens e os conclamando para se juntarem aos
operários e camponeses na luta pelo Reino da Liberdade. Tava subindo na mesa
quando ela, a minha colega da faculdade, interrompeu-me dizendo que
precisava ir ao banheiro. Ela foi e desapareceu. Não voltou mais.

Hoje, quando me lembro desse episódio da minha vida, dou risadas (para não
chorar). Se aquele jovem de 20 anos tivesse a enorme experiência que hoje
tenho com as mulheres, não teria falado nada daquilo. Teria ido direto ao
assunto: "E aí, comadre, tá a fim de dar uma encarada?" Re re!

[]s
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Alcatéia
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/09/2002 16:35

Oi,

Uma piadinha para relaxar:

Sabe qual é o cúmulo da falta de jeito com as mulheres? O carinha vai para
uma casa de massagem tailandesa e a puta mais feia entre as mais velhas,
para masturbá-lo, cobra um adicional de periculosidade. Re re!

Ósculos e amplexos,
Manuel Bulcão
PS.: Sei que a mg acima nada tem a ver com o tema desta lista. Mas, assim
como os brutos também amam, os cientistas também riem. Não é, Léo? :-)





SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/09/2002 23:17

Sérgio,

Isso não é supor "movimento sem referencial"? Um fóton
viajando no espaço. TUDO apresenta-se sob velocidade de
3x10^8m/s com relação a ele. É isso que não consigo
conceber.

Passarin


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From: "Passarin"

"Realmente me expressei mal.
A velocidade do som é constante, porém está relacionada
com o meio de propagação (em geral o ar) que, no caso da
luz, seria o éter. Se o meio de propagação do som
estiver em movimento com relação a determinado
referencial, a velocidade daquele som também sofrerá tal
diferença com relação àquele referencial.
Portanto, ao supôr que a velocidade da luz é constante e
justificar comparando-a com o som, necessariamente
concebes a existência do éter. Concordas?"

Não e não e mil vezes não. Como se diz em ingles, you are missing the point
totaly!!
Vc está vendo a coisa do lado errado.

Sejamos, designemos por s a velocidade do som
Designemos por u a velocidade do emissor do som
Deisgnemos por w a velocidade do meio que suporta o movimento do som (ar,
agua, etc).

Num unico referencial S no qual eu me encontro parado eu meço s e u. Eu
verifico que s não depende de u. Matemáticamente eu escrevo que a derivada
de s em ordem a u é nula.
Eu faço o mesmo para a luz e obtenho o mesmo resultado. Tb para a luz a sua
velocidade é independente de u.
isto implica na : Independencia da velocidade do som da velocidade do seu
emissor.

É isto que vc tem que entender. Não misture os meios ou as velocidades
destes no assunto até que vc entenda este ponto.

Vá lá, eu espero...

Eu não estava falando de w, nunca estive. Eu so referi isso no ultimo e-mail
pq entendi que vc estava confundindo as coisas.


Imagina um helicoptero. No seu interior existe uma fonte de som a emitir na
frequencia f previamente regulada electronicamente.

Pergunta: A velocidade de propagação do som depende da velocidade do
helicoptero ?
Resposta: Não.

Pergunta: A frequencia medida por um observador em terra, depende da
velocidade do helicoptero ?
Resposta: Sim. A esse fenómeno dá-se o nome de Efeito Doppler.

Pergunta: A velocidade do som depende da velocidade do vento no local ?
Resposta: Sim. Isso é devido a que as velocidades de propagação do som e
deslocamento do vento se somam devido a que o som é a vibração das moleculas
que constituem o ar. Isto NÂO é o efeito Doppler.

Agora passe tudo isso em analogia para a luz.

Ai vc teria de falar de um meio , designado aether que seria o meio que
promove o movimento da luz. Assim sendo e sendo que a terra se move nesse
meio, seria possivel determinar a velocidade relativa entre a terra e esse
meio , da mesma forma que seria possivel saber a velocidade do ar pela
velocidade do som (tome nota do erro que isso implica o som é muito mais
rapido que o movimento do ar)

Michaelson tentou medir essa velocidade. E outros depois dele tb tentaram.
A experiencias são INCONCLUSIVAS e portanto não nos dizem nada de nada.

Einstein baseou o seu trabalho no facto da velocidade da luz ser
independnete da velocidade do seu emissor , como vc poderá ler no documento
que está no link que eu enviei.
Ele nunca baseou nada no movimento do meio onde a luz se porpaga porque
ninguem sabe se esse meio existe !!!

O postulado da relatividade NADA tem a ver com o aether, ao contrario do lhe
possam ter dito. É notório pela introdução do trabalho do Eisntein que ele
sabia disso. O que o preocupava era o problam do referencial absoluto que
estaria , segundo os defensores do aether da altura, associado ao aether.
Foi isso que ele negou, e que qq fisico negaria, dada a fisica de Galileu e
Newton.

Isto é uma questão muito simples de entender se vc se quiser dar ao trabalho
de não confundir 1) A velocidade da luz é independente da velocidade do seu
emissor , com 2) a velocidade relativa de um suposto meio de suporte à
propagação da luz.

Por favor pense mais um pouco na questão, releia os mails sobre este topico.

Eu não estou admitindo nada mais que aquilo que é exprimentalmente aceitável
face aos dados que temos. Eu não estou precisando de nenhum aether.
E Einstein tb não o fez!

Sérgio










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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re:Re:Re:Alcatéia
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/09/2002 06:13

--- Em ciencialist@y..., antonio.psique@l... escreveu
> Lígia escreveu:
>
> "HUMF! HOMEM!? TRAVESTI??..."

L: Eu "subi nas tamancas" à toa e tirei a graça da brincadeira...
desculpe.

-*[[[Não há motivos para desculpar-se. E não foi brincadeira, foi uma
suposição viável. (Na minha opinião, lógico)]]]*-


> *Qual "tom" de meu comentário? Minha intenção foi fustigar o Takata que,
> desde que entrei na lista, já interferiu por três vezes quando um listeiro
> se manifestava simpático a você. Aliás, o único a agir desta maneira. Aí
> tem...

L: Eu achei estranho ver meu nick associado a uma imagem masculina... acho
que você experimentaria o mesmo caso dissessem que por trás de
antonio.psique esconde-se uma mulher.

-*[[[No ano de 2000, após ter-me aposentado, comprei o meu primeiro
telefone. O micro (ou seria a sucata?) que ora opero, comprei-o em 1997.
"antonio.psique" foi criado por um amigo que dispunha de Internet. Eu
precisava de um e-mail e pedí-lhe que o abrisse para mim, naquela época em
que a 'BOL' anunciava pela TV que 'todo brasileiro tem direito a um e-mail
grátis'. Gostei da idéia dele e adotei-a após ter minha própria conexão com
a Internet. Mas é apenas um 'nick']]]*-


E eu respondi por impulso, algo que eu tento controlar... mas não consigo!
:) Quanto às brincadeiras do Takata, sem problemas: são só brincadeiras e
ele vem pegando no pé do Álvaro ( por duas vezes) e do extinto Arcange
(aliás, eu dei a deixa para a "bala perdida" que acertou o Takata apesar
dele, o Arcange, ter alegado que eu era o alvo:). Esse tipo de situação faz
parte da socialização e criação de vínculos de amizade.

-*[[[Concordo em número, genero e grau (Se é que isso importa)]]]*-


Até gosto... Pena que agora tenda a acabar, já que ele, o Takata, me chamou
de paranóica depois do Álvaro ter me chamado de esquizofrênica... :(
Provavelmente depois do diagnóstico ele tenda a arrefecer os ânimos...

-*[[[Creio que ele já tenha dado uma resposta à esta questão: Não tem
vocação para humorista. Sem 'stress']]]*-


Bisous, Antonio Renato.



SUBJECT: Re:Re: Velocidade da eletricidade
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/09/2002 06:14


"Primeiro, 'eletricidade' não é grandeza física e nem mesmo um conceito
científico, é a denominação dada a um conjunto de fenômenos, tal qual o é a
'óptica' ou a 'termologia'.
Segundo, ninguém deteta 'eletricidade' por meio de eletrodos; encontramos
'fundamentos da eletricidade' em compêndios científicos. Pode-se detetar
campos, cargas etc.
Terceiro, velocidade de elétrons de condução, em condutores de primeira
espécie, é da ordem do "mm/s", ou seja, comparativamente às dimensões do
elétron podemos adotar para o elétron a denominação de "the flash".
Quarto, a velocidade de íons de condução, em condutores de segunda espécie,
é bem menor que o "mm/s"; comparativamente ao elétron o íon Na+ é um prédio
de alguns andares!
Quinto, impulso nervoso é onda mecânica, independente do tipo de estímulo.

[]'
Léo"


"...E, qual é a velocidade da 'eletricidade'?

[]'
Léo"



Oi
Se você sabia da resposta, porque perguntou?
Depois de ter enviado a mensagem tendo a _pretenção_ em dar resposta a vossa
pergunta, fui me ater ao detalhe das aspas na palavra eletricidade. Talvez
devesse reportar-me à 'velocidade da corrente elétrica'* (Independentemente
do condutor, já que não sou 'eletricista'). Também me ocorreu 'eletricidade
estática'.
Como dissera na outra mensagem, 'não posso afirmar mais nada'. Outrossim
gostaria de tomar ciência do conceito: "..., impulso nervoso é onda
mecânica, independente do tipo de estímulo." Estou certo de que será capaz
de fazer uma convincente exposição.
Atenciosamente, Antonio Renato.

Em tempo: O elemento (do equipamento) que capta as variações elétricas do
couro cabeludo para registro de EEG denominam-se eletrodos. Certamente vossa
senhoria tem conhecimento de um nome mais adquado. Qual?

*- A corrente elétrica pode ser contínua e alternada. Conforme já li nesta
lista, a alternada têm elos de cores diferentes. Sem 'stress'.




SUBJECT: Re:Re:Re: Voto
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/09/2002 06:14


"Vc não pode estar falando sério - me dê algumas razões para fugir a esta
responsabilidade social. Científicas, por favor!
abs
Volmer"


Oi
Votar consciente! Este é o busilis.
Caso não tenha conhecimento deverei, pelo menos, conhecer minhas próprias
limitações. Ser consciente, neste caso, é abster-se.
Abraço.
Antonio Renato.




SUBJECT: Nem tudo é ciência
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/09/2002 06:15


"Nossa! o cara num sabe namorar!!! é muito tempo em torno de fórmulas e
teorias?
Como é que a ciência vê essa limitação masculina? Uma vez ouvi que o amor é
uma fórmula biológica de sustentação da vida e que dura exatos 3 anos, 27
dias e 34 horas (algo assim), depois cada qual procura seu caminho e à mãe
cabe o papel de cuidar do filhote até que possa sobreviver só (e isso é
amor?).
Ainda que tenha citado os ítens receptor, emissor, meio, mensagem etc,
tentando dar-lhe conotações menos dúbias, ele passa, mais uma vez, seu
preconceito masculino (nota-se, contudo, seu esforço p/ resolvê-lo) em
relação a ela quando pretende após psicoanálise rude da condição da mulher
(ligia no caso) fingir-se, ele mesmo, vítima de um "modus pensandi"
diferenciado, filtrado e referendado pela história da espécie e seus traços
culturais mais marcantes.
O ligia, bate nele com uma panela! Eu bateria...

abs
Volmer"


Oi Volmer
Você é muito debochado!
Descontrair é uma necessidade.
Gostei do aparte chistoso. Tem tudo a haver (Na minha opinião, lógico).
Abraço.
Antonio Renato.



Oi Takata
Permita-me a ousadia dos comentários.

"...3) Minha inaptidao em fazer piadas. ..."
Você passa a impressão de levar tudo muito a sério...

Mas, por vezes, não me parece convincente ("...A minha intencao e' mostrar
como no's, homens, tendemos a passar por cima das mulheres.").

"...pegando um fragmento de informacao: Ligia revela sua grande exposicao ao
preconceito masculino contra as mulheres, seria a de q. isso teria moldado o
filtro de Ligia, ..."
=Tem chance.

"...predispondo-a a manter um estado de reserva em relacao aos homens --
talvez como um grupo constitua um bem hostil ou pelo menos bastante rustico
(trogloditas?). ..."
=Exagerou!!!

Você leva tudo muito a sério! Faz bem (Em minha opinião, lógico).

"...(Agora ela tera' certeza de minhas intencoes malevolas, depois de
chamarem-na de esquizofrenica, estou chamando-a de paranoica... :-) ) ..."
=Isso é uma piada? :-(

Abraço.
Antonio Renato.




SUBJECT: Retrospecto
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/09/2002 08:35

Passarin escreveu:

Esse é o problema de respomder a mensagem apagando a
original, eheheh.


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----------

"Caro Antônio,

Eu não me referia à seleção natural, mas a alterações genéticas propositais
com a intenção de manter a espécie viva... INTENÇÃO, justamente o que vinha
sendo tratado.

Passarin"

Oi
A colocação "alterações genéticas *propositais*" muda completamente o
contexto da msg. Agora sim, dá para entender e concordar com a ressalva
seguinte.

"Porém, os indivíduos genéticamente modificados (chamemos transgênicos) não
seriam da mesma espécie daqueles que estariam fabricando-os para manter a
espécie viva."

Este ponto é discutível. Está na dependência de até que ponto a mudança
'proposital' estaria coincidente com a mudança natural.
De qualquer forma entendo (agora) seu ponto de vista que, aliás, é bastante
interessante.


Abraço.
Antonio Renato.

=====================================================
=====================================================

Creio sejam as que se seguem, as mensagem apagadas as quais se referiu.


Enviada em 26.08.02

Assunto: Re:Re: Engenharia mental

Passarin escreveu:

"Permitam-me ser um pouco folgado...

Alterações genéticas serviriam para preservar o homem, e seriam uma peculiar
manifestação do instinto de sobrevivência do indivíduo pela espécie, certo?"
*
=Errado. Alterações genéticas produzem alterações que poderão tornar o
indivíduo mais ou menos apto. A princípio, não representa manifestação de
instinto algum.
*
"Porém, os indivíduos genéticamente modificados (chamemos transgênicos) não
seriam da mesma espécie daqueles que estariam fabricando-os para manter a
espécie viva."
*
=Parece que vc está confundindo as coisas. A Natureza seleciona os mais
aptos para o Meio. Assim, determinada VARIEDADE de uma ESPÉCIE de mariposa
que cor branca, mais numerosa antes da revolução industrial na Inglaterra,
veio a ser menos numerosa do que as cor cinzenta, porque passaram a ser
visualizada pelo pássaro que se alimentava delas. As indústrias cobriram o
Meio com fuligem, 'escondendo' as cinzentas e ressaltando as brancas
(Seleção Natural).
*
"Esqueçam os conceitos vigentes sobre o que são indivíduos de mesma espécie,
vocês hão de concordar que um transgênico não é um parente e que, alterando
os indivíduos que estão por vir, os centistas estariam mandando o "formato
original" do humano para o túmulo.
Donde resulta que essa suposta tentativa que preservação é um suicídio da
espécie."
*
=Caso nos esqueçamos de "conceitos" ('vigentes' ou não) o quê iríamos
discutir? Temos de ter um ponto de partida.
Instinto é a manifestação de um comportamento inato. Assim, se atirarmos
n'água um cachorro, sem prévio aprendizado ele nadará. A resposta (contração
ordenada de músculos que possibilita a natação) é dada ao estímulo
(percepção do corpo mergulhado n'água). Esta é uma manifestação instintiva
(está presente no sistema nervoso do animal sem aprendizado prévio) adequada
à um Planeta cuja maior parte de sua superfície é líquida.
*
"Parece que o buraco é mais em baixo, mas nada que que fuja à nossa gloriosa
dialética.

Passarin"
*
=Simpatizo com seus comentários e observações. Mas nessa...
Um forte abraço.
Antonio Renato.



Enviada em 31.08.02

Assunto: Re:Re:Re: Engenharia mental

"Caro Antônio,

Eu não me referia à seleção natural, mas a alterações genéticas propositais
com a intenção de manter a espécie viva... INTENÇÃO, justamente o que vinha
sendo tratado.

Passarin"

Oi
A colocação "alterações genéticas *propositais*" muda completamente o
contexto da msg. Agora sim, dá para entender e concordar com a ressalva
seguinte.

"Porém, os indivíduos genéticamente modificados (chamemos transgênicos) não
seriam da mesma espécie daqueles que estariam fabricando-os para manter a
espécie viva."

Este ponto é discutível. Está na dependência de até que ponto a mudança
'proposital' estaria coincidente com a mudança natural.
De qualquer forma entendo (agora) seu ponto de vista que, aliás, é bastante
interessante.


Abraço.
Antonio Renato.

[[Nota do moderador: marque o que eh exatamente mensagem antiga e o que eh resposta]]



SUBJECT: Re: Eu nao voto
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/09/2002 08:36




"...Veja bem, nao estou aqui fazendo campanha anti-voto, so estou informando
qu=
e dia 6 de outubro, eu vou digitar zeros na urna eletronica ateh a mesma
acu=
sar erro (algo como " este numero eh invalido, seu voto sera anulado") e
dep=
ois digitar a tecla verde CONFIRMA. ZERO-ZERO-(...)-ZERO-CONFIRMA, ok? ;)

[]s pc"

Oi
Caso não dê certo com o uso de 'zero' experimente o oito ou o nove.
Tenho a impressão que já me ocorreu, em eleição passada, a urna não
registrar o zero como primeira opção em um número.
Abraço.
Antonio Renato.

PS: Também não estou fazendo campanha anti-voto. Pelo contrário, quem
conhece do assunto tem _obrigação_ (_dever cívico_) de se manifestar.



SUBJECT: O professor tem razão
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/09/2002 08:36



"...ET - Caro Antônio Renato, aproveito para agradecer por seu vibrante
comentário ao meu artigo "Uma questão de tempo". Também passei muitos anos
só querendo entender o tempo... sem tempo para pesquisar. Até que decidi
estudar de fato e chegar a um razoável entendimento.
[]s
JR"

Oi
Eu é quem tenho a agradecer de sua aulas.
Não obstante gostaria de interrogar, repetindo o que dissera em outra
mensagem: Estão 'brigando' por causa de um picossegundo" (Ou seria 'picolo'
segundo? rsrsrs)?
Forte abraço.
Antonio Renato.



SUBJECT: Re: Alcatéia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/09/2002 09:34

--- Em ciencialist@y..., "Volmer" <volmer@r...> escreveu
> Nossa! o cara num sabe namorar!!! é muito tempo em torno de
> fórmulas e teorias?

Sob o risco de ser indiciado por exercicio ilegal
de medicina: tome este dramin. E este loxotan.

> Uma vez ouvi que o amor é uma fórmula biológica de sustentação da
> vida e que dura exatos 3 anos, 27 dias e 34 horas (algo assim)

E por q. nao 3 anos, 28 dias e 10 horas? (Ja' q. 24 horas
correspondem a um dia inteiro?)

"Amor é um fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?"

Luís Vaz de Camões (certa feita
[mal]musicado pela Legião Urbana).

Mas posto que o amor segundo alguns
estudos corresponde a um padrao de
atividade cerebral ativado por doses
cronicas de oxitocina e segundo
os criticos literarios o poema e' uma
forma de expressao escrita em versos q.
nao preenchem todo o espaco do papel,
a nova lírica amorosa seria:

"Receita

30mg de oxitocina
5mg dopamina
2ug feniletilamina"

The Chemistry of Love
http://www.cco.caltech.edu/~sciwrite/2000-01/maq.htm

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: As questões do tempo
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/09/2002 10:13

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
> J. Renato escreve:
> >Acho que era mais correcto vc dizer que "A rotação da lua em seu
eixo dura o mesmo tempo de sua translação ao redor da Terra: 27d 7h
43' 11,5".<

Se não me engano fui eu que escrevi essa frase...

> E eu continuo a afirmar que a Lua não tem rotação própria.

Vai ser preciso mais do que simples coincidencia para eu aceitar isso.
Dado que todos os corpos no espaço rodam sobre si mesmos, e dado que
outras luas de outros planetas o fazem, e dado que os planetas tb o
fazem (estes podem ser encarados como luas do sol) é preciso mais qq
coisa para afirmar com 100% de certeza que a lua não roda.

Como vc destingue o não rodar do rodar sincronamente ?

Sérgio





SUBJECT: Re: Seleção de espécies
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/09/2002 10:22

--- Em ciencialist@y..., Manuel Bulcão <manuelbulcao@u...> escreveu
> existiam uma riquíssima fauna de marsupiais. Mas quando o istmo do
> Panamá levantou-se, ligando a América do Norte à do Sul, nosso
> continente foi invadido pelos mamíferos placentários do Norte, o
> que representou uma catástrofe para os marsupiais carnívoros

Parece q. alguns estudos indicam q. boa parte da megafauna
sulamericana ja' estava extinta na epoca em q. se deu a
conexao norte-sul. Tentarei achar as referencias.

> Não sei se se trata de seleção de grupo, mas me parece que, neste
> caso, a triagem não se deu por causa de características
> individuais 'singulares'

Nao se trata de selecao de grupo. E' selecao de individuo (se
e' q. houve alguma selecao) - sao caracteristicas q. cada
individuo possui, um a um.

> então acho que, no caso acima, podemos falar que ocorreu uma
> seleção entre espécies ou inter-específica.

Competicao. A selecao atuou sobre os individuos.

> O etólogo J. Blondel realizou experimentos com o
> melharuco azul da Córsega, e constatou que essas aves são
> perfeitamente capazes de criar e de alimentar outros filhotes além
> dos da sua ninhada, ou seja, no melharuco azul da Córsega verifica-
> se uma capacidade reprodutiva ociosa.

Se isso for verdade cai por terra toda a Teoria da Evolucao
Biologica.

Em um caso assim nao faz o menor sentido de uma evolucao para
o "bem da especie". Fatalmente deveria surgir um traidor. Um
passaro q. se reproduza mais teria vantagem sobre o q. se
reproduz menos e em surgindo tal individuo, essa caracteristica
deveria se espalhar, ainda q. levasse 'a extincao da populacao.

A menos q., por exemplo, a populacao analisada fosse composta
de individuos intimamente aparentados. E concorresse com
outros grupos de individuos intimamente aparentados entre si.
Mas ai' nao e' uma selecao de grupo.

Outra possibilidade, mais viavel e q. tbm nao envolve selecao
de grupo, e' q. esteja em acao a selecao individual: os pais
ate' poderiam ser capazes de criar mais filhotes se fossem capazes
de angariar mais recursos, mas estao em competicao direta com
outros casais.

http://www.talkorigins.org/faqs/evolphil/reduction.html
http://bellarmine.lmu.edu/faculty/tshanahan/GS-ENDVR.html
http://www.d.umn.edu/~tcraig/EvSocialBeh.htm

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Science
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/09/2002 11:52

--- Em ciencialist@y..., "Vilson Oliveira Lima" <vol@n...> escreveu
> Olá, alguem poderia por favor me dizer como eu consegui alguns
> artigos do site Science?

Vc pode ir ate' uma biblioteca de alguma universidade q. assine a
Science Magazine Online. Na USP, por exemplo, vc pode acessar de qq
terminal das bibliotecas do campus.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Voto
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/09/2002 12:13

O voto nulo é uma forma de protestar.

Mas protestar contra o que?

- Contra a falta de segurança das urnas eletrônicas?
- Contra políticos corruptos?
- Contra a falta de opção para quem votar?
- Ideais políticos pessoais?
- Todas as alternativas acima e mais um pouco?

O protesto vem da indignação e esta por ser um processo mental é difícil
de ser mensurado científicamente.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.

On Fri, 30 Aug 2002, Volmer wrote:
> Vc não pode estar falando sério - me dê algumas razões para fugir a esta
> responsabilidade social. Científicas, por favor!
> abs
> Volmer
> ----- Original Message -----
> > Por 'votar errado' entenda-se digitar um número que não corresponde à
> > canditado algum. A urna exibirá a mensagem: "Candidato Inexistente". Caso=
> o
> > eleitor pressione a tecla 'confirma', terá o voto anulado.
> > Abraços.
> > Antonio Renato.
> Facil... como eu SEMPRE faco: 00000 + CONFIRMA
> pc




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: As questões do tempo
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/09/2002 12:24

On Sat, 31 Aug 2002, Luiz Ferraz Netto wrote:
> E eu continuo a afirmar que a Lua não tem rotação própria. Se por
> motivo misterioso a Terra desaparecesse, a Lua seguiria, por inércia,
> a direção da tangente, sem qqer rotação própria.

Aí eu acho que tenho que discordar de vc. Não fiz nenhuma análise
matemática ou de qualquer tipo, mas minha intuição diz que ela continuaria
rotacionando.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.





SUBJECT: Re: Alcatéia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/09/2002 12:42

--- Em ciencialist@y..., "ligia5555" <ligia5555@y...> escreveu
> Eheheheh... ía perder uma panela. E algo me diz que ele ainda não
> encontrou o manual certo que ensine fazer uma mulher funcionar a
> contento (sexto sentido?).

O Manual diz em sua página 36:
- Dê flores à menina se ela for do tipo romântica:
não apenas nas datas batidas (aniversários e dia dos
namorados), mas também em datas aleatórias. Tome cuidado
porém para ela não ficar desconfiada de que seja apenas
uma estratégia para ocultar algo de errado que você teria
feito.

Na página 40:
- Bombons se ela não for diabética ou alérgica são
uma boa pedida. Atenção apenas para as calorias.

Na página 135:
- Pizza de alho somente se os dois forem comer.
Por mais que você adore, se ela não quiser,
não coma.

Na página 41:
- Se errar, negue. Negue tantas vezes quanto
for necessário. Negue com convicção e cara
deslavada. Ela irá chamá-lo de cabeça-dura,
insensível ou coisa e tal. Mas as chances estarão
contra você se fizer o contrário de que ela
irá considerá-lo incapaz. Mulher tolera algum
grau de machismo em homens, mas, ao contrário
do discurso, ela perderá respeito por você
à medida em que admitir sua falibilidade. É
cruel? Sem dúvida.

Na página 127:
- Não fale mal da mãe dela ou do cunhado.
Por mais que ela fale mal deles esse é um
direito que ela considera restrito a ela
mesma. Nota: ela não irá considerar a
reciprocidade desse direito.

Na página 235:
- Esteja preparado para longas preliminares.
Mas esteja preparado também para realizar
pequenas investidas de teste. Menos porq.
pode ser q. dê certo, mas mais para demonstrar
sua vontade. De outro modo ela irá considerá-lo
desinteressado.

Na página 836:
- Quando ela disser: "fale algo mais picante",
cuidado. O "picante" para ela normalmente se
encontra uns dez ou onze graus abaixo do q.
vc considera "picante". Portanto, nada de
chamá-la de "vagabunda" ou "piranha", no máximo,
"minha gostosa" ou "minha totosinha".

Na página 514:
- Aprenda alguma arte oriental exótica:
um curso de sushiman ou de shiatsu. Mas
cuidado para não parecer efeminado com
cursos como feng-shui ou bonsai. Por mais
q. sejam práticas masculinas no oriente,
a mente ocidental dela é essencialmente
preconceituosa nesse aspecto.

Na página 114:
- Se ela disser: "vamos dar um tempo?",
melhor pegar suas malas e ir embora.
A menos que não se importe
em ser corneado. Se ela disser: "precisamos
repensar o nosso relacionamento", esteja
preparado para se casar.

(Alguém aí disse que eu sou machista?)

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/16365
> Assim seguindo de acordo com minha intuição, numa visão mais
> pessimista pode-se dizer que um dia ele encontra tal manual e,
> através de uma análise consciente do que tal manual pregue, consiga
> deslindar alguns dos mistérios indissolúveis que o atromentam. Na
> mais otimista, um dia ele encontra a Mulher e ela o ensina a por a
> teoria em prática...

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/16352
> *Qual "tom" de meu comentário? Minha intenção foi fustigar o Takata
> que, desde que entrei na lista, já interferiu por três vezes quando
> um listeiro se manifestava simpático a você. Aliás, o único a agir
> desta maneira. Aí tem...

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/16366
> Quanto às brincadeiras do Takata, sem problemas: são só
> brincadeiras e ele vem pegando no pé do Álvaro ( por duas vezes) e
> do extinto Arcange (aliás, eu dei a deixa para a "bala perdida" que
> acertou o Takata apesar dele, o Arcange, ter alegado que eu era o
> alvo:). Esse tipo de situação faz parte da socialização e criação
> de vínculos de amizade. Até gosto... Pena que agora tenda a acabar,
> já que ele, o Takata, me chamou de paranóica depois do Álvaro ter
> me chamado de esquizofrênica... :( Provavelmente depois do
> diagnóstico ele tenda a arrefecer os ânimos...

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/16347
> Lígia: Agora você também não entendeu o que ela quis dizer
> com "visada". Só prá não parecer que estou de má vontade: tem a
> ver com as flores, o polem, as abelhinhas...

Meu Deus, q. confusão. Acho q. até uma carta astrológica
seria capaz de traçar um perfil mais acurado. Re re...

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Eu nao voto (era: Voto)
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/09/2002 14:08

ah! estatística! agora sim! não é ela a "ciência" que diz que dois homens
entram num supermercasdo e um deles compra dois frangos, os dois homens
consumiram frangos? ou que um cara morreu afogado em um lago que tinha 30 cm
de profundidade em média? ou ainda que se mike tison comeu 2,3 cm da orelha
de evander hollyfield numa mordida, ele precisaria dar 2.873 mordidas para
comê-lo inteiro, já que evander tem 1,87 e pesa 103 quilos (??façam as
contas). Puxa, absolutamente confiável a sua estatística. Vc fez um estudo
(mostra aí vai!) que confirma sua "teoria"? Poderia vendê-lo prum instituto
de marketing político "sério" e acabava de vez com tudo isso.
abs
Volmer


----- Original Message -----
From: "pczinho" <pc@pobox.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, August 31, 2002 11:05 PM
Subject: [ciencialist] Eu nao voto (era: Voto)


--- Em ciencialist@y..., "Volmer" <volmer@r...> escreveu
> Vc não pode estar falando sério - me dê algumas razões
> para fugir a esta responsabilidade social. Científicas,
> por favor!
> abs
> Volmer
>


hummmm... uma razao, a estatistica:

Todos os politicos ateh hoje sempre fizeram promessas que
iam ajudar o povo, saneamento, seguranca, saude, educacao,
acabar com a roubalheira... as promessas que a gente ta
acostumado a ouvir em vespera de eleicao.

Ha anos eu ouco EXATAMENTE a mesma ladainha, e ha anos
eles entram, fazem a limpa, e saem impunes (com excessao
de um ou outro que eh entregue pelos companheiros por
querer levar sozinho ou por fazer alguma armacao que
prejudique outro).

Ateh hoje eu nunca vi um bandido desses assumir um
cargo desses e realmente fazer alguma coisa sem pensar
em beneficio proprio.

Teve um cara uma vez que veio com um discurso diferente,
ficou ate famoso por seu bordao. Mas os outros meliantes
viram que ele estava crescendo nas pesquisas e logo
"denunciaram" que ele tinha cargo fantasma em um hospital.
O desgracado ia uma vez por mes pra assinar o ponto.

Concluindo: Nao acredito em NENHUM por estatistica: os
bandidos que estao fazendo promessas de saneamento,
seguranca, educacao, saude, emprego,moradia, etc...
fazem isso pelo motivo que sempre fizeram: pra encher
a burra de dinheiro!

Veja bem, nao estou aqui fazendo campanha anti-voto, so estou informando qu=
e dia 6 de outubro, eu vou digitar zeros na urna eletronica ateh a mesma
acu=
sar erro (algo como " este numero eh invalido, seu voto sera anulado") e
dep=
ois digitar a tecla verde CONFIRMA. ZERO-ZERO-(...)-ZERO-CONFIRMA, ok? ;)

[]s pc





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SUBJECT: Re: A semente da discordia
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/09/2002 15:09


Caros Passarin e Sérgio

As ondas sonoras no ar ou as ondas concêntricas provocadas por uma pedra em um lago, formam-se por variação de pressão no ar ou na água... Questão: o que é "pressurizado" na formação das ondas eletromagnéticas no espaço dito "vazio" ou vácuo? Vejo que a questão do ether se confunde com a questão do espaço. O que seria o ether? "Suporte" do espaço? O que é o espaço, sempre presente e quase sempre esquecido?
Para desenvolver, resgato a experiência do elevador em aceleração, que Einstein usou para ilustrar o efeito da curvatura da luz próximo às grandes massas. A fonte de luz está fora da cabine do elevador que tem um furo na parede. Ao passar pelo feixe de luz, um raio entra no elevador pelo furo e traça, para um observador instalado dentro dele, uma curva parabólica no sentido contrário ao movimento do elevador. Lembram?

Bom, então apresento duas experiências teóricas e proponho uma terceira como o questionamento principal:

1. Uma nave, viajando com a vel. constante da luz, com todas as escotilhas fechadas. Um observador, que estivesse dentro dela, não perceberia se a nave está ou não em movimento, muito menos numa velocidade tão vertiginosa!!!
Nela o som se propagaria normalmente no ar existente no interior da nave... em qualquer direção!!! Perceber que o "espaço interior" da nave está se deslocando na mesma velocidade dela.

2. Mesma nave acima porém, por economia, só o traje do observador está pressurizado. Não houve qualquer preocupação em vedar a cabine. Desse modo o "vento cósmico", "suporte espacial", vácuo ou ether ocupa o espaço da cabine. O que acontecerá com a velocidade de um raio luminoso disparado, dentro da cabine, na mesma direção do movimento da nave, i.é. do fundo para a frente? E se for ao contrário, da frente para o fundo?
R. Acredito que a velocidade da luz medida nos dois posicionamentos será a mesma.

3. O que acontecerá com a trajetória e a velocidade de um raio luminoso, disparado da "ponta da asa" da nave espacial - 90 graus em relação ao deslocamento da nave - em direção ao observador no seu interior, quando a nave estiver em aceleração... e quando em velocidade constante?

[]s
José Renato
______________________________
----- Original Message -----
From: Passarin
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, September 01, 2002 2:19 AM
Subject: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia


JR - "Vejo a necessidade de entendermos melhor essa questão
de que a velocidade da luz no vácuo é constante,
independentemente do movimento da fonte. O som no ar
também tem velocidade constante, independente do
movimento da fonte... só que aí, teremos alterada a
freqüência da recepção das ondas sonoras. Raciocínio
semelhante pode ser usado para as ondas
eletromagnéticas. Ou não!?"

Sim, pode, e confesso que esse fato nem havia passado
pela minha cabeça.
Mesmo assim ainda há um problema: a velocidade do som é
constante devido ao convencional estado de repouso do
meio onde ele se propaga. Para que o mesmo acontecesse
com a luz, teríamos que conceber o éter. Já falei isso
em mensagem anterior, mas não pude deixar de reponder à
tua.

[]'s

Passarin


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----------

Caro Thiago, o efeito Doppler, inicialmente percebido nos fenômenos sonoros é também utilizado nas investigações astrofísicas, desde Fizeau.
Hubble considerou que a tendência para o vermelho, verificado nos raios luminosos emitidos por estrelas mais longínquas, deve-se ao seu rápido afastamento devido a um provável movimento de expansão do Universo.
Aí, ficam pelo menos duas possibilidades: ou o fenômeno ocorre por outros motivos, como a perda de energia dos raios devido as interferências materiais da chamada "poeira cósmica", ou o movimento da fonte de luz altera a "velocidade" com que a luz é percebida! Nesse caso, em uma experiência teórica, poderia-se afirmar que uma fonte de luz deslocando-se na velocidade da luz não é visível a um observador, viajando nessa mesma velocidade, postado à sua frente.
Vejo a necessidade de entendermos melhor essa questão de que a velocidade da luz no vácuo é constante, independentemente do movimento da fonte. O som no ar também tem velocidade constante, independente do movimento da fonte... só que aí, teremos alterada a freqüência da recepção das ondas sonoras. Raciocínio semelhante pode ser usado para as ondas eletromagnéticas. Ou não!?
[]s
José Renato
______________________________
----- Original Message -----
From: Passarin
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 29, 2002 1:24 AM
Subject: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia


>É mais do que obvio que é fisicamente aceitável que a
velocidade de
alvo , sobretudo de ONDAS seja INDEPENDENTE da
velocidade do emissor.
Digo que é mais do que obvio devido a que isso é
observado para o
som. E se observado é pq existe.

Sérgio,
Terei de discordar de ti, pois o som não propaga-se
independente de referencial. Como provas disso temos:

1- o efeito Doppler, que aumenta ou diminui os
intervalos entre os "pulsos" sonoros, assim como o
comprimento de onda e, relativamente, a velocidade
(quero dizer, a alteração da velocidade relativa é que
causa o efeito).

2- Os aviões supersônicos, que nos propõe a
possibilidade de "fugir" do som. Convenha comigo que,
aberta a possibilidade de fugir de algo, a velocidade
desse algo é indiscutivelmente relativa ao "fugitivo".
Também há o fato da sobreposição que acontece com o som
produzido por tais aviões e que resulta no barulho de
explosão que vez ou outra ouvimos.

3- Quando jogo um pedra em um rio (que não possua
perturbações superficiais consideráveis), a propagação
das ondas acompanha o curso das águas, ou seja, tem
velocidade constante RELATIVA a esse curso.

O segundo ítem não deixa de ser uma manifestação do
efeito Doppler, mas preferi deixar separado.

Talvez a velocidade da luz realmente seja absoluta, mas
a analogia com o som não funcionou, pois me parece
devidamente explícito que a velocidade das ondas
mecânicas nunca deixa de ser relativa. Por isso é que
peço nova tentativa de explicação.

Agradecido

Thiago Passarin


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:Re: Velocidade da eletricidade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/09/2002 17:06

Ao Antonio.psique,

inicialmente vc precisa de algumas explicações, totalmente dispensáveis aos mais antigos da lista pois, já sabem disso decor e salteado:

Quando coloco certas perguntas (muito bem selecionadas) na lista, isso não quer dizer que eu não saiba a resposta, o caráter é bem outro.

Posso colocar na lista a seguinte pergunta de um garoto de 6 anos: "Tem bastante Lua ou é uma só?."
Ou essa de uma garota de 11 anos: "Meu pai fuma, sabe? Quando ele põe o cigarro aceso apoiado na caixa de fósforo, a fumaça da ponta acesa sobe e a que sai pela ponta apagada desce. Por quê?"

Eu sei ambas as respostas.
A primeira eu não me arrisco a responder diretamente para o garoto de 6 anos e peço ajuda ao pessoal da lista. Cada palavra da resposta é sobejamente bem pensada, avaliada, filtrada; pode até não ser a melhor resposta, mas é a que cabe na faixa etária do jovem. Quantas vezes, por exemplo, o Takata apresentou suas sugestões. Mas, ainda assim não é a sugestão direta do Takata que vai como resposta; é preciso ainda ajustes, palavras completas (não cabem: vc, qqer, tb, pvt etc.), sinônimos, acentuação, ordem direta etc.
Esse é o cuidado que gostaria que dessem tb aos meus filhos. Faço minha parte.
A segunda, para a garota de 11 anos, tenho mais firmeza nas palavras da resposta; aventuro-me com cuidado.

Assim, eis a pergunta original da thread, feita pela Jane, da 8a série:
"-----Mensagem Original-----
De: ruimaguila
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 22 de agosto de 2002 14:57
Assunto: Ref.: Perguntas!!!

Bom dia, por gentileza me responda essas perguntas ok!!!
1- o que é atomo
2- para que serve
3- onde encontramos
4- estrutura do atomo
5- porque existem cargas positivas e negativas

muitissimo obrigado.
jane/sao paulo"

Vc se arriscaria a responder isso para a Jane?

Explicado parte do 'porque' coloco aqui algumas perguntas, continuemos.

Outros tipos de perguntas, agora dos marmanjos, requerem certa pesquisas antes da respostas, afinal não sou nenhuma enciclopédia técnica. Dentre os amigos que participam das respostas (e eu não deixo de agradece-los) temos o Takata que é o mestre dos mestres na técnica de links (hipertextos), é capaz de indicar coisas que a própria razão desconhece. Ele deve psicografar os links com indicações do além; não há outras explicações. Eis, por exemplo, o e.mail original postado aqui:
"-----Mensagem Original-----
De: "ANDY FEDES" <yota22@latinmail.com>
Para: <leo@barretos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 16 de agosto de 2002 21:50
Assunto: un saludo a la distancia y una pregunta cercana


| De mi consideracion:
|
| Me es grato saludarle y darle a conocer mi nombre
| yo soy andre osorio estudiante de la carrera de Mecanica Automotriz de la Universidad Tecnica Federico Santa Maria de Chile.
|
| BUENO LO QUE ME ACONTECE ES LO SIGUIENTO ; YO ESTOY CONSTRUYENDO UN FRENO DINAMOMETRICO DE CORRIENTE PARASITAS COMO MI PROYECTO DE TTITULACION .Y TENGO MUY POCA INFORMACION ACERCA DEL FUNCIONAMIENTO DE LA CORRIENTES PARASITAS COMO PAR O TORQUE DE FRENADO Y ME GUSTARIA QUE UD ME AYUDARA PARA YO PODER TERMINAR MI MEMORIA YO EN UNOS DIAS MAS LE ENVIARE UNAS FOTOS PARA QUE UD VEA COMO ES MI FRENO ..
| ESTE FRENO ESTARA MONTADO CON UN MOTOR DE CAMIION DE 350 A 560 HP DE ANTE AMNO MUCHAS GRACIAS MI BUEN SEÑOR"

Percebe as diferenças das postagens?
Por outro lado essa 'velocidade da eletricidade' não é postagem minha; alguém a usou e eu, ironicamente perguntei "qual é essa velocidade". Ironia, quando bem sopesada, é rapidamente identificada. Por outro lado, por vezes, escrevo aqui na lista seca e laconicamente, sem me preocupar em ferir melindres do Takata, Alberto, Belisário, Colucci, Jocax, Bulcão, Medeiros, Tarcisio, Sérgios, André, Brudna etc., pois já nos conhecemos bastante para que se saiba que por trás disso tudo há um respeito mútuo. Um grande respeito.

Agora, quanto às suas dúvidas, antes das respostas especificas, sugiro que leia o artigo "Corrigindo velhos chavões" na Sala 19 do Imperdível (veja os erros na 'eletricidade').

Aquele abraço,

Léo
======================




De: antonio.psique@ligbr.com.br
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: segunda-feira, 2 de setembro de 2002 09:14
Assunto: [ciencialist] Re:Re: Velocidade da eletricidade



"Primeiro, 'eletricidade' não é grandeza física e nem mesmo um conceito
científico, é a denominação dada a um conjunto de fenômenos, tal qual o é a
'óptica' ou a 'termologia'.
Segundo, ninguém deteta 'eletricidade' por meio de eletrodos; encontramos
'fundamentos da eletricidade' em compêndios científicos. Pode-se detetar
campos, cargas etc.
Terceiro, velocidade de elétrons de condução, em condutores de primeira
espécie, é da ordem do "mm/s", ou seja, comparativamente às dimensões do
elétron podemos adotar para o elétron a denominação de "the flash".
Quarto, a velocidade de íons de condução, em condutores de segunda espécie,
é bem menor que o "mm/s"; comparativamente ao elétron o íon Na+ é um prédio
de alguns andares!
Quinto, impulso nervoso é onda mecânica, independente do tipo de estímulo.

[]'
Léo"


"...E, qual é a velocidade da 'eletricidade'?

[]'
Léo"



Oi
Se você sabia da resposta, porque perguntou?
Depois de ter enviado a mensagem tendo a _pretenção_ em dar resposta a vossa
pergunta, fui me ater ao detalhe das aspas na palavra eletricidade. Talvez
devesse reportar-me à 'velocidade da corrente elétrica'* (Independentemente
do condutor, já que não sou 'eletricista'). Também me ocorreu 'eletricidade
estática'.
Como dissera na outra mensagem, 'não posso afirmar mais nada'. Outrossim
gostaria de tomar ciência do conceito: "..., impulso nervoso é onda
mecânica, independente do tipo de estímulo." Estou certo de que será capaz
de fazer uma convincente exposição.
Atenciosamente, Antonio Renato.

Em tempo: O elemento (do equipamento) que capta as variações elétricas do
couro cabeludo para registro de EEG denominam-se eletrodos. Certamente vossa
senhoria tem conhecimento de um nome mais adquado. Qual?

*- A corrente elétrica pode ser contínua e alternada. Conforme já li nesta
lista, a alternada têm elos de cores diferentes. Sem 'stress'.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Alcat�ia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/09/2002 17:12


PS.: Sei que a mg acima nada tem a ver com o tema desta lista. Mas, assim
como os brutos também amam, os cientistas também riem. Não é, Léo? :-)


E Como! Talvez daí advenha o perigo à massagista!
Aquele amplexo,
Léo
PS: e as críticas do ABC da ciência? Vai sair na porrada?

PS2: Piada fenotípica: Sabem porque os portugueses têm cabelo marrom?
... é porque eles tiram a cueca por cima!



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/09/2002 18:06


>Isso não é supor "movimento sem referencial"? Um fóton
>viajando no espaço. TUDO apresenta-se sob velocidade de
>3x10^8m/s com relação a ele. É isso que não consigo
>conceber.

Como eu já respondi aqui, o movimento é sempre sem referencial
O referencial é uma entidade matemática-metafisica que associamos aos
objectos em ordem a poder DESCREVER os movimentos, deles mesmos, ou de
outros objecos.

Quanto a sua duvida parece-me que não vou conseguir resolvê-la.
Se vc pode conceber o som viajando a uma velocidade constante no ar, por
exemplo, tb o pode fazer para a luz. É apenas uma questão de imaginação....

Sinceramente não entendo onde esteja o problema e não sei que mais posso
dizer para o ajudar a entender.

Eu só quiz apresentar o texto original do Eisntein para que caisse esse mito
de que a velocidade tem que ser constante ou igual em todos os pontos do
universo. Essa não é a hipotese de Einstein. A sua hoipotese é muito mais
corriqueira e em tudo comparável com o já conhecido para o som. A velocidade
da luz é independente da velocidade do seu emissor.

Mas em atenção a si, deixa-me esclarecer que o que está a dizer é:
A velocidade de fase da luz é independente da velocidade de grupo do seu
emissor.
Tlv assim seja mais claro. (espero)

Sérgio





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Alcatéia
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/09/2002 18:26

é! isso o brudna deixa passar! afinal nem todo culo é de hierro, cruzes!
abs
Volmer


----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, September 01, 2002 4:35 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Alcatéia


> Oi,
>
> Uma piadinha para relaxar:
>
> Sabe qual é o cúmulo da falta de jeito com as mulheres? O carinha vai para
> uma casa de massagem tailandesa e a puta mais feia entre as mais velhas,
> para masturbá-lo, cobra um adicional de periculosidade. Re re!
>
> Ósculos e amplexos,
> Manuel Bulcão
> PS.: Sei que a mg acima nada tem a ver com o tema desta lista. Mas, assim
> como os brutos também amam, os cientistas também riem. Não é, Léo? :-)
>
>
>
>
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> http://www.ciencialist.hpg.com.br
> Para sair da lista envie um mail para
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>


---
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Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.384 / Virus Database: 216 - Release Date: 21/8/2002





SUBJECT: Re: RES: Esquizofrenia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/09/2002 18:37

--- Em ciencialist@y..., "jcfc" <jcfc@t...> escreveu
> conhecimentos para que "qualquer pessoa" usando deles realize
> quaisquer das práticas de parapsicologia.

Eu prevejo q. no dia 13 de setembro haverá uma
matéria falando em "gato preto" em algum
telejornal ou programa de variedade de um canal
aberto brasileiro. Prevejo que na quarta-feira
(não desta, mas) da outra semana haverá reportagens
especiais sobre os atentados com aviões ao WTC e
o Pentágono nos jornais do mundo inteiro.

> Eu tenho tentado encontrar um e-mail da Globo pelo qual eu possa
> conseguir contato com o Randi e lhe fazer um desafio.

One Million Dolar Paranormal Challenge
Application for Status of Claimant
http://www.randi.org/research/challenge.html

The James Randi Educational Foundation
201 S.E. 12th St. (E. Davie Blvd.)
Fort Lauderdale, FL 33316-1815
U.S.A.
phone: 954 467 1112
fax: 954 467 1660
e-mail: jref@randi.org
website: http://www.randi.org

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Duvidas - direitos autorais
FROM: Leonardo Stern <roxo@gmx.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/09/2002 20:50

Olá a todos.

Tenho uma dúvida relacionada à direitos autorais e, como nesta lista tem
muitos responsáveis por sites e muitos profissionais ligados a área de educação
ou de divulgação científica, acredito que alguns possam ajudar a esclarescer
a dúvida.

Se, na construção de um site-livro, ou livro eletrônico, os autores se
basearem em um ou mais livros relacionados ao assunto e, utilizarem algumas
figuras dos mesmos neste projeto. Qual seria a situação do site em relação aos
direitos autorais dos livros utilizados como base ?

O site, teria fins puramente educacionais e seria disponibilizado
gratuitamente a todos os interessados. O projeto, inclusive, poderia ser desenvolvido
no estilo "free software" (com direito a sourceforge e tudo mais).

[]s
Leonardo Stern

--
GMX - Die Kommunikationsplattform im Internet.
http://www.gmx.net




SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta de Carlos Alberto p/ Antonio Castro
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/09/2002 21:15


Caro Carlos Alberto,
grato pela sua resposta sincera e seguem meus comentarios abaixo dos seus.
Espero que as explicacoes lhe satisfacam desta vez. De toda a forma,
discutir conceitualmente "realidade" nao é das coisas mais faceis do
mundo...
Um abraco,
Antonio Castro


>E são essas as objeções:

>Sua resposta está profundamente calcada em princípios aristotélicos e
lokeanos, para quem a realidade é o resultado das informações processadas
pelo cerébro que, originalmente, era uma tábula rasa, e fornecidas pelos
>sentidos.

AC: Perdao se passei a ideia de que sou partidario da teoria da "tabula
rasa", o que de todo nao compartilho. Acho que somos muito mais
pre-programados geneticamente do que cremos, e essa crenca, a meu ver, vem
de ideias filosoficas, religiosas e ideologicas, destituidas de fundamento
biologico. Tambem ressalto a importancia do meio, da vivencia, na
interpretacao da realidade e no comportamento. Mas trabalho para tentar
demonstrar a - muito maior do que se supoe - importancia da genetica.

>Embora de todo suas colocações não possam ser reduzidas a essa
condição, pois o por quê, parece estar fora do enquadramento dos sentidos.

AC: No modelo que desenvolvi e lhe encaminhei - analogo ao de um
computador - voce tem os 5 sentidos como mecanismo de inputs e as perguntas
o que/quem/como/onde/quando/por que como forma de processamento da nossa
CPU. Sao partes separadas mas que trabalham em conjundo. A visao de um fato
ou fenomeno, por exemplo, pode desencadear uma tentativa de entendimento dos
mesmos via a pergunta por que (relacao de causa e efeito complexa).

>Mas, devo colocár-lhe três situações em que parecem falhar a posição dos
sentidos:
>a) Um louco está provido de todos os sentidos, entretanto, está desprovido
do seu senso de realidade, e isso faz dele um louco.

AC: a CPU do louco esta quebrada. Um determinado input para voce e para
outros normais gera uma interpretacao e reacao consideradas dentro das
normas. O louco reage completamente fora das normas, o que faz que o
consideremos um louco.

>b) um bêbado, dependo das garrafas e da qualidade da cachaça, começa
provido
de todo os seus sentido e acaba, momentaneamente, desprovido do sentimento
>de realidade.

AC: Voce derramou alcool na CPU. Ela, temporariamente, vai apresentar um
"mal-funcionamento" lido pelos outros como comportamentos de bebado. Os
inputs por visao e tato tambem podem ser alterados.

>c) um autista, pode ser tanto um idiota como um gênio. De todo modo, o seu
senso de realidade escapa ao padrão comum dos indivídiuos e é melhor do que
o de um louco.

AC: Concordo, em principio. Mas nao tenho conhecimentos suficientes sobre
autismo para aprofundar o assunto.


>A meu ver, o nosso parâmetro de realidade é a faculdade que temos de nos
reconhecermos como eu(s), a partir do outro. O bebê, por ex., não diz eu,
>quando se observa no espelho, mas neném. E ele tem os cincos sentidos, mas
falta-lhe o senso de identidade que é o que lhe conferirá a noção de
realidade.

AC: Eu teria duvidas em afirmar de que o bebê nao se reconhece como eu por
dizer nenem em frente do espelho. Pode dizer isso porque seus pais lhe
chamam de nenem e ele, ao se ver, se chama tambem de nenem, ou seja, "eu".
Li sobre pesquisas que indicam que a nocao do eu apartado do resto do mundo
é determinada por um mecanismo cerebral que, mal-funcionando, lhe faz perder
essa nocao, provocando as chamadas experiencias misticas onde voce se sente
parte do todo (a mesma pesquisa diz que isso pode acontecer tambem por
meditacao profunda e outra pesquisa diz que o anestesico Ketamina pode lhe
causar essa mesma sensacao). Nao sei se essa area de cerebro só comeca a
funcionar depois de alguns meses de vida. Mas acho pouco provavel que seja
assim, pois os nossos bebes teriam um comportamento muito estranho (alem de
que o egoismo nessa fase inicial da vida é da maior importancia para a
sobrevivencia do individuo).

>Ora, a aquisição da identidade e o auto-reconhecimento que o
sujeito faz de si como existindo num mundo, isto é, a capacidade de o
sujeito refletir sobre si mesmo é que, na minha opinião, lhe confere a noção
de realidade. Isto coloca o conceito de EU como um derivado do conceito de
>OUTRO. Isto é, antes de ser eu o sujeito é o outro. Isto explica porque,
quando alguém fica muito tempo isolado do convívio humano, perde a sua noção
de eu, ou seja, enlouquece. Se vc assistiu ao filme, O Náufrago, sabe bem o
>que estou falando. Na solidão absoluta, o personagem de Ton Hanks precisou
criar alguém, o boneco, para poder se comunicar e, desse modo, evitar a
loucura. Se por um acaso a maioria da humanidade desaparecesse e restasse
>apenas um indivíduo em cada continente, em pouco tempo enloqueceriam, ou
morreriam; nas duas hipóteses, estariam fora da realidade.

AC: Como disse acima, realmente a perda da nocao do "eu" vai
necessariamente lhe alterar completamente a concepcao ou nocao da realidade.
Mas talvez voce nao se refira a "aquisicao de identidade" de forma tao
radical e quimica como eu. Na minha concepcao, se voce perde a nocao do
"eu", voce nao consegue nem andar na rua sem ser atropelado, nao conseguiria
nem andar conscientemente para um lugar, pois nao saberia o que é voce e nem
o lugar. De toda a forma, certamente vou concordar que, com a vivencia,
voce vai desenvolver uma identidade propria que vai interferir na sua
interpretacao da realidade. Isso eu disse com outras palavras na msg
original que lhe mandei. So nao sei se entendi bem o que voce diz ser o
conceito do EU derivado do conceito de outro. Tambem nao me cai bem a ideia
de que um louco fica louco porque perde a sua nocao do eu, pois nao creio
que os loucos nao tenham esta nocao. Precisaria que voce me apresentasse
evidencias disso para poder debater.


>Um forte abraço
e mais uma vez obrigado
Carlos Alberto
Rodrigues

AC: igualmente!


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta de Carlos Alberto p/ Antonio Castro
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/09/2002 21:18


Caro Carlos Alberto,
grato pela sua resposta sincera e seguem meus comentarios abaixo dos seus.
Espero que as explicacoes lhe satisfacam desta vez. De toda a forma,
discutir conceitualmente "realidade" nao é das coisas mais faceis do
mundo...
Um abraco,
Antonio Castro


>E são essas as objeções:

>Sua resposta está profundamente calcada em princípios aristotélicos e
lokeanos, para quem a realidade é o resultado das informações processadas
pelo cerébro que, originalmente, era uma tábula rasa, e fornecidas pelos
>sentidos.

AC: Perdao se passei a ideia de que sou partidario da teoria da "tabula
rasa", o que de todo nao compartilho. Acho que somos muito mais
pre-programados geneticamente do que cremos, e essa crenca, a meu ver, vem
de ideias filosoficas, religiosas e ideologicas, destituidas de fundamento
biologico. Tambem ressalto a importancia do meio, da vivencia, na
interpretacao da realidade e no comportamento. Mas trabalho para tentar
demonstrar a - muito maior do que se supoe - importancia da genetica.

>Embora de todo suas colocações não possam ser reduzidas a essa
condição, pois o por quê, parece estar fora do enquadramento dos sentidos.

AC: No modelo que desenvolvi e lhe encaminhei - analogo ao de um
computador - voce tem os 5 sentidos como mecanismo de inputs e as perguntas
o que/quem/como/onde/quando/por que como forma de processamento da nossa
CPU. Sao partes separadas mas que trabalham em conjundo. A visao de um fato
ou fenomeno, por exemplo, pode desencadear uma tentativa de entendimento dos
mesmos via a pergunta por que (relacao de causa e efeito complexa).

>Mas, devo colocár-lhe três situações em que parecem falhar a posição dos
sentidos:
>a) Um louco está provido de todos os sentidos, entretanto, está desprovido
do seu senso de realidade, e isso faz dele um louco.

AC: a CPU do louco esta quebrada. Um determinado input para voce e para
outros normais gera uma interpretacao e reacao consideradas dentro das
normas. O louco reage completamente fora das normas, o que faz que o
consideremos um louco.

>b) um bêbado, dependo das garrafas e da qualidade da cachaça, começa
provido
de todo os seus sentido e acaba, momentaneamente, desprovido do sentimento
>de realidade.

AC: Voce derramou alcool na CPU. Ela, temporariamente, vai apresentar um
"mal-funcionamento" lido pelos outros como comportamentos de bebado. Os
inputs por visao e tato tambem podem ser alterados.

>c) um autista, pode ser tanto um idiota como um gênio. De todo modo, o seu
senso de realidade escapa ao padrão comum dos indivídiuos e é melhor do que
o de um louco.

AC: Concordo, em principio. Mas nao tenho conhecimentos suficientes sobre
autismo para aprofundar o assunto.


>A meu ver, o nosso parâmetro de realidade é a faculdade que temos de nos
reconhecermos como eu(s), a partir do outro. O bebê, por ex., não diz eu,
>quando se observa no espelho, mas neném. E ele tem os cincos sentidos, mas
falta-lhe o senso de identidade que é o que lhe conferirá a noção de
realidade.

AC: Eu teria duvidas em afirmar de que o bebê nao se reconhece como eu por
dizer nenem em frente do espelho. Pode dizer isso porque seus pais lhe
chamam de nenem e ele, ao se ver, se chama tambem de nenem, ou seja, "eu".
Li sobre pesquisas que indicam que a nocao do eu apartado do resto do mundo
é determinada por um mecanismo cerebral que, mal-funcionando, lhe faz perder
essa nocao, provocando as chamadas experiencias misticas onde voce se sente
parte do todo (a mesma pesquisa diz que isso pode acontecer tambem por
meditacao profunda e outra pesquisa diz que o anestesico Ketamina pode lhe
causar essa mesma sensacao). Nao sei se essa area de cerebro só comeca a
funcionar depois de alguns meses de vida. Mas acho pouco provavel que seja
assim, pois os nossos bebes teriam um comportamento muito estranho (alem de
que o egoismo nessa fase inicial da vida é da maior importancia para a
sobrevivencia do individuo).

>Ora, a aquisição da identidade e o auto-reconhecimento que o
sujeito faz de si como existindo num mundo, isto é, a capacidade de o
sujeito refletir sobre si mesmo é que, na minha opinião, lhe confere a noção
de realidade. Isto coloca o conceito de EU como um derivado do conceito de
>OUTRO. Isto é, antes de ser eu o sujeito é o outro. Isto explica porque,
quando alguém fica muito tempo isolado do convívio humano, perde a sua noção
de eu, ou seja, enlouquece. Se vc assistiu ao filme, O Náufrago, sabe bem o
>que estou falando. Na solidão absoluta, o personagem de Ton Hanks precisou
criar alguém, o boneco, para poder se comunicar e, desse modo, evitar a
loucura. Se por um acaso a maioria da humanidade desaparecesse e restasse
>apenas um indivíduo em cada continente, em pouco tempo enloqueceriam, ou
morreriam; nas duas hipóteses, estariam fora da realidade.

AC: Como disse acima, realmente a perda da nocao do "eu" vai
necessariamente lhe alterar completamente a concepcao ou nocao da realidade.
Mas talvez voce nao se refira a "aquisicao de identidade" de forma tao
radical e quimica como eu. Na minha concepcao, se voce perde a nocao do
"eu", voce nao consegue nem andar na rua sem ser atropelado, nao conseguiria
nem andar conscientemente para um lugar, pois nao saberia o que é voce e nem
o lugar. De toda a forma, certamente vou concordar que, com a vivencia,
voce vai desenvolver uma identidade propria que vai interferir na sua
interpretacao da realidade. Isso eu disse com outras palavras na msg
original que lhe mandei. So nao sei se entendi bem o que voce diz ser o
conceito do EU derivado do conceito de outro. Tambem nao me cai bem a ideia
de que um louco fica louco porque perde a sua nocao do eu, pois nao creio
que os loucos nao tenham esta nocao. Precisaria que voce me apresentasse
evidencias disso para poder debater.


>Um forte abraço
e mais uma vez obrigado
Carlos Alberto
Rodrigues

AC: igualmente!


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Para sair da lista envie um mail para
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Sonhos (era ... adendo do adendo do adendo... :)
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/09/2002 21:18


Passarin escreveu:
> Sonhos lúcidos! Eu costumo ter isso, mas, em geral,
> quando percebo que estou sonhando, o sonho começa a
> "dissolver-se" e vai ficando difícil permanecer nele ou
> lembrar o que ocorria no momento anterior (no sonho,
> claro). Também há fatos raros onde consigo, após
> acordar, dormir e voltar propositalmente ao sonho do
> qual saí.

Taborda comentou:
>Devo dizer que isso tb me aconteceu , exactamente como descreves.
Mas já vai um tempo desde que não acontece.

Tambem por vezes o sonho que tento controlar me parece escapar. Mas, as
vezes, demora o bastante para eu poder pesquisar dentro dele. O maior sonho
lucido que eu tive foi recente. Comecei numa casa onde fui andando por uma
escada e deixando ver o que acontecia. Primeiro, a escada foi ficando mais
estreita, os lugares mais apertados para passar e eu insistia. Aí apareceu
um buraco de onde saiu um rato-monstro (por que esses monstros?) e eu lhe
dei um tapa na fuça, pois sabia que nao podia me fazer mal. Depois me
apareceram uns inimigos-gente, que tambem levaram tapas. Saí para um espaco
aberto, onde vi um jardim e uma arvore, que tinha milhares de folhas que
observei em detalhes e me perguntei: como pode meu cerebro criar uma arvore
com tantos detalhes? De onde saiu isso? De um arquivo ja pronto ou construí
agora?

Continuei a andar e entrei numa sala onde havia varias pessoas falando. Subi
numa mesa e mandei todo mundo ficar quieto e, entao, anunciei que "aquele
sonho era meu", portanto queria saber o que eles estavam fazendo la.
Perguntei em separado para alguns, mas nada me diziam. Peguntei para um se,
por acaso, ele tambem nao estava sonhando e nós compartilhando o mesmo
sonho. Nenhuma resposta. Depois saí fora da sala e tentei voar, que é uma
das coisas que mais gosto de fazer em sonhos lucidos. Aí tem uma coisa para
os fisicos da lista. No comeco dos meus "voos" eu fico bem baixo, paralelo
ao chao, e vejo que comeco a flutuar. Nesse comeco, eu sinto nitidamente meu
corpo vibrando e se afastando do chao, como se eu tivesse provido de um
sistema antigravitacional. Nunca senti isso em estado consciente. De onde
vem isso?!

Em outro "lucido", eu estava sendo perseguido por bandidos (sempre as
perseguicoes...) e me dei conta que era sonho. Aí mandei os caras pro
inferno e saí fora. Logo depois acordei e falei com minha mulher: acho que
na proxima noite vou sonhar com alguma coisa violenta, pois interrrompi
algum procedimento de manutencao do meu cerebro. Dito e feito. Tive um
daqueles pesadelos de matar. Alguma coisa me diz que, nos sonhos, ocorre um
procedimento de manutencao dos quimicos produzidos pelo cerebro, algo como
eliminacao de drogas vencidas, reposicao de estoque de seguranca e coisas do
tipo, afora outras funcoes.

Um abraco,
Antonio Castro









SUBJECT: Re: [ciencialist] Hipnose
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/09/2002 21:18


>Oi
No livro de Osmard Andrade Faria (HIPNOSE MÉDICA E ODONTOLÓGICA) o autor
cita exemplo embasbacante.
>Diz ele que, em um paciente em transe foram colocadas serpentinas
envolvendo
os antebraços. Em uma das serpertinas foi passada água fervente e na outra
água gelada. Foi sugerido, ao referido paciente, que estaria sendo passada
água gelada na serpentina em que corria água fervendo e vice-versa.
>O paciente apresentou queimaduras de primeiro e segundo graus no braço onde
passara a água gelada. Naquele em que fora usada água fervendo permanecera
ileso!
>É como dissera um dramaturgo inglês...
Muito falta para a conquista do cérebro humano.
Bjs.
>Antonio Renato.


Caro Antonio Renato,

a primeira reacao a narrativa da experiencia é "Trata-se de uma mentira
deslavada. Quero ver fazer de novo para acreditar".
Realmente, acho que sugestao pode até gerar (e curar) cancer. E até gerar
erupcoes e queimaduras, pois alguma coisa sobre autocombustao e algo do
genero ja se escreveram (embora sem muita fidedignidade cientifica). Mas,
convenhamos, sugestao evitar queimaduras, aí só o Mandrake. Assumindo que a
cobaia nao tinha pele impenetravel (paquidermatocele?), parece-me que,
talvez, a agua da serpentina de agua fervente, nao estivesse tao fervente
assim.
Em todo o caso, gostaria de saber de quantos mil dolares foi o processo que
a cobaia ajuizou contra o hipnotizador...
Forte abraco,
Antonio Castro







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Voto
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/09/2002 21:18

Se nao cientifica, ao menos estatistica (em favor do voto):

se as pessoas mais esclarecidas e conscientes nao votarem e nao participarem
da discussao politica, as chances do sistema politico melhorar e se
estabilizar num patamar melhor, sao nulas ou quase. Agindo ao contrario, as
chances de melhoria que todos aqui parecem querer, aumentam. A escolha é
nossa...Ceticismo sim, miopia nao.

Abracos,
Antonio Castro

>Vc não pode estar falando sério - me dê algumas razões para fugir a esta
responsabilidade social. Científicas, por favor!
abs
>Volmer


--- Em ciencialist@y..., antonio.psique@l... escreveu

> Por 'votar errado' entenda-se digitar um número que não corresponde à
> canditado algum. A urna exibirá a mensagem: "Candidato Inexistente". Caso=
o
> eleitor pressione a tecla 'confirma', terá o voto anulado.
> Abraços.
> Antonio Renato.


>Facil... como eu SEMPRE faco: 00000 + CONFIRMA

[]s
>pc







SUBJECT: Fw: Misticismo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "STR_Brasil" <strbrasil@yahoogrupos.com.br>, "SBCR" <sbcr@yahoogrupos.com.br>, "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/09/2002 21:19

Nosso amigo que subscreve essa mensagem leu meu trabalho sobre "Física Quântica ... para os místicos, esotéricos etc." da Sala 19 do Imperdível e enviou seus comentários.
Divido com vcs essa mensagem. Aceito sucintas sugestões para encaminhar uma resposta.

Aquele abraço,
Léo
================
-----Mensagem Original-----
De: New York Cosmos
Para: leo@barretos.com.br
Cc: JF
Enviada em: terça-feira, 3 de setembro de 2002 01:56
Assunto: Misticismo
"nesse espaço abaixo, que provavelmente aparecerá em branco para as listas que não aceitam figuras, está um símbolo do Yin e Yang"[nota do Léo]





Caro Léu,

Com referencia ao vosso artigo sobre os místicos e a FQ.. tenho a dizer que lamentavelmente ainda encontramos pessoas que pensam como você! Muito embora este número de acadêmicos com pensamentos assim tenda a desaparecer em breve

É surpreendente que ao descobrimos partículas como os neutrinos múon e suas interações orgânicas como defensores de cargas parasitarias( ondas eletromagnéticas , ondas fotônicas etc.), em relação ao conceito de Campo ( importantíssimo na construção das teorias de Gauge), que todos os objetos a nossa volta , inclusive você ,piscam na freqüência de 3.000.000Hz em onda senoidal, ou seja você acende e apaga 3 BILHÕES DE VEZES por segundo, passando por um ponto zero na inversão da fase e deixando de existir por um momento quando a fase se inverte... logo ,o que ocorre quando você some? em qual dimensão estará?

Em contraste com sua concepção mecanicista cartesiana, a visão de mundo que está surgindo a partir da física moderna pode caracterizar-se por palavras como orgânica, HOLÍSTICA e ecológica .

Pode ser também denominada visão sistemática, no sentido da teoria geral dos sistemas. O Universo deixa de ser visto como máquina, composta por uma infinidade de objetos, para ser descrito como um todo dinâmico, indivisível, cujas partes estão essencialmente inter relacionadas e só podem ser entendidas como modelos de um processo cósmico.

Observe que para os chineses, cuja civilização mais antiga nos ensina magistralmente lições sobre os mecanismos de criação e manutenção da vida, o equilíbrio energético constituiu-se no principal objetivo. A noção chinesa de energética está sobre tudo condicionada à existência de duas grandes forças polarizadas, denominadas "Yin" e "Yang", cujo correspondente ocidental é o "negativo" e o "positivo" segundo a teoria freudiana, expressas por "Eros" e Tanatos".

Se analisar detidamente o símbolo chinês que traduz de maneira visual monolítica o conceito de Yin e Yang , que aliás é um desenho bem conhecido, que , se interpretado corretamente, substitui uma grande quantidade de palavras para descrever o fenômeno de inter- relação destas duas forças.

No desenho você observará que a divisão "SENOIDAL" que divide o círculo em duas partes iguais limita a coexistência das duas forças emprestando-lhes uma individualidade que é de natureza efêmera, logo esta efemeridade caracteriza-se pela transformação do Yin e Yang e vice-versa, no movimento oscilante de freqüência não determinada, posto que é característica do elemento que está sobre análise.

Assim , cada uma das polaridades predominam por um certo tempo, o todo a qual pertence, cedendo lugar à predominância de sua oponente também por um lapso de tempo, apresentando o fenômeno uma enorme semelhança com os "SPINS" isotópicos de simetria de prótons e nêutrons da teoria de Yang/Mills.

O Yin e o Yang são expressões vetoriais de energia que emana do TAO. A conseqüência da existência destas duas forças oponentes, mas interdependentes é uma resultante energética na qual a vida é possível, desde que haja harmonia e equilíbrio sem predominância de uma das forças em detrimento da outra.

Portanto, na China, e com muito mais freqüência no mundo, o tratamento dos indivíduos afetados por doenças , segundo esta concepção, é HOLÍSTICO em toda sua essência e exige modificações radicais de comportamento, ao qual atribui as conseqüências destrutivas de equilíbrio das duas forças citadas, (Carga parasitaria oscilando em freqüências opostas aos dos órgãos ?) sintetizadas numa denominação universalizada como energia "Chi"

Penso que tanto você quanto os físicos, criados numa tradição que associa MISTICISMO a coisas vagas, misteriosas e altamente NÃO CIENTÍFICAS, ficaram e ficarão chocados ao verem suas idéias comparadas as dos místicos.., porém essa atitude está mudando, felizmente... como o pensamento oriental começou a interessar a um número significativo de pessoas, e como a MEDITAÇÃO deixou de ser vista como ridícula ou suspeita, o MISTICISMO está sendo encarado com muita seriedade, mesmo no seio do comunidade científica.

Creio que só o tempo o conhecimento sem preconceito podem abrir mentes... e se tiver um tempinho , por favor leia os sete princípios Hermenêuticas.. são muito interessantes... e muito.. muito antigos.

ps- Não nos esqueçamos que o desenho esquemático do átomo concebido por Niels Bohr foi pura INTUIÇÃO , mística? talvez ,o que você acha?

Atenciosamente,

Cosmo F. Pacetta


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: Alcatéia
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/09/2002 00:26

"O problema de alguns homens está pensarem que mulheres
são homens femininos, quando elas estão muito longe
disso"

A atitude da garota nesse fato que você narrou era
completamente esperdada. Ela só não agiria dessa forma
se estivesse apaixonada, e nesse caso admiraria qualquer
atitude tua. QUALQUER UMA.

Esse comportamento feminino é tão frio e condicionado
que faz tudo ficar sem graça. Infelizmente é assim que
as coisas são.

Passarin


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----------

Oi,

Volmer: Nossa! o cara num sabe namorar!!! é muito tempo em torno de
fórmulas e teorias...

Manuel: Esse comentário me fez lembrar do tempo em que eu era um trotskista
roxo, revolucionário até a medula. Apaixonado por uma colega da faculdade,
convidei-a para sair. Fomos a um bar de um amigo meu também
marxista-leninista, um bar de aspecto bem proletário (embora os seus
fregueses fossem todos jovens pequeno-burgueses participantes do movimento
estudantil) que tinha como música de fundo canções do Jorge Maltner e do
Geraldo Vandré. Iniciando a conversa, falei do amor platônico que Karl
Liebknecht alimentava por Rosa Luxemburgo, e que a morte dos dois, ambos
assassinados a pauladas após o fracasso da insurreição spartaquista, foi uma
tragédia tão rica de significado humano que nem mesmo a imaginação de
Shakespeare (autor que Marx adorava) ou a de Bertold Brecht poderia
concebê-la. Como a minha colega permanecia em silêncio, resolvi mudar de
assunto. Falei então das idéias de Alexandra Kollontai, grande intelectual
bolchevista, sobre o amor sexual, o casamento e a inevitável abolição da
família burguesa na etapa superior do socialismo. Baixei o pau na monogamia,
e disse que o que me impedia de ter várias companheiras era tão-somente o
princípio da economia sexual; que, nessa época de crise terminal do
capitalismo, era importante que nós, os intelectuais orgânicos da classe
operária, concentrássemos parte significativa da nossa libido na realização
do projeto revolucionário. Ela me perguntou o que significava 'libido'.
Respondi lendo uma página e meia do livro "Materialismo Dialético e
Psicanálise", de Wihelm Reich. Ia ler mais, mas fui interrompido por uma
mendiga que, com um bebê nos braços, pedia esmola. Aquela presença, um
emblema da condição humana em tempos de barbárie capitalista, deixou-me
indignado. Beijei a criança, abracei a pedinte, dei-lhe metade do dinheiro
que tinha na carteira (só não dei tudo porque tinha que pagar a conta) e,
com os olhos marejados, comecei a ler em voz alta um poema que havia
escrito, enaltecendo os lumpens e os conclamando para se juntarem aos
operários e camponeses na luta pelo Reino da Liberdade. Tava subindo na mesa
quando ela, a minha colega da faculdade, interrompeu-me dizendo que
precisava ir ao banheiro. Ela foi e desapareceu. Não voltou mais.

Hoje, quando me lembro desse episódio da minha vida, dou risadas (para não
chorar). Se aquele jovem de 20 anos tivesse a enorme experiência que hoje
tenho com as mulheres, não teria falado nada daquilo. Teria ido direto ao
assunto: "E aí, comadre, tá a fim de dar uma encarada?" Re re!

[]s
Manuel Bulcão




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SUBJECT: Re: [ciencialist] DSM - IV
FROM: clave@speedy.com.ar
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/09/2002 01:36

On 25 Aug 2002 at 22:45, ligia5555 wrote:

> com certeza ocorreu porque eu não sabia que esse tal de DSM - IV se
> tratava de um livro sagrado... desculpe.

Ligia,

Não se preocupe. O DSM-IV é um manual importante porque os EEUU o adotam.
Sua confecção tem muito que ver com a conveniência americana. De nunhum
modo tem uma aceitação unânime. Os países que o adotam o fazem por certa
conveniência. É como o idioma inglês. Todos aprendem porque os senhores dos
negocios falam inglês. Quem somos nós para fazer oposição?

No entanto eu creio que se Vc. não trabalha na área da saúde não tem porque
saber que este manual existe. Além disso, ambora não seja uma classificação má,
não resolve todos os problemas de diagnóstico de doenças mentais. Já existe no
mundo (sobretudo em alguns países europeus) uma grande quantidade de estudos
para melhorar o diagnóstico de doenças mentais. O criterio prático dos americanos
facilita muitas coisas, mas é bastante superficial e, em certas coisas, é bastante
inconsistente. Certos casos judiciais precisam criterios mais profundos e opiniões
mais válidas. Em muitos meios psiquiátricos do mundo há uma reação bastante
saudável contra o que se começou a chamar "de-esse-emeismo".

Os fenômenos de mediunidade podem ser enquadrados em quadros mentais
bastante normais desde um ponto de vista patológico, mas altamente frágeis como
manifestações não naturais. A reflexologia explica muitíssimas coisas. São
mecanismos que se conseguem até com animais.

Marco A. Andrade
clave@speedy.com.ar




SUBJECT: Re: [ciencialist] ESTIMADO CONHEÇA MEUS ESTUDOS E DEPOIS COMENTE.
FROM: "jcfc" <jcfc@twister.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/09/2002 02:01


Estimado Alvaro Augusto. Muito obrigado. Você me forneceu o site do randi.
Vou enviar para ele os meus conhecimentos. Só que não vou transladar para o
Inglês. Ele, que é tão metido, que cuide disso.
Abracos de José Carlos.
----- Original Message -----
From: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 22, 2002 11:30 PM
Subject: Re: [ciencialist] ESTIMADO CONHEÇA MEUS ESTUDOS E DEPOIS COMENTE.


