SUBJECT: Microscópio bom para mais da conta
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/04/2017 12:59

Eis um "milagre" da tecnologia. O microscópio a seguir descrito expõe os mínimos detalhes daquilo em que põe o "oinho"  Se brincar, nem espírito ou um desses ET´S que os ufólogos dizem já encontrar-se, escondidinho,  por aquí,escapa!...
Uma beleza.
Apreciem os demais tópicos associados agregados ao link.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=novo-microscopio-eletronico-ve-mais-imagem&id=010165170420&ebol=sim

Sds,
Victor

SUBJECT: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/04/2017 17:30

Jocax escreveu:
 
> Isso é fato científico e pode ser explicado pela mecânica quântica.
 
E eu digo:
 
Sei não! Isso a meu ver destrói toda a sua bela argumentação. Mas prefiro não comentar nada além do que já disse milhares de vezes em tempos passados (boa parte está no meu site, link abaixo). Mesmo porque a MQ não mais me incomoda. Parafraseando o Pesky diria que a MQ é uma TPN (Teoria de Porra Nenhuma).
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
*********************************************
 
Sent: Thursday, April 20, 2017 8:25 AM
Subject: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
 
 

Eu desenvolvi uma teoria que explica o universo ( sua fisica ) seguir regras logicas:
================================================
O "Nada Jocaxiano"
Por Jocax, Outubro de 2006
(Revisão: Junho/2007)

O "Nada Jocaxiano" (NJ) é o Nada absoluto desprovido não apenas de elementos físicos e de leis físicas mas também de regras de quaisquer tipos.[1]

O "Nada Jocaxiano" é diferente do Nada que normalmente se pensa. O nada que normalmente se pensa, e que podemos chamar de "Nada Trivial", para distingui-lo do NJ, é algo no qual dele nada pode acontecer, ou seja, “o Nada Trivial” segue uma regra :”Nada pode acontecer”. Dessa forma o “Nada Trivial”, o nada no qual as pessoas pensam ao falar num “nada”, não é o nada mais simples possível, ele possui uma regra.

Jocax não definiu o NJ como algo em que não existe nada. Tal definição é dúbia e encerra algumas contradições como:”Se no nada não existe nada então ele mesmo não existe.”. Não, primeiro jocax definiu o que seja existir: “Algo existe quando tem as propriedades que o definem satisfeitas dentro da realidade”. Assim, jocax definiu o NJ como algo que:

1-Não possui elementos físicos de nenhuma espécie. (Partículas , energia, espaço etc.)
2-Não possui nenhuma lei.(Principalmente a lei embutida no “Nada Trivial”).

O "Nada Jocaxiano" é uma construção filosófica que se diferencia do "nada trivial" por não conter a regra "Nada pode acontecer". Desta forma jocax livra seu NJ de paradoxos semânticos do tipo: “Se ele existe, então ele não existe”. E afirma que este nada é ALGO que pode ter existido. Ou seja o “Nada Jocaxiano” é a estrutura física e lógica mais simples possível. E, como veremos, também a candidata natural possível para a Origem do Universo.

Não devemos confundir a definição do NJ com regras a serem seguidas. A definição do NJ é seu estado inicial. Se a natureza se encontrar no estado definido pelas condições 1 e 2 acima, dizemos que ela é um “Nada-Jocaxiano”. O estado de um sistema, diferentemente de uma regra, é algo que pode mudar. Uma regra é algo que o sistema deve obedecer sempre, caso contrário não seria uma regra. Assim, por exemplo, o estado de “não possui elementos físicos” é um estado e não uma regra pois, eventualmente, este estado poderá mudar. Se fosse uma regra, jamais poderia mudar.

Por ser livre de quaisquer elementos o "Nada jocaxiano" não pressupõe a existência de nada e assim, pela "Navalha de Ocam” [2], deve ser o estado mais simples possível da natureza e, portanto, sem necessidade alguma de explicações de sua origem. O “Nada Jocaxiano”, claro, não existe mais, mas pode ter existido num passado longínquo. Ou seja, o NJ seria o próprio universo –definido como o conjunto de tudo o que existe- dessa forma o Universo (como sendo um NJ) sempre existiu.

O "Nada jocaxiano", como tudo, deve seguir a tautologia: "Pode ou Não Acontecer". Essa tautologia -verdade lógica absoluta-, como veremos, tem um valor semântico no “Nada-jocaxiano”: Permite (ou não) que coisas possam acontecer.

Não podemos afirmar que num nada-jocaxiano coisas necessariamente devam ocorrer. Eventualmente pode não ocontecer nada mesmo, isto é, o NJ poderia continuar indefinidamente sem mudar de seu estado inicial sem que nada acontecesse. Mas existe a possibilidade de que fenômenos possam ocorrer desse nada absoluto. Essa conclusão segue logicamente da análise de um sistema sem premissas: Como o NJ, por definição, não possui leis, isso significa que ele é um sistema SEM PREMISSAS.

Em um sistema sem premissas, não podemos concluir que algo não possa acontecer. Não existem leis para que possamos tirar esta conclusão. Ou seja: não existe a proibição de que qualquer coisa possa acontecer. Se não existe a proibição de que algo possa acontecer, então, eventualmente algo pode acontecer. Ou seja, as tautologias continuam verdadeiras num sistema sem premissas: “Algo acontece ou não acontece”. Se, eventualmente, algo acontecer, este algo não deve obedecer a leis, e portanto, seria algo totalmente aleatório e imprevisível.

[Isso tudo pode parecer muito estranho, e na verdade é mesmo, mas posso colocar uma evidência clara de que o NJ não é um absurdo: Procure, primeiramente, num sistema de busca da Internet pelo texto: “Partículas Virtuais” ou no singular: “Partícula Virtual”. As partículas virtuais ocorrem em nosso universo como criação espontânea, a partir do vácuo quântico, de uma partícula e sua anti-partícula. A geração deste par de partículas é considerada, pela ciência, como um evento sem causas físicas, algo genuinamente aleatório. Isso é fato científico e pode ser explicado pela mecânica quântica. Agora vamos sair um pouco dos fatos e imaginar que cada uma dessas partículas encerra um ultra-micro-pico-universo em miniatura. Assim, nesta experiência mental, temos um indício, uma pequena evidência, de que o surgimento de um universo do nada, não esta tão fora de propósito como se poderia acreditar...]

Jocax chamou as primeiras aleatorizações do NJ de “Esquizo-Criações”. As esquizo-criações, por provirem de algo sem leis, seriam totalmente aleatórias e “malucas”. Claro que com as primeiras aleatorizações o NJ deixa de ser o NJ por possuir algo, ou seja, o NJ se transforma. Como o NJ não é limitado por nenhuma lei, eventualmente o NJ pode gerar também leis, nas quais seus elementos devam obedecer.

Jocax acredita que a geração aleatória de leis produziu um universo lógico: Suponha que leis sejam geradas aleatoriamente. Se uma lei não entra em conflito com outra lei, ambas podem permanecer incólumes. Entretanto, se surge uma nova lei que entra em conflito com outras leis, a nova lei substitui (mata) as leis anteriores já que por ser uma lei ela deve ser obedecida (até que outra, mais nova, lhe contrarie). Assim, numa verdadeira “seleção natural” de leis, foram sobrando apenas as leis que não fossem incompatíveis umas com as outras e isso responde a uma questão filosófica fundamental de nosso universo: “Por que o Universo segue regras lógicas?”.

 

Dessa forma o "Nada-Jocaxiano" é o candidato natural para a Origem do Universo, já que é o estado mais simples possível que a natureza poderia ter. E dele qualquer coisa poderia (ou não) ser aleatorizada. Até mesmo nossas leis físicas e nossas partículas elementares.

---------------------------

F.A.Q. do “Nada Jocaxiano”
(Perguntas mais freqüentes sobre o Nada-Jocaxiano “NJ”)
Jocax, Fev/2009

 

1-   O que é o Nada-Jocaxiano (NJ)?

R: O NJ, diferente do inexistente, é algo (ser) que apresenta as seguintes propriedades:
P1-Não existem elementos físicos de nenhum tipo (matéria, espaço, ou energia).
P2-Não existem leis de nenhum tipo.

2- O NJ existe?

R: Podemos dizer que o NJ existe se existir algo que tenha as propriedades de um NJ (P1 e P2 acima). Atualmente o NJ não existe mais, mas pode ter existido num passado remoto, antes do "Big-Bang".

3-O NJ é "ser"?

R: Sim. Uma vez que ele possui propriedades ele deveria existir para ser receptor destas propriedades.

4-A característica do "Nada-Jocaxiano" não possuir regras ou leis não seria, ela própria, uma regra?

R: Não. Uma regra estabelece alguma forma de restrição. Por exemplo: "meu carro precisa ser vermelho" é uma regra, mas “meu carro é vermelho” não é uma regra e sim um ESTADO do carro. Eventualmente o carro pode ser pintado de azul e mudar de cor. Estabelecer que o estado da natureza no qual não existam regras é definido como sendo o "Nada-Jocaxiano" também não é uma regra a ser seguida e sim um possível estado da natureza, que poderia (ou não) mudar.

5-Dizer que tudo pode acontecer não seria uma regra? Uma imposição ao "Nada-Jocaxiano"?

R: Seria. Mas se observarmos ao texto eu friso que do nada Jocaxiano tudo pode OU NÃO acontecer. E isso não é uma regra, mas sim uma TAUTOLOGIA lógica-, uma verdade absoluta em quaisquer circunstâncias ou cenários. Isso implica que o "Nada-Jocaxiano", como tudo, segue uma tautologia (uma verdade absoluta) e não uma regra.

6-O "Nada-Jocaxiano" não possui elementos físicos nem leis, mas ele possui alguma POTÊNCIA, ou não?

R: Se chamarmos de "potência" como sendo a possibilidade de se transformar, a resposta é sim. Porém, devemos lembrar que possibilidade não é certeza, e eventualmente ele jamais se transformaria ou geraria alguma ou qualquer outra coisa.

7-O Nada-Trivial, onde nada pode acontecer, não seria algo mais provável que o "NJ"?

R: Não! O nada que as pessoas normalmente imaginam, e que eu chamei de “nada trivial” (NT), é infinitamente mais improvável de acontecer como origem do universo do que o NJ. Isso porque o "nada-trivial" possuiria, embutidas nele, INFINITAS regras a serem seguidas, por exemplo: ele não poderia gerar campos, não poderia gerar espaço, não pode gerar uma cadeira; não pode gerar leis físicas; ele não pode gerar deus; ele não pode gerar um Big-Bang; ele não pode gerar vida; ele não pode gerar partículas, etc.

8-O “Nada Inexistente” não é mais “puro” que o NJ?

R: O “Nada Inexistente” (NI) é um “nada” onde nada existe, nem ele mesmo!
Ele é, portanto, intrinsecamente contraditório, pois se ele mesmo não existe, ele não poderia ter propriedades, mas se ele possui a propriedade de não conter nada, ele deveria existir. Assim, se o “NI” existe, ele não pode ser inexistente, e se ele for inexistente, ele não pode existir. É algo contraditório, e por isso não foi utilizado como gerador do cosmo.

9- Qual a diferença de “Universo” e “Cosmo”?

R: Universo é o conjunto de tudo o que existe. Assim cada possível “Universo bolha” ou “Multi-Universo” são, na verdade, partes do mesmo Universo. Por isso é mais correto denominar cada “Universo bolha” de “Cosmo-bolha”. Um Cosmo, portanto, seria uma região do universo regido por suas próprias leis físicas, isolado e sem interconexão com outros cosmos. 

10-O NJ é o Universo ou deu origem ao Universo?

R: A rigor, pela definição de Universo, como sendo o conjunto de tudo o que existe, o NJ seria o próprio universo. Seria o universo em seu estado “minimal”, o estado mais simples possível. Portanto, o NJ não poderia originar o universo, pois ele seria o próprio universo, onde o tempo não existiria. Posteriormente ele poderia ter aleatorizado um ou mais cosmos.

11- O NJ não estaria limitado à nossa lógica? Ele poderia ser ilógico?

R: Devemos perceber que existem dois conceitos sobre o Nada Jocaxiano que estão inter-relacionados: O Objeto Nada-Jocaxiano (NJ-Objeto), e a Teoria sobre este NJ-Objeto (NJ-Teoria). O NJ-Objeto é definido como algo que possui as propriedades referentes ao NJ (P1 e P2) descrito acima. A teoria sobre o NJ (NJ-Teoria) é uma teoria baseada na lógica, que explica como o NJ-Objeto poderia aleatorizar nosso cosmo. Pode-se argumentar que se o NJ-Objeto não possui leis então também não precisaria obedecer à lógica, e isso, de fato, é correto. Entretanto, ao analisarmos o NJ-Objeto com a nossa lógica clássica, não estaremos incluindo novas possibilidades ao NJ-Objeto, mas, sim o oposto: poderemos estar, na verdade, limitando as possibilidades do NJ-Objeto, o que significa, talvez, que ele possa ser ainda mais "toti-potente" do que possamos imaginar.

12- O NJ, ao aleatorizar algo, deixa de ser um NJ, e perderia assim a capacidade de aleatorização?

R: As aleatorizações do NJ são chamadas de “esquizo-criações”.  O Universo estava na forma de um NJ.  A primeira esquizo-criação do NJ faz com que o NJ deixe de ser um NJ, pois agora o universo tem, ao menos, um elemento: sua primeira esquizo-criação. Se esta primeira esquizo-criação não for uma lei que o impeça de aleatorizar outras coisas, como por exemplo, uma lei que o torne um “nada-trivial”, então esta esquizo-criação, que é o NJ evoluído (NJE), poderia, eventualmente, continuar gerando suas esquizo-criações. Apenas a geração de leis que restrinjam a própria geração de leis poderia impedir novas esquizo-criações.

13- Poderíamos isolar uma porção do cosmo e torná-lo um NJ?

R: Dificilmente. Uma vez que o nosso cosmo já está “banhado” por leis físicas, para criarmos um NJ teríamos que retirar todas as leis físicas daquela região. Ninguém ainda sabe se isso é possível e muito menos como isto poderia ser feito.

14-Para haver seleção natural de leis, as leis não teriam que ser ordenadas temporalmente, isto é, o tempo já não teria que ser pré-requisito?   

R: Se for necessário que haja alguma “lei do tempo” ou o próprio “tempo” para que possamos ordenar as leis que são aleatorizadas pelo NJ então isso não seria um grande problema. Bastaria “esperar” que uma das “esquizo-criações” fosse uma lei temporal. A partir de então as novas leis estariam ordenadas e sofreriam “seleção natural”.

15-Quais as evidências que o nosso cosmo veio de um NJ?

R: As evidências seriam um universo lógico, onde não haveria contradições físicas entre os elementos deste universo.



================================================
[]s
Jocax
 
2017-04-19 22:46 GMT-03:00 luiz silva luizfelipecsrj@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:


Quanto tempo mesmo!
 
Sabe-se o porque do Universo seguir essas "Leis" minimas e máximas?
 
Abs
Felipe


Em Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 9:58, "Cacildo Krebs Neto krebscacildo@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Pensei que esse grupo já não mais existia, pois nunca mais recebi mensagens. Muito bom voltar a receber mensagens físicas e filosóficas para raciocínio e debate.
Abraços

Enviado do meu iPhone

Em 18 de abr de 2017, às 10:05, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 
 
Para reflexões, depois de uma "descanso" tão grande...:
 
Tudo em relatividade, isto é,  em física, Física, gira em torno de princípios. O mais garboso deles é o princípio da mínima ação, que todos conhecem. Toda a física sai dele.
 
Deste princípio, extrai-se outro(com evidências experimentais):
 
Princípio, da Indolência cósmica. Que tem o status de Lei e, segundo o qual, o tempo próprio ou o comprimento de uma geodésica temporal ou, ainda, a idade de uma pessoa ou de uma partícula, é o maior possível, entre todos os outros que ocorram entre dois pontos fixos(e estacionários) da uma dada linha de mundo temporal,( ou geodésica).
 
Em termos matemáticos, isto é descrito pela relação entre o tempo próprio e a diferença de coordenadas externa ao referencial onde o tempo próprio é considerado, entre os mesmos dois pontos.
 
Sds,
 
Victor.
 
 




 

SUBJECT: Indolência Cósmica
FROM: "JVictor VictorNeto" <jvoneto1@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/04/2017 22:09

Olá,Felipe

 

Sabe-se o porque do Universo seguir essas "Leis" minimas e máximas? “

Em termos de essencialidades, não.

O Universo comporta-se segundo certos  Princípios da física. Os Princípios, descobertos por muitas pessoas ao longo do tempo, são, verdadeiramente, a fundamentação da construção das teorias físicas. A caracterização de cada um é feita com base na observação de como as coisas ocorrem na Natureza, ou de como ela(a Natureza) se comporta.  São conceitos elementares e primitivos, que não carecem de provas, e, mais importante, não são o resultado de qualquer dedução matemática, lógica, extraída de alguma teoria. Simplesmente existem e, normalmente, a maioria delas é de bastante obviedade, e, não sabemos explicar o  porquê de serem assim e não de outro jeito. A formalização matemática que as acompanha está na dependência da teoria onde é aplicada, mas ela não é o resultado lógico desta ou daquela teoria física.

Coisas como “dois corpos distintos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço e ao mesmo tempo”, “um corpo não pode ocupar ao mesmo tempo dois lugares distintos no espaço” , “Leis de conservação da massa, conservação do momento linear, conservação do momento angular, conservação da energia (generalizada pelo teoria da relatividade, que explicitou outros aspectos desta última lei tão vital ao funcionamento desse nosso mundinho”,  “Lei da Inércia(enunciada pela primeira vez por Descartes, juntamente com o princípio da conservação do momento)”,  “Constância de velocidade da luz no vácuo”, “Leis(1 e 0) da termodinâmica”, “Partículas sob a ação exclusiva da gravidade seguem geodésicas de tempo próprio é máximo entre dois pontos estacionários(Lei da indolência cósmica)”, “Partículas sob ação da gravidade seguem geodésicas cujo comprimento entre dois pontos estacionários é mínimo”,  entre outras, são categorizadas com Princípios da Física, nos termos em que falei mais acima.

Mas há outros aspectos da Natureza aos quais esses princípios estão, de certa forma, ligados: as simetrias – vinculadas às noções de invariância -  exibidas pela mesma Natureza. (O sonho de qualquer físico teórico deveria ser este: descobrir uma nova simetria da Natureza!) Uma simetria, como um Princípio, simplesmente, decreta precisamente aquilo que não podemos fazer, coisas que nunca acontecerão! Nunca  se observou, até hoje, coisas como pedras caindo para cima, um corpo mais frio aquecendo um outro que está mais quente, um processo natural produzindo uma diminuição de entropia, dois corpos ocupando o mesmo lugar ao mesmo tempo, a velocidade de alguma radiação maior que c, no vácuo, etc.

Sobre estes, ”, 1-Partículas sob a ação exclusiva da gravidade seguem geodésicas de tempo próprio é máximo entre dois pontos estacionários(Lei da indolência cósmica)”

e, 2-Partículas sob ação da gravidade seguem geodésicas cujo comprimento entre dois pontos estacionários é mínimo”, que estão mais ligados à tua pergunta, farei  uns breves comentários.

As leis 1 e 2 acima estão firmemente vinculadas ao Princípio de Hamilton, da mínima ação, que é um princípio variacional, sendo  base de todas as teorias vigentes! Todas. Desde a relatividade à mecânica quântica. O formalismo matemático associado é concretizado pelas famosas equações Euler-Lagrange(que são, de uma maneira especial, com a Segunda Lei de Newton, só que em coordenadas generalizadas, e que independem de qualquer  sistema de coordenadas, ou do espaço de aplicação. Tudo fruto da Mecânica Analítica(Lagrange), que se configura como o alicerce da física teórica: relatividade, mecânica quântica, mecânica estatística, mecânica clássica(Newtoniana).  (Se quiser um melhor detalhamento,  veja a exposição do físico Nivaldo A.Lemos, em sua fantástica obra, Mecânica analítica). Agora, tudo que acabei de relatar é concrectizado na equação de deus, que configura o Princípio variacional de Hamilton, que diz o seguinte:

Seja uma partícula que se move entre dois pontos P1 e P2, fixos,  do espaço. Entre as infinitas trajetórias a serem seguidas por esse ponto chegando entre as posições dadas, a partícula seguirá aquela particular trajetória que minimizar a seguinte integral:

S= ,

onde os significados dos termos dessa equação são os seguintes:

S => chama-se ação, e tem um significado bem interessante. O resultado da contas da integral acima tem unidades de massa multiplicada pelo tempo(massa*tempo). Bertand Russel deu uma interpretação genial para a  ação: se houver uma unidade de energia num sistema, ela exercerá uma unidade ação em 1 segundo, 100 unidades de ação em 100 segundos, and so on (minha contribuição: o “and so on”...). Ou seja, basicamente o que isto quer dizer é que o termo “ação” configura-se como uma medida do que tiver sido realizado, aumentando, quer pelo dispêndio de energia, quer pela maior duração do tempo em que este atua.

O L(r,dr/dt,t) é uma função de energia que depende da posição r(x,y,z), depende da velocidade dr/dt da partícula e, eventualmente, do tempo,t. Os limites P1 e P2 são os pontos extremos, estacionários. A integral acima dá precisamente o comprimento da trajetória, que será a menor possível, entre os pontos considerados.  A função L chama-se função de Lagrange, ou langrangena(A lagrangeana mais comum é esta:

L(r,dr/dt, t) = (1/2)mv2 – V(x),

que é diferença entre energia cinética e potencial, onde o primeiro termo representa a energia cinética, ou energia de movimento que a partícula de massa m tem num dado instante e V(r) é o potencial gravitacional, que só depende da posição r(x,y,z) e de mais ninguém. (Para os mais afoitos em matemática, recomendo o livro de Nivaldo A.Lemos e/ou seus cursos no Youtube, sobre os capítulos do mesmo livro. De grátis).

O Princípio da Mínima Ação foi enunciado pela primeira vez por Maupertuis, em 1744(mas numa forma um pouco diferente e não tão abrangente quanto a formulação e aprimoramento ensejados por Lagrange e Euler e, finalmente, por Hamilton, na forma matemática expressa na equação integral acima.

Eu só me pergunto onde estava Deus que não viu essa equação, pois ela faz a mesma que Ele, imperfeitamente, fez...

Sobre a pergunta que você fez, sobre as causas “desses máximos e mínimos”, sobre os “mínimos”, o Maupertuis imaginou o seu princípio como sendo uma “prova do poder e da sabedoria de Deus”. Esse pensador, segundo penso, apesar de não ter em mãos os formalismos matemáticos de Euler e Lagrange, anteviu o poder e o alcance físico do conteúdo embutido no princípio que descobriu, embora numa um tanto imperfeita.

Bem, ia começar escrevendo sobre minhas preferências, que são as leis :

1-Partículas sob a ação exclusiva da gravidade seguem geodésicas de tempo próprio é máximo entre dois pontos estacionários(Lei da indolência cósmica)” e,

 2-Partículas sob ação da gravidade seguem geodésicas cujo comprimento entre dois pontos estacionários é mínimo”.

Os dois efeitos estando ligados ao santo graal de física relativista, que é:

Onde é o tempo próprio, medido por um relógio que acompanha a partícula  e dt é a diferença de coordenadas entre os pontos P1 e P2, como medido pelo referencial inercial do laboratório, por exemplo.  Num enunciado tem a palavra máximo, no outro tem a palavra mínimo. Como é isso?

Atendendo a que  já escreví palavras demais, e sei que muitos têm paciência de menos, deixarei para outra oportunidade eventuais discussões a respeito, se alguém fizer questionamentos. Mas aviso, é bastante interessante. E quem avisa, amigo é.

Sds,

Victor


SUBJECT: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/04/2017 10:22

Grande Felipe (o questionador),

Como nos velhos tempos.

Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".

Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.

Para saber mesmo porque eles acabam dando certo, temos que voltar para Newton.
Obs.: Quanto ao "Princípio da Indolência cósmica"----> SEM COMENTÁRIOS, pois esta é uma lista de ciência.
:-)

Que bom escrever aqui novamente. Por isto agradeço ao Victor.

Helio


De: "luiz silva luizfelipecsrj@yahoo.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 22:46
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.

 
Quanto tempo mesmo!

Sabe-se o porque do Universo seguir essas "Leis" minimas e máximas? 

Abs
Felipe


Em Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 9:58, "Cacildo Krebs Neto krebscacildo@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Pensei que esse grupo já não mais existia, pois nunca mais recebi mensagens. Muito bom voltar a receber mensagens físicas e filosóficas para raciocínio e debate.
Abraços

Enviado do meu iPhone

Em 18 de abr de 2017, às 10:05, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

Para reflexões, depois de uma "descanso" tão grande...:

Tudo em relatividade, isto é,  em física, Física, gira em torno de princípios. O mais garboso deles é o princípio da mínima ação, que todos conhecem. Toda a física sai dele. 

Deste princípio, extrai-se outro(com evidências experimentais):

Princípio, da Indolência cósmica. Que tem o status de Lei e, segundo o qual, o tempo próprio ou o comprimento de uma geodésica temporal ou, ainda, a idade de uma pessoa ou de uma partícula, é o maior possível, entre todos os outros que ocorram entre dois pontos fixos(e estacionários) da uma dada linha de mundo temporal,( ou geodésica). 

Em termos matemáticos, isto é descrito pela relação entre o tempo próprio e a diferença de coordenadas externa ao referencial onde o tempo próprio é considerado, entre os mesmos dois pontos. 

Sds,

Victor.







SUBJECT: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/04/2017 12:28

Rapazes e Rapázas, permitam-me umedecer vossas visões com
comentários que digo serem "estranhafúrdios" (estranhos e
estapafúrdios). Segurem-se nas cadeiras!
 
A ciência é, obviamente, utilíssima para a humanidade.
É uma criação intelectual primorosa e magnífica, incomparavelmente
valiosa. Uma de minhas principais ocupações intelectuais!
Mas....     (porra, tinha que ter um mas....)
 
Toda a ciência (na verdade, todo o pensamento humano)
é no fundo uma TPN (teoria de porra nenhuma). Porque
tudo é apenas uma elaborada colcha de retalhos intelectuais
e linguísticos criados por nossos cérebros e que podem não
guardar muita relevância "com aquilo que realmente está
acontecendo lá embaixo".
 
A "realidade última" é, muito provavelmente, uma estrutura
inexpugnável para nossa dimensão cerebral. E como é que
vou defender essas cagalhações mentais que acabei de
arrotar? Só tem um jeito, é através de uma metáfora
prá lá de bagdá de estranha. Segurem-se mais ainda na
cadeira!
 
Imaginem uma formiguinha. Bem pequeneninha. Essa formiguinha
estava andando em um chão muito especial: era o piso de
um aeroporto. Claro, ela não sabe nada disso (nem teria
como saber). Andou, andou e andou até encontrar um
orificiozinho convidativo. Entrou nesse orificiozinho.
Era um buraquinho em uma mala de um mané que estava no
check-in para ir lá para a casa do car... oras, prá bem
longe, do outro lado do mundo. Lá dentro, a formiguinha
deleitou-se com uma melequinha de açúcar (resquícios de
uma bala que o mané havia babado e caiu no interior da mala).
 
Dezoito horas depois (que para a formiguinha pareceram
alguns anos), ela resolveu sair da mala pelo mesmo buraquinho
por onde entrou. E ao sair daria de cara com um ambiente
bem diferente (claro, isso caso ela tivesse como lembrar-se
de onde veio). Era o chão de um táxi super-sujão, lá do
outro lado do planeta, além da casa de campo do sitio do
capeta, para onde o mané havia viajado.
 
Nós, humanóides de piu-piu e buxótas grandes, conseguimos
analisar e entender tudo o que aconteceu com a formiguinha
(não só em termos de deslocamento espacial, mas períodos
temporais, travessia da alta atmosfera em veículo de alta
velocidade, impulsionado por sofisticados motores a jato,
sob o controle de incríveis dispositivos eletrônicos, etc.,
etc., etc). Todo esse nível de "realidade" está completa,
total e inteiramente fora do alcance de compreensão da
nossa querida formiguinha. Ela nunca saberá disso tudo
(pois não tem cérebro para tanto).
 
Pronto! Agora vamos metaforicarizar essas cagalhoagens todas
para o nosso nível. É ou não é possível imaginar que nós
somos meras formiguinhas, em um universo que percebemos ser
"apenas tridimensional" e sob a regência de um campo de bósons
de Higgs, uma "primitiva concepção mental", totalmente longe
daquela realidade última, acessível apenas por "alguém" de
fora deste nosso universo (não, não estou falando de deus,
zeus, alá e outras coisaradas).
 
Como diria a Kéfera, É FADA! (essa frase tem implicações
porno-safadísticas que a formiguinha não iria compreender
mesmo, hahahahahahaha)
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Friday, April 21, 2017 5:30 PM
Subject: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
 


Jocax escreveu:
 
> Isso é fato científico e pode ser explicado pela mecânica quântica.
 
E eu digo:
 
Sei não! Isso a meu ver destrói toda a sua bela argumentação. Mas prefiro não comentar nada além do que já disse milhares de vezes em tempos passados (boa parte está no meu site, link abaixo). Mesmo porque a MQ não mais me incomoda. Parafraseando o Pesky diria que a MQ é uma TPN (Teoria de Porra Nenhuma).
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
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Sent: Thursday, April 20, 2017 8:25 AM
Subject: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
 
 

Eu desenvolvi uma teoria que explica o universo ( sua fisica ) seguir regras logicas:
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O "Nada Jocaxiano"
Por Jocax, Outubro de 2006
(Revisão: Junho/2007)

O "Nada Jocaxiano" (NJ) é o Nada absoluto desprovido não apenas de elementos físicos e de leis físicas mas também de regras de quaisquer tipos.[1]

O "Nada Jocaxiano" é diferente do Nada que normalmente se pensa. O nada que normalmente se pensa, e que podemos chamar de "Nada Trivial", para distingui-lo do NJ, é algo no qual dele nada pode acontecer, ou seja, “o Nada Trivial” segue uma regra :”Nada pode acontecer”. Dessa forma o “Nada Trivial”, o nada no qual as pessoas pensam ao falar num “nada”, não é o nada mais simples possível, ele possui uma regra.

Jocax não definiu o NJ como algo em que não existe nada. Tal definição é dúbia e encerra algumas contradições como:”Se no nada não existe nada então ele mesmo não existe.”. Não, primeiro jocax definiu o que seja existir: “Algo existe quando tem as propriedades que o definem satisfeitas dentro da realidade”. Assim, jocax definiu o NJ como algo que:

1-Não possui elementos físicos de nenhuma espécie. (Partículas , energia, espaço etc.)
2-Não possui nenhuma lei.(Principalmente a lei embutida no “Nada Trivial”).

O "Nada Jocaxiano" é uma construção filosófica que se diferencia do "nada trivial" por não conter a regra "Nada pode acontecer". Desta forma jocax livra seu NJ de paradoxos semânticos do tipo: “Se ele existe, então ele não existe”. E afirma que este nada é ALGO que pode ter existido. Ou seja o “Nada Jocaxiano” é a estrutura física e lógica mais simples possível. E, como veremos, também a candidata natural possível para a Origem do Universo.

Não devemos confundir a definição do NJ com regras a serem seguidas. A definição do NJ é seu estado inicial. Se a natureza se encontrar no estado definido pelas condições 1 e 2 acima, dizemos que ela é um “Nada-Jocaxiano”. O estado de um sistema, diferentemente de uma regra, é algo que pode mudar. Uma regra é algo que o sistema deve obedecer sempre, caso contrário não seria uma regra. Assim, por exemplo, o estado de “não possui elementos físicos” é um estado e não uma regra pois, eventualmente, este estado poderá mudar. Se fosse uma regra, jamais poderia mudar.

Por ser livre de quaisquer elementos o "Nada jocaxiano" não pressupõe a existência de nada e assim, pela "Navalha de Ocam” [2], deve ser o estado mais simples possível da natureza e, portanto, sem necessidade alguma de explicações de sua origem. O “Nada Jocaxiano”, claro, não existe mais, mas pode ter existido num passado longínquo. Ou seja, o NJ seria o próprio universo –definido como o conjunto de tudo o que existe- dessa forma o Universo (como sendo um NJ) sempre existiu.

O "Nada jocaxiano", como tudo, deve seguir a tautologia: "Pode ou Não Acontecer". Essa tautologia -verdade lógica absoluta-, como veremos, tem um valor semântico no “Nada-jocaxiano”: Permite (ou não) que coisas possam acontecer.

Não podemos afirmar que num nada-jocaxiano coisas necessariamente devam ocorrer. Eventualmente pode não ocontecer nada mesmo, isto é, o NJ poderia continuar indefinidamente sem mudar de seu estado inicial sem que nada acontecesse. Mas existe a possibilidade de que fenômenos possam ocorrer desse nada absoluto. Essa conclusão segue logicamente da análise de um sistema sem premissas: Como o NJ, por definição, não possui leis, isso significa que ele é um sistema SEM PREMISSAS.

Em um sistema sem premissas, não podemos concluir que algo não possa acontecer. Não existem leis para que possamos tirar esta conclusão. Ou seja: não existe a proibição de que qualquer coisa possa acontecer. Se não existe a proibição de que algo possa acontecer, então, eventualmente algo pode acontecer. Ou seja, as tautologias continuam verdadeiras num sistema sem premissas: “Algo acontece ou não acontece”. Se, eventualmente, algo acontecer, este algo não deve obedecer a leis, e portanto, seria algo totalmente aleatório e imprevisível.

[Isso tudo pode parecer muito estranho, e na verdade é mesmo, mas posso colocar uma evidência clara de que o NJ não é um absurdo: Procure, primeiramente, num sistema de busca da Internet pelo texto: “Partículas Virtuais” ou no singular: “Partícula Virtual”. As partículas virtuais ocorrem em nosso universo como criação espontânea, a partir do vácuo quântico, de uma partícula e sua anti-partícula. A geração deste par de partículas é considerada, pela ciência, como um evento sem causas físicas, algo genuinamente aleatório. Isso é fato científico e pode ser explicado pela mecânica quântica. Agora vamos sair um pouco dos fatos e imaginar que cada uma dessas partículas encerra um ultra-micro-pico-universo em miniatura. Assim, nesta experiência mental, temos um indício, uma pequena evidência, de que o surgimento de um universo do nada, não esta tão fora de propósito como se poderia acreditar...]

Jocax chamou as primeiras aleatorizações do NJ de “Esquizo-Criações”. As esquizo-criações, por provirem de algo sem leis, seriam totalmente aleatórias e “malucas”. Claro que com as primeiras aleatorizações o NJ deixa de ser o NJ por possuir algo, ou seja, o NJ se transforma. Como o NJ não é limitado por nenhuma lei, eventualmente o NJ pode gerar também leis, nas quais seus elementos devam obedecer.

Jocax acredita que a geração aleatória de leis produziu um universo lógico: Suponha que leis sejam geradas aleatoriamente. Se uma lei não entra em conflito com outra lei, ambas podem permanecer incólumes. Entretanto, se surge uma nova lei que entra em conflito com outras leis, a nova lei substitui (mata) as leis anteriores já que por ser uma lei ela deve ser obedecida (até que outra, mais nova, lhe contrarie). Assim, numa verdadeira “seleção natural” de leis, foram sobrando apenas as leis que não fossem incompatíveis umas com as outras e isso responde a uma questão filosófica fundamental de nosso universo: “Por que o Universo segue regras lógicas?”.

 

Dessa forma o "Nada-Jocaxiano" é o candidato natural para a Origem do Universo, já que é o estado mais simples possível que a natureza poderia ter. E dele qualquer coisa poderia (ou não) ser aleatorizada. Até mesmo nossas leis físicas e nossas partículas elementares.

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F.A.Q. do “Nada Jocaxiano”
(Perguntas mais freqüentes sobre o Nada-Jocaxiano “NJ”)
Jocax, Fev/2009

 

1-   O que é o Nada-Jocaxiano (NJ)?

R: O NJ, diferente do inexistente, é algo (ser) que apresenta as seguintes propriedades:
P1-Não existem elementos físicos de nenhum tipo (matéria, espaço, ou energia).
P2-Não existem leis de nenhum tipo.

2- O NJ existe?

R: Podemos dizer que o NJ existe se existir algo que tenha as propriedades de um NJ (P1 e P2 acima). Atualmente o NJ não existe mais, mas pode ter existido num passado remoto, antes do "Big-Bang".

3-O NJ é "ser"?

R: Sim. Uma vez que ele possui propriedades ele deveria existir para ser receptor destas propriedades.

4-A característica do "Nada-Jocaxiano" não possuir regras ou leis não seria, ela própria, uma regra?

R: Não. Uma regra estabelece alguma forma de restrição. Por exemplo: "meu carro precisa ser vermelho" é uma regra, mas “meu carro é vermelho” não é uma regra e sim um ESTADO do carro. Eventualmente o carro pode ser pintado de azul e mudar de cor. Estabelecer que o estado da natureza no qual não existam regras é definido como sendo o "Nada-Jocaxiano" também não é uma regra a ser seguida e sim um possível estado da natureza, que poderia (ou não) mudar.

5-Dizer que tudo pode acontecer não seria uma regra? Uma imposição ao "Nada-Jocaxiano"?

R: Seria. Mas se observarmos ao texto eu friso que do nada Jocaxiano tudo pode OU NÃO acontecer. E isso não é uma regra, mas sim uma TAUTOLOGIA lógica-, uma verdade absoluta em quaisquer circunstâncias ou cenários. Isso implica que o "Nada-Jocaxiano", como tudo, segue uma tautologia (uma verdade absoluta) e não uma regra.

6-O "Nada-Jocaxiano" não possui elementos físicos nem leis, mas ele possui alguma POTÊNCIA, ou não?

R: Se chamarmos de "potência" como sendo a possibilidade de se transformar, a resposta é sim. Porém, devemos lembrar que possibilidade não é certeza, e eventualmente ele jamais se transformaria ou geraria alguma ou qualquer outra coisa.

7-O Nada-Trivial, onde nada pode acontecer, não seria algo mais provável que o "NJ"?

R: Não! O nada que as pessoas normalmente imaginam, e que eu chamei de “nada trivial” (NT), é infinitamente mais improvável de acontecer como origem do universo do que o NJ. Isso porque o "nada-trivial" possuiria, embutidas nele, INFINITAS regras a serem seguidas, por exemplo: ele não poderia gerar campos, não poderia gerar espaço, não pode gerar uma cadeira; não pode gerar leis físicas; ele não pode gerar deus; ele não pode gerar um Big-Bang; ele não pode gerar vida; ele não pode gerar partículas, etc.

8-O “Nada Inexistente” não é mais “puro” que o NJ?

R: O “Nada Inexistente” (NI) é um “nada” onde nada existe, nem ele mesmo!
Ele é, portanto, intrinsecamente contraditório, pois se ele mesmo não existe, ele não poderia ter propriedades, mas se ele possui a propriedade de não conter nada, ele deveria existir. Assim, se o “NI” existe, ele não pode ser inexistente, e se ele for inexistente, ele não pode existir. É algo contraditório, e por isso não foi utilizado como gerador do cosmo.

9- Qual a diferença de “Universo” e “Cosmo”?

R: Universo é o conjunto de tudo o que existe. Assim cada possível “Universo bolha” ou “Multi-Universo” são, na verdade, partes do mesmo Universo. Por isso é mais correto denominar cada “Universo bolha” de “Cosmo-bolha”. Um Cosmo, portanto, seria uma região do universo regido por suas próprias leis físicas, isolado e sem interconexão com outros cosmos. 

10-O NJ é o Universo ou deu origem ao Universo?

R: A rigor, pela definição de Universo, como sendo o conjunto de tudo o que existe, o NJ seria o próprio universo. Seria o universo em seu estado “minimal”, o estado mais simples possível. Portanto, o NJ não poderia originar o universo, pois ele seria o próprio universo, onde o tempo não existiria. Posteriormente ele poderia ter aleatorizado um ou mais cosmos.

11- O NJ não estaria limitado à nossa lógica? Ele poderia ser ilógico?

R: Devemos perceber que existem dois conceitos sobre o Nada Jocaxiano que estão inter-relacionados: O Objeto Nada-Jocaxiano (NJ-Objeto), e a Teoria sobre este NJ-Objeto (NJ-Teoria). O NJ-Objeto é definido como algo que possui as propriedades referentes ao NJ (P1 e P2) descrito acima. A teoria sobre o NJ (NJ-Teoria) é uma teoria baseada na lógica, que explica como o NJ-Objeto poderia aleatorizar nosso cosmo. Pode-se argumentar que se o NJ-Objeto não possui leis então também não precisaria obedecer à lógica, e isso, de fato, é correto. Entretanto, ao analisarmos o NJ-Objeto com a nossa lógica clássica, não estaremos incluindo novas possibilidades ao NJ-Objeto, mas, sim o oposto: poderemos estar, na verdade, limitando as possibilidades do NJ-Objeto, o que significa, talvez, que ele possa ser ainda mais "toti-potente" do que possamos imaginar.

12- O NJ, ao aleatorizar algo, deixa de ser um NJ, e perderia assim a capacidade de aleatorização?

R: As aleatorizações do NJ são chamadas de “esquizo-criações”.  O Universo estava na forma de um NJ.  A primeira esquizo-criação do NJ faz com que o NJ deixe de ser um NJ, pois agora o universo tem, ao menos, um elemento: sua primeira esquizo-criação. Se esta primeira esquizo-criação não for uma lei que o impeça de aleatorizar outras coisas, como por exemplo, uma lei que o torne um “nada-trivial”, então esta esquizo-criação, que é o NJ evoluído (NJE), poderia, eventualmente, continuar gerando suas esquizo-criações. Apenas a geração de leis que restrinjam a própria geração de leis poderia impedir novas esquizo-criações.

13- Poderíamos isolar uma porção do cosmo e torná-lo um NJ?

R: Dificilmente. Uma vez que o nosso cosmo já está “banhado” por leis físicas, para criarmos um NJ teríamos que retirar todas as leis físicas daquela região. Ninguém ainda sabe se isso é possível e muito menos como isto poderia ser feito.

14-Para haver seleção natural de leis, as leis não teriam que ser ordenadas temporalmente, isto é, o tempo já não teria que ser pré-requisito?   

R: Se for necessário que haja alguma “lei do tempo” ou o próprio “tempo” para que possamos ordenar as leis que são aleatorizadas pelo NJ então isso não seria um grande problema. Bastaria “esperar” que uma das “esquizo-criações” fosse uma lei temporal. A partir de então as novas leis estariam ordenadas e sofreriam “seleção natural”.

15-Quais as evidências que o nosso cosmo veio de um NJ?

R: As evidências seriam um universo lógico, onde não haveria contradições físicas entre os elementos deste universo.



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[]s
Jocax
 
2017-04-19 22:46 GMT-03:00 luiz silva luizfelipecsrj@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:


Quanto tempo mesmo!
 
Sabe-se o porque do Universo seguir essas "Leis" minimas e máximas?
 
Abs
Felipe


Em Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 9:58, "Cacildo Krebs Neto krebscacildo@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Pensei que esse grupo já não mais existia, pois nunca mais recebi mensagens. Muito bom voltar a receber mensagens físicas e filosóficas para raciocínio e debate.
Abraços

Enviado do meu iPhone

Em 18 de abr de 2017, às 10:05, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 
 
Para reflexões, depois de uma "descanso" tão grande...:
 
Tudo em relatividade, isto é,  em física, Física, gira em torno de princípios. O mais garboso deles é o princípio da mínima ação, que todos conhecem. Toda a física sai dele.
 
Deste princípio, extrai-se outro(com evidências experimentais):
 
Princípio, da Indolência cósmica. Que tem o status de Lei e, segundo o qual, o tempo próprio ou o comprimento de uma geodésica temporal ou, ainda, a idade de uma pessoa ou de uma partícula, é o maior possível, entre todos os outros que ocorram entre dois pontos fixos(e estacionários) da uma dada linha de mundo temporal,( ou geodésica).
 
Em termos matemáticos, isto é descrito pela relação entre o tempo próprio e a diferença de coordenadas externa ao referencial onde o tempo próprio é considerado, entre os mesmos dois pontos.
 
Sds,
 
Victor.
 
 




 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/04/2017 15:53

Olá,
Se alguma coisa não tem o menor sentido, é isto que você declara e que destaco em vermelho:

"Obs.: Quanto ao "Princípio da Indolência cósmica"----> SEM COMENTÁRIOS, pois esta é uma lista de ciência."  
como se o assunto enfocado não fosse do âmbito da ciência. Já que, como toda gente sabe, ele o é!  Pelas seguintes razões:
1- Na Natureza, todos os corpos, em movimento livre, tendem a ocupar as posições de menor energia. E este é um princípio físico. De conhecimento do povo desde o final da primeira metado do século até nossos dias. Nada demais, então. 
2 - Assim, por tabela, não é muito difícil inferir que: 
-menores dispêndios de energia estão vinculados a durações temporais maiores, entre dois pontos estacionários!  
"Quanto maior  ritmo de tartaruga melhor para os preguiçosos", dito popular configurado hoje como um dos esteios de construção de qualquer teoria física.  É isto que mentes brilhantes, como Bertrand Russel, H.Bondi, entre outros,  chamaram de...Indolência Cósmica! Poderia ser outro nome para tipificar o funcionamento do princípio, mas este é tido como o melhor. A mecânica, tanto clássica como relativista, a ótica, o  eletromagnetismo e a mecânica quântica, exibem fartas evidências matemáticas desse fato elementar, que influe crucialmente na tecnologia.  Tanto em termos de ficiência quanto em custo. Com direito a alguns teoremas. Se fuçar, vai encontrar.  Mas foi com a teoria da relatividade que o fato assumiu o status de princípio geodésico, com repercussões em toda a estrutura da RG, ou seja, em toda a ciência.
Em um movimento geodésico, temporal, uma partícula livre(sob a ação exclusiva da gravidade) está num estado de movimento de menor dispêndio de energia possível, portanto é lícito científica e lógicamente concluir que a trajetória(temporal, bem entendido)  entre dois pontos dessa geodésica deve ocorrer, obrigatoriamente, num intervalo de tempo maximizado(O que pode ser provado pelo Princípio de Hamilton). 
Sem usar nada de matemática sofisticada, como é o caso da elegante  mecânica analítica, pode-se usar o teorema de Pitágoras do espaçotempo, na forma da equação de Minkowsky que dá o comprimento temporal entre dois eventos e se convencer. Um raio de luz dá uma diferença nula entre dois eventos de uma geodésica no espaçotempo, como é sabido. Então, se comparar um raio de luz ziguezagueando em torno de uma geodésica seguida por uma partícula, vai ver  que o comprimento espacial é maior mas o temporal, o tempo próprio dessa partícula entre dois pontos,  é maior que o tempo próprio do raio luminoso entre os mesmos dois pontos. 
Também, pode-se chegar a conclusão idêntica de outra maneira  simples, analizando-se por exemplo o movimento de uma partícula lançada obliquamente da superfície da Terra, com velocidade inicial Vo, estudando-se o alcance máximo, e consequentemente,  o status do tempo decorrido, se ocorre de ser mínimo ou máximo, já que a equação de tal movimento é uma função do tempo, e é parabólica[y(t)= 5t^2 + b.t ^+c],  e é geodésica, como pode ser mostrado via o mesmo  Princípio de Hamilton(e equações de Lagrange-Euler, que lhe dão suporte). E aquí não precisa de nada de mec.analítica. Basta o formalismo newtoniano mesmo, no que você acredita como sendo o único a merecer uma viagem para o nirvana.

Estes os meus argumentos,  para me contrapor à pérola embutida em sua afirmação.
Sds,
Victor



2017-04-22 10:22 GMT-03:00 Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
 

Grande Felipe (o questionador),

Como nos velhos tempos.

Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".

Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.

Para saber mesmo porque eles acabam dando certo, temos que voltar para Newton.
Obs.: Quanto ao "Princípio da Indolência cósmica"----> SEM COMENTÁRIOS, pois esta é uma lista de ciência.
:-)

Que bom escrever aqui novamente. Por isto agradeço ao Victor.

Helio


De: "luiz silva luizfelipecsrj@yahoo.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 22:46
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.

 
Quanto tempo mesmo!

Sabe-se o porque do Universo seguir essas "Leis" minimas e máximas? 

Abs
Felipe


Em Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 9:58, "Cacildo Krebs Neto krebscacildo@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Pensei que esse grupo já não mais existia, pois nunca mais recebi mensagens. Muito bom voltar a receber mensagens físicas e filosóficas para raciocínio e debate.
Abraços

Enviado do meu iPhone

Em 18 de abr de 2017, às 10:05, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

Para reflexões, depois de uma "descanso" tão grande...:

Tudo em relatividade, isto é,  em física, Física, gira em torno de princípios. O mais garboso deles é o princípio da mínima ação, que todos conhecem. Toda a física sai dele. 

Deste princípio, extrai-se outro(com evidências experimentais):

Princípio, da Indolência cósmica. Que tem o status de Lei e, segundo o qual, o tempo próprio ou o comprimento de uma geodésica temporal ou, ainda, a idade de uma pessoa ou de uma partícula, é o maior possível, entre todos os outros que ocorram entre dois pontos fixos(e estacionários) da uma dada linha de mundo temporal,( ou geodésica). 

Em termos matemáticos, isto é descrito pela relação entre o tempo próprio e a diferença de coordenadas externa ao referencial onde o tempo próprio é considerado, entre os mesmos dois pontos. 

Sds,

Victor.








SUBJECT: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/04/2017 18:18

Hélio e todos,

 

No post anterior, priorizei comentário para a segunda parte de seu e-mail. Mas volto à mesma sua postagem para comentar as observações abaixo, para você de conteúdo verdadeiro, o que fica muito além do mínimo que se possa chamar de verdade, ou postura científica atrelada ao modo como a Natureza se comporta. Deixe-me pois expor meus argumentos “idiotas e de maneira nenhuma científicas”.

 

 

“Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".

 

Victor: Aceitar ou não aceitar é uma prerrogativa de cada um, claro. Isto é uma coisa: a outra é dizer, simplesmente, que não aceita  coisas que estão inseridas em todo o contexto científico, desde há séculos. Claro, a Natureza poderia agir diferente da forma como acontece e que enseja observações, de conteúdo universal e que dão causa a princípios físicos, que adquirem o status de lei. No post anterior elenquei um bocado de fatos, nesse sentido. Volte lá, se quiser. Claro, a Natureza poderia ser diferente, poderia muito que bem apontar princípios diferentes, claramente não tão simples e intuitivos como os que já são conhecidos, repito, há séculos. Mas acontece  que  não é assim. Nunca alguém, em época alguma, nem mesmo em sonho ou pesadelos, observou qualquer comportamento que conduza a contradições em relação a qualquer de seus princípios ou leis. Newton apoiou-se em suas observações acerca de como a Natureza age. E logrou expressar, de maneira genial, o fruto de suas observações numa linguagem única, universal, que apenas descrevem como os eventos ocorrem na Natureza mas, sobretudo, como quantificá-las, permitindo previsões de se agora é assim, no futuro também será.  Diria Newton: Se minhas leis descrevem o movimento de um corpo em todo o tempo, então observações que apontem alterações do que preconizam essas leis só podem ter outras causas, como, por exemplo,  outros corpos nas proximidades que meus oinhos ainda não viram. Como minhas leis “são assim e pronto’, então procurem que encontrarão”... como de fato encontraram. Tanto no âmbito da relatividade como no mundo atômico(Exemplos? Eis alguns: planeta escondido, cometas que tiveram suas trajetórias e posições em cada ponto do espaço perfeitamente determinadas, partículas como o neutro, descobertas primeiro de maneira teórica, o mar de Dirac, partículas elétricas de cargas contrárias, entre tantas outras, tudo saído do “armário” graças ao eficiente detetive científico, na lupa do colossal edifício matemático produzido pelas descobertas de Newton.  E a produção genial de Newton ocorreu, exatamente, pelo fato de a” Natureza ser assim e pronto”. Bem, agora, vá conversar com ele e lhe diga que você não concorda e “pronto”. Se você diz que não, então continue dizendo. Só não vá ensinar aos seus filhos coisas diferentes, pois então eles não te perdoarão quando tomarem tento desta vida e das  coisas científicas que a rodeiam.

 

 

Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.”

 

Victor:  A questão, Hélio, é que, infelizmente, de jeito nenhum, é isso que você diz. A bem da verdade, nem todas as contas são simples, ou facilitadas por esse princípio que, como informei no poste anterior, foi fruto de uma observação antiga, de lá dos idos de 1744.  Foi o pensador Maupertuis quem descobriu esse  princípio, vendo nele uma verdade universal. Mas sua motivação era enaltecer o poder e a glória de Deus. (Esse tipo de besteirada era muito comum naqueles tempos de escuridão mental). Não importa, o camarada legou aos que lhes seguiram um conhecimento de cair o queixo...  Todos os corpos, em condições não forçadas, procuram as trajetórias mais curtas, tempos mínimos, e situação de energia mínima. (Detalhei isso no post anterior).  Nunca se viu ações diferentes, inté today. Equilíbrios, ou posições estáveis, sempre ocorrem em situações de menores energia, onde o status de repouso é dominante. A água escoa para os pontos de menores níveis, onde os potenciais gravitacionais são os mais baixos, assim como corpos buscam regiões de menores potenciais, portanto, onde terão baixas energias. Estas são coisas que parecem triviais, óbvias.  Um princípio não é coisa que se prove, ou mesmo que tenha uma origem lógica, e não decorre de qualquer teoria.  Mas, hoje, com o avanço da ciência, da matemática, tal princípio, assim como os outros, estão bem estruturados linguagem matemática que permite cálculos seguros e previsões seguras. Assim, em particular, o Princípio da Mínima Ação – na forma do Princípio de São Hamilton - é ingrediente indispensável, verdadeiro esteio principal,  em toda e qualquer teoria física. Em escala cosmológica, por exemplo, o Princípio da Mínima Ação, garante que os planetas, galáxias, o escambau, movam-se em trajetórias onde haja o menor dispêndio de energia, pelo que seus tempos próprios são os maiores possíveis. Ou seja, no espaçotempo os objetos movem-se, sempre, com velocidade uniforme, cujo análogo no espaço não é outra coisa senão o movimento em linha reta, onde também não há acelerações e onde se cumprem os ditames do magno princípio, que você reduziu a mero “truque/macete”. Mas o alcance dessa importante lei da Natureza é gigantesco. O que comentei é apenas uma amostra mínima.

 

Bem, deixe-me encerrar este papo e....pronto!

 

Sds,

Victor. 


2017-04-22 10:22 GMT-03:00 Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
 

Grande Felipe (o questionador),

Como nos velhos tempos.

Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".

Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.

Para saber mesmo porque eles acabam dando certo, temos que voltar para Newton.
Obs.: Quanto ao "Princípio da Indolência cósmica"----> SEM COMENTÁRIOS, pois esta é uma lista de ciência.
:-)

Que bom escrever aqui novamente. Por isto agradeço ao Victor.

Helio


De: "luiz silva luizfelipecsrj@yahoo.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 22:46
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.

 
Quanto tempo mesmo!

Sabe-se o porque do Universo seguir essas "Leis" minimas e máximas? 

Abs
Felipe


Em Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 9:58, "Cacildo Krebs Neto krebscacildo@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Pensei que esse grupo já não mais existia, pois nunca mais recebi mensagens. Muito bom voltar a receber mensagens físicas e filosóficas para raciocínio e debate.
Abraços

Enviado do meu iPhone

Em 18 de abr de 2017, às 10:05, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

Para reflexões, depois de uma "descanso" tão grande...:

Tudo em relatividade, isto é,  em física, Física, gira em torno de princípios. O mais garboso deles é o princípio da mínima ação, que todos conhecem. Toda a física sai dele. 

Deste princípio, extrai-se outro(com evidências experimentais):

Princípio, da Indolência cósmica. Que tem o status de Lei e, segundo o qual, o tempo próprio ou o comprimento de uma geodésica temporal ou, ainda, a idade de uma pessoa ou de uma partícula, é o maior possível, entre todos os outros que ocorram entre dois pontos fixos(e estacionários) da uma dada linha de mundo temporal,( ou geodésica). 

Em termos matemáticos, isto é descrito pela relação entre o tempo próprio e a diferença de coordenadas externa ao referencial onde o tempo próprio é considerado, entre os mesmos dois pontos. 

Sds,

Victor.








SUBJECT: Fwd: Indolência Cósmica
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/04/2017 12:10


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: JVictor VictorNeto <jvoneto1@gmail.com>
Data: 21 de abril de 2017 22:09
Assunto: Indolência Cósmica
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br


Olá,Felipe

 

Sabe-se o porque do Universo seguir essas "Leis" minimas e máximas? “

Em termos de essencialidades, não.

O Universo comporta-se segundo certos  Princípios da física. Os Princípios, descobertos por muitas pessoas ao longo do tempo, são, verdadeiramente, a fundamentação da construção das teorias físicas. A caracterização de cada um é feita com base na observação de como as coisas ocorrem na Natureza, ou de como ela(a Natureza) se comporta.  São conceitos elementares e primitivos, que não carecem de provas, e, mais importante, não são o resultado de qualquer dedução matemática, lógica, extraída de alguma teoria. Simplesmente existem e, normalmente, a maioria delas é de bastante obviedade, e, não sabemos explicar o  porquê de serem assim e não de outro jeito. A formalização matemática que as acompanha está na dependência da teoria onde é aplicada, mas ela não é o resultado lógico desta ou daquela teoria física.

Coisas como “dois corpos distintos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço e ao mesmo tempo”, “um corpo não pode ocupar ao mesmo tempo dois lugares distintos no espaço” , “Leis de conservação da massa, conservação do momento linear, conservação do momento angular, conservação da energia (generalizada pelo teoria da relatividade, que explicitou outros aspectos desta última lei tão vital ao funcionamento desse nosso mundinho”,  “Lei da Inércia(enunciada pela primeira vez por Descartes, juntamente com o princípio da conservação do momento)”,  “Constância de velocidade da luz no vácuo”, “Leis(1 e 0) da termodinâmica”, “Partículas sob a ação exclusiva da gravidade seguem geodésicas de tempo próprio é máximo entre dois pontos estacionários(Lei da indolência cósmica)”, “Partículas sob ação da gravidade seguem geodésicas cujo comprimento entre dois pontos estacionários é mínimo”,  entre outras, são categorizadas com Princípios da Física, nos termos em que falei mais acima.

Mas há outros aspectos da Natureza aos quais esses princípios estão, de certa forma, ligados: as simetrias – vinculadas às noções de invariância -  exibidas pela mesma Natureza. (O sonho de qualquer físico teórico deveria ser este: descobrir uma nova simetria da Natureza!) Uma simetria, como um Princípio, simplesmente, decreta precisamente aquilo que não podemos fazer, coisas que nunca acontecerão! Nunca  se observou, até hoje, coisas como pedras caindo para cima, um corpo mais frio aquecendo um outro que está mais quente, um processo natural produzindo uma diminuição de entropia, dois corpos ocupando o mesmo lugar ao mesmo tempo, a velocidade de alguma radiação maior que c, no vácuo, etc.

Sobre estes, ”, 1-Partículas sob a ação exclusiva da gravidade seguem geodésicas de tempo próprio é máximo entre dois pontos estacionários(Lei da indolência cósmica)”

e, 2-Partículas sob ação da gravidade seguem geodésicas cujo comprimento entre dois pontos estacionários é mínimo”, que estão mais ligados à tua pergunta, farei  uns breves comentários.

As leis 1 e 2 acima estão firmemente vinculadas ao Princípio de Hamilton, da mínima ação, que é um princípio variacional, sendo  base de todas as teorias vigentes! Todas. Desde a relatividade à mecânica quântica. O formalismo matemático associado é concretizado pelas famosas equações Euler-Lagrange(que são, de uma maneira especial, com a Segunda Lei de Newton, só que em coordenadas generalizadas, e que independem de qualquer  sistema de coordenadas, ou do espaço de aplicação. Tudo fruto da Mecânica Analítica(Lagrange), que se configura como o alicerce da física teórica: relatividade, mecânica quântica, mecânica estatística, mecânica clássica(Newtoniana).  (Se quiser um melhor detalhamento,  veja a exposição do físico Nivaldo A.Lemos, em sua fantástica obra, Mecânica analítica). Agora, tudo que acabei de relatar é concrectizado na equação de deus, que configura o Princípio variacional de Hamilton, que diz o seguinte:

Seja uma partícula que se move entre dois pontos P1 e P2, fixos,  do espaço. Entre as infinitas trajetórias a serem seguidas por esse ponto chegando entre as posições dadas, a partícula seguirá aquela particular trajetória que minimizar a seguinte integral:

S= ,

onde os significados dos termos dessa equação são os seguintes:

S => chama-se ação, e tem um significado bem interessante. O resultado da contas da integral acima tem unidades de massa multiplicada pelo tempo(massa*tempo). Bertand Russel deu uma interpretação genial para a  ação: se houver uma unidade de energia num sistema, ela exercerá uma unidade ação em 1 segundo, 100 unidades de ação em 100 segundos, and so on (minha contribuição: o “and so on”...). Ou seja, basicamente o que isto quer dizer é que o termo “ação” configura-se como uma medida do que tiver sido realizado, aumentando, quer pelo dispêndio de energia, quer pela maior duração do tempo em que este atua.

O L(r,dr/dt,t) é uma função de energia que depende da posição r(x,y,z), depende da velocidade dr/dt da partícula e, eventualmente, do tempo,t. Os limites P1 e P2 são os pontos extremos, estacionários. A integral acima dá precisamente o comprimento da trajetória, que será a menor possível, entre os pontos considerados.  A função L chama-se função de Lagrange, ou langrangena(A lagrangeana mais comum é esta:

L(r,dr/dt, t) = (1/2)mv2 – V(x),

que é diferença entre energia cinética e potencial, onde o primeiro termo representa a energia cinética, ou energia de movimento que a partícula de massa m tem num dado instante e V(r) é o potencial gravitacional, que só depende da posição r(x,y,z) e de mais ninguém. (Para os mais afoitos em matemática, recomendo o livro de Nivaldo A.Lemos e/ou seus cursos no Youtube, sobre os capítulos do mesmo livro. De grátis).

O Princípio da Mínima Ação foi enunciado pela primeira vez por Maupertuis, em 1744(mas numa forma um pouco diferente e não tão abrangente quanto a formulação e aprimoramento ensejados por Lagrange e Euler e, finalmente, por Hamilton, na forma matemática expressa na equação integral acima.

Eu só me pergunto onde estava Deus que não viu essa equação, pois ela faz a mesma que Ele, imperfeitamente, fez...

Sobre a pergunta que você fez, sobre as causas “desses máximos e mínimos”, sobre os “mínimos”, o Maupertuis imaginou o seu princípio como sendo uma “prova do poder e da sabedoria de Deus”. Esse pensador, segundo penso, apesar de não ter em mãos os formalismos matemáticos de Euler e Lagrange, anteviu o poder e o alcance físico do conteúdo embutido no princípio que descobriu, embora numa um tanto imperfeita.

Bem, ia começar escrevendo sobre minhas preferências, que são as leis :

1-Partículas sob a ação exclusiva da gravidade seguem geodésicas de tempo próprio é máximo entre dois pontos estacionários(Lei da indolência cósmica)” e,

 2-Partículas sob ação da gravidade seguem geodésicas cujo comprimento entre dois pontos estacionários é mínimo”.

Os dois efeitos estando ligados ao santo graal de física relativista, que é:

Onde é o tempo próprio, medido por um relógio que acompanha a partícula  e dt é a diferença de coordenadas entre os pontos P1 e P2, como medido pelo referencial inercial do laboratório, por exemplo.  Num enunciado tem a palavra máximo, no outro tem a palavra mínimo. Como é isso?

Atendendo a que  já escreví palavras demais, e sei que muitos têm paciência de menos, deixarei para outra oportunidade eventuais discussões a respeito, se alguém fizer questionamentos. Mas aviso, é bastante interessante. E quem avisa, amigo é.

Sds,

Victor



SUBJECT: Fwd: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/04/2017 12:11


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Data: 22 de abril de 2017 15:53
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br


Olá,
Se alguma coisa não tem o menor sentido, é isto que você declara e que destaco em vermelho:

"Obs.: Quanto ao "Princípio da Indolência cósmica"----> SEM COMENTÁRIOS, pois esta é uma lista de ciência."  
como se o assunto enfocado não fosse do âmbito da ciência. Já que, como toda gente sabe, ele o é!  Pelas seguintes razões:
1- Na Natureza, todos os corpos, em movimento livre, tendem a ocupar as posições de menor energia. E este é um princípio físico. De conhecimento do povo desde o final da primeira metado do século até nossos dias. Nada demais, então. 
2 - Assim, por tabela, não é muito difícil inferir que: 
-menores dispêndios de energia estão vinculados a durações temporais maiores, entre dois pontos estacionários!  
"Quanto maior  ritmo de tartaruga melhor para os preguiçosos", dito popular configurado hoje como um dos esteios de construção de qualquer teoria física.  É isto que mentes brilhantes, como Bertrand Russel, H.Bondi, entre outros,  chamaram de...Indolência Cósmica! Poderia ser outro nome para tipificar o funcionamento do princípio, mas este é tido como o melhor. A mecânica, tanto clássica como relativista, a ótica, o  eletromagnetismo e a mecânica quântica, exibem fartas evidências matemáticas desse fato elementar, que influe crucialmente na tecnologia.  Tanto em termos de ficiência quanto em custo. Com direito a alguns teoremas. Se fuçar, vai encontrar.  Mas foi com a teoria da relatividade que o fato assumiu o status de princípio geodésico, com repercussões em toda a estrutura da RG, ou seja, em toda a ciência.
Em um movimento geodésico, temporal, uma partícula livre(sob a ação exclusiva da gravidade) está num estado de movimento de menor dispêndio de energia possível, portanto é lícito científica e lógicamente concluir que a trajetória(temporal, bem entendido)  entre dois pontos dessa geodésica deve ocorrer, obrigatoriamente, num intervalo de tempo maximizado(O que pode ser provado pelo Princípio de Hamilton). 
Sem usar nada de matemática sofisticada, como é o caso da elegante  mecânica analítica, pode-se usar o teorema de Pitágoras do espaçotempo, na forma da equação de Minkowsky que dá o comprimento temporal entre dois eventos e se convencer. Um raio de luz dá uma diferença nula entre dois eventos de uma geodésica no espaçotempo, como é sabido. Então, se comparar um raio de luz ziguezagueando em torno de uma geodésica seguida por uma partícula, vai ver  que o comprimento espacial é maior mas o temporal, o tempo próprio dessa partícula entre dois pontos,  é maior que o tempo próprio do raio luminoso entre os mesmos dois pontos. 
Também, pode-se chegar a conclusão idêntica de outra maneira  simples, analizando-se por exemplo o movimento de uma partícula lançada obliquamente da superfície da Terra, com velocidade inicial Vo, estudando-se o alcance máximo, e consequentemente,  o status do tempo decorrido, se ocorre de ser mínimo ou máximo, já que a equação de tal movimento é uma função do tempo, e é parabólica[y(t)= 5t^2 + b.t ^+c],  e é geodésica, como pode ser mostrado via o mesmo  Princípio de Hamilton(e equações de Lagrange-Euler, que lhe dão suporte). E aquí não precisa de nada de mec.analítica. Basta o formalismo newtoniano mesmo, no que você acredita como sendo o único a merecer uma viagem para o nirvana.

Estes os meus argumentos,  para me contrapor à pérola embutida em sua afirmação.
Sds,
Victor



2017-04-22 10:22 GMT-03:00 Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
 

Grande Felipe (o questionador),

Como nos velhos tempos.

Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".

Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.

Para saber mesmo porque eles acabam dando certo, temos que voltar para Newton.
Obs.: Quanto ao "Princípio da Indolência cósmica"----> SEM COMENTÁRIOS, pois esta é uma lista de ciência.
:-)

Que bom escrever aqui novamente. Por isto agradeço ao Victor.

Helio


De: "luiz silva luizfelipecsrj@yahoo.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 22:46
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.

 
Quanto tempo mesmo!

Sabe-se o porque do Universo seguir essas "Leis" minimas e máximas? 

Abs
Felipe


Em Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 9:58, "Cacildo Krebs Neto krebscacildo@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Pensei que esse grupo já não mais existia, pois nunca mais recebi mensagens. Muito bom voltar a receber mensagens físicas e filosóficas para raciocínio e debate.
Abraços

Enviado do meu iPhone

Em 18 de abr de 2017, às 10:05, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

Para reflexões, depois de uma "descanso" tão grande...:

Tudo em relatividade, isto é,  em física, Física, gira em torno de princípios. O mais garboso deles é o princípio da mínima ação, que todos conhecem. Toda a física sai dele. 

Deste princípio, extrai-se outro(com evidências experimentais):

Princípio, da Indolência cósmica. Que tem o status de Lei e, segundo o qual, o tempo próprio ou o comprimento de uma geodésica temporal ou, ainda, a idade de uma pessoa ou de uma partícula, é o maior possível, entre todos os outros que ocorram entre dois pontos fixos(e estacionários) da uma dada linha de mundo temporal,( ou geodésica). 

Em termos matemáticos, isto é descrito pela relação entre o tempo próprio e a diferença de coordenadas externa ao referencial onde o tempo próprio é considerado, entre os mesmos dois pontos. 

Sds,

Victor.









SUBJECT: Fwd: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/04/2017 12:11


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Data: 23 de abril de 2017 18:18
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br


Hélio e todos,

 

No post anterior, priorizei comentário para a segunda parte de seu e-mail. Mas volto à mesma sua postagem para comentar as observações abaixo, para você de conteúdo verdadeiro, o que fica muito além do mínimo que se possa chamar de verdade, ou postura científica atrelada ao modo como a Natureza se comporta. Deixe-me pois expor meus argumentos “idiotas e de maneira nenhuma científicas”.

 

 

“Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".

 

Victor: Aceitar ou não aceitar é uma prerrogativa de cada um, claro. Isto é uma coisa: a outra é dizer, simplesmente, que não aceita  coisas que estão inseridas em todo o contexto científico, desde há séculos. Claro, a Natureza poderia agir diferente da forma como acontece e que enseja observações, de conteúdo universal e que dão causa a princípios físicos, que adquirem o status de lei. No post anterior elenquei um bocado de fatos, nesse sentido. Volte lá, se quiser. Claro, a Natureza poderia ser diferente, poderia muito que bem apontar princípios diferentes, claramente não tão simples e intuitivos como os que já são conhecidos, repito, há séculos. Mas acontece  que  não é assim. Nunca alguém, em época alguma, nem mesmo em sonho ou pesadelos, observou qualquer comportamento que conduza a contradições em relação a qualquer de seus princípios ou leis. Newton apoiou-se em suas observações acerca de como a Natureza age. E logrou expressar, de maneira genial, o fruto de suas observações numa linguagem única, universal, que apenas descrevem como os eventos ocorrem na Natureza mas, sobretudo, como quantificá-las, permitindo previsões de se agora é assim, no futuro também será.  Diria Newton: Se minhas leis descrevem o movimento de um corpo em todo o tempo, então observações que apontem alterações do que preconizam essas leis só podem ter outras causas, como, por exemplo,  outros corpos nas proximidades que meus oinhos ainda não viram. Como minhas leis “são assim e pronto’, então procurem que encontrarão”... como de fato encontraram. Tanto no âmbito da relatividade como no mundo atômico(Exemplos? Eis alguns: planeta escondido, cometas que tiveram suas trajetórias e posições em cada ponto do espaço perfeitamente determinadas, partículas como o neutro, descobertas primeiro de maneira teórica, o mar de Dirac, partículas elétricas de cargas contrárias, entre tantas outras, tudo saído do “armário” graças ao eficiente detetive científico, na lupa do colossal edifício matemático produzido pelas descobertas de Newton.  E a produção genial de Newton ocorreu, exatamente, pelo fato de a” Natureza ser assim e pronto”. Bem, agora, vá conversar com ele e lhe diga que você não concorda e “pronto”. Se você diz que não, então continue dizendo. Só não vá ensinar aos seus filhos coisas diferentes, pois então eles não te perdoarão quando tomarem tento desta vida e das  coisas científicas que a rodeiam.

 

 

Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.”

 

Victor:  A questão, Hélio, é que, infelizmente, de jeito nenhum, é isso que você diz. A bem da verdade, nem todas as contas são simples, ou facilitadas por esse princípio que, como informei no poste anterior, foi fruto de uma observação antiga, de lá dos idos de 1744.  Foi o pensador Maupertuis quem descobriu esse  princípio, vendo nele uma verdade universal. Mas sua motivação era enaltecer o poder e a glória de Deus. (Esse tipo de besteirada era muito comum naqueles tempos de escuridão mental). Não importa, o camarada legou aos que lhes seguiram um conhecimento de cair o queixo...  Todos os corpos, em condições não forçadas, procuram as trajetórias mais curtas, tempos mínimos, e situação de energia mínima. (Detalhei isso no post anterior).  Nunca se viu ações diferentes, inté today. Equilíbrios, ou posições estáveis, sempre ocorrem em situações de menores energia, onde o status de repouso é dominante. A água escoa para os pontos de menores níveis, onde os potenciais gravitacionais são os mais baixos, assim como corpos buscam regiões de menores potenciais, portanto, onde terão baixas energias. Estas são coisas que parecem triviais, óbvias.  Um princípio não é coisa que se prove, ou mesmo que tenha uma origem lógica, e não decorre de qualquer teoria.  Mas, hoje, com o avanço da ciência, da matemática, tal princípio, assim como os outros, estão bem estruturados linguagem matemática que permite cálculos seguros e previsões seguras. Assim, em particular, o Princípio da Mínima Ação – na forma do Princípio de São Hamilton - é ingrediente indispensável, verdadeiro esteio principal,  em toda e qualquer teoria física. Em escala cosmológica, por exemplo, o Princípio da Mínima Ação, garante que os planetas, galáxias, o escambau, movam-se em trajetórias onde haja o menor dispêndio de energia, pelo que seus tempos próprios são os maiores possíveis. Ou seja, no espaçotempo os objetos movem-se, sempre, com velocidade uniforme, cujo análogo no espaço não é outra coisa senão o movimento em linha reta, onde também não há acelerações e onde se cumprem os ditames do magno princípio, que você reduziu a mero “truque/macete”. Mas o alcance dessa importante lei da Natureza é gigantesco. O que comentei é apenas uma amostra mínima.

 

Bem, deixe-me encerrar este papo e....pronto!

 

Sds,

Victor. 


2017-04-22 10:22 GMT-03:00 Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
 

Grande Felipe (o questionador),

Como nos velhos tempos.

Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".

Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.

Para saber mesmo porque eles acabam dando certo, temos que voltar para Newton.
Obs.: Quanto ao "Princípio da Indolência cósmica"----> SEM COMENTÁRIOS, pois esta é uma lista de ciência.
:-)

Que bom escrever aqui novamente. Por isto agradeço ao Victor.

Helio


De: "luiz silva luizfelipecsrj@yahoo.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 22:46
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.

 
Quanto tempo mesmo!

Sabe-se o porque do Universo seguir essas "Leis" minimas e máximas? 

Abs
Felipe


Em Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 9:58, "Cacildo Krebs Neto krebscacildo@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Pensei que esse grupo já não mais existia, pois nunca mais recebi mensagens. Muito bom voltar a receber mensagens físicas e filosóficas para raciocínio e debate.
Abraços

Enviado do meu iPhone

Em 18 de abr de 2017, às 10:05, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

Para reflexões, depois de uma "descanso" tão grande...:

Tudo em relatividade, isto é,  em física, Física, gira em torno de princípios. O mais garboso deles é o princípio da mínima ação, que todos conhecem. Toda a física sai dele. 

Deste princípio, extrai-se outro(com evidências experimentais):

Princípio, da Indolência cósmica. Que tem o status de Lei e, segundo o qual, o tempo próprio ou o comprimento de uma geodésica temporal ou, ainda, a idade de uma pessoa ou de uma partícula, é o maior possível, entre todos os outros que ocorram entre dois pontos fixos(e estacionários) da uma dada linha de mundo temporal,( ou geodésica). 

Em termos matemáticos, isto é descrito pela relação entre o tempo próprio e a diferença de coordenadas externa ao referencial onde o tempo próprio é considerado, entre os mesmos dois pontos. 

Sds,

Victor.









SUBJECT: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/04/2017 16:25

Queridos amigos retardados,
O que vcs não entenderam é que o Nada Jocaxiano sobre a origem do universo
explicaria o alegado principio da Acao Minima ou maxima .

Veja se entendem o NJ comeca a GERAR um universo
composto ou nao de Universos bolhas nao comunicantes entre si  de forma totalmente aleatoria.

Entao UM DOS POSSIVEIS UNIVERSO Bolha aleatorizado  poderia ser asssim:
-  O Principio da acao vai ser valido  ateh o seguinte evento acontecer:
-  120 integrantes de uma lista de ciencias lerem a mensagem do jocax  .
A partir dai esse universo se desintegrara !

Entenderam? As leis nao precisam ser validas para sempre , embora isso TAMBEM posssa acontecer.
Nao podemos ter CERTEZA quais sao as verdadeiras leis aleatorizadas  nem quanto tempo serao validas .
Entenderam?
http://www.genismo.com/logicatexto23.htm
Abracos!
Jocax


Em 24 de abril de 2017 12:11, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:



---------- Mensagem encaminhada ----------
De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Data: 23 de abril de 2017 18:18
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br



Hélio e todos,

 

No post anterior, priorizei comentário para a segunda parte de seu e-mail. Mas volto à mesma sua postagem para comentar as observações abaixo, para você de conteúdo verdadeiro, o que fica muito além do mínimo que se possa chamar de verdade, ou postura científica atrelada ao modo como a Natureza se comporta. Deixe-me pois expor meus argumentos “idiotas e de maneira nenhuma científicas”.

 

 

“Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".

 

Victor: Aceitar ou não aceitar é uma prerrogativa de cada um, claro. Isto é uma coisa: a outra é dizer, simplesmente, que não aceita  coisas que estão inseridas em todo o contexto científico, desde há séculos. Claro, a Natureza poderia agir diferente da forma como acontece e que enseja observações, de conteúdo universal e que dão causa a princípios físicos, que adquirem o status de lei. No post anterior elenquei um bocado de fatos, nesse sentido. Volte lá, se quiser. Claro, a Natureza poderia ser diferente, poderia muito que bem apontar princípios diferentes, claramente não tão simples e intuitivos como os que já são conhecidos, repito, há séculos. Mas acontece  que  não é assim. Nunca alguém, em época alguma, nem mesmo em sonho ou pesadelos, observou qualquer comportamento que conduza a contradições em relação a qualquer de seus princípios ou leis. Newton apoiou-se em suas observações acerca de como a Natureza age. E logrou expressar, de maneira genial, o fruto de suas observações numa linguagem única, universal, que apenas descrevem como os eventos ocorrem na Natureza mas, sobretudo, como quantificá-las, permitindo previsões de se agora é assim, no futuro também será.  Diria Newton: Se minhas leis descrevem o movimento de um corpo em todo o tempo, então observações que apontem alterações do que preconizam essas leis só podem ter outras causas, como, por exemplo,  outros corpos nas proximidades que meus oinhos ainda não viram. Como minhas leis “são assim e pronto’, então procurem que encontrarão”... como de fato encontraram. Tanto no âmbito da relatividade como no mundo atômico(Exemplos? Eis alguns: planeta escondido, cometas que tiveram suas trajetórias e posições em cada ponto do espaço perfeitamente determinadas, partículas como o neutro, descobertas primeiro de maneira teórica, o mar de Dirac, partículas elétricas de cargas contrárias, entre tantas outras, tudo saído do “armário” graças ao eficiente detetive científico, na lupa do colossal edifício matemático produzido pelas descobertas de Newton.  E a produção genial de Newton ocorreu, exatamente, pelo fato de a” Natureza ser assim e pronto”. Bem, agora, vá conversar com ele e lhe diga que você não concorda e “pronto”. Se você diz que não, então continue dizendo. Só não vá ensinar aos seus filhos coisas diferentes, pois então eles não te perdoarão quando tomarem tento desta vida e das  coisas científicas que a rodeiam.

 

 

Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.”

 

Victor:  A questão, Hélio, é que, infelizmente, de jeito nenhum, é isso que você diz. A bem da verdade, nem todas as contas são simples, ou facilitadas por esse princípio que, como informei no poste anterior, foi fruto de uma observação antiga, de lá dos idos de 1744.  Foi o pensador Maupertuis quem descobriu esse  princípio, vendo nele uma verdade universal. Mas sua motivação era enaltecer o poder e a glória de Deus. (Esse tipo de besteirada era muito comum naqueles tempos de escuridão mental). Não importa, o camarada legou aos que lhes seguiram um conhecimento de cair o queixo...  Todos os corpos, em condições não forçadas, procuram as trajetórias mais curtas, tempos mínimos, e situação de energia mínima. (Detalhei isso no post anterior).  Nunca se viu ações diferentes, inté today. Equilíbrios, ou posições estáveis, sempre ocorrem em situações de menores energia, onde o status de repouso é dominante. A água escoa para os pontos de menores níveis, onde os potenciais gravitacionais são os mais baixos, assim como corpos buscam regiões de menores potenciais, portanto, onde terão baixas energias. Estas são coisas que parecem triviais, óbvias.  Um princípio não é coisa que se prove, ou mesmo que tenha uma origem lógica, e não decorre de qualquer teoria.  Mas, hoje, com o avanço da ciência, da matemática, tal princípio, assim como os outros, estão bem estruturados linguagem matemática que permite cálculos seguros e previsões seguras. Assim, em particular, o Princípio da Mínima Ação – na forma do Princípio de São Hamilton - é ingrediente indispensável, verdadeiro esteio principal,  em toda e qualquer teoria física. Em escala cosmológica, por exemplo, o Princípio da Mínima Ação, garante que os planetas, galáxias, o escambau, movam-se em trajetórias onde haja o menor dispêndio de energia, pelo que seus tempos próprios são os maiores possíveis. Ou seja, no espaçotempo os objetos movem-se, sempre, com velocidade uniforme, cujo análogo no espaço não é outra coisa senão o movimento em linha reta, onde também não há acelerações e onde se cumprem os ditames do magno princípio, que você reduziu a mero “truque/macete”. Mas o alcance dessa importante lei da Natureza é gigantesco. O que comentei é apenas uma amostra mínima.

 

Bem, deixe-me encerrar este papo e....pronto!

 

Sds,

Victor. 


2017-04-22 10:22 GMT-03:00 Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
 

Grande Felipe (o questionador),

Como nos velhos tempos.

Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".

Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.

Para saber mesmo porque eles acabam dando certo, temos que voltar para Newton.
Obs.: Quanto ao "Princípio da Indolência cósmica"----> SEM COMENTÁRIOS, pois esta é uma lista de ciência.
:-)

Que bom escrever aqui novamente. Por isto agradeço ao Victor.

Helio


De: "luiz silva luizfelipecsrj@yahoo.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 22:46
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.

 
Quanto tempo mesmo!

Sabe-se o porque do Universo seguir essas "Leis" minimas e máximas? 

Abs
Felipe


Em Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 9:58, "Cacildo Krebs Neto krebscacildo@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Pensei que esse grupo já não mais existia, pois nunca mais recebi mensagens. Muito bom voltar a receber mensagens físicas e filosóficas para raciocínio e debate.
Abraços

Enviado do meu iPhone

Em 18 de abr de 2017, às 10:05, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

Para reflexões, depois de uma "descanso" tão grande...:

Tudo em relatividade, isto é,  em física, Física, gira em torno de princípios. O mais garboso deles é o princípio da mínima ação, que todos conhecem. Toda a física sai dele. 

Deste princípio, extrai-se outro(com evidências experimentais):

Princípio, da Indolência cósmica. Que tem o status de Lei e, segundo o qual, o tempo próprio ou o comprimento de uma geodésica temporal ou, ainda, a idade de uma pessoa ou de uma partícula, é o maior possível, entre todos os outros que ocorram entre dois pontos fixos(e estacionários) da uma dada linha de mundo temporal,( ou geodésica). 

Em termos matemáticos, isto é descrito pela relação entre o tempo próprio e a diferença de coordenadas externa ao referencial onde o tempo próprio é considerado, entre os mesmos dois pontos. 

Sds,

Victor.












SUBJECT: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/04/2017 16:39

Jocaxão, começo a apreciar o alcance de vossas indagações
metafísico-estranhafúrdias. Pois é através de vossos
princípios que ouso eu criar o "Universo Peskybeano".
Ei-lo exposto pela primeira vez:
 
Um sapo comeu uma lasquinha de repolho. Aí ele foi lá no
lago e, "não aguentando suportar" (diabólica redundância,
hahahahaha), soltou um tremendo PEIDO que iniciou a súbita
formação de uma bolota gasosa que originou um novo e complexo
universo! Quem sabe nós todos somos meramente frutos de um
flato de batráquio! Santas penugens da xóta da tia genara!
 
P.S: Concordo plenamente que eu pertenço à gangue
dos "amigos retardados", hahahahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Monday, April 24, 2017 4:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
 


Queridos amigos retardados,
O que vcs não entenderam é que o Nada Jocaxiano sobre a origem do universo
explicaria o alegado principio da Acao Minima ou maxima .

Veja se entendem o NJ comeca a GERAR um universo
composto ou nao de Universos bolhas nao comunicantes entre si  de forma totalmente aleatoria.

Entao UM DOS POSSIVEIS UNIVERSO Bolha aleatorizado  poderia ser asssim:
-  O Principio da acao vai ser valido  ateh o seguinte evento acontecer:
-  120 integrantes de uma lista de ciencias lerem a mensagem do jocax  .
A partir dai esse universo se desintegrara !

Entenderam? As leis nao precisam ser validas para sempre , embora isso TAMBEM posssa acontecer.
Nao podemos ter CERTEZA quais sao as verdadeiras leis aleatorizadas  nem quanto tempo serao validas .
Entenderam?
http://www.genismo.com/logicatexto23.htm
Abracos!
Jocax
 
 
Em 24 de abril de 2017 12:11, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Data: 23 de abril de 2017 18:18
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br



Hélio e todos,
 

 

No post anterior, priorizei comentário para a segunda parte de seu e-mail. Mas volto à mesma sua postagem para comentar as observações abaixo, para você de conteúdo verdadeiro, o que fica muito além do mínimo que se possa chamar de verdade, ou postura científica atrelada ao modo como a Natureza se comporta. Deixe-me pois expor meus argumentos “idiotas e de maneira nenhuma científicas”.

 

 

“Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".

 

Victor: Aceitar ou não aceitar é uma prerrogativa de cada um, claro. Isto é uma coisa: a outra é dizer, simplesmente, que não aceita  coisas que estão inseridas em todo o contexto científico, desde há séculos. Claro, a Natureza poderia agir diferente da forma como acontece e que enseja observações, de conteúdo universal e que dão causa a princípios físicos, que adquirem o status de lei. No post anterior elenquei um bocado de fatos, nesse sentido. Volte lá, se quiser. Claro, a Natureza poderia ser diferente, poderia muito que bem apontar princípios diferentes, claramente não tão simples e intuitivos como os que já são conhecidos, repito, há séculos. Mas acontece  que  não é assim. Nunca alguém, em época alguma, nem mesmo em sonho ou pesadelos, observou qualquer comportamento que conduza a contradições em relação a qualquer de seus princípios ou leis. Newton apoiou-se em suas observações acerca de como a Natureza age. E logrou expressar, de maneira genial, o fruto de suas observações numa linguagem única, universal, que apenas descrevem como os eventos ocorrem na Natureza mas, sobretudo, como quantificá-las, permitindo previsões de se agora é assim, no futuro também será.  Diria Newton: Se minhas leis descrevem o movimento de um corpo em todo o tempo, então observações que apontem alterações do que preconizam essas leis só podem ter outras causas, como, por exemplo,  outros corpos nas proximidades que meus oinhos ainda não viram. Como minhas leis “são assim e pronto’, então procurem que encontrarão”... como de fato encontraram. Tanto no âmbito da relatividade como no mundo atômico(Exemplos? Eis alguns: planeta escondido, cometas que tiveram suas trajetórias e posições em cada ponto do espaço perfeitamente determinadas, partículas como o neutro, descobertas primeiro de maneira teórica, o mar de Dirac, partículas elétricas de cargas contrárias, entre tantas outras, tudo saído do “armário” graças ao eficiente detetive científico, na lupa do colossal edifício matemático produzido pelas descobertas de Newton.  E a produção genial de Newton ocorreu, exatamente, pelo fato de a” Natureza ser assim e pronto”. Bem, agora, vá conversar com ele e lhe diga que você não concorda e “pronto”. Se você diz que não, então continue dizendo. Só não vá ensinar aos seus filhos coisas diferentes, pois então eles não te perdoarão quando tomarem tento desta vida e das  coisas científicas que a rodeiam.

 

 

Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.”

 

Victor:  A questão, Hélio, é que, infelizmente, de jeito nenhum, é isso que você diz. A bem da verdade, nem todas as contas são simples, ou facilitadas por esse princípio que, como informei no poste anterior, foi fruto de uma observação antiga, de lá dos idos de 1744.  Foi o pensador Maupertuis quem descobriu esse  princípio, vendo nele uma verdade universal. Mas sua motivação era enaltecer o poder e a glória de Deus. (Esse tipo de besteirada era muito comum naqueles tempos de escuridão mental). Não importa, o camarada legou aos que lhes seguiram um conhecimento de cair o queixo...  Todos os corpos, em condições não forçadas, procuram as trajetórias mais curtas, tempos mínimos, e situação de energia mínima. (Detalhei isso no post anterior).  Nunca se viu ações diferentes, inté today. Equilíbrios, ou posições estáveis, sempre ocorrem em situações de menores energia, onde o status de repouso é dominante. A água escoa para os pontos de menores níveis, onde os potenciais gravitacionais são os mais baixos, assim como corpos buscam regiões de menores potenciais, portanto, onde terão baixas energias. Estas são coisas que parecem triviais, óbvias.  Um princípio não é coisa que se prove, ou mesmo que tenha uma origem lógica, e não decorre de qualquer teoria.  Mas, hoje, com o avanço da ciência, da matemática, tal princípio, assim como os outros, estão bem estruturados linguagem matemática que permite cálculos seguros e previsões seguras. Assim, em particular, o Princípio da Mínima Ação – na forma do Princípio de São Hamilton - é ingrediente indispensável, verdadeiro esteio principal,  em toda e qualquer teoria física. Em escala cosmológica, por exemplo, o Princípio da Mínima Ação, garante que os planetas, galáxias, o escambau, movam-se em trajetórias onde haja o menor dispêndio de energia, pelo que seus tempos próprios são os maiores possíveis. Ou seja, no espaçotempo os objetos movem-se, sempre, com velocidade uniforme, cujo análogo no espaço não é outra coisa senão o movimento em linha reta, onde também não há acelerações e onde se cumprem os ditames do magno princípio, que você reduziu a mero “truque/macete”. Mas o alcance dessa importante lei da Natureza é gigantesco. O que comentei é apenas uma amostra mínima.

 

Bem, deixe-me encerrar este papo e....pronto!

 

Sds,

Victor.

 
2017-04-22 10:22 GMT-03:00 Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
 
Grande Felipe (o questionador),
 
Como nos velhos tempos.
 
Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".
 
Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.
 
Para saber mesmo porque eles acabam dando certo, temos que voltar para Newton.
Obs.: Quanto ao "Princípio da Indolência cósmica"----> SEM COMENTÁRIOS, pois esta é uma lista de ciência.
:-)
 
Que bom escrever aqui novamente. Por isto agradeço ao Victor.
 
Helio
 

De: "luiz silva luizfelipecsrj@yahoo.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 22:46
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
 
 
Quanto tempo mesmo!
 
Sabe-se o porque do Universo seguir essas "Leis" minimas e máximas?
 
Abs
Felipe


Em Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 9:58, "Cacildo Krebs Neto krebscacildo@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Pensei que esse grupo já não mais existia, pois nunca mais recebi mensagens. Muito bom voltar a receber mensagens físicas e filosóficas para raciocínio e debate.
Abraços

Enviado do meu iPhone

Em 18 de abr de 2017, às 10:05, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 
 
Para reflexões, depois de uma "descanso" tão grande...:
 
Tudo em relatividade, isto é,  em física, Física, gira em torno de princípios. O mais garboso deles é o princípio da mínima ação, que todos conhecem. Toda a física sai dele.
 
Deste princípio, extrai-se outro(com evidências experimentais):
 
Princípio, da Indolência cósmica. Que tem o status de Lei e, segundo o qual, o tempo próprio ou o comprimento de uma geodésica temporal ou, ainda, a idade de uma pessoa ou de uma partícula, é o maior possível, entre todos os outros que ocorram entre dois pontos fixos(e estacionários) da uma dada linha de mundo temporal,( ou geodésica).
 
Em termos matemáticos, isto é descrito pela relação entre o tempo próprio e a diferença de coordenadas externa ao referencial onde o tempo próprio é considerado, entre os mesmos dois pontos.
 
Sds,
 
Victor.
 
 




 
 


 

SUBJECT: Massa negativa.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/04/2017 08:53


Olá, 

Ao menos a idéia tem um respaldo matemático e experimental.  Tem "sustança", pois.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=objeto-massa-negativa-desafia-leis-fisica&id=020130170420&ebol=sim#.WP8yHmnytpg

Em  minha opinião - e é só isto mesmo - o efeito observado (experimentalmente, enfatizo), não deve tratar-se de algo bizarro como massa negativa. Mas de alguma nova propriedade de certos átomos que, em condições adequadas, comportam-se como descrito. Da mesma maneira que o hélio líquido, que,  a baíxissimas temperaturas,  "escorre" para cima, ao invés de para baixo, com o faz os demais materiais de CPF conhecido. Parece desafiar a gravidade. Mas ninguém até hoje disse que o hélio líquido tem massa negativa! 
Observação: massa não é a mesma coisa que matéria, conjunto de elementos químicos que dão forma a um corpo. Massa é uma propriedade física do corpo, que tem a mania de reagir raivosamente às tentativas de mudanças de seu estado de movimento. 
Mas. se se configurar, sem dúvidas,  como os especialistas declaram, qual o problema? 
Contra experimentos não há argumentos. Nem vazios nem cheios de melecas. Simples assim.
Bem, aguardarei novas interpretações para esse comportamento maluco. 

Sds,
Victor.

SUBJECT: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/04/2017 09:16

Caro Pesky,
Eu chamei carinhosamente de "amigos retardados" pq as vezes nao me controlo e gosto de
soltar a lingua com o que me vem a mente e como a lista el informal eu deixo acontecer pra me divertir um pouco tambem.
De qqr modo PEÇO DESCULPAS aos que se sentiram mal com isso ,  nao foi pra ofender apenas pra que ABRAM os olhos
pq as vezes parece que nao leem com atencao.

Eu nao sei pq eu convivo tanto tempo com o NJ ( nada jocaxiano ) q pra mim eh muito claro e obvio 
mas eu sei q para quem nao esta acostumado nao eh .

Veja bem ATEH MESMO SEU SAPO PEIDORENTO CRIADOR DE NOSSA "BOLHA UNIVERSO"  pode ser
VERDADE por mais incrivel que isso seja , pode realmente ser verdade pois o NJ pode aleatorizar qualquer coisa
ateh mesmo um SAPO PEIDORENTO que tenha a capacidade de PEIDAR UNIVERSOS BOLHAS sendo o nosso UM DELES.

Isso pq o NJ nao possui regras de restricao NENHUMA entao TUDO eh possivel !!

Vc esta conseguindo entende?

Abracos!
Jocax

Em 24 de abril de 2017 16:39, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Jocaxão, começo a apreciar o alcance de vossas indagações
metafísico-estranhafúrdias. Pois é através de vossos
princípios que ouso eu criar o "Universo Peskybeano".
Ei-lo exposto pela primeira vez:
 
Um sapo comeu uma lasquinha de repolho. Aí ele foi lá no
lago e, "não aguentando suportar" (diabólica redundância,
hahahahaha), soltou um tremendo PEIDO que iniciou a súbita
formação de uma bolota gasosa que originou um novo e complexo
universo! Quem sabe nós todos somos meramente frutos de um
flato de batráquio! Santas penugens da xóta da tia genara!
 
P.S: Concordo plenamente que eu pertenço à gangue
dos "amigos retardados", hahahahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Monday, April 24, 2017 4:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
 


Queridos amigos retardados,
O que vcs não entenderam é que o Nada Jocaxiano sobre a origem do universo
explicaria o alegado principio da Acao Minima ou maxima .

Veja se entendem o NJ comeca a GERAR um universo
composto ou nao de Universos bolhas nao comunicantes entre si  de forma totalmente aleatoria.

Entao UM DOS POSSIVEIS UNIVERSO Bolha aleatorizado  poderia ser asssim:
-  O Principio da acao vai ser valido  ateh o seguinte evento acontecer:
-  120 integrantes de uma lista de ciencias lerem a mensagem do jocax  .
A partir dai esse universo se desintegrara !

Entenderam? As leis nao precisam ser validas para sempre , embora isso TAMBEM posssa acontecer.
Nao podemos ter CERTEZA quais sao as verdadeiras leis aleatorizadas  nem quanto tempo serao validas .
Entenderam?
http://www.genismo.com/logicatexto23.htm
Abracos!
Jocax
 
 
Em 24 de abril de 2017 12:11, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Data: 23 de abril de 2017 18:18
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br



Hélio e todos,
 

 

No post anterior, priorizei comentário para a segunda parte de seu e-mail. Mas volto à mesma sua postagem para comentar as observações abaixo, para você de conteúdo verdadeiro, o que fica muito além do mínimo que se possa chamar de verdade, ou postura científica atrelada ao modo como a Natureza se comporta. Deixe-me pois expor meus argumentos “idiotas e de maneira nenhuma científicas”.

 

 

“Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".

 

Victor: Aceitar ou não aceitar é uma prerrogativa de cada um, claro. Isto é uma coisa: a outra é dizer, simplesmente, que não aceita  coisas que estão inseridas em todo o contexto científico, desde há séculos. Claro, a Natureza poderia agir diferente da forma como acontece e que enseja observações, de conteúdo universal e que dão causa a princípios físicos, que adquirem o status de lei. No post anterior elenquei um bocado de fatos, nesse sentido. Volte lá, se quiser. Claro, a Natureza poderia ser diferente, poderia muito que bem apontar princípios diferentes, claramente não tão simples e intuitivos como os que já são conhecidos, repito, há séculos. Mas acontece  que  não é assim. Nunca alguém, em época alguma, nem mesmo em sonho ou pesadelos, observou qualquer comportamento que conduza a contradições em relação a qualquer de seus princípios ou leis. Newton apoiou-se em suas observações acerca de como a Natureza age. E logrou expressar, de maneira genial, o fruto de suas observações numa linguagem única, universal, que apenas descrevem como os eventos ocorrem na Natureza mas, sobretudo, como quantificá-las, permitindo previsões de se agora é assim, no futuro também será.  Diria Newton: Se minhas leis descrevem o movimento de um corpo em todo o tempo, então observações que apontem alterações do que preconizam essas leis só podem ter outras causas, como, por exemplo,  outros corpos nas proximidades que meus oinhos ainda não viram. Como minhas leis “são assim e pronto’, então procurem que encontrarão”... como de fato encontraram. Tanto no âmbito da relatividade como no mundo atômico(Exemplos? Eis alguns: planeta escondido, cometas que tiveram suas trajetórias e posições em cada ponto do espaço perfeitamente determinadas, partículas como o neutro, descobertas primeiro de maneira teórica, o mar de Dirac, partículas elétricas de cargas contrárias, entre tantas outras, tudo saído do “armário” graças ao eficiente detetive científico, na lupa do colossal edifício matemático produzido pelas descobertas de Newton.  E a produção genial de Newton ocorreu, exatamente, pelo fato de a” Natureza ser assim e pronto”. Bem, agora, vá conversar com ele e lhe diga que você não concorda e “pronto”. Se você diz que não, então continue dizendo. Só não vá ensinar aos seus filhos coisas diferentes, pois então eles não te perdoarão quando tomarem tento desta vida e das  coisas científicas que a rodeiam.

 

 

Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.”

 

Victor:  A questão, Hélio, é que, infelizmente, de jeito nenhum, é isso que você diz. A bem da verdade, nem todas as contas são simples, ou facilitadas por esse princípio que, como informei no poste anterior, foi fruto de uma observação antiga, de lá dos idos de 1744.  Foi o pensador Maupertuis quem descobriu esse  princípio, vendo nele uma verdade universal. Mas sua motivação era enaltecer o poder e a glória de Deus. (Esse tipo de besteirada era muito comum naqueles tempos de escuridão mental). Não importa, o camarada legou aos que lhes seguiram um conhecimento de cair o queixo...  Todos os corpos, em condições não forçadas, procuram as trajetórias mais curtas, tempos mínimos, e situação de energia mínima. (Detalhei isso no post anterior).  Nunca se viu ações diferentes, inté today. Equilíbrios, ou posições estáveis, sempre ocorrem em situações de menores energia, onde o status de repouso é dominante. A água escoa para os pontos de menores níveis, onde os potenciais gravitacionais são os mais baixos, assim como corpos buscam regiões de menores potenciais, portanto, onde terão baixas energias. Estas são coisas que parecem triviais, óbvias.  Um princípio não é coisa que se prove, ou mesmo que tenha uma origem lógica, e não decorre de qualquer teoria.  Mas, hoje, com o avanço da ciência, da matemática, tal princípio, assim como os outros, estão bem estruturados linguagem matemática que permite cálculos seguros e previsões seguras. Assim, em particular, o Princípio da Mínima Ação – na forma do Princípio de São Hamilton - é ingrediente indispensável, verdadeiro esteio principal,  em toda e qualquer teoria física. Em escala cosmológica, por exemplo, o Princípio da Mínima Ação, garante que os planetas, galáxias, o escambau, movam-se em trajetórias onde haja o menor dispêndio de energia, pelo que seus tempos próprios são os maiores possíveis. Ou seja, no espaçotempo os objetos movem-se, sempre, com velocidade uniforme, cujo análogo no espaço não é outra coisa senão o movimento em linha reta, onde também não há acelerações e onde se cumprem os ditames do magno princípio, que você reduziu a mero “truque/macete”. Mas o alcance dessa importante lei da Natureza é gigantesco. O que comentei é apenas uma amostra mínima.

 

Bem, deixe-me encerrar este papo e....pronto!

 

Sds,

Victor.

 
2017-04-22 10:22 GMT-03:00 Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
 
Grande Felipe (o questionador),
 
Como nos velhos tempos.
 
Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".
 
Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.
 
Para saber mesmo porque eles acabam dando certo, temos que voltar para Newton.
Obs.: Quanto ao "Princípio da Indolência cósmica"----> SEM COMENTÁRIOS, pois esta é uma lista de ciência.
:-)
 
Que bom escrever aqui novamente. Por isto agradeço ao Victor.
 
Helio
 

De: "luiz silva luizfelipecsrj@yahoo.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 22:46
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
 
 
Quanto tempo mesmo!
 
Sabe-se o porque do Universo seguir essas "Leis" minimas e máximas?
 
Abs
Felipe


Em Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 9:58, "Cacildo Krebs Neto krebscacildo@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Pensei que esse grupo já não mais existia, pois nunca mais recebi mensagens. Muito bom voltar a receber mensagens físicas e filosóficas para raciocínio e debate.
Abraços

Enviado do meu iPhone

Em 18 de abr de 2017, às 10:05, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 
 
Para reflexões, depois de uma "descanso" tão grande...:
 
Tudo em relatividade, isto é,  em física, Física, gira em torno de princípios. O mais garboso deles é o princípio da mínima ação, que todos conhecem. Toda a física sai dele.
 
Deste princípio, extrai-se outro(com evidências experimentais):
 
Princípio, da Indolência cósmica. Que tem o status de Lei e, segundo o qual, o tempo próprio ou o comprimento de uma geodésica temporal ou, ainda, a idade de uma pessoa ou de uma partícula, é o maior possível, entre todos os outros que ocorram entre dois pontos fixos(e estacionários) da uma dada linha de mundo temporal,( ou geodésica).
 
Em termos matemáticos, isto é descrito pela relação entre o tempo próprio e a diferença de coordenadas externa ao referencial onde o tempo próprio é considerado, entre os mesmos dois pontos.
 
Sds,
 
Victor.
 
 




 
 


 




SUBJECT: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/04/2017 09:31

Olá,

Retornarei este e-mail, por dois motivos:

1) - O que você quer referir, e a quem, quando diz: "Queridos amigos retardados," 
 
2) ".....explicaria o alegado principio da Acao Minima ou maxima."

Não se trata de um "alegado....". Isto me leva a perguntar se você entendeu mesmo a essência do princípio a que se refere! Eu tenho certeza de que não. Mas,  se sim, será capaz de  deduzir, COM BASE EM SUA TEORIA, e sem recorrer a qualquer meio, uma Ação(unidades da ação: energia*tempo) para o campo gravitacional(gostaria de ver todos os detalhes e fundamentos matemáticos que darão suporte à sua Ação); e, depois, sem mimimi, chegar às equações de campo da Relatividade Geral, de onde deverão sair todas as demais consequências teóricas que sustentam toda a física que conhecemos; não só as que a sustentam, mas as que lhe permitem evoluções  e novas previsões. Deve, também, a partir dessa sua teoria(não estou dizendo que está certa ou errada ou é ruim. Não existe isso. O que existe são  teorias que são inadequadas a tal ou qual contexto. Mas pode-se também, fazer comparações com outras, como a recém teoria do Pesky, que me parece genial, com os flatos dos gericos comando o cenário cósmico. E você,  o que pode acrescentar sobre o peskyanismo cósmico?
Ainda com base em sua teoria, deve chegar aos teoremas que estruturam a mecânica quântica e, no limite, deduzir todas as leis de Newton. Pois tudo isso se faz com a equação de deus: (delta)S=0, onde S é a ação, dada pela integral do Lagrangeano correspondente.
Vamos lá? Se você conseguir, pois parece ser um sujeito muito sério e teimoso, terá o meu apoio, se bem que nem precisará dele. 
Mas, antes, gostaria de seus  esclarecimentos a respeito do conteudo do item 1), retro.

Victor


Em 24 de abril de 2017 16:25, João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Queridos amigos retardados,
O que vcs não entenderam é que o Nada Jocaxiano sobre a origem do universo
explicaria o alegado principio da Acao Minima ou maxima .

Veja se entendem o NJ comeca a GERAR um universo
composto ou nao de Universos bolhas nao comunicantes entre si  de forma totalmente aleatoria.

Entao UM DOS POSSIVEIS UNIVERSO Bolha aleatorizado  poderia ser asssim:
-  O Principio da acao vai ser valido  ateh o seguinte evento acontecer:
-  120 integrantes de uma lista de ciencias lerem a mensagem do jocax  .
A partir dai esse universo se desintegrara !

Entenderam? As leis nao precisam ser validas para sempre , embora isso TAMBEM posssa acontecer.
Nao podemos ter CERTEZA quais sao as verdadeiras leis aleatorizadas  nem quanto tempo serao validas .
Entenderam?
http://www.genismo.com/logicatexto23.htm
Abracos!
Jocax


Em 24 de abril de 2017 12:11, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:



---------- Mensagem encaminhada ----------
De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Data: 23 de abril de 2017 18:18
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br



Hélio e todos,

 

No post anterior, priorizei comentário para a segunda parte de seu e-mail. Mas volto à mesma sua postagem para comentar as observações abaixo, para você de conteúdo verdadeiro, o que fica muito além do mínimo que se possa chamar de verdade, ou postura científica atrelada ao modo como a Natureza se comporta. Deixe-me pois expor meus argumentos “idiotas e de maneira nenhuma científicas”.

 

 

“Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".

 

Victor: Aceitar ou não aceitar é uma prerrogativa de cada um, claro. Isto é uma coisa: a outra é dizer, simplesmente, que não aceita  coisas que estão inseridas em todo o contexto científico, desde há séculos. Claro, a Natureza poderia agir diferente da forma como acontece e que enseja observações, de conteúdo universal e que dão causa a princípios físicos, que adquirem o status de lei. No post anterior elenquei um bocado de fatos, nesse sentido. Volte lá, se quiser. Claro, a Natureza poderia ser diferente, poderia muito que bem apontar princípios diferentes, claramente não tão simples e intuitivos como os que já são conhecidos, repito, há séculos. Mas acontece  que  não é assim. Nunca alguém, em época alguma, nem mesmo em sonho ou pesadelos, observou qualquer comportamento que conduza a contradições em relação a qualquer de seus princípios ou leis. Newton apoiou-se em suas observações acerca de como a Natureza age. E logrou expressar, de maneira genial, o fruto de suas observações numa linguagem única, universal, que apenas descrevem como os eventos ocorrem na Natureza mas, sobretudo, como quantificá-las, permitindo previsões de se agora é assim, no futuro também será.  Diria Newton: Se minhas leis descrevem o movimento de um corpo em todo o tempo, então observações que apontem alterações do que preconizam essas leis só podem ter outras causas, como, por exemplo,  outros corpos nas proximidades que meus oinhos ainda não viram. Como minhas leis “são assim e pronto’, então procurem que encontrarão”... como de fato encontraram. Tanto no âmbito da relatividade como no mundo atômico(Exemplos? Eis alguns: planeta escondido, cometas que tiveram suas trajetórias e posições em cada ponto do espaço perfeitamente determinadas, partículas como o neutro, descobertas primeiro de maneira teórica, o mar de Dirac, partículas elétricas de cargas contrárias, entre tantas outras, tudo saído do “armário” graças ao eficiente detetive científico, na lupa do colossal edifício matemático produzido pelas descobertas de Newton.  E a produção genial de Newton ocorreu, exatamente, pelo fato de a” Natureza ser assim e pronto”. Bem, agora, vá conversar com ele e lhe diga que você não concorda e “pronto”. Se você diz que não, então continue dizendo. Só não vá ensinar aos seus filhos coisas diferentes, pois então eles não te perdoarão quando tomarem tento desta vida e das  coisas científicas que a rodeiam.

 

 

Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.”

 

Victor:  A questão, Hélio, é que, infelizmente, de jeito nenhum, é isso que você diz. A bem da verdade, nem todas as contas são simples, ou facilitadas por esse princípio que, como informei no poste anterior, foi fruto de uma observação antiga, de lá dos idos de 1744.  Foi o pensador Maupertuis quem descobriu esse  princípio, vendo nele uma verdade universal. Mas sua motivação era enaltecer o poder e a glória de Deus. (Esse tipo de besteirada era muito comum naqueles tempos de escuridão mental). Não importa, o camarada legou aos que lhes seguiram um conhecimento de cair o queixo...  Todos os corpos, em condições não forçadas, procuram as trajetórias mais curtas, tempos mínimos, e situação de energia mínima. (Detalhei isso no post anterior).  Nunca se viu ações diferentes, inté today. Equilíbrios, ou posições estáveis, sempre ocorrem em situações de menores energia, onde o status de repouso é dominante. A água escoa para os pontos de menores níveis, onde os potenciais gravitacionais são os mais baixos, assim como corpos buscam regiões de menores potenciais, portanto, onde terão baixas energias. Estas são coisas que parecem triviais, óbvias.  Um princípio não é coisa que se prove, ou mesmo que tenha uma origem lógica, e não decorre de qualquer teoria.  Mas, hoje, com o avanço da ciência, da matemática, tal princípio, assim como os outros, estão bem estruturados linguagem matemática que permite cálculos seguros e previsões seguras. Assim, em particular, o Princípio da Mínima Ação – na forma do Princípio de São Hamilton - é ingrediente indispensável, verdadeiro esteio principal,  em toda e qualquer teoria física. Em escala cosmológica, por exemplo, o Princípio da Mínima Ação, garante que os planetas, galáxias, o escambau, movam-se em trajetórias onde haja o menor dispêndio de energia, pelo que seus tempos próprios são os maiores possíveis. Ou seja, no espaçotempo os objetos movem-se, sempre, com velocidade uniforme, cujo análogo no espaço não é outra coisa senão o movimento em linha reta, onde também não há acelerações e onde se cumprem os ditames do magno princípio, que você reduziu a mero “truque/macete”. Mas o alcance dessa importante lei da Natureza é gigantesco. O que comentei é apenas uma amostra mínima.

 

Bem, deixe-me encerrar este papo e....pronto!

 

Sds,

Victor. 


2017-04-22 10:22 GMT-03:00 Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
 

Grande Felipe (o questionador),

Como nos velhos tempos.

Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".

Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.

Para saber mesmo porque eles acabam dando certo, temos que voltar para Newton.
Obs.: Quanto ao "Princípio da Indolência cósmica"----> SEM COMENTÁRIOS, pois esta é uma lista de ciência.
:-)

Que bom escrever aqui novamente. Por isto agradeço ao Victor.

Helio


De: "luiz silva luizfelipecsrj@yahoo.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 22:46
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.

 
Quanto tempo mesmo!

Sabe-se o porque do Universo seguir essas "Leis" minimas e máximas? 

Abs
Felipe


Em Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 9:58, "Cacildo Krebs Neto krebscacildo@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Pensei que esse grupo já não mais existia, pois nunca mais recebi mensagens. Muito bom voltar a receber mensagens físicas e filosóficas para raciocínio e debate.
Abraços

Enviado do meu iPhone

Em 18 de abr de 2017, às 10:05, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

Para reflexões, depois de uma "descanso" tão grande...:

Tudo em relatividade, isto é,  em física, Física, gira em torno de princípios. O mais garboso deles é o princípio da mínima ação, que todos conhecem. Toda a física sai dele. 

Deste princípio, extrai-se outro(com evidências experimentais):

Princípio, da Indolência cósmica. Que tem o status de Lei e, segundo o qual, o tempo próprio ou o comprimento de uma geodésica temporal ou, ainda, a idade de uma pessoa ou de uma partícula, é o maior possível, entre todos os outros que ocorram entre dois pontos fixos(e estacionários) da uma dada linha de mundo temporal,( ou geodésica). 

Em termos matemáticos, isto é descrito pela relação entre o tempo próprio e a diferença de coordenadas externa ao referencial onde o tempo próprio é considerado, entre os mesmos dois pontos. 

Sds,

Victor.













SUBJECT: Daniel Kleppner: como se faz ciência.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/04/2017 09:42

Eis, senhores, um belo relato de como a ciência é feita. E de como a Teoria da Relatividade é a Senhora Comandante de toda a ciência.


http://revistapesquisa.fapesp.br/2017/04/19/daniel-kleppner-a-forca-continua-da-fisica-atomica/?cat=ciencia



Contraditórios?

Sds,
Victor.

SUBJECT: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/04/2017 09:46

Amigo Jocaxão, não precisa pedir desculpas não! Todos
nós somos (em uma medida ou outra) um pouquitinho
retardados. Claro que alguns (como este abelho que
vos escreve) são ligeiramente mais retardados do que
as pessoas ditas como "normais". E o meu exemplo do
sapo flatulento pode ter sido uma concepção
sacanístico-humorófila, mas nenhum de nós poderia
afirmar que não poderia ser assim! Prrrrrtttttt!!
 
Eu tenho até outra teoria, mais estranhafúrdia do que
essa. Nosso universo (e "nóis", por consequência) somos
apenasmente bits em um super-mega-hiper-macro computador
de um alien absurdamente gigantesco e que resolveu
fazer uma simulação, que para ele tem apenas alguns
"segundos" de duração (para nós, são mais de 13 bilhões
de anos).
 
Então recomendo a vossa senhoria que escreva uma faixa
monumentalmente gigantesca e coloque em órbita com os
seguintes dizeres:
 
"Seu Alien safado, fí dumégua, descobri que tu estás
fazendo uso da teoria NJ. Viu só, monstroleta horrorosa,
como uma criação tua já conseguiu te superar?!"
hahahahahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, April 25, 2017 9:16 AM
Subject: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
 


Caro Pesky,
Eu chamei carinhosamente de "amigos retardados" pq as vezes nao me controlo e gosto de
soltar a lingua com o que me vem a mente e como a lista el informal eu deixo acontecer pra me divertir um pouco tambem.
De qqr modo PEÇO DESCULPAS aos que se sentiram mal com isso ,  nao foi pra ofender apenas pra que ABRAM os olhos
pq as vezes parece que nao leem com atencao.

Eu nao sei pq eu convivo tanto tempo com o NJ ( nada jocaxiano ) q pra mim eh muito claro e obvio 
mas eu sei q para quem nao esta acostumado nao eh .

Veja bem ATEH MESMO SEU SAPO PEIDORENTO CRIADOR DE NOSSA "BOLHA UNIVERSO"  pode ser
VERDADE por mais incrivel que isso seja , pode realmente ser verdade pois o NJ pode aleatorizar qualquer coisa
ateh mesmo um SAPO PEIDORENTO que tenha a capacidade de PEIDAR UNIVERSOS BOLHAS sendo o nosso UM DELES.

Isso pq o NJ nao possui regras de restricao NENHUMA entao TUDO eh possivel !!

Vc esta conseguindo entende?

Abracos!
Jocax
 
Em 24 de abril de 2017 16:39, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Jocaxão, começo a apreciar o alcance de vossas indagações
metafísico-estranhafúrdias. Pois é através de vossos
princípios que ouso eu criar o "Universo Peskybeano".
Ei-lo exposto pela primeira vez:
 
Um sapo comeu uma lasquinha de repolho. Aí ele foi lá no
lago e, "não aguentando suportar" (diabólica redundância,
hahahahaha), soltou um tremendo PEIDO que iniciou a súbita
formação de uma bolota gasosa que originou um novo e complexo
universo! Quem sabe nós todos somos meramente frutos de um
flato de batráquio! Santas penugens da xóta da tia genara!
 
P.S: Concordo plenamente que eu pertenço à gangue
dos "amigos retardados", hahahahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Monday, April 24, 2017 4:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
 


Queridos amigos retardados,
O que vcs não entenderam é que o Nada Jocaxiano sobre a origem do universo
explicaria o alegado principio da Acao Minima ou maxima .

Veja se entendem o NJ comeca a GERAR um universo
composto ou nao de Universos bolhas nao comunicantes entre si  de forma totalmente aleatoria.

Entao UM DOS POSSIVEIS UNIVERSO Bolha aleatorizado  poderia ser asssim:
-  O Principio da acao vai ser valido  ateh o seguinte evento acontecer:
-  120 integrantes de uma lista de ciencias lerem a mensagem do jocax  .
A partir dai esse universo se desintegrara !

Entenderam? As leis nao precisam ser validas para sempre , embora isso TAMBEM posssa acontecer.
Nao podemos ter CERTEZA quais sao as verdadeiras leis aleatorizadas  nem quanto tempo serao validas .
Entenderam?
http://www.genismo.com/logicatexto23.htm
Abracos!
Jocax
 
 
Em 24 de abril de 2017 12:11, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Data: 23 de abril de 2017 18:18
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br



Hélio e todos,
 

 

No post anterior, priorizei comentário para a segunda parte de seu e-mail. Mas volto à mesma sua postagem para comentar as observações abaixo, para você de conteúdo verdadeiro, o que fica muito além do mínimo que se possa chamar de verdade, ou postura científica atrelada ao modo como a Natureza se comporta. Deixe-me pois expor meus argumentos “idiotas e de maneira nenhuma científicas”.

 

 

“Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".

 

Victor: Aceitar ou não aceitar é uma prerrogativa de cada um, claro. Isto é uma coisa: a outra é dizer, simplesmente, que não aceita  coisas que estão inseridas em todo o contexto científico, desde há séculos. Claro, a Natureza poderia agir diferente da forma como acontece e que enseja observações, de conteúdo universal e que dão causa a princípios físicos, que adquirem o status de lei. No post anterior elenquei um bocado de fatos, nesse sentido. Volte lá, se quiser. Claro, a Natureza poderia ser diferente, poderia muito que bem apontar princípios diferentes, claramente não tão simples e intuitivos como os que já são conhecidos, repito, há séculos. Mas acontece  que  não é assim. Nunca alguém, em época alguma, nem mesmo em sonho ou pesadelos, observou qualquer comportamento que conduza a contradições em relação a qualquer de seus princípios ou leis. Newton apoiou-se em suas observações acerca de como a Natureza age. E logrou expressar, de maneira genial, o fruto de suas observações numa linguagem única, universal, que apenas descrevem como os eventos ocorrem na Natureza mas, sobretudo, como quantificá-las, permitindo previsões de se agora é assim, no futuro também será.  Diria Newton: Se minhas leis descrevem o movimento de um corpo em todo o tempo, então observações que apontem alterações do que preconizam essas leis só podem ter outras causas, como, por exemplo,  outros corpos nas proximidades que meus oinhos ainda não viram. Como minhas leis “são assim e pronto’, então procurem que encontrarão”... como de fato encontraram. Tanto no âmbito da relatividade como no mundo atômico(Exemplos? Eis alguns: planeta escondido, cometas que tiveram suas trajetórias e posições em cada ponto do espaço perfeitamente determinadas, partículas como o neutro, descobertas primeiro de maneira teórica, o mar de Dirac, partículas elétricas de cargas contrárias, entre tantas outras, tudo saído do “armário” graças ao eficiente detetive científico, na lupa do colossal edifício matemático produzido pelas descobertas de Newton.  E a produção genial de Newton ocorreu, exatamente, pelo fato de a” Natureza ser assim e pronto”. Bem, agora, vá conversar com ele e lhe diga que você não concorda e “pronto”. Se você diz que não, então continue dizendo. Só não vá ensinar aos seus filhos coisas diferentes, pois então eles não te perdoarão quando tomarem tento desta vida e das  coisas científicas que a rodeiam.

 

 

Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.”

 

Victor:  A questão, Hélio, é que, infelizmente, de jeito nenhum, é isso que você diz. A bem da verdade, nem todas as contas são simples, ou facilitadas por esse princípio que, como informei no poste anterior, foi fruto de uma observação antiga, de lá dos idos de 1744.  Foi o pensador Maupertuis quem descobriu esse  princípio, vendo nele uma verdade universal. Mas sua motivação era enaltecer o poder e a glória de Deus. (Esse tipo de besteirada era muito comum naqueles tempos de escuridão mental). Não importa, o camarada legou aos que lhes seguiram um conhecimento de cair o queixo...  Todos os corpos, em condições não forçadas, procuram as trajetórias mais curtas, tempos mínimos, e situação de energia mínima. (Detalhei isso no post anterior).  Nunca se viu ações diferentes, inté today. Equilíbrios, ou posições estáveis, sempre ocorrem em situações de menores energia, onde o status de repouso é dominante. A água escoa para os pontos de menores níveis, onde os potenciais gravitacionais são os mais baixos, assim como corpos buscam regiões de menores potenciais, portanto, onde terão baixas energias. Estas são coisas que parecem triviais, óbvias.  Um princípio não é coisa que se prove, ou mesmo que tenha uma origem lógica, e não decorre de qualquer teoria.  Mas, hoje, com o avanço da ciência, da matemática, tal princípio, assim como os outros, estão bem estruturados linguagem matemática que permite cálculos seguros e previsões seguras. Assim, em particular, o Princípio da Mínima Ação – na forma do Princípio de São Hamilton - é ingrediente indispensável, verdadeiro esteio principal,  em toda e qualquer teoria física. Em escala cosmológica, por exemplo, o Princípio da Mínima Ação, garante que os planetas, galáxias, o escambau, movam-se em trajetórias onde haja o menor dispêndio de energia, pelo que seus tempos próprios são os maiores possíveis. Ou seja, no espaçotempo os objetos movem-se, sempre, com velocidade uniforme, cujo análogo no espaço não é outra coisa senão o movimento em linha reta, onde também não há acelerações e onde se cumprem os ditames do magno princípio, que você reduziu a mero “truque/macete”. Mas o alcance dessa importante lei da Natureza é gigantesco. O que comentei é apenas uma amostra mínima.

 

Bem, deixe-me encerrar este papo e....pronto!

 

Sds,

Victor.

 
2017-04-22 10:22 GMT-03:00 Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
 
Grande Felipe (o questionador),
 
Como nos velhos tempos.
 
Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".
 
Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.
 
Para saber mesmo porque eles acabam dando certo, temos que voltar para Newton.
Obs.: Quanto ao "Princípio da Indolência cósmica"----> SEM COMENTÁRIOS, pois esta é uma lista de ciência.
:-)
 
Que bom escrever aqui novamente. Por isto agradeço ao Victor.
 
Helio
 

De: "luiz silva luizfelipecsrj@yahoo.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 22:46
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
 
 
Quanto tempo mesmo!
 
Sabe-se o porque do Universo seguir essas "Leis" minimas e máximas?
 
Abs
Felipe


Em Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 9:58, "Cacildo Krebs Neto krebscacildo@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Pensei que esse grupo já não mais existia, pois nunca mais recebi mensagens. Muito bom voltar a receber mensagens físicas e filosóficas para raciocínio e debate.
Abraços

Enviado do meu iPhone

Em 18 de abr de 2017, às 10:05, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 
 
Para reflexões, depois de uma "descanso" tão grande...:
 
Tudo em relatividade, isto é,  em física, Física, gira em torno de princípios. O mais garboso deles é o princípio da mínima ação, que todos conhecem. Toda a física sai dele.
 
Deste princípio, extrai-se outro(com evidências experimentais):
 
Princípio, da Indolência cósmica. Que tem o status de Lei e, segundo o qual, o tempo próprio ou o comprimento de uma geodésica temporal ou, ainda, a idade de uma pessoa ou de uma partícula, é o maior possível, entre todos os outros que ocorram entre dois pontos fixos(e estacionários) da uma dada linha de mundo temporal,( ou geodésica).
 
Em termos matemáticos, isto é descrito pela relação entre o tempo próprio e a diferença de coordenadas externa ao referencial onde o tempo próprio é considerado, entre os mesmos dois pontos.
 
Sds,
 
Victor.
 
 




 
 


 


 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Massa negativa.
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/04/2017 09:49

>...com o faz os demais materiais de CPF conhecido
 
Pronto! Agora Phodeu! Até as massas negativas vão ter
que se reportar à Receita Federal! hahahahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, April 25, 2017 8:53 AM
Subject: [ciencialist] Massa negativa.
 


 
Olá,

Ao menos a idéia tem um respaldo matemático e experimental.  Tem "sustança", pois.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=objeto-massa-negativa-desafia-leis-fisica&id=020130170420&ebol=sim#.WP8yHmnytpg

Em  minha opinião - e é só isto mesmo - o efeito observado (experimentalmente, enfatizo), não deve tratar-se de algo bizarro como massa negativa. Mas de alguma nova propriedade de certos átomos que, em condições adequadas, comportam-se como descrito. Da mesma maneira que o hélio líquido, que,  a baíxissimas temperaturas,  "escorre" para cima, ao invés de para baixo, com o faz os demais materiais de CPF conhecido. Parece desafiar a gravidade. Mas ninguém até hoje disse que o hélio líquido tem massa negativa!
Observação: massa não é a mesma coisa que matéria, conjunto de elementos químicos que dão forma a um corpo. Massa é uma propriedade física do corpo, que tem a mania de reagir raivosamente às tentativas de mudanças de seu estado de movimento.
Mas. se se configurar, sem dúvidas,  como os especialistas declaram, qual o problema?
Contra experimentos não há argumentos. Nem vazios nem cheios de melecas. Simples assim.
Bem, aguardarei novas interpretações para esse comportamento maluco.

Sds,
Victor.

SUBJECT: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/04/2017 10:20

Victor,
Eu ja expliquei no mail anterior sobre a questao do RETARDADOS ,
como uma forma de abrir os olhos e verificar uma coisa tao clara e importante sobre a origem do universo e das leis da fisica.

Veja vem vc quer que uma teoria explique as aparentemente LEIS DA FISICA que nosso universo APARENTEMENTE SEGUE.

Vc deve ter em mente que estas leis sao de fato aparentes e podem ou nao ser reais.

Pra clarificar as ideias :
Suponha que num experimento quantico uma particula seja emitida para uma direcao ( que representaria nossas leis aparentes )  Vc diria : quero uma teoria que explique porque a particula saiu NESTA direcao especifica.

Mas esta particula poderia sair em outra direcao pq existe uma probabilidade para isso  e nao necessariamente NAQUELA DIRECAO !

O que eu quero dizer e´que uma teoria que explique a origem das leis da fisica poderia DA MESMA FORMA explicar
OUTRAS LEIS DA FISICA sem contudo esta teoria estar em contradicao com os fatos .

Assim como a particula saiu , por aleatoriedade numa direcao especifica , poderia sair em outra , da mesma
forma nosso universo poderia ter OUTRAS LEIS DA FISICA , que nao invalidaria a teoria sobre a ORIGEM das leis da fisica !!!

Entao NAO faz sentido vc EXIGIR que uma teoria que explique a origem do universo e as leis da fisica
TENHA NECESSARIAMENTE que CHEGAR a nossas exatas aparentes leis da fisica !!!



Outra coisa , vc endeusa a teoria da relatividade mas em breve , em menos de um mes, vai sai publicado
num periodico internacional meu artigo , que ja postei aqui , que refuta a teoria da relatividade restrita.

[]s
Jocax












Em 25 de abril de 2017 09:31, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Olá,

Retornarei este e-mail, por dois motivos:

1) - O que você quer referir, e a quem, quando diz: "Queridos amigos retardados," 
 
2) ".....explicaria o alegado principio da Acao Minima ou maxima."

Não se trata de um "alegado....". Isto me leva a perguntar se você entendeu mesmo a essência do princípio a que se refere! Eu tenho certeza de que não. Mas,  se sim, será capaz de  deduzir, COM BASE EM SUA TEORIA, e sem recorrer a qualquer meio, uma Ação(unidades da ação: energia*tempo) para o campo gravitacional(gostaria de ver todos os detalhes e fundamentos matemáticos que darão suporte à sua Ação); e, depois, sem mimimi, chegar às equações de campo da Relatividade Geral, de onde deverão sair todas as demais consequências teóricas que sustentam toda a física que conhecemos; não só as que a sustentam, mas as que lhe permitem evoluções  e novas previsões. Deve, também, a partir dessa sua teoria(não estou dizendo que está certa ou errada ou é ruim. Não existe isso. O que existe são  teorias que são inadequadas a tal ou qual contexto. Mas pode-se também, fazer comparações com outras, como a recém teoria do Pesky, que me parece genial, com os flatos dos gericos comando o cenário cósmico. E você,  o que pode acrescentar sobre o peskyanismo cósmico?
Ainda com base em sua teoria, deve chegar aos teoremas que estruturam a mecânica quântica e, no limite, deduzir todas as leis de Newton. Pois tudo isso se faz com a equação de deus: (delta)S=0, onde S é a ação, dada pela integral do Lagrangeano correspondente.
Vamos lá? Se você conseguir, pois parece ser um sujeito muito sério e teimoso, terá o meu apoio, se bem que nem precisará dele. 
Mas, antes, gostaria de seus  esclarecimentos a respeito do conteudo do item 1), retro.

Victor


Em 24 de abril de 2017 16:25, João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Queridos amigos retardados,
O que vcs não entenderam é que o Nada Jocaxiano sobre a origem do universo
explicaria o alegado principio da Acao Minima ou maxima .

Veja se entendem o NJ comeca a GERAR um universo
composto ou nao de Universos bolhas nao comunicantes entre si  de forma totalmente aleatoria.

Entao UM DOS POSSIVEIS UNIVERSO Bolha aleatorizado  poderia ser asssim:
-  O Principio da acao vai ser valido  ateh o seguinte evento acontecer:
-  120 integrantes de uma lista de ciencias lerem a mensagem do jocax  .
A partir dai esse universo se desintegrara !

Entenderam? As leis nao precisam ser validas para sempre , embora isso TAMBEM posssa acontecer.
Nao podemos ter CERTEZA quais sao as verdadeiras leis aleatorizadas  nem quanto tempo serao validas .
Entenderam?
http://www.genismo.com/logicatexto23.htm
Abracos!
Jocax


Em 24 de abril de 2017 12:11, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:



---------- Mensagem encaminhada ----------
De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Data: 23 de abril de 2017 18:18
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br



Hélio e todos,

 

No post anterior, priorizei comentário para a segunda parte de seu e-mail. Mas volto à mesma sua postagem para comentar as observações abaixo, para você de conteúdo verdadeiro, o que fica muito além do mínimo que se possa chamar de verdade, ou postura científica atrelada ao modo como a Natureza se comporta. Deixe-me pois expor meus argumentos “idiotas e de maneira nenhuma científicas”.

 

 

“Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".

 

Victor: Aceitar ou não aceitar é uma prerrogativa de cada um, claro. Isto é uma coisa: a outra é dizer, simplesmente, que não aceita  coisas que estão inseridas em todo o contexto científico, desde há séculos. Claro, a Natureza poderia agir diferente da forma como acontece e que enseja observações, de conteúdo universal e que dão causa a princípios físicos, que adquirem o status de lei. No post anterior elenquei um bocado de fatos, nesse sentido. Volte lá, se quiser. Claro, a Natureza poderia ser diferente, poderia muito que bem apontar princípios diferentes, claramente não tão simples e intuitivos como os que já são conhecidos, repito, há séculos. Mas acontece  que  não é assim. Nunca alguém, em época alguma, nem mesmo em sonho ou pesadelos, observou qualquer comportamento que conduza a contradições em relação a qualquer de seus princípios ou leis. Newton apoiou-se em suas observações acerca de como a Natureza age. E logrou expressar, de maneira genial, o fruto de suas observações numa linguagem única, universal, que apenas descrevem como os eventos ocorrem na Natureza mas, sobretudo, como quantificá-las, permitindo previsões de se agora é assim, no futuro também será.  Diria Newton: Se minhas leis descrevem o movimento de um corpo em todo o tempo, então observações que apontem alterações do que preconizam essas leis só podem ter outras causas, como, por exemplo,  outros corpos nas proximidades que meus oinhos ainda não viram. Como minhas leis “são assim e pronto’, então procurem que encontrarão”... como de fato encontraram. Tanto no âmbito da relatividade como no mundo atômico(Exemplos? Eis alguns: planeta escondido, cometas que tiveram suas trajetórias e posições em cada ponto do espaço perfeitamente determinadas, partículas como o neutro, descobertas primeiro de maneira teórica, o mar de Dirac, partículas elétricas de cargas contrárias, entre tantas outras, tudo saído do “armário” graças ao eficiente detetive científico, na lupa do colossal edifício matemático produzido pelas descobertas de Newton.  E a produção genial de Newton ocorreu, exatamente, pelo fato de a” Natureza ser assim e pronto”. Bem, agora, vá conversar com ele e lhe diga que você não concorda e “pronto”. Se você diz que não, então continue dizendo. Só não vá ensinar aos seus filhos coisas diferentes, pois então eles não te perdoarão quando tomarem tento desta vida e das  coisas científicas que a rodeiam.

 

 

Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.”

 

Victor:  A questão, Hélio, é que, infelizmente, de jeito nenhum, é isso que você diz. A bem da verdade, nem todas as contas são simples, ou facilitadas por esse princípio que, como informei no poste anterior, foi fruto de uma observação antiga, de lá dos idos de 1744.  Foi o pensador Maupertuis quem descobriu esse  princípio, vendo nele uma verdade universal. Mas sua motivação era enaltecer o poder e a glória de Deus. (Esse tipo de besteirada era muito comum naqueles tempos de escuridão mental). Não importa, o camarada legou aos que lhes seguiram um conhecimento de cair o queixo...  Todos os corpos, em condições não forçadas, procuram as trajetórias mais curtas, tempos mínimos, e situação de energia mínima. (Detalhei isso no post anterior).  Nunca se viu ações diferentes, inté today. Equilíbrios, ou posições estáveis, sempre ocorrem em situações de menores energia, onde o status de repouso é dominante. A água escoa para os pontos de menores níveis, onde os potenciais gravitacionais são os mais baixos, assim como corpos buscam regiões de menores potenciais, portanto, onde terão baixas energias. Estas são coisas que parecem triviais, óbvias.  Um princípio não é coisa que se prove, ou mesmo que tenha uma origem lógica, e não decorre de qualquer teoria.  Mas, hoje, com o avanço da ciência, da matemática, tal princípio, assim como os outros, estão bem estruturados linguagem matemática que permite cálculos seguros e previsões seguras. Assim, em particular, o Princípio da Mínima Ação – na forma do Princípio de São Hamilton - é ingrediente indispensável, verdadeiro esteio principal,  em toda e qualquer teoria física. Em escala cosmológica, por exemplo, o Princípio da Mínima Ação, garante que os planetas, galáxias, o escambau, movam-se em trajetórias onde haja o menor dispêndio de energia, pelo que seus tempos próprios são os maiores possíveis. Ou seja, no espaçotempo os objetos movem-se, sempre, com velocidade uniforme, cujo análogo no espaço não é outra coisa senão o movimento em linha reta, onde também não há acelerações e onde se cumprem os ditames do magno princípio, que você reduziu a mero “truque/macete”. Mas o alcance dessa importante lei da Natureza é gigantesco. O que comentei é apenas uma amostra mínima.

 

Bem, deixe-me encerrar este papo e....pronto!

 

Sds,

Victor. 


2017-04-22 10:22 GMT-03:00 Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
 

Grande Felipe (o questionador),

Como nos velhos tempos.

Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".

Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.

Para saber mesmo porque eles acabam dando certo, temos que voltar para Newton.
Obs.: Quanto ao "Princípio da Indolência cósmica"----> SEM COMENTÁRIOS, pois esta é uma lista de ciência.
:-)

Que bom escrever aqui novamente. Por isto agradeço ao Victor.

Helio


De: "luiz silva luizfelipecsrj@yahoo.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 22:46
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.

 
Quanto tempo mesmo!

Sabe-se o porque do Universo seguir essas "Leis" minimas e máximas? 

Abs
Felipe


Em Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 9:58, "Cacildo Krebs Neto krebscacildo@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Pensei que esse grupo já não mais existia, pois nunca mais recebi mensagens. Muito bom voltar a receber mensagens físicas e filosóficas para raciocínio e debate.
Abraços

Enviado do meu iPhone

Em 18 de abr de 2017, às 10:05, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

Para reflexões, depois de uma "descanso" tão grande...:

Tudo em relatividade, isto é,  em física, Física, gira em torno de princípios. O mais garboso deles é o princípio da mínima ação, que todos conhecem. Toda a física sai dele. 

Deste princípio, extrai-se outro(com evidências experimentais):

Princípio, da Indolência cósmica. Que tem o status de Lei e, segundo o qual, o tempo próprio ou o comprimento de uma geodésica temporal ou, ainda, a idade de uma pessoa ou de uma partícula, é o maior possível, entre todos os outros que ocorram entre dois pontos fixos(e estacionários) da uma dada linha de mundo temporal,( ou geodésica). 

Em termos matemáticos, isto é descrito pela relação entre o tempo próprio e a diferença de coordenadas externa ao referencial onde o tempo próprio é considerado, entre os mesmos dois pontos. 

Sds,

Victor.
















SUBJECT: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/04/2017 10:39

> Mas pode-se também, fazer comparações com outras,
> como a recém teoria do Pesky, que me parece genial,
 
PPPPRRRRRRRTTTTTTTTT!!
Acabo de introduzir uma novidade na teoria pesquibeana.
Como ontem almocei brócolis com repolho, hoje (na verdade,
agora mesmo) soltei um gigantescamente imenso FLATO que
com certeza deu origem a um universo quanticamente
complexo. E nesse universo deve haver uma Scarlett
Johansson que está na janela de seu apartamento, totalmente
pelada, dando tchauzinho para mim. Ah, se eu fosse
infinitamente menor para pegá-la! hahahahahahaha
 
*PB*
 
 
 
 
 
Sent: Tuesday, April 25, 2017 9:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
 


Olá,

Retornarei este e-mail, por dois motivos:

1) - O que você quer referir, e a quem, quando diz: "Queridos amigos retardados,"
 
2) ".....explicaria o alegado principio da Acao Minima ou maxima."

Não se trata de um "alegado....". Isto me leva a perguntar se você entendeu mesmo a essência do princípio a que se refere! Eu tenho certeza de que não. Mas,  se sim, será capaz de  deduzir, COM BASE EM SUA TEORIA, e sem recorrer a qualquer meio, uma Ação(unidades da ação: energia*tempo) para o campo gravitacional(gostaria de ver todos os detalhes e fundamentos matemáticos que darão suporte à sua Ação); e, depois, sem mimimi, chegar às equações de campo da Relatividade Geral, de onde deverão sair todas as demais consequências teóricas que sustentam toda a física que conhecemos; não só as que a sustentam, mas as que lhe permitem evoluções  e novas previsões. Deve, também, a partir dessa sua teoria(não estou dizendo que está certa ou errada ou é ruim. Não existe isso. O que existe são  teorias que são inadequadas a tal ou qual contexto. Mas pode-se também, fazer comparações com outras, como a recém teoria do Pesky, que me parece genial, com os flatos dos gericos comando o cenário cósmico. E você,  o que pode acrescentar sobre o peskyanismo cósmico?
Ainda com base em sua teoria, deve chegar aos teoremas que estruturam a mecânica quântica e, no limite, deduzir todas as leis de Newton. Pois tudo isso se faz com a equação de deus: (delta)S=0, onde S é a ação, dada pela integral do Lagrangeano correspondente.
Vamos lá? Se você conseguir, pois parece ser um sujeito muito sério e teimoso, terá o meu apoio, se bem que nem precisará dele.
Mas, antes, gostaria de seus  esclarecimentos a respeito do conteudo do item 1), retro.

Victor

 
Em 24 de abril de 2017 16:25, João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
Queridos amigos retardados,
O que vcs não entenderam é que o Nada Jocaxiano sobre a origem do universo
explicaria o alegado principio da Acao Minima ou maxima .

Veja se entendem o NJ comeca a GERAR um universo
composto ou nao de Universos bolhas nao comunicantes entre si  de forma totalmente aleatoria.

Entao UM DOS POSSIVEIS UNIVERSO Bolha aleatorizado  poderia ser asssim:
-  O Principio da acao vai ser valido  ateh o seguinte evento acontecer:
-  120 integrantes de uma lista de ciencias lerem a mensagem do jocax  .
A partir dai esse universo se desintegrara !

Entenderam? As leis nao precisam ser validas para sempre , embora isso TAMBEM posssa acontecer.
Nao podemos ter CERTEZA quais sao as verdadeiras leis aleatorizadas  nem quanto tempo serao validas .
Entenderam?
http://www.genismo.com/logicatexto23.htm
Abracos!
Jocax
 
 
Em 24 de abril de 2017 12:11, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Data: 23 de abril de 2017 18:18
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br



Hélio e todos,
 

 

No post anterior, priorizei comentário para a segunda parte de seu e-mail. Mas volto à mesma sua postagem para comentar as observações abaixo, para você de conteúdo verdadeiro, o que fica muito além do mínimo que se possa chamar de verdade, ou postura científica atrelada ao modo como a Natureza se comporta. Deixe-me pois expor meus argumentos “idiotas e de maneira nenhuma científicas”.

 

 

“Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".

 

Victor: Aceitar ou não aceitar é uma prerrogativa de cada um, claro. Isto é uma coisa: a outra é dizer, simplesmente, que não aceita  coisas que estão inseridas em todo o contexto científico, desde há séculos. Claro, a Natureza poderia agir diferente da forma como acontece e que enseja observações, de conteúdo universal e que dão causa a princípios físicos, que adquirem o status de lei. No post anterior elenquei um bocado de fatos, nesse sentido. Volte lá, se quiser. Claro, a Natureza poderia ser diferente, poderia muito que bem apontar princípios diferentes, claramente não tão simples e intuitivos como os que já são conhecidos, repito, há séculos. Mas acontece  que  não é assim. Nunca alguém, em época alguma, nem mesmo em sonho ou pesadelos, observou qualquer comportamento que conduza a contradições em relação a qualquer de seus princípios ou leis. Newton apoiou-se em suas observações acerca de como a Natureza age. E logrou expressar, de maneira genial, o fruto de suas observações numa linguagem única, universal, que apenas descrevem como os eventos ocorrem na Natureza mas, sobretudo, como quantificá-las, permitindo previsões de se agora é assim, no futuro também será.  Diria Newton: Se minhas leis descrevem o movimento de um corpo em todo o tempo, então observações que apontem alterações do que preconizam essas leis só podem ter outras causas, como, por exemplo,  outros corpos nas proximidades que meus oinhos ainda não viram. Como minhas leis “são assim e pronto’, então procurem que encontrarão”... como de fato encontraram. Tanto no âmbito da relatividade como no mundo atômico(Exemplos? Eis alguns: planeta escondido, cometas que tiveram suas trajetórias e posições em cada ponto do espaço perfeitamente determinadas, partículas como o neutro, descobertas primeiro de maneira teórica, o mar de Dirac, partículas elétricas de cargas contrárias, entre tantas outras, tudo saído do “armário” graças ao eficiente detetive científico, na lupa do colossal edifício matemático produzido pelas descobertas de Newton.  E a produção genial de Newton ocorreu, exatamente, pelo fato de a” Natureza ser assim e pronto”. Bem, agora, vá conversar com ele e lhe diga que você não concorda e “pronto”. Se você diz que não, então continue dizendo. Só não vá ensinar aos seus filhos coisas diferentes, pois então eles não te perdoarão quando tomarem tento desta vida e das  coisas científicas que a rodeiam.

 

 

Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.”

 

Victor:  A questão, Hélio, é que, infelizmente, de jeito nenhum, é isso que você diz. A bem da verdade, nem todas as contas são simples, ou facilitadas por esse princípio que, como informei no poste anterior, foi fruto de uma observação antiga, de lá dos idos de 1744.  Foi o pensador Maupertuis quem descobriu esse  princípio, vendo nele uma verdade universal. Mas sua motivação era enaltecer o poder e a glória de Deus. (Esse tipo de besteirada era muito comum naqueles tempos de escuridão mental). Não importa, o camarada legou aos que lhes seguiram um conhecimento de cair o queixo...  Todos os corpos, em condições não forçadas, procuram as trajetórias mais curtas, tempos mínimos, e situação de energia mínima. (Detalhei isso no post anterior).  Nunca se viu ações diferentes, inté today. Equilíbrios, ou posições estáveis, sempre ocorrem em situações de menores energia, onde o status de repouso é dominante. A água escoa para os pontos de menores níveis, onde os potenciais gravitacionais são os mais baixos, assim como corpos buscam regiões de menores potenciais, portanto, onde terão baixas energias. Estas são coisas que parecem triviais, óbvias.  Um princípio não é coisa que se prove, ou mesmo que tenha uma origem lógica, e não decorre de qualquer teoria.  Mas, hoje, com o avanço da ciência, da matemática, tal princípio, assim como os outros, estão bem estruturados linguagem matemática que permite cálculos seguros e previsões seguras. Assim, em particular, o Princípio da Mínima Ação – na forma do Princípio de São Hamilton - é ingrediente indispensável, verdadeiro esteio principal,  em toda e qualquer teoria física. Em escala cosmológica, por exemplo, o Princípio da Mínima Ação, garante que os planetas, galáxias, o escambau, movam-se em trajetórias onde haja o menor dispêndio de energia, pelo que seus tempos próprios são os maiores possíveis. Ou seja, no espaçotempo os objetos movem-se, sempre, com velocidade uniforme, cujo análogo no espaço não é outra coisa senão o movimento em linha reta, onde também não há acelerações e onde se cumprem os ditames do magno princípio, que você reduziu a mero “truque/macete”. Mas o alcance dessa importante lei da Natureza é gigantesco. O que comentei é apenas uma amostra mínima.

 

Bem, deixe-me encerrar este papo e....pronto!

 

Sds,

Victor.

 
2017-04-22 10:22 GMT-03:00 Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
 
Grande Felipe (o questionador),
 
Como nos velhos tempos.
 
Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".
 
Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.
 
Para saber mesmo porque eles acabam dando certo, temos que voltar para Newton.
Obs.: Quanto ao "Princípio da Indolência cósmica"----> SEM COMENTÁRIOS, pois esta é uma lista de ciência.
:-)
 
Que bom escrever aqui novamente. Por isto agradeço ao Victor.
 
Helio
 

De: "luiz silva luizfelipecsrj@yahoo.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 22:46
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
 
 
Quanto tempo mesmo!
 
Sabe-se o porque do Universo seguir essas "Leis" minimas e máximas?
 
Abs
Felipe


Em Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 9:58, "Cacildo Krebs Neto krebscacildo@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Pensei que esse grupo já não mais existia, pois nunca mais recebi mensagens. Muito bom voltar a receber mensagens físicas e filosóficas para raciocínio e debate.
Abraços

Enviado do meu iPhone

Em 18 de abr de 2017, às 10:05, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 
 
Para reflexões, depois de uma "descanso" tão grande...:
 
Tudo em relatividade, isto é,  em física, Física, gira em torno de princípios. O mais garboso deles é o princípio da mínima ação, que todos conhecem. Toda a física sai dele.
 
Deste princípio, extrai-se outro(com evidências experimentais):
 
Princípio, da Indolência cósmica. Que tem o status de Lei e, segundo o qual, o tempo próprio ou o comprimento de uma geodésica temporal ou, ainda, a idade de uma pessoa ou de uma partícula, é o maior possível, entre todos os outros que ocorram entre dois pontos fixos(e estacionários) da uma dada linha de mundo temporal,( ou geodésica).
 
Em termos matemáticos, isto é descrito pela relação entre o tempo próprio e a diferença de coordenadas externa ao referencial onde o tempo próprio é considerado, entre os mesmos dois pontos.
 
Sds,
 
Victor.
 
 




 
 


 
 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/04/2017 10:58

Caro Pesky,
embora sua  teoria do "universo peidorado"  nao possam ser de fato , a priori,  negada
a ciencia usa como principio de preferencia de teorias cientificas
a NAVALHA DE OCCAM.

Este principio escolhe teorias que facao uso DE UM MENOR CONJUNTO DE HIPOTESES.

Assim a teoria cientifica preferida dos cientistas, que sao tomadas para serem mais serias,
sao aquelas que melhor satisfaçam a Navalha de Ocam.

Então INFELIZMENTE  suas teorias vão ficar nos ultimos lugares das teorias concorrentes,
por fazerem uso de varias hipoteses nao verificadas , embora REPITO , possa ser SIM uma verdade absoluta, elas nao serao consideradas por haverem
outras teorias com menos hipoteses embutidas .....

Abs
Jocax




Em 25 de abril de 2017 10:39, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


> Mas pode-se também, fazer comparações com outras,
> como a recém teoria do Pesky, que me parece genial,
 
PPPPRRRRRRRTTTTTTTTT!!
Acabo de introduzir uma novidade na teoria pesquibeana.
Como ontem almocei brócolis com repolho, hoje (na verdade,
agora mesmo) soltei um gigantescamente imenso FLATO que
com certeza deu origem a um universo quanticamente
complexo. E nesse universo deve haver uma Scarlett
Johansson que está na janela de seu apartamento, totalmente
pelada, dando tchauzinho para mim. Ah, se eu fosse
infinitamente menor para pegá-la! hahahahahahaha
 
*PB*
 
 
 
 
 
Sent: Tuesday, April 25, 2017 9:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
 


Olá,

Retornarei este e-mail, por dois motivos:

1) - O que você quer referir, e a quem, quando diz: "Queridos amigos retardados,"
 
2) ".....explicaria o alegado principio da Acao Minima ou maxima."

Não se trata de um "alegado....". Isto me leva a perguntar se você entendeu mesmo a essência do princípio a que se refere! Eu tenho certeza de que não. Mas,  se sim, será capaz de  deduzir, COM BASE EM SUA TEORIA, e sem recorrer a qualquer meio, uma Ação(unidades da ação: energia*tempo) para o campo gravitacional(gostaria de ver todos os detalhes e fundamentos matemáticos que darão suporte à sua Ação); e, depois, sem mimimi, chegar às equações de campo da Relatividade Geral, de onde deverão sair todas as demais consequências teóricas que sustentam toda a física que conhecemos; não só as que a sustentam, mas as que lhe permitem evoluções  e novas previsões. Deve, também, a partir dessa sua teoria(não estou dizendo que está certa ou errada ou é ruim. Não existe isso. O que existe são  teorias que são inadequadas a tal ou qual contexto. Mas pode-se também, fazer comparações com outras, como a recém teoria do Pesky, que me parece genial, com os flatos dos gericos comando o cenário cósmico. E você,  o que pode acrescentar sobre o peskyanismo cósmico?
Ainda com base em sua teoria, deve chegar aos teoremas que estruturam a mecânica quântica e, no limite, deduzir todas as leis de Newton. Pois tudo isso se faz com a equação de deus: (delta)S=0, onde S é a ação, dada pela integral do Lagrangeano correspondente.
Vamos lá? Se você conseguir, pois parece ser um sujeito muito sério e teimoso, terá o meu apoio, se bem que nem precisará dele.
Mas, antes, gostaria de seus  esclarecimentos a respeito do conteudo do item 1), retro.

Victor

 
Em 24 de abril de 2017 16:25, João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
Queridos amigos retardados,
O que vcs não entenderam é que o Nada Jocaxiano sobre a origem do universo
explicaria o alegado principio da Acao Minima ou maxima .

Veja se entendem o NJ comeca a GERAR um universo
composto ou nao de Universos bolhas nao comunicantes entre si  de forma totalmente aleatoria.

Entao UM DOS POSSIVEIS UNIVERSO Bolha aleatorizado  poderia ser asssim:
-  O Principio da acao vai ser valido  ateh o seguinte evento acontecer:
-  120 integrantes de uma lista de ciencias lerem a mensagem do jocax  .
A partir dai esse universo se desintegrara !

Entenderam? As leis nao precisam ser validas para sempre , embora isso TAMBEM posssa acontecer.
Nao podemos ter CERTEZA quais sao as verdadeiras leis aleatorizadas  nem quanto tempo serao validas .
Entenderam?
http://www.genismo.com/logicatexto23.htm
Abracos!
Jocax
 
 
Em 24 de abril de 2017 12:11, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Data: 23 de abril de 2017 18:18
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br



Hélio e todos,
 

 

No post anterior, priorizei comentário para a segunda parte de seu e-mail. Mas volto à mesma sua postagem para comentar as observações abaixo, para você de conteúdo verdadeiro, o que fica muito além do mínimo que se possa chamar de verdade, ou postura científica atrelada ao modo como a Natureza se comporta. Deixe-me pois expor meus argumentos “idiotas e de maneira nenhuma científicas”.

 

 

“Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".

 

Victor: Aceitar ou não aceitar é uma prerrogativa de cada um, claro. Isto é uma coisa: a outra é dizer, simplesmente, que não aceita  coisas que estão inseridas em todo o contexto científico, desde há séculos. Claro, a Natureza poderia agir diferente da forma como acontece e que enseja observações, de conteúdo universal e que dão causa a princípios físicos, que adquirem o status de lei. No post anterior elenquei um bocado de fatos, nesse sentido. Volte lá, se quiser. Claro, a Natureza poderia ser diferente, poderia muito que bem apontar princípios diferentes, claramente não tão simples e intuitivos como os que já são conhecidos, repito, há séculos. Mas acontece  que  não é assim. Nunca alguém, em época alguma, nem mesmo em sonho ou pesadelos, observou qualquer comportamento que conduza a contradições em relação a qualquer de seus princípios ou leis. Newton apoiou-se em suas observações acerca de como a Natureza age. E logrou expressar, de maneira genial, o fruto de suas observações numa linguagem única, universal, que apenas descrevem como os eventos ocorrem na Natureza mas, sobretudo, como quantificá-las, permitindo previsões de se agora é assim, no futuro também será.  Diria Newton: Se minhas leis descrevem o movimento de um corpo em todo o tempo, então observações que apontem alterações do que preconizam essas leis só podem ter outras causas, como, por exemplo,  outros corpos nas proximidades que meus oinhos ainda não viram. Como minhas leis “são assim e pronto’, então procurem que encontrarão”... como de fato encontraram. Tanto no âmbito da relatividade como no mundo atômico(Exemplos? Eis alguns: planeta escondido, cometas que tiveram suas trajetórias e posições em cada ponto do espaço perfeitamente determinadas, partículas como o neutro, descobertas primeiro de maneira teórica, o mar de Dirac, partículas elétricas de cargas contrárias, entre tantas outras, tudo saído do “armário” graças ao eficiente detetive científico, na lupa do colossal edifício matemático produzido pelas descobertas de Newton.  E a produção genial de Newton ocorreu, exatamente, pelo fato de a” Natureza ser assim e pronto”. Bem, agora, vá conversar com ele e lhe diga que você não concorda e “pronto”. Se você diz que não, então continue dizendo. Só não vá ensinar aos seus filhos coisas diferentes, pois então eles não te perdoarão quando tomarem tento desta vida e das  coisas científicas que a rodeiam.

 

 

Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.”

 

Victor:  A questão, Hélio, é que, infelizmente, de jeito nenhum, é isso que você diz. A bem da verdade, nem todas as contas são simples, ou facilitadas por esse princípio que, como informei no poste anterior, foi fruto de uma observação antiga, de lá dos idos de 1744.  Foi o pensador Maupertuis quem descobriu esse  princípio, vendo nele uma verdade universal. Mas sua motivação era enaltecer o poder e a glória de Deus. (Esse tipo de besteirada era muito comum naqueles tempos de escuridão mental). Não importa, o camarada legou aos que lhes seguiram um conhecimento de cair o queixo...  Todos os corpos, em condições não forçadas, procuram as trajetórias mais curtas, tempos mínimos, e situação de energia mínima. (Detalhei isso no post anterior).  Nunca se viu ações diferentes, inté today. Equilíbrios, ou posições estáveis, sempre ocorrem em situações de menores energia, onde o status de repouso é dominante. A água escoa para os pontos de menores níveis, onde os potenciais gravitacionais são os mais baixos, assim como corpos buscam regiões de menores potenciais, portanto, onde terão baixas energias. Estas são coisas que parecem triviais, óbvias.  Um princípio não é coisa que se prove, ou mesmo que tenha uma origem lógica, e não decorre de qualquer teoria.  Mas, hoje, com o avanço da ciência, da matemática, tal princípio, assim como os outros, estão bem estruturados linguagem matemática que permite cálculos seguros e previsões seguras. Assim, em particular, o Princípio da Mínima Ação – na forma do Princípio de São Hamilton - é ingrediente indispensável, verdadeiro esteio principal,  em toda e qualquer teoria física. Em escala cosmológica, por exemplo, o Princípio da Mínima Ação, garante que os planetas, galáxias, o escambau, movam-se em trajetórias onde haja o menor dispêndio de energia, pelo que seus tempos próprios são os maiores possíveis. Ou seja, no espaçotempo os objetos movem-se, sempre, com velocidade uniforme, cujo análogo no espaço não é outra coisa senão o movimento em linha reta, onde também não há acelerações e onde se cumprem os ditames do magno princípio, que você reduziu a mero “truque/macete”. Mas o alcance dessa importante lei da Natureza é gigantesco. O que comentei é apenas uma amostra mínima.

 

Bem, deixe-me encerrar este papo e....pronto!

 

Sds,

Victor.

 
2017-04-22 10:22 GMT-03:00 Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
 
Grande Felipe (o questionador),
 
Como nos velhos tempos.
 
Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".
 
Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.
 
Para saber mesmo porque eles acabam dando certo, temos que voltar para Newton.
Obs.: Quanto ao "Princípio da Indolência cósmica"----> SEM COMENTÁRIOS, pois esta é uma lista de ciência.
:-)
 
Que bom escrever aqui novamente. Por isto agradeço ao Victor.
 
Helio
 

De: "luiz silva luizfelipecsrj@yahoo.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 22:46
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
 
 
Quanto tempo mesmo!
 
Sabe-se o porque do Universo seguir essas "Leis" minimas e máximas?
 
Abs
Felipe


Em Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 9:58, "Cacildo Krebs Neto krebscacildo@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Pensei que esse grupo já não mais existia, pois nunca mais recebi mensagens. Muito bom voltar a receber mensagens físicas e filosóficas para raciocínio e debate.
Abraços

Enviado do meu iPhone

Em 18 de abr de 2017, às 10:05, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 
 
Para reflexões, depois de uma "descanso" tão grande...:
 
Tudo em relatividade, isto é,  em física, Física, gira em torno de princípios. O mais garboso deles é o princípio da mínima ação, que todos conhecem. Toda a física sai dele.
 
Deste princípio, extrai-se outro(com evidências experimentais):
 
Princípio, da Indolência cósmica. Que tem o status de Lei e, segundo o qual, o tempo próprio ou o comprimento de uma geodésica temporal ou, ainda, a idade de uma pessoa ou de uma partícula, é o maior possível, entre todos os outros que ocorram entre dois pontos fixos(e estacionários) da uma dada linha de mundo temporal,( ou geodésica).
 
Em termos matemáticos, isto é descrito pela relação entre o tempo próprio e a diferença de coordenadas externa ao referencial onde o tempo próprio é considerado, entre os mesmos dois pontos.
 
Sds,
 
Victor.
 
 




 
 


 
 




SUBJECT: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/04/2017 11:12

É que eu uso uma outra teoria, conhecida como Navalha de Peidãm.
 
Essa conjectura só é válida para universos exteriores ao
nosso, onde muita coisa se inverte. Assim, o elemento
vital da teoria é o Flato, uma concepção produzida por
uma metodologia anal-intestinolenta, e que é capaz de
conceptualizar inúmeras cagalhações de altíssima importância
teórica.
 
Infelizmente, todos os cientistas que se debruçaram
sobre essa teoria para estudá-la acabaram parando na
UTI do hospital mais próximo (por razões que me parecem
óbvias o suficiente!), hahahahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, April 25, 2017 10:58 AM
Subject: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
 


Caro Pesky,
embora sua  teoria do "universo peidorado"  nao possam ser de fato , a priori,  negada
a ciencia usa como principio de preferencia de teorias cientificas
a NAVALHA DE OCCAM.

Este principio escolhe teorias que facao uso DE UM MENOR CONJUNTO DE HIPOTESES.

Assim a teoria cientifica preferida dos cientistas, que sao tomadas para serem mais serias,
sao aquelas que melhor satisfaçam a Navalha de Ocam.

Então INFELIZMENTE  suas teorias vão ficar nos ultimos lugares das teorias concorrentes,
por fazerem uso de varias hipoteses nao verificadas , embora REPITO , possa ser SIM uma verdade absoluta, elas nao serao consideradas por haverem
outras teorias com menos hipoteses embutidas .....

Abs
Jocax


 
 
Em 25 de abril de 2017 10:39, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


> Mas pode-se também, fazer comparações com outras,
> como a recém teoria do Pesky, que me parece genial,
 
PPPPRRRRRRRTTTTTTTTT!!
Acabo de introduzir uma novidade na teoria pesquibeana.
Como ontem almocei brócolis com repolho, hoje (na verdade,
agora mesmo) soltei um gigantescamente imenso FLATO que
com certeza deu origem a um universo quanticamente
complexo. E nesse universo deve haver uma Scarlett
Johansson que está na janela de seu apartamento, totalmente
pelada, dando tchauzinho para mim. Ah, se eu fosse
infinitamente menor para pegá-la! hahahahahahaha
 
*PB*
 
 
 
 
 
Sent: Tuesday, April 25, 2017 9:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
 


Olá,

Retornarei este e-mail, por dois motivos:

1) - O que você quer referir, e a quem, quando diz: "Queridos amigos retardados,"
 
2) ".....explicaria o alegado principio da Acao Minima ou maxima."

Não se trata de um "alegado....". Isto me leva a perguntar se você entendeu mesmo a essência do princípio a que se refere! Eu tenho certeza de que não. Mas,  se sim, será capaz de  deduzir, COM BASE EM SUA TEORIA, e sem recorrer a qualquer meio, uma Ação(unidades da ação: energia*tempo) para o campo gravitacional(gostaria de ver todos os detalhes e fundamentos matemáticos que darão suporte à sua Ação); e, depois, sem mimimi, chegar às equações de campo da Relatividade Geral, de onde deverão sair todas as demais consequências teóricas que sustentam toda a física que conhecemos; não só as que a sustentam, mas as que lhe permitem evoluções  e novas previsões. Deve, também, a partir dessa sua teoria(não estou dizendo que está certa ou errada ou é ruim. Não existe isso. O que existe são  teorias que são inadequadas a tal ou qual contexto. Mas pode-se também, fazer comparações com outras, como a recém teoria do Pesky, que me parece genial, com os flatos dos gericos comando o cenário cósmico. E você,  o que pode acrescentar sobre o peskyanismo cósmico?
Ainda com base em sua teoria, deve chegar aos teoremas que estruturam a mecânica quântica e, no limite, deduzir todas as leis de Newton. Pois tudo isso se faz com a equação de deus: (delta)S=0, onde S é a ação, dada pela integral do Lagrangeano correspondente.
Vamos lá? Se você conseguir, pois parece ser um sujeito muito sério e teimoso, terá o meu apoio, se bem que nem precisará dele.
Mas, antes, gostaria de seus  esclarecimentos a respeito do conteudo do item 1), retro.

Victor

 
Em 24 de abril de 2017 16:25, João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
Queridos amigos retardados,
O que vcs não entenderam é que o Nada Jocaxiano sobre a origem do universo
explicaria o alegado principio da Acao Minima ou maxima .

Veja se entendem o NJ comeca a GERAR um universo
composto ou nao de Universos bolhas nao comunicantes entre si  de forma totalmente aleatoria.

Entao UM DOS POSSIVEIS UNIVERSO Bolha aleatorizado  poderia ser asssim:
-  O Principio da acao vai ser valido  ateh o seguinte evento acontecer:
-  120 integrantes de uma lista de ciencias lerem a mensagem do jocax  .
A partir dai esse universo se desintegrara !

Entenderam? As leis nao precisam ser validas para sempre , embora isso TAMBEM posssa acontecer.
Nao podemos ter CERTEZA quais sao as verdadeiras leis aleatorizadas  nem quanto tempo serao validas .
Entenderam?
http://www.genismo.com/logicatexto23.htm
Abracos!
Jocax
 
 
Em 24 de abril de 2017 12:11, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Data: 23 de abril de 2017 18:18
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br



Hélio e todos,
 

 

No post anterior, priorizei comentário para a segunda parte de seu e-mail. Mas volto à mesma sua postagem para comentar as observações abaixo, para você de conteúdo verdadeiro, o que fica muito além do mínimo que se possa chamar de verdade, ou postura científica atrelada ao modo como a Natureza se comporta. Deixe-me pois expor meus argumentos “idiotas e de maneira nenhuma científicas”.

 

 

“Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".

 

Victor: Aceitar ou não aceitar é uma prerrogativa de cada um, claro. Isto é uma coisa: a outra é dizer, simplesmente, que não aceita  coisas que estão inseridas em todo o contexto científico, desde há séculos. Claro, a Natureza poderia agir diferente da forma como acontece e que enseja observações, de conteúdo universal e que dão causa a princípios físicos, que adquirem o status de lei. No post anterior elenquei um bocado de fatos, nesse sentido. Volte lá, se quiser. Claro, a Natureza poderia ser diferente, poderia muito que bem apontar princípios diferentes, claramente não tão simples e intuitivos como os que já são conhecidos, repito, há séculos. Mas acontece  que  não é assim. Nunca alguém, em época alguma, nem mesmo em sonho ou pesadelos, observou qualquer comportamento que conduza a contradições em relação a qualquer de seus princípios ou leis. Newton apoiou-se em suas observações acerca de como a Natureza age. E logrou expressar, de maneira genial, o fruto de suas observações numa linguagem única, universal, que apenas descrevem como os eventos ocorrem na Natureza mas, sobretudo, como quantificá-las, permitindo previsões de se agora é assim, no futuro também será.  Diria Newton: Se minhas leis descrevem o movimento de um corpo em todo o tempo, então observações que apontem alterações do que preconizam essas leis só podem ter outras causas, como, por exemplo,  outros corpos nas proximidades que meus oinhos ainda não viram. Como minhas leis “são assim e pronto’, então procurem que encontrarão”... como de fato encontraram. Tanto no âmbito da relatividade como no mundo atômico(Exemplos? Eis alguns: planeta escondido, cometas que tiveram suas trajetórias e posições em cada ponto do espaço perfeitamente determinadas, partículas como o neutro, descobertas primeiro de maneira teórica, o mar de Dirac, partículas elétricas de cargas contrárias, entre tantas outras, tudo saído do “armário” graças ao eficiente detetive científico, na lupa do colossal edifício matemático produzido pelas descobertas de Newton.  E a produção genial de Newton ocorreu, exatamente, pelo fato de a” Natureza ser assim e pronto”. Bem, agora, vá conversar com ele e lhe diga que você não concorda e “pronto”. Se você diz que não, então continue dizendo. Só não vá ensinar aos seus filhos coisas diferentes, pois então eles não te perdoarão quando tomarem tento desta vida e das  coisas científicas que a rodeiam.

 

 

Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.”

 

Victor:  A questão, Hélio, é que, infelizmente, de jeito nenhum, é isso que você diz. A bem da verdade, nem todas as contas são simples, ou facilitadas por esse princípio que, como informei no poste anterior, foi fruto de uma observação antiga, de lá dos idos de 1744.  Foi o pensador Maupertuis quem descobriu esse  princípio, vendo nele uma verdade universal. Mas sua motivação era enaltecer o poder e a glória de Deus. (Esse tipo de besteirada era muito comum naqueles tempos de escuridão mental). Não importa, o camarada legou aos que lhes seguiram um conhecimento de cair o queixo...  Todos os corpos, em condições não forçadas, procuram as trajetórias mais curtas, tempos mínimos, e situação de energia mínima. (Detalhei isso no post anterior).  Nunca se viu ações diferentes, inté today. Equilíbrios, ou posições estáveis, sempre ocorrem em situações de menores energia, onde o status de repouso é dominante. A água escoa para os pontos de menores níveis, onde os potenciais gravitacionais são os mais baixos, assim como corpos buscam regiões de menores potenciais, portanto, onde terão baixas energias. Estas são coisas que parecem triviais, óbvias.  Um princípio não é coisa que se prove, ou mesmo que tenha uma origem lógica, e não decorre de qualquer teoria.  Mas, hoje, com o avanço da ciência, da matemática, tal princípio, assim como os outros, estão bem estruturados linguagem matemática que permite cálculos seguros e previsões seguras. Assim, em particular, o Princípio da Mínima Ação – na forma do Princípio de São Hamilton - é ingrediente indispensável, verdadeiro esteio principal,  em toda e qualquer teoria física. Em escala cosmológica, por exemplo, o Princípio da Mínima Ação, garante que os planetas, galáxias, o escambau, movam-se em trajetórias onde haja o menor dispêndio de energia, pelo que seus tempos próprios são os maiores possíveis. Ou seja, no espaçotempo os objetos movem-se, sempre, com velocidade uniforme, cujo análogo no espaço não é outra coisa senão o movimento em linha reta, onde também não há acelerações e onde se cumprem os ditames do magno princípio, que você reduziu a mero “truque/macete”. Mas o alcance dessa importante lei da Natureza é gigantesco. O que comentei é apenas uma amostra mínima.

 

Bem, deixe-me encerrar este papo e....pronto!

 

Sds,

Victor.

 
2017-04-22 10:22 GMT-03:00 Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
 
Grande Felipe (o questionador),
 
Como nos velhos tempos.
 
Não podemos aceitar um "É assim porque é e pronto" ou "A natureza é assim e pronto".
 
Tanto o princípio da mínima ação como "Princípio de Fermat" para luz são truques/macetes para facilitar contas.
 
Para saber mesmo porque eles acabam dando certo, temos que voltar para Newton.
Obs.: Quanto ao "Princípio da Indolência cósmica"----> SEM COMENTÁRIOS, pois esta é uma lista de ciência.
:-)
 
Que bom escrever aqui novamente. Por isto agradeço ao Victor.
 
Helio
 

De: "luiz silva luizfelipecsrj@yahoo.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 22:46
Assunto: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica.
 
 
Quanto tempo mesmo!
 
Sabe-se o porque do Universo seguir essas "Leis" minimas e máximas?
 
Abs
Felipe


Em Quarta-feira, 19 de Abril de 2017 9:58, "Cacildo Krebs Neto krebscacildo@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Pensei que esse grupo já não mais existia, pois nunca mais recebi mensagens. Muito bom voltar a receber mensagens físicas e filosóficas para raciocínio e debate.
Abraços

Enviado do meu iPhone

Em 18 de abr de 2017, às 10:05, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 
 
Para reflexões, depois de uma "descanso" tão grande...:
 
Tudo em relatividade, isto é,  em física, Física, gira em torno de princípios. O mais garboso deles é o princípio da mínima ação, que todos conhecem. Toda a física sai dele.
 
Deste princípio, extrai-se outro(com evidências experimentais):
 
Princípio, da Indolência cósmica. Que tem o status de Lei e, segundo o qual, o tempo próprio ou o comprimento de uma geodésica temporal ou, ainda, a idade de uma pessoa ou de uma partícula, é o maior possível, entre todos os outros que ocorram entre dois pontos fixos(e estacionários) da uma dada linha de mundo temporal,( ou geodésica).
 
Em termos matemáticos, isto é descrito pela relação entre o tempo próprio e a diferença de coordenadas externa ao referencial onde o tempo próprio é considerado, entre os mesmos dois pontos.
 
Sds,
 
Victor.
 
 




 
 


 
 


 

SUBJECT: Lei da indolência cósmica - continuação.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/04/2017 22:24

Olá,


Infelizmente o post a seguir ficou bastante comprido, muito mais do que é desejado. Mas não deu para explicitar o que penso a respeito em poucas linhas. Não sou muito econômico nesse mister. Vamos lá, então.

 

1) Quanto ao "retardados", não havia lido sua postagem para o Pesky, sobre o assunto. Esclarecido.

 

2) Quanto a  "Entao NAO faz sentido vc EXIGIR que uma teoria que explique a origem do universo e as leis da fisica  TENHA NECESSARIAMENTE que CHEGAR a nossas exatas aparentes leis da fisica !!!"

 

Bem, quem sou eu para exigir alguma coisa. Isto é prática do método científico. Por isso, e por ser o melhor caminho,  minha melhor resposta é esta:  faz todo sentido, sim. Pelas seguintes razões. Uma teoria é uma construção da mente humana, que usa os Princípios Físicos, entre eles, aqueles que elenquei em em postagens anteriores, e onde o Princípio da mínima ação joga um papel fundamental, indispensável. 

Claro, não temos  certeza da validade universal e eterna de qualquer teoria, seja a RG, seja a MQ, ou lá o que seja. Mas, cada vez que um esboço teórico é montado, quaisquer que sejam os pressuspostos, é preciso que o teorizador  tenha um mínimo de segurança acerca da validade de seu engenho, que esteja seguro de que o caminho que está trilhando é aquele mesmo. Concorda? 

 

E há algumas recomendações, não excludentes, para o mister e que têm se mostrado eficientes, indispensáveis, até :

 

1) A experimentação! Os resultados das experiências que o teorizador fizer (ou fizerem)deve corroborar o que preconiza a sua nova teoria;

2) A nova teoria deve ter o poder de explicar não apenas os fatos já conhecidos, fatos ainda sem explicação pela teoria atual bem como o de fazer novas previsões; 

3) A nova teoria ainda deve reduzir-se à teoria que pretende substituir,  nos limites onde esta funciona sem sombra de dúvidas. Aliás, a obtenção da velha teoria, no limite, a partir da nova,  é um dos porto seguros mais...seguros, na indicação de pistas de que está tudo bem.

 

B)Sobre sua observação:  "Outra coisa , vc endeusa a teoria da relatividade ", tenho a dizer o seguinte:

1) Não se trata de endeusamento, ou o que o valha;

2) O fato é que após algum tempo dedicado ao estudo e bastante reflexão,  adquirí a convicção  de que a TR reune todos os requesitos que justificam o fato de que, até o momento,  está correta, sendo consistente com seus pressupostos e com a mastemática que lhe sustentação, não havendo um só experimento que a infirme(e já foram feitos centenas);  a matemática que lhe dá suporte é belíssima e poderosa. Além de ser inegável que a TR tem sido o elemento propulsor, em grande escala, dos avanços tecnológicos e, por tabela, de maior desenvolvimento da ciência, em si. É o que vejo, no dia a dia.  

3) E, mais importante, e para tristeza geral dos navegantes,  a TR é uma absolutamente isenta de paradoxos! Todos os pseudos paradoxos inventados até hoje foram devidamente levantados(resolvidos), com base nos princípios básicos que lhe dão causa(à TR). 

Mas, o que é mesmo um paradoxo? 

Resposta: é a identificação de alguma ocorrência, no bojo de uma teoria, que "fura" os pressupostos dessa teoria. E mais, um paradoxo tem as seguintes utilidades, independente de ter sentido ou não:

1 - ao identificar uma inconsistência que não pode ser explicada pela teoria, isto pode significar uma das coisas:

a)     Ou o teorizador encontrou mesmo uma inconsistência ou paradoxo,  e, neste caso a teoria terá de ser revisada, abandonada ou ter aproveitada a parte que funciona a pleno vapor e que dá resultados idênticos, ainda que sob pressupostos diferentes(caso da teoria Newtoniana). Isto é normal; ou,

b)     O teorizador poderá entender que sua interpretação não está correta e que põe-se a aprofundar seus conhecimentos, em busca de onde possa haver se equivocado.

c)      Em qualquer dos dois casos, o paradoxo é útil. Contribui para aprofundar conhecimentos e isto pode, inclusive resultar em melhoramentos na teoria sob exame.

Ressalvo que, do meu ponto de vista, não compreender aspectos cruciais de uma teoria como a TR não implica em demérito. (Mais à frente comentarei sobre as razões que, para mim, explicam os equívocos). 

E embora não caiba falar de mim, pois não se trata de mim,  faço-o para dizer comecei me contrapondo àquelas coisas gozadas e "bizarras" sobre o comportamento do tempo, especificamente esse camarada. Como não me acho mais inteligente que a maioria, entendí que aquelas coisas não cabiam no que eu entendia de como elas deveriam ser, segundo meus achômetros e fantástico "senso comum";  deviam-se, sim,  não ao fato de poidere estar erradas, mas ao fato de minhas próprias limitações não alcançarem a relevância inerente. Óbices esses  cujo range diminuíu - não zerou, claro -  com o tempo, no estudo contínuo e teimoso da teoria. As fases de descrenças  e assombros com as "bizarrices" temporais foram clarificadas completamente. Mas isto só aconteceu em vista de haver compreendido as essencialidades embutidas. Felizmente, tive a sorte de lograr alguma compreensão e não continuar no escuro. Bem, como disse mais acima que, o não compreender não constitui  demérito para ninguém*.

 Constitui demérito, sim, teorizar sem conhecer as essencialidades, sem conhecer a parte téorica(a matemática) e suas consequências , inclusive em relação às repercussões em outros ramos da ciência. Os avanços tecnólogicos a que a teoria deu, dá, e continuará dando causa, são a melhor prova de que estou na trilha correta.  E que não perdí o meu tempo. (Embora isto tudo não tenha me servido para p* nenhuma...em termos práticos. Simples assim).Bem, voltando ao que interessa.

 

Enfim,  todos casos, no que respeita aos paradoxos, verifica-se que a ciência cresce, avança, aprimora-se. Logo, um paradoxo, bem estruturado, é acaba sendo uma ferramenta útil, no que respeito ao desenvolvimento e aprimoramento da teoria. Ou mesmo o ato final: jogá-la na lixeira.

 

*     Muitos grandes homens, intelectuais, matemáticos de mentes poderosas não compreendaram o cerne das questões relativistas einsteinianas. Eis alguns,

1- H.Poincaré, o único camarada capaz de se igualar a Einstein em genialidade e criatividade, declarou, numa conferência,  sobre sua nova mecânica,  em 1909, ou seja, 4 anos após o advento dos trabalhos seminais de Einstein,  o seguinte(Extraído de Sutil é o Senhor, página 95): 

 

"...A nova mecânica baseia-se em três hipóteses: A primeira é que corpos não podem atingir velocidades maiores do que a da luz.    A segunda é a de que as leis da física devem ser as mesmas em todos os referenciais. 

 

Até aquí, sem problemas. Tudo de acordo com o que Einstein já havia dito.

 

E continua( e é onde a tampa voa...):

 

"Necessitamos admitir uma terceira hipótese, muito mais surpreendente, muito mais difícil de aceitar , oposta ao que estamos habituados. Um corpo em movimento de translação sofre uma deformação na direção em que se desloca[...]. Ainda que possa nos parecer estranha, temos de admitir que a terceira hipótese ocorre."

 

A conclusão, após semelhante isso, é só uma: Poincaré, um gigante intelectual para neguinho nenhum botar defeito, gerador de inúmeros e vitais conhecimentos físicos e matemáticos, simplesmente não entendeu bulhufas do que queriam dizer os postulados einsteinianos:

Pois a contração a que o homem se referiu nada mais é do que uma consequência óbvia dos postulados de Einstein, de 4 anos antes!!!. 

 

Ou seja, Poincaré falava sobre qualquer tipo de relatividade, menos a de Einstein! 

Era mais um programa do que uma teoria em si.

 

2) Mais recentemente, André K.T.Assis, brasileiro, publicou uma obra onde defenestra toda a teoria Einsteiniana e propõe outra, baseada em outros pressupostos. André, em seu livro, página 175(1a edição), diz: "Veio então Einstein e afirmou que a "introdução de um "eter luminifero" revelar-se-á supérflua".  E continua: se este é o caso, então ele deveria ter descartado a idéia de uma contração do comprimento das réguas e dos corpos rígidos. 

Meus oinhos quase pularam, quando lí isso, sobretudo vindo de um jovem cientista, doutor em física, dominando com maestria a matemática relevante(pois é muito bom no trato com estas ferramentas). 

Pois o raciocínio do André leva a que  a contração de comprimentos está relacionado ao éter e que, sua ausência eliminaria tal  efeito de contração. Mas contração de comprimentos, segundo os postulados de Einstein, são decorrentes da não simultaneidade, devida à velocidade finita da luz e da dilatação de tempos.Nada que a ver com o Éter, que Einstein não o defenestrou, apenas disse que, para sua teoria, ele não era necessário, poderia até virar pó, como diria Magno Malta..  Acrescento que a contração não é real-é apenas um efeito devido à não simultaneidade de eventos, sendo puramente cinemático, e depende do observador - enquanto a dilatação dos tempos é real,     independe de qualquer observador. No mesmo capítulo tece comentários a respeito da dilatação temporal,  que não corresponde ao que se verifica na prática. 

E há outras declarações, em diversas partes, que mostram que o autor equivoca-se nas críticas à TR. Mas nada disso é demérito para ele, ou diminue sua grandeza como homem de ciência e pensador profícuo. Há uma versão eletrônica, de grátis, na internet, dessa importante obra.

 

3) No que tange às interpretações a respeito do tempo, e sua inclusão no contexto da TR, muitos físicos do passado recente, astrônomos e escritores famosos, não aceitavam suas consequências, estranhas e "bizarras", diziam. Sobretudo, e principalmente, no que se refere à questão do falso paradoxo dos gêmeos, fazendo confusões entre o que é tempo proprio, tempo entre coordenadas, como estas duas coisas se relacionam, e quais os significados mais profundos dessa ligação. Não fazem a diferença, crucial, entre quem está em movimento inercial ou não inercial. Um equívoco muito comum. E traiçoeiro...

Citarei agora alguns estudiosos, cujas discordâncias e respectivas defesas  estudei. e que contribuiram para criar mais confusões na mente de seus leitores, tudo em decorrência da própria confusão em suas cabeças. Mas não farei comentários sobre todos os trabalhos. Cito alguns, objetivando dar a vocês, que eventualmente se interessem uma opção,  de pesquisa mais aprofundada:

 

1-Rossen(1964), Muller(1962), Chang(1993);

2- (Bohm(10965) - em o The Doppler effect and exchange of light signals;

3)Grunbaum(1954), em o The three brothers or the three clocks.

 

Há muito mais, mas, entre eles,  encontrava-se o mais famoso prosaico e falastrão: Herbert Dingle(já falei sobre esse astrônomo inglês, que foi chefe do observatório Real, há uns anos, neste mesmo fórum). Esse camarada, no início, começou escrevendo sobre a relatividade restrita,pois a aceitava,  tendo feito um livro a respeito, além de inúmeros artigos.  Nos colóquios científicos, sua personalidade forte inibia os participantes que pouco se contrapunham, ou para não gerarem mais discussões infrutíferas, ou por que não se interessavam pelas diatribes de Dingle, enfim... Mas, a partir de uma certa época, após tomar umas 30 caninhas 51, virou a casaca. Disse que a TR estava errada, que era falsa. E se dispos, daí em diante, a comandar ma campanha para denigrir não apenas a teoria como o seu criador(aliás no Brasil, tivemos um luminar da Unicamp que fazia até pior). Mas Dingle borrou-se em várias de suas investidas. Numa delas, e isto está em um seus artigos, tomou as transformações de Lorents, e, através de uma operação matemática, chamada derivadas de funções inversas, tomou as funções inversas das TL´s, depois calculou suas derivadas parciais dessas inversas, para obeter dt e d(\tau)(tempo próprio) e, a partir daí, "provou" que  gamma =1\gamma  (gamma é o fator de Lorentz, que você deve conhecer), resultado esse que é um absurdo. É como se provar que 5=1/5.  Pois bem, a partir dessa "genial descoberta" gritou aos 4 ventos que a TR era falsa, que levava a uma inconsistência ridícula, do tipo que ele, o Dingle, descobriu. Acontece que esse camarada, como todos os outros que lhe antecederam ou vieram após, errou. E errou onde não poderia errar, dado o fato de que, como astrônomo,  deveria conhecer matemática com suficiente proficiência, a nível de não cometer uma gafe do tipo, e não se aperceber do fato. E muitos de seus seguidores embarcaram no mesmo bote furado,  para variar. Pois bem, o erro cometido foi o seguinte.

Para Dingle, infelizmente, a relação obtida é um absurdo matemático! É que Dingle fez a hipótese maluca de que derivadas parciais podem ser algebricamente invertidas!!!! Pois é, errou feio. Não podem. O que podem ser invertidas algbricamente são as derivadas totais.  E se você fizer o processo usando as derivadas totais, vai encontrar exatamente gamma=gamma. Mas pensa que Dingle se deu por vencido? Suas diatribes com o relativista McCrea furaram anos, com McCrea destruindo cada uma das besteiras que o homem levantava em seus argumentos.

 

Bem, a impressão forte que se tem, de todos os que citei, pessoas que fizeram vida científica, simplesmente não compreenderam os postulados de Einstein, sobretudo, e principalmente, o que se refere à dilatação dos tempos. Que é a causa, ainda hoje, da concepção errada que alguns ainda têm a respeito da relatividade. E a causa igualmente de ridículos e infantis paradoxos.

Gostaria de dizer que estou sendo bem sincero a respeito de como vejo essas coisas, sem querer julgar ou condenar quem pensa diferente. E não estou, de maneira alguma, agredindo a capacidade de qualquer um, para os quais os desvios acerca do que é ou que é não a relatividade. Só sei que coisas como:

 

1º) desconhecimento da matemática relevante ao entendimento da teoria, mas não necessariamente, como foi o caso dos exemplos acima; e,

2º) A não compreensão das essencialidades que cercam a natureza do tempo próprio e do tempo comum, newtoniano. (É onde está a caixa de pandora, com surpresas desagradáveis e...também agradáveis, para quem teve a sorte de ver um pouquinho mais adiante, mesmo após grande esforço, podem estar envolvidos nessa história toda. É o que penso.

 

Agora, se me pergunta se compreendo inteiramente a TR, em todos aspectos, minha melhor resposta é esta: NOPE. Mas uma coisa é certa, continuo na luta. E, nela, surpreendo-me a cada avanço. Como no xadrez:  uma coisa nova e emocionante após outra.

Assim, em vista do exposto, digo-lhe que aceitar um teoria, e tentar divulgá-la como o faço não configura qualquer tipo de  endeusamento;  mas, sim,  um reconhecimento científico do que veio para ficar, e do que não.

 

C) "mas em breve , em menos de um mes, vai sai publicado 

num periodico internacional meu artigo , que ja postei aqui , que refuta a teoria da relatividade restrita."

 

Bem, espero que tenha sucesso nesse empreendimento. Mas espero que nessa sua teoria defenestradora não haja "paradoxos" como os que publicou aquí outro dia.  Com todo respeito. Mas, se for aquele o paradoxo que usa para a refutação, já lhe adianto que meu prognóstico não é tão animador. Mas não ligue para isso, não. Toque prá frente que atrás vem gente. 

Eu mesmo já desití de me contrapor aos que negam a TR. Por todos os motivos que elenquei mais acima. Os gêmeos ainda matam um. Tô avisando, tô avisando.  

 

 

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica - continuação.
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/04/2017 08:47

Victor muito extenso seu post vou comentar os aspectos principais:

Vc considera ERRADA a mecanica quantica por  NAO PREVER o momento do decaimento de uma particula?

Se vc disser que sim , azar o seu!
Pois mesmo sendo incapaz de prever isso ela é considerada muito confiável pelos físicos atuais.

DA MESMA FORMA
minha teoria no Nada Jocaxiano NAO PREVE quais vao ser as leis da fisica
na origem do universo a partir do NADA, mas isso nao significa que a teoria
esteja errada.

OUTRA COISA:
Uma teoria que EXPLIQUE o surgimento das leis da Física obviamente
NAO PODE USAR LEIS DA FISICA !!!!!!
PORTANTO, a teoria precisa ser fora da fisica, tem que ser uma teoria FILOSOFICA!!!

E MAIS:

Se vc conhece outra teoria (Que nao seja RELIGIOSA ARGHHHHH )
que explique as leis da fisica por favor poste aqui.

De mais eh melhor uma teoria CONSISTENTE que explique a origem do universo e
o surgimento das leis da Fisica do que NENHUMA !!

E o mais importante: Se vc achou alguma INCONSISTENCIA na teoria do Nada Jocaxiano,
POR FAVOR , poste aqui para que possamos aprimora-la !!!!
Agradeceria muito !!!

-----
Com relacao a teoria da relatividade digo que se existe paradoxos que nao sao
resolvidos isso implica em uma CONTRADICAO LOGICA da teoria !!
E uma contradicao interna da teoria implica necessariamente que a teoria esta REFUTADA.
Entao POR FAVOR ,
Sinta-se a vontade para "DESPARADOXAR" o TREM JOCAXIANO que postei neste forum.
Isso vai aliviar muitos fisicos para os quais mandei o paradoxo e nao conseguiram resolver.
Obrigado!
Jocax


Em 25 de abril de 2017 22:24, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Olá,


Infelizmente o post a seguir ficou bastante comprido, muito mais do que é desejado. Mas não deu para explicitar o que penso a respeito em poucas linhas. Não sou muito econômico nesse mister. Vamos lá, então.

 

1) Quanto ao "retardados", não havia lido sua postagem para o Pesky, sobre o assunto. Esclarecido.

 

2) Quanto a  "Entao NAO faz sentido vc EXIGIR que uma teoria que explique a origem do universo e as leis da fisica  TENHA NECESSARIAMENTE que CHEGAR a nossas exatas aparentes leis da fisica !!!"

 

Bem, quem sou eu para exigir alguma coisa. Isto é prática do método científico. Por isso, e por ser o melhor caminho,  minha melhor resposta é esta:  faz todo sentido, sim. Pelas seguintes razões. Uma teoria é uma construção da mente humana, que usa os Princípios Físicos, entre eles, aqueles que elenquei em em postagens anteriores, e onde o Princípio da mínima ação joga um papel fundamental, indispensável. 

Claro, não temos  certeza da validade universal e eterna de qualquer teoria, seja a RG, seja a MQ, ou lá o que seja. Mas, cada vez que um esboço teórico é montado, quaisquer que sejam os pressuspostos, é preciso que o teorizador  tenha um mínimo de segurança acerca da validade de seu engenho, que esteja seguro de que o caminho que está trilhando é aquele mesmo. Concorda? 

 

E há algumas recomendações, não excludentes, para o mister e que têm se mostrado eficientes, indispensáveis, até :

 

1) A experimentação! Os resultados das experiências que o teorizador fizer (ou fizerem)deve corroborar o que preconiza a sua nova teoria;

2) A nova teoria deve ter o poder de explicar não apenas os fatos já conhecidos, fatos ainda sem explicação pela teoria atual bem como o de fazer novas previsões; 

3) A nova teoria ainda deve reduzir-se à teoria que pretende substituir,  nos limites onde esta funciona sem sombra de dúvidas. Aliás, a obtenção da velha teoria, no limite, a partir da nova,  é um dos porto seguros mais...seguros, na indicação de pistas de que está tudo bem.

 

B)Sobre sua observação:  "Outra coisa , vc endeusa a teoria da relatividade ", tenho a dizer o seguinte:

1) Não se trata de endeusamento, ou o que o valha;

2) O fato é que após algum tempo dedicado ao estudo e bastante reflexão,  adquirí a convicção  de que a TR reune todos os requesitos que justificam o fato de que, até o momento,  está correta, sendo consistente com seus pressupostos e com a mastemática que lhe sustentação, não havendo um só experimento que a infirme(e já foram feitos centenas);  a matemática que lhe dá suporte é belíssima e poderosa. Além de ser inegável que a TR tem sido o elemento propulsor, em grande escala, dos avanços tecnológicos e, por tabela, de maior desenvolvimento da ciência, em si. É o que vejo, no dia a dia.  

3) E, mais importante, e para tristeza geral dos navegantes,  a TR é uma absolutamente isenta de paradoxos! Todos os pseudos paradoxos inventados até hoje foram devidamente levantados(resolvidos), com base nos princípios básicos que lhe dão causa(à TR). 

Mas, o que é mesmo um paradoxo? 

Resposta: é a identificação de alguma ocorrência, no bojo de uma teoria, que "fura" os pressupostos dessa teoria. E mais, um paradoxo tem as seguintes utilidades, independente de ter sentido ou não:

1 - ao identificar uma inconsistência que não pode ser explicada pela teoria, isto pode significar uma das coisas:

a)     Ou o teorizador encontrou mesmo uma inconsistência ou paradoxo,  e, neste caso a teoria terá de ser revisada, abandonada ou ter aproveitada a parte que funciona a pleno vapor e que dá resultados idênticos, ainda que sob pressupostos diferentes(caso da teoria Newtoniana). Isto é normal; ou,

b)     O teorizador poderá entender que sua interpretação não está correta e que põe-se a aprofundar seus conhecimentos, em busca de onde possa haver se equivocado.

c)      Em qualquer dos dois casos, o paradoxo é útil. Contribui para aprofundar conhecimentos e isto pode, inclusive resultar em melhoramentos na teoria sob exame.

Ressalvo que, do meu ponto de vista, não compreender aspectos cruciais de uma teoria como a TR não implica em demérito. (Mais à frente comentarei sobre as razões que, para mim, explicam os equívocos). 

E embora não caiba falar de mim, pois não se trata de mim,  faço-o para dizer comecei me contrapondo àquelas coisas gozadas e "bizarras" sobre o comportamento do tempo, especificamente esse camarada. Como não me acho mais inteligente que a maioria, entendí que aquelas coisas não cabiam no que eu entendia de como elas deveriam ser, segundo meus achômetros e fantástico "senso comum";  deviam-se, sim,  não ao fato de poidere estar erradas, mas ao fato de minhas próprias limitações não alcançarem a relevância inerente. Óbices esses  cujo range diminuíu - não zerou, claro -  com o tempo, no estudo contínuo e teimoso da teoria. As fases de descrenças  e assombros com as "bizarrices" temporais foram clarificadas completamente. Mas isto só aconteceu em vista de haver compreendido as essencialidades embutidas. Felizmente, tive a sorte de lograr alguma compreensão e não continuar no escuro. Bem, como disse mais acima que, o não compreender não constitui  demérito para ninguém*.

 Constitui demérito, sim, teorizar sem conhecer as essencialidades, sem conhecer a parte téorica(a matemática) e suas consequências , inclusive em relação às repercussões em outros ramos da ciência. Os avanços tecnólogicos a que a teoria deu, dá, e continuará dando causa, são a melhor prova de que estou na trilha correta.  E que não perdí o meu tempo. (Embora isto tudo não tenha me servido para p* nenhuma...em termos práticos. Simples assim).Bem, voltando ao que interessa.

 

Enfim,  todos casos, no que respeita aos paradoxos, verifica-se que a ciência cresce, avança, aprimora-se. Logo, um paradoxo, bem estruturado, é acaba sendo uma ferramenta útil, no que respeito ao desenvolvimento e aprimoramento da teoria. Ou mesmo o ato final: jogá-la na lixeira.

 

*     Muitos grandes homens, intelectuais, matemáticos de mentes poderosas não compreendaram o cerne das questões relativistas einsteinianas. Eis alguns,

1- H.Poincaré, o único camarada capaz de se igualar a Einstein em genialidade e criatividade, declarou, numa conferência,  sobre sua nova mecânica,  em 1909, ou seja, 4 anos após o advento dos trabalhos seminais de Einstein,  o seguinte(Extraído de Sutil é o Senhor, página 95): 

 

"...A nova mecânica baseia-se em três hipóteses: A primeira é que corpos não podem atingir velocidades maiores do que a da luz.    A segunda é a de que as leis da física devem ser as mesmas em todos os referenciais. 

 

Até aquí, sem problemas. Tudo de acordo com o que Einstein já havia dito.

 

E continua( e é onde a tampa voa...):

 

"Necessitamos admitir uma terceira hipótese, muito mais surpreendente, muito mais difícil de aceitar , oposta ao que estamos habituados. Um corpo em movimento de translação sofre uma deformação na direção em que se desloca[...]. Ainda que possa nos parecer estranha, temos de admitir que a terceira hipótese ocorre."

 

A conclusão, após semelhante isso, é só uma: Poincaré, um gigante intelectual para neguinho nenhum botar defeito, gerador de inúmeros e vitais conhecimentos físicos e matemáticos, simplesmente não entendeu bulhufas do que queriam dizer os postulados einsteinianos:

Pois a contração a que o homem se referiu nada mais é do que uma consequência óbvia dos postulados de Einstein, de 4 anos antes!!!. 

 

Ou seja, Poincaré falava sobre qualquer tipo de relatividade, menos a de Einstein! 

Era mais um programa do que uma teoria em si.

 

2) Mais recentemente, André K.T.Assis, brasileiro, publicou uma obra onde defenestra toda a teoria Einsteiniana e propõe outra, baseada em outros pressupostos. André, em seu livro, página 175(1a edição), diz: "Veio então Einstein e afirmou que a "introdução de um "eter luminifero" revelar-se-á supérflua".  E continua: se este é o caso, então ele deveria ter descartado a idéia de uma contração do comprimento das réguas e dos corpos rígidos. 

Meus oinhos quase pularam, quando lí isso, sobretudo vindo de um jovem cientista, doutor em física, dominando com maestria a matemática relevante(pois é muito bom no trato com estas ferramentas). 

Pois o raciocínio do André leva a que  a contração de comprimentos está relacionado ao éter e que, sua ausência eliminaria tal  efeito de contração. Mas contração de comprimentos, segundo os postulados de Einstein, são decorrentes da não simultaneidade, devida à velocidade finita da luz e da dilatação de tempos.Nada que a ver com o Éter, que Einstein não o defenestrou, apenas disse que, para sua teoria, ele não era necessário, poderia até virar pó, como diria Magno Malta..  Acrescento que a contração não é real-é apenas um efeito devido à não simultaneidade de eventos, sendo puramente cinemático, e depende do observador - enquanto a dilatação dos tempos é real,     independe de qualquer observador. No mesmo capítulo tece comentários a respeito da dilatação temporal,  que não corresponde ao que se verifica na prática. 

E há outras declarações, em diversas partes, que mostram que o autor equivoca-se nas críticas à TR. Mas nada disso é demérito para ele, ou diminue sua grandeza como homem de ciência e pensador profícuo. Há uma versão eletrônica, de grátis, na internet, dessa importante obra.

 

3) No que tange às interpretações a respeito do tempo, e sua inclusão no contexto da TR, muitos físicos do passado recente, astrônomos e escritores famosos, não aceitavam suas consequências, estranhas e "bizarras", diziam. Sobretudo, e principalmente, no que se refere à questão do falso paradoxo dos gêmeos, fazendo confusões entre o que é tempo proprio, tempo entre coordenadas, como estas duas coisas se relacionam, e quais os significados mais profundos dessa ligação. Não fazem a diferença, crucial, entre quem está em movimento inercial ou não inercial. Um equívoco muito comum. E traiçoeiro...

Citarei agora alguns estudiosos, cujas discordâncias e respectivas defesas  estudei. e que contribuiram para criar mais confusões na mente de seus leitores, tudo em decorrência da própria confusão em suas cabeças. Mas não farei comentários sobre todos os trabalhos. Cito alguns, objetivando dar a vocês, que eventualmente se interessem uma opção,  de pesquisa mais aprofundada:

 

1-Rossen(1964), Muller(1962), Chang(1993);

2- (Bohm(10965) - em o The Doppler effect and exchange of light signals;

3)Grunbaum(1954), em o The three brothers or the three clocks.

 

Há muito mais, mas, entre eles,  encontrava-se o mais famoso prosaico e falastrão: Herbert Dingle(já falei sobre esse astrônomo inglês, que foi chefe do observatório Real, há uns anos, neste mesmo fórum). Esse camarada, no início, começou escrevendo sobre a relatividade restrita,pois a aceitava,  tendo feito um livro a respeito, além de inúmeros artigos.  Nos colóquios científicos, sua personalidade forte inibia os participantes que pouco se contrapunham, ou para não gerarem mais discussões infrutíferas, ou por que não se interessavam pelas diatribes de Dingle, enfim... Mas, a partir de uma certa época, após tomar umas 30 caninhas 51, virou a casaca. Disse que a TR estava errada, que era falsa. E se dispos, daí em diante, a comandar ma campanha para denigrir não apenas a teoria como o seu criador(aliás no Brasil, tivemos um luminar da Unicamp que fazia até pior). Mas Dingle borrou-se em várias de suas investidas. Numa delas, e isto está em um seus artigos, tomou as transformações de Lorents, e, através de uma operação matemática, chamada derivadas de funções inversas, tomou as funções inversas das TL´s, depois calculou suas derivadas parciais dessas inversas, para obeter dt e d(\tau)(tempo próprio) e, a partir daí, "provou" que  gamma =1\gamma  (gamma é o fator de Lorentz, que você deve conhecer), resultado esse que é um absurdo. É como se provar que 5=1/5.  Pois bem, a partir dessa "genial descoberta" gritou aos 4 ventos que a TR era falsa, que levava a uma inconsistência ridícula, do tipo que ele, o Dingle, descobriu. Acontece que esse camarada, como todos os outros que lhe antecederam ou vieram após, errou. E errou onde não poderia errar, dado o fato de que, como astrônomo,  deveria conhecer matemática com suficiente proficiência, a nível de não cometer uma gafe do tipo, e não se aperceber do fato. E muitos de seus seguidores embarcaram no mesmo bote furado,  para variar. Pois bem, o erro cometido foi o seguinte.

Para Dingle, infelizmente, a relação obtida é um absurdo matemático! É que Dingle fez a hipótese maluca de que derivadas parciais podem ser algebricamente invertidas!!!! Pois é, errou feio. Não podem. O que podem ser invertidas algbricamente são as derivadas totais.  E se você fizer o processo usando as derivadas totais, vai encontrar exatamente gamma=gamma. Mas pensa que Dingle se deu por vencido? Suas diatribes com o relativista McCrea furaram anos, com McCrea destruindo cada uma das besteiras que o homem levantava em seus argumentos.

 

Bem, a impressão forte que se tem, de todos os que citei, pessoas que fizeram vida científica, simplesmente não compreenderam os postulados de Einstein, sobretudo, e principalmente, o que se refere à dilatação dos tempos. Que é a causa, ainda hoje, da concepção errada que alguns ainda têm a respeito da relatividade. E a causa igualmente de ridículos e infantis paradoxos.

Gostaria de dizer que estou sendo bem sincero a respeito de como vejo essas coisas, sem querer julgar ou condenar quem pensa diferente. E não estou, de maneira alguma, agredindo a capacidade de qualquer um, para os quais os desvios acerca do que é ou que é não a relatividade. Só sei que coisas como:

 

1º) desconhecimento da matemática relevante ao entendimento da teoria, mas não necessariamente, como foi o caso dos exemplos acima; e,

2º) A não compreensão das essencialidades que cercam a natureza do tempo próprio e do tempo comum, newtoniano. (É onde está a caixa de pandora, com surpresas desagradáveis e...também agradáveis, para quem teve a sorte de ver um pouquinho mais adiante, mesmo após grande esforço, podem estar envolvidos nessa história toda. É o que penso.

 

Agora, se me pergunta se compreendo inteiramente a TR, em todos aspectos, minha melhor resposta é esta: NOPE. Mas uma coisa é certa, continuo na luta. E, nela, surpreendo-me a cada avanço. Como no xadrez:  uma coisa nova e emocionante após outra.

Assim, em vista do exposto, digo-lhe que aceitar um teoria, e tentar divulgá-la como o faço não configura qualquer tipo de  endeusamento;  mas, sim,  um reconhecimento científico do que veio para ficar, e do que não.

 

C) "mas em breve , em menos de um mes, vai sai publicado 

num periodico internacional meu artigo , que ja postei aqui , que refuta a teoria da relatividade restrita."

 

Bem, espero que tenha sucesso nesse empreendimento. Mas espero que nessa sua teoria defenestradora não haja "paradoxos" como os que publicou aquí outro dia.  Com todo respeito. Mas, se for aquele o paradoxo que usa para a refutação, já lhe adianto que meu prognóstico não é tão animador. Mas não ligue para isso, não. Toque prá frente que atrás vem gente. 

Eu mesmo já desití de me contrapor aos que negam a TR. Por todos os motivos que elenquei mais acima. Os gêmeos ainda matam um. Tô avisando, tô avisando.  

 

 

Sds,

Victor.

 





SUBJECT: Re: [ciencialist] Lei da indolência cósmica - continuação.
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2017 12:01

> Infelizmente o post a seguir ficou bastante comprido...
 
Melhor um post comprido mas com o dever cumprido, hahahahaha
 
*PB*
 
 
Sent: Tuesday, April 25, 2017 10:24 PM
Subject: [ciencialist] Lei da indolência cósmica - continuação.
 


Olá,


Infelizmente o post a seguir ficou bastante comprido, muito mais do que é desejado. Mas não deu para explicitar o que penso a respeito em poucas linhas. Não sou muito econômico nesse mister. Vamos lá, então.

 

1) Quanto ao "retardados", não havia lido sua postagem para o Pesky, sobre o assunto. Esclarecido.

 

2) Quanto a  "Entao NAO faz sentido vc EXIGIR que uma teoria que explique a origem do universo e as leis da fisica  TENHA NECESSARIAMENTE que CHEGAR a nossas exatas aparentes leis da fisica !!!"

 

Bem, quem sou eu para exigir alguma coisa. Isto é prática do método científico. Por isso, e por ser o melhor caminho,  minha melhor resposta é esta:  faz todo sentido, sim. Pelas seguintes razões. Uma teoria é uma construção da mente humana, que usa os Princípios Físicos, entre eles, aqueles que elenquei em em postagens anteriores, e onde o Princípio da mínima ação joga um papel fundamental, indispensável.

Claro, não temos  certeza da validade universal e eterna de qualquer teoria, seja a RG, seja a MQ, ou lá o que seja. Mas, cada vez que um esboço teórico é montado, quaisquer que sejam os pressuspostos, é preciso que o teorizador  tenha um mínimo de segurança acerca da validade de seu engenho, que esteja seguro de que o caminho que está trilhando é aquele mesmo. Concorda?

 

E há algumas recomendações, não excludentes, para o mister e que têm se mostrado eficientes, indispensáveis, até :

 

1) A experimentação! Os resultados das experiências que o teorizador fizer (ou fizerem)deve corroborar o que preconiza a sua nova teoria;

2) A nova teoria deve ter o poder de explicar não apenas os fatos já conhecidos, fatos ainda sem explicação pela teoria atual bem como o de fazer novas previsões;

3) A nova teoria ainda deve reduzir-se à teoria que pretende substituir,  nos limites onde esta funciona sem sombra de dúvidas. Aliás, a obtenção da velha teoria, no limite, a partir da nova,  é um dos porto seguros mais...seguros, na indicação de pistas de que está tudo bem.

 

B)Sobre sua observação:  "Outra coisa , vc endeusa a teoria da relatividade ", tenho a dizer o seguinte:

1) Não se trata de endeusamento, ou o que o valha;

2) O fato é que após algum tempo dedicado ao estudo e bastante reflexão,  adquirí a convicção  de que a TR reune todos os requesitos que justificam o fato de que, até o momento,  está correta, sendo consistente com seus pressupostos e com a mastemática que lhe sustentação, não havendo um só experimento que a infirme(e já foram feitos centenas);  a matemática que lhe dá suporte é belíssima e poderosa. Além de ser inegável que a TR tem sido o elemento propulsor, em grande escala, dos avanços tecnológicos e, por tabela, de maior desenvolvimento da ciência, em si. É o que vejo, no dia a dia. 

3) E, mais importante, e para tristeza geral dos navegantes,  a TR é uma absolutamente isenta de paradoxos! Todos os pseudos paradoxos inventados até hoje foram devidamente levantados(resolvidos), com base nos princípios básicos que lhe dão causa(à TR).

Mas, o que é mesmo um paradoxo?