> Pode enviar o que quiser, mas não precisa gritar! Aproveite e envie uma
> cópia para www.randi.org. Quem sabe você ganha o grande prêmio...
>
> O problema é que se você não for um CIENTISTA, não conseguirá convencer
> alguns dessa lista. É pena que muitos deixem a faculdade acreditando que
um
> bom argumento de autoridade é melhor do que um punhado de provas e
> contra-provas experimentais.
>
>
> [ ]s
>
> Eng. Alvaro Augusto de Almeida
> Website: http://www.lunabay.com.br
> E-mail: alvaro@lunabay.com.br
> Curitiba - PR - Brasil
>
>
>
> -----Mensagem Original-----
> De: "jcfc" <jcfc@twister.com.br>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: Quarta-feira, 21 de Agosto de 2002 02:14
> Assunto: [ciencialist] ESTIMADO CONHEÇA MEUS ESTUDOS E DEPOIS COMENTE.
>
>
> ESTIMADO SENHOR.
> VOUI LHE ENVIAR ANEXO CONHECIMENTOS DE PSICOLOGIA, ANÁLISE, E
> PARAPSICOLOGIA
> QUE TRANSFEREM ESSAS CIÊNCIAS PARA O CAMPOS DAS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS.
> O CASO É QUE ESTES ESTUDOS POSSIBILITAM QUE O SENHOR USE DELES E
VERIFIQUE
> SE SÃO PRÁTICOS E BJETIVOS. POIS POSSIBILITAM O DESENVOLVIMENTO DE
> QUALQQUER
> PESSOA ÀS PRÁTICAS DAS ATIVIADES DA PARAPSICOLOGIA.
> ABRAÇOS AMIGOS.
> JOSÉ CARLOS
>
>
>
> [[Nota do moderador: a lista NAO aceita arquivos anexos]]
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Helvécio Vinícius Antunes Rocha" <helveciovinicius@yahoo.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, August 17, 2002 1:45 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Res: Fernao Capelo Gaivota
>
>
> > Muito bem. Uns falam de esquizofrenia, outros de
> > psicose e provavelmente virá alguma outra definição em
> > breve, já que todas as apresentadas não passam mesmo
> > de opiniões, visto que a CIÊNCIA não classifica o
> > fenômeno dessa forma. Ou melhor, talvez nem
> > classifique. Estou buscando uma explicação da
> > psiquiatria para o fato. Se alguém souber pode me
> > falar. De qualquer maneira, eu lancei uma pergunta que
> > até agora nenhum CIENTISTA da lista soube me explicar:
> > como o esquizofrênico ou aquele que se encontra em
> > tranze hipnótico podem "descobrir" passagens e
> > ocasiões da vida de pessoas com as quais nunca haviam
> > antes tido contato? Não me venham dizer que se trata
> > de lorota, comparando com as pessoas que se "nutrem"de
> > luz. Há inúmeras fontes comprovando que o fato
> > ocorreu. Como eu disse em ocasiões anteriores, ciência
> > é para explicar os fatos. Isso ocorreu. não há como
> > negar. As explicações podem ser variadas, mas fato é
> > fato. Se alguém tiver a resposta, por favor me
> > comunique. Caso não, tenham paciência e parem de dar
> > explicações sem o menor sentido. Helvécio
> > --- Marco Aurelio <clave@speedy.com.ar> escreveu: >
> > <% Alvaro Augusto de Almeida %> escreveu::
> > > " ... Em tempo, o "fenômeno" da mediunidade é
> > > explicado de uma maneira
> > > muitosimples: esquizofrenia. Algum médico na lista?"
> > >
> > > Alvaro
> > > Evidentemente a mediunidade é um fenômeno bem
> > > explicável. No entanto não
> > > é esquizofrenia. Esta é uma doença muito grave e
> > > invalidante. É muito
> > > difícil sair dela. Os mediuns entram em transe saem
> > > facilmente. O
> > > fenômeno é o mesmo que o da hipnose. Embora todos os
> > > adeptos de alguma
> > > das religiões que usam a denominada mediunidade
> > > neguem que se trate de
> > > pura hipnose, isto não é outra coisa. Qualquer
> > > pessoa que a pratique
> > > pode entrar e sair do estado de transe. As
> > > personalidades mais afins com
> > > a neurose histérica são mais propensas
> > >
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SUBJECT: Re:Re: Velocidade da eletricidade
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/09/2002 10:05


>
> Oi
> Se você sabia da resposta, porque perguntou?
> Depois de ter enviado a mensagem tendo a _pretenção_ em dar
resposta a vossa
> pergunta, fui me ater ao detalhe das aspas na palavra eletricidade.
Talvez
> devesse reportar-me à 'velocidade da corrente elétrica'*
(Independentemente
> do condutor, já que não sou 'eletricista').

A velocidade da corrente electrica é -pode ser- medida pela
Intensidade da corrente electrica. I = dQ/dt
Esta intensidade, pela lei de Ohm depende da resitência. A
resitencia, por seu lado depende do tipo de material. Condutor ou
dieletrico.
No caso do condutor ohmico ela depende da resistividade (uma
propriedade apenas do material) e das dimensões fisicas do material.

Poderia complicar com equações e tal , mas suponho que não serei
obrigado a isso.

Outra coisa que vale a pena referir, eu acho, é que os electrões
(cargas electricas mais rápidas , pq mais leves) não viajam à
velocidade da luz e que a sua velocidade média com e sem campo
electrico aplicado não varia muito. A corrente electrica forma-se
porque eles são obrigados a mover-se numa determinada direcção e não
pq eles sejam acelerados (ou seja, que passem a ter uma velocidade
maior)

>Também me ocorreu 'eletricidade estática'.

Electricidade estática é nome dado a aquela "carga electrica" que não
varia no tempo. Ou seja, tal que I=0. Donde, v será tb nulo pelas
considerações acima. (se é estática é pq não mexe :-))

> Como dissera na outra mensagem, 'não posso afirmar mais nada'.
Outrossim
> gostaria de tomar ciência do conceito: "..., impulso nervoso é onda
> mecânica, independente do tipo de estímulo." Estou certo de que
será capaz
> de fazer uma convincente exposição.

Tb eu ficaria grato por ouvir essas explicações.
Isso me soou bastante falso (aliás toda a resposta não me soou bem).


> *- A corrente elétrica pode ser contínua e alternada. Conforme já
li nesta
> lista, a alternada têm elos de cores diferentes. Sem 'stress'.

Gostaria de saber o que isso significa. Poderia enviar os links (ou
numeros) das mensagens onde se fala disso ?

Sérgio




SUBJECT: RES: Esquizofrenia
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/09/2002 10:11

> De: Jose Carlos
>
> Todos os seres humanos são dotados de paranormalidade.
> Só que não estão habilitados para a usar com domínio voluintário.
> Assim é porque não acreditam que exista.
> Nosso cérebro é um computador que só possibilita o acionar
> das atividades nas quais acreditamos.

Eu acredito que sou o Brad Pit. Eu acredito que sou o Brad Pit.
Eu acredito que sou o Brad Pit. Eu acredito que sou o Brad Pit.
Eu acredito que sou o Brad Pit. Eu acredito que sou o Brad Pit.

Putz! Acabei de olhar no espelho...

Meu DEUS!!!! Eu sou o Brad Pit!

E a Raimunda da minha vizinha é a Jennifer Aniston!!!

E minha vó é uma bicicleta!!!

Papai Noel acabou de dar um rasante com suas renas sobre meu
jardim e atropelou um gnomo!!!!!!!!

Eu acredito!!! Vocês não???

> Os céticos usam a convicão da não existência da
> paranormalidade. Produzem essas força com mais força que os
> paranormais e os fazem fracassar.

Ponto para os céticos.

> Todavia em minha obra A Informática do Cérebro eu explico
> tudo e proporciono conhecimentos para que "qualquer pessoa"
> usando deles realize quaisquer das práticas de parapsicologia.

O cara explica tudo. Candidate-se ao NOBEL.

> Eu tenho tentado encontrar um e-mail da Globo pelo qual eu
> possa conseguir contato com o Randi e lhe fazer um desafio.

Utilize seus poderes paranormais...
ou...
Procure no Google.

> Meu deafio é. Coloque meu trabalho "A Informática do Cérebro"
> à disposição das universidades do USA que pesquisam essa ciência
> e com os suscessos que eles vão ter vai descobrir que todos os
> seres humanos possuem faculdades psíquicas às realizações da
> parapsicologia.

Não precisa ir tão longe. Vá ao próximo encontro da STR,
onde só tem céticos de merda e demonstre as realizações
parapsicologicas.

> Será que depois esse senhor vai me dar o milhão? Eu não
> acredito muito.

Nem eu.

> Caso deseje a obra "A Informática do Cérebro" me envie seu
> e-mail que eu a envio.

Defina "Informática" e defina "Cérebro".

[]

Alexandre Medeiros

PS: meu email está lá em cima.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: As quest�es do tempo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/09/2002 10:53

Olá Sérgio et all,

tentemos colocar as coisas em pratos limpos.
Iniciemos a exposição verificando uma composição de movimento e, para isso, vou utilizar a técnica das moedas.

Temos, de início, uma moeda de 1,00R$, cujo raio é R e cujo perímetro mede 2JIR. Traçamos uma linha reta no papel e sobre ela diferenciamos o segmento de reta de medida 2JIR. Se fizermos uma pequena marca na periferia dessa moeda, fizermos coincidir essa marca com o início do segmento e fizermos a moeda rolar (sem escorregar) sobre tal segmento, após uma volta completa da moeda a marca estará sobre o final do segmento. Nada de extraordinário ... é a retificação da moeda.

Toda vez que a moeda rolar (sem escorregar) sobre uma distância de 2JIR ela dará um volta completa ao redor de seu próprio eixo, certo?

Errado!

Isso só será verdade se a distância 2JIR se estender sobre uma reta. Se a distância 2JIR tiver a forma de uma circunferência a tal moeda dará DUAS voltas completas; uma própria ao redor de seu eixo e outra que caracteriza o fato de seu eixo ter completado uma volta ao redor do centro do percurso circular 2JIR.

Isso é fácil de ser visualizado e comprovado, basta fazer a primeira moeda de 1,00R$ rolar (sem escorregar) na periferia de outra moeda de 1,00R$. Para facilitar a movimentação coloque as duas moedas no plano horizontal, uma encostada na outra, ambas com o "1" 'de pé':
(1) <== móvel
(1) <== fixa
Fixe a moeda de baixo e faça a de cima rolar sobre a periferia da debaixo. Após o giro completo vc verá que o "1" da moeda móvel deu DUAS cambalhotas. Repare que a móvel dará uma volta completa ( o "1" estará de pé) quando chegar embaixo da fixa:
(1) <== fixa
(1) <== móvel (voltou a ficar de pé após 1/2 volta sobre a fixa)

O que fizemos foi a composição de uma rotação real ao redor do próprio eixo da moeda móvel com a translação circular do eixo da móvel ao redor do centro da fixa. Daí as duas voltas apesar da primeira ter vencido apenas a distância 2JIR.

Se vc morasse sobre a moeda fixa veria todos os lados da moeda móvel. Só há um modo de vc (que mora na moeda fixa) ver sempre o 'mesmo lado' da moeda móvel --- eliminar sua rotação própria. A moeda móvel não mais terá sua rotação própria, apenas a translação em trajetória circular.

É essa translação pura sobre sua órbita circular que nos impede de ver o outro lado da Lua.

Porque a Lua não gira sobre si própria é fácil explicar; é a maré sólida determinada pela atração da Terra.
Nos idos a Lua girava, como a maioria dos outros satélites o fazem (por enquanto!), mas o efeito das marés sólidas e seus atritos internos foram aumentando o período de rotação, aumentando, até que chegou ao valor infinito -- a Lua brecou --, a variação da quantidade de movimento angular a trouxe um pouco mais próxima à Terra, isso garantiu a conservação.

A Terra, pelo mesmíssimo motivo liquidará com sua rotação própria; atualmente as marés sólidas, líquidas e gasosas estão brecando a Terra à razão de 1 ou 2 segundos por século, o período está aumentando. Em curto tempo geológico a Terra terá dia/noite de 36 horas, depois 48 horas, depois 200 horas ...
Duzentas horas para dar a volta sobre si mesma ... com suas conseqüências.........

A Lua não tem rotação própria, em breve a Terra tb não terá, assim como todos os satélites e planetas.

Quem viver verá!

[]'
Léo
PS: Em Ciência a notação correta é 1,00R$, com a unidade (monetária, no caso) após o número de medida e nunca "R$ 1,00". Seria ofensivo um cientista escrever "R$ 1,00", isso daria a entender que alguém 'malévolo' iria adulterar o valor numérico.
O S.I.U. permite, ao comércio e sociedade (onde tais 'malévolos' com certeza existem!) o uso da unidade antecedendo o valor da medida EXCLUSIVAMENTE nesse caso de unidade monetária, prevenindo a adulteração do valor da medida.
=============================
============================


-----Mensagem Original-----
De: sergiotaborda
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviada em: segunda-feira, 2 de setembro de 2002 13:13
Assunto: [ciencialist] Re: As questões do tempo


--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
escreveu
> J. Renato escreve:
> >Acho que era mais correcto vc dizer que "A rotação da lua em seu
eixo dura o mesmo tempo de sua translação ao redor da Terra: 27d 7h
43' 11,5".<

Se não me engano fui eu que escrevi essa frase...

> E eu continuo a afirmar que a Lua não tem rotação própria.

Vai ser preciso mais do que simples coincidencia para eu aceitar isso.
Dado que todos os corpos no espaço rodam sobre si mesmos, e dado que
outras luas de outros planetas o fazem, e dado que os planetas tb o
fazem (estes podem ser encarados como luas do sol) é preciso mais qq
coisa para afirmar com 100% de certeza que a lua não roda.

Como vc destingue o não rodar do rodar sincronamente ?

Sérgio




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SUBJECT: Re: Alcatéia
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/09/2002 13:42

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., "ligia5555" <ligia5555@y...> escreveu
> > Eheheheh... ía perder uma panela. E algo me diz que ele ainda
não
> > encontrou o manual certo que ensine fazer uma mulher funcionar a
> > contento (sexto sentido?).
>
> O Manual diz em sua página 36:
> (...)(Alguém aí disse que eu sou machista?)


É machista sim... e, sinto muito, deve ser cultural. Mulheres
japonesas costumam ter que ficar "de fora" de debates masculinos. E
o seu manual é para a média feminina (aquelas em que o interior da
cabeça é preenchido pelas amarrações dos tufos de cabelos
aplicados...). Deve funcionar muito bem (com elas). Boa sorte!



> Meu Deus, q. confusão. Acho q. até uma carta astrológica
> seria capaz de traçar um perfil mais acurado. Re re...


Se eu fosse astróloga, eu até arriscaria... :)



Bisous, Lígia




SUBJECT: [ciencialist] Re: As questões do tempo
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/09/2002 14:12

Leo escreveu:

"E eu continuo a afirmar que a Lua não tem rotação própria. Se por motivo misterioso a Terra desaparecesse, a Lua seguiria, por inércia, a direção da tangente, sem qqer rotação própria. A Lua, como um todo rígido, gira ao redor da Terra, algo como vc amarrar uma corda numa bola e gira-la em redor de vc. A Bola não tem rotação própria, tal qual a Lua, por isso vc verá apenas uma face da bola. Se vc precessar e nutar verá um pouquinho mais que apenas a face da frente."

José Renato escreve:

Caro Léo, seu raciocínio é bem interessante, mas não se enquadra nesse caso, visto que a Lua não está rigidamente ligada à Terra, nem sua translação em volta da Terra é circular, mas sim elíptica. Se a Terra desaparecesse de repente a Lua tomaria uma trajetória tangente à elipse de translação, já que não teria a atração da Terra, e passaria a sofrer de forma significativa força da gravidade das demais massas na área, principalmente do Sol. Entretanto, creio que continuaria em seu movimento de rotação.

[]s

José Renato

ET. Antônio, não estamos brigando por pico ou picolossegundos? A diferença entre o tempo de rotação da Lua, em relação a um ponto no infinito, e o tempo de lunação, que é o efeito da luz do Sol sobre a superfície da Lua, visto de um ponto fixo na Terra, é cerca de dois dias! []s JR
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, August 31, 2002 2:10 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: As questões do tempo

J. Renato escreve: (Não fui eu que escrevi, foi Sérgio!)
>Acho que era mais correcto vc dizer que "A rotação da lua em seu eixo dura o mesmo tempo de sua translação ao redor da Terra: 27d 7h 43' 11,5".<

E eu continuo a afirmar que a Lua não tem rotação própria. Se por motivo misterioso a Terra desaparecesse, a Lua seguiria, por inércia, a direção da tangente, sem qqer rotação própria. A Lua, como um todo rígido, gira ao redor da Terra, algo como vc amarrar uma corda numa bola e gira-la em redor de vc. A Bola não tem rotação própria, tal qual a Lua, por isso vc verá apenas uma face da bola. Se vc precessar e nutar verá um pouquinho mais que apenas a face da frente. O que aparenta "rotação própria da Lua" é apenas um composição de translação e rotação da Lua (como um todo) ao redor da Terra.
Para bem 'enxergar' isso basta colocar referencial no Sol e examinar os movimentos de Lua e Terra. Quem está no Sol verá a Lua de 'todos os lados' por causa de seu movimento de translação pura ao redor da Terra. É o velho problema das moedas, uma circulando tangencialmnete ao redor da outra, sem escorregar.

[]'
Léo
======================




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Alcatéia
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/09/2002 14:32

Ligia5555, se este homem sabe tudo isso (tem até um manual prático de como
seduzir uma mulher) então, ele é O Homem.
Meu voto é nele. Sua panela nele.
abs
Volmer

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, September 02, 2002 12:42 PM
Subject: [ciencialist] Re: Alcatéia


--- Em ciencialist@y..., "ligia5555" <ligia5555@y...> escreveu
> Eheheheh... ía perder uma panela. E algo me diz que ele ainda não
> encontrou o manual certo que ensine fazer uma mulher funcionar a
> contento (sexto sentido?).

O Manual diz em sua página 36:
- Dê flores à menina se ela for do tipo romântica:
não apenas nas datas batidas (aniversários e dia dos
namorados), mas também em datas aleatórias. Tome cuidado
porém para ela não ficar desconfiada de que seja apenas
uma estratégia para ocultar algo de errado que você teria
feito.

Na página 40:
- Bombons se ela não for diabética ou alérgica são
uma boa pedida. Atenção apenas para as calorias.

Na página 135:
- Pizza de alho somente se os dois forem comer.
Por mais que você adore, se ela não quiser,
não coma.

Na página 41:
- Se errar, negue. Negue tantas vezes quanto
for necessário. Negue com convicção e cara
deslavada. Ela irá chamá-lo de cabeça-dura,
insensível ou coisa e tal. Mas as chances estarão
contra você se fizer o contrário de que ela
irá considerá-lo incapaz. Mulher tolera algum
grau de machismo em homens, mas, ao contrário
do discurso, ela perderá respeito por você
à medida em que admitir sua falibilidade. É
cruel? Sem dúvida.

Na página 127:
- Não fale mal da mãe dela ou do cunhado.
Por mais que ela fale mal deles esse é um
direito que ela considera restrito a ela
mesma. Nota: ela não irá considerar a
reciprocidade desse direito.

Na página 235:
- Esteja preparado para longas preliminares.
Mas esteja preparado também para realizar
pequenas investidas de teste. Menos porq.
pode ser q. dê certo, mas mais para demonstrar
sua vontade. De outro modo ela irá considerá-lo
desinteressado.

Na página 836:
- Quando ela disser: "fale algo mais picante",
cuidado. O "picante" para ela normalmente se
encontra uns dez ou onze graus abaixo do q.
vc considera "picante". Portanto, nada de
chamá-la de "vagabunda" ou "piranha", no máximo,
"minha gostosa" ou "minha totosinha".

Na página 514:
- Aprenda alguma arte oriental exótica:
um curso de sushiman ou de shiatsu. Mas
cuidado para não parecer efeminado com
cursos como feng-shui ou bonsai. Por mais
q. sejam práticas masculinas no oriente,
a mente ocidental dela é essencialmente
preconceituosa nesse aspecto.

Na página 114:
- Se ela disser: "vamos dar um tempo?",
melhor pegar suas malas e ir embora.
A menos que não se importe
em ser corneado. Se ela disser: "precisamos
repensar o nosso relacionamento", esteja
preparado para se casar.

(Alguém aí disse que eu sou machista?)

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/16365
> Assim seguindo de acordo com minha intuição, numa visão mais
> pessimista pode-se dizer que um dia ele encontra tal manual e,
> através de uma análise consciente do que tal manual pregue, consiga
> deslindar alguns dos mistérios indissolúveis que o atromentam. Na
> mais otimista, um dia ele encontra a Mulher e ela o ensina a por a
> teoria em prática...

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/16352
> *Qual "tom" de meu comentário? Minha intenção foi fustigar o Takata
> que, desde que entrei na lista, já interferiu por três vezes quando
> um listeiro se manifestava simpático a você. Aliás, o único a agir
> desta maneira. Aí tem...

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/16366
> Quanto às brincadeiras do Takata, sem problemas: são só
> brincadeiras e ele vem pegando no pé do Álvaro ( por duas vezes) e
> do extinto Arcange (aliás, eu dei a deixa para a "bala perdida" que
> acertou o Takata apesar dele, o Arcange, ter alegado que eu era o
> alvo:). Esse tipo de situação faz parte da socialização e criação
> de vínculos de amizade. Até gosto... Pena que agora tenda a acabar,
> já que ele, o Takata, me chamou de paranóica depois do Álvaro ter
> me chamado de esquizofrênica... :( Provavelmente depois do
> diagnóstico ele tenda a arrefecer os ânimos...

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/16347
> Lígia: Agora você também não entendeu o que ela quis dizer
> com "visada". Só prá não parecer que estou de má vontade: tem a
> ver com as flores, o polem, as abelhinhas...

Meu Deus, q. confusão. Acho q. até uma carta astrológica
seria capaz de traçar um perfil mais acurado. Re re...

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:Re: Voto ré
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/09/2002 14:35

E silenciar depois , certo!?? nem um só pio sobre qq coisa que vier a
ocorrer, já que se absteve.
Concordas. Assina e dá fé?

abs
Volmer


----- Original Message -----
From: <antonio.psique@ligbr.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, September 02, 2002 6:14 AM
Subject: [ciencialist] Re:Re:Re: Voto


>
> "Vc não pode estar falando sério - me dê algumas razões para fugir a esta
> responsabilidade social. Científicas, por favor!
> abs
> Volmer"
>
>
> Oi
> Votar consciente! Este é o busilis.
> Caso não tenha conhecimento deverei, pelo menos, conhecer minhas próprias
> limitações. Ser consciente, neste caso, é abster-se.
> Abraço.
> Antonio Renato.
>
>
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SUBJECT: cefaléia
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/09/2002 14:37

RMTakata: perdão, mas num entendi a fórmula sugerida, mas é isso que vc usa
quando quer amar?
fale com seu médico...eu falaria

rmtakata worte:...> E por q. nao 3 anos, 28 dias e 10 horas? (Ja' q. 24
horas
correspondem a um dia inteiro?)...<

Volmer esceve - tá vendo, vc fica aí dividindo o tempo, como se ele fosse
uma jogadinha de números e a vida escapando pela culatra (quanto tempo dura
uma vida?)

abs
Volmer



----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, September 02, 2002 9:34 AM
Subject: [ciencialist] Re: Alcatéia


--- Em ciencialist@y..., "Volmer" <volmer@r...> escreveu
> Nossa! o cara num sabe namorar!!! é muito tempo em torno de
> fórmulas e teorias?

Sob o risco de ser indiciado por exercicio ilegal
de medicina: tome este dramin. E este loxotan.

> Uma vez ouvi que o amor é uma fórmula biológica de sustentação da
> vida e que dura exatos 3 anos, 27 dias e 34 horas (algo assim)

E por q. nao 3 anos, 28 dias e 10 horas? (Ja' q. 24 horas
correspondem a um dia inteiro?)

"Amor é um fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?"

Luís Vaz de Camões (certa feita
[mal]musicado pela Legião Urbana).

Mas posto que o amor segundo alguns
estudos corresponde a um padrao de
atividade cerebral ativado por doses
cronicas de oxitocina e segundo
os criticos literarios o poema e' uma
forma de expressao escrita em versos q.
nao preenchem todo o espaco do papel,
a nova lírica amorosa seria:

"Receita

30mg de oxitocina
5mg dopamina
2ug feniletilamina"

The Chemistry of Love
http://www.cco.caltech.edu/~sciwrite/2000-01/maq.htm

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: RES: Esquizofrenia
FROM: "Volmer" <volmer@r3go.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/09/2002 14:52

Eu dobro em cima, e antevejo o jornal da globo falando de mercado e
baboseiras místicas - como os sobe e desce das bolsas e os trevos de quatro
folhas pendurados entre ramos de urtiga nas orelhas de gatos pretos que
andam à meia-noite sob escadas. Vou com vc até o fim nesta oh! mago do
saber.
abs
Volmer


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, September 02, 2002 6:37 PM
Subject: [ciencialist] Re: RES: Esquizofrenia


--- Em ciencialist@y..., "jcfc" <jcfc@t...> escreveu
> conhecimentos para que "qualquer pessoa" usando deles realize
> quaisquer das práticas de parapsicologia.

Eu prevejo q. no dia 13 de setembro haverá uma
matéria falando em "gato preto" em algum
telejornal ou programa de variedade de um canal
aberto brasileiro. Prevejo que na quarta-feira
(não desta, mas) da outra semana haverá reportagens
especiais sobre os atentados com aviões ao WTC e
o Pentágono nos jornais do mundo inteiro.

> Eu tenho tentado encontrar um e-mail da Globo pelo qual eu possa
> conseguir contato com o Randi e lhe fazer um desafio.

One Million Dolar Paranormal Challenge
Application for Status of Claimant
http://www.randi.org/research/challenge.html

The James Randi Educational Foundation
201 S.E. 12th St. (E. Davie Blvd.)
Fort Lauderdale, FL 33316-1815
U.S.A.
phone: 954 467 1112
fax: 954 467 1660
e-mail: jref@randi.org
website: http://www.randi.org

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O sentir e o sentimento...
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/09/2002 18:35


> Ligia escreveu:
>
> >Tenho visto que esses dois termos vêm oferecendo algum pano prá
manga
> em termos de discussão.(...)
<SNIP>

A.Castro comentou:
> Ola, Ligia!
> Concordo com o que voce diz. Deixe-me tentar aprofundar um pouco,
<SNIP>

> ESTÍMULOS EXTERNOS >>> NOSSOS 5 SENTIDOS CAPTAM A INFORMACAO >>>
> RECONHECIMENTO OBJETIVO NAS MEMORIAS >>> VALORACAO DA INFORMACAO
(SISTEMA DE
> VALORES DO INDIVÍDUO - MEMORIA RAM) >>> PRODUCAO DE DROGAS >>>
PRODUCAO
> DO(S) SENTIMENTO (S)CORRESPONDENTE(S) AO(S) ESTIMULO(S) >>> ACAO OU
ACOES DE
> RESPOSTA AOS ESTIMULOS , IMEDIATAS, DE CURTO, MEDIO OU LONGO PRAZOS.



Lígia retrucou *: Você está encarando o sistema nervoso e o cérebro como um
>computador dotado de habilidades bioquímicas. Em uma síntese das
sínteses é isso o que acontece mas existe um algo mais em jogo: a
forma como essas drogas são produzidas, a forma como os receptores a
>nível de neurônios atuam. E, pelo que se sabe, cada cérebro trabalha
informações de forma personalizada, ou não seria o caso de EEG ter
padrões mas ser "personalizado", ou seja, não há linhas iguais de
>indivíduo para indivíduo, o que determina dizer que há diferenças
notáveis na química cerebral + captação de estímulos +
>recepção/emissão de informações de um indivíduo para outro.

A. Castro:

É isso que estou querendo dizer e que detalho abaixo. As substancias
quimicas sao as mesmas para todos, ja que vem da nossa engenharia e, segundo
as pesquisas na area da quimica cerebral, os sentimentos/sensacoes/emocoes
aos quais elas se associam nao variam de individuo para individuo. Quais
substancias alguem vai produzir diante de um estimulo, depende do sistema de
valores desse individuo, que é só dele, embora voce possa prever reacoes
semelhantes dentro de um grupo. Exemplo, umas amigas minhas visitaram um
pais arabe, daqueles que as mulheres cobrem o rosto, e tomaram sorvete de
casquinha lambendo o dito cujo (sorvete) em publico na rua. Imagina a reacao
da turba de turbantes ao ver ao vivo lingua de mulher naquele ato. Foi uma
explosao de libido e quase agarraram as meninas na rua.

A. Castro: > (...) Os valores, como os vejo, são reguladores químicos
criados
pelo cerebro, que
> fazem com que os estímulos, principalmente os externos, impactem
mais ou
> menos um determinado indivíduo, dependendo de sua história de vida.
Aqui é o
> grande espaço que a cultura e o meio tem para orientar
comportamentos e,
> daí, a grande variação de reações a estímulos iguais por diferentes
> indivíduos.
>
> Os valores individuais são gravados no que chamei de memória RAM do
nosso
> cérebro (também vale para outros animais), pois, como em
computadores, eles
> podem ser gravados e desgravados ao longo da vida de cada um.


Lígia*: Os valores fazem parte do hardware ou serão simplesmente
>softwares? Se fazem parte do hardware, então estão inerentes ao
funcionamento da máquina. Se são softwares, então podem
>ser "trocados"... mas sempre deixam alguns "rabinhos". Vale ainda
dizer que cada cérebro obedece padrões mas é individualizado e
personalizado, o que implicaria dizer que os mesmos valores podem ter
grande efeito em alguns indivíduos enquanto em outros não acrescentam
>nada. Haja visto o caso de pessoas sumariamente egoístas e outras
altruístas. Antagonisam no modo de expressar o que querem para si,
mas, em essência, ambos os tipos estão apenas buscando prazer, ou
>simplesmente evitar a dor...

A. Castro:
Sao softwares, como voce viu abaixo. Podem deixar "rabinhos", mas nem
sempre. Voce pode apagar completamente um valor (exemplo, crenca religiosa)
ao longo da vida. Sobre egoismo X altruismo ou outros conflitos, falo
abaixo.

A. Castro:
>Importante notar que os valores, que para as ciências humanas é um conceito
abstrato,
> devem, na verdade, ter uma representação física no cérebro, já que
influem
> constantemente na nossa química e, conseqüentemente, no nosso
comportamento.
> Valores para mim são como se fossem "memórias de emoção", que vamos
> arquivando e deletando de nosso cérebro ao longo da vida. Estudei
bastante
> esse processo, mas fica para outro dia...


>Lígia*: Então são softwares... mesmo assim, escolhemos os softwares
ou serão eles adaptados a algum tipo de código específico do hardware
>individual? Veja, temos um problema ao tentarmos reduzir emoções e
sentimentos e o sentir a meras reações fisico-químicas: a
>individualidade, o fato de cada ser humano ser único em sua captação
de estímulos. Como você explicaria isso? Como pode um cérebro que
>reage apenas quimicamente ter reações diversas de indivíduo para
indivíduo? Entramos na genética... e nas predisposições
>decorrentes, na forma como os hardwares são "rodados", na forma como
os softwares são utilizáveis ou não, se geram conflito, ou se são
>aceitos sem problemas...

A. Castro:

Voce nao escolhe os softwares/valores. Eles sao escritos no seu cerebro ao
longo da vida. Mas ha um comando do hardware (instintos) que orientam o que
sera escrito. Exemplo: instinto da multiplicacao > procure a melhor femea
possivel > os paradigmas de beleza feminina da minha cultura sao gravados
nas minhas memorias de valores.

Eu reduzo, sim, emocoes e sentimentos a meras reacoes fisico-quimicas, mas
sem perder a nocao da individualidade. Veja, nós somos a coisa mais proxima
de inteligencia artificial que consigo conceber. Somos uma maquina que vem
engenheirada para interagir com o meio e aprender (a ter reacoes
condizentes) com ele. Seu organismo esta engenheirado para adaptar-se e
sobreviver ao meio em que nasca e viva. Haveria que ter essa "margem de
manobra", pois o meio, as condicoes ambientais e sociais em que seu
organismo vai viver sera unico e só dele. Se o meio varia, necessariamente a
resposta tem que poder variar para voce poder sobreviver. O cerebro reage
"apenas quimicamente", mas qual a quimica diante do estimulo, vai depender
dos arquivos cerebrais do individuo acumulados durante a vida. E como
diferentes quimicas produzem diferentes reacoes.....

Mas, como voce pergunta, ha predisposicoes geneticas para uma pessoa ser
mais ou menos altruista, digamos em media na vida? Vejo evidencias para
dizer que pode ser que sim. Bem, temos aqui o eterno problema de que nao ha
pesquisas suficientes nessa area para que se possa argumentar pro ou contra
com bases cientificas (pelo menos que eu conheca). Nesses casos, resta
observar e desconfiar para, se possivel, fazer alguma pesquisa cientifica no
futuro. Sera que Ghandi e Bill Gates nasceram diferentes com relacao a
questao do altruismo e egoismo? Sera que Madre Teresa e Bin Laden nasceram
diferentes com relacao a ser naturalmente mais ou menos violento. Ou sera
que em ambos os casos essas caracteristicas foram forjadas pelo meio? Só
podemos desconfiar, embora eu......deixa pra la, a lista é cientifica.

E a sua outra questao sobre se pode haver conflito entre hardware (instintos
basicos) e software (valores)? De minhas observacoes, concluo que sim. Veja
um exemplo: aquele manual dos terroristas de 11 de setembro (esta perto!)
continham uma licao profunda de como o valor de morrer pela patria ou por
Alah deveria se sobrepor ao instinto de sobrevivencia nos ultimos dias/horas
do individuo. No texto do manual, ao que lembro, se jogava tanto com a
promessa da gloria eterna nos bracos de Alah, quanto coisinhas praticas do
tipo nao fale com mais ninguem nas ultimas horas, nao pense em mais nada
etc. Outro exemplo: o sumido Arcange tinha aquele problema com a prima que
o instinto Multiplique queria que ele possuisse, e algum valor do tipo
vergonha da familia ou sei la o impedia, provocando azia no entao rapaz.

Ha, por fim e constantemente, um conflito de software - software ou de
valores com valores. Uma simples decisao de onde vou almocar, por exemplo,
pode sofrer influencia de valores como "preciso perder peso (seja
atraente)", "nao gaste muito (mantenha reservas)", "va num lugar limpo
(conserve a saude)" e outros. No final, voce tem um vetor resultante onde
voce consegue um lugar para comer que acomoda esses valores todos, ou um dos
valores se sobrepoe aos demais ("nao tenho um tostao - hoje vou ter mesmo
que comer pizza no boteco sujo").

Como sempre, fui muito prolixo...


>Beijos, Lígia

Beijos,
Antonio Castro





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A semente da discordia
FROM: Jayme M Aranha F <jaranha@alternex.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/09/2002 20:22

entrando no meio da conversa:

At 15:09 2/9/2002 -0300, you wrote:
>Caros Passarin e Sérgio
...

>Bom, então apresento duas experiências teóricas e proponho uma terceira como o questionamento principal:
>
>1. Uma nave, viajando com a vel. constante da luz, com todas as escotilhas fechadas. Um observador, que estivesse dentro dela, não perceberia se a nave está

todo o absurdo do seu gedanken exp. - e todos os enganos dele derivados - advem de que nenhum corpo pode alcançar a velocidade da luz no vácuo. as equações do descabelado lingudo obrigam a que, à medida em que é acelerado, sua massa aumente, exigindo mais energia para promover a proxima etapa da aceleracao, de modo que "c" é o limite de uma curva de aceleração que só seria atingido com o fornecimento de uma quantidade infinita de energia cinética ao corpo da sua nau.

nao se pode pegar apenas parte da teoria e achar que ela faz sentido - todas as variáveis envolvidas na física clássica sao afetadas com a aproximacao aos 300 megametros/segundo.

j




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: As questões do tempo
FROM: "Iury Machado" <iury.machado@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/09/2002 22:25

Caro Luiz:
Não resta a menor dúvida de que a lua possui SIM
movimento de rotação !!!
Vá no site http://astro.if.ufrgs.br e comprove !
Um abraço,

IM
-----Mensagem Original-----
De: "TARCISIO BORGES" <tbs97@fisica.ufpr.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Segunda-feira, 2 de Setembro de 2002 12:24
Assunto: Re: [ciencialist] Re: As questões do tempo


On Sat, 31 Aug 2002, Luiz Ferraz Netto wrote:
> E eu continuo a afirmar que a Lua não tem rotação própria. Se por
> motivo misterioso a Terra desaparecesse, a Lua seguiria, por inércia,
> a direção da tangente, sem qqer rotação própria.





SUBJECT: Global warming
FROM: Joao Miranda <jmiranda@explicacoes.com>
TO: Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/09/2002 23:10

Este ainda é um dos melhores artigos da wikipedia
(http://www.wikipedia.org).
Joao
__________________________________________________

Global warming


Global warming is an increase over time of the average temperature of
Earth's atmosphere. Many are afraid that this will lead to a worldwide
harm to the environment and damage to agriculture (see global warming
hypothesis), so the issue has become a matter of public policy?. Not all
global warming is attributed to the action of humans; global warming
that is attributed to such causes is called anthropogenic global warming
(see also greenhouse gases).

Researchers disagree on whether the effects of global warming will be
beneficial or detrimental. Some researchers feel that up to 1.5 degrees
Centrigade of warming would increase crop yields and stablize weather.
Many researchers, especially those associated with the UN's
Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) predict disastrous
consequences for such a warming; moreover, they predict warming of 2 to
5 times that amount.

There is also some disagreement on the historical temperature record.
Depending on what direct measurements and proxies are accepted,
researchers have presented various scenarios: stable temperature
followed by a sudden, steady rise in the 20th century vs. fluctuations
of 1 or 2 degrees Centigrade, with near-stable temperature since 1940.

Advocates of the global warming hypothesis who predict adverse
consequences from as little as 1.5 degrees Centigrade of warming nearly
all support the Kyoto Protocol as a countermeasure. Some researchers,
politicians and businesses oppose it.


Historical temperature record
Climate scientists generally agree that Earth has undergone several
cycles of global warming and global cooling in the last 20 thousand
years, with the average air temparature fluctuating within a range of
about 3 Celsius degrees (5 Fahrenheit degrees), over this time period.
During the Medieval Warm Period, for example, Vikings colonized
Greenland, but the colonies were abandoned during the Little Ice Age
that followed.


Evidence for a current warming period
According to the IPCC, Earth has seen a significant increase in average
global surface temperature over the last 150 years.

The main evidence for global warming comes from thermometer measurements
from land stations since 1860. The data from these stations,
particularly those located outside of the United States, show an average
surface temperature increase of 0.4 to 0.8 Celsius degrees during the
20th century. Most of the warming occurred during two periods: 1910 to
1945 and 1976 to 2000. (Source: Intergovernmental Panel on Climate
Change, the IPCC).

Secondary evidence comes from observed variations in the snow cover and
ice extent, global average sea level, precipitation, cloud cover, El
Niño and extreme weather events during the 20th century.

For example, satellite data shows a 10% decrease of snow cover since the
late 1960s, and the Northern Hemisphere spring and summer sea-ice extent
has decreased by about 10% to 15% since the 1950s and there has been a
widespread retreat of mountain glaciers in non-polar regions throughout
the 20th century. (Source: IPCC).


Evidence against a current warming period
In January 2002, scientists released data showing that the Antarctic ice
cap? had grown about 25%, which contradicts the prediction of rising
temperatures causing the ice cap to shrink.

Weather balloons and satellites measuring the temperature of the
atmosphere above the earth's surface show no warming trend. (Source:
NASA)


Climate models
Climate simulations show that the warming that occurred from 1910 to
1945 can be explained by variation in solar radiation (internal and
natural forcing) only (see climate change). The models are used to
estimate the relative importance of the various factors mentioned above.
Most models show that warming occurring from 1976 to 2000 needs
anthropogenic greenhouse gas emissions to be explained.

The IPCC (see below), a United Nations science and public policy
organization, published a report saying that scientists believe that
anthropogenic greenhouse gases "play an important role in global
warming."

This conclusion depends on the accuracy of the models used and on the
correct estimation of the external factors. The majority of scientists
agree that important climate features are incorrectly accounted for by
the climate models? but don't think that better models would change the
conclusion. (Source: IPCC)

Critics point out that there are flaws in the models and external
factors not taken into consideration that could change the conclusion
above. Some critics say that the climate simulations are unable to model
the cooling effects of the particles, fitting the water vapor? feedback,
and handling clouds. Critics also point out that the Sun may have a
share of responsibility for the observed global warming greater than now
thought by the majority of the scientific community. Some indirect solar
effects may be very important and are not accounted for by the models.
So, they argue, the share of global warming caused by anthropogenic
greenhouse gases may be lower than thought. (Source: The Skeptical
Environmentalist)


Potential Effects
Many public policy organizations and government officials are concerned
that the current warming has the potential for harm to the environment
and agriculture. This is a matter of considerable controversy, with
environmentalist groups typically emphasizing the possible dangers and
groups close to industry questioning the climate models and consequences
of global warming.

Due to potential effects on human health?, the economy and the
environment, global warming is the cause of great concern. Some
important environmental changes have been observed and linked to global
warming. The examples of secondary evidence cited above (lessened snow
cover, rising sea levels, weather changes) are examples of consequences
of global warming that may influence not only human activities but also
the ecosystems. Increasing global temperature means that ecosystems may
change; some species may be forced out of their habitats (possibly to
extinction) because of changing conditions, while others may spread.

Another cause of great concern is sea level rise. Sea levels are rising
1 to 2 centimetres (around half an inch) per decade, and some small
countries in the Pacific Ocean are expressing concerns that if this rise
in sea level continues, they soon will be entirely under water. Global
warming causes the sea level to rise mainly because sea water? expands
as it warms, but some scientists are concerned that in the future, the
polar ice caps? and glaciers may melt. As a consequence, the sea level
could rise several metres. At the moment, scientists are not expecting
any major ice melting in the next 100 years. (Sources: IPCC for the data
and the mass media for the general perception that climate change is
important.) Some researchers have found a negative correlation between
sea level rise and average global temperature; water evaporates more
quickly than it expands. (Source: Science and Environmental Policy
Project)

As the climate gets hotter, evaporation will increase. This will cause
heavier rainfall and more erosion. Many people think that it could
result in more extreme weather as global warming progresses.

Global warming can also have other, less obvious effects. The North
Atlantic drift, for instance, is driven by temperature changes. It seems
as though it is diminishing as the climate grows warmer, and this means
that areas like Scandinavia and Britain that are warmed by the drift
might face a colder climate in spite of the general global warming.

However, global warming can also have positive effects, since higher
temperatures and higher CO2 concentrations improve the ecosystems'
productivity. Satellite data shows that the productivity of the Northern
Hemisphere has increased since 1982. On the other hand, an increase in
the total amount of biomass produced is not necessarily all good, since
biodiversity can still decrease even though a small number of species
are flourishing. Similarly, from the human economic viewpoint, an
increase in total biomass but a decrease in crop harvests would be a net
disadvantage.


The Intergovernmental Panel on Climate Change
Since it is such an important issue, governments need predictions of
future trends in global change so they can take political decisions to
avoid undesired impacts. Global warming is being studied by the
Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). In its last report,
the IPCC made some predictions about future climate change. These
predictions are the basis for current political and scientific
discussion.

IPCC predictions are based on the same models used to establish the
importance of the different factors in global warming. These models need
data about anthropogenic emissions of greenhouse gases and aerosols.
These data are predicted from economic models? based on 35 different
scenarios. Scenarios go from pessimistic to optimistic, and predictions
of global warming depend on the kind of scenario considered. None of
these scenarios consider any kind of measures to avoid global warming.

The models used are primarily based on surface temperature? measurements
but attempt to predict the temperature of the entire troposphere, not
just surface temperatures.

However, a NASA report challenges the success of these models: "The
IPCC's 1995 estimate of average global warming at the surface until the
year 2100 is +0.18 °C/decade. Climate models suggest that the deep layer
measured by the satellite and weather balloons should be warming about
30% faster than the surface (+0.23 °C/decade). None of the satellite or
weather balloon estimates are near this value." (Source: NASA Science
News 14 August 1998.) Note that "deep layer" refers to the entire
troposphere, rather than just the surface.

Nevertheless, proponents of the IPCC assessment say that the current
climate models are good in predicting surface temperatures and that this
is significant. They furthermore argue that it is surface temperatures
that will have the greatest and most direct effect on the environment,
agriculture and the stability of polar ice.

The IPCC says that it has corrected the land station data to account for
the urban heat island effect. To do: find and summarize their correction
technique.

In its last report, IPCC stated that average surface temperature is
projected to increase by 1.4 to 5.8 Celsius degrees over the period 1990
to 2100, and the sea level is projected to rise by 0.1 to 0.9 metres
over the same period.

IPCC predictions are supposedly the best predictions available but are
nevertheless under strong scientific scrutiny. The IPCC concedes that
there is a need for better models and better scientific understanding of
some climate phenomena, as well as the uncertainties involved. Critics
point out that the available data is not sufficient to determine the
real importance of greenhouse gases in climate change. Sensitivity of
climate to greenhouse gases may be overestimated because of some flaws
in the models and because the importance of some external factors may be
underestimated.

On the other hand, predictions are based on scenarios, and the IPCC did
not assign any probability to the 35 scenarios used. Critics charge that
some of the scenarios that predict the largest impacts are not realistic
because they contradict basic economic reasoning.


The United Nations Framework Convention on Climate Change and the Kyoto
Protocol
Even if there are some doubts about its importance, global warming is
perceived by the general public, by many scientists, and by some
political leaders as a potential threat to human health and economic
prosperity. Reductions of the emissions of greenhouse gases by developed
countries? was proposed, with developing countries? such as India and
China being exempted from reductions. Since this problem is like the
tragedy of the commons, only an international agreement could reduce the
emissions of greenhouse gases; voluntary reductions would be avoided by
individual countries. In light of this expectation, the global warming
treaty will not take effect unless enough countries ratify it.

The United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC)
establishes a process for developing an international response to the
perceived global warming problem. Most of the countries in the world are
parties to the UNFCCC, including all the major industrial nations. The
UNFCCC, however, does not provide any binding emission targets.

Most of the parties to the UNFCCC, including all the major industrial
nations, are party to the Kyoto Protocol to the UNFCCC, which proposes
binding greenhouse gas limits for developed countries (developing
countries are not subject to limits under the Protocol). The limits are
based on the level of their emissions in 1990; most developed countries
would be required to limit their emissions to a level below the 1990
level, although a few, such as Iceland, would be permitted to limit
their emissions to a level higher than what they emitted in 1990.

The United States, responsible for one-third of the world-wide emissions
of greenhouse gases, has signed but not ratified the Kyoto Protocol.
During the Presidential administration of Bill Clinton, the United
States Senate voted on a resolution against ratifying the protocol, with
not a single Democratic Senator voting in favor of it. The current
President, George W. Bush, has indicated that he does not intend to
submit the treaty for ratification. This decision has resulted in
internal and international controversy with major political and
ideological ramifications.

To evaluate the effectiveness of the Kyoto protocol, it is necessary to
compare global warming with and without the agreement. Several
independent authors agree that the impact of the Kyoto protocol on
global warming is very small (a reduction of 0.15 Celsius degrees by
2100?, out of a projected total change of 2 Celsius degrees). Even some
defenders of the Kyoto Protocol agree that the impact of it is small,
but they view it as a first step, with more political than practical
importance, for future reductions. At the moment, an analysis made by
the IPCC is needed to clarify this issue.

The Kyoto Protocol can also be evaluated by comparing costs and gains?.
Several economical analyses were made that show that the Kyoto Protocol
is more expensive than the global warming that it avoids. Defenders of
the Kyoto Protocol argue however that while the initial greenhouse gas
cuts may have little effect, they set the political precedent for bigger
(and more effective) cuts in the future.


References
Every source has a point of view or a sponsor which might be a source of
bias. If you discover evidence for bias or a major source of its
funding, please include it in the site's description.

Scientific websites:


NASA's Global Hydrology and Climate Center
National Oceanic and Atmospheric Administration - NOAA, US Department of
Commerce?
United Nations websites:


http://www.ipcc.ch -- the Intergovernmental Panel on Climate Change
(IPCC), established by WMO and UNEP (below) in 1988
http://www.wmo.ch -- the World Meteorological Organization (WMO)
http://www.unep.org/ -- the United Nations Environment Programme
http://unfccc.int/ -- the United Nations Framework Convention for
Climate Change? (UNFCCC)
IPCC report: summary for policy makers, (2001) (pdf file)
IPCC report: Climate Change 2001: The Scientific Basis -- Technical
Summaries (pdf file)
Environmentalist websites:


http://www.greenpeace.org/ -- Greenpeace
http://www.earthisland.org/eijournal/spring98/sp98a_fe.htm -- [Earth
Island]]
http://www.panda.org/climate/ -- the Worldwide Wildlife Fund? (WWF)
http://www.worldwatch.org/about -- Worldwatch Institute
Industry-sponsored (even in part):


http://www.cei.org -- the Competitive Enterprise Institute?
Access to Energy
CO2 science magazine
http://www.junkscience.com -- PR Watch says, "Steven Milloy's website is
actually a good example of junk science itself, heaping adolescent
insults on any and all scientists (ranging from Samuel Epstein to the
New England Journal of Medicine) who fail to defend the corporate,
anti-environmentalist worldview." (Source: [1])
Independent (or receives too little support to constitute
"sponsorship"):


Bjorn Lomborg, author of The Skeptical environmentalist, (2001) ISBN
0521010683
"The PR Plot to Overheat the Earth", analysis by Bob Burton and Sheldon
Rampton
Testimony of Richard S. Lindzen before the Senate Environment and Public
Works Committee on 2 May 2001 -- Lindzen is a professor at MIT
http://www.sepp.org/ -- the Science and Environmental Policy Project
(SEPP)
Other websites (viewpoint or sponsorship unknown):

http://www.greeningearthsociety.org
http://www.globalwarming.org
http://www.theclimate.info



SUBJECT: O Takata vai adorar essa...
FROM: "Mauro Pennafort" <mpennafort@ieg.com.br>
TO: "Lista SBCR" <sbcr@yahoogrupos.com.br>, "Lista Ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/09/2002 00:12

Olhem só a gracinha que eu recebi...

Forte abraço!

Mauro Pennafort

Início da mensagem encaminhada:

[As mudanças no DNA ... Notas do Dr. Fox no Mt. Shasta
Data: 30 de Março de 2002

O Doutor Berrenda Fox mostra evidências de mudanças celulares e no DNA,
neste artigo escrito por Patrícia Resch. O doutor Fox é um médico
holístico do Centro Avalon Wellness no Monte Shasta, Califórnia. A clínica
Avalon representa a re-emersão do ideal de cura da forma praticada na Ilha
original de Avalon. O doutor Fox provou através de testes sangüíneo que
algumas pessoas têm atualmente desenvolvido novos filamentos de DNA.

*:-.,_,.-:*'``'*:-.,_,.-:*'``'*:-.,_,.-:*'``'*:-.,_,.-:*'``'*:-.,_,.-*

PR: Berrenda, conte-nos um pouco sobre sua formação:

BF: Eu tenho doutorado em fisiologia e naturopatia. Ao longo do meu
treinamento na Europa eu também estive envolvido com a mídia e ainda
continuo com filmes e gerenciamento. Como você sabe, eu estou trabalhando
com a rede Fox de televisão para trazer a compreensão extraterrestre e o
seu papel no que está acontecendo com a humanidade nesta época. Os mais
conhecidos são: "Sighting" a "The X Files".

PR: Quais são as mudanças que estão ocorrendo neste momento no planeta, e
como nossos corpos estão sendo afetados?

BR: Há grandes mudanças, transformações que não aconteceram, de acordo com
os geneticistas, desde o tempo que nós supostamente saímos da água. Há
vários anos atrás na Cidade do México aconteceu uma convenção de
geneticistas de todo o globo, e o tópico principal foi a mudança do DNA.
Nós estamos fazendo uma mudança evolucionária, ainda assim nós não sabemos
no que estamos nos transformando.

PR: De que forma é a mudança no nosso DNA?

BF: Todo mundo tem um DNA de dupla espiral. O que nós estamos encontrando é
que novas espirais estão sendo formadas. No formato de duas espirais
existem dois filamentos de DNA enrolados em uma espiral. É de meu
entendimento que nós estamos desenvolvendo 12 espirais. Ao longo da atual
época, a qual parece ter iniciado talvez de 5 à 20 anos atrás, nós
estivemos mudanças. Esta é a explicação científica. É a mutação de nossa
espécie em algo no qual o resultado final ainda não é conhecido. As
mudanças não são de conhecimento público porque a comunidade científica
sente que isso causaria medo à população. Entretanto, as pessoas estão
mudando à nível celular. Eu estou trabalhando com três crianças neste
momento que têm o DNA de três espirais. A maioria das pessoas sabe e sente
isso. Muitas religiões falaram sobre as mudanças e sabem que elas virão de
diferentes formas. Nós sabemos que é uma mudança positiva mesmo que
fisicamente, mentalmente e emocionalmente isso possa ser mal compreendido e
amedrontador.

PR: Essas crianças têm apresentando alguma característica diferente das
outras crianças?

BR: Estas são crianças que podem mover objetos de um lado para outro dentro
da sala apenas concentrando nestes ou enchendo copos d'água apenas
olhando-os. Elas são telepáticas. Conhecendo essas crianças você quase que
pensaria que elas são meio angélicas ou super humanas, mas eles não são. Eu
acho que elas são aquilo para qual nós estamos crescendo durante as ultimas
poucas décadas.

PR: Você acredita que isso irá acontecer para nós todos?

BR: Parece que a maioria das pessoas que nasceram da década de 40 pra trás
não foram capazes de realizar tais mudanças, mas iniciaram algo na geração
seguinte que os deram essa capacidade de formar outra espiral durante esse
nosso tempo de vida. Nosso sistema imunológico e endócrino são os mais
evidentes destas mudanças. Esta é uma das razões pela qual eu trabalho com
a pesquisa em testes imunológicos e terapias. Alguns adultos que eu testei
atualmente têm outra espiral de DNA se formando. Alguns estão de fato
concebendo a terceira. Estas pessoas estão passando por mudanças maiores em
seus corpos consciênciais e físico, porque são todos um só. Na minha
opinião, a Terra e todos aqui estão aumentando em vibração. Muitas das
crianças nascidas recentemente têm corpos que são magneticamente mais
leves. Aqueles de nós que somos mais velhos e escolheram mudar, temos que
passar por diversas mudanças físicas.

PR: Que causas fazem a mudança dos corpos nascidos com DNA normal de duas
espirais?

BF: A maneira mais simples de mudar nosso DNA é através de um vírus.
Conseqüentemente os vírus não são necessariamente ruins. Os vírus só
sobrevivem em tecido vivo. O vírus de DNA como o Epstein Barr e o Herpes #6
mudam a estrutura celular. O retrovírus HIV não é um vírus DNA. Ao invés de
fazer mutação no corpo, ele na verdade o come. A maioria das pessoas que
passa por esse processo e saem do outro lado têm uma nova profissão, uma
nova maneira de pensar, ou no mínimo começam um novo estilo de vida. Mesmo
que elas se sintam realmente mal, cansadas ou algumas vezes sem esperança,
isso é um presente. Está sendo dada a elas uma chance para mudar a
estrutura de seus DNA's e seus corpos para um mais leve e saudável que
poderão ser vistos nas próximas gerações. Os anjos que estão sendo
avistados são sinais que nós estamos mudando. Dentro do meu entendimento,
nós temos até 2012 para completar esse processo.

PR: Que outras mudanças deveríamos esperar para ver?

BF: Não haverá doenças, não precisaremos morrer. Nós todos seremos capazes
de aprender nossas lições, não através do sofrimento, mas através do
contentamento e do amor. O velho sistema tem que desmoronar, e não
acontecerá isso sem uma grande luta. Por esta razão estamos tendo todas as
guerras; tantos tipos de curas por drogas que não estão funcionando.
Aqueles de nós que escolheram viver este momento são os precursores de uma
quase totalmente nova espécie. Esta ainda é humana, mas estamos na verdade
ao mesmo tempo manifestando o paraíso na Terra. Nós estamos recebendo ajuda
extra de mestres e extraterrestres, seres angélicos, e aprendendo a se se
interiorizar.

PR: Quais são os efeitos colaterais destas mudanças?

BF: Com uma mudança celular vocês talvez tenham a sensação que não estão
aqui. Talvez sintam exaustão, porque nós estamos literalmente mudando as
células e se tornando novos seres. Como um bebê novinho, talvez vocês
precisam de muito descanso. Confusão mental e pouca capacidade de
concentração em tarefas rotineiras podem acontecer à medida que nós estamos
sendo programados para algo maior. Sofrimentos e dores pelo corpo, para os
quais não há causas específicas, são comuns. Algumas pessoas se sentem como
se estivessem ficando louca. Se elas entram num consultório médico
ortodoxo, provavelmente elas serão receitadas com o Prozac, porque eles não
conseguem definir o que está acontecendo. É difícil para a profissão médica
porque eles não estão acostumados a lidar com as energias do corpo. Porque
os chakras estão relacionados ao nosso sistema endócrino, as mulheres
passarão por mudanças hormonais. Podem acontecer choros sem saber a razão,
mas o choro libera hormônios. Muitas mulheres estão entrando na menopausa
mais cedo porque nós estamos acelerando. Os homens talvez fiquem frustrados
com a exaustão quando antes eles estavam acostumados com a grande
atividade. Talvez eles sintam o seu lado feminino vindo pra fora porque
este é o lado intuitivo. A terapia emocional que têm aparecido nos últimos
20 a 30 anos acelerou com novas técnicas para estas mudanças. Nós estamos
de fato realizando uma tremenda quantidade de trabalho emocional num tempo
bastante curto, o qual teria levado milhares de anos.

PR: Como que você trata alguém que está passando por estas mudanças?

BF: Eu dou uma aproximação do ponto de vista do trabalho com seres
individuais ao invés de tratar uma doença. "Doutor" em latim significa
educador. O único serviço efetivo que você pode fazer como um verdadeiro
médico é dar a força aos indivíduos com as ferramentas necessárias para
ressegurá-los de que o que está acontecendo é real e que eles podem se
curar e se libertar dos sintomas "negativos" enquanto procede a
cura. Primeiro, eu peço um teste imunológico que não é tradicionalmente
feito. Este é um teste sangüíneo de laboratório feito por um avançado e
especializado laboratório de pesquisa. Então eu dou ao paciente as
informações em si. Este é mais parecido como um mapa das mudanças para que
eles possam ter a força para se curar. Eu não sou uma pessoa que cura, mas
somente um instrumento no processo individual do seu processo de cura. Há
poder em uma pessoa que olha seu próprio exame de sangue e vê o mapa do que
está acontecendo nos seus corpos que causa um clique em seus
subconscientes. A verdadeira chave é que a pessoa tenha responsabilidade e
faça o seu próprio trabalho.

O que eu uso como ferramentas não são comumente usadas. Eu uso muito a
Organoterapia, que é um tratamento vindo da Europa, para elevar o sistema
hormonal para que este aceite as mudanças no DNA. E também, eu uso a
homeopatia para trabalhar no corpo energético, vitaminas, ervas, e terapia
de laser frio. A terapia depende inteiramente das necessidades individuais.
Muito do que eu faço foi acessado daqueles de quem eu os chamaria de irmãs
e irmãos mais velhos que já se foram antes de nós. Eles são de outros
sistemas solares dos quais todos nós viemos para ajudar este planeta em
transição.

PR: Como que você enxerga o seu trabalho evoluindo?

BF: Eu olho para o meu trabalho como uma fonte de transição. É tanto
científico como artístico. A cura é uma arte e uma ciência. Usando apenas a
ciência ou apenas a arte de curar não é o suficiente para a saúde completa.
Eu acho que não eu serei um médico por toda minha vida porque eu acredito
que a doença será eliminada. Nós como pessoas conscientes iremos eliminar a
doença e o sofrimento.

*:-.,_,.-:*'``'*:-.,_,.-:*'``'*:-.,_,.-:*'``'*:-.,_,.-:*'``'*:-.,_,.-*

MUDANÇAS DO DNA E DO CORPO E SEUS REMÉDIOS

Extraído de um artigo "The Bigger Picture" por Susanna Thorpe-Clark

Nós estamos mudando fisicamente de seres baseados em carbono com DNA de
duas espirais em seres cristalinos com 1024 filamentos de DNA
(conseqüentemente), porque somente as substâncias cristalinas podem existir
em níveis dimensionais mais elevados. Nós estamos na verdade tendo nossos
corpos fundidos com os filamentos de DNA Siriano, já que esse formato é
parecido o suficiente com o nosso sendo assim capaz de se integrar com
relativamente poucos efeitos colaterais.

Não somos apenas nós humanos que estamos mudando, mas todas as formas de
vida no planeta Terra estão se tornando cristalinos. Todos os peixes no
mar, as flores e árvores no seu jardim, os pássaros no céu, até mesmo seu
cão e seu gato. Tudo está mudando... Já que todos nós estamos nos movendo
para um novo estado de existência. Este novo estado de existência requer
entretanto, que nós fisicamente, mentalmente e emocionalmente se desconecte
dos conceitos tri-dimensionais. Da mesma forma que na morte, o desconectar
é a maior parte do processo de mudança, já que ninguém poderá levar os
velhos valores e maneiras de vida para uma nova e completamente diferente
vida futura.

Então o avanço pelas mudanças nos compele a desconectar de atuais
relacionamentos, empregos, carreira, casas, posses... Se estes não são mais
capazes de dar suporte há uma nova forma de existência. Não é então nenhuma
novidade que há uma grande quantidade de ansiedade e medo sendo sentido em
razão dessas mudanças já estarem em processo, mesmo que a maioria das
pessoas não esteja conscientes disso.E também, as mudanças na nossa
constituição fisiológica estão atualmente se acelerando e há diversos
sintomas físicos temporários que está acontecendo nos nossos corpos como
conseqüência dessa mudança.

Alguns destes sintomas são:

* Sintomas parecidos com gripe - temperatura alta, suor, dores nos
ossos e juntas, etc.
* Enxaquecas - dor severa que não passa com analgésicos
* Diarréias ocasionais.
* Escorrimentos ocasionais no nariz - com espirros que duram 24 horas
que não estão relacionados com resfriado ou febre do feno.
* Tonturas.
* Zumbido nos ouvidos.
* Palpitações no coração.
* Sensação de o corpo todo vibrar - especialmente à noite quando se
está relaxado.
* Espasmos musculares intensos - adicionado de dor no corpo,
freqüentemente na coluna.
* Formigamento - nos braços, mãos, pernas ou pés.
* Perda de força muscular - nas mãos, causadas pela mudança no sistema
circulatório.
* Dificuldade respiratória ocasional - e/ou percepção de uma respiração
mais forte e ruidosa quando num estado relaxado.
* Mudanças no sistema imunológico.
* Mudanças no sistema linfático
* Sensação de cansaço - ou exaustão pelo menor esforço.
* Necessidade de sono - mais longo e mais do que o normal.
* Crescimento dos cabelos e das unhas mais rápido do que o normal.
* Acessos de depressão sem razão aparente
* Aprofundamento no passado - observação das antigas relações, obtendo
claridade em questões pessoais.
* Sensação de uma grande purificação
* Tensão, ansiedade e níveis altos de stress - porque a pessoa se sente
que algo está acontecendo, mas não tem consciência do quê.

Alguns desses sintomas estão sendo sentidos por um grande número de
pessoas. Muitos estão correndo em pânico para os médicos, quiroprático,
herbalista, e por aí vai, e normalmente é dito que não há nada de errado. E
essa é a verdade. Já que todos estes sintomas são apenas temporários e
simplesmente indicam que estas mudanças fisiológicas estão acontecendo.

Alguns DOS REMÉDIOS ALIVIADORES RECOMENDADOS para o apresentado acima:

* Aceite as coisas da forma que elas vêm, não lute com elas. Se você se
sentir cansado ou exaurido, descanse e durma bastante.
* Beba muita água, já que você está desintoxicando e desidratando mais
rápido que o normal.
* Para aliviar as tensões e os níveis de stress, tente tomar ervas
relaxantes como a valeriana.
* A fenugreek relaxa o stress do sistema linfático e ajuda na
desintoxicação.
* Para aliviar os espasmos musculares tente banhos de lama (medicinal)
ou um longo mergulho quente numa banheira na qual você adiciona uma xícara
de Sal inglês. Faça isso diariamente.

Reconheça que mesmo que você esteja tendo palpitações ou dificuldades
respiratórias, é o chakra cardíaco ou o laríngeo que está se desbloqueando
e isso é um sintoma temporário. Você não está morrendo, só mudando!
Entretanto, não levem minhas palavras à risca. Siga os conselhos médicos se
você não tem certeza.

Se você não souber onde conseguir a valeriana ou a fenugreek, tente uma
loja de produtos naturais ou, melhor ainda, simplesmente diga o nome em sua
mente quando você precisar de alívio. Todas as energias de cura são
transmitidas pelo som do nome e é tão efetivo dito na mente quanto em voz
alta, como as tomando fisicamente. Tente e veja. Peça o seu guias mentores
para ajudar a aliviar a dor. Eles estão apenas a esperando o chamado! A
maioria dos sintomas parece durar umas duas semanas, então somem. Alguns
dos sintomas podem ocorrer de vez em quando.

Estas mudanças não estão necessariamente sendo experimentadas por todos
atualmente. Uma percentagem mínima de adultos já completaram a mudança
inteira para a forma cristalina e agora possuem 1024 filamentos de DNA. Um
relato é de uma mulher que cresceu 7,62 cm e passou a calçar um número
maior.

Todas as crianças abaixo dos 7 anos de idade também já completaram a
mudança, ou completará em breve. Bebês nascidos nos últimos 2 anos todos
nasceram com o grupo do DNA completo. Algumas pessoas estão apenas
começando a entrar nessas mudanças, e muitos nem mesmo iniciaram. Esse
processo de mudança é conhecido como o Despertar, ou o Processo de
Ascensão, ou conhecido como o alcançar do Merkabah, ou corpo de luz. Nós
precisamos transcender nossos medos e aprender sobre o amor, o verdadeiro
amor, o qual precisa começar consigo mesmo. Porque enquanto nós não
podermos amar e confiar em nós mesmos, nós não poderemos amar
verdadeiramente ou confiar em nada ou em ninguém mais.

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Tradução: Rauser]
Fim da mensagem encaminhada




SUBJECT: C�ticos: Reuni�o no Rio Quinta-feira
FROM: bonangelo <bonangelo@yahoo.com.br>
TO: "Pseudoci�ncia" Argentina <info@asalup.org>, sbcr <sbcr@yahoogroups.com>, Secularismo <secularismo@yahoogroups.com>, Seudociencia <cipsiperu@yahoo.com>, STR LISTA <Lista@strbrasil.com.br>, pensamento <pensamento@yahoogroups.com>, FCB Forum "C�tico" br <fcb@yahoogroups.com>, Genismo Group <Genismo@yahoogroups.com>, ceticismoaberto <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>, CienciaCidadania <CienciaCidadania@yahoogrupos.com.br>, ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/09/2002 01:10

Céticos: Reunião no Rio Quinta-feira

Próxima Quinta-feira, às 18 horas, na Rua Pedro
Américo 22, esquina da Rua do Catete, em frente à
Delegacia, ADEGA DO ABADE.
O tema é a fraternização entre céticos, agnósticos,
livres-pensadores, humanistas no pensamento crítico.
Será uma troca cordial de informações sobre o
ceticismo democrático sem divisões, para apoiar e
desenvolver sua divulgação. Deve-se prever a
organização do grupo na vida real, partindo da
comunicação virtual na Internet. Assim procurar
recursos para estabelecer uma sede própria com
biblioteca e sala de reunião, com meios para um
eficiente processo de comunicação face a face e em
todos os meios, impressos, em áudio e em vídeo.
Próxima Quinta-feira dia 5 de setembro, 18 horas. O
grupo está crescendo.
Contamos com sua amizade e com sua presença e seu
apoio. Informações com Torres, tel. 21-3902-1464.



_______________________________________________________________________
Yahoo! PageBuilder
O super editor para criação de sites: é grátis, fácil e rápido.
http://br.geocities.yahoo.com/v/pb.html



SUBJECT: Fw: FEIRA DE CIENCIAS
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "RMT_Takata" <rmtakata@altavista.net>, "SBCR" <sbcr@yahoogrupos.com.br>, "STR_Brasil" <strbrasil@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/09/2002 09:59

Alguém sabe da passagem bíblica (aquela notação de corintias 1 x leões 0) que me permita responder a essa pergunta?

[]'
Léo
=============
-----Mensagem Original-----
De: marilene martins
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: terça-feira, 3 de setembro de 2002 23:06
Assunto: FEIRA DE CIENCIAS


Eu queria saber com eu possso transformar agua em vinho.

envie sua resposta se possivel no e-mail abaixo

fc_cavalcanti@hotmail.com


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Namorada
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/09/2002 14:11

Oi Manuel
A crônica sobre a namorada que colocou me trouxe recordações: A
impetuosidade da juventude, do idealismo e da inexperiência.
O Cinema Paissandú, aqui na cidade do Rio, concentrava àqueles intelectuais
em formação como eram você e a minha namorada. Comigo foi o inverso: Ela
quem era 'socialista'.
Quantos filmes horríveis estive obrigado a assistir em sua companhia:
Antonioni, Buñoel, Felini, Godart, Bergman e não sei mais quem.
Eu aturava. Sua namorada, não.
(rsrsrs)
Abraço.
Antonio Renato.



SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/09/2002 14:35

----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda"
Sent: Monday, September 02, 2002 6:06 PM
Subject: Re: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia

> Se vc pode conceber o som viajando a uma velocidade constante no ar, por
> exemplo, tb o pode fazer para a luz. É apenas uma questão de
> imaginação....

Sem dúvida. Os cientistas, no século XIX, já se utilizaram dessa "questão de
imaginação" ao assumirem a luz como um fenômeno ondulatório clássico, a
exemplo do som. Até o dia em que efetuou-se a experiência MM. A esse
respeito eu escrevi o artigo "A Relatividade Galileana" que está em meu site
no URL http://ecientificocultural.com/Relat/RelGali.htm , onde procuro
esclarecer as diferenças essenciais entre um fenômeno efetivamente
ondulatório, como o som, de outro constituído por partículas clássicas que
se propagam no espaço, como uma rajada de metralhadora. Quanto à luz, digo
apenas que em hipótese alguma pode-se confundí-la com um fenômeno
ondulatório comum. Comento alguma coisa a respeito em "O que são ondas
eletromagnéticas?" ( http://ecientificocultural.com/Usenet/dialogos04.htm )

> Eu só quiz apresentar o texto original do Eisntein para que caisse esse
> mito de que a velocidade tem que ser constante ou igual em todos os pontos
> do universo. Essa não é a hipotese de Einstein. A sua hoipotese é muito
> mais corriqueira e em tudo comparável com o já conhecido para o som. A
> velocidade da luz é independente da velocidade do seu emissor.

Não é o que se lê na literatura científica a respeito. Diariamente leio
artigos que, de uma maneira ou de outra, afirmam que essa idéia (analogia
completa entre som e luz) está totalmente errada, algo que já teria sido
definitivamente comprovado no final do século XIX. Hoje mesmo li algo na
Nature (de 4jul2002) a respeito.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm




SUBJECT: Teologia é conhecimento?
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: Ciência List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/09/2002 18:36


Olá! Partilho comentário em assunto, veiculado no site do Jornal da Ciência on-line
< http://200.177.98.79/jcemail/Detalhe.jsp?id=4526&JCemail=2111&JCdata=2002-09-03 >
Abraços.
José Renato
______________________________



Teologia é conhecimento?

José Renato M. de Almeida *

O ser vivo em geral - e o ser humano em particular - tem uma curiosidade inata infinita e sempre buscará respostas além do já conhecido.

Volta e meia uma nova geração de pensadores faz esse questionamento: teologia é conhecimento, é ciência? Conhecimento é o que já se sabe ou, pelo menos, acredita-se que sabe o suficiente. Intuímos que ainda sabemos pouco, porém, o que conhecemos tem tratamento diversos de acordo com o enfoque e o método.

Os povos têm experiências que se incorporam às culturas sem serem 'acreditados' pela comunidade científica. Há, entretanto, alguns conceitos e proposições, sem provas ou demonstrações, chamados axiomas (como acontece na geometria euclidiana), que são pacificamente aceitos como verdadeiros por todos! Desse modo, reconhecemos ou desconfiamos que o pajé ameríndio retém conhecimentos práticos para o tratamento de alguns males. É um conhecimento, mas não é considerado ciência. Os laboratórios mais ricos, espertamente, pesquisam as terapias indígenas e já utilizam diversas substâncias fitoterápicas traduzidas em linguagem e lucros científicos.

A Ciência, a Filosofia e a Teologia, cada uma a seu modo, buscam o conhecimento pleno. Elas foram geradas durante a busca de entendimento do Ser, do Todo, do Divino. Esse, digamos, Desconhecido, já era percebido há milênios por sábios de praticamente todas as raças e culturas, que O registraram em livros ditos sagrados. Os mais difundidos no ocidente são: o Gêneses, para o caso do macro e, para o micro, o atomismo de Demócrito (460 a.C.). A teoria do Universo em expansão - apelidada de big-bang - foi apresentada por um estudioso de Teologia, o abade-astrônomo Georges Lamâitre (1894) e está bem de acordo com o milenar 'Faça-se a luz!', da época em que a Ciência, com 'C' maiúsculo era, fundamentalmente, a busca do Ser. A tese do big-bang foi retomada, dentro dos padrões científicos modernos, por George Gamow, em 1948.

Apesar de hoje reconhecermos os imensos avanços tecnológicos, é cedo para afirmar que dominamos o conhecimento. E aí entra a importância da intuição, do insight, do sonho, da inspiração, da fé - que é acreditar naquilo que ainda não é totalmente conhecido e comprovado cientificamente.
Esse conhecimento inconsciente é relegado aos poetas que, como diz a cantiga, 'é quem sonha o que vai ser real'. Esquecemos, entretanto, que: a Tabela Periódica dos Elementos Químicos, incluindo alguns ainda desconhecidos na época; a previsão de as grandes massas alterarem a trajetória da luz; e a intenção científica de decifrar a estrutura básica do Universo através do Modelo-Padrão ou da Teoria das Cordas, também fazem parte desse tipo de crença.

O ser humano para superar seus medos, quer conhecer todos os mistérios. Torna-se, desse modo empreendedor e místico. Essa última palavra, porém, já está contaminada com outros significados. Quando Einstein (1879-1955) rebate o Princípio da Incerteza, de Heisenberg (1901-19760), na mecânica quântica e profere a conhecida frase 'Deus não joga dados', revela sua religiosidade, está sendo místico. Isso não o impediu de estruturar as Teorias da Relatividade e, com todas a suas dúvidas e erros, tornar-se um dos mais conhecidos gênios do séc. XX. Ele comenta a religiosidade do sábio no livro Como vejo o mundo - Alberto Einstein p.23, Nova Fronteira: "O espírito científico, fortemente armado com seu método, não existe sem a religiosidade cósmica. [...] Indubitavelmente, este sentimento se compara àquele que animou os espíritos criadores religiosos em todos os tempos."
Mas, até à comprovação o crente é rotulado de tolo. Mais tolo será aquele que, ante o que não conhece ainda, mantém atitudes de soberba e ironia em vez de respeitosa atenção, seja ele um religioso, em relação à Ciência, e/ou um cientista, em relação à Teologia.

Os filósofos denominado de pré-socráticos como Parmênides e Heráclito, dissiparam as divindades gregas e introduziram o monoteísmo intelectual do Ser - o physis, o fundamento, aquilo que é - deixando os deuses tradicionais aos populares. Vários séculos depois, de modo semelhante, Nietzsche proclama que o Ser, de tanto manipulado pelos poderosos, transformou-se em um deus de mentirinha, usado para amedrontar e manter sob jugo os povos... esse deus, morreu! Agora, o homem precisa aspirar e conhecer suas próprias dimensões, superar seus medos e fraquezas, exercitar a emoção, inteligência e decisão; transformar-se em um homem liberto, plenamente humano, e assim, conhecer a Verdade, o Ser, o Tudo, o verdadeiro Deus já esquecido. Esse novo homem sonhado pelo filósofo, e denominado por ele de super-homem, teria, creio eu, características mais próximas do aparentemente frágil Gandhi, do que as do repórter do Planeta Diário dos gibis que, para exercer seus poderes inatos, veste uma sunga sobre a malha de balé!

Gandhi tinha o poder imaterial do homem sábio e verdadeiro, com ele uniu os povos da Índia e derrotou o poderoso império britânico. Combater o bom combate requer especial lucidez. Creio que, se Nietzsche o conhecesse poderia considerá-lo como o seu esperado super-homem... ou talvez, o segundo cristão. O ser vivo em geral - e o ser humano em particular - tem uma curiosidade inata infinita e sempre buscará respostas além do já conhecido.


* O autor é pesquisador da evolução do conhecimento humano-social versus técnico-científico, ao longo da história da humanidade.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Alcatéia
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/09/2002 21:15

Oi

Takata escreveu: a nova lírica amorosa seria:

"Receita

30mg de oxitocina
5mg dopamina
2ug feniletilamina"

Manuel: Rapaz, dá pra transformar isso num "hai kai"! Querem ver?
________

AMOR

Oh, dopamina
Feniletilamina
Oxitocina!
________

Lindo! E ainda dizem que ciência e poesia não combinam.

Abraços,
Manuel Bulcão
PS: Antes que me perguntem, hai kai significa: poema japonês (a inspiração
só podia ter partido mesmo de um nipônico) constituído de três versos, dos
quais dois são pentassílabos e um, o segundo, heptassílabo. Confiram no
Aurélio.





SUBJECT: Re: Seleção de espécies
FROM: "joaonavarro" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/09/2002 21:26

Olá. Desculpe pela demora.

> No tempo em que a América do Sul era um continente-ilha, aqui
existiam uma riquíssima fauna de marsupiais. Mas quando o istmo do
Panamá levantou-se, ligando a América do Norte à do Sul, nosso
continente foi invadido pelos mamíferos placentários do Norte, o que
representou uma catástrofe para os marsupiais carnívoros, que foram
extintos e substituídos pelos carnívoros placentários de hoje, todos
provenientes do Norte. Não sei se se trata de seleção de grupo, mas
me parece que, neste caso, a triagem entre os indivíduos não se deu
por causa de características individuais 'singulares', mas devido a
traços específicos e genéricos, ou seja, a características comuns a
todos os indivíduos de uma mesma espécie ou classe de espécies.

Parece que sim. Me parece que este tipo de seleção de que estamos
falando ocorre quando ocorrem eventos relativamente rápidos (como a
queda de um meteoro ou a união de duas áreas geográficas distintas).

> Penso que os genomas das espécies distinguem-se também pela
capacidade de favorecer mudanças numa determinada direção. P. Ex.,
parece que, entre as espécies de primatas bípedes (as linhagens
australopiteca e humana), o processo de encefalização ocorre mais
facilmente. Se, num ambiente X, essas contínuas alterações conferem
aptidão crescente, aquelas espécies cuja estrutura cataliza tais
mudanças com mais rapidez tendem a tornar-se dominantes ou a
sobreviverem à expensas de outras. Creio que, também nestes casos,
pode-se falar numa macro-evolução ou seleção inter-específica
ocorrendo 'pari passu' à micro-evolução ou seleção intra-específica.
(Seleção intra-específica = triagem dos indivíduos dentro de uma
mesmam espécie.)

Acho que sim. Mas essa hipótese é mais complicada.

> Dentro de um mesmo grupo há indivíduos com mais proficiência
reprodutiva do que outros. A seleção natural tende a favorecer os
indivíduos mais prolíferos? Em determinadas circunstâncias,
indivíduos muito fecundos podem gerar um excesso populacional que,
por sua vez, consumirá todos os recursos alimentares existentes em
seu habitat. A conseqüência pode ser uma catástrofe que culminará na
extinção da própria espécie. É por este motivo que pode ocorrer, em
situações especiais (ausência de predadores combinada com escassez de
recursos), uma seleção de grupos no sentido forte da expressão, ou
seja, aquele grupo específico cuja estratégia de reprodução é capaz
de manter uma relação de equilíbrio entre a população e os meios de
subsistência (em detrimento da máxima propagação dos genes e do
sucesso reprodutor dos indivíduos) tem mais chances de se perpetuar
que os demais. É essa seleção de grupos que faz com que, nos
indivíduos, existam adaptações não para a sobrevivência dos próprios
indivíduos, mas para a perpetuação da espécie. A título de
ilustração, cito o caso do melharuco azul. Os indivíduos dessa
espécie de ave alteram a sua reprodutibilidade conforme o ambiente:
na Córsega, põem em média seis ovos por ninho, já na Provença, a
média é de nove ovos. O etólogo J. Blondel realizou experimentos com
o melharuco azul da Córsega, e constatou que essas aves são
perfeitamente capazes de criar e de alimentar outros filhotes além
dos da sua ninhada, ou seja, no melharuco azul da Córsega verifica-se
uma capacidade reprodutiva ociosa.

Não sei como explicar este fenômeno, mas é interessante. Isso seria
um outro tipo de seleção de grupo, mas imagino que afirmar isso deve
ser bastante polêmico. Tem sempre aquela história: Um indivíduo que
botasse mais ovos teria vantagens. Mas aí todos começariam a botar
mais ovos e a população entraria em colapso. É uma situação
complicada.

> Navarro: É possível que no caso dos humanos algo assim possa ter
ocorrido, pois eles possuem um elemento cultural forte que pode
contribuir para uma maior unidade grupal. A língua, em especial, é
uma formidável forma de coesão social. Humanos também tem uma razão
desenvolvida, e podem detectar os egoístas. Parece que Darwin, apesar
de não acreditar em seleção de grupo, abria uma exceção aos humanos.

> Manuel: Lumsden e Wilson são co-autores de um livro, 'O Fogo de
Prometeu', em que falam de uma coevolução genético-cultural. Certos
indivíduos, como os do gênero Homo (entre outros) são geneticamente
programados para produzir cultura. As culturas, por sua vez, afetam a
evolução do genoma, sobretudo no sentido de um aperfeiçoamento
contínuo de tal programa genético. Não é o que os autores defendem,
mas essa idéia de coevolução genético-cultural faz pensar numa
seleção de grupos.

Esse Wilson é o Edward?

> Pois, outrora, cada comunidade (grupo) de hominídeos era um
ambiente cultural diverso, e era para se adaptar a este ambiente que
os indivíduos eram selecionados, isto é, o processo de adaptação dos
indivíduos ao meio natural era mediado pela cultura. Ocorre que as
culturas diferem quanto ao êxito reprodutivo que conferem aos
indivíduos que a compartilham, ou seja, a performance reprodutiva dos
membros de um determinado grupo cultural pode ser melhor ou pior que
a dos outros, de modo que, quando os agrupamentos humanos começaram a
dividir o mesmo território e a competir pelos mesmos recursos
alimentícios -- talvez devido a um aumento da população --, deu-se
então um processo seletivo cuja unidade era o grupo: aqueles grupos
cuja cultura permitia aos seus indivíduos sobreviver e reproduzir-se
com mais êxito foram paulatinamente sobrepujando os demais, restando
ao fim apenas uma única espécie, a Homo sapiens sapiens.

Pode ter havido algo assim. Essa hipótese é bastante interessante,
pois ela introduz um elemento inteligente no processo de seleção. Me
parece ser uma espécie de seleção sexual (algo semelhante ao que os
humanos fazem com os cachorros). Mas não sei quanto tempo dura um
grupo cultural. Me parece que não é tempo o suficiente para exercer
influência significativa no processo evolutivo. Se um grupo dura 5
mil anos, por exemplo, acho que será muito pouco para ele apresentar
alguma diferenciação genética. Os genes tendem a fluir para os grupos
vizinhos. Um grupo pode atacar outro para ficar com suas mulheres,
por exemplo. Existe um caso de uma espanhola, se eu não me engano,
que foi capturada e passou anos morando em uma tribo yanomami. Não
sei se ela teve filhos.





SUBJECT: Aviso [administrador]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/09/2002 22:01

O YahooGrupos parece estar com alguns problemas.

Nao descobri extamente o que eh. Uma provavel origem do problema eh
a mudanca que fizeram no sistema de reativacao de contas com
problemas.

Se alguem for excluido da lista, nao foi culma minha. Favor avisar
e tentar a reinscricao.

Desculpe pelo incomodo.

Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist




SUBJECT: Re: Alcatéia (êpa!)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/09/2002 22:17

Na mg anterior, ao fim escrevi:

PS: Antes que me perguntem, hai kai significa: poema japonês (a inspiração
só podia ter partido mesmo de um nipônico)...

Corrigindo, quando falei em "inspiração", estava me referindo apenas à
matéria-prima conceitual em estado bruto, apresentada pelo Takata, com a
qual lapidei o meu poema. Por favor, não interpretem as minhas palavras como
uma manifestação de viadagem.

[]s
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Voto
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/09/2002 23:05

Olá Antonio

Na Alemanha na década de 60, o povo revoltado com os candidatos à Presidência do país, votou maciçamente em branco ou nulo. Resultado, com 55% dos votos inválidos, o país foi obrigado à realizar outra eleição, e desta vez com candidatos que inspirassem um mínimo de confiança ao povo... Hoje a Alemanha, pasmem, é modelo político em matéria de honestidade, com o menor índice de corrupção política do mundo!
Ñ sei se no Brasil isso funciona. Fica a pergunta: e se houvesse, por ex., 60% de votos brancos?

Inté+
Mauro
----- Original Message -----
From: antonio castro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, September 02, 2002 9:18 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Voto


Se nao cientifica, ao menos estatistica (em favor do voto):

se as pessoas mais esclarecidas e conscientes nao votarem e nao participarem
da discussao politica, as chances do sistema politico melhorar e se
estabilizar num patamar melhor, sao nulas ou quase. Agindo ao contrario, as
chances de melhoria que todos aqui parecem querer, aumentam. A escolha é
nossa...Ceticismo sim, miopia nao.

Abracos,
Antonio Castro

>Vc não pode estar falando sério - me dê algumas razões para fugir a esta
responsabilidade social. Científicas, por favor!
abs
>Volmer


--- Em ciencialist@y..., antonio.psique@l... escreveu

> Por 'votar errado' entenda-se digitar um número que não corresponde à
> canditado algum. A urna exibirá a mensagem: "Candidato Inexistente". Caso=
o
> eleitor pressione a tecla 'confirma', terá o voto anulado.
> Abraços.
> Antonio Renato.


>Facil... como eu SEMPRE faco: 00000 + CONFIRMA

[]s
>pc






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SUBJECT: Re: Alcatéia
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/09/2002 23:14

--- Em ciencialist@y..., "Volmer" <volmer@r...> escreveu
> Ligia5555, se este homem sabe tudo isso (tem até um manual prático
de como
> seduzir uma mulher) então, ele é O Homem.
> Meu voto é nele. Sua panela nele.
> abs
> Volmer


Ih, não vai dar, tenho alergia a água oxigenada...

Bisous, Lígia

PS: Por falar nisso, sabe como fazer os olhos de uma loira
brilharem?






SUBJECT: Re: DSM - IV
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/09/2002 23:57

Olá Marco,

--- Em ciencialist@y..., clave@s... escreveu

> Ligia,
>
> Não se preocupe. O DSM-IV é um manual importante porque os EEUU o
adotam.
> Sua confecção tem muito que ver com a conveniência americana. De
nunhum
> modo tem uma aceitação unânime. Os países que o adotam o fazem por
certa
> conveniência. É como o idioma inglês. Todos aprendem porque os
senhores dos
> negocios falam inglês. Quem somos nós para fazer oposição?
>
> No entanto eu creio que se Vc. não trabalha na área da saúde não
tem porque
> saber que este manual existe. Além disso, ambora não seja uma
classificação má,
> não resolve todos os problemas de diagnóstico de doenças mentais.
Já existe no
> mundo (sobretudo em alguns países europeus) uma grande quantidade
de estudos
> para melhorar o diagnóstico de doenças mentais. O criterio prático
dos americanos
> facilita muitas coisas, mas é bastante superficial e, em certas
coisas, é bastante
> inconsistente. Certos casos judiciais precisam criterios mais
profundos e opiniões
> mais válidas. Em muitos meios psiquiátricos do mundo há uma reação
bastante
> saudável contra o que se começou a chamar "de-esse-emeismo".


Obrigada pela resposta esclarecedora! Realmente eu não trabalho na
área e meus conhecimentos resumem-se a alguma leitura ocasional de
artigos. E eu pedi desculpas devido a forma como a suposta autora da
mensagem dirigiu-se a mim. Ela dava a entender que eu deveria
respeitar o nome de um livro e o que este livro reporta. Isso me
pareceu o mesmo discurso de um evangélico ao referir-se à bíblia...


> Os fenômenos de mediunidade podem ser enquadrados em quadros
mentais
> bastante normais desde um ponto de vista patológico, mas altamente
frágeis como
> manifestações não naturais. A reflexologia explica muitíssimas
coisas. São
> mecanismos que se conseguem até com animais.


Concordo. O ato de "sentir-se" espíritos quando se vai a uma casa
espírita acaba sendo um reflexo quase condicionado, bem como "ver"
algo quando já é "sentida" a presença de algum espírito. A sugestão
entra em cena e faz o resto, criando cenas e situações. Em todo caso
é notável a susceptibilidade de alguns indivíduos aos estímulos
nessas ocasiões, por menores que estes sejam. Pergunta: esses
indivíduos enquadrariam-se nos casos de histeria como você já
comentou em outra mensagem?

Beijos, Lígia







SUBJECT: Re:Re: Velocidade da eletricidade
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/09/2002 00:29

--- Em ciencialist@y..., "sergiotaborda" <sergiotaborda@n...> escreveu

Antonio.psique wrote:


> Outrossim
> > gostaria de tomar ciência do conceito: "..., impulso nervoso é
onda
> > mecânica, independente do tipo de estímulo." Estou certo de que
> será capaz
> > de fazer uma convincente exposição.

> Tb eu ficaria grato por ouvir essas explicações.
> Isso me soou bastante falso (aliás toda a resposta não me soou bem).


Lígia: Tem explicações bastante interessantes no link abaixo:

http://www.epub.org.br/cm/n10/fundamentos/pot2.htm

O que o Léo quis dizer é que o que é medido no EEG são as contrações,
os impulsos mecânicos dos neurônios dentro do cérebro. Estes
impulsos mecânicos advém de um impulso elétrico, mas o que é medido é
apenas o que decorre da atividade mecânica, ou seja, do movimento de
contração ou relaxamento nas células nervosas, não a corrente
elétrica associada a esse movimento reflexo.



> > *- A corrente elétrica pode ser contínua e alternada. Conforme já
> li nesta
> > lista, a alternada têm elos de cores diferentes. Sem 'stress'.
>
> Gostaria de saber o que isso significa. Poderia enviar os links (ou
> numeros) das mensagens onde se fala disso ?


Lígia: Está aqui:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15899


Beijos, Lígia





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Seleção de espécies
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/09/2002 04:31

Oi,

Manuel:O etólogo J. Blondel realizou experimentos com o melharuco azul da
Córsega, e constatou que essas aves são perfeitamente capazes de criar e de
alimentar outros filhotes além dos da sua ninhada, ou seja, no melharuco
azul da Córsega verifica-se uma capacidade reprodutiva ociosa.

Takata: Se isso for verdade...

Manuel: Ô cabra cético! Tá me chamando de mentiroso? A idéia acima foi
retirada do seguinte texto: págs. 224/225 do livro "Os Herdeiros de Darwin";
Marcel Blanc; Ed. Scritta; 1a. edição, setembro de 1994.

Takata: ...Cai por terra toda a Teoria da Evolução Biológica.

Manuel: Você está tirando conclusões mui' apressadas. Talvez o que cairá por
terra seja tão-somente a sua concepção chinfrim do que seja a evolução
biológica.

[]'s
Manuel Bulcão





SUBJECT: Fw: trocas de Energia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/09/2002 10:04

Aceito sugestões.
Pago a vista.

[]'
Léo
====================
-----Mensagem Original-----
De: Emanuel F. Santos Soares
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 5 de setembro de 2002 13:27
Assunto: trocas de Energia


Alô, Professor!
Como está? Sou um amigo da Meteorologia, disciplina que mantenho como "hobby".
Visitando o seu site para informações pude encontrar diversas discussões que poderão servir de base escolar. No entanto, necessito algo mais técnico relacionado com as trocas de energia numa nuvem. Se for incômodo, agradecia que me desse uma ideia sobre:
a.. as diferentes conversôes de energia (térmica, potencial e cinética) que eventualmente se dão nas nuvens;
b.. a reevaporação - o que é?
Agradeço a sua cooperação.

Cumprimentos,

Emanuel.



--------------------------------------------------------------------------------
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Fw: Transforma��o
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/09/2002 10:07

Depois que me explicarem como se faz a transformação sugerida pelo consulente gostaria de saber como transformar minha sogra em um osciloscópio traço triplo (traço duplo eu já tenho).

[]'
Léo
=================
-----Mensagem Original-----
De: nneto
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 5 de setembro de 2002 03:37
Assunto: Transformação


Ernesto Neto, nneto@terra.com.br, 2 grau.

Gostaria de saber como transformar uma calculadoras em controles remotos, transmissores e recepitores.



Obrigado

Ernesto.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Alcatéia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/09/2002 10:25

--- Em ciencialist@y..., "ligia5555" <ligia5555@y...> escreveu

> --- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> > O Manual diz em sua página 36:
> > (...)(Alguém aí disse que eu sou machista?)

> É machista sim... e, sinto muito, deve ser cultural. Mulheres

Ai, ai. Lígia, eu sei q. o q. escrevi e' machista.
Mas nao quer dizer q. escrevi com propositos
machistas. Como expliquei em outra mensagem, nao
sou bom piadista -- falando com correcao politica
autocondescendente, meu humor e' peculiar.
Eu acho engracado escrever ou ler absurdos --
embora me preocupe qdo o autor dos disparates
realmente acredita no disparate.
Tenho a pretencao de chamar a isso de ironia.

Nao q. isso afunde de vez com sua hipotese culturalista.

So' pra quem nao entendeu: aquelas elocubracoes
sobre a paranoia androfobica da Ligia -- era
uma piada. O centro nao era a Ligia, mas sim o
sistema de pensamento q. gera tais elocubracoes.
O mesmo q. gera perolas como: "Se o estupro e'
inevitavel, relaxa e goza", "Estupra, mas nao
mata", "Professora nao ganha mal, e' mal-casada" e
quetais.

> Se eu fosse astróloga, eu até arriscaria... :)

Meu perfil e' simples: eu, ao contrario da
impressao q. alguns parecem ter tido, nao
me levo 'a serio -- bem verdade q. nao
levo nada (ou quase nada: os meus CDs da
Joan Osborne ninguem tasca a mao) a serio,
mas eu mesmo sou a coisa q. menos levo a serio
(se eu fosse me levar a serio, estaria
ph*dido e mal-pago).

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Duvidas - direitos autorais
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/09/2002 10:35

--- Em ciencialist@y..., Leonardo Stern <roxo@g...> escreveu
> utilizarem algumas figuras dos mesmos neste projeto. Qual seria a
> situação do site em relação aos direitos autorais dos livros
> utilizados como base ?

Se nao houver uma autorizacao previa de utilizacao pelos detentores
do copirraite, a situacao sera' irregular.

O q. vcs podem fazer se nao conseguirem a autorizacao -- e' de praxe
o autor autorizar a utilizacao qdo percebe o carater serio do
projeto -- e' se basear nas figuras e criar novas. E' se basear e nao
apenas mudar detalhes ou as cores.

> O site, teria fins puramente educacionais e seria disponibilizado
> gratuitamente a todos os interessados.

Isso deve aumentar as chances do detentores do copirraite liberar
gratuitamente a utilizacao, mas nao dispensa o pedido.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: As questões do tempo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/09/2002 10:39

José Renato escreve:

>Caro Léo, seu raciocínio é bem interessante, mas não se enquadra nesse caso, visto que a Lua não está rigidamente ligada à Terra, nem sua translação em volta da Terra é circular, mas sim elíptica. Se a Terra desaparecesse de repente a Lua tomaria uma trajetória tangente à elipse de translação, já que não teria a atração da Terra, e passaria a sofrer de forma significativa força da gravidade das demais massas na área, principalmente do Sol. Entretanto, creio que continuaria em seu movimento de rotação.<

Léo (d)escreve:

Acredito que a minha mensagem logo acima da sua (pelo menos na ordem com que as recebo!) seja bastante esclarecedora quanto à rotação própria da Lua.
Vamos comentar algo mais pertinente a essa sua mensagem:

(a) A menos do conceito de 'rigidamente' (que não cabe no caso), a Lua está presa gravitacionalmente à Terra. Pelo simples jogo de forças gravitacionais, se o Sol desaparecesse misteriosamente a Lua continuaria transladando ao redor da Terra. A nova trajetória do centro de massa do sistema Terra/Lua, abstraindo-se das minúsculas ações dos demais planetas do ex-sistema solar, seria bem próxima de uma reta.

(b) Sob o ponto de vista gravitacional atual, para o Sol, não há o par Terra/Lua, há um miserável ponto dotado de irrisória massa a apenas 1.500.000 km. A deformação que esse pontinho Terra/Lua causa no espaço já deformado pelo Sol é desprezível. Sobre isso recomendo dar uma passada d'olhos em um trabalho do Imperdível [ Modelo da gravitação (Espaço deformado) - item 72 da Sala 05 - www.feiradeciencias.com.br/sala05/05_72.asp ].

(c) Gravitacionalmente a Lua não pertence à Terra e sim ao Sol, basta comparar as forças individualmente do Sol/Terra e Sol/Lua.

(d) A excentricidade da órbita da Lua ao redor da Terra é irrisória; até os cálculos das viagens à Lua são feitos na base de órbita circular (as pequenas correções são feitas pelos motores da cápsula -- em geral, tipo ar comprimido). Se a Terra 'desaparecesse' a tangente à órbita seria a mesma quer seja circular ou elíptica; se quiser considerar elipse, a circunferência osculadora nesse ponto seria a órbita circular... portanto, uma só tangente! E, "influência das demais massas na área", como cita, é um tanto 'pesado' demais? Seriam influências astrológicas?

Por enquanto,

aquele abraço lunático (sem rotação),

Léo
===========================







SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: FEIRA DE CIENCIAS
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/09/2002 15:44


>Eu queria saber com eu possso transformar agua em vinho.
>
>envie sua resposta se possivel no e-mail abaixo
>
>fc_cavalcanti@hotmail.com



ADICIONE ALCOOL, SUCO DE UVA E, SE NECESSARIO, UM POUCO DE AÇUCAR.

L.E.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Global warming
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/09/2002 16:06

Pena que este artigo não é feito para aqueles da língua portuguesa. Gostaria muito de saber o que está escrito em língua alienígena porém .... talvez se estivesse em latim ....

[]'
Léo
====================
-----Mensagem Original-----
De: "Joao Miranda" <jmiranda@explicacoes.com>
Para: "Acrópolis" <acropolis@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 4 de setembro de 2002 02:10
Assunto: [ciencialist] Global warming


| Este ainda é um dos melhores artigos da wikipedia
| (http://www.wikipedia.org).
| Joao
| __________________________________________________
|
| Global warming
|
|
| Global warming is an increase over time of the average temperature of
| Earth's atmosphere. Many are afraid that this will lead to a worldwide
| harm to the environment and damage to agriculture (see global warming
| hypothesis), so the issue has become a matter of public policy?. Not all
| global warming is attributed to the action of humans; global warming
| that is attributed to such causes is called anthropogenic global warming
| (see also greenhouse gases).
|
| Researchers disagree on whether the effects of global warming will be
| beneficial or detrimental. Some researchers feel that up to 1.5 degrees
| Centrigade of warming would increase crop yields and stablize weather.
| Many researchers, especially those associated with the UN's
| Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) predict disastrous
| consequences for such a warming; moreover, they predict warming of 2 to
| 5 times that amount.
|
| There is also some disagreement on the historical temperature record.
| Depending on what direct measurements and proxies are accepted,
| researchers have presented various scenarios: stable temperature
| followed by a sudden, steady rise in the 20th century vs. fluctuations
| of 1 or 2 degrees Centigrade, with near-stable temperature since 1940.
|
| Advocates of the global warming hypothesis who predict adverse
| consequences from as little as 1.5 degrees Centigrade of warming nearly
| all support the Kyoto Protocol as a countermeasure. Some researchers,
| politicians and businesses oppose it.
|
|
| Historical temperature record
| Climate scientists generally agree that Earth has undergone several
| cycles of global warming and global cooling in the last 20 thousand
| years, with the average air temparature fluctuating within a range of
| about 3 Celsius degrees (5 Fahrenheit degrees), over this time period.
| During the Medieval Warm Period, for example, Vikings colonized
| Greenland, but the colonies were abandoned during the Little Ice Age
| that followed.
|
|
| Evidence for a current warming period
| According to the IPCC, Earth has seen a significant increase in average
| global surface temperature over the last 150 years.
|
| The main evidence for global warming comes from thermometer measurements
| from land stations since 1860. The data from these stations,
| particularly those located outside of the United States, show an average
| surface temperature increase of 0.4 to 0.8 Celsius degrees during the
| 20th century. Most of the warming occurred during two periods: 1910 to
| 1945 and 1976 to 2000. (Source: Intergovernmental Panel on Climate
| Change, the IPCC).
|
| Secondary evidence comes from observed variations in the snow cover and
| ice extent, global average sea level, precipitation, cloud cover, El
| Niño and extreme weather events during the 20th century.
|
| For example, satellite data shows a 10% decrease of snow cover since the
| late 1960s, and the Northern Hemisphere spring and summer sea-ice extent
| has decreased by about 10% to 15% since the 1950s and there has been a
| widespread retreat of mountain glaciers in non-polar regions throughout
| the 20th century. (Source: IPCC).
|
|
| Evidence against a current warming period
| In January 2002, scientists released data showing that the Antarctic ice
| cap? had grown about 25%, which contradicts the prediction of rising
| temperatures causing the ice cap to shrink.
|
| Weather balloons and satellites measuring the temperature of the
| atmosphere above the earth's surface show no warming trend. (Source:
| NASA)
|
|
| Climate models
| Climate simulations show that the warming that occurred from 1910 to
| 1945 can be explained by variation in solar radiation (internal and
| natural forcing) only (see climate change). The models are used to
| estimate the relative importance of the various factors mentioned above.
| Most models show that warming occurring from 1976 to 2000 needs
| anthropogenic greenhouse gas emissions to be explained.
|
| The IPCC (see below), a United Nations science and public policy
| organization, published a report saying that scientists believe that
| anthropogenic greenhouse gases "play an important role in global
| warming."
|
| This conclusion depends on the accuracy of the models used and on the
| correct estimation of the external factors. The majority of scientists
| agree that important climate features are incorrectly accounted for by
| the climate models? but don't think that better models would change the
| conclusion. (Source: IPCC)
|
| Critics point out that there are flaws in the models and external
| factors not taken into consideration that could change the conclusion
| above. Some critics say that the climate simulations are unable to model
| the cooling effects of the particles, fitting the water vapor? feedback,
| and handling clouds. Critics also point out that the Sun may have a
| share of responsibility for the observed global warming greater than now
| thought by the majority of the scientific community. Some indirect solar
| effects may be very important and are not accounted for by the models.
| So, they argue, the share of global warming caused by anthropogenic
| greenhouse gases may be lower than thought. (Source: The Skeptical
| Environmentalist)
|
|
| Potential Effects
| Many public policy organizations and government officials are concerned
| that the current warming has the potential for harm to the environment
| and agriculture. This is a matter of considerable controversy, with
| environmentalist groups typically emphasizing the possible dangers and
| groups close to industry questioning the climate models and consequences
| of global warming.
|
| Due to potential effects on human health?, the economy and the
| environment, global warming is the cause of great concern. Some
| important environmental changes have been observed and linked to global
| warming. The examples of secondary evidence cited above (lessened snow
| cover, rising sea levels, weather changes) are examples of consequences
| of global warming that may influence not only human activities but also
| the ecosystems. Increasing global temperature means that ecosystems may
| change; some species may be forced out of their habitats (possibly to
| extinction) because of changing conditions, while others may spread.
|
| Another cause of great concern is sea level rise. Sea levels are rising
| 1 to 2 centimetres (around half an inch) per decade, and some small
| countries in the Pacific Ocean are expressing concerns that if this rise
| in sea level continues, they soon will be entirely under water. Global
| warming causes the sea level to rise mainly because sea water? expands
| as it warms, but some scientists are concerned that in the future, the
| polar ice caps? and glaciers may melt. As a consequence, the sea level
| could rise several metres. At the moment, scientists are not expecting
| any major ice melting in the next 100 years. (Sources: IPCC for the data
| and the mass media for the general perception that climate change is
| important.) Some researchers have found a negative correlation between
| sea level rise and average global temperature; water evaporates more
| quickly than it expands. (Source: Science and Environmental Policy
| Project)
|
| As the climate gets hotter, evaporation will increase. This will cause
| heavier rainfall and more erosion. Many people think that it could
| result in more extreme weather as global warming progresses.
|
| Global warming can also have other, less obvious effects. The North
| Atlantic drift, for instance, is driven by temperature changes. It seems
| as though it is diminishing as the climate grows warmer, and this means
| that areas like Scandinavia and Britain that are warmed by the drift
| might face a colder climate in spite of the general global warming.
|
| However, global warming can also have positive effects, since higher
| temperatures and higher CO2 concentrations improve the ecosystems'
| productivity. Satellite data shows that the productivity of the Northern
| Hemisphere has increased since 1982. On the other hand, an increase in
| the total amount of biomass produced is not necessarily all good, since
| biodiversity can still decrease even though a small number of species
| are flourishing. Similarly, from the human economic viewpoint, an
| increase in total biomass but a decrease in crop harvests would be a net
| disadvantage.
|
|
| The Intergovernmental Panel on Climate Change
| Since it is such an important issue, governments need predictions of
| future trends in global change so they can take political decisions to
| avoid undesired impacts. Global warming is being studied by the
| Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). In its last report,
| the IPCC made some predictions about future climate change. These
| predictions are the basis for current political and scientific
| discussion.
|
| IPCC predictions are based on the same models used to establish the
| importance of the different factors in global warming. These models need
| data about anthropogenic emissions of greenhouse gases and aerosols.
| These data are predicted from economic models? based on 35 different
| scenarios. Scenarios go from pessimistic to optimistic, and predictions
| of global warming depend on the kind of scenario considered. None of
| these scenarios consider any kind of measures to avoid global warming.
|
| The models used are primarily based on surface temperature? measurements
| but attempt to predict the temperature of the entire troposphere, not
| just surface temperatures.
|
| However, a NASA report challenges the success of these models: "The
| IPCC's 1995 estimate of average global warming at the surface until the
| year 2100 is +0.18 °C/decade. Climate models suggest that the deep layer
| measured by the satellite and weather balloons should be warming about
| 30% faster than the surface (+0.23 °C/decade). None of the satellite or
| weather balloon estimates are near this value." (Source: NASA Science
| News 14 August 1998.) Note that "deep layer" refers to the entire
| troposphere, rather than just the surface.
|
| Nevertheless, proponents of the IPCC assessment say that the current
| climate models are good in predicting surface temperatures and that this
| is significant. They furthermore argue that it is surface temperatures
| that will have the greatest and most direct effect on the environment,
| agriculture and the stability of polar ice.
|
| The IPCC says that it has corrected the land station data to account for
| the urban heat island effect. To do: find and summarize their correction
| technique.
|
| In its last report, IPCC stated that average surface temperature is
| projected to increase by 1.4 to 5.8 Celsius degrees over the period 1990
| to 2100, and the sea level is projected to rise by 0.1 to 0.9 metres
| over the same period.
|
| IPCC predictions are supposedly the best predictions available but are
| nevertheless under strong scientific scrutiny. The IPCC concedes that
| there is a need for better models and better scientific understanding of
| some climate phenomena, as well as the uncertainties involved. Critics
| point out that the available data is not sufficient to determine the
| real importance of greenhouse gases in climate change. Sensitivity of
| climate to greenhouse gases may be overestimated because of some flaws
| in the models and because the importance of some external factors may be
| underestimated.
|
| On the other hand, predictions are based on scenarios, and the IPCC did
| not assign any probability to the 35 scenarios used. Critics charge that
| some of the scenarios that predict the largest impacts are not realistic
| because they contradict basic economic reasoning.
|
|
| The United Nations Framework Convention on Climate Change and the Kyoto
| Protocol
| Even if there are some doubts about its importance, global warming is
| perceived by the general public, by many scientists, and by some
| political leaders as a potential threat to human health and economic
| prosperity. Reductions of the emissions of greenhouse gases by developed
| countries? was proposed, with developing countries? such as India and
| China being exempted from reductions. Since this problem is like the
| tragedy of the commons, only an international agreement could reduce the
| emissions of greenhouse gases; voluntary reductions would be avoided by
| individual countries. In light of this expectation, the global warming
| treaty will not take effect unless enough countries ratify it.
|
| The United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC)
| establishes a process for developing an international response to the
| perceived global warming problem. Most of the countries in the world are
| parties to the UNFCCC, including all the major industrial nations. The
| UNFCCC, however, does not provide any binding emission targets.
|
| Most of the parties to the UNFCCC, including all the major industrial
| nations, are party to the Kyoto Protocol to the UNFCCC, which proposes
| binding greenhouse gas limits for developed countries (developing
| countries are not subject to limits under the Protocol). The limits are
| based on the level of their emissions in 1990; most developed countries
| would be required to limit their emissions to a level below the 1990
| level, although a few, such as Iceland, would be permitted to limit
| their emissions to a level higher than what they emitted in 1990.
|
| The United States, responsible for one-third of the world-wide emissions
| of greenhouse gases, has signed but not ratified the Kyoto Protocol.
| During the Presidential administration of Bill Clinton, the United
| States Senate voted on a resolution against ratifying the protocol, with
| not a single Democratic Senator voting in favor of it. The current
| President, George W. Bush, has indicated that he does not intend to
| submit the treaty for ratification. This decision has resulted in
| internal and international controversy with major political and
| ideological ramifications.
|
| To evaluate the effectiveness of the Kyoto protocol, it is necessary to
| compare global warming with and without the agreement. Several
| independent authors agree that the impact of the Kyoto protocol on
| global warming is very small (a reduction of 0.15 Celsius degrees by
| 2100?, out of a projected total change of 2 Celsius degrees). Even some
| defenders of the Kyoto Protocol agree that the impact of it is small,
| but they view it as a first step, with more political than practical
| importance, for future reductions. At the moment, an analysis made by
| the IPCC is needed to clarify this issue.
|
| The Kyoto Protocol can also be evaluated by comparing costs and gains?.
| Several economical analyses were made that show that the Kyoto Protocol
| is more expensive than the global warming that it avoids. Defenders of
| the Kyoto Protocol argue however that while the initial greenhouse gas
| cuts may have little effect, they set the political precedent for bigger
| (and more effective) cuts in the future.
|
|
| References
| Every source has a point of view or a sponsor which might be a source of
| bias. If you discover evidence for bias or a major source of its
| funding, please include it in the site's description.
|
| Scientific websites:
|
|
| NASA's Global Hydrology and Climate Center
| National Oceanic and Atmospheric Administration - NOAA, US Department of
| Commerce?
| United Nations websites:
|
|
| http://www.ipcc.ch -- the Intergovernmental Panel on Climate Change
| (IPCC), established by WMO and UNEP (below) in 1988
| http://www.wmo.ch -- the World Meteorological Organization (WMO)
| http://www.unep.org/ -- the United Nations Environment Programme
| http://unfccc.int/ -- the United Nations Framework Convention for
| Climate Change? (UNFCCC)
| IPCC report: summary for policy makers, (2001) (pdf file)
| IPCC report: Climate Change 2001: The Scientific Basis -- Technical
| Summaries (pdf file)
| Environmentalist websites:
|
|
| http://www.greenpeace.org/ -- Greenpeace
| http://www.earthisland.org/eijournal/spring98/sp98a_fe.htm -- [Earth
| Island]]
| http://www.panda.org/climate/ -- the Worldwide Wildlife Fund? (WWF)
| http://www.worldwatch.org/about -- Worldwatch Institute
| Industry-sponsored (even in part):
|
|
| http://www.cei.org -- the Competitive Enterprise Institute?
| Access to Energy
| CO2 science magazine
| http://www.junkscience.com -- PR Watch says, "Steven Milloy's website is
| actually a good example of junk science itself, heaping adolescent
| insults on any and all scientists (ranging from Samuel Epstein to the
| New England Journal of Medicine) who fail to defend the corporate,
| anti-environmentalist worldview." (Source: [1])
| Independent (or receives too little support to constitute
| "sponsorship"):
|
|
| Bjorn Lomborg, author of The Skeptical environmentalist, (2001) ISBN
| 0521010683
| "The PR Plot to Overheat the Earth", analysis by Bob Burton and Sheldon
| Rampton
| Testimony of Richard S. Lindzen before the Senate Environment and Public
| Works Committee on 2 May 2001 -- Lindzen is a professor at MIT
| http://www.sepp.org/ -- the Science and Environmental Policy Project
| (SEPP)
| Other websites (viewpoint or sponsorship unknown):
|
| http://www.greeningearthsociety.org
| http://www.globalwarming.org
| http://www.theclimate.info
|
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| VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
| http://www.ciencialist.hpg.com.br
| Para sair da lista envie um mail para
| ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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|




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: As questões do tempo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/09/2002 16:22



| Caro Luiz:
| Não resta a menor dúvida de que a lua possui SIM
| movimento de rotação !!!
| Vá no site http://astro.if.ufrgs.br e comprove !
| Um abraço,
|

É preciso ler o texto antes de tirar conclusões; vejamos:

"À medida que a Lua orbita em torno da Terra, completando seu ciclo de fases, ela mantém sempre a mesma face voltada para a Terra. Isso indica que o seu período de translação é igual ao período de rotação em torno de seu próprio eixo. Portanto. a Lua tem rotação sincronizada com a translação.
É muito improvável que essa sincronização seja casual.
Acredita-se que ela tenha acontecido como resultado das grandes forças de maré exercidas pela Terra na Lua no tempo em que a Lua era jovem e mais elástica. As deformações tipo bojos causadas na superfície da Lua pelas marés >>>teriam freiado a sua rotação até ela ficar com o bojo sempre voltado para a Terra <<<, e portanto com período de rotação igual ao de translação. Essa >>> perda de rotação <<< teria em consequência provocado o afastamento maior entre Lua e Terra (para conservar o momentum angular). Atualmente a Lua continua afastando-se da Terra, a uma taxa de 4 cm/ano."

O texto é simplório e não diferencia 'rotação própria' de rotação vista do referencial Sol ou referencial Terra. A hipótese "rotação sincronizada" é um chute não científico ... e pouca gente aceita isso. Quem gira ao redor da Terra é o eixo da Lua; não há movmento da Lua ao redor desse eixo.

Recomendo a leitura da mensagem postada em 05/09 à 01:17 h.

[]'
Léo

PS: A lígia interpretou corretamente a deteção das ondas mecânicas.
=================






SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Transformação
FROM: "Evander" <kingsdead@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/09/2002 16:25

Olá, Léo

Quanto a calculadoras, existem programinhas que transformam HPs em controles-remoto universais (ou quase) em boa quantidade, na internet
Transmissores e receptores de dados elas já são funcionalmente
Quanto às sogras e osciloscópios ... o negócio é mais embaixo...

[]s

Evander
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Thursday, September 05, 2002 10:07 AM
Subject: [ciencialist] Fw: Transformação


Depois que me explicarem como se faz a transformação sugerida pelo consulente gostaria de saber como transformar minha sogra em um osciloscópio traço triplo (traço duplo eu já tenho).

[]'
Léo
=================
-----Mensagem Original-----
De: nneto
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quinta-feira, 5 de setembro de 2002 03:37
Assunto: Transformação


Ernesto Neto, nneto@terra.com.br, 2 grau.

Gostaria de saber como transformar uma calculadoras em controles remotos, transmissores e recepitores.



Obrigado

Ernesto.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



##### ##### #####
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Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.385 / Virus Database: 217 - Release Date: 4/9/2002


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Re: Alcatéia
FROM: "Sandro Silva" <anhangah@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/09/2002 16:34


Manuel Bulcão em Wed, 4 Sep 2002 21:15:41 wrote:
>Manuel: Rapaz, dá pra transformar isso num "hai kai"! Querem ver?
>________
>
>AMOR
>
>Oh, dopamina
>Feniletilamina
>Oxitocina!
>________
>
>Lindo! E ainda dizem que ciência e poesia não combinam.


Heheh... criativo, muito criativo.




Sandro Silva
UIN - 99653424
--------------------------------
"If we don't try
If we just lie
If we can't find
A way to do it better than this
Who will?"
'Stars and Stripes of Corruption' de Jello Biafra

_________________________________________________________________
Tenha você também um MSN Hotmail, o maior webmail do mundo:
http://www.hotmail.com/br




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: As questões do tempo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/09/2002 16:41




| Caro Luiz:
| Não resta a menor dúvida de que a lua possui SIM
| movimento de rotação !!!
| Vá no site http://astro.if.ufrgs.br e comprove !
| Um abraço,
|
| IM

REFORÇANDO A MENSAGEM ANTERIOR:(CAPS LOCK PRESO) .... soltei ......

Pegue uma régua de madeira de 30cm; cole numa extremidade dela uma pequena rodela de cartolina.
Na outra extremidade (próximo) faça um furinho e passe um alfinete ou prego (espete na mesa).
Faça a régua girar ao redor desse alfinete. A rodela de cartolina dará uma volta ao redor do prego.

(.)=================(L)
prego régua rodela colada

A rodela de cartolina tem rotação própria ao redor de seu eixo?

[]'
Léo
===========




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Transformação
FROM: Jefferson Stafusa Elias Portela <stafusa@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/09/2002 17:41


Olá,

Acho que ele se refere àquelas calculadoras programáveis da HP.

Elas possuem emissores no infravermelho, que costumam ser usados para a
comunicação entre elas durante provas...
Mas elas podem ser programadas para emular os sinais de controles remotos
que também se utilizem do infravermelho.

Talvez ele queira a listagem dos programas necessários para tal.

Até,
Stafusa



On Thu, 5 Sep 2002, Luiz Ferraz Netto wrote:

> Depois que me explicarem como se faz a transformação sugerida pelo
consulente gostaria de saber como transformar minha sogra em um
osciloscópio traço triplo (traço duplo eu já tenho).
>
> []'
> Léo
> =================
> -----Mensagem Original-----
> De: nneto
> Para: leo@barretos.com.br
> Enviada em: quinta-feira, 5 de setembro de 2002 03:37
> Assunto: Transformação
>
> Ernesto Neto, nneto@terra.com.br, 2 grau.
>
> Gostaria de saber como transformar uma calculadoras em controles
remotos, transmissores e recepitores.
>
> Obrigado
> Ernesto.




SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: As questões do tempo
FROM: "Iury Machado" <iury.machado@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/09/2002 22:07

> Transcrevo abaixo a explicação atualmente aceita sobre o assunto.
> Quem quiser o texto completo (c/ figuras correspondentes) por favor
> acesse http://astro.if.ufrgs.br/lua/lua.htm
> Um abraço,
>
> IM
>
> ======= x =========
> O intervalo de tempo entre duas fases iguais consecutivas é de 29d 12h 44m
> 2.9s ( 29,5 dias). Essa é a duração do mês sinódico, ou lunação, ou
período
> sinódico da Lua.
>
> O período sideral da Lua, ou mês sideral é o tempo necessário para a Lua
> completar uma volta em torno da Terra, em relação a uma estrela. Sua
duração
> é de 27d 7h 43m 11s, sendo portanto 2,25 dias mais curto do que o mês
> sinódico.
>
> O intervalo de tempo entre duas fases iguais consecutivas, de 29d 12h 44m
> 2.9s, o período sinódico da Lua, é 2,25 dias maior do que o período
sideral
> da Lua porque nos 27,32 dias em que a Lua faz uma volta completa em
relação
> às estrelas, o Sol de deslocou aproximadamente 27° (27 dias × 1°/dia) para
> leste, e portanto será necessário mais 2 dias [27°/(360°/27,32 dias)] para
a
> Lua se deslocar estes 27° e estar na mesma posição em relação ao Sol.
>
> Dia Lunar: Tendo em vista que o período sideral da Lua é de 27,32166 dias,
> isto é, que ela se move 360° em relação às estrelas para leste a cada
27,32
> dias, deduz-se que ela se desloca para leste 13° por dia (360°/27,32), em
> relação às estrelas. Levando-se em conta que a Terra gira 360° em 24
horas,
> e que o Sol de desloca 1° para leste por dia, deduzimos que a Lua se
atrasa
> 48 minutos por dia [(12°/360°)×(24h×60m)], isto é, a Lua nasce cerca de 48
> minutos mais tarde a cada dia.
>
> Recapitulando, a Lua se move cerca de 13° para leste, por dia, em relação
às
> estrelas. Esse movimento é um reflexo da translação da Lua em torno da
> Terra, completada em 27,32 dias (mês sideral). O Sol também se move cerca
de
> 1° por dia para leste, refletindo a translação da Terra em torno do Sol,
> completada em 365,2564 dias (ano sideral). Portanto, a Lua se move cerca
de
> 12° por dia em relação ao Sol, e a cada dia a Lua cruza o meridiano local
> aproximadamente 48 min mais tarde do que no dia anterior. O dia lunar,
> portanto, tem 24h48m.
>
>
> Rotação da Lua:
>
> À medida que a Lua orbita em torno da Terra, completando seu ciclo de
fases,
> ela mantém sempre a mesma face voltada para a Terra. Isso indica que o seu
> período de translação é igual ao período de rotação em torno de seu
próprio
> eixo. Portanto. a Lua tem rotação sincronizada com a translação.
> É muito improvável que essa sincronização seja casual. Acredita-se que ela
> tenha acontecido como resultado das grandes forças de maré exercidas pela
> Terra na Lua no tempo em que a Lua era jovem e mais elástica. As
deformações
> tipo bojos causadas na superfície da Lua pelas marés teriam freiado a sua
> rotação até ela ficar com o bojo sempre voltado para a Terra, e portanto
com
> período de rotação igual ao de translação. Essa perda de rotação teria em
> consequência provocado o afastamento maior entre Lua e Terra (para
conservar
> o momentum angular). Atualmente a Lua continua afastando-se da Terra, a
uma
> taxa de 4 cm/ano.
>
> Note que como a Lua mantém a mesma face voltada para a Terra, um
astronauta
> na Lua não vê a Terra nascer ou se pôr. Se ele está na face voltada para a
> Terra, a Terra estará sempre visível. Se ele estiver na face oculta da
Lua,
> nunca verá a Terra.
> Como o sistema Terra-Lua sofre influência gravitacional do Sol e dos
> planetas, a Terra e a Lua não são esféricas e as marés provocam fricção
> dentro da Terra e da Lua, a órbita não é regular, precisando de mais de
cem
> termos para ser calculada com precisão. O período sideral varia até 7
horas.
> As pessoas muitas vezes se referem ao "lado escuro da Lua", mas ele não
> existe. O Sol ilumina todos os lados da Lua enquanto ela gira. Entretanto,
> existe um "lado distante da Lua" que nunca é visto aqui da Terra. Com o
> passar das eras, as forças gravitacionais da Terra reduziram a rotação da
> Lua sobre seu eixo até que o período rotacional fosse exatamente igual ao
> período de sua órbita em torno da Terra.
>
>
>
============================================================================
> =
> -----Mensagem Original-----
> De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: Terça-feira, 3 de Setembro de 2002 10:53
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: As questões do tempo
>
>
> [...]Porque a Lua não gira sobre si própria é fácil explicar; é a maré
> sólida determinada pela atração da Terra.
> Nos idos a Lua girava, como a maioria dos outros satélites o fazem (por
> enquanto!), mas o efeito das marés sólidas e seus atritos internos foram
> aumentando o período de rotação, aumentando, até que chegou ao valor
> infinito -- a Lua brecou --, a variação da quantidade de movimento angular
a
> trouxe um pouco mais próxima à Terra, isso garantiu a conservação.
>
> A Terra, pelo mesmíssimo motivo liquidará com sua rotação própria;
> atualmente as marés sólidas, líquidas e gasosas estão brecando a Terra à
> razão de 1 ou 2 segundos por século, o período está aumentando. Em curto
> tempo geológico a Terra terá dia/noite de 36 horas, depois 48 horas,
depois
> 200 horas ...
> Duzentas horas para dar a volta sobre si mesma ... com suas
> conseqüências.........
>
> A Lua não tem rotação própria, em breve a Terra tb não terá, assim como
> todos os satélites e planetas.
>
> Quem viver verá!
>
> []'
> Léo
>
>
>




SUBJECT: relatividade
FROM: "larcr 3001" <larcr@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/09/2002 00:50



Alguem tem algum material online ou algum link confiavel sobre relatividade?

Abracao

Ricardo

_________________________________________________________________
Chat with friends online, try MSN Messenger: http://messenger.msn.com




SUBJECT: Speed
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/09/2002 02:47

Oi pessoal,

dia 30 vem aqui em casa um cidadão instalar o "Speed". Fui mais pela propaganda de 'alta velocidade de conexão', 'conexão banda larga', 'tempo ilimitado sem contar pulsos no telefone', 'preço fixo de 50 e tanto' (e mais 50 e tanto para o provedor de banda larga). Não prende alinha normal do telefone, pode ser usado em rede interna (computador meu e o da Marcia, já em rede) etc.
Como não tenho experiência dessa tecnologia (nem conheço em Barretos alguém que tenha ... é novidade por aqui) apreciaria comentários dos experts em speed.

aquele abraço,

Léo
=================




SUBJECT: Re: [ciencialist] Global warming
FROM: Joao Miranda <jmiranda@explicacoes.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/09/2002 07:10



Luiz Ferraz Netto wrote:
>
> Pena que este artigo não é feito para aqueles da língua portuguesa.
>Gostaria muito de saber o que está escrito em língua alienígena
>porém .... talvez se estivesse em latim ....

O projecto Wikipedia é um projecto livre, sem fins comerciais e feito
por voluntários. O facto de não haver um artigo idêntico em português
e haver um em inglês é uma consequência da falta de voluntários que
escrevam em português e do excesso de voluntários que escrevem em
inglês.

Joao
http://www.nonio.com



SUBJECT: Re: Global warming
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/09/2002 09:58

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leo@b...> escreveu
> Pena que este artigo não é feito para aqueles da língua portuguesa.
> Gostaria muito de saber o que está escrito em língua alienígena
> porém .... talvez se estivesse em latim ....

Calefactio mundialis

Calefactio mundialis orbis terrarum aeris medius tepor in tempus
lapso augmentum est. Populus numerica gentius quid il ubiquae orbe
ambientalis et agricultura prejudicatus temerarius est (vide
calefatio mundialis hypothesis), modus quid problematica republica
transformatum est. Pars calefactio mundialis humanitas actore sequela
imputatio est; calefatio mundialis pars quid imputatio est ad res
humanitas calefactio mundialis (vide planti domus emanatio).

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:Re: Velocidade da eletricidade
FROM: Jayme M Aranha F <jaranha@alternex.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/09/2002 10:25


ligia, interpretando o que dissera luiz ferraz a respeito da deteccao
de correntes eletricas na calota craniana pelos eletrodos de eeg,
disse:

>O que o Léo quis dizer é que o que é medido no EEG são as contrações,
>os impulsos mecânicos dos neurônios dentro do cérebro. Estes
>impulsos mecânicos advém de um impulso elétrico, mas o que é medido é
>apenas o que decorre da atividade mecânica, ou seja, do movimento de
>contração ou relaxamento nas células nervosas, não a corrente
>elétrica associada a esse movimento reflexo.

meus comentarios:

1. nao há "movimentos de contraçao ou relaxamento" de neuronios.
estas propriedades sao caracteristicas dos efeitos da propagação
da onda de despolarização da membrana celular uma fibra (celula) muscular
mas em hipotese alguma de um neuronio.

2. o que os eletrodos captam sao sim flutuacoes de diferença de potencial
eletrico, tal como percebidos da superficie da calota craniana,
e que correspondem sim ao efeito eletrico do conjunto das flutuaçoes
de disparo das populacoes de neuronios, somatorios de inúmeros fluxos
de propagacao da 'despolarizaçao de membrana' (e repolarizaçao consecutiva)
que estao a todo momento ocorrendo no novelo de fibras cerebral

3. corrente eletrica é o nome generico que se dá ao fluxo de particulas
eletricamente carregadas através de um condutor.
o impulso nervoso nao pode ser bem descrito como tal, ele é mais precisamente
a propagacao de uma onda de despolarização da membrana celular da fibra
nervosa - através de mecanismos bioquimicos de troca de íons entre o
interior e o exterior da celula, troca esta que subtamente se inverte
quando da vizinhança de uma polaridade invertida.
mas a despolarizaçao é sim um efeito eletrico do fenômeno,
e a sua propagacao regular ao longo da fibra pode ser detectada
em seus efeitos eletricos, i.e., mudança de diferenças de potencial
entre as regioes vizinhas à celula.

4. da mesma forma, a indução da mudança de diferença de potencial
pode provocar o inicio de uma onda de despolarizacao
aonde antes havia uma polarizacao estavel:
a aplicaçao de uma pequena carga (um "choque") na vizinhança de um neuronio
pode fazê-lo disparar. os (hoje mais raros, mas nao abolidos e psiquiatria)
eletrochoques aproveitam-se deste efeito, mas o fazem sobre a massa inteira
cerebral, caoticamente sobre o novelo inteiro. sao o simetrico do EEG.

j





SUBJECT: As questões do tempo para o não cientista
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/09/2002 13:34

"...[]s

José Renato

ET. Antônio, não estamos brigando por pico ou picolossegundos? A diferença
entre o tempo de rotação da Lua, em relação a um ponto no infinito, e o
tempo de lunação, que é o efeito da luz do Sol sobre a superfície da Lua,
visto de um ponto fixo na Terra, é cerca de dois dias! []s JR"


Oi
Essa é uma 'briga de cachorro grande'. Dois dias fazem muita diferença,
neste caso.
Mas, na visão do leigo, considerando que não há como fazer um calendário
exato (Conforme vislumbrei das mensagem que li), dois dias...
O interessante foi a idéia (inicial) de não existir, na realidade física,
aquilo que denominamos tempo. Do tempo ser um artefacto do Homem! Uma
daquelas "representações" inadequadas que afastam 'o mundo em que vivemos
(Complexo de representações)', da realidade física. É a formação de uma
'representação' que não existe, na ótica da física. Um exemplo, já postei,
seria a percepção de movimento na película cinematográfica quando, 'na
realidade' estão sendo expostos fotogramas estáticos. É criada uma
'representação' que não corresponde...
Mas posso entender, perfeitamente, da importância dos números para os
cientistas e a ciência. Enfim, o nanossegundo é importante.
Forte abraço.
Antonio Renato.



SUBJECT: Re X n Voto
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/09/2002 13:35


"E silenciar depois , certo!?? nem um só pio sobre qq coisa que vier a
ocorrer, já que se absteve.
Concordas. Assina e dá fé?

abs
Volmer"


Oi
Pô, meu...! Chamou na chincha!
Eu não entendo nada e temo votar em alguém que venha a me roubar.
Silenciar? Tenho de contrapor-me quando me roubam mas ficaria mais indignado
se eu mesmo tivesse contribuido para tal.
Concorda?
Forte abraço.
Antonio Renato.




SUBJECT: Sonho
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/09/2002 13:35

Certa vez participei, como ouvinte, de uma etapa de um curso pós-gradução
ministrado no centro de estudos do hospital onde trabalhava: Centro
Psiquiátrico Pedro II (Atual Centro Psiquiatrico Nilze da Silveira).
Escrevi uma apostila tentando colocar para os colegas (médicos) que, por não
clinicarem na área da psiquiatria, apresentavam dificuldades em absorver o
conhecimento que lhes era oferecido.
Espero que o texto seguinte traga algum esclarecimento para os colegas
listeiros.

SONHOS

Basicamente o sonho é uma atividade mental que ocorre concomitantemente ao
sono.
O cerne do sonho é ou são processos emocionais. As imagens plásticas,
sonsoriais, etc é o 'processo racional parelhado' (Que pode ou não estar
presente).

=O sono descansa o corpo enquanto o sonho descansa o psiquismo (É o 'sonho'
mais comum).
O funcionário público, após atribulado expediente em repartição no centro
da cidade, caminha em meio da massa humana por três quarteirões até alcançar
uma infinita fila de ponto final de um ônibus que o conduzirá ao bar mais
próximo de sua casa. Na fila, um 'espertinho' lhe toma a vez. Já no ônibus
abarrotado, uma balzaquiana lhe pisa o pé com seu salto fino, etc.
Ao dormir sonha: Trafega atrás do volante de um automóvel pela fila que
horas antes enfrentara [Compensou a frustração de suas vicissitudes
cotidianas]. Na fila estão o 'espertinho'e a mulher que lhe pisara o pé (ela
foi identificada pela emoção que sente em relação a ela) já que, tem o
rosto de sua irmã, o corpo é de sua mãe e, surpreendente: Usa o vestido
vermelho de sua esposa.
Ele para o veículo, saca uma arma de fogo de detona, atingindo em primeiro
ao 'espertinho', que sucumbe de imediato. Depois é a mulher que tem o
vestido rasgado por seus projéteis. Entre 'ais e uis' ela estrebucha deitada
na calçada. O 'esperinho' é identificado primeiramente com seu chefe, em
seguida com um antipático professor que o reprovara e finalmente com seu
próprio pai. O sonhador se libertou da reparição, da frustração e da
submissão. Pela dor que lhe infingiu o salto de sapato fez vínculo com dores
passadas, que lhe foram impostas, em tempos diversos, pela mãe, pela irmã e
por último, pela esposa. O projétil que lhe rasga o vestido vermelho e
penetra as carnes, a fazem soltar 'ais e uis', como aqueles em sua
lua-de-mel.
Está vingado por este dia. Descansou! Realizou desejos.

[Aqui cabem apartes. Primeiramente que, no inconsciente não existem limites:
Matar é rotina para os objetos de seus ódios; Em segundo lugar há um
'processo de economia'. No caso, a ira que sentira naquele dia por alguém
que lhe passara a frente da fila, foi também descatexizada (descarregada) em
outros objetos de seu desafeto: O professor que o reprovara e o pai que, no
processo educativo, lhe infringira castigos. Neste último motivo o sonhador
poupa seu consciente de indentificar o pai como objeto de sua ira: Seria
egodistonico.]

=Sonho como guardião do sono.
Toca o despertador e o sujeito sonha que levantou-se da cama, seguiu sua
rotina de higiene e alimentação, dirigiu seu automóvel até ao trabalho e,
agora sim, acordou percebendo estar bastante atrasado! O psiquismo, através
do sonho, conseguiu prolongar o sono por mais alguns momentos!

=Sonho catártico.
O indivíduo tem figura parental em quem projeta grande carga afetiva
(Positiva), com seus dias contados por doença inexoravelmente letal. Por
varias vezes na semana desperta de seu sono por um sonho que configura a
morte do ente querido. O psiquismo está vulgarizando a experiência do
porvir. Quando a fatal realidade se concretiza, a experiência já vivenciada
em sonhos, aparece com menor relevância.

=Neste ponto ainda teci especulações sobre a possibilidade de sonhos
'telepáticos' e sonhos 'premonitórios'. Mas creio que não cabe aqui.

Colegas listeiros: Sei que não está muito claro. Mas é um início para
começar alguma 'conversação' a quem interesse.
Nesta semana foi efetuado o pagamento do funcionalismo público. Para mim foi
uma semana de muitos compromissos: Quitar dívidas, comprar no supermercado,
etc. Fiquei 'meio sem tempo'.
Hoje é sexta-feira: Estou me preparando para o final de semana fora. Mas,
como havia dito que colocaria algo sobre sonho, por um lado, e também as
diferentes óticas do psicólogo e do neurologista ao encarar 'o sentir', pelo
menos estou colocando um dos assuntos. Não pude dispor de tempo sequer para
ler todas as msg postadas que copiei!
Atenciosamente, Antonio Renato.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Céticos: Reunião no Rio Quinta-feira
FROM: "Watson Fernando" <watson@lmn.con.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/09/2002 15:16

> Céticos: Reunião no Rio Quinta-feira
>
> Próxima Quinta-feira, às 18 horas, na Rua Pedro
> Américo 22, esquina da Rua do Catete, em frente à
> Delegacia, ADEGA DO ABADE.

Bonangelo,

A ideia foi ótima. Pena que a "próxima quinta feira" caiu ontem...

[]s

Watson



SUBJECT: Re: Speed
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, leobarretos@uol.com.br
DATE: 06/09/2002 16:09


Léo,

Eu tenho speed. Há um porém nesse negócio. Como você disse, você
vai continuar pagando o seu servidor, mais caro (pois eles cobram mais caro
para conexão rápida) e, junto com isso, pagar o serviço de speed (fora o
que você tem que gastar de início com o preço da instalação do equipamento,
compra de placa, etc.). Agora, eu tenho um amigo que tem uma conexão rápida
através de um negócio chamado Virtua. A vantagem é que, nesse, não há a
necessidade do servidor. Você se livra do servidor. Fica muito mais barato
e a gente se livra de um intermediário a mais (ou seja, de burocracia). Eu
só soube disso depois de ter instalado o Speedy aqui. Eu não sei como se
faz com esse Virtua, mas talvez alguém outrem possa dizer.

Agora, speed é que nem forno de microondas, petróleo e Internet:
depois que a gente tem, não consegue mais conceber a vida sem.

Inté,
Belisário

At 05:47 06/09/02 +0000, you wrote:
>Oi pessoal,
>
>dia 30 vem aqui em casa um cidadão instalar o "Speed". Fui mais pela
>propaganda de 'alta velocidade de conexão', 'conexão banda larga', 'tempo
>ilimitado sem contar pulsos no telefone', 'preço fixo de 50 e tanto' (e
>mais 50 e tanto para o provedor de banda larga). Não prende alinha normal
>do telefone, pode ser usado em rede interna (computador meu e o da Marcia,
>já em rede) etc.
>Como não tenho experiência dessa tecnologia (nem conheço em Barretos
>alguém que tenha ... é novidade por aqui) apreciaria comentários dos
>experts em speed.
>
>aquele abraço,
>
>Léo
>=================




SUBJECT: Re: Speed
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/09/2002 16:50

Cuidado Leo!

Speed é uma droga derivada da anfetamina. O serviço da telefonica é o
speedy (www.speedy.com.br), que, aliás, também encomendei, porque a
conexão discada aqui em Vinhedo é inviável (ou eu é que estou mal
acostumado, mas não dá mais). Então também estou esperando o speedy,
e esse é um dos motivos porque tenho estado tão afastado da
ciencialist. O outro é que estão me fazendo trabalhar...

[]´s

André



--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leo@b...> escreveu
> Oi pessoal,
>
> dia 30 vem aqui em casa um cidadão instalar o "Speed". Fui mais
pela propaganda de 'alta velocidade de conexão', 'conexão banda
larga', 'tempo ilimitado sem contar pulsos no telefone', 'preço fixo
de 50 e tanto' (e mais 50 e tanto para o provedor de banda larga).
Não prende alinha normal do telefone, pode ser usado em rede interna
(computador meu e o da Marcia, já em rede) etc.
> Como não tenho experiência dessa tecnologia (nem conheço em
Barretos alguém que tenha ... é novidade por aqui) apreciaria
comentários dos experts em speed.
>
> aquele abraço,
>
> Léo
> =================




SUBJECT: RN: Meteoro passa a 30 km da superfície
FROM: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/09/2002 16:52

Meteoro passa a 30 km da superfície da Austrália
da Reuters, em Sydney (Austrália)

Um meteorito esteve a ponto de atingir a superfície terrestre no sul
da Austrália na noite de ontem, declarou hoje a mídia local.

Os habitantes de Goolwa e Victor Harbour, ao sul da capital Adelaide,
inundaram a polícia com relatos sobre um flash de luz azul, rastros
de fumaça e dois grandes estrondos.

http://www.uol.com.br/folha/reuters/ult112u20945.shtml







SUBJECT: Re: Speed
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/09/2002 17:55

--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leo@b...> escreveu
> Como não tenho experiência dessa tecnologia (nem conheço em
> Barretos alguém que tenha ... é novidade por aqui) apreciaria
> comentários dos experts em speed.

E' uma maravilha... qdo funciona. Aqui em sampa volta e meia
sai do ar. Em uma estimativa pouco confiavel: desde o começo do
ano saiu do ar três vezes de modo prolongado -- de 1 a 2 dias.

Mas comparando-se a velocidade de transferencia de arquivo,
e' a civilizacao. Contra a barbarie da internet comum de
acesso discado.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Speed
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/09/2002 18:06

--- Em ciencialist@y..., "andrediasbaptista" <andrebaptista@u...>
> O outro é que estão me fazendo trabalhar...

Assalariados do meu Brasil, tremei.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Speed
FROM: "Evander" <kingsdead@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/09/2002 18:54

Olá Belisário

O Virtua é o serviço de internet rápida da Globo.
Entrementes, o provedor é a Globo Cabo, se não me engano.
Pelo que sei, eles também cobram a taxa de provedor

[]s

Evander
----- Original Message -----
From: Roberto Belisário
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br ; leobarretos@uol.com.br
Sent: Friday, September 06, 2002 4:09 PM
Subject: [ciencialist] Re: Speed



------------------------------------------------------------------------------

Quer ter seu próprio endereço na Internet?
Garanta já o seu e ainda ganhe cinco e-mails personalizados.
DomíniosBOL - http://dominios.bol.com.br


------------------------------------------------------------------------------


Léo,

Eu tenho speed. Há um porém nesse negócio. Como você disse, você
vai continuar pagando o seu servidor, mais caro (pois eles cobram mais caro
para conexão rápida) e, junto com isso, pagar o serviço de speed (fora o
que você tem que gastar de início com o preço da instalação do equipamento,
compra de placa, etc.). Agora, eu tenho um amigo que tem uma conexão rápida
através de um negócio chamado Virtua. A vantagem é que, nesse, não há a
necessidade do servidor. Você se livra do servidor. Fica muito mais barato
e a gente se livra de um intermediário a mais (ou seja, de burocracia). Eu
só soube disso depois de ter instalado o Speedy aqui. Eu não sei como se
faz com esse Virtua, mas talvez alguém outrem possa dizer.

Agora, speed é que nem forno de microondas, petróleo e Internet:
depois que a gente tem, não consegue mais conceber a vida sem.

Inté,
Belisário

At 05:47 06/09/02 +0000, you wrote:
>Oi pessoal,
>
>dia 30 vem aqui em casa um cidadão instalar o "Speed". Fui mais pela
>propaganda de 'alta velocidade de conexão', 'conexão banda larga', 'tempo
>ilimitado sem contar pulsos no telefone', 'preço fixo de 50 e tanto' (e
>mais 50 e tanto para o provedor de banda larga). Não prende alinha normal
>do telefone, pode ser usado em rede interna (computador meu e o da Marcia,
>já em rede) etc.
>Como não tenho experiência dessa tecnologia (nem conheço em Barretos
>alguém que tenha ... é novidade por aqui) apreciaria comentários dos
>experts em speed.
>
>aquele abraço,
>
>Léo
>=================



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re:Re: Velocidade da eletricidade
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/09/2002 19:41

Obrigada por aprofundar e corrigir meu pitaco.

Beijos, Lígia

****************************************


--- Em ciencialist@y..., Jayme M Aranha F <jaranha@a...> escreveu
>
> ligia, interpretando o que dissera luiz ferraz a respeito da
deteccao
> de correntes eletricas na calota craniana pelos eletrodos de eeg,
> disse:
>
> >O que o Léo quis dizer é que o que é medido no EEG são as
contrações,
> >os impulsos mecânicos dos neurônios dentro do cérebro. Estes
> >impulsos mecânicos advém de um impulso elétrico, mas o que é
medido é
> >apenas o que decorre da atividade mecânica, ou seja, do movimento
de
> >contração ou relaxamento nas células nervosas, não a corrente
> >elétrica associada a esse movimento reflexo.
>
> meus comentarios:
>
> 1. nao há "movimentos de contraçao ou relaxamento" de neuronios.
> estas propriedades sao caracteristicas dos efeitos da propagação
> da onda de despolarização da membrana celular uma fibra (celula)
muscular
> mas em hipotese alguma de um neuronio.
>
> 2. o que os eletrodos captam sao sim flutuacoes de diferença de
potencial
> eletrico, tal como percebidos da superficie da calota craniana,
> e que correspondem sim ao efeito eletrico do conjunto das
flutuaçoes
> de disparo das populacoes de neuronios, somatorios de inúmeros
fluxos
> de propagacao da 'despolarizaçao de membrana' (e repolarizaçao
consecutiva)
> que estao a todo momento ocorrendo no novelo de fibras cerebral
>
> 3. corrente eletrica é o nome generico que se dá ao fluxo de
particulas
> eletricamente carregadas através de um condutor.
> o impulso nervoso nao pode ser bem descrito como tal, ele é mais
precisamente
> a propagacao de uma onda de despolarização da membrana celular
da fibra
> nervosa - através de mecanismos bioquimicos de troca de íons
entre o
> interior e o exterior da celula, troca esta que subtamente se
inverte
> quando da vizinhança de uma polaridade invertida.
> mas a despolarizaçao é sim um efeito eletrico do fenômeno,
> e a sua propagacao regular ao longo da fibra pode ser detectada
> em seus efeitos eletricos, i.e., mudança de diferenças de
potencial
> entre as regioes vizinhas à celula.
>
> 4. da mesma forma, a indução da mudança de diferença de potencial
> pode provocar o inicio de uma onda de despolarizacao
> aonde antes havia uma polarizacao estavel:
> a aplicaçao de uma pequena carga (um "choque") na vizinhança de
um neuronio
> pode fazê-lo disparar. os (hoje mais raros, mas nao abolidos e
psiquiatria)
> eletrochoques aproveitam-se deste efeito, mas o fazem sobre a
massa inteira
> cerebral, caoticamente sobre o novelo inteiro. sao o simetrico
do EEG.
>
> j




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Global warming
FROM: "valderes" <valderesr@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/09/2002 00:14

(risos, muitos!)
Puxa! isto que é humor!

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, September 06, 2002 9:58 AM
Subject: [ciencialist] Re: Global warming


Quer ter seu próprio endereço na Internet?
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--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leo@b...> escreveu
> Pena que este artigo não é feito para aqueles da língua portuguesa.
> Gostaria muito de saber o que está escrito em língua alienígena
> porém .... talvez se estivesse em latim ....

Calefactio mundialis

Calefactio mundialis orbis terrarum aeris medius tepor in tempus
lapso augmentum est. Populus numerica gentius quid il ubiquae orbe
ambientalis et agricultura prejudicatus temerarius est (vide
calefatio mundialis hypothesis), modus quid problematica republica
transformatum est. Pars calefactio mundialis humanitas actore sequela
imputatio est; calefatio mundialis pars quid imputatio est ad res
humanitas calefactio mundialis (vide planti domus emanatio).

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Global warming
FROM: João Mário Miranda <jmiranda@explicacoes.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/09/2002 00:59



rmtakata wrote:
>
> --- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leo@b...> escreveu
> > Pena que este artigo não é feito para aqueles da língua portuguesa.
> > Gostaria muito de saber o que está escrito em língua alienígena
> > porém .... talvez se estivesse em latim ....
>
> Calefactio mundialis
>
> Calefactio mundialis orbis terrarum aeris medius tepor in tempus
> lapso augmentum est. Populus numerica gentius quid il ubiquae orbe
> ambientalis et agricultura prejudicatus temerarius est (vide
> calefatio mundialis hypothesis), modus quid problematica republica
> transformatum est. Pars calefactio mundialis humanitas actore sequela
> imputatio est; calefatio mundialis pars quid imputatio est ad res
> humanitas calefactio mundialis (vide planti domus emanatio).


Wikipedia em Latim:

http://la.wikipedia.com/wiki.cgi?HomePage

Joao



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Speed
FROM: "fcmiudo" <fcmiudo@terra.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/09/2002 02:38

Pessoal,

Tenho (Speedy) ha bastante tempo (São Paulo - Capital), e minha taza
que antes era de no máximo 3,5, passou para 40 e até mesmo 50 por
segundo. Vídeos, músicas, Imagens, tudo 100% e com muita rapidez.
~Meu micro fica ligado o tempo todo. Não tenho o que reclamar não.
Abraços,

Sérgio (Miúdo)
> ---------- Mensagem original -----------
>
> De : "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
> Para : ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Cc :
> Data : Fri, 06 Sep 2002 19:50:03 -0000
> Assunto : [ciencialist] Re: Speed
>
> Cuidado Leo!
>
> Speed é uma droga derivada da anfetamina. O serviço da telefonica é
o
> speedy (www.speedy.com.br), que, aliás, também encomendei, porque a
> conexão discada aqui em Vinhedo é inviável (ou eu é que estou mal
> acostumado, mas não dá mais). Então também estou esperando o speedy,

> e esse é um dos motivos porque tenho estado tão afastado da
> ciencialist. O outro é que estão me fazendo trabalhar...
>
> []´s
>
> André
>
>
>
> --- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leo@b...> escreveu
> > Oi pessoal,
> >
> > dia 30 vem aqui em casa um cidadão instalar o "Speed". Fui mais
> pela propaganda de 'alta velocidade de conexão', 'conexão banda
> larga', 'tempo ilimitado sem contar pulsos no telefone', 'preço fixo

> de 50 e tanto' (e mais 50 e tanto para o provedor de banda larga).
> Não prende alinha normal do telefone, pode ser usado em rede interna

> (computador meu e o da Marcia, já em rede) etc.
> > Como não tenho experiência dessa tecnologia (nem conheço em
> Barretos alguém que tenha ... é novidade por aqui) apreciaria
> comentários dos experts em speed.
> >
> > aquele abraço,
> >
> > Léo
> > =================
>
>
>
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> VISITE a pagina de apoio a Ciencialist
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> Para sair da lista envie um mail para
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em: http://br
.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
>




SUBJECT: Re: Seleção de espécies
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/09/2002 13:02

Oi,

Na mensagem anterior, escrevi: "Você está tirando conclusões mui'
apressadas. Talvez o que cairá por terra seja tão-somente a sua
concepção chinfrim do que seja a evolução biológica."

Com freqüência eu próprio me surpreendo com a minha agressividade,
reação típica de vaidade intelectual ferida. Destemperado deste jeito
vou terminar candidato à Presidente da República. Retiro do trecho
acima o termo "chinfrim", visto que, além de insultuoso, é descabido.
Afinal, os contra-argumentos do Takata foram razoáveis.

Creio que o caso do melharuco azul da Córsega apenas põe em xeque a
concepção tradicional da evolução biológica, segundo a qual "os
genes mutam, os indivíduos são selecionados e as espécies evoluem".
Isso é verdade, mas talvez esse princípio deva ser relativizado. É
provável que, em alguns casos e em determinadas circunstâncias,
também haja seleção de grupos.

Um forte indício de que, nos indivíduos, existam adaptações para a
sobrevivência do grupo em prejuízo da sua proficiência reprodutiva ou
mesmo da sua vida está no fato de que, em situação de superpopulação,
os indivíduos têm o seu comportamento alterado de uma forma muito
estranha, a primeira vista "anti-natural". Experiências realizadas
com ratos e outros animais demonstram que, em condição de
aglomeração, e mesmo mantendo-se um amplo suprimento de comida (o que
raramente ocorre em condições naturais), verifica-se o seguinte: A)
Acirra-se a agressão intra-específica, não só entre indivíduos mas
também entre grupos, isto é, os indivíduos formam alianças para matar
outros indivíduos e para se defenderem; B)desvios sexuais tornam-se
comuns, e os relacionamentos homossexuais -- que não geram prole --
aumentam significativamente em relação aos heterossexuais; C) rompem-
se os padrões behaviorísticos das fêmeas com relação a seus filhotes,
ou seja, as fêmeas abandonam com muito mais freqüência a sua prole,
chegando mesmo a praticar canibalismo, a comer todas as suas crias.

Isso indica que o fator "densidade" determina alterações fisiológicas
e comportamentais por meio das quais mantém-se sob controle o tamanho
da população, o equilíbrio entre o número de indivíduos e os recursos
alimentares disponíveis no ambiente. Trata-se de mecanismos de
feedback que atuam ao nível da população.

Segundo as palavras de Jeffrey Baker e Garland Allen (Estudo da
Biologia, Vol. 2, pág. 531/532), "...tais fatores são, geralmente,
mecanismos fisiológicos que atuam internamente em alguns indivíduos
somente quando a população atinge determinado tamanho crítico. (...)
Esses mecanismos íntimos atuam para o bem da população, exterminando
certo número de indivíduos. Consideremos um exemplo (...) a população
das lebres sofre periodicamente dramática redução. O que ocasiona
isso? Não pode ser atribuído à ação predatória dos linces, uma vez
que o pico da população de linces geralmente é atingido depois que a
população de lebres começa a decrescer. Levantaram-se muitas
hipóteses antes de antes de se demonstrar que a causa tinha natureza
fisiológica. Aparentemente, quando a população de lebres atinge certo
ponto crítico, a tenção nervosa da competição por alimentos,
associada a um estado de procriação, produz uma disfunção em certas
glândulas produtoras de hormônios. Nessa lebre em particular, um dos
resultados principais dessa disfunção resulta em distúrbios no
metabolismo de carboidratos. O nível de açúcar sanguíneo se reduz,
instalando-se convulções, sobrevindo a morte."

"Outros exemplos de fatores densidade-dependentes podem ser
encontrados no clássico caso dos pequenos roedores conhecidos como
lemingues, que vivem principalmente na Noruega e regiões
escandinavas. Quando uma população de lemingues cresce em demasia,
ocorrem certas alterações hormonais e enormes hordas de lemingues
começam a emigrar da região de superpopulação. Essa migração é
impulsiva. Os lemingues em marcha não se detêm nem para se repousar,
nem para se alimentar. Com freqüência, ultrapassam regiões nas quais
poderiam, com facilidade, instalar-se. Em certos pontos do seu
trajeto de migração, os lemingues podem encontrar um lago, rio ou
fiorde. Ignorando a barreira, geralmente mergulham diretamente na
água, morrendo afogado."

[]'s
Manuel Bulcão




SUBJECT: superpopulação e seleção de grupo
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/09/2002 14:34

Oi,

Manuel escrevera:...uma seleção de grupos no sentido forte da
expressão, ou seja, aquele grupo específico cuja estratégia de
reprodução é capaz de manter uma relação de equilíbrio entre a
população e os meios de subsistência (em detrimento da máxima
propagação dos genes e do sucesso reprodutor dos indivíduos) tem mais
chances de se perpetuar que os demais. É essa seleção de grupos que
faz com que, nos indivíduos, existam adaptações não para a
sobrevivência dos próprios indivíduos, mas para a perpetuação da
espécie. A título de ilustração, cito o caso do melharuco azul. Os
indivíduos dessa espécie de ave alteram a sua reprodutibilidade
conforme o ambiente: na Córsega, põem em média seis ovos por ninho,
já na Provença, a média é de nove ovos. O etólogo J. Blondel realizou
experimentos com o melharuco azul da Córsega, e constatou que essas
aves são perfeitamente capazes de criar e de alimentar outros
filhotes além dos da sua ninhada, ou seja, no melharuco azul da
Córsega verifica-se uma capacidade reprodutiva ociosa.

Navarro: Não sei como explicar este fenômeno, mas é interessante.
Isso seria um outro tipo de seleção de grupo, mas imagino que afirmar
isso deve ser bastante polêmico. Tem sempre aquela história: Um
indivíduo que botasse mais ovos teria vantagens. Mas aí todos
começariam a botar mais ovos e a população entraria em colapso. É uma
situação complicada.

Manuel: Considere a seguinte hipótese: a população, que se divide em
hordas ou grupos, entra em colapso mas, no entanto, não é totalmente
exterminada. As catástrofes são momentos de ruptura, tendem a ocorrer
rapidamente, e os poucos agrupamentos de indivíduos que restariam não
seríam necessariamente os mais prolíferos, mas aqueles cuja reação a
uma situação de superpopulação catastrófica é a mais adequada. P.
ex., aqueles grupos cujos indivíduos, em tais circunstâncias de
stress, defendem com mais eficiência o seu território (muitas vezes,
para tanto, fortalecendo os laços de cooperação), gastam mais tempo e
energia na prospecção de alimentos do que em atividades sexuais e no
cuidado com os recém-nascidos, etc.

Após a catástrofe, os indivíduos dos grupos sobreviventes voltam a
ser selecionados segundo a sua eficiência reprodutiva, até que uma
nova situação de superpopulação seja instaurada. Só que, desta vez, e
por já existirem mecanismos de adaptação a essas circunstâncias, a
catástrofe será menos dramática que a anterior. E assim
sucessivamente. Com o tempo, as oscilações da população tendem a se
amenizar, diminuindo progressivamente a distância entre a crista
(pico populacional) e o vale, até que, enfim, a espécie atinge uma
situação de equilíbrio e de estabilidade dentro do ecossistema.

Abraços,
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Speed X Virtua
FROM: Aniello Gr?o <grecojr@solar.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/09/2002 14:54

Em Sex 06 Set 2002 16:09, you wrote:
> Léo,
>
> Eu tenho speed. Há um porém nesse negócio. Como você disse, você
> vai continuar pagando o seu servidor, mais caro (pois eles cobram mais caro
> para conexão rápida) e, junto com isso, pagar o serviço de speed (fora o
> que você tem que gastar de início com o preço da instalação do equipamento,
> compra de placa, etc.). Agora, eu tenho um amigo que tem uma conexão rápida
> através de um negócio chamado Virtua. A vantagem é que, nesse, não há a
> necessidade do servidor. Você se livra do servidor. Fica muito mais barato
> e a gente se livra de um intermediário a mais (ou seja, de burocracia). Eu
> só soube disso depois de ter instalado o Speedy aqui. Eu não sei como se
> faz com esse Virtua, mas talvez alguém outrem possa dizer.
>
> Agora, speed é que nem forno de microondas, petróleo e Internet:
> depois que a gente tem, não consegue mais conceber a vida sem.


Bom, eu uso aqui em Bsb o que seria o similar do speed aqui. O Speed é um
serviço da telefônica para conexões ADSL (conexões com linha telefônica via
banda larga). As conexões ADSL são mais rápidas (em especial para dowloads)
do que as conexões via cable modem (modem via cabo).

O Virtua é uma conexão via cable modem, oferecido pela Net e por outras redes
de TV a acbo. É necessário adquirir um cable modem e possuir já a TV a cabo.

É a própria NetTV que fornece o provedor, e você terá que pagar um adicional
para a NetTV por isso.

Na minha opinião a melhor forma de conexão na internet disponível para nós é
o ADSL, e em São Paulo isto significa o uso do Speed.

[]
Aniello



SUBJECT: Re: [ciencialist] Speed
FROM: piggeru.maligno@zipmail.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/09/2002 15:35

Caro Leo,


O serviço de ADSL no estado de São Paulo é prestado apenas por uma empresa
: a Telefonica. Porém devo alerta-lo da seguinte armadilha que apanha a
todos os usuários paulistas de boa fé . Como a Telefonica é a unica "prestadora
de ADSL" em São Paulo, isso pode ser caracterizado com MONOPOLIO. A Telefonica,
sabendo desse adendo , CRIOU essa ilusão de que devemos pagar provedor ao
Speedy.
Isso, como muitos sabem, é algo extremamente fora de órbita. Já que no ADSL
NÃO HÁ A NECESSIDADE DE PROVEDOR.
Há um acordo entre todos os "provedores" de ADSL de repassar uma certa quantia
da mensalidade a telefonica, embolsando uma quantia por um serviço ilusório.
Porém o ADSL, de fato, é melhor que a conexão discada. Conexão esta que
também é prejudicada pela baixa qualidade da linha telefônica. No ADSL ,
há uma claúsula no contrato onde a Telefonica não é obrigada a prestar
uma conexão de 256 todo tempo ( a qual vc paga e tem a ilusão de ter ).
Como muitas grandes empresas, tal qual a Diretv/ Net e outras , há sempre
um grande descontentamento dos clientes mais exigentes. Porém somos obrigados
a arcar com muito stress e dinheiro para podermos ter algo um pouco acima
da qualidade média. Cabe a vc calcular os prós e contras. Mas saiba que
mais cedo ou mais tarde vc terá dor de cabeça com essas empresas. Se prepare
para lutar muito.

Mais informações:
www.velocidadejusta.com.br


-- Mensagem original --

>Oi pessoal,
>
>dia 30 vem aqui em casa um cidadão instalar o "Speed". Fui mais pela propaganda
>de 'alta velocidade de conexão', 'conexão banda larga', 'tempo ilimitado
>sem contar pulsos no telefone', 'preço fixo de 50 e tanto' (e mais 50 e
tanto
>para o provedor de banda larga). Não prende alinha normal do telefone,
pode
>ser usado em rede interna (computador meu e o da Marcia, já em rede) etc.
>Como não tenho experiência dessa tecnologia (nem conheço em Barretos alguém
>que tenha ... é novidade por aqui) apreciaria comentários dos experts em
>speed.
>
>aquele abraço,
>
>Léo
>=================
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Speed
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/09/2002 16:55

Caro Belissário,

Imagino que por "servidor" você queira dizer "provedor". Servidor é um
computador, software incluído, que acessa a internet. Provedor é a empresa
legalmente constituída para explorar o serviço de internet.