Resposta: é a identificação de alguma ocorrência, no bojo de uma teoria, que "fura" os pressupostos dessa teoria. E mais, um paradoxo tem as seguintes utilidades, independente de ter sentido ou não:

1 - ao identificar uma inconsistência que não pode ser explicada pela teoria, isto pode significar uma das coisas:

a)     Ou o teorizador encontrou mesmo uma inconsistência ou paradoxo,  e, neste caso a teoria terá de ser revisada, abandonada ou ter aproveitada a parte que funciona a pleno vapor e que dá resultados idênticos, ainda que sob pressupostos diferentes(caso da teoria Newtoniana). Isto é normal; ou,

b)     O teorizador poderá entender que sua interpretação não está correta e que põe-se a aprofundar seus conhecimentos, em busca de onde possa haver se equivocado.

c)      Em qualquer dos dois casos, o paradoxo é útil. Contribui para aprofundar conhecimentos e isto pode, inclusive resultar em melhoramentos na teoria sob exame.

Ressalvo que, do meu ponto de vista, não compreender aspectos cruciais de uma teoria como a TR não implica em demérito. (Mais à frente comentarei sobre as razões que, para mim, explicam os equívocos).

E embora não caiba falar de mim, pois não se trata de mim,  faço-o para dizer comecei me contrapondo àquelas coisas gozadas e "bizarras" sobre o comportamento do tempo, especificamente esse camarada. Como não me acho mais inteligente que a maioria, entendí que aquelas coisas não cabiam no que eu entendia de como elas deveriam ser, segundo meus achômetros e fantástico "senso comum";  deviam-se, sim,  não ao fato de poidere estar erradas, mas ao fato de minhas próprias limitações não alcançarem a relevância inerente. Óbices esses  cujo range diminuíu - não zerou, claro -  com o tempo, no estudo contínuo e teimoso da teoria. As fases de descrenças  e assombros com as "bizarrices" temporais foram clarificadas completamente. Mas isto só aconteceu em vista de haver compreendido as essencialidades embutidas. Felizmente, tive a sorte de lograr alguma compreensão e não continuar no escuro. Bem, como disse mais acima que, o não compreender não constitui  demérito para ninguém*.

Constitui demérito, sim, teorizar sem conhecer as essencialidades, sem conhecer a parte téorica(a matemática) e suas consequências , inclusive em relação às repercussões em outros ramos da ciência. Os avanços tecnólogicos a que a teoria deu, dá, e continuará dando causa, são a melhor prova de que estou na trilha correta.  E que não perdí o meu tempo. (Embora isto tudo não tenha me servido para p* nenhuma...em termos práticos. Simples assim).Bem, voltando ao que interessa.

 

Enfim,  todos casos, no que respeita aos paradoxos, verifica-se que a ciência cresce, avança, aprimora-se. Logo, um paradoxo, bem estruturado, é acaba sendo uma ferramenta útil, no que respeito ao desenvolvimento e aprimoramento da teoria. Ou mesmo o ato final: jogá-la na lixeira.

 

*     Muitos grandes homens, intelectuais, matemáticos de mentes poderosas não compreendaram o cerne das questões relativistas einsteinianas. Eis alguns,

1- H.Poincaré, o único camarada capaz de se igualar a Einstein em genialidade e criatividade, declarou, numa conferência,  sobre sua nova mecânica,  em 1909, ou seja, 4 anos após o advento dos trabalhos seminais de Einstein,  o seguinte(Extraído de Sutil é o Senhor, página 95):

 

"...A nova mecânica baseia-se em três hipóteses: A primeira é que corpos não podem atingir velocidades maiores do que a da luz.    A segunda é a de que as leis da física devem ser as mesmas em todos os referenciais.

 

Até aquí, sem problemas. Tudo de acordo com o que Einstein já havia dito.

 

E continua( e é onde a tampa voa...):

 

"Necessitamos admitir uma terceira hipótese, muito mais surpreendente, muito mais difícil de aceitar , oposta ao que estamos habituados. Um corpo em movimento de translação sofre uma deformação na direção em que se desloca[...]. Ainda que possa nos parecer estranha, temos de admitir que a terceira hipótese ocorre."

 

A conclusão, após semelhante isso, é só uma: Poincaré, um gigante intelectual para neguinho nenhum botar defeito, gerador de inúmeros e vitais conhecimentos físicos e matemáticos, simplesmente não entendeu bulhufas do que queriam dizer os postulados einsteinianos:

Pois a contração a que o homem se referiu nada mais é do que uma consequência óbvia dos postulados de Einstein, de 4 anos antes!!!.

 

Ou seja, Poincaré falava sobre qualquer tipo de relatividade, menos a de Einstein!

Era mais um programa do que uma teoria em si.

 

2) Mais recentemente, André K.T.Assis, brasileiro, publicou uma obra onde defenestra toda a teoria Einsteiniana e propõe outra, baseada em outros pressupostos. André, em seu livro, página 175(1a edição), diz: "Veio então Einstein e afirmou que a "introdução de um "eter luminifero" revelar-se-á supérflua".  E continua: se este é o caso, então ele deveria ter descartado a idéia de uma contração do comprimento das réguas e dos corpos rígidos.

Meus oinhos quase pularam, quando lí isso, sobretudo vindo de um jovem cientista, doutor em física, dominando com maestria a matemática relevante(pois é muito bom no trato com estas ferramentas).

Pois o raciocínio do André leva a que  a contração de comprimentos está relacionado ao éter e que, sua ausência eliminaria tal  efeito de contração. Mas contração de comprimentos, segundo os postulados de Einstein, são decorrentes da não simultaneidade, devida à velocidade finita da luz e da dilatação de tempos.Nada que a ver com o Éter, que Einstein não o defenestrou, apenas disse que, para sua teoria, ele não era necessário, poderia até virar pó, como diria Magno Malta..  Acrescento que a contração não é real-é apenas um efeito devido à não simultaneidade de eventos, sendo puramente cinemático, e depende do observador - enquanto a dilatação dos tempos é real,     independe de qualquer observador. No mesmo capítulo tece comentários a respeito da dilatação temporal,  que não corresponde ao que se verifica na prática.

E há outras declarações, em diversas partes, que mostram que o autor equivoca-se nas críticas à TR. Mas nada disso é demérito para ele, ou diminue sua grandeza como homem de ciência e pensador profícuo. Há uma versão eletrônica, de grátis, na internet, dessa importante obra.

 

3) No que tange às interpretações a respeito do tempo, e sua inclusão no contexto da TR, muitos físicos do passado recente, astrônomos e escritores famosos, não aceitavam suas consequências, estranhas e "bizarras", diziam. Sobretudo, e principalmente, no que se refere à questão do falso paradoxo dos gêmeos, fazendo confusões entre o que é tempo proprio, tempo entre coordenadas, como estas duas coisas se relacionam, e quais os significados mais profundos dessa ligação. Não fazem a diferença, crucial, entre quem está em movimento inercial ou não inercial. Um equívoco muito comum. E traiçoeiro...

Citarei agora alguns estudiosos, cujas discordâncias e respectivas defesas  estudei. e que contribuiram para criar mais confusões na mente de seus leitores, tudo em decorrência da própria confusão em suas cabeças. Mas não farei comentários sobre todos os trabalhos. Cito alguns, objetivando dar a vocês, que eventualmente se interessem uma opção,  de pesquisa mais aprofundada:

 

1-Rossen(1964), Muller(1962), Chang(1993);

2- (Bohm(10965) - em o The Doppler effect and exchange of light signals;

3)Grunbaum(1954), em o The three brothers or the three clocks.

 

Há muito mais, mas, entre eles,  encontrava-se o mais famoso prosaico e falastrão: Herbert Dingle(já falei sobre esse astrônomo inglês, que foi chefe do observatório Real, há uns anos, neste mesmo fórum). Esse camarada, no início, começou escrevendo sobre a relatividade restrita,pois a aceitava,  tendo feito um livro a respeito, além de inúmeros artigos.  Nos colóquios científicos, sua personalidade forte inibia os participantes que pouco se contrapunham, ou para não gerarem mais discussões infrutíferas, ou por que não se interessavam pelas diatribes de Dingle, enfim... Mas, a partir de uma certa época, após tomar umas 30 caninhas 51, virou a casaca. Disse que a TR estava errada, que era falsa. E se dispos, daí em diante, a comandar ma campanha para denigrir não apenas a teoria como o seu criador(aliás no Brasil, tivemos um luminar da Unicamp que fazia até pior). Mas Dingle borrou-se em várias de suas investidas. Numa delas, e isto está em um seus artigos, tomou as transformações de Lorents, e, através de uma operação matemática, chamada derivadas de funções inversas, tomou as funções inversas das TL´s, depois calculou suas derivadas parciais dessas inversas, para obeter dt e d(\tau)(tempo próprio) e, a partir daí, "provou" que  gamma =1\gamma  (gamma é o fator de Lorentz, que você deve conhecer), resultado esse que é um absurdo. É como se provar que 5=1/5.  Pois bem, a partir dessa "genial descoberta" gritou aos 4 ventos que a TR era falsa, que levava a uma inconsistência ridícula, do tipo que ele, o Dingle, descobriu. Acontece que esse camarada, como todos os outros que lhe antecederam ou vieram após, errou. E errou onde não poderia errar, dado o fato de que, como astrônomo,  deveria conhecer matemática com suficiente proficiência, a nível de não cometer uma gafe do tipo, e não se aperceber do fato. E muitos de seus seguidores embarcaram no mesmo bote furado,  para variar. Pois bem, o erro cometido foi o seguinte.

Para Dingle, infelizmente, a relação obtida é um absurdo matemático! É que Dingle fez a hipótese maluca de que derivadas parciais podem ser algebricamente invertidas!!!! Pois é, errou feio. Não podem. O que podem ser invertidas algbricamente são as derivadas totais.  E se você fizer o processo usando as derivadas totais, vai encontrar exatamente gamma=gamma. Mas pensa que Dingle se deu por vencido? Suas diatribes com o relativista McCrea furaram anos, com McCrea destruindo cada uma das besteiras que o homem levantava em seus argumentos.

 

Bem, a impressão forte que se tem, de todos os que citei, pessoas que fizeram vida científica, simplesmente não compreenderam os postulados de Einstein, sobretudo, e principalmente, o que se refere à dilatação dos tempos. Que é a causa, ainda hoje, da concepção errada que alguns ainda têm a respeito da relatividade. E a causa igualmente de ridículos e infantis paradoxos.

Gostaria de dizer que estou sendo bem sincero a respeito de como vejo essas coisas, sem querer julgar ou condenar quem pensa diferente. E não estou, de maneira alguma, agredindo a capacidade de qualquer um, para os quais os desvios acerca do que é ou que é não a relatividade. Só sei que coisas como:

 

1º) desconhecimento da matemática relevante ao entendimento da teoria, mas não necessariamente, como foi o caso dos exemplos acima; e,

2º) A não compreensão das essencialidades que cercam a natureza do tempo próprio e do tempo comum, newtoniano. (É onde está a caixa de pandora, com surpresas desagradáveis e...também agradáveis, para quem teve a sorte de ver um pouquinho mais adiante, mesmo após grande esforço, podem estar envolvidos nessa história toda. É o que penso.

 

Agora, se me pergunta se compreendo inteiramente a TR, em todos aspectos, minha melhor resposta é esta: NOPE. Mas uma coisa é certa, continuo na luta. E, nela, surpreendo-me a cada avanço. Como no xadrez:  uma coisa nova e emocionante após outra.

Assim, em vista do exposto, digo-lhe que aceitar um teoria, e tentar divulgá-la como o faço não configura qualquer tipo de  endeusamento;  mas, sim,  um reconhecimento científico do que veio para ficar, e do que não.

 

C) "mas em breve , em menos de um mes, vai sai publicado

num periodico internacional meu artigo , que ja postei aqui , que refuta a teoria da relatividade restrita."

 

Bem, espero que tenha sucesso nesse empreendimento. Mas espero que nessa sua teoria defenestradora não haja "paradoxos" como os que publicou aquí outro dia.  Com todo respeito. Mas, se for aquele o paradoxo que usa para a refutação, já lhe adianto que meu prognóstico não é tão animador. Mas não ligue para isso, não. Toque prá frente que atrás vem gente.

Eu mesmo já desití de me contrapor aos que negam a TR. Por todos os motivos que elenquei mais acima. Os gêmeos ainda matam um. Tô avisando, tô avisando. 

 

 

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Massa negativa.
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/04/2017 15:22

Esse texto publiquei no Facebook, quando saiu a notícia.

                Sobre a massa negativa
 
A despeito da suposta descoberta de objetos com massa negativa, divulgados em diversos sites e jornais, todos com o mesmo conteúdo, provavelmente distorcido como é típico de jornalistas quando tentam explicar o que não entendem, vou fazer algumas especulações. Até então, se conhecia apenas um comportamento de partículas com massa frente à força gravitacional, qual seja, o de atração entre elas. Esse comportamento na Física, é conhecido como carga. Já o comportamento de partículas com relação à força eletromagnética se processa de duas formas, ou seja, existem dois tipos de carga (denominados arbitrariamente de positiva e negativa), que se traduzem por atrações entre cargas de nomes diferentes e repulsões entre cargas de mesmo nome. Existe também a força nuclear forte, onde ocorrem três comportamentos distintos descritos pelas chamadas cargas de cor, e a força nuclear fraca, onde existem seis tipos de cargas de sabor. (São portanto 4 os tipos de força na natureza, especulando-se já um quinto tipo). Note que cor e sabor nesse caso nada tem a ver com as sensações proporcionadas pela visão e o paladar, sendo meramente uma apropriação de um termo por falta de outro melhor. Dito isto, existir dois tipos de carga não quer dizer necessariamente que são opostos. No caso das cargas de cor e sabor isso fica evidenciado intrinsecamente. Mas voltemos à massa negativa. A partir do momento em que designamos cargas por negativa e positiva, queremos expressar que elas tem comportamentos opostos frente ao tipo de força que sobre elas atua. No caso em tela, estamos falando da força gravitacional. Em todos os textos que relatam a descoberta, menciona-se a frase: “Quando você o empurra, ele acelera para trás”. Isso gera algumas dúvidas nos leitores, pois costuma-se imaginar a aplicação de uma força como sendo mecânica, tipo empurrar com as mãos. Nesse caso, é inconcebível que o objeto acelere em sentido oposto, pois, teria que atravessar a nossa mão. Mas em se tratando de partículas, as forças aplicadas são de outra natureza, normalmente eletromagnéticas e aí esse problema não existe. Assim, presumo eu que os cientistas observaram uma aceleração em sentido oposto ao esperado segundo as regras solidamente estabelecidas pelo conhecimento até então. Dada essa observação, vem a conclusão de se tratar de massa negativa, conclusão essa, ao meu ver, precipitada. Vou explicar o porquê. Caso realmente se trate de massa negativa, então devemos esperar outros comportamentos, mais bizarros ainda. Se pensarmos em inércia como a propriedade da massa (massa positiva agora) em permanecer em seu estado de repouso ou em MRU, devemos pressupor que o oposto seja verdade para a massa negativa. Assim, uma característica da massa negativa seria a de acelerar por conta própria constantemente. Mas acelerar até quanto? Sabemos da relatividade que massas (positivas) aumentam quando aceleradas, tendendo à valores infinitos quando tendem à velocidade da luz. Isso impede que objetos com massa (positiva) atinjam a velocidade da luz, pois requereria energia infinita para empurrá-las até essa velocidade. O que se esperaria então, de massas negativas? Ora, à medida que se aproximassem da velocidade da luz, sua massa tenderia a zero, facilitando a chegada na velocidade da luz, e ultrapassando-a, tornando-se massa positiva em velocidade supraluminal. Ou seja, a massa negativa, na verdade seriam táquions subluminais. Lembrando que táquions são supostas partículas que só existem trafegando em velocidades superiores à da luz.
Outra consequência óbvia da presença da massa negativa é a criação da gravidade negativa, que subtrai da gravidade (positiva). Isso poderia explicar o período inicial do universo conhecido por inflação cósmica, mas teria um problema. Se a massa negativa foi conseguida à custa de temperatura próxima de zero absoluto, e se isso for regra, como haveria de aparecer massa negativa nos períodos iniciais do universo, quando ele era bem quentinho?
A outra possibilidade é que não seja exatamente massa negativa, mas sim, massa com comportamento diferente, não oposto em tudo. Ou ainda, que seja apenas um comportamento misto de eletromagnetismo com outro tipo de força, ou mesmo que seja um quinto tipo de força.
Alerto que são só especulações de um leigo no assunto e que não devem ser levadas a sério.


Em Terça-feira, 25 de Abril de 2017 9:49, "'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
>...com o faz os demais materiais de CPF conhecido
 
Pronto! Agora Phodeu! Até as massas negativas vão ter
que se reportar à Receita Federal! hahahahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, April 25, 2017 8:53 AM
Subject: [ciencialist] Massa negativa.
 


 
Olá,

Ao menos a idéia tem um respaldo matemático e experimental.  Tem "sustança", pois.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=objeto-massa-negativa-desafia-leis-fisica&id=020130170420&ebol=sim#.WP8yHmnytpg

Em  minha opinião - e é só isto mesmo - o efeito observado (experimentalmente, enfatizo), não deve tratar-se de algo bizarro como massa negativa. Mas de alguma nova propriedade de certos átomos que, em condições adequadas, comportam-se como descrito. Da mesma maneira que o hélio líquido, que,  a baíxissimas temperaturas,  "escorre" para cima, ao invés de para baixo, com o faz os demais materiais de CPF conhecido. Parece desafiar a gravidade. Mas ninguém até hoje disse que o hélio líquido tem massa negativa!
Observação: massa não é a mesma coisa que matéria, conjunto de elementos químicos que dão forma a um corpo. Massa é uma propriedade física do corpo, que tem a mania de reagir raivosamente às tentativas de mudanças de seu estado de movimento.
Mas. se se configurar, sem dúvidas,  como os especialistas declaram, qual o problema?
Contra experimentos não há argumentos. Nem vazios nem cheios de melecas. Simples assim.
Bem, aguardarei novas interpretações para esse comportamento maluco.

Sds,
Victor.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Massa negativa.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/04/2017 17:38

Olá, Belmiro

"A outra possibilidade é que não seja exatamente massa negativa, mas sim, massa com comportamento diferente, não oposto em tudo. Ou ainda, que seja apenas um comportamento misto de eletromagnetismo com outro tipo de força, ou mesmo que seja um quinto tipo de força."

Concordo em gênero, número e grau com suas reflexões a respeito desse assunto. É assim que como imagino, também, comentei nas poucas e mal traçadas linhas no póst que deu causa a este. A idéia de massa negativa, a mim, pessoalmente, está contra tudo quanto preconiza a ciência, como a conhecemos. Além dos senões que você apontou, há outro: se massa(energia) positiva, essa nossa massa de cada dia, curva o o espaço de um jeito, em cada uma das opções permitidas pela métrica, é de se esperar que a massa negativa o curvaria em sentido contrário, em cada uma das mesmíssimas opões! Ou seja, seria vai e vém danado. Pelo que o pessoal da cosmologia iria ter que se virar num cancão de fogo, para reestruturá-la. Igualmente, caso não seja mais um erro operacional, que deu certos resultados e os camaradas os interpretaram como aquilo que queriam que fosse, o efeito existe realmente mas sua causa é devido a algum comportamento dos átomos, ainda não conhecidos. O mundo atômico é uma caixa de pandora, ainda. Creio que há outras possiblidades que podem justificar os efeitos que os físicos relataram, além das que você comentou. Mas, é provável também, e muito provável, q 




Em 26 de abril de 2017 15:22, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Esse texto publiquei no Facebook, quando saiu a notícia.

                Sobre a massa negativa
 
A despeito da suposta descoberta de objetos com massa negativa, divulgados em diversos sites e jornais, todos com o mesmo conteúdo, provavelmente distorcido como é típico de jornalistas quando tentam explicar o que não entendem, vou fazer algumas especulações. Até então, se conhecia apenas um comportamento de partículas com massa frente à força gravitacional, qual seja, o de atração entre elas. Esse comportamento na Física, é conhecido como carga. Já o comportamento de partículas com relação à força eletromagnética se processa de duas formas, ou seja, existem dois tipos de carga (denominados arbitrariamente de positiva e negativa), que se traduzem por atrações entre cargas de nomes diferentes e repulsões entre cargas de mesmo nome. Existe também a força nuclear forte, onde ocorrem três comportamentos distintos descritos pelas chamadas cargas de cor, e a força nuclear fraca, onde existem seis tipos de cargas de sabor. (São portanto 4 os tipos de força na natureza, especulando-se já um quinto tipo). Note que cor e sabor nesse caso nada tem a ver com as sensações proporcionadas pela visão e o paladar, sendo meramente uma apropriação de um termo por falta de outro melhor. Dito isto, existir dois tipos de carga não quer dizer necessariamente que são opostos. No caso das cargas de cor e sabor isso fica evidenciado intrinsecamente. Mas voltemos à massa negativa. A partir do momento em que designamos cargas por negativa e positiva, queremos expressar que elas tem comportamentos opostos frente ao tipo de força que sobre elas atua. No caso em tela, estamos falando da força gravitacional. Em todos os textos que relatam a descoberta, menciona-se a frase: “Quando você o empurra, ele acelera para trás”. Isso gera algumas dúvidas nos leitores, pois costuma-se imaginar a aplicação de uma força como sendo mecânica, tipo empurrar com as mãos. Nesse caso, é inconcebível que o objeto acelere em sentido oposto, pois, teria que atravessar a nossa mão. Mas em se tratando de partículas, as forças aplicadas são de outra natureza, normalmente eletromagnéticas e aí esse problema não existe. Assim, presumo eu que os cientistas observaram uma aceleração em sentido oposto ao esperado segundo as regras solidamente estabelecidas pelo conhecimento até então. Dada essa observação, vem a conclusão de se tratar de massa negativa, conclusão essa, ao meu ver, precipitada. Vou explicar o porquê. Caso realmente se trate de massa negativa, então devemos esperar outros comportamentos, mais bizarros ainda. Se pensarmos em inércia como a propriedade da massa (massa positiva agora) em permanecer em seu estado de repouso ou em MRU, devemos pressupor que o oposto seja verdade para a massa negativa. Assim, uma característica da massa negativa seria a de acelerar por conta própria constantemente. Mas acelerar até quanto? Sabemos da relatividade que massas (positivas) aumentam quando aceleradas, tendendo à valores infinitos quando tendem à velocidade da luz. Isso impede que objetos com massa (positiva) atinjam a velocidade da luz, pois requereria energia infinita para empurrá-las até essa velocidade. O que se esperaria então, de massas negativas? Ora, à medida que se aproximassem da velocidade da luz, sua massa tenderia a zero, facilitando a chegada na velocidade da luz, e ultrapassando-a, tornando-se massa positiva em velocidade supraluminal. Ou seja, a massa negativa, na verdade seriam táquions subluminais. Lembrando que táquions são supostas partículas que só existem trafegando em velocidades superiores à da luz.
Outra consequência óbvia da presença da massa negativa é a criação da gravidade negativa, que subtrai da gravidade (positiva). Isso poderia explicar o período inicial do universo conhecido por inflação cósmica, mas teria um problema. Se a massa negativa foi conseguida à custa de temperatura próxima de zero absoluto, e se isso for regra, como haveria de aparecer massa negativa nos períodos iniciais do universo, quando ele era bem quentinho?
A outra possibilidade é que não seja exatamente massa negativa, mas sim, massa com comportamento diferente, não oposto em tudo. Ou ainda, que seja apenas um comportamento misto de eletromagnetismo com outro tipo de força, ou mesmo que seja um quinto tipo de força.
Alerto que são só especulações de um leigo no assunto e que não devem ser levadas a sério.


Em Terça-feira, 25 de Abril de 2017 9:49, "'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
>...com o faz os demais materiais de CPF conhecido
 
Pronto! Agora Phodeu! Até as massas negativas vão ter
que se reportar à Receita Federal! hahahahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, April 25, 2017 8:53 AM
Subject: [ciencialist] Massa negativa.
 


 
Olá,

Ao menos a idéia tem um respaldo matemático e experimental.  Tem "sustança", pois.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=objeto-massa-negativa-desafia-leis-fisica&id=020130170420&ebol=sim#.WP8yHmnytpg

Em  minha opinião - e é só isto mesmo - o efeito observado (experimentalmente, enfatizo), não deve tratar-se de algo bizarro como massa negativa. Mas de alguma nova propriedade de certos átomos que, em condições adequadas, comportam-se como descrito. Da mesma maneira que o hélio líquido, que,  a baíxissimas temperaturas,  "escorre" para cima, ao invés de para baixo, com o faz os demais materiais de CPF conhecido. Parece desafiar a gravidade. Mas ninguém até hoje disse que o hélio líquido tem massa negativa!
Observação: massa não é a mesma coisa que matéria, conjunto de elementos químicos que dão forma a um corpo. Massa é uma propriedade física do corpo, que tem a mania de reagir raivosamente às tentativas de mudanças de seu estado de movimento.
Mas. se se configurar, sem dúvidas,  como os especialistas declaram, qual o problema?
Contra experimentos não há argumentos. Nem vazios nem cheios de melecas. Simples assim.
Bem, aguardarei novas interpretações para esse comportamento maluco.

Sds,
Victor.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Massa negativa.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/04/2017 17:55

Belmiro,

"Alerto que são só especulações de um leigo no assunto e que não devem ser levadas a sério."


Mas são especulações aprumadas, com as quais concordo. Apesar de ter sido magnânimo em algum instante, no post que deu causa a este, acho agora o seguinte: massa negativa não é uma oipção, não existe tal bizarrice. Uma das razões é nunca observou-se alguém cair para cima. Eu mesmo tive um amigo que caiu e morreu...mas caiu para baixo mesmo, conforme mandam as leis de Newton! 
Caso o efeito não seja o resultado de alguma manipulação desonesta, ou de uma interpretação furada, de aloprados para aparecerem, só resta uma alternativa(para mim, neste mesmo momento, mais provável): o efeito resultar de algum comportamento inusitado do mestre átomo. Já temos exemplos disso, no caso do hélio líquido. O hélio, em dadas condições, vai na contramão das leis da física. 
Por isso não, que há pessoas que também vão...

Quanto a você ser leigo nessa área, é um leigo danado de sabidinho. Eu também o sou, mas não tão sabido.

Bem, vamos esperar sentados...
Sds,
Victor.




Em 26 de abril de 2017 15:22, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Esse texto publiquei no Facebook, quando saiu a notícia.

                Sobre a massa negativa
 
A despeito da suposta descoberta de objetos com massa negativa, divulgados em diversos sites e jornais, todos com o mesmo conteúdo, provavelmente distorcido como é típico de jornalistas quando tentam explicar o que não entendem, vou fazer algumas especulações. Até então, se conhecia apenas um comportamento de partículas com massa frente à força gravitacional, qual seja, o de atração entre elas. Esse comportamento na Física, é conhecido como carga. Já o comportamento de partículas com relação à força eletromagnética se processa de duas formas, ou seja, existem dois tipos de carga (denominados arbitrariamente de positiva e negativa), que se traduzem por atrações entre cargas de nomes diferentes e repulsões entre cargas de mesmo nome. Existe também a força nuclear forte, onde ocorrem três comportamentos distintos descritos pelas chamadas cargas de cor, e a força nuclear fraca, onde existem seis tipos de cargas de sabor. (São portanto 4 os tipos de força na natureza, especulando-se já um quinto tipo). Note que cor e sabor nesse caso nada tem a ver com as sensações proporcionadas pela visão e o paladar, sendo meramente uma apropriação de um termo por falta de outro melhor. Dito isto, existir dois tipos de carga não quer dizer necessariamente que são opostos. No caso das cargas de cor e sabor isso fica evidenciado intrinsecamente. Mas voltemos à massa negativa. A partir do momento em que designamos cargas por negativa e positiva, queremos expressar que elas tem comportamentos opostos frente ao tipo de força que sobre elas atua. No caso em tela, estamos falando da força gravitacional. Em todos os textos que relatam a descoberta, menciona-se a frase: “Quando você o empurra, ele acelera para trás”. Isso gera algumas dúvidas nos leitores, pois costuma-se imaginar a aplicação de uma força como sendo mecânica, tipo empurrar com as mãos. Nesse caso, é inconcebível que o objeto acelere em sentido oposto, pois, teria que atravessar a nossa mão. Mas em se tratando de partículas, as forças aplicadas são de outra natureza, normalmente eletromagnéticas e aí esse problema não existe. Assim, presumo eu que os cientistas observaram uma aceleração em sentido oposto ao esperado segundo as regras solidamente estabelecidas pelo conhecimento até então. Dada essa observação, vem a conclusão de se tratar de massa negativa, conclusão essa, ao meu ver, precipitada. Vou explicar o porquê. Caso realmente se trate de massa negativa, então devemos esperar outros comportamentos, mais bizarros ainda. Se pensarmos em inércia como a propriedade da massa (massa positiva agora) em permanecer em seu estado de repouso ou em MRU, devemos pressupor que o oposto seja verdade para a massa negativa. Assim, uma característica da massa negativa seria a de acelerar por conta própria constantemente. Mas acelerar até quanto? Sabemos da relatividade que massas (positivas) aumentam quando aceleradas, tendendo à valores infinitos quando tendem à velocidade da luz. Isso impede que objetos com massa (positiva) atinjam a velocidade da luz, pois requereria energia infinita para empurrá-las até essa velocidade. O que se esperaria então, de massas negativas? Ora, à medida que se aproximassem da velocidade da luz, sua massa tenderia a zero, facilitando a chegada na velocidade da luz, e ultrapassando-a, tornando-se massa positiva em velocidade supraluminal. Ou seja, a massa negativa, na verdade seriam táquions subluminais. Lembrando que táquions são supostas partículas que só existem trafegando em velocidades superiores à da luz.
Outra consequência óbvia da presença da massa negativa é a criação da gravidade negativa, que subtrai da gravidade (positiva). Isso poderia explicar o período inicial do universo conhecido por inflação cósmica, mas teria um problema. Se a massa negativa foi conseguida à custa de temperatura próxima de zero absoluto, e se isso for regra, como haveria de aparecer massa negativa nos períodos iniciais do universo, quando ele era bem quentinho?
A outra possibilidade é que não seja exatamente massa negativa, mas sim, massa com comportamento diferente, não oposto em tudo. Ou ainda, que seja apenas um comportamento misto de eletromagnetismo com outro tipo de força, ou mesmo que seja um quinto tipo de força.
Alerto que são só especulações de um leigo no assunto e que não devem ser levadas a sério.


Em Terça-feira, 25 de Abril de 2017 9:49, "'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
>...com o faz os demais materiais de CPF conhecido
 
Pronto! Agora Phodeu! Até as massas negativas vão ter
que se reportar à Receita Federal! hahahahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, April 25, 2017 8:53 AM
Subject: [ciencialist] Massa negativa.
 


 
Olá,

Ao menos a idéia tem um respaldo matemático e experimental.  Tem "sustança", pois.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=objeto-massa-negativa-desafia-leis-fisica&id=020130170420&ebol=sim#.WP8yHmnytpg

Em  minha opinião - e é só isto mesmo - o efeito observado (experimentalmente, enfatizo), não deve tratar-se de algo bizarro como massa negativa. Mas de alguma nova propriedade de certos átomos que, em condições adequadas, comportam-se como descrito. Da mesma maneira que o hélio líquido, que,  a baíxissimas temperaturas,  "escorre" para cima, ao invés de para baixo, com o faz os demais materiais de CPF conhecido. Parece desafiar a gravidade. Mas ninguém até hoje disse que o hélio líquido tem massa negativa!
Observação: massa não é a mesma coisa que matéria, conjunto de elementos químicos que dão forma a um corpo. Massa é uma propriedade física do corpo, que tem a mania de reagir raivosamente às tentativas de mudanças de seu estado de movimento.
Mas. se se configurar, sem dúvidas,  como os especialistas declaram, qual o problema?
Contra experimentos não há argumentos. Nem vazios nem cheios de melecas. Simples assim.
Bem, aguardarei novas interpretações para esse comportamento maluco.

Sds,
Victor.




SUBJECT: Brincando com a relatividade
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/04/2017 19:39

                 
      Estou enviando em anexo, pois os desenhos ficam desconfigurados.

      Belmiro

SUBJECT: Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/04/2017 08:33



Seguindo a mesma linha de raciocínio do meu post anterior, digo que o espaço percorrido pela luz dentro do vagão do ponto de vista do próprio, não pode ser maior do que o observado pela estação, sem ferir a máxima da velocidade da luz. Da mesma forma que, dentro de um trem normal, a luz do ponto de vista da estação, é direcionada para trás, tanto mais quanto maior for a velocidade do trem, afim de que este observador não testemunhe uma velocidade para a luz maior do que c, no caso do trem jocaxiano, a luz deverá se direcionar para a frente, a fim de que o observador do vagão não testemunhe o mesmo. Assim, como a luz penetra pelo casco furado do trem com velocidade vertical c, independente do observador, temos que, dentro do trem a velocidade total da luz seria a composição vetorial de c + v, onde v é a velocidade do trem. Assim, para se adequar à bizarrice de ser sempre c em qualquer referencial, do ponto de vista do vagão, a luz deve acompanhar o mesmo. Assim, aquele passageiro corajoso que está sentado ao lado da fenda no casco, que presenciou a entrada do feixe de luz, verá ele à sua frente o tempo todo. Verá ele subindo até o teto e regressando pelo mesmo caminho até escapar pela fenda de novo. Logo, o espaço percorrido é o mesmo que o observado na estação. Isto é, os tempos transcorrem por igual nos dois referenciais. A mesma conclusão que se pode tirar do trem normal, pois, aquela teimosia de o observador da estação dizer que seu tempo flui mais rápido e o do vagão afirmar o mesmo de seu ponto de vista, quando os dois se encontram, o efeito é cancelado. Desculpem-me por essa heresia, mas nunca engoli aquele negócio de quem acelera perde a razão em suas afirmações. Ainda bem que sou leigo e estou liberado para dizer bobagens, kkkk. (Desculpem-me pelo kkk, aprendi no Facebook).

Belmiro

SUBJECT: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/04/2017 09:08

Ola Belmiro,
voce disse " a luz deverá se direcionar para a frente,"

Nao, vc esta enganado. veja :
Do ponto de vista do observador do vagao:
A Luz entra pelo buraco e volta DESLOCADA PRA TRAS em relacao ao ponte de entra pelo buraco.

Entao a luz nao pode estar direcionada pra frente e sim pra tras do ponto de vista do observador do vagao.
Vou ANEXAR o pdf do artigo que ennviei , mas em portugues para vc observar.
Abs
Jocax


Em 28 de abril de 2017 08:33, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:




Seguindo a mesma linha de raciocínio do meu post anterior, digo que o espaço percorrido pela luz dentro do vagão do ponto de vista do próprio, não pode ser maior do que o observado pela estação, sem ferir a máxima da velocidade da luz. Da mesma forma que, dentro de um trem normal, a luz do ponto de vista da estação, é direcionada para trás, tanto mais quanto maior for a velocidade do trem, afim de que este observador não testemunhe uma velocidade para a luz maior do que c, no caso do trem jocaxiano, a luz deverá se direcionar para a frente, a fim de que o observador do vagão não testemunhe o mesmo. Assim, como a luz penetra pelo casco furado do trem com velocidade vertical c, independente do observador, temos que, dentro do trem a velocidade total da luz seria a composição vetorial de c + v, onde v é a velocidade do trem. Assim, para se adequar à bizarrice de ser sempre c em qualquer referencial, do ponto de vista do vagão, a luz deve acompanhar o mesmo. Assim, aquele passageiro corajoso que está sentado ao lado da fenda no casco, que presenciou a entrada do feixe de luz, verá ele à sua frente o tempo todo. Verá ele subindo até o teto e regressando pelo mesmo caminho até escapar pela fenda de novo. Logo, o espaço percorrido é o mesmo que o observado na estação. Isto é, os tempos transcorrem por igual nos dois referenciais. A mesma conclusão que se pode tirar do trem normal, pois, aquela teimosia de o observador da estação dizer que seu tempo flui mais rápido e o do vagão afirmar o mesmo de seu ponto de vista, quando os dois se encontram, o efeito é cancelado. Desculpem-me por essa heresia, mas nunca engoli aquele negócio de quem acelera perde a razão em suas afirmações. Ainda bem que sou leigo e estou liberado para dizer bobagens, kkkk. (Desculpem-me pelo kkk, aprendi no Facebook).

Belmiro




SUBJECT: Assunto: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano [1 Anexo]
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/04/2017 12:10

Você leu meu outro post? Se sim, deve concordar com a bizarrice que a luz faz no trem de Einstein ao ser emitida pela lanterna do ponto de vista da estação. Ao contrário de um projétil disparado que iria se deslocar com velocidade vetorial igual a soma de sua velocidade com a do trem no referencial da estação, a luz, para seguir o mandamento de não andar a mais que c sob hipótese alguma, inclina seu feixe para trás a fim de que sua velocidade final seja c. No caso do seu trem, a luz deveria inclinar para frente, para acompanhar o trem, caso contrário sua velocidade total será maior que c. É bizarro? Sim, mas é o que tem que acontecer para preservar o princípio fundamental da luz.

Belmiro 


Em 9:09 Sex, 28 de abr de AM, João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]
<ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
[Anexos de =?UTF-8?Q?Jo=C3=A3o_Carlos_Holland_de_Barcellos?= incluídos abaixo]

Ola Belmiro,
voce disse " a luz deverá se direcionar para a frente,"

Nao, vc esta enganado. veja :
Do ponto de vista do observador do vagao:
A Luz entra pelo buraco e volta DESLOCADA PRA TRAS em relacao ao ponte de entra pelo buraco.

Entao a luz nao pode estar direcionada pra frente e sim pra tras do ponto de vista do observador do vagao.
Vou ANEXAR o pdf do artigo que ennviei , mas em portugues para vc observar.
Abs
Jocax


Em 28 de abril de 2017 08:33, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:




Seguindo a mesma linha de raciocínio do meu post anterior, digo que o espaço percorrido pela luz dentro do vagão do ponto de vista do próprio, não pode ser maior do que o observado pela estação, sem ferir a máxima da velocidade da luz. Da mesma forma que, dentro de um trem normal, a luz do ponto de vista da estação, é direcionada para trás, tanto mais quanto maior for a velocidade do trem, afim de que este observador não testemunhe uma velocidade para a luz maior do que c, no caso do trem jocaxiano, a luz deverá se direcionar para a frente, a fim de que o observador do vagão não testemunhe o mesmo. Assim, como a luz penetra pelo casco furado do trem com velocidade vertical c, independente do observador, temos que, dentro do trem a velocidade total da luz seria a composição vetorial de c + v, onde v é a velocidade do trem. Assim, para se adequar à bizarrice de ser sempre c em qualquer referencial, do ponto de vista do vagão, a luz deve acompanhar o mesmo. Assim, aquele passageiro corajoso que está sentado ao lado da fenda no casco, que presenciou a entrada do feixe de luz, verá ele à sua frente o tempo todo. Verá ele subindo até o teto e regressando pelo mesmo caminho até escapar pela fenda de novo. Logo, o espaço percorrido é o mesmo que o observado na estação. Isto é, os tempos transcorrem por igual nos dois referenciais. A mesma conclusão que se pode tirar do trem normal, pois, aquela teimosia de o observador da estação dizer que seu tempo flui mais rápido e o do vagão afirmar o mesmo de seu ponto de vista, quando os dois se encontram, o efeito é cancelado. Desculpem-me por essa heresia, mas nunca engoli aquele negócio de quem acelera perde a razão em suas afirmações. Ainda bem que sou leigo e estou liberado para dizer bobagens, kkkk. (Desculpem-me pelo kkk, aprendi no Facebook).

Belmiro




SUBJECT: Re: Assunto: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/04/2017 13:02

Belmiro duas coisas :

1- Se a teoria eh inconsistente, se ha paradoxos,  entao vc prova uma contradicao.
E quando vc prova uma contradicao vc chega a conclusao que FALSO é uma premissa da teoria !
como F=>V   entao QUALQUER  proposicao no ambito desta teoria
contraditoria torna-se verdadeiro  !!

Veja este apendice tirado da Ciencia expandida
http://stoa.usp.br/jocax/files/1206/6895/ciencia-expandida.html  ) :
====================

Prova de que premissas contraditórias implicam que qualquer conclusão seja verdadeira, até mesmo que “o universo não existe” :

1) Premissa 1 : “A” ( ‘A’ é verdade )
2) Premissa 2 : “~A” ( ‘Não A’ é verdade )
 Mas: “A^(~A) => FALSO“ ( ‘A e não A implica Falso’, Tautologia Lógica *)
 Então, podemos concluir de 1 e 2 (por modus ponens) :
3) “Falso” ( Concluímos ‘falso’ )
 Mas: “Falso => Qualquer Coisa” (‘Falso implica X’, X é qualquer proposição, é uma Tautologia Lógica)
 Atribuindo a ‘X’ (ou a ‘Qualquer coisa’ ) a proposição ”O Universo não existe”, Teremos:
4) “Falso => O Universo não existe”
 De 3 e 4 podemos por modus ponens concluir finalmente:
5) “O Universo não existe”

O que é um absurdo.
Esse exemplo mostra que de premissas contraditórias podemos provar qualquer absurdo.

(*Tautologia é uma verdade lógica absoluta isto é, uma verdade que independe do valor das variáveis.)

=======================

Ou seja numa teoria contraditoria TODA BIZARRICE EH VERDADEIRA !


2- Segundo Ponto:

Se nao considerarmos as decorrencias Bizarras PRESTA ATENCAO: 

Do pnto de vista do observador da estação:
A luz que entra pelo buraco VOLTA para a mesma lanterna ( CERTO ?)

Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?

Do ponto de vista do viajante do vagao que anda pra direita a luz PRA VOLTAR PRA LANTERNA

TEM QUE TER UM ANGULO PRA ESQUERDA POIS A LANTERNA DA ESTACAO ESTA

CAMINHANDO PRA ESQUERDA  e ele precisa ver o mesmo fato de a luz

voltar pra lanterna , NAO EH VERDADE?


Abs

Jocax





2017-04-28 12:10 GMT-03:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:


Você leu meu outro post? Se sim, deve concordar com a bizarrice que a luz faz no trem de Einstein ao ser emitida pela lanterna do ponto de vista da estação. Ao contrário de um projétil disparado que iria se deslocar com velocidade vetorial igual a soma de sua velocidade com a do trem no referencial da estação, a luz, para seguir o mandamento de não andar a mais que c sob hipótese alguma, inclina seu feixe para trás a fim de que sua velocidade final seja c. No caso do seu trem, a luz deveria inclinar para frente, para acompanhar o trem, caso contrário sua velocidade total será maior que c. É bizarro? Sim, mas é o que tem que acontecer para preservar o princípio fundamental da luz.

Belmiro 


Em 9:09 Sex, 28 de abr de AM, João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]
 
[Anexos de =?UTF-8?Q?Jo=C3=A3o_Carlos_Holland_de_Barcellos?= incluídos abaixo]

Ola Belmiro,
voce disse " a luz deverá se direcionar para a frente,"

Nao, vc esta enganado. veja :
Do ponto de vista do observador do vagao:
A Luz entra pelo buraco e volta DESLOCADA PRA TRAS em relacao ao ponte de entra pelo buraco.

Entao a luz nao pode estar direcionada pra frente e sim pra tras do ponto de vista do observador do vagao.
Vou ANEXAR o pdf do artigo que ennviei , mas em portugues para vc observar.
Abs
Jocax


Em 28 de abril de 2017 08:33, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:




Seguindo a mesma linha de raciocínio do meu post anterior, digo que o espaço percorrido pela luz dentro do vagão do ponto de vista do próprio, não pode ser maior do que o observado pela estação, sem ferir a máxima da velocidade da luz. Da mesma forma que, dentro de um trem normal, a luz do ponto de vista da estação, é direcionada para trás, tanto mais quanto maior for a velocidade do trem, afim de que este observador não testemunhe uma velocidade para a luz maior do que c, no caso do trem jocaxiano, a luz deverá se direcionar para a frente, a fim de que o observador do vagão não testemunhe o mesmo. Assim, como a luz penetra pelo casco furado do trem com velocidade vertical c, independente do observador, temos que, dentro do trem a velocidade total da luz seria a composição vetorial de c + v, onde v é a velocidade do trem. Assim, para se adequar à bizarrice de ser sempre c em qualquer referencial, do ponto de vista do vagão, a luz deve acompanhar o mesmo. Assim, aquele passageiro corajoso que está sentado ao lado da fenda no casco, que presenciou a entrada do feixe de luz, verá ele à sua frente o tempo todo. Verá ele subindo até o teto e regressando pelo mesmo caminho até escapar pela fenda de novo. Logo, o espaço percorrido é o mesmo que o observado na estação. Isto é, os tempos transcorrem por igual nos dois referenciais. A mesma conclusão que se pode tirar do trem normal, pois, aquela teimosia de o observador da estação dizer que seu tempo flui mais rápido e o do vagão afirmar o mesmo de seu ponto de vista, quando os dois se encontram, o efeito é cancelado. Desculpem-me por essa heresia, mas nunca engoli aquele negócio de quem acelera perde a razão em suas afirmações. Ainda bem que sou leigo e estou liberado para dizer bobagens, kkkk. (Desculpem-me pelo kkk, aprendi no Facebook).

Belmiro







SUBJECT: partículas estranhas, dando seu ar da graça...
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/04/2017 14:56

Caro Domingos,

Li, de um amigo internético, que a grande vantagem de quem é leigo num dado assunto, que faça imersões no mister apenas por um daqueles impulsos Jungnianos, impulsionador das "coceiras" em busca do saber, é esta:   de poder dizer besteiras, fazer conjeturas, sem temer os constrangimentos de críticas por ter errado e ser considerado, por isso,  no melhor dos casos, um típico semovente...

Este é o meu caso, no que tange à ciência.

A respeito dos mistérios que envolvem coisas do Universo e sobre o  que nada sabemos, denominadas  matéria e energia escuras, que respondem por cerca de 96% do que não conhecemos - exceto por alguns de seus efeitos -  eu sempre achei, no meu achômetro pouco calibrado, que os desvios observados nas inúmeras medições e observações já feitas por vocês, cientistas, só devem estar relacionados a tipos de matériais diferentes daquelas que conhecemos, e com propriedades atômicas e quânticas que não sabemos igualmente se são idênticas, ou não, àquelas dos míseros 4% matéria/energia ora catalogados, o que nos coloca num patamar de pobreza pior do que a de Jó. Mas, ainda assim, suficiente, para tocarmos nossas vidinhas.  A razão é que confio nas leis da física que conhecemos, como as configuradas pela TR. Acredito mesmo que os desvios observados são devidos não a falhas nessas leis, mas a efeitos destes ilustres  e essenciais desconhecidos, que dão corpo ao que se chama de  matéria e energia escuras. Entendo que sua existência só pode ser atribuida a coisas com matéria/energia e, portanto, inércia. 
Bem, alguns desses elementos que teimavam em ficar "escondidos" estão sendo - e acho que nem tão timidamente - encontrados e postos a descoberto. Os métodos científicos, usados nas medições, devem tratar o Universo como uma caixa preta, cheinha de surpresas - de cujo conteudo  apenas suspeitamos do que seja formado - e temos que balançá-la muito, virá-la para um lado, para outro, "assuntar" e sons ouvidos, e ir, aos poucos, desvendando o tamanho, forma, cor e propriedades dos corpos lá de dentro. (Bem, as dificuldades disso é que não deve ser muito fazer isso com o Universo..., )
Parece-me que os experimentos descritos no link a seguir já mostram uma primeira balançada, com uma pequena luz no fim do túnel, ainda que esmaecida.
Apreciaria ler comentários seus em algum Cosmos futuro, enfocando 'esse assunto. Já que o amigo está diretamente ligado ao Modelo padrão e suas importantes e incomodativas incompletudes...Mas que, mesmo assim, representa o melhor caminho a seguir. Segundo penso.
  
O link é do InovaçãoTecnológica. 


Sds, 
Victor.






SUBJECT: Re: Assunto: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/04/2017 14:59

João >>Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?

Não! No trem de Einstein isso não acontece. Por que no seu tem que acontecer? O observador da estação não vê o feixe voltando para a lanterna. Essa bizarrice você aceita, mas a outra que estou defendendo para preservar o princípio da constância da velocidade da luz,  você não aceita? O fato é que já estamos acostumados a ver nos esquemas do trem de Einstein a luz inclinando para trás como se fosse algo trivial. Não é. É bizarro ao extremo. Qualquer projétil no lugar da luz não faria isso!!
Agora, para entender por que o seu paradoxo não se configura como tal, vamos por partes:

1 - Com o trem jocaxiano parado sobre o feixe de luz. Você aceita o fato de que a velocidade da luz para dentro do vagão ocorre na vertical e com velocidade c? Se sim, vamos adiante.
2 - Agora vamos por o trem em movimento. Em velocidades cotidianas, podemos apostar que o observador no vagão vai vendo o feixe de luz ficar para trás. Porém, em velocidades relativísticas, as coisas complicam. No entanto, mesmo nessas velocidades, espera-se que o feixe de luz continue tendo uma componente vertical com velocidade c, pois afinal, a fonte continua lá, parada em seu referencial.  E se isto é verdade, adicione-se vetorialmente a velocidade do trem e temos que no referencial do vagão a luz está trafegando acima do limite permitido e vai ser multada pelo God todo poderoso. Simples assim, como diria o amigo Victor. 

Opção 2 para o entendimento:
Afaste-se lateralmente do trem para apreciar melhor o que acontece, mas mantenha-se vinculado ao seu referencial. Agora, ao invés de por o trem em movimento, vamos optar por algo mais extravagante (e dispendioso). Vamos colocar o universo (que contém a lanterna acesa embaixo do trem) em movimento. Só que com movimento em sentido oposto ao que teria o trem, para que as coisas fiquem equivalentes. Assim, fica claro que, dado o movimento do universo e consequentemente da lanterna, o seu feixe de luz incline para trás, como uma maria-fumaça. Isto está tão caricato no trem de Einstein que até as crianças do Jardim I já estão aceitando numa boa, kkk. Pois bem, então o gran finale: Acontece que para trás no movimento do universo, significa para frente no movimento do trem. Ou seja, o feixe de luz tende a acompanhar o trem e não o contrário. Isto é, componente de velocidade vertical igual a c e componente de velocidade horizontal igual a zero (acompanhando o trem).  Isto é obvio se aceitamos o absolutismo da velocidade da luz. Qualquer coisa diferente disto e implica em desrespeito ao limite de velocidade c e aí God multa. E multa pesado, com mão de ferro!

Abs

Belmiro

P,S.

Ué, nesta briga, ninguém vai meter a colher?



Em Sexta-feira, 28 de Abril de 2017 13:09, "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Belmiro duas coisas :

1- Se a teoria eh inconsistente, se ha paradoxos,  entao vc prova uma contradicao.
E quando vc prova uma contradicao vc chega a conclusao que FALSO é uma premissa da teoria !
como F=>V   entao QUALQUER  proposicao no ambito desta teoria
contraditoria torna-se verdadeiro  !!

Veja este apendice tirado da Ciencia expandida
http://stoa.usp.br/jocax/files/1206/6895/ciencia-expandida.html  ) :
====================
Prova de que premissas contraditórias implicam que qualquer conclusão seja verdadeira, até mesmo que “o universo não existe” :
1) Premissa 1 : “A” ( ‘A’ é verdade )
2) Premissa 2 : “~A” ( ‘Não A’ é verdade )
 Mas: “A^(~A) => FALSO“ ( ‘A e não A implica Falso’, Tautologia Lógica *)
 Então, podemos concluir de 1 e 2 (por modus ponens) :
3) “Falso” ( Concluímos ‘falso’ )
 Mas: “Falso => Qualquer Coisa” (‘Falso implica X’, X é qualquer proposição, é uma Tautologia Lógica)
 Atribuindo a ‘X’ (ou a ‘Qualquer coisa’ ) a proposição ”O Universo não existe”, Teremos:
4) “Falso => O Universo não existe”
 De 3 e 4 podemos por modus ponens concluir finalmente:
5) “O Universo não existe”
O que é um absurdo.
Esse exemplo mostra que de premissas contraditórias podemos provar qualquer absurdo.
(*Tautologia é uma verdade lógica absoluta isto é, uma verdade que independe do valor das variáveis.)
=======================
Ou seja numa teoria contraditoria TODA BIZARRICE EH VERDADEIRA !

2- Segundo Ponto:
Se nao considerarmos as decorrencias Bizarras PRESTA ATENCAO: 
Do pnto de vista do observador da estação:
A luz que entra pelo buraco VOLTA para a mesma lanterna ( CERTO ?)
Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?
Do ponto de vista do viajante do vagao que anda pra direita a luz PRA VOLTAR PRA LANTERNA
TEM QUE TER UM ANGULO PRA ESQUERDA POIS A LANTERNA DA ESTACAO ESTA
CAMINHANDO PRA ESQUERDA  e ele precisa ver o mesmo fato de a luz
voltar pra lanterna , NAO EH VERDADE?

Abs
Jocax




2017-04-28 12:10 GMT-03:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:




Você leu meu outro post? Se sim, deve concordar com a bizarrice que a luz faz no trem de Einstein ao ser emitida pela lanterna do ponto de vista da estação. Ao contrário de um projétil disparado que iria se deslocar com velocidade vetorial igual a soma de sua velocidade com a do trem no referencial da estação, a luz, para seguir o mandamento de não andar a mais que c sob hipótese alguma, inclina seu feixe para trás a fim de que sua velocidade final seja c. No caso do seu trem, a luz deveria inclinar para frente, para acompanhar o trem, caso contrário sua velocidade total será maior que c. É bizarro? Sim, mas é o que tem que acontecer para preservar o princípio fundamental da luz.

Belmiro 


 
[Anexos de =?UTF-8?Q?Jo=C3=A3o_Carlos_ Holland_de_Barcellos?= incluídos abaixo]
Ola Belmiro,
voce disse " a luz deverá se direcionar para a frente,"

Nao, vc esta enganado. veja :
Do ponto de vista do observador do vagao:
A Luz entra pelo buraco e volta DESLOCADA PRA TRAS em relacao ao ponte de entra pelo buraco.

Entao a luz nao pode estar direcionada pra frente e sim pra tras do ponto de vista do observador do vagao.
Vou ANEXAR o pdf do artigo que ennviei , mas em portugues para vc observar.
Abs
Jocax


Em 28 de abril de 2017 08:33, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:




Seguindo a mesma linha de raciocínio do meu post anterior, digo que o espaço percorrido pela luz dentro do vagão do ponto de vista do próprio, não pode ser maior do que o observado pela estação, sem ferir a máxima da velocidade da luz. Da mesma forma que, dentro de um trem normal, a luz do ponto de vista da estação, é direcionada para trás, tanto mais quanto maior for a velocidade do trem, afim de que este observador não testemunhe uma velocidade para a luz maior do que c, no caso do trem jocaxiano, a luz deverá se direcionar para a frente, a fim de que o observador do vagão não testemunhe o mesmo. Assim, como a luz penetra pelo casco furado do trem com velocidade vertical c, independente do observador, temos que, dentro do trem a velocidade total da luz seria a composição vetorial de c + v, onde v é a velocidade do trem. Assim, para se adequar à bizarrice de ser sempre c em qualquer referencial, do ponto de vista do vagão, a luz deve acompanhar o mesmo. Assim, aquele passageiro corajoso que está sentado ao lado da fenda no casco, que presenciou a entrada do feixe de luz, verá ele à sua frente o tempo todo. Verá ele subindo até o teto e regressando pelo mesmo caminho até escapar pela fenda de novo. Logo, o espaço percorrido é o mesmo que o observado na estação. Isto é, os tempos transcorrem por igual nos dois referenciais. A mesma conclusão que se pode tirar do trem normal, pois, aquela teimosia de o observador da estação dizer que seu tempo flui mais rápido e o do vagão afirmar o mesmo de seu ponto de vista, quando os dois se encontram, o efeito é cancelado. Desculpem-me por essa heresia, mas nunca engoli aquele negócio de quem acelera perde a razão em suas afirmações. Ainda bem que sou leigo e estou liberado para dizer bobagens, kkkk. (Desculpem-me pelo kkk, aprendi no Facebook).

Belmiro









SUBJECT: Re: Assunto: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/04/2017 15:04

Vc disse:
"Não! No trem de Einstein isso não acontece."


CLARO QUE ACONTECE !!!!!
A fonte de luz se move junto com o trem !!  a luz bate no teto espelhado e volta pra lanterna !!
PutzGrila !!!
abs
jocax

Em 28 de abril de 2017 14:59, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


João >>Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?

Não! No trem de Einstein isso não acontece. Por que no seu tem que acontecer? O observador da estação não vê o feixe voltando para a lanterna. Essa bizarrice você aceita, mas a outra que estou defendendo para preservar o princípio da constância da velocidade da luz,  você não aceita? O fato é que já estamos acostumados a ver nos esquemas do trem de Einstein a luz inclinando para trás como se fosse algo trivial. Não é. É bizarro ao extremo. Qualquer projétil no lugar da luz não faria isso!!
Agora, para entender por que o seu paradoxo não se configura como tal, vamos por partes:

1 - Com o trem jocaxiano parado sobre o feixe de luz. Você aceita o fato de que a velocidade da luz para dentro do vagão ocorre na vertical e com velocidade c? Se sim, vamos adiante.
2 - Agora vamos por o trem em movimento. Em velocidades cotidianas, podemos apostar que o observador no vagão vai vendo o feixe de luz ficar para trás. Porém, em velocidades relativísticas, as coisas complicam. No entanto, mesmo nessas velocidades, espera-se que o feixe de luz continue tendo uma componente vertical com velocidade c, pois afinal, a fonte continua lá, parada em seu referencial.  E se isto é verdade, adicione-se vetorialmente a velocidade do trem e temos que no referencial do vagão a luz está trafegando acima do limite permitido e vai ser multada pelo God todo poderoso. Simples assim, como diria o amigo Victor. 

Opção 2 para o entendimento:
Afaste-se lateralmente do trem para apreciar melhor o que acontece, mas mantenha-se vinculado ao seu referencial. Agora, ao invés de por o trem em movimento, vamos optar por algo mais extravagante (e dispendioso). Vamos colocar o universo (que contém a lanterna acesa embaixo do trem) em movimento. Só que com movimento em sentido oposto ao que teria o trem, para que as coisas fiquem equivalentes. Assim, fica claro que, dado o movimento do universo e consequentemente da lanterna, o seu feixe de luz incline para trás, como uma maria-fumaça. Isto está tão caricato no trem de Einstein que até as crianças do Jardim I já estão aceitando numa boa, kkk. Pois bem, então o gran finale: Acontece que para trás no movimento do universo, significa para frente no movimento do trem. Ou seja, o feixe de luz tende a acompanhar o trem e não o contrário. Isto é, componente de velocidade vertical igual a c e componente de velocidade horizontal igual a zero (acompanhando o trem).  Isto é obvio se aceitamos o absolutismo da velocidade da luz. Qualquer coisa diferente disto e implica em desrespeito ao limite de velocidade c e aí God multa. E multa pesado, com mão de ferro!

Abs

Belmiro

P,S.

Ué, nesta briga, ninguém vai meter a colher?



Em Sexta-feira, 28 de Abril de 2017 13:09, "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Belmiro duas coisas :

1- Se a teoria eh inconsistente, se ha paradoxos,  entao vc prova uma contradicao.
E quando vc prova uma contradicao vc chega a conclusao que FALSO é uma premissa da teoria !
como F=>V   entao QUALQUER  proposicao no ambito desta teoria
contraditoria torna-se verdadeiro  !!

Veja este apendice tirado da Ciencia expandida
http://stoa.usp.br/jocax/files/1206/6895/ciencia-expandida.html  ) :
====================
Prova de que premissas contraditórias implicam que qualquer conclusão seja verdadeira, até mesmo que “o universo não existe” :
1) Premissa 1 : “A” ( ‘A’ é verdade )
2) Premissa 2 : “~A” ( ‘Não A’ é verdade )
 Mas: “A^(~A) => FALSO“ ( ‘A e não A implica Falso’, Tautologia Lógica *)
 Então, podemos concluir de 1 e 2 (por modus ponens) :
3) “Falso” ( Concluímos ‘falso’ )
 Mas: “Falso => Qualquer Coisa” (‘Falso implica X’, X é qualquer proposição, é uma Tautologia Lógica)
 Atribuindo a ‘X’ (ou a ‘Qualquer coisa’ ) a proposição ”O Universo não existe”, Teremos:
4) “Falso => O Universo não existe”
 De 3 e 4 podemos por modus ponens concluir finalmente:
5) “O Universo não existe”
O que é um absurdo.
Esse exemplo mostra que de premissas contraditórias podemos provar qualquer absurdo.
(*Tautologia é uma verdade lógica absoluta isto é, uma verdade que independe do valor das variáveis.)
=======================
Ou seja numa teoria contraditoria TODA BIZARRICE EH VERDADEIRA !

2- Segundo Ponto:
Se nao considerarmos as decorrencias Bizarras PRESTA ATENCAO: 
Do pnto de vista do observador da estação:
A luz que entra pelo buraco VOLTA para a mesma lanterna ( CERTO ?)
Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?
Do ponto de vista do viajante do vagao que anda pra direita a luz PRA VOLTAR PRA LANTERNA
TEM QUE TER UM ANGULO PRA ESQUERDA POIS A LANTERNA DA ESTACAO ESTA
CAMINHANDO PRA ESQUERDA  e ele precisa ver o mesmo fato de a luz
voltar pra lanterna , NAO EH VERDADE?

Abs
Jocax




2017-04-28 12:10 GMT-03:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:




Você leu meu outro post? Se sim, deve concordar com a bizarrice que a luz faz no trem de Einstein ao ser emitida pela lanterna do ponto de vista da estação. Ao contrário de um projétil disparado que iria se deslocar com velocidade vetorial igual a soma de sua velocidade com a do trem no referencial da estação, a luz, para seguir o mandamento de não andar a mais que c sob hipótese alguma, inclina seu feixe para trás a fim de que sua velocidade final seja c. No caso do seu trem, a luz deveria inclinar para frente, para acompanhar o trem, caso contrário sua velocidade total será maior que c. É bizarro? Sim, mas é o que tem que acontecer para preservar o princípio fundamental da luz.

 
[Anexos de =?UTF-8?Q?Jo=C3=A3o_Carlos_ Holland_de_Barcellos?= incluídos abaixo]
Ola Belmiro,
voce disse " a luz deverá se direcionar para a frente,"

Nao, vc esta enganado. veja :
Do ponto de vista do observador do vagao:
A Luz entra pelo buraco e volta DESLOCADA PRA TRAS em relacao ao ponte de entra pelo buraco.

Entao a luz nao pode estar direcionada pra frente e sim pra tras do ponto de vista do observador do vagao.
Vou ANEXAR o pdf do artigo que ennviei , mas em portugues para vc observar.
Abs
Jocax


Em 28 de abril de 2017 08:33, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:




Seguindo a mesma linha de raciocínio do meu post anterior, digo que o espaço percorrido pela luz dentro do vagão do ponto de vista do próprio, não pode ser maior do que o observado pela estação, sem ferir a máxima da velocidade da luz. Da mesma forma que, dentro de um trem normal, a luz do ponto de vista da estação, é direcionada para trás, tanto mais quanto maior for a velocidade do trem, afim de que este observador não testemunhe uma velocidade para a luz maior do que c, no caso do trem jocaxiano, a luz deverá se direcionar para a frente, a fim de que o observador do vagão não testemunhe o mesmo. Assim, como a luz penetra pelo casco furado do trem com velocidade vertical c, independente do observador, temos que, dentro do trem a velocidade total da luz seria a composição vetorial de c + v, onde v é a velocidade do trem. Assim, para se adequar à bizarrice de ser sempre c em qualquer referencial, do ponto de vista do vagão, a luz deve acompanhar o mesmo. Assim, aquele passageiro corajoso que está sentado ao lado da fenda no casco, que presenciou a entrada do feixe de luz, verá ele à sua frente o tempo todo. Verá ele subindo até o teto e regressando pelo mesmo caminho até escapar pela fenda de novo. Logo, o espaço percorrido é o mesmo que o observado na estação. Isto é, os tempos transcorrem por igual nos dois referenciais. A mesma conclusão que se pode tirar do trem normal, pois, aquela teimosia de o observador da estação dizer que seu tempo flui mais rápido e o do vagão afirmar o mesmo de seu ponto de vista, quando os dois se encontram, o efeito é cancelado. Desculpem-me por essa heresia, mas nunca engoli aquele negócio de quem acelera perde a razão em suas afirmações. Ainda bem que sou leigo e estou liberado para dizer bobagens, kkkk. (Desculpem-me pelo kkk, aprendi no Facebook).

Belmiro












SUBJECT: Re: Assunto: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/04/2017 15:16

Chamem um médium para contactar o Chico Xavier e
façam o Chico contactar o Einstein para esclarecer essas
questiúnculas todas!
 
*PB*
 
 
Sent: Friday, April 28, 2017 3:04 PM
Subject: Re: Assunto: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
 


Vc disse:
"Não! No trem de Einstein isso não acontece."


CLARO QUE ACONTECE !!!!!
A fonte de luz se move junto com o trem !!  a luz bate no teto espelhado e volta pra lanterna !!
PutzGrila !!!
abs
jocax
 
Em 28 de abril de 2017 14:59, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


João >>Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?

Não! No trem de Einstein isso não acontece. Por que no seu tem que acontecer? O observador da estação não vê o feixe voltando para a lanterna. Essa bizarrice você aceita, mas a outra que estou defendendo para preservar o princípio da constância da velocidade da luz,  você não aceita? O fato é que já estamos acostumados a ver nos esquemas do trem de Einstein a luz inclinando para trás como se fosse algo trivial. Não é. É bizarro ao extremo. Qualquer projétil no lugar da luz não faria isso!!
Agora, para entender por que o seu paradoxo não se configura como tal, vamos por partes:

1 - Com o trem jocaxiano parado sobre o feixe de luz. Você aceita o fato de que a velocidade da luz para dentro do vagão ocorre na vertical e com velocidade c? Se sim, vamos adiante.
2 - Agora vamos por o trem em movimento. Em velocidades cotidianas, podemos apostar que o observador no vagão vai vendo o feixe de luz ficar para trás. Porém, em velocidades relativísticas, as coisas complicam. No entanto, mesmo nessas velocidades, espera-se que o feixe de luz continue tendo uma componente vertical com velocidade c, pois afinal, a fonte continua lá, parada em seu referencial.  E se isto é verdade, adicione-se vetorialmente a velocidade do trem e temos que no referencial do vagão a luz está trafegando acima do limite permitido e vai ser multada pelo God todo poderoso. Simples assim, como diria o amigo Victor.

Opção 2 para o entendimento:
Afaste-se lateralmente do trem para apreciar melhor o que acontece, mas mantenha-se vinculado ao seu referencial. Agora, ao invés de por o trem em movimento, vamos optar por algo mais extravagante (e dispendioso). Vamos colocar o universo (que contém a lanterna acesa embaixo do trem) em movimento. Só que com movimento em sentido oposto ao que teria o trem, para que as coisas fiquem equivalentes. Assim, fica claro que, dado o movimento do universo e consequentemente da lanterna, o seu feixe de luz incline para trás, como uma maria-fumaça. Isto está tão caricato no trem de Einstein que até as crianças do Jardim I já estão aceitando numa boa, kkk. Pois bem, então o gran finale: Acontece que para trás no movimento do universo, significa para frente no movimento do trem. Ou seja, o feixe de luz tende a acompanhar o trem e não o contrário. Isto é, componente de velocidade vertical igual a c e componente de velocidade horizontal igual a zero (acompanhando o trem).  Isto é obvio se aceitamos o absolutismo da velocidade da luz. Qualquer coisa diferente disto e implica em desrespeito ao limite de velocidade c e aí God multa. E multa pesado, com mão de ferro!

Abs

Belmiro

P,S.

Ué, nesta briga, ninguém vai meter a colher?



Em Sexta-feira, 28 de Abril de 2017 13:09, "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Belmiro duas coisas :

1- Se a teoria eh inconsistente, se ha paradoxos,  entao vc prova uma contradicao.
E quando vc prova uma contradicao vc chega a conclusao que FALSO é uma premissa da teoria !
como F=>V   entao QUALQUER  proposicao no ambito desta teoria
contraditoria torna-se verdadeiro  !!

Veja este apendice tirado da Ciencia expandida
http://stoa.usp.br/jocax/files/1206/6895/ciencia-expandida.html  ) :
====================
Prova de que premissas contraditórias implicam que qualquer conclusão seja verdadeira, até mesmo que “o universo não existe” :
1) Premissa 1 : “A” ( ‘A’ é verdade )
2) Premissa 2 : “~A” ( ‘Não A’ é verdade )
Mas: “A^(~A) => FALSO“ ( ‘A e não A implica Falso’, Tautologia Lógica *)
Então, podemos concluir de 1 e 2 (por modus ponens) :
3) “Falso” ( Concluímos ‘falso’ )
Mas: “Falso => Qualquer Coisa” (‘Falso implica X’, X é qualquer proposição, é uma Tautologia Lógica)
Atribuindo a ‘X’ (ou a ‘Qualquer coisa’ ) a proposição ”O Universo não existe”, Teremos:
4) “Falso => O Universo não existe”
De 3 e 4 podemos por modus ponens concluir finalmente:
5) “O Universo não existe”
O que é um absurdo.
Esse exemplo mostra que de premissas contraditórias podemos provar qualquer absurdo.
(*Tautologia é uma verdade lógica absoluta isto é, uma verdade que independe do valor das variáveis.)
=======================
Ou seja numa teoria contraditoria TODA BIZARRICE EH VERDADEIRA !
 
2- Segundo Ponto:
Se nao considerarmos as decorrencias Bizarras PRESTA ATENCAO:
Do pnto de vista do observador da estação:
A luz que entra pelo buraco VOLTA para a mesma lanterna ( CERTO ?)
Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?
Do ponto de vista do viajante do vagao que anda pra direita a luz PRA VOLTAR PRA LANTERNA
TEM QUE TER UM ANGULO PRA ESQUERDA POIS A LANTERNA DA ESTACAO ESTA
CAMINHANDO PRA ESQUERDA  e ele precisa ver o mesmo fato de a luz
voltar pra lanterna , NAO EH VERDADE?
 
Abs
Jocax
 
 
 
 
2017-04-28 12:10 GMT-03:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:




Você leu meu outro post? Se sim, deve concordar com a bizarrice que a luz faz no trem de Einstein ao ser emitida pela lanterna do ponto de vista da estação. Ao contrário de um projétil disparado que iria se deslocar com velocidade vetorial igual a soma de sua velocidade com a do trem no referencial da estação, a luz, para seguir o mandamento de não andar a mais que c sob hipótese alguma, inclina seu feixe para trás a fim de que sua velocidade final seja c. No caso do seu trem, a luz deveria inclinar para frente, para acompanhar o trem, caso contrário sua velocidade total será maior que c. É bizarro? Sim, mas é o que tem que acontecer para preservar o princípio fundamental da luz.
 
 
[Anexos de =?UTF-8?Q?Jo=C3=A3o_Carlos_ Holland_de_Barcellos?= incluídos abaixo]
Ola Belmiro,
voce disse " a luz deverá se direcionar para a frente,"

Nao, vc esta enganado. veja :
Do ponto de vista do observador do vagao:
A Luz entra pelo buraco e volta DESLOCADA PRA TRAS em relacao ao ponte de entra pelo buraco.

Entao a luz nao pode estar direcionada pra frente e sim pra tras do ponto de vista do observador do vagao.
Vou ANEXAR o pdf do artigo que ennviei , mas em portugues para vc observar.
Abs
Jocax

 
Em 28 de abril de 2017 08:33, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
 
Seguindo a mesma linha de raciocínio do meu post anterior, digo que o espaço percorrido pela luz dentro do vagão do ponto de vista do próprio, não pode ser maior do que o observado pela estação, sem ferir a máxima da velocidade da luz. Da mesma forma que, dentro de um trem normal, a luz do ponto de vista da estação, é direcionada para trás, tanto mais quanto maior for a velocidade do trem, afim de que este observador não testemunhe uma velocidade para a luz maior do que c, no caso do trem jocaxiano, a luz deverá se direcionar para a frente, a fim de que o observador do vagão não testemunhe o mesmo. Assim, como a luz penetra pelo casco furado do trem com velocidade vertical c, independente do observador, temos que, dentro do trem a velocidade total da luz seria a composição vetorial de c + v, onde v é a velocidade do trem. Assim, para se adequar à bizarrice de ser sempre c em qualquer referencial, do ponto de vista do vagão, a luz deve acompanhar o mesmo. Assim, aquele passageiro corajoso que está sentado ao lado da fenda no casco, que presenciou a entrada do feixe de luz, verá ele à sua frente o tempo todo. Verá ele subindo até o teto e regressando pelo mesmo caminho até escapar pela fenda de novo. Logo, o espaço percorrido é o mesmo que o observado na estação. Isto é, os tempos transcorrem por igual nos dois referenciais. A mesma conclusão que se pode tirar do trem normal, pois, aquela teimosia de o observador da estação dizer que seu tempo flui mais rápido e o do vagão afirmar o mesmo de seu ponto de vista, quando os dois se encontram, o efeito é cancelado. Desculpem-me por essa heresia, mas nunca engoli aquele negócio de quem acelera perde a razão em suas afirmações. Ainda bem que sou leigo e estou liberado para dizer bobagens, kkkk. (Desculpem-me pelo kkk, aprendi no Facebook).
 
Belmiro


 


 




 

SUBJECT: Re: Assunto: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/04/2017 15:39

Olá, Belmiro,

"Ué, nesta briga, ninguém vai meter a colher?"

Vai, sim. Mas mais à frente. Estava, aliás, reescrevendo um texto antigo, daqueles outros tempos nessas discussões, mas que não enviei. E que pretendo postá-lo e esperar que leiam e comentem, como outros que recentemente postei, que ningúem comentou.  Estou  estudando o seu primeiro texto objetivando comentá-lo adequadamente, dentro do que acho que conheço, para diminuir a possibilidade de dizer besteiras). 

Estou achando interessante suas posturas a respeito dessas coisas. Mas teria umas observações a fazer, que farei oportunamente. Por ora, não vou estragar  o que está sendo divertido. 
 
É  que estou esperando juntar mais uma caneca e meia de sangue...kkk (o kkk aprendi com você, que aprendeu no facebook, que não é um ambiente que me atraia. É mimimi demais, segundo, como casca grossa, penso. 
Agora, se o facebook se voltar para prestar um serviço ao pais, como arrancar essa classe de políticos e juizes ladrões, como reverter ´para a previdência os dinheiros desviados em fraudes, impostos milionários não pagos por grandes empresas, aí sim, farei um curso, pós-graduação nisso, e facebookarei as 25 horas do dia. E com um porrete na mão!...
 O foco dessa greve de hoje está errado. deveria ser direcionado para a ações defenestradoras acima referidas. Pois são as causas do problemas atuais, que de maneira alguma  estão na  previdência e seus sistemas, em si. Dentro de no máximo 10 anos aposentados que não têm outro meio de vida irão comer capim, pois o dinheiro da previdência simplesmente  inexistirá. Com reforma ou sem reforma. Pois os políticos atuais ainda estarão ativos, a todo vapor, com as caras mais cínicas, e com os peitões moles dizendo: sou moça, virginho da silva, neném...).
Saindo...
Sds,
Victor.

Em 28 de abril de 2017 14:59, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

João >>Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?

Não! No trem de Einstein isso não acontece. Por que no seu tem que acontecer? O observador da estação não vê o feixe voltando para a lanterna. Essa bizarrice você aceita, mas a outra que estou defendendo para preservar o princípio da constância da velocidade da luz,  você não aceita? O fato é que já estamos acostumados a ver nos esquemas do trem de Einstein a luz inclinando para trás como se fosse algo trivial. Não é. É bizarro ao extremo. Qualquer projétil no lugar da luz não faria isso!!
Agora, para entender por que o seu paradoxo não se configura como tal, vamos por partes:

1 - Com o trem jocaxiano parado sobre o feixe de luz. Você aceita o fato de que a velocidade da luz para dentro do vagão ocorre na vertical e com velocidade c? Se sim, vamos adiante.
2 - Agora vamos por o trem em movimento. Em velocidades cotidianas, podemos apostar que o observador no vagão vai vendo o feixe de luz ficar para trás. Porém, em velocidades relativísticas, as coisas complicam. No entanto, mesmo nessas velocidades, espera-se que o feixe de luz continue tendo uma componente vertical com velocidade c, pois afinal, a fonte continua lá, parada em seu referencial.  E se isto é verdade, adicione-se vetorialmente a velocidade do trem e temos que no referencial do vagão a luz está trafegando acima do limite permitido e vai ser multada pelo God todo poderoso. Simples assim, como diria o amigo Victor. 

Opção 2 para o entendimento:
Afaste-se lateralmente do trem para apreciar melhor o que acontece, mas mantenha-se vinculado ao seu referencial. Agora, ao invés de por o trem em movimento, vamos optar por algo mais extravagante (e dispendioso). Vamos colocar o universo (que contém a lanterna acesa embaixo do trem) em movimento. Só que com movimento em sentido oposto ao que teria o trem, para que as coisas fiquem equivalentes. Assim, fica claro que, dado o movimento do universo e consequentemente da lanterna, o seu feixe de luz incline para trás, como uma maria-fumaça. Isto está tão caricato no trem de Einstein que até as crianças do Jardim I já estão aceitando numa boa, kkk. Pois bem, então o gran finale: Acontece que para trás no movimento do universo, significa para frente no movimento do trem. Ou seja, o feixe de luz tende a acompanhar o trem e não o contrário. Isto é, componente de velocidade vertical igual a c e componente de velocidade horizontal igual a zero (acompanhando o trem).  Isto é obvio se aceitamos o absolutismo da velocidade da luz. Qualquer coisa diferente disto e implica em desrespeito ao limite de velocidade c e aí God multa. E multa pesado, com mão de ferro!

Abs

Belmiro

P,S.

Ué, nesta briga, ninguém vai meter a colher?



Em Sexta-feira, 28 de Abril de 2017 13:09, "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Belmiro duas coisas :

1- Se a teoria eh inconsistente, se ha paradoxos,  entao vc prova uma contradicao.
E quando vc prova uma contradicao vc chega a conclusao que FALSO é uma premissa da teoria !
como F=>V   entao QUALQUER  proposicao no ambito desta teoria
contraditoria torna-se verdadeiro  !!

Veja este apendice tirado da Ciencia expandida
http://stoa.usp.br/jocax/files/1206/6895/ciencia-expandida.html  ) :
====================
Prova de que premissas contraditórias implicam que qualquer conclusão seja verdadeira, até mesmo que “o universo não existe” :
1) Premissa 1 : “A” ( ‘A’ é verdade )
2) Premissa 2 : “~A” ( ‘Não A’ é verdade )
 Mas: “A^(~A) => FALSO“ ( ‘A e não A implica Falso’, Tautologia Lógica *)
 Então, podemos concluir de 1 e 2 (por modus ponens) :
3) “Falso” ( Concluímos ‘falso’ )
 Mas: “Falso => Qualquer Coisa” (‘Falso implica X’, X é qualquer proposição, é uma Tautologia Lógica)
 Atribuindo a ‘X’ (ou a ‘Qualquer coisa’ ) a proposição ”O Universo não existe”, Teremos:
4) “Falso => O Universo não existe”
 De 3 e 4 podemos por modus ponens concluir finalmente:
5) “O Universo não existe”
O que é um absurdo.
Esse exemplo mostra que de premissas contraditórias podemos provar qualquer absurdo.
(*Tautologia é uma verdade lógica absoluta isto é, uma verdade que independe do valor das variáveis.)
=======================
Ou seja numa teoria contraditoria TODA BIZARRICE EH VERDADEIRA !

2- Segundo Ponto:
Se nao considerarmos as decorrencias Bizarras PRESTA ATENCAO: 
Do pnto de vista do observador da estação:
A luz que entra pelo buraco VOLTA para a mesma lanterna ( CERTO ?)
Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?
Do ponto de vista do viajante do vagao que anda pra direita a luz PRA VOLTAR PRA LANTERNA
TEM QUE TER UM ANGULO PRA ESQUERDA POIS A LANTERNA DA ESTACAO ESTA
CAMINHANDO PRA ESQUERDA  e ele precisa ver o mesmo fato de a luz
voltar pra lanterna , NAO EH VERDADE?

Abs
Jocax




2017-04-28 12:10 GMT-03:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:




Você leu meu outro post? Se sim, deve concordar com a bizarrice que a luz faz no trem de Einstein ao ser emitida pela lanterna do ponto de vista da estação. Ao contrário de um projétil disparado que iria se deslocar com velocidade vetorial igual a soma de sua velocidade com a do trem no referencial da estação, a luz, para seguir o mandamento de não andar a mais que c sob hipótese alguma, inclina seu feixe para trás a fim de que sua velocidade final seja c. No caso do seu trem, a luz deveria inclinar para frente, para acompanhar o trem, caso contrário sua velocidade total será maior que c. É bizarro? Sim, mas é o que tem que acontecer para preservar o princípio fundamental da luz.

Belmiro 


 
[Anexos de =?UTF-8?Q?Jo=C3=A3o_Carlos_ Holland_de_Barcellos?= incluídos abaixo]
Ola Belmiro,
voce disse " a luz deverá se direcionar para a frente,"

Nao, vc esta enganado. veja :
Do ponto de vista do observador do vagao:
A Luz entra pelo buraco e volta DESLOCADA PRA TRAS em relacao ao ponte de entra pelo buraco.

Entao a luz nao pode estar direcionada pra frente e sim pra tras do ponto de vista do observador do vagao.
Vou ANEXAR o pdf do artigo que ennviei , mas em portugues para vc observar.
Abs
Jocax


Em 28 de abril de 2017 08:33, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:




Seguindo a mesma linha de raciocínio do meu post anterior, digo que o espaço percorrido pela luz dentro do vagão do ponto de vista do próprio, não pode ser maior do que o observado pela estação, sem ferir a máxima da velocidade da luz. Da mesma forma que, dentro de um trem normal, a luz do ponto de vista da estação, é direcionada para trás, tanto mais quanto maior for a velocidade do trem, afim de que este observador não testemunhe uma velocidade para a luz maior do que c, no caso do trem jocaxiano, a luz deverá se direcionar para a frente, a fim de que o observador do vagão não testemunhe o mesmo. Assim, como a luz penetra pelo casco furado do trem com velocidade vertical c, independente do observador, temos que, dentro do trem a velocidade total da luz seria a composição vetorial de c + v, onde v é a velocidade do trem. Assim, para se adequar à bizarrice de ser sempre c em qualquer referencial, do ponto de vista do vagão, a luz deve acompanhar o mesmo. Assim, aquele passageiro corajoso que está sentado ao lado da fenda no casco, que presenciou a entrada do feixe de luz, verá ele à sua frente o tempo todo. Verá ele subindo até o teto e regressando pelo mesmo caminho até escapar pela fenda de novo. Logo, o espaço percorrido é o mesmo que o observado na estação. Isto é, os tempos transcorrem por igual nos dois referenciais. A mesma conclusão que se pode tirar do trem normal, pois, aquela teimosia de o observador da estação dizer que seu tempo flui mais rápido e o do vagão afirmar o mesmo de seu ponto de vista, quando os dois se encontram, o efeito é cancelado. Desculpem-me por essa heresia, mas nunca engoli aquele negócio de quem acelera perde a razão em suas afirmações. Ainda bem que sou leigo e estou liberado para dizer bobagens, kkkk. (Desculpem-me pelo kkk, aprendi no Facebook).

Belmiro










SUBJECT: Re: Assunto: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/04/2017 15:54

> É  que estou esperando juntar mais uma caneca e meia de sangue...kkk
 
Se tivéssemos mulheres neste grupo e se fosse "aquele período"
delas, tu já estarias com um balde cheio, hahahahahaha
 
Mas por outro lado, como eu estou ativamente escrevendo
coisaradas por aqui, pelo menos um balde de bósta tu já
poderás recolher,  hahahahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Friday, April 28, 2017 3:39 PM
Subject: Re: Assunto: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
 


Olá, Belmiro,
 
"Ué, nesta briga, ninguém vai meter a colher?"

Vai, sim. Mas mais à frente. Estava, aliás, reescrevendo um texto antigo, daqueles outros tempos nessas discussões, mas que não enviei. E que pretendo postá-lo e esperar que leiam e comentem, como outros que recentemente postei, que ningúem comentou.  Estou  estudando o seu primeiro texto objetivando comentá-lo adequadamente, dentro do que acho que conheço, para diminuir a possibilidade de dizer besteiras).

Estou achando interessante suas posturas a respeito dessas coisas. Mas teria umas observações a fazer, que farei oportunamente. Por ora, não vou estragar  o que está sendo divertido.
 
É  que estou esperando juntar mais uma caneca e meia de sangue...kkk (o kkk aprendi com você, que aprendeu no facebook, que não é um ambiente que me atraia. É mimimi demais, segundo, como casca grossa, penso.
Agora, se o facebook se voltar para prestar um serviço ao pais, como arrancar essa classe de políticos e juizes ladrões, como reverter ´para a previdência os dinheiros desviados em fraudes, impostos milionários não pagos por grandes empresas, aí sim, farei um curso, pós-graduação nisso, e facebookarei as 25 horas do dia. E com um porrete na mão!...
O foco dessa greve de hoje está errado. deveria ser direcionado para a ações defenestradoras acima referidas. Pois são as causas do problemas atuais, que de maneira alguma  estão na  previdência e seus sistemas, em si. Dentro de no máximo 10 anos aposentados que não têm outro meio de vida irão comer capim, pois o dinheiro da previdência simplesmente  inexistirá. Com reforma ou sem reforma. Pois os políticos atuais ainda estarão ativos, a todo vapor, com as caras mais cínicas, e com os peitões moles dizendo: sou moça, virginho da silva, neném...).
Saindo...
Sds,
Victor.
 
Em 28 de abril de 2017 14:59, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
João >>Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?

Não! No trem de Einstein isso não acontece. Por que no seu tem que acontecer? O observador da estação não vê o feixe voltando para a lanterna. Essa bizarrice você aceita, mas a outra que estou defendendo para preservar o princípio da constância da velocidade da luz,  você não aceita? O fato é que já estamos acostumados a ver nos esquemas do trem de Einstein a luz inclinando para trás como se fosse algo trivial. Não é. É bizarro ao extremo. Qualquer projétil no lugar da luz não faria isso!!
Agora, para entender por que o seu paradoxo não se configura como tal, vamos por partes:

1 - Com o trem jocaxiano parado sobre o feixe de luz. Você aceita o fato de que a velocidade da luz para dentro do vagão ocorre na vertical e com velocidade c? Se sim, vamos adiante.
2 - Agora vamos por o trem em movimento. Em velocidades cotidianas, podemos apostar que o observador no vagão vai vendo o feixe de luz ficar para trás. Porém, em velocidades relativísticas, as coisas complicam. No entanto, mesmo nessas velocidades, espera-se que o feixe de luz continue tendo uma componente vertical com velocidade c, pois afinal, a fonte continua lá, parada em seu referencial.  E se isto é verdade, adicione-se vetorialmente a velocidade do trem e temos que no referencial do vagão a luz está trafegando acima do limite permitido e vai ser multada pelo God todo poderoso. Simples assim, como diria o amigo Victor.

Opção 2 para o entendimento:
Afaste-se lateralmente do trem para apreciar melhor o que acontece, mas mantenha-se vinculado ao seu referencial. Agora, ao invés de por o trem em movimento, vamos optar por algo mais extravagante (e dispendioso). Vamos colocar o universo (que contém a lanterna acesa embaixo do trem) em movimento. Só que com movimento em sentido oposto ao que teria o trem, para que as coisas fiquem equivalentes. Assim, fica claro que, dado o movimento do universo e consequentemente da lanterna, o seu feixe de luz incline para trás, como uma maria-fumaça. Isto está tão caricato no trem de Einstein que até as crianças do Jardim I já estão aceitando numa boa, kkk. Pois bem, então o gran finale: Acontece que para trás no movimento do universo, significa para frente no movimento do trem. Ou seja, o feixe de luz tende a acompanhar o trem e não o contrário. Isto é, componente de velocidade vertical igual a c e componente de velocidade horizontal igual a zero (acompanhando o trem).  Isto é obvio se aceitamos o absolutismo da velocidade da luz. Qualquer coisa diferente disto e implica em desrespeito ao limite de velocidade c e aí God multa. E multa pesado, com mão de ferro!

Abs

Belmiro

P,S.

Ué, nesta briga, ninguém vai meter a colher?



Em Sexta-feira, 28 de Abril de 2017 13:09, "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Belmiro duas coisas :

1- Se a teoria eh inconsistente, se ha paradoxos,  entao vc prova uma contradicao.
E quando vc prova uma contradicao vc chega a conclusao que FALSO é uma premissa da teoria !
como F=>V   entao QUALQUER  proposicao no ambito desta teoria
contraditoria torna-se verdadeiro  !!

Veja este apendice tirado da Ciencia expandida
http://stoa.usp.br/jocax/files/1206/6895/ciencia-expandida.html  ) :
====================
Prova de que premissas contraditórias implicam que qualquer conclusão seja verdadeira, até mesmo que “o universo não existe” :
1) Premissa 1 : “A” ( ‘A’ é verdade )
2) Premissa 2 : “~A” ( ‘Não A’ é verdade )
Mas: “A^(~A) => FALSO“ ( ‘A e não A implica Falso’, Tautologia Lógica *)
Então, podemos concluir de 1 e 2 (por modus ponens) :
3) “Falso” ( Concluímos ‘falso’ )
Mas: “Falso => Qualquer Coisa” (‘Falso implica X’, X é qualquer proposição, é uma Tautologia Lógica)
Atribuindo a ‘X’ (ou a ‘Qualquer coisa’ ) a proposição ”O Universo não existe”, Teremos:
4) “Falso => O Universo não existe”
De 3 e 4 podemos por modus ponens concluir finalmente:
5) “O Universo não existe”
O que é um absurdo.
Esse exemplo mostra que de premissas contraditórias podemos provar qualquer absurdo.
(*Tautologia é uma verdade lógica absoluta isto é, uma verdade que independe do valor das variáveis.)
=======================
Ou seja numa teoria contraditoria TODA BIZARRICE EH VERDADEIRA !
 
2- Segundo Ponto:
Se nao considerarmos as decorrencias Bizarras PRESTA ATENCAO:
Do pnto de vista do observador da estação:
A luz que entra pelo buraco VOLTA para a mesma lanterna ( CERTO ?)
Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?
Do ponto de vista do viajante do vagao que anda pra direita a luz PRA VOLTAR PRA LANTERNA
TEM QUE TER UM ANGULO PRA ESQUERDA POIS A LANTERNA DA ESTACAO ESTA
CAMINHANDO PRA ESQUERDA  e ele precisa ver o mesmo fato de a luz
voltar pra lanterna , NAO EH VERDADE?
 
Abs
Jocax
 
 
 
 
2017-04-28 12:10 GMT-03:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:




Você leu meu outro post? Se sim, deve concordar com a bizarrice que a luz faz no trem de Einstein ao ser emitida pela lanterna do ponto de vista da estação. Ao contrário de um projétil disparado que iria se deslocar com velocidade vetorial igual a soma de sua velocidade com a do trem no referencial da estação, a luz, para seguir o mandamento de não andar a mais que c sob hipótese alguma, inclina seu feixe para trás a fim de que sua velocidade final seja c. No caso do seu trem, a luz deveria inclinar para frente, para acompanhar o trem, caso contrário sua velocidade total será maior que c. É bizarro? Sim, mas é o que tem que acontecer para preservar o princípio fundamental da luz.
 
Belmiro


 
[Anexos de =?UTF-8?Q?Jo=C3=A3o_Carlos_ Holland_de_Barcellos?= incluídos abaixo]
Ola Belmiro,
voce disse " a luz deverá se direcionar para a frente,"

Nao, vc esta enganado. veja :
Do ponto de vista do observador do vagao:
A Luz entra pelo buraco e volta DESLOCADA PRA TRAS em relacao ao ponte de entra pelo buraco.

Entao a luz nao pode estar direcionada pra frente e sim pra tras do ponto de vista do observador do vagao.
Vou ANEXAR o pdf do artigo que ennviei , mas em portugues para vc observar.
Abs
Jocax

 
Em 28 de abril de 2017 08:33, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
 
Seguindo a mesma linha de raciocínio do meu post anterior, digo que o espaço percorrido pela luz dentro do vagão do ponto de vista do próprio, não pode ser maior do que o observado pela estação, sem ferir a máxima da velocidade da luz. Da mesma forma que, dentro de um trem normal, a luz do ponto de vista da estação, é direcionada para trás, tanto mais quanto maior for a velocidade do trem, afim de que este observador não testemunhe uma velocidade para a luz maior do que c, no caso do trem jocaxiano, a luz deverá se direcionar para a frente, a fim de que o observador do vagão não testemunhe o mesmo. Assim, como a luz penetra pelo casco furado do trem com velocidade vertical c, independente do observador, temos que, dentro do trem a velocidade total da luz seria a composição vetorial de c + v, onde v é a velocidade do trem. Assim, para se adequar à bizarrice de ser sempre c em qualquer referencial, do ponto de vista do vagão, a luz deve acompanhar o mesmo. Assim, aquele passageiro corajoso que está sentado ao lado da fenda no casco, que presenciou a entrada do feixe de luz, verá ele à sua frente o tempo todo. Verá ele subindo até o teto e regressando pelo mesmo caminho até escapar pela fenda de novo. Logo, o espaço percorrido é o mesmo que o observado na estação. Isto é, os tempos transcorrem por igual nos dois referenciais. A mesma conclusão que se pode tirar do trem normal, pois, aquela teimosia de o observador da estação dizer que seu tempo flui mais rápido e o do vagão afirmar o mesmo de seu ponto de vista, quando os dois se encontram, o efeito é cancelado. Desculpem-me por essa heresia, mas nunca engoli aquele negócio de quem acelera perde a razão em suas afirmações. Ainda bem que sou leigo e estou liberado para dizer bobagens, kkkk. (Desculpem-me pelo kkk, aprendi no Facebook).
 
Belmiro


 


 


 

SUBJECT: Re: Assunto: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/04/2017 15:57

Olá, Pesky,

"Chamem um médium para contactar o Chico Xavier e
façam o Chico contactar o Einstein para esclarecer essas
questiúnculas todas!"

Sei que você diz isso em tom de brincadeira. Mas eu estou achando interessante essa discussão entre um dos milhares de autores que uma vez engendraram um experimento mental para defenestrar a TR e o Belomiro que, apesar de dizer que é leigo, certamente é bem consciente, e tem escrito coisas aprumadas sobre as "estranhezas" relacionadas ao tempo, conforme revelou a TR.

Gostaria, sinceramente, que mais pessoas escrevessem suas opiniões a respeito desse assunto que, hoje, faz parte do dia a dia da ciência, embora possamos viver sem saber o que diabos é isso. Como acontece com a maioria das pessoas deste combalido planeta terra. Inclusive você poderia dar sua opinião como um simples mortal...garanto que lerei  com muito gosto,como diria um amigo português. 

É isso.

Sds,
Victor.



Em 28 de abril de 2017 15:16, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Chamem um médium para contactar o Chico Xavier e
façam o Chico contactar o Einstein para esclarecer essas
questiúnculas todas!
 
*PB*
 
 
Sent: Friday, April 28, 2017 3:04 PM
Subject: Re: Assunto: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
 


Vc disse:
"Não! No trem de Einstein isso não acontece."


CLARO QUE ACONTECE !!!!!
A fonte de luz se move junto com o trem !!  a luz bate no teto espelhado e volta pra lanterna !!
PutzGrila !!!
abs
jocax
 
Em 28 de abril de 2017 14:59, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


João >>Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?

Não! No trem de Einstein isso não acontece. Por que no seu tem que acontecer? O observador da estação não vê o feixe voltando para a lanterna. Essa bizarrice você aceita, mas a outra que estou defendendo para preservar o princípio da constância da velocidade da luz,  você não aceita? O fato é que já estamos acostumados a ver nos esquemas do trem de Einstein a luz inclinando para trás como se fosse algo trivial. Não é. É bizarro ao extremo. Qualquer projétil no lugar da luz não faria isso!!
Agora, para entender por que o seu paradoxo não se configura como tal, vamos por partes:

1 - Com o trem jocaxiano parado sobre o feixe de luz. Você aceita o fato de que a velocidade da luz para dentro do vagão ocorre na vertical e com velocidade c? Se sim, vamos adiante.
2 - Agora vamos por o trem em movimento. Em velocidades cotidianas, podemos apostar que o observador no vagão vai vendo o feixe de luz ficar para trás. Porém, em velocidades relativísticas, as coisas complicam. No entanto, mesmo nessas velocidades, espera-se que o feixe de luz continue tendo uma componente vertical com velocidade c, pois afinal, a fonte continua lá, parada em seu referencial.  E se isto é verdade, adicione-se vetorialmente a velocidade do trem e temos que no referencial do vagão a luz está trafegando acima do limite permitido e vai ser multada pelo God todo poderoso. Simples assim, como diria o amigo Victor.

Opção 2 para o entendimento:
Afaste-se lateralmente do trem para apreciar melhor o que acontece, mas mantenha-se vinculado ao seu referencial. Agora, ao invés de por o trem em movimento, vamos optar por algo mais extravagante (e dispendioso). Vamos colocar o universo (que contém a lanterna acesa embaixo do trem) em movimento. Só que com movimento em sentido oposto ao que teria o trem, para que as coisas fiquem equivalentes. Assim, fica claro que, dado o movimento do universo e consequentemente da lanterna, o seu feixe de luz incline para trás, como uma maria-fumaça. Isto está tão caricato no trem de Einstein que até as crianças do Jardim I já estão aceitando numa boa, kkk. Pois bem, então o gran finale: Acontece que para trás no movimento do universo, significa para frente no movimento do trem. Ou seja, o feixe de luz tende a acompanhar o trem e não o contrário. Isto é, componente de velocidade vertical igual a c e componente de velocidade horizontal igual a zero (acompanhando o trem).  Isto é obvio se aceitamos o absolutismo da velocidade da luz. Qualquer coisa diferente disto e implica em desrespeito ao limite de velocidade c e aí God multa. E multa pesado, com mão de ferro!

Abs

Belmiro

P,S.

Ué, nesta briga, ninguém vai meter a colher?



Em Sexta-feira, 28 de Abril de 2017 13:09, "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Belmiro duas coisas :

1- Se a teoria eh inconsistente, se ha paradoxos,  entao vc prova uma contradicao.
E quando vc prova uma contradicao vc chega a conclusao que FALSO é uma premissa da teoria !
como F=>V   entao QUALQUER  proposicao no ambito desta teoria
contraditoria torna-se verdadeiro  !!

Veja este apendice tirado da Ciencia expandida
http://stoa.usp.br/jocax/files/1206/6895/ciencia-expandida.html  ) :
====================
Prova de que premissas contraditórias implicam que qualquer conclusão seja verdadeira, até mesmo que “o universo não existe” :
1) Premissa 1 : “A” ( ‘A’ é verdade )
2) Premissa 2 : “~A” ( ‘Não A’ é verdade )
Mas: “A^(~A) => FALSO“ ( ‘A e não A implica Falso’, Tautologia Lógica *)
Então, podemos concluir de 1 e 2 (por modus ponens) :
3) “Falso” ( Concluímos ‘falso’ )
Mas: “Falso => Qualquer Coisa” (‘Falso implica X’, X é qualquer proposição, é uma Tautologia Lógica)
Atribuindo a ‘X’ (ou a ‘Qualquer coisa’ ) a proposição ”O Universo não existe”, Teremos:
4) “Falso => O Universo não existe”
De 3 e 4 podemos por modus ponens concluir finalmente:
5) “O Universo não existe”
O que é um absurdo.
Esse exemplo mostra que de premissas contraditórias podemos provar qualquer absurdo.
(*Tautologia é uma verdade lógica absoluta isto é, uma verdade que independe do valor das variáveis.)
=======================
Ou seja numa teoria contraditoria TODA BIZARRICE EH VERDADEIRA !
 
2- Segundo Ponto:
Se nao considerarmos as decorrencias Bizarras PRESTA ATENCAO:
Do pnto de vista do observador da estação:
A luz que entra pelo buraco VOLTA para a mesma lanterna ( CERTO ?)
Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?
Do ponto de vista do viajante do vagao que anda pra direita a luz PRA VOLTAR PRA LANTERNA
TEM QUE TER UM ANGULO PRA ESQUERDA POIS A LANTERNA DA ESTACAO ESTA
CAMINHANDO PRA ESQUERDA  e ele precisa ver o mesmo fato de a luz
voltar pra lanterna , NAO EH VERDADE?
 
Abs
Jocax
 
 
 
 
2017-04-28 12:10 GMT-03:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:




Você leu meu outro post? Se sim, deve concordar com a bizarrice que a luz faz no trem de Einstein ao ser emitida pela lanterna do ponto de vista da estação. Ao contrário de um projétil disparado que iria se deslocar com velocidade vetorial igual a soma de sua velocidade com a do trem no referencial da estação, a luz, para seguir o mandamento de não andar a mais que c sob hipótese alguma, inclina seu feixe para trás a fim de que sua velocidade final seja c. No caso do seu trem, a luz deveria inclinar para frente, para acompanhar o trem, caso contrário sua velocidade total será maior que c. É bizarro? Sim, mas é o que tem que acontecer para preservar o princípio fundamental da luz.
 
 
[Anexos de =?UTF-8?Q?Jo=C3=A3o_Carlos_ Holland_de_Barcellos?= incluídos abaixo]
Ola Belmiro,
voce disse " a luz deverá se direcionar para a frente,"

Nao, vc esta enganado. veja :
Do ponto de vista do observador do vagao:
A Luz entra pelo buraco e volta DESLOCADA PRA TRAS em relacao ao ponte de entra pelo buraco.

Entao a luz nao pode estar direcionada pra frente e sim pra tras do ponto de vista do observador do vagao.
Vou ANEXAR o pdf do artigo que ennviei , mas em portugues para vc observar.
Abs
Jocax

 
Em 28 de abril de 2017 08:33, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
 
Seguindo a mesma linha de raciocínio do meu post anterior, digo que o espaço percorrido pela luz dentro do vagão do ponto de vista do próprio, não pode ser maior do que o observado pela estação, sem ferir a máxima da velocidade da luz. Da mesma forma que, dentro de um trem normal, a luz do ponto de vista da estação, é direcionada para trás, tanto mais quanto maior for a velocidade do trem, afim de que este observador não testemunhe uma velocidade para a luz maior do que c, no caso do trem jocaxiano, a luz deverá se direcionar para a frente, a fim de que o observador do vagão não testemunhe o mesmo. Assim, como a luz penetra pelo casco furado do trem com velocidade vertical c, independente do observador, temos que, dentro do trem a velocidade total da luz seria a composição vetorial de c + v, onde v é a velocidade do trem. Assim, para se adequar à bizarrice de ser sempre c em qualquer referencial, do ponto de vista do vagão, a luz deve acompanhar o mesmo. Assim, aquele passageiro corajoso que está sentado ao lado da fenda no casco, que presenciou a entrada do feixe de luz, verá ele à sua frente o tempo todo. Verá ele subindo até o teto e regressando pelo mesmo caminho até escapar pela fenda de novo. Logo, o espaço percorrido é o mesmo que o observado na estação. Isto é, os tempos transcorrem por igual nos dois referenciais. A mesma conclusão que se pode tirar do trem normal, pois, aquela teimosia de o observador da estação dizer que seu tempo flui mais rápido e o do vagão afirmar o mesmo de seu ponto de vista, quando os dois se encontram, o efeito é cancelado. Desculpem-me por essa heresia, mas nunca engoli aquele negócio de quem acelera perde a razão em suas afirmações. Ainda bem que sou leigo e estou liberado para dizer bobagens, kkkk. (Desculpem-me pelo kkk, aprendi no Facebook).
 
Belmiro


 


 




 



SUBJECT: Assunto: Re: Assunto: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/04/2017 16:15

Putz grila mesmo! Isto do ponto de vista do vagão.  No referencial da estação, o sujeito vê o feixe de luz sair da lanterna e bater em outro ponto no chão após refletir no teto!




Em 15:04 Sex, 28 de abr de PM, João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]
<ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Vc disse:
"Não! No trem de Einstein isso não acontece."


CLARO QUE ACONTECE !!!!!
A fonte de luz se move junto com o trem !!  a luz bate no teto espelhado e volta pra lanterna !!
PutzGrila !!!
abs
jocax

Em 28 de abril de 2017 14:59, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


João >>Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?

Não! No trem de Einstein isso não acontece. Por que no seu tem que acontecer? O observador da estação não vê o feixe voltando para a lanterna. Essa bizarrice você aceita, mas a outra que estou defendendo para preservar o princípio da constância da velocidade da luz,  você não aceita? O fato é que já estamos acostumados a ver nos esquemas do trem de Einstein a luz inclinando para trás como se fosse algo trivial. Não é. É bizarro ao extremo. Qualquer projétil no lugar da luz não faria isso!!
Agora, para entender por que o seu paradoxo não se configura como tal, vamos por partes:

1 - Com o trem jocaxiano parado sobre o feixe de luz. Você aceita o fato de que a velocidade da luz para dentro do vagão ocorre na vertical e com velocidade c? Se sim, vamos adiante.
2 - Agora vamos por o trem em movimento. Em velocidades cotidianas, podemos apostar que o observador no vagão vai vendo o feixe de luz ficar para trás. Porém, em velocidades relativísticas, as coisas complicam. No entanto, mesmo nessas velocidades, espera-se que o feixe de luz continue tendo uma componente vertical com velocidade c, pois afinal, a fonte continua lá, parada em seu referencial.  E se isto é verdade, adicione-se vetorialmente a velocidade do trem e temos que no referencial do vagão a luz está trafegando acima do limite permitido e vai ser multada pelo God todo poderoso. Simples assim, como diria o amigo Victor. 

Opção 2 para o entendimento:
Afaste-se lateralmente do trem para apreciar melhor o que acontece, mas mantenha-se vinculado ao seu referencial. Agora, ao invés de por o trem em movimento, vamos optar por algo mais extravagante (e dispendioso). Vamos colocar o universo (que contém a lanterna acesa embaixo do trem) em movimento. Só que com movimento em sentido oposto ao que teria o trem, para que as coisas fiquem equivalentes. Assim, fica claro que, dado o movimento do universo e consequentemente da lanterna, o seu feixe de luz incline para trás, como uma maria-fumaça. Isto está tão caricato no trem de Einstein que até as crianças do Jardim I já estão aceitando numa boa, kkk. Pois bem, então o gran finale: Acontece que para trás no movimento do universo, significa para frente no movimento do trem. Ou seja, o feixe de luz tende a acompanhar o trem e não o contrário. Isto é, componente de velocidade vertical igual a c e componente de velocidade horizontal igual a zero (acompanhando o trem).  Isto é obvio se aceitamos o absolutismo da velocidade da luz. Qualquer coisa diferente disto e implica em desrespeito ao limite de velocidade c e aí God multa. E multa pesado, com mão de ferro!

Abs

Belmiro

P,S.

Ué, nesta briga, ninguém vai meter a colher?



Em Sexta-feira, 28 de Abril de 2017 13:09, "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:


 
Belmiro duas coisas :

1- Se a teoria eh inconsistente, se ha paradoxos,  entao vc prova uma contradicao.
E quando vc prova uma contradicao vc chega a conclusao que FALSO é uma premissa da teoria !
como F=>V   entao QUALQUER  proposicao no ambito desta teoria
contraditoria torna-se verdadeiro  !!

Veja este apendice tirado da Ciencia expandida
http://stoa.usp.br/jocax/ files/1206/6895/ciencia- expandida.html  ) :
====================
Prova de que premissas contraditórias implicam que qualquer conclusão seja verdadeira, até mesmo que “o universo não existe” :
1) Premissa 1 : “A” ( ‘A’ é verdade )
2) Premissa 2 : “~A” ( ‘Não A’ é verdade )
 Mas: “A^(~A) => FALSO“ ( ‘A e não A implica Falso’, Tautologia Lógica *)
 Então, podemos concluir de 1 e 2 (por modus ponens) :
3) “Falso” ( Concluímos ‘falso’ )
 Mas: “Falso => Qualquer Coisa” (‘Falso implica X’, X é qualquer proposição, é uma Tautologia Lógica)
 Atribuindo a ‘X’ (ou a ‘Qualquer coisa’ ) a proposição ”O Universo não existe”, Teremos:
4) “Falso => O Universo não existe”
 De 3 e 4 podemos por modus ponens concluir finalmente:
5) “O Universo não existe”
O que é um absurdo.
Esse exemplo mostra que de premissas contraditórias podemos provar qualquer absurdo.
(*Tautologia é uma verdade lógica absoluta isto é, uma verdade que independe do valor das variáveis.)
=======================
Ou seja numa teoria contraditoria TODA BIZARRICE EH VERDADEIRA !

2- Segundo Ponto:
Se nao considerarmos as decorrencias Bizarras PRESTA ATENCAO: 
Do pnto de vista do observador da estação:
A luz que entra pelo buraco VOLTA para a mesma lanterna ( CERTO ?)
Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?
Do ponto de vista do viajante do vagao que anda pra direita a luz PRA VOLTAR PRA LANTERNA
TEM QUE TER UM ANGULO PRA ESQUERDA POIS A LANTERNA DA ESTACAO ESTA
CAMINHANDO PRA ESQUERDA  e ele precisa ver o mesmo fato de a luz
voltar pra lanterna , NAO EH VERDADE?

Abs
Jocax




2017-04-28 12:10 GMT-03:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br>:




Você leu meu outro post? Se sim, deve concordar com a bizarrice que a luz faz no trem de Einstein ao ser emitida pela lanterna do ponto de vista da estação. Ao contrário de um projétil disparado que iria se deslocar com velocidade vetorial igual a soma de sua velocidade com a do trem no referencial da estação, a luz, para seguir o mandamento de não andar a mais que c sob hipótese alguma, inclina seu feixe para trás a fim de que sua velocidade final seja c. No caso do seu trem, a luz deveria inclinar para frente, para acompanhar o trem, caso contrário sua velocidade total será maior que c. É bizarro? Sim, mas é o que tem que acontecer para preservar o princípio fundamental da luz.

 
[Anexos de =?UTF-8?Q?Jo=C3=A3o_Carlos_ Holland_de_Barcellos?= incluídos abaixo]
Ola Belmiro,
voce disse " a luz deverá se direcionar para a frente,"

Nao, vc esta enganado. veja :
Do ponto de vista do observador do vagao:
A Luz entra pelo buraco e volta DESLOCADA PRA TRAS em relacao ao ponte de entra pelo buraco.

Entao a luz nao pode estar direcionada pra frente e sim pra tras do ponto de vista do observador do vagao.
Vou ANEXAR o pdf do artigo que ennviei , mas em portugues para vc observar.
Abs
Jocax


Em 28 de abril de 2017 08:33, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:




Seguindo a mesma linha de raciocínio do meu post anterior, digo que o espaço percorrido pela luz dentro do vagão do ponto de vista do próprio, não pode ser maior do que o observado pela estação, sem ferir a máxima da velocidade da luz. Da mesma forma que, dentro de um trem normal, a luz do ponto de vista da estação, é direcionada para trás, tanto mais quanto maior for a velocidade do trem, afim de que este observador não testemunhe uma velocidade para a luz maior do que c, no caso do trem jocaxiano, a luz deverá se direcionar para a frente, a fim de que o observador do vagão não testemunhe o mesmo. Assim, como a luz penetra pelo casco furado do trem com velocidade vertical c, independente do observador, temos que, dentro do trem a velocidade total da luz seria a composição vetorial de c + v, onde v é a velocidade do trem. Assim, para se adequar à bizarrice de ser sempre c em qualquer referencial, do ponto de vista do vagão, a luz deve acompanhar o mesmo. Assim, aquele passageiro corajoso que está sentado ao lado da fenda no casco, que presenciou a entrada do feixe de luz, verá ele à sua frente o tempo todo. Verá ele subindo até o teto e regressando pelo mesmo caminho até escapar pela fenda de novo. Logo, o espaço percorrido é o mesmo que o observado na estação. Isto é, os tempos transcorrem por igual nos dois referenciais. A mesma conclusão que se pode tirar do trem normal, pois, aquela teimosia de o observador da estação dizer que seu tempo flui mais rápido e o do vagão afirmar o mesmo de seu ponto de vista, quando os dois se encontram, o efeito é cancelado. Desculpem-me por essa heresia, mas nunca engoli aquele negócio de quem acelera perde a razão em suas afirmações. Ainda bem que sou leigo e estou liberado para dizer bobagens, kkkk. (Desculpem-me pelo kkk, aprendi no Facebook).

Belmiro












SUBJECT: Re: Assunto: Re: Assunto: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/04/2017 16:26

CLARO QUE NAOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Se acontecesse isso teriamos fenomenos fisicos diferentes !!!!
 
Ou seja EM AMBOS OS CASOS A LUZ DEVE VOLTAR PRA LANTERNA

Tenho certeza !!
abs
Jocax



Em 28 de abril de 2017 16:15, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Putz grila mesmo! Isto do ponto de vista do vagão.  No referencial da estação, o sujeito vê o feixe de luz sair da lanterna e bater em outro ponto no chão após refletir no teto!




Em 15:04 Sex, 28 de abr de PM, João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]
 

Vc disse:
"Não! No trem de Einstein isso não acontece."


CLARO QUE ACONTECE !!!!!
A fonte de luz se move junto com o trem !!  a luz bate no teto espelhado e volta pra lanterna !!
PutzGrila !!!
abs
jocax

Em 28 de abril de 2017 14:59, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


João >>Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?

Não! No trem de Einstein isso não acontece. Por que no seu tem que acontecer? O observador da estação não vê o feixe voltando para a lanterna. Essa bizarrice você aceita, mas a outra que estou defendendo para preservar o princípio da constância da velocidade da luz,  você não aceita? O fato é que já estamos acostumados a ver nos esquemas do trem de Einstein a luz inclinando para trás como se fosse algo trivial. Não é. É bizarro ao extremo. Qualquer projétil no lugar da luz não faria isso!!
Agora, para entender por que o seu paradoxo não se configura como tal, vamos por partes:

1 - Com o trem jocaxiano parado sobre o feixe de luz. Você aceita o fato de que a velocidade da luz para dentro do vagão ocorre na vertical e com velocidade c? Se sim, vamos adiante.
2 - Agora vamos por o trem em movimento. Em velocidades cotidianas, podemos apostar que o observador no vagão vai vendo o feixe de luz ficar para trás. Porém, em velocidades relativísticas, as coisas complicam. No entanto, mesmo nessas velocidades, espera-se que o feixe de luz continue tendo uma componente vertical com velocidade c, pois afinal, a fonte continua lá, parada em seu referencial.  E se isto é verdade, adicione-se vetorialmente a velocidade do trem e temos que no referencial do vagão a luz está trafegando acima do limite permitido e vai ser multada pelo God todo poderoso. Simples assim, como diria o amigo Victor. 

Opção 2 para o entendimento:
Afaste-se lateralmente do trem para apreciar melhor o que acontece, mas mantenha-se vinculado ao seu referencial. Agora, ao invés de por o trem em movimento, vamos optar por algo mais extravagante (e dispendioso). Vamos colocar o universo (que contém a lanterna acesa embaixo do trem) em movimento. Só que com movimento em sentido oposto ao que teria o trem, para que as coisas fiquem equivalentes. Assim, fica claro que, dado o movimento do universo e consequentemente da lanterna, o seu feixe de luz incline para trás, como uma maria-fumaça. Isto está tão caricato no trem de Einstein que até as crianças do Jardim I já estão aceitando numa boa, kkk. Pois bem, então o gran finale: Acontece que para trás no movimento do universo, significa para frente no movimento do trem. Ou seja, o feixe de luz tende a acompanhar o trem e não o contrário. Isto é, componente de velocidade vertical igual a c e componente de velocidade horizontal igual a zero (acompanhando o trem).  Isto é obvio se aceitamos o absolutismo da velocidade da luz. Qualquer coisa diferente disto e implica em desrespeito ao limite de velocidade c e aí God multa. E multa pesado, com mão de ferro!

Abs

Belmiro

P,S.

Ué, nesta briga, ninguém vai meter a colher?



Em Sexta-feira, 28 de Abril de 2017 13:09, "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:


 
Belmiro duas coisas :

1- Se a teoria eh inconsistente, se ha paradoxos,  entao vc prova uma contradicao.
E quando vc prova uma contradicao vc chega a conclusao que FALSO é uma premissa da teoria !
como F=>V   entao QUALQUER  proposicao no ambito desta teoria
contraditoria torna-se verdadeiro  !!

Veja este apendice tirado da Ciencia expandida
http://stoa.usp.br/jocax/ files/1206/6895/ciencia- expandida.html  ) :
====================
Prova de que premissas contraditórias implicam que qualquer conclusão seja verdadeira, até mesmo que “o universo não existe” :
1) Premissa 1 : “A” ( ‘A’ é verdade )
2) Premissa 2 : “~A” ( ‘Não A’ é verdade )
 Mas: “A^(~A) => FALSO“ ( ‘A e não A implica Falso’, Tautologia Lógica *)
 Então, podemos concluir de 1 e 2 (por modus ponens) :
3) “Falso” ( Concluímos ‘falso’ )
 Mas: “Falso => Qualquer Coisa” (‘Falso implica X’, X é qualquer proposição, é uma Tautologia Lógica)
 Atribuindo a ‘X’ (ou a ‘Qualquer coisa’ ) a proposição ”O Universo não existe”, Teremos:
4) “Falso => O Universo não existe”
 De 3 e 4 podemos por modus ponens concluir finalmente:
5) “O Universo não existe”
O que é um absurdo.
Esse exemplo mostra que de premissas contraditórias podemos provar qualquer absurdo.
(*Tautologia é uma verdade lógica absoluta isto é, uma verdade que independe do valor das variáveis.)
=======================
Ou seja numa teoria contraditoria TODA BIZARRICE EH VERDADEIRA !

2- Segundo Ponto:
Se nao considerarmos as decorrencias Bizarras PRESTA ATENCAO: 
Do pnto de vista do observador da estação:
A luz que entra pelo buraco VOLTA para a mesma lanterna ( CERTO ?)
Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?
Do ponto de vista do viajante do vagao que anda pra direita a luz PRA VOLTAR PRA LANTERNA
TEM QUE TER UM ANGULO PRA ESQUERDA POIS A LANTERNA DA ESTACAO ESTA
CAMINHANDO PRA ESQUERDA  e ele precisa ver o mesmo fato de a luz
voltar pra lanterna , NAO EH VERDADE?

Abs
Jocax




2017-04-28 12:10 GMT-03:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br>:




Você leu meu outro post? Se sim, deve concordar com a bizarrice que a luz faz no trem de Einstein ao ser emitida pela lanterna do ponto de vista da estação. Ao contrário de um projétil disparado que iria se deslocar com velocidade vetorial igual a soma de sua velocidade com a do trem no referencial da estação, a luz, para seguir o mandamento de não andar a mais que c sob hipótese alguma, inclina seu feixe para trás a fim de que sua velocidade final seja c. No caso do seu trem, a luz deveria inclinar para frente, para acompanhar o trem, caso contrário sua velocidade total será maior que c. É bizarro? Sim, mas é o que tem que acontecer para preservar o princípio fundamental da luz.

 
[Anexos de =?UTF-8?Q?Jo=C3=A3o_Carlos_ Holland_de_Barcellos?= incluídos abaixo]
Ola Belmiro,
voce disse " a luz deverá se direcionar para a frente,"

Nao, vc esta enganado. veja :
Do ponto de vista do observador do vagao:
A Luz entra pelo buraco e volta DESLOCADA PRA TRAS em relacao ao ponte de entra pelo buraco.

Entao a luz nao pode estar direcionada pra frente e sim pra tras do ponto de vista do observador do vagao.
Vou ANEXAR o pdf do artigo que ennviei , mas em portugues para vc observar.
Abs
Jocax


Em 28 de abril de 2017 08:33, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:




Seguindo a mesma linha de raciocínio do meu post anterior, digo que o espaço percorrido pela luz dentro do vagão do ponto de vista do próprio, não pode ser maior do que o observado pela estação, sem ferir a máxima da velocidade da luz. Da mesma forma que, dentro de um trem normal, a luz do ponto de vista da estação, é direcionada para trás, tanto mais quanto maior for a velocidade do trem, afim de que este observador não testemunhe uma velocidade para a luz maior do que c, no caso do trem jocaxiano, a luz deverá se direcionar para a frente, a fim de que o observador do vagão não testemunhe o mesmo. Assim, como a luz penetra pelo casco furado do trem com velocidade vertical c, independente do observador, temos que, dentro do trem a velocidade total da luz seria a composição vetorial de c + v, onde v é a velocidade do trem. Assim, para se adequar à bizarrice de ser sempre c em qualquer referencial, do ponto de vista do vagão, a luz deve acompanhar o mesmo. Assim, aquele passageiro corajoso que está sentado ao lado da fenda no casco, que presenciou a entrada do feixe de luz, verá ele à sua frente o tempo todo. Verá ele subindo até o teto e regressando pelo mesmo caminho até escapar pela fenda de novo. Logo, o espaço percorrido é o mesmo que o observado na estação. Isto é, os tempos transcorrem por igual nos dois referenciais. A mesma conclusão que se pode tirar do trem normal, pois, aquela teimosia de o observador da estação dizer que seu tempo flui mais rápido e o do vagão afirmar o mesmo de seu ponto de vista, quando os dois se encontram, o efeito é cancelado. Desculpem-me por essa heresia, mas nunca engoli aquele negócio de quem acelera perde a razão em suas afirmações. Ainda bem que sou leigo e estou liberado para dizer bobagens, kkkk. (Desculpem-me pelo kkk, aprendi no Facebook).

Belmiro















SUBJECT: Re: Assunto: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/04/2017 16:32

Zé Victão, especificamente sobre as estranhezas do tempo não
tenho muito a comentar. Mas nos últimos anos nasceram algumas
minhocas peludas dentro de minha cachola que tem alterado alguns
circuitóides cerebrais.
 
Eu sei que tanto a relatividade einsteniana quanto a mecânica
quântica ainda tem muitos mistérios para serem esclarecidos.
É paradoxo prá cá, bizarrices prá lá, safadezas conceituais
acolá. Mas digo que a coisarada toda parece ser muito mais
estranhafúrdia ainda!
 
E tu queres ver um pedaço da bunda de uma daquelas minhocas na
minha cachola? Óia só esta elaboração:
 
Biocentrism (Robert Lanza)
 
É ou não é de fazer cair os cabelinhos do c.., digo, do suváco?!
O que é mais arrepiante é que essa teoria do Lanza (que
tem um cheirinho de ser semi-malucóide) tem TUDO para ser a
verdadeira teoria de todas as coisaradas. A influência do
observador em aspectos quânticos que o diga!
 
Como dizem as véias carcomidas, Gizuis MariaSantíssima!
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Friday, April 28, 2017 3:57 PM
Subject: Re: Assunto: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
 


Olá, Pesky,
 
"Chamem um médium para contactar o Chico Xavier e
façam o Chico contactar o Einstein para esclarecer essas
questiúnculas todas!"
 
Sei que você diz isso em tom de brincadeira. Mas eu estou achando interessante essa discussão entre um dos milhares de autores que uma vez engendraram um experimento mental para defenestrar a TR e o Belomiro que, apesar de dizer que é leigo, certamente é bem consciente, e tem escrito coisas aprumadas sobre as "estranhezas" relacionadas ao tempo, conforme revelou a TR.
 
Gostaria, sinceramente, que mais pessoas escrevessem suas opiniões a respeito desse assunto que, hoje, faz parte do dia a dia da ciência, embora possamos viver sem saber o que diabos é isso. Como acontece com a maioria das pessoas deste combalido planeta terra. Inclusive você poderia dar sua opinião como um simples mortal...garanto que lerei  com muito gosto,como diria um amigo português.
 
É isso.
 
Sds,
Victor.
 
 
 
Em 28 de abril de 2017 15:16, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
Chamem um médium para contactar o Chico Xavier e
façam o Chico contactar o Einstein para esclarecer essas
questiúnculas todas!
 
*PB*
 
 
Sent: Friday, April 28, 2017 3:04 PM
Subject: Re: Assunto: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
 


Vc disse:
"Não! No trem de Einstein isso não acontece."


CLARO QUE ACONTECE !!!!!
A fonte de luz se move junto com o trem !!  a luz bate no teto espelhado e volta pra lanterna !!
PutzGrila !!!
abs
jocax
 
Em 28 de abril de 2017 14:59, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


João >>Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?

Não! No trem de Einstein isso não acontece. Por que no seu tem que acontecer? O observador da estação não vê o feixe voltando para a lanterna. Essa bizarrice você aceita, mas a outra que estou defendendo para preservar o princípio da constância da velocidade da luz,  você não aceita? O fato é que já estamos acostumados a ver nos esquemas do trem de Einstein a luz inclinando para trás como se fosse algo trivial. Não é. É bizarro ao extremo. Qualquer projétil no lugar da luz não faria isso!!
Agora, para entender por que o seu paradoxo não se configura como tal, vamos por partes:

1 - Com o trem jocaxiano parado sobre o feixe de luz. Você aceita o fato de que a velocidade da luz para dentro do vagão ocorre na vertical e com velocidade c? Se sim, vamos adiante.
2 - Agora vamos por o trem em movimento. Em velocidades cotidianas, podemos apostar que o observador no vagão vai vendo o feixe de luz ficar para trás. Porém, em velocidades relativísticas, as coisas complicam. No entanto, mesmo nessas velocidades, espera-se que o feixe de luz continue tendo uma componente vertical com velocidade c, pois afinal, a fonte continua lá, parada em seu referencial.  E se isto é verdade, adicione-se vetorialmente a velocidade do trem e temos que no referencial do vagão a luz está trafegando acima do limite permitido e vai ser multada pelo God todo poderoso. Simples assim, como diria o amigo Victor.

Opção 2 para o entendimento:
Afaste-se lateralmente do trem para apreciar melhor o que acontece, mas mantenha-se vinculado ao seu referencial. Agora, ao invés de por o trem em movimento, vamos optar por algo mais extravagante (e dispendioso). Vamos colocar o universo (que contém a lanterna acesa embaixo do trem) em movimento. Só que com movimento em sentido oposto ao que teria o trem, para que as coisas fiquem equivalentes. Assim, fica claro que, dado o movimento do universo e consequentemente da lanterna, o seu feixe de luz incline para trás, como uma maria-fumaça. Isto está tão caricato no trem de Einstein que até as crianças do Jardim I já estão aceitando numa boa, kkk. Pois bem, então o gran finale: Acontece que para trás no movimento do universo, significa para frente no movimento do trem. Ou seja, o feixe de luz tende a acompanhar o trem e não o contrário. Isto é, componente de velocidade vertical igual a c e componente de velocidade horizontal igual a zero (acompanhando o trem).  Isto é obvio se aceitamos o absolutismo da velocidade da luz. Qualquer coisa diferente disto e implica em desrespeito ao limite de velocidade c e aí God multa. E multa pesado, com mão de ferro!

Abs

Belmiro

P,S.

Ué, nesta briga, ninguém vai meter a colher?



Em Sexta-feira, 28 de Abril de 2017 13:09, "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Belmiro duas coisas :

1- Se a teoria eh inconsistente, se ha paradoxos,  entao vc prova uma contradicao.
E quando vc prova uma contradicao vc chega a conclusao que FALSO é uma premissa da teoria !
como F=>V   entao QUALQUER  proposicao no ambito desta teoria
contraditoria torna-se verdadeiro  !!

Veja este apendice tirado da Ciencia expandida
http://stoa.usp.br/jocax/files/1206/6895/ciencia-expandida.html  ) :
====================
Prova de que premissas contraditórias implicam que qualquer conclusão seja verdadeira, até mesmo que “o universo não existe” :
1) Premissa 1 : “A” ( ‘A’ é verdade )
2) Premissa 2 : “~A” ( ‘Não A’ é verdade )
Mas: “A^(~A) => FALSO“ ( ‘A e não A implica Falso’, Tautologia Lógica *)
Então, podemos concluir de 1 e 2 (por modus ponens) :
3) “Falso” ( Concluímos ‘falso’ )
Mas: “Falso => Qualquer Coisa” (‘Falso implica X’, X é qualquer proposição, é uma Tautologia Lógica)
Atribuindo a ‘X’ (ou a ‘Qualquer coisa’ ) a proposição ”O Universo não existe”, Teremos:
4) “Falso => O Universo não existe”
De 3 e 4 podemos por modus ponens concluir finalmente:
5) “O Universo não existe”
O que é um absurdo.
Esse exemplo mostra que de premissas contraditórias podemos provar qualquer absurdo.
(*Tautologia é uma verdade lógica absoluta isto é, uma verdade que independe do valor das variáveis.)
=======================
Ou seja numa teoria contraditoria TODA BIZARRICE EH VERDADEIRA !
 
2- Segundo Ponto:
Se nao considerarmos as decorrencias Bizarras PRESTA ATENCAO:
Do pnto de vista do observador da estação:
A luz que entra pelo buraco VOLTA para a mesma lanterna ( CERTO ?)
Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?
Do ponto de vista do viajante do vagao que anda pra direita a luz PRA VOLTAR PRA LANTERNA
TEM QUE TER UM ANGULO PRA ESQUERDA POIS A LANTERNA DA ESTACAO ESTA
CAMINHANDO PRA ESQUERDA  e ele precisa ver o mesmo fato de a luz
voltar pra lanterna , NAO EH VERDADE?
 
Abs
Jocax
 
 
 
 
2017-04-28 12:10 GMT-03:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:




Você leu meu outro post? Se sim, deve concordar com a bizarrice que a luz faz no trem de Einstein ao ser emitida pela lanterna do ponto de vista da estação. Ao contrário de um projétil disparado que iria se deslocar com velocidade vetorial igual a soma de sua velocidade com a do trem no referencial da estação, a luz, para seguir o mandamento de não andar a mais que c sob hipótese alguma, inclina seu feixe para trás a fim de que sua velocidade final seja c. No caso do seu trem, a luz deveria inclinar para frente, para acompanhar o trem, caso contrário sua velocidade total será maior que c. É bizarro? Sim, mas é o que tem que acontecer para preservar o princípio fundamental da luz.
 
 
[Anexos de =?UTF-8?Q?Jo=C3=A3o_Carlos_ Holland_de_Barcellos?= incluídos abaixo]
Ola Belmiro,
voce disse " a luz deverá se direcionar para a frente,"

Nao, vc esta enganado. veja :
Do ponto de vista do observador do vagao:
A Luz entra pelo buraco e volta DESLOCADA PRA TRAS em relacao ao ponte de entra pelo buraco.

Entao a luz nao pode estar direcionada pra frente e sim pra tras do ponto de vista do observador do vagao.
Vou ANEXAR o pdf do artigo que ennviei , mas em portugues para vc observar.
Abs
Jocax

 
Em 28 de abril de 2017 08:33, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
 
Seguindo a mesma linha de raciocínio do meu post anterior, digo que o espaço percorrido pela luz dentro do vagão do ponto de vista do próprio, não pode ser maior do que o observado pela estação, sem ferir a máxima da velocidade da luz. Da mesma forma que, dentro de um trem normal, a luz do ponto de vista da estação, é direcionada para trás, tanto mais quanto maior for a velocidade do trem, afim de que este observador não testemunhe uma velocidade para a luz maior do que c, no caso do trem jocaxiano, a luz deverá se direcionar para a frente, a fim de que o observador do vagão não testemunhe o mesmo. Assim, como a luz penetra pelo casco furado do trem com velocidade vertical c, independente do observador, temos que, dentro do trem a velocidade total da luz seria a composição vetorial de c + v, onde v é a velocidade do trem. Assim, para se adequar à bizarrice de ser sempre c em qualquer referencial, do ponto de vista do vagão, a luz deve acompanhar o mesmo. Assim, aquele passageiro corajoso que está sentado ao lado da fenda no casco, que presenciou a entrada do feixe de luz, verá ele à sua frente o tempo todo. Verá ele subindo até o teto e regressando pelo mesmo caminho até escapar pela fenda de novo. Logo, o espaço percorrido é o mesmo que o observado na estação. Isto é, os tempos transcorrem por igual nos dois referenciais. A mesma conclusão que se pode tirar do trem normal, pois, aquela teimosia de o observador da estação dizer que seu tempo flui mais rápido e o do vagão afirmar o mesmo de seu ponto de vista, quando os dois se encontram, o efeito é cancelado. Desculpem-me por essa heresia, mas nunca engoli aquele negócio de quem acelera perde a razão em suas afirmações. Ainda bem que sou leigo e estou liberado para dizer bobagens, kkkk. (Desculpem-me pelo kkk, aprendi no Facebook).
 
Belmiro


 


 


 

SUBJECT: Re: partículas estranhas, dando seu ar da graça...
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/04/2017 07:30

Olá, este post foi enviado ao ciencialist devido a uma dedada apressada no teclado, creio, pois só vi isto agora. O destino era outro. Mas, pensando melhor, cabe também no contexto deste fórum. Portanto, não o desconsiderem. 

Ao Sr. Administrador,
Aproveito a oportunidade para comentar o seguinte: minha caixa de entrada não está recebendo os posts que eu envio para o grupo. Não deveriam retornar para ela? Fico sem saber se foram recebidos ou não. Só descobri que fiz um envio equivocado em razão de ter a mania, de, vez ou outra, mais outra do que vez, rever a Caixa de Enviados.  Sei que foram recebidos apenas  devido aos posts que logram comentários. 
É assim mesmo,agora?

( Felizmente não fuxiquei sobre ninguém...Ufa!)

sds,
Victor

Em 28 de abril de 2017 14:56, José Victor <jvoneto1@gmail.com> escreveu:
Caro Domingos,

Li, de um amigo internético, que a grande vantagem de quem é leigo num dado assunto, que faça imersões no mister apenas por um daqueles impulsos Jungnianos, impulsionador das "coceiras" em busca do saber, é esta:   de poder dizer besteiras, fazer conjeturas, sem temer os constrangimentos de críticas por ter errado e ser considerado, por isso,  no melhor dos casos, um típico semovente...

Este é o meu caso, no que tange à ciência.

A respeito dos mistérios que envolvem coisas do Universo e sobre o  que nada sabemos, denominadas  matéria e energia escuras, que respondem por cerca de 96% do que não conhecemos - exceto por alguns de seus efeitos -  eu sempre achei, no meu achômetro pouco calibrado, que os desvios observados nas inúmeras medições e observações já feitas por vocês, cientistas, só devem estar relacionados a tipos de matériais diferentes daquelas que conhecemos, e com propriedades atômicas e quânticas que não sabemos igualmente se são idênticas, ou não, àquelas dos míseros 4% matéria/energia ora catalogados, o que nos coloca num patamar de pobreza pior do que a de Jó. Mas, ainda assim, suficiente, para tocarmos nossas vidinhas.  A razão é que confio nas leis da física que conhecemos, como as configuradas pela TR. Acredito mesmo que os desvios observados são devidos não a falhas nessas leis, mas a efeitos destes ilustres  e essenciais desconhecidos, que dão corpo ao que se chama de  matéria e energia escuras. Entendo que sua existência só pode ser atribuida a coisas com matéria/energia e, portanto, inércia. 
Bem, alguns desses elementos que teimavam em ficar "escondidos" estão sendo - e acho que nem tão timidamente - encontrados e postos a descoberto. Os métodos científicos, usados nas medições, devem tratar o Universo como uma caixa preta, cheinha de surpresas - de cujo conteudo  apenas suspeitamos do que seja formado - e temos que balançá-la muito, virá-la para um lado, para outro, "assuntar" e sons ouvidos, e ir, aos poucos, desvendando o tamanho, forma, cor e propriedades dos corpos lá de dentro. (Bem, as dificuldades disso é que não deve ser muito fazer isso com o Universo..., )
Parece-me que os experimentos descritos no link a seguir já mostram uma primeira balançada, com uma pequena luz no fim do túnel, ainda que esmaecida.
Apreciaria ler comentários seus em algum Cosmos futuro, enfocando 'esse assunto. Já que o amigo está diretamente ligado ao Modelo padrão e suas importantes e incomodativas incompletudes...Mas que, mesmo assim, representa o melhor caminho a seguir. Segundo penso.
  
O link é do InovaçãoTecnológica. 


Sds, 
Victor.







SUBJECT: Re: Assunto: Re: Assunto: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
FROM: Simon Viegas <simonviegas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/04/2017 13:56

Olá. Vou tentar expor, na minha linguagem de leigo, o que estou entendendo sobre a discussão. Por favor, me corrijam onde estiver errado:

Em ambos os experimentos, a luz sempre volta para a lanterna, correto?... o que muda é a trajetória da luz... Jocax está tentando demonstrar que APENAS ao inverter o local da lanterna (de "lanterna em movimento", para "lanterna parada" em relação a Terra), as trajetórias inverteriam!!!

"Portanto este experimento mental mostra que temos um paradoxo na relatividade restrita, o mesmo trem físico, os mesmos observadores, tem uma dilatação temporal que depende de onde parte a luz, se de dentro do trem ou de fora dele !!"

O que eu entendi:



Para ambos experimentos, a luz simplesmente segue a trajetória como um objeto qualquer!!!... Se fosse uma bola de tênis, cada espectador calcularia uma velocidade, correto???   Mas como "foi determinado a invariância na luz", e ao mesmo tempo que "foi verificado que essa trajetória é a real", logo deveria existir a tal dilatação para "manter a regra da invariância da velocidade".

Logo, ou a demonstração do "O trem de Einstein" está incompleta ou errada... ou a luz não é invariável.


ADENDO
- Para mim a luz é sim invariável, pelo pouco que li e assistir... custo a acreditar que a humanidade erraria feio assim por tanto tempo assim! Mas vá saber...(a história discorda de mim)
- Ainda como leigo, e empiricamente falando, acho que de fato falta alguma coisa nesse experimento do Trem de Einstein.. como um possível efeitos da aceleração e desaceleração ou outra coisa... ou talvez que a luz NÃO SE MOVIMENTA SIMPLESMENTE ASSIM (como uma bola de tênis)... Eu lembro que li uma vez que não é possível alcançar a luz, algo como "se um cara em baixo de um poste, e alguém acender a luz, ao tentar correr lateralmente tentando fugir no raio de luz inicial, a luz teria um efeito que se afastaria na mesma direção ao movimento dele... mantendo, se não me engano, a mesma distância do cara caso ele tivesse parado... como se, como ele tava no centro ao disparar, o movimento da luz fará que ele continue no centro. (obs.: como a luz continua sendo emitida, o círculo vai contando voltando para o destino original, já que o cara vai tá mais pro lado)















--
Simon Viegas

Técnico em Informática e Manutenção de Computadores
Graduando em Sistemas de Informações - Analista de Sistemas

Cel: 71 98898-7219 (Tim)


PROTEJA MEU ENDEREÇO, COMO ESTOU PROTEGENDO O SEU. ENVIE MENSAGENS COMO "CÓPIA OCULTA" E DELETE OS ENDEREÇOS QUE HOUVEREM NA MENSAGEM RECEBIDA ANTES DE RETRANSMITIR

DICA: Para denunciar um site falso:
http://www.google.com/safebrowsing/report_phish/

Em 28 de abril de 2017 16:26, João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


CLARO QUE NAOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Se acontecesse isso teriamos fenomenos fisicos diferentes !!!!
 
Ou seja EM AMBOS OS CASOS A LUZ DEVE VOLTAR PRA LANTERNA

Tenho certeza !!
abs
Jocax



Em 28 de abril de 2017 16:15, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Putz grila mesmo! Isto do ponto de vista do vagão.  No referencial da estação, o sujeito vê o feixe de luz sair da lanterna e bater em outro ponto no chão após refletir no teto!




Em 15:04 Sex, 28 de abr de PM, João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]
 

Vc disse:
"Não! No trem de Einstein isso não acontece."


CLARO QUE ACONTECE !!!!!
A fonte de luz se move junto com o trem !!  a luz bate no teto espelhado e volta pra lanterna !!
PutzGrila !!!
abs
jocax

Em 28 de abril de 2017 14:59, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


João >>Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?

Não! No trem de Einstein isso não acontece. Por que no seu tem que acontecer? O observador da estação não vê o feixe voltando para a lanterna. Essa bizarrice você aceita, mas a outra que estou defendendo para preservar o princípio da constância da velocidade da luz,  você não aceita? O fato é que já estamos acostumados a ver nos esquemas do trem de Einstein a luz inclinando para trás como se fosse algo trivial. Não é. É bizarro ao extremo. Qualquer projétil no lugar da luz não faria isso!!
Agora, para entender por que o seu paradoxo não se configura como tal, vamos por partes:

1 - Com o trem jocaxiano parado sobre o feixe de luz. Você aceita o fato de que a velocidade da luz para dentro do vagão ocorre na vertical e com velocidade c? Se sim, vamos adiante.
2 - Agora vamos por o trem em movimento. Em velocidades cotidianas, podemos apostar que o observador no vagão vai vendo o feixe de luz ficar para trás. Porém, em velocidades relativísticas, as coisas complicam. No entanto, mesmo nessas velocidades, espera-se que o feixe de luz continue tendo uma componente vertical com velocidade c, pois afinal, a fonte continua lá, parada em seu referencial.  E se isto é verdade, adicione-se vetorialmente a velocidade do trem e temos que no referencial do vagão a luz está trafegando acima do limite permitido e vai ser multada pelo God todo poderoso. Simples assim, como diria o amigo Victor. 

Opção 2 para o entendimento:
Afaste-se lateralmente do trem para apreciar melhor o que acontece, mas mantenha-se vinculado ao seu referencial. Agora, ao invés de por o trem em movimento, vamos optar por algo mais extravagante (e dispendioso). Vamos colocar o universo (que contém a lanterna acesa embaixo do trem) em movimento. Só que com movimento em sentido oposto ao que teria o trem, para que as coisas fiquem equivalentes. Assim, fica claro que, dado o movimento do universo e consequentemente da lanterna, o seu feixe de luz incline para trás, como uma maria-fumaça. Isto está tão caricato no trem de Einstein que até as crianças do Jardim I já estão aceitando numa boa, kkk. Pois bem, então o gran finale: Acontece que para trás no movimento do universo, significa para frente no movimento do trem. Ou seja, o feixe de luz tende a acompanhar o trem e não o contrário. Isto é, componente de velocidade vertical igual a c e componente de velocidade horizontal igual a zero (acompanhando o trem).  Isto é obvio se aceitamos o absolutismo da velocidade da luz. Qualquer coisa diferente disto e implica em desrespeito ao limite de velocidade c e aí God multa. E multa pesado, com mão de ferro!

Abs

Belmiro

P,S.

Ué, nesta briga, ninguém vai meter a colher?



Em Sexta-feira, 28 de Abril de 2017 13:09, "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:


 
Belmiro duas coisas :

1- Se a teoria eh inconsistente, se ha paradoxos,  entao vc prova uma contradicao.
E quando vc prova uma contradicao vc chega a conclusao que FALSO é uma premissa da teoria !
como F=>V   entao QUALQUER  proposicao no ambito desta teoria
contraditoria torna-se verdadeiro  !!

Veja este apendice tirado da Ciencia expandida
http://stoa.usp.br/jocax/ files/1206/6895/ciencia- expandida.html  ) :
====================
Prova de que premissas contraditórias implicam que qualquer conclusão seja verdadeira, até mesmo que “o universo não existe” :
1) Premissa 1 : “A” ( ‘A’ é verdade )
2) Premissa 2 : “~A” ( ‘Não A’ é verdade )
 Mas: “A^(~A) => FALSO“ ( ‘A e não A implica Falso’, Tautologia Lógica *)
 Então, podemos concluir de 1 e 2 (por modus ponens) :
3) “Falso” ( Concluímos ‘falso’ )
 Mas: “Falso => Qualquer Coisa” (‘Falso implica X’, X é qualquer proposição, é uma Tautologia Lógica)
 Atribuindo a ‘X’ (ou a ‘Qualquer coisa’ ) a proposição ”O Universo não existe”, Teremos:
4) “Falso => O Universo não existe”
 De 3 e 4 podemos por modus ponens concluir finalmente:
5) “O Universo não existe”
O que é um absurdo.
Esse exemplo mostra que de premissas contraditórias podemos provar qualquer absurdo.
(*Tautologia é uma verdade lógica absoluta isto é, uma verdade que independe do valor das variáveis.)
=======================
Ou seja numa teoria contraditoria TODA BIZARRICE EH VERDADEIRA !

2- Segundo Ponto:
Se nao considerarmos as decorrencias Bizarras PRESTA ATENCAO: 
Do pnto de vista do observador da estação:
A luz que entra pelo buraco VOLTA para a mesma lanterna ( CERTO ?)
Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?
Do ponto de vista do viajante do vagao que anda pra direita a luz PRA VOLTAR PRA LANTERNA
TEM QUE TER UM ANGULO PRA ESQUERDA POIS A LANTERNA DA ESTACAO ESTA
CAMINHANDO PRA ESQUERDA  e ele precisa ver o mesmo fato de a luz
voltar pra lanterna , NAO EH VERDADE?

Abs
Jocax




2017-04-28 12:10 GMT-03:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br>:




Você leu meu outro post? Se sim, deve concordar com a bizarrice que a luz faz no trem de Einstein ao ser emitida pela lanterna do ponto de vista da estação. Ao contrário de um projétil disparado que iria se deslocar com velocidade vetorial igual a soma de sua velocidade com a do trem no referencial da estação, a luz, para seguir o mandamento de não andar a mais que c sob hipótese alguma, inclina seu feixe para trás a fim de que sua velocidade final seja c. No caso do seu trem, a luz deveria inclinar para frente, para acompanhar o trem, caso contrário sua velocidade total será maior que c. É bizarro? Sim, mas é o que tem que acontecer para preservar o princípio fundamental da luz.

 
[Anexos de =?UTF-8?Q?Jo=C3=A3o_Carlos_ Holland_de_Barcellos?= incluídos abaixo]
Ola Belmiro,
voce disse " a luz deverá se direcionar para a frente,"

Nao, vc esta enganado. veja :
Do ponto de vista do observador do vagao:
A Luz entra pelo buraco e volta DESLOCADA PRA TRAS em relacao ao ponte de entra pelo buraco.

Entao a luz nao pode estar direcionada pra frente e sim pra tras do ponto de vista do observador do vagao.
Vou ANEXAR o pdf do artigo que ennviei , mas em portugues para vc observar.
Abs
Jocax


Em 28 de abril de 2017 08:33, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:




Seguindo a mesma linha de raciocínio do meu post anterior, digo que o espaço percorrido pela luz dentro do vagão do ponto de vista do próprio, não pode ser maior do que o observado pela estação, sem ferir a máxima da velocidade da luz. Da mesma forma que, dentro de um trem normal, a luz do ponto de vista da estação, é direcionada para trás, tanto mais quanto maior for a velocidade do trem, afim de que este observador não testemunhe uma velocidade para a luz maior do que c, no caso do trem jocaxiano, a luz deverá se direcionar para a frente, a fim de que o observador do vagão não testemunhe o mesmo. Assim, como a luz penetra pelo casco furado do trem com velocidade vertical c, independente do observador, temos que, dentro do trem a velocidade total da luz seria a composição vetorial de c + v, onde v é a velocidade do trem. Assim, para se adequar à bizarrice de ser sempre c em qualquer referencial, do ponto de vista do vagão, a luz deve acompanhar o mesmo. Assim, aquele passageiro corajoso que está sentado ao lado da fenda no casco, que presenciou a entrada do feixe de luz, verá ele à sua frente o tempo todo. Verá ele subindo até o teto e regressando pelo mesmo caminho até escapar pela fenda de novo. Logo, o espaço percorrido é o mesmo que o observado na estação. Isto é, os tempos transcorrem por igual nos dois referenciais. A mesma conclusão que se pode tirar do trem normal, pois, aquela teimosia de o observador da estação dizer que seu tempo flui mais rápido e o do vagão afirmar o mesmo de seu ponto de vista, quando os dois se encontram, o efeito é cancelado. Desculpem-me por essa heresia, mas nunca engoli aquele negócio de quem acelera perde a razão em suas afirmações. Ainda bem que sou leigo e estou liberado para dizer bobagens, kkkk. (Desculpem-me pelo kkk, aprendi no Facebook).

Belmiro


















SUBJECT: Qual a razão de alguém gostar de astronomia?
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/04/2017 15:18

Quem gosta de astronomia? Perguntaram a Poincaré e ele respondeu assim:
 


"A astronomia é útil porque nos eleva acima de nós mesmos; é útil porque é
grande, é útil porque é bela; isso é o que se precisa dizer. É ela que nos
mostra o quanto o homem é pequeno no corpo e o quanto é grande no espírito,
já que nesta imensidão resplandecente, onde seu corpo não passa de um ponto
obscuro, sua inteligência pode abarcar inteira, e dela fluir a silenciosa
harmonia. Atingimos assim a consciência de nossa força, e isso é uma coisa
pela qual jamais pagaríamos caro demais, porque essa consciência nos torna
mais fortes."

Jules Henri Poincaré (1854-1912) - matemático e físico francês
 
(Citação extraída de um site de astronomia que frequento, e que gosto muito demais...o do Zeca).

Achei bacana e compartilho.

Sds,
Victor.


SUBJECT: Re: Assunto: Re: Assunto: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/04/2017 18:34

 Caro João,

      É impressão minha, ou você está berrando? Se sim, melhor encerrarmos a discussão. Ok, os fótons retornam à lanterna em ambos os casos. Eu estava me referindo à minha análise alternativa, que achei que você tinha lido. Nesta análise, eu supunha que, do referencial da estação, o observador vê os fótons sendo lançados para trás, com velocidade horizontal igual e oposta à do trem e velocidade vertical c. Isto eliminaria o problema da dilatação temporal, respeitando o absolutismo da velocidade da luz. Em compensação cria novos problemas que só agora vejo, como o que você alertou, de o feixe não retornando à lanterna gera incompatibilidades físicas inerentes. Sendo assim e retornando à análise tradicional para a relatividade especial, na qual os fótons, do ponto de vista do observador da estação são lançados inclinados para o sentido do deslocamento do trem, temos que o paradoxo do trem jocaxiano continua um paradoxo. Mostra que podemos obter qualquer resultado para a dilatação temporal, dependendo de como o problema é formulado. Já quebramos muito o pau aqui com a questão do paradoxo dos gêmeos e aquela simetria da dilatação temporal ser resolvida por quem acelerou. Há muita coisa não explicada nesse negócio. Ainda, devido ao meu parco entendimento sobre o assunto, não consegui assimilar até agora, o porquê da lanterna do trem de Einstein estar direcionada na vertical. Existe alguma razão específica para isso? Qualquer posicionamento diferente disso, inclusive os extremos horizontais nos levariam à resultados diferentes para a dilatação temporal nos referenciais. A despeito da não simultaneidade de eventos extraídos da análise com a lanterna na horizontal, vejo mais relação com o tempo que a luz leva para chegar ao observador do que com dilatação temporal. Tudo isso ligando o achômetro do leigo aqui.

     Abs

     Belmiro


Em Sexta-feira, 28 de Abril de 2017 16:54, "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
CLARO QUE NAOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Se acontecesse isso teriamos fenomenos fisicos diferentes !!!!
 
Ou seja EM AMBOS OS CASOS A LUZ DEVE VOLTAR PRA LANTERNA

Tenho certeza !!
abs
Jocax



Em 28 de abril de 2017 16:15, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Putz grila mesmo! Isto do ponto de vista do vagão.  No referencial da estação, o sujeito vê o feixe de luz sair da lanterna e bater em outro ponto no chão após refletir no teto!




 
Vc disse:
"Não! No trem de Einstein isso não acontece."


CLARO QUE ACONTECE !!!!!
A fonte de luz se move junto com o trem !!  a luz bate no teto espelhado e volta pra lanterna !!
PutzGrila !!!
abs
jocax

Em 28 de abril de 2017 14:59, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:


João >>Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?

Não! No trem de Einstein isso não acontece. Por que no seu tem que acontecer? O observador da estação não vê o feixe voltando para a lanterna. Essa bizarrice você aceita, mas a outra que estou defendendo para preservar o princípio da constância da velocidade da luz,  você não aceita? O fato é que já estamos acostumados a ver nos esquemas do trem de Einstein a luz inclinando para trás como se fosse algo trivial. Não é. É bizarro ao extremo. Qualquer projétil no lugar da luz não faria isso!!
Agora, para entender por que o seu paradoxo não se configura como tal, vamos por partes:

1 - Com o trem jocaxiano parado sobre o feixe de luz. Você aceita o fato de que a velocidade da luz para dentro do vagão ocorre na vertical e com velocidade c? Se sim, vamos adiante.
2 - Agora vamos por o trem em movimento. Em velocidades cotidianas, podemos apostar que o observador no vagão vai vendo o feixe de luz ficar para trás. Porém, em velocidades relativísticas, as coisas complicam. No entanto, mesmo nessas velocidades, espera-se que o feixe de luz continue tendo uma componente vertical com velocidade c, pois afinal, a fonte continua lá, parada em seu referencial.  E se isto é verdade, adicione-se vetorialmente a velocidade do trem e temos que no referencial do vagão a luz está trafegando acima do limite permitido e vai ser multada pelo God todo poderoso. Simples assim, como diria o amigo Victor. 

Opção 2 para o entendimento:
Afaste-se lateralmente do trem para apreciar melhor o que acontece, mas mantenha-se vinculado ao seu referencial. Agora, ao invés de por o trem em movimento, vamos optar por algo mais extravagante (e dispendioso). Vamos colocar o universo (que contém a lanterna acesa embaixo do trem) em movimento. Só que com movimento em sentido oposto ao que teria o trem, para que as coisas fiquem equivalentes. Assim, fica claro que, dado o movimento do universo e consequentemente da lanterna, o seu feixe de luz incline para trás, como uma maria-fumaça. Isto está tão caricato no trem de Einstein que até as crianças do Jardim I já estão aceitando numa boa, kkk. Pois bem, então o gran finale: Acontece que para trás no movimento do universo, significa para frente no movimento do trem. Ou seja, o feixe de luz tende a acompanhar o trem e não o contrário. Isto é, componente de velocidade vertical igual a c e componente de velocidade horizontal igual a zero (acompanhando o trem).  Isto é obvio se aceitamos o absolutismo da velocidade da luz. Qualquer coisa diferente disto e implica em desrespeito ao limite de velocidade c e aí God multa. E multa pesado, com mão de ferro!

Abs

Belmiro

P,S.

Ué, nesta briga, ninguém vai meter a colher?



Em Sexta-feira, 28 de Abril de 2017 13:09, "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:


 
Belmiro duas coisas :

1- Se a teoria eh inconsistente, se ha paradoxos,  entao vc prova uma contradicao.
E quando vc prova uma contradicao vc chega a conclusao que FALSO é uma premissa da teoria !
como F=>V   entao QUALQUER  proposicao no ambito desta teoria
contraditoria torna-se verdadeiro  !!

Veja este apendice tirado da Ciencia expandida
http://stoa.usp.br/jocax/ files/1206/6895/ciencia- expandida.html  ) :
====================
Prova de que premissas contraditórias implicam que qualquer conclusão seja verdadeira, até mesmo que “o universo não existe” :
1) Premissa 1 : “A” ( ‘A’ é verdade )
2) Premissa 2 : “~A” ( ‘Não A’ é verdade )
 Mas: “A^(~A) => FALSO“ ( ‘A e não A implica Falso’, Tautologia Lógica *)
 Então, podemos concluir de 1 e 2 (por modus ponens) :
3) “Falso” ( Concluímos ‘falso’ )
 Mas: “Falso => Qualquer Coisa” (‘Falso implica X’, X é qualquer proposição, é uma Tautologia Lógica)
 Atribuindo a ‘X’ (ou a ‘Qualquer coisa’ ) a proposição ”O Universo não existe”, Teremos:
4) “Falso => O Universo não existe”
 De 3 e 4 podemos por modus ponens concluir finalmente:
5) “O Universo não existe”
O que é um absurdo.
Esse exemplo mostra que de premissas contraditórias podemos provar qualquer absurdo.
(*Tautologia é uma verdade lógica absoluta isto é, uma verdade que independe do valor das variáveis.)
=======================
Ou seja numa teoria contraditoria TODA BIZARRICE EH VERDADEIRA !

2- Segundo Ponto:
Se nao considerarmos as decorrencias Bizarras PRESTA ATENCAO: 
Do pnto de vista do observador da estação:
A luz que entra pelo buraco VOLTA para a mesma lanterna ( CERTO ?)
Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?
Do ponto de vista do viajante do vagao que anda pra direita a luz PRA VOLTAR PRA LANTERNA
TEM QUE TER UM ANGULO PRA ESQUERDA POIS A LANTERNA DA ESTACAO ESTA
CAMINHANDO PRA ESQUERDA  e ele precisa ver o mesmo fato de a luz
voltar pra lanterna , NAO EH VERDADE?

Abs
Jocax




2017-04-28 12:10 GMT-03:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br>:




Você leu meu outro post? Se sim, deve concordar com a bizarrice que a luz faz no trem de Einstein ao ser emitida pela lanterna do ponto de vista da estação. Ao contrário de um projétil disparado que iria se deslocar com velocidade vetorial igual a soma de sua velocidade com a do trem no referencial da estação, a luz, para seguir o mandamento de não andar a mais que c sob hipótese alguma, inclina seu feixe para trás a fim de que sua velocidade final seja c. No caso do seu trem, a luz deveria inclinar para frente, para acompanhar o trem, caso contrário sua velocidade total será maior que c. É bizarro? Sim, mas é o que tem que acontecer para preservar o princípio fundamental da luz.

 
[Anexos de =?UTF-8?Q?Jo=C3=A3o_Carlos_ Holland_de_Barcellos?= incluídos abaixo]
Ola Belmiro,
voce disse " a luz deverá se direcionar para a frente,"

Nao, vc esta enganado. veja :
Do ponto de vista do observador do vagao:
A Luz entra pelo buraco e volta DESLOCADA PRA TRAS em relacao ao ponte de entra pelo buraco.

Entao a luz nao pode estar direcionada pra frente e sim pra tras do ponto de vista do observador do vagao.
Vou ANEXAR o pdf do artigo que ennviei , mas em portugues para vc observar.
Abs
Jocax


Em 28 de abril de 2017 08:33, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:




Seguindo a mesma linha de raciocínio do meu post anterior, digo que o espaço percorrido pela luz dentro do vagão do ponto de vista do próprio, não pode ser maior do que o observado pela estação, sem ferir a máxima da velocidade da luz. Da mesma forma que, dentro de um trem normal, a luz do ponto de vista da estação, é direcionada para trás, tanto mais quanto maior for a velocidade do trem, afim de que este observador não testemunhe uma velocidade para a luz maior do que c, no caso do trem jocaxiano, a luz deverá se direcionar para a frente, a fim de que o observador do vagão não testemunhe o mesmo. Assim, como a luz penetra pelo casco furado do trem com velocidade vertical c, independente do observador, temos que, dentro do trem a velocidade total da luz seria a composição vetorial de c + v, onde v é a velocidade do trem. Assim, para se adequar à bizarrice de ser sempre c em qualquer referencial, do ponto de vista do vagão, a luz deve acompanhar o mesmo. Assim, aquele passageiro corajoso que está sentado ao lado da fenda no casco, que presenciou a entrada do feixe de luz, verá ele à sua frente o tempo todo. Verá ele subindo até o teto e regressando pelo mesmo caminho até escapar pela fenda de novo. Logo, o espaço percorrido é o mesmo que o observado na estação. Isto é, os tempos transcorrem por igual nos dois referenciais. A mesma conclusão que se pode tirar do trem normal, pois, aquela teimosia de o observador da estação dizer que seu tempo flui mais rápido e o do vagão afirmar o mesmo de seu ponto de vista, quando os dois se encontram, o efeito é cancelado. Desculpem-me por essa heresia, mas nunca engoli aquele negócio de quem acelera perde a razão em suas afirmações. Ainda bem que sou leigo e estou liberado para dizer bobagens, kkkk. (Desculpem-me pelo kkk, aprendi no Facebook).

Belmiro

















SUBJECT: Re: Assunto: Re: Assunto: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/04/2017 23:08

Caro Belmiro, 

Eu comentei seus dois textos sobre esse assunto. E, a reboque preparei um arrozoado sobre o paradoxo dos gêmeos, expondo o que se faz necessário para o exame dos experimentos com muons, que elimina de vez, porque experimental, eventuais dúvidas. Nada do que disse é definitivo, nem  tenho a pretensão de você outro concordarem na íntegra. Tá danado que não haja sequer um pinguinho de concordância....
Só espero que, pela importância do assunto, que, embora não tenha de  científico, como já decretaram por aquí, que leiam e comentem. Furos encontrados, procurarei fechá-los. 
Mas o bom disso tudo é q



Em 30 de abril de 2017 18:34, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

 Caro João,

      É impressão minha, ou você está berrando? Se sim, melhor encerrarmos a discussão. Ok, os fótons retornam à lanterna em ambos os casos. Eu estava me referindo à minha análise alternativa, que achei que você tinha lido. Nesta análise, eu supunha que, do referencial da estação, o observador vê os fótons sendo lançados para trás, com velocidade horizontal igual e oposta à do trem e velocidade vertical c. Isto eliminaria o problema da dilatação temporal, respeitando o absolutismo da velocidade da luz. Em compensação cria novos problemas que só agora vejo, como o que você alertou, de o feixe não retornando à lanterna gera incompatibilidades físicas inerentes. Sendo assim e retornando à análise tradicional para a relatividade especial, na qual os fótons, do ponto de vista do observador da estação são lançados inclinados para o sentido do deslocamento do trem, temos que o paradoxo do trem jocaxiano continua um paradoxo. Mostra que podemos obter qualquer resultado para a dilatação temporal, dependendo de como o problema é formulado. Já quebramos muito o pau aqui com a questão do paradoxo dos gêmeos e aquela simetria da dilatação temporal ser resolvida por quem acelerou. Há muita coisa não explicada nesse negócio. Ainda, devido ao meu parco entendimento sobre o assunto, não consegui assimilar até agora, o porquê da lanterna do trem de Einstein estar direcionada na vertical. Existe alguma razão específica para isso? Qualquer posicionamento diferente disso, inclusive os extremos horizontais nos levariam à resultados diferentes para a dilatação temporal nos referenciais. A despeito da não simultaneidade de eventos extraídos da análise com a lanterna na horizontal, vejo mais relação com o tempo que a luz leva para chegar ao observador do que com dilatação temporal. Tudo isso ligando o achômetro do leigo aqui.

     Abs

     Belmiro


Em Sexta-feira, 28 de Abril de 2017 16:54, "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
CLARO QUE NAOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Se acontecesse isso teriamos fenomenos fisicos diferentes !!!!
 
Ou seja EM AMBOS OS CASOS A LUZ DEVE VOLTAR PRA LANTERNA

Tenho certeza !!
abs
Jocax



Em 28 de abril de 2017 16:15, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Putz grila mesmo! Isto do ponto de vista do vagão.  No referencial da estação, o sujeito vê o feixe de luz sair da lanterna e bater em outro ponto no chão após refletir no teto!




 
Vc disse:
"Não! No trem de Einstein isso não acontece."


CLARO QUE ACONTECE !!!!!
A fonte de luz se move junto com o trem !!  a luz bate no teto espelhado e volta pra lanterna !!
PutzGrila !!!
abs
jocax

Em 28 de abril de 2017 14:59, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:


João >>Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?

Não! No trem de Einstein isso não acontece. Por que no seu tem que acontecer? O observador da estação não vê o feixe voltando para a lanterna. Essa bizarrice você aceita, mas a outra que estou defendendo para preservar o princípio da constância da velocidade da luz,  você não aceita? O fato é que já estamos acostumados a ver nos esquemas do trem de Einstein a luz inclinando para trás como se fosse algo trivial. Não é. É bizarro ao extremo. Qualquer projétil no lugar da luz não faria isso!!
Agora, para entender por que o seu paradoxo não se configura como tal, vamos por partes:

1 - Com o trem jocaxiano parado sobre o feixe de luz. Você aceita o fato de que a velocidade da luz para dentro do vagão ocorre na vertical e com velocidade c? Se sim, vamos adiante.
2 - Agora vamos por o trem em movimento. Em velocidades cotidianas, podemos apostar que o observador no vagão vai vendo o feixe de luz ficar para trás. Porém, em velocidades relativísticas, as coisas complicam. No entanto, mesmo nessas velocidades, espera-se que o feixe de luz continue tendo uma componente vertical com velocidade c, pois afinal, a fonte continua lá, parada em seu referencial.  E se isto é verdade, adicione-se vetorialmente a velocidade do trem e temos que no referencial do vagão a luz está trafegando acima do limite permitido e vai ser multada pelo God todo poderoso. Simples assim, como diria o amigo Victor. 

Opção 2 para o entendimento:
Afaste-se lateralmente do trem para apreciar melhor o que acontece, mas mantenha-se vinculado ao seu referencial. Agora, ao invés de por o trem em movimento, vamos optar por algo mais extravagante (e dispendioso). Vamos colocar o universo (que contém a lanterna acesa embaixo do trem) em movimento. Só que com movimento em sentido oposto ao que teria o trem, para que as coisas fiquem equivalentes. Assim, fica claro que, dado o movimento do universo e consequentemente da lanterna, o seu feixe de luz incline para trás, como uma maria-fumaça. Isto está tão caricato no trem de Einstein que até as crianças do Jardim I já estão aceitando numa boa, kkk. Pois bem, então o gran finale: Acontece que para trás no movimento do universo, significa para frente no movimento do trem. Ou seja, o feixe de luz tende a acompanhar o trem e não o contrário. Isto é, componente de velocidade vertical igual a c e componente de velocidade horizontal igual a zero (acompanhando o trem).  Isto é obvio se aceitamos o absolutismo da velocidade da luz. Qualquer coisa diferente disto e implica em desrespeito ao limite de velocidade c e aí God multa. E multa pesado, com mão de ferro!

Abs

Belmiro

P,S.

Ué, nesta briga, ninguém vai meter a colher?



Em Sexta-feira, 28 de Abril de 2017 13:09, "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:


 
Belmiro duas coisas :

1- Se a teoria eh inconsistente, se ha paradoxos,  entao vc prova uma contradicao.
E quando vc prova uma contradicao vc chega a conclusao que FALSO é uma premissa da teoria !
como F=>V   entao QUALQUER  proposicao no ambito desta teoria
contraditoria torna-se verdadeiro  !!

Veja este apendice tirado da Ciencia expandida
http://stoa.usp.br/jocax/ files/1206/6895/ciencia- expandida.html  ) :
====================
Prova de que premissas contraditórias implicam que qualquer conclusão seja verdadeira, até mesmo que “o universo não existe” :
1) Premissa 1 : “A” ( ‘A’ é verdade )
2) Premissa 2 : “~A” ( ‘Não A’ é verdade )
 Mas: “A^(~A) => FALSO“ ( ‘A e não A implica Falso’, Tautologia Lógica *)
 Então, podemos concluir de 1 e 2 (por modus ponens) :
3) “Falso” ( Concluímos ‘falso’ )
 Mas: “Falso => Qualquer Coisa” (‘Falso implica X’, X é qualquer proposição, é uma Tautologia Lógica)
 Atribuindo a ‘X’ (ou a ‘Qualquer coisa’ ) a proposição ”O Universo não existe”, Teremos:
4) “Falso => O Universo não existe”
 De 3 e 4 podemos por modus ponens concluir finalmente:
5) “O Universo não existe”
O que é um absurdo.
Esse exemplo mostra que de premissas contraditórias podemos provar qualquer absurdo.
(*Tautologia é uma verdade lógica absoluta isto é, uma verdade que independe do valor das variáveis.)
=======================
Ou seja numa teoria contraditoria TODA BIZARRICE EH VERDADEIRA !

2- Segundo Ponto:
Se nao considerarmos as decorrencias Bizarras PRESTA ATENCAO: 
Do pnto de vista do observador da estação:
A luz que entra pelo buraco VOLTA para a mesma lanterna ( CERTO ?)
Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?
Do ponto de vista do viajante do vagao que anda pra direita a luz PRA VOLTAR PRA LANTERNA
TEM QUE TER UM ANGULO PRA ESQUERDA POIS A LANTERNA DA ESTACAO ESTA
CAMINHANDO PRA ESQUERDA  e ele precisa ver o mesmo fato de a luz
voltar pra lanterna , NAO EH VERDADE?

Abs
Jocax




2017-04-28 12:10 GMT-03:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br>:




Você leu meu outro post? Se sim, deve concordar com a bizarrice que a luz faz no trem de Einstein ao ser emitida pela lanterna do ponto de vista da estação. Ao contrário de um projétil disparado que iria se deslocar com velocidade vetorial igual a soma de sua velocidade com a do trem no referencial da estação, a luz, para seguir o mandamento de não andar a mais que c sob hipótese alguma, inclina seu feixe para trás a fim de que sua velocidade final seja c. No caso do seu trem, a luz deveria inclinar para frente, para acompanhar o trem, caso contrário sua velocidade total será maior que c. É bizarro? Sim, mas é o que tem que acontecer para preservar o princípio fundamental da luz.

 
[Anexos de =?UTF-8?Q?Jo=C3=A3o_Carlos_ Holland_de_Barcellos?= incluídos abaixo]
Ola Belmiro,
voce disse " a luz deverá se direcionar para a frente,"

Nao, vc esta enganado. veja :
Do ponto de vista do observador do vagao:
A Luz entra pelo buraco e volta DESLOCADA PRA TRAS em relacao ao ponte de entra pelo buraco.

Entao a luz nao pode estar direcionada pra frente e sim pra tras do ponto de vista do observador do vagao.
Vou ANEXAR o pdf do artigo que ennviei , mas em portugues para vc observar.
Abs
Jocax


Em 28 de abril de 2017 08:33, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:




Seguindo a mesma linha de raciocínio do meu post anterior, digo que o espaço percorrido pela luz dentro do vagão do ponto de vista do próprio, não pode ser maior do que o observado pela estação, sem ferir a máxima da velocidade da luz. Da mesma forma que, dentro de um trem normal, a luz do ponto de vista da estação, é direcionada para trás, tanto mais quanto maior for a velocidade do trem, afim de que este observador não testemunhe uma velocidade para a luz maior do que c, no caso do trem jocaxiano, a luz deverá se direcionar para a frente, a fim de que o observador do vagão não testemunhe o mesmo. Assim, como a luz penetra pelo casco furado do trem com velocidade vertical c, independente do observador, temos que, dentro do trem a velocidade total da luz seria a composição vetorial de c + v, onde v é a velocidade do trem. Assim, para se adequar à bizarrice de ser sempre c em qualquer referencial, do ponto de vista do vagão, a luz deve acompanhar o mesmo. Assim, aquele passageiro corajoso que está sentado ao lado da fenda no casco, que presenciou a entrada do feixe de luz, verá ele à sua frente o tempo todo. Verá ele subindo até o teto e regressando pelo mesmo caminho até escapar pela fenda de novo. Logo, o espaço percorrido é o mesmo que o observado na estação. Isto é, os tempos transcorrem por igual nos dois referenciais. A mesma conclusão que se pode tirar do trem normal, pois, aquela teimosia de o observador da estação dizer que seu tempo flui mais rápido e o do vagão afirmar o mesmo de seu ponto de vista, quando os dois se encontram, o efeito é cancelado. Desculpem-me por essa heresia, mas nunca engoli aquele negócio de quem acelera perde a razão em suas afirmações. Ainda bem que sou leigo e estou liberado para dizer bobagens, kkkk. (Desculpem-me pelo kkk, aprendi no Facebook).

Belmiro


















SUBJECT: Re: Assunto: Re: Assunto: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/04/2017 23:17

Caro Belmiro, 

Eu comentei seus dois textos sobre esse assunto. E, a reboque, preparei um arrozoado sobre o paradoxo dos gêmeos, expondo o que se faz necessário para o exame dos experimentos com muons, que elimina de vez, porque experimental, eventuais dúvidas. Nada do que disse é definitivo, nem  tenho a pretensão de você ou outro concordarem na íntegra. Tá danado que não haja sequer um pinguinho de concordância....
Só espero que, pela importância do assunto, que, embora não tenha de  científico, como já decretaram por aquí, que leiam e comentem. Furos encontrados, procurarei fechá-los. 

Obs. o texto acima, truncado foi enviado por uma zevitada. Este agora vai completo e com os anexos mencionados.l
Sds,
Victor.

Em 30 de abril de 2017 18:34, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

 Caro João,

      É impressão minha, ou você está berrando? Se sim, melhor encerrarmos a discussão. Ok, os fótons retornam à lanterna em ambos os casos. Eu estava me referindo à minha análise alternativa, que achei que você tinha lido. Nesta análise, eu supunha que, do referencial da estação, o observador vê os fótons sendo lançados para trás, com velocidade horizontal igual e oposta à do trem e velocidade vertical c. Isto eliminaria o problema da dilatação temporal, respeitando o absolutismo da velocidade da luz. Em compensação cria novos problemas que só agora vejo, como o que você alertou, de o feixe não retornando à lanterna gera incompatibilidades físicas inerentes. Sendo assim e retornando à análise tradicional para a relatividade especial, na qual os fótons, do ponto de vista do observador da estação são lançados inclinados para o sentido do deslocamento do trem, temos que o paradoxo do trem jocaxiano continua um paradoxo. Mostra que podemos obter qualquer resultado para a dilatação temporal, dependendo de como o problema é formulado. Já quebramos muito o pau aqui com a questão do paradoxo dos gêmeos e aquela simetria da dilatação temporal ser resolvida por quem acelerou. Há muita coisa não explicada nesse negócio. Ainda, devido ao meu parco entendimento sobre o assunto, não consegui assimilar até agora, o porquê da lanterna do trem de Einstein estar direcionada na vertical. Existe alguma razão específica para isso? Qualquer posicionamento diferente disso, inclusive os extremos horizontais nos levariam à resultados diferentes para a dilatação temporal nos referenciais. A despeito da não simultaneidade de eventos extraídos da análise com a lanterna na horizontal, vejo mais relação com o tempo que a luz leva para chegar ao observador do que com dilatação temporal. Tudo isso ligando o achômetro do leigo aqui.

     Abs

     Belmiro


Em Sexta-feira, 28 de Abril de 2017 16:54, "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
CLARO QUE NAOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Se acontecesse isso teriamos fenomenos fisicos diferentes !!!!
 
Ou seja EM AMBOS OS CASOS A LUZ DEVE VOLTAR PRA LANTERNA

Tenho certeza !!
abs
Jocax



Em 28 de abril de 2017 16:15, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Putz grila mesmo! Isto do ponto de vista do vagão.  No referencial da estação, o sujeito vê o feixe de luz sair da lanterna e bater em outro ponto no chão após refletir no teto!




 
Vc disse:
"Não! No trem de Einstein isso não acontece."


CLARO QUE ACONTECE !!!!!
A fonte de luz se move junto com o trem !!  a luz bate no teto espelhado e volta pra lanterna !!
PutzGrila !!!
abs
jocax

Em 28 de abril de 2017 14:59, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:


João >>Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?

Não! No trem de Einstein isso não acontece. Por que no seu tem que acontecer? O observador da estação não vê o feixe voltando para a lanterna. Essa bizarrice você aceita, mas a outra que estou defendendo para preservar o princípio da constância da velocidade da luz,  você não aceita? O fato é que já estamos acostumados a ver nos esquemas do trem de Einstein a luz inclinando para trás como se fosse algo trivial. Não é. É bizarro ao extremo. Qualquer projétil no lugar da luz não faria isso!!
Agora, para entender por que o seu paradoxo não se configura como tal, vamos por partes:

1 - Com o trem jocaxiano parado sobre o feixe de luz. Você aceita o fato de que a velocidade da luz para dentro do vagão ocorre na vertical e com velocidade c? Se sim, vamos adiante.
2 - Agora vamos por o trem em movimento. Em velocidades cotidianas, podemos apostar que o observador no vagão vai vendo o feixe de luz ficar para trás. Porém, em velocidades relativísticas, as coisas complicam. No entanto, mesmo nessas velocidades, espera-se que o feixe de luz continue tendo uma componente vertical com velocidade c, pois afinal, a fonte continua lá, parada em seu referencial.  E se isto é verdade, adicione-se vetorialmente a velocidade do trem e temos que no referencial do vagão a luz está trafegando acima do limite permitido e vai ser multada pelo God todo poderoso. Simples assim, como diria o amigo Victor. 

Opção 2 para o entendimento:
Afaste-se lateralmente do trem para apreciar melhor o que acontece, mas mantenha-se vinculado ao seu referencial. Agora, ao invés de por o trem em movimento, vamos optar por algo mais extravagante (e dispendioso). Vamos colocar o universo (que contém a lanterna acesa embaixo do trem) em movimento. Só que com movimento em sentido oposto ao que teria o trem, para que as coisas fiquem equivalentes. Assim, fica claro que, dado o movimento do universo e consequentemente da lanterna, o seu feixe de luz incline para trás, como uma maria-fumaça. Isto está tão caricato no trem de Einstein que até as crianças do Jardim I já estão aceitando numa boa, kkk. Pois bem, então o gran finale: Acontece que para trás no movimento do universo, significa para frente no movimento do trem. Ou seja, o feixe de luz tende a acompanhar o trem e não o contrário. Isto é, componente de velocidade vertical igual a c e componente de velocidade horizontal igual a zero (acompanhando o trem).  Isto é obvio se aceitamos o absolutismo da velocidade da luz. Qualquer coisa diferente disto e implica em desrespeito ao limite de velocidade c e aí God multa. E multa pesado, com mão de ferro!

Abs

Belmiro

P,S.

Ué, nesta briga, ninguém vai meter a colher?



Em Sexta-feira, 28 de Abril de 2017 13:09, "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:


 
Belmiro duas coisas :

1- Se a teoria eh inconsistente, se ha paradoxos,  entao vc prova uma contradicao.
E quando vc prova uma contradicao vc chega a conclusao que FALSO é uma premissa da teoria !
como F=>V   entao QUALQUER  proposicao no ambito desta teoria
contraditoria torna-se verdadeiro  !!

Veja este apendice tirado da Ciencia expandida
http://stoa.usp.br/jocax/ files/1206/6895/ciencia- expandida.html  ) :
====================
Prova de que premissas contraditórias implicam que qualquer conclusão seja verdadeira, até mesmo que “o universo não existe” :
1) Premissa 1 : “A” ( ‘A’ é verdade )
2) Premissa 2 : “~A” ( ‘Não A’ é verdade )
 Mas: “A^(~A) => FALSO“ ( ‘A e não A implica Falso’, Tautologia Lógica *)
 Então, podemos concluir de 1 e 2 (por modus ponens) :
3) “Falso” ( Concluímos ‘falso’ )
 Mas: “Falso => Qualquer Coisa” (‘Falso implica X’, X é qualquer proposição, é uma Tautologia Lógica)
 Atribuindo a ‘X’ (ou a ‘Qualquer coisa’ ) a proposição ”O Universo não existe”, Teremos:
4) “Falso => O Universo não existe”
 De 3 e 4 podemos por modus ponens concluir finalmente:
5) “O Universo não existe”
O que é um absurdo.
Esse exemplo mostra que de premissas contraditórias podemos provar qualquer absurdo.
(*Tautologia é uma verdade lógica absoluta isto é, uma verdade que independe do valor das variáveis.)
=======================
Ou seja numa teoria contraditoria TODA BIZARRICE EH VERDADEIRA !

2- Segundo Ponto:
Se nao considerarmos as decorrencias Bizarras PRESTA ATENCAO: 
Do pnto de vista do observador da estação:
A luz que entra pelo buraco VOLTA para a mesma lanterna ( CERTO ?)
Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?
Do ponto de vista do viajante do vagao que anda pra direita a luz PRA VOLTAR PRA LANTERNA
TEM QUE TER UM ANGULO PRA ESQUERDA POIS A LANTERNA DA ESTACAO ESTA
CAMINHANDO PRA ESQUERDA  e ele precisa ver o mesmo fato de a luz
voltar pra lanterna , NAO EH VERDADE?

Abs
Jocax




2017-04-28 12:10 GMT-03:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br>:




Você leu meu outro post? Se sim, deve concordar com a bizarrice que a luz faz no trem de Einstein ao ser emitida pela lanterna do ponto de vista da estação. Ao contrário de um projétil disparado que iria se deslocar com velocidade vetorial igual a soma de sua velocidade com a do trem no referencial da estação, a luz, para seguir o mandamento de não andar a mais que c sob hipótese alguma, inclina seu feixe para trás a fim de que sua velocidade final seja c. No caso do seu trem, a luz deveria inclinar para frente, para acompanhar o trem, caso contrário sua velocidade total será maior que c. É bizarro? Sim, mas é o que tem que acontecer para preservar o princípio fundamental da luz.

 
[Anexos de =?UTF-8?Q?Jo=C3=A3o_Carlos_ Holland_de_Barcellos?= incluídos abaixo]
Ola Belmiro,
voce disse " a luz deverá se direcionar para a frente,"

Nao, vc esta enganado. veja :
Do ponto de vista do observador do vagao:
A Luz entra pelo buraco e volta DESLOCADA PRA TRAS em relacao ao ponte de entra pelo buraco.

Entao a luz nao pode estar direcionada pra frente e sim pra tras do ponto de vista do observador do vagao.
Vou ANEXAR o pdf do artigo que ennviei , mas em portugues para vc observar.
Abs
Jocax


Em 28 de abril de 2017 08:33, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:




Seguindo a mesma linha de raciocínio do meu post anterior, digo que o espaço percorrido pela luz dentro do vagão do ponto de vista do próprio, não pode ser maior do que o observado pela estação, sem ferir a máxima da velocidade da luz. Da mesma forma que, dentro de um trem normal, a luz do ponto de vista da estação, é direcionada para trás, tanto mais quanto maior for a velocidade do trem, afim de que este observador não testemunhe uma velocidade para a luz maior do que c, no caso do trem jocaxiano, a luz deverá se direcionar para a frente, a fim de que o observador do vagão não testemunhe o mesmo. Assim, como a luz penetra pelo casco furado do trem com velocidade vertical c, independente do observador, temos que, dentro do trem a velocidade total da luz seria a composição vetorial de c + v, onde v é a velocidade do trem. Assim, para se adequar à bizarrice de ser sempre c em qualquer referencial, do ponto de vista do vagão, a luz deve acompanhar o mesmo. Assim, aquele passageiro corajoso que está sentado ao lado da fenda no casco, que presenciou a entrada do feixe de luz, verá ele à sua frente o tempo todo. Verá ele subindo até o teto e regressando pelo mesmo caminho até escapar pela fenda de novo. Logo, o espaço percorrido é o mesmo que o observado na estação. Isto é, os tempos transcorrem por igual nos dois referenciais. A mesma conclusão que se pode tirar do trem normal, pois, aquela teimosia de o observador da estação dizer que seu tempo flui mais rápido e o do vagão afirmar o mesmo de seu ponto de vista, quando os dois se encontram, o efeito é cancelado. Desculpem-me por essa heresia, mas nunca engoli aquele negócio de quem acelera perde a razão em suas afirmações. Ainda bem que sou leigo e estou liberado para dizer bobagens, kkkk. (Desculpem-me pelo kkk, aprendi no Facebook).

Belmiro


















SUBJECT: Xadrez, desafios para as mentes.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/05/2017 08:44

Apenas  algumas mentes super, ultra, mega privelegiadas, conseguem adentrar os segredos e todas as possiblidades do que oferece essa extraordinária criação do homem. Nem super computadores podem, pois estes trabalham com rotinas criadas pelo homem, cujas "rotinas" mentais estão léguas distantes da perfeição mental exigida pelo xadrez, que não é, claro, um jogo. 
No link abaixo, destinado a um problema criado por Penrose, o maior matemático vivo da atualidade(em minha opinião, sem desmerecer outros).

https://www.physicsforums.com/threads/penrose-chess-problem.911538/

O link permite ainda acesso a esse fórum científico, próprio para quem gosta de ciência. É fácil inscrever-se e participar.

Sds,
Victor.

SUBJECT: Re: Assunto: Re: Assunto: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/05/2017 08:54

Desconsiderem este post. está incompleto, foi truncado, enviado indevidamente, e sem os dois anexos, que inserir no que foi logo após.
Grato

Sds,
Vcitor

Em 30 de abril de 2017 23:08, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
Caro Belmiro, 

Eu comentei seus dois textos sobre esse assunto. E, a reboque preparei um arrozoado sobre o paradoxo dos gêmeos, expondo o que se faz necessário para o exame dos experimentos com muons, que elimina de vez, porque experimental, eventuais dúvidas. Nada do que disse é definitivo, nem  tenho a pretensão de você outro concordarem na íntegra. Tá danado que não haja sequer um pinguinho de concordância....
Só espero que, pela importância do assunto, que, embora não tenha de  científico, como já decretaram por aquí, que leiam e comentem. Furos encontrados, procurarei fechá-los. 
Mas o bom disso tudo é q



Em 30 de abril de 2017 18:34, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

 Caro João,

      É impressão minha, ou você está berrando? Se sim, melhor encerrarmos a discussão. Ok, os fótons retornam à lanterna em ambos os casos. Eu estava me referindo à minha análise alternativa, que achei que você tinha lido. Nesta análise, eu supunha que, do referencial da estação, o observador vê os fótons sendo lançados para trás, com velocidade horizontal igual e oposta à do trem e velocidade vertical c. Isto eliminaria o problema da dilatação temporal, respeitando o absolutismo da velocidade da luz. Em compensação cria novos problemas que só agora vejo, como o que você alertou, de o feixe não retornando à lanterna gera incompatibilidades físicas inerentes. Sendo assim e retornando à análise tradicional para a relatividade especial, na qual os fótons, do ponto de vista do observador da estação são lançados inclinados para o sentido do deslocamento do trem, temos que o paradoxo do trem jocaxiano continua um paradoxo. Mostra que podemos obter qualquer resultado para a dilatação temporal, dependendo de como o problema é formulado. Já quebramos muito o pau aqui com a questão do paradoxo dos gêmeos e aquela simetria da dilatação temporal ser resolvida por quem acelerou. Há muita coisa não explicada nesse negócio. Ainda, devido ao meu parco entendimento sobre o assunto, não consegui assimilar até agora, o porquê da lanterna do trem de Einstein estar direcionada na vertical. Existe alguma razão específica para isso? Qualquer posicionamento diferente disso, inclusive os extremos horizontais nos levariam à resultados diferentes para a dilatação temporal nos referenciais. A despeito da não simultaneidade de eventos extraídos da análise com a lanterna na horizontal, vejo mais relação com o tempo que a luz leva para chegar ao observador do que com dilatação temporal. Tudo isso ligando o achômetro do leigo aqui.

     Abs

     Belmiro


Em Sexta-feira, 28 de Abril de 2017 16:54, "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
CLARO QUE NAOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Se acontecesse isso teriamos fenomenos fisicos diferentes !!!!
 
Ou seja EM AMBOS OS CASOS A LUZ DEVE VOLTAR PRA LANTERNA

Tenho certeza !!
abs
Jocax



Em 28 de abril de 2017 16:15, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Putz grila mesmo! Isto do ponto de vista do vagão.  No referencial da estação, o sujeito vê o feixe de luz sair da lanterna e bater em outro ponto no chão após refletir no teto!




 
Vc disse:
"Não! No trem de Einstein isso não acontece."


CLARO QUE ACONTECE !!!!!
A fonte de luz se move junto com o trem !!  a luz bate no teto espelhado e volta pra lanterna !!
PutzGrila !!!
abs
jocax

Em 28 de abril de 2017 14:59, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:


João >>Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?

Não! No trem de Einstein isso não acontece. Por que no seu tem que acontecer? O observador da estação não vê o feixe voltando para a lanterna. Essa bizarrice você aceita, mas a outra que estou defendendo para preservar o princípio da constância da velocidade da luz,  você não aceita? O fato é que já estamos acostumados a ver nos esquemas do trem de Einstein a luz inclinando para trás como se fosse algo trivial. Não é. É bizarro ao extremo. Qualquer projétil no lugar da luz não faria isso!!
Agora, para entender por que o seu paradoxo não se configura como tal, vamos por partes:

1 - Com o trem jocaxiano parado sobre o feixe de luz. Você aceita o fato de que a velocidade da luz para dentro do vagão ocorre na vertical e com velocidade c? Se sim, vamos adiante.
2 - Agora vamos por o trem em movimento. Em velocidades cotidianas, podemos apostar que o observador no vagão vai vendo o feixe de luz ficar para trás. Porém, em velocidades relativísticas, as coisas complicam. No entanto, mesmo nessas velocidades, espera-se que o feixe de luz continue tendo uma componente vertical com velocidade c, pois afinal, a fonte continua lá, parada em seu referencial.  E se isto é verdade, adicione-se vetorialmente a velocidade do trem e temos que no referencial do vagão a luz está trafegando acima do limite permitido e vai ser multada pelo God todo poderoso. Simples assim, como diria o amigo Victor. 

Opção 2 para o entendimento:
Afaste-se lateralmente do trem para apreciar melhor o que acontece, mas mantenha-se vinculado ao seu referencial. Agora, ao invés de por o trem em movimento, vamos optar por algo mais extravagante (e dispendioso). Vamos colocar o universo (que contém a lanterna acesa embaixo do trem) em movimento. Só que com movimento em sentido oposto ao que teria o trem, para que as coisas fiquem equivalentes. Assim, fica claro que, dado o movimento do universo e consequentemente da lanterna, o seu feixe de luz incline para trás, como uma maria-fumaça. Isto está tão caricato no trem de Einstein que até as crianças do Jardim I já estão aceitando numa boa, kkk. Pois bem, então o gran finale: Acontece que para trás no movimento do universo, significa para frente no movimento do trem. Ou seja, o feixe de luz tende a acompanhar o trem e não o contrário. Isto é, componente de velocidade vertical igual a c e componente de velocidade horizontal igual a zero (acompanhando o trem).  Isto é obvio se aceitamos o absolutismo da velocidade da luz. Qualquer coisa diferente disto e implica em desrespeito ao limite de velocidade c e aí God multa. E multa pesado, com mão de ferro!

Abs

Belmiro

P,S.

Ué, nesta briga, ninguém vai meter a colher?



Em Sexta-feira, 28 de Abril de 2017 13:09, "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:


 
Belmiro duas coisas :

1- Se a teoria eh inconsistente, se ha paradoxos,  entao vc prova uma contradicao.
E quando vc prova uma contradicao vc chega a conclusao que FALSO é uma premissa da teoria !
como F=>V   entao QUALQUER  proposicao no ambito desta teoria
contraditoria torna-se verdadeiro  !!

Veja este apendice tirado da Ciencia expandida
http://stoa.usp.br/jocax/ files/1206/6895/ciencia- expandida.html  ) :
====================
Prova de que premissas contraditórias implicam que qualquer conclusão seja verdadeira, até mesmo que “o universo não existe” :
1) Premissa 1 : “A” ( ‘A’ é verdade )
2) Premissa 2 : “~A” ( ‘Não A’ é verdade )
 Mas: “A^(~A) => FALSO“ ( ‘A e não A implica Falso’, Tautologia Lógica *)
 Então, podemos concluir de 1 e 2 (por modus ponens) :
3) “Falso” ( Concluímos ‘falso’ )
 Mas: “Falso => Qualquer Coisa” (‘Falso implica X’, X é qualquer proposição, é uma Tautologia Lógica)
 Atribuindo a ‘X’ (ou a ‘Qualquer coisa’ ) a proposição ”O Universo não existe”, Teremos:
4) “Falso => O Universo não existe”
 De 3 e 4 podemos por modus ponens concluir finalmente:
5) “O Universo não existe”
O que é um absurdo.
Esse exemplo mostra que de premissas contraditórias podemos provar qualquer absurdo.
(*Tautologia é uma verdade lógica absoluta isto é, uma verdade que independe do valor das variáveis.)
=======================
Ou seja numa teoria contraditoria TODA BIZARRICE EH VERDADEIRA !

2- Segundo Ponto:
Se nao considerarmos as decorrencias Bizarras PRESTA ATENCAO: 
Do pnto de vista do observador da estação:
A luz que entra pelo buraco VOLTA para a mesma lanterna ( CERTO ?)
Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?
Do ponto de vista do viajante do vagao que anda pra direita a luz PRA VOLTAR PRA LANTERNA
TEM QUE TER UM ANGULO PRA ESQUERDA POIS A LANTERNA DA ESTACAO ESTA
CAMINHANDO PRA ESQUERDA  e ele precisa ver o mesmo fato de a luz
voltar pra lanterna , NAO EH VERDADE?

Abs
Jocax




2017-04-28 12:10 GMT-03:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br>:




Você leu meu outro post? Se sim, deve concordar com a bizarrice que a luz faz no trem de Einstein ao ser emitida pela lanterna do ponto de vista da estação. Ao contrário de um projétil disparado que iria se deslocar com velocidade vetorial igual a soma de sua velocidade com a do trem no referencial da estação, a luz, para seguir o mandamento de não andar a mais que c sob hipótese alguma, inclina seu feixe para trás a fim de que sua velocidade final seja c. No caso do seu trem, a luz deveria inclinar para frente, para acompanhar o trem, caso contrário sua velocidade total será maior que c. É bizarro? Sim, mas é o que tem que acontecer para preservar o princípio fundamental da luz.

 
[Anexos de =?UTF-8?Q?Jo=C3=A3o_Carlos_ Holland_de_Barcellos?= incluídos abaixo]
Ola Belmiro,
voce disse " a luz deverá se direcionar para a frente,"

Nao, vc esta enganado. veja :
Do ponto de vista do observador do vagao:
A Luz entra pelo buraco e volta DESLOCADA PRA TRAS em relacao ao ponte de entra pelo buraco.

Entao a luz nao pode estar direcionada pra frente e sim pra tras do ponto de vista do observador do vagao.
Vou ANEXAR o pdf do artigo que ennviei , mas em portugues para vc observar.
Abs
Jocax


Em 28 de abril de 2017 08:33, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:




Seguindo a mesma linha de raciocínio do meu post anterior, digo que o espaço percorrido pela luz dentro do vagão do ponto de vista do próprio, não pode ser maior do que o observado pela estação, sem ferir a máxima da velocidade da luz. Da mesma forma que, dentro de um trem normal, a luz do ponto de vista da estação, é direcionada para trás, tanto mais quanto maior for a velocidade do trem, afim de que este observador não testemunhe uma velocidade para a luz maior do que c, no caso do trem jocaxiano, a luz deverá se direcionar para a frente, a fim de que o observador do vagão não testemunhe o mesmo. Assim, como a luz penetra pelo casco furado do trem com velocidade vertical c, independente do observador, temos que, dentro do trem a velocidade total da luz seria a composição vetorial de c + v, onde v é a velocidade do trem. Assim, para se adequar à bizarrice de ser sempre c em qualquer referencial, do ponto de vista do vagão, a luz deve acompanhar o mesmo. Assim, aquele passageiro corajoso que está sentado ao lado da fenda no casco, que presenciou a entrada do feixe de luz, verá ele à sua frente o tempo todo. Verá ele subindo até o teto e regressando pelo mesmo caminho até escapar pela fenda de novo. Logo, o espaço percorrido é o mesmo que o observado na estação. Isto é, os tempos transcorrem por igual nos dois referenciais. A mesma conclusão que se pode tirar do trem normal, pois, aquela teimosia de o observador da estação dizer que seu tempo flui mais rápido e o do vagão afirmar o mesmo de seu ponto de vista, quando os dois se encontram, o efeito é cancelado. Desculpem-me por essa heresia, mas nunca engoli aquele negócio de quem acelera perde a razão em suas afirmações. Ainda bem que sou leigo e estou liberado para dizer bobagens, kkkk. (Desculpem-me pelo kkk, aprendi no Facebook).

Belmiro



















SUBJECT: Wheeler, Tomno e a física no Brasil.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/05/2017 09:31


Para os apreciadores de história da ciência, no tocante a nós,  eis um prato cheinho de conhecimento:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172003000400013


Será que a física no Brasil de hoje fervilha de oportunidade, interêsse e entusiasmo sadios, como fervia naqueles tempos desses pioneiros científicos?
Sds,
Victor.



SUBJECT: Tempo negativo
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/05/2017 18:34


Em anexo, prova da existência do tempo negativo, ou, na pior das hipóteses, da inversão da seta do tempo.

SUBJECT: O trem jocaxiano - análise preliminar.
FROM: "JVictor VictorNeto" <jvoneto1@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/05/2017 21:58

Olá,

 

A seguir, minha opinião sobre o assunto, em vermelho.

 

O Trem Jocaxiano

 

O ‘trem jocaxiano’ (TJ) nada mais eh que o velho ‘Trem de Einstein’ com um belo furo no chão! Também acrescentamos no chão da estação, perto dos trilhos, uma fonte de luz (igual a que existia dentro do vagão do exemplo anterior). 

 

 

 

Quando o trem passa, a fonte de luz, parada no solo da estação, emite um feixe de luz, que passa através do furo no chão do trem, e entra no trem em movimento bate no teto espelhado do trem e volta para a mesma lanterna que emitiu o feixe, no solo.

 

Ou seja, quando o TJ passa, a luz entra pelo furo bate no teto e volta pra lanterna fazendo um vai e volta semelhante ao Trem de Einstein, mas agora, quem está na estação é que observa  a luz ir e voltar pelo mesmo caminho (o caminho mais curto!).

  

Já para o observador que está no vagão em movimento o feixe de luz faz um percurso mais longo, como uma parte de um "triângulo".

Ou seja, neste TJ, quem está no vagão em movimento observa um caminho *maior* do feixe de luz do que o observador parado na estação. 

 

Portanto, como os dois observadores devem medir a mesma velocidade para a luz, o tempo, dentro deste TJ, passa mais rápido do que  para o observador que está parado na estação e vê a luz fazer o menor caminho!

 

Assim, neste caso, sofre dilatação temporal quem está fora do trem, o observador em repouso na estação. 

 

Isto é, o tempo passa mais rápido para o observador no trem em movimento: aquele que observa a luz fazer um caminho mais longo.  

Paradoxo

 

Portanto, este experimento mental mostra que temos um paradoxo na relatividade restrita, pois o mesmo trem físico, os mesmos observadores, sofrem uma dilatação temporal que depende de onde parte a luz, se de dentro do trem (quando a fonte está caminhando com o trem) ou fora dele (quando a fonte está parada na estação)!?!

 

Não. Não é assim.

Este arranjo produz o mesmo efeito observado no arranjo padrão.

Não importa que a fonte esteja fixa ao referencial da estação; o  que importa é o feixe que parte do piso, via passagem pelo furo, ou que parta de uma fonte de dentro do vagão, na posição do furo, para ambos os referenciais. É isto que é relevante.  Tal como no arranjo padrão, a fonte partia do piso. (Lembrar que a posição de partida do feixe, dentro do vagão, é a mesma para os dois observadores, em ambos os casos; as coordenadas coincidem.)  Se o feixe vem de fora, ao adentrar o vagão, este evento (adentrar o vagão pelo furo) corresponderá também a uma fonte de flashs no piso, na posição do furo. (Para a teoria não importa a origem do feixe luminoso, já que este independe da fonte!) Se tem aí a geração de um flash, não importa como este foi produzido. Esclarecendo melhor: O feixe a partir do piso poderia ser o resultado da passagem do feixe pelo furo, e, neste ponto de passagem, considerado como uma fonte independente(algo como as fontes pontuais,independentes, de C. Huyghens),  ou, outra possibilidade,  poderia haver, aí um sensor que, ativado pelo feixe externo(passando pelo furo ou não), dispararia uma fonte dentro do vagão, na mesma posição. Entre outras possibilidades. Em qualquer das opões,  volta-se à situação anterior, padrão.

Os desenhos explicativos sequer estão errados!

Da forma como vejo, e como preconiza a relatividade espcial,  o “paradoxo” foi criado pela aplicação equivocada dos dois  seus postulados. A luz não poderia mudar o seu comportamento em vista de se imaginar a fonte fixa aos trilhos, o que é irrelevante, ou mesmo que se mudassem os observadores. Além disso, e principalmente, as leis da física são as mesmas para todos os observadores, inerciais ou não, pelo que não se pode conceber  qualquer diferença na descrição dos mesmo eventos, por quaisquer deles, em vista da mudança de posição das fontes de luz. Aliás, os fontes “nem sabem” disso...

 

Sds,

Victor.

 

 


SUBJECT: teste de retorno à cx. de entrada
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2017 06:54



SUBJECT: Trem de uma caixa(vagão), estreitinha, estreitinha.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2017 07:59

Olá,

A reboque da questão importante colocada aquí pelo jocax, apresento a questão abaixo, cujo deslinde ajudará numa brincadeira de esconde-esconde! e certamente produzirá mais reflexões sobre os postulados da TRR e suas aplicações. Quem sabe, alguém daí conclua que "tá arrado mermo", como diria meu amigo alemão, aquí do 5º andar.

Considere uma caixa de altura H(10m, digamos) e largura l muito pequenina, de tal forma que num canto de piso coloca-se um fonte de  laser F; na outra metade da caixa, ao lado da da fonte F, coloca-se um sensor de luz, que faz um clarão quando recebe um feixe de laser. A espessura l da caixa está limitada às dimensões horizontais da fonte F e do sensor S. Suponha que a F é mirada exatamente para o meio do teto(espelhado), e então, um feixe laser é disparado. Considere um observador em repouso dentro da caixa e um observador em repouso fora dela. A caixa está em movimento, na direção horizontal,  em relação ao observador externo, com velocidade constante v >>0,14 c.(para que efeitos cinemáticos possam ser detectados por outros referenciais).

1) Muito que bem, agora algumas indagações:

a) o feixe de laser atinge o sensor ao lado da fonte?
b) que trajetória luminosa o observador interno à caixa  observa(imagine que o cara fuma e que o ambiente está impregnado de fumaça brochante e o laser é monocromático, na cor vermelha?
c) a caixa é como espelhos de salas de interrogatório: só permite acesso visual de fora(mas isto não é relevante aquí. É só para garantir que a realidade física registrada pelo observador na caixa seja apenas dele, e de mais ninguém). 
d) Assim, o quê o observador externo observa, enquanto a caixa desloca-se em MU entre as coordenadas x1 e x2, do referencial desse observador? 
e) o caminho seguido pelo feixe, da maneira como o observador externo vê, é real ou apenasmente um efeito puramente cinemático, produdizido pela relatividade dos movimentos e da simultaneidade?
f) ou seja, esse observador também veria o feixe partir de F e chegar em S, em seu referencial externol(como visto pelo observador na caixa), da mesma maneira que o observador do trem registra?

2) Agora, e se a caixa for deitada e o movimento ocorrer na direção de sua maior dimensão(altura), como seriam as respostas para as perguntas acima, se a velocidade do "trem", caixa deitada, é de  0,8c (este valor foi escolhido em vista de tornar as contas muito fáceis, dá para fazer de cabeça)?

3) Mais uma questão a respeito do mesmo movimento do "trem". E se esse "trem" de comprimento 10m encontrar um túnel que tenha comprimento 6m, o que verá o observador externo?

a)  ele verá o "trem inteiramente dentro do túnel, ou seja, o "trem" desaparecerá de sua vista? É...e quanto ao observador interno, que tem câmeras de cftv nas extremidades desse "trem"?

Isto constituirá "mais um" um paradoxo relativista?

Sds,
Victor.





 

SUBJECT: Re: Assunto: Re: Assunto: Re: [ciencialist] Desvendando o paradoxo do trem jocaxiano
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2017 08:07

Belmiro ,
Letras maiusculas sao uma forma de REALCAR a importancia do que se escreve.
Nao significa GRITAR !!! kkkkk :-)

Com relacao a enviar o feixe de luz na vertical eh um modo de poder fazer comparacoes em ambos os referenciais pois
nao ha movimento na direcao vertical e portanto a distancia e a velocidade da luz em ambos os referenciais se passa
*nesta direção vertical* se passa como se ambos estivessem parados de forma a poder comparar os tempos dos dois referenciais.


Pois eh o paradoxo segue ....

Quando o artigo for publicado eu posto o link aqui,
abs
Jocax



Em 30 de abril de 2017 18:34, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 Caro João,

      É impressão minha, ou você está berrando? Se sim, melhor encerrarmos a discussão. Ok, os fótons retornam à lanterna em ambos os casos. Eu estava me referindo à minha análise alternativa, que achei que você tinha lido. Nesta análise, eu supunha que, do referencial da estação, o observador vê os fótons sendo lançados para trás, com velocidade horizontal igual e oposta à do trem e velocidade vertical c. Isto eliminaria o problema da dilatação temporal, respeitando o absolutismo da velocidade da luz. Em compensação cria novos problemas que só agora vejo, como o que você alertou, de o feixe não retornando à lanterna gera incompatibilidades físicas inerentes. Sendo assim e retornando à análise tradicional para a relatividade especial, na qual os fótons, do ponto de vista do observador da estação são lançados inclinados para o sentido do deslocamento do trem, temos que o paradoxo do trem jocaxiano continua um paradoxo. Mostra que podemos obter qualquer resultado para a dilatação temporal, dependendo de como o problema é formulado. Já quebramos muito o pau aqui com a questão do paradoxo dos gêmeos e aquela simetria da dilatação temporal ser resolvida por quem acelerou. Há muita coisa não explicada nesse negócio. Ainda, devido ao meu parco entendimento sobre o assunto, não consegui assimilar até agora, o porquê da lanterna do trem de Einstein estar direcionada na vertical. Existe alguma razão específica para isso? Qualquer posicionamento diferente disso, inclusive os extremos horizontais nos levariam à resultados diferentes para a dilatação temporal nos referenciais. A despeito da não simultaneidade de eventos extraídos da análise com a lanterna na horizontal, vejo mais relação com o tempo que a luz leva para chegar ao observador do que com dilatação temporal. Tudo isso ligando o achômetro do leigo aqui.

     Abs

     Belmiro


Em Sexta-feira, 28 de Abril de 2017 16:54, "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
CLARO QUE NAOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Se acontecesse isso teriamos fenomenos fisicos diferentes !!!!
 
Ou seja EM AMBOS OS CASOS A LUZ DEVE VOLTAR PRA LANTERNA

Tenho certeza !!
abs
Jocax



Em 28 de abril de 2017 16:15, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Putz grila mesmo! Isto do ponto de vista do vagão.  No referencial da estação, o sujeito vê o feixe de luz sair da lanterna e bater em outro ponto no chão após refletir no teto!




 
Vc disse:
"Não! No trem de Einstein isso não acontece."


CLARO QUE ACONTECE !!!!!
A fonte de luz se move junto com o trem !!  a luz bate no teto espelhado e volta pra lanterna !!
PutzGrila !!!
abs
jocax

Em 28 de abril de 2017 14:59, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:


João >>Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?

Não! No trem de Einstein isso não acontece. Por que no seu tem que acontecer? O observador da estação não vê o feixe voltando para a lanterna. Essa bizarrice você aceita, mas a outra que estou defendendo para preservar o princípio da constância da velocidade da luz,  você não aceita? O fato é que já estamos acostumados a ver nos esquemas do trem de Einstein a luz inclinando para trás como se fosse algo trivial. Não é. É bizarro ao extremo. Qualquer projétil no lugar da luz não faria isso!!
Agora, para entender por que o seu paradoxo não se configura como tal, vamos por partes:

1 - Com o trem jocaxiano parado sobre o feixe de luz. Você aceita o fato de que a velocidade da luz para dentro do vagão ocorre na vertical e com velocidade c? Se sim, vamos adiante.
2 - Agora vamos por o trem em movimento. Em velocidades cotidianas, podemos apostar que o observador no vagão vai vendo o feixe de luz ficar para trás. Porém, em velocidades relativísticas, as coisas complicam. No entanto, mesmo nessas velocidades, espera-se que o feixe de luz continue tendo uma componente vertical com velocidade c, pois afinal, a fonte continua lá, parada em seu referencial.  E se isto é verdade, adicione-se vetorialmente a velocidade do trem e temos que no referencial do vagão a luz está trafegando acima do limite permitido e vai ser multada pelo God todo poderoso. Simples assim, como diria o amigo Victor. 

Opção 2 para o entendimento:
Afaste-se lateralmente do trem para apreciar melhor o que acontece, mas mantenha-se vinculado ao seu referencial. Agora, ao invés de por o trem em movimento, vamos optar por algo mais extravagante (e dispendioso). Vamos colocar o universo (que contém a lanterna acesa embaixo do trem) em movimento. Só que com movimento em sentido oposto ao que teria o trem, para que as coisas fiquem equivalentes. Assim, fica claro que, dado o movimento do universo e consequentemente da lanterna, o seu feixe de luz incline para trás, como uma maria-fumaça. Isto está tão caricato no trem de Einstein que até as crianças do Jardim I já estão aceitando numa boa, kkk. Pois bem, então o gran finale: Acontece que para trás no movimento do universo, significa para frente no movimento do trem. Ou seja, o feixe de luz tende a acompanhar o trem e não o contrário. Isto é, componente de velocidade vertical igual a c e componente de velocidade horizontal igual a zero (acompanhando o trem).  Isto é obvio se aceitamos o absolutismo da velocidade da luz. Qualquer coisa diferente disto e implica em desrespeito ao limite de velocidade c e aí God multa. E multa pesado, com mão de ferro!