Na verdade, há uma regulamentação da Anatel que determina que todos os
usuários de internet de alta velocidade utilizem um provedor habilitado.
Isso inclui o Speedy, que usa tecnologia ADSL, e o Virtua, que usa cabo. Os
provedores de serviço de banda larga tem se torcido e retorcido para se
livrar dessa limitação. A Telepar Brasil Telecom, por exemplo, que explora
serviço ADSL, abriu o seu próprio provedor de internet, o BR Turbo. Já o
Virtua tem firmado acordos com os vários provedores regionais para redução
das mensalidades. Em Curitiba, os provedores que oferecem acesso pelo
Virtua são: BSI, Matrix, Netpar, Terra e Onda.

É claro que essas coisas vão mudar muito no futuro, mas no momento a única
maneira de se livrar do provedor é assinando um link próprio, o que pode
custar de R$ 700 a R$ 5.000 por mês, dependendo da velocidade.

[ ]s


Eng. Alvaro Augusto de Almeida
Website: http://www.lunabay.com.br
E-mail: alvaro@lunabay.com.br
Curitiba - PR - Brasil



-----Mensagem Original-----
De: "Roberto Belisário" <rbdiniz@terra.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: Sexta-feira, 6 de Setembro de 2002 16:09
Assunto: [ciencialist] Re: Speed



Léo,

Eu tenho speed. Há um porém nesse negócio. Como você disse, você
vai continuar pagando o seu servidor, mais caro (pois eles cobram mais caro
para conexão rápida) e, junto com isso, pagar o serviço de speed (fora o
que você tem que gastar de início com o preço da instalação do equipamento,
compra de placa, etc.). Agora, eu tenho um amigo que tem uma conexão rápida
através de um negócio chamado Virtua. A vantagem é que, nesse, não há a
necessidade do servidor. Você se livra do servidor. Fica muito mais barato
e a gente se livra de um intermediário a mais (ou seja, de burocracia). Eu
só soube disso depois de ter instalado o Speedy aqui. Eu não sei como se
faz com esse Virtua, mas talvez alguém outrem possa dizer.

Agora, speed é que nem forno de microondas, petróleo e Internet:
depois que a gente tem, não consegue mais conceber a vida sem.

Inté,
Belisário

At 05:47 06/09/02 +0000, you wrote:
>Oi pessoal,
>
>dia 30 vem aqui em casa um cidadão instalar o "Speed". Fui mais pela
>propaganda de 'alta velocidade de conexão', 'conexão banda larga', 'tempo
>ilimitado sem contar pulsos no telefone', 'preço fixo de 50 e tanto' (e
>mais 50 e tanto para o provedor de banda larga). Não prende alinha normal
>do telefone, pode ser usado em rede interna (computador meu e o da Marcia,
>já em rede) etc.
>Como não tenho experiência dessa tecnologia (nem conheço em Barretos
>alguém que tenha ... é novidade por aqui) apreciaria comentários dos
>experts em speed.
>
>aquele abraço,
>
>Léo
>=================



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SUBJECT: Cicratizes que nao saram
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/09/2002 19:58

Oi,


Numa discussão com o André Baptista sobre neuroses traumáticas, numa
das mensagens (de 27/03/01) afirmei:

<<(...)a cura de uma neurose traumática por meio de psicoterapia só é
possível porque os sintomas dessa doença são de origem psicogênica, e
não orgânica. Porém, é muito pertinente a hipótese de que, durante o
período de amadurecimento do sistema nervoso, mormente nas primeiras
fases, fatores psicológicos possam vir a determinar mudanças na
estrutura do cérebro -- um desvio do desenvolvimento ou mesmo
estagnação, subdesenvolvimento.>>

Numa outra discussão com o Sérgio Navega (mensagem 9639 desta lista),
escrevi:

<<O que você quer dizer, em síntese, é que o modo de interação
organismo/meio durante a ontogênese determina, em parte, a estrutura
do cérebro? Estou também propenso a crer nisso. A este respeito,
existe um fenômeno muito interessante: entre algumas espécies de
primata, a presença do pai ou do indivíduo alfa (o manda-chuva) inibe
a produção de testosterona nos machos adolescentes. Se, por alguma
razão (as condições de cativeiro, por exemplo), os jovens macacos não
se separam do grupo em que nasceram, o baixo nível de testosterona
prolonga-se ou se perpetua, ocasionando com freqüência a atrofia
irreversível dos testículos e, o que é mais intrigante, uma aparência
juvenil mesmo encontrando-se o indivíduo numa idade adulta. Ou seja,
a ontogênese é desacelerada (pelo menos em alguns aspectos) e, em
alguns casos, jamais se conclui. Casos como este foram verificados em
sagüis(...)>>

Pois bem. No site da "Scientific American", encontrei o seguinte
artigo: "Cicratizes que Não Saram: A Neurobiologia do Abuso Infantil
(maus tratos na infância podem ter efeitos negativos duradouros no
desenvolvimento e nas funções do cérebro)".

http://www2.uol.com.br/sciam/feridas.html

Um trecho: <<Até o início dos anos 90, profissionais da área de saúde
mental acreditavam que as dificuldades emocionais e sociais ocorriam
principalmente por meios psicológicos. Os maus tratos na infância
eram vistos como causadores do desenvolvimento de mecanismos de
defesa intra-psíquicos, responsáveis pelo fracasso do indivíduo na
idade adulta. Ou como paralisadores do desenvolvimento psicossocial,
mantendo a vítima presa à condição de "criança ferida". Os
pesquisadores achavam que os danos eram basicamente um problema de
software, tratáveis com uma reprogramação via terapia, ou que podiam
simplesmente ser apagados com exortações do tipo "esqueça"
ou "supere".>>

<<Novas investigações sobre as conseqüências dos maus tratos na
infância, incluindo o trabalho que meus colegas e eu fizemos no
McLean Hospital em Belmont, Massachusetts, e na Harvard Medical
School, parecem contar uma história diferente. Como o abuso infantil
ocorre durante o período formativo crítico em que o cérebro está
sendo fisicamente esculpido pela experiência, o impacto do extremo
estresse pode deixar uma marca indelével em sua estrutura e função.
Tais abusos, parece, induzem a uma cascata de efeitos moleculares e
neurobiológicos, que alteram de modo irreversível o desenvolvimento
neuronal.>>

[]'s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: Alcatéia
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/09/2002 20:03

--- Em ciencialist@y..., "ligia5555" <ligia5555@y...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., "Volmer" <volmer@r...> escreveu

> PS: Por falar nisso, sabe como fazer os olhos de uma loira
> brilharem?

Acende um fósforo dentro da boca dela? É isso?

E se o Descartes fosse uma loira, o que ele teria dito? "Penso, mas
logo desisto."

[]'s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/09/2002 20:24

Responderei de acordo com a minha concepção de
propagação da luz, que desconsidera o eather e tem o
fóton comportando-se da mesma forma que se comportaria
um corpo de massa considerável.

>1. Uma nave, viajando com a vel. constante da luz, com
>todas as escotilhas fechadas. Um observador, que
>estivesse dentro dela, não perceberia se a nave está ou
>não em movimento, muito menos numa velocidade tão
>vertiginosa!!!
>Nela o som se propagaria normalmente no ar existente no
>interior da nave... em qualquer direção!!! Perceber que
>o "espaço interior" da nave está se deslocando na mesma
>velocidade dela.
>
>2. Mesma nave acima porém, por economia, só o traje do
>observador está pressurizado. Não houve qualquer
>preocupação em vedar a cabine. Desse modo o "vento
>cósmico", "suporte espacial", vácuo ou ether ocupa o
>espaço da cabine. O que acontecerá com a velocidade de
>um raio luminoso disparado, dentro da cabine, na mesma
>direção do movimento da nave, i.é. do fundo para a
>frente? E se for ao contrário, da frente para o fundo?

Nada acontecerá diferente daquilo que aconteceria se a
nave estivesse parada... aliás, se ela não está em
aceleração, certamente está parada, pois MRU e repouso
em NADA diferem.

>
>3. O que acontecerá com a trajetória e a velocidade de
>um raio luminoso, disparado da "ponta da asa" da nave
>espacial - 90 graus em relação ao deslocamento da nave
>- em direção ao observador no seu interior, quando a
>nave estiver em aceleração... e quando em velocidade
>constante?
Quando em aceleração, o raio de luz sofrerá o mesmo
efeito proposto por Einstein no exemplo do elevador,
pois o raio, após ser disparado, não está mais "sujeito"
à força que acelera a nave.
Quando em velocidade constante, porém, novamente, nada
ocorrerá diferente daquilo que ocorreria no caso de a
nave estar em repouso, pois não existe movimento
relativo entre o raio luminoso e a nave, pelo menos no
"eixo cartesiano" em que a nave se movimenta.

Do que eu falei acima, acho que ninguém discorda,
afinal, se há uma divergência de pensamentos com relação
ao relativismo, não creio que seja referente a este
ponto.

Passarin


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----------


Caros Passarin e Sérgio

As ondas sonoras no ar ou as ondas concêntricas provocadas por uma pedra em um lago, formam-se por variação de pressão no ar ou na água... Questão: o que é "pressurizado" na formação das ondas eletromagnéticas no espaço dito "vazio" ou vácuo? Vejo que a questão do ether se confunde com a questão do espaço. O que seria o ether? "Suporte" do espaço? O que é o espaço, sempre presente e quase sempre esquecido?
Para desenvolver, resgato a experiência do elevador em aceleração, que Einstein usou para ilustrar o efeito da curvatura da luz próximo às grandes massas. A fonte de luz está fora da cabine do elevador que tem um furo na parede. Ao passar pelo feixe de luz, um raio entra no elevador pelo furo e traça, para um observador instalado dentro dele, uma curva parabólica no sentido contrário ao movimento do elevador. Lembram?

Bom, então apresento duas experiências teóricas e proponho uma terceira como o questionamento principal:

1. Uma nave, viajando com a vel. constante da luz, com todas as escotilhas fechadas. Um observador, que estivesse dentro dela, não perceberia se a nave está ou não em movimento, muito menos numa velocidade tão vertiginosa!!!
Nela o som se propagaria normalmente no ar existente no interior da nave... em qualquer direção!!! Perceber que o "espaço interior" da nave está se deslocando na mesma velocidade dela.

2. Mesma nave acima porém, por economia, só o traje do observador está pressurizado. Não houve qualquer preocupação em vedar a cabine. Desse modo o "vento cósmico", "suporte espacial", vácuo ou ether ocupa o espaço da cabine. O que acontecerá com a velocidade de um raio luminoso disparado, dentro da cabine, na mesma direção do movimento da nave, i.é. do fundo para a frente? E se for ao contrário, da frente para o fundo?
R. Acredito que a velocidade da luz medida nos dois posicionamentos será a mesma.

3. O que acontecerá com a trajetória e a velocidade de um raio luminoso, disparado da "ponta da asa" da nave espacial - 90 graus em relação ao deslocamento da nave - em direção ao observador no seu interior, quando a nave estiver em aceleração... e quando em velocidade constante?

[]s
José Renato
______________________________
----- Original Message -----
From: Passarin
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, September 01, 2002 2:19 AM
Subject: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia


JR - "Vejo a necessidade de entendermos melhor essa questão
de que a velocidade da luz no vácuo é constante,
independentemente do movimento da fonte. O som no ar
também tem velocidade constante, independente do
movimento da fonte... só que aí, teremos alterada a
freqüência da recepção das ondas sonoras. Raciocínio
semelhante pode ser usado para as ondas
eletromagnéticas. Ou não!?"

Sim, pode, e confesso que esse fato nem havia passado
pela minha cabeça.
Mesmo assim ainda há um problema: a velocidade do som é
constante devido ao convencional estado de repouso do
meio onde ele se propaga. Para que o mesmo acontecesse
com a luz, teríamos que conceber o éter. Já falei isso
em mensagem anterior, mas não pude deixar de reponder à
tua.

[]'s

Passarin


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Caro Thiago, o efeito Doppler, inicialmente percebido nos fenômenos sonoros é também utilizado nas investigações astrofísicas, desde Fizeau.
Hubble considerou que a tendência para o vermelho, verificado nos raios luminosos emitidos por estrelas mais longínquas, deve-se ao seu rápido afastamento devido a um provável movimento de expansão do Universo.
Aí, ficam pelo menos duas possibilidades: ou o fenômeno ocorre por outros motivos, como a perda de energia dos raios devido as interferências materiais da chamada "poeira cósmica", ou o movimento da fonte de luz altera a "velocidade" com que a luz é percebida! Nesse caso, em uma experiência teórica, poderia-se afirmar que uma fonte de luz deslocando-se na velocidade da luz não é visível a um observador, viajando nessa mesma velocidade, postado à sua frente.
Vejo a necessidade de entendermos melhor essa questão de que a velocidade da luz no vácuo é constante, independentemente do movimento da fonte. O som no ar também tem velocidade constante, independente do movimento da fonte... só que aí, teremos alterada a freqüência da recepção das ondas sonoras. Raciocínio semelhante pode ser usado para as ondas eletromagnéticas. Ou não!?
[]s
José Renato
______________________________
----- Original Message -----
From: Passarin
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 29, 2002 1:24 AM
Subject: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia


>É mais do que obvio que é fisicamente aceitável que a
velocidade de
alvo , sobretudo de ONDAS seja INDEPENDENTE da
velocidade do emissor.
Digo que é mais do que obvio devido a que isso é
observado para o
som. E se observado é pq existe.

Sérgio,
Terei de discordar de ti, pois o som não propaga-se
independente de referencial. Como provas disso temos:

1- o efeito Doppler, que aumenta ou diminui os
intervalos entre os "pulsos" sonoros, assim como o
comprimento de onda e, relativamente, a velocidade
(quero dizer, a alteração da velocidade relativa é que
causa o efeito).

2- Os aviões supersônicos, que nos propõe a
possibilidade de "fugir" do som. Convenha comigo que,
aberta a possibilidade de fugir de algo, a velocidade
desse algo é indiscutivelmente relativa ao "fugitivo".
Também há o fato da sobreposição que acontece com o som
produzido por tais aviões e que resulta no barulho de
explosão que vez ou outra ouvimos.

3- Quando jogo um pedra em um rio (que não possua
perturbações superficiais consideráveis), a propagação
das ondas acompanha o curso das águas, ou seja, tem
velocidade constante RELATIVA a esse curso.

O segundo ítem não deixa de ser uma manifestação do
efeito Doppler, mas preferi deixar separado.

Talvez a velocidade da luz realmente seja absoluta, mas
a analogia com o som não funcionou, pois me parece
devidamente explícito que a velocidade das ondas
mecânicas nunca deixa de ser relativa. Por isso é que
peço nova tentativa de explicação.

Agradecido

Thiago Passarin


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SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/09/2002 20:39

O som é a transmissão de oscilações na densidade dos
diversos pontos do meio, por isso é que independe da
velocidade do transmissor. Ele não existe por si só, é
uma convenção, um fenômeno... porém, um fóton existe por
si, ele é um partícula que viaja... e quem viaja, viaja
com relação a algo.

Acho que é aí que está o problema, na minha concepção da
natureza do fóton. Dado o texto acima, se você discorda
de algo, peço que me avise.

Passarin


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>Isso não é supor "movimento sem referencial"? Um fóton
>viajando no espaço. TUDO apresenta-se sob velocidade de
>3x10^8m/s com relação a ele. É isso que não consigo
>conceber.

Como eu já respondi aqui, o movimento é sempre sem referencial
O referencial é uma entidade matemática-metafisica que associamos aos
objectos em ordem a poder DESCREVER os movimentos, deles mesmos, ou de
outros objecos.

Quanto a sua duvida parece-me que não vou conseguir resolvê-la.
Se vc pode conceber o som viajando a uma velocidade constante no ar, por
exemplo, tb o pode fazer para a luz. É apenas uma questão de imaginação....

Sinceramente não entendo onde esteja o problema e não sei que mais posso
dizer para o ajudar a entender.

Eu só quiz apresentar o texto original do Eisntein para que caisse esse mito
de que a velocidade tem que ser constante ou igual em todos os pontos do
universo. Essa não é a hipotese de Einstein. A sua hoipotese é muito mais
corriqueira e em tudo comparável com o já conhecido para o som. A velocidade
da luz é independente da velocidade do seu emissor.

Mas em atenção a si, deixa-me esclarecer que o que está a dizer é:
A velocidade de fase da luz é independente da velocidade de grupo do seu
emissor.
Tlv assim seja mais claro. (espero)

Sérgio




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Sonhos (era ... adendo do adendo do adendo... :)
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/09/2002 21:01

Antonio Castro escreveu:
"Aí tem uma coisa para
os fisicos da lista. No comeco dos meus "voos" eu fico
bem baixo, paralelo
ao chao, e vejo que comeco a flutuar. Nesse comeco, eu
sinto nitidamente meu
corpo vibrando e se afastando do chao, como se eu
tivesse provido de um
sistema antigravitacional. Nunca senti isso em estado
consciente. De onde
vem isso?!"

Acho que quem pode te responder isso não são exatamente
os físicos, pois os fenômenos físicos dos sonhos não
seguem as regras da "física do mundo real", apenas
baseiam-se em possíveis interpretações tuas a respeito
dessas regras. Quero dizer, dificilmente os físicos
poderão explicar a natureza do teu vôo.

Achei interessante tua idéia a respeito da "manutenção
química" do cérebro. Imagio que, caso isso (ou algo do
gênero) ocorra, as manifestações não se dão apenas
através dos sonhos, mas também através de sentimentos
quotidianos como stress, irritação, alegria, sono e
tantas outras. Acho que algum médico ou psicólogo
poderia falar sobre isso melhor.

Um abraço!
Passarin


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Passarin escreveu:
> Sonhos lúcidos! Eu costumo ter isso, mas, em geral,
> quando percebo que estou sonhando, o sonho começa a
> "dissolver-se" e vai ficando difícil permanecer nele ou
> lembrar o que ocorria no momento anterior (no sonho,
> claro). Também há fatos raros onde consigo, após
> acordar, dormir e voltar propositalmente ao sonho do
> qual saí.

Taborda comentou:
>Devo dizer que isso tb me aconteceu , exactamente como descreves.
Mas já vai um tempo desde que não acontece.

Tambem por vezes o sonho que tento controlar me parece escapar. Mas, as
vezes, demora o bastante para eu poder pesquisar dentro dele. O maior sonho
lucido que eu tive foi recente. Comecei numa casa onde fui andando por uma
escada e deixando ver o que acontecia. Primeiro, a escada foi ficando mais
estreita, os lugares mais apertados para passar e eu insistia. Aí apareceu
um buraco de onde saiu um rato-monstro (por que esses monstros?) e eu lhe
dei um tapa na fuça, pois sabia que nao podia me fazer mal. Depois me
apareceram uns inimigos-gente, que tambem levaram tapas. Saí para um espaco
aberto, onde vi um jardim e uma arvore, que tinha milhares de folhas que
observei em detalhes e me perguntei: como pode meu cerebro criar uma arvore
com tantos detalhes? De onde saiu isso? De um arquivo ja pronto ou construí
agora?

Continuei a andar e entrei numa sala onde havia varias pessoas falando. Subi
numa mesa e mandei todo mundo ficar quieto e, entao, anunciei que "aquele
sonho era meu", portanto queria saber o que eles estavam fazendo la.
Perguntei em separado para alguns, mas nada me diziam. Peguntei para um se,
por acaso, ele tambem nao estava sonhando e nós compartilhando o mesmo
sonho. Nenhuma resposta. Depois saí fora da sala e tentei voar, que é uma
das coisas que mais gosto de fazer em sonhos lucidos. Aí tem uma coisa para
os fisicos da lista. No comeco dos meus "voos" eu fico bem baixo, paralelo
ao chao, e vejo que comeco a flutuar. Nesse comeco, eu sinto nitidamente meu
corpo vibrando e se afastando do chao, como se eu tivesse provido de um
sistema antigravitacional. Nunca senti isso em estado consciente. De onde
vem isso?!

Em outro "lucido", eu estava sendo perseguido por bandidos (sempre as
perseguicoes...) e me dei conta que era sonho. Aí mandei os caras pro
inferno e saí fora. Logo depois acordei e falei com minha mulher: acho que
na proxima noite vou sonhar com alguma coisa violenta, pois interrrompi
algum procedimento de manutencao do meu cerebro. Dito e feito. Tive um
daqueles pesadelos de matar. Alguma coisa me diz que, nos sonhos, ocorre um
procedimento de manutencao dos quimicos produzidos pelo cerebro, algo como
eliminacao de drogas vencidas, reposicao de estoque de seguranca e coisas do
tipo, afora outras funcoes.

Um abraco,
Antonio Castro








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SUBJECT: Re: Alcatéia
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/09/2002 21:56

Oi,

Manuel: Sei que a mg acima nada tem a ver com o tema desta lista.
Mas, assim como os brutos também amam, os cientistas também riem. Não
é, Léo? :-)

Léo: E Como! Talvez daí advenha o perigo à massagista!

Manuel: Na verdade, as mulheres adoram homens engraçados. O problema
é quando o senso de humor do homem é muito refinado. Pois, para rir
de piadas inteligentes, é necessário um esforço mental, um trabalho
de redução fenomenológica (uma "epochê", segundo E. Husserl) sem o
qual não se pode extrair delas o eidos hilárico. Por isso que
intelectuais espirituosos, como os desta lista, costumam ser contra-
selecionados sexualmente, sobretudo pelas loiras. Só lamento não
vivermos numa civilização alienígena superavançada, onde certamente
faríamos um enorme sucesso junto às fêmeas. Se não como machos, ao
menos como animais de estimação.

[]'s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: As questões do tempo
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/09/2002 16:33

"Quem gira ao redor da Terra é o eixo da Lua; não há
movmento da Lua ao redor desse eixo."

Creio que, se isso fosse verdade, de cada hemisfério da
terra seria possível ver um lado da lua, já que ela não
possuiria rotação.

O conceito "eixo" aceita apenas uma dimensão, o que
exclui qualquer possibilidade de supormos um "giro do
eixo".

Esse último parágrafo pode ter ficado meio deslocado,
mas acredito que alguns desavisados não consideravam
isso.

Passarin


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| Caro Luiz:
| Não resta a menor dúvida de que a lua possui SIM
| movimento de rotação !!!
| Vá no site http://astro.if.ufrgs.br e comprove !
| Um abraço,
|

É preciso ler o texto antes de tirar conclusões; vejamos:

"À medida que a Lua orbita em torno da Terra, completando seu ciclo de fases, ela mantém sempre a mesma face voltada para a Terra. Isso indica que o seu período de translação é igual ao período de rotação em torno de seu próprio eixo. Portanto. a Lua tem rotação sincronizada com a translação.
É muito improvável que essa sincronização seja casual.
Acredita-se que ela tenha acontecido como resultado das grandes forças de maré exercidas pela Terra na Lua no tempo em que a Lua era jovem e mais elástica. As deformações tipo bojos causadas na superfície da Lua pelas marés >>>teriam freiado a sua rotação até ela ficar com o bojo sempre voltado para a Terra <<<, e portanto com período de rotação igual ao de translação. Essa >>> perda de rotação <<< teria em consequência provocado o afastamento maior entre Lua e Terra (para conservar o momentum angular). Atualmente a Lua continua afastando-se da Terra, a uma taxa de 4 cm/ano."

O texto é simplório e não diferencia 'rotação própria' de rotação vista do referencial Sol ou referencial Terra. A hipótese "rotação sincronizada" é um chute não científico ... e pouca gente aceita isso. Quem gira ao redor da Terra é o eixo da Lua; não há movmento da Lua ao redor desse eixo.

Recomendo a leitura da mensagem postada em 05/09 à 01:17 h.

[]'
Léo

PS: A lígia interpretou corretamente a deteção das ondas mecânicas.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: As questões do tempo
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/09/2002 16:35

"Quem gira ao redor da Terra é o eixo da Lua; não há
movmento da Lua ao redor desse eixo."

Creio que, se isso fosse verdade, de cada hemisfério da
terra seria possível ver um lado da lua, já que ela não
possuiria rotação.

O conceito "eixo" aceita apenas uma dimensão, o que
exclui qualquer possibilidade de supormos um "giro do
eixo".

Esse último parágrafo pode ter ficado meio deslocado,
mas acredito que alguns desavisados não consideravam
isso.

Passarin


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: As questões do tempo
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/09/2002 17:04

Você COLOU a cartolina, e isso a obriga a rotacionar de
acordo com a translação. Porém, se você tivesse feito um
furo na cartolina e a pregado na mesma ponta em que
antes havia colado, e girasse novamente a régua ao redor
do prego, a cartolina sofreria uma rotação bem menor, e
somente a sofreria como consequência da força de atrito
entre ela e a régua.

Mas agora distribua UNIFORMEMENTE objetos de peso
colados na cartolina (de modo que o seu centro de
gravidade não seja alterado) e comece BRUSCAMENTE a
girar a régua. A cartolina, se apresentar rotação, esta
será muitíssimo pequena e ainda será consequência do
atrito.

Não existe nenhuma régua ou qualquer espécie de cabo
ligando a Terra à lua, o que nos obriga a concluir que a
rotação da lua não depende da translação, ou seja, essa
rotação poderia ser de outra natureza ou até nem existir.

Claro que a suposição mais pertinente para explicar tal
rotação é o efeito das marés sólidas, idéia que eu
também comprtilho. Mas isso não é dizer que o movimento
de rotação é uma consequência obrigatória da translação.

Espero ter sido claro, apesar do sono, eheh.

Passarin


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| Caro Luiz:
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| Um abraço,
|
| IM

REFORÇANDO A MENSAGEM ANTERIOR:(CAPS LOCK PRESO) .... soltei ......

Pegue uma régua de madeira de 30cm; cole numa extremidade dela uma pequena rodela de cartolina.
Na outra extremidade (próximo) faça um furinho e passe um alfinete ou prego (espete na mesa).
Faça a régua girar ao redor desse alfinete. A rodela de cartolina dará uma volta ao redor do prego.

(.)=================(L)
prego régua rodela colada

A rodela de cartolina tem rotação própria ao redor de seu eixo?

[]'
Léo
===========



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Speed
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/09/2002 21:38

Agradeço às informações do André e do Belisário.
Também não conheço esse 'Virtua' e não conheço ninguém de Barretos que dele se utilize.

Realmente estou precisando de conexão mais rápida.
O Imperdível está tomando ares de 'ícone' na www brasileira, não esperava tanto; a seguir pelas médias dos últimos três dias (7.200 consultas/dia) chegarei aos " 2 000 000 " nos próximos 10 dias!!!!!!!

[]'
Léo
==============
-----Mensagem Original-----
De: "andrediasbaptista" <andrebaptista@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 6 de setembro de 2002 19:50
Assunto: [ciencialist] Re: Speed


Cuidado Leo!

Speed é uma droga derivada da anfetamina. O serviço da telefonica é o
speedy (www.speedy.com.br), que, aliás, também encomendei, porque a
conexão discada aqui em Vinhedo é inviável (ou eu é que estou mal
acostumado, mas não dá mais). Então também estou esperando o speedy,
e esse é um dos motivos porque tenho estado tão afastado da
ciencialist. O outro é que estão me fazendo trabalhar...

[]´s

André



--- Em ciencialist@y..., "Luiz Ferraz Netto" <leo@b...> escreveu
> Oi pessoal,
>
> dia 30 vem aqui em casa um cidadão instalar o "Speed". Fui mais
pela propaganda de 'alta velocidade de conexão', 'conexão banda
larga', 'tempo ilimitado sem contar pulsos no telefone', 'preço fixo
de 50 e tanto' (e mais 50 e tanto para o provedor de banda larga).
Não prende alinha normal do telefone, pode ser usado em rede interna
(computador meu e o da Marcia, já em rede) etc.
> Como não tenho experiência dessa tecnologia (nem conheço em
Barretos alguém que tenha ... é novidade por aqui) apreciaria
comentários dos experts em speed.
>
> aquele abraço,
>
> Léo
> =================



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: As questões do tempo
FROM: "Iury Machado" <iury.machado@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/09/2002 04:52


-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Quinta-feira, 5 de Setembro de 2002 16:41
Assunto: Re: [ciencialist] Re: As questões do tempo

REFORÇANDO A MENSAGEM ANTERIOR:(CAPS LOCK PRESO) .... soltei ......

Pegue uma régua de madeira de 30cm; cole numa extremidade dela uma pequena
rodela de cartolina.
Na outra extremidade (próximo) faça um furinho e passe um alfinete ou prego
(espete na mesa).
Faça a régua girar ao redor desse alfinete. A rodela de cartolina dará uma
volta ao redor do prego.

(.)=================(L)
prego régua rodela colada

A rodela de cartolina tem rotação própria ao redor de seu eixo?

[]'
Léo
===========

Tem sim.
Detenha-se somente na rodela(imagine que ela está flutuando, sem estar
colada na régua)
e você verá todos os seus lados no decorrer da experiência.
Para que isto seja possível, é necessário que ela(rodela) dê um giro de
360º em torno de seu eixo. Certo?
Você só pode ver todos os lados de um objeto se este girar em torno de seu
próprio
eixo ou se você girar ao redor do objeto. Senão você veria sempre o mesmo
lado.
Simples, né?

[ ],

IM





SUBJECT: Quem quer 'Speed'?
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/09/2002 07:33

"Léo,

Eu tenho speed. Há um porém nesse negócio. Como você disse, você
vai continuar pagando o seu servidor, mais caro (pois eles cobram mais caro
para conexão rápida) e, junto com isso, pagar o serviço de speed (fora o
que você tem que gastar de início com o preço da instalação do equipamento,
compra de placa, etc.). Agora, eu tenho um amigo que tem uma conexão rápida
através de um negócio chamado Virtua. A vantagem é que, nesse, não há a
necessidade do servidor. Você se livra do servidor. Fica muito mais barato
e a gente se livra de um intermediário a mais (ou seja, de burocracia). Eu
só soube disso depois de ter instalado o Speedy aqui. Eu não sei como se
faz com esse Virtua, mas talvez alguém outrem possa dizer.

Agora, speed é que nem forno de microondas, petróleo e Internet:
depois que a gente tem, não consegue mais conceber a vida sem.

Inté,
Belisário"




Oi gentem
Não sabia que a instalação 'banda larga' teria um custo tão alto!
No ano de 2000 adquiri um equipamento DVI da Telemar. Comprei um pacote que
incluia a placa de modem (ISDN Telles.PC-ADAPTER = 128 Kbps). Jamais intalei
tal placa e agora, sabendo do custo, aceito ofertas.
Cordialmente, Antonio Renato.




SUBJECT: 4.Re: Velocidade da eletricidade
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/09/2002 07:33


MSG de Jayme:

"ligia, interpretando o que dissera luiz ferraz a respeito da deteccao
de correntes eletricas na calota craniana pelos eletrodos de eeg,
disse:

>O que o Léo quis dizer é que o que é medido no EEG são as contrações,
>os impulsos mecânicos dos neurônios dentro do cérebro. Estes
>impulsos mecânicos advém de um impulso elétrico, mas o que é medido é
>apenas o que decorre da atividade mecânica, ou seja, do movimento de
>contração ou relaxamento nas células nervosas, não a corrente
>elétrica associada a esse movimento reflexo.

meus comentarios:

1. nao há "movimentos de contraçao ou relaxamento" de neuronios.
estas propriedades sao caracteristicas dos efeitos da propagação
da onda de despolarização da membrana celular uma fibra (celula) muscular
mas em hipotese alguma de um neuronio.

2. o que os eletrodos captam sao sim flutuacoes de diferença de potencial
eletrico, tal como percebidos da superficie da calota craniana,
e que correspondem sim ao efeito eletrico do conjunto das flutuaçoes
de disparo das populacoes de neuronios, somatorios de inúmeros fluxos
de propagacao da 'despolarizaçao de membrana' (e repolarizaçao
consecutiva)
que estao a todo momento ocorrendo no novelo de fibras cerebral

3. corrente eletrica é o nome generico que se dá ao fluxo de particulas
eletricamente carregadas através de um condutor.
o impulso nervoso nao pode ser bem descrito como tal, ele é mais
precisamente
a propagacao de uma onda de despolarização da membrana celular da fibra
nervosa - através de mecanismos bioquimicos de troca de íons entre o
interior e o exterior da celula, troca esta que subtamente se inverte
quando da vizinhança de uma polaridade invertida.
mas a despolarizaçao é sim um efeito eletrico do fenômeno,
e a sua propagacao regular ao longo da fibra pode ser detectada
em seus efeitos eletricos, i.e., mudança de diferenças de potencial
entre as regioes vizinhas à celula.

4. da mesma forma, a indução da mudança de diferença de potencial
pode provocar o inicio de uma onda de despolarizacao
aonde antes havia uma polarizacao estavel:
a aplicaçao de uma pequena carga (um "choque") na vizinhança de um
neuronio
pode fazê-lo disparar. os (hoje mais raros, mas nao abolidos e
psiquiatria)
eletrochoques aproveitam-se deste efeito, mas o fazem sobre a massa
inteira
cerebral, caoticamente sobre o novelo inteiro. sao o simetrico do EEG."

j


Oi Jayme
Pô meu!!! Vc me tirou um peso! Esse pessoal gosta e entende muito de física.
Fiquei mesmo intrigado a respeito da 'contração neuronal'. Ia mesmo procurar
o meu "HOUSSAY" para uma consulta. E esse 'negócio' da despolarização
independer de estímulo, que o 'Léo' postou ("Quinto, impulso nervoso é onda
mecânica, independente do tipo de estímulo.")?
Pô... eu já estava ficando preocupado...!
Um forte abraço.
Antonio Renato.


Oi Léo
Estive pensando na questão da 'velocidade da eletricidade'.
Verdade que, em física, não passo do básico. Por isso não sei qual seria a
'velocidade da eletricidade' na descarga no vácuo, numa Ampola de Croocks,
por exemplo.
Abraço.
Antonio Renato.




SUBJECT: Fw: Your site, http://www.feiradeciencias.com.br/, has been spidered!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/09/2002 09:11

Pô ... só 906 páginas no Imperdível! Preciso trabalhar mais!
[]'
Léo
====================
-----Mensagem Original-----
De: <robot@freefind.com>
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SUBJECT: Re: Global warming
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/09/2002 13:29

--- Em ciencialist@y..., João Mário Miranda <jmiranda@e...> escreveu
> Wikipedia em Latim:
>
> http://la.wikipedia.com/wiki.cgi?HomePage

Mas tem o artigo sobre "Aquecimento Global" em Latim?

(Como tem novato na lista e podem nao entender:
aquilo q. eu escrevi nao era latim -- ou alguma outra
lingua real identificavel.)

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: 5.Re: Velocidade da eletricidade
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/09/2002 13:29

Leo escreveu:

"Ao Antonio.psique,

inicialmente vc precisa de algumas explicações, totalmente dispensáveis aos
mais antigos da lista pois, já sabem disso decor e salteado: ..."

=OK, OK! Vc consegui me sacanear, fazer-me preocupar com minha própria
desatualização.


"...Quando coloco certas perguntas (muito bem selecionadas) na lista, isso
não quer dizer que eu não saiba a resposta, o caráter é bem outro. ..."

=Qual?


"...Assim, eis a pergunta original da thread, feita pela Jane, da 8a série:
..."

="Thread"? Linguagem alienígena?!!


"...Bom dia, por gentileza me responda essas perguntas ok!!!
1- o que é atomo
2- para que serve
3- onde encontramos
4- estrutura do atomo
5- porque existem cargas positivas e negativas

muitissimo obrigado.
jane/sao paulo

Vc se arriscaria a responder isso para a Jane?..."

=Eu acompanhei o quiprocó resultante da última pergunta.


"...para que se saiba que por trás disso tudo há um respeito mútuo. Um
grande respeito. ..."

=Tô dentro.


Aquele abraço,

Antonio Renato.



SUBJECT: 6.Re: Velocidade da eletricidade
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/09/2002 13:30


"--- Em ciencialist@y..., "sergiotaborda" <sergiotaborda@n...> escreveu

Antonio.psique wrote:


> Outrossim
> > gostaria de tomar ciência do conceito: "..., impulso nervoso é
onda
> > mecânica, independente do tipo de estímulo." Estou certo de que
> será capaz
> > de fazer uma convincente exposição.

> Tb eu ficaria grato por ouvir essas explicações.
> Isso me soou bastante falso (aliás toda a resposta não me soou bem).


Lígia: Tem explicações bastante interessantes no link abaixo:

http://www.epub.org.br/cm/n10/fundamentos/pot2.htm

O que o Léo quis dizer é que o que é medido no EEG são as contrações,
os impulsos mecânicos dos neurônios dentro do cérebro. Estes
impulsos mecânicos advém de um impulso elétrico, mas o que é medido é
apenas o que decorre da atividade mecânica, ou seja, do movimento de
contração ou relaxamento nas células nervosas, não a corrente
elétrica associada a esse movimento reflexo. ..."


Oi
Como já foi esclarecido pelo colega listeiro Jayme, neurônio não apresenta
contração. Bem verdade que, devido a credibilidade que atribuí aos listeiros
achei por bem fazer uma consulta antes de atender à esta proposta. Poderia
ser que houvesse alguma mudança no volume do neurônio durante a transmissão
do impulso, alguma coisa que eu jamais houvera tomado ciência anteriormente.

Quanto a eletricidade atribuida a transmissão do impulso nervoso.
No momento em que a membrana (neuronal) está polarizada, também está
impermeável. Nesta condição apresenta concentração do anion cloro em sua
face interna ao passo que, na externa, o cation sódio. As 'cargas
contrárias' se atraem.
A concentração de sódio na parte externa da membrana deve-se a um mecanismo
(Bomba de sódio) que, com gasto de energia, faz a migração do cation sódio
contra os gradientes de concentração.
O impulso está na dependência de um estímulo. Fisiológicamente este estímulo
e efetuado pelo mediador químico ou neurotransmissor. A presença do
neurotransmissor na sinapse torna a membrana permeável e então, os ions
migram obedecendo aos gradientes de concentração.
Nas fibras de transmissão rápidas (mielinizadas), tal migração não se dá ao
longo de toda a fibra, já que está isolada pela mielina. Entre segmentos
mielinizados existem nódulos (Nódulos de Ranvier) onde a membrana está
exposta. Somente nestes nódulos há a migração de ions (Transmissão
saltatória). Não obstante, quando há a entrada do ion positivo ele atrai aos
negativos, na face interna da membrana. Foi isso que pensei ser possível
denominar 'onda mecânica'. :P
Outros estímulos podem desencadear a despolarização neuronal. Pode ser
elétrico, mecânico... Mas um estímulo luminoso não desencadeia o impulso.
Portanto, o impulso nervoso não é independente do estímulo.
Na mensagem da Ligia talvez, onde está escrito contração, quizesse
reportar-se a concentração: Concentração de ions. Estas podem tornar
detectavel uma diferença de potencial. Mas não é considerado como elétrico.
Enfim, a velocidade de transmissão do impulso nervoso é bastante mais lento
que a propagação da eletricidade...?! ;)
Abraços.
Antonio Renato.




SUBJECT: 7.Re: Velocidade da eletricidade
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/09/2002 13:31

Sérgio escreveu:

"...A velocidade da corrente electrica é -pode ser- medida pela
Intensidade da corrente electrica. I = dQ/dt
Esta intensidade, pela lei de Ohm depende da resitência. A
resitencia, por seu lado depende do tipo de material. Condutor ou
dieletrico. ..."

=E se considerarmos a descarga no vácuo? Não haveria considerar-se o
condutor.


Outra coisa que vale a pena referir, eu acho, é que os electrões
(cargas electricas mais rápidas , pq mais leves) não viajam à
velocidade da luz e que a sua velocidade média com e sem campo
electrico aplicado não varia muito. A corrente electrica forma-se
porque eles são obrigados a mover-se numa determinada direcção e não
pq eles sejam acelerados (ou seja, que passem a ter uma velocidade
maior)

=No filamento de uma lampada elétrica há aumento na intensidade da corrente,
já que há um estreitamento no calibre do condutor. Este aumento na
intensidade não seria um aumento na velocidade dos eletrões? É uma pergunta
de alguém que não sabe a resposta mesmo.


"...> Como dissera na outra mensagem, 'não posso afirmar mais nada'.
Outrossim
> gostaria de tomar ciência do conceito: "..., impulso nervoso é onda
> mecânica, independente do tipo de estímulo." Estou certo de que
será capaz
> de fazer uma convincente exposição.

Tb eu ficaria grato por ouvir essas explicações.
Isso me soou bastante falso (aliás toda a resposta não me soou bem). ..."

=Tal explicação ainda não 'apareceu'. Também estou aguardando.


"...> *- A corrente elétrica pode ser contínua e alternada. Conforme já
li nesta
> lista, a alternada têm elos de cores diferentes. Sem 'stress'.

Gostaria de saber o que isso significa. Poderia enviar os links (ou
numeros) das mensagens onde se fala disso ? ..."

=A Ligia já indicou onde procurar. Tratava-se de uma brincadeira entre
colegas listeiros.


Forte abraço.
Antonio Renato.




SUBJECT: Re: Speed
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/09/2002 13:42

--- Em ciencialist@y..., "Evander" <kingsdead@b...> escreveu
> O Virtua é o serviço de internet rápida da Globo.
> Entrementes, o provedor é a Globo Cabo, se não me engano.
> Pelo que sei, eles também cobram a taxa de provedor

Cobram e bem salgado:

http://www.virtua.com.br/velocidade/portifolio_sp.htm

O Speedy pode ter opções mais em conta:
http://www.speedy.com.br/escolha_4.html

Outra vantagem é q. por nao ser pelo sistema a cabo, tem mais opçoes
de provedores de acesso:
http://www.speedy.com.br/pop_speedy_superior.htm

So' q. ate' hoje nunca vi uma conexao de 512kbps a uma taxa plena de
transferencia. Na verdade, nem de 256kbps. Ha' ttos gargalos no meio
q. nao sei se ha' alguma vantagem real acima de 128kbps -- os
entendidos no assunto podem nos iluminar.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: Veloc. da eletricidade
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/09/2002 15:04

Lembrar que o condutor está "cheio de elétrons" que, sob a dif de potencial são "empurrados" numa direção. Em um tubo cheio de água acontece algo semelhante, se o sistema for incompressível o fluxo da água será "instantâneo" na outra extremidade do tubo, por maior que seja seu tamanho!
[]s
JR
----- Original Message -----
From: sergiotaborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, September 03, 2002 10:05 AM
Subject: [ciencialist] Re:Re: Velocidade da eletricidade



>
> Oi
> Se você sabia da resposta, porque perguntou?
> Depois de ter enviado a mensagem tendo a _pretenção_ em dar
resposta a vossa
> pergunta, fui me ater ao detalhe das aspas na palavra eletricidade.
Talvez
> devesse reportar-me à 'velocidade da corrente elétrica'*
(Independentemente
> do condutor, já que não sou 'eletricista').

A velocidade da corrente electrica é -pode ser- medida pela
Intensidade da corrente electrica. I = dQ/dt
Esta intensidade, pela lei de Ohm depende da resitência. A
resitencia, por seu lado depende do tipo de material. Condutor ou
dieletrico.
No caso do condutor ohmico ela depende da resistividade (uma
propriedade apenas do material) e das dimensões fisicas do material.

Poderia complicar com equações e tal , mas suponho que não serei
obrigado a isso.

Outra coisa que vale a pena referir, eu acho, é que os electrões
(cargas electricas mais rápidas , pq mais leves) não viajam à
velocidade da luz e que a sua velocidade média com e sem campo
electrico aplicado não varia muito. A corrente electrica forma-se
porque eles são obrigados a mover-se numa determinada direcção e não
pq eles sejam acelerados (ou seja, que passem a ter uma velocidade
maior)

>Também me ocorreu 'eletricidade estática'.

Electricidade estática é nome dado a aquela "carga electrica" que não
varia no tempo. Ou seja, tal que I=0. Donde, v será tb nulo pelas
considerações acima. (se é estática é pq não mexe :-))

> Como dissera na outra mensagem, 'não posso afirmar mais nada'.
Outrossim
> gostaria de tomar ciência do conceito: "..., impulso nervoso é onda
> mecânica, independente do tipo de estímulo." Estou certo de que
será capaz
> de fazer uma convincente exposição.

Tb eu ficaria grato por ouvir essas explicações.
Isso me soou bastante falso (aliás toda a resposta não me soou bem).


> *- A corrente elétrica pode ser contínua e alternada. Conforme já
li nesta
> lista, a alternada têm elos de cores diferentes. Sem 'stress'.

Gostaria de saber o que isso significa. Poderia enviar os links (ou
numeros) das mensagens onde se fala disso ?

Sérgio



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SUBJECT: [ciencialist] Re: A semente da discordia p/Jayme
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/09/2002 15:23

Jayme: "todo o absurdo do seu gedanken exp. - e todos os enganos dele derivados - advem de que nenhum corpo pode alcançar a velocidade da luz no vácuo."

José Renato: Ô Jayme! Einstein pôde usar uma aceleração elevadíssima para ilustrar sua teoria de que a luz se curva próximo às grandes massas... e vc não deixa eu considerar uma nave numa velocidade próxima a da luz! O principal é que seja qualquer velocidade constante, no interior da nave parecerá ao astronauta que a nave está parada!!! Antigas escolas filosóficas gregas consideravam que o movimento não existe... também sabemos que ele é relativo a um referencial. Desse modo, de uma nave viajando a velocidades constantes altíssimas poderá ser lançado um projetil ou foguete, como se ela estivesse parada... e assim sucessivamente. Donde fica a possibilidade de que esse limite de velocidade máxima só existe quando usamos a própria luz como o meio transmissor-indicador dessa velocidade, conforme trato no meu artigo "Uma questão de tempo". Vale a pena refletir sobre esses limites.
[]s
José Renato
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----- Original Message -----
From: Jayme M Aranha F
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, September 03, 2002 8:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A semente da discordia


entrando no meio da conversa:

At 15:09 2/9/2002 -0300, you wrote:
>Caros Passarin e Sérgio
...

>Bom, então apresento duas experiências teóricas e proponho uma terceira como o questionamento principal:
>
>1. Uma nave, viajando com a vel. constante da luz, com todas as escotilhas fechadas. Um observador, que estivesse dentro dela, não perceberia se a nave está

todo o absurdo do seu gedanken exp. - e todos os enganos dele derivados - advem de que nenhum corpo pode alcançar a velocidade da luz no vácuo. as equações do descabelado lingudo obrigam a que, à medida em que é acelerado, sua massa aumente, exigindo mais energia para promover a proxima etapa da aceleracao, de modo que "c" é o limite de uma curva de aceleração que só seria atingido com o fornecimento de uma quantidade infinita de energia cinética ao corpo da sua nau.

nao se pode pegar apenas parte da teoria e achar que ela faz sentido - todas as variáveis envolvidas na física clássica sao afetadas com a aproximacao aos 300 megametros/segundo.

j



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SUBJECT: Sensação
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/09/2002 06:41

Querida ligia5555

Peguei o livro "ELEMENTOS DE PSICOLOGIA". São dois volumes impressos em
1963 pela Blibioteca Pioneira de Ciências Sociais.
Meu intento inicial fora compilar dados para juntá-los à uma outra
coletanea que faria posteriormente do livro "TRATADO DE FISIOLOGIA", que
leva o nome da 'co'autoria de 'HOUSSAY', Prêmio Nobel em Medicina e
Fisiologia (1947).
Seria minha intenção enviar msg atendendo sua curiosidade interessando a
"sentimentos e sensações" (Não necessariamente com estas palavras). Dissera
eu dos diferentes enfoques entre psicólogos e neurologistas. Uma diferença
em torno da sensibilidade (Veiculada pelos 'cinco' sentidos), da sensação
envolvendo emoção ou percepção (?), do sentimento e tudo o mais que não
tenho ordenado ainda.
No entretanto esbarro em muitos obstáculos. Não que não possa vencê-los,
mas não teria apenas de compilar dados, teria sim, fazer uma pesquisa que,
em qualquer instancia demandaria tempo e talvez (Apenas talvez) não
atendesse satisfatóriamente seus ansejos.
Pelo dito pergunto se você (e outro listeiro interessado neste assunto)
teria possibilidade de ler o primeiro livro referido, cujos autores são
David Krech e Richard S. Crutchfield. É um livro de referência nos meios
universitários. Estou certo que seria de seu inteiro agrado, tomando por
princípio suas colocações na 'lista' quanto ao interesse no comportamento
humano (ou desumano. rsrsrs. Nem tudo é ciência).
Na introdução os autores colocam (vou copiar o texto com certo temor: Lei de
Direitos Autorais) como segue.

"Percepção

Cada homem vive em seu próprio mundo. Êste mundo é aquilo de que tem
experiência interior; o que percebe, sente, pensa e imagina está subordinado
ao ambiente físico e social em que vive, e à sua própria natureza biológica,
especialmente ao funcionamento de seu cérebro e de seu sistema nervoso. Seu
mundo é o seu mundo pessoal, e é diferente do mundo dos outro homens, porque
seu cérebro, seu sistema nervoso, seu ambiente físico e social não são
exatamente iguais aos de nenhuma outra pessoa."

Fim do primeiro parágrafo. Pula-se uma continuação e então encontramos:

"Percepção e estímulo. - A percepção depende das características dos
estímulos físico. (...) Atualmente, dispomos de certo número de informações
que relacionam a natureza do estímulo físico à da sensação resultante.
(...)"

O texto segue muito interessante com esquemas ilustrando-o.
Ainda aborda mais dois tópicos (Percepção e estado psicológico e Percepção e
fisiologia) antes de iniciar a introdução a Motivação e Emoção.

Copiei estes textos pois gostaria de que vc observasse a conotação com que
ele utiliza as palavras "sente" e "sensação".


Localizei o empoeirado outro livro referido. É a quarta edição (em
espanhol) impressa na Argentina no ano de 1973 (Libreria "EL ATENEO"
Editorial).
Resolvi não colocar em idioma 'para-alienígena', fazendo então a tradução.

"O mecanismo das sensações
O corpo, colocado em um meio que influi sobre ele e sobre ele que por sua
vez influe, experimenta sensações e ao mesmo tempo executa movimentos. A
sensação é o sinal em nossa consciencia de uma modificação do meio externo
ou interno (estímulo), enquanto que o movimento corresponde ao sinal da
reação de nossa consciencia a este estímulo. Do ponto de vista
neurofisiológico, a relação corpo-meio poderia considerarse como baseada em
um complicado reflexo, no qual a via aferente está constituida por todas as
vias específicas que transmite impulsos, nascidos em receptores especiais e
chegados em última instancia ao cortex cerebral, que se apresenta assim como
um destino final comum. O aporte destes impulsos determina uma mudança na
consciencia, denominada sensação. Mas a mesma cortiça, em virtude das
mensagens provenientes do meio que a rodeia, reage originando um movimnto
porque nela nascem os impulsos que seguindo as vias motoras eferentes o
determinam. Esta reação fecha assim o cicuito reflexo, já que seu efeito
(movimento) se manifesta sobre aquele meio de onde se origiou o estímulo
aferente. A sensação, colocada como uma etapa no refexo, se apresenta desta
maneira como uma fonte de movimentos.
A fisiologia das sensações compreende o estudo de todas as estruturas e
mecanismos neurofisiológicos que interveem na genese e controle..."

Não chegamos a lugar algum. Mas agora temos uma referência para poder
iniciar alguma 'conversa', caso desperte a curiosidade de algum listeiro.

Abraços.
Antonio Renato.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Voto
FROM: "*...LuNaLiLiTh...*" <lua@apis.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/09/2002 10:56

Votar nulo sempre será um "protesto" que não vai dar em nada. Em nada de construtivo!

Como não deram todos os votos nulos até hoje.

Votar nulo é uma omissão desesperançada e preguiçosa, um "romantismo" pernicioso, já que as pessoas que assim "votam"..continuam depois desfrutando e criticando seu país, que então passa a ser movido pela credulidade, esperança e cidadania via erro e via acerto de outros, que votam, que crêem, que se arriscam!

Podemos criticar a corrupção, tentar entendê-la, desmotivá-la, puni-la, vigiá-la, prevení-la, porque afinal, o poder "pode" corromper, poderia corromper até mesmo muito dos que sentados do altos de suas criticas à corrupção, não resistiram muito tempo a máquina da sedução. O poder corrompe já na Grécia se discutia, mas votar nulo, não resolverá a corrupção... O preconceito não construiu nada evoluído até hoje, pelo contrário, assassinou as perspectivas e as diferenças!

Podemos sim, mas ai dá mais trabalho do que só votar nulo e criticar, podemos escolher deputados, senadores, governadores, presidentes, com cuidado e lucidez, enxergá-los além da maquiagem manipuladora da mídia, sabermos Quem são eles? O que eles querem? O que eles oferecem? E o quanto podem e sabem fazer, Pesquisando, se informando, colhendo dados e acompanhando a trajetória do candidato, não é só votar, mas acompanhar, verificar se suas "promessas" foram cumpridas...se por onde ele tenha passado, se passado, o que ficou, realizou de fato, em suas cidades, estados, municípios?

Se elas se desenvolveram, e se sim há que preço? Aumentando a pobreza, destruindo recursos naturais?

As idéias do seu parlamentar são de ponta? Atualizadas? Ele realmente entende das nossas necessidades? Sabe falar a língua do povo e traduzir em leis? Está preparando para o desafio que é ser brasileiro e cuidar do Brasil, e o mais importante, que age como uma vacina para a corrupção, a serviço de que e /ou quem estão tais habilidades?

Qual a real motivação desse candidato? Ele tem que ter apenas uma qualidade para que, um dia enfrentando a possibilidade e a pressão da corrupção, ele resista. Tem que amar o Brasil, tem que gostar de gente, de ser humano, tem que doer nele a miséria, tudo isso tem que despertar nele um sentimento de compromisso, de inevitável responsabilidade, como se dependesse dele, e de suas idéias e ações toda e qualquer mudança.

Para ser um bom e necessário político, filosofo, artista, médico, professor... tem que gostar e se importar com o ser humano, se emocionar com ele, lutar com ele e por ele, pela dignidade e prosperidade da vida em todo seu potencial!

As pessoas não precisam de ilusão, mas precisam crer que podem e tem o direito de lutar pelo seu futuro. Mas nós sabemos que a grande maioria é muito frágil e manipulável devido a falta de opção, por isso se torna cada vez mais importante, e crucial o posicionamento de qualquer um, vêr os erros e acertos, as mentiras, " a corrupção" mas para denunciá-la, e ajudar ao crivo do eleitor, não para lhe roubar mais direitos, lhe tirar a esperança e com ela a força motriz da mudança, porque em cada candidato eleito há uma multidão se movendo com ele, e ele pode muito, por ter esse endosso, dai a responsabilidade, daí a necessidade de se pensar no todo, não no específico, porque tudo esta conectado, é o momento da coletividade, não do individualismo, dos "justos seremos fortes" como diz Chico Buarque em Os saltimbancos...

Votar nulo sempre será um "protesto" que não vai dar em nada. Mas o voto de pessoas inteligentes e capazes de ver e criticar nosso falido sistema, poderia ser de grande ajuda se direcionassem tal habilidade para encontrar soluções, filtrar os caminhos viciados e apontar opções com muito mais segurança do que muitos que inconscientes da sua força, e desse quadro, votam suscetíveis a estereótipos e embalagens cheirosinhas.

O tempo urge!

Votar nulo não resolve nossa necessidade um governo que lute e que garanta o futuro já tão comprometido do Brasil.

Sim pode até ser um posição pessoal, mas então é tão nociva quanto a do corrupto que só pensa no bolso dele!

Votar nulo, não diminuirá nossa pobreza, nem redistribuirá melhor nossas riquezas, muito menos atingirá a consciência de corruptos, verdadeiros, ou em potencial, nunca na história, houve crescimento e /ou mudança construtiva, se não pela conscientização, motivação, crédito, esperança...inovação e ação!




Se omitir também é se responsabilizar!

Luciana Martuchelli



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: off topic: tels. do LNLS
FROM: "Terezinha Costa" <terezinhac@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/09/2002 12:30

Caros,
desculpem a msg. off topic. Preciso com urgência dos telefones do
Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, mais especificamente do Roberto
Medeiros. Os números que tenho não respondem. Se alguém puder me ajudar,
agradeço.
Terezinha


----- Original Message -----
From: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, September 07, 2002 2:34 PM
Subject: [ciencialist] superpopulação e seleção de grupo


Oi,

Manuel escrevera:...uma seleção de grupos no sentido forte da
expressão, ou seja, aquele grupo específico cuja estratégia de
reprodução é capaz de manter uma relação de equilíbrio entre a
população e os meios de subsistência (em detrimento da máxima
propagação dos genes e do sucesso reprodutor dos indivíduos) tem mais
chances de se perpetuar que os demais. É essa seleção de grupos que
faz com que, nos indivíduos, existam adaptações não para a
sobrevivência dos próprios indivíduos, mas para a perpetuação da
espécie. A título de ilustração, cito o caso do melharuco azul. Os
indivíduos dessa espécie de ave alteram a sua reprodutibilidade
conforme o ambiente: na Córsega, põem em média seis ovos por ninho,
já na Provença, a média é de nove ovos. O etólogo J. Blondel realizou
experimentos com o melharuco azul da Córsega, e constatou que essas
aves são perfeitamente capazes de criar e de alimentar outros
filhotes além dos da sua ninhada, ou seja, no melharuco azul da
Córsega verifica-se uma capacidade reprodutiva ociosa.

Navarro: Não sei como explicar este fenômeno, mas é interessante.
Isso seria um outro tipo de seleção de grupo, mas imagino que afirmar
isso deve ser bastante polêmico. Tem sempre aquela história: Um
indivíduo que botasse mais ovos teria vantagens. Mas aí todos
começariam a botar mais ovos e a população entraria em colapso. É uma
situação complicada.

Manuel: Considere a seguinte hipótese: a população, que se divide em
hordas ou grupos, entra em colapso mas, no entanto, não é totalmente
exterminada. As catástrofes são momentos de ruptura, tendem a ocorrer
rapidamente, e os poucos agrupamentos de indivíduos que restariam não
seríam necessariamente os mais prolíferos, mas aqueles cuja reação a
uma situação de superpopulação catastrófica é a mais adequada. P.
ex., aqueles grupos cujos indivíduos, em tais circunstâncias de
stress, defendem com mais eficiência o seu território (muitas vezes,
para tanto, fortalecendo os laços de cooperação), gastam mais tempo e
energia na prospecção de alimentos do que em atividades sexuais e no
cuidado com os recém-nascidos, etc.

Após a catástrofe, os indivíduos dos grupos sobreviventes voltam a
ser selecionados segundo a sua eficiência reprodutiva, até que uma
nova situação de superpopulação seja instaurada. Só que, desta vez, e
por já existirem mecanismos de adaptação a essas circunstâncias, a
catástrofe será menos dramática que a anterior. E assim
sucessivamente. Com o tempo, as oscilações da população tendem a se
amenizar, diminuindo progressivamente a distância entre a crista
(pico populacional) e o vale, até que, enfim, a espécie atinge uma
situação de equilíbrio e de estabilidade dentro do ecossistema.

Abraços,
Manuel Bulcão




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SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/09/2002 12:37

On Sat, 7 Sep 2002, Passarin wrote:
> O som é a transmissão de oscilações na densidade dos
> diversos pontos do meio, por isso é que independe da
> velocidade do transmissor. Ele não existe por si só, é
> uma convenção, um fenômeno... porém, um fóton existe por
> si, ele é um partícula que viaja... e quem viaja, viaja
> com relação a algo.
>
> Acho que é aí que está o problema, na minha concepção da
> natureza do fóton. Dado o texto acima, se você discorda
> de algo, peço que me avise.
>
> Passarin

O grande problema de visualização que alguns têm com a luz é que
normalmente as pessoas pensam no fóton como partícula e não como onda.
Pense no fóton como onda. Esqueça a partícula, ela só faz sentido quando
interage com sensores.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.




SUBJECT: Re: superpopulação e seleção de grupo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/09/2002 13:18

--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> Manuel: Considere a seguinte hipótese: a população, que se divide
> em hordas ou grupos, entra em colapso mas, no entanto, não é
> totalmente exterminada. As catástrofes são momentos de ruptura,
> tendem a ocorrer rapidamente, e os poucos agrupamentos de
> indivíduos que restariam não seríam necessariamente os mais
> prolíferos, mas aqueles cuja reação a uma situação de
> superpopulação catastrófica é a mais adequada. P. ex., aqueles
> grupos cujos indivíduos, em tais circunstâncias de
> stress, defendem com mais eficiência o seu território (muitas
> vezes, para tanto, fortalecendo os laços de cooperação), gastam
> mais tempo e energia na prospecção de alimentos do que em
> atividades sexuais e no cuidado com os recém-nascidos, etc.
>
> Após a catástrofe, os indivíduos dos grupos sobreviventes voltam a
> ser selecionados segundo a sua eficiência reprodutiva, até que uma
> nova situação de superpopulação seja instaurada. Só que, desta vez,
> e por já existirem mecanismos de adaptação a essas circunstâncias,
> a catástrofe será menos dramática que a anterior. E assim
> sucessivamente. Com o tempo, as oscilações da população tendem a se
> amenizar, diminuindo progressivamente a distância entre a crista
> (pico populacional) e o vale, até que, enfim, a espécie atinge uma
> situação de equilíbrio e de estabilidade dentro do ecossistema.

Mas isso ai' acima e' selecao de individuo (ou de genes para os mais
extremistas) e nao de grupo.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Seleção de espécies
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/09/2002 13:42

--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> É provável que, em alguns casos e em determinadas circunstâncias,
> também haja seleção de grupos.

Sobre o "provavel" tenho serias duvidas. 'Possivel' e' --
sei q. estou devendo as condicoes especiais em q. isso
poderia ocorrer. Mas de todo modo seria preciso haver um
mecanismo populacional para impedir a proliferacao de
'traidores egoistas'.

> Um forte indício de que, nos indivíduos, existam adaptações para a
> sobrevivência do grupo em prejuízo da sua proficiência reprodutiva

A vantagem reprodutiva nao esta' apenas na questao do tamanho da
prole, mas das chances de sua descendencia chegar 'a idade
reprodutiva e produzir sua propria prole viavel.

Muitos organismos apresentam cuidado parental, isso desvia recursos
q. poderiam ser alocados para a producao de mais filhotes. Por outro
lado, aumenta as chances de sobrevivencia desses filhotes. Ha' um
balanco relativamente intrincado por tras disso, qto vale 'investir'
na qualidade da prole ou no tamanho dela.

E nao se trata apenas da descendencia direta, mas tbm da descendencia
indireta: os descendentes q. individuos aparentados podem produzir.

> com ratos e outros animais demonstram que, em condição de
> aglomeração, e mesmo mantendo-se um amplo suprimento de comida (o
> que raramente ocorre em condições naturais)

Oras se raramente ocorre em condicoes naturais um amplo suprimento de
comida (e outros recursos) em condicoes de superpopulacao, e' bem
concebivel supor q. tais condicoes sejam limitantes e tenham influido
na selecao de certas caracteristicas, incluindo-se o comportamento.
Sendo esse comportamento relativamente rigido -- condicionado
geneticamente de modo mais intenso -- nao se espera q. em condicoes
artificiais esses organismos se livrem facilmente dessas travas.

O item A nessa situacao tem uma leitura direta: evitar a concorrencia
e defender seus recursos.

O item B pode ter uma interpretacao mais tortuosa: diminuicao da
seletividade sexual geral -- como ha' uma abundancia de possiveis
parceiros, a possibilidade de encontros sexuais aumentam muito, de
forma q. uma maior liberalidade nao e' tao prejudicial: diminui-se a
qualidade do parceiro, mas se aumenta o numero de parceiros.

O item C pode ter uma interpretacao de selecao de individuos. Em
havendo uma escassez de recursos, a femea pode ter mais vantagens em
guardar para si os recursos do q. em investir nos filhotes. Ela tera'
uma outra oportunidade.

Mas e' preciso tomar cuidado com essas interpretacoes -- e' possivel
aventar (praticamente) qq explicacao, de modo q. e' necessario um
estudo mais cuidadoso isolando-se os fatores.

Seria interessante estudar-se os comportamentos de organismos q.
apresentam diferentes "estrategias" reprodutivas: os q. investem mais
na quantidade ('r') contra os q. investem mais na quantidade ('K') de
sua descendencia.

> Com freqüência, ultrapassam regiões nas quais
> poderiam, com facilidade, instalar-se.

E' preciso analisar com q. freqüência. Trata-se de uma situacao de
relativa emergencia, pode-se tolerar algum grau de ineficiencia,
desde q. pelo menos alguns individuos tenham sucesso.

Se essa freqüência for de 100% entao realmente temos um desafio.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Alcatéia
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/09/2002 14:49

> De: Manuel
>
> Na verdade, as mulheres adoram homens engraçados. O problema
> é quando o senso de humor do homem é muito refinado. Pois, para rir
> de piadas inteligentes, é necessário um esforço mental, um trabalho
> de redução fenomenológica (uma "epochê", segundo E. Husserl) sem o
> qual não se pode extrair delas o eidos hilárico. Por isso que
> intelectuais espirituosos, como os desta lista, costumam ser contra-
> selecionados sexualmente, sobretudo pelas loiras. Só lamento não
> vivermos numa civilização alienígena superavançada, onde certamente
> faríamos um enorme sucesso junto às fêmeas. Se não como machos, ao
> menos como animais de estimação.

Que as mulheres da lista nos perdoem, mas o Manuel está certo.
A maioria das pessoas -- e mulheres constituem 50% -- riem
das piadas bobas d'A Praça é Nossa, que não requer muita inteligência
para entendê-las.

Mulheres vulgares -- leia-se comuns -- gostam de homens vulgares.
Estas gostam do tipo "feio, forte e formal". Inteligência refinada é
não é requisito essencial.

Já ouvi mulher dizer que prefere os tipos cafajestes! PQP! Como dizia
o Nelsão "As mulheres não gostam de apanhar, só as normais!".

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Seleção de espécies
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/09/2002 15:49

Manuel Bulcao escreveu:
(...)
>Um forte indício de que, nos indivíduos, existam adaptações para a
sobrevivência do grupo em prejuízo da sua proficiência reprodutiva ou
mesmo da sua vida está no fato de que, em situação de superpopulação,
>os indivíduos têm o seu comportamento alterado de uma forma muito
estranha, a primeira vista "anti-natural". Experiências realizadas
com ratos e outros animais demonstram que, em condição de
>aglomeração, e mesmo mantendo-se um amplo suprimento de comida (o que
raramente ocorre em condições naturais), verifica-se o seguinte: A)
>Acirra-se a agressão intra-específica, não só entre indivíduos mas
também entre grupos, isto é, os indivíduos formam alianças para matar
outros indivíduos e para se defenderem;

A. Castro: no caso da nossa especie, voce relacionaria a superpopulacao das
grandes metropolis com a tendencia para a violencia? Viu alguma pesquisa
sobre isso?

>B)desvios sexuais tornam-se
comuns, e os relacionamentos homossexuais -- que não geram prole --
>aumentam significativamente em relação aos heterossexuais;

A. Castro: no caso da nossa especie, a par da superpopulacao, parece ter
havido um grande crescimento relativo do contingente de homossexuais nas
ultimas decadas. Nao sei se ha estatisticas nesse sentido (ou se continua
aquela polemica de que "antes era enrustido"). Tambem nao vi estudos serios
sobre a possivel relacao entre os 2 fenomenos em nossa especie. Voce/conhece
algum?

Um abraco,
Antonio Castro

>C) rompem-
se os padrões behaviorísticos das fêmeas com relação a seus filhotes,
ou seja, as fêmeas abandonam com muito mais freqüência a sua prole,
chegando mesmo a praticar canibalismo, a comer todas as suas crias.

>Isso indica que o fator "densidade" determina alterações fisiológicas
e comportamentais por meio das quais mantém-se sob controle o tamanho
da população, o equilíbrio entre o número de indivíduos e os recursos
>alimentares disponíveis no ambiente. Trata-se de mecanismos de
feedback que atuam ao nível da população.

>Segundo as palavras de Jeffrey Baker e Garland Allen (Estudo da
Biologia, Vol. 2, pág. 531/532), "...tais fatores são, geralmente,
mecanismos fisiológicos que atuam internamente em alguns indivíduos
somente quando a população atinge determinado tamanho crítico. (...)
Esses mecanismos íntimos atuam para o bem da população, exterminando
certo número de indivíduos. Consideremos um exemplo (...) a população
das lebres sofre periodicamente dramática redução. O que ocasiona
>isso? Não pode ser atribuído à ação predatória dos linces, uma vez
que o pico da população de linces geralmente é atingido depois que a
população de lebres começa a decrescer. Levantaram-se muitas
hipóteses antes de antes de se demonstrar que a causa tinha natureza
fisiológica. Aparentemente, quando a população de lebres atinge certo
>ponto crítico, a tenção nervosa da competição por alimentos,
associada a um estado de procriação, produz uma disfunção em certas
glândulas produtoras de hormônios. Nessa lebre em particular, um dos
resultados principais dessa disfunção resulta em distúrbios no
metabolismo de carboidratos. O nível de açúcar sanguíneo se reduz,
>instalando-se convulções, sobrevindo a morte."

>"Outros exemplos de fatores densidade-dependentes podem ser
encontrados no clássico caso dos pequenos roedores conhecidos como
lemingues, que vivem principalmente na Noruega e regiões
escandinavas. Quando uma população de lemingues cresce em demasia,
>ocorrem certas alterações hormonais e enormes hordas de lemingues
começam a emigrar da região de superpopulação. Essa migração é
impulsiva. Os lemingues em marcha não se detêm nem para se repousar,
nem para se alimentar. Com freqüência, ultrapassam regiões nas quais
>poderiam, com facilidade, instalar-se. Em certos pontos do seu
trajeto de migração, os lemingues podem encontrar um lago, rio ou
>fiorde. Ignorando a barreira, geralmente mergulham diretamente na
água, morrendo afogado."

>[]'s
>Manuel Bulcão



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SUBJECT: Re: [ciencialist] superpopulação e seleção de grupo
FROM: Joao Miranda <jmiranda@explicacoes.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/09/2002 17:40

manuelbulcao wrote:

>Oi,
>
>Manuel escrevera:...uma seleção de grupos no sentido forte da
>expressão, ou seja, aquele grupo específico cuja estratégia de
>reprodução é capaz de manter uma relação de equilíbrio entre a
>população e os meios de subsistência (em detrimento da máxima
>propagação dos genes e do sucesso reprodutor dos indivíduos) tem mais
>chances de se perpetuar que os demais. É essa seleção de grupos que
>faz com que, nos indivíduos, existam adaptações não para a
>sobrevivência dos próprios indivíduos, mas para a perpetuação da
>espécie. A título de ilustração, cito o caso do melharuco azul. Os
>indivíduos dessa espécie de ave alteram a sua reprodutibilidade
>conforme o ambiente: na Córsega, põem em média seis ovos por ninho,
>já na Provença, a média é de nove ovos. O etólogo J. Blondel realizou
>experimentos com o melharuco azul da Córsega, e constatou que essas
>aves são perfeitamente capazes de criar e de alimentar outros
>filhotes além dos da sua ninhada, ou seja, no melharuco azul da
>Córsega verifica-se uma capacidade reprodutiva ociosa.
>

A explicação para este tipo de fenómenos está mais em baixo, e não mais
acima
como a ideia de selecção de grupo sugere. As evidência a favor da
selecção de
grupo são melhor explicadas pela teoria do gene egoista. Os genes não
colocam
todos os ovos no mesmo cesto. Um gene que limita o número de ovos tem uma
estratégia global e consegue maximizar muito melhor as suas cópias.

Joao
http://www.nonio.com




SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/09/2002 17:59



>O som é a transmissão de oscilações na densidade dos
>diversos pontos do meio, por isso é que independe da
>velocidade do transmissor. Ele não existe por si só, é
>uma convenção, um fenômeno... porém, um fóton existe por
>si, ele é um partícula que viaja... e quem viaja, viaja
>com relação a algo.
>
>Acho que é aí que está o problema, na minha concepção da
>natureza do fóton. Dado o texto acima, se você discorda
>de algo, peço que me avise.

Vc está enganado.
O fotão não é uma particula!!!
O fotão é un QUANTA de campo electrogmanético.

Tb se consideram quantas de som, os fonões. Sobretudo em fisica do estado
sólido.
E existe a possibilidade do fonão se transformar num fotão e virce-versa
dados alguns fenómenos (sonoluminiscencia)

O fotão NÂO é uma particula!

Sérgio





SUBJECT: Re: [ciencialist] Sonhos (era ... adendo do adendo do adendo... :)
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/09/2002 18:42

<SNIP>
Passarin escreveu:
>Achei interessante tua idéia a respeito da "manutenção
química" do cérebro. Imagio que, caso isso (ou algo do
gênero) ocorra, as manifestações não se dão apenas
>através dos sonhos, mas também através de sentimentos
quotidianos como stress, irritação, alegria, sono e
tantas outras. Acho que algum médico ou psicólogo
>poderia falar sobre isso melhor.

Essa ideia da manutencao quimica do cerebro, eu desenvolvi ao notar
justamente que talvez a principal caracteristica comum do ato de sonhar
(afora a total falta de logica do conteudo dos sonhos) é que nossos
sentimentos estao exacerbados durante os sonhos. E como eu sempre relaciono
a nossa capacidade de sentir com a quimica do organismo, deduzo que é nessa
hora que o cérebro está comandando esse processo de manutencao. Seriam
coisas do tipo reposicao de estoques de drogas consumidas pelo ato de sentir
no dia a dia, reposicao por "validade vencida", mesmo sem voce ter
consumido, e por outras razoes que o organismo considere pertinentes. Isso
tudo seria meio complicado o cerebro fazer no seu estado acordado, pois ele
tem que estar controlando "n" outras funcoes vitais para o individuo. Veja
que, quando dormimos, nosso cerebro praticamente "desliga" diversas funcoes
organicas, como se dissesse "Eu controlo tudo o dia todo. Agora é minha
vez!".

De toda a forma, eu considero que o dormir e sonhar tem que ter funcoes
biologicas de vital importancia para o individuo. Carece de sentido
evolutivo, a meu ver, um individuo de uma especie qualquer dormir e ficar a
merce de predadores. E a chave das explicacoes dos sonhos talvez nao esteja
no sentido que eles possam ter e que ha seculos os homens procuram
interpretar. Talvez nós consigamos entender melhor os sonhos quando nos
perguntarmos "Por que sonho? Qual a funcao (ou funcoes) biologica do
sonhar?", e nao "Por que sonho o que sonho?", como no processo freudiano.

Um abraco,
Antonio Castro






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: As questões do tempo
FROM: "Iury Machado" <iury.machado@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/09/2002 22:27

-----Mensagem Original-----
De: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Domingo, 8 de Setembro de 2002 17:04
Assunto: Re: [ciencialist] Re: As questões do tempo


Você COLOU a cartolina, e isso a obriga a rotacionar de
acordo com a translação. Porém, se você tivesse feito um
furo na cartolina e a pregado na mesma ponta em que
antes havia colado, e girasse novamente a régua ao redor
do prego, a cartolina sofreria uma rotação bem menor, e
somente a sofreria como consequência da força de atrito
entre ela e a régua.

==================================
Bem...agora as peças começam a se encaixar.
Em primeiro lugar, nós dois concordamos que
a rodela de cartolina(do 1º experimento) GIRA
ao redor do próprio eixo como consequência do
movimento de translação da mesma ao redor do
prego.
=====================================

Mas agora distribua UNIFORMEMENTE objetos de peso
colados na cartolina (de modo que o seu centro de
gravidade não seja alterado) e comece BRUSCAMENTE a
girar a régua. A cartolina, se apresentar rotação, esta
será muitíssimo pequena e ainda será consequência do
atrito.

Não existe nenhuma régua ou qualquer espécie de cabo
ligando a Terra à lua, o que nos obriga a concluir que a
rotação da lua não depende da translação, ou seja, essa
rotação poderia ser de outra natureza ou até nem existir.

====================================
Aqui voltamos a estaca zero. Não existe um cabo, mas existe
força gravitacional. Veja bem: Se a translação da lua não
existisse, não existiriam as FASES da lua. Portanto, concluímos
que se a lua gira 360º em torno da terra em ± 30 dias e SEMPRE
o mesmo lado dela está voltado para nós, então ASSOCIADO ao
movimento de translação tem que estar o movimento de rotação em torno
de seu próprio eixo. Caso contrário, veríamos TODOS os lados da
lua, o que não ocorre. A idéia é muito simples. Imagine que você está
no sol, olhando, no mesmo plano, para o sistema terra/lua.
Você, do sol, veria TODOS os lados da lua(como no exemplo da
cartolina).
Aliás, se algum(a) colega físico(a) (Lígia?) tiver uma explicação mais
clara....estou esgotando minha criatividade....
8=]
[ ],

IM





SUBJECT: Raiz digital - curiosidade aritmética
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/09/2002 08:50


Caras,
Recebi este intrigante e-mail.
Belisário

> Estava mentalmente brincando com números durante o banho, ao que
> me veio à
>cabeça a raiz digital. Lembra dela? É a soma dos algarismos de um número,
>até sobrar um número de 1 só algarismo, que é a raiz digital.

Ex.: raiz digital de 48: 4+8 = 14; 1+4 = 5; então a raiz digital é 5.

>Se você pegar
>a sequência das potências de 2, obterá uma sequência de raízes digitais que
>se repete: 1, 2, 4, 8, 7, 5. Será à toa que esses algarismos são exatamente
>os da dízima periódica de uma divisão por 7?




SUBJECT: Re: Speed
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/09/2002 09:04


E eu agradeço os vários comentários esclarecedores dos listeiros
sobre Speedys, Virtuas e outros trens. Até a próxima...
Belisário

At 00:38 09/09/02 +0000, you wrote:
>Agradeço às informações do André e do Belisário.
>Também não conheço esse 'Virtua' e não conheço ninguém de Barretos que
>dele se utilize.
>
>Realmente estou precisando de conexão mais rápida.
>O Imperdível está tomando ares de 'ícone' na www brasileira, não esperava
>tanto; a seguir pelas médias dos últimos três dias (7.200 consultas/dia)
>chegarei aos " 2 000 000 " nos próximos 10 dias!!!!!!!
>
>[]'
>Léo




SUBJECT: Meus neuronios [antiga velocidade da ...]
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/09/2002 15:56

Ois todos,

meus conhecimentos 'neuronáveis' sobre a transmissão de impulsos datam da época da utilização do quimógrafo; hoje usamos osciloscópios de raios catódicos de última geração.
Assim sendo, vejamos o que a memória permite restaurar:

Desde bom tempo já se sabia que qqer mudança súbita no ambiente físico ou químico de um nervo (pressão mecânica, calor, estímulo elétrico etc.) iniciava um impulso nervoso, cujo natureza elétrica podia ser detetada com um galvanômetro sensível. Sabia-se, tb, que tal estímulo deveria superar um certo limiar (intensidade mínima), antes que o impulso fosse iniciado.

A uma única célula nervosa deu-se a denominação 'neurônio' (creio que ainda é válido hoje!).
O tal galvanômetro sensível permitia, outrossim, mostrar que um neurônio não-estimulado tinha carga positiva do lado de fora e carga negativa do lado de dentro. Isso já foi bem posto em ouras mensagens.

Quando é estimulada (a tal celula nervosa), uma carga negativa percorre transversalmente a membrana e neutraliza a carga positiva. Na linguagem dos transistores eu diria que 'formou-se um buraco neutro' o que, na linguagem atual se traduz por 'região despolarizada'. O impulso nervoso é, na realidade, o deslocamento desse 'buraco neutro', dessa região despolarizada. Mecanicamente falando, pela modficação da tensão interna na membrana (lembro que a membrana era positiva por fora e negativa por dentro; a atração dessas cargas dá à membrana uma tensão mecânica --- algo como um achatamento na largura da membrana ---) trata-se de uma onda mecânica --- uma propagação de um estado de não-tensão. Repare que esse estado de tensão é independente do estímulo, é uma característica do meio (membrana). O que pode ser alterado pela natureza do estímulo é, talvez, a velocidade de propagação dessa 'descompressão', desse buraco neutro. Não muito surpreendentemente, agora que a coisa foi colocada em pratos limpos, o valor dessa mudança de polaridade (passar do estado despolarizado para o polarizado e vice-versa) é independente da NATUREZA (maíúculo só para destacar, não para gritar) e do VALOR do estímulo. O que não é independente é a frequencia do impulso e a natureza do estímulo.

Nos idos, pensava-se que os impulsos percorressem os neurônios com a velocidade da luz. O quimógrafo, entretanto, numa configuração típica (músculo ligado a um nervo e a um circuito registrado de impulsos mecânicos) mostrou que a velocidade era bem menor que a da luz, coisa de 30 m/s.
Vamos tentar descrever essa técnica de medida por ser ela importante na conceituação da 'deteção da onda mecânica' no músculo quando o estímulo elétrico é posto no nervo:

eletrodos ||
|A |B ||
| | ||
|| || ()
| | ( ) músculo
------------------------------( )
nervo ( )
( )
()
ao gravador =========[########]
sensor

Com tal músculo colocado no quimógrafo, como tentei representar acima, as contrações musculares detetadas pelo sensor podem ser registradas num gravador ou outro dispositivo qqer. Os impulsos passam para o músculo através do nervo que poderá ser excitado quer pelo eletrodo A quer pelo eletrodo B (numa distância AB bem determinada). quando o eletrodo A fornece o estímulo o músculo leva mais tempo para responder do que quando o estímulo é dado pelo eletrodo B. A diferença entre dois tempos é o intervalo de tempo para que o impulso (despolarização) percorra o nervo de A para B.

Dada a 'grosseria' do quimógrafo não é possível estudar velocidades de impulsos muito superiores a 30 m/s todavia, como despertei acima, o TRC permite medições de altas velocidades e registrou-se impulsos com valores superiores a 100 m/s (preciso realimentar minhas células com dados mais recentes).

Não devemos esquecer da 'produção' de calor que ocorre quando o impulso percorre um neurônio. Termômetros sensíveis (par termelétrico) mostram isso facilmente. Não tenho dados bem atualizado de quanto é essa 'elevação' de temperatura mas, recordo que com estímulos à razão de 140 Hz (preciso consultar a veracidade) a variação de temperatura para um único estímulo é da ordem de 10^(-6) °C.

Não me perguntem qual a origem da carga elétrica num neurônio não estimulado.

Eta maionese!

[]'
Léo
=======================







SUBJECT: Re: Voto
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/09/2002 17:30

--- Em ciencialist@y..., "*...LuNaLiLiTh...*" <lua@a...> escreveu
> Votar nulo sempre será um "protesto" que não vai dar em nada. Em
> nada de construtivo!
>
> Como não deram todos os votos nulos até hoje.

E acaso os votos validos deram?

Votar nulo deu em tta coisa qto votar em Lula. Sera' entao q. votar
em Lula tbm e' anti-construtivo? E' um protesto q. nao deu em nada?
E' um "'romantismo' pernicioso"?

Temos q. votar apenas em quem ira' ganhar?

Tenho certeza q. a sua resposta sera' nao. (Com excecao 'a primeira
indagacao.)

Votar nulo ou em branco e' tao opcao qto votar no 'estabelecimento'
ou 'anti-estabelecimento'. E' um direito. As pessoas têm direito a
votarem no Enéas, no Espiridião Amin, no Maluf, no Quércia, no Ciro
Gomes, no Sarney, no Collor, no Serra, no Garotinho, no Rui Costa
Pimenta, na Erundina, no Mercadante se se identificarem com uma ou
outra proposta. As pessoas têm direito a votarem nulo se nao se
identificarem com nenhuma.

As pessoas têm direito ate' em votar aleatoriamente (infelizmente,
ainda nao têm o direito de não votarem).

Mas por outro lado, vc tem o direito de protestar contra o voto nulo.
E as pessoas têm o direito de protestar através do voto nulo.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Quem quer 'Speed'?
FROM: "Danni Morais" <ardm@unisys.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/09/2002 17:34

eu tenho virtua, nao sei muito como funciona, mas tenho impressao que voce precisa ter tv a cabo (net) para ter o virtua. acho que o virtua é da net e a directv tem um outro. (pelo menos me falaram isso na época que instalei aqui, não sei se hoje em dia ainda é assim). é rápido, mas tem os seus problemas. 'as vezes nao funciona e inibe o meu servidor pago (unisys) de funcionar tb. já foi bem pior (tenho o virtua desde que praticamente foi lançado), mas de vez em quando ainda fica ruim.

daniela.
----- Original Message -----
From: antonio.psique@ligbr.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, September 09, 2002 7:33 AM
Subject: [ciencialist] Quem quer 'Speed'?


"Léo,

Eu tenho speed. Há um porém nesse negócio. Como você disse, você
vai continuar pagando o seu servidor, mais caro (pois eles cobram mais caro
para conexão rápida) e, junto com isso, pagar o serviço de speed (fora o
que você tem que gastar de início com o preço da instalação do equipamento,
compra de placa, etc.). Agora, eu tenho um amigo que tem uma conexão rápida
através de um negócio chamado Virtua. A vantagem é que, nesse, não há a
necessidade do servidor. Você se livra do servidor. Fica muito mais barato
e a gente se livra de um intermediário a mais (ou seja, de burocracia). Eu
só soube disso depois de ter instalado o Speedy aqui. Eu não sei como se
faz com esse Virtua, mas talvez alguém outrem possa dizer.

Agora, speed é que nem forno de microondas, petróleo e Internet:
depois que a gente tem, não consegue mais conceber a vida sem.

Inté,
Belisário"




Oi gentem
Não sabia que a instalação 'banda larga' teria um custo tão alto!
No ano de 2000 adquiri um equipamento DVI da Telemar. Comprei um pacote que
incluia a placa de modem (ISDN Telles.PC-ADAPTER = 128 Kbps). Jamais intalei
tal placa e agora, sabendo do custo, aceito ofertas.
Cordialmente, Antonio Renato.



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] off topic: tels. do LNLS
FROM: "Terezinha Costa" <terezinhac@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/09/2002 17:39

Por favor, ignorem a mensagem com o subject acima.
Obrigada
Terezinha
----- Original Message -----
From: "Terezinha Costa" <terezinhac@bridge.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, September 10, 2002 12:30 PM
Subject: [ciencialist] off topic: tels. do LNLS


> Caros,
> desculpem a msg. off topic. Preciso com urgência dos telefones do
> Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, mais especificamente do Roberto
> Medeiros. Os números que tenho não respondem. Se alguém puder me ajudar,
> agradeço.
> Terezinha
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, September 07, 2002 2:34 PM
> Subject: [ciencialist] superpopulação e seleção de grupo
>
>
> Oi,
>
> Manuel escrevera:...uma seleção de grupos no sentido forte da
> expressão, ou seja, aquele grupo específico cuja estratégia de
> reprodução é capaz de manter uma relação de equilíbrio entre a
> população e os meios de subsistência (em detrimento da máxima
> propagação dos genes e do sucesso reprodutor dos indivíduos) tem mais
> chances de se perpetuar que os demais. É essa seleção de grupos que
> faz com que, nos indivíduos, existam adaptações não para a
> sobrevivência dos próprios indivíduos, mas para a perpetuação da
> espécie. A título de ilustração, cito o caso do melharuco azul. Os
> indivíduos dessa espécie de ave alteram a sua reprodutibilidade
> conforme o ambiente: na Córsega, põem em média seis ovos por ninho,
> já na Provença, a média é de nove ovos. O etólogo J. Blondel realizou
> experimentos com o melharuco azul da Córsega, e constatou que essas
> aves são perfeitamente capazes de criar e de alimentar outros
> filhotes além dos da sua ninhada, ou seja, no melharuco azul da
> Córsega verifica-se uma capacidade reprodutiva ociosa.
>
> Navarro: Não sei como explicar este fenômeno, mas é interessante.
> Isso seria um outro tipo de seleção de grupo, mas imagino que afirmar
> isso deve ser bastante polêmico. Tem sempre aquela história: Um
> indivíduo que botasse mais ovos teria vantagens. Mas aí todos
> começariam a botar mais ovos e a população entraria em colapso. É uma
> situação complicada.
>
> Manuel: Considere a seguinte hipótese: a população, que se divide em
> hordas ou grupos, entra em colapso mas, no entanto, não é totalmente
> exterminada. As catástrofes são momentos de ruptura, tendem a ocorrer
> rapidamente, e os poucos agrupamentos de indivíduos que restariam não
> seríam necessariamente os mais prolíferos, mas aqueles cuja reação a
> uma situação de superpopulação catastrófica é a mais adequada. P.
> ex., aqueles grupos cujos indivíduos, em tais circunstâncias de
> stress, defendem com mais eficiência o seu território (muitas vezes,
> para tanto, fortalecendo os laços de cooperação), gastam mais tempo e
> energia na prospecção de alimentos do que em atividades sexuais e no
> cuidado com os recém-nascidos, etc.
>
> Após a catástrofe, os indivíduos dos grupos sobreviventes voltam a
> ser selecionados segundo a sua eficiência reprodutiva, até que uma
> nova situação de superpopulação seja instaurada. Só que, desta vez, e
> por já existirem mecanismos de adaptação a essas circunstâncias, a
> catástrofe será menos dramática que a anterior. E assim
> sucessivamente. Com o tempo, as oscilações da população tendem a se
> amenizar, diminuindo progressivamente a distância entre a crista
> (pico populacional) e o vale, até que, enfim, a espécie atinge uma
> situação de equilíbrio e de estabilidade dentro do ecossistema.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
>
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Voto
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/09/2002 18:00

Nossa Luciana!

Quase chorei.
Mas ñ querendo sacanear (já sacaneado), vou me restringir a uma única pergunta para o palavrório todo:
Se vc ñ encontra nenhum candidato q lhe preencha os mínimos requisitos deve fazer o q?

Tá bom, tá bom. Vai lá mais uma pergunta de xepa: Deve votar no menos pior?

Inté+
Mauro
----- Original Message -----
From: *...LuNaLiLiTh...*
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, September 10, 2002 10:56 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Voto


Votar nulo sempre será um "protesto" que não vai dar em nada. Em nada de construtivo!

Como não deram todos os votos nulos até hoje.

Votar nulo é uma omissão desesperançada e preguiçosa, um "romantismo" pernicioso, já que as pessoas que assim "votam"..continuam depois desfrutando e criticando seu país, que então passa a ser movido pela credulidade, esperança e cidadania via erro e via acerto de outros, que votam, que crêem, que se arriscam!

Podemos criticar a corrupção, tentar entendê-la, desmotivá-la, puni-la, vigiá-la, prevení-la, porque afinal, o poder "pode" corromper, poderia corromper até mesmo muito dos que sentados do altos de suas criticas à corrupção, não resistiram muito tempo a máquina da sedução. O poder corrompe já na Grécia se discutia, mas votar nulo, não resolverá a corrupção... O preconceito não construiu nada evoluído até hoje, pelo contrário, assassinou as perspectivas e as diferenças!

Podemos sim, mas ai dá mais trabalho do que só votar nulo e criticar, podemos escolher deputados, senadores, governadores, presidentes, com cuidado e lucidez, enxergá-los além da maquiagem manipuladora da mídia, sabermos Quem são eles? O que eles querem? O que eles oferecem? E o quanto podem e sabem fazer, Pesquisando, se informando, colhendo dados e acompanhando a trajetória do candidato, não é só votar, mas acompanhar, verificar se suas "promessas" foram cumpridas...se por onde ele tenha passado, se passado, o que ficou, realizou de fato, em suas cidades, estados, municípios?

Se elas se desenvolveram, e se sim há que preço? Aumentando a pobreza, destruindo recursos naturais?

As idéias do seu parlamentar são de ponta? Atualizadas? Ele realmente entende das nossas necessidades? Sabe falar a língua do povo e traduzir em leis? Está preparando para o desafio que é ser brasileiro e cuidar do Brasil, e o mais importante, que age como uma vacina para a corrupção, a serviço de que e /ou quem estão tais habilidades?

Qual a real motivação desse candidato? Ele tem que ter apenas uma qualidade para que, um dia enfrentando a possibilidade e a pressão da corrupção, ele resista. Tem que amar o Brasil, tem que gostar de gente, de ser humano, tem que doer nele a miséria, tudo isso tem que despertar nele um sentimento de compromisso, de inevitável responsabilidade, como se dependesse dele, e de suas idéias e ações toda e qualquer mudança.

Para ser um bom e necessário político, filosofo, artista, médico, professor... tem que gostar e se importar com o ser humano, se emocionar com ele, lutar com ele e por ele, pela dignidade e prosperidade da vida em todo seu potencial!

As pessoas não precisam de ilusão, mas precisam crer que podem e tem o direito de lutar pelo seu futuro. Mas nós sabemos que a grande maioria é muito frágil e manipulável devido a falta de opção, por isso se torna cada vez mais importante, e crucial o posicionamento de qualquer um, vêr os erros e acertos, as mentiras, " a corrupção" mas para denunciá-la, e ajudar ao crivo do eleitor, não para lhe roubar mais direitos, lhe tirar a esperança e com ela a força motriz da mudança, porque em cada candidato eleito há uma multidão se movendo com ele, e ele pode muito, por ter esse endosso, dai a responsabilidade, daí a necessidade de se pensar no todo, não no específico, porque tudo esta conectado, é o momento da coletividade, não do individualismo, dos "justos seremos fortes" como diz Chico Buarque em Os saltimbancos...

Votar nulo sempre será um "protesto" que não vai dar em nada. Mas o voto de pessoas inteligentes e capazes de ver e criticar nosso falido sistema, poderia ser de grande ajuda se direcionassem tal habilidade para encontrar soluções, filtrar os caminhos viciados e apontar opções com muito mais segurança do que muitos que inconscientes da sua força, e desse quadro, votam suscetíveis a estereótipos e embalagens cheirosinhas.

O tempo urge!

Votar nulo não resolve nossa necessidade um governo que lute e que garanta o futuro já tão comprometido do Brasil.

Sim pode até ser um posição pessoal, mas então é tão nociva quanto a do corrupto que só pensa no bolso dele!

Votar nulo, não diminuirá nossa pobreza, nem redistribuirá melhor nossas riquezas, muito menos atingirá a consciência de corruptos, verdadeiros, ou em potencial, nunca na história, houve crescimento e /ou mudança construtiva, se não pela conscientização, motivação, crédito, esperança...inovação e ação!




Se omitir também é se responsabilizar!

Luciana Martuchelli



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Bronca
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/09/2002 20:15

Oi gentem
Estou assistindo o programa "Show do Milhão" no SBT.
O apresentador, Sílvio Santos, solicita que internautas enviem perguntas.
Em meados do ano passado enviei 860 perguntas. Eles reformularam as
perguntas que enviara, apresentando-as, e não pagaram aquilo que prometem.
Enviei e-mails para muitas pessoas e listas "Yahoo!" (Até que 'bloquearam'
todos os meus e-mails), indignado, com sentimentos de vingança. Recebi
algumas respostas de pessoas que passaram pelo mesmo dissabor.
É isso aí.
Obrigado pela atenção.
Antonio Renato.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Speed
FROM: "Iury Machado" <iury.machado@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/09/2002 21:47


-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Segunda-feira, 9 de Setembro de 2002 13:42
Assunto: [ciencialist] Re: Speed

[...]So' q. ate' hoje nunca vi uma conexao de 512kbps a uma taxa plena de
transferencia. Na verdade, nem de 256kbps. Ha' ttos gargalos no meio
q. nao sei se ha' alguma vantagem real acima de 128kbps -- os
entendidos no assunto podem nos iluminar.

[]s,

Roberto Takata


Caro Roberto:

A grande diferença entre ADSL e Cable modem é que no caso do ADSL a
conexão é exclusiva, enquanto no Cable é compartilhada.
Isto significa que quando tem muita gente conectada simultaneamente, no
Cable,
você tem 2 gargalos: Sua conexão até o provedor e o backbone da internet.
No caso do ADSL, você tem somente o gargalo do backbone, já que sua conexão
com o provedor é exclusiva.
Além do mais, no ADSL você não precisa pagar um pacote de TV a cabo, o que
no caso do Cable é OBRIGATÓRIO por lei.

[ ],

IM





SUBJECT: Ainda de impulsos nervosos (era 'Velocidade da eletricidade')
FROM: Jayme M Aranha F <jaranha@alternex.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/09/2002 22:52

oi antonio


> [...]
> E esse 'negócio' da despolarização
> independer de estímulo, que o 'Léo' postou
> ("Quinto, impulso nervoso é onda
> mecânica, independente do tipo de estímulo.")?


nao sei se era o que ele queria dizer, mas faz sentido para mim dizer que ela é idependente do tipo de estímulo se entendermos por isso:

1) que vários gêneros de "interferencia" na vizinhança do neuronio, "interferencias" de natureza inteiramente diferentes (alteração de temperatura, compressao mecanica, choque elétrico, substancias químicas, etc) podem funcionar como _estímulo_, isto é, podem levar ao "disparo" do neuronio, o início de uma onda de propagacao de despolarizaçao.

2) em um neuronio isolado, a onda tem sempre a mesma intensidade e velocidade, independente do tipo ou da intensidade do estímulo que foi capaz de fazê-lo disparar.

um abraço
e saudaçoes aos demais e-ciencialists
(sem que sejam por isso essencialistas :)
j


[o pulso ainda pulsa]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Speed X Virtua
FROM: Paulo Sérgio Dias <psdias@globo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/09/2002 23:27

> só soube disso depois de ter instalado o Speedy aqui. Eu não sei como se
> faz com esse Virtua, mas talvez alguém outrem possa dizer.

- Sou assinante do Virtua, servico de Internet a cabo da Net
(empresa da rede Globo que trabalha com televisao a cabo)

- Para assinar o Virtua, e' necessario que o cabo da Net
esteja instalado no seu bairro (ou seja, nos postes da rua).
Aqui em Sorocaba, ha' bairros onde o cabo da Net esta' instalado e
e muitos outros onde o cabo nao esta' instalado.

- Segundo a Net, sou obrigado a pagar pelo acesso ao cabo
(R$ 69,90 por mes) e TAMBEM assinar um provedor de Internet (no meu caso,
a Globo.com, que custa R$ 35,00 por mes). De fato, pelo pouco que li,
tecnicamente o provedor de acesso nao e' necessario, nem no Speedy,
nem no Virtua.

- Em termos de velocidade, considero o Speedy e o Virtua como equivalentes
(uso o Speedy na empresa e o Virtua em casa).

- No Virtua, ha' planos de assinatura
de diversos precos, dependendo da velocidade desejada
(de 128 Mb/s, 256 Mb/s, 384 Mb/s e 512 Mb/s).

- Assino o plano de 256 Mb/s, e considero satisfatorio.

- Apenas duas observacoes finais:

a) Nao va' na onda da propaganda que diz que o Speedy ou o Virtua
sao uma maravilha de velocidade. Eles sao muito melhores que
linha discada/modem, mas ao entrar em sites muito acessados,
ou com muitos recursos tipo Flash, video, etc., o acesso TAMBEM
e' lento.

b) Verifique se o plano que esta' comprando permite que voce acesse
a Internet a partir de um outro computador em rede (caso deseje,
por exemplo, que um segundo micro compartilhe do acesso `a Internet
do seu micro "titular"). Segundo a Telefonica e a Net, isso e' proibido
(mas tecnicamente, mesmo que voce nao pague pelo uso, e' possivel
fazer esse compartilhamento).

Paulo
psdias@globo.com






---
Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.386 / Virus Database: 218 - Release Date: 9/9/2002




SUBJECT: Sonho (n adendo)
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/09/2002 04:50


Antonio Castro escreveu:
"Aí tem uma coisa para os fisicos da lista. No comeco dos meus "voos" eu
fico
bem baixo, paralelo ao chao, e vejo que comeco a flutuar. Nesse comeco, eu
sinto nitidamente meu corpo vibrando e se afastando do chao, como se eu
tivesse provido de um sistema antigravitacional. Nunca senti isso em estado
consciente. De onde vem isso?!"

-=# Corpo paralelo ao chão, vibrando, provido de sistema antigravitacional?
Ato sexual...


"...Tambem por vezes o sonho que tento controlar me parece escapar. Mas, as
vezes, demora o bastante para eu poder pesquisar dentro dele. O maior sonho
lucido que eu tive foi recente. Comecei numa casa onde fui andando por uma
escada e deixando ver o que acontecia. Primeiro, a escada foi ficando mais
estreita, os lugares mais apertados para passar e eu insistia. Aí apareceu
um buraco de onde saiu um rato-monstro (por que esses monstros?) e eu lhe
dei um tapa na fuça, pois sabia que nao podia me fazer mal. Depois me
apareceram uns inimigos-gente, que tambem levaram tapas. ..."

-=# Quando recordamos do sonho, aquilo mais importante é justamente aquilo
que relegamos segundo plano. Quem eram os "inimigos-gente"? Provavelmente
seus educadores. Talvez alguém que lhe tenha incutido a possibilidade de
doença venérea, um rato surgindo de um lugar que vai se estreitando, e que
você vai penetrando. Dar tapas no 'inimigo-gente' é a descatexização do ódio
contido aos seus educadores que, ao incutir o medo às doenças prejudicaram o
desempenho sexual.
Será?

Abraços.
Antonio Renato.




SUBJECT: 8.Re: Velocidade da eletricidade
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/09/2002 04:51


"Lembrar que o condutor está "cheio de elétrons" que, sob a dif de potencial
são "empurrados" numa direção. Em um tubo cheio de água acontece algo
semelhante, se o sistema for incompressível o fluxo da água será
"instantâneo" na outra extremidade do tubo, por maior que seja seu tamanho!
[]s
JR"

----- Original Message -----
From: sergiotaborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, September 03, 2002 10:05 AM
Subject: [ciencialist] Re:Re: Velocidade da eletricidade


"...Outra coisa que vale a pena referir, eu acho, é que os electrões
(cargas electricas mais rápidas , pq mais leves) não viajam à
velocidade da luz e que a sua velocidade média com e sem campo
electrico aplicado não varia muito. A corrente electrica forma-se
porque eles são obrigados a mover-se numa determinada direcção e não
pq eles sejam acelerados (ou seja, que passem a ter uma velocidade
maior)..."

-=# Quem sou eu para querer conceituar eletricidade. Mas posso afirmar que
a condução do impulso nervoso não é uma 'corrente de electrões'. Da
despolarização da membrana neuronal decorre uma troca de iontes dos dois
sinais, não apenas do negativo ou de electrões.
Abraços.
Antonio Renato.

Em tempo: Porque foi instituida essa discussão quanto a transmissão do
impulso nervoso ser de natureza elétrica? Estaria sendo discutida a
possibilidade da bioeletrogenese criar campos eletromagnéticos?




SUBJECT: Fernanda Sais
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/09/2002 05:50

Nas páginas do Ciencialist - Yahoo, seção de links, cita-se o site de 'Fernanda Sais - sobre clonagem'. Clicando no link vem:

> Yahoo!

--------------------------------------------------------------------------------


Whoops! We can't find your page!

The web page you are trying to access doesn't exist on Yahoo! GeoCities.
www.geocities.com/fersaisbr/
Try a search or visit our help area for more information. <

Alguém tem os 'explicamentos'?

[]'
Léo
==================





SUBJECT: Premio dos 2 000 000 - Imperdivel!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/09/2002 06:22

Dados:
Nesse horário o Imperdível está com 1 962 100 visitas às suas páginas. A média dos últimos três dias foi 6 986 visitas/dia.

Prêmio:
Quem me apresentar a cópia da página de entrada do site exibindo a contagem "2000000" ganhará o livro raridade e impecável "Textos Fundamentais da Física Moderna - Sobre a Constituição de Átomos e Moléculas - Niels Bohr - Fundação Calouste Gulbenkian".

Aquele abraço,

Léo
===============




SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Alcatéia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/09/2002 08:43

--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> Que as mulheres da lista nos perdoem, mas o Manuel está certo.
> A maioria das pessoas -- e mulheres constituem 50% -- riem
> das piadas bobas d'A Praça é Nossa, que não requer muita
> inteligência para entendê-las.

Ta', mas como isso demonstra q. as *mulheres* nao gostam de humor
mais refinado?

Mas sim e' bem possivel q. as mulheres depreciem os homens
inteligentes. Elas detestam concorrencia. (Quero ver a ligia dizer q.
eu sou machista agora. :-) Bem, a versao menos carinhosa para conosco
dizia: "Mulheres nao gostam de homens inteligentes porque sao
praticas: nao corre atras do q. nao existe". E' claro q. e'
perfeitamente factivel inverter para uma piada machista.)

(Eu gosto de 'Chapolin Colorado', gosto de 'A Praca e' Nossa', gosto
de 'Casseta e Planeta', gosto de 'Machado de Assis', gosto de 'Wood
Allen', gosto de 'Pica Pau', gosto de 'Looney Tunes'... qual o mal
disso?)

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Viagem a Lua: a prova definitiva
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'Ciencialist (br)'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/09/2002 08:56

Está aí a prova IRREFUTÁVEL de que o homem foi para a Lua. :-))

***

Ex-astronauta é acusado de quase mandar cineasta para o espaço com soco

Bart Sibrel, um homem que confrontou publicamente o astronauta Edwin "Buzz"
Aldrin sobre se ele realmente teria ido à Lua, disse que o herói da Apolo 11
quase o mandou para o espaço com um soco no queixo. Cineasta independente de
Nashville, no estado norte-americano de Tennessee, Sibrel disse que estava
tentando fazer uma entrevista-surpresa com Aldrin, fora de um hotel em
Beverly Hills, quando o astronauta o esmurrou e fugiu. "Eu me aproximei dele
e perguntei se jurava sobre a Bíblia que tinha ido à Lua. E disse que ele
era um ladrão por cobrar para dar uma entrevista por algo que não tinha
feito", contou Sibrel, que manteve o ar insolente mesmo depois de apanhar.

Fonte: http://cnn.com.br/2002/tec/09/11/aldrin/index.html

Alexandre Pimentel Cabral de Medeiros
"Eppur se muove..." (Galileu)


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Ainda de impulsos nervosos (era 'Velocidade da eletricidade')
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/09/2002 08:59

--- Em ciencialist@y..., Jayme M Aranha F <jaranha@a...> escreveu
> 2) em um neuronio isolado, a onda tem sempre a mesma intensidade e
> velocidade, independente do tipo ou da intensidade do estímulo que
> foi capaz de fazê-lo disparar.

Esse e' o modelo usual de neuronio -- em grande parte feito com
neuronios motores (q. levam impulsos ate' os musculos) e
especialmente os neuronios gigantes das lulas q. sao os mais faceis
de se estudar. Nem todos os neuronios seguem esse padrao canonico.
Neuronios da retina, por exemplo, apresentam uma resposta modulada --
a intensidade da resposta grada com a intensidade do estimulo -- e
nao ocorre uma despolarizacao, mas uma hiperpolarizacao.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Alcatéia
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/09/2002 09:18

--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> Manuel: Na verdade, as mulheres adoram homens engraçados. O
problema
> é quando o senso de humor do homem é muito refinado. Pois, para rir
> de piadas inteligentes, é necessário um esforço mental, um trabalho
> de redução fenomenológica (uma "epochê", segundo E. Husserl) sem o
> qual não se pode extrair delas o eidos hilárico. Por isso que
> intelectuais espirituosos, como os desta lista, costumam ser contra-
> selecionados sexualmente, sobretudo pelas loiras. Só lamento não
> vivermos numa civilização alienígena superavançada, onde certamente
> faríamos um enorme sucesso junto às fêmeas. Se não como machos, ao
> menos como animais de estimação.
>
> []'s
> Manuel Bulcão

Que decreto!

Olha, como representante feminino posso dizer que você está certo e
que o problema é quando os intelectuais vêem-se forçados a serem
vulgares no que se refira ao senso de humor, ou "capachos" em matéria
de comportamento ( leia-se "sem voz ativa", submissos e capazes até
mesmo de violentarem-se ) para poderem agradar as fêmeas
escolhidas... Esse é o maior erro, sem dúvida. O problema parece
residir no fato de homens intelectualmente desenvolvidos terem uma
propensão a buscarem mulheres comuns a fim de ensinar-lhes alguma
coisa já que homens, de um modo geral, não suportam a idéia de
serem "menores" que uma mulher, tanto em altura quanto em matéria de
inteligência...

Conselho: Nunca ceda à tentação de ser agradável a um grande número
de mulheres. Com certeza, as que se sentirem bem ao seu lado do
jeito que você for, mesmo que em número bastante reduzido, valerão à
pena... as outras só criarão situações não tão prazeirosas a longo
prazo.

Ósculos e amplexos...

Lígia




SUBJECT: Scidev.net
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/09/2002 14:11

Recebi a mensagem abaixo.

> Hi Luis
> I wonder if you got my last message asking you to remove me from
the list
> (ciencilist). It is interesting but i cannot cope with so many
messages in
> my mailbox!! Por favor, tira o meu nomw da lista. Obrigado.
>
> My work with scidev.net is building collaborations in Latin America
and
> Africa. It would be very good if you could put out a message to
ciencialist
> telling people about scidev.net and asking them to register. We are
planning
> in the near future to develop a Latin American gateway for the
site, in
> Spanish/Portuguese and with regional content. For this, I am seeking
> regional contributors.
>
> Best wishes
> Dr Tom Hewitt

Entao tai o recado... um cadastro no Scidev.net nao faz mal a
ninguem. :-)

Se alguem estiver (realmente) interessado em trocar ideias com o
Hewitt, eh soh falar que eu passo o mail dele em pvt.

Ateh
Luis Brudna





SUBJECT: Re: Alcatéia
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/09/2002 14:48

> De: Takata
>
> --- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> > Que as mulheres da lista nos perdoem, mas o Manuel está certo.
> > A maioria das pessoas -- e mulheres constituem 50% -- riem
> > das piadas bobas d'A Praça é Nossa, que não requer muita
> > inteligência para entendê-las.
>
> Ta', mas como isso demonstra q. as *mulheres* nao gostam de humor
> mais refinado?

Não demonstra. Nem eu queria demonstrar. Mas mulheres desprezam
com mais freqüência homens mais sensiveis (pois os associam à
fragilidade, fraqueza) do que os homens desprezam mulheres com
esta característica. Senti isso na pele a vida toda.

Eu já ouvi de mulheres (daria nomes e endereços não fosse o
impedimento ético) dizerem que não queriam se esforçar nos estudos
ou na carreira profissional, mas canalizar esforços para
encontrar um marido que as sustentasse. Enfim, estas que conheci,
não queriam ser sensíveis e inteligentes, mas gostosas, atraentes
e... donas de casa.

Também testemunhei incrédulo a queda apaixonada de uma garota
(que eu considerava inteligentíssima e sensível) por um ogro
do tipo "cala-boca-mulher-vá-buscar-mais-cerveja". Casou-se com
o desgraçado para desespero dos pais dela. Apanha quase
todo dia. Parece que goxtcha! Vai entender??

> (Eu gosto de 'Chapolin Colorado', gosto de 'A Praca e' Nossa', gosto
> de 'Casseta e Planeta', gosto de 'Machado de Assis', gosto de 'Wood
> Allen', gosto de 'Pica Pau', gosto de 'Looney Tunes'... qual o mal
> disso?)

E eu gosto dos "Três patetas", gosto do "Coragem, o cão covarde",
gosto do "Laboratório de Dexter", sou tarado pelas "Saber J"...

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: [ciencialist] Re: As questões do tempo
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/09/2002 14:55

Leo: (d) A excentricidade da órbita da Lua ao redor da Terra é irrisória; até os cálculos das viagens à Lua são feitos na base de órbita circular (as pequenas correções são feitas pelos motores da cápsula -- em geral, tipo ar comprimido). Se a Terra 'desaparecesse' a tangente à órbita seria a mesma quer seja circular ou elíptica; se quiser considerar elipse, a circunferência osculadora nesse ponto seria a órbita circular... portanto, uma só tangente!

José Renato: A questão toda é que todo movimento é relativo a... algum referencial. Parece-nos que a Terra está "paradona", sem rotação, sem translação, sem deslocamento para o Ápex, sem o deslocamento da própria Via Láctea em relação às outras galáxias, e, esses dois últimos movimentos nem são considerados em qualquer cálculo de velocidade que seja feito pelas agências de viagens espaciais. Para se ter uma noção, um habitante próximo a linha do equador, devido somente ao movimento de rotação da Terra, está a uma velocidade de 1666,7 Km/h... e nem percebe. Se somarmos às outras velocidades dos deslocamentos mencionados acima seremos classificados como pilotos de teste. E ainda tem gente empolgada para correr a 340Km/h!

Leo: E, "influência das demais massas na área", como cita, é um tanto 'pesado' demais? Seriam influências astrológicas?

José Renato: Veja que na minha frase, de onde vc tirou esse trecho, está com a idéia completa de quais são as massas que influenciarão, veja:
[Se a Terra desaparecesse de repente a Lua tomaria uma trajetória tangente à elipse de translação, já que não teria a atração da Terra, e passaria a sofrer de forma significativa força da gravidade das demais massas na área, principalmente do Sol. Entretanto, creio que continuaria em seu movimento de rotação.]
O "pinsamento" curto que vc fez nela é que deixou margem para o seu comentário isotérico acima.

Por enquanto, aquele abraço lunático (sem rotação),
Léo

Por enquanto, daqui pra lá com rotação... de lá pra cá sem rotação.
Abraços.
José Renato
_______________________
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, September 05, 2002 10:39 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: As questões do tempo


José Renato escreve:

>Caro Léo, seu raciocínio é bem interessante, mas não se enquadra nesse caso, visto que a Lua não está rigidamente ligada à Terra, nem sua translação em volta da Terra é circular, mas sim elíptica. Se a Terra desaparecesse de repente a Lua tomaria uma trajetória tangente à elipse de translação, já que não teria a atração da Terra, e passaria a sofrer de forma significativa força da gravidade das demais massas na área, principalmente do Sol. Entretanto, creio que continuaria em seu movimento de rotação.<

Léo (d)escreve:

Acredito que a minha mensagem logo acima da sua (pelo menos na ordem com que as recebo!) seja bastante esclarecedora quanto à rotação própria da Lua.
Vamos comentar algo mais pertinente a essa sua mensagem:

(a) A menos do conceito de 'rigidamente' (que não cabe no caso), a Lua está presa gravitacionalmente à Terra. Pelo simples jogo de forças gravitacionais, se o Sol desaparecesse misteriosamente a Lua continuaria transladando ao redor da Terra. A nova trajetória do centro de massa do sistema Terra/Lua, abstraindo-se das minúsculas ações dos demais planetas do ex-sistema solar, seria bem próxima de uma reta.

(b) Sob o ponto de vista gravitacional atual, para o Sol, não há o par Terra/Lua, há um miserável ponto dotado de irrisória massa a apenas 1.500.000 km. A deformação que esse pontinho Terra/Lua causa no espaço já deformado pelo Sol é desprezível. Sobre isso recomendo dar uma passada d'olhos em um trabalho do Imperdível [ Modelo da gravitação (Espaço deformado) - item 72 da Sala 05 - www.feiradeciencias.com.br/sala05/05_72.asp ].

(c) Gravitacionalmente a Lua não pertence à Terra e sim ao Sol, basta comparar as forças individualmente do Sol/Terra e Sol/Lua.

(d) A excentricidade da órbita da Lua ao redor da Terra é irrisória; até os cálculos das viagens à Lua são feitos na base de órbita circular (as pequenas correções são feitas pelos motores da cápsula -- em geral, tipo ar comprimido). Se a Terra 'desaparecesse' a tangente à órbita seria a mesma quer seja circular ou elíptica; se quiser considerar elipse, a circunferência osculadora nesse ponto seria a órbita circular... portanto, uma só tangente! E, "influência das demais massas na área", como cita, é um tanto 'pesado' demais? Seriam influências astrológicas?

Por enquanto,

aquele abraço lunático (sem rotação),

Léo
===========================






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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Alcatéia
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/09/2002 15:54

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> > Que as mulheres da lista nos perdoem, mas o Manuel está certo.
> > A maioria das pessoas -- e mulheres constituem 50% -- riem
> > das piadas bobas d'A Praça é Nossa, que não requer muita
> > inteligência para entendê-las.
>
> Ta', mas como isso demonstra q. as *mulheres* nao gostam de humor
> mais refinado?

L: Proponho um teste aos homens inteligentes desta lista ( vc
incluso:)):

Contem a mesma piada que julgarem inteligente para todas as mulheres
que conhecerem. A que rir assim que vocês acabem de contá-la sem
ficar esperando pelo final da mesma, merece o prêmio...


> Mas sim e' bem possivel q. as mulheres depreciem os homens
> inteligentes. Elas detestam concorrencia. (Quero ver a ligia dizer
q.
> eu sou machista agora. :-)

L: Takata... já respondi ao Manuel Bulcão a respeito disso. Afirmo
que temos uma visão sobre o assunto diametralmente oposta :) Ah, e
você
continua sendo machista... não adianta disfarçar ;)


Bem, a versao menos carinhosa para conosco
> dizia: "Mulheres nao gostam de homens inteligentes porque sao
> praticas: nao corre atras do q. nao existe". E' claro q. e'
> perfeitamente factivel inverter para uma piada machista.)

L: Hum... O problema é que os homens de um modo geral caem de
quatro diante de uma mulher que tenha outros atributos que não
propriamente a inteligência... prova disso é a Carla Perez ganhar um
salário milionário enquanto uma pesquisadora de qualquer instituto
tem que se contentar com a "ração" padronizada que o estado
distribui. Aí então os homens vêm e dizem: Ah, mas vai ver que a
pesquisadora não tem o "patrimônio" da Carla Perez... enfim. É
justamente aí que as despeitadas pela falta de "patrimônio"
acabam "alcunhando" os homens de menos dotados de inteligência ( não
chamei de burros propriamente...).

Bem, além disso está o fato de homens em geral amarem tanto o futebol
que fazem outros homens completamente desprovidos de inteligência
mental ganharem milhões... e virarem símbolos sexuais! Haja visto
Ronaldinho... bem, estes normalmente encontram seus pares nas
cabeças oxigenadas de representantes femininas então nem tudo está
perdido. Basta que jogadores de futebol continuem sendo lindos para
essas representantes em especial...

Outro motivo: homens deixam suas companheiras solitárias enquanto
vão enriquecer seus cérebros vivendo imersos em seus mundos de
cálculos ( ou copos de cerveja...). Daí até mesmo um tapado como o
Bam-Bam do BBB "vira" alguém especial!

Uma forma de sair desse ciclo vicioso seria o homem entender a mulher
e vice-versa... eu por exemplo não entendo os homens. Se eles
encontram uma mulher que lhes dê tudo, saem e vão buscar "coisinhas
de Jesus" por aí... se a mulher os destrata e corneia, ficam
gamadões.


> (Eu gosto de 'Chapolin Colorado', gosto de 'A Praca e' Nossa',
gosto
> de 'Casseta e Planeta', gosto de 'Machado de Assis', gosto de 'Wood
> Allen', gosto de 'Pica Pau', gosto de 'Looney Tunes'... qual o mal
> disso?)


Só uma perguntinha: tem alguma diferença substancial entre o cérebro
masculino e o cérebro feminino além do número a mais de neurônios que
o de um homem precisa ter para que se equipare ao de uma mulher?

Bjus, Lígia






SUBJECT: lcatéia
FROM: "valderes" <valderesr@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/09/2002 16:17


Olá lista!

Continuando a mensagem pseudo off line e contanto com um pouco de
antropologia pessoal
concordo com o Manuel sobre mulheres gostarem de homens que nos façam rir.
Discordo da idéia de mulheres gostarem de homens engraçados.
Brincando com as palavras de uma mensagem anterior, fico feliz por poder
selecionar sexualmente homens pela quantidade de sinapses, QI e
processamento mental rápido! (risos)
Concordo plenamente com a Lígia ( e não é troca de gentilezas entre
mulheres!) que alguns homens tb não suportam mulheres inteligentes e
procuram sempre algumas que possam ser "adestradas".
Sigam o conselho da Lígia . Além de ser sábio, este pitaco tem um profundo
senso de humanidade e psicologia: ser o que somos. Gostará de nós os quais
tiverem afinidades.
Logo, fiquem felizes homens da lista, deve haver uma certa porcentagem
dentro destes 50 % de humanos mulheres no mundo que não olham somente para a
massa corporal do sexo oposto!

Um abraço,
Valderes






SUBJECT: Re: [ciencialist] Premio dos 2 000 000 - Imperdivel!
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/09/2002 17:35

On Thu, 12 Sep 2002, Luiz Ferraz Netto wrote:
> Dados: Nesse horário o Imperdível está com 1 962 100 visitas às suas
> páginas. A média dos últimos três dias foi 6 986 visitas/dia.
> Prêmio: Quem me apresentar a cópia da página de entrada do site
> exibindo a contagem "2000000" ganhará o livro raridade e impecável
> "Textos Fundamentais da Física Moderna - Sobre a Constituição de
> Átomos e Moléculas - Niels Bohr - Fundação Calouste Gulbenkian".
> Léo ===============

Nada que um photoshop não resolva.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.




SUBJECT: Re: Alcatéia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/09/2002 18:36

--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> Não demonstra. Nem eu queria demonstrar. Mas mulheres desprezam
> com mais freqüência homens mais sensiveis (pois os associam à
> fragilidade, fraqueza) do que os homens desprezam mulheres com
> esta característica. Senti isso na pele a vida toda.

Bem, entao faca o tipo "Wood Allen" ou "Garoto Bombril"... re re.
Tem muitas maezonas por ai'. A fauna e' vasta e diversificada.

Ou va' malhar vagabundo!

> Também testemunhei incrédulo a queda apaixonada de uma garota
> (que eu considerava inteligentíssima e sensível) por um ogro
> do tipo "cala-boca-mulher-vá-buscar-mais-cerveja". Casou-se com
> o desgraçado para desespero dos pais dela. Apanha quase
> todo dia. Parece que goxtcha! Vai entender??

> E eu gosto dos "Três patetas", gosto do "Coragem, o cão covarde",
> gosto do "Laboratório de Dexter", sou tarado pelas "Saber J"...

Justapondo-se esses dois ultimos paragrafos, acho q. vc assiste com
satisfacao ao "Johnny Bravo"...

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Alcatéia
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 04:56

Alô Lígia,

Por favor não leve a sério as nossas brincadeiras.

[]'s
Manuel Bulcão
PS.: "...Que você descubra que rir é bom, mas que rir de tudo é
desespero." (Frejat)




SUBJECT: Re: superpopulação e seleção de grupo
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 06:47

Oi,

Manuel: Considere a seguinte hipótese: a população, que se divide em
hordas ou grupos, entra em colapso mas, no entanto, não é totalmente
exterminada. As catástrofes são momentos de ruptura, tendem a ocorrer
rapidamente, e os poucos agrupamentos de indivíduos que restariam não
seríam necessariamente os mais prolíferos, mas aqueles cuja reação a
uma situação de superpopulação catastrófica é a mais adequada...

Takata: Mas isso ai' acima e' selecao de individuo (ou de genes para
os mais extremistas) e nao de grupo.

Manuel: Seria uma seleção de indivíduos caso a espécie em questão
fosse um amálgama de indivíduos isolados, animais de hábitos
solitários que só se reúnem para acasalar, como a onça, a maioria dos
répteis, etc.

Acontece que muitas espécies são constituídas de organizações maiores
que os organismos indivíduais, os grupos, no seio dos quais os
indivíduos estabelecem, além das relações sexuais, relações
permanentes de prospecção alimentar, de aprendizado, de cooperação
com vistas à mútua proteção, à defesa do território, à caça e, entre
alguns primatas, relações de troca (toma lá, dá cá; uma banana por um
cafuné). Nesses casos, entre os espécimes e a espécie há o grupo à
margem do qual os indivíduos não sobrevivem; ou, como diria o démodé
Karl Marx, trata-se de espécies cujos indivíduos são um produto
social.

Nessas espécies, são os grupos (estruturas formadas por indivíduos)
que competem entre si pelos recursos vitais, e por meio desta
competição ocorre uma seleção: alguns agrupamentos sobrevivem, outros
desaparecem. Claro que essa seleção de grupos não substitui a seleção
de indivíduos, vale dizer, não há uma substituição cabal de uma pela
outra, mas tão-somente uma "sobreposição", isto é, os dois tipos de
seleção ocorrem simultaneamente. Com efeito, entre os chimpanzés de
uma mesma horda há competição (e, portanto, seleção de indivíduos),
mas não ao ponto de comprometer a coesão social, pois é através
desta - da estrutura grupal - que os indivíduos próximos competem com
os mais distantes. Em outros termos, os indivíduos da espécie X
competem entre si diretamente dentro do grupo e indiretamente por
intermédio dos grupos.

Mas como, em tese, entre os indivíduos de um mesmo grupo há mais
genes iguais do que diferentes, pode-se dizer então que a unidade
selecionada não é o grupo, mas o "pool" genético: como os meus
parentes compartilham comigo um número maior de genes, ao protegê-
los, ao formar com eles alianças duradouras não estou senão
contribuindo para que os meus próprios genes se propaguem, só que não
diretamente, mas "através dos meus parentes". Trata-se, pois, de
seleção de parentesco, e não de seleção de grupo.

Os liberais de direita vomitam (de nojo e mal-estar) diante da idéia
de uma realidade superior ao indivíduo; de que os indivíduos são
partes de um todo; de que essa totalidade "social" apresenta algum
grau de autonomia. Por isso que abominam a expressão `seleção de
grupos'. Margaret Tatcher, a Dama de Ferro, costumava dizer que `não
existe sociedade, mas apenas indivíduos.' E já que não se pode negar
a existência de abnegação e de desprendimento, os ultra-liberais logo
interpretam esse altruísmo dos indivíduos como uma manifestação sutil
(por vias tortuosas) do egoísmo dos genes. É, para tudo existe uma
explicação `ad hoc'.

Sabe-se que os genes são selecionados por meio da sua manifestação
fenotípica. Ocorre que um gene pode contribuir para mais de uma
característica individual; e, no mais das vezes, um único caráter é
determinado por uma seqüência ou combinação de genes. Logo, os genes
não são selecionados isoladamente, mas em conluio, ou seja, a seleção
natural opera não sobre genes solitários, mas sobre alianças ou
grupos de genes – seleção de grupo, só que de genes, não de
indivíduos.

A) Não é seleção de grupos de indivíduos, mas de pool's genéticos
(grupos de genes); B) Não é seleção de pool's genéticos (grupos de
genes), mas de grupos de indivíduos.

Eu prefiro a opção "B". E você?

Abraços,
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: Ainda de impulsos nervosos (era 'Velocidade da eletricidade')
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 07:23


oi antonio


> [...]
> E esse 'negócio' da despolarização
> independer de estímulo, que o 'Léo' postou
> ("Quinto, impulso nervoso é onda
> mecânica, independente do tipo de estímulo.")?


nao sei se era o que ele queria dizer, mas faz sentido para mim dizer que
ela é idependente do tipo de estímulo se entendermos por isso:

1) que vários gêneros de "interferencia" na vizinhança do neuronio,
"interferencias" de natureza inteiramente diferentes (alteração de
temperatura, compressao mecanica, choque elétrico, substancias químicas,
etc) podem funcionar como _estímulo_, isto é, podem levar ao "disparo" do
neuronio, o início de uma onda de propagacao de despolarizaçao.

###- Um estímulo luminoso não é capaz de disparar o impulso. -###

2) em um neuronio isolado, a onda tem sempre a mesma intensidade e
velocidade, independente do tipo ou da intensidade do estímulo que foi capaz
de fazê-lo disparar.

###- Nas fibras amielínicas, como no caso daquelas que transmitem a
sensibilidade térmica, a intensidade do impulso está na dependência da
intensidade do estímulo. -###

um abraço
e saudaçoes aos demais e-ciencialists
(sem que sejam por isso essencialistas :)
j


[o pulso ainda pulsa]


Um forte abraço.
Antonio Renato.




SUBJECT: Um, não vive sem o outro.
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 07:24


"Que as mulheres da lista nos perdoem, mas o Manuel está certo.
A maioria das pessoas -- e mulheres constituem 50% -- riem
das piadas bobas d'A Praça é Nossa, que não requer muita inteligência
para entendê-las.

Mulheres vulgares -- leia-se comuns -- gostam de homens vulgares.
Estas gostam do tipo "feio, forte e formal". Inteligência refinada é
não é requisito essencial.

Já ouvi mulher dizer que prefere os tipos cafajestes! PQP! Como dizia
o Nelsão "As mulheres não gostam de apanhar, só as normais!".

[]

Alexandre Medeiros"


Oi
Em se tratando do ser humano, JAMAIS GENERALIZAR! Como nas impressões
digitais ou no genoma, somos únicos.

Certa vez tomei conhecimento de uma pesquisa onde se havia constatado que
as crianças do sexo masculino que estavam cursando nível primário, se
destacavam mais em matérias que dependiam de raciocínio, como por exemplo a
aritmética e a geometria ao passo que as do sexo feminino tinha melhor
'perfromance' naquelas que estariam na dependência de memória, como por
exemplo as línguas, geografia e história.
Os homens têm mais aptidão em tarefas que dependam de força física, como
por exemplo, carregar um piano ou montar uma peça do mobiliário, ao passo
que as mulheres demonstram mais aptidão em tarefas que dependam da
coordenação motora, como por exemplo a datilografia e os trabalhos manuais.
No entretanto, de maior relevâmcia ao observador das diferenças entre os
dois sexos é que, para que os órgãos genitais desempenhem as suas funções é
impressindível a mobilização de dois seres humanos com sexos opostos.
Acompanhando a especulação de que um Homem é constituido por órgãos
(Coração, pulmões, rins, fígado,etc) e que, a cada órgão é imputada uma
função, teríamos na genitália um órgão cuja função não encontra ressonância
no próprio organismo ao qual pertence. A função genital exptrapola o limite
do organismo como um todo, exigindo a mobilização de um segundo organismo de
sexo oposto.
Concluindo: Para que um indivíduo humano tenha todos os seus órgãos
funcionando, é necessário a conjunção de um macho com uma fêmea!
O macho e a fêmea se complementam transmutando-se em um único todo.
Quando dizemos o Homem (Ser humano), não poderemos nos estar referindo a um
homem ou a uma mulher e sim a um casal!
E tenho dito.

Mas, a propósito: Sabem porque as louras estão colocando para-raios em seus
automóveis? Para evitar sequestro relampago.
Antecipadamente peço desculpas pela piadinha machista.
Antonio Renato.




SUBJECT: Re: Alcatéia
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 08:36

Oi,

Alexandre: Enfim, estas que conheci, não queriam ser sensíveis e
inteligentes, mas gostosas, atraentes e... donas de casa.

Manuel: Eu só queria ganhar muito dinheiro para poder sustentar uma
dessas gostosas e atraentes. E, sinceramente, nem me incomodaria de
ter um sócio.

Takata: Eu gosto de 'Chapolin Colorado', gosto de 'A Praca e' Nossa',
gosto de 'Casseta e Planeta', gosto de 'Machado de Assis', gosto
de 'Wood Allen', gosto de 'Pica Pau', gosto de 'Looney Tunes'... qual
o mal disso?

Alexandre: E eu gosto dos "Três patetas", gosto do "Coragem, o cão
covarde", gosto do "Laboratório de Dexter", sou tarado pelas "Saber
J"...

Manuel: Eu gosto da Playboy, da Penthouse, da Sexy, da Ele & Ela,
gosto dos romances da Adelaide Carraro e do Paulo Coelho, gosto dos
Programas do Ratinho e do Gugu Liberato, adoro o Nelson Ned, o Moacir
Franco e o Agnaldo Timóteo, voto no Garotinho... qual o mal disso? E,
assim como o Takata, gosto muito de 'Pica Pau'(o passarinho, é
claro!).

[]'s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: Seleção de espécies
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 10:30

Oi,

Takata: Sobre o "provavel" tenho serias duvidas. 'Possivel' e' -- sei
q. estou devendo as condicoes especiais em q. isso poderia ocorrer.
Mas de todo modo seria preciso haver um mecanismo populacional para
impedir a proliferacao de 'traidores egoistas'.

Manuel: Isso me fez lembrar de uma afirmação do Nietzsche: "os mais
fortes e os mais felizes são fracos, quando têm contra si os
instintos organizados do rebanho, a pusilanimidade dos fracos e o
grande número."

Acho perfeitamente factível que os 'medíocres' se aliem para derrotar
ou mesmo eliminar os poucos que superam a 'média'.

Os estupradores teriam mais sucesso darwiniano se não existisse um
ordenamento jurídico que os impedisse de agir. Ora, estupro dá cadeia
e, aqui no Brasil, a lei permite o aborto nos casos em que as vítimas
de violência sexual engravidam.

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: Voto
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 11:01

> ----- Original Message -----
> From: *...LuNaLiLiTh...*
> To: ciencialist@y...
> Sent: Tuesday, September 10, 2002 10:56 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Voto
>
>
> Votar nulo sempre será um "protesto" que não vai dar em nada. Em
nada de construtivo!
> Como não deram todos os votos nulos até hoje.
> (...)
> Votar nulo, não diminuirá nossa pobreza, nem redistribuirá melhor
nossas riquezas, muito menos atingirá a consciência de corruptos,
verdadeiros, ou em potencial, nunca na história, houve crescimento
e /ou mudança construtiva, se não pela conscientização, motivação,
crédito, esperança...inovação e ação!
> Se omitir também é se responsabilizar!
>
> Luciana Martuchelli


Luciana,

Hum... email "engajado" este seu. Agora que você apontou todas as
prováveis consequências e mazelas do voto nulo, gostaria que você me
desse uma luz quanto a qual dos candidatos se encaixa nessa proposta
de "crescimento e /ou mudança construtiva, se não pela
conscientização, motivação, crédito, esperança...inovação e ação!"?
Procurar por um candidato político merecedor de confiança, a meu ver,
é tão utópico quanto acreditar que a Grande Fraternidade Branca
Universal tem uma base de lançamento de Ufos em Vênus...

O que eu posso dizer com os pés no chão, olhando nos olhos de cada um
daqueles candidatos que desfilam diante de meus olhos atentos na
telinha de TV todos os dias, o que eu vejo é: "Vote em mim
PELAMORDEDEUS, eu também quero mamar!!".

Telepatia? Premonição? Sexto sentido? Não... experiência, muita
experiência... infelizmente. É só tentar "ver". Vontade de que
este país mude eu tenho, e muita. O problema é que os candidatos não
mudam e qualquer das propostas de mudança deles é pura demagogia. A
sua ilusão (maia?) ainda é grande, dá prá notar no seu email que você
realmente acredita no que diz. Mas, por favor, tente "ver"...
depois aponte-me um candidato realmente digno. Só não vale dizer que
foi a Grande Fraternidade Branca que o enviou... :))

Bisous, Lígia





SUBJECT: Re: Alcatéia
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 13:55

--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> Alô Lígia,
>
> Por favor não leve a sério as nossas brincadeiras.
>
> []'s
> Manuel Bulcão
> PS.: "...Que você descubra que rir é bom, mas que rir de tudo é
> desespero." (Frejat)

HUM!! Toquei num ponto sensível... já virou "brincadeira", né? Tá
certo...

Por falar nisso, riso solto pode indicar duas coisas: ou que o(a)
fulano(a) entendeu a piada ou que não entendeu... Assim, a fim de
diagnosticar isso, outro toque: preste atenção ao olhar da pessoa a
quem você conta uma piada. Se quando ela rir a boca abrir mostrando
os dentes enquanto os olhos estiverem sem expressão, ou
simplesmente "estatelados", isso é um forte indicativo de que tal
pessoa não entendeu nem jamais entenderá do que está rindo... ri por
rir. Normalmente quem se dá conta do que está rindo antecede o riso
com uma expressão divertida e um olhar de quem já entendeu...

Aliás, pessoas inteligentes têm esse olhar de quem já entendeu...
você nunca tentou "ver" isso antes de falar que as mulheres preferem
os brutos?

Bisous, Lígia




SUBJECT: RES: [ciencialist] Um, não vive sem o outro.
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/09/2002 14:00

> De: antonio.psique
>
> O macho e a fêmea se complementam transmutando-se em um
> único todo.
> Quando dizemos o Homem (Ser humano), não poderemos nos
> estar referindo a um homem ou a uma mulher e sim a um casal!

Já pensou em virar casamenteiro? ;-)

[]

ALexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Voto
FROM: "Jaison Carvalho" <jaison@isadobrasil.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/09/2002 14:05

Como diria Sartre "estamos condenados a votar" :)

Quando converso com conhecidos meus sobre o assunto , só de tocar na palavra nulo , ja percebo o ódio subindo a cabeça , todos com aquele discurso de mudar o país , e melhor candidato e bla bla bla .
Que fique claro que eu desejo sim que o pais melhore e tudo o mais , penso exatamente como a Ligia.

Agora , se o voto nulo e branco ( que aliás na minha opinião não deveria existir ) são tão ruins assim , porque as pessoas não lutam para que se aniquile estas opções da nossa democracia , agora com a urna eletronica é tudo muito mais facil.


Um abraço

Jaison


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Ainda de impulsos nervosos (era 'Velocidade da eletricidade')
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 14:08



oi antonio


> [...]
> E esse 'negócio' da despolarização
> independer de estímulo, que o 'Léo' postou
> ("Quinto, impulso nervoso é onda
> mecânica, independente do tipo de estímulo.")?


nao sei se era o que ele queria dizer, mas faz sentido para mim dizer que
ela é idependente do tipo de estímulo se entendermos por isso:

1) que vários gêneros de "interferencia" na vizinhança do neuronio,
"interferencias" de natureza inteiramente diferentes (alteração de
temperatura, compressao mecanica, choque elétrico, substancias químicas,
etc) podem funcionar como _estímulo_, isto é, podem levar ao "disparo" do
neuronio, o início de uma onda de propagacao de despolarizaçao.

###- Um estímulo luminoso não é capaz de disparar o impulso. -###

2) em um neuronio isolado, a onda tem sempre a mesma intensidade e
velocidade, independente do tipo ou da intensidade do estímulo que foi capaz
de fazê-lo disparar.

###- Nas fibras amielínicas, como no caso daquelas que transmitem a
sensibilidade térmica, a intensidade do impulso está na dependência da
intensidade do estímulo. -###

um abraço
e saudaçoes aos demais e-ciencialists
(sem que sejam por isso essencialistas :)
j


[o pulso ainda pulsa]


Um forte abraço.
Antonio Renato.




SUBJECT: Um, não vive sem o outro.
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 14:08


"Que as mulheres da lista nos perdoem, mas o Manuel está certo.
A maioria das pessoas -- e mulheres constituem 50% -- riem
das piadas bobas d'A Praça é Nossa, que não requer muita inteligência
para entendê-las.

Mulheres vulgares -- leia-se comuns -- gostam de homens vulgares.
Estas gostam do tipo "feio, forte e formal". Inteligência refinada é
não é requisito essencial.

Já ouvi mulher dizer que prefere os tipos cafajestes! PQP! Como dizia
o Nelsão "As mulheres não gostam de apanhar, só as normais!".

[]

Alexandre Medeiros"


Oi
Em se tratando do ser humano, JAMAIS GENERALIZAR! Como nas impressões
digitais ou no genoma, somos únicos.

Certa vez tomei conhecimento de uma pesquisa onde se havia constatado que
as crianças do sexo masculino que estavam cursando nível primário, se
destacavam mais em matérias que dependiam de raciocínio, como por exemplo a
aritmética e a geometria ao passo que as do sexo feminino tinha melhor
'perfromance' naquelas que estariam na dependência de memória, como por
exemplo as línguas, geografia e história.
Os homens têm mais aptidão em tarefas que dependam de força física, como
por exemplo, carregar um piano ou montar uma peça do mobiliário, ao passo
que as mulheres demonstram mais aptidão em tarefas que dependam da
coordenação motora, como por exemplo a datilografia e os trabalhos manuais.
No entretanto, de maior relevâmcia ao observador das diferenças entre os
dois sexos é que, para que os órgãos genitais desempenhem as suas funções é
impressindível a mobilização de dois seres humanos com sexos opostos.
Acompanhando a especulação de que um Homem é constituido por órgãos
(Coração, pulmões, rins, fígado,etc) e que, a cada órgão é imputada uma
função, teríamos na genitália um órgão cuja função não encontra ressonância
no próprio organismo ao qual pertence. A função genital exptrapola o limite
do organismo como um todo, exigindo a mobilização de um segundo organismo de
sexo oposto.
Concluindo: Para que um indivíduo humano tenha todos os seus órgãos
funcionando, é necessário a conjunção de um macho com uma fêmea!
O macho e a fêmea se complementam transmutando-se em um único todo.
Quando dizemos o Homem (Ser humano), não poderemos nos estar referindo a um
homem ou a uma mulher e sim a um casal!
E tenho dito.

Mas, a propósito: Sabem porque as louras estão colocando para-raios em seus
automóveis? Para evitar sequestro relampago.
Antecipadamente peço desculpas pela piadinha machista.
Antonio Renato.




SUBJECT: Adendo do sonho
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TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 14:09


AC escreveu:
",,,Veja que, quando dormimos, nosso cerebro praticamente "desliga" diversas
funcoes organicas, como se dissesse "Eu controlo tudo o dia todo. Agora é
minha vez!". ..."

####=- O sono é um processo ativo onde núcleos da formação reticulada
bombardeiam ao córtex. O 'Locus Coeruleus' tem responsabilidade interessando
ao sono paradoxal, ao passo que núcleos protuberanciais são os responsáveis
pelo sono lento.
Quais funções organicas são desligadas durante o sono? Respiração, batimento
cardíaco, diurese, peristalse, sudorese, tensão arterial... ? Atividade
psíquica? -=####

Abraço.
Antonio Renato.

PS: Desculpe-me, não pude resistir criticar.




SUBJECT: Decreto.
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TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 14:10

Ligia escreveu:

"...Olha, como representante feminino posso dizer que você está certo e
que o problema é quando os intelectuais vêem-se forçados a serem
vulgares no que se refira ao senso de humor, ou "capachos" em matéria
de comportamento ( leia-se "sem voz ativa", submissos e capazes até
mesmo de violentarem-se ) para poderem agradar as fêmeas
escolhidas... Esse é o maior erro, sem dúvida. O problema parece
residir no fato de homens intelectualmente desenvolvidos terem uma
propensão a buscarem mulheres comuns a fim de ensinar-lhes alguma
coisa já que homens, de um modo geral, não suportam a idéia de
serem "menores" que uma mulher, tanto em altura quanto em matéria de
inteligência... ..."

####=- O homem tem 'uma coisa' que a mulher não tem e precisa, bem como a
mulher tem 'uma coisa' que o homem não tem e precisa. Homem e mulher são
diferentes (basta olhar): Nem maiores nem menores, nem melhores nem piores.
É fato de também veicularem aptidões próprias. Que me desculpe a colocação
vulgar.

Bjs
Antonio Renato.




SUBJECT: Re:Re: Voto
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 14:11



"...As pessoas têm direito ate' em votar aleatoriamente (infelizmente,
ainda nao têm o direito de não votarem).

Mas por outro lado, vc tem o direito de protestar contra o voto nulo.
E as pessoas têm o direito de protestar através do voto nulo.

[]s,

Roberto Takata"


Alguém já disse (Voltaire?): Não concordo com uma palavra do que você diz,
mas morrerei defendendo seu direito de dizê-lo.

Abraço.
Antonio Renato.



SUBJECT: n.Re: Alcatéia
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 14:11


Alexandre escreveu:

"...Não demonstra. Nem eu queria demonstrar. Mas mulheres desprezam com mais
freqüência homens mais sensiveis (pois os associam à fragilidade, fraqueza)
do que os homens desprezam mulheres com esta característica. Senti isso na
pele a vida toda. ..."

=Me permita discordar: Sensibilidade nada tem a haver com o sinal do sexo
(masc ou fem). Duvido uma mulher resistir a sedução de um homem sensível,
caso consiga perceber tal sensibilidade em homens, com pensamento semelhante
ao que postou, que se fazem de 'durões' e até mesmo mal educados.


"...Eu já ouvi de mulheres (daria nomes e endereços não fosse o impedimento
ético) dizerem que não queriam se esforçar nos estudos ou na carreira
profissional, mas canalizar esforços para encontrar um marido que as
sustentasse. Enfim, estas que conheci, não queriam ser sensíveis e
inteligentes, mas gostosas, atraentes e... donas de casa. ..."

=No relacionamento macho-fêmea, amor é aquilo que importa. O feio fica
bonito e o issosso fica gostoso!


"...Também testemunhei incrédulo a queda apaixonada de uma garota (que eu
considerava inteligentíssima e sensível) por um ogro do tipo
"cala-boca-mulher-vá-buscar-mais-cerveja". Casou-se com o desgraçado para
desespero dos pais dela. Apanha quase todo dia. Parece que goxtcha! Vai
entender?? ..."

=Estaria se referindo à mulher do 'Maguila'? (rsrsrs)
É óbvio que ela gosta. Até as preferências poderiam ser perversas, porque
não? Não é difícil entender... Uma mulher que se "sinta culpada" no
exercício de sua sexualidade, já que lhe impuseram o valor associando sexo e
pecado. Apanhar "expia a culpa" permitindo-a usufruir de sua sexualidade.


Forte abraço.
Antonio Renato.




SUBJECT: 2n.Re: Alcatéia
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 15:19


Ligia escreveu:

"Bem, além disso está o fato de homens em geral amarem tanto o futebol que
fazem outros homens completamente desprovidos de inteligência mental
ganharem milhões... e virarem símbolos sexuais! Haja visto Ronaldinho...
bem, estes normalmente encontram seus pares nas cabeças oxigenadas de
representantes femininas então nem tudo está perdido. Basta que jogadores
de futebol continuem sendo lindos para essas representantes em especial..."

=Existem escolas para formar físicos, médicos, engenheiros... enfim. Mas
onde estará a escola para 'formar Pelé'? Talento, Ligia, talento não tem
preço.
Em tempo: Não suporto futebol, mas adoro as oxigenadas.


"Uma forma de sair desse ciclo vicioso seria o homem entender a mulher
e vice-versa... eu por exemplo não entendo os homens. Se eles encontram
uma mulher que lhes dê tudo, saem e vão buscar "coisinhas de Jesus" por
aí... se a mulher os destrata e corneia, ficam gamadões."

=Esta é uma questão que também me intriga: Os diferentes mundos, o do homem
e o da mulher. Em tempo: Não concordo que seja regra a situação que colocou
acima.


"Só uma perguntinha: tem alguma diferença substancial entre o cérebro
masculino e o cérebro feminino além do número a mais de neurônios que
o de um homem precisa ter para que se equipare ao de uma mulher?"

=Certamente há! É justamente isso que me desperta a curiosidade e me faz
observar... nas coisas mais corriqueiras.
O funcionamento neural está na dependência do meio químico, como já foi
fartamente ventilado na lista anteriormente. Existe diferença no meio
químico (hormonal) entre macho e fêmea. Ainda, a representação dos genitais
a nível de córtex, é diferente. Ou não? Ainda que um homem jamais poderá
experimentar gestar, parir, amamentar... Certamente há diferença. E viva a
diferença!!!


Bjs
Antonio Renato.




SUBJECT: 3n.Re: Alcatéia
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 15:20

Valderes escreveu:

"...Concordo plenamente com a Lígia ( e não é troca de gentilezas entre
mulheres!) que alguns homens tb não suportam mulheres inteligentes e
procuram sempre algumas que possam ser "adestradas". ..."

####=-As pessoas inteligentes são mais facilmente 'adestradas' (Entenda-se
condicionadas). Também as inteligentes têm maior potencial para 'adestrar'.
Os seres humanos 'vivem' adestrando àqueles a sua volta. Fazem isso de modo
intuitivo, sem mesmo se darem conta.


"...ser o que somos. Gostará de nós os quais tiverem afinidades. ..."

####=-Difícil de explicar, fácil de comprovar na prática. Tô contigo e não
abro.


Logo, fiquem felizes homens da lista, deve haver uma certa porcentagem
dentro destes 50 % de humanos mulheres no mundo que não olham somente para a
massa corporal do sexo oposto!

####=-Gente! Alguém tem alguma coisa contra a beleza?

Abraço.
Antonio Renato.




SUBJECT: 4.n Re: Alcatéia
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 15:21

"Oi,

Alexandre: Enfim, estas que conheci, não queriam ser sensíveis e
inteligentes, mas gostosas, atraentes e... donas de casa.

Manuel: Eu só queria ganhar muito dinheiro para poder sustentar uma
dessas gostosas e atraentes. E, sinceramente, nem me incomodaria de
ter um sócio. ..."

####=-Levar a termo o intercurso sexual com alguém que não lhe deseja?
Relacionar-se com uma prostituta? Alugar uma vagina para masturbar-se: Isso
não é sexo!

Abraços.
Antonio Renato.



SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia
FROM: "Passarin" <thiagopas@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 16:13

Como é que eu vou pensar no fóton como onda, se onda não
existe sem meio transmissor. Você mesmo citou isso, onda
é a propagação de oscilação de pressão entre pontos do
meio. Não posso imaginar a "pressão do aether" sendo
alterada, até porque ainda não acredito em aether.

Passarin


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----------

On Sat, 7 Sep 2002, Passarin wrote:
> O som é a transmissão de oscilações na densidade dos
> diversos pontos do meio, por isso é que independe da
> velocidade do transmissor. Ele não existe por si só, é
> uma convenção, um fenômeno... porém, um fóton existe por
> si, ele é um partícula que viaja... e quem viaja, viaja
> com relação a algo.
>
> Acho que é aí que está o problema, na minha concepção da
> natureza do fóton. Dado o texto acima, se você discorda
> de algo, peço que me avise.
>
> Passarin

O grande problema de visualização que alguns têm com a luz é que
normalmente as pessoas pensam no fóton como partícula e não como onda.
Pense no fóton como onda. Esqueça a partícula, ela só faz sentido quando
interage com sensores.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.



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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Alcatéia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 16:37

--- Em ciencialist@y..., "ligia5555" <ligia5555@y...> escreveu
> L: Proponho um teste aos homens inteligentes desta lista ( vc
> incluso:)):

Eu fico no grupo controle?

> Contem a mesma piada que julgarem inteligente para todas as
> mulheres que conhecerem. A que rir assim que vocês acabem de contá-
> la sem ficar esperando pelo final da mesma, merece o prêmio...

Entao la' vai: O Prof. Dr. Hugh Meadow explicou a seus alunos -
"Wendel disse que a deuterizacao era possivel a 7.000K sob
um campo de 8MT a 8.10^35TPa, mas ele se esqueceu de considerar
a variacao do numero de Reinolds da amostra!!!"

> Ah, e você continua sendo machista... não adianta disfarçar ;)

Cala a boca, muié. Quem vc acha q. é pra falar q. eu sou machista?
Volta pro tanque. É isso que dá a gente tentar conversar
civilizadamente com o pessoal da cozinha.

> propriamente a inteligência... prova disso é a Carla Perez ganhar
> um salário milionário enquanto uma pesquisadora de qualquer
> instituto tem que se contentar com a "ração" padronizada que o
> estado distribui.

E quem e' mais inteligente: a Carla Perez ou a pesquisadora?
A Carla Perez pelo menos possui inteligencia comunicativa.

> pesquisadora não tem o "patrimônio" da Carla Perez... enfim. É
> justamente aí que as despeitadas pela falta de "patrimônio"

No caso seriam as "desbundadas" pela falta de "patrimonio"...

> Só uma perguntinha: tem alguma diferença substancial entre o
> cérebro masculino e o cérebro feminino além do número a mais de
> neurônios que o de um homem precisa ter para que se equipare ao de
> uma mulher?

Sim. Ligeiras diferencas anatomicas, substanciais diferencas de
padrao de atividade neuronais e visiveis diferencas comportamentais e
cognitivas. As mulheres em media lidam melhor com palavras, os homens
em media lidam melhor com padroes espaciais -- claro q. e' preciso
tomar cuidado com a intepretacao dessas diferencas: podem ser
manipuladas para reforcar preconceitos como a tagarelice feminina e
sua incapacidade ao volante.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Piada Inteligente...
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 17:00

Se for engraçado, riam por favor... :)

Diz a lenda que enquanto ainda existia a URSS, a Agência Russa TAS
enviou um telegrama a Portugal nos seguitnes termos:

CAMARADAS PT INFORMAMOS QUE DETECTAMOS ATIVIDADES SÍSMICAS EM SEU
PAÍS CUJO EPICENTRO ENCONTRA-SE EM LISBOA PT TOMAR MEDIDAS IMEDIATAS
PT
SAUDAÇÕES PT

Passaram-se meses sem que alguma resposta fosse recebida pela tal
Agência. Mas então, ei-la que surge:

SAUDAÇÕES CAMARADAS RUSSOS PT
INFORMAMOS QUE DRÁSTICAS MEDIDAS FORAM TOMADAS PARA CONTENÇÃO DAS
TAIS ATIVIDADES SÍSMICAS EM NOSSO PAÍS PT EPICENTRO - O CUJO - FOI
TORTURADO ATÉ A MORTE E OS DEMAIS MEMBROS ESTÃO EM NOSSO PODER PT
ESPERAMOS ORDENS PT NÃO ENTRAMOS EM CONTATO ANTES DEVIDO A TERRÍVEL
TERREMOTO QUE ASSOLOU LISBOA PT

Bjus, Lígia




SUBJECT: Re: superpopulação e seleção de grupo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 17:59

--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> Manuel: Seria uma seleção de indivíduos caso a espécie em questão
> fosse um amálgama de indivíduos isolados, animais de hábitos
> solitários que só se reúnem para acasalar, como a onça, a maioria
> dos répteis, etc.

Nope. A selecao de individuos pode muito bem atuar em individuos
gregarios e sociais. (E especificamente as aves marinhas -- elas so'
se reunem para procriar...)

> Acontece que muitas espécies são constituídas de organizações
> maiores que os organismos indivíduais, os grupos, no seio dos quais
> os indivíduos estabelecem, além das relações sexuais, relações
> permanentes de prospecção alimentar, de aprendizado, de cooperação
> com vistas à mútua proteção, à defesa do território, à caça e,
> entre alguns primatas, relações de troca (toma lá, dá cá; uma
> banana por um cafuné).

Nesses grupos ou existe uma cooperacao -- eu coço as suas costas e vc
coça as minhas -- e nada mais e' do q. um aumento do fitness
individual -- ou se trata de individuos aparentados -- e nada mais e'
do q. um aumento do fitness por parentesco.

Nos caes de padrarias, por exemplo, (um roedor e nao um canideo),
acontece o seguinte. Alguns individuos ficam de prontidao e dao o
alarme qdo avistam um predador. Esses individuos ficam mais expostos
assim e deixam de se alimentar. Ser um sentinela nao e' um bom
negocio por si so'. Porem ocorre q. os alarmes sao mais frequentes
qdo os individuos proximos sao aparentados e sao mais frequentemente
dados pelas femeas -- q. sao mais envolvidas na protecao dos filhotes
(seu "investimento" e' maior).

E assim se sucede em boa parte (se nao em todos) os casos estudados.

> Nesses casos, entre os espécimes e a espécie há o grupo à
> margem do qual os indivíduos não sobrevivem

Nesses casos selecionam-se os individuos q. tirem melhor proveito do
grupo -- mesmo q. para esse proveito tenham q. contribuir para o
grupo. Mas isso nao e' selecao de grupo.

> diretamente, mas "através dos meus parentes". Trata-se, pois, de
> seleção de parentesco, e não de seleção de grupo.

Exatamente. Um tipo de 'nepotismo darwiniano' pros q. gostam de
rotulos faceis.

> E já que não se pode negar a existência de abnegação e de
> desprendimento, os ultra-liberais logo interpretam esse altruísmo
> dos indivíduos como uma manifestação sutil (por vias tortuosas) do
> egoísmo dos genes. É, para tudo existe uma explicação `ad hoc'.

Realmente para tudo pode se aventar uma explicacao 'ad hoc'. No caso,
a hipotese lancada por Hamilton, e advogada fervorosamente por
Dawkins, foi comprovada com diversos estudos em primatas, insetos
sociais, morcegos, leoes, canideos, ilhas da seducao avicularias e
ate' em humanos (como sempre provocando polemicas -- muitas vezes nao
sem razao).

> Sabe-se que os genes são selecionados por meio da sua manifestação
> fenotípica. Ocorre que um gene pode contribuir para mais de uma
> característica individual; e, no mais das vezes, um único caráter é
> determinado por uma seqüência ou combinação de genes. Logo, os
> genes não são selecionados isoladamente, mas em conluio, ou seja, a
> seleção natural opera não sobre genes solitários, mas sobre
> alianças ou grupos de genes – seleção de grupo, só que de genes,
> não de indivíduos.

Nem tto. De fato, existem genes "cooperadores", mas e'
isso "cooperacao" e nao um "altruismo" genetico. Novamente e' preciso
atentar para a definicao de "selecao de grupo": selecao de
caracteristicas individuais q. aumentam o fitness do grupo, mas
diminuem o fitness do individuo. Genes q. "cooperam" aumentam sim o
fitness do grupo de genes q. "cooperam", mas tbm aumentam o fitness
de cada gene q. "coopera".

> A) Não é seleção de grupos de indivíduos, mas de pool's genéticos
> (grupos de genes); B) Não é seleção de pool's genéticos (grupos de
> genes), mas de grupos de indivíduos.
>
> Eu prefiro a opção "B". E você?

Eu nao prefiro nada nessa questao. O q. eu prefiro nao muda em nada a
natureza da selecao. Nao existe selecao de pools genicos conhecida.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Seleção de espécies
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 18:02

--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> Acho perfeitamente factível que os 'medíocres' se aliem para
> derrotar ou mesmo eliminar os poucos que superam a 'média'.

So' q. nao e' um mecanismo populacional, mas individual. Quem ganha
sao os individuos, sim a populacao ganha tbm, mas ha' vantagem para
os individuos.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Voto
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 18:05

--- Em ciencialist@y..., "ligia5555" <ligia5555@y...> escreveu
> é tão utópico quanto acreditar que a Grande Fraternidade Branca
> Universal tem uma base de lançamento de Ufos em Vênus...

Realmente. Na verdade se trata mais de distopia do q. de utopia.
Vênus e' um planeta encalacrado: rege tto o amor qto as sextas-
feiras, nao se pode fazer uma base de lancamento de naves assim. Por
isso a Grande Fraternidade Branca fez sua base em Marte - q. alem de
tudo possui uma atmosfera rala, o q. facilita o lancamento.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Voto
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/09/2002 20:42

Ligia,
eu conheci e ja fiz campanha para candidatos bastante serios. Achar que
todos os parlamentares e executivos so querem mamar é, a meu ver, ser rigido
e desesperancado demais. Procure os bons que voce acha. Nem precisa fazer
muita forca. So nao digo nomes para nao parecer propaganda politica aqui na
lista.
Beijo,
Antonio Castro
----- Original Message -----
From: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, September 13, 2002 11:01 AM
Subject: [ciencialist] Re: Voto


> ----- Original Message -----
> From: *...LuNaLiLiTh...*
> To: ciencialist@y...
> Sent: Tuesday, September 10, 2002 10:56 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Voto
>
>
> Votar nulo sempre será um "protesto" que não vai dar em nada. Em
nada de construtivo!
> Como não deram todos os votos nulos até hoje.
> (...)
> Votar nulo, não diminuirá nossa pobreza, nem redistribuirá melhor
nossas riquezas, muito menos atingirá a consciência de corruptos,
verdadeiros, ou em potencial, nunca na história, houve crescimento
e /ou mudança construtiva, se não pela conscientização, motivação,
crédito, esperança...inovação e ação!
> Se omitir também é se responsabilizar!
>
> Luciana Martuchelli


Luciana,

Hum... email "engajado" este seu. Agora que você apontou todas as
prováveis consequências e mazelas do voto nulo, gostaria que você me
desse uma luz quanto a qual dos candidatos se encaixa nessa proposta
de "crescimento e /ou mudança construtiva, se não pela
conscientização, motivação, crédito, esperança...inovação e ação!"?
Procurar por um candidato político merecedor de confiança, a meu ver,
é tão utópico quanto acreditar que a Grande Fraternidade Branca
Universal tem uma base de lançamento de Ufos em Vênus...