Abs

Belmiro

P,S.

Ué, nesta briga, ninguém vai meter a colher?



Em Sexta-feira, 28 de Abril de 2017 13:09, "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:


 
Belmiro duas coisas :

1- Se a teoria eh inconsistente, se ha paradoxos,  entao vc prova uma contradicao.
E quando vc prova uma contradicao vc chega a conclusao que FALSO é uma premissa da teoria !
como F=>V   entao QUALQUER  proposicao no ambito desta teoria
contraditoria torna-se verdadeiro  !!

Veja este apendice tirado da Ciencia expandida
http://stoa.usp.br/jocax/ files/1206/6895/ciencia- expandida.html  ) :
====================
Prova de que premissas contraditórias implicam que qualquer conclusão seja verdadeira, até mesmo que “o universo não existe” :
1) Premissa 1 : “A” ( ‘A’ é verdade )
2) Premissa 2 : “~A” ( ‘Não A’ é verdade )
 Mas: “A^(~A) => FALSO“ ( ‘A e não A implica Falso’, Tautologia Lógica *)
 Então, podemos concluir de 1 e 2 (por modus ponens) :
3) “Falso” ( Concluímos ‘falso’ )
 Mas: “Falso => Qualquer Coisa” (‘Falso implica X’, X é qualquer proposição, é uma Tautologia Lógica)
 Atribuindo a ‘X’ (ou a ‘Qualquer coisa’ ) a proposição ”O Universo não existe”, Teremos:
4) “Falso => O Universo não existe”
 De 3 e 4 podemos por modus ponens concluir finalmente:
5) “O Universo não existe”
O que é um absurdo.
Esse exemplo mostra que de premissas contraditórias podemos provar qualquer absurdo.
(*Tautologia é uma verdade lógica absoluta isto é, uma verdade que independe do valor das variáveis.)
=======================
Ou seja numa teoria contraditoria TODA BIZARRICE EH VERDADEIRA !

2- Segundo Ponto:
Se nao considerarmos as decorrencias Bizarras PRESTA ATENCAO: 
Do pnto de vista do observador da estação:
A luz que entra pelo buraco VOLTA para a mesma lanterna ( CERTO ?)
Ou seja EH FATO que a luz volta para o ponto de onde partiu CERTO?
Do ponto de vista do viajante do vagao que anda pra direita a luz PRA VOLTAR PRA LANTERNA
TEM QUE TER UM ANGULO PRA ESQUERDA POIS A LANTERNA DA ESTACAO ESTA
CAMINHANDO PRA ESQUERDA  e ele precisa ver o mesmo fato de a luz
voltar pra lanterna , NAO EH VERDADE?

Abs
Jocax




2017-04-28 12:10 GMT-03:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br>:




Você leu meu outro post? Se sim, deve concordar com a bizarrice que a luz faz no trem de Einstein ao ser emitida pela lanterna do ponto de vista da estação. Ao contrário de um projétil disparado que iria se deslocar com velocidade vetorial igual a soma de sua velocidade com a do trem no referencial da estação, a luz, para seguir o mandamento de não andar a mais que c sob hipótese alguma, inclina seu feixe para trás a fim de que sua velocidade final seja c. No caso do seu trem, a luz deveria inclinar para frente, para acompanhar o trem, caso contrário sua velocidade total será maior que c. É bizarro? Sim, mas é o que tem que acontecer para preservar o princípio fundamental da luz.

 
[Anexos de =?UTF-8?Q?Jo=C3=A3o_Carlos_ Holland_de_Barcellos?= incluídos abaixo]
Ola Belmiro,
voce disse " a luz deverá se direcionar para a frente,"

Nao, vc esta enganado. veja :
Do ponto de vista do observador do vagao:
A Luz entra pelo buraco e volta DESLOCADA PRA TRAS em relacao ao ponte de entra pelo buraco.

Entao a luz nao pode estar direcionada pra frente e sim pra tras do ponto de vista do observador do vagao.
Vou ANEXAR o pdf do artigo que ennviei , mas em portugues para vc observar.
Abs
Jocax


Em 28 de abril de 2017 08:33, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:




Seguindo a mesma linha de raciocínio do meu post anterior, digo que o espaço percorrido pela luz dentro do vagão do ponto de vista do próprio, não pode ser maior do que o observado pela estação, sem ferir a máxima da velocidade da luz. Da mesma forma que, dentro de um trem normal, a luz do ponto de vista da estação, é direcionada para trás, tanto mais quanto maior for a velocidade do trem, afim de que este observador não testemunhe uma velocidade para a luz maior do que c, no caso do trem jocaxiano, a luz deverá se direcionar para a frente, a fim de que o observador do vagão não testemunhe o mesmo. Assim, como a luz penetra pelo casco furado do trem com velocidade vertical c, independente do observador, temos que, dentro do trem a velocidade total da luz seria a composição vetorial de c + v, onde v é a velocidade do trem. Assim, para se adequar à bizarrice de ser sempre c em qualquer referencial, do ponto de vista do vagão, a luz deve acompanhar o mesmo. Assim, aquele passageiro corajoso que está sentado ao lado da fenda no casco, que presenciou a entrada do feixe de luz, verá ele à sua frente o tempo todo. Verá ele subindo até o teto e regressando pelo mesmo caminho até escapar pela fenda de novo. Logo, o espaço percorrido é o mesmo que o observado na estação. Isto é, os tempos transcorrem por igual nos dois referenciais. A mesma conclusão que se pode tirar do trem normal, pois, aquela teimosia de o observador da estação dizer que seu tempo flui mais rápido e o do vagão afirmar o mesmo de seu ponto de vista, quando os dois se encontram, o efeito é cancelado. Desculpem-me por essa heresia, mas nunca engoli aquele negócio de quem acelera perde a razão em suas afirmações. Ainda bem que sou leigo e estou liberado para dizer bobagens, kkkk. (Desculpem-me pelo kkk, aprendi no Facebook).

Belmiro




















SUBJECT: Re: [ciencialist] O trem jocaxiano - análise preliminar.
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2017 08:13

Victor sua analise esta errada!
Existe uma diferença sim entre o feixe partindo do solo e partindo do piso do vagao:

Veja bem : Em AMBOS os casos a luz deve retornar para a lanterna.  CONCORDA???

No caso do feixe partindo do vagao o observador externo observa o feixe INCLINADO em relacao aa vertical. (CONCORDA?)

No caso do feixe partindo do SOLO o observador do vago ve o feixe INCLINADO em relacao aa sua vertical uma vez
(CONCORDA?

De modo que QUEM VE O FEIXE INCLINADO MEDE UM PERCURSO MAIOR ATEH A LANTERNA . (concorda )

abs
Jocax


Em 1 de maio de 2017 21:58, 'JVictor VictorNeto' jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Olá,

 

A seguir, minha opinião sobre o assunto, em vermelho.

 

O Trem Jocaxiano

 

O ‘trem jocaxiano’ (TJ) nada mais eh que o velho ‘Trem de Einstein’ com um belo furo no chão! Também acrescentamos no chão da estação, perto dos trilhos, uma fonte de luz (igual a que existia dentro do vagão do exemplo anterior). 

 

 

 

Quando o trem passa, a fonte de luz, parada no solo da estação, emite um feixe de luz, que passa através do furo no chão do trem, e entra no trem em movimento bate no teto espelhado do trem e volta para a mesma lanterna que emitiu o feixe, no solo.

 

Ou seja, quando o TJ passa, a luz entra pelo furo bate no teto e volta pra lanterna fazendo um vai e volta semelhante ao Trem de Einstein, mas agora, quem está na estação é que observa  a luz ir e voltar pelo mesmo caminho (o caminho mais curto!).

  

Já para o observador que está no vagão em movimento o feixe de luz faz um percurso mais longo, como uma parte de um "triângulo".

Ou seja, neste TJ, quem está no vagão em movimento observa um caminho *maior* do feixe de luz do que o observador parado na estação. 

 

Portanto, como os dois observadores devem medir a mesma velocidade para a luz, o tempo, dentro deste TJ, passa mais rápido do que  para o observador que está parado na estação e vê a luz fazer o menor caminho!

 

Assim, neste caso, sofre dilatação temporal quem está fora do trem, o observador em repouso na estação. 

 

Isto é, o tempo passa mais rápido para o observador no trem em movimento: aquele que observa a luz fazer um caminho mais longo.  

Paradoxo

 

Portanto, este experimento mental mostra que temos um paradoxo na relatividade restrita, pois o mesmo trem físico, os mesmos observadores, sofrem uma dilatação temporal que depende de onde parte a luz, se de dentro do trem (quando a fonte está caminhando com o trem) ou fora dele (quando a fonte está parada na estação)!?!

 

Não. Não é assim.

Este arranjo produz o mesmo efeito observado no arranjo padrão.

Não importa que a fonte esteja fixa ao referencial da estação; o  que importa é o feixe que parte do piso, via passagem pelo furo, ou que parta de uma fonte de dentro do vagão, na posição do furo, para ambos os referenciais. É isto que é relevante.  Tal como no arranjo padrão, a fonte partia do piso. (Lembrar que a posição de partida do feixe, dentro do vagão, é a mesma para os dois observadores, em ambos os casos; as coordenadas coincidem.)  Se o feixe vem de fora, ao adentrar o vagão, este evento (adentrar o vagão pelo furo) corresponderá também a uma fonte de flashs no piso, na posição do furo. (Para a teoria não importa a origem do feixe luminoso, já que este independe da fonte!) Se tem aí a geração de um flash, não importa como este foi produzido. Esclarecendo melhor: O feixe a partir do piso poderia ser o resultado da passagem do feixe pelo furo, e, neste ponto de passagem, considerado como uma fonte independente(algo como as fontes pontuais,independentes, de C. Huyghens),  ou, outra possibilidade,  poderia haver, aí um sensor que, ativado pelo feixe externo(passando pelo furo ou não), dispararia uma fonte dentro do vagão, na mesma posição. Entre outras possibilidades. Em qualquer das opões,  volta-se à situação anterior, padrão.

Os desenhos explicativos sequer estão errados!

Da forma como vejo, e como preconiza a relatividade espcial,  o “paradoxo” foi criado pela aplicação equivocada dos dois  seus postulados. A luz não poderia mudar o seu comportamento em vista de se imaginar a fonte fixa aos trilhos, o que é irrelevante, ou mesmo que se mudassem os observadores. Além disso, e principalmente, as leis da física são as mesmas para todos os observadores, inerciais ou não, pelo que não se pode conceber  qualquer diferença na descrição dos mesmo eventos, por quaisquer deles, em vista da mudança de posição das fontes de luz. Aliás, os fontes “nem sabem” disso...

 

Sds,

Victor.

 

 





SUBJECT: Re: [ciencialist] O trem jocaxiano - análise preliminar.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2017 09:15


"Existe uma diferença sim entre o feixe partindo do solo e partindo do piso do vagao:"

1) Bem, pense nesta - mais uma - alternativa. A fonte no solo não pode ser vista pelo observador, está debaixo do trem, e o trem está vestido com uma  "sainha"... que vai até o chão.

Pois, em sendo assim, o bservador terrestre ainda veria efeitos luminosos dentro do trem, veria  feixe voltar para o sensor, numa posição x2 de seu referencial mais adiante, já que não sabe a origem do feixe?  Ele ainda "veria" o ponto de reflexão exatamente na metade do percurso total observado?



Veja bem : Em AMBOS os casos a luz deve retornar para a lanterna.  CONCORDA???

Claro. Ninguém disse o contrário.

No caso do feixe partindo do vagao o observador externo observa o feixe INCLINADO em relacao aa vertical. (CONCORDA?)

Claro. Ninguém disse o contrário. 

No caso do feixe partindo do SOLO o observador do vago ve o feixe INCLINADO em relacao aa sua vertical uma vez 
(CONCORDA?

De modo que QUEM VE O FEIXE INCLINADO MEDE UM PERCURSO MAIOR ATEH A LANTERNA . (concorda ) 

 Observe o seguinte: em seu desenho, você desenhou, na partida, um feixe indo para trás!
(por isso eu fiz uma certa declaração mal educada no post da análise preliminar). Isto não  tem sentido, e  valem todas as afirmações que fiz, acerca do que observa cada um dos observadores. Mas gostaria de saber como você responderá ao questionamento 1, retro. 
 
Sds
Victor

Em 2 de maio de 2017 08:13, João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Victor sua analise esta errada!
Existe uma diferença sim entre o feixe partindo do solo e partindo do piso do vagao:

Veja bem : Em AMBOS os casos a luz deve retornar para a lanterna.  CONCORDA???

No caso do feixe partindo do vagao o observador externo observa o feixe INCLINADO em relacao aa vertical. (CONCORDA?)

No caso do feixe partindo do SOLO o observador do vago ve o feixe INCLINADO em relacao aa sua vertical uma vez
(CONCORDA?

De modo que QUEM VE O FEIXE INCLINADO MEDE UM PERCURSO MAIOR ATEH A LANTERNA . (concorda )

abs
Jocax


Em 1 de maio de 2017 21:58, 'JVictor VictorNeto' jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Olá,

 

A seguir, minha opinião sobre o assunto, em vermelho.

 

O Trem Jocaxiano

 

O ‘trem jocaxiano’ (TJ) nada mais eh que o velho ‘Trem de Einstein’ com um belo furo no chão! Também acrescentamos no chão da estação, perto dos trilhos, uma fonte de luz (igual a que existia dentro do vagão do exemplo anterior). 

 

 

 

Quando o trem passa, a fonte de luz, parada no solo da estação, emite um feixe de luz, que passa através do furo no chão do trem, e entra no trem em movimento bate no teto espelhado do trem e volta para a mesma lanterna que emitiu o feixe, no solo.

 

Ou seja, quando o TJ passa, a luz entra pelo furo bate no teto e volta pra lanterna fazendo um vai e volta semelhante ao Trem de Einstein, mas agora, quem está na estação é que observa  a luz ir e voltar pelo mesmo caminho (o caminho mais curto!).

  

Já para o observador que está no vagão em movimento o feixe de luz faz um percurso mais longo, como uma parte de um "triângulo".

Ou seja, neste TJ, quem está no vagão em movimento observa um caminho *maior* do feixe de luz do que o observador parado na estação. 

 

Portanto, como os dois observadores devem medir a mesma velocidade para a luz, o tempo, dentro deste TJ, passa mais rápido do que  para o observador que está parado na estação e vê a luz fazer o menor caminho!

 

Assim, neste caso, sofre dilatação temporal quem está fora do trem, o observador em repouso na estação. 

 

Isto é, o tempo passa mais rápido para o observador no trem em movimento: aquele que observa a luz fazer um caminho mais longo.  

Paradoxo

 

Portanto, este experimento mental mostra que temos um paradoxo na relatividade restrita, pois o mesmo trem físico, os mesmos observadores, sofrem uma dilatação temporal que depende de onde parte a luz, se de dentro do trem (quando a fonte está caminhando com o trem) ou fora dele (quando a fonte está parada na estação)!?!

 

Não. Não é assim.

Este arranjo produz o mesmo efeito observado no arranjo padrão.

Não importa que a fonte esteja fixa ao referencial da estação; o  que importa é o feixe que parte do piso, via passagem pelo furo, ou que parta de uma fonte de dentro do vagão, na posição do furo, para ambos os referenciais. É isto que é relevante.  Tal como no arranjo padrão, a fonte partia do piso. (Lembrar que a posição de partida do feixe, dentro do vagão, é a mesma para os dois observadores, em ambos os casos; as coordenadas coincidem.)  Se o feixe vem de fora, ao adentrar o vagão, este evento (adentrar o vagão pelo furo) corresponderá também a uma fonte de flashs no piso, na posição do furo. (Para a teoria não importa a origem do feixe luminoso, já que este independe da fonte!) Se tem aí a geração de um flash, não importa como este foi produzido. Esclarecendo melhor: O feixe a partir do piso poderia ser o resultado da passagem do feixe pelo furo, e, neste ponto de passagem, considerado como uma fonte independente(algo como as fontes pontuais,independentes, de C. Huyghens),  ou, outra possibilidade,  poderia haver, aí um sensor que, ativado pelo feixe externo(passando pelo furo ou não), dispararia uma fonte dentro do vagão, na mesma posição. Entre outras possibilidades. Em qualquer das opões,  volta-se à situação anterior, padrão.

Os desenhos explicativos sequer estão errados!

Da forma como vejo, e como preconiza a relatividade espcial,  o “paradoxo” foi criado pela aplicação equivocada dos dois  seus postulados. A luz não poderia mudar o seu comportamento em vista de se imaginar a fonte fixa aos trilhos, o que é irrelevante, ou mesmo que se mudassem os observadores. Além disso, e principalmente, as leis da física são as mesmas para todos os observadores, inerciais ou não, pelo que não se pode conceber  qualquer diferença na descrição dos mesmo eventos, por quaisquer deles, em vista da mudança de posição das fontes de luz. Aliás, os fontes “nem sabem” disso...

 

Sds,

Victor.

 

 






SUBJECT: Re: [ciencialist] O trem jocaxiano - análise preliminar.
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2017 09:33

Vou responde na sequencia:


Em 2 de maio de 2017 09:15, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:



"Existe uma diferença sim entre o feixe partindo do solo e partindo do piso do vagao:"

1) Bem, pense nesta - mais uma - alternativa. A fonte no solo não pode ser vista pelo observador, está debaixo do trem, e o trem está vestido com uma  "sainha"... que vai até o chão.

Pois, em sendo assim, o bservador terrestre ainda veria efeitos luminosos dentro do trem, veria  feixe voltar para o sensor, numa posição x2 de seu referencial mais adiante, já que não sabe a origem do feixe? 

Veja bem , nao importa se a lanterna esteja escondida ou nao. A luz vai voltar para ela.
Assim o observador do solo vai SEMPRE ver a luz , que esta no solo, fazendo um caminho vertical mesmo que o trem ande.


 
Ele ainda "veria" o ponto de reflexão exatamente na metade do percurso total observado?

O Observador do solo veria a luz , proveniente do solo, bater no teto do vagao num ponto diferente  da vertical de onde a luz entrou. como no desenho.


Veja bem : Em AMBOS os casos a luz deve retornar para a lanterna.  CONCORDA???

Claro. Ninguém disse o contrário.

No caso do feixe partindo do vagao o observador externo observa o feixe INCLINADO em relacao aa vertical. (CONCORDA?)

Claro. Ninguém disse o contrário. 

No caso do feixe partindo do SOLO o observador do vago ve o feixe INCLINADO em relacao aa sua vertical uma vez 
(CONCORDA?

PQ VC NAO RESPONDEU ESSA QUESTAO???????
 

De modo que QUEM VE O FEIXE INCLINADO MEDE UM PERCURSO MAIOR ATEH A LANTERNA . (concorda ) 

PQ VC NAO RESPONDEU ESTA QUESTAO TAMBEM??????
 

 Observe o seguinte: em seu desenho, você desenhou, na partida, um feixe indo para trás!



O Observador DO VAGAO observa o feixe entrando INCLINADO pois a fonte de luz -que esta no solo- se movimenta em relacao ao vagao e a luz precisa voltar para a fonte, PORTANTO ele observa a luz inclinada para que ela possa voltar a lanterna que se movimenta PRA TRAS em relacao ao vagao.



 
(por isso eu fiz uma certa declaração mal educada no post da análise preliminar). Isto não  tem sentido, e  valem todas as afirmações que fiz, acerca do que observa cada um dos observadores. Mas gostaria de saber como você responderá ao questionamento 1, retro. 


Acho q eu respondi e vc vai responder as que deixou em branco acima? rsrsrsr

abs
Jocax
 
Sds
Victor

Em 2 de maio de 2017 08:13, João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Victor sua analise esta errada!
Existe uma diferença sim entre o feixe partindo do solo e partindo do piso do vagao:

Veja bem : Em AMBOS os casos a luz deve retornar para a lanterna.  CONCORDA???

No caso do feixe partindo do vagao o observador externo observa o feixe INCLINADO em relacao aa vertical. (CONCORDA?)

No caso do feixe partindo do SOLO o observador do vago ve o feixe INCLINADO em relacao aa sua vertical uma vez
(CONCORDA?

De modo que QUEM VE O FEIXE INCLINADO MEDE UM PERCURSO MAIOR ATEH A LANTERNA . (concorda )

abs
Jocax


Em 1 de maio de 2017 21:58, 'JVictor VictorNeto' jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Olá,

 

A seguir, minha opinião sobre o assunto, em vermelho.

 

O Trem Jocaxiano

 

O ‘trem jocaxiano’ (TJ) nada mais eh que o velho ‘Trem de Einstein’ com um belo furo no chão! Também acrescentamos no chão da estação, perto dos trilhos, uma fonte de luz (igual a que existia dentro do vagão do exemplo anterior). 

 

 

 

Quando o trem passa, a fonte de luz, parada no solo da estação, emite um feixe de luz, que passa através do furo no chão do trem, e entra no trem em movimento bate no teto espelhado do trem e volta para a mesma lanterna que emitiu o feixe, no solo.

 

Ou seja, quando o TJ passa, a luz entra pelo furo bate no teto e volta pra lanterna fazendo um vai e volta semelhante ao Trem de Einstein, mas agora, quem está na estação é que observa  a luz ir e voltar pelo mesmo caminho (o caminho mais curto!).

  

Já para o observador que está no vagão em movimento o feixe de luz faz um percurso mais longo, como uma parte de um "triângulo".

Ou seja, neste TJ, quem está no vagão em movimento observa um caminho *maior* do feixe de luz do que o observador parado na estação. 

 

Portanto, como os dois observadores devem medir a mesma velocidade para a luz, o tempo, dentro deste TJ, passa mais rápido do que  para o observador que está parado na estação e vê a luz fazer o menor caminho!

 

Assim, neste caso, sofre dilatação temporal quem está fora do trem, o observador em repouso na estação. 

 

Isto é, o tempo passa mais rápido para o observador no trem em movimento: aquele que observa a luz fazer um caminho mais longo.  

Paradoxo

 

Portanto, este experimento mental mostra que temos um paradoxo na relatividade restrita, pois o mesmo trem físico, os mesmos observadores, sofrem uma dilatação temporal que depende de onde parte a luz, se de dentro do trem (quando a fonte está caminhando com o trem) ou fora dele (quando a fonte está parada na estação)!?!

 

Não. Não é assim.

Este arranjo produz o mesmo efeito observado no arranjo padrão.

Não importa que a fonte esteja fixa ao referencial da estação; o  que importa é o feixe que parte do piso, via passagem pelo furo, ou que parta de uma fonte de dentro do vagão, na posição do furo, para ambos os referenciais. É isto que é relevante.  Tal como no arranjo padrão, a fonte partia do piso. (Lembrar que a posição de partida do feixe, dentro do vagão, é a mesma para os dois observadores, em ambos os casos; as coordenadas coincidem.)  Se o feixe vem de fora, ao adentrar o vagão, este evento (adentrar o vagão pelo furo) corresponderá também a uma fonte de flashs no piso, na posição do furo. (Para a teoria não importa a origem do feixe luminoso, já que este independe da fonte!) Se tem aí a geração de um flash, não importa como este foi produzido. Esclarecendo melhor: O feixe a partir do piso poderia ser o resultado da passagem do feixe pelo furo, e, neste ponto de passagem, considerado como uma fonte independente(algo como as fontes pontuais,independentes, de C. Huyghens),  ou, outra possibilidade,  poderia haver, aí um sensor que, ativado pelo feixe externo(passando pelo furo ou não), dispararia uma fonte dentro do vagão, na mesma posição. Entre outras possibilidades. Em qualquer das opões,  volta-se à situação anterior, padrão.

Os desenhos explicativos sequer estão errados!

Da forma como vejo, e como preconiza a relatividade espcial,  o “paradoxo” foi criado pela aplicação equivocada dos dois  seus postulados. A luz não poderia mudar o seu comportamento em vista de se imaginar a fonte fixa aos trilhos, o que é irrelevante, ou mesmo que se mudassem os observadores. Além disso, e principalmente, as leis da física são as mesmas para todos os observadores, inerciais ou não, pelo que não se pode conceber  qualquer diferença na descrição dos mesmo eventos, por quaisquer deles, em vista da mudança de posição das fontes de luz. Aliás, os fontes “nem sabem” disso...

 

Sds,

Victor.

 

 









SUBJECT: Re: [ciencialist] O trem jocaxiano - análise preliminar.
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2017 10:00

Victor, Belmiro e Jocax,

Digamos que o observador da estação foi na lanchonete e lá encontrou uma moça, ficou conversando com ela e se esqueceu de voltar para seu posto de observação.

Então temos um único observador, o do trem.

Digamos também que, além da lanterna no solo abaixo do trem, tem outra lanterna no chão no trem e o teto é espelhado.

No momento que a luz entra pelo furo comprido do chão do trem a lanterna interna também lança seu pulso de luz.

Desconsidere o ar. Nesta experiência de pensamento (como em todas deste tipo) tudo acontece no vácuo.

O único observador vê os dois fenômenos num mesmo espaço.

Se ele acredita em Einstein, dirá: "Neste mesmo espaço físico que estou (o interior do trem) existe outra região onde o tempo passa mais lentamente".

Isto é divertido!!!
:-)

Pode gerar bons roteiros para ficção científica.

Helio


De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 2 de Maio de 2017 9:15
Assunto: Re: [ciencialist] O trem jocaxiano - análise preliminar.

 

"Existe uma diferença sim entre o feixe partindo do solo e partindo do piso do vagao:"

1) Bem, pense nesta - mais uma - alternativa. A fonte no solo não pode ser vista pelo observador, está debaixo do trem, e o trem está vestido com uma  "sainha"... que vai até o chão.

Pois, em sendo assim, o bservador terrestre ainda veria efeitos luminosos dentro do trem, veria  feixe voltar para o sensor, numa posição x2 de seu referencial mais adiante, já que não sabe a origem do feixe?  Ele ainda "veria" o ponto de reflexão exatamente na metade do percurso total observado?



Veja bem : Em AMBOS os casos a luz deve retornar para a lanterna.  CONCORDA???

Claro. Ninguém disse o contrário.

No caso do feixe partindo do vagao o observador externo observa o feixe INCLINADO em relacao aa vertical. (CONCORDA?)

Claro. Ninguém disse o contrário. 

No caso do feixe partindo do SOLO o observador do vago ve o feixe INCLINADO em relacao aa sua vertical uma vez 
(CONCORDA?

De modo que QUEM VE O FEIXE INCLINADO MEDE UM PERCURSO MAIOR ATEH A LANTERNA . (concorda ) 

 Observe o seguinte: em seu desenho, você desenhou, na partida, um feixe indo para trás!
(por isso eu fiz uma certa declaração mal educada no post da análise preliminar). Isto não  tem sentido, e  valem todas as afirmações que fiz, acerca do que observa cada um dos observadores. Mas gostaria de saber como você responderá ao questionamento 1, retro. 
 
Sds
Victor

Em 2 de maio de 2017 08:13, João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
Victor sua analise esta errada!
Existe uma diferença sim entre o feixe partindo do solo e partindo do piso do vagao:

Veja bem : Em AMBOS os casos a luz deve retornar para a lanterna.  CONCORDA???

No caso do feixe partindo do vagao o observador externo observa o feixe INCLINADO em relacao aa vertical. (CONCORDA?)

No caso do feixe partindo do SOLO o observador do vago ve o feixe INCLINADO em relacao aa sua vertical uma vez
(CONCORDA?

De modo que QUEM VE O FEIXE INCLINADO MEDE UM PERCURSO MAIOR ATEH A LANTERNA . (concorda )

abs
Jocax


Em 1 de maio de 2017 21:58, 'JVictor VictorNeto' jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:


Olá,
 
A seguir, minha opinião sobre o assunto, em vermelho.
 

O Trem Jocaxiano

 
O ‘trem jocaxiano’ (TJ) nada mais eh que o velho ‘Trem de Einstein’ com um belo furo no chão! Também acrescentamos no chão da estação, perto dos trilhos, uma fonte de luz (igual a que existia dentro do vagão do exemplo anterior). 
 
 
 
Quando o trem passa, a fonte de luz, parada no solo da estação, emite um feixe de luz, que passa através do furo no chão do trem, e entra no trem em movimento bate no teto espelhado do trem e volta para a mesma lanterna que emitiu o feixe, no solo.
 
Ou seja, quando o TJ passa, a luz entra pelo furo bate no teto e volta pra lanterna fazendo um vai e volta semelhante ao Trem de Einstein, mas agora, quem está na estação é que observa  a luz ir e voltar pelo mesmo caminho (o caminho mais curto!).
  
Já para o observador que está no vagão em movimento o feixe de luz faz um percurso mais longo, como uma parte de um "triângulo".
Ou seja, neste TJ, quem está no vagão em movimento observa um caminho *maior* do feixe de luz do que o observador parado na estação. 
 
Portanto, como os dois observadores devem medir a mesma velocidade para a luz, o tempo, dentro deste TJ, passa mais rápido do que  para o observador que está parado na estação e vê a luz fazer o menor caminho!
 
Assim, neste caso, sofre dilatação temporal quem está fora do trem, o observador em repouso na estação. 
 
Isto é, o tempo passa mais rápido para o observador no trem em movimento: aquele que observa a luz fazer um caminho mais longo.  

Paradoxo

 
Portanto, este experimento mental mostra que temos um paradoxo na relatividade restrita, pois o mesmo trem físico, os mesmos observadores, sofrem uma dilatação temporal que depende de onde parte a luz, se de dentro do trem (quando a fonte está caminhando com o trem) ou fora dele (quando a fonte está parada na estação)!?!
 
Não. Não é assim.
Este arranjo produz o mesmo efeito observado no arranjo padrão.
Não importa que a fonte esteja fixa ao referencial da estação; o  que importa é o feixe que parte do piso, via passagem pelo furo, ou que parta de uma fonte de dentro do vagão, na posição do furo, para ambos os referenciais. É isto que é relevante.  Tal como no arranjo padrão, a fonte partia do piso. (Lembrar que a posição de partida do feixe, dentro do vagão, é a mesma para os dois observadores, em ambos os casos; as coordenadas coincidem.)  Se o feixe vem de fora, ao adentrar o vagão, este evento (adentrar o vagão pelo furo) corresponderá também a uma fonte de flashs no piso, na posição do furo. (Para a teoria não importa a origem do feixe luminoso, já que este independe da fonte!) Se tem aí a geração de um flash, não importa como este foi produzido. Esclarecendo melhor: O feixe a partir do piso poderia ser o resultado da passagem do feixe pelo furo, e, neste ponto de passagem, considerado como uma fonte independente(algo como as fontes pontuais,independentes, de C. Huyghens),  ou, outra possibilidade,  poderia haver, aí um sensor que, ativado pelo feixe externo(passando pelo furo ou não), dispararia uma fonte dentro do vagão, na mesma posição. Entre outras possibilidades. Em qualquer das opões,  volta-se à situação anterior, padrão.
Os desenhos explicativos sequer estão errados!
Da forma como vejo, e como preconiza a relatividade espcial,  o “paradoxo” foi criado pela aplicação equivocada dos dois  seus postulados. A luz não poderia mudar o seu comportamento em vista de se imaginar a fonte fixa aos trilhos, o que é irrelevante, ou mesmo que se mudassem os observadores. Além disso, e principalmente, as leis da física são as mesmas para todos os observadores, inerciais ou não, pelo que não se pode conceber  qualquer diferença na descrição dos mesmo eventos, por quaisquer deles, em vista da mudança de posição das fontes de luz. Aliás, os fontes “nem sabem” disso...
 
Sds,
Victor.
 
 







SUBJECT: Trem Jocaxiano Publicado
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2017 10:14

Aqui vai , conforme prometido, o tem jocaxiano publicado num periodico internacional:

https://www.omicsonline.com/open-access/jocaxians-train-2476-2296-1000154.pdf

abs
Jocax


SUBJECT: Re: [ciencialist] Tempo negativo [1 Anexo]
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2017 10:53

Belmiro,

Excelente!

Isto é uma prova sem contestação!!!!

:-)

Helio



De: "Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 1 de Maio de 2017 18:34
Assunto: [ciencialist] Tempo negativo [1 Anexo]

 
[Anexos de Belmiro Wolski incluídos abaixo]

Em anexo, prova da existência do tempo negativo, ou, na pior das hipóteses, da inversão da seta do tempo.



SUBJECT: Re: [ciencialist] O trem jocaxiano - análise preliminar.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2017 13:47

Resposta em verde.
 
1) Bem, pense nesta - mais uma - alternativa. A fonte no solo não pode ser vista pelo observador, está debaixo do trem, e o trem está vestido com uma  "sainha"... que vai até o chão.

Pois, em sendo assim, o bservador terrestre ainda veria efeitos luminosos dentro do trem, veria  feixe voltar para o sensor, numa posição x2 de seu referencial mais adiante, já que não sabe a origem do feixe? 

Veja bem , nao importa se a lanterna esteja escondida ou nao. A luz vai voltar para ela.
Assim o observador do solo vai SEMPRE ver a luz , que esta no solo, fazendo um caminho vertical mesmo que o trem ande.

Como a luz vai voltar para ela,fonte? Para o vagão, a fonte ficou para trás! Não entendi! Mas tentarei esclarecer o ponto. 
O trem passa, - e apenas o furo no piso o acompanha!..a fonte mesmo, nope - como a luz volta para ela?  A lanterna - afonte -  é estacionária, fixa aos trilhos, ficou para trás, distante do ponto x1, posição do furo,   como observado pelo observador externo. A posição do furo, não da lanterna, agora, é x2. A luz volta, sim, mas para o ponto de onde se originou, dentro do vagão,  na posição do furo, como no caso anterior. O sensor interno a receberá, sim, mas a lanterna nos tilhos, nope.
 
Ele ainda "veria" o ponto de reflexão exatamente na metade do percurso total observado?

O Observador do solo veria a luz , proveniente do solo, bater no teto do vagao num ponto diferente  da vertical de onde a luz entrou. como no desenho.

Sim,  e numa posição, em seu referencial, exatamente igual a (x2-x1)/2.  Valem as leis da reflexão para raios luminosos.
  

Veja bem : Em AMBOS os casos a luz deve retornar para a lanterna.  CONCORDA???

 Claro que não, amigo!  Como visto mais acima, a fonte ficou, e o trem foi, foi... 
O raio volta. sim, mas para o ponto por onde o feixe entrou, não para a fonte si, pois esta está fixa ao solo e já ficou para atrás-furo. E isto é observado pelos dois observadores.  Mas a fonte mesmo está no solo, ficou atrás! Logo...


No caso do feixe partindo do vagao o observador externo observa o feixe INCLINADO em relacao aa vertical. (CONCORDA?)

Claro. Ninguém disse o contrário. 

No caso do feixe partindo do SOLO o observador do vago ve o feixe INCLINADO em relacao aa sua vertical uma vez 
(CONCORDA?

Necas, digo, nope. 
Se o feixe é direcionado para a vertical, como é o caso de nossa hipótese, o cara do vagão não poderá ver o feixe traçar uma trajetória inclinada. Reflete-se no teto espelhado e volta para o furo((Lei da Relexão), no piso do vagão. Volta com o mesmo ângulo de incidência, que é zero. 

De modo que QUEM VE O FEIXE INCLINADO MEDE UM PERCURSO MAIOR ATEH A LANTERNA . (concorda ) 

PQ VC NAO RESPONDEU ESTA QUESTAO TAMBEM??????

No bojo de minhas considerações está tudo respondido, de acordo com os postulados da TRR. Mas o que não foi contemplado antes, deve sê-lo agora. 
 

 Observe o seguinte: em seu desenho, você desenhou, na partida, um feixe indo para trás!

O Observador DO VAGAO observa o feixe entrando INCLINADO pois a fonte de luz -que esta no solo- se movimenta em relacao ao vagao e a luz precisa voltar para a fonte, PORTANTO ele observa a luz inclinada para que ela possa voltar a lanterna que se movimenta PRA TRAS em relacao ao vagao.

Ops!  ! Veja bem o "isso" que você acabou de dizer: "...observa o feixe entrando INCLINADO pois a fonte de luz -que esta no solo- se movimenta em relacao ao vagao e a luz precisa voltar para a fonte".

Sobre o que você diz, tenho algumas poucas coisas a comentar.

O que acontece é o seguinte: 1)  observador do vagão verá os trilhos movendo-se para trás bem como a fonte, solidária a eles; mas verá o feixe, dentro do vagão, numa trajetória vertical. Que você diz que é inclinada.
2) O observador externo verá a fonte exatamente na mesma posição, em repouso, em seu referencial! E verá o feixe deslocar-se para cima e na horizontal e voltando numa trajetória inclinada(agora, sim...), não à fonte em si, mas ao ponto por onde adentrou - ou seja, o furo no piso do vagão, onde um ET colocou o sensor de luz a que já me referí! 
Em resumo, a luz não volta à fonte,  que é fixa aos trilhos. E, se o fizesse, não o seria em razão  "de a luz precisar voltar para a fonte"(!!!), como você declara, pois a luz  "não pode decidir se precisa ou não precisa disso ou daquilo". Ou seja, há uma clara e simples impossibilidade, não apenas lógica, mas física, para o mister!
 
Mas você não concorda, não é?

(por isso eu fiz uma certa declaração mal educada no post da análise preliminar). Isto não  tem sentido, e  valem todas as afirmações que fiz, acerca do que observa cada um dos observadores. Mas gostaria de saber como você responderá ao questionamento 1, retro. 

Acho q eu respondi e vc vai responder as que deixou em branco acima? rsrsrsr

Sim, mas acho que minhas poucas e já mal traçadas linhas cobriu tudo. Mas, agora, creio, nada mais posso acrescentar para clarificar os pontos que você, equivocadamente ( o que não lhe é demeritoso) levantou.

Olha, vou deixar aquí uma colocação que responde por todos esses senões no trato com a TRR. Trata-se do conceito de realidade física. Se as pessoas assumirem esse conceito como é para ser, e para o que foi imaginado, muitas das "inconsistências" levantadas no âmbito da TRR somem, tomam doril.
Então, começo perguntado a todos vocês. 
O que é realidade física, no contexto das teorias físicas? 
(Esse negócio tem uma conotação filosófica, apesar de minhas restrições (ou limitações pessoais) a respeito.). Mas, de uma maneira ou de outra, está impregnado na mente das pessoas, de uma forma ou de outra, ditando, fortuitamente, como vêem as coisas à sua volta. Infelizmente.

abraços.
Victor.

Em 2 de maio de 2017 09:33, João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Vou responde na sequencia:


Em 2 de maio de 2017 09:15, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:



"Existe uma diferença sim entre o feixe partindo do solo e partindo do piso do vagao:"

1) Bem, pense nesta - mais uma - alternativa. A fonte no solo não pode ser vista pelo observador, está debaixo do trem, e o trem está vestido com uma  "sainha"... que vai até o chão.

Pois, em sendo assim, o bservador terrestre ainda veria efeitos luminosos dentro do trem, veria  feixe voltar para o sensor, numa posição x2 de seu referencial mais adiante, já que não sabe a origem do feixe? 

Veja bem , nao importa se a lanterna esteja escondida ou nao. A luz vai voltar para ela.
Assim o observador do solo vai SEMPRE ver a luz , que esta no solo, fazendo um caminho vertical mesmo que o trem ande.


 
Ele ainda "veria" o ponto de reflexão exatamente na metade do percurso total observado?

O Observador do solo veria a luz , proveniente do solo, bater no teto do vagao num ponto diferente  da vertical de onde a luz entrou. como no desenho.


Veja bem : Em AMBOS os casos a luz deve retornar para a lanterna.  CONCORDA???

Claro. Ninguém disse o contrário.

No caso do feixe partindo do vagao o observador externo observa o feixe INCLINADO em relacao aa vertical. (CONCORDA?)

Claro. Ninguém disse o contrário. 

No caso do feixe partindo do SOLO o observador do vago ve o feixe INCLINADO em relacao aa sua vertical uma vez 
(CONCORDA?

PQ VC NAO RESPONDEU ESSA QUESTAO???????
 

De modo que QUEM VE O FEIXE INCLINADO MEDE UM PERCURSO MAIOR ATEH A LANTERNA . (concorda ) 

PQ VC NAO RESPONDEU ESTA QUESTAO TAMBEM??????
 

 Observe o seguinte: em seu desenho, você desenhou, na partida, um feixe indo para trás!



O Observador DO VAGAO observa o feixe entrando INCLINADO pois a fonte de luz -que esta no solo- se movimenta em relacao ao vagao e a luz precisa voltar para a fonte, PORTANTO ele observa a luz inclinada para que ela possa voltar a lanterna que se movimenta PRA TRAS em relacao ao vagao.



 
(por isso eu fiz uma certa declaração mal educada no post da análise preliminar). Isto não  tem sentido, e  valem todas as afirmações que fiz, acerca do que observa cada um dos observadores. Mas gostaria de saber como você responderá ao questionamento 1, retro. 


Acho q eu respondi e vc vai responder as que deixou em branco acima? rsrsrsr

abs
Jocax
 
Sds
Victor

Em 2 de maio de 2017 08:13, João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Victor sua analise esta errada!
Existe uma diferença sim entre o feixe partindo do solo e partindo do piso do vagao:

Veja bem : Em AMBOS os casos a luz deve retornar para a lanterna.  CONCORDA???

No caso do feixe partindo do vagao o observador externo observa o feixe INCLINADO em relacao aa vertical. (CONCORDA?)

No caso do feixe partindo do SOLO o observador do vago ve o feixe INCLINADO em relacao aa sua vertical uma vez
(CONCORDA?

De modo que QUEM VE O FEIXE INCLINADO MEDE UM PERCURSO MAIOR ATEH A LANTERNA . (concorda )

abs
Jocax


Em 1 de maio de 2017 21:58, 'JVictor VictorNeto' jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Olá,

 

A seguir, minha opinião sobre o assunto, em vermelho.

 

O Trem Jocaxiano

 

O ‘trem jocaxiano’ (TJ) nada mais eh que o velho ‘Trem de Einstein’ com um belo furo no chão! Também acrescentamos no chão da estação, perto dos trilhos, uma fonte de luz (igual a que existia dentro do vagão do exemplo anterior). 

 

 

 

Quando o trem passa, a fonte de luz, parada no solo da estação, emite um feixe de luz, que passa através do furo no chão do trem, e entra no trem em movimento bate no teto espelhado do trem e volta para a mesma lanterna que emitiu o feixe, no solo.

 

Ou seja, quando o TJ passa, a luz entra pelo furo bate no teto e volta pra lanterna fazendo um vai e volta semelhante ao Trem de Einstein, mas agora, quem está na estação é que observa  a luz ir e voltar pelo mesmo caminho (o caminho mais curto!).

  

Já para o observador que está no vagão em movimento o feixe de luz faz um percurso mais longo, como uma parte de um "triângulo".

Ou seja, neste TJ, quem está no vagão em movimento observa um caminho *maior* do feixe de luz do que o observador parado na estação. 

 

Portanto, como os dois observadores devem medir a mesma velocidade para a luz, o tempo, dentro deste TJ, passa mais rápido do que  para o observador que está parado na estação e vê a luz fazer o menor caminho!

 

Assim, neste caso, sofre dilatação temporal quem está fora do trem, o observador em repouso na estação. 

 

Isto é, o tempo passa mais rápido para o observador no trem em movimento: aquele que observa a luz fazer um caminho mais longo.  

Paradoxo

 

Portanto, este experimento mental mostra que temos um paradoxo na relatividade restrita, pois o mesmo trem físico, os mesmos observadores, sofrem uma dilatação temporal que depende de onde parte a luz, se de dentro do trem (quando a fonte está caminhando com o trem) ou fora dele (quando a fonte está parada na estação)!?!

 

Não. Não é assim.

Este arranjo produz o mesmo efeito observado no arranjo padrão.

Não importa que a fonte esteja fixa ao referencial da estação; o  que importa é o feixe que parte do piso, via passagem pelo furo, ou que parta de uma fonte de dentro do vagão, na posição do furo, para ambos os referenciais. É isto que é relevante.  Tal como no arranjo padrão, a fonte partia do piso. (Lembrar que a posição de partida do feixe, dentro do vagão, é a mesma para os dois observadores, em ambos os casos; as coordenadas coincidem.)  Se o feixe vem de fora, ao adentrar o vagão, este evento (adentrar o vagão pelo furo) corresponderá também a uma fonte de flashs no piso, na posição do furo. (Para a teoria não importa a origem do feixe luminoso, já que este independe da fonte!) Se tem aí a geração de um flash, não importa como este foi produzido. Esclarecendo melhor: O feixe a partir do piso poderia ser o resultado da passagem do feixe pelo furo, e, neste ponto de passagem, considerado como uma fonte independente(algo como as fontes pontuais,independentes, de C. Huyghens),  ou, outra possibilidade,  poderia haver, aí um sensor que, ativado pelo feixe externo(passando pelo furo ou não), dispararia uma fonte dentro do vagão, na mesma posição. Entre outras possibilidades. Em qualquer das opões,  volta-se à situação anterior, padrão.

Os desenhos explicativos sequer estão errados!

Da forma como vejo, e como preconiza a relatividade espcial,  o “paradoxo” foi criado pela aplicação equivocada dos dois  seus postulados. A luz não poderia mudar o seu comportamento em vista de se imaginar a fonte fixa aos trilhos, o que é irrelevante, ou mesmo que se mudassem os observadores. Além disso, e principalmente, as leis da física são as mesmas para todos os observadores, inerciais ou não, pelo que não se pode conceber  qualquer diferença na descrição dos mesmo eventos, por quaisquer deles, em vista da mudança de posição das fontes de luz. Aliás, os fontes “nem sabem” disso...

 

Sds,

Victor.

 

 










SUBJECT: Publicacao do "Jocaxian's Train", conforme prometido
FROM: jocax@usp.br
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/05/2017 14:01

SUBJECT: Re: [ciencialist] O trem jocaxiano - análise preliminar.
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2017 14:11



Em 2 de maio de 2017 13:47, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Resposta em verde.
 
1) Bem, pense nesta - mais uma - alternativa. A fonte no solo não pode ser vista pelo observador, está debaixo do trem, e o trem está vestido com uma  "sainha"... que vai até o chão.

Pois, em sendo assim, o bservador terrestre ainda veria efeitos luminosos dentro do trem, veria  feixe voltar para o sensor, numa posição x2 de seu referencial mais adiante, já que não sabe a origem do feixe? 

Veja bem , nao importa se a lanterna esteja escondida ou nao. A luz vai voltar para ela.
Assim o observador do solo vai SEMPRE ver a luz , que esta no solo, fazendo um caminho vertical mesmo que o trem ande.

Como a luz vai voltar para ela,fonte? Para o vagão, a fonte ficou para trás! Não entendi!


Victor, em ambos os casos , estando a fonte no vagao ou no chao, a luz sempre volta pra fonte. Concorda?


 
Mas tentarei esclarecer o ponto. 
O trem passa, - e apenas o furo no piso o acompanha!..

Calma !
O furo do JT acompanha o trem claro mas a fonte permanece no solo NAO acompanha o trem.
No trem de Einstein a fonte acompanha o trem.

 
a fonte mesmo, nope - como a luz volta para ela?  A lanterna - afonte -  é estacionária, fixa aos trilhos, ficou para trás, distante do ponto x1, posição do furo,   como observado pelo observador externo. A posição do furo, não da lanterna, agora, é x2. A luz volta, sim, mas para o ponto de onde se originou, dentro do vagão,  na posição do furo, como no caso anterior. O sensor interno a receberá, sim, mas a lanterna nos tilhos, nope.


Victor eu acho q vc esta misturando as duas experiencias e confundindo geral ! rsrsrrs
No TE (Trem de Einstein) a fonte acompanha o vagao . No TJ a fonte fica no chao .
Em ambos os casos a luz volta para o emissor (lanterna).


 
Ele ainda "veria" o ponto de reflexão exatamente na metade do percurso total observado?

O Observador do solo veria a luz , proveniente do solo, bater no teto do vagao num ponto diferente  da vertical de onde a luz entrou. como no desenho.

Sim,  e numa posição, em seu referencial, exatamente igual a (x2-x1)/2.  Valem as leis da reflexão para raios luminosos.
  

Veja bem : Em AMBOS os casos a luz deve retornar para a lanterna.  CONCORDA???

 Claro que não, amigo!  Como visto mais acima, a fonte ficou, e o trem foi, foi... 

Aqui esta nosso ponto de discordia vamos fazer o seguinte:
Existe um sensor na lanterna que detecta quando a luz volta pra ela e dispara uma bomba atomica.
No observador que esta parado no solo , ele ve a luz ir e voltar e na volta estoura a bomba atomica
no seu modo de pensar o observador que esta no trem nao ve a luz voltar para a lanterna  LOGO
NAO DETONA a bomba atomica , CERTO????

Entao eu te pergunto a bomba explode ou nao explode ??? rsrsrsrrs


Abs
Jocax


SUBJECT: Re: [ciencialist] O trem jocaxiano - análise preliminar.
FROM: Simon Viegas <simonviegas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/05/2017 16:52

Eu acho que a maneira mais simples de entender o movimento da luz de Jocax é sendo o oposto da luz de Einstein. Simples assim. Esse é o objetivo dele! Deixar a lanterna no chão, seria como se o planeta Terra estivesse indo no sentido contrário! Correto? (inverteria a dilatação)

Caso fossem discutir o movimento da luz, primeiramente deveriam discutir sobre o experimento inicial, no caso, do Einstein, pois, a proposta do Jocax é justamente desmontar o que está errado nele.

Ou seja, dizer que a trajetória de luz não se move assim no TJ, também teria que dizer que não se move no TE.






--
Simon Viegas

Técnico em Informática e Manutenção de Computadores
Graduando em Sistemas de Informações - Analista de Sistemas

Cel: 71 98898-7219 (Tim)


PROTEJA MEU ENDEREÇO, COMO ESTOU PROTEGENDO O SEU. ENVIE MENSAGENS COMO "CÓPIA OCULTA" E DELETE OS ENDEREÇOS QUE HOUVEREM NA MENSAGEM RECEBIDA ANTES DE RETRANSMITIR

DICA: Para denunciar um site falso:
http://www.google.com/safebrowsing/report_phish/

Em 2 de maio de 2017 14:11, João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:




Em 2 de maio de 2017 13:47, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Resposta em verde.
 
1) Bem, pense nesta - mais uma - alternativa. A fonte no solo não pode ser vista pelo observador, está debaixo do trem, e o trem está vestido com uma  "sainha"... que vai até o chão.

Pois, em sendo assim, o bservador terrestre ainda veria efeitos luminosos dentro do trem, veria  feixe voltar para o sensor, numa posição x2 de seu referencial mais adiante, já que não sabe a origem do feixe? 

Veja bem , nao importa se a lanterna esteja escondida ou nao. A luz vai voltar para ela.
Assim o observador do solo vai SEMPRE ver a luz , que esta no solo, fazendo um caminho vertical mesmo que o trem ande.

Como a luz vai voltar para ela,fonte? Para o vagão, a fonte ficou para trás! Não entendi!


Victor, em ambos os casos , estando a fonte no vagao ou no chao, a luz sempre volta pra fonte. Concorda?


 
Mas tentarei esclarecer o ponto. 
O trem passa, - e apenas o furo no piso o acompanha!..

Calma !
O furo do JT acompanha o trem claro mas a fonte permanece no solo NAO acompanha o trem.
No trem de Einstein a fonte acompanha o trem.

 
a fonte mesmo, nope - como a luz volta para ela?  A lanterna - afonte -  é estacionária, fixa aos trilhos, ficou para trás, distante do ponto x1, posição do furo,   como observado pelo observador externo. A posição do furo, não da lanterna, agora, é x2. A luz volta, sim, mas para o ponto de onde se originou, dentro do vagão,  na posição do furo, como no caso anterior. O sensor interno a receberá, sim, mas a lanterna nos tilhos, nope.


Victor eu acho q vc esta misturando as duas experiencias e confundindo geral ! rsrsrrs
No TE (Trem de Einstein) a fonte acompanha o vagao . No TJ a fonte fica no chao .
Em ambos os casos a luz volta para o emissor (lanterna).


 
Ele ainda "veria" o ponto de reflexão exatamente na metade do percurso total observado?

O Observador do solo veria a luz , proveniente do solo, bater no teto do vagao num ponto diferente  da vertical de onde a luz entrou. como no desenho.

Sim,  e numa posição, em seu referencial, exatamente igual a (x2-x1)/2.  Valem as leis da reflexão para raios luminosos.
  

Veja bem : Em AMBOS os casos a luz deve retornar para a lanterna.  CONCORDA???

 Claro que não, amigo!  Como visto mais acima, a fonte ficou, e o trem foi, foi... 

Aqui esta nosso ponto de discordia vamos fazer o seguinte:
Existe um sensor na lanterna que detecta quando a luz volta pra ela e dispara uma bomba atomica.
No observador que esta parado no solo , ele ve a luz ir e voltar e na volta estoura a bomba atomica
no seu modo de pensar o observador que esta no trem nao ve a luz voltar para a lanterna  LOGO
NAO DETONA a bomba atomica , CERTO????

Entao eu te pergunto a bomba explode ou nao explode ??? rsrsrsrrs


Abs
Jocax





SUBJECT: dúvidas - Ao Administrador doFórum
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2017 05:58

Sr. Administrador

Estou reiteirando pedido de informação já postada aquí.

Lembro que, num passado recente, os e-mails enviados ao fórum retornavam à caixa entrada do remetente, pelo que ele ficava sabendo que o fórum o recebeu.

Agora não, ao menos para mim: só sei que o fórum recebeu algum post meu, quando alguém o retorna, com alguma resposta.

Agora é assim mesmo, ou estou com algum problema de configuração no sistema, que age na contramão? 

Gostaria de saber, para corrigir.

Desculpe o incômodo.

Sds,
victor.

SUBJECT: Re: [ciencialist] dúvidas - Ao Administrador doFórum
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2017 11:23

Zé Victão, quase com certeza deve ser alguma safadeza de
vosso servidor de email. Ou de vosso programa de email
(é via web? é o Windows Live Mail? é celular?). Se for o
Windows Live mail (ou outro aplicativo de email), veja se
tu consegues acessar teu email por um browser qualquer
(IE, Chrome, etc.). Pois pode ser que lá esteja aparecendo
os teus emails para o ciencialist tendo sido transfudidos
para uma pasta especial. A única outra alternativa que
vejo é tu contratares um desses nerds de plantão para
te ajudar a verificar quem é que está fornicando com
tua receptação de vossos próprios emails. De qualquer
maneira, assim que tu descobrires o responsável por
essa sacanagem, seria ótimo tu postares a solução por
aqui. É sempre bom aprender alguma bósta nova dessa
porra que é a internéta, hahahahahahaha
 
E eu respondi à tua questiúncula mas não sou o administrador
desta porra (pois se eu fosse, iria permitir a inclusão nas
mensagens de fotos de mulé pelada, hahahahahahaha)
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Wednesday, May 03, 2017 5:58 AM
Subject: [ciencialist] dúvidas - Ao Administrador doFórum
 


Sr. Administrador
 
Estou reiteirando pedido de informação já postada aquí.
 
Lembro que, num passado recente, os e-mails enviados ao fórum retornavam à caixa entrada do remetente, pelo que ele ficava sabendo que o fórum o recebeu.
 
Agora não, ao menos para mim: só sei que o fórum recebeu algum post meu, quando alguém o retorna, com alguma resposta.
 
Agora é assim mesmo, ou estou com algum problema de configuração no sistema, que age na contramão?
 
Gostaria de saber, para corrigir.
 
Desculpe o incômodo.
 
Sds,
victor.

SUBJECT: Re: [ciencialist] dúvidas - Ao Administrador doFórum
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2017 12:26

Em verdade, estava imaginando que o problema fosse com o site que abriga o Ciencialist, daí haver me dirigido ao Administrador.  Mas...é que estou com a mesma cantiga no meu NoteBook. 

Vou é formatar tudo, começar de novo, e pronto.

Grato pelo esclarecimento,  Pesky.

Victor.

Em 3 de maio de 2017 11:23, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Zé Victão, quase com certeza deve ser alguma safadeza de
vosso servidor de email. Ou de vosso programa de email
(é via web? é o Windows Live Mail? é celular?). Se for o
Windows Live mail (ou outro aplicativo de email), veja se
tu consegues acessar teu email por um browser qualquer
(IE, Chrome, etc.). Pois pode ser que lá esteja aparecendo
os teus emails para o ciencialist tendo sido transfudidos
para uma pasta especial. A única outra alternativa que
vejo é tu contratares um desses nerds de plantão para
te ajudar a verificar quem é que está fornicando com
tua receptação de vossos próprios emails. De qualquer
maneira, assim que tu descobrires o responsável por
essa sacanagem, seria ótimo tu postares a solução por
aqui. É sempre bom aprender alguma bósta nova dessa
porra que é a internéta, hahahahahahaha
 
E eu respondi à tua questiúncula mas não sou o administrador
desta porra (pois se eu fosse, iria permitir a inclusão nas
mensagens de fotos de mulé pelada, hahahahahahaha)
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Wednesday, May 03, 2017 5:58 AM
Subject: [ciencialist] dúvidas - Ao Administrador doFórum
 


Sr. Administrador
 
Estou reiteirando pedido de informação já postada aquí.
 
Lembro que, num passado recente, os e-mails enviados ao fórum retornavam à caixa entrada do remetente, pelo que ele ficava sabendo que o fórum o recebeu.
 
Agora não, ao menos para mim: só sei que o fórum recebeu algum post meu, quando alguém o retorna, com alguma resposta.
 
Agora é assim mesmo, ou estou com algum problema de configuração no sistema, que age na contramão?
 
Gostaria de saber, para corrigir.
 
Desculpe o incômodo.
 
Sds,
victor.



SUBJECT: Simultaneidade de eventos.
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2017 16:01

Olhem que maravilha! Agora a prova de eventos simultâneos.  Ao mesmo tempo que eu consumi 80% da minha franquia, eu também consumi 100% dela!

SUBJECT: Re: [ciencialist] Simultaneidade de eventos.
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2017 16:20

Belmirófilo, quem inventou essa regra básica da telefonia brasileirófila
teve ter escrito todas as regras e condições dessa oferta enquanto
estava no banheiro executando um procedimento fecal-evacuatório.
E aí ele se confundiu e em vez de limpar a bunda com papel higiênico,
concluiu essa delicada operação utilizando o manuscrito que estava
compondo. Nada mais natural esperarmos esse resultado! hahahahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, May 03, 2017 4:01 PM
Subject: [ciencialist] Simultaneidade de eventos.
 


Olhem que maravilha! Agora a prova de eventos simultâneos.  Ao mesmo tempo que eu consumi 80% da minha franquia, eu também consumi 100% dela!

SUBJECT: Re: [ciencialist] dúvidas - Ao Administrador doFórum
FROM: Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2017 17:11

Eu alterei uma configuração do grupo. Vamos ver se agora fica como você deseja. 
Se algum outro comportamento estranho acontecer, favor avisar.

Até
Luís Brudna

Em 3 de maio de 2017 05:58, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Sr. Administrador

Estou reiteirando pedido de informação já postada aquí.

Lembro que, num passado recente, os e-mails enviados ao fórum retornavam à caixa entrada do remetente, pelo que ele ficava sabendo que o fórum o recebeu.

Agora não, ao menos para mim: só sei que o fórum recebeu algum post meu, quando alguém o retorna, com alguma resposta.

Agora é assim mesmo, ou estou com algum problema de configuração no sistema, que age na contramão? 

Gostaria de saber, para corrigir.

Desculpe o incômodo.

Sds,
victor.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Simultaneidade de eventos.
FROM: Gilberto Morelli <gilmorelli@yahoo.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2017 17:13

hahahahaha...eu estava com saudades dos termos abelhísticos....



From: "'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, May 3, 2017 4:21 PM
Subject: Re: [ciencialist] Simultaneidade de eventos.

 
Belmirófilo, quem inventou essa regra básica da telefonia brasileirófila
teve ter escrito todas as regras e condições dessa oferta enquanto
estava no banheiro executando um procedimento fecal-evacuatório.
E aí ele se confundiu e em vez de limpar a bunda com papel higiênico,
concluiu essa delicada operação utilizando o manuscrito que estava
compondo. Nada mais natural esperarmos esse resultado! hahahahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, May 03, 2017 4:01 PM
Subject: [ciencialist] Simultaneidade de eventos.
 


Olhem que maravilha! Agora a prova de eventos simultâneos.  Ao mesmo tempo que eu consumi 80% da minha franquia, eu também consumi 100% dela!



SUBJECT: Re: [ciencialist] Trem de uma caixa(vagão), estreitinha, estreitinha.
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/05/2017 19:24

     Para seu conforto, aviso que meu provedor de e-mail também está dando mancadas. Aquelas "pequenas" colocações que você fez acerca da minha postagem tomaram Doril. Escafederam-se. Fui relê-las agora com o intuito de responder à algumas coisas e não estão em lugar nenhum.
     Quanto a essa sua postagem está me parecendo um remake do trem de Einstein. Além do mais não ficou claro a posição da lanterna e do sensor. Mas as respostas são às default do TE. Quanto a deitar a caixa, depende para que sentido aponta a lanterna, se para frente ou para trás. E quanto ao trem desaparecer ou não no túnel sob o ponto de vista do observador externo, não fiz as contas mas pela formulação do seu problema, imagino que você tenha colocado dados para o trem encurtar do tamanho do túnel e, portanto se esconder no mesmo. Só que isso do ponto de vista teórico, porque na prática se tal experimento fosse possível, teríamos o efeito do tempo que a luz leva para chegar ao espectador o que distorceria tudo a bagaça e não seria mais assim. Quanto ao observador interno, pela TR, observaria o tunel mais curto, sem isso caracterizar outro paradoxo.

     Abs.

     Belmiro


Em Terça-feira, 2 de Maio de 2017 7:59, "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Olá,

A reboque da questão importante colocada aquí pelo jocax, apresento a questão abaixo, cujo deslinde ajudará numa brincadeira de esconde-esconde! e certamente produzirá mais reflexões sobre os postulados da TRR e suas aplicações. Quem sabe, alguém daí conclua que "tá arrado mermo", como diria meu amigo alemão, aquí do 5º andar.

Considere uma caixa de altura H(10m, digamos) e largura l muito pequenina, de tal forma que num canto de piso coloca-se um fonte de  laser F; na outra metade da caixa, ao lado da da fonte F, coloca-se um sensor de luz, que faz um clarão quando recebe um feixe de laser. A espessura l da caixa está limitada às dimensões horizontais da fonte F e do sensor S. Suponha que a F é mirada exatamente para o meio do teto(espelhado), e então, um feixe laser é disparado. Considere um observador em repouso dentro da caixa e um observador em repouso fora dela. A caixa está em movimento, na direção horizontal,  em relação ao observador externo, com velocidade constante v >>0,14 c.(para que efeitos cinemáticos possam ser detectados por outros referenciais).

1) Muito que bem, agora algumas indagações:

a) o feixe de laser atinge o sensor ao lado da fonte?
b) que trajetória luminosa o observador interno à caixa  observa(imagine que o cara fuma e que o ambiente está impregnado de fumaça brochante e o laser é monocromático, na cor vermelha?
c) a caixa é como espelhos de salas de interrogatório: só permite acesso visual de fora(mas isto não é relevante aquí. É só para garantir que a realidade física registrada pelo observador na caixa seja apenas dele, e de mais ninguém). 
d) Assim, o quê o observador externo observa, enquanto a caixa desloca-se em MU entre as coordenadas x1 e x2, do referencial desse observador? 
e) o caminho seguido pelo feixe, da maneira como o observador externo vê, é real ou apenasmente um efeito puramente cinemático, produdizido pela relatividade dos movimentos e da simultaneidade?
f) ou seja, esse observador também veria o feixe partir de F e chegar em S, em seu referencial externol(como visto pelo observador na caixa), da mesma maneira que o observador do trem registra?

2) Agora, e se a caixa for deitada e o movimento ocorrer na direção de sua maior dimensão(altura), como seriam as respostas para as perguntas acima, se a velocidade do "trem", caixa deitada, é de  0,8c (este valor foi escolhido em vista de tornar as contas muito fáceis, dá para fazer de cabeça)?

3) Mais uma questão a respeito do mesmo movimento do "trem". E se esse "trem" de comprimento 10m encontrar um túnel que tenha comprimento 6m, o que verá o observador externo?

a)  ele verá o "trem inteiramente dentro do túnel, ou seja, o "trem" desaparecerá de sua vista? É...e quanto ao observador interno, que tem câmeras de cftv nas extremidades desse "trem"?

Isto constituirá "mais um" um paradoxo relativista?

Sds,
Victor.





 



SUBJECT: teste de envio/recepção
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/05/2017 19:55

teste recepção

SUBJECT: Re: [ciencialist] O trem jocaxiano - análise preliminar.
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/05/2017 13:34


Em 2 de maio de 2017 16:52, Simon Viegas simonviegas@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Eu acho que a maneira mais simples de entender o movimento da luz de Jocax é sendo o oposto da luz de Einstein. Simples assim. Esse é o objetivo dele! Deixar a lanterna no chão, seria como se o planeta Terra estivesse indo no sentido contrário! Correto? (inverteria a dilatação)

Caso fossem discutir o movimento da luz, primeiramente deveriam discutir sobre o experimento inicial, no caso, do Einstein, pois, a proposta do Jocax é justamente desmontar o que está errado nele.

Ou seja, dizer que a trajetória de luz não se move assim no TJ, também teria que dizer que não se move no TE.






--
Simon Viegas

Técnico em Informática e Manutenção de Computadores
Graduando em Sistemas de Informações - Analista de Sistemas

Cel: 71 98898-7219 (Tim)


PROTEJA MEU ENDEREÇO, COMO ESTOU PROTEGENDO O SEU. ENVIE MENSAGENS COMO "CÓPIA OCULTA" E DELETE OS ENDEREÇOS QUE HOUVEREM NA MENSAGEM RECEBIDA ANTES DE RETRANSMITIR

DICA: Para denunciar um site falso:
http://www.google.com/safebrowsing/report_phish/

Em 2 de maio de 2017 14:11, João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:




Em 2 de maio de 2017 13:47, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Resposta em verde.
 
1) Bem, pense nesta - mais uma - alternativa. A fonte no solo não pode ser vista pelo observador, está debaixo do trem, e o trem está vestido com uma  "sainha"... que vai até o chão.

Pois, em sendo assim, o bservador terrestre ainda veria efeitos luminosos dentro do trem, veria  feixe voltar para o sensor, numa posição x2 de seu referencial mais adiante, já que não sabe a origem do feixe? 

Veja bem , nao importa se a lanterna esteja escondida ou nao. A luz vai voltar para ela.
Assim o observador do solo vai SEMPRE ver a luz , que esta no solo, fazendo um caminho vertical mesmo que o trem ande.

Como a luz vai voltar para ela,fonte? Para o vagão, a fonte ficou para trás! Não entendi!


Victor, em ambos os casos , estando a fonte no vagao ou no chao, a luz sempre volta pra fonte. Concorda?


 
Mas tentarei esclarecer o ponto. 
O trem passa, - e apenas o furo no piso o acompanha!..

Calma !
O furo do JT acompanha o trem claro mas a fonte permanece no solo NAO acompanha o trem.
No trem de Einstein a fonte acompanha o trem.

 
a fonte mesmo, nope - como a luz volta para ela?  A lanterna - afonte -  é estacionária, fixa aos trilhos, ficou para trás, distante do ponto x1, posição do furo,   como observado pelo observador externo. A posição do furo, não da lanterna, agora, é x2. A luz volta, sim, mas para o ponto de onde se originou, dentro do vagão,  na posição do furo, como no caso anterior. O sensor interno a receberá, sim, mas a lanterna nos tilhos, nope.


Victor eu acho q vc esta misturando as duas experiencias e confundindo geral ! rsrsrrs
No TE (Trem de Einstein) a fonte acompanha o vagao . No TJ a fonte fica no chao .
Em ambos os casos a luz volta para o emissor (lanterna).


 
Ele ainda "veria" o ponto de reflexão exatamente na metade do percurso total observado?

O Observador do solo veria a luz , proveniente do solo, bater no teto do vagao num ponto diferente  da vertical de onde a luz entrou. como no desenho.

Sim,  e numa posição, em seu referencial, exatamente igual a (x2-x1)/2.  Valem as leis da reflexão para raios luminosos.
  

Veja bem : Em AMBOS os casos a luz deve retornar para a lanterna.  CONCORDA???

 Claro que não, amigo!  Como visto mais acima, a fonte ficou, e o trem foi, foi... 

Aqui esta nosso ponto de discordia vamos fazer o seguinte:
Existe um sensor na lanterna que detecta quando a luz volta pra ela e dispara uma bomba atomica.
No observador que esta parado no solo , ele ve a luz ir e voltar e na volta estoura a bomba atomica
no seu modo de pensar o observador que esta no trem nao ve a luz voltar para a lanterna  LOGO
NAO DETONA a bomba atomica , CERTO????

Entao eu te pergunto a bomba explode ou nao explode ??? rsrsrsrrs


Abs
Jocax








SUBJECT: Software FX Equation, draw e grapher - Efofex
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/05/2017 18:04

Amigos,

Encontrei, antes de ontem, um software da Efofex para escrita matemática, que se integra ao word como o Math faz em relação ao Writer, da OpenOffice. Baixei um versão trial, válida por 30 dias. Testei e...bem, encontrei o que procurava há muito.
O  FX Equation tem algumas peculiaridades que dão de 10 a zero no Math(Fórmula): você escreve a equação quase de qualquer jeito, ele analisa e dar a forma correta, ele  provê um alinhamento perfeito no word. Você não usa o mouse. Para mim, que nunca gostei de ficar por aí, pick, pick prá todo lado, é um prato cheio. Pois, e parece-me, não é tão caro. Busquei fiz perguntas de como encontrar uma maneira de pagar, ou seja, um site encarregado de distribuição, e nada. Então, partí para baixar o desgraçado com algum cracker, etc. Conseguí uns dois, fi-lo pru que qui-lo: pois, a reboque, enchi o meu pc de vírus!.... Bem feito prá mim. Tive que formatá-lo, num trabalho dos diabos. 

Mas continuo querendo comprar não só o equation, mas o draw e o grapher.

Bem, tudo é isso é para perguntar: alguém já conhece o tal, já o adquiriu? Se sim, mostrem-me o caminho das pedras, por favor.

Qualquer retorno, agradeço.

Victor.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Software FX Equation, draw e grapher - Efofex
FROM: Paulo Sérgio Dias <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 05/05/2017 08:58


Olá, Victor!

Tive curiosidade em ver o software que indicou e,  ao procurar no Google, encontrei o site da empresa desenvolvedora:

http://www.efofex.com/fxequation.php

Tudo indica que a compra é feita no menu superior, opção "Prices/Ordering -->  Place an Order"

Não sei dar mais informações, pois ainda não baixei para testar.

Paulo
Em 04/05/2017 18:04, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] escreveu:
 
Amigos,

Encontrei, antes de ontem, um software da Efofex para escrita matemática, que se integra ao word como o Math faz em relação ao Writer, da OpenOffice. Baixei um versão trial, válida por 30 dias. Testei e...bem, encontrei o que procurava há muito.
O  FX Equation tem algumas peculiaridades que dão de 10 a zero no Math(Fórmula): você escreve a equação quase de qualquer jeito, ele analisa e dar a forma correta, ele  provê um alinhamento perfeito no word. Você não usa o mouse. Para mim, que nunca gostei de ficar por aí, pick, pick prá todo lado, é um prato cheio. Pois, e parece-me, não é tão caro. Busquei fiz perguntas de como encontrar uma maneira de pagar, ou seja, um site encarregado de distribuição, e nada. Então, partí para baixar o desgraçado com algum cracker, etc. Conseguí uns dois, fi-lo pru que qui-lo: pois, a reboque, enchi o meu pc de vírus!.... Bem feito prá mim. Tive que formatá-lo, num trabalho dos diabos. 

Mas continuo querendo comprar não só o equation, mas o draw e o grapher.

Bem, tudo é isso é para perguntar: alguém já conhece o tal, já o adquiriu? Se sim, mostrem-me o caminho das pedras, por favor.

Qualquer retorno, agradeço.

Victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Software FX Equation, draw e grapher - Efofex
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Paulo Sérgio Dias <psdias2@yahoo.com.br>
DATE: 05/05/2017 09:17

      Com relação ao Equation, todas as vezes que adquiri computador novo, pedi para colocá-lo. Uma vez o sujeito da loja disse que ele já fazia parte do Office e era só habilitá-lo. De qualquer modo, não abro mão dele nem a pau!

      Belmiro


Em Sexta-feira, 5 de Maio de 2017 9:02, "Paulo Sérgio Dias psdias2@yahoo.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 

Olá, Victor!
Tive curiosidade em ver o software que indicou e,  ao procurar no Google, encontrei o site da empresa desenvolvedora:
Tudo indica que a compra é feita no menu superior, opção "Prices/Ordering -->  Place an Order"
Não sei dar mais informações, pois ainda não baixei para testar.
Paulo
Em 04/05/2017 18:04, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] escreveu:
 
Amigos,

Encontrei, antes de ontem, um software da Efofex para escrita matemática, que se integra ao word como o Math faz em relação ao Writer, da OpenOffice. Baixei um versão trial, válida por 30 dias. Testei e...bem, encontrei o que procurava há muito.
O  FX Equation tem algumas peculiaridades que dão de 10 a zero no Math(Fórmula): você escreve a equação quase de qualquer jeito, ele analisa e dar a forma correta, ele  provê um alinhamento perfeito no word. Você não usa o mouse. Para mim, que nunca gostei de ficar por aí, pick, pick prá todo lado, é um prato cheio. Pois, e parece-me, não é tão caro. Busquei fiz perguntas de como encontrar uma maneira de pagar, ou seja, um site encarregado de distribuição, e nada. Então, partí para baixar o desgraçado com algum cracker, etc. Conseguí uns dois, fi-lo pru que qui-lo: pois, a reboque, enchi o meu pc de vírus!.... Bem feito prá mim. Tive que formatá-lo, num trabalho dos diabos. 

Mas continuo querendo comprar não só o equation, mas o draw e o grapher.

Bem, tudo é isso é para perguntar: alguém já conhece o tal, já o adquiriu? Se sim, mostrem-me o caminho das pedras, por favor.

Qualquer retorno, agradeço.

Victor.




SUBJECT: Re: [ciencialist] O trem jocaxiano - análise preliminar.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
DATE: 07/05/2017 09:56

Olá,

Lí as duas primeiras páginas do artigo. Os argumentos, até alí, não satisfazem, Dai, os absurdos a que chega.
Preparei um arrazoado contrapondo-me, também com as justificativas matemáticas. As certas. Mas, ficou com 20 páginas, e estou tentando resumir o máximo sem comprometer minhas argumentações(digo, da TRR). Mas, por curiosidade, fui para o google e encontrei as seguintes publicações, na mesma linha, desse autor:

 

1) http://vixra.org/pdf/1502.0148v2.pdf


Neste artigo ele conclui, categoricamente, que a TRR e peito de homem só serve para isto: nada! E que prevalecem, sim, em todas as situações, a física clássica sob os pressupostos newtonianos. Sem tirar nem por.


E para apoiar seus argumentos" refutacionais", lista 13 obras  bibliográficas. as quais usou para suas diligentes e profundas pesquisas, sendo:

 2 duas obras de autoria de Einstein; e, as
11 restantes de...sua autoria!...
 
Outro montão de obras do rapaz, na mesma linha, você encontrará no site abaixo, ou se apenas digitar no google: radwam M. Kassir, que é a graça do men.

2) https://www.researchgate.net/profile/Radwan_Kassir/publications

Das demais, listadas no site, abri umas duas, apenas. E, nelas, fui atrás da bibliografia. Igualmente, baseia-se nas mesmas duas obras de Einstein e em muitos outros trabalhos refetatudores, o que é salutar...se não fossem todos de sua autoria!

Sds,
Victor.


Em 4 de maio de 2017 13:34, João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 


Em 2 de maio de 2017 16:52, Simon Viegas simonviegas@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Eu acho que a maneira mais simples de entender o movimento da luz de Jocax é sendo o oposto da luz de Einstein. Simples assim. Esse é o objetivo dele! Deixar a lanterna no chão, seria como se o planeta Terra estivesse indo no sentido contrário! Correto? (inverteria a dilatação)

Caso fossem discutir o movimento da luz, primeiramente deveriam discutir sobre o experimento inicial, no caso, do Einstein, pois, a proposta do Jocax é justamente desmontar o que está errado nele.

Ou seja, dizer que a trajetória de luz não se move assim no TJ, também teria que dizer que não se move no TE.






--
Simon Viegas

Técnico em Informática e Manutenção de Computadores
Graduando em Sistemas de Informações - Analista de Sistemas

Cel: 71 98898-7219 (Tim)


PROTEJA MEU ENDEREÇO, COMO ESTOU PROTEGENDO O SEU. ENVIE MENSAGENS COMO "CÓPIA OCULTA" E DELETE OS ENDEREÇOS QUE HOUVEREM NA MENSAGEM RECEBIDA ANTES DE RETRANSMITIR

DICA: Para denunciar um site falso:
http://www.google.com/safebrowsing/report_phish/

Em 2 de maio de 2017 14:11, João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:




Em 2 de maio de 2017 13:47, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Resposta em verde.
 
1) Bem, pense nesta - mais uma - alternativa. A fonte no solo não pode ser vista pelo observador, está debaixo do trem, e o trem está vestido com uma  "sainha"... que vai até o chão.

Pois, em sendo assim, o bservador terrestre ainda veria efeitos luminosos dentro do trem, veria  feixe voltar para o sensor, numa posição x2 de seu referencial mais adiante, já que não sabe a origem do feixe? 

Veja bem , nao importa se a lanterna esteja escondida ou nao. A luz vai voltar para ela.
Assim o observador do solo vai SEMPRE ver a luz , que esta no solo, fazendo um caminho vertical mesmo que o trem ande.

Como a luz vai voltar para ela,fonte? Para o vagão, a fonte ficou para trás! Não entendi!


Victor, em ambos os casos , estando a fonte no vagao ou no chao, a luz sempre volta pra fonte. Concorda?


 
Mas tentarei esclarecer o ponto. 
O trem passa, - e apenas o furo no piso o acompanha!..

Calma !
O furo do JT acompanha o trem claro mas a fonte permanece no solo NAO acompanha o trem.
No trem de Einstein a fonte acompanha o trem.

 
a fonte mesmo, nope - como a luz volta para ela?  A lanterna - afonte -  é estacionária, fixa aos trilhos, ficou para trás, distante do ponto x1, posição do furo,   como observado pelo observador externo. A posição do furo, não da lanterna, agora, é x2. A luz volta, sim, mas para o ponto de onde se originou, dentro do vagão,  na posição do furo, como no caso anterior. O sensor interno a receberá, sim, mas a lanterna nos tilhos, nope.


Victor eu acho q vc esta misturando as duas experiencias e confundindo geral ! rsrsrrs
No TE (Trem de Einstein) a fonte acompanha o vagao . No TJ a fonte fica no chao .
Em ambos os casos a luz volta para o emissor (lanterna).


 
Ele ainda "veria" o ponto de reflexão exatamente na metade do percurso total observado?

O Observador do solo veria a luz , proveniente do solo, bater no teto do vagao num ponto diferente  da vertical de onde a luz entrou. como no desenho.

Sim,  e numa posição, em seu referencial, exatamente igual a (x2-x1)/2.  Valem as leis da reflexão para raios luminosos.
  

Veja bem : Em AMBOS os casos a luz deve retornar para a lanterna.  CONCORDA???

 Claro que não, amigo!  Como visto mais acima, a fonte ficou, e o trem foi, foi... 

Aqui esta nosso ponto de discordia vamos fazer o seguinte:
Existe um sensor na lanterna que detecta quando a luz volta pra ela e dispara uma bomba atomica.
No observador que esta parado no solo , ele ve a luz ir e voltar e na volta estoura a bomba atomica
no seu modo de pensar o observador que esta no trem nao ve a luz voltar para a lanterna  LOGO
NAO DETONA a bomba atomica , CERTO????

Entao eu te pergunto a bomba explode ou nao explode ??? rsrsrsrrs


Abs
Jocax









SUBJECT: teste envio recepção cienc
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/05/2017 18:22



SUBJECT: o trem jocaxiano - análise preliminar
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2017 08:23

Olá,

Fiz um resumo de um arrazoado que havia preparado, mas que deu 20 páginas. Apenas 3 páginazinhas. Dá para engolir,acho.  Contudo comentei apenas uns poucos aspectos  de suas “teses”,  que é conteúdo da  Eq.(4), bem como ele pode ter chegado a ela.

 

Comentário parcial sobre Special Relativity Direct Refutation with Mathematical Justification.

 

As conclusões a que Kassir chega, a respeito de suas críticas à TRE, resulta de hipóteses erradas, certamente em decorrência de não haver compreendido os postulados da teoria. E também da matemática elementar relevante, que lhe dá suporte. É o que se depreende do estudo.

Comentarei apenas uma de suas conclusões, ainda no início de suas “provas” refutadoras. E farei a análise usando a mesma moeda: a matemática que se oferece a respeito. Como é para ser.

De partida, Kassir estabelece a Eq.(1), e através de certas hipóteses, chega ao alvo certo por caminhos errados e equivocados: que é a Eq.(2), que está correta, embora deduzida de maneira inadequada, sem levar em conta a homogeneidade e a isotropria do espaço e do tempo, ingredientes essenciais na determinação dos coeficientes da combinação linear escrita na Eq.(1).

Muito que bem.

A Eq.(2) é a  conhecida equação de transformação de Lorentz, reobtida a partir de sua Eq.(1) e das hipóteses que faz logo após ela, estabelecendo aquelas igualdades como sendo expressões válidas em todas as situações. Depois, lança mão das  Eqs. (3), as quais  dizem apenas que, nos referenciais  inerciais K e K´,  a velocidade da luz é a mesma e que a distância percorrida durante um tempo qualquer é calculado por um expressão da forma simples, newtoniana, a seguir: x = ct, em K,  ou x´= ct´,em K´.  Mas não informa que o x no referencial K, dado por x=ct, nada tem de vínculo com o x´, dado por x´= ct´, no referencial K´... Pois não tem.  Logo, não pode ser usado em expressões onde as coordenadas x e estejam de alguma forma vinculadas, isto é, dependentes uma da outra através de uma lei específica.

Este é o caso da transformação espacial  x´= γ(x-vt), Eq.(2), onde existe uma relação de vínculo entre x´, x e t; que ele obteve, e que coincide com a transformação espacial de Lorentz - obtida por Kassir de maneira inadequada, tanto do ponto de vista matemático como físico, como será visto mais adiante - e que estabelece a retro  mencionada e  indispensável relação de vínculo entre x´, x e t.  

Mas, não se fazendo de rogado,  simplesmente substituiu o do primeiro membro por ct´ e o x do primeiro termo do parênteses do segundo membro por ct, admitindo que ct e ct´aplicam-se à relação de vínculo comentada. E qual a consequência disso?

Esta: ele obteve, dessa “genial” idéia, a Eq. (4), como sendo uma das inconsistências da TRE(em verdade, esta equação sequer está errada!). Esta  Eq.(4) está errada não pelo fato de a TRE ter falhas de qualquer espécie, mas porque o raciocínio kassierano bem como as hipóteses físicas adotadas não estão, sequer, erradas!. Descobri,logo que lí o trabalho, que a tal inconsistência que o Kassir atribui à TRE pode ser desmontada via seguinte análise.

Vamos partir do inverso - mas poderia seguir os passos a partir de (4),para chegar à Eq.(5),  que encontraria os mesmos resultados -  ou seja, da expressão relativista correta, Eq.(5),  que relaciona os tempos medidos pelos relógios de K´e K, respectivamente, e, com manipulações matemáticas, legítimas,  verificar se as modificações feitas correspondem a quantidades físicas compatíveis com as demais quantidades que dão forma à mesma Eq. (4); isto é,  verificar  se esta(4) tem sentido físico neste contexto. Tomemos, pois, a Eq.(5), que o próprio encontrou, e que é a TL temporal, válida,  a seguir escrita:

= γ[ t-(v/c2)x ]       (5)

Vejamos como fazer isso. Usarei cores para evidenciar os passos seguidos. Fatorando c, em (v/c2)x:

t´= γ[ t-(v/c2)x ]= γ[ t-(v/c.c)x ]= γ[ t-(v/c).(x/c) ],

onde, devido à fatoração, forma-se o termo (x/c), que tem as dimensões de tempo. Temos as seguintes situações:

  1. O t que que entra como primeiro termo dentro do parêntesis é o tempo correspondente à distância x percorrida pelo...referencial k´, com velocidade v, o que nos remete à seguinte expressão: x = vt.
  2. Mas esse mesmo x é o que aparece no termo (v/c2)x da TL acima!

Bem, e daí?

  1. Daí que, quando esse x é dividido por c, o que resulta em x/c na equação acima, ele obtém um tempo t´´ que não é o mesmo que o t obtido de x=vt! (distância percorrida pelo referencial k´, durante aquele t, com velocidade v). Ou seja seja, o x original dividido por c dá outro valor para t, um t´´, como acima referido, e que é  bastante diferente do t original, vinculado á velocidade relativa v!.
  2. No entanto, para se chegar à expressão  defrenestradora expressa pela horrorosa e aleijada  Eq.(4), é necessário manter-se o t´´ igual a t, pois só assim, desta maneira errada e ilegal, matematicamente falando,  a Eq.(4) estaria correta e evidenciaria um furo na TRE. Ou seja, refazendo tudo, teríamos, com x/c = t´´:

 

t´= γ[ t-(v/c).(x/c) ]= γ[ t-(v/c).t´´ ],

 

onde t e t´´  ficam evidenciados.

Mas, então, a equação não seria nada, não representaria nada. Pois, como vimos t e t´´ não têm qualquer relação, quanto mais serem iguais, como requer a “teoria” e a matemática que lhe dá suporte, sequer seu autor. Mas o Kassir não conseguiu ver isto – por motivos Junguianos – e tascou (seria obrigado a fazer se quisesse chegar à sua Eq.(4)): t = t´´ e...pronto!   E aí melou tudo.

 

Conclusão: o Kassir  está chegando a expressões matemáticas que expressam inconsistências na relatividade - caso da Eq.(4) - não porque haja em realidade tais disparates na TRE, mas em razão de o rapaz fazer as hipóteses erradas e mais, não atentar para as inconsistências intrínsecas aos resultados parciais obtidos em seus próprios desenvolvimentos terríveis e devastadores...

De meu ponto de visto, ante tudo isso, suspeirot que  é perda de tempo – no meu referencial aloprado -  continuar analisando esta coisa a que chama de teoria...Se errou em alguma parte, errou no restante. Foi assim que foi.

Mas,no caso em foco, o erro foi logo no botar a cabecinha...

 

Quanto ao restante, antes e depois da Eq.(4), vou deixar para quando for resolver problemas de encontrar os 7 erros, de que goistu muitchu. Ou para quando estiver com insônia...

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] o trem jocaxiano - análise preliminar
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 08/05/2017 09:09

Victor eu acho que vc esta enganado nas suas consideracoes.

Acho que vc nao entendeu, como K' viaja com velocidade v em relacao a K
entao a coordenada x=vt   representa justamente a posicao da ORIGEM de K'
no sistema K.  O que esta correto!

Vc em seguida diz:
"Depois, lança mão das  Eqs. (3), as quais  dizem apenas que, nos referenciais  inerciais K e K´, 
a velocidade da luz é a mesma e que a distância percorrida durante um tempo
qualquer é calculado por um expressão da forma simples, newtoniana,
a seguir: x = ct, em K,  ou x´= ct´,em K´. 
Mas não informa que o x no referencial K, dado por x=ct,
nada tem de vínculo com o x´, dado por x´= ct´,
no referencial K´... Pois não tem. "


Aqui vc se angana outra vez.
Como na origem x=0 , x'=0  t=0  t´= 0  os dois sistemas de referencia COINCIDEM
entao a luz em ambos os sistemas DE FATO apresentam as mesmas equacoes.
Isso porque pelo postulado da RR os dois devem medir a mesma velocidade c  OU SEJA:

c= x/c   = x'/t' = velocidade da luz medida no referencial K´

Entao nao adianta continuar a analise da sua analise que a base já esta, a meu ver, errada.

abs
Jocax

Artigo:
https://www.researchgate.net/publication/308697741_Special_Relativity_Direct_Refutation_with_Mathematical_Justification

Em 8 de maio de 2017 08:23, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Olá,

Fiz um resumo de um arrazoado que havia preparado, mas que deu 20 páginas. Apenas 3 páginazinhas. Dá para engolir,acho.  Contudo comentei apenas uns poucos aspectos  de suas “teses”,  que é conteúdo da  Eq.(4), bem como ele pode ter chegado a ela.

 

Comentário parcial sobre Special Relativity Direct Refutation with Mathematical Justification.

 

As conclusões a que Kassir chega, a respeito de suas críticas à TRE, resulta de hipóteses erradas, certamente em decorrência de não haver compreendido os postulados da teoria. E também da matemática elementar relevante, que lhe dá suporte. É o que se depreende do estudo.

Comentarei apenas uma de suas conclusões, ainda no início de suas “provas” refutadoras. E farei a análise usando a mesma moeda: a matemática que se oferece a respeito. Como é para ser.

De partida, Kassir estabelece a Eq.(1), e através de certas hipóteses, chega ao alvo certo por caminhos errados e equivocados: que é a Eq.(2), que está correta, embora deduzida de maneira inadequada, sem levar em conta a homogeneidade e a isotropria do espaço e do tempo, ingredientes essenciais na determinação dos coeficientes da combinação linear escrita na Eq.(1).

Muito que bem.

A Eq.(2) é a  conhecida equação de transformação de Lorentz, reobtida a partir de sua Eq.(1) e das hipóteses que faz logo após ela, estabelecendo aquelas igualdades como sendo expressões válidas em todas as situações. Depois, lança mão das  Eqs. (3), as quais  dizem apenas que, nos referenciais  inerciais K e K´,  a velocidade da luz é a mesma e que a distância percorrida durante um tempo qualquer é calculado por um expressão da forma simples, newtoniana, a seguir: x = ct, em K,  ou x´= ct´,em K´.  Mas não informa que o x no referencial K, dado por x=ct, nada tem de vínculo com o x´, dado por x´= ct´, no referencial K´... Pois não tem.  Logo, não pode ser usado em expressões onde as coordenadas x e estejam de alguma forma vinculadas, isto é, dependentes uma da outra através de uma lei específica.

Este é o caso da transformação espacial  x´= γ(x-vt), Eq.(2), onde existe uma relação de vínculo entre x´, x e t; que ele obteve, e que coincide com a transformação espacial de Lorentz - obtida por Kassir de maneira inadequada, tanto do ponto de vista matemático como físico, como será visto mais adiante - e que estabelece a retro  mencionada e  indispensável relação de vínculo entre x´, x e t.  

Mas, não se fazendo de rogado,  simplesmente substituiu o do primeiro membro por ct´ e o x do primeiro termo do parênteses do segundo membro por ct, admitindo que ct e ct´aplicam-se à relação de vínculo comentada. E qual a consequência disso?

Esta: ele obteve, dessa “genial” idéia, a Eq. (4), como sendo uma das inconsistências da TRE(em verdade, esta equação sequer está errada!). Esta  Eq.(4) está errada não pelo fato de a TRE ter falhas de qualquer espécie, mas porque o raciocínio kassierano bem como as hipóteses físicas adotadas não estão, sequer, erradas!. Descobri,logo que lí o trabalho, que a tal inconsistência que o Kassir atribui à TRE pode ser desmontada via seguinte análise.

Vamos partir do inverso - mas poderia seguir os passos a partir de (4),para chegar à Eq.(5),  que encontraria os mesmos resultados -  ou seja, da expressão relativista correta, Eq.(5),  que relaciona os tempos medidos pelos relógios de K´e K, respectivamente, e, com manipulações matemáticas, legítimas,  verificar se as modificações feitas correspondem a quantidades físicas compatíveis com as demais quantidades que dão forma à mesma Eq. (4); isto é,  verificar  se esta(4) tem sentido físico neste contexto. Tomemos, pois, a Eq.(5), que o próprio encontrou, e que é a TL temporal, válida,  a seguir escrita:

= γ[ t-(v/c2)x ]       (5)

Vejamos como fazer isso. Usarei cores para evidenciar os passos seguidos. Fatorando c, em (v/c2)x:

t´= γ[ t-(v/c2)x ]= γ[ t-(v/c.c)x ]= γ[ t-(v/c).(x/c) ],

onde, devido à fatoração, forma-se o termo (x/c), que tem as dimensões de tempo. Temos as seguintes situações:

  1. O t que que entra como primeiro termo dentro do parêntesis é o tempo correspondente à distância x percorrida pelo...referencial k´, com velocidade v, o que nos remete à seguinte expressão: x = vt.
  2. Mas esse mesmo x é o que aparece no termo (v/c2)x da TL acima!

Bem, e daí?

  1. Daí que, quando esse x é dividido por c, o que resulta em x/c na equação acima, ele obtém um tempo t´´ que não é o mesmo que o t obtido de x=vt! (distância percorrida pelo referencial k´, durante aquele t, com velocidade v). Ou seja seja, o x original dividido por c dá outro valor para t, um t´´, como acima referido, e que é  bastante diferente do t original, vinculado á velocidade relativa v!.
  2. No entanto, para se chegar à expressão  defrenestradora expressa pela horrorosa e aleijada  Eq.(4), é necessário manter-se o t´´ igual a t, pois só assim, desta maneira errada e ilegal, matematicamente falando,  a Eq.(4) estaria correta e evidenciaria um furo na TRE. Ou seja, refazendo tudo, teríamos, com x/c = t´´:

 

t´= γ[ t-(v/c).(x/c) ]= γ[ t-(v/c).t´´ ],

 

onde t e t´´  ficam evidenciados.

Mas, então, a equação não seria nada, não representaria nada. Pois, como vimos t e t´´ não têm qualquer relação, quanto mais serem iguais, como requer a “teoria” e a matemática que lhe dá suporte, sequer seu autor. Mas o Kassir não conseguiu ver isto – por motivos Junguianos – e tascou (seria obrigado a fazer se quisesse chegar à sua Eq.(4)): t = t´´ e...pronto!   E aí melou tudo.

 

Conclusão: o Kassir  está chegando a expressões matemáticas que expressam inconsistências na relatividade - caso da Eq.(4) - não porque haja em realidade tais disparates na TRE, mas em razão de o rapaz fazer as hipóteses erradas e mais, não atentar para as inconsistências intrínsecas aos resultados parciais obtidos em seus próprios desenvolvimentos terríveis e devastadores...

De meu ponto de visto, ante tudo isso, suspeirot que  é perda de tempo – no meu referencial aloprado -  continuar analisando esta coisa a que chama de teoria...Se errou em alguma parte, errou no restante. Foi assim que foi.

Mas,no caso em foco, o erro foi logo no botar a cabecinha...

 

Quanto ao restante, antes e depois da Eq.(4), vou deixar para quando for resolver problemas de encontrar os 7 erros, de que goistu muitchu. Ou para quando estiver com insônia...

 

Sds,

Victor.





SUBJECT: Fwd: [ciencialist] o trem jocaxiano - análise preliminar
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/05/2017 17:00

Olá,de novo, novamente.


A despeito de meu post anterior, bem abusado, reconsidero e farei algumas considerações mais, pondo as coisas num ponto de vista mais prático. Verei se consigo dizer a mesma coisa mas de outra maneira, de tal forma que possam compreender o ponto a que me refiro.

 

Você deu a entender que a transformação K(de Kassir), dada abaixo está correta, e que é uma prova das inconsistências feroz e cretina da TRE:

t´= γt-(v/c).t]     (Kassir)

Equação essa que relaciona o tempo t medido pelo relógio de com o tempo t medido pelo relógio de K, a menos dos demais fatores presentes na fórmula, quais sejam:  γ, (v/c),t, os dois primeiros  adimensionais. Sendo que, ainda, o tempo(em verde, t) é ligado ao fator (v/c) e o tempo(em vermelho, t) são os mesmos, sua concepção. Então, com esta hipótese, a Eq.Kassir assume outra forma, com os t e o t alí presentes dados como iguais e tendo a mesma origem. É o que ele diz, é o que está escrito lá, na Eq.(Kassir).

É isso mesmo, ou meu entendedor entendeu errado?

Acrescento que, no outro artigo que postei, o mesmo Kassir, toma a equação acima, considera os dois fatores t e t, temporais, exatamente iguais e coloca-os em evidência, e obtém assim a belezura:

t´= γ t1-(v/c)]

E Kassir, então, conclui que a Eq.(Kassir), nesta última forma,  é igualmente a correta, sendo uma “prova” de que a TL verdadeira, na forma, abaixo

t´= γ[ t-(v/c2).x]   (TL),

é incorreta, inconsistente a mais valor.

Suspeito que deve ter sido assim que você também entendeu,já que, pareceu-me,  aceita isso como verdade.

Bem deixe-me enfatizar que a relação entre t´, x e t é uma relação claramente linear, tendo em vista a homogeneidade e isotropia do espaçotempo. No outro artigo, contudo, Kassir pipoca que essa é uma relação linear...mas forçada por Einstein...

Mas, claro, o amigo já sabe disso.

A equação de transformação (TL), diferentemente das Eqs.(Kassir),  relaciona o tempo t medido pelo relógio de ao tempo t medido pelo relógio de K, a menos dos demais fatores presentes na fórmula, quais sejam: γ,(v/c2) e x, apenas o primeiro dos quais  sendo adimensional. E vê-se aqui que o espaço está vinculado ao tempo, como é para ser no espaçotempo.

Mas, o que está errado na Eq.Kassir, e que você diz que eu não entendi?

Deixe-me investigar o que há.

Usarei a primeira forma acima, que foi objeto dos longos comentários anteriores,

t´= γt-(v/c).t]     (Kassir)

para reafirmar o que já expressei a respeito.

O que eu disse foi o seguinte:

A diferença é que o t, fator de v/c, só pode aparecer na expressão entre parêntesis da Eq.Kassir se, e somente se, for feito o seguinte(só após veremos se isto é possível ou não nesse contexto), mas assumamos que seja:

Tomarmos a TL t´= γ[ t-(v/c2).x], fatorarmos c, pondo-o como fator no termo x, de tal forma que obtenhamos a belezura a seguir:

t´= γ[ t-(v/c).(x/c)]

Muito que bem, bem, bem! Quase lá.

Agora, podemos  ver que o x/c alí tem as dimensões de tempo e v/c é a velocidade relativa de K´, como uma fração da velocidade da luz,  em relação a K.

Então, nosso amigo simplesmente substituiu o x/c dalí por um  t, como se este fosse o mesmo t presente como primeiro termo do colchete!

Mas isto não pode acontecer, amigo, pela simples e elementar razão:

x/c, é o tempo despendido pela luz para andar o intervalo x em K, e o t lá da fórmula, Eq.(TL),  é...o tempo para K´percorrer o mesmo x andado pelo referencial K´, visto de K,  com velocidade relativa v!!!

São duas coisas diferentes:

x/c não é o mesmo que x/v, sendo o x o mesmo intervalo espacial nos dois cálculos.

Percebe o ponto que estou expondo?

Assim, sendo x/c ≠ x/v, a Eq.Kassir deveria ser:

t´= γt-(v/c).t´´]    (Kasseta)

onde o tesão duas linhas  seria o tempo percorrido pela luz para andar o mesmo x.

Por causa dessa imposição de ordem física, a operação matemática feita na TL para justificar atrocidade matemática e física exposta simplesmente  não é permitida.

Mas ele não se apercebeu disso.

Em assim sendo, o que ele diz que é o resultado de inconsistências na TRE, em verdade, é, sim, uma inconsistência de seu... “psit” matemático, como diria o filósofo Renato Aragão.

Apontei apenas uma das possíveis operações erradas que o Kassir engendrou, obtendo resultados malucos, assumindo-os como verdadeiros, e, com base    neles,   detonando uma teoria sobre a qual não restam mais dúvidas, com 100 e tantos anos de existência.

Espero ter sido mais claro agora.

Sds,

Victor.


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Data: 8 de maio de 2017 09:57
Assunto: Re: [ciencialist] o trem jocaxiano - análise preliminar
Para: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>


"Entao não adianta continuar a analise da sua analise que a base já esta, a meu ver, errada."

Se você diz...

é...realmente, concordo convosco, para não ficar besta nem tosco: Não adianta mesmo...


Sds,
Victor.
 

Em 8 de maio de 2017 09:09, João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br> escreveu:
Victor eu acho que vc esta enganado nas suas consideracoes.

Acho que vc nao entendeu, como K' viaja com velocidade v em relacao a K
entao a coordenada x=vt   representa justamente a posicao da ORIGEM de K'
no sistema K.  O que esta correto!

Vc em seguida diz:
"Depois, lança mão das  Eqs. (3), as quais  dizem apenas que, nos referenciais  inerciais K e K´, 
a velocidade da luz é a mesma e que a distância percorrida durante um tempo
qualquer é calculado por um expressão da forma simples, newtoniana,
a seguir: x = ct, em K,  ou x´= ct´,em K´. 
Mas não informa que o x no referencial K, dado por x=ct,
nada tem de vínculo com o x´, dado por x´= ct´,
no referencial K´... Pois não tem. "


Aqui vc se angana outra vez.
Como na origem x=0 , x'=0  t=0  t´= 0  os dois sistemas de referencia COINCIDEM
entao a luz em ambos os sistemas DE FATO apresentam as mesmas equacoes.
Isso porque pelo postulado da RR os dois devem medir a mesma velocidade c  OU SEJA:

c= x/c   = x'/t' = velocidade da luz medida no referencial K´

Entao nao adianta continuar a analise da sua analise que a base já esta, a meu ver, errada.

abs
Jocax

Artigo:
https://www.researchgate.net/publication/308697741_Special_Relativity_Direct_Refutation_with_Mathematical_Justification

Em 8 de maio de 2017 08:23, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Olá,

Fiz um resumo de um arrazoado que havia preparado, mas que deu 20 páginas. Apenas 3 páginazinhas. Dá para engolir,acho.  Contudo comentei apenas uns poucos aspectos  de suas “teses”,  que é conteúdo da  Eq.(4), bem como ele pode ter chegado a ela.

 

Comentário parcial sobre Special Relativity Direct Refutation with Mathematical Justification.

 

As conclusões a que Kassir chega, a respeito de suas críticas à TRE, resulta de hipóteses erradas, certamente em decorrência de não haver compreendido os postulados da teoria. E também da matemática elementar relevante, que lhe dá suporte. É o que se depreende do estudo.

Comentarei apenas uma de suas conclusões, ainda no início de suas “provas” refutadoras. E farei a análise usando a mesma moeda: a matemática que se oferece a respeito. Como é para ser.

De partida, Kassir estabelece a Eq.(1), e através de certas hipóteses, chega ao alvo certo por caminhos errados e equivocados: que é a Eq.(2), que está correta, embora deduzida de maneira inadequada, sem levar em conta a homogeneidade e a isotropria do espaço e do tempo, ingredientes essenciais na determinação dos coeficientes da combinação linear escrita na Eq.(1).

Muito que bem.

A Eq.(2) é a  conhecida equação de transformação de Lorentz, reobtida a partir de sua Eq.(1) e das hipóteses que faz logo após ela, estabelecendo aquelas igualdades como sendo expressões válidas em todas as situações. Depois, lança mão das  Eqs. (3), as quais  dizem apenas que, nos referenciais  inerciais K e K´,  a velocidade da luz é a mesma e que a distância percorrida durante um tempo qualquer é calculado por um expressão da forma simples, newtoniana, a seguir: x = ct, em K,  ou x´= ct´,em K´.  Mas não informa que o x no referencial K, dado por x=ct, nada tem de vínculo com o x´, dado por x´= ct´, no referencial K´... Pois não tem.  Logo, não pode ser usado em expressões onde as coordenadas x e estejam de alguma forma vinculadas, isto é, dependentes uma da outra através de uma lei específica.

Este é o caso da transformação espacial  x´= γ(x-vt), Eq.(2), onde existe uma relação de vínculo entre x´, x e t; que ele obteve, e que coincide com a transformação espacial de Lorentz - obtida por Kassir de maneira inadequada, tanto do ponto de vista matemático como físico, como será visto mais adiante - e que estabelece a retro  mencionada e  indispensável relação de vínculo entre x´, x e t.  

Mas, não se fazendo de rogado,  simplesmente substituiu o do primeiro membro por ct´ e o x do primeiro termo do parênteses do segundo membro por ct, admitindo que ct e ct´aplicam-se à relação de vínculo comentada. E qual a consequência disso?

Esta: ele obteve, dessa “genial” idéia, a Eq. (4), como sendo uma das inconsistências da TRE(em verdade, esta equação sequer está errada!). Esta  Eq.(4) está errada não pelo fato de a TRE ter falhas de qualquer espécie, mas porque o raciocínio kassierano bem como as hipóteses físicas adotadas não estão, sequer, erradas!. Descobri,logo que lí o trabalho, que a tal inconsistência que o Kassir atribui à TRE pode ser desmontada via seguinte análise.

Vamos partir do inverso - mas poderia seguir os passos a partir de (4),para chegar à Eq.(5),  que encontraria os mesmos resultados -  ou seja, da expressão relativista correta, Eq.(5),  que relaciona os tempos medidos pelos relógios de K´e K, respectivamente, e, com manipulações matemáticas, legítimas,  verificar se as modificações feitas correspondem a quantidades físicas compatíveis com as demais quantidades que dão forma à mesma Eq. (4); isto é,  verificar  se esta(4) tem sentido físico neste contexto. Tomemos, pois, a Eq.(5), que o próprio encontrou, e que é a TL temporal, válida,  a seguir escrita:

= γ[ t-(v/c2)x ]       (5)

Vejamos como fazer isso. Usarei cores para evidenciar os passos seguidos. Fatorando c, em (v/c2)x:

t´= γ[ t-(v/c2)x ]= γ[ t-(v/c.c)x ]= γ[ t-(v/c).(x/c) ],

onde, devido à fatoração, forma-se o termo (x/c), que tem as dimensões de tempo. Temos as seguintes situações:

  1. O t que que entra como primeiro termo dentro do parêntesis é o tempo correspondente à distância x percorrida pelo...referencial k´, com velocidade v, o que nos remete à seguinte expressão: x = vt.
  2. Mas esse mesmo x é o que aparece no termo (v/c2)x da TL acima!

Bem, e daí?

  1. Daí que, quando esse x é dividido por c, o que resulta em x/c na equação acima, ele obtém um tempo t´´ que não é o mesmo que o t obtido de x=vt! (distância percorrida pelo referencial k´, durante aquele t, com velocidade v). Ou seja seja, o x original dividido por c dá outro valor para t, um t´´, como acima referido, e que é  bastante diferente do t original, vinculado á velocidade relativa v!.
  2. No entanto, para se chegar à expressão  defrenestradora expressa pela horrorosa e aleijada  Eq.(4), é necessário manter-se o t´´ igual a t, pois só assim, desta maneira errada e ilegal, matematicamente falando,  a Eq.(4) estaria correta e evidenciaria um furo na TRE. Ou seja, refazendo tudo, teríamos, com x/c = t´´:

 

t´= γ[ t-(v/c).(x/c) ]= γ[ t-(v/c).t´´ ],

 

onde t e t´´  ficam evidenciados.

Mas, então, a equação não seria nada, não representaria nada. Pois, como vimos t e t´´ não têm qualquer relação, quanto mais serem iguais, como requer a “teoria” e a matemática que lhe dá suporte, sequer seu autor. Mas o Kassir não conseguiu ver isto – por motivos Junguianos – e tascou (seria obrigado a fazer se quisesse chegar à sua Eq.(4)): t = t´´ e...pronto!   E aí melou tudo.

 

Conclusão: o Kassir  está chegando a expressões matemáticas que expressam inconsistências na relatividade - caso da Eq.(4) - não porque haja em realidade tais disparates na TRE, mas em razão de o rapaz fazer as hipóteses erradas e mais, não atentar para as inconsistências intrínsecas aos resultados parciais obtidos em seus próprios desenvolvimentos terríveis e devastadores...

De meu ponto de visto, ante tudo isso, suspeirot que  é perda de tempo – no meu referencial aloprado -  continuar analisando esta coisa a que chama de teoria...Se errou em alguma parte, errou no restante. Foi assim que foi.

Mas,no caso em foco, o erro foi logo no botar a cabecinha...

 

Quanto ao restante, antes e depois da Eq.(4), vou deixar para quando for resolver problemas de encontrar os 7 erros, de que goistu muitchu. Ou para quando estiver com insônia...

 

Sds,

Victor.







SUBJECT: Re: [ciencialist] o trem jocaxiano - análise preliminar
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/05/2017 01:40

Jocax,

Relendo  o e-mail, acordei agora para sua bronca e cabem algumas explicações, justas(espero que não considere "saidas pela tangente...).

jocax: "Como na origem x=0 , x'=0  t=0  t´= 0  os dois sistemas de referencia COINCIDEM
entao a luz em ambos os sistemas DE FATO apresentam as mesmas equacoes.
Isso porque pelo postulado da RR os dois devem medir a mesma velocidade c  OU SEJA: 

c= x/c   = x'/t' = velocidade da luz medida no referencial K´ 

Entao nao adianta continuar a analise da sua analise que a base já esta, a meu ver, errada.",

Victor: Certamente não fui claro, culpa minha. o que gerou a  resposta acima e as seguintes.   

Victor: "Depois, lança mão das  Eqs. (3), as quais  dizem apenas que, nos referenciais  inerciais K e K´,  
a velocidade da luz é a mesma e que a distância percorrida durante um tempo 
qualquer é calculado por um expressão da forma simples, newtoniana, 
a seguir: x = ct, em K,  ou x´= ct´,em K´. "

mas deixa-me ver se esclareço melhor agora:

Vcitor: Sim. Mas não estou dizendo que isto está errado! Apenas que devido ao fato de em x´=0 e x=0, com t=t´= 0, os sistemas coincidirem, relação x=vt não é uma relação de transformação, no sentido que discutimos. Já que, para qualquer t posterior, diferente de zero, x continua sendo igual a vt, diferente de zero... e x´ continua sendo 0, pois o observador está sempre em repouso em k´ , ou não é assim?! Agora,  claro, a diferença x-vt será sempre zero, e isto é mandatório, vez que os dois sistemas estão "amarrados", matematicamente, por uma origem comum. O que facilita os cálculos que, de outra maneira seriam muito mais espinhosos. Só isso, e nada mais. 
Mas todas as relações TL se mantêm mesmo sem tal artifício matematicamente lícito, como você sabe. 
 
"Mas não informa que o x no referencial K, dado por x=ct, 
nada tem de vínculo com o x´, dado por x´= ct´, 
no referencial K´... Pois não tem. ""


Victor: Realmente, deveria ter sido mais explícito em relação ao significado  do o "pois não tem",  com o que quis dizer, segundo penso:  a não ser que t´ seja uma função linear de t e x, como expresso na TL que o homem quer escafeder,                                   qual seja,    t´= γ[t- (v/c^2).x], 
já que, para ele, esta relação  é inconsistente; e mais, que a linearidade entre as variáveis dos dois sistemas é uma forçada de barra de Einstein.O que não é uma forçada de barra. Ele apenas não enxergou isso.

Obs.: No artigo de Kassir, que postei posteriormente ao seu, ele declara, à página 4, na secção The SR Anomaly Origen:

"What happens in the SR is that the time transformation is forced to be given as a linear function of the proper time and the spatialX-coordinate." 

Vá lá e veja você mesmo. Espero que dê sua opinião. Se não der, entenderei, numa good. 

Obs.: Reanalisando, agora,  a Eq.(4) e a maneira como  chegou a ela, encontrei outras razões para  os equívocos que ele cometeu, além daquelas razões extraidas, por comparação com a TL verdadeira, que fiz e comentei nos primeiro e segundo posts. 
Bem, você poderia falar sobre isso, também? 
Quem sabe, você me convença de que estou mesmo errado,trabalhando em bases erradas, ou o que seja. Se estiver, o que fazer?  Saco na viola, e Piripiri como destino.  

Sds,
Victor.






Em 8 de maio de 2017 17:00, José Victor <jvoneto1@gmail.com> escreveu:

Olá,de novo, novamente.


A despeito de meu post anterior, bem abusado, reconsidero e farei algumas considerações mais, pondo as coisas num ponto de vista mais prático. Verei se consigo dizer a mesma coisa mas de outra maneira, de tal forma que possam compreender o ponto a que me refiro.

 

Você deu a entender que a transformação K(de Kassir), dada abaixo está correta, e que é uma prova das inconsistências feroz e cretina da TRE:

t´= γt-(v/c).t]     (Kassir)

Equação essa que relaciona o tempo t medido pelo relógio de com o tempo t medido pelo relógio de K, a menos dos demais fatores presentes na fórmula, quais sejam:  γ, (v/c),t, os dois primeiros  adimensionais. Sendo que, ainda, o tempo(em verde, t) é ligado ao fator (v/c) e o tempo(em vermelho, t) são os mesmos, sua concepção. Então, com esta hipótese, a Eq.Kassir assume outra forma, com os t e o t alí presentes dados como iguais e tendo a mesma origem. É o que ele diz, é o que está escrito lá, na Eq.(Kassir).

É isso mesmo, ou meu entendedor entendeu errado?

Acrescento que, no outro artigo que postei, o mesmo Kassir, toma a equação acima, considera os dois fatores t e t, temporais, exatamente iguais e coloca-os em evidência, e obtém assim a belezura:

t´= γ t1-(v/c)]

E Kassir, então, conclui que a Eq.(Kassir), nesta última forma,  é igualmente a correta, sendo uma “prova” de que a TL verdadeira, na forma, abaixo

t´= γ[ t-(v/c2).x]   (TL),

é incorreta, inconsistente a mais valor.

Suspeito que deve ter sido assim que você também entendeu,já que, pareceu-me,  aceita isso como verdade.

Bem deixe-me enfatizar que a relação entre t´, x e t é uma relação claramente linear, tendo em vista a homogeneidade e isotropia do espaçotempo. No outro artigo, contudo, Kassir pipoca que essa é uma relação linear...mas forçada por Einstein...

Mas, claro, o amigo já sabe disso.

A equação de transformação (TL), diferentemente das Eqs.(Kassir),  relaciona o tempo t medido pelo relógio de ao tempo t medido pelo relógio de K, a menos dos demais fatores presentes na fórmula, quais sejam: γ,(v/c2) e x, apenas o primeiro dos quais  sendo adimensional. E vê-se aqui que o espaço está vinculado ao tempo, como é para ser no espaçotempo.

Mas, o que está errado na Eq.Kassir, e que você diz que eu não entendi?

Deixe-me investigar o que há.

Usarei a primeira forma acima, que foi objeto dos longos comentários anteriores,

t´= γt-(v/c).t]     (Kassir)

para reafirmar o que já expressei a respeito.

O que eu disse foi o seguinte:

A diferença é que o t, fator de v/c, só pode aparecer na expressão entre parêntesis da Eq.Kassir se, e somente se, for feito o seguinte(só após veremos se isto é possível ou não nesse contexto), mas assumamos que seja:

Tomarmos a TL t´= γ[ t-(v/c2).x], fatorarmos c, pondo-o como fator no termo x, de tal forma que obtenhamos a belezura a seguir:

t´= γ[ t-(v/c).(x/c)]

Muito que bem, bem, bem! Quase lá.

Agora, podemos  ver que o x/c alí tem as dimensões de tempo e v/c é a velocidade relativa de K´, como uma fração da velocidade da luz,  em relação a K.

Então, nosso amigo simplesmente substituiu o x/c dalí por um  t, como se este fosse o mesmo t presente como primeiro termo do colchete!

Mas isto não pode acontecer, amigo, pela simples e elementar razão:

x/c, é o tempo despendido pela luz para andar o intervalo x em K, e o t lá da fórmula, Eq.(TL),  é...o tempo para K´percorrer o mesmo x andado pelo referencial K´, visto de K,  com velocidade relativa v!!!

São duas coisas diferentes:

x/c não é o mesmo que x/v, sendo o x o mesmo intervalo espacial nos dois cálculos.

Percebe o ponto que estou expondo?

Assim, sendo x/c ≠ x/v, a Eq.Kassir deveria ser:

t´= γt-(v/c).t´´]    (Kasseta)

onde o tesão duas linhas  seria o tempo percorrido pela luz para andar o mesmo x.

Por causa dessa imposição de ordem física, a operação matemática feita na TL para justificar atrocidade matemática e física exposta simplesmente  não é permitida.

Mas ele não se apercebeu disso.

Em assim sendo, o que ele diz que é o resultado de inconsistências na TRE, em verdade, é, sim, uma inconsistência de seu... “psit” matemático, como diria o filósofo Renato Aragão.

Apontei apenas uma das possíveis operações erradas que o Kassir engendrou, obtendo resultados malucos, assumindo-os como verdadeiros, e, com base    neles,   detonando uma teoria sobre a qual não restam mais dúvidas, com 100 e tantos anos de existência.

Espero ter sido mais claro agora.

Sds,

Victor.


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Data: 8 de maio de 2017 09:57
Assunto: Re: [ciencialist] o trem jocaxiano - análise preliminar
Para: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>


"Entao não adianta continuar a analise da sua analise que a base já esta, a meu ver, errada."

Se você diz...

é...realmente, concordo convosco, para não ficar besta nem tosco: Não adianta mesmo...


Sds,
Victor.
 

Em 8 de maio de 2017 09:09, João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br> escreveu:
Victor eu acho que vc esta enganado nas suas consideracoes.

Acho que vc nao entendeu, como K' viaja com velocidade v em relacao a K
entao a coordenada x=vt   representa justamente a posicao da ORIGEM de K'
no sistema K.  O que esta correto!

Vc em seguida diz:
"Depois, lança mão das  Eqs. (3), as quais  dizem apenas que, nos referenciais  inerciais K e K´, 
a velocidade da luz é a mesma e que a distância percorrida durante um tempo
qualquer é calculado por um expressão da forma simples, newtoniana,
a seguir: x = ct, em K,  ou x´= ct´,em K´. 
Mas não informa que o x no referencial K, dado por x=ct,
nada tem de vínculo com o x´, dado por x´= ct´,
no referencial K´... Pois não tem. "


Aqui vc se angana outra vez.
Como na origem x=0 , x'=0  t=0  t´= 0  os dois sistemas de referencia COINCIDEM
entao a luz em ambos os sistemas DE FATO apresentam as mesmas equacoes.
Isso porque pelo postulado da RR os dois devem medir a mesma velocidade c  OU SEJA:

c= x/c   = x'/t' = velocidade da luz medida no referencial K´

Entao nao adianta continuar a analise da sua analise que a base já esta, a meu ver, errada.

abs
Jocax

Artigo:
https://www.researchgate.net/publication/308697741_Special_Relativity_Direct_Refutation_with_Mathematical_Justification

Em 8 de maio de 2017 08:23, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Olá,

Fiz um resumo de um arrazoado que havia preparado, mas que deu 20 páginas. Apenas 3 páginazinhas. Dá para engolir,acho.  Contudo comentei apenas uns poucos aspectos  de suas “teses”,  que é conteúdo da  Eq.(4), bem como ele pode ter chegado a ela.

 

Comentário parcial sobre Special Relativity Direct Refutation with Mathematical Justification.

 

As conclusões a que Kassir chega, a respeito de suas críticas à TRE, resulta de hipóteses erradas, certamente em decorrência de não haver compreendido os postulados da teoria. E também da matemática elementar relevante, que lhe dá suporte. É o que se depreende do estudo.

Comentarei apenas uma de suas conclusões, ainda no início de suas “provas” refutadoras. E farei a análise usando a mesma moeda: a matemática que se oferece a respeito. Como é para ser.

De partida, Kassir estabelece a Eq.(1), e através de certas hipóteses, chega ao alvo certo por caminhos errados e equivocados: que é a Eq.(2), que está correta, embora deduzida de maneira inadequada, sem levar em conta a homogeneidade e a isotropria do espaço e do tempo, ingredientes essenciais na determinação dos coeficientes da combinação linear escrita na Eq.(1).

Muito que bem.

A Eq.(2) é a  conhecida equação de transformação de Lorentz, reobtida a partir de sua Eq.(1) e das hipóteses que faz logo após ela, estabelecendo aquelas igualdades como sendo expressões válidas em todas as situações. Depois, lança mão das  Eqs. (3), as quais  dizem apenas que, nos referenciais  inerciais K e K´,  a velocidade da luz é a mesma e que a distância percorrida durante um tempo qualquer é calculado por um expressão da forma simples, newtoniana, a seguir: x = ct, em K,  ou x´= ct´,em K´.  Mas não informa que o x no referencial K, dado por x=ct, nada tem de vínculo com o x´, dado por x´= ct´, no referencial K´... Pois não tem.  Logo, não pode ser usado em expressões onde as coordenadas x e estejam de alguma forma vinculadas, isto é, dependentes uma da outra através de uma lei específica.

Este é o caso da transformação espacial  x´= γ(x-vt), Eq.(2), onde existe uma relação de vínculo entre x´, x e t; que ele obteve, e que coincide com a transformação espacial de Lorentz - obtida por Kassir de maneira inadequada, tanto do ponto de vista matemático como físico, como será visto mais adiante - e que estabelece a retro  mencionada e  indispensável relação de vínculo entre x´, x e t.  

Mas, não se fazendo de rogado,  simplesmente substituiu o do primeiro membro por ct´ e o x do primeiro termo do parênteses do segundo membro por ct, admitindo que ct e ct´aplicam-se à relação de vínculo comentada. E qual a consequência disso?

Esta: ele obteve, dessa “genial” idéia, a Eq. (4), como sendo uma das inconsistências da TRE(em verdade, esta equação sequer está errada!). Esta  Eq.(4) está errada não pelo fato de a TRE ter falhas de qualquer espécie, mas porque o raciocínio kassierano bem como as hipóteses físicas adotadas não estão, sequer, erradas!. Descobri,logo que lí o trabalho, que a tal inconsistência que o Kassir atribui à TRE pode ser desmontada via seguinte análise.

Vamos partir do inverso - mas poderia seguir os passos a partir de (4),para chegar à Eq.(5),  que encontraria os mesmos resultados -  ou seja, da expressão relativista correta, Eq.(5),  que relaciona os tempos medidos pelos relógios de K´e K, respectivamente, e, com manipulações matemáticas, legítimas,  verificar se as modificações feitas correspondem a quantidades físicas compatíveis com as demais quantidades que dão forma à mesma Eq. (4); isto é,  verificar  se esta(4) tem sentido físico neste contexto. Tomemos, pois, a Eq.(5), que o próprio encontrou, e que é a TL temporal, válida,  a seguir escrita:

= γ[ t-(v/c2)x ]       (5)

Vejamos como fazer isso. Usarei cores para evidenciar os passos seguidos. Fatorando c, em (v/c2)x:

t´= γ[ t-(v/c2)x ]= γ[ t-(v/c.c)x ]= γ[ t-(v/c).(x/c) ],

onde, devido à fatoração, forma-se o termo (x/c), que tem as dimensões de tempo. Temos as seguintes situações:

  1. O t que que entra como primeiro termo dentro do parêntesis é o tempo correspondente à distância x percorrida pelo...referencial k´, com velocidade v, o que nos remete à seguinte expressão: x = vt.
  2. Mas esse mesmo x é o que aparece no termo (v/c2)x da TL acima!

Bem, e daí?

  1. Daí que, quando esse x é dividido por c, o que resulta em x/c na equação acima, ele obtém um tempo t´´ que não é o mesmo que o t obtido de x=vt! (distância percorrida pelo referencial k´, durante aquele t, com velocidade v). Ou seja seja, o x original dividido por c dá outro valor para t, um t´´, como acima referido, e que é  bastante diferente do t original, vinculado á velocidade relativa v!.
  2. No entanto, para se chegar à expressão  defrenestradora expressa pela horrorosa e aleijada  Eq.(4), é necessário manter-se o t´´ igual a t, pois só assim, desta maneira errada e ilegal, matematicamente falando,  a Eq.(4) estaria correta e evidenciaria um furo na TRE. Ou seja, refazendo tudo, teríamos, com x/c = t´´:

 

t´= γ[ t-(v/c).(x/c) ]= γ[ t-(v/c).t´´ ],

 

onde t e t´´  ficam evidenciados.

Mas, então, a equação não seria nada, não representaria nada. Pois, como vimos t e t´´ não têm qualquer relação, quanto mais serem iguais, como requer a “teoria” e a matemática que lhe dá suporte, sequer seu autor. Mas o Kassir não conseguiu ver isto – por motivos Junguianos – e tascou (seria obrigado a fazer se quisesse chegar à sua Eq.(4)): t = t´´ e...pronto!   E aí melou tudo.

 

Conclusão: o Kassir  está chegando a expressões matemáticas que expressam inconsistências na relatividade - caso da Eq.(4) - não porque haja em realidade tais disparates na TRE, mas em razão de o rapaz fazer as hipóteses erradas e mais, não atentar para as inconsistências intrínsecas aos resultados parciais obtidos em seus próprios desenvolvimentos terríveis e devastadores...

De meu ponto de visto, ante tudo isso, suspeirot que  é perda de tempo – no meu referencial aloprado -  continuar analisando esta coisa a que chama de teoria...Se errou em alguma parte, errou no restante. Foi assim que foi.

Mas,no caso em foco, o erro foi logo no botar a cabecinha...

 

Quanto ao restante, antes e depois da Eq.(4), vou deixar para quando for resolver problemas de encontrar os 7 erros, de que goistu muitchu. Ou para quando estiver com insônia...

 

Sds,

Victor.








SUBJECT: Re: [ciencialist] dúvidas - Ao Administrador doFórum
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com>
DATE: 09/05/2017 09:11

Olá,
Grato pelo emprenho. Mas não resolveu.
Continuo enviando posts e sei que foram enviados através da Caixsa Enviados. Mas não sei se foram recebidos pelo grupo, pois não tenho o retorno em minha caixa de entrada. A não ser quando alguém muito eventualmente responde.  Lembro que até há meses não era assim.
Curioso é que tenho um notebook que também uso para essses trotra-trocas. E a situação é a mesma!
Suspeito que deve estar acontecendo com todos do grupo. 
Alguém pode confirmar? 

(De repentse o Yahoo cismou apénasmente comigo, e você não precisará perder tempo buscando cabelo em perna de cobra).

Recentemente fui obrigado a formar o pc. E esperei que isto resolvesse. Não aconteceu, também.

Sds,
Victor.

Em 3 de maio de 2017 17:11, Luis Brudna luisbrudna@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Eu alterei uma configuração do grupo. Vamos ver se agora fica como você deseja. 
Se algum outro comportamento estranho acontecer, favor avisar.

Até
Luís Brudna

Em 3 de maio de 2017 05:58, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Sr. Administrador

Estou reiteirando pedido de informação já postada aquí.

Lembro que, num passado recente, os e-mails enviados ao fórum retornavam à caixa entrada do remetente, pelo que ele ficava sabendo que o fórum o recebeu.

Agora não, ao menos para mim: só sei que o fórum recebeu algum post meu, quando alguém o retorna, com alguma resposta.

Agora é assim mesmo, ou estou com algum problema de configuração no sistema, que age na contramão? 

Gostaria de saber, para corrigir.

Desculpe o incômodo.

Sds,
victor.




SUBJECT: Re: [ciencialist] dúvidas - Ao Administrador doFórum
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 09/05/2017 09:33

    Victor,

    Esses dias nessas mensagens que enviei também aconteceu comigo. Constava na minha pasta enviados mas não foi. Quando enviei de novo daí deu certo. Só que não sei se não tinha sido coisa do meu yahoo, pois tinha rascunho no spam e uma mistura enorme. Mas depois se organizou de novo. A entropia é uma farsa!

    Att,

    Belmiro


Em Terça-feira, 9 de Maio de 2017 9:11, "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Olá,
Grato pelo emprenho. Mas não resolveu.
Continuo enviando posts e sei que foram enviados através da Caixsa Enviados. Mas não sei se foram recebidos pelo grupo, pois não tenho o retorno em minha caixa de entrada. A não ser quando alguém muito eventualmente responde.  Lembro que até há meses não era assim.
Curioso é que tenho um notebook que também uso para essses trotra-trocas. E a situação é a mesma!
Suspeito que deve estar acontecendo com todos do grupo. 
Alguém pode confirmar? 

(De repentse o Yahoo cismou apénasmente comigo, e você não precisará perder tempo buscando cabelo em perna de cobra).

Recentemente fui obrigado a formar o pc. E esperei que isto resolvesse. Não aconteceu, também.

Sds,
Victor.

Em 3 de maio de 2017 17:11, Luis Brudna luisbrudna@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
Eu alterei uma configuração do grupo. Vamos ver se agora fica como você deseja. 
Se algum outro comportamento estranho acontecer, favor avisar.

Até
Luís Brudna

Em 3 de maio de 2017 05:58, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:
 
Sr. Administrador

Estou reiteirando pedido de informação já postada aquí.

Lembro que, num passado recente, os e-mails enviados ao fórum retornavam à caixa entrada do remetente, pelo que ele ficava sabendo que o fórum o recebeu.

Agora não, ao menos para mim: só sei que o fórum recebeu algum post meu, quando alguém o retorna, com alguma resposta.

Agora é assim mesmo, ou estou com algum problema de configuração no sistema, que age na contramão? 

Gostaria de saber, para corrigir.

Desculpe o incômodo.

Sds,
victor.





SUBJECT: Re: [ciencialist] dúvidas - Ao Administrador doFórum
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2017 10:02

> Grato pelo emprenho
 
Tu tá grávido e eu nem sabia, hahahahahaha
 
> essses trotra-trocas
 
Deve ser um troca-troca entre cavalos trotando, hahahahaha
 
> buscando cabelo em perna de cobra
 
Zé Victão, favor me informar com urgência a marca da
cacháça que vossa excelência está sorvendo. Já vi que
é da boa! hahahahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, May 09, 2017 9:11 AM
Subject: Re: [ciencialist] dúvidas - Ao Administrador doFórum
 


Olá,
Grato pelo emprenho. Mas não resolveu.
Continuo enviando posts e sei que foram enviados através da Caixsa Enviados. Mas não sei se foram recebidos pelo grupo, pois não tenho o retorno em minha caixa de entrada. A não ser quando alguém muito eventualmente responde.  Lembro que até há meses não era assim.
Curioso é que tenho um notebook que também uso para essses trotra-trocas. E a situação é a mesma!
Suspeito que deve estar acontecendo com todos do grupo.
Alguém pode confirmar?
 
(De repentse o Yahoo cismou apénasmente comigo, e você não precisará perder tempo buscando cabelo em perna de cobra).
 
Recentemente fui obrigado a formar o pc. E esperei que isto resolvesse. Não aconteceu, também.
 
Sds,
Victor.
 
Em 3 de maio de 2017 17:11, Luis Brudna luisbrudna@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
Eu alterei uma configuração do grupo. Vamos ver se agora fica como você deseja. 
Se algum outro comportamento estranho acontecer, favor avisar.
 
Até
Luís Brudna
 
Em 3 de maio de 2017 05:58, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
Sr. Administrador
 
Estou reiteirando pedido de informação já postada aquí.
 
Lembro que, num passado recente, os e-mails enviados ao fórum retornavam à caixa entrada do remetente, pelo que ele ficava sabendo que o fórum o recebeu.
 
Agora não, ao menos para mim: só sei que o fórum recebeu algum post meu, quando alguém o retorna, com alguma resposta.
 
Agora é assim mesmo, ou estou com algum problema de configuração no sistema, que age na contramão?
 
Gostaria de saber, para corrigir.
 
Desculpe o incômodo.
 
Sds,
victor.
 
 

SUBJECT: Re: [ciencialist] dúvidas - Ao Administrador doFórum
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>
DATE: 09/05/2017 12:15

"favor me informar com urgência a marca da
cacháça"

Pois não: 51 1/2. 


Vitcor.



SUBJECT: Re: [ciencialist] dúvidas - Ao Administrador doFórum
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/05/2017 12:28

> "favor me informar com urgência a marca da
> cacháça"
> Pois não: 51 1/2.
 
Maravilha! Vou fazer o upgrade da cacháça!
Porque a que eu estava usando até agora era a
51 (sqrt(2)/3), então a sua deve ser melhor, hahahahaha
 
*PB*
 
 
 
 
 
Sent: Tuesday, May 09, 2017 12:15 PM
Subject: Re: [ciencialist] dúvidas - Ao Administrador doFórum
 
"favor me informar com urgência a marca da
cacháça"
 
Pois não: 51 1/2.
 
 
Vitcor.
 
 

SUBJECT: O PRINCIPIA (001)
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/05/2017 09:10



Aqui começa a série "O PRINCIPIA".

Começando pelo início (ou iniciando pelo começo).

Primeira parte do livro "PRINCIPIA" -->  Definições e Axiomas (bem antes do início do "Livro I")

DEFINIÇÃO I:

"A QUANTIDADE DE MATÉRIA É A MEDIDA DA MESMA, ORIGINANDO DE SUA DENSIDADE E VOLUME CONJUNTAMENTE.

Então ar de dupla densidade, em um espaço duplo, é quádruplo em quantidade; em um espaço triplo, sêxtuplo em quantidade. A mesma coisa deve ser entendida da neve, e da poeira ou pós finos, que são condensados por compressão ou liquefação; e de todos os corpos que são de alguma outra maneira condensados. Não estou considerando aqui um meio, se é que existe um, que permeie os interstícios entre as partes dos corpos. Esta é a quantidade a que me refiro a partir daqui e em todo lugar sob o nome de corpo ou massa, e o mesmo é válido para o peso de cada corpo; pois ela é proporcional ao peso, como descobri por meio de experimentos com pêndulos, feitos de maneira muito acurada, que serão mostrados mais adiante." I. N.

Estas são as primeiras palavras de Newton no Principia.

Antes de comentá-las, algumas considerações:
Eu prefiro dizer "O Principia" que dizer "Os Principia".
Não estou me referindo ao plural "princípios".
Estou me referindo ao livro chamado "PHILOSOPHIAE NATURALIS PRINCIPIA MATHEMATICA" ou, simplesmente, PRINCIPIA.
Estou usando a tradução contida no livro "OS GÊNIOS DA CIÊNCIA - SOBRE OMBROS DE GIGANTES". Um livro organizado e comentado por Stephem Hawking e que contém as traduções das principais obras de Copérnico, Galileu, Kepler, Newton e Einstein. A tradução para o português do Principia contido neste livro é de Sergio M. Dutra (Ph.D. em Física, University of London).

AS CRÍTICAS QUE COSTUMAM FAZER:
A primeira crítica que fazem a esta definição de massa de Newton é que não se pode definir massa a partir da densidade pois a definição de densidade depende da massa. Outra crítica é que o termo "quantidade de matéria", hoje em dia, é outra coisa diferente de massa. Respondo ambas mais abaixo.

O QUE EU ACHO QUE NEWTON QUIS DIZER:

Esta definição não foi dada por um aluno do ensino médio. Isto é de Newton. Logo é absurdo imaginar que ele iria errar algo tão básico. Se ele diz que a definição de massa depende da densidade, ele está dizendo isto mesmo. Note que a definição moderna de densidade está associada à um sistema de unidades. Densidade pode ser dada em kg/m³. Newton não usa unidade de medidas na sua explicação. Desta forma a noção de densidade pode ser colocada como precedente da de massa. Parte de uma matéria (ar por ex.) homogênea em densidade. É bom estar sempre em mente que nesta época não havia a noção de átomos (como se tem hoje - divisível) nem moléculas. Mas a noção de ar mais rarefeito ou mais concentrado era fácil. Se parte de uma situação inicial de um recipiente com ar e diminui pela metade seu volume sem deixar o ar escapar, então ele terá o dobro da densidade. Se agora pega quatro destes e junta teremos o dobro da densidade inicial e o dobro do volume inicial. Logo o quádruplo da quantidade de matéria. São quatro recipientes, cada um com a mesma quantidade de ar que o recipiente original.

O termo "quantidade de matéria" hoje é usado para definir quantidades de um determinado elemento (quantos átomos de oxigênio estão presentes neste volume ou quantidade de moléculas de CO2 etc.) e isto não define massa pois cada tipo de elemento tem uma massa diferente. Mas esta noção não existia em Newton.
Para Newton "existia a hipótese" de átomo de Demócrito (que Newton chama de "as partes dos corpos"), indivisível e que toda matéria é formado por ele. Logo, extrapolando para a noção de átomo moderna, um elétron de hoje deve ser formado por bilhões de átomos de Demócrito assim como os prótons, nêutrons etc. E se tudo que temos são átomos iguais, a quantidade destes átomos são sempre a quantidade de matéria (massa - só "esperando" uma unidade de medida).

Mais para o final do Principia ele rompe com o átomo de Demócrito indivisível. Ele considera que a matéria é sim, até a uma escala muito pequena, formada por algo de mesmo tipo (tijolo único) mas que este tijolo pode ser dividido em tijolos formadores dele ainda menores e assim sucessivamente até o infinitésimo (sem fim). Mas isto não contradiz a definição de massa dele.

COISAS QUE DIZEM QUE NEWTON DISSE, MAS QUE ELE NÃO DISSE:
  1. "Massa é a medida da resistência ao movimento" --> Absurdo quererem dizer que esta é a definição de massa de Newton. Não existe isto. [Esta definição é de Higgs :-)]. Comentarei melhor quando chegar neste ponto do livro.
  2. "Existe a 'massa inercial' e a 'massa gravitacional'" --> Não é nada disto a definição de massa de Newton está aí em cima. Ela independe de como esta massa está sendo manipulada. É uma caracterização intrínseca independente do exterior. Fica até ridículo discutir se "massa gravitacional" é igual ou não à "massa inercial". Massa é massa e pronto. Botar estes adjetivos na massa por si só é ridículo. Para Newton e para mim também.

Sabemos que o ambiente externo pode modificar a quantidade de matéria de um objeto. Mas isto é outra coisa. Neste caso não teremos "massa gravitacional" ou "massa inercial" mas teremos massa diminuindo ou aumentando durante o processo.
Mais tarde voltaremos a este assunto.

OBSERVAÇÃO:
A unidade de medida quilograma é a que hoje dá mais dor de cabeça para os metrologistas. Todas as outras podem ser obtidas a partir de grandezas físicas universais através de experiências que podem ser repetidas (reproduzidas) em qualquer lugar do mundo. Mas o quilograma ainda depende de um protótipo que é guardado com cuidado na França.

OBS. pitoresca: Note que Newton fala de um tipo de ether, posso estar viajando mas sinto uma certa ironia revelando o seu ceticismo em relação a este tal de ether.


Helio













SUBJECT: Re: [ciencialist] O PRINCIPIA (001)
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
DATE: 13/05/2017 10:00

Olá,

"A QUANTIDADE DE MATÉRIA É A MEDIDA DA MESMA, ORIGINANDO DE SUA DENSIDADE E VOLUME CONJUNTAMENTE."

Creio que não revisou o seu texto: você escreveu ORIGINANDO ao invés de ORIUNDO.

Sds,
Victor.



Em 12 de maio de 2017 09:10, Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 



Aqui começa a série "O PRINCIPIA".

Começando pelo início (ou iniciando pelo começo).

Primeira parte do livro "PRINCIPIA" -->  Definições e Axiomas (bem antes do início do "Livro I")

DEFINIÇÃO I:

"A QUANTIDADE DE MATÉRIA É A MEDIDA DA MESMA, ORIGINANDO DE SUA DENSIDADE E VOLUME CONJUNTAMENTE.

Então ar de dupla densidade, em um espaço duplo, é quádruplo em quantidade; em um espaço triplo, sêxtuplo em quantidade. A mesma coisa deve ser entendida da neve, e da poeira ou pós finos, que são condensados por compressão ou liquefação; e de todos os corpos que são de alguma outra maneira condensados. Não estou considerando aqui um meio, se é que existe um, que permeie os interstícios entre as partes dos corpos. Esta é a quantidade a que me refiro a partir daqui e em todo lugar sob o nome de corpo ou massa, e o mesmo é válido para o peso de cada corpo; pois ela é proporcional ao peso, como descobri por meio de experimentos com pêndulos, feitos de maneira muito acurada, que serão mostrados mais adiante." I. N.

Estas são as primeiras palavras de Newton no Principia.

Antes de comentá-las, algumas considerações:
Eu prefiro dizer "O Principia" que dizer "Os Principia".
Não estou me referindo ao plural "princípios".
Estou me referindo ao livro chamado "PHILOSOPHIAE NATURALIS PRINCIPIA MATHEMATICA" ou, simplesmente, PRINCIPIA.
Estou usando a tradução contida no livro "OS GÊNIOS DA CIÊNCIA - SOBRE OMBROS DE GIGANTES". Um livro organizado e comentado por Stephem Hawking e que contém as traduções das principais obras de Copérnico, Galileu, Kepler, Newton e Einstein. A tradução para o português do Principia contido neste livro é de Sergio M. Dutra (Ph.D. em Física, University of London).

AS CRÍTICAS QUE COSTUMAM FAZER:
A primeira crítica que fazem a esta definição de massa de Newton é que não se pode definir massa a partir da densidade pois a definição de densidade depende da massa. Outra crítica é que o termo "quantidade de matéria", hoje em dia, é outra coisa diferente de massa. Respondo ambas mais abaixo.

O QUE EU ACHO QUE NEWTON QUIS DIZER:

Esta definição não foi dada por um aluno do ensino médio. Isto é de Newton. Logo é absurdo imaginar que ele iria errar algo tão básico. Se ele diz que a definição de massa depende da densidade, ele está dizendo isto mesmo. Note que a definição moderna de densidade está associada à um sistema de unidades. Densidade pode ser dada em kg/m³. Newton não usa unidade de medidas na sua explicação. Desta forma a noção de densidade pode ser colocada como precedente da de massa. Parte de uma matéria (ar por ex.) homogênea em densidade. É bom estar sempre em mente que nesta época não havia a noção de átomos (como se tem hoje - divisível) nem moléculas. Mas a noção de ar mais rarefeito ou mais concentrado era fácil. Se parte de uma situação inicial de um recipiente com ar e diminui pela metade seu volume sem deixar o ar escapar, então ele terá o dobro da densidade. Se agora pega quatro destes e junta teremos o dobro da densidade inicial e o dobro do volume inicial. Logo o quádruplo da quantidade de matéria. São quatro recipientes, cada um com a mesma quantidade de ar que o recipiente original.

O termo "quantidade de matéria" hoje é usado para definir quantidades de um determinado elemento (quantos átomos de oxigênio estão presentes neste volume ou quantidade de moléculas de CO2 etc.) e isto não define massa pois cada tipo de elemento tem uma massa diferente. Mas esta noção não existia em Newton.
Para Newton "existia a hipótese" de átomo de Demócrito (que Newton chama de "as partes dos corpos"), indivisível e que toda matéria é formado por ele. Logo, extrapolando para a noção de átomo moderna, um elétron de hoje deve ser formado por bilhões de átomos de Demócrito assim como os prótons, nêutrons etc. E se tudo que temos são átomos iguais, a quantidade destes átomos são sempre a quantidade de matéria (massa - só "esperando" uma unidade de medida).

Mais para o final do Principia ele rompe com o átomo de Demócrito indivisível. Ele considera que a matéria é sim, até a uma escala muito pequena, formada por algo de mesmo tipo (tijolo único) mas que este tijolo pode ser dividido em tijolos formadores dele ainda menores e assim sucessivamente até o infinitésimo (sem fim). Mas isto não contradiz a definição de massa dele.

COISAS QUE DIZEM QUE NEWTON DISSE, MAS QUE ELE NÃO DISSE:
  1. "Massa é a medida da resistência ao movimento" --> Absurdo quererem dizer que esta é a definição de massa de Newton. Não existe isto. [Esta definição é de Higgs :-)]. Comentarei melhor quando chegar neste ponto do livro.
  2. "Existe a 'massa inercial' e a 'massa gravitacional'" --> Não é nada disto a definição de massa de Newton está aí em cima. Ela independe de como esta massa está sendo manipulada. É uma caracterização intrínseca independente do exterior. Fica até ridículo discutir se "massa gravitacional" é igual ou não à "massa inercial". Massa é massa e pronto. Botar estes adjetivos na massa por si só é ridículo. Para Newton e para mim também.

Sabemos que o ambiente externo pode modificar a quantidade de matéria de um objeto. Mas isto é outra coisa. Neste caso não teremos "massa gravitacional" ou "massa inercial" mas teremos massa diminuindo ou aumentando durante o processo.
Mais tarde voltaremos a este assunto.

OBSERVAÇÃO:
A unidade de medida quilograma é a que hoje dá mais dor de cabeça para os metrologistas. Todas as outras podem ser obtidas a partir de grandezas físicas universais através de experiências que podem ser repetidas (reproduzidas) em qualquer lugar do mundo. Mas o quilograma ainda depende de um protótipo que é guardado com cuidado na França.

OBS. pitoresca: Note que Newton fala de um tipo de ether, posso estar viajando mas sinto uma certa ironia revelando o seu ceticismo em relação a este tal de ether.


Helio














SUBJECT: Re: [ciencialist] O PRINCIPIA (001)
FROM: Cacildo Krebs Neto <krebscacildo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 13/05/2017 11:34

Excelente o documentário a respeito da origem da definição da unidade de medida do peso.
Sds 
Cacildo Krebs

Enviado do meu iPhone

Em 13 de mai de 2017, às 10:00, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

Olá,

"A QUANTIDADE DE MATÉRIA É A MEDIDA DA MESMA, ORIGINANDO DE SUA DENSIDADE E VOLUME CONJUNTAMENTE."

Creio que não revisou o seu texto: você escreveu ORIGINANDO ao invés de ORIUNDO.

Sds,
Victor.



Em 12 de maio de 2017 09:10, Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 



Aqui começa a série "O PRINCIPIA".

Começando pelo início (ou iniciando pelo começo).

Primeira parte do livro "PRINCIPIA" -->  Definições e Axiomas (bem antes do início do "Livro I")

DEFINIÇÃO I:

"A QUANTIDADE DE MATÉRIA É A MEDIDA DA MESMA, ORIGINANDO DE SUA DENSIDADE E VOLUME CONJUNTAMENTE.

Então ar de dupla densidade, em um espaço duplo, é quádruplo em quantidade; em um espaço triplo, sêxtuplo em quantidade. A mesma coisa deve ser entendida da neve, e da poeira ou pós finos, que são condensados por compressão ou liquefação; e de todos os corpos que são de alguma outra maneira condensados. Não estou considerando aqui um meio, se é que existe um, que permeie os interstícios entre as partes dos corpos. Esta é a quantidade a que me refiro a partir daqui e em todo lugar sob o nome de corpo ou massa, e o mesmo é válido para o peso de cada corpo; pois ela é proporcional ao peso, como descobri por meio de experimentos com pêndulos, feitos de maneira muito acurada, que serão mostrados mais adiante." I. N.

Estas são as primeiras palavras de Newton no Principia.

Antes de comentá-las, algumas considerações:
Eu prefiro dizer "O Principia" que dizer "Os Principia".
Não estou me referindo ao plural "princípios".
Estou me referindo ao livro chamado "PHILOSOPHIAE NATURALIS PRINCIPIA MATHEMATICA" ou, simplesmente, PRINCIPIA.
Estou usando a tradução contida no livro "OS GÊNIOS DA CIÊNCIA - SOBRE OMBROS DE GIGANTES". Um livro organizado e comentado por Stephem Hawking e que contém as traduções das principais obras de Copérnico, Galileu, Kepler, Newton e Einstein. A tradução para o português do Principia contido neste livro é de Sergio M. Dutra (Ph.D. em Física, University of London).

AS CRÍTICAS QUE COSTUMAM FAZER:
A primeira crítica que fazem a esta definição de massa de Newton é que não se pode definir massa a partir da densidade pois a definição de densidade depende da massa. Outra crítica é que o termo "quantidade de matéria", hoje em dia, é outra coisa diferente de massa. Respondo ambas mais abaixo.

O QUE EU ACHO QUE NEWTON QUIS DIZER:

Esta definição não foi dada por um aluno do ensino médio. Isto é de Newton. Logo é absurdo imaginar que ele iria errar algo tão básico. Se ele diz que a definição de massa depende da densidade, ele está dizendo isto mesmo. Note que a definição moderna de densidade está associada à um sistema de unidades. Densidade pode ser dada em kg/m³. Newton não usa unidade de medidas na sua explicação. Desta forma a noção de densidade pode ser colocada como precedente da de massa. Parte de uma matéria (ar por ex.) homogênea em densidade. É bom estar sempre em mente que nesta época não havia a noção de átomos (como se tem hoje - divisível) nem moléculas. Mas a noção de ar mais rarefeito ou mais concentrado era fácil. Se parte de uma situação inicial de um recipiente com ar e diminui pela metade seu volume sem deixar o ar escapar, então ele terá o dobro da densidade. Se agora pega quatro destes e junta teremos o dobro da densidade inicial e o dobro do volume inicial. Logo o quádruplo da quantidade de matéria. São quatro recipientes, cada um com a mesma quantidade de ar que o recipiente original.

O termo "quantidade de matéria" hoje é usado para definir quantidades de um determinado elemento (quantos átomos de oxigênio estão presentes neste volume ou quantidade de moléculas de CO2 etc.) e isto não define massa pois cada tipo de elemento tem uma massa diferente. Mas esta noção não existia em Newton.
Para Newton "existia a hipótese" de átomo de Demócrito (que Newton chama de "as partes dos corpos"), indivisível e que toda matéria é formado por ele. Logo, extrapolando para a noção de átomo moderna, um elétron de hoje deve ser formado por bilhões de átomos de Demócrito assim como os prótons, nêutrons etc. E se tudo que temos são átomos iguais, a quantidade destes átomos são sempre a quantidade de matéria (massa - só "esperando" uma unidade de medida).

Mais para o final do Principia ele rompe com o átomo de Demócrito indivisível. Ele considera que a matéria é sim, até a uma escala muito pequena, formada por algo de mesmo tipo (tijolo único) mas que este tijolo pode ser dividido em tijolos formadores dele ainda menores e assim sucessivamente até o infinitésimo (sem fim). Mas isto não contradiz a definição de massa dele.

COISAS QUE DIZEM QUE NEWTON DISSE, MAS QUE ELE NÃO DISSE:
  1. "Massa é a medida da resistência ao movimento" --> Absurdo quererem dizer que esta é a definição de massa de Newton. Não existe isto. [Esta definição é de Higgs :-)]. Comentarei melhor quando chegar neste ponto do livro.
  2. "Existe a 'massa inercial' e a 'massa gravitacional'" --> Não é nada disto a definição de massa de Newton está aí em cima. Ela independe de como esta massa está sendo manipulada. É uma caracterização intrínseca independente do exterior. Fica até ridículo discutir se "massa gravitacional" é igual ou não à "massa inercial". Massa é massa e pronto. Botar estes adjetivos na massa por si só é ridículo. Para Newton e para mim também.

Sabemos que o ambiente externo pode modificar a quantidade de matéria de um objeto. Mas isto é outra coisa. Neste caso não teremos "massa gravitacional" ou "massa inercial" mas teremos massa diminuindo ou aumentando durante o processo.
Mais tarde voltaremos a este assunto.

OBSERVAÇÃO:
A unidade de medida quilograma é a que hoje dá mais dor de cabeça para os metrologistas. Todas as outras podem ser obtidas a partir de grandezas físicas universais através de experiências que podem ser repetidas (reproduzidas) em qualquer lugar do mundo. Mas o quilograma ainda depende de um protótipo que é guardado com cuidado na França.

OBS. pitoresca: Note que Newton fala de um tipo de ether, posso estar viajando mas sinto uma certa ironia revelando o seu ceticismo em relação a este tal de ether.


Helio














SUBJECT: Assunto: Re: [ciencialist] O PRINCIPIA (001)
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/05/2017 19:46

Victor,

No original é:

"QUANTITAS MATERIAE EST MENSURA EJUSDEM ORTA EX ILLIUS DENSITATE ET MAGNITUDINE CONJUNCTIM"

Qualquer reclamação quanto a tradução, reclame com o tradutor: 
Sergio M. Dutra

Mas eu procurei no Tradutor Google o significado da palavra ORTA e das expressões ORTA EX e ORTA EX ILLIUS.

ORTA: Surgido;
ORTA EX: Surgido a partir de;
ORTA EX ILLIUS: Decorrente da sua ....

De qualquer forma e a despeito do que possa significar em outros contextos....

Fica claro para mim que Newton está falando da origem da medida de massa e não da origem da massa em si.
É a forma de quantificar a matéria.
Matéria é independente, quantidade de matéria é apenas a quantidade dela.
:-)

Na tradução do Sergio, ele preferiu "Originando de" que "oriundo de" talvez para dar esta ideia de processo de medição. Só um palpite.

Helio


Em sáb, 13 13e mai 13e 2017 às 11:00, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]
&It;ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 


Olá,

"A QUANTIDADE DE MATÉRIA É A MEDIDA DA MESMA, ORIGINANDO DE SUA DENSIDADE E VOLUME CONJUNTAMENTE."

Creio que não revisou o seu texto: você escreveu ORIGINANDO ao invés de ORIUNDO.

Sds,
Victor.



Em 12 de maio de 2017 09:10, Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 


Aqui começa a série "O PRINCIPIA".

Começando pelo início (ou iniciando pelo começo).

Primeira parte do livro "PRINCIPIA" -->  Definições e Axiomas (bem antes do início do "Livro I")

DEFINIÇÃO I:

"A QUANTIDADE DE MATÉRIA É A MEDIDA DA MESMA, ORIGINANDO DE SUA DENSIDADE E VOLUME CONJUNTAMENTE.

Então ar de dupla densidade, em um espaço duplo, é quádruplo em quantidade; em um espaço triplo, sêxtuplo em quantidade. A mesma coisa deve ser entendida da neve, e da poeira ou pós finos, que são condensados por compressão ou liquefação; e de todos os corpos que são de alguma outra maneira condensados. Não estou considerando aqui um meio, se é que existe um, que permeie os interstícios entre as partes dos corpos. Esta é a quantidade a que me refiro a partir daqui e em todo lugar sob o nome de corpo ou massa, e o mesmo é válido para o peso de cada corpo; pois ela é proporcional ao peso, como descobri por meio de experimentos com pêndulos, feitos de maneira muito acurada, que serão mostrados mais adiante." I. N.

Estas são as primeiras palavras de Newton no Principia.

Antes de comentá-las, algumas considerações:
Eu prefiro dizer "O Principia" que dizer "Os Principia".
Não estou me referindo ao plural "princípios".
Estou me referindo ao livro chamado "PHILOSOPHIAE NATURALIS PRINCIPIA MATHEMATICA" ou, simplesmente, PRINCIPIA.
Estou usando a tradução contida no livro "OS GÊNIOS DA CIÊNCIA - SOBRE OMBROS DE GIGANTES". Um livro organizado e comentado por Stephem Hawking e que contém as traduções das principais obras de Copérnico, Galileu, Kepler, Newton e Einstein. A tradução para o português do Principia contido neste livro é de Sergio M. Dutra (Ph.D. em Física, University of London).

AS CRÍTICAS QUE COSTUMAM FAZER:
A primeira crítica que fazem a esta definição de massa de Newton é que não se pode definir massa a partir da densidade pois a definição de densidade depende da massa. Outra crítica é que o termo "quantidade de matéria", hoje em dia, é outra coisa diferente de massa. Respondo ambas mais abaixo.

O QUE EU ACHO QUE NEWTON QUIS DIZER:

Esta definição não foi dada por um aluno do ensino médio. Isto é de Newton. Logo é absurdo imaginar que ele iria errar algo tão básico. Se ele diz que a definição de massa depende da densidade, ele está dizendo isto mesmo. Note que a definição moderna de densidade está associada à um sistema de unidades. Densidade pode ser dada em kg/m³. Newton não usa unidade de medidas na sua explicação. Desta forma a noção de densidade pode ser colocada como precedente da de massa. Parte de uma matéria (ar por ex.) homogênea em densidade. É bom estar sempre em mente que nesta época não havia a noção de átomos (como se tem hoje - divisível) nem moléculas. Mas a noção de ar mais rarefeito ou mais concentrado era fácil. Se parte de uma situação inicial de um recipiente com ar e diminui pela metade seu volume sem deixar o ar escapar, então ele terá o dobro da densidade. Se agora pega quatro destes e junta teremos o dobro da densidade inicial e o dobro do volume inicial. Logo o quádruplo da quantidade de matéria. São quatro recipientes, cada um com a mesma quantidade de ar que o recipiente original.

O termo "quantidade de matéria" hoje é usado para definir quantidades de um determinado elemento (quantos átomos de oxigênio estão presentes neste volume ou quantidade de moléculas de CO2 etc.) e isto não define massa pois cada tipo de elemento tem uma massa diferente. Mas esta noção não existia em Newton.
Para Newton "existia a hipótese" de átomo de Demócrito (que Newton chama de "as partes dos corpos"), indivisível e que toda matéria é formado por ele. Logo, extrapolando para a noção de átomo moderna, um elétron de hoje deve ser formado por bilhões de átomos de Demócrito assim como os prótons, nêutrons etc. E se tudo que temos são átomos iguais, a quantidade destes átomos são sempre a quantidade de matéria (massa - só "esperando" uma unidade de medida).

Mais para o final do Principia ele rompe com o átomo de Demócrito indivisível. Ele considera que a matéria é sim, até a uma escala muito pequena, formada por algo de mesmo tipo (tijolo único) mas que este tijolo pode ser dividido em tijolos formadores dele ainda menores e assim sucessivamente até o infinitésimo (sem fim). Mas isto não contradiz a definição de massa dele.

COISAS QUE DIZEM QUE NEWTON DISSE, MAS QUE ELE NÃO DISSE:
  1. "Massa é a medida da resistência ao movimento" --> Absurdo quererem dizer que esta é a definição de massa de Newton. Não existe isto. [Esta definição é de Higgs :-)]. Comentarei melhor quando chegar neste ponto do livro.
  2. "Existe a 'massa inercial' e a 'massa gravitacional'" --> Não é nada disto a definição de massa de Newton está aí em cima. Ela independe de como esta massa está sendo manipulada. É uma caracterização intrínseca independente do exterior. Fica até ridículo discutir se "massa gravitacional" é igual ou não à "massa inercial". Massa é massa e pronto. Botar estes adjetivos na massa por si só é ridículo. Para Newton e para mim também.

Sabemos que o ambiente externo pode modificar a quantidade de matéria de um objeto. Mas isto é outra coisa. Neste caso não teremos "massa gravitacional" ou "massa inercial" mas teremos massa diminuindo ou aumentando durante o processo.
Mais tarde voltaremos a este assunto.

OBSERVAÇÃO:
A unidade de medida quilograma é a que hoje dá mais dor de cabeça para os metrologistas. Todas as outras podem ser obtidas a partir de grandezas físicas universais através de experiências que podem ser repetidas (reproduzidas) em qualquer lugar do mundo. Mas o quilograma ainda depende de um protótipo que é guardado com cuidado na França.

OBS. pitoresca: Note que Newton fala de um tipo de ether, posso estar viajando mas sinto uma certa ironia revelando o seu ceticismo em relação a este tal de ether.


Helio














SUBJECT: Re: Assunto: Re: [ciencialist] O PRINCIPIA (001)
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
DATE: 17/05/2017 20:28

A tradução exposta por você foi:

"A QUANTIDADE DE MATÉRIA É A MEDIDA DA MESMA, ORIGINANDO DE SUA DENSIDADE E VOLUME CONJUNTAMENTE."

A tadução que eu tenho(Carlos Lopes de Mattos, Pablo Rubén Mariconda e Luiz Possas) é aseguinte, onde coloco letras maíusculas NA COR AZUL, onde houver diferenças com a tradução que postou. 

A quantidade de matéria é a medida da mesma, ORIUNDA CONJUNTAMENTE DE SUA DENSIDADE E GRANDEZA.

Então, há uma tremenda diferença no conteudo dos trechos da definição, em azul. O conteudo da tradução que usou, já fica estranha, bastante estranha, com o uso da palavra ORIGINANDO, quando na tradução que uso a palavra usada é ORIUNDO.  Quando fiz a observação no post que retornei, imaginava mesmo que se tratava de um erro tipográfico. Mas, em vista dessa sua resposta, entendo que não foi um questão tipógráfico. Mas, veja bem as definições de originando e oriundo:

ORIGINANDO(que deriva de originar):
o.ri.gi.nar
(lat origine+ar2) vtd 1 Dar origem ou princípio a; ser causa de: ''Não originaram idênticas tentativas'' (Euclides da Cunha). vpr 2 Ter origem; derivar-se, ser proveniente: Disto se origina o seu desassossego

ORIUNDO: 

adj (lat oriundu) Originário; procedente, proveniente, natural. 

Se ao menos houvesse usado "ORIGINADO", que se aproxima mais de oriundo, até que daria para passar; o que vem após o originando fica meio confuso. Só acho é que Newton jamais escreveria ORIGINANDO, com o significado, dado - necessário, naquele contexto.

Quem estiver interessado pode consultar outros dicionários. E, em todos, verá as diferenças entre uma palavra e outra.

O que vem a após a Definição I são comentários ou justificativas de Newton; e há, também, umas diferenças entre a sua versão e a que tenho. Mas não irei comentar isso.

Victor. 









Em 17 de maio de 2017 19:46, Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Victor,

No original é:

"QUANTITAS MATERIAE EST MENSURA EJUSDEM ORTA EX ILLIUS DENSITATE ET MAGNITUDINE CONJUNCTIM"

Qualquer reclamação quanto a tradução, reclame com o tradutor: 
Sergio M. Dutra

Mas eu procurei no Tradutor Google o significado da palavra ORTA e das expressões ORTA EX e ORTA EX ILLIUS.

ORTA: Surgido;
ORTA EX: Surgido a partir de;
ORTA EX ILLIUS: Decorrente da sua ....

De qualquer forma e a despeito do que possa significar em outros contextos....

Fica claro para mim que Newton está falando da origem da medida de massa e não da origem da massa em si.
É a forma de quantificar a matéria.
Matéria é independente, quantidade de matéria é apenas a quantidade dela.
:-)

Na tradução do Sergio, ele preferiu "Originando de" que "oriundo de" talvez para dar esta ideia de processo de medição. Só um palpite.

Helio


Em sáb, 13 13e mai 13e 2017 às 11:00, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]
 


Olá,

"A QUANTIDADE DE MATÉRIA É A MEDIDA DA MESMA, ORIGINANDO DE SUA DENSIDADE E VOLUME CONJUNTAMENTE."

Creio que não revisou o seu texto: você escreveu ORIGINANDO ao invés de ORIUNDO.

Sds,
Victor.



Em 12 de maio de 2017 09:10, Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 


Aqui começa a série "O PRINCIPIA".

Começando pelo início (ou iniciando pelo começo).

Primeira parte do livro "PRINCIPIA" -->  Definições e Axiomas (bem antes do início do "Livro I")

DEFINIÇÃO I:

"A QUANTIDADE DE MATÉRIA É A MEDIDA DA MESMA, ORIGINANDO DE SUA DENSIDADE E VOLUME CONJUNTAMENTE.

Então ar de dupla densidade, em um espaço duplo, é quádruplo em quantidade; em um espaço triplo, sêxtuplo em quantidade. A mesma coisa deve ser entendida da neve, e da poeira ou pós finos, que são condensados por compressão ou liquefação; e de todos os corpos que são de alguma outra maneira condensados. Não estou considerando aqui um meio, se é que existe um, que permeie os interstícios entre as partes dos corpos. Esta é a quantidade a que me refiro a partir daqui e em todo lugar sob o nome de corpo ou massa, e o mesmo é válido para o peso de cada corpo; pois ela é proporcional ao peso, como descobri por meio de experimentos com pêndulos, feitos de maneira muito acurada, que serão mostrados mais adiante." I. N.

Estas são as primeiras palavras de Newton no Principia.

Antes de comentá-las, algumas considerações:
Eu prefiro dizer "O Principia" que dizer "Os Principia".
Não estou me referindo ao plural "princípios".
Estou me referindo ao livro chamado "PHILOSOPHIAE NATURALIS PRINCIPIA MATHEMATICA" ou, simplesmente, PRINCIPIA.
Estou usando a tradução contida no livro "OS GÊNIOS DA CIÊNCIA - SOBRE OMBROS DE GIGANTES". Um livro organizado e comentado por Stephem Hawking e que contém as traduções das principais obras de Copérnico, Galileu, Kepler, Newton e Einstein. A tradução para o português do Principia contido neste livro é de Sergio M. Dutra (Ph.D. em Física, University of London).

AS CRÍTICAS QUE COSTUMAM FAZER:
A primeira crítica que fazem a esta definição de massa de Newton é que não se pode definir massa a partir da densidade pois a definição de densidade depende da massa. Outra crítica é que o termo "quantidade de matéria", hoje em dia, é outra coisa diferente de massa. Respondo ambas mais abaixo.

O QUE EU ACHO QUE NEWTON QUIS DIZER:

Esta definição não foi dada por um aluno do ensino médio. Isto é de Newton. Logo é absurdo imaginar que ele iria errar algo tão básico. Se ele diz que a definição de massa depende da densidade, ele está dizendo isto mesmo. Note que a definição moderna de densidade está associada à um sistema de unidades. Densidade pode ser dada em kg/m³. Newton não usa unidade de medidas na sua explicação. Desta forma a noção de densidade pode ser colocada como precedente da de massa. Parte de uma matéria (ar por ex.) homogênea em densidade. É bom estar sempre em mente que nesta época não havia a noção de átomos (como se tem hoje - divisível) nem moléculas. Mas a noção de ar mais rarefeito ou mais concentrado era fácil. Se parte de uma situação inicial de um recipiente com ar e diminui pela metade seu volume sem deixar o ar escapar, então ele terá o dobro da densidade. Se agora pega quatro destes e junta teremos o dobro da densidade inicial e o dobro do volume inicial. Logo o quádruplo da quantidade de matéria. São quatro recipientes, cada um com a mesma quantidade de ar que o recipiente original.

O termo "quantidade de matéria" hoje é usado para definir quantidades de um determinado elemento (quantos átomos de oxigênio estão presentes neste volume ou quantidade de moléculas de CO2 etc.) e isto não define massa pois cada tipo de elemento tem uma massa diferente. Mas esta noção não existia em Newton.
Para Newton "existia a hipótese" de átomo de Demócrito (que Newton chama de "as partes dos corpos"), indivisível e que toda matéria é formado por ele. Logo, extrapolando para a noção de átomo moderna, um elétron de hoje deve ser formado por bilhões de átomos de Demócrito assim como os prótons, nêutrons etc. E se tudo que temos são átomos iguais, a quantidade destes átomos são sempre a quantidade de matéria (massa - só "esperando" uma unidade de medida).

Mais para o final do Principia ele rompe com o átomo de Demócrito indivisível. Ele considera que a matéria é sim, até a uma escala muito pequena, formada por algo de mesmo tipo (tijolo único) mas que este tijolo pode ser dividido em tijolos formadores dele ainda menores e assim sucessivamente até o infinitésimo (sem fim). Mas isto não contradiz a definição de massa dele.

COISAS QUE DIZEM QUE NEWTON DISSE, MAS QUE ELE NÃO DISSE:
  1. "Massa é a medida da resistência ao movimento" --> Absurdo quererem dizer que esta é a definição de massa de Newton. Não existe isto. [Esta definição é de Higgs :-)]. Comentarei melhor quando chegar neste ponto do livro.
  2. "Existe a 'massa inercial' e a 'massa gravitacional'" --> Não é nada disto a definição de massa de Newton está aí em cima. Ela independe de como esta massa está sendo manipulada. É uma caracterização intrínseca independente do exterior. Fica até ridículo discutir se "massa gravitacional" é igual ou não à "massa inercial". Massa é massa e pronto. Botar estes adjetivos na massa por si só é ridículo. Para Newton e para mim também.

Sabemos que o ambiente externo pode modificar a quantidade de matéria de um objeto. Mas isto é outra coisa. Neste caso não teremos "massa gravitacional" ou "massa inercial" mas teremos massa diminuindo ou aumentando durante o processo.
Mais tarde voltaremos a este assunto.

OBSERVAÇÃO:
A unidade de medida quilograma é a que hoje dá mais dor de cabeça para os metrologistas. Todas as outras podem ser obtidas a partir de grandezas físicas universais através de experiências que podem ser repetidas (reproduzidas) em qualquer lugar do mundo. Mas o quilograma ainda depende de um protótipo que é guardado com cuidado na França.

OBS. pitoresca: Note que Newton fala de um tipo de ether, posso estar viajando mas sinto uma certa ironia revelando o seu ceticismo em relação a este tal de ether.


Helio















SUBJECT: Re: Assunto: Re: [ciencialist] O PRINCIPIA (001)
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/05/2017 09:11

> "QUANTITAS MATERIAE EST MENSURA EJUSDEM ORTA EX
> ILLIUS DENSITATE ET MAGNITUDINE CONJUNCTIM"
 
Coloquei essa frase no meu aplicativo tradutor peskybeano
(em fase beta) e ele retornou com isto:
 
PIU-PIU DE JAPONÊS É PEQUENO POR NATUREZA, NÃO
ADIANTA TENTAR PUXAR PARA FORA.
 
(sorry, sorry, soooorrry....)
 
*PB*
(laughter is the best medicine!)
 
 
 
Sent: Wednesday, May 17, 2017 7:46 PM
Subject: Assunto: Re: [ciencialist] O PRINCIPIA (001)
 


Victor,
 
No original é:
 
"QUANTITAS MATERIAE EST MENSURA EJUSDEM ORTA EX ILLIUS DENSITATE ET MAGNITUDINE CONJUNCTIM"
 
Qualquer reclamação quanto a tradução, reclame com o tradutor:
Sergio M. Dutra

Mas eu procurei no Tradutor Google o significado da palavra ORTA e das expressões ORTA EX e ORTA EX ILLIUS.

ORTA: Surgido;
ORTA EX: Surgido a partir de;
ORTA EX ILLIUS: Decorrente da sua ....

De qualquer forma e a despeito do que possa significar em outros contextos....

Fica claro para mim que Newton está falando da origem da medida de massa e não da origem da massa em si.
É a forma de quantificar a matéria.
Matéria é independente, quantidade de matéria é apenas a quantidade dela.
:-)

Na tradução do Sergio, ele preferiu "Originando de" que "oriundo de" talvez para dar esta ideia de processo de medição. Só um palpite.

Helio


Em sáb, 13 13e mai 13e 2017 às 11:00, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]
&It;ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 


Olá,
 
"A QUANTIDADE DE MATÉRIA É A MEDIDA DA MESMA, ORIGINANDO DE SUA DENSIDADE E VOLUME CONJUNTAMENTE."

Creio que não revisou o seu texto: você escreveu ORIGINANDO ao invés de ORIUNDO.
 
Sds,
Victor.
 

 
Em 12 de maio de 2017 09:10, Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 


Aqui começa a série "O PRINCIPIA".
 
Começando pelo início (ou iniciando pelo começo).
 
Primeira parte do livro "PRINCIPIA" -->  Definições e Axiomas (bem antes do início do "Livro I")
 
DEFINIÇÃO I:
 
"A QUANTIDADE DE MATÉRIA É A MEDIDA DA MESMA, ORIGINANDO DE SUA DENSIDADE E VOLUME CONJUNTAMENTE.

Então ar de dupla densidade, em um espaço duplo, é quádruplo em quantidade; em um espaço triplo, sêxtuplo em quantidade. A mesma coisa deve ser entendida da neve, e da poeira ou pós finos, que são condensados por compressão ou liquefação; e de todos os corpos que são de alguma outra maneira condensados. Não estou considerando aqui um meio, se é que existe um, que permeie os interstícios entre as partes dos corpos. Esta é a quantidade a que me refiro a partir daqui e em todo lugar sob o nome de corpo ou massa, e o mesmo é válido para o peso de cada corpo; pois ela é proporcional ao peso, como descobri por meio de experimentos com pêndulos, feitos de maneira muito acurada, que serão mostrados mais adiante." I. N.
 
Estas são as primeiras palavras de Newton no Principia.
 
Antes de comentá-las, algumas considerações:
Eu prefiro dizer "O Principia" que dizer "Os Principia".
Não estou me referindo ao plural "princípios".
Estou me referindo ao livro chamado "PHILOSOPHIAE NATURALIS PRINCIPIA MATHEMATICA" ou, simplesmente, PRINCIPIA.
Estou usando a tradução contida no livro "OS GÊNIOS DA CIÊNCIA - SOBRE OMBROS DE GIGANTES". Um livro organizado e comentado por Stephem Hawking e que contém as traduções das principais obras de Copérnico, Galileu, Kepler, Newton e Einstein. A tradução para o português do Principia contido neste livro é de Sergio M. Dutra (Ph.D. em Física, University of London).
 
AS CRÍTICAS QUE COSTUMAM FAZER:
A primeira crítica que fazem a esta definição de massa de Newton é que não se pode definir massa a partir da densidade pois a definição de densidade depende da massa. Outra crítica é que o termo "quantidade de matéria", hoje em dia, é outra coisa diferente de massa. Respondo ambas mais abaixo.
 
O QUE EU ACHO QUE NEWTON QUIS DIZER:
 
Esta definição não foi dada por um aluno do ensino médio. Isto é de Newton. Logo é absurdo imaginar que ele iria errar algo tão básico. Se ele diz que a definição de massa depende da densidade, ele está dizendo isto mesmo. Note que a definição moderna de densidade está associada à um sistema de unidades. Densidade pode ser dada em kg/m³. Newton não usa unidade de medidas na sua explicação. Desta forma a noção de densidade pode ser colocada como precedente da de massa. Parte de uma matéria (ar por ex.) homogênea em densidade. É bom estar sempre em mente que nesta época não havia a noção de átomos (como se tem hoje - divisível) nem moléculas. Mas a noção de ar mais rarefeito ou mais concentrado era fácil. Se parte de uma situação inicial de um recipiente com ar e diminui pela metade seu volume sem deixar o ar escapar, então ele terá o dobro da densidade. Se agora pega quatro destes e junta teremos o dobro da densidade inicial e o dobro do volume inicial. Logo o quádruplo da quantidade de matéria. São quatro recipientes, cada um com a mesma quantidade de ar que o recipiente original.
 
O termo "quantidade de matéria" hoje é usado para definir quantidades de um determinado elemento (quantos átomos de oxigênio estão presentes neste volume ou quantidade de moléculas de CO2 etc.) e isto não define massa pois cada tipo de elemento tem uma massa diferente. Mas esta noção não existia em Newton.
Para Newton "existia a hipótese" de átomo de Demócrito (que Newton chama de "as partes dos corpos"), indivisível e que toda matéria é formado por ele. Logo, extrapolando para a noção de átomo moderna, um elétron de hoje deve ser formado por bilhões de átomos de Demócrito assim como os prótons, nêutrons etc. E se tudo que temos são átomos iguais, a quantidade destes átomos são sempre a quantidade de matéria (massa - só "esperando" uma unidade de medida).
 
Mais para o final do Principia ele rompe com o átomo de Demócrito indivisível. Ele considera que a matéria é sim, até a uma escala muito pequena, formada por algo de mesmo tipo (tijolo único) mas que este tijolo pode ser dividido em tijolos formadores dele ainda menores e assim sucessivamente até o infinitésimo (sem fim). Mas isto não contradiz a definição de massa dele.
 
COISAS QUE DIZEM QUE NEWTON DISSE, MAS QUE ELE NÃO DISSE:
  1. "Massa é a medida da resistência ao movimento" --> Absurdo quererem dizer que esta é a definição de massa de Newton. Não existe isto. [Esta definição é de Higgs :-)]. Comentarei melhor quando chegar neste ponto do livro.
  2. "Existe a 'massa inercial' e a 'massa gravitacional'" --> Não é nada disto a definição de massa de Newton está aí em cima. Ela independe de como esta massa está sendo manipulada. É uma caracterização intrínseca independente do exterior. Fica até ridículo discutir se "massa gravitacional" é igual ou não à "massa inercial". Massa é massa e pronto. Botar estes adjetivos na massa por si só é ridículo. Para Newton e para mim também.
 
Sabemos que o ambiente externo pode modificar a quantidade de matéria de um objeto. Mas isto é outra coisa. Neste caso não teremos "massa gravitacional" ou "massa inercial" mas teremos massa diminuindo ou aumentando durante o processo.
Mais tarde voltaremos a este assunto.
 
OBSERVAÇÃO:
A unidade de medida quilograma é a que hoje dá mais dor de cabeça para os metrologistas. Todas as outras podem ser obtidas a partir de grandezas físicas universais através de experiências que podem ser repetidas (reproduzidas) em qualquer lugar do mundo. Mas o quilograma ainda depende de um protótipo que é guardado com cuidado na França.
 

SUBJECT: O trem jocaxiano - análise preliminar
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/05/2017 10:13

Jocax,

 

No último post, onde critiquei os "achados" Kassireanos, pelo que você criticou essa crítica, alegando deturpações conceituais, eu concluí o post prévio com a seguinte observação:

 

"Obs.: Reanalisando, agora,  a Eq.(4) e a maneira como  chegou a ela, encontrei outras razões para  os equívocos que ele cometeu, além daquelas razões extraidas, por comparação com a TL verdadeira, que fiz e comentei nos primeiro e segundo posts. 

Bem, você poderia falar sobre isso, também? 

Quem sabe, você me convença de que estou mesmo errado,trabalhando em bases erradas, ou o que seja. Se estiver, o que fazer?  Saco na viola, e Piripiri como destino. “

 

Bem, como não tive o prazer de ler mais nada seu, a respeito, volto a tocar no assunto, enfocando uma das outras razões acima ventiladas, para mostrar que Kassir, como outros engendradores de "paradoksus" relativísticos, que pretendem “detonar” este sistema científico simplesmente o fazem baseados em premissas equivocadas, oriundas de uma coisa chamada senso comum. O que é compreensível.

 Enfocarei apenas as relações dadas pelas Eq.(4),objeto de suas críticas às minhas críticas, e Eq.(5), que é a TL correta.

 

Kassir assevera que, após suas considerações matemáticas, que: 

               

t´= = γ[ t-(v/c).t ]            (4),

 

dando como válida, nesta Eq.(4), a igualdade t = t, e isto como sendo uma consequência da TR e “provando” uma inconsitência. Pois bem, também sob esse viés, ele errou. Não é assim, como afirma. Isto só mostra que o autor não atentou para o conteudo físico da transformação de Lorentz relacionando medidas de tempo feitas em cada cada referencial. Pelo seguinte, repetindo o que afirmei antes:  t não pode ser igual ao t, visto que esse t seria o tempo que a luz despende para percorrer o intervalo Δt=(t-0) segundo R( x/c), enquanto que o t simplesmente é o tempo que o referencial K despende para percorrer o mesmo intervalo, mas   com velocidade relativa v! O que disse no post anterior e repito agora,  foi isto: não são iguais! São duas quantidades diferentes(o mesmo intervalo Δx dividido por c e por v!). Mesmo que v seja tão próximo de c quanto se deseje, ainda assim as divisões(que dão os t´s) não são iguais!

É a mesma entidade física, portanto, sua medida deve resultar no mesmo valor, qualquer que sido o método de cálculo, desde que válido físicamente. O que não é o caso. Esta é a razão pela qual, na expressão

 

= γ[ t-(v/c2)x ]       (5)

 

a operação que ele fez, para obter seu resultado é furado; simplesmente a operação é ilegal, não pode ser feita, e não por razões matemáticas, mas sim por razões de ordem física, a que a matemática precisa se subordinar! Aí está um grosseiro erro conceitual cometido por Kassir e por tantos outros que pretendem refutar a TR. As mesmas incoerências ele comete em todos os seus outros resultados.

 

Para deixar isso mais claro, vamos fazer umas considerações mais práticas de aplicação das Eqs.(4) e (5); antes, vamos colocar as duas numa forma ainda mais clara. Em todos os eventos, há uma origem comum entre K e K´; todas as medidas são feitas em relação a essa origem comum. Então, t significa: t=(t-0), ou seja intervalo entre os eventos t=0 e t=t; idem, para t´, x e 

 x´ podemos representar, então, a

 

= γ[ t-(v/c2)x ] fica assim: 

 

Δ= γ[ Δt-(v/c2)Δx ] (5)´

e,

t´= = γ[ t-(v/c).t ] fica assim:

 

Δt´= = γ[ Δt-(v/c).Δt ]  (4)´.

 

1ª consideração:

 

Suponha que, usando os mesmos K e K´, dois eventos que são simultâneos em K, podem, necessariamente, serem simultâneos em K`?

Vejamos o que dizem as equações (4)´-Kassir e (5)´-TL:

Se, por hipótese, os eventos são simultâneos em K, isto é, ocorrem ao mesmo tempo segundo o observador em K, então, Δt = 0. Mas, e em  K´?

 

Segundo a Eq.(4)´-Kassir


             Δt´=γ(0-(v/c)*0) = 0.


Ou seja, o observador em K´ veria os eventos ocorrerem também ao mesmo tempo, para  toda e qualquer situação, como requer a física... clássica.

 

Segundo a Eq.(5)´-/TL


       Δt´= γ[ 0-(v/c2)Δx ]= -(v/c2)Δx,


que é diferente de zero, a menos que Δx=0.

 

Portanto, em geral, o observador em K´ leria em seu relógio o valor (em módulo) -(v/c2)Δx!!!. Que pode ser até extremamente, extremamente pequeno demais, mas não zero! E este valor, esta diferença, esta defasagem nas medições, esta dessincronização entre os relógios, só seria zero no caso em que os eventos em K´ ocorressem na mesma posição. Você citaria um caso onde tal coisa pode acontecer?

 

Na literatura você encontrará, e nem é preciso eu dizer, só estou lembrando, diversas situações físicas onde a não simultaneidade é confirmada experimentalmente.

 

Ou seja, não há, nos dias de today, nenhum experimento que invalide o conceito de não simultaneidade entre eventos quando observados por observadores em movimento relativo, bem como a validade das TL, as de Lorentz. Pode até ser, como é o caso das experiências nossas do dia a dia, que as diferenças de tempo não possam ser observadas, por extremamente pequenas. Mas essas diferenças estão lá, seja que magnitude tiverem. 

 

Para um aprofundamento dos inúmeros “paradoksus” que foram criados, ao longo dos últimos 112 anos, suas formulações e suas soluções, veja, por exemplo, as seguintes referências:

1) Paradoxes in the theory of Relativity, By Yakov P.Terleskii, Moscou;

2) Special theory of relativity, V.A. Ugarov, MIR Publications, especialmente o Cap.8(pág.286 a 310);

3) Teoria da Relatividade Especial, Roberto de Andrade Martins-Capítulo 3-Paradoxos Relativísticos(O autor faz a análise de 17 desses “paradoksos”, levantando todos).

 

Sds,

Victor.

SUBJECT: Re: [ciencialist] O trem jocaxiano - análise preliminar
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 18/05/2017 10:36

Victor eu ando meio sem tempo mas  eu acho que vc esta enganado novamente
PORQUE:

Quando ele substitui a equacao x=ct   e x=ct'    na equancao [2]
ele esta considerando a LUZ que é emitida na origem dos referenciais
entao o tempo T na equacao (4) refere-se a ESTE CASO PARTICULAR
no qual se esta considerando a onda luminosa ou foton.

Neste caso os 2 Ts que vc disse que sao diferentes SAO OS MESMOS
e se refere ao tempo decorrido da propagacao da luz.
entendeu?

abs
jx






Em 18 de maio de 2017 10:13, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Jocax,

 

No último post, onde critiquei os "achados" Kassireanos, pelo que você criticou essa crítica, alegando deturpações conceituais, eu concluí o post prévio com a seguinte observação:

 

"Obs.: Reanalisando, agora,  a Eq.(4) e a maneira como  chegou a ela, encontrei outras razões para  os equívocos que ele cometeu, além daquelas razões extraidas, por comparação com a TL verdadeira, que fiz e comentei nos primeiro e segundo posts. 

Bem, você poderia falar sobre isso, também? 

Quem sabe, você me convença de que estou mesmo errado,trabalhando em bases erradas, ou o que seja. Se estiver, o que fazer?  Saco na viola, e Piripiri como destino. “

 

Bem, como não tive o prazer de ler mais nada seu, a respeito, volto a tocar no assunto, enfocando uma das outras razões acima ventiladas, para mostrar que Kassir, como outros engendradores de "paradoksus" relativísticos, que pretendem “detonar” este sistema científico simplesmente o fazem baseados em premissas equivocadas, oriundas de uma coisa chamada senso comum. O que é compreensível.

 Enfocarei apenas as relações dadas pelas Eq.(4),objeto de suas críticas às minhas críticas, e Eq.(5), que é a TL correta.

 

Kassir assevera que, após suas considerações matemáticas, que: 

               

t´= = γ[ t-(v/c).t ]            (4),

 

dando como válida, nesta Eq.(4), a igualdade t = t, e isto como sendo uma consequência da TR e “provando” uma inconsitência. Pois bem, também sob esse viés, ele errou. Não é assim, como afirma. Isto só mostra que o autor não atentou para o conteudo físico da transformação de Lorentz relacionando medidas de tempo feitas em cada cada referencial. Pelo seguinte, repetindo o que afirmei antes:  t não pode ser igual ao t, visto que esse t seria o tempo que a luz despende para percorrer o intervalo Δt=(t-0) segundo R( x/c), enquanto que o t simplesmente é o tempo que o referencial K despende para percorrer o mesmo intervalo, mas   com velocidade relativa v! O que disse no post anterior e repito agora,  foi isto: não são iguais! São duas quantidades diferentes(o mesmo intervalo Δx dividido por c e por v!). Mesmo que v seja tão próximo de c quanto se deseje, ainda assim as divisões(que dão os t´s) não são iguais!

É a mesma entidade física, portanto, sua medida deve resultar no mesmo valor, qualquer que sido o método de cálculo, desde que válido físicamente. O que não é o caso. Esta é a razão pela qual, na expressão

 

= γ[ t-(v/c2)x ]       (5)

 

a operação que ele fez, para obter seu resultado é furado; simplesmente a operação é ilegal, não pode ser feita, e não por razões matemáticas, mas sim por razões de ordem física, a que a matemática precisa se subordinar! Aí está um grosseiro erro conceitual cometido por Kassir e por tantos outros que pretendem refutar a TR. As mesmas incoerências ele comete em todos os seus outros resultados.

 

Para deixar isso mais claro, vamos fazer umas considerações mais práticas de aplicação das Eqs.(4) e (5); antes, vamos colocar as duas numa forma ainda mais clara. Em todos os eventos, há uma origem comum entre K e K´; todas as medidas são feitas em relação a essa origem comum. Então, t significa: t=(t-0), ou seja intervalo entre os eventos t=0 e t=t; idem, para t´, x e 

 x´ podemos representar, então, a

 

= γ[ t-(v/c2)x ] fica assim: 

 

Δ= γ[ Δt-(v/c2)Δx ] (5)´

e,

t´= = γ[ t-(v/c).t ] fica assim:

 

Δt´= = γ[ Δt-(v/c).Δt ]  (4)´.

 

1ª consideração:

 

Suponha que, usando os mesmos K e K´, dois eventos que são simultâneos em K, podem, necessariamente, serem simultâneos em K`?

Vejamos o que dizem as equações (4)´-Kassir e (5)´-TL:

Se, por hipótese, os eventos são simultâneos em K, isto é, ocorrem ao mesmo tempo segundo o observador em K, então, Δt = 0. Mas, e em  K´?

 

Segundo a Eq.(4)´-Kassir


             Δt´=γ(0-(v/c)*0) = 0.


Ou seja, o observador em K´ veria os eventos ocorrerem também ao mesmo tempo, para  toda e qualquer situação, como requer a física... clássica.

 

Segundo a Eq.(5)´-/TL


       Δt´= γ[ 0-(v/c2)Δx ]= -(v/c2)Δx,


que é diferente de zero, a menos que Δx=0.

 

Portanto, em geral, o observador em K´ leria em seu relógio o valor (em módulo) -(v/c2)Δx!!!. Que pode ser até extremamente, extremamente pequeno demais, mas não zero! E este valor, esta diferença, esta defasagem nas medições, esta dessincronização entre os relógios, só seria zero no caso em que os eventos em K´ ocorressem na mesma posição. Você citaria um caso onde tal coisa pode acontecer?

 

Na literatura você encontrará, e nem é preciso eu dizer, só estou lembrando, diversas situações físicas onde a não simultaneidade é confirmada experimentalmente.

 

Ou seja, não há, nos dias de today, nenhum experimento que invalide o conceito de não simultaneidade entre eventos quando observados por observadores em movimento relativo, bem como a validade das TL, as de Lorentz. Pode até ser, como é o caso das experiências nossas do dia a dia, que as diferenças de tempo não possam ser observadas, por extremamente pequenas. Mas essas diferenças estão lá, seja que magnitude tiverem. 

 

Para um aprofundamento dos inúmeros “paradoksus” que foram criados, ao longo dos últimos 112 anos, suas formulações e suas soluções, veja, por exemplo, as seguintes referências:

1) Paradoxes in the theory of Relativity, By Yakov P.Terleskii, Moscou;

2) Special theory of relativity, V.A. Ugarov, MIR Publications, especialmente o Cap.8(pág.286 a 310);

3) Teoria da Relatividade Especial, Roberto de Andrade Martins-Capítulo 3-Paradoxos Relativísticos(O autor faz a análise de 17 desses “paradoksos”, levantando todos).

 

Sds,

Victor.




SUBJECT: O PRINCIPIA (002)
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/05/2017 23:00

MOMENTO LINEAR


DEFINIÇÃO II. 

A QUANTIDADE DE MOVIMENTO E A MEDIDA DO MESMO, ORIGINANDO DA SUA VELOCIDADE E QUANTIDADE DE MATÉRIA CONJUNTAMENTE. 

O movimento do todo é a soma dos movimentos de todas as partes; e portanto em um corpo duplo em quantidade, com velocidade igual, o movimento é o dobro; com duas vezes a velocidade, ele é quádruplo. 
Note que, nesta definição, ele usa a velocidade. Na definição anterior ele falava de volume e densidade. Ele não acha necessário definir estas coisas a priori.
Não existe a definição primária. Toda definição parte de coisas que já estão pré-definidas de alguma forma que, se fossem explicitadas, estas pré-definições teriam que partir de outras coisas mais primitivas. E assim sucessivamente até chegar no imponderável, no metafísico que não tem como definir. *
No Principia ele parte de um ponto que ele considera conhecido e assimilado para definir as "novidades".
Isto será bem mostrado quando ele falar sobre isto no "SCHOLIUM" que vem depois destas primeiras 8 definições.
Quando chegar lá, vou aprofundar mais.

* -> O imponderável, metafísico para mim, neste caso seriam ESPAÇO, TEMPO e MATÉRIA que eu também chamo de "Os Essenciais" (uma analogia ao terra, água, ar e fogo do Aristóteles).

O QUE EU ACHO QUE NEWTON QUIS DIZER:

Ele chama atenção para esta grandeza (mv) sem ainda explicar o porquê. Mas logo depois ele deixa claro, a meu ver, que é pela sua natural conservação.

MINHA (OUSADA) CRÍTICA AO NEWTON:

Ele não deu a importância que esta grandeza merecia.  
Durante esta releitura do Principia, eu vou colocar algumas das minhas teses (loucas) aqui. E a conservação de momento linear é a principal base destas loucuras.

Outra crítica ao Newton é sobre sua crença no espaço absoluto e no tempo absoluto (É interessante que no Principia, mais tarde, ele parece reconhecer que isto não é científico). Mas o fato do espaço e do tempo serem relativos (relativos de ordem zero - explico melhor depois) não levaria a velocidade a ser, pois ela é intervalo de espaço por intervalo de tempo (intervalo nunca são relativos de ordem zero). Mas a conservação do momento faz com que a velocidade seja também uma grandeza relativa de ordem zero.

Deixe eu explicar estas ordens de relatividade (eu inventei esta classificação mas acho que é muito lógica e talvez ela já exista):
Relatividade de ordem zero é a relatividade de "offset", ou seja, não existe um marco zero privilegiado no espaço, no tempo ou na velocidade. Esta é a chamada Relatividade de Galileu.
Se a Terra fosse o centro do universo, o centro da Terra seria um marco zero privilegiado, mas não é.
Se o Sol fosse o centro do universo, o centro do Sol seria um marco zero privilegiado, mas não é.
Se o centro da Via Láctea fosse o centro do universo, o centro da Via Láctea seria um marco zero privilegiado, mas não é.
Não existe isto. Nem com o espaço, nem com o tempo e nem com a velocidade.
Neste ponto eu poderia criticar o modelo padrão da cosmologia, o absolutismo da constância da velocidade da luz no vácuo, e outros "Geocentrismos" atuais, mas já estou fugindo muito do tema. Vou voltar.

Eu chamo de "Relatividade de primeira ordem" a relatividade de escala. O tamanho dos intervalos depende do padrão de medida usado.
E depois vem as outras ordens: "não linearidade". Réguas e relógios distorcidos, não lineares.

A relatividade de ordem zero é inerente da natureza para tempo, espaço, velocidade, matéria (este é mais difícil entender agora mas falaremos depois).
Mas não é para a aceleração. A aceleração pode ser absoluta. Esta constatação é o principal legado desta parte do Principia. O próprio Newton percebeu isto mas não deu ênfase extrema que isto merecia. Veremos isto depois, principalmente na experiência do balde de Newton.

Vou parar por aqui já que o próximo tem um texto bem maior e é bem mais polêmico.

Hélio




SUBJECT: supercondutores à temperatura ambiente. Já é possivel.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/05/2017 09:20

SUBJECT: Re: [ciencialist] supercondutores à temperatura ambiente. Já é possivel.
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 23/05/2017 10:14


A manchete lá é:
"Supercondutor a temperatura ambiente é mesmo possível"

Seria melhor dizer:

"Supercondutor a temperatura ambiente talvez será possível num futuro muito distante"
Porque é disto que trata a reportagem desta tal de "Divulgação Científica".

Ou seja, nada de novo, mas que, usando as palavras certas na manchete, gera uma publicação em revistas científicas.

A palavra "possível" é uma que se presta a isto.

Helio



De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 23 de Maio de 2017 9:20
Assunto: [ciencialist] supercondutores à temperatura ambiente. Já é possivel.

 



SUBJECT:
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/05/2017 11:42

Eis um exemplo de simultaneidade, como exposto pela TR, prá ref. nenhum botar defeito:


Victor.

SUBJECT: O PRINCIPIA (003)
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/05/2017 16:44



1/a é proporcional a m
DEFINIÇÃO III.

A VIS INSITA, OU FORÇA INATA DA MATÉRIA, É UM PODER DE RESISTÊNCIA, PELO QUAL TODO CORPO, DEPENDENDO DE QUANTO DESTE PODER ELE TEM, ESFORÇA-SE PARA PERSISTIR EM SEU ESTADO PRESENTE, SEJA ESTE DE REPOUSO, OU DE MOVIMENTO UNIFORMEMENTE AVANTE EM LINHA RETA. 

Esta força é sempre proporcional ao corpo de quem é a força: e nada difere da inatividade da massa, apenas na nossa maneira de concebê-la. Um corpo, pela inatividade da massa, não é retirado sem dificuldade do seu estado de repouso ou movimento. Por causa disto, esta vis insita, pode ser chamada, por um nome mais significativo, de vis inertia, ou força de inatividade. Mas um corpo exerce esta força apenas quando uma outra força, exercida sobre ele, esforça-se para mudar sua condição; e o exercício desta força pode ser considerado tanto uma resistência como um impulso; é uma resistência, na extensão que o corpo, para manter o seu estado presente, resiste à força exercida nele; é um impulso, na extensão que o corpo, não cedendo facilmente à força exercida nele por um outro, esforça-se para mudar o estado do outro. A resistência é normalmente atribuída a corpos em repouso, e o impulso àqueles em movimento; mas movimento e repouso, como normalmente concebidos, são diferentes apenas relativamente; tampouco estão realmente em repouso aqueles corpos que comumente se tomam como estando assim.
Esta Definição III é fonte de muita confusão. Alguns, por não entenderem o que ele quis dizer e/ou por preconceito,  disseram, baseados nesta definição, que Newton definiu massa como sendo uma resistência a mudança do movimento. 

O QUE EU ACHO QUE NEWTON QUIS DIZER:

Sim, o que ele está definindo nesta Definição III é uma resistência a mudança do movimento (não ao movimento em si mas a sua mudança - aceleração). Absurdamente, dizem que isto é a definição de massa. Aqui não é uma definição de massa. A massa foi definida na Definição I, logo o que Newton está fazendo aqui é apresentar outra coisa e usando a massa, JÁ DEFINIDA, como elemento para definir esta outra grandeza. 
A vis insita (força inata) NÃO é de fato uma força na definição moderna de força. O conceito de força estava sendo formado ainda e Newton usa esta palavra ("VIS") para várias coisas, como veremos em outras definições. Até hoje a palavra "força" é eventualmente usada na física para designar coisas que não são de fato uma força. Por exemplo, força eletromotriz (que é uma tensão elétrica dada em volt) e força magnetomotriz (que é dada em ampère-espira).
Não podemos olhar este texto com preconceitos relacionados a nossa experiência terrestres onde forças de atrito tem um papel fundamental no nosso dia a dia. O que se fala aí em cima NÃO tem nada a ver com nosso conhecido atrito.

"É UM PODER DE RESISTÊNCIA". Em Latim está "potentia resistendi" que na versão em inglês que eu tenho ficou "power of resisting". Gostei do fato de que esta tradução para o português traduziu para "poder" e não "potência" para evitar mais confusões. Este poder não é a grandeza da mecânica chamada "Potência".
Ele está dizendo que existe "uma resistência" a mudança de movimento, "uma resistência" a magnitude da aceleração. Por isto acho que o que representa melhor esta grandeza que está sendo apresentada nesta Definição III é 1/a que é proporcional a massa quando a força aplicada é fixada (definida e independente). Pois "aceleração" é a medida da mudança de estado de movimento.
Ele acha que isto é inerente ao corpo, "todo corpo ESFORÇA-SE para persistir em seu estado"  (nisto eu discordo dele - explico abaixo).

Ele diz na continuação, "Um corpo, pela inatividade da massa, não é retirado sem dificuldade do seu estado de repouso ou movimento. Por causa disto, esta vis insita, pode ser chamada, por um nome mais significativo, de vis inertia, ou força de inatividade. Mas um corpo exerce esta força apenas quando uma outra força, exercida sobre ele, esforça-se para mudar sua condição...". Isto pode trazer confusões com as forças de atrito. Então é bom frisar: o corpo pode até "esforçar-se" para não mudar seu estado mas ele muda, mesmo que ele tenha a massa do sol e receba uma força de um sopro de uma criança. Esta massa sairá de seu estado de inércia assim que receber este sopro, instantaneamente. A diferença será na magnitude da aceleração. Ela MUDA que qualquer forma seu estado de movimento.

No final ele fala de maneira magistral da relatividade (Relatividade de ordem zero - a chamada "Relatividade de Galileu"): "A resistência é normalmente atribuída a corpos em repouso, e o impulso àqueles em movimento; mas movimento e repouso, como normalmente concebidos, são diferentes apenas relativamente; tampouco estão realmente em repouso aqueles corpos que comumente se tomam como estando assim."

MINHA (OUSADA) CRÍTICA AO NEWTON:

Não é necessário existir nada para que nada aconteça.  Para persistir no estado de movimento basta que nada aconteça.
Ou seja, não acontecer nada é ficar como está, e ficar como está é permanecer em seu estado atual de movimento.

Um corpo não precisa de nada para continuar como está.
Não precisa de uma "vis inertia" interna a ele para continuar como está.

Nas próximas Definições vou aprofundar mais este assunto.

Falarei também (no capítulo O PRINCIPIA (005)) da diferença que Newton dá para as palavras "Força" e "Esforço".
Não percam os próximos capítulos.

*** Subsídios em: 

--> "Princípios Matemáticos da Filosofia Natural: A Lei de inércia"; Raquel Balola; Universidade de Lisboa; Faculdade de Letras; Mestrado em Estudos Clássicos.
repositorio.ul.pt/bitstream/10451/5363/2/ulfl109993_tm.pdf
Onde cita --> COHEN, I. Bernard, "Quantum in Se Est: Newton‘s Concept of Inertia in Relation to Descartes", Notes and Records of the Royal Society of London, Vol. 19, N.º 2, Dez., 1964, pp. 131-155.

Felicidades,
Hélio






SUBJECT: Re: [ciencialist] O PRINCIPIA (003)
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/05/2017 09:53

Falo agora uma única frase que poderá complicar
sobremaneira a discussão de vocês sobre esse
topicarálho:
 
     E o Bóson de Higgs nessa história, como fica?
 
*PB*
 
 
 
Sent: Thursday, May 25, 2017 4:44 PM
Subject: [ciencialist] O PRINCIPIA (003)
 




1/a é proporcional a m
DEFINIÇÃO III.

A VIS INSITA, OU FORÇA INATA DA MATÉRIA, É UM PODER DE RESISTÊNCIA, PELO QUAL TODO CORPO, DEPENDENDO DE QUANTO DESTE PODER ELE TEM, ESFORÇA-SE PARA PERSISTIR EM SEU ESTADO PRESENTE, SEJA ESTE DE REPOUSO, OU DE MOVIMENTO UNIFORMEMENTE AVANTE EM LINHA RETA.

Esta força é sempre proporcional ao corpo de quem é a força: e nada difere da inatividade da massa, apenas na nossa maneira de concebê-la. Um corpo, pela inatividade da massa, não é retirado sem dificuldade do seu estado de repouso ou movimento. Por causa disto, esta vis insita, pode ser chamada, por um nome mais significativo, de vis inertia, ou força de inatividade. Mas um corpo exerce esta força apenas quando uma outra força, exercida sobre ele, esforça-se para mudar sua condição; e o exercício desta força pode ser considerado tanto uma resistência como um impulso; é uma resistência, na extensão que o corpo, para manter o seu estado presente, resiste à força exercida nele; é um impulso, na extensão que o corpo, não cedendo facilmente à força exercida nele por um outro, esforça-se para mudar o estado do outro. A resistência é normalmente atribuída a corpos em repouso, e o impulso àqueles em movimento; mas movimento e repouso, como normalmente concebidos, são diferentes apenas relativamente; tampouco estão realmente em repouso aqueles corpos que comumente se tomam como estando assim.
Esta Definição III é fonte de muita confusão. Alguns, por não entenderem o que ele quis dizer e/ou por preconceito,  disseram, baseados nesta definição, que Newton definiu massa como sendo uma resistência a mudança do movimento.
 
O QUE EU ACHO QUE NEWTON QUIS DIZER:
 
Sim, o que ele está definindo nesta Definição III é uma resistência a mudança do movimento (não ao movimento em si mas a sua mudança - aceleração). Absurdamente, dizem que isto é a definição de massa. Aqui não é uma definição de massa. A massa foi definida na Definição I, logo o que Newton está fazendo aqui é apresentar outra coisa e usando a massa, JÁ DEFINIDA, como elemento para definir esta outra grandeza.
A vis insita (força inata) NÃO é de fato uma força na definição moderna de força. O conceito de força estava sendo formado ainda e Newton usa esta palavra ("VIS") para várias coisas, como veremos em outras definições. Até hoje a palavra "força" é eventualmente usada na física para designar coisas que não são de fato uma força. Por exemplo, força eletromotriz (que é uma tensão elétrica dada em volt) e força magnetomotriz (que é dada em ampère-espira).
Não podemos olhar este texto com preconceitos relacionados a nossa experiência terrestres onde forças de atrito tem um papel fundamental no nosso dia a dia. O que se fala aí em cima NÃO tem nada a ver com nosso conhecido atrito.
 
"É UM PODER DE RESISTÊNCIA". Em Latim está "potentia resistendi" que na versão em inglês que eu tenho ficou "power of resisting". Gostei do fato de que esta tradução para o português traduziu para "poder" e não "potência" para evitar mais confusões. Este poder não é a grandeza da mecânica chamada "Potência".
Ele está dizendo que existe "uma resistência" a mudança de movimento, "uma resistência" a magnitude da aceleração. Por isto acho que o que representa melhor esta grandeza que está sendo apresentada nesta Definição III é 1/a que é proporcional a massa quando a força aplicada é fixada (definida e independente). Pois "aceleração" é a medida da mudança de estado de movimento.
Ele acha que isto é inerente ao corpo, "todo corpo ESFORÇA-SE para persistir em seu estado"  (nisto eu discordo dele - explico abaixo).
 
Ele diz na continuação, "Um corpo, pela inatividade da massa, não é retirado sem dificuldade do seu estado de repouso ou movimento. Por causa disto, esta vis insita, pode ser chamada, por um nome mais significativo, de vis inertia, ou força de inatividade. Mas um corpo exerce esta força apenas quando uma outra força, exercida sobre ele, esforça-se para mudar sua condição...". Isto pode trazer confusões com as forças de atrito. Então é bom frisar: o corpo pode até "esforçar-se" para não mudar seu estado mas ele muda, mesmo que ele tenha a massa do sol e receba uma força de um sopro de uma criança. Esta massa sairá de seu estado de inércia assim que receber este sopro, instantaneamente. A diferença será na magnitude da aceleração. Ela MUDA que qualquer forma seu estado de movimento.
 
No final ele fala de maneira magistral da relatividade (Relatividade de ordem zero - a chamada "Relatividade de Galileu"): "A resistência é normalmente atribuída a corpos em repouso, e o impulso àqueles em movimento; mas movimento e repouso, como normalmente concebidos, são diferentes apenas relativamente; tampouco estão realmente em repouso aqueles corpos que comumente se tomam como estando assim."
 
MINHA (OUSADA) CRÍTICA AO NEWTON:

Não é necessário existir nada para que nada aconteça.  Para persistir no estado de movimento basta que nada aconteça.
Ou seja, não acontecer nada é ficar como está, e ficar como está é permanecer em seu estado atual de movimento.

Um corpo não precisa de nada para continuar como está.
Não precisa de uma "vis inertia" interna a ele para continuar como está.
 
Nas próximas Definições vou aprofundar mais este assunto.
 
Falarei também (no capítulo O PRINCIPIA (005)) da diferença que Newton dá para as palavras "Força" e "Esforço".
Não percam os próximos capítulos.
 
*** Subsídios em:

--> "Princípios Matemáticos da Filosofia Natural: A Lei de inércia"; Raquel Balola; Universidade de Lisboa; Faculdade de Letras; Mestrado em Estudos Clássicos.
repositorio.ul.pt/bitstream/10451/5363/2/ulfl109993_tm.pdf
Onde cita --> COHEN, I. Bernard, "Quantum in Se Est: Newton‘s Concept of Inertia in Relation to Descartes", Notes and Records of the Royal Society of London, Vol. 19, N.º 2, Dez., 1964, pp. 131-155.
 
Felicidades,
Hélio
 





SUBJECT: Re: [ciencialist] O PRINCIPIA (003)
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>
DATE: 26/05/2017 10:56


Que se dane!

:-)
:-)

O conceito de massa ligado ao Boson de Higgs ficou ultrapassado depois da definição de massa dada por Newton (na Definição I do Principia)!!!

:-)
:-)
Helio


De: "'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 26 de Maio de 2017 9:54
Assunto: Re: [ciencialist] O PRINCIPIA (003)

 
Falo agora uma única frase que poderá complicar
sobremaneira a discussão de vocês sobre esse
topicarálho:
 
     E o Bóson de Higgs nessa história, como fica?
 
*PB*
 
 
 
Sent: Thursday, May 25, 2017 4:44 PM
Subject: [ciencialist] O PRINCIPIA (003)
 




1/a é proporcional a m
DEFINIÇÃO III.

A VIS INSITA, OU FORÇA INATA DA MATÉRIA, É UM PODER DE RESISTÊNCIA, PELO QUAL TODO CORPO, DEPENDENDO DE QUANTO DESTE PODER ELE TEM, ESFORÇA-SE PARA PERSISTIR EM SEU ESTADO PRESENTE, SEJA ESTE DE REPOUSO, OU DE MOVIMENTO UNIFORMEMENTE AVANTE EM LINHA RETA.

Esta força é sempre proporcional ao corpo de quem é a força: e nada difere da inatividade da massa, apenas na nossa maneira de concebê-la. Um corpo, pela inatividade da massa, não é retirado sem dificuldade do seu estado de repouso ou movimento. Por causa disto, esta vis insita, pode ser chamada, por um nome mais significativo, de vis inertia, ou força de inatividade. Mas um corpo exerce esta força apenas quando uma outra força, exercida sobre ele, esforça-se para mudar sua condição; e o exercício desta força pode ser considerado tanto uma resistência como um impulso; é uma resistência, na extensão que o corpo, para manter o seu estado presente, resiste à força exercida nele; é um impulso, na extensão que o corpo, não cedendo facilmente à força exercida nele por um outro, esforça-se para mudar o estado do outro. A resistência é normalmente atribuída a corpos em repouso, e o impulso àqueles em movimento; mas movimento e repouso, como normalmente concebidos, são diferentes apenas relativamente; tampouco estão realmente em repouso aqueles corpos que comumente se tomam como estando assim.
Esta Definição III é fonte de muita confusão. Alguns, por não entenderem o que ele quis dizer e/ou por preconceito,  disseram, baseados nesta definição, que Newton definiu massa como sendo uma resistência a mudança do movimento.
 
O QUE EU ACHO QUE NEWTON QUIS DIZER:
 
Sim, o que ele está definindo nesta Definição III é uma resistência a mudança do movimento (não ao movimento em si mas a sua mudança - aceleração). Absurdamente, dizem que isto é a definição de massa. Aqui não é uma definição de massa. A massa foi definida na Definição I, logo o que Newton está fazendo aqui é apresentar outra coisa e usando a massa, JÁ DEFINIDA, como elemento para definir esta outra grandeza.
A vis insita (força inata) NÃO é de fato uma força na definição moderna de força. O conceito de força estava sendo formado ainda e Newton usa esta palavra ("VIS") para várias coisas, como veremos em outras definições. Até hoje a palavra "força" é eventualmente usada na física para designar coisas que não são de fato uma força. Por exemplo, força eletromotriz (que é uma tensão elétrica dada em volt) e força magnetomotriz (que é dada em ampère-espira).
Não podemos olhar este texto com preconceitos relacionados a nossa experiência terrestres onde forças de atrito tem um papel fundamental no nosso dia a dia. O que se fala aí em cima NÃO tem nada a ver com nosso conhecido atrito.
 
"É UM PODER DE RESISTÊNCIA". Em Latim está "potentia resistendi" que na versão em inglês que eu tenho ficou "power of resisting". Gostei do fato de que esta tradução para o português traduziu para "poder" e não "potência" para evitar mais confusões. Este poder não é a grandeza da mecânica chamada "Potência".
Ele está dizendo que existe "uma resistência" a mudança de movimento, "uma resistência" a magnitude da aceleração. Por isto acho que o que representa melhor esta grandeza que está sendo apresentada nesta Definição III é 1/a que é proporcional a massa quando a força aplicada é fixada (definida e independente). Pois "aceleração" é a medida da mudança de estado de movimento.
Ele acha que isto é inerente ao corpo, "todo corpo ESFORÇA-SE para persistir em seu estado"  (nisto eu discordo dele - explico abaixo).
 
Ele diz na continuação, "Um corpo, pela inatividade da massa, não é retirado sem dificuldade do seu estado de repouso ou movimento. Por causa disto, esta vis insita, pode ser chamada, por um nome mais significativo, de vis inertia, ou força de inatividade. Mas um corpo exerce esta força apenas quando uma outra força, exercida sobre ele, esforça-se para mudar sua condição...". Isto pode trazer confusões com as forças de atrito. Então é bom frisar: o corpo pode até "esforçar-se" para não mudar seu estado mas ele muda, mesmo que ele tenha a massa do sol e receba uma força de um sopro de uma criança. Esta massa sairá de seu estado de inércia assim que receber este sopro, instantaneamente. A diferença será na magnitude da aceleração. Ela MUDA que qualquer forma seu estado de movimento.
 
No final ele fala de maneira magistral da relatividade (Relatividade de ordem zero - a chamada "Relatividade de Galileu"): "A resistência é normalmente atribuída a corpos em repouso, e o impulso àqueles em movimento; mas movimento e repouso, como normalmente concebidos, são diferentes apenas relativamente; tampouco estão realmente em repouso aqueles corpos que comumente se tomam como estando assim."
 
MINHA (OUSADA) CRÍTICA AO NEWTON:

Não é necessário existir nada para que nada aconteça.  Para persistir no estado de movimento basta que nada aconteça.
Ou seja, não acontecer nada é ficar como está, e ficar como está é permanecer em seu estado atual de movimento.

Um corpo não precisa de nada para continuar como está.
Não precisa de uma "vis inertia" interna a ele para continuar como está.
 
Nas próximas Definições vou aprofundar mais este assunto.
 
Falarei também (no capítulo O PRINCIPIA (005)) da diferença que Newton dá para as palavras "Força" e "Esforço".
Não percam os próximos capítulos.
 
*** Subsídios em:

--> "Princípios Matemáticos da Filosofia Natural: A Lei de inércia"; Raquel Balola; Universidade de Lisboa; Faculdade de Letras; Mestrado em Estudos Clássicos.
repositorio.ul.pt/bitstream/10451/5363/2/ulfl109993_tm.pdf
Onde cita --> COHEN, I. Bernard, "Quantum in Se Est: Newton‘s Concept of Inertia in Relation to Descartes", Notes and Records of the Royal Society of London, Vol. 19, N.º 2, Dez., 1964, pp. 131-155.
 
Felicidades,
Hélio
 







SUBJECT: Re: [ciencialist] O PRINCIPIA (003)
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/05/2017 11:19

Capturo na mensagem abaixo que o Hélio Carvalhófilo
acredita que a nova teoria sobre massa deveria ser chamada de
 
BÓSTON  de Higgs
 
e foi devidamente cagada (digo, evacuada) pelos físicos atuais.
E óia que a coisa pode ser mais complicada ainda!
 
Daqui a uma década a cambada irá descobrir que os bósons de
Higgs são apenas a manifestação de uma partícula mais
elementar ainda, os Cagalhões de Higgs!
 
Já estou fazendo um estoque extra de papel higiênico para
receber essa nova teoria, hahahahahahaha
 
*PB*
 
 
Sent: Friday, May 26, 2017 10:56 AM
Subject: Re: [ciencialist] O PRINCIPIA (003)
 
 
Que se dane!
 
:-)
:-)
 
O conceito de massa ligado ao Boson de Higgs ficou ultrapassado depois da definição de massa dada por Newton (na Definição I do Principia)!!!

:-)
:-)
Helio


De: "'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 26 de Maio de 2017 9:54
Assunto: Re: [ciencialist] O PRINCIPIA (003)
 
 
Falo agora uma única frase que poderá complicar
sobremaneira a discussão de vocês sobre esse
topicarálho:
 
     E o Bóson de Higgs nessa história, como fica?
 
*PB*
 
 
 
Sent: Thursday, May 25, 2017 4:44 PM
Subject: [ciencialist] O PRINCIPIA (003)
 




1/a é proporcional a m
DEFINIÇÃO III.

A VIS INSITA, OU FORÇA INATA DA MATÉRIA, É UM PODER DE RESISTÊNCIA, PELO QUAL TODO CORPO, DEPENDENDO DE QUANTO DESTE PODER ELE TEM, ESFORÇA-SE PARA PERSISTIR EM SEU ESTADO PRESENTE, SEJA ESTE DE REPOUSO, OU DE MOVIMENTO UNIFORMEMENTE AVANTE EM LINHA RETA.

Esta força é sempre proporcional ao corpo de quem é a força: e nada difere da inatividade da massa, apenas na nossa maneira de concebê-la. Um corpo, pela inatividade da massa, não é retirado sem dificuldade do seu estado de repouso ou movimento. Por causa disto, esta vis insita, pode ser chamada, por um nome mais significativo, de vis inertia, ou força de inatividade. Mas um corpo exerce esta força apenas quando uma outra força, exercida sobre ele, esforça-se para mudar sua condição; e o exercício desta força pode ser considerado tanto uma resistência como um impulso; é uma resistência, na extensão que o corpo, para manter o seu estado presente, resiste à força exercida nele; é um impulso, na extensão que o corpo, não cedendo facilmente à força exercida nele por um outro, esforça-se para mudar o estado do outro. A resistência é normalmente atribuída a corpos em repouso, e o impulso àqueles em movimento; mas movimento e repouso, como normalmente concebidos, são diferentes apenas relativamente; tampouco estão realmente em repouso aqueles corpos que comumente se tomam como estando assim.
Esta Definição III é fonte de muita confusão. Alguns, por não entenderem o que ele quis dizer e/ou por preconceito,  disseram, baseados nesta definição, que Newton definiu massa como sendo uma resistência a mudança do movimento.
 
O QUE EU ACHO QUE NEWTON QUIS DIZER:
 
Sim, o que ele está definindo nesta Definição III é uma resistência a mudança do movimento (não ao movimento em si mas a sua mudança - aceleração). Absurdamente, dizem que isto é a definição de massa. Aqui não é uma definição de massa. A massa foi definida na Definição I, logo o que Newton está fazendo aqui é apresentar outra coisa e usando a massa, JÁ DEFINIDA, como elemento para definir esta outra grandeza.
A vis insita (força inata) NÃO é de fato uma força na definição moderna de força. O conceito de força estava sendo formado ainda e Newton usa esta palavra ("VIS") para várias coisas, como veremos em outras definições. Até hoje a palavra "força" é eventualmente usada na física para designar coisas que não são de fato uma força. Por exemplo, força eletromotriz (que é uma tensão elétrica dada em volt) e força magnetomotriz (que é dada em ampère-espira).
Não podemos olhar este texto com preconceitos relacionados a nossa experiência terrestres onde forças de atrito tem um papel fundamental no nosso dia a dia. O que se fala aí em cima NÃO tem nada a ver com nosso conhecido atrito.
 
"É UM PODER DE RESISTÊNCIA". Em Latim está "potentia resistendi" que na versão em inglês que eu tenho ficou "power of resisting". Gostei do fato de que esta tradução para o português traduziu para "poder" e não "potência" para evitar mais confusões. Este poder não é a grandeza da mecânica chamada "Potência".
Ele está dizendo que existe "uma resistência" a mudança de movimento, "uma resistência" a magnitude da aceleração. Por isto acho que o que representa melhor esta grandeza que está sendo apresentada nesta Definição III é 1/a que é proporcional a massa quando a força aplicada é fixada (definida e independente). Pois "aceleração" é a medida da mudança de estado de movimento.
Ele acha que isto é inerente ao corpo, "todo corpo ESFORÇA-SE para persistir em seu estado"  (nisto eu discordo dele - explico abaixo).
 
Ele diz na continuação, "Um corpo, pela inatividade da massa, não é retirado sem dificuldade do seu estado de repouso ou movimento. Por causa disto, esta vis insita, pode ser chamada, por um nome mais significativo, de vis inertia, ou força de inatividade. Mas um corpo exerce esta força apenas quando uma outra força, exercida sobre ele, esforça-se para mudar sua condição...". Isto pode trazer confusões com as forças de atrito. Então é bom frisar: o corpo pode até "esforçar-se" para não mudar seu estado mas ele muda, mesmo que ele tenha a massa do sol e receba uma força de um sopro de uma criança. Esta massa sairá de seu estado de inércia assim que receber este sopro, instantaneamente. A diferença será na magnitude da aceleração. Ela MUDA que qualquer forma seu estado de movimento.
 
No final ele fala de maneira magistral da relatividade (Relatividade de ordem zero - a chamada "Relatividade de Galileu"): "A resistência é normalmente atribuída a corpos em repouso, e o impulso àqueles em movimento; mas movimento e repouso, como normalmente concebidos, são diferentes apenas relativamente; tampouco estão realmente em repouso aqueles corpos que comumente se tomam como estando assim."
 
MINHA (OUSADA) CRÍTICA AO NEWTON:

Não é necessário existir nada para que nada aconteça.  Para persistir no estado de movimento basta que nada aconteça.
Ou seja, não acontecer nada é ficar como está, e ficar como está é permanecer em seu estado atual de movimento.

Um corpo não precisa de nada para continuar como está.
Não precisa de uma "vis inertia" interna a ele para continuar como está.
 
Nas próximas Definições vou aprofundar mais este assunto.
 
Falarei também (no capítulo O PRINCIPIA (005)) da diferença que Newton dá para as palavras "Força" e "Esforço".
Não percam os próximos capítulos.
 
*** Subsídios em:

--> "Princípios Matemáticos da Filosofia Natural: A Lei de inércia"; Raquel Balola; Universidade de Lisboa; Faculdade de Letras; Mestrado em Estudos Clássicos.
repositorio.ul.pt/bitstream/10451/5363/2/ulfl109993_tm.pdf
Onde cita --> COHEN, I. Bernard, "Quantum in Se Est: Newton‘s Concept of Inertia in Relation to Descartes", Notes and Records of the Royal Society of London, Vol. 19, N.º 2, Dez., 1964, pp. 131-155.
 
Felicidades,
Hélio
 







SUBJECT: Holograma, holograma, o que és e o que fazes?
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/05/2017 12:34

Há muito este forum deixou de ser um sobre ciências. 

Mas, mesmo assim, ainda arrisco, talvez pela última vez:

ofereço  um tema digno de ser discutido em um forum de ciência.
Saber o que é, 
O que faz.
Como obtê-lo e, sobretudo,  quais os princípios físicos que permitem sua produção.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=revolucao-holografica-hologramas-3d-reais-quase-telas&id=010150170519&ebol=sim#.WShJO-vyu00

Sds,
Victor.

SUBJECT: Re: [ciencialist] O PRINCIPIA (003)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
DATE: 26/05/2017 18:55

Pesky Bee:
Capturo na mensagem abaixo que o Hélio Carvalhófilo acredita que a nova teoria sobre massa deveria ser chamada de
BÓSTON  de Higgs
e foi devidamente cagada (digo, evacuada) pelos físicos atuais.
 
Perfeito!!! Foi exatamente isto o que aconteceu. Os físicos atuais, a exceção do Hélio e raríssimos outros, só fazem cagada.
 
Haja papel higiênico!!!
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Quer saber dos causos, como os causos são?
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/05/2017 07:53


Tyson, o lutador intelectual, dá sua opinião sobre um mínimo de obras que um leitor inteligente deveria ler:


Eu faria a mesma seleção, mas colocando a Bíblia em último lugar. Pois lê-la antes de outras coisas úteis, é perigoso. A ignorância e o medo da morte simplesmente fazem isto: acreditar cegamente naquele rosário de besteiras cavalares. É por isto que o mundo está do jeito que está! Dominado por consciências religiosas, de todas as matizes, ao longo das eras. Onde os resultados ruins superam, em larga escala,  os bons. Mas deve ser lida e criticada à luz da razão. Afinal, são histórias escritas ao longo dos séculos, por pessoas diferentes, de culturas diferentes, que viveram em épocas diferentes, que praticavam atividades diferentes. Ler a Bíblia munido  dos conhecimentos dos demais livros da lista dará outra visão do que a que ela pretende agregar à mente das pessoas. Futuras pagadores de dízimos. 
Não gosto muito do Tyson, pois acho-o meio debochado e com tendências ao estrelismo(mas isto é só uma oipinião pessoal). Mas reconheço sua extrema capacidade em expor e divulgar; mais do que qualquer outro, no momento. Mas reconheço também que este é seu estilo.  Recentemente reeditou a série Cosmos, já apresentada pelo insuperável Sagan.

Além das obras acima, e para entender o mundo e as leis que o regulam, ou seja, física,  minha recomendação é o estudo não apenas contemplativo de:

-Princípios Matemáticos, de Isaac Newton
-A Evolução da Física, de A.Einstein;
-As teorias da relatividade, de A.Einstein(sugiro optar pelas exposições do próprio Einstein, deixando a leitura de obras interpretativas para mais adiante, como suporte)
-General Relativity, de P.A.M Dirac;
-O enigma do  tempo, de P.Davies;
-Sutil é Senhor, de A.Paes;
-O Valor da Ciência, de Poincaré;
-As 17 Equações que mudaram o mundo, de I.Stewart; e, se houver tempo, antes da passagem para o BN( buraco negro):

assistir bons filmes de love, além de correr ao menos 6 km dia sim dia não, além de boas conversas no botequim da esquina. 
Ah, não esquecer de jeito nenhum:  cuidar dos filhos e demais familiares. 
Tradução livre:  divertir-se um pouco. Que ninguém é de ferro.

Sds,
Victor.
 

SUBJECT: Re: Holograma, holograma, o que és e o que fazes?
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/05/2017 09:08

Dicas iniciais:

1) que atributos(ou características)  associados à luz permitem a formação de imagens em sua retina?
2) Qual das teorias,  ondulatória e corpuscular, podem explicar a formação das imagens na retina, com tanta precisão? 


Sds,
Victor

Em 26 de maio de 2017 12:34, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
Há muito este forum deixou de ser um sobre ciências. 

Mas, mesmo assim, ainda arrisco, talvez pela última vez:

ofereço  um tema digno de ser discutido em um forum de ciência.
Saber o que é, 
O que faz.
Como obtê-lo e, sobretudo,  quais os princípios físicos que permitem sua produção.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=revolucao-holografica-hologramas-3d-reais-quase-telas&id=010150170519&ebol=sim#.WShJO-vyu00

Sds,
Victor.


SUBJECT: AKT e tempo
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/05/2017 09:33


Muito se tem escrito sobre o tempo: o que é, sua gênese, etc. 

AKT discorre sobre o dificílimo tema de modo preciso, concluindo:
"...pois o tempo é uma ordem de sucessões". 
Em minha opinião, que nada sei do tempo, a não ser os cabelos brancos e outras inquisiqueiras que surgem enquanto este danado passa, entendo que o tempo é mesmo como define Assis; e mais, que é uma medida da modificação das coisas. a ordem de sucessão de eventos aponta para o conceito de linha de mundo, que é a "trajetória" traçada por essa sucessão. E ainda que a modificação das coisas vai depender do movimento delas e em que potencial se encontra.  Creio que, com as informações a seguir, o trabalho original pode ser encontrado na descrição abaixo, que é um resumo do que ele trata alí. 


AKT Assis, Consequences of Relational Time , Actas da Natural Philosophy Alliance (Lulu Press, 2011), Volume 8, pp. 36-39. (18ª Conferência Anual da NPA, 6-9 de julho de 2011 na Universidade de Maryland, College Park, EUA). Resumo: Existem duas formulações concorrentes do tempo na física. Newton defendeu nos Principia a utilização do tempo absoluto que, segundo ele, "flui equânime sem relação com nada externo". Leibniz, por outro lado, opôs-se a esse conceito e propôs um tempo relativo para substituí-lo: "Quanto à minha opinião, eu disse mais de uma vez, que eu tenho espaço para ser algo meramente relativo, como o tempo é; Que eu o considero uma ordem de convivências, pois o tempo é uma ordem de sucessões. "As idéias de Leibniz foram aceitas e desenvolvidas por Ernst Mach em seu livro The Science of Mechanics. Mach propôs substituir o tempo absoluto de Newton pelo ângulo de rotação dos planetas em relação à estrutura de estrelas fixas. Neste trabalho consideramos a implementação do tempo relacional e suas conseqüências para a física. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação. Mach propôs substituir o tempo absoluto de Newton pelo ângulo de rotação dos planetas em relação à estrutura de estrelas fixas. Neste trabalho consideramos a implementação do tempo relacional e suas conseqüências para a física. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação. Mach propôs substituir o tempo absoluto de Newton pelo ângulo de rotação dos planetas em relação à estrutura de estrelas fixas. Neste trabalho consideramos a implementação do tempo relacional e suas conseqüências para a física. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação.

Sds,
Victor

SUBJECT: Assunto: [ciencialist] AKT e tempo
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/05/2017 09:57

E eu fui lendo, fui lendo e sempre a mesma frase. Pô Victor, sacanagem!

Belmiro 


Em 9:33 Dom, 28 de mai de AM, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]
<ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 


Muito se tem escrito sobre o tempo: o que é, sua gênese, etc. 

AKT discorre sobre o dificílimo tema de modo preciso, concluindo:
"...pois o tempo é uma ordem de sucessões". 
Em minha opinião, que nada sei do tempo, a não ser os cabelos brancos e outras inquisiqueiras que surgem enquanto este danado passa, entendo que o tempo é mesmo como define Assis; e mais, que é uma medida da modificação das coisas. a ordem de sucessão de eventos aponta para o conceito de linha de mundo, que é a "trajetória" traçada por essa sucessão. E ainda que a modificação das coisas vai depender do movimento delas e em que potencial se encontra.  Creio que, com as informações a seguir, o trabalho original pode ser encontrado na descrição abaixo, que é um resumo do que ele trata alí. 


AKT Assis, Consequences of Relational Time , Actas da Natural Philosophy Alliance (Lulu Press, 2011), Volume 8, pp. 36-39. (18ª Conferência Anual da NPA, 6-9 de julho de 2011 na Universidade de Maryland, College Park, EUA). Resumo: Existem duas formulações concorrentes do tempo na física. Newton defendeu nos Principia a utilização do tempo absoluto que, segundo ele, "flui equânime sem relação com nada externo". Leibniz, por outro lado, opôs-se a esse conceito e propôs um tempo relativo para substituí-lo: "Quanto à minha opinião, eu disse mais de uma vez, que eu tenho espaço para ser algo meramente relativo, como o tempo é; Que eu o considero uma ordem de convivências, pois o tempo é uma ordem de sucessões. "As idéias de Leibniz foram aceitas e desenvolvidas por Ernst Mach em seu livro The Science of Mechanics. Mach propôs substituir o tempo absoluto de Newton pelo ângulo de rotação dos planetas em relação à estrutura de estrelas fixas. Neste trabalho consideramos a implementação do tempo relacional e suas conseqüências para a física. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação. Mach propôs substituir o tempo absoluto de Newton pelo ângulo de rotação dos planetas em relação à estrutura de estrelas fixas. Neste trabalho consideramos a implementação do tempo relacional e suas conseqüências para a física. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação. Mach propôs substituir o tempo absoluto de Newton pelo ângulo de rotação dos planetas em relação à estrutura de estrelas fixas. Neste trabalho consideramos a implementação do tempo relacional e suas conseqüências para a física. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação.

Sds,
Victor

SUBJECT: Re: Assunto: [ciencialist] AKT e tempo
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, "belmirow@yahoo.com.br" <belmirow@yahoo.com.br>
DATE: 28/05/2017 15:23

Juro que, na minha suprema asnice, não entendi vossa explosão:

"E eu fui lendo, fui lendo e sempre a mesma frase. Pô Victor, sacanagem!"

E ainda estou escorregando na maionese. 

Só esclareço que o texto após o título do artigo  Consequences of Relational Time  é do próprio Assis.

Sds,
Victor. 

Em 28 de maio de 2017 09:57, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

E eu fui lendo, fui lendo e sempre a mesma frase. Pô Victor, sacanagem!


Belmiro 


 


Muito se tem escrito sobre o tempo: o que é, sua gênese, etc. 

AKT discorre sobre o dificílimo tema de modo preciso, concluindo:
"...pois o tempo é uma ordem de sucessões". 
Em minha opinião, que nada sei do tempo, a não ser os cabelos brancos e outras inquisiqueiras que surgem enquanto este danado passa, entendo que o tempo é mesmo como define Assis; e mais, que é uma medida da modificação das coisas. a ordem de sucessão de eventos aponta para o conceito de linha de mundo, que é a "trajetória" traçada por essa sucessão. E ainda que a modificação das coisas vai depender do movimento delas e em que potencial se encontra.  Creio que, com as informações a seguir, o trabalho original pode ser encontrado na descrição abaixo, que é um resumo do que ele trata alí. 


AKT Assis, Consequences of Relational Time , Actas da Natural Philosophy Alliance (Lulu Press, 2011), Volume 8, pp. 36-39. (18ª Conferência Anual da NPA, 6-9 de julho de 2011 na Universidade de Maryland, College Park, EUA). Resumo: Existem duas formulações concorrentes do tempo na física. Newton defendeu nos Principia a utilização do tempo absoluto que, segundo ele, "flui equânime sem relação com nada externo". Leibniz, por outro lado, opôs-se a esse conceito e propôs um tempo relativo para substituí-lo: "Quanto à minha opinião, eu disse mais de uma vez, que eu tenho espaço para ser algo meramente relativo, como o tempo é; Que eu o considero uma ordem de convivências, pois o tempo é uma ordem de sucessões. "As idéias de Leibniz foram aceitas e desenvolvidas por Ernst Mach em seu livro The Science of Mechanics. Mach propôs substituir o tempo absoluto de Newton pelo ângulo de rotação dos planetas em relação à estrutura de estrelas fixas. Neste trabalho consideramos a implementação do tempo relacional e suas conseqüências para a física. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação. Mach propôs substituir o tempo absoluto de Newton pelo ângulo de rotação dos planetas em relação à estrutura de estrelas fixas. Neste trabalho consideramos a implementação do tempo relacional e suas conseqüências para a física. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação. Mach propôs substituir o tempo absoluto de Newton pelo ângulo de rotação dos planetas em relação à estrutura de estrelas fixas. Neste trabalho consideramos a implementação do tempo relacional e suas conseqüências para a física. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação.

Sds,
Victor



SUBJECT: Assunto: Re: Assunto: [ciencialist] AKT e tempo
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/05/2017 16:52

Então você não leu o texto do Assis. Tá repetido ene vezes!


Em 15:23 Dom, 28 de mai de PM, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]
<ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Juro que, na minha suprema asnice, não entendi vossa explosão:

"E eu fui lendo, fui lendo e sempre a mesma frase. Pô Victor, sacanagem!"

E ainda estou escorregando na maionese. 

Só esclareço que o texto após o título do artigo  Consequences of Relational Time  é do próprio Assis.

Sds,
Victor. 

Em 28 de maio de 2017 09:57, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

E eu fui lendo, fui lendo e sempre a mesma frase. Pô Victor, sacanagem!


Belmiro 


 


Muito se tem escrito sobre o tempo: o que é, sua gênese, etc. 

AKT discorre sobre o dificílimo tema de modo preciso, concluindo:
"...pois o tempo é uma ordem de sucessões". 
Em minha opinião, que nada sei do tempo, a não ser os cabelos brancos e outras inquisiqueiras que surgem enquanto este danado passa, entendo que o tempo é mesmo como define Assis; e mais, que é uma medida da modificação das coisas. a ordem de sucessão de eventos aponta para o conceito de linha de mundo, que é a "trajetória" traçada por essa sucessão. E ainda que a modificação das coisas vai depender do movimento delas e em que potencial se encontra.  Creio que, com as informações a seguir, o trabalho original pode ser encontrado na descrição abaixo, que é um resumo do que ele trata alí. 


AKT Assis, Consequences of Relational Time , Actas da Natural Philosophy Alliance (Lulu Press, 2011), Volume 8, pp. 36-39. (18ª Conferência Anual da NPA, 6-9 de julho de 2011 na Universidade de Maryland, College Park, EUA). Resumo: Existem duas formulações concorrentes do tempo na física. Newton defendeu nos Principia a utilização do tempo absoluto que, segundo ele, "flui equânime sem relação com nada externo". Leibniz, por outro lado, opôs-se a esse conceito e propôs um tempo relativo para substituí-lo: "Quanto à minha opinião, eu disse mais de uma vez, que eu tenho espaço para ser algo meramente relativo, como o tempo é; Que eu o considero uma ordem de convivências, pois o tempo é uma ordem de sucessões. "As idéias de Leibniz foram aceitas e desenvolvidas por Ernst Mach em seu livro The Science of Mechanics. Mach propôs substituir o tempo absoluto de Newton pelo ângulo de rotação dos planetas em relação à estrutura de estrelas fixas. Neste trabalho consideramos a implementação do tempo relacional e suas conseqüências para a física. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação. Mach propôs substituir o tempo absoluto de Newton pelo ângulo de rotação dos planetas em relação à estrutura de estrelas fixas. Neste trabalho consideramos a implementação do tempo relacional e suas conseqüências para a física. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação. Mach propôs substituir o tempo absoluto de Newton pelo ângulo de rotação dos planetas em relação à estrutura de estrelas fixas. Neste trabalho consideramos a implementação do tempo relacional e suas conseqüências para a física. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação.

Sds,
Victor



SUBJECT: Re: Assunto: Re: Assunto: [ciencialist] AKT e tempo
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, "belmirow@yahoo.com.br" <belmirow@yahoo.com.br>
DATE: 28/05/2017 17:29

Você have razão. Mas, para mim, a relevância está nas declarações envolvendo o tempo, dai minha ênfase mais arriba, que era o que eu deveria ter cortado e colado:


"Existem duas formulações concorrentes do tempo na física. Newton defendeu nos Principia a utilização do tempo absoluto que, segundo ele, "flui equânime sem relação com nada externo". Leibniz, por outro lado, opôs-se a esse conceito e propôs um tempo relativo para substituí-lo: "Quanto à minha opinião, eu disse mais de uma vez, que eu tenho espaço para ser algo meramente relativo, como o tempo é; Que eu o considero uma ordem de convivências, pois o tempo é uma ordem de sucessões. "As idéias de Leibniz foram aceitas e desenvolvidas por Ernst Mach em seu livro The Science of Mechanics. Mach propôs substituir o tempo absoluto de Newton pelo ângulo de rotação dos planetas em relação à estrutura de estrelas fixas. Neste trabalho consideramos a implementação do tempo relacional e suas conseqüências para a física. "


E a intenção é esta: provocar vossas mentes inquisidoras para as declarações acima. Somente. Sobretudo considerando que Assis é anti-relativista ferrenho. 

Sds,

Victor. 



Em 28 de maio de 2017 16:52, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Então você não leu o texto do Assis. Tá repetido ene vezes!


 

Juro que, na minha suprema asnice, não entendi vossa explosão:

"E eu fui lendo, fui lendo e sempre a mesma frase. Pô Victor, sacanagem!"

E ainda estou escorregando na maionese. 

Só esclareço que o texto após o título do artigo  Consequences of Relational Time  é do próprio Assis.

Sds,
Victor. 

Em 28 de maio de 2017 09:57, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

E eu fui lendo, fui lendo e sempre a mesma frase. Pô Victor, sacanagem!


Belmiro 


 


Muito se tem escrito sobre o tempo: o que é, sua gênese, etc. 

AKT discorre sobre o dificílimo tema de modo preciso, concluindo:
"...pois o tempo é uma ordem de sucessões". 
Em minha opinião, que nada sei do tempo, a não ser os cabelos brancos e outras inquisiqueiras que surgem enquanto este danado passa, entendo que o tempo é mesmo como define Assis; e mais, que é uma medida da modificação das coisas. a ordem de sucessão de eventos aponta para o conceito de linha de mundo, que é a "trajetória" traçada por essa sucessão. E ainda que a modificação das coisas vai depender do movimento delas e em que potencial se encontra.  Creio que, com as informações a seguir, o trabalho original pode ser encontrado na descrição abaixo, que é um resumo do que ele trata alí. 


AKT Assis, Consequences of Relational Time , Actas da Natural Philosophy Alliance (Lulu Press, 2011), Volume 8, pp. 36-39. (18ª Conferência Anual da NPA, 6-9 de julho de 2011 na Universidade de Maryland, College Park, EUA). Resumo: Existem duas formulações concorrentes do tempo na física. Newton defendeu nos Principia a utilização do tempo absoluto que, segundo ele, "flui equânime sem relação com nada externo". Leibniz, por outro lado, opôs-se a esse conceito e propôs um tempo relativo para substituí-lo: "Quanto à minha opinião, eu disse mais de uma vez, que eu tenho espaço para ser algo meramente relativo, como o tempo é; Que eu o considero uma ordem de convivências, pois o tempo é uma ordem de sucessões. "As idéias de Leibniz foram aceitas e desenvolvidas por Ernst Mach em seu livro The Science of Mechanics. Mach propôs substituir o tempo absoluto de Newton pelo ângulo de rotação dos planetas em relação à estrutura de estrelas fixas. Neste trabalho consideramos a implementação do tempo relacional e suas conseqüências para a física. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação. Mach propôs substituir o tempo absoluto de Newton pelo ângulo de rotação dos planetas em relação à estrutura de estrelas fixas. Neste trabalho consideramos a implementação do tempo relacional e suas conseqüências para a física. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação. Mach propôs substituir o tempo absoluto de Newton pelo ângulo de rotação dos planetas em relação à estrutura de estrelas fixas. Neste trabalho consideramos a implementação do tempo relacional e suas conseqüências para a física. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação. Concentramos nossa análise em um único fenômeno, a saber, o achatamento da Terra devido à sua rotação diurna. Consideramos a figura da Terra na mecânica newtoniana. Destacamos alguns problemas filosóficos com esta formulação clássica. Apresentamos então o achatamento da Terra do ponto de vista da Mecânica Relacional, que é uma implementação matemática do princípio de Mach, utilizando a lei de Weber para a gravitação.

Sds,
Victor




SUBJECT:
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/05/2017 07:00

Olá,

Quando forem comprar o avião para combinar com a cor dos sapatos - e é só entrar para a política -  por favor escolham um com a tecnologia abaixo:

Aviões do futuro usarão eletricidade e ar como combustível

Com informações da New Scientist -  22/05/2017

Avião com motor de plasma
Ilustração artística de um avião movido por motores a jato de plasma.[Imagem: Future Workshop Electrofluidsystems TU Berlin]

Aviões com motor de plasma

Podemos estar prestes a ver os motores a jato movidos a querosene se tornarem coisa do passado.

Uma nova tecnologia emergente pretende fazer com que os aviões voem do solo até a borda do espaço usando apenas ar e eletricidade.

Os motores a jato tradicionais geram impulso misturando ar comprimido com o combustível e inflamando-o. Ao se queimar, a mistura se expande rapidamente, sendo expelida pela parte traseira do motor, empurrando-o para frente.

Em vez de combustível, os motores a jato de plasma usam eletricidade para gerar campos eletromagnéticos. Esses campos comprimem e energizam um gás, como o ar atmosférico ou o argônio, criando um plasma, um estado ionizado quente e denso, semelhante ao interior de um reator de fusão - ou a uma estrela.

Motor a jato de plasma

Os motores de plasma não têm ficado restritos aos laboratórios, já sendo utilizados na propulsão de satélites no espaço.

Mas Berkant Goksel e Igor Mashek, da Universidade Técnica de Berlim, na Alemanha, querem colocar esses motores de plasma em aviões. "Queremos desenvolver um sistema que possa operar acima de uma altitude de 30 quilômetros, onde os motores a jato tradicionais não podem ir," disse Goksel. Isto tornaria os aviões a plasma capazes de levar passageiros para a borda da atmosfera e até mais do que isso.

Até agora, os motores a jato de plasma vinham sendo projetados para trabalhar no vácuo, a bordo dos satélites já no espaço, ou nas baixas pressões da alta atmosfera, o que exige que eles sempre levem um suprimento de gás.

Goksel e Mashek construíram um protótipo que funciona no ar a uma pressão de uma atmosfera. Em outras palavras, um motor de propulsão a plasma aspirado, que captura o ar atmosférico, permitindo seu uso para pouso e decolagem, e não apenas para os voos em altitudes elevadas.

"Somos os primeiros a produzir jatos de plasma rápidos e potentes no nível do solo. Esses jatos de plasma podem atingir velocidades de até 20 quilômetros por segundo," afirmam eles.

A dupla usou um fluxo rápido de descargas elétricas, com pulsos na faixa dos nanossegundos, para ativar a mistura de propulsão - uma técnica similar à usada nos motores de combustão por detonação pulsada, o que os torna mais eficientes do que os motores normais alimentados a combustível.

Avião com motor de plasma
Imagens do protótipo "em ponto morto" (em cima) e perfis dos jatos ejetados a 400 e 500 Volts (embaixo). [Imagem: Goksel/Mashek - 10.1088/1742-6596/825/1/012005]

Baterias ou minirreatores de fusão

Apesar do entusiasmo dos dois engenheiros, ainda há vários desafios a serem vencidos antes que a tecnologia possa impulsionar um avião real. Para começar, a dupla testou minipropulsores de 8 centímetros de comprimento, e um avião comercial precisaria de 10 mil deles para levantar voo, o que torna o projeto muito complexo para aviões de grande porte.

Por isso, a dupla planeja focar seus esforços em aviões pequenos, acreditando ser viável usar entre 100 e 1.000 propulsores para impulsionar um avião monomotor - eles já fizeram testes com uma versão anterior do motor de plasma, ainda de alta pressão, para movimentar um dirigível mais leve que o ar.

Faltará então resolver o problema das baterias. Embora já existam vários aviões elétricos, a geração e sustentação do plasma exigiria muito mais energia do que a necessária para girar motores elétricos. Goksel afirma que espera um avanço nos reatores de fusão compactos para alimentar seu sistema. Outras opções possíveis poderiam ser painéis solares ou transmissão de eletricidade sem fios, diz ele.

Para não ficar esperando, os pesquisadores estão de olho em aviões híbridos, em que seu motor de plasma pode ser combinado com motores de combustão interna com detonação de pulso ou mesmo foguetes.

Sds,

Victor

Bibliografia:

First Breakthrough for Future Air-Breathing Magneto-Plasma Propulsion Systems
Berkant Goksel, Igor Ch Mashek
Journal of Physics
Vol.: 825, conference 1
DOI: 10.1088/1742-6596/825/1/012005



SUBJECT: Retardo na emissão do elétron: medidinho da silva...
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/05/2017 07:45

Olá,
Um fóton colide com um eletron. A emissão do eletron, devido ao fóton, ocorre instantaneamente. Só que não. Mas era assim  que se pensava no meio científico. Verifica-se que o  elétron é emitido após um tempo menor que um cabelo de sapo, diferente de zero, mesmo assim.  
É o que relata o artigo a seguir, que  trata dos processos científicos usados para medir o tal retardo. Um detalhe:  a reboque, já há o uso de "supercondutores de alta temperatura". 
Vide um artigo que já postei aquí e que dá informações de como se produzir supercondutores a temperaturas outras que não a criogênica.

"Físicos medem o tempo sem usar um relógio

Redação do Site Inovação Tecnológica -  10/02/2017

Físicos medem o tempo sem usar um relógio
Esquema do experimento, que envolve medir o ângulo de rotação do elétron fotoemitido. [Imagem: Mauro Fanciulli et al. - 10.1103/PhysRevLett.118.067402]

Fotoemissão

Como Albert Einstein explicou em 1905, quando os fótons da luz atingem determinados materiais, esses materiais emitem elétrons.

Esse fenômeno, chamado fotoemissão, está na base do funcionamento de um sem-número de tecnologias, incluindo células solares, LEDs, sensores de câmeras digitais etc.

Mas, quando se trata de usá-lo para pesquisas científicas de ponta - nas técnicas de espectroscopia, por exemplo - há um detalhe que ainda precisa de melhor explicação.

Os físicos vinham considerando que o elétron é emitido imediatamente após a chegada do fóton, mas, conforme a medição do tempo ficou mais precisa, começou a parecer que há de fato um retardo na emissão do elétron. E, com o nível de precisão da espectroscopia aumentando, esse retardo passou a ser importante.

Agora, Mauro Fanciulli e seus colegas da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, conseguiram medir o retardo ultracurto da fotoemissão de elétrons - e fizeram isso sem usar um relógio, já que as técnicas a laser complicam muito o experimento.

Físicos medem o tempo sem usar um relógio
Já se sabia que há uma conexão direta entre o tempo e a matéria. [Imagem: Pei-Chen Kuan]

Tempo sem relógio

Fanciulli descobriu que, durante a fotoemissão, a polarização do spin dos elétrons emitidos pode ser relacionada com o tempo que leva para eles serem emitidos - um tempo na casa dos attossegundos. Mais importante, o retardo foi documentado sem a necessidade de aparato de resolução ou medição do tempo - essencialmente, sem a necessidade de um relógio.

Para fazer isso, equipe mediu o spin dos elétrons fotoemitidos a partir de um cristal de cobre usando um tipo de espectroscopia de fotoemissão chamada SARPES (Spin- and Angle-Resolved PhotoEmission Spectroscopy).

As informações sobre a escala de tempo da fotoemissão estão incluídas na função de onda dos elétrons emitidos - esta função é uma descrição quântica da probabilidade de onde um determinado elétron pode ser encontrado em um dado momento. Usando a técnica SAPRES, a equipe conseguiu medir o spin dos elétrons, que por sua vez lhes permitiu acessar suas propriedades de função de onda.

Embora a medição envolva avaliar transições de fase expressas na função de onda, o processo pode ser entendido como uma comparação do spin dos elétrons no material e o spin do elétron fotoemitido, o que revela uma alteração no ângulo de spin, que por sua vez pode ser usado como um "proxy" para o tempo decorrido entre a chegada do fóton e a emissão do elétron - uma medição de tempo sem relógio, por meio do ângulo da rotação do elétron.

E, de fato, os dados mostram que há um período finito de tempo no processo de fotoemissão.

Físicos medem o tempo sem usar um relógio
Outra equipe já havia proposto medir o tempo pelo calor. [Imagem: Konstantin Yuganov]

Natureza do tempo

"Com lasers, você pode medir diretamente o tempo de retardo entre os diferentes processos, mas é difícil determinar quando um processo começa - o tempo zero," detalha Fanciulli. "Mas, em nosso experimento, nós medimos o tempo indiretamente, então não temos esse problema - nós podemos acessar uma das escalas de tempo mais curtas já medidas. As duas técnicas, spin e lasers, são complementares, e juntas elas podem produzir um domínio inteiramente novo de informação."

"O trabalho é uma prova de conceito que pode desencadear novas pesquisas fundamentais e aplicadas," disse o professor Hugo Dil, coordenador da equipe. "Ele lida com a natureza fundamental do próprio tempo e ajudará a entender os detalhes do processo de fotoemissão, mas também poderá ser usado em espectroscopia de fotoemissão sobre materiais de interesse".

Alguns desses materiais incluem o grafeno e os supercondutores de alta temperatura, nos quais a equipe já se prepara para testar a nova técnica."

Sds,

Victor.


SUBJECT: O tempo: outras concepções.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/05/2017 08:13

Olá,

Lee Smolin é um cientista e pensador dos mais profícuos, atualmente. É ligado, visceralmente, à teoria da gravidade quântica. E escreveu um belo livro a respeito: Três caminhos para a gravidade quântica, Ciência Atual-ROCCO. Marina Cortês é portuguesa, mas não conheço.  Mas, segundo o artigo a seguir, ela teorizasobre a existência de multiuniversos(arre!...).  Os dois se juntaram e uniram pensamentos comuns acerca do conceito de tempo, e seu papel na formação das estruturas do Universo.
Particularmente, entendo o seguinte: o tempo é irreversível mesmo(como igualmente pensa com Smolin); e, ainda - e parece que só para mim - o tempo nada mais é que uma medida da modificação das coisas(as outras concepções devem-se à filosofia, que serve muito bem para  explicar isto, em termos de ciência: nadica de nada). E, ainda, que o tempo é dependente do estado de movimento do referencial no qual é medido bem como da posição espacial em que se encontra (se há potencial gravitacional mensurável or not.). 

Bem, as novas idéias está aí embaixo.  

"No princípio era o tempo

Com informações do Perimeter Institute -  16/01/2015

Tempo é entidade absoluta e fundamental, defendem físicos
O Big Bang é um modelo construído a partir de hipóteses, pressupostos e teorias. Mas a busca por uma receita mais completa para a criação do Universo já levou a teorias cosmológicas sem o Big Bang.[Imagem: Cortesia TU Vienna]

100 Anos da Relatividade

Em 2015 os físicos estão comemorando o centenário da Teoria da Relatividade Geral, de Albert Einstein, que, entre outras coisas, quebrou a ideia do tempo e do espaço como entidades absolutas, colocando em seu lugar o espaço-tempo, uma entidade elástica que se curva sob ação da massa e da energia para dar origem à gravidade.

Apesar do sucesso extraordinário da Relatividade Geral - da sua capacidade de explicar e fazer previsões sobre a realidade -, nenhuma teoria explica tudo - por exemplo, como surgiu o próprio espaço-tempo?

Assim é que, passados 100 anos, alguns físicos começam a questionar esses postulados básicos de Einstein.

O físico Lee Smolin há algum tempo defende que o tempo é uma entidade fundamental da natureza. A física portuguesa Marina Cortês também não se importa em fugir das maiorias, e vem defendendo uma teoria alternativa ao Big Bang, a teoria dos multiversos.

Quando os dois resolveram trabalhar em conjunto, no Perimeter Institute, era visto que o resultado seria algo de impressionar. De fato, as ideias da dupla acabam de receber um prêmio internacional, o Prêmio Buchalter, idealizado "para estimular trabalhos inovadores teóricos, observacionais ou experimentais em cosmologia que desafiem, estendam ou iluminem os modelos atuais e/ou ajudem a explicar a expansão cósmica a partir dos primeiros princípios."

Tempo é entidade absoluta e fundamental, defendem físicos
Recentemente outros físicos propuseram que o espaço-tempo pode ficar turbulento e gerar redemoinhos de gravidade. [Imagem: Henze/NASA]

Conjuntos causais energéticos

No artigo que lhes deu o primeiro lugar, "O Universo como um Processo de Eventos Únicos", os dois propõem um novo quadro para a cosmologia, que eles chamam de "Conjuntos Causais Energéticos".

Os dois físicos partem da hipótese de que o tempo é fundamental e irreversível - uma afirmação ousada, uma vez que a maioria dos físicos, na esteira de Einstein, entende o tempo como uma propriedade que "emerge" como uma consequência de leis físicas mais fundamentais.

Segundo eles, a causalidade - a chamada seta do tempo - resulta diretamente dessa irreversibilidade; o futuro é criado continuamente a partir do presente por meio da atividade do tempo; energia e momento são da mesma forma propriedades fundamentais; o espaço-tempo, e as partículas que se deslocam no seu interior, emergem através da atividade do tempo, mais uma vez em oposição direta ao ponto de vista predominante entre os físicos.

Nesse novo quadro, cada evento tem uma "impressão digital" única - a soma das assinaturas dos eventos que o precederam, e não outros.

Estes fundamentos resultam em um universo que é tão assimétrico quanto possível. A dupla desenvolve sua teoria analiticamente, ilustrando-a por meio de simulações numéricas de um modelo simplificado de universo em que o espaço tem apenas uma dimensão.

Tempo é entidade absoluta e fundamental, defendem físicos
Seja o tempo fundamental ou não, o fato é que alguns físicos falam em procurar viajantes do tempo usando a internet. [Imagem: Cortesia BBC]

Unificação da mecânica quântica com a relatividade

Em dois artigos subsequentes, a dupla elabora melhor as proposições apresentadas no primeiro trabalho, desenvolvendo uma versão quântica da sua teoria dos Conjuntos Causais Energéticos, e a vincula a uma proposta já existente para unir mecânica quântica e espaço-tempo, chamada de Gravidade Quântica em Circuito Fechado (Loop Quantum Gravity).

O novo quadro teórico traz implicações diretas para a física fundamental - na verdade, a dupla argumenta que a primazia do tempo, e sua irreversibilidade, devem ser incorporados à física contemporânea a fim de permitir fazer progressos em questões fundamentais que se mantêm não resolvidas. Os autores acreditam que, em última instância, sua teoria pode apontar o caminho para a unificação da mecânica quântica com a relatividade.

"Este trabalho em particular é especial, já que é desafiador e intransigente no estabelecimento de uma nova direção. Foi preciso coragem e determinação para publicá-lo, de modo que vê-lo reconhecido é uma recompensa além da imaginação," comentou Marina Cortês sobre a premiação.

"É humilhante e inesperado receber o Prêmio Buchalter inaugural para este trabalho de risco, no qual nós colocamos de lado teorias há muito estabelecidas para começar do zero a formular uma abordagem para os profundos problemas que a cosmologia dos primeiros princípios enfrenta," acrescentou Smolin."

Sds,

Victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo: outras concepções.
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 29/05/2017 08:22

Meu conceito de Tempo:
O Tempo segundo Jocax
https://social.stoa.usp.br/jocax/filosofia/o-tempo-segundo-jocax

[]s
Jocax


Em 29 de maio de 2017 08:13, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Olá,

Lee Smolin é um cientista e pensador dos mais profícuos, atualmente. É ligado, visceralmente, à teoria da gravidade quântica. E escreveu um belo livro a respeito: Três caminhos para a gravidade quântica, Ciência Atual-ROCCO. Marina Cortês é portuguesa, mas não conheço.  Mas, segundo o artigo a seguir, ela teorizasobre a existência de multiuniversos(arre!...).  Os dois se juntaram e uniram pensamentos comuns acerca do conceito de tempo, e seu papel na formação das estruturas do Universo.
Particularmente, entendo o seguinte: o tempo é irreversível mesmo(como igualmente pensa com Smolin); e, ainda - e parece que só para mim - o tempo nada mais é que uma medida da modificação das coisas(as outras concepções devem-se à filosofia, que serve muito bem para  explicar isto, em termos de ciência: nadica de nada). E, ainda, que o tempo é dependente do estado de movimento do referencial no qual é medido bem como da posição espacial em que se encontra (se há potencial gravitacional mensurável or not.). 

Bem, as novas idéias está aí embaixo.  

"No princípio era o tempo

Com informações do Perimeter Institute -  16/01/2015

Tempo é entidade absoluta e fundamental, defendem físicos
O Big Bang é um modelo construído a partir de hipóteses, pressupostos e teorias. Mas a busca por uma receita mais completa para a criação do Universo já levou a teorias cosmológicas sem o Big Bang.[Imagem: Cortesia TU Vienna]

100 Anos da Relatividade

Em 2015 os físicos estão comemorando o centenário da Teoria da Relatividade Geral, de Albert Einstein, que, entre outras coisas, quebrou a ideia do tempo e do espaço como entidades absolutas, colocando em seu lugar o espaço-tempo, uma entidade elástica que se curva sob ação da massa e da energia para dar origem à gravidade.

Apesar do sucesso extraordinário da Relatividade Geral - da sua capacidade de explicar e fazer previsões sobre a realidade -, nenhuma teoria explica tudo - por exemplo, como surgiu o próprio espaço-tempo?

Assim é que, passados 100 anos, alguns físicos começam a questionar esses postulados básicos de Einstein.

O físico Lee Smolin há algum tempo defende que o tempo é uma entidade fundamental da natureza. A física portuguesa Marina Cortês também não se importa em fugir das maiorias, e vem defendendo uma teoria alternativa ao Big Bang, a teoria dos multiversos.

Quando os dois resolveram trabalhar em conjunto, no Perimeter Institute, era visto que o resultado seria algo de impressionar. De fato, as ideias da dupla acabam de receber um prêmio internacional, o Prêmio Buchalter, idealizado "para estimular trabalhos inovadores teóricos, observacionais ou experimentais em cosmologia que desafiem, estendam ou iluminem os modelos atuais e/ou ajudem a explicar a expansão cósmica a partir dos primeiros princípios."

Tempo é entidade absoluta e fundamental, defendem físicos
Recentemente outros físicos propuseram que o espaço-tempo pode ficar turbulento e gerar redemoinhos de gravidade. [Imagem: Henze/NASA]

Conjuntos causais energéticos

No artigo que lhes deu o primeiro lugar, "O Universo como um Processo de Eventos Únicos", os dois propõem um novo quadro para a cosmologia, que eles chamam de "Conjuntos Causais Energéticos".

Os dois físicos partem da hipótese de que o tempo é fundamental e irreversível - uma afirmação ousada, uma vez que a maioria dos físicos, na esteira de Einstein, entende o tempo como uma propriedade que "emerge" como uma consequência de leis físicas mais fundamentais.

Segundo eles, a causalidade - a chamada seta do tempo - resulta diretamente dessa irreversibilidade; o futuro é criado continuamente a partir do presente por meio da atividade do tempo; energia e momento são da mesma forma propriedades fundamentais; o espaço-tempo, e as partículas que se deslocam no seu interior, emergem através da atividade do tempo, mais uma vez em oposição direta ao ponto de vista predominante entre os físicos.

Nesse novo quadro, cada evento tem uma "impressão digital" única - a soma das assinaturas dos eventos que o precederam, e não outros.

Estes fundamentos resultam em um universo que é tão assimétrico quanto possível. A dupla desenvolve sua teoria analiticamente, ilustrando-a por meio de simulações numéricas de um modelo simplificado de universo em que o espaço tem apenas uma dimensão.

Tempo é entidade absoluta e fundamental, defendem físicos
Seja o tempo fundamental ou não, o fato é que alguns físicos falam em procurar viajantes do tempo usando a internet. [Imagem: Cortesia BBC]

Unificação da mecânica quântica com a relatividade

Em dois artigos subsequentes, a dupla elabora melhor as proposições apresentadas no primeiro trabalho, desenvolvendo uma versão quântica da sua teoria dos Conjuntos Causais Energéticos, e a vincula a uma proposta já existente para unir mecânica quântica e espaço-tempo, chamada de Gravidade Quântica em Circuito Fechado (Loop Quantum Gravity).

O novo quadro teórico traz implicações diretas para a física fundamental - na verdade, a dupla argumenta que a primazia do tempo, e sua irreversibilidade, devem ser incorporados à física contemporânea a fim de permitir fazer progressos em questões fundamentais que se mantêm não resolvidas. Os autores acreditam que, em última instância, sua teoria pode apontar o caminho para a unificação da mecânica quântica com a relatividade.

"Este trabalho em particular é especial, já que é desafiador e intransigente no estabelecimento de uma nova direção. Foi preciso coragem e determinação para publicá-lo, de modo que vê-lo reconhecido é uma recompensa além da imaginação," comentou Marina Cortês sobre a premiação.

"É humilhante e inesperado receber o Prêmio Buchalter inaugural para este trabalho de risco, no qual nós colocamos de lado teorias há muito estabelecidas para começar do zero a formular uma abordagem para os profundos problemas que a cosmologia dos primeiros princípios enfrenta," acrescentou Smolin."

Sds,

Victor.





SUBJECT:
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/05/2017 08:26

Do artigo sobre o tempo consta :
"...Apesar do sucesso extraordinário da Relatividade Geral - da sua capacidade de explicar e fazer previsões sobre a realidade -, nenhuma teoria explica tudo - por exemplo, como surgiu o próprio espaço-tempo?..."

Aqui vai minha teoria do surgimento de tudo:

O Nada Jocaxiano
http://www.genismo.com/logicatexto23.htm

[]s
Jocax

SUBJECT: Re: [ciencialist] O tempo: outras concepções.
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 29/05/2017 08:54

Aí senti firmeza. É preciso coragem para tornar público novas abordagens, alternativas ao mainstream. Só assim a ciência poderá dar efetivos novos saltos e não apenas se arrastar, enroscada nas teorias que já deram o que tinham dar.

A hug

Belmiro


Em Segunda-feira, 29 de Maio de 2017 8:19, "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Olá,

Lee Smolin é um cientista e pensador dos mais profícuos, atualmente. É ligado, visceralmente, à teoria da gravidade quântica. E escreveu um belo livro a respeito: Três caminhos para a gravidade quântica, Ciência Atual-ROCCO. Marina Cortês é portuguesa, mas não conheço.  Mas, segundo o artigo a seguir, ela teorizasobre a existência de multiuniversos(arre!...).  Os dois se juntaram e uniram pensamentos comuns acerca do conceito de tempo, e seu papel na formação das estruturas do Universo.
Particularmente, entendo o seguinte: o tempo é irreversível mesmo(como igualmente pensa com Smolin); e, ainda - e parece que só para mim - o tempo nada mais é que uma medida da modificação das coisas(as outras concepções devem-se à filosofia, que serve muito bem para  explicar isto, em termos de ciência: nadica de nada). E, ainda, que o tempo é dependente do estado de movimento do referencial no qual é medido bem como da posição espacial em que se encontra (se há potencial gravitacional mensurável or not.). 

Bem, as novas idéias está aí embaixo.  

"No princípio era o tempo

Com informações do Perimeter Institute -  16/01/2015
Tempo é entidade absoluta e fundamental, defendem físicos
O Big Bang é um modelo construído a partir de hipóteses, pressupostos e teorias. Mas a busca por uma receita mais completa para a criação do Universo já levou a teorias cosmológicas sem o Big Bang.[Imagem: Cortesia TU Vienna]
100 Anos da Relatividade
Em 2015 os físicos estão comemorando o centenário da Teoria da Relatividade Geral, de Albert Einstein, que, entre outras coisas, quebrou a ideia do tempo e do espaço como entidades absolutas, colocando em seu lugar o espaço-tempo, uma entidade elástica que se curva sob ação da massa e da energia para dar origem à gravidade.
Apesar do sucesso extraordinário da Relatividade Geral - da sua capacidade de explicar e fazer previsões sobre a realidade -, nenhuma teoria explica tudo - por exemplo, como surgiu o próprio espaço-tempo?
Assim é que, passados 100 anos, alguns físicos começam a questionar esses postulados básicos de Einstein.
O físico Lee Smolin há algum tempo defende que o tempo é uma entidade fundamental da natureza. A física portuguesa Marina Cortês também não se importa em fugir das maiorias, e vem defendendo uma teoria alternativa ao Big Bang, a teoria dos multiversos.
Quando os dois resolveram trabalhar em conjunto, no Perimeter Institute, era visto que o resultado seria algo de impressionar. De fato, as ideias da dupla acabam de receber um prêmio internacional, o Prêmio Buchalter, idealizado "para estimular trabalhos inovadores teóricos, observacionais ou experimentais em cosmologia que desafiem, estendam ou iluminem os modelos atuais e/ou ajudem a explicar a expansão cósmica a partir dos primeiros princípios."
Tempo é entidade absoluta e fundamental, defendem físicos
Recentemente outros físicos propuseram que o espaço-tempo pode ficar turbulento e gerar redemoinhos de gravidade. [Imagem: Henze/NASA]
Conjuntos causais energéticos
No artigo que lhes deu o primeiro lugar, "O Universo como um Processo de Eventos Únicos", os dois propõem um novo quadro para a cosmologia, que eles chamam de "Conjuntos Causais Energéticos".
Os dois físicos partem da hipótese de que o tempo é fundamental e irreversível - uma afirmação ousada, uma vez que a maioria dos físicos, na esteira de Einstein, entende o tempo como uma propriedade que "emerge" como uma consequência de leis físicas mais fundamentais.
Segundo eles, a causalidade - a chamada seta do tempo - resulta diretamente dessa irreversibilidade; o futuro é criado continuamente a partir do presente por meio da atividade do tempo; energia e momento são da mesma forma propriedades fundamentais; o espaço-tempo, e as partículas que se deslocam no seu interior, emergem através da atividade do tempo, mais uma vez em oposição direta ao ponto de vista predominante entre os físicos.
Nesse novo quadro, cada evento tem uma "impressão digital" única - a soma das assinaturas dos eventos que o precederam, e não outros.
Estes fundamentos resultam em um universo que é tão assimétrico quanto possível. A dupla desenvolve sua teoria analiticamente, ilustrando-a por meio de simulações numéricas de um modelo simplificado de universo em que o espaço tem apenas uma dimensão.
Tempo é entidade absoluta e fundamental, defendem físicos
Seja o tempo fundamental ou não, o fato é que alguns físicos falam em procurar viajantes do tempo usando a internet. [Imagem: Cortesia BBC]
Unificação da mecânica quântica com a relatividade
Em dois artigos subsequentes, a dupla elabora melhor as proposições apresentadas no primeiro trabalho, desenvolvendo uma versão quântica da sua teoria dos Conjuntos Causais Energéticos, e a vincula a uma proposta já existente para unir mecânica quântica e espaço-tempo, chamada de Gravidade Quântica em Circuito Fechado (Loop Quantum Gravity).
O novo quadro teórico traz implicações diretas para a física fundamental - na verdade, a dupla argumenta que a primazia do tempo, e sua irreversibilidade, devem ser incorporados à física contemporânea a fim de permitir fazer progressos em questões fundamentais que se mantêm não resolvidas. Os autores acreditam que, em última instância, sua teoria pode apontar o caminho para a unificação da mecânica quântica com a relatividade.
"Este trabalho em particular é especial, já que é desafiador e intransigente no estabelecimento de uma nova direção. Foi preciso coragem e determinação para publicá-lo, de modo que vê-lo reconhecido é uma recompensa além da imaginação," comentou Marina Cortês sobre a premiação.
"É humilhante e inesperado receber o Prêmio Buchalter inaugural para este trabalho de risco, no qual nós colocamos de lado teorias há muito estabelecidas para começar do zero a formular uma abordagem para os profundos problemas que a cosmologia dos primeiros princípios enfrenta," acrescentou Smolin."
Sds,
Victor.



SUBJECT: Puuuum! E nasce o Universo...e somos o resultado daquela origem? Sei que os políticos podem ser.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/05/2017 10:36

Só que não!  Não foi assim que o Universo nasceu, segundo teoriza o físico Christof Wetterich.


O físico é bastante coerente. Não radicaliza e reconhece uma reza, quando uma reza é boa.
Minimiza o impacto de suas idéias, salientando:

"... que isso de forma alguma torna a visão anterior do Big Bang inválida: "Os físicos estão acostumados a descrever os fenômenos observados usando imagens diferentes: a luz, por exemplo, pode ser representada na forma de partículas ou como uma onda."

Nessa linha, entender o nascimento do Universo como uma explosão repentina ou como uma lenta inflação - uma "explosão" diluída no passado infinito - é algo muito menos radical."

Estou com ele e não abro.

Sds,

Victor.


Nova teoria cosmológica descarta Big Bang

Com informações da Universidade de Heidelberg -  28/02/2014

Nova teoria cosmológica descarta ocorrência do Big Bang
Por mais incômodo que possa ser, os físicos nunca conseguiram se livrar de fato de um "momento da criação".[Imagem: Cortesia www.grandunificationtheory.com]

Adeus Big Bang?

Será que o universo começou com uma grande explosão - o Big Bang - ou será que ele lentamente vem se descongelando de um estado extremamente frio e quase estático?

Embora a ideia de um Big Bang tenha sido ridicularizada e enfrentado grande ceticismo entre os físicos quando foi apresentada, a atual geração de cientistas cresceu sob esse arcabouço teórico.

E, por mais incômodo que possa ser, os físicos ainda não conseguiram se livrar de fato desse "momento da criação".

Para a atual geração, o Big Bang parece tão natural que muitos se esquecem de que se trata de um modelo teórico, e se referem a ele como um "fato histórico inegável".

O Dr. Christof Wetterich, um físico da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, não comunga desse "paradigma".

Wetterich acaba de detalhar em três artigos científicos um novo modelo teórico de expansão cósmica que consegue um feito inusitado: ao mesmo tempo que parece virar a cosmologia atual de pernas para o ar, seu modelo acomoda os dados observacionais obtidos nas últimas décadas.

Nova teoria cosmológica descarta ocorrência do Big Bang
Outra tentativa recente de deixar o Big Bang para trás encara o surgimento do Universo a partir de uma sopa primordial. [Imagem: TU Vienna]

Singularidade

Pela nova teoria, o Universo não nasceu em um Big Bang instantâneo ocorrido 13,8 bilhões anos atrás - em vez disso, o nascimento do Universo foi calmo e lento, estendendo-se para o passado infinito.

A base dessa proposta é que as massas de todas as partículas elementares aumenta constantemente, embora muito lentamente, algo que já é acomodado pela física das partículas.

No modelo atual, quanto mais nos dirigimos ao passado, aproximando-nos do momento do Big Bang, mais forte a geometria do espaço-tempo se curva, até chegar a uma singularidade, um termo que descreve condições nas quais as leis físicas não estão definidas.

No cenário do Big Bang, conforme o tempo vai passando a curvatura do espaço-tempo vai aumentando, tornando-se infinitamente grande, até chegar ao "universo plano" atual.

Universo com idade infinita

O professor Wetterich, porém, acredita que é possível ver o quadro todo de um ângulo diferente.

Se as massas de todas as partículas elementares aumentam ao longo do tempo e a força gravitacional diminui, então o Universo também pode ter tido um início lento e muito frio.

Nesse ponto de vista, o Universo "sempre existiu" - estende-se temporalmente ao infinito - e sua "situação inicial" era praticamente estática.

Nova teoria cosmológica descarta ocorrência do Big Bang
A teoria do Universo Holográfico também está no páreo, ganhando cada vez mais a atenção dos físicos. [Imagem: Ephraim Brown]

O cientista considera que os primeiros eventos que são indiretamente observáveis hoje não estão no bilionésimo de bilionésimo de bilionésimo de segundo após o Big Bang - eles se estendem a algo em torno de 50 trilhões de anos atrás.

"Não existe mais uma singularidade neste novo quadro do cosmos," resume ele, singularidade que sempre foi um elemento incômodo porque nele as leis da física não funcionam, não há explicação do porquê da explosão e se mantém a insistente questão sobre o que existia antes.

Campo cósmon

O novo modelo teórico explica a energia escura e o "Universo inflacionário" primordial com um único campo escalar que muda com o tempo, com todas as massas aumentando com o valor desse campo.

"É uma reminiscência do bóson de Higgs descoberto recentemente em Genebra. Esta partícula elementar confirmou a suposição dos físicos que as massas das partículas de fato dependem de valores de campo e, portanto, são variáveis," explica Wetterich.

Nesta abordagem, todas as massas são proporcionais ao valor do chamado campo "cósmon", que aumenta no decurso da evolução cosmológica.

"A conclusão natural deste modelo é um quadro de um Universo que evoluiu muito lentamente a partir de um estado extremamente frio, encolhendo durante longos períodos de tempo, em vez de se expandir," explica Wetterich.

Nova teoria cosmológica descarta ocorrência do Big Bang
"No novo modelo, o incômodo dilema de que deve ter havido algo antes do Big Bang já não é mais um problema," diz o Dr. Christof Wetterich. [Imagem: Benjamin/Heidelberg University]

Mantendo a interpretação do Big Bang

Apesar disso, Wetterich salienta que isso de forma alguma torna a visão anterior do Big Bang inválida: "Os físicos estão acostumados a descrever os fenômenos observados usando imagens diferentes: a luz, por exemplo, pode ser representada na forma de partículas ou como uma onda."

Nessa linha, entender o nascimento do Universo como uma explosão repentina ou como uma lenta inflação - uma "explosão" diluída no passado infinito - é algo muito menos radical.

"Isso é muito útil para muitas previsões concretas sobre as consequências que surgem a partir dessa nova abordagem teórica. Entretanto, descrever o 'nascimento' do Universo sem uma singularidade oferece uma série de vantagens," enfatiza ele.

"E, no novo modelo, o incômodo dilema de que deve ter havido algo antes do Big Bang já não é mais um problema," conclui Wetterich.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Puuuum! E nasce o Universo...e somos o resultado daquela origem? Sei que os políticos podem ser.
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/05/2017 11:04

Teoremas Jocaxianos
João Carlos Holland de Barcellos

Teorema Jocaxiano da Primeira Causa (TJPC)
O Teorema Jocaxiano da Primeira Causa estabelece que:
A primeira causa de todos os eventos que aconteceram num sistema fechado (que não sofre influência de eventos externos ao sistema) é o aleatório.
Prova:
Vamos utilizar o conceito de tempo no qual tempo é definido como uma relação entre eventos. E um evento é uma mudança de estado do sistema. O tempo, portanto, não é algo independente do que acontece. Se, por exemplo, nenhum evento acontece, isto é, o estado do sistema fica inalterado, então o tempo também deixa de existir. Para haver tempo é, portanto,  necessário mudança. Se não há mudança, não há tempo.
Aleatório é a palavra que se utiliza para dizer que há imprevisibilidade ou que não há causas. Existem dois tipos de aleatoriedade: a aleatoriedade objetiva e a aleatoriedade subjetiva. A aleatoriedade subjetiva é aquela em que as causas do fenômeno existem, mas não são conhecidas ou não podemos determiná-las. A aleatoriedade objetiva, que é utilizada aqui neste texto, é a aleatoriedade em que o fenômeno ocorre sem causas reais, as causas não existem.
O aleatório objetivo existe na natureza, em nosso universo, e, como exemplo de fenômeno aleatório objetivo, nós podemos citar o momento do decaimento de um elétron num átomo: o elétron pode cair de uma órbita mais energética para uma de menor energia liberando um fóton. Tal fenômeno não é regulado por nenhuma lei física, é considerado pela mecânica quântica como um fenômeno objetivamente aleatório. Não há nada, nem nenhuma regra, que possa determinar quando o elétron irá decair de sua órbita. Outro exemplo seria a criação e a destruição das partículas virtuais no vácuo.
Mas, para demonstrar o teorema, primeiramente, vamos provar que não existe tempo infinito no passado, isto é, não podemos levar as causas dos eventos para o infinito passado e assim dizer que sempre houve uma causa que precedeu um dado efeito. Para isso, vamos utilizar o Teorema de Kalam [1].
O Teorema de Kalam estabelece que não existe um tempo infinito no passado. Isso acontece porque, se, por absurdo, houvesse algum evento que tivesse ocorrido num tempo infinito no passado, então nosso presente atual demoraria um tempo infinito para chegar partindo-se daquele passado.  Mas o que significa um tempo infinito para ocorrer? Um tempo infinito para algo acontecer significa que nunca acontecerá. Assim, eventos que ocorreram a um tempo infinito no passado implicariam que não poderíamos ter o nosso presente, mas isso é absurdo pois o presente existe, já que estamos nele! Então podemos concluir que não existiu nenhum acontecimento em um tempo infinito no passado, e isso significa que podemos deduzir mais um corolário importante: o tempo teve, necessariamente, de ter um início.
Como não existe um tempo infinito no passado, e o tempo teve que ter um início, segue que o primeiro evento que ocorreu foi um evento sem uma causa anterior, isto é, um evento aleatório. E o teorema está demonstrado.

Teorema Jocaxiano do Vazamento do Tempo (TJVT)
O Teorema Jocaxiano do vazamento do Tempo estabelece que:
Se dois sistemas não estão isolados entre si, e se num deles existe tempo, então no outro também haverá tempo.
Prova:
O Tempo é o relacionamento entre eventos. Se em um dos sistemas ocorre o tempo e eles não estão isolados entre si, então estes eventos podem ser correlacionados também a partir do outro sistema. Portanto, o primeiro sistema, em que há tempo, pode servir de marcador temporal para o segundo sistema. Portanto, no segundo sistema haverá tempo também.
Podemos utilizar estes dois teoremas para argumentar contra a existência de Deus:
Deus não pode ser atemporal, pois violaria o teorema jocaxiano do vazamento do tempo: Se em nosso universo ocorre o tempo, e como o nosso universo não está isolado de Deus, segue que o tempo também ocorre pra Deus. Além disso, pelo TJPC não há necessidade de Deus para gerar o primeiro fenômeno, e isto refuta o argumento de Santo Tomás de Aquino segundo o qual o movimento exige um primeiro motor que seria Deus. Além disso, refuta também a idéia de um Deus eternamente existente, pois isso entraria em contradição com o corolário do início do tempo.


Em 29 de maio de 2017 10:36, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Só que não!  Não foi assim que o Universo nasceu, segundo teoriza o físico Christof Wetterich.


O físico é bastante coerente. Não radicaliza e reconhece uma reza, quando uma reza é boa.
Minimiza o impacto de suas idéias, salientando:

"... que isso de forma alguma torna a visão anterior do Big Bang inválida: "Os físicos estão acostumados a descrever os fenômenos observados usando imagens diferentes: a luz, por exemplo, pode ser representada na forma de partículas ou como uma onda."

Nessa linha, entender o nascimento do Universo como uma explosão repentina ou como uma lenta inflação - uma "explosão" diluída no passado infinito - é algo muito menos radical."

Estou com ele e não abro.

Sds,

Victor.


Nova teoria cosmológica descarta Big Bang

Com informações da Universidade de Heidelberg -  28/02/2014

Nova teoria cosmológica descarta ocorrência do Big Bang
Por mais incômodo que possa ser, os físicos nunca conseguiram se livrar de fato de um "momento da criação".[Imagem: Cortesia www.grandunificationtheory.com]

Adeus Big Bang?

Será que o universo começou com uma grande explosão - o Big Bang - ou será que ele lentamente vem se descongelando de um estado extremamente frio e quase estático?

Embora a ideia de um Big Bang tenha sido ridicularizada e enfrentado grande ceticismo entre os físicos quando foi apresentada, a atual geração de cientistas cresceu sob esse arcabouço teórico.

E, por mais incômodo que possa ser, os físicos ainda não conseguiram se livrar de fato desse "momento da criação".

Para a atual geração, o Big Bang parece tão natural que muitos se esquecem de que se trata de um modelo teórico, e se referem a ele como um "fato histórico inegável".

O Dr. Christof Wetterich, um físico da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, não comunga desse "paradigma".

Wetterich acaba de detalhar em três artigos científicos um novo modelo teórico de expansão cósmica que consegue um feito inusitado: ao mesmo tempo que parece virar a cosmologia atual de pernas para o ar, seu modelo acomoda os dados observacionais obtidos nas últimas décadas.

Nova teoria cosmológica descarta ocorrência do Big Bang
Outra tentativa recente de deixar o Big Bang para trás encara o surgimento do Universo a partir de uma sopa primordial. [Imagem: TU Vienna]

Singularidade

Pela nova teoria, o Universo não nasceu em um Big Bang instantâneo ocorrido 13,8 bilhões anos atrás - em vez disso, o nascimento do Universo foi calmo e lento, estendendo-se para o passado infinito.

A base dessa proposta é que as massas de todas as partículas elementares aumenta constantemente, embora muito lentamente, algo que já é acomodado pela física das partículas.

No modelo atual, quanto mais nos dirigimos ao passado, aproximando-nos do momento do Big Bang, mais forte a geometria do espaço-tempo se curva, até chegar a uma singularidade, um termo que descreve condições nas quais as leis físicas não estão definidas.

No cenário do Big Bang, conforme o tempo vai passando a curvatura do espaço-tempo vai aumentando, tornando-se infinitamente grande, até chegar ao "universo plano" atual.

Universo com idade infinita

O professor Wetterich, porém, acredita que é possível ver o quadro todo de um ângulo diferente.

Se as massas de todas as partículas elementares aumentam ao longo do tempo e a força gravitacional diminui, então o Universo também pode ter tido um início lento e muito frio.

Nesse ponto de vista, o Universo "sempre existiu" - estende-se temporalmente ao infinito - e sua "situação inicial" era praticamente estática.

Nova teoria cosmológica descarta ocorrência do Big Bang
A teoria do Universo Holográfico também está no páreo, ganhando cada vez mais a atenção dos físicos. [Imagem: Ephraim Brown]

O cientista considera que os primeiros eventos que são indiretamente observáveis hoje não estão no bilionésimo de bilionésimo de bilionésimo de segundo após o Big Bang - eles se estendem a algo em torno de 50 trilhões de anos atrás.

"Não existe mais uma singularidade neste novo quadro do cosmos," resume ele, singularidade que sempre foi um elemento incômodo porque nele as leis da física não funcionam, não há explicação do porquê da explosão e se mantém a insistente questão sobre o que existia antes.

Campo cósmon

O novo modelo teórico explica a energia escura e o "Universo inflacionário" primordial com um único campo escalar que muda com o tempo, com todas as massas aumentando com o valor desse campo.

"É uma reminiscência do bóson de Higgs descoberto recentemente em Genebra. Esta partícula elementar confirmou a suposição dos físicos que as massas das partículas de fato dependem de valores de campo e, portanto, são variáveis," explica Wetterich.

Nesta abordagem, todas as massas são proporcionais ao valor do chamado campo "cósmon", que aumenta no decurso da evolução cosmológica.

"A conclusão natural deste modelo é um quadro de um Universo que evoluiu muito lentamente a partir de um estado extremamente frio, encolhendo durante longos períodos de tempo, em vez de se expandir," explica Wetterich.

Nova teoria cosmológica descarta ocorrência do Big Bang
"No novo modelo, o incômodo dilema de que deve ter havido algo antes do Big Bang já não é mais um problema," diz o Dr. Christof Wetterich. [Imagem: Benjamin/Heidelberg University]

Mantendo a interpretação do Big Bang

Apesar disso, Wetterich salienta que isso de forma alguma torna a visão anterior do Big Bang inválida: "Os físicos estão acostumados a descrever os fenômenos observados usando imagens diferentes: a luz, por exemplo, pode ser representada na forma de partículas ou como uma onda."

Nessa linha, entender o nascimento do Universo como uma explosão repentina ou como uma lenta inflação - uma "explosão" diluída no passado infinito - é algo muito menos radical.

"Isso é muito útil para muitas previsões concretas sobre as consequências que surgem a partir dessa nova abordagem teórica. Entretanto, descrever o 'nascimento' do Universo sem uma singularidade oferece uma série de vantagens," enfatiza ele.

"E, no novo modelo, o incômodo dilema de que deve ter havido algo antes do Big Bang já não é mais um problema," conclui Wetterich.





SUBJECT: Re: [ciencialist] Alimentador de cães [2 Anexos]
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/05/2017 11:29

Caro Belmiro,

Para atender a uma pessoa de minha família, a respeito de cuidar de cães, lembrei-me desse seu post. Mas não consigo baixar as fotos, para repassar aos interessados. 
Poderia replicá-las?

Sds,
Victor.

Em 15 de agosto de 2015 14:31, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
[Anexos de Belmiro Wolski incluídos abaixo]



     Para o pessoal que se preocupa com os cães de rua. Desenvolvi esse alimentador automático para cães de rua. Tive a ideia quando vi um alimentador para aves que o Tipoalgo postou. É relativamente fácil de fazer e as Ong's que cuidam de cães de rua ou qualquer pessoa pode fazer. Afinal, cachorros também são humanos como já disse alguém.

*BW*



SUBJECT: Re: [ciencialist] Puuuum! E nasce o Universo...e somos o resultado daquela origem? Sei que os políticos podem ser.
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/05/2017 11:50

> Puuuuummm!
 
Pesky Bee publica agora a sua TFPE (Teoria da Flatulência
Peidorreira em Elevadores Lotados). A teoria diz que a
urgência em soltar um pum-pum é diretamente proporcional
ao número de pessoas dentro de um elevador lotado. Além
disso, existe um fator multiplicador dessa urgência que
está exponencialmente conectado ao número de andares que
o elevador irá se deslocar (subir ou descer).
 
Claro que, como bom cientista que sou, já coloquei à
prova essa teoria, coletando inúmeros dados empíricos.
Infelizmente, poucas pessoas sobreviveram incólumes após
a conclusão dos experimentos. Preciso de mais voluntários!
 
Pois é necessário continuar com as pesquisas de forma a,
no futuro, investigar a influência do almoço de brócolis
com repolho nos resultados, pois acredito ser um fator
que irá potencializar ainda mais os resultados obtidos.
 
*PB*
 
P.S: Não sei como vocês me aguentam, hahahahahahaha
 
 
 
Sent: Monday, May 29, 2017 11:04 AM
Subject: Re: [ciencialist] Puuuum! E nasce o Universo...e somos o resultado daquela origem? Sei que os políticos podem ser.
 


Teoremas Jocaxianos
João Carlos Holland de Barcellos

Teorema Jocaxiano da Primeira Causa (TJPC)
O Teorema Jocaxiano da Primeira Causa estabelece que:
A primeira causa de todos os eventos que aconteceram num sistema fechado (que não sofre influência de eventos externos ao sistema) é o aleatório.
Prova:
Vamos utilizar o conceito de tempo no qual tempo é definido como uma relação entre eventos. E um evento é uma mudança de estado do sistema. O tempo, portanto, não é algo independente do que acontece. Se, por exemplo, nenhum evento acontece, isto é, o estado do sistema fica inalterado, então o tempo também deixa de existir. Para haver tempo é, portanto,  necessário mudança. Se não há mudança, não há tempo.
Aleatório é a palavra que se utiliza para dizer que há imprevisibilidade ou que não há causas. Existem dois tipos de aleatoriedade: a aleatoriedade objetiva e a aleatoriedade subjetiva. A aleatoriedade subjetiva é aquela em que as causas do fenômeno existem, mas não são conhecidas ou não podemos determiná-las. A aleatoriedade objetiva, que é utilizada aqui neste texto, é a aleatoriedade em que o fenômeno ocorre sem causas reais, as causas não existem.
O aleatório objetivo existe na natureza, em nosso universo, e, como exemplo de fenômeno aleatório objetivo, nós podemos citar o momento do decaimento de um elétron num átomo: o elétron pode cair de uma órbita mais energética para uma de menor energia liberando um fóton. Tal fenômeno não é regulado por nenhuma lei física, é considerado pela mecânica quântica como um fenômeno objetivamente aleatório. Não há nada, nem nenhuma regra, que possa determinar quando o elétron irá decair de sua órbita. Outro exemplo seria a criação e a destruição das partículas virtuais no vácuo.
Mas, para demonstrar o teorema, primeiramente, vamos provar que não existe tempo infinito no passado, isto é, não podemos levar as causas dos eventos para o infinito passado e assim dizer que sempre houve uma causa que precedeu um dado efeito. Para isso, vamos utilizar o Teorema de Kalam [1].
O Teorema de Kalam estabelece que não existe um tempo infinito no passado. Isso acontece porque, se, por absurdo, houvesse algum evento que tivesse ocorrido num tempo infinito no passado, então nosso presente atual demoraria um tempo infinito para chegar partindo-se daquele passado.  Mas o que significa um tempo infinito para ocorrer? Um tempo infinito para algo acontecer significa que nunca acontecerá. Assim, eventos que ocorreram a um tempo infinito no passado implicariam que não poderíamos ter o nosso presente, mas isso é absurdo pois o presente existe, já que estamos nele! Então podemos concluir que não existiu nenhum acontecimento em um tempo infinito no passado, e isso significa que podemos deduzir mais um corolário importante: o tempo teve, necessariamente, de ter um início.
Como não existe um tempo infinito no passado, e o tempo teve que ter um início, segue que o primeiro evento que ocorreu foi um evento sem uma causa anterior, isto é, um evento aleatório. E o teorema está demonstrado.

Teorema Jocaxiano do Vazamento do Tempo (TJVT)
O Teorema Jocaxiano do vazamento do Tempo estabelece que:
Se dois sistemas não estão isolados entre si, e se num deles existe tempo, então no outro também haverá tempo.
Prova:
O Tempo é o relacionamento entre eventos. Se em um dos sistemas ocorre o tempo e eles não estão isolados entre si, então estes eventos podem ser correlacionados também a partir do outro sistema. Portanto, o primeiro sistema, em que há tempo, pode servir de marcador temporal para o segundo sistema. Portanto, no segundo sistema haverá tempo também.
Podemos utilizar estes dois teoremas para argumentar contra a existência de Deus:
Deus não pode ser atemporal, pois violaria o teorema jocaxiano do vazamento do tempo: Se em nosso universo ocorre o tempo, e como o nosso universo não está isolado de Deus, segue que o tempo também ocorre pra Deus. Além disso, pelo TJPC não há necessidade de Deus para gerar o primeiro fenômeno, e isto refuta o argumento de Santo Tomás de Aquino segundo o qual o movimento exige um primeiro motor que seria Deus. Além disso, refuta também a idéia de um Deus eternamente existente, pois isso entraria em contradição com o corolário do início do tempo.

 
Em 29 de maio de 2017 10:36, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Só que não!  Não foi assim que o Universo nasceu, segundo teoriza o físico Christof Wetterich.


O físico é bastante coerente. Não radicaliza e reconhece uma reza, quando uma reza é boa.
Minimiza o impacto de suas idéias, salientando:

"... que isso de forma alguma torna a visão anterior do Big Bang inválida: "Os físicos estão acostumados a descrever os fenômenos observados usando imagens diferentes: a luz, por exemplo, pode ser representada na forma de partículas ou como uma onda."

Nessa linha, entender o nascimento do Universo como uma explosão repentina ou como uma lenta inflação - uma "explosão" diluída no passado infinito - é algo muito menos radical."

Estou com ele e não abro.

Sds,

Victor.

 

Nova teoria cosmológica descarta Big Bang

Com informações da Universidade de Heidelberg28/02/2014

Nova teoria cosmológica descarta ocorrência do Big Bang
Por mais incômodo que possa ser, os físicos nunca conseguiram se livrar de fato de um "momento da criação".[Imagem: Cortesia www.grandunificationtheory.com]

Adeus Big Bang?

Será que o universo começou com uma grande explosão - o Big Bang - ou será que ele lentamente vem se descongelando de um estado extremamente frio e quase estático?

Embora a ideia de um Big Bang tenha sido ridicularizada e enfrentado grande ceticismo entre os físicos quando foi apresentada, a atual geração de cientistas cresceu sob esse arcabouço teórico.

E, por mais incômodo que possa ser, os físicos ainda não conseguiram se livrar de fato desse "momento da criação".

Para a atual geração, o Big Bang parece tão natural que muitos se esquecem de que se trata de um modelo teórico, e se referem a ele como um "fato histórico inegável".

O Dr. Christof Wetterich, um físico da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, não comunga desse "paradigma".

Wetterich acaba de detalhar em três artigos científicos um novo modelo teórico de expansão cósmica que consegue um feito inusitado: ao mesmo tempo que parece virar a cosmologia atual de pernas para o ar, seu modelo acomoda os dados observacionais obtidos nas últimas décadas.

Nova teoria cosmológica descarta ocorrência do Big Bang
Outra tentativa recente de deixar o Big Bang para trás encara o surgimento do Universo a partir de uma sopa primordial. [Imagem: TU Vienna]

Singularidade

Pela nova teoria, o Universo não nasceu em um Big Bang instantâneo ocorrido 13,8 bilhões anos atrás - em vez disso, o nascimento do Universo foi calmo e lento, estendendo-se para o passado infinito.

A base dessa proposta é que as massas de todas as partículas elementares aumenta constantemente, embora muito lentamente, algo que já é acomodado pela física das partículas.

No modelo atual, quanto mais nos dirigimos ao passado, aproximando-nos do momento do Big Bang, mais forte a geometria do espaço-tempo se curva, até chegar a uma singularidade, um termo que descreve condições nas quais as leis físicas não estão definidas.

No cenário do Big Bang, conforme o tempo vai passando a curvatura do espaço-tempo vai aumentando, tornando-se infinitamente grande, até chegar ao "universo plano" atual.

Universo com idade infinita

O professor Wetterich, porém, acredita que é possível ver o quadro todo de um ângulo diferente.

Se as massas de todas as partículas elementares aumentam ao longo do tempo e a força gravitacional diminui, então o Universo também pode ter tido um início lento e muito frio.

Nesse ponto de vista, o Universo "sempre existiu" - estende-se temporalmente ao infinito - e sua "situação inicial" era praticamente estática.

Nova teoria cosmológica descarta ocorrência do Big Bang
A teoria do Universo Holográfico também está no páreo, ganhando cada vez mais a atenção dos físicos. [Imagem: Ephraim Brown]

O cientista considera que os primeiros eventos que são indiretamente observáveis hoje não estão no bilionésimo de bilionésimo de bilionésimo de segundo após o Big Bang - eles se estendem a algo em torno de 50 trilhões de anos atrás.

"Não existe mais uma singularidade neste novo quadro do cosmos," resume ele, singularidade que sempre foi um elemento incômodo porque nele as leis da física não funcionam, não há explicação do porquê da explosão e se mantém a insistente questão sobre o que existia antes.

Campo cósmon

O novo modelo teórico explica a energia escura e o "Universo inflacionário" primordial com um único campo escalar que muda com o tempo, com todas as massas aumentando com o valor desse campo.

"É uma reminiscência do bóson de Higgs descoberto recentemente em Genebra. Esta partícula elementar confirmou a suposição dos físicos que as massas das partículas de fato dependem de valores de campo e, portanto, são variáveis," explica Wetterich.

Nesta abordagem, todas as massas são proporcionais ao valor do chamado campo "cósmon", que aumenta no decurso da evolução cosmológica.

"A conclusão natural deste modelo é um quadro de um Universo que evoluiu muito lentamente a partir de um estado extremamente frio, encolhendo durante longos períodos de tempo, em vez de se expandir," explica Wetterich.

Nova teoria cosmológica descarta ocorrência do Big Bang
"No novo modelo, o incômodo dilema de que deve ter havido algo antes do Big Bang já não é mais um problema," diz o Dr. Christof Wetterich. [Imagem: Benjamin/Heidelberg University]

Mantendo a interpretação do Big Bang

Apesar disso, Wetterich salienta que isso de forma alguma torna a visão anterior do Big Bang inválida: "Os físicos estão acostumados a descrever os fenômenos observados usando imagens diferentes: a luz, por exemplo, pode ser representada na forma de partículas ou como uma onda."

Nessa linha, entender o nascimento do Universo como uma explosão repentina ou como uma lenta inflação - uma "explosão" diluída no passado infinito - é algo muito menos radical.

"Isso é muito útil para muitas previsões concretas sobre as consequências que surgem a partir dessa nova abordagem teórica. Entretanto, descrever o 'nascimento' do Universo sem uma singularidade oferece uma série de vantagens," enfatiza ele.

"E, no novo modelo, o incômodo dilema de que deve ter havido algo antes do Big Bang já não é mais um problema," conclui Wetterich.



 

SUBJECT: Exodo científico
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/05/2017 13:37

Êxodo científico impede o país de superar suas crises

Em 2015, 49,7 mil pesquisadores deixaram o Brasil para tentar a sorte em instituições de ensino estrangeiras. Sem ciência de ponta não há saída para economia, diz especialista

Cientistas brasileiros no mundo
PUBLICADO EM 22/05/16 - 03h00

Os obstáculos para a prática da ciência no Brasil impulsionam o “brain drain” – expressão em inglês que significa a saída de cientistas de um país para trabalhar em instituições estrangeiras. E a tendência é que a fuga de cérebros aumente. Recentemente, uma das pesquisadoras brasileiras de maior destaque mundial, a neurocientista Suzana Herculano-Houzel, deu adeus ao país. Ela trocou o Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) pela Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos. Em carta, disse “ter-se cansado do ambiente que incentiva a mediocridade”. “A ciência brasileira está agonizante”, escreveu ela na revista “Piauí”.

Principal autora de uma das raras pesquisas brasileiras divulgadas na revista “Science”, ela diz que existe uma penúria tão grande no país que ela já precisou tirar dinheiro do próprio bolso para bancar suas pesquisas. “Todo o establishment (sociedade) científico do Brasil está dominado por uma visão anacrônica que desestimula inovação, desperdiça recursos e não dá esperança a uma geração talentosa de pesquisadores que está deixando o país em massa, em busca de oportunidades melhores”, afirmou. Para Suzana, mudanças profundas são urgentes, uma vez que sem ciência de ponta não há saída para a crise.

Histórias como a de Suzana e de tantos outros pesquisadores brasileiros que tiveram que deixar o país para conseguir tocar seus projetos, vão, dessa forma, se multiplicando. Em 2015, 49.735 pesquisadores deixaram o Brasil rumo a universidades estrangeiras, segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Porém, esse estímulo ao intercâmbio científico, difundido pelo governo como estratégia, esbarra nas condições favoráveis encontradas pelos pesquisadores em outros países, especialmente o fato de trabalhar em laboratórios de ponta, e eles não voltam. E, assim, a burocracia vai deixando seu rastro: o país perde não só capital humano, como também a chance de desenvolvimento científico.

Efeitos. Pesquisadores e especialistas são taxativos ao afirmarem que esse problema deixa o Brasil para trás. “Depois, o governo espera que aqueles indivíduos nos quais investiu por meio de bolsas de estudo, Ciência sem Fronteiras etc, retornem e se estabeleçam aqui, no país. Como, se não temos condições para trabalhar? Este é outro ponto em que o governo joga dinheiro no lixo: investe na formação e capacitação desses pesquisadores, mas não pensa em como criar condições atrativas para que eles permaneçam no país”, afirma a pesquisadora do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein, Karina Griesi.

No último Relatório sobre Ciência, de 2015, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) afirma que, embora o país tenha expandido o acesso ao ensino superior nos últimos anos e aumentado os gastos sociais, a produtividade do trabalho continua baixa. Isso sugere que o Brasil, até agora, não conseguiu aproveitar a inovação para impulsionar o crescimento econômico.

Para a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, fazer ciência hoje no país é “uma verdadeira corrida de obstáculos”. “Quando vence um, logo aparece outro. A ciência no país só não está em um patamar pior porque é feita com qualidade, e os pesquisadores são teimosos”, reforça.

A onda de impacto de todas essas medidas negativas – como a diminuição de bolsas de incentivo à pesquisa e o “rebaixamento” do Ministério da Ciência no governo do presidente em exercício Michel Temer – só vai começar a aparecer daqui um tempo. “A ciência que estamos vendo ser publicada hoje já foi feita. O novo é que vai ser afetado”. Por isso, Helena Nader se diz extremamente preocupada com essa fuga de cérebros. “A ciência lá fora também está complicada. Financiamento não está fácil”, lamenta.
 

Cientistas brasileiros no mundo
 


Escócia tem sistema online que agiliza acesso a materiais de pesquisa

Há um ano, o pesquisador Fábio Kendi realiza um pós-doutorado no Instituto de Ciências Médicas da Universidade de Aberdeen, na Escócia, onde pretende ficar pelo menos mais um ano. Ele estuda os peptídeos cíclicos, que são compostos que potencialmente podem se tornar novos fármacos, e é categórico ao afirmar que a burocracia no Brasil pesou na decisão de ficar no exterior.

Enquanto em seu primeiro doutorado no Brasil Kendi esperou três meses para conseguir alguns genes sintéticos, no Reino Unido ele conta com um sistema online para comprar os materiais necessários, além de já ter um estoque próprio de plásticos e reagentes básicos.

"Meu laboratório também acabou de contratar um técnico temporário para ajudar na contabilidade, incluindo o percurso de todo o caminho burocrático”, conta.

São diferenças consideráveis como essas que fazem Kendi acreditar que a pesquisa biológica no Brasil está ficando para trás. “A falta de competitividade diminui as vendas, e o custo de empresas se torna proibitivo. A indústria biotecnológica brasileira está em estado embrionário, e minha impressão é que ainda não estamos na fronteira do conhecimento”, diz.

A perda de mão de obra qualificada de outros pesquisadores também agrava o problema. “Conheço cientistas da nova geração que ainda não têm uma posição e gostariam de sair do Brasil. Está havendo uma grande evasão de mentes”, diz. (LM)




http://www.otempo.com.br/interessa/%C3%AAxodo-cient%C3%ADfico-impede-o-pa%C3%ADs-de-superar-suas-crises-1.1303881



SUBJECT: Nasceu e já quis andar de volta para o recanto de onde saiu.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/05/2017 17:33

Olá,


O bebe nasceu, descobriu que isto por aquí está uma zona, e resolveu se pirulitar de volta. Que não nasceu para ser besta. 

Vejam com os oinhos de verem, de vocês.

Sds,
Victor

SUBJECT: Re: [ciencialist] Alimentador de cães
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/05/2017 17:53

Seguem fotos de três modelos diferentes que eu fiz. O penúltimo é o mais simples. Só que esqueci de tirar uma foto do interior. Tem que fazer uma espécie de rampa, senão fica muita ração encalhada.

Att.

Belmiro




Em Segunda-feira, 29 de Maio de 2017 11:29, "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 


Caro Belmiro,

Para atender a uma pessoa de minha família, a respeito de cuidar de cães, lembrei-me desse seu post. Mas não consigo baixar as fotos, para repassar aos interessados. 
Poderia replicá-las?

Sds,
Victor.

Em 15 de agosto de 2015 14:31, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
[Anexos de Belmiro Wolski incluídos abaixo]


     Para o pessoal que se preocupa com os cães de rua. Desenvolvi esse alimentador automático para cães de rua. Tive a ideia quando vi um alimentador para aves que o Tipoalgo postou. É relativamente fácil de fazer e as Ong's que cuidam de cães de rua ou qualquer pessoa pode fazer. Afinal, cachorros também são humanos como já disse alguém.

*BW*




SUBJECT: Re: [ciencialist] Alimentador de cães
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
DATE: 29/05/2017 18:31

Caro Belmiro,

Agradeço profundamente a  gentileza.
Mas as fotos não foram anexadas.

Sds,
Victor.

2017-05-29 17:53 GMT-03:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
 

Seguem fotos de três modelos diferentes que eu fiz. O penúltimo é o mais simples. Só que esqueci de tirar uma foto do interior. Tem que fazer uma espécie de rampa, senão fica muita ração encalhada.

Att.

Belmiro




Em Segunda-feira, 29 de Maio de 2017 11:29, "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 


Caro Belmiro,

Para atender a uma pessoa de minha família, a respeito de cuidar de cães, lembrei-me desse seu post. Mas não consigo baixar as fotos, para repassar aos interessados. 
Poderia replicá-las?

Sds,
Victor.

Em 15 de agosto de 2015 14:31, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
[Anexos de Belmiro Wolski incluídos abaixo]


     Para o pessoal que se preocupa com os cães de rua. Desenvolvi esse alimentador automático para cães de rua. Tive a ideia quando vi um alimentador para aves que o Tipoalgo postou. É relativamente fácil de fazer e as Ong's que cuidam de cães de rua ou qualquer pessoa pode fazer. Afinal, cachorros também são humanos como já disse alguém.

*BW*





SUBJECT: Alimentador de cães
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/05/2017 18:46


     Achei mesmo que iria dar problemas. Segue agora com as fotos comprimidas. O último é o mais simples. É bom providenciar uma rampa interna com alguma tranqueira improvisada para a ração não acumular no fundo, descendo direto para a saída. 


     Abraço,

     Belmiro

SUBJECT: Proteção contra bactérias e....
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/05/2017 10:06

Olá,

...também muito bom como proteção contra certos políticos brasileiros...


Sds,
Victor.

SUBJECT: Principal revista do mundo:Temer e PSDB destruíram ciência brasileira
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/05/2017 10:11

SUBJECT: Viagem no tempo...antes TARDIS do que nunca....
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/05/2017 10:17

Eis o tipo de estudo e pesquisa que acho um verdadeiro desperdício de dinheiro e tempo, pela inutilidade de resultados que sequer são negativos....


Embora nada haja nas leis da física que proibam tal coisa. E por que não é possível algo do tipo? Pergunto-vos a vós em vossas supremas sapiências.

Sds,
Victor.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Viagem no tempo...antes TARDIS do que nunca....
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 30/05/2017 10:47

Por que o tempo , como um CONTADOR DE EVENTOS, nunca diminui
pois o historico das contagens , eventos passados, fazem parte da contagem
entao nao se pode retroceder o tempo.
[]s
jocax

Em 30 de maio de 2017 10:17, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Eis o tipo de estudo e pesquisa que acho um verdadeiro desperdício de dinheiro e tempo, pela inutilidade de resultados que sequer são negativos....


Embora nada haja nas leis da física que proibam tal coisa. E por que não é possível algo do tipo? Pergunto-vos a vós em vossas supremas sapiências.

Sds,
Victor.







SUBJECT: Re: [ciencialist] Viagem no tempo...antes TARDIS do que nunca....
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 30/05/2017 13:30

Principal revista científica do mundo diz que Temer e PSDB destruíram ciência brasileira



https://falandoverdades.com.br/2017/04/05/principal-revista-cientifica-do-mundo-diz-que-temer-e-psdb-destruiram-ciencia-brasileira/


Em 30 de maio de 2017 10:47, João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br> escreveu:
Por que o tempo , como um CONTADOR DE EVENTOS, nunca diminui
pois o historico das contagens , eventos passados, fazem parte da contagem
entao nao se pode retroceder o tempo.
[]s
jocax

Em 30 de maio de 2017 10:17, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Eis o tipo de estudo e pesquisa que acho um verdadeiro desperdício de dinheiro e tempo, pela inutilidade de resultados que sequer são negativos....


Embora nada haja nas leis da física que proibam tal coisa. E por que não é possível algo do tipo? Pergunto-vos a vós em vossas supremas sapiências.

Sds,
Victor.








SUBJECT: Re: [ciencialist] Viagem no tempo...antes TARDIS do que nunca....
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
DATE: 01/06/2017 21:44

Toda viagem é no Tempo e no Espaço.

O Tempo mão anda nem para frente nem para trás.
O Tempo é.
Nós somos uma linha nele. Uma linha com duas pontas.

UMA LINHA SEM NÓS.

:-)
:-)

Helio



De: "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; José Victor <jvoneto1@gmail.com>
Enviadas: Terça-feira, 30 de Maio de 2017 10:47
Assunto: Re: [ciencialist] Viagem no tempo...antes TARDIS do que nunca....

 
Por que o tempo , como um CONTADOR DE EVENTOS, nunca diminui
pois o historico das contagens , eventos passados, fazem parte da contagem
entao nao se pode retroceder o tempo.
[]s
jocax

Em 30 de maio de 2017 10:17, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Eis o tipo de estudo e pesquisa que acho um verdadeiro desperdício de dinheiro e tempo, pela inutilidade de resultados que sequer são negativos....


Embora nada haja nas leis da física que proibam tal coisa. E por que não é possível algo do tipo? Pergunto-vos a vós em vossas supremas sapiências.

Sds,
Victor.









SUBJECT: Re: [ciencialist] O PRINCIPIA (003)
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
DATE: 01/06/2017 22:22

Grande Alberto,

Bom te ver (digo, ouvir, digo, ler) por aqui.

Você contribuiu muito para aumentar meu interesse por Newton.
Ele realmente foi o maior (o segundo foi Walter Ritz [:-)]).

Como você já viu, estou colocando aqui minhas impressões e interpretações sobre o PRINCIPIA (em capítulos).
Gostaria muito, sempre que possível, de sua colaboração (suas interpretações).
E de outros da lista também.

Isto me ajudará a aprimorar/corrigir alguns pontos preparando para publicações em outros fóruns.

Felicidades Alberto,
Helio






De: "'Alberto Mesquita Filho' albmesq@uol.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>
Enviadas: Sexta-feira, 26 de Maio de 2017 19:02
Assunto: Re: [ciencialist] O PRINCIPIA (003)

 
Pesky Bee:
Capturo na mensagem abaixo que o Hélio Carvalhófilo acredita que a nova teoria sobre massa deveria ser chamada de
BÓSTON  de Higgs
e foi devidamente cagada (digo, evacuada) pelos físicos atuais.
 
Perfeito!!! Foi exatamente isto o que aconteceu. Os físicos atuais, a exceção do Hélio e raríssimos outros, só fazem cagada.
 
Haja papel higiênico!!!
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Fwd: Viagem no tempo ...antes TARDIS do que nunca.1
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/06/2017 13:13


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Jose VictorVictorNeto <jvoneto1@gmail.com>
Data: 2 de junho de 2017 13:09
Assunto: Viagem no tempo ...antes TARDIS do que nunca.1
Para: jvoneto1@gmail.com


Hélio,

 

Uns comentários. (Obs.: Escrevi as equações na forma rica-Latex e na forma de pobre- texto, para o caso de o yhaoo bagunçar tudo como de outras vezes)

 

Hélio: "Toda viagem é no Tempo e no Espaço."

 

Victor: Certo! E mesmo que a partícula esteja em repouso no espaço(dl2=0, na métrica, qualquer que seja ela), há um "movimento" no tempo, sempre para diante. O tic-tac de um relógio, ou as batidas de um coração  "registram", a cada vez que tique-tacam, uma posição temporal bem definida no espaçotempo, sempre posterior. O conjunto desses registros dão causa a uma "linha" unidimensional, que tem um nome: geodésica. Geodésica temporal. Que tem origem, meio e fim: nascimento, evolução e morte, respectivamente. Por exemplo: a idade de uma pessoa ou partícula. Esse conjunto de pontos temporais, ou eventos, é o que se entende por...Tempo Próprio da partícula ou pessoa. E é sempre máximo entre dois pontos da geodésica. Matemáticos e filósofos chamam isto de...Lei de Indolência Cósmica, sobre o que já pincelei alguma coisa por  aquí e que, agora, aproveito o gancho para clarificar melhor do que se trata.

 

Hélio:"O Tempo mão anda nem para frente nem para trás."

 

Victor: Concordo. Embora possa ser atribuído a essa entidade(tempo) conotações de "movimento", e tratar este da mesma maneira matemática que se trata um movimento qualquer: através de sua equação de movimento. Que mais adiante detalho.

 

Hélio:"O Tempo é".

 

Victor. É.

 

Hélio:"Nós somos uma linha nele. Uma linha com duas pontas."

 

Victor:  Sim. Tudo tem pontas...até o marido corrupto da corrupta senadora Gleise Hoffman... E não, não somos um linha nele(caminho geodésico). O ciclo de existência das coisas e animais é que forma essa linha, sendo-lhe a causa!. Cada registro temporal, conforme descrito mais acima, é chamado de evento. O espaçotempo é formado de eventos, exclusivamente.

Expandindo um pouco que adiantamos mais acima: a linha geodésica temporal, gerada por essa sucessão de ventos, que define a idade de coisas e animais, também chamada - de maneira mais comum - de linha de mundo, que é uma trajetória que obedece, rigorosamente,  à Lei de Indolência Cósmica, é descrita  matematicamente como qualquer outra trajetória  por uma equação de movimento chamada Equação das Geodésicas.

Aproveito o ensejo para fazer considerações sobre  a equação de uma geodésica bem geral, que é expressa  forma seguinte:

 

(F=m[δ2X/δt2)

 

Isto mesmo! Na forma da Segunda Lei de Newton, em toda sua pujança. Só que, e não mais que só que, com uma modificação crucial. A razão é que os espaços gerais, como o espaçotempo, são curvos na presença de matéria energia. Nestes espaços curvos, as taxas de variação do espaço em relação ao tempo, ou seja, a boa e velha derivada ordinária referente aos espaços planos, euclideano, que aprendemos em nossos cursos universitários,  não vale mais. É preciso outro tipo de derivada que faça as devidas correções, incorporando em seus resultados as  alterações devidas não só às curvaturas intrínsecas bem como ao sistema não euclidiano de coordenadas que está sendo usado. Esta nova derivada que, diga-se, é geral, e se  reduz à forma das derivadas ordinárias no caso de espaços planos, chama-se derivada covariante.

 

Pode-se também entender esta derivada como sendo uma medida de quanto um espaço qualquer é desviado de sua condição de plano, ponto a ponto.

Na segunda lei de Newton, acima escrita, o termo ou 2X/δt2)] representa a aceleração(instantânea) da partícula num dado ponto X da trajetória temporal(geodésica) e num  instante . O é um parâmetro(tempo próprio).

 O é a notação usada para representar a derivada covariante. Usam-se  também outras notações. Mas acho esta bem legal. A aceleração covariante instantânea  é a taxa de variação ou derivada covariante da derivada covariante. O resultado, genérico, é o seguinte:

 

  

 

[ai = d2 xi/dt2 + Gammaipq (dxp/dt)(dxq/dt)]   

        

Equação esta que dá a aceleração de uma partícula, sob a ação de uma força F, ao longo do deslocamento infinitesimal entre dois pontos, p  e  q num espaço curvo.

 

E o que significam os termos que formam a equação?

 

Isto, resumidamente:

 

  → aceleração ao longo da geodésica;

X → um ponto qualquer da geodésica, de coordenadas (t,x,y,z);

→ é a componente desta aceleração numa direção i qualquer:  t,  x,  y ou z. ( Um evento no espaçotempo é definido em termos destas 4 coordenadas);

  →é a aceleração ordinária, newtoniana, segundo a coordenada(direção) xî, onde

i → assume um dos valores indexados por t, x, y ou z(ou 0, 1,2,3,4);

(Gammaipq)este fator é chamado de conexão e quantifica corretamente  uma coordenada i  entre dois pontos infinitesimalmente próximos, p e q, do espaçotempo, levando em conta a curvatura intrínseca do espaço entre estes dois pontos. É também chamado de conexão ou símbolo de Christoffel, em homenagem ao matemático que o descobriu. O valor desta quantidade é dada em função, exclusivamente, das componentes do tensor métrico(representado pela matriz dos coeficientes das variáveis que definem a métrica; por exemplo, métrica pitagórica bi ou 3 dimensional) e de suas primeiras derivadas.  Aliás, tudo que se refere ao espaço, de qualquer ordem, é descrito em termos do tensor métrico que o define, e de mais nada.

 

Em relatividade um movimento só pode ser caracterizado, isto é, só tem sentido, em termos de um corpo de referência (em repouso ou não), com o qual o movimento pode ser comparado. Então, na equação de movimento, é preciso que compareçam informações de movimento de uma partícula em relação ao movimento de outra partícula. Assim é que aparecem, de maneira natural, nas equações de movimento, os termos a seguir definidos:

 

→ velocidade(quadri-velocidade, na verdade) da componente i  da partícula sobre a geodésica, e numa direção p.

 

→ Idem, idem.

 

Obs.: O produto entre as duas últimas quantidades está associada, também, a energia cinética.

 

Isto posto, esclarecimentos feitos, a segunda lei de Newton pode ser expressa como:

 

Fi= m

 

[Fi=mai = m(d2 xi/dt2 + Gammaipq (dxp/dt)(dxq/dt))]   

 

 

Que, agora, não parece tão feia ou esquesita demais!

Se o espaço onde o movimento ocorre é plano, os coeficientes de conexão são nulos, para todo i, p e q. E então, a segunda lei de Newton se reduz à forma matemática conhecida:

F = ma=m(dv/dt).

 

Esta foi uma exposição genérica que não contempla a multiplicidade de peculiaridades, que são exploradas no contexto da RG. Por exemplo, se a geodésica é temporal, a aceleração ao longo dela -movimento constante, que maximiza o tempo próprio - é nula e a equação geral, acima, se reduz a

 

[d2 xi/dt2 + Gammaipq (dxp/dt)(dxq/dt)=0]   

 

Que é a descrição, qualitativa e quantitativa dos movimentos geodésicos. A obtenção dessa estrutura matemática é feita usando As Equações de Euler-Lagrange, por sua vez derivada do Princípio da Mínima Ação(como tudo em física). Ela descreve e quantifica: a Lei da indolência Cósmica, o movimento dos planetas e satélites em tornos de seus astros centrais, o flanar das galáxias, que saem por aí, flanando, flanando....E, ainda, ensina como fazer cafuné na pessoa amada. Ou numa cadelinha de estimação...

 

Observe que a forma acima ainda tem uma aceleração, mas esta aceleração agora é definida de outra maneira!  Interpretação? Só, eventualmente, em outra ocasião, se...perguntarem!

 

Hélio: “UMA LINHA SEM NÓS.”

Victor. Certo. E por razões de ordem física, não matemática. Um nó significa um loop, como avançar, voltar no tempo, avançar, etc.  O que  me repugna, só em pensar.

 

Sds,

Victor

 



SUBJECT: OG, BN, essas coisitas.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/06/2017 15:02

Olá, 

O arauto dos buracos, S.Hawking,  autor das principais teorias que configura os buracos negros, declarou há algum tempo que Buracos Negros não existem.
Também não sei se a informação onde lí é verdadeira. Mas sei que alguns cosmólogos de peso, alguns brasileiros, como Domingos Soares que, além de cosmólogo e astrônomo é também físico de primeira linha, também não está convencido que os BN existam ou que o Universo está em expansão. E vocês, que opinião podem dedilhar a respeito?

Particularmente, confesso que tenho de pesquisar e estudar muito as teorias a respeito, o que tenho feito,  antes de formar uma convicção, daquelas fortes, de doer. Mas, do ponto de vista da matemática envolvida tendo a ficar do lado do maior fator de probabilidade. Resumindo:  estou em cima do muro. Não estava, mas fiquei.

Essa nova detecção de ondas gravitacionais, parece, ajudarão a escolher um lado. Coerente com a realidade. Ou que isto seja.

sds,
Victor. 



Nova detecção de ondas gravitacionais amplia o conhecimento sobre o lado escuro do Universo

Vibrações emitidas por colisão de buracos negros confirmam a existência de uma população desses objetos astrofísicos com massa superior à imaginadaRICARDO ZORZETTO | Edição Online 18:36 1 de junho de 2017

© AURORE SIMONNET – SONOMA STATE UNIVERSITY / CALTECH / MIT / LIGO

Concepção artística dos buracos negros que colidiram e se fundiram a 3 bilhões de anos-luz da Terra, produzindo as ondas gravitacionais detectadas pelo Ligo em 4 de janeiro deste ano

As galáxias podem conter uma população pequena e esparsa de buracos negros com massa bem superior à daqueles conhecidos até bem pouco tempo atrás. Esses buracos negros mais encorpados, com massa algumas dezenas de vezes superior à do Sol, parecem se formar em eventos catastróficos e raros: o choque e a fusão de dois buracos negros com massa menor, detectado pela primeira vez no final de 2015 pelos instrumentos do Observatório Interferométrico de Ondas Gravitacionais (Ligo). Em um artigo publicado hoje (01/06) na revista Physical Review Letters, os pesquisadores do Ligo descrevem o terceiro evento já registrado desse tipo e também o mais distante.

O choque e a fusão de buracos negros apresentados agora ocorreu há 3 bilhões de anos-luz da Terra. Esse evento resultou da colisão de um buraco negro de 31 massas solares com outro de 19. Dele, nasceu um buraco negro com massa 49 vezes superior à do Sol. Durante a fração de segundo que durou o evento, foi liberada uma quantidade colossal de energia – equivalente à armazenada na massa de duas estrelas como o Sol – na forma de ondas gravitacionais. Previstas pela teoria da relatividade geral formulada em 1915 por Albert Einstein, essas sutis deformações no espaço-tempo se propagam no vácuo à velocidade da luz e viajaram por 3 bilhões de anos até aqui. No dia 4 de janeiro deste ano – precisamente às 10 horas, 11 minutos e 58 segundos no horário universal, eram duas horas mais cedo no horário de Brasília –, os dois detectores do Ligo, situados a 3 mil quilômetros de distância um do outro nos Estados Unidos, registraram quase a simultaneamente a passagem dessa onda gravitacional pelo planeta.

A detecção atual ocorreu poucas semanas após o início da segunda campanha de coleta de dados do Ligo, depois que seus detectores passaram por um aprimoramento que os tornou mais sensíveis. Antes dela, duas outras detecções diretas de ondas gravitacionais haviam sido confirmadas: a primeira em setembro de 2015, resultado do nascimento de um buraco negro com 62 massas solares a 1,3 bilhão de anos-luz da Terra, e a segunda, em dezembro daquele mesmo ano, de um buraco negro de 21 massas solares que se formou um pouco mais longe, a 1,4 bilhão de anos-luz daqui. (ver Experimento detecta ondas gravitacionaisPesquisadores observam novo sinal de ondas gravitacionais e Pesquisa FAPESP nº 241).

“Temos mais uma confirmação da existência de buracos negros de origem estelar com massa superior a 20 massas solares”, informou o físico David Shoemaker, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), no comunicado à imprensa que noticiou a terceira detecção de uma onda gravitacional. Ele foi eleito recentemente porta-voz da colaboração científica Ligo, que reúne quase mil pesquisadores de vários países, inclusive o Brasil. “Esses são objetos que desconhecíamos até o Ligo detectá-los.”

© AURORE SIMONNET – SONOMA STATE UNIVERSITY / CALTECH / LIGO

Uma nova população de buracos negros: Três detecções confirmadas pelo Ligo (GW150914, GW151226, GW170104) sugerem a existência nas galáxias de uma população de buracos negros com massa mais elevada do que se conhecia anteriormente. Esses buracos negros (em azul) resultariam da fusão de outros com massa um pouco menor. Antes dessas detecções, só se conheciam buracos negros com massa inferior a 20 massas solares (em roxo), identificados a partir da radiação que emitem na frequência dos raios X

Antes, só se conheciam buracos negros estelares, resultado da morte explosiva de estrelas, com menos de 20 massas solares. “Eram objetos completamente diferentes, encontrados em nossa própria galáxia, a Via Láctea, que não haviam se originado da fusão de sistemas binários de buracos negros”, afirma o físico italiano Riccardo Sturani, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que, assim como o físico Odylio Aguiar e sua equipe no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), integra a colaboração Ligo.

Sturani estuda a dinâmica de sistemas binários de buracos negros e as ondas gravitacionais produzidas quando esses objetos se fundem. “Os buracos negros detectados pelo Ligo devem se originar a partir da explosão de estrelas com massa muito elevada”, supõe o físico italiano. “Mas ainda não sabemos se, nessas duplas, os buracos negros surgem da explosão de estrelas que se formaram e sempre viveram próximas ou se eles se formam separadamente e depois se aproximam, capturados pela atração gravitacional um do outro.”

Os resultados apresentados na edição de 1o de junho da Physical Review Letters são incrementais e menos impactantes do que os publicados pela colaboração Ligo anteriormente. Ainda assim, trazem alguma pista sobre o que pode ter ocorrido com a dupla de buracos negros detectada neste ano. A forma das ondas gravitacionais emitidas durante a fusão sugere que eles não giravam no mesmo sentido antes de colidir, o que seria de esperar se tivessem se formado juntos. Por essa razão, suspeita-se que possam ter surgido independentemente no interior de um grande aglomerado estelar e depois se unido. “Estamos começando a reunir estatísticas de sistemas binários de buracos negros”, contou à imprensa o físico Keita Kawabe, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech). Na opinião de Sturani, ainda seria necessário detectar mais 20 ou 30 eventos semelhantes a esses para se poder dizer, com algum poder estatístico, qual dos dois modelos descreve melhor o que ocorre na natureza.

“As três detecções de ondas gravitacionais feitas pelo Ligo começam a mostrar que existe uma população desses objetos”, comenta o físico brasileiro Rodrigo Nemmen, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP), que não participa do Ligo. Nemmen estuda o comportamento de buracos negros estelares e afirma que os resultados obtidos por essa cooperação internacional devem levar à revisão dos modelos de evolução estelar. “Importantes mudanças no conhecimento, como as produzidas por Galileu e Copérnico, foram consequência de avanços nos aparatos instrumentais”, lembra Nemmen. “O Ligo faz o mesmo ao permitir estudar esses fenômenos muito energéticos que não emitem luz, e portanto não podíamos observar, e nos mostrar algo que não esperávamos encontrar.” Para 2018, espera-se mais um aprimoramento da sensibilidade dos instrumentos do Ligo, que a partir do segundo semestre de 2017 deve passar a operar junto com o detector de ondas gravitacionais Virgo, instalado na Itália.

Projetos
1. Pesquisa em ondas gravitacionais (nº 2013/04538-5); Modalidade Programa Jovens Pesquisadores; Pesquisador responsável Riccardo Sturani (IFT-Unesp); Investimento R$ 256.541,00.
2. Gravitational wave astronomy – FAPESP-MIT (nº 2014/50727-7); Modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular; Pesquisador responsável Riccardo Sturani (IFT-Unesp); Investimento R$ 29.715,00.
3. Nova física no espaço: ondas gravitacionais (nº 2006/56041-3); Modalidade Projeto Temático; Pesquisador responsável Odylio Denys de Aguiar (Inpe); Investimento R$ 1.019.874,01.


SUBJECT: Some Jocaxian´s Articles
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/06/2017 15:56

SUBJECT: Assunto: [ciencialist] Some Jocaxian´s Articles [1 Anexo]
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/06/2017 21:49

Parabéns pelo livro!


Em 17:06 Sex, 2 de jun de PM, João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]
<ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
[Anexos de =?UTF-8?Q?Jo=C3=A3o_Carlos_Holland_de_Barcellos?= incluídos abaixo]


SUBJECT: Re: [ciencialist] Some Jocaxian´s Articles [1 Anexo]
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
DATE: 03/06/2017 09:19

Jocax,

1. Parabéns pelo livro. Mostra que tem coragem de expor o que pensa. Valorizo isso.

2. Mas deveria publicá-lo também em português.

Sds,
Victor.

2017-06-02 15:56 GMT-03:00 João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
 
[Anexos de =?UTF-8?Q?Jo=C3=A3o_Carlos_Holland_de_Barcellos?= incluídos abaixo]



SUBJECT: Enc: Programação da Semana do Meio Ambiente da UTFPR
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/06/2017 14:50

Prezados amigos! Dia 08/06/2017, das 18:40h às 20:40h estarei proferindo a palestra: “Agricultura: orgânicos, transgênicos, agrotóxicos e o desafio de alimentar o mundo”. Será no miniauditório da Sede Centro da UTFPR, dentro da programação da "Semana do Meio Ambiente da UTFPR". Convido a todos a participarem. Os 30 minutos finais serão reservados à perguntas dos participantes. O objetivo da palestra é mostrar a realidade da agricultura brasileira. Por que se usam tantos agrotóxicos e transgênicos? Há alternativas? Por que os orgânicos não avançam? O que pode ser mudado?

Att.

Belmiro

SUBJECT: Buracos Negros, ser ou não ser, eis a questão!
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/06/2017 08:29

Olá,
Há mais de duzentos anos J.Michel rabiscou as primeiras letras informando da possível existência de objetos no cosmos, com uma massa tal e uma gravidade tal que Lulla e petralha pm(s)dbista  nenhum conseguiria retirar de lá um vintém furado, sequer. Tudo ancorado nas leis de Newton. Outro tanto de tempo se passou até que um camarada alguns trilhões de léguas mais sabido que eu - mas talvez menos que muitos de vocês aí -  simplesmente, e só pelo exame  judicioso dos segredos da linguagem da Natureza, retirando dela(linguagem da Natureza)  consequências insuspeitadas  e...extraordinárias, pode mostrar ao mundo que, afinal, Mitchel poderia não estar errado em suas conjecturas; ou seja, descobriu que os objetos esquesitos de Mitchel poderiam existir. Alguém, posteriormente, um físico de renome, zombeteiramente chamou tal monstrengo de Buraco Negro. Pois o conceito associado era o que caiu lá dentro, tchau. Se for uma pessoa, não ressuscitará, nem que o Papa queira. As pesquisas e estudos movimentaram grandes mentes, e novos conhecimentos vieram à tona. Como é para ser, em ciência.
Mas,  agora, vem o homem e muda a maneira de ver hoje as coisas, de maneira radical, em relação a como lhe pareciam nos últimos 40 anos. É no que dá elucubrar demais...

Mas um físico da área publicou uma análise legal a respeito. Veja o link a seguir.

http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/stephen_hawking_-nao_existem_buracos_negros-.html

Apesar de as evidências de existência dos buracos serem todas - e  as há em grande e diversificado número -  indiretas, sempre fui reticente a esse respeito. Ainda quer fracamente reticente, ou seja do lado mais estreito do  muro, quase caindo. Paradoxalmente, após a declaração de Hawking, já estou pendurado, segurando num fraco ramo...
Mas, sempre, com uma forte intuição, em vista do aparato matemático que dá sustentação à teoria. 
Por isso, nunca me ocorreu descartar isto de meus interêsses. 
Sinceramente, é meu sentimento de que Hawking pode estar equivocado. 
Mas este cientista não tem papas na língua: quando erra, assume e publica que errou, simples assim. Como é para ser com intelectuais honestos. Por isso, mais cedo ou mais tarde certamente novos conhecimentos resultarão de suas declarações. Que são levadas a sérios por uma maioria e não muito em conta por grupo muito menor de leigos, eu incluso, e cientistas da mais elevada "craveira", como diria um bom amigo portugues que tenho.

Antes, espantava-me com aquela história da singularidade que aparece na métrica de Schwarzchild. E sempre imaginei que a Natureza não poderia permitir que algo físico,  daquela ordem - estúpida - pudesse ocorrrer. O próprio Einstein, ao analisar  a métrica de Schwarzchild, primeira solução exata de suas equações de campo, foi taxativo. Non, non, disse.
Mas os físicos que vieram após ele continuaram com a idéia, mas alguns com as dúvidas que estou tentando expor. 
Para muitos,  a tal singularidade só poderia ser matemática, uma questão de sistema de coordenadas ineficiente para o assunto envolvido. Muitos físicos, desde os primórdios, encaravam a fera da mesma maneira. Até que alguém, na década de 60, descobriu uma transformação de coordenadas que, num instante, matou a cobra e mostrou o pau:  a singularidade foi removida e coisas pertinentes já poderiam ser analizadas sem o inconveniente da abusada singuralidade. Feynman, igualmente, em seu On Gravitation(a mim cedido pelo sumido Álvaro), descobriu que a coisa era assim e fez uma transformação mais simples(Cap.15), que também tornou a métrica mais palatável e doce. Assuntos para outros assuntos. 
Mas isto não foi como empurrar a sujeira para debaixo do tapete, em minha opinião danadamente minoritária. 
Uma transformação de coordenadas não faz nada com a função por elas(coordenadas) descrita. Apenas desloca o seu ponto de aplicação para outro lugar. 
Na matemática há inúmeros exemplos de que uma transformação de coordenadas é de uma utilidade ímpar: simplifica expressões e permite análise mas claras e simples do que elas pretendem dizer. É um recurso muito   usado em análise. Quem estudou cônicas ou projeções de mapas (exemplo, o de Mercator) sabe disso. 

Por ora é só. 
O melhor mesmo é eu procurar meios de sair do buraco negro em que esses políticos brasileiros nos lançaram.

Sds,
Victor. 



SUBJECT: Re: Assunto: [ciencialist] Some Jocaxian´s Articles
FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, "belmirow@yahoo.com.br" <belmirow@yahoo.com.br>
DATE: 05/06/2017 14:47

Obrigado !
Com relação às traduções aqui vai :

CAPITULO   -> TRADUCAO
1-The Origen of the Universe             -> http://www.genismo.com/logicatexto20.htm
2-The Jocaxian Nothingness with F.A.Q.  ->  http://www.genismo.com/logicatexto23.htm
3-The Decreasing Universe and the End of the Dark Energy  -> http://www.genismo.com/logicatexto27.htm
4-The Jocaxian’s Train  -> https://social.stoa.usp.br/paradoxosrelat/blog/trem-jocaxiano-versao-portugues
5-Expanded Science  ->   http://stoa.usp.br/cienciaexpandida/files/1551/8680/Ciencia+Expandida.htm
6-The New Inductivism  -> http://stoa.usp.br/cienciaexpandida/weblog/42550.html
7-The Destropic Principle  ->  http://www.genismo.com/logicatexto26.htm
8-Jocaxian Theorems  -> http://www.genismo.com/logicatexto35.htm

[]s
Jocax



2017-06-02 21:49 GMT-03:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:


Parabéns pelo livro!


Em 17:06 Sex, 2 de jun de PM, João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]
 
[Anexos de =?UTF-8?Q?Jo=C3=A3o_Carlos_Holland_de_Barcellos?= incluídos abaixo]





SUBJECT: Re: [ciencialist] Teste de envio
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/06/2017 15:32

> Isso é apenas um teste :-)
 
Testa eu, testa tú, só não testo o meu .... ah, sei lá!
hahahahahahahaha
 
*PB*
 
P.S: Esta mensagem tem, como objetivo principal, provocar
ligeiras risadinhas nos leitores, e como objetivo secundário
fornecer ao Brudnão uma confirmação empírica de que a mensagem
dele surtiu algum efeito, hahahahahaha
 
 
Sent: Monday, June 05, 2017 10:30 AM
Subject: [ciencialist] Teste de envio
 


Isso é apenas um teste :-)
 

Enviado por: Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com>

SUBJECT: Re: [ciencialist] Fwd: Viagem no tempo ...antes TARDIS do que nunca.1
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogroups.com" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/06/2017 16:18

Victor,


Vou comentar só um trecho de nossa conversa:

>>Hélio: “UMA LINHA SEM NÓS.”

>Victor. Certo. E por razões de ordem física, não matemática.
>Um nó significa um loop, como avançar, voltar no tempo, avançar, etc.
>O que  me repugna, só em pensar.
 
É raro, mas em algumas coisas nós concordamos completamente.
Também me repugna essas coisas de voltar no tempo!

Hélio



De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 2 de Junho de 2017 13:13
Assunto: [ciencialist] Fwd: Viagem no tempo ...antes TARDIS do que nunca.1

 

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Jose VictorVictorNeto <jvoneto1@gmail.com>
Data: 2 de junho de 2017 13:09
Assunto: Viagem no tempo ...antes TARDIS do que nunca.1
Para: jvoneto1@gmail.com


 
Uns comentários. (Obs.: Escrevi as equações na forma rica-Latex e na forma de pobre- texto, para o caso de o yhaoo bagunçar tudo como de outras vezes)
 
Hélio: "Toda viagem é no Tempo e no Espaço."
 
Victor: Certo! E mesmo que a partícula esteja em repouso no espaço(dl2=0, na métrica, qualquer que seja ela), há um "movimento" no tempo, sempre para diante. O tic-tac de um relógio, ou as batidas de um coração  "registram", a cada vez que tique-tacam, uma posição temporal bem definida no espaçotempo, sempre posterior. O conjunto desses registros dão causa a uma "linha" unidimensional, que tem um nome: geodésica. Geodésica temporal. Que tem origem, meio e fim: nascimento, evolução e morte, respectivamente. Por exemplo: a idade de uma pessoa ou partícula. Esse conjunto de pontos temporais, ou eventos, é o que se entende por...Tempo Próprio da partícula ou pessoa. E é sempre máximo entre dois pontos da geodésica. Matemáticos e filósofos chamam isto de...Lei de Indolência Cósmica, sobre o que já pincelei alguma coisa por  aquí e que, agora, aproveito o gancho para clarificar melhor do que se trata.
 
Hélio:"O Tempo mão anda nem para frente nem para trás."
 
Victor: Concordo. Embora possa ser atribuído a essa entidade(tempo) conotações de "movimento", e tratar este da mesma maneira matemática que se trata um movimento qualquer: através de sua equação de movimento. Que mais adiante detalho.
 
Hélio:"O Tempo é".
 
Victor. É.
 
Hélio:"Nós somos uma linha nele. Uma linha com duas pontas."
 
Victor:  Sim. Tudo tem pontas...até o marido corrupto da corrupta senadora Gleise Hoffman... E não, não somos um linha nele(caminho geodésico). O ciclo de existência das coisas e animais é que forma essa linha, sendo-lhe a causa!. Cada registro temporal, conforme descrito mais acima, é chamado de evento. O espaçotempo é formado de eventos, exclusivamente.
Expandindo um pouco que adiantamos mais acima: a linha geodésica temporal, gerada por essa sucessão de ventos, que define a idade de coisas e animais, também chamada - de maneira mais comum - de linha de mundo, que é uma trajetória que obedece, rigorosamente,  à Lei de Indolência Cósmica, é descrita  matematicamente como qualquer outra trajetória  por uma equação de movimento chamada Equação das Geodésicas.
Aproveito o ensejo para fazer considerações sobre  a equação de uma geodésica bem geral, que é expressa  forma seguinte:
 
(F=m[δ2X/δt2)
 
Isto mesmo! Na forma da Segunda Lei de Newton, em toda sua pujança. Só que, e não mais que só que, com uma modificação crucial. A razão é que os espaços gerais, como o espaçotempo, são curvos na presença de matéria energia. Nestes espaços curvos, as taxas de variação do espaço em relação ao tempo, ou seja, a boa e velha derivada ordinária referente aos espaços planos, euclideano, que aprendemos em nossos cursos universitários,  não vale mais. É preciso outro tipo de derivada que faça as devidas correções, incorporando em seus resultados as  alterações devidas não só às curvaturas intrínsecas bem como ao sistema não euclidiano de coordenadas que está sendo usado. Esta nova derivada que, diga-se, é geral, e se  reduz à forma das derivadas ordinárias no caso de espaços planos, chama-se derivada covariante.
 
Pode-se também entender esta derivada como sendo uma medida de quanto um espaço qualquer é desviado de sua condição de plano, ponto a ponto.
Na segunda lei de Newton, acima escrita, o termo ou 2X/δt2)] representa a aceleração(instantânea) da partícula num dado ponto X da trajetória temporal(geodésica) e num  instante . O é um parâmetro(tempo próprio).
 O é a notação usada para representar a derivada covariante. Usam-se  também outras notações. Mas acho esta bem legal. A aceleração covariante instantânea  é a taxa de variação ou derivada covariante da derivada covariante. O resultado, genérico, é o seguinte:
 
  
 
[ai = d2 xi/dt2 + Gammaipq (dxp/dt)(dxq/dt)]   
        
Equação esta que dá a aceleração de uma partícula, sob a ação de uma força F, ao longo do deslocamento infinitesimal entre dois pontos, p  e  q num espaço curvo.
 
E o que significam os termos que formam a equação?
 
Isto, resumidamente:
 
  → aceleração ao longo da geodésica;
X → um ponto qualquer da geodésica, de coordenadas (t,x,y,z);
→ é a componente desta aceleração numa direção i qualquer:  t,  x,  y ou z. ( Um evento no espaçotempo é definido em termos destas 4 coordenadas);
  →é a aceleração ordinária, newtoniana, segundo a coordenada(direção) xî, onde
i → assume um dos valores indexados por t, x, y ou z(ou 0, 1,2,3,4);
(Gammaipq)este fator é chamado de conexão e quantifica corretamente  uma coordenada i  entre dois pontos infinitesimalmente próximos, p e q, do espaçotempo, levando em conta a curvatura intrínseca do espaço entre estes dois pontos. É também chamado de conexão ou símbolo de Christoffel, em homenagem ao matemático que o descobriu. O valor desta quantidade é dada em função, exclusivamente, das componentes do tensor métrico(representado pela matriz dos coeficientes das variáveis que definem a métrica; por exemplo, métrica pitagórica bi ou 3 dimensional) e de suas primeiras derivadas.  Aliás, tudo que se refere ao espaço, de qualquer ordem, é descrito em termos do tensor métrico que o define, e de mais nada.
 
Em relatividade um movimento só pode ser caracterizado, isto é, só tem sentido, em termos de um corpo de referência (em repouso ou não), com o qual o movimento pode ser comparado. Então, na equação de movimento, é preciso que compareçam informações de movimento de uma partícula em relação ao movimento de outra partícula. Assim é que aparecem, de maneira natural, nas equações de movimento, os termos a seguir definidos:
 
→ velocidade(quadri-velocidade, na verdade) da componente i  da partícula sobre a geodésica, e numa direção p.
 
→ Idem, idem.
 
Obs.: O produto entre as duas últimas quantidades está associada, também, a energia cinética.
 
Isto posto, esclarecimentos feitos, a segunda lei de Newton pode ser expressa como:
 
Fi= m
 
[Fi=mai = m(d2 xi/dt2 + Gammaipq (dxp/dt)(dxq/dt))]   
 
 
Que, agora, não parece tão feia ou esquesita demais!
Se o espaço onde o movimento ocorre é plano, os coeficientes de conexão são nulos, para todo i, p e q. E então, a segunda lei de Newton se reduz à forma matemática conhecida:
F = ma=m(dv/dt).
 
Esta foi uma exposição genérica que não contempla a multiplicidade de peculiaridades, que são exploradas no contexto da RG. Por exemplo, se a geodésica é temporal, a aceleração ao longo dela -movimento constante, que maximiza o tempo próprio - é nula e a equação geral, acima, se reduz a
 
[d2 xi/dt2 + Gammaipq (dxp/dt)(dxq/dt)=0]   
 
Que é a descrição, qualitativa e quantitativa dos movimentos geodésicos. A obtenção dessa estrutura matemática é feita usando As Equações de Euler-Lagrange, por sua vez derivada do Princípio da Mínima Ação(como tudo em física). Ela descreve e quantifica: a Lei da indolência Cósmica, o movimento dos planetas e satélites em tornos de seus astros centrais, o flanar das galáxias, que saem por aí, flanando, flanando....E, ainda, ensina como fazer cafuné na pessoa amada. Ou numa cadelinha de estimação...
 
Observe que a forma acima ainda tem uma aceleração, mas esta aceleração agora é definida de outra maneira!  Interpretação? Só, eventualmente, em outra ocasião, se...perguntarem!
 
Hélio: “UMA LINHA SEM NÓS.”
Victor. Certo. E por razões de ordem física, não matemática. Um nó significa um loop, como avançar, voltar no tempo, avançar, etc.  O que  me repugna, só em pensar.
 
Sds,
Victor
 




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fwd: Viagem no tempo ...antes TARDIS do que nunca.1 [15 Anexos]
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
DATE: 05/06/2017 20:43

Sério? 
O e-mail chegou por aí como recebí do Hélio, sem as equações escritas no math do word? Sós uns retângulos, no lugar.  Foram mantidas apenas as que repetí como quase texto, sem usar o math do word. Preciso que me informe, para não perder mais tempo. Faço o seguinte: escrevo tudo no word, copio e colo no Outlouko. Mando prá mim mesmo. se vier tudo ok, copio e colo no Chrome, que aceita, após essas "mungangas". Copio,colo,  e envio para mim mesmo. Geralmente, dá tudo o ok. Só após replico para o fórum. 
Mas, pelo visto, ainda assim, recebem com falhas. É isso?
Como não recebo de volta os e-mails enviados para o ciencilist, a não ser como algum - raro - retorno de um de vocês, fico a ver navios.
Aliás, o Porto do Recife fica logo alí. Pertinho...
Só preciso de um feedback a respeito das questões acima. Para adotar outro procedimento.
Grato e,
Sds,
Victor.

Em 5 de junho de 2017 16:18, Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
[Anexos de =?UTF-8?Q?H=C3=A9lio_Carvalho?= incluídos abaixo]

Victor,


Vou comentar só um trecho de nossa conversa:

>>Hélio: “UMA LINHA SEM NÓS.”

>Victor. Certo. E por razões de ordem física, não matemática.
>Um nó significa um loop, como avançar, voltar no tempo, avançar, etc.
>O que  me repugna, só em pensar.
 
É raro, mas em algumas coisas nós concordamos completamente.
Também me repugna essas coisas de voltar no tempo!

Hélio



De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 2 de Junho de 2017 13:13
Assunto: [ciencialist] Fwd: Viagem no tempo ...antes TARDIS do que nunca.1

 

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Jose VictorVictorNeto <jvoneto1@gmail.com>
Data: 2 de junho de 2017 13:09
Assunto: Viagem no tempo ...antes TARDIS do que nunca.1
Para: jvoneto1@gmail.com


 
Uns comentários. (Obs.: Escrevi as equações na forma rica-Latex e na forma de pobre- texto, para o caso de o yhaoo bagunçar tudo como de outras vezes)
 
Hélio: "Toda viagem é no Tempo e no Espaço."
 
Victor: Certo! E mesmo que a partícula esteja em repouso no espaço(dl2=0, na métrica, qualquer que seja ela), há um "movimento" no tempo, sempre para diante. O tic-tac de um relógio, ou as batidas de um coração  "registram", a cada vez que tique-tacam, uma posição temporal bem definida no espaçotempo, sempre posterior. O conjunto desses registros dão causa a uma "linha" unidimensional, que tem um nome: geodésica. Geodésica temporal. Que tem origem, meio e fim: nascimento, evolução e morte, respectivamente. Por exemplo: a idade de uma pessoa ou partícula. Esse conjunto de pontos temporais, ou eventos, é o que se entende por...Tempo Próprio da partícula ou pessoa. E é sempre máximo entre dois pontos da geodésica. Matemáticos e filósofos chamam isto de...Lei de Indolência Cósmica, sobre o que já pincelei alguma coisa por  aquí e que, agora, aproveito o gancho para clarificar melhor do que se trata.
 
Hélio:"O Tempo mão anda nem para frente nem para trás."
 
Victor: Concordo. Embora possa ser atribuído a essa entidade(tempo) conotações de "movimento", e tratar este da mesma maneira matemática que se trata um movimento qualquer: através de sua equação de movimento. Que mais adiante detalho.
 
Hélio:"O Tempo é".
 
Victor. É.
 
Hélio:"Nós somos uma linha nele. Uma linha com duas pontas."
 
Victor:  Sim. Tudo tem pontas...até o marido corrupto da corrupta senadora Gleise Hoffman... E não, não somos um linha nele(caminho geodésico). O ciclo de existência das coisas e animais é que forma essa linha, sendo-lhe a causa!. Cada registro temporal, conforme descrito mais acima, é chamado de evento. O espaçotempo é formado de eventos, exclusivamente.
Expandindo um pouco que adiantamos mais acima: a linha geodésica temporal, gerada por essa sucessão de ventos, que define a idade de coisas e animais, também chamada - de maneira mais comum - de linha de mundo, que é uma trajetória que obedece, rigorosamente,  à Lei de Indolência Cósmica, é descrita  matematicamente como qualquer outra trajetória  por uma equação de movimento chamada Equação das Geodésicas.
Aproveito o ensejo para fazer considerações sobre  a equação de uma geodésica bem geral, que é expressa  forma seguinte:
 
(F=m[δ2X/δt2)
 
Isto mesmo! Na forma da Segunda Lei de Newton, em toda sua pujança. Só que, e não mais que só que, com uma modificação crucial. A razão é que os espaços gerais, como o espaçotempo, são curvos na presença de matéria energia. Nestes espaços curvos, as taxas de variação do espaço em relação ao tempo, ou seja, a boa e velha derivada ordinária referente aos espaços planos, euclideano, que aprendemos em nossos cursos universitários,  não vale mais. É preciso outro tipo de derivada que faça as devidas correções, incorporando em seus resultados as  alterações devidas não só às curvaturas intrínsecas bem como ao sistema não euclidiano de coordenadas que está sendo usado. Esta nova derivada que, diga-se, é geral, e se  reduz à forma das derivadas ordinárias no caso de espaços planos, chama-se derivada covariante.
 
Pode-se também entender esta derivada como sendo uma medida de quanto um espaço qualquer é desviado de sua condição de plano, ponto a ponto.
Na segunda lei de Newton, acima escrita, o termo ou 2X/δt2)] representa a aceleração(instantânea) da partícula num dado ponto X da trajetória temporal(geodésica) e num  instante . O é um parâmetro(tempo próprio).
 O é a notação usada para representar a derivada covariante. Usam-se  também outras notações. Mas acho esta bem legal. A aceleração covariante instantânea  é a taxa de variação ou derivada covariante da derivada covariante. O resultado, genérico, é o seguinte:
 
  
 
[ai = d2 xi/dt2 + Gammaipq (dxp/dt)(dxq/dt)]   
        
Equação esta que dá a aceleração de uma partícula, sob a ação de uma força F, ao longo do deslocamento infinitesimal entre dois pontos, p  e  q num espaço curvo.
 
E o que significam os termos que formam a equação?
 
Isto, resumidamente:
 
  → aceleração ao longo da geodésica;
X → um ponto qualquer da geodésica, de coordenadas (t,x,y,z);
→ é a componente desta aceleração numa direção i qualquer:  t,  x,  y ou z. ( Um evento no espaçotempo é definido em termos destas 4 coordenadas);
  →é a aceleração ordinária, newtoniana, segundo a coordenada(direção) xî, onde
i → assume um dos valores indexados por t, x, y ou z(ou 0, 1,2,3,4);
(Gammaipq)este fator é chamado de conexão e quantifica corretamente  uma coordenada i  entre dois pontos infinitesimalmente próximos, p e q, do espaçotempo, levando em conta a curvatura intrínseca do espaço entre estes dois pontos. É também chamado de conexão ou símbolo de Christoffel, em homenagem ao matemático que o descobriu. O valor desta quantidade é dada em função, exclusivamente, das componentes do tensor métrico(representado pela matriz dos coeficientes das variáveis que definem a métrica; por exemplo, métrica pitagórica bi ou 3 dimensional) e de suas primeiras derivadas.  Aliás, tudo que se refere ao espaço, de qualquer ordem, é descrito em termos do tensor métrico que o define, e de mais nada.
 
Em relatividade um movimento só pode ser caracterizado, isto é, só tem sentido, em termos de um corpo de referência (em repouso ou não), com o qual o movimento pode ser comparado. Então, na equação de movimento, é preciso que compareçam informações de movimento de uma partícula em relação ao movimento de outra partícula. Assim é que aparecem, de maneira natural, nas equações de movimento, os termos a seguir definidos:
 
→ velocidade(quadri-velocidade, na verdade) da componente i  da partícula sobre a geodésica, e numa direção p.
 
→ Idem, idem.
 
Obs.: O produto entre as duas últimas quantidades está associada, também, a energia cinética.
 
Isto posto, esclarecimentos feitos, a segunda lei de Newton pode ser expressa como:
 
Fi= m
 
[Fi=mai = m(d2 xi/dt2 + Gammaipq (dxp/dt)(dxq/dt))]   
 
 
Que, agora, não parece tão feia ou esquesita demais!
Se o espaço onde o movimento ocorre é plano, os coeficientes de conexão são nulos, para todo i, p e q. E então, a segunda lei de Newton se reduz à forma matemática conhecida:
F = ma=m(dv/dt).
 
Esta foi uma exposição genérica que não contempla a multiplicidade de peculiaridades, que são exploradas no contexto da RG. Por exemplo, se a geodésica é temporal, a aceleração ao longo dela -movimento constante, que maximiza o tempo próprio - é nula e a equação geral, acima, se reduz a
 
[d2 xi/dt2 + Gammaipq (dxp/dt)(dxq/dt)=0]   
 
Que é a descrição, qualitativa e quantitativa dos movimentos geodésicos. A obtenção dessa estrutura matemática é feita usando As Equações de Euler-Lagrange, por sua vez derivada do Princípio da Mínima Ação(como tudo em física). Ela descreve e quantifica: a Lei da indolência Cósmica, o movimento dos planetas e satélites em tornos de seus astros centrais, o flanar das galáxias, que saem por aí, flanando, flanando....E, ainda, ensina como fazer cafuné na pessoa amada. Ou numa cadelinha de estimação...
 
Observe que a forma acima ainda tem uma aceleração, mas esta aceleração agora é definida de outra maneira!  Interpretação? Só, eventualmente, em outra ocasião, se...perguntarem!
 
Hélio: “UMA LINHA SEM NÓS.”
Victor. Certo. E por razões de ordem física, não matemática. Um nó significa um loop, como avançar, voltar no tempo, avançar, etc.  O que  me repugna, só em pensar.
 
Sds,
Victor
 





SUBJECT: Assunto: Re: [ciencialist] Fwd: Viagem no tempo ...antes TARDIS do que nunca.1 [15 Anexos]
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogroups.com" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/06/2017 21:12

Victor,

Não se preocupe. Quando vejo no PC, todas as equações ficam lá (das duas formas). 
Quando vejo no celular, só as não formatadas sobrevivem.
Mas eu vi que seu trabalho artístico ficou bom.
😀

Hélio

Em seg, 5 5e jun 5e 2017 às 20:43, José Victor
&It;j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
Sério? 
O e-mail chegou por aí como recebí do Hélio, sem as equações escritas no math do word? Sós uns retângulos, no lugar.  Foram mantidas apenas as que repetí como quase texto, sem usar o math do word. Preciso que me informe, para não perder mais tempo. Faço o seguinte: escrevo tudo no word, copio e colo no Outlouko. Mando prá mim mesmo. se vier tudo ok, copio e colo no Chrome, que aceita, após essas "mungangas". Copio,colo,  e envio para mim mesmo. Geralmente, dá tudo o ok. Só após replico para o fórum. 
Mas, pelo visto, ainda assim, recebem com falhas. É isso?
Como não recebo de volta os e-mails enviados para o ciencilist, a não ser como algum - raro - retorno de um de vocês, fico a ver navios.
Aliás, o Porto do Recife fica logo alí. Pertinho...
Só preciso de um feedback a respeito das questões acima. Para adotar outro procedimento.
Grato e,
Sds,
Victor.

Em 5 de junho de 2017 16:18, Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
[Anexos de =?UTF-8?Q?H=C3=A9lio_Carvalho? = incluídos abaixo]

Victor,


Vou comentar só um trecho de nossa conversa:

>>Hélio: “UMA LINHA SEM NÓS.”

>Victor. Certo. E por razões de ordem física, não matemática.
>Um nó significa um loop, como avançar, voltar no tempo, avançar, etc.
>O que  me repugna, só em pensar.
 
É raro, mas em algumas coisas nós concordamos completamente.
Também me repugna essas coisas de voltar no tempo!

Hélio



De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com. br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 2 de Junho de 2017 13:13
Assunto: [ciencialist] Fwd: Viagem no tempo ...antes TARDIS do que nunca.1

 

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Jose VictorVictorNeto <jvoneto1@gmail.com>
Data: 2 de junho de 2017 13:09
Assunto: Viagem no tempo ...antes TARDIS do que nunca.1
Para: jvoneto1@gmail.com


 
Uns comentários. (Obs.: Escrevi as equações na forma rica-Latex e na forma de pobre- texto, para o caso de o yhaoo bagunçar tudo como de outras vezes)
 
Hélio: "Toda viagem é no Tempo e no Espaço."
 
Victor: Certo! E mesmo que a partícula esteja em repouso no espaço(dl2=0, na métrica, qualquer que seja ela), há um "movimento" no tempo, sempre para diante. O tic-tac de um relógio, ou as batidas de um coração  "registram", a cada vez que tique-tacam, uma posição temporal bem definida no espaçotempo, sempre posterior. O conjunto desses registros dão causa a uma "linha" unidimensional, que tem um nome: geodésica. Geodésica temporal. Que tem origem, meio e fim: nascimento, evolução e morte, respectivamente. Por exemplo: a idade de uma pessoa ou partícula. Esse conjunto de pontos temporais, ou eventos, é o que se entende por...Tempo Próprio da partícula ou pessoa. E é sempre máximo entre dois pontos da geodésica. Matemáticos e filósofos chamam isto de...Lei de Indolência Cósmica, sobre o que já pincelei alguma coisa por  aquí e que, agora, aproveito o gancho para clarificar melhor do que se trata.
 
Hélio:"O Tempo mão anda nem para frente nem para trás."
 
Victor: Concordo. Embora possa ser atribuído a essa entidade(tempo) conotações de "movimento", e tratar este da mesma maneira matemática que se trata um movimento qualquer: através de sua equação de movimento. Que mais adiante detalho.
 
Hélio:"O Tempo é".
 
Victor. É.
 
Hélio:"Nós somos uma linha nele. Uma linha com duas pontas."
 
Victor:  Sim. Tudo tem pontas...até o marido corrupto da corrupta senadora Gleise Hoffman... E não, não somos um linha nele(caminho geodésico). O ciclo de existência das coisas e animais é que forma essa linha, sendo-lhe a causa!. Cada registro temporal, conforme descrito mais acima, é chamado de evento. O espaçotempo é formado de eventos, exclusivamente.
Expandindo um pouco que adiantamos mais acima: a linha geodésica temporal, gerada por essa sucessão de ventos, que define a idade de coisas e animais, também chamada - de maneira mais comum - de linha de mundo, que é uma trajetória que obedece, rigorosamente,  à Lei de Indolência Cósmica, é descrita  matematicamente como qualquer outra trajetória  por uma equação de movimento chamada Equação das Geodésicas.
Aproveito o ensejo para fazer considerações sobre  a equação de uma geodésica bem geral, que é expressa  forma seguinte:
 
(F=m[δ2X/δt2)
 
Isto mesmo! Na forma da Segunda Lei de Newton, em toda sua pujança. Só que, e não mais que só que, com uma modificação crucial. A razão é que os espaços gerais, como o espaçotempo, são curvos na presença de matéria energia. Nestes espaços curvos, as taxas de variação do espaço em relação ao tempo, ou seja, a boa e velha derivada ordinária referente aos espaços planos, euclideano, que aprendemos em nossos cursos universitários,  não vale mais. É preciso outro tipo de derivada que faça as devidas correções, incorporando em seus resultados as  alterações devidas não só às curvaturas intrínsecas bem como ao sistema não euclidiano de coordenadas que está sendo usado. Esta nova derivada que, diga-se, é geral, e se  reduz à forma das derivadas ordinárias no caso de espaços planos, chama-se derivada covariante.
 
Pode-se também entender esta derivada como sendo uma medida de quanto um espaço qualquer é desviado de sua condição de plano, ponto a ponto.
Na segunda lei de Newton, acima escrita, o termo ou 2X/δt2)] representa a aceleração(instantânea) da partícula num dado ponto X da trajetória temporal(geodésica) e num  instante . O é um parâmetro(tempo próprio).
 O é a notação usada para representar a derivada covariante. Usam-se  também outras notações. Mas acho esta bem legal. A aceleração covariante instantânea  é a taxa de variação ou derivada covariante da derivada covariante. O resultado, genérico, é o seguinte:
 
  
 
[ai = d2 xi/dt2 + Gammaipq (dxp/dt)(dxq/dt)]   
        
Equação esta que dá a aceleração de uma partícula, sob a ação de uma força F, ao longo do deslocamento infinitesimal entre dois pontos, p  e  q num espaço curvo.
 
E o que significam os termos que formam a equação?
 
Isto, resumidamente:
 
  → aceleração ao longo da geodésica;
X → um ponto qualquer da geodésica, de coordenadas (t,x,y,z);
→ é a componente desta aceleração numa direção i qualquer:  t,  x,  y ou z. ( Um evento no espaçotempo é definido em termos destas 4 coordenadas);
  →é a aceleração ordinária, newtoniana, segundo a coordenada(direção) xî, onde
i → assume um dos valores indexados por t, x, y ou z(ou 0, 1,2,3,4);
(Gammaipq)este fator é chamado de conexão e quantifica corretamente  uma coordenada i  entre dois pontos infinitesimalmente próximos, p e q, do espaçotempo, levando em conta a curvatura intrínseca do espaço entre estes dois pontos. É também chamado de conexão ou símbolo de Christoffel, em homenagem ao matemático que o descobriu. O valor desta quantidade é dada em função, exclusivamente, das componentes do tensor métrico(representado pela matriz dos coeficientes das variáveis que definem a métrica; por exemplo, métrica pitagórica bi ou 3 dimensional) e de suas primeiras derivadas.  Aliás, tudo que se refere ao espaço, de qualquer ordem, é descrito em termos do tensor métrico que o define, e de mais nada.
 
Em relatividade um movimento só pode ser caracterizado, isto é, só tem sentido, em termos de um corpo de referência (em repouso ou não), com o qual o movimento pode ser comparado. Então, na equação de movimento, é preciso que compareçam informações de movimento de uma partícula em relação ao movimento de outra partícula. Assim é que aparecem, de maneira natural, nas equações de movimento, os termos a seguir definidos:
 
→ velocidade(quadri-velocidade, na verdade) da componente i  da partícula sobre a geodésica, e numa direção p.
 
→ Idem, idem.
 
Obs.: O produto entre as duas últimas quantidades está associada, também, a energia cinética.
 
Isto posto, esclarecimentos feitos, a segunda lei de Newton pode ser expressa como:
 
Fi= m
 
[Fi=mai = m(d2 xi/dt2 + Gammaipq (dxp/dt)(dxq/dt))]   
 
 
Que, agora, não parece tão feia ou esquesita demais!
Se o espaço onde o movimento ocorre é plano, os coeficientes de conexão são nulos, para todo i, p e q. E então, a segunda lei de Newton se reduz à forma matemática conhecida:
F = ma=m(dv/dt).
 
Esta foi uma exposição genérica que não contempla a multiplicidade de peculiaridades, que são exploradas no contexto da RG. Por exemplo, se a geodésica é temporal, a aceleração ao longo dela -movimento constante, que maximiza o tempo próprio - é nula e a equação geral, acima, se reduz a
 
[d2 xi/dt2 + Gammaipq (dxp/dt)(dxq/dt)=0]   
 
Que é a descrição, qualitativa e quantitativa dos movimentos geodésicos. A obtenção dessa estrutura matemática é feita usando As Equações de Euler-Lagrange, por sua vez derivada do Princípio da Mínima Ação(como tudo em física). Ela descreve e quantifica: a Lei da indolência Cósmica, o movimento dos planetas e satélites em tornos de seus astros centrais, o flanar das galáxias, que saem por aí, flanando, flanando....E, ainda, ensina como fazer cafuné na pessoa amada. Ou numa cadelinha de estimação...
 
Observe que a forma acima ainda tem uma aceleração, mas esta aceleração agora é definida de outra maneira!  Interpretação? Só, eventualmente, em outra ocasião, se...perguntarem!
 
Hélio: “UMA LINHA SEM NÓS.”
Victor. Certo. E por razões de ordem física, não matemática. Um nó significa um loop, como avançar, voltar no tempo, avançar, etc.  O que  me repugna, só em pensar.
 
Sds,
Victor
 





SUBJECT: Assunto: Re: [ciencialist] Fwd: Viagem no tempo ...antes TARDIS do que nunca.1 [15 Anexos]
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogroups.com" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/06/2017 21:42

Victor,

Complementando e corrigindo.
Até no celular as suas equações ficaram bem.
Só na cópia que fica abaixo da resposta que elas desaparecem.

Eu faço de forma diferente, faço as equações normalmente com um editor de equações. No Word, no Twitter do broffice ou no tek.
Depois faço um print da tela, colo no Paint. Seleciono a que quero e colo como figura no corpo do e-mail.

Não costuma falhar, mas às vezes, para garantir eu também coloco a versão texto.

Hélio

Em seg, 5 5e jun 5e 2017 às 21:12, Hélio Carvalho
&It;helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:
Victor,

Não se preocupe. Quando vejo no PC, todas as equações ficam lá (das duas formas). 
Quando vejo no celular, só as não formatadas sobrevivem.
Mas eu vi que seu trabalho artístico ficou bom.
😀

Hélio

Em seg, 5 5e jun 5e 2017 às 20:43, José Victor
&It;j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
Sério? 
O e-mail chegou por aí como recebí do Hélio, sem as equações escritas no math do word? Sós uns retângulos, no lugar.  Foram mantidas apenas as que repetí como quase texto, sem usar o math do word. Preciso que me informe, para não perder mais tempo. Faço o seguinte: escrevo tudo no word, copio e colo no Outlouko. Mando prá mim mesmo. se vier tudo ok, copio e colo no Chrome, que aceita, após essas "mungangas". Copio,colo,  e envio para mim mesmo. Geralmente, dá tudo o ok. Só após replico para o fórum. 
Mas, pelo visto, ainda assim, recebem com falhas. É isso?
Como não recebo de volta os e-mails enviados para o ciencilist, a não ser como algum - raro - retorno de um de vocês, fico a ver navios.
Aliás, o Porto do Recife fica logo alí. Pertinho...
Só preciso de um feedback a respeito das questões acima. Para adotar outro procedimento.
Grato e,
Sds,
Victor.

Em 5 de junho de 2017 16:18, Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
[Anexos de =?UTF-8?Q?H=C3=A9lio_Carvalho? = incluídos abaixo]

Victor,


Vou comentar só um trecho de nossa conversa:

>>Hélio: “UMA LINHA SEM NÓS.”

>Victor. Certo. E por razões de ordem física, não matemática.
>Um nó significa um loop, como avançar, voltar no tempo, avançar, etc.
>O que  me repugna, só em pensar.
 
É raro, mas em algumas coisas nós concordamos completamente.
Também me repugna essas coisas de voltar no tempo!

Hélio



De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com. br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 2 de Junho de 2017 13:13
Assunto: [ciencialist] Fwd: Viagem no tempo ...antes TARDIS do que nunca.1

 

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Jose VictorVictorNeto <jvoneto1@gmail.com>
Data: 2 de junho de 2017 13:09
Assunto: Viagem no tempo ...antes TARDIS do que nunca.1
Para: jvoneto1@gmail.com


 
Uns comentários. (Obs.: Escrevi as equações na forma rica-Latex e na forma de pobre- texto, para o caso de o yhaoo bagunçar tudo como de outras vezes)
 
Hélio: "Toda viagem é no Tempo e no Espaço."
 
Victor: Certo! E mesmo que a partícula esteja em repouso no espaço(dl2=0, na métrica, qualquer que seja ela), há um "movimento" no tempo, sempre para diante. O tic-tac de um relógio, ou as batidas de um coração  "registram", a cada vez que tique-tacam, uma posição temporal bem definida no espaçotempo, sempre posterior. O conjunto desses registros dão causa a uma "linha" unidimensional, que tem um nome: geodésica. Geodésica temporal. Que tem origem, meio e fim: nascimento, evolução e morte, respectivamente. Por exemplo: a idade de uma pessoa ou partícula. Esse conjunto de pontos temporais, ou eventos, é o que se entende por...Tempo Próprio da partícula ou pessoa. E é sempre máximo entre dois pontos da geodésica. Matemáticos e filósofos chamam isto de...Lei de Indolência Cósmica, sobre o que já pincelei alguma coisa por  aquí e que, agora, aproveito o gancho para clarificar melhor do que se trata.
 
Hélio:"O Tempo mão anda nem para frente nem para trás."
 
Victor: Concordo. Embora possa ser atribuído a essa entidade(tempo) conotações de "movimento", e tratar este da mesma maneira matemática que se trata um movimento qualquer: através de sua equação de movimento. Que mais adiante detalho.
 
Hélio:"O Tempo é".
 
Victor. É.
 
Hélio:"Nós somos uma linha nele. Uma linha com duas pontas."
 
Victor:  Sim. Tudo tem pontas...até o marido corrupto da corrupta senadora Gleise Hoffman... E não, não somos um linha nele(caminho geodésico). O ciclo de existência das coisas e animais é que forma essa linha, sendo-lhe a causa!. Cada registro temporal, conforme descrito mais acima, é chamado de evento. O espaçotempo é formado de eventos, exclusivamente.
Expandindo um pouco que adiantamos mais acima: a linha geodésica temporal, gerada por essa sucessão de ventos, que define a idade de coisas e animais, também chamada - de maneira mais comum - de linha de mundo, que é uma trajetória que obedece, rigorosamente,  à Lei de Indolência Cósmica, é descrita  matematicamente como qualquer outra trajetória  por uma equação de movimento chamada Equação das Geodésicas.
Aproveito o ensejo para fazer considerações sobre  a equação de uma geodésica bem geral, que é expressa  forma seguinte:
 
(F=m[δ2X/δt2)
 
Isto mesmo! Na forma da Segunda Lei de Newton, em toda sua pujança. Só que, e não mais que só que, com uma modificação crucial. A razão é que os espaços gerais, como o espaçotempo, são curvos na presença de matéria energia. Nestes espaços curvos, as taxas de variação do espaço em relação ao tempo, ou seja, a boa e velha derivada ordinária referente aos espaços planos, euclideano, que aprendemos em nossos cursos universitários,  não vale mais. É preciso outro tipo de derivada que faça as devidas correções, incorporando em seus resultados as  alterações devidas não só às curvaturas intrínsecas bem como ao sistema não euclidiano de coordenadas que está sendo usado. Esta nova derivada que, diga-se, é geral, e se  reduz à forma das derivadas ordinárias no caso de espaços planos, chama-se derivada covariante.
 
Pode-se também entender esta derivada como sendo uma medida de quanto um espaço qualquer é desviado de sua condição de plano, ponto a ponto.
Na segunda lei de Newton, acima escrita, o termo ou 2X/δt2)] representa a aceleração(instantânea) da partícula num dado ponto X da trajetória temporal(geodésica) e num  instante . O é um parâmetro(tempo próprio).
 O é a notação usada para representar a derivada covariante. Usam-se  também outras notações. Mas acho esta bem legal. A aceleração covariante instantânea  é a taxa de variação ou derivada covariante da derivada covariante. O resultado, genérico, é o seguinte:
 
  
 
[ai = d2 xi/dt2 + Gammaipq (dxp/dt)(dxq/dt)]   
        
Equação esta que dá a aceleração de uma partícula, sob a ação de uma força F, ao longo do deslocamento infinitesimal entre dois pontos, p  e  q num espaço curvo.
 
E o que significam os termos que formam a equação?
 
Isto, resumidamente:
 
  → aceleração ao longo da geodésica;
X → um ponto qualquer da geodésica, de coordenadas (t,x,y,z);
→ é a componente desta aceleração numa direção i qualquer:  t,  x,  y ou z. ( Um evento no espaçotempo é definido em termos destas 4 coordenadas);
  →é a aceleração ordinária, newtoniana, segundo a coordenada(direção) xî, onde
i → assume um dos valores indexados por t, x, y ou z(ou 0, 1,2,3,4);
(Gammaipq)este fator é chamado de conexão e quantifica corretamente  uma coordenada i  entre dois pontos infinitesimalmente próximos, p e q, do espaçotempo, levando em conta a curvatura intrínseca do espaço entre estes dois pontos. É também chamado de conexão ou símbolo de Christoffel, em homenagem ao matemático que o descobriu. O valor desta quantidade é dada em função, exclusivamente, das componentes do tensor métrico(representado pela matriz dos coeficientes das variáveis que definem a métrica; por exemplo, métrica pitagórica bi ou 3 dimensional) e de suas primeiras derivadas.  Aliás, tudo que se refere ao espaço, de qualquer ordem, é descrito em termos do tensor métrico que o define, e de mais nada.
 
Em relatividade um movimento só pode ser caracterizado, isto é, só tem sentido, em termos de um corpo de referência (em repouso ou não), com o qual o movimento pode ser comparado. Então, na equação de movimento, é preciso que compareçam informações de movimento de uma partícula em relação ao movimento de outra partícula. Assim é que aparecem, de maneira natural, nas equações de movimento, os termos a seguir definidos:
 
→ velocidade(quadri-velocidade, na verdade) da componente i  da partícula sobre a geodésica, e numa direção p.
 
→ Idem, idem.
 
Obs.: O produto entre as duas últimas quantidades está associada, também, a energia cinética.
 
Isto posto, esclarecimentos feitos, a segunda lei de Newton pode ser expressa como:
 
Fi= m
 
[Fi=mai = m(d2 xi/dt2 + Gammaipq (dxp/dt)(dxq/dt))]   
 
 
Que, agora, não parece tão feia ou esquesita demais!
Se o espaço onde o movimento ocorre é plano, os coeficientes de conexão são nulos, para todo i, p e q. E então, a segunda lei de Newton se reduz à forma matemática conhecida:
F = ma=m(dv/dt).
 
Esta foi uma exposição genérica que não contempla a multiplicidade de peculiaridades, que são exploradas no contexto da RG. Por exemplo, se a geodésica é temporal, a aceleração ao longo dela -movimento constante, que maximiza o tempo próprio - é nula e a equação geral, acima, se reduz a
 
[d2 xi/dt2 + Gammaipq (dxp/dt)(dxq/dt)=0]   
 
Que é a descrição, qualitativa e quantitativa dos movimentos geodésicos. A obtenção dessa estrutura matemática é feita usando As Equações de Euler-Lagrange, por sua vez derivada do Princípio da Mínima Ação(como tudo em física). Ela descreve e quantifica: a Lei da indolência Cósmica, o movimento dos planetas e satélites em tornos de seus astros centrais, o flanar das galáxias, que saem por aí, flanando, flanando....E, ainda, ensina como fazer cafuné na pessoa amada. Ou numa cadelinha de estimação...
 
Observe que a forma acima ainda tem uma aceleração, mas esta aceleração agora é definida de outra maneira!  Interpretação? Só, eventualmente, em outra ocasião, se...perguntarem!
 
Hélio: “UMA LINHA SEM NÓS.”
Victor. Certo. E por razões de ordem física, não matemática. Um nó significa um loop, como avançar, voltar no tempo, avançar, etc.  O que  me repugna, só em pensar.
 
Sds,
Victor
 





SUBJECT: Enc: Programação da Semana do Meio Ambiente da UTFPR
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/06/2017 22:18



Em Sábado, 3 de Junho de 2017 14:50, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:


Prezados amigos! Dia 08/06/2017, das 18:40h às 20:40h estarei proferindo a palestra: “Agricultura: orgânicos, transgênicos, agrotóxicos e o desafio de alimentar o mundo”. Será no miniauditório da Sede Centro da UTFPR, dentro da programação da "Semana do Meio Ambiente da UTFPR". Convido a todos a participarem. Os 30 minutos finais serão reservados à perguntas dos participantes. O objetivo da palestra é mostrar a realidade da agricultura brasileira. Por que se usam tantos agrotóxicos e transgênicos? Há alternativas? Por que os orgânicos não avançam? O que pode ser mudado?

Att.

Belmiro



SUBJECT: Re: [ciencialist] Viagem no tempo ...antes TARDIS do que nunca.1
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogroups.com" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/06/2017 23:41

Victor,

Só um exemplo do que eu faço:

Esta figura faz parte do capitulo "O PRINCIPIA (007)", mas vou adiantando aqui:

Modo gráfico (formato equação):

Alinhar imagem
Modo texto:

F_Mot / F_Acel = (Mm/r^2)/(M/r^2) = m

mv/v = m

Hélio



De: "Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogroups.com" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Segunda-feira, 5 de Junho de 2017 23:02
Assunto: Assunto: Re: [ciencialist] Fwd: Viagem no tempo ...antes TARDIS do que nunca.1

 
Victor,

Complementando e corrigindo.
Até no celular as suas equações ficaram bem.
Só na cópia que fica abaixo da resposta que elas desaparecem.

Eu faço de forma diferente, faço as equações normalmente com um editor de equações. No Word, no Twitter do broffice ou no tek.
Depois faço um print da tela, colo no Paint. Seleciono a que quero e colo como figura no corpo do e-mail.

Não costuma falhar, mas às vezes, para garantir eu também coloco a versão texto.

Hélio

Victor,

Não se preocupe. Quando vejo no PC, todas as equações ficam lá (das duas formas). 
Quando vejo no celular, só as não formatadas sobrevivem.
Mas eu vi que seu trabalho artístico ficou bom.
😀

Hélio

Sério? 
O e-mail chegou por aí como recebí do Hélio, sem as equações escritas no math do word? Sós uns retângulos, no lugar.  Foram mantidas apenas as que repetí como quase texto, sem usar o math do word. Preciso que me informe, para não perder mais tempo. Faço o seguinte: escrevo tudo no word, copio e colo no Outlouko. Mando prá mim mesmo. se vier tudo ok, copio e colo no Chrome, que aceita, após essas "mungangas". Copio,colo,  e envio para mim mesmo. Geralmente, dá tudo o ok. Só após replico para o fórum. 
Mas, pelo visto, ainda assim, recebem com falhas. É isso?
Como não recebo de volta os e-mails enviados para o ciencilist, a não ser como algum - raro - retorno de um de vocês, fico a ver navios.
Aliás, o Porto do Recife fica logo alí. Pertinho...
Só preciso de um feedback a respeito das questões acima. Para adotar outro procedimento.
Grato e,
Sds,
Victor.

Em 5 de junho de 2017 16:18, Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
[Anexos de =?UTF-8?Q?H=C3=A9lio_Carvalho? = incluídos abaixo]
Victor,


Vou comentar só um trecho de nossa conversa:

>>Hélio: “UMA LINHA SEM NÓS.”

>Victor. Certo. E por razões de ordem física, não matemática.
>Um nó significa um loop, como avançar, voltar no tempo, avançar, etc.
>O que  me repugna, só em pensar.
 
É raro, mas em algumas coisas nós concordamos completamente.
Também me repugna essas coisas de voltar no tempo!

Hélio



De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com. br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 2 de Junho de 2017 13:13
Assunto: [ciencialist] Fwd: Viagem no tempo ...antes TARDIS do que nunca.1

 

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Jose VictorVictorNeto <jvoneto1@gmail.com>
Data: 2 de junho de 2017 13:09
Assunto: Viagem no tempo ...antes TARDIS do que nunca.1
Para: jvoneto1@gmail.com


 
Uns comentários. (Obs.: Escrevi as equações na forma rica-Latex e na forma de pobre- texto, para o caso de o yhaoo bagunçar tudo como de outras vezes)
 
Hélio: "Toda viagem é no Tempo e no Espaço."
 
Victor: Certo! E mesmo que a partícula esteja em repouso no espaço(dl2=0, na métrica, qualquer que seja ela), há um "movimento" no tempo, sempre para diante. O tic-tac de um relógio, ou as batidas de um coração  "registram", a cada vez que tique-tacam, uma posição temporal bem definida no espaçotempo, sempre posterior. O conjunto desses registros dão causa a uma "linha" unidimensional, que tem um nome: geodésica. Geodésica temporal. Que tem origem, meio e fim: nascimento, evolução e morte, respectivamente. Por exemplo: a idade de uma pessoa ou partícula. Esse conjunto de pontos temporais, ou eventos, é o que se entende por...Tempo Próprio da partícula ou pessoa. E é sempre máximo entre dois pontos da geodésica. Matemáticos e filósofos chamam isto de...Lei de Indolência Cósmica, sobre o que já pincelei alguma coisa por  aquí e que, agora, aproveito o gancho para clarificar melhor do que se trata.
 
Hélio:"O Tempo mão anda nem para frente nem para trás."
 
Victor: Concordo. Embora possa ser atribuído a essa entidade(tempo) conotações de "movimento", e tratar este da mesma maneira matemática que se trata um movimento qualquer: através de sua equação de movimento. Que mais adiante detalho.
 
Hélio:"O Tempo é".
 
Victor. É.
 
Hélio:"Nós somos uma linha nele. Uma linha com duas pontas."
 
Victor:  Sim. Tudo tem pontas...até o marido corrupto da corrupta senadora Gleise Hoffman... E não, não somos um linha nele(caminho geodésico). O ciclo de existência das coisas e animais é que forma essa linha, sendo-lhe a causa!. Cada registro temporal, conforme descrito mais acima, é chamado de evento. O espaçotempo é formado de eventos, exclusivamente.
Expandindo um pouco que adiantamos mais acima: a linha geodésica temporal, gerada por essa sucessão de ventos, que define a idade de coisas e animais, também chamada - de maneira mais comum - de linha de mundo, que é uma trajetória que obedece, rigorosamente,  à Lei de Indolência Cósmica, é descrita  matematicamente como qualquer outra trajetória  por uma equação de movimento chamada Equação das Geodésicas.
Aproveito o ensejo para fazer considerações sobre  a equação de uma geodésica bem geral, que é expressa  forma seguinte:
 
(F=m[δ2X/δt2)
 
Isto mesmo! Na forma da Segunda Lei de Newton, em toda sua pujança. Só que, e não mais que só que, com uma modificação crucial. A razão é que os espaços gerais, como o espaçotempo, são curvos na presença de matéria energia. Nestes espaços curvos, as taxas de variação do espaço em relação ao tempo, ou seja, a boa e velha derivada ordinária referente aos espaços planos, euclideano, que aprendemos em nossos cursos universitários,  não vale mais. É preciso outro tipo de derivada que faça as devidas correções, incorporando em seus resultados as  alterações devidas não só às curvaturas intrínsecas bem como ao sistema não euclidiano de coordenadas que está sendo usado. Esta nova derivada que, diga-se, é geral, e se  reduz à forma das derivadas ordinárias no caso de espaços planos, chama-se derivada covariante.
 
Pode-se também entender esta derivada como sendo uma medida de quanto um espaço qualquer é desviado de sua condição de plano, ponto a ponto.
Na segunda lei de Newton, acima escrita, o termo ou 2X/δt2)] representa a aceleração(instantânea) da partícula num dado ponto X da trajetória temporal(geodésica) e num  instante . O é um parâmetro(tempo próprio).
 O é a notação usada para representar a derivada covariante. Usam-se  também outras notações. Mas acho esta bem legal. A aceleração covariante instantânea  é a taxa de variação ou derivada covariante da derivada covariante. O resultado, genérico, é o seguinte:
 
  
 
[ai = d2 xi/dt2 + Gammaipq (dxp/dt)(dxq/dt)]   
        
Equação esta que dá a aceleração de uma partícula, sob a ação de uma força F, ao longo do deslocamento infinitesimal entre dois pontos, p  e  q num espaço curvo.
 
E o que significam os termos que formam a equação?
 
Isto, resumidamente:
 
  → aceleração ao longo da geodésica;
X → um ponto qualquer da geodésica, de coordenadas (t,x,y,z);
→ é a componente desta aceleração numa direção i qualquer:  t,  x,  y ou z. ( Um evento no espaçotempo é definido em termos destas 4 coordenadas);
  →é a aceleração ordinária, newtoniana, segundo a coordenada(direção) xî, onde
i → assume um dos valores indexados por t, x, y ou z(ou 0, 1,2,3,4);
(Gammaipq)este fator é chamado de conexão e quantifica corretamente  uma coordenada i  entre dois pontos infinitesimalmente próximos, p e q, do espaçotempo, levando em conta a curvatura intrínseca do espaço entre estes dois pontos. É também chamado de conexão ou símbolo de Christoffel, em homenagem ao matemático que o descobriu. O valor desta quantidade é dada em função, exclusivamente, das componentes do tensor métrico(representado pela matriz dos coeficientes das variáveis que definem a métrica; por exemplo, métrica pitagórica bi ou 3 dimensional) e de suas primeiras derivadas.  Aliás, tudo que se refere ao espaço, de qualquer ordem, é descrito em termos do tensor métrico que o define, e de mais nada.
 
Em relatividade um movimento só pode ser caracterizado, isto é, só tem sentido, em termos de um corpo de referência (em repouso ou não), com o qual o movimento pode ser comparado. Então, na equação de movimento, é preciso que compareçam informações de movimento de uma partícula em relação ao movimento de outra partícula. Assim é que aparecem, de maneira natural, nas equações de movimento, os termos a seguir definidos:
 
→ velocidade(quadri-velocidade, na verdade) da componente i  da partícula sobre a geodésica, e numa direção p.
 
→ Idem, idem.
 
Obs.: O produto entre as duas últimas quantidades está associada, também, a energia cinética.
 
Isto posto, esclarecimentos feitos, a segunda lei de Newton pode ser expressa como:
 
Fi= m
 
[Fi=mai = m(d2 xi/dt2 + Gammaipq (dxp/dt)(dxq/dt))]   
 
 
Que, agora, não parece tão feia ou esquesita demais!
Se o espaço onde o movimento ocorre é plano, os coeficientes de conexão são nulos, para todo i, p e q. E então, a segunda lei de Newton se reduz à forma matemática conhecida:
F = ma=m(dv/dt).
 
Esta foi uma exposição genérica que não contempla a multiplicidade de peculiaridades, que são exploradas no contexto da RG. Por exemplo, se a geodésica é temporal, a aceleração ao longo dela -movimento constante, que maximiza o tempo próprio - é nula e a equação geral, acima, se reduz a
 
[d2 xi/dt2 + Gammaipq (dxp/dt)(dxq/dt)=0]   
 
Que é a descrição, qualitativa e quantitativa dos movimentos geodésicos. A obtenção dessa estrutura matemática é feita usando As Equações de Euler-Lagrange, por sua vez derivada do Princípio da Mínima Ação(como tudo em física). Ela descreve e quantifica: a Lei da indolência Cósmica, o movimento dos planetas e satélites em tornos de seus astros centrais, o flanar das galáxias, que saem por aí, flanando, flanando....E, ainda, ensina como fazer cafuné na pessoa amada. Ou numa cadelinha de estimação...
 
Observe que a forma acima ainda tem uma aceleração, mas esta aceleração agora é definida de outra maneira!  Interpretação? Só, eventualmente, em outra ocasião, se...perguntarem!
 
Hélio: “UMA LINHA SEM NÓS.”
Victor. Certo. E por razões de ordem física, não matemática. Um nó significa um loop, como avançar, voltar no tempo, avançar, etc.  O que  me repugna, só em pensar.
 
Sds,
Victor
 







SUBJECT: Re: [ciencialist] Enc: Programação da Semana do Meio Ambiente da UTFPR [2 Anexos]
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
DATE: 06/06/2017 06:45

Sucesso, amigo, nesse empreendimento. 
Se eu estivesse por aí certamente iria assistir.

Parabéns pela iniciativa. 

Sds,
Victor.

Em 5 de junho de 2017 22:18, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
[Anexos de Belmiro Wolski incluídos abaixo]



Mostrar mensagem original
Em Sábado, 3 de Junho de 2017 14:50, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:


Prezados amigos! Dia 08/06/2017, das 18:40h às 20:40h estarei proferindo a palestra: “Agricultura: orgânicos, transgênicos, agrotóxicos e o desafio de alimentar o mundo”. Será no miniauditório da Sede Centro da UTFPR, dentro da programação da "Semana do Meio Ambiente da UTFPR". Convido a todos a participarem. Os 30 minutos finais serão reservados à perguntas dos participantes. O objetivo da palestra é mostrar a realidade da agricultura brasileira. Por que se usam tantos agrotóxicos e transgênicos? Há alternativas? Por que os orgânicos não avançam? O que pode ser mudado?

Att.

Belmiro




SUBJECT: Agro-tóxicos: veneno à prestação.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/06/2017 08:07

Só quero mesmo saber do que é que vamos continuar nos alimentando, se as "iguarias" da foto, parte substancial de nossa alimentação nossa de cada dia, vai, pouco a pouco, nos falecendo...Hoje, até mesmo uma salada que pede num restaurante "fino" de um shopping te dar a possibilidade de muitas e grandes lombrigas. Tamos é @%@%@%* , tanto na política dos políticoscomo na política da alimentação.  

Que o mega agricultor, Belmiro, possa com seu conhecimento a respeito, repassar um pouco do que falou em sua palestra. Pelamordegod.

https://www.uol/estilo/especiais/veneno-invisivel.htm

Hoje já comecei uma nova alimentação:  ar e um pouco de capim de um jardim que sei não tem esses negócio de agro ave-maria, ave-maria.

Sds,
Victor.

SUBJECT: Re: [ciencialist] Agro-tóxicos: veneno à prestação.
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 07/06/2017 12:05

 
 
                Essa mídia é realmente detestável. Cumpre bem o seu papel de desinformar as pessoas. Não obstante a situação dos agrotóxicos no país e no mundo ser preocupante, esses vermes gostam de arrotar asneiras para criar uma relação de ódio entre produtores e consumidores. Vou comentar apenas alguns arrotos fedorentos, pois se for comentar o texto todo, vai dar umas mil páginas:
               50% dos agrotóxicos usados no Brasil estão proibidos na Europa, EUA, Canadá e Austrália.”

             Abaixo, a lista de princípios ativos de defensivos usados no Brasil e que são proibidos em alguns países da Europa (não em toda Europa), em alguns estados americanos (não em todos os estados), Canadá e Australia:
Tricolfon, Cihexatina, Abamectina, Acefato, Carbofuran, Forato, Fosmete, Lactofen, Parationa Metílica e Thiram.

                Para se ter uma ideia se isso representa 50% dos defensivos, consulte o link abaixo, que mostra a relação oficial de defensivos permitidos e banidos do Brasil. Se tiver a pachorra de contar quantos são permitidos, por favor, faça a conta para nós do percentual que isso representa.
 
“Só no ano passado, mais de 200 novos produtos foram registrados no país, o que demonstra que o órgão está mais preocupado com as necessidade de mercado do que com a saúde pública.”

Não consegui levantar esse número na Anvisa. O que eu posso afirmar é que, enquanto produtor rural, sou convidado a participar de palestras de lançamento de novos produtos. Esses eventos são uma verdadeira festa, pois ocorrem um ou dois lançamentos por ano, tem ano que não ocorre nenhum. É certo que tem produtos que devem ser lançados em outros segmentos dos quais não faço parte dentro daquilo que produzo. Mas isso deve ser raro, pois normalmente os produtos que são lançados para a soja e outros cereais são também usados em fruticultura, cana e outros. Assim, queria saber de onde esses 200? O total registrado ao longo de toda a existência dos órgãos competentes dá algo em torno de 1000.


“O processo para proibições é lento, enquanto os registros de novos agrotóxicos é ágil”.

Os dois são lentos. Para obter o registro, um produto é severamente testado e avaliado por três órgão: Anvisa, Embrapa e Ibama. O processo dura em média 5 anos.
 
“A cultura da soja transgênica é a maior responsável pelo uso excessivo de agrotóxicos no país.”

Arroto level infinite!! O uso da soja RR (resistente ao glifosato) permitiu a substituição de no mínimo duas classes de herbicidas: para folhas largas e para folhas estreitas, fora algum específico para alguma erva. No início dos anos 2000, a resistência que algumas ervas adquiriram, em especial o picão preto, estava fazendo com que as perdas nas lavouras fossem muito grandes por causa da infestação dessas ervas. Usavam-se doses cada vez maiores desses herbicidas, a maioria deles classe toxicológica I (extremamente tóxico) e não adiantava. Inclusive um desses herbicidas que mais se usava era o lactofen, que é proibido em muitos países (e ainda permitido no Brasil, mas hoje pouco usado graças à soja RR).
O herbicida glifosato já era conhecido de muito tempo e se caracteriza por matar tudo, inclusive a soja. Quando a Monsanto apresentou sua soja resistente ao glifosato (“coincidentemente” detentora da patente do glifosato), foi literalmente a salvação da lavoura para os produtores brasileiros. O sucesso só não foi maior ainda porque as primeiras variedades de soja RR não eram tão produtivas quantos as convencionais à época. Assim, alguns produtores que ainda conseguiam controlar satisfatoriamente o picão preto, eu incluso, resistiram bravamente por mais algum tempo, até entregar os betes para o vencedor: o mato.
Diga-se de passagem, foi uma boa troca, não só porque limpava a soja. O glifosato produzido pela maioria dos fabricantes é classe toxicológica III (medianamente tóxico).
 
“Em 2015, o Butão proibiu o uso de agrotóxicos na agricultura. - Até 2020, a Dinamarca pretende transformar toda a produção agrícola do país em orgânica”.

Vamos ler um pouco gente!!!!
Profissional do ramo tem o dever de primeiro se informar para depois passar a informação. É por isso que a imprensa não é confiável.
O Butão será o primeiro país do mundo com agricultura orgânica a partir de 2020!


Quanto à Dinamarca, até 2020 pretende dobra sua produção de orgânicos. O restante são metas de médio e longo prazo.


Não resta dúvida que os agrotóxicos contaminam os alimentos, especialmente quando mal empregados. Mas infelizmente não temos outra escolha. E se acham que a agricultura empresarial só serve para garantir o superávit da balança comercial e para produzir ração, é bom pensar que essa ração vira carne, que o milho, o trigo, a soja, não se come in natura como os hortifrúti, mas eles estão presentes de forma direta e indireta em quase tudo que se come.
Para finalizar, sendo realista, não vejo como uma possibilidade nem remota a substituição total por orgânicos. Infelizmente. As razões demoraria para explicar, quem sabe, num outro post. Ficamos com apenas duas opções: Comer alimentos que podem estar contaminados ou não comer alimentos!

Abraço, 

Belmiro


Em Quarta-feira, 7 de Junho de 2017 8:07, "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Só quero mesmo saber do que é que vamos continuar nos alimentando, se as "iguarias" da foto, parte substancial de nossa alimentação nossa de cada dia, vai, pouco a pouco, nos falecendo...Hoje, até mesmo uma salada que pede num restaurante "fino" de um shopping te dar a possibilidade de muitas e grandes lombrigas. Tamos é @%@%@%* , tanto na política dos políticoscomo na política da alimentação.  

Que o mega agricultor, Belmiro, possa com seu conhecimento a respeito, repassar um pouco do que falou em sua palestra. Pelamordegod.

https://www.uol/estilo/especiais/veneno-invisivel.htm

Hoje já comecei uma nova alimentação:  ar e um pouco de capim de um jardim que sei não tem esses negócio de agro ave-maria, ave-maria.

Sds,
Victor.



SUBJECT: Assuntos centimetrudos
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/06/2017 08:18

Olá,


Um amigo e-mail-ou-me o seguinte texto, para que eu corrija eventuais erros, antes de ele apresentar a quem de direito.

Resolví consultar vocês, também. O quê está errado aí?

“Dentro de 1.08×1014 cm estarei me deslocando para o aeroporto, em direção à BSB; levo comigo umas bolinhas de massa 10.74 cm, carregadas eletricamente com cargas coulombianas de 10.381x10-28 cm, cada uma, que é para arrepiar os cabelos  de certos benditos carecas odientos.  Jogarei essas peças, sobre  3 pulhas do TSE.  Que ficarão com tanto medo, que esfriarão a menos de 1.140×10−65 cm. Que é para deixarem de ser bestas e venais.


Sds,

Victor. 


SUBJECT: Buracos negros - botando as garras de fora, e dando suas mordidas...
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/06/2017 09:20

Olá,

Na esteira dessas detecções, os BN vão dando seu ar da graça, conforme as profecias apocalípticas da Bíblia...Einsteineana, que Mitchel começou a esrever por volta dos anos 1780. Usando apenas as leis de Newton. 
Apocalipticas sim, pois é isso que é,  dentro de um desses bichos. Mas é assim que o Universo é: uma caixa de infindáveis surpresas. O pouco que sabemos decorre, sobretudo, das previsões da TR; que estava no limbo científico, renascendo a partir dos anos 60, nas mãos e mentes de uns poucos e afortunados cientistas. 
Agora, só quero saber de vocês onde é que vamos colocar tanto BN!  Aquí,  no Brasil mesmo, não cabe mais nada. Basta o BN altamente ma$$ivo gerado pelos políticos que eu e você elegemos. E que, certamente, serão reeleitos.
Creiam, o artigo abaixo é vero.

Sds,
 
Victor. 

Ondas gravitacionais são detectadas pela terceira vez

Com informações da BBC -  05/06/2017

Ondas gravitacionais são detectadas pela terceira vez
Os dois buracos negros que se chocaram estavam em rotações diferentes.[Imagem: LIGO-Caltech-MIT-Sonoma State/Aurore Simonnet]

Astronomia das ondas gravitacionais

Ondas gravitacionais - ondulações no tecido do espaço-tempo causadas pelo movimento de corpos celestes de grande massa - foram observadas pela terceira vez.

Novamente elas foram detectadas pelo observatório LIGO, uma colaboração científica internacional sediada nos EUA, que fez história no ano passado ao detectar ondas gravitacionais pela primeira vez, depois de mais de um século que Albert Einstein previu sua existência.

"O ponto fundamental deste terceiro registro é que estamos saindo do período da novidade para a de uma nova ciência observacional, uma nova astronomia das ondas gravitacionais," disse David Shoemaker, porta-voz do Ligo (Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro de Laser, na sigla em inglês).

Fusão de buracos negros

Os sinais foram detectados no dia 4 de janeiro.

Como nas outras duas vezes, os cientistas acreditam que este evento foi gerado por uma fusão de buracos negros, que produziu uma quantidade extraordinária de energia.

A análise sugere que os dois buracos negros tinham massa de 31 vezes e 19 vezes a do Sol, respectivamente.

"Esses são os eventos astronômicos mais poderosos testemunhados pelos seres humanos", afirmou Michael Landry, do laboratório do Ligo em Hanford, nos EUA. "Essa energia é liberada num espaço de tempo muito curto, e nada disso produz luz, por isso que você precisa de detectores de ondas gravitacionais."

Triangulação

Assim como nas duas observações anteriores, em setembro e dezembro de 2015 - igualmente noticiadas apenas alguns meses depois -, os astrônomos não têm certeza onde exatamente o evento do dia 4 de janeiro ocorreu.

Em um intervalo de três milissegundos entre o sinal detectado, primeiro no laboratório de Hanford e depois no laboratório de Livingston, é possível determinar apenas um grande arco de possibilidades para a fonte do evento.

Telescópios convencionais foram alertados de um flash de luz coincidente, mas eles não observaram nada que pudesse ser atribuído à fusão dos buracos negros.

Só será possível resolver esse problema de triangulação - para determinar a localização do evento - quando uma terceira estação, chamada Virgo, na Itália, começar funcionar nos próximos meses.

Propriedades dos buracos negros

Esta terceira detecção traz mais dados para pesquisas sobre as propriedades dos buracos negros.

Os astrônomos garantem que, pela natureza do sinal do dia 4 de janeiro, as rotações dos dois corpos celestes que se chocaram não estavam totalmente alinhadas quando se chocaram.

Isso sugere que eles não foram criados a partir de uma dupla de estrelas que explodiu e provocou os buracos negros. Em vez disso, sua origem mais provável é a partir de estrelas que tiveram vidas independentes e, em algum momento, se tornaram uma dupla.

"Nesse primeiro caso, esperaríamos que as rotações permanecessem alinhadas", disse Laura Cadonati, porta-voz do grupo de pesquisa. "Com isso, encontramos uma nova peça para o enigma na compreensão dos mecanismos de formação (do evento)."

Bibliografia:

GW170104: Observation of a 50-Solar-Mass Binary Black Hole Coalescence at Redshift 0.2
B. P. Abbott et al.
Physical Review Letters
Vol.: 118, 221101
DOI: 10.1103/PhysRevLett.118.221101

SUBJECT: Palestra
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/06/2017 20:28

Amigos! 
Disponibilizei no meu site a palestra escrita: Agricultura: Agrotóxicos, Transgênicos, Orgânicos  e o Desafio de Alimentar o Mundo.

SUBJECT: Re: [ciencialist] Palestra
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, "belmirow@yahoo.com.br" <belmirow@yahoo.com.br>
DATE: 13/06/2017 03:25

Mestre Belmiro, parabéns pela palestra e pelo texto disponibilizado, muita informação de excelente qualidade, obrigado.

Abraços Tipoalgo.


Em 12 de junho de 2017 20:28, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Amigos! 

Disponibilizei no meu site a palestra escrita: Agricultura: Agrotóxicos, Transgênicos, Orgânicos  e o Desafio de Alimentar o Mundo.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Palestra
FROM: Jeff <jeff@jeff.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, belmirow@yahoo.com.br
DATE: 13/06/2017 10:42

Olá Belmiro,

O que achas da hidroponia/aeroponia?

Acredito ser o futuro da agricultura, uma necessidade até, pois não demanda terras agricultáveis (que poderiam ser recuperadas, restaurando os biomas), possibilitando a produção local, nas cidades, nos bairros, diminuindo as perdas e os gastos com transporte, possibilita a verticalização, diminuindo tremendamente o uso de espaço (pra "zero" até, com fazendas flutuantes), facilita a automação, possibilita criar ambientes fechados, dispensando o uso de agrotóxicos, economiza muita água e é até mais produtiva. Os custos das instalações e de manutenção são elevados, mas me parece compensar, e muito, e estes custos tendem a diminuir, com melhores tecnologias, melhores designs. A qualidade dos produtos, quanto a sabor e valor nutricional, parece ser a mesma da agricultura convencional.

Maior fazenda vertical do mundo em construção: 
http://gizmodo.uol.com.br/video-maior-fazenda-vertical/

[]s,
Jeff.

 

Amigos! 

Disponibilizei no meu site a palestra escrita: Agricultura: Agrotóxicos, Transgênicos, Orgânicos  e o Desafio de Alimentar o Mundo.

 

 

SUBJECT: Novidades Sobre o Cérebro
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/06/2017 17:19

SUBJECT: RG: muito chata, só acerta, só acerta!
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/06/2017 07:48

Olá,

Que coisa mais chata! Essa RG não erra uma, umazinha sequer!

http://science.sciencemag.org/content/356/6342/1046

Sds,
Victor.

SUBJECT: Um modelo para estudo de um buraco negro.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/06/2017 11:12

Olá,

Eis físicos criativos buscando entender as coisas. Primeiro um engenhoso modelo e, dele, eventual extração de dados previstos na teoria e, depois, comparado com o observado. É assim que caminha a humanidade, digo, a ciência.

Maxwell fez analogias e mais analogias, de modo até menos sofisticado, usando bolinhas e sistemas mecânicos,  mas igualmente criativo. S. Contrato assinado, eis que temos uma estrutura teórica que descreve como o mundo funciona eletricamente: as equações de deus, digo, Maxwell.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=cientistas-estudam-buracos-negros-banheira&id=010130170616&ebol=sim#.WUkraOvyu00

Sds,
Victor.

SUBJECT: Re: [ciencialist] RG: muito chata, só acerta, só acerta!
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 22/06/2017 13:10

Victor,

Você  tem o artigo completo?

O que tem no link que você apresentou não te dá motivo de tanta festa.

Lá diz somente que eles partiram do princípio de que a RG de Einstein estava correta em relação desvio da luz ao passar por qualquer estrela ou conjunto de estrelas.
Partindo desta premissa eles "determinaram"a massa da estrela anã branca.
Na introdução ou no Abstract não falam de medição de massa desta mesma estrela por outros métodos que não usem Einstein.

E no final do Abstract eles dizem:
"This mass determination provides confirmation of the physics of degenerate matter and lends support to white dwarf evolutionary theory."

Logo, eles não usam isto para confirmar ou reprovar Einstein.
Eles partem do princípio de que Einstein estaria certo e usam isto para confirmar outra coisa.

Parece que alguma coisa não bateu.

Helio
PS.: No caso acima, continua sendo metade devido a PE e outra metade devido ao "Esp-Temp curvo"?????
Repito então as questões em ...
..., a saber:
1- Qual será o desvio total?
2- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou ao PE)?
3- Que parte será "devido a Einstein" (curvatura)?
4- Continua sendo metade cada um?


De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 20 de Junho de 2017 8:12
Assunto: [ciencialist] RG: muito chata, só acerta, só acerta!

 
Olá,

Que coisa mais chata! Essa RG não erra uma, umazinha sequer!

http://science.sciencemag.org/content/356/6342/1046

Sds,
Victor.



SUBJECT: Re: [ciencialist] RG: muito chata, só acerta, só acerta!
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
DATE: 22/06/2017 13:59

Foi o que eu também entendi. Não é uma comprovação. É o uso da TRG como sendo correta!


Att.

Belmiro




Em Quinta-feira, 22 de Junho de 2017 13:12, "Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Victor,

Você  tem o artigo completo?

O que tem no link que você apresentou não te dá motivo de tanta festa.

Lá diz somente que eles partiram do princípio de que a RG de Einstein estava correta em relação desvio da luz ao passar por qualquer estrela ou conjunto de estrelas.
Partindo desta premissa eles "determinaram"a massa da estrela anã branca.
Na introdução ou no Abstract não falam de medição de massa desta mesma estrela por outros métodos que não usem Einstein.

E no final do Abstract eles dizem:
"This mass determination provides confirmation of the physics of degenerate matter and lends support to white dwarf evolutionary theory."

Logo, eles não usam isto para confirmar ou reprovar Einstein.
Eles partem do princípio de que Einstein estaria certo e usam isto para confirmar outra coisa.

Parece que alguma coisa não bateu.

Helio
PS.: No caso acima, continua sendo metade devido a PE e outra metade devido ao "Esp-Temp curvo"?????
Repito então as questões em ...
..., a saber:
1- Qual será o desvio total?
2- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou ao PE)?
3- Que parte será "devido a Einstein" (curvatura)?
4- Continua sendo metade cada um?


De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 20 de Junho de 2017 8:12
Assunto: [ciencialist] RG: muito chata, só acerta, só acerta!

 
Olá,

Que coisa mais chata! Essa RG não erra uma, umazinha sequer!

http://science.sciencemag.org/content/356/6342/1046

Sds,
Victor.





SUBJECT: Viver +10 anos! Eu quiero
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/06/2017 22:48

Olá,

Se a droga vier em forma de comprimido, tomarei uns 30/dia...

https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/the-new-york-times/2017/06/22/o-hormonio-que-pode-aumentar-a-expectativa-de-vida-de-homens-en-dez-anos.htm

Brincadeira à parte, a questão é saber se haverá qualidade de vida nessa prorrogação.

Falam os fofoqueiros de plantão que uma tendência forte do homem - com alto fator de probabilidade - é enfrentar o alhzeimer após os 75, 80, etc. Quase tão certo quanto o aumento benigno ou maligno da próstata.
O aumento de vida média, para os 80 ou mais anos, é  fruto do desenvolvimento da medicina. Se o alzheimer é mesmo uma realidade em tais estágios de vida, então as famílias e o estado estarão em maus lençois. Pelo seguinte: se os avanços continuarem - e acho que irão - a vida média chegará a ser maior ainda, e, então, o mundo desenvolvido ficará cheinho de pessoas bastante idosas...a maioria com alzheimer, dando trabalho e despesas enormes às famílias e ao estado.

Resumindo: se ficar o bicho pega. Se correr o bicho come.

Alzheimer é, de longe, a pior das doenças. Por uma razão: a doença tira, inexoravelmente, da pessoa o seu bem mais precioso, que é a memória. E de tal forma que ela perde a própria identidade! Ela sequer vegeta!

Sds,
Victor.


 




SUBJECT: Enc: Re: [ciencialist] RG: muito chata, só acerta, só acerta!
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogroups.com" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/06/2017 08:13

Eu pensei que tinha enviado está para o C-List. Mas não sei porque, foi só para o Victor. Estou repassando para a C-LIST.

Com um adendo:
Sobre a comparação entre o comportamento de "Uma Pedra" e a luz quando passa próximo a sol, olhem o link que eu coloquei.

Helio


Em sex, 23 23e jun 23e 2017 às 7:55, Hélio Carvalho
&It;helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:
Victor,

(????) só acerta (????), (????) só acerta (????)

É o que eu disse:
Eles partem do princípio de que "The apparent motion matched the predictions of general relativity" e, usando isto, "allowed the authors to determine the mass of the white dwarf"

Você disse que não tem desvio "devido a Newton". Você está contrariando o próprio Einstein. :-)

Einstein disse em seu livro para quase leigos:
"...Devemos acrescentar que metade deste desvio, segundo a teoria, deve-se ao campo de atração (newtoniano) do Sol e metade à modificação geométrica do espaço ("curvatura") provocada pelo Sol."
Pg 104 do livro "A teoria da relatividade especial e geral". Livro escrito pelo próprio Einstein.

Outra coisa,
Uma pergunta:
Existe diferença entre o desvio de um meteorito (quando passa próximo do Sol) e o desvio da luz (quando passa próximo do Sol)??

Toda gravitação universal de Newton previu com bastante sucesso o comportamento de astros, cometas, meteoritos e outros (coisas tipo pedra). Agora seria o dobro??!

Hélio.

Em qui, 22 22e jun 22e 2017 às 23:50, José Victor
&It;j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
Sabia que que algo assim acordaria vocês...

Mas, 

1) Na parte final da segunda explanação tem a seguinte informação(e eu não tenho qualquer razão para supor que não é verdadeira).

The authors measured the tiny shifts in the apparent position of the background star, an effect called astrometric microlensing. The apparent motion matched the predictions of general relativity, which allowed the authors to determine the mass of the white dwarf.

2) Quanto à pergunta?  "Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou ao PE)?"
Não tem isso de desvio pertencer a Newton.
O desvio é calculado de maneira correta via relatividade geral. O desvio calculado via teoria newtoniana apoia-se em pressupostos incorretos. Só pode, então, dar resultados incorretos.  Como deu. 
O desvio da luz não se deve a uma força de atração gravitacional. O desvio da luz ocorre pelo seguinte(mas isso você já sabe): a luz curva-se ao passar nas imediações de uma grande massa central em vista de o espaço em volta ser curvado devido a essa mesma massa.  A luz simplesmente segue essa curvatura, numa trajetória chamada  geodésica, que é aquela seguida por partículas materiais ou não(caso da luz) na ausência de quaisquer forças; isto é, sujeita apenas à influência gravitacional(não força gravitacional, que isso não existe).

Sds,
Victor.



2017-06-22 13:10 GMT-03:00 Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>:
Victor,

Você  tem o artigo completo?

O que tem no link que você apresentou não te dá motivo de tanta festa.

Lá diz somente que eles partiram do princípio de que a RG de Einstein estava correta em relação desvio da luz ao passar por qualquer estrela ou conjunto de estrelas.
Partindo desta premissa eles "determinaram"a massa da estrela anã branca.
Na introdução ou no Abstract não falam de medição de massa desta mesma estrela por outros métodos que não usem Einstein.

E no final do Abstract eles dizem:
"This mass determination provides confirmation of the physics of degenerate matter and lends support to white dwarf evolutionary theory."

Logo, eles não usam isto para confirmar ou reprovar Einstein.
Eles partem do princípio de que Einstein estaria certo e usam isto para confirmar outra coisa.

Parece que alguma coisa não bateu.

Helio
PS.: No caso acima, continua sendo metade devido a PE e outra metade devido ao "Esp-Temp curvo"?????
Repito então as questões em ...
..., a saber:
1- Qual será o desvio total?
2- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou ao PE)?
3- Que parte será "devido a Einstein" (curvatura)?
4- Continua sendo metade cada um?


De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com. br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 20 de Junho de 2017 8:12
Assunto: [ciencialist] RG: muito chata, só acerta, só acerta!

 
Olá,

Que coisa mais chata! Essa RG não erra uma, umazinha sequer!

http://science.sciencemag.org/ content/356/6342/1046

Sds,
Victor.




SUBJECT: Fwd: Assunto: Re: [ciencialist] RG: muito chata, só acerta, só acerta!
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/06/2017 16:37

Reenviando para ciencialist. Havia retornado diretamente para o Hélio.

Victor.
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Data: 23 de junho de 2017 11:57
Assunto: Re: Assunto: Re: [ciencialist] RG: muito chata, só acerta, só acerta!
Para: "helicar_br@yahoo.com.br" <helicar_br@yahoo.com.br>


"Pg 104 do livro "A teoria da relatividade especial e geral". Livro escrito pelo próprio Einstein."

Naquela época Einstein era  inocente, puro e besta!
Segundo me disse Raulzito.

But, o que importa, em verdade, são as contas. E estas só apontam para um alvo: contas que batem com a teoria relativísitca e nenhuma outra mais.

E estas contas são as que Einstein fez por útlimo, após errar da primeira vez, quando foi na onda de Newton... 

Seguinte: nenhuma mulher fica meio grávida por que transou com A e meio grávida por que futucou com B. Ou fica?
Ou prevalece A ou B. Apenas um  é o father. Ou não?
Então...
O resto, amigo, o resto,  é retórica tola. 

Faz o seguinte, vai lá e pergunta a Einstein se ele ainda defende o indefensável? Eu fui, perguntei, ele deu de ombros, riu, olhou para Newton, que estava ao lado brincando de oiô,  e disse: e então kamerrade, tô certo ou tê errado? (Assistem Datena, nas horas em que não estão ocupados jogando dados e apanhando maçãs).
E sairam os dois, amigos que só!,  em busca de uma caninha  51 1/3,  que no céu ainda tem disso.

"Existe diferença entre o desvio de um meteorito (quando passa próximo do Sol) e o desvio da luz (quando passa próximo do Sol)??

Sobre essa questão, aliás, uma good pergunta;  minha  resposta é: qualquer corpo, material ou não, uma partícula do tamanho de uma cabeça de alfinete, um planeta ou galáxia,  ou fotons,  sob a influência apenas da gravidade, seguem trajetórias espaciais, que são as geodésicas, como já disse antes, cujas curvaturas dependem de suas respectivas massas centrais. E, nas circunstâncias,  não importa se essas geodésicas são curvas ou retilíneas(que é um caso especial de uma curva, sabia?).  Os corpos acompanham exatamente as curvaturas, quaisquer que sejam. A terra descreve uma trajetória geodésica em volta do sol, a lua, em torno da terra, os planetas e outros corpos do cosmos fazem o mesmo. Se esses corpos materiais, por algum motivo, tiverem velocidade  de escape adequada, libertam-se da influência da gravidade da massa central, e saem por aí afora, flanando, flanaaaando, na direção da tangente(pela first lei de Newton), ad eternum - até cairem nas garras de outra estrutura(campo) gravitacional - ao ponto em que se libertou da gravidade escravizante...O modus operandi é o mesmo para todos os corpos. No cosmos, ao menos, há democracia plena. No caso da luz, ela se desvia, passa o sufoco e continua em linha reta, até bater em seus zoinhos. 

Com relação aos cálculos, há que se considerar o seguinte: a luz descreve sempre trajetos nulos(intervalos nulos, elemento de linha ds^2 nulo) em geodésicas, enquanto que corpos materiais, nope. Isto dá diferenças consideráveis nos movimentos dos corpos materiais e não materiais(fotons, ou seja, luz).

Lembro um detalhe: tanto o cálculo do desvio via TN (fáceis de serem feitos, até elementares, mas nem por isso desprovido de importância)) quanto o desvio via RG(dificílimo, pois envolve todo o a aparato da matemática inerente à RG, se se quer precisão nos resultados) envolvem a massa do corpo central e a velocidade do corpo que vai passando. E isto é crucial. Como a velocidade de um corpo material é trocentas vezes menor que a da luz(foton), dá parfa perceber que  os  desvios calculados por uma ou pela outra teoria não podem dar os mesmos números.

 Sds,
Victor.

Em 23 de junho de 2017 07:55, Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:
Victor,

(????) só acerta (????), (????) só acerta (????)

É o que eu disse:
Eles partem do princípio de que "The apparent motion matched the predictions of general relativity" e, usando isto, "allowed the authors to determine the mass of the white dwarf"

Você disse que não tem desvio "devido a Newton". Você está contrariando o próprio Einstein. :-)

Einstein disse em seu livro para quase leigos:
"...Devemos acrescentar que metade deste desvio, segundo a teoria, deve-se ao campo de atração (newtoniano) do Sol e metade à modificação geométrica do espaço ("curvatura") provocada pelo Sol."
Pg 104 do livro "A teoria da relatividade especial e geral". Livro escrito pelo próprio Einstein.

Outra coisa,
Uma pergunta:
Existe diferença entre o desvio de um meteorito (quando passa próximo do Sol) e o desvio da luz (quando passa próximo do Sol)??

Toda gravitação universal de Newton previu com bastante sucesso o comportamento de astros, cometas, meteoritos e outros (coisas tipo pedra). Agora seria o dobro??!

Hélio.

Em qui, 22 22e jun 22e 2017 às 23:50, José Victor
Sabia que que algo assim acordaria vocês...

Mas, 

1) Na parte final da segunda explanação tem a seguinte informação(e eu não tenho qualquer razão para supor que não é verdadeira).

The authors measured the tiny shifts in the apparent position of the background star, an effect called astrometric microlensing. The apparent motion matched the predictions of general relativity, which allowed the authors to determine the mass of the white dwarf.

2) Quanto à pergunta?  "Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou ao PE)?"
Não tem isso de desvio pertencer a Newton.
O desvio é calculado de maneira correta via relatividade geral. O desvio calculado via teoria newtoniana apoia-se em pressupostos incorretos. Só pode, então, dar resultados incorretos.  Como deu. 
O desvio da luz não se deve a uma força de atração gravitacional. O desvio da luz ocorre pelo seguinte(mas isso você já sabe): a luz curva-se ao passar nas imediações de uma grande massa central em vista de o espaço em volta ser curvado devido a essa mesma massa.  A luz simplesmente segue essa curvatura, numa trajetória chamada  geodésica, que é aquela seguida por partículas materiais ou não(caso da luz) na ausência de quaisquer forças; isto é, sujeita apenas à influência gravitacional(não força gravitacional, que isso não existe).

Sds,
Victor.



2017-06-22 13:10 GMT-03:00 Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>:
Victor,

Você  tem o artigo completo?

O que tem no link que você apresentou não te dá motivo de tanta festa.