O que eu posso dizer com os pés no chão, olhando nos olhos de cada um
daqueles candidatos que desfilam diante de meus olhos atentos na
telinha de TV todos os dias, o que eu vejo é: "Vote em mim
PELAMORDEDEUS, eu também quero mamar!!".

Telepatia? Premonição? Sexto sentido? Não... experiência, muita
experiência... infelizmente. É só tentar "ver". Vontade de que
este país mude eu tenho, e muita. O problema é que os candidatos não
mudam e qualquer das propostas de mudança deles é pura demagogia. A
sua ilusão (maia?) ainda é grande, dá prá notar no seu email que você
realmente acredita no que diz. Mas, por favor, tente "ver"...
depois aponte-me um candidato realmente digno. Só não vale dizer que
foi a Grande Fraternidade Branca que o enviou... :))

Bisous, Lígia




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SUBJECT: Re: [ciencialist] As questões do tempo
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: Ciência List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/09/2002 20:44

Antônio Renato escreveu:

O interessante foi a idéia (inicial) de não existir, na realidade física, aquilo que denominamos tempo. Do tempo ser um artefacto do Homem! Uma daquelas "representações" inadequadas que afastam 'o mundo em que vivemos (Complexo de representações)', da realidade física. É a formação de uma 'representação' que não existe, na ótica da física.

Olá, Antônio!
Fico contente por vc resgatar a idéia principal do meu artigo "Uma questão de tempo", que é: discutir o conceito do tempo. Devido a medição dos movimentos - através dos medidores de tempo ou relógios - estar, a séculos, tão integrada ao nosso dia-a-dia, não atinamos para sua obviedade e, de acordo com os pensadores, só os filósofos se ocupam em pensar/analisar o óbvio.

Não diria que a representação ou medição do tempo seja inadequada. Ao contrário, considero-a como uma das grandes inventividade do ser humano. Desde o acompanhamento da sombra no relógio do sol, a ampulheta (com areia ou água) o uso do pêndulo, o relógio mecânico de precisão (que podia ser usado nas viagens marítimas sem os inconvenientes que o balanço das ondas causavam nos relógios de pêndulos), até a instituição dos meridianos e paralelos, horário padrão internacional, meridiano de datas, m. de Greenwich, também chamado de meridiano 0°; relógios de quartzo, cronômetros e relógios atômicos. Tudo isso para medir e comparar movimentos, só que em vez de libertar o ser humano - facilitando sua vida e sua organização - essa medição parece tê-lo escravizado ao mostrador do relógio, devido exatamente a nossa "falta de tempo" para refletir e entender esse criativo conceito.

O calendário não tem precisão micrométrica mas atende ao uso geral. De vez em quando, o Observatório de Greenwich corrige/acerta o horário internacional ao horário astronômico, atrasando ou adiantando o relógio em um segundo. Minha proposta de calendário com 13 meses de 28 dias, com dois dias intercalares - um no novo mês, que por obviedade e facilidade de tradução chamei-o de Médio, e o outro no mês de Dezembro - tem uma estrutura facilitadora: 4 semanas nos 10 meses evita a confusão de calcular a data com o dia da semana que, atualmente, dá ao leigo uma sensação de mágica transcendental na elaboração do calendário.

Se vc não alerta ficaríamos discutindo apenas o movimento da lua em relação ao seu eixo, ao eixo da Terra, ao do Sol... Mas foi importante a correção que Sérgio fez no meu artigo e a discussão interessante que Léo introduziu ao discordar da crença geral de que a Lua tem movimento de rotação!

Abraços.

José Renato
__________________________________
----- Original Message -----
From: antonio.psique@ligbr.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, September 06, 2002 1:34 PM
Subject: [ciencialist] As questões do tempo para o não cientista


"...[]s

José Renato

ET. Antônio, não estamos brigando por pico ou picolossegundos? A diferença
entre o tempo de rotação da Lua, em relação a um ponto no infinito, e o
tempo de lunação, que é o efeito da luz do Sol sobre a superfície da Lua,
visto de um ponto fixo na Terra, é cerca de dois dias!
[]s JR"
_____________________

Oi
Essa é uma 'briga de cachorro grande'. Dois dias fazem muita diferença, neste caso. Mas, na visão do leigo, considerando que não há como fazer um calendário exato (Conforme vislumbrei das mensagem que li), dois dias...
O interessante foi a idéia (inicial) de não existir, na realidade física, aquilo que denominamos tempo. Do tempo ser um artefacto do Homem! Uma daquelas "representações" inadequadas que afastam 'o mundo em que vivemos (Complexo de representações)', da realidade física. É a formação de uma
'representação' que não existe, na ótica da física. Um exemplo, já postei, seria a percepção de movimento na película cinematográfica quando, 'na realidade' estão sendo expostos fotogramas estáticos. É criada uma 'representação' que não corresponde...
Mas posso entender, perfeitamente, da importância dos números para os cientistas e a ciência. Enfim, o nanossegundo é importante.
Forte abraço.
Antonio Renato.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Alcatéia
FROM: "Iury Machado" <iury.machado@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/09/2002 21:53

[...]Takata: Eu gosto de 'Chapolin Colorado', gosto de 'A Praca e' Nossa',
gosto de 'Casseta e Planeta', gosto de 'Machado de Assis', gosto
de 'Wood Allen', gosto de 'Pica Pau', gosto de 'Looney Tunes'... qual
o mal disso?

Alexandre: E eu gosto dos "Três patetas", gosto do "Coragem, o cão
covarde", gosto do "Laboratório de Dexter", sou tarado pelas "Saber
J"...

Manuel: Eu gosto da Playboy, da Penthouse, da Sexy, da Ele & Ela,
gosto dos romances da Adelaide Carraro e do Paulo Coelho, gosto dos
Programas do Ratinho e do Gugu Liberato, adoro o Nelson Ned, o Moacir
Franco e o Agnaldo Timóteo, voto no Garotinho... qual o mal disso? E,
assim como o Takata, gosto muito de 'Pica Pau'(o passarinho, é
claro!).

IM: Eu gosto de Amado Batista, Odair José, Wando, Pat Metheny,
papa léguas, quadrilha de morte, O mundo de Beakman, Comando da
madrugada, Planeta terra, space ghost, jonny quest, Nei Lisboa, Bruce Lee,
cine privê(de vez em quando), voto no Lula...
E daí ?
[ ],

IM




SUBJECT: Globo Repórter
FROM: Carol Sturari <carolsturari@uol.com.br>
TO: sbcr@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br, godfree@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/09/2002 22:30


Aos que estão online neste momento: está passando o Globo Repórter tratando assuntos do "mundo misterioso"!!! ;)
[ ]'s
Carol

----------


---
Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.385 / Virus Database: 217 - Release Date: 04/09/02


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Maionese
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/09/2002 07:06

Oi Léo
Nós sabemos como se propaga o impulso nervoso, já que falamos a mesma coisa
(Concordamos, creio). Não é fenômeno mecânico, tampouco elétrico. É "sui
generis", apanágio da fibra neuronal, diferente de outras fibras (Muscular
estriada, muscular cardíaca e muscular lisa) também capazes de propagação.
Quanto a invariabilidade do impulso, uma vez atingido o potencial de ação,
somente ocorre nas fibras que obedecem a 'Lei do Tudo ou Nada'.
Fui consultar um livro mas o assunto é muito extenso. Afinal, o que gerou
esta 'conversa' seria mais interessante: A geração de campos
eletromagnéticos a partir da bioeletrogenese. Sobre isso não tenho
informação alguma.
Forte abraço.
Antonio Renato.




SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Alcatéia
FROM: Rodrigo Cunha <rnbc@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/09/2002 09:16

>>Mas sim e' bem possivel q. as mulheres depreciem os homens
>>inteligentes. Elas detestam concorrencia. (Quero ver a ligia dizer

Depende: se for para marido e pai não depreciam, bem pelo contrário.
Para amante... pois...

> Outro motivo: homens deixam suas companheiras solitárias enquanto
> vão enriquecer seus cérebros vivendo imersos em seus mundos de
> cálculos ( ou copos de cerveja...). Daí até mesmo um tapado como o
> Bam-Bam do BBB "vira" alguém especial!

Poucas mulheres na idade adulta têm esse tipo de interesses (cálculos,
como você diz). Basta olhar para o tipo de passatempos que elas
arranjam. É certo que poucos homens têm passatempos intelectuais, mas
pelo que eu vejo isso acontece ainda menos com as mulheres. É curioso
porque eu costumo constatar que quando são mais novas (até aos 20
talvez) isso é precisamente ao contrário. Bem... é apenas uma
constatação pessoal: não andei a fazer estatisticas :-)

> Uma forma de sair desse ciclo vicioso seria o homem entender a mulher
> e vice-versa... eu por exemplo não entendo os homens. Se eles
> encontram uma mulher que lhes dê tudo, saem e vão buscar "coisinhas
> de Jesus" por aí... se a mulher os destrata e corneia, ficam
> gamadões.

Ninguém pode "dar tudo" a outro, fisica ou intelectualmente. O problema
é admitir isso e viver assumindo o compromisso, quer seja de fidelidade
quer seja de não-fidelidade. Quando as pessoas acham num dado momento
que "já têm tudo" e portanto assumem a fidelidade pensando assim mais
tarde descobrem que não era verdade e dá asneira :-)

> Só uma perguntinha: tem alguma diferença substancial entre o cérebro
> masculino e o cérebro feminino além do número a mais de neurônios que
> o de um homem precisa ter para que se equipare ao de uma mulher?

Maior volume encefálico não significa maior número de neurónios. De
facto a maioria da massa do encéfalo nem é constituida pelos neurónios e
seus axónios mas sim pelas células de suporte (cujo nome não consigo
lembrar-me agora). Por incrivel que pareça o cerebrelo tem geralmente
mais neurónios que o cérebro, que tem entretanto muito mais axónios por
neurónio e também mais tecido de suporte.

Uma interpretação simplista seria dizer que o cerebrelo é bem mais
eficiente estruturalmente que o cérebro. Isso ignora totalmente a
espeficicidade do processamento do cerebrelo, em face da grande
flexibilidade do encéfalo.

Pessoalmente faço a seguinte comparação: Usando a mesma tecnologia de
fabrico de chips é possivel por muito mais componentes numa dada área
num chip de memória do que num processador, porque um chip de memória
tem uma organização muito mais regular que um processador, em que impera
uma certa heterogenidade. E geralmente dentro dos processadores aqueles
que são especializados, como seja um processador gráfico, têm maior
densidade de componentes que um processador genérico, pela mesma razão:
heterogenidade.

Talvez o cérebro da mulher seja menos heterogéneo? Mais eficiente
nalgumas coisas, mas menos genérico? Isso talvez explique porque os
homens geralmente são mais dados a áreas técnicas, que certamente não
foram potenciadas durante a evolução da espécie, ao invés das mulheres,
que parecem mais dotadas para áreas humanas, potenciadas evolutivamente,
mas a ideia ocorreu-me apenas agora, e é pura especulação :-)

Intés!




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Voto
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/09/2002 14:52

Olá Jaison

"Agora , se o voto nulo e branco ( que aliás na minha opinião não deveria existir ) [...]"

Bem, concordo em parte com vc.
Ñ deveria existir nulo *e* branco.
Com a urna eletrônica somente um desses era suficiente.

Inté+
Mauro


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Um, não vive sem o outro.
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/09/2002 15:08

--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
<alxmpub@u...> escreveu
> > De: antonio.psique
> >
> > O macho e a fêmea se complementam transmutando-se em um
> > único todo.
> > Quando dizemos o Homem (Ser humano), não poderemos nos
> > estar referindo a um homem ou a uma mulher e sim a um casal!
>
> Já pensou em virar casamenteiro? ;-)


Se casar, vira um de um lado e outro do outro da cama... :))

Lígia




SUBJECT: Cientistas brasileiros
FROM: Roberto Belisário <rbdiniz@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/09/2002 16:17


Biografias e descrição do trabalho de alguns cientistas
brasileiros, feitas pelo jornal O Estado de S. Paulo em 1996:

http://www.estado.estadao.com.br/edicao/especial/cientis/cientist.html

Belisário


---------------------------------
Roberto Belisário Diniz
rbdiniz@terra.com.br
Revista Com Ciência - jornalismo científico
www.comciencia.br
Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
www.uniemp.br/labjor/
---------------------------------




SUBJECT: Re: Alcatéia
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/09/2002 20:30

--- Em ciencialist@y..., "ligia5555" <ligia5555@y...> escreveu

> HUM!! Toquei num ponto sensível... já virou "brincadeira", né?

> certo...

Manuel: Virou brincadeira? Mas era brincadeira desde o início,
criatura de Deus! Aliás, na minha mensagem o objeto da chacota não
era o sexo feminino, mas aqueles nerds que transam uma vez por ano
(nos outros dias ficam treinando em casa) e que, para preservar a
auto-estima, inventam os argumentos mais ridículos.

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Um todo único
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: Ciência List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/09/2002 21:32

Antônio Renato escreveu:
[O macho e a fêmea se complementam transmudando-se em um único todo.
Quando dizemos o Homem (Ser humano), não poderemos nos estar referindo a um homem ou a uma mulher e sim a um casal!]

José Renato escreve:
Grande sacada! Nunca é demais lembrarmos disso.
[]s
José Renato
_________________________

Oi
Em se tratando do ser humano, JAMAIS GENERALIZAR! Como nas impressões
digitais ou no genoma, somos únicos.
Certa vez tomei conhecimento de uma pesquisa onde se havia constatado que
as crianças do sexo masculino que estavam cursando nível primário, se
destacavam mais em matérias que dependiam de raciocínio, como por exemplo a
aritmética e a geometria ao passo que as do sexo feminino tinha melhor
'perfromance' naquelas que estariam na dependência de memória, como por
exemplo as línguas, geografia e história.
Os homens têm mais aptidão em tarefas que dependam de força física, como
por exemplo, carregar um piano ou montar uma peça do mobiliário, ao passo
que as mulheres demonstram mais aptidão em tarefas que dependam da
coordenação motora, como por exemplo a datilografia e os trabalhos manuais.
No entretanto, de maior relevâmcia ao observador das diferenças entre os
dois sexos é que, para que os órgãos genitais desempenhem as suas funções é
imprescindível a mobilização de dois seres humanos com sexos opostos.
Acompanhando a especulação de que um Homem é constituído por órgãos
(Coração, pulmões, rins, fígado,etc) e que, a cada órgão é imputada uma
função, teríamos na genitália um órgão cuja função não encontra ressonância
no próprio organismo ao qual pertence. A função genital extrapola o limite
do organismo como um todo, exigindo a mobilização de um segundo organismo de
sexo oposto.
Concluindo: Para que um indivíduo humano tenha todos os seus órgãos
funcionando, é necessário a conjunção de um macho com uma fêmea!
O macho e a fêmea se complementam transmudando-se em um único todo.
Quando dizemos o Homem (Ser humano), não poderemos nos estar referindo a um homem ou a uma mulher e sim a um casal!
E tenho dito.

Mas, a propósito:
Sabem porque as louras estão colocando para-raios em seus
automóveis? Para evitar seqüestro relâmpago.
Antecipadamente peço desculpas pela piadinha machista.

Antonio Renato.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Voto
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/09/2002 23:17

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., "ligia5555" <ligia5555@y...> escreveu
> > é tão utópico quanto acreditar que a Grande Fraternidade Branca
> > Universal tem uma base de lançamento de Ufos em Vênus...
>
> Realmente. Na verdade se trata mais de distopia do q. de utopia.
> Vênus e' um planeta encalacrado: rege tto o amor qto as sextas-
> feiras, nao se pode fazer uma base de lancamento de naves assim.
Por
> isso a Grande Fraternidade Branca fez sua base em Marte - q. alem
de
> tudo possui uma atmosfera rala, o q. facilita o lancamento.


Depois de consultar meus mestres ascencionados, foi-me informado
através de breve channelling que, na realidade, em Marte situa-se a
base de lançamento da Frota Interestelar do comandante Ashtar Sheram
e portanto sua informação não procede. Pelo visto meu comandante já
havia percebido as qualidades do planeta vermelho antes dos
representantes da Grande Fraternidade Branca... :)

Continua sendo utópica a busca por candidatos válidos...

Bisous, Lígia




SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Alcatéia
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/09/2002 00:28

--- Em ciencialist@y..., "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., "ligia5555" <ligia5555@y...> escreveu
> > L: Proponho um teste aos homens inteligentes desta lista ( vc
> > incluso:)):
>
> Eu fico no grupo controle?


L: Já que é um teste, pode ficar no grupo controle... eu deixo, vai.


> > Contem a mesma piada que julgarem inteligente para todas as
> > mulheres que conhecerem. A que rir assim que vocês acabem de
contá-
> > la sem ficar esperando pelo final da mesma, merece o prêmio...
>
> Entao la' vai: O Prof. Dr. Hugh Meadow explicou a seus alunos -
> "Wendel disse que a deuterizacao era possivel a 7.000K sob
> um campo de 8MT a 8.10^35TPa, mas ele se esqueceu de considerar
> a variacao do numero de Reinolds da amostra!!!"


L: Vamos esperar pelos resultados agora. As mulheres da lista que
tiverem compreendido a piada deverão manifestar-se em alguns dias...
tudo dependerá da moderação. :)


> > Ah, e você continua sendo machista... não adianta disfarçar ;)
>
> Cala a boca, muié. Quem vc acha q. é pra falar q. eu sou machista?
> Volta pro tanque. É isso que dá a gente tentar conversar
> civilizadamente com o pessoal da cozinha.


L: Enfim uma reação de M.A.C.H.O. !! Bom, muito bom, a resposta ao
estímulo veio na terceira tentativa!! Vou mandar o Chicão colocar
você nos ferros já já, viu? Não precisa ficar ansioso. Enqanto
espera, vai fazendo alguma coisa... só não vale empilhar as caixas e
tentar sair pelo alçapão!!



> > propriamente a inteligência... prova disso é a Carla Perez
ganhar
> > um salário milionário enquanto uma pesquisadora de qualquer
> > instituto tem que se contentar com a "ração" padronizada que o
> > estado distribui.
>
> E quem e' mais inteligente: a Carla Perez ou a pesquisadora?
> A Carla Perez pelo menos possui inteligencia comunicativa.


L: ... Lembre-me de colocar um dispositivo de choque em sua cela de
testes. A cada resposta errada um choque e você há de conseguir!



> > pesquisadora não tem o "patrimônio" da Carla Perez... enfim. É
> > justamente aí que as despeitadas pela falta de "patrimônio"
>
> No caso seriam as "desbundadas" pela falta de "patrimonio"...


L: É... só preciso verificar se a voltagem do dispositivo deverá
ser de 100 ou 200V. E por falar nisso, você é cardíaco? Peço pro
Chicão checar depois...



> > Só uma perguntinha: tem alguma diferença substancial entre o
> > cérebro masculino e o cérebro feminino além do número a mais de
> > neurônios que o de um homem precisa ter para que se equipare ao
de
> > uma mulher?
>
> Sim. Ligeiras diferencas anatomicas, substanciais diferencas de
> padrao de atividade neuronais e visiveis diferencas comportamentais
e
> cognitivas. As mulheres em media lidam melhor com palavras, os
homens
> em media lidam melhor com padroes espaciais -- claro q. e' preciso
> tomar cuidado com a intepretacao dessas diferencas: podem ser
> manipuladas para reforcar preconceitos como a tagarelice feminina e
> sua incapacidade ao volante.


L: Brilhante! Devo anotar a dosagem de anfetamina utilizada e
continuar repetindo. Aliás, só depois do Chicão checar se você é
cardíaco ou não, afinal uma vida é preciosa... Por falar nisso,
aquele carro amarelo no pátio era seu?


Bisous,

Lígia




SUBJECT: Re: [ciencialist] Globo Repórter
FROM: "Iury Machado" <iury.machado@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/09/2002 02:07


-----Mensagem Original-----
De: "Carol Sturari" <carolsturari@uol.com.br>
Para: <sbcr@yahoogrupos.com.br>; <ciencialist@yahoogrupos.com.br>;
<godfree@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Sexta-feira, 13 de Setembro de 2002 22:30
Assunto: [ciencialist] Globo Repórter



Aos que estão online neste momento: está passando o Globo Repórter
tratando assuntos do "mundo misterioso"!!! ;)
[ ]'s
Carol

----------

Nada de surpreendente. Apenas fenômenos bem conhecidos que AINDA não têm
explicação.
E, a meu ver, a explicação é bem psicológica e "terrena", não havendo a
MENOR necessidade
de se utilizar do conceito de espírito, alma, vida pós morte e outras
ladainhas do gênero.
[ ],

IM




SUBJECT: "Informática do Cérebro"
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: jcfc@twister.com.br
CC: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/09/2002 05:49

Prezado José Carlos
Saudações.
Gostaria de tomar ciência de sua obra. Sou um curioso das potencialidades
inexploradas de nosso cérebro, no que interessa ao psiquismo.
Perguntou-me qual a capacidade de meu e-mail: Não sei. Mas todas as
mensagens que enviou foram aceitas. A seguir 'colo' um trecho que copiei das
referidas:

PK
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¨Ï^ÌȈÎÂ<;ýÙéßû»çáüëðÕÙWÿÙãÓ‰1Ñ3Dñ‚ ?g†ÌW3àÅÊ.râ’Ñ5¡¹A–µÐI$
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[%%Ž.*ðß^h’MY¾¬ ¹š†¡ÑjUéä+éº.]iltVš&$Âê ^(3{GÓ

1º. Meu 'micro' é um Pentium 100 adquirido em 1997 (Uma sucata) que já veio
com os programas instalados.

2º. No ano de 2000 comprei meu primeiro telefone e conectei-me com a
Internet.

3º. Me enviaram um 'vírus' que 'apagou' até mesmo o sistema operacional.

4º. Comprei um 'Windows 98' (R$380,00), formatei o HD e instalei o referido
programa.

5º. Não estou disposto a adquirir o 'Office', posto seu custo. Pretendo
adquirir um 'micro' novo.

6º. Coclusão: Suas mensagens somente poderão 'ser abertas' no 'Bloco de
Notas' ou no 'Word Pad' e o resultado está estampado acima.

Sinto muito.
Atenciosamente, Antonio Renato.



SUBJECT: Alcatéia já está rendendo
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/09/2002 07:19

"...Aliás, pessoas inteligentes têm esse olhar de quem já entendeu...
você nunca tentou "ver" isso antes de falar que as mulheres preferem
os brutos?

Bisous, Lígia"


Oi
Quanto a preferências 'das mulheres':
Dos 10 aos 20 anos de idade procuram um atleta. Dos 20 aos 30, um
intelectual. Dos 30 aos 40, um milionário. Dos 40 em diante, apenas um que
seja homem.
A 'mulheres', bem como os homens, têm preferências diversas. Algumas
preferem os brutos... e porque não? Independentemente de inteligência.
Aliás, em minha opinião, são as inteligentes que preferem os brutos!
Bisous, Antonio Renato.




SUBJECT: Re:Re: Um, não vive sem o outro.
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/09/2002 07:19



> De: antonio.psique
>
> O macho e a fêmea se complementam transmutando-se em um
> único todo.
> Quando dizemos o Homem (Ser humano), não poderemos nos
> estar referindo a um homem ou a uma mulher e sim a um casal!

Já pensou em virar casamenteiro? ;-)

[]

ALexandre Medeiros


###=-Oi
Não somente em minha vida profissional tive a oportunidade em orientar
casais.
Tenho orgulho disto, é um 'dom'.
Casamententeiro? É uma boa idéia. :)
[]
Antonio Renato.-=###




SUBJECT: Voto já está rendendo
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/09/2002 07:20

"Ligia,
(...) Procure os bons que voce acha. Nem precisa fazer muita forca. So nao
digo nomes para nao parecer propaganda politica aqui na lista.
Beijo,
Antonio Castro"


"...O problema é que os candidatos não mudam e qualquer das propostas de
mudança deles é pura demagogia. A sua ilusão (maia?) ainda é grande, dá prá
notar no seu email que você realmente acredita no que diz. Mas, por favor,
tente "ver"... depois aponte-me um candidato realmente digno. Só não vale
dizer que foi a Grande Fraternidade Branca que o enviou... :))

Bisous, Lígia"


Oi
Podem até existir candidatos de boa fé. Mas depois que entram em contato com
a 'política brasileira propriamente dita' acabam por abandonar seus ideais
primeiros.
Noutro dia assistí a um cadidato, morador da Rocinha-RJ (Uma das maiores
favelas da América latina). Pareceu-me convicente. Certamente lutaria por
melhores condições para seu público alvo, se, e somente se, continuasse
residindo na referida favela (Neste caso estaria lutando por si).
Naqueles que já conhecem a 'política', é 'pura demagogia'. Parece adequado.
Abraço e beijo.
Antonio Renato.




SUBJECT: Re: Re: "Informática do Cérebro"
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: jcfc@twister.com.br
CC: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/09/2002 07:24

Oi, José Carlos
Recebi sua mensagem. Aguardo.
Abraços amigos do Antonio Renato.



jcfc writes:

> Estimado Antonio Psique.
> Não tem importância. As minhas obras já vão fazer parte de uns cinco sites.
> Em breve lhe indico onde as pode consultar e copiar.
> Abraços amigos José carlos.Logo que tiver os endereços lhe envio.
> ----- Original Message -----
> From: <antonio.psique@ligbr.com.br>
> To: <jcfc@twister.com.br>
> Cc: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, September 15, 2002 5:49 AM
> Subject: "Informática do Cérebro"
>
>
>> Prezado José Carlos
>> Saudações.
>> Gostaria de tomar ciência de sua obra. Sou um curioso das potencialidades
>> inexploradas de nosso cérebro, no que interessa ao psiquismo.
>> Perguntou-me qual a capacidade de meu e-mail: Não sei. Mas todas as
>> mensagens que enviou foram aceitas. A seguir 'colo' um trecho que copiei
> das
>> referidas:
>>
>> PK
>> Y~Lá'Ã%G·SüSÿ»õPK2
>>  >)ÖoúÿRyd,M n[¨Î#ÂÀó
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>> [%%Z.*ðß^h'MY¾¬ ¹s?¡ÑjUéä+éº.]iltVs&$Âê ^(3{GÓ
>>
>> 1º. Meu 'micro' é um Pentium 100 adquirido em 1997 (Uma sucata) que já
> veio
>> com os programas instalados.
>>
>> 2º. No ano de 2000 comprei meu primeiro telefone e conectei-me com a
>> Internet.
>>
>> 3º. Me enviaram um 'vírus' que 'apagou' até mesmo o sistema operacional.
>>
>> 4º. Comprei um 'Windows 98' (R$380,00), formatei o HD e instalei o
> referido
>> programa.
>>
>> 5º. Não estou disposto a adquirir o 'Office', posto seu custo. Pretendo
>> adquirir um 'micro' novo.
>>
>> 6º. Coclusão: Suas mensagens somente poderão 'ser abertas' no 'Bloco de
>> Notas' ou no 'Word Pad' e o resultado está estampado acima.
>>
>> Sinto muito.
>> Atenciosamente, Antonio Renato.
>>
>
>




SUBJECT: Política partidária
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/09/2002 08:55

Oi gentem
Já coloquei de minha posição de apolítico. Meu contato com a política foi
mais prático do que teórico.
Meu pai foi prefeito do Município de Duque de Caxias, aqui no Estado do Rio
de Janeiro.
Meu tio, agora falecido, foi deputado estadual por muitos e muitos anos.
Namorei a secretária executiva do Governador Chagas Freitas, que diga-se,
era também sua amante.
Tive como amante uma 'teuda mantenuda' de um deputado federal, aqui do RJ.

Estória que inventei (Mas que poderia ter acontecido):
Nos tempos em que ainda não haviam urnas eletrônicas, um canditato a
deputado federal por uma cidade no interior do Estado do Rio, mandou
confeccionar urnas idênticas às usadas pelo TRE. Desconheço detalhes de como
fizeram para lacrar tais urnas.
Após término da votação, a Kombi que transportavam as urnas para a cidade de
Niterói (Naquele tempo capital do Estado do Rio) onde os votos seriam
computados, foi parada e as urnas substituidas.
O referido candidato foi eleito.
Utilizando-se da 'máquina pública', de quatro em quatro anos, o político
eleito de forma fraudulenta favoreceu determinada comunidade carente
dando-lhes água, esgoto, luz, calçamento, etc, sendo reeleito inúmeras vezes
por esta mesma comunidade.

É isso (por enquanto).
Cordialmente, Antonio Renato.




SUBJECT: Re: Voto
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/09/2002 11:23

--- Em ciencialist@y..., "antonio castro" <amcastro@d...> escreveu
> Ligia,
> eu conheci e ja fiz campanha para candidatos bastante serios. Achar
que
> todos os parlamentares e executivos so querem mamar é, a meu ver,
ser rigido
> e desesperancado demais. Procure os bons que voce acha. Nem precisa
fazer
> muita forca. So nao digo nomes para nao parecer propaganda politica
aqui na
> lista.
> Beijo,
> Antonio Castro


Antonio,

Mesmo que os candidatos tenham as maiores e melhores boas intenções,
o sistema que os aguarda é o mesmo... e, de repente, seus projetos
são barrados antes mesmo de chegarem a ser votados, suas idéias
perdem-se no emaranhado... e quando eles se dão conta, lá estão
votando pelo aumento de seus próprios salários enquanto o executivo
cede às imposições do FMI...

E dá-lhe mais empréstimos e dá-lhe a invenção de mais impostos a fim
de retirar mais dinheiro do povo para as excursões de luxo, para os
apadrinhados, para o cabide... Acreditar na pureza de intenções eu
até que acredito, juro, mas fora da política já que quem se emaranha
nesse meio só pode ser conivente com ele. E assim, não há boas
intençòes que resistam...

Ilusão é boa para quem precisa dela. Eu vivo muito bem "vendo" tudo
na crueza. E voto nulo, principalmente por ter convicção de que o
Brasil precisa mais do que marionetes-de-corda-demagogos e fantoches-
falantes para governá-lo. Enquanto o sistema não for totalmente
reformulado, enquanto o Brasil não parar de dever até as cuecas para
o FMI, votem em quem vocês acreditarem. Mas não me venham falando
que há bem intencionados, por favor nem que o voto pode fazer alguma
diferença.

Brinca-se de democracia... né? Comigo não.

Beijos, Lígia




SUBJECT: Re: superpopulação e seleção de grupo
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/09/2002 11:32

Oi,

Manuel: E já que não se pode negar a existência de abnegação e de
desprendimento, os ultra-liberais logo interpretam esse altruísmo dos
indivíduos como uma manifestação sutil (por vias tortuosas) do
egoísmo dos genes. É, para tudo existe uma explicação `ad hoc'.

Takata: Realmente para tudo pode se aventar uma explicacao 'ad hoc'.
No caso, a hipotese lancada por Hamilton, e advogada fervorosamente
por Dawkins, foi comprovada com diversos estudos em primatas, insetos
sociais, morcegos, leoes, canideos, ilhas da seducao avicularias e
ate' em humanos (como sempre provocando polemicas -- muitas vezes nao
sem razao).

Manuel: Vejamos como atuam os genes do altruísmo, segundo Hamilton: o
indivíduo X percebe que o indivíduo Y está se afogando. Então, numa
velocidade de fazer inveja ao Deep Blue, ele calcula a) o grau de
parentesco entre eles; b) o percentual de genes comuns aos
patrimônios genéticos de X e Y; c) a estimativa, com base na idade,
de quantos filhos ele próprio e o indivíduo Y ainda podem gerar. Após
resolver esse sistema de equações, por meio de um misterioso
mecanismo inconsciente, é que X saberá se vale a pena correr o risco
e tentar salvar Y da morte por afogamento. Gente, pelo amor de Deus,
será que não existe uma explicação mais econômica para o fenômeno do
altruísmo?

Pode-se dizer que o cálculo acima não precisa ser cem por cento
certo, basta apenas que, a longo prazo, os acertos compensem os
erros. O problema é que a margem de erro é tão grande que há espécies
que se perpetuam graças a ela. Por exemplo, o cuco. Essa ave põe ovos
no ninho de outras aves de espécies diferentes para que estas os
choquem. O filhote de cuco, ao nascer, expulsa do ninho os filhos
legítimos da pobre passarinha que, no entanto, cuida do cuco com
tanto esmero como se sua cria fosse, embora o filhote de cuco seja
três vezes maior que a mãe adotiva.

A propósito, quando criança, certa vez saí com alguns amigos para
caçar passarinhos. Terminamos assassinando uma fêmea de cassaco (um
tipo de gambá), e cada um ficou com um de seus filhotinhos. Foi então
que fiz a minha primeira experiência etológica-amadorística: coloquei
o cassaquinho entre os filhotes da `chana', a gata lá de casa. Ele
então se agarrou a uma de suas tetas e pôs-se a mamar. A chana, longe
de rejeitá-lo, passou a cuidar dele, inclusive asseando-o com a
língua. O cassaquinho sobreviveu muito bem durante mais de uma
semana, até ser comido pelo `Keiler', meu cachorro de estimação, o
qual, surrado pela gata, por pouco não o vomitou.

Essa confusão, essa incapacidade de reconhecer laços de parentesco
também se verifica em outros casos, relativamente a outros tipos de
comportamento social. Os cães domésticos, por exemplo, reproduzem com
seus donos o comportamento que teriam com os `alfas' da matilha. E,
dependendo do tratamento que recebem, podem vir até a se comportarem
como um `alfa'.

Entre os humanos, aí é que a coisa se complica. Sabe-se que os
esquimós, antes de serem aculturados, manifestavam a sua
hospitalidade aos estrangeiros amigos permitindo-lhes dormirem com
suas esposas. Deste modo, criavam e alimentavam muitos filhos que não
eram os seus, contribuíam para a propagação de genes estranhos ao seu
patrimônio genético. E, entre algumas tribos norte-americanas, era
normal que, após a guerra, alguns vencidos feitos prisioneiros fossem
adotados como filhos pela tribo vencedora, isto é, a mãe que havia
perdido um filho adotava um prisioneiro, passando a tratá-lo como se
este fosse o seu filho morto.

Esses casos nos permitem pensar que, talvez, o comportamento
altruístico tenha mais a ver com a proximidade do que com o
parentesco, e que o efeito considerado não seja a propagação indireta
dos próprios genes, mas algo mais comezinho: a sobrevivência e a
perpetuação do grupo.

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: Alcatéia
FROM: "marmidan" <damich@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/09/2002 14:55

--- Em ciencialist@y..., "Iury Machado" <iury.machado@i...> escreveu
> [...]Takata: Eu gosto de 'Chapolin Colorado', gosto de 'A Praca e'
Nossa',
> gosto de 'Casseta e Planeta', gosto de 'Machado de Assis', gosto
> de 'Wood Allen', gosto de 'Pica Pau', gosto de 'Looney Tunes'...
qual
> o mal disso?
>
> Alexandre: E eu gosto dos "Três patetas", gosto do "Coragem, o cão
> covarde", gosto do "Laboratório de Dexter", sou tarado pelas "Saber
> J"...
>
> Manuel: Eu gosto da Playboy, da Penthouse, da Sexy, da Ele & Ela,
> gosto dos romances da Adelaide Carraro e do Paulo Coelho, gosto dos
> Programas do Ratinho e do Gugu Liberato, adoro o Nelson Ned, o
Moacir
> Franco e o Agnaldo Timóteo, voto no Garotinho... qual o mal disso?
E,
> assim como o Takata, gosto muito de 'Pica Pau'(o passarinho, é
> claro!).
>
> IM: Eu gosto de Amado Batista, Odair José, Wando, Pat Metheny,
> papa léguas, quadrilha de morte, O mundo de Beakman, Comando da
> madrugada, Planeta terra, space ghost, jonny quest, Nei Lisboa,
Bruce Lee,
> cine privê(de vez em quando), voto no Lula...
> E daí ?
> [ ],
>
> IM



Eu gosto da ciencialist.

[]s.

Daniel






SUBJECT: Lobotomia
FROM: "marmidan" <damich@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/09/2002 15:01

Caros listeiros

Está rolando na lista um assunto sobre cérebros: masculino e feminino
(ops! por que masculino antes do feminino? não questionem isso, por
favor. vou ser tachado de machista...). Então a pergunta: o que vem a
ser lobotomia?
Pergunto pois há muito tempo vi um filme sobre a "Vênus Platinada"
(Jean Harlow) e no final da película esta sofreu uma lobotomia e
depois disso ficou apática, abobalhada.

Agradecido.

[]s.

Daniel




SUBJECT: Re: Premio dos 2 000 000 - Imperdivel!
FROM: "leo_barretos" <leo@barretos.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/09/2002 20:36

O prêmio foi oferecido apenas para o pessoal da ciencialist. Não
acredito que alguém dessa turma usaria de tal expediente.

[]'
Léo
===========
PS: Não recebo mensagem do ciencialist diretamente. Faço-o através da
www.


--- Em ciencialist@y..., TARCISIO BORGES <tbs97@f...> escreveu
> On Thu, 12 Sep 2002, Luiz Ferraz Netto wrote:
> > Dados: Nesse horário o Imperdível está com 1 962 100 visitas às
suas
> > páginas. A média dos últimos três dias foi 6 986 visitas/dia.
> > Prêmio: Quem me apresentar a cópia da página de entrada do site
> > exibindo a contagem "2000000" ganhará o livro raridade e impecável
> > "Textos Fundamentais da Física Moderna - Sobre a Constituição de
> > Átomos e Moléculas - Niels Bohr - Fundação Calouste Gulbenkian".
> > Léo ===============
>
> Nada que um photoshop não resolva.
>
> []s
> TARCISIO BORGES
> tbs97@f...
> Seja responsável, vote nulo.




SUBJECT: Re: Seleção de espécies
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/09/2002 21:46

Oi,

Manuel escrevera: Acho perfeitamente factível que os 'medíocres' se
aliem para derrotar ou mesmo eliminar os poucos que superam a 'média'.

Takata: So' q. nao e' um mecanismo populacional, mas individual. Quem
ganha sao os individuos, sim a populacao ganha tbm, mas ha' vantagem
para os individuos.

Manuel: O Direito, o sistema de normas que estabelecem como os
indivíduos devam se comportar, é um mecanismo 'social' de controle, e
não 'individual', sendo inclusive, no que diz respeito àqueles
imperativos mais fundamentais, anteriores aos indivíduos (os
indivíduos nascem e morrem, já a comunidade com seus tabus, estes
permanecem para sempre). Trata-se de uma criação coletiva que, no
caso das normas consuetudinárias, nada se sabe sobre a sua origem, a
qual pode mesmo ter se dado antes do aparecimento da espécie, ou
seja, alguns costumes e tabus podem ser algo que herdamos de nossos
ancestrais hominídeos. Nas comunidades arcaicas, atribuíam-se aos
deuses - o 'animus' coletivo', a personificação da comunidade - a
criação dos tabus, o estabelecimento das proibições e das obrigações
dos indivíduos para com a tribo, o grupo.

A evolução da cultura tem um relativo grau de autonomia, isto é, ela
ocorre segundo mecanismos que transcendem as intenções e os
interesses dos indivíduos, podendo mesmo contrariá-los. Dawkins tinha
isso em mente quando elaborou a sua teoria dos memes, a memética.

Mas o mecanismo de controle acima só se verifica entre os homens e,
de uma forma embrionária, em alguns primatas antropóides.

No que diz respeito a outras espécies, o biólogo escocês Wynne-
Edwards aventa outros tipos de mecanismos populacionais por meio dos
quais o ímpeto reprodutivo dos indivíduos é controlado, mantendo-se
desta forma a população num nível mais ou menos constante e em
equilíbrio com os recursos disponíveis. Sugeriu ele que o canto
comunal e coral -- o canto dos pássaros, os trilos dos gafanhotos,
grilos e rãs -- desenvolveu-se por meio da seleção de grupo como
dispositivo eficaz de censo. O número de indivíduos determina
modificações qualitativas no coro, sendo que algumas modalidades
desencadeiam alterações hormonais que fazem com que os indivíduos
tenham a sua capacidade reprodutiva rebaixada.

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: (off-topic) Filosofia do Direito
FROM: "Fabiano Donato" <fabianodonato@yahoo.com.br>
TO: "Portal de Filosofia" <portal_filosofia@yahoogroups.com>, "Lista Vital" <listavital@yahoogroups.com>, Ciência List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Argumentos-Crítica <argumentos-critica@yahoogroups.com>, "Espiritismo NET" <espiritismonet@yahoogrupos.com.br>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/09/2002 04:56

MIXTIFÓRUM

Chute no traseiro gera discussão entre internautas

"Mulheres de boca afiada são uma praga prevista até mesmo na Bíblia"

Por Ana Claudia Pessoa
Revista Consultor Jurídico, 30 de agosto de 2002

Uma das razões que costuma ser invocada para explicar o grande volume de
processos que entopem o Judiciário é a demanda represada, ao longo de
décadas.

Ou seja, conflitos que até há pouco tempo pareciam não ser motivo para um
confronto no Judiciário, hoje mobilizam um batalhão de servidores públicos,
muitas vezes, por bagatelas.

Isso faz com que a curiosidade sobre o que a Justiça pode fazer por cada um
seja cada vez maior.

E em nenhum outro ambiente esse interesse se revela com tanta intensidade
quanto na Internet.

Na semana passada, um internauta revelou numa roda de discussão que está
sendo processado por ter chutado o traseiro de uma moça. E pediu auxílio
jurídico aos advogados participantes do bate-papo.

Veja até onde pode chegar uma discussão como essa na Internet e as
diferentes abordagens que se pode fazer a respeito de um tema.

Marcelo: Há algum tipo penal para um chute na bunda? Recebi um Mandado de
intimação para audiência no Juizado Especial Criminal por dar um chute na
bunda da amiga da minha namorada. Procurei no Código Penal, e o mais perto
que esse ato poderia chegar seria injúria, pois, na lesão corporal ele não
se tipifica, pois não houve a tal lesão. O fato foi que a "ofendida" foi na
casa da minha namorada e começou a azucrinar o ouvido dela falando que eu
tinha ficado com outra garota, chegando na casa da minha namorada, após uma
rápida discussão, acabei dando o bendito chute. Caberia algum tipo de sanção
para tal fato? Como me defenderia? Ah, detalhe, e realmente não fiquei com a
suposta garota. Grato desde já.

Alexandre: O "chute na bunda" é lesão corporal leve. Se ela saiu da casa de
sua namorada e deu queixa, pediu a guia de exame de corpo de delito e fez o
exame, o seu "chute na bunda" terá deixado um local avermelhado, ou quem
sabe roxo. Se ficou avermelhado somente, com duas ou três horas a
vermelhidão sumiu, mas se ficar roxo, ela vai te lascar. Com certeza você
perderá a primariedade e terá que prestar algum serviço para a sociedade.
Lesão corporal leve não te levaria à cadeia, embora eu acho que você
merecesse. Ah, maldito Código Penal. Vejamos um caso como o seu. Você não é
um criminoso, no sentido estrito, da palavra. Você é um desequilibrado (pois
não soube manter o equilíbrio) que age com violência. Isto é perigoso e
deveria ser punido com mais rigor. Imagina se você pudesse passar por cima
dela com o carro, ou se aparecesse um martelo em sua frente? Na hora do
"desequilíbrio", você poderia ter dado uma martelada na menina, só por que
ela foi te dedurar. Espero que a marca na bunda da amiga de sua namorada
tenha ficado roxa, com isso, com certeza ela terá feito o exame de corpo de
delito e você não escapará desse seu ato covarde. Nas mulheres, um chute é
bem fácil de ficar roxo, pois as pernas das mesmas possuem menos massa
muscular do que a dos homens, e com o rompimento dos vasos sanguíneos, o
hematoma é bem provável de se formar. Agora não me lembro se chamamos de
hematoma ou equimose. Mas que vai aparecer vai. Falou. Tá ferrado! Hehehe.
Adeus concursos públicos. Outra coisa, depende da jurisprudência que usarem
com você. Pode ser que o cara seja bonzinho e deixe quieto. Cadeia não dá.

Marcelo: Não houve roxo na bunda dela. Ela não fez exame de corpo de delito.
Que pena. Não vou deixar de ser réu primário, para a sua infelicidade. E se
você quer saber, acho que nem uma "vermelhidão" por duas ou três horas
deixou. Outra, o juiz que fizer isso ir pra frente, imagina o tanto de
processo que vai aparecer no gabinete dele, ele não vai querer trabalho
desse tipo. E, além disso, cabe ao promotor de justiça requerer a suspensão
do processo nesses casos. Viu, com menos de 12 horas de estudos consegui
mais do que você pode achar no fundo do seu vasto intelecto? Passar bem,
obrigado pela dica.

Zézim: Que amiga é essa, hein?! Mover todo o Judiciário por um simples chute
na bunda? Que provavelmente não foi nada de mais.

Alexandre: Simples chute na bunda? Você sai chutando seus amigos na bunda? O
mundo está ficando doido ou sou somente eu? Não se chuta um amigo, não se
chuta uma mulher. Não se chuta nem um cachorro! Existe previsão para um
"chute na bunda". Se ela denunciou, é porque deve ter juntado provas. Será
que a sua namorada não vai testemunhar para a amiga dela? Ou alguém da
família? Quanto à suspensão processual, você tem razão, mas ela não é
incondicional. Você terá que prestar algum serviço à sociedade ou ajudar em
alguma instituição beneficente. Vai ser divertido! Ah, deixa de ser covarde
e vê se bate em um outro homem da próxima vez.

Marcelo: O processo for arquivado pelo Promotor de Justiça.

L.: Sem contar que o dano moral pela calúnia seria uma forma de
contra-atacar juridicamente. O que causa mais danos? Um safanão no rabo de
uma galinha mentirosa ou uma calúnia que poderá manchar um relacionamento
amoroso ou afetivo por toda a vida?

Alexandre: Caramba, estou no meio de um bando de trogloditas. O que é isso?
O cara dá um chute na bunda de uma mulher e a galera aplaude? Não existe
razão para partir para a agressão física, se você não foi agredido primeiro!
Colega L., você me surpreendeu! Onde está o auto-controle dos machos deste
fórum? Será que ele não poderia conversar com a namorada dele sozinho, ou em
outra hora? Será que ele não poderia dar um jeito de resolver as coisas na
conversa? É preciso dar um chute? Que é isso? Duvido que um cara desse
perdesse a paciência com um homem de verdade. Quem chuta ou bate em mulher é
covarde, covarde. Não tem a mínima condição de bater em um homem do tamanho
dele. O cara vem aqui, diz que chutou a bunda de uma meninazinha, confessa,
e você ainda fala em calúnia! Qual foi a calúnia dela? Ela disse a verdade,
ele confessou. Ela pode provar por outros meios que não o exame de corpo de
delito. Fala sério. Vocês gostariam que suas filhas levassem um chute na
bunda de um desequilibrado? Aí, com certeza a história seria outra. Imagina
a namorada de vocês, chegando e dizendo que levou um chute na bunda de um
cara, qual seria a reação de vocês? Você diria: "Bem feito sua galinha"?
Vamos ter mais cabeça. Quem parte para uma agressão por uma besteira dessas
que pode ser facilmente contornada, não está apto para viver em sociedade e
merecia ser realmente preso. Ou que houvesse uma pena de prestação de
serviço realmente eficiente.

Marcelo: Alexandre, você gostaria que uma mulher qualquer, de tanto
azucrinar sua parceira botasse fim ao seu relacionamento por um ato que você
NÃO cometeu? O que passaria na sua cabeça na hora que todo o seu sentimento
está indo ribanceira abaixo? Ah, tem mais, você suportaria, essa mulher ir
na casa da sua parceira, levantar mentiras suas para a sua sogra e ainda,
olhar pra você e te chamar de galinha e de não ser homem por não assumir
aquilo que você NÃO fez??? Acho que se você suportar isso tudo e não der um
chute na bunda dela você não é feito de carne e osso, ou não sabe o que é
gostar de uma pessoa e por um ato infantil desses ver tudo a perder sem
motivo!!!

Doutor Venom: Chute na bunda não é o tipo de agressão cometida por quem quer
realmente causar uma lesão corporal em alguém. Foi frescura dela, que além
de mentirosa é vacilona. Aposto que ela mereceu. Infelizmente, algumas só
aprendem no "totó".

Alexandre: Na verdade, acredito que contanto que a "mentirosa e vacilona"
não seja sua mãe e irmã, tudo bem, né?! Um chute é um tipo de agressão
cometida por alguém que quer causar lesão, sim. O problema é ele bater em um
lugar onde cause lesão, seja por incompetência de quem chuta ou por vontade
de não causar lesão. Um relacionamento tão intenso como o que ele diz ter,
não deveria acabar assim tão fácil. Será que ele não daria razões para a
namorada acreditar que ele dava umas galinhadas? Será que o relacionamento
da vida dele não estaria por um fio, por outros motivos? Espero que as
"vacilonas, galinhas, idiotas, mentirosas" (e todos os outros adjetivos que
a pobre vítima de um ato de covardia foi chamada aqui neste fórum) não
venham a ser no futuro a mãe, e a irmã de vocês! Com certeza a história
seria outra.

Doutor Venom: Se fosse minha mãe ou irmã quem iria ter chutado era eu
mesmo...

Chacal: Peçonhento Doutor, meus parabéns. Sua resposta encerrou a questão da
chata bocuda, e do chutador de bundas acuado pela lei. Afinal, quem nunca
ficou, paralelamente, com outra garota para um mero test-drive, ainda que
dentro dum relacionamento firme e compensador? Se ele estava certo ou errado
em chutá-la no traseiro, difícil discutir. Mulheres de boca afiada são uma
praga prevista até mesmo na Bíblia (vide Eclesiastes), e mesmo com muito
equilíbrio há de se perder a paciência hora ou outra. Ao Marcelo, recomendo
da próxima vez que experimente ficar com a tal denunciadora para ver se esta
acalma os ânimos de CPI sentimental. Quem sabe ela gostaria que você fizesse
outra coisa no orifício entre os glúteos dela antes de uns sopapos na
bundinha. Opa, perdoem. O news de sexo não é aqui.







SUBJECT: Fw: Detector de Mentiras
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/09/2002 06:02

Mentiras.Com.BrO progreeeeeso da tecnologia..........

[]'
Léo
==================
-----Mensagem Original-----
De: Mentiras
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: segunda-feira, 16 de setembro de 2002 05:58
Assunto: Detector de Mentiras



Detector de Mentiras
agora no Brasil

A mentira agora cabe na palma da mão !!!
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Nada é mais frustrante do que saber se alguém está mentindo! Bem, agora você pode medir as palavras: Handy Truster usa a tecnologia revolucionária do recognition de voz que o stress vocal subliminal dos sentidos nivela e determina a exaltação, a tensão, o tom e a emoção com a análise científica e um algoritmo matemático interno.


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--------------------------------------------------------------------------




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Leo na obscuridade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/09/2002 06:22

Desde essa mensagem:

>-----Mensagem Original-----
De: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 12 de setembro de 2002 12:18
Assunto: [ciencialist] Re: Alcatéia<

não recebo mais nada do Ciencialist (e nada tem resolvido visitando as páginas do Yahoo e tentar ajustar a máquina).

Aquela 'alma generosa' que quiser reunir todas as correspondências desde a da ligia555 até hoje, zippar e enviar para esse ávido leitor desconhecido terá um lugar divino no céu.
O Brudna ficou de reajustar os pauzinhos mas, ... nada ocorreu.

aquele abraço,

Léo
=============




SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: A semente da discordia
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/09/2002 08:57

On Fri, 13 Sep 2002, Passarin wrote:
> Como é que eu vou pensar no fóton como onda, se onda não
> existe sem meio transmissor. Você mesmo citou isso, onda
> é a propagação de oscilação de pressão entre pontos do
> meio. Não posso imaginar a "pressão do aether" sendo
> alterada, até porque ainda não acredito em aether.
>
> Passarin

Eu não citei, mas...

Vc está tentando comparar onda mecânica com onda eletromagnética, o que
não tem nada a ver. Ondas mecâncias precisam de um meio mecânico para se
propagar, as ondas eletromagnéticas não precisam.

Navio => veículo
Carro => veículo
Se carro tem rodas
Então navio tem rodas

Viu? Não tem nada a ver.

A analogia forçada de eletromag. com mec. tem levado muita gente boa a
conceitos estranhos.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Voto
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/09/2002 09:06

On Sat, 14 Sep 2002, Mauro wrote:
> "Agora , se o voto nulo e branco ( que aliás na minha opinião não deveria existir ) [...]"
>
> Bem, concordo em parte com vc.
> Ñ deveria existir nulo *e* branco.
> Com a urna eletrônica somente um desses era suficiente.
> Mauro

Poderia ir um pouco mais além: não deveria existir o voto compulsório.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
Seja responsável, vote nulo.




SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Alcatéia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/09/2002 09:20

--- Em ciencialist@y..., "ligia5555" <ligia5555@y...> escreveu
> Enqanto espera, vai fazendo alguma coisa... só não vale empilhar
> as caixas e tentar sair pelo alçapão!!

Depende. Se vc for servir aquela gororoba inominavel q. vc cozinha e
chama de refeicao, terei q. sair pra comprar alguma coisa comestivel,
nem q. seja um fardo de feno.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: ilusaocirculo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "Gonzalo Navarrete" <GNavarrete@abril.com.br>
DATE: 16/09/2002 09:31

ENC: ilusaocirculoOlá pessoal,

A figura ilusao070.jpg está relacionada ao 'efeito de contraste' proveniente da "irradiação".
Claro e escuro são qualidades que só podemos avaliar quanto à sua relação mútua. Avaliamos conforme o efeito de contraste, onde os arredores têm grande importância. [A ilustração em questão, originalmente, não tinha os pontos em branco em destaque sobre faixas cinzas, eram apenas quadrados pretos e faixas totalmente cinzas ou brancas. Nesse original 'percebiam-se' as faixas claras mais larga do que realmente são e círculos pretos -- ou cinzas -- nos cruzamentos das faixas.]
Quando a retina recebe forte luminosidade, não só as células diretamente atingidas são excitadas, mas também as vizinhas, pois a comunicação é sempre feita por um grupo de células. Portanto, uma comunicação luminosa envolve maior número de células do que uma sombra de iguais dimensões, ou seja, num papel preto um círculo branco excita um número de células maior que aquelas excitadas por um círculo cinza de mesma dimensão.
Com a inclusão dos círculos brancos, na ilusão original, acrescentou-se mais um flagrante contraste para a vista fora de foco, entretanto, ao tentarmos focalizar o ponto preto (resultado do efeito de contraste), esse entra em foco, e só aparece o ponto branco acrescentado devido ao aumento do número de células que registra esse pormenor.
Quando se contempla uma figura clara sobre fundo escuro, a excitação branca, como salientamos, ultrapassa em nossa retina a linha divisória entre claro e escuro, invadindo o setor negro ... é a irradiação. Os arquitetos conhecem bem esse efeito irradiante, e superdimensionam silhuetas colocadas contra um fundo branco.
Reparemos bem na figura para percebermos que: entre os diversos quadrados, o branco brilha com mais contraste, devido à vizinhança das áreas negras. Nos cruzamentos (fora de foco), a concorrência do negro é menor, e o branco não irradia tanto, dando a impressão de cinza.

Na ilustração ilusao020.jpg, o problema da ilusão é outro; nela interferem dois fatores: a imagem projetada sobre a retina, e a ação dos três pares de músculos que comandam o movimento de cada olho. Pouco de nós sabemos que os olhos nunca ficam totalmente imóveis. Mesmo quando contemplamos fixamente determinado ponto, sofrem tremores involuntários. Portanto, para interpretar a imagem, o cérebro tem que levar em conta esses dois fatores acima mencionados. Os círculos segmentados atraem nossos olhos ou para o centro ou para as margens; no cérebro, este desvio é considerado válido para todo o desenho. O movimento forçado da vista (e corpo todo, para facilitar) para frente e para trás simula as ações desses músculos e teremos a percepção dos movimentos.

No que posso responder,

aquele abraço,

Luiz Ferraz Netto
www.feiradeciencias.com.br
leo@barretos.com.br
==============================
-----Mensagem Original-----
De: Gonzalo Navarrete
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: sexta-feira, 13 de setembro de 2002 17:30
Assunto: ENC: ilusaocirculo





Professor

Meu nome é Gonzalo Navarrete. Sou jornalista e estamos fazendo uma edição da revista Superinteressante para crianças. Uma das páginas trata sobre ilusão óptica. Nós temos duas imagens interessantes e gostaríamos que o sr. nos encaminhasse uma explicação para esses fenômenos. Encontrei seu e-mail pela internet só hoje (sexta) e precisamos fechar a edição no máximo até segunda-feira. Se possível, por favor nos mande a explicação (podem ser apenas algumas linhas) até esta data.

Agradeço desde já atenção

Gonzalo Navarrete



-----Mensagem original-----
De: Marina Petti
Enviada em: sexta-feira, 13 de setembro de 2002 14:18
Para: Gonzalo Navarrete
Assunto: ilusaocirculo

<<ilusao020.jpg>> <<ilusao070.jpg>>



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re:Re: As questões de tempo
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/09/2002 09:35

Olá, prezado prof. José Renato.

"Não diria que a representação ou medição do tempo seja inadequada."

=Desculpe-me. A medição de tempo está adequada àquilo que se destina. Como
foi colocado no artigo inicial:
"Parece-me que o homo-sapiens criou o conceito de tempo para auxiliá-lo em
sua organização..."
"...a idéia de tempo surgiu naturalmente da necessidade do homem buscar
movimentos repetitivos, com ciclos definidos, para usá-los como referência
aos movimentos de suas atividades: plantio, pesca, comércio, festejos,
compromissos, história, etc... ..."

=No entretanto, continuando reportar-me ao 'artigo inicial':
"...o ser humano perdeu-se em sua criativa idéia passando a acreditar que o
tempo, um dos componentes do movimento, existisse por si mesmo,
independentemente, dando à relação numérica entre movimentos uma
configuração de fenômeno físico... ..."
"...Apesar da confusão de conceitos, não é difícil perceber que o tempo
medido ou cronométrico não existe como fenômeno da natureza,..."

=Também o segmento de reta não existe na Natureza. Foi este pensamento
conclusivo capaz de me tirar de uma atividade, que pude mesmo considerar
como 'delírio raciocinante', em que estive envolvido por cerca de quinze
dias. Perdí-me em cálculos na tentativa em encontrar a relação exata entre a
reta e a curva, uma relação de não dependesse do 'pi' que, notório ser um
número inexato.

"...Heidegger (1889-1976) pensador existencialista alemão, afirmava que a
existência humana é um vir a ser (daisein), um estar no mundo. O mundo não é
somente um conjunto de realidades físicas, mas também a soma de interesses e
afetos que ligam e solicitam o homem. Existir é uma projeção, um sair de si;
toda existência é essencialmente temporalidade, que gera angústia. "O homem
angustia-se ante o NADA, e nele descobre sua mais profunda condição: a de
ser para a MORTE."..."
=Quanto a isso, minha loucura vai para além das trapobanas: Não creio que a
morte seja destino inexorável do Homem. Mas (e para evitar futuras
discussões) como coloquei, é 'minha loucura'.

Melhor ficar por aqui.
Forte abraço.
Antonio Renato.



SUBJECT: Re: superpopulação e seleção de grupo
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/09/2002 10:48

Oi,

Manuel: E já que não se pode negar a existência de abnegação e de
desprendimento, os ultra-liberais logo interpretam esse altruísmo dos
indivíduos como uma manifestação sutil (por vias tortuosas) do
egoísmo dos genes. É, para tudo existe uma explicação `ad hoc'.

Takata: Realmente para tudo pode se aventar uma explicacao 'ad hoc'.
No caso, a hipotese lancada por Hamilton, e advogada fervorosamente
por Dawkins, foi comprovada com diversos estudos em primatas, insetos
sociais, morcegos, leoes, canideos, ilhas da seducao avicularias e
ate' em humanos (como sempre provocando polemicas -- muitas vezes nao
sem razao).

Manuel: Vejamos como atuam os genes do altruísmo, segundo Hamilton: o
indivíduo X percebe que o indivíduo Y está se afogando. Então, numa
velocidade de fazer inveja ao Deep Blue, ele calcula a) o grau de
parentesco entre eles; b) o percentual de genes comuns aos
patrimônios genéticos de X e Y; c) a estimativa, com base na idade,
de quantos filhos ele próprio e o indivíduo Y ainda podem gerar. Após
resolver esse sistema de equações, por meio de um misterioso
mecanismo inconsciente, é que X saberá se vale a pena correr o risco
e tentar salvar Y da morte por afogamento. Gente, pelo amor de Deus,
será que não existe uma explicação mais econômica para o fenômeno do
altruísmo?

Pode-se dizer que o cálculo acima não precisa ser cem por cento
certo, basta apenas que, a longo prazo, os acertos compensem os
erros. O problema é que a margem de erro é tão grande que há espécies
que se perpetuam graças a ela. Por exemplo, o cuco. Essa ave põe ovos
no ninho de outras aves de espécies diferentes para que estas os
choquem. O filhote de cuco, ao nascer, expulsa do ninho os filhos
legítimos da pobre passarinha que, no entanto, cuida do cuco com
tanto esmero como se sua cria fosse, embora o filhote de cuco seja
três vezes maior que a mãe adotiva.

Apropósito, quando criança, certa vez saí com alguns amigos para
caçar passarinhos. Terminamos assassinando uma fêmea de cassaco (um
tipo de gambá), e cada um ficou com um de seus filhotinhos. Foi então
que fiz a minha primeira experiência etológica-amadorística: coloquei
o cassaquinho entre os filhotes da `chana', a gata lá de casa. Ele
então se agarrou a uma de suas tetas e pôs-se a mamar. A chana, longe
de rejeitá-lo, passou a cuidar dele, inclusive asseando-o com a
língua. O cassaquinho sobreviveu muito bem durante mais de uma
semana, até ser comido pelo `Keiler', meu cachorro de estimação, o
qual, surrado pela gata, por pouco não o vomitou.

Essa confusão, essa incapacidade de reconhecer laços de parentesco
também se verifica em outros casos, relativamente a outros tipos de
comportamento social. Os cães domésticos, por exemplo, reproduzem com
seus donos o comportamento que teriam com os `alfas' da matilha. E,
dependendo do tratamento que recebem, podem vir até a se comportarem
como um `alfa'.

Entre os humanos, aí é que a coisa se complica. Sabe-se que os
esquimós, antes de serem aculturados, manifestavam a sua
hospitalidade aos estrangeiros amigos permitindo-lhes dormirem com
suas esposas. Deste modo, criavam e alimentavam muitos filhos que não
eram os seus, contribuíam para a propagação de genes estranhos ao seu
patrimônio genético. E, entre algumas tribos norte-americanas, era
normal que, após a guerra, alguns vencidos feitos prisioneiros fossem
adotados como filhos pela tribo vencedora, isto é, a mãe que havia
perdido um filho adotava um prisioneiro, passando a tratá-lo como se
este fosse o seu filho morto.

Esses casos nos permitem pensar que, talvez, o comportamento
altruístico tenha mais a ver com a proximidade do que com o
parentesco, e que o efeito considerado não seja a propagação indireta
dos próprios genes, mas algo mais comezinho: a sobrevivência e a
perpetuação do grupo.

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: Seleção de espécies
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/09/2002 10:51

Oi,

Manuel escrevera: Acho perfeitamente factível que os 'medíocres' se
aliem para derrotar ou mesmo eliminar os poucos que superam a 'média'.

Takata: So' q. nao e' um mecanismo populacional, mas individual. Quem
ganha sao os individuos, sim a populacao ganha tbm, mas ha' vantagem
para os individuos.

Manuel: O Direito, o sistema de normas que estabelecem como os
indivíduos devam se comportar, é um mecanismo 'social' de controle, e
não 'individual', sendo inclusive, no que diz respeito àqueles
imperativos mais fundamentais, anteriores aos indivíduos (os
indivíduos nascem e morrem, já a comunidade com seus tabus, estes
permanecem para sempre). Trata-se de uma criação coletiva que, no
caso das normas consuetudinárias, nada se sabe sobre a sua origem, a
qual pode mesmo ter se dado antes do aparecimento da espécie, ou
seja, alguns costumes e tabus podem ser algo que herdamos de nossos
ancestrais hominídeos. Nas comunidades arcaicas, atribuíam-se aos
deuses - a personificação da comunidade - a criação dos tabus, o
estabelecimento das proibições e das obrigações dos indivíduos para
com a tribo, o grupo.

A evolução da cultura tem um relativo grau de autonomia, isto é, ela
ocorre segundo mecanismos que transcendem as intenções e os
interesses dos indivíduos, podendo mesmo contrariá-los. Dawkins tinha
isso em mente quando elaborou a sua teoria dos memes, a memética.

Mas o mecanismo de controle acima só se verifica entre os homens e,
de uma forma embrionária, em alguns primatas antropóides.

No que diz respeito a outras espécies, o biólogo escocês Wynne-
Edwards aventa outros tipos de mecanismos populacionais por meio dos
quais o ímpeto reprodutivo dos indivíduos é controlado, mantendo-se
desta forma a população num nível mais ou menos constante e em
equilíbrio com os recursos disponíveis. Sugeriu ele que o canto
comunal e coral -- o canto dos pássaros, os trilos dos gafanhotos,
grilos e rãs -- desenvolveu-se por meio da seleção de grupo como
dispositivo eficaz de censo. O número de indivíduos determina
modificações qualitativas no coro, sendo que algumas modalidades
desencadeiam alterações hormonais que fazem com que os indivíduos
tenham a sua capacidade reprodutiva rebaixada.

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: RE: Re: [ciencialist] RES: Esquizofrenia
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/09/2002 12:50

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: "jcfc" <jcfc@twister.com.br>
List-Unsubscribe: mailto:ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Date: 01 Sep 2002, 06:30:51 AM

Estimado senhor
Todos os seres humanos são dotados de paranormalidade.
Só que não estão habilitados para a usar com domínio voluintário.-=*##Até
aqui, concordo plenamente (Se é que isso importa)-=*##
Assim é porque não acreditam que exista.
Nosso cérebro é um computador que só possibilita o acionar das atividades
nas quais acreditamos.-=*##Tá meio infantil-=*##
Os céticos usam a convicão da não existência da paranormalidade. Produzem
essas força com mais força que os paranormais e os fazem fracassar.-=*##Como
comprovar o dito, experimentalmente?-=*##
Todavia em minha obra A Informática do Cérebro eu explico tudo e proporciono
conhecimentos para que "qualquer pessoa" usando deles realize quaisquer das
práticas de parapsicologia.
Eu tenho tentado encontrar um e-mail da Globo pelo qual eu possa conseguir
contato com o Randi e lhe fazer um desafio.
Meu deafio é. Coloque meu trabalho "A Informática do Cérebro" à disposição
das universidades do USA que pesquisam essa ciência e com os suscessos que
eles vão ter vai descobrir que todos os seres humanos possuem faculdades
psíquicas às realizações da parapsicologia.
Será que depois esse senhor vai me dar o milhão? Eu não acredito muito.
Caso deseje a obra "A Informática do Cérebro"me envie seu e-mail que eu a
envio.
Abraços amigos. José Carlos.

----- Original Message -----
From: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 28, 2002 11:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] RES: Esquizofrenia


> Caro Alexandre,
>
> Infelizmente nosso cinismo cético não é bem compreendido nessa lista :))
>
> Quanto aos sonhos e visões, para saber se eles se realizam só podemos
> confiar na palavra do sonhador/visionário. Junte-se a isso um monte de
> predisposições a confirmação e não é difícil explicar porque isso
> acontece...É uma pena, pois a Fundação Randi está sempre ansiosa para
> distribuir o primeiro milhão ao primeiro paranormal genuino...
>
> [ ]s
>
>
> Eng. Alvaro Augusto de Almeida
> Website: http://www.lunabay.com.br
> E-mail: alvaro@lunabay.com.br
> Curitiba - PR - Brasil
>
>
>
> -----Mensagem Original-----
> De: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: Terça-feira, 27 de Agosto de 2002 10:43
> Assunto: [ciencialist] RES: Esquizofrenia
>
>
> > De: Laura Elias
>
> > [...] apenas tenho premonições..e quando acontece, se
> > realizam. Só isso.
>
> Só isso!!!! Isso é fantástico, Laura!!!!
>
> Conte-nos com a maior riqueza de detalhes possível suas
> últimas premonições. Você vê alguma coisa? Ouve? Sonha?
> Como é? Por favor, conte-nos como é isso?
>
> []
>
> Alexandre Medeiros
>




SUBJECT: Encéfalo
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/09/2002 12:51

Rodrigo escreveu:

"...Maior volume encefálico não significa maior número de neurónios. De
facto a maioria da massa do encéfalo nem é constituida pelos neurónios e
seus axónios mas sim pelas células de suporte (cujo nome não consigo
lembrar-me agora). Por incrivel que pareça o cerebrelo tem geralmente
mais neurónios que o cérebro, que tem entretanto muito mais axónios por
neurónio e também mais tecido de suporte.

Uma interpretação simplista seria dizer que o cerebrelo é bem mais
eficiente estruturalmente que o cérebro. Isso ignora totalmente a
espeficicidade do processamento do cerebrelo, em face da grande
flexibilidade do encéfalo. ..."

Pelo dito posso concluir que, neuroanatomia não é a sua praia.

Intés!
Antonio Renato.




SUBJECT: Re:Re:Re: Um, não vive sem o outro.
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/09/2002 12:52



"Se casar, vira um de um lado e outro do outro da cama... :))

Lígia"


NÃO ENTENDÍ.
Cordialmente, Antonio Renato.




SUBJECT: Pitaco no Voto
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/09/2002 12:53



"Bem, concordo em parte com vc.
Ñ deveria existir nulo *e* branco.
Com a urna eletrônica somente um desses era suficiente.

Inté+
Mauro"


Oi Mauro
Voto nulo e voto em branco são diferentes. O voto em branco é computado para
as legendas que têm maior número de votos, ao passo que o voto nulo não é
computado.
Para votar nulo é necessário votar-se em um número inexistente (Por exemplo:
99). A urna vai estampar mensagem de 'candidato inexistente'. Então,
carregando a tecla 'confirma', terá seu voto anulado.
Inté+
Antonio Renato.



SUBJECT: Fwd: Combustão humana espontânea (3)
FROM: "ligia5555" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/09/2002 08:19

Olá,

Alguém me ajuda com isso? Eu pessoalmente acho que não procede mas
em todo caso exponho aqui para avaliações.

Bjus, Lígia

***********************************

CHE

Hoje em dia a CHE é creditada não a fatores sobrenaturais e nem ao
menos ao
efeito pavio que tantos buracos deixa na teoria da CHE.

O OSCAR vai para as MITOCÔNDRIAS!!!!!!!

As mitocôndrias são para as células o que uma usina hidroelétrica é
para uma
cidade. Uma fonte de energia. Antigamente se pensava que elas eram
apenas
simples orgânulos com função de converter açúcares em energia, hoje,
entendendo melhor elas, se sabe que são mais parecidos com células
vivendo
em simbiose com as nossas células. Elas tem DNA próprio, são a única
coisa
que recebemos exclusivamente de nossas mães e tem uma capacidade bem
peculiar: a capacidade de gerar até 300.000 volts de energia
elétrica!!!!

Imediatamente vocês imaginam que seja isso que causa a CHE. Mas
apenas uma
mitocôndria não consegue gerar corrente suficiente para iniciar o
churrasco.

Devemos separar tensão elétrica (Voltagem, Volts, 110V, 220V) que é
força
que um elétron tem para trafegar por um condutor, ou seja ele tem
força mas
uma andorinha voando sozinha não faz verão. A corrente elétrica já é a
quantidade de elétrons que correm por um condutor, ou seja a união
faz a
força (açúcar também). Podemos notar a seguinte analogia:

Atiramos um peso de 10g do alto de uma escada sobre a cabeça de uma
pessoa,
o resultado é que ela nem sente. Mas atiramos de uma única vez
milhares
desse mesmo peso e acabamos esmagando a pessoa. O peso é a tensão
elétrica,
e a quantidade a corrente elétrica. Quanto maior a corrente maior o
estrago.

Bem se realmente as mitocôndrias gerassem 300.000 volts seriamos
incinerados
ao nascer, mas por causa de uma força ainda desconhecidas, as mesmas
geram
uma tensão menor e de maneira controlada, fazendo assim todo o corpo
funcionar perfeitamente.

As células nervosas são as células que mais se utilizam das
mitocôndiras,
pois além de gerarem bio energia, geram tensão eletrica para
transmissão de
informações entre os neurônios.

Mas imaginem um caso onde mitocôndrias iniciem uma reação em cadeia,
gerando
uma tensão enorme e de maneira descoordenada. Calculando-se que
300.000volts
numa corrente alta (algo em torno de 4 amperes) seria capaz de torrar
aos
poucos uma pessoa, incinerando seu corpo até a totalidade (ou em
alguns
casos a quase totalidade).

Onde podemos afirmar isso:

As CHEs não são podem ser apagadas - o fogo sai de dentro para fora
portanto
não se consegue apagar ele
As pessoas estavam mortas antes da CHE - com toda essa tensão gerada o
cérebro seria frito antes de tudo
O corpo queima totalmente pelo lado de dentro - pelo mesmo motivo que
o fogo
não apaga
O fogo não chega a queimar moveis e objetos perto - a queima é do tipo
elétrica, algo como uma resistência esquentando e torrando por dentro,
lentamente, sem a necessidade de muito calor

Um abraço a todos

Evolver X
---
Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.386 / Virus Database: 218 - Release Date: 09/09/2002
Fim da mensagem encaminhada ---





SUBJECT: 1 994 406
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/09/2002 12:35

Ser� hoje pela noite? ser� amanh� cedo? O Bohr est� esperando para viajar!

[]'
L�o
===============


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]




SUBJECT: O grande dilema de Einstein - Marcelo Gleiser
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: Ciência List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/09/2002 13:51

Olá! Vejam artigo interessante sobre a busca de Einstein tentando definir a forma do Universo.
[]s
José Renato
_______________________

Jornal da Ciência (JC E-Mail) de 16.09.2002
====================================================
Edição 2120 - Notícias de C&T - Serviço da SBPC
[....................................]

16 - O grande dilema de Einstein, artigo de Marcelo Gleiser

Marcelo Gleiser, professor de física teórica do Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor do livro 'O Fim da Terra e do Céu', escreve especialmente para a 'Folha de SP':

Como a Teoria Geral inclui a Teoria Especial de 1905, não só a massa pode encurvar o espaço, mas também a energia. Afinal, existe uma relação profunda entre massa e energia, conforme expressa a equação Emc2.

Empolgado com a sua belíssima teoria, Einstein deu um passo ambicioso: já que a curvatura do espaço é ditada pela presença de massa e energia, se fosse possível estimar a massa-energia do Universo inteiro, a teoria poderia ser usada para determinar a geometria do cosmo.

Imagine só, determinar a forma do Universo usando apenas papel, lápis e as equações da Relatividade Geral. Sem dúvida, um dos grandes triunfos da razão humana.

Em 1917, Einstein propõe a sua solução para a geometria cósmica, inaugurando a era da cosmologia moderna.

Segundo Einstein, o Universo deve ser estático, ou seja, o mesmo no passado e no futuro. Essa hipótese não era completamente aleatória: na época, não havia razão maior para crer em um Universo dinâmico, que muda no tempo.

Apenas algumas observações astronômicas, ainda não muito confiáveis, mostravam um afastamento das nebulosas distantes. Vale lembrar que somente em 1924, após o trabalho do astrônomo americano Edwin Hubble, ficou claro que o Universo está cheio de galáxias como a Via Láctea. Antes disso, com telescópios pouco potentes e precisos, achava-se que o Universo fosse a Via Láctea.

Fora um cosmo estático, ecoando Platão, Einstein acreditava que ele deveria ser o mais simétrico possível, no caso, com a geometria de uma esfera. Existe mesmo uma elegante propriedade em um Universo esférico: ele é finito, já que qualquer circunavegação acaba por voltar ao seu ponto de saída.

Por outro lado, como o leitor pode visualizar no caso de uma esfera em duas dimensões (a superfície de uma bola), uma esfera não tem fronteiras, já que qualquer ponto em sua superfície é perfeitamente equivalente a qualquer outro. Portanto, Einstein propôs um Universo estático e esférico, finito e sem fronteiras, onde todos os pontos são equivalentes.

Como calcular as suas propriedades? Se o cosmo é esférico, as coisas ficam muito mais fáceis. Para caracterizar uma esfera precisamos apenas saber o raio, um número. Segundo as equações da Relatividade Geral, esse número, que determina a geometria cósmica, deve ser fixado pela matéria existente no Universo.

Para reduzir a distribuição de matéria a apenas um número, Einstein propôs o Princípio Cosmológico, segundo o qual o Universo, quando visto a grandes distâncias, é, em média, idêntico. Claro, se olharmos para o céu estrelado, ele não tem nada de idêntico. Mas a idéia é olhar a distâncias realmente enormes, de milhões de anos-luz (a Via Láctea tem um diâmetro de 100 mil anos-luz).

Restava resolver as equações e determinar o raio do Universo como função da quantidade de matéria. Mas aqui surgiu um problema; a gravidade, sendo atrativa, resulta em um Universo instável. Não era possível obter um Universo estático, esférico e com uma distribuição média constante de matéria-energia.

Einstein propôs uma saída: adicionar um novo termo às equações, conhecido hoje como 'constante cosmológica'. Esse termo funciona como uma força repulsiva, equilibrando o universo de Einstein. Em 1917, ele escreveu para Willem de Sitter: 'A teoria da relatividade permite a introdução desse termo. Um dia, nosso conhecimento do céu irá nos ajudar a determinar empiricamente se o termo existe ou não. Convicção é um bom motivo, mas um péssimo juiz'.

Em 1931, com a confirmação da expansão do Universo por Hubble, Einstein abandona a constante cosmológica. Mas volta e meia ela reaparece, como é o caso agora. Ainda estamos à espera dessa determinação empírica.
(Folha de SP, 15/9)

[..................]


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Voto
FROM: "leo_barretos" <leo@barretos.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/09/2002 14:00

--- Em ciencialist@y..., "Jaison Carvalho" <jaison@i...> escreveu
> Como diria Sartre "estamos condenados a votar" :)
>
> Quando converso com conhecidos meus sobre o assunto , só de tocar
na palavra nulo , ja percebo o ódio subindo a cabeça , todos com
aquele discurso de mudar o país , e melhor candidato e bla bla bla .
> Que fique claro que eu desejo sim que o pais melhore e tudo o
mais , penso exatamente como a Ligia.
>
> Agora , se o voto nulo e branco ( que aliás na minha opinião não
deveria existir ) são tão ruins assim , porque as pessoas não lutam
para que se aniquile estas opções da nossa democracia , agora com a
urna eletronica é tudo muito mais facil.
>
>
> Um abraço
>
> Jaison
>
>

Voto nulo ou branco só não existiria se votar não fosse uma
obrigação. Quanto instituirem "Voto livre" (vota quem quiser votar)
eu mudarei minha bandeira política que hoje é "Jamais re-eleja
político! Acabemos com essa podre profissão."
[]'
Léo
PS: Redigindo das páginas do Yahoo, pois nada recebo desde o dia
12/09.
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Ciencialist
FROM: "roberto takata" <rmtakata@altavista.net>
TO: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/09/2002 15:06

----- Original Message -----
From: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
> Manuel: Vejamos como atuam os genes do altruísmo,
> segundo Hamilton: o indivíduo X percebe que o
> indivíduo Y está se afogando. Então, numa
> velocidade de fazer inveja ao Deep Blue, ele
> calcula a) o grau de parentesco entre eles; b) o
> percentual de genes comuns aos patrimônios
> genéticos de X e Y; c) a estimativa, com base na
> idade, de quantos filhos ele próprio e o indivíduo
> Y ainda podem gerar. Após resolver esse sistema de
> equações, por meio de um misterioso mecanismo
> inconsciente, é que X saberá se vale a pena correr
> o risco e tentar salvar Y da morte por afogamento.
> Gente, pelo amor de Deus, será que não existe uma
> explicação mais econômica para o fenômeno do
> altruísmo?