Lá diz somente que eles partiram do princípio de que a RG de Einstein estava correta em relação desvio da luz ao passar por qualquer estrela ou conjunto de estrelas.
Partindo desta premissa eles "determinaram"a massa da estrela anã branca.
Na introdução ou no Abstract não falam de medição de massa desta mesma estrela por outros métodos que não usem Einstein.

E no final do Abstract eles dizem:
"This mass determination provides confirmation of the physics of degenerate matter and lends support to white dwarf evolutionary theory."

Logo, eles não usam isto para confirmar ou reprovar Einstein.
Eles partem do princípio de que Einstein estaria certo e usam isto para confirmar outra coisa.

Parece que alguma coisa não bateu.

Helio
PS.: No caso acima, continua sendo metade devido a PE e outra metade devido ao "Esp-Temp curvo"?????
Repito então as questões em ...
..., a saber:
1- Qual será o desvio total?
2- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou ao PE)?
3- Que parte será "devido a Einstein" (curvatura)?
4- Continua sendo metade cada um?


De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com. br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 20 de Junho de 2017 8:12
Assunto: [ciencialist] RG: muito chata, só acerta, só acerta!

 
Olá,

Que coisa mais chata! Essa RG não erra uma, umazinha sequer!

http://science.sciencemag.org/ content/356/6342/1046

Sds,
Victor.






SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] RG: muito chata, só acerta, só acerta!
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, "helicar_br@yahoo.com.br" <helicar_br@yahoo.com.br>
DATE: 24/06/2017 22:54

Olá,


Hélio: Toda gravitação universal de Newton previu com bastante sucesso o comportamento de astros, cometas, meteoritos e outros (coisas tipo pedra). Agora seria o dobro??!

Victor: De seu e-mail, só não comentei este útlimo questionamento, que deixei para outra oportunidade, ora concretizada, agora, sob um viés mais prático.

E, sim, é verdade e ninguém nega, a gravitação universal de Newton só fez isto: sucesso e mais sucesso. Apaixonou e orientou gerações. Em verdade, as diferenças entre a gravitação de Newton e a gravitação einsteiniana dão basicamente os mesmo resultados para uma maioria de  fenômenos gravitacionais. Contudo, para uns poucos, a RG dá outros números. Um deles é precisamente este que estamos discutindo: a deflexão da luz à passagem nas imediações do sol. Cujo comportamento e causas da deflexão descreví no e-mail anterior.

Você reafirma o extraordinário êxito da TN e arremata estranhando que, por causa desses mesmos sucessos “Agora seria o dobro??”, como se não fosse e não devesse sê-lo em vista daqueles mesmos êxitos teóricos e experimentais. Como se um sucesso pudesse justificar uma falha na teoria, em algum aspecto, eliminando-a. Mas, felizmente, não é assim. E é sobre isto que argumentarei, na sequência. Escolhi comentar dados experimentais e suas consequências.

1)    – Para o desvio de uma raio luminoso tangenciando uma estrela, como o Sol, TN prevê um desvio de 0,875”, enquanto a RG prevê este mesmo desvio como sendo o dobro: 1,75”.

2)    As medições feitas em 1919, em Sobral e em Princípe, e em anos posteriores, foram os seguintes(Valores extraídos da seguinte obra: Gravitation and Cosmology, S.Weinberg, Pág. 193):

1919: 1.98±0.16 Sobral

1919: 1.61±0.40 Príncipe

1922: 1.77±0.40 Australia

1922: 1.42 a 2.16 Australia

1922: 1.72 ±.15 Australia

1922: 1.82±0.20 Australia

1929: 2.24 ±0.10 Sumatra

1936: 2.73 ±0.31 Russia

1936: 1.28 a 2.13 Japão

1947: 2.01 ±0.27 Brasil

1952: 1.70 ±0.10 Sudão

 Confesso que sempre me causou espanto as brutais diferenças entre algumasmedições, como aquelas feitas pela Russia e Sumatra, que são as mais gritantes.

Os desvios em relação ao valor teórico, de 1.75” são bem grandinhos. 

Algo estaria errado? O quê? Estas foram minhas indagações durante muito tempo. Mas encontrei respostas para a baixa precisão e a não regularidade nos valores encontrados naquelas medidas.

Antes de expor isto, acrescento o seguinte: hoje, para mim, o estranho,  muito estranho, seria se todas as medidas fossem obtidas com precisão inatacável, digamos, de ±0,05”, em torno dos 1.75”!  Diria até que coisas do tipo deveriam ser esperadas! Por uma razão: era impossível, naqueles tempos, devido às limitações instrumentais a obtenção de dados muito diferentes dos obtidos, mesmo com os cuidados e a responsabilidade que estavam nos ombros dos pesquisadores. Impossível, simples assim. Por isso, suspeito, Eddington, que tinha imensa confiança na estrutura matemática da RG, sendo um dos primeiros a compreendê-la na íntegra, por sua coerência e consistência interna, além da beleza e estética das equações, e ciente das limitações inerentes aos sistemas usados e seus erros sistemáticos,  em minha opinião, foi um dos únicos a compreender também as questões envolvendo os resultados obtidos, e o alcance destes. Pelo que foi muito criticado pelos convenientes “empurrãozinhos”, abençoados, diga-se, que deu à teoria, validando aqueles dados, com muita coragem e segurança. Ainda hoje alguns cosmólogos de qualidade e envolvidos com ciência, ainda “reclamam”, etc.

Em minha opinião, e não me constranjo em repetir, pois já expressei aquí e em outro fórum (de cosmologia), reafirmo que, se não tivesse havido aquela rasgo de inteligente oportunismo de quem tem a ciência como uma segunda identidade,enfim, se não houvesse agido como fez o nobre cientista, a RG estaria, possivelmente, no limbo, no esquecimento. E eu não estaria aquí fofocando, para tristeza de vocês...


Eu, no lugar dele, faria a mesmíssima coisa, sem medo de ser feliz. Mesmo com minha burraldice.

Em vista do exposto, atribuo o boom da RG, ainda que bastante amplificado só a partir dos anos 60,  às medidas corajosas daquele valente e valoroso cientista. Pelo que se manteve acesa a chama que cozinhou o alimento e  alimentou as pulgas nas orelhas de alguns  cientistas. Que eram respeitados e tinham a saudável mania de serem geniais...

Mas, enfim, a que se devem tantos desvios, na medição daquele desvio?...

Após fuçar bastante em obras de astronomia  e  rg,  cheguei a algumas conclusões, satisfatórias para mim. Algumas causas:

1 – o lapso de tempo – 6 meses – entre medições;

2 – o pouco tempo de que se dispunha para os registros, a cada medição;

3 – certos fatores imaginados, que poderiam influir no valor do desvio, como a refração da luz ao penetrar a corona solar, entre outros; (que os experts descartaram estes e outros efeitos, como sendo irrelevantes para as medidas em questão);

4 – performance dos equipamentos de então, hoje bem mais avançados.

Estes foram, ainda são,  sem dúvida,  fatores relevantes, que influenciam apreciavelmente os resultados.  E que, por isso, podem justificar tantos e diferentes valores encontrados,  como os listados.

Para finalizar, eis mais uma confirmação da previsão relativística do efeito, mais precisa, e usando métodos que independem dos complicados eclipses solares, experimentos a partir dos anos 60, exibindo enorme êxito e com valores obtidos muito próximos entre si. Este novo método usa ondas de rádio, provenientes de outras fontes estelares(Weinberg-Pág.194 lista os sistemas de medição/autores/revistas de publicação e resultados, além de outros dados relevantes às medições, que não copiarei). Mais detalhes encontrarão na tabela original:

1969 - Owens Valley:          1.77±0.20

1969 - Goldstone:               1.82 (+0.24, -0.17)

1969 - Golstone/Haystack:   1.80±0.2

1970 - NRAO: 1.57±0.08      1.57±0.08

1970 – NRAO: 1.87±0.3      1.87±0.3

Sem dúvida, estes resultados são bem mais comportados e exibem a precisão desejada. Assim, e pelas explicações que dei, os questionamentos a respeito dos resultados de 1919 perdem o sentido, já que não podem ser descartados, mesmo os de Sumatra e Russia, segundo os motivos que elenquei.

Estes últimos resultados  dirimem quaisquer dúvidas. Espetacular acordo com a RG. Não que os obtidos com a eclipses sejam inválidos.

Bem, agora, uma coisa é certa, certíssima.

Os valores medidos em 1919 e anos seguintes, podem não ser exatamente os 1.75” requeridos, mas está dentro dos intervalos de precisão associados aos instrumentos usados, como indicado nas tabelas, considerando-se todos os óbices, num entorno desses 1.75”, não importando – para mim, pelo menos – se os afastamentos para mais ou para menos sejam grandes, como o foram, no caso das primeiras medições. Ou dentro de uma regularidade, como no segundo caso.

Um coisa, contudo,  é certa, certíssima:

Em qualquer dos conjuntos de medição, via clipse solar ou ondas de rádio, os valores sempre e sempre se mantiveram num  entorno dos famosos  1.75” da RG.

Mas, longe, muitísimo longe, dos igualmente famosos 0.875” da TN!

Sds,

Victor.


Em 23 de junho de 2017 08:13, Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Eu pensei que tinha enviado está para o C-List. Mas não sei porque, foi só para o Victor. Estou repassando para a C-LIST.


Com um adendo:
Sobre a comparação entre o comportamento de "Uma Pedra" e a luz quando passa próximo a sol, olhem o link que eu coloquei.

Helio


Victor,

(????) só acerta (????), (????) só acerta (????)

É o que eu disse:
Eles partem do princípio de que "The apparent motion matched the predictions of general relativity" e, usando isto, "allowed the authors to determine the mass of the white dwarf"

Você disse que não tem desvio "devido a Newton". Você está contrariando o próprio Einstein. :-)

Einstein disse em seu livro para quase leigos:
"...Devemos acrescentar que metade deste desvio, segundo a teoria, deve-se ao campo de atração (newtoniano) do Sol e metade à modificação geométrica do espaço ("curvatura") provocada pelo Sol."
Pg 104 do livro "A teoria da relatividade especial e geral". Livro escrito pelo próprio Einstein.

Outra coisa,
Uma pergunta:
Existe diferença entre o desvio de um meteorito (quando passa próximo do Sol) e o desvio da luz (quando passa próximo do Sol)??

Toda gravitação universal de Newton previu com bastante sucesso o comportamento de astros, cometas, meteoritos e outros (coisas tipo pedra). Agora seria o dobro??!

Hélio.

Sabia que que algo assim acordaria vocês...

Mas, 

1) Na parte final da segunda explanação tem a seguinte informação(e eu não tenho qualquer razão para supor que não é verdadeira).

The authors measured the tiny shifts in the apparent position of the background star, an effect called astrometric microlensing. The apparent motion matched the predictions of general relativity, which allowed the authors to determine the mass of the white dwarf.

2) Quanto à pergunta?  "Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou ao PE)?"
Não tem isso de desvio pertencer a Newton.
O desvio é calculado de maneira correta via relatividade geral. O desvio calculado via teoria newtoniana apoia-se em pressupostos incorretos. Só pode, então, dar resultados incorretos.  Como deu. 
O desvio da luz não se deve a uma força de atração gravitacional. O desvio da luz ocorre pelo seguinte(mas isso você já sabe): a luz curva-se ao passar nas imediações de uma grande massa central em vista de o espaço em volta ser curvado devido a essa mesma massa.  A luz simplesmente segue essa curvatura, numa trajetória chamada  geodésica, que é aquela seguida por partículas materiais ou não(caso da luz) na ausência de quaisquer forças; isto é, sujeita apenas à influência gravitacional(não força gravitacional, que isso não existe).

Sds,
Victor.



2017-06-22 13:10 GMT-03:00 Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>:
Victor,

Você  tem o artigo completo?

O que tem no link que você apresentou não te dá motivo de tanta festa.

Lá diz somente que eles partiram do princípio de que a RG de Einstein estava correta em relação desvio da luz ao passar por qualquer estrela ou conjunto de estrelas.
Partindo desta premissa eles "determinaram"a massa da estrela anã branca.
Na introdução ou no Abstract não falam de medição de massa desta mesma estrela por outros métodos que não usem Einstein.

E no final do Abstract eles dizem:
"This mass determination provides confirmation of the physics of degenerate matter and lends support to white dwarf evolutionary theory."

Logo, eles não usam isto para confirmar ou reprovar Einstein.
Eles partem do princípio de que Einstein estaria certo e usam isto para confirmar outra coisa.

Parece que alguma coisa não bateu.

Helio
PS.: No caso acima, continua sendo metade devido a PE e outra metade devido ao "Esp-Temp curvo"?????
Repito então as questões em ...
..., a saber:
1- Qual será o desvio total?
2- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou ao PE)?
3- Que parte será "devido a Einstein" (curvatura)?
4- Continua sendo metade cada um?


De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com. br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 20 de Junho de 2017 8:12
Assunto: [ciencialist] RG: muito chata, só acerta, só acerta!

 
Olá,

Que coisa mais chata! Essa RG não erra uma, umazinha sequer!

http://science.sciencemag.org/ content/356/6342/1046

Sds,
Victor.





SUBJECT: Re: [ciencialist] RG: muito chata, só acerta, só acerta!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 25/06/2017 04:58

Olá, caros ciencialisteiros
 
Este assunto já foi bastante discutido aqui em passado remoto (2013). Vou reproduzir aqui uma de minhas msgs (85251 de 11/09/2013) e, na msg a seguir, reproduzirei uma msg aqui citada, ou seja, a msg 85140 de 23/08/2013.
 
Reprodução da msg 85251 de 11/09/2013
 
Olá Felipe
 
A explicação foi dada por Newton através de uma experiência que está reproduzida na msg 85140 - http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85140 [conforme o Hélio comentou]. Aliás, há um PS no final desta msg onde apresento uma correção à msg 85140, mas isso não afeta em nada o que será discutido a seguir pois relaciona-se a um assunto paralelo e apresentado pelo JVictor.
 
Com base nesta experiência de Newton vou tentar combinar os dois efeiros (gravitacional + refração) para que possamos entender melhor aquela história da curvatura da luz produzida pelo Sol.
 
Seja uma fonte de luz F, um corpo massivo C e um observador O localizados no espaço como mostra a figura abaixo. A figura mostra o comportamento de três raios de luz (1, 2 e 3) emitidos pela fonte F. Os efeitos foram exagerados na figura (não está em escala real) para facilitar a visualização.
 

Se a imagem não estiver visível clique aqui

 
O raio 1 curva-se devido ao campo gravitacional de C e de tal forma que incide sobre C. O raio 3 curva-se devido ao campo gravitacional de C e não incide sobre C. O raio 2 também não incide sobre C, mas passa rente a C e dentro de uma fina camada (verde na figura) a representar o campo refrator. Se o campo refrator não existisse, este raio sairia segundo a linha em azul na figura, atingindo O’. Não obstante o campo refrator, seguindo-se a receita apresentada por Newton e exposta na msg 85140 [a expressão campo refrator não é de Newton], curva ainda mais este raio, de maneira que ele sai segundo a trajetória em vermelho (raio 2, à direita) mostrada na figura, atingindo o observador O. Para o observador O tudo se passa como se a fonte F estivesse na posição F’.
 
Segundo Einstein, e para o caso de estrelas observadas durante eclipses solares totais, metade do ângulo FOF’ poderia ser justificado graças à atração gravitacional e o desvio todo somente teria explicação apelando-se para as suas encucações relativísticas [Nas palavras de Einstein: It may be added that, according to the theory, half of this deflection is produced by the Newtonian field of attraction of the sun, and the other half by the geometrical modification (" curvature ") of space caused by the sun – vide http://www.marxists.org/reference/archive/einstein/works/1910s/relative/relativity.pdf, página 109].
 
Em nenhum momento Einstein fala em outro campo que não o gravitacional (o que ele chama de modificação ou curvatura do espaço é atribuído a um efeito relativístico do campo gravitacional sobre o espaço circunvizinho ao Sol), muito embora a existência de um campo refrator de natureza não gravitacional tenha sido demonstrada experimentalmente no século XVII, conforme expus na msg 85140.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
PS: Na msg 85149, onde está escrito lâmina de vidro substitua por prisma de vidro. No caso da lâmina de faces paralelas não haveria a reflexão total na condição considerada, ou seja, com índice de refração do meio 2 superior ao do meio 1, pois o ângulo de incidência nesta segunda face não atingiria a condição limite. O parágrafo todo ficaria assim:
 
A demonstração que expus acima é de Newton (Princípia, Book I, Section 14) com uma ligeira diferença. Newton analisa não a entrada no meio mais refringente, mas a saída do meio 2 para o meio 1 [pense em um prisma de vidro (meio 2) imerso no ar ou no vacuo (meio 1)]. E demonstra que em certas condições o corpúsculo pode ser refletido na segunda face, quando já está no meio 1 (no campo refrator de saída), sendo então atraído pelo meio 2 (prisma) e retornando para o interior do prisma (reflexão total se o ângulo de incidência nesta face for maior que o ângulo limite de refração). Este fenômeno tem sido descrito pelos físicos modernos como de explicação clássica impossível (obviamente pensando-se em luz ondulatória) e, segundo eles, seria explicado somente pela teoria quântica através do que chamam efeito túnel (haveria um salto quântico dos fotons em um poço de potencial). Não obstante, Newton conseguiu explicá-lo através de sua teoria corpuscular e sem apelar para os estratosféricos saltos quânticos (efeito túnel).
 
 
 
Sent: Saturday, June 24, 2017 10:54 PM
Subject: Re: Re: [ciencialist] RG: muito chata, só acerta, só acerta!
 
 

Olá,


Hélio: Toda gravitação universal de Newton previu com bastante sucesso o comportamento de astros, cometas, meteoritos e outros (coisas tipo pedra). Agora seria o dobro??!

Victor: De seu e-mail, só não comentei este útlimo questionamento, que deixei para outra oportunidade, ora concretizada, agora, sob um viés mais prático.

E, sim, é verdade e ninguém nega, a gravitação universal de Newton só fez isto: sucesso e mais sucesso. Apaixonou e orientou gerações. Em verdade, as diferenças entre a gravitação de Newton e a gravitação einsteiniana dão basicamente os mesmo resultados para uma maioria de  fenômenos gravitacionais. Contudo, para uns poucos, a RG dá outros números. Um deles é precisamente este que estamos discutindo: a deflexão da luz à passagem nas imediações do sol. Cujo comportamento e causas da deflexão descreví no e-mail anterior.

Você reafirma o extraordinário êxito da TN e arremata estranhando que, por causa desses mesmos sucessos “Agora seria o dobro??”, como se não fosse e não devesse sê-lo em vista daqueles mesmos êxitos teóricos e experimentais. Como se um sucesso pudesse justificar uma falha na teoria, em algum aspecto, eliminando-a. Mas, felizmente, não é assim. E é sobre isto que argumentarei, na sequência. Escolhi comentar dados experimentais e suas consequências.

1)    – Para o desvio de uma raio luminoso tangenciando uma estrela, como o Sol, TN prevê um desvio de 0,875”, enquanto a RG prevê este mesmo desvio como sendo o dobro: 1,75”.

2)    As medições feitas em 1919, em Sobral e em Princípe, e em anos posteriores, foram os seguintes(Valores extraídos da seguinte obra: Gravitation and Cosmology, S.Weinberg, Pág. 193):

1919: 1.98±0.16 Sobral

1919: 1.61±0.40 Príncipe

1922: 1.77±0.40 Australia

1922: 1.42 a 2.16 Australia

1922: 1.72 ±.15 Australia

1922: 1.82±0.20 Australia

1929: 2.24 ±0.10 Sumatra

1936: 2.73 ±0.31 Russia

1936: 1.28 a 2.13 Japão

1947: 2.01 ±0.27 Brasil

1952: 1.70 ±0.10 Sudão

 Confesso que sempre me causou espanto as brutais diferenças entre algumasmedições, como aquelas feitas pela Russia e Sumatra, que são as mais gritantes.

Os desvios em relação ao valor teórico, de 1.75” são bem grandinhos.

Algo estaria errado? O quê? Estas foram minhas indagações durante muito tempo. Mas encontrei respostas para a baixa precisão e a não regularidade nos valores encontrados naquelas medidas.

Antes de expor isto, acrescento o seguinte: hoje, para mim, o estranho,  muito estranho, seria se todas as medidas fossem obtidas com precisão inatacável, digamos, de ±0,05”, em torno dos 1.75”!  Diria até que coisas do tipo deveriam ser esperadas! Por uma razão: era impossível, naqueles tempos, devido às limitações instrumentais a obtenção de dados muito diferentes dos obtidos, mesmo com os cuidados e a responsabilidade que estavam nos ombros dos pesquisadores. Impossível, simples assim. Por isso, suspeito, Eddington, que tinha imensa confiança na estrutura matemática da RG, sendo um dos primeiros a compreendê-la na íntegra, por sua coerência e consistência interna, além da beleza e estética das equações, e ciente das limitações inerentes aos sistemas usados e seus erros sistemáticos,  em minha opinião, foi um dos únicos a compreender também as questões envolvendo os resultados obtidos, e o alcance destes. Pelo que foi muito criticado pelos convenientes “empurrãozinhos”, abençoados, diga-se, que deu à teoria, validando aqueles dados, com muita coragem e segurança. Ainda hoje alguns cosmólogos de qualidade e envolvidos com ciência, ainda “reclamam”, etc.

Em minha opinião, e não me constranjo em repetir, pois já expressei aquí e em outro fórum (de cosmologia), reafirmo que, se não tivesse havido aquela rasgo de inteligente oportunismo de quem tem a ciência como uma segunda identidade,enfim, se não houvesse agido como fez o nobre cientista, a RG estaria, possivelmente, no limbo, no esquecimento. E eu não estaria aquí fofocando, para tristeza de vocês...


Eu, no lugar dele, faria a mesmíssima coisa, sem medo de ser feliz. Mesmo com minha burraldice.

Em vista do exposto, atribuo o boom da RG, ainda que bastante amplificado só a partir dos anos 60,  às medidas corajosas daquele valente e valoroso cientista. Pelo que se manteve acesa a chama que cozinhou o alimento e  alimentou as pulgas nas orelhas de alguns  cientistas. Que eram respeitados e tinham a saudável mania de serem geniais...

Mas, enfim, a que se devem tantos desvios, na medição daquele desvio?...

Após fuçar bastante em obras de astronomia  e  rg,  cheguei a algumas conclusões, satisfatórias para mim. Algumas causas:

1 – o lapso de tempo – 6 meses – entre medições;

2 – o pouco tempo de que se dispunha para os registros, a cada medição;

3 – certos fatores imaginados, que poderiam influir no valor do desvio, como a refração da luz ao penetrar a corona solar, entre outros; (que os experts descartaram estes e outros efeitos, como sendo irrelevantes para as medidas em questão);

4 – performance dos equipamentos de então, hoje bem mais avançados.

Estes foram, ainda são,  sem dúvida,  fatores relevantes, que influenciam apreciavelmente os resultados.  E que, por isso, podem justificar tantos e diferentes valores encontrados,  como os listados.

Para finalizar, eis mais uma confirmação da previsão relativística do efeito, mais precisa, e usando métodos que independem dos complicados eclipses solares, experimentos a partir dos anos 60, exibindo enorme êxito e com valores obtidos muito próximos entre si. Este novo método usa ondas de rádio, provenientes de outras fontes estelares(Weinberg-Pág.194 lista os sistemas de medição/autores/revistas de publicação e resultados, além de outros dados relevantes às medições, que não copiarei). Mais detalhes encontrarão na tabela original:

1969 - Owens Valley:          1.77±0.20

1969 - Goldstone:               1.82 (+0.24, -0.17)

1969 - Golstone/Haystack:   1.80±0.2

1970 - NRAO: 1.57±0.08      1.57±0.08

1970 – NRAO: 1.87±0.3      1.87±0.3

Sem dúvida, estes resultados são bem mais comportados e exibem a precisão desejada. Assim, e pelas explicações que dei, os questionamentos a respeito dos resultados de 1919 perdem o sentido, já que não podem ser descartados, mesmo os de Sumatra e Russia, segundo os motivos que elenquei.

Estes últimos resultados  dirimem quaisquer dúvidas. Espetacular acordo com a RG. Não que os obtidos com a eclipses sejam inválidos.

Bem, agora, uma coisa é certa, certíssima.

Os valores medidos em 1919 e anos seguintes, podem não ser exatamente os 1.75” requeridos, mas está dentro dos intervalos de precisão associados aos instrumentos usados, como indicado nas tabelas, considerando-se todos os óbices, num entorno desses 1.75”, não importando – para mim, pelo menos – se os afastamentos para mais ou para menos sejam grandes, como o foram, no caso das primeiras medições. Ou dentro de uma regularidade, como no segundo caso.

Um coisa, contudo,  é certa, certíssima:

Em qualquer dos conjuntos de medição, via clipse solar ou ondas de rádio, os valores sempre e sempre se mantiveram num  entorno dos famosos  1.75” da RG.

Mas, longe, muitísimo longe, dos igualmente famosos 0.875” da TN!

Sds,

Victor.

 
Em 23 de junho de 2017 08:13, Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Eu pensei que tinha enviado está para o C-List. Mas não sei porque, foi só para o Victor. Estou repassando para a C-LIST.

 
Com um adendo:
Sobre a comparação entre o comportamento de "Uma Pedra" e a luz quando passa próximo a sol, olhem o link que eu coloquei.
 
Helio
 

Victor,
 
(????) só acerta (????), (????) só acerta (????)
 
É o que eu disse:
Eles partem do princípio de que "The apparent motion matched the predictions of general relativity" e, usando isto, "allowed the authors to determine the mass of the white dwarf"
 
Você disse que não tem desvio "devido a Newton". Você está contrariando o próprio Einstein. :-)
 
Einstein disse em seu livro para quase leigos:
"...Devemos acrescentar que metade deste desvio, segundo a teoria, deve-se ao campo de atração (newtoniano) do Sol e metade à modificação geométrica do espaço ("curvatura") provocada pelo Sol."
Pg 104 do livro "A teoria da relatividade especial e geral". Livro escrito pelo próprio Einstein.

Outra coisa,
Uma pergunta:
Existe diferença entre o desvio de um meteorito (quando passa próximo do Sol) e o desvio da luz (quando passa próximo do Sol)??

Toda gravitação universal de Newton previu com bastante sucesso o comportamento de astros, cometas, meteoritos e outros (coisas tipo pedra). Agora seria o dobro??!
 
Hélio.

Sabia que que algo assim acordaria vocês...

Mas,

1) Na parte final da segunda explanação tem a seguinte informação(e eu não tenho qualquer razão para supor que não é verdadeira).
 
The authors measured the tiny shifts in the apparent position of the background star, an effect called astrometric microlensing. The apparent motion matched the predictions of general relativity, which allowed the authors to determine the mass of the white dwarf.

2) Quanto à pergunta? "Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou ao PE)?"
Não tem isso de desvio pertencer a Newton.
O desvio é calculado de maneira correta via relatividade geral. O desvio calculado via teoria newtoniana apoia-se em pressupostos incorretos. Só pode, então, dar resultados incorretos.  Como deu.
O desvio da luz não se deve a uma força de atração gravitacional. O desvio da luz ocorre pelo seguinte(mas isso você já sabe): a luz curva-se ao passar nas imediações de uma grande massa central em vista de o espaço em volta ser curvado devido a essa mesma massa.  A luz simplesmente segue essa curvatura, numa trajetória chamada  geodésica, que é aquela seguida por partículas materiais ou não(caso da luz) na ausência de quaisquer forças; isto é, sujeita apenas à influência gravitacional(não força gravitacional, que isso não existe).

Sds,
Victor.


 
2017-06-22 13:10 GMT-03:00 Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>:
Victor,
 
Você  tem o artigo completo?
 
O que tem no link que você apresentou não te dá motivo de tanta festa.
 
Lá diz somente que eles partiram do princípio de que a RG de Einstein estava correta em relação desvio da luz ao passar por qualquer estrela ou conjunto de estrelas.
Partindo desta premissa eles "determinaram"a massa da estrela anã branca.
Na introdução ou no Abstract não falam de medição de massa desta mesma estrela por outros métodos que não usem Einstein.
 
E no final do Abstract eles dizem:
"This mass determination provides confirmation of the physics of degenerate matter and lends support to white dwarf evolutionary theory."
 
Logo, eles não usam isto para confirmar ou reprovar Einstein.
Eles partem do princípio de que Einstein estaria certo e usam isto para confirmar outra coisa.
 
Parece que alguma coisa não bateu.
 
Helio
PS.: No caso acima, continua sendo metade devido a PE e outra metade devido ao "Esp-Temp curvo"?????
Repito então as questões em ...
..., a saber:
1- Qual será o desvio total?
2- Que parte deste desvio será "devido a Newton" (ou ao PE)?
3- Que parte será "devido a Einstein" (curvatura)?
4- Continua sendo metade cada um?
 

De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 20 de Junho de 2017 8:12
Assunto: [ciencialist] RG: muito chata, só acerta, só acerta!
 
 
Olá,
 
Que coisa mais chata! Essa RG não erra uma, umazinha sequer!
 
http://science.sciencemag.org/ content/356/6342/1046
 
Sds,
Victor.


 
 

SUBJECT: Reprodução da msg 85140
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2017 05:09

Reprodução da msg 85140 de 23/08/2013
 
Olá Eduardo e Hélio.
 
Complementando minha mensagem anterior (85139), tenho a dizer o seguinte:
 
 
Segundo Newton haveria, na superfície dos corpos materiais, um campo capaz de atrair a luz. A experiência a justificar a idéia está relatada na Óptica de Newton (1) [Newton constata e observa, de maneira mais refinada, um efeito que teria sido primeiramente observado e descrito por Grimaldi] e a dinâmica do processo é discutida em detalhes nos Principia (2).
 
O objeto escolhido por Newton foi uma lâmina de faca afiada e colocada de tal maneira a interceptar parcialmente um pequeno feixe de luz solar, como mostra a figura 1. A sombra da faca observada no anteparo denota a existência de algumas franjas projetadas para dentro da sombra. Na figura 1 vemos três raios, b, c e d curvando-se para dentro da sombra. Um pequeno halo cor de rosa, em torno da lâmina, presta-se a representar onde estaria situado o campo de atração. Há também um raio e, a interceptar o objeto de estudo e que tanto pode ser refletido quanto absorvido ou ainda transmitido se houver refração, na dependência da natureza do objeto. No caso considerado trata-se de uma lâmina metálica, representada em cinza, logo não há refração. Na figura 1 vê-se também um raio a incidindo no anteparo no limite superior da sombra, e relacionado ao fenômeno difração (neste caso haveria também um campo de repulsão associado).
 
Figura 1: Curvatura dos raios de luz (b, c, d) ao passarem próximos de um objeto (cinza).
Em rosa está representada a área onde existiria um possível campo capaz de atrair
corpúsculos de luz. O raio e incide sobre o objeto podendo ser refletido, absorvido ou
transmitido (após refração) na dependência da natureza do objeto considerado. O raio a
sofre uma curvatura oposta a dos raios b, c e d (relacionada ao fenômeno difração).
Se a figura não estiver visível, clique aqui.
 
Poderíamos chamar este campo atrativo por «campo refrator», haja vista ser o mesmo campo utilizado por Newton para explicar a refração da luz na transição entre meios transparentes (exemplo: vácuo/vidro).
 
Um aspecto interessante diz respeito ao fato de o «campo refrator» estar relacionado não à massa, mas à densidade da matéria que o dá origem (3). Esta é uma característica sui generis e a se constituir num desafio à teorização. Uma possível solução seria admitir que a mesma partícula que gera o campo refrator presta-se como agente impermeabilizador do campo gerado por suas semelhantes. Em outras palavras, o campo não seria capaz de atravessar essas partículas, ao contrário do que acontece com o campo gravitacional. Nestas condições, o campo refrator de uma lâmina de vidro, mostrada na figura 2, e a se manifestar em sua vizinhança (exteriormente ao vidro), seria a somatória do campo produzido pelas partículas mais periféricas (situadas na zona representada em vermelho na figura 2), pois o campo das partículas restantes estaria sendo bloqueado pelas partículas dessa própria película geradora do campo.
 
Figura 2: O campo refrator gerado por uma lâmina
de vidro seria produzido por uma camada periférica
(em vermelho) e a depender da densidade dessa
camada (que não deve diferir substancialmente da
densidade do vidro).
Se a figura não estiver visível, clique aqui.
 
No que diz respeito à intensidade do campo refrator, nota-se um caráter ambíguo: por um lado, o campo é bem mais intenso do que o campo gravitacional; por outro, o efeito bloqueador, ou impermeabilizante, faz com que a “carga” atrativa, quando no seio da matéria, não atinja mais um caráter acumulativo, a partir de certos limites. Em decorrência disso o campo refrator manifesta-se, de maneira significativa, apenas em fenômenos que ocorrem em curtíssima distância (4)
 
O campo refrator, ou campo da interação tipo I (atração), mostrou-se necessário como uma das possíveis maneiras de justificar a luz corpuscular, ou seja, luz constituída por matéria. Não deixa de ser tentador, sob esse prisma, pensar que estamos frente ao provérbio matéria atrai matéria, o que via de regra é dito quando se está se referindo ao campo gravitacional. A esse respeito algumas considerações fazem-se necessárias:

 

Nos dias atuais aceita-se a idéia de que o campo gravitacional exerce um efeito sobre a luz. Por exemplo, Einstein (5), ao se referir à curvatura dos raios de luz que passam próximos ao Sol (6), estima que metade da deflexão encontrada seria produzida pelo campo gravitacional, interpretado segundo a mecânica newtoniana. Para o caso em consideração, metade dessa deflexão seria algo da ordem de 0,83”. Este valor angular é praticamente desprezível quando comparado ao desvio sofrido pela luz refratada por uma minúscula lâmina de vidro de massa desprezível quando comparada com a massa solar. No caso solar nada obsta que a outra metade da deflexão seja decorrente de um campo refrator (7) e não associada a efeitos relativísticos [como é aceito consensualmente (8)]. Mas não há como aceitar que o responsável pela refração. provocada pela minúscula lâmina de vidro, seja o campo gravitacional, mesmo porque esse campo é desprezível. Há de se notar também que vidros iguais com massas diferentes promovem o mesmo desvio entre os ângulos de incidência e de refração. O desvio, como Newton demonstrou, relaciona-se de alguma maneira à densidade do vidro (9) e não à massa.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 

Citações:
 

(1) Newton, I, 1730 (fourth edition), Opticks, Dover Publications Inc. (1979), New York, Book Three, Part 1, Obs. 5, p. 325-7.

(2) Newton, I (1726), op. cit., Book I, Section 14, p. 622-9. O título da Seção 14 é: The motion of minimally small bodies that are acted on by centripetal forces tending toward each of the individual parts of some great body.

(3) Os livros didáticos costumam utilizar a variação dessa propriedade dos meios (densidade) para justificar a curvatura de raios de luz por uma atmosfera de densidade não uniforme: ora enfatizando os deslocamentos da posição do Sol, da Lua ou das estrelas (posição aparente), ora chamando a atenção para aquela falsa impressão de pista molhada relatada pelos motoristas (dias de intenso calor) e ora para a produção de miragens no deserto.

(4) Nada obsta que aquela parcela de deflexão da luz provocada pelo sol, e considerada como relativística, seja decorrente de um campo refrator. Neste caso a ação manifestar-se-ia a uma distância considerável, porém de maneira contínua e num percurso da luz da ordem de milhares de quilômetros. Guardadas as devidas proporções, a deflexão seria bem semelhante àquela apresentada na figura 1.

(5) Einstein, A. (1916), Relativity: The Special and General Theory, Appendix III-b, Methuen & Co Ltd.: http://www.marxists.org/reference/archive/einstein/works/1910s/relative/relativity.pdf

(6)  Este efeito pode ser observado indiretamente através da análise da posição das estrelas próximas à coroa solar durante os eclipses.

(7) Guardadas as devidas proporções, a situação seria bem semelhante àquela apresentada na figura 3.

(8) Aceita-se, consensualmente, a natureza relativística para este efeito, ainda que alguns discordam da interpretação, enquanto outros duvidam da existência do efeito, havendo ainda aqueles que atribuem explicações clássicas para o fenômeno, que seria decorrente da passagem dos raios de luz pela coroa solar. Vide, por exemplo, Relativistic deflection of light near the sun using radio signals and visible light. P. Marmet and C. Couture,  Physics Department, University of Ottawa, Ottawa, Canada, in http://www.newtonphysics.on.ca/ECLIPSE/Eclipse.html (este site foi desativado).

(9) Newton, I, 1730, op. cit., p. 270-3.


SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] RG: muito chata, só acerta, s ó acerta!
FROM: albmesq@uol.com.br
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2017 05:11

Olá, caros ciencialisteiros


 


Este assunto já foi bastante discutido aqui em passado remoto (2013). Vou reproduzir aqui uma de minhas msgs (85251 de 11/09/2013) e, na msg a seguir, reproduzirei uma msg aqui citada, ou seja, a msg 85140 de 23/08/2013.


 


Reprodução da msg 85251 de 11/09/2013


 


Olá Felipe


 


A explicação foi dada por Newton através de uma experiência que está reproduzida na msg 85140 - http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85140 [conforme o Hélio comentou]. Aliás, há um PS no final desta msg onde apresento uma correção à msg 85140, mas isso não afeta em nada o que será discutido a seguir pois relaciona-se a um assunto paralelo e apresentado pelo JVictor.


 


Com base nesta experiência de Newton vou tentar combinar os dois efeiros (gravitacional + refração) para que possamos entender melhor aquela história da curvatura da luz produzida pelo Sol.


 


Seja uma fonte de luz F, um corpo massivo C e um observador O localizados no espaço como mostra a figura abaixo. A figura mostra o comportamento de três raios de luz (1, 2 e 3) emitidos pela fonte F. Os efeitos foram exagerados na figura (não está em escala real) para facilitar a visualização.


 


Se a imagem não estiver visível clique aqui


 


O raio 1 curva-se devido ao campo gravitacional de C e de tal forma que incide sobre C. O raio 3 curva-se devido ao campo gravitacional de C e não incide sobre C. O raio 2 também não incide sobre C, mas passa rente a C e dentro de uma fina camada (verde na figura) a representar o campo refrator. Se o campo refrator não existisse, este raio sairia segundo a linha em azul na figura, atingindo O’. Não obstante o campo refrator, seguindo-se a receita apresentada por Newton e exposta na msg 85140 [a expressão campo refrator não é de Newton], curva ainda mais este raio, de maneira que ele sai segundo a trajetória em vermelho (raio 2, à direita) mostrada na figura, atingindo o observador O. Para o observador O tudo se passa como se a fonte F estivesse na posição F’.


 


Segundo Einstein, e para o caso de estrelas observadas durante eclipses solares totais, metade do ângulo FOF’ poderia ser justificado graças à atração gravitacional e o desvio todo somente teria explicação apelando-se para as suas encucações relativísticas [Nas palavras de Einstein: It may be added that, according to the theory, half of this deflection is produced by the Newtonian field of attraction of the sun, and the other half by the geometrical modification (" curvature ") of space caused by the sun – vide http://www.marxists.org/reference/archive/einstein/works/1910s/relative/relativity.pdf, página 109].


 


Em nenhum momento Einstein fala em outro campo que não o gravitacional (o que ele chama de modificação ou curvatura do espaço é atribuído a um efeito relativístico do campo gravitacional sobre o espaço circunvizinho ao Sol), muito embora a existência de um campo refrator de natureza não gravitacional tenha sido demonstrada experimentalmente no século XVII, conforme expus na msg 85140.


 


[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


 


PS: Na msg 85149, onde está escrito lâmina de vidro substitua por prisma de vidro. No caso da lâmina de faces paralelas não haveria a reflexão total na condição considerada, ou seja, com índice de refração do meio 2 superior ao do meio 1, pois o ângulo de incidência nesta segunda face não atingiria a condição limite. O parágrafo todo ficaria assim:


 


A demonstração que expus acima é de Newton (Princípia, Book I, Section 14) com uma ligeira diferença. Newton analisa não a entrada no meio mais refringente, mas a saída do meio 2 para o meio 1 [pense em um prisma de vidro (meio 2) imerso no ar ou no vacuo (meio 1)]. E demonstra que em certas condições o corpúsculo pode ser refletido na segunda face, quando já está no meio 1 (no campo refrator de saída), sendo então atraído pelo meio 2 (prisma) e retornando para o interior do prisma (reflexão total se o ângulo de incidência nesta face for maior que o ângulo limite de refração). Este fenômeno tem sido descrito pelos físicos modernos como de explicação clássica impossível (obviamente pensando-se em luz ondulatória) e, segundo eles, seria explicado somente pela teoria quântica através do que chamam efeito túnel (haveria um salto quântico dos fotons em um poço de potencial). Não obstante, Newton conseguiu explicá-lo através de sua teoria corpuscular e sem apelar para os estratosféricos saltos quânticos (efeito túnel).



SUBJECT: Descoberta "científica" da última madruga...
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/06/2017 10:02

Olá, de novo.


Antes de mais, nada, perdoem-me os que julgarem que este post é off-topic. Acho que não é. Mas sou suspeito.


Estou competindo com Darwin, em matéria de seleção natural  e com Schopenhauer em matéria de pessimismo. Descobri, esta madrugada, o seguinte, que me valerá o prêmio ignobel, com muita honra. Ou cadeia.

Seguinte:

Quando Darwin propôs sua Lei de Selecção natural ele não imaginava que não só seres vivos, animados e inanimados, mas  uma espécie política  brasileira, distante alguns  mais de um século adiante do seu,  movimentar-se-ia no sentido de se adaptar ao meio, diante de indesejáveis dificuldades e vicissitudes deste! No caso, concretizadas pela ética volátil  e pelas leis subjetivas dos homens, que, mesmo assim,  atrapalham o bom desempenho da maioria dessa tal espécie.  Os seres sempre se adaptam, sobrevivem os mais fortes, os mais poderosos. Lascam-se os mais fracos, os submissos, e, paradoxalmente, os Zé Ruelas que seguem fanaticamente o que quer que ordenem seus chefes (Bem feito prá eles...).  

Descobrí, agora, que isto de fato, está se materializando, por aquí, em nossas plagas. E são nossos políticos, esses protagonistas de injúrias éticas, que  estão se adaptando ao meio que denuncia e promete punir a corrupção perpetrada pelos tais, em seus benefícios pessoais,em detrimento dos interêsses do povo e seus próprios Zé Ruelas. O mais duro é verificar que  esse nefando  processo evolutivo  de adaptação tem evoluido, seja no desenvolvimento de esquemas mentais para burlar a lei, e prevalecer sobre os mais fracos(nós, o povo), seja simplesmente apelando para mentiras para validar inocências que inexistem; ao fim e ao cabo, querem mesmo é evoluir no sentido de se  firmarem no poder, reelegendo-se  e danando com a Justiça, com seus juizes e promotores que, segundo eles, querem torrá-los. Os coitados! É o desejo desenfreado de vencer a competição pela sobrevivência política, pessoal, e de...seus bolsos. Claro, nem todos os políticos sobreviverão   Apenas os mais aptos, mais inteligentes, mais ladinos, sairão das cinzas que,  provavelmente, nem chegarão... a acontecer.  Efeitos tais como deriva genética, fluxo gênico, estender-se-ão aos descendentes políticos e familiares desses kamerrades  que se ajustarem, numa espiral alimentada pela ignorância, pela submissão dos nomeados pobres e necessitados bem como, e principalmente, por fanáticos petistas e outros oportunistas caroneiros. E assim caminhará a sociedade brasileira. Com seu alto percentual de  políticos desonestos, magistrados comprados e/ou partidários,  e seus fanáticos eleitores, que tudo somado é nada, como diria uma famoso poeta português, apelidado de o Boca do Inferno(não lembro o nome).

 Mas um nada que incomoda e...mata. 

Como sói acontecer. (O sói é para impressionar, parecer que sou sabido!...)

Traduzindo: como já se verifca.

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Descoberta "científica" da última madruga...
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 25/06/2017 12:10

Boa extrapolação, caro Victor. Quando lecionava, eu sempre gostava de fazer paralelos de leis físicas com realidades cotidianas, em especial a Lei de Lenz. Mas creio que não se encaixa dentro da seleção natural, tirante algumas raposas velhas como o dono do Maranhão. *:)) gargalhadas*:)) gargalhadas

Att,

Belmiro


Em Domingo, 25 de Junho de 2017 10:08, "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Olá, de novo.

Antes de mais, nada, perdoem-me os que julgarem que este post é off-topic. Acho que não é. Mas sou suspeito.

Estou competindo com Darwin, em matéria de seleção natural  e com Schopenhauer em matéria de pessimismo. Descobri, esta madrugada, o seguinte, que me valerá o prêmio ignobel, com muita honra. Ou cadeia.
Seguinte:
Quando Darwin propôs sua Lei de Selecção natural ele não imaginava que não só seres vivos, animados e inanimados, mas  uma espécie política  brasileira, distante alguns  mais de um século adiante do seu,  movimentar-se-ia no sentido de se adaptar ao meio, diante de indesejáveis dificuldades e vicissitudes deste! No caso, concretizadas pela ética volátil  e pelas leis subjetivas dos homens, que, mesmo assim,  atrapalham o bom desempenho da maioria dessa tal espécie.  Os seres sempre se adaptam, sobrevivem os mais fortes, os mais poderosos. Lascam-se os mais fracos, os submissos, e, paradoxalmente, os Zé Ruelas que seguem fanaticamente o que quer que ordenem seus chefes (Bem feito prá eles...).  
Descobrí, agora, que isto de fato, está se materializando, por aquí, em nossas plagas. E são nossos políticos, esses protagonistas de injúrias éticas, que  estão se adaptando ao meio que denuncia e promete punir a corrupção perpetrada pelos tais, em seus benefícios pessoais,em detrimento dos interêsses do povo e seus próprios Zé Ruelas. O mais duro é verificar que  esse nefando  processo evolutivo  de adaptação tem evoluido, seja no desenvolvimento de esquemas mentais para burlar a lei, e prevalecer sobre os mais fracos(nós, o povo), seja simplesmente apelando para mentiras para validar inocências que inexistem; ao fim e ao cabo, querem mesmo é evoluir no sentido de se  firmarem no poder, reelegendo-se  e danando com a Justiça, com seus juizes e promotores que, segundo eles, querem torrá-los. Os coitados! É o desejo desenfreado de vencer a competição pela sobrevivência política, pessoal, e de...seus bolsos. Claro, nem todos os políticos sobreviverão   Apenas os mais aptos, mais inteligentes, mais ladinos, sairão das cinzas que,  provavelmente, nem chegarão... a acontecer.  Efeitos tais como deriva genética, fluxo gênico, estender-se-ão aos descendentes políticos e familiares desses kamerrades  que se ajustarem, numa espiral alimentada pela ignorância, pela submissão dos nomeados pobres e necessitados bem como, e principalmente, por fanáticos petistas e outros oportunistas caroneiros. E assim caminhará a sociedade brasileira. Com seu alto percentual de  políticos desonestos, magistrados comprados e/ou partidários,  e seus fanáticos eleitores, que tudo somado é nada, como diria uma famoso poeta português, apelidado de o Boca do Inferno(não lembro o nome).
 Mas um nada que incomoda e...mata. 
Como sói acontecer. (O sói é para impressionar, parecer que sou sabido!...)
Traduzindo: como já se verifca.
 
Sds,
Victor.



SUBJECT: RES: [ciencialist] Descoberta "científica" da última madruga...
FROM: "Calil Terra" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "'Belmiro Wolski'" <belmirow@yahoo.com.br>, 'José Victor' <jvoneto1@gmail.com>
CC: <maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/06/2017 16:05

Passo a palavra para o triturador lógico- TL

Abraços

Mtnos Calil

 

 

JV- Quando Darwin propôs sua Lei de Seleção natural ele não imaginava que não só seres vivos, animados e inanimados, mas  uma espécie política  brasileira, distante alguns mais de um século adiante do seu,  movimentar-se-ia no sentido de se adaptar ao meio, diante de indesejáveis dificuldades e vicissitudes deste!

 

TL – O meio é construído pelo próprio homem obedecendo às leis da natureza humana geneticamente configuradas.

 

JV- No caso, concretizadas pela ética volátil e pelas leis subjetivas dos homens, que, mesmo assim,  atrapalham o bom desempenho da maioria dessa tal espécie. 

 

TL –

 

a) Ética volátil não existe e sim uma adaptação volátil (conflituosa, contraditória)

b) Em qualquer espécie animal a maioria ou é dominada pela minoria, ou conduzida, ou sacrificada, etc.

 

 

JV- Os seres sempre se adaptam, sobrevivem os mais fortes, os mais poderosos. Lascam-se os mais fracos, os submissos, e, paradoxalmente, os Zé Ruelas que seguem fanaticamente o que quer que ordenem seus chefes (Bem feito prá eles...).

 

TL – Os Zé Ruelas procuram uma compensação psicológica (e inconsciente) atribuindo a seus chefes qualidades que não possuem, exceto. Por exemplo Lula que foi guindado ao poder com a ajuda decisiva do General Golbery, é considerado pelos nordestinos como um grande líder porque lhes concedeu benefícios como o bolsa família. O povo nordestino não é nada culpado pelas mazelas praticadas por seus (des)governantes.

 

JV- Descobrí, agora, que isto de fato, está se materializando, por aquí, em nossas plagas. E são nossos políticos, esses protagonistas de injúrias éticas, que  estão se adaptando ao meio que denuncia e promete punir a corrupção perpetrada pelos tais, em seus benefícios pessoais, em detrimento dos interesses do povo e seus próprios Zé Ruelas.

 

TL – Essa adaptação é falsa. Trata-se de uma simples manobra, para mais uma vez, enganar o povo. A política é arte da enganação. Politica e verdade são incompatíveis como bem explicou Hannah Arendt no seu livrinho “Verdade e política”. Eis uma das várias maneiras através das quais Arendt mostra a incompatibilidade entre a verdade e a política:

 

“... a verdade de fato, como toda a verdade, exige peremptoriamente o reconhecimento e recusa a discussão, enquanto que a discussão constitui a própria essência da política”.

 

JV- O mais duro é verificar que  esse nefando  processo evolutivo  de adaptação tem evoluído, seja no desenvolvimento de esquemas mentais para burlar a lei, e prevalecer sobre os mais fracos(nós, o povo), seja simplesmente apelando para mentiras para validar inocências que inexistem; ao fim e ao cabo, querem mesmo é evoluir no sentido de se  firmarem no poder, reelegendo-se  e danando com a Justiça, com seus juízes e promotores que, segundo eles, querem torrá-los. Os coitados! É o desejo desenfreado de vencer a competição pela sobrevivência política, pessoal, e de...seus bolsos.

 

TL – Criou-se e difundiu-se o falso conceito de que a evolução é um processo linear. Atribui-se ao termo apenas um sentido positivo, como se a evolução não acarretasse nenhum mal para os seres vivos. Milhares de espécies desaparecem do planeta em meio à evolução. A evolução do homem chegou hoje ao ponto de colocar em risco a sua própria sobrevivência, quando por exemplo, destrói as condições naturais de vida, oferecidas pelo Planeta. Dizem que o homem está destruindo a Terra. Puro (ou ledo) engano. A terra jamais poderá ser destruída pelo homem. Enquanto existir o sol com a sua temperatura escaldante a terra continuará sobrevivendo amigavelmente com seu nutriente. Já o homem pode ser destruído por ele mesmo.

 

JV- Claro, nem todos os políticos sobreviverão. Apenas os mais aptos, mais inteligentes, mais ladinos, sairão das cinzas que,  provavelmente, nem chegarão... a acontecer.  Efeitos tais como deriva genética, fluxo gênico, estender-se-ão aos descendentes políticos e familiares desses kamerrades  que se ajustarem, numa espiral alimentada pela ignorância, pela submissão dos nomeados pobres e necessitados bem como, e principalmente, por fanáticos petistas e outros oportunistas caroneiros. E assim caminhará a sociedade brasileira. Com seu alto percentual de  políticos desonestos, magistrados comprados e/ou partidários,  e seus fanáticos eleitores, que tudo somado é nada, como diria uma famoso poeta português, apelidado de o Boca do Inferno(não lembro o nome).

Mas um nada que incomoda e...mata. Como sói acontecer. (O sói é para impressionar, parecer que sou sabido!...)Traduzindo: como já se verifica.

 

TL –

a) A grande maioria dos politicos vai continuar sobrevivendo, sendo essa maioria constituída de corruptos porque a corrupção é sistêmica, variando apenas o grau da delinquência. Os sacrificados serão uma minoria porque o sistema judiciário não tem a função de promover mudanças sistêmicas e só pode condenar os poucos meliantes investigados. A impunidade no Brasil se verifica de forma trágica nesta estatística: mais de 90% dos homicídios praticados neste país não são investigados ou quando são, não chegam a sequer identificar os autores dos homicídios. O sistema de segurança pública brasileiro está falido e o Estado perdeu o controle sobre o crime organizado, que constitui um poder paralelo com o qual os (des) governantes têm que negociar.

b) Priorizar o combate à corrupção dos petistas é tudo que os corruptos dos outros partidos querem. Estão contando para isso, com o apoio ideológico da classe média que é tão ingênua quanto anti-esquerdista (ou direitista). Atribuir maior grau de corrupção à esquerda é uma forma de encontrar algum alívio inspirado pela inocente crença no bode expiatório. A eficácia do combate à corrupção no Brasil aumentará na razão direta da sua desideologização.

 

c) Segue abaixo um artiguete sobre o “sói acontecer” dotado de notório rigor lógico-semântico e gramaticial

 

 

Como sói acontecer

Por Thaís Nicoleti

"... ao Ministério Público prestei uma informação solicitada, como soe acontecer nos procedimentos da Curadoria das Fundações."

A expressão é antiga e uma das poucas em que se usa o verbo "soer" ainda hoje. Dizemos que algo sói acontecer quando é comum ou frequente acontecer. Pode-se empregar o verbo como sinônimo de "costumar" (algo costuma/ sói acontecer; alguém costuma/ sói apresentar bons trabalhos).

Por pouco usado, o verbo acaba sendo um desafio para os incautos - e muita gente escorrega na sua conjugação. Como é um verbo defectivo, não é conjugado em todas as pessoas gramaticais. Pertence ao grupo do verbo "abolir", que falha na primeira pessoa do singular do presente do indicativo e nas formas dela derivadas.

Temos, no presente do indicativo, as seguintes formas: tu sóis, ele sói, ós soemos, vós soeis, eles soem. O presente do subjuntivo não existe, bem como o imperativo negativo e algumas formas do imperativo afirmativo (existem apenas as segundas pessoas: "sói" e "soei").

"Soei" é a forma do imperativo afirmativo da segunda pessoa do plural (vós) do verbo "soer" e também a forma da primeira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo do verbo "soar" (Eu soei o alarme). Esse é um caso de homonímia, fenômeno que, aliás, também ocorre com a forma "sóis" (segunda pessoa do singular do presente do indicativo do verbo "soer"), idêntica ao plural do substantivo "sol" ("Já cinco sóis eram passados...", no verso de "Os Lusíadas", de Camões).

No fragmento em questão, ocorreu um erro de grafia. Empregou-se uma grafia antiga (bem antiga) do verbo. Para não errar, observe que, nas pessoas em que existe, ele segue o modelo de "moer" ou "roer" (estes não são defectivos). Assim: eu moo, tu móis, ele mói, nós moemos, vós moeis, eles moem; eu roo, tu róis, ele rói, nós roemos, vós roeis, eles roem; tu sóis, ele sói, nós soemos, vós soeis, eles soem.

Abaixo, o texto corrigido:

... ao Ministério Público prestei uma informação solicitada, como sói acontecer nos procedimentos da Curadoria das Fundações.

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: domingo, 25 de junho de 2017 12:11
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; José Victor
Assunto: Re: [ciencialist] Descoberta "científica" da última madruga...

 

 

Boa extrapolação, caro Victor. Quando lecionava, eu sempre gostava de fazer paralelos de leis físicas com realidades cotidianas, em especial a Lei de Lenz. Mas creio que não se encaixa dentro da seleção natural, tirante algumas raposas velhas como o dono do Maranhão. Imagem removida pelo remetente. *:)) gargalhadasImagem removida pelo remetente. *:)) gargalhadas

 

Att,

 

Belmiro

 

Em Domingo, 25 de Junho de 2017 10:08, "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

Olá, de novo.

 

Antes de mais, nada, perdoem-me os que julgarem que este post é off-topic. Acho que não é. Mas sou suspeito.

 

Estou competindo com Darwin, em matéria de seleção natural  e com Schopenhauer em matéria de pessimismo. Descobri, esta madrugada, o seguinte, que me valerá o prêmio ignobel, com muita honra. Ou cadeia.

Seguinte:

Quando Darwin propôs sua Lei de Selecção natural ele não imaginava que não só seres vivos, animados e inanimados, mas  uma espécie política  brasileira, distante alguns  mais de um século adiante do seu,  movimentar-se-ia no sentido de se adaptar ao meio, diante de indesejáveis dificuldades e vicissitudes deste! No caso, concretizadas pela ética volátil  e pelas leis subjetivas dos homens, que, mesmo assim,  atrapalham o bom desempenho da maioria dessa tal espécie.  Os seres sempre se adaptam, sobrevivem os mais fortes, os mais poderosos. Lascam-se os mais fracos, os submissos, e, paradoxalmente, os Zé Ruelas que seguem fanaticamente o que quer que ordenem seus chefes (Bem feito prá eles...).  

Descobrí, agora, que isto de fato, está se materializando, por aquí, em nossas plagas. E são nossos políticos, esses protagonistas de injúrias éticas, que  estão se adaptando ao meio que denuncia e promete punir a corrupção perpetrada pelos tais, em seus benefícios pessoais,em detrimento dos interêsses do povo e seus próprios Zé Ruelas. O mais duro é verificar que  esse nefando  processo evolutivo  de adaptação tem evoluido, seja no desenvolvimento de esquemas mentais para burlar a lei, e prevalecer sobre os mais fracos(nós, o povo), seja simplesmente apelando para mentiras para validar inocências que inexistem; ao fim e ao cabo, querem mesmo é evoluir no sentido de se  firmarem no poder, reelegendo-se  e danando com a Justiça, com seus juizes e promotores que, segundo eles, querem torrá-los. Os coitados! É o desejo desenfreado de vencer a competição pela sobrevivência política, pessoal, e de...seus bolsos. Claro, nem todos os políticos sobreviverão   Apenas os mais aptos, mais inteligentes, mais ladinos, sairão das cinzas que,  provavelmente, nem chegarão... a acontecer.  Efeitos tais como deriva genética, fluxo gênico, estender-se-ão aos descendentes políticos e familiares desses kamerrades  que se ajustarem, numa espiral alimentada pela ignorância, pela submissão dos nomeados pobres e necessitados bem como, e principalmente, por fanáticos petistas e outros oportunistas caroneiros. E assim caminhará a sociedade brasileira. Com seu alto percentual de  políticos desonestos, magistrados comprados e/ou partidários,  e seus fanáticos eleitores, que tudo somado é nada, como diria uma famoso poeta português, apelidado de o Boca do Inferno(não lembro o nome).

 Mas um nada que incomoda e...mata. 

Como sói acontecer. (O sói é para impressionar, parecer que sou sabido!...)

Traduzindo: como já se verifca.

 

Sds,

Victor.

 


Livre de vírus. www.avast.com.

SUBJECT: Re: [ciencialist] Reprodução da msg 85140
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
DATE: 26/06/2017 13:26

Olá, Alberto,

Por acaso você teria, em papel,  o material que o site http://www.newtonphysics.on.ca/ECLIPSE/Eclipse.html  disponibilizava?

Pergunto pois pode ser que você, como eu, vez ou outra,  faz impressões de documentos técnicos importantes destes sites.
O tal continua desativado.


Sds,
Victor.

Em 25 de junho de 2017 05:09, 'Alberto Mesquita Filho' albmesq@uol.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Reprodução da msg 85140 de 23/08/2013
 
Olá Eduardo e Hélio.
 
Complementando minha mensagem anterior (85139), tenho a dizer o seguinte:
 
 
Segundo Newton haveria, na superfície dos corpos materiais, um campo capaz de atrair a luz. A experiência a justificar a idéia está relatada na Óptica de Newton (1) [Newton constata e observa, de maneira mais refinada, um efeito que teria sido primeiramente observado e descrito por Grimaldi] e a dinâmica do processo é discutida em detalhes nos Principia (2).
 
O objeto escolhido por Newton foi uma lâmina de faca afiada e colocada de tal maneira a interceptar parcialmente um pequeno feixe de luz solar, como mostra a figura 1. A sombra da faca observada no anteparo denota a existência de algumas franjas projetadas para dentro da sombra. Na figura 1 vemos três raios, b, c e d curvando-se para dentro da sombra. Um pequeno halo cor de rosa, em torno da lâmina, presta-se a representar onde estaria situado o campo de atração. Há também um raio e, a interceptar o objeto de estudo e que tanto pode ser refletido quanto absorvido ou ainda transmitido se houver refração, na dependência da natureza do objeto. No caso considerado trata-se de uma lâmina metálica, representada em cinza, logo não há refração. Na figura 1 vê-se também um raio a incidindo no anteparo no limite superior da sombra, e relacionado ao fenômeno difração (neste caso haveria também um campo de repulsão associado).
 
Figura 1: Curvatura dos raios de luz (b, c, d) ao passarem próximos de um objeto (cinza).
Em rosa está representada a área onde existiria um possível campo capaz de atrair
corpúsculos de luz. O raio e incide sobre o objeto podendo ser refletido, absorvido ou
transmitido (após refração) na dependência da natureza do objeto considerado. O raio a
sofre uma curvatura oposta a dos raios b, c e d (relacionada ao fenômeno difração).
Se a figura não estiver visível, clique aqui.
 
Poderíamos chamar este campo atrativo por «campo refrator», haja vista ser o mesmo campo utilizado por Newton para explicar a refração da luz na transição entre meios transparentes (exemplo: vácuo/vidro).
 
Um aspecto interessante diz respeito ao fato de o «campo refrator» estar relacionado não à massa, mas à densidade da matéria que o dá origem (3). Esta é uma característica sui generis e a se constituir num desafio à teorização. Uma possível solução seria admitir que a mesma partícula que gera o campo refrator presta-se como agente impermeabilizador do campo gerado por suas semelhantes. Em outras palavras, o campo não seria capaz de atravessar essas partículas, ao contrário do que acontece com o campo gravitacional. Nestas condições, o campo refrator de uma lâmina de vidro, mostrada na figura 2, e a se manifestar em sua vizinhança (exteriormente ao vidro), seria a somatória do campo produzido pelas partículas mais periféricas (situadas na zona representada em vermelho na figura 2), pois o campo das partículas restantes estaria sendo bloqueado pelas partículas dessa própria película geradora do campo.
 
Figura 2: O campo refrator gerado por uma lâmina
de vidro seria produzido por uma camada periférica
(em vermelho) e a depender da densidade dessa
camada (que não deve diferir substancialmente da
densidade do vidro).
Se a figura não estiver visível, clique aqui.
 
No que diz respeito à intensidade do campo refrator, nota-se um caráter ambíguo: por um lado, o campo é bem mais intenso do que o campo gravitacional; por outro, o efeito bloqueador, ou impermeabilizante, faz com que a “carga” atrativa, quando no seio da matéria, não atinja mais um caráter acumulativo, a partir de certos limites. Em decorrência disso o campo refrator manifesta-se, de maneira significativa, apenas em fenômenos que ocorrem em curtíssima distância (4)
 
O campo refrator, ou campo da interação tipo I (atração), mostrou-se necessário como uma das possíveis maneiras de justificar a luz corpuscular, ou seja, luz constituída por matéria. Não deixa de ser tentador, sob esse prisma, pensar que estamos frente ao provérbio matéria atrai matéria, o que via de regra é dito quando se está se referindo ao campo gravitacional. A esse respeito algumas considerações fazem-se necessárias:

 

Nos dias atuais aceita-se a idéia de que o campo gravitacional exerce um efeito sobre a luz. Por exemplo, Einstein (5), ao se referir à curvatura dos raios de luz que passam próximos ao Sol (6), estima que metade da deflexão encontrada seria produzida pelo campo gravitacional, interpretado segundo a mecânica newtoniana. Para o caso em consideração, metade dessa deflexão seria algo da ordem de 0,83”. Este valor angular é praticamente desprezível quando comparado ao desvio sofrido pela luz refratada por uma minúscula lâmina de vidro de massa desprezível quando comparada com a massa solar. No caso solar nada obsta que a outra metade da deflexão seja decorrente de um campo refrator (7) e não associada a efeitos relativísticos [como é aceito consensualmente (8)]. Mas não há como aceitar que o responsável pela refração. provocada pela minúscula lâmina de vidro, seja o campo gravitacional, mesmo porque esse campo é desprezível. Há de se notar também que vidros iguais com massas diferentes promovem o mesmo desvio entre os ângulos de incidência e de refração. O desvio, como Newton demonstrou, relaciona-se de alguma maneira à densidade do vidro (9) e não à massa.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 

Citações:
 

(1) Newton, I, 1730 (fourth edition), Opticks, Dover Publications Inc. (1979), New York, Book Three, Part 1, Obs. 5, p. 325-7.

(2) Newton, I (1726), op. cit., Book I, Section 14, p. 622-9. O título da Seção 14 é: The motion of minimally small bodies that are acted on by centripetal forces tending toward each of the individual parts of some great body.

(3) Os livros didáticos costumam utilizar a variação dessa propriedade dos meios (densidade) para justificar a curvatura de raios de luz por uma atmosfera de densidade não uniforme: ora enfatizando os deslocamentos da posição do Sol, da Lua ou das estrelas (posição aparente), ora chamando a atenção para aquela falsa impressão de pista molhada relatada pelos motoristas (dias de intenso calor) e ora para a produção de miragens no deserto.

(4) Nada obsta que aquela parcela de deflexão da luz provocada pelo sol, e considerada como relativística, seja decorrente de um campo refrator. Neste caso a ação manifestar-se-ia a uma distância considerável, porém de maneira contínua e num percurso da luz da ordem de milhares de quilômetros. Guardadas as devidas proporções, a deflexão seria bem semelhante àquela apresentada na figura 1.

(5) Einstein, A. (1916), Relativity: The Special and General Theory, Appendix III-b, Methuen & Co Ltd.: http://www.marxists.org/reference/archive/einstein/works/1910s/relative/relativity.pdf

(6)  Este efeito pode ser observado indiretamente através da análise da posição das estrelas próximas à coroa solar durante os eclipses.

(7) Guardadas as devidas proporções, a situação seria bem semelhante àquela apresentada na figura 3.

(8) Aceita-se, consensualmente, a natureza relativística para este efeito, ainda que alguns discordam da interpretação, enquanto outros duvidam da existência do efeito, havendo ainda aqueles que atribuem explicações clássicas para o fenômeno, que seria decorrente da passagem dos raios de luz pela coroa solar. Vide, por exemplo, Relativistic deflection of light near the sun using radio signals and visible light. P. Marmet and C. Couture,  Physics Department, University of Ottawa, Ottawa, Canada, in http://www.newtonphysics.on.ca/ECLIPSE/Eclipse.html (este site foi desativado).

(9) Newton, I, 1730, op. cit., p. 270-3.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Reprodução da msg 85140
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 26/06/2017 20:44

Olá, JVictor
 
Ao contrário do que eu disse, o site não foi desativado, apenas os artigos sofreram ligeiras modificações em seus endereços.
 
Todos os artigos “apócrifos” de Paul Marmet (1932-2005) podem ser encontrados em
 
O artigo citado na msg anterior está em http://www.newtonphysics.on.ca/eclipse/index.html
 
Uma ligeira bibliografia do autor pode ser encontrada em http://www.newtonphysics.on.ca/info/author.html
 
Trata-se de um autor que foi extremamente respeitado durante os anos 70 a 90: foi presidente da Academia Canadense de Físicos, recebeu a mais alta condecoração do governo canadense, e escreveu inúmeros artigos para inúmeras científicas sérias – vide http://www.newtonphysics.on.ca/info/author.html#papers. Não obstante, a partir do momento em que passou a criticar os papas da MQ e TR, começou a ser ridicularizado pelos seus pares e a ser segregado dos meios científicos, razão pela qual passou a publicar seus artigos mais recentes no site acima citado. Sob certos aspectos não deixa de ser um Galileu dos tempos modernos, como pode ser visto no texto abaixo (figura jpg) e que também pode ser lido em http://www.newtonphysics.on.ca/opinion/heretics_newscientist.jpg
 
Vide, em especial, o parágrafo sexto:
 
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
 
 
Sent: Monday, June 26, 2017 1:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Reprodução da msg 85140
 
 

Olá, Alberto,
 
Por acaso você teria, em papel,  o material que o site http://www.newtonphysics.on.ca/ECLIPSE/Eclipse.html  disponibilizava?
 
Pergunto pois pode ser que você, como eu, vez ou outra,  faz impressões de documentos técnicos importantes destes sites.
O tal continua desativado.
 
 
Sds,
Victor.
 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Reprodução da msg 85140
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
DATE: 26/06/2017 20:48

Excelentes, estes artigos de Alberto, de 2013. Não lembro deles. Acho que não os lí. Mas como quando se passa dos trintaS e lá vai pedrada  os neurônios começam a dizer non, non, non, é possível que apenas haja esquecido. Mas faço uma pequena contribuição expondo umas considerações do físico e cosmólogo brasileiro, D.Soares, sobre o mesmo e empolgante tema.   Mas ele não entra em detalhes a respeito das causas físicas dos desvios, tipo está descrito nas mensagens ora ressuscitadas.... E, neste momento, interessa a mim saber a razão, ou razões,  como disse noutro post, que respondam pelos brutais afastamentos nas medidas, por exemplo, de Sumatra e a Russia. Este trabalho do Soares, é também, muito boa qualidade:
 

Mas não esgota o assunto. É um crítico severo, não dos resultados de Sobral, em si, mas do açodamento do Inglês chefão  na divulgação dos dados coletados, validando-os. Acha que não deveria ter sido assim, etc. Bem, vale a pena ler. Eu já acho que, graças a isso, a TR está bulindo, danadamente bulindo, hoje em dia. Do contrário, o estágio científico de hoje seria algo menor que nada; quase um buraco 1/2 negro...
Sds,
Victor.



Em 25 de junho de 2017 05:09, 'Alberto Mesquita Filho' albmesq@uol.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Reprodução da msg 85140 de 23/08/2013
 
Olá Eduardo e Hélio.
 
Complementando minha mensagem anterior (85139), tenho a dizer o seguinte:
 
 
Segundo Newton haveria, na superfície dos corpos materiais, um campo capaz de atrair a luz. A experiência a justificar a idéia está relatada na Óptica de Newton (1) [Newton constata e observa, de maneira mais refinada, um efeito que teria sido primeiramente observado e descrito por Grimaldi] e a dinâmica do processo é discutida em detalhes nos Principia (2).
 
O objeto escolhido por Newton foi uma lâmina de faca afiada e colocada de tal maneira a interceptar parcialmente um pequeno feixe de luz solar, como mostra a figura 1. A sombra da faca observada no anteparo denota a existência de algumas franjas projetadas para dentro da sombra. Na figura 1 vemos três raios, b, c e d curvando-se para dentro da sombra. Um pequeno halo cor de rosa, em torno da lâmina, presta-se a representar onde estaria situado o campo de atração. Há também um raio e, a interceptar o objeto de estudo e que tanto pode ser refletido quanto absorvido ou ainda transmitido se houver refração, na dependência da natureza do objeto. No caso considerado trata-se de uma lâmina metálica, representada em cinza, logo não há refração. Na figura 1 vê-se também um raio a incidindo no anteparo no limite superior da sombra, e relacionado ao fenômeno difração (neste caso haveria também um campo de repulsão associado).
 
Figura 1: Curvatura dos raios de luz (b, c, d) ao passarem próximos de um objeto (cinza).
Em rosa está representada a área onde existiria um possível campo capaz de atrair
corpúsculos de luz. O raio e incide sobre o objeto podendo ser refletido, absorvido ou
transmitido (após refração) na dependência da natureza do objeto considerado. O raio a
sofre uma curvatura oposta a dos raios b, c e d (relacionada ao fenômeno difração).
Se a figura não estiver visível, clique aqui.
 
Poderíamos chamar este campo atrativo por «campo refrator», haja vista ser o mesmo campo utilizado por Newton para explicar a refração da luz na transição entre meios transparentes (exemplo: vácuo/vidro).
 
Um aspecto interessante diz respeito ao fato de o «campo refrator» estar relacionado não à massa, mas à densidade da matéria que o dá origem (3). Esta é uma característica sui generis e a se constituir num desafio à teorização. Uma possível solução seria admitir que a mesma partícula que gera o campo refrator presta-se como agente impermeabilizador do campo gerado por suas semelhantes. Em outras palavras, o campo não seria capaz de atravessar essas partículas, ao contrário do que acontece com o campo gravitacional. Nestas condições, o campo refrator de uma lâmina de vidro, mostrada na figura 2, e a se manifestar em sua vizinhança (exteriormente ao vidro), seria a somatória do campo produzido pelas partículas mais periféricas (situadas na zona representada em vermelho na figura 2), pois o campo das partículas restantes estaria sendo bloqueado pelas partículas dessa própria película geradora do campo.
 
Figura 2: O campo refrator gerado por uma lâmina
de vidro seria produzido por uma camada periférica
(em vermelho) e a depender da densidade dessa
camada (que não deve diferir substancialmente da
densidade do vidro).
Se a figura não estiver visível, clique aqui.
 
No que diz respeito à intensidade do campo refrator, nota-se um caráter ambíguo: por um lado, o campo é bem mais intenso do que o campo gravitacional; por outro, o efeito bloqueador, ou impermeabilizante, faz com que a “carga” atrativa, quando no seio da matéria, não atinja mais um caráter acumulativo, a partir de certos limites. Em decorrência disso o campo refrator manifesta-se, de maneira significativa, apenas em fenômenos que ocorrem em curtíssima distância (4)
 
O campo refrator, ou campo da interação tipo I (atração), mostrou-se necessário como uma das possíveis maneiras de justificar a luz corpuscular, ou seja, luz constituída por matéria. Não deixa de ser tentador, sob esse prisma, pensar que estamos frente ao provérbio matéria atrai matéria, o que via de regra é dito quando se está se referindo ao campo gravitacional. A esse respeito algumas considerações fazem-se necessárias:

 

Nos dias atuais aceita-se a idéia de que o campo gravitacional exerce um efeito sobre a luz. Por exemplo, Einstein (5), ao se referir à curvatura dos raios de luz que passam próximos ao Sol (6), estima que metade da deflexão encontrada seria produzida pelo campo gravitacional, interpretado segundo a mecânica newtoniana. Para o caso em consideração, metade dessa deflexão seria algo da ordem de 0,83”. Este valor angular é praticamente desprezível quando comparado ao desvio sofrido pela luz refratada por uma minúscula lâmina de vidro de massa desprezível quando comparada com a massa solar. No caso solar nada obsta que a outra metade da deflexão seja decorrente de um campo refrator (7) e não associada a efeitos relativísticos [como é aceito consensualmente (8)]. Mas não há como aceitar que o responsável pela refração. provocada pela minúscula lâmina de vidro, seja o campo gravitacional, mesmo porque esse campo é desprezível. Há de se notar também que vidros iguais com massas diferentes promovem o mesmo desvio entre os ângulos de incidência e de refração. O desvio, como Newton demonstrou, relaciona-se de alguma maneira à densidade do vidro (9) e não à massa.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 

Citações:
 

(1) Newton, I, 1730 (fourth edition), Opticks, Dover Publications Inc. (1979), New York, Book Three, Part 1, Obs. 5, p. 325-7.

(2) Newton, I (1726), op. cit., Book I, Section 14, p. 622-9. O título da Seção 14 é: The motion of minimally small bodies that are acted on by centripetal forces tending toward each of the individual parts of some great body.

(3) Os livros didáticos costumam utilizar a variação dessa propriedade dos meios (densidade) para justificar a curvatura de raios de luz por uma atmosfera de densidade não uniforme: ora enfatizando os deslocamentos da posição do Sol, da Lua ou das estrelas (posição aparente), ora chamando a atenção para aquela falsa impressão de pista molhada relatada pelos motoristas (dias de intenso calor) e ora para a produção de miragens no deserto.

(4) Nada obsta que aquela parcela de deflexão da luz provocada pelo sol, e considerada como relativística, seja decorrente de um campo refrator. Neste caso a ação manifestar-se-ia a uma distância considerável, porém de maneira contínua e num percurso da luz da ordem de milhares de quilômetros. Guardadas as devidas proporções, a deflexão seria bem semelhante àquela apresentada na figura 1.

(5) Einstein, A. (1916), Relativity: The Special and General Theory, Appendix III-b, Methuen & Co Ltd.: http://www.marxists.org/reference/archive/einstein/works/1910s/relative/relativity.pdf

(6)  Este efeito pode ser observado indiretamente através da análise da posição das estrelas próximas à coroa solar durante os eclipses.

(7) Guardadas as devidas proporções, a situação seria bem semelhante àquela apresentada na figura 3.

(8) Aceita-se, consensualmente, a natureza relativística para este efeito, ainda que alguns discordam da interpretação, enquanto outros duvidam da existência do efeito, havendo ainda aqueles que atribuem explicações clássicas para o fenômeno, que seria decorrente da passagem dos raios de luz pela coroa solar. Vide, por exemplo, Relativistic deflection of light near the sun using radio signals and visible light. P. Marmet and C. Couture,  Physics Department, University of Ottawa, Ottawa, Canada, in http://www.newtonphysics.on.ca/ECLIPSE/Eclipse.html (este site foi desativado).

(9) Newton, I, 1730, op. cit., p. 270-3.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Novidades Sobre o Cérebro
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
DATE: 28/06/2017 07:29

Olá, Felipe.

Realmente impressionante.
Para além do funcionamento do cérebro, sua mecânica, suas relações entre neurônios e os diversos outros componentes dessa fantástica massa pensante, sempre me causou interêsse os produtos, diria, virtuais, que, para mim,  são incomensuráveis, como os pensamentos e.... os sonhos.
Numa analogia grotesca: como se a massa fosse um dispositivo de mídia, como casssete, cd ou dvd; que organizada adequadamente, como o cérebro, é capaz de virtualizar as informações lá armazenada. Esta, uma analogia grosseira e muito imperfeita, mas não é de todo ruim, acho.

Acho que muitíssimo mais importante que investir zilhões em busca, digamos, de coisas inúteis para nós como buracos negros, ou o que acontece com galáxias nos cafundós do Universo, ou o que Deus fazia antes do magistral traque, como era tudo isso antes desse evento, tais investimentos bem que poderiam ser  aplicados em pesquisas a respeito do bem mais importante de cada um, que é precisamente ele, o senhor cérebro. Ao fim e ao cabo, resulta que ainda sabemos bem pouco a respeito do universo e seus segredos. E, bem menos ainda, a respeito do cérebro. Ora, bota menos nisso.

Dentro de mais mil anos estarei escrevendo para você, refazendo esses comentários, essas impressões, sem que tenha havido avanços significativos nesse mister. Você verá. Mas, é certo, estaremos um pouquito menos novo.  Aliás, você sabia que, a partir de uma certa idade, o melhor é dizer que ficou menos novo, a cada aniversário? E por quê? Para o cérebro agradecer e se enganar....que não é besta e todos gosta do me engana que eu gosto.

Desculpe o brain storm tolo acima, sem substância técnica.

O culpado o cérebro, eu não.

Sds,
Victor.





SUBJECT: Re: [ciencialist] Novidades Sobre o Cérebro
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2017 13:23

> ...ou o que Deus fazia antes do magistral traque
 
Eu aposto que o tal do deus almoçou uma lauta refeição
com brócolis com repolho. Aí deu aquela dorzinha de barriguinha
e o resultado foi um tremendo pum-peido bigbangaceiro da porra.
 
> Desculpe o brain storm tolo acima,
 
Faço minhas as suas palavras! Quem está escarralhirando
todas estas bobajaiadas desgramentas não sou eu, é o
safado do meu cérebro, esse terrível pilha da fruta, hahahahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, June 28, 2017 7:29 AM
Subject: Re: [ciencialist] Novidades Sobre o Cérebro
 


Olá, Felipe.
 
Realmente impressionante.
Para além do funcionamento do cérebro, sua mecânica, suas relações entre neurônios e os diversos outros componentes dessa fantástica massa pensante, sempre me causou interêsse os produtos, diria, virtuais, que, para mim,  são incomensuráveis, como os pensamentos e.... os sonhos.
Numa analogia grotesca: como se a massa fosse um dispositivo de mídia, como casssete, cd ou dvd; que organizada adequadamente, como o cérebro, é capaz de virtualizar as informações lá armazenada. Esta, uma analogia grosseira e muito imperfeita, mas não é de todo ruim, acho.
 
Acho que muitíssimo mais importante que investir zilhões em busca, digamos, de coisas inúteis para nós como buracos negros, ou o que acontece com galáxias nos cafundós do Universo, ou o que Deus fazia antes do magistral traque, como era tudo isso antes desse evento, tais investimentos bem que poderiam ser  aplicados em pesquisas a respeito do bem mais importante de cada um, que é precisamente ele, o senhor cérebro. Ao fim e ao cabo, resulta que ainda sabemos bem pouco a respeito do universo e seus segredos. E, bem menos ainda, a respeito do cérebro. Ora, bota menos nisso.
 
Dentro de mais mil anos estarei escrevendo para você, refazendo esses comentários, essas impressões, sem que tenha havido avanços significativos nesse mister. Você verá. Mas, é certo, estaremos um pouquito menos novo.  Aliás, você sabia que, a partir de uma certa idade, o melhor é dizer que ficou menos novo, a cada aniversário? E por quê? Para o cérebro agradecer e se enganar....que não é besta e todos gosta do me engana que eu gosto.
 
Desculpe o brain storm tolo acima, sem substância técnica.
 
O culpado o cérebro, eu não.
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 

SUBJECT: Uma simples equação...e a alma voa, voa..Enquanto o corpo fica...
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2017 07:10

Olá,

Divirtam-se com esta:

https://www.facebook.com/UniversoRacionalista/posts/906932246090333

Matemática, matemática, quem pode descrever o Universo, eu ou vosmecê?

Sem matemática, existiria uma ciência, física, química, biologia, ou que seja - bem desenvolvidas - como o é hoje?

Em minha opinião, nope.

Mas que dizem os experts em tais ou outras coisas?

Sds,
Victor 

SUBJECT: Falar difícil, advogados e poetas também o fazem.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2017 07:28

Eis o que encontei nesta madrugada. Já conhecia o poema de L.Lisboa, inusitado pelo palavreado que usa, cujas palavras nunca as vi mais gordas, em nada do que já até today.

Mas é divertido, isso lá é! Não tive a coragem de não compartilhar tão rico achado com vocês. E de grátis...


"Há gente que gosta de falar difícil. Alguns por sua cultura bacharelesca e outros pela vivência científica das suas profissões.

Há um soneto famoso na literatura brasileira de autoria de um quase desconhecido poeta, Luiz Lisboa, cujo nome não figura nos compêndios didácticos nem consta nas enciclopédias. O poema tem passado de mão em mão e preservado do esquecimento pelo inusitado dos seus versos. Conheço duas versões e três títulos diferentes. Vamos a eles:

«A uma deuza (sic)» – Luiz Lisboa

«Tu és o quelso do pental ganírio
Saltando as rimpas do fermim calério,
Carpindo as taipas do furor salírio
Nos rúbios calos do pijom sidério.

És a bartólia do bocal empírio.
Que ruge e passa no festim sitério,
Em ticoteios de partano estírio,
Rompendo as gambias do hortomogenério.

Teus lindos olhos tem barlacantes
São camencúrias que carquejam lantes
Nas duras pélias do pegal balônio.

São carmentórios de um carce metálio,
De lúrias peles em que pulsa obálio
Em vertimbáceas do pental perônio.»

Outro:

«Soneto Bestialógico» de Luiz Lisboa:

«Tu és o quelso do pental ganírio
Saltando as rimpas do fermim calério,
Carpido as taipas do furur salírio
Nos rúbios calos do pijón sidério.
És o bartólio no bocal empíreo
Que ruge e passa no festão sitério
Em ticoteio no partano estírio
Rompendo as gambas do hartomogenério
Teus belos olhos, que têm barlacantes,
São camensúrias que carquejam lantes
Nas duras péleas do pegal balônio;
São carmentórios de um carcê metálico
De lúrias peles, em que buza o bálico
Em vertimbáceas do cental perônio».

O terceiro título é «Soneto a uma virgem».

Paparreta de chafranafra

Em 1968, o jornal "Diário de Notícias" do Rio de Janeiro publicou uma carta-aberta que o director do Serviço Nacional de Doenças Mentais (acho que se chamava Lopes Rodrigues ou Lopes Gonçalves, por aí) endereçou ao escritor Gustavo Corção, na qual, entre outros mimos, chamava-o de «Doidarraz escanifrado e mau, moralão cloacino dos estultilóquios regeneradores que a canina facúndia de Quintiliano compele no sadismo incoercível dos maldizentes procelosos, ao duelo hipocondríaco da luta com os moinhos da sua alucinada quixotesca nosocomial dematóide do regicídio inconsciente e de esquizopata da agressão bebefrênica...» e por aí vai.

Eu acho que nesse artigo o remetente não estava a elogiar o escritor. Penso eu...

Petição escalofobética

Isso aí é que é falar difícil. O advogado Edson Canaã, inconformado com a decisão do II Tribunal do Júri do antigo estado da Guanabara – o facto ocorreu em 1973 –, que condenou o seu cliente Hélio Marques da Silva por homicídio culposo, recorreu da sentença num arrazoado (para mim) caótico. Dizia: «O jurado mais inhenho, mais tataranha, mais tatibitate sabe que essa asserção é apodíctica. O ametódico, o arrispidado, o baguari, o beldroegas, o borboró, o bordalengo, o calongo, o farromeiro, o farroqueiro, o tuxuana sabem que a transparência, a limpidez da verdade só aparecem em juízo, pois a busca policial é recoberta de improficiência». E por aí vai.

Defendendo o uso da legítima defesa pelo cliente, diz o causídico mais adiante que a vítima, Sesino Mendonça, agredira o réu e «era camumbembe, safineiro, fameeiro, achinfrinado, gajo e melro», de fama notória na praça. Quanto a Anísia Ribeiro Leite, contra quem o réu também teria disparado sua arma, o advogado a classifica de «xixilada, zoina, zarelha, zabaneira, arruandeira, que vivia sempre a zaranza, em zaragara, turubamba e zanguizarra». E fulminou com a acusação: «Vegetava em tereterê».

Acrescentando que seu cliente caiu em «lúgubre taciturnidade» até à injusta condenação de um júri que se baseou «no intáctil, no intangível, no impalpável», o advogado declara que a decisão está produzindo no mesmo «um fartum enjoativo, provocando anorexia ao próprio anhangá». E acrescenta: «Esse absono e um brático resultado condenatório não poderá perdurar. Por isso mesmo o ora apelante vem pedir fautoria aos adamantinos desembargadores».

No preâmbulo de sua «veemente verrina», o advogado a definiu como uma «petição escalafobética».

Por fás e nefas

Tramita na 36.ª Vara Cível do Rio de Janeiro uma acção de cobrança de dívida que chama a atenção pela extravagância de termos. O autor clama por «abestegados caminhos que não lograrão medrança», argumentando assim: «Despiciendo dizer-se a V. Exa., nobre e culto aguazil de escol, que consoante fulcrado no artigo 259...». E termina pedindo medida urgente, «por fás ou por nefas». Entendeu?"


Sds,
Victor.

SUBJECT: Equações belas
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2017 07:48

Olá.

Certa ocasião escreví um texto - exclusivamente para vocês -  sobre as 17 equações que mudaram, na avaliação do matemático Ian Stewart.

No artigo abaixo, o autor lista as as equações que cha que são as mais belinhas:


Numa lista minha, incluiria mais algumas. 

E numa que, sei, vocês farão, quais seriam?

Por incrível que possa parecer, eu colocaria em primeiro lugar uma que, embora sua forma seja extremamente simples, aliás a mais simples de todas,tem, em seu bojo uma beleza e um alcance extraordinários,  que é...a equação do teorema de Pitágoras. 
Acho que sou o único com essa tal idéia. Bem, mas interessa a opinião de vós outros. 
Para sairem do estado de hibernação forúmica.

Sds,
Victor.



SUBJECT: Vejam que poema "lindo"
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2017 09:36

Para quem gosta de poetar, olha que poema! Fácil, linguagem do dia a dia e...muitchu "poético"...

Mas eu conhecia o tal como sendo de autoria de certo Luiz Lisboa, não de Eliezer Setton.

Lá vai a peça?

"Eliezer Setton
  
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Tu és o quelso do pental ganírio
Saltando as rimpas do fermim calério,
Carpindo as taipas do furor salírio
Nos rúbios calos do pijom sidério.

És o bartólío do bocal empírio
Que ruge e passa no festim sitério,
Em ticoteios de partano estírio,
Rompendo as gâmbias do hortomogenério.

Teus lindos olhos que têm barlacantes
São camençúrias que carquejam lantes
Nas duras pélias do pegal balônio.

São carmentórios de um carce metálio,
De lúrias peles em que pulsa obálio
Em vertimbáceas do pental perônio.

Barlacantes carmentórios
Pulsa obálio gâmbias lúrias
Do pijom és o bartólio
Carquejantes camençúrias"

Cada cabeça!

Sds,
Victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Equações belas
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 02/07/2017 19:54

Victor,

Para mim, a masi bela de todas é a e^(i pi)-1 = 0, pois além de simples, "mistura" imaginarios, irracionais e "geometria" para produzir um numero inteiro....Sei lá...muito bizarro..rs

Abs
Felipe


Em Domingo, 2 de Julho de 2017 7:48, "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Olá.

Certa ocasião escreví um texto - exclusivamente para vocês -  sobre as 17 equações que mudaram, na avaliação do matemático Ian Stewart.

No artigo abaixo, o autor lista as as equações que cha que são as mais belinhas:


Numa lista minha, incluiria mais algumas. 

E numa que, sei, vocês farão, quais seriam?

Por incrível que possa parecer, eu colocaria em primeiro lugar uma que, embora sua forma seja extremamente simples, aliás a mais simples de todas,tem, em seu bojo uma beleza e um alcance extraordinários,  que é...a equação do teorema de Pitágoras. 
Acho que sou o único com essa tal idéia. Bem, mas interessa a opinião de vós outros. 
Para sairem do estado de hibernação forúmica.

Sds,
Victor.





SUBJECT: Re: [ciencialist] Falar difícil, advogados e poetas também o fazem.
FROM: Gilberto Morelli <gilmorelli@yahoo.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 03/07/2017 08:34

Nem o Sr Abelha usa tais vocabulúnculos...kkk



From: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 2, 2017 7:28 AM
Subject: [ciencialist] Falar difícil, advogados e poetas também o fazem.

 
Eis o que encontei nesta madrugada. Já conhecia o poema de L.Lisboa, inusitado pelo palavreado que usa, cujas palavras nunca as vi mais gordas, em nada do que já até today.

Mas é divertido, isso lá é! Não tive a coragem de não compartilhar tão rico achado com vocês. E de grátis...


"Há gente que gosta de falar difícil. Alguns por sua cultura bacharelesca e outros pela vivência científica das suas profissões.

Há um soneto famoso na literatura brasileira de autoria de um quase desconhecido poeta, Luiz Lisboa, cujo nome não figura nos compêndios didácticos nem consta nas enciclopédias. O poema tem passado de mão em mão e preservado do esquecimento pelo inusitado dos seus versos. Conheço duas versões e três títulos diferentes. Vamos a eles:

«A uma deuza (sic)» – Luiz Lisboa

«Tu és o quelso do pental ganírio
Saltando as rimpas do fermim calério,
Carpindo as taipas do furor salírio
Nos rúbios calos do pijom sidério.

És a bartólia do bocal empírio.
Que ruge e passa no festim sitério,
Em ticoteios de partano estírio,
Rompendo as gambias do hortomogenério.

Teus lindos olhos tem barlacantes
São camencúrias que carquejam lantes
Nas duras pélias do pegal balônio.

São carmentórios de um carce metálio,
De lúrias peles em que pulsa obálio
Em vertimbáceas do pental perônio.»

Outro:

«Soneto Bestialógico» de Luiz Lisboa:

«Tu és o quelso do pental ganírio
Saltando as rimpas do fermim calério,
Carpido as taipas do furur salírio
Nos rúbios calos do pijón sidério.
És o bartólio no bocal empíreo
Que ruge e passa no festão sitério
Em ticoteio no partano estírio
Rompendo as gambas do hartomogenério
Teus belos olhos, que têm barlacantes,
São camensúrias que carquejam lantes
Nas duras péleas do pegal balônio;
São carmentórios de um carcê metálico
De lúrias peles, em que buza o bálico
Em vertimbáceas do cental perônio».

O terceiro título é «Soneto a uma virgem».

Paparreta de chafranafra

Em 1968, o jornal "Diário de Notícias" do Rio de Janeiro publicou uma carta-aberta que o director do Serviço Nacional de Doenças Mentais (acho que se chamava Lopes Rodrigues ou Lopes Gonçalves, por aí) endereçou ao escritor Gustavo Corção, na qual, entre outros mimos, chamava-o de «Doidarraz escanifrado e mau, moralão cloacino dos estultilóquios regeneradores que a canina facúndia de Quintiliano compele no sadismo incoercível dos maldizentes procelosos, ao duelo hipocondríaco da luta com os moinhos da sua alucinada quixotesca nosocomial dematóide do regicídio inconsciente e de esquizopata da agressão bebefrênica...» e por aí vai.

Eu acho que nesse artigo o remetente não estava a elogiar o escritor. Penso eu...

Petição escalofobética

Isso aí é que é falar difícil. O advogado Edson Canaã, inconformado com a decisão do II Tribunal do Júri do antigo estado da Guanabara – o facto ocorreu em 1973 –, que condenou o seu cliente Hélio Marques da Silva por homicídio culposo, recorreu da sentença num arrazoado (para mim) caótico. Dizia: «O jurado mais inhenho, mais tataranha, mais tatibitate sabe que essa asserção é apodíctica. O ametódico, o arrispidado, o baguari, o beldroegas, o borboró, o bordalengo, o calongo, o farromeiro, o farroqueiro, o tuxuana sabem que a transparência, a limpidez da verdade só aparecem em juízo, pois a busca policial é recoberta de improficiência». E por aí vai.

Defendendo o uso da legítima defesa pelo cliente, diz o causídico mais adiante que a vítima, Sesino Mendonça, agredira o réu e «era camumbembe, safineiro, fameeiro, achinfrinado, gajo e melro», de fama notória na praça. Quanto a Anísia Ribeiro Leite, contra quem o réu também teria disparado sua arma, o advogado a classifica de «xixilada, zoina, zarelha, zabaneira, arruandeira, que vivia sempre a zaranza, em zaragara, turubamba e zanguizarra». E fulminou com a acusação: «Vegetava em tereterê».

Acrescentando que seu cliente caiu em «lúgubre taciturnidade» até à injusta condenação de um júri que se baseou «no intáctil, no intangível, no impalpável», o advogado declara que a decisão está produzindo no mesmo «um fartum enjoativo, provocando anorexia ao próprio anhangá». E acrescenta: «Esse absono e um brático resultado condenatório não poderá perdurar. Por isso mesmo o ora apelante vem pedir fautoria aos adamantinos desembargadores».

No preâmbulo de sua «veemente verrina», o advogado a definiu como uma «petição escalafobética».

Por fás e nefas

Tramita na 36.ª Vara Cível do Rio de Janeiro uma acção de cobrança de dívida que chama a atenção pela extravagância de termos. O autor clama por «abestegados caminhos que não lograrão medrança», argumentando assim: «Despiciendo dizer-se a V. Exa., nobre e culto aguazil de escol, que consoante fulcrado no artigo 259...». E termina pedindo medida urgente, «por fás ou por nefas». Entendeu?"


Sds,
Victor.



Livre de vírus. www.avast.com.

SUBJECT: Buracos Negros, afinal nem tão esotérico assim.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2017 09:20


Olá,

Uma entrevista com a astrofísica Thaisa S.Bergmann, que conta  a saga de suas pesqauisas e descobertas nessa área dos BN. 


Thaisa é astrofísica brasileira, pesquisadora da UFRGS, e a primeira, há décadas, a coletar indícios de discos de matéria em rotação em torno de BN: os hoje chamados discos 
de acreção. Estes discos surgem devido à conservação do momentum angular. Para quem quiser saber mais sobre buracos negros, de uma maneira muito didática, sem meter medo, há um artigo na internet, de 1999, da própria cientista que, por saber das coisas, consegue discernir sobre elas de tal maneira que não precisa ser expert para entender o assunto. Bastam leves lembranças de algumas coisas de física, caminhos pelos quais todos já passamos. Ou seja, se for apenas "meio sabido", a leitura será como colher manás num deserto que, hoje, não é tão árido.
  
Pode encontrar a pérola em http;//if.ufrgs.br/~thaisa/blho~1.html.

Na dinâmica dos buracos negros - como os movimentos do disco de acreção - surgem, a reboque, alguns efeitos que não têm explicação no âmbito da Teoria Newtoniana, e, alguns,  nem na RG, como o paradoxo da força centrífuga, para as qual há umas 3 explicações mas nenhum consenso sobre qualquer uma delas, ou mesmo se há alguma que explique corretamente. 
Pois é, os BN vieram para quebrar na emenda... 
Mas, graças a isso, a ciência, em torno desses camaradas,  avançou muito nos últimos 40/50 anos. Não só do ponto de vista de equipamentos de coleta de dados, como do ponto de vista teórico(matemático).

Sds,
Victor 


 




SUBJECT: Re: [ciencialist] Falar difícil, advogados e poetas também o fazem.
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Gilberto Morelli" <gilmorelli@yahoo.com>
DATE: 03/07/2017 17:21

Certamente esse é um poemoso mui estranhafúrdio.
E quem não gostar desses poemófilos, que receba
duras pélias em seus camencúrios, hahahahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Monday, July 03, 2017 8:34 AM
Subject: Re: [ciencialist] Falar difícil, advogados e poetas também o fazem.
 


Nem o Sr Abelha usa tais vocabulúnculos...kkk



From: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 2, 2017 7:28 AM
Subject: [ciencialist] Falar difícil, advogados e poetas também o fazem.
 
 
Eis o que encontei nesta madrugada. Já conhecia o poema de L.Lisboa, inusitado pelo palavreado que usa, cujas palavras nunca as vi mais gordas, em nada do que já até today.
 
Mas é divertido, isso lá é! Não tive a coragem de não compartilhar tão rico achado com vocês. E de grátis...
 
 
"Há gente que gosta de falar difícil. Alguns por sua cultura bacharelesca e outros pela vivência científica das suas profissões.

Há um soneto famoso na literatura brasileira de autoria de um quase desconhecido poeta, Luiz Lisboa, cujo nome não figura nos compêndios didácticos nem consta nas enciclopédias. O poema tem passado de mão em mão e preservado do esquecimento pelo inusitado dos seus versos. Conheço duas versões e três títulos diferentes. Vamos a eles:

«A uma deuza (sic)» – Luiz Lisboa

«Tu és o quelso do pental ganírio
Saltando as rimpas do fermim calério,
Carpindo as taipas do furor salírio
Nos rúbios calos do pijom sidério.

És a bartólia do bocal empírio.
Que ruge e passa no festim sitério,
Em ticoteios de partano estírio,
Rompendo as gambias do hortomogenério.

Teus lindos olhos tem barlacantes
São camencúrias que carquejam lantes
Nas duras pélias do pegal balônio.

São carmentórios de um carce metálio,
De lúrias peles em que pulsa obálio
Em vertimbáceas do pental perônio.»

Outro:

«Soneto Bestialógico» de Luiz Lisboa:

«Tu és o quelso do pental ganírio
Saltando as rimpas do fermim calério,
Carpido as taipas do furur salírio
Nos rúbios calos do pijón sidério.
És o bartólio no bocal empíreo
Que ruge e passa no festão sitério
Em ticoteio no partano estírio
Rompendo as gambas do hartomogenério
Teus belos olhos, que têm barlacantes,
São camensúrias que carquejam lantes
Nas duras péleas do pegal balônio;
São carmentórios de um carcê metálico
De lúrias peles, em que buza o bálico
Em vertimbáceas do cental perônio».

O terceiro título é «Soneto a uma virgem».

Paparreta de chafranafra

Em 1968, o jornal "Diário de Notícias" do Rio de Janeiro publicou uma carta-aberta que o director do Serviço Nacional de Doenças Mentais (acho que se chamava Lopes Rodrigues ou Lopes Gonçalves, por aí) endereçou ao escritor Gustavo Corção, na qual, entre outros mimos, chamava-o de «Doidarraz escanifrado e mau, moralão cloacino dos estultilóquios regeneradores que a canina facúndia de Quintiliano compele no sadismo incoercível dos maldizentes procelosos, ao duelo hipocondríaco da luta com os moinhos da sua alucinada quixotesca nosocomial dematóide do regicídio inconsciente e de esquizopata da agressão bebefrênica...» e por aí vai.

Eu acho que nesse artigo o remetente não estava a elogiar o escritor. Penso eu...

Petição escalofobética

Isso aí é que é falar difícil. O advogado Edson Canaã, inconformado com a decisão do II Tribunal do Júri do antigo estado da Guanabara – o facto ocorreu em 1973 –, que condenou o seu cliente Hélio Marques da Silva por homicídio culposo, recorreu da sentença num arrazoado (para mim) caótico. Dizia: «O jurado mais inhenho, mais tataranha, mais tatibitate sabe que essa asserção é apodíctica. O ametódico, o arrispidado, o baguari, o beldroegas, o borboró, o bordalengo, o calongo, o farromeiro, o farroqueiro, o tuxuana sabem que a transparência, a limpidez da verdade só aparecem em juízo, pois a busca policial é recoberta de improficiência». E por aí vai.

Defendendo o uso da legítima defesa pelo cliente, diz o causídico mais adiante que a vítima, Sesino Mendonça, agredira o réu e «era camumbembe, safineiro, fameeiro, achinfrinado, gajo e melro», de fama notória na praça. Quanto a Anísia Ribeiro Leite, contra quem o réu também teria disparado sua arma, o advogado a classifica de «xixilada, zoina, zarelha, zabaneira, arruandeira, que vivia sempre a zaranza, em zaragara, turubamba e zanguizarra». E fulminou com a acusação: «Vegetava em tereterê».

Acrescentando que seu cliente caiu em «lúgubre taciturnidade» até à injusta condenação de um júri que se baseou «no intáctil, no intangível, no impalpável», o advogado declara que a decisão está produzindo no mesmo «um fartum enjoativo, provocando anorexia ao próprio anhangá». E acrescenta: «Esse absono e um brático resultado condenatório não poderá perdurar. Por isso mesmo o ora apelante vem pedir fautoria aos adamantinos desembargadores».

No preâmbulo de sua «veemente verrina», o advogado a definiu como uma «petição escalafobética».

Por fás e nefas

Tramita na 36.ª Vara Cível do Rio de Janeiro uma acção de cobrança de dívida que chama a atenção pela extravagância de termos. O autor clama por «abestegados caminhos que não lograrão medrança», argumentando assim: «Despiciendo dizer-se a V. Exa., nobre e culto aguazil de escol, que consoante fulcrado no artigo 259...». E termina pedindo medida urgente, «por fás ou por nefas». Entendeu?"


Sds,
Victor.



Livre de vírus. www.avast.com.

SUBJECT: Cosmologia, idéias atuais desde tempos antigos
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2017 09:51

Olá,

Quando encontramos o caminho, este já vinha sendo percorrido desde muitos parsecs. Senão vejam.


Isto aí embaixo foi dito por um certo Nicolau de Cusa, um dias desses... lá na logínqua idade média!

"Se toda realidade é individual e única…e, se também o universo é infinito, embora contraído, nada haverá que se repita igualmente 2 vezes; a Terra não estará no centro do mundo – pois não haverá nenhum centro fixo… a esfera das estrelas não será o limite do universo…porque o nosso Sol será uma estrela como as outras; e cada ponto é centro – pois em toda parte e   do mesmo modo, vive e alenta a totalidade infinita.”  

Ou seja, o conhecimento, científico ou não, é uma construção que vem sendo erigida, montada e organizada,  aos poucos, ao longo das eras. 

Sds,
Victor.

SUBJECT: A RG versus outras gravidades...Que são apenas outras...
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2017 20:33

Olá,

Embora o autor seja desconhecido, como é de praxe na wikipedia, considero o trabalho a seguir de alta qualidade. 
 
São teorias - e muitas - todas objetivando substituir a RG. Mas nenhuma logrou sucesso.  Ainda... pois todas falham, aqui, acolá, além de muitas virem com um bônus altamente negativo negativo: serem muito complicadas matematicamente. 

Para quem deseja desenvolver alguma que desbanque a RG, é bom saber que trilha não seguir. 


A seguir, um link que leva a uma descrição qualitativa da que mais se aproximou desse objetiva. 


(O capítulo 8 da obra Einstein estava certo?, de Clifford M.Will, faz uma bela descrição da ascenção e queda da belíssima teoria de Brans-Dicke).

Sds,
Victor.





SUBJECT: Entropia, reversão do tempo, essas coisas...
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/07/2017 10:43

Olá, 

Bacanérrima matéria sobre física, das boas!

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=brasileiros-incorporam-flutuacoes-quanticas-conceito-entropia&id=010115170705&ebol=sim

E, em especial, vejam o conteudo do link  no final do artigo, que dá conta  do que físicos cá de nossa lavra teorizam sobre à reversão do tempo...(Não se trata daquela reversão que lhe faria ficar mais jovem, com tudo em cima,  novinho em folha;  se pensa assim, pode tirar o cavalinho da chuva, pois isto não acontecerá.)

Sds,
Victor. 

 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Assuntos centimetrudos
FROM: Verner Stranz <verner44@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/07/2017 18:34

O texto parece interessante, mas vc não pode reescrevê-lo em linguagem acessível aos simples mortais?

Em 9 de junho de 2017 08:18, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Olá,


Um amigo e-mail-ou-me o seguinte texto, para que eu corrija eventuais erros, antes de ele apresentar a quem de direito.

Resolví consultar vocês, também. O quê está errado aí?

“Dentro de 1.08×1014 cm estarei me deslocando para o aeroporto, em direção à BSB; levo comigo umas bolinhas de massa 10.74 cm, carregadas eletricamente com cargas coulombianas de 10.381x10-28 cm, cada uma, que é para arrepiar os cabelos  de certos benditos carecas odientos.  Jogarei essas peças, sobre  3 pulhas do TSE.  Que ficarão com tanto medo, que esfriarão a menos de 1.140×10−65 cm. Que é para deixarem de ser bestas e venais.


Sds,

Victor. 



SUBJECT: isto é que é vazio, o resto é resto.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/07/2017 20:16

Olá,
Para aqueles que não assinam a InovaçãoTecnológica.

Somos a décima quintoipriquitilionésima parte de um espirro do designer; e olhe, olhe, que estou sendo otimista... Quem ler a matéria a seguir verá...

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nos-vivemos-dentro-gigantesco-vazio-cosmico&id=010130170714&ebol=sim#.WWlNhITyvb0

Boas filosofadas neste fim de semana.

Victor.

SUBJECT: Paradoxo da luz...uma luz
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/07/2017 12:26

Caro Professor,

um link que trás dois estudos de interêsse direto para você-o alvo é precisamente a cosmologia e as questões cruciais em torno do MPC

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=solucionado-paradoxo-da-luz&id=010115170718&ebol=sim#.WW4ixoTyvb0

Os dois últimos parágrafos,  que copio e colo a seguir, é de interêsse imediato para você, pois pode ser uma luz,,,no deslinde da questão do redshift intrínseco bem como o conteudo  do link no final,que comenta sobre sobre as velhas dúvidas sobre se o Universo expande-se de forma acelerada ou se se comporta de outra forma. Dúvidas salatures, buscas importantes e incessantes, e corroboram as suas opiniões a respeito do tema. Uma beleza. 

"...Além disso, a teoria não se aplica apenas a líquidos e sólidos transparentes, mas também ao gás interestelar, com sua densidade muito baixa. Segundo Partanen, usando um cálculo cinemático simples é possível demonstrar que a perda de energia causada pelo efeito de transferência de massa no gás interstelar torna-se proporcional à energia do fóton e à distância percorrida pela luz.

"Isso requer novas simulações com parâmetros realistas para a densidade do gás interestelar, as propriedades do plasma e a temperatura. Atualmente, a lei de Hubble é explicada pelo efeito Doppler se tornando maior a partir de estrelas mais distantes. Isso efetivamente dá suporte à hipótese da expansão do Universo. Na teoria da luz [que inclui] a massa dos polaritons esta hipótese não é necessária, uma vez que o deslocamento para o vermelho se torna automaticamente proporcional à distância da estrela ao observador," explicou o professor Jukka Tulkki.

Abraços.
Victor. 

SUBJECT: Fwd: Paradoxo da luz...uma luz
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/07/2017 15:07

Olá,
Era para ser encaminhado ao Prof.DSoares, mas apressadamente enviei prá  Ciencialist.

Mas como estou certíssimo do interêsse de alguns de vocês por esses assuntos, então está valendo.

comentários?

Victor.

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Data: 18 de julho de 2017 12:26
Assunto: Paradoxo da luz...uma luz
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br


Caro Professor,

um link que trás dois estudos de interêsse direto para você-o alvo é precisamente a cosmologia e as questões cruciais em torno do MPC

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=solucionado-paradoxo-da-luz&id=010115170718&ebol=sim#.WW4ixoTyvb0

Os dois últimos parágrafos,  que copio e colo a seguir, é de interêsse imediato para você, pois pode ser uma luz,,,no deslinde da questão do redshift intrínseco bem como o conteudo  do link no final,que comenta sobre sobre as velhas dúvidas sobre se o Universo expande-se de forma acelerada ou se se comporta de outra forma. Dúvidas salatures, buscas importantes e incessantes, e corroboram as suas opiniões a respeito do tema. Uma beleza. 

"...Além disso, a teoria não se aplica apenas a líquidos e sólidos transparentes, mas também ao gás interestelar, com sua densidade muito baixa. Segundo Partanen, usando um cálculo cinemático simples é possível demonstrar que a perda de energia causada pelo efeito de transferência de massa no gás interstelar torna-se proporcional à energia do fóton e à distância percorrida pela luz.

"Isso requer novas simulações com parâmetros realistas para a densidade do gás interestelar, as propriedades do plasma e a temperatura. Atualmente, a lei de Hubble é explicada pelo efeito Doppler se tornando maior a partir de estrelas mais distantes. Isso efetivamente dá suporte à hipótese da expansão do Universo. Na teoria da luz [que inclui] a massa dos polaritons esta hipótese não é necessária, uma vez que o deslocamento para o vermelho se torna automaticamente proporcional à distância da estrela ao observador," explicou o professor Jukka Tulkki.

Abraços.
Victor. 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fwd: Paradoxo da luz...uma luz
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2017 00:18

Victor,

Esta teoria tem a vantagem de ir contra a bosta do MPC.

Mas faz isto de uma forma que não me agrada. Continua defendendo um universo em evolução (ou degradação).
Numa infinitamente lenta evolução . Além disto, inventa Quasi-Partículas, cada uma com complicadas e próprias propriedades.

Eu acho bem mais plausível (mais natural para a natureza) um universo eterno que na média e em larga escala é estável e homogêneo.

Viva a reciclagem e abaixo a Entropia absoluta.

Helio


De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 18 de Julho de 2017 15:12
Assunto: [ciencialist] Fwd: Paradoxo da luz...uma luz

 
Olá,
Era para ser encaminhado ao Prof.DSoares, mas apressadamente enviei prá  Ciencialist.

Mas como estou certíssimo do interêsse de alguns de vocês por esses assuntos, então está valendo.

comentários?

Victor.

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Data: 18 de julho de 2017 12:26
Assunto: Paradoxo da luz...uma luz
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br


Caro Professor,

um link que trás dois estudos de interêsse direto para você-o alvo é precisamente a cosmologia e as questões cruciais em torno do MPC

http://www. inovacaotecnologica.com.br/ noticias/noticia.php?artigo= solucionado-paradoxo-da-luz& id=010115170718&ebol=sim#. WW4ixoTyvb0

Os dois últimos parágrafos,  que copio e colo a seguir, é de interêsse imediato para você, pois pode ser uma luz,,,no deslinde da questão do redshift intrínseco bem como o conteudo  do link no final,que comenta sobre sobre as velhas dúvidas sobre se o Universo expande-se de forma acelerada ou se se comporta de outra forma. Dúvidas salatures, buscas importantes e incessantes, e corroboram as suas opiniões a respeito do tema. Uma beleza. 

"...Além disso, a teoria não se aplica apenas a líquidos e sólidos transparentes, mas também ao gás interestelar, com sua densidade muito baixa. Segundo Partanen, usando um cálculo cinemático simples é possível demonstrar que a perda de energia causada pelo efeito de transferência de massa no gás interstelar torna-se proporcional à energia do fóton e à distância percorrida pela luz.
"Isso requer novas simulações com parâmetros realistas para a densidade do gás interestelar, as propriedades do plasma e a temperatura. Atualmente, a lei de Hubble é explicada pelo efeito Doppler se tornando maior a partir de estrelas mais distantes. Isso efetivamente dá suporte à hipótese da expansão do Universo. Na teoria da luz [que inclui] a massa dos polaritons esta hipótese não é necessária, uma vez que o deslocamento para o vermelho se torna automaticamente proporcional à distância da estrela ao observador," explicou o professor Jukka Tulkki.
Abraços.
Victor. 




SUBJECT: Os dorminhocos cósmicos.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2017 21:59

Mais um F B A S C ou  festival de besteiras que assola a ciência.

https://noticias.uol.com.br/midiaglobal/slate/2017/07/24/nova-teoria-tenta-explicar-por-que-ainda-nao-encontramos-alienigenas.htm

Além da besteira sem tamanho, inconsistências cavalares no pedaço.  Leiam.

"...dormindo e... esperando que o Universo esfrie". Mas que coisa sem sentido! Se é assim, fica implícito que antes de agora era quente, e anteriormente ainda, mais quente ainda. And so on. Então esses kamerrades nasceram e se desenvolveram numa era mais quente ainda; e num dado momento cósmico descobriram que não poderiam viver assim, "nessa quentura",  e foram dormir, foi?  Que sujeitinhos preguiçosos! Que conversa para boi domir é essa! 

E haja fbasc;

Certas publicações....

Sds,
Victor. 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Assuntos centimetrudos
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Verner Stranz <verner44@gmail.com>
DATE: 25/07/2017 08:38

É só dividir ou multiplicar por constantes da física.

Não fiz por falta de tempo mas, como exemplo, o primeiro fica:
1,08 x 10^14 cm = 1,08 x 10^12 m  ---> Se divido por c, temos: 1,08 x 10^12 m / 3 x 10^8 m/s = 3600 s = 1 h.

E por aí vai.

Para não deixar de reclamar, direi:

Eu odeio esta babaquice de substituir todas as constantes físicas por "1".

Poderia até ter algum significado no passado, quando não existia computador e ter que escrever todas estas constantes durante todas as etapas das resoluções de problemas físicos era cansativo e gastava muita tinta.
Mas manter isto agora, com todas as desvantagens que isto acarreta na compreensão do que se quer expor, é idiotice.

Desculpe o tom.

Helio



De: "Verner Stranz verner44@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quinta-feira, 20 de Julho de 2017 9:58
Assunto: Re: [ciencialist] Assuntos centimetrudos

 
O texto parece interessante, mas vc não pode reescrevê-lo em linguagem acessível aos simples mortais?

Em 9 de junho de 2017 08:18, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
Olá,

Um amigo e-mail-ou-me o seguinte texto, para que eu corrija eventuais erros, antes de ele apresentar a quem de direito.
Resolví consultar vocês, também. O quê está errado aí?
“Dentro de 1.08×1014 cm estarei me deslocando para o aeroporto, em direção à BSB; levo comigo umas bolinhas de massa 10.74 cm, carregadas eletricamente com cargas coulombianas de 10.381x10-28 cm, cada uma, que é para arrepiar os cabelos  de certos benditos carecas odientos.  Jogarei essas peças, sobre  3 pulhas do TSE.  Que ficarão com tanto medo, que esfriarão a menos de 1.140×10−65 cm. Que é para deixarem de ser bestas e venais.

Sds,
Victor. 




SUBJECT: Re: [ciencialist] Os dorminhocos cósmicos.
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 25/07/2017 09:23

Uma das evidências de que essa teoria é verdadeira é
o famoso Negão do Whatsapp. Ele é um desses elementos
que está "dormindo", pois quando ele acordar, aquele
gigantescamente imenso elemento peniano que ele tem no
meio das pernas crescerá para ficar com dois metros e
meio de extensão, hahahahahahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Monday, July 24, 2017 9:59 PM
Subject: [ciencialist] Os dorminhocos cósmicos.
 


Mais um F B A S C ou  festival de besteiras que assola a ciência.
 
https://noticias.uol.com.br/midiaglobal/slate/2017/07/24/nova-teoria-tenta-explicar-por-que-ainda-nao-encontramos-alienigenas.htm
 
Além da besteira sem tamanho, inconsistências cavalares no pedaço.  Leiam.
 
"...dormindo e... esperando que o Universo esfrie". Mas que coisa sem sentido! Se é assim, fica implícito que antes de agora era quente, e anteriormente ainda, mais quente ainda. And so on. Então esses kamerrades nasceram e se desenvolveram numa era mais quente ainda; e num dado momento cósmico descobriram que não poderiam viver assim, "nessa quentura",  e foram dormir, foi?  Que sujeitinhos preguiçosos! Que conversa para boi domir é essa!
 
E haja fbasc;
 
Certas publicações....
 
Sds,
Victor.

SUBJECT: Um FBASC para vocês...
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2017 11:49

E. se nós, kamerrades humanos, e os demais irmãos viventes nesta Terra, formos os únicos, e fortes, sobvreviventes de uma ração superior, inteligentíssima que, devido aos poilíticos brasileiros, comandados por petralhas? Tal como a coisa lindinha apresentada no artigo a seguir?


http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=quais-serao-ultimos-sobreviventes-terra&id=010125170718#.WXdZLYTyvb0


Thinkem, thinkem, digo, pensem, pensem.

Sds,

Victor.

SUBJECT: Re: [ciencialist] Os dorminhocos cósmicos.
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 25/07/2017 12:03

De fato! Estupidez da grossa.
 
Vou comentar apenas dois tópicos do artigo:
 
> ... mas então por que ainda não encontramos (os alienígenas)?
 
Resposta: Porque ainda não entraram na Ciencialist, pô!!!!!
 
> ... os alienígenas existem, mas estariam todos dormindo ...
 
Comentário: Aí eu já concordo. De uns anos para cá os alienígenas mais dormem do que escrevem.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
 
 
Sent: Monday, July 24, 2017 9:59 PM
Subject: [ciencialist] Os dorminhocos cósmicos.
 
 

Mais um F B A S C ou  festival de besteiras que assola a ciência.
 
https://noticias.uol.com.br/midiaglobal/slate/2017/07/24/nova-teoria-tenta-explicar-por-que-ainda-nao-encontramos-alienigenas.htm
 
Além da besteira sem tamanho, inconsistências cavalares no pedaço.  Leiam.
 
"...dormindo e... esperando que o Universo esfrie". Mas que coisa sem sentido! Se é assim, fica implícito que antes de agora era quente, e anteriormente ainda, mais quente ainda. And so on. Então esses kamerrades nasceram e se desenvolveram numa era mais quente ainda; e num dado momento cósmico descobriram que não poderiam viver assim, "nessa quentura",  e foram dormir, foi?  Que sujeitinhos preguiçosos! Que conversa para boi domir é essa!
 
E haja fbasc;
 
Certas publicações....
 
Sds,
Victor.

SUBJECT: Curso de astrofísica
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2017 23:33

Para quem tem interêsse em cosmologia, astrofísica e associados, o Prof. D.Soares informa um site comandado por dois renomados professores-pesquisadores que, segundo a introdução feita pelos dois, parece ser muito bom. Como tenho dificuldades crônicas no inglês falado, não acompanhei bem a primeira aula; mas, tenho tenho certeza, para muitos de vocês, que se interessem, o curso será de grande valia. É gratuito; se desejar certificado, esquente não, tem que pagar;  pague e seja cosmólogo juramentado.

Good sorte.

 https://www.edx.org/course/astrophysics-violent-universe-anux-anu-astro3x-0?utm_source=sailthru&utm_medium=email&utm_campaign=newsletter_student_active_20170725

Um dos organizadores é o astrofísico Brian Schmidt, que foi o líder de um dos grupos que

"descobriu" a expansão acelerada (vejam https://en.wikipedia.org/wiki/High-Z_Supernova_Search_Team).


Victor.


SUBJECT: Buracos negros, brancos, e que tais.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2017 23:44

Olá,

Para lerem e meditarem, neste fim de semana que ora se inicia.  Trata-se de mais um belo e equilibrado artigo do astrônomo D.Soares.
D.Soares parece não aceitar que a singularidade que surge na solução de Schwarschild não é uma singularidade física!  Na década de 60 e anos seguintes  matemáticos e físicos descobriram que a singularidade que surge é devido a uma "incompetência"  do sistema de coordenadas usado. Feynmann mostra claramente esse fato, em seu Gravtation, capítulo 15, e, por simples mudança de coordenadas obtém uma métrica onde tal singularidade tomal doril. Alguns físicos , como Kruskal e outros  descobriram certas transformações que mostram que a "singularidade" original, não era singularidade. E Einstein chiou, esboçando lá seus corretos e aprumados motivos.  Esclareço que isto de fazer transformações de coordenadas é prática usual na matemática; e essas práticas têm a "mania" de, deslocando o ponto de aplicação da função, sem lhe alterar o valor, obter outra expressão que faz a mesma coisa, porém de uma maneira mais "light", simplificada e de claro entendimento. Palavras da salvação, digo da matemática...

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/extn/brcs/brcs.htm


A palestra de Kip Torne é interessante. É em inglish, mas tem uma legenda também em inglês, que ajuda bastante. 

Eu tenho uma opinião formada, a respeito de BNs. A métrica de Scharwarschild descreve  um sistema gravitacional bastante simples: uma massa central, esférica, homogência, estática, sem rotação.  Isto, parece-me, é simples demais, tendo em vista a complexidade do que vai lá pelo cosmos. Se existir um BN, de verdade, este não será tão simplório quanto parece sugerir a solução de Scharwarschild.  Se existir um buraco negro, ele deverá ser giratório, zilhões de vezes mais turbulento, além de ser dotado de carga elétrica. Há soluções  matemáticas para estes últimos casos. Desgraçadamente do tipo daqueles que, supostamente, deram causa a OG gravitacionais detectadas recentemente. Claro, a fonte pode ser outra. Mas, segundo os experts do pedaço, o mais provável é algo como um BN inquieto, namorando outro, num enroscamento para dar casamento , ou o que o valha. 

Boa noite, e vamos para o bn da próxima semana, que realmente existe nessa constelação amarelada de políticos buliçosos e traquinos. Com meu dinheirinho...

Sds,
Victor.

SUBJECT: Internet Galática
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/08/2017 09:10


Tudo bem, ok, ok.

Mas não dá para esperar!...Uma "viagem", compulsória, será o que faremos, antes.


Mas vale a pena ir até os demais artigos informativos da Inovação.

Sds,
Victor.

SUBJECT: Interferência de luz com luz.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2017 18:39

Olá,

Pesquisas e seus achados:


Mas, e sempre tem um mas, 4 bilhões de eventos estudados? 

Então, aquí uma digressão.

Se você levar apenas um segundo para estudar o resultado de cada experimento, se não comer, beber, ir ao banheiro(e num vai pruquê num cumeu), se ficar 24 horas de oinhos abertos, demoraria mais de 32 anos para o exame de "apenas" um bilhão de resultados experimentais. Quanto mais 4 bi!
Bem, mas poderia muito bem por 10000 cientistas,  cada um estudando o experimento;  diminuiria o tempo, mas, e sempre tem um desses.. seria uma confusão juntar os resultados de cada um para, afinal, concluir uma convergência para a notícia dada, o que demandaria outro tanto de anos. Aí danou-se tudo.
Ou não atinei para espírito da coisa, ou os 4 bi não são 4 bi, mas 4 mil...

Bem, alguém daí poderia expilicar isso, como diria o saudoso Léo?

Não estou duvidando de nada, só pensando alto

Sds,
Victor. 

SUBJECT: Assunto: [ciencialist] Interferência de luz com luz.
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2017 08:32

Certamente é tudo feito "tomaticamente" pelos computadores que são um pouco mais ligeiros do que ozumano.
ABS
Belmiro

Em 18:39 Dom, 20 de ago de PM, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]
<ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Olá,

Pesquisas e seus achados:


Mas, e sempre tem um mas, 4 bilhões de eventos estudados? 

Então, aquí uma digressão.

Se você levar apenas um segundo para estudar o resultado de cada experimento, se não comer, beber, ir ao banheiro(e num vai pruquê num cumeu), se ficar 24 horas de oinhos abertos, demoraria mais de 32 anos para o exame de "apenas" um bilhão de resultados experimentais. Quanto mais 4 bi!
Bem, mas poderia muito bem por 10000 cientistas,  cada um estudando o experimento;  diminuiria o tempo, mas, e sempre tem um desses.. seria uma confusão juntar os resultados de cada um para, afinal, concluir uma convergência para a notícia dada, o que demandaria outro tanto de anos. Aí danou-se tudo.
Ou não atinei para espírito da coisa, ou os 4 bi não são 4 bi, mas 4 mil...

Bem, alguém daí poderia expilicar isso, como diria o saudoso Léo?

Não estou duvidando de nada, só pensando alto

Sds,
Victor. 

SUBJECT: Re: Assunto: [ciencialist] Interferência de luz com luz.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, "belmirow@yahoo.com.br" <belmirow@yahoo.com.br>
DATE: 21/08/2017 15:23

Caro Belmiro,


Sim, você tem razão.
Mas o objetivo da "digressão" besteirol era mesmo ver se alguém acordava!
Ciecialist, parece, faleceu....
E ainda não sabe disso.

Sds,
Victor.

2017-08-21 8:32 GMT-03:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
 

Certamente é tudo feito "tomaticamente" pelos computadores que são um pouco mais ligeiros do que ozumano.
ABS

Belmiro

 

Olá,

Pesquisas e seus achados:


Mas, e sempre tem um mas, 4 bilhões de eventos estudados? 

Então, aquí uma digressão.

Se você levar apenas um segundo para estudar o resultado de cada experimento, se não comer, beber, ir ao banheiro(e num vai pruquê num cumeu), se ficar 24 horas de oinhos abertos, demoraria mais de 32 anos para o exame de "apenas" um bilhão de resultados experimentais. Quanto mais 4 bi!
Bem, mas poderia muito bem por 10000 cientistas,  cada um estudando o experimento;  diminuiria o tempo, mas, e sempre tem um desses.. seria uma confusão juntar os resultados de cada um para, afinal, concluir uma convergência para a notícia dada, o que demandaria outro tanto de anos. Aí danou-se tudo.
Ou não atinei para espírito da coisa, ou os 4 bi não são 4 bi, mas 4 mil...

Bem, alguém daí poderia expilicar isso, como diria o saudoso Léo?

Não estou duvidando de nada, só pensando alto

Sds,
Victor. 



SUBJECT: Re: Assunto: [ciencialist] Interferência de luz com luz.
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 22/08/2017 09:18

Abre um Facebook rapaz! Lá também, de vez em quando, esporadicamente, uma vez ou outra, alguém posta alguma notícia útil. Mas é divertido. Deixe de ser troglodita e se insira na modernidade. Admita, as redes sociais venceram. Além do mais, você e seu humor ímpar seriam bem-vindos. Já pode me adicionar como amigo. Tente outra vez. E, além do mais, me parece que você anda trabalhando demais. O Facebook é especialista em fazer as pessoas trabalharem menos. O mundo está precisando. Falta trabalho e sobra gente desempregada. Assim, o Facebook cumpre sua função social. Vamos lá, menino!

Abs

Belmiro


Em Segunda-feira, 21 de Agosto de 2017 18:07, "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Caro Belmiro,


Sim, você tem razão.
Mas o objetivo da "digressão" besteirol era mesmo ver se alguém acordava!
Ciecialist, parece, faleceu....
E ainda não sabe disso.

Sds,
Victor.

2017-08-21 8:32 GMT-03:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
 
Certamente é tudo feito "tomaticamente" pelos computadores que são um pouco mais ligeiros do que ozumano.
ABS
Belmiro

 
Olá,

Pesquisas e seus achados:


Mas, e sempre tem um mas, 4 bilhões de eventos estudados? 

Então, aquí uma digressão.

Se você levar apenas um segundo para estudar o resultado de cada experimento, se não comer, beber, ir ao banheiro(e num vai pruquê num cumeu), se ficar 24 horas de oinhos abertos, demoraria mais de 32 anos para o exame de "apenas" um bilhão de resultados experimentais. Quanto mais 4 bi!
Bem, mas poderia muito bem por 10000 cientistas,  cada um estudando o experimento;  diminuiria o tempo, mas, e sempre tem um desses.. seria uma confusão juntar os resultados de cada um para, afinal, concluir uma convergência para a notícia dada, o que demandaria outro tanto de anos. Aí danou-se tudo.
Ou não atinei para espírito da coisa, ou os 4 bi não são 4 bi, mas 4 mil...

Bem, alguém daí poderia expilicar isso, como diria o saudoso Léo?

Não estou duvidando de nada, só pensando alto

Sds,
Victor. 




SUBJECT: Re: [ciencialist] Interferência de luz com luz.
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 22/08/2017 15:43

Olá JVictor
 
Já que “o objetivo da digressão besteirol era ver se alguém acordava”, vou colaborar.
 
Quanto aos 4 bilhôes de eventos...  Sei não! Mesmo calculando “tomaticamente”, ou até mesmo fazendo as experiências “tomaticamente”, acho que realizar 4 bilhões de experiências levaria um tempo excessivamente longo. Será que os computadores conseguem apenas imaginar o resultado das experiências sem efetivamente realizá-las? Bem, este é um assunto que podemos deixar de lado pois tem muito de especulação e quase nada de ciência. Mas vamos ao artigo:
 
"Este resultado é um marco: é a primeira evidência direta da luz interagindo consigo mesma em altas energias. Este fenômeno é impossível nas teorias clássicas do eletromagnetismo; ...
 
De fato. Pelo menos da maneira como estão encarando as teorias clássicas. Porém eu diria que é um fenômeno que está 100% de acordo com as “ultrapassadas” idéias newtonianas sobre a natureza da luz. Ou seja, é um fenômeno totalmente possível nas teorias “pré-clássicas”. Acho que até o Maxwell concordaria com isso.
 
... consequentemente, esse resultado fornece um teste sensível para a nossa compreensão da teoria quântica do eletromagnetismo," disse o físico Dan Tovey.
 
Bem, já que você lembrou do saudoso Léo: Como diria o Léo: Alegre :-))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
 
Será que esses caras ainda estão precisando de um teste para compreenderem aquilo que estão cansados de saber que é totalmente incompreensível? Tem até o princípio de Heisenberg a dizer: quanto mais Estudarem a física quântica menos a Compreenderão. Expressando matematicamente temos: deltaE vezes deltaC > ou = h/2
 
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Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
 
 
Sent: Sunday, August 20, 2017 6:39 PM
Subject: [ciencialist] Interferência de luz com luz.
 
 

Olá,
 
Pesquisas e seus achados:
 
 
Mas, e sempre tem um mas, 4 bilhões de eventos estudados?
 
Então, aquí uma digressão.
 
Se você levar apenas um segundo para estudar o resultado de cada experimento, se não comer, beber, ir ao banheiro(e num vai pruquê num cumeu), se ficar 24 horas de oinhos abertos, demoraria mais de 32 anos para o exame de "apenas" um bilhão de resultados experimentais. Quanto mais 4 bi!
Bem, mas poderia muito bem por 10000 cientistas,  cada um estudando o experimento;  diminuiria o tempo, mas, e sempre tem um desses.. seria uma confusão juntar os resultados de cada um para, afinal, concluir uma convergência para a notícia dada, o que demandaria outro tanto de anos. Aí danou-se tudo.
Ou não atinei para espírito da coisa, ou os 4 bi não são 4 bi, mas 4 mil...
 
Bem, alguém daí poderia expilicar isso, como diria o saudoso Léo?
 
Não estou duvidando de nada, só pensando alto
 
Sds,
Victor.

SUBJECT: Tombos na Lua - artigo bacana de Domingos Soares.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2017 22:01

Olá, 

D.Soares disponibilizou o link abaixo, que dá conta da última viagem à lua:


Na sequência comenta habilmente, como é seu costume, as quedas do astronauta e suas causas.  Vale a pena  ver o clip e suas sequências.

Artigo curto, ilustrado e brilhante,

Ainda há grupos que defendem que tais viagens à lua foram invenção de americanos; com que objetivos, não sei.

Comentem, se acharem interessante.

Sds,
Victor.



SUBJECT: Hooke, Newton e foiçadas prá todo lado.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2017 05:29

Sei que muitos que assinam a UOL leram os comentários do link abaixo, sobre Hooke, Newton, façanhas científicas (reais ),de Hooke, ed o esforço de Newton para escafedê-lo do mundo científico. Já enocntrei inúmeras referências que dão conta de que Hokke precedeu Newton em muitas "traquinagens" cinetíficas. Mas Newton preferia vê-lo assim: pendurado pelo pescoço, com a  lingua de fora...
Ambos foram geniais. Um deles bastante raivoso. Na época ainda não havia vacinas para raiva. Daí. Mas chistes à parte, vale a pena revisitar essas histórias.


Sds,
Victor.

SUBJECT: Fwd: [nerdyard] O teorema de Helmholtz
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2017 09:58

Olá,
Não sei de nenhum operador vetorial que não seja fundamental na construção e descrição de uma teoria científica. 
Entre eles, estão o divergente e rotacional. O divergente dá a densidade de fluxo através de uma superfície; o rotacional  é o operador que mede o quanto o fluxo rotaciona, gira. Como água descendo um ralo, por exemplo. Pois bem, estes dois camaradas são o "cão chupando manga":  determinam completamento um campo vetorial, como o eletromagnético, por exemplo. O grande e mágico Helmotz teve o gênio de perceber isso, pelo que enunciou o famoso Teorema de Helmotz.
No post que ora repasso, o Reginaldo Napolitano, professor da USP, faz uma bela demonstração desse divino Teorema. 
A sua abordagem é bastante técnica,. mas dá para um estudante de eletromagnetismo, daqueles que não estudam apenas para passar, compreender e sair por cantando loas e boas a respeito dessa descoberta tão fundamental.

Conheço outra abordagem achei mais leve, a feita pelo próprio Helmotz e interpretada pelo Professor Henrique Fleming, em uma de suas notas de aula. Impensável alguém que faz pesquisas científicas nessa área não ter pleno conhecimento...desse conhecimento.
Divirtam-se com as digressões do Napolitano, que tem muito gosto em compartilhar conhecimentos e divulgar aquilo que aprendeu.

En passant;: Outro operador, que não é bem explicado nos livros didáticos, e até mesmo pelos professores em aula(ao menos, no meu tempo,  pastei a valer...) é este: o o belo e incomparável Laplaciano, em termos de seu alcance em toda a física, e em diversas áreas dela. Mas sobre ele eu falarei algum dia. A não ser que alguém se interesse e pida...

Sds,
Victor.


Sds,
Victor.

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Reginaldo Napolitano <nerdyard@gmail.com>
Data: 16 de agosto de 2017 16:00
Assunto: [nerdyard] O teorema de Helmholtz
Para: nerdyard@googlegroups.com


Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu em Nerdyard para receber informações sobre novas postagens e outras novidades referentes ao site.

É com muita satisfação que anuncio a nova postagem em Nerdyard: http://nerdyard.com/o-teorema-de-helmholtz/

Nesta postagem vamos ver que o divergente e o rotacional de um campo vetorial determinam o campo vetorial. Decorre, então, que um campo que tem divergente nulo é determinado em termos de seu rotacional apenas. Com isso, mostraremos que o campo indução magnética se expressa como o resultado de um rotacional de um outro campo vetorial, chamado potencial vetorial.

Espero que você aprecie! :)

reginaldo

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fwd: [nerdyard] O teorema de Helmholtz
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 23/08/2017 17:01

Interessante o surgimento do potencial vetor nessa elocubração matemática. Nunca fui muito com essas matematices. Prefiro uma abordagem matemática concomitante com a física do problema. Deve ser por conta das minhas limitações abstrativas. E pela minha mania de vincular o fenômeno à matemática, sendo que na realidade a matemática é livre dele, não obstante ele ser preso à ela. 

Abs

Belmiro

P.S.
Ultimamente minhas investidas na matemática se limitam a conta de vezes, mais, menos e divisão. E com calculadora.


Em Quarta-feira, 23 de Agosto de 2017 9:58, "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Olá,
Não sei de nenhum operador vetorial que não seja fundamental na construção e descrição de uma teoria científica. 
Entre eles, estão o divergente e rotacional. O divergente dá a densidade de fluxo através de uma superfície; o rotacional  é o operador que mede o quanto o fluxo rotaciona, gira. Como água descendo um ralo, por exemplo. Pois bem, estes dois camaradas são o "cão chupando manga":  determinam completamento um campo vetorial, como o eletromagnético, por exemplo. O grande e mágico Helmotz teve o gênio de perceber isso, pelo que enunciou o famoso Teorema de Helmotz.
No post que ora repasso, o Reginaldo Napolitano, professor da USP, faz uma bela demonstração desse divino Teorema. 
A sua abordagem é bastante técnica,. mas dá para um estudante de eletromagnetismo, daqueles que não estudam apenas para passar, compreender e sair por cantando loas e boas a respeito dessa descoberta tão fundamental.

Conheço outra abordagem achei mais leve, a feita pelo próprio Helmotz e interpretada pelo Professor Henrique Fleming, em uma de suas notas de aula. Impensável alguém que faz pesquisas científicas nessa área não ter pleno conhecimento...desse conhecimento.
Divirtam-se com as digressões do Napolitano, que tem muito gosto em compartilhar conhecimentos e divulgar aquilo que aprendeu.

En passant;: Outro operador, que não é bem explicado nos livros didáticos, e até mesmo pelos professores em aula(ao menos, no meu tempo,  pastei a valer...) é este: o o belo e incomparável Laplaciano, em termos de seu alcance em toda a física, e em diversas áreas dela. Mas sobre ele eu falarei algum dia. A não ser que alguém se interesse e pida...

Sds,
Victor.


Sds,
Victor.

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Reginaldo Napolitano <nerdyard@gmail.com>
Data: 16 de agosto de 2017 16:00
Assunto: [nerdyard] O teorema de Helmholtz
Para: nerdyard@googlegroups.com


Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu em Nerdyard para receber informações sobre novas postagens e outras novidades referentes ao site.

É com muita satisfação que anuncio a nova postagem em Nerdyard: http://nerdyard.com/o-teorema- de-helmholtz/

Nesta postagem vamos ver que o divergente e o rotacional de um campo vetorial determinam o campo vetorial. Decorre, então, que um campo que tem divergente nulo é determinado em termos de seu rotacional apenas. Com isso, mostraremos que o campo indução magnética se expressa como o resultado de um rotacional de um outro campo vetorial, chamado potencial vetorial.

Espero que você aprecie! :)

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Hooke, Newton e foiçadas prá todo lado.
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 23/08/2017 17:55

Olá JVictor
 
Concordo plenamente com a sua conclusão: “Ambos foram geniais”.
 
A grande vantagem de Newton (e desta creio que você vai gostar) residia em saber transformar idéias em princípios “matematizáveis”. Mas, sem dúvida, muitas de suas idéias decorreram de leituras (Newton era por demais estudioso) não apenas de Hooke mas também de Boyle, Huygens, Descartes, Galileu, Erasmus Bartholinus, Leibniz... e por aí vai.
 
Quanto à “chupada” que ele deu na obra de Hooke, isso não aconteceu apenas nos Principia mas também na Opticks. Apenas um exemplo: Os anéis de Newton têm muito, mas muito mesmo, das idéias de Hooke. Em um artigo que estou escrevendo e ainda não publiquei, faço o seguinte comentário a esse respeito:
 
Esses anéis já eram conhecidos em tempos remotos e bem anteriores a Newton. Os observadores perspicazes atuais, ainda que desconheçam a física, já devem ter visto anéis concêntricos e coloridos formados em bolhas de água com sabão; e estas não deixam de ser lâminas transparentes e delgadas de água. Isto não era nenhuma novidade no século XVII. Não obstante, foram contemporâneos de Newton que trouxeram o assunto para a seara da física, através do estudo de outras lâminas delgadas, como aquela descrita acima. Boyle parece ter sido o primeiro a descrever e tentar interpretar o fenômeno, mas foi Hooke quem primeiramente reconheceu tratar-se de um fenômeno físico fundamentalmente diferente da dispersão (figura 29) e a exigir uma diferente explicação física [42]. Newton, leitor assíduo dos trabalhos de Boyle e Hooke, promoveu um avanço notável no estudo das lâminas transparentes delgadas, graças ao desenvolvimento de um método experimental para medir a espessura da lâmina que produzia as cores [42]. Conseguiu desta maneira estabelecer as bases experimentais para sua nova teoria da luz.
 
A referência [42] é a seguinte: SHAPIRO, Alan E.: Fits, Passions, and Paroxysms, Cambridge University Press, Cambridge (Inglaterra), 1993, p. 50. Para ler a versão Google, clique aqui (Muitas páginas foram omitidas na visualização desta versão, havendo opões para compra do livro em livrarias).
 
Lamentavelmente os dois eram inimigos e eu tendo a considerar que o maior responsável por esta inimizada era o próprio Newton. Ele era um “casca grossa” e não se dava bem com quase ninguém. O Leibniz que o diga.
 
O artigo que me referi acima eu comecei a escrever aqui na Ciencialist em 2013. Foram várias mensagens sequenciais, creio que em agosto. Cometi alguns “errinhos” na época e que somente corrigi este ano (2017). Agora estou “quase” terminando o artigo. Este “quase” provavelmente é algo do tipo “vários meses”. Afinal, é “quase” um livro! Muito provavelmente terá como título “A estrutura da luz e a interação luz-matéria”. Aguardem!
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
 
 
Sent: Wednesday, August 23, 2017 5:29 AM
Subject: [ciencialist] Hooke, Newton e foiçadas prá todo lado.
 
 

Sei que muitos que assinam a UOL leram os comentários do link abaixo, sobre Hooke, Newton, façanhas científicas (reais ),de Hooke, ed o esforço de Newton para escafedê-lo do mundo científico. Já enocntrei inúmeras referências que dão conta de que Hokke precedeu Newton em muitas "traquinagens" cinetíficas. Mas Newton preferia vê-lo assim: pendurado pelo pescoço, com a  lingua de fora...
Ambos foram geniais. Um deles bastante raivoso. Na época ainda não havia vacinas para raiva. Daí. Mas chistes à parte, vale a pena revisitar essas histórias.
 
 
Sds,
Victor.

SUBJECT: Re: [ciencialist] Hooke, Newton e foiçadas prá todo lado.
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
DATE: 23/08/2017 18:03

A la Facebook: Curti.

Abs

Belmiro


Em Quarta-feira, 23 de Agosto de 2017 17:56, "'Alberto Mesquita Filho' albmesq@uol.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Olá JVictor
 
Concordo plenamente com a sua conclusão: “Ambos foram geniais”.
 
A grande vantagem de Newton (e desta creio que você vai gostar) residia em saber transformar idéias em princípios “matematizáveis”. Mas, sem dúvida, muitas de suas idéias decorreram de leituras (Newton era por demais estudioso) não apenas de Hooke mas também de Boyle, Huygens, Descartes, Galileu, Erasmus Bartholinus, Leibniz... e por aí vai.
 
Quanto à “chupada” que ele deu na obra de Hooke, isso não aconteceu apenas nos Principia mas também na Opticks. Apenas um exemplo: Os anéis de Newton têm muito, mas muito mesmo, das idéias de Hooke. Em um artigo que estou escrevendo e ainda não publiquei, faço o seguinte comentário a esse respeito:
 
Esses anéis já eram conhecidos em tempos remotos e bem anteriores a Newton. Os observadores perspicazes atuais, ainda que desconheçam a física, já devem ter visto anéis concêntricos e coloridos formados em bolhas de água com sabão; e estas não deixam de ser lâminas transparentes e delgadas de água. Isto não era nenhuma novidade no século XVII. Não obstante, foram contemporâneos de Newton que trouxeram o assunto para a seara da física, através do estudo de outras lâminas delgadas, como aquela descrita acima. Boyle parece ter sido o primeiro a descrever e tentar interpretar o fenômeno, mas foi Hooke quem primeiramente reconheceu tratar-se de um fenômeno físico fundamentalmente diferente da dispersão (figura 29) e a exigir uma diferente explicação física [42]. Newton, leitor assíduo dos trabalhos de Boyle e Hooke, promoveu um avanço notável no estudo das lâminas transparentes delgadas, graças ao desenvolvimento de um método experimental para medir a espessura da lâmina que produzia as cores [42]. Conseguiu desta maneira estabelecer as bases experimentais para sua nova teoria da luz.
 
A referência [42] é a seguinte: SHAPIRO, Alan E.: Fits, Passions, and Paroxysms, Cambridge University Press, Cambridge (Inglaterra), 1993, p. 50. Para ler a versão Google, clique aqui (Muitas páginas foram omitidas na visualização desta versão, havendo opões para compra do livro em livrarias).
 
Lamentavelmente os dois eram inimigos e eu tendo a considerar que o maior responsável por esta inimizada era o próprio Newton. Ele era um “casca grossa” e não se dava bem com quase ninguém. O Leibniz que o diga.
 
O artigo que me referi acima eu comecei a escrever aqui na Ciencialist em 2013. Foram várias mensagens sequenciais, creio que em agosto. Cometi alguns “errinhos” na época e que somente corrigi este ano (2017). Agora estou “quase” terminando o artigo. Este “quase” provavelmente é algo do tipo “vários meses”. Afinal, é “quase” um livro! Muito provavelmente terá como título “A estrutura da luz e a interação luz-matéria”. Aguardem!
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
 
 
Sent: Wednesday, August 23, 2017 5:29 AM
Subject: [ciencialist] Hooke, Newton e foiçadas prá todo lado.
 
 
Sei que muitos que assinam a UOL leram os comentários do link abaixo, sobre Hooke, Newton, façanhas científicas (reais ),de Hooke, ed o esforço de Newton para escafedê-lo do mundo científico. Já enocntrei inúmeras referências que dão conta de que Hokke precedeu Newton em muitas "traquinagens" cinetíficas. Mas Newton preferia vê-lo assim: pendurado pelo pescoço, com a  lingua de fora...
Ambos foram geniais. Um deles bastante raivoso. Na época ainda não havia vacinas para raiva. Daí. Mas chistes à parte, vale a pena revisitar essas histórias.
 
 
Sds,
Victor.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Hooke, Newton e foiçadas prá todo lado.
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2017 12:06

> Esses anéis já eram conhecidos em tempos remotos...
 
Imagina só que tipo de "anéis" passaram pela minha
cabeça de abelho tresloucadamente escatológico quando li
essa passagem. Dica para quem ainda não entendeu: são
aqueles deliciosos anéis femininos ocasionalmente cheios
de "nutella", hahahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, August 23, 2017 5:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Hooke, Newton e foiçadas prá todo lado.
 


Olá JVictor
 
Concordo plenamente com a sua conclusão: “Ambos foram geniais”.
 
A grande vantagem de Newton (e desta creio que você vai gostar) residia em saber transformar idéias em princípios “matematizáveis”. Mas, sem dúvida, muitas de suas idéias decorreram de leituras (Newton era por demais estudioso) não apenas de Hooke mas também de Boyle, Huygens, Descartes, Galileu, Erasmus Bartholinus, Leibniz... e por aí vai.
 
Quanto à “chupada” que ele deu na obra de Hooke, isso não aconteceu apenas nos Principia mas também na Opticks. Apenas um exemplo: Os anéis de Newton têm muito, mas muito mesmo, das idéias de Hooke. Em um artigo que estou escrevendo e ainda não publiquei, faço o seguinte comentário a esse respeito:
 
Esses anéis já eram conhecidos em tempos remotos e bem anteriores a Newton. Os observadores perspicazes atuais, ainda que desconheçam a física, já devem ter visto anéis concêntricos e coloridos formados em bolhas de água com sabão; e estas não deixam de ser lâminas transparentes e delgadas de água. Isto não era nenhuma novidade no século XVII. Não obstante, foram contemporâneos de Newton que trouxeram o assunto para a seara da física, através do estudo de outras lâminas delgadas, como aquela descrita acima. Boyle parece ter sido o primeiro a descrever e tentar interpretar o fenômeno, mas foi Hooke quem primeiramente reconheceu tratar-se de um fenômeno físico fundamentalmente diferente da dispersão (figura 29) e a exigir uma diferente explicação física [42]. Newton, leitor assíduo dos trabalhos de Boyle e Hooke, promoveu um avanço notável no estudo das lâminas transparentes delgadas, graças ao desenvolvimento de um método experimental para medir a espessura da lâmina que produzia as cores [42]. Conseguiu desta maneira estabelecer as bases experimentais para sua nova teoria da luz.
 
A referência [42] é a seguinte: SHAPIRO, Alan E.: Fits, Passions, and Paroxysms, Cambridge University Press, Cambridge (Inglaterra), 1993, p. 50. Para ler a versão Google, clique aqui (Muitas páginas foram omitidas na visualização desta versão, havendo opões para compra do livro em livrarias).
 
Lamentavelmente os dois eram inimigos e eu tendo a considerar que o maior responsável por esta inimizada era o próprio Newton. Ele era um “casca grossa” e não se dava bem com quase ninguém. O Leibniz que o diga.
 
O artigo que me referi acima eu comecei a escrever aqui na Ciencialist em 2013. Foram várias mensagens sequenciais, creio que em agosto. Cometi alguns “errinhos” na época e que somente corrigi este ano (2017). Agora estou “quase” terminando o artigo. Este “quase” provavelmente é algo do tipo “vários meses”. Afinal, é “quase” um livro! Muito provavelmente terá como título “A estrutura da luz e a interação luz-matéria”. Aguardem!
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
 
 
Sent: Wednesday, August 23, 2017 5:29 AM
Subject: [ciencialist] Hooke, Newton e foiçadas prá todo lado.
 
 

Sei que muitos que assinam a UOL leram os comentários do link abaixo, sobre Hooke, Newton, façanhas científicas (reais ),de Hooke, ed o esforço de Newton para escafedê-lo do mundo científico. Já enocntrei inúmeras referências que dão conta de que Hokke precedeu Newton em muitas "traquinagens" cinetíficas. Mas Newton preferia vê-lo assim: pendurado pelo pescoço, com a  lingua de fora...
Ambos foram geniais. Um deles bastante raivoso. Na época ainda não havia vacinas para raiva. Daí. Mas chistes à parte, vale a pena revisitar essas histórias.
 
 
Sds,
Victor.

SUBJECT: Um texto antigo, orkuteiro, sobre Einstein e o que dele disseram e eu chiei.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/08/2017 15:24

Olá,

Relendo alguns textos meus, reencontei o anexado, sobre comentários no antigo que publiquei no antigo orkut sobre Einstein. Não lembro se enviei para o ciencialist. Mas se o fiz, apenas um silêncio sepulcral(como diria Léo) resultou. 
Como acho que, do ponto de vista histórico e didático, ele é válido, arrisco-me em publicá-lo neste fórum.

Sds,.
Victor.


SUBJECT: Fwd: COSMOS: DES-Brazil, resultados do pimeiro ano
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/08/2017 12:33

Ola,

Repasso  o ultimo post de Cosmos, divulgando um artigo sobre coisas cosmologicas
que da conta dos ultimos achados e conclusóes.

D.Soares pede comentarios. Se algu[em fizer, remeto para o Cosmos, tal qual.

Sds,
Victor

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Domingos Soares <dsoares@fisica.ufmg.br>
Data: 28 de agosto de 2017 10:52
Assunto: COSMOS: DES-Brazil, resultados do pimeiro ano
Para:


28 de agosto de 2017

Caros Amigos da Cosmologia,

Vale a pena ler a excelente reportagem feita pelo jornalista José Tadeu Arantes da  Agência FAPESP sobre

os resultados do primeiro ano de observações do projeto DES-Brazil.

Há algumas imprecisões que não discutirei aqui, mas que os leitores de COSMOS poderão

identificar; no geral é uma ótima aula de cosmologia relativista moderna, dentro da

profissão de fé do Modelo Padrão.

Não deixem de ler, mas façam uma leitura crítica e responsável. A reportagem está no endereço abaixo:

http://agencia.fapesp.br/estudo_produz_o_mapa_mais_preciso_da_distribuicao_da_materia_escura_no_universo/25994/

Um abraço, saudações cosmológicas.

Domingos



===================================
Domingos Savio de Lima Soares
http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/
===================================



SUBJECT: Newton, o Magistral carracudo, turrento e..excessivamente genial.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/08/2017 05:53

Olá, 

Pela madrugada dei de cara com o artigo abaixo. Que me diz que, realmente, muitos e aprumados avaliadores dão a qualidade de um amplificador de 100 khz para Einstein, e um de 120 khz para...Newton.  Tudo conforme minha última conversa de botequim no último e-mail.
Mas não concordo com a posição destacada para Galileu. Deveria estar logo antes de Newton. Afinal, a ciência e seus métodos descritivos começaram com Galileu quando percebeu a ocorrência de padrões matemáticos na descrição dos fenômenos físicos, que, sutilmente percebido por Newton, este incorporou tais ocorrências, como carrapato em pele suculenta, à física. 

Gênio é gênio. E cada um, em seu próprio território, e com as armas de que dispõe, pinta e borda, cria e expande. Quando falta uma arma, ele simplesmente cria, e a humanidade continua caminhando. 
Como Newton fez, sem mais delongas.

Sds,
Victor

SUBJECT: Curvatura da superfície esférica x curvatura de uma superfície cilíndrica.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/09/2017 09:26

Olá,

Uma pequena questão para o fim de semana:

Qual a diferença entre uma superfície esférica e a superfície de um cilindro, quanto à curvatura de ambos?

Perguntaram-me hoje. Mas gostaria de saber o que pensam sobre essa questão.

Sds,

Victor.

SUBJECT: Re: [ciencialist] Curvatura da superfície esférica x curvatura de uma superfície cilíndrica.
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 01/09/2017 09:40

Vou chutar, pois é a única coisa que sei fazer, eu digo que uma diferença está no ângulo de curvatura nas dimensões da superfície, enquanto na esfera a curvatura abrange as três dimensões, no cilindro esta curvatura não está presente em um eixo.

Abraços Tipoalgo.


Em 1 de setembro de 2017 09:26, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Olá,

Uma pequena questão para o fim de semana:

Qual a diferença entre uma superfície esférica e a superfície de um cilindro, quanto à curvatura de ambos?

Perguntaram-me hoje. Mas gostaria de saber o que pensam sobre essa questão.

Sds,

Victor.



SUBJECT: Assunto: [ciencialist] Curvatura da superfície esférica x curvatura de uma superfície cilíndrica.
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/09/2017 12:09

A curvatura da superfície cilíndrica é em uma dimensão, a da superfície esférica é em duas.

Mas, nas duas situações, é necessário uma dimensão extra para a definição de curvatura.

A curvatura do tal Einstein é em 4 dimensões.
Curvadas numa quinta.
Mas como ele é fantástico, esta quinta, com certeza também se curva.
Então é necessário uma sexta. 
etc. etc. etc. etc. etc.

😂 😂 😂 😂


Em sex, 1 1e set 1e 2017 às 9:26, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]
&It;ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Olá,

Uma pequena questão para o fim de semana:

Qual a diferença entre uma superfície esférica e a superfície de um cilindro, quanto à curvatura de ambos?

Perguntaram-me hoje. Mas gostaria de saber o que pensam sobre essa questão.

Sds,

Victor.

SUBJECT: Re: Assunto: [ciencialist] Curvatura da superfície esférica x curvatura de uma superfície cilíndrica.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, "helicar_br@yahoo.com.br" <helicar_br@yahoo.com.br>
DATE: 01/09/2017 19:04

Olá,
Helio/tipo Algo

O cilindro não é curvo. É plano. Apenas um plano enrolado. A superfície de uma esfera é curva, tem uma curvatura intrínseca, que independe de qualquer observador. Tome uma bola, por exemplo e tente transformar a superfície dela num plano. Não conseguirá. Pode fazer o seguinte: secar a boa e espalhar a sua superfície sobre uma mesa. Consegue isso cortando ou descosturando as diversas partes. Espalhadas, elas não se juntam, há espaços entre dois pedaços de superfície que antes estavam unidos, formando a superfície da bola. Tome agora um cilindro feito de papel. Basta estirá-lo e aí terá um plano, sem rasgos, todas as suas partes unidas, etc.

Valeram as respostas. Grato.

Sds,
Victor.
 
 

2017-09-01 12:09 GMT-03:00 Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
 

A curvatura da superfície cilíndrica é em uma dimensão, a da superfície esférica é em duas.


Mas, nas duas situações, é necessário uma dimensão extra para a definição de curvatura.

A curvatura do tal Einstein é em 4 dimensões.
Curvadas numa quinta.
Mas como ele é fantástico, esta quinta, com certeza também se curva.
Então é necessário uma sexta. 
etc. etc. etc. etc. etc.

😂 😂 😂 😂


Em sex, 1 1e set 1e 2017 às 9:26, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]
 

Olá,

Uma pequena questão para o fim de semana:

Qual a diferença entre uma superfície esférica e a superfície de um cilindro, quanto à curvatura de ambos?

Perguntaram-me hoje. Mas gostaria de saber o que pensam sobre essa questão.

Sds,

Victor.



SUBJECT: Re: Assunto: [ciencialist] Curvatura da superfície esférica x curvatura de uma superfície cilíndrica.
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 02/09/2017 06:42

Eita Mestre Victor, sempre entendi a palavra "curva" como algo que possui um "raio", acho que segundo Euclides, mas outros Mestres me alertaram que há quem diga que uma reta é um segmento de uma circunferência cujo raio é infinito.
Então quando o senhor diz que um cilindro é um plano, o senhor está se referindo a esta geometria não euclidiana, correto?

Abraços Tipoalgo.




Em 1 de setembro de 2017 19:04, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Olá,
Helio/tipo Algo

O cilindro não é curvo. É plano. Apenas um plano enrolado. A superfície de uma esfera é curva, tem uma curvatura intrínseca, que independe de qualquer observador. Tome uma bola, por exemplo e tente transformar a superfície dela num plano. Não conseguirá. Pode fazer o seguinte: secar a boa e espalhar a sua superfície sobre uma mesa. Consegue isso cortando ou descosturando as diversas partes. Espalhadas, elas não se juntam, há espaços entre dois pedaços de superfície que antes estavam unidos, formando a superfície da bola. Tome agora um cilindro feito de papel. Basta estirá-lo e aí terá um plano, sem rasgos, todas as suas partes unidas, etc.

Valeram as respostas. Grato.

Sds,
Victor.
 
 

2017-09-01 12:09 GMT-03:00 Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
 

A curvatura da superfície cilíndrica é em uma dimensão, a da superfície esférica é em duas.


Mas, nas duas situações, é necessário uma dimensão extra para a definição de curvatura.

A curvatura do tal Einstein é em 4 dimensões.
Curvadas numa quinta.
Mas como ele é fantástico, esta quinta, com certeza também se curva.
Então é necessário uma sexta. 
etc. etc. etc. etc. etc.

😂 😂 😂 😂


Em sex, 1 1e set 1e 2017 às 9:26, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]
 

Olá,

Uma pequena questão para o fim de semana:

Qual a diferença entre uma superfície esférica e a superfície de um cilindro, quanto à curvatura de ambos?

Perguntaram-me hoje. Mas gostaria de saber o que pensam sobre essa questão.

Sds,

Victor.




SUBJECT: Fwd: Assunto: [ciencialist] Curvatura da superfície esférica x curvatura de uma superfície cilíndrica.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/09/2017 09:58

Tipo algo,

Numa zevitada, apertei o <enter por descuido>

Iniciando a partir do final do texto:

...Some os ângulos formados por esses lados não retos. O que encontrou?  Soma maior, igual ou menor que a soma dos ângulos na superfície do papel sobre a mesa?

Sds,
Victor.


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Data: 3 de setembro de 2017 09:47
Assunto: Re: Assunto: [ciencialist] Curvatura da superfície esférica x curvatura de uma superfície cilíndrica.
Para: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>


Olá, Grande Tipo!

"Eita Mestre Victor, sempre entendi a palavra "curva" como algo que possui um "raio", acho que segundo Euclides, mas outros Mestres me alertaram que há quem diga que uma reta é um segmento de uma circunferência cujo raio é infinito.
Então quando o senhor diz que um cilindro é um plano, o senhor está se referindo a esta geometria não euclidiana, correto?"

Gostei do "Eita"...

Sim. O que chamamos de reta é, genericamente falando, uma curva de raio infinito.

"Então quando o senhor diz que um cilindro é um plano, o senhor está se referindo a esta geometria não euclidiana, correto?""

Só esquematizando um pouco: um plano não é plano por causa de Euclides. Uma superfície plana, caso particular de uma superfície genérica, curva, é dita Euclideana por ser descrita pelas regras e leis descobertas por Euclides, um pouquinho antes de eu nascer...A geometria euclideana, enfim, é um caso particular, um limite, de uma geometria genérica, curva.

Uma superfície curva. pode parecer curva ou pode ser realmente curva. Qual a diferença. Expliquei esses pecados no e-mail anterior. Mas pode ser que não tenha sido suficientemente claro. Vamos novamente fazer isso.
Dei o exemplo da superfície de uma bola de futebol. E dei o exemplo de uma folha de papel que está enrolada numa lata, formando um superfície cilíndica.

Dizendo o mesmo exemplo de outra maneira:

Rasgue ou tire as costuras que sustentam a superfície esférica. Se for uma boa de borrracha, simplesmente corte a superfície. Em cada um dos casos, espalhe as partes que forma a superfície sobre a mesa. Verá o seguinte: as partes da superfície estiradas e o mais juntas possível uma das outras, não formam um todo contínuo! Entre as partes ficam espaços que não podem ser eliminados. 

Agora tire a folha de papel que envovle o clindro. Esparrame-a sobre a mesa. Viu? A superfície resultante é a própria folha de papel, sem rasgos, aberturas e espaços. é um todo contínuo em todas as suas dimensões!. 

Por que isto acontece? Gauss respondeu a isso. Há curvaturas ditas INTRÍNSECAS, que existem para qualquer sistema de referência, qualquer observador, não importa o método de análise. E há curvatura extrínseca, que depende do ponto de vista, do observador , do sistema de referência, enfim. Um plano, como o cilindro exibre uma curva extrínseca: basta desenrolá-lo que ele vira um plano certinho, certinho. O mesmo não acontecendo com superfícies como a esférica: não importa como voce a "desenrole". Você nunca obterá uma superfície plana, contínua.

A geometria que estuda e especifica as propriedades de uma superfície curva é outra, sendo a geometria eucliedeana, que trata de maneira simples das relação entre comprimentos e ângulos de um plano, um caso particular de alguma dessas geometrias que tratam de superfícies curvas.

Fazendo outras experiências para descobrir se tal ou qual superfície é curva ou plana:
1 - numa superfície plana, tome 3 pontos não colineares, isto é, não em linha reta. Ligue esses pontos e obtenha um triângulo. Meça a soma dos ângulos internos. Encontrará exatamente 180 graus.

2 - Faça o mesmo com uma superfície esférica. Tome a bola de borracha de seu filho. Anote sobre ela 3 pontos não colineares, um pouco distantes, para ressaltar a diferença. Ligue esses pontos. Terá agora um triângulo sobre a tal. Primeria verá que os lados desse  triângulo não são segmentos de retas, mas segmentos de curvas. Some os ângulos formados por esses lados não retos. O q 








Em 2 de setembro de 2017 06:42, Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com> escreveu:
Eita Mestre Victor, sempre entendi a palavra "curva" como algo que possui um "raio", acho que segundo Euclides, mas outros Mestres me alertaram que há quem diga que uma reta é um segmento de uma circunferência cujo raio é infinito.
Então quando o senhor diz que um cilindro é um plano, o senhor está se referindo a esta geometria não euclidiana, correto?

Abraços Tipoalgo.




Em 1 de setembro de 2017 19:04, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Olá,
Helio/tipo Algo

O cilindro não é curvo. É plano. Apenas um plano enrolado. A superfície de uma esfera é curva, tem uma curvatura intrínseca, que independe de qualquer observador. Tome uma bola, por exemplo e tente transformar a superfície dela num plano. Não conseguirá. Pode fazer o seguinte: secar a boa e espalhar a sua superfície sobre uma mesa. Consegue isso cortando ou descosturando as diversas partes. Espalhadas, elas não se juntam, há espaços entre dois pedaços de superfície que antes estavam unidos, formando a superfície da bola. Tome agora um cilindro feito de papel. Basta estirá-lo e aí terá um plano, sem rasgos, todas as suas partes unidas, etc.

Valeram as respostas. Grato.

Sds,
Victor.
 
 

2017-09-01 12:09 GMT-03:00 Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
 

A curvatura da superfície cilíndrica é em uma dimensão, a da superfície esférica é em duas.


Mas, nas duas situações, é necessário uma dimensão extra para a definição de curvatura.

A curvatura do tal Einstein é em 4 dimensões.
Curvadas numa quinta.
Mas como ele é fantástico, esta quinta, com certeza também se curva.
Então é necessário uma sexta. 
etc. etc. etc. etc. etc.

😂 😂 😂 😂


Em sex, 1 1e set 1e 2017 às 9:26, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]
 

Olá,

Uma pequena questão para o fim de semana:

Qual a diferença entre uma superfície esférica e a superfície de um cilindro, quanto à curvatura de ambos?

Perguntaram-me hoje. Mas gostaria de saber o que pensam sobre essa questão.

Sds,

Victor.






SUBJECT: Newton, uma radiografia comentada - bem feita - do gênio.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/09/2017 13:56

Olá, 

Durante os não cochilos da madrugada, encontrei este belo trabalho descrevendo quem foi realmente  Newton, sua vida, seu trabalho. No Youtube, sempre ele. Quem fala  é o físico e profícuo autor Michio Kaku. 


Sds,
Victor

SUBJECT: RG refutada...mesmo?
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/09/2017 11:30

Olá,

Alberto, Helio, deverão gostar destas notícias:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=teoria-da-relatividade-e-ideologia--e-nao-ciencia--defende-pesquisador

...mas o cientista refutador toma como apoio precisamente Herbert Dingle...

Sds,
Victor.




SUBJECT: Fwd: Relatividade Geral refutada...mesmo?
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/09/2017 13:10

Olá,

Em resposta a comentários meus sobre o artigo do link que vos enviei mais cedo, hoje, D.Soares foi mais longe e encontrou a trilha para chegar ao homem e suas competências para se pronunciar a respeito da TR.

É assim: o que digo é o que sempre digo. 

O kamerrade é um falastrão inconsequente, um livre atirador; como político, analista poplítico, enrolador, nota dez para o moço. Como analista de uma teoria como a TR, contudo, realmente falta-lhe não apenas o conhecimento adequado, mas um "psit" mental a mais. 
Vejam por si próprios.

Victor.



---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Domingos Soares <dsoares@fisica.ufmg.br>
Data: 5 de setembro de 2017 12:26
Assunto: Re: Relatividade Geral refutada...mesmo?
Para: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
Cc: dsoares@fisica.ufmg.br


Caro Victor,

Veja quem é o tal http://wp.sunderland.ac.uk/experts/portfolio/dr-peter-hayes/

Não parece ser um "expert" em física, muito menos em TR...

Um abraço,

Domingos

On Tue, 5 Sep 2017 12:13:30 -0300, José Victor wrote
> Caro domingos,
>
> Notícias que farão a alegria de alguns:
>
> http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=teoria-da-relatividade-e-ideologia--e-nao-ciencia--defende-pesquisador
>
> Começa dizendo que a TR não é uma teoria científica, mas uma ideologia, como o falido maxismo! E ampara-se em Dingle.
> Não sei se o cientista  conhece mesmo o trabalho e as trapalhadas de Dingle, em relação à relatividade; pois cita-o quase como âncora nos esforços de refutação da TR.
> Pode até ser que, um dia, a TR possa ser  substituída  por outra melhor, mais eficiente, pois sei que nenhuma teoria é definitiva.
> Minha convicção, contudo, é a de que, se isto acontecer, não o será  pelos motivos e alegações desse tipo, tão caras  alguns pensadores, que fogem da TR como Drácula foge da cruz.
> Mas gostaria de ler sua opinião a respeito da matéria.
>
> Abraços
>
> Victor.
>
>  


===================================
Domingos Savio de Lima Soares
http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/
===================================



SUBJECT: Re: [ciencialist] RG refutada...mesmo?
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 05/09/2017 13:42

Victor,

A análise histórica dele é muito parecida com  a minha.

Achei perfeito.

Só a parte em que ele fala do paradoxo do relógio e o parágrafo sobre o Marxismo eu tenho umas ressalvas.

Mas a opinião dele sobre as motivações históricas para uma aceitação acrítica rápida da relatividade de Einstein estão perfeitas.

Eu sempre achei isto. E acho que foi muito bom que isto tenha acontecido se serviu para conter o nazismo.
Mas, há muito tempo já cumpriu seu papel. Está na hora da ciência evoluir.


Helio



De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 5 de Setembro de 2017 13:15
Assunto: [ciencialist] RG refutada...mesmo?

 
Olá,

Alberto, Helio, deverão gostar destas notícias:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=teoria-da-relatividade-e-ideologia--e-nao-ciencia--defende-pesquisador

...mas o cientista refutador toma como apoio precisamente Herbert Dingle...

Sds,
Victor.






SUBJECT: Re: [ciencialist] Fwd: Paradoxo da luz...uma luz
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
DATE: 08/09/2017 12:06

Hélio e todos,

 

Preciso fazer um contraponto às últimas declarações do Hélio, o qual tem, claro, todo direito deste mundo em fazê-las, e da melhor maneira que lhe aprouver; o que revela a assinatura de suas convicções. Só não sei que convicções são essas, e embasadas em quê, que autoriza expressar um pejorativismo aloprado em relação não só ao MPC mas a outras teorias, de que não gosta,  independentemente de se elas são ou não respaldadas pelo TE, o famoso  Titio Experimento, corroborando pressupostos e previsões teóricas. Mas não faço críticas a isso.

 

Focarei nos assuntos de seu post.

 

“Esta teoria tem a vantagem de ir contra a bosta do MPC.”

 

Para mim, argumentos que supostamente vão contra alguma teoria, não deveriam, por isto, constituir-se em argumento para desqualificá-la, aplicando-lhe de bate-pronto  um baita adjetivo não cheiroso como o acima, não só à teoria especificamente, mas ao sistema de conhecimentos a que a tal dá causa; em verdade, penso que semelhantes atributos de qualidade  não deveriam sair da cabeça das pessoas; mas que às vezes saem... apenas em razão de o argumentador achar que a teoria está errada, ou mais, que não atende a 100% do que é observado na Natureza, ou mesmo por não “bater” com o sistema presente em seu quadro de referências pessoais... como o famigerado bom senso,  ao qual,  em algum escorregão da vida, recorremos.  Por uma razão bastante simples, como, aliás, tem se verificado ao longo da história da ciência, e não apenas recentemennte, no curto período de vida do MPC: é que, procurando conhecer a história da ciência, com enfoque nas  teorias que lhe dão corpo, algumas obviedades ficam claras, como as seguintes, no que tange ao que entendo como teoria científica:

a)     Uma teoria é apenas um modelo para explicar o Universo, no todo ou em parte.

b)    Uma teoria, obrigatoriamente, consiste de uma série de pressupostos-os princípios físicos, que existem por si só, independentemente de quaisquer outros, e que não podem ser explicados, não podem ser provados, ou infirmados. Estão alí, como elementos básicos, elementares. Os conceitos de tempo, ponto, calor só flui do corpo mais quente para o mais frio, entre muitos outros, são exemplos conhecidos.  Outra característica dos princípios físicos encontrados na natureza é que não tangenciam nossas mentes, que não evoluíram para alcançar a essência deles. E nada se pode fazer quanto a isso. Não importa o quanto inteligentes ou geniais possamos ser.  Nossas limitações e tradições deveriam ser um banco de dados rumo a essa compreensão. Mas sempre achamos que não.

c)      Os princípios – que dão causa a hipóteses ou pressupostos de uma teoria, que vive e se alimenta disso – devem gerar um universo de regras matemáticas que definem quantidades, que devem ser confrontadas com as observações. Do balanço entre os resultados das observações, se as observações(e medidas) foram feitas de maneira competente, a teoria pode ser adotada, provisoriamente, ou não.

d)    As hipóteses usadas na montagem de uma teoria devem ser poucas e não devem conter – a não ser em número tão mínimo quanto possível – elementos arbitrários. Os famosos “ad hoc”.

e)     Exemplo: ué, esta maçã caiu em minha cabeça, assanhando minha cabeleira. E a Lua, que está rodando em torno da Terra, também não estaria caindo em direção a esta, não está caindo sobre mim em razão de, enquanto cai,  é puxada também para diante, mas que, ao fim e ao cabo, a cada instante está caindo e seguindo adiante no instante seguinte, de maneira perene? E as causas, não seriam as forças presentes nesse tipo de movimento rotatório, governado por forças centrais, como a centrípeta?

Assim, com base em um pensamento luminoso desse tipo, assumindo que cair, somente sob a influência da gravidade – queda livre -   Newton gerou uma teoria de enorme sucesso. Pois tal coisa configura-se como um princípio físico simples. Einstein percebendo, pela primeira vez,  que “corpos em queda livre não sentem o próprio peso”,  inaugurou outra enxurrada de conhecimentos que, como as criações de Newton, mudaram o mundo, em todos os sentidos; e não só no sentido científico. Em contrapartida, um princípio estabelecido por alguma autoridade, que nada tenha de princípio, é um erro de avaliação, baseado  no eu penso e eu acho, que é uma decorrência do famoso e altamente falível “senso comum”. Um deles: “corpos pesados caem mais rápido que corpos menos pesados”; isto  era o que defendia Aristóteles. Uma bola de chumbo e uma pena, caem um bem ligeiro e o outro quase parando. Tal “princípio” é, também, fruto da observação, claro.  Mas sem atentar para essencialidades obstrutivas, como a influência aerodinâmica do ar. Se  formos comparando a queda de um kg de chumbo com a queda de outros corpos, primeiro de mesmo material mas de pesos diferentes, depois, com outros corpos de formas e pesos diferentes, nas mesmas condições que aquele grande pensador grego, já encontramos diferenças preocupantes, tipo: se os corpos tiverem pesos diferentes, mas forem pontiagudos – de modo a  sofrerem uma menor resistência do ar – as observações já começam a mudar.  Parecem cair, agora, praticamente da mesma maneira. Se largados no mesmo instante, podem chegar ao solo ao mesmo tempo. Mas ter o gênio de Galileu, nesse mister, era uma coisa que Aristóteles não tinha. Poderia até bater-lhe noutra área, filosófica, por exemplo. Não discuto isso. Mas só Galileu olhou a máxima aristotélica com outros olhos e outra perspectiva e...  mostrou, pela primeira vez, que a teoria aristotélica estava errada – como outras, também de sua lavra, também estavam -  pois baseava-se num pressuposto errado. Em verdade sua hipótese era um “desPrincipio” da Natureza... Que, apesar disso, se manteve firme por séculos e mais séculos, amém. Até topar com meu herói, Galileu. Declaração de autoridade seja de quem seja só dá nisso. Todos “criditam”. Uma teoria nada mais é do que uma criação da mente humana. Há alguns anos, quando eu era menos ignorante do que sou hoje, tinha a noção errada de que não era assim.

Os ingredientes “explicar e descrever com precisão o maior número possível de observações bem como fazer previsões sobre a natureza de observações futuras” são elementos indispensáveis a qualquer teoria física.

Mas até onde vai meu entendimento a prescrição (e não sei se esse entendimento é unânime):

a)     “...com precisão o maior número possível de observações” não precisa ser integralmente atendida para que uma teoria seja considerada boa;

b)     já a prescrição   “...bem como fazer previsões”, deve, sim, fazê-las de modo a que não restem dúvidas, dentro do próprio contexto da teoria em consideração, observados seus limites de validade. Sobre isto, há carradas de palavras a serem ditas. As principais teorias da atualidade, de sucesso,  a TN, a RG e a MQ estão dentro do contexto ora comentado. Segundo penso, claro. Como exemplo, reporto-me às teorias alternativas à RG, muitas delas consideradas belas, elegantes matematicamente, mas que, por partirem de pressupostos diferentes, como o princípio de Mach, que força a consideração de um potencial escalar em seu bojo,não obtiveram êxito. Não se sustentaram pelo seguinte: explicam um categoria limitada de observações e fazem previsões que não se sustentam, além de irem de encontro a conhecimentos obtidos em vista de  observações atuais. A melhor delas foi, de longe, a de Brans-Dick, hoje abandonada. Mas foi a que mais aproximou-se da RG, ficando a apenas poucos “metros de distância”...Já as demais passaram a léguas. E, não paradoxalmente,  por conta dessa teoria, a ciência e a tecnologia receberam enormes benefícios  e avanços considereráveis. Sobretudo a tecnologia.

 

Isto posto, volto agora a comentários sobre o MPC, objeto de seu post. É uma colcha de retalhos? É. Está na categoria de boa teoria segundo as prescrições acima?  Não. Pois não explica todas as observações já feitas, falhando em algumas, digamos, cruciais, e gerando o indesejável: mais retalhos,remendos ou  hipóteses adicionais para as explicações. Além de não garantir previsões confiáveis, ou testáveis.

Mas, apesar das feiuras a ela atribuídas é, de longe, a melhor que temos. Costumo dizer que é o patinho feio da família de teorias que pretendem ser-lhe uma alternativa viável. Há boas propostas? Há. Mas, mesmo nessas propostas alternativas há senões e hipóteses, ainda que calcadas em estudos sérios, que precisam ser verificadas, também. Exemplo: o trabalho do astrônomo H. Arp, aceito com simpatia por parcela grande de astrônomos competentes, no mundo inteiro, inclusive brasileiros, como D.Soares, cosmólogo daqui, que se notabiliza pela cautela, e pelo respeito ao MPC, e também por outras teorias sobre as quais é um crítico de saudáveis posições intelectuais, como deve ser em ciência; mesmo concordando que algo nelas precisa ser mudado.

Afinal, o MPC é um trabalho de décadas, de suor e dificuldades, muitos  vai e vem, muita devoção à ciência.  Ainda assim, o MPC está se segurando. Há estudos atuais, resultado de observações, que parecem apontar noutras direções, em relação às energia e matéria estranhas(escuras, sem racismos...) que precisam ser postuladas para ajustar certas curvas observacionais. Eu, particularmente, considero o seguinte, a respeito(mas é apenas opinião pessoal, baseado apenas no razoável que tenho lido, entre prós e contras):

a)     Completo desconhecimento de aspectos do comportamento da Natureza. Para justificar certos dados astronômicos observados é preciso considerar que há energia e matéria presentes no Universo, que nunca foram observados, nunca apareceu em nenhuma das observações e ninguém suspeitou.

b)    Aí surgem as perguntas: não são detectados em razão de não termos tecnologia suficiente ou realmente os desvios observados,em relação à teoria que falhou em prevê-los, devem-se a outras causas, entre tantas outras consideradas “impossíveis” no Universo?

Ou, ainda, nossa mente não desenvolveu o suficiente para penetrar esses “mistérios”?

Os teóricos e pesquisadores do Universo, baseados no MPC, estão atrás dessas respostas. É o que inferimos, buscando a literatura que registra e informa sobre esses trabalhos. E como nenhuma teoria, por melhor que seja, é definitiva, e, mesmo estando na categoria de boa é considerada apenas provisória, podendo, um dia, ser substituída em parte ou totalmente, como ocorre com a TN, que é insuperável em em seus domínios físicos de validade. And so on.

c)     O Professor Roberto da Andrade Pereira, em seu livro Teoria da Relatividade Especial, diz algo muito significativo: não existem teorias  erradas,  mas teorias inadequadas (a um dado contexto). (O grifo é meu).  Da mesma maneira que a TN e a MQ são inadequadas ao macro e a RG ao micro ou ao interior de um BN, áreas de influência que definem e estabelecem suas limitações, o MPC seguramente está numa dessas categorias, com o bônus negativo de que não sabemos, sequer,  o que a torna tão inadequada. Pois não temos qualquer noção do que seja uma matéria escura, que não pode ser vista, não interage com qualquer tipo de radiação. Ou se algum outro fenômeno “impossível”, entre os possíveis muitos do Universo, podem esclarecer as lacunas que ela, MPC, não consegue preencher atualmente, com os recuros científicos de pesquisas disponíveis, embora bastante avançados. Uma boa descrição do que é isto, encontra-se  em

http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/o_enigma_da_materia_escura.html

 e,

http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2015/02/pesquisadores-comprovam-existencia-de-materia-escura-na-regiao-central-da-lactea.html

 

entre outras publicações do ramo. Muito material de qualidade a respeito dessas coisas e dos senões associados vocês encontrarão nos excelentes e didáticos artigos de D.Soares, todos acessáveis a partir do link:

 

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/.

 

Do exposto, justifico as razões pelas quais me parece bastante indevida,  mais do que inadequada, declaração como a que proferiu, em relação ao MPC. But, repito, é um direito vosso. Ainda que, em minha ótica, seja totalmente desmerecido e injusto. Mas ninguém vai morrer por isto, sossegue.

 

“Mas faz isto de uma forma que não me agrada. Continua defendendo um universo em evolução (ou degradação). “

 

Infelizmente, em ciência, isso de agradar ou não agradar é absolutamente irrelevante. Uma teoria não é inadequada ou o contrário em vista de eu me “agradar ou desagradar “dela , ou das coisas que dela dizem ou deixam de dizer. Isto não importa. Uma teoria é pelo que faz, pelo que consegue descrever, pelo que pode prevê, com resultados experimentais condizentes com o que prevê.  É isto que dá segurança e confiabilidade.  Nada mais, além disso.

 

Numa infinitamente lenta evolução . Além disto, inventa Quasi-Partículas, cada uma com complicadas e próprias propriedades.

 

Mas, e há alguma partícula atômica ou subatômica que, mesmo não inventadas, não sejam complicadas e com propriedades próprias?

 

Se existir alguma assim, mande um kg dessas para mim, que compro, de bom grado...

 

Eu acho bem mais plausível (mais natural para a natureza) um universo eterno que na média e em larga escala é estável e homogêneo.

 

Aí é que reside a questão: todas essas descobertas teóricas, todas as estruturas matemáticas que dão suporte à teoria, estão na base, precisamente, de que o Universo, em larga escala, é homogêneo  e isotrópico. Então, para um Universo que não é assim, outras teorias precisariam ser cridas. E, suspeito, não seriam nada agradáveis, do ponto de vista da extraordinária simplicidade - embora em tal contexto algumas bem complicadas matematicamente – das atuais, baseadas nos princípios acima.  Um ponto aqui tem as mesmas propriedades e status de qualquer outro, em qualquer lugar. Um comprimento não depende da direção em que é medido.

Mas nenhuma  das dúvidas a respeito  serão deslindadas à base das crenças, dos muitos eu penso e eu acho, da vontade pessoal, ou coisa que o valha. Em verdade, talvez nem o sejam nunca, ao menos nesta e nas próximas 10 gerações. Mas a mesa está posta, os pratos são muitos e bem atrativos. A questão é escolher aquele que melhor se adeque ao contexto geral.

 

Viva a reciclagem e abaixo a Entropia absoluta.

 

Sobre o significado do viva à reciclagem. É salutar, sempre.  Mas pergunto sobre Entropia absoluta: e existe entropia relativa? Se descobrir uma dessas, tem meu apoio para um Nobel.

 

Sds,

 

Victor.


2017-07-19 0:18 GMT-03:00 Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
 

Victor,

Esta teoria tem a vantagem de ir contra a bosta do MPC.

Mas faz isto de uma forma que não me agrada. Continua defendendo um universo em evolução (ou degradação).
Numa infinitamente lenta evolução . Além disto, inventa Quasi-Partículas, cada uma com complicadas e próprias propriedades.

Eu acho bem mais plausível (mais natural para a natureza) um universo eterno que na média e em larga escala é estável e homogêneo.

Viva a reciclagem e abaixo a Entropia absoluta.

Helio


De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 18 de Julho de 2017 15:12
Assunto: [ciencialist] Fwd: Paradoxo da luz...uma luz

 
Olá,
Era para ser encaminhado ao Prof.DSoares, mas apressadamente enviei prá  Ciencialist.

Mas como estou certíssimo do interêsse de alguns de vocês por esses assuntos, então está valendo.

comentários?

Victor.

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Data: 18 de julho de 2017 12:26
Assunto: Paradoxo da luz...uma luz
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br


Caro Professor,

um link que trás dois estudos de interêsse direto para você-o alvo é precisamente a cosmologia e as questões cruciais em torno do MPC

http://www. inovacaotecnologica.com.br/ noticias/noticia.php?artigo= solucionado-paradoxo-da-luz& id=010115170718&ebol=sim#. WW4ixoTyvb0

Os dois últimos parágrafos,  que copio e colo a seguir, é de interêsse imediato para você, pois pode ser uma luz,,,no deslinde da questão do redshift intrínseco bem como o conteudo  do link no final,que comenta sobre sobre as velhas dúvidas sobre se o Universo expande-se de forma acelerada ou se se comporta de outra forma. Dúvidas salatures, buscas importantes e incessantes, e corroboram as suas opiniões a respeito do tema. Uma beleza. 

"...Além disso, a teoria não se aplica apenas a líquidos e sólidos transparentes, mas também ao gás interestelar, com sua densidade muito baixa. Segundo Partanen, usando um cálculo cinemático simples é possível demonstrar que a perda de energia causada pelo efeito de transferência de massa no gás interstelar torna-se proporcional à energia do fóton e à distância percorrida pela luz.
"Isso requer novas simulações com parâmetros realistas para a densidade do gás interestelar, as propriedades do plasma e a temperatura. Atualmente, a lei de Hubble é explicada pelo efeito Doppler se tornando maior a partir de estrelas mais distantes. Isso efetivamente dá suporte à hipótese da expansão do Universo. Na teoria da luz [que inclui] a massa dos polaritons esta hipótese não é necessária, uma vez que o deslocamento para o vermelho se torna automaticamente proporcional à distância da estrela ao observador," explicou o professor Jukka Tulkki.
Abraços.
Victor. 





SUBJECT: Pblicação de Livro
FROM: Luiz Carlos <luiz1611@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/09/2017 15:07

             Prezados, publiquei o Livro "TEORIA FÍSICA DE UNIFICAÇÃO - Unificação da Gravidade com o Eletromagnetismo - Luiz Carlos de Almeida - 2017). Quem desejar dar uma olhada nas páginas acessíveis ou tiver interesse de adquirir o Livro, o mesmo está disponível no site: https://www.clubedeautores.com.br/book/240917--Teoria_Fisica_de_Unificacao


Foi publicado o Livro Impresso (o e-book será lançado na próxima semana).


Características:


Número de páginas: 458     Edição: 1(2017).    Formato: A4 210x297   Tipo de papel: Offset 75g

Cover_front_perspective


Sinopse:


Mudança na concepção do Modelo Atômico Padrão permite que fenômenos físicos e resultados experimentais (basilares para a Teoria Quântica) sejam descritos plenamente pela Teoria Clássica e outros, também o sejam, ao serem aplicadas correções físicas e matemáticas necessárias. Ao longo deste estudo, as explicações teóricas desses resultados experimentais serão analisadas, considerando o Modelo Atômico proposto e, a partir dessas análises, serão apresentadas interpretações físicas, com demonstrações matemáticas, que se contrapõem às interpretações Quânticas. Os resultados foram impressionantes, pois, além de serem completamente descritos fisicamente, ainda foi possível detectar erros matemáticos associados à interpretação Quântica. Esses fenômenos serão estudados durante todo este Trabalho, além de muitos outros que se correlacionam com eles. Muitos desses fenômenos são essenciais para a Cosmologia (a mudança de interpretação de muitos eventos físicos atômicos produzirá uma imensa mudança sobre o entendimento do Universo).

Este Trabalho não tem a intenção da Unificação das Teorias apresentadas pela Física Quântica para as supostas Forças Fundamentais da Natureza, pois, será demonstrado que há problemas insuperáveis em tais Teorias. Será apresentada uma Teoria que unifica a Gravidade com o Eletromagnetismo bem como soluções físicas e matemáticas clássicas para os demais fenômenos nucleares.

Muitas Constantes e Equações empíricas, tais como, a Lei e a Equação da Energia Espectral de Max Planck, a Constante de Planck, a Constante de Dispersão de Wien, a Equação e a Constante de Balmer, a Equação e a Constante de Rydberg, a Constante da Estrutura Fina, a Equação da Energia de Albert Einstein, a Constante de Coulomb, a Carga do Elétron, a Velocidade das Radiações Eletromagnéticas, a Lei e a Constante de Hubble e muitas outras, serão determinadas matematicamente com interpretações físicas diferentes das aceitas atualmente.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fwd: Paradoxo da luz...uma luz
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/09/2017 23:31

Victor,

Estou sem tempo agora para te responder. Te responderei em breve.

Por enquanto te passo apenas uma ilustração com os devidos créditos:
Alinhar imagem

Para ver os créditos desta ilustração vá em:

Helio



De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Enviadas: Sábado, 9 de Setembro de 2017 20:54
Assunto: Re: [ciencialist] Fwd: Paradoxo da luz...uma luz

 
Hélio e todos,
 
Preciso fazer um contraponto às últimas declarações do Hélio, o qual tem, claro, todo direito deste mundo em fazê-las, e da melhor maneira que lhe aprouver; o que revela a assinatura de suas convicções. Só não sei que convicções são essas, e embasadas em quê, que autoriza expressar um pejorativismo aloprado em relação não só ao MPC mas a outras teorias, de que não gosta,  independentemente de se elas são ou não respaldadas pelo TE, o famoso  Titio Experimento, corroborando pressupostos e previsões teóricas. Mas não faço críticas a isso.
 
Focarei nos assuntos de seu post.
 
“Esta teoria tem a vantagem de ir contra a bosta do MPC.”
 
Para mim, argumentos que supostamente vão contra alguma teoria, não deveriam, por isto, constituir-se em argumento para desqualificá-la, aplicando-lhe de bate-pronto  um baita adjetivo não cheiroso como o acima, não só à teoria especificamente, mas ao sistema de conhecimentos a que a tal dá causa; em verdade, penso que semelhantes atributos de qualidade  não deveriam sair da cabeça das pessoas; mas que às vezes saem... apenas em razão de o argumentador achar que a teoria está errada, ou mais, que não atende a 100% do que é observado na Natureza, ou mesmo por não “bater” com o sistema presente em seu quadro de referências pessoais... como o famigerado bom senso,  ao qual,  em algum escorregão da vida, recorremos.  Por uma razão bastante simples, como, aliás, tem se verificado ao longo da história da ciência, e não apenas recentemennte, no curto período de vida do MPC: é que, procurando conhecer a história da ciência, com enfoque nas  teorias que lhe dão corpo, algumas obviedades ficam claras, como as seguintes, no que tange ao que entendo como teoria científica:
a)     Uma teoria é apenas um modelo para explicar o Universo, no todo ou em parte.
b)    Uma teoria, obrigatoriamente, consiste de uma série de pressupostos-os princípios físicos, que existem por si só, independentemente de quaisquer outros, e que não podem ser explicados, não podem ser provados, ou infirmados. Estão alí, como elementos básicos, elementares. Os conceitos de tempo, ponto, calor só flui do corpo mais quente para o mais frio, entre muitos outros, são exemplos conhecidos.  Outra característica dos princípios físicos encontrados na natureza é que não tangenciam nossas mentes, que não evoluíram para alcançar a essência deles. E nada se pode fazer quanto a isso. Não importa o quanto inteligentes ou geniais possamos ser.  Nossas limitações e tradições deveriam ser um banco de dados rumo a essa compreensão. Mas sempre achamos que não.
c)      Os princípios – que dão causa a hipóteses ou pressupostos de uma teoria, que vive e se alimenta disso – devem gerar um universo de regras matemáticas que definem quantidades, que devem ser confrontadas com as observações. Do balanço entre os resultados das observações, se as observações(e medidas) foram feitas de maneira competente, a teoria pode ser adotada, provisoriamente, ou não.
d)    As hipóteses usadas na montagem de uma teoria devem ser poucas e não devem conter – a não ser em número tão mínimo quanto possível – elementos arbitrários. Os famosos “ad hoc”.
e)     Exemplo: ué, esta maçã caiu em minha cabeça, assanhando minha cabeleira. E a Lua, que está rodando em torno da Terra, também não estaria caindo em direção a esta, não está caindo sobre mim em razão de, enquanto cai,  é puxada também para diante, mas que, ao fim e ao cabo, a cada instante está caindo e seguindo adiante no instante seguinte, de maneira perene? E as causas, não seriam as forças presentes nesse tipo de movimento rotatório, governado por forças centrais, como a centrípeta?
Assim, com base em um pensamento luminoso desse tipo, assumindo que cair, somente sob a influência da gravidade – queda livre -   Newton gerou uma teoria de enorme sucesso. Pois tal coisa configura-se como um princípio físico simples. Einstein percebendo, pela primeira vez,  que “corpos em queda livre não sentem o próprio peso”,  inaugurou outra enxurrada de conhecimentos que, como as criações de Newton, mudaram o mundo, em todos os sentidos; e não só no sentido científico. Em contrapartida, um princípio estabelecido por alguma autoridade, que nada tenha de princípio, é um erro de avaliação, baseado  no eu penso e eu acho, que é uma decorrência do famoso e altamente falível “senso comum”. Um deles: “corpos pesados caem mais rápido que corpos menos pesados”; isto  era o que defendia Aristóteles. Uma bola de chumbo e uma pena, caem um bem ligeiro e o outro quase parando. Tal “princípio” é, também, fruto da observação, claro.  Mas sem atentar para essencialidades obstrutivas, como a influência aerodinâmica do ar. Se  formos comparando a queda de um kg de chumbo com a queda de outros corpos, primeiro de mesmo material mas de pesos diferentes, depois, com outros corpos de formas e pesos diferentes, nas mesmas condições que aquele grande pensador grego, já encontramos diferenças preocupantes, tipo: se os corpos tiverem pesos diferentes, mas forem pontiagudos – de modo a  sofrerem uma menor resistência do ar – as observações já começam a mudar.  Parecem cair, agora, praticamente da mesma maneira. Se largados no mesmo instante, podem chegar ao solo ao mesmo tempo. Mas ter o gênio de Galileu, nesse mister, era uma coisa que Aristóteles não tinha. Poderia até bater-lhe noutra área, filosófica, por exemplo. Não discuto isso. Mas só Galileu olhou a máxima aristotélica com outros olhos e outra perspectiva e...  mostrou, pela primeira vez, que a teoria aristotélica estava errada – como outras, também de sua lavra, também estavam -  pois baseava-se num pressuposto errado. Em verdade sua hipótese era um “desPrincipio” da Natureza... Que, apesar disso, se manteve firme por séculos e mais séculos, amém. Até topar com meu herói, Galileu. Declaração de autoridade seja de quem seja só dá nisso. Todos “criditam”. Uma teoria nada mais é do que uma criação da mente humana. Há alguns anos, quando eu era menos ignorante do que sou hoje, tinha a noção errada de que não era assim.
Os ingredientes “explicar e descrever com precisão o maior número possível de observações bem como fazer previsões sobre a natureza de observações futuras” são elementos indispensáveis a qualquer teoria física.
Mas até onde vai meu entendimento a prescrição (e não sei se esse entendimento é unânime):
a)     “...com precisão o maior número possível de observações” não precisa ser integralmente atendida para que uma teoria seja considerada boa;
b)     já a prescrição   “...bem como fazer previsões”, deve, sim, fazê-las de modo a que não restem dúvidas, dentro do próprio contexto da teoria em consideração, observados seus limites de validade. Sobre isto, há carradas de palavras a serem ditas. As principais teorias da atualidade, de sucesso,  a TN, a RG e a MQ estão dentro do contexto ora comentado. Segundo penso, claro. Como exemplo, reporto-me às teorias alternativas à RG, muitas delas consideradas belas, elegantes matematicamente, mas que, por partirem de pressupostos diferentes, como o princípio de Mach, que força a consideração de um potencial escalar em seu bojo,não obtiveram êxito. Não se sustentaram pelo seguinte: explicam um categoria limitada de observações e fazem previsões que não se sustentam, além de irem de encontro a conhecimentos obtidos em vista de  observações atuais. A melhor delas foi, de longe, a de Brans-Dick, hoje abandonada. Mas foi a que mais aproximou-se da RG, ficando a apenas poucos “metros de distância”...Já as demais passaram a léguas. E, não paradoxalmente,  por conta dessa teoria, a ciência e a tecnologia receberam enormes benefícios  e avanços considereráveis. Sobretudo a tecnologia.
 
Isto posto, volto agora a comentários sobre o MPC, objeto de seu post. É uma colcha de retalhos? É. Está na categoria de boa teoria segundo as prescrições acima?  Não. Pois não explica todas as observações já feitas, falhando em algumas, digamos, cruciais, e gerando o indesejável: mais retalhos,remendos ou  hipóteses adicionais para as explicações. Além de não garantir previsões confiáveis, ou testáveis.
Mas, apesar das feiuras a ela atribuídas é, de longe, a melhor que temos. Costumo dizer que é o patinho feio da família de teorias que pretendem ser-lhe uma alternativa viável. Há boas propostas? Há. Mas, mesmo nessas propostas alternativas há senões e hipóteses, ainda que calcadas em estudos sérios, que precisam ser verificadas, também. Exemplo: o trabalho do astrônomo H. Arp, aceito com simpatia por parcela grande de astrônomos competentes, no mundo inteiro, inclusive brasileiros, como D.Soares, cosmólogo daqui, que se notabiliza pela cautela, e pelo respeito ao MPC, e também por outras teorias sobre as quais é um crítico de saudáveis posições intelectuais, como deve ser em ciência; mesmo concordando que algo nelas precisa ser mudado.
Afinal, o MPC é um trabalho de décadas, de suor e dificuldades, muitos  vai e vem, muita devoção à ciência.  Ainda assim, o MPC está se segurando. Há estudos atuais, resultado de observações, que parecem apontar noutras direções, em relação às energia e matéria estranhas(escuras, sem racismos...) que precisam ser postuladas para ajustar certas curvas observacionais. Eu, particularmente, considero o seguinte, a respeito(mas é apenas opinião pessoal, baseado apenas no razoável que tenho lido, entre prós e contras):
a)     Completo desconhecimento de aspectos do comportamento da Natureza. Para justificar certos dados astronômicos observados é preciso considerar que há energia e matéria presentes no Universo, que nunca foram observados, nunca apareceu em nenhuma das observações e ninguém suspeitou.
b)    Aí surgem as perguntas: não são detectados em razão de não termos tecnologia suficiente ou realmente os desvios observados,em relação à teoria que falhou em prevê-los, devem-se a outras causas, entre tantas outras consideradas “impossíveis” no Universo?
Ou, ainda, nossa mente não desenvolveu o suficiente para penetrar esses “mistérios”?
Os teóricos e pesquisadores do Universo, baseados no MPC, estão atrás dessas respostas. É o que inferimos, buscando a literatura que registra e informa sobre esses trabalhos. E como nenhuma teoria, por melhor que seja, é definitiva, e, mesmo estando na categoria de boa é considerada apenas provisória, podendo, um dia, ser substituída em parte ou totalmente, como ocorre com a TN, que é insuperável em em seus domínios físicos de validade. And so on.
c)     O Professor Roberto da Andrade Pereira, em seu livro Teoria da Relatividade Especial, diz algo muito significativo: não existem teorias  erradas,  mas teorias inadequadas (a um dado contexto). (O grifo é meu).  Da mesma maneira que a TN e a MQ são inadequadas ao macro e a RG ao micro ou ao interior de um BN, áreas de influência que definem e estabelecem suas limitações, o MPC seguramente está numa dessas categorias, com o bônus negativo de que não sabemos, sequer,  o que a torna tão inadequada. Pois não temos qualquer noção do que seja uma matéria escura, que não pode ser vista, não interage com qualquer tipo de radiação. Ou se algum outro fenômeno “impossível”, entre os possíveis muitos do Universo, podem esclarecer as lacunas que ela, MPC, não consegue preencher atualmente, com os recuros científicos de pesquisas disponíveis, embora bastante avançados. Uma boa descrição do que é isto, encontra-se  em
 e,
 
entre outras publicações do ramo. Muito material de qualidade a respeito dessas coisas e dos senões associados vocês encontrarão nos excelentes e didáticos artigos de D.Soares, todos acessáveis a partir do link:
 
 
Do exposto, justifico as razões pelas quais me parece bastante indevida,  mais do que inadequada, declaração como a que proferiu, em relação ao MPC. But, repito, é um direito vosso. Ainda que, em minha ótica, seja totalmente desmerecido e injusto. Mas ninguém vai morrer por isto, sossegue.
 
“Mas faz isto de uma forma que não me agrada. Continua defendendo um universo em evolução (ou degradação). “
 
Infelizmente, em ciência, isso de agradar ou não agradar é absolutamente irrelevante. Uma teoria não é inadequada ou o contrário em vista de eu me “agradar ou desagradar “dela , ou das coisas que dela dizem ou deixam de dizer. Isto não importa. Uma teoria é pelo que faz, pelo que consegue descrever, pelo que pode prevê, com resultados experimentais condizentes com o que prevê.  É isto que dá segurança e confiabilidade.  Nada mais, além disso.
 
Numa infinitamente lenta evolução . Além disto, inventa Quasi-Partículas, cada uma com complicadas e próprias propriedades.
 
Mas, e há alguma partícula atômica ou subatômica que, mesmo não inventadas, não sejam complicadas e com propriedades próprias?
 
Se existir alguma assim, mande um kg dessas para mim, que compro, de bom grado...
 
Eu acho bem mais plausível (mais natural para a natureza) um universo eterno que na média e em larga escala é estável e homogêneo.
 
Aí é que reside a questão: todas essas descobertas teóricas, todas as estruturas matemáticas que dão suporte à teoria, estão na base, precisamente, de que o Universo, em larga escala, é homogêneo  e isotrópico. Então, para um Universo que não é assim, outras teorias precisariam ser cridas. E, suspeito, não seriam nada agradáveis, do ponto de vista da extraordinária simplicidade - embora em tal contexto algumas bem complicadas matematicamente – das atuais, baseadas nos princípios acima.  Um ponto aqui tem as mesmas propriedades e status de qualquer outro, em qualquer lugar. Um comprimento não depende da direção em que é medido.
Mas nenhuma  das dúvidas a respeito  serão deslindadas à base das crenças, dos muitos eu penso e eu acho, da vontade pessoal, ou coisa que o valha. Em verdade, talvez nem o sejam nunca, ao menos nesta e nas próximas 10 gerações. Mas a mesa está posta, os pratos são muitos e bem atrativos. A questão é escolher aquele que melhor se adeque ao contexto geral.
 
Viva a reciclagem e abaixo a Entropia absoluta.
 
Sobre o significado do viva à reciclagem. É salutar, sempre.  Mas pergunto sobre Entropia absoluta: e existe entropia relativa? Se descobrir uma dessas, tem meu apoio para um Nobel.
 
Sds,
 
Victor.

2017-07-19 0:18 GMT-03:00 Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
 
Victor,

Esta teoria tem a vantagem de ir contra a bosta do MPC.

Mas faz isto de uma forma que não me agrada. Continua defendendo um universo em evolução (ou degradação).
Numa infinitamente lenta evolução . Além disto, inventa Quasi-Partículas, cada uma com complicadas e próprias propriedades.

Eu acho bem mais plausível (mais natural para a natureza) um universo eterno que na média e em larga escala é estável e homogêneo.

Viva a reciclagem e abaixo a Entropia absoluta.

Helio


De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com. br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 18 de Julho de 2017 15:12
Assunto: [ciencialist] Fwd: Paradoxo da luz...uma luz

 
Olá,
Era para ser encaminhado ao Prof.DSoares, mas apressadamente enviei prá  Ciencialist.

Mas como estou certíssimo do interêsse de alguns de vocês por esses assuntos, então está valendo.

comentários?

Victor.

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
Data: 18 de julho de 2017 12:26
Assunto: Paradoxo da luz...uma luz
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br


Caro Professor,

um link que trás dois estudos de interêsse direto para você-o alvo é precisamente a cosmologia e as questões cruciais em torno do MPC

http://www. inovacaotecnologica.com.br/ noticias/noticia.php?artigo= solucionado-paradoxo-da-luz& id=010115170718&ebol=sim#. WW4ixoTyvb0

Os dois últimos parágrafos,  que copio e colo a seguir, é de interêsse imediato para você, pois pode ser uma luz,,,no deslinde da questão do redshift intrínseco bem como o conteudo  do link no final,que comenta sobre sobre as velhas dúvidas sobre se o Universo expande-se de forma acelerada ou se se comporta de outra forma. Dúvidas salatures, buscas importantes e incessantes, e corroboram as suas opiniões a respeito do tema. Uma beleza. 

"...Além disso, a teoria não se aplica apenas a líquidos e sólidos transparentes, mas também ao gás interestelar, com sua densidade muito baixa. Segundo Partanen, usando um cálculo cinemático simples é possível demonstrar que a perda de energia causada pelo efeito de transferência de massa no gás interstelar torna-se proporcional à energia do fóton e à distância percorrida pela luz.
"Isso requer novas simulações com parâmetros realistas para a densidade do gás interestelar, as propriedades do plasma e a temperatura. Atualmente, a lei de Hubble é explicada pelo efeito Doppler se tornando maior a partir de estrelas mais distantes. Isso efetivamente dá suporte à hipótese da expansão do Universo. Na teoria da luz [que inclui] a massa dos polaritons esta hipótese não é necessária, uma vez que o deslocamento para o vermelho se torna automaticamente proporcional à distância da estrela ao observador," explicou o professor Jukka Tulkki.
Abraços.
Victor. 







SUBJECT: Campos e suas origens
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/09/2017 06:14

Olá, 

Há algum tempo encontrei o arquivo que ora anexo, sobre  as origens do conceito de Campo, em física. Trata-se de um conceito não tão trivial cuja essência não é lá muito compreendida, sobretudo no meio um pouco mais leigo e menos inserido no interêsse do que é o mundo e suas relações funcionais:  que é a própria física. A bela história desse personagem tão fundamental na composição das teorias físicas foi escrita por Frank Michel Forger, da USP(Departamento de Matemática e Estatística); são notas de aula que, parece, viraram um boook; o certo, contudo, é que o autor conhece bem o cardápio científico. Por ser em PDF não copiei e simplesmente colei aquí. Daí o anexo.

Sinceramente, espero comentários a respeito da matéria de que trata o trabalho.

Sds,
Victor.

SUBJECT: Re: [ciencialist] Campos e suas origens [1 Anexo]
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 14/09/2017 13:17

Muito bom, Victor!

É normal nos acostumarmos com conceitos "simples" com os quais crescemos, sem nunca nos darmos conta do quão complexo eles realmente são!

Abs
Felipe


Em Quinta-feira, 14 de Setembro de 2017 6:14, "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
[Anexos de =?UTF-8?B?Sm9zw6kgVmljdG9y?= incluídos abaixo]
Olá, 

Há algum tempo encontrei o arquivo que ora anexo, sobre  as origens do conceito de Campo, em física. Trata-se de um conceito não tão trivial cuja essência não é lá muito compreendida, sobretudo no meio um pouco mais leigo e menos inserido no interêsse do que é o mundo e suas relações funcionais:  que é a própria física. A bela história desse personagem tão fundamental na composição das teorias físicas foi escrita por Frank Michel Forger, da USP(Departamento de Matemática e Estatística); são notas de aula que, parece, viraram um boook; o certo, contudo, é que o autor conhece bem o cardápio científico. Por ser em PDF não copiei e simplesmente colei aquí. Daí o anexo.

Sinceramente, espero comentários a respeito da matéria de que trata o trabalho.

Sds,
Victor.



SUBJECT: Enc: palestra sobre A Força Elétrica de uma Corrente
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/09/2017 19:26




Em 11:34 Qua, 20 de set de AM, Prof.  André Koch Torres Assis
<assis@ifi.unicamp.br> escreveu:
Colega,

escrevo para informar da palestra sobre A Força Elétrica de uma Corrente que
foi ministrada em 18/09/2017 para o grupo Filosofísica da UFSCar e da
USP de São Carlos
(1 hora de apresentação mais 1 hora de debate):


Slides desta apresentação:


Resumo: Apresentamos uma controvérsia importante da física ligada a um
tema bem simples da eletricidade.
Considere um fio resistivo parado no laboratório no qual flui uma
corrente constante.
Este fio exerce força sobre uma carga parada externa ao fio? Perguntas
análogas:
Existe um campo elétrico fora de um fio resistivo estacionário
transportando uma corrente constante?
O fio é neutro em todos os pontos de sua superfície?
Apresentamos a opinião de diversos cientistas e livros didáticos ao
longo dos últimos 150 anos,
tais como Maxwell, Clausius e Feynman, que defendiam que um circuito
resistivo estacionário
conduzindo uma corrente constante não exerce força sobre uma carga
parada fora do fio.
Ao contrário do que afirmaram estes autores, mostramos que esta força é
diferente de zero e
apresentamos suas principais componentes:
(I) a força devido às cargas eletrostáticas induzidas no fio condutor
pela carga teste; e
(II) uma força proporcional à voltagem da bateria ligada ao circuito.
Apresentamos os cálculos do campo elétrico fora de condutores resistivos
estacionários
conduzindo correntes constantes em diversas geometrias (fio reto, cabo
coaxial, linha de transmissão,
solenoide, anel). Comparamos estes cálculos teóricos com algumas
experiências que
provam a existência de uma força exercida por este fio ao atuar sobre
cargas paradas fora do fio.
Calculamos a distribuição de cargas superficiais nestas geometrias (a
densidade superficial
de cargas é constante no tempo mas varia ao longo do comprimento do fio).
Mostramos ainda como Wilhelm Weber já havia previsto estes efeitos há
150 anos,
embora seu trabalho seja totalmente esquecido hoje em dia.

Atenciosamente, Andre Assis
--
Andre Koch Torres Assis
Institute of Physics
University of Campinas - UNICAMP
13083-859 Campinas, SP, Brazil
Telephone: (++55) (19) 35215515
Skype: AndreKochAssis


SUBJECT: Re: [ciencialist] Pblicação de Livro
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Carlos <luiz1611@hotmail.com>
DATE: 30/09/2017 13:52

Caro Luiz Carlos,

Tenho interêsse em conhecer esse seu trabalho.

Contudo, o link que postou nada disponibiliza. 

Sds,
Victor.

Em 11 de setembro de 2017 15:07, Luiz Carlos luiz1611@hotmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

             Prezados, publiquei o Livro "TEORIA FÍSICA DE UNIFICAÇÃO - Unificação da Gravidade com o Eletromagnetismo - Luiz Carlos de Almeida - 2017). Quem desejar dar uma olhada nas páginas acessíveis ou tiver interesse de adquirir o Livro, o mesmo está disponível no site: https://www.clubedeautores.com.br/book/240917--Teoria_Fisica_de_Unificacao


Foi publicado o Livro Impresso (o e-book será lançado na próxima semana).


Características:


Número de páginas: 458     Edição: 1(2017).    Formato: A4 210x297   Tipo de papel: Offset 75g

Cover_front_perspective


Sinopse:


Mudança na concepção do Modelo Atômico Padrão permite que fenômenos físicos e resultados experimentais (basilares para a Teoria Quântica) sejam descritos plenamente pela Teoria Clássica e outros, também o sejam, ao serem aplicadas correções físicas e matemáticas necessárias. Ao longo deste estudo, as explicações teóricas desses resultados experimentais serão analisadas, considerando o Modelo Atômico proposto e, a partir dessas análises, serão apresentadas interpretações físicas, com demonstrações matemáticas, que se contrapõem às interpretações Quânticas. Os resultados foram impressionantes, pois, além de serem completamente descritos fisicamente, ainda foi possível detectar erros matemáticos associados à interpretação Quântica. Esses fenômenos serão estudados durante todo este Trabalho, além de muitos outros que se correlacionam com eles. Muitos desses fenômenos são essenciais para a Cosmologia (a mudança de interpretação de muitos eventos físicos atômicos produzirá uma imensa mudança sobre o entendimento do Universo).

Este Trabalho não tem a intenção da Unificação das Teorias apresentadas pela Física Quântica para as supostas Forças Fundamentais da Natureza, pois, será demonstrado que há problemas insuperáveis em tais Teorias. Será apresentada uma Teoria que unifica a Gravidade com o Eletromagnetismo bem como soluções físicas e matemáticas clássicas para os demais fenômenos nucleares.

Muitas Constantes e Equações empíricas, tais como, a Lei e a Equação da Energia Espectral de Max Planck, a Constante de Planck, a Constante de Dispersão de Wien, a Equação e a Constante de Balmer, a Equação e a Constante de Rydberg, a Constante da Estrutura Fina, a Equação da Energia de Albert Einstein, a Constante de Coulomb, a Carga do Elétron, a Velocidade das Radiações Eletromagnéticas, a Lei e a Constante de Hubble e muitas outras, serão determinadas matematicamente com interpretações físicas diferentes das aceitas atualmente.




SUBJECT: Dinheiro público? Necas, do imposto que recolho.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/10/2017 19:17

Eis uma lição do que seja dinheiro público, esse bem que foi surrupiado semvergonhamente nos últimos. Isto aí em embaixo parece Dilma falando e...l


Grande mulher essa.

Victor.

SUBJECT: Einstein, o cientista e pensador.
FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/10/2017 22:13

Eis mais um pérola daquele grande homem, encontrada aquí no Brasil petista.

https://globoplay.globo.com/v/4198824/

Um achado.

Entre as muitas contribuições à física, saidas de Einstein, em todas as áreas, destaco uma delas(mas não por ser a mais importante, pois todas o foram), essencial à compreensão do que ele quis expressar em sua teoria da relatividade, mas que ele dizia que fora sua única contribuição à matemática, especificamente ao cálculo tensorial:  percebeu que, num monômio, envolvendo diferenciais ou não, se há dois índices, um contravariante e outro covariante(o que indica uma soma sobre esses índices) o respectivo sinal de soma pode ser eliminado.
Bem, mas e qual foi a consequência dessa "única contribuição" à matemática?
Resposta: o cálculo tensorial, descoberto no contexto da geometria diferencial por volta da década de 1880 apresentava-se muito difícil, com um montão de sinais de soma(sigma), índices indicadores de componentes a valer em cada monômio, o que parecia mais uma selva de índices(no dizer de Butkov), e isto, simplesmente inibia até mesmos os matemáticos, de modo que o cálculo diferencial não teve muito Ibope naqueles primeiros tempos. 

Mas isto mudou quando Einstein, ao estudar(pois até então não conhecia o formalismo) o cálculo tensorial com vistas à sua teoria(RG), percebeu essa pedra no meio do caminho. E como sempre, com seu olhar de lince e sua aguda percepção, num instante, vislumbrou que muita coisa poderia ser imensamente simplificada, sem prejuízos ao formalismo, se os incômodos sinais de soma  simplesmente  tomassem doril...  Segundo os historiadores da área, este simples fato, de imediato, alavancou os estudos e consequentemente os avanços nessa área da matemática. O interêsse suscitado e estudos subsequentes, permitiram que  todo estudante de matemática, e a maioria dos professores e pesquisadores, enxergassem naquilo um poder tremendo. 
Graças àquela "simples" observação, a ferramenta tensorial tomou formas que, de outra maneira, ainda estaria nos estágios iniciais(opinião minha).

A teoria de relatlividade(a RG, especificamente) não apenas foi a primeira a aplicar na prática o novíssimo formalismo como, e por causa dela, muitos outros conceitos vitais, dentro da própria geometria diferencial, foram descobertos; e, por conta destas, outras vieram, e assim sucessivamente.

Um deles foi precisamente este: o deslocamento paralelo de um vetor num espaço curvo! Essencial para se fazer somas e diferenças de vetores em tais espaços. No espaço plano somar e subtrair vetores em dois pontos diferentes é como "empurrar bêbado em ladeira". Dá tudo certo, pois a única coisa que se altera ao se deslocar um vetor paralelamente a si próprio de uma lugar para outro, num plano, é o ponto de aplicação, permanecendo tudo o mais invariável. No espaço curvo isto não acontece. Ao levar paralelamente um vetor de um ponto a outro, ao chegar no outro ponto, o vetor não será o mesmo que antes. então você não pode operacionalizar. Pense no seguinte: se em cada ponto você imaginar  planos tangentes a esses pontos verá que esses planos são diferentes, interceptam-se, e nessas circunstâncias,  operações como as acima não podem ser feitas ou vetores poderão ser comparados. Fica um confusão, bem pior que a política que vivenciamos nestes últimos tempos. Para dar tudo certo, é preciso um novo método, uma nova técnica operacional,  de comparação; e isto só foi conseguido em 1917, por um dos autores do formalismo tensorial, Levi-Civita, Que, ao embrenhar-se nos meandros da RG, resolveu este crucial problema, parece, já levantado por Einstein. Cabra da peste inteligente, aquele.
Mas em que consiste esse  novo método de deslocar um vetor paralelamente a si próprio entre dois pontos infinitesimalmente vizinhos, num espaço curvo? Isto não alteraria o próprio conceito que temos de paralelismo?
Bem, uma explicação ficará para outra oportunidade, se houver interêsse e alguém solicitar.

Sds,
Victor.



SUBJECT: A Estrutura da Luz e a Interação Luz-Matéria
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/10/2017 20:25

Olá pessoal
 
O artigo prometido em minha msg de 23/08/2017 já está pronto e pode ser lido clicando em http://ecientificocultural.com/ECC3/interluzmat01.htm
Ainda estou fazendo as últimas correções e porisso ainda não linkei no site.
Este artigo eu comecei a escrever aqui na Ciencialist em 2013. Foram várias mensagens sequenciais, creio que em agosto. Cometi alguns “errinhos” na época e que somente corrigi este ano (2017)
 
Abaixo está o índice do artigo.
Aguardo comentários.

Conteúdo:

Página 1
    Introdução
  1. Tipos de Interação Luz-Matéria
  2. A interação do tipo I
    1. O campo refrator
    2. Analogias mecânicas
      1. Ação mecânica de uma superfície sobre a trajetória de uma bola, segundo Descartes
      2. Ação mecânica de campos conservativos sobre pequenos corpos segundo Newton
      3. A refração segundo o modelo mecânico ondulatório de Huygens
      4. Comentários sobre as discrepâncias entre os modelos
    3. Análise crítica dos modelos mecânicos apresentados no item 2.2Página 2
      1. Sobre o campo refrator
      2. Assuntos conflitantes relacionados à decomposição da luz
      3. Sobre a reflexão total
      4. Sobre a curvatura da luz produzida pelo Sol
  3. A interação do tipo II
    1. A inflexão dos raios de luz segundo Newton
    2. A repulsão dos raios de luz ao passarem próximos a objetosPágina 3
    3. Considerações sobre o modelo mecânico ondulatório de Fresnel
    4. A experiência de Taylor e o modelo corpuscular
    5. Síntese do que foi até aqui apresentado
  4. A interação do tipo III
    1. Velocidade efetiva versus velocidade medida (ou média) da luz
      1. Propagação da luz segundo o modelo ondulatório
      2. Propagação da luz segundo o modelo corpuscular
    2. Sobre a interação III propriamente dita
    Página 4
  5. A interação do tipo IV
    1. Generalidades
    2. Tipos de Reflexão e Refração
    3. Em busca de um princípio a elucidar o binômio reflexão-transmissão
      1. Sobre a porosidade dos corpos
      2. Sobre a interação propriamente dita
      3. Reflexão e refração em lâminas transparentes delgadas
      4. Anéis de Newton
      5. Uma experiência de pensamento
      6. Fits de fácil reflexão ou de fácil refração
    4. Comentários relacionados a assuntos tratados no subitem 5.3
    5. A teoria dos fits e a estrutura dos raios de luz
    6. Sobre a Interação propriamente dita
    7. Escólio
    Página 5
  6. A interação do tipo V
    1. A dupla refração em cristais
    2. Sobre a força a provocar a dupla refração
    3. Sobre a dupla refração e a estrutura dos raios da luz corpuscular
    4. Analogias entre as teorias corpuscular e ondulatória
  7. A interação do tipo VI
    1. Generalidades
    2. Sobre a interação do tipo VI
    3. O Efeito Fotoelétrico
    4. Mais propriedades do “fóton clássico”Página 6
    5. Absorção e emissão de luz pelo átomo de hidrogênio
      1. O modelo de Bohr para o átomo de hidrogênio
      2. Primeiras críticas à teoria de Bohr
    6. Sobre a natureza do elétron
      1. O elétron clássico e a fórmula de Rydberg
      2. O elétron girante
      3. O elétron clássico e o eletromagnetismo
      Página 7
    7. Radiação Térmica
      1. Absortividade e/ou emissividade
      2. Radiação do corpo negro
  8. Considerações Finais
  9. Referências e observações
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 

SUBJECT: Assunto: [ciencialist] A Estrutura da Luz e a Interação Luz-Matéria
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/10/2017 08:59

Vai ter certificado de participação do curso à distância? 🤣🤣

ABS

Belmiro

Em 20:28 Seg, 9 de out de PM, 'Alberto Mesquita Filho' albmesq@uol.com.br [ciencialist]
<ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 

Olá pessoal
 
O artigo prometido em minha msg de 23/08/2017 já está pronto e pode ser lido clicando em http://ecientificocultural.com/ECC3/interluzmat01.htm
Ainda estou fazendo as últimas correções e porisso ainda não linkei no site.
Este artigo eu comecei a escrever aqui na Ciencialist em 2013. Foram várias mensagens sequenciais, creio que em agosto. Cometi alguns “errinhos” na época e que somente corrigi este ano (2017)
 
Abaixo está o índice do artigo.
Aguardo comentários.

Conteúdo:

Página 1
    Introdução
     
    [ ]´s
    Alberto
    http://ecientificocultural.com.br
    Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
    coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
     

    SUBJECT: Re: [ciencialist] A Estrutura da Luz e a Interação Luz-Matéria
    FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
    DATE: 11/10/2017 08:19

    Caro Alberto, 

    Lí com bastante atenção maioria dos tópicos deste seu tabalho. (Restam ainda alguns, poucos, aos tópicos que voltarei a ler e pensar a respeito, mais à frente). 
    Os assuntos tratados aquí são aprimoramentos do que você já vem divulgando há muito tempo.

    Sempre tive grande admiração pelo seu intelecto, embora, em alguns aspectos hajamos discordado. Mais devido à minha ignorância.

    Aquí você discorre, de maneira bastante original, sobre alguns dos aspectos mais controversos da física, dando-lhe uma interpretação pessoal, de maneira consistente e explicando-os coerentemente, à base de suas concepções do sistema de mundo;  o que se depreende,também, de suas longas discussões neste fórum e em seu site, que me fizeram meditar e aprender mais, em todos os sentidos, ao longo desses últimos anos.
    Pelo que , sinceramente, lhe se serei eternamente grato. 

    O fato de havermos discordado sobre alguns temas, ou sobre a maneira de ver as coisas relacionadas, nada significa,  ante a beleza de seu trabalho pessoal. Mas aprendi, entre outras coisas, que nada é definitivo em ciência. Nem mesmo interpretações físicas do que quer que seja. Pois são baseadas em teorias, e teorias são  construídas à base de nossas percepções do comportamento da Natureza. Ou seja, construções humanas. A matemática vem como âncora, que permite a quantificação e a previsão científica. Por exemplo, a cosmologia, hoje, que se fundamenta nas eqs. de campo de Einstein e no MPC, tão bem verificada, não nos permite conhecer mais que míseros 5% dos constituintes do Universo! Dos 95% restantes, tem-se a seguinte idéia: nenhuma!   As formas de matéria e energia que se postulam existir para justificar o resultado de muitas das observações físicas nunca foram observadas e, suspeito, nunca o serão, mesmo com os mais sofisticados equipamentos de medidas, se as teorias físicas de hoje, como RG e Quântica, não evoluirem para estruturas teóricas mais completas(não complexas, como já lí). Como a mente do homem não está aparelhada para enxergar sequer uma 4ª dimensão, nada tangencia nesses domínios, torna-se improvável que, desaparelhados orgãnicamente assim, encontremos a luz no fim do túnel.E por qual razão penso - pode ser que esteja errado - dessa maneira, em relação às teorias? Seguinte: nossas teorias são estruturadas em no máximo 4 dimensões, 3 espaciais e uma temporal.  Há indícios de que teorias como a RG, se formuladas em mais dimensões, podem revelar aspectos que nas em que estão formuladas não conseguem. Um sinal: a teoria Kaluza-Klein, da época da edificação da RG, tem sua formulação em espaços de 5 dimensões, as 4 usuais e mais uma, de dimensões muito pequenas. Não que eu acredite que haja algo assim, ou espaços como maiores dimensões, como o são as teorias de proa, ora em desenvolvimento, como cordas, super-cordas e outras loucuras do tipo. Mas que, matematicamente, não há problemas. Pode-se trabalhar em matemática com 4, 5 ou mais dimensões sem ter a mínima idéia do seja isso, em realidade. O que importa é o que se pode extrair, em termos de física,  desses formalismos!  Da teoria de Kaluza-Klein pode-se, por exemplo, extrair toda a teoria do eletromagnetismo, todas as equações covariantes, de maneira natural, entre outros achados!.  Há uma nova teoria da gravitação devida ao físico Judeu. Esta teoria estrutura os aspectos gravitacionais em muitas dimensões espaciais. E suas explicações a respeito de certos fenômenos são coerentes com as da  RG e a experimentação. Tem algumas falhas, já se sabe, mas atribuo isso - e pode ser uma possibilidade - a que ainda pode ser aprimorada. Mas uma coisa é certa: energia e matéria escuras inexistem nessa teoria, e este fato surge de maneira natural. Isto já um grande ganho e um alerta de que, possivelmente, a não coincidência entre dados experimentais e as previsões - ou a falta delas - de tal ou qual teoria, pode ser uma falha das próprias teorias, considerado o fato de que em 3 ou 4 dimensões não é possivel, por mais avanços mentais e tecnológicos que possamos atingir, estruturar teorias que possam adentrar a essência da Natureza, ou o que isto signifique. 
    Assim, sou pessimista quanto a sabermos mais do o pouco que sabemos, em ciência!
    Sou levado a conjecturar que se as RG e MQ puderem ser formuladas em dimensôes como 10, 11, 26, então muito que bem: poderemos saber um pouco mais a respeito do Universo. E, assim mesmo, se tais teorias tiverem o tamanho da eficiência que as RG e MQ têm, mesmo considerando a incapacidade destas de nos mostrar mais do que um mero palmo diante do nariz.
    Einstein dizia que o Universo é era simples.
    Eu acho o contrário: por trás da aparente simplicidade, exacerbado pelo Princípio antróprico, https://hypescience.com/principio-antropico-o-universo-so-esta-aqui-porque-nos-existimos/, isotropia e homogeneidade do espaço(base de formaulação de todas as teorias gravitacionais) está é uma tremenda confusão. Vemos, a cada dia, novas descobertas, novos comportamentos, a maioria inexplicáveis.
    A simplicidade arrolada é apenas uma maneira de honrarmos nossa incapacidade mental de irmos a fundo...ou uma tentativa de, partindo do simples, chegarmos ao mais geral, ao mais complexo. Mas faz um montão de séculos que permanecemos aquí: no simples meu de guerra...

    Agora, verdade seja dita: o de que dispomos, é mais do que suficiente para nascermos, vivermos e irmos para a morada final, e de lá para lugar nenhum. Sem medo de ser feliz.

    Para encerrar, provisoriamente, devo, mais uma vez, parabenizar-lhe pela sua extraordinária vontade de comunicar e expor o conhecimento da física, anos e anos a fio, sem se abater por opiniões contrárias, como Einstein fazia. Uma prova é a configuração - mesmo que não ainda não final - do trabalho que ora você expõe.

    Acredito que seus escritos - com tantas idéias e explicações originais- devem ser reunidos e publicados, para que pessoas comprometidas com o conhecimento científico possam ter acesso a formas genuínas de pensar a ciência,  como foi o caso  Newton e Einstein.

    Sds,
    Victor. 


    Em 9 de outubro de 2017 20:25, 'Alberto Mesquita Filho' albmesq@uol.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     

    Olá pessoal
     
    O artigo prometido em minha msg de 23/08/2017 já está pronto e pode ser lido clicando em http://ecientificocultural.com/ECC3/interluzmat01.htm
    Ainda estou fazendo as últimas correções e porisso ainda não linkei no site.
    Este artigo eu comecei a escrever aqui na Ciencialist em 2013. Foram várias mensagens sequenciais, creio que em agosto. Cometi alguns “errinhos” na época e que somente corrigi este ano (2017)
     
    Abaixo está o índice do artigo.
    Aguardo comentários.

    Conteúdo:

    Página 1
      Introdução
    1. Tipos de Interação Luz-Matéria
    2. A interação do tipo I
      1. O campo refrator
      2. Analogias mecânicas
        1. Ação mecânica de uma superfície sobre a trajetória de uma bola, segundo Descartes
        2. Ação mecânica de campos conservativos sobre pequenos corpos segundo Newton
        3. A refração segundo o modelo mecânico ondulatório de Huygens
        4. Comentários sobre as discrepâncias entre os modelos
      3. Análise crítica dos modelos mecânicos apresentados no item 2.2Página 2
        1. Sobre o campo refrator
        2. Assuntos conflitantes relacionados à decomposição da luz
        3. Sobre a reflexão total
        4. Sobre a curvatura da luz produzida pelo Sol
    3. A interação do tipo II
      1. A inflexão dos raios de luz segundo Newton
      2. A repulsão dos raios de luz ao passarem próximos a objetosPágina 3
      3. Considerações sobre o modelo mecânico ondulatório de Fresnel
      4. A experiência de Taylor e o modelo corpuscular
      5. Síntese do que foi até aqui apresentado
    4. A interação do tipo III
      1. Velocidade efetiva versus velocidade medida (ou média) da luz
        1. Propagação da luz segundo o modelo ondulatório
        2. Propagação da luz segundo o modelo corpuscular
      2. Sobre a interação III propriamente dita
      Página 4
    5. A interação do tipo IV
      1. Generalidades
      2. Tipos de Reflexão e Refração
      3. Em busca de um princípio a elucidar o binômio reflexão-transmissão
        1. Sobre a porosidade dos corpos
        2. Sobre a interação propriamente dita
        3. Reflexão e refração em lâminas transparentes delgadas
        4. Anéis de Newton
        5. Uma experiência de pensamento
        6. Fits de fácil reflexão ou de fácil refração
      4. Comentários relacionados a assuntos tratados no subitem 5.3
      5. A teoria dos fits e a estrutura dos raios de luz
      6. Sobre a Interação propriamente dita
      7. Escólio
      Página 5
    6. A interação do tipo V
      1. A dupla refração em cristais
      2. Sobre a força a provocar a dupla refração
      3. Sobre a dupla refração e a estrutura dos raios da luz corpuscular
      4. Analogias entre as teorias corpuscular e ondulatória
    7. A interação do tipo VI
      1. Generalidades
      2. Sobre a interação do tipo VI
      3. O Efeito Fotoelétrico
      4. Mais propriedades do “fóton clássico”Página 6
      5. Absorção e emissão de luz pelo átomo de hidrogênio
        1. O modelo de Bohr para o átomo de hidrogênio
        2. Primeiras críticas à teoria de Bohr
      6. Sobre a natureza do elétron
        1. O elétron clássico e a fórmula de Rydberg
        2. O elétron girante
        3. O elétron clássico e o eletromagnetismo
        Página 7
      7. Radiação Térmica
        1. Absortividade e/ou emissividade
        2. Radiação do corpo negro
    8. Considerações Finais
    9. Referências e observações
     
    [ ]´s
    Alberto
    http://ecientificocultural.com.br
    Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
    coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
     



    SUBJECT: Re: [ciencialist] A Estrutura da Luz e a Interação Luz-Matéria
    FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
    DATE: 11/10/2017 08:20

    Caro Alberto, 

    Lí com bastante atenção maioria dos tópicos deste seu tabalho. (Restam ainda alguns, poucos, aos tópicos que voltarei a ler e pensar a respeito, mais à frente). 
    Os assuntos tratados aquí são aprimoramentos do que você já vem divulgando há muito tempo.

    Sempre tive grande admiração pelo seu intelecto, embora, em alguns aspectos hajamos discordado. Mais devido à minha ignorância.

    Aquí você discorre, de maneira bastante original, sobre alguns dos aspectos mais controversos da física, dando-lhe uma interpretação pessoal, de maneira consistente e explicando-os coerentemente, à base de suas concepções do sistema de mundo;  o que se depreende,também, de suas longas discussões neste fórum e em seu site, que me fizeram meditar e aprender mais, em todos os sentidos, ao longo desses últimos anos.
    Pelo que , sinceramente, lhe se serei eternamente grato. 

    O fato de havermos discordado sobre alguns temas, ou sobre a maneira de ver as coisas relacionadas, nada significa,  ante a beleza de seu trabalho pessoal. Mas aprendi, entre outras coisas, que nada é definitivo em ciência. Nem mesmo interpretações físicas do que quer que seja. Pois são baseadas em teorias, e teorias são  construídas à base de nossas percepções do comportamento da Natureza. Ou seja, construções humanas. A matemática vem como âncora, que permite a quantificação e a previsão científica. Por exemplo, a cosmologia, hoje, que se fundamenta nas eqs. de campo de Einstein e no MPC, tão bem verificada, não nos permite conhecer mais que míseros 5% dos constituintes do Universo! Dos 95% restantes, tem-se a seguinte idéia: nenhuma!   As formas de matéria e energia que se postulam existir para justificar o resultado de muitas das observações físicas nunca foram observadas e, suspeito, nunca o serão, mesmo com os mais sofisticados equipamentos de medidas, se as teorias físicas de hoje, como RG e Quântica, não evoluirem para estruturas teóricas mais completas(não complexas, como já lí). Como a mente do homem não está aparelhada para enxergar sequer uma 4ª dimensão, nada tangencia nesses domínios, torna-se improvável que, desaparelhados orgãnicamente assim, encontremos a luz no fim do túnel.E por qual razão penso - pode ser que esteja errado - dessa maneira, em relação às teorias? Seguinte: nossas teorias são estruturadas em no máximo 4 dimensões, 3 espaciais e uma temporal.  Há indícios de que teorias como a RG, se formuladas em mais dimensões, podem revelar aspectos que nas em que estão formuladas não conseguem. Um sinal: a teoria Kaluza-Klein, da época da edificação da RG, tem sua formulação em espaços de 5 dimensões, as 4 usuais e mais uma, de dimensões muito pequenas. Não que eu acredite que haja algo assim, ou espaços como maiores dimensões, como o são as teorias de proa, ora em desenvolvimento, como cordas, super-cordas e outras loucuras do tipo. Mas que, matematicamente, não há problemas. Pode-se trabalhar em matemática com 4, 5 ou mais dimensões sem ter a mínima idéia do seja isso, em realidade. O que importa é o que se pode extrair, em termos de física,  desses formalismos!  Da teoria de Kaluza-Klein pode-se, por exemplo, extrair toda a teoria do eletromagnetismo, todas as equações covariantes, de maneira natural, entre outros achados!.  Há uma nova teoria da gravitação devida ao físico Judeu. Esta teoria estrutura os aspectos gravitacionais em muitas dimensões espaciais. E suas explicações a respeito de certos fenômenos são coerentes com as da  RG e a experimentação. Tem algumas falhas, já se sabe, mas atribuo isso - e pode ser uma possibilidade - a que ainda pode ser aprimorada. Mas uma coisa é certa: energia e matéria escuras inexistem nessa teoria, e este fato surge de maneira natural. Isto já um grande ganho e um alerta de que, possivelmente, a não coincidência entre dados experimentais e as previsões - ou a falta delas - de tal ou qual teoria, pode ser uma falha das próprias teorias, considerado o fato de que em 3 ou 4 dimensões não é possivel, por mais avanços mentais e tecnológicos que possamos atingir, estruturar teorias que possam adentrar a essência da Natureza, ou o que isto signifique. 
    Assim, sou pessimista quanto a sabermos mais do o pouco que sabemos, em ciência!
    Sou levado a conjecturar que se as RG e MQ puderem ser formuladas em dimensôes como 10, 11, 26, então muito que bem: poderemos saber um pouco mais a respeito do Universo. E, assim mesmo, se tais teorias tiverem o tamanho da eficiência que as RG e MQ têm, mesmo considerando a incapacidade destas de nos mostrar mais do que um mero palmo diante do nariz.
    Einstein dizia que o Universo é era simples.
    Eu acho o contrário: por trás da aparente simplicidade, exacerbado pelo Princípio antróprico, https://hypescience.com/principio-antropico-o-universo-so-esta-aqui-porque-nos-existimos/, isotropia e homogeneidade do espaço(base de formaulação de todas as teorias gravitacionais) está é uma tremenda confusão. Vemos, a cada dia, novas descobertas, novos comportamentos, a maioria inexplicáveis.
    A simplicidade arrolada é apenas uma maneira de honrarmos nossa incapacidade mental de irmos a fundo...ou uma tentativa de, partindo do simples, chegarmos ao mais geral, ao mais complexo. Mas faz um montão de séculos que permanecemos aquí: no simples meu de guerra...

    Agora, verdade seja dita: o de que dispomos, é mais do que suficiente para nascermos, vivermos e irmos para a morada final, e de lá para lugar nenhum. Sem medo de ser feliz.

    Para encerrar, provisoriamente, devo, mais uma vez, parabenizar-lhe pela sua extraordinária vontade de comunicar e expor o conhecimento da física, anos e anos a fio, sem se abater por opiniões contrárias, como Einstein fazia. Uma prova é a configuração - mesmo que não ainda não final - do trabalho que ora você expõe.

    Acredito que seus escritos - com tantas idéias e explicações originais- devem ser reunidos e publicados, para que pessoas comprometidas com o conhecimento científico possam ter acesso a formas genuínas de pensar a ciência,  como foi o caso  Newton e Einstein.

    Sds,
    Victor. 

    Em 9 de outubro de 2017 20:25, 'Alberto Mesquita Filho' albmesq@uol.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     

    Olá pessoal
     
    O artigo prometido em minha msg de 23/08/2017 já está pronto e pode ser lido clicando em http://ecientificocultural.com/ECC3/interluzmat01.htm
    Ainda estou fazendo as últimas correções e porisso ainda não linkei no site.
    Este artigo eu comecei a escrever aqui na Ciencialist em 2013. Foram várias mensagens sequenciais, creio que em agosto. Cometi alguns “errinhos” na época e que somente corrigi este ano (2017)
     
    Abaixo está o índice do artigo.
    Aguardo comentários.

    Conteúdo:

    Página 1
      Introdução
    1. Tipos de Interação Luz-Matéria
    2. A interação do tipo I
      1. O campo refrator
      2. Analogias mecânicas
        1. Ação mecânica de uma superfície sobre a trajetória de uma bola, segundo Descartes
        2. Ação mecânica de campos conservativos sobre pequenos corpos segundo Newton
        3. A refração segundo o modelo mecânico ondulatório de Huygens
        4. Comentários sobre as discrepâncias entre os modelos
      3. Análise crítica dos modelos mecânicos apresentados no item 2.2Página 2
        1. Sobre o campo refrator
        2. Assuntos conflitantes relacionados à decomposição da luz
        3. Sobre a reflexão total
        4. Sobre a curvatura da luz produzida pelo Sol
    3. A interação do tipo II
      1. A inflexão dos raios de luz segundo Newton
      2. A repulsão dos raios de luz ao passarem próximos a objetosPágina 3
      3. Considerações sobre o modelo mecânico ondulatório de Fresnel
      4. A experiência de Taylor e o modelo corpuscular
      5. Síntese do que foi até aqui apresentado
    4. A interação do tipo III
      1. Velocidade efetiva versus velocidade medida (ou média) da luz
        1. Propagação da luz segundo o modelo ondulatório
        2. Propagação da luz segundo o modelo corpuscular
      2. Sobre a interação III propriamente dita
      Página 4
    5. A interação do tipo IV
      1. Generalidades
      2. Tipos de Reflexão e Refração
      3. Em busca de um princípio a elucidar o binômio reflexão-transmissão
        1. Sobre a porosidade dos corpos
        2. Sobre a interação propriamente dita
        3. Reflexão e refração em lâminas transparentes delgadas
        4. Anéis de Newton
        5. Uma experiência de pensamento
        6. Fits de fácil reflexão ou de fácil refração
      4. Comentários relacionados a assuntos tratados no subitem 5.3
      5. A teoria dos fits e a estrutura dos raios de luz
      6. Sobre a Interação propriamente dita
      7. Escólio
      Página 5
    6. A interação do tipo V
      1. A dupla refração em cristais
      2. Sobre a força a provocar a dupla refração
      3. Sobre a dupla refração e a estrutura dos raios da luz corpuscular
      4. Analogias entre as teorias corpuscular e ondulatória
    7. A interação do tipo VI
      1. Generalidades
      2. Sobre a interação do tipo VI
      3. O Efeito Fotoelétrico
      4. Mais propriedades do “fóton clássico”Página 6
      5. Absorção e emissão de luz pelo átomo de hidrogênio
        1. O modelo de Bohr para o átomo de hidrogênio
        2. Primeiras críticas à teoria de Bohr
      6. Sobre a natureza do elétron
        1. O elétron clássico e a fórmula de Rydberg
        2. O elétron girante
        3. O elétron clássico e o eletromagnetismo
        Página 7
      7. Radiação Térmica
        1. Absortividade e/ou emissividade
        2. Radiação do corpo negro
    8. Considerações Finais
    9. Referências e observações
     
    [ ]´s
    Alberto
    http://ecientificocultural.com.br
    Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
    coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
     



    SUBJECT: Re: [ciencialist] A Estrutura da Luz e a Interação Luz-Matéria
    FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
    TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    DATE: 11/10/2017 17:39

    Olá Victor
     
    Agradeço os comentários sobre o artigo. Não havendo críticas, paro por aqui.
     
    No restante de sua msg você expõe sua concepção de ciência. Admiro esta sua postura e concordo com muito do que você diz, mas permita-me por mais uma vez discordar no que diz respeito à maneira como voce enxerga a matemática. Você sabe o quanto eu admiro a matemática, chegando mesmo a me extasiar pela mesma e a como ela se encaixa na nossa descrição de mundo. Mas paro por aí, pois matemática é uma linguagem, tão importante como aquela que estamos utilizando para nos comunicar.
     
    Perceba que podemos utilizar esta mesma linguagem em uma lista de ficção. Isto não torna a linguagem mais nem menos verdadeira do que aquela que estamos utilizando aqui (lista de ciência). O que torna a linguagem mais ou menos verdadeira são as regras que nos impomos a seguir. Se aceitarmos que o super-homem é real, ele será real para os nossos propósitos. Mas isso não o torna verdadeiro em nosso mundo real.
     
    Você afirma que matematicamente não há problemas em se aceitar teorias com 4, 5 ou mais dimensões, enquanto em outro trecho da msg sugere não acreditar que haja algo assim e/ou outras loucuras do tipo. Perfeito! Isto a meu ver caracteriza esta matemática como pertencente à seara da ficção, jamais da ciência.
     
    Em outro trecho você afirma que se pudermos formular determinadas teorias em 10, 11 ou 26 dimensões, poderemos saber um pouco mais a respeito do Universo. Ora, se eu não sei o que são essas dimensões, a menos de um recurso de linguagem (matemática), então isto que podemos saber a mais cheira-me a ficção, por mais que esta ficção seja de elevado nível literário, como é a obra de Julio Verne, por exemplo. Ciência a meu ver não é isto. Hypotheses non fingo (entenda-se como Não invento hipóteses).
     
    Um grande abraço e mais uma vez grato pelos comentários.
     
    [ ]´s
    Alberto
    http://ecientificocultural.com.br
    Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
    coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
     
     
    Sent: Wednesday, October 11, 2017 8:19 AM
    Subject: Re: [ciencialist] A Estrutura da Luz e a Interação Luz-Matéria
     
     

    Caro Alberto, 
     
    Lí com bastante atenção maioria dos tópicos deste seu tabalho. (Restam ainda alguns, poucos, aos tópicos que voltarei a ler e pensar a respeito, mais à frente).
    Os assuntos tratados aquí são aprimoramentos do que você já vem divulgando há muito tempo.
     
    Sempre tive grande admiração pelo seu intelecto, embora, em alguns aspectos hajamos discordado. Mais devido à minha ignorância.
     
    Aquí você discorre, de maneira bastante original, sobre alguns dos aspectos mais controversos da física, dando-lhe uma interpretação pessoal, de maneira consistente e explicando-os coerentemente, à base de suas concepções do sistema de mundo;  o que se depreende,também, de suas longas discussões neste fórum e em seu site, que me fizeram meditar e aprender mais, em todos os sentidos, ao longo desses últimos anos.
    Pelo que , sinceramente, lhe se serei eternamente grato.
     
    O fato de havermos discordado sobre alguns temas, ou sobre a maneira de ver as coisas relacionadas, nada significa,  ante a beleza de seu trabalho pessoal. Mas aprendi, entre outras coisas, que nada é definitivo em ciência. Nem mesmo interpretações físicas do que quer que seja. Pois são baseadas em teorias, e teorias são  construídas à base de nossas percepções do comportamento da Natureza. Ou seja, construções humanas. A matemática vem como âncora, que permite a quantificação e a previsão científica. Por exemplo, a cosmologia, hoje, que se fundamenta nas eqs. de campo de Einstein e no MPC, tão bem verificada, não nos permite conhecer mais que míseros 5% dos constituintes do Universo! Dos 95% restantes, tem-se a seguinte idéia: nenhuma!   As formas de matéria e energia que se postulam existir para justificar o resultado de muitas das observações físicas nunca foram observadas e, suspeito, nunca o serão, mesmo com os mais sofisticados equipamentos de medidas, se as teorias físicas de hoje, como RG e Quântica, não evoluirem para estruturas teóricas mais completas(não complexas, como já lí). Como a mente do homem não está aparelhada para enxergar sequer uma 4ª dimensão, nada tangencia nesses domínios, torna-se improvável que, desaparelhados orgãnicamente assim, encontremos a luz no fim do túnel.E por qual razão penso - pode ser que esteja errado - dessa maneira, em relação às teorias? Seguinte: nossas teorias são estruturadas em no máximo 4 dimensões, 3 espaciais e uma temporal.  Há indícios de que teorias como a RG, se formuladas em mais dimensões, podem revelar aspectos que nas em que estão formuladas não conseguem. Um sinal: a teoria Kaluza-Klein, da época da edificação da RG, tem sua formulação em espaços de 5 dimensões, as 4 usuais e mais uma, de dimensões muito pequenas. Não que eu acredite que haja algo assim, ou espaços como maiores dimensões, como o são as teorias de proa, ora em desenvolvimento, como cordas, super-cordas e outras loucuras do tipo. Mas que, matematicamente, não há problemas. Pode-se trabalhar em matemática com 4, 5 ou mais dimensões sem ter a mínima idéia do seja isso, em realidade. O que importa é o que se pode extrair, em termos de física,  desses formalismos!  Da teoria de Kaluza-Klein pode-se, por exemplo, extrair toda a teoria do eletromagnetismo, todas as equações covariantes, de maneira natural, entre outros achados!.  Há uma nova teoria da gravitação devida ao físico Judeu. Esta teoria estrutura os aspectos gravitacionais em muitas dimensões espaciais. E suas explicações a respeito de certos fenômenos são coerentes com as da  RG e a experimentação. Tem algumas falhas, já se sabe, mas atribuo isso - e pode ser uma possibilidade - a que ainda pode ser aprimorada. Mas uma coisa é certa: energia e matéria escuras inexistem nessa teoria, e este fato surge de maneira natural. Isto já um grande ganho e um alerta de que, possivelmente, a não coincidência entre dados experimentais e as previsões - ou a falta delas - de tal ou qual teoria, pode ser uma falha das próprias teorias, considerado o fato de que em 3 ou 4 dimensões não é possivel, por mais avanços mentais e tecnológicos que possamos atingir, estruturar teorias que possam adentrar a essência da Natureza, ou o que isto signifique.
    Assim, sou pessimista quanto a sabermos mais do o pouco que sabemos, em ciência!
    Sou levado a conjecturar que se as RG e MQ puderem ser formuladas em dimensôes como 10, 11, 26, então muito que bem: poderemos saber um pouco mais a respeito do Universo. E, assim mesmo, se tais teorias tiverem o tamanho da eficiência que as RG e MQ têm, mesmo considerando a incapacidade destas de nos mostrar mais do que um mero palmo diante do nariz.
    Einstein dizia que o Universo é era simples.
    Eu acho o contrário: por trás da aparente simplicidade, exacerbado pelo Princípio antróprico, https://hypescience.com/principio-antropico-o-universo-so-esta-aqui-porque-nos-existimos/, isotropia e homogeneidade do espaço(base de formaulação de todas as teorias gravitacionais) está é uma tremenda confusão. Vemos, a cada dia, novas descobertas, novos comportamentos, a maioria inexplicáveis.
    A simplicidade arrolada é apenas uma maneira de honrarmos nossa incapacidade mental de irmos a fundo...ou uma tentativa de, partindo do simples, chegarmos ao mais geral, ao mais complexo. Mas faz um montão de séculos que permanecemos aquí: no simples meu de guerra...
     
    Agora, verdade seja dita: o de que dispomos, é mais do que suficiente para nascermos, vivermos e irmos para a morada final, e de lá para lugar nenhum. Sem medo de ser feliz.
     
    Para encerrar, provisoriamente, devo, mais uma vez, parabenizar-lhe pela sua extraordinária vontade de comunicar e expor o conhecimento da física, anos e anos a fio, sem se abater por opiniões contrárias, como Einstein fazia. Uma prova é a configuração - mesmo que não ainda não final - do trabalho que ora você expõe.
     
    Acredito que seus escritos - com tantas idéias e explicações originais- devem ser reunidos e publicados, para que pessoas comprometidas com o conhecimento científico possam ter acesso a formas genuínas de pensar a ciência,  como foi o caso  Newton e Einstein.
     
    Sds,
    Victor.
     
     
    Em 9 de outubro de 2017 20:25, 'Alberto Mesquita Filho' albmesq@uol.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     
    Olá pessoal
     
    O artigo prometido em minha msg de 23/08/2017 já está pronto e pode ser lido clicando em http://ecientificocultural.com/ECC3/interluzmat01.htm
    Ainda estou fazendo as últimas correções e porisso ainda não linkei no site.
    Este artigo eu comecei a escrever aqui na Ciencialist em 2013. Foram várias mensagens sequenciais, creio que em agosto. Cometi alguns “errinhos” na época e que somente corrigi este ano (2017)
     
    Abaixo está o índice do artigo.
    Aguardo comentários.

    Conteúdo:

    Página 1
      Introdução
    1. Tipos de Interação Luz-Matéria
    2. A interação do tipo I
      1. O campo refrator
      2. Analogias mecânicas
        1. Ação mecânica de uma superfície sobre a trajetória de uma bola, segundo Descartes
        2. Ação mecânica de campos conservativos sobre pequenos corpos segundo Newton
        3. A refração segundo o modelo mecânico ondulatório de Huygens
        4. Comentários sobre as discrepâncias entre os modelos
      3. Análise crítica dos modelos mecânicos apresentados no item 2.2Página 2
        1. Sobre o campo refrator
        2. Assuntos conflitantes relacionados à decomposição da luz
        3. Sobre a reflexão total
        4. Sobre a curvatura da luz produzida pelo Sol
    3. A interação do tipo II
      1. A inflexão dos raios de luz segundo Newton
      2. A repulsão dos raios de luz ao passarem próximos a objetosPágina 3
      3. Considerações sobre o modelo mecânico ondulatório de Fresnel
      4. A experiência de Taylor e o modelo corpuscular
      5. Síntese do que foi até aqui apresentado
    4. A interação do tipo III
      1. Velocidade efetiva versus velocidade medida (ou média) da luz
        1. Propagação da luz segundo o modelo ondulatório
        2. Propagação da luz segundo o modelo corpuscular
      2. Sobre a interação III propriamente dita
      Página 4
    5. A interação do tipo IV
      1. Generalidades
      2. Tipos de Reflexão e Refração
      3. Em busca de um princípio a elucidar o binômio reflexão-transmissão
        1. Sobre a porosidade dos corpos
        2. Sobre a interação propriamente dita
        3. Reflexão e refração em lâminas transparentes delgadas
        4. Anéis de Newton
        5. Uma experiência de pensamento
        6. Fits de fácil reflexão ou de fácil refração
      4. Comentários relacionados a assuntos tratados no subitem 5.3
      5. A teoria dos fits e a estrutura dos raios de luz
      6. Sobre a Interação propriamente dita
      7. Escólio
      Página 5
    6. A interação do tipo V
      1. A dupla refração em cristais
      2. Sobre a força a provocar a dupla refração
      3. Sobre a dupla refração e a estrutura dos raios da luz corpuscular
      4. Analogias entre as teorias corpuscular e ondulatória
    7. A interação do tipo VI
      1. Generalidades
      2. Sobre a interação do tipo VI
      3. O Efeito Fotoelétrico
      4. Mais propriedades do “fóton clássico”Página 6
      5. Absorção e emissão de luz pelo átomo de hidrogênio
        1. O modelo de Bohr para o átomo de hidrogênio
        2. Primeiras críticas à teoria de Bohr
      6. Sobre a natureza do elétron
        1. O elétron clássico e a fórmula de Rydberg
        2. O elétron girante
        3. O elétron clássico e o eletromagnetismo
        Página 7
      7. Radiação Térmica
        1. Absortividade e/ou emissividade
        2. Radiação do corpo negro
    8. Considerações Finais
    9. Referências e observações
     
    [ ]´s
    Alberto
    http://ecientificocultural.com.br
    Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
    coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
     
     

    SUBJECT: O que faz e o que pensa um físico, Físico.
    FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 13/10/2017 19:30

    Olá,

    Para os que não assinam a revistapesquisa fapesp.br, repasso um artigo bastante útil, veiculado alí. O protagonista é um físico de bastante renome no meio científico. Daqueles que sabem das coisas. Vale a pena a leitura.


    Ora, de nada...

    Sds,

    Victor.



    SUBJECT: Texto sobre matemática simplesmente nota 10.
    FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 18/10/2017 22:28

    Olá,

    A seguir, um texto enfocando o mais básico de matemática. De quem seria tão bacana e instrutivo texto? Um prêmio para quem descobrir: meus parabéns!..
    Vamos a ele.

    Sds,
    Victor.

    "QUANDO CRIANÇAS, TODOS APRENDEMOS os números. Começamos com a contagem, seguida da adição, subtração, multiplicação e divisão. Mas os matemáticos sabem que o sistema numérico que aprendemos na escola é apenas uma de muitas possibilidades. Outros tipos de números são importantes para entender geometria e física. Entre as mais estranhas alternativas estão os octônios. Muito negligenciados desde sua descoberta, em 1843, eles têm assumido uma curiosa importância na teoria de cordas. E, certamente, se a teoria de cordas for uma representação correta do Cosmo, eles podem explicar por que o Universo tem um número surpreendente de dimensões.


    Os octônios não seriam o primeiro pedaço da matemática pura mais tarde usada para melhorar nosso entendimento do Cosmos. Nem seria o primeiro sistema numérico alternativo que mostraria ter usos práticos. Para entender por que, primeiro temos de olhar o caso mais simples de números – o sistema numérico que aprendemos na escola – que os matemáticos chamam de números reais. O conjunto de todos os números reais forma uma linha, de modo que dizemos que a coleção de números reais é unidimensional. Também poderíamos dizer que: a linha é unidimensional porque especificar um ponto sobre ela requer um número real.

    Antes de 1500, os números reais eram os únicos disponíveis. Então, durante a Renascença, matemáticos ambiciosos tentavam resolver formas de equações cada vez mais complexas, e até chegavam a fazer competições para ver quem conseguiria resolver os problemas mais difíceis. A raiz quadrada de -1 foi introduzida como uma espécie de arma secreta pelo matemático, físico, jogador e astrólogo italiano Gerolamo Cardano. Onde outros reclamavam, ele se permitia usar esse misterioso número como parte de cálculos mais longos nos quais as respostas eram números reais convencionais. Ele não estava certo da razão de esse truque funcionar; tudo que sabia era que fornecia as respostas corretas. Ele publicou suas ideias em 1545, deflagrando uma controvérsia que duraria séculos: a raiz quadrada de -1 existia mesmo ou era apenas um truque matemático? Aproximadamente 100 anos depois, o grande pensador René Descartes apresentou seu veredicto quando deu a esse número o depreciativo nome “imaginário”, agora abreviado por i.


    Apesar disso, os matemáticos seguiram os passos de Cardano e começaram a trabalhar com números complexos – números da forma a + bi, onde a e b são números reais convencionais. Por volta de 1806, Jean-Robert Argand popularizou a ideia de que números complexos descrevem pontos em um plano. Como a + bi descreve um ponto em um plano? Simples: o número a nos diz a que distância para a esquerda ou para a direita o ponto está, enquanto b nos diz a distância do ponto para cima ou para baixo.

    Desse modo, podemos pensar que qualquer número complexo é um ponto em um plano, mas Argand deu um passo a mais: mostrou que podemos fazer operações com esses números – adição, subtração, multiplicação e divisão – como manipulações geométricas no plano (ver o quadro inferior na página oposta).



    Um aquecimento para entender como essas operações podem ser pensadas como manipulações geométricas é pensar, primeiramente, sobre os números reais. Adicione ou subtraia quaisquer números reais, e o resultado será como um deslizamento da linha real para a esquerda ou para a direita; e se você multiplicar ou dividir, o resultado será como esticar ou encolher a linha real. A multiplicação por 2, por exemplo, estica a linha por um fator 2; enquanto dividir por 2 a encolhe, movendo todos os pontos para duas vezes mais perto do que estavam antes. Multiplicar por -1 significa inverter a linha dos números reais.

    O mesmo funciona para os números complexos, com apenas algumas modificações extras. Adicionar qualquer número complexo a + bi a um ponto no plano desliza aquele ponto por uma quantidade a para a esquerda ou para a direita e para cima ou para baixo por uma quantidade b. Multiplicar por um número complexo não só estica ou encolhe, mas também rotaciona o plano complexo. Em particular, multiplicar por i rotaciona o plano em um quarto de volta. Assim, se multiplicarmos 1 por i duas vezes, giramos o plano em meia-volta, chegando ao número -1. A divisão é o oposto da multiplicação, de modo que para dividir apenas encolhemos em vez de esticar, ou vice-versa, e então giramos o plano na direção oposta.

    Quase tudo que podemos fazer com os números reais vale para números complexos. Na verdade, a maioria das coisas funciona melhor, como Cardano sabia, porque podemos resolver mais equações com números complexos do que com números reais. Mas se um sistema de números bidimensional fornece ao usuário um poder de cálculo superior, o que dizer de sistemas com dimensão mais elevada? Infelizmente, uma extensão simples mostrou-se impossível. Um matemático irlandês descobriria o segredo de sistemas numéricos de dimensão mais alta décadas depois. E apenas agora estamos começando a entender como eles podem ser poderosos.

    A ALQUIMIA DE HAMILTON

     

    EM 1835, COM 30 ANOS, O FÍSICO-MATEMÁTICO William Rowan Hamilton descobriu como tratar números complexos como pares de números reais. À época os matemáticos escreviam os números complexos na forma a + bi que Argand popularizou, mas Hamilton notou que somos livres para pensar no número a + bi como apenas um jeito peculiar de escrever dois números reais – como (a, b).


    Essa notação torna fácil adicionar ou subtrair números complexos – apenas adicione ou subtraia os números reais correspondentes dos pares. Hamilton também veio com regras um pouco mais complicadas para a multiplicação e para a divisão, e assim ambas as operações mantivessem o belo significado geométrico descoberto por Argand.


    Depois de Hamilton inventar esse sistema algébrico para números complexos, com significado geométrico, ele tentou, por muitos anos, inventar uma álgebra maior de tripletos que tivesse um papel semelhante em uma geometria tridimensional, um esforço que rendeu a ele apenas frustrações. Uma vez ele escreveu ao filho: “Toda manhã... em minha descida para o café da manhã, você e o seu então irmão menor, William Edwin, me perguntavam: ‘Bem, papai, você já consegue multiplicar tripletos?’, e eu era obrigado a responder negativamente com um triste aceno com a cabeça: ‘Não, eu posso apenas adicioná-los e subtraí-los’”. Embora ele não pudesse saber, a tarefa que ele se deu era matematicamente impossível.


    Hamilton estava procurando um sistema numérico tridimensional no qual pudesse adicionar, subtrair, multiplicar e dividir. A divisão é a parte difícil: um sistema numérico em que se pode dividir é chamado álgebra de divisão. Não foi antes de 1958 que três matemáticos provaram um fato incrível de que se suspeitava havia décadas: qualquer álgebra de divisão deve ter uma dimensão (os números reais), duas dimensões (os números complexos), quatro ou oito. Para ter sucesso, Hamilton teria de mudar as regras do jogo.

    O próprio Hamilton descobriu uma solução em 16 de outubro de 1843. Ele estava caminhando com a esposa pelo Royal Canal para uma reunião na Royal Irish Academy em Dublin quando teve uma súbita revelação. Em três dimensões, as rotações, a distensão e o encolhimento não poderiam ser descritos com apenas três números. Ele precisava de um quarto número, gerando, assim, um conjunto quadridimensional chamado quaternions, que tomam a forma a + bi + cj + dk. Aqui, os números i, j e k são três diferentes raízes quadradas de -1.

     

    Hamilton escreveria mais tarde: “Naquele momento senti o circuito galvânico do pensamento se fechando; e as fagulhas que saíam dele eram as equações fundamentais entre i, j e k; exatamente como as que usei desde sempre”. E em um significativo ato de vandalismo matemático, ele esculpiu essas equações nas pedras da Brougham Bridge. Embora elas estejam agora enterradas sob grafitagem, uma placa foi
    colocada lá para comemorar a descoberta.


    Pode parecer estranho que precisemos de pontos em um espaço quadridimensional para descrever mudanças num espaço tridimensional, mas é verdade. Três dos números devem descrever rotações, o que podemos ver rapidamente se imaginarmos um avião decolando. Para orientar o avião precisamos descrever o ângulo com a horizontal. Também precisaremos ajustar o curso, virando à esquerda ou à direita, assim como dirigir um carro. Finalmente, precisaremos ajustar o balanço: o ângulo das asas do avião. O quarto número de que precisamos é necessário para descrever a distensão ou contração.

     

    Hamilton passou o resto de sua vida obcecado pelos quaternions e encontrou muitos usos práticos para eles. Hoje, em muitas dessas aplicações, os quaternions têm sido substituídos pelos seus primos mais simples, os vetores, que podem ser pensados como bi + cj + dk (o primeiro número, a, sendo igual a zero). Ainda assim, os quaternions têm seu nicho: permitem um modo eficiente de representar rotações tridimensionais em um computador e aparecem em todos os lugares onde são necessários: orientação de uma espaçonave a um videogame.



    IMAGINÁRIOS SEM FIM


    APESAR DESSAS APLICAÇÕES, poderíamos nos perguntar o que, exatamente, são j e k se já definimos a raiz quadrada de -1 como i. Essas raízes quadradas de -1 realmente existem? Podemos inventar raízes quadradas de -1 a nosso critério?

     

    Essas questões foram levantadas por um colega de Hamilton, um advogado de nome John Graves, cujo interesse em álgebra levou Hamilton a pensar sobre os números complexos e tripletos em primeiro lugar. No dia seguinte à fatídica caminhada, no outono de 1843, Hamilton enviou a Graves uma carta descrevendo a descoberta. Graves respondeu nove dias depois, cumprimentando Hamilton pela ousadia da ideia, mas adicionando: “Ainda há algo no sistema que me atormenta. Eu ainda não tenho uma clara visão de até que ponto temos a liberdade de criar imaginários e dotá-los de propriedades sobrenaturais”. Ele perguntou: “Se com sua alquimia você pode fazer três potes de ouro, por que parar por aí?”.

    Assim como Cardano antes dele, Graves pôs suas preocupações de lado tempo suficiente para conjurar algum louro para si mesmo. Em 26 de dezembro ele escreveu novamente a Hamilton, descrevendo um novo sistema numérico octodimensional que hoje é conhecido como octônios. Entretanto, Graves não foi capaz de fazer Hamilton se interessar por suas ideias. Hamilton prometeu falar sobre os octônios de Graves na Irish Royal Society, maneira como os resultados matemáticos eram tornados públicos na época. Mas Hamilton continuou deixando isso de fora e, em 1845, o jovem gênio chamado Arthur Cayley redescobriu os octônios e publicou os resultados antes de Graves. Por essa razão os octônios são, às vezes, conhecidos como números de Cayley.


    Por que Hamilton não gostou dos octônios? Por um lado, ele estava obcecado com a pesquisa de sua própria descoberta, os quaternions. Mas ele também tinha uma razão puramente matemática: os octônios quebram algumas leis da aritmética.

    Os quaternions já eram um pouco estranhos. Quando você multiplica números reais, não importa em qual ordem o faz: 2 vezes 3 é igual a 3 vezes 2, por exemplo. Dizemos que a multiplicação comuta. O mesmo vale para números complexos. Mas os quaternions são não comutativos, ou seja, a ordem da multiplicação interfere no resultado final.


    Ordem é importante porque os quaternions descrevem rotações em três dimensões e, para essas rotações, a ordem faz diferença para o resultado final. Você mesmo pode checar isso (ver quadro abaixo). Pegue um livro, vire-o de cabeça para baixo, de modo que você agora veja a capa de trás, e depois gire um quarto de volta no sentido do relógio (faça esse giro vendo o livro de cima). Agora troque a ordem dessas operações: primeiro gire um quarto de volta, e depois vire o livro. A posição final é diferente. Porque o resultado depende da ordem, as rotações não comutam.

    Os octônios são muito mais estranhos. Não apenas eles são não comutativos como quebram outra familiar lei da aritmética: a lei associativa (xy)z=x(yz). Todos nós vimos uma operação não associativa em nosso estudo em matemática: a subtração. Por exemplo, (3 - 2) -1 é diferente de 3 - (2-1). Mas estamos acostumados com a multiplicação sendo associativa, e a maioria dos matemáticos ainda pensa desse modo, mesmo acostumados com operações não comutativas. Rotações são associativas, embora não sejam comutativas.


    Mas talvez o mais importante: na época de Hamilton não estava clara a utilidade dos octônios. Eles estão intimamente relacionados com a geometria de sete e oito dimensões, e podemos descrever rotações usando multiplicação de octônios. Mas por mais de um século isso foi um exercício puramente intelectual. Levaria tempo até o desenvolvimento da física de partículas – e da teoria de cordas, em particular – para demonstrar a utilidade dos octônios.

     
    SIMETRIA E CORDAS

     

    NOS ANOS DE 1970 E 1980, físicos teóricos desenvolveram uma belíssima ideia chamada supersimetria. (Mais tarde os pesquisadores aprenderiam que a teoria de cordas exige a supersimetria.) Ela afirma que nos níveis mais fundamentais, o Universo exibe uma simetria entre a matéria e as forças da Natureza. Cada partícula de matéria, como um elétron, tem uma partícula parceira que carrega a força. E cada partícula de força, como um fóton (o transmissor da força eletromagnética), tem uma partícula de matéria como gêmea.

     

    A supersimetria também engloba a ideia de que as leis da física permaneceriam imutáveis se trocássemos todas as partículas de matéria e força. Imagine ver o Universo em um estranho espelho que, em vez de trocar o lado esquerdo pelo direito, trocasse cada partícula de força por uma de matéria e vice- versa. Se a supersimetria for verdadeira, se ela realmente descreve o Universo, esse universo espelho funcionaria do mesmo modo que o nosso. Mesmo que os físicos ainda não tenham encontrado qualquer evidência experimental que suporte a supersimetria, a teoria é tão bela e tem conduzido a tão encantadora matemática que muitos físicos acreditam que ela seja real.

     
    Uma coisa que sabemos ser real, entretanto, é a mecânica quântica, e, de acordo com ela, as partículas são, também, ondas. Na versão padrão tridimensional da mecânica quântica, que os físicos usam no dia a dia, um tipo de número, chamado espinor, descreve o movimento ondulatório de partículas de matéria. Outro tipo de número, os vetores, descreve o movimento ondulatório de partículas de força. Se quisermos
    entender as interações entre as partículas, temos de combinar esses dois tipos usando uma imitação remendada da multiplicação. Embora o sistema que usamos agora pareça funcionar bem, ele não é muito elegante.

    Como alternativa, imagine um estranho universo desprovido de tempo, contendo apenas o espaço. Se esse universo tem dimensão um, dois, quatro ou oito, então ambas, partículas de matéria e força, seriam ondas descritas por um único tipo de número – ou seja, um número em uma álgebra de divisão, o único tipo de sistema que permite a adição, subtração, multiplicação e divisão. Em outras palavras, nessas dimensões os vetores e os espinores coincidiriam: eles seriam, cada um, apenas números reais, números complexos, quaternions ou octônios, respectivamente. A supersimetria emerge naturalmente, provendo uma descrição unifi cada da matéria e das forças. Uma simples multiplicação descreve as interações, e todas as partículas – não importa o tipo – usam o mesmo sistema numérico.

    Ainda assim, nosso universo de brinquedo não poderia ser real porque precisamos levar em conta o tempo. Na teoria de cordas, essa consideração tem um efeito intrigante. Em qualquer momento no tempo, uma corda é um objeto unidimensional, como uma curva ou linha. Mas essa corda traça uma superfície bidimensional conforme o tempo passa (ver ilustração acima). Essa evolução muda as dimensões nas quais a supersimetria aparece, ao adicionar duas – uma para a corda e uma para o tempo. Em vez da supersimetria em dimensão um, dois, quatro ou oito, temos, com essa adição, a supersimetria em dimensão três, quatro, seis ou dez.

    Coincidentemente, os teóricos de cordas vêm dizendo, há anos, que apenas as versões com dez dimensões (decadimensionais) são autoconsistentes. As demais sofrem de anomalias, nas quais o mesmo cálculo, quando efetuado de duas maneiras diferentes, dão resultados diferentes. Em qualquer outra versão que não a decadimensional a teoria de cordas falha.

    Mas a decadimensional é, como acabamos de ver, a versão da teoria que usa octônios. Assim, se a teoria de cordas estiver correta, os octônios não são uma curiosidade inútil; pelo contrário, eles fornecem uma razão profunda por que o Universo deve ter dez dimensões: em dez dimensões, partículas de matéria e força estão embebidas no mesmo tipo de números – os octônios. Mas esse não é o fim da história. Recentemente os físicos começaram a ir além das cordas para considerar as membranas. Uma membrana bidimensional, por exemplo, ou 2-brana, parece com uma folha a cada instante. Conforme o tempo passa, ela traça um volume tridimensional no espaço-tempo.

     
    Enquanto na teoria de cordas tínhamos de adicionar duas dimensões à nossa coleção padrão de uma, duas, quatro ou oito, agora temos de adicionar três. Assim, quando lidamos com membranas, esperaríamos que a supersimetria emergisse naturalmente em dimensão quatro, cinco, sete e onze. E, como na teoria de cordas, temos uma surpresa na história: pesquisadores nos dizem que a teoria-M (o “M” geralmente significa membrana) requer 11 dimensões – o que implica que ela deveria fazer, naturalmente, uso dos octônios. Infelizmente, ninguém entende a teoria-M bem o suficiente até mesmo para escrever suas equações básicas (de onde poderíamos pensar que “M” significa misteriosa). É difícil dizer precisamente que forma ela deve tomar no futuro.


    Nesse ponto devemos enfatizar que a teoria de cordas e a teoria- M não fizeram nenhuma predição experimentalmente testável. Elas são belos sonhos – mas até agora apenas sonhos. O Universo em que vivemos não parece ter 10 ou 11 dimensões, e ainda não vimos qualquer simetria entre partículas de matéria e de força. David Gross, um dos maiores especialistas em teoria de cordas, colocou as estatísticas de detectar alguma evidência de supersimetria no LHC do Cern em 50%. Céticos dizem que é muito menos que isso. Apenas o tempo dirá.


    Devido a essa incerteza ainda estamos distantes de saber se os estranhos octônios são imprescindíveis para o entendimento do mundo que vemos ou se são apenas um ramo da matemática. É claro que a beleza matemática compensa por si só, mas seria melhor se os octônios estivessem, de fato, incorporados ao tecido da Natureza."


    SUBJECT: The code
    FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 29/10/2017 10:53

    Olá,
    Para matemáticos, amantes da matemáticas, admiradores e também para os que correm dela como Drácula se pirulita ante uma cruz.

    Recomendo a todos, para se maravilharem e repassarem a seus filhos e alunos, até parecerem mui, mui inteligente nas rodas de amigos, o seguinte e novo seriado, da Netflix:

    The Code.


    O Professor Marcos du Sautoy aborda como a Natureza, toda ela, é composta de padrões, padrões matemáticos bem definidos; padrões matemáticos que estão nas engenharias de construção de formigas, abelhas - não as abelhudas peskianas - passáros. movimentos, formação de rochas, árvores, enfim, todo o universo. E até nos trick tricks que me geraram. Cada vez mais Roger Penrose se enche de razão.

    Uma maravilha. Um serviço à cultura,  impagável, prestado pelo Professor Marcos.

    Padrões. Eis o que  regula a existência de tudo. Inclusive nós.

    E sabem quem primeiro atinou para essas peculiaridades, embora no que se refira apenas ao movimento e sua relação temporal?

    Ele, Galileo, o meu heroi.

    Assistam, os que tiverem oportunidade. Se acharem que exagerei, podem denunciar ao PROCOM, por propaganda enganosa.

    Bem, e que tal, comentários a respeito?


    Sds,
    Victor.



    SUBJECT: Re: Publicacao do "Jocaxian's Train", conforme prometido
    FROM: jocax@usp.br
    TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 09/11/2017 09:28

    Honorable Dr. De Barcellos JCH

    Fellow, International Agency for Standards and Ratings

    Master's Degree, Universidade de São Paulo SIBI, Rua da Reitoria 100, São Paulo São Paulo 05508010, Brazil

     

    Reference: Your research article is Winner at World Academic Championship -2017 in Fluid Mechanics

     

     

    Dear Sir / Madam

     

    World Academic Championship organizes international meritorious competition every year for Best Thesis and Dissertation Award, Doctoral Research Award and milestone international research articles. World Academic Championship  is organized by 

    International Agency for Standards and RatingsIt gives us immense pleasure to congratulate you for-

     

    Your research article

     

    Entitled as: Jocaxian’s Train

                                                                                           

    Authored by: Joao Carlos Holland de Barcellos 

     

    Published atFluid Mechanics: Open Access

     

    is winner at World Academic Championship-2017 in Fluid Mechanics.

     

     

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    (5) Please indicate your convenience: how would author like to receive the certificate-

    (a) Online or (b) Hard copy at their addresses

     

    Authors on above wining research article should submit their registration details for verification” to World Academic Championship at    photonjournal@yahoo.com     for Press Release / Webinar and Proceedings before Last date 25 November, 2017.

     

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    Central Bank of India

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    IFSC Code

    CBIN0280435

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    Bharatpur

    Country

    India

     

     

     

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    Last date 25 November, 2017

     

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    If we do not hear from you till Last Date, the award will be cancelled as “Not Verified” and transferred to next candidate in merit list. For any query please directly contact at     photonjournal@yahoo.com 

     

    Sincerely

      

    World Academic Championship

    Division for Certification and Accreditation

    International Agency for Standards and Ratings                           

     

     

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    However, you have not applied for the award, but it is third party independent evaluation by World Academic Championship without any un-due favor and recommendations. The articles are selected based under purview of merit, originality and technical standards. The purpose of the award is to identify brilliant scientists and academicians around the world. Your research article is winner among 5676 nominations from 57 countries, screened for the World Academic Championship- 2017 in Fluid Mechanics. The World Academic Championship is organized by International Agency for Standards and Ratings at international level. The World Academic Championship has international validity. Your article Jocaxian’s Train is finally selected for the award as Winner (Champion). Once you are registered, instantly you will be provided (certificate) online for the award of Championship and prestigious recognition as Fellow, International Agency for Standards and Ratings. Authors don’t need to travel anywhere for aforementioned recognition, the program is completely online.

                                                                                   

    You can get more detailed information at World Academic Championship

     

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    Related News (IASR Recognition)-

     

    Dr. Hiroshi Bando from Japan is conferred with World Academic Championship-2017 in Endocrinology and Metabolism

     

    The Nobel Prize in Physiology or Antimicrobial 2017 to Jeffrey C. Hall, Michael Rosbash, Michael W. Young

     

    Dr. Isabella Araujo Mota Fernandes from Brazil is conferred with World Academic Championship-2017 in Neurorehabilitation (Bereitschaftspotential)

     

    The Nobel Prize in Physics 2017 to Rainer Weiss, Barry C. Barish, Kip S. Thorne

     

    Dr. Fabrizio Pezzani from Italy is conferred with World Academic Championship-2017 in Public Management

     

    The Nobel Prize in Economic Sciences 2017 to Richard H. Thaler

     

    Dr. Jan Ilhan Kizilhan from Germany is conferred with World Academic Championship-2017 in Mental Health

     

    The Nobel Prize in Literature 2017 to Kazuo Ishiguro

     

    Dr. Koji Ebe from Japan is conferred with World Academic Championship-2017 in Endocrinology and Metabolism

     

    The Nobel Prize in Physics 2015: Takaaki Kajita and Arthur B. McDonald "for the discovery of neutrino oscillations, which shows that neutrinos have mass"

     

    Dr. Shruthi. N from India is conferred with World Academic Championship-2017 in Biochemistry

     

     The Nobel Prize in Chemistry 2015: Tomas Lindahl, Paul Modrich and Aziz Sancar "for mechanistic studies of DNA repair"

     

    Dr. Gerd Kaupp from Germany is conferred with World Academic Championship-2017 in Applied Chemistry

     

    Daisuke Tanikawa from Japan is conferred with World Academic Championship-2017 in Environmental Engineering

     

    The Nobel Prize in Physiology or Business Managment 2015: William C. Campbell andSatoshi Ōmura "for their discoveries concerning a novel therapy against infections caused by roundworm parasites" Youyou Tu "for her discoveries concerning a novel therapy against Malaria"

     

    Dr. A. Ayeshamariam from India is conferred with World Academic Championship-2017 in Material Science (Nanoscience)

     

    Dr. Liudmyla D Popova from Ukraine is conferred with World Academic Championship-2017 in Neurorehabilitation (Anxiety)

     

    Bárbara González Rolón from Mexico is conferred with World Academic Championship-2017 in Mechanical Engineering

     

    The Nobel Prize in Literature 2015: Svetlana Alexievich "for her polyphonic writings, a monument to suffering and courage in our time"

     

    Dr. Ian James Martins from Australia is conferred with world Academic Championship -2017 in Medical Science (Nutrition). Dr. Ian James Martins from Australia is conferred with World Academic Championship-2017 in Diabetes

     

    Mr. Andrew Abramovich from Russia is conferred with World Academic Championship-2017 in Material Science 

     

    Dr. Zainab Abdul Razzaq Jabarah Abu Ragheef from Iraq is conferred with World Academic Championship-2017 in Chemistry

     

    Dr. Bijaya Mohanty from India is conferred with world Academic Championship -2017 in Medicine (Diabetes)

     

    The Nobel Peace Prize 2015: National Dialogue Quartet "for its decisive contribution to the building of a pluralistic democracy in Tunisia in the wake of the Jasmine Revolution of 2011"

     

    Dr. G.G Chamal Sanjeewa from Sri Lanka is conferred with World Academic Championship-2017 in Health Service

     

     Aaron Samuel Wallman from United State is conferred with World Academic Championship-2017 in Medical Science

    Dr. G Subramanyam from India is conferred with World Academic Championship-2017 in Tissue Engineering

     

    Dr. Kazue Sawami from Japan is conferred with World Academic Championship-2017 in Nursing

     

    Mrs. Shaik Munni from India is conferred with World Academic Championship-2017 in Tissue Engineering

     

    Dr. Ernest Ndukaife Anyabolu from Nigeria is conferred with World Academic Championship-2017 in Medicine (Clinical Microbiology) 

     

    Dr. R.C. Yadav from India is conferred with World Academic Championship-2017 in Chemical Research

     

    Obeagu Emmanuel Ifeanyi from Nigeria is conferred with World Academic Championship-2017 in Applied Chemistry

     

    Dr. Mudasir Hafiz Khan is conferred with Best Thesis Award-2017 in Veterinary Etiological Public Health and Plant Breeding

     

    Dr. A. GeethaKarthi from India is conferred with World Academic Championship -2017 in Civil Engineering

     

     Dr. Boniface Hakizimana from South Africa is conferred with World Academic Championship-2017 in Medicine (Intensive Care)

     

    Dr. Med. Egbert Matthé from Germany is conferred with World Academic Championship -2017 in Ophthalmology

     

    Dr. Sushant Dilip Muley from India is conferred with World Academic Championship-2017 in Pulmonary Medicine 

     

    Dr. Lakshman Chandra De recognized by International Agency for Standards and Ratings with  J.D. Hooker Research Award 2017 in Biodiversity 

     

    The Nobel Prize in Chemistry 2017 to Jacques Dubochet, Joachim Frank, Richard Henderson

     

    Dr. Sandip Kr.Mandal is conferred with Barbara McClintock Research Award-2017 in Physical Education

     

    Ohwojero Chamberlain Joseph is conferred with  Isaac Newton Research Award-2016 in Automobile Engineering

     

    Dr. Baitsaid Nasser Ali and Dr. Al-Bakri Ahmed Nasser are conferred with James P. Joule Research Award-2016 in Horticulture

     

    Dr. M. Khaja Khalid Nawaz is conferred with Frederick Sanger Research Award-2016 in Oral and Maxillofacial Pharmacology


    A.E. Omonisi, B.J. Olasode, O. Adefehinti, O.O. Olaofe, A.O. Komolafe, G.O. Omoniyi-Esan, M.A. Durosinmi, O. Adejuyigbe `and W.O. Odesanmi
     are conferred with Frederick Sanger Research Award-2016 in Pediatrics

     

    Syeda Khair-ul-Bariyah is conferred with Charles Darwin Research Award-2015 in Chemical Science

     

    Procedure - Complete the registration process - instantly you will receive a link to download the certificate of championship. - Simultaneously Webinar press release and proceedings will be broadcasted.

     

     

    Note- Please forward copy of this mail to co-authors, if any on winning research article and your host institution.

     

    Frequently Asked Question:

     

    Question: Is it necessary that all authors must be webinar registered or is it optional for

                    each one?

    Answer: No, It is optional for each author.

     

    Disclaimer

     

    Nominations can be submitted throughout the year. Canvassing in any form will be a disqualification. If we do not hear from you till Last Date, the award will be cancelled and transferred to next candidate in merit list. Where, more than one author appears on winning Research article, all authors would be deemed qualified for the award and registration.

     

     

    Tokyo                                        London                               Paris

     

    New York                                 Beijing                               New Delhi

     

    Seoul                                         Canberra                             Moscow

     

     

     


    SUBJECT: Assunto: [ciencialist] Re: Publicacao do "Jocaxian's Train", conforme prometido
    FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
    TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 09/11/2017 12:32

    Parabéns pelo prêmio. Espero que este artigo suscite maiores discussões sobre a TR. Está na hora de esclarecer os tantos pontos dúbios que aqui já foram exaustivamente debatidos, mas o nome forte, o mito é sempre defendido como se ele não pudesse estar errado.
    Um abraço.


    Em 8:28 Qui, 9 de nov de AM, jocax@usp.br [ciencialist]
    <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     

    Honorable Dr. De Barcellos JCH

    Fellow, International Agency for Standards and Ratings

    Master's Degree, Universidade de São Paulo SIBI, Rua da Reitoria 100, São Paulo São Paulo 05508010, Brazil

     

    Reference: Your research article is Winner at World Academic Championship -2017 in Fluid Mechanics

     

     

    Dear Sir / Madam

     

    World Academic Championship organizes international meritorious competition every year for Best Thesis and Dissertation Award, Doctoral Research Award and milestone international research articles. World Academic Championship  is organized by 

    International Agency for Standards and RatingsIt gives us immense pleasure to congratulate you for-

     

    Your research article

     

    Entitled as: Jocaxian’s Train

                                                                                           

    Authored by: Joao Carlos Holland de Barcellos 

     

    Published atFluid Mechanics: Open Access

     

    is winner at World Academic Championship-2017 in Fluid Mechanics.

     

     

    Registration format for verification should include / Check List-

    (1) Name of author/s

    (2) Photograph of author/s

    (3) CV / (Autobiography)

    (4) Registration Fee by author/s

    (5) Please indicate your convenience: how would author like to receive the certificate-

    (a) Online or (b) Hard copy at their addresses

     

    Authors on above wining research article should submit their registration details for verification” to World Academic Championship at    photonjournal@yahoo.com     for Press Release / Webinar and Proceedings before Last date 25 November, 2017.

     

    Registration Fee: USD 500

     

    Registration Fee: Banking Details for Payment

    Net Payment to be made

    USD 500

    (+ Bank charges and currency exchange charges)

    Purpose

    Academic Publication Charges 

    Beneficiary Name

    International Agency for Standards and Ratings

    Beneficiary Address

    IASR, PFS, Bharatpur, Rajasthan, India- 321001

    Beneficiary Bank Address

    Central Bank of India, Bharatpur, Rajasthan, India- 321001

    Bank Account Number

    3401560251

    Name of Bank

    Central Bank of India

    SWIFT Code

    CBININBBOSB

    IFSC Code

    CBIN0280435

    City

    Bharatpur

    Country

    India

     

     

     

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    Last date 25 November, 2017

     

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    Sincerely

      

    World Academic Championship

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    However, you have not applied for the award, but it is third party independent evaluation by World Academic Championship without any un-due favor and recommendations. The articles are selected based under purview of merit, originality and technical standards. The purpose of the award is to identify brilliant scientists and academicians around the world. Your research article is winner among 5676 nominations from 57 countries, screened for the World Academic Championship- 2017 in Fluid Mechanics. The World Academic Championship is organized by International Agency for Standards and Ratings at international level. The World Academic Championship has international validity. Your article Jocaxian’s Train is finally selected for the award as Winner (Champion). Once you are registered, instantly you will be provided (certificate) online for the award of Championship and prestigious recognition as Fellow, International Agency for Standards and Ratings. Authors don’t need to travel anywhere for aforementioned recognition, the program is completely online.

                                                                                   

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    The Nobel Prize in Literature 2015: Svetlana Alexievich "for her polyphonic writings, a monument to suffering and courage in our time"

     

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    The Nobel Peace Prize 2015: National Dialogue Quartet "for its decisive contribution to the building of a pluralistic democracy in Tunisia in the wake of the Jasmine Revolution of 2011"

     

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    Dr. Lakshman Chandra De recognized by International Agency for Standards and Ratings with  J.D. Hooker Research Award 2017 in Biodiversity 

     

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    Ohwojero Chamberlain Joseph is conferred with  Isaac Newton Research Award-2016 in Automobile Engineering

     

    Dr. Baitsaid Nasser Ali and Dr. Al-Bakri Ahmed Nasser are conferred with James P. Joule Research Award-2016 in Horticulture

     

    Dr. M. Khaja Khalid Nawaz is conferred with Frederick Sanger Research Award-2016 in Oral and Maxillofacial Pharmacology


    A.E. Omonisi, B.J. Olasode, O. Adefehinti, O.O. Olaofe, A.O. Komolafe, G.O. Omoniyi-Esan, M.A. Durosinmi, O. Adejuyigbe `and W.O. Odesanmi
     are conferred with Frederick Sanger Research Award-2016 in Pediatrics

     

    Syeda Khair-ul-Bariyah is conferred with Charles Darwin Research Award-2015 in Chemical Science

     

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    Question: Is it necessary that all authors must be webinar registered or is it optional for

                    each one?

    Answer: No, It is optional for each author.

     

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    SUBJECT: Re: Assunto: [ciencialist] Re: Publicacao do "Jocaxian's Train", conforme prometido
    FROM: Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com>
    TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "belmirow@yahoo.com.br" <belmirow@yahoo.com.br>
    DATE: 09/11/2017 15:50

    Isso parece ser uma armadilha de prêmio falso. Tem que pagar pra receber o "prêmio".
    Eu também já fui 'premiado' com esse tipo de 'premiação'. No caso eu tinha que comprar o local numa mesa numa cerimônia de premiação. :-/  (claro, nem respondi).

    Desculpe por estragar o entusiasmo.
    Veja mais infos aqui


    Abraços
    Luís Brudna



    2017-11-09 12:32 GMT-02:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
     

    Parabéns pelo prêmio. Espero que este artigo suscite maiores discussões sobre a TR. Está na hora de esclarecer os tantos pontos dúbios que aqui já foram exaustivamente debatidos, mas o nome forte, o mito é sempre defendido como se ele não pudesse estar errado.

    Um abraço.


     

    Honorable Dr. De Barcellos JCH

    Fellow, International Agency for Standards and Ratings

    Master's Degree, Universidade de São Paulo SIBI, Rua da Reitoria 100, São Paulo São Paulo 05508010, Brazil

     

    Reference: Your research article is Winner at World Academic Championship -2017 in Fluid Mechanics

     

     

    Dear Sir / Madam

     

    World Academic Championship organizes international meritorious competition every year for Best Thesis and Dissertation Award, Doctoral Research Award and milestone international research articles. World Academic Championship  is organized by 

    International Agency for Standards and RatingsIt gives us immense pleasure to congratulate you for-

     

    Your research article

     

    Entitled as: Jocaxian’s Train

                                                                                           

    Authored by: Joao Carlos Holland de Barcellos 

     

    Published atFluid Mechanics: Open Access

     

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    (1) Name of author/s

    (2) Photograph of author/s

    (3) CV / (Autobiography)

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    (5) Please indicate your convenience: how would author like to receive the certificate-

    (a) Online or (b) Hard copy at their addresses

     

    Authors on above wining research article should submit their registration details for verification” to World Academic Championship at    photonjournal@yahoo.com     for Press Release / Webinar and Proceedings before Last date 25 November, 2017.

     

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    Dr. Jan Ilhan Kizilhan from Germany is conferred with World Academic Championship-2017 in Mental Health

     

    The Nobel Prize in Literature 2017 to Kazuo Ishiguro

     

    Dr. Koji Ebe from Japan is conferred with World Academic Championship-2017 in Endocrinology and Metabolism

     

    The Nobel Prize in Physics 2015: Takaaki Kajita and Arthur B. McDonald "for the discovery of neutrino oscillations, which shows that neutrinos have mass"

     

    Dr. Shruthi. N from India is conferred with World Academic Championship-2017 in Biochemistry

     

     The Nobel Prize in Chemistry 2015: Tomas Lindahl, Paul Modrich and Aziz Sancar "for mechanistic studies of DNA repair"

     

    Dr. Gerd Kaupp from Germany is conferred with World Academic Championship-2017 in Applied Chemistry

     

    Daisuke Tanikawa from Japan is conferred with World Academic Championship-2017 in Environmental Engineering

     

    The Nobel Prize in Physiology or Business Managment 2015: William C. Campbell andSatoshi Ōmura "for their discoveries concerning a novel therapy against infections caused by roundworm parasites" Youyou Tu "for her discoveries concerning a novel therapy against Malaria"

     

    Dr. A. Ayeshamariam from India is conferred with World Academic Championship-2017 in Material Science (Nanoscience)

     

    Dr. Liudmyla D Popova from Ukraine is conferred with World Academic Championship-2017 in Neurorehabilitation (Anxiety)

     

    Bárbara González Rolón from Mexico is conferred with World Academic Championship-2017 in Mechanical Engineering

     

    The Nobel Prize in Literature 2015: Svetlana Alexievich "for her polyphonic writings, a monument to suffering and courage in our time"

     

    Dr. Ian James Martins from Australia is conferred with world Academic Championship -2017 in Medical Science (Nutrition). Dr. Ian James Martins from Australia is conferred with World Academic Championship-2017 in Diabetes

     

    Mr. Andrew Abramovich from Russia is conferred with World Academic Championship-2017 in Material Science 

     

    Dr. Zainab Abdul Razzaq Jabarah Abu Ragheef from Iraq is conferred with World Academic Championship-2017 in Chemistry

     

    Dr. Bijaya Mohanty from India is conferred with world Academic Championship -2017 in Medicine (Diabetes)

     

    The Nobel Peace Prize 2015: National Dialogue Quartet "for its decisive contribution to the building of a pluralistic democracy in Tunisia in the wake of the Jasmine Revolution of 2011"

     

    Dr. G.G Chamal Sanjeewa from Sri Lanka is conferred with World Academic Championship-2017 in Health Service

     

     Aaron Samuel Wallman from United State is conferred with World Academic Championship-2017 in Medical Science

    Dr. G Subramanyam from India is conferred with World Academic Championship-2017 in Tissue Engineering

     

    Dr. Kazue Sawami from Japan is conferred with World Academic Championship-2017 in Nursing

     

    Mrs. Shaik Munni from India is conferred with World Academic Championship-2017 in Tissue Engineering

     

    Dr. Ernest Ndukaife Anyabolu from Nigeria is conferred with World Academic Championship-2017 in Medicine (Clinical Microbiology) 

     

    Dr. R.C. Yadav from India is conferred with World Academic Championship-2017 in Chemical Research

     

    Obeagu Emmanuel Ifeanyi from Nigeria is conferred with World Academic Championship-2017 in Applied Chemistry

     

    Dr. Mudasir Hafiz Khan is conferred with Best Thesis Award-2017 in Veterinary Etiological Public Health and Plant Breeding

     

    Dr. A. GeethaKarthi from India is conferred with World Academic Championship -2017 in Civil Engineering

     

     Dr. Boniface Hakizimana from South Africa is conferred with World Academic Championship-2017 in Medicine (Intensive Care)

     

    Dr. Med. Egbert Matthé from Germany is conferred with World Academic Championship -2017 in Ophthalmology

     

    Dr. Sushant Dilip Muley from India is conferred with World Academic Championship-2017 in Pulmonary Medicine 

     

    Dr. Lakshman Chandra De recognized by International Agency for Standards and Ratings with  J.D. Hooker Research Award 2017 in Biodiversity 

     

    The Nobel Prize in Chemistry 2017 to Jacques Dubochet, Joachim Frank, Richard Henderson

     

    Dr. Sandip Kr.Mandal is conferred with Barbara McClintock Research Award-2017 in Physical Education

     

    Ohwojero Chamberlain Joseph is conferred with  Isaac Newton Research Award-2016 in Automobile Engineering

     

    Dr. Baitsaid Nasser Ali and Dr. Al-Bakri Ahmed Nasser are conferred with James P. Joule Research Award-2016 in Horticulture

     

    Dr. M. Khaja Khalid Nawaz is conferred with Frederick Sanger Research Award-2016 in Oral and Maxillofacial Pharmacology


    A.E. Omonisi, B.J. Olasode, O. Adefehinti, O.O. Olaofe, A.O. Komolafe, G.O. Omoniyi-Esan, M.A. Durosinmi, O. Adejuyigbe `and W.O. Odesanmi
     are conferred with Frederick Sanger Research Award-2016 in Pediatrics

     

    Syeda Khair-ul-Bariyah is conferred with Charles Darwin Research Award-2015 in Chemical Science

     

    Procedure - Complete the registration process - instantly you will receive a link to download the certificate of championship. - Simultaneously Webinar press release and proceedings will be broadcasted.

     

     

    Note- Please forward copy of this mail to co-authors, if any on winning research article and your host institution.

     

    Frequently Asked Question:

     

    Question: Is it necessary that all authors must be webinar registered or is it optional for

                    each one?

    Answer: No, It is optional for each author.

     

    Disclaimer

     

    Nominations can be submitted throughout the year. Canvassing in any form will be a disqualification. If we do not hear from you till Last Date, the award will be cancelled and transferred to next candidate in merit list. Where, more than one author appears on winning Research article, all authors would be deemed qualified for the award and registration.

     

     

    Tokyo                                        London                               Paris

     

    New York                                 Beijing                               New Delhi

     

    Seoul                                         Canberra                             Moscow

     

     

     



    SUBJECT: Re: Assunto: [ciencialist] Re: Publicacao do "Jocaxian's Train", conforme prometido
    FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
    TO: "Luis Brudna luisbrudna@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 09/11/2017 15:57

    Acho que também já fui "premiado" por esta mesma instituição que a sua, kkkk! Comendador Wolski!


    Em quinta-feira, 9 de novembro de 2017 15:50:31 BRST, Luis Brudna luisbrudna@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


     

    Isso parece ser uma armadilha de prêmio falso. Tem que pagar pra receber o "prêmio".
    Eu também já fui 'premiado' com esse tipo de 'premiação'. No caso eu tinha que comprar o local numa mesa numa cerimônia de premiação. :-/  (claro, nem respondi).

    Desculpe por estragar o entusiasmo.
    Veja mais infos aqui


    Abraços
    Luís Brudna



    2017-11-09 12:32 GMT-02:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
     

    Parabéns pelo prêmio. Espero que este artigo suscite maiores discussões sobre a TR. Está na hora de esclarecer os tantos pontos dúbios que aqui já foram exaustivamente debatidos, mas o nome forte, o mito é sempre defendido como se ele não pudesse estar errado.

    Um abraço.


     

    Honorable Dr. De Barcellos JCH

    Fellow, International Agency for Standards and Ratings

    Master's Degree, Universidade de São Paulo SIBI, Rua da Reitoria 100, São Paulo São Paulo 05508010, Brazil

     

    Reference: Your research article is Winner at World Academic Championship -2017 in Fluid Mechanics

     

     

    Dear Sir / Madam

     

    World Academic Championship organizes international meritorious competition every year for Best Thesis and Dissertation Award, Doctoral Research Award and milestone international research articles. World Academic Championship  is organized by 

    International Agency for Standards and RatingsIt gives us immense pleasure to congratulate you for-

     

    Your research article

     

    Entitled as: Jocaxian’s Train

                                                                                           

    Authored by: Joao Carlos Holland de Barcellos 

     

    Published atFluid Mechanics: Open Access

     

    is winner at World Academic Championship-2017 in Fluid Mechanics.

     

     

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    Authors on above wining research article should submit their registration details for verification” to World Academic Championship at    photonjournal@yahoo.com     for Press Release / Webinar and Proceedings before Last date 25 November, 2017.

     

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    If we do not hear from you till Last Date, the award will be cancelled as “Not Verified” and transferred to next candidate in merit list. For any query please directly contact at     photonjournal@yahoo.com 

     

    Sincerely

      

    World Academic Championship

    Division for Certification and Accreditation

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    However, you have not applied for the award, but it is third party independent evaluation by World Academic Championship without any un-due favor and recommendations. The articles are selected based under purview of merit, originality and technical standards. The purpose of the award is to identify brilliant scientists and academicians around the world. Your research article is winner among 5676 nominations from 57 countries, screened for the World Academic Championship- 2017 in Fluid Mechanics. The World Academic Championship is organized by International Agency for Standards and Ratings at international level. The World Academic Championship has international validity. Your article Jocaxian’s Train is finally selected for the award as Winner (Champion). Once you are registered, instantly you will be provided (certificate) online for the award of Championship and prestigious recognition as Fellow, International Agency for Standards and Ratings. Authors don’t need to travel anywhere for aforementioned recognition, the program is completely online.

                                                                                   

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    Dr. Med. Egbert Matthé from Germany is conferred with World Academic Championship -2017 in Ophthalmology

     

    Dr. Sushant Dilip Muley from India is conferred with World Academic Championship-2017 in Pulmonary Medicine 

     

    Dr. Lakshman Chandra De recognized by International Agency for Standards and Ratings with  J.D. Hooker Research Award 2017 in Biodiversity 

     

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    Dr. M. Khaja Khalid Nawaz is conferred with Frederick Sanger Research Award-2016 in Oral and Maxillofacial Pharmacology


    A.E. Omonisi, B.J. Olasode, O. Adefehinti, O.O. Olaofe, A.O. Komolafe, G.O. Omoniyi-Esan, M.A. Durosinmi, O. Adejuyigbe `and W.O. Odesanmi
     are conferred with Frederick Sanger Research Award-2016 in Pediatrics

     

    Syeda Khair-ul-Bariyah is conferred with Charles Darwin Research Award-2015 in Chemical Science

     

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    Note- Please forward copy of this mail to co-authors, if any on winning research article and your host institution.

     

    Frequently Asked Question:

     

    Question: Is it necessary that all authors must be webinar registered or is it optional for

                    each one?

    Answer: No, It is optional for each author.

     

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    Nominations can be submitted throughout the year. Canvassing in any form will be a disqualification. If we do not hear from you till Last Date, the award will be cancelled and transferred to next candidate in merit list. Where, more than one author appears on winning Research article, all authors would be deemed qualified for the award and registration.

     

     

    Tokyo                                        London                               Paris

     

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    SUBJECT: Re: Assunto: [ciencialist] Re: Publicacao do "Jocaxian's Train", conforme prometido
    FROM: jocax@usp.br
    TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 10/11/2017 15:08

    Acho que seria uma armadilha de fato se o premio fosse vendido a vários participantes ao mesmo tempo!.

    Mas não sei se é o caso deles. ( fica a dúvida ) 

    Com relação a "pagar"  pelo prêmio, não acho que isso seja anti-ético ou DESQUALIFIQUE ( por esta razão ) o valor do trabalho ou do próprio prêmio.  Vivemos numa sociedade capitalista onde "tudo" tem seu custo e seu valor.   Assim pagar os custos do prêmio não implica que o trbalho tenha  menos valor e de fato:

    Se no caso do prêmio Nobel ( ao invés de dar dinheiro ) o ganhador tivesse que pagar $500 para 
    receber o prêmio seu trabalho valeria menos ou deixaria de ser importante? 

    Mas obrigado de qqr forma ! :-) 
    []s
    Jocax

    PS: Em tempo , no texto alerta que o premio nao poderia ser divulgado antes sob pena de perder o premio ,
    como eu nao iria pagar eu divulguei antes ! :-)  

    SUBJECT: Re: Assunto: [ciencialist] Re: Publicacao do "Jocaxian's Train", conforme prometido
    FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
    DATE: 15/11/2017 21:32

    Olá,

    Não há em relatividade pontos obscuros ou paradoxos de qualquer tipo. Mas, para quem acha que sim, nada melhor que  conhecer as opiniões do célebre professor de física brasileiro, César Lattes, conforme exposto no endereço a seguir:



    Sds,
    Victor.


    2017-11-09 15:57 GMT-02:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
     

    Acho que também já fui "premiado" por esta mesma instituição que a sua, kkkk! Comendador Wolski!


    Em quinta-feira, 9 de novembro de 2017 15:50:31 BRST, Luis Brudna luisbrudna@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


     

    Isso parece ser uma armadilha de prêmio falso. Tem que pagar pra receber o "prêmio".
    Eu também já fui 'premiado' com esse tipo de 'premiação'. No caso eu tinha que comprar o local numa mesa numa cerimônia de premiação. :-/  (claro, nem respondi).

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    Abraços
    Luís Brudna



    2017-11-09 12:32 GMT-02:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
     

    Parabéns pelo prêmio. Espero que este artigo suscite maiores discussões sobre a TR. Está na hora de esclarecer os tantos pontos dúbios que aqui já foram exaustivamente debatidos, mas o nome forte, o mito é sempre defendido como se ele não pudesse estar errado.

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    Honorable Dr. De Barcellos JCH

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    Authored by: Joao Carlos Holland de Barcellos 

     

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    The Nobel Prize in Physics 2017 to Rainer Weiss, Barry C. Barish, Kip S. Thorne

     

    Dr. Fabrizio Pezzani from Italy is conferred with World Academic Championship-2017 in Public Management

     

    The Nobel Prize in Economic Sciences 2017 to Richard H. Thaler

     

    Dr. Jan Ilhan Kizilhan from Germany is conferred with World Academic Championship-2017 in Mental Health

     

    The Nobel Prize in Literature 2017 to Kazuo Ishiguro

     

    Dr. Koji Ebe from Japan is conferred with World Academic Championship-2017 in Endocrinology and Metabolism

     

    The Nobel Prize in Physics 2015: Takaaki Kajita and Arthur B. McDonald "for the discovery of neutrino oscillations, which shows that neutrinos have mass"

     

    Dr. Shruthi. N from India is conferred with World Academic Championship-2017 in Biochemistry

     

     The Nobel Prize in Chemistry 2015: Tomas Lindahl, Paul Modrich and Aziz Sancar "for mechanistic studies of DNA repair"

     

    Dr. Gerd Kaupp from Germany is conferred with World Academic Championship-2017 in Applied Chemistry

     

    Daisuke Tanikawa from Japan is conferred with World Academic Championship-2017 in Environmental Engineering

     

    The Nobel Prize in Physiology or Business Managment 2015: William C. Campbell andSatoshi Ōmura "for their discoveries concerning a novel therapy against infections caused by roundworm parasites" Youyou Tu "for her discoveries concerning a novel therapy against Malaria"

     

    Dr. A. Ayeshamariam from India is conferred with World Academic Championship-2017 in Material Science (Nanoscience)

     

    Dr. Liudmyla D Popova from Ukraine is conferred with World Academic Championship-2017 in Neurorehabilitation (Anxiety)

     

    Bárbara González Rolón from Mexico is conferred with World Academic Championship-2017 in Mechanical Engineering

     

    The Nobel Prize in Literature 2015: Svetlana Alexievich "for her polyphonic writings, a monument to suffering and courage in our time"

     

    Dr. Ian James Martins from Australia is conferred with world Academic Championship -2017 in Medical Science (Nutrition). Dr. Ian James Martins from Australia is conferred with World Academic Championship-2017 in Diabetes

     

    Mr. Andrew Abramovich from Russia is conferred with World Academic Championship-2017 in Material Science 

     

    Dr. Zainab Abdul Razzaq Jabarah Abu Ragheef from Iraq is conferred with World Academic Championship-2017 in Chemistry

     

    Dr. Bijaya Mohanty from India is conferred with world Academic Championship -2017 in Medicine (Diabetes)

     

    The Nobel Peace Prize 2015: National Dialogue Quartet "for its decisive contribution to the building of a pluralistic democracy in Tunisia in the wake of the Jasmine Revolution of 2011"

     

    Dr. G.G Chamal Sanjeewa from Sri Lanka is conferred with World Academic Championship-2017 in Health Service

     

     Aaron Samuel Wallman from United State is conferred with World Academic Championship-2017 in Medical Science

    Dr. G Subramanyam from India is conferred with World Academic Championship-2017 in Tissue Engineering

     

    Dr. Kazue Sawami from Japan is conferred with World Academic Championship-2017 in Nursing

     

    Mrs. Shaik Munni from India is conferred with World Academic Championship-2017 in Tissue Engineering

     

    Dr. Ernest Ndukaife Anyabolu from Nigeria is conferred with World Academic Championship-2017 in Medicine (Clinical Microbiology) 

     

    Dr. R.C. Yadav from India is conferred with World Academic Championship-2017 in Chemical Research

     

    Obeagu Emmanuel Ifeanyi from Nigeria is conferred with World Academic Championship-2017 in Applied Chemistry

     

    Dr. Mudasir Hafiz Khan is conferred with Best Thesis Award-2017 in Veterinary Etiological Public Health and Plant Breeding

     

    Dr. A. GeethaKarthi from India is conferred with World Academic Championship -2017 in Civil Engineering

     

     Dr. Boniface Hakizimana from South Africa is conferred with World Academic Championship-2017 in Medicine (Intensive Care)

     

    Dr. Med. Egbert Matthé from Germany is conferred with World Academic Championship -2017 in Ophthalmology

     

    Dr. Sushant Dilip Muley from India is conferred with World Academic Championship-2017 in Pulmonary Medicine 

     

    Dr. Lakshman Chandra De recognized by International Agency for Standards and Ratings with  J.D. Hooker Research Award 2017 in Biodiversity 

     

    The Nobel Prize in Chemistry 2017 to Jacques Dubochet, Joachim Frank, Richard Henderson

     

    Dr. Sandip Kr.Mandal is conferred with Barbara McClintock Research Award-2017 in Physical Education

     

    Ohwojero Chamberlain Joseph is conferred with  Isaac Newton Research Award-2016 in Automobile Engineering

     

    Dr. Baitsaid Nasser Ali and Dr. Al-Bakri Ahmed Nasser are conferred with James P. Joule Research Award-2016 in Horticulture

     

    Dr. M. Khaja Khalid Nawaz is conferred with Frederick Sanger Research Award-2016 in Oral and Maxillofacial Pharmacology


    A.E. Omonisi, B.J. Olasode, O. Adefehinti, O.O. Olaofe, A.O. Komolafe, G.O. Omoniyi-Esan, M.A. Durosinmi, O. Adejuyigbe `and W.O. Odesanmi
     are conferred with Frederick Sanger Research Award-2016 in Pediatrics

     

    Syeda Khair-ul-Bariyah is conferred with Charles Darwin Research Award-2015 in Chemical Science

     

    Procedure - Complete the registration process - instantly you will receive a link to download the certificate of championship. - Simultaneously Webinar press release and proceedings will be broadcasted.

     

     

    Note- Please forward copy of this mail to co-authors, if any on winning research article and your host institution.

     

    Frequently Asked Question:

     

    Question: Is it necessary that all authors must be webinar registered or is it optional for

                    each one?

    Answer: No, It is optional for each author.

     

    Disclaimer

     

    Nominations can be submitted throughout the year. Canvassing in any form will be a disqualification. If we do not hear from you till Last Date, the award will be cancelled and transferred to next candidate in merit list. Where, more than one author appears on winning Research article, all authors would be deemed qualified for the award and registration.

     

     

    Tokyo                                        London                               Paris

     

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    SUBJECT: Gênios antirelativistas, blog T.Penna.
    FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 15/11/2017 21:54

    SUBJECT: Outras avaliações rgélicas
    FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 15/11/2017 23:19


    A reboque dos meus dois últimos posts anteriores, conduzindo artigos nada alvissareiros a respeito da TR, eis um que um perfeito contraponto:



    Sds,
    Victor.

    SUBJECT: Re: Assunto: [ciencialist] Re: Publicacao do "Jocaxian's Train", conforme prometido
    FROM: jocax@usp.br
    TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 16/11/2017 07:55

    Bom dia José Victor.
    Se voce diz que não há qualqer ponto obscuro ou paradoxo na teoria da relatividade, 
    voce poderia , por favor, elucidar o "Trem Jocaxiano"  ? 


    Obrigado !
    Jocax


    SUBJECT: Re: Assunto: [ciencialist] Re: Publicacao do "Jocaxian's Train", conforme prometido
    FROM: jocax@usp.br
    TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 16/11/2017 07:59

    Tem gente que gostou :-)
    ---------------------------------------------------------------------------------

    Nessa Physics <njph@nessapublishers.com>

    07:23 (Há 35 minutos)
    para mim
    inglês
    português
       
    Traduzir mensagem
    Desativar para: inglês

    Title: Jocaxian’s Train

     

    Dear Dr. de Barcellos JCH,

     

    Greetings from Nessa Journal of Physics (NJPH)

     

    We happened to go through the above article published by you. The journal is highly qualitative and proves you to be one of the eminent researchers in the field of Physics.

     

    We are very much delighted to invite you to take part in the upcoming Issue (Volume-1, Issue-1) of our journal. It will be a great privilege for us to publish your current scientific research work which will enrich the standards of our journal.

     

    I humbly request you to submit the manuscript at editorial office at manu-script.php

     

    We hope to hear from you soon.

     

    Kind Regards,

     

    Christopher David

    Associate Managing Editor

    Nessa Publishers

    Email: njph@nessapublishers.co m


    ----------------------------------------------------------------------------------

    SUBJECT: Re: Assunto: [ciencialist] Re: Publicacao do "Jocaxian's Train", conforme prometido
    FROM: Pedro José Portugal Zanotta <zanotta@unb.br>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, jocax@usp.br
    DATE: 16/11/2017 21:45

    Olá,

    desculpem, estou entrando como quem não quer nada nessa história - não sou físico nem nada (embora goste do assunto) - e não li todas as msgs desse thread, assim posso estar "chovendo no molhado" e peço desculpas se for esse o caso.

    Mas não vejo nenhum paradoxo. Afinal, no primeiro caso a lanterna estava fixa no trem; no segundo, na terra. No 1º e 2º casos, o trem, para o passageiro está em repouso; a terra é que passa, veloz. 

    As observações do passageiro são compatíveis com o que você diz (nos dois casos), já que a lanterna, fixa na terra, está em movimento em relação ao trem.

    Não sei se ficou claro. 

    Meus dois tostões.

    []s

    Pedro

     


    Em 2017-11-16 07:55, jocax@usp.br [ciencialist] escreveu:



    Bom dia José Victor.
    Se voce diz que não há qualqer ponto obscuro ou paradoxo na teoria da relatividade, 
    voce poderia , por favor, elucidar o "Trem Jocaxiano"  ? 
     
     
    Obrigado !
    Jocax
     


     

    SUBJECT: Re: Assunto: [ciencialist] Re: Publicacao do "Jocaxian's Train", conforme prometido
    FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
    TO: Pedro José Portugal Zanotta <zanotta@unb.br>
    CC: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 17/11/2017 07:46

    Bom dia Pedro !
    1-No primeiro caso, com a lanterna fixa no trem : 
     a luz percorre um caminho menor observada para quem esta no trem e um caminho maior para quem esta na Terra.
    Assim , para que ambos meçam a mesma velocidade da luz , o tempo transcorrido pra quem esta dentro do trem 
    deve ser MENOR do que o tempo medido para quem está na Terra.

    2-No segundo caso com a lanterna fixa na Terra: 
    a luz percorre um caminho menor observada para quem está na Terra e um caminho maior para quem está no trem.
    Assim, para que ambos meçam a mesma velocidade da luz, o tempo para quem esta dentro do trem 
    deve ser MAIOR do que o tempo medido para quem está na Terra.

    Entendeu o paradoxo? 

    Lembre que o tempo  é acumulativo, assim se depois de algum tempo o trem para qual observador está mais jovem que o outro? 

    []s
    Jocax





    Em 16 de novembro de 2017 21:45, Pedro José Portugal Zanotta <zanotta@unb.br> escreveu:

    Olá,

    desculpem, estou entrando como quem não quer nada nessa história - não sou físico nem nada (embora goste do assunto) - e não li todas as msgs desse thread, assim posso estar "chovendo no molhado" e peço desculpas se for esse o caso.

    Mas não vejo nenhum paradoxo. Afinal, no primeiro caso a lanterna estava fixa no trem; no segundo, na terra. No 1º e 2º casos, o trem, para o passageiro está em repouso; a terra é que passa, veloz. 

    As observações do passageiro são compatíveis com o que você diz (nos dois casos), já que a lanterna, fixa na terra, está em movimento em relação ao trem.

    Não sei se ficou claro. 

    Meus dois tostões.

    []s

    Pedro

     


    Em 2017-11-16 07:55, jocax@usp.br [ciencialist] escreveu:



    Bom dia José Victor.
    Se voce diz que não há qualqer ponto obscuro ou paradoxo na teoria da relatividade, 
    voce poderia , por favor, elucidar o "Trem Jocaxiano"  ? 
     
     
    Obrigado !
    Jocax
     


     


    SUBJECT: Re: Assunto: [ciencialist] Re: Publicacao do "Jocaxian's Train", conforme prometido
    FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
    TO: Pedro José Portugal Zanotta <zanotta@unb.br>, ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 17/11/2017 14:56

    Pedro, eu não respondi não. Eu perguntei sem responder.

    O que vc não está entendendo é que a questão é sobre a CADÊNCIA  DO TEMPO e não sobre quem está ou não em movimento em relação outro.
    Um relógio deve andar mais devagar que o outro esta é questão. 

    Ou vc acha que ambos relógios andam no mesmo ritmo????

    No meu exemplo eu não afirmei que existe um referencial privilegiado trem ou vagão..
    Eu disse que existia um trem que se movia em relação a base , não disse que este era um referencial privilegiado.

    Simplesmente porque tanto faz qual referencial  vc considerar 'parado' em relação ao outro, o importante  é o *caminho* 
    do feixe de luz.em cada referencial.

    Assim sendo chegamos a conclusões diferentes nos dois exemplos. 

    No primeiro caso  -com o feixe de luz na vertical dentro do trem -o tempo anda mais devagar dentro do Trem que na Estação.
    No segundo caso -com o feixe de luz na vertical na estação - o tempo anda mais devagar na Estação do que no Trem.

    Voce considera que não há contradição? 

    Veja que pela TRR se o tempo passa mais devagar num referencial que no  outro isto deve valer inclusive para 
    os processos biológicos que ocorrem no referencial.  E o tempo é acumulativo. ( atraso constante ) .

    Por isso que eu fiz a pergunta : em qual dos dois referenciais a pessoa envelhece mais lentamente? 

    Eu te digo: Eu não sei !

    Veja bem, para fixar ideias vou fazer uma pergunta bem objetiva: 

    Se depois de um bom tempo, quando ocorrer um evento qualquer, por exemplo  o trem bater em determinado MARCO,
    e eles anotarem a hora de seus respectivos relógios num papel  , se pegarmos este papel e olharmos , 
     quem vai estar atrasado em relação à quem? 

    []s
    jocax









    Em 17 de novembro de 2017 13:38, Pedro José Portugal Zanotta <zanotta@unb.br> escreveu:

    Vc respondeu isso, nos seu exemplos. Eu acho que o problema é que vc considera sempre o trem em movimento e a terra fixa. Mas, se vc considerar que, para quem está no trem, ele está em repouso e a terra é que se movimenta o que temos? No 1º caso, o observador (na plataforma) vê o trem passar - trem em movimento; no 2º, o observador (no trem) vê a terra passar. O resultado para a terra (imóvel) é o mesmo para o trem (imóvel).

    Não sei explicar melhor que isso. Não consigo entender sua dúvida. Acho melhor pedir ajuda aos universitários (o Victor, p ex., ou alguém mais que se habilite!)... :)

    []s

    Pedro

     

    PS.: discordo da conclusão; concluímos que não há como saber quem está em movimento e quem está parado...

    Em 2017-11-17 10:26, João Carlos Holland de Barcellos escreveu:

    Pedro,
    antes de 'embolar o meio de campo' com experiencias análogas ( ou não ) e ficar discutindo se são ou não equivalentes,
    vamos nos ater aos RESULTADOS do meu experimento mental.
     
    O que concluímos? 
     
    Concluímos que *não* podemos dizer que o tempo, para os observadores do trem em movimento, passa mais lentamente do que 
    o tempo dos observadores que estão na estação utilizando o calculo do feixe de luz como demonstração.
     
    Pois para os observadores da estação ocorre o posto !  (E não podemos privilegiar uns em relação aos outros.)
     
    Pode até haver *outra razão* para que o tempo do trem em movimento transcorra mais lentamente, não sei, mas 
    este experimento  do feixe de luz não prova isso. ( E, parece-me, que ela é utilizada em praticamente *todos* os livros 
    e textos que ensinam relatividade restrita ).
     
    Então fica a pergunta:  O tempo realmente transcorre mais lentamente nos observadores do trem ?
    (como dizem os textos de divulgação)
     
    []s 
    Jocax
     
     

    Em 17 de novembro de 2017 09:52, Pedro José Portugal Zanotta <zanotta@unb.br> escreveu:

    Bom dia,

    então, vc demonstrou, de forma inequívoca, que não é possível determinar quem está em movimento, simplesmente medindo a velocidade da luz nos dois sistemas (trem/terra).

    Pense assim: imagine que o trem não tem buraco. E que alguém, na plataforma, acenda uma lanterna, iluminando o teto espelhado da mesma. A luz vai e volta. E passa um trem "relativístico" e um passageiro observa o raio de luz da lanterna. Qual a diferença dessa situação para a do trem jocaxiano 2?

     

    []s

    Pedro

    Em 2017-11-17 07:46, João Carlos Holland de Barcellos escreveu:

    Bom dia Pedro !
    1-No primeiro caso, com a lanterna fixa no trem : 
     a luz percorre um caminho menor observada para quem esta no trem e um caminho maior para quem esta na Terra.
    Assim , para que ambos meçam a mesma velocidade da luz , o tempo transcorrido pra quem esta dentro do trem 
    deve ser MENOR do que o tempo medido para quem está na Terra.
     
    2-No segundo caso com a lanterna fixa na Terra: 
    a luz percorre um caminho menor observada para quem está na Terra e um caminho maior para quem está no trem.
    Assim, para que ambos meçam a mesma velocidade da luz, o tempo para quem esta dentro do trem 
    deve ser MAIOR do que o tempo medido para quem está na Terra.
     
    Entendeu o paradoxo? 
     
    Lembre que o tempo  é acumulativo, assim se depois de algum tempo o trem para qual observador está mais jovem que o outro? 
     
    []s
    Jocax
     
     
     
     

    Em 16 de novembro de 2017 21:45, Pedro José Portugal Zanotta <zanotta@unb.br> escreveu:

    Olá,

    desculpem, estou entrando como quem não quer nada nessa história - não sou físico nem nada (embora goste do assunto) - e não li todas as msgs desse thread, assim posso estar "chovendo no molhado" e peço desculpas se for esse o caso.

    Mas não vejo nenhum paradoxo. Afinal, no primeiro caso a lanterna estava fixa no trem; no segundo, na terra. No 1º e 2º casos, o trem, para o passageiro está em repouso; a terra é que passa, veloz. 

    As observações do passageiro são compatíveis com o que você diz (nos dois casos), já que a lanterna, fixa na terra, está em movimento em relação ao trem.

    Não sei se ficou claro. 

    Meus dois tostões.

    []s

    Pedro

     


    Em 2017-11-16 07:55, jocax@usp.br [ciencialist] escreveu:



    Bom dia José Victor.
    Se voce diz que não há qualqer ponto obscuro ou paradoxo na teoria da relatividade, 
    voce poderia , por favor, elucidar o "Trem Jocaxiano"  ? 
     
     
    Obrigado !
    Jocax
     


     


    SUBJECT: [ciencialist] Re: Publicacao do "Jocaxian's Train", conforme prometido
    FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
    TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 17/11/2017 20:29

    Jocax e todos.

    Sobre este assunto, olhe a MSG que enviei em 2 de maio:


    No final eu digo:

    ---> Isto é divertido!!!
    ---> :-)
    ---> Pode gerar bons roteiros para ficção científica.

    E só.
    Não é de fato um paradoxo no mundo de Alice.

    Mas é absurdo!!!

    Releiam o que eu disse:
    Num mesmo espaço físico convivem dois tempos.

    O observador dentro do trem verá os dois feixes partirem ("emanarem" para ficar mais bonito) do chão do trem juntos e voltarem ao mesmo tempo (se ele se posicionar bem no meio do caminho, bem embaixo de onde o feixe que sai do trilho reflete). Como o percurso deste foi maior que o outro e eles fizeram no mesmo tempo, então só existe uma possibilidade física: a velocidade deste foi maior que a daquele.
    Aí ele lembra que, se falar isto, ele será queimado pela inquisição, então ele fica com a explicação absurda que puxa o saco do tal Einstein (não é um paradoxo no mundo de Alice, mas é absurdo) .

    Helio





    De: "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    Para: Pedro José Portugal Zanotta <zanotta@unb.br>; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 17 de Novembro de 2017 14:56
    Assunto: Re: Assunto: [ciencialist] Re: Publicacao do "Jocaxian's Train", conforme prometido

     
    Pedro, eu não respondi não. Eu perguntei sem responder.

    O que vc não está entendendo é que a questão é sobre a CADÊNCIA  DO TEMPO e não sobre quem está ou não em movimento em relação outro.
    Um relógio deve andar mais devagar que o outro esta é questão. 

    Ou vc acha que ambos relógios andam no mesmo ritmo????

    No meu exemplo eu não afirmei que existe um referencial privilegiado trem ou vagão..
    Eu disse que existia um trem que se movia em relação a base , não disse que este era um referencial privilegiado.

    Simplesmente porque tanto faz qual referencial  vc considerar 'parado' em relação ao outro, o importante  é o *caminho* 
    do feixe de luz.em cada referencial.

    Assim sendo chegamos a conclusões diferentes nos dois exemplos. 

    No primeiro caso  -com o feixe de luz na vertical dentro do trem -o tempo anda mais devagar dentro do Trem que na Estação.
    No segundo caso -com o feixe de luz na vertical na estação - o tempo anda mais devagar na Estação do que no Trem.

    Voce considera que não há contradição? 

    Veja que pela TRR se o tempo passa mais devagar num referencial que no  outro isto deve valer inclusive para 
    os processos biológicos que ocorrem no referencial.  E o tempo é acumulativo. ( atraso constante ) .

    Por isso que eu fiz a pergunta : em qual dos dois referenciais a pessoa envelhece mais lentamente? 

    Eu te digo: Eu não sei !

    Veja bem, para fixar ideias vou fazer uma pergunta bem objetiva: 

    Se depois de um bom tempo, quando ocorrer um evento qualquer, por exemplo  o trem bater em determinado MARCO,
    e eles anotarem a hora de seus respectivos relógios num papel  , se pegarmos este papel e olharmos , 
     quem vai estar atrasado em relação à quem? 

    []s
    jocax









    Em 17 de novembro de 2017 13:38, Pedro José Portugal Zanotta <zanotta@unb.br> escreveu:
    Vc respondeu isso, nos seu exemplos. Eu acho que o problema é que vc considera sempre o trem em movimento e a terra fixa. Mas, se vc considerar que, para quem está no trem, ele está em repouso e a terra é que se movimenta o que temos? No 1º caso, o observador (na plataforma) vê o trem passar - trem em movimento; no 2º, o observador (no trem) vê a terra passar. O resultado para a terra (imóvel) é o mesmo para o trem (imóvel).
    Não sei explicar melhor que isso. Não consigo entender sua dúvida. Acho melhor pedir ajuda aos universitários (o Victor, p ex., ou alguém mais que se habilite!)... :)
    []s
    Pedro
     
    PS.: discordo da conclusão; concluímos que não há como saber quem está em movimento e quem está parado...
    Em 2017-11-17 10:26, João Carlos Holland de Barcellos escreveu:
    Pedro,
    antes de 'embolar o meio de campo' com experiencias análogas ( ou não ) e ficar discutindo se são ou não equivalentes,
    vamos nos ater aos RESULTADOS do meu experimento mental.
     
    O que concluímos? 
     
    Concluímos que *não* podemos dizer que o tempo, para os observadores do trem em movimento, passa mais lentamente do que 
    o tempo dos observadores que estão na estação utilizando o calculo do feixe de luz como demonstração.
     
    Pois para os observadores da estação ocorre o posto !  (E não podemos privilegiar uns em relação aos outros.)
     
    Pode até haver *outra razão* para que o tempo do trem em movimento transcorra mais lentamente, não sei, mas 
    este experimento  do feixe de luz não prova isso. ( E, parece-me, que ela é utilizada em praticamente *todos* os livros 
    e textos que ensinam relatividade restrita ).
     
    Então fica a pergunta:  O tempo realmente transcorre mais lentamente nos observadores do trem ?
    (como dizem os textos de divulgação)
     
    []s 
    Jocax
     
     

    Em 17 de novembro de 2017 09:52, Pedro José Portugal Zanotta <zanotta@unb.br> escreveu:
    Bom dia,
    então, vc demonstrou, de forma inequívoca, que não é possível determinar quem está em movimento, simplesmente medindo a velocidade da luz nos dois sistemas (trem/terra).
    Pense assim: imagine que o trem não tem buraco. E que alguém, na plataforma, acenda uma lanterna, iluminando o teto espelhado da mesma. A luz vai e volta. E passa um trem "relativístico" e um passageiro observa o raio de luz da lanterna. Qual a diferença dessa situação para a do trem jocaxiano 2?
     
    []s
    Pedro
    Em 2017-11-17 07:46, João Carlos Holland de Barcellos escreveu:
    Bom dia Pedro !
    1-No primeiro caso, com a lanterna fixa no trem : 
     a luz percorre um caminho menor observada para quem esta no trem e um caminho maior para quem esta na Terra.
    Assim , para que ambos meçam a mesma velocidade da luz , o tempo transcorrido pra quem esta dentro do trem 
    deve ser MENOR do que o tempo medido para quem está na Terra.
     
    2-No segundo caso com a lanterna fixa na Terra: 
    a luz percorre um caminho menor observada para quem está na Terra e um caminho maior para quem está no trem.
    Assim, para que ambos meçam a mesma velocidade da luz, o tempo para quem esta dentro do trem 
    deve ser MAIOR do que o tempo medido para quem está na Terra.
     
    Entendeu o paradoxo? 
     
    Lembre que o tempo  é acumulativo, assim se depois de algum tempo o trem para qual observador está mais jovem que o outro? 
     
    []s
    Jocax
     
     
     
     

    Em 16 de novembro de 2017 21:45, Pedro José Portugal Zanotta <zanotta@unb.br> escreveu:
    Olá,
    desculpem, estou entrando como quem não quer nada nessa história - não sou físico nem nada (embora goste do assunto) - e não li todas as msgs desse thread, assim posso estar "chovendo no molhado" e peço desculpas se for esse o caso.
    Mas não vejo nenhum paradoxo. Afinal, no primeiro caso a lanterna estava fixa no trem; no segundo, na terra. No 1º e 2º casos, o trem, para o passageiro está em repouso; a terra é que passa, veloz. 
    As observações do passageiro são compatíveis com o que você diz (nos dois casos), já que a lanterna, fixa na terra, está em movimento em relação ao trem.
    Não sei se ficou claro. 
    Meus dois tostões.
    []s
    Pedro
     

    Em 2017-11-16 07:55, jocax@usp.br [ciencialist] escreveu:


    Bom dia José Victor.
    Se voce diz que não há qualqer ponto obscuro ou paradoxo na teoria da relatividade, 
    voce poderia , por favor, elucidar o "Trem Jocaxiano"  ? 
     
     
    Obrigado !
    Jocax
     


     




    SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Publicacao do "Jocaxian's Train", conforme prometido
    FROM: Pedro José Portugal Zanotta <zanotta@unb.br>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
    DATE: 18/11/2017 09:24

    Olá,

    o problema todo é que pela "Especial" não há como distinguir entre quem se move e quem não se move. Dito de outra forma, para a TE (teoria especial) o trem aproximar-se do marco ou o marco aproximar-se do trem, são equivalentes. Para a TG (teoria Geral) não! Por que? Por causa da aceleração! Daí, é possível dizer quem se aproxima de quem. (Rigorosamente, basta que a aceleração seja diferente, para que se tenha cadências de relógio diferentes.)

    Compreende? É uma limitação da TE. Ela não é "prática", nesse aspecto: se vc quer um resultado verificável (experimentalmente falando) no mundo físico, no universo, então tem que usar a TG.

    Agora, se vamos falar de paradoxos, que tal esse então: há dois sujeitos; estão parados, um em relação ao outro. No entanto, os seus relógios tem cadências diferentes! (Vc não gostou dos relógios que marcavam a mesma hora apesar de estarem em movimento relativo, que tal esse?)

    E tem mais: esse paradoxo que eu apresentei, que é conhecido "urbe et orbe", ninguém diz nada; todo mundo faz que não é com ele: "O que? paradoxo? ah, sim, o dos gêmeos..." :) 

    E por que? Porque o supracitado é validado pela TG (e corroborado experimentalmente); daí...

    []s

    Pedro


     


    Em 2017-11-17 20:29, Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] escreveu:



    Jocax e todos.
     
    Sobre este assunto, olhe a MSG que enviei em 2 de maio:
     

    No final eu digo:
     
    ---> Isto é divertido!!!
    ---> :-)
    ---> Pode gerar bons roteiros para ficção científica.
     
    E só.
    Não é de fato um paradoxo no mundo de Alice.
     
    Mas é absurdo!!!
     
    Releiam o que eu disse:
    Num mesmo espaço físico convivem dois tempos.
     
    O observador dentro do trem verá os dois feixes partirem ("emanarem" para ficar mais bonito) do chão do trem juntos e voltarem ao mesmo tempo (se ele se posicionar bem no meio do caminho, bem embaixo de onde o feixe que sai do trilho reflete). Como o percurso deste foi maior que o outro e eles fizeram no mesmo tempo, então só existe uma possibilidade física: a velocidade deste foi maior que a daquele.
    Aí ele lembra que, se falar isto, ele será queimado pela inquisição, então ele fica com a explicação absurda que puxa o saco do tal Einstein (não é um paradoxo no mundo de Alice, mas é absurdo) .
     
    Helio
     
     
     
     

    De: "João Carlos Holland de Barcellos jocax@usp.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    Para: Pedro José Portugal Zanotta <zanotta@unb.br>; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 17 de Novembro de 2017 14:56
    Assunto: Re: Assunto: [ciencialist] Re: Publicacao do "Jocaxian's Train", conforme prometido

     
     
    Pedro, eu não respondi não. Eu perguntei sem responder.
     
    O que vc não está entendendo é que a questão é sobre a CADÊNCIA  DO TEMPO e não sobre quem está ou não em movimento em relação outro.
    Um relógio deve andar mais devagar que o outro esta é questão. 
     
    Ou vc acha que ambos relógios andam no mesmo ritmo????

    No meu exemplo eu não afirmei que existe um referencial privilegiado trem ou vagão..
    Eu disse que existia um trem que se movia em relação a base , não disse que este era um referencial privilegiado.
     
    Simplesmente porque tanto faz qual referencial  vc considerar 'parado' em relação ao outro, o importante  é o *caminho* 
    do feixe de luz.em cada referencial.
     
    Assim sendo chegamos a conclusões diferentes nos dois exemplos. 
     
    No primeiro caso  -com o feixe de luz na vertical dentro do trem -o tempo anda mais devagar dentro do Trem que na Estação.
    No segundo caso -com o feixe de luz na vertical na estação - o tempo anda mais devagar na Estação do que no Trem.
     
    Voce considera que não há contradição? 
     
    Veja que pela TRR se o tempo passa mais devagar num referencial que no  outro isto deve valer inclusive para 
    os processos biológicos que ocorrem no referencial.  E o tempo é acumulativo. ( atraso constante ) .
     
    Por isso que eu fiz a pergunta : em qual dos dois referenciais a pessoa envelhece mais lentamente? 
     
    Eu te digo: Eu não sei !
     
    Veja bem, para fixar ideias vou fazer uma pergunta bem objetiva: 
     
    Se depois de um bom tempo, quando ocorrer um evento qualquer, por exemplo  o trem bater em determinado MARCO,
    e eles anotarem a hora de seus respectivos relógios num papel  , se pegarmos este papel e olharmos , 
     quem vai estar atrasado em relação à quem? 
     
    []s
    jocax
     
     
     
     
     
     
     
     

    Em 17 de novembro de 2017 13:38, Pedro José Portugal Zanotta <zanotta@unb.br> escreveu:
    Vc respondeu isso, nos seu exemplos. Eu acho que o problema é que vc considera sempre o trem em movimento e a terra fixa. Mas, se vc considerar que, para quem está no trem, ele está em repouso e a terra é que se movimenta o que temos? No 1º caso, o observador (na plataforma) vê o trem passar - trem em movimento; no 2º, o observador (no trem) vê a terra passar. O resultado para a terra (imóvel) é o mesmo para o trem (imóvel).
    Não sei explicar melhor que isso. Não consigo entender sua dúvida. Acho melhor pedir ajuda aos universitários (o Victor, p ex., ou alguém mais que se habilite!)... :)
    []s
    Pedro
     
    PS.: discordo da conclusão; concluímos que não há como saber quem está em movimento e quem está parado...
    Em 2017-11-17 10:26, João Carlos Holland de Barcellos escreveu:
    Pedro,
    antes de 'embolar o meio de campo' com experiencias análogas ( ou não ) e ficar discutindo se são ou não equivalentes,
    vamos nos ater aos RESULTADOS do meu experimento mental.
     
    O que concluímos? 
     
    Concluímos que *não* podemos dizer que o tempo, para os observadores do trem em movimento, passa mais lentamente do que 
    o tempo dos observadores que estão na estação utilizando o calculo do feixe de luz como demonstração.
     
    Pois para os observadores da estação ocorre o posto !  (E não podemos privilegiar uns em relação aos outros.)
     
    Pode até haver *outra razão* para que o tempo do trem em movimento transcorra mais lentamente, não sei, mas 
    este experimento  do feixe de luz não prova isso. ( E, parece-me, que ela é utilizada em praticamente *todos* os livros 
    e textos que ensinam relatividade restrita ).
     
    Então fica a pergunta:  O tempo realmente transcorre mais lentamente nos observadores do trem ?
    (como dizem os textos de divulgação)
     
    []s 
    Jocax
     
     

    Em 17 de novembro de 2017 09:52, Pedro José Portugal Zanotta <zanotta@unb.br> escreveu:
    Bom dia,
    então, vc demonstrou, de forma inequívoca, que não é possível determinar quem está em movimento, simplesmente medindo a velocidade da luz nos dois sistemas (trem/terra).
    Pense assim: imagine que o trem não tem buraco. E que alguém, na plataforma, acenda uma lanterna, iluminando o teto espelhado da mesma. A luz vai e volta. E passa um trem "relativístico" e um passageiro observa o raio de luz da lanterna. Qual a diferença dessa situação para a do trem jocaxiano 2?
     
    []s
    Pedro
    Em 2017-11-17 07:46, João Carlos Holland de Barcellos escreveu:
    Bom dia Pedro !
    1-No primeiro caso, com a lanterna fixa no trem : 
     a luz percorre um caminho menor observada para quem esta no trem e um caminho maior para quem esta na Terra.
    Assim , para que ambos meçam a mesma velocidade da luz , o tempo transcorrido pra quem esta dentro do trem 
    deve ser MENOR do que o tempo medido para quem está na Terra.
     
    2-No segundo caso com a lanterna fixa na Terra: 
    a luz percorre um caminho menor observada para quem está na Terra e um caminho maior para quem está no trem.
    Assim, para que ambos meçam a mesma velocidade da luz, o tempo para quem esta dentro do trem 
    deve ser MAIOR do que o tempo medido para quem está na Terra.
     
    Entendeu o paradoxo? 
     
    Lembre que o tempo  é acumulativo, assim se depois de algum tempo o trem para qual observador está mais jovem que o outro? 
     
    []s
    Jocax
     
     
     
     

    Em 16 de novembro de 2017 21:45, Pedro José Portugal Zanotta <zanotta@unb.br> escreveu:
    Olá,
    desculpem, estou entrando como quem não quer nada nessa história - não sou físico nem nada (embora goste do assunto) - e não li todas as msgs desse thread, assim posso estar "chovendo no molhado" e peço desculpas se for esse o caso.
    Mas não vejo nenhum paradoxo. Afinal, no primeiro caso a lanterna estava fixa no trem; no segundo, na terra. No 1º e 2º casos, o trem, para o passageiro está em repouso; a terra é que passa, veloz. 
    As observações do passageiro são compatíveis com o que você diz (nos dois casos), já que a lanterna, fixa na terra, está em movimento em relação ao trem.
    Não sei se ficou claro. 
    Meus dois tostões.
    []s
    Pedro
     
     
    Em 2017-11-16 07:55, jocax@usp.br [ciencialist] escreveu:


    Bom dia José Victor.
    Se voce diz que não há qualqer ponto obscuro ou paradoxo na teoria da relatividade, 
    voce poderia , por favor, elucidar o "Trem Jocaxiano"  ? 
     
     
    Obrigado !
    Jocax
     


     
     




     

    SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Publicacao do "Jocaxian's Train", conforme prometido
    FROM: jocax@usp.br
    TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 18/11/2017 10:34

    Pedro,
    Nada a ver! Vc bebeu?

    Pra começar vc não respondeu nenhuma de minhas questões no e-mail anterior!

    Outra coisa!

    Neste meu paradoxo *não há aceleração envolvida*
    Portanto a TG não precisa ser utilizada!

    Eu dei uma forma ,modestia a parte,genial de comparar os tempos sem que nenhum referencial precisasse *parar* provocando aceleração.
    . Realçando:
    Quando o trem passa na estação ambos os observadores anotam num papel o tempo do seu relógio.
    Quando o trem bate no MARCO fazem a mesma coisa.

    Eacrevem a diferença de seus tempos no papel.

    Se pegarmos estes papéis e compararmos QUAL DEMOROU MAIS TEMPO?

    Se os tempos forem iguais não haverá a dilatação temporal apregoada pela TRR.

    Se forem diferentes um dos referenciais será privilegiado!

    É A TRR NUMA SINUCA DE BICO!

    []•s
    Jocax


    SUBJECT: Morrer afogado, nem morto!
    FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 20/11/2017 06:29

    Olá,

    Sobre a notícia nadinha auspiciosa abaixo, já decidí o que fazer: construir um grande barco-cidade, onde proverei o ambiente, como deus,  de todo o necessário para a manutenção de uma pequena população -minha família e alguns animais, pois deles estaremos melhor servidos - durante, aí uns 2000 anos. A água irá chegando, chegando, e meu barquinho subindo, subindo. Numa boa
    Só não sei é se Noé irá me processar por ter tomado uma idéia sua. Bem, contratarei um divogado, um  daqueles que Lulla usa em sua defesa.  

    http://gizmodo.uol.com.br/nasa-geleiras-derretimento-cidades/

    Sds,
    Victor.

    SUBJECT: Matemática, a linguagem da Natureza.
    FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 24/11/2017 22:02


    Olá,

    Deu no InovaçãoTecnológica:


    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.

    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!

    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai... 

    Sds,
    Victor.


    SUBJECT: Mais, sobre a soberana leveza da matemática
    FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 24/11/2017 22:17

    Olá, 



    A matemática dá estrutura quantizável a uma teoria, como é o caso da RG e um de seus produtos, a Cosmologia. Mas, através da mesma matemática, na cabeça de visionários, a criação pode sofrer modificações fundamentais. 

    Por esta e por outras, nunca achei exagero ou romantismo demasiado na afirmação de R.Penrose, transcrita no post anterior, que ora repito:

    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.

    Cada vez mais, parece que é mais mesmo!...

    Sds,
    Victro.


    SUBJECT: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.
    FROM: João Carlos Holland de Barcellos <jocax@usp.br>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    DATE: 24/11/2017 23:03

    E vc percebeu que a minha teoria do "Nada Jocaxiano" EXPLICA pq o universo segue regras lógicas?😁😀

    Em 24 de nov de 2017 10:02 PM, "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:



    Olá,

    Deu no InovaçãoTecnológica:


    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.

    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!

    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai... 

    Sds,
    Victor.




    SUBJECT: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.
    FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
    TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    DATE: 28/11/2017 14:33

    Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.

    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!

    Helio.



    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017 22:02
    Assunto: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

    Olá,

    Deu no InovaçãoTecnológica:


    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.

    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!

    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai... 

    Sds,
    Victor.




    SUBJECT: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.
    FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
    TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 28/11/2017 16:13

    É bem capaz que o Penrose tenha fundado uma nova
    disciplina: a Bostemática, hahahahahahaha
     
    E agora com licença que vou ao banheiro produzir
    um novo teorema da bostemática, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
    Sent: Tuesday, November 28, 2017 2:33 PM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.
     


    Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.
     
    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!
     
    Helio.



    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017 22:02
    Assunto: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.
     
     
     
    Olá,
     
    Deu no InovaçãoTecnológica:
     
     
    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.
     
    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!
     
    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.
     
    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...
     
    Sds,
    Victor.
     



    SUBJECT: Tela
    FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
    TO: Ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 28/11/2017 16:50

    Ontem, 27, assinei minha tela de número 27. Desde que comecei com esse maravilhoso hobby em junho de 2013, pintei uma média de 6 telas por ano. Adoro brincar com a geometria e as cores, criando paisagens surreais. Quem quiser conhecer todas as minhas criações, acesse paginapessoal.utfpr.edu.br/belmirow/galeria-wolski. 

    "Bichos" - Óleo sobre tela 60cm x 50cm

    Abraços,

    Belmiro

    SUBJECT: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.
    FROM: "Calil Terra" <mtnoscalil@terra.com.br>
    TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "'Pesky Bee'" <peskybee2@gmail.com>
    DATE: 28/11/2017 17:09

    O universo é musical e a nova disciplina que estuda os significados da música natural é a SONIFICAÇÃO

    A música é essencialmente matemática.

    Logo a linguagem da natureza é musical e matemática.

     

    Mtnos Calil  

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 16:14
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    É bem capaz que o Penrose tenha fundado uma nova

    disciplina: a Bostemática, hahahahahahaha

     

    E agora com licença que vou ao banheiro produzir

    um novo teorema da bostemática, hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 2:33 PM

    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     




    Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.

     

    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!

     

    Helio.

     


    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017 22:02
    Assunto: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

     

    Olá,

     

    Deu no InovaçãoTecnológica:

     

     

    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.

     

    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!

     

    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.

     

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...

     

    Sds,

    Victor.

     

     


    Livre de vírus. www.avast.com.

    SUBJECT: Re: [ciencialist] Tela [1 Anexo]
    FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
    TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 28/11/2017 17:36

    Belmiróvsky, lá na facebokéia já lhe enviei
    comentários sobre vossa magnífica criação artística.
    Rapá, tu és mesmo um artista!
     
    E tu irás subir muito mais em minha consideração
    no dia que tu fizeres alguma obra de arte mostrando
    muié pelada, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
    Sent: Tuesday, November 28, 2017 4:50 PM
    Subject: [ciencialist] Tela [1 Anexo]
     
    [Anexos de Belmiro Wolski incluídos abaixo]

    Ontem, 27, assinei minha tela de número 27. Desde que comecei com esse maravilhoso hobby em junho de 2013, pintei uma média de 6 telas por ano. Adoro brincar com a geometria e as cores, criando paisagens surreais. Quem quiser conhecer todas as minhas criações, acesse paginapessoal.utfpr.edu.br/belmirow/galeria-wolski.
     
    "Bichos" - Óleo sobre tela 60cm x 50cm
     
    Abraços,
     
    Belmiro

    SUBJECT: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.
    FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
    TO: "Calil Terra" <mtnoscalil@terra.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 28/11/2017 17:38

    Calilzófilo, há quanto tempo não vejo mensagens tuas!
    Que saudades, meu véio! Que legal!
     
    E vejo que tu também já esteve lá na privada adicionando
    alguns teoremas naquela teoria. Continue com a produção!
     
    Eu por aqui, só para variar, fico apenas falando bobajaiadas
    catastroficamente escatológicas e estranhafúrdias. Quem
    quiser conhecer mais de perto minhas ultimas vociferações
    desgraçadamente despudoradas poderá me ver lá na facebokéia,
    meu nomezinho lá é "Pesky Souza Bee".
     
    *PB*
     
     
    Sent: Tuesday, November 28, 2017 5:09 PM
    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.
     

    O universo é musical e a nova disciplina que estuda os significados da música natural é a SONIFICAÇÃO

    A música é essencialmente matemática.

    Logo a linguagem da natureza é musical e matemática.

     

    Mtnos Calil 

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 16:14
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    É bem capaz que o Penrose tenha fundado uma nova

    disciplina: a Bostemática, hahahahahahaha

     

    E agora com licença que vou ao banheiro produzir

    um novo teorema da bostemática, hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 2:33 PM

    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     




    Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.

     

    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!

     

    Helio.

     


    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017 22:02
    Assunto: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

     

    Olá,

     

    Deu no InovaçãoTecnológica:

     

     

    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.

     

    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!

     

    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.

     

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...

     

    Sds,

    Victor.

     

     


    Livre de vírus. www.avast.com.

    SUBJECT: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
    FROM: "Calil Terra" <mtnoscalil@terra.com.br>
    TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "'Pesky Bee'" <peskybee2@gmail.com>, <maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 28/11/2017 18:39

    Depois desta acalorada recepção peskyzófila (acima de 40º. Fahrenheit ou 4,44º. Celsius) me atreverei a retornar a este notável grupo cientificista para tratar do tema “administração cientifica da sociedade humana” que é uma utopia não regressiva. As utopias regressivas são reedições de idéias transformadoras já condenadas pelas história, a exemplo do comunismo marxista (não confundir com o novo comunismo que inventaram na China capitalista, que é um exemplo pós-moderno da esquizofrenia politica). Alguns camaradas  da pós-modernidade, resignados com a incompetência dos humanos em resolver seus problemas, dividiram as utopias em duas categorias – as  regressivas,  cuja chance de realização é igual a zero e as realistas cuja chance de realização é infinitesimal, ou seja, algo maior que zero).

     

    Com relação à linguagem matemático-musical da natureza (ou do universo), permita-me acrescentar que existe um processo matemático inconsciente que se manifesta por exemplo,  no cérebro do meu gato Felix, quando ele faz um cálculo perfeito para pular numa banqueta e em seguida pular no tanque onde bebe a água corrente.

    Não sei porém, se foi a mãe dele que o ensinou a beber água corrente ou se ele já nasceu com essa programação musical, já que ele ouve o som agradável da água.

     

    A agradabilidade dos sons não se nota apenas na linguagem humana, quando por exemplo uma mãe fala emitindo um som suave e sorrindo para seu bebê. O canto das aves e o som das águas da chuva, do mar e dos rios são agradáveis e relaxantes. Se existe entre os humanos e os outros animais uma linguagem sem palavras, porque a natureza não seria dotada da mesma competência? Às vezes os humanos se esquecem que são produtos da própria natureza contra a qual resolveram lutar de uma forma suicida.

    Fala-se que os homens estão destruindo o planeta.  Mas antes que eles consigam realizar essa monstruosidade, vão destruir a si mesmos. Talvez prefiram fazer as pazes com a Natureza. Mas para isso será necessário que o poder não seja mais ocupado por psicopatas ou malucos dotados de outras enfermidades, além dos transtornos ideológicos da esquerda e da direita.

     

    Cabe lembrar que a administração cientifica da sociedade exige o sepultamento de todas as ideologias políticas. As ideologias não políticas podem continuar vivas, desde que não se instalem no poder. O novo Estado seria ideologicamente laico. E como não parece possivel acabar com a pior das invenções humanas, o dinheiro, talvez seja possivel acabar com a financeirização do capitalismo cuja psicopatia provoca a morte de milhões de pessoas e a fome em cerca de um bilhão.

     

    Finalizando, permita-me lembrar que o “cientificismo” é uma ideologia que venera as ciências que não têm o próprio homem como objeto e ignora por completo a necessidade de se criar verdadeiras ciências humanas, e não o simulacro das ditas “ciências sociais” que não passam de disciplinas filosóficas, que como todas as filosofias, só  contemplam o mundo ao invés de se ocuparem da sua transformação. Como os humanos adoram banalizar as coisas – e as palavras – os termos ciência e cientista foram banalizados e são frequentemente utilizados no lugar de técnica e técnicos.

     

    Abraços e obrigado pela recepção acalorada que exigiu que eu ligasse o ventilador na posição anti-narcísica.

     

    Mtnos Calil

     

     

     

     

     

     

     

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 17:39
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não vejo mensagens tuas!

    Que saudades, meu véio! Que legal!

     

    E vejo que tu também já esteve lá na privada adicionando

    alguns teoremas naquela teoria. Continue com a produção!

     

    Eu por aqui, só para variar, fico apenas falando bobajaiadas

    catastroficamente escatológicas e estranhafúrdias. Quem

    quiser conhecer mais de perto minhas ultimas vociferações

    desgraçadamente despudoradas poderá me ver lá na facebokéia,

    meu nomezinho lá é "Pesky Souza Bee".

     

    *PB*

     

     

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 5:09 PM

    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

    O universo é musical e a nova disciplina que estuda os significados da música natural é a SONIFICAÇÃO

    A música é essencialmente matemática.

    Logo a linguagem da natureza é musical e matemática.

     

    Mtnos Calil 

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 16:14
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    É bem capaz que o Penrose tenha fundado uma nova

    disciplina: a Bostemática, hahahahahahaha

     

    E agora com licença que vou ao banheiro produzir

    um novo teorema da bostemática, hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 2:33 PM

    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     





    Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.

     

    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!

     

    Helio.

     


    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017 22:02
    Assunto: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

     

    Olá,

     

    Deu no InovaçãoTecnológica:

     

     

    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.

     

    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!

     

    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.

     

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...

     

    Sds,

    Victor.

     

     

     

    Imagem removida pelo remetente.

    Livre de vírus. www.avast.com.


    SUBJECT: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
    FROM: Neville Martins <villem99@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Calil Terra <mtnoscalil@terra.com.br>
    DATE: 29/11/2017 00:16

    Bemvindo Caro Calil

    É muito bom a diversidade de ter uma posição racionalista e coerente, mas já te pergunto: O como seria do marxismo se o Freud tivesse vindo antes do Marx ?

    Um abraço
    Nv

    Em 28 de novembro de 2017 18:39, 'Calil Terra' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


    Depois desta acalorada recepção peskyzófila (acima de 40º. Fahrenheit ou 4,44º. Celsius) me atreverei a retornar a este notável grupo cientificista para tratar do tema “administração cientifica da sociedade humana” que é uma utopia não regressiva. As utopias regressivas são reedições de idéias transformadoras já condenadas pelas história, a exemplo do comunismo marxista (não confundir com o novo comunismo que inventaram na China capitalista, que é um exemplo pós-moderno da esquizofrenia politica). Alguns camaradas  da pós-modernidade, resignados com a incompetência dos humanos em resolver seus problemas, dividiram as utopias em duas categorias – as  regressivas,  cuja chance de realização é igual a zero e as realistas cuja chance de realização é infinitesimal, ou seja, algo maior que zero).

     

    Com relação à linguagem matemático-musical da natureza (ou do universo), permita-me acrescentar que existe um processo matemático inconsciente que se manifesta por exemplo,  no cérebro do meu gato Felix, quando ele faz um cálculo perfeito para pular numa banqueta e em seguida pular no tanque onde bebe a água corrente.

    Não sei porém, se foi a mãe dele que o ensinou a beber água corrente ou se ele já nasceu com essa programação musical, já que ele ouve o som agradável da água.

     

    A agradabilidade dos sons não se nota apenas na linguagem humana, quando por exemplo uma mãe fala emitindo um som suave e sorrindo para seu bebê. O canto das aves e o som das águas da chuva, do mar e dos rios são agradáveis e relaxantes. Se existe entre os humanos e os outros animais uma linguagem sem palavras, porque a natureza não seria dotada da mesma competência? Às vezes os humanos se esquecem que são produtos da própria natureza contra a qual resolveram lutar de uma forma suicida.

    Fala-se que os homens estão destruindo o planeta.  Mas antes que eles consigam realizar essa monstruosidade, vão destruir a si mesmos. Talvez prefiram fazer as pazes com a Natureza. Mas para isso será necessário que o poder não seja mais ocupado por psicopatas ou malucos dotados de outras enfermidades, além dos transtornos ideológicos da esquerda e da direita.

     

    Cabe lembrar que a administração cientifica da sociedade exige o sepultamento de todas as ideologias políticas. As ideologias não políticas podem continuar vivas, desde que não se instalem no poder. O novo Estado seria ideologicamente laico. E como não parece possivel acabar com a pior das invenções humanas, o dinheiro, talvez seja possivel acabar com a financeirização do capitalismo cuja psicopatia provoca a morte de milhões de pessoas e a fome em cerca de um bilhão.

     

    Finalizando, permita-me lembrar que o “cientificismo” é uma ideologia que venera as ciências que não têm o próprio homem como objeto e ignora por completo a necessidade de se criar verdadeiras ciências humanas, e não o simulacro das ditas “ciências sociais” que não passam de disciplinas filosóficas, que como todas as filosofias, só  contemplam o mundo ao invés de se ocuparem da sua transformação. Como os humanos adoram banalizar as coisas – e as palavras – os termos ciência e cientista foram banalizados e são frequentemente utilizados no lugar de técnica e técnicos.

     

    Abraços e obrigado pela recepção acalorada que exigiu que eu ligasse o ventilador na posição anti-narcísica.

     

    Mtnos Calil

     

     

     

     

     

     

     

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 17:39
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não vejo mensagens tuas!

    Que saudades, meu véio! Que legal!

     

    E vejo que tu também já esteve lá na privada adicionando

    alguns teoremas naquela teoria. Continue com a produção!

     

    Eu por aqui, só para variar, fico apenas falando bobajaiadas

    catastroficamente escatológicas e estranhafúrdias. Quem

    quiser conhecer mais de perto minhas ultimas vociferações

    desgraçadamente despudoradas poderá me ver lá na facebokéia,

    meu nomezinho lá é "Pesky Souza Bee".

     

    *PB*

     

     

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 5:09 PM

    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

    O universo é musical e a nova disciplina que estuda os significados da música natural é a SONIFICAÇÃO

    A música é essencialmente matemática.

    Logo a linguagem da natureza é musical e matemática.

     

    Mtnos Calil 

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 16:14
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    É bem capaz que o Penrose tenha fundado uma nova

    disciplina: a Bostemática, hahahahahahaha

     

    E agora com licença que vou ao banheiro produzir

    um novo teorema da bostemática, hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 2:33 PM

    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     





    Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.

     

    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!

     

    Helio.

     


    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017 22:02
    Assunto: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

     

    Olá,

     

    Deu no InovaçãoTecnológica:

     

     

    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.

     

    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!

     

    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.

     

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...

     

    Sds,

    Victor.

     

     

     

    Imagem removida pelo remetente.

    Livre de vírus. www.avast.com.





    SUBJECT: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
    FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
    TO: "Calil Terra" <mtnoscalil@terra.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 29/11/2017 09:51

    Krái, Calilzófilo, se eu ganhasse 1 real por cada parágrafo
    que tu digitas, hoje eu estaria riiiiiico! hahahahahaha
     
    Óia, sobre essas assuntelhações diversificadas que vossa
    sapiência deixou escorrer pelo teclado, digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo. E jogando gasolina na fogueira,
    vocês já ouviram falar em Biocentrismo, do Robert Lanza?
    É de revirar a cachola até ela dar de cara com o cúrrugado
    orifício traseiro, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Tuesday, November 28, 2017 6:39 PM
    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     

    Depois desta acalorada recepção peskyzófila (acima de 40º. Fahrenheit ou 4,44º. Celsius) me atreverei a retornar a este notável grupo cientificista para tratar do tema “administração cientifica da sociedade humana” que é uma utopia não regressiva. As utopias regressivas são reedições de idéias transformadoras já condenadas pelas história, a exemplo do comunismo marxista (não confundir com o novo comunismo que inventaram na China capitalista, que é um exemplo pós-moderno da esquizofrenia politica). Alguns camaradas  da pós-modernidade, resignados com a incompetência dos humanos em resolver seus problemas, dividiram as utopias em duas categorias – as  regressivas,  cuja chance de realização é igual a zero e as realistas cuja chance de realização é infinitesimal, ou seja, algo maior que zero).

     

    Com relação à linguagem matemático-musical da natureza (ou do universo), permita-me acrescentar que existe um processo matemático inconsciente que se manifesta por exemplo,  no cérebro do meu gato Felix, quando ele faz um cálculo perfeito para pular numa banqueta e em seguida pular no tanque onde bebe a água corrente.

    Não sei porém, se foi a mãe dele que o ensinou a beber água corrente ou se ele já nasceu com essa programação musical, já que ele ouve o som agradável da água.

     

    A agradabilidade dos sons não se nota apenas na linguagem humana, quando por exemplo uma mãe fala emitindo um som suave e sorrindo para seu bebê. O canto das aves e o som das águas da chuva, do mar e dos rios são agradáveis e relaxantes. Se existe entre os humanos e os outros animais uma linguagem sem palavras, porque a natureza não seria dotada da mesma competência? Às vezes os humanos se esquecem que são produtos da própria natureza contra a qual resolveram lutar de uma forma suicida.

    Fala-se que os homens estão destruindo o planeta.  Mas antes que eles consigam realizar essa monstruosidade, vão destruir a si mesmos. Talvez prefiram fazer as pazes com a Natureza. Mas para isso será necessário que o poder não seja mais ocupado por psicopatas ou malucos dotados de outras enfermidades, além dos transtornos ideológicos da esquerda e da direita.

     

    Cabe lembrar que a administração cientifica da sociedade exige o sepultamento de todas as ideologias políticas. As ideologias não políticas podem continuar vivas, desde que não se instalem no poder. O novo Estado seria ideologicamente laico. E como não parece possivel acabar com a pior das invenções humanas, o dinheiro, talvez seja possivel acabar com a financeirização do capitalismo cuja psicopatia provoca a morte de milhões de pessoas e a fome em cerca de um bilhão.

     

    Finalizando, permita-me lembrar que o “cientificismo” é uma ideologia que venera as ciências que não têm o próprio homem como objeto e ignora por completo a necessidade de se criar verdadeiras ciências humanas, e não o simulacro das ditas “ciências sociais” que não passam de disciplinas filosóficas, que como todas as filosofias, só  contemplam o mundo ao invés de se ocuparem da sua transformação. Como os humanos adoram banalizar as coisas – e as palavras – os termos ciência e cientista foram banalizados e são frequentemente utilizados no lugar de técnica e técnicos.

     

    Abraços e obrigado pela recepção acalorada que exigiu que eu ligasse o ventilador na posição anti-narcísica.

     

    Mtnos Calil

     

     

     

     

     

     

     

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 17:39
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não vejo mensagens tuas!

    Que saudades, meu véio! Que legal!

     

    E vejo que tu também já esteve lá na privada adicionando

    alguns teoremas naquela teoria. Continue com a produção!

     

    Eu por aqui, só para variar, fico apenas falando bobajaiadas

    catastroficamente escatológicas e estranhafúrdias. Quem

    quiser conhecer mais de perto minhas ultimas vociferações

    desgraçadamente despudoradas poderá me ver lá na facebokéia,

    meu nomezinho lá é "Pesky Souza Bee".

     

    *PB*

     

     

    From: Calil Terra

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 5:09 PM

    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

    O universo é musical e a nova disciplina que estuda os significados da música natural é a SONIFICAÇÃO

    A música é essencialmente matemática.

    Logo a linguagem da natureza é musical e matemática.

     

    Mtnos Calil 

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 16:14
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    É bem capaz que o Penrose tenha fundado uma nova

    disciplina: a Bostemática, hahahahahahaha

     

    E agora com licença que vou ao banheiro produzir

    um novo teorema da bostemática, hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 2:33 PM

    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     





    Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.

     

    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!

     

    Helio.

     


    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017 22:02
    Assunto: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

     

    Olá,

     

    Deu no InovaçãoTecnológica:

     

     

    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.

     

    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!

     

    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.

     

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...

     

    Sds,

    Victor.

     

     

     

    Imagem removida pelo remetente.

    Livre de vírus. www.avast.com.


    SUBJECT: Fwd: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.
    FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 29/11/2017 11:15

    Sds,
    Victor
    ---------- Mensagem encaminhada ----------
    De: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
    Data: 28 de novembro de 2017 15:20
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.
    Para: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>


    Olá, 

    "Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.

    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!"

    Então, também sou um asno, já que, hoje, concordo com essa idéia.
    Antes, quando eu era mais asnático, mais jovem, inocente, puro e besta, como diria meu ídolo Raulzito,  ao ler isso do Penrose, achei um absurdo; e, então,  para mim, aquela reflexão pareceu-me sem sentido. Um verdadeiro viajar na maionese.  
    Mas, em nenhum momento, entendi que ele era um asno. Ou que estava errado.  Desconfiei que minha estranheza estava, antes, sediada em minha profunda ignorância a respeito. 
    E esta conscientização me ajudou; e me enfiei cada vez  mais nos meandros da matemática, e estudando-a mais ainda, aparando pontas soltas, que então não compreendia, e pude, aos poucos, ir compreendendo o que o "asno" Penrose disse. Quando me meti com o formalismo tensorial da RG, aquelas idéias ficaram muito claras, e pude perceber a profundidade do pensamento de Penrose. Muitos outros matemáticos como Penrose, mesmo sem serem gênios matemáticos, vislumbraram as potencialidades desse ramo do conhecimento. Um exemplo, meu preferido, é de Simeon Poisson. Que, mesmo sem ser um gênio matemático, construiu um legado que, sem ele, dificilmente a ciência deste século estaria no patamar em que ora se encontra. E nem sei se a RG poderia ter sido construida! Ao menos com facilidade propocionada pelas trilhas seguras que Poisson construiu.  Pois a RG e todas as outras teorias alternativas de gravitação têm como porto seguro  precisamente uma das descobertas de Poisson, na forma da famosa Equação Gravitacional de Poisson. Sobre a qual, em tempos passados, teci algumas considerações a respeito. O que gerou uma longa thread, lembra? Ainda reafirmo tudo o que discutí e mais ainda....
    Bem, certamente, Poisson, Laplace, Euler, Riemann e tantos outros, concordariam com a avaliação de Penrose. 
    E, certamente, para eles, Penrose está bem distante de algo como um asno. Mas isto é o que diriam esses ora citados.

    Mas, sossegue, sua postura é compreensível. E não cabe nenhuma observação a mais, a respeito, ao menos de minha parte.

    Asnáticamente,

    Victor.







    2017-11-28 14:33 GMT-02:00 Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>:
    Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.

    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!

    Helio.



    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017 22:02
    Assunto: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

    Olá,

    Deu no InovaçãoTecnológica:


    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.

    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!

    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai... 

    Sds,
    Victor.






    SUBJECT: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
    FROM: "Calil Terra" <mtnoscalil@terra.com.br>
    TO: "'Neville Martins'" <villem99@gmail.com>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    CC: <maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 29/11/2017 15:59

    Obrigado, Neville.

    Me parece que Erich Fromm seria a pessoa mais indicada para responder a sua instigante pergunta de história virtual:

    “O como seria do marxismo se o Freud tivesse vindo antes do Marx ?”

     

    História virtual no sentido cientifico do termo e não no sentido meramente literário.

     

    Fromm escreveu “Meu encontro com Marx e Freud”.

     

    Certamente havia semelhança entre algumas idéias de Marx e Freud.

    Mas uma diferença fundamental separava os dois – Freud não sofria dos mesmos transtornos transformacionais de Marx.

     

    O máximo que Freud aspirava era criar uma ciência para tratar dos neuróticos – a psicanálise – embora ele tenha dado alguns mergulhos importantes no mundo social.

     

    Eu imagino que a psicanálise não teria tido nenhuma influência significativa no pensamento de Marx e de seus principais seguidores, simplesmente porque ele tinha convicções inabaláveis, sendo uma delas a destruição do capitalismo que ele profetizava. Um profeta fundamentalista que falava em socialismo cientifico???

     

    Não consigo imaginar Marx sentado num divã, de costas para Freud tratando desta megalomania da transformação.

     

    Corrobora essa visão o fato de a psicanálise ter fracassado no que diz respeito ao seu maior legado, que é o auto-conhecimento.

     

    Qualquer cidadão/ã , para se conhecer, tem que obrigatoriamente fazer um mergulho em seu mundo inconsciente.

    Mas hoje, como ontem, as pessoas só procuram a psicanálise – e outras formas de psicoterapia – para resolver problemas emocionais, como a depressão, a ansiedade, fobias, conflitos de relacionamento, etc.

     

    Ninguém vai pagar um psicanalista para “conhecer a si mesmo”.  Este mandamento da Grécia antiga já havia sido sepultado há mais de 2 mil anos junto com Sócrates.

    Tudo que o homem não quer é conhecer a si mesmo. A razão desta “síndrome de pânico do auto-conhecimento” são os horrores que habitam o porão das nossas mentes. Seria exigir muito dos humanos que se confrontassem com estes horrores. Eles não estão preparados para um choque desta dimensão.

    Será que vamos precisar de mais 2 mil anos para que os humanos tentem conhecer a si mesmos?  

     

    Mas se o homem é o lobo do homem, para que então perder tempo com esse auto-conhecimento?

    De que vale conhecer a si mesmo e continuar sendo o que é, ou seja, o que a natureza impôs ao homem?

     

    Para fazer do auto-conhecimento um instrumento de sua transformação evolutiva,  o homem teria que transformar a sua própria natureza, o que seria, convenhamos, uma

    empreitada extremamente arriscada. É mais seguro deixar que a evolução genética continue se processando a passos de tartaruga. A civilização dos lobos  não tem data marcada para ocorrer, se é que em algum dia vai ocorrer.

     

    Abraços

    Mtnos Calil  

     

    Ps1. Hoje fiquei chocado ao ver uma mulher sentada no chão, no bairro de Santo Amaro ( que Santo cruel é esse???), com duas crianças, sendo uma de colo. Fiquei chocado mas continuei caminhando... sinto agora novamente o mesmo choque... mas ele vai passar logo né? Não é apenas o Santo Amaro que é cruel. Como disse certa vez Saramago numa entrevista para o Jô Soares, a espécie humana é a mais cruel das espécies. E aqueles humanos que não são cruéis, são pelo menos coniventes com essa perversão da natureza humana.

     

    Ps2. A administração cientifica da sociedade requer o tratamento das enfermidades biopsicossociais dos humanos, assunto ignorado pelos políticos, pelo nosso mundo acadêmico, pelos nossos ideólogos da esquerda e da direita, pelos cientificistas, pelos filósofos, artistas, padres, economistas e quem mais quisermos considerar. Freud seria uma das figuras desta fantasia multidisciplinar.

     

    De: Neville Martins [mailto:villem99@gmail.com]
    Enviada em: quarta-feira, 29 de novembro de 2017 00:17
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade

     

    Bemvindo Caro Calil

     

    É muito bom a diversidade de ter uma posição racionalista e coerente, mas já te pergunto: O como seria do marxismo se o Freud tivesse vindo antes do Marx ?

     

    Um abraço

    Nv

     

    Em 28 de novembro de 2017 18:39, 'Calil Terra' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

     

    Depois desta acalorada recepção peskyzófila (acima de 40º. Fahrenheit ou 4,44º. Celsius) me atreverei a retornar a este notável grupo cientificista para tratar do tema “administração cientifica da sociedade humana” que é uma utopia não regressiva. As utopias regressivas são reedições de idéias transformadoras já condenadas pelas história, a exemplo do comunismo marxista (não confundir com o novo comunismo que inventaram na China capitalista, que é um exemplo pós-moderno da esquizofrenia politica). Alguns camaradas  da pós-modernidade, resignados com a incompetência dos humanos em resolver seus problemas, dividiram as utopias em duas categorias – as  regressivas,  cuja chance de realização é igual a zero e as realistas cuja chance de realização é infinitesimal, ou seja, algo maior que zero).

     

    Com relação à linguagem matemático-musical da natureza (ou do universo), permita-me acrescentar que existe um processo matemático inconsciente que se manifesta por exemplo,  no cérebro do meu gato Felix, quando ele faz um cálculo perfeito para pular numa banqueta e em seguida pular no tanque onde bebe a água corrente.

    Não sei porém, se foi a mãe dele que o ensinou a beber água corrente ou se ele já nasceu com essa programação musical, já que ele ouve o som agradável da água.

     

    A agradabilidade dos sons não se nota apenas na linguagem humana, quando por exemplo uma mãe fala emitindo um som suave e sorrindo para seu bebê. O canto das aves e o som das águas da chuva, do mar e dos rios são agradáveis e relaxantes. Se existe entre os humanos e os outros animais uma linguagem sem palavras, porque a natureza não seria dotada da mesma competência? Às vezes os humanos se esquecem que são produtos da própria natureza contra a qual resolveram lutar de uma forma suicida.

    Fala-se que os homens estão destruindo o planeta.  Mas antes que eles consigam realizar essa monstruosidade, vão destruir a si mesmos. Talvez prefiram fazer as pazes com a Natureza. Mas para isso será necessário que o poder não seja mais ocupado por psicopatas ou malucos dotados de outras enfermidades, além dos transtornos ideológicos da esquerda e da direita.

     

    Cabe lembrar que a administração cientifica da sociedade exige o sepultamento de todas as ideologias políticas. As ideologias não políticas podem continuar vivas, desde que não se instalem no poder. O novo Estado seria ideologicamente laico. E como não parece possivel acabar com a pior das invenções humanas, o dinheiro, talvez seja possivel acabar com a financeirização do capitalismo cuja psicopatia provoca a morte de milhões de pessoas e a fome em cerca de um bilhão.

     

    Finalizando, permita-me lembrar que o “cientificismo” é uma ideologia que venera as ciências que não têm o próprio homem como objeto e ignora por completo a necessidade de se criar verdadeiras ciências humanas, e não o simulacro das ditas “ciências sociais” que não passam de disciplinas filosóficas, que como todas as filosofias, só  contemplam o mundo ao invés de se ocuparem da sua transformação. Como os humanos adoram banalizar as coisas – e as palavras – os termos ciência e cientista foram banalizados e são frequentemente utilizados no lugar de técnica e técnicos.

     

    Abraços e obrigado pela recepção acalorada que exigiu que eu ligasse o ventilador na posição anti-narcísica.

     

    Mtnos Calil

     

     

     

     

     

     

     

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 17:39
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não vejo mensagens tuas!

    Que saudades, meu véio! Que legal!

     

    E vejo que tu também já esteve lá na privada adicionando

    alguns teoremas naquela teoria. Continue com a produção!

     

    Eu por aqui, só para variar, fico apenas falando bobajaiadas

    catastroficamente escatológicas e estranhafúrdias. Quem

    quiser conhecer mais de perto minhas ultimas vociferações

    desgraçadamente despudoradas poderá me ver lá na facebokéia,

    meu nomezinho lá é "Pesky Souza Bee".

     

    *PB*

     

     

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 5:09 PM

    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

    O universo é musical e a nova disciplina que estuda os significados da música natural é a SONIFICAÇÃO

    A música é essencialmente matemática.

    Logo a linguagem da natureza é musical e matemática.

     

    Mtnos Calil 

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 16:14
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    É bem capaz que o Penrose tenha fundado uma nova

    disciplina: a Bostemática, hahahahahahaha

     

    E agora com licença que vou ao banheiro produzir

    um novo teorema da bostemática, hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 2:33 PM

    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     




    Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.

     

    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!

     

    Helio.

     


    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017 22:02
    Assunto: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

     

    Olá,

     

    Deu no InovaçãoTecnológica:

     

     

    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.

     

    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!

     

    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.

     

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...

     

    Sds,

    Victor.

     

     

     

    Imagem removida pelo remetente.

    Livre de vírus. www.avast.com.

     

     


    SUBJECT: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
    FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>
    DATE: 30/11/2017 10:51

    Olá,

    "...digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo."

    Tá certo, tá certo... Mas deixa uma massa de cobre de 2kg  cair em teu pé descalço para ver se isso é apenas imaginação.

    Sds,
    Victor.


    Em 29 de novembro de 2017 09:51, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     

    Krái, Calilzófilo, se eu ganhasse 1 real por cada parágrafo
    que tu digitas, hoje eu estaria riiiiiico! hahahahahaha
     
    Óia, sobre essas assuntelhações diversificadas que vossa
    sapiência deixou escorrer pelo teclado, digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo. E jogando gasolina na fogueira,
    vocês já ouviram falar em Biocentrismo, do Robert Lanza?
    É de revirar a cachola até ela dar de cara com o cúrrugado
    orifício traseiro, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Tuesday, November 28, 2017 6:39 PM
    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     

    Depois desta acalorada recepção peskyzófila (acima de 40º. Fahrenheit ou 4,44º. Celsius) me atreverei a retornar a este notável grupo cientificista para tratar do tema “administração cientifica da sociedade humana” que é uma utopia não regressiva. As utopias regressivas são reedições de idéias transformadoras já condenadas pelas história, a exemplo do comunismo marxista (não confundir com o novo comunismo que inventaram na China capitalista, que é um exemplo pós-moderno da esquizofrenia politica). Alguns camaradas  da pós-modernidade, resignados com a incompetência dos humanos em resolver seus problemas, dividiram as utopias em duas categorias – as  regressivas,  cuja chance de realização é igual a zero e as realistas cuja chance de realização é infinitesimal, ou seja, algo maior que zero).

     

    Com relação à linguagem matemático-musical da natureza (ou do universo), permita-me acrescentar que existe um processo matemático inconsciente que se manifesta por exemplo,  no cérebro do meu gato Felix, quando ele faz um cálculo perfeito para pular numa banqueta e em seguida pular no tanque onde bebe a água corrente.

    Não sei porém, se foi a mãe dele que o ensinou a beber água corrente ou se ele já nasceu com essa programação musical, já que ele ouve o som agradável da água.

     

    A agradabilidade dos sons não se nota apenas na linguagem humana, quando por exemplo uma mãe fala emitindo um som suave e sorrindo para seu bebê. O canto das aves e o som das águas da chuva, do mar e dos rios são agradáveis e relaxantes. Se existe entre os humanos e os outros animais uma linguagem sem palavras, porque a natureza não seria dotada da mesma competência? Às vezes os humanos se esquecem que são produtos da própria natureza contra a qual resolveram lutar de uma forma suicida.

    Fala-se que os homens estão destruindo o planeta.  Mas antes que eles consigam realizar essa monstruosidade, vão destruir a si mesmos. Talvez prefiram fazer as pazes com a Natureza. Mas para isso será necessário que o poder não seja mais ocupado por psicopatas ou malucos dotados de outras enfermidades, além dos transtornos ideológicos da esquerda e da direita.

     

    Cabe lembrar que a administração cientifica da sociedade exige o sepultamento de todas as ideologias políticas. As ideologias não políticas podem continuar vivas, desde que não se instalem no poder. O novo Estado seria ideologicamente laico. E como não parece possivel acabar com a pior das invenções humanas, o dinheiro, talvez seja possivel acabar com a financeirização do capitalismo cuja psicopatia provoca a morte de milhões de pessoas e a fome em cerca de um bilhão.

     

    Finalizando, permita-me lembrar que o “cientificismo” é uma ideologia que venera as ciências que não têm o próprio homem como objeto e ignora por completo a necessidade de se criar verdadeiras ciências humanas, e não o simulacro das ditas “ciências sociais” que não passam de disciplinas filosóficas, que como todas as filosofias, só  contemplam o mundo ao invés de se ocuparem da sua transformação. Como os humanos adoram banalizar as coisas – e as palavras – os termos ciência e cientista foram banalizados e são frequentemente utilizados no lugar de técnica e técnicos.

     

    Abraços e obrigado pela recepção acalorada que exigiu que eu ligasse o ventilador na posição anti-narcísica.

     

    Mtnos Calil

     

     

     

     

     

     

     

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 17:39
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não vejo mensagens tuas!

    Que saudades, meu véio! Que legal!

     

    E vejo que tu também já esteve lá na privada adicionando

    alguns teoremas naquela teoria. Continue com a produção!

     

    Eu por aqui, só para variar, fico apenas falando bobajaiadas

    catastroficamente escatológicas e estranhafúrdias. Quem

    quiser conhecer mais de perto minhas ultimas vociferações

    desgraçadamente despudoradas poderá me ver lá na facebokéia,

    meu nomezinho lá é "Pesky Souza Bee".

     

    *PB*

     

     

    From: Calil Terra

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 5:09 PM

    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

    O universo é musical e a nova disciplina que estuda os significados da música natural é a SONIFICAÇÃO

    A música é essencialmente matemática.

    Logo a linguagem da natureza é musical e matemática.

     

    Mtnos Calil 

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 16:14
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    É bem capaz que o Penrose tenha fundado uma nova

    disciplina: a Bostemática, hahahahahahaha

     

    E agora com licença que vou ao banheiro produzir

    um novo teorema da bostemática, hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 2:33 PM

    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     





    Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.

     

    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!

     

    Helio.

     


    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017 22:02
    Assunto: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

     

    Olá,

     

    Deu no InovaçãoTecnológica:

     

     

    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.

     

    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!

     

    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.

     

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...

     

    Sds,

    Victor.

     

     

     

    Imagem removida pelo remetente.

    Livre de vírus. www.avast.com.



    SUBJECT: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
    FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
    TO: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 30/11/2017 12:09

    Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não
    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?
     
    De qualquer forma, se essa massa cair no pé de um
    manoel que não tem conexões nervosas entre o pé e
    a cachola, ele não vai nem estar aí para essa queda.
     
    E tem aquele outro caso dos sujeitos que tem uma
    disfunção neural capaz de provocar imensas dores
    realistas, similares à queda da cagada de cavalo no pé,
    só que é tudo imaginação, nada provoca fisicamente essas
    dores (só os safados impulsozinhos neurais randômicos,
    claro).
     
    Então a coisa é bem essa: a nossa consciência (aquilo
    que nos faz achar que "somos algo" e que estamos em
    um universo físico) é algo inacreditavelmente misterioso
    (e eu diria inexpugnável).
     
    Afinal, tudo isso (a nossa consciência, o cachorro da vizinha,
    a bunda da Anitta, a galáxia de Andrômeda, tudo, tudo) "poderia"
    ser apenas uma big, imensa, magistralmente colossal simulação
    em um hiper-mega-blaster computadorzáço de um alien fora do
    universo, e que ele deixou esse big computadorzão rodando o
    programa (que criou o big-bang, as galáxias, e a porrilhada
    toda) durante o tempo em que esse alien foi dar uma solene
    de uma cagada que vai demorar 29,5 bilhões de anos. Quando ele
    voltar ele desliga tudo, enquanto isso nós vamos vivendo.
    Poderia ser isso ou não poderia? É claro que foderia (digo,
    poderia, hahahahahaha)
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Thursday, November 30, 2017 10:51 AM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     
    Olá,
     
    "...digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo."
     
    Tá certo, tá certo... Mas deixa uma massa de cobre de 2kg  cair em teu pé descalço para ver se isso é apenas imaginação.
     
    Sds,
    Victor.
     
     
    Em 29 de novembro de 2017 09:51, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     
    Krái, Calilzófilo, se eu ganhasse 1 real por cada parágrafo
    que tu digitas, hoje eu estaria riiiiiico! hahahahahaha
     
    Óia, sobre essas assuntelhações diversificadas que vossa
    sapiência deixou escorrer pelo teclado, digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo. E jogando gasolina na fogueira,
    vocês já ouviram falar em Biocentrismo, do Robert Lanza?
    É de revirar a cachola até ela dar de cara com o cúrrugado
    orifício traseiro, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Tuesday, November 28, 2017 6:39 PM
    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     

    Depois desta acalorada recepção peskyzófila (acima de 40º. Fahrenheit ou 4,44º. Celsius) me atreverei a retornar a este notável grupo cientificista para tratar do tema “administração cientifica da sociedade humana” que é uma utopia não regressiva. As utopias regressivas são reedições de idéias transformadoras já condenadas pelas história, a exemplo do comunismo marxista (não confundir com o novo comunismo que inventaram na China capitalista, que é um exemplo pós-moderno da esquizofrenia politica). Alguns camaradas  da pós-modernidade, resignados com a incompetência dos humanos em resolver seus problemas, dividiram as utopias em duas categorias – as  regressivas,  cuja chance de realização é igual a zero e as realistas cuja chance de realização é infinitesimal, ou seja, algo maior que zero).

     

    Com relação à linguagem matemático-musical da natureza (ou do universo), permita-me acrescentar que existe um processo matemático inconsciente que se manifesta por exemplo,  no cérebro do meu gato Felix, quando ele faz um cálculo perfeito para pular numa banqueta e em seguida pular no tanque onde bebe a água corrente.

    Não sei porém, se foi a mãe dele que o ensinou a beber água corrente ou se ele já nasceu com essa programação musical, já que ele ouve o som agradável da água.

     

    A agradabilidade dos sons não se nota apenas na linguagem humana, quando por exemplo uma mãe fala emitindo um som suave e sorrindo para seu bebê. O canto das aves e o som das águas da chuva, do mar e dos rios são agradáveis e relaxantes. Se existe entre os humanos e os outros animais uma linguagem sem palavras, porque a natureza não seria dotada da mesma competência? Às vezes os humanos se esquecem que são produtos da própria natureza contra a qual resolveram lutar de uma forma suicida.

    Fala-se que os homens estão destruindo o planeta.  Mas antes que eles consigam realizar essa monstruosidade, vão destruir a si mesmos. Talvez prefiram fazer as pazes com a Natureza. Mas para isso será necessário que o poder não seja mais ocupado por psicopatas ou malucos dotados de outras enfermidades, além dos transtornos ideológicos da esquerda e da direita.

     

    Cabe lembrar que a administração cientifica da sociedade exige o sepultamento de todas as ideologias políticas. As ideologias não políticas podem continuar vivas, desde que não se instalem no poder. O novo Estado seria ideologicamente laico. E como não parece possivel acabar com a pior das invenções humanas, o dinheiro, talvez seja possivel acabar com a financeirização do capitalismo cuja psicopatia provoca a morte de milhões de pessoas e a fome em cerca de um bilhão.

     

    Finalizando, permita-me lembrar que o “cientificismo” é uma ideologia que venera as ciências que não têm o próprio homem como objeto e ignora por completo a necessidade de se criar verdadeiras ciências humanas, e não o simulacro das ditas “ciências sociais” que não passam de disciplinas filosóficas, que como todas as filosofias, só  contemplam o mundo ao invés de se ocuparem da sua transformação. Como os humanos adoram banalizar as coisas – e as palavras – os termos ciência e cientista foram banalizados e são frequentemente utilizados no lugar de técnica e técnicos.

     

    Abraços e obrigado pela recepção acalorada que exigiu que eu ligasse o ventilador na posição anti-narcísica.

     

    Mtnos Calil

     

     

     

     

     

     

     

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 17:39
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não vejo mensagens tuas!

    Que saudades, meu véio! Que legal!

     

    E vejo que tu também já esteve lá na privada adicionando

    alguns teoremas naquela teoria. Continue com a produção!

     

    Eu por aqui, só para variar, fico apenas falando bobajaiadas

    catastroficamente escatológicas e estranhafúrdias. Quem

    quiser conhecer mais de perto minhas ultimas vociferações

    desgraçadamente despudoradas poderá me ver lá na facebokéia,

    meu nomezinho lá é "Pesky Souza Bee".

     

    *PB*

     

     

    From: Calil Terra

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 5:09 PM

    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

    O universo é musical e a nova disciplina que estuda os significados da música natural é a SONIFICAÇÃO

    A música é essencialmente matemática.

    Logo a linguagem da natureza é musical e matemática.

     

    Mtnos Calil 

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 16:14
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    É bem capaz que o Penrose tenha fundado uma nova

    disciplina: a Bostemática, hahahahahahaha

     

    E agora com licença que vou ao banheiro produzir

    um novo teorema da bostemática, hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 2:33 PM

    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     





    Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.

     

    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!

     

    Helio.

     


    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017 22:02
    Assunto: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

     

    Olá,

     

    Deu no InovaçãoTecnológica:

     

     

    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.

     

    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!

     

    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.

     

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...

     

    Sds,

    Victor.

     

     

     

    Imagem removida pelo remetente.

    Livre de vírus. www.avast.com.

     

    SUBJECT: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
    FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>
    DATE: 30/11/2017 19:52

    Olá,

    "Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não
    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?'

    Os dois primeiros,  por serem sólidos, lembrarão que você é chorão, não imune à dor;contudo,  o último, mesmo pastoso, também serve... ao invés de dor, sentirá o pézinho envolto em algo mole e quentinho, sobretudo se o produto acabou de ser produzido..
    Então, a ilusão se reduzirá um ops!, ou ai, ai, oi, oi!

    Sds,
    Victor



    Em 30 de novembro de 2017 12:09, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     

    Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não
    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?
     
    De qualquer forma, se essa massa cair no pé de um
    manoel que não tem conexões nervosas entre o pé e
    a cachola, ele não vai nem estar aí para essa queda.
     
    E tem aquele outro caso dos sujeitos que tem uma
    disfunção neural capaz de provocar imensas dores
    realistas, similares à queda da cagada de cavalo no pé,
    só que é tudo imaginação, nada provoca fisicamente essas
    dores (só os safados impulsozinhos neurais randômicos,
    claro).
     
    Então a coisa é bem essa: a nossa consciência (aquilo
    que nos faz achar que "somos algo" e que estamos em
    um universo físico) é algo inacreditavelmente misterioso
    (e eu diria inexpugnável).
     
    Afinal, tudo isso (a nossa consciência, o cachorro da vizinha,
    a bunda da Anitta, a galáxia de Andrômeda, tudo, tudo) "poderia"
    ser apenas uma big, imensa, magistralmente colossal simulação
    em um hiper-mega-blaster computadorzáço de um alien fora do
    universo, e que ele deixou esse big computadorzão rodando o
    programa (que criou o big-bang, as galáxias, e a porrilhada
    toda) durante o tempo em que esse alien foi dar uma solene
    de uma cagada que vai demorar 29,5 bilhões de anos. Quando ele
    voltar ele desliga tudo, enquanto isso nós vamos vivendo.
    Poderia ser isso ou não poderia? É claro que foderia (digo,
    poderia, hahahahahaha)
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Thursday, November 30, 2017 10:51 AM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     
    Olá,
     
    "...digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo."
     
    Tá certo, tá certo... Mas deixa uma massa de cobre de 2kg  cair em teu pé descalço para ver se isso é apenas imaginação.
     
    Sds,
    Victor.
     
     
    Em 29 de novembro de 2017 09:51, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     
    Krái, Calilzófilo, se eu ganhasse 1 real por cada parágrafo
    que tu digitas, hoje eu estaria riiiiiico! hahahahahaha
     
    Óia, sobre essas assuntelhações diversificadas que vossa
    sapiência deixou escorrer pelo teclado, digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo. E jogando gasolina na fogueira,
    vocês já ouviram falar em Biocentrismo, do Robert Lanza?
    É de revirar a cachola até ela dar de cara com o cúrrugado
    orifício traseiro, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Tuesday, November 28, 2017 6:39 PM
    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     

    Depois desta acalorada recepção peskyzófila (acima de 40º. Fahrenheit ou 4,44º. Celsius) me atreverei a retornar a este notável grupo cientificista para tratar do tema “administração cientifica da sociedade humana” que é uma utopia não regressiva. As utopias regressivas são reedições de idéias transformadoras já condenadas pelas história, a exemplo do comunismo marxista (não confundir com o novo comunismo que inventaram na China capitalista, que é um exemplo pós-moderno da esquizofrenia politica). Alguns camaradas  da pós-modernidade, resignados com a incompetência dos humanos em resolver seus problemas, dividiram as utopias em duas categorias – as  regressivas,  cuja chance de realização é igual a zero e as realistas cuja chance de realização é infinitesimal, ou seja, algo maior que zero).

     

    Com relação à linguagem matemático-musical da natureza (ou do universo), permita-me acrescentar que existe um processo matemático inconsciente que se manifesta por exemplo,  no cérebro do meu gato Felix, quando ele faz um cálculo perfeito para pular numa banqueta e em seguida pular no tanque onde bebe a água corrente.

    Não sei porém, se foi a mãe dele que o ensinou a beber água corrente ou se ele já nasceu com essa programação musical, já que ele ouve o som agradável da água.

     

    A agradabilidade dos sons não se nota apenas na linguagem humana, quando por exemplo uma mãe fala emitindo um som suave e sorrindo para seu bebê. O canto das aves e o som das águas da chuva, do mar e dos rios são agradáveis e relaxantes. Se existe entre os humanos e os outros animais uma linguagem sem palavras, porque a natureza não seria dotada da mesma competência? Às vezes os humanos se esquecem que são produtos da própria natureza contra a qual resolveram lutar de uma forma suicida.

    Fala-se que os homens estão destruindo o planeta.  Mas antes que eles consigam realizar essa monstruosidade, vão destruir a si mesmos. Talvez prefiram fazer as pazes com a Natureza. Mas para isso será necessário que o poder não seja mais ocupado por psicopatas ou malucos dotados de outras enfermidades, além dos transtornos ideológicos da esquerda e da direita.

     

    Cabe lembrar que a administração cientifica da sociedade exige o sepultamento de todas as ideologias políticas. As ideologias não políticas podem continuar vivas, desde que não se instalem no poder. O novo Estado seria ideologicamente laico. E como não parece possivel acabar com a pior das invenções humanas, o dinheiro, talvez seja possivel acabar com a financeirização do capitalismo cuja psicopatia provoca a morte de milhões de pessoas e a fome em cerca de um bilhão.

     

    Finalizando, permita-me lembrar que o “cientificismo” é uma ideologia que venera as ciências que não têm o próprio homem como objeto e ignora por completo a necessidade de se criar verdadeiras ciências humanas, e não o simulacro das ditas “ciências sociais” que não passam de disciplinas filosóficas, que como todas as filosofias, só  contemplam o mundo ao invés de se ocuparem da sua transformação. Como os humanos adoram banalizar as coisas – e as palavras – os termos ciência e cientista foram banalizados e são frequentemente utilizados no lugar de técnica e técnicos.

     

    Abraços e obrigado pela recepção acalorada que exigiu que eu ligasse o ventilador na posição anti-narcísica.

     

    Mtnos Calil

     

     

     

     

     

     

     

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 17:39
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não vejo mensagens tuas!

    Que saudades, meu véio! Que legal!

     

    E vejo que tu também já esteve lá na privada adicionando

    alguns teoremas naquela teoria. Continue com a produção!

     

    Eu por aqui, só para variar, fico apenas falando bobajaiadas

    catastroficamente escatológicas e estranhafúrdias. Quem

    quiser conhecer mais de perto minhas ultimas vociferações

    desgraçadamente despudoradas poderá me ver lá na facebokéia,

    meu nomezinho lá é "Pesky Souza Bee".

     

    *PB*

     

     

    From: Calil Terra

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 5:09 PM

    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

    O universo é musical e a nova disciplina que estuda os significados da música natural é a SONIFICAÇÃO

    A música é essencialmente matemática.

    Logo a linguagem da natureza é musical e matemática.

     

    Mtnos Calil 

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 16:14
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    É bem capaz que o Penrose tenha fundado uma nova

    disciplina: a Bostemática, hahahahahahaha

     

    E agora com licença que vou ao banheiro produzir

    um novo teorema da bostemática, hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 2:33 PM

    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     





    Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.

     

    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!

     

    Helio.

     


    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017 22:02
    Assunto: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

     

    Olá,

     

    Deu no InovaçãoTecnológica:

     

     

    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.

     

    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!

     

    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.

     

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...

     

    Sds,

    Victor.

     

     

     

    Imagem removida pelo remetente.

    Livre de vírus. www.avast.com.

     



    SUBJECT: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
    FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
    TO: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 01/12/2017 12:19

    Prefiro os 2kg de cobre. Já pensou se o saco de bósta
    estourar? E espalhar cocolatria para todo lado? E aí
    eu vou agitar o meu pezinho, jogando bósta até no lustre
    da sala? Porra, como é duro ser cientista, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
    Sent: Thursday, November 30, 2017 7:52 PM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     
    Olá,
     
    "Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não
    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?'
     
    Os dois primeiros,  por serem sólidos, lembrarão que você é chorão, não imune à dor;contudo,  o último, mesmo pastoso, também serve... ao invés de dor, sentirá o pézinho envolto em algo mole e quentinho, sobretudo se o produto acabou de ser produzido..
    Então, a ilusão se reduzirá um ops!, ou ai, ai, oi, oi!
     
    Sds,
    Victor
     
     
     
    Em 30 de novembro de 2017 12:09, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     
    Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não
    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?
     
    De qualquer forma, se essa massa cair no pé de um
    manoel que não tem conexões nervosas entre o pé e
    a cachola, ele não vai nem estar aí para essa queda.
     
    E tem aquele outro caso dos sujeitos que tem uma
    disfunção neural capaz de provocar imensas dores
    realistas, similares à queda da cagada de cavalo no pé,
    só que é tudo imaginação, nada provoca fisicamente essas
    dores (só os safados impulsozinhos neurais randômicos,
    claro).
     
    Então a coisa é bem essa: a nossa consciência (aquilo
    que nos faz achar que "somos algo" e que estamos em
    um universo físico) é algo inacreditavelmente misterioso
    (e eu diria inexpugnável).
     
    Afinal, tudo isso (a nossa consciência, o cachorro da vizinha,
    a bunda da Anitta, a galáxia de Andrômeda, tudo, tudo) "poderia"
    ser apenas uma big, imensa, magistralmente colossal simulação
    em um hiper-mega-blaster computadorzáço de um alien fora do
    universo, e que ele deixou esse big computadorzão rodando o
    programa (que criou o big-bang, as galáxias, e a porrilhada
    toda) durante o tempo em que esse alien foi dar uma solene
    de uma cagada que vai demorar 29,5 bilhões de anos. Quando ele
    voltar ele desliga tudo, enquanto isso nós vamos vivendo.
    Poderia ser isso ou não poderia? É claro que foderia (digo,
    poderia, hahahahahaha)
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Thursday, November 30, 2017 10:51 AM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     
    Olá,
     
    "...digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo."
     
    Tá certo, tá certo... Mas deixa uma massa de cobre de 2kg  cair em teu pé descalço para ver se isso é apenas imaginação.
     
    Sds,
    Victor.
     
     
    Em 29 de novembro de 2017 09:51, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     
    Krái, Calilzófilo, se eu ganhasse 1 real por cada parágrafo
    que tu digitas, hoje eu estaria riiiiiico! hahahahahaha
     
    Óia, sobre essas assuntelhações diversificadas que vossa
    sapiência deixou escorrer pelo teclado, digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo. E jogando gasolina na fogueira,
    vocês já ouviram falar em Biocentrismo, do Robert Lanza?
    É de revirar a cachola até ela dar de cara com o cúrrugado
    orifício traseiro, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Tuesday, November 28, 2017 6:39 PM
    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     

    Depois desta acalorada recepção peskyzófila (acima de 40º. Fahrenheit ou 4,44º. Celsius) me atreverei a retornar a este notável grupo cientificista para tratar do tema “administração cientifica da sociedade humana” que é uma utopia não regressiva. As utopias regressivas são reedições de idéias transformadoras já condenadas pelas história, a exemplo do comunismo marxista (não confundir com o novo comunismo que inventaram na China capitalista, que é um exemplo pós-moderno da esquizofrenia politica). Alguns camaradas  da pós-modernidade, resignados com a incompetência dos humanos em resolver seus problemas, dividiram as utopias em duas categorias – as  regressivas,  cuja chance de realização é igual a zero e as realistas cuja chance de realização é infinitesimal, ou seja, algo maior que zero).

     

    Com relação à linguagem matemático-musical da natureza (ou do universo), permita-me acrescentar que existe um processo matemático inconsciente que se manifesta por exemplo,  no cérebro do meu gato Felix, quando ele faz um cálculo perfeito para pular numa banqueta e em seguida pular no tanque onde bebe a água corrente.

    Não sei porém, se foi a mãe dele que o ensinou a beber água corrente ou se ele já nasceu com essa programação musical, já que ele ouve o som agradável da água.

     

    A agradabilidade dos sons não se nota apenas na linguagem humana, quando por exemplo uma mãe fala emitindo um som suave e sorrindo para seu bebê. O canto das aves e o som das águas da chuva, do mar e dos rios são agradáveis e relaxantes. Se existe entre os humanos e os outros animais uma linguagem sem palavras, porque a natureza não seria dotada da mesma competência? Às vezes os humanos se esquecem que são produtos da própria natureza contra a qual resolveram lutar de uma forma suicida.

    Fala-se que os homens estão destruindo o planeta.  Mas antes que eles consigam realizar essa monstruosidade, vão destruir a si mesmos. Talvez prefiram fazer as pazes com a Natureza. Mas para isso será necessário que o poder não seja mais ocupado por psicopatas ou malucos dotados de outras enfermidades, além dos transtornos ideológicos da esquerda e da direita.

     

    Cabe lembrar que a administração cientifica da sociedade exige o sepultamento de todas as ideologias políticas. As ideologias não políticas podem continuar vivas, desde que não se instalem no poder. O novo Estado seria ideologicamente laico. E como não parece possivel acabar com a pior das invenções humanas, o dinheiro, talvez seja possivel acabar com a financeirização do capitalismo cuja psicopatia provoca a morte de milhões de pessoas e a fome em cerca de um bilhão.

     

    Finalizando, permita-me lembrar que o “cientificismo” é uma ideologia que venera as ciências que não têm o próprio homem como objeto e ignora por completo a necessidade de se criar verdadeiras ciências humanas, e não o simulacro das ditas “ciências sociais” que não passam de disciplinas filosóficas, que como todas as filosofias, só  contemplam o mundo ao invés de se ocuparem da sua transformação. Como os humanos adoram banalizar as coisas – e as palavras – os termos ciência e cientista foram banalizados e são frequentemente utilizados no lugar de técnica e técnicos.

     

    Abraços e obrigado pela recepção acalorada que exigiu que eu ligasse o ventilador na posição anti-narcísica.

     

    Mtnos Calil

     

     

     

     

     

     

     

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 17:39
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não vejo mensagens tuas!

    Que saudades, meu véio! Que legal!

     

    E vejo que tu também já esteve lá na privada adicionando

    alguns teoremas naquela teoria. Continue com a produção!

     

    Eu por aqui, só para variar, fico apenas falando bobajaiadas

    catastroficamente escatológicas e estranhafúrdias. Quem

    quiser conhecer mais de perto minhas ultimas vociferações

    desgraçadamente despudoradas poderá me ver lá na facebokéia,

    meu nomezinho lá é "Pesky Souza Bee".

     

    *PB*

     

     

    From: Calil Terra

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 5:09 PM

    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

    O universo é musical e a nova disciplina que estuda os significados da música natural é a SONIFICAÇÃO

    A música é essencialmente matemática.

    Logo a linguagem da natureza é musical e matemática.

     

    Mtnos Calil 

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 16:14
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    É bem capaz que o Penrose tenha fundado uma nova

    disciplina: a Bostemática, hahahahahahaha

     

    E agora com licença que vou ao banheiro produzir

    um novo teorema da bostemática, hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 2:33 PM

    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     





    Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.

     

    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!

     

    Helio.

     


    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017 22:02
    Assunto: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

     

    Olá,

     

    Deu no InovaçãoTecnológica:

     

     

    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.

     

    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!

     

    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.

     

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...

     

    Sds,

    Victor.

     

     

     

    Imagem removida pelo remetente.

    Livre de vírus. www.avast.com.

     
     

    SUBJECT: A mais bela entre todas as teorias físicas.
    FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 04/12/2017 11:22

    No blog, o autor tece considerações sobre a estética e a beleza de teorias. 
    As mais belas, em todos os aspectos, são:

    1 - A eletrodinâmica em seu formalismo covariante, geral; e, esta.

    2) https://universoracionalista.org/relatividade-geral-a-mais-bela-teoria-cientifica/

    Quem descreve seus sentimentos sobre uma teoria, como o fez o autor do artigo, realmente conseguiu compreender todas as incidências, físicas e matemáticas, que dão suporte à peça artística descrita.

    Muito good, em minha avaliação. Já que concordo em gênero, grau, número e o mais que for, a respeto.

    De nada.

    Sds,
    Victor.

    SUBJECT: Re: [ciencialist] A mais bela entre todas as teorias físicas.
    FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
    TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    DATE: 04/12/2017 17:48

    Beleza não se discute. Ficção também não.
     
    Concordo com a beleza e também com a ficção embutida nessas duas teorias.
     
    [ ]´s
    Alberto
    http://ecientificocultural.com.br
    Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
    coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
     
     
    Sent: Monday, December 4, 2017 11:22 AM
    Subject: [ciencialist] A mais bela entre todas as teorias físicas.
     
     

    No blog, o autor tece considerações sobre a estética e a beleza de teorias.
    As mais belas, em todos os aspectos, são:
     
    1 - A eletrodinâmica em seu formalismo covariante, geral; e, esta.
     
    2) https://universoracionalista.org/relatividade-geral-a-mais-bela-teoria-cientifica/
     
    Quem descreve seus sentimentos sobre uma teoria, como o fez o autor do artigo, realmente conseguiu compreender todas as incidências, físicas e matemáticas, que dão suporte à peça artística descrita.
     
    Muito good, em minha avaliação. Já que concordo em gênero, grau, número e o mais que for, a respeto.
     
    De nada.
     
    Sds,
    Victor.

    SUBJECT: RG-PrEq. novo teste...mas desnecessário.
    FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 05/12/2017 12:25

    Olá,

    Se eu fosse - e somente se - diretor de algum orgão de pesquisa, com poderes para liberar verbas para programas como descrito no link abaixo, minha decisão seria esta:

    Não. Não defiro. Ponto.
    Mas se algum dos solicitantes se dispuser a realizar o experimento inteiramente com recursos próprios, pode fazê-lo que abono o ponto de trabalho por algum tempo. Mas daquí não sairá um vintém furado para cobrir despesas com tais tolices, desnecessárias.

    Razões? 
    A seguinte: os experimentos já realizados aquí na terrinha bem como e, aviões e satélites, já não deixam a menor dúvida. Mesmo considerando que não temos, por acá, referenciais inerciais perfeitos. 
     



    Sds,

    Alguém disdiscorda?

    Victor

    SUBJECT: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
    FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>
    DATE: 15/12/2017 06:31

    Algo a ver com o assunto?

    Atualizando a elucubração: Por definição, SE Deus é o todo, também inclui a parte REAL do número complexo, que pode ser representado por tudo que percebemos com os nossos sentidos ou instrumentos de medição, ENTÃO, tal qual um número complexo, Deus é REALIDADE e IMAGINAÇÃO. Na parte da imaginação cabe tudo aquilo que ainda não percebemos. Lembrando que a parte da imaginação tem um coeficiente que é REAL.

    Em 1 de dezembro de 2017 12:19, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     

    Prefiro os 2kg de cobre. Já pensou se o saco de bósta
    estourar? E espalhar cocolatria para todo lado? E aí
    eu vou agitar o meu pezinho, jogando bósta até no lustre
    da sala? Porra, como é duro ser cientista, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
    Sent: Thursday, November 30, 2017 7:52 PM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     
    Olá,
     
    "Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não
    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?'
     
    Os dois primeiros,  por serem sólidos, lembrarão que você é chorão, não imune à dor;contudo,  o último, mesmo pastoso, também serve... ao invés de dor, sentirá o pézinho envolto em algo mole e quentinho, sobretudo se o produto acabou de ser produzido..
    Então, a ilusão se reduzirá um ops!, ou ai, ai, oi, oi!
     
    Sds,
    Victor
     
     
     
    Em 30 de novembro de 2017 12:09, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     
    Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não
    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?
     
    De qualquer forma, se essa massa cair no pé de um
    manoel que não tem conexões nervosas entre o pé e
    a cachola, ele não vai nem estar aí para essa queda.
     
    E tem aquele outro caso dos sujeitos que tem uma
    disfunção neural capaz de provocar imensas dores
    realistas, similares à queda da cagada de cavalo no pé,
    só que é tudo imaginação, nada provoca fisicamente essas
    dores (só os safados impulsozinhos neurais randômicos,
    claro).
     
    Então a coisa é bem essa: a nossa consciência (aquilo
    que nos faz achar que "somos algo" e que estamos em
    um universo físico) é algo inacreditavelmente misterioso
    (e eu diria inexpugnável).
     
    Afinal, tudo isso (a nossa consciência, o cachorro da vizinha,
    a bunda da Anitta, a galáxia de Andrômeda, tudo, tudo) "poderia"
    ser apenas uma big, imensa, magistralmente colossal simulação
    em um hiper-mega-blaster computadorzáço de um alien fora do
    universo, e que ele deixou esse big computadorzão rodando o
    programa (que criou o big-bang, as galáxias, e a porrilhada
    toda) durante o tempo em que esse alien foi dar uma solene
    de uma cagada que vai demorar 29,5 bilhões de anos. Quando ele
    voltar ele desliga tudo, enquanto isso nós vamos vivendo.
    Poderia ser isso ou não poderia? É claro que foderia (digo,
    poderia, hahahahahaha)
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Thursday, November 30, 2017 10:51 AM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     
    Olá,
     
    "...digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo."
     
    Tá certo, tá certo... Mas deixa uma massa de cobre de 2kg  cair em teu pé descalço para ver se isso é apenas imaginação.
     
    Sds,
    Victor.
     
     
    Em 29 de novembro de 2017 09:51, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     
    Krái, Calilzófilo, se eu ganhasse 1 real por cada parágrafo
    que tu digitas, hoje eu estaria riiiiiico! hahahahahaha
     
    Óia, sobre essas assuntelhações diversificadas que vossa
    sapiência deixou escorrer pelo teclado, digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo. E jogando gasolina na fogueira,
    vocês já ouviram falar em Biocentrismo, do Robert Lanza?
    É de revirar a cachola até ela dar de cara com o cúrrugado
    orifício traseiro, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Tuesday, November 28, 2017 6:39 PM
    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     

    Depois desta acalorada recepção peskyzófila (acima de 40º. Fahrenheit ou 4,44º. Celsius) me atreverei a retornar a este notável grupo cientificista para tratar do tema “administração cientifica da sociedade humana” que é uma utopia não regressiva. As utopias regressivas são reedições de idéias transformadoras já condenadas pelas história, a exemplo do comunismo marxista (não confundir com o novo comunismo que inventaram na China capitalista, que é um exemplo pós-moderno da esquizofrenia politica). Alguns camaradas  da pós-modernidade, resignados com a incompetência dos humanos em resolver seus problemas, dividiram as utopias em duas categorias – as  regressivas,  cuja chance de realização é igual a zero e as realistas cuja chance de realização é infinitesimal, ou seja, algo maior que zero).

     

    Com relação à linguagem matemático-musical da natureza (ou do universo), permita-me acrescentar que existe um processo matemático inconsciente que se manifesta por exemplo,  no cérebro do meu gato Felix, quando ele faz um cálculo perfeito para pular numa banqueta e em seguida pular no tanque onde bebe a água corrente.

    Não sei porém, se foi a mãe dele que o ensinou a beber água corrente ou se ele já nasceu com essa programação musical, já que ele ouve o som agradável da água.

     

    A agradabilidade dos sons não se nota apenas na linguagem humana, quando por exemplo uma mãe fala emitindo um som suave e sorrindo para seu bebê. O canto das aves e o som das águas da chuva, do mar e dos rios são agradáveis e relaxantes. Se existe entre os humanos e os outros animais uma linguagem sem palavras, porque a natureza não seria dotada da mesma competência? Às vezes os humanos se esquecem que são produtos da própria natureza contra a qual resolveram lutar de uma forma suicida.

    Fala-se que os homens estão destruindo o planeta.  Mas antes que eles consigam realizar essa monstruosidade, vão destruir a si mesmos. Talvez prefiram fazer as pazes com a Natureza. Mas para isso será necessário que o poder não seja mais ocupado por psicopatas ou malucos dotados de outras enfermidades, além dos transtornos ideológicos da esquerda e da direita.

     

    Cabe lembrar que a administração cientifica da sociedade exige o sepultamento de todas as ideologias políticas. As ideologias não políticas podem continuar vivas, desde que não se instalem no poder. O novo Estado seria ideologicamente laico. E como não parece possivel acabar com a pior das invenções humanas, o dinheiro, talvez seja possivel acabar com a financeirização do capitalismo cuja psicopatia provoca a morte de milhões de pessoas e a fome em cerca de um bilhão.

     

    Finalizando, permita-me lembrar que o “cientificismo” é uma ideologia que venera as ciências que não têm o próprio homem como objeto e ignora por completo a necessidade de se criar verdadeiras ciências humanas, e não o simulacro das ditas “ciências sociais” que não passam de disciplinas filosóficas, que como todas as filosofias, só  contemplam o mundo ao invés de se ocuparem da sua transformação. Como os humanos adoram banalizar as coisas – e as palavras – os termos ciência e cientista foram banalizados e são frequentemente utilizados no lugar de técnica e técnicos.

     

    Abraços e obrigado pela recepção acalorada que exigiu que eu ligasse o ventilador na posição anti-narcísica.

     

    Mtnos Calil

     

     

     

     

     

     

     

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 17:39
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não vejo mensagens tuas!

    Que saudades, meu véio! Que legal!

     

    E vejo que tu também já esteve lá na privada adicionando

    alguns teoremas naquela teoria. Continue com a produção!

     

    Eu por aqui, só para variar, fico apenas falando bobajaiadas

    catastroficamente escatológicas e estranhafúrdias. Quem

    quiser conhecer mais de perto minhas ultimas vociferações

    desgraçadamente despudoradas poderá me ver lá na facebokéia,

    meu nomezinho lá é "Pesky Souza Bee".

     

    *PB*

     

     

    From: Calil Terra

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 5:09 PM

    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

    O universo é musical e a nova disciplina que estuda os significados da música natural é a SONIFICAÇÃO

    A música é essencialmente matemática.

    Logo a linguagem da natureza é musical e matemática.

     

    Mtnos Calil 

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 16:14
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    É bem capaz que o Penrose tenha fundado uma nova

    disciplina: a Bostemática, hahahahahahaha

     

    E agora com licença que vou ao banheiro produzir

    um novo teorema da bostemática, hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 2:33 PM

    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     





    Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.

     

    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!

     

    Helio.

     


    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017 22:02
    Assunto: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

     

    Olá,

     

    Deu no InovaçãoTecnológica:

     

     

    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.

     

    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!

     

    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.

     

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...

     

    Sds,

    Victor.

     

     

     

    Imagem removida pelo remetente.

    Livre de vírus. www.avast.com.

     
     



    SUBJECT: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
    FROM: "Calil Terra" <mtnoscalil@terra.com.br>
    TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "'Tipoalgo'" <tipoalgo@gmail.com>, <maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 15/12/2017 08:30

    A administração cientifica da sociedade – ACS -  não opera com os conceitos de Deus e religião. Nem opera nem nega, dando, obviamente todo o direito aos membros da sociedade cultivarem as crenças e desejos que quiserem. Por outro lado deve repudiar crenças segundo as quais os pobres e miseráveis serão contemplados no reino de Deus. Um dos objetivos básicos da ACS é promover o bem estar e a felicidade do homem aqui na terra.

     

    Abraços

    Mtnos Calil

    Sistma LPC – Lógica e precisão na comunicação

     

    Ps. Para demonstrar como a ciência está a mil anos luz da administração da sociedade, basta citar o fato de os países serem governados, ou seja, administrados,  por políticos.

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: sexta-feira, 15 de dezembro de 2017 06:32
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Pesky Bee
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade

     

     

    Algo a ver com o assunto?

     

    Atualizando a elucubração: Por definição, SE Deus é o todo, também inclui a parte REAL do número complexo, que pode ser representado por tudo que percebemos com os nossos sentidos ou instrumentos de medição, ENTÃO, tal qual um número complexo, Deus é REALIDADE e IMAGINAÇÃO. Na parte da imaginação cabe tudo aquilo que ainda não percebemos. Lembrando que a parte da imaginação tem um coeficiente que é REAL.

     

    Em 1 de dezembro de 2017 12:19, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

     

    Prefiro os 2kg de cobre. Já pensou se o saco de bósta

    estourar? E espalhar cocolatria para todo lado? E aí

    eu vou agitar o meu pezinho, jogando bósta até no lustre

    da sala? Porra, como é duro ser cientista, hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Thursday, November 30, 2017 7:52 PM

    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade

     

    Olá,

     

    "Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não

    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?'

     

    Os dois primeiros,  por serem sólidos, lembrarão que você é chorão, não imune à dor;contudo,  o último, mesmo pastoso, também serve... ao invés de dor, sentirá o pézinho envolto em algo mole e quentinho, sobretudo se o produto acabou de ser produzido..

    Então, a ilusão se reduzirá um ops!, ou ai, ai, oi, oi!

     

    Sds,

    Victor

     

     

     

    Em 30 de novembro de 2017 12:09, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

     

    Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não

    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?

     

    De qualquer forma, se essa massa cair no pé de um

    manoel que não tem conexões nervosas entre o pé e

    a cachola, ele não vai nem estar aí para essa queda.

     

    E tem aquele outro caso dos sujeitos que tem uma

    disfunção neural capaz de provocar imensas dores

    realistas, similares à queda da cagada de cavalo no pé,

    só que é tudo imaginação, nada provoca fisicamente essas

    dores (só os safados impulsozinhos neurais randômicos,

    claro).

     

    Então a coisa é bem essa: a nossa consciência (aquilo

    que nos faz achar que "somos algo" e que estamos em

    um universo físico) é algo inacreditavelmente misterioso

    (e eu diria inexpugnável).

     

    Afinal, tudo isso (a nossa consciência, o cachorro da vizinha,

    a bunda da Anitta, a galáxia de Andrômeda, tudo, tudo) "poderia"

    ser apenas uma big, imensa, magistralmente colossal simulação

    em um hiper-mega-blaster computadorzáço de um alien fora do

    universo, e que ele deixou esse big computadorzão rodando o

    programa (que criou o big-bang, as galáxias, e a porrilhada

    toda) durante o tempo em que esse alien foi dar uma solene

    de uma cagada que vai demorar 29,5 bilhões de anos. Quando ele

    voltar ele desliga tudo, enquanto isso nós vamos vivendo.

    Poderia ser isso ou não poderia? É claro que foderia (digo,

    poderia, hahahahahaha)

     

    *PB*

     

     

     

     

    Sent: Thursday, November 30, 2017 10:51 AM

    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade

     

    Olá,

     

    "...digo apenas que tudo

    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação

    e concepção. Tudo mesmo."

     

    Tá certo, tá certo... Mas deixa uma massa de cobre de 2kg  cair em teu pé descalço para ver se isso é apenas imaginação.

     

    Sds,

    Victor.

     

     

    Em 29 de novembro de 2017 09:51, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

     

    Krái, Calilzófilo, se eu ganhasse 1 real por cada parágrafo

    que tu digitas, hoje eu estaria riiiiiico! hahahahahaha

     

    Óia, sobre essas assuntelhações diversificadas que vossa

    sapiência deixou escorrer pelo teclado, digo apenas que tudo

    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação

    e concepção. Tudo mesmo. E jogando gasolina na fogueira,

    vocês já ouviram falar em Biocentrismo, do Robert Lanza?