Como vc mesmo desmonta a sua argumentacao acima, os calculos nao precisam ser 100% corretos. Pelo menos em algumas especies o mecanismo de reconhecimento de parentes nao sao tao misteriosos assim. Muitas fêmeas mamíferas reconhecem seus filhotes pelo cheiro. Um estudo com humanos aponta q. fêmeas podem utilizar o cheiro como marcadores de proximidade ou distância genética -- fêmeas em estado receptivo ao sexo tendem a achar mais agradável o cheiro de pessoas q. apresentam genes MHC mais diferentes, qdo estao em estado interessante, acham mais agradavel o cheiro de pessoas com MHC mais semelhantes. Nao e' q. o gene MHC seja o responsavel pelo cheiro, mas o cheiro pode ser um indicativo, uma pista ambiental.
Alguns passaros parecem reconhecer seus filhotes pelo pio.

> erros. O problema é que a margem de erro é tão
> grande que há espécies que se perpetuam graças a
> ela. Por exemplo, o cuco. Essa ave põe ovos
> no ninho de outras aves de espécies diferentes
> para que estas os choquem. O filhote de cuco, ao
> nascer, expulsa do ninho os filhos legítimos da
> pobre passarinha que, no entanto, cuida do cuco com
> tanto esmero como se sua cria fosse, embora o
> filhote de cuco seja três vezes maior que a mãe
> adotiva.

Do mesmo modo como o virus da aids, o HIV, utiliza-se da maquinaria celular de nossos linfocitos T CD4+ para se replicar. E' bastante imaginativo e imaginoso pensar q. temos nossas celulas para procriar os HIV. Sao parasitas, sim eles vivem 'as custas dos hospedeiros. E o q. a Teoria da Selecao Natural preve? Q. os hospedeiros serao selecionados de modo q. consigam evitar o parasitismo. E tbm q. os parasitas por sua vez tbm sejam selecionados para burlar a nova caracteristica do hospedeiro.
Os hospedeiros q. desenvolveram padroes de pintas em seus ovos e sao capazes de reconhece-los sao menos parasitados, algumas populacoes de cucos por sua vez conseguem imitar tais padroes.

> Essa confusão, essa incapacidade de reconhecer
> laços de parentesco também se verifica em outros
> casos, relativamente a outros tipos de
> comportamento social.

Nao significa q. todas as especies tenham sistemas bem desenvolvidos de reconhecimento de parentes. Ha' falhas q. podem ser exploradas em certos casos. Gatos nao sao propriamente seres sociais. Eles descendem de uma linhagem q. nao partilhava provavelmente um ambiente reprodutivo com outros membros de tal sorte q. houvesse grandes possibilidades de acabar criando filhotes alheios. Nao se espanta q. uma baleia nao saiba voar, tbm nao se espanta q. um gato nao possa ter seus sistema burlado. (Uma gata certamente nao ira' amamentar uma samambaia ou uma lagartixa.)

Um lagomorfo patagonico, por exemplo, cria seus filhotes em uma creche. As femeas se alternam na vigilancia dos filhotes. Mas elas so' amamentam seus proprios filhotes. Os outros, por mais q. tentem, sao rechacados.

Caes da pradaria expoem-se mais a perigo dando o sinal de alarme qdo seus proprios filhotes estao mais proximos do q. qdo sao outros individuos.

Entao temos sinais olfativos, visuais, auditivos e probabilisticos atuando no sistema de reconhecimento de parentes. Pode haver falhas e essas falhas podem ser explorados por parasitas eventualmente. Nada q. aponte para a existencia de uma selecao de grupo ou q. ponha a selecao de individuos em maus lencois.

> Entre os humanos, aí é que a coisa se complica.
> Sabe-se que os esquimós, antes de serem
> aculturados, manifestavam a sua hospitalidade aos
> estrangeiros amigos permitindo-lhes dormirem com
> suas esposas.

Nao sei se 'sabe-se' por certo. Ha' relatos de comportamentos parecidos nas narrativas de Marco Polo q. nunca foram comprovados -- e isso em regioes bem distantes do polo artico. Nao sei se e' uma especie de Sasqwatch antropologico.

Se for verdadeiro, e' preciso avaliar bem a situacao e ver se nao ha' mesmo uma vantagem individual: poderia ser um mecanismo de evitacao de inbreeding, por exemplo, ou poderia trazer alguma vantagem material ou mesmo reprodutiva (ele por sua vez poderia espalhar seus genes em suas andanças).

De todo modo, os humanos nao sao necessariamente tao fixados geneticamente em seu comportamento. Procurar explicacoes evolutivas para o Haven's Gate pode ser ligeiramente frustrante (ha' alguns aspectos q. podem ser investigados pela psicologia evolutiva, mas seguramente nao seria uma saida evolutiva de muito sucesso).

> Esses casos nos permitem pensar que, talvez, o
> comportamento altruístico tenha mais a ver com a
> proximidade do que com o parentesco, e que o
> efeito considerado não seja a propagação indireta
> dos próprios genes, mas algo mais comezinho: a
> sobrevivência e a perpetuação do grupo.
> Manuel: O Direito, o sistema de normas que
> estabelecem como os indivíduos devam se comportar,
> é um mecanismo 'social' de controle, e
> não 'individual', sendo inclusive, no que diz

E' um sistema individual. Quem se prejudica ao desobedecer e' o individuo. Quem ganha ao colaborar e' o individuo. Ainda q. o grupo tbm ganhe e perca de acordo. A ideia e' justamente fazer com q. o risco de prejuizo ao nao colaborar seja maior do q. a possibilidade de lucro ao trapacear.

Claro q. com isso nao se diz q. o sistema juridico atual seja uma 'estrategia' evolutiva. Mas segue alguns dos mesmos principios de 'estrategias' evolutivas de colaboracao e traicao.

> No que diz respeito a outras espécies, o biólogo
> escocês Wynne-Edwards aventa outros tipos de
> mecanismos populacionais por meio dos
> quais o ímpeto reprodutivo dos indivíduos é
> controlado, mantendo-se desta forma a população
> num nível mais ou menos constante e em
> equilíbrio com os recursos disponíveis. Sugeriu
> ele que o canto comunal e coral -- o canto dos
> pássaros, os trilos dos gafanhotos, grilos e rãs --
> desenvolveu-se por meio da seleção de grupo como
> dispositivo eficaz de censo. O número de
> indivíduos determina modificações qualitativas no
> coro, sendo que algumas modalidades desencadeiam
> alterações hormonais que fazem com que os
> indivíduos tenham a sua capacidade reprodutiva
> rebaixada.

O problema e' q. se vc fizer simulacoes em laboratorio ou em computador vc nao consegue fazer isso emergir. Somente se os individuos tiverem algum ganho. Como exatamente, por selecao de grupo, tais caracteristicas poderiam surgir e se manter?

O canto comunal poderia sim ser uma forma eficiente de censo. Mas poderia trazer um beneficio direto ao individuo, uma vez q. na media, uma maior populacao indica uma maior competicao por recursos. E ai' temos q. ver se o individuo se beneficia ou nao diretamente (ou indiretamente atraves de sua prole e de seus parentes).

> PS.: Agradeceria muito se vc me apresentasse
> novamente aquela lista de animais que demarcam
> território com as fezes. Aquela que vc me
> forneceu antes foi varrida do meu computador por
> um vírus.

Eu forneci? Putz, nem me lembro. Foi em pvt ou foi pela lista? Se foi pela lista deve estar no historico. Se foi em pvt, terei q. pesquisar novamente. Mas encabeço a lista com alguns politicos.

[]s,

Roberto Takata
--
__________________________________________________________
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Globo Repórter --- reportagem
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/09/2002 16:54

Finalmente!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

A primeira mensagem do ciencialist desde dia 12/09!

Olá pessoal, como vão? todos bem? saúde etc.? e os filhos? chutou a sogra? e os cachorros?

[]'
deus, Léo e eu
=========================




SUBJECT: Re: Lobotomia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/09/2002 16:55

--- Em ciencialist@y..., "marmidan" <damich@b...> escreveu
> Então a pergunta: o que vem a ser lobotomia?

E' uma operacao q. separa um ou mais lobos do cerebro do resto
cortando todas as fibras nervosas q. os conetam. Em geral sao os
lobos frontais.

O lobo frontal e' uma regiao envolvida no processamento e integracao
dos sinais q. provem de outras regioes do cerebro. Alguns casos de
disturbios cerebrais envolvem um mal-funcionamento dessa regiao.

A lobotomia em alguns casos era capaz de trazer algum alivio. Tto e'
q. seu desenvolvedor o medico portugues Antonio Egas Moniz ganhou o
Nobel de Medicina em 1949. Mas isso comprometia a capacidade de
integracao de informacoes e cada vez mais revelou-se q. trazia mais
problemas do q. os resolvia.

http://www.epub.org.br/cm/n02/historia/psicocirg_p.htm

http://www.nobel.se/medicine/laureates/1949/

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Fw: Motor Gerador
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/09/2002 17:31

Pode???
[]'
Léo
============================
-----Mensagem Original-----
De: <omarfonseca@zipmail.com.br>
Para: <leo@barretos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 17 de setembro de 2002 22:48
Assunto: Motor Gerador


Professor,

Sou muito curioso e gosto dos Site que falam sobre eletricidade, descobri
o seu por acaso durante uma busca sobre motores.
Gostei muito e inclusive, fiz algumas experiência que deram certo.

Mas, em todos os site que pesquisei, inclusive o seu, não encontrei nem
um motor que gere energia. Todos os que são apresentados, precisam de uma
fonte de energia para funcionar. Gostaria de saber como criar um motor que
produza energia.

Caso o senhor tenha alguma informação sobre livros que fale sobre o assunto,
por favor mande as referências.

Agradeço desde já.

Omar Fonseca
omarfonseca@zipmail.com.br




------------------------------------------
Use o melhor sistema de busca da Internet
Radar UOL - http://www.radaruol.com.br







SUBJECT: Re: Voto
FROM: "manuelbulcao" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/09/2002 18:19

--- Em ciencialist@y..., "ligia5555" <ligia5555@y...> escreveu
> Ilusão é boa para quem precisa dela. Eu vivo muito bem "vendo"
tudo
> na crueza. E voto nulo, principalmente por ter convicção de que o
> Brasil precisa mais do que marionetes-de-corda-demagogos e
fantoches-
> falantes para governá-lo. Enquanto o sistema não for totalmente
> reformulado, enquanto o Brasil não parar de dever até as cuecas
para
> o FMI, votem em quem vocês acreditarem. Mas não me venham falando
> que há bem intencionados, por favor nem que o voto pode fazer
alguma
> diferença.

Manuel: Os que defendem o voto nulo, qual a alternativa que
apresentam para reformular o sistema? Através de mecanismos
democráticos (como o voto) ou por meio de uma ditadura? O que me
garante que os governantes de um regime autocrático sejam menos
corruptos e corporativistas que os políticos de um regime
democrático? Nas democracias, por mais imperfeitas que sejam, ao
menos há mecanismos de controle desta mesma elite, dentre as quais a
alternância do poder, pacificamente, "pelo voto". Nas ditaduras, ao
contrário, mesmo as "do proletariado" (como as de Stalin, de Mao, de
Pol Pot, de Kim Il Sung, etc.), os governantes não têm que prestar
contas, razão pela qual há muito, muitíssimo mais corrupção, só que
não aparece, ninguém toma conhecimento, porque não há imprensa livre,
porque não há mecanismos de controle democrático dos governantes
pelos governados.

O sorriso falso dos candidatos pedindo votos incomoda? Incomoda. Mas
incomoda muito mais o semblante sisudo, o olhar altaneiro e os gestos
imperiais dos membros de uma elite política que não deve nada nem a
mim, nem a você, nem a ninguém, porque trata-se de uma elite que
se "impõe" pelas armas. (Nas democracias, a elite se propõe, não se
impõe.)

Ademais, o sufrágio universal (e, na sua esteira, a cidadania ativa)
foi uma conquista das massas trabalhadoras, e custou muito sangue e
muitas lágrimas. Não convém a nós desprezá-lo, do mesmo modo como o
desprezam os grandes financistas que, com o dinheiro, dominam o mundo
globalizado. Não vamos fazer coro com essa gente.

É uma incongruência defender que, com o voto nulo, vamos melhorar a
democracia.

Mas como para tudo há exceções, em alguns casos o voto nulo é válido.
Quando, por exemplo, a democracia é só uma fachada (o que não é o
nosso caso), uma armação montada (como aquela que só permitia dois
partidos, a ARENA e o MDB) para legitimar uma autocracia de fato.

Abraços,
Manuel Bulcão






SUBJECT: Re: [ciencialist] Voto já está rendendo
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/09/2002 19:28

Lígia escreveu: "...O problema é que os candidatos não mudam e qualquer das propostas de mudança deles é pura demagogia.
...........
Antonio Renato escreveu: Podem até existir candidatos de boa fé. Mas depois que entram em contato com a 'política brasileira propriamente dita' acabam por abandonar seus ideais primeiros.
..............

José Renato escreve:
Como está rendendo faço meu comentário. Tenho um colega que não gosta de se comprometer, usa sempre frases tipo: Estou muito preocupado; Não sei não; Temos que fazer alguma coisa; Isso já está insuportável. Tudo isso para depois fazer em grande estilo a declaração: Eu não disse! Foi exatamente o que ele fez, ele não disse nada para se comprometer, mas faz de conta como se ele tivesse apontado a solução, mostrado os perigos e ninguém quis ouvi-lo. O pior é que ele não se toca e continua com as mesmas atitudes. Acho que já viciou, entrou no automático.
Quem votou em Collor e em FHC e se deu bem (banqueiros e amigos do rei) não tem do que se arrepender, mas os assalariados, aposentados, funcionários públicos e desempregados, devem estar muito arrependidos e envergonhados por terem acreditado nos "cinco dedos" da propaganda. Acredito que esse é um dos maiores motivos das pessoas votarem em branco ou nulo: dar o voto a alguém que, depois, faz um governo de corrupção e absurdos que envergonha a qualquer um.
Estamos acostumados a votar, voltar aos nossos afazeres e deixar o resto com os eleitos. Isso é muito cômodo mas é perigoso. O cidadão não pode se afastar da vida política, acompanhar, criticar, enviar mensagens aos jornais, revistas, parlamentares, partido, apontando os desvios de conduta, de promessas, de programas, etc. Depois que Inêz é morta... nada mais a fazer.
Em geral os áulicos, que pululam nos corredores dos governos, emitem um balão de ensaio para ver como está a atenção da mídia e da sociedade. Se os protestos são pequenos e de pouca repercussão, vão escalando, até a emissão de uma MP ou outra oficialização da medida. Quando a grita é grande o governo volta atrás e diz que foi mal entendido. Nenhum candidato governa sozinho, é o grupo que governa. E os políticos são sensíveis à grita o povão e às opiniões bem colocadas, que desnudam a verdadeira intenção de uma medida aparentemente boa.
Exemplo: Transposição do rio São Francisco para tornar "perene" os rios dos estados do nordeste. Loby das empreiteiras, do ministro do interior, mancomunado com o governador do RN e uma turma que ia mamar cerca de 3 bilhões de reais, por baixo. Só com os "estudos de viabilização" gastaram cerca de 90 milhões, para emitirem grossos pacotes de folhas em pastas que ninguém lê. Isso tudo sem fazer o principal que é o "estudo de impacto ambiental" que, bataria uma conta aritmética para revelar que o São Francisco não tem água nem para se manter por mais dez anos. Está morrendo, com o desmatamento das cabeceiras dos seus principais afluentes, com a devastação das matas de proteção das margens, o que provoca o assoreamento do seu leito e o fim do seu curso.
Mas tem político e grupos políticos que não estão nem aí, querem se arrumar "e o povo que se exploda", como dizia Justo Veríssimo dizendo com todas as letras o que os políticos pensam, mas calam.
Além de votar o cidadão tem de manter-se atuante em seu meio social. Hoje com a Internet é moleza. Antes eu tinha que datilografar uma carta, colocar em envelope, por nos Correios ou levar à portaria do jornal, gastava muito tempo. Hoje com os endereços eletrônicos dos jornais, revistas, TV e articulistas é bem mais fácil divulgar sua opinião.
Se esperarmos para votar no candidato de nossos sonhos é bom esperar sentado... ou dormir para sonhar votando no nosso candidato. Temos que fazer a melhor escolha não só do candidato como do grupo, do partido... e a escolha mais saudável à democracia é a alternância de poder entre os grupos políticos. Desse modo não cometem tantas barbaridades contra os menores, os menos organizados, de menor poder econômico ou político.
Abraços.
José Renato
______________________________

.----- Original Message -----
From: antonio.psique@ligbr.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, September 15, 2002 7:20 AM
Subject: [ciencialist] Voto já está rendendo


"Ligia,
(...) Procure os bons que voce acha. Nem precisa fazer muita forca. So nao digo nomes para nao parecer propaganda politica aqui na lista.
Beijo,
Antonio Castro"


"...O problema é que os candidatos não mudam e qualquer das propostas de mudança deles é pura demagogia. A sua ilusão (maia?) ainda é grande, dá prá notar no seu email que você realmente acredita no que diz. Mas, por favor, tente "ver"... depois aponte-me um candidato realmente digno. Só não vale
dizer que foi a Grande Fraternidade Branca que o nviou... :))
Bisous, Lígia"
______________________________

Oi
Podem até existir candidatos de boa fé. Mas depois que entram em contato com a 'política brasileira propriamente dita' acabam por abandonar seus ideais primeiros.
Noutro dia assistí a um cadidato, morador da Rocinha-RJ (Uma das maiores favelas da América latina). Pareceu-me convicente. Certamente lutaria por melhores condições para seu público alvo, se, e somente se, continuasse residindo na referida favela (Neste caso estaria lutando por si).
Naqueles que já conhecem a 'política', é 'pura demagogia'. Parece adequado.
Abraço e beijo.
Antonio Renato.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Fotos da serie "Potencias de 10", da Super Interessante
FROM: Paulo Sérgio Dias <psdias@globo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/09/2002 00:56

Pessoal:

- Na Super Interessante de uns 12 anos atras,
foi publicada uma sequencia de fotos
entitulada "Potencias de 10" (se nao estou
enganado).

- Comeca mostrando a foto de uma galaxia longinqua
(isto e' um pleonasmo ?) , e depois exibe fotos
em escalas de distancia 10 vezes menor,
ate' que chega ao planeta Terra, `a Florida,
a um cais, `a mao de um homem dormindo
na grama, `as celulas da pele, etc., etc.


Pergunta:
==========

- Alguem conhece essa sequencia de fotos ?
Esta' disponivel para baixar, na Internet ?

- Ou existe alguma outra sequencia de fotos
nesse mesmo estilo, na Internet ?

Obs.: E' para um trabalho de faculdade.

- Agradeco a todas as dicas que puderem me enviar.

- Paulo
psdias@globo.com





---
Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.386 / Virus Database: 218 - Release Date: 9/9/2002





SUBJECT: Re: Lobotomia
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/09/2002 06:54

"Caros listeiros

Está rolando na lista um assunto sobre cérebros: masculino e feminino
(ops! por que masculino antes do feminino? não questionem isso, por
favor. vou ser tachado de machista...). Então a pergunta: o que vem a
ser lobotomia?
Pergunto pois há muito tempo vi um filme sobre a "Vênus Platinada"
(Jean Harlow) e no final da película esta sofreu uma lobotomia e
depois disso ficou apática, abobalhada.

Agradecido.

[]s.

Daniel"


Oi Daniel
Superficialmente e sem fazer consultas: Lobotomia é a ablação cirúrgica de
um lobo cerebral (ou parte dele).
Foi introduzida pelo português Egas Moniz que a realizava no lobo frontal.
Evoluiu para leucotomia tansorbitária, ou seja, é retirado o globo ocular e
atravéz da óbita é introduzido um instrumento de formato semelhante a um
guarda-chuva. Dentro do cérebro o 'guarda-chuva' é aberto e girado,
desconectando o pericário dos neurônios frontais, porque secciona seus
axônios. Na 'tansorbitária', não haverão as cicatrizes da lobotomia
clássica.
Como vc coloca em sua mensagem, os pacientes submetidos à esta terapêutica
têm comprometidas suas funções psíquicas. É usada em casos extremos, onde
outras terapias não surtiram resultados satisfatórios.
A lobotomia perfrontal foi substituida pela 'Cingulectomia', ou seja, a
lobotomia do giro cingular.
Ainda uma outra maneira de intervir no cérebro é a criocirurgia, onde 'um
estilete' é introduzido (Sem a necessidade de craniectomia) e então sua
ponta é levada a baixas temperaturas, congelando o tecido nervoso
circunjacente.
Não adianta perguntar mais, disse tudo que sei a este respeito.
Abraços.
Antonio Renato.




SUBJECT: Fw: Imperdivel --- Nosso Vencedor do Grande Premio!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/09/2002 08:56

O amigo e oculto-ciencialisteiro Daniel enviou-me a página de abertura do Imperdível com a honrosa marca dos 2 milhões de consultas. Meus Parabéns!

Fico no aguardo das coordenadas do amigo para enviar-lhe o livro-prêmio.

Aquele abraço,
e um tim-tim dessa taça de vinho que estou degustando no momento. Estendo a todos essa satisfação de ver um site de pura Educação atingir tal marca. Nosso Brasil, queiram os políticos ou não, é recuperável!

Léo
=================


-----Mensagem Original-----
De: Daniel Pedronette
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: quarta-feira, 18 de setembro de 2002 12:25
Assunto: Imperdivel



Prezado Luiz Ferraz Neto,

Primeiramente gostaria de te parabenizar pelo site. Sinceramente!! Sempre fui apaixonado por tais feiras científicas e ver tantos conceitos e experiências reunidas num só site é realmente muito legal.
Estive lendo suas mensagens sobre o acesso de número 2 milhões. Tive a honra e estou enviando a página anexa. Ocorreu por volta das 9:10h - 18-09-02 (quarta-feira).
Sou novo na lista. Ninguém ainda me conhece pois ainda não postei nenhuma mensagem, mas leio assiduamente as de todos.

Aguardando atenciosamente,

Daniel Pedronette

_____________________________________________________________

««« Daniel Carlos Guimarães Pedronette »»»

e-mail: pedronette@yahoo.com.br
daniel@dga.unicamp.br
URL: http://www.pedronette.cjb.net

Profissional: Diretoria Geral da Administração - Unicamp/Campinas
Acadêmico: Insituto de Geociências e Ciências Exatas - Unesp/Rio Claro
_____________________________________________________________






[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Conhecimento & Responsabilidade
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: "Divulgação" <jrma@terra.com.br>
DATE: 18/09/2002 10:36

A Justiça está mudando a partir de juízes como esse!

[ Em ambos os processos, o juiz Mafra destacou ser o ex-banqueiro Ângelo Calmon um homem bem-nascido, dono de um império financeiro, inteligente, arguto, bem-articulado, que serviu ao governo brasileiro em postos de primeiro escalão, revelando sua capacidade intelectual, o que revela mais acentuada a sua culpabilidade.
Em sua sentença, o juiz substituto da 2ªVara Especializada Criminal destacou que "o senhor Ângelo Calmon conhece como poucos o Sistema Financeiro Nacional e sabe exatamente o que a lei veda". ]

Renasce as esperanças. Vejam notícia completa a seguir
Abraços.
José Renato
__________________

< http://www.atarde.com.br/materia.php3?id_materia=2726&ano=2002&mes=09&id_subcanal=17 >
A TARDE 18/09/2002
Justiça
Ângelo Sá condenado a 5 anos de prisão
Ivana Braga

Dos mais de 18 processos que tramitam na Justiça Federal envolvendo o ex-banqueiro Ângelo Calmon de Sá, três já foram decididos em primeira instância. Um dos processos já está em grau de recurso e o outro a defesa se prepara para recorrer da decisão do juiz substituto da 2ªVara Especializada Criminal, Márcio Flávio Mafra Leal, que condenou Calmon de Sá a penas que somam cinco anos e oito meses de reclusão, em regime aberto, além de pagamento de multa. As ações foram impetradas na Justiça Federal por iniciativa do Ministério Público.

Ao procurar o ex-banqueiro a fim de prestar esclarecimentos sobre os processos, A TARDE foi informada de que Ângelo Calmon está em viagem ao exterior e só retorna a partir de amanhã. Além de Ângelo Calmon de Sá, em um dos processos figuram outros ex-dirigentes do Banco Econômico, que também foram condenados, a exemplo de Roberto Calmon de Barros Barreto Filho, que exerceu a vice-presidência do extinto Econômico, Maurício Verdier, acusado de ser um dos idealizadores das operações ilegais denunciadas pelo Ministério Público, e Alfredo de Castro Rebello Kirchhof, que exerceu cargo de direção no banco.

Em uma das ações, o Ministério Público aponta irregularidades em empréstimo de recursos financeiros à empresa Colonizadora Vila Rica, entre os anos de 1990 e 1991, que, por sua vez, teria repassado os recursos contraídos à empresa Econômico S.A. Empreendimentos, do próprio Grupo Econômico. O primeiro empréstimo data de 2 de outubro de 1990, no valor de US$ 9.186.382. O segundo, cujo montante foi US$ 1.390.627, data de 30 de novembro de 90.

O Ministério Público citou esses dois casos como exemplo, mas anexou documentos demonstrando que as intervenções financeira do Econômico na Vila Rica eram constantes. O juiz Mafra Leal limitou-se aos dois casos citados, entendendo que a documentação encaminhada pelo MP foi insuficiente e que a instituição deveria ter tratado de todos os empréstimos detalhadamente, não tomando exemplos.

Burla

Aparentemente, os empréstimos do Banco Econômico à Colonizadora Vila Rica seriam operações rotineiras que não motivariam ações judiciais se o Ministério Público não houvesse analisado detalhadamente a situação da instituição financeira após a sua quebra. As apurações patrocinadas pelo MP revelaram tratar-se de transferências de recursos de uma empresa para outra do mesmo grupo, manobra proibida pelo Banco Central. Conforme a denúncia do MP, os empréstimos serviram como "artifício para contornar a proibição legal de empréstimo de instituição financeira para empresas à ela ligadas".

O fato ficou evidenciado, avaliou o MP, por ser a Vila Rica uma devedora do Banco Econômico que não dispunha de garantias suficientes para honrar o empréstimo, tratando-se, na verdade, de uma empresa controlada pelo grupo Econômico, embora formalmente tivesse como acionistas os senhores Carlos Tavares Amorim e Everaldo Simões de Andrade. Conforme o MP, ao efetuar a transação financeira, sabendo que a Vila Rica tinha problemas de solvabilidade, a direção do Econômico enquadrou-se no artigo 4º, da Lei 7.492/86, parágrafo único.

O advogado Rivaldo Guimarães, de Calmon de Sá, tentou descaracterizar o crime, por ausência de provas, alegando ausência de prejuízo para a instituição financeira porque houve liquidação das operações. Para o juiz Márcio Flávio Mafra, "as operações descritas na denúncia revelam exatamente como esse administrador encontrou uma fórmula aparente e formalmente legal para transferir recursos do banco para empresa ligada, fato este vedado pela legislação brasileira".

Império financeiro

De acordo com o juiz Márcio Mafra, não há dúvida de que a Colonizadora Vila Rica era gerida pelo Banco Econômico e que o esquema revela uma triangulação muito bem montada, em que os recursos tiveram destinação definida. Ele não acatou a tese de ausência de prejuízo, ressaltando tratar-se de um crime formal, cujo ilícito é o conceder dinheiro a empresa ligada, sem exigir objetivamente dano ao patrimônio da instituição.

Em ambos os processos, o juiz Mafra destacou ser o ex-banqueiro Ângelo Calmon um homem bem-nascido, dono de um império financeiro, inteligente, arguto, bem-articulado, que serviu ao governo brasileiro em postos de primeiro escalão, revelando sua capacidade intelectual, o que revela mais acentuada a sua culpabilidade.

Em sua sentença, o juiz substituto da 2ªVara Especializada Criminal destacou que "o senhor Ângelo Calmon conhece como poucos o Sistema Financeiro Nacional e sabe exatamente o que a lei veda".


Justiça
Penalidades dos envolvidos

No processo referente ao repasse de US$ 42.675.327 do Banco Econômico para a Empresa Econômico S.A. Empreendimentos, o Ministério Público entendeu que, embora tratasse nominalmente de cessões de crédito sob forma de export notes, supostamente amparadas pela Resolução/Bacen 1.962, de 27 de agosto de 1992, na verdade configurou-se operação de empréstimo vedado pelo artigo 17, da Lei 7.492/86, tipificando gestão fraudulenta, conforme o artigo 4º da referida lei.

Nesse processo, que envolve Ângelo Calmon e diversos outros auxiliares do ex-banqueiro, foram condenados o ex-vice-presidente do Econômico, Roberto Calmon, o ex-diretor Alfredo Kirchhof e Maurício Verdier, este apontado como o idealizador da operação. Ângelo Calmon foi condenado a dois anos e três meses de reclusão em sistema aberto e multa de 100 salários dias-multa à base de cinco salários mínimos o valor dia-multa. Por entender que houve crime continuado, o juiz Mafra aplicou o agravante com aumento de um terço da pena, totalizando 3 anos e quatro meses de reclusão, em regime aberto, e 200 dias-multa.

Pena igual foi aplicada a Roberto Calmon. No caso de Maurício Verdier, o juiz federal o condenou a pena mínima de dois anos e a 100 dias-multa, aplicando também um terço no aumento da penalidade pelo crime continuado, o que resultou em 2 anos e oito meses e 133 dias-multa. Verdier teve a pena privativa de liberdade convertida em duas penas restritivas de direito. Alfredo de Castro Rebello Kirchhof também pegou a pena mínima e multa de 50 dias-multa, majorada em um terço, foi condenado a 2 anos e oito meses e 66 dias-multa. Recebeu o benefício de ter a pena privativa de liberdade convertida em duas restritivas de direito.






[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: (off-topic) Filosofia do Direito
FROM: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/09/2002 11:01

--- Em ciencialist@y..., "Fabiano Donato" <fabianodonato@y...>
escreveu

> Alexandre: O "chute na bunda" é lesão corporal leve.

Manuel: Creio que para a maioria das pessoas é preferível apanhar na
cara a levar chutes na bunda. Porque chutes no traseiro é uma forma
de ridicularizar o agredido, de desmoralizá-lo. No circo ou em
programas humorísticos, os palhaços agridem uns aos outros com chutes
na bunda. Não há dúvidas que quando um sujeito chuta o traseiro de um
desafeto, a intenção dele é mais de desonrar e de expôr a pessoa ao
riso sádico do que de agredir fisicamente.

"Chute na bunda" não é apenas lesão corporal leve, mas agressão moral
das mais violentas. É uma idiotice dizer que "um chutinho no traseiro
não é motivo para se processar alguém", até porque quem leva chutes
no traseiro são mulheres, velhos, crianças e homens fracos que não
têm outro meio de reagir ao seu agressor pit-babaca a não ser pelas
vias judiciais. Se não agir assim, e se não se vingar do agressor
dando-lhe um tiro, vai passar um bom tempo ruminando ressentimento e
administrando a dor psíquica com antidepressivos e ansiolíticos.

[]s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Pitaco no Voto
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/09/2002 11:23

Olá Antonio

"Voto nulo e voto em branco são diferentes. O voto em branco é
computado para
as legendas que têm maior número de votos, ao passo que o voto nulo
não é
computado."

Puis é... é exatamente isso q ouço por aí, mas qdo pergunto donde
posso confirmar essa de q os votos brancos vão para uma legenda,
ninguém sabe me responder. Será q vc sabe Antonio?
Vc ñ teria um link aí na manga q confirme isso, teria?

Inté+
Mauro





SUBJECT: Pitaco: [ciencialist] Re: superpopulação e seleção de grupo
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/09/2002 12:41



"...Manuel: Vejamos como atuam os genes do altruísmo, segundo Hamilton: o
indivíduo X percebe que o indivíduo Y está se afogando. Então, numa
velocidade de fazer inveja ao Deep Blue, ele calcula a) o grau de
parentesco entre eles; b) o percentual de genes comuns aos
patrimônios genéticos de X e Y; c) a estimativa, com base na idade,
de quantos filhos ele próprio e o indivíduo Y ainda podem gerar. Após
resolver esse sistema de equações, por meio de um misterioso
mecanismo inconsciente, é que X saberá se vale a pena correr o risco
e tentar salvar Y da morte por afogamento. Gente, pelo amor de Deus,
será que não existe uma explicação mais econômica para o fenômeno do
altruísmo?

-=*######Um analfabeto vai atravessar uma rua movimentada. Observa um
automóvel que se aproxima e calcula a velocidade que ele mesmo terá de
desenvolver para não ser atropelado. Intuiu (Raciocínio Emocional) o que
'nosotros' denominamos (também) cinemática.
Infelizmente o 'homem científico' ainda não inventou um espelho que
refletisse sua imagem "in totum"#######*=-


Pode-se dizer que o cálculo acima não precisa ser cem por cento
certo, basta apenas que, a longo prazo, os acertos compensem os
erros. O problema é que a margem de erro é tão grande que há espécies
que se perpetuam graças a ela. Por exemplo, o cuco. Essa ave põe ovos
no ninho de outras aves de espécies diferentes para que estas os
choquem. O filhote de cuco, ao nascer, expulsa do ninho os filhos
legítimos da pobre passarinha que, no entanto, cuida do cuco com
tanto esmero como se sua cria fosse, embora o filhote de cuco seja
três vezes maior que a mãe adotiva.

A propósito, quando criança, certa vez saí com alguns amigos para
caçar passarinhos. Terminamos assassinando uma fêmea de cassaco (um
tipo de gambá), e cada um ficou com um de seus filhotinhos. Foi então
que fiz a minha primeira experiência etológica-amadorística: coloquei
o cassaquinho entre os filhotes da `chana', a gata lá de casa. Ele
então se agarrou a uma de suas tetas e pôs-se a mamar. A chana, longe
de rejeitá-lo, passou a cuidar dele, inclusive asseando-o com a
língua. O cassaquinho sobreviveu muito bem durante mais de uma
semana, até ser comido pelo `Keiler', meu cachorro de estimação, o
qual, surrado pela gata, por pouco não o vomitou.

-=*######Pô, meu!!! Isso é lá nome que se dê a um animal de estimação:
Chana!######*=-


Essa confusão, essa incapacidade de reconhecer laços de parentesco
também se verifica em outros casos, relativamente a outros tipos de
comportamento social. Os cães domésticos, por exemplo, reproduzem com
seus donos o comportamento que teriam com os `alfas' da matilha. E,
dependendo do tratamento que recebem, podem vir até a se comportarem
como um `alfa'.

-=*######Notável! Já observei isso no relacionamento com (meus) cães mas
jamais 'ousei' pensar da maneira como vc coloca. Seria humilhante talvez...
ser 'guiado' por um cão. Mas percebi que os animais protegem aos seus
territórios e não minha casa. Também, quando tomam 'atitudes protetoras'
para comigo, penso podem estar protegendo seus pratos de comida: Eles
'pensam' que são nossos _donos_! Gostam de nós e 'permitem' coexistência:
Nos _'adotaram'_ em sua matilha######*=-


Entre os humanos, aí é que a coisa se complica. Sabe-se que os
esquimós, antes de serem aculturados, manifestavam a sua
hospitalidade aos estrangeiros amigos permitindo-lhes dormirem com
suas esposas. Deste modo, criavam e alimentavam muitos filhos que não
eram os seus, contribuíam para a propagação de genes estranhos ao seu
patrimônio genético. E, entre algumas tribos norte-americanas, era
normal que, após a guerra, alguns vencidos feitos prisioneiros fossem
adotados como filhos pela tribo vencedora, isto é, a mãe que havia
perdido um filho adotava um prisioneiro, passando a tratá-lo como se
este fosse o seu filho morto.

Esses casos nos permitem pensar que, talvez, o comportamento
altruístico tenha mais a ver com a proximidade do que com o
parentesco, e que o efeito considerado não seja a propagação indireta
dos próprios genes, mas algo mais comezinho: a sobrevivência e a
perpetuação do grupo.

Abraços,
Manuel Bulcão"



SUBJECT: Dúvida
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/09/2002 12:42

Oi gentem
Algumas vezes vejo o comentário de um listeiro sobre determinada mensagem
que não recebi.
Será que, enquanto estou enviando ou copiando as mensagens do e-mail, o
mesmo não recebe àquelas que estão chegando?
Atenciosamente, Antonio Renato.



SUBJECT: [RN] MENOS PESQUISAS
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/09/2002 16:13

O ESTADO DE SÃO PAULO, 18-09-2002

PESQUISA CIENTÍFICA TEM QUEDA NO BRASIL

Evanildo da Silveira

Pela primeira vez, depois de três décadas de crescimento contínuo,
caiu a participação do Brasil na produção científica mundial,
passando de 1,08%, em 2000 para 0,95% no ano passado, o que
representa uma queda de cerca de 12%. Os dados são de um estudo
coordenado pela pesquisadora Helena Nader, pró-reitora de graduação
da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp). (e)

http://www.estado.estadao.com.br/editorias/2002/09/18/ger017.html




SUBJECT: Governo cria programa para doentes renais
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/09/2002 16:22

http://www.estado.estadao.com.br/editorias/2002/09/18/ger018.html

"BRASÍLIA – O ministro da Saúde, Barjas Negri, assinou ontem portaria
instituindo o Programa Nacional de Assistência aos Portadores de
Doenças Renais. Um dos objetivos é realizar diagnóstico precoce de
problemas renais e, assim, evitar ou retardar a necessidade de
diálise ou de transplante de rim. Outra meta é criar Centros de
Referência em Nefrologia em todos os Estados.

O secretário de Assistência à Saúde do ministério, Renilson Rehem,
que coordenará o projeto, contou que os pacientes se queixavam
da "brutal dificuldade de ter acesso ao nefrologista". O
acompanhamento especializado, na maioria das vezes, só ocorre quando
se detecta a perda da função renal. "Isso é uma contradição." Rehem
observa que o ministério já faz prevenção de hipertensos e
diabéticos, dois grupos potenciais em desenvolver doença renal, e
também possui bem organizados as hemodiálises e os
transplantes. "Faltava o trabalho de detecção precoce."

O programa beneficiará, inicialmente, 250 mil pessoas. O gasto anual
previsto é de R$ 2 milhões. "A portaria é um passo fundamental",
comemorou o presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia, João
Egídio, principalmente por causa da criação dos centros de
referência. Ele agora lançará a campanha Previna-se, Teste o Seu Rim,
porque os casos detectados serão encaminhados para os centros.

A sociedade, que promove em Brasília o 21.º Congresso Brasileiro de
Nefrologia, convida hipertensos, diabéticos, parentes de doentes
renais, pacientes com infecção urinária e pedra nos rins a
participarem da campanha. Eles fazem parte dos grupos de risco de
doenças renais. (Sandra Sato)"

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Experiencia fora do corpo?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/09/2002 18:22

Pesquisadores induzem experiência 'fora do corpo'.

Londres. Cientistas suíços acreditam ter identificado a área do
cérebro onde são desencadeadas as chamadas 'experiências fora do
corpo'.

Enquanto eles usavam eletrodos para estimular o cérebro de uma
paciente com epilepsia durante um tratamento, a mulher começou a
descrever a sensação de ter deixado seu corpo e estar flutuando sobre
ele. (e)

http://globonews.globo.com/GloboNews/article/0,6993,A394343-
571,00.html

[Houve um tempo em q. a isso se chamava 'sexo'. Mas ai' os
academicos -- q. nao entendem muito dessas coisas -- questionaram
como sexo poderia ser fora do corpo e passaram a chamar pela sigla em
ingles OBE - out-of-body experience, experiencia com outro bode, em
portugues.]

Outras notas (talvez) interessantes:

Grupo acha dinossauro com dentes de coelho.
http://globonews.globo.com/GloboNews/outros/0,6993,F1071-571,00.html

[Infelizmente ainda nao foram encontradas cenouras fosseis no
mesozoico.]

Sinais de água na atmosfera de planeta extra-solar
http://globonews.globo.com/GloboNews/article/0,6993,A394285-
571,00.html

[Tem candidato pensando em incluir um aqueduto ligando ate' la' para
resolver o problema da falta de agua em seu programa de governo.]

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Rw: [ciencialist] Alcatéia já está rendendo...
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: Ciência List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/09/2002 23:33

Após tantas alcatéias encaminho abaixo o escrito de Affonso Romano de Sant'Anna, para os "lobos" que ainda não acreditam de que há prazer após o sexo, após o intercurso fálico comumente chamado de "fazer sexo". Afinal, podemos chegar a estranha conclusão de que a tão buscada ejaculação pode ser considerada uma estraga prazeres, um fim de festa.
Se a relação afetiva se resumisse apenas ao orgasmo feminino ou no alívio da ejaculação do macho, qualquer broca feita no tronco da bananeira, furo no mamoeiro, boneca inflável ou uma manipulação trepidante resolveria a questão. Entretanto, ela se revela de forma plena quando a felicidade da relação permanece no dia-a-dia, na vida comum, seus mistérios e descobertas.
Vejam que maravilha de texto.
[]s
José Renato
_____________________


MISTÉRIOS GOZOSOS


Affonso Romano de Sant'Anna
Uma coisa especial ocorre com a mulher depois que ama. Reparem, estou dizendo, depois que ama. Não estou me referindo a ela enquanto está no ato do amor. Disto se pode falar também, e a literatura a partir do romantismo e depois o cinema, modernamente, já tentaram de várias formas simular na relação amorosa como a mulher suspira, se contorce, desliza as mãos e entreabre a boca do corpo e da alma. Mas, quando digo "depois que ama", refiro-me ao estado de graça que a envolve após o gozo ou gozos, e que perdura horas e horas e às vezes dias. Fica macia que nem gata aos pés do dono. Mais que gata, uma pantera doce e íntima.


Sua alma fica lisinha, sem qualquer ruga. A vida não transcorre mais a contrapelo. Desliza. Ela tem vontade de conversar com as flores, com os pássaros, com o vento. Sobretudo, descobre outro ritmo em sua carne. É tempo do adágio, de calma e fruição. Neste período, aliás, o tempo pára. Em estado de graça ela se desinteressa do calendário. O cotidiano já não a oprime. É a hora de uma ociosidade amorosa. O fato é que a mulher nessa atmosfera sai do trivial, se angeliza e glorificada, pervaga pela casa.


O homem, animal desatento, às vezes não se dá conta. Em geral, nunca se dá conta. Ou dá-se conta nos primeiros minutos após o ato de amor, e depois se deixa levar pela trivialidade, deixando-a solitária em sua felicidade clandestina. Na verdade, ela sobrepaira ao tempo, está adejando em torno do amado, que deveria suspender tudo para sentir desenhar-se em torno de si esse balé de ternura. Deveria o homem avisar ao escritório: hoje não posso ir, estou assistindo à reverberação do amor naquela que amo. E como isto se assemelha à floração rara de certas plantas. Os amados deveriam interromper tudo: seus negócios e almoços e ficarem ali, prostrados, diante da que celebra nela o que ele ajudou a deslanchar.


Já vi algumas mulheres assim. Era capaz de pressentir a 115 m que elas estavam levitando de tanto amor que seus amados nelas desataram. Há uma coisa grave na mulher que foi ao clímax de si mesma. Que não esteja distraído o parceiro ou parceira. Ela tem mesmo um perfume diverso das demais. É um cio diferente. É quando a mulher descerra em si o que tem de visceralmente fêmea, tranqüila que, mais que possuída, possui algo que atingiu raramente. As outras mulheres percebem isto e a invejam. Os machos farejam e se perturbam. É como se estivessem num patamar seguro a se contemplar. É quase parecido a quando a mulher vive a maternidade. Mas aqui é ainda diferente, porque na maternidade existe algo concreto se movimentando dentro dela. Contudo, nessa atmosfera que se segue a uma epifânica sessão de amor, é diverso, porque ela está acariciando uma imponderável felicidade. Estou falando de uma coisa que os homens não experimentam assim.


O gozo masculino é mais pontual e parece se exaurir pouco depois do próprio ato. Só os escolhidos, os de alma feminina, vez por outra, o sentem prolongar-se dentro de si. Mas em geral, é diferente. Terminado o ato, uns até rolam para o lado e dormem como se tivessem tirado um fardo do ombro, outros acendem o cigarro, vestem suas ansiedades e voltam ao trabalho. É constatável, no entanto, que o homem apaixonado também transmite força, alegria, energia. Ele oscila entre Alexandre o Grande e o artista que chegou ao sucesso.! Também brilha. Mas é diferente. E não é disto que estou falando, senão do gozo feminino que não se esgota no gozo e se derrama em gestos e atenções por horas e dias a fio.


Freud andou várias vezes errando sobre as mulheres e, por exemplo, colocou equivocadamente aquela questão de que a mulher teria inveja do homem por ser este um animal fálico, etc. Convenhamos: inveja têm (e deveriam ter) os homens quando prestam atenção no fenômeno que ocorre com as mulheres, que ao serem amadas atingem o luminoso êxtase de si mesmas, como se tivessem rompido uma escala de medição trivial para lá da barreira dos gemidos e amorosos alaridos. É isso: quando a mulher foi amada e bem amada, ela ingressa nessa atmosfera sagrada, cuja descrição se aproxima daquilo que as santas extáticas descreveram. Uma aura de mistérios as envolve. E isso, por não ser muito trivial, por não ser nada profano, talvez se assemelhe aos mistérios gozosos de que muitos místicos falaram.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Renormalização
FROM: "Carlos Alberto" <cfrued@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/09/2002 23:39

Ligia o que é exatamente a renormalização e porque esse artifício matemático lança sérias dúvidas sobre alguns aspectos da mecânica quântica?


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Fotos da serie "Potencias de 10", da Super Interessante
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/09/2002 00:46

Achei uma versao em java... serve?

http://www.micro.magnet.fsu.edu/primer/java/scienceopticsu/powersof10/
index.html

Muito interessante.

Ateh
Luis Brudna


--- Em ciencialist@y..., Paulo Sérgio Dias <psdias@g...> escreveu
> Pessoal:
>
> - Na Super Interessante de uns 12 anos atras,
> foi publicada uma sequencia de fotos
> entitulada "Potencias de 10" (se nao estou
> enganado).
>
> - Comeca mostrando a foto de uma galaxia longinqua
> (isto e' um pleonasmo ?) , e depois exibe fotos
> em escalas de distancia 10 vezes menor,
> ate' que chega ao planeta Terra, `a Florida,
> a um cais, `a mao de um homem dormindo
> na grama, `as celulas da pele, etc., etc.
>
>
> Pergunta:
> ==========
>
> - Alguem conhece essa sequencia de fotos ?
> Esta' disponivel para baixar, na Internet ?
>
> - Ou existe alguma outra sequencia de fotos
> nesse mesmo estilo, na Internet ?
>
> Obs.: E' para um trabalho de faculdade.
>
> - Agradeco a todas as dicas que puderem me enviar.
>
> - Paulo
> psdias@g...





SUBJECT: Re: Rw: [ciencialist] Alcatéia já está rendendo...
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/09/2002 04:02

Oi
O homem e a mulher são diferentes em sua anatomia e em sua fisiologia.
Porque não o seriam em seus comportamentos (No caso do artigo enviado,
comportamento 'pós coito')?
De qualquer forma não concordo com o autor quando menciona: "...O gozo
masculino é mais pontual e parece se exaurir pouco depois do próprio ato. Só
os escolhidos, os de alma feminina, vez por outra, o sentem prolongar-se
dentro de si. Mas em geral, é diferente. Terminado o ato, uns até rolam para
o lado e dormem como se tivessem tirado um fardo do ombro, outros acendem o
cigarro, vestem suas ansiedades e voltam ao trabalho. ..." Pelo menos não é
essa a experiência que tenho do amar (Não apenas do sexo). Também no homem a
sensação se protrai. O acompanha tornando-o mais sociavel e sensível a
maravilhas cotidianas nunca antes observadas.
Sou louco, conforme já me declarei nesta lista. Penso que jamais um homem se
integrou com uma mulher. Penso que, no momento em que isso ocorrer, haverá
uma mudança percebida por todos os seres humanos, já que poderão
experimentar, de forma manifesta, as potencialidades próprias a um ser
humano (Casal).
Não desejo ocupar aos listeiros com minhas loucas elucubrações. Mas aqui
cabe um aforismo: "O homem e a mulher são como a porca e o parafuso: São
diferentes, têm funções diferentes mas, separados, não servem para nada..."
Abraços.
Antonio Renato.


= MENSAGEM ORIGINAL =

To: "Ciência List" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
From: "José Renato" <jrma@terra.com.br>
List-Unsubscribe: mailto:ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Date: 19 Sep 2002, 02:33:22 AM
Subject: Rw: [ciencialist] Alcatéia já está rendendo...


Após tantas alcatéias encaminho abaixo o escrito de Affonso Romano de
Sant'Anna, para os "lobos" que ainda não acreditam de que há prazer após o
sexo, após o intercurso fálico comumente chamado de "fazer sexo". Afinal,
podemos chegar a estranha conclusão de que a tão buscada ejaculação pode ser
considerada uma estraga prazeres, um fim de festa.
Se a relação afetiva se resumisse apenas ao orgasmo feminino ou no alívio da
ejaculação do macho, qualquer broca feita no tronco da bananeira, furo no
mamoeiro, boneca inflável ou uma manipulação trepidante resolveria a
questão. Entretanto, ela se revela de forma plena quando a felicidade da
relação permanece no dia-a-dia, na vida comum, seus mistérios e descobertas.
Vejam que maravilha de texto.
[]s
José Renato
_____________________


MISTÉRIOS GOZOSOS


Affonso Romano de Sant'Anna
Uma coisa especial ocorre com a mulher depois que ama. Reparem, estou
dizendo, depois que ama. Não estou me referindo a ela enquanto está no ato
do amor. Disto se pode falar também, e a literatura a partir do romantismo e
depois o cinema, modernamente, já tentaram de várias formas simular na
relação amorosa como a mulher suspira, se contorce, desliza as mãos e
entreabre a boca do corpo e da alma. Mas, quando digo "depois que ama",
refiro-me ao estado de graça que a envolve após o gozo ou gozos, e que
perdura horas e horas e às vezes dias. Fica macia que nem gata aos pés do
dono. Mais que gata, uma pantera doce e íntima.


Sua alma fica lisinha, sem qualquer ruga. A vida não transcorre mais a
contrapelo. Desliza. Ela tem vontade de conversar com as flores, com os
pássaros, com o vento. Sobretudo, descobre outro ritmo em sua carne. É tempo
do adágio, de calma e fruição. Neste período, aliás, o tempo pára. Em estado
de graça ela se desinteressa do calendário. O cotidiano já não a oprime. É a
hora de uma ociosidade amorosa. O fato é que a mulher nessa atmosfera sai do
trivial, se angeliza e glorificada, pervaga pela casa.


O homem, animal desatento, às vezes não se dá conta. Em geral, nunca se dá
conta. Ou dá-se conta nos primeiros minutos após o ato de amor, e depois se
deixa levar pela trivialidade, deixando-a solitária em sua felicidade
clandestina. Na verdade, ela sobrepaira ao tempo, está adejando em torno do
amado, que deveria suspender tudo para sentir desenhar-se em torno de si
esse balé de ternura. Deveria o homem avisar ao escritório: hoje não posso
ir, estou assistindo à reverberação do amor naquela que amo. E como isto se
assemelha à floração rara de certas plantas. Os amados deveriam interromper
tudo: seus negócios e almoços e ficarem ali, prostrados, diante da que
celebra nela o que ele ajudou a deslanchar.


Já vi algumas mulheres assim. Era capaz de pressentir a 115 m que elas
estavam levitando de tanto amor que seus amados nelas desataram. Há uma
coisa grave na mulher que foi ao clímax de si mesma. Que não esteja
distraído o parceiro ou parceira. Ela tem mesmo um perfume diverso das
demais. É um cio diferente. É quando a mulher descerra em si o que tem de
visceralmente fêmea, tranqüila que, mais que possuída, possui algo que
atingiu raramente. As outras mulheres percebem isto e a invejam. Os machos
farejam e se perturbam. É como se estivessem num patamar seguro a se
contemplar. É quase parecido a quando a mulher vive a maternidade. Mas aqui
é ainda diferente, porque na maternidade existe algo concreto se
movimentando dentro dela. Contudo, nessa atmosfera que se segue a uma
epifânica sessão de amor, é diverso, porque ela está acariciando uma
imponderável felicidade. Estou falando de uma coisa que os homens não
experimentam assim.


O gozo masculino é mais pontual e parece se exaurir pouco depois do próprio
ato. Só os escolhidos, os de alma feminina, vez por outra, o sentem
prolongar-se dentro de si. Mas em geral, é diferente. Terminado o ato, uns
até rolam para o lado e dormem como se tivessem tirado um fardo do ombro,
outros acendem o cigarro, vestem suas ansiedades e voltam ao trabalho. É
constatável, no entanto, que o homem apaixonado também transmite força,
alegria, energia. Ele oscila entre Alexandre o Grande e o artista que chegou
ao sucesso.! Também brilha. Mas é diferente. E não é disto que estou
falando, senão do gozo feminino que não se esgota no gozo e se derrama em
gestos e atenções por horas e dias a fio.


Freud andou várias vezes errando sobre as mulheres e, por exemplo, colocou
equivocadamente aquela questão de que a mulher teria inveja do homem por ser
este um animal fálico, etc. Convenhamos: inveja têm (e deveriam ter) os
homens quando prestam atenção no fenômeno que ocorre com as mulheres, que ao
serem amadas atingem o luminoso êxtase de si mesmas, como se tivessem
rompido uma escala de medição trivial para lá da barreira dos gemidos e
amorosos alaridos. É isso: quando a mulher foi amada e bem amada, ela
ingressa nessa atmosfera sagrada, cuja descrição se aproxima daquilo que as
santas extáticas descreveram. Uma aura de mistérios as envolve. E isso, por
não ser muito trivial, por não ser nada profano, talvez se assemelhe aos
mistérios gozosos de que muitos místicos falaram.



SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Pitaco no Voto
FROM: antonio.psique@ligbr.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/09/2002 04:03


"Olá Antonio

"Voto nulo e voto em branco são diferentes. O voto em branco é computado
para as legendas que têm maior número de votos, ao passo que o voto nulo não
é computado."

Puis é... é exatamente isso q ouço por aí, mas qdo pergunto donde posso
confirmar essa de q os votos brancos vão para uma legenda, ninguém sabe me
responder. Será q vc sabe Antonio?
Vc ñ teria um link aí na manga q confirme isso, teria?

Inté+
Mauro"


Oi Mauro
Sempre ouvi falar nisso a nível de boato. Então, com o aproximar das
eleições, enviei e-mail para um programa de rádio aqui no Rio (Programa
Haroldo de Andrade, na Rádio Globo - AM). O radialista consultou alguém
envolvido com 'estes assuntos', que deu a resposta no ar.
Será que o TRE tem algum 'site'?
Inte+
Antonio Renato.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fotos da serie "Potencias de 10", da Super Interessante
FROM: Douglas Adriano Augusto <daaugusto@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/09/2002 05:46

Powers of Ten

De uma Via Láctea a 10 milhões de anos luz da Terra até o universo
subatômico de uma folha.

http://www.micro.magnet.fsu.edu/primer/java/scienceopticsu/powersof10/index.html


[]s,
Augusto



_______________________________________________________________________
Yahoo! GeoCities
Tudo para criar o seu site: ferramentas fáceis de usar, espaço de sobra e acessórios.
http://br.geocities.yahoo.com/



SUBJECT: Darwinismo
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br>
TO: "'Ciencialist (br)'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2002 09:12

Este artigo saiu no JC-Email. Alguém gostaria de fazer comentários?

***

Os anacronismos científicos em livros-texto de Biologia são dez e
não dois!, artigo de Enézio E. de Almeida Filho

Fui mestrando em História da Ciência na PUC/SP onde pretendia
desenvolver a tese 'Darwinismo em questão: Ciência ou
Ideologia? - O modus operandi da Nomenklatura científica'.

Era sobre as omissões consciente ou inconsciente dos
eufemisticamente chamados 'anacronismos científicos' em
livros-texto de Biologia do ensino médio. Isabel Rabelo
Roque identificou apenas dois.

Na minha então incipiente pesquisa achei cinco. Jonathan Wells,
Ph. D. em Biologia Molecular e Celular pela Universidade da
Califórnia em Berkeley relata em contundente livro que, na
verdade, são dez 'anacronismos':

A Origem da Vida: a experiência de Miller de 1953 aparece
'demonstrando' como a vida teria surgido na Terra primitiva.
As condições atmosféricas da Terra primitiva eram completamente
diferentes das utilizadas no experimento e até hoje a origem
da vida permanece impenetrável mistério.

A teoria da evolução química de Oparin e Haldane não goza
mais de respeitabilidade científica há muito tempo, mas
continua nos livros de Biologia. O posicionamento teórico
mais recente encontra-se no site http://exobio.ucsd.edu/issol99.

A Árvore da Vida: o significado da 'Explosão de Vida Cambriana'
onde os filos animais (mais ou menos 50, sendo uns 30 até hoje
existentes) aparecem no registro fóssil há mais de 540 milhões
de anos, sem elos intermediários e plenamente funcionais em vez
de uma ramificação a partir de ancestral comum em flagrante
contradição à inferência darwiniana de evolução gradual que não
é dada a conhecer aos alunos.

Um enxame de fósseis intermediários teriam que ser encontrados.
Não foram até hoje. Darwin disse que essa era uma 'objeção fatal'
à sua teoria.

Homologia: é definida como sendo uma semelhança devido a uma
ancestralidade comum e que isso é uma evidência para a
ancestralidade comum. Ora, isso é tautologia - um argumento
circular que nada diz em ciência, mas usado como evidência do
fato da evolução. A homologia é um conceito biológico em crise
há mais de 40 anos.

Embriões vertebrados: aquele velho desenho de semelhanças em
embriões vertebrados no estágio inicial como evidência de uma
ancestralidade comum é uma fraude.

Há mais de um século os biólogos já sabiam que os embriões
vertebrados não são assim tão semelhantes e que os desenhos de
Haeckel foram 'forjados' para 'apoiar' a teoria de Darwin há
mais de 100 anos.

A fraude é gritante aqui, porque os embriões comparados estão
na sua fase intermediária. Não destacam a gastrulação, fase
importante de diferenciação nos embriões.

Archaeopteryx lithographica: este fóssil é apresentado como 'o
elo perdido' entre os dinossauros e as aves, embora os
especialistas considerem que as aves modernas, provavelmente,
não tenham descendido dos dinossauros e que seus supostos
ancestrais somente vão aparecer milhões de anos depois.

Melanismo Industrial: a fotografia ou gravura de mariposas
(Biston betularia) 'camuflando-se' nos troncos das árvores
como evidência de seleção natural também é falsa.

Desde a década de 80 os biólogos já sabiam que as mariposas
normalmente não descansam nos troncos das árvores e que as
mariposas foram 'coladas' nos troncos. Mas a fraude aqui é
usada para sustentar o 'fato' da evolução!

Os Tentilhões de Darwin: são usados para explicar a origem
das espécies através da seleção natural, mesmo sabendo que
nenhuma evolução total ocorreu. Os tentilhões, apesar de sua
variedade de bicos e costumes alimentares, continuam sendo
tentilhões.

Drosophila melanogaster: o 'bichinho de estimação' dos biólogos
aparece como evidência de que as mutações no DNA podem suprir a
matéria bruta para a evolução, muito embora essas moscas mutantes
não sobrevivem fora do ambiente asséptico do laboratório.

Origem Humana: concepções artísticas de figuras semelhantes a
macacos são utilizadas para ilustrar nossos supostos ancestrais,
quando os paleoantropobiólogos não concordam entre si sobre quais
foram os nossos ancestrais e nem como era a aparência deles.

Esta é uma área onde não existe consenso entre os maiores
especialistas. Os cladogramas da árvore da vida do ser humano são
'suposições' de como esta relação filogenética supostamente poderia
ter ocorrido.

Não temos aqui apenas o caso de um 'elo perdido', mas de toda 'uma
corrente perdida'.

Há necessidade urgente e imperiosa de correções em nossos
livros-texto de Biologia!

Bibliografia:
WELLS, Jonathan. 'Icons of Evolution: Science or Myth?', Washington, D.C.:
Regnery Publishing, Inc., 2000.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Fotos da serie "Potencias de 10", da Super Interessante
FROM: "Sandro" <anhangah@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/09/2002 11:54

--- Em ciencialist@y..., Paulo Sérgio Dias <psdias@g...> escreveu
>
> - Alguem conhece essa sequencia de fotos ?
> Esta' disponivel para baixar, na Internet ?


Powers of Ten
http://micro.magnet.fsu.edu/primer/java/scienceopticsu/powersof10

http://www.powersof10.com





ex corde,

Sandro Silva




SUBJECT: Brancos & Nulos
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2002 13:10

Mauro, A TARDE veiculou reportagem hoje sobre essa polêmica. Há diferença entre as eleições proporcionais e as majoritárias.
Anexo ao final o texto completo, veja se lhe esclarece alguma coisa.
[]s
José Renato
_________________________
----- Original Message -----
From: Mauro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, September 18, 2002 11:23 AM
Subject: Re: [ciencialist] Pitaco no Voto


Olá Antonio

"Voto nulo e voto em branco são diferentes. O voto em branco é
computado para as legendas que têm maior número de votos, ao passo que o voto nulo não é computado."

Puis é... é exatamente isso q ouço por aí, mas qdo pergunto donde posso confirmar essa de q os votos brancos vão para uma legenda,ninguém sabe me responder. Será q vc sabe Antonio?
Vc ñ teria um link aí na manga q confirme isso, teria?

Inté+
Mauro
_________________________

A TARDE 19/09/2002 - Local
< http://www.atarde.com.br/materia.php3?mes=09&ano=2002&id_subcanal=17&id_materia=2825 >
Eleições
Votos branco e nulo despertam polêmica

José Bomfim

Votar nulo é uma forma de protesto ou de omissão? Seja qual for a resposta, o fato é que votos brancos e nulos têm se destacado nas eleições baianas. Em 1994, por exemplo, eles totalizaram 36,39% e o governador eleito somou 31,36% dos votos. Quatro anos mais tarde, os brancos e nulos chegaram a 25%, mas a abstenção atingiu 31%. O governador eleito ficou com 30,5% dos votos.

Na realidade, esse percentual foi transformado em 67,6% porque os brancos, nulos e a abstenção não contam mais, são como se não existissem, explica o professor de Ciência Política da Universidade Federal da Bahia e presidente da Associação de Professores Universitário da Bahia (Apub), Joviniano Neto. Ele diz que há anos pergunta aos seus alunos o que acham dos votos branco e nulo. "Antes, esses votos até tinham algum peso na contagem final, hoje nem isso, porque não entram na contagem de coeficiente eleitoral", ressalva.

Inocente útil

Na opinião de Joviniano Neto, o engraçado é que o eleitor que vota nulo ou em branco demonstra não ter sido convencido pelo favorito e, em última análise, dá indícios de ser contra, mas acaba favorecendo mesmo é ao candidato ganhador. "Imagine uma discussão em que dez pessoas estão decidindo para onde vão. Quatro querem ir para Itapuã, três para a Barra e três se abstêm. Na contagem, Itapuã vence, teve mais votos e aí todos terão que ir. Quer dizer, os três que pensavam não estarem interferindo, acabam decidindo a questão", exemplifica o professor de Ciência Política.

Na eleição para deputado, o raciocínio muda, diz Joviniano. Por exemplo, para um candidato que tenha seus votos em um determinado reduto o desejo é o de que o índice de abstenção e o número de votos brancos e nulos sejam altos. Porque com seus votos garantidos, quantos menos eleitores mais chances terá de se eleger. Para o candidato com votos dispersos, o melhor é que mais gente compareça às urnas e vote.

Irreverência

O ex-prefeito de Iaçu, município a 272 quilômetros de Salvador, Pacífico Teixeira Ramos, considera o voto nulo "um acinte à cidadania". Ele não compreende como alguém chega até a urna e resolve votar nulo ou simplesmente deixar a cédula em branco. "É um momento importante em que todos devem participar e votar de verdade", sugere. A artista plástica e empresária Verbena Mourão concorda. "Votar nulo ou em branco é demonstrar medo de se comprometer", afirma.

Para Verbena Mourão, está faltando mais irreverência aos jovens, como havia nos anos 1970 e 80. Ela tem um palpite que esse tipo de voto vai aparecer muito em lugares onde a segurança não existe. "Acho que no Rio de Janeiro a abstenção e os votos nulos e brancos vão ser muitos nessa eleição", diz.

Para Tânia Contreiras, falta ambição em quem vota nulo ou em branco. "É um voto negativo. É a negação da própria manifestação de protesto", ressalta. O estudante Antônio Paulo Rocha sugere que se faça uma campanha mais explícita contra esses tipos de votos. "Vamos votar. O protesto é feito votando", aponta.

Mireya Santana afirma que vai votar nulo. "E não é só eu. Muita gente e, principalmente, muitos jovens não querem nada do que está aí. Se pensamos assim, vamos votar só porque a pressão da sociedade é forte? Faço questão de ir até a urna e votar nulo. É meu protesto", afirma.

O biscateiro João do Amor Divino também pensa assim. "Não vejo honesto nesse meio, então não tem porque votar em algum deles. Todos estão querendo é emprego fácil, porque ser político nesse País é comer do bom e do melhor à custa do sangue e do suor do povo", discursa.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Voto
FROM: "Ligia Gallo" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/09/2002 14:02

--- Em ciencialist@y..., "manuelbulcao" <manuelbulcao@u...> escreveu
> Manuel: Os que defendem o voto nulo, qual a alternativa que
> apresentam para reformular o sistema? Através de mecanismos
> democráticos (como o voto) ou por meio de uma ditadura? O que me
> garante que os governantes de um regime autocrático sejam menos
> corruptos e corporativistas que os políticos de um regime
> democrático? Nas democracias, por mais imperfeitas que sejam, ao
> menos há mecanismos de controle desta mesma elite, dentre as quais
a
> alternância do poder, pacificamente, "pelo voto". Nas ditaduras, ao
> contrário, mesmo as "do proletariado" (como as de Stalin, de Mao,
de
> Pol Pot, de Kim Il Sung, etc.), os governantes não têm que prestar
> contas, razão pela qual há muito, muitíssimo mais corrupção, só que
> não aparece, ninguém toma conhecimento, porque não há imprensa
livre,
> porque não há mecanismos de controle democrático dos governantes
> pelos governados.
>
> O sorriso falso dos candidatos pedindo votos incomoda? Incomoda.
Mas
> incomoda muito mais o semblante sisudo, o olhar altaneiro e os
gestos
> imperiais dos membros de uma elite política que não deve nada nem a
> mim, nem a você, nem a ninguém, porque trata-se de uma elite que
> se "impõe" pelas armas. (Nas democracias, a elite se propõe, não se
> impõe.)
>
> Ademais, o sufrágio universal (e, na sua esteira, a cidadania
ativa)
> foi uma conquista das massas trabalhadoras, e custou muito sangue e
> muitas lágrimas. Não convém a nós desprezá-lo, do mesmo modo como o
> desprezam os grandes financistas que, com o dinheiro, dominam o
mundo
> globalizado. Não vamos fazer coro com essa gente.
>
> É uma incongruência defender que, com o voto nulo, vamos melhorar a
> democracia.
>
> Mas como para tudo há exceções, em alguns casos o voto nulo é
válido.
> Quando, por exemplo, a democracia é só uma fachada (o que não é o
> nosso caso), uma armação montada (como aquela que só permitia dois
> partidos, a ARENA e o MDB) para legitimar uma autocracia de fato.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão

L: Não sei se este é um tema a ser sicutido numa lista sobre
ciências. Em todo caso, não sou favorável a qualquer tipo de regime
imposto. Ditadura e democracia, sejam por quais meios forem, são
sistemas gerados e mantidos por pessoas que desejam governar e que
fazem uso de meios para que tal aconteça. O sistema de governo seria
muito mais voltado ao povo e para o povo se houvesse a vontade de
descentralizar o comando através da criação de autarquias
responsáveis, mantidas por pessoas que realmente estivessem
interessadas em fazer municípios, estados e o país desenvolverem-se.

Está tudo errado desde o princípio mas há meios de modificar a
situação. Não adianta ficar colocando gente que julgamos "diferente"
num meio "sempre igual", nada vai mudar... Ótimo que se tenha
liberdade de escolha, desde que a escolha fosse realmente livre. O
nordeste por exemplo, poderia sair do estado de inanição mas ninguém
faz nada... por que? Entra deputado, sai governador, entra
presidente e nada é feito realmente visando alimentar aquele povo
sofrido, minimizando os efeitos da seca, auxiliando gente que vive
abaixo da linha de miséria. E os grandes centros? São Paulo é uma
cidade superlotada de gente principalmente vinda do nordeste e não há
meios de descentralizar-se a economia daqui? O que é feito disso,
quem pode fazer alguma coisa nesse sentido? Será que votando em quem
ajude a aumentar ainda mais o fluxo migratório pelo incentivo à
criação de casas populares, viadutos e auto estradas fará alguma
diferença? Tapa-se sol com peneira...

O trabalho é difícil mas não seria impossível. Tem que haver meios
de gente com propostas realmente visando a reformulação do sistema
entrar no governo e isso eu ainda não vi. Tem sido feita alguma
coisa sim mas sempre partindo de iniciativas privadas ou religiosas,
nunca a partir do governo central. Este está mais preocupado em
aumentar os fundos para pagar mais e mais dívidas...

Enfim, não vejo saída válida no voto. O protesto nesse sentido é
demonstrar isso pela anulação. Muitos votos nulos podem dar
esperança para os que queiram impôr o poder à força? Pode sim...
infelizmente. Mas querer e poder nesse caso estão muito longe um do
outro. Ou será que lutar por ideais é outra coisa que morreu com a
ditadura além da vergonha na cara? Será que o brasileiro não tem
sangue nas veias e vai viver eternamente no "oba-oba"? O sistema de
governo é um reflexo do povo... mude-se o povo e o governo muda.
Como se muda um povo?

Beijos, Lígia





SUBJECT: Fw: Forum do leitor no Estad�o - O diploma... ou melhor... o deproma!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "SBCR" <sbcr@yahoogrupos.com.br>, "STR_Brasil" <strbrasil@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2002 14:04

Veja aqui o tom de blague deste cidadão:

Em recente publicação de dados do IBGE, fiquei honrado em saber que faço parte da elite brasileira, junto com os outros 10% da população. Vejam bem, com meus 2.100 reais que ganho por mês, estou dentro da elite brasileira ! É claro que não posso me comparar com um amigo que migrou para os EUA, e lavando pratos a 7 dólares por hora ganha 5 vezes mais do que eu (e lá ele é Classe C, e obviamente não pertence aos 10% mais ricos do país).Como sou da elite, vou mudar meu voto de Lula para Serra. Porque ele vai defender meus direitos. Com ele no poder, logo poderei ter TV a cabo. (O meu colega lavador de pratos já tem, e tem internet a cabo, pentim 4 e não precisou financiar o carro dele em 48 prestações).Estou feliz porque sou elite! Pena que ainda não me aceitaram no Automóvel Club (a mensalidade representa 10% do meu salário), nem meu cartão de crédito é American Express (a anuidade é metade do meu salário), nem meu carro tem mais do que 8 válvulas. Eu fico feliz em pagar CPMF, porque ela vai toda pra Saúde! Claro que eu dou uma ajudazinha pra Saúde, pagando mais 108 reais de plano de saúde (sem cobertura pra consultas). Afinal, sou um brasileiro solidário. O meu plano é parcial porque sou jovem, saudável, pertenço aos 10% mais ricos e nunca vou ficar doente. Logo, não vou ter que madrugar em filas pra marcar consulta.Eu não vou votar no Lula porque que ele não tem curso superior. Meu amigo lavador de pratos falou que o maior presidente que os EUA já tiveram também não tinha, e era lenhador. Que vergonha!Ele me falou também que o Silvio Santos não tem diploma de economista!!. Que vergonha! Como é que deixam esse cara administrar tantas empresas de sucesso!?Eu sou da elite! E estou feliz em utilizar o meu cheque especial todo mês. Afinal, isto mostra que eu tenho crédito. Só os incompetentes perdem seus empregos. Desemprego só acontece com os outros. Serra, assim não vão deixar eu perder o meu.Estou feliz. sou da elite!!!
Ronaldo Treix - Belo Horizonte - 18/09/2002 às 17h08min




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Fw: [ciencialist] Darwinismo
FROM: "jsmartins" <jsmartins@terra.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2002 14:54

Caros colegas:

Talvéz seja uma pergunta inadequada ao grupo, mas vou fazer;
Tem algum colega que tenha a bibliografia de Nilo Peçanaha?
Caso positivo emviar-me que desde já agradeço antecipadamente.

akinathon


---------- Mensagem original -----------

De : "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <alxmpub@uol.com.br
>
Para : "'Ciencialist (br)'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Cc :
Data : Thu, 19 Sep 2002 07:12:45 -0500
Assunto : [ciencialist] Darwinismo

Este artigo saiu no JC-Email. Alguém gostaria de fazer comentários?

***

Os anacronismos científicos em livros-texto de Biologia são dez e
não dois!, artigo de Enézio E. de Almeida Filho

Fui mestrando em História da Ciência na PUC/SP onde pretendia
desenvolver a tese 'Darwinismo em questão: Ciência ou
Ideologia? - O modus operandi da Nomenklatura científica'.

Era sobre as omissões consciente ou inconsciente dos
eufemisticamente chamados 'anacronismos científicos' em
livros-texto de Biologia do ensino médio. Isabel Rabelo
Roque identificou apenas dois.

Na minha então incipiente pesquisa achei cinco. Jonathan Wells,
Ph. D. em Biologia Molecular e Celular pela Universidade da
Califórnia em Berkeley relata em contundente livro que, na
verdade, são dez 'anacronismos':

A Origem da Vida: a experiência de Miller de 1953 aparece
'demonstrando' como a vida teria surgido na Terra primitiva.
As condições atmosféricas da Terra primitiva eram completamente
diferentes das utilizadas no experimento e até hoje a origem
da vida permanece impenetrável mistério.

A teoria da evolução química de Oparin e Haldane não goza
mais de respeitabilidade científica há muito tempo, mas
continua nos livros de Biologia. O posicionamento teórico
mais recente encontra-se no site http://exobio.ucsd.edu/issol99.

A Árvore da Vida: o significado da 'Explosão de Vida Cambriana'
onde os filos animais (mais ou menos 50, sendo uns 30 até hoje
existentes) aparecem no registro fóssil há mais de 540 milhões
de anos, sem elos intermediários e plenamente funcionais em vez
de uma ramificação a partir de ancestral comum em flagrante
contradição à inferência darwiniana de evolução gradual que não
é dada a conhecer aos alunos.

Um enxame de fósseis intermediários teriam que ser encontrados.
Não foram até hoje. Darwin disse que essa era uma 'objeção fatal'
à sua teoria.

Homologia: é definida como sendo uma semelhança devido a uma
ancestralidade comum e que isso é uma evidência para a
ancestralidade comum. Ora, isso é tautologia - um argumento
circular que nada diz em ciência, mas usado como evidência do
fato da evolução. A homologia é um conceito biológico em crise
há mais de 40 anos.

Embriões vertebrados: aquele velho desenho de semelhanças em
embriões vertebrados no estágio inicial como evidência de uma
ancestralidade comum é uma fraude.

Há mais de um século os biólogos já sabiam que os embriões
vertebrados não são assim tão semelhantes e que os desenhos de
Haeckel foram 'forjados' para 'apoiar' a teoria de Darwin há
mais de 100 anos.

A fraude é gritante aqui, porque os embriões comparados estão
na sua fase intermediária. Não destacam a gastrulação, fase
importante de diferenciação nos embriões.

Archaeopteryx lithographica: este fóssil é apresentado como 'o
elo perdido' entre os dinossauros e as aves, embora os
especialistas considerem que as aves modernas, provavelmente,
não tenham descendido dos dinossauros e que seus supostos
ancestrais somente vão aparecer milhões de anos depois.

Melanismo Industrial: a fotografia ou gravura de mariposas
(Biston betularia) 'camuflando-se' nos troncos das árvores
como evidência de seleção natural também é falsa.

Desde a década de 80 os biólogos já sabiam que as mariposas
normalmente não descansam nos troncos das árvores e que as
mariposas foram 'coladas' nos troncos. Mas a fraude aqui é
usada para sustentar o 'fato' da evolução!

Os Tentilhões de Darwin: são usados para explicar a origem
das espécies através da seleção natural, mesmo sabendo que
nenhuma evolução total ocorreu. Os tentilhões, apesar de sua
variedade de bicos e costumes alimentares, continuam sendo
tentilhões.

Drosophila melanogaster: o 'bichinho de estimação' dos biólogos
aparece como evidência de que as mutações no DNA podem suprir a
matéria bruta para a evolução, muito embora essas moscas mutantes
não sobrevivem fora do ambiente asséptico do laboratório.

Origem Humana: concepções artísticas de figuras semelhantes a
macacos são utilizadas para ilustrar nossos supostos ancestrais,
quando os paleoantropobiólogos não concordam entre si sobre quais
foram os nossos ancestrais e nem como era a aparência deles.

Esta é uma área onde não existe consenso entre os maiores
especialistas. Os cladogramas da árvore da vida do ser humano são
'suposições' de como esta relação filogenética supostamente poderia
ter ocorrido.

Não temos aqui apenas o caso de um 'elo perdido', mas de toda 'uma
corrente perdida'.

Há necessidade urgente e imperiosa de correções em nossos
livros-texto de Biologia!

Bibliografia:
WELLS, Jonathan. 'Icons of Evolution: Science or Myth?', Washington, D
.C.:
Regnery Publishing, Inc., 2000.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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SUBJECT: Re: Darwinismo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/09/2002 15:55

Ele e' apenas um criacionista adepto do design inteligente.
Nao sei como ele conseguiu emplacar isso no JC-Email (e ele conseguiu
embromar o pessoal do Observatorio da Imprensa uma vez tbm, mas teve
resposta imediata).

--- Em ciencialist@y..., "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
> A Origem da Vida: a experiência de Miller de 1953 aparece
> 'demonstrando' como a vida teria surgido na Terra primitiva.
> As condições atmosféricas da Terra primitiva eram completamente
> diferentes das utilizadas no experimento e até hoje a origem
> da vida permanece impenetrável mistério.
> A teoria da evolução química de Oparin e Haldane não goza
> mais de respeitabilidade científica há muito tempo, mas
> continua nos livros de Biologia. O posicionamento teórico
> mais recente encontra-se no site http://exobio.ucsd.edu/issol99.

A origem da vida nao e' necessariamente um problema da teoria da
evolucao biologica.
Seja qual for a origem: autoctone, alienigena ou divina -- a teoria
da evolucao
se aplica tto qto se sabe.

(Não consigo entrar no site indicado.)

E' uma fantasia do moço q. a teoria da evolucao quimica nao tenha
respeitabilidade
cientifica. Cientistas ligados ao projeto de Astrobiologia da Nasa
conseguiram produzir
compostos organicos precursores dos compostos q. fazem parte dos
organismos atuais em
diversas condicoes. Christian deDuve tbm tem estudado a origem dos
seres vivos.

A hipotese do Mundo de ARN tem apresentado resultados muito
promissores. (Em uma fase
já posterior 'a formacao dos precursores organicos, mas ainda no meio
do caminho do
surgimento das primeiras protocelulas.)