    É de revirar a cachola até ela dar de cara com o cúrrugado

    orifício traseiro, hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

     

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 6:39 PM

    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade

     

    Depois desta acalorada recepção peskyzófila (acima de 40º. Fahrenheit ou 4,44º. Celsius) me atreverei a retornar a este notável grupo cientificista para tratar do tema “administração cientifica da sociedade humana” que é uma utopia não regressiva. As utopias regressivas são reedições de idéias transformadoras já condenadas pelas história, a exemplo do comunismo marxista (não confundir com o novo comunismo que inventaram na China capitalista, que é um exemplo pós-moderno da esquizofrenia politica). Alguns camaradas  da pós-modernidade, resignados com a incompetência dos humanos em resolver seus problemas, dividiram as utopias em duas categorias – as  regressivas,  cuja chance de realização é igual a zero e as realistas cuja chance de realização é infinitesimal, ou seja, algo maior que zero).

     

    Com relação à linguagem matemático-musical da natureza (ou do universo), permita-me acrescentar que existe um processo matemático inconsciente que se manifesta por exemplo,  no cérebro do meu gato Felix, quando ele faz um cálculo perfeito para pular numa banqueta e em seguida pular no tanque onde bebe a água corrente.

    Não sei porém, se foi a mãe dele que o ensinou a beber água corrente ou se ele já nasceu com essa programação musical, já que ele ouve o som agradável da água.

     

    A agradabilidade dos sons não se nota apenas na linguagem humana, quando por exemplo uma mãe fala emitindo um som suave e sorrindo para seu bebê. O canto das aves e o som das águas da chuva, do mar e dos rios são agradáveis e relaxantes. Se existe entre os humanos e os outros animais uma linguagem sem palavras, porque a natureza não seria dotada da mesma competência? Às vezes os humanos se esquecem que são produtos da própria natureza contra a qual resolveram lutar de uma forma suicida.

    Fala-se que os homens estão destruindo o planeta.  Mas antes que eles consigam realizar essa monstruosidade, vão destruir a si mesmos. Talvez prefiram fazer as pazes com a Natureza. Mas para isso será necessário que o poder não seja mais ocupado por psicopatas ou malucos dotados de outras enfermidades, além dos transtornos ideológicos da esquerda e da direita.

     

    Cabe lembrar que a administração cientifica da sociedade exige o sepultamento de todas as ideologias políticas. As ideologias não políticas podem continuar vivas, desde que não se instalem no poder. O novo Estado seria ideologicamente laico. E como não parece possivel acabar com a pior das invenções humanas, o dinheiro, talvez seja possivel acabar com a financeirização do capitalismo cuja psicopatia provoca a morte de milhões de pessoas e a fome em cerca de um bilhão.

     

    Finalizando, permita-me lembrar que o “cientificismo” é uma ideologia que venera as ciências que não têm o próprio homem como objeto e ignora por completo a necessidade de se criar verdadeiras ciências humanas, e não o simulacro das ditas “ciências sociais” que não passam de disciplinas filosóficas, que como todas as filosofias, só  contemplam o mundo ao invés de se ocuparem da sua transformação. Como os humanos adoram banalizar as coisas – e as palavras – os termos ciência e cientista foram banalizados e são frequentemente utilizados no lugar de técnica e técnicos.

     

    Abraços e obrigado pela recepção acalorada que exigiu que eu ligasse o ventilador na posição anti-narcísica.

     

    Mtnos Calil

     

     

     

     

     

     

     

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 17:39
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não vejo mensagens tuas!

    Que saudades, meu véio! Que legal!

     

    E vejo que tu também já esteve lá na privada adicionando

    alguns teoremas naquela teoria. Continue com a produção!

     

    Eu por aqui, só para variar, fico apenas falando bobajaiadas

    catastroficamente escatológicas e estranhafúrdias. Quem

    quiser conhecer mais de perto minhas ultimas vociferações

    desgraçadamente despudoradas poderá me ver lá na facebokéia,

    meu nomezinho lá é "Pesky Souza Bee".

     

    *PB*

     

     

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 5:09 PM

    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

    O universo é musical e a nova disciplina que estuda os significados da música natural é a SONIFICAÇÃO

    A música é essencialmente matemática.

    Logo a linguagem da natureza é musical e matemática.

     

    Mtnos Calil 

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 16:14
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    É bem capaz que o Penrose tenha fundado uma nova

    disciplina: a Bostemática, hahahahahahaha

     

    E agora com licença que vou ao banheiro produzir

    um novo teorema da bostemática, hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 2:33 PM

    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     




    Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.

     

    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!

     

    Helio.

     


    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017 22:02
    Assunto: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

     

    Olá,

     

    Deu no InovaçãoTecnológica:

     

     

    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.

     

    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!

     

    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.

     

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...

     

    Sds,

    Victor.

     

     

     

    Imagem removida pelo remetente.

    Livre de vírus. www.avast.com.

     

     

     


    SUBJECT: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
    FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
    TO: "Tipoalgo tipoalgo@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 15/12/2017 17:30


    Caro Tipoalgo!

    Os números imaginários não são imaginários, ao contrário, eles são bem reais. Não reais, aqueles reais dos números reais, mas reais por existirem! Kkkkk! E os instrumentos de medição não medem a parte real dos números complexos, mas sim seu módulo. E, do meu ponto de vista, o Deus onipotente, onipresente e onisciente, independentemente de existir ou não, apenas conceitualmente falando, envolve tudo que percebemos e não percebemos e também o nada. Logo, esse Deus nada tem a ver com o Deus da Bíblia, que é, segundo as narrações ali contidas, bastante limitado.

    Um abraço,

    Belmiro
    Em sexta-feira, 15 de dezembro de 2017 06:32:00 BRST, Tipoalgo tipoalgo@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


     

    Algo a ver com o assunto?

    Atualizando a elucubração: Por definição, SE Deus é o todo, também inclui a parte REAL do número complexo, que pode ser representado por tudo que percebemos com os nossos sentidos ou instrumentos de medição, ENTÃO, tal qual um número complexo, Deus é REALIDADE e IMAGINAÇÃO. Na parte da imaginação cabe tudo aquilo que ainda não percebemos. Lembrando que a parte da imaginação tem um coeficiente que é REAL.

    Em 1 de dezembro de 2017 12:19, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     

    Prefiro os 2kg de cobre. Já pensou se o saco de bósta
    estourar? E espalhar cocolatria para todo lado? E aí
    eu vou agitar o meu pezinho, jogando bósta até no lustre
    da sala? Porra, como é duro ser cientista, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
    Sent: Thursday, November 30, 2017 7:52 PM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     
    Olá,
     
    "Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não
    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?'
     
    Os dois primeiros,  por serem sólidos, lembrarão que você é chorão, não imune à dor;contudo,  o último, mesmo pastoso, também serve... ao invés de dor, sentirá o pézinho envolto em algo mole e quentinho, sobretudo se o produto acabou de ser produzido..
    Então, a ilusão se reduzirá um ops!, ou ai, ai, oi, oi!
     
    Sds,
    Victor
     
     
     
    Em 30 de novembro de 2017 12:09, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:
     
    Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não
    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?
     
    De qualquer forma, se essa massa cair no pé de um
    manoel que não tem conexões nervosas entre o pé e
    a cachola, ele não vai nem estar aí para essa queda.
     
    E tem aquele outro caso dos sujeitos que tem uma
    disfunção neural capaz de provocar imensas dores
    realistas, similares à queda da cagada de cavalo no pé,
    só que é tudo imaginação, nada provoca fisicamente essas
    dores (só os safados impulsozinhos neurais randômicos,
    claro).
     
    Então a coisa é bem essa: a nossa consciência (aquilo
    que nos faz achar que "somos algo" e que estamos em
    um universo físico) é algo inacreditavelmente misterioso
    (e eu diria inexpugnável).
     
    Afinal, tudo isso (a nossa consciência, o cachorro da vizinha,
    a bunda da Anitta, a galáxia de Andrômeda, tudo, tudo) "poderia"
    ser apenas uma big, imensa, magistralmente colossal simulação
    em um hiper-mega-blaster computadorzáço de um alien fora do
    universo, e que ele deixou esse big computadorzão rodando o
    programa (que criou o big-bang, as galáxias, e a porrilhada
    toda) durante o tempo em que esse alien foi dar uma solene
    de uma cagada que vai demorar 29,5 bilhões de anos. Quando ele
    voltar ele desliga tudo, enquanto isso nós vamos vivendo.
    Poderia ser isso ou não poderia? É claro que foderia (digo,
    poderia, hahahahahaha)
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Thursday, November 30, 2017 10:51 AM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     
    Olá,
     
    "...digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo."
     
    Tá certo, tá certo... Mas deixa uma massa de cobre de 2kg  cair em teu pé descalço para ver se isso é apenas imaginação.
     
    Sds,
    Victor.
     
     
    Em 29 de novembro de 2017 09:51, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.b r> escreveu:
     
    Krái, Calilzófilo, se eu ganhasse 1 real por cada parágrafo
    que tu digitas, hoje eu estaria riiiiiico! hahahahahaha
     
    Óia, sobre essas assuntelhações diversificadas que vossa
    sapiência deixou escorrer pelo teclado, digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo. E jogando gasolina na fogueira,
    vocês já ouviram falar em Biocentrismo, do Robert Lanza?
    É de revirar a cachola até ela dar de cara com o cúrrugado
    orifício traseiro, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Tuesday, November 28, 2017 6:39 PM
    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     

    Depois desta acalorada recepção peskyzófila (acima de 40º. Fahrenheit ou 4,44º. Celsius) me atreverei a retornar a este notável grupo cientificista para tratar do tema “administração cientifica da sociedade humana” que é uma utopia não regressiva. As utopias regressivas são reedições de idéias transformadoras já condenadas pelas história, a exemplo do comunismo marxista (não confundir com o novo comunismo que inventaram na China capitalista, que é um exemplo pós-moderno da esquizofrenia politica). Alguns camaradas  da pós-modernidade, resignados com a incompetência dos humanos em resolver seus problemas, dividiram as utopias em duas categorias – as  regressivas,  cuja chance de realização é igual a zero e as realistas cuja chance de realização é infinitesimal, ou seja, algo maior que zero).

     

    Com relação à linguagem matemático-musical da natureza (ou do universo), permita-me acrescentar que existe um processo matemático inconsciente que se manifesta por exemplo,  no cérebro do meu gato Felix, quando ele faz um cálculo perfeito para pular numa banqueta e em seguida pular no tanque onde bebe a água corrente.

    Não sei porém, se foi a mãe dele que o ensinou a beber água corrente ou se ele já nasceu com essa programação musical, já que ele ouve o som agradável da água.

     

    A agradabilidade dos sons não se nota apenas na linguagem humana, quando por exemplo uma mãe fala emitindo um som suave e sorrindo para seu bebê. O canto das aves e o som das águas da chuva, do mar e dos rios são agradáveis e relaxantes. Se existe entre os humanos e os outros animais uma linguagem sem palavras, porque a natureza não seria dotada da mesma competência? Às vezes os humanos se esquecem que são produtos da própria natureza contra a qual resolveram lutar de uma forma suicida.

    Fala-se que os homens estão destruindo o planeta.  Mas antes que eles consigam realizar essa monstruosidade, vão destruir a si mesmos. Talvez prefiram fazer as pazes com a Natureza. Mas para isso será necessário que o poder não seja mais ocupado por psicopatas ou malucos dotados de outras enfermidades, além dos transtornos ideológicos da esquerda e da direita.

     

    Cabe lembrar que a administração cientifica da sociedade exige o sepultamento de todas as ideologias políticas. As ideologias não políticas podem continuar vivas, desde que não se instalem no poder. O novo Estado seria ideologicamente laico. E como não parece possivel acabar com a pior das invenções humanas, o dinheiro, talvez seja possivel acabar com a financeirização do capitalismo cuja psicopatia provoca a morte de milhões de pessoas e a fome em cerca de um bilhão.

     

    Finalizando, permita-me lembrar que o “cientificismo” é uma ideologia que venera as ciências que não têm o próprio homem como objeto e ignora por completo a necessidade de se criar verdadeiras ciências humanas, e não o simulacro das ditas “ciências sociais” que não passam de disciplinas filosóficas, que como todas as filosofias, só  contemplam o mundo ao invés de se ocuparem da sua transformação. Como os humanos adoram banalizar as coisas – e as palavras – os termos ciência e cientista foram banalizados e são frequentemente utilizados no lugar de técnica e técnicos.

     

    Abraços e obrigado pela recepção acalorada que exigiu que eu ligasse o ventilador na posição anti-narcísica.

     

    Mtnos Calil

     

     

     

     

     

     

     

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupo s.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 17:39
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não vejo mensagens tuas!

    Que saudades, meu véio! Que legal!

     

    E vejo que tu também já esteve lá na privada adicionando

    alguns teoremas naquela teoria. Continue com a produção!

     

    Eu por aqui, só para variar, fico apenas falando bobajaiadas

    catastroficamente escatológicas e estranhafúrdias. Quem

    quiser conhecer mais de perto minhas ultimas vociferações

    desgraçadamente despudoradas poderá me ver lá na facebokéia,

    meu nomezinho lá é "Pesky Souza Bee".

     

    *PB*

     

     

    From: Calil Terra

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 5:09 PM

    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

    O universo é musical e a nova disciplina que estuda os significados da música natural é a SONIFICAÇÃO

    A música é essencialmente matemática.

    Logo a linguagem da natureza é musical e matemática.

     

    Mtnos Calil 

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupo s.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 16:14
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    É bem capaz que o Penrose tenha fundado uma nova

    disciplina: a Bostemática, hahahahahahaha

     

    E agora com licença que vou ao banheiro produzir

    um novo teorema da bostemática, hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 2:33 PM

    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     





    Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.

     

    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!

     

    Helio.

     


    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.b r>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017 22:02
    Assunto: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

     

    Olá,

     

    Deu no InovaçãoTecnológica:

     

     

    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.

     

    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!

     

    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.

     

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...

     

    Sds,

    Victor.

     

     

     

    Imagem removida pelo remetente.

    Livre de vírus. www.avast.com.

     
     



    SUBJECT: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
    FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
    DATE: 15/12/2017 22:32

    Olá Mestre Belmiro.

    Na elucubração, a ideia é uma tentativa rasteira em harmonizar Ciência e Religião, tarefa difícil, senão impossível, bem sabemos.
    O que eu quis dizer é exatamente isso: um número complexo tem uma parte imaginária (raiz quadrada de número negativo, -1) e existe, é real.
    A comparação é apenas quanto a natureza divina, o fato dEle ser também real e imaginário.
    Quanto à Biblia, tem muita sabedoria, mas também tem muito "mistério".
    Digamos então que Deus é um número complexo na forma DEUS = Ciência + Religião i

    Abraço Tipoalgo.
     
     



    Em 15 de dezembro de 2017 17:30, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     


    Caro Tipoalgo!

    Os números imaginários não são imaginários, ao contrário, eles são bem reais. Não reais, aqueles reais dos números reais, mas reais por existirem! Kkkkk! E os instrumentos de medição não medem a parte real dos números complexos, mas sim seu módulo. E, do meu ponto de vista, o Deus onipotente, onipresente e onisciente, independentemente de existir ou não, apenas conceitualmente falando, envolve tudo que percebemos e não percebemos e também o nada. Logo, esse Deus nada tem a ver com o Deus da Bíblia, que é, segundo as narrações ali contidas, bastante limitado.

    Um abraço,

    Belmiro
    Em sexta-feira, 15 de dezembro de 2017 06:32:00 BRST, Tipoalgo tipoalgo@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


     

    Algo a ver com o assunto?

    Atualizando a elucubração: Por definição, SE Deus é o todo, também inclui a parte REAL do número complexo, que pode ser representado por tudo que percebemos com os nossos sentidos ou instrumentos de medição, ENTÃO, tal qual um número complexo, Deus é REALIDADE e IMAGINAÇÃO. Na parte da imaginação cabe tudo aquilo que ainda não percebemos. Lembrando que a parte da imaginação tem um coeficiente que é REAL.

    Em 1 de dezembro de 2017 12:19, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     

    Prefiro os 2kg de cobre. Já pensou se o saco de bósta
    estourar? E espalhar cocolatria para todo lado? E aí
    eu vou agitar o meu pezinho, jogando bósta até no lustre
    da sala? Porra, como é duro ser cientista, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
    Sent: Thursday, November 30, 2017 7:52 PM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     
    Olá,
     
    "Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não
    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?'
     
    Os dois primeiros,  por serem sólidos, lembrarão que você é chorão, não imune à dor;contudo,  o último, mesmo pastoso, também serve... ao invés de dor, sentirá o pézinho envolto em algo mole e quentinho, sobretudo se o produto acabou de ser produzido..
    Então, a ilusão se reduzirá um ops!, ou ai, ai, oi, oi!
     
    Sds,
    Victor
     
     
     
    Em 30 de novembro de 2017 12:09, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:
     
    Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não
    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?
     
    De qualquer forma, se essa massa cair no pé de um
    manoel que não tem conexões nervosas entre o pé e
    a cachola, ele não vai nem estar aí para essa queda.
     
    E tem aquele outro caso dos sujeitos que tem uma
    disfunção neural capaz de provocar imensas dores
    realistas, similares à queda da cagada de cavalo no pé,
    só que é tudo imaginação, nada provoca fisicamente essas
    dores (só os safados impulsozinhos neurais randômicos,
    claro).
     
    Então a coisa é bem essa: a nossa consciência (aquilo
    que nos faz achar que "somos algo" e que estamos em
    um universo físico) é algo inacreditavelmente misterioso
    (e eu diria inexpugnável).
     
    Afinal, tudo isso (a nossa consciência, o cachorro da vizinha,
    a bunda da Anitta, a galáxia de Andrômeda, tudo, tudo) "poderia"
    ser apenas uma big, imensa, magistralmente colossal simulação
    em um hiper-mega-blaster computadorzáço de um alien fora do
    universo, e que ele deixou esse big computadorzão rodando o
    programa (que criou o big-bang, as galáxias, e a porrilhada
    toda) durante o tempo em que esse alien foi dar uma solene
    de uma cagada que vai demorar 29,5 bilhões de anos. Quando ele
    voltar ele desliga tudo, enquanto isso nós vamos vivendo.
    Poderia ser isso ou não poderia? É claro que foderia (digo,
    poderia, hahahahahaha)
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Thursday, November 30, 2017 10:51 AM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     
    Olá,
     
    "...digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo."
     
    Tá certo, tá certo... Mas deixa uma massa de cobre de 2kg  cair em teu pé descalço para ver se isso é apenas imaginação.
     
    Sds,
    Victor.
     
     
    Em 29 de novembro de 2017 09:51, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.b r> escreveu:
     
    Krái, Calilzófilo, se eu ganhasse 1 real por cada parágrafo
    que tu digitas, hoje eu estaria riiiiiico! hahahahahaha
     
    Óia, sobre essas assuntelhações diversificadas que vossa
    sapiência deixou escorrer pelo teclado, digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo. E jogando gasolina na fogueira,
    vocês já ouviram falar em Biocentrismo, do Robert Lanza?
    É de revirar a cachola até ela dar de cara com o cúrrugado
    orifício traseiro, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Tuesday, November 28, 2017 6:39 PM
    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     

    Depois desta acalorada recepção peskyzófila (acima de 40º. Fahrenheit ou 4,44º. Celsius) me atreverei a retornar a este notável grupo cientificista para tratar do tema “administração cientifica da sociedade humana” que é uma utopia não regressiva. As utopias regressivas são reedições de idéias transformadoras já condenadas pelas história, a exemplo do comunismo marxista (não confundir com o novo comunismo que inventaram na China capitalista, que é um exemplo pós-moderno da esquizofrenia politica). Alguns camaradas  da pós-modernidade, resignados com a incompetência dos humanos em resolver seus problemas, dividiram as utopias em duas categorias – as  regressivas,  cuja chance de realização é igual a zero e as realistas cuja chance de realização é infinitesimal, ou seja, algo maior que zero).

     

    Com relação à linguagem matemático-musical da natureza (ou do universo), permita-me acrescentar que existe um processo matemático inconsciente que se manifesta por exemplo,  no cérebro do meu gato Felix, quando ele faz um cálculo perfeito para pular numa banqueta e em seguida pular no tanque onde bebe a água corrente.

    Não sei porém, se foi a mãe dele que o ensinou a beber água corrente ou se ele já nasceu com essa programação musical, já que ele ouve o som agradável da água.

     

    A agradabilidade dos sons não se nota apenas na linguagem humana, quando por exemplo uma mãe fala emitindo um som suave e sorrindo para seu bebê. O canto das aves e o som das águas da chuva, do mar e dos rios são agradáveis e relaxantes. Se existe entre os humanos e os outros animais uma linguagem sem palavras, porque a natureza não seria dotada da mesma competência? Às vezes os humanos se esquecem que são produtos da própria natureza contra a qual resolveram lutar de uma forma suicida.

    Fala-se que os homens estão destruindo o planeta.  Mas antes que eles consigam realizar essa monstruosidade, vão destruir a si mesmos. Talvez prefiram fazer as pazes com a Natureza. Mas para isso será necessário que o poder não seja mais ocupado por psicopatas ou malucos dotados de outras enfermidades, além dos transtornos ideológicos da esquerda e da direita.

     

    Cabe lembrar que a administração cientifica da sociedade exige o sepultamento de todas as ideologias políticas. As ideologias não políticas podem continuar vivas, desde que não se instalem no poder. O novo Estado seria ideologicamente laico. E como não parece possivel acabar com a pior das invenções humanas, o dinheiro, talvez seja possivel acabar com a financeirização do capitalismo cuja psicopatia provoca a morte de milhões de pessoas e a fome em cerca de um bilhão.

     

    Finalizando, permita-me lembrar que o “cientificismo” é uma ideologia que venera as ciências que não têm o próprio homem como objeto e ignora por completo a necessidade de se criar verdadeiras ciências humanas, e não o simulacro das ditas “ciências sociais” que não passam de disciplinas filosóficas, que como todas as filosofias, só  contemplam o mundo ao invés de se ocuparem da sua transformação. Como os humanos adoram banalizar as coisas – e as palavras – os termos ciência e cientista foram banalizados e são frequentemente utilizados no lugar de técnica e técnicos.

     

    Abraços e obrigado pela recepção acalorada que exigiu que eu ligasse o ventilador na posição anti-narcísica.

     

    Mtnos Calil

     

     

     

     

     

     

     

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupo s.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 17:39
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não vejo mensagens tuas!

    Que saudades, meu véio! Que legal!

     

    E vejo que tu também já esteve lá na privada adicionando

    alguns teoremas naquela teoria. Continue com a produção!

     

    Eu por aqui, só para variar, fico apenas falando bobajaiadas

    catastroficamente escatológicas e estranhafúrdias. Quem

    quiser conhecer mais de perto minhas ultimas vociferações

    desgraçadamente despudoradas poderá me ver lá na facebokéia,

    meu nomezinho lá é "Pesky Souza Bee".

     

    *PB*

     

     

    From: Calil Terra

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 5:09 PM

    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

    O universo é musical e a nova disciplina que estuda os significados da música natural é a SONIFICAÇÃO

    A música é essencialmente matemática.

    Logo a linguagem da natureza é musical e matemática.

     

    Mtnos Calil 

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupo s.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 16:14
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    É bem capaz que o Penrose tenha fundado uma nova

    disciplina: a Bostemática, hahahahahahaha

     

    E agora com licença que vou ao banheiro produzir

    um novo teorema da bostemática, hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 2:33 PM

    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     





    Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.

     

    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!

     

    Helio.

     


    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.b r>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017 22:02
    Assunto: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

     

    Olá,

     

    Deu no InovaçãoTecnológica:

     

     

    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.

     

    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!

     

    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.

     

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...

     

    Sds,

    Victor.

     

     

     

    Imagem removida pelo remetente.

    Livre de vírus. www.avast.com.

     
     




    SUBJECT: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
    FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
    DATE: 17/12/2017 10:56

    Olá,

    Sobre a última frase de meu post,que deu causa a estes, "Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...", quero corrigir para a seguinte:

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes, que concordam com o pensamento de Penrose, esses 5% que você encontra em todo lugar que vai...quando tal lugar é dominado por pessoas que, ou são matemáticos ou não matemáticos estudiosos e admiradores dessa ciência.

    Bem, mas proveito o ensejo para expor algum conhecimento útil a respeito de números “imaginários”, tentando desmistificar este seu apelido depreciativo.

    Antes, e para os mais interessados, recomendo a leitura do Capítulo 5 do livro 17 Equações que mudaram o mundo, de Ian Stewart, que inicia na página 90, com o pomposo título "Prodígio do mundo ideal". Lá, em linguagem simples, com maestria didática, Ian trata desse fundamental número e sua poderosa capacidade de conferir à matemática mais poder descritivo e operacional, sendo hoje, com uma maior compreensão de suas propriedades, indispensável em diversos ramos da ciência, e cujo quadrado é -1, e que matemáticamente se escreve assim:  i2=-1. Verão que o nome imaginário nada tem a ver com sobrenatural, misticismo, ou o que o valha.

    Há muita história a respeito de sua gênese. Foi introduzido na primeira metade do século 14, por Girolamo Cardano, cuja biografia titio Google encontra.

    Vamos direto ao que interessa.  Os números imaginários deram causa aos números complexos, que são sistemas numéricos bi-dimensionais do tipo x + yi, onde x e y são números naturais e i é “imaginário”, ou seja , tal que i2= -1 que todos já vimos por aí, em alguma fase de seus cursos de formação. Muito que bem, bem, bem...Mas raiz quadrada -1 existe mesmo? Ou é apenas um artifício matemático que empresta alguma quantidade útil à matemática?

    Tentarei explicar isso com exemplos numéricos que todos conhecem.

    Como podemos representar um número real? Simples, graficamente podemos representa-lo numa reta, chamada reta real, que é um objeto unidimensional-uma só dimensão – de comprimento infinito, onde cada ponto associamos um número, em relação a uma dada origem.  Então o número 5 está representado por um ponto situado a 5 unidades da origem 0 marcada sobre uma reta horizontal, vertical ou não.  Exemplo, os números marcados sobre a reta dos X ou dos Y,  que conhecemos.

    Então, um número real corresponde a um ponto na reta real. E operacionalmente, como isto funciona, considerado os aspectos geométricos?

    Assim:

    1-Somar 5 a 2(ponto 2) significa deslocar esse ponto para a direita de 5 unidades; se subtrairmos 5, isto significa deslocar o ponta para a esquerda de 5 unidades;

    2-multiplicar por 5 significa esticar a reta real de 5 unidades; dividir por 5implica em “encolher” a reta real de 5 unidades.

    And so on.

     Por volta aí do século 17 os matemáticos já haviam “inventado” uma novo sistema numérico, bi-dimensional, que consistiu em adicionar a um número real, x, um número “imaginário”, y i, onde y é um número real não pertencente à reta real designada por x , ficando assim:

    Z=x + yi, com a seguinte interpretação: para obter o número z você anda x unidades para esquerda ou para a direita sobre a reta real X e Y unidades para cima ou para baixo, sobre a reta real Y.

    Ou seja, onde z representa um ponto no plano! E isto foi tudo que se precisava saber para a explosão matemática que se seguiu.

    Assim, o sistema numérico bi-dimensional representa algo mais genérico que um número real sobre uma reta real X, que é um sistema uni-dimensional!

    Z=2,5 – 4i significa que, para obter o número z você anda sobre os X 2,5 unidades virando ortogonalmente para baixo e andando nessa direção 4 unidades.

    Bem, um sistema bi-dimensional, dado por uma representação como  Z=2,5 – 4i é uma nova classe de números,  chamada de números complexos.

    Vê-se claramente que um número complexo é mais geral que um número real, este sendo apenas um caso particular daquele e tem a propriedade de representar pontos no plano, o que lhe confere maior importância e poder de generalização que um reles número real, que tem alcance bastante limitado!

    Os números complexos permitem análise complexa de sistemas diversos, com aplicações poderosas em inúmeros ramos da matemática e da ciência.  A compreensão da essência dos sistemas matemático que descrevem o comportamento da eletricidade, calor, ondas, magnetismo bem como a estruturação matemática da própria mecânica quântica é feita magistralmente através da análise complexa.

    Um exemplo mais à mão é encontrado no estudo da eletricidade;  a análise de circuitos é feita de maneira mais simples usando números complexos,  como conceito de fasores(para quem futucar nesses domínios recomendo  o famoso Circuitos Elétricos, de Joseph A.Edminister-Coleção Schaum, que me salvou inúmeras vezes e de onde tirei o pouco  do que, ainda, sei hoje. Para uma leitura mais light e extremamente didática você encontrará na obra Eletromagnetismo para Estudantres de Engenharia-Belmiro Wolski, sobretudo no que tange ao conceito e aplicação de Fasores, página 342 e seguintes. Trocentos posts desses não dariam conta de explicar a extrema capacidade de simplificar e analisar coisas da matemática e da ciência, usando essa varinha de condão.

    Bem, uma vez dito o milagre, é preciso saber como ele opera. Pois bem, todas as operações do corpo dos números reais, soma, multiplicação, divisão, cafunés na cabecinha,  são aplicáveis aos números complexos! Numa boa. Claro, já que eles são mais fundamentais que os números reais... Foi o matemático  Argand, quem, em 1806, olhou o que havia sido desenvolvido até então e descobriu o poder generalizador desse sistema bi-dimensional, pelo que deu-lhe a estruturação operacional que há hoje.

    Quanto ao alcance das aplicações, ficou claro que o céu seria o limite.

    Então, um número como raiz de -1 nada mais é que um ente matemático usado como elemento estruturador e generalizador no seio da matemática, sem nenhuma outra conotação mais que esta. Simples assim.

    O termo “número imaginário” foi atribuído à raiz quadrada de -1 por ninguém menos que o matemático René Descartes, por certamente não haver compreendido a essência matemática desse poderoso ente. Só isso.

    Mas Argand e os que lhe seguiram viram a luz no fim do túnel e restabeleceram a verdade dos fatos. Não era possível inserir raiz quadrada  de -1 no conjunto dos números reais. Mas não haveria outros sistemas numéricos capaz de acomodar esses números “imaginários”. Sim, foi o que disseram Argand e os outros. E o resultado foi o que esboçamos de maneira bem simples mais acima. Daí por diante, apenas sombra e água fresca. Bem, nem tão fresca...

    Os números complexos também deram causa a pesquisas de outros sistemas 4-dimensionais como os quartênios e os sistemas 8-dimensionais como os octônios.  Maxwuell estruturou toda sua teoria eletromagnética no formalismo dos quartênios, bastante difícil(quem estudou o eletromagnetismo pelos livros de Maxwell teve de ralar para aprender toda aquela matemática e mais seus pre-requesitos. Uma tarefa hercúlea. Não tive capacidade ou paciência para tal empreendimento.  Estes dois últimos sistemas numéricos constituem as ferramentas de análise estruturação da Teoria das Cordas, na qual há muitos teóricos ciscando...) Só muito depois é que a TEM foi vertida para o formalismo vetorial pelo gênio abusado, Heaviside. E, depois, para o formalismo 4-tensorial, o que permitiu a descoberta de aspectos não imediatos no formalismo 3-dimensioanal.

    E aqui aproveito para fazer um comentário sobre um dos últimos posts meus, sobre matemática, objetivando a atenção de estranhou ou discordou. Lá, eu conjecturei que o uso de matemática em dimensões superiores, como a 4ª, 5ª, 10ª, ou mais, poderiam descortinar aspectos não imediatos em dimensões menores. Como aconteceu com a teoria der Kalusa -Klein(penta-dimensional), a TEM no formalismo covariante 4-dimensional, no formalismo de sistemas numéricos bi-dimensionais, que fazem coisas que os unidimensionais não podem e que são mais fundamentais, entre outros.  Independentemente de se o formalismo pode representar, em si, o comportamento da Natureza, parece-me que o essencial é que, tratando-se de matemática, esses formalismos podem embutir estruturas não presentes naqueles de mais baixas dimensões, como nos exemplos ora destacados. Certamente ninguém compreende as razões para isso. Isto basta? Não sei.  A verdade é que, como diz Penrose, em palavras distorcidas por mim, tudo acontece como se assim fosse.  Por ora é só.

    Sds,

    Victor.

     


     



    Em 15 de dezembro de 2017 22:32, Tipoalgo tipoalgo@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     

    Olá Mestre Belmiro.

    Na elucubração, a ideia é uma tentativa rasteira em harmonizar Ciência e Religião, tarefa difícil, senão impossível, bem sabemos.
    O que eu quis dizer é exatamente isso: um número complexo tem uma parte imaginária (raiz quadrada de número negativo, -1) e existe, é real.
    A comparação é apenas quanto a natureza divina, o fato dEle ser também real e imaginário.
    Quanto à Biblia, tem muita sabedoria, mas também tem muito "mistério".
    Digamos então que Deus é um número complexo na forma DEUS = Ciência + Religião i

    Abraço Tipoalgo.
     
     



    Em 15 de dezembro de 2017 17:30, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     


    Caro Tipoalgo!

    Os números imaginários não são imaginários, ao contrário, eles são bem reais. Não reais, aqueles reais dos números reais, mas reais por existirem! Kkkkk! E os instrumentos de medição não medem a parte real dos números complexos, mas sim seu módulo. E, do meu ponto de vista, o Deus onipotente, onipresente e onisciente, independentemente de existir ou não, apenas conceitualmente falando, envolve tudo que percebemos e não percebemos e também o nada. Logo, esse Deus nada tem a ver com o Deus da Bíblia, que é, segundo as narrações ali contidas, bastante limitado.

    Um abraço,

    Belmiro
    Em sexta-feira, 15 de dezembro de 2017 06:32:00 BRST, Tipoalgo tipoalgo@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


     

    Algo a ver com o assunto?

    Atualizando a elucubração: Por definição, SE Deus é o todo, também inclui a parte REAL do número complexo, que pode ser representado por tudo que percebemos com os nossos sentidos ou instrumentos de medição, ENTÃO, tal qual um número complexo, Deus é REALIDADE e IMAGINAÇÃO. Na parte da imaginação cabe tudo aquilo que ainda não percebemos. Lembrando que a parte da imaginação tem um coeficiente que é REAL.

    Em 1 de dezembro de 2017 12:19, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     

    Prefiro os 2kg de cobre. Já pensou se o saco de bósta
    estourar? E espalhar cocolatria para todo lado? E aí
    eu vou agitar o meu pezinho, jogando bósta até no lustre
    da sala? Porra, como é duro ser cientista, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
    Sent: Thursday, November 30, 2017 7:52 PM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     
    Olá,
     
    "Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não
    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?'
     
    Os dois primeiros,  por serem sólidos, lembrarão que você é chorão, não imune à dor;contudo,  o último, mesmo pastoso, também serve... ao invés de dor, sentirá o pézinho envolto em algo mole e quentinho, sobretudo se o produto acabou de ser produzido..
    Então, a ilusão se reduzirá um ops!, ou ai, ai, oi, oi!
     
    Sds,
    Victor
     
     
     
    Em 30 de novembro de 2017 12:09, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:
     
    Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não
    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?
     
    De qualquer forma, se essa massa cair no pé de um
    manoel que não tem conexões nervosas entre o pé e
    a cachola, ele não vai nem estar aí para essa queda.
     
    E tem aquele outro caso dos sujeitos que tem uma
    disfunção neural capaz de provocar imensas dores
    realistas, similares à queda da cagada de cavalo no pé,
    só que é tudo imaginação, nada provoca fisicamente essas
    dores (só os safados impulsozinhos neurais randômicos,
    claro).
     
    Então a coisa é bem essa: a nossa consciência (aquilo
    que nos faz achar que "somos algo" e que estamos em
    um universo físico) é algo inacreditavelmente misterioso
    (e eu diria inexpugnável).
     
    Afinal, tudo isso (a nossa consciência, o cachorro da vizinha,
    a bunda da Anitta, a galáxia de Andrômeda, tudo, tudo) "poderia"
    ser apenas uma big, imensa, magistralmente colossal simulação
    em um hiper-mega-blaster computadorzáço de um alien fora do
    universo, e que ele deixou esse big computadorzão rodando o
    programa (que criou o big-bang, as galáxias, e a porrilhada
    toda) durante o tempo em que esse alien foi dar uma solene
    de uma cagada que vai demorar 29,5 bilhões de anos. Quando ele
    voltar ele desliga tudo, enquanto isso nós vamos vivendo.
    Poderia ser isso ou não poderia? É claro que foderia (digo,
    poderia, hahahahahaha)
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Thursday, November 30, 2017 10:51 AM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     
    Olá,
     
    "...digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo."
     
    Tá certo, tá certo... Mas deixa uma massa de cobre de 2kg  cair em teu pé descalço para ver se isso é apenas imaginação.
     
    Sds,
    Victor.
     
     
    Em 29 de novembro de 2017 09:51, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.b r> escreveu:
     
    Krái, Calilzófilo, se eu ganhasse 1 real por cada parágrafo
    que tu digitas, hoje eu estaria riiiiiico! hahahahahaha
     
    Óia, sobre essas assuntelhações diversificadas que vossa
    sapiência deixou escorrer pelo teclado, digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo. E jogando gasolina na fogueira,
    vocês já ouviram falar em Biocentrismo, do Robert Lanza?
    É de revirar a cachola até ela dar de cara com o cúrrugado
    orifício traseiro, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Tuesday, November 28, 2017 6:39 PM
    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     

    Depois desta acalorada recepção peskyzófila (acima de 40º. Fahrenheit ou 4,44º. Celsius) me atreverei a retornar a este notável grupo cientificista para tratar do tema “administração cientifica da sociedade humana” que é uma utopia não regressiva. As utopias regressivas são reedições de idéias transformadoras já condenadas pelas história, a exemplo do comunismo marxista (não confundir com o novo comunismo que inventaram na China capitalista, que é um exemplo pós-moderno da esquizofrenia politica). Alguns camaradas  da pós-modernidade, resignados com a incompetência dos humanos em resolver seus problemas, dividiram as utopias em duas categorias – as  regressivas,  cuja chance de realização é igual a zero e as realistas cuja chance de realização é infinitesimal, ou seja, algo maior que zero).

     

    Com relação à linguagem matemático-musical da natureza (ou do universo), permita-me acrescentar que existe um processo matemático inconsciente que se manifesta por exemplo,  no cérebro do meu gato Felix, quando ele faz um cálculo perfeito para pular numa banqueta e em seguida pular no tanque onde bebe a água corrente.

    Não sei porém, se foi a mãe dele que o ensinou a beber água corrente ou se ele já nasceu com essa programação musical, já que ele ouve o som agradável da água.

     

    A agradabilidade dos sons não se nota apenas na linguagem humana, quando por exemplo uma mãe fala emitindo um som suave e sorrindo para seu bebê. O canto das aves e o som das águas da chuva, do mar e dos rios são agradáveis e relaxantes. Se existe entre os humanos e os outros animais uma linguagem sem palavras, porque a natureza não seria dotada da mesma competência? Às vezes os humanos se esquecem que são produtos da própria natureza contra a qual resolveram lutar de uma forma suicida.

    Fala-se que os homens estão destruindo o planeta.  Mas antes que eles consigam realizar essa monstruosidade, vão destruir a si mesmos. Talvez prefiram fazer as pazes com a Natureza. Mas para isso será necessário que o poder não seja mais ocupado por psicopatas ou malucos dotados de outras enfermidades, além dos transtornos ideológicos da esquerda e da direita.

     

    Cabe lembrar que a administração cientifica da sociedade exige o sepultamento de todas as ideologias políticas. As ideologias não políticas podem continuar vivas, desde que não se instalem no poder. O novo Estado seria ideologicamente laico. E como não parece possivel acabar com a pior das invenções humanas, o dinheiro, talvez seja possivel acabar com a financeirização do capitalismo cuja psicopatia provoca a morte de milhões de pessoas e a fome em cerca de um bilhão.

     

    Finalizando, permita-me lembrar que o “cientificismo” é uma ideologia que venera as ciências que não têm o próprio homem como objeto e ignora por completo a necessidade de se criar verdadeiras ciências humanas, e não o simulacro das ditas “ciências sociais” que não passam de disciplinas filosóficas, que como todas as filosofias, só  contemplam o mundo ao invés de se ocuparem da sua transformação. Como os humanos adoram banalizar as coisas – e as palavras – os termos ciência e cientista foram banalizados e são frequentemente utilizados no lugar de técnica e técnicos.

     

    Abraços e obrigado pela recepção acalorada que exigiu que eu ligasse o ventilador na posição anti-narcísica.

     

    Mtnos Calil

     

     

     

     

     

     

     

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupo s.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 17:39
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não vejo mensagens tuas!

    Que saudades, meu véio! Que legal!

     

    E vejo que tu também já esteve lá na privada adicionando

    alguns teoremas naquela teoria. Continue com a produção!

     

    Eu por aqui, só para variar, fico apenas falando bobajaiadas

    catastroficamente escatológicas e estranhafúrdias. Quem

    quiser conhecer mais de perto minhas ultimas vociferações

    desgraçadamente despudoradas poderá me ver lá na facebokéia,

    meu nomezinho lá é "Pesky Souza Bee".

     

    *PB*

     

     

    From: Calil Terra

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 5:09 PM

    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

    O universo é musical e a nova disciplina que estuda os significados da música natural é a SONIFICAÇÃO

    A música é essencialmente matemática.

    Logo a linguagem da natureza é musical e matemática.

     

    Mtnos Calil 

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupo s.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 16:14
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    É bem capaz que o Penrose tenha fundado uma nova

    disciplina: a Bostemática, hahahahahahaha

     

    E agora com licença que vou ao banheiro produzir

    um novo teorema da bostemática, hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 2:33 PM

    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     





    Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.

     

    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!

     

    Helio.

     


    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.b r>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017 22:02
    Assunto: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

     

    Olá,

     

    Deu no InovaçãoTecnológica:

     

     

    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.

     

    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!

     

    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.

     

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...

     

    Sds,

    Victor.

     

     

     

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    SUBJECT: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
    FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    CC: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
    DATE: 17/12/2017 12:03

    Olá Mestre Victor, que beleza de explicação sobre os Números Complexos, parabéns e obrigado, as coisas ficaram mais claras na minha cabeça.
    O bom é que em nada prejudica usar a "metáfora" da notação dos números complexos para a elucubração apresentada.
    Não prejudica porque a ideia da elucubração é apenas separar a abordagem científica da abordagem religiosa.
    Acredito que até facilitou esta comparação, é como se a Ciência fosse representada no eixo X e a Religião no eixo Y.
    Insisto nesse assunto porque para mim se a Religião não fosse importante para o ser humano, não veríamos hoje qualquer sinal de religiosidade.
    Também acredito que certas práticas religiosas ajudam o ser humano no seu entendimento científico.
    Acredito ainda que a Ciência pode ajudar a desvendar muitos dos "mistérios religiosos".
    E aqui vai outra: DEUS = Ateus + Crentes i

    Abraços Tipoalgo.


    Em 17 de dezembro de 2017 10:56, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

    Olá,

    Sobre a última frase de meu post,que deu causa a estes, "Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...", quero corrigir para a seguinte:

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes, que concordam com o pensamento de Penrose, esses 5% que você encontra em todo lugar que vai...quando tal lugar é dominado por pessoas que, ou são matemáticos ou não matemáticos estudiosos e admiradores dessa ciência.

    Bem, mas proveito o ensejo para expor algum conhecimento útil a respeito de números “imaginários”, tentando desmistificar este seu apelido depreciativo.

    Antes, e para os mais interessados, recomendo a leitura do Capítulo 5 do livro 17 Equações que mudaram o mundo, de Ian Stewart, que inicia na página 90, com o pomposo título "Prodígio do mundo ideal". Lá, em linguagem simples, com maestria didática, Ian trata desse fundamental número e sua poderosa capacidade de conferir à matemática mais poder descritivo e operacional, sendo hoje, com uma maior compreensão de suas propriedades, indispensável em diversos ramos da ciência, e cujo quadrado é -1, e que matemáticamente se escreve assim:  i2=-1. Verão que o nome imaginário nada tem a ver com sobrenatural, misticismo, ou o que o valha.

    Há muita história a respeito de sua gênese. Foi introduzido na primeira metade do século 14, por Girolamo Cardano, cuja biografia titio Google encontra.

    Vamos direto ao que interessa.  Os números imaginários deram causa aos números complexos, que são sistemas numéricos bi-dimensionais do tipo x + yi, onde x e y são números naturais e i é “imaginário”, ou seja , tal que i2= -1 que todos já vimos por aí, em alguma fase de seus cursos de formação. Muito que bem, bem, bem...Mas raiz quadrada -1 existe mesmo? Ou é apenas um artifício matemático que empresta alguma quantidade útil à matemática?

    Tentarei explicar isso com exemplos numéricos que todos conhecem.

    Como podemos representar um número real? Simples, graficamente podemos representa-lo numa reta, chamada reta real, que é um objeto unidimensional-uma só dimensão – de comprimento infinito, onde cada ponto associamos um número, em relação a uma dada origem.  Então o número 5 está representado por um ponto situado a 5 unidades da origem 0 marcada sobre uma reta horizontal, vertical ou não.  Exemplo, os números marcados sobre a reta dos X ou dos Y,  que conhecemos.

    Então, um número real corresponde a um ponto na reta real. E operacionalmente, como isto funciona, considerado os aspectos geométricos?

    Assim:

    1-Somar 5 a 2(ponto 2) significa deslocar esse ponto para a direita de 5 unidades; se subtrairmos 5, isto significa deslocar o ponta para a esquerda de 5 unidades;

    2-multiplicar por 5 significa esticar a reta real de 5 unidades; dividir por 5implica em “encolher” a reta real de 5 unidades.

    And so on.

     Por volta aí do século 17 os matemáticos já haviam “inventado” uma novo sistema numérico, bi-dimensional, que consistiu em adicionar a um número real, x, um número “imaginário”, y i, onde y é um número real não pertencente à reta real designada por x , ficando assim:

    Z=x + yi, com a seguinte interpretação: para obter o número z você anda x unidades para esquerda ou para a direita sobre a reta real X e Y unidades para cima ou para baixo, sobre a reta real Y.

    Ou seja, onde z representa um ponto no plano! E isto foi tudo que se precisava saber para a explosão matemática que se seguiu.

    Assim, o sistema numérico bi-dimensional representa algo mais genérico que um número real sobre uma reta real X, que é um sistema uni-dimensional!

    Z=2,5 – 4i significa que, para obter o número z você anda sobre os X 2,5 unidades virando ortogonalmente para baixo e andando nessa direção 4 unidades.

    Bem, um sistema bi-dimensional, dado por uma representação como  Z=2,5 – 4i é uma nova classe de números,  chamada de números complexos.

    Vê-se claramente que um número complexo é mais geral que um número real, este sendo apenas um caso particular daquele e tem a propriedade de representar pontos no plano, o que lhe confere maior importância e poder de generalização que um reles número real, que tem alcance bastante limitado!

    Os números complexos permitem análise complexa de sistemas diversos, com aplicações poderosas em inúmeros ramos da matemática e da ciência.  A compreensão da essência dos sistemas matemático que descrevem o comportamento da eletricidade, calor, ondas, magnetismo bem como a estruturação matemática da própria mecânica quântica é feita magistralmente através da análise complexa.

    Um exemplo mais à mão é encontrado no estudo da eletricidade;  a análise de circuitos é feita de maneira mais simples usando números complexos,  como conceito de fasores(para quem futucar nesses domínios recomendo  o famoso Circuitos Elétricos, de Joseph A.Edminister-Coleção Schaum, que me salvou inúmeras vezes e de onde tirei o pouco  do que, ainda, sei hoje. Para uma leitura mais light e extremamente didática você encontrará na obra Eletromagnetismo para Estudantres de Engenharia-Belmiro Wolski, sobretudo no que tange ao conceito e aplicação de Fasores, página 342 e seguintes. Trocentos posts desses não dariam conta de explicar a extrema capacidade de simplificar e analisar coisas da matemática e da ciência, usando essa varinha de condão.

    Bem, uma vez dito o milagre, é preciso saber como ele opera. Pois bem, todas as operações do corpo dos números reais, soma, multiplicação, divisão, cafunés na cabecinha,  são aplicáveis aos números complexos! Numa boa. Claro, já que eles são mais fundamentais que os números reais... Foi o matemático  Argand, quem, em 1806, olhou o que havia sido desenvolvido até então e descobriu o poder generalizador desse sistema bi-dimensional, pelo que deu-lhe a estruturação operacional que há hoje.

    Quanto ao alcance das aplicações, ficou claro que o céu seria o limite.

    Então, um número como raiz de -1 nada mais é que um ente matemático usado como elemento estruturador e generalizador no seio da matemática, sem nenhuma outra conotação mais que esta. Simples assim.

    O termo “número imaginário” foi atribuído à raiz quadrada de -1 por ninguém menos que o matemático René Descartes, por certamente não haver compreendido a essência matemática desse poderoso ente. Só isso.

    Mas Argand e os que lhe seguiram viram a luz no fim do túnel e restabeleceram a verdade dos fatos. Não era possível inserir raiz quadrada  de -1 no conjunto dos números reais. Mas não haveria outros sistemas numéricos capaz de acomodar esses números “imaginários”. Sim, foi o que disseram Argand e os outros. E o resultado foi o que esboçamos de maneira bem simples mais acima. Daí por diante, apenas sombra e água fresca. Bem, nem tão fresca...

    Os números complexos também deram causa a pesquisas de outros sistemas 4-dimensionais como os quartênios e os sistemas 8-dimensionais como os octônios.  Maxwuell estruturou toda sua teoria eletromagnética no formalismo dos quartênios, bastante difícil(quem estudou o eletromagnetismo pelos livros de Maxwell teve de ralar para aprender toda aquela matemática e mais seus pre-requesitos. Uma tarefa hercúlea. Não tive capacidade ou paciência para tal empreendimento.  Estes dois últimos sistemas numéricos constituem as ferramentas de análise estruturação da Teoria das Cordas, na qual há muitos teóricos ciscando...) Só muito depois é que a TEM foi vertida para o formalismo vetorial pelo gênio abusado, Heaviside. E, depois, para o formalismo 4-tensorial, o que permitiu a descoberta de aspectos não imediatos no formalismo 3-dimensioanal.

    E aqui aproveito para fazer um comentário sobre um dos últimos posts meus, sobre matemática, objetivando a atenção de estranhou ou discordou. Lá, eu conjecturei que o uso de matemática em dimensões superiores, como a 4ª, 5ª, 10ª, ou mais, poderiam descortinar aspectos não imediatos em dimensões menores. Como aconteceu com a teoria der Kalusa -Klein(penta-dimensional), a TEM no formalismo covariante 4-dimensional, no formalismo de sistemas numéricos bi-dimensionais, que fazem coisas que os unidimensionais não podem e que são mais fundamentais, entre outros.  Independentemente de se o formalismo pode representar, em si, o comportamento da Natureza, parece-me que o essencial é que, tratando-se de matemática, esses formalismos podem embutir estruturas não presentes naqueles de mais baixas dimensões, como nos exemplos ora destacados. Certamente ninguém compreende as razões para isso. Isto basta? Não sei.  A verdade é que, como diz Penrose, em palavras distorcidas por mim, tudo acontece como se assim fosse.  Por ora é só.

    Sds,

    Victor.

     


     



    Em 15 de dezembro de 2017 22:32, Tipoalgo tipoalgo@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     

    Olá Mestre Belmiro.

    Na elucubração, a ideia é uma tentativa rasteira em harmonizar Ciência e Religião, tarefa difícil, senão impossível, bem sabemos.
    O que eu quis dizer é exatamente isso: um número complexo tem uma parte imaginária (raiz quadrada de número negativo, -1) e existe, é real.
    A comparação é apenas quanto a natureza divina, o fato dEle ser também real e imaginário.
    Quanto à Biblia, tem muita sabedoria, mas também tem muito "mistério".
    Digamos então que Deus é um número complexo na forma DEUS = Ciência + Religião i

    Abraço Tipoalgo.
     
     



    Em 15 de dezembro de 2017 17:30, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     


    Caro Tipoalgo!

    Os números imaginários não são imaginários, ao contrário, eles são bem reais. Não reais, aqueles reais dos números reais, mas reais por existirem! Kkkkk! E os instrumentos de medição não medem a parte real dos números complexos, mas sim seu módulo. E, do meu ponto de vista, o Deus onipotente, onipresente e onisciente, independentemente de existir ou não, apenas conceitualmente falando, envolve tudo que percebemos e não percebemos e também o nada. Logo, esse Deus nada tem a ver com o Deus da Bíblia, que é, segundo as narrações ali contidas, bastante limitado.

    Um abraço,

    Belmiro
    Em sexta-feira, 15 de dezembro de 2017 06:32:00 BRST, Tipoalgo tipoalgo@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


     

    Algo a ver com o assunto?

    Atualizando a elucubração: Por definição, SE Deus é o todo, também inclui a parte REAL do número complexo, que pode ser representado por tudo que percebemos com os nossos sentidos ou instrumentos de medição, ENTÃO, tal qual um número complexo, Deus é REALIDADE e IMAGINAÇÃO. Na parte da imaginação cabe tudo aquilo que ainda não percebemos. Lembrando que a parte da imaginação tem um coeficiente que é REAL.

    Em 1 de dezembro de 2017 12:19, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     

    Prefiro os 2kg de cobre. Já pensou se o saco de bósta
    estourar? E espalhar cocolatria para todo lado? E aí
    eu vou agitar o meu pezinho, jogando bósta até no lustre
    da sala? Porra, como é duro ser cientista, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
    Sent: Thursday, November 30, 2017 7:52 PM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     
    Olá,
     
    "Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não
    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?'
     
    Os dois primeiros,  por serem sólidos, lembrarão que você é chorão, não imune à dor;contudo,  o último, mesmo pastoso, também serve... ao invés de dor, sentirá o pézinho envolto em algo mole e quentinho, sobretudo se o produto acabou de ser produzido..
    Então, a ilusão se reduzirá um ops!, ou ai, ai, oi, oi!
     
    Sds,
    Victor
     
     
     
    Em 30 de novembro de 2017 12:09, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:
     
    Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não
    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?
     
    De qualquer forma, se essa massa cair no pé de um
    manoel que não tem conexões nervosas entre o pé e
    a cachola, ele não vai nem estar aí para essa queda.
     
    E tem aquele outro caso dos sujeitos que tem uma
    disfunção neural capaz de provocar imensas dores
    realistas, similares à queda da cagada de cavalo no pé,
    só que é tudo imaginação, nada provoca fisicamente essas
    dores (só os safados impulsozinhos neurais randômicos,
    claro).
     
    Então a coisa é bem essa: a nossa consciência (aquilo
    que nos faz achar que "somos algo" e que estamos em
    um universo físico) é algo inacreditavelmente misterioso
    (e eu diria inexpugnável).
     
    Afinal, tudo isso (a nossa consciência, o cachorro da vizinha,
    a bunda da Anitta, a galáxia de Andrômeda, tudo, tudo) "poderia"
    ser apenas uma big, imensa, magistralmente colossal simulação
    em um hiper-mega-blaster computadorzáço de um alien fora do
    universo, e que ele deixou esse big computadorzão rodando o
    programa (que criou o big-bang, as galáxias, e a porrilhada
    toda) durante o tempo em que esse alien foi dar uma solene
    de uma cagada que vai demorar 29,5 bilhões de anos. Quando ele
    voltar ele desliga tudo, enquanto isso nós vamos vivendo.
    Poderia ser isso ou não poderia? É claro que foderia (digo,
    poderia, hahahahahaha)
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Thursday, November 30, 2017 10:51 AM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     
    Olá,
     
    "...digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo."
     
    Tá certo, tá certo... Mas deixa uma massa de cobre de 2kg  cair em teu pé descalço para ver se isso é apenas imaginação.
     
    Sds,
    Victor.
     
     
    Em 29 de novembro de 2017 09:51, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.b r> escreveu:
     
    Krái, Calilzófilo, se eu ganhasse 1 real por cada parágrafo
    que tu digitas, hoje eu estaria riiiiiico! hahahahahaha
     
    Óia, sobre essas assuntelhações diversificadas que vossa
    sapiência deixou escorrer pelo teclado, digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo. E jogando gasolina na fogueira,
    vocês já ouviram falar em Biocentrismo, do Robert Lanza?
    É de revirar a cachola até ela dar de cara com o cúrrugado
    orifício traseiro, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Tuesday, November 28, 2017 6:39 PM
    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     

    Depois desta acalorada recepção peskyzófila (acima de 40º. Fahrenheit ou 4,44º. Celsius) me atreverei a retornar a este notável grupo cientificista para tratar do tema “administração cientifica da sociedade humana” que é uma utopia não regressiva. As utopias regressivas são reedições de idéias transformadoras já condenadas pelas história, a exemplo do comunismo marxista (não confundir com o novo comunismo que inventaram na China capitalista, que é um exemplo pós-moderno da esquizofrenia politica). Alguns camaradas  da pós-modernidade, resignados com a incompetência dos humanos em resolver seus problemas, dividiram as utopias em duas categorias – as  regressivas,  cuja chance de realização é igual a zero e as realistas cuja chance de realização é infinitesimal, ou seja, algo maior que zero).

     

    Com relação à linguagem matemático-musical da natureza (ou do universo), permita-me acrescentar que existe um processo matemático inconsciente que se manifesta por exemplo,  no cérebro do meu gato Felix, quando ele faz um cálculo perfeito para pular numa banqueta e em seguida pular no tanque onde bebe a água corrente.

    Não sei porém, se foi a mãe dele que o ensinou a beber água corrente ou se ele já nasceu com essa programação musical, já que ele ouve o som agradável da água.

     

    A agradabilidade dos sons não se nota apenas na linguagem humana, quando por exemplo uma mãe fala emitindo um som suave e sorrindo para seu bebê. O canto das aves e o som das águas da chuva, do mar e dos rios são agradáveis e relaxantes. Se existe entre os humanos e os outros animais uma linguagem sem palavras, porque a natureza não seria dotada da mesma competência? Às vezes os humanos se esquecem que são produtos da própria natureza contra a qual resolveram lutar de uma forma suicida.

    Fala-se que os homens estão destruindo o planeta.  Mas antes que eles consigam realizar essa monstruosidade, vão destruir a si mesmos. Talvez prefiram fazer as pazes com a Natureza. Mas para isso será necessário que o poder não seja mais ocupado por psicopatas ou malucos dotados de outras enfermidades, além dos transtornos ideológicos da esquerda e da direita.

     

    Cabe lembrar que a administração cientifica da sociedade exige o sepultamento de todas as ideologias políticas. As ideologias não políticas podem continuar vivas, desde que não se instalem no poder. O novo Estado seria ideologicamente laico. E como não parece possivel acabar com a pior das invenções humanas, o dinheiro, talvez seja possivel acabar com a financeirização do capitalismo cuja psicopatia provoca a morte de milhões de pessoas e a fome em cerca de um bilhão.

     

    Finalizando, permita-me lembrar que o “cientificismo” é uma ideologia que venera as ciências que não têm o próprio homem como objeto e ignora por completo a necessidade de se criar verdadeiras ciências humanas, e não o simulacro das ditas “ciências sociais” que não passam de disciplinas filosóficas, que como todas as filosofias, só  contemplam o mundo ao invés de se ocuparem da sua transformação. Como os humanos adoram banalizar as coisas – e as palavras – os termos ciência e cientista foram banalizados e são frequentemente utilizados no lugar de técnica e técnicos.

     

    Abraços e obrigado pela recepção acalorada que exigiu que eu ligasse o ventilador na posição anti-narcísica.

     

    Mtnos Calil

     

     

     

     

     

     

     

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupo s.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 17:39
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não vejo mensagens tuas!

    Que saudades, meu véio! Que legal!

     

    E vejo que tu também já esteve lá na privada adicionando

    alguns teoremas naquela teoria. Continue com a produção!

     

    Eu por aqui, só para variar, fico apenas falando bobajaiadas

    catastroficamente escatológicas e estranhafúrdias. Quem

    quiser conhecer mais de perto minhas ultimas vociferações

    desgraçadamente despudoradas poderá me ver lá na facebokéia,

    meu nomezinho lá é "Pesky Souza Bee".

     

    *PB*

     

     

    From: Calil Terra

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 5:09 PM

    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

    O universo é musical e a nova disciplina que estuda os significados da música natural é a SONIFICAÇÃO

    A música é essencialmente matemática.

    Logo a linguagem da natureza é musical e matemática.

     

    Mtnos Calil 

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupo s.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 16:14
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    É bem capaz que o Penrose tenha fundado uma nova

    disciplina: a Bostemática, hahahahahahaha

     

    E agora com licença que vou ao banheiro produzir

    um novo teorema da bostemática, hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 2:33 PM

    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     





    Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.

     

    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!

     

    Helio.

     


    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.b r>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017 22:02
    Assunto: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

     

    Olá,

     

    Deu no InovaçãoTecnológica:

     

     

    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.

     

    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!

     

    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.

     

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...

     

    Sds,

    Victor.

     

     

     

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    SUBJECT: Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
    FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
    TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 17/12/2017 17:30

    Nobre relativista! 


    Obrigado pela citação do meu livro. Quanto aos  números complexos,  sempre gostava de brincar com meus alunos, dizendo que o camarada que deu esse nome foi infeliz.  De tanto que eles facilitam a análise de circuitos elétricos, deveriam ser chamados de números simplexos!!

    Um abraço relativamente forte,

    Belmiro 



    Em 9:57 Dom, 17 de dez de AM, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]
    <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     

    Olá,

    Sobre a última frase de meu post,que deu causa a estes, "Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...", quero corrigir para a seguinte:

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes, que concordam com o pensamento de Penrose, esses 5% que você encontra em todo lugar que vai...quando tal lugar é dominado por pessoas que, ou são matemáticos ou não matemáticos estudiosos e admiradores dessa ciência.

    Bem, mas proveito o ensejo para expor algum conhecimento útil a respeito de números “imaginários”, tentando desmistificar este seu apelido depreciativo.

    Antes, e para os mais interessados, recomendo a leitura do Capítulo 5 do livro 17 Equações que mudaram o mundo, de Ian Stewart, que inicia na página 90, com o pomposo título "Prodígio do mundo ideal". Lá, em linguagem simples, com maestria didática, Ian trata desse fundamental número e sua poderosa capacidade de conferir à matemática mais poder descritivo e operacional, sendo hoje, com uma maior compreensão de suas propriedades, indispensável em diversos ramos da ciência, e cujo quadrado é -1, e que matemáticamente se escreve assim:  i2=-1. Verão que o nome imaginário nada tem a ver com sobrenatural, misticismo, ou o que o valha.

    Há muita história a respeito de sua gênese. Foi introduzido na primeira metade do século 14, por Girolamo Cardano, cuja biografia titio Google encontra.

    Vamos direto ao que interessa.  Os números imaginários deram causa aos números complexos, que são sistemas numéricos bi-dimensionais do tipo x + yi, onde x e y são números naturais e i é “imaginário”, ou seja , tal que i2= -1 que todos já vimos por aí, em alguma fase de seus cursos de formação. Muito que bem, bem, bem...Mas raiz quadrada -1 existe mesmo? Ou é apenas um artifício matemático que empresta alguma quantidade útil à matemática?

    Tentarei explicar isso com exemplos numéricos que todos conhecem.

    Como podemos representar um número real? Simples, graficamente podemos representa-lo numa reta, chamada reta real, que é um objeto unidimensional-uma só dimensão – de comprimento infinito, onde cada ponto associamos um número, em relação a uma dada origem.  Então o número 5 está representado por um ponto situado a 5 unidades da origem 0 marcada sobre uma reta horizontal, vertical ou não.  Exemplo, os números marcados sobre a reta dos X ou dos Y,  que conhecemos.

    Então, um número real corresponde a um ponto na reta real. E operacionalmente, como isto funciona, considerado os aspectos geométricos?

    Assim:

    1-Somar 5 a 2(ponto 2) significa deslocar esse ponto para a direita de 5 unidades; se subtrairmos 5, isto significa deslocar o ponta para a esquerda de 5 unidades;

    2-multiplicar por 5 significa esticar a reta real de 5 unidades; dividir por 5implica em “encolher” a reta real de 5 unidades.

    And so on.

     Por volta aí do século 17 os matemáticos já haviam “inventado” uma novo sistema numérico, bi-dimensional, que consistiu em adicionar a um número real, x, um número “imaginário”, y i, onde y é um número real não pertencente à reta real designada por x , ficando assim:

    Z=x + yi, com a seguinte interpretação: para obter o número z você anda x unidades para esquerda ou para a direita sobre a reta real X e Y unidades para cima ou para baixo, sobre a reta real Y.

    Ou seja, onde z representa um ponto no plano! E isto foi tudo que se precisava saber para a explosão matemática que se seguiu.

    Assim, o sistema numérico bi-dimensional representa algo mais genérico que um número real sobre uma reta real X, que é um sistema uni-dimensional!

    Z=2,5 – 4i significa que, para obter o número z você anda sobre os X 2,5 unidades virando ortogonalmente para baixo e andando nessa direção 4 unidades.

    Bem, um sistema bi-dimensional, dado por uma representação como  Z=2,5 – 4i é uma nova classe de números,  chamada de números complexos.

    Vê-se claramente que um número complexo é mais geral que um número real, este sendo apenas um caso particular daquele e tem a propriedade de representar pontos no plano, o que lhe confere maior importância e poder de generalização que um reles número real, que tem alcance bastante limitado!

    Os números complexos permitem análise complexa de sistemas diversos, com aplicações poderosas em inúmeros ramos da matemática e da ciência.  A compreensão da essência dos sistemas matemático que descrevem o comportamento da eletricidade, calor, ondas, magnetismo bem como a estruturação matemática da própria mecânica quântica é feita magistralmente através da análise complexa.

    Um exemplo mais à mão é encontrado no estudo da eletricidade;  a análise de circuitos é feita de maneira mais simples usando números complexos,  como conceito de fasores(para quem futucar nesses domínios recomendo  o famoso Circuitos Elétricos, de Joseph A.Edminister-Coleção Schaum, que me salvou inúmeras vezes e de onde tirei o pouco  do que, ainda, sei hoje. Para uma leitura mais light e extremamente didática você encontrará na obra Eletromagnetismo para Estudantres de Engenharia-Belmiro Wolski, sobretudo no que tange ao conceito e aplicação de Fasores, página 342 e seguintes. Trocentos posts desses não dariam conta de explicar a extrema capacidade de simplificar e analisar coisas da matemática e da ciência, usando essa varinha de condão.

    Bem, uma vez dito o milagre, é preciso saber como ele opera. Pois bem, todas as operações do corpo dos números reais, soma, multiplicação, divisão, cafunés na cabecinha,  são aplicáveis aos números complexos! Numa boa. Claro, já que eles são mais fundamentais que os números reais... Foi o matemático  Argand, quem, em 1806, olhou o que havia sido desenvolvido até então e descobriu o poder generalizador desse sistema bi-dimensional, pelo que deu-lhe a estruturação operacional que há hoje.

    Quanto ao alcance das aplicações, ficou claro que o céu seria o limite.

    Então, um número como raiz de -1 nada mais é que um ente matemático usado como elemento estruturador e generalizador no seio da matemática, sem nenhuma outra conotação mais que esta. Simples assim.

    O termo “número imaginário” foi atribuído à raiz quadrada de -1 por ninguém menos que o matemático René Descartes, por certamente não haver compreendido a essência matemática desse poderoso ente. Só isso.

    Mas Argand e os que lhe seguiram viram a luz no fim do túnel e restabeleceram a verdade dos fatos. Não era possível inserir raiz quadrada  de -1 no conjunto dos números reais. Mas não haveria outros sistemas numéricos capaz de acomodar esses números “imaginários”. Sim, foi o que disseram Argand e os outros. E o resultado foi o que esboçamos de maneira bem simples mais acima. Daí por diante, apenas sombra e água fresca. Bem, nem tão fresca...

    Os números complexos também deram causa a pesquisas de outros sistemas 4-dimensionais como os quartênios e os sistemas 8-dimensionais como os octônios.  Maxwuell estruturou toda sua teoria eletromagnética no formalismo dos quartênios, bastante difícil(quem estudou o eletromagnetismo pelos livros de Maxwell teve de ralar para aprender toda aquela matemática e mais seus pre-requesitos. Uma tarefa hercúlea. Não tive capacidade ou paciência para tal empreendimento.  Estes dois últimos sistemas numéricos constituem as ferramentas de análise estruturação da Teoria das Cordas, na qual há muitos teóricos ciscando...) Só muito depois é que a TEM foi vertida para o formalismo vetorial pelo gênio abusado, Heaviside. E, depois, para o formalismo 4-tensorial, o que permitiu a descoberta de aspectos não imediatos no formalismo 3-dimensioanal.

    E aqui aproveito para fazer um comentário sobre um dos últimos posts meus, sobre matemática, objetivando a atenção de estranhou ou discordou. Lá, eu conjecturei que o uso de matemática em dimensões superiores, como a 4ª, 5ª, 10ª, ou mais, poderiam descortinar aspectos não imediatos em dimensões menores. Como aconteceu com a teoria der Kalusa -Klein(penta-dimensional), a TEM no formalismo covariante 4-dimensional, no formalismo de sistemas numéricos bi-dimensionais, que fazem coisas que os unidimensionais não podem e que são mais fundamentais, entre outros.  Independentemente de se o formalismo pode representar, em si, o comportamento da Natureza, parece-me que o essencial é que, tratando-se de matemática, esses formalismos podem embutir estruturas não presentes naqueles de mais baixas dimensões, como nos exemplos ora destacados. Certamente ninguém compreende as razões para isso. Isto basta? Não sei.  A verdade é que, como diz Penrose, em palavras distorcidas por mim, tudo acontece como se assim fosse.  Por ora é só.

    Sds,

    Victor.

     


     



    Em 15 de dezembro de 2017 22:32, Tipoalgo tipoalgo@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     

    Olá Mestre Belmiro.

    Na elucubração, a ideia é uma tentativa rasteira em harmonizar Ciência e Religião, tarefa difícil, senão impossível, bem sabemos.
    O que eu quis dizer é exatamente isso: um número complexo tem uma parte imaginária (raiz quadrada de número negativo, -1) e existe, é real.
    A comparação é apenas quanto a natureza divina, o fato dEle ser também real e imaginário.
    Quanto à Biblia, tem muita sabedoria, mas também tem muito "mistério".
    Digamos então que Deus é um número complexo na forma DEUS = Ciência + Religião i

    Abraço Tipoalgo.
     
     



    Em 15 de dezembro de 2017 17:30, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:
     


    Caro Tipoalgo!

    Os números imaginários não são imaginários, ao contrário, eles são bem reais. Não reais, aqueles reais dos números reais, mas reais por existirem! Kkkkk! E os instrumentos de medição não medem a parte real dos números complexos, mas sim seu módulo. E, do meu ponto de vista, o Deus onipotente, onipresente e onisciente, independentemente de existir ou não, apenas conceitualmente falando, envolve tudo que percebemos e não percebemos e também o nada. Logo, esse Deus nada tem a ver com o Deus da Bíblia, que é, segundo as narrações ali contidas, bastante limitado.

    Um abraço,

    Belmiro
    Em sexta-feira, 15 de dezembro de 2017 06:32:00 BRST, Tipoalgo tipoalgo@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.b r> escreveu:


     

    Algo a ver com o assunto?

    Atualizando a elucubração: Por definição, SE Deus é o todo, também inclui a parte REAL do número complexo, que pode ser representado por tudo que percebemos com os nossos sentidos ou instrumentos de medição, ENTÃO, tal qual um número complexo, Deus é REALIDADE e IMAGINAÇÃO. Na parte da imaginação cabe tudo aquilo que ainda não percebemos. Lembrando que a parte da imaginação tem um coeficiente que é REAL.

    Em 1 de dezembro de 2017 12:19, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.b r> escreveu:
     

    Prefiro os 2kg de cobre. Já pensou se o saco de bósta
    estourar? E espalhar cocolatria para todo lado? E aí
    eu vou agitar o meu pezinho, jogando bósta até no lustre
    da sala? Porra, como é duro ser cientista, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
    Sent: Thursday, November 30, 2017 7:52 PM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     
    Olá,
     
    "Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não
    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?'
     
    Os dois primeiros,  por serem sólidos, lembrarão que você é chorão, não imune à dor;contudo,  o último, mesmo pastoso, também serve... ao invés de dor, sentirá o pézinho envolto em algo mole e quentinho, sobretudo se o produto acabou de ser produzido..
    Então, a ilusão se reduzirá um ops!, ou ai, ai, oi, oi!
     
    Sds,
    Victor
     
     
     
    Em 30 de novembro de 2017 12:09, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:
     
    Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não
    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?
     
    De qualquer forma, se essa massa cair no pé de um
    manoel que não tem conexões nervosas entre o pé e
    a cachola, ele não vai nem estar aí para essa queda.
     
    E tem aquele outro caso dos sujeitos que tem uma
    disfunção neural capaz de provocar imensas dores
    realistas, similares à queda da cagada de cavalo no pé,
    só que é tudo imaginação, nada provoca fisicamente essas
    dores (só os safados impulsozinhos neurais randômicos,
    claro).
     
    Então a coisa é bem essa: a nossa consciência (aquilo
    que nos faz achar que "somos algo" e que estamos em
    um universo físico) é algo inacreditavelmente misterioso
    (e eu diria inexpugnável).
     
    Afinal, tudo isso (a nossa consciência, o cachorro da vizinha,
    a bunda da Anitta, a galáxia de Andrômeda, tudo, tudo) "poderia"
    ser apenas uma big, imensa, magistralmente colossal simulação
    em um hiper-mega-blaster computadorzáço de um alien fora do
    universo, e que ele deixou esse big computadorzão rodando o
    programa (que criou o big-bang, as galáxias, e a porrilhada
    toda) durante o tempo em que esse alien foi dar uma solene
    de uma cagada que vai demorar 29,5 bilhões de anos. Quando ele
    voltar ele desliga tudo, enquanto isso nós vamos vivendo.
    Poderia ser isso ou não poderia? É claro que foderia (digo,
    poderia, hahahahahaha)
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Thursday, November 30, 2017 10:51 AM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     
    Olá,
     
    "...digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo."
     
    Tá certo, tá certo... Mas deixa uma massa de cobre de 2kg  cair em teu pé descalço para ver se isso é apenas imaginação.
     
    Sds,
    Victor.
     
     
    Em 29 de novembro de 2017 09:51, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.b r> escreveu:
     
    Krái, Calilzófilo, se eu ganhasse 1 real por cada parágrafo
    que tu digitas, hoje eu estaria riiiiiico! hahahahahaha
     
    Óia, sobre essas assuntelhações diversificadas que vossa
    sapiência deixou escorrer pelo teclado, digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo. E jogando gasolina na fogueira,
    vocês já ouviram falar em Biocentrismo, do Robert Lanza?
    É de revirar a cachola até ela dar de cara com o cúrrugado
    orifício traseiro, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Tuesday, November 28, 2017 6:39 PM
    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     

    Depois desta acalorada recepção peskyzófila (acima de 40º. Fahrenheit ou 4,44º. Celsius) me atreverei a retornar a este notável grupo cientificista para tratar do tema “administração cientifica da sociedade humana” que é uma utopia não regressiva. As utopias regressivas são reedições de idéias transformadoras já condenadas pelas história, a exemplo do comunismo marxista (não confundir com o novo comunismo que inventaram na China capitalista, que é um exemplo pós-moderno da esquizofrenia politica). Alguns camaradas  da pós-modernidade, resignados com a incompetência dos humanos em resolver seus problemas, dividiram as utopias em duas categorias – as  regressivas,  cuja chance de realização é igual a zero e as realistas cuja chance de realização é infinitesimal, ou seja, algo maior que zero).

     

    Com relação à linguagem matemático-musical da natureza (ou do universo), permita-me acrescentar que existe um processo matemático inconsciente que se manifesta por exemplo,  no cérebro do meu gato Felix, quando ele faz um cálculo perfeito para pular numa banqueta e em seguida pular no tanque onde bebe a água corrente.

    Não sei porém, se foi a mãe dele que o ensinou a beber água corrente ou se ele já nasceu com essa programação musical, já que ele ouve o som agradável da água.

     

    A agradabilidade dos sons não se nota apenas na linguagem humana, quando por exemplo uma mãe fala emitindo um som suave e sorrindo para seu bebê. O canto das aves e o som das águas da chuva, do mar e dos rios são agradáveis e relaxantes. Se existe entre os humanos e os outros animais uma linguagem sem palavras, porque a natureza não seria dotada da mesma competência? Às vezes os humanos se esquecem que são produtos da própria natureza contra a qual resolveram lutar de uma forma suicida.

    Fala-se que os homens estão destruindo o planeta.  Mas antes que eles consigam realizar essa monstruosidade, vão destruir a si mesmos. Talvez prefiram fazer as pazes com a Natureza. Mas para isso será necessário que o poder não seja mais ocupado por psicopatas ou malucos dotados de outras enfermidades, além dos transtornos ideológicos da esquerda e da direita.

     

    Cabe lembrar que a administração cientifica da sociedade exige o sepultamento de todas as ideologias políticas. As ideologias não políticas podem continuar vivas, desde que não se instalem no poder. O novo Estado seria ideologicamente laico. E como não parece possivel acabar com a pior das invenções humanas, o dinheiro, talvez seja possivel acabar com a financeirização do capitalismo cuja psicopatia provoca a morte de milhões de pessoas e a fome em cerca de um bilhão.

     

    Finalizando, permita-me lembrar que o “cientificismo” é uma ideologia que venera as ciências que não têm o próprio homem como objeto e ignora por completo a necessidade de se criar verdadeiras ciências humanas, e não o simulacro das ditas “ciências sociais” que não passam de disciplinas filosóficas, que como todas as filosofias, só  contemplam o mundo ao invés de se ocuparem da sua transformação. Como os humanos adoram banalizar as coisas – e as palavras – os termos ciência e cientista foram banalizados e são frequentemente utilizados no lugar de técnica e técnicos.

     

    Abraços e obrigado pela recepção acalorada que exigiu que eu ligasse o ventilador na posição anti-narcísica.

     

    Mtnos Calil

     

     

     

     

     

     

     

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupo s.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 17:39
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não vejo mensagens tuas!

    Que saudades, meu véio! Que legal!

     

    E vejo que tu também já esteve lá na privada adicionando

    alguns teoremas naquela teoria. Continue com a produção!

     

    Eu por aqui, só para variar, fico apenas falando bobajaiadas

    catastroficamente escatológicas e estranhafúrdias. Quem

    quiser conhecer mais de perto minhas ultimas vociferações

    desgraçadamente despudoradas poderá me ver lá na facebokéia,

    meu nomezinho lá é "Pesky Souza Bee".

     

    *PB*

     

     

    From: Calil Terra

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 5:09 PM

    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

    O universo é musical e a nova disciplina que estuda os significados da música natural é a SONIFICAÇÃO

    A música é essencialmente matemática.

    Logo a linguagem da natureza é musical e matemática.

     

    Mtnos Calil 

     

    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupo s.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 16:14
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

    É bem capaz que o Penrose tenha fundado uma nova

    disciplina: a Bostemática, hahahahahahaha

     

    E agora com licença que vou ao banheiro produzir

    um novo teorema da bostemática, hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, November 28, 2017 2:33 PM

    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     





    Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.

     

    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!

     

    Helio.

     


    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.b r>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017 22:02
    Assunto: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.

     

     

     

    Olá,

     

    Deu no InovaçãoTecnológica:

     

     

    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.

     

    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!

     

    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.

     

    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...

     

    Sds,

    Victor.

     

     

     

    Imagem removida pelo remetente.

    Livre de vírus. www.avast.com.

     
     





    SUBJECT: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
    FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
    TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 20/12/2017 21:49

    Victor,

    Você escreveu:
    "Então, um número como raiz de -1 nada mais é que um ente matemático usado como elemento estruturador e generalizador no seio da matemática, sem nenhuma outra conotação mais que esta. Simples assim. "

    É isto aí. Simples assim.
    Números imaginários não existem. São só frutos de sua imaginação!!!

    Helio



    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
    Enviadas: Domingo, 17 de Dezembro de 2017 10:56
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade

     
    Olá,
    Sobre a última frase de meu post,que deu causa a estes, "Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...", quero corrigir para a seguinte:
    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes, que concordam com o pensamento de Penrose, esses 5% que você encontra em todo lugar que vai...quando tal lugar é dominado por pessoas que, ou são matemáticos ou não matemáticos estudiosos e admiradores dessa ciência.
    Bem, mas proveito o ensejo para expor algum conhecimento útil a respeito de números “imaginários”, tentando desmistificar este seu apelido depreciativo.
    Antes, e para os mais interessados, recomendo a leitura do Capítulo 5 do livro 17 Equações que mudaram o mundo, de Ian Stewart, que inicia na página 90, com o pomposo título "Prodígio do mundo ideal". Lá, em linguagem simples, com maestria didática, Ian trata desse fundamental número e sua poderosa capacidade de conferir à matemática mais poder descritivo e operacional, sendo hoje, com uma maior compreensão de suas propriedades, indispensável em diversos ramos da ciência, e cujo quadrado é -1, e que matemáticamente se escreve assim:  i2=-1. Verão que o nome imaginário nada tem a ver com sobrenatural, misticismo, ou o que o valha.
    Há muita história a respeito de sua gênese. Foi introduzido na primeira metade do século 14, por Girolamo Cardano, cuja biografia titio Google encontra.
    Vamos direto ao que interessa.  Os números imaginários deram causa aos números complexos, que são sistemas numéricos bi-dimensionais do tipo x + yi, onde x e y são números naturais e i é “imaginário”, ou seja , tal que i2= -1 que todos já vimos por aí, em alguma fase de seus cursos de formação. Muito que bem, bem, bem...Mas raiz quadrada -1 existe mesmo? Ou é apenas um artifício matemático que empresta alguma quantidade útil à matemática?
    Tentarei explicar isso com exemplos numéricos que todos conhecem.
    Como podemos representar um número real? Simples, graficamente podemos representa-lo numa reta, chamada reta real, que é um objeto unidimensional-uma só dimensão – de comprimento infinito, onde cada ponto associamos um número, em relação a uma dada origem.  Então o número 5 está representado por um ponto situado a 5 unidades da origem 0 marcada sobre uma reta horizontal, vertical ou não.  Exemplo, os números marcados sobre a reta dos X ou dos Y,  que conhecemos.
    Então, um número real corresponde a um ponto na reta real. E operacionalmente, como isto funciona, considerado os aspectos geométricos?
    Assim:
    1-Somar 5 a 2(ponto 2) significa deslocar esse ponto para a direita de 5 unidades; se subtrairmos 5, isto significa deslocar o ponta para a esquerda de 5 unidades;
    2-multiplicar por 5 significa esticar a reta real de 5 unidades; dividir por 5implica em “encolher” a reta real de 5 unidades.
    And so on.
     Por volta aí do século 17 os matemáticos já haviam “inventado” uma novo sistema numérico, bi-dimensional, que consistiu em adicionar a um número real, x, um número “imaginário”, y i, onde y é um número real não pertencente à reta real designada por x , ficando assim:
    Z=x + yi, com a seguinte interpretação: para obter o número z você anda x unidades para esquerda ou para a direita sobre a reta real X e Y unidades para cima ou para baixo, sobre a reta real Y.
    Ou seja, onde z representa um ponto no plano! E isto foi tudo que se precisava saber para a explosão matemática que se seguiu.
    Assim, o sistema numérico bi-dimensional representa algo mais genérico que um número real sobre uma reta real X, que é um sistema uni-dimensional!
    Z=2,5 – 4i significa que, para obter o número z você anda sobre os X 2,5 unidades virando ortogonalmente para baixo e andando nessa direção 4 unidades.
    Bem, um sistema bi-dimensional, dado por uma representação como  Z=2,5 – 4i é uma nova classe de números,  chamada de números complexos.
    Vê-se claramente que um número complexo é mais geral que um número real, este sendo apenas um caso particular daquele e tem a propriedade de representar pontos no plano, o que lhe confere maior importância e poder de generalização que um reles número real, que tem alcance bastante limitado!
    Os números complexos permitem análise complexa de sistemas diversos, com aplicações poderosas em inúmeros ramos da matemática e da ciência.  A compreensão da essência dos sistemas matemático que descrevem o comportamento da eletricidade, calor, ondas, magnetismo bem como a estruturação matemática da própria mecânica quântica é feita magistralmente através da análise complexa.
    Um exemplo mais à mão é encontrado no estudo da eletricidade;  a análise de circuitos é feita de maneira mais simples usando números complexos,  como conceito de fasores(para quem futucar nesses domínios recomendo  o famoso Circuitos Elétricos, de Joseph A.Edminister-Coleção Schaum, que me salvou inúmeras vezes e de onde tirei o pouco  do que, ainda, sei hoje. Para uma leitura mais light e extremamente didática você encontrará na obra Eletromagnetismo para Estudantres de Engenharia-Belmiro Wolski, sobretudo no que tange ao conceito e aplicação de Fasores, página 342 e seguintes. Trocentos posts desses não dariam conta de explicar a extrema capacidade de simplificar e analisar coisas da matemática e da ciência, usando essa varinha de condão.
    Bem, uma vez dito o milagre, é preciso saber como ele opera. Pois bem, todas as operações do corpo dos números reais, soma, multiplicação, divisão, cafunés na cabecinha,  são aplicáveis aos números complexos! Numa boa. Claro, já que eles são mais fundamentais que os números reais... Foi o matemático  Argand, quem, em 1806, olhou o que havia sido desenvolvido até então e descobriu o poder generalizador desse sistema bi-dimensional, pelo que deu-lhe a estruturação operacional que há hoje.
    Quanto ao alcance das aplicações, ficou claro que o céu seria o limite.
    Então, um número como raiz de -1 nada mais é que um ente matemático usado como elemento estruturador e generalizador no seio da matemática, sem nenhuma outra conotação mais que esta. Simples assim.
    O termo “número imaginário” foi atribuído à raiz quadrada de -1 por ninguém menos que o matemático René Descartes, por certamente não haver compreendido a essência matemática desse poderoso ente. Só isso.
    Mas Argand e os que lhe seguiram viram a luz no fim do túnel e restabeleceram a verdade dos fatos. Não era possível inserir raiz quadrada  de -1 no conjunto dos números reais. Mas não haveria outros sistemas numéricos capaz de acomodar esses números “imaginários”. Sim, foi o que disseram Argand e os outros. E o resultado foi o que esboçamos de maneira bem simples mais acima. Daí por diante, apenas sombra e água fresca. Bem, nem tão fresca...
    Os números complexos também deram causa a pesquisas de outros sistemas 4-dimensionais como os quartênios e os sistemas 8-dimensionais como os octônios.  Maxwuell estruturou toda sua teoria eletromagnética no formalismo dos quartênios, bastante difícil(quem estudou o eletromagnetismo pelos livros de Maxwell teve de ralar para aprender toda aquela matemática e mais seus pre-requesitos. Uma tarefa hercúlea. Não tive capacidade ou paciência para tal empreendimento.  Estes dois últimos sistemas numéricos constituem as ferramentas de análise estruturação da Teoria das Cordas, na qual há muitos teóricos ciscando...) Só muito depois é que a TEM foi vertida para o formalismo vetorial pelo gênio abusado, Heaviside. E, depois, para o formalismo 4-tensorial, o que permitiu a descoberta de aspectos não imediatos no formalismo 3-dimensioanal.
    E aqui aproveito para fazer um comentário sobre um dos últimos posts meus, sobre matemática, objetivando a atenção de estranhou ou discordou. Lá, eu conjecturei que o uso de matemática em dimensões superiores, como a 4ª, 5ª, 10ª, ou mais, poderiam descortinar aspectos não imediatos em dimensões menores. Como aconteceu com a teoria der Kalusa -Klein(penta-dimensional), a TEM no formalismo covariante 4-dimensional, no formalismo de sistemas numéricos bi-dimensionais, que fazem coisas que os unidimensionais não podem e que são mais fundamentais, entre outros.  Independentemente de se o formalismo pode representar, em si, o comportamento da Natureza, parece-me que o essencial é que, tratando-se de matemática, esses formalismos podem embutir estruturas não presentes naqueles de mais baixas dimensões, como nos exemplos ora destacados. Certamente ninguém compreende as razões para isso. Isto basta? Não sei.  A verdade é que, como diz Penrose, em palavras distorcidas por mim, tudo acontece como se assim fosse.  Por ora é só.
    Sds,
    Victor.
     

     


    Em 15 de dezembro de 2017 22:32, Tipoalgo tipoalgo@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     
    Olá Mestre Belmiro.

    Na elucubração, a ideia é uma tentativa rasteira em harmonizar Ciência e Religião, tarefa difícil, senão impossível, bem sabemos.
    O que eu quis dizer é exatamente isso: um número complexo tem uma parte imaginária (raiz quadrada de número negativo, -1) e existe, é real.
    A comparação é apenas quanto a natureza divina, o fato dEle ser também real e imaginário.
    Quanto à Biblia, tem muita sabedoria, mas também tem muito "mistério".
    Digamos então que Deus é um número complexo na forma DEUS = Ciência + Religião i

    Abraço Tipoalgo.
     
     



    Em 15 de dezembro de 2017 17:30, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:
     

    Caro Tipoalgo!

    Os números imaginários não são imaginários, ao contrário, eles são bem reais. Não reais, aqueles reais dos números reais, mas reais por existirem! Kkkkk! E os instrumentos de medição não medem a parte real dos números complexos, mas sim seu módulo. E, do meu ponto de vista, o Deus onipotente, onipresente e onisciente, independentemente de existir ou não, apenas conceitualmente falando, envolve tudo que percebemos e não percebemos e também o nada. Logo, esse Deus nada tem a ver com o Deus da Bíblia, que é, segundo as narrações ali contidas, bastante limitado.

    Um abraço,

    Belmiro
    Em sexta-feira, 15 de dezembro de 2017 06:32:00 BRST, Tipoalgo tipoalgo@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.b r> escreveu:


     
    Algo a ver com o assunto?

    Atualizando a elucubração: Por definição, SE Deus é o todo, também inclui a parte REAL do número complexo, que pode ser representado por tudo que percebemos com os nossos sentidos ou instrumentos de medição, ENTÃO, tal qual um número complexo, Deus é REALIDADE e IMAGINAÇÃO. Na parte da imaginação cabe tudo aquilo que ainda não percebemos. Lembrando que a parte da imaginação tem um coeficiente que é REAL.

    Em 1 de dezembro de 2017 12:19, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.b r> escreveu:
     
    Prefiro os 2kg de cobre. Já pensou se o saco de bósta
    estourar? E espalhar cocolatria para todo lado? E aí
    eu vou agitar o meu pezinho, jogando bósta até no lustre
    da sala? Porra, como é duro ser cientista, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
    Sent: Thursday, November 30, 2017 7:52 PM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     
    Olá,
     
    "Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não
    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?'
     
    Os dois primeiros,  por serem sólidos, lembrarão que você é chorão, não imune à dor;contudo,  o último, mesmo pastoso, também serve... ao invés de dor, sentirá o pézinho envolto em algo mole e quentinho, sobretudo se o produto acabou de ser produzido..
    Então, a ilusão se reduzirá um ops!, ou ai, ai, oi, oi!
     
    Sds,
    Victor
     
     
     
    Em 30 de novembro de 2017 12:09, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:
     
    Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não
    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?
     
    De qualquer forma, se essa massa cair no pé de um
    manoel que não tem conexões nervosas entre o pé e
    a cachola, ele não vai nem estar aí para essa queda.
     
    E tem aquele outro caso dos sujeitos que tem uma
    disfunção neural capaz de provocar imensas dores
    realistas, similares à queda da cagada de cavalo no pé,
    só que é tudo imaginação, nada provoca fisicamente essas
    dores (só os safados impulsozinhos neurais randômicos,
    claro).
     
    Então a coisa é bem essa: a nossa consciência (aquilo
    que nos faz achar que "somos algo" e que estamos em
    um universo físico) é algo inacreditavelmente misterioso
    (e eu diria inexpugnável).
     
    Afinal, tudo isso (a nossa consciência, o cachorro da vizinha,
    a bunda da Anitta, a galáxia de Andrômeda, tudo, tudo) "poderia"
    ser apenas uma big, imensa, magistralmente colossal simulação
    em um hiper-mega-blaster computadorzáço de um alien fora do
    universo, e que ele deixou esse big computadorzão rodando o
    programa (que criou o big-bang, as galáxias, e a porrilhada
    toda) durante o tempo em que esse alien foi dar uma solene
    de uma cagada que vai demorar 29,5 bilhões de anos. Quando ele
    voltar ele desliga tudo, enquanto isso nós vamos vivendo.
    Poderia ser isso ou não poderia? É claro que foderia (digo,
    poderia, hahahahahaha)
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Thursday, November 30, 2017 10:51 AM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     
    Olá,
     
    "...digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo."
     
    Tá certo, tá certo... Mas deixa uma massa de cobre de 2kg  cair em teu pé descalço para ver se isso é apenas imaginação.
     
    Sds,
    Victor.
     
     
    Em 29 de novembro de 2017 09:51, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.b r> escreveu:
     
    Krái, Calilzófilo, se eu ganhasse 1 real por cada parágrafo
    que tu digitas, hoje eu estaria riiiiiico! hahahahahaha
     
    Óia, sobre essas assuntelhações diversificadas que vossa
    sapiência deixou escorrer pelo teclado, digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo. E jogando gasolina na fogueira,
    vocês já ouviram falar em Biocentrismo, do Robert Lanza?
    É de revirar a cachola até ela dar de cara com o cúrrugado
    orifício traseiro, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Tuesday, November 28, 2017 6:39 PM
    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     
    Depois desta acalorada recepção peskyzófila (acima de 40º. Fahrenheit ou 4,44º. Celsius) me atreverei a retornar a este notável grupo cientificista para tratar do tema “administração cientifica da sociedade humana” que é uma utopia não regressiva. As utopias regressivas são reedições de idéias transformadoras já condenadas pelas história, a exemplo do comunismo marxista (não confundir com o novo comunismo que inventaram na China capitalista, que é um exemplo pós-moderno da esquizofrenia politica). Alguns camaradas  da pós-modernidade, resignados com a incompetência dos humanos em resolver seus problemas, dividiram as utopias em duas categorias – as  regressivas,  cuja chance de realização é igual a zero e as realistas cuja chance de realização é infinitesimal, ou seja, algo maior que zero).
     
    Com relação à linguagem matemático-musical da natureza (ou do universo), permita-me acrescentar que existe um processo matemático inconsciente que se manifesta por exemplo,  no cérebro do meu gato Felix, quando ele faz um cálculo perfeito para pular numa banqueta e em seguida pular no tanque onde bebe a água corrente.
    Não sei porém, se foi a mãe dele que o ensinou a beber água corrente ou se ele já nasceu com essa programação musical, já que ele ouve o som agradável da água.
     
    A agradabilidade dos sons não se nota apenas na linguagem humana, quando por exemplo uma mãe fala emitindo um som suave e sorrindo para seu bebê. O canto das aves e o som das águas da chuva, do mar e dos rios são agradáveis e relaxantes. Se existe entre os humanos e os outros animais uma linguagem sem palavras, porque a natureza não seria dotada da mesma competência? Às vezes os humanos se esquecem que são produtos da própria natureza contra a qual resolveram lutar de uma forma suicida.
    Fala-se que os homens estão destruindo o planeta.  Mas antes que eles consigam realizar essa monstruosidade, vão destruir a si mesmos. Talvez prefiram fazer as pazes com a Natureza. Mas para isso será necessário que o poder não seja mais ocupado por psicopatas ou malucos dotados de outras enfermidades, além dos transtornos ideológicos da esquerda e da direita.
     
    Cabe lembrar que a administração cientifica da sociedade exige o sepultamento de todas as ideologias políticas. As ideologias não políticas podem continuar vivas, desde que não se instalem no poder. O novo Estado seria ideologicamente laico. E como não parece possivel acabar com a pior das invenções humanas, o dinheiro, talvez seja possivel acabar com a financeirização do capitalismo cuja psicopatia provoca a morte de milhões de pessoas e a fome em cerca de um bilhão.
     
    Finalizando, permita-me lembrar que o “cientificismo” é uma ideologia que venera as ciências que não têm o próprio homem como objeto e ignora por completo a necessidade de se criar verdadeiras ciências humanas, e não o simulacro das ditas “ciências sociais” que não passam de disciplinas filosóficas, que como todas as filosofias, só  contemplam o mundo ao invés de se ocuparem da sua transformação. Como os humanos adoram banalizar as coisas – e as palavras – os termos ciência e cientista foram banalizados e são frequentemente utilizados no lugar de técnica e técnicos.
     
    Abraços e obrigado pela recepção acalorada que exigiu que eu ligasse o ventilador na posição anti-narcísica.
     
    Mtnos Calil
     
     
     
     
     
     
     
     
    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupo s.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 17:39
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.
     
     
    Calilzófilo, há quanto tempo não vejo mensagens tuas!
    Que saudades, meu véio! Que legal!
     
    E vejo que tu também já esteve lá na privada adicionando
    alguns teoremas naquela teoria. Continue com a produção!
     
    Eu por aqui, só para variar, fico apenas falando bobajaiadas
    catastroficamente escatológicas e estranhafúrdias. Quem
    quiser conhecer mais de perto minhas ultimas vociferações
    desgraçadamente despudoradas poderá me ver lá na facebokéia,
    meu nomezinho lá é "Pesky Souza Bee".
     
    *PB*
     
     
    Sent: Tuesday, November 28, 2017 5:09 PM
    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.
     
    O universo é musical e a nova disciplina que estuda os significados da música natural é a SONIFICAÇÃO
    A música é essencialmente matemática.
    Logo a linguagem da natureza é musical e matemática.
     
    Mtnos Calil 
     
    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupo s.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 16:14
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.
     
     
    É bem capaz que o Penrose tenha fundado uma nova
    disciplina: a Bostemática, hahahahahahaha
     
    E agora com licença que vou ao banheiro produzir
    um novo teorema da bostemática, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
    Sent: Tuesday, November 28, 2017 2:33 PM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.
     




    Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.
     
    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!
     
    Helio.
     

    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.b r>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017 22:02
    Assunto: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.
     
     
     
    Olá,
     
    Deu no InovaçãoTecnológica:
     
     
    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.
     
    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!
     
    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.
     
    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...
     
    Sds,
    Victor.
     
     
     
    Imagem removida pelo remetente.
    Livre de vírus. www.avast.com.
     
     






    SUBJECT: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
    FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
    DATE: 22/12/2017 20:34



    Você escreveu:
    "Então, um número como raiz de -1 nada mais é que um ente matemático usado como elemento estruturador e generalizador no seio da matemática, sem nenhuma outra conotação mais que esta. Simples assim. "

    É isto aí. Simples assim.
    Números imaginários não existem. São só frutos de sua imaginação!!!

    Sinceramente, Hélio, não entendi sua motivação nem o objetivo desse sua crítica. É só isso, e dessa maneira, que você é capaz de tecer comentário lúcido sobre um post que pretende motivar e informar?  Sem nada mais q
    Sua resposta simplesmente indica que não entendeu absolutamente nada do que eu escrevi, o que leva à conclusão de que o assunto lhe inteiramente estranho.

    Mas, mesmo assim, vou acrescentar mais ingrediente para reforça a informação "...ente matemático usado como elemento estruturador no seio da matemática", e quero dizer que tudo isso não é fruto de minha imaginação. É conhecimento de causa, sabe o que é isso, não é?

    Pois, resumirei essa minha imaginação:
     1) Raiz de -1 simplesmente enseja a estruturação de um sistema numérico muito mais geral que um um número real, apenas. este sendo apenas um componente desse sistema numérico, chamado número complexo(o nome complexo sendo mantido por razões históricas...); e, além disso,

    2) Raiz de -1, como estruturador e generalizador, tem, ainda, outra propriedade: pode ser considerador, também, como operador matemático! Um operador que faz o seguinte: roda o sistema de eixo de uma ângulo de 90°! E isto é importante? Só estudando um pouco mais de matemática você saberá. Como exercício elementar, você poderá tomar o número z = a + b.i, multiplicar ambos os membros por i e verificar o que acontece! Faça, se quiser saber.

    Bem, encerro por aqui. E acho que definitivamente. 








    Em 20 de dezembro de 2017 21:49, Hélio Carvalho helicar_br@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     

    Victor,

    Você escreveu:
    "Então, um número como raiz de -1 nada mais é que um ente matemático usado como elemento estruturador e generalizador no seio da matemática, sem nenhuma outra conotação mais que esta. Simples assim. "

    É isto aí. Simples assim.
    Números imaginários não existem. São só frutos de sua imaginação!!!

    Helio



    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
    Enviadas: Domingo, 17 de Dezembro de 2017 10:56
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade

     
    Olá,
    Sobre a última frase de meu post,que deu causa a estes, "Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...", quero corrigir para a seguinte:
    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes, que concordam com o pensamento de Penrose, esses 5% que você encontra em todo lugar que vai...quando tal lugar é dominado por pessoas que, ou são matemáticos ou não matemáticos estudiosos e admiradores dessa ciência.
    Bem, mas proveito o ensejo para expor algum conhecimento útil a respeito de números “imaginários”, tentando desmistificar este seu apelido depreciativo.
    Antes, e para os mais interessados, recomendo a leitura do Capítulo 5 do livro 17 Equações que mudaram o mundo, de Ian Stewart, que inicia na página 90, com o pomposo título "Prodígio do mundo ideal". Lá, em linguagem simples, com maestria didática, Ian trata desse fundamental número e sua poderosa capacidade de conferir à matemática mais poder descritivo e operacional, sendo hoje, com uma maior compreensão de suas propriedades, indispensável em diversos ramos da ciência, e cujo quadrado é -1, e que matemáticamente se escreve assim:  i2=-1. Verão que o nome imaginário nada tem a ver com sobrenatural, misticismo, ou o que o valha.
    Há muita história a respeito de sua gênese. Foi introduzido na primeira metade do século 14, por Girolamo Cardano, cuja biografia titio Google encontra.
    Vamos direto ao que interessa.  Os números imaginários deram causa aos números complexos, que são sistemas numéricos bi-dimensionais do tipo x + yi, onde x e y são números naturais e i é “imaginário”, ou seja , tal que i2= -1 que todos já vimos por aí, em alguma fase de seus cursos de formação. Muito que bem, bem, bem...Mas raiz quadrada -1 existe mesmo? Ou é apenas um artifício matemático que empresta alguma quantidade útil à matemática?
    Tentarei explicar isso com exemplos numéricos que todos conhecem.
    Como podemos representar um número real? Simples, graficamente podemos representa-lo numa reta, chamada reta real, que é um objeto unidimensional-uma só dimensão – de comprimento infinito, onde cada ponto associamos um número, em relação a uma dada origem.  Então o número 5 está representado por um ponto situado a 5 unidades da origem 0 marcada sobre uma reta horizontal, vertical ou não.  Exemplo, os números marcados sobre a reta dos X ou dos Y,  que conhecemos.
    Então, um número real corresponde a um ponto na reta real. E operacionalmente, como isto funciona, considerado os aspectos geométricos?
    Assim:
    1-Somar 5 a 2(ponto 2) significa deslocar esse ponto para a direita de 5 unidades; se subtrairmos 5, isto significa deslocar o ponta para a esquerda de 5 unidades;
    2-multiplicar por 5 significa esticar a reta real de 5 unidades; dividir por 5implica em “encolher” a reta real de 5 unidades.
    And so on.
     Por volta aí do século 17 os matemáticos já haviam “inventado” uma novo sistema numérico, bi-dimensional, que consistiu em adicionar a um número real, x, um número “imaginário”, y i, onde y é um número real não pertencente à reta real designada por x , ficando assim:
    Z=x + yi, com a seguinte interpretação: para obter o número z você anda x unidades para esquerda ou para a direita sobre a reta real X e Y unidades para cima ou para baixo, sobre a reta real Y.
    Ou seja, onde z representa um ponto no plano! E isto foi tudo que se precisava saber para a explosão matemática que se seguiu.
    Assim, o sistema numérico bi-dimensional representa algo mais genérico que um número real sobre uma reta real X, que é um sistema uni-dimensional!
    Z=2,5 – 4i significa que, para obter o número z você anda sobre os X 2,5 unidades virando ortogonalmente para baixo e andando nessa direção 4 unidades.
    Bem, um sistema bi-dimensional, dado por uma representação como  Z=2,5 – 4i é uma nova classe de números,  chamada de números complexos.
    Vê-se claramente que um número complexo é mais geral que um número real, este sendo apenas um caso particular daquele e tem a propriedade de representar pontos no plano, o que lhe confere maior importância e poder de generalização que um reles número real, que tem alcance bastante limitado!
    Os números complexos permitem análise complexa de sistemas diversos, com aplicações poderosas em inúmeros ramos da matemática e da ciência.  A compreensão da essência dos sistemas matemático que descrevem o comportamento da eletricidade, calor, ondas, magnetismo bem como a estruturação matemática da própria mecânica quântica é feita magistralmente através da análise complexa.
    Um exemplo mais à mão é encontrado no estudo da eletricidade;  a análise de circuitos é feita de maneira mais simples usando números complexos,  como conceito de fasores(para quem futucar nesses domínios recomendo  o famoso Circuitos Elétricos, de Joseph A.Edminister-Coleção Schaum, que me salvou inúmeras vezes e de onde tirei o pouco  do que, ainda, sei hoje. Para uma leitura mais light e extremamente didática você encontrará na obra Eletromagnetismo para Estudantres de Engenharia-Belmiro Wolski, sobretudo no que tange ao conceito e aplicação de Fasores, página 342 e seguintes. Trocentos posts desses não dariam conta de explicar a extrema capacidade de simplificar e analisar coisas da matemática e da ciência, usando essa varinha de condão.
    Bem, uma vez dito o milagre, é preciso saber como ele opera. Pois bem, todas as operações do corpo dos números reais, soma, multiplicação, divisão, cafunés na cabecinha,  são aplicáveis aos números complexos! Numa boa. Claro, já que eles são mais fundamentais que os números reais... Foi o matemático  Argand, quem, em 1806, olhou o que havia sido desenvolvido até então e descobriu o poder generalizador desse sistema bi-dimensional, pelo que deu-lhe a estruturação operacional que há hoje.
    Quanto ao alcance das aplicações, ficou claro que o céu seria o limite.
    Então, um número como raiz de -1 nada mais é que um ente matemático usado como elemento estruturador e generalizador no seio da matemática, sem nenhuma outra conotação mais que esta. Simples assim.
    O termo “número imaginário” foi atribuído à raiz quadrada de -1 por ninguém menos que o matemático René Descartes, por certamente não haver compreendido a essência matemática desse poderoso ente. Só isso.
    Mas Argand e os que lhe seguiram viram a luz no fim do túnel e restabeleceram a verdade dos fatos. Não era possível inserir raiz quadrada  de -1 no conjunto dos números reais. Mas não haveria outros sistemas numéricos capaz de acomodar esses números “imaginários”. Sim, foi o que disseram Argand e os outros. E o resultado foi o que esboçamos de maneira bem simples mais acima. Daí por diante, apenas sombra e água fresca. Bem, nem tão fresca...
    Os números complexos também deram causa a pesquisas de outros sistemas 4-dimensionais como os quartênios e os sistemas 8-dimensionais como os octônios.  Maxwuell estruturou toda sua teoria eletromagnética no formalismo dos quartênios, bastante difícil(quem estudou o eletromagnetismo pelos livros de Maxwell teve de ralar para aprender toda aquela matemática e mais seus pre-requesitos. Uma tarefa hercúlea. Não tive capacidade ou paciência para tal empreendimento.  Estes dois últimos sistemas numéricos constituem as ferramentas de análise estruturação da Teoria das Cordas, na qual há muitos teóricos ciscando...) Só muito depois é que a TEM foi vertida para o formalismo vetorial pelo gênio abusado, Heaviside. E, depois, para o formalismo 4-tensorial, o que permitiu a descoberta de aspectos não imediatos no formalismo 3-dimensioanal.
    E aqui aproveito para fazer um comentário sobre um dos últimos posts meus, sobre matemática, objetivando a atenção de estranhou ou discordou. Lá, eu conjecturei que o uso de matemática em dimensões superiores, como a 4ª, 5ª, 10ª, ou mais, poderiam descortinar aspectos não imediatos em dimensões menores. Como aconteceu com a teoria der Kalusa -Klein(penta-dimensional), a TEM no formalismo covariante 4-dimensional, no formalismo de sistemas numéricos bi-dimensionais, que fazem coisas que os unidimensionais não podem e que são mais fundamentais, entre outros.  Independentemente de se o formalismo pode representar, em si, o comportamento da Natureza, parece-me que o essencial é que, tratando-se de matemática, esses formalismos podem embutir estruturas não presentes naqueles de mais baixas dimensões, como nos exemplos ora destacados. Certamente ninguém compreende as razões para isso. Isto basta? Não sei.  A verdade é que, como diz Penrose, em palavras distorcidas por mim, tudo acontece como se assim fosse.  Por ora é só.
    Sds,
    Victor.
     

     


    Em 15 de dezembro de 2017 22:32, Tipoalgo tipoalgo@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     
    Olá Mestre Belmiro.

    Na elucubração, a ideia é uma tentativa rasteira em harmonizar Ciência e Religião, tarefa difícil, senão impossível, bem sabemos.
    O que eu quis dizer é exatamente isso: um número complexo tem uma parte imaginária (raiz quadrada de número negativo, -1) e existe, é real.
    A comparação é apenas quanto a natureza divina, o fato dEle ser também real e imaginário.
    Quanto à Biblia, tem muita sabedoria, mas também tem muito "mistério".
    Digamos então que Deus é um número complexo na forma DEUS = Ciência + Religião i

    Abraço Tipoalgo.
     
     



    Em 15 de dezembro de 2017 17:30, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:
     

    Caro Tipoalgo!

    Os números imaginários não são imaginários, ao contrário, eles são bem reais. Não reais, aqueles reais dos números reais, mas reais por existirem! Kkkkk! E os instrumentos de medição não medem a parte real dos números complexos, mas sim seu módulo. E, do meu ponto de vista, o Deus onipotente, onipresente e onisciente, independentemente de existir ou não, apenas conceitualmente falando, envolve tudo que percebemos e não percebemos e também o nada. Logo, esse Deus nada tem a ver com o Deus da Bíblia, que é, segundo as narrações ali contidas, bastante limitado.

    Um abraço,

    Belmiro
    Em sexta-feira, 15 de dezembro de 2017 06:32:00 BRST, Tipoalgo tipoalgo@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.b r> escreveu:


     
    Algo a ver com o assunto?

    Atualizando a elucubração: Por definição, SE Deus é o todo, também inclui a parte REAL do número complexo, que pode ser representado por tudo que percebemos com os nossos sentidos ou instrumentos de medição, ENTÃO, tal qual um número complexo, Deus é REALIDADE e IMAGINAÇÃO. Na parte da imaginação cabe tudo aquilo que ainda não percebemos. Lembrando que a parte da imaginação tem um coeficiente que é REAL.

    Em 1 de dezembro de 2017 12:19, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.b r> escreveu:
     
    Prefiro os 2kg de cobre. Já pensou se o saco de bósta
    estourar? E espalhar cocolatria para todo lado? E aí
    eu vou agitar o meu pezinho, jogando bósta até no lustre
    da sala? Porra, como é duro ser cientista, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
    Sent: Thursday, November 30, 2017 7:52 PM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     
    Olá,
     
    "Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não
    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?'
     
    Os dois primeiros,  por serem sólidos, lembrarão que você é chorão, não imune à dor;contudo,  o último, mesmo pastoso, também serve.... ao invés de dor, sentirá o pézinho envolto em algo mole e quentinho, sobretudo se o produto acabou de ser produzido..
    Então, a ilusão se reduzirá um ops!, ou ai, ai, oi, oi!
     
    Sds,
    Victor
     
     
     
    Em 30 de novembro de 2017 12:09, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com. br> escreveu:
     
    Zé Victão, não entendi porque massa de cobre. Não
    poderia ser 2kg de chumbo? Ou então 2kg de bósta de cavalo?
     
    De qualquer forma, se essa massa cair no pé de um
    manoel que não tem conexões nervosas entre o pé e
    a cachola, ele não vai nem estar aí para essa queda.
     
    E tem aquele outro caso dos sujeitos que tem uma
    disfunção neural capaz de provocar imensas dores
    realistas, similares à queda da cagada de cavalo no pé,
    só que é tudo imaginação, nada provoca fisicamente essas
    dores (só os safados impulsozinhos neurais randômicos,
    claro).
     
    Então a coisa é bem essa: a nossa consciência (aquilo
    que nos faz achar que "somos algo" e que estamos em
    um universo físico) é algo inacreditavelmente misterioso
    (e eu diria inexpugnável).
     
    Afinal, tudo isso (a nossa consciência, o cachorro da vizinha,
    a bunda da Anitta, a galáxia de Andrômeda, tudo, tudo) "poderia"
    ser apenas uma big, imensa, magistralmente colossal simulação
    em um hiper-mega-blaster computadorzáço de um alien fora do
    universo, e que ele deixou esse big computadorzão rodando o
    programa (que criou o big-bang, as galáxias, e a porrilhada
    toda) durante o tempo em que esse alien foi dar uma solene
    de uma cagada que vai demorar 29,5 bilhões de anos. Quando ele
    voltar ele desliga tudo, enquanto isso nós vamos vivendo.
    Poderia ser isso ou não poderia? É claro que foderia (digo,
    poderia, hahahahahaha)
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Thursday, November 30, 2017 10:51 AM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     
    Olá,
     
    "...digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo."
     
    Tá certo, tá certo... Mas deixa uma massa de cobre de 2kg  cair em teu pé descalço para ver se isso é apenas imaginação.
     
    Sds,
    Victor.
     
     
    Em 29 de novembro de 2017 09:51, 'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.b r> escreveu:
     
    Krái, Calilzófilo, se eu ganhasse 1 real por cada parágrafo
    que tu digitas, hoje eu estaria riiiiiico! hahahahahaha
     
    Óia, sobre essas assuntelhações diversificadas que vossa
    sapiência deixou escorrer pelo teclado, digo apenas que tudo
    o que nós achamos que existe é apenas fruto de nossa imaginação
    e concepção. Tudo mesmo. E jogando gasolina na fogueira,
    vocês já ouviram falar em Biocentrismo, do Robert Lanza?
    É de revirar a cachola até ela dar de cara com o cúrrugado
    orifício traseiro, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Tuesday, November 28, 2017 6:39 PM
    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza. + administração cientifica da sociedade
     
    Depois desta acalorada recepção peskyzófila (acima de 40º. Fahrenheit ou 4,44º. Celsius) me atreverei a retornar a este notável grupo cientificista para tratar do tema “administração cientifica da sociedade humana” que é uma utopia não regressiva. As utopias regressivas são reedições de idéias transformadoras já condenadas pelas história, a exemplo do comunismo marxista (não confundir com o novo comunismo que inventaram na China capitalista, que é um exemplo pós-moderno da esquizofrenia politica). Alguns camaradas  da pós-modernidade, resignados com a incompetência dos humanos em resolver seus problemas, dividiram as utopias em duas categorias – as  regressivas,  cuja chance de realização é igual a zero e as realistas cuja chance de realização é infinitesimal, ou seja, algo maior que zero).
     
    Com relação à linguagem matemático-musical da natureza (ou do universo), permita-me acrescentar que existe um processo matemático inconsciente que se manifesta por exemplo,  no cérebro do meu gato Felix, quando ele faz um cálculo perfeito para pular numa banqueta e em seguida pular no tanque onde bebe a água corrente.
    Não sei porém, se foi a mãe dele que o ensinou a beber água corrente ou se ele já nasceu com essa programação musical, já que ele ouve o som agradável da água.
     
    A agradabilidade dos sons não se nota apenas na linguagem humana, quando por exemplo uma mãe fala emitindo um som suave e sorrindo para seu bebê. O canto das aves e o som das águas da chuva, do mar e dos rios são agradáveis e relaxantes. Se existe entre os humanos e os outros animais uma linguagem sem palavras, porque a natureza não seria dotada da mesma competência? Às vezes os humanos se esquecem que são produtos da própria natureza contra a qual resolveram lutar de uma forma suicida.
    Fala-se que os homens estão destruindo o planeta.  Mas antes que eles consigam realizar essa monstruosidade, vão destruir a si mesmos. Talvez prefiram fazer as pazes com a Natureza. Mas para isso será necessário que o poder não seja mais ocupado por psicopatas ou malucos dotados de outras enfermidades, além dos transtornos ideológicos da esquerda e da direita.
     
    Cabe lembrar que a administração cientifica da sociedade exige o sepultamento de todas as ideologias políticas. As ideologias não políticas podem continuar vivas, desde que não se instalem no poder. O novo Estado seria ideologicamente laico. E como não parece possivel acabar com a pior das invenções humanas, o dinheiro, talvez seja possivel acabar com a financeirização do capitalismo cuja psicopatia provoca a morte de milhões de pessoas e a fome em cerca de um bilhão.
     
    Finalizando, permita-me lembrar que o “cientificismo” é uma ideologia que venera as ciências que não têm o próprio homem como objeto e ignora por completo a necessidade de se criar verdadeiras ciências humanas, e não o simulacro das ditas “ciências sociais” que não passam de disciplinas filosóficas, que como todas as filosofias, só  contemplam o mundo ao invés de se ocuparem da sua transformação. Como os humanos adoram banalizar as coisas – e as palavras – os termos ciência e cientista foram banalizados e são frequentemente utilizados no lugar de técnica e técnicos.
     
    Abraços e obrigado pela recepção acalorada que exigiu que eu ligasse o ventilador na posição anti-narcísica.
     
    Mtnos Calil
     
     
     
     
     
     
     
     
    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupo s.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 17:39
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.
     
     
    Calilzófilo, há quanto tempo não vejo mensagens tuas!
    Que saudades, meu véio! Que legal!
     
    E vejo que tu também já esteve lá na privada adicionando
    alguns teoremas naquela teoria. Continue com a produção!
     
    Eu por aqui, só para variar, fico apenas falando bobajaiadas
    catastroficamente escatológicas e estranhafúrdias. Quem
    quiser conhecer mais de perto minhas ultimas vociferações
    desgraçadamente despudoradas poderá me ver lá na facebokéia,
    meu nomezinho lá é "Pesky Souza Bee".
     
    *PB*
     
     
    Sent: Tuesday, November 28, 2017 5:09 PM
    Subject: RES: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.
     
    O universo é musical e a nova disciplina que estuda os significados da música natural é a SONIFICAÇÃO
    A música é essencialmente matemática.
    Logo a linguagem da natureza é musical e matemática.
     
    Mtnos Calil 
     
    De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupo s.com.br]
    Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2017 16:14
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.
     
     
    É bem capaz que o Penrose tenha fundado uma nova
    disciplina: a Bostemática, hahahahahahaha
     
    E agora com licença que vou ao banheiro produzir
    um novo teorema da bostemática, hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
    Sent: Tuesday, November 28, 2017 2:33 PM
    Subject: Re: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.
     




    Cada vez que leio esta *#@¢£ do tal de Penrose, quase vomito.
     
    Como um ser pensante pode falar tanta asnice!!
     
    Helio.
     

    De: "José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.b r>
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Enviadas: Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017 22:02
    Assunto: [ciencialist] Matemática, a linguagem da Natureza.
     
     
     
    Olá,
     
    Deu no InovaçãoTecnológica:
     
     
    Parece que a avaliação de Roger Penrose, sobre matemática, que já postei aquí, mostra-se mais como ele diz, e menos como pensa uma maioria, intelectuais, curiosos, e, inclusive... matemáticos.
     
    É como se a matemática ganhasse pernas próprias...Uau!
     
    "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do Universo é que ele parece fundamentar-se na matemática. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos."  Roger Penrose.
     
    Particularmente, acho que faço parte dos 5% de animais pensantes que você encontra em todo lugar que vai...
     
    Sds,
    Victor.
     
     
     
    Imagem removida pelo remetente.
    Livre de vírus. www.avast.com.
     
     







    SUBJECT: Buracos Negros, essas coisas pretas
    FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 01/01/2018 23:19

    Olá, neste início de 2018. 
    Espero que os dias que virão não sejam negros, políticamente. De qq maneira, a esperança é a única coisa que resta).  E, por falar nisso, tendo em conta que nesses últimos tempos muita atenção e interêsse foram dados aos objetos cósmicos, chamados buracos negros, e como sei que alguns se interessam pelo assunto, envio o link abaixo a respeito do tema. Trata-se de uma muitíssimo boa e simples exposição do que sejam os tais. Mas, aviso, ficando tudo dentro do esquema matemático que dão suporte às leis de Newton. Os experts em Newton tirarão proveito, certamente.


    Vale a pena a leitura, ainda que meramente contemplativa, e, se for mais afoito, um estudo meticuloso dessa bacana aula escrita em simples português pela diva da astronomia, Prof. Thaisa. 

    Sds,
    Victor.

    SUBJECT: Laurence Krauss
    FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 29/01/2018 09:06

    Olá,

    Ontem assistí 1/3 do filme Deserto sob Fogo, sobre ações terrorristas com vistas à ecologia, essas coisas. Filme ruim, mas o elenco conta com o excelente Michael Shannon, Gael e, adivinhem? O físico Laurence Krauss!... Isto é que é uma mudança nas atividades. Krauss, físico teórico de alta categoria,  faz um terrorista, com metralhadora e tudo, perfeitamente engajado na causa...

    Como ator, até que convence. Mas o filme, em sim, não.

    Só para se divertirem.

    Sds

    Victor




    SUBJECT: Re: [ciencialist] Laurence Krauss
    FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
    TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    DATE: 29/01/2018 11:24

    Zé Victão, estou numa fase da vida que prefiro ver
    um cocô recém-cagado dando tchauzinho para mim quando
    puxo a água da privada do que qualquer tipo desses
    filmequinhos de "ação" e violência.
     
    *PB*
     
     
     
    Sent: Monday, January 29, 2018 9:06 AM
    Subject: [ciencialist] Laurence Krauss
     


    Olá,
     
    Ontem assistí 1/3 do filme Deserto sob Fogo, sobre ações terrorristas com vistas à ecologia, essas coisas. Filme ruim, mas o elenco conta com o excelente Michael Shannon, Gael e, adivinhem? O físico Laurence Krauss!... Isto é que é uma mudança nas atividades. Krauss, físico teórico de alta categoria,  faz um terrorista, com metralhadora e tudo, perfeitamente engajado na causa...
     
    Como ator, até que convence. Mas o filme, em sim, não.
     
    Só para se divertirem.
     
    Sds
     
    Victor
     
     
     

    SUBJECT: Fw: Superconductivity with Webers electrodynamics
    FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
    TO: Ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 30/01/2018 20:23



    ----- Mensagem encaminhada -----
    De: assis@ifi.unicamp.br <assis@ifi.unicamp.br>
    Para: Andre <assis@ifi.unicamp.br>
    Enviado: terça-feira, 30 de janeiro de 2018 14:18:25 BRST
    Assunto: Superconductivity with Webers electrodynamics


    Dear Colleague,

    this message is to inform about the publication of these two papers:

    A. K. T. Assis and M. Tajmar,
    Superconductivity with Weber's electrodynamics: the London moment and 
    the Meissner effect,
    Annales de la Fondation Louis de Broglie, Vol. 42, number 2, pp. 
    307-350 (2017).

    Abstract: Weber's electrodynamics is utilized to model superconductivity.
    We show that it successfully reproduces well known superconducting 
    effects like the London moment,
    the Meissner effect and the London penetration depth.
    The calculations presented here have the advantage to include the mass 
    of the free electrons where they belong,
    namely, in Newton's second law of motion.

    It is available in PDF format at:

    http://aflb.ensmp.fr/AFLB-422/aflb422m864.pdf

    Second paper:

    K. A. Prytz, Meissner effect in classical physics,
    Progress in Electromagnetics Research M, Vol. 64, pp. 1-7 (2018).

    Abstract: The Meissner effect is explored based on the 
    acceleration-dependent component of the Weber force.
    According to the Maxwell theory, a steady circulating current does not 
    produce any dynamics on the external resting charges;
    however, according to the Weber theory, the charges of the circulating 
    current exhibit a centripetal acceleration,
    which affects the external charges at rest. It is demonstrated that 
    the current generated in this manner can explain
    the Meissner effect in classical physics.

    It is available in PDF format at:

    http://www.jpier.org/PIERM/pier.php?paper=17092702

    To our knowledge these two papers represent the first time Weber's 
    electrodynamics is applied to superconductivity.

    Sincerely yours,

    Andre Assis
    --
    Andre Koch Torres Assis
    Institute of Physics
    University of Campinas - UNICAMP
    13083-859 Campinas, SP, Brazil
    Email: assis@ifi.unicamp.br
    Telephone: (++55) (19) 35215515
    Skype: AndreKochAssis
    Homepage: http://www.ifi.unicamp.br/~assis





    SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Superconductivity with Webers electrodynamics
    FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
    DATE: 01/02/2018 20:01

    Olá, Belmiro.

    Estamos ambos desaparecidos, e não sei por onde andamos, não é?

    É incrível, o Assis não para.
    É muita vontade de divulgar ciência.

    Assis, certamente, vive ciência, respira ciência, e dela se alimenta.
    E sempre buscando usos para a eletrodinâmica de Weber, objeto de restrições por  alguns experts em nossa área. 
    Pelo que já vi dessa eletrodinâmica - sou um dos que compraram seu livro - achei que a nossa boa e velha teoria Maxwelana é muito mais fácil, seja no entendimento ou nas aplicações,  e atende a todas as necessidades. Não dizendo que a de Weber também não faça o mesmo pois, como disse, não tenho profundidade  nesse mister. De qualquer maneira, não me animei mesmo em estudá-la, sequer com um mínimo de profundidade,  só vistas de oios, uma parada aquí, outra alí, sem muita responsabilidade.

    Mas digo que Assis é um guerreiro.  dos bons e competentes. 
    Parabéns para ele.

    Abraços, amigo.

    Victor.

    2018-01-30 20:23 GMT-02:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
     



    ----- Mensagem encaminhada -----
    Para: Andre <assis@ifi.unicamp.br>
    Enviado: terça-feira, 30 de janeiro de 2018 14:18:25 BRST
    Assunto: Superconductivity with Webers electrodynamics


    Dear Colleague,

    this message is to inform about the publication of these two papers:

    A. K. T. Assis and M. Tajmar,
    Superconductivity with Weber's electrodynamics: the London moment and 
    the Meissner effect,
    Annales de la Fondation Louis de Broglie, Vol. 42, number 2, pp. 
    307-350 (2017).

    Abstract: Weber's electrodynamics is utilized to model superconductivity.
    We show that it successfully reproduces well known superconducting 
    effects like the London moment,
    the Meissner effect and the London penetration depth.
    The calculations presented here have the advantage to include the mass 
    of the free electrons where they belong,
    namely, in Newton's second law of motion.

    It is available in PDF format at:

    http://aflb.ensmp.fr/AFLB-422/aflb422m864.pdf

    Second paper:

    K. A. Prytz, Meissner effect in classical physics,
    Progress in Electromagnetics Research M, Vol. 64, pp. 1-7 (2018).

    Abstract: The Meissner effect is explored based on the 
    acceleration-dependent component of the Weber force.
    According to the Maxwell theory, a steady circulating current does not 
    produce any dynamics on the external resting charges;
    however, according to the Weber theory, the charges of the circulating 
    current exhibit a centripetal acceleration,
    which affects the external charges at rest. It is demonstrated that 
    the current generated in this manner can explain
    the Meissner effect in classical physics.

    It is available in PDF format at:

    http://www.jpier.org/PIERM/pier.php?paper=17092702

    To our knowledge these two papers represent the first time Weber's 
    electrodynamics is applied to superconductivity.

    Sincerely yours,

    Andre Assis
    --
    Andre Koch Torres Assis
    Institute of Physics
    University of Campinas - UNICAMP
    13083-859 Campinas, SP, Brazil
    Email: assis@ifi.unicamp.br
    Telephone: (++55) (19) 35215515
    Skype: AndreKochAssis
    Homepage: http://www.ifi.unicamp.br/~assis






    SUBJECT: Assunto: Re: [ciencialist] Fw: Superconductivity with Webers electrodynamics
    FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
    TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 02/02/2018 20:26

    Salve caro amigo!

    Realmente, o Assis é um espanto! Quanto a eletrodinâmica de Weber, também não me aprofundei. O pouco que estudei, achei bem interessante. Me chamou a atenção a equação da força de Weber. Tem um termo adicional que, salvo meu pouco conhecimento do assunto, me parece ter equivalência com o residual de força que aparece na eletrodinâmica de Maxwell quando escrita na versão quaterniônica. E o pior é que esse residual tem sua contrapartida em algumas situações práticas, o que coloca em xeque o formalismo matemático de Gibbs e Heaviside, onde tais componentes não aparecem. É de se pensar... Pena que não vivamos pelo menos uns duzentos anos. Assim, nos animaríamos mais a penetrar nestes campos pouco desbravados. De minha parte, pendurei a chuteira. Hoje, prefiro me dedicar mais às minhas mudas de árvores nativas, à preservação da natureza, aos cães de rua, à família, à minha lavoura, às minhas investidas nas artes. Até facas artesanais estou fazendo. Isto é minha vida hoje. E sigo feliz!

    Um abraço. 

    P.S.
    Tenho viajado bastante também. Se quiser deixar seu endereço inbox, numa dessa, dá certo de tomarmos uma gelada juntos qualquer hora!

    Belmiro


    Em 19:43 Qui, 1 de fev de PM, José Victor jvoneto1@gmail.com [ciencialist]
    <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
     

    Olá, Belmiro.

    Estamos ambos desaparecidos, e não sei por onde andamos, não é?

    É incrível, o Assis não para.
    É muita vontade de divulgar ciência.

    Assis, certamente, vive ciência, respira ciência, e dela se alimenta..
    E sempre buscando usos para a eletrodinâmica de Weber, objeto de restrições por  alguns experts em nossa área. 
    Pelo que já vi dessa eletrodinâmica - sou um dos que compraram seu livro - achei que a nossa boa e velha teoria Maxwelana é muito mais fácil, seja no entendimento ou nas aplicações,  e atende a todas as necessidades. Não dizendo que a de Weber também não faça o mesmo pois, como disse, não tenho profundidade  nesse mister. De qualquer maneira, não me animei mesmo em estudá-la, sequer com um mínimo de profundidade,  só vistas de oios, uma parada aquí, outra alí, sem muita responsabilidade.

    Mas digo que Assis é um guerreiro.  dos bons e competentes. 
    Parabéns para ele.

    Abraços, amigo.

    Victor.

    2018-01-30 20:23 GMT-02:00 Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br>:
     



    ----- Mensagem encaminhada -----
    Para: Andre <assis@ifi.unicamp.br>
    Enviado: terça-feira, 30 de janeiro de 2018 14:18:25 BRST
    Assunto: Superconductivity with Webers electrodynamics


    Dear Colleague,

    this message is to inform about the publication of these two papers:

    A. K. T. Assis and M. Tajmar,
    Superconductivity with Weber's electrodynamics: the London moment and 
    the Meissner effect,
    Annales de la Fondation Louis de Broglie, Vol. 42, number 2, pp. 
    307-350 (2017).

    Abstract: Weber's electrodynamics is utilized to model superconductivity.
    We show that it successfully reproduces well known superconducting 
    effects like the London moment,
    the Meissner effect and the London penetration depth.
    The calculations presented here have the advantage to include the mass 
    of the free electrons where they belong,
    namely, in Newton's second law of motion.

    It is available in PDF format at:

    http://aflb.ensmp.fr/AFLB-422/ aflb422m864..pdf

    Second paper:

    K. A. Prytz, Meissner effect in classical physics,
    Progress in Electromagnetics Research M, Vol. 64, pp. 1-7 (2018).

    Abstract: The Meissner effect is explored based on the 
    acceleration-dependent component of the Weber force.
    According to the Maxwell theory, a steady circulating current does not 
    produce any dynamics on the external resting charges;
    however, according to the Weber theory, the charges of the circulating 
    current exhibit a centripetal acceleration,
    which affects the external charges at rest. It is demonstrated that 
    the current generated in this manner can explain
    the Meissner effect in classical physics.

    It is available in PDF format at:

    http://www.jpier.org/PIERM/ pier.php?paper=17092702

    To our knowledge these two papers represent the first time Weber's 
    electrodynamics is applied to superconductivity.

    Sincerely yours,

    Andre Assis
    --
    Andre Koch Torres Assis
    Institute of Physics
    University of Campinas - UNICAMP
    13083-859 Campinas, SP, Brazil
    Email: assis@ifi.unicamp.br
    Telephone: (++55) (19) 35215515
    Skype: AndreKochAssis
    Homepage: http://www.ifi.unicamp.br/~ assis






    SUBJECT: A física nossa de cada segundo, para os extremos grandão e pequenininho
    FROM: José Victor <jvoneto1@gmail.com>
    TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
    DATE: 18/02/2018 06:28

    Olá, 

    Um dia, mas isso já se foi, prensei em me modernizar e criar um blog como este, que trata das coisas da física como as coisas da física são. Mas continuei na idade média. Só me resta, now, apreciar um bom café com leite:  


    O blog apresenta dúvidas relevantes, comuns aos interessados, e busca responder, usando mestres da área.

    Para quem tiver algum interêsse  em relatividade, digo que se trata de um bom lugar para ir. 
    Há muitas coisas na Natureza que a RG e o MPC não conseguem explicar. Particularmente, hoje, entendo que isto se deve a que as ferramentas de que dispomos - RG - ou estão incompletas, ou ainda não tiveram a interpretação acertada. Da mesma maneira que a RG esclareceu aspectos não tangenciados pelas leis Newtonianas, estimo que o advento de outro Einstein, com novas idéias, a megaparsecs das atuais, poderão acender a luz no fim do tunel. Quem nem precisa ser uma luz intensa. Basta uma correspondente aos lux de uns 18 watts em Led. Pois já temos muito, embora não suficiente.

    Acho que que a "lucubração acima" deve-se a que não brinquei o carnaval;  que seja,  pois não brinco mesmo....

    O blog enseja outras perguntas. 


    Sds,
    Victor.

    SUBJECT: RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.
    FROM: "Calil Terra" <mtnoscalil@terra.com.br>
    TO: "'Tania Faillace'" <taniajfaillace@gmail.com>, 'Mâos Limpas Brasil' <maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    CC: "'Sergio Caldieri'" <sergiocaldieri@gmail.com>, "'giovanni sbrocca'" <giovannisbrocca@yahoo.com.br>, "'Elcias Ferreira'" <elcias.ferreira@uol.com.br>, "'Jacob Blinder'" <jdblinder@yahoo.com.br>, "'Luiz Carlos Ramos Cruz'" <lcrc@engenharia.org.br>, "'norton seng'" <nortonseng@gmail.com>, "'Arialdo Pacello'" <aripacello@uol.com.br>, "'arthur garbayo'" <arthurgarbayo1@gmail.com>, "'Boanerges Aguiar Castro'" <boanergesaguiarcastro@gmail.com>, "'Franklin Cunha'" <franklincunha@terra.com.br>, "'Francisco das Chagas Leite Filho'" <leitefo@gmail.com>, "'Walmaro Paz'" <pazwalmaro@gmail.com>, "'Weber Figueiredo da Silva'" <weber@globo.com>
    DATE: 20/02/2018 01:47

     

     

    Vamos ver se há algum contra-argumento da D. Tânia embasado na lógica.

    Eu estou sempre à procura do “contra”, que é o prefixo do “contraditório”.

    Mas há duas categorias de contraditório – uma isenta de qualquer wishfulthink (ou thinking) e/ou de premissas ideológicas pré-estabelecidas.

     

    Como já disse anteriormente, temos duas Tânias, uma que usa a lógica e outra que... sei lá.

     

    1. Estaria eu confundindo “categorias”, além da fazer confusões semânticas? Para concordar ou discordar do fato de estar fazendo estas duas confusões eu precisaria antes de mais nada entender essas confusões para o que preciso de uma explicação didática, digamos assim.  

     

    2. Sobre as teorias econômicas o que li é uma generalidade que nada acrescenta ao tema em discussão.

     

    3. Todas as perversões do capitalismo não constituem o único grande desafio da humanidade hoje. O homem também é um ser pervertido. O problema provocado por  algumas perversões não se resolve destruindo a causa. Supondo que a causa das maiores desgraças atuais da humanidade é o capitalismo, a solução deste problema não é obrigatoriamente a extinção do capitalismo. Uma das perversões do capitalismo é explorar ao máximo o individualismo humano. Mas esse individualismo não foi criado pelo capitalismo. O capitalismo não cria personalidades. Tudo que ele pode fazer é explorar ou desenvolver personalidades e traços comportamentais já existentes no homem. O fundamentalismo daqueles que imaginam que o capitalismo é o grande responsável pelas desgraças humanas é produto simplesmente do fato de ignorarem o próprio ser humano, que só é visto por eles como produto das culturas vigentes. Essa ignorância é provocada pelo desprezo aos avanços cientificos recentes de disciplinas como a biologia e a psicologia.

                                                                                                                                                                                    

    4. Quanto à “sociedade com preocupações humanistas” ela só poderá existir um dia quando o homem deixar de ser egoísta por natureza. Até lá a própria sociedade precisa ser conduzida por gestores humanistas que a democracia vigente é incapaz de selecionar e colocar no poder, já que a política nunca foi instrumento de seleção. A democracia vigente hoje no mundo é um exercício da mediocridade, como com palavras semelhantes já dizia  Jose Ingenieros o psiquiatra e filósofo argentino autor do antológico “O Homem Mediocre”, 1913.

    Passados mais de 100 anos podemos dizer que este regime está  desmoronando, não havendo nada à vista para substitui-lo.

     

    5. Quanto ao outro sistema que substituiria o capitalismo, ele não existe, nunca existiu, sendo portanto uma ficção.

     

    6. O vil metal é sim uma das causas maiores das desgraças humanas. Como não é possível extinguir essa causa, só resta controlar seus efeitos. Uma doença que não tem cura pode não levar à morte o paciente.  Controlar o vil metal é uma forma de civilizar o capitalismo, seja através da tributação das grandes fortunas, seja através de uma reforma tributária por meio da qual os mais pobres paguem menos impostos, e em alguns casos não paguem imposto algum, seja através de programas assistencialistas tipo bolsa-família ou renda mínima. Obviamente o combate à corrupção é outra medida civilizatória. Há muitas outras, obviamente.

     

    Obs.

     

    a) Eu não sou defensor do capitalismo porque vejo virtudes nele. Apenas uso o bom senso, deixando de lado as soluções fantasiosas que eu compartilhei quando era socialista, marxista e mais especificamente trotskista, nos anos 60. Lendo Trotsky eu descobri rapidamente a selvageria do falso comunismo soviético e dos falsos comunistas que atrapalharam a vida do Jango que talvez pudesse com as “reformas de base” ajudar a civilizar o capitalismo brasileiro. A amizade dele com o partidão deve ter motivado uma intervenção militar que tinha por objetivo combater ingenuamente o comunismo.

     

    Como assim “ingenuamente”? Ocorre que muitos militares sendo de boa índole, são vitimas naturais da ingenuidade. A reforma agrária por exemplo, é uma produção tipicamente capitalista. Milhares de camponeses russos foram fuzilados com o beneplácito de Lenin (ou a mando dele) porque reivindicavam a posse de suas terrinhas. E em 1862 Abraham Lincoln sancionava a lei da reforma agrária, chamada de  Homestead Act (Lei da Fazenda Rural). Pelo visto, em 2062, o Brasil ainda estará discutindo a reforma agrária. 200 anos depois que os EUA? Por isso alguns dizem que estamos ainda no pré-capitalismo.

     

    b) Os grandes avanços da humanidade ocorridos no século XX se devem à ciência. O maior deles a meu ver foi o aumento da nossa longevidade. Veja que o capitalismo não impediu o avanço das boas ciências voltadas para a vida humana.

     

    c) O poder dos capitalistas não será no futuro tão forte como ainda é, porque o avanço desmedido da tecnologia está atingindo seus alicerces. As incessantes inovações tecnológicas vão acabar gerando um caos social e econômico de dimensões imprevisíveis.

     

    d) Dentro do capitalismo o embate entre Livre Mercado x Estado é tão anacrônico quanto o maniqueísmo do capitalismo x comunismo. Nem o Estado nem o Mercado têm condições de promover um bom gerenciamento de nossa hiper-complexa sociedade humana. Enganam-se aqueles que acham que  meia dúzia de arquibilonários terão o poder de fazerem o que quiserem através de uma “Nova Ordem Mundial”.

    (Seria mais apropriado falarmos em “Nova Desordem Mundial”. )

     

    Este poder está se reduzindo na razão inversa do progresso tecnológico: quanto mais a tecnologia se desenvolver, menos poder terão aqueles que o concentram. A recente demissão do melhor jornalista da Globo é um exemplo inequívoco de como a internet atuou como um veiculo da “Vox Populi”.  A Globo demitiu seu melhor jornalista – e um dos melhores jornalistas que o Brasil já teve  (ideologias à parte)– porque ficou com medo de perder alguns anunciantes. Combater o racismo, ainda que publicitariamente, é um bom negócio. Haja vista que até um dos países mais racistas do mundo, elegeu um negro como Presidente.

     

    Como ele não resolveu os problemas dos brancos pobres, os americanos encontraram em Trump uma versão populista e direitista do Lula. Mas  os pobres e brancos americanos estão num nível que não parece compatível com o benefício de um bolsa-familia. Vamos então aguardar para ver o que Trump vai fazer de prático para continuar com o apoio dos pobres americanos.

     

    d) A fortíssima ascensão da economia chinesa é outra prova de que o capitalismo estará livre de qualquer nova ameaça por um bom tempo, navegando nas turbulências de suas crises cíclicas.

    E ainda tem gente que qualifica o sistema chinês como socialista ou comunista. Uai... quem governa a China não é o partido comunista?  A manutenção do nome do partido é muito útil para  manipular os milhões de pobres chineses,  mantendo em cena os ideais igualitários do comunismo, mesmo com a presença da nova casta de bilionários chineses. O crescimento da classe média chinesa serve como um bom suporte para essa estratégia. Também ajuda essa estratégia do “faz de conta” apoiar governos malucos como da Venezuela. Como a China disputa com os EUA a hegemonia  do poder econômico (há quem diga que o PIB chinês já superou o americano) nada mais lógico que apoiar os adversários do imperialismo americano, enquanto o imperialismo chinês vai se formatando sem muito alarde midiático.

    Afinal a hipocrisia é um componente natural da politica à qual o dito poder judiciário está intimamente associado. No Brasil, não será a operação Lava Jato que vai acabar com essa intimidade. Uma operação não muda o sistema ao qual o órgão operado pertence.  

     

     

     

    De: Tania Faillace [mailto:taniajfaillace@gmail.com]
    Enviada em: segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018 22:14
    Para: Mâos Limpas Brasil; Mtnos Calil
    Cc: Sergio Caldieri; giovanni sbrocca; Elcias Ferreira; Jacob Blinder; Luiz Carlos Ramos Cruz; norton seng; Arialdo Pacello; arthur garbayo; Boanerges Aguiar Castro; Franklin Cunha; Francisco das Chagas Leite Filho; Walmaro Paz; Weber Figueiredo da Silva
    Assunto: Re: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil com LCRC + administração cientifica da sociedade imprevisível

     

    Calil,

     

    você continua fazendo confusões até semânticas.

    Não é possível confundir as categorias como você faz.

     

    Há várias teorias sobre os rumos e objetivos da atividade econômica. E práticas que, às vezes confirmam as teorias, às vezes as contradizem, porque nem toda a receita culina´ria assegura o sucesso da refeição, que também depende da qualidade dos ingredientes, da habilidade da cozinheira, e do fogão disponível.

     

    O mesmo se passa com teorias políticas e econômicas.

     

    O que se diz da desumanidade do capitalismo é o óbvio, segundo suas metas fundamentais, que são o crescimento infinito do capital, alimentado pela contribuição  compulsória da mais-valia do empregado. Isto é, o crescimento da bola do capital, depende que nem todo seu produto seja distribuído, mas uma parte fique retida pelo capitalista, a fim de engrossar o capital.

     

    O objetivo, pois, é o crescimento do bolo, a valoração permanente do capital, e não o partilhar da riqueza com seus colaboradores, que não recebem sua parte nos lucros. .

     

    Uma sociedade com preocupações humanistas considera que seu objetivo é a melhor qualidade de vida de seus membros, tanto em termos de produtos úteis para sua sobrevivência,como para seu conforto, prazer e felicidade.

     

    Um sistema objetiva o vil metal com exclusividade, para manipulação concentrada por seus proprietários, deixando os colaboradores de fora.

     

    O outro sistema  (que tanto pode ser chamado de socialista como de comunista ou cristão)

    coloca seu objetivo na felicidade das pessoas.

     

    Quanto ao seu gerenciamento... pode ser melhor ou pior. Uma grande conquista ou um grande fracasso, assim como uma receita bem redigida não garante o sucesso da cozinheira. A administração do processo e sua democratização ou não, contribuem para resultados melhores ou piores.

     

    Não há soluções mágicas e infalíveis. A trajetória humana é feita de tentativa-e-erro. O problema é quando as pessoas não têm a humildade necessária para reconhecer os erros cometidos,ou não se importam com eles, quando atingem apenas "aos outros".

     

    Tania Jamardo Faillace

     

    Em 19 de fevereiro de 2018 20:29, 'Calil Terra' mtnoscalil@terra.com.br [maoslimpasbrasil] <maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br> escreveu:

     

    Sr. LCRC.

     

    Me diga por favor porque é da essência do capitalismo “desumanizar a vida”.

     

    Obrigado

     

    Mtnos Calil

     

    Ps1. Sendo o homem egoísta por natureza, a desumanização da vida não seria causada por esse transtorno inato?

     

    Ps2. A história da politica, cujo capitulo contemporâneo marcante foi a derrocada do comunismo stalinista, está chegando a um ponto de saturação marcado por uma crescente perda de credibilidade da classe política. As relações humanas – e por consequência as relações sociais que elas implicam – podem ser vistas a partir do desenvolvimento recente de algumas ciências como a biologia e a psicologia, com base em novos paradigmas que dariam sustentação a uma teoria da administração cientifica da sociedade.

     

    A meu ver a idéia de que o capitalismo possa ser substituído por um outro sistema imaginado por alguns é anti-científica. O teste do marxismo, com todas as consequências trágicas que ele acarretou para milhões de pessoas, com destaque para o genocídio stalinista, introduziu uma etapa da história humana repleta de imprevisibilidade sobre o futuro da politica – e da economia - que estão sendo  atropeladas por um desenvolvimento tecnológico avassalador que está transformando a inovação em banalidade. Essa banalização do novo a meu ver é um dos ingredientes da esquizofrenia social em marcha. A crise que a humanidade enfrenta hoje vai muito além das fronteiras do capitalismo e dos agentes da tal “nova ordem mundial”. Por isso a discussão capitalismo x qualquer sistema alternativo perdeu o sentido.

     

    Tudo que podemos fazer em relação ao futuro é tentar detectar tendências e, tendo as mesmas como premissa,  fazer algum planejamento. Porém, seja qual for esse planejamento, ele tem que ser suficientemente flexível para se implementar as mudanças repentinas que se impuserem, sendo possível inclusive, jogar fora o planejamento feito substituindo-o por outro. O próprio conceito de “planejamento” precisar passar por uma mudança em que as previsões disto ou daquilo, não sejam mais condição para se planejar.

    Cada previsão precisa dar margem a uma anti-previsão, ou seja: considerar a hipótese de que o previsto, seja ele desejado ou não,  não vai ocorrer.

     

    De: maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br [mailto:maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018 16:36
    Para: maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br
    Assunto: RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil

     

     

    Sr Calil,

     

    O capitalismo não se civiliza. Esta na essência dele – O capitalismo desumaniza a vida!

    Atc.,

    LCRC

     

    De: maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br [mailto:maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com..br]
    Enviada em: sábado, 17 de fevereiro de 2018 22:55
    Para: maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br
    Assunto: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil

     

     

    Tenho falado em civilizar o capitalismo. O Professor de Cambridge, entrevistado pelo Estadão (v.abaixo) fala em descivilização do Brasil, como se tratasse apenas de um problema regional da América Latina.

    Por outro ele faz uma “abordagem cientifica” isenta de regionalismos ideológicos, o que torna a idéia de “administração cientifica da sociedade” que tenho proposto menos exótica do que parece.

    Há muito o que refletir e comentar sobre esta entrevista, inclusive sobre os desvios ideológicos do Professor.

    Abraços

    Mtnos Calil

     

     

    'Violência faz Brasil viver processo de descivilização', diz pesquisador

    Professor da Universidade de Cambridge acredita ser possível reduzir metade da violência homicida em 30 anos no mundo. Para isso, o foco terá de ser a América Latina, que concentra 17 dos 20 países mais violentos do planeta, entre eles o Brasil. Ao 'Estado', ele falou sobre políticas na área da segurança e criticou a intervenção no Rio

    Entrevista com

    Manuel Eisner, diretor do Centro de Estudos da Violência da Universidade de Cambridge

     

    Marco Antônio Carvalho, O Estado de S.Paulo

    17 Fevereiro 2018 | 18h38

     

    SÃO PAULO - O professor suíço Manuel Eisner, de 58 anos, tem uma mensagem que pode parecer exótica para os brasileiros: o mundo está ficando menos violento. Como diretor do Centro de Estudos da Violência da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e estudioso das causas e consequências da violência em diferentes sociedades, ele vai além: o mundo pode reduzir o atual nível de homicídios pela metade em 30 anos. Para isso, é fundamental contar com o engajamento de países da América Latina, onde estão 17 das 20 maiores taxas nacionais de assassinatos. Junto aos vizinhos, o Brasil pertence a uma concentração de violência que não encontra similar em todo o mundo, e está vendo a situação piorar.  É um processo de descivilização, comenta Eisner. Para começar a reverter a situação, as estratégias elaboradas pelo professor em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), da Organização das Nações Unidas (ONU), preveem, primeiro, um “estado de direito efetivo”, com combate à corrupção de oficiais públicos, aprimorando a legitimidade por meio de instituições inclusivas. Segundo, deve-se contar com a atuação de coalizões de lideranças visando a enfatizar a civilidade e o respeito. De forma mais específica, ele pede mudanças no sistema de justiça criminal, com ataque à impunidade nos casos de homicídio, por exemplo. Eisner diz duvidar da eficácia  da intervenção federal no Rio, assim como de projetos como os que estão em discussão no Congresso Nacional, como mais armas nas ruas e penas mais longas para criminosos: “Assegurar-se que a punição é justa, provável e rápida importa muito mais.” Leia abaixo a entrevista concedida ao Estado:  

     

    O que leva o senhor a acreditar que é possível reduzir o índice mundial de assassinatos pela metade em 30 anos? 

    Pelo mundo, muitas sociedades foram bem sucedidas em reduzir substancialmente a violência, especialmente o homicídio, nos últimos 30 para 40 anos. Com frequência, essas reduções chegam a 60-80% - o que significa que os cidadãos vivem com melhor segurança nas suas vidas cotidianas. Isso inclui, por exemplo, Cingapura, Itália, Estados Unidos e Rússia. O que eles fizeram corretamente? E como podemos aprender com eles? Na maioria dos países, a queda nos homicídios foi uma parte de uma tendência mais abrangente, incluindo quedas nos crimes patrimoniais, bullying nas escolas, abuso de álcool e casos de gravidez na adolescência.. Em outras palavras, o comportamento da população jovem melhorou em vários aspectos. Uma possível razão é auto-disciplina, planejamento de longo prazo e um senso cívico de responsabilidade encorajado em casa, nas escolas e na vizinhança. Também em vários países parece que a combinação de tecnologias de segurança com a melhoria no policiamento desempenhou um importante papel. 

    Por outro lado, onde o mundo ficou mais violento?

    A maior parte do mundo passou por uma queda nos homicídios ao longo das três últimas décadas. A única exceção foi a América Latina, onde vários países vivenciaram uma dramática queda na segurança pública diante de já altos níveis de violência existentes. Como resultado desses padrões, 17 dos 20 países mais violentos do mundo estão hoje na América Latina. Por quê? Não há resposta simples. Mas fatores que contribuem para essa mistura tóxica incluem a herança de décadas de política violenta e ditatorial, o efeito devastador do tráfico de drogas, a deportação de um grande número de criminosos pelos Estados Unidos para a América Central, a fraqueza do Estado, e os altos níveis crônicos de desigualdade.. 

    O Brasil ultrapassou a marca das 61 mil mortes violentas em 2016. No ano seguinte, viveu uma crise carcerária com massacres que somaram mais de 170 assassinados em uma disputa entre facções rivais. Como a violência brasileira se parece com a vista no restante da América Latina?

    Acredito que a atual situação no Brasil é melhor descrita como uma guerra crônica de pequena escala, que permeia a vida das pessoas na maior parte do País. O Brasil perde mais cidadãos para a violência a cada ano do que os Estados Unidos durante toda a guerra do Vietnã. Cerca de 800 mil brasileiros foram assassinados desde o ano 2000, o que equivale a eliminar toda a população, por exemplo, da cidade de João Pessoa.

    O Brasil teve relativamente um alto nível de violência no século 19, em parte por causa da escravidão, mas também por causa do código de honra e justiçamento que caracteriza sociedades que têm Estados fracos. No entanto, nos anos 1870 a taxa de homicídios já eram bem mais baixa do que são hoje, sugerindo que o Brasil está vivenciando um processo de descivilização. Por volta de 1950, a Venezuela era tão violenta quanto a Cingapura, mas enquanto os homicídios caíram nesta, os crimes subiram naquela. Como resultado, o risco atual de um jovem morrer assassinado na Venezuela é 500 vezes maior do que na Cingapura. 

    O que liga o tipo de violência vista no Brasil aos casos vistos em outros países onde há alto nível de criminalidade?

    Sociedades violentas não têm somente assassinatos, elas também possuem um diferente tipo de assassinato. Nesses locais, são geralmente homens jovens matando homens jovens em um contexto de conflitos sobre reputação, drogas ou sexo. Em todas essas sociedades, o assassinato é parte de um política violenta, geralmente ligadas a gangues e cartéis criminosos. É sobre defender o território, eliminar o oponente, assustar outros, proteger um negócio lucrativo e obter dinheiro de proteção. 

    O governo federal decidiu por uma intervenção federal no Rio de Janeiro.. Qual a efetividade de uma medida com uso das Forças Armadas?

    No México, o Estado tem tentado intervenções militares similares para lidar com o problema da violência e das drogas. A evidência científica sugere que essas intervenções fizeram o problema piorar, e não melhorar. Assim, a decisão similar no Brasil pode parecer uma boa jogada para o público no curto prazo, mas poderá não atingir nada. A escalada do crime e o problema com gangues no Rio provavelmente requer uma estratégia de longo prazo focada no fortalecimento das polícias, assim como na aplicação de estratégias eficazes nas áreas da educação, saúde pública e planejamento urbano. Ao menos, deve ser considerada uma avaliação independente da intervenção militar. Ainda há o risco de que muito dinheiro seja desperdiçado em abordagens que causam mais mal do que bem..

    Mesmo com recorde de violência, o Brasil debate no Congresso medidas como facilitar o acesso a armas (por meio da revogação do Estatuto do Desarmamento) e endurecer penas para os criminosos. Qual a sua análise disso?

    Como um outsider, eu não posso fazer recomendações para o Brasil ou para os congressistas brasileiros. No entanto, chama a minha atenção o fato de o Brasil caracterizado por uma cultura de falta de respeito pela lei, o que se espalha por todo  o sistema: a chance de que um assassino ser preso é mínima, a corrupção está espalhada, e os agentes da polícia quase nunca são responsabilizados por execuções extrajudiciais. Sugeriria que o Brasil necessita de uma reforma que é mais profunda do que mais tempo de pena para criminosos ou mesmo mais armas nas ruas. 

    Duvido que penas mais longas terão um efeito positivo, ainda se as prisões brasileiras tivessem a capacidade de aprisionar pessoas mais tempo. Assegurar-se que a punição é justa, provável e rápida importa muito mais. 

    Não há evidência que facilitar o acesso a armas e matar pessoas em atos de legítima defesa têm efeitos positivos nas taxas de homicídio. Ao contrário. Um recente estudo sobre os efeitos de uma lei que deu imunidade às pessoas que usam a força letal em legítima defesa na Flórida mostrou que a lei levou ao aumento de 31% nas mortes por arma de fogo. Legislações restritivas para acesso a armas de fogo são ligadas a quedas no número de suicídio e homicídio em vários estudos. Todas as sociedades no mundo com taxas de homicídio muito baixas têm forte e efetivo controle sobre a distribuição ilegal, posse e uso de armas de fogo.

    Sobre a crise no sistema carcerário, como ela deve ser abordada no âmbito de um programa de segurança pública? 

    Acredito que o sistema prisional no Brasil não tem uma, mas várias crises, cada uma das quais com uma causa diferente e que deve ser tratada de forma diferente. Uma grande proporção de detentos estão em uma situação de pré-julgamento (provisórios) e o tempo que se leva até o julgamento é muito longo. Então, o sistema judicial precisa se tornar mais eficiente. As prisões estão superlotadas, inseguras, dominadas por gangues que dão continuidade à atividade criminosa dentro da prisão, e sofre de incapacidade para atender as necessidades de saúde física e mental dos detentos. Há nela muitos criminosos primários com crimes de droga, que deveriam estar se tratando e não encarcerados. E finalmente, não há um suporte de qualidade depois que o detento é liberado, resultando num alto índice de reincidência. 

    Nas suas palestras, o senhor costuma dizer que entre os pilares da redução da violência está a garantia de que autoridades públicas e a sociedade estão comprometidas com o cumprimento da lei, melhorando a governança e os serviços públicos. O que quer dizer com isso?

    Há evidência sugerindo que é essencial uma polícia profissional e efetiva que é vista trabalhando pela população mais do que contra ela, especialmente nas áreas mais necessitadas. Cidadãos devem ter uma boa razão para cumprir a lei, e sentir que ignorá-las não compensa. Serviços públicos inclusivos significam, por exemplo, escolas de alta qualidade para todos e que apoiem o potencial dos jovens, que são seguras, e que efetivamente lide com os problemas de comportamento. 

    Historicamente, redução de homicídios fazem parte do que chamo de ofensivas civilizacionais. Às vezes, elas são lideradas por líderes carismáticos, mas também a pressão social por meio de atores como o movimento das mulheres e por coalizões políticas, econômicas e religiosas são decisivas. Reforça a lei e a ordem é importante, mas ofensivas civilizacionais vão além: elas com frequência visam a reformar o Estado, promover um senso de responsabilidade e respeito, e encorajam uma boa educação parental. 

    O senhor geralmente fala sobre o esforço que tem de ser feito por líderes de várias áreas, inclusive na política, para por a redução dos homicídios como tema principal. Com que frequência o senhor vê políticos, especialmente dos países de terceiro mundo, desenvolverem políticas de segurança pública baseadas em evidências de estudos científicos? 

    Um dos principais obstáculos que vejo em muitos países é uma efetiva colaboração entre setores, principalmente entre o setor de saúde pública e o sistema de justiça criminal. Há muita evidência sugerindo que vários problemas associados com a violência, como o abuso de drogas e álcool, problemas de saúde mental, maus tratos contra crianças, e violência doméstica podem ser enfrentados por meio de uma abordagem da área da saúde. Infelizmente, muitos consideram essa abordagem como suave, enquanto muitos nos sistemas de saúde e educação olham para a polícia como repressiva e desinteressada em lidar com problemas sociais e individuais. A realidade é que um trabalho colaborativo entre departamentos é uma importante base para uma redução da violência mais efetiva.

    Além disso, o senhor fala sobre a necessidade de mudanças no sistema de justiça criminal.. O Brasil por exemplo não sabe quantos homicídios são esclarecidos anualmente. Como a impunidade está ligada a níveis de violência mais altos? 

    Não há uma estatística nacional para a impunidade homicida, mas vários estudos analisaram essa questão em cidades brasileiras. Os dados mostram que cerca de 2 a 10% de todos os homicídios levam a uma condenação, mais de 90% de todos os assassinatos não são punidos pelo Estado por meio do cumprimento da lei. Como resultado, criminosos são encorajados a matar, é mais provável que jovens se vinguem, e é mais provável que a polícia se envolva com execuções extrajudiciais.. Aumentar a probabilidade de punição é essencial para lidar com o círculo vicioso. Isso exigirá mais monitoramento e policiamento focado em áreas de maior criminalidade, uma polícia melhor treinada, mais investigação criminal e um julgamento mais rápido. 

    O Brasil atravessa uma crise econômica. O que a ciência diz sobre a relação entre períodos de instabilidade política e econômica e a sua relação com índices de criminalidade?

    Períodos de crise econômica por si só não são suficientes para aumentar taxas de homicídio. Há mais evidência sugerindo relação entre conflito e violência criminal com períodos em que toda a elite política é notada como não confiável, corrupta e oportunista. Pode ser que a atual expansão do crime organizado no Brasil seja facilitado pelo cinismo que as pessoas sentem pelo Estado. No geral, acredito que provavelmente a maior crise em termos de segurança é a continuada expansão do crime organizado, a inabilidade para controlar o mercado de crack e cocaína, e generalizada disponibilidade de armas de fogo

     

     


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    SUBJECT: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.
    FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
    TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Calil Terra" <mtnoscalil@terra.com.br>
    DATE: 20/02/2018 09:25

    Calilzófilo, há quanto tempo não viamos vossos textaralhões!
     
    E lá vai algo para tu pensaralhares: já que mencionastes
    sobre o "contra" (contraditório), que tal se tu pudesses
    elaborilhar algo sobre o "contraditório do contraditório"
    ou, dito de outra forma, o "ser contra o contra"? Dá para
    gastar uns cabelinhos do cabo pensando nisso, né? hahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
     


     

     

    Vamos ver se há algum contra-argumento da D. Tânia embasado na lógica.

    Eu estou sempre à procura do “contra”, que é o prefixo do “contraditório”.

    Mas há duas categorias de contraditório – uma isenta de qualquer wishfulthink (ou thinking) e/ou de premissas ideológicas pré-estabelecidas.

     

    Como já disse anteriormente, temos duas Tânias, uma que usa a lógica e outra que... sei lá.

     

    1. Estaria eu confundindo “categorias”, além da fazer confusões semânticas? Para concordar ou discordar do fato de estar fazendo estas duas confusões eu precisaria antes de mais nada entender essas confusões para o que preciso de uma explicação didática, digamos assim. 

     

    2. Sobre as teorias econômicas o que li é uma generalidade que nada acrescenta ao tema em discussão..

     

    3. Todas as perversões do capitalismo não constituem o único grande desafio da humanidade hoje. O homem também é um ser pervertido. O problema provocado por  algumas perversões não se resolve destruindo a causa. Supondo que a causa das maiores desgraças atuais da humanidade é o capitalismo, a solução deste problema não é obrigatoriamente a extinção do capitalismo. Uma das perversões do capitalismo é explorar ao máximo o individualismo humano. Mas esse individualismo não foi criado pelo capitalismo. O capitalismo não cria personalidades. Tudo que ele pode fazer é explorar ou desenvolver personalidades e traços comportamentais já existentes no homem. O fundamentalismo daqueles que imaginam que o capitalismo é o grande responsável pelas desgraças humanas é produto simplesmente do fato de ignorarem o próprio ser humano, que só é visto por eles como produto das culturas vigentes. Essa ignorância é provocada pelo desprezo aos avanços cientificos recentes de disciplinas como a biologia e a psicologia.

                                                                                                                                                                                    

    4. Quanto à “sociedade com preocupações humanistas” ela só poderá existir um dia quando o homem deixar de ser egoísta por natureza. Até lá a própria sociedade precisa ser conduzida por gestores humanistas que a democracia vigente é incapaz de selecionar e colocar no poder, já que a política nunca foi instrumento de seleção. A democracia vigente hoje no mundo é um exercício da mediocridade, como com palavras semelhantes já dizia  Jose Ingenieros o psiquiatra e filósofo argentino autor do antológico “O Homem Mediocre”, 1913.

    Passados mais de 100 anos podemos dizer que este regime está  desmoronando, não havendo nada à vista para substitui-lo.

     

    5. Quanto ao outro sistema que substituiria o capitalismo, ele não existe, nunca existiu, sendo portanto uma ficção.

     

    6. O vil metal é sim uma das causas maiores das desgraças humanas. Como não é possível extinguir essa causa, só resta controlar seus efeitos. Uma doença que não tem cura pode não levar à morte o paciente.  Controlar o vil metal é uma forma de civilizar o capitalismo, seja através da tributação das grandes fortunas, seja através de uma reforma tributária por meio da qual os mais pobres paguem menos impostos, e em alguns casos não paguem imposto algum, seja através de programas assistencialistas tipo bolsa-família ou renda mínima. Obviamente o combate à corrupção é outra medida civilizatória. Há muitas outras, obviamente.

     

    Obs.

     

    a) Eu não sou defensor do capitalismo porque vejo virtudes nele. Apenas uso o bom senso, deixando de lado as soluções fantasiosas que eu compartilhei quando era socialista, marxista e mais especificamente trotskista, nos anos 60. Lendo Trotsky eu descobri rapidamente a selvageria do falso comunismo soviético e dos falsos comunistas que atrapalharam a vida do Jango que talvez pudesse com as “reformas de base” ajudar a civilizar o capitalismo brasileiro. A amizade dele com o partidão deve ter motivado uma intervenção militar que tinha por objetivo combater ingenuamente o comunismo..

     

    Como assim “ingenuamente”? Ocorre que muitos militares sendo de boa índole, são vitimas naturais da ingenuidade. A reforma agrária por exemplo, é uma produção tipicamente capitalista. Milhares de camponeses russos foram fuzilados com o beneplácito de Lenin (ou a mando dele) porque reivindicavam a posse de suas terrinhas. E em 1862 Abraham Lincoln sancionava a lei da reforma agrária, chamada de  Homestead Act (Lei da Fazenda Rural). Pelo visto, em 2062, o Brasil ainda estará discutindo a reforma agrária. 200 anos depois que os EUA? Por isso alguns dizem que estamos ainda no pré-capitalismo.

     

    b) Os grandes avanços da humanidade ocorridos no século XX se devem à ciência. O maior deles a meu ver foi o aumento da nossa longevidade. Veja que o capitalismo não impediu o avanço das boas ciências voltadas para a vida humana.

     

    c) O poder dos capitalistas não será no futuro tão forte como ainda é, porque o avanço desmedido da tecnologia está atingindo seus alicerces. As incessantes inovações tecnológicas vão acabar gerando um caos social e econômico de dimensões imprevisíveis.

     

    d) Dentro do capitalismo o embate entre Livre Mercado x Estado é tão anacrônico quanto o maniqueísmo do capitalismo x comunismo. Nem o Estado nem o Mercado têm condições de promover um bom gerenciamento de nossa hiper-complexa sociedade humana. Enganam-se aqueles que acham que  meia dúzia de arquibilonários terão o poder de fazerem o que quiserem através de uma “Nova Ordem Mundial”.

    (Seria mais apropriado falarmos em “Nova Desordem Mundial”. )

     

    Este poder está se reduzindo na razão inversa do progresso tecnológico: quanto mais a tecnologia se desenvolver, menos poder terão aqueles que o concentram. A recente demissão do melhor jornalista da Globo é um exemplo inequívoco de como a internet atuou como um veiculo da “Vox Populi”.  A Globo demitiu seu melhor jornalista – e um dos melhores jornalistas que o Brasil já teve  (ideologias à parte)– porque ficou com medo de perder alguns anunciantes. Combater o racismo, ainda que publicitariamente, é um bom negócio. Haja vista que até um dos países mais racistas do mundo, elegeu um negro como Presidente..

     

    Como ele não resolveu os problemas dos brancos pobres, os americanos encontraram em Trump uma versão populista e direitista do Lula. Mas  os pobres e brancos americanos estão num nível que não parece compatível com o benefício de um bolsa-familia. Vamos então aguardar para ver o que Trump vai fazer de prático para continuar com o apoio dos pobres americanos.

     

    d) A fortíssima ascensão da economia chinesa é outra prova de que o capitalismo estará livre de qualquer nova ameaça por um bom tempo, navegando nas turbulências de suas crises cíclicas.

    E ainda tem gente que qualifica o sistema chinês como socialista ou comunista. Uai... quem governa a China não é o partido comunista?  A manutenção do nome do partido é muito útil para  manipular os milhões de pobres chineses,  mantendo em cena os ideais igualitários do comunismo, mesmo com a presença da nova casta de bilionários chineses. O crescimento da classe média chinesa serve como um bom suporte para essa estratégia. Também ajuda essa estratégia do “faz de conta” apoiar governos malucos como da Venezuela. Como a China disputa com os EUA a hegemonia  do poder econômico (há quem diga que o PIB chinês já superou o americano) nada mais lógico que apoiar os adversários do imperialismo americano, enquanto o imperialismo chinês vai se formatando sem muito alarde midiático.

    Afinal a hipocrisia é um componente natural da politica à qual o dito poder judiciário está intimamente associado. No Brasil, não será a operação Lava Jato que vai acabar com essa intimidade. Uma operação não muda o sistema ao qual o órgão operado pertence. 

     

     

     

    De: Tania Faillace [mailto:taniajfaillace@gmail.com]
    Enviada em: segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018 22:14
    Para: Mâos Limpas Brasil; Mtnos Calil
    Cc: Sergio Caldieri; giovanni sbrocca; Elcias Ferreira; Jacob Blinder; Luiz Carlos Ramos Cruz; norton seng; Arialdo Pacello; arthur garbayo; Boanerges Aguiar Castro; Franklin Cunha; Francisco das Chagas Leite Filho; Walmaro Paz; Weber Figueiredo da Silva
    Assunto: Re: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil com LCRC + administração cientifica da sociedade imprevisível

     

    Calil,

     

    você continua fazendo confusões até semânticas.

    Não é possível confundir as categorias como você faz.

     

    Há várias teorias sobre os rumos e objetivos da atividade econômica. E práticas que, às vezes confirmam as teorias, às vezes as contradizem, porque nem toda a receita culina´ria assegura o sucesso da refeição, que também depende da qualidade dos ingredientes, da habilidade da cozinheira, e do fogão disponível.

     

    O mesmo se passa com teorias políticas e econômicas.

     

    O que se diz da desumanidade do capitalismo é o óbvio, segundo suas metas fundamentais, que são o crescimento infinito do capital, alimentado pela contribuição  compulsória da mais-valia do empregado. Isto é, o crescimento da bola do capital, depende que nem todo seu produto seja distribuído, mas uma parte fique retida pelo capitalista, a fim de engrossar o capital.

     

    O objetivo, pois, é o crescimento do bolo, a valoração permanente do capital, e não o partilhar da riqueza com seus colaboradores, que não recebem sua parte nos lucros. .

     

    Uma sociedade com preocupações humanistas considera que seu objetivo é a melhor qualidade de vida de seus membros, tanto em termos de produtos úteis para sua sobrevivência,como para seu conforto, prazer e felicidade.

     

    Um sistema objetiva o vil metal com exclusividade, para manipulação concentrada por seus proprietários, deixando os colaboradores de fora.

     

    O outro sistema  (que tanto pode ser chamado de socialista como de comunista ou cristão)

    coloca seu objetivo na felicidade das pessoas.

     

    Quanto ao seu gerenciamento... pode ser melhor ou pior. Uma grande conquista ou um grande fracasso, assim como uma receita bem redigida não garante o sucesso da cozinheira. A administração do processo e sua democratização ou não, contribuem para resultados melhores ou piores.

     

    Não há soluções mágicas e infalíveis. A trajetória humana é feita de tentativa-e-erro. O problema é quando as pessoas não têm a humildade necessária para reconhecer os erros cometidos,ou não se importam com eles, quando atingem apenas "aos outros".

     

    Tania Jamardo Faillace

     

    Em 19 de fevereiro de 2018 20:29, 'Calil Terra' mtnoscalil@terra.com.br [maoslimpasbrasil] <maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br> escreveu:

     

    Sr. LCRC.

     

    Me diga por favor porque é da essência do capitalismo “desumanizar a vida”.

     

    Obrigado

     

    Mtnos Calil

     

    Ps1. Sendo o homem egoísta por natureza, a desumanização da vida não seria causada por esse transtorno inato?

     

    Ps2. A história da politica, cujo capitulo contemporâneo marcante foi a derrocada do comunismo stalinista, está chegando a um ponto de saturação marcado por uma crescente perda de credibilidade da classe política. As relações humanas – e por consequência as relações sociais que elas implicam – podem ser vistas a partir do desenvolvimento recente de algumas ciências como a biologia e a psicologia, com base em novos paradigmas que dariam sustentação a uma teoria da administração cientifica da sociedade.

     

    A meu ver a idéia de que o capitalismo possa ser substituído por um outro sistema imaginado por alguns é anti-científica. O teste do marxismo, com todas as consequências trágicas que ele acarretou para milhões de pessoas, com destaque para o genocídio stalinista, introduziu uma etapa da história humana repleta de imprevisibilidade sobre o futuro da politica – e da economia - que estão sendo  atropeladas por um desenvolvimento tecnológico avassalador que está transformando a inovação em banalidade. Essa banalização do novo a meu ver é um dos ingredientes da esquizofrenia social em marcha. A crise que a humanidade enfrenta hoje vai muito além das fronteiras do capitalismo e dos agentes da tal “nova ordem mundial”. Por isso a discussão capitalismo x qualquer sistema alternativo perdeu o sentido.

     

    Tudo que podemos fazer em relação ao futuro é tentar detectar tendências e, tendo as mesmas como premissa,  fazer algum planejamento. Porém, seja qual for esse planejamento, ele tem que ser suficientemente flexível para se implementar as mudanças repentinas que se impuserem, sendo possível inclusive, jogar fora o planejamento feito substituindo-o por outro. O próprio conceito de “planejamento” precisar passar por uma mudança em que as previsões disto ou daquilo, não sejam mais condição para se planejar.

    Cada previsão precisa dar margem a uma anti-previsão, ou seja: considerar a hipótese de que o previsto, seja ele desejado ou não,  não vai ocorrer.

     

    De: maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br [mailto:maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018 16:36
    Para: maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br
    Assunto: RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil

     

     

    Sr Calil,

     

    O capitalismo não se civiliza. Esta na essência dele – O capitalismo desumaniza a vida!

    Atc.,

    LCRC

     

    De: maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br [mailto:maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: sábado, 17 de fevereiro de 2018 22:55
    Para: maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br
    Assunto: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil

     

     

    Tenho falado em civilizar o capitalismo. O Professor de Cambridge, entrevistado pelo Estadão (v.abaixo) fala em descivilização do Brasil, como se tratasse apenas de um problema regional da América Latina.

    Por outro ele faz uma “abordagem cientifica” isenta de regionalismos ideológicos, o que torna a idéia de “administração cientifica da sociedade” que tenho proposto menos exótica do que parece.

    Há muito o que refletir e comentar sobre esta entrevista, inclusive sobre os desvios ideológicos do Professor.

    Abraços

    Mtnos Calil

     

     

    'Violência faz Brasil viver processo de descivilização', diz pesquisador

    Professor da Universidade de Cambridge acredita ser possível reduzir metade da violência homicida em 30 anos no mundo. Para isso, o foco terá de ser a América Latina, que concentra 17 dos 20 países mais violentos do planeta, entre eles o Brasil. Ao 'Estado', ele falou sobre políticas na área da segurança e criticou a intervenção no Rio

    Entrevista com

    Manuel Eisner, diretor do Centro de Estudos da Violência da Universidade de Cambridge

     

    Marco Antônio Carvalho, O Estado de S.Paulo

    17 Fevereiro 2018 | 18h38

     

    SÃO PAULO - O professor suíço Manuel Eisner, de 58 anos, tem uma mensagem que pode parecer exótica para os brasileiros: o mundo está ficando menos violento. Como diretor do Centro de Estudos da Violência da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e estudioso das causas e consequências da violência em diferentes sociedades, ele vai além: o mundo pode reduzir o atual nível de homicídios pela metade em 30 anos. Para isso, é fundamental contar com o engajamento de países da América Latina, onde estão 17 das 20 maiores taxas nacionais de assassinatos. Junto aos vizinhos, o Brasil pertence a uma concentração de violência que não encontra similar em todo o mundo, e está vendo a situação piorar.  É um processo de descivilização, comenta Eisner. Para começar a reverter a situação, as estratégias elaboradas pelo professor em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), da Organização das Nações Unidas (ONU), preveem, primeiro, um “estado de direito efetivo”, com combate à corrupção de oficiais públicos, aprimorando a legitimidade por meio de instituições inclusivas. Segundo, deve-se contar com a atuação de coalizões de lideranças visando a enfatizar a civilidade e o respeito. De forma mais específica, ele pede mudanças no sistema de justiça criminal, com ataque à impunidade nos casos de homicídio, por exemplo. Eisner diz duvidar da eficácia  da intervenção federal no Rio, assim como de projetos como os que estão em discussão no Congresso Nacional, como mais armas nas ruas e penas mais longas para criminosos: “Assegurar-se que a punição é justa, provável e rápida importa muito mais.” Leia abaixo a entrevista concedida ao Estado

     

    O que leva o senhor a acreditar que é possível reduzir o índice mundial de assassinatos pela metade em 30 anos?

    Pelo mundo, muitas sociedades foram bem sucedidas em reduzir substancialmente a violência, especialmente o homicídio, nos últimos 30 para 40 anos. Com frequência, essas reduções chegam a 60-80% - o que significa que os cidadãos vivem com melhor segurança nas suas vidas cotidianas. Isso inclui, por exemplo, Cingapura, Itália, Estados Unidos e Rússia. O que eles fizeram corretamente? E como podemos aprender com eles? Na maioria dos países, a queda nos homicídios foi uma parte de uma tendência mais abrangente, incluindo quedas nos crimes patrimoniais, bullying nas escolas, abuso de álcool e casos de gravidez na adolescência.. Em outras palavras, o comportamento da população jovem melhorou em vários aspectos. Uma possível razão é auto-disciplina, planejamento de longo prazo e um senso cívico de responsabilidade encorajado em casa, nas escolas e na vizinhança. Também em vários países parece que a combinação de tecnologias de segurança com a melhoria no policiamento desempenhou um importante papel.

    Por outro lado, onde o mundo ficou mais violento?

    A maior parte do mundo passou por uma queda nos homicídios ao longo das três últimas décadas. A única exceção foi a América Latina, onde vários países vivenciaram uma dramática queda na segurança pública diante de já altos níveis de violência existentes. Como resultado desses padrões, 17 dos 20 países mais violentos do mundo estão hoje na América Latina. Por quê? Não há resposta simples. Mas fatores que contribuem para essa mistura tóxica incluem a herança de décadas de política violenta e ditatorial, o efeito devastador do tráfico de drogas, a deportação de um grande número de criminosos pelos Estados Unidos para a América Central, a fraqueza do Estado, e os altos níveis crônicos de desigualdade..

    O Brasil ultrapassou a marca das 61 mil mortes violentas em 2016. No ano seguinte, viveu uma crise carcerária com massacres que somaram mais de 170 assassinados em uma disputa entre facções rivais. Como a violência brasileira se parece com a vista no restante da América Latina?

    Acredito que a atual situação no Brasil é melhor descrita como uma guerra crônica de pequena escala, que permeia a vida das pessoas na maior parte do País. O Brasil perde mais cidadãos para a violência a cada ano do que os Estados Unidos durante toda a guerra do Vietnã. Cerca de 800 mil brasileiros foram assassinados desde o ano 2000, o que equivale a eliminar toda a população, por exemplo, da cidade de João Pessoa.

    O Brasil teve relativamente um alto nível de violência no século 19, em parte por causa da escravidão, mas também por causa do código de honra e justiçamento que caracteriza sociedades que têm Estados fracos. No entanto, nos anos 1870 a taxa de homicídios já eram bem mais baixa do que são hoje, sugerindo que o Brasil está vivenciando um processo de descivilização. Por volta de 1950, a Venezuela era tão violenta quanto a Cingapura, mas enquanto os homicídios caíram nesta, os crimes subiram naquela. Como resultado, o risco atual de um jovem morrer assassinado na Venezuela é 500 vezes maior do que na Cingapura.

    O que liga o tipo de violência vista no Brasil aos casos vistos em outros países onde há alto nível de criminalidade?

    Sociedades violentas não têm somente assassinatos, elas também possuem um diferente tipo de assassinato. Nesses locais, são geralmente homens jovens matando homens jovens em um contexto de conflitos sobre reputação, drogas ou sexo. Em todas essas sociedades, o assassinato é parte de um política violenta, geralmente ligadas a gangues e cartéis criminosos. É sobre defender o território, eliminar o oponente, assustar outros, proteger um negócio lucrativo e obter dinheiro de proteção.

    O governo federal decidiu por uma intervenção federal no Rio de Janeiro.. Qual a efetividade de uma medida com uso das Forças Armadas?

    No México, o Estado tem tentado intervenções militares similares para lidar com o problema da violência e das drogas. A evidência científica sugere que essas intervenções fizeram o problema piorar, e não melhorar. Assim, a decisão similar no Brasil pode parecer uma boa jogada para o público no curto prazo, mas poderá não atingir nada. A escalada do crime e o problema com gangues no Rio provavelmente requer uma estratégia de longo prazo focada no fortalecimento das polícias, assim como na aplicação de estratégias eficazes nas áreas da educação, saúde pública e planejamento urbano. Ao menos, deve ser considerada uma avaliação independente da intervenção militar. Ainda há o risco de que muito dinheiro seja desperdiçado em abordagens que causam mais mal do que bem..

    Mesmo com recorde de violência, o Brasil debate no Congresso medidas como facilitar o acesso a armas (por meio da revogação do Estatuto do Desarmamento) e endurecer penas para os criminosos. Qual a sua análise disso?

    Como um outsider, eu não posso fazer recomendações para o Brasil ou para os congressistas brasileiros. No entanto, chama a minha atenção o fato de o Brasil caracterizado por uma cultura de falta de respeito pela lei, o que se espalha por todo  o sistema: a chance de que um assassino ser preso é mínima, a corrupção está espalhada, e os agentes da polícia quase nunca são responsabilizados por execuções extrajudiciais. Sugeriria que o Brasil necessita de uma reforma que é mais profunda do que mais tempo de pena para criminosos ou mesmo mais armas nas ruas.

    Duvido que penas mais longas terão um efeito positivo, ainda se as prisões brasileiras tivessem a capacidade de aprisionar pessoas mais tempo.. Assegurar-se que a punição é justa, provável e rápida importa muito mais.

    Não há evidência que facilitar o acesso a armas e matar pessoas em atos de legítima defesa têm efeitos positivos nas taxas de homicídio. Ao contrário. Um recente estudo sobre os efeitos de uma lei que deu imunidade às pessoas que usam a força letal em legítima defesa na Flórida mostrou que a lei levou ao aumento de 31% nas mortes por arma de fogo. Legislações restritivas para acesso a armas de fogo são ligadas a quedas no número de suicídio e homicídio em vários estudos. Todas as sociedades no mundo com taxas de homicídio muito baixas têm forte e efetivo controle sobre a distribuição ilegal, posse e uso de armas de fogo.

    Sobre a crise no sistema carcerário, como ela deve ser abordada no âmbito de um programa de segurança pública?

    Acredito que o sistema prisional no Brasil não tem uma, mas várias crises, cada uma das quais com uma causa diferente e que deve ser tratada de forma diferente. Uma grande proporção de detentos estão em uma situação de pré-julgamento (provisórios) e o tempo que se leva até o julgamento é muito longo. Então, o sistema judicial precisa se tornar mais eficiente. As prisões estão superlotadas, inseguras, dominadas por gangues que dão continuidade à atividade criminosa dentro da prisão, e sofre de incapacidade para atender as necessidades de saúde física e mental dos detentos. Há nela muitos criminosos primários com crimes de droga, que deveriam estar se tratando e não encarcerados. E finalmente, não há um suporte de qualidade depois que o detento é liberado, resultando num alto índice de reincidência.

    Nas suas palestras, o senhor costuma dizer que entre os pilares da redução da violência está a garantia de que autoridades públicas e a sociedade estão comprometidas com o cumprimento da lei, melhorando a governança e os serviços públicos. O que quer dizer com isso?

    Há evidência sugerindo que é essencial uma polícia profissional e efetiva que é vista trabalhando pela população mais do que contra ela, especialmente nas áreas mais necessitadas. Cidadãos devem ter uma boa razão para cumprir a lei, e sentir que ignorá-las não compensa. Serviços públicos inclusivos significam, por exemplo, escolas de alta qualidade para todos e que apoiem o potencial dos jovens, que são seguras, e que efetivamente lide com os problemas de comportamento.

    Historicamente, redução de homicídios fazem parte do que chamo de ofensivas civilizacionais. Às vezes, elas são lideradas por líderes carismáticos, mas também a pressão social por meio de atores como o movimento das mulheres e por coalizões políticas, econômicas e religiosas são decisivas. Reforça a lei e a ordem é importante, mas ofensivas civilizacionais vão além: elas com frequência visam a reformar o Estado, promover um senso de responsabilidade e respeito, e encorajam uma boa educação parental.

    O senhor geralmente fala sobre o esforço que tem de ser feito por líderes de várias áreas, inclusive na política, para por a redução dos homicídios como tema principal. Com que frequência o senhor vê políticos, especialmente dos países de terceiro mundo, desenvolverem políticas de segurança pública baseadas em evidências de estudos científicos?

    Um dos principais obstáculos que vejo em muitos países é uma efetiva colaboração entre setores, principalmente entre o setor de saúde pública e o sistema de justiça criminal. Há muita evidência sugerindo que vários problemas associados com a violência, como o abuso de drogas e álcool, problemas de saúde mental, maus tratos contra crianças, e violência doméstica podem ser enfrentados por meio de uma abordagem da área da saúde. Infelizmente, muitos consideram essa abordagem como suave, enquanto muitos nos sistemas de saúde e educação olham para a polícia como repressiva e desinteressada em lidar com problemas sociais e individuais. A realidade é que um trabalho colaborativo entre departamentos é uma importante base para uma redução da violência mais efetiva.

    Além disso, o senhor fala sobre a necessidade de mudanças no sistema de justiça criminal.. O Brasil por exemplo não sabe quantos homicídios são esclarecidos anualmente. Como a impunidade está ligada a níveis de violência mais altos?

    Não há uma estatística nacional para a impunidade homicida, mas vários estudos analisaram essa questão em cidades brasileiras. Os dados mostram que cerca de 2 a 10% de todos os homicídios levam a uma condenação, mais de 90% de todos os assassinatos não são punidos pelo Estado por meio do cumprimento da lei. Como resultado, criminosos são encorajados a matar, é mais provável que jovens se vinguem, e é mais provável que a polícia se envolva com execuções extrajudiciais.. Aumentar a probabilidade de punição é essencial para lidar com o círculo vicioso. Isso exigirá mais monitoramento e policiamento focado em áreas de maior criminalidade, uma polícia melhor treinada, mais investigação criminal e um julgamento mais rápido.

    O Brasil atravessa uma crise econômica. O que a ciência diz sobre a relação entre períodos de instabilidade política e econômica e a sua relação com índices de criminalidade?

    Períodos de crise econômica por si só não são suficientes para aumentar taxas de homicídio. Há mais evidência sugerindo relação entre conflito e violência criminal com períodos em que toda a elite política é notada como não confiável, corrupta e oportunista. Pode ser que a atual expansão do crime organizado no Brasil seja facilitado pelo cinismo que as pessoas sentem pelo Estado. No geral, acredito que provavelmente a maior crise em termos de segurança é a continuada expansão do crime organizado, a inabilidade para controlar o mercado de crack e cocaína, e generalizada disponibilidade de armas de fogo

     

     


    Livre de vírus. www.avast.com.

    SUBJECT: RES: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.
    FROM: "Calil Terra" <mtnoscalil@terra.com.br>
    TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 20/02/2018 17:14

    Prezado Pesky.

    Agradeço sensibilizado por me receber amigavelmente.

    Me parece, salvo engano, que o contraditório do contraditório é igual a zero que por sua vez é, no caso, igual a nada.

    Me enganei?

    Abraços

    Mtnos Calil

     

    Ps1. O homem é realmente dotado de uma capacidade de conhecer que é extraordinária. Infelizmente ele não teve ainda a capacidade de usar essa capacidade de conhecer para conhecer a si mesmo. Essa incapacidade poderá alimentar (ou acelerar) o seu processo de auto-destruição.  Sabemos, porém, porque o homem não quer se conhecer – a razão é simples: se ele fizer isso e olhar para as suas entranhas, se sentirá horrorizado, sendo que este  horror o impede de prosseguir na pesquisa de si mesmo.  A primeira condição para uma administração cientifica da sociedade é esse auto-conhecimento que foi proclamado por Sócrates há mais de 2000 anos. No início do século XX Freud deu um passo gigantesco no caminho traçado por Sócrates, investigando as entranhas de nosso inconsciente. Mas não conquistou seguidores e a psicanálise, no sentido de uma terapia social e coletiva, fracassou. Depois dela surgiram cientistas que vasculharam as origens biológicas de nossas perversões. Chegaram inclusive a ter um reconhecimento mundial. Cito dois: Richard Dawkins e Steven Pinker. Entretanto os cientistas não têm nenhum poder de humanizar o homem, porque esse poder está concentrado nas mãos dos políticos e dos empresários que os financiam. Me ocorre agora a idéia de que a política é a negação da ciência e que a ciência tolhe a liberdade sem limites que o homem loucamente anseia. Jamais haverá uma democracia no mundo enquanto ele for governado por políticos e empresários.

     

    Todas as enfermidades do homem só podem ser curadas pela ciência, inclusive as suas doenças sociais.

    Porém, a cura dos transtornos políticos acabaria com a profissionalização dos politicos.

    Muitas profissões estão desaparecendo graças à revolução tecnológica em marcha. Mas o fim da profissão dos politicos não depende de qualquer inovação tecnológica, porque eles são donos do poder.

    E ainda tem gente neste mundo que acha que vivemos numa democracia, onde o poder emana do povo. Há mais de 100 anos José Ingenieros arrumou este nome substituto para a democracia – MEDIOCRACIA, que é descivilizatória por natureza.  O Professor da Universidade de Cambridge  cometeu um grave equivoco ao restringir a descivilização a alguns países como o Brasil, em sua entrevista ao Estadão, reproduzida lá embaixo. O processo regressivo por que passa o Brasil é uma boa amostra da crise mundial que assola a humanidade e que é muito mais abrangente do que as

    “crises cíclicas do capitalismo”.  Essas crises não se explicam mais com base nas perversões do capitalismo. O atraso do Brasil não se deve ao capitalismo e sim à gestão de suas “zelites”.

    Por outro lado o capitalismo está em declínio nos EUA. Todas as nações que atingem o ápice de seu desenvolvimento ocupando uma posição hegemônica no mundo começam a declinar, o que também vai acontecer, é claro, com a China que ainda não atingiu o pico de seu crescimento. A China em termos sociais e econômicos é mais do mesmo.

     

    Ps2.  A corrupção não foi uma criação de qualquer sistema econômico ou politico. O que deu origem à corrupção é a malandragem inata do ser humano que serve de instrumento para a materialização de seu egoísmo.

    Os genes de todas as espécies animais são egoístas porque têm a função de se perpetuarem não importando os meios que lhe sejam úteis para atingir este objetivo. A colaboração entre os bichos humanos e não humanos ocorre apenas quando ela atende aos interesses individuais. Por isso não é possível a formação de sociedades democráticas e igualitárias em qualquer sociedade animal. Pesquisas recentes têm revelado que até na sociedade das formigas, cultuada como uma das mais colaborativas do mundo animal existe a malandragem e a corrupção. Confira aqui:  

     

    Formigas são 'traiçoeiras e corruptas' - http://www.bbc.com/portuguese/reporterbbc/story/2008/03/080313_formigasegoistas.shtm

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com]
    Enviada em: terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 09:25
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não viamos vossos textaralhões!

     

    E lá vai algo para tu pensaralhares: já que mencionastes

    sobre o "contra" (contraditório), que tal se tu pudesses

    elaborilhar algo sobre o "contraditório do contraditório"

    ou, dito de outra forma, o "ser contra o contra"? Dá para

    gastar uns cabelinhos do cabo pensando nisso, né? hahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     




     

     

    Vamos ver se há algum contra-argumento da D. Tânia embasado na lógica.

    Eu estou sempre à procura do “contra”, que é o prefixo do “contraditório”.

    Mas há duas categorias de contraditório – uma isenta de qualquer wishfulthink (ou thinking) e/ou de premissas ideológicas pré-estabelecidas.

     

    Como já disse anteriormente, temos duas Tânias, uma que usa a lógica e outra que... sei lá.

     

    1. Estaria eu confundindo “categorias”, além da fazer confusões semânticas? Para concordar ou discordar do fato de estar fazendo estas duas confusões eu precisaria antes de mais nada entender essas confusões para o que preciso de uma explicação didática, digamos assim. 

     

    2. Sobre as teorias econômicas o que li é uma generalidade que nada acrescenta ao tema em discussão..

     

    3. Todas as perversões do capitalismo não constituem o único grande desafio da humanidade hoje. O homem também é um ser pervertido. O problema provocado por  algumas perversões não se resolve destruindo a causa. Supondo que a causa das maiores desgraças atuais da humanidade é o capitalismo, a solução deste problema não é obrigatoriamente a extinção do capitalismo. Uma das perversões do capitalismo é explorar ao máximo o individualismo humano. Mas esse individualismo não foi criado pelo capitalismo. O capitalismo não cria personalidades. Tudo que ele pode fazer é explorar ou desenvolver personalidades e traços comportamentais já existentes no homem. O fundamentalismo daqueles que imaginam que o capitalismo é o grande responsável pelas desgraças humanas é produto simplesmente do fato de ignorarem o próprio ser humano, que só é visto por eles como produto das culturas vigentes. Essa ignorância é provocada pelo desprezo aos avanços cientificos recentes de disciplinas como a biologia e a psicologia.

                                                                                                                                                                                    

    4. Quanto à “sociedade com preocupações humanistas” ela só poderá existir um dia quando o homem deixar de ser egoísta por natureza. Até lá a própria sociedade precisa ser conduzida por gestores humanistas que a democracia vigente é incapaz de selecionar e colocar no poder, já que a política nunca foi instrumento de seleção. A democracia vigente hoje no mundo é um exercício da mediocridade, como com palavras semelhantes já dizia  Jose Ingenieros o psiquiatra e filósofo argentino autor do antológico “O Homem Mediocre”, 1913.

    Passados mais de 100 anos podemos dizer que este regime está  desmoronando, não havendo nada à vista para substitui-lo.

     

    5. Quanto ao outro sistema que substituiria o capitalismo, ele não existe, nunca existiu, sendo portanto uma ficção.

     

    6. O vil metal é sim uma das causas maiores das desgraças humanas. Como não é possível extinguir essa causa, só resta controlar seus efeitos. Uma doença que não tem cura pode não levar à morte o paciente.  Controlar o vil metal é uma forma de civilizar o capitalismo, seja através da tributação das grandes fortunas, seja através de uma reforma tributária por meio da qual os mais pobres paguem menos impostos, e em alguns casos não paguem imposto algum, seja através de programas assistencialistas tipo bolsa-família ou renda mínima. Obviamente o combate à corrupção é outra medida civilizatória. Há muitas outras, obviamente.

     

    Obs.

     

    a) Eu não sou defensor do capitalismo porque vejo virtudes nele. Apenas uso o bom senso, deixando de lado as soluções fantasiosas que eu compartilhei quando era socialista, marxista e mais especificamente trotskista, nos anos 60. Lendo Trotsky eu descobri rapidamente a selvageria do falso comunismo soviético e dos falsos comunistas que atrapalharam a vida do Jango que talvez pudesse com as “reformas de base” ajudar a civilizar o capitalismo brasileiro. A amizade dele com o partidão deve ter motivado uma intervenção militar que tinha por objetivo combater ingenuamente o comunismo..

     

    Como assim “ingenuamente”? Ocorre que muitos militares sendo de boa índole, são vitimas naturais da ingenuidade. A reforma agrária por exemplo, é uma produção tipicamente capitalista. Milhares de camponeses russos foram fuzilados com o beneplácito de Lenin (ou a mando dele) porque reivindicavam a posse de suas terrinhas. E em 1862 Abraham Lincoln sancionava a lei da reforma agrária, chamada de  Homestead Act (Lei da Fazenda Rural). Pelo visto, em 2062, o Brasil ainda estará discutindo a reforma agrária. 200 anos depois que os EUA? Por isso alguns dizem que estamos ainda no pré-capitalismo.

     

    b) Os grandes avanços da humanidade ocorridos no século XX se devem à ciência. O maior deles a meu ver foi o aumento da nossa longevidade. Veja que o capitalismo não impediu o avanço das boas ciências voltadas para a vida humana.

     

    c) O poder dos capitalistas não será no futuro tão forte como ainda é, porque o avanço desmedido da tecnologia está atingindo seus alicerces. As incessantes inovações tecnológicas vão acabar gerando um caos social e econômico de dimensões imprevisíveis.

     

    d) Dentro do capitalismo o embate entre Livre Mercado x Estado é tão anacrônico quanto o maniqueísmo do capitalismo x comunismo. Nem o Estado nem o Mercado têm condições de promover um bom gerenciamento de nossa hiper-complexa sociedade humana. Enganam-se aqueles que acham que  meia dúzia de arquibilonários terão o poder de fazerem o que quiserem através de uma “Nova Ordem Mundial”.

    (Seria mais apropriado falarmos em “Nova Desordem Mundial”. )

     

    Este poder está se reduzindo na razão inversa do progresso tecnológico: quanto mais a tecnologia se desenvolver, menos poder terão aqueles que o concentram. A recente demissão do melhor jornalista da Globo é um exemplo inequívoco de como a internet atuou como um veiculo da “Vox Populi”.  A Globo demitiu seu melhor jornalista – e um dos melhores jornalistas que o Brasil já teve  (ideologias à parte)– porque ficou com medo de perder alguns anunciantes. Combater o racismo, ainda que publicitariamente, é um bom negócio. Haja vista que até um dos países mais racistas do mundo, elegeu um negro como Presidente..

     

    Como ele não resolveu os problemas dos brancos pobres, os americanos encontraram em Trump uma versão populista e direitista do Lula. Mas  os pobres e brancos americanos estão num nível que não parece compatível com o benefício de um bolsa-familia. Vamos então aguardar para ver o que Trump vai fazer de prático para continuar com o apoio dos pobres americanos.

     

    d) A fortíssima ascensão da economia chinesa é outra prova de que o capitalismo estará livre de qualquer nova ameaça por um bom tempo, navegando nas turbulências de suas crises cíclicas.

    E ainda tem gente que qualifica o sistema chinês como socialista ou comunista. Uai... quem governa a China não é o partido comunista?  A manutenção do nome do partido é muito útil para  manipular os milhões de pobres chineses,  mantendo em cena os ideais igualitários do comunismo, mesmo com a presença da nova casta de bilionários chineses. O crescimento da classe média chinesa serve como um bom suporte para essa estratégia. Também ajuda essa estratégia do “faz de conta” apoiar governos malucos como da Venezuela. Como a China disputa com os EUA a hegemonia  do poder econômico (há quem diga que o PIB chinês já superou o americano) nada mais lógico que apoiar os adversários do imperialismo americano, enquanto o imperialismo chinês vai se formatando sem muito alarde midiático.

    Afinal a hipocrisia é um componente natural da politica à qual o dito poder judiciário está intimamente associado. No Brasil, não será a operação Lava Jato que vai acabar com essa intimidade. Uma operação não muda o sistema ao qual o órgão operado pertence. 

     

     

     

    De: Tania Faillace [mailto:taniajfaillace@gmail.com]
    Enviada em: segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018 22:14
    Para: Mâos Limpas Brasil; Mtnos Calil
    Cc: Sergio Caldieri; giovanni sbrocca; Elcias Ferreira; Jacob Blinder; Luiz Carlos Ramos Cruz; norton seng; Arialdo Pacello; arthur garbayo; Boanerges Aguiar Castro; Franklin Cunha; Francisco das Chagas Leite Filho; Walmaro Paz; Weber Figueiredo da Silva
    Assunto: Re: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil com LCRC + administração cientifica da sociedade imprevisível

     

    Calil,

     

    você continua fazendo confusões até semânticas.

    Não é possível confundir as categorias como você faz.

     

    Há várias teorias sobre os rumos e objetivos da atividade econômica. E práticas que, às vezes confirmam as teorias, às vezes as contradizem, porque nem toda a receita culina´ria assegura o sucesso da refeição, que também depende da qualidade dos ingredientes, da habilidade da cozinheira, e do fogão disponível.

     

    O mesmo se passa com teorias políticas e econômicas.

     

    O que se diz da desumanidade do capitalismo é o óbvio, segundo suas metas fundamentais, que são o crescimento infinito do capital, alimentado pela contribuição  compulsória da mais-valia do empregado. Isto é, o crescimento da bola do capital, depende que nem todo seu produto seja distribuído, mas uma parte fique retida pelo capitalista, a fim de engrossar o capital.

     

    O objetivo, pois, é o crescimento do bolo, a valoração permanente do capital, e não o partilhar da riqueza com seus colaboradores, que não recebem sua parte nos lucros. .

     

    Uma sociedade com preocupações humanistas considera que seu objetivo é a melhor qualidade de vida de seus membros, tanto em termos de produtos úteis para sua sobrevivência,como para seu conforto, prazer e felicidade.

     

    Um sistema objetiva o vil metal com exclusividade, para manipulação concentrada por seus proprietários, deixando os colaboradores de fora.

     

    O outro sistema  (que tanto pode ser chamado de socialista como de comunista ou cristão)

    coloca seu objetivo na felicidade das pessoas.

     

    Quanto ao seu gerenciamento... pode ser melhor ou pior. Uma grande conquista ou um grande fracasso, assim como uma receita bem redigida não garante o sucesso da cozinheira. A administração do processo e sua democratização ou não, contribuem para resultados melhores ou piores.

     

    Não há soluções mágicas e infalíveis. A trajetória humana é feita de tentativa-e-erro. O problema é quando as pessoas não têm a humildade necessária para reconhecer os erros cometidos,ou não se importam com eles, quando atingem apenas "aos outros".

     

    Tania Jamardo Faillace

     

    Em 19 de fevereiro de 2018 20:29, 'Calil Terra' mtnoscalil@terra.com.br [maoslimpasbrasil] <maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br> escreveu:

     

    Sr. LCRC.

     

    Me diga por favor porque é da essência do capitalismo “desumanizar a vida”.

     

    Obrigado

     

    Mtnos Calil

     

    Ps1. Sendo o homem egoísta por natureza, a desumanização da vida não seria causada por esse transtorno inato?

     

    Ps2. A história da politica, cujo capitulo contemporâneo marcante foi a derrocada do comunismo stalinista, está chegando a um ponto de saturação marcado por uma crescente perda de credibilidade da classe política. As relações humanas – e por consequência as relações sociais que elas implicam – podem ser vistas a partir do desenvolvimento recente de algumas ciências como a biologia e a psicologia, com base em novos paradigmas que dariam sustentação a uma teoria da administração cientifica da sociedade.

     

    A meu ver a idéia de que o capitalismo possa ser substituído por um outro sistema imaginado por alguns é anti-científica. O teste do marxismo, com todas as consequências trágicas que ele acarretou para milhões de pessoas, com destaque para o genocídio stalinista, introduziu uma etapa da história humana repleta de imprevisibilidade sobre o futuro da politica – e da economia - que estão sendo  atropeladas por um desenvolvimento tecnológico avassalador que está transformando a inovação em banalidade. Essa banalização do novo a meu ver é um dos ingredientes da esquizofrenia social em marcha. A crise que a humanidade enfrenta hoje vai muito além das fronteiras do capitalismo e dos agentes da tal “nova ordem mundial”. Por isso a discussão capitalismo x qualquer sistema alternativo perdeu o sentido.

     

    Tudo que podemos fazer em relação ao futuro é tentar detectar tendências e, tendo as mesmas como premissa,  fazer algum planejamento. Porém, seja qual for esse planejamento, ele tem que ser suficientemente flexível para se implementar as mudanças repentinas que se impuserem, sendo possível inclusive, jogar fora o planejamento feito substituindo-o por outro. O próprio conceito de “planejamento” precisar passar por uma mudança em que as previsões disto ou daquilo, não sejam mais condição para se planejar.

    Cada previsão precisa dar margem a uma anti-previsão, ou seja: considerar a hipótese de que o previsto, seja ele desejado ou não,  não vai ocorrer.

     

    De: maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br [mailto:maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018 16:36
    Para: maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br
    Assunto: RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil

     

     

    Sr Calil,

     

    O capitalismo não se civiliza. Esta na essência dele – O capitalismo desumaniza a vida!

    Atc.,

    LCRC

     

    De: maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br [mailto:maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br]
    Enviada em: sábado, 17 de fevereiro de 2018 22:55
    Para: maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br
    Assunto: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil

     

     

    Tenho falado em civilizar o capitalismo. O Professor de Cambridge, entrevistado pelo Estadão (v.abaixo) fala em descivilização do Brasil, como se tratasse apenas de um problema regional da América Latina.

    Por outro ele faz uma “abordagem cientifica” isenta de regionalismos ideológicos, o que torna a idéia de “administração cientifica da sociedade” que tenho proposto menos exótica do que parece.

    Há muito o que refletir e comentar sobre esta entrevista, inclusive sobre os desvios ideológicos do Professor.

    Abraços

    Mtnos Calil

     

     

    'Violência faz Brasil viver processo de descivilização', diz pesquisador

    Professor da Universidade de Cambridge acredita ser possível reduzir metade da violência homicida em 30 anos no mundo. Para isso, o foco terá de ser a América Latina, que concentra 17 dos 20 países mais violentos do planeta, entre eles o Brasil. Ao 'Estado', ele falou sobre políticas na área da segurança e criticou a intervenção no Rio

    Entrevista com

    Manuel Eisner, diretor do Centro de Estudos da Violência da Universidade de Cambridge

     

    Marco Antônio Carvalho, O Estado de S.Paulo

    17 Fevereiro 2018 | 18h38

     

    SÃO PAULO - O professor suíço Manuel Eisner, de 58 anos, tem uma mensagem que pode parecer exótica para os brasileiros: o mundo está ficando menos violento. Como diretor do Centro de Estudos da Violência da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e estudioso das causas e consequências da violência em diferentes sociedades, ele vai além: o mundo pode reduzir o atual nível de homicídios pela metade em 30 anos. Para isso, é fundamental contar com o engajamento de países da América Latina, onde estão 17 das 20 maiores taxas nacionais de assassinatos. Junto aos vizinhos, o Brasil pertence a uma concentração de violência que não encontra similar em todo o mundo, e está vendo a situação piorar.  É um processo de descivilização, comenta Eisner. Para começar a reverter a situação, as estratégias elaboradas pelo professor em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), da Organização das Nações Unidas (ONU), preveem, primeiro, um “estado de direito efetivo”, com combate à corrupção de oficiais públicos, aprimorando a legitimidade por meio de instituições inclusivas. Segundo, deve-se contar com a atuação de coalizões de lideranças visando a enfatizar a civilidade e o respeito. De forma mais específica, ele pede mudanças no sistema de justiça criminal, com ataque à impunidade nos casos de homicídio, por exemplo. Eisner diz duvidar da eficácia  da intervenção federal no Rio, assim como de projetos como os que estão em discussão no Congresso Nacional, como mais armas nas ruas e penas mais longas para criminosos: “Assegurar-se que a punição é justa, provável e rápida importa muito mais.” Leia abaixo a entrevista concedida ao Estado

     

    O que leva o senhor a acreditar que é possível reduzir o índice mundial de assassinatos pela metade em 30 anos?

    Pelo mundo, muitas sociedades foram bem sucedidas em reduzir substancialmente a violência, especialmente o homicídio, nos últimos 30 para 40 anos. Com frequência, essas reduções chegam a 60-80% - o que significa que os cidadãos vivem com melhor segurança nas suas vidas cotidianas. Isso inclui, por exemplo, Cingapura, Itália, Estados Unidos e Rússia. O que eles fizeram corretamente? E como podemos aprender com eles? Na maioria dos países, a queda nos homicídios foi uma parte de uma tendência mais abrangente, incluindo quedas nos crimes patrimoniais, bullying nas escolas, abuso de álcool e casos de gravidez na adolescência.. Em outras palavras, o comportamento da população jovem melhorou em vários aspectos. Uma possível razão é auto-disciplina, planejamento de longo prazo e um senso cívico de responsabilidade encorajado em casa, nas escolas e na vizinhança. Também em vários países parece que a combinação de tecnologias de segurança com a melhoria no policiamento desempenhou um importante papel.

    Por outro lado, onde o mundo ficou mais violento?

    A maior parte do mundo passou por uma queda nos homicídios ao longo das três últimas décadas. A única exceção foi a América Latina, onde vários países vivenciaram uma dramática queda na segurança pública diante de já altos níveis de violência existentes. Como resultado desses padrões, 17 dos 20 países mais violentos do mundo estão hoje na América Latina. Por quê? Não há resposta simples. Mas fatores que contribuem para essa mistura tóxica incluem a herança de décadas de política violenta e ditatorial, o efeito devastador do tráfico de drogas, a deportação de um grande número de criminosos pelos Estados Unidos para a América Central, a fraqueza do Estado, e os altos níveis crônicos de desigualdade..

    O Brasil ultrapassou a marca das 61 mil mortes violentas em 2016. No ano seguinte, viveu uma crise carcerária com massacres que somaram mais de 170 assassinados em uma disputa entre facções rivais. Como a violência brasileira se parece com a vista no restante da América Latina?

    Acredito que a atual situação no Brasil é melhor descrita como uma guerra crônica de pequena escala, que permeia a vida das pessoas na maior parte do País. O Brasil perde mais cidadãos para a violência a cada ano do que os Estados Unidos durante toda a guerra do Vietnã. Cerca de 800 mil brasileiros foram assassinados desde o ano 2000, o que equivale a eliminar toda a população, por exemplo, da cidade de João Pessoa.

    O Brasil teve relativamente um alto nível de violência no século 19, em parte por causa da escravidão, mas também por causa do código de honra e justiçamento que caracteriza sociedades que têm Estados fracos. No entanto, nos anos 1870 a taxa de homicídios já eram bem mais baixa do que são hoje, sugerindo que o Brasil está vivenciando um processo de descivilização. Por volta de 1950, a Venezuela era tão violenta quanto a Cingapura, mas enquanto os homicídios caíram nesta, os crimes subiram naquela. Como resultado, o risco atual de um jovem morrer assassinado na Venezuela é 500 vezes maior do que na Cingapura.

    O que liga o tipo de violência vista no Brasil aos casos vistos em outros países onde há alto nível de criminalidade?

    Sociedades violentas não têm somente assassinatos, elas também possuem um diferente tipo de assassinato. Nesses locais, são geralmente homens jovens matando homens jovens em um contexto de conflitos sobre reputação, drogas ou sexo. Em todas essas sociedades, o assassinato é parte de um política violenta, geralmente ligadas a gangues e cartéis criminosos. É sobre defender o território, eliminar o oponente, assustar outros, proteger um negócio lucrativo e obter dinheiro de proteção.

    O governo federal decidiu por uma intervenção federal no Rio de Janeiro.. Qual a efetividade de uma medida com uso das Forças Armadas?

    No México, o Estado tem tentado intervenções militares similares para lidar com o problema da violência e das drogas. A evidência científica sugere que essas intervenções fizeram o problema piorar, e não melhorar. Assim, a decisão similar no Brasil pode parecer uma boa jogada para o público no curto prazo, mas poderá não atingir nada. A escalada do crime e o problema com gangues no Rio provavelmente requer uma estratégia de longo prazo focada no fortalecimento das polícias, assim como na aplicação de estratégias eficazes nas áreas da educação, saúde pública e planejamento urbano. Ao menos, deve ser considerada uma avaliação independente da intervenção militar. Ainda há o risco de que muito dinheiro seja desperdiçado em abordagens que causam mais mal do que bem..

    Mesmo com recorde de violência, o Brasil debate no Congresso medidas como facilitar o acesso a armas (por meio da revogação do Estatuto do Desarmamento) e endurecer penas para os criminosos. Qual a sua análise disso?

    Como um outsider, eu não posso fazer recomendações para o Brasil ou para os congressistas brasileiros. No entanto, chama a minha atenção o fato de o Brasil caracterizado por uma cultura de falta de respeito pela lei, o que se espalha por todo  o sistema: a chance de que um assassino ser preso é mínima, a corrupção está espalhada, e os agentes da polícia quase nunca são responsabilizados por execuções extrajudiciais. Sugeriria que o Brasil necessita de uma reforma que é mais profunda do que mais tempo de pena para criminosos ou mesmo mais armas nas ruas.

    Duvido que penas mais longas terão um efeito positivo, ainda se as prisões brasileiras tivessem a capacidade de aprisionar pessoas mais tempo.. Assegurar-se que a punição é justa, provável e rápida importa muito mais.

    Não há evidência que facilitar o acesso a armas e matar pessoas em atos de legítima defesa têm efeitos positivos nas taxas de homicídio. Ao contrário. Um recente estudo sobre os efeitos de uma lei que deu imunidade às pessoas que usam a força letal em legítima defesa na Flórida mostrou que a lei levou ao aumento de 31% nas mortes por arma de fogo. Legislações restritivas para acesso a armas de fogo são ligadas a quedas no número de suicídio e homicídio em vários estudos. Todas as sociedades no mundo com taxas de homicídio muito baixas têm forte e efetivo controle sobre a distribuição ilegal, posse e uso de armas de fogo.

    Sobre a crise no sistema carcerário, como ela deve ser abordada no âmbito de um programa de segurança pública?

    Acredito que o sistema prisional no Brasil não tem uma, mas várias crises, cada uma das quais com uma causa diferente e que deve ser tratada de forma diferente. Uma grande proporção de detentos estão em uma situação de pré-julgamento (provisórios) e o tempo que se leva até o julgamento é muito longo. Então, o sistema judicial precisa se tornar mais eficiente. As prisões estão superlotadas, inseguras, dominadas por gangues que dão continuidade à atividade criminosa dentro da prisão, e sofre de incapacidade para atender as necessidades de saúde física e mental dos detentos. Há nela muitos criminosos primários com crimes de droga, que deveriam estar se tratando e não encarcerados. E finalmente, não há um suporte de qualidade depois que o detento é liberado, resultando num alto índice de reincidência.

    Nas suas palestras, o senhor costuma dizer que entre os pilares da redução da violência está a garantia de que autoridades públicas e a sociedade estão comprometidas com o cumprimento da lei, melhorando a governança e os serviços públicos. O que quer dizer com isso?

    Há evidência sugerindo que é essencial uma polícia profissional e efetiva que é vista trabalhando pela população mais do que contra ela, especialmente nas áreas mais necessitadas. Cidadãos devem ter uma boa razão para cumprir a lei, e sentir que ignorá-las não compensa. Serviços públicos inclusivos significam, por exemplo, escolas de alta qualidade para todos e que apoiem o potencial dos jovens, que são seguras, e que efetivamente lide com os problemas de comportamento.

    Historicamente, redução de homicídios fazem parte do que chamo de ofensivas civilizacionais. Às vezes, elas são lideradas por líderes carismáticos, mas também a pressão social por meio de atores como o movimento das mulheres e por coalizões políticas, econômicas e religiosas são decisivas. Reforça a lei e a ordem é importante, mas ofensivas civilizacionais vão além: elas com frequência visam a reformar o Estado, promover um senso de responsabilidade e respeito, e encorajam uma boa educação parental.

    O senhor geralmente fala sobre o esforço que tem de ser feito por líderes de várias áreas, inclusive na política, para por a redução dos homicídios como tema principal. Com que frequência o senhor vê políticos, especialmente dos países de terceiro mundo, desenvolverem políticas de segurança pública baseadas em evidências de estudos científicos?

    Um dos principais obstáculos que vejo em muitos países é uma efetiva colaboração entre setores, principalmente entre o setor de saúde pública e o sistema de justiça criminal. Há muita evidência sugerindo que vários problemas associados com a violência, como o abuso de drogas e álcool, problemas de saúde mental, maus tratos contra crianças, e violência doméstica podem ser enfrentados por meio de uma abordagem da área da saúde. Infelizmente, muitos consideram essa abordagem como suave, enquanto muitos nos sistemas de saúde e educação olham para a polícia como repressiva e desinteressada em lidar com problemas sociais e individuais. A realidade é que um trabalho colaborativo entre departamentos é uma importante base para uma redução da violência mais efetiva.

    Além disso, o senhor fala sobre a necessidade de mudanças no sistema de justiça criminal.. O Brasil por exemplo não sabe quantos homicídios são esclarecidos anualmente. Como a impunidade está ligada a níveis de violência mais altos?

    Não há uma estatística nacional para a impunidade homicida, mas vários estudos analisaram essa questão em cidades brasileiras. Os dados mostram que cerca de 2 a 10% de todos os homicídios levam a uma condenação, mais de 90% de todos os assassinatos não são punidos pelo Estado por meio do cumprimento da lei. Como resultado, criminosos são encorajados a matar, é mais provável que jovens se vinguem, e é mais provável que a polícia se envolva com execuções extrajudiciais.. Aumentar a probabilidade de punição é essencial para lidar com o círculo vicioso. Isso exigirá mais monitoramento e policiamento focado em áreas de maior criminalidade, uma polícia melhor treinada, mais investigação criminal e um julgamento mais rápido.

    O Brasil atravessa uma crise econômica. O que a ciência diz sobre a relação entre períodos de instabilidade política e econômica e a sua relação com índices de criminalidade?

    Períodos de crise econômica por si só não são suficientes para aumentar taxas de homicídio. Há mais evidência sugerindo relação entre conflito e violência criminal com períodos em que toda a elite política é notada como não confiável, corrupta e oportunista. Pode ser que a atual expansão do crime organizado no Brasil seja facilitado pelo cinismo que as pessoas sentem pelo Estado. No geral, acredito que provavelmente a maior crise em termos de segurança é a continuada expansão do crime organizado, a inabilidade para controlar o mercado de crack e cocaína, e generalizada disponibilidade de armas de fogo

     

     

    _._,___


    Livre de vírus. www.avast.com.

    SUBJECT: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.
    FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
    TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Calil Terra" <mtnoscalil@terra.com.br>
    DATE: 20/02/2018 17:38

    Calilzófilo, eu é que agradeço vossa senhoria por considerar
    as palavras proferidas por tão estribuchado e escatológico
    escrivinhador como este que está lhe escrevinhando.
     
    Mas o que eu dizia do "contra do contra" é algo mais no
    sentido de ser contrário ao pensamento do contrário. Ou seja,
    um sujeito que é bem próximo de ser uma "planta", e fueda-se o
    restante do planeta.
     
    Tu sabes, né? Ser praticante do fueda-se tem sua utilidade.
    Não sempre, claro, mas ocasionalmente faz melhor para nossa
    "saúde ínfero-corrugada lombar de nosso cerebrinho" simplesmente
    deixar as coisas rolarem e fuederem-se por si mesmas. Esse
    serumaninho que nós somos às vezes são bem complicados, precisamos
    aprender a usar um pouco a tática das árvores.
     
    E finalizando, se eu ganhasse 10 reais por cada parágrafo que
    tu digitas, hoje eu estaria mais rico do que o Elon Musk, hahahahahahaha
     
    E finalizando a finalização, quem quiser ver mais verborragias
    cagalhoadas por mim, que me procure no Facebook, sou o Pesky Souza Bee.
    O meu símbolo é uma abelha com um copo de vinho na mão.
     
    E finalizando a finalização da finalização, o "maoslimpasbrasil"
    aceita como membros quem acabou de depositar o número 2 no
    banheiro e esqueceu de lavar as mãos? hahahahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
     
     
    Sent: Tuesday, February 20, 2018 5:14 PM
    Subject: RES: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.
     


    Prezado Pesky.

    Agradeço sensibilizado por me receber amigavelmente.

    Me parece, salvo engano, que o contraditório do contraditório é igual a zero que por sua vez é, no caso, igual a nada.

    Me enganei?

    Abraços

    Mtnos Calil

     

    Ps1. O homem é realmente dotado de uma capacidade de conhecer que é extraordinária. Infelizmente ele não teve ainda a capacidade de usar essa capacidade de conhecer para conhecer a si mesmo. Essa incapacidade poderá alimentar (ou acelerar) o seu processo de auto-destruição.  Sabemos, porém, porque o homem não quer se conhecer – a razão é simples: se ele fizer isso e olhar para as suas entranhas, se sentirá horrorizado, sendo que este  horror o impede de prosseguir na pesquisa de si mesmo.  A primeira condição para uma administração cientifica da sociedade é esse auto-conhecimento que foi proclamado por Sócrates há mais de 2000 anos. No início do século XX Freud deu um passo gigantesco no caminho traçado por Sócrates, investigando as entranhas de nosso inconsciente. Mas não conquistou seguidores e a psicanálise, no sentido de uma terapia social e coletiva, fracassou. Depois dela surgiram cientistas que vasculharam as origens biológicas de nossas perversões. Chegaram inclusive a ter um reconhecimento mundial. Cito dois: Richard Dawkins e Steven Pinker. Entretanto os cientistas não têm nenhum poder de humanizar o homem, porque esse poder está concentrado nas mãos dos políticos e dos empresários que os financiam. Me ocorre agora a idéia de que a política é a negação da ciência e que a ciência tolhe a liberdade sem limites que o homem loucamente anseia. Jamais haverá uma democracia no mundo enquanto ele for governado por políticos e empresários.

     

    Todas as enfermidades do homem só podem ser curadas pela ciência, inclusive as suas doenças sociais.

    Porém, a cura dos transtornos políticos acabaria com a profissionalização dos politicos.

    Muitas profissões estão desaparecendo graças à revolução tecnológica em marcha. Mas o fim da profissão dos politicos não depende de qualquer inovação tecnológica, porque eles são donos do poder.

    E ainda tem gente neste mundo que acha que vivemos numa democracia, onde o poder emana do povo. Há mais de 100 anos José Ingenieros arrumou este nome substituto para a democracia – MEDIOCRACIA, que é descivilizatória por natureza.  O Professor da Universidade de Cambridge  cometeu um grave equivoco ao restringir a descivilização a alguns países como o Brasil, em sua entrevista ao Estadão, reproduzida lá embaixo. O processo regressivo por que passa o Brasil é uma boa amostra da crise mundial que assola a humanidade e que é muito mais abrangente do que as

    “crises cíclicas do capitalismo”.  Essas crises não se explicam mais com base nas perversões do capitalismo. O atraso do Brasil não se deve ao capitalismo e sim à gestão de suas “zelites”.

    Por outro lado o capitalismo está em declínio nos EUA. Todas as nações que atingem o ápice de seu desenvolvimento ocupando uma posição hegemônica no mundo começam a declinar, o que também vai acontecer, é claro, com a China que ainda não atingiu o pico de seu crescimento. A China em termos sociais e econômicos é mais do mesmo.

     

    Ps2.  A corrupção não foi uma criação de qualquer sistema econômico ou politico. O que deu origem à corrupção é a malandragem inata do ser humano que serve de instrumento para a materialização de seu egoísmo.

    Os genes de todas as espécies animais são egoístas porque têm a função de se perpetuarem não importando os meios que lhe sejam úteis para atingir este objetivo. A colaboração entre os bichos humanos e não humanos ocorre apenas quando ela atende aos interesses individuais. Por isso não é possível a formação de sociedades democráticas e igualitárias em qualquer sociedade animal. Pesquisas recentes têm revelado que até na sociedade das formigas, cultuada como uma das mais colaborativas do mundo animal existe a malandragem e a corrupção. Confira aqui: 

     

    Formigas são 'traiçoeiras e corruptas' - http://www.bbc..com/portuguese/reporterbbc/story/2008/03/080313_formigasegoistas.shtm

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com]
    Enviada em: terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 09:25
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não viamos vossos textaralhões!

     

    E lá vai algo para tu pensaralhares: já que mencionastes

    sobre o "contra" (contraditório), que tal se tu pudesses

    elaborilhar algo sobre o "contraditório do contraditório"

    ou, dito de outra forma, o "ser contra o contra"? Dá para

    gastar uns cabelinhos do cabo pensando nisso, né? hahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     




     

     

    Vamos ver se há algum contra-argumento da D. Tânia embasado na lógica.

    Eu estou sempre à procura do “contra”, que é o prefixo do “contraditório”.

    Mas há duas categorias de contraditório – uma isenta de qualquer wishfulthink (ou thinking) e/ou de premissas ideológicas pré-estabelecidas.

     

    Como já disse anteriormente, temos duas Tânias, uma que usa a lógica e outra que... sei lá.

     

    1. Estaria eu confundindo “categorias”, além da fazer confusões semânticas? Para concordar ou discordar do fato de estar fazendo estas duas confusões eu precisaria antes de mais nada entender essas confusões para o que preciso de uma explicação didática, digamos assim. 

     

    2. Sobre as teorias econômicas o que li é uma generalidade que nada acrescenta ao tema em discussão..

     

    3. Todas as perversões do capitalismo não constituem o único grande desafio da humanidade hoje. O homem também é um ser pervertido. O problema provocado por  algumas perversões não se resolve destruindo a causa. Supondo que a causa das maiores desgraças atuais da humanidade é o capitalismo, a solução deste problema não é obrigatoriamente a extinção do capitalismo. Uma das perversões do capitalismo é explorar ao máximo o individualismo humano. Mas esse individualismo não foi criado pelo capitalismo. O capitalismo não cria personalidades. Tudo que ele pode fazer é explorar ou desenvolver personalidades e traços comportamentais já existentes no homem. O fundamentalismo daqueles que imaginam que o capitalismo é o grande responsável pelas desgraças humanas é produto simplesmente do fato de ignorarem o próprio ser humano, que só é visto por eles como produto das culturas vigentes. Essa ignorância é provocada pelo desprezo aos avanços cientificos recentes de disciplinas como a biologia e a psicologia.

                                                                                                                                                                                    

    4. Quanto à “sociedade com preocupações humanistas” ela só poderá existir um dia quando o homem deixar de ser egoísta por natureza. Até lá a própria sociedade precisa ser conduzida por gestores humanistas que a democracia vigente é incapaz de selecionar e colocar no poder, já que a política nunca foi instrumento de seleção. A democracia vigente hoje no mundo é um exercício da mediocridade, como com palavras semelhantes já dizia  Jose Ingenieros o psiquiatra e filósofo argentino autor do antológico “O Homem Mediocre”, 1913.

    Passados mais de 100 anos podemos dizer que este regime está  desmoronando, não havendo nada à vista para substitui-lo.

     

    5. Quanto ao outro sistema que substituiria o capitalismo, ele não existe, nunca existiu, sendo portanto uma ficção.

     

    6. O vil metal é sim uma das causas maiores das desgraças humanas. Como não é possível extinguir essa causa, só resta controlar seus efeitos. Uma doença que não tem cura pode não levar à morte o paciente.  Controlar o vil metal é uma forma de civilizar o capitalismo, seja através da tributação das grandes fortunas, seja através de uma reforma tributária por meio da qual os mais pobres paguem menos impostos, e em alguns casos não paguem imposto algum, seja através de programas assistencialistas tipo bolsa-família ou renda mínima. Obviamente o combate à corrupção é outra medida civilizatória. Há muitas outras, obviamente.

     

    Obs.

     

    a) Eu não sou defensor do capitalismo porque vejo virtudes nele. Apenas uso o bom senso, deixando de lado as soluções fantasiosas que eu compartilhei quando era socialista, marxista e mais especificamente trotskista, nos anos 60. Lendo Trotsky eu descobri rapidamente a selvageria do falso comunismo soviético e dos falsos comunistas que atrapalharam a vida do Jango que talvez pudesse com as “reformas de base” ajudar a civilizar o capitalismo brasileiro. A amizade dele com o partidão deve ter motivado uma intervenção militar que tinha por objetivo combater ingenuamente o comunismo..

     

    Como assim “ingenuamente”? Ocorre que muitos militares sendo de boa índole, são vitimas naturais da ingenuidade. A reforma agrária por exemplo, é uma produção tipicamente capitalista. Milhares de camponeses russos foram fuzilados com o beneplácito de Lenin (ou a mando dele) porque reivindicavam a posse de suas terrinhas. E em 1862 Abraham Lincoln sancionava a lei da reforma agrária, chamada de  Homestead Act (Lei da Fazenda Rural). Pelo visto, em 2062, o Brasil ainda estará discutindo a reforma agrária. 200 anos depois que os EUA? Por isso alguns dizem que estamos ainda no pré-capitalismo.

     

    b) Os grandes avanços da humanidade ocorridos no século XX se devem à ciência. O maior deles a meu ver foi o aumento da nossa longevidade. Veja que o capitalismo não impediu o avanço das boas ciências voltadas para a vida humana.

     

    c) O poder dos capitalistas não será no futuro tão forte como ainda é, porque o avanço desmedido da tecnologia está atingindo seus alicerces. As incessantes inovações tecnológicas vão acabar gerando um caos social e econômico de dimensões imprevisíveis.

     

    d) Dentro do capitalismo o embate entre Livre Mercado x Estado é tão anacrônico quanto o maniqueísmo do capitalismo x comunismo. Nem o Estado nem o Mercado têm condições de promover um bom gerenciamento de nossa hiper-complexa sociedade humana. Enganam-se aqueles que acham que  meia dúzia de arquibilonários terão o poder de fazerem o que quiserem através de uma “Nova Ordem Mundial”.

    (Seria mais apropriado falarmos em “Nova Desordem Mundial”. )

     

    Este poder está se reduzindo na razão inversa do progresso tecnológico: quanto mais a tecnologia se desenvolver, menos poder terão aqueles que o concentram. A recente demissão do melhor jornalista da Globo é um exemplo inequívoco de como a internet atuou como um veiculo da “Vox Populi”.  A Globo demitiu seu melhor jornalista – e um dos melhores jornalistas que o Brasil já teve  (ideologias à parte)– porque ficou com medo de perder alguns anunciantes. Combater o racismo, ainda que publicitariamente, é um bom negócio. Haja vista que até um dos países mais racistas do mundo, elegeu um negro como Presidente..

     

    Como ele não resolveu os problemas dos brancos pobres, os americanos encontraram em Trump uma versão populista e direitista do Lula. Mas  os pobres e brancos americanos estão num nível que não parece compatível com o benefício de um bolsa-familia. Vamos então aguardar para ver o que Trump vai fazer de prático para continuar com o apoio dos pobres americanos.

     

    d) A fortíssima ascensão da economia chinesa é outra prova de que o capitalismo estará livre de qualquer nova ameaça por um bom tempo, navegando nas turbulências de suas crises cíclicas.

    E ainda tem gente que qualifica o sistema chinês como socialista ou comunista. Uai... quem governa a China não é o partido comunista?  A manutenção do nome do partido é muito útil para  manipular os milhões de pobres chineses,  mantendo em cena os ideais igualitários do comunismo, mesmo com a presença da nova casta de bilionários chineses. O crescimento da classe média chinesa serve como um bom suporte para essa estratégia. Também ajuda essa estratégia do “faz de conta” apoiar governos malucos como da Venezuela. Como a China disputa com os EUA a hegemonia  do poder econômico (há quem diga que o PIB chinês já superou o americano) nada mais lógico que apoiar os adversários do imperialismo americano, enquanto o imperialismo chinês vai se formatando sem muito alarde midiático.

    Afinal a hipocrisia é um componente natural da politica à qual o dito poder judiciário está intimamente associado. No Brasil, não será a operação Lava Jato que vai acabar com essa intimidade. Uma operação não muda o sistema ao qual o órgão operado pertence. 

     

     

     


    SUBJECT: RES: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc. + a comunicação das plantas
    FROM: "Calil Terra" <mtnoscalil@terra.com.br>
    TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 20/02/2018 20:25

    Prezado Pesky.

     

    1. Penso que temos algo em comum no que diz respeito ao que eu chamaria provisoriamente de “logica transcendental”.

    Transcendental no sentido de ultrapassar as fronteiras da lógica como instrumento de compreensão da realidade.

    A realidade dos humanos é algo que ainda está muito longe do que seria compatível com o padrão de seres supostamente  “superiores”.

    Por isso merecem todo o nosso respeito aqueles que se refugiam em monastérios, se desligando da sociedade desumanizada.

    Aqueles que como nós não têm vocação para serem monges podem conviver nesta sociedade adotando o “modelo comportamental” das plantas sugerido por você.

    Há cerca de 10 anos eu me apaixonei pelas arvores. Adoro caminhar em silêncio ao lado delas. Tenho até vontade de abraça-las e  lhes agradecer, com carinho,  por sua presença.

    Infelizmente (ou felizmente para elas) as árvores não se comunicam com os animais, mas se comunicam entre si, formando um sistema integrado. Elas vivem em grupo, formam uma coletividade (ou sociedade?) chamada floresta, e como seres vivos que são, precisam se defender, porque a vida é em sua essência repleta de perigos, surpresas e incertezas.

     

    Quem quiser saber como as árvores se comunicam, pode assistir a esse vídeo legendado:

     

    https://www.ted.com/talks/suzanne_simard_how_trees_talk_to_each_other?language=pt-br

     

    2. Quanto à sua proposta de “deixar as coisas rolarem”, eu a pratico há muito tempo da seguinte maneira: crio alguns projetos que vão sendo executados sem qualquer  planejamento. Foi assim, que um dia, em 2005 me deu na telha criar um grupo na internet para debater (e combater) a corrupção. O grupo foi “rolando” até que um dia apareceu alguém propondo que ele se transformasse num instituto. Hoje temos o grupo na internet e um instituto registrado, que tem um site com mais de dois milhões de acessos. – www.maoslimpasbrasil.com.br

     

    Mas agora o Instituto  precisa rolar com uma velocidade maior. Essa estratégia de deixar as coisas rolarem tem algo a ver com a administração que prioriza os processos e não os resultados. Deixar rolar, no caso, significa trabalhar com a imprevisibilidade, a qual ao contrário do que o nosso senso comum sugere, pode ser gerenciada com base nesta configuração quântica aplicada ao mundo social: caos, acaso e imprevisibilidade.

     

    3. Quanto ao Mãos Limpas Brasil, ele tem uma sala de debates aberta a todos, inclusive aos seus inimigos não revelados. Essa sala de debates tem um regulamento cujos dois únicos itens anacrônicos são:

     

    a) Não falar palavrões

    b) Não xingar ou ofender de outras formas membros do grupo cujas idéias nos pareçam horrorosas.

     

    Se você aceitar estas limitações anacrônicas, para se inscrever lá é necessário enviar uma mensagem falando qualquer coisa para este endereço:

     

    maoslimpasbrasil-subscribe@yahoogrupos.com.br

     

     

    4. Deixo um monte de abraços para as árvores com quem você vive.

     

    *MC*

     

    Ps. A vida é um processo cuja qualidade não pode depender de “resultados”. O objetivo fundamental da vida é a “alegria de viver”. A felicidade se concretiza nesta alegria. Por isso o povo brasileiro é muito mais feliz do que por exemplo, o povo japonês. O Japão é recordista mundial em suicídios de crianças. Como se sabe, a riqueza não traz felicidade, embora o dinheiro seja um dos seus pré-requisitos. Mas apenas e tão somente um dos pré-requisitos.

     

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com] A
    Enviada em: terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 17:39
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     

    Calilzófilo, eu é que agradeço vossa senhoria por considerar

    as palavras proferidas por tão estribuchado e escatológico

    escrivinhador como este que está lhe escrevinhando.

     

    Mas o que eu dizia do "contra do contra" é algo mais no

    sentido de ser contrário ao pensamento do contrário. Ou seja,

    um sujeito que é bem próximo de ser uma "planta", e fueda-se o

    restante do planeta.

     

    Tu sabes, né? Ser praticante do fueda-se tem sua utilidade.

    Não sempre, claro, mas ocasionalmente faz melhor para nossa

    "saúde ínfero-corrugada lombar de nosso cerebrinho" simplesmente

    deixar as coisas rolarem e fuederem-se por si mesmas. Esse

    serumaninho que nós somos às vezes são bem complicados, precisamos

    aprender a usar um pouco a tática das árvores.

     

    E finalizando, se eu ganhasse 10 reais por cada parágrafo que

    tu digitas, hoje eu estaria mais rico do que o Elon Musk, hahahahahahaha

     

    E finalizando a finalização, quem quiser ver mais verborragias

    cagalhoadas por mim, que me procure no Facebook, sou o Pesky Souza Bee.

    O meu símbolo é uma abelha com um copo de vinho na mão.

     

    E finalizando a finalização da finalização, o "maoslimpasbrasil"

    aceita como membros quem acabou de depositar o número 2 no

    banheiro e esqueceu de lavar as mãos? hahahahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

     

     

    Sent: Tuesday, February 20, 2018 5:14 PM

    Subject: RES: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     




    Prezado Pesky.

    Agradeço sensibilizado por me receber amigavelmente.

    Me parece, salvo engano, que o contraditório do contraditório é igual a zero que por sua vez é, no caso, igual a nada.

    Me enganei?

    Abraços

    Mtnos Calil

     

    Ps1. O homem é realmente dotado de uma capacidade de conhecer que é extraordinária. Infelizmente ele não teve ainda a capacidade de usar essa capacidade de conhecer para conhecer a si mesmo. Essa incapacidade poderá alimentar (ou acelerar) o seu processo de auto-destruição.  Sabemos, porém, porque o homem não quer se conhecer – a razão é simples: se ele fizer isso e olhar para as suas entranhas, se sentirá horrorizado, sendo que este  horror o impede de prosseguir na pesquisa de si mesmo.  A primeira condição para uma administração cientifica da sociedade é esse auto-conhecimento que foi proclamado por Sócrates há mais de 2000 anos. No início do século XX Freud deu um passo gigantesco no caminho traçado por Sócrates, investigando as entranhas de nosso inconsciente. Mas não conquistou seguidores e a psicanálise, no sentido de uma terapia social e coletiva, fracassou. Depois dela surgiram cientistas que vasculharam as origens biológicas de nossas perversões. Chegaram inclusive a ter um reconhecimento mundial. Cito dois: Richard Dawkins e Steven Pinker. Entretanto os cientistas não têm nenhum poder de humanizar o homem, porque esse poder está concentrado nas mãos dos políticos e dos empresários que os financiam. Me ocorre agora a idéia de que a política é a negação da ciência e que a ciência tolhe a liberdade sem limites que o homem loucamente anseia. Jamais haverá uma democracia no mundo enquanto ele for governado por políticos e empresários.

     

    Todas as enfermidades do homem só podem ser curadas pela ciência, inclusive as suas doenças sociais.

    Porém, a cura dos transtornos políticos acabaria com a profissionalização dos politicos.

    Muitas profissões estão desaparecendo graças à revolução tecnológica em marcha. Mas o fim da profissão dos politicos não depende de qualquer inovação tecnológica, porque eles são donos do poder.

    E ainda tem gente neste mundo que acha que vivemos numa democracia, onde o poder emana do povo. Há mais de 100 anos José Ingenieros arrumou este nome substituto para a democracia – MEDIOCRACIA, que é descivilizatória por natureza.  O Professor da Universidade de Cambridge  cometeu um grave equivoco ao restringir a descivilização a alguns países como o Brasil, em sua entrevista ao Estadão, reproduzida lá embaixo. O processo regressivo por que passa o Brasil é uma boa amostra da crise mundial que assola a humanidade e que é muito mais abrangente do que as

    “crises cíclicas do capitalismo”.  Essas crises não se explicam mais com base nas perversões do capitalismo. O atraso do Brasil não se deve ao capitalismo e sim à gestão de suas “zelites”.

    Por outro lado o capitalismo está em declínio nos EUA. Todas as nações que atingem o ápice de seu desenvolvimento ocupando uma posição hegemônica no mundo começam a declinar, o que também vai acontecer, é claro, com a China que ainda não atingiu o pico de seu crescimento. A China em termos sociais e econômicos é mais do mesmo.

     

    Ps2.  A corrupção não foi uma criação de qualquer sistema econômico ou politico. O que deu origem à corrupção é a malandragem inata do ser humano que serve de instrumento para a materialização de seu egoísmo.

    Os genes de todas as espécies animais são egoístas porque têm a função de se perpetuarem não importando os meios que lhe sejam úteis para atingir este objetivo. A colaboração entre os bichos humanos e não humanos ocorre apenas quando ela atende aos interesses individuais. Por isso não é possível a formação de sociedades democráticas e igualitárias em qualquer sociedade animal. Pesquisas recentes têm revelado que até na sociedade das formigas, cultuada como uma das mais colaborativas do mundo animal existe a malandragem e a corrupção. Confira aqui: 

     

    Formigas são 'traiçoeiras e corruptas' - http://www.bbc..com/portuguese/reporterbbc/story/2008/03/080313_formigasegoistas.shtm

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com]
    Enviada em: terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 09:25
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não viamos vossos textaralhões!

     

    E lá vai algo para tu pensaralhares: já que mencionastes

    sobre o "contra" (contraditório), que tal se tu pudesses

    elaborilhar algo sobre o "contraditório do contraditório"

    ou, dito de outra forma, o "ser contra o contra"? Dá para

    gastar uns cabelinhos do cabo pensando nisso, né? hahahahahaha

     

    *PB*

     

     



     

     

    Vamos ver se há algum contra-argumento da D. Tânia embasado na lógica.

    Eu estou sempre à procura do “contra”, que é o prefixo do “contraditório”.

    Mas há duas categorias de contraditório – uma isenta de qualquer wishfulthink (ou thinking) e/ou de premissas ideológicas pré-estabelecidas.

     

    Como já disse anteriormente, temos duas Tânias, uma que usa a lógica e outra que... sei lá.

     

    1. Estaria eu confundindo “categorias”, além da fazer confusões semânticas? Para concordar ou discordar do fato de estar fazendo estas duas confusões eu precisaria antes de mais nada entender essas confusões para o que preciso de uma explicação didática, digamos assim. 

     

    2. Sobre as teorias econômicas o que li é uma generalidade que nada acrescenta ao tema em discussão..

     

    3. Todas as perversões do capitalismo não constituem o único grande desafio da humanidade hoje. O homem também é um ser pervertido. O problema provocado por  algumas perversões não se resolve destruindo a causa. Supondo que a causa das maiores desgraças atuais da humanidade é o capitalismo, a solução deste problema não é obrigatoriamente a extinção do capitalismo. Uma das perversões do capitalismo é explorar ao máximo o individualismo humano. Mas esse individualismo não foi criado pelo capitalismo. O capitalismo não cria personalidades. Tudo que ele pode fazer é explorar ou desenvolver personalidades e traços comportamentais já existentes no homem. O fundamentalismo daqueles que imaginam que o capitalismo é o grande responsável pelas desgraças humanas é produto simplesmente do fato de ignorarem o próprio ser humano, que só é visto por eles como produto das culturas vigentes. Essa ignorância é provocada pelo desprezo aos avanços cientificos recentes de disciplinas como a biologia e a psicologia.

                                                                                                                                                                                    

    4. Quanto à “sociedade com preocupações humanistas” ela só poderá existir um dia quando o homem deixar de ser egoísta por natureza. Até lá a própria sociedade precisa ser conduzida por gestores humanistas que a democracia vigente é incapaz de selecionar e colocar no poder, já que a política nunca foi instrumento de seleção. A democracia vigente hoje no mundo é um exercício da mediocridade, como com palavras semelhantes já dizia  Jose Ingenieros o psiquiatra e filósofo argentino autor do antológico “O Homem Mediocre”, 1913.

    Passados mais de 100 anos podemos dizer que este regime está  desmoronando, não havendo nada à vista para substitui-lo.

     

    5. Quanto ao outro sistema que substituiria o capitalismo, ele não existe, nunca existiu, sendo portanto uma ficção.

     

    6. O vil metal é sim uma das causas maiores das desgraças humanas. Como não é possível extinguir essa causa, só resta controlar seus efeitos. Uma doença que não tem cura pode não levar à morte o paciente.  Controlar o vil metal é uma forma de civilizar o capitalismo, seja através da tributação das grandes fortunas, seja através de uma reforma tributária por meio da qual os mais pobres paguem menos impostos, e em alguns casos não paguem imposto algum, seja através de programas assistencialistas tipo bolsa-família ou renda mínima. Obviamente o combate à corrupção é outra medida civilizatória. Há muitas outras, obviamente.

     

    Obs.

     

    a) Eu não sou defensor do capitalismo porque vejo virtudes nele. Apenas uso o bom senso, deixando de lado as soluções fantasiosas que eu compartilhei quando era socialista, marxista e mais especificamente trotskista, nos anos 60. Lendo Trotsky eu descobri rapidamente a selvageria do falso comunismo soviético e dos falsos comunistas que atrapalharam a vida do Jango que talvez pudesse com as “reformas de base” ajudar a civilizar o capitalismo brasileiro. A amizade dele com o partidão deve ter motivado uma intervenção militar que tinha por objetivo combater ingenuamente o comunismo..

     

    Como assim “ingenuamente”? Ocorre que muitos militares sendo de boa índole, são vitimas naturais da ingenuidade. A reforma agrária por exemplo, é uma produção tipicamente capitalista. Milhares de camponeses russos foram fuzilados com o beneplácito de Lenin (ou a mando dele) porque reivindicavam a posse de suas terrinhas. E em 1862 Abraham Lincoln sancionava a lei da reforma agrária, chamada de  Homestead Act (Lei da Fazenda Rural). Pelo visto, em 2062, o Brasil ainda estará discutindo a reforma agrária. 200 anos depois que os EUA? Por isso alguns dizem que estamos ainda no pré-capitalismo.

     

    b) Os grandes avanços da humanidade ocorridos no século XX se devem à ciência. O maior deles a meu ver foi o aumento da nossa longevidade. Veja que o capitalismo não impediu o avanço das boas ciências voltadas para a vida humana.

     

    c) O poder dos capitalistas não será no futuro tão forte como ainda é, porque o avanço desmedido da tecnologia está atingindo seus alicerces. As incessantes inovações tecnológicas vão acabar gerando um caos social e econômico de dimensões imprevisíveis.

     

    d) Dentro do capitalismo o embate entre Livre Mercado x Estado é tão anacrônico quanto o maniqueísmo do capitalismo x comunismo. Nem o Estado nem o Mercado têm condições de promover um bom gerenciamento de nossa hiper-complexa sociedade humana. Enganam-se aqueles que acham que  meia dúzia de arquibilonários terão o poder de fazerem o que quiserem através de uma “Nova Ordem Mundial”.

    (Seria mais apropriado falarmos em “Nova Desordem Mundial”. )

     

    Este poder está se reduzindo na razão inversa do progresso tecnológico: quanto mais a tecnologia se desenvolver, menos poder terão aqueles que o concentram. A recente demissão do melhor jornalista da Globo é um exemplo inequívoco de como a internet atuou como um veiculo da “Vox Populi”.  A Globo demitiu seu melhor jornalista – e um dos melhores jornalistas que o Brasil já teve  (ideologias à parte)– porque ficou com medo de perder alguns anunciantes. Combater o racismo, ainda que publicitariamente, é um bom negócio. Haja vista que até um dos países mais racistas do mundo, elegeu um negro como Presidente..

     

    Como ele não resolveu os problemas dos brancos pobres, os americanos encontraram em Trump uma versão populista e direitista do Lula. Mas  os pobres e brancos americanos estão num nível que não parece compatível com o benefício de um bolsa-familia. Vamos então aguardar para ver o que Trump vai fazer de prático para continuar com o apoio dos pobres americanos.

     

    d) A fortíssima ascensão da economia chinesa é outra prova de que o capitalismo estará livre de qualquer nova ameaça por um bom tempo, navegando nas turbulências de suas crises cíclicas.

    E ainda tem gente que qualifica o sistema chinês como socialista ou comunista. Uai... quem governa a China não é o partido comunista?  A manutenção do nome do partido é muito útil para  manipular os milhões de pobres chineses,  mantendo em cena os ideais igualitários do comunismo, mesmo com a presença da nova casta de bilionários chineses. O crescimento da classe média chinesa serve como um bom suporte para essa estratégia. Também ajuda essa estratégia do “faz de conta” apoiar governos malucos como da Venezuela. Como a China disputa com os EUA a hegemonia  do poder econômico (há quem diga que o PIB chinês já superou o americano) nada mais lógico que apoiar os adversários do imperialismo americano, enquanto o imperialismo chinês vai se formatando sem muito alarde midiático.

    Afinal a hipocrisia é um componente natural da politica à qual o dito poder judiciário está intimamente associado. No Brasil, não será a operação Lava Jato que vai acabar com essa intimidade. Uma operação não muda o sistema ao qual o órgão operado pertence. 

     

     

     


    Livre de vírus. www.avast.com.

    SUBJECT: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc. + a comunicação das plantas
    FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
    TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Calil Terra" <mtnoscalil@terra.com.br>
    DATE: 21/02/2018 11:22

    Calilzófilo, vou pensar seriamente em me inscrever no
    maoslimpasbrasil. Prometo lavar as mãos depois da cagada
    matinal e antes de postar qualquer mensagem (ou seja, vou
    tentar não falar palavrões, coisa dificilimééééérrima para mim,
    hahahahahahaha)
     
    E sobre as árvores e florestas, existe um movimento
    conhecido como Shinrin-Yoku (também conhecido como
    "forest bathing") que prega o passeio por áreas arborizadas
    como um grande tranquilizador das cacholas atormentadas,
    como estas que temos todos nós nestes tempos atuais.
     
    Porra, se tivesse uma área florestal como essa perto
    de onde moro, eu iria viver lá, debaixo das árvores e
    com um pequeno guardachuvinha para me proteger das
    eventuais cagadas dos pombos, hahahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
    Sent: Tuesday, February 20, 2018 8:25 PM
    Subject: RES: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc. + a comunicação das plantas
     


    Prezado Pesky.

     

    1. Penso que temos algo em comum no que diz respeito ao que eu chamaria provisoriamente de “logica transcendental”.

    Transcendental no sentido de ultrapassar as fronteiras da lógica como instrumento de compreensão da realidade.

    A realidade dos humanos é algo que ainda está muito longe do que seria compatível com o padrão de seres supostamente  “superiores”.

    Por isso merecem todo o nosso respeito aqueles que se refugiam em monastérios, se desligando da sociedade desumanizada.

    Aqueles que como nós não têm vocação para serem monges podem conviver nesta sociedade adotando o “modelo comportamental” das plantas sugerido por você.

    Há cerca de 10 anos eu me apaixonei pelas arvores. Adoro caminhar em silêncio ao lado delas. Tenho até vontade de abraça-las e  lhes agradecer, com carinho,  por sua presença.

    Infelizmente (ou felizmente para elas) as árvores não se comunicam com os animais, mas se comunicam entre si, formando um sistema integrado. Elas vivem em grupo, formam uma coletividade (ou sociedade?) chamada floresta, e como seres vivos que são, precisam se defender, porque a vida é em sua essência repleta de perigos, surpresas e incertezas.

     

    Quem quiser saber como as árvores se comunicam, pode assistir a esse vídeo legendado:

     

    https://www.ted.com/talks/suzanne_simard_how_trees_talk_to_each_other?language=pt-br

     

    2. Quanto à sua proposta de “deixar as coisas rolarem”, eu a pratico há muito tempo da seguinte maneira: crio alguns projetos que vão sendo executados sem qualquer  planejamento. Foi assim, que um dia, em 2005 me deu na telha criar um grupo na internet para debater (e combater) a corrupção. O grupo foi “rolando” até que um dia apareceu alguém propondo que ele se transformasse num instituto. Hoje temos o grupo na internet e um instituto registrado, que tem um site com mais de dois milhões de acessos. – www.maoslimpasbrasil.com.br

     

    Mas agora o Instituto  precisa rolar com uma velocidade maior. Essa estratégia de deixar as coisas rolarem tem algo a ver com a administração que prioriza os processos e não os resultados. Deixar rolar, no caso, significa trabalhar com a imprevisibilidade, a qual ao contrário do que o nosso senso comum sugere, pode ser gerenciada com base nesta configuração quântica aplicada ao mundo social: caos, acaso e imprevisibilidade.

     

    3. Quanto ao Mãos Limpas Brasil, ele tem uma sala de debates aberta a todos, inclusive aos seus inimigos não revelados. Essa sala de debates tem um regulamento cujos dois únicos itens anacrônicos são:

     

    a) Não falar palavrões

    b) Não xingar ou ofender de outras formas membros do grupo cujas idéias nos pareçam horrorosas.

     

    Se você aceitar estas limitações anacrônicas, para se inscrever lá é necessário enviar uma mensagem falando qualquer coisa para este endereço:

     

    maoslimpasbrasil-subscribe@yahoogrupos.com.br

     

     

    4. Deixo um monte de abraços para as árvores com quem você vive.

     

    *MC*

     

    Ps. A vida é um processo cuja qualidade não pode depender de “resultados”. O objetivo fundamental da vida é a “alegria de viver”. A felicidade se concretiza nesta alegria. Por isso o povo brasileiro é muito mais feliz do que por exemplo, o povo japonês. O Japão é recordista mundial em suicídios de crianças. Como se sabe, a riqueza não traz felicidade, embora o dinheiro seja um dos seus pré-requisitos. Mas apenas e tão somente um dos pré-requisitos.

     

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com] A
    Enviada em: terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 17:39
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     

    Calilzófilo, eu é que agradeço vossa senhoria por considerar

    as palavras proferidas por tão estribuchado e escatológico

    escrivinhador como este que está lhe escrevinhando.

     

    Mas o que eu dizia do "contra do contra" é algo mais no

    sentido de ser contrário ao pensamento do contrário. Ou seja,

    um sujeito que é bem próximo de ser uma "planta", e fueda-se o

    restante do planeta.

     

    Tu sabes, né? Ser praticante do fueda-se tem sua utilidade.

    Não sempre, claro, mas ocasionalmente faz melhor para nossa

    "saúde ínfero-corrugada lombar de nosso cerebrinho" simplesmente

    deixar as coisas rolarem e fuederem-se por si mesmas. Esse

    serumaninho que nós somos às vezes são bem complicados, precisamos

    aprender a usar um pouco a tática das árvores.

     

    E finalizando, se eu ganhasse 10 reais por cada parágrafo que

    tu digitas, hoje eu estaria mais rico do que o Elon Musk, hahahahahahaha

     

    E finalizando a finalização, quem quiser ver mais verborragias

    cagalhoadas por mim, que me procure no Facebook, sou o Pesky Souza Bee.

    O meu símbolo é uma abelha com um copo de vinho na mão.

     

    E finalizando a finalização da finalização, o "maoslimpasbrasil"

    aceita como membros quem acabou de depositar o número 2 no

    banheiro e esqueceu de lavar as mãos? hahahahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

     

     

    Sent: Tuesday, February 20, 2018 5:14 PM

    Subject: RES: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     




    Prezado Pesky.

    Agradeço sensibilizado por me receber amigavelmente.

    Me parece, salvo engano, que o contraditório do contraditório é igual a zero que por sua vez é, no caso, igual a nada.

    Me enganei?

    Abraços

    Mtnos Calil

     

    Ps1. O homem é realmente dotado de uma capacidade de conhecer que é extraordinária. Infelizmente ele não teve ainda a capacidade de usar essa capacidade de conhecer para conhecer a si mesmo. Essa incapacidade poderá alimentar (ou acelerar) o seu processo de auto-destruição.  Sabemos, porém, porque o homem não quer se conhecer – a razão é simples: se ele fizer isso e olhar para as suas entranhas, se sentirá horrorizado, sendo que este  horror o impede de prosseguir na pesquisa de si mesmo.  A primeira condição para uma administração cientifica da sociedade é esse auto-conhecimento que foi proclamado por Sócrates há mais de 2000 anos. No início do século XX Freud deu um passo gigantesco no caminho traçado por Sócrates, investigando as entranhas de nosso inconsciente. Mas não conquistou seguidores e a psicanálise, no sentido de uma terapia social e coletiva, fracassou. Depois dela surgiram cientistas que vasculharam as origens biológicas de nossas perversões. Chegaram inclusive a ter um reconhecimento mundial. Cito dois: Richard Dawkins e Steven Pinker. Entretanto os cientistas não têm nenhum poder de humanizar o homem, porque esse poder está concentrado nas mãos dos políticos e dos empresários que os financiam. Me ocorre agora a idéia de que a política é a negação da ciência e que a ciência tolhe a liberdade sem limites que o homem loucamente anseia. Jamais haverá uma democracia no mundo enquanto ele for governado por políticos e empresários.

     

    Todas as enfermidades do homem só podem ser curadas pela ciência, inclusive as suas doenças sociais.

    Porém, a cura dos transtornos políticos acabaria com a profissionalização dos politicos.

    Muitas profissões estão desaparecendo graças à revolução tecnológica em marcha. Mas o fim da profissão dos politicos não depende de qualquer inovação tecnológica, porque eles são donos do poder.

    E ainda tem gente neste mundo que acha que vivemos numa democracia, onde o poder emana do povo. Há mais de 100 anos José Ingenieros arrumou este nome substituto para a democracia – MEDIOCRACIA, que é descivilizatória por natureza.  O Professor da Universidade de Cambridge  cometeu um grave equivoco ao restringir a descivilização a alguns países como o Brasil, em sua entrevista ao Estadão, reproduzida lá embaixo. O processo regressivo por que passa o Brasil é uma boa amostra da crise mundial que assola a humanidade e que é muito mais abrangente do que as

    “crises cíclicas do capitalismo”.  Essas crises não se explicam mais com base nas perversões do capitalismo. O atraso do Brasil não se deve ao capitalismo e sim à gestão de suas “zelites”.

    Por outro lado o capitalismo está em declínio nos EUA. Todas as nações que atingem o ápice de seu desenvolvimento ocupando uma posição hegemônica no mundo começam a declinar, o que também vai acontecer, é claro, com a China que ainda não atingiu o pico de seu crescimento. A China em termos sociais e econômicos é mais do mesmo.

     

    Ps2.  A corrupção não foi uma criação de qualquer sistema econômico ou politico. O que deu origem à corrupção é a malandragem inata do ser humano que serve de instrumento para a materialização de seu egoísmo.

    Os genes de todas as espécies animais são egoístas porque têm a função de se perpetuarem não importando os meios que lhe sejam úteis para atingir este objetivo. A colaboração entre os bichos humanos e não humanos ocorre apenas quando ela atende aos interesses individuais. Por isso não é possível a formação de sociedades democráticas e igualitárias em qualquer sociedade animal. Pesquisas recentes têm revelado que até na sociedade das formigas, cultuada como uma das mais colaborativas do mundo animal existe a malandragem e a corrupção. Confira aqui: 

     

    Formigas são 'traiçoeiras e corruptas' - http://www.bbc..com/portuguese/reporterbbc/story/2008/03/080313_formigasegoistas.shtm

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com]
    Enviada em: terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 09:25
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não viamos vossos textaralhões!

     

    E lá vai algo para tu pensaralhares: já que mencionastes

    sobre o "contra" (contraditório), que tal se tu pudesses

    elaborilhar algo sobre o "contraditório do contraditório"

    ou, dito de outra forma, o "ser contra o contra"? Dá para

    gastar uns cabelinhos do cabo pensando nisso, né? hahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     



     

     

    Vamos ver se há algum contra-argumento da D. Tânia embasado na lógica.

    Eu estou sempre à procura do “contra”, que é o prefixo do “contraditório”.

    Mas há duas categorias de contraditório – uma isenta de qualquer wishfulthink (ou thinking) e/ou de premissas ideológicas pré-estabelecidas.

     

    Como já disse anteriormente, temos duas Tânias, uma que usa a lógica e outra que... sei lá.

     

    1. Estaria eu confundindo “categorias”, além da fazer confusões semânticas? Para concordar ou discordar do fato de estar fazendo estas duas confusões eu precisaria antes de mais nada entender essas confusões para o que preciso de uma explicação didática, digamos assim. 

     

    2. Sobre as teorias econômicas o que li é uma generalidade que nada acrescenta ao tema em discussão..

     

    3. Todas as perversões do capitalismo não constituem o único grande desafio da humanidade hoje. O homem também é um ser pervertido. O problema provocado por  algumas perversões não se resolve destruindo a causa. Supondo que a causa das maiores desgraças atuais da humanidade é o capitalismo, a solução deste problema não é obrigatoriamente a extinção do capitalismo. Uma das perversões do capitalismo é explorar ao máximo o individualismo humano. Mas esse individualismo não foi criado pelo capitalismo. O capitalismo não cria personalidades. Tudo que ele pode fazer é explorar ou desenvolver personalidades e traços comportamentais já existentes no homem. O fundamentalismo daqueles que imaginam que o capitalismo é o grande responsável pelas desgraças humanas é produto simplesmente do fato de ignorarem o próprio ser humano, que só é visto por eles como produto das culturas vigentes. Essa ignorância é provocada pelo desprezo aos avanços cientificos recentes de disciplinas como a biologia e a psicologia.

                                                                                                                                                                                    

    4. Quanto à “sociedade com preocupações humanistas” ela só poderá existir um dia quando o homem deixar de ser egoísta por natureza. Até lá a própria sociedade precisa ser conduzida por gestores humanistas que a democracia vigente é incapaz de selecionar e colocar no poder, já que a política nunca foi instrumento de seleção. A democracia vigente hoje no mundo é um exercício da mediocridade, como com palavras semelhantes já dizia  Jose Ingenieros o psiquiatra e filósofo argentino autor do antológico “O Homem Mediocre”, 1913.

    Passados mais de 100 anos podemos dizer que este regime está  desmoronando, não havendo nada à vista para substitui-lo.

     

    5. Quanto ao outro sistema que substituiria o capitalismo, ele não existe, nunca existiu, sendo portanto uma ficção.

     

    6. O vil metal é sim uma das causas maiores das desgraças humanas. Como não é possível extinguir essa causa, só resta controlar seus efeitos. Uma doença que não tem cura pode não levar à morte o paciente.  Controlar o vil metal é uma forma de civilizar o capitalismo, seja através da tributação das grandes fortunas, seja através de uma reforma tributária por meio da qual os mais pobres paguem menos impostos, e em alguns casos não paguem imposto algum, seja através de programas assistencialistas tipo bolsa-família ou renda mínima. Obviamente o combate à corrupção é outra medida civilizatória. Há muitas outras, obviamente.

     

    Obs.

     

    a) Eu não sou defensor do capitalismo porque vejo virtudes nele. Apenas uso o bom senso, deixando de lado as soluções fantasiosas que eu compartilhei quando era socialista, marxista e mais especificamente trotskista, nos anos 60. Lendo Trotsky eu descobri rapidamente a selvageria do falso comunismo soviético e dos falsos comunistas que atrapalharam a vida do Jango que talvez pudesse com as “reformas de base” ajudar a civilizar o capitalismo brasileiro. A amizade dele com o partidão deve ter motivado uma intervenção militar que tinha por objetivo combater ingenuamente o comunismo..

     

    Como assim “ingenuamente”? Ocorre que muitos militares sendo de boa índole, são vitimas naturais da ingenuidade. A reforma agrária por exemplo, é uma produção tipicamente capitalista. Milhares de camponeses russos foram fuzilados com o beneplácito de Lenin (ou a mando dele) porque reivindicavam a posse de suas terrinhas. E em 1862 Abraham Lincoln sancionava a lei da reforma agrária, chamada de  Homestead Act (Lei da Fazenda Rural). Pelo visto, em 2062, o Brasil ainda estará discutindo a reforma agrária. 200 anos depois que os EUA? Por isso alguns dizem que estamos ainda no pré-capitalismo.

     

    b) Os grandes avanços da humanidade ocorridos no século XX se devem à ciência. O maior deles a meu ver foi o aumento da nossa longevidade. Veja que o capitalismo não impediu o avanço das boas ciências voltadas para a vida humana.

     

    c) O poder dos capitalistas não será no futuro tão forte como ainda é, porque o avanço desmedido da tecnologia está atingindo seus alicerces. As incessantes inovações tecnológicas vão acabar gerando um caos social e econômico de dimensões imprevisíveis.

     

    d) Dentro do capitalismo o embate entre Livre Mercado x Estado é tão anacrônico quanto o maniqueísmo do capitalismo x comunismo. Nem o Estado nem o Mercado têm condições de promover um bom gerenciamento de nossa hiper-complexa sociedade humana. Enganam-se aqueles que acham que  meia dúzia de arquibilonários terão o poder de fazerem o que quiserem através de uma “Nova Ordem Mundial”.

    (Seria mais apropriado falarmos em “Nova Desordem Mundial”. )

     

    Este poder está se reduzindo na razão inversa do progresso tecnológico: quanto mais a tecnologia se desenvolver, menos poder terão aqueles que o concentram. A recente demissão do melhor jornalista da Globo é um exemplo inequívoco de como a internet atuou como um veiculo da “Vox Populi”.  A Globo demitiu seu melhor jornalista – e um dos melhores jornalistas que o Brasil já teve  (ideologias à parte)– porque ficou com medo de perder alguns anunciantes. Combater o racismo, ainda que publicitariamente, é um bom negócio. Haja vista que até um dos países mais racistas do mundo, elegeu um negro como Presidente..

     

    Como ele não resolveu os problemas dos brancos pobres, os americanos encontraram em Trump uma versão populista e direitista do Lula. Mas  os pobres e brancos americanos estão num nível que não parece compatível com o benefício de um bolsa-familia. Vamos então aguardar para ver o que Trump vai fazer de prático para continuar com o apoio dos pobres americanos.

     

    d) A fortíssima ascensão da economia chinesa é outra prova de que o capitalismo estará livre de qualquer nova ameaça por um bom tempo, navegando nas turbulências de suas crises cíclicas.

    E ainda tem gente que qualifica o sistema chinês como socialista ou comunista. Uai... quem governa a China não é o partido comunista?  A manutenção do nome do partido é muito útil para  manipular os milhões de pobres chineses,  mantendo em cena os ideais igualitários do comunismo, mesmo com a presença da nova casta de bilionários chineses. O crescimento da classe média chinesa serve como um bom suporte para essa estratégia. Também ajuda essa estratégia do “faz de conta” apoiar governos malucos como da Venezuela. Como a China disputa com os EUA a hegemonia  do poder econômico (há quem diga que o PIB chinês já superou o americano) nada mais lógico que apoiar os adversários do imperialismo americano, enquanto o imperialismo chinês vai se formatando sem muito alarde midiático.

    Afinal a hipocrisia é um componente natural da politica à qual o dito poder judiciário está intimamente associado. No Brasil, não será a operação Lava Jato que vai acabar com essa intimidade. Uma operação não muda o sistema ao qual o órgão operado pertence. 

     

     

     


    Livre de vírus. www.avast.com.

    SUBJECT: O ingresso de Pesky Bee no Mãos Limpas e a ciência do palavrão
    FROM: "Calil Terra" <mtnoscalil@terra.com.br>
    TO: "'Pesky Bee'" <peskybee2@gmail.com>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 21/02/2018 16:50

    Prezado Pesky.

     

    O seu transtorno obsessivo-compulsivo de usar os palavrões para aliviar o estresse provocado por ser membro de uma conturbadíssima espécie animal, merece toda a nossa consideração, tolerância e respeito.

     

    Me ocorre que sendo um hábil comunicador que tu és, poderias aproveitar a nossa norma anacrônica para desenvolver um estilo linguístico que substitui os palavrões por palavras que transmitam o mesmo significado. Como tu sabes, a linguagem humana sofre do mal da sinonímia, através da qual muitas palavras adquirem significado igual ou semelhante.

    Fico ao teu inteiro dispor para ajudar a configurar este arranjo ético-linguístico.

     

    Mtnos Calil

     

    Ps1. Na mensagem abaixo usaste apenas um termo obsceno (cagada). Mas tenho dúvida se se trata de um palavrão ou apenas um termo de “baixo calão”. Muitos consideram os palavrões como termos de “baixo calão”. Eu prefiro distinguir os palavrões dos termos de  “baixo calão.”  “Porra”, por exemplo seria uma palavrão? E porrada? Não seriam apenas termos “chulos” e de “baixo calão”? De qualquer modo os termos chulos também devem ser evitados no Mãos Limpas porque eles estimulam a baixaria linguística.

     

    Ps2. Confesso  que de vez em quando eu sinto a necessidade de “soltar” um palavrão. Quanto eu estou sozinho, solto mesmo, em voz alta. Quando estou cercado por outros membros da nossa espécie, arranjo termos substitutivos. Dou um exemplo: “ dane-se o mundo”.  Não preciso informar qual é o palavrão que o “dane-se” substituiu, né?

    E  o termo “porra!” poderia ser substituído por “Pombas!”. O que as pobres pombas têm a ver com isso eu não sei. O curioso é que a palavra pomba é utilizada também no lugar de pênis. Vai ver então que minha idéia de substituir os palavrões por termos populares menos agressivos, já estava sendo utilizada há muito tempo pelos humanos.

     

    Ps3. Existe uma importante razão psicológica para não usarmos palavrões, a qual consiste simplesmente nisso – eles são agressivos e como tal, carregados de fortes emoções que as palavras “normais” não expressam. Uma das grandes dificuldades dos humanóides é conter a sua (deles) agressividade inata que há milhões de anos era essencial para garantir a sua (deles) sobrevivência. Como a evolução genética anda a passos de tartaruga enquanto a cultural e cientificóide correm adoidamente, o homem moderno não precisa mais de sua terrível força instintiva selvagem para sobreviver. Pelo contrário, hoje essa força pode aniquilar com a própria espécie. E por isso podemos dizer que as emoções continuam com a função de cegar a razão. (cegar com “e”, mas poderia ser com “a”).  Recentemente  pesquisadores descobriram que os palavrões nascem na parte primitiva do cérebro, sendo na sua maioria, associados a duas coisas que são fundamentais para a existência humana: sexo e excrementos. Essa descoberta eu li nesta fantástica matéria intitulada “A ciência do palavrão”:  https://super.abril.com.br/ciencia/a-ciencia-do-palavrao/

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com]
    Enviada em: quarta-feira, 21 de fevreiro de 2018 11:22
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc. + a comunicação das plantas

     

    Calilzófilo, vou pensar seriamente em me inscrever no

    maoslimpasbrasil. Prometo lavar as mãos depois da cagada

    matinal e antes de postar qualquer mensagem (ou seja, vou

    tentar não falar palavrões, coisa dificilimééééérrima para mim,

    hahahahahahaha)

     

    E sobre as árvores e florestas, existe um movimento

    conhecido como Shinrin-Yoku (também conhecido como

    "forest bathing") que prega o passeio por áreas arborizadas

    como um grande tranquilizador das cacholas atormentadas,

    como estas que temos todos nós nestes tempos atuais.

     

    Porra, se tivesse uma área florestal como essa perto

    de onde moro, eu iria viver lá, debaixo das árvores e

    com um pequeno guardachuvinha para me proteger das

    eventuais cagadas dos pombos, hahahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, February 20, 2018 8:25 PM

    Subject: RES: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc. + a comunicação das plantas

     




    Prezado Pesky.

     

    1. Penso que temos algo em comum no que diz respeito ao que eu chamaria provisoriamente de “logica transcendental”.

    Transcendental no sentido de ultrapassar as fronteiras da lógica como instrumento de compreensão da realidade.

    A realidade dos humanos é algo que ainda está muito longe do que seria compatível com o padrão de seres supostamente  “superiores”.

    Por isso merecem todo o nosso respeito aqueles que se refugiam em monastérios, se desligando da sociedade desumanizada.

    Aqueles que como nós não têm vocação para serem monges podem conviver nesta sociedade adotando o “modelo comportamental” das plantas sugerido por você.

    Há cerca de 10 anos eu me apaixonei pelas arvores. Adoro caminhar em silêncio ao lado delas. Tenho até vontade de abraça-las e  lhes agradecer, com carinho,  por sua presença.

    Infelizmente (ou felizmente para elas) as árvores não se comunicam com os animais, mas se comunicam entre si, formando um sistema integrado. Elas vivem em grupo, formam uma coletividade (ou sociedade?) chamada floresta, e como seres vivos que são, precisam se defender, porque a vida é em sua essência repleta de perigos, surpresas e incertezas.

     

    Quem quiser saber como as árvores se comunicam, pode assistir a esse vídeo legendado:

     

    https://www.ted.com/talks/suzanne_simard_how_trees_talk_to_each_other?language=pt-br

     

    2. Quanto à sua proposta de “deixar as coisas rolarem”, eu a pratico há muito tempo da seguinte maneira: crio alguns projetos que vão sendo executados sem qualquer  planejamento. Foi assim, que um dia, em 2005 me deu na telha criar um grupo na internet para debater (e combater) a corrupção. O grupo foi “rolando” até que um dia apareceu alguém propondo que ele se transformasse num instituto. Hoje temos o grupo na internet e um instituto registrado, que tem um site com mais de dois milhões de acessos. – www.maoslimpasbrasil.com.br

     

    Mas agora o Instituto  precisa rolar com uma velocidade maior. Essa estratégia de deixar as coisas rolarem tem algo a ver com a administração que prioriza os processos e não os resultados. Deixar rolar, no caso, significa trabalhar com a imprevisibilidade, a qual ao contrário do que o nosso senso comum sugere, pode ser gerenciada com base nesta configuração quântica aplicada ao mundo social: caos, acaso e imprevisibilidade.

     

    3. Quanto ao Mãos Limpas Brasil, ele tem uma sala de debates aberta a todos, inclusive aos seus inimigos não revelados. Essa sala de debates tem um regulamento cujos dois únicos itens anacrônicos são:

     

    a) Não falar palavrões

    b) Não xingar ou ofender de outras formas membros do grupo cujas idéias nos pareçam horrorosas.

     

    Se você aceitar estas limitações anacrônicas, para se inscrever lá é necessário enviar uma mensagem falando qualquer coisa para este endereço:

     

    maoslimpasbrasil-subscribe@yahoogrupos.com.br

     

     

    4. Deixo um monte de abraços para as árvores com quem você vive.

     

    *MC*

     

    Ps. A vida é um processo cuja qualidade não pode depender de “resultados”. O objetivo fundamental da vida é a “alegria de viver”. A felicidade se concretiza nesta alegria. Por isso o povo brasileiro é muito mais feliz do que por exemplo, o povo japonês. O Japão é recordista mundial em suicídios de crianças. Como se sabe, a riqueza não traz felicidade, embora o dinheiro seja um dos seus pré-requisitos. Mas apenas e tão somente um dos pré-requisitos.

     

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com] A
    Enviada em: terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 17:39
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     

    Calilzófilo, eu é que agradeço vossa senhoria por considerar

    as palavras proferidas por tão estribuchado e escatológico

    escrivinhador como este que está lhe escrevinhando.

     

    Mas o que eu dizia do "contra do contra" é algo mais no

    sentido de ser contrário ao pensamento do contrário. Ou seja,

    um sujeito que é bem próximo de ser uma "planta", e fueda-se o

    restante do planeta.

     

    Tu sabes, né? Ser praticante do fueda-se tem sua utilidade.

    Não sempre, claro, mas ocasionalmente faz melhor para nossa

    "saúde ínfero-corrugada lombar de nosso cerebrinho" simplesmente

    deixar as coisas rolarem e fuederem-se por si mesmas. Esse

    serumaninho que nós somos às vezes são bem complicados, precisamos

    aprender a usar um pouco a tática das árvores.

     

    E finalizando, se eu ganhasse 10 reais por cada parágrafo que

    tu digitas, hoje eu estaria mais rico do que o Elon Musk, hahahahahahaha

     

    E finalizando a finalização, quem quiser ver mais verborragias

    cagalhoadas por mim, que me procure no Facebook, sou o Pesky Souza Bee.

    O meu símbolo é uma abelha com um copo de vinho na mão.

     

    E finalizando a finalização da finalização, o "maoslimpasbrasil"

    aceita como membros quem acabou de depositar o número 2 no

    banheiro e esqueceu de lavar as mãos? hahahahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

     

     

    Sent: Tuesday, February 20, 2018 5:14 PM

    Subject: RES: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     



    Prezado Pesky.

    Agradeço sensibilizado por me receber amigavelmente.

    Me parece, salvo engano, que o contraditório do contraditório é igual a zero que por sua vez é, no caso, igual a nada.

    Me enganei?

    Abraços

    Mtnos Calil

     

    Ps1. O homem é realmente dotado de uma capacidade de conhecer que é extraordinária. Infelizmente ele não teve ainda a capacidade de usar essa capacidade de conhecer para conhecer a si mesmo. Essa incapacidade poderá alimentar (ou acelerar) o seu processo de auto-destruição.  Sabemos, porém, porque o homem não quer se conhecer – a razão é simples: se ele fizer isso e olhar para as suas entranhas, se sentirá horrorizado, sendo que este  horror o impede de prosseguir na pesquisa de si mesmo.  A primeira condição para uma administração cientifica da sociedade é esse auto-conhecimento que foi proclamado por Sócrates há mais de 2000 anos. No início do século XX Freud deu um passo gigantesco no caminho traçado por Sócrates, investigando as entranhas de nosso inconsciente. Mas não conquistou seguidores e a psicanálise, no sentido de uma terapia social e coletiva, fracassou. Depois dela surgiram cientistas que vasculharam as origens biológicas de nossas perversões. Chegaram inclusive a ter um reconhecimento mundial. Cito dois: Richard Dawkins e Steven Pinker. Entretanto os cientistas não têm nenhum poder de humanizar o homem, porque esse poder está concentrado nas mãos dos políticos e dos empresários que os financiam. Me ocorre agora a idéia de que a política é a negação da ciência e que a ciência tolhe a liberdade sem limites que o homem loucamente anseia. Jamais haverá uma democracia no mundo enquanto ele for governado por políticos e empresários.

     

    Todas as enfermidades do homem só podem ser curadas pela ciência, inclusive as suas doenças sociais.

    Porém, a cura dos transtornos políticos acabaria com a profissionalização dos politicos.

    Muitas profissões estão desaparecendo graças à revolução tecnológica em marcha. Mas o fim da profissão dos politicos não depende de qualquer inovação tecnológica, porque eles são donos do poder.

    E ainda tem gente neste mundo que acha que vivemos numa democracia, onde o poder emana do povo. Há mais de 100 anos José Ingenieros arrumou este nome substituto para a democracia – MEDIOCRACIA, que é descivilizatória por natureza.  O Professor da Universidade de Cambridge  cometeu um grave equivoco ao restringir a descivilização a alguns países como o Brasil, em sua entrevista ao Estadão, reproduzida lá embaixo. O processo regressivo por que passa o Brasil é uma boa amostra da crise mundial que assola a humanidade e que é muito mais abrangente do que as

    “crises cíclicas do capitalismo”.  Essas crises não se explicam mais com base nas perversões do capitalismo. O atraso do Brasil não se deve ao capitalismo e sim à gestão de suas “zelites”.

    Por outro lado o capitalismo está em declínio nos EUA. Todas as nações que atingem o ápice de seu desenvolvimento ocupando uma posição hegemônica no mundo começam a declinar, o que também vai acontecer, é claro, com a China que ainda não atingiu o pico de seu crescimento. A China em termos sociais e econômicos é mais do mesmo.

     

    Ps2.  A corrupção não foi uma criação de qualquer sistema econômico ou politico. O que deu origem à corrupção é a malandragem inata do ser humano que serve de instrumento para a materialização de seu egoísmo.

    Os genes de todas as espécies animais são egoístas porque têm a função de se perpetuarem não importando os meios que lhe sejam úteis para atingir este objetivo. A colaboração entre os bichos humanos e não humanos ocorre apenas quando ela atende aos interesses individuais. Por isso não é possível a formação de sociedades democráticas e igualitárias em qualquer sociedade animal. Pesquisas recentes têm revelado que até na sociedade das formigas, cultuada como uma das mais colaborativas do mundo animal existe a malandragem e a corrupção. Confira aqui: 

     

    Formigas são 'traiçoeiras e corruptas' - http://www.bbc..com/portuguese/reporterbbc/story/2008/03/080313_formigasegoistas.shtm

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com]
    Enviada em: terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 09:25
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não viamos vossos textaralhões!

     

    E lá vai algo para tu pensaralhares: já que mencionastes

    sobre o "contra" (contraditório), que tal se tu pudesses

    elaborilhar algo sobre o "contraditório do contraditório"

    ou, dito de outra forma, o "ser contra o contra"? Dá para

    gastar uns cabelinhos do cabo pensando nisso, né? hahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

     

     

    Vamos ver se há algum contra-argumento da D. Tânia embasado na lógica.

    Eu estou sempre à procura do “contra”, que é o prefixo do “contraditório”.

    Mas há duas categorias de contraditório – uma isenta de qualquer wishfulthink (ou thinking) e/ou de premissas ideológicas pré-estabelecidas.

     

    Como já disse anteriormente, temos duas Tânias, uma que usa a lógica e outra que... sei lá.

     

    1. Estaria eu confundindo “categorias”, além da fazer confusões semânticas? Para concordar ou discordar do fato de estar fazendo estas duas confusões eu precisaria antes de mais nada entender essas confusões para o que preciso de uma explicação didática, digamos assim. 

     

    2. Sobre as teorias econômicas o que li é uma generalidade que nada acrescenta ao tema em discussão..

     

    3. Todas as perversões do capitalismo não constituem o único grande desafio da humanidade hoje. O homem também é um ser pervertido. O problema provocado por  algumas perversões não se resolve destruindo a causa. Supondo que a causa das maiores desgraças atuais da humanidade é o capitalismo, a solução deste problema não é obrigatoriamente a extinção do capitalismo. Uma das perversões do capitalismo é explorar ao máximo o individualismo humano. Mas esse individualismo não foi criado pelo capitalismo. O capitalismo não cria personalidades. Tudo que ele pode fazer é explorar ou desenvolver personalidades e traços comportamentais já existentes no homem. O fundamentalismo daqueles que imaginam que o capitalismo é o grande responsável pelas desgraças humanas é produto simplesmente do fato de ignorarem o próprio ser humano, que só é visto por eles como produto das culturas vigentes. Essa ignorância é provocada pelo desprezo aos avanços cientificos recentes de disciplinas como a biologia e a psicologia.

                                                                                                                                                                                    

    4. Quanto à “sociedade com preocupações humanistas” ela só poderá existir um dia quando o homem deixar de ser egoísta por natureza. Até lá a própria sociedade precisa ser conduzida por gestores humanistas que a democracia vigente é incapaz de selecionar e colocar no poder, já que a política nunca foi instrumento de seleção. A democracia vigente hoje no mundo é um exercício da mediocridade, como com palavras semelhantes já dizia  Jose Ingenieros o psiquiatra e filósofo argentino autor do antológico “O Homem Mediocre”, 1913.

    Passados mais de 100 anos podemos dizer que este regime está  desmoronando, não havendo nada à vista para substitui-lo.

     

    5. Quanto ao outro sistema que substituiria o capitalismo, ele não existe, nunca existiu, sendo portanto uma ficção.

     

    6. O vil metal é sim uma das causas maiores das desgraças humanas. Como não é possível extinguir essa causa, só resta controlar seus efeitos. Uma doença que não tem cura pode não levar à morte o paciente.  Controlar o vil metal é uma forma de civilizar o capitalismo, seja através da tributação das grandes fortunas, seja através de uma reforma tributária por meio da qual os mais pobres paguem menos impostos, e em alguns casos não paguem imposto algum, seja através de programas assistencialistas tipo bolsa-família ou renda mínima. Obviamente o combate à corrupção é outra medida civilizatória. Há muitas outras, obviamente.

     

    Obs.

     

    a) Eu não sou defensor do capitalismo porque vejo virtudes nele. Apenas uso o bom senso, deixando de lado as soluções fantasiosas que eu compartilhei quando era socialista, marxista e mais especificamente trotskista, nos anos 60. Lendo Trotsky eu descobri rapidamente a selvageria do falso comunismo soviético e dos falsos comunistas que atrapalharam a vida do Jango que talvez pudesse com as “reformas de base” ajudar a civilizar o capitalismo brasileiro. A amizade dele com o partidão deve ter motivado uma intervenção militar que tinha por objetivo combater ingenuamente o comunismo..

     

    Como assim “ingenuamente”? Ocorre que muitos militares sendo de boa índole, são vitimas naturais da ingenuidade. A reforma agrária por exemplo, é uma produção tipicamente capitalista. Milhares de camponeses russos foram fuzilados com o beneplácito de Lenin (ou a mando dele) porque reivindicavam a posse de suas terrinhas. E em 1862 Abraham Lincoln sancionava a lei da reforma agrária, chamada de  Homestead Act (Lei da Fazenda Rural). Pelo visto, em 2062, o Brasil ainda estará discutindo a reforma agrária. 200 anos depois que os EUA? Por isso alguns dizem que estamos ainda no pré-capitalismo.

     

    b) Os grandes avanços da humanidade ocorridos no século XX se devem à ciência. O maior deles a meu ver foi o aumento da nossa longevidade. Veja que o capitalismo não impediu o avanço das boas ciências voltadas para a vida humana.

     

    c) O poder dos capitalistas não será no futuro tão forte como ainda é, porque o avanço desmedido da tecnologia está atingindo seus alicerces. As incessantes inovações tecnológicas vão acabar gerando um caos social e econômico de dimensões imprevisíveis.

     

    d) Dentro do capitalismo o embate entre Livre Mercado x Estado é tão anacrônico quanto o maniqueísmo do capitalismo x comunismo. Nem o Estado nem o Mercado têm condições de promover um bom gerenciamento de nossa hiper-complexa sociedade humana. Enganam-se aqueles que acham que  meia dúzia de arquibilonários terão o poder de fazerem o que quiserem através de uma “Nova Ordem Mundial”.

    (Seria mais apropriado falarmos em “Nova Desordem Mundial”. )

     

    Este poder está se reduzindo na razão inversa do progresso tecnológico: quanto mais a tecnologia se desenvolver, menos poder terão aqueles que o concentram. A recente demissão do melhor jornalista da Globo é um exemplo inequívoco de como a internet atuou como um veiculo da “Vox Populi”.  A Globo demitiu seu melhor jornalista – e um dos melhores jornalistas que o Brasil já teve  (ideologias à parte)– porque ficou com medo de perder alguns anunciantes. Combater o racismo, ainda que publicitariamente, é um bom negócio. Haja vista que até um dos países mais racistas do mundo, elegeu um negro como Presidente..

     

    Como ele não resolveu os problemas dos brancos pobres, os americanos encontraram em Trump uma versão populista e direitista do Lula. Mas  os pobres e brancos americanos estão num nível que não parece compatível com o benefício de um bolsa-familia. Vamos então aguardar para ver o que Trump vai fazer de prático para continuar com o apoio dos pobres americanos.

     

    d) A fortíssima ascensão da economia chinesa é outra prova de que o capitalismo estará livre de qualquer nova ameaça por um bom tempo, navegando nas turbulências de suas crises cíclicas.

    E ainda tem gente que qualifica o sistema chinês como socialista ou comunista. Uai... quem governa a China não é o partido comunista?  A manutenção do nome do partido é muito útil para  manipular os milhões de pobres chineses,  mantendo em cena os ideais igualitários do comunismo, mesmo com a presença da nova casta de bilionários chineses. O crescimento da classe média chinesa serve como um bom suporte para essa estratégia. Também ajuda essa estratégia do “faz de conta” apoiar governos malucos como da Venezuela. Como a China disputa com os EUA a hegemonia  do poder econômico (há quem diga que o PIB chinês já superou o americano) nada mais lógico que apoiar os adversários do imperialismo americano, enquanto o imperialismo chinês vai se formatando sem muito alarde midiático.

    Afinal a hipocrisia é um componente natural da politica à qual o dito poder judiciário está intimamente associado. No Brasil, não será a operação Lava Jato que vai acabar com essa intimidade. Uma operação não muda o sistema ao qual o órgão operado pertence. 

     

     

     

     

    Imagem removida pelo remetente.

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    SUBJECT: Dieta cientifica? Só existe uma: a do controle das calorias.
    FROM: "Calil Terra" <mtnoscalil@terra.com.br>
    TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <indianotransparencia@yahoogrupos.com.br>, <maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br>
    CC: 'João Gabriel Felippe' <joaogabriel.felippe@gmail.com>
    DATE: 21/02/2018 18:21

    Um dos grandes problemas da humanidade hoje, ainda não devidamente reconhecido pela ONU é a obesidade.

    Dezenas de dietas foram criadas ao redor do mundo para fazer as pessoas emagrecerem.

    O resultado foi, segundo dizem os especialistas no assunto, que 95% delas voltaram a engordar.

    Eu estou fazendo uma dieta baseada na premissa cientifica simplória que reza o seguinte: para emagrecer é necessário queimar uma quantidade de calorias maior do que a consumida.

    O problema é que depois do emagrecimento, o nosso cérebro não se satisfaz com o novo número de calorias e exige mais.

    Ora bolas, porque temos que nos submeter ao cérebro?

    Onde está a força cientifica de nossa mente?

    O problema é que o uso desta força exige uma disciplina militar que o cérebro faz tudo que pode para desfazer.

    Comigo esse cérebro vai se ferrar, porque eu fui dotado por uma configuração neuronal traiçoeira, que vai acabar com esse fascismo nutricional.

    Portanto uma parte do cérebro se uniu à mente para derrotar a parte fascista do cérebro.

    Será que não era isso que a humanidade precisaria fazer para dominar os instintos selvagens e primitivos que ainda ocupam boa parte do seu (dela) cérebro humano provocando as maiores barbaridades em pleno século XXI? Quem será que está comandando a globalização? O cérebro ou a mente dos donos do poder? Parece que é a mente submetida aos caprichos do cérebro.

     

     

    Mtnos Calil

     


    Livre de vírus. www.avast.com.

    SUBJECT: Re: O ingresso de Pesky Bee no Mãos Limpas e a ciência do palavrão
    FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
    TO: "Calil Terra" <mtnoscalil@terra.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    DATE: 22/02/2018 09:58

    Calilzófilo, vou tentar dentro do possível reduzir as
    minhas enunciações usando "palavras de baixo caralhão"
    (ops, digo, de baixo calão, hahahahaha).
     
    Minha ligação com as palavras escatológicas é algo que
    só cresce com o tempo. Estou duas vezes mais escatológico
    do que há alguns anos. E tenho a impressão de que vou
    piorar bágárái..... hahahahahahaha
     
    E se tu um dia receberes uma mensagem minha de sexta-feira
    à noite (depois que eu encho a goela de cacháça), aí tu
    vais cair da cadeira, porque "aquele sujeito" que surge
    depois de 2 goles de caninha é muito, mas muito mais
    escatológico do que este que voz fala, hahahahahahaha
     
    Ciência também é CÚltura! hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
     
    Sent: Wednesday, February 21, 2018 4:50 PM
    Subject: O ingresso de Pesky Bee no Mãos Limpas e a ciência do palavrão
     

    Prezado Pesky.

     

    O seu transtorno obsessivo-compulsivo de usar os palavrões para aliviar o estresse provocado por ser membro de uma conturbadíssima espécie animal, merece toda a nossa consideração, tolerância e respeito.

     

    Me ocorre que sendo um hábil comunicador que tu és, poderias aproveitar a nossa norma anacrônica para desenvolver um estilo linguístico que substitui os palavrões por palavras que transmitam o mesmo significado. Como tu sabes, a linguagem humana sofre do mal da sinonímia, através da qual muitas palavras adquirem significado igual ou semelhante.

    Fico ao teu inteiro dispor para ajudar a configurar este arranjo ético-linguístico.

     

    Mtnos Calil

     

    Ps1. Na mensagem abaixo usaste apenas um termo obsceno (cagada). Mas tenho dúvida se se trata de um palavrão ou apenas um termo de “baixo calão”. Muitos consideram os palavrões como termos de “baixo calão”. Eu prefiro distinguir os palavrões dos termos de  “baixo calão.”  “Porra”, por exemplo seria uma palavrão? E porrada? Não seriam apenas termos “chulos” e de “baixo calão”? De qualquer modo os termos chulos também devem ser evitados no Mãos Limpas porque eles estimulam a baixaria linguística.

     

    Ps2. Confesso  que de vez em quando eu sinto a necessidade de “soltar” um palavrão. Quanto eu estou sozinho, solto mesmo, em voz alta. Quando estou cercado por outros membros da nossa espécie, arranjo termos substitutivos. Dou um exemplo: “ dane-se o mundo”.  Não preciso informar qual é o palavrão que o “dane-se” substituiu, né?

    E  o termo “porra!” poderia ser substituído por “Pombas!”. O que as pobres pombas têm a ver com isso eu não sei. O curioso é que a palavra pomba é utilizada também no lugar de pênis. Vai ver então que minha idéia de substituir os palavrões por termos populares menos agressivos, já estava sendo utilizada há muito tempo pelos humanos.

     

    Ps3. Existe uma importante razão psicológica para não usarmos palavrões, a qual consiste simplesmente nisso – eles são agressivos e como tal, carregados de fortes emoções que as palavras “normais” não expressam. Uma das grandes dificuldades dos humanóides é conter a sua (deles) agressividade inata que há milhões de anos era essencial para garantir a sua (deles) sobrevivência. Como a evolução genética anda a passos de tartaruga enquanto a cultural e cientificóide correm adoidamente, o homem moderno não precisa mais de sua terrível força instintiva selvagem para sobreviver. Pelo contrário, hoje essa força pode aniquilar com a própria espécie. E por isso podemos dizer que as emoções continuam com a função de cegar a razão. (cegar com “e”, mas poderia ser com “a”).  Recentemente  pesquisadores descobriram que os palavrões nascem na parte primitiva do cérebro, sendo na sua maioria, associados a duas coisas que são fundamentais para a existência humana: sexo e excrementos. Essa descoberta eu li nesta fantástica matéria intitulada “A ciência do palavrão”:  https://super.abril.com.br/ciencia/a-ciencia-do-palavrao/

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com]
    Enviada em: quarta-feira, 21 de fevreiro de 2018 11:22
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc. + a comunicação das plantas

     

    Calilzófilo, vou pensar seriamente em me inscrever no

    maoslimpasbrasil. Prometo lavar as mãos depois da cagada

    matinal e antes de postar qualquer mensagem (ou seja, vou

    tentar não falar palavrões, coisa dificilimééééérrima para mim,

    hahahahahahaha)

     

    E sobre as árvores e florestas, existe um movimento

    conhecido como Shinrin-Yoku (também conhecido como

    "forest bathing") que prega o passeio por áreas arborizadas

    como um grande tranquilizador das cacholas atormentadas,

    como estas que temos todos nós nestes tempos atuais.

     

    Porra, se tivesse uma área florestal como essa perto

    de onde moro, eu iria viver lá, debaixo das árvores e

    com um pequeno guardachuvinha para me proteger das

    eventuais cagadas dos pombos, hahahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, February 20, 2018 8:25 PM

    Subject: RES: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc. + a comunicação das plantas

     




    Prezado Pesky.

     

    1. Penso que temos algo em comum no que diz respeito ao que eu chamaria provisoriamente de “logica transcendental”.

    Transcendental no sentido de ultrapassar as fronteiras da lógica como instrumento de compreensão da realidade.

    A realidade dos humanos é algo que ainda está muito longe do que seria compatível com o padrão de seres supostamente  “superiores”.

    Por isso merecem todo o nosso respeito aqueles que se refugiam em monastérios, se desligando da sociedade desumanizada.

    Aqueles que como nós não têm vocação para serem monges podem conviver nesta sociedade adotando o “modelo comportamental” das plantas sugerido por você.

    Há cerca de 10 anos eu me apaixonei pelas arvores. Adoro caminhar em silêncio ao lado delas. Tenho até vontade de abraça-las e  lhes agradecer, com carinho,  por sua presença.

    Infelizmente (ou felizmente para elas) as árvores não se comunicam com os animais, mas se comunicam entre si, formando um sistema integrado. Elas vivem em grupo, formam uma coletividade (ou sociedade?) chamada floresta, e como seres vivos que são, precisam se defender, porque a vida é em sua essência repleta de perigos, surpresas e incertezas.

     

    Quem quiser saber como as árvores se comunicam, pode assistir a esse vídeo legendado:

     

    https://www.ted.com/talks/suzanne_simard_how_trees_talk_to_each_other?language=pt-br

     

    2. Quanto à sua proposta de “deixar as coisas rolarem”, eu a pratico há muito tempo da seguinte maneira: crio alguns projetos que vão sendo executados sem qualquer  planejamento. Foi assim, que um dia, em 2005 me deu na telha criar um grupo na internet para debater (e combater) a corrupção. O grupo foi “rolando” até que um dia apareceu alguém propondo que ele se transformasse num instituto. Hoje temos o grupo na internet e um instituto registrado, que tem um site com mais de dois milhões de acessos. – www.maoslimpasbrasil.com.br

     

    Mas agora o Instituto  precisa rolar com uma velocidade maior. Essa estratégia de deixar as coisas rolarem tem algo a ver com a administração que prioriza os processos e não os resultados. Deixar rolar, no caso, significa trabalhar com a imprevisibilidade, a qual ao contrário do que o nosso senso comum sugere, pode ser gerenciada com base nesta configuração quântica aplicada ao mundo social: caos, acaso e imprevisibilidade.

     

    3. Quanto ao Mãos Limpas Brasil, ele tem uma sala de debates aberta a todos, inclusive aos seus inimigos não revelados. Essa sala de debates tem um regulamento cujos dois únicos itens anacrônicos são:

     

    a) Não falar palavrões

    b) Não xingar ou ofender de outras formas membros do grupo cujas idéias nos pareçam horrorosas.

     

    Se você aceitar estas limitações anacrônicas, para se inscrever lá é necessário enviar uma mensagem falando qualquer coisa para este endereço:

     

    maoslimpasbrasil-subscribe@yahoogrupos.com.br

     

     

    4. Deixo um monte de abraços para as árvores com quem você vive.

     

    *MC*

     

    Ps. A vida é um processo cuja qualidade não pode depender de “resultados”. O objetivo fundamental da vida é a “alegria de viver”. A felicidade se concretiza nesta alegria. Por isso o povo brasileiro é muito mais feliz do que por exemplo, o povo japonês. O Japão é recordista mundial em suicídios de crianças. Como se sabe, a riqueza não traz felicidade, embora o dinheiro seja um dos seus pré-requisitos. Mas apenas e tão somente um dos pré-requisitos.

     

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com] A
    Enviada em: terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 17:39
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     

    Calilzófilo, eu é que agradeço vossa senhoria por considerar

    as palavras proferidas por tão estribuchado e escatológico

    escrivinhador como este que está lhe escrevinhando.

     

    Mas o que eu dizia do "contra do contra" é algo mais no

    sentido de ser contrário ao pensamento do contrário. Ou seja,

    um sujeito que é bem próximo de ser uma "planta", e fueda-se o

    restante do planeta.

     

    Tu sabes, né? Ser praticante do fueda-se tem sua utilidade.

    Não sempre, claro, mas ocasionalmente faz melhor para nossa

    "saúde ínfero-corrugada lombar de nosso cerebrinho" simplesmente

    deixar as coisas rolarem e fuederem-se por si mesmas. Esse

    serumaninho que nós somos às vezes são bem complicados, precisamos

    aprender a usar um pouco a tática das árvores.

     

    E finalizando, se eu ganhasse 10 reais por cada parágrafo que

    tu digitas, hoje eu estaria mais rico do que o Elon Musk, hahahahahahaha

     

    E finalizando a finalização, quem quiser ver mais verborragias

    cagalhoadas por mim, que me procure no Facebook, sou o Pesky Souza Bee.

    O meu símbolo é uma abelha com um copo de vinho na mão.

     

    E finalizando a finalização da finalização, o "maoslimpasbrasil"

    aceita como membros quem acabou de depositar o número 2 no

    banheiro e esqueceu de lavar as mãos? hahahahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

     

     

    Sent: Tuesday, February 20, 2018 5:14 PM

    Subject: RES: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     



    Prezado Pesky.

    Agradeço sensibilizado por me receber amigavelmente.

    Me parece, salvo engano, que o contraditório do contraditório é igual a zero que por sua vez é, no caso, igual a nada.

    Me enganei?

    Abraços

    Mtnos Calil

     

    Ps1. O homem é realmente dotado de uma capacidade de conhecer que é extraordinária. Infelizmente ele não teve ainda a capacidade de usar essa capacidade de conhecer para conhecer a si mesmo. Essa incapacidade poderá alimentar (ou acelerar) o seu processo de auto-destruição.  Sabemos, porém, porque o homem não quer se conhecer – a razão é simples: se ele fizer isso e olhar para as suas entranhas, se sentirá horrorizado, sendo que este  horror o impede de prosseguir na pesquisa de si mesmo.  A primeira condição para uma administração cientifica da sociedade é esse auto-conhecimento que foi proclamado por Sócrates há mais de 2000 anos. No início do século XX Freud deu um passo gigantesco no caminho traçado por Sócrates, investigando as entranhas de nosso inconsciente. Mas não conquistou seguidores e a psicanálise, no sentido de uma terapia social e coletiva, fracassou. Depois dela surgiram cientistas que vasculharam as origens biológicas de nossas perversões. Chegaram inclusive a ter um reconhecimento mundial. Cito dois: Richard Dawkins e Steven Pinker. Entretanto os cientistas não têm nenhum poder de humanizar o homem, porque esse poder está concentrado nas mãos dos políticos e dos empresários que os financiam. Me ocorre agora a idéia de que a política é a negação da ciência e que a ciência tolhe a liberdade sem limites que o homem loucamente anseia. Jamais haverá uma democracia no mundo enquanto ele for governado por políticos e empresários.

     

    Todas as enfermidades do homem só podem ser curadas pela ciência, inclusive as suas doenças sociais.

    Porém, a cura dos transtornos políticos acabaria com a profissionalização dos politicos.

    Muitas profissões estão desaparecendo graças à revolução tecnológica em marcha. Mas o fim da profissão dos politicos não depende de qualquer inovação tecnológica, porque eles são donos do poder.

    E ainda tem gente neste mundo que acha que vivemos numa democracia, onde o poder emana do povo. Há mais de 100 anos José Ingenieros arrumou este nome substituto para a democracia – MEDIOCRACIA, que é descivilizatória por natureza.  O Professor da Universidade de Cambridge  cometeu um grave equivoco ao restringir a descivilização a alguns países como o Brasil, em sua entrevista ao Estadão, reproduzida lá embaixo. O processo regressivo por que passa o Brasil é uma boa amostra da crise mundial que assola a humanidade e que é muito mais abrangente do que as

    “crises cíclicas do capitalismo”.  Essas crises não se explicam mais com base nas perversões do capitalismo. O atraso do Brasil não se deve ao capitalismo e sim à gestão de suas “zelites”.

    Por outro lado o capitalismo está em declínio nos EUA. Todas as nações que atingem o ápice de seu desenvolvimento ocupando uma posição hegemônica no mundo começam a declinar, o que também vai acontecer, é claro, com a China que ainda não atingiu o pico de seu crescimento. A China em termos sociais e econômicos é mais do mesmo.

     

    Ps2.  A corrupção não foi uma criação de qualquer sistema econômico ou politico. O que deu origem à corrupção é a malandragem inata do ser humano que serve de instrumento para a materialização de seu egoísmo.

    Os genes de todas as espécies animais são egoístas porque têm a função de se perpetuarem não importando os meios que lhe sejam úteis para atingir este objetivo. A colaboração entre os bichos humanos e não humanos ocorre apenas quando ela atende aos interesses individuais. Por isso não é possível a formação de sociedades democráticas e igualitárias em qualquer sociedade animal. Pesquisas recentes têm revelado que até na sociedade das formigas, cultuada como uma das mais colaborativas do mundo animal existe a malandragem e a corrupção. Confira aqui: 

     

    Formigas são 'traiçoeiras e corruptas' - http://www.bbc..com/portuguese/reporterbbc/story/2008/03/080313_formigasegoistas.shtm

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com]
    Enviada em: terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 09:25
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não viamos vossos textaralhões!

     

    E lá vai algo para tu pensaralhares: já que mencionastes

    sobre o "contra" (contraditório), que tal se tu pudesses

    elaborilhar algo sobre o "contraditório do contraditório"

    ou, dito de outra forma, o "ser contra o contra"? Dá para

    gastar uns cabelinhos do cabo pensando nisso, né? hahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

     

     

     

    Vamos ver se há algum contra-argumento da D. Tânia embasado na lógica.

    Eu estou sempre à procura do “contra”, que é o prefixo do “contraditório”.

    Mas há duas categorias de contraditório – uma isenta de qualquer wishfulthink (ou thinking) e/ou de premissas ideológicas pré-estabelecidas.

     

    Como já disse anteriormente, temos duas Tânias, uma que usa a lógica e outra que... sei lá.

     

    1. Estaria eu confundindo “categorias”, além da fazer confusões semânticas? Para concordar ou discordar do fato de estar fazendo estas duas confusões eu precisaria antes de mais nada entender essas confusões para o que preciso de uma explicação didática, digamos assim. 

     

    2. Sobre as teorias econômicas o que li é uma generalidade que nada acrescenta ao tema em discussão..

     

    3. Todas as perversões do capitalismo não constituem o único grande desafio da humanidade hoje. O homem também é um ser pervertido. O problema provocado por  algumas perversões não se resolve destruindo a causa. Supondo que a causa das maiores desgraças atuais da humanidade é o capitalismo, a solução deste problema não é obrigatoriamente a extinção do capitalismo. Uma das perversões do capitalismo é explorar ao máximo o individualismo humano. Mas esse individualismo não foi criado pelo capitalismo. O capitalismo não cria personalidades. Tudo que ele pode fazer é explorar ou desenvolver personalidades e traços comportamentais já existentes no homem. O fundamentalismo daqueles que imaginam que o capitalismo é o grande responsável pelas desgraças humanas é produto simplesmente do fato de ignorarem o próprio ser humano, que só é visto por eles como produto das culturas vigentes. Essa ignorância é provocada pelo desprezo aos avanços cientificos recentes de disciplinas como a biologia e a psicologia.

                                                                                                                                                                                    

    4. Quanto à “sociedade com preocupações humanistas” ela só poderá existir um dia quando o homem deixar de ser egoísta por natureza. Até lá a própria sociedade precisa ser conduzida por gestores humanistas que a democracia vigente é incapaz de selecionar e colocar no poder, já que a política nunca foi instrumento de seleção. A democracia vigente hoje no mundo é um exercício da mediocridade, como com palavras semelhantes já dizia  Jose Ingenieros o psiquiatra e filósofo argentino autor do antológico “O Homem Mediocre”, 1913.

    Passados mais de 100 anos podemos dizer que este regime está  desmoronando, não havendo nada à vista para substitui-lo.

     

    5. Quanto ao outro sistema que substituiria o capitalismo, ele não existe, nunca existiu, sendo portanto uma ficção.

     

    6. O vil metal é sim uma das causas maiores das desgraças humanas. Como não é possível extinguir essa causa, só resta controlar seus efeitos. Uma doença que não tem cura pode não levar à morte o paciente.  Controlar o vil metal é uma forma de civilizar o capitalismo, seja através da tributação das grandes fortunas, seja através de uma reforma tributária por meio da qual os mais pobres paguem menos impostos, e em alguns casos não paguem imposto algum, seja através de programas assistencialistas tipo bolsa-família ou renda mínima. Obviamente o combate à corrupção é outra medida civilizatória. Há muitas outras, obviamente.

     

    Obs.

     

    a) Eu não sou defensor do capitalismo porque vejo virtudes nele. Apenas uso o bom senso, deixando de lado as soluções fantasiosas que eu compartilhei quando era socialista, marxista e mais especificamente trotskista, nos anos 60. Lendo Trotsky eu descobri rapidamente a selvageria do falso comunismo soviético e dos falsos comunistas que atrapalharam a vida do Jango que talvez pudesse com as “reformas de base” ajudar a civilizar o capitalismo brasileiro. A amizade dele com o partidão deve ter motivado uma intervenção militar que tinha por objetivo combater ingenuamente o comunismo..

     

    Como assim “ingenuamente”? Ocorre que muitos militares sendo de boa índole, são vitimas naturais da ingenuidade. A reforma agrária por exemplo, é uma produção tipicamente capitalista. Milhares de camponeses russos foram fuzilados com o beneplácito de Lenin (ou a mando dele) porque reivindicavam a posse de suas terrinhas. E em 1862 Abraham Lincoln sancionava a lei da reforma agrária, chamada de  Homestead Act (Lei da Fazenda Rural). Pelo visto, em 2062, o Brasil ainda estará discutindo a reforma agrária. 200 anos depois que os EUA? Por isso alguns dizem que estamos ainda no pré-capitalismo.

     

    b) Os grandes avanços da humanidade ocorridos no século XX se devem à ciência. O maior deles a meu ver foi o aumento da nossa longevidade. Veja que o capitalismo não impediu o avanço das boas ciências voltadas para a vida humana.

     

    c) O poder dos capitalistas não será no futuro tão forte como ainda é, porque o avanço desmedido da tecnologia está atingindo seus alicerces. As incessantes inovações tecnológicas vão acabar gerando um caos social e econômico de dimensões imprevisíveis.

     

    d) Dentro do capitalismo o embate entre Livre Mercado x Estado é tão anacrônico quanto o maniqueísmo do capitalismo x comunismo. Nem o Estado nem o Mercado têm condições de promover um bom gerenciamento de nossa hiper-complexa sociedade humana. Enganam-se aqueles que acham que  meia dúzia de arquibilonários terão o poder de fazerem o que quiserem através de uma “Nova Ordem Mundial”.

    (Seria mais apropriado falarmos em “Nova Desordem Mundial”. )

     

    Este poder está se reduzindo na razão inversa do progresso tecnológico: quanto mais a tecnologia se desenvolver, menos poder terão aqueles que o concentram. A recente demissão do melhor jornalista da Globo é um exemplo inequívoco de como a internet atuou como um veiculo da “Vox Populi”.  A Globo demitiu seu melhor jornalista – e um dos melhores jornalistas que o Brasil já teve  (ideologias à parte)– porque ficou com medo de perder alguns anunciantes. Combater o racismo, ainda que publicitariamente, é um bom negócio. Haja vista que até um dos países mais racistas do mundo, elegeu um negro como Presidente..

     

    Como ele não resolveu os problemas dos brancos pobres, os americanos encontraram em Trump uma versão populista e direitista do Lula. Mas  os pobres e brancos americanos estão num nível que não parece compatível com o benefício de um bolsa-familia. Vamos então aguardar para ver o que Trump vai fazer de prático para continuar com o apoio dos pobres americanos.

     

    d) A fortíssima ascensão da economia chinesa é outra prova de que o capitalismo estará livre de qualquer nova ameaça por um bom tempo, navegando nas turbulências de suas crises cíclicas.

    E ainda tem gente que qualifica o sistema chinês como socialista ou comunista. Uai... quem governa a China não é o partido comunista?  A manutenção do nome do partido é muito útil para  manipular os milhões de pobres chineses,  mantendo em cena os ideais igualitários do comunismo, mesmo com a presença da nova casta de bilionários chineses. O crescimento da classe média chinesa serve como um bom suporte para essa estratégia. Também ajuda essa estratégia do “faz de conta” apoiar governos malucos como da Venezuela. Como a China disputa com os EUA a hegemonia  do poder econômico (há quem diga que o PIB chinês já superou o americano) nada mais lógico que apoiar os adversários do imperialismo americano, enquanto o imperialismo chinês vai se formatando sem muito alarde midiático.

    Afinal a hipocrisia é um componente natural da politica à qual o dito poder judiciário está intimamente associado. No Brasil, não será a operação Lava Jato que vai acabar com essa intimidade. Uma operação não muda o sistema ao qual o órgão operado pertence. 

     

     

     

     

    Imagem removida pelo remetente.

    Livre de vírus. www.avast.com.





    SUBJECT: RES: O ingresso de Pesky Bee no Mãos Limpas e a ciência do palavrão + pergunta para o Dr. Gabriel
    FROM: "Calil Terra" <mtnoscalil@terra.com.br>
    TO: "'Pesky Bee'" <peskybee2@gmail.com>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    CC: 'João Gabriel Felippe' <joaogabriel.felippe@gmail.com>
    DATE: 22/02/2018 15:23

    Veja  neste exemplo, PB,  a sua habilidade em criar neologismos escatológicos : bágárái.

     

    Quanto aos efeitos da cachaça há poucos anos eu fiz um teste.

    Fui bebendo até me embebedar (esse verbo pode inspirar interessantes neologismos escatológicos).

    O plano estratégico para essa bebedeira foi o seguinte:

     

    CONTROLAR TODOS OS MOVIMENTOS DA MINHA MENTE DE MODO A MANTER O PENSAMENTO ARTICULADO TAL QUAL ELE É QUANDO NÃO FOI ALVO DE NENHUMA GOTA DE ALCOOL.

     

    Estava sentado conversando com alguém e  cada frase que saia da minha boca era observada por mim, de modo que todas as frases eram construídas CONSCIENTEMENTE.

    Uma explicação possível para o estranho fenômeno é que meu inconsciente permaneceu desligado durante o teste.

     

    O resultado me surpreendeu, pois só o sistema muscular –esquelético que coordena os movimentos do corpo é que ficou afetado.

     

    PERGUNTA PARA O DR. GABRIEL, médico especializado em nutrição e outras coisas.

     

    Porque o álcool é um ingrediente que não deve faltar numa alimentação saudável?

     

     

    Abraços

    Mtnos Calil

     

    Ps. Só a ciência pode curar a loucura social que está afligindo a humanidade.

     

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com]
    Enviada em: quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018 09:59
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: O ingresso de Pesky Bee no Mãos Limpas e a ciência do palavrão

     

    Calilzófilo, vou tentar dentro do possível reduzir as

    minhas enunciações usando "palavras de baixo caralhão"

    (ops, digo, de baixo calão, hahahahaha).

     

    Minha ligação com as palavras escatológicas é algo que

    só cresce com o tempo. Estou duas vezes mais escatológico

    do que há alguns anos. E tenho a impressão de que vou

    piorar bágárái..... hahahahahahaha

     

    E se tu um dia receberes uma mensagem minha de sexta-feira

    à noite (depois que eu encho a goela de cacháça), aí tu

    vais cair da cadeira, porque "aquele sujeito" que surge

    depois de 2 goles de caninha é muito, mas muito mais

    escatológico do que este que voz fala, hahahahahahaha

     

    Ciência também é CÚltura! hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

     

    Sent: Wednesday, February 21, 2018 4:50 PM

    Subject: O ingresso de Pesky Bee no Mãos Limpas e a ciência do palavrão

     

    Prezado Pesky.

     

    O seu transtorno obsessivo-compulsivo de usar os palavrões para aliviar o estresse provocado por ser membro de uma conturbadíssima espécie animal, merece toda a nossa consideração, tolerância e respeito.

     

    Me ocorre que sendo um hábil comunicador que tu és, poderias aproveitar a nossa norma anacrônica para desenvolver um estilo linguístico que substitui os palavrões por palavras que transmitam o mesmo significado. Como tu sabes, a linguagem humana sofre do mal da sinonímia, através da qual muitas palavras adquirem significado igual ou semelhante.

    Fico ao teu inteiro dispor para ajudar a configurar este arranjo ético-linguístico.

     

    Mtnos Calil

     

    Ps1. Na mensagem abaixo usaste apenas um termo obsceno (cagada). Mas tenho dúvida se se trata de um palavrão ou apenas um termo de “baixo calão”. Muitos consideram os palavrões como termos de “baixo calão”. Eu prefiro distinguir os palavrões dos termos de  “baixo calão.”  “Porra”, por exemplo seria uma palavrão? E porrada? Não seriam apenas termos “chulos” e de “baixo calão”? De qualquer modo os termos chulos também devem ser evitados no Mãos Limpas porque eles estimulam a baixaria linguística.

     

    Ps2. Confesso  que de vez em quando eu sinto a necessidade de “soltar” um palavrão. Quanto eu estou sozinho, solto mesmo, em voz alta. Quando estou cercado por outros membros da nossa espécie, arranjo termos substitutivos. Dou um exemplo: “ dane-se o mundo”.  Não preciso informar qual é o palavrão que o “dane-se” substituiu, né?

    E  o termo “porra!” poderia ser substituído por “Pombas!”. O que as pobres pombas têm a ver com isso eu não sei. O curioso é que a palavra pomba é utilizada também no lugar de pênis. Vai ver então que minha idéia de substituir os palavrões por termos populares menos agressivos, já estava sendo utilizada há muito tempo pelos humanos.

     

    Ps3. Existe uma importante razão psicológica para não usarmos palavrões, a qual consiste simplesmente nisso – eles são agressivos e como tal, carregados de fortes emoções que as palavras “normais” não expressam. Uma das grandes dificuldades dos humanóides é conter a sua (deles) agressividade inata que há milhões de anos era essencial para garantir a sua (deles) sobrevivência. Como a evolução genética anda a passos de tartaruga enquanto a cultural e cientificóide correm adoidamente, o homem moderno não precisa mais de sua terrível força instintiva selvagem para sobreviver. Pelo contrário, hoje essa força pode aniquilar com a própria espécie. E por isso podemos dizer que as emoções continuam com a função de cegar a razão. (cegar com “e”, mas poderia ser com “a”).  Recentemente  pesquisadores descobriram que os palavrões nascem na parte primitiva do cérebro, sendo na sua maioria, associados a duas coisas que são fundamentais para a existência humana: sexo e excrementos. Essa descoberta eu li nesta fantástica matéria intitulada “A ciência do palavrão”:  https://super.abril.com.br/ciencia/a-ciencia-do-palavrao/

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com]
    Enviada em: quarta-feira, 21 de fevreiro de 2018 11:22
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc. + a comunicação das plantas

     

    Calilzófilo, vou pensar seriamente em me inscrever no

    maoslimpasbrasil. Prometo lavar as mãos depois da cagada

    matinal e antes de postar qualquer mensagem (ou seja, vou

    tentar não falar palavrões, coisa dificilimééééérrima para mim,

    hahahahahahaha)

     

    E sobre as árvores e florestas, existe um movimento

    conhecido como Shinrin-Yoku (também conhecido como

    "forest bathing") que prega o passeio por áreas arborizadas

    como um grande tranquilizador das cacholas atormentadas,

    como estas que temos todos nós nestes tempos atuais.

     

    Porra, se tivesse uma área florestal como essa perto

    de onde moro, eu iria viver lá, debaixo das árvores e

    com um pequeno guardachuvinha para me proteger das

    eventuais cagadas dos pombos, hahahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, February 20, 2018 8:25 PM

    Subject: RES: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc. + a comunicação das plantas

     



    Prezado Pesky.

     

    1. Penso que temos algo em comum no que diz respeito ao que eu chamaria provisoriamente de “logica transcendental”.

    Transcendental no sentido de ultrapassar as fronteiras da lógica como instrumento de compreensão da realidade.

    A realidade dos humanos é algo que ainda está muito longe do que seria compatível com o padrão de seres supostamente  “superiores”.

    Por isso merecem todo o nosso respeito aqueles que se refugiam em monastérios, se desligando da sociedade desumanizada.

    Aqueles que como nós não têm vocação para serem monges podem conviver nesta sociedade adotando o “modelo comportamental” das plantas sugerido por você.

    Há cerca de 10 anos eu me apaixonei pelas arvores. Adoro caminhar em silêncio ao lado delas. Tenho até vontade de abraça-las e  lhes agradecer, com carinho,  por sua presença.

    Infelizmente (ou felizmente para elas) as árvores não se comunicam com os animais, mas se comunicam entre si, formando um sistema integrado. Elas vivem em grupo, formam uma coletividade (ou sociedade?) chamada floresta, e como seres vivos que são, precisam se defender, porque a vida é em sua essência repleta de perigos, surpresas e incertezas.

     

    Quem quiser saber como as árvores se comunicam, pode assistir a esse vídeo legendado:

     

    https://www.ted.com/talks/suzanne_simard_how_trees_talk_to_each_other?language=pt-br

     

    2. Quanto à sua proposta de “deixar as coisas rolarem”, eu a pratico há muito tempo da seguinte maneira: crio alguns projetos que vão sendo executados sem qualquer  planejamento. Foi assim, que um dia, em 2005 me deu na telha criar um grupo na internet para debater (e combater) a corrupção. O grupo foi “rolando” até que um dia apareceu alguém propondo que ele se transformasse num instituto. Hoje temos o grupo na internet e um instituto registrado, que tem um site com mais de dois milhões de acessos. – www.maoslimpasbrasil.com.br

     

    Mas agora o Instituto  precisa rolar com uma velocidade maior. Essa estratégia de deixar as coisas rolarem tem algo a ver com a administração que prioriza os processos e não os resultados. Deixar rolar, no caso, significa trabalhar com a imprevisibilidade, a qual ao contrário do que o nosso senso comum sugere, pode ser gerenciada com base nesta configuração quântica aplicada ao mundo social: caos, acaso e imprevisibilidade.

     

    3. Quanto ao Mãos Limpas Brasil, ele tem uma sala de debates aberta a todos, inclusive aos seus inimigos não revelados. Essa sala de debates tem um regulamento cujos dois únicos itens anacrônicos são:

     

    a) Não falar palavrões

    b) Não xingar ou ofender de outras formas membros do grupo cujas idéias nos pareçam horrorosas.

     

    Se você aceitar estas limitações anacrônicas, para se inscrever lá é necessário enviar uma mensagem falando qualquer coisa para este endereço:

     

    maoslimpasbrasil-subscribe@yahoogrupos.com.br

     

     

    4. Deixo um monte de abraços para as árvores com quem você vive.

     

    *MC*

     

    Ps. A vida é um processo cuja qualidade não pode depender de “resultados”. O objetivo fundamental da vida é a “alegria de viver”. A felicidade se concretiza nesta alegria. Por isso o povo brasileiro é muito mais feliz do que por exemplo, o povo japonês. O Japão é recordista mundial em suicídios de crianças. Como se sabe, a riqueza não traz felicidade, embora o dinheiro seja um dos seus pré-requisitos. Mas apenas e tão somente um dos pré-requisitos.

     

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com] A
    Enviada em: terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 17:39
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     

    Calilzófilo, eu é que agradeço vossa senhoria por considerar

    as palavras proferidas por tão estribuchado e escatológico

    escrivinhador como este que está lhe escrevinhando.

     

    Mas o que eu dizia do "contra do contra" é algo mais no

    sentido de ser contrário ao pensamento do contrário. Ou seja,

    um sujeito que é bem próximo de ser uma "planta", e fueda-se o

    restante do planeta.

     

    Tu sabes, né? Ser praticante do fueda-se tem sua utilidade.

    Não sempre, claro, mas ocasionalmente faz melhor para nossa

    "saúde ínfero-corrugada lombar de nosso cerebrinho" simplesmente

    deixar as coisas rolarem e fuederem-se por si mesmas. Esse

    serumaninho que nós somos às vezes são bem complicados, precisamos

    aprender a usar um pouco a tática das árvores.

     

    E finalizando, se eu ganhasse 10 reais por cada parágrafo que

    tu digitas, hoje eu estaria mais rico do que o Elon Musk, hahahahahahaha

     

    E finalizando a finalização, quem quiser ver mais verborragias

    cagalhoadas por mim, que me procure no Facebook, sou o Pesky Souza Bee.

    O meu símbolo é uma abelha com um copo de vinho na mão.

     

    E finalizando a finalização da finalização, o "maoslimpasbrasil"

    aceita como membros quem acabou de depositar o número 2 no

    banheiro e esqueceu de lavar as mãos? hahahahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

     

     

    Sent: Tuesday, February 20, 2018 5:14 PM

    Subject: RES: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     

     

    Prezado Pesky.

    Agradeço sensibilizado por me receber amigavelmente.

    Me parece, salvo engano, que o contraditório do contraditório é igual a zero que por sua vez é, no caso, igual a nada.

    Me enganei?

    Abraços

    Mtnos Calil

     

    Ps1. O homem é realmente dotado de uma capacidade de conhecer que é extraordinária. Infelizmente ele não teve ainda a capacidade de usar essa capacidade de conhecer para conhecer a si mesmo. Essa incapacidade poderá alimentar (ou acelerar) o seu processo de auto-destruição.  Sabemos, porém, porque o homem não quer se conhecer – a razão é simples: se ele fizer isso e olhar para as suas entranhas, se sentirá horrorizado, sendo que este  horror o impede de prosseguir na pesquisa de si mesmo.  A primeira condição para uma administração cientifica da sociedade é esse auto-conhecimento que foi proclamado por Sócrates há mais de 2000 anos. No início do século XX Freud deu um passo gigantesco no caminho traçado por Sócrates, investigando as entranhas de nosso inconsciente. Mas não conquistou seguidores e a psicanálise, no sentido de uma terapia social e coletiva, fracassou. Depois dela surgiram cientistas que vasculharam as origens biológicas de nossas perversões. Chegaram inclusive a ter um reconhecimento mundial. Cito dois: Richard Dawkins e Steven Pinker. Entretanto os cientistas não têm nenhum poder de humanizar o homem, porque esse poder está concentrado nas mãos dos políticos e dos empresários que os financiam. Me ocorre agora a idéia de que a política é a negação da ciência e que a ciência tolhe a liberdade sem limites que o homem loucamente anseia. Jamais haverá uma democracia no mundo enquanto ele for governado por políticos e empresários.

     

    Todas as enfermidades do homem só podem ser curadas pela ciência, inclusive as suas doenças sociais.

    Porém, a cura dos transtornos políticos acabaria com a profissionalização dos politicos.

    Muitas profissões estão desaparecendo graças à revolução tecnológica em marcha. Mas o fim da profissão dos politicos não depende de qualquer inovação tecnológica, porque eles são donos do poder.

    E ainda tem gente neste mundo que acha que vivemos numa democracia, onde o poder emana do povo. Há mais de 100 anos José Ingenieros arrumou este nome substituto para a democracia – MEDIOCRACIA, que é descivilizatória por natureza.  O Professor da Universidade de Cambridge  cometeu um grave equivoco ao restringir a descivilização a alguns países como o Brasil, em sua entrevista ao Estadão, reproduzida lá embaixo. O processo regressivo por que passa o Brasil é uma boa amostra da crise mundial que assola a humanidade e que é muito mais abrangente do que as

    “crises cíclicas do capitalismo”.  Essas crises não se explicam mais com base nas perversões do capitalismo. O atraso do Brasil não se deve ao capitalismo e sim à gestão de suas “zelites”.

    Por outro lado o capitalismo está em declínio nos EUA. Todas as nações que atingem o ápice de seu desenvolvimento ocupando uma posição hegemônica no mundo começam a declinar, o que também vai acontecer, é claro, com a China que ainda não atingiu o pico de seu crescimento. A China em termos sociais e econômicos é mais do mesmo.

     

    Ps2.  A corrupção não foi uma criação de qualquer sistema econômico ou politico. O que deu origem à corrupção é a malandragem inata do ser humano que serve de instrumento para a materialização de seu egoísmo.

    Os genes de todas as espécies animais são egoístas porque têm a função de se perpetuarem não importando os meios que lhe sejam úteis para atingir este objetivo. A colaboração entre os bichos humanos e não humanos ocorre apenas quando ela atende aos interesses individuais. Por isso não é possível a formação de sociedades democráticas e igualitárias em qualquer sociedade animal. Pesquisas recentes têm revelado que até na sociedade das formigas, cultuada como uma das mais colaborativas do mundo animal existe a malandragem e a corrupção. Confira aqui: 

     

    Formigas são 'traiçoeiras e corruptas' - http://www.bbc..com/portuguese/reporterbbc/story/2008/03/080313_formigasegoistas.shtm

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com]
    Enviada em: terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 09:25
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não viamos vossos textaralhões!

     

    E lá vai algo para tu pensaralhares: já que mencionastes

    sobre o "contra" (contraditório), que tal se tu pudesses

    elaborilhar algo sobre o "contraditório do contraditório"

    ou, dito de outra forma, o "ser contra o contra"? Dá para

    gastar uns cabelinhos do cabo pensando nisso, né? hahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

     

     

    Vamos ver se há algum contra-argumento da D. Tânia embasado na lógica.

    Eu estou sempre à procura do “contra”, que é o prefixo do “contraditório”.

    Mas há duas categorias de contraditório – uma isenta de qualquer wishfulthink (ou thinking) e/ou de premissas ideológicas pré-estabelecidas.

     

    Como já disse anteriormente, temos duas Tânias, uma que usa a lógica e outra que... sei lá.

     

    1. Estaria eu confundindo “categorias”, além da fazer confusões semânticas? Para concordar ou discordar do fato de estar fazendo estas duas confusões eu precisaria antes de mais nada entender essas confusões para o que preciso de uma explicação didática, digamos assim. 

     

    2. Sobre as teorias econômicas o que li é uma generalidade que nada acrescenta ao tema em discussão..

     

    3. Todas as perversões do capitalismo não constituem o único grande desafio da humanidade hoje. O homem também é um ser pervertido. O problema provocado por  algumas perversões não se resolve destruindo a causa. Supondo que a causa das maiores desgraças atuais da humanidade é o capitalismo, a solução deste problema não é obrigatoriamente a extinção do capitalismo. Uma das perversões do capitalismo é explorar ao máximo o individualismo humano. Mas esse individualismo não foi criado pelo capitalismo. O capitalismo não cria personalidades. Tudo que ele pode fazer é explorar ou desenvolver personalidades e traços comportamentais já existentes no homem. O fundamentalismo daqueles que imaginam que o capitalismo é o grande responsável pelas desgraças humanas é produto simplesmente do fato de ignorarem o próprio ser humano, que só é visto por eles como produto das culturas vigentes. Essa ignorância é provocada pelo desprezo aos avanços cientificos recentes de disciplinas como a biologia e a psicologia.

                                                                                                                                                                                    

    4. Quanto à “sociedade com preocupações humanistas” ela só poderá existir um dia quando o homem deixar de ser egoísta por natureza. Até lá a própria sociedade precisa ser conduzida por gestores humanistas que a democracia vigente é incapaz de selecionar e colocar no poder, já que a política nunca foi instrumento de seleção. A democracia vigente hoje no mundo é um exercício da mediocridade, como com palavras semelhantes já dizia  Jose Ingenieros o psiquiatra e filósofo argentino autor do antológico “O Homem Mediocre”, 1913.

    Passados mais de 100 anos podemos dizer que este regime está  desmoronando, não havendo nada à vista para substitui-lo.

     

    5. Quanto ao outro sistema que substituiria o capitalismo, ele não existe, nunca existiu, sendo portanto uma ficção.

     

    6. O vil metal é sim uma das causas maiores das desgraças humanas. Como não é possível extinguir essa causa, só resta controlar seus efeitos. Uma doença que não tem cura pode não levar à morte o paciente.  Controlar o vil metal é uma forma de civilizar o capitalismo, seja através da tributação das grandes fortunas, seja através de uma reforma tributária por meio da qual os mais pobres paguem menos impostos, e em alguns casos não paguem imposto algum, seja através de programas assistencialistas tipo bolsa-família ou renda mínima. Obviamente o combate à corrupção é outra medida civilizatória. Há muitas outras, obviamente.

     

    Obs.

     

    a) Eu não sou defensor do capitalismo porque vejo virtudes nele. Apenas uso o bom senso, deixando de lado as soluções fantasiosas que eu compartilhei quando era socialista, marxista e mais especificamente trotskista, nos anos 60. Lendo Trotsky eu descobri rapidamente a selvageria do falso comunismo soviético e dos falsos comunistas que atrapalharam a vida do Jango que talvez pudesse com as “reformas de base” ajudar a civilizar o capitalismo brasileiro. A amizade dele com o partidão deve ter motivado uma intervenção militar que tinha por objetivo combater ingenuamente o comunismo..

     

    Como assim “ingenuamente”? Ocorre que muitos militares sendo de boa índole, são vitimas naturais da ingenuidade. A reforma agrária por exemplo, é uma produção tipicamente capitalista. Milhares de camponeses russos foram fuzilados com o beneplácito de Lenin (ou a mando dele) porque reivindicavam a posse de suas terrinhas. E em 1862 Abraham Lincoln sancionava a lei da reforma agrária, chamada de  Homestead Act (Lei da Fazenda Rural). Pelo visto, em 2062, o Brasil ainda estará discutindo a reforma agrária. 200 anos depois que os EUA? Por isso alguns dizem que estamos ainda no pré-capitalismo.

     

    b) Os grandes avanços da humanidade ocorridos no século XX se devem à ciência. O maior deles a meu ver foi o aumento da nossa longevidade. Veja que o capitalismo não impediu o avanço das boas ciências voltadas para a vida humana.

     

    c) O poder dos capitalistas não será no futuro tão forte como ainda é, porque o avanço desmedido da tecnologia está atingindo seus alicerces. As incessantes inovações tecnológicas vão acabar gerando um caos social e econômico de dimensões imprevisíveis.

     

    d) Dentro do capitalismo o embate entre Livre Mercado x Estado é tão anacrônico quanto o maniqueísmo do capitalismo x comunismo. Nem o Estado nem o Mercado têm condições de promover um bom gerenciamento de nossa hiper-complexa sociedade humana. Enganam-se aqueles que acham que  meia dúzia de arquibilonários terão o poder de fazerem o que quiserem através de uma “Nova Ordem Mundial”.

    (Seria mais apropriado falarmos em “Nova Desordem Mundial”. )

     

    Este poder está se reduzindo na razão inversa do progresso tecnológico: quanto mais a tecnologia se desenvolver, menos poder terão aqueles que o concentram. A recente demissão do melhor jornalista da Globo é um exemplo inequívoco de como a internet atuou como um veiculo da “Vox Populi”.  A Globo demitiu seu melhor jornalista – e um dos melhores jornalistas que o Brasil já teve  (ideologias à parte)– porque ficou com medo de perder alguns anunciantes. Combater o racismo, ainda que publicitariamente, é um bom negócio. Haja vista que até um dos países mais racistas do mundo, elegeu um negro como Presidente..

     

    Como ele não resolveu os problemas dos brancos pobres, os americanos encontraram em Trump uma versão populista e direitista do Lula. Mas  os pobres e brancos americanos estão num nível que não parece compatível com o benefício de um bolsa-familia. Vamos então aguardar para ver o que Trump vai fazer de prático para continuar com o apoio dos pobres americanos.

     

    d) A fortíssima ascensão da economia chinesa é outra prova de que o capitalismo estará livre de qualquer nova ameaça por um bom tempo, navegando nas turbulências de suas crises cíclicas.

    E ainda tem gente que qualifica o sistema chinês como socialista ou comunista. Uai... quem governa a China não é o partido comunista?  A manutenção do nome do partido é muito útil para  manipular os milhões de pobres chineses,  mantendo em cena os ideais igualitários do comunismo, mesmo com a presença da nova casta de bilionários chineses. O crescimento da classe média chinesa serve como um bom suporte para essa estratégia. Também ajuda essa estratégia do “faz de conta” apoiar governos malucos como da Venezuela. Como a China disputa com os EUA a hegemonia  do poder econômico (há quem diga que o PIB chinês já superou o americano) nada mais lógico que apoiar os adversários do imperialismo americano, enquanto o imperialismo chinês vai se formatando sem muito alarde midiático.

    Afinal a hipocrisia é um componente natural da politica à qual o dito poder judiciário está intimamente associado. No Brasil, não será a operação Lava Jato que vai acabar com essa intimidade. Uma operação não muda o sistema ao qual o órgão operado pertence. 

     

     

     

     

    Imagem removida pelo remetente.

    Livre de vírus. www.avast.com.




    SUBJECT: Re: O ingresso de Pesky Bee no Mãos Limpas e a ciência do palavrão + pergunta para o Dr. Gabriel
    FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
    TO: "Calil Terra" <mtnoscalil@terra.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    CC: 'João Gabriel Felippe' <joaogabriel.felippe@gmail.com>
    DATE: 22/02/2018 16:57

    Calilzófilo, tivestes muita sorte, mano véio!
    Porque depois de beber tanto quanto tu bebestes,
    tu corrias o risco de perder a posse de vosso orifício
    cúrrugado traseiro, mano véio!
     
    E eu tenho um desejo claro que ainda não obtive
    quando me embebedo: é conseguir arrotar e peidar
    simultaneamente. Ora sai um deles, ora sai o outro
    (para horror de todos os presentes nesta cena, hahahahaha).
    Mas os dois ao mesmo tempo, ainda não consegui!
     
    Será que existe algum impedimento físico-biológico
    para que essa façanha simultânea ocorra? De qualquer
    forma, continuo tentando. E amanhã, sexta-feira, é
    o meu dia de treinamento. Quem estiver na mesma sala
    comigo, por gentileza, não acenda nenhum fósforo,
    hahahahahahaha
     
    *PB*
     
     
     
    Sent: Thursday, February 22, 2018 3:23 PM
    Subject: RES: O ingresso de Pesky Bee no Mãos Limpas e a ciência do palavrão + pergunta para o Dr. Gabriel
     

    Veja  neste exemplo, PB,  a sua habilidade em criar neologismos escatológicos : bágárái.

     

    Quanto aos efeitos da cachaça há poucos anos eu fiz um teste.

    Fui bebendo até me embebedar (esse verbo pode inspirar interessantes neologismos escatológicos).

    O plano estratégico para essa bebedeira foi o seguinte:

     

    CONTROLAR TODOS OS MOVIMENTOS DA MINHA MENTE DE MODO A MANTER O PENSAMENTO ARTICULADO TAL QUAL ELE É QUANDO NÃO FOI ALVO DE NENHUMA GOTA DE ALCOOL.

     

    Estava sentado conversando com alguém e  cada frase que saia da minha boca era observada por mim, de modo que todas as frases eram construídas CONSCIENTEMENTE.

    Uma explicação possível para o estranho fenômeno é que meu inconsciente permaneceu desligado durante o teste.

     

    O resultado me surpreendeu, pois só o sistema muscular –esquelético que coordena os movimentos do corpo é que ficou afetado.

     

    PERGUNTA PARA O DR. GABRIEL, médico especializado em nutrição e outras coisas.

     

    Porque o álcool é um ingrediente que não deve faltar numa alimentação saudável?

     

     

    Abraços

    Mtnos Calil

     

    Ps. Só a ciência pode curar a loucura social que está afligindo a humanidade.

     

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com]
    Enviada em: quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018 09:59
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: O ingresso de Pesky Bee no Mãos Limpas e a ciência do palavrão

     

    Calilzófilo, vou tentar dentro do possível reduzir as

    minhas enunciações usando "palavras de baixo caralhão"

    (ops, digo, de baixo calão, hahahahaha).

     

    Minha ligação com as palavras escatológicas é algo que

    só cresce com o tempo. Estou duas vezes mais escatológico

    do que há alguns anos. E tenho a impressão de que vou

    piorar bágárái..... hahahahahahaha

     

    E se tu um dia receberes uma mensagem minha de sexta-feira

    à noite (depois que eu encho a goela de cacháça), aí tu

    vais cair da cadeira, porque "aquele sujeito" que surge

    depois de 2 goles de caninha é muito, mas muito mais

    escatológico do que este que voz fala, hahahahahahaha

     

    Ciência também é CÚltura! hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

     

    From: Calil Terra

    Sent: Wednesday, February 21, 2018 4:50 PM

    Subject: O ingresso de Pesky Bee no Mãos Limpas e a ciência do palavrão

     

    Prezado Pesky.

     

    O seu transtorno obsessivo-compulsivo de usar os palavrões para aliviar o estresse provocado por ser membro de uma conturbadíssima espécie animal, merece toda a nossa consideração, tolerância e respeito.

     

    Me ocorre que sendo um hábil comunicador que tu és, poderias aproveitar a nossa norma anacrônica para desenvolver um estilo linguístico que substitui os palavrões por palavras que transmitam o mesmo significado. Como tu sabes, a linguagem humana sofre do mal da sinonímia, através da qual muitas palavras adquirem significado igual ou semelhante.

    Fico ao teu inteiro dispor para ajudar a configurar este arranjo ético-linguístico.

     

    Mtnos Calil

     

    Ps1. Na mensagem abaixo usaste apenas um termo obsceno (cagada). Mas tenho dúvida se se trata de um palavrão ou apenas um termo de “baixo calão”. Muitos consideram os palavrões como termos de “baixo calão”. Eu prefiro distinguir os palavrões dos termos de  “baixo calão.”  “Porra”, por exemplo seria uma palavrão? E porrada? Não seriam apenas termos “chulos” e de “baixo calão”? De qualquer modo os termos chulos também devem ser evitados no Mãos Limpas porque eles estimulam a baixaria linguística.

     

    Ps2. Confesso  que de vez em quando eu sinto a necessidade de “soltar” um palavrão. Quanto eu estou sozinho, solto mesmo, em voz alta. Quando estou cercado por outros membros da nossa espécie, arranjo termos substitutivos. Dou um exemplo: “ dane-se o mundo”.  Não preciso informar qual é o palavrão que o “dane-se” substituiu, né?

    E  o termo “porra!” poderia ser substituído por “Pombas!”. O que as pobres pombas têm a ver com isso eu não sei. O curioso é que a palavra pomba é utilizada também no lugar de pênis. Vai ver então que minha idéia de substituir os palavrões por termos populares menos agressivos, já estava sendo utilizada há muito tempo pelos humanos.

     

    Ps3. Existe uma importante razão psicológica para não usarmos palavrões, a qual consiste simplesmente nisso – eles são agressivos e como tal, carregados de fortes emoções que as palavras “normais” não expressam. Uma das grandes dificuldades dos humanóides é conter a sua (deles) agressividade inata que há milhões de anos era essencial para garantir a sua (deles) sobrevivência. Como a evolução genética anda a passos de tartaruga enquanto a cultural e cientificóide correm adoidamente, o homem moderno não precisa mais de sua terrível força instintiva selvagem para sobreviver. Pelo contrário, hoje essa força pode aniquilar com a própria espécie. E por isso podemos dizer que as emoções continuam com a função de cegar a razão. (cegar com “e”, mas poderia ser com “a”).  Recentemente  pesquisadores descobriram que os palavrões nascem na parte primitiva do cérebro, sendo na sua maioria, associados a duas coisas que são fundamentais para a existência humana: sexo e excrementos. Essa descoberta eu li nesta fantástica matéria intitulada “A ciência do palavrão”:  https://super.abril.com.br/ciencia/a-ciencia-do-palavrao/

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com]
    Enviada em: quarta-feira, 21 de fevreiro de 2018 11:22
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc. + a comunicação das plantas

     

    Calilzófilo, vou pensar seriamente em me inscrever no

    maoslimpasbrasil. Prometo lavar as mãos depois da cagada

    matinal e antes de postar qualquer mensagem (ou seja, vou

    tentar não falar palavrões, coisa dificilimééééérrima para mim,

    hahahahahahaha)

     

    E sobre as árvores e florestas, existe um movimento

    conhecido como Shinrin-Yoku (também conhecido como

    "forest bathing") que prega o passeio por áreas arborizadas

    como um grande tranquilizador das cacholas atormentadas,

    como estas que temos todos nós nestes tempos atuais.

     

    Porra, se tivesse uma área florestal como essa perto

    de onde moro, eu iria viver lá, debaixo das árvores e

    com um pequeno guardachuvinha para me proteger das

    eventuais cagadas dos pombos, hahahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, February 20, 2018 8:25 PM

    Subject: RES: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc. + a comunicação das plantas

     



    Prezado Pesky.

     

    1. Penso que temos algo em comum no que diz respeito ao que eu chamaria provisoriamente de “logica transcendental”.

    Transcendental no sentido de ultrapassar as fronteiras da lógica como instrumento de compreensão da realidade.

    A realidade dos humanos é algo que ainda está muito longe do que seria compatível com o padrão de seres supostamente  “superiores”.

    Por isso merecem todo o nosso respeito aqueles que se refugiam em monastérios, se desligando da sociedade desumanizada.

    Aqueles que como nós não têm vocação para serem monges podem conviver nesta sociedade adotando o “modelo comportamental” das plantas sugerido por você.

    Há cerca de 10 anos eu me apaixonei pelas arvores. Adoro caminhar em silêncio ao lado delas. Tenho até vontade de abraça-las e  lhes agradecer, com carinho,  por sua presença.

    Infelizmente (ou felizmente para elas) as árvores não se comunicam com os animais, mas se comunicam entre si, formando um sistema integrado. Elas vivem em grupo, formam uma coletividade (ou sociedade?) chamada floresta, e como seres vivos que são, precisam se defender, porque a vida é em sua essência repleta de perigos, surpresas e incertezas.

     

    Quem quiser saber como as árvores se comunicam, pode assistir a esse vídeo legendado:

     

    https://www.ted.com/talks/suzanne_simard_how_trees_talk_to_each_other?language=pt-br

     

    2. Quanto à sua proposta de “deixar as coisas rolarem”, eu a pratico há muito tempo da seguinte maneira: crio alguns projetos que vão sendo executados sem qualquer  planejamento. Foi assim, que um dia, em 2005 me deu na telha criar um grupo na internet para debater (e combater) a corrupção. O grupo foi “rolando” até que um dia apareceu alguém propondo que ele se transformasse num instituto. Hoje temos o grupo na internet e um instituto registrado, que tem um site com mais de dois milhões de acessos. – www.maoslimpasbrasil.com.br

     

    Mas agora o Instituto  precisa rolar com uma velocidade maior. Essa estratégia de deixar as coisas rolarem tem algo a ver com a administração que prioriza os processos e não os resultados. Deixar rolar, no caso, significa trabalhar com a imprevisibilidade, a qual ao contrário do que o nosso senso comum sugere, pode ser gerenciada com base nesta configuração quântica aplicada ao mundo social: caos, acaso e imprevisibilidade.

     

    3. Quanto ao Mãos Limpas Brasil, ele tem uma sala de debates aberta a todos, inclusive aos seus inimigos não revelados. Essa sala de debates tem um regulamento cujos dois únicos itens anacrônicos são:

     

    a) Não falar palavrões

    b) Não xingar ou ofender de outras formas membros do grupo cujas idéias nos pareçam horrorosas.

     

    Se você aceitar estas limitações anacrônicas, para se inscrever lá é necessário enviar uma mensagem falando qualquer coisa para este endereço:

     

    maoslimpasbrasil-subscribe@yahoogrupos.com.br

     

     

    4. Deixo um monte de abraços para as árvores com quem você vive.

     

    *MC*

     

    Ps. A vida é um processo cuja qualidade não pode depender de “resultados”. O objetivo fundamental da vida é a “alegria de viver”. A felicidade se concretiza nesta alegria. Por isso o povo brasileiro é muito mais feliz do que por exemplo, o povo japonês. O Japão é recordista mundial em suicídios de crianças. Como se sabe, a riqueza não traz felicidade, embora o dinheiro seja um dos seus pré-requisitos. Mas apenas e tão somente um dos pré-requisitos.

     

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com] A
    Enviada em: terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 17:39
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     

    Calilzófilo, eu é que agradeço vossa senhoria por considerar

    as palavras proferidas por tão estribuchado e escatológico

    escrivinhador como este que está lhe escrevinhando.

     

    Mas o que eu dizia do "contra do contra" é algo mais no

    sentido de ser contrário ao pensamento do contrário. Ou seja,

    um sujeito que é bem próximo de ser uma "planta", e fueda-se o

    restante do planeta.

     

    Tu sabes, né? Ser praticante do fueda-se tem sua utilidade.

    Não sempre, claro, mas ocasionalmente faz melhor para nossa

    "saúde ínfero-corrugada lombar de nosso cerebrinho" simplesmente

    deixar as coisas rolarem e fuederem-se por si mesmas. Esse

    serumaninho que nós somos às vezes são bem complicados, precisamos

    aprender a usar um pouco a tática das árvores.

     

    E finalizando, se eu ganhasse 10 reais por cada parágrafo que

    tu digitas, hoje eu estaria mais rico do que o Elon Musk, hahahahahahaha

     

    E finalizando a finalização, quem quiser ver mais verborragias

    cagalhoadas por mim, que me procure no Facebook, sou o Pesky Souza Bee.

    O meu símbolo é uma abelha com um copo de vinho na mão.

     

    E finalizando a finalização da finalização, o "maoslimpasbrasil"

    aceita como membros quem acabou de depositar o número 2 no

    banheiro e esqueceu de lavar as mãos? hahahahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

     

     

    Sent: Tuesday, February 20, 2018 5:14 PM

    Subject: RES: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     

     

    Prezado Pesky.

    Agradeço sensibilizado por me receber amigavelmente.

    Me parece, salvo engano, que o contraditório do contraditório é igual a zero que por sua vez é, no caso, igual a nada.

    Me enganei?

    Abraços

    Mtnos Calil

     

    Ps1. O homem é realmente dotado de uma capacidade de conhecer que é extraordinária. Infelizmente ele não teve ainda a capacidade de usar essa capacidade de conhecer para conhecer a si mesmo. Essa incapacidade poderá alimentar (ou acelerar) o seu processo de auto-destruição.  Sabemos, porém, porque o homem não quer se conhecer – a razão é simples: se ele fizer isso e olhar para as suas entranhas, se sentirá horrorizado, sendo que este  horror o impede de prosseguir na pesquisa de si mesmo.  A primeira condição para uma administração cientifica da sociedade é esse auto-conhecimento que foi proclamado por Sócrates há mais de 2000 anos. No início do século XX Freud deu um passo gigantesco no caminho traçado por Sócrates, investigando as entranhas de nosso inconsciente. Mas não conquistou seguidores e a psicanálise, no sentido de uma terapia social e coletiva, fracassou. Depois dela surgiram cientistas que vasculharam as origens biológicas de nossas perversões. Chegaram inclusive a ter um reconhecimento mundial. Cito dois: Richard Dawkins e Steven Pinker. Entretanto os cientistas não têm nenhum poder de humanizar o homem, porque esse poder está concentrado nas mãos dos políticos e dos empresários que os financiam. Me ocorre agora a idéia de que a política é a negação da ciência e que a ciência tolhe a liberdade sem limites que o homem loucamente anseia. Jamais haverá uma democracia no mundo enquanto ele for governado por políticos e empresários.

     

    Todas as enfermidades do homem só podem ser curadas pela ciência, inclusive as suas doenças sociais.

    Porém, a cura dos transtornos políticos acabaria com a profissionalização dos politicos.

    Muitas profissões estão desaparecendo graças à revolução tecnológica em marcha. Mas o fim da profissão dos politicos não depende de qualquer inovação tecnológica, porque eles são donos do poder.

    E ainda tem gente neste mundo que acha que vivemos numa democracia, onde o poder emana do povo. Há mais de 100 anos José Ingenieros arrumou este nome substituto para a democracia – MEDIOCRACIA, que é descivilizatória por natureza.  O Professor da Universidade de Cambridge  cometeu um grave equivoco ao restringir a descivilização a alguns países como o Brasil, em sua entrevista ao Estadão, reproduzida lá embaixo. O processo regressivo por que passa o Brasil é uma boa amostra da crise mundial que assola a humanidade e que é muito mais abrangente do que as

    “crises cíclicas do capitalismo”.  Essas crises não se explicam mais com base nas perversões do capitalismo. O atraso do Brasil não se deve ao capitalismo e sim à gestão de suas “zelites”.

    Por outro lado o capitalismo está em declínio nos EUA. Todas as nações que atingem o ápice de seu desenvolvimento ocupando uma posição hegemônica no mundo começam a declinar, o que também vai acontecer, é claro, com a China que ainda não atingiu o pico de seu crescimento. A China em termos sociais e econômicos é mais do mesmo.

     

    Ps2.  A corrupção não foi uma criação de qualquer sistema econômico ou politico. O que deu origem à corrupção é a malandragem inata do ser humano que serve de instrumento para a materialização de seu egoísmo.

    Os genes de todas as espécies animais são egoístas porque têm a função de se perpetuarem não importando os meios que lhe sejam úteis para atingir este objetivo. A colaboração entre os bichos humanos e não humanos ocorre apenas quando ela atende aos interesses individuais. Por isso não é possível a formação de sociedades democráticas e igualitárias em qualquer sociedade animal. Pesquisas recentes têm revelado que até na sociedade das formigas, cultuada como uma das mais colaborativas do mundo animal existe a malandragem e a corrupção. Confira aqui: 

     

    Formigas são 'traiçoeiras e corruptas' - http://www.bbc..com/portuguese/reporterbbc/story/2008/03/080313_formigasegoistas.shtm

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com]
    Enviada em: terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 09:25
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não viamos vossos textaralhões!

     

    E lá vai algo para tu pensaralhares: já que mencionastes

    sobre o "contra" (contraditório), que tal se tu pudesses

    elaborilhar algo sobre o "contraditório do contraditório"

    ou, dito de outra forma, o "ser contra o contra"? Dá para

    gastar uns cabelinhos do cabo pensando nisso, né? hahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

     

     

     

    Vamos ver se há algum contra-argumento da D. Tânia embasado na lógica.

    Eu estou sempre à procura do “contra”, que é o prefixo do “contraditório”.

    Mas há duas categorias de contraditório – uma isenta de qualquer wishfulthink (ou thinking) e/ou de premissas ideológicas pré-estabelecidas.

     

    Como já disse anteriormente, temos duas Tânias, uma que usa a lógica e outra que... sei lá.

     

    1. Estaria eu confundindo “categorias”, além da fazer confusões semânticas? Para concordar ou discordar do fato de estar fazendo estas duas confusões eu precisaria antes de mais nada entender essas confusões para o que preciso de uma explicação didática, digamos assim. 

     

    2. Sobre as teorias econômicas o que li é uma generalidade que nada acrescenta ao tema em discussão..

     

    3. Todas as perversões do capitalismo não constituem o único grande desafio da humanidade hoje. O homem também é um ser pervertido. O problema provocado por  algumas perversões não se resolve destruindo a causa. Supondo que a causa das maiores desgraças atuais da humanidade é o capitalismo, a solução deste problema não é obrigatoriamente a extinção do capitalismo. Uma das perversões do capitalismo é explorar ao máximo o individualismo humano. Mas esse individualismo não foi criado pelo capitalismo. O capitalismo não cria personalidades. Tudo que ele pode fazer é explorar ou desenvolver personalidades e traços comportamentais já existentes no homem. O fundamentalismo daqueles que imaginam que o capitalismo é o grande responsável pelas desgraças humanas é produto simplesmente do fato de ignorarem o próprio ser humano, que só é visto por eles como produto das culturas vigentes. Essa ignorância é provocada pelo desprezo aos avanços cientificos recentes de disciplinas como a biologia e a psicologia.

                                                                                                                                                                                    

    4. Quanto à “sociedade com preocupações humanistas” ela só poderá existir um dia quando o homem deixar de ser egoísta por natureza. Até lá a própria sociedade precisa ser conduzida por gestores humanistas que a democracia vigente é incapaz de selecionar e colocar no poder, já que a política nunca foi instrumento de seleção. A democracia vigente hoje no mundo é um exercício da mediocridade, como com palavras semelhantes já dizia  Jose Ingenieros o psiquiatra e filósofo argentino autor do antológico “O Homem Mediocre”, 1913.

    Passados mais de 100 anos podemos dizer que este regime está  desmoronando, não havendo nada à vista para substitui-lo.

     

    5. Quanto ao outro sistema que substituiria o capitalismo, ele não existe, nunca existiu, sendo portanto uma ficção.

     

    6. O vil metal é sim uma das causas maiores das desgraças humanas. Como não é possível extinguir essa causa, só resta controlar seus efeitos. Uma doença que não tem cura pode não levar à morte o paciente.  Controlar o vil metal é uma forma de civilizar o capitalismo, seja através da tributação das grandes fortunas, seja através de uma reforma tributária por meio da qual os mais pobres paguem menos impostos, e em alguns casos não paguem imposto algum, seja através de programas assistencialistas tipo bolsa-família ou renda mínima. Obviamente o combate à corrupção é outra medida civilizatória. Há muitas outras, obviamente.

     

    Obs.

     

    a) Eu não sou defensor do capitalismo porque vejo virtudes nele. Apenas uso o bom senso, deixando de lado as soluções fantasiosas que eu compartilhei quando era socialista, marxista e mais especificamente trotskista, nos anos 60. Lendo Trotsky eu descobri rapidamente a selvageria do falso comunismo soviético e dos falsos comunistas que atrapalharam a vida do Jango que talvez pudesse com as “reformas de base” ajudar a civilizar o capitalismo brasileiro. A amizade dele com o partidão deve ter motivado uma intervenção militar que tinha por objetivo combater ingenuamente o comunismo..

     

    Como assim “ingenuamente”? Ocorre que muitos militares sendo de boa índole, são vitimas naturais da ingenuidade. A reforma agrária por exemplo, é uma produção tipicamente capitalista. Milhares de camponeses russos foram fuzilados com o beneplácito de Lenin (ou a mando dele) porque reivindicavam a posse de suas terrinhas. E em 1862 Abraham Lincoln sancionava a lei da reforma agrária, chamada de  Homestead Act (Lei da Fazenda Rural). Pelo visto, em 2062, o Brasil ainda estará discutindo a reforma agrária. 200 anos depois que os EUA? Por isso alguns dizem que estamos ainda no pré-capitalismo.

     

    b) Os grandes avanços da humanidade ocorridos no século XX se devem à ciência. O maior deles a meu ver foi o aumento da nossa longevidade. Veja que o capitalismo não impediu o avanço das boas ciências voltadas para a vida humana.

     

    c) O poder dos capitalistas não será no futuro tão forte como ainda é, porque o avanço desmedido da tecnologia está atingindo seus alicerces. As incessantes inovações tecnológicas vão acabar gerando um caos social e econômico de dimensões imprevisíveis.

     

    d) Dentro do capitalismo o embate entre Livre Mercado x Estado é tão anacrônico quanto o maniqueísmo do capitalismo x comunismo. Nem o Estado nem o Mercado têm condições de promover um bom gerenciamento de nossa hiper-complexa sociedade humana. Enganam-se aqueles que acham que  meia dúzia de arquibilonários terão o poder de fazerem o que quiserem através de uma “Nova Ordem Mundial”.

    (Seria mais apropriado falarmos em “Nova Desordem Mundial”. )

     

    Este poder está se reduzindo na razão inversa do progresso tecnológico: quanto mais a tecnologia se desenvolver, menos poder terão aqueles que o concentram. A recente demissão do melhor jornalista da Globo é um exemplo inequívoco de como a internet atuou como um veiculo da “Vox Populi”.  A Globo demitiu seu melhor jornalista – e um dos melhores jornalistas que o Brasil já teve  (ideologias à parte)– porque ficou com medo de perder alguns anunciantes. Combater o racismo, ainda que publicitariamente, é um bom negócio. Haja vista que até um dos países mais racistas do mundo, elegeu um negro como Presidente..

     

    Como ele não resolveu os problemas dos brancos pobres, os americanos encontraram em Trump uma versão populista e direitista do Lula. Mas  os pobres e brancos americanos estão num nível que não parece compatível com o benefício de um bolsa-familia. Vamos então aguardar para ver o que Trump vai fazer de prático para continuar com o apoio dos pobres americanos.

     

    d) A fortíssima ascensão da economia chinesa é outra prova de que o capitalismo estará livre de qualquer nova ameaça por um bom tempo, navegando nas turbulências de suas crises cíclicas.

    E ainda tem gente que qualifica o sistema chinês como socialista ou comunista. Uai... quem governa a China não é o partido comunista?  A manutenção do nome do partido é muito útil para  manipular os milhões de pobres chineses,  mantendo em cena os ideais igualitários do comunismo, mesmo com a presença da nova casta de bilionários chineses. O crescimento da classe média chinesa serve como um bom suporte para essa estratégia. Também ajuda essa estratégia do “faz de conta” apoiar governos malucos como da Venezuela. Como a China disputa com os EUA a hegemonia  do poder econômico (há quem diga que o PIB chinês já superou o americano) nada mais lógico que apoiar os adversários do imperialismo americano, enquanto o imperialismo chinês vai se formatando sem muito alarde midiático.

    Afinal a hipocrisia é um componente natural da politica à qual o dito poder judiciário está intimamente associado. No Brasil, não será a operação Lava Jato que vai acabar com essa intimidade. Uma operação não muda o sistema ao qual o órgão operado pertence. 

     

     

     

     

    Imagem removida pelo remetente.

    Livre de vírus. www.avast.com.




    SUBJECT: RES: O ingresso de Pesky Bee no Mãos Limpas e a ciência do palavrão + pergunta para o Dr. Gabriel
    FROM: "Calil Terra" <mtnoscalil@terra.com.br>
    TO: "'Pesky Bee'" <peskybee2@gmail.com>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    CC: 'João Gabriel Felippe' <joaogabriel.felippe@gmail.com>
    DATE: 22/02/2018 18:29

    Não, não tive sorte, peskizófilo.

     

    Ocorre que minha mente foi oburusservando o que ocorria com o corpo que daria algum sinal para eu parar de beber.

    E parar provar que não tive sorte gostaria de repetir a experiência na sua companhia. Quem sabe o ocaso nos venha a dar esta oportunidade.

    Aproveito o ensejo para lhe dar uma sugestão linguística:  exclua o neologismo “cúrrugado” do seu dicionário em construção, pois segundo o nosso especialista em estética linguística o termo não atende aos mais primários pré-requisitos.

    Tenho uma curiosidade que gostaria de submeter ao seu memorial:  quando surgiu pela primeira vez na sua vida esse linguajar escatológico?

     

    Abraços

    Mtnos Calil

     

    Ps. Veja abaixo porque você deve continuar peidando à vontade. Porém se você arrota com frequência cuidado que isso pode ser um sinal de algum “transtorno organizacional”, exigindo uma consulta médica.

     

    1. Liberar gases reduz o inchaço

    A calça ficou mais apertada depois daquele rango violento? Então o seu sistema digestivo já começou a agir e vem gases por aí! Segundo artigo do site WebMD, soltar pum pode ajudar a diminuir o inchaço após as refeições, naqueles momentos que você se sente que vai explodir. É o momento: solta sem dó.

     

    2. Vai dar um help na saúde do cólon

    Pensando em segurar um pum? Então pense duas vezes. Segundo a Women’s Health Mag, segurar gases pode fazer mal para o seu cólon, afinal, se o seu corpo está tentando expulsar algo é porque não precisa dele ali.

    3. O cheiro faz bem!

    Agora você não precisa mais sentir culpa quando, por uma escapulida, obriga terceiros a cheirarem o teu pum. Inspirar gases em pequena quantidade faz bem para o organismo.

    De acordo com este estudo, realizado pela Universidade de Exeter e publicado no site científico Royal Society Chemistry, o responsável pelo benefício é o sulfeto de hidrogênio, produzido pelas bactérias durante a digestão. A substância, inalada em pequena quantidade, pode ajudar a reduzir os riscos de câncer, ataque cardíaco e acidentes vasculares..

     

    4. Ele te ajuda a melhorar a alimentação

    Soltar gases pode te dar um aviso de como está a sua dieta alimentar. Quer um exemplo? Se você quase nunca solta uns peidinhos, provavelmente seu intestino está precisando de mais fibra e comidas como feijão, lentilha e couve, como informa o site do Dr. Drauzio Varella.

    E sabe o que suas bombas de fedor matadoras querem dizer? De acordo com o site New Science, que muita carne vermelha anda sendo consumida.

    5. É um meio de saber se o teu intestino está sendo povoado por “bactérias do bem”

    As “bactérias do bem” são aquelas que dão uma ajuda na hora de digerir a comida. Segundo artigo do site NPR, alimentos como couve flor e repolho são ótimos para impulsionar a digestão, é por isso que dão gases.

     

    6. E, claro, é um grande alívio!

    Não tem alívio maior que poder soltar aquele punzão que ficou te acompanhando o dia todo. Até nosso humor melhora, né?!

    Bom, mas vale lembrar que soltar os rojões como se fosse 31 de dezembro perto de outras pessoas pode ser um pouco constrangedor. Nesse caso, vá ao banheiro, né?

     

    http://www.almanaquesos.com/7-beneficios-surpreendentes-de-soltar-pum/

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com]
    Enviada em: quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018 16:58
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br:Cc: 'João Gabriel Felippe'
    Assunto: Re: O ingresso de Pesky Bee no Mãos Limpas e a ciência do palavrão + pergunta para o Dr. Gabriel

     

    Calilzófilo, tivestes muita sorte, mano véio!

    Porque depois de beber tanto quanto tu bebestes,

    tu corrias o risco de perder a posse de vosso orifício

    cúrrugado traseiro, mano véio!

     

    E eu tenho um desejo claro que ainda não obtive

    quando me embebedo: é conseguir arrotar e peidar

    simultaneamente. Ora sai um deles, ora sai o outro

    (para horror de todos os presentes nesta cena, hahahahaha).

    Mas os dois ao mesmo tempo, ainda não consegui!

     

    Será que existe algum impedimento físico-biológico

    para que essa façanha simultânea ocorra? De qualquer

    forma, continuo tentando. E amanhã, sexta-feira, é

    o meu dia de treinamento. Quem estiver na mesma sala

    comigo, por gentileza, não acenda nenhum fósforo,

    hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Thursday, February 22, 2018 3:23 PM

    Subject: RES: O ingresso de Pesky Bee no Mãos Limpas e a ciência do palavrão + pergunta para o Dr. Gabriel

     

    Veja  neste exemplo, PB,  a sua habilidade em criar neologismos escatológicos : bágárái.

     

    Quanto aos efeitos da cachaça há poucos anos eu fiz um teste.

    Fui bebendo até me embebedar (esse verbo pode inspirar interessantes neologismos escatológicos).

    O plano estratégico para essa bebedeira foi o seguinte:

     

    CONTROLAR TODOS OS MOVIMENTOS DA MINHA MENTE DE MODO A MANTER O PENSAMENTO ARTICULADO TAL QUAL ELE É QUANDO NÃO FOI ALVO DE NENHUMA GOTA DE ALCOOL.

     

    Estava sentado conversando com alguém e  cada frase que saia da minha boca era observada por mim, de modo que todas as frases eram construídas CONSCIENTEMENTE.

    Uma explicação possível para o estranho fenômeno é que meu inconsciente permaneceu desligado durante o teste.

     

    O resultado me surpreendeu, pois só o sistema muscular –esquelético que coordena os movimentos do corpo é que ficou afetado.

     

    PERGUNTA PARA O DR. GABRIEL, médico especializado em nutrição e outras coisas.

     

    Porque o álcool é um ingrediente que não deve faltar numa alimentação saudável?

     

     

    Abraços

    Mtnos Calil

     

    Ps. Só a ciência pode curar a loucura social que está afligindo a humanidade.

     

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com]
    Enviada em: quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018 09:59
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: O ingresso de Pesky Bee no Mãos Limpas e a ciência do palavrão

     

    Calilzófilo, vou tentar dentro do possível reduzir as

    minhas enunciações usando "palavras de baixo caralhão"

    (ops, digo, de baixo calão, hahahahaha).

     

    Minha ligação com as palavras escatológicas é algo que

    só cresce com o tempo. Estou duas vezes mais escatológico

    do que há alguns anos. E tenho a impressão de que vou

    piorar bágárái..... hahahahahahaha

     

    E se tu um dia receberes uma mensagem minha de sexta-feira

    à noite (depois que eu encho a goela de cacháça), aí tu

    vais cair da cadeira, porque "aquele sujeito" que surge

    depois de 2 goles de caninha é muito, mas muito mais

    escatológico do que este que voz fala, hahahahahahaha

     

    Ciência também é CÚltura! hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

     

    Sent: Wednesday, February 21, 2018 4:50 PM

    Subject: O ingresso de Pesky Bee no Mãos Limpas e a ciência do palavrão

     

    Prezado Pesky.

     

    O seu transtorno obsessivo-compulsivo de usar os palavrões para aliviar o estresse provocado por ser membro de uma conturbadíssima espécie animal, merece toda a nossa consideração, tolerância e respeito.

     

    Me ocorre que sendo um hábil comunicador que tu és, poderias aproveitar a nossa norma anacrônica para desenvolver um estilo linguístico que substitui os palavrões por palavras que transmitam o mesmo significado. Como tu sabes, a linguagem humana sofre do mal da sinonímia, através da qual muitas palavras adquirem significado igual ou semelhante.

    Fico ao teu inteiro dispor para ajudar a configurar este arranjo ético-linguístico.

     

    Mtnos Calil

     

    Ps1. Na mensagem abaixo usaste apenas um termo obsceno (cagada). Mas tenho dúvida se se trata de um palavrão ou apenas um termo de “baixo calão”. Muitos consideram os palavrões como termos de “baixo calão”. Eu prefiro distinguir os palavrões dos termos de  “baixo calão.”  “Porra”, por exemplo seria uma palavrão? E porrada? Não seriam apenas termos “chulos” e de “baixo calão”? De qualquer modo os termos chulos também devem ser evitados no Mãos Limpas porque eles estimulam a baixaria linguística.

     

    Ps2. Confesso  que de vez em quando eu sinto a necessidade de “soltar” um palavrão. Quanto eu estou sozinho, solto mesmo, em voz alta. Quando estou cercado por outros membros da nossa espécie, arranjo termos substitutivos. Dou um exemplo: “ dane-se o mundo”.  Não preciso informar qual é o palavrão que o “dane-se” substituiu, né?

    E  o termo “porra!” poderia ser substituído por “Pombas!”. O que as pobres pombas têm a ver com isso eu não sei. O curioso é que a palavra pomba é utilizada também no lugar de pênis. Vai ver então que minha idéia de substituir os palavrões por termos populares menos agressivos, já estava sendo utilizada há muito tempo pelos humanos.

     

    Ps3. Existe uma importante razão psicológica para não usarmos palavrões, a qual consiste simplesmente nisso – eles são agressivos e como tal, carregados de fortes emoções que as palavras “normais” não expressam. Uma das grandes dificuldades dos humanóides é conter a sua (deles) agressividade inata que há milhões de anos era essencial para garantir a sua (deles) sobrevivência. Como a evolução genética anda a passos de tartaruga enquanto a cultural e cientificóide correm adoidamente, o homem moderno não precisa mais de sua terrível força instintiva selvagem para sobreviver. Pelo contrário, hoje essa força pode aniquilar com a própria espécie. E por isso podemos dizer que as emoções continuam com a função de cegar a razão. (cegar com “e”, mas poderia ser com “a”).  Recentemente  pesquisadores descobriram que os palavrões nascem na parte primitiva do cérebro, sendo na sua maioria, associados a duas coisas que são fundamentais para a existência humana: sexo e excrementos. Essa descoberta eu li nesta fantástica matéria intitulada “A ciência do palavrão”:  https://super.abril.com.br/ciencia/a-ciencia-do-palavrao/

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com]
    Enviada em: quarta-feira, 21 de fevreiro de 2018 11:22
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc. + a comunicação das plantas

     

    Calilzófilo, vou pensar seriamente em me inscrever no

    maoslimpasbrasil. Prometo lavar as mãos depois da cagada

    matinal e antes de postar qualquer mensagem (ou seja, vou

    tentar não falar palavrões, coisa dificilimééééérrima para mim,

    hahahahahahaha)

     

    E sobre as árvores e florestas, existe um movimento

    conhecido como Shinrin-Yoku (também conhecido como

    "forest bathing") que prega o passeio por áreas arborizadas

    como um grande tranquilizador das cacholas atormentadas,

    como estas que temos todos nós nestes tempos atuais.

     

    Porra, se tivesse uma área florestal como essa perto

    de onde moro, eu iria viver lá, debaixo das árvores e

    com um pequeno guardachuvinha para me proteger das

    eventuais cagadas dos pombos, hahahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, February 20, 2018 8:25 PM

    Subject: RES: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc. + a comunicação das plantas

     

     

    Prezado Pesky.

     

    1. Penso que temos algo em comum no que diz respeito ao que eu chamaria provisoriamente de “logica transcendental”.

    Transcendental no sentido de ultrapassar as fronteiras da lógica como instrumento de compreensão da realidade.

    A realidade dos humanos é algo que ainda está muito longe do que seria compatível com o padrão de seres supostamente  “superiores”.

    Por isso merecem todo o nosso respeito aqueles que se refugiam em monastérios, se desligando da sociedade desumanizada.

    Aqueles que como nós não têm vocação para serem monges podem conviver nesta sociedade adotando o “modelo comportamental” das plantas sugerido por você.

    Há cerca de 10 anos eu me apaixonei pelas arvores. Adoro caminhar em silêncio ao lado delas. Tenho até vontade de abraça-las e  lhes agradecer, com carinho,  por sua presença.

    Infelizmente (ou felizmente para elas) as árvores não se comunicam com os animais, mas se comunicam entre si, formando um sistema integrado. Elas vivem em grupo, formam uma coletividade (ou sociedade?) chamada floresta, e como seres vivos que são, precisam se defender, porque a vida é em sua essência repleta de perigos, surpresas e incertezas.

     

    Quem quiser saber como as árvores se comunicam, pode assistir a esse vídeo legendado:

     

    https://www.ted.com/talks/suzanne_simard_how_trees_talk_to_each_other?language=pt-br

     

    2. Quanto à sua proposta de “deixar as coisas rolarem”, eu a pratico há muito tempo da seguinte maneira: crio alguns projetos que vão sendo executados sem qualquer  planejamento. Foi assim, que um dia, em 2005 me deu na telha criar um grupo na internet para debater (e combater) a corrupção. O grupo foi “rolando” até que um dia apareceu alguém propondo que ele se transformasse num instituto. Hoje temos o grupo na internet e um instituto registrado, que tem um site com mais de dois milhões de acessos. – www.maoslimpasbrasil.com.br

     

    Mas agora o Instituto  precisa rolar com uma velocidade maior. Essa estratégia de deixar as coisas rolarem tem algo a ver com a administração que prioriza os processos e não os resultados. Deixar rolar, no caso, significa trabalhar com a imprevisibilidade, a qual ao contrário do que o nosso senso comum sugere, pode ser gerenciada com base nesta configuração quântica aplicada ao mundo social: caos, acaso e imprevisibilidade.

     

    3. Quanto ao Mãos Limpas Brasil, ele tem uma sala de debates aberta a todos, inclusive aos seus inimigos não revelados. Essa sala de debates tem um regulamento cujos dois únicos itens anacrônicos são:

     

    a) Não falar palavrões

    b) Não xingar ou ofender de outras formas membros do grupo cujas idéias nos pareçam horrorosas.

     

    Se você aceitar estas limitações anacrônicas, para se inscrever lá é necessário enviar uma mensagem falando qualquer coisa para este endereço:

     

    maoslimpasbrasil-subscribe@yahoogrupos.com.br

     

     

    4. Deixo um monte de abraços para as árvores com quem você vive.

     

    *MC*

     

    Ps. A vida é um processo cuja qualidade não pode depender de “resultados”. O objetivo fundamental da vida é a “alegria de viver”. A felicidade se concretiza nesta alegria. Por isso o povo brasileiro é muito mais feliz do que por exemplo, o povo japonês. O Japão é recordista mundial em suicídios de crianças. Como se sabe, a riqueza não traz felicidade, embora o dinheiro seja um dos seus pré-requisitos. Mas apenas e tão somente um dos pré-requisitos.

     

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com] A
    Enviada em: terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 17:39
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     

    Calilzófilo, eu é que agradeço vossa senhoria por considerar

    as palavras proferidas por tão estribuchado e escatológico

    escrivinhador como este que está lhe escrevinhando.

     

    Mas o que eu dizia do "contra do contra" é algo mais no

    sentido de ser contrário ao pensamento do contrário. Ou seja,

    um sujeito que é bem próximo de ser uma "planta", e fueda-se o

    restante do planeta.

     

    Tu sabes, né? Ser praticante do fueda-se tem sua utilidade.

    Não sempre, claro, mas ocasionalmente faz melhor para nossa

    "saúde ínfero-corrugada lombar de nosso cerebrinho" simplesmente

    deixar as coisas rolarem e fuederem-se por si mesmas. Esse

    serumaninho que nós somos às vezes são bem complicados, precisamos

    aprender a usar um pouco a tática das árvores.

     

    E finalizando, se eu ganhasse 10 reais por cada parágrafo que

    tu digitas, hoje eu estaria mais rico do que o Elon Musk, hahahahahahaha

     

    E finalizando a finalização, quem quiser ver mais verborragias

    cagalhoadas por mim, que me procure no Facebook, sou o Pesky Souza Bee.

    O meu símbolo é uma abelha com um copo de vinho na mão.

     

    E finalizando a finalização da finalização, o "maoslimpasbrasil"

    aceita como membros quem acabou de depositar o número 2 no

    banheiro e esqueceu de lavar as mãos? hahahahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

     

     

    Sent: Tuesday, February 20, 2018 5:14 PM

    Subject: RES: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     

     

    Prezado Pesky.

    Agradeço sensibilizado por me receber amigavelmente.

    Me parece, salvo engano, que o contraditório do contraditório é igual a zero que por sua vez é, no caso, igual a nada.

    Me enganei?

    Abraços

    Mtnos Calil

     

    Ps1. O homem é realmente dotado de uma capacidade de conhecer que é extraordinária. Infelizmente ele não teve ainda a capacidade de usar essa capacidade de conhecer para conhecer a si mesmo. Essa incapacidade poderá alimentar (ou acelerar) o seu processo de auto-destruição.  Sabemos, porém, porque o homem não quer se conhecer – a razão é simples: se ele fizer isso e olhar para as suas entranhas, se sentirá horrorizado, sendo que este  horror o impede de prosseguir na pesquisa de si mesmo.  A primeira condição para uma administração cientifica da sociedade é esse auto-conhecimento que foi proclamado por Sócrates há mais de 2000 anos. No início do século XX Freud deu um passo gigantesco no caminho traçado por Sócrates, investigando as entranhas de nosso inconsciente. Mas não conquistou seguidores e a psicanálise, no sentido de uma terapia social e coletiva, fracassou. Depois dela surgiram cientistas que vasculharam as origens biológicas de nossas perversões. Chegaram inclusive a ter um reconhecimento mundial. Cito dois: Richard Dawkins e Steven Pinker. Entretanto os cientistas não têm nenhum poder de humanizar o homem, porque esse poder está concentrado nas mãos dos políticos e dos empresários que os financiam. Me ocorre agora a idéia de que a política é a negação da ciência e que a ciência tolhe a liberdade sem limites que o homem loucamente anseia. Jamais haverá uma democracia no mundo enquanto ele for governado por políticos e empresários.

     

    Todas as enfermidades do homem só podem ser curadas pela ciência, inclusive as suas doenças sociais.

    Porém, a cura dos transtornos políticos acabaria com a profissionalização dos politicos.

    Muitas profissões estão desaparecendo graças à revolução tecnológica em marcha. Mas o fim da profissão dos politicos não depende de qualquer inovação tecnológica, porque eles são donos do poder.

    E ainda tem gente neste mundo que acha que vivemos numa democracia, onde o poder emana do povo. Há mais de 100 anos José Ingenieros arrumou este nome substituto para a democracia – MEDIOCRACIA, que é descivilizatória por natureza.  O Professor da Universidade de Cambridge  cometeu um grave equivoco ao restringir a descivilização a alguns países como o Brasil, em sua entrevista ao Estadão, reproduzida lá embaixo. O processo regressivo por que passa o Brasil é uma boa amostra da crise mundial que assola a humanidade e que é muito mais abrangente do que as

    “crises cíclicas do capitalismo”.  Essas crises não se explicam mais com base nas perversões do capitalismo. O atraso do Brasil não se deve ao capitalismo e sim à gestão de suas “zelites”.

    Por outro lado o capitalismo está em declínio nos EUA. Todas as nações que atingem o ápice de seu desenvolvimento ocupando uma posição hegemônica no mundo começam a declinar, o que também vai acontecer, é claro, com a China que ainda não atingiu o pico de seu crescimento. A China em termos sociais e econômicos é mais do mesmo.

     

    Ps2.  A corrupção não foi uma criação de qualquer sistema econômico ou politico. O que deu origem à corrupção é a malandragem inata do ser humano que serve de instrumento para a materialização de seu egoísmo.

    Os genes de todas as espécies animais são egoístas porque têm a função de se perpetuarem não importando os meios que lhe sejam úteis para atingir este objetivo. A colaboração entre os bichos humanos e não humanos ocorre apenas quando ela atende aos interesses individuais. Por isso não é possível a formação de sociedades democráticas e igualitárias em qualquer sociedade animal. Pesquisas recentes têm revelado que até na sociedade das formigas, cultuada como uma das mais colaborativas do mundo animal existe a malandragem e a corrupção. Confira aqui: 

     

    Formigas são 'traiçoeiras e corruptas' - http://www.bbc..com/portuguese/reporterbbc/story/2008/03/080313_formigasegoistas.shtm

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com]
    Enviada em: terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 09:25
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não viamos vossos textaralhões!

     

    E lá vai algo para tu pensaralhares: já que mencionastes

    sobre o "contra" (contraditório), que tal se tu pudesses

    elaborilhar algo sobre o "contraditório do contraditório"

    ou, dito de outra forma, o "ser contra o contra"? Dá para

    gastar uns cabelinhos do cabo pensando nisso, né? hahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

     

     

    Vamos ver se há algum contra-argumento da D. Tânia embasado na lógica.

    Eu estou sempre à procura do “contra”, que é o prefixo do “contraditório”.

    Mas há duas categorias de contraditório – uma isenta de qualquer wishfulthink (ou thinking) e/ou de premissas ideológicas pré-estabelecidas.

     

    Como já disse anteriormente, temos duas Tânias, uma que usa a lógica e outra que... sei lá.

     

    1. Estaria eu confundindo “categorias”, além da fazer confusões semânticas? Para concordar ou discordar do fato de estar fazendo estas duas confusões eu precisaria antes de mais nada entender essas confusões para o que preciso de uma explicação didática, digamos assim. 

     

    2. Sobre as teorias econômicas o que li é uma generalidade que nada acrescenta ao tema em discussão..

     

    3. Todas as perversões do capitalismo não constituem o único grande desafio da humanidade hoje. O homem também é um ser pervertido. O problema provocado por  algumas perversões não se resolve destruindo a causa. Supondo que a causa das maiores desgraças atuais da humanidade é o capitalismo, a solução deste problema não é obrigatoriamente a extinção do capitalismo. Uma das perversões do capitalismo é explorar ao máximo o individualismo humano. Mas esse individualismo não foi criado pelo capitalismo. O capitalismo não cria personalidades. Tudo que ele pode fazer é explorar ou desenvolver personalidades e traços comportamentais já existentes no homem. O fundamentalismo daqueles que imaginam que o capitalismo é o grande responsável pelas desgraças humanas é produto simplesmente do fato de ignorarem o próprio ser humano, que só é visto por eles como produto das culturas vigentes. Essa ignorância é provocada pelo desprezo aos avanços cientificos recentes de disciplinas como a biologia e a psicologia.

                                                                                                                                                                                    

    4. Quanto à “sociedade com preocupações humanistas” ela só poderá existir um dia quando o homem deixar de ser egoísta por natureza. Até lá a própria sociedade precisa ser conduzida por gestores humanistas que a democracia vigente é incapaz de selecionar e colocar no poder, já que a política nunca foi instrumento de seleção. A democracia vigente hoje no mundo é um exercício da mediocridade, como com palavras semelhantes já dizia  Jose Ingenieros o psiquiatra e filósofo argentino autor do antológico “O Homem Mediocre”, 1913.

    Passados mais de 100 anos podemos dizer que este regime está  desmoronando, não havendo nada à vista para substitui-lo.

     

    5. Quanto ao outro sistema que substituiria o capitalismo, ele não existe, nunca existiu, sendo portanto uma ficção.

     

    6. O vil metal é sim uma das causas maiores das desgraças humanas. Como não é possível extinguir essa causa, só resta controlar seus efeitos. Uma doença que não tem cura pode não levar à morte o paciente.  Controlar o vil metal é uma forma de civilizar o capitalismo, seja através da tributação das grandes fortunas, seja através de uma reforma tributária por meio da qual os mais pobres paguem menos impostos, e em alguns casos não paguem imposto algum, seja através de programas assistencialistas tipo bolsa-família ou renda mínima. Obviamente o combate à corrupção é outra medida civilizatória. Há muitas outras, obviamente.

     

    Obs.

     

    a) Eu não sou defensor do capitalismo porque vejo virtudes nele. Apenas uso o bom senso, deixando de lado as soluções fantasiosas que eu compartilhei quando era socialista, marxista e mais especificamente trotskista, nos anos 60. Lendo Trotsky eu descobri rapidamente a selvageria do falso comunismo soviético e dos falsos comunistas que atrapalharam a vida do Jango que talvez pudesse com as “reformas de base” ajudar a civilizar o capitalismo brasileiro. A amizade dele com o partidão deve ter motivado uma intervenção militar que tinha por objetivo combater ingenuamente o comunismo..

     

    Como assim “ingenuamente”? Ocorre que muitos militares sendo de boa índole, são vitimas naturais da ingenuidade. A reforma agrária por exemplo, é uma produção tipicamente capitalista. Milhares de camponeses russos foram fuzilados com o beneplácito de Lenin (ou a mando dele) porque reivindicavam a posse de suas terrinhas. E em 1862 Abraham Lincoln sancionava a lei da reforma agrária, chamada de  Homestead Act (Lei da Fazenda Rural). Pelo visto, em 2062, o Brasil ainda estará discutindo a reforma agrária. 200 anos depois que os EUA? Por isso alguns dizem que estamos ainda no pré-capitalismo.

     

    b) Os grandes avanços da humanidade ocorridos no século XX se devem à ciência. O maior deles a meu ver foi o aumento da nossa longevidade. Veja que o capitalismo não impediu o avanço das boas ciências voltadas para a vida humana.

     

    c) O poder dos capitalistas não será no futuro tão forte como ainda é, porque o avanço desmedido da tecnologia está atingindo seus alicerces. As incessantes inovações tecnológicas vão acabar gerando um caos social e econômico de dimensões imprevisíveis.

     

    d) Dentro do capitalismo o embate entre Livre Mercado x Estado é tão anacrônico quanto o maniqueísmo do capitalismo x comunismo. Nem o Estado nem o Mercado têm condições de promover um bom gerenciamento de nossa hiper-complexa sociedade humana. Enganam-se aqueles que acham que  meia dúzia de arquibilonários terão o poder de fazerem o que quiserem através de uma “Nova Ordem Mundial”.

    (Seria mais apropriado falarmos em “Nova Desordem Mundial”. )

     

    Este poder está se reduzindo na razão inversa do progresso tecnológico: quanto mais a tecnologia se desenvolver, menos poder terão aqueles que o concentram. A recente demissão do melhor jornalista da Globo é um exemplo inequívoco de como a internet atuou como um veiculo da “Vox Populi”.  A Globo demitiu seu melhor jornalista – e um dos melhores jornalistas que o Brasil já teve  (ideologias à parte)– porque ficou com medo de perder alguns anunciantes. Combater o racismo, ainda que publicitariamente, é um bom negócio. Haja vista que até um dos países mais racistas do mundo, elegeu um negro como Presidente..

     

    Como ele não resolveu os problemas dos brancos pobres, os americanos encontraram em Trump uma versão populista e direitista do Lula. Mas  os pobres e brancos americanos estão num nível que não parece compatível com o benefício de um bolsa-familia. Vamos então aguardar para ver o que Trump vai fazer de prático para continuar com o apoio dos pobres americanos.

     

    d) A fortíssima ascensão da economia chinesa é outra prova de que o capitalismo estará livre de qualquer nova ameaça por um bom tempo, navegando nas turbulências de suas crises cíclicas.

    E ainda tem gente que qualifica o sistema chinês como socialista ou comunista. Uai... quem governa a China não é o partido comunista?  A manutenção do nome do partido é muito útil para  manipular os milhões de pobres chineses,  mantendo em cena os ideais igualitários do comunismo, mesmo com a presença da nova casta de bilionários chineses. O crescimento da classe média chinesa serve como um bom suporte para essa estratégia. Também ajuda essa estratégia do “faz de conta” apoiar governos malucos como da Venezuela. Como a China disputa com os EUA a hegemonia  do poder econômico (há quem diga que o PIB chinês já superou o americano) nada mais lógico que apoiar os adversários do imperialismo americano, enquanto o imperialismo chinês vai se formatando sem muito alarde midiático.

    Afinal a hipocrisia é um componente natural da politica à qual o dito poder judiciário está intimamente associado. No Brasil, não será a operação Lava Jato que vai acabar com essa intimidade. Uma operação não muda o sistema ao qual o órgão operado pertence. 

     

     

     

     

    Imagem removida pelo remetente.

    Livre de vírus. www.avast.com.

     


    SUBJECT: Re: O ingresso de Pesky Bee no Mãos Limpas e a ciência do palavrão + pergunta para o Dr. Gabriel
    FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
    TO: "Calil Terra" <mtnoscalil@terra.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
    CC: 'João Gabriel Felippe' <joaogabriel.felippe@gmail.com>
    DATE: 23/02/2018 10:08

    > gostaria de repetir a experiência na sua companhia
     
    Essa é tarefa bem próxima do impossível. Até o meu
    alter-ego gostaria de estar presente comigo, mas não
    tenho como. O único que tem garantidamente a minha
    presença é a minha privada, que é onde cago de 2 a 4
    vezes ao dia (e não é bosta diarreica não, é merda
    sólida, de primeira qualidade! hahahahahahaha)
     
    > exclua o neologismo “cúrrugado”
     
    Mas assim fica ruim! Tirar o orifício cúrrugado reduz
    o poder cúmunicativo da palavra, hahahahahahahaha
     
    > quando surgiu pela primeira vez na sua vida esse linguajar escatológico?
     
    Eu me lembro muito bem desse dia! O médico estava me puxando pela
    cabeça quando eu saia da xóta da mãe e eu já lhe disse: "devagar
    aí, seu pilha da fruta", hahahahahahaha. E a segunda frase foi
    "Eita enfermeira gostozuda e tetuda!", hahahahahahaha
     
    > Veja abaixo porque você deve continuar peidando à vontade
     
    Peido eu, Peida tu, melhor mesmo quando sai pelo ....
    (viu só como vocês todos são safados também? hahahahahahahaha)
     
    *PB*
     
    P.S: Apenas um detalhe ortográfico: não é oburusservando,
    é urubuservando. Caso contrário a cúmunicação fica uma
    "evacuação de pombo" (olha lá, já estou virando gente
    de novo, hahahahahahaha)
     
     
     
    Sent: Thursday, February 22, 2018 6:29 PM
    Subject: RES: O ingresso de Pesky Bee no Mãos Limpas e a ciência do palavrão + pergunta para o Dr. Gabriel
     

    Não, não tive sorte, peskizófilo.

     

    Ocorre que minha mente foi oburusservando o que ocorria com o corpo que daria algum sinal para eu parar de beber.

    E parar provar que não tive sorte gostaria de repetir a experiência na sua companhia. Quem sabe o ocaso nos venha a dar esta oportunidade.

    Aproveito o ensejo para lhe dar uma sugestão linguística:  exclua o neologismo “cúrrugado” do seu dicionário em construção, pois segundo o nosso especialista em estética linguística o termo não atende aos mais primários pré-requisitos.

    Tenho uma curiosidade que gostaria de submeter ao seu memorial:  quando surgiu pela primeira vez na sua vida esse linguajar escatológico?

     

    Abraços

    Mtnos Calil

     

    Ps. Veja abaixo porque você deve continuar peidando à vontade. Porém se você arrota com frequência cuidado que isso pode ser um sinal de algum “transtorno organizacional”, exigindo uma consulta médica.

     

    1. Liberar gases reduz o inchaço

    A calça ficou mais apertada depois daquele rango violento? Então o seu sistema digestivo já começou a agir e vem gases por aí! Segundo artigo do site WebMD, soltar pum pode ajudar a diminuir o inchaço após as refeições, naqueles momentos que você se sente que vai explodir. É o momento: solta sem dó.

     

    2. Vai dar um help na saúde do cólon

    Pensando em segurar um pum? Então pense duas vezes. Segundo a Women’s Health Mag, segurar gases pode fazer mal para o seu cólon, afinal, se o seu corpo está tentando expulsar algo é porque não precisa dele ali.

    3. O cheiro faz bem!

    Agora você não precisa mais sentir culpa quando, por uma escapulida, obriga terceiros a cheirarem o teu pum. Inspirar gases em pequena quantidade faz bem para o organismo.

    De acordo com este estudo, realizado pela Universidade de Exeter e publicado no site científico Royal Society Chemistry, o responsável pelo benefício é o sulfeto de hidrogênio, produzido pelas bactérias durante a digestão. A substância, inalada em pequena quantidade, pode ajudar a reduzir os riscos de câncer, ataque cardíaco e acidentes vasculares..

     

    4. Ele te ajuda a melhorar a alimentação

    Soltar gases pode te dar um aviso de como está a sua dieta alimentar. Quer um exemplo? Se você quase nunca solta uns peidinhos, provavelmente seu intestino está precisando de mais fibra e comidas como feijão, lentilha e couve, como informa o site do Dr. Drauzio Varella.

    E sabe o que suas bombas de fedor matadoras querem dizer? De acordo com o site New Science, que muita carne vermelha anda sendo consumida.

    5. É um meio de saber se o teu intestino está sendo povoado por “bactérias do bem”

    As “bactérias do bem” são aquelas que dão uma ajuda na hora de digerir a comida. Segundo artigo do site NPR, alimentos como couve flor e repolho são ótimos para impulsionar a digestão, é por isso que dão gases.

     

    6. E, claro, é um grande alívio!

    Não tem alívio maior que poder soltar aquele punzão que ficou te acompanhando o dia todo. Até nosso humor melhora, né?!

    Bom, mas vale lembrar que soltar os rojões como se fosse 31 de dezembro perto de outras pessoas pode ser um pouco constrangedor. Nesse caso, vá ao banheiro, né?

     

    http://www.almanaquesos.com/7-beneficios-surpreendentes-de-soltar-pum/

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com]
    Enviada em: quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018 16:58
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br:Cc: 'João Gabriel Felippe'
    Assunto: Re: O ingresso de Pesky Bee no Mãos Limpas e a ciência do palavrão + pergunta para o Dr. Gabriel

     

    Calilzófilo, tivestes muita sorte, mano véio!

    Porque depois de beber tanto quanto tu bebestes,

    tu corrias o risco de perder a posse de vosso orifício

    cúrrugado traseiro, mano véio!

     

    E eu tenho um desejo claro que ainda não obtive

    quando me embebedo: é conseguir arrotar e peidar

    simultaneamente. Ora sai um deles, ora sai o outro

    (para horror de todos os presentes nesta cena, hahahahaha).

    Mas os dois ao mesmo tempo, ainda não consegui!

     

    Será que existe algum impedimento físico-biológico

    para que essa façanha simultânea ocorra? De qualquer

    forma, continuo tentando. E amanhã, sexta-feira, é

    o meu dia de treinamento. Quem estiver na mesma sala

    comigo, por gentileza, não acenda nenhum fósforo,

    hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    From: Calil Terra

    Sent: Thursday, February 22, 2018 3:23 PM

    Subject: RES: O ingresso de Pesky Bee no Mãos Limpas e a ciência do palavrão + pergunta para o Dr. Gabriel

     

    Veja  neste exemplo, PB,  a sua habilidade em criar neologismos escatológicos : bágárái.

     

    Quanto aos efeitos da cachaça há poucos anos eu fiz um teste.

    Fui bebendo até me embebedar (esse verbo pode inspirar interessantes neologismos escatológicos).

    O plano estratégico para essa bebedeira foi o seguinte:

     

    CONTROLAR TODOS OS MOVIMENTOS DA MINHA MENTE DE MODO A MANTER O PENSAMENTO ARTICULADO TAL QUAL ELE É QUANDO NÃO FOI ALVO DE NENHUMA GOTA DE ALCOOL.

     

    Estava sentado conversando com alguém e  cada frase que saia da minha boca era observada por mim, de modo que todas as frases eram construídas CONSCIENTEMENTE.

    Uma explicação possível para o estranho fenômeno é que meu inconsciente permaneceu desligado durante o teste.

     

    O resultado me surpreendeu, pois só o sistema muscular –esquelético que coordena os movimentos do corpo é que ficou afetado.

     

    PERGUNTA PARA O DR. GABRIEL, médico especializado em nutrição e outras coisas.

     

    Porque o álcool é um ingrediente que não deve faltar numa alimentação saudável?

     

     

    Abraços

    Mtnos Calil

     

    Ps. Só a ciência pode curar a loucura social que está afligindo a humanidade.

     

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com]
    Enviada em: quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018 09:59
    Para: Calil Terra; ciencialist@yahoogrupos.com.br
    Assunto: Re: O ingresso de Pesky Bee no Mãos Limpas e a ciência do palavrão

     

    Calilzófilo, vou tentar dentro do possível reduzir as

    minhas enunciações usando "palavras de baixo caralhão"

    (ops, digo, de baixo calão, hahahahaha).

     

    Minha ligação com as palavras escatológicas é algo que

    só cresce com o tempo. Estou duas vezes mais escatológico

    do que há alguns anos. E tenho a impressão de que vou

    piorar bágárái..... hahahahahahaha

     

    E se tu um dia receberes uma mensagem minha de sexta-feira

    à noite (depois que eu encho a goela de cacháça), aí tu

    vais cair da cadeira, porque "aquele sujeito" que surge

    depois de 2 goles de caninha é muito, mas muito mais

    escatológico do que este que voz fala, hahahahahahaha

     

    Ciência também é CÚltura! hahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

     

    From: Calil Terra

    Sent: Wednesday, February 21, 2018 4:50 PM

    Subject: O ingresso de Pesky Bee no Mãos Limpas e a ciência do palavrão

     

    Prezado Pesky.

     

    O seu transtorno obsessivo-compulsivo de usar os palavrões para aliviar o estresse provocado por ser membro de uma conturbadíssima espécie animal, merece toda a nossa consideração, tolerância e respeito.

     

    Me ocorre que sendo um hábil comunicador que tu és, poderias aproveitar a nossa norma anacrônica para desenvolver um estilo linguístico que substitui os palavrões por palavras que transmitam o mesmo significado. Como tu sabes, a linguagem humana sofre do mal da sinonímia, através da qual muitas palavras adquirem significado igual ou semelhante.

    Fico ao teu inteiro dispor para ajudar a configurar este arranjo ético-linguístico.

     

    Mtnos Calil

     

    Ps1. Na mensagem abaixo usaste apenas um termo obsceno (cagada). Mas tenho dúvida se se trata de um palavrão ou apenas um termo de “baixo calão”. Muitos consideram os palavrões como termos de “baixo calão”. Eu prefiro distinguir os palavrões dos termos de  “baixo calão.”  “Porra”, por exemplo seria uma palavrão? E porrada? Não seriam apenas termos “chulos” e de “baixo calão”? De qualquer modo os termos chulos também devem ser evitados no Mãos Limpas porque eles estimulam a baixaria linguística.

     

    Ps2. Confesso  que de vez em quando eu sinto a necessidade de “soltar” um palavrão. Quanto eu estou sozinho, solto mesmo, em voz alta. Quando estou cercado por outros membros da nossa espécie, arranjo termos substitutivos. Dou um exemplo: “ dane-se o mundo”.  Não preciso informar qual é o palavrão que o “dane-se” substituiu, né?

    E  o termo “porra!” poderia ser substituído por “Pombas!”. O que as pobres pombas têm a ver com isso eu não sei. O curioso é que a palavra pomba é utilizada também no lugar de pênis. Vai ver então que minha idéia de substituir os palavrões por termos populares menos agressivos, já estava sendo utilizada há muito tempo pelos humanos.

     

    Ps3. Existe uma importante razão psicológica para não usarmos palavrões, a qual consiste simplesmente nisso – eles são agressivos e como tal, carregados de fortes emoções que as palavras “normais” não expressam. Uma das grandes dificuldades dos humanóides é conter a sua (deles) agressividade inata que há milhões de anos era essencial para garantir a sua (deles) sobrevivência. Como a evolução genética anda a passos de tartaruga enquanto a cultural e cientificóide correm adoidamente, o homem moderno não precisa mais de sua terrível força instintiva selvagem para sobreviver. Pelo contrário, hoje essa força pode aniquilar com a própria espécie. E por isso podemos dizer que as emoções continuam com a função de cegar a razão. (cegar com “e”, mas poderia ser com “a”).  Recentemente  pesquisadores descobriram que os palavrões nascem na parte primitiva do cérebro, sendo na sua maioria, associados a duas coisas que são fundamentais para a existência humana: sexo e excrementos. Essa descoberta eu li nesta fantástica matéria intitulada “A ciência do palavrão”:  https://super.abril.com.br/ciencia/a-ciencia-do-palavrao/

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com]
    Enviada em: quarta-feira, 21 de fevreiro de 2018 11:22
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc. + a comunicação das plantas

     

    Calilzófilo, vou pensar seriamente em me inscrever no

    maoslimpasbrasil. Prometo lavar as mãos depois da cagada

    matinal e antes de postar qualquer mensagem (ou seja, vou

    tentar não falar palavrões, coisa dificilimééééérrima para mim,

    hahahahahahaha)

     

    E sobre as árvores e florestas, existe um movimento

    conhecido como Shinrin-Yoku (também conhecido como

    "forest bathing") que prega o passeio por áreas arborizadas

    como um grande tranquilizador das cacholas atormentadas,

    como estas que temos todos nós nestes tempos atuais.

     

    Porra, se tivesse uma área florestal como essa perto

    de onde moro, eu iria viver lá, debaixo das árvores e

    com um pequeno guardachuvinha para me proteger das

    eventuais cagadas dos pombos, hahahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

    Sent: Tuesday, February 20, 2018 8:25 PM

    Subject: RES: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc. + a comunicação das plantas

     

     

    Prezado Pesky.

     

    1. Penso que temos algo em comum no que diz respeito ao que eu chamaria provisoriamente de “logica transcendental”.

    Transcendental no sentido de ultrapassar as fronteiras da lógica como instrumento de compreensão da realidade.

    A realidade dos humanos é algo que ainda está muito longe do que seria compatível com o padrão de seres supostamente  “superiores”.

    Por isso merecem todo o nosso respeito aqueles que se refugiam em monastérios, se desligando da sociedade desumanizada.

    Aqueles que como nós não têm vocação para serem monges podem conviver nesta sociedade adotando o “modelo comportamental” das plantas sugerido por você.

    Há cerca de 10 anos eu me apaixonei pelas arvores. Adoro caminhar em silêncio ao lado delas. Tenho até vontade de abraça-las e  lhes agradecer, com carinho,  por sua presença.

    Infelizmente (ou felizmente para elas) as árvores não se comunicam com os animais, mas se comunicam entre si, formando um sistema integrado. Elas vivem em grupo, formam uma coletividade (ou sociedade?) chamada floresta, e como seres vivos que são, precisam se defender, porque a vida é em sua essência repleta de perigos, surpresas e incertezas.

     

    Quem quiser saber como as árvores se comunicam, pode assistir a esse vídeo legendado:

     

    https://www.ted.com/talks/suzanne_simard_how_trees_talk_to_each_other?language=pt-br

     

    2. Quanto à sua proposta de “deixar as coisas rolarem”, eu a pratico há muito tempo da seguinte maneira: crio alguns projetos que vão sendo executados sem qualquer  planejamento. Foi assim, que um dia, em 2005 me deu na telha criar um grupo na internet para debater (e combater) a corrupção. O grupo foi “rolando” até que um dia apareceu alguém propondo que ele se transformasse num instituto. Hoje temos o grupo na internet e um instituto registrado, que tem um site com mais de dois milhões de acessos. – www.maoslimpasbrasil.com.br

     

    Mas agora o Instituto  precisa rolar com uma velocidade maior. Essa estratégia de deixar as coisas rolarem tem algo a ver com a administração que prioriza os processos e não os resultados. Deixar rolar, no caso, significa trabalhar com a imprevisibilidade, a qual ao contrário do que o nosso senso comum sugere, pode ser gerenciada com base nesta configuração quântica aplicada ao mundo social: caos, acaso e imprevisibilidade.

     

    3. Quanto ao Mãos Limpas Brasil, ele tem uma sala de debates aberta a todos, inclusive aos seus inimigos não revelados. Essa sala de debates tem um regulamento cujos dois únicos itens anacrônicos são:

     

    a) Não falar palavrões

    b) Não xingar ou ofender de outras formas membros do grupo cujas idéias nos pareçam horrorosas.

     

    Se você aceitar estas limitações anacrônicas, para se inscrever lá é necessário enviar uma mensagem falando qualquer coisa para este endereço:

     

    maoslimpasbrasil-subscribe@yahoogrupos.com.br

     

     

    4. Deixo um monte de abraços para as árvores com quem você vive.

     

    *MC*

     

    Ps. A vida é um processo cuja qualidade não pode depender de “resultados”. O objetivo fundamental da vida é a “alegria de viver”. A felicidade se concretiza nesta alegria. Por isso o povo brasileiro é muito mais feliz do que por exemplo, o povo japonês. O Japão é recordista mundial em suicídios de crianças. Como se sabe, a riqueza não traz felicidade, embora o dinheiro seja um dos seus pré-requisitos. Mas apenas e tão somente um dos pré-requisitos.

     

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com] A
    Enviada em: terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 17:39
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     

    Calilzófilo, eu é que agradeço vossa senhoria por considerar

    as palavras proferidas por tão estribuchado e escatológico

    escrivinhador como este que está lhe escrevinhando.

     

    Mas o que eu dizia do "contra do contra" é algo mais no

    sentido de ser contrário ao pensamento do contrário. Ou seja,

    um sujeito que é bem próximo de ser uma "planta", e fueda-se o

    restante do planeta.

     

    Tu sabes, né? Ser praticante do fueda-se tem sua utilidade.

    Não sempre, claro, mas ocasionalmente faz melhor para nossa

    "saúde ínfero-corrugada lombar de nosso cerebrinho" simplesmente

    deixar as coisas rolarem e fuederem-se por si mesmas. Esse

    serumaninho que nós somos às vezes são bem complicados, precisamos

    aprender a usar um pouco a tática das árvores.

     

    E finalizando, se eu ganhasse 10 reais por cada parágrafo que

    tu digitas, hoje eu estaria mais rico do que o Elon Musk, hahahahahahaha

     

    E finalizando a finalização, quem quiser ver mais verborragias

    cagalhoadas por mim, que me procure no Facebook, sou o Pesky Souza Bee.

    O meu símbolo é uma abelha com um copo de vinho na mão.

     

    E finalizando a finalização da finalização, o "maoslimpasbrasil"

    aceita como membros quem acabou de depositar o número 2 no

    banheiro e esqueceu de lavar as mãos? hahahahahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

     

     

    Sent: Tuesday, February 20, 2018 5:14 PM

    Subject: RES: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     

     

    Prezado Pesky.

    Agradeço sensibilizado por me receber amigavelmente.

    Me parece, salvo engano, que o contraditório do contraditório é igual a zero que por sua vez é, no caso, igual a nada.

    Me enganei?

    Abraços

    Mtnos Calil

     

    Ps1. O homem é realmente dotado de uma capacidade de conhecer que é extraordinária. Infelizmente ele não teve ainda a capacidade de usar essa capacidade de conhecer para conhecer a si mesmo. Essa incapacidade poderá alimentar (ou acelerar) o seu processo de auto-destruição.  Sabemos, porém, porque o homem não quer se conhecer – a razão é simples: se ele fizer isso e olhar para as suas entranhas, se sentirá horrorizado, sendo que este  horror o impede de prosseguir na pesquisa de si mesmo.  A primeira condição para uma administração cientifica da sociedade é esse auto-conhecimento que foi proclamado por Sócrates há mais de 2000 anos. No início do século XX Freud deu um passo gigantesco no caminho traçado por Sócrates, investigando as entranhas de nosso inconsciente. Mas não conquistou seguidores e a psicanálise, no sentido de uma terapia social e coletiva, fracassou. Depois dela surgiram cientistas que vasculharam as origens biológicas de nossas perversões. Chegaram inclusive a ter um reconhecimento mundial. Cito dois: Richard Dawkins e Steven Pinker. Entretanto os cientistas não têm nenhum poder de humanizar o homem, porque esse poder está concentrado nas mãos dos políticos e dos empresários que os financiam. Me ocorre agora a idéia de que a política é a negação da ciência e que a ciência tolhe a liberdade sem limites que o homem loucamente anseia. Jamais haverá uma democracia no mundo enquanto ele for governado por políticos e empresários.

     

    Todas as enfermidades do homem só podem ser curadas pela ciência, inclusive as suas doenças sociais.

    Porém, a cura dos transtornos políticos acabaria com a profissionalização dos politicos.

    Muitas profissões estão desaparecendo graças à revolução tecnológica em marcha. Mas o fim da profissão dos politicos não depende de qualquer inovação tecnológica, porque eles são donos do poder.

    E ainda tem gente neste mundo que acha que vivemos numa democracia, onde o poder emana do povo. Há mais de 100 anos José Ingenieros arrumou este nome substituto para a democracia – MEDIOCRACIA, que é descivilizatória por natureza.  O Professor da Universidade de Cambridge  cometeu um grave equivoco ao restringir a descivilização a alguns países como o Brasil, em sua entrevista ao Estadão, reproduzida lá embaixo. O processo regressivo por que passa o Brasil é uma boa amostra da crise mundial que assola a humanidade e que é muito mais abrangente do que as

    “crises cíclicas do capitalismo”.  Essas crises não se explicam mais com base nas perversões do capitalismo. O atraso do Brasil não se deve ao capitalismo e sim à gestão de suas “zelites”.

    Por outro lado o capitalismo está em declínio nos EUA. Todas as nações que atingem o ápice de seu desenvolvimento ocupando uma posição hegemônica no mundo começam a declinar, o que também vai acontecer, é claro, com a China que ainda não atingiu o pico de seu crescimento. A China em termos sociais e econômicos é mais do mesmo.

     

    Ps2.  A corrupção não foi uma criação de qualquer sistema econômico ou politico. O que deu origem à corrupção é a malandragem inata do ser humano que serve de instrumento para a materialização de seu egoísmo.

    Os genes de todas as espécies animais são egoístas porque têm a função de se perpetuarem não importando os meios que lhe sejam úteis para atingir este objetivo. A colaboração entre os bichos humanos e não humanos ocorre apenas quando ela atende aos interesses individuais. Por isso não é possível a formação de sociedades democráticas e igualitárias em qualquer sociedade animal. Pesquisas recentes têm revelado que até na sociedade das formigas, cultuada como uma das mais colaborativas do mundo animal existe a malandragem e a corrupção. Confira aqui: 

     

    Formigas são 'traiçoeiras e corruptas' - http://www.bbc..com/portuguese/reporterbbc/story/2008/03/080313_formigasegoistas.shtm

     

     

     

     

    De: Pesky Bee [mailto:peskybee2@gmail.com]
    Enviada em: terça-feira, 20 de fevereiro de 2018 09:25
    Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; Calil Terra
    Assunto: Re: [ciencialist] RES: [maoslimpasbrasil] Descivilização do Brasil + administração cientifica da sociedade imprevisível, etc.

     

    Calilzófilo, há quanto tempo não viamos vossos textaralhões!

     

    E lá vai algo para tu pensaralhares: já que mencionastes

    sobre o "contra" (contraditório), que tal se tu pudesses

    elaborilhar algo sobre o "contraditório do contraditório"

    ou, dito de outra forma, o "ser contra o contra"? Dá para

    gastar uns cabelinhos do cabo pensando nisso, né? hahahahahaha

     

    *PB*

     

     

     

     

     

     

    Vamos ver se há algum contra-argumento da D. Tânia embasado na lógica.

    Eu estou sempre à procura do “contra”, que é o prefixo do “contraditório”.

    Mas há duas categorias de contraditório – uma isenta de qualquer wishfulthink (ou thinking) e/ou de premissas ideológicas pré-estabelecidas.

     

    Como já disse anteriormente, temos duas Tânias, uma que usa a lógica e outra que... sei lá.

     

    1. Estaria eu confundindo “categorias”, além da fazer confusões semânticas? Para concordar ou discordar do fato de estar fazendo estas duas confusões eu precisaria antes de mais nada entender essas confusões para o que preciso de uma explicação didática, digamos assim. 

     

    2. Sobre as teorias econômicas o que li é uma generalidade que nada acrescenta ao tema em discussão..

     

    3. Todas as perversões do capitalismo não constituem o único grande desafio da humanidade hoje. O homem também é um ser pervertido. O problema provocado por  algumas perversões não se resolve destruindo a causa. Supondo que a causa das maiores desgraças atuais da humanidade é o capitalismo, a solução deste problema não é obrigatoriamente a extinção do capitalismo. Uma das perversões do capitalismo é explorar ao máximo o individualismo humano. Mas esse individualismo não foi criado pelo capitalismo. O capitalismo não cria personalidades. Tudo que ele pode fazer é explorar ou desenvolver personalidades e traços comportamentais já existentes no homem. O fundamentalismo daqueles que imaginam que o capitalismo é o grande responsável pelas desgraças humanas é produto simplesmente do fato de ignorarem o próprio ser humano, que só é visto por eles como produto das culturas vigentes. Essa ignorância é provocada pelo desprezo aos avanços cientificos recentes de disciplinas como a biologia e a psicologia.

                                                                                                                                                                                    

    4. Quanto à “sociedade com preocupações humanistas” ela só poderá existir um dia quando o homem deixar de ser egoísta por natureza. Até lá a própria sociedade precisa ser conduzida por gestores humanistas que a democracia vigente é incapaz de selecionar e colocar no poder, já que a política nunca foi instrumento de seleção. A democracia vigente hoje no mundo é um exercício da mediocridade, como com palavras semelhantes já dizia  Jose Ingenieros o psiquiatra e filósofo argentino autor do antológico “O Homem Mediocre”, 1913.

    Passados mais de 100 anos podemos dizer que este regime está  desmoronando, não havendo nada à vista para substitui-lo.

     

    5. Quanto ao outro sistema que substituiria o capitalismo, ele não existe, nunca existiu, sendo portanto uma ficção.

     

    6. O vil metal é sim uma das causas maiores das desgraças humanas. Como não é possível extinguir essa causa, só resta controlar seus efeitos. Uma doença que não tem cura pode não levar à morte o paciente.  Controlar o vil metal é uma forma de civilizar o capitalismo, seja através da tributação das grandes fortunas, seja através de uma reforma tributária por meio da qual os mais pobres paguem menos impostos, e em alguns casos não paguem imposto algum, seja através de programas assistencialistas tipo bolsa-família ou renda mínima. Obviamente o combate à corrupção é outra medida civilizatória. Há muitas outras, obviamente.

     

    Obs.

     

    a) Eu não sou defensor do capitalismo porque vejo virtudes nele. Apenas uso o bom senso, deixando de lado as soluções fantasiosas que eu compartilhei quando era socialista, marxista e mais especificamente trotskista, nos anos 60. Lendo Trotsky eu descobri rapidamente a selvageria do falso comunismo soviético e dos falsos comunistas que atrapalharam a vida do Jango que talvez pudesse com as “reformas de base” ajudar a civilizar o capitalismo brasileiro. A amizade dele com o partidão deve ter motivado uma intervenção militar que tinha por objetivo combater ingenuamente o comunismo..

     

    Como assim “ingenuamente”? Ocorre que muitos militares sendo de boa índole, são vitimas naturais da ingenuidade. A reforma agrária por exemplo, é uma produção tipicamente capitalista. Milhares de camponeses russos foram fuzilados com o beneplácito de Lenin (ou a mando dele) porque reivindicavam a posse de suas terrinhas. E em 1862 Abraham Lincoln sancionava a lei da reforma agrária, chamada de  Homestead Act (Lei da Fazenda Rural). Pelo visto, em 2062, o Brasil ainda estará discutindo a reforma agrária. 200 anos depois que os EUA? Por isso alguns dizem que estamos ainda no pré-capitalismo.

     

    b) Os grandes avanços da humanidade ocorridos no século XX se devem à ciência. O maior deles a meu ver foi o aumento da nossa longevidade. Veja que o capitalismo não impediu o avanço das boas ciências voltadas para a vida humana.

     

    c) O poder dos capitalistas não será no futuro tão forte como ainda é, porque o avanço desmedido da tecnologia está atingindo seus alicerces. As incessantes inovações tecnológicas vão acabar gerando um caos social e econômico de dimensões imprevisíveis.

     

    d) Dentro do capitalismo o embate entre Livre Mercado x Estado é tão anacrônico quanto o maniqueísmo do capitalismo x comunismo. Nem o Estado nem o Mercado têm condições de promover um bom gerenciamento de nossa hiper-complexa sociedade humana. Enganam-se aqueles que acham que  meia dúzia de arquibilonários terão o poder de fazerem o que quiserem através de uma “Nova Ordem Mundial”.

    (Seria mais apropriado falarmos em “Nova Desordem Mundial”. )

     

    Este poder está se reduzindo na razão inversa do progresso tecnológico: quanto mais a tecnologia se desenvolver, menos poder terão aqueles que o concentram. A recente demissão do melhor jornalista da Globo é um exemplo inequívoco de como a internet atuou como um veiculo da “Vox Populi”.  A Globo demitiu seu melhor jornalista – e um dos melhores jornalistas que o Brasil já teve  (ideologias à parte)– porque ficou com medo de perder alguns anunciantes. Combater o racismo, ainda que publicitariamente, é um bom negócio. Haja vista que até um dos países mais racistas do mundo, elegeu um negro como Presidente..

     

    Como ele não resolveu os problemas dos brancos pobres, os americanos encontraram em Trump uma versão populista e direitista do Lula. Mas  os pobres e brancos americanos estão num nível que não parece compatível com o benefício de um bolsa-familia. Vamos então aguardar para ver o que Trump vai fazer de prático para continuar com o apoio dos pobres americanos.

     

    d) A fortíssima ascensão da economia chinesa é outra prova de que o capitalismo estará livre de qualquer nova ameaça por um bom tempo, navegando nas turbulências de suas crises cíclicas.

    E ainda tem gente que qualifica o sistema chinês como socialista ou comunista. Uai... quem governa a China não é o partido comunista?  A manutenção do nome do partido é muito útil para  manipular os milhões de pobres chineses,  mantendo em cena os ideais igualitários do comunismo, mesmo com a presença da nova casta de bilionários chineses. O crescimento da classe média chinesa serve como um bom suporte para essa estratégia. Também ajuda essa estratégia do “faz de conta” apoiar governos malucos como da Venezuela. Como a China disputa com os EUA a hegemonia  do poder econômico (há quem diga que o PIB chinês já superou o americano) nada mais lógico que apoiar os adversários do imperialismo americano, enquanto o imperialismo chinês vai se formatando sem muito alarde midiático.

    Afinal a hipocrisia é um componente natural da politica à qual o dito poder judiciário está intimamente associado. No Brasil, não será a operação Lava Jato que vai acabar com essa intimidade. Uma operação não muda o sistema ao qual o órgão operado pertence. 

     

     

     

     

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