> A Árvore da Vida: o significado da 'Explosão de Vida Cambriana'
> onde os filos animais (mais ou menos 50, sendo uns 30 até hoje
> existentes) aparecem no registro fóssil há mais de 540 milhões
> de anos, sem elos intermediários e plenamente funcionais em vez
> de uma ramificação a partir de ancestral comum em flagrante
> contradição à inferência darwiniana de evolução gradual que não
> é dada a conhecer aos alunos.
>
> Um enxame de fósseis intermediários teriam que ser encontrados.
> Não foram até hoje. Darwin disse que essa era uma 'objeção fatal'
> à sua teoria.

Desde Darwin ja' se sabe q. os fosseis sao relativamente raros
(exemplo classico e' o celacanto q. possui um representante
atual o /Latimeria/, mas o registro conhecido se interrompe no
Mesozoico). E ainda assim inumeros fosseis intermediarios tEm sido
encontrados -- desde hominideos, transicao 'anfibios'/'repteis',
transicao 'sinapsidos'/'mamiferos', transicao
'teropodo'/'ave', a transicao 'mamifero terrestre (mesoniquideo?)/
'cetaceos', entre diversos outros.

Os fosseis nao sao os unicos indicadores, estudos de padroes de
similaridades
e diferencas na sequencia do material genetico, anatomia e
embriologia comparada,
entre outros sao indicadores q. suportam muito bem a origem em comum
dos seres
vivos conhecidos.

Sobre o plenamente funcionais e' uma falta de entendimento. Se por
plenamente
funcionais se diz organismos adaptados ao meio de modo que garantam a
sua
sobrevivencia nao e' nenhuma surpresa -- se assim nao fosse pouco,
provavel q.
prosperassem o suficiente para deixar vestigios fosseis. Se por
plenamente
funcionais se diz de organismos perfeitamente adaptados ao meio em q.
vivem,
entao isso provavelmente nunca existiu.

Ainda assim alguns vestigios e indicios apontam para uma origem nao
tao explosiva
assim dos principais filos animais. O q. em si mesma nao depoem nem
contra nem a
favor da teoria da evolucao -- apenas contra ou a favor de um
gradualismo.

> Homologia: é definida como sendo uma semelhança devido a uma
> ancestralidade comum e que isso é uma evidência para a
> ancestralidade comum. Ora, isso é tautologia - um argumento
> circular que nada diz em ciência, mas usado como evidência do
> fato da evolução. A homologia é um conceito biológico em crise
> há mais de 40 anos.

Outra fantasia. Nem tautologia, nem crise. Homologia atualmente e'
realmente
definida como semelhanca por ancestralidade comum. Em sua origem
significava
orgaos correspondentes entre os organismos -- correspondencia
revelada pelos
padroes de ligacoes com outras estruturas do corpo: nao tinha qq
significado
evolutivo. Mas nao e' a homologia q. e' indicio de ancestralidade
comum e sim
os padroes de similaridade e diferencas entre os organismos. A
evolucao e'
uma boa hipotese explicativa para o porq. de encontrarmos com maior
frequencia
orgaos correspondentes em organismos mais parecidos entre si do q.
entre
organismos pouco parecidos.

> Embriões vertebrados: aquele velho desenho de semelhanças em
> embriões vertebrados no estágio inicial como evidência de uma
> ancestralidade comum é uma fraude.
>
> Há mais de um século os biólogos já sabiam que os embriões
> vertebrados não são assim tão semelhantes e que os desenhos de
> Haeckel foram 'forjados' para 'apoiar' a teoria de Darwin há
> mais de 100 anos.
>
> A fraude é gritante aqui, porque os embriões comparados estão
> na sua fase intermediária. Não destacam a gastrulação, fase
> importante de diferenciação nos embriões.

Sim, estao em sua fase intermediaria e nada de mal ha' nisso. Pode-se
destacar
a gastrulacao e ainda teremos a gastrulacao de uma galinha mais
parecida com a
de um faisao do q. com a de um rato. A gastrulacao de um rato mais
parecida com
a de uma vaca do q. com a de uma sardinha. E analisando-se os
processos quimicos
subjacentes 'a gastrulacao (e outros processos embrionarios) mais uma
vez
encontramos padroes de similaridade e diferencas muito bem explicadas
pela
teoria evolutiva.

De fato, Haeckel forjou algumas caracteristicas, nem tto para apoiar
a ideia de
Darwin, mas mais para apoiar sua concepcao de recapitulacao. Mas se
analisarmos
os embrioes reais nao diferirao tto assim dos desenhos de Haeckel a
ponto de
dizermos q. nao ha' qq semelhanca entre eles.

> Archaeopteryx lithographica: este fóssil é apresentado como 'o
> elo perdido' entre os dinossauros e as aves, embora os
> especialistas considerem que as aves modernas, provavelmente,
> não tenham descendido dos dinossauros e que seus supostos
> ancestrais somente vão aparecer milhões de anos depois.

Alguns especialistas, uma minoria cada vez menor, realmente acham q.
as
aves nao descendem dos teropodos. Mas acham q. descendem de outros
grupos
arcossaurios de todo modo.

E' verdade q. alguns dos organismos conhecidos filogeneticamente mais
proximos das aves sao mais novos do q. o /Archaeopteryx/, mas seria o
mesmo
q. argumentar q. uma crianca nao pode ser meu tio porq. ela e' muito
mais
jovem do q. eu. Realmente seria um problema se os *pais* fossem mais
jovens,
mas parentes colaterais podem 'pular' geracoes. Noves fora a questao
da conservacao do registro fossilifero. Ainda mais q. o periodo
Jurassico
particularmente possui diversas falhas no registro geologico. E'
possivel -- eu aposto bastante -- q. pesquisas futuras descubram
peças jurassicas dos maniraptores.

> Melanismo Industrial: a fotografia ou gravura de mariposas
> (Biston betularia) 'camuflando-se' nos troncos das árvores
> como evidência de seleção natural também é falsa.
>
> Desde a década de 80 os biólogos já sabiam que as mariposas
> normalmente não descansam nos troncos das árvores e que as
> mariposas foram 'coladas' nos troncos. Mas a fraude aqui é
> usada para sustentar o 'fato' da evolução!

Aparentemente a foto e' realmente forjada e existem criticas
ao trabalho de Bernard Kettlewell.

Mas ha' o fato: a variacao da proporcao das formas melanicas e
brancas da mariposas.

> Os Tentilhões de Darwin: são usados para explicar a origem
> das espécies através da seleção natural, mesmo sabendo que
> nenhuma evolução total ocorreu. Os tentilhões, apesar de sua
> variedade de bicos e costumes alimentares, continuam sendo
> tentilhões.

E nao ha' nenhum problema nisso. Basta constatar-se q. os
tentilhoes atuais nao sao os mesmos tentilhoes de antes.

> Drosophila melanogaster: o 'bichinho de estimação' dos biólogos
> aparece como evidência de que as mutações no DNA podem suprir a
> matéria bruta para a evolução, muito embora essas moscas mutantes
> não sobrevivem fora do ambiente asséptico do laboratório.

Sem problemas. Muitas especies inversamente nao se dao bem em
laboratorios --
dai' da eleicao de alguns organismos modelos. Essas moscas tbm nao
sobreviveriam em ambientes assepticos de laboratorios se mudassemos
as condicoes dos laboratorios: comida e temperatura, por exemplo.

> Origem Humana: concepções artísticas de figuras semelhantes a
> macacos são utilizadas para ilustrar nossos supostos ancestrais,
> quando os paleoantropobiólogos não concordam entre si sobre quais
> foram os nossos ancestrais e nem como era a aparência deles.
>
> Esta é uma área onde não existe consenso entre os maiores
> especialistas. Os cladogramas da árvore da vida do ser humano são
> 'suposições' de como esta relação filogenética supostamente poderia
> ter ocorrido.
>
> Não temos aqui apenas o caso de um 'elo perdido', mas de toda 'uma
> corrente perdida'.

Tbm nao ha' problema algum aqui. Em diversos ramos, se nao em todos,
das ciencias existem controversias. E isso e' bastante salutar --
basta
nao se partir pra ignorancia -- a discussao deve ser muito bem-vinda.

> Há necessidade urgente e imperiosa de correções em nossos
> livros-texto de Biologia!

Alguns pontos tratados nesse texto realmente merecem maiores cuidados.
Mas ha' outros bem mais gritantes, erros conceituais crassos,
explicacoes grosseiras, inducao a acoes imprudentes...

Acho q. ja' comentei aqui de um livro q. explicava q. os urubus
voavam alto no céu, acima da camada de ozonio (!) de modo q.
os raios UV esterilizassem sem corpo, assim nao ficavam doentes
mesmo comendo carnica... (mais exclamacoes: !!!)

Sou a favor q. se corrijam livros didaticos, mas corrigir e nao
introduzir outros erros para favorecer uma dada visao religiosa.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Duvidas sobre fal�cias...
FROM: Joaquim Salles <joaquimsalles@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/09/2002 16:29


Oi
Tenho uma duvida sobre lógica e falácias bem simples: como é que "classifico" o erro abaixo? Non Sequetur? Falsa Analogia?
1 - Um cavalo tem quatro pernas; (V)
2 - Uma mesa tem quatro pernas; (V)
Conclusão: um cavalo é uma mesa! (F)
pesquisei no STRBrasil mas fiquei na dúvida de qual seria o caso correto...
Grato pela ajuda,
Joaquim



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Brancos & Nulos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/09/2002 16:39

Lei 4737/65 - Codigo Eleitoral
Cap. 4 - Da Representação Proporcional
Art. 106. Determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de
votos válidos apurados pelo de lugares a preencher em cada
circunscrição eleitoral, desprezada a fração se igual ou inferior a
meio, equivalente a um, se superior.

Parágrafo único. Contam-se como válidos os votos em branco para
determinação do quociente eleitoral.

Seçao IV
Da contagem dos votos
Art. 186. Com relação às eleições municipais e distritais, uma vez
terminada a apuração de tôdas as urnas, a Junta resolverá as dúvidas
não decididas, verificará o total dos votos apurados, inclusive os
votos em branco, determinará o quociente eleitoral e os quocientes
partidários e proclamará os candidatos eleitos.

Cap. 6 - Das nulidades da votação
Art. 224. Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país
nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e
estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão
prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova
eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias.

http://wwwt.senado.gov.br/servlets/NJUR.Filtro?
tipo=LEI&secao=NJUILEGBRAS&numLei=004737&data=19650715&seq=000&pathSer
ver=www1/netacgi/nph-brs.exe





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: superpopulação e seleção de grupo
FROM: "antonio castro" <amcastro@diana.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2002 18:14

(...)
>Manuel: Vejamos como atuam os genes do altruísmo, segundo Hamilton: o
indivíduo X percebe que o indivíduo Y está se afogando. Então, numa
velocidade de fazer inveja ao Deep Blue, ele calcula a) o grau de
>parentesco entre eles; b) o percentual de genes comuns aos
patrimônios genéticos de X e Y; c) a estimativa, com base na idade,
de quantos filhos ele próprio e o indivíduo Y ainda podem gerar. Após
>resolver esse sistema de equações, por meio de um misterioso
mecanismo inconsciente, é que X saberá se vale a pena correr o risco
e tentar salvar Y da morte por afogamento. Gente, pelo amor de Deus,
>será que não existe uma explicação mais econômica para o fenômeno do
altruísmo?
(...)
>Esses casos nos permitem pensar que, talvez, o comportamento
altruístico tenha mais a ver com a proximidade do que com o
>parentesco, e que o efeito considerado não seja a propagação indireta
dos próprios genes, mas algo mais comezinho: a sobrevivência e a
>perpetuação do grupo.

>Abraços,
>Manuel Bulcão

Manuel,
quando eu tinha cerca de 12 anos, eu estava no mar num dia de mar um
pouquinho agitado. Perto de mim tinha um menino americano da minha idade,
que eu conhecia só de ver na praia. Uma correnteza subita nos pegou a ambos
e
comecou a nos puxar para o fundo. Eu consegui fixar o pe no chao e fui
andando para a praia. Ja me sentia fora de perigo quando olhei para tras e
vi o americano nadando, com uma expressao de pavor e berrando "help". Tudo o
que eu nao queria era voltar para a situacao de perigo, mas acabei voltando,
peguei a mao do menino, puxei-o e
conseguimos sair juntos.

O que eu senti? Primeiro, medo, muito medo. Depois, alivio. Em seguida, o
conflito entre o meu altruismo e o meu egoismo. Com a visao de um semelhante
em situacao de desespero, ganhou o altruismo, que venceu tambem o medo (eu
nao senti medo quando voltei pra tras). Um ato que, como voce bem diz,
expressou simplesmente a busca da sobrevivencia e perpetuacao do grupo. Te
garanto que nao fiz nenhum calculo algebrico-genetico como o sugerido pela
teoria de Hamilton.

Um abraco,
Antonio Castro







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Voto
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2002 21:55

"Manuel: Os que defendem o voto nulo, qual a alternativa que
apresentam para reformular o sistema? Através de mecanismos
democráticos (como o voto) ou por meio de uma ditadura? O que me
garante que os governantes de um regime autocrático sejam menos
corruptos e corporativistas que os políticos de um regime
democrático? Nas democracias, por mais imperfeitas que sejam, ao
menos há mecanismos de controle desta mesma elite, dentre as quais a
alternância do poder, pacificamente, "pelo voto". Nas ditaduras, ao
contrário, mesmo as "do proletariado" (como as de Stalin, de Mao, de
Pol Pot, de Kim Il Sung, etc.), os governantes não têm que prestar
contas, razão pela qual há muito, muitíssimo mais corrupção, só que
não aparece, ninguém toma conhecimento, porque não há imprensa livre,
porque não há mecanismos de controle democrático dos governantes
pelos governados."

Mauro: Manuel, donde vc tirou essa e q quem defende o nulo é a favor da ditadura? (Isso ñ é uma falácia?)
Acho q me perdi na conversa mas ñ me lembro de ninguém defendendo esse posicionamento.
Vou colocar minha visão sobre o caso. Particularmente peguei os quatro principais candidatos a Presidência, destes somente 3 tem projetos de governo escritos e acessíveis. Li os três e posso dizer q nenhum é perfeito, mas por outro lado existem os mais imperfeitos. Pelo q vejo vc defende q eu descarte os piores e escolha o menos pior. Porém eu posso ser mais crica e dizer q o menos pior é muito aquém do razoável, portanto pela falta de possibilidades ñ opto por nenhum (é um direito q tenho), e é difícil dizer se isso é mais certo do q optar por 'qquer um' pq talvez isto seja até irresponsabilidade).
Para governador (eu estou no Paraná), li as propostas dos três principais candidatos. Um deles é desprezível (um nhenhenhe de meia pg). Me restringi a dois. Claro q posso optar por descartar o pior e postar meu voto naquele q, mal e porcamente, passa pelo meu crivo (ñ sei ainda se nesse caso vou fazer).
Então fui procurar os projetos, ou os planos, q os candidatos ao cargo do Senado teriam. Infelizmente *nenhum* deles se prestou a escrever. Ora, o q posso fazer? Posso tentar ver se um é mais bonitinho q outro, se um tem uma oratória assim ou assado, posso ainda tentar verificar pelo seus passados aquele q parece ser mais honesto. Mas isso ñ me é suficiente para colocar meu voto neles. Todas essas características são, ou pressupostos"(honestidade) ou pequenas características (oratória) q agregariam seus projetos e planos. Entende? Os projetos tem de ser mais valorizados do q características pessoais. Se o projeto é excelente pouco me importa se o candidato tem verruga na ponta do nariz; mas se ñ tiver tudo bem, quem sabe ele é melhor recebido em alguma recepção cheia de frufru.

Agora, eu próprio ñ me acho digno de escolher um deputado estadual, por ex. Ñ tive tempo (nem saco) de ler as propostas dos candidatos ao cargo (duvido q eles tenham), e se me proponho a escolher o melhor devo necessariamente ouvir todos. Ou terei q escolher alguns e analisar sua personalidade? Então diferentemente do caso da presidência, onde meu voto é conscientemente pelo Branco/Nulo, no caso do deputado o certo era me abster, era ñ votar.
Para escolher tais legisladores, creio que deva-se ter tempo e qualificações apropriadas, é quase q um problema para se criar um profissional para área. Ou os candidatos (sendo muitos) deveriam preencher um formulário padrão para facilitar nossa escolha, deixando de ser como é, somente subjetiva -- mas é minha simples opinião.

Veja Manuel q eu ñ estou contra o sistema democrático, ou a favor de uma ditadura (seu discurso me lembrou o Bush, quem ñ está comigo...), eu estou tentando cumprir meu papel de eleitor conforme as diretrizes q me impus, q achei mais lógicas (mesmo q pareçam um tto utópicas).


=====================
Manuel:"É uma incongruência defender que, com o voto nulo, vamos melhorar a
democracia."

Mauro: Ñ é questão de melhorar a democracia, é questão q iremos melhorar o nível dos candidatos.
Se começarmos a impor q simplesmente eles coloquem seus planos num papel, se começarmos a impor q haja um protocolo de como se coloca isso no papel -- de onde virá cada recurso de uma promessa, etc. --, já será um grande passo, penso.

Inté+
Mauro


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: Rw: [ciencialist] Alcatéia já está rendendo...
FROM: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/09/2002 12:47

Oi,

Antônio Renato: ...cabe um aforismo: "O homem e a mulher são como a
porca e o parafuso: São diferentes, têm funções diferentes mas,
separados, não servem para nada..."

Manuel: Bonito! Essa estória de porca e parafuso me fez lembrar de
uma outra metáfora ainda mais bela: "homem casado é que nem ferrolho:
sempre no mesmo buraco..."

José Renato: Após tantas alcatéias encaminho abaixo o escrito de
Affonso Romano de Sant'Anna (...)Vejam que maravilha de texto.

Manuel: Vi. Rapaz, tá na cara que esse endeusamento da mulher não
passa de estratégia de cafajeste. Aliás, esse tipinho sedutor estilo
Fábio Júnior em geral age assim: antes da consumação é princesinha
pra cá, princesinha pra lá, "tu és nobre e eu sou plebeu"... mas
depois que se farta o romântico cancioneiro se transforma em
revolucionário jacobino, o pedestal em patíbulo e a princesinha em
Maria Antonieta. Não é à toa que dizem que, por esses barrões, muitas
mulheres perdem a cabeça. É, para levar a musa pro motel alugam
automóveis de luxo; mas depois que abatem a lebre, dão um vale
transporte à muié e a mandam se virar. E deve ser assim, pois se
persistirem indefinidamente nesse romantismo, alimentando o
narcisismo da amada, vão terminar cornos.

Um conselho às mulheres: não almejai os poetas e os homens belos!
Contentai-vos com os prosaicos e os bonitinhos (isto é, os feinhos
arrumadinhos) e não os sacaneai jamais, pois são eles que pagam as
contas, que sustentam vossos filhos sem pedir exame de DNA em troca e
que suportam mudos a vossa tagarelice, os vossos chiliques,
flatulências, halitoses e outros miasmas matinais. Aborrecida e
dorida será a vida, mas resignai-vos, e se sábias fordes, regozijai-
vos, pois não existem atalhos de algodão que substituam a longa,
serpenteante e pedregosa estrada que conduz à bem-aventurança.

Um outro conselho, e este vale para homens e mulheres: "Não
confiaremos em ninguém. O homem é a maldade. O homem é um animal.
Veio das trevas dos bosques e das cavernas." (Loren Eiseley)

Segundo o Affonso, "Freud andou várias vezes errando sobre as
mulheres e, por exemplo, colocou equivocadamente aquela questão de
que a mulher teria inveja do homem por ser este um animal fálico,
etc." -- Bobagem. Aliás, o W. Allen deu uma grande contribuição à
psicanálise quando disse que "não só as mulheres têm inveja do pênis:
alguns homens também têm."

Quando Freud falou em "inveja do pênis", ele estava se referindo não
ao pênis "orgão sexual", mas ao falo "símbolo de poder", que é um
símbolo inato (um arqueo-símbolo), o eixo da estrutura hierárquica
das hordas antropóides.

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Velocidade da luz pode ser quebrada com equipamento escolar
FROM: "Iury Machado" <iury.machado@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/09/2002 15:14

Sinais el�tricos podem ser transmitidos pelo menos quatro vezes mais r�pidos que a luz utilizando-se equipamentos simples, muitas vezes encontrados em departamentos de ci�ncias de escolas de ensino m�dio.

A constata��o foi feita por f�sicos da Universidade do Tennessee (EUA) e divulgada ontem no site da revista "New Scientist" (www.newscientist.com).

Nas �ltimas duas d�cadas, os cientistas enviam os sinais � velocidade da luz por alguns metros de fio usando equipamentos complicados e caros. Os f�sicos do Tennessee realizaram [...]
http://www.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u7215.shtml



Hubble comprova exist�ncia de buracos negros m�dios
http://www.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u7211.shtml



[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Brancos & Nulos
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/09/2002 15:17



Olá José Renato.



Mauro, A TARDE veiculou reportagem hoje sobre essa polêmica. Há
diferença entre as eleições proporcionais e as majoritárias.
Anexo ao final o texto completo, veja se lhe esclarece alguma coisa.
[]s
José Renato
_________________________
A TARDE 19/09/2002 - Local
<
http://www.atarde.com.br/materia.php3?mes=09&ano=2002&id_subcanal=17&i
d_materia=2825 >

==================
A Tarde: "Votar nulo é uma forma de protesto ou de omissão? Seja qual
for a resposta [...]"



Mauro: Pode ñ ser nem de protesto nem de omissão. Pode ser até uma
forma de responsavelmente dizer q ñ se é qualificado para tto -- entre
outras coisas. É muito normal q cada um se ache pronto para o voto,
nós queremos de fato interferir em algo, e tmb quem já ñ se meteu numa
conversa sobre políca. Achamos q sabemos como resolver a questão, q
sabemos qual deve ser o melhor rumo para as coisas. Porém é difícil
dizer se somos *mesmo* qualificados para a escolha.

Eu quero uma reforma tributária, por ex., mas sequer li toda
legislação a respeito para poder discutir com um candidato, ou mesmo
dar meu parecer a respeito se ler a proposta de algum. Ñ me acho
pronto para escolher tal legislador, embora, na pratica, acredite q
nem mesmo os candidatos saibam muito além da constituição (se tto).

Se quero mudar as coisas, é preciso q eu próprio mude tmb, q eu como
eleitor passe a encarar as coisas com tta rigidez e seriedade qto
espero q dos governantes qdo no poder.

================
A tarde:"Na realidade, esse percentual foi transformado em 67,6%
porque os brancos, nulos e a abstenção não contam mais, são como se
não existissem, explica o professor de Ciência Política [...]. "Antes,
esses votos até tinham algum peso na contagem final, hoje nem isso,
porque não entram na contagem de coeficiente eleitoral", ressalva.



Mauro: Os brancos e nulos de fato ñ contam. Está na constituição
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.h
tm) "§ 2º - Será considerado eleito Presidente o candidato que,
registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos,
não computados os em branco e os nulos." E se vc procurar nas
constituições estaduais (no Pr.
http://www.tce.pr.gov.br/normas/constituicao_estadual/titulo3_23.html#
tit3_cap2) verá q está escrito mais ou menos isso com relação aos
governadores. O q é um erro no meu entender, os candidatos deveriam se
preocupar em atender as necessidades ou os anseios de uma maioria. Se
nenhum candidato coloca propostas para solucionar os problemas,
fazendo com q a população ñ tenha em quem votar, isso ñ é problema nos
moldes em q foi montado o sistema de votação atual. Isso tmb ñ é lá
muito democrático, penso.

Mas novesfora, o caso é q, gostemos ou ñ, a Lei é essa e ñ há muito o
q se fazer. Nem por isso a lógica do prof. está totalmente certa.

Como disse o Takata outro dia, os votos em branco ñ são computados
para indicar o vencedor. Por essa lógica seria um desperdício o voto
em branco. Porém todos os votos q ñ foram para o vencedor tmb foram
desperdiçados. -- Ou seja vc teria q votar conforme as pesquisas
eleitorais indicassem, somente no q tem mais chance de ser o vencedor,
e deixar de lado sua convicção.
=================
A Tarde: "Na opinião de Joviniano Neto, o engraçado é que o eleitor
que vota nulo ou em branco demonstra não ter sido convencido pelo
favorito e, em última análise, dá indícios de ser contra, mas acaba
favorecendo mesmo é ao candidato ganhador. "Imagine uma discussão em
que dez pessoas estão decidindo para onde vão. Quatro querem ir para
Itapuã, três para a Barra e três se abstêm. Na contagem, Itapuã vence,
teve mais votos e aí todos terão que ir. Quer dizer, os três que
pensavam não estarem interferindo, acabam decidindo a questão",
exemplifica o professor de Ciência Política."



Mauro: Os três q se abstém talvez tenham em mente ir para um outro
lugar, q pode ser mais correto ou ñ. Porém como ñ lhes foi dado a
opção de escolha acho q é mesmo correto se abster de votar. No
pensamento destes talvez tto faz ir para Barra ou Itapuã, qquer dos
dois é um caminho incorreto. Votar num ou no outro seria simplesmente
abrir mão de sua convicção para votar somente baseado nas reais
chances de vitória de um ou outro. Trocando em miudos, pela lógica
apresentada, caso eu ñ esteja satisfeito com a situação deveria
necessariamente votar numa chapa de oposição, mesmo q ela no fundo ñ
apresente uma solução melhor (pode até ser pior).
====================
A Tarde: Na eleição para deputado, o raciocínio muda, diz Joviniano.
Por exemplo, para um candidato que tenha seus votos em um determinado
reduto o desejo é o de que o índice de abstenção e o número de votos
brancos e nulos sejam altos. Porque com seus votos garantidos, quantos
menos eleitores mais chances terá de se eleger. Para o candidato com
votos dispersos, o melhor é que mais gente compareça às urnas e vote.



Mauro: Ok. Mas o erro está em se homologar um ganhador com seja lá
qtos votos ele tenha. O certo era estabelecer um nº mínimo
(percentualmente ao universo de eleitores) para q assim o candidato se
esforce em sua campanha. Aqui no Paraná existem vereadores q se
elegeram com apenas 50
votos(http://www.tre-pr.gov.br/eleicoes/1996/96resumo.zip). Ora, seja
o vilarejo q for, 50 votos dificilmente representam uma comunidade,
visto q para se criar um município - ainda q isso ñ seja
pré-requisito - há de se ter uma população maior do q 50 votos podem
representar.



Mauro: Por fim gostaria de ressaltar q ñ estou fazendo aqui qquer
campanha para q se vote nulo ou branco, muito pelo contrário, ficaria
mais satisfeito em saber q vc encontrou propostas e um candidato q
dignifique seu voto. Por outro lado tmb tem de se dar liberdade àquele
q ñ encontrou nenhum candidato a altura de suas exigências, seja isso
pq ñ procurou direito, pq falta candidatos ou pq suas exigências são
demasiadamente rígidas e elevadas, o q é uma questão pessoal.



Inté+

Mauro



P.S.: A pp Antonio, no site do TSE (http://www.tse.gov.br/) ñ há
referencia aquilo q vc falou sobre os votos brancos irem para as
legendas. Procurei no TRE do Paraná e tmb ñ existe nada disso lá.
Estou sendo quase q forçado a afirmar uma negativa, mas antes vou me
posicionar bem ceticamente qto a isto, aguardando uma confirmação --
por enquanto, tsc, tsc.








SUBJECT: Fw: [ciencialist] As questões de tempo
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: Ciência List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/09/2002 21:05

Caro, Antônio Renato, veja comentários editados abaixo:

AR - Também o segmento de reta não existe na Natureza.

JR - Vc se tocou ao constatar que segmento de reta também é um conceito, uma abstração. Se vc olhar mais de perto vai ver que a reta também é um conceito, uma definição geométrica, não existe na natureza. O importante é saber usar os conceitos sem deixar-se confundir com o que tentamos apreender como "realidade".

AR - (transcrevendo inicialmente um trecho do artigo "Uma questão de tempo")
"...Heidegger (1889-1976) pensador existencialista alemão, afirmava que a
existência humana é um vir a ser (daisein), um estar no mundo. O mundo não é
somente um conjunto de realidades físicas, mas também a soma de interesses e
afetos que ligam e solicitam o homem. Existir é uma projeção, um sair de si;
toda existência é essencialmente temporalidade, que gera angústia. "O homem
angustia-se ante o NADA, e nele descobre sua mais profunda condição: a de
ser para a MORTE."..."
=Quanto a isso, minha loucura vai para além das trapobanas: Não creio que a morte seja destino inexorável do Homem. Mas (e para evitar futuras discussões) como coloquei, é 'minha loucura'.

JR - Como vc mesmo diz, é sua crença! Heidegger, pelo menos nesse texto, não revela partilhar dessa mesma crença. O texto busca enfocar a angústia que sentimos ao tomarmos consciência de que vamos morrer um dia, como todas as pessoas, e deixaremos de participar da convivência e das aventuras a que nos acostumamos, enquanto animados pelo que chamamos de vida. Se a morte é ou não o fim do ser... ninguém ainda provou "cientificamente". Lavoisier apontou para alguma coisa desse tipo ao afirmar que: nada se cria nem se perde, tudo se transforma. Parece-me que é a esperança, mais do que uma verdadeira convicção, que nos leva a perscrutar a possibilidade de participarmos de um Todo que se revela nas mais diversas formas, inclusive nos seres que consideramos "vivos".
Um dia chegaremos lá... sem pressa.

AR - Melhor ficar por aqui.
Forte abraço.
Antonio Renato.

Abraços.
José Renato
________________________

----- Original Message -----
From: antonio.psique@ligbr.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, September 16, 2002 9:35 AM
Subject: [ciencialist] Re:Re: As questões de tempo


Olá, prezado prof. José Renato.

JR - "Não diria que a representação ou medição do tempo seja inadequada."

AR - Desculpe-me. A medição de tempo está adequada àquilo que se destina. Como
foi colocado no artigo inicial:
"Parece-me que o homo-sapiens criou o conceito de tempo para auxiliá-lo em sua organização..."
"...a idéia de tempo surgiu naturalmente da necessidade do homem buscar movimentos repetitivos, com ciclos definidos, para usá-los como referência aos movimentos de suas atividades: plantio, pesca, comércio, festejos, compromissos, história, etc... ..."

=No entretanto, continuando reportar-me ao 'artigo inicial':
"...o ser humano perdeu-se em sua criativa idéia passando a acreditar que o
tempo, um dos componentes do movimento, existisse por si mesmo,
independentemente, dando à relação numérica entre movimentos uma
configuração de fenômeno físico... ..."
"...Apesar da confusão de conceitos, não é difícil perceber que o tempo
medido ou cronométrico não existe como fenômeno da natureza,..."

=Também o segmento de reta não existe na Natureza. Foi este pensamento
conclusivo capaz de me tirar de uma atividade, que pude mesmo considerar
como 'delírio raciocinante', em que estive envolvido por cerca de quinze
dias. Perdí-me em cálculos na tentativa em encontrar a relação exata entre a
reta e a curva, uma relação de não dependesse do 'pi' que, notório ser um
número inexato.
"...Heidegger (1889-1976) pensador existencialista alemão, afirmava que a
existência humana é um vir a ser (daisein), um estar no mundo. O mundo não é
somente um conjunto de realidades físicas, mas também a soma de interesses e
afetos que ligam e solicitam o homem. Existir é uma projeção, um sair de si;
toda existência é essencialmente temporalidade, que gera angústia. "O homem
angustia-se ante o NADA, e nele descobre sua mais profunda condição: a de
ser para a MORTE."..."
=Quanto a isso, minha loucura vai para além das trapobanas: Não creio que a
morte seja destino inexorável do Homem. Mas (e para evitar futuras
discussões) como coloquei, é 'minha loucura'.

Melhor ficar por aqui.
Forte abraço.
Antonio Renato.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Cérebro
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: Ciência List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/09/2002 21:46

Olá! Vejam esse apanhado que fiz sobre o funcionamento básico do cérebro humano.

Como um órgão físico o cérebro precisa de alimentação, oxigenação, hidratação e exercícios, senão ele enfraquece, definha e perde sua capacidade funcional. Atualmente, através de aparelhos de ressonância magnética e tomógrafos de pósitrons - a antipartícula do elétron - têm-se um razoável "mapeamento" do cérebro, seu funcionamento e interações que ocorrem entre os seus diversos componentes e/ou sistemas.

Lembro que, há uns cinco anos, Jô Soares estava entrevistando uma doutora em física no seu programa noturno. Ao falar sobre altas velocidades, próximas a da luz, Jô argumentou que, para ele, a coisa mais rápida é o pensamento: "Pensou em Saturno e já se está lá." A cientista se conteve e complementou com uma pergunta: "Será que o pensamento foi mesmo até Saturno ou só se movimentou dentro de nossa cabeça?" Consideramos o pensamento algo muito rápido apenas porque somos a medida dessa rapidez. Mas quem já viu uma andorinha ou um morcego voando percebe que ambos têm reflexos bem mais rápidos que nós.

Podemos dizer também que, além do cérebro estar bem alimentado e exercitado, para funcionar em sua totalidade ele precisa de tempo. Essa é uma das grandes dificuldades da civilização atual: não temos tempo para pensar, refletir e interagir intelectualmente. Desse modo em vez de tomarmos uma atitude adequada à questão que se apresenta, ainda reagimos instintivamente com os cérebros primitivos que possuem, basicamente, duas atitudes: 1. fugir e se proteger ; 2. enfrentar e lutar. As explosivas discussões no trânsito exemplificam bem essa idéia. Outra reação comum ocorre quando vemos uma cobra de pano, aranha ou barata de plástico, ou uma lagartixa de látex. Primeiro recuamos instintivamente e só depois, que o cérebro dialogou internamente e tomamos consciência que não há perigo, nos tranqüilizamos.

São inúmeros as doenças modernas surgidas devido a atual longevidade média do ser humano, expandida pelos progressos nas áreas da saúde e medicina. Mas muitos outros males são causados pelo estresse devido à falta de tempo, devido a enorme quantidade de informações, solicitações e tensões constantes. Quando comparamos as medidas de tempo utilizado na física quântica com nossa referência ou unidade de tempo, o segundo, é que constatamos como é grande sua duração ou, como somos lerdos. Tomando o 'tempo de Plank', que é o tempo que a luz leva para percorrer o 'comprimento de Plank', chegamos aos ínfimos 10-43 (dez elevado a menos 43) do segundo! Porém, no meio científico, ainda não se determinou qual o 'comprimento de Plank', fundamental na mais recente teoria-M. O físico Stephen Hawking estima que, o 'comprimento de Plank', poderá chegar a um milímetro dividido por cem mil bilhões de bilhões de bilhões!!! (1)

Bom, vejam um resumo do funcionamento básico dos componentes do nosso fantástico sistema cognitivo, comumente chamado de cérebro.

O cérebro, é formado por três partes principais: o tronco encefálico ou cérebro reptiliano, o cerebelo e o cérebro propriamente dito.

TRONCO ENCEFÁLICO - Fica logo acima da coluna vertebral, é a primeira parte do cérebro formada no útero. Há 280 milhões de anos, os primeiros animais a pisar na terra firme tinham apenas tronco encefálico. Ele transfere as informações dos sentidos e controla funções básicas, como: respiração e batimento cardíaco. Não cria sentimentos, emoções ou raciocínio.

CEREBELO - Tem maior capacidade que o tronco encefálico. Fica logo atrás do tronco encefálico e ajuda seu corpo a se mover. Ele governa a coordenação dos músculos e conserva parte da memória dos movimentos. Bons atletas, e dançarinos acrobatas têm cerebelo desenvolvido, o que explica sua boa coordenação motora. Eles têm boas "memórias cinestésica" ou memória muscular que os ajudam a lembrar movimentos complexos. Recém-nascidos têm cerebelo pouco desenvolvido e pouco controle dos movimentos. Eles pegam algo com a mão ou com os pés e torcem o corpo para "ajudar", depois, já treinados, só faz fechar a mão usando os músculos específicos!

CÉREBRO (propriamente dito) - Foi a última parte do nosso cérebro a se desenvolver. É onde "tudo" acontece: emoções sentimentos e raciocínios. O cérebro não existia a 80 milhões de anos, quando certas espécies de animais de sangue quente, os mamíferos placentários, se tornaram nossos ancestrais. O cérebro é a parte que "visualizamos" quando pensamos em "o cérebro". Parece duas metades de uma noz que, juntas, forma uma esfera. Ele é coberto com uma fina camada semelhante a "glacê", com apenas 2mm de espessura chamado de neocórtex, responsável pelo raciocínio e "todos" os pensamentos. Sem ela viveríamos em um estado vegetativo. Sua cor é bege e todos a chamam de "substância". Apenas cerca de 1/3 é "visível" o restante está escondido em uma série de dobras, sulcos e fissuras. Quanto mais sulcos tiver maior é a "inteligência" e a capacidade dos animais, pois maior é o espaço ou área ocupada pelo neocórtex.

Os macacos têm carência de neocórtex, que identifica os animais inteligentes. Experiências em um grupo de macacos, retiraram, por sucção, o neocórtex inteiro e seus comportamentos permaneciam os mesmos!?

Os pássaros quase não têm neocortex, "cérebro de passarinho" é um insulto. Entretanto em experiências um grupo de pombos foi treinado a reconhecer a distinguir pintura de Picasso e Monet!? Isso mostra o potencial do neocórtex, mesmo os mais rudimentares.

Abaixo do 'glacê' do neocórtex está o espesso "bolo" de uma massa esbranquiçada, que realiza um grande volume de trabalho bioquímico - trabalho de "manutenção" que o corpo exige para que permaneça ativo. Porém, essa substância branca não produz qualquer pensamento ou sentimento.

O cérebro propriamente dito se divide em quatro áreas, ou lobos: o lobo frontal, que efetua a maior parte dos problemas abstratos; o lobo parietal, que ajuda a processar informações dos cinco sentidos; o lobo ociptal, que governa a visão; e o lobo temporal, que controla a memória, audição e linguagem.

O lobo frontal, como seu nome já diz, fica na frente do cérebro(testa); o parietal fica logo atrás dele; o menor deles, o ociptal, situa-se na base do crânio; e o temporal situa-se nos dois lados do cérebro, nas áreas próximas às têmporas.

Nos primeiros estudos do cérebro pensou-se que essas áreas trabalhavam de forma independente. Essa idéia foi substituída pelo conceito de que cada memória ou pensamento requer o funcionamento de várias áreas do cérebro e em lobos diferentes, como é percebido através de técnicas avançadas de imagem tipo ressonância magnética e a PET - Tomografia por Emissão de Pósitron.

O modismo intelectual gosta de chamá-los de "cérebro esquerdo lógico" e "cérebro direito emocional". Entretanto eles são mais parecidos que diferente, o que não significa que não há distinção funcional no cérebro entre a lógica e emoção. "Acredito que a dicotomia básica entre a lógica e a emoção não existe devido às diferenças entre os hemisférios esquerdo e direito. Ao invés, existe devido às diferenças entre o neocórtex e o sistema límbico. A dicotomia básica entre a lógica e a emoção não existe devido às diferenças entre o neocórtex e o sistema límbico. Ambos fazem parte do córtex, mas têm funções bem diferentes: o neocortex é o "cérebro racional" e o sistema límbico o "cérebro sentimental ou emocional", controla as emoções e ajuda a "organizar" as memórias e onde estão localizados o hipocampo, amígdala e o hipotálamo.O cérebro pesa cerca de 1,36 Kg e, apesar de pesar 2% do corpo, usa 25% do suprimento sangüíneo! Nas crianças chega a 50%."(2)

No cérebro também se distinguem: o corpo caloso, que liga os hemisférios esquerdo e direito, o tálamo, receptor das mensagens sensoriais; e a hipófise, a "glândula mestre" que rege as secreções hormonais e a glândula pineal.

SISTEMA LÍMBICO: O sistema límbico tem sido menosprezado pela cultura científica "computacional" que busca a precisão lógica digital: sim não, zero um. Entretanto ele tem capacidades surpreendentes, e é o elo de ligação entre a "mente" e o "corpo". Sua influência não se limita às emoções mas alcança também a memória, pois o hipocampo - que é o principal centro de memória do cérebro - faz parte do sistema límbico.

SISTEMA ENDÓCRINO - O sistema endócrino é uma rede de glândulas produtoras de hormônios que agem no cérebro. Os pensamentos controlam o sistema endócrino e este controla as emoções, liberando os hormônios que excitam ou o deprimem, tornando-o feliz, triste ou zangado. Você pode controlar seu organismo, via sistema endócrino, controlando seus pensamentos.

HIPOCAMPO - É o centro de memória do cérebro, armazena algumas memórias recentes e poucas remotas, porém ele "envia" as memórias remotas para o neocórtex. Ele promove especialmente o "armazenamento" de fatos não emocionais, fatos "secos", tipo aprendizados teóricos de livros, ou memórias semântica. Se desenvolve fisicamente entre 1 a 2 anos de vida. Muitos vêem aí a incapacidade de lembranças da primeira infância, quando ainda não tínhamos hipocampo para "transportar" as percepções/memória para um "armazenamento permanente". No mal de Alzheimer o hipocampo é uma das primeiras áreas danificadas. Os pacientes perdem logo as memórias recentes e só depois as remotas, que já haviam sido transportadas e armazenadas com segurança no neocórtex. O hipocampo parece ser muito vulnerável ao hormônio do estresse: o cortizol.

AMÍGDALA - Recentes pesquisas revelam que a amígdala é a principal área de processamento das memórias "emocionais". Ela ajuda o hipocampo a classificar e armazenar as memórias, mas se concentra nas informações que tinham impacto emocional. A memória do primeiro beijo por exemplo! Quanto mais emoções tem um pensamento, maior probabilidade tem de ser enviada pela amígdala para um armazenamento permanente.Quando as amígdalas são retiradas cirurgicamente (atenção, não é a da garganta), a pessoa fica destituído de emoções; não chora, não ri, não se espanta... Atuando em conjunto com o hipocampo, a amígdala avalia a carga emocional de cada situação, informando ao corpo e ao neocórtex "racional" como reagir a ela. Contudo o neocórtex "racional" também fornece informações "intelectuais" de avaliação de experiência e lógica, para a amígdala e o hipocampo, dando-lhes condições de reações mais "inteligentes" em relação às apenas "emocionais".

HIPOTÁLAMO - O hipotálamo está intimamente ligado à amígdala e ajuda a mostrar ao corpo como reagir às diversas situações. Mas isso só acontece depois que o hipocampo, a amígdala e o neocórtex avaliaram e decidiram o quanto é "importante" a questão. O hipotálamo envia suas mensagens à glândula hipófise, que as retransmite para o restante do corpo, através de seus próprios hormônios e também através de fatores "de liberação" que ativam outros hormônios. O hipotálamo ainda controla: a temperatura do corpo, sede, fome e a função sexual. Em uma crise, é o hipotálamo que primeiro envia pedidos de mais adrenalina.

TÁLAMO - O tálamo é o principal responsável por dar sentido aos constantes bombardeios sensoriais de seu corpo. Recebe todas as mensagens sensoriais que estão ocorrendo no corpo - exceto o olfato - e as retransmite para os 'centros de processamento" do cérebro. O tálamo parece ser, basicamente, uma estação de retransmissão.

HIPÓFISE - A glândula hipófise, do tamanho de uma ervilha é a glândula mestra do sistema endócrino. Determina o que as outras glândulas devem fazer. Recebe a mensagem do hipotálamo e depois ajuda o organismo a produzir os hormônios de que ele precisa para reagir às diversas situações.

Comentários, críticas e correções são bem-vindas.

Abraços.

José Renato M. de Almeida

_______________________________

Referências bibliográficas:

1. O UNIVERSO NUMA CASCA DE NOZ, de Stephen Hawking - Mandarim

2. LONGEVIDADE DO CÉREBRO, de Dharma Singh Khals, M.D. com Cameron Stauth - Objetiva



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SUBJECT: Qual o diametro do Universo, em quilometros ?
FROM: Paulo Sérgio Dias <psdias@globo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/09/2002 13:13

- Qual e' o tamanho estimado do Universo, em quilometros (supondo que
ele tivesse a forma de uma esfera, qual seria o seu diametro ) ?

Paulo
psdias@globo.com



---
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SUBJECT: Re: Velocidade da luz pode ser quebrada com equipamento escolar
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/09/2002 15:59

Acho que eh importante ressaltar este ponto...

"Enquanto os picos se movem mais rápidos que a luz, o mesmo não
acontece com a energia total do pulso. Isso significa que a teoria da
relatividade de Einstein é preservada."

http://www.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u7215.shtml
http://www.newscientist.com/news/news.jsp?id=ns99992796

Ateh
Luis Brudna



--- Em ciencialist@y..., "Iury Machado" <iury.machado@i...> escreveu
> Sinais elétricos podem ser transmitidos pelo menos quatro vezes
mais rápidos que a luz utilizando-se equipamentos simples, muitas
vezes encontrados em departamentos de ciências de escolas de ensino
médio.
>
> A constatação foi feita por físicos da Universidade do Tennessee
(EUA) e divulgada ontem no site da revista "New Scientist"
(www.newscientist.com).
>
> Nas últimas duas décadas, os cientistas enviam os sinais à
velocidade da luz por alguns metros de fio usando equipamentos
complicados e caros. Os físicos do Tennessee realizaram [...]
> http://www.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u7215.shtml
>
>
>
> Hubble comprova existência de buracos negros médios
> http://www.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u7211.shtml
>
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Velocidade da luz pode ser quebrada com equipamento escolar
FROM: "<% Alvaro Augusto de Almeida %>" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/09/2002 16:09

Isso acontece, por exemplo, em guias de ondas e fibras óticas. Eu já
encontrei várias pessoas tentando me mostrar que a informação e a energia
em um guia de ondas se propagam a velocidades superluminais, mas trata-se
de uma confusão bastante comum entre velocidade de grupo e de fase. Está
até mesmo nas Feynman Lectures (1963).

[ ]s


Alvaro Augusto


-----Mensagem Original-----
De: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: Sábado, 21 de Setembro de 2002 15:59
Assunto: [ciencialist] Re: Velocidade da luz pode ser quebrada com
equipamento escolar


Acho que eh importante ressaltar este ponto...

"Enquanto os picos se movem mais rápidos que a luz, o mesmo não
acontece com a energia total do pulso. Isso significa que a teoria da
relatividade de Einstein é preservada."

http://www.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u7215.shtml
http://www.newscientist.com/news/news.jsp?id=ns99992796

Ateh
Luis Brudna



--- Em ciencialist@y..., "Iury Machado" <iury.machado@i...> escreveu
> Sinais elétricos podem ser transmitidos pelo menos quatro vezes
mais rápidos que a luz utilizando-se equipamentos simples, muitas
vezes encontrados em departamentos de ciências de escolas de ensino
médio.
>
> A constatação foi feita por físicos da Universidade do Tennessee
(EUA) e divulgada ontem no site da revista "New Scientist"
(www.newscientist.com).
>
> Nas últimas duas décadas, os cientistas enviam os sinais à
velocidade da luz por alguns metros de fio usando equipamentos
complicados e caros. Os físicos do Tennessee realizaram [...]
> http://www.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u7215.shtml
>
>
>
> Hubble comprova existência de buracos negros médios
> http://www.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u7211.shtml
>
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Qual o diametro do Universo, em quilometros ?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/09/2002 17:51

----- Original Message -----
From: "Paulo Sérgio Dias"
Sent: Saturday, September 21, 2002 1:13 PM
Subject: [ciencialist] Qual o diametro do Universo, em quilometros ?

> - Qual e' o tamanho estimado do Universo, em quilometros (supondo que
> ele tivesse a forma de uma esfera, qual seria o seu diametro ) ?

Êta duvidazinha atroz ;-)))

Bem, vejamos. O que você considera por Universo? Seria a totalidade do
espaço? E neste caso, o que seria esse espaço? Teria ele feições
euclidianas? Ou seria algo a satisfazer o egocentrismo dos físicos modernos?

SE deixarmos a gnomológica física moderna de lado, e SE pensarmos no
Universo como a totalidade do espaço, quero crer que não há como responder a
pergunta. Deixaria a resposta a cargo dos filósofos, pois ou esse Universo
é infinito, ou teríamos que conceber um "muro" no limite de sua finitude. E
o que haveria além desse "muro"? Por acaso estaria aí o reino do Léo?

SE aceitarmos a idéia de um espaço infinito porém com um Universo finito e
restrito às áreas desse espaço infinito, onde fosse possível tão somente
observarmos entidades físicas como matéria e informação, poderíamos começar
a conjecturar fisicamente, e não apenas filosoficamente. Conservando ainda
uma imagem clássica para o espaço (euclidiana), SUPONDO-SE que tenha
realmente ocorrido um Big Bang (explosão INICIAL) e mais, aceitando-se uma
velocidade máxima (pode ser igual a c, porém não relativista) para as
informações situadas em um SUPOSTO referencial absoluto newtoniano centrado
nesta explosão inicial, diria que esse Universo teria um diâmetro igual a
L = ct, em que t seria o intervalo de tempo entre a atualidade e a explosão
inicial.

Mas e SE o Big Bang for um processo de explosão permanente, um local de
reciclagem do Universo, como expus na mensagem Ciencialist 6036? --vide
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci6037.txt , a
complementar o artigo "Do macro ao microcosmo ou vice-versa" que pode ser
lido em http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ac_3612.htm
(Essa mensagem foi originariamente postada na lista Acrópolis, msg 3612).

Neste caso diria que poderíamos quando muito estimar o tamanho do Universo
restrito à matéria "aprisionada" a este reciclador cósmico. Nada obsta
quanto a que outros Universos acoplados a outros recicladores existam na
infinitude do espaço, e o "Universo como um todo" seria então infinito. Cada
um desses "pequenos" Universos seriam aglomerados de galáxias produzidas num
processo de explosão permanente e desgastando-se (transformando-se em
entropinos) à medida em que evoluem afastando-se dessa singularidade
inicial.
E os entropinos estariam ou aprisionados gravitacionalmente à singularidade
ou em troca com os entropinos de outros Universos paralelos (não confundir
com os universos gnomo-paralelos dos físicos modernos - Everet e al.).

Deixemos agora a física clássica de lado e vamos procurar entender o
egocentrismo dos físicos modernos. Segundo a relatividade, Universo e espaço
se confundem, e neste caso somente existe espaço onde a relatividade moderna
permite. O "NOSSO" Big-Bang seria o único e a expressão ct ditaria o tamanho
do espaço que cabe na cabeça de um físico moderno. E é por esse motivo que
eu já afirmei aqui na Ciencialist que está faltando um Copérnico para acabar
com esse egocentrismo dos físicos modernos, qual seja, "só existe Universo
até onde conseguimos concebê-lo".

[ ]´s
Alberto
Pretenso Cavaleiro do Apocalipse Quantum-Relativista
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: O peso do voto nulo
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: Ciência List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/09/2002 18:41

A TARDE 21/09/2002 - Opinião
< http://www.atarde.com.br/materia.php3?mes=09&ano=2002&id_subcanal=20&id_materia=3139 >
Editorial
O peso do voto nulo

Na Bahia, grande parcela do eleitorado tem-se recusado a escolher um dos candidatos, nas últimas eleições. Seja porque nenhuma das propostas a convenceu, seja porque imagina que ao anular o voto ou escolher a opção em branco não está influindo no resultado do pleito. Em 1994, 36,39% dos votos faziam parte de uma das duas opções, mais do que conseguiu o governador eleito: 31,36%. Quatro anos mais tarde, os brancos e nulos chegaram a 25%, mas a abstenção atingiu 31%. O governador eleito ficou com 30,5% dos votos.

O professor de Ciência Política da Universidade Federal da Bahia e presidente da Associação de Professores Universitários da Bahia (Apub), Joviniano Neto, dá um exemplo simples, mas que demonstra como o eleitor que vota nulo ou em branco acaba favorecendo ao candidato. "Imagine uma discussão em que dez pessoas estão decidindo para onde vão. Quatro querem ir para Itapuã, três para a Barra e três se abstêm. Na contagem, Itapuã vence, teve mais votos. Quer dizer, os três que pensavam não estar interferindo, acabam decidindo a questão", exemplifica o professor.

As eleições são o momento mais importante da democracia. É no voto que cada um dos eleitores tem a grande oportunidade de exercer a cidadania, de decidir o que deseja para ele próprio, para seus filhos, para a nação, em suma. Abster-se desse direito, deixando de comparecer, anulando o voto, ou deixando-o em branco, significa concordar que outra pessoa determine o seu futuro, aí incluídos, por exemplo, a possibilidade de emprego, a educação dos seus filhos, o atendimento médico-hospitalar, a segurança etc.

Os que assim agem não estão, em nenhuma hipótese, mantendo-se neutros. Eles - como têm demonstrado os números referentes ao pleito baiano - acabam fortalecendo esta ou aquela candidatura, beneficiando, na maioria das vezes, exatamente a quem não desejariam.

É um equívoco confundir o voto em branco ou nulo com uma forma de protesto. Trata-se, na verdade, de uma submissão, quase sempre altamente lesiva aos interesses da sociedade. Só o voto válido é uma arma contra o status quo ou a expressão da concordância com os rumos do município, do Estado, do País.

Enganam-se, igualmente, os que preferem anular o voto considerando que todos os políticos ou candidatos são corruptos. Sem dúvida, eles existem, mas os há, também, e em grande quantidade, honestos, comprometidos com o aperfeiçoamento democrático e com a melhoria das condições de vida da população.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re:[ciencialist] Fwd: Combustão humana espontânea (3)
FROM: "bitizi" <bitizi@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/09/2002 19:46

vc sabe me informar algo sobre o petroleo?


__________________________________________________________________________
Encontre sempre uma linha desocupada com o Discador BOL!
http://www.bol.com.br/discador
Ainda não tem AcessoBOL? Assine já! http://www.bol.com.br/acessobol

----------

Olá,

Alguém me ajuda com isso? Eu pessoalmente acho que não procede mas
em todo caso exponho aqui para avaliações.

Bjus, Lígia

***********************************

CHE

Hoje em dia a CHE é creditada não a fatores sobrenaturais e nem ao
menos ao
efeito pavio que tantos buracos deixa na teoria da CHE.

O OSCAR vai para as MITOCÔNDRIAS!!!!!!!

As mitocôndrias são para as células o que uma usina hidroelétrica é
para uma
cidade. Uma fonte de energia. Antigamente se pensava que elas eram
apenas
simples orgânulos com função de converter açúcares em energia, hoje,
entendendo melhor elas, se sabe que são mais parecidos com células
vivendo
em simbiose com as nossas células. Elas tem DNA próprio, são a única
coisa
que recebemos exclusivamente de nossas mães e tem uma capacidade bem
peculiar: a capacidade de gerar até 300.000 volts de energia
elétrica!!!!

Imediatamente vocês imaginam que seja isso que causa a CHE. Mas
apenas uma
mitocôndria não consegue gerar corrente suficiente para iniciar o
churrasco.

Devemos separar tensão elétrica (Voltagem, Volts, 110V, 220V) que é
força
que um elétron tem para trafegar por um condutor, ou seja ele tem
força mas
uma andorinha voando sozinha não faz verão. A corrente elétrica já é a
quantidade de elétrons que correm por um condutor, ou seja a união
faz a
força (açúcar também). Podemos notar a seguinte analogia:

Atiramos um peso de 10g do alto de uma escada sobre a cabeça de uma
pessoa,
o resultado é que ela nem sente. Mas atiramos de uma única vez
milhares
desse mesmo peso e acabamos esmagando a pessoa. O peso é a tensão
elétrica,
e a quantidade a corrente elétrica. Quanto maior a corrente maior o
estrago.

Bem se realmente as mitocôndrias gerassem 300.000 volts seriamos
incinerados
ao nascer, mas por causa de uma força ainda desconhecidas, as mesmas
geram
uma tensão menor e de maneira controlada, fazendo assim todo o corpo
funcionar perfeitamente.

As células nervosas são as células que mais se utilizam das
mitocôndiras,
pois além de gerarem bio energia, geram tensão eletrica para
transmissão de
informações entre os neurônios.

Mas imaginem um caso onde mitocôndrias iniciem uma reação em cadeia,
gerando
uma tensão enorme e de maneira descoordenada. Calculando-se que
300.000volts
numa corrente alta (algo em torno de 4 amperes) seria capaz de torrar
aos
poucos uma pessoa, incinerando seu corpo até a totalidade (ou em
alguns
casos a quase totalidade).

Onde podemos afirmar isso:

As CHEs não são podem ser apagadas - o fogo sai de dentro para fora
portanto
não se consegue apagar ele
As pessoas estavam mortas antes da CHE - com toda essa tensão gerada o
cérebro seria frito antes de tudo
O corpo queima totalmente pelo lado de dentro - pelo mesmo motivo que
o fogo
não apaga
O fogo não chega a queimar moveis e objetos perto - a queima é do tipo
elétrica, algo como uma resistência esquentando e torrando por dentro,
lentamente, sem a necessidade de muito calor

Um abraço a todos

Evolver X
---
Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.386 / Virus Database: 218 - Release Date: 09/09/2002
Fim da mensagem encaminhada ---




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SUBJECT: Re:[ciencialist]_Fwd:__Combu st�o_humana_espont �nea_(3)
FROM: Jan Johann Reinel de Castro <jancastro@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
CC: ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
DATE: 21/09/2002 20:14

Por favor nao quero mais receber estas mensagens , voces estao me
desgastando e lotando minha caixa.







Em 21 Sep 2002, ciencialist@yahoogrupos.com.br escreveu:

>vc sabe me informar algo sobre o petroleo?
>
>__________________________________________________________________________
>Encontre sempre uma linha desocupada com o Discador BOL!
>http://www.bol.com.br/discador
>Ainda n�o tem AcessoBOL? Assine j�! http://www.bol.com.br/acessobol
>
> ----------
>
>Ol�,
>
>Algu�m me ajuda com isso? Eu pessoalmente acho que n�o procede mas
>em todo caso exponho aqui para avalia��es.
>
>Bjus, L�gia
>
>***********************************
>
>CHE
>
>Hoje em dia a CHE � creditada n�o a fatores sobrenaturais e nem ao
>menos ao
>efeito pavio que tantos buracos deixa na teoria da CHE.
>
>O OSCAR vai para as MITOC�NDRIAS!!!!!!!
>
>As mitoc�ndrias s�o para as c�lulas o que uma usina hidroel�trica �
>para uma
>cidade. Uma fonte de energia. Antigamente se pensava que elas eram
>apenas
>simples org�nulos com fun��o de converter a��cares em energia, hoje,
>entendendo melhor elas, se sabe que s�o mais parecidos com c�lulas
>vivendo
>em simbiose com as nossas c�lulas. Elas tem DNA pr�prio, s�o a �nica
>coisa
>que recebemos exclusivamente de nossas m�es e tem uma capacidade bem
>peculiar: a capacidade de gerar at� 300.000 volts de energia
>el�trica!!!!
>
>Imediatamente voc�s imaginam que seja isso que causa a CHE. Mas
>apenas uma
>mitoc�ndria n�o consegue gerar corrente suficiente para iniciar o
>churrasco.
>
>Devemos separar tens�o el�trica (Voltagem, Volts, 110V, 220V) que �
>for�a
>que um el�tron tem para trafegar por um condutor, ou seja ele tem
>for�a mas
>uma andorinha voando sozinha n�o faz ver�o. A corrente el�trica j� � a
>quantidade de el�trons que correm por um condutor, ou seja a uni�o
>faz a
>for�a (a��car tamb�m). Podemos notar a seguinte analogia:
>
>Atiramos um peso de 10g do alto de uma escada sobre a cabe�a de uma
>pessoa,
>o resultado � que ela nem sente. Mas atiramos de uma �nica vez
>milhares
>desse mesmo peso e acabamos esmagando a pessoa. O peso � a tens�o
>el�trica,
>e a quantidade a corrente el�trica. Quanto maior a corrente maior o
>estrago.
>
>Bem se realmente as mitoc�ndrias gerassem 300.000 volts seriamos
>incinerados
>ao nascer, mas por causa de uma for�a ainda desconhecidas, as mesmas
>geram
>uma tens�o menor e de maneira controlada, fazendo assim todo o corpo
>funcionar perfeitamente.
>
>As c�lulas nervosas s�o as c�lulas que mais se utilizam das
>mitoc�ndiras,
>pois al�m de gerarem bio energia, geram tens�o eletrica para
>transmiss�o de
>informa��es entre os neur�nios.
>
>Mas imaginem um caso onde mitoc�ndrias iniciem uma rea��o em cadeia,
>gerando
>uma tens�o enorme e de maneira descoordenada. Calculando-se que
>300.000volts
>numa corrente alta (algo em torno de 4 amperes) seria capaz de torrar
>aos
>poucos uma pessoa, incinerando seu corpo at� a totalidade (ou em
>alguns
>casos a quase totalidade).
>
>Onde podemos afirmar isso:
>
>As CHEs n�o s�o podem ser apagadas - o fogo sai de dentro para fora
>portanto
>n�o se consegue apagar ele
>As pessoas estavam mortas antes da CHE - com toda essa tens�o gerada o
>c�rebro seria frito antes de tudo
>O corpo queima totalmente pelo lado de dentro - pelo mesmo motivo que
>o fogo
>n�o apaga
>O fogo n�o chega a queimar moveis e objetos perto - a queima � do tipo
>el�trica, algo como uma resist�ncia esquentando e torrando por dentro,
>lentamente, sem a necessidade de muito calor
>
>Um abra�o a todos
>
>Evolver X
>---
>Outgoing mail is certified Virus Free.
>Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
>Version: 6.0.386 / Virus Database: 218 - Release Date: 09/09/2002
>Fim da mensagem encaminhada ---
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>Seu uso do Yahoo! Grupos � sujeito �s regras descritas em:
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>[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: Qual o diametro do Universo, em quilometros ?
FROM: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/09/2002 20:58

Olá Paulo,

<<Qual e' o tamanho estimado do Universo, em quilometros (supondo que
ele tivesse a forma de uma esfera, qual seria o seu diametro)?>>

Manuel: O diâmetro do universo "atualmente observável" é de
aproximadamente 2.000.000.000.000.000.000.000.000 km's, ou seja, em
quilômetros equivale a mais ou menos duas vezes dez elevado à
vigésima quarta potência. (Dado extraído do livro "O Grande, O
Pequeno e a Mente Humana", de R. Penrose.)

De acordo com a Teoria do Universo Inflacionário de Alan Guth, o
tamanho do Universo "total" é aproximadamente igual ao tamanho do
universo observável multiplicado por dez elevado à vigésima terceira
potência. (A. Guth; O Universo Inflacionário; Ed. Campus; 1997; pág.
154.)

Uma curiosidade: Vendo os números acima, a sensação que se tem é que
nós, seres humanos, somos ridiculamente pequenos, algo
insignificante. No entanto, se considerarmos a escala que vai da
menor a maior grandeza espacial observável (o comprimento de Planck
num dos extremos e o universo observável no extremo oposto), veremos
que nós nos situamos aproximadamente no meio da escala, isto é, em
termos de tamanho não somos nada desprezíveis.

A altura média do homem é de 1,7 metros, mas para simplificar a coisa
vamos arredondar essa grandeza para 1. Pois bem, o espaço de Planck é
10 elevado à trigésima quinta potência menor que isso, enquanto que o
raio do universo observável é aproximadamente 10 elevado à vigésima
sétima potência maior que isso. Como se vê, estamos mais ou menos no
meio do diagrama. Vistos numa escala logarítmica, nós seres humanos
(como de resto todos os seres vivos, mesmo as bactérias) somos
objetos de tamanho médio. Mas vamos encerrar esse papo antes que eu
tenha um ataque de claustrofobia.

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: Qual o diametro do Universo, em quilometros ?
FROM: "Ligia Gallo" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/09/2002 21:05

--- Em ciencialist@y..., Paulo Sérgio Dias <psdias@g...> escreveu
> - Qual e' o tamanho estimado do Universo, em quilometros (supondo
que
> ele tivesse a forma de uma esfera, qual seria o seu diametro ) ?
>
> Paulo
> psdias@g...


Só de farra, já que esta pergunta segue um raciocínio parecido ao de
calcular o comprimento de onda associado ao movimento de um corpo
humano caminhando, eheheh...

Supondo-se que o Universo, assim como o espaço/tempo tenha sido
iniciado com o Big-bang, que a idade do universo é estimada em 15
bilhões de anos aproximadamente e que este espaço/tempo fosse uma
bola, um raio de luz que saísse de um ponto a outro diametralmente
gastaria uns 30 bilhões de anos para percorrer a trajetória.

x----------------------------0---------------------------x
15 bilhões de anos Big Bang 15 bilhões de anos

Bem, considerando-se que um ano-luz [ as medidas no Universo ( espaço
cósmico ) são em anos-luz, que equivale à quantidade em quilômetros
de espaço que um raio de luz a 300.000 Km/s percorre em um ano, o que
seria aproximadamente 9.460.000.000.000 Km ] o diâmetro em Km
da "bola" seria um numerozinho à toa:

283.800.000.000.000.000.000.000 Km, ou o resultado da multimplicação
da medida de 1 ano-luz pelos 30 bilhões de anos que o raiozinho de
luz levaria para atravessar de uma ponta a outra do diâmetro da
bola...

PS: Os demais da lista não me lapidem... :)

Lígia







SUBJECT: Re: Qual o diametro do Universo, em quilometros ?
FROM: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/09/2002 23:26

--- Em ciencialist@y..., "Ligia Gallo" <ligia5555@y...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., Paulo Sérgio Dias <psdias@g...> escreveu
> > - Qual e' o tamanho estimado do Universo, em quilometros (supondo
> que
> > ele tivesse a forma de uma esfera, qual seria o seu diametro ) ?

> 283.800.000.000.000.000.000.000 Km, ou o resultado da
multimplicação
> da medida de 1 ano-luz pelos 30 bilhões de anos que o raiozinho de
> luz levaria para atravessar de uma ponta a outra do diâmetro da
> bola...

Manuel: Fiz as contas. Exato! Agora quero saber de onde o Penrose
tirou a idéia de que o raio do universo observável é de 10(27) metros!

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: Qual o diametro do Universo, em quilometros ?
FROM: "Ligia Gallo" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/09/2002 23:45

--- Em ciencialist@y..., "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@u...> escreveu
> --- Em ciencialist@y..., "Ligia Gallo" <ligia5555@y...> escreveu
> > --- Em ciencialist@y..., Paulo Sérgio Dias <psdias@g...> escreveu
> > > - Qual e' o tamanho estimado do Universo, em quilometros
(supondo
> > que
> > > ele tivesse a forma de uma esfera, qual seria o seu diametro ) ?
>
> > 283.800.000.000.000.000.000.000 Km, ou o resultado da
> multimplicação
> > da medida de 1 ano-luz pelos 30 bilhões de anos que o raiozinho
de
> > luz levaria para atravessar de uma ponta a outra do diâmetro da
> > bola...
>
> Manuel: Fiz as contas. Exato! Agora quero saber de onde o Penrose
> tirou a idéia de que o raio do universo observável é de 10(27)
metros!
>
> []s


Ele deve ter partido do mesmo raciocínio, só que considerando a
distância do quasar mais distante observável que é algo em torno de
12 bilhões de anos luz. Não se esqueça de acrescentar mais 3 zeros
na transiçào de Km prá metro... :)

Bisous, Lígia

> Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Velocidade da luz pode ser quebrada com equipamento escolar
FROM: Sérgio Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/09/2002 16:23



>Sinais elétricos podem ser transmitidos pelo menos quatro vezes mais
rápidos que a luz utilizando-se >equipamentos simples, muitas vezes
encontrados em departamentos de ciências de escolas de ensino >médio.

Isto é puramente enganoso.

Os físicos parecem (às vezes parece que não) saber a diferença entre
velocidade de grupo, de fase e de sinal, mas o resto do mundo - jornalistas
incluídos - infelizmente não.

tlv isto ajude:
http://www.mathpages.com/home/kmath210/kmath210.htm

Sérgio



SUBJECT: Filao moderno das organizacoes criminosas eh o trafico de orgaos e tecidos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <Direito_Trabalhista@yahoogrupos.com.br>, <faroljuridico@yahoogrupos.com.br>, <cpgd_ufsc@yahoogrupos.com.br>, <Direitos_Humanos@yahoogrupos.com.br>, <Direito_Saude@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <RedePraxis@yahoogrupos.com.br>, <politica-br@yahoogrupos.com.br>, <policia-livre@grupos.com.br>, <penal@grupos.com.br>, <juristas-l@yahoogrupos.com.br>, <estudantes-de-direito@yahoogrupos.com.br>, <direito-penal@yahoogroups.com>, <direitobrasil@grupos.com.br>, <consumidor_insatisfeito@grupos.com.br>, <cidadaniabrasil@yahoogrupos.com.br>, <biodireitopucrs@yahoogroups.com>, <attac-sp@yahoogroups.com>, <Artigos_Juridicos@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/09/2002 16:31

GUSTAVO ROCHA ADVOGADODireito_Sa�de e Bio�tica
___________________

Revista Consultor Jur�dico
http://conjur.uol.com.br/view.cfm?id=13521&ad=b
___________________

Atividades il�citas

O crime organizado e o tr�fico de �rg�os e tecidos


Ant�nio Carlos de Lima*



N�o existe uma defini��o jur�dica ou doutrin�ria, no Brasil, conceituando crime organizado. Apesar de possuirmos duas leis espec�ficas sobre o assunto e sentirmos que ele j� est� presente em nosso pa�s, quando observamos a situa��o em que se encontram estados como o Acre, Esp�rito Santo, Rio de Janeiro e S�o Paulo. Portanto, j� percebemos o seu efeito, mas nem sabemos o que seja ele, pois ainda n�o foi definido. Com o intuito de esclarecer este assunto, mas sem pretens�o de esgot�-lo, abordaremos, aqui, diversas quest�es a seu respeito.




A lei 9.034, de 3 de maio de 1995, em seu artigo 1�, dizia: "Esta lei define e regula meios de prova e procedimentos investigat�rios que versem sobre crime resultante de a��es de quadrilha ou bando", dando a entender que crime organizado estava definido no art. 288 do C�digo Penal, que aduz: "Associarem-se mais de tr�s pessoas, em quadrilha ou bando, para o fim de cometer crimes". Vislumbra-se que bastaria, ent�o, reunirem-se quatro pessoas para cometerem delitos que a legisla��o brasileira considerava crime organizado.




Percebendo o equ�voco, em 11 de abril de 2001, o legislador brasileiro editou a lei 10.217, alterando o artigo 1� e 2� da mencionada lei 9.034/95 e, em seu artigo 1�, disp�s: "Esta lei define e regula meios de prova e procedimentos investigat�rios que versem sobre il�citos decorrentes de a��es praticadas por quadrilha ou bando ou organiza��es ou associa��es criminosas de qualquer tipo". Mais uma vez, n�o definiu o que seja crime organizado. Entretanto, quando fala de associa��o criminosa, percebemos que, nos artigos 14 e 18, inciso III da lei 6.368/76 (anti-drogas) e no artigo 2.�da lei 2889/56 (que trata do genoc�dio), que se pode ter uma id�ia do que o legislador pretendeu.




A doutrina brasileira ainda n�o chegou a um termo e n�o definiu o que � o crime organizado. Nem a pr�pria Organiza��o das Na��es Unidas - ONU chegou a um consenso para defini-lo. Mas sabemos que o fen�meno � mundial, sendo not�rio a atua��o da Cosa Nostra na It�lia e nos Estados Unidos, e as Tr�ades na China, a Yakuza no Jap�o, o Cartel de Medel�n na Col�mbia, a m�fia Russa, dentre outras, que expressam o poder das organiza��es criminosas.




No Brasil, este fen�meno parece ser novo, tomando forma com o "Comando Vermelho-CV" e o "Primeiro Comando da Capital-PCC". Diante disso, podemos delinear que a principal atividade do crime organizado, em nosso pa�s, � o tr�fico de drogas. Estas organiza��es j� conseguiram criar um estado paralelo ao poder estatal. Este � apenas o primeiro passo, o segundo � infiltrar em nossas Institui��es, deteriorando suas a��es como est� acontecendo no Acre e no Esp�rito Santo.

Os Estados Unidos admitem que consomem 70% de toda produ��o de drogas il�citas no mundo e colocam o Brasil como segundo colocado no mercado consumidor. Por outro lado, afirmam que atualmente nosso pa�s funciona como um corredor de exporta��o de drogas, sendo que aqui pouco se produz.




Apesar disso, a nossa pol�tica interna de combate ao narcotr�fico � p�fia, pois ainda rotulam o usu�rio como criminoso e reprimem o tr�fico de maneira micro como, por exemplo, prendendo um traficante na porta de uma escola hoje, sabendo que amanh� as associa��es criminosas colocar�o outro no mesmo local. Outras formas de manifesta��o do crime organizado, no Brasil, � a corrup��o generalizada que produz o tr�fico de influ�ncia em nossas Institui��es, bem como o contrabando, o tr�fico de armas de fogo, furtos e roubos de autom�veis e de cargas.




Atualmente o "fil�o moderno" das organiza��es criminosas � o tr�fico de �rg�os e tecidos, situa��o que o governo brasileiro parece desconhecer ou n�o admitir, pois o crime organizado � transnacional, sendo que, recentemente, uma ONG de direitos humanos denunciou a exist�ncia de um navio m�dico, equipado com centro cir�rgico de propriedade da m�fia Russa, movimentando-se em �guas internacionais, levando a crer que as denominadas filas para transplantes de �rg�os n�o est�o sendo obedecidas, pelo menos para as pessoas ricas.




Os milion�rios, quando necessitam de c�rneas, rins, f�gados, pulm�es, cora��es ou qualquer outros �rg�os, tecidos e subst�ncias humanas para transplantes, basta recorrerem ao crime organizado, que facilmente "arrumam" um miser�vel africano ou asi�tico e dele adquirem o �rg�o necessitado quando poss�vel. No caso de �rg�os vitais, retiram o �rg�o e a vida desse "doador", que � quase sempre seq�estrado.




Com o advento das novas drogas de anti-rejei��o, fazer um transplante clandestino � somente quest�o pecuni�ria a ser acertada. Os "corretores de �rg�os" j� est�o presentes na Am�rica Latina, mormente em nosso pa�s, onde, ao que se sabe, compram determinado �rg�o para o transplante em alguma pessoa que disponha de dinheiro para arcar com os altos custos dessa atividade criminosa.




Diante dos exemplos citados, podemos conceituar o crime organizado como sendo uma atividade de grupo, est�vel, permanente, disciplinada e estruturada, tendo por fim obter proveito econ�mico, atrav�s de uma atividade criminosa, a longo termo e cont�nua, conduzida al�m das fronteiras nacionais, gerando proveitos que s�o disponibilizados para fins l�citos.



Combater este flagelo n�o � tarefa f�cil, devendo ser uma atividade inteligente, come�ando por desestabilizar o poder econ�mico de uma organiza��o ou associa��o criminosa, pois sem dinheiro elas n�o t�m como se propagar. Em segundo lugar, � preciso integrar todos os �rg�os estatais (Federal, Estadual e Municipal), com o intuito de combate preventivo e repressivo a esta modalidade criminosa, devendo-se trabalhar de maneira harm�nica e integrada, e n�o "cada um por sua conta", como acontece atualmente. Deve existir ainda, uma coopera��o internacional contra essa "epidemia", pois se trata de um problema mundial.



Urge serem tomadas medidas concretas contra o crime organizado em nosso pa�s. A cria��o das denominadas for�as-tarefas de nada adianta contra esse mal, pois al�m de n�o serem constantes, conseguem apenas abaixar os �ndices de criminalidade onde est�o atuando. Combater o crime organizado � tarefa �rdua e deve ser permanente, pois, caso contr�rio, seu alastramento tende a tornar inoperantes nossas Institui��es. Fica o alerta para os nossos novos governantes de que o problema j� existe, mas ainda est�o faltando solu��es cont�nuas e est�veis.


Revista Consultor Jur�dico, 20 de setembro de 2002.

--------------------------------------------------------------------------------
Ant�nio Carlos de Lima � delegado de pol�cia e professor de direito na Unip e Fasam.


============
ENDERECOS :
============
Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar 80% da necessidade de
transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *antecipadas*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
n�mero 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
===
DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
===
PARA ler os artigos sobre
morte encefalica em Direito_Saude:
http://www.yahoogroups.com/files/direito_saude/
===
INSCRICAO, enviar mensagem em branco para:
direito_saude-subscribe@yahoogroups.com
===
PARA outras finalidades acessar
a pagina principal deste Grupo:
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===


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]

SUBJECT: UIZ RECEBE DENUNCIA DE HOMICIDIO DOLOSO QUALIFICADO CONTRA TRANSPLANTADORES
FROM: "Celso Galli Coimbra" <c.galli@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/05/2003 06:01

JUIZ RECEBE DENUNCIA DE HOMICIDIO DOLOSO QUALIFICADO CONTRA TRANSPLANTADORES


Direito_Saúde e Bioética -- 29.05.2002
______________________________



JUIZ DE BELO HORIZONTE, ACABA DE ACATAR A DENÚNCIA DE HOMÍCIDIO DOLOSO
CONTRA EQUIPE DE TRANSPLANTADORES.


MEU FILHO FOI ASSASSINADO PARA QUE SEUS ÓRGÃOS FOSSEM VENDIDOS, E 4 MÉDICOS
FORAM DENUNCIADOS.

AGORA, VAMOS ESPERAR O RESULTADO.


Paulo Airton Pavesi
========================================
NÃO DOE ÓRGÃOS. NÃO FAÇA DENÚNCIAS ANÔNIMAS.
ESTÃO SACRIFICANDO DOADORES NO BRASIL
O DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA É UMA FRAUDE.

(retirada) www.geocities.com/transplantes
(retirada) www.geocities.com/transplante2001
www.doador2000.hpg.com.br
www.transplantes.hpg.com.br
www.angelfire.com/space/transplantes
http://transplantes.50megs.com
http://transplantes.vila.bol.com.br
http://7mares.terravista.pt/transplante2002
http://intermega.globo.com/transplantes
http://intermega.globo.com/transplantes2002
http://orbita.starmedia.com/~transplantes/

==========================
ENDERECOS E INSTRUCOES:
==========================
Nao se deixe enganar
pela propaganda transplantista.
===
INFORME-SE:
apenas a *Medicina Preventiva* de baixo custo
ja seria suficiente para evitar a necessidade de
transplantes previsiveis, com origem em declaracoes
de mortes encefalicas *antecipadas*
para fins de retirada de orgaos vitais.
===
ARTIGO:
"Falhas no Diagnostico da Morte Cerebral",
publicado na Revista CIENCIA HOJE,
número 161, junho de 2000:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch161/morte.pdf
===
ARTIGOS
cientificos no site da UNIFESP:
http://www.unifesp.br/dneuro/textos.htm
===
ARTIGO:
"Morte Encefalica"
http://www.unifesp.br/dneuro/mortencefalica.htm
===
DEMONSTRACAO
cientifica dos efeitos mortais do teste
da APNEIA, imposto pelo CFM para
declaracao da morte encefalica que
pretende diagnosticar:
http://www.unifesp.br/dneuro/apnea.htm
===
ARTIGO:
em ingles sobre a importancia da
*Penumbra Isquemica* para a declaracao
da morte encefalica:
http://www.unifesp.br/dneuro/brdeath.html
===
MANIFESTACOES PUBLICAS
da comunidade neurocientifica internacional
contraria aos criterios declaratorios
da morte encefalica.
NAO EH VERDADE QUE HA CONSENSO
internacional na declaracao de morte encefalica,
confirme o que dizem os neurocientistas em:
http://www.unifesp.br/dneuro/opinioes.htm
===
DEBATE
internacional da comunidade neurocientifica
sobre os erros declaratorios da morte encefalica
na Revista Cientifica BMJ:
http://www.bmj.com/cgi/eletters/320/7244/1266
===
PARA ler os artigos sobre
morte encefalica em Direito_Saude:
http://www.yahoogroups.com/files/direito_saude/
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ENVIAR mensagem para o grupo use o endereço:
